Está en la página 1de 40

*

SECCIÓN QUINTA
Niñez intermedia
>’ u i r d i a El ansia por descubrir y comprender...
Desarrollo físico y
Estos son los bienes en las ricas manos de la vida.
SlK W l l 1 ] A M WArSOS'
cognitivo en la niñez
C A P Í T U L O
/‘.v i,: nuiles. \\
intermedia y tardía

Esquem a d e l capítulo O bjetivos de


aprendizaje

CAM BIOS FÍSICOS Y SALUD 1 D e sc rib ir lo s c a m b io s fís ic o s


y la s a lu d e n la n iñ e z
C recim iento corporal y proporciones
in te rm e d ia y ta rd ía
D esarrollo m otor
Ejercicio físico y deporte
Salu d , trastornos y en ferm ed ad es

NIÑOS CON DISCAPACIDADES 2 Id e n tific a r a lo s n iñ o s co n


d is tin to s tip o s d e
¿C óm o son los niño s con d iscapacidades?
d is c a p a c id a d e s y tra ta r lo s
D ificultad es de ap ren d izaje a s p e c t o s r e la c io n a d o s c o n su
Trastorno por déficit de atenció n con h iperactividad (TDAH) e d u c a c ió n

A sp ecto s ed ucativo s

CAMBIOS COGNITIVOS 3 E x p licar lo s c a m b io s


c o g n itiv o s e n la n iñ e z
Teoría de Piaget
in te rm e d ia y ta rd ía
Pro cesam ien to de la inform ación
Inteligencia

DESARROLLO LINGÜÍSTICO 4 A n a liz a r e l d e s a r r o llo


lin g ü ís tic o e n la n iñ e z
Vocabulario y gram ática
in te rm e d ia y ta rd ía
Lectura
B ilin g ü ism o
Imágenes del desarrollo
VISTA PREVIA
Capítulo 10 Desarrollo físico y cognitivo en la niñez intermedia y tardía

D u r a n te la n iñ e z in te rm e d ia y ta rd ía , el d e sa rro llo físico d e l n iñ o c o n tin ú a


307

1
p ro g re s a n d o d e fo rm a c o n sid e ra b le . L o s n iñ o s c re c e n m ás, a u m e n ta n de

del ciclo vital p eso , g an an fu e rza y se m u e stra n m ás h á b ile s a l e m p le a r su s d e stre za s física s.


E n e s te c a p ítu lo tra ta re m o s el d e sa rro llo físic o y co g n itiv o d u ra n te la n iñ e z

Zhang Liyin in te rm e d ia y ta rd ía . P ara e m p e z a r, a n a liz a re m o s alg u n o s d e los ca m b io s qu e


se p ro d u c e n en e l d e sa rro llo físico .

D u ra n te u n o de los recreo s en un ja rd ín de in fa n c ia en P e k ín , el e n tre n a d o r de


u na im p o rta n te e scu ela de deportes ch in a se fije') en Z h a n g i,¡y in y p ro p u so «pie la
n iñ a asistie ra al ce n tro d e p o rtivo en el q u e tra b a ja b a . Para to m a r esta d e cisió n , se 1 CAMBIOS FÍSICOS Y SALUD
basó en la c o m p le x ió n física de la n iñ a , en sus h a b ilid ad e s a tlé tica s, v iva cid a d y
p e rso n a lid a d e x tra v e rtid a (R e illy , 1988).
La e sc u e la de deportes es un p riv ile g io del q u e sólo gozan a p ro x im a d a m e n te Crecim iento corporal Ejercicio físico y deporte
3 0 0 .0 0 0 de los 2 0 0 m illo n e s de esco lares c h in o s. Esto s ce n tro s, de los q u e h a y unos y proporciones
3 0 0 0 en todo el p a ís, c o n stitu y e n la ú n ic a v ía e x is te n te para lleg ar al é x ito o lím p i­
co en C h in a . Las escu elas d e p o rtiva s su e le n te n e r a lre d e d o r de 530 a lu m n o s con Desarrollo m otor Salud, trastornos y
edades co m p re n d id a s e n tre los 5 y los 16 an o s q u e v iv e n y e stu d ia n en el ce n tro . enferm edades
C ada d ía, se le v a n ta n a las 7 de la m a ñ a n a y p ra ctica n e je rcicio d u ra n te treinta
m in u to s a n te s del d e sa y u n o , asisten a clases el resto de la m a ñ a n a y lueg o e n tre ­
n a n tre s Ito ras p o r la tard e. Si en c u a lq u ie r m o m e n to se ad vie rte u na d ism in u c ió n D u ra n te la n iñ e z in te rm e d ia y ta rd ía , el c u e rp o de ios n iñ o s pasa por u n a etap a de
en el re n d im ie n to de u n a lu m n o , éste p ie rd e su plaza en la escu ela. cam b io co n sta n te y de m ejo ra en su s d estrezas m o to ra s. R e su lta im p o rta n te que
C h in a será la sede de los Ju e g o s O lím p ico s en 2 0 0 8 , p o r lo q u e el g o b ie rn o ha los n iñ o s p ra c tiq u e n e je rcicio de fo rm a h a b itu a l con el fin de e v ita r tra sto rn o s y
red oblad o su s e sfu erzo s para c re a r ca m p eo n es q u e co n sig an m e d a lla s. C h in a no en fe rn ie d a d e s.
es, p o r su p u e sto , el ú n ico p a ís en e: q u e se a p lica n p ro g ram as de e n tre n a m ie n to
in te n siv o de jó v e n e s atletas. E n los E stad o s U n id o s, po r e je m p lo , m u c h o s padres Crecimiento corporal y proporciones
h a c e n q u e su s h ijo s p a rticip e n en este tipo de p ro g ram as en deportes co m o la
g im n a sia y ¡a n a ta c ió n . M ás a d e la n te en este c a p ítu lo e x a m in a re m o s la in llu e iic ia Hn los añ o s de la n iñ e z in te rm e d ia y ta rd ía se p ro d u ce un c re c im ie n to co rp o ra l
del d e p o rte en la vid a in fa n til. le n to y re g u la r. E sta etapa su p o n e u n p e río d o de ca lm a an tes del ráp id o y re p e n ­
tino c re c im ie n to de la ad o le sc e n cia . D u ra n te los añ o s de la e d u cació n p rim a ria , los
n iñ o s cre ce n u na m ed ia de 5 a 7 c e n tím e tro s al a ñ o . A s í, a la edad de 11 añ o s, la
estatu ra m ed ia de las n iñ a s es de 1.50 m etro s a p ro x im a d a m e n te , m ie n tra s q u e la
de los n iñ o s a scie n d e a 1,45 m etro s. E n c u a n to al peso, d u ra n te la n iñ e z in te rm e ­
dia y tard ía los n iñ o s g an an de 2 a 3 k ilo s al a n o , lo q u e se debe al in c re m e n to dei
I
tam añ o tan to de los sistem as m u s c u la r y óseo co m o de alg u n o s órg anos in te rn o s.
A si, la m asa m u s c u la r y la fu e rza a u m e n ta n a m ed id a q u e d is m in u y e la can tid ad
de «grasa in fa n til'' q u e a ú n q ued a en el cu e rp o del n iñ o . La d e sco o rd in a ció n de
los m o v im ie n to s y las ro d illa s c u rv a d a s h a cia el in te rio r {g o m s valgo) típ icas de la
Zhang Liyin (tercera por la izquierda) n iñ e z te m p ra n a d ejan ah o ra paso a un m e jo r ton o m u s c u la r y a un a u m e n to (fe­
espera convertirse algún dfa en cam­
lá m asa m u s c u la r q u e se debe a facto res h e re d ita rio s y a la p ráctica de e je rcicio
peona olímpica de gimnasia. Asistir a
una escuela deportiva en China se físico . A d e m á s, ta m b ié n se dobla la fu e rz a , sob re tocio en los n iñ o s, q u ie n e s n o r­
considera un enorme privilegio, pues m a lm e n te son m ás fu e rte s que las n iñ a s p o r el m a y o r n ú m e ro de c é lu la s m u s c u ­
sólo 300.000 de los 200 millones de lares q u e po seen.
niños chinos tienen esta oportunidad. S in em b arg o , los cam b io s físicos m ás p ro n u n c ia d o s q u e tie n e n lu g a r en esta
¿Cuáles son los resultados positivos y
etapa son los re la cio n a d o s con las p ro p o rcio n e s c o rp o ra le s. E l d iá m e tro c ra n e a l y
negativos que los niños pueden expe­
rimentar al practicar deportes? ¿Son de la c in tu ra , a s í co m o la lo n g itu d de las p ie rn a s, d is m in u y e n con re la c ió n a la
algunos programas deportivos, como a lu n a to tal del c u e rp o (H o c k e u b c n y. 2 0 0 5 ). Un ca m b io m u ch o m en o s o b v io es
las escuelas deportivas chinas, dema­ ‘ lú e los h u e so s c o n tin ú a n e n d u re cié n d o se [osificación), a u n q u e a ú n son m ás f le x i­
siado /ofensas para los niños? ¿Debe­ bles an te la p re sió n o la ten sió n q u e los h u e so s ya m ad u ro s.
rían los niños llevar una vida más
equilibrada? ¿Se atribuye demasiada
importancia a los deportes en Estados Desarrollo motor
Unidos?
D u ra n te la n iñ e z in te rm e d ia y ta rd ía , el d e sa rro llo m o to r de u n n iñ o es m u c h o m ás
g rad u al y co o rd in a d o q u e en la n iñ e z te m p ra n a . A sí, p o r e je m p lo , sólo u n o de cada
"ó ! n iñ o s de 3 añ o s es cap az de g o lp e a r u n a pelota de te n is y la n z a rla p o r e n c im a

106
308 rj i; i u ú 11 .'j Niñez intermedia > laidía Capitulo 10 Desarrollo físico y cogmtivo en la niñez intermedia y tardía 309

d i' u n a red , m i e n t r a s q u e , a la i-dad d i ' 10 u I I a n o s , la n i a y o i í a de l o s n i ñ o s p u e ­ in ve stig a ció n se co n c lu y ó que el 6 1 po r 100 de los n iñ o s estad o u n id en ses con
de a p r e n d e r a j u g a r a e s i e d e p o n e . C o r r e r , escalar, s a l t a r a la l o m b a , nad ar, m o t i ­ edades co m p re n d id a s e n tre los V y los I ) añ o s no p a rticip ab an en n in g ú n tipo de
l a r en b i c ic le la o p a t i n a r s o n s o l o a l g u n a s de l a s d e s t r e z a s f ís ic a s q u e se p u e d e n activid ad física o rg an izad a d u ra n te el h o ra rio e x n a e s c o la r y que el 2 ) po r 100 no
d o m i n a r d u r a n t e la etapa de la ed u c a c ió n p r i m a r i a I o s c hi co s n o r m a l m e n t e dan practicaba n in g u n a ac t i vidad lisie a du i an te su tiem p o lib i e (C e n tro s para el c o tu i oí
m u e s t r a s de u n m a y o r r e n d i m i e n t o q u e las ch ica s en a q u e l la s d e s t r e z a s de la u to - y p re v e n c ió n de en ferm ed ad es, 2 0 0 1 ).
tr i e id a d g ru e s a q u e c o n l l e v a n u n a g ra n a c ti v id ad . A l g u n a s de las e s tr a te g i a s q u e p u e d e n e m p le a r s e para c o n s e g u i r q u e l o s n i ñ o s
A m e d i d a q u e p as an l o s a ñ o s de la ed u ca ci ón p r i m a r i a , a u m e n t a el c o n t i o l q u i ­ p r a c t i q u e n m á s e j e rc i c i o s o n las s i g u i e n t e s :
l o s n i ñ o s e je rc e n s o b r e el c u e r p o y ya p u e d e n p e r m a n e c e r s e n t a d o s y a t e n d e r
d u r a n t e p e r í o d o s de t i e m p o cada v e z m á s l a r g o s N o obstante', a esta s edades lo s • O f e r t a r m á s p r o g r a m a s de a c t iv id a d lí s ic a ( f i n g i d o s p o r v o l u n t a r i o s en las i n s ­
n i ñ o s a ú n e s t á n l e j o s tic h a b e r alc a n za d o la m a d u r e z física, p o i lo q u e n e c e s it a n ta l a c i o n e s de las esc ue las .
l l e v a r u n a v id a activa. D e esta m a n e r a , para e l l o s es m á s fa n g o s o pe i manee ci s e n ­ • M e j o r a r las ac t iv id a d e s f ís ic a s e n l o s c e n t r o s e d u c a ti v o s .
tado d u r a n t e la r g o s p e r í o d o s q u e c o r r e r , s a l t . t r o m o n t a r en bieic U'ia , y la a ct iv id ad • In v o lu c ra r a los n iñ o s en el d ise ñ o de activid ad es en la co m u n id a d y la e se n c ­
l i s i e n , c o m o g o lp e a r u n a p e lo ta c o n u n ba le , s a lt a i a la comba o m a m e n e r el e q u i ­ ia q u e les in te re se n re a lm e n te .
l i b r i o s o b r e u n a b a rr a , r e s u l t a e s e n c ia l para «pie peí fec< i o n e n c j e r t a s d e s t r e z a s , re n ­ • C o n c ie n c ia r a las fa m ilia s para q u e presten u n a m a y o r ate n ció n a la activid ad
tante). t u t o de- l o s p r i n c i p i o s bá si co s a pl ic a bl es du ra n te ' la ed u ca ci ón p r i m a r i a es (píe­ tísica y para q u e los padres re a lice n m ás e je rcicio . Seg ún la in ve stig a ció n .m ie s
las a c t iv id a d e s q u e r e a l ic e n l o s n i ñ o s de be n ser, s o b r e tod o. ,w iiv iis . m en cio n a d a , m ás de la m itad de los padres no realizab a n in g ú n tipo de e sfu e r­
i.a m e j o r í a en la s d e s t r e z a s de la r n o t r i c id a d l i n a d u r a n t e esta etapa t i e n e su zo lis ie t» elevad o d i ' fo im a h a b itu a l.
o r i g e n e n el a u m e n t o de la m i c l i m / a c ' i ó i i del s i s t e m a n e r v i o s o c e n t r a l , l o s n i ñ o s
s o n capaces ya de u s a r s u s m a n o s h á b i l m e n t e c o m o s i f u e r a n h e r r a m i e n t a s . A la Deporte A l c o m e n z a r est e c a p í t u l o , c o n o c i m o s la h i s t o r i a de la n i ñ a de (í a ñ o s
edad ele s e i s a ñ o s ya p u e d e n m a r t i l l e a r , g ol pe ar , a ta rs e l o s za pa to s y a b r o c h a r b o ­ Z h a n g l . i y i n , a l m o n a de u n a e sc u e la d e p o r t i v a c u y o o b j e t i v o es la f o r m a c i ó n de-
t o n e s . C o n s i e t e a ñ o s , el p u l s o se v u e l v e m á s f i r m e y p r e f i e r e n u t i l i z a r lápic es f u t u r o s a tl e ta s o l í m p i c o s . S e g ú n la m e n t a l i d a d oc ci d en ta l, la v id a de / h a n g es d e ­
a n t e s q u e c e ra s para r e p r o d u c i r l e t ra s . A d e m á s , es m e n o s f r e c u e n t e la e s c r i t u r a m a s ia d o e s tr ic ta y r íg id a . D e esta m a n e r a , a p e s a r de- que' el d e p o n e goza de g i a n
i n v e r s a de c i e r t a s g r a f í a s y se r e d u c e el t a m a ñ o de la-, le t ra s . De l o s K a l o s SO a ñ o s p r e s t i g i o d e n t r o de la sociedad e s t a d o u n i d e n s e , m> se e n t r e n a a l o s n i ñ o s con el
las i n a n o s se u t i l i z a n de f o r m a i n d e p e n d i e n t e co n u n m a y o i c o n t r o l y p r e c i s i ó n . n i v e l de e x i g e n c i a q u e i . i r a c t e i i z a a la e sc u e la de / h a n g l . i y i n .
1.a c o o r d i n a c i ó n de la i n o t r i c i d a d l i n a se d e s a r r o l l a bas ta el p u n t o de «p ie el n i ñ o S i n e m b a rg o , el d e p o rt e se l i a c o n v e n i d o e n u n a p a r l e f u n d a m e n t a l de la c u l ­
ya n o r e p r o d u c e l e t r a s ú n i c a m e n t e , s i n o cpic es capaz de e s c r i b i r . A d e m á s , el t a ­ t u r a a m e ri c a n a , p o r lo q u e n o s o r p r e n d e qu e, cada a ñ o , u n m a y o r n ú m e r o de
m a ñ o de la s l e t r a s e n t r e l a z a d a s d i s m i n u y e y se hace m á s r e g u l a r. D e l o s 10 a l o s n i ñ o s p a rt ic ip e en ac t iv id a d e s d e p o r t i v a s . !.a v id a d i a ri a de m u c h o s n i ñ o s l i a c a m ­
12 a ñ o s , el n i ñ o c o m i e n z a a m o s t r a r d e s t r e z a s de m a n i p u l a c i ó n de o b je t o s p a r e c i ­ biad o gr ac ia s a l o s p r o g r a m a s d e p o r t i v o s q u e se r e a l i z a n t a n t o en las e s c u e la s p u ­
das a la s de l o s a d u l t o s , y ya p u e d e n c o n t r o l a r l o s m o v i m i e n t o s c o m p l e j o s , i n t r i n ­ bli cas c o m o e n l o s c e n t r o s s o c i a l e s v e c i n a l e s , y q u e i n c l u y e n la práctica de b a l o n ­
cados y r á p i d o s q u e se n e c e s i t a n para c re a r o b je t o s de calidad o para toc a r u na cesto, f ú t b o l , b é i s b o l , n a t a c ió n , f ú t b o l a m e r i c a n o , g i m n a s i a , etcétera.
pieza m u s i c a l d i f í c i l co n u n i n s t r u m e n t o . N o r m a l m e n t e , las n i ñ a s da n m u e s t r a s de 1.a p a rt i c i p a c i ó n de l o s n i ñ o s e n a c t i v i d a d e s d e p o r t i v a s , n o ob s ta n t e , p re s e n t a
u n a m a y o r h a b i l i d a d en d e s t r e z a s de i n o t r i c i d a d ti n a q u e l o s n i ñ o s . a s p e a o s p o s i t i v o s y n e g a t iv o s . P o r u n lado, el d e p o rt e crea o p o r t u n i d a d e s para
p ra ct ic ar e j e rc ic io , pa ra a p r e n d e r ,i c o m j i e t i r , a u m e n t a la a u t o e s t i m a y p e rm ite
d e s a r r o l l a r las r e l a c io n e s s o c ia le s y la a m is t a d . S i n e m b a rg o , el d e p o rt e pu e d e d a r
Ejercicio físico y deporte
l u g a r a co ns ec uen c ias ne g a ti v a s : la p r e s i ó n para v e n c e r y a l c a n z a r c i e r t o s o b j e t i v o s ,
¿ C u á n t o e j e r c ic io pr act ica n l o s n i ñ o s ? ¿ C ó m o s o n lo s depones l e s i o n e s f ís ic a s, d i s t r a c c ió n del tr a b a jo e s c o la r y e x p e c ta t i v a s i n f u n d a d a s de t r i n n l o
in fa n tile s? en el m u n d o d e p o r t i v o ( D a v i s , 2 0 0 4 ; D o m o r c s t y l. a n d r y , 2 0 0 ) , 2 0 0 4 ) . Po co s d u ­
dan de l v a l o r de l d e p o rt e i n ía m i l c u a n d o ést e fot ma p a i t e de j>rog r a m a s escola i es
Ejercicio físico Dada v e z r e s u l t a m á s e v i d e n t e q u e el ejercic io o u n i v e r s i t a r i o s de ed u c a c ió n lí s ic a . S i n e m b a rg o , a l g u n a s v oce s c rí t ic a s se c u e s t i o ­
físico desem peña una im p o rta n te lu n c ió n e n el c r e c i m i e n t o y na n si l o s d c j i o r i c s de e q u i p o alt a me nt e- c o m p e t i t i v o s y e n c a m i n a d o s s ó l o a la
d e s a r r o l l o de l o s n i ñ o s (Co op e r, N o m e l y C a l a s s c i t i , 2 0 0 4 ; F . i h c y , vic to i ia q u e se pr act ica n e n esc l í e l a s o cent r o s co m u n i t a r i o s r e s u l t a n c o n v e n i e n t e s .
b ise l y K o tli, 200S; Kennedy, 2 0 0 4 ; W atts y o lio s , 2004). S in F x i s t e u n a especial preñe u p . u i o n p o i n i ñ o s s o m e t i d o s a la p r e s i ó n de e v e n t o s
e m b a rg o , ¿ r e a l i z a n l o s n i ñ o s el s e d ic ie n t e e j e rc ic i o tí s ic o ? S e g ú n d e p o rtiv o s re la c io n a d o s i o n campeonatos y i o n in te re se s p n b liü ta n o s . A lg u n o s
u n a e n c u e s ta re a liz a d a en O sl a d os U n i d o s en I 0 0 7 , ta n seño el 2 2 d o c to re s y e x p e r t o s en d e s a r r o l l o i n l . m t i l c o n s i d e r a n q u e est e t i p o de a c t iv id a d e s
p o r 1 0 0 de l o s n i ñ o s de edades ce m p r e n d i d a s e n t r e l o s 6 y l o s 17 s o m e t e n a l o s n i ñ o s pai t i c i p a n l e s a u n e s t r é s e x c e s i v o y qu e. ad e má s, t r a n s m i t e n
a ñ o s r e a l iz a b a n a l g ú n u p o de ejerc ic io l i s i e n d u r a n t e al m e n o s ) 0 u n o s v a l o r e s e r r ó n e o s bas ado s, e x c l u s i v a m e n t e , en la idea de v e t u e r a c u a l q u i e r
m i n u t o s d i a r i o s cada s e m a n a ( U a r n s , |oo7). A l s e r c o n s u l t a d o s , pr e c io ( l ’r u i i , Pat el y C i e y d . m i i s , 2 0 ! ) ) ) . P o r o l i o lado, s i e m p r e está p r e s e n t e el
l o s p a d re s dec l a m b a n q u e s u s h i j o s s o l í a n e s ta r d e m a s i a d o oc u p a ­ ri e s g o de e x p l o t a r a n i n o s q u e ¡>ai t ic i p c n en pi og ta m a s c-xc es i r a m e n te o r g a n iz a d o s
1969 1979 1989 1999 d o s v i e n d o la t e l e v i s i ó n , u s a n d o el o r d e n a d o r o j u g a n d o co n la V e n c a m i n a d o s a c o n s e g u i r el é x i t o d e p o r t i v o . U n o s pa d re s, e n t r e n a d o r e s o a n i ­
v i d e o c o n s o l a y n o Ie s quedaba t i e m p o p ,n .i el e j e r c i d o , F n to d o s m a d o r e s c o m u n i t a r i o s co n e x p e c t a t iv a s d e m a s i a d o a m b i c io s a s p u e d e n crear, de
FIGURA 10.1 Porcentaje de niños que han participado en
l o s s e g m e n t o s de edad, l o s c h ic o s i c a l i / a h a n m á s e j e rc ic i o q u e las lo m ia n o ¡m e n c i o n a d a , u n a m b i e n t e o p r e s i v o a l r e d e d o r de c u a l q u i e r ac tiv idad
programas diarios de educación física en Estados Unidos
chic as . S e g ú n u n e s t u d i o c o m p a r a t i v o l o n g i t u d i n a l l e a l i z a d o en d e p o r t i v a i n l a m i l . D e esta m a n e i a . el p e l i g r o de e x p l o t a c i ó n i n f a n t i l se hace m á s
entre 1969 y 1999
l i s i a d o s U n i d o s , el p o rc e n t a j e de n i ñ o s q u e p a rt ic i p a b a n en p í o - e v i d e n t e c u a n d o l o q u e de v e r d a d i m p e n t a e s el p t e s i i g i o de la l a m i l l a , de- u n c l u b
Se advierte una notable disminución del porcentaje de ni ño s que
participan en programas diarios de educación física en Estados g r a m a s e s c o la r e s de ed u c a c ió n lís ic a hab ía d i s m i n u i d o de SO p o r d e t e r m i n a d o o de' u na loc alid ad. 1 o s p i u g r a m a s con tale s o b j e t i v o s s u e l e n c x i g i i
Un ido s desde un 8 0 por 100 en 19 69 a sólo un 20 por 100 en I 0 0 en I ')(>') a 2 0 p o r 1 0 0 r n I ')'> ') ( Kec t i r s o s para la g e s t i ó n s a ­ larg as y e x t e n u a n t e s s e s i o n e s de e n t r e n a m i e n t o d u r a n t e ’ v a r i o s m e s e s o, i n c l u s o ,
1999. n i t a r i a , 2 0 0 1 | (v éa se la F i g u r a 1 0 . 1). A d e m á s , en u n a r e c i e n t e a n o s , lo q u e ll e va a u n a esprc i a l i z a r i o t i de l deporte' a u na edad d e m a s i a d o t e n i p r a -
310 Sección 5 Niñez intermedia y tardía Capitulo 10 Desarrollo físico y cognitivo en la niñez intermedia y tardía 311

n a. E n esas c irc u n s ta n c ia s , los a d u lto s su e le n tra n s m itir u n a visió n d isto rsio n ad a su p era al re co m e n d a d o en un 25 p o r 100. L a s ch ic a s su e le n p re se n ta r u n a m a y o r
del papel que d e se m p eñ a el d ep o rte en la vid a de u n n iñ o , tra n sm itié n d o le al n iñ o te n d e n cia a la obesidad q u e lo s ch ico s. P ad ecer obesidad a los 6 años de edad hace
la idea de q u e el d ep o rte es el ce n tro in d isc u tib le de su p ro p ia v id a . q u e la p ro b ab ilid ad de ser obeso ta m b ié n d u ra n te la edad ad u lta sea d el 25 po r
100, y si se es obeso a los 12 añ o s, la p ro b ab ilid ad de serlo d u ra n te la m a d u re z
a u m e n ta h asta u n 75 p o r 100.
Salud, trastornos y enfermedades
Seg ún u n estu d io lle v a d o a cabo re cie n te m e n te en los E stad o U n id o s, desde
La n iñ e z in te rm e d ia y ta rd ía es, en su m a y o r p a rte , u n a etap a en la q u e los n iñ o s (in a le s de los añ o s seten ta h asta fin a le s de los añ o s n o ve n ta , se p ro d u je ro n c a m ­
gozan de u n a e x c e le n te s a lu d . A s í, las e n fe rm e d a d e s o los fa lle c im ie n to s so n m e ­ bios de g ra n re le v a n c ia e n la d ie ta de lo s n iñ o s e sta d o u n id e n se s; m a y o r c o n s u m o
nos fre c u e n te s d u ra n te esta etap a q u e d u ra n te o tras fases de la n iñ e z y la a d o le s­ de co m id a fu e ra de casa, n o ta b le a u m e n to de la can tid ad de ca lo ría s p r o v e n ie n ­
c e n c ia . tes de a p e ritiv o s salado s, beb id as re fre sca n te s y pizza en el total de c a lo ría s c o n s u ­
m id as, y tin a sig n ific a tiv a d is m in u c ió n en las ca lo ría s p ro v e n ie n te s de le c h e d es­
A ccidentes y le sio n e s L a cau sa m ás c o m ú n de le sio n e s g raves y fa lle c im ie n to matada y sem id esn atad a y de c a rn e de v a c u n o y de p o rcin o g rasa o se m im a g ra
d u ra n te la n iñ e z in te rm e d ia y tard ía son los accid en tes de trá fic o , tan to en el caso (N ie ls e n , S ic g a -R iz y P o p k in , 2 0 0 2 ). E n esta in ve stig a ció n se c o n c lu y ó q u e la i n ­
de peatones co m o de p a saje ro s de u n v e h íc u lo (H o c k e n b e rry , 2 0 0 5 ). E l uso de gesta c a ló rica to tal de los n iñ o s h abía a u m e n ta d o desde fin ale s de los añ o s seten ta
c in tu ro n e s de se g u rid a d re d u ce de fo rm a n o tab le la g raved ad de las le sio n e s (B o - hasta fin a le s de los añ os n o v e n ta , y q u e estos cam b io s d ietético s afectab a n in c lu s o
Ic n , B la n d y S a c k s. 1 9 9 9 ). A d e m á s, el d eseo de los n iñ o s en edad e sco lar de m o n ­ a n iñ o s de 2 añ o s de edad y seg u ían a lo largo de la edad a d u lta . A d e m á s, se g ú n
ta r en b icicleta a u m e n ta el riesgo de accid e n te s, q u e ta m b ié n se p ro d u ce n al u sar otra re c ie n te in v e stig a c ió n , el tie m p o e m p le ad o en v e r la te le v isió n y la can tid ad
m o n o p a tin e s, p a tin es y o tro s e le m e n to s d e p o rtivo s. de bebidas re fre scan te s c o n su m id a s son factores relacio n ad o s con la o b esid ad in ­
La m a y o r pai te de los a ccid e n te s su ced en en el d o m ic ilio fa m ilia r, en la e sc u e ­ fa n til (G ia n m ia ite i y otro s, 2 0 0 3 ).
la o cerca de am b os lu g a re s. L a estrategia de p re v e n c ió n q u e ha d e m o strad o se r R e c ie n te m e n te , tras re a liz a r o tro e stu d io en Estad o s U n id o s, los in ve stig a d o re s
m ás e ficaz es in fo rm a r a l n iñ o acerca de los riesgos q u e im p lic a n la te m e rid ad y el h a lla ro n q u e la m a y o r parte de las d icta s in fa n tile s e ra n pobres o n e ce sitab an m e ­
uso in ad e cu ad o del e q u ip a m ie n to d e p o rtivo s (A itk e n y otro s, 2 0 0 4 ; P h ilip p a k a s y jo r a r (A g e n c ia Fe d e ra l « F o ro sob re estad ísticas in fa n tile s y fa m ilia re s» . F ederal In-
o tro s, 2 0 0 4 ). Se re c o m ie n d a el uso de casco s, gafas y p ro tecto res b u cale s a sí com o terageney Forum on Ctuld an d F a m ily Staiistics. 2 0 0 2 ). Seg ún esta in v e stig a c ió n , sólo
de p ro te ccio n e s c o rp o ra le s para n iñ o s q u e p a rticip e n en a ctiv id a d e s d e p o rtivas. podía co n sid e ra rse q u e el 27 po r 100 de los n iñ o s con edades c o m p re n d id a s e n tre
los 2 y los 5 añ o s seg uían u n a b u e n a d ie ta . S in em bargo, su s h áb ito s a lim e n tic io s
Cáncer E l c á n c e r es la seg u n d a cau sa de m u e rte en n iñ o s con edades c o m p re n ­ em p eo rab an al crecer, por lo q u e sólo el 13 p o r 100 de los n iñ o s e n tre ó y 9 añ o s
d id as e n tre los 5 y los 14 a ñ o s (la s le sio n e s o cu p an la p rim e ra p o sic ió n ). E n esas seg uían d ietas salu d ab les.
ed ades, el c á n c e r es resp o n sab le del 5 p o r 100 de los fa lle c im ie n to s, m ie n tra s q u e E x is te u na re la ció n e n tre u n o s n iv e le s in a d e cu a d o s de e je rcicio físico y la o b e ­
este p o rce n ta je a scien d e al 13 p o r 100 en el seg m ento de edad co m p re n d id o e n tre sidad (A riz a . G re e n b e rg y U n g er, 2 0 0 4 ; F o x , 2 0 0 4 ; W illia m s . 2 0 0 5 ). E l n iv e l de
los 15 y los 24 añ o s. E n la a c tu a lid a d , u n o de cada 3 3 0 n iñ o s e sta d o u n id e n se s a ctivid a d de un n iñ o se v e in flu e n c ia d o no sólo p o r factores h e re d ita rio s, sin o
d e sa rro lla a lg u n a fo rm a de c á n c e r an tes de c u m p lir los 19 añ o s, y la in cid e n cia de tam b ién p o r la m o tiv a c ió n d el n iñ o p a ra p a rtic ip a r en activid ad es q u e c o r.lle v e n
la e n fe rm e d ad va en a u m e n to (N eg lia y otro s, 2 0 0 1 ). un e sfu e rzo físico y p o r su s padres o cu id a d o re s, que* su p o n en un m o d elo de c o n ­
0! cá n c e r in fa n t il se d ife re n c ia en va rio s aspectos del q u e su fre n los ad u lto s. d ucta con u n e stilo de vid a a c tiv o y q u e , ad e m á s, p ro p o rcio n a n o p o rtu n id a d e s a
E ste ú ltim o afecta p rin c ip a lm e n te a los p u lm o n e s, el co lo n , las m am as, la próstata los n iñ o s ¡tara ser a ctivo s ( K u x io n , 2 0 0 4 ).
y el p á n cre a s, m ie n tra s q u e . en n iñ o s, el cán cer^ ita ca sobre todo a los g lób ulos E l co n te xto en el q u e los n iñ o s co n su m e n su s alim e n to s pu ed e in f lu ir en sus
blan co s (re c ib ie n d o e n to n ce s el n o m b re de le u c e m ia ), al ce re b ro , los h u e so s, el h ábitos a lim e u tic ios y en su peso. S eg ú n u na rcc ¡ente in ve stig a ció n , los n iñ o s q u e
siste m a lin fá tic o , los m ú sc u lo s, los riñ o n e s y el sistem a n e rv io so . Todos estos tipos co m ían con sus fam ilia s p re se n ta b an m as p robab ilid ades de c o n su m ir m ás v e rd u ra s
de c á n c e r se c a ra c te riz a n p o r la p ro life ra c ió n in co n tro la d a de cé lu la s a n o rm a le s y a lim e n to s con un bajo co n te n id o en grasas (co m o lech e d esnatada, a liñ o s ligeros
(S a v e l! y otro s. 2 0 0 4 ). para e n salad as o carn es m ag ras) y de in g e rir m e n o re s can tid ad es de beb id as re fre s ­
Tal y co m o se a p re cia en la F ig u ra 1 0 .2. e l tipo de c á n c e r in fa n til m ás fre c u e n ­ can íes (¡lie los n iñ o s q u e c o m ía n solos (C h ille n , 2 0 0 1). E n este estu d io se c o n c lu y ó
te es la le u c e m ia , u n a v a r ia n te q u e afecta a los tejid os resp o n sab les de la cre a ció n q u e los n iñ o s con sobrepeso c o n s u m ía n la m itad de sus com id as fre n te al te le viso r,
de cé lu la s sa n g u ín e a s. E n el cu a d ro de la le u c e m ia , la m é d u la ósea fabrica g ran d es co m p arad o con sólo el 35 por 100 en el caso de los n iñ o s con un peso n o rm a l.
c an tid ad e s de g ló b u lo s b lan co s in cap ace s de a c tu a r c o rre c ta m e n te , pues in v a d e n 1.a obesidad c o n stitu y e un facto r de riesgo que pred isp o n e h acia n u m e ro s o s
la m é d u la y su p e ra n rá p id a m e n te el n ú m e ro de c é lu la s n o rm a le s, con lo q u e el p ro b lem as m éd ico s y p sicológ icos ( l) ie iz . 2 0 0 4 ; E te lso n y otros, 2 0 0 3 ). Los n iñ o s
n iñ o afectad o es m ás p ro p en so a s u fr ir m o rato n e s e in fe ccio n e s. E l sistem a lin fá ­ obesos pu ed en d e s a rro lla r d o le n c ia s p u lm o n a re s y problem as en las cad e ras (Pé-
tico se v e afectad o por lin fo m a s q ue, d u ra n te la in fa n c ia , se e x t ie n ­ re z -l’e rd o m o y otro s. 2 0 0 3 ). A d e m á s, p u ed en p re se n ta r altos n iv e le s de p resió n
j- d en h a cia el sistem a n e rv io so c e n tra l y la m éd u la ósea (C a rro l! y a rte ria l y de co lestero l, y p a d ecer con m ayen fre cu e n cia d iabetes n ie llitu s de tipo 2
Otros - o tro s, 2 0 0 3 ; M u r r a y y o tro s, 2 0 0 4 ). (G lin to n - S m ith , 200-1; M anevold y o tro s, 2 0 0 4 ; R a m c h a n d a n i, 2 0 0 4 ). O tra s c o n se ­
— Loucer
cu e n cia s de la obesidad son u n a b aja a u to e stim a y la d ep resió n , a sí co m o los p ro ­
M uscular Obesidad E n u na re cie n te in ve stig a ció n se c o n c lu y ó q u e , en los b lem as para re la cio n a rse co n los co m p a ñ e ro s o la m arg in acio n del n iñ o afectad o
De riñón — - Cerebral Estad o s U n id o s, el ín d ice de obesos e n tre los n iñ o s con edades po r parte del g rup o de ig u ales (D a ta r y S tu rm , 2 0 0 4 ; Ja n s s e ii y otro s, 2 0 0 4 ). Seg ún
co m p re n d id a s e n tre los 6 y los 11 añ o s h ab ía a u m e n ta d o un 325 u na re c ie n te in v e stig a ció n , los n iñ o s con obesidad son objeto con fre c u e n c ia de las
Óseo p o r 100 e n tre 1974 y 1999 (N H A N E S , 2 0 0 1 ). Se co n sid e ra q u e un b u rlas de su s co m p añ e ro s, tie n e n d ific u lta d e s a la h o ra de p ra ctica r d ep o rtes y
Linfom as
v a ró n es obeso cu a n d o su peso su p e ra en un 20 p o r ! 0 0 al peso p resen ta n p ro b lem as de salu d (S c b w im m e r, B m k w in k le y V a in i, 2 0 0 3 ). E n el
Neuroblastoma m á x im o re co m e n d a d o para su e sta tu ra , m ie n tra s q u e , en el caso C a p íiu lo 14, a n a liz a re m o s los tra ta m ie n to s m ás eficaces an te la o b esid ad , con e s­
FIGURA 10.2 Tipos de cáncer infantil de las m u je re s, se estim a q u e e x iste obesidad cu a n d o e! peso real p ecial a ie n c ió n a la im p o rta n cia del e je rc ic io físico .
312 se cc ió n '5 N iñez iiile rin e d iu y lau iia ( uprtulo 10 Desuriollu ffsic o y <ogmtivo en la niñez intermedia y tardía 313

Revisa y reflexiona: Objetivo de aprendizaje 1


Dificultades en el aprendizaje - —
1 D escribir lo s cam b io s físicos y la sa lu d en la niñez 2.817.148
in te rm ed ia y ta rd ía
REVI SA Trastornos del habla o del lenguaje
• ¿Cuáles son algunos de ios cambios en el (recimiento y las propon iones 1.074.548
' tr.í&l'.-dO.l'.'v
corporales (ju e so producen en la niñez intermedia y taidia?
• ¿Cómo se desarrollan las destrezas motoras de los niños en ia niñez Retraso en el desarrollo 0,2%
intermedia y tardía7 11,910 ------- Retraso mental
611.076
• ¿Cuál es el papel del ejercicio físico y del deporte en la vida de un niño?
Lesión cerebral traumática 0.2%
■ ¿Cuáles son algunas caracteiisticas de la salud, los trastornos y las 12 933 — Transtorno emocional cjravo
enfermedades durante la niñez intermedia y tardía? 463.262
---- Discapacidades múltiples 1,9%
REFLEXIONA Sordera coquera >0,1% 107.763
1.609 - Dificultades auditivas 1,3%
• ¿Se debería aconsejar a los padres que no entrenaran a sus hijos en un
70.883
deporte o que no los vieran participar en competiciones deportivas? Autism o 1,0% —
63.576 Dificultades locomotrices 1.3%
Justifica tu opinión. 69.495
Ñ o la : Estas cifras representan a los niños con
Dificultados de la visión 0,5% Otros trastornos de Id salud 4,0%
26.132 diseapacidades que recibieron atención
220.831 educativa especiat en el curso académico
1998-1999. Los niños con discapacidades
m últiples también han sido incluidos on
diferentes discapacidades individúalos.
2 NIÑOS CON DISCAPACIDADES FIGURA 10.3 La diversidad de niños con discapacidades

ilc in te lig e n cia m ín im o : 2) presencie) de d ilie u lla d e s sig n ifica tiv a s en un área a c a ­
¿Cómo son lo s niños con Trastorno por déficit de atención
d é m ica . e sp e cia lm e n te en las re la cio n a d a s con la le c tu ra o con las m ate m áticas, y
discapacidades? con hiperactividad (TDAH)
3) no in c lu s ió n en la d e fin ic ió n de los in d iv id u o s aleetado s p o r trasto rn o s e m o c io ­
nólos severo s, tra sto rn o s se n so ria le s y /o d éficit neuro ló g ieo s esp ecíficos o de los
D ificultades de aprendizaje A spectos educativos in d iv id u o s q u e p ro ve n g a n de e n to rn o s en los q u e se habla o tro id io m a.
Hi n ú m e ro de ch ico s que padecen este tipo (fe d ificu lta d e s es tres veces su p e ­
I.os añ o s de la e d u ca ció n p rim a ria su p o n en u na etapa en la que los ñ iñ o s con rio r a! de t ilic a s (D e p a rta m e n to de e d u c a c ió n de listad o s U n id o s. 19 9 6 ). I.a razón
d isra p a» id ad e s son m ás co n scie n te s cié su s d ife re n c ia s y de có m o las p ercib en los tle esta d ife re n c ia e n tre sexos p ued e e n c o n tra rse ta n to en la m a y o r p red isp o sició n
demias. biológica de los m u ch a ch o s co m o en los p re ju ic io s a la llo ra de e n v ia r a los n iñ o s
a un esp ecialista , ¡tuesto que e x iste u n a m a y o r pro b ab ilid ad de que los p rofesores
re co m ie n d e n q u e se estu d ie el caso de un ch ico debido a su c o m p o rta m ie n to .
¿Cómo son los niños con discapacidádes? lin las dos ú ltim a s d écadas, el p o rce n ta je de n iñ o s a q u ie n e s se ha d etectado
lili los lista d o s U n id o s, a p ro x im a d a m e n te el 10 por 100 de- ios n iñ o s recib e clases alg ú n tipo de d ific u lta d en el a p re n d iz a je lia a u m e n ta d o n o ta b le m e n te de m en o s
de e d u c a c ió n e sp e cial o alg u n a a te n ció n e d u ca tiva esp ecial iza da. lin la F ig m a 10.3 del 30 p o r 100 de lo dos los n iñ o s q u e re cib ía n clases de e d u cació n esp ecial u o lía s
se m u e stra n los p o rce n ta je s ap ro x im a d o s de n iñ o s con d ife re n tes d iseap acid ad es ate n cio n e s e sp ecíficas en 1977 a ¡toco m ás del 50 por 100 en la a ctu a lid a d . Para
que re cib e n a lg ú n tipo de a te n ció n e d u ca tiva esp e cia liza d a (D e p a rta m e n to de alg u n o s e xp e rto s, este in c re m e n to ¡tone en e v id e n c ia las e rró n e a s p ráctica s de
Fducac ¡ón de I-.suidos U n id o s, 2 0 0 0 ). D e n tro de este g ru p o , poc o m ás de la m itad d iag nóstico q u e se em p le a n a sí co m o el ex ce so de d iag n ó stico s p o sitivo s. Cottside-
presenta a lg u n a lu m ia de d ificu lta d en el a p ic tid iz a je , m ie n tra s que un m in in o la n d ich o s e x p e rto s q u e los p ro feso res se a p re su ra n d em asiad o al c o n sid e ra r que
c'lc-vado p ad ece tam b ié n d ificu lta d e s en el h abla o en el le n g u a je (1 9 por 100 de c u a lq u ie r n in o q u e m u e stre el m as m ín im o p ro b lem a en su s clases p resen ta d if i­
tocios los q u e p re se n ta n dtscapac idade-s). retra so m e n ta l ( I I por 100) o graves cu ltad es en el a p re n d iz a je , en lu g a r de re co n o ce r q u e d ich o p ro b le m a b ien puede
d e se q u ilib rio s euioc ¡o lía le s (X por I 0 0 ). d e b cise a u na form a de e n se ñ a r ¡toco e f e it iv a . O tro s e xp e rto s, no ob stan te, a f ir ­
m an q u e el a u m e n to en los casos d iag n o sticad o s de d ilie u lla d e s en el ap re n d iz a je
esiá ju stific a d o (H a lla b a n y K a iiím a im , 2 0 0 3: H a lla b a n y otro s. 2 0 0 5 ).
Dificultades de aprendizaje
I.a lectu ra es la fu e n te m ás fre cu e n te de p ro b le m as ¡tara los n iñ o s con d ilic u l-
I : l p ro fe so r efe seg un d o de p rim a iia de- lio b h y m * q ueja de que el n iñ o co m ete d e ­ la d es de a p re n d iz a je (R itte y 2 0 0 ) ; .Spafíord y C .iosser, 2 0 0 5 ). D is lc x ia es una
m asiad a s la lta s efe (lito g ra fía . A T iu i. de 8 añ os, le e r le su p o n e u n g ran e sfu e rzo y. d e n o m in a c ió n q u e se ap lica ú n ic a m e n te a a q u e llo s in d iv id u o s que p resen ta n se ­
m u c h a s ve ce s, no co m p re n d e las palab ras que lee. A lish a posee u na b u en a h a b ili­ n as d ificu lta d e s a la h o ra de le e r y e s c rib ir (S n o w lin g , 2 0 0 4 : V id yasag ar, 2 0 0 4 ).
dad para la c o m u m ención oval, pero tiene graneles di lie u h ades a la llo ra solí ilio n a r C o n fre c u e n c ia , los n iñ o s con a lg u n a d ific u lta d en el a p re n d iz a je presen tan
p ro b le m as a riu n c t k os. lo dos esos a lim in o s presen tan d ilic u lin d es en el a p re n d iza je p io b le n ia s en la c a lig ra fía , l.t orto g rafía y la co m p o sició n . N o rm a lm e n te c s c iib c n
Tras e stu d ia r las in ve stig a cio n e s re alizad as, la e x p e rta Lin d a Siegei (2 0 0 3) llego con gran le n titu d , sus escrito s pu ed en se r en o casio n es to ta lm e n te ileg ib les y co ­
re c ie n te m e n te a la c o n c lu s ió n de q u e la d e fin ic ió n de d ific u lta d e s de a p re n d i­ m e te n n u m e ro sa s la lta s de o rto g rafía d ebid o a su d ilic u lia ti para co m b in a r sonid os
zaje d e b e ií.t in c lu ir los sig u ien tes cíem e] 11 os: 1 ) establee i m ie n to de un c o e lit ir m e V letras.
314 Sección 5 Niñez intermedia y tardía Capítulo 10 Desatrollo físico y cognitivo en la niñez intermedia y tardía 315

E n Estad o s U n id o s, a p ro x im a d a m e n te un 5 p o r 100 de los n iñ o s en edad e s­ con la q u e se d istra e n . R esu lta m ás fá c il d e te cta r este tipo de actitu d es c u a n d o se
c o la r re c ib e n clases de e d u cació n esp ecial u o tras ate n cio n e s e sp e cíficas d ebid o a re a liz a n tarea s re p e titiva s o c o m p lica d a s, o trab ajo s q u e el n iñ o co n sid era ab u rrid o s
la e x is te n c ia de d ific u lta d e s en el a p re n d iz a je . E n la c la sific a c ió n de los n iñ o s que (co m o c o m p le ta r h o jas de a ctiv id a d e s o re a liz a r sus d eberes) (H o za y otro s, 2 0 0 1 ).
re cib e n e d u c a c ió n esp ecia! y otras ate n cio n e s esp ecíficas u tiliz a d a p o r el g o b iern o E x is tía la cre e n cia de q u e este tra s to rn o d is m in u ía con la a d o le sce n cia, p ero en
e sta d o u n id e n se , el tra sto rn o p o r d é ficit de a te n c ió n con h ip e ra c tiv id a d (T D A H ) se la a ctu a lid a d se (densa q u e d ich a a firm a c ió n con fre c u e n c ia no se c u m p le . A lg u n a s
in c lu y e d e n tro de la categ oría de d ificu lta d e s e n e l a p re n d iz a je . D eb id o al in te ré s e stim a cio n e s p a re c e n in d ic a r q u e e l T D A H d is m in u y e e n só lo u n te rcio de lo s a d o ­
q u e su sc ita e n la a ctu a lid a d este tra sto rn o , lo a n a liz a re m o s de fo rm a esp ecífica a lesce n te s y, cada vez. en m a y o r m e d id a , se reco n o ce q u e el p ro b lem a pu ed e c o n ti­
c o n tin u a c ió n . n u a r d u ra n te la edad ad ulta (S a m u e ls so n , I.u n d b c rg y H e rk n e r, 2 0 0 4 ).
A u n q u e se d esco no ce el o rig en del T D A H , se h a n in d icad o alg u n a s po sib les
cau sas co m o , por e je m p lo , lo p re se n cia de n iv e le s bajos de cie rto s n e u ro tra n s m i-
Trastorno por déficit de atención con hiperactividad (TDAH) sores (su sta n cia s q u ím ic a s q u e a c tú a n com o m e n sa je ro s en el c e re b ro ), a n o r m a li­
A M a tth e w se le h a d iag n o sticad o tra sto rn o p o r d é ficit de a te n c ió n con h ip e r a c ti­ dades p re n a ta le s y p e rin a ta le s y p re se n cia de to x in a s en el m ed io a m b ie n te , co m o
M uchos niños con TDAH m uestran un v id a d , y los sín to m a s visib le s son los típ ico s. L e cu esta a te n d e r a las e x p lic a c io n e s el p lo m o (D a m ic o y otro s. 2 0 0 4 ; K ra u s e y otro s. 2 0 0 3 ; V o e lle r y o tro s. 2 0 0 4 ).
com portam iento im pulsivo, como este d el p ro fe so r y se d istra e con fa cilid a d . No pu ed e p e rm a n e c e r sen tad o m ás de u n o s T a m b ié n la h e re n c ia g enética p ued e se r u n fa cto r re le v a n te , ya q u e del 30 al 50
niño que salta de su silla para lanzar
m in u to s seg uid o s y su e sc ritu ra es d eso rd en ad a. Su m ad re lo d escrib e com o un p o r 100 de los n iñ o s co n T D A H son h ijo s o h e rm a n o s de afectad os p o r el m ism o
un avión de papel a otros niños.
ch ico m u y in q u ie to . tra sto rn o (F a ro n e y D o y le . 2 0 0 1 ).
¿Cómo tratarías esta situación si fue­
ras el profesor y ocurriera en tu aula? E n el t r a s t o r n o p o r d é f ic it d e a t e n c ió n c o n h ip e r a c t iv id a d ( T D A H ) , los A p ro x im a d a m e n te e n tre 85 y 9 0 p o r 100 de los n iñ o s con T D A H se e n c u e n ­
n iñ o s afe ctad o s m u e stra n u n a o m ás de las sig u ie n te s ca ra cte rística s a lo largo de tran en tra ta m ie n to m éd ico con e stim u la n te s ro m o R ita lín o A d d e ra ll (q u e p re s e n ­
un p e río d o d e te rm in a d o : 1) falta de a te n c ió n ; 2) h ip e ra c tiv id a d . y 3) im p u lsiv id a d . ta m en o s efectos se cu n d a rio s q u e el R it a lín ), con el fin de p e rm itirle s c o n tro la r su
A los n iñ o s q u e p re se n ta n p ro b lem as en la cap acid ad de a te n c ió n les cu esta c e n ­ co n d u cta (D e n n y . 2 0 0 1 ). T a n to R ita lín co m o A d d e ra ll son e stim u la n te s q u e . e n la
trarse e n algo en co n cre to y se a b u rre n rá p id a m e n te de u n a a ctivid a d a lo s pocos m a y o ría de lo s in d iv id u o s , a ctú a n a c e le ra n d o el sistem a n e rv io so y el c o m p o rta ­
m in u to s . Lo s n iñ o s con h ip e ra c tiv id a d m u e stra n alto s n iv e le s de a ctivid a d física, m ie n to . S in em b arg o , en m u c h o s n iñ o s con T D A H . estos m e d ica m e n to s e stim u la n
p o r lo q u e sie m p re p arece q u e se estén m o v ie n d o . P o r o tro la d o , a los n iñ o s im ­ áre as m e n o s a c tiv a s del c ó rte x p re fro n ta l q u e co n tro la n la a te n ció n , la im p u ls iv i­
p u ls iv o s les cu esta c o n tro la r su s reaccio n es y no re fle x io n a n an tes de a ctu a r. S e ­ dad y la h a b ilid a d para p la n ific a r, co n lo q u e m e jo ra n la cap acid ad de c o n c e n tra ­
g ú n sean las ca ra cte rística s p resentes en un n iñ o con T D A H . se les pu ed e c la sific a r ció n del n iñ o . Esto da lu g a r a lo q u e parece ser u n a « ra le m i/ a c ió n » en la co n d u cta
e n : 1) T D A H co n p re d o m in io de la falta de a te n c ió n ; 2 ) T D A H con p re d o m in io de del n iñ o (R e e v e s y S c h w e itz e r, 2 0 0 4 ). Seg ún las in ve stig a cio n e s re alizad as, la c o m ­
la h ip c ra c tlv id a d / im p u ls iv id a d , o 3) T D A H con falta de a te n c ió n e h ip e ra ctiv id a d / b in a ció n de m e d ica ció n (co m o R it a lín ) con terap ias de co n d u cta m e jo ra el c o m ­
im p u lsiv id a d . p o rta m ie n to de los n iñ o s co n T D A H en m a y o r m ed id a que cada u n a de d ich o s
E l n ú m e ro de n iñ o s a los q u e se h a d iag no sticad o T D A H y q u e recib en el tra ­ tra ta m ie n to s p o r sep arad o (C h ro n is y o tro s, 2 0 0 4 ; S w a n so n y otro s. 2 0 0 1 ). A lg u ­
ta m ie n to c o rre sp o n d ie n te h a a u m e n ta d o de fo rm a n o tab le. S eg ú n alg u n a s e stim a ­ n as o p in io n e s c rític a s a firm a n q u e m u c h o s m éd icos se a p re su ra n al re ce ta r m e d i­
cio n e s, d ic h a cifra se ha d oblado d u ra n te la d écada de los a ñ o s n o v e n ta . Este ca m e n to s e stim u la n te s (tara n iñ o s con T D A 1 I leve (M a rc o v itc h , 2 0 0 4 ).
tra sto rn o ap are ce de cu a tro a n u e v e veces m ás en los ch ico s q u e en las c h ic a s. No
o b stan te , e x iste cierta p o lé m ica a te rc a del a u m e n to en el d iag n ó stico de casos de
T D A H (T e m ía n y otro s, 1 9 9 6 ). A lg u n o s e xp e rto s co n sid e ra n que d ich o in c re m e n ­
Aspectos educativos
to se debe a un m a y o r c o n o c im ie n to de la e x iste n c ia de este tra sto rn o , m ie n tra s La n o rm a legal q u e obliga a las e scu e la s a o fre ce r s e iv ic io s ad ecuad os (tara todos
q u e o tro s m u e stra n su p re o cu p ació n an te el h ech o cié q u e se p ro d u zca n n u m e ro ­ los n iñ o s con d iscap acid ad es es u n a v a n c e re cie n te . Hasta q u e en los a ñ o s setenta
sos d ia g n ó stico s sin la re a liz a ció n de e v a lu a c io n e s p ro fe sio n a le s e x h a u s tiv a s b a sa­ se ap ro b a ro n le y e s «pie ob ligab an a o fre ce r se rv ic io s e d u ca tivo s a los n iñ o s con
das en la re c o p ila ció n de in fo rm a c ió n p ro v e n ie n te de tliv e rs a s fu en tes. d iscap aeid ad es. la m a y o r parte de las e scu elas p ú b lica s no aceptaba a estos n iñ o s
Los sín to m a s de! T D A H pued en se r ya e v id e n te s en la etap a p reesco la r. D e esta o. cu a n d o estos n iñ o s se p o d ían m a tric u la r, n o recib ían la a te n ció n q u e n e c e sita ­
m a n e ra , ta n to los p ad res com o los p ro feso res de p re e sco la r y e d u cació n in fa n til b a n . E n 1 9 75, el D e cre to 9 4 -1 4 2 d e n o m in a d o « i.e y sob re la ed u ca ció n de' todos los
pu e d e n a d v e rtir el a ltís im o n iv e l de a ctivid a d del n iñ o a s í com o su lim ita d a cap a­ n iñ o s d isca p a cita d o s» , estab lecía q u e todos los e stu d ia n te s con d iscap aeid ad es d e ­
cidad de c o n c e n tra c ió n . Tai ve z a firm e n que el n iñ o m itin ea se está q u ie to » , «no b ían re c ib ir u na e d u ca ció n p ú b lica , g ra tu ita y ad ecu ad a.
p u e d e e sta r se n tad o m ás de u n seg un do » o « n u n c a escu ch a n ada de lo q u e se le E n 1 9 90. el D ecreto 9 4 -1 4 2 s u fr ió u n cam b io de d e n o m in a c ió n y ¡tasó a ll a ­
d ic e » . N o rm a lm e n te , re su lta d ifíc il a p lic a r m ed id as d is c ip lin a ria s a n iñ o s con tra s­ m arse « I.e y ¡tara la E d u c a c ió n de in d iv id u o s con d iscap acid ad es» ( I D E A ) , u n a
to rn o p o r d é ficit de a te n c ió n con h ip e ra c tiv id a d . A d e m á s, estos n iñ o s p resen ta n n o rm a «pie estab lecía a m p lio s re q u e rim ie n to s (tara a s is tir a todos los n iñ o s con
u n b ajo n iv e l de to le ra n c ia a la fru stra ció n y les cu esta e sta b le ce r re la cio n e s con d iscap aeid ad es, co m o la o b lig ació n de (p ie los a lu m n o s con d iscap aeid ad es t u v ie ­
su c o m p a ñ e ro s de clase (P aro n o y D o y le , 2 0 0 1 ). T a m b ié n se c a ra c te riz a n p o r su ran un p lan de e d u ca ció n in d iv id u a liz a d o ( I E E ) , y de q u e su ed u cació n se d e s a rro ­
in m a d u re z g e n e ra l y su to rp eza. llara en u n e n to rn o sin re striccio n e s ( L R E ) (H a rd m a n , D re w y E g a n , 2 0 0 5 ; S m ith .
A p e sa r de q u e los sín to m a s de T D A H son n o rm a lm e n te e v id e n te s en la etapa 2 0 0 4 a ).
p re e sco la r, la id e n tific a c ió n d el trasto rn o n o su ele p ro d u cirse h asta los añ o s de la U n P la n d e e d u c a c ió n in d i v i d u a li z a d o (1EP) es un d o cu m e n to e scrito en
e d u c a c ió n p rim a ria (S te in y P e rrin , 2 0 0 3 ). Los p ro b lem as de estos n iñ o s re sa lta n el que se se ñ ala e l p ro g ram a e sp e cífica m e n te d iseñ ad o para un e stu d ia n te con
a u n m ás por ca u sa de las e x ig e n c ia s so ciales y a ca d é m ica s d el siste m a e d u ca tivo , d iscap acid ad (E rie n d , 2 0 0 5 ). lm re g las g e n e ra le s, este p la n d e b e ría : 1) estar r e la ­
q u e h a n a u m e n ta d o , y por u n o s p a rám e tro s de co n tro l del c o m p o rta m ie n to cada cio n a d o con la cap acid ad de a p re n d iz a je q u e m u e stre el n iñ o ; 2) d ise ñ a rse co n el
v e z m ás e stric to s. E s fre cu e n te que los p rofesores de e d u ca ció n p rim a ria a firm e n o b je tiv o de c u b rir las n ecesid ad es in d iv id u a le s del n iñ o y no ser u na m e ra copia
q u e a este tipo de n iñ o s les re su lta d ifíc il tra b a ja r de fo rm a a u tó n o m a , fin a liz a r las de lo q u e se o fre ce a otro s n iñ o s, y 3) h a b e r sido cread o con el fin de o b te n e r m e ­
tare a s in d ic a d a s u o rg a n iz a r su trab ajo . T a m b ié n se ñ a la n su in q u ie tu d y la facilid ad jo ra s en su e d u ca ció n .
316 G o rrió n 5 Niñr-z intrrrporlia y tardía en lo muez ii ílei m ed ia y u rd ía 317

E l té rm in o « e n t o r n o s in r e s t r ic c io n e s » ( I .K E ) lu c e re fe re n cia a un co n te xto de con ceptos estab les, el su rg im ie n to del la /o n a m ie n to m e n ta l, la p re e m in e n c ia


lo m ás p a re cid o po sib le al m ed io en el reciben mi ed u ca ció n los n iñ o s sin discapn- del eg o cen trism o y la fo rm a ció n de un sistem a de cre e n cia s m ágicas. D u ra n te la
cid ad e s. E sta e x ig e n c ia de la le y lia dado base legal a los e sfu erzo s ic a li/.a d o s para etapa de la ed u ca ció n in fa n til, el p e n sa m ie n to aú n presenta im p ei fecc io nes y no
c o n se g u ir q u e los ñ iñ o s con d iscap ucidades se e d u q u e n en a u la s c o n v e n c io n a le s está bien o rg an izad o . Para Piaget, el p e n sa m ie n to o p cra cio n a l co n cre to no surgía
(D e ttm e r. D y c k y T h m s to n , 2 0 0 2 ; 1 ricncl. 2 0 0 5 ). E l té rm in o in c lu s ió n se refiere basta los siete añ os a p ro x im a d a m e n te . Sm em b arg o , co m o v im o s en el < u p ítu lo 8,
al h e c h o de e d u c a r a u n n iñ o con necesid ades e d u ca tiva s esp eciales d u ra n te toda Piaget tal vez subestim e) a lg u n a s de las cap acid ad es co g n itivas que poseen los n iñ o s
la jo rn a d a en la m ism a a u la q u e los n iñ o s sin dis< ap acid ad cs (d o lé . VValdron y en la edad de la e d u ca ció n in fa n til. A sí, por e je m p lo , a trav é s de u na s c iie de e x ­
M ajcl, 2 0 0 4 ; H aag er y K lin g n e r. 2 0 0 5 ). p e rim e n to s sobre la co m p re n sió n de I co iu epto de n ú in r i o d iseñ ad o s de b n uta m u y
A lg u n o s e x p e rto s en el cam p o de la c d iu u i ion espec ial se ñ a la n q u e e l esfuerzo cu id ad o sa e in te ltg e tu e , se d em o stró q u e a lg u n o s pveescolares d ab an m u e stra s cié
re alizad o p a ra u tiliz a r la in c lu s ió n en la ed u cació n de los n iñ o s con d iscap acid ad es c o n se rv a ció n , u n a h a b ilid a d operac in t u í c o i k t c Ij ((¡r im a n , 1 9 0 9 ). Im el (u p itu -
ha sido, en o ca sio n e s, e x c e siv o (K a u ifm a n y H a lla b a n , 2 0 0 5 ; K a u ffm u n , M c tie c y io 8, a n a liz a m o s el p e n sa m ie n to o p c ra c io n a l tone teto a través de la d escrip ció n de
B rig h a m . 2 0 0 4 ). E n su o p in ió n , con e x ce siv a fre c u e n c ia , la in c lu s ió n se ha tra d u ­ las im p c i fecc io nes p resen tes en el p e n s jm ¡e tilo de n iñ o s en la edad de la ed u cació n
cido en c ie rto s c a m b io s re alizad o s en el au la que no sie m p re h a n b e n e ficia d o a los in fa n til c tu n d o u tiliz a b a n ca pac ¡chicles opct ac ¡o n ales c onc retas co m o la c o n s e rv a ­
ñ iñ o s con d iscap acid u d e s. Esto s e x p e rto s d e fien d en la u tiliz a c ió n de un en fo q u e ció n y la c la sific a c ió n . E n este ca p ítu lo v o lv e tc in o s a trata r las cara ctei ísticas del
m ás p e rso n a liza d o q u e no ha de c o n lle v a ! n e ce sa i¡á m e n te la in te g ra ció n total del p e n sa m ie n to o p e n ic io n a l co n cre to , pero c e n trá n d o n o s en ¡a cap acid ad m ostrada
a lu m n o con d iscap acid ad e s, sin o que tom a en co n sid e ra ció n otras o p cio n es com o por a lu m n o s de e d u ca ció n p r im a ria . Piaget señale’) que el p e n sam ie n to operac tonal
la e d u ca ció n e sp e cial fu e ra del a u la . co n cre to era extrae tcrístic o de los n iñ o s con edades em n p ie n d id a s e n tre los 7 y los
l 1 añ o s A d e m á s, tam b ién e x a m in a re m o s posibles a pile ac iones de las ideas de P ia ­
get en el á m b ito e d u c a tiv o y c v a lu a re m o s sus teo rías.
Revisa y reflexiona: Objetivo de aprendizaje 2 Debem os re co rd a r q u e . según Piaget, el p c n s t u n i a i h ' t ' p c r i u ú ' i i t i l <\>>h v e l o está
fo rm ad o po r o p e racio n e s, esto es, accio n e s m en tales que p e rm ite n q u e los ñ iñ o s
2 I d e n t ific a r a lo s n iñ o s c o n d is tin to s t ip o s d e d is c a p a c id a d e s re a lice n m e n ta lm e n te lo que ya h an lle v a d o a cabo físicam en te con a n te rio rid a d .
y t r a t a r lo s a s p e c t o s r e la c io n a d o s c o n s u e d u c a c ió n I.as o p e racio n e s eotu retas tam b ién son a ccio n e s m em a les reversible"-. E n et c ono-
REVI SA c ¡do test de i evet síb ilid ad del p e n sa m ie n to basado en el [trine ¡pió de c o n se rva e io n
de la m a te ria , se le m u e stra n al n iñ o dos bolas de a rc illa id é n ticas. E l e n ca ig a d o de-
• ¿Cóm o son los ruóos con (Incapacidades?
re a liz a r el e x p e rim e n to c o n v ie rte u na de las bolas en m u tira larga y fin a , m ie n tra s
• ¿Cuáles son las características de los niños enrt discapacidades?
cpie la fo rm a de la o tra bola no v a r ía . A eo n tim u c ió n se le p reg u nta al ni no si h a y
• ¿Cómo describirías a ios niños con trastorno por déficit de atención con
m ás a rc illa en la bola o en la tira . A la edad de 7 u 8 añ o s, la m a y o ría de los ñ iñ o s
hiperactividad?
co ntesta que la can tid ad de a rc illa es la m ism a en am bos casos. Para resp o n d er
• ¿Cuáles son algunos de los aspectos educativos relacionados con los
co rre cta m e n te a la p re g u n ta , los n iñ o s l u n de im a g in a r que la bola de arc illa se
niños con discapacidades?
c o n v ie rte en u n a lira larga y delgada y q u e luego v u e lv e a re cu p e ra r su form a
REFLEXI ONA

t
esférica o rig in a l. Este tipo de in u g in a c ¡i'm c o n lle v a u na acció n m e n ta l rc v e ts ib lc .
• Recuerda tus años en la escuela y piensa en si se diagnosticaba o no que De esta m a n e ra , m u o p e ració n co n creta es u na acció n m e n tal r e v o s ib le q u e se
un niño presentaba dificultades en el aprendizaje. ¿Eras consciente de la realiza con ob jetos reales y co n cre to s. I.as o p e racio n e s co n cretas p e rm ite n q u e el
presencia de esos niños en tus clases? ¿Recibían la ayuda de especialistas? n iñ o re la cio n e d istin ta s ca ra cte rística s de un objeto en lu g ar de ce n tra rse en m u
Tal vez conozcas a una o m ás personas con dificultades en el aprendizaje
o TOAN. Entrevístales sobre sus vivenefes en la escuela. Pregúntales si
consideran que la escuela podría haberles ayudado mejor.
ú n ica p ro p ied ad . E n e! e je m p lo de las bolas de a tc illa , es m u y p robab le q u e un
n iñ o en el períod o p re o p cra cio n u ] se c e n tre en la a ltu ra a en la a n c h u ra , pero no
en las dos d im e n sio n e s ¿ti m ism o tiem p o , m ie n tra s q u e un n iñ o en el períod o o p e ­
■i í f
rac io n a l co m b in a in lo rm a c ió n de am b as.
M u c h a s de las o p e racio n e s co n cu n a s que- Piaget id e n tificó se ce n tra n en los
ra z o n a m ie n to s de los n iñ o s acerca de las p ropiedad es de los objetos. U na cap acid ad
im p o rta n te que- c a ra c te riz a aI n iñ o en el p erío d o o p cra cio n a l co n cre to es la de
3 CAMBIOS COCNITIVOS c la sific a r o d iv id ir objetos en difet entes <a teg o tía s o subeateg orías y p ro ccd ci luego
a a n a liz a r la fo rm a en q u e d ich o s objetos se i etue io n a n . E n un e je m p lo de- las c a -
pacid ades c lasiiic a lo n a s de un n iñ o en el p erío d o o p cra cio n a l co n cre to se u tiliz a
F IG U R A 10.4 C la sifica ció n : U na c a p a ­
T e o ría d e P ia g e t P r o c e s a m ie n t o In te lig e n c ia un árb ol g cucj]é> gko en el q u e se in c lu y e n c u .u ro g en ci ac io nes (vé a se la lig u -
cid a d im po rtante e n el p e n sam ie n to
d e la in fo r m a c ió n r a l 0 .4 ) (b u ril) y W a ch s. 1 9 7 5 ). Este d iag ram a in d ica que el ab u elo (A ) tien e lie s
o p e ra cio n ai con creto
In jo s (h , y D ), cad.i u n o de los cu ale s tie n e , a su v e /, dos lu jo s (de E a .1), y que
Un árbol genealógico en el que se repre­
¿A cce d e n los ñ iñ o s a un n u e v o estadio del d e sa rro llo co g n itiv o en la n iñ e z in te r­ u n o de ello s (.1) tie n e tres h ijo s ( K , I . y M ). Un n iñ o cap az de- co ín p re n d e r el sis te ­ sentan cuatro generaciones (I a IV); al niño
m ed ia y ta rd ía ? ¿ (.o rn o p ro cesan los n iñ o s la in h u m a c ió n d u ra n te este p eríod o? m a ele c la sific a c ió n pu ed e s u b ir o b a ja r un n iv e l (v e in c a lin e n te ), m o ve rse a lo preoperacional le resulta difícil clasificar a
largo de un n iv e l (h o riz o iiia lm e m e ) y su b ir, b a ja r o cru z a r (o b lic u a m e n te ) el s is ­ los miem bros de las cuatro generaciones,
¿C ó m o es la in te lig e n c ia de los n iñ o s? A n a lice m o s estas cu e stio n e s.
m ientras que el niño operacionai concreto
te m a. E l n iñ o en el estad io operac io n a l c cuu reto es c a paz de e n te n d e r que el in d i­
puede clasificarlos vertical, horizontal y dia­
v id u o .) p u ed e, al m ism o tie m p o , ser p a d re , h e t iiu n o y n ieto , por e je m p lo .
Teoría de Piaget gonalmente. Por ejem plo, el niño operacio-
A lg u n a s de las tarea s d iseñ ad a s p o r P i.ig el e x ig e n que los n iñ o s razo n e n a c e r­ nal concreto entiende que un miem bro de
Según Piaget (1 9 5 2 ), d tira n te la etapa de la edue ac ión in fa n til, el [te n sa m ie n to de ca de las re la cio n e s e n tre d istin ta s categ o rías. U na de esas tarea s es la s e r in c ió n , la fam ilia puede ser hijo, herm ano y padre
un n iñ o es ¡u cópem e io n a l, un tipo de p e n sam ie n to q u e co n siste en la lo im a c ió n la o p eració n co n creta q u e im p lica o n le iu t e stím u lo s según u na d e te rm in a d a ( l i­ al m ism o tiempo.
318 Sección 5 Niñez intermedia y tardía Capitulo 10 Desarrollo físico y eognitivo en la niñez intermedia y tardía 319

m e n sió n c u a n tita tiv a (co m o la lo n g itu d ). Para co m p ro b a r si los e stu d ia n te s son • Convierte el aula en un lug ar p a ra la exploración y ios descubrimientos. ¿ C u á l es el
cap aces de s e ria r ob jetos, u n p ro fe so r p u ed e co lo ca r a le a to ria m e n te o ch o p a lito s aspecto de u n a u la c u a n d o el p ro fe so r sig u e las id eas de P iag et? A lg u n a s clases
de lo n g itu d e s d ife re n tes en un p u p itre . Lu e g o , pide a su s a lu m n o s q u e los o rd en en de m ate m áticas de p rim e ro y seg un d o de p rim a ria so n u n b u e n e je m p lo (K a -
de a c u e rd o con su ta m a ñ o . M u c h o s n iñ o s p eq u eñ o s cre a n dos o tres g ru jio s de m ii, 19 8 5 . 1 9 8 9 ). Lo s p ro fe so re s d an m u c h a im p o rta n cia a la e x p lo ra c ió n y a
p a lito s «grand es» o « p e q u e ñ o s» , en vez de u n a o rd e n a ció n co rrecta de las ocho los d e scu b rim ie n to s q u e su s a lu m n o s lle v a n a cab o. Las a u la s están m en os
p ie zas. O tra estrategia e rró n e a q u e e m p le a n es la de a lin e a r la p a rte su p e rio r de e stru c tu ra d a s q u e en u n a clase c o n v e n c io n a l. No se e m p le a n lib retas de e je r­
ios p a lito s sin p re sta r a te n c ió n a la in fe rio r. F.l in d iv id u o en el estad io de p e n sa ­ cicio s n i a ctivid a d e s p re d e te rm in a d a s, sin o q u e el p ro feso r se percata de los
m ie n to o p e ra c io n a l co n cre to e n tie n d e , de fo rm a s im u ltá n e a , q u e cada ¡ralo debe in te re se s de los a lu m n o s y de su p a rtic ip a c ió n n a tu r a l en ciertas a ctivid a d e s
se r m ás la rg o q u e el q u e le preced e y m á s co rto q u e el q u e le sigue. p a ra d e te rm in a r el ru m b o d el a p re n d iz a je . A sí, p o r e je m p lo , u n a clase de m a ­
O tro asp ecto del ra z o n a m ie n to sob re las re la cio n e s q u e se estab lecen e n tre te m á tica s p u ed e b asarse e n c o n ta r el d in e ro para el a lm u e rz o o en d iv id ir el
d istin ta s categ orías es la t r a n s i t i v i d a d , esto es. la cap acid ad para c o m b in a r re la ­ m a te ria ! e sco lar e n tre todos los a lu m n o s . Lo s p ro fe so re s deben fo m e n ta r la
cio n e s de fo rin a lógica con el fin de e n te n d e r cie rta s c o n c lu sio n e s. E n este caso, in te ra cc ió n e n tre todos los n iñ o s d u ra n te las clases y los ju eg o s, ya q u e la
p iensa en tre s p a lito s de d ife re n te lo n g itu d (A , B y C ). A es el m ás largo , B es de d iv e rsid a d de p u n to s de v ista pu ed e p e rm itir a v a n c e s en la cap acid ad de p e n ­
ta m a ñ o m e d io y C es el m ás co rto de lo s tre s. ¿ E n tie n d e el n iñ o q u e , si A > B y B sa m ie n to .
> C , e n to n c e s A > C ? Seg ún la teo ría de Piag et, u n n iñ o en el estad io o p e racio n al
c o n c re to es capaz de e n te n d e rlo , jie ro no u n n iñ o en el estad io p rc o p e ra c io n a l.
Evaluación de las teorías de Piaget ¿ C u á le s fu e ro n las m ay o re s a p o rtacio n e s
de P iag et? ¿H a n sop ortad o su s te o ría s el paso d e l.tie m p o ?
Piaget y la educación Piag et no fu e un e d u ca d o r n i tu vo la in te n c ió n de serio .
S in e m b a rg o , creó un m arco co n c e p tu a l estab le d esde el q u e pu ed en co n sid erarse
A p o r t a c io n e s Piag et ha sido u n a g ra n fig u ra en el á m b ito de la psicolog ía e v o ­
el a p re n d iz a je y la e d u c a c ió n . A c o n tin u a c ió n ¡¡re se n tam o s m ás p rin c ip io s g e n e ra ­
lu tiv a , a sí co m o el fu n d a d o r d el a c tu a l cam p o d el d e sa rro llo e o g n itiv o in fa n t il. Los
les de esa m ism a te o ría q u e pu ed en ap lica rse a la a ctivid a d d o cente:
psicólogos le deben u na larga lista de m a g istra le s co n cep to s q u e fa scin a n y p e rd u ­
• A plica una estrategia constnictivista. Piaget re calcó q u e los n iñ o s a p re n d e n m e jo r ra n : la a s im ila c ió n , la a co m o d a ció n , la p e rm a n e n c ia del o b jeto , el e g o ce n trism o , la
c u a n d o d e se m p e ñ an un p apel a c tiv o y b u scan las so lu cio n es ello s m ism o s. Por c o n se rv a c ió n y m u c h o s o tro s. T a m b ié n fu e ap o rta ció n su y a la o p in ió n a ctu a l de­
e llo , se o p uso a m étod os de e n se ñ a n z a en los q u e los n iñ o s son recep tores q u e los n iñ o s son p en sad o res a c tiv o s y c o n stru c tiv o s (V id a l, 2 0 0 0 ).
p a sivo s. La c o n c lu sió n e d u ca tiv a de esta o p in ió n de Piaget es q u e . en todas las Piaget ta m b ié n fu e u n g en io de la o b se rv a ció n de los n iñ o s . S u s cuid ado sas
á re as, los estu d ian tes a p re n d e n m e jo r si re a liz a n d e scu b rim ie n to s, re fle x io n a n a p re ciacio n e s m o straro n el c a m in o para d e sc u b rir la fo rm a en q u e actú an los n iñ o s
sob re ello s y los d isc u te n , en lu g a r de lim ita rse a co p ia r al p ro fe so r o de h a ­ y en la q u e se ad ap tan al e n to rn o . Piag et in d icó a q u é d eb ía m o s p re sta r a te n c ió n
c e rlo todo de m e m o ria . d u ra n te el d e sa rro llo eo g n itiv o , co m o el ¡¡aso d el p e n sa m ie n to p rc o p e ra c io n a l al
• í-'aciUta el aprendizaje, no lo d irija s. Lo s p ro feso res m ás eficaces c rean situ acio n e s p e n sa m ie n to o p e ra c io n a l co n c re to . T a m b ié n m o stró q u e los n iñ o s n e ce sitan que­
q u e p e rm ite n que su s a lu m n o s a p re n d a n a tra v é s de la acció n y q u e fo m entan sos e x p e rie n c ia s se ad e cú e n a su s e sq u e m a s m e n ta le s (m a rco s co g n itiv o s), pero
ei ra z o n a m ie n to y los d e sc u b rim ie n to s. Lo s p ro fe so re s e sc u c h a n , m ira n y q u e , al m is m o tiem p o , ad ap tan esos m ism o s e sq u e m as a su s e x p e rie n c ia s. Piaget
p la n te a n p re g u n tas a los a lu m n o s para a y u d a rle s a e n te n d e r m e jo r. No se li­ in d icó la lo rm a en la q u e se p ro d u ce el ca m b io e o g n itiv o cu a n d o el c o n te x to está
m ita n a e x a m in a r lo q u e los e stu d ia n te s p ien san y el re su lta d o de su a p re n d i­ e stru ctu ra d o de tal m a n e ra q u e p e rm ite el m o v im ie n to g ra d u a l h acia el n iv e l s u ­
z a je , sin o que los o b se rvan a te n ta m e n te para d e scu b rir cómo p ie n sa n . Plan tea p e rio r c o rre sp o n d ie n te . S e ñ a ló , ad e m ás, q u e u n co n cep to n o surge de fo rm a re ­
p re g u n ta s re le v a n te s con el fin de e s tim u la r su cap acid ad de ra z o n a m ie n to y p e n tin a , y d otado de v e ra c id a d , sin o q u e lo h ace a tra v é s de la co n se cu ció n de una
píd e le s q u e e x p liq u e n su s re sp u e stas. 1 serie de logros p a rcia le s q u e lle v a n a u n a co m p re n s ió n m ás p ro fu n d a y c re cie n te
• Considera el conocimiento previo y el n ivel de pensam iento de los niños. Lo s a lu m ­ ( lla it h y B e n so n . 1 9 9 8 ).
n o s n o lleg an a d a se co n la cab eza vac ía , sin o q u e ya poseen m u c h a s ideas
a ce rca del m u n d o físico y n a tu r a !. D isp o n e n de co n cep to s del e sp acio , el C r itic a s Las teo rías de Piaget ta m b ié n lia n sido el b lan co de c rític a s . Se c u e s tio ­
tie m p o , la c a n tid a d y la c a u sa lid a d . E sta s ideas no son ¡g u ales a las de los n a n su s e stim a cio n e s de la co m p e te n cia de los n iñ o s en d istin to s n iv e le s de! d e sa ­
a d u lto s. P o r e llo , los p ro fe so re s deben in te rp re ta r las p alab ras de su s a lu m n o s rro llo , su co n cep to de los estad io s, su s ideas sob re có m o e n se ñ a r a los n iñ o s a ra ­
y re sp o n d e r co n u n tipo de d isc u rso q u e no se sep are d e m a sia d o d el n iv e l z o n a r a n iv e le s su p e rio re s, y su s o p in io n e s acerca de la c u ltu ra y la e d u ca ció n .
del a lu m n o .
• ló m e n la la sa lu d intelectual de los estudiantes. D u ra n te el tiem p o en q u e Piaget • Estim aciones de la competencia de ios niños. A lg u n a s cap acid ad es c o g n itiv a s s u r­
d io clases en u n iv e rsid a d e s a m e ric a n a s, le p la n te a ro n la sig u ie n te p re g u n ta: gen an tes de lo q u e Piaget a firm ó (M a n d le r, 2 0 0 4 ; M ille r, 2 0 0 1 ). A s í, por
«¿Qué* ¡Hiedo h a ce r p a ra q u e m i h ijo a lc a n c e un n iv e l e o g n itiv o su p e rio r de­ e je m p lo , tal y reúno se se ñ a ló a n te rio rm e n te , alg u n o s aspectos de la p e rm a ­
fo rm a m ás ráp id a? Se lo p re g u n ta ro n tan tas veces que la lla m ó la «cuestió n n e n cia del objeto a p a re ce n an tes d el m o m e n to se ñ a la d o por P iag et. In c lu s o
a m e ric a n a » . P a ra Piag et, el p ro ceso de a p re n d iz a je de u n n iñ o d ebería d esa­ los n iñ o s de dos añ o s de edad d e ja n de se r e g o cén trico s en alg u n a s c irc u n s ­
rro lla rs e de fo rm a n a tu ra l. P o r e llo , no se debe p re sio n a r a los n iñ o s jia ra que ta n cia s. Se ha d em o strad o la p re se n cia de la co n se rv a ció n del n ú m e ro in c lu so
a lc a n c e n d e te rm in a d a s m etas en u n a etap a del d e sa rro llo d em asiad o te m p ra ­ a los tres añ o s de ed ad, a u n q u e seg ún Piaget n o a p are cía h asta los siete añ o s.
na y a m e s de q u e h a y a n a lca n z a d o el grado de m a d u re z n e ce sa rio . A lg u n o s Los n iñ o s m ás p eq u eñ o s n o se ad scrib e n de fo rm a tan u n ifo rm e a las c la s ifi­
Piaget con su esposa y su s tres hijos. padres pasan m u c h a s h o ra s al día m o stra n d o ta rje ta s con p alab ras a su s bebés ca cio n e s q u e in d icó Piaget (p re c a u sa l, p rc o p e ra c io n a l) y cie rta s cap acid ad es
Con frecuencia halló ejem plos para sus co n el fin de a m p lia r el v o c a b u la rio de los n iñ o s, u n m étod o q u e , según P ia ­ co g n itiv a s p u ed en s u rg ir m ás tard e de lo q u e él p en sab a. M u ch o s ad o lescentes
teorías observando el comportamiento get, n o es e ficaz, ¡m es se ce n tra d e m asiad o en a c e le ra r el d e sa rro llo in te le c ­ a ú n p ie n sa n de fo rm a o p e ra c io n a l co n cre ta o sim p le m e n te co m ie n z a n a c o n ­
de sus hijos. tu a l, se basa en el a p re n d iz a je p a sivo y, p o r tan to , no fu n c io n a rá . tro la r las o p e ra cio n e s fo rm a le s. In c lu s o m u ch o s ad u lto s n o son pen sad ores
320 gnroñr» ri N iñez infc-miorfia v tarrifa ( upitniu m i te".ai rollo ti-.u o y cognitivo en la niñez interm edia y turdi. 321

op ci'.K 'io n nk's lo n n u le s . I:u u -s i i u k ’ I i , v a iia s tcvisio m -s tc ó ik a s ic- C o n o c im ie n to y c o n o c im ie n to e x p e r t o i-.l co n o cim ie n to que un in d iv id u o posee
ck-nii-s d e m u e stra n I.) p te xcn cia «ic un m a y o r n ú m c n i de cu in p c- acerca de un tem a co n creto ejerce- u na notable in flu e n c ia en la m e m o ria (C n n sc)o
(m u ía s c o g im iv a s en bebes y n iñ o s, y de un m en m n ú n u 'io en N acio n al de In ve stig a cio n e s de lista d o s U n id o s. N atio n al Rosea i el i Coim e il, 19 9 9 ).
ad o lescentes y ad u lto s (l-Ia v c ll, M illc t y M ille r, 2 0 0 2 ). ) a im p o rta n cia del eonoe i m íen to en la m em o ria se lia est lid iad o m e d ian te la com -
• lisiadlos. i’ iagc.-t co n ceb ía los rs ia d io s u u n o estru ctu ra s u n ila ria s jia ra c ió n de- exp e rto s y n o va to s (S ie g le r y A lib a li. 2 0 0 5 ). I.os exp e rto s lia n a d q u i­
de p e n sa m ie n to . He esta m a n e ra , sus teorías acep tan el concepto rid o u n a m p lio co n o cim ie n to que- a le d a a lo q u e reciben y a ecímo o rg a n iz a n , re ­
de sin c ro n ía c v n lu tiv a , es dec ir. la cre e n cia de <]ue ias d ive rsa s c a ­ presenta! i e in tei pi etan la u tlo m ia c ióit q u e nbtic-nc-n del e n to rn o , lo q ue, a m i vez.
rne tei íst ic as de un estad io d eb en , i n a p a reí er de fo rm a s j i n u f i.in e a . m ltu y e en su cap acid ad ¡u na rece Helar. t.i/euuiv y tc -.o lv n piohU-nnv-.
S in en iba rgo, alg u i ios co n cep to s opc'i ,u io n ale s con ere los no a p ai c- I-.l le í m in o ^ o n o c n i ii o n to e x p o r t o se em p lea para ile s a ibi r el c onoe tin ie n to l.u l tul I
ecu sin c ró n ic a m e n te . I'o r e|et tip io , los n iñ o s no api en den a c on se r­ o rg an izad o q u e se posee acerca de u n o s co n te n id o s com re ío s. H1 c o n o t i n i i c n i o e x -
v a r al m ism o cpie tiem p o q u e dése lib re n cóm o e l.isific a r. i’o r ello, p a lo c o m p j en d e lo que u na p erso n a co n o ce acerca de un tem a, por lo que es un
la m a y o ría de los e x p e ito s en d e sa rro llo in fa n til co n tem p o rán eo s co n cep to que depende- de los co n te n id o s. Un n iñ o p ued e poseer a m p lio s c o n o c i­
Un profesor brillante y la formación en la lógica de las co in c id e n en que- el d e sa rro llo in t u it iv o in fa n til no es tan esti uc t u ­ m ie n to s sobre ajed rez, m ie n tra s q u e o tro s n iñ o puede saber m u ch o efe balóne esto.
ciencias y la s m atem áticas con experiencias culturales rad o com o índice) Piaget. C u a n d o los in d iv id u o s p resen ta n p ericia en un área co n cre ta, su m em o ria suele
im portantes que fom entan el desarrollo del pensam iento ♦ I - d is e ñ a r a los n i ñ o s a l a j o n a r <1 t í ñ e l e s s u p e r io r e s . Se puede- e n se ñ a r p te se n ta r un alto re n d im ie n to al a lm a c e n a r m ateria] relacio n ad o con el área q u i­
operacional. ¿Restó im portancia Piaget a i p a p e l de la
a alg u n o s n iñ o s que se e n c u e n tra n en un período e v o lu tiv o (com o se d o m in a .
cultura y la escuela en e l desarrollo cogn/t/vo de los
niños? el preoperac ic m a l) a ra z o n a r a un n i vel snpet io r (co m o el ope ra c io ­ Seg ún u na in v e stig a ció n , los n iñ o s de 10 y I I añ os que eran ju g adores ele
n al c o n c re to ). liste h e d ió p la n te a un p roblem a d e n tro de la teot ía aje d re z con e x p e rie n c ia ( “ e x p e rto s » ) ¡'o d ian re co rd a r m ás in fo rm a c ió n a c e ñ a cic­
de Piaget, pues u liu n e’i q u e este- tipo de e n se n a n /a es sim p le m e n te su p e rficia l las p iezas del ju e g o que un g rup o de- e-sltidiantes u n iv e rs ita rio s q u e no lo p ra c tic a ­
y n o re su lta e ficaz, a no ser q u e el n iñ o se- e n c u e n tre en un p u m o de tr a n s i­ ban (- n o v a to s » ) (C h ¡. 1978) (v é a se la (-'¡gura 1 0 .5 ). I’ o r el c o n tra rio , cu a n d o los I.
c ió n hacia ¡,i m a d u re / e n tre períod os (C ie lm an y W illia m s , 1998). u n iv e rs ita rio s recib ían o tro tipo de- e s iín m lo s , reco rd ab an m ás que los n iñ o s. De
• C u l l u r a y o d i a a c ió n . I.a in flu e n c ¡a de estos dos con ceptos en el d e sa rro llo de- un esta m a n e ra , la p ericia q u e los n iñ o s po seían en el ajed rez les p ro p o n ¡m iaba una
n iñ o es m a y o r de lo q u e op in aba Piaget (d o lé , 2 0 0 5 ). l a edad a la q u e los m e m o ria su¡>eiior. pero sólo en lo i clac lo n ad o ro n el ju eg o que p ractica b an .
n iñ o s a d q u ie re n las cap acid ad es de- c o n se rv a c ió n está re lacio n ad a con la fo r­ Id c o n o c im ie n t o e x p o r to ta m b ié n se ve alectad o por cam b io s e v o lu tiv o s , i.os n iñ o s
m a en que su a d t u r a Ies p ro p o rcio n a o p o rtu n id a d e s para p o n e rlas en p i,Íc t i­ de m ás i-dad su e le n po seer m ás p ericia en tm cam p o del saber c o m ic t o que- los
ca. A s im is m o , un b u en p ro feso r y u na e d u ca ció n de calid ad en los procesos m ás -pequeños, lo que co n trib u y e a q u e su m e m o ria actúe- de m e jo r (o rin a en esa
ló gicos de las m a te m á tica s y las cie n c ia s pu ed en fo m e n ta r la a p a ric ió n dely área.
p e n sa m ie n to o p c ra cio n a ! co n cre to y del fo rm a l.
. Niños con experiencia
E s i r a t e g l a s Si algo sa be mo s sobre la m e m o ria a largo plazo e-s que d e p e n d e de en el ajedrez
S in e m b arg o , alg u n o s e x p e rto s en d e sa rro llo co n sid e ra n q u e no podernos d es­
las activ id a d e s de a p r e n d i z a j e en las q u e p a rticip e n los i n d i v i d u o s al a d q u irir y
e stim a r todas las te o rías de P iag et. listo s n e o - p ia g e t ia n o s a firm a n q u e ciertas Universitarios sin
re c o r d a r in fo rm a c ió n (M a y c r, 2 0 0 * ; I’ tc-sslcy. 2 0 0 0 ; .Schncieicr, 2 0 0 4 )). I.as e s t r a ­
icieas de Piaget son a c e ita d a s, a u n q u e sus te o ría s n ecesitan ser objeto de u na r e v i­ experiencia en el ajedrez
te g ia s son procesos c o g n i t i v o s q u e no o c u rre n de io vn ia a u to m á tica , sin o que o 10
sión c o n sid e ra b le . A s í. estos e x p e rto s dan m a y o r im p o rta n cia a cóm o los timen,
re q u ie re n trab ajo y e sfu e rzo . D ep en d en del c o n tr o l co n scie n te del in d iv id u o y
p ro ce san la in fo rm a c ió n a trav é s cié la a te n c ió n , la m em o ria y cie rta s estrategias
[ H ie d e n e m p le a rse para m e jo ra r la m e m o ria (.Siegler y A lib a li, 2 0 0 5 ). T a m b ié n se­
(C a se . 1 9 9 9 ). ¡m co n creto , se ñ a la n q ue, pava c o n se g u ir una visió n m ás e xa cta del
les ¡Hiede d e n o m in a r p r o c e s o s d o l o n l r o l ,
p e n sa m ie n to in fa n til, re su lta necc-satio c e n tra rse en las estrateg ias, la ve lo cid a d a
lío s estrateg ias de im p o rta n cia son la creació n de im á g en es m e n ta le s y la e la ­
la q u e los n iñ o s procesan 1¿í in fo rm a c ió n , la tarca co g n itiv a co n creta «pie se realiza
bo ració n de la in fo rm a c ió n . S in em b a rg o , el uso de im ágen es para re c o rd a r in fo r­
y la d iv is ió n de los p ro b le m as cu g n itiv o s en pasos m ás p eq u eño s y p reciso s (C ase
m ació n verb al fu n cio n a de m e jo r m a n e ia en el caso de n iñ o s de m a y o r edad que
y M u c lle r, 2 0 0 1 ).
en n iñ o s m ás jó ve n e s (S c lu ie id e r, 2 0 0 4 ; S c b n e id e r y l’ resslc-y. 19 9 7 ). l-n u na in ­
ve stig a ció n . se m o stra ro n 20 ovacicmc-s a n iñ o s de p rim evo a se x to de P rim a ria y
Procesamiento de la información se- les p id ió (¡tu- in te n ta ra n re co rd .u las. A lg u n a s de esas (n a cio n e s c ía n -Id p á ja io
en fad ad o le g ritó al p erro b lan co » o -Id po licía pinte) la carpa del circo un día con Números Piezas
P iltre los cam b io s que se p ro d u ce n durante- la n iñ e z intc-rm edia y tard ía en el p r o ­ aleatorios de ajedrez
v ie n to » ( I’ rc ss lc y y otro s, 1 9 8 7 ). I.o s n iñ o s se d iv id ie ro n a le a to ria m e n te en dos
c e sa m ie n to de la in fo rm a c ió n se- e n ci te ñ irá n las m e jo ras en la m em o i ia. el p e n sa ­ g rup os: a q u e llo s co n d icio n a d o s con im á g en es, a los que se les pedía q u e cn -.ir.in F IG U R A 10.5 La in flu e n cia del co n o ci­
m ie n to c rític o y la m c ta c o g n ic íó n . C o m o ya v im o s en el ca p ítu lo 8, la cap acid ad en su m e n te una im agen q u e se co rre sp o n d ie ra con cada citació n . y un g rup o de m ien to exp e rto en la m em oria
de a te n c ió n de la m a y o iía de los n iñ o s tn ejo ta notableinc-im - d in a m o la n iñ e z in ­ c o n tro l, a cu y o s in teg ran tes se ¡ted ia, sim p le m e n te , que se esfo rzaran en reco rd ar Cuando se pidió a niños de 10-11 años y a
te rm e d ia y ta rd ía , etapa en la q u e el n iñ o p ic s ta m ás ate n ció n a las c a rae n-rísñc as las o vacio n es. La cre a ció n de im á g e n e s H iem ales fue p o sitiva p.n.t los n iñ o s de estudiantes universitarios que memonza-
de un p ro b le m a que son re le v a m o s para la tarea en co m en d ad a y no solo a las ran una lista de números aleatorios, los
m a y o r edad (d e l cu a rto al se x to c u ts o ), pero uo s irv ió de a y u d a pava los m á s jó v e ­
estudiantes universitarios obtuvieron mejo­
ca ra c te rístic a s m ás e vid e n te s. nes (d el p rim e r al te rce r c u rs o ). S in em b a rg o , esta estrategia puede fac ilita r q u e los res resultados. Sin embargo, los niños de
n iñ o s cíe m e n o r edad re cu e rd e n im á g e n e s (S c b n e id e r y Prc-ssley, 1997). 10-11 años de edad que tenían experiencia
Memoria Hn el C a p ítu lo 8 se- llegó a la eo n o tiisió ) i de que la m e m o ria a c o ito 1.a e la b o ra ció n supone- u na im p ó rta m e estrategia que consiste en un p ro ce sa ­ como jugadores de ajedrez (“expertos»)
p lazo a u m e n ta de fotuta consideiablc- d u ra n te la n iñ o / te m p ra n a , pero que ese m ie n to m ás a m p lio de la in fo rm a c ió n . C u a n d o un in d iv id u o po ne en p ráctica la daban muestras de una mejor memoria a
la hora de recordar la posición de piezas de
In c re m e n to no su e le ser tan e vid e n te después de los 7 años de odad. f Se ap lica osle e la b o ra ció n , su m e m o ria se ve b e n e ficia d a (T e rry , 20(15). Dos m an e tas e ficace s de
ajedrez sobre un tablero que los estudian­
p a tró n ta m b ié n a la m e m o r ia a la rg o p la z o , un tipo de- m em o ria re la tiv a m e n te e la b o ra r in fo rm a c ió n son la creaciém de e je m p lo s y a lu d ir a u n o m ism o , puesto tes universitarios que no tenían experiencia
p e rm a n e n te e ilim ita d a ? liste tipo efe m e m o ria a u m e n ta d u ra n te los añ os de la (¡lie asocia r la in fo rm a c ió n con el á m b ito p e rso n al ap orta una m a y o r sig n ifica ció n como jugadores de ajedrez («novatos»)
niñez, in te rm e d ia y ta rd ía . a los d a lo s re cib id o s y fa cilita q u e los n iñ o s los re cu e rd e n . (Chi, 197B).

I
322 Sección 5 Niñez intermedia y tardía Capítulo 10 Desarrollo físico y cognitivo en la niñez intermedia y tardía 323

E) uso ile la e la b o ra ció n ca m b ia a lo largo del d e sa rro llo (P ress)ey, 2 0 0 3 ; Sch- p ien san de fo rm a p o co p ro fu n d a y q u e se m a n tie n e n en la su p e rfic ie de los p r o ­
n e id e r, 2 0 0 4 ; S c h n e id c r y P re sslcy . 1 9 9 7 ). R e su lta m ás p robab le q u e los a d o le sc e n ­ b le m as, en lu g ar de e n se ñ a rle s a a m p lia r su s h o riz o n te s m e n ta le s y a in v o lu c ra rs e
tes usen la e la b o ra ció n de fo rm a esp o n tá n ea a q u e la em p le e n n iñ o s de m e n o r en ra z o n a m ie n to s e fica ce s.
ed ad. Se p u e d e e n s e ñ a r a los a lu m n o s de ed u ca ció n p rim a ria a e m p le a r estrategias
de e la b o ra c ió n al re a liz a r u n a tarea de a p re n d iz a je , pero es m e n o s p ro b ab le que
Pensamiento creativo Lo s n iñ o s c o g n iliv a m e n te co m p e te n te s n o sólo p ien san
v u e lv a n a e m p le a r esas estra teg ias en el fu tu ro , fre n te a u n a m a y o r p ro b ab ilid ad
de fo rm a c rític a , sin o ta m b ié n de m a n e ra cre a tiv a (S te rn b e rg , G rig o re n k o y Sing er,
de q u e lo h agan e stu d ia n te s a d o le sc e n te s. No o b stan te, la ela b o ra ció n verb al p u e ­
2 0 0 4 ). E l p e n s a m ie n t o c r e a t iv o su p o n e la cap acid ad para p e n sa r de fo rm a n o ­
de re su lta r e fic a z a la h o ra de p ro ce sa r in fo rm a c ió n , in c lu so en el caso de n iñ o s de
vedosa e in u s u a l y de h a lla r so lu cio n e s o rig in a le s a los p ro b le m as. De esta m a n e ra ,
m e n o r edad.
in te lig e n cia y c re a tiv id a d n o son sin ó n im o s, u n a d ife re n c ia c ió n q u e ya a d v irtió
J . P. G u ilfo rd (1 9 6 7 ), al d is tin g u ir e n tre p e n s a m ie n t o c o n v e r g e n t e , q u e p ro d u ­
T e o ría d e l t r a z o d i f u s o ¿ E x is te algo m ás. ap arte de las estrategias, q u e p e rm ita
ce u na respuesta c o rre cta y es p ro p io d el tipo de p e n sa m ie n to e x ig id o en los test
e x p lic a r la m e jo ra en la cap acid ad m e m o rístic a q u e se p ro d u ce d u ra n te la e d u c a ­
de in te lig e n cia c o n v e n c io n a le s , y el p e n s a m ie n t o d iv e r g e n t e , q u e da lu g a r a
ció n p r im a ria ? S e g ú n C h a rle s B ra in e rd y V a le rle R e y n a (1 9 9 3 ; R e y n a , 2 0 0 4 ; R ey-
m ú ltip le s resp uestas d istin ta s para u na m ism a preg u n ta y es p ro p io de la c r e a tiv i­
na y B ra in e rd . 1 9 9 5 ), los trazo s d ifu so s c o n stitu y e n la razó n de b u en a p a rte de
dad. A s í, po r e je m p lo , u n ítem m u y fre c u e n te en un test de in te lig e n c ia c o n v e n ­
d ich a m e jo ra . E n su t e o r ía d e l t ra z o d if u s o , a firm a n q u e , para e n te n d e r re a l­
c io n a l es: « ¿ C u á n ta s m o n e d a s de 20 c é n tim o s re cib iría s a cam b io de u n b ille te de
m e n te el fu n c io n a m ie n to de la m e m o ria , se debe c o n sid e ra r la e x iste n c ia de dos
5 £ ? » . P o r ei co n tra rio , a la sig u ie n te p reg u n ta se puede re sp o n d e r de m ú ltip le s
tipos de re p re se n ta cio n e s m e m o rístic a s: i ) el rastro m e m o rístic o lite ra l, y 2 ) la
m a n e ra s: « ¿Q u é te su g iere la frase “ S e n tad o a solas en u na h a b ita ció n o sc u ra "? »
e se n c ia . E l rastro m emorístico lite ra l son los d etalles p reciso s de la in fo rm a c ió n ,
o « ¿ S e le o c u rre a lg u n a fo rm a o rig in a l de u sa r un clip para p a p e l? » .
m ie n tra s q u e la esencia re p re se n ta la idea ce n tra l de la in fo rm a c ió n . C u a n d o se
R e su lta im p o rta n te re c o n o c e r q u e lo s n iñ o s m u e stran m ás c re a tiv id a d en u n a s
em plea la e se n c ia , se cre a n ra stro s d ifu so s. A p esar de q u e los in d iv id u o s de todas
áre as q u e en o tras (R o n c o , 2 0 0 4 ). A sí, u n n iñ o q u e m u estra d estrezas de pensa-
las edades p u e d e n id e n tific a r la e se n cia , los n iñ o s de m e n o r edad tie n d e n a a lm a ­
’m ie n to c re a tiv o en m a te m á tic a s p u ed e no te n e rla s en e x p re s ió n p lá stica , p o r
c e n a r y re c u p e ra r trazo s lite ra le s. E n a lg ú n in o m e n to d u ra n te los p rim e ro s añ o s
e je m p lo .
de la e d u c a c ió n p r im a ria , los n iñ o s co m ie n z a n a e m p le a r la esen cia en m a y o r m e ­
A y u d a r a los n iñ o s a se r m ás c re a tiv o s debe se r u n im p o rta n te o b je tiv o . ¿ C u á ­
dida lo q u e , seg ún esta te o ría , p e rm ite m e jo ra r las cap acid ad es de m e m o ria y de
le s so n las m e jo re s estra teg ias para c o n se g u irlo ?
ra z o n a m ie n to de lo s a lu m n o s de m a y o r ed ad . Esto se debe a q u e los trazos d ifuso s
son m ás d u ra d e ro s y ta rd a n m ás en o lv id a rse q u e los trazos lite ra le s. • Conseguir que los niños participen en sesiones de tormenta de ideas y que sugieran
tantas ideas como se les ocurran. E n las sesio n es de to rm e n ta s de ideas ( b ra in -
Pensamiento crítico E n la ac tu a lid a d , ta m o los psicólogos co m o los e d u c a d o ­ storm ing), se pide a los su je to s que su g ie ra n ideas cre a tiva s al g ru p o , q u e c o n ­
res se m u e stra n m u y in te re sa d o s en el p e n sa m ie n to c rític o , a u n q u e n o se trata de trap o n g an las id eas de los d em ás y q u e v e rb a lice n p rá ctica m e n te todo lo que
u n in te ré s re c ie n te (S a n tro c k y H a lo n e n . 2 0 0 4 ). E l co n o cid o ed u cad o r J o h n D e w e y se les o c u rra . C u a n ta s m ás id eas su g ie ra n los n iñ o s, m a y o r será la po sib ilid ad
(1 9 3 3 ) p ro p u so u n a idea s im ila r c u a n d o m e n cio n ó la im p o rta n cia de c o n se g u ir de c re a r algo ú n ic o (R u n c o , 2 0 0 0 ). E n u n a re cie n te re v isió n a las in v e s tig a ­
q u e los a lu m n o s p ie n s e n y re fle x io n e n . E l p e n s a m ie n t o c r ít ic o co n siste en p e n ­ cio n e s re a liza d a s en el cam p o de las to rm e n ta s de ideas se h a lló q u e , para
sa r de m a n e ra re fle x iv a y p ro d u c tiv a , así co m o en e v a lu a r la e v id e n c ia . E n este m u ch o s in d iv id u o s , el tra b a jo en s o lita rio pu ed e a y u d a rle s a g e n e ra r m ás y
lib ro , en la seg un d a parte de la secció n « R e visa y re fle x io n a » q u e ap arece en cada m e jo re s ideas q u e el tra b a jo en g ru jió (R ic k a rd s y d e C o ck , 2 0 0 3 ), lo q u e p u e ­
ca p ítu lo , se pide al lecto r q u e re fle x io n e de fo rm a crítica a ce rca de u n tem a o a s ­ de e x p lic a rs e si se tie n e en u ie n u t q u e . al tra b a ja r en g ru p o , alg u n o s in d iv i­
pecto re la c io n a d o co n la in fo rm a c ió n q u e se e x a m in a , d uo s se e va d e n de la lab o r, m ie n tra s q u e otro s re a liz a n la m a y o r parte del
Ja c q u e lin e y M a rtin B ro o k s (2 0 0 1 ) se la m e n ta n de q u e h a y a m u y pocas e sc u e ­ IK 'iis a rn ic m o c re a tiv o . S in em b arg o , la to rm e n ta de id eas p resen ta m u ch o s
las que e n se ñ e n a su s a lu m n o s a p e n sar c rític a m e n te y a a lc a n z a r u na c o m p re n ­ b e n e ficio s, co m o la c re a c ió n de un se n tim ie n to de g rup o, jio r lo q u e su u t ili­
sió n m ás p ro fu n d a de los co n ce p to s. Por e je m p lo , m u ch o s e stu d ia n te s de s e c u n ­ zació n parece ju s tific a d a .
d a ria leen o b ras de lite ra tu ra c lá sic a , ¡tero no re fle x io n a n sobre esos lib ro s y. por • l'ro p o n io n a r a los niños un entorno que estim ule su creatividad. A lg u n o s e n to rn o s
ta n to , no c a m b ia n las id eas q u e po seen acerca de los d istin to s co n cep to s q u e se e stim u la n la c re a tiv id a d , m ie n tra s q u e otro s la lim ita n . C o n fre c u e n c ia , las
tra ta n en la lite ra tu ra (p o d er, a v a ric ia , re la cio n e s, e tc .). S in em b arg o , se co n sig u e p erson as q u e fo m e n ta n la cap acid ad cre a tiv a de los n iñ o s su e le n c o n fia r en la
u na c o m p re n sió n m u c h o m ás p ro fu n d a cu a n d o se m o tiva a los e stu d ia n te s para n a tu ra l cu rio sid a d in fa n t il. De esta m a n e ra , d iseñ an e je rcicio s y a ctivid a d e s
q u e v u e lv a n a p la n te a rse su s id eas p reco n ceb id as. para los n iñ o s q u e s irv e n p a ra e s tim u la rlo s y c o n se g u ir q u e h a lle n so lu cio n e s
Según Ja c q u e lin e y M a rtin B ro o k s , las escu elas d ed ican d e m asiad o tie m p o a in g en io sas a los p ro b le m a s, y no se lim ita n a p la n te a r u n a lista de cu e stio n e s
c o n se g u ir q u e su s a lu m n o s sean capaces de d a r u n a ú n ica resp uesta co rre cta a con resp uestas ya ap re n d id a s.
trav é s de la im ita c ió n , p ero n o se les a n im a a a m p lia r su s ra z o n a m ie n to s y a que • ¡ ‘ vitar un exceso de control. Seg ún Teresa A m a b ile (1 9 9 3 ), in d ic a r a los n iñ o s
ap o rte n n u e v a s id e as y se re p la n te e n co n clu sio n e s a las q u e h a b ía n lleg ado con e x a cta m e n te có m o h a c e r las cosas les lle v a a p en sar q u e la o rig in a lid a d es un
a n te rio rid a d . D ic h o s a u to re s co n sid e ra n q u e los profesores p id en fre c u e n te m e n te a e rro r y q u e e x p lo ra r su p o n e u n a p érd id a de tie m p o . Si d e jam o s q u e los n iñ o s
su s a lu m n o s q u e re c ite n , d e fin a n , d e scrib a n , se ñ a le n y e n u m e re n , p ero n o que e lija n su s p ro jiia s á re a s de in te ré s y le s ap o y a m o s en su s p re fe re n c ia s, se re ­
a n a lic e n , in fie ra n , re la c io n e n , re su m a n , c ritiq u e n , cre e n , e v a lú e n , ra z o n e n n i que d u ce la p ro b ab ilid ad de q u e d esap arezca su cu rio sid ad in n a ta , lo q u e s í pu ed e
se re p la n te e n n u e v a s ideas. o c u rrir cu a n d o se les d icta q u é a c tiv id a d e s d eben re a liz a r (C s ik s z e n t m ih a ly i,
Ja c q u e lin e y M a rtin B ro o k s se ñ a la n q u e m u ch o s e stu d ia n te s so b re salie n te s 2 0 0 0 ).
c o m p le ta n su s ta re a s, o b tie n e n b u en o s resu lta d o s en los e x á m e n e s y co n sig u en • Fom entar ¡a motivación intrínseca. E l uso e x c e siv o de reco m p en sas, co m o m e ­
altas c a lific a c io n e s, p ero, sin em b arg o , ja m á s a p re n d e n a p e n sa r de fo rm a c rític a y d a lla s. d in e ro o ju g u e te s , p u ed e lim ita r la c re a tiv id a d al d a ñ a r la satisfacció n
p ro fu n d a . Esto s a u to re s c o n sid e ra n q u e n u e stra s e scu e la s fo rm a n a in d iv id u o s que in trín se ca q u e el n iñ o o b tie n e de la s a ctivid a d e s c re a tiv a s. La m o tiv a c ió n de
524 Sección N iñez interm edia y tardía , ■ogi ulive; d ia i nuez i n t L -i media y taima 525

los n iñ o s cre a tiv o s p ro v ie n e >ie la satisfacció n que stiig c de su p ro p io Mabujo Inteligencia


(A m a b ile y H en n essey. 1 9 9 2 ).
• A p o y a r e l p e n s a m i e n t o f le x ib l e y h'ntieo. I.os 11i i ios i¡ ue p ien san de foi m a i re al iva
I exactam ente, ¿q u é se c u i ¡ende por <dnteligent ia » ' A lg u n o s e x p e rto s dése i i be n la
son fle x ib le s y ¡lleg a n con los pro b lem as, lo i|u e da lu ita r a u n a p arad o ja. A in te lig e n cia com o las d estrezas n ecesarias para re so lve r p ro b le m a s. Para otro s, la
p esar de q u e la c re a tiv id a d re q n ie ic e sfu e rzo , esta carpa se acepta m ejo i si los in te lig e n cia es la cap acid ad p a iu ad aptarse a las expet ic iu ias do la vid a d ia ti.i y
e stu d ia n te s lo re a liz a n de fo rm a relajad a. a p re n d e r de e lla s. A l co m b in a r am b as id eas, ¡m elem os c o n v e n ir que la in te lig e n ­
• H a c e r q u e lo s n i ñ o s c o n o z c a n a p e r s o n a s c r e a t i v a s . I.os p rofesores pu ed en in v ita r a
cia es el c o n ju n to de cap acid ad es para re so lv e r p ro b lem as y puta ad aptarse a las
p e rso n as c re a tiv a s al a u la , y ped irles q u e d esi i iban los fui lu io s que les p e r m i­ e x p e rie n c ia s di' la vid a d ia ria y a p re n d e r de ellas.
ten se r c re a tiv o s o que d e m u e stre n sus d estrezas an te los n iñ o s, b scrlto res, C o n fre c u e n c ia , el in terés po r ia in te lig e n cia se ha ic n iiu d o en las d ile i ene'ias
po etas, m ú sico s, c ie n tífic o s y tu m b o s otros in d iv id u o s ¡H ieden m o strai sus in d iv id u a le s y en la e v a lu a c ió n de la cap acid ad in te le c tu a l. Las d ife re n cia s in d i­
ob ras o los e le m e n to s que les sirv e n de In sp ira ció n en el a u la , que se c o n v ie r­ v id u a le s son la fo rm a estable' y ic g u la r en la q u e los in d iv id u o s se d ife re n c ia n
te a sí en un ám b ito lle n o de estím u lo s para la >re a tivid a d del a lu m n o . u n o s de otro s. Pod em o s h ab lar de d ife re n c ia s in d iv id u a le s en la p e rso n alid ad o en
i u u lq u ict o tro i am p o , peí o su ele set en el ám b ito de la ii it el ¡g e n i ia d ond e se p re s­
M etaC O gfliciÓ n I.a m e t a c o g n ic ió n es la co g n ició n so b ie la pro p ia co g n ició n , ta m a y o r ate n ció n a d ich a s d iícrcn c ias. Por e je m p lo , el o b je tiv o de un test de in ­
es d ecir, po seer co n o cim ie n to s sob re el c o n o cim ie n to (F la v e ll. 1999, 201)4; Ida vedi, telig en cia i's el de p ro p o rc io n a r in fo rm a c ió n acete,i de si un estudiante' puede ra ­
z o n a r m e jo r q u e otro s que tam b ién h an re alizad o ese m is in o test. R etro ced am o s
M ille r y M ille r, 2 0 0 2 ). U n a ex peí ta en p e n sam ie n to in fa n til, 1tean n a K u h n 119 9 9 ),
co n sid e ra q u e la n ie ta co g n ició n d ebería d e se m p e ñ ar un im p o rta n te papel en c u a l­ a h o ra en la llis t o ii.i para fija rn o s en co m o era le p rim e r test de in tc lig e m ia .
q u ie r estrategia que p reten d a a y u d a r a los n iñ o s a co n v e rtirse en m ejo res p e n sa ­
d ores c rític o s , e sp e cia lm e n te d u ra n te la ed u cació n se c u n d a ria . K u h n distingue' Los test de Binet l n I 9(M , el m in iste rio fla n e e s tic educ,i< ion pidió al p sicó lo ­
e n tre las cap acid ad es co g n itiv a s de p rim e r ord en q u e p e rm ite n q u e los n iñ o s co ­ go A lfre d H inet que' c ié a r.i un m étodo para id e n tific a r a a q u e llo s n iñ o s q u e no
n o zcan el m u n d o (q ue lia n sido el eje ce n tra l de los p ro g ram as de p ro m o ció n del po dían a p re n d e r a d e cu a d a m e n te en las e scu elas. la s a u to rid a d e s ed u ca tiva s d e ­
p e n sa m ie n to c rític o ) y las cap acid ad es co g n itiv a s de seg un d o o rd e n ( c a p a c id a d e s seab an re d u c ir la m asificac'ion en las a u la s lle v a n d o a co leg io s esp eciales a los n i­
m c t a c o q u i t i v a s ) , q u e im p lica n u p ie n d c i aeeica del co n o cim ie n to p m p io y a jen o . ños que no p o d ían seg u ir las e n se ñ a n z a s Im p a rtid a s en las esca telas c u m e tid o n a -
i.a m a y o ría de los e stu d io s sobre' el d e sa rro llo q u e recib en el c a lific a tiv o de les. Para ello, H inet y su co lab o rad o r, T h e o p h ile S im ó n , d e s a rro lla ro n un test di-
« m e ta c o g n itiv o s» se h a n c e n tra d o en ta m c la m e m o ria . es d ecir, en el c o n o c i­ in te lig e n cia d e n o m in a d o la « lis ía la 1 9 05» , q u e co n sistía en 50 p reg u n tas sobre
m ie n to sob re el fu n c io n a m ie n to de la m e m o ria (U e M a r ie , A b s liie r y h e rró n , tem as q u e ib an desde la cap acid ad para tocarse u na o re ja h asta la h ab ilid ad para
2 0 0 1 ), q u e in c lu y e los c o n o c im ie n to s g e n e rale s acerca de l.i m e m o ria , co m o s a ­ re a liz a r d ib u jo s de m e m o ria o de d e fin ir con ceptos ab stracto s.
b er q u e los test de re c o n o c im ie n to re su lta n m ás s e n c illo s q u e los test de- r e c u é l­ B in e t d e sa rro lló el con cepto de edad m e n ta l (EM ), es d ecir, el n iv e l de d e sa ­
elo. D e n tro de la m c la m e m o ria ta m b ié n se In c lu y e el c o n o c im ie n to sob re la p r o ­ rro llo m e n ta! q u e p resen ta un in d iv id u o en re la ció n a o tro s. No m u ch o d espués,
pia m e m o ria , co m o , p o r e je m p lo , la cap acid ad q u e posee un e s tu d ia n te de en 1912, W illia m S te rn creó el co n cep to de co e ficie n te in te le c tu a l (C l), que
c o n tro la r si ha e stu d ia d o lo s u fic ie n te para un e x a m e n q u e te n d rá u na sem an a re su lta de d iv id ir la edad m e n tal de un In d iv id u o por su edad cro n o ló g ica (I-C )
m á s tard e. m u ltip lica d a por 100. es d ecir:
A los 5 o 6 a ñ o s de edad, los n iñ o s ya su e le n sab er que re su lta m ás se n cillo
Cl ■■ K M / l i C x 100
a p re n d e r cosas c o m u n e s q u e o tras m ás c x ttu ñ n s. que es m ás lá cil m e m o riz u r listas
co rtas q u e largas, q u e es m ás sem illo reco n o cer q u e re co rd a r y q u e . con el tiem p o, Si la edad m e n ta l co in cid e con la 11 onoléigica, si' coi I s i d o r a q u e el coeficiente' m ic -
se o lv id a n d atos (L y o n y F la v e ll, 199 5). S in i/m bargo, la m eta m e m o ria de los n iñ o s lcctiiu ] del in d iv id u o es 100. Id co e ficie n te estará po r e n c im a de 100 si la edad
p e q u e ñ o s es lim ita d a en o tro s aspectos. A sí, no e n tie n d e n q u e los té im in o s re la ­ m e n tal es su p e rio r a la cro n o ló g ica, y por debajo de I 00 si es in fe rio r.
c io n ad o s son m ás fácile s de re co rd a r que los q u e no se relac io n a n e n tre sí y que Se ha re visa d o c l test B in e t en n u m e ro sa s o casio n es m n el fin de in co rp o ra r
re su lta m ás se n c illo rcco rd u i lo esenc tal de u na liis to i ia q u e in te n ta r aco rd arse de los a v a n c e s re alizad o s en la lo m p rc n sjé u i de la in te lig e n cia y de los test de in t e li­
todo p a lab ra p o r palab ra (K re u t/ e r, l.e o n u id y b la v c ll, 1 9 7 5 ). A l lle g a r al q u in to g en cia. D ich as re v isio n e s se d e n o m in a n los S tan fo i d -B itic ! test (la U n iv e rsid a d de
c u rso de e d u ca ció n p rim a ria , los estu d ian tes ya e n tie n d e n q u e re co rd a r lo fu n d a ­ S ia n d fo rd es el lu g a r cu el que se h an re a liza d o los ca m b io s m ciic tonud os). I ras
m e n ta l cu esta m en o s que re co rd a r todos los d atos. I.os n iñ o s de- m e n o r edad ta m ­ re a liz a r el test a un gran n ú m e ro de in d iv id u o s di' d ife re n tes edades y o ríg en es, los
b ién c o n fía n d em asiad o en su m e m o ria . A sí, en u na in v e stig a ció n , la m ay o ría de in vestig ad o res lia n d escu b ierto q u e tos resu lta d o s o b ten id o s con los test S ta n lo rd -
los n iñ o s p e q u e ñ o s a firm a ro n q u e serían i a paces de i e co rd .tr los 11) ob jetos ¡tu l u i­ B in e t se a p ro x im a n a la d istrib u ció n n o im u l (vé a se la F ig u i.t 1 0 .6 ). U na d is trib u ­
dos en u n a lista . A l re a liz a r el e j c i ciclo , n in g u n o de ello s lo logre) (M a v e ll, P ric d n - ció n n o rm a l es slm ét rii a v en ella la m u yo i ía de los resu lia d o s ubi en idos se sit ñau
ehs y 1lo y l, 1 9 7 0 ). A l a v a n z a r a lo la rgo d é la ocluí ac ión pri ma i ia. los n iñ o s su ele 11 en un ran go m ed io de la escala s m u y pocos ap arecen en los e x tie iim s .
e v a lu a r de fo n na m ás re alista su p m p ia i a pac i dad m e m o i ística ( S ch u cicle: y Prcs- 1 a ve rs ió n a c tu a l de estos test la le a liz a n in d is ¡dúos a p a rtir de los dos añ o s de
sley, 1 9 9 7 ). edad y d u ra n te toda la edad a d u lta , lu í e lla se in c lu y e n d ile ic n t c s ítem s, que e x i­
Seg ún M ie b a e l l’ rcssle y (2 0 0 0 ), el aspecto fu n d a m e n ta ! de la e d u ca ció n reside gen u na resp uesta v c ib u l o no se rb a l. Por e je m p lo , los íte m s q u e re fle ja n los r e ­
en a y u d a r a los e stu d ia n te s a a p re n d e r u na co m p leta gam a de estrateg ias q u e p e r­ su ltad os de un n iñ o de seis añ os a b a n a n la cap acid ad s e rb a l para d e fin ir al m en o s
m ita n la re so lu c ió n de p ro b le m a s. I.os bu en os pen sad o res u tiliz a n estrategias y una seis p alab ras, co m o n a r a n j a o s o b r e , a sí co m o la cap acid ad no ve tb a l de d ib u ja r la
p la n ific a c ió n e ficaz de fot mu i u tm a i i,i con el fin de re s o lv e r p ro b le m as, y tam b ién salid a de un la b e rin to . I.os ítem s q u e re fle ja n la in te lig e n c ia de un a d u lto m ed io
saben c u á n d o y d ó nd e e m p le a d a s (coitoe im ie n to in c lu ío g n itiv o de las estra teg ias). ab arcan la d e fin ic ió n de palab ras com o í le s p r o p o r c i o n a J o y e o n s u i e r a J ó n . la e x p lic a ­
I.a c o m p re n s ió n de cu á n d o y dónde' u tiliz a r las estrateg ias que se co n o cen suele' ción de un ic fr á n o la co m p a ra ció n c u n e pereza y h o lg a z a n e ría .
p ro v e n ir de la a te n ció n que los estu d ian tes prestan a las situ a c io n e s de api e iu iiza- lili 1985, al p u b lica rse la m u rta e d ició n de los test M u n fo rd - B in e t, se p ro d u jo
je (M c C o n n ic k , 2 0 0 5). un im p o ita n te cam b io al ¡n iru d m u se el a n á lisis de las te sp u e sta s in d is ¡d u ales de
326 Sección 5 Niñez intermedia y tardía Capitulo 10 Desarrollo físico y cognitivo en la niñez intermedia y tardía 327

FIG U R A 10.6 Curva de distribución S u b te s t v e rb a le s FIGURA 10.7 Ejem plos de subtest de


normal de coeficientes de inteligencia la escala de inteligencia de Wechsler
en la Escala Stanford-Binet S e m e ja n z a s para niños revisada (WISC-III)
La distribución de los valo res de lo s c o e r­ E l n iñ o d eb e p e n s s r de fo rm a ló g ica y ab stracta p ara re sp o n d e r a un a se rie La Escala de W echsler incluye I I subtest,
cientes se aproxim a a una curva norm al. La d e p re g u n tas so b re objeto s q u e p ued en s e r sim ila re s .
6 verbales y 5 m anip úlateo s. En este recua­
mayor parte de la población se encuentra E je m p lo : ¿ E n q u é se p arecen un león y un tigre? dro se m uestran tres de esos subtest.
en los valores interm edios. Advierta que los
valores m uy altos o m uy bajos son muy
C o m p re n sió n
poco frecuentes. Poco m ás de dos tercios
de los valores se sitúan entre 84 y 116. Sólo E s ta su b e s c a la e stá d iseñ ad a p ara m e d ir el razo n am ien to y se n tid o co m ú n de un
in d iv id u o .
uno de cada 50 individuos posee un coefi­
ciente superior a 132, y la m ism a propor­ P o rc e n ta je s 0,1 % 2 ,3 % 15,9 % 50,0 % 84,1 % 97,7 % 99,9 % E je m p lo : « ¿C u ál e s la ve n taja d e g u a rd a r el d in ero en un b anco?»
ción posee coeficientes inferiores a 68. acu m u la tivo s 2% 16 % 50 % 84 % 98 %
C o e ficie n te s en 52 68 84 100 116 132 148
la e sca la S tan ford -Bin et S u b te s t m a n ip u la d o s

Cubos
E l n iñ o debe c o lo c a r un a s e rie de b loq ues en fo rm a do cu b o s
a c u e rd o con c u a tro áre as de co n te n id o s: ra z o n a m ie n to v e rb a l, ra z o n a m ie n to n u ­ de d ife re n te s co lo re s con el fin de q u e co in cid an con la s fo rm a s
m é ric o . ra z o n a m ie n to a b stra c to /v isn a l y m e m o ria a corto p lazo . No o b stan te, aú n q u e le e n se ñ a el e xa m in a d o r. S e e v a lú a n la co o rd in ació n
v iso -m o to ra, la o rg an izació n p erce p tiv a y la cap acid ad p ara
se o b tie n e un re su lta d o g en eral q u e m u estra la in te lig e n cia en todas las á re as. Los
v isu a liz a r de fo rm a e sp a c ia l. s
test S ta n fo rd - B in e t sig u en sie n d o los m ás u tiliz a d o s para e v a lu a r la in te lig e n c ia de ^ i f c 'J fe .i
u n n iñ o (N a g lie ri, 2 0 0 0 ). E je m p lo : «U tiliza lo s cu atro c u b o s ^ ^ ^
d e la izq u ie rd a p ara cre a r la fig u ra de la d ere ch a» .
Las escalas Wechsler E sta s escalas c o n stitu y e n o tro tipo de test de in te lig e n cia
usad o s m u y fre c u e n te m e n te y q u e fu e ro n cread o s p o r D a v id W e ch sle r. In c lu y e n
la escala de in te lig e n cia de W e c h sle r para p re e sc o la r y p rim a ria re visa d a (W P P S I- • La inteligencia creativa co m p re n d e la h a b ilid a d p a ra cre a r, d ise ñ ar, in v e n ta r,
R ) q u e e v a lú a a n iñ o s de los 4 a los 6 añ o s y m e d io ; la escala de in te lig e n cia de o rig in a r e im a g in a r.
W e c h sle r para n iñ o s re visa d a (W IS C - III) p a ra n iñ o s y ad o lescentes de edades co m ­ • La inteligencia práctica se c e n tra en la h ab ilid ad p a ra u sar, a p lica r, e m p le a r y
p re n d id a s e n tre los 6 y los 16 a ñ o s, y la escala de in te lig e n cia de W e c h sle r para p o n e r en p ra ctica .
a d u lto s re visa d a ( W A IS - III).
Las escalas W e c h sle r n o sólo p ro p o rcio n a n u n co e ficie n te in te le c tu a l g en eral, S te rn b e rg (2 0 0 2 ) a firm a q u e los n iñ o s con d ife re n te s p a u ta s triá rq u ic a s «son
sin o q u e , ad e m ás, de e llas se pu ed en o b te n e r co e ficie n tes p a rcia le s para m e d ir la d ife re n tes» en las escu e la s. A sí, los e stu d ia n te s con u n a alta cap acid ad a n a lític a
ca p a cid a d v e rb a l y m a n ip u la tiv a . E l co e ficie n te v e rb a l se basa en seis su b test v e r­ su e le n b e n e ficia rse m ás de la e d u c a c ió n c o n v e n c io n a l, y a q u e o b tie n e n b u en o s
b a le s. m ie n tra s q u e el co e fic ie n te u ia n ijn ila tiv o p resen ta cin co su b te st, lo que resu lta d o s en las clases en las q u e el p ro feso r e x p lic a y p lan te a p ru eb as o b jetivas
p e rm ite q u e el e v a lu a d o r id e n tifiq u e con rap id ez p a tro n es de fu e rza o d eb ilid ad en a sus a lu m n o s . Se les su ele c o n sid e ra r e stu d ia n te s « b rilla n te s » , con b u e n as notas,
d istin ta s áre as de la in te lig e n cia del e stu d ia n te . E n la Fig u ra 10.7 se m u e stra n tres e x c e le n te s p e rsp e ctiva s, alto s co e ficie n tes en ios test de in te lig e n c ia c o n v e n c io n a ­
de los su b te si W e ch sler. les y c u sus e x á m e n e s y q u e , m ás a d e la n te , lo gran acce d e r a u n iv e rsid a d e s de
I é lite . P o r o tro lado, los n iñ o s q u e po seen u n alto g rad o de in te lig e n cia cre a tiv a no
Tipos de inteligencia ¿Q u é re su lta m ás ad e cu a d o : p e n sa r q u e la in te lig e n cia su e le n e sta r e n tre los m e jo re s de la d a s e . Seg ún S te rn b e rg , m u ch o s p ro feso res
de im n iñ o es u n a cap acid ad g e n e ra l o q u e c o n s titu y e un c o n ju n to de cap acid ad es tie n e n m u y clare» de q u é fo rm a ha de re a liza rse el tra b a jo , p ero los a lu m n o s con
e sp e c ífic a s ? B in c t ce n tró su s estu d io s en la in te lig e n c ia g e n e ra l del n iñ o , y el c o n ­ u na m a y o r in te lig e n cia cre a tiv a no sie m p re se ad ap tan a esas n o rm a s. De esta
cepto de C ! d e sa rro lla d o p o r W illia m S te rn ten ía co m o fin a lid a d la id e n tifica c ió n m a n e ra , en lu g a r de d ar resp uestas c o n v e n c io n a le s , las resp u estas de estos a lu m ­
de esta cap acid ad in te le c tu a l g e n e ra l. Para W e ch sle r, resu ltaba im p o rta n te d e scrib ir nos son ú n ica s, lo q u e puedes v a le rle u na re p rim e n d a o u n a nota b aja. A p esar de
ta n to la in te lig e n c ia g e n e ra l del n iñ o co m o su in te lig e n c ia ve rb a l y m a n ip u la tiv a q u e n in g ú n p ro fe s o r desea ir e n co n tra de la cre a tiv id a d de su s a lu m n o s , S te rn b e rg
e sp e cíficas, u n a idea que se basaba en las te o ría s de C h a rle s S p e a rm a n (1 9 2 7 ). o p in a q u e , con d e m asiad a fre c u e n c ia , el deseo de los p ro fe so re s de a m p lia r los
q u ie n a firm a b a q u e los in d iv id u o s poseen u na in te lig e n cia g e n e ra!, a la q u e d e n o ­ co n o cim ie n to s de su s a lu m n o s re p e rcu te n e g a tiv a m e n te e n el p e n sa m ie n to c re a ­
m in ó g . a sí co m o tipos e sp e cífico s de in te lig e n c ia , a los que lla m ó s . Ya en la d éca­ tivo .
da de 1930, L. L . T h u rs to n c (1 9 3 8 ) a firm ó q u e los in d iv id u o s poseen siete de esas A l ig u al q u e en el caso a n te rio r, los n iñ o s con u n a lto grado de in te lig e n cia
cap acid ad e s e sp e cíficas, a las q u e d e n o m in ó cap acid ad es p rim a ria s: co m p re n sió n p ráctica no su e le n re sp o n d e r a d e cu a d a m e n te a las e x ig e n c ia s esco lares. No o b sta n ­
v e rb a !, h a b ilid a d n u m é ric a , flu id e z ve rb a l, o rg a n iz a ció n e sp a cia l, m e m o ria a so c ia ­ te, m u ch o s de estos n iñ o s sí tie n e n é x ito fu e ra de) co leg io . S u s h a b ilid ad e s sociales
tiv a , ra z o n a m ie n to y ra p id e z p e rc e p iiv a . M á s re c ie n te m e n te , h a n a u m e n ta d o los y su se n tid o co m ú n pu ed en ser e x c e le n te s. E n la edad a d u lta , alg u n o s lleg an a ser
e sfu e rzo s para lo c a liz a r tipos esp ecífico s de in te lig e n c ia . d ire cto re s, e m p re sa rio s o p o lítico s de é x ito , a p esar de p o se e r u n e xp e d ie n te esco ­
la r m e d io cre .
Te o ría T ríá rq u ica d e S t e r n b e r g R o b ert J . S tc rn b e rg (1 9 8 6 ) d e sa rro lló la t e o r ía
L o s o c h o tip o s d e In te lig e n c ia d e C a r d n e r H o w a rd G a rd n e r (1 9 8 3 , 1 9 93, 2 0 0 2 )
t r iá r q u ic a d e la in t e lig e n c ia , seg ún la c u a l, e x iste n tres tip o s de in te lig e n c ia :
co n sid e ra q u e e x is te n o ch o tipos de in te lig e n cia q u e se d e scrib e n a c o n tin u a c ió n
• La inteligencia an alítica co n siste en la h a b ilid a d para a n a liz a r, ju z g a r, e v a lu a r, ju m o con e je m p lo s de los tipos de a ctiv id a d e s en los q u e se c o n sid e ra n u n a v e n ­
c o m p a ra r y c o n trasta r. taja (C a m p b e ll, C a m p b e ll y D ic k in s o n , 2 0 0 4 ).
328 g o rrió n S Niñee intc’rm r'dia v tnrrln u; ic z r it' iU ie J ij y iu iJiu 329

• In lc U p c iu n i w i b . i l . (..ip .tc iil.id puní p c n sui u tiliz a n d o p .ikib i.tx y puiu u sai el en los aspectos relac lo nad i >s con la h e ie iu ia y el e n lo m o , el u ng en é tim o ) la
le n g u aje con el fin de e x p re sa i xign if ¡in d o s (esc ¡ iti ires, peí i odi s la s, loe m o re s ). c u llt ir a , y el uso ap ro p iad o e in a p ro p ia d o de los test de in te lig e m ia.
• In lc liiia iciíi iih iU 'iiutiiiii. ( .ap a ciclad para efee i na i o p e ia i io nes i n al ei n .íi ie.is
(c ie n tífic o s, in g e n ie ro s, co n ta b le s). H e r e n c ia y m e d io U na de las áre as q u e m a y o r polen tic a m i su tan den ti o del es
• Intclhii'ih ni (.o p a cid a d para p en sar en ire s d im e n sio n e s (a rq uitcc lo s, n id io de la in te lig e n cia n a ta la in llu c n c ia que e jercen la g enética y el m ed io sóbre­
a rtistas, m a rin o s). la in te lig e n c ia . A ¡tesar de q ue, com o ya in d icam o s en el C a p ítu lo T resu lta d ifícil
• In tclh ia ia ti k iih ’Stcsica. C a p acid ad para m a n ip u la r objetos y po seer h a b ilid ad e s d e lim ita r estas in flu e n c ia s , n u m e ro so s psicólogos h an in te n ta d o a c la ra rlo .
físicas (c iiu ja n o s , arte sa n o s, b a ila rin e s, atletas) lili el ám b ito de la g enética v la ¡n ie l igctu ia. la d iscu sió n se lia c e n tia d o en
• hueHyau-ia m usia il. S e n sib ilid a d h acia la in ten sid ad , la m elo d ía, id ritm o y id c o n o ce r en qué m ed ula n u e s lia in te lig e n cia presenta u na base' g en ética. I’m un
ton o (co m p o sito res, m ú sico s, o y e n te s se n sib le s). la d o , A r th u r le n se n (1 9 6 9 ) afirm e) q u e la in te lig e n cia c o n stitu y e , fim ila m c n in ]
• !m cli¡ia ¡aa inWrpcr.uvHil. C a p acid ad para e n te n d e r e in te ra c iiia r de lo im a eli m e n te , u na ca ra e le rística h ered ad a, y que el m ed io posee u na re le va n cia m ín im a ,
cay con otro s in d iv id u o s (p ro fe só le s, pi (¡le sió n a le s de la salud m e n ta l). .le n se n a n a liz ó las in ve stig a cio n e s m atizadas so b ie la in te lig e n cia , has,idas so b ic
• I n t c h p c i i í i a m u a p c r s o m i! . (.o p acid ad para e n tc n d e is c a si m ism o y (litig ó de todo cu c 01 upara c iones c u n e ge-niel os id én tico s y bi v u e lillo s , y que e m p leab a n el
form a e ficaz su in o p ia vid a (teólog os, psicólog os). co e ficie n te de in te lig e n cia co m o b a ie in o . Los g em í los id én tico s p ie se n ia n e x a c ta ­
• In ic lip c u o d lu u u r a lis t o . C a p a cid a d p a ia o b se rv a r p autas en la n a tu ra le z a y m e n te la m ism a e stru c tu ra g e n é tica. De a h í q u e le n se n ¡ten sara q ue, si la in te li
co m p re n d e r los sistem as n a tm a le s y a rtific ia le s (agrie n ito res, b o tán ico s. ec o ­ genvia esiá m o tivad a g e n é tica m e n te , los coelic ¡entes de- in te lig e m ia de los g em elos
logistas, p a isajistas). id é n tico s d eb erían p a recerse m ás q u e los de- los g em elos b ivlte lin o s
Los estu dios s o lu c la in te lig e n cia de g em elos id é n tico s an a liza d o s poi .lensen
I.a K e y S ch ool en In d ia n .íp o lis , l-.stados U n id o s, aplica un p ro g ram a en td epte
m o strab an tilia correlac ion m ed ia de 0 , 82 , una aso ciació n p o sitiva m u y e le v ad a .
los a lu m n o s lle v a n a cabo a ctiv id a d e s m u y parecid as a los tipos de in te lig e n cia
Por o tro lado, las in ve stig a cio n e s con gem elos b iv ite lin o s daban com o in su ltad o
señ alad o s por C .atd n er (C o le m u n , « a n im a n y Ruy, 1 9 9 )). C ada d ía, todos los e s­
u na co n ela ció n m ed ia de 0, 80, u na c o rrelac 1011 posil iva m od ei ada m en te e le v a d a .
tu d ia n te s reciben m a te ria le s i¡n c se lia n d isen ad o con el lili de e s tim u la r un cierto
A u n q u e la d ife re n c ia de 0, <2 in su lta sig n ific a tiv a , en 1111 a n á lisis de jn vv siig a c ¡unes
n u m e ro de cap acid ad es h u m a n a s , c n tte las ip ic se in c lu y e n el a rle , la m u s ita , la
m ás re cie n te en el que se iiu liiy e io n m u ch o s de los estu d io s publicad o s d esde el
m fo i m ática, cd le n g u a je , las n u iie m á iic a s y el e je rcicio físico . Tam b ién se a tie n d e a
la co m p re n sió n cpie los a lu m n o s tie n e n de sí m ism o s y de los d em ás. p rim e r a n á lisis re a liza d o por le n s e n , se d e le i m iné) que la d ife re n c ia e x iste n te en
la c o rre la c ió n m ed ia de in te lig e n cia c u n e g em elos id é n tico s y b iv ite lin o s ascen día
Evaluación de los en fo ques b asado s en diferentes tipos de inteligencia la n í o a 0,1 “5, n o ta b le m e n te in fe rio r al in su lta d o o b ten id o por le n se n (< u ig o re n k o , 2 0 0 0 )
las te o rías de S te rn h e rg co m o las de C a n ln e r re su lta n de gran u tilid a d , pues h an (vé a se la Fig u ra 1 0 . 8 ) .
0 ,8
lle va d o a los p rofesores a p e n sa r de fo rm a m ás ab ierta acerca de los e le m e n to s que .le n se n tam b ién com pare”) ¡a 11 ti r'elación e x iste n te ent 1e los 1 oefic len tes de i n ­
dan fo rm a a la in te lig e n c ia . A d e m á s, h an m o tivad o a los ed ucad o res a d e sa rro lla r te lig e n cia de los g em elo s id é n lii os que h a b ía n sido c riado s ju n to s con la de los que
.0 0, 7
p ro g ram as q u e fo rm e n a los e stu d ia n te s en d ife re n tes cam p o s, listo s e n fo q u e s se h a b ía n criad o sep arad os, fin el caso de los que h a b ía n sido (lia d o s ju n to s , la
tam b ié n h a n a u m e n ta d o cd ín te re s en e v a lu a r la in te lig e n cia y cd a p re n d iz a je en cd c o rre la c ió n b a ilad a fu e de 0 .8 9 , m ie n tra s que ¡tara los q u e se h ab ían criad o se p a ­
a u la de fo rm as in n o v a d o re s q u e va n m ás allá de las tipie as tareas estancia i izad as y rad o s, la c o rre la c ió n ascen d ía a 0 ,7 8 , de lo que se d esp ren d e una d ife re n c ia de I °-6
c o n v e n c io n a le s ( B ir n c y y o tro s, 2 0 0 8 ; ...........haher. I'ie n o s y V e cn e m a , 2 0 0 4 ), U na 0,1 I . Seg ún le n se n , si los factores m e d io a m b ie n ta le s lu c ia 11 m ás m tpoi 1a u le s que to
0 0,5
de las fo rm as en las q u e se lle v a a cabo (licita e v a lu a c ió n es cd a n á lis is del a rc h iv o los g enéticos, esta d ife re n c ia clebei ín babel sido m ay o r. c
de tareas de a p re n d iz a je de los a lu m n o s. [.os estu d io s sob re ad o p ció n no h a n lleg ado a c o n c lu sio n e s claras su b te la im ­ O)
« 0,4
S in em bargo, alg u n o s c rític o s señ a la n q u illa id e n tifica c ió n de áre as co m o la p o rtan cia re la tiv a de la h e re n cia en la in te lig e n c ia . I;n la m a y o r p a ite de los e s tu ­ c
in te lig e n cia m u sic a l (en la tecnia de ( ¡ a n ln c i) carece' de base. De esta m a n e ra , se d ios sob re ad o p ció n , los in ve stig a d o re s ¡ti c ie n den d e te rm in a r si el c m il ¡torta m ie n ­
p re g u n ta n si pued en e x is t ir o tra s áre as de eapac idades de las que (Ja rd n e r se haya to de los n iñ o s ad optad os se asem eja u nís al de sus padres b iológicos o al de sus 1 0f3 *
padres ad o p tivo s. Seg ún u na in ve siig acié m . los n iv e le s e d u ca tivo s a lcan zad o s por ’TD
o lv id a d o . P o r e je m p lo , a p e sar de q u e e x iste n b rilla n te s ju g a d o re s de a je d ie z ,
*2 0 .2
b o xe ad o re s, e scrito res, p o lítico s, abogados, relig iosos y poetas, m> e x iste la in t e li­ los padres hiolétgicos se rv ía n pa 1a p rrd cc ir con m aym h ab ilid ad el c o e fic ie n te i n ­
g encia a jc d te c ístic a . ni la in te lig e n c ia b o xística , etc. O lio s señ alan q u e no se lia n te le ctu a l de los n iñ o s q u e los n iv e le s e d u ca tivo s a lca n za d o s por los p a d ies a d o p ti­
vo s (S e a rr v VVeinbcrg, 1 9 8 )) . D eb id o a la e stie ch a re la ció n g e n ciica e x iste n te I 0,1
lle v a d o a cabo las in v c s i ¡g a vio n es n e i esa i ias q u e peí m ita n a (i i m a r q u e los 1res l i -
pos de ¡in d ig e n c ia señ alad o s por S te n ih e ig o los m lio tipos de (la r d n c r i o n s titn - ent re los n iñ o s ad optad os y su s padt es hiolngic os. se puede decbiei r q u e la he re ni i a
y e n la m e jo r m an e ra de c a ia c te riz a r la in te lig e n cia . d esem p eñ a un pap el m ás im p ó rta m e q u e el e n tu m o . \'o o b stan ie, los estudios Gemelos Gemelos
b .xisic tam b ié n un cie rto n u m e ro de psii ójogos q u e ap o yan el c 0111 e p io ideado sob re ad o p ció n tam b ién h an d e te rm in a d o la e x iste n c ia de in lh ie n c tas m e d io a m ­ idénticos no idénticos
por S p c a rm a n de 1/ (m ie lig e n e ia g e n e ra l), y m u ch o s sostien en que los en fo q u es b ie n ta le s. De esta m alicie ), el co e fic ie n te in te le c tu a l de los n iñ o s a u m e n ta b a una FIGURA 10.8 Correlación entre los re­
basados c u d ife re n tes t i pos de in te lig e n cia h a n c x a g c i .u lo la im p o i tañe ia del c o n ­ m ed ia de 12 p u n to s cu a n d o se les n a sla d a b a a viv i 1 en una fa m ilia a d o p tiva con sultados de los test de inteligencia y el
cepto tic in te lig e n c ia s esp e cífica s (Jo h n s o n y otro s, 2 0 0 4 ). A sí. po r ejc.-mplo, Na- un e n to rn o m ás la v o ta h le q u e el «pie te n ía n h a si.i ese m o m e n to (I m u lt o , 19 9 0 ). tipo de gemelos
ih a n B ro d y (2 0 0 0 ), e x p e rto en in te lig e n c ia , a firm a cpie los in d iv id u o s q u e d e sta ­ ¿ C u á n ta in flu e n c ia e je rce l.i h e ie n e ia en la inteligencia.-’ C o n el co n cep to de La gráfica representa un resumen de los
can en u na a c tivid a d in te le c tu a l co n creta tie n e n m ás p o sib ilid ad es de d estacar h ered ab ilid ad se pretende' d e lim ila i la in flu e n c ia de la h e re n cia y del e n to rn o en resultados obtenidos en diversas investiga­
ta m b ié n en otras tareas. De esta m a n e ta , los in d iv id u o s que m e n io ri/ .m listad o s de u na po b lació n d e te rm in a d a . I <1 h e r e d a b ilid n d es la p ro p o rció n de la v a iia n z a en ciones que han comparado los resultados
de los test de inteligencia de gemelos idén­
cifra s con facilid ad p re se n ta n m ás p io b a b ilid a d e s de ser capaces de re so lv e r p r o ­ u na m n e s iia p o b lacio n al que se a trib u y e a can sas g en éticas. I I ín d ice de h cie cl.i-
ticos y no idénticos (bivitelinos). Se ha ha­
b lem as ve rb a le s y de d istrib u c ió n esp acial. bilid ad se h alla u tiliz a n d o té cn ica s eo n c la c to n ales. De esta m a lic ia , el g iad o m á x i­ llado una diferencia aproximada de 0,15,
m o de 111: rcd ab il i dad es 1,0 0 . y las eorrelac io nes ig u ales o su pene m s a 0 .7 0 in d ican con una mayor correlación para los geme­
Controversias y otros aspectos de la inteligencia I l cam p o d , la in n ligen la p ic s c n c ia de u na fu erte in flu e n c ia g e n é tica. Un com ité de- ptesi igiosos in v e s t i­ los idénticos (0,75) y una correlación infe­
cia tam b ié n presenta su s pro p ias 1 cutí n >vci sias. A c o n iin u u i ió n , nos ce n tra re m o s g adores re u n id o s ¡tur la Asi te ¡ai ion A m e ru ai ia de l’ sic ología ( A l’A ) I lego a la 1 on - rior para los gemelos bivitelinos ( 0,60).
330 Sección 5 Niñez intermedia y tardía Capitulo 10 Desarrollo físico y cognitivo en la niñez intermedia y tardía 331

c lu sió n de q u e , en la a d o le sc e n cia ta rd ía , la h ered ab ilid ad de la in te lig e n c ia a s c ie n ­ 1932 1997 FIGURA 10.9 Incremento en la inteli­
de a 0 ,7 5 a p ro x im a d a m e n te , lo q u e es señ a! de u n a fu e rte in flu e n c ia g enética gencia (Cl) desde 1932 a 1997
(N e issc r y otro s, 1 9 9 6 ). Según los resultados del test de inteligencia
C o n resp ecto a la h e re d a b ilid a d , n o podem os o lv id a r q u e este con cepto se re ­ Stanford-Binet, los niños estadounidenses
son cada vez m ás inteligentes. Los resulta­
fie re a u n g ru p o e sp e cífico (m u e stra p o b la c io n a l), no a in d iv id u o s (O k a g a k i, 2 0 0 0 ).
dos de un grupo evaluado en 1932 forman
Lo s in ve stig a d o re s e m p le a n este co n ce p to con el fin de d e sc rib ir p o r q u é las p e r­ una curva normal en la que la mitad de los
son as son d ife re n tes, p ero la h e re d a b ilid a d no h ace re fe re n cia a los m o tivo s p o r los resultados se sitúan por debajo de 100 y la
q u e un in d iv id u o co n cre to , co m o cada u n o de n o so tro s, p re se n ta u na in te lig e n cia otra m itad por encim a de ese valor. Según
d e te rm in a d a , n i tam p o co estab lece d ife re n c ia s entre g rup os. las investigaciones, si un grupo de niños
realizara ese m ism o test hoy en día, la m i­
La m a y o r p a rte de los estu d io s re a liz a d o s sobre la h e re n c ia y el m ed io n o i n ­
tad obtendría resultados por encim a de
c lu y e n e n to rn o s q u e d ifie ra n de fo rm a ra d ic a l. D e esta m a n e ra , no so rp ren d e que 120 en la escala utilizada en 1932. Muy
m u c h o s e stu d io s g en ético s se ñ a le n q u e el e n to rn o su p o n e u n a in flu e n c ia m u y pocos entrarían en la categoría de «disca-
poco re le v a n te en la in te lig e n c ia (Frasee, 1 9 9 5 ). pacitado psíquico», a la izquierda, y aproxi­
E l ín d ic e de h e re d a b ilid a d ta m b ié n p resen ta sus p u n to s d éb iles, pues su fia b i­ m adam ente una cuarta parte estaría en la
d eraba de in te lig e n cia m ed ia a co m ie n zo s del siglo x x , e sta ría n h o y en día por categoría de inteligencia «muy superior» a
lid ad d ep en d e to ta lm e n te de lo s d ato s u tiliz a d o s en su c á lc u lo y de las in te rp re ta ­
la m edia.
c io n e s q u e se re a liz a n a p a rtir de esos datos, los c u a le s, en su p ráctica to talid ad , debajo de la m ed ia (H o w a rd , 2 0 0 1 ) (véase la F ig u ra 1 0 .9 ). S i u na m u e stra s ig n ifi­
p ro v ie n e n de test de in te lig e n c ia c o n v e n c io n a le s . A lg u n o s e x p e rto s co n sid e ra n cativa de in d iv id u o s re a liz a ra en la a ctu a lid a d el test S ta n fo rd -B in e t e m p le ad o en
q u e los re su lta d o s de estos test n o son el m e jo r in d ica d o r de la in te lig e n cia (G a rd - 1932, a p ro x im a d a m e n te u n a cu a rta parte de ello s o b ten d ría re su lta d o s q u e los
n e r, 2 0 0 2 : S te rn b e rg , 2 0 0 2 ). A d e m á s, el ín d ice de h e re d a b ilid a d p a rte de la base c la sific a ría n com o p o seedores de u n a in te lig e n c ia su p e rio r, u na d e n o m in a c ió n que
de q u e es po sib le c o n sid e ra r q u e las in flu e n c ia s g enéticas y m e d io a m b ie n ta le s son n o rm a lm e n te recibe m e n o s d e l 3 por 100 de la p o b lació n (H o vto n . 2 0 0 1 ), D ado
factores se p arab les y q u e cad a u n o de ello s posee u n grado co n cre to de in flu e n c ia . q u e este in c re m e n to se ha p ro d u cid o en u n p e río d o de tie m p o re la tiv a m e n te c o r­
Lo s genes e x iste n sie m p re en u n e n to rn o , y su activid ad se ve m o d ifica d a p o r el to, no pu ed e d eberse a ca u sa s h e re d ita ria s, sin o a facto res m e d io a m b ie n ta le s co m o
e n to rn o . la ca n tid a d de in fo rm a c ió n q u e re cib im o s. Este in c re m e n to del n iv e l de los re s u l­
H o y en d ía, la m a y o r parte de los in ve stig a d o re s se m u e stra n de a cu e rd o al tados o b ten id o s en test de in te lig e n c ia en todo el m u n d o q u e se ha p ro d u cid o en
a fir m a r q u e la h e re n c ia n o d e te rm in a la in te lig e n cia de fo rm a tan re le v a n te co m o un b reve p erío d o de tie m p o lia re cib id o el n o m b re de efecto F ly n n , en re c o n o c i­
se ñ a ló Je n s e n (G rig o re n k o , 2 0 0 0 ; S te rn b e rg y G rig o rc n k o , 2 0 0 4 ). Para la m a y o ría m ie n to del in ve stig a d o r q u e lo d escu b rió , Ja m e s F ly n n .
de los in d iv id u o s , esto im p lica q u e los cam b io s en el e n to rn o p u e d e n m o d ific a r de D eb em os re c o rd a r q u e las in flu e n c ia s m e d io a m b ie n ta le s son co m p le ja s (N eis-
fo rm a n o tab le su s re su lta d o s e n test de in te lig e n cia (C a m p b e ll y otro s, 2 0 0 1 ). A se r y otro s, 1 9 96; Ste rn b e rg , 2 0 0 1 ). C re c e r rod ead o de « v e n ta ja s » , p o r e je m p lo , no
p esar de q u e la carga g en ética sie m p re pu ed e in f lu ir en la cap acid ad in te le c tu a l de es g aran tía de é x ito . Lo s n iñ o s de fa m ilia s con u n alto n iv e l de vid a pu ed en acced er
u n su je to , los factores m e d io a m b ie n ta le s y las o p o rtu n id ad e s co n las que c u e n ta n m ás fá c ilm e n te a e x c e le n te s colegios, lib ro s, via je s y ap o y o e sco lar, pero tal v e z no
tan to n iñ o s co m o a d u lto s ta m b ié n son d e cisiva s (S te rn b e rg y P rciss. 2 0 0 5 ). v a lo re n todas estas o p o rtu n id a d e s y, po r tan to , no d e sa rro lle n la m o tiv a c ió n n e c e ­
D u ra n te la re a liz a c ió n de u n e stu d io , los in vestig ad o res a cce d ie ro n a los h o g a ­ saria para a p re n d e r y o b te n e r m e jo re s resu lta d o s. De la m ism a fo rm a , set «¡¡obre»
re s de los su je to s y o b se rv a ro n e n q u é m ed id a los padres de fa m ilia s que d e p e n ­ o p ro v e n ir de u n e n to rn o « d e sfav o re cid o » no sie m p re e q u iv a le a «estar c o n d e n a ­
d ían e c o n ó m ic a m e n te de las a y u d a s so ciales y de fa m ilia s de n iv e l so cio eco n ó m ico do al fracaso ».
m e d io se c o m u n ic a b a n y h ab lab an con sus hijo s de m e n o r edad (H a rt y R isle y , C ada vez con m a y o r fre c u e n c ia , los in ve stig a d o re s se in te re sa n en a lte ra r el
1 9 9 5 ). Se halle» q u e erra m ás p ro b ab le q u e I</s padres de n iv e l so cio e co n ó m ico m e ­ e n to rn o te m p ra n o de n iñ o s q u e se e n fre n ta n al riesgo de p re se n ta r u n a in te lig e n ­
d io se c o m u n ic a ra n co n su s h ijo s de m e n o r edad a q u e lo h ic ie ra n los p ad res de cia d is m in u id a (B la ir y R a m e y , 1 9 96; R a m c y , R a m c y y L a n z i, 2 0 0 1 ; S le n tb e vg y
fa m ilia s q u e d e p e n d ían de los se rv ic io s so ciales. A d e m á s, se establéele» que el grado G rig o re n k o , 2 0 0 0 ). La a te n c ió n se ce n tra m ás en la p re v e n ció n q u e e n a c tu a r
de c o m u n ic a c ió n de los padres con su s h ijo s en los ¡trím e ro s tres añ o s de vid a e s­ cu an d o el p ro b lem a ya e x is te . A m u ch o s padres co n ing resos bajos les re su lta d i­
taba re lacio n ad o con los resu lta d o s o b ten id o s por los n iñ o s en los test de in te lig e n ­ fícil p ro p o rc io n a r u n e n to rn o q u e e stim u le in te le c tu a lm e n te a sus h ijo s. P o r e llo ,
cia S ta n fo rd -B in e t re alizad o s a la edad de 3 añ o s. C u a n ta m a y o r fuera la c o m u n i­ el d e sa rro llo in te le c tu a l de u n n iñ o p u ed e ve rse b e n e ficia d o p o r la a p lic a c ió n de
cació n de los padres co n su s h ijo s, m a y o r era el co e ficie n te in te le c tu a l de los p ro g ram as q u e e n se ñ e n a los padres a ser m ás sen sib les a las n ecesid ad es de sus
n iñ o s. h ijo s y m e jo re s m aestro s, a sí co m o po r la e x iste n c ia de se rv ic io s de ap o yo co m o
I.a e sc o la riza ció n tam b ié n in flu y e en la in te lig e n cia ( C ocí y G ilstra p . 2 0 0 0 ; g u ard e rías de ca lid a d , e tcétera.
C h ris tia n . B a c h n a n y M m ris o n . 2 0 0 1 ). La m a y o r in flu e n c ia se ha d etectado en los S eg ú n un re c ie n te a n á lis is de las in v e stig a c io n e s re a liza d a s sob re in te rv e n c ió n
casos en q u e se h a p a ra liz a d o la e d u ca ció n esco lar de g rup o s n u m e ro so s de n iñ o s te m p ra n a en el e n to rn o ; 1) las in te rv e n c io n e s de alta calid ad b asadas en cen tro s
d u ra n te largo s p erío d o s de tiem p o , lo q u e da lu g a r a n iv e le s de in te lig e n cia m ás se aso ciab an con a u m e n to s en la in te lig e n c ia de los n iñ o s y de su s re su lta d o s
b a jo s. E n u n e stu d io se a n a liz ó la in te lig e n c ia de n iñ o s su d a fric a n o s cu y a e sco lari- esco la re s; 2) las in te rv e n c io n e s o b tie n e n lo s m e jo re s re su lta d o s c u a n d o se trab aja
zació n se re tra só c u a tro añ o s p o r falta de d ocentes (R a m p h a l, 1 9 6 2 ). A l c o m p a ra r­ con n iñ o s de un n iv e l e c o n ó m ic o in fe rio r o co n n iñ o s c u y o s p a d res a p e n a s r e c i­
los con n iñ o s de p u e b lo s ce rca n o s q u e s í h a b ía n co n tad o con p ro feso res, lo s n iñ o s b ie ro n e d u c a c ió n e sco la r; 3) lo s b e n e fic io s de la s in te rv e n c io n e s ta m b ié n se a p re ­
q u e se h ab ían e sco la riza d o tard e m o strab an un d escenso de 5 p u n to s en su c o e fi­ cia n d u ra n te la a d o le sc e n cia , p e ro n o son tan e v id e n te s co m o en la n iñ e z te m p ra ­
c ie n te in te le c tu a l po r cada añ o de retra so . na <> a c o m ie n z o s de la e d u c a c ió n p r im a ria , y 4) los p ro g ram as q u e c o n tin ú a n
O tro po sib le efecto de la e d u ca ció n p ued e o b servarse en q u e los resu lta d o s ap licá n d o se en la n iñ e z in te rm e d ia y tard ía o b tie n e n los m e jo re s re su lta d o s a
ob tenidos en test de in te lig e n c ia en todo el m u n d o son cada v e z m ás alto s (D a te y largo p lazo (B ro o k s - G u n n , 2 0 0 3 ). P a ra le e r m ás sob re la s in flu e n c ia s m e d io a m ­
y otro s, 2 0 0 3 ; F ly n n , 1 9 9 9 ). E l n iv e l de los resu ltad o s se h a in c re m e n ta d o a un b ie n ta le s e n la in te lig e n c ia , c o n su lta el ap artad o « In v e stig a c ió n en el d e sa rro llo
ritm o tan ráp id o q u e un e le v a d o p o rce n ta je de los in d iv id u o s a los q u e se consi- del ciclo v ita l» .
\ apnuio iv) U i” ,<inouo hm ; o y <ugniiivo en la niñez in term ed ia y tardía 333

los n iñ o s b lan co s. P o r té rm in o m ed io , nn n iñ o a fro a m e ric a n o con sig u e de 1 0 a 15


Investigación e n el desarrollo p u n to s m en o s en esos test <¡nc un n iñ o de ra/a lilan< a (B rn d y , 2 0 0 0 ; I.y n n . 1996).
No ob stan te, lie m o s de re co rd a r q u e h ab lam o s de resultados medios. Las e stim a c io ­
del ciclo vital nes in d ica n que del 15 p o r 100 al 25 p o r 100 de todos ios n iñ o s a fro a m e rica n o s
o b tien en resu lta d o s m ás altos q u e la m itad de los n iñ o s b lan co s, y m u ch o s n iñ o s
1:1 proyecto Abecedario blancos o b tien en re su lta d o s m ás bajos q u e la m a y o ría de los a fro a m e rica n o s, lo
que se debe a que la d istrib u ció n de los resu lta d o s para cada u n o de esos g rupos
C a d a in a ñ .m .i, u n .i jo v e n m a d re esper.il> .i con su h ij.i ).i lleg ad o d e l a u to b ú s q u e étn ico s se solapa.
lle v a r ía a la n iñ a a la e s c u e la . L a « n iñ a » (e n ía so lo 2 m e se s, y <da e sc u e la » era La p u b lica ció n en I-.stados U n id o s del lib ro '¡'he Reí! Curve: ItUellitfcn<r >nuí Class
u n p ro g ra m a e x p e rim e n ta l q u e se lle v a b a a cab o en la U n iv e rs id a d de C a ro lin a Strueture in Am erican L ife (1 9 9 4 ). obra de Ric h ard H e n n s tc in y C h a rle s M u rra y . dio
d e l N orte en C h a p e l H i ll (lis ta d o s U n id o s ), d o n d e el beb é e x p e t¡m e n ta b a u na lu g a r a u n a gran c o n tro v e rs ia . H em os de re co rd a r que u na c u rv a de B ell es la
s e rie de té c n ic a s d is e ñ a d a s p a ra m e jo ra r su d e s a rro llo in te le c tu a l: d e sd e o b jeto s fo rm a de u na g ráfica de d istrib u ció n estad ística n o rm a liz a d a , q u e rep resenta a una
b r illa n t e s q u e p e n d ía n fre n te a su s o jos c u a n d o serlo c o n ta b a con m e se s d e edad m u estra p o b lacio n al g ran d e cla sific a d a de a cu e rd o con a lg u n a cara cterística c o ­
a a c tiv id a d e s de a p re n d iz a je lin g ü ís tic o y m a te m á tic o c u a n d o ya (e n ía a lre d e d o r m ú n , com o el peso, los gustos en cn a n to a m oda o el co e ficie n te in te le c tu a l, lle -
d e u n a ñ o y m e d io (W tc k e lg r e n . 1 9 9 9 ). I a m a d re de la n iñ a p re se n ta b a un c o ­ rrn s te iii y M u rr a y a d v irtie ro n q u e las p re d iccio n e s realizad as para c u a lq u ie r in d i­
e fic ie n te in te le c tu a l d e 4 0 y no p o d ía le e r c a rte le s n i c a lc u la r cu á n to d e b ía n v id u o que se b asaban etfc lu s ic ,m íe n le en su co e ficie n te in te le c tu a l no resu ltaban
d e v o lv e rle en u n c o m e rc io . S u a b u e la te n ía u n c o e fic ie n te ig u a lm e n te b a jo . ú tile s. Las débiles c o rre la c io n e s e x iste n te s e n tre el co e ficie n te in te le c tu a l y el é x ito
H o y , y a con 20 añ o s d e e d a d , e l c o e fic ie n te in te le c tu a l de a q u e lla n iñ a s u p e ­ lab o ra l sólo poseen un v a lo r p re d ictiv o cu a n d o se a p lica n a m u e stra s m u y n u m e ­
ra en 8 0 p u n to s a l o b te n id o p o r su m a d re c u a n d o e l b eb é te n ía 2 m e se s. M u c h o s rosas. S in em b arg o , seg ún los au to res m en cio n a d o s, d e n tro de g rand es m u estras
no e stán de a c u e rd o en q u e e l c o e fic ie n te in te le c tu a l p u ed a a lte ra rs e de u na resu Ita e vid e n te la enorm e' ¡nf I nene ¡a cpie ejerce' el ene lició n te in te le c tu a l sobre las
fo rm a tan e v id e n te , p ero el e n to rn o p u e d e c o n s t it u ir un facto r d e c is iv o q u e i n ­ sociedades h u m a n a s . Hn el lib io se a firm a que asistim o s a la c re a ció n , d e n tro de la
flu y a en la in te lig e n c ia de un n iñ o , (a u n ó se ñ a la e l g e n e tista d el c o m p o rta m ie n ­ sociedad e stad o u n id e n se , de u na e x te n sa su bclase social de in d iv id u o s con d e sv e n ­
to R o b e n l’ lo m in (1 9 9 9 ), in c lu s o a q u e lla s ca ra cte i ís tic a s e stre c h a m e n te r e la c io ­ tajas in te le c tu a le s y con cap acid ad es co g n itiv a s que m in ea p o d rán ad aptarse a las
n a d a s con la h e re n c ia g e n é tic a (co m o la in te lig e n c ia ) p u e d e n se r a lte ra d a s a e x ig e n cia s de la m a y o ría de oc upac io nes la b o ra le s, lo s a u to re s co n sid eran que e sta
tra v é s d e c ie rta s in te rv e n c io n e s . su b clase, fo rm ad a p rin c ip a lm e n te por a fro a m e ric a n o s, p ued e ve rse abocada a d e ­
L a n iñ a a la q u e nos re fe ría m o s lo m ó parte en u n p rogram a de in te rv e n c ió n p e n d e r de los se rv icio s so ciales pú b lico s y a v iv ir en un e n to rn o m arca d o p o r la
b á sica (Abecedarian rro jcci, p royecto A b e c e d a rio ) re a liz a d o en la U n iv e is id a d de pobreza y la d e lin c u e n c ia debido a su s lim ita c io n e s.
C a ro lin a d e l N orte b a jo la d ire c c ió n de O a i g R a m e y y su e q u ip o (R a m e y y C a m ­ L a s o p in io n e s m a n ife sta d a s e n este liln o lia n sido objeto de n u m e ro sa s c rític a s .
p b e ll, 1984; R a m e y y R a m e y , 1998; R a m e y , R a m e y y I.a n z i, 2 0 0 1 ). Un este p ro y e c ­ L s cie rto q u e la p u n tu a c ió n m edia o b tenid a por in d iv id u o s a fro a m e ric a n o s en test
to se d iv id ie ro n ale a to ria m e n te 111 n iñ o s d e corta ed ad p ro ve n ie n te s de fa m ilia s de in te lig e n cia es in fe rio r a la o b ten id a por in d iv id u o s b lan co s. S in em bargo, tal y
d e in g re so s re d u c id o s y con bajo s n iv e le s d e e d u ca ció n e sco lar en dos g ru p o s: un co m o líennos señ alad o con a n te rio rid a d , m u ch o s e xp e rto s d u d a n de la capacidad
g ru p o d e in te rv e n c ió n , q u e re c ib ió s e rv ic io s de c u id a d o s in fa n tile s a tie m p o co m ­ de los test de in te lig e n c ia para m e d ir con e x a c titu d la in te lig e n cia de u na p erso n a.
p le to todo un año ju n to con aten ció n m é d ica y acceso a se rv ic io s so cia le s, y un A ! d isp o n e r los a fro a m e rica n o s de m ay o re s o p o rtu n id ad e s sociales, e co n ó m ica s
g ru p o de c o n tro l, q u e re cib ió ate n ció n m é d ica y acceso a se rv ic io s so cia le s, pero no y e d u ca tiv a s, la d ife re n c ia en los resu lta d o s ob tenidos por los n iñ o s de d ich a co ­
se rv ic io s d e c u id ad o s in fa n tile s , listo s cu id a rlo s in c lu ía n a ctiv id a d e s In d ic a s y d id á c ­ m u n id a d y los b lan co s en los test de in te lig e n cia ha co m en zad o a d is m in u ir, lo que
ticas d e stin a d a s a m e jo rar la s d estrezas lin g ü ís fic a s , m otoras, so cia le s y c o g n itiv a s. es e sp e cia lm e n te o b vio en el c o n te x to u n iv c is it a d o , d ond e los e stu d ia n te s a lio -
E l p ro g ra m a o b tu v o re s u lta d o s m u y p o s it iv o s . A s í, a l a lc a n z a r lo s i a ñ o s de a m e ric a n o s y los b lan co s su e le n e n c o m ia r s e en un e n to rn o m ás s im ila r que d u ­
e d a d , la m e jo ra en el c o e fic ie n te in te le c tu a l d e lo s n iñ o s e ra e v id e n te . A esa ra n te los añ os de la e d u ca ció n p rim a ria y se c u n d a ria (M y e vso n y otro s, 1 9 9 8 ).
e d a d , lo s su je to s d e l g ru p o e x p e rim e n ta l m o stra b a n c o e fic ie n te s in te le c tu a le s A d em á s, cu an d o los ¡liñ o s de fa m ilia s a fro a m e i ic a n a s de p o i os re í u i sos son ad o p ­
n o rm a le s co n u n a m e d ia de 101, lo q u e lo s s im a b a 17 p u m o s p o r e n c im a rie l tados por fa m ilia s con un e statu s so cio e co n ú n iñ o m ed io, los resu ltad o s que o b tie ­
g ru p o d e c o n tro l. I.o s re s u lta d o s de u n s e g u im ie n to re c ie n te p a recen in d ic a r q u e nen en los test de in te lig e n c ia se ase m e ja n m ás a las m ed ias n a cio n a le s para n in o s
e sto s b e n e fic io s son d u ra d e ro s . M á s de u na d é cad a d e sp u é s, con 15 a ñ o s de de e statu s so cio e co n ó m ico m ed io que las o b ten id as poi n iñ o s con nn estatu s so ­
e d a d , lo s n iñ o s rie l g ru p o ríe in te rv e n c ió n aú n m a n te n ía n u na v e n ta ja en su s cio e co n ó m ico bajo (S c a ir y W e in h e ig . 19 8 5 ).
c o e fic ie n te s in te le c tu a le s de 5 p u n to s so b re lo s n iñ o s d e l g ru p o de co n tro l (9 7 ,7 U n facto r q u e pu ed e in f lu ir en los resu lta d o s o b ten id o s en los test de in te lig e n ­
fre n te a 9 2 ,6 ) (C a m p b e ll y o íro s, 2 0 0 1 ; R a m e y , R a m e y y I.a n / i, 2 0 0 1 ). T a m b ié n cia es la a m e n a z a d e l e s t e r e o t ip o , q u e se d e fin e to m o el estado de an sied ad que
o b tu v ie ro n m e jo re s re s u lta d o s en test e s ta n d a riz a d o s d e le c tu ra y m a te m á tic a s, su fre un in d iv id u o c u a n d o co n sid e ra que m i co m p o rta m ie n to pu ed e c o n firm a r un
y era m e n o s p ro b a b le q u e re p itie ra n u n c u rs o en la e s c u e la . A d e m á s , lo s m a y o ­ estereo tip o n e g ativo a trib u id o al g u ip o ,i| q u e se perten ece (Steele y A ro n so n .
re s a v a n c e s en el c o e fic ie n te in te le c tu a l se p r o d u je m n en n iñ o s c u y a s m a d re s 2 0 0 4 ). A sí, por e je m p lo , cu a n d o in d iv id u o s a lm u m e n c a iio s le a li/ a n un test de
te n ía n c o e fic ie n te s e s p e c ia lm e n te b a jo s (p o r d e b a jo de 7 0 ). A la ed ad de 15 in te lig e n c ia , la p o sib ilid ad de c o n fiim a i con los resu lta d o s el le p e tid o estereo tipo
a ñ o s, e sto s n iñ o s p re se n ta b a n u n a v e n ta ja de 10 p u n to s so b re un g ru p o d e n i ­ de q u e los a fro a m e ric a n o s son < ■intelec t u a lm e iite iiife i ¡o re s » ¡ruede hacettes se n tir
ñ o s c u y a s m a d re s te n ía n co e fic ie n te s p o r d e b a jo de 7 0 p ero q u e no re c ib ie ro n un cie rto grado de a n sie d a d . L n u na in v e stig a ció n , se pidió a un g rupo de e s tu ­
lo s s e r v ic io s d e c u id a d o s in f a n t ile s a n te s s e ñ a la d o s . d ian tes a fro am e ric an o s y b lan co s que re a liz a ra n la secc ion de c apacid ad verbo! del
e x a m e n e sta d o u n id e n se C R H [C ra d u a le Record IR a n iin a tio n s. p ru eb a n ecesaria para
a cced er a estu d io s de po stgrodu) (S te e le y A ro n s o n , I 9 9 5 ). Se lo n u in iu í a la m itad
O r ig e n é t n ic o y c u lt u r a f : n los Listados U n id o s, los n iñ o s af io a m n h a n o s r h is ­ de los e stu d ia n te s de cada g u ip o é tn ico q u e la in v e stig a ció n se ce n tra ría en la
p ano s o b tie n e n i e stilla d o s m ás bajos en los le si c o n \ v i h ¡o tia lrs d r in le lig e t u ia q u e e v a lu a c ió n de su cap acid ad in te le c tu a l, m íe n n o s que a la o tia m itad se le d ijo que
334 Sección 5 Niñez intermedia y tardía Capítulo 10 Desarrollo físico y cognitivo en la niñez intermedia y tardía 335

los in ve stig ad o re s p re te n d ía n cre a r u n n u e v o tipo de test, q u e po d ría no se r fiab le rro c a rril, c a le fa c c ió n , estacio n es del añ o , d ista n cia s e n tre ciu d ad es, e tc ., pu ed en
n i v á lid o (p o r tan to , n o s e rv iría para estab lecer sus cap acid ad es in te le c tu a le s ). Los p e rju d ic a r a a q u e llo s g rup o s m en o s fa m ilia riz a d o s co n d ich o s co n te xto s.
re su lta d o s de los e stu d ia n te s b lan co s fu e ro n ig u a lm e n te alto s e n am b o s caso s. Sin Lo s in te n to s re a liz a d o s p a ra d ise ñ a r test sin sesgos c u ltu ra le s in d ic a n q u e , con
e m b arg o , los e stu d ia n te s a fro a m e ric a n o s o b te n ía n peo res re su lta d o s cu a n d o p e n ­ p ro b a b ilid a d , los test de in te lig e n cia c o n v e n c io n a le s p re se n ta n d ich o s p re ju ic io s,
sab an q u e el test se u tiliz a ría para e v a lu a r su cap acid ad in te le c tu a l, y resu lta d o s a u n q u e a ú n no se ha co n se g u id o c re a r u n test co m p le ta m e n te lib re de este tip o de
tan alto s co m o los de lo s e stu d ia n te s b lan co s cu an d o p en sab an q u e el test se e n ­ d ific u lta d . T a m b ié n re su lta im p o rta n te c o n sid e ra r q u e el co n cep to de in te lig e n c ia
co n tra b a en fase de d e sa rro llo y q u e , por tan to , podría n o se r fia b le ni v á lid o . v a ría de u n a c u ltu ra a otra (B e n s o n , 2 0 0 3 ; C o lé . 2 0 0 5 ; S e rp e ll. 2 0 0 0 ). A s í, po r
O tras in v e stig a cio n e s h a n v e n id o a c o n firm a r la e x iste n c ia de la a m e n a za del e je m p lo , en las c u ltu ra s o ccid e n tale s se tien d e a re la c io n a r la in te lig e n c ia con el
e ste re o tip o . Lo s e stu d ia n te s a fro a m e ric a n o s o b tien en peo res re su lta d o s en los test ra z o n a m ie n to y las d estrezas p a ra p en sar, m ie n tra s q u e en las c u ltu ra s o rie n ta le s
e sta n d a riza d o s si co n sid e ra n q u e se les va a e v a lu a r. S i, p o r el c o n tra rio , p ien san se co n sid e ra q u e la in te lig e n c ia es la cap acid ad de los m ie m b ro s de u n a c o m u n id a d
q u e el test carece de v a lid e z , o b tie n e n resu lta d o s s im ila re s a los de los e stu d ia n te s para d e se m p e ñ a r u n d e te rm in a d o ro l social de fo rm a e fica z (N isb ett. 2 0 0 3 ). Seg ún
b lan co s (A ro n s o n , 2 0 0 2 ; A ro n s o n y otro s, 1999; A ro n s o n , F rie d y G o o d , 2 0 0 2 ). u n a in v e stig a c ió n , el co n cep to de in te lig e n cia de los e stu d ia n te s ta iw a n e se s de
No o b stan te , a lg u n o s in ve stig a d o re s o p in a n q u e se h a e x a g e ra d o la im p o rta n ­ o rig en c h in o se cen trab a en c o m p re n d e r a los d em ás y re la c io n a rs e co n e llo s, in ­
cia de la a m e n a za del este re o tip o al in te n ta r e x p lic a r las d ife re n c ia s en los re s u lta ­ c lu y e n d o la cap acid ad para d e c id ir cu á n d o m o stra r o no m o stra r la in te lig e n c ia
dos ob tenidos de estos test (S a c k c tt. H ard iso n y C u lle n , 2 0 0 4 ). propia (Y a n g y Ste rn b e rg , 1 9 9 7 ).
M u c h o s de los p rim e ro s test de in te lig e n cia p re se n ta b an sesgos c u ltu ra le s , po r R o b ert S e rp e ll (1 9 7 4 , 1 9 93, 2 0 0 0 ) ha in ve stig a d o el co n cep to de in te lig e n c ia
lo q u e fa v o re c ía n a los in d iv id u o s de m ed ios u rb a n o s m ás q u e a los p ro v e n ie n te s en co m u n id a d e s ru ra le s a fric a n a s d esde los añ o s seten ta, h a lla n d o q u e los in d iv i­
de un e n to rn o r u ra l, a los de clase m ed ia an tes q u e a los de las clases m ás d e sfa­ d uo s de estas co m u n id a d e s, e sp e cia lm e n te a q u e lla s en las q u e la e d u c a c ió n de
vo re c id a s y a los b lan co s a n te s q u e a p e rte n e cie n te s a m in o ría s é tn ic a s (M ille r- e stilo o ccid e n ta l no es fre c u e n te , no estab lecen lím ite s claro s e n tre ser in te lig e n te
Jo n e s, 1 9 8 9 ). E l e stá n d a r u tiliz a d o en los p rim e ro s test de in te lig e n c ia estaba b a ­ y set s o c ia lm e n te c o m p e te n te . F.n las zo n as ru ra le s de Z a in b ia , p o r e je m p lo , el
sado, casi de fo rm a e x c lu s iv a , en n iñ o s b lan co s de clase m e d ia , y a lg u n o s ítem s co n cep to de in te lig e n c ia in c lu y e ser listo , p ero ta m b ié n resp o n sab le. E le n a G rig o -
p re se n ta b an p re ju ic io s c u ltu ra le s . P o r e je m p lo , en u n o de los p rim e ro s test, se ré n k o y su s colegas (2 0 0 1 ) ta m b ié n se h a n o cu p ad o del co n cep to de in te lig e n c ia
p re g u n tab a q u é se d ebía h a c e r si se en co n tra b a a u n n iñ o de 3 añ o s solo en la en el Á fric a r u ra l. A s í, h a lla ro n q u e los m ie m b ro s de la co m u n id a d L u o e n K e n y a
c a lle . La resp uesta « co rre cta » era « lla m a r a la p o lic ía » , pero re su lta im p ro b ab le co n sid e ra b a n la in te lig e n c ia de cu a tro m a n e ra s: l ) in te lig e n cia a ca d é m ica ; 2) c u a ­
q u e los n iñ o s p ro v e n ie n te s de e n to rn o s d e sfa vo re cid o s se le ccio n e n esta resp u esta, lid ades so ciale s com o el resp eto, la resp o n sab ilid ad y la c o n sid e ra c ió n ; 3) p e n sa ­
p u e s p u e d e n h ab e r te n id o e x p e rie n c ia s n eg ativas con la p o licía . D e ig u a l m a n e ra , m ie n to p rá ctico , y 4) c o m p re n s ió n . E n o tra in v e stig a ció n re alizad a en la m ism a
los n iñ o s de e n to rn o s ru ra le s pu ed en no se le ccio n a r d ich a resp u esta si la p resen cia c o m u n id a d , los n iñ o s q u e o b te n ía n resu lta d o s m ás alto s en un test de c o n o c im ie n ­
de la p o licía n o es u n h e ch o co m ú n en el área en la q u e v iv e n . E n las ve rsio n e s tos sob re p la n ta s m e d ic in a le s (u n área de la in te lig e n c ia p rá ctica ) so lía n o b te n e r
ac tu a le s de los test de in te lig e n c ia se in te n ta re d u c ir estos sesgos c u ltu ra le s . peo res re su lta d o s en test de in te lig e n c ia acad ém ica (S te rn b e rg y otro s, 2 0 0 1 ). Esto s
S in e m b arg o , in c lu s o en los casos en los q u e los íte m s sean ad e cu ad o s, los test resu lta d o s in d ic a n q u e la in te lig e n cia p ráctica y la a cad é m ica pu ed en d e sa rro lla rse
de in te lig e n c ia p resen ta n o tra c o m p lic a c ió n : debido a q u e m u c h o s íte m s son de de fo rm a a u tó n o m a y q u e , in c lu so , pu ed en e n tra r en c o n flic to . Lo s re su lta d o s
n a tu ra le z a v e rb a l, a lg u n a s m in o ría s pu ed en e n c o n tra r d ific u lta d e s a la h o ra de tam b ién a p u n ta n q u e los v a lo re s de u na c u ltu ra p u ed en in f lu ir en el ru m b o del
c o m p re n d e r q u é se pide en cada p re g u n ta. d e sa rro llo de u n n iñ o . De esta m a n e ra , en un c o n te x to tra n s c u ltu ra l, la in te lig e n ­
i.os t e s t c u l t u r a l m e n t c a d a p t a d o s son test de in te lig e n c ia q u e p re te n d e n cia d epende en g ran m ed id a d el e n to rn o .
e lim in a r toda form a de sesgos c u ltu ra l. Se h an d iseñ ad o (ios tip o s. E l p rim e ro i n ­
c lu y e íte m s c o m u n e s a los n iñ o s de c u a lq u ie r e n to rn o so cio e co n ó m ico y étn ico . U so a p r o p ia d o e I n a p r o p ia d o d e l o s t e s t d e i n t e l ig e n c ia Los test p sicológ icos
P o r e je m p lo , se p ued e p re g u n ta r en q u é se d ife re n c ia un p á ja ro de u n p e rro , b a ­
+ sándo se en la p re su n c ió n de que a n illo s a n im a le s son co n o cid o s p o r c u a lq u ie r
son h e rra m ie n ta s y, al ig u al q u e todas las h e rra m ie n ta s , su e ficacia d ep en d e del
c o n o c im ie n to , la cap acid ad y la in teg rid ad de q u ie n las e m p le a . Se p u ed e u tiliz a r
♦ ! n iñ o . E l seg undo tipo de test c u ltu ra lm e n tc ad aptad o e lim in a todas las p reg u n tas
m i m a rtillo para c o n s tru ir u n a p recio so m u eb le de co cin a , o tam b ién p a ra a m e n a ­
v e rb a le s. La Fig u ra 1 0 .1 0 m u e stra u u e jem p lo de tarca del test de m a tric e s p ro g re ­
zar o h e rir a alg u ie n d u ra n te u n atra eo . A l igual q u e el m a rtillo , los test p sico ló g i­
siv a s de R a v e n . A p e sa r de q u e este tipo de p ru eb as se h a d ise ñ a d o con el o b jetivo
1 2 3 cos pu ed en e m p le a rse con fin e s p o sitivo s, pero la m in e n pu ed en m a n ip u la rs e con
de e lim in a r c u a lq u ie r sesgo c u ltu ra l, los in d iv id u o s q u e lia n re cib id o u n a m a y o r
A + " + p ropósitos in a d e cu a d o s. A c o n tin u a c ió n , p re se n ta m o s a lg u n a s a d v e rte n c ia s sobre
e d u ca ció n aú n o b tie n e n m e jo re s resu lta d o s q u e los q u e po seen u na ed u cació n
+ + + + el co e ficie n te in te le c tu a l que p u ed en re su lta r ú tile s para e v ita r el riesgo de u tiliz a r
m en o r.
n e g a tiva m e n te la in fo rm a c ió n sob re la in te lig e n cia de un n iñ o :
4 5 ¿P o r q u é te su lta tan d ifíc il d ise ñ a r u n test c u ltu ra lm e n tc a d ap tad o ? La m a y o ría
6
de los test tie n d e n a re fle ja r los va lo re s de la c u ltu ra d o m in a n te (A ik e n , 2 0 0 3 ; • F .v ita r io s e s te r e o ti p o s y la s e x p e c t a ti v a s . R esu lta p re o cu p a n te que los re su lta d o s
+ +
+ + + + G re e n fie ld y otro s. 2 0 0 3 ). S i el test obliga a resp etar lím ite s de tie m p o , p e rju d ica rá o b ten id o s en un test de in te lig e n cia den lu g a r a la cre a ció n de e ste re o tip o s y
^ + + + a los g ru jio s para los q u e el tie m p o no es im p o tta n te . S i los id io m a s son d istin to s, e x p e c ta tiv a s sob re los e stu d ia n te s. T a m b ié n es fre cu e n te q u e se g e n e ra lic e de
FIGURA 10,10 Ejemplo de un ítem del las m ism a s p alab ras pu ed en te n e r sig n ifica d o s d ife re n tes p a ra d ife re n te s g rupos fo rm a in d is c rim in a d a basánd ose en un d e te rm in a d o co e ficie n te in te le c tu a l.
Test de matrices progresivas de Raven lin g ü ístic o s. In c lu so las im á g e n e s pu ed en p e rju d ic a r a cierto s g ru p o s, ya q u e a lg u ­ Los test de in te lig e n c ia d e b e ría n co n sid e ra rse la m edida de u na a c tu a c ió n
Los individuos que realizan el test observan n a s c u ltu ra s e stán m e n o s fa m ilia riz a d a s co n lo s d ib u jo s y la s fo to g ra fía s q u e otras p u n tu a l, y n o u n a cap acid ad in a m o v ib le , p u e s lo s cam b io s que o c u rre n d u ­
una matriz con un patrón de sím bolos, (A tta sta si y U rb in u , 1 9 9 6 ). A veces, d e n tro de la m ism a c u ltu ra , e x iste n g rupos ra n te el d e sa rro llo y las e x p e rie n c ia s q u e se v iv e n en un e n to rn o e s tim u la n te
com o el que aparece en la parte superior Niño con síndrome de Down. ¿P o r qué
d ife re n te s q u e pu ed en te n e r actitu d e s, va lo re s o m o tiv a c io n e s d istin ta s, lo que p u ed en c o n se g u ir q u e a u m e n te la in te lig e n cia de un a lu m n o .
de la figura, y luego deben com pletar la desarrollan ciertos niños síndrom e de
matriz con la selección adecuada de entre po d ría a fe c ta r a los re su lta d o s (p ie o b teng an en test (fe in te lig e n c ia . Lo s íte m s que • C o m p r e n d e r p i t e e l c o e fic ie n te i n t e l e c t u a l n o e s e l t ín i c o i n d i c a d o r d e c o m p e t e n c i a . O tra
Down? ¿Cómo se clasifica este síndro­
un grupo de sím bolos, como los que apa­ p re g u n ta n p o r q u é los e d ific io s se deben c o n s tru ir con la d rillo s p e rju d ic a n a los fu e n te de p re o cu p a ció n co n resp ecto a los test de in te lig e n cia es su u so com o me dentro d e l cam po d e l retraso m en­
recen bajo la matriz. n iñ o s en c u y o e n to rn o n o h a y casas de la d rillo s . Las cu e stio n e s sob re v ía s de fe ­ ú n ic a y p rin c ip a l fo rm a de e v a lu a c ió n de la co m p e te n cia . U n c o e fic ie n te im e - tal?
336 L o c ió n N -ñrv •ntori-’ird iu y U rd í? ("api'tiiln ÍO D esarrollo físico v rngm tivn en la niñez interm edia y ra d ía 337

k c t u a l a lio no c o n s titu y e el m ás ele v a d o de los valo res h u m a n o s, lu í y u n n n sico n ato . Lo s in d iv id u o s con so b r e d o t a e ió n in t e le c t u a l poseen u n a in telig enc ia
h e m o s visto en este m ism o ca p ítu lo , re su lta im p o rtan te c o n sid e ra r no sólo la su p e rio r a la m ed ia (u n coeficiente' de 1 30 o s u p e rio r) y/o p resen ta n un talento
co m p e te n cia in te le c tu a l de los e stu d ia n te s en ateas com o la d estreza verb al, especial para a lg u n a a c tiv id a d , lin lo que respecta a los p ro g ram as ju r a este tipo
sin o tam b ié n sus h a b ilid a d e s c re a tiv a s y practicas. de n iñ o s, la m a y o r j u n e de los sistem as esco lares id e n tific a n a los n iñ o s q u e p re ­
• S e r p r e c a v i d o a l i n t e r p r e t a r e l v a l o r ¡le i tn c o e fic ie n te in tc l c e t iu i l. A l e v a lú a r la inte- sen tan u na su p e rio rid a d in te le c tu a l y ap titu d es a cad é m ica s. No ob stan te, se tiend e
h gen cia de un n iñ o , re su lta m as sen sato p en sar que la in telig en c ia está fo rm a ­ a ig n o ra r a los n iñ o s co n ta le n to en un arte v isu a l o d ra m á tico (arte s plásticas,
da por u na se rie de á re as. No podem os o lv id a r los d istin to s tipos de- in te lig e n ­ teatro , d a n z a ), en los c ie jx irte s o q u e presen tan c u a lq u ie r o tra ap titu d esp ecial
cia desc ritos p o r S tc m h e rg y (iu rd n e r. A d em á s, ,il tom ar en co n sid eras m n las (O Is z e w s k i- K u b iliu s , 2 0 0 3 ; S iu it li, 2 0 0 5 ; W in n e r. 2 0 0 0 ).
d istin ta s áre as de la in te lig e n c ia , se d escub re que cada n iñ o p re se n ta , al m e ­ Se ha su g erid o que e x iste u na relació n e n tre ia sobre-dotación y los ¡m ih le iiiu s
nos, u n o o m ás p u n to s In e rte s. m en tales, un vine tilo q u e n o se ha podido dem os! i a r. Según i estu d io s rec ¡en tes, los
in d iv id u o s su jie rd o ta d n s su e le n se r m ás m ad u ro s, jirc-sen tar m en o s p ro b lem as
Los niveles extremos de la inteligencia Se lian em p lead o los test de in t e li­ e m o cio n a le s que los d e m ás y v iv ir en tm e n to rn o fa m ilia r p o sitivo (D a vid so n .
g encia con el fin de d e s c u la n posibles in d icio s de retraso m e u la l o de so b icd o tu - 2 0 0 0 ; F e ld m a n , 2 0 0 1 ).
ció n in te le c tu a l, los n iv e le s e x tre m o s de- la in te lig e n cia . Hn o casio n es, se lia n uti- ¿ C u á le s son las ca ra cte rística s de los n iñ o s su p erd o tad o s? I.e w is T e m ía n (1 9 2 5 )
li/.ado los test de in te lig e n cia de lo rm u e rró n e a con d ich o o b je tiv o . T e n ie n d o en estu d ió a 1 .500 n iñ o s c u y o co e ficie n te iiit e le c iu .il según la escala S ta n fo rd -B m c t
cu e n ta q u e no d e b e ría n usa i se los test de in telig enc ia com o el ú n ico i lidie a d o r del rondaba 150. líx is te la c re e n c ia jio jm la r de que los n iñ o s su jrcrd o tu d o s jire se n ta n
re tra so m e n tal o de la sobredotuc io n . a n a liz a re m o s a c o n tin u a c ió n la n a tu ra le z a p ro b lem as de a d a p ta c ió n , p ero T e m ía n co n clu y ó que esos n iñ o s eran su p eid o ta d o s
de am b os e x tre m o s in te le ctu a le s. no serlo a ca d é m ica m e n te , sin o q u e tam b ién se ad aptab an b ien a la socied ad . M u ­
chos de esos n iñ o s lleg aro n a ser d octores de p ic s tig in , abogados, profesores u n i­
R e t r a s o m e n t a l f:l r e t r a s o m e n t a l es u na co n d ició n ca ra cte riz a d a por u na c a ­ v e rs ita rio s y c ie n tífico s.
par idad m e n tal lim ita d a en la q u e un in d iv id u o presenta un coche len te iiíle lc c i nal Hilen W in n e r \ 1996) iden ti lie ó ti es c i itei ios que c ai ae le í izan .1 los n iñ o s su p ci-
bajo, n o rm a lm e n te in fe rio r a 7 0 , según un test de in te lig e n cia n a d ic ic m .il. así ciotados, tan to en el arle- y la m ú sica com o en úneas m ás acad ém ica s:
co m o d ific u lta d ¡vara u d ap tuise a la vid a d ia iia . A p io x in ia d .u n e n ie c in co m illo n e s
de e sta d o u n id e n se s e n tra n d e n tro de clic ha d efinic ió n . 1. P r e c o c i d a d . Los n iñ o s su p cid o ta d o s son preco ces, ya que co m ie n z a n a d o m i­
n a r tm cam p o co n cre to an tes que o lio s n iñ o s de su m ism a ed ad. Les cuesta
H xiste n d ife re n tes d asib e a< io nes del retra so m e n ta l, de rea del 8 ó po r IDO cic­
m en o s a p re n d e r n u e v o s asjiec'tos de- esc- cam p o q u e a o tro s n iñ o s. Hn g e n e ­
los in d iv id u o s con re tra so m e n ta l e n tra n en la categoría in te rm e d ia , p u es piesen -
ra l, la jm -co cid ad de estos n iñ o s se ck-be a su alta cap acid ad in n a ta para
tau co e fic ie n te s de 55 a 71). A p ro x im a d a m e n te el 6 por 100 p ie se n tu un retraso
m o d e rad o , con c o e ficie n te s de- 4 0 a 54. l-.stos in d iv id u o s pued en p o seer un n iv e l d estacar en u n o o v a rio s cam p o s c s j k -c íficos.
2. M a r e a r m p r o p i o r i t m o . Los n iñ o s su p erd o tad o s a p re n d e n de fo rm a c u a lita ti­
de cap acid ad es de seg u n d o grado y p u ed en m a n te n e rse a sí m ism o s d u ra n te la
edad ad u lta d e se m p e ñ a n d o cíerto s tipos de trab ajo s. Un 5,5 por 100 de los in d iv i­ v a m e n te d istin ta a los n iñ o s sin esa cap acid ad . Se m a rca n sti jiro p io ritm o
d uo s con re tra so m e n ta l se in c lu y e n en la categoría de retra so se ve ro , con c o e fi­ p o rq u e n e ce sita n m u y poca a y u d a o co la b o ra ció n p o r parte de a d u lto s ju r a
c ie n te s de 25 a 3b. K stas p e rso n as a p re n d e n a h ab lar y pued en lle v a r a cabo la rca s a jire n d e r. Hn g e n e ra l, su e le n resistirse a c u a lq u ie r tipo de in d ic a c ió n c x j'lí-
m u y sim p le s, pero b ajo u n alto grado de- su p e rv isió n . M en o s del 1 p o r 100 de los cita . D e scu b re n cosas po r sí m ism o s y re su e lv e n su s p ro b lem as de form a
o rig in a l. t"
in d iv id u o s p re se n ta u n c o d ic íe n te in le rio r a 25. Se les in c lu y e d e n tro de la c a te ­
goría del re tra so m e n ta l p ro fu n d o , por lo q u e n ecesitan s u p e rv isió n co n sta n te . 5. A f á n p o r d o m i n a r u n c a m p o c o n c r e to . Los n iñ o s su p erd o tad o s tie n d e n a c o m ­
I
Id re tra so m e n ta l pu ed e d eberse a cau sas cygánicus o te n e r u n o iig e n so cial y p re n d e r el cam p o para el q u e p resen ta n u na c a ju c id a d e sp ecial. M u e stra n
un in te ré s p ro fu n d o y o b sesivo asi co m o la cap acid ad para ce n tra rse . No
c u ltu ra l.
n e ce sitan q u e su s pud res les e m p u je n , sin o q u e se m o tiv a n de fo rm a a u tó ­
• H1 r e t r a s o d e o r ig e n o r g á n ic o es un tipo de retraso m e n tal ca n sa d o po r a l­ n o m a , a lirm a W in n e r.
te racio n e s g e n é tica s o d a ñ o c e le b ra !. Id té rm in o «orgánico** hace- rc le re n c ia a
¿ P ro vie n e la so b red o taeió n de la h e re n cia g enética o es p ro d u cto del e n to rn o ?
los te jid o s u (irg a n o s co ip o ra le x . po r lo que en los casos de re tia s o de- origen
o rg á n ic o e x iste cie rto d añ o físico . I-I sín d ro m e de D o w n . u na fo im a de re tra ­ P o sib le m e n te , p ro ve n g a de am b o s facto res. Seg ún los e x p e rto s q u e e stu d ia n la
so m e n ta l, se p ro d u ce cu an d o e x iste un cro m o so m a de m ás en la c o inp osic ión sob red o taeió n , los in d iv id u o s su e le n rec ord .it c iei tas señ ales q u e in d ica b a n la e x is ­
genét ico de un in d iv id u o Se- dése onoc c la cansa de ese cro m o so m a e x tra , peí ci ten cia de u n a p a rtic u la r c a ju c id a d para un área c o n c ie ta a edades u -in jira n a s.
su p re se n cia pu ed e d eberse al estado de salud o la edad del ó v u lo o del e sp e r­ tan to an tes com o al (trine ip io de la cxco lu n zu eió n (H o w c y otros, 1 9 9 5 ). liste h echo
m a. I .a m a y o r parte- de- los afee lad o s p o r el reí raso de oí igc-n org.í i tico presen - hace re fe re n cia al im jm rla n te j u j h -1 q u e d esem p eñ an las cap acid ad es in n a ta s en la
tan co e fic ie n te s entre- 0 y 50. sobre-dotación. Sin em b a rg o , se lia dése ub iei to que todos los in d iv id u o s que d es­
• l-.l r e t r a s o d e o r ig e n c i i l l u r a l- f a i n i l i a r en nsiiiiiye- m i d éficit m e n ta l en el tacan jio r sn g e n ialid ad en las artes, las m ate m áticas, las cie n cia s y los deportes
que no e x iste e v id e n c ia de daño c c-rebral. a u n q u e el coc-fic ic n te in te le c tu a l cic­ p ro vie n e n de fa m ilia s q u e los lia n ap o yad o fei v ie iu e im -n u - y tie n e n añ o s de e stu ­
los in d iv id u o s o scila e n tre 50 y 70 . Los psicólogos so sp ech an q u e este- tipo de dios y p ráctica s a m i s esp ald as (B lo o m . 1 9 8 5 ). U na cara cte rística im p o rta n te de los
in d iv id u o s q u e se c o n v ie rte n en e x p e rto s en un cvunjio co n creto es la p ráctica
d é ficit m en ta] es la causa de u na v a ria c ió n n o rm a l que d is trib u y e a los in d i­
v o lu n ta ria . A sí, m i estu d io c o n c lu y ó que los m ejo res m ú sico s e n sa y a b a n de form a
v id u o s a lo largo de la escala de c o d ic íe n le s in te le ctu a le s por e n c im a de 50,
v o lu n ta ria dos veces m ás a lo la rg o de su vid a que o tro s m ú sico s de m en o s é x ito
lo q u e se co m b in a con el ci cerní ¡cu lo en un en to rn o i n ie l ec n u il ¡ km d eb ajo cic­
la m e d ia. (H ricsso n, K r a m p c y Tc-scli. 1 9 9 5 ).

S o b r e t o d a c ió n i n t e l e c t u a l S ie m p re ha e x istid o gente con cap acid ad es y é xito s


q u e su p e ra n a los de los d em ás: el n iñ o listo en clase, la e stte lla o lím p ic a , el m ú ­

I
338 Sección 5 Niñez intermedia y tardía Capitulo 10 Desarrollo físico y cognitivo en la niñez intermedia y tardía 339

Lo s a va n ce s en la g ram ática son p a re cid o s. D u ra n te la e d u ca ció n p rim a ria ,


Revisa y reflexiona: Objetivo de aprendizaje 3
g racia s a la m e jo ra q u e se p ro d u ce en su ra z o n a m ie n to ló gico y su cap acid ad a n a ­
3 Explicar los cambios cognitivos en la niñez intermedia lític a , los n iñ o s ya son capaces de e n te n d e r c o n stru c c io n e s com o e) uso ad ecuad o
y tardía de los c o m p a ra tivo s (mayor, mejor, peor) y del s u b ju n tiv o (« s i fu era s p r e s id e n t e ...» ).
D u ra n te los añ o s de la e d u ca ció n p rim a ria , los n iñ o s m u e stra n u n a m a y o r c a p a c i­
RE V I S A
dad p a ra c o m p re n d e r y u tiliz a r e stru c tu ra s g ra m a tica le s co m p le ja s, co m o la s i­
• ¿Cuáles son las características dei estadio de pensamiento operacional g u ie n te o ra c ió n : E l niño que besó a su m adre llevaba un som brero. T a m b ié n a p ren d en
concreto según Piaget? ¿Cuáles son las contribuciones de Piaget y qué a u tiliz a r el le n g u a je con u na m a y o r c o n e x ió n , p o r lo q u e p ro d u ce n d iscu rso s m ás
críticas se plantean a su teoría? c o h e re n te s. A d e m á s, co m ie n z a n a se r cap aces de re la c io n a r o ra cio n e s p a ra cre a r
• ¿De qué forma se efectúa el procesamiento de la información en la niñez d e scrip cio n e s, d e fin ic io n e s y relato s co n se n tid o . Lo s n iñ o s deben se r capaces de
intermedia y tardía? re a liz a r estas tarea s o ra lm e n te an tes de q u e se les c o n sid e re p rep ara d o s para re a ­
• ¿Qué es la inteligencia? ¿Cuáles son algunas de las distintas formas de liz a rla s p o r escrito .
inteligencia? ¿Qué cuestiones surgen en relación con la inteligencia?
REFLEXI ONA
Lectura
• En la actualidad, existen CD-ROM que permiten a los padres calcular el
coeficiente intelectual de sus hijos y comparar el rendimiento escolar de A n te s de a p re n d e r a leer, los n iñ o s a p re n d e n a u tiliz a r el le n g u a je p a ra h a b la r de
los niños con lo que se espera para un estudiante de su curso. ¿Qué ob jeto s q u e no están p re se n te s, a p re n d e n q u é es u na palabra y ta m b ié n ap rend en
problemas pueden surgir cuando los padres realizan a sus hijos un test de a re co n o ce r so n id o s y a h a b la r sobre ello s (B e rk o G le a so n , 2 0 0 3 ). ¿C ó m o se debe­
inteligencia? ría e n s e ñ a r a le e r a los n iñ o s? E n la a c tu a lid a d , la d iscu sió n e n tre los e x p e rto s se
ce n tra e n las d ife re n c ia s e x iste n te s e n tre el m éto d o lin g ü ístico g lo b al y el m étodo
basado en la fo n ética.
E l m é t o d o g lo b a l a firm a q u e la e n se ñ a n z a de la lec tura d eb ería re a liz a rs e de
fo rm a sim u ltá n e a al a p re n d iz a je n a tu ra l de la le n g u a . E n alg u n a s clases en las que
se sig u e este e n fo q u e , se en señ a a los n iñ o s a re co n o ce r palab ras e n te ra s o, in c lu ­
DESARROLLO LINGÜÍSTICO so, o ra cio n e s co m p le tas, y a h a c e r uso del c o n te x to para d e d u cir el sig n ifica d o de
las p a la b ra s. A d e m á s, los m a te ria le s de le c tu ra h a n de se r co m p le to s y te n e r s ig n i­
ficad o . E s d ecir, al c o m e n z a r la e n se ñ a n za de la le c tu ra , los n iñ o s d eb erían te n e r
Vocabulario y gram ática Lectura Bilingüismo acceso a m a te ria le s co m p leto s, com o n a rra c io n e s o p o em as co n el fin de que
a p re n d a n a c o m p re n d e r la fu n ció n c o m u n ic a tiv a del le n g u a je . E n el m étod o g lo­
bal, la le c tu ra se co m b in a con la co m p re n sió n o ra l y la e sc ritu ra . A p esar de que
C u a n d o c o m ie n z a n su ed u ca ció n e sco lar, los n iñ o s a d q u ie re n n u e v a s d estrezas que
e x iste n d istin ta s v a ria n te s de los p ro g ram as lin g ü ístic o s g e n e ra le s, la m a y o ría se
les p e rm ite n a p re n d e r a le e r y e scrib ir, co m o un c re cie n te uso del le n g u a je y el
b asan en el p rin c ip io de que la le c tu ra d eb ería in te g ra rse con o tra s h a b ilid ad e s y
ap re n d iz a je d el co n cep to de palab ra y de có m o re co n o ce r so n id o s y h a b la r sobre
á re as, co m o las cie n c ia s ¡tu ras o las c ie n c ia s so ciales, y q u e deben u tiliz a rse m a te ­
ello s (B e rk o G le a so n , 2 0 0 3 ). A esta ed ad, los n iñ o s deben a p re n d e r el principio
ria le s reales. D e esta m a n e ra , u n a clase p u ed e le e r p erió d ico s, re vista s o libros, y
alfabético, es d e cir, q u e las letras del ab eced ario re p re se n ta n so n id o s del le n g u a je .
luego e sc rib ir y d is c u tir sobre lo q u e h a n leíd o .
C o n el d e sa rro llo q u e se p ro d u ce d u ra n te la niñez, te m p ran a y ta rd ía , tie n e n lu g ar
P o r el c o n tra rio , el m é t o d o b a s a d o e n la f o n é t ic a a firm a q u e , al e n se ñ a r a
tam b ié n cam b io s en el v o c a b u la rio y la g ram ática (H o ff, 2 0 0 3 ).
leer, d eb erían e n se ñ a rse ta m b ié n los p rin c ip io s básicos de la fo n é tica y las reglas
¡tara re p ro d u c ir de fo rm a o ra l los signos escrito s. A l co m e n z a r la e n se ñ a n z a de la
Vocabulario y gramática k 'c t iiia . deben u tiliz a rse m a te ria le s sim p lific a d o s. Los n iñ o s ¡ru eden te n e r acceso a
m a te ria l de le c tu ra m ás co m p le jo , com o lib ro s o po em as, sólo d espu és de h ab er
D u ra n te la n iñ e z in te rm e d ia y ta rd ía , la fo rm a en q u e la que los n iñ o s se le ccio n a n a p re n d id o las reglas de co rre sp o n d e n cia e n tre los fo n e m a s y los g rafem as q u e se
las p alab ras v a r ía . Si se pide a un n iñ o q u e diga lo p rim e ro q u e se le o cu rra tras e m p le a n ¡rara re p re se n tarlo s.
e sc u c h a r u na p a la b ra , los preeseo lares su e le n resp o n d er con o tra palab ra q u e , eon ¿ C u á l de los dos e n fo q u e s es el m e jo r? Los n iñ o s ¡Hieden ve rse b en eficiad o s 5 o m en os 6 a 10 11 o m ás
frec t ie n d a , aco m p añ a en u na o ra ció n al té rm in o e scu ch a d o . A s í, cu a n d o se les pide con la a p lica ció n de am b as técn icas (S m it li, 2 0 0 4 a ). Las in v e stig a cio n e s h an d e ­ P á g in a s le íd a s cada día
q u e re sp o n d an a la p a lab ra perro, el n iñ o pu ed e d e c ir ladra, o a n te la p a lab ra comer m o strad o q u e el m étodo basado en la fo n ética d eb ería em p learse en la e n señ an za
el n iñ o pu ed e d e c ir el alm uerzo. A p ro x im a d a m e n te a los 7 añ o s de ed ad, los n iñ o s FIGURA 10.11 Relación entre la capa­
de la le c tu ra , pero ta m b ié n se h a probad o q u e el métetelo global reso lta b e n e fic io ­
c o m ie n z a n a re sp o n d e r con u n a palab ra q u e p e rten ece a la m ism a categ oría g ra ­ cidad lectora y el número de páginas
so (F o x y H itll, 2 0 0 2 ; H e ih n a n , B la ir y R u p le y , 2 0 0 2 ; S ilv a y M a rtin s , 2 0 0 3 ). La
m a tica l q u e el té rm in o em p lead o com o e stím u lo . Por ta m o , a n te la palab ra perro, leídas al dia
e n se ñ a n z a del c o n o c im ie n to sob re los fo n e m a s re su lta m ás e fica z cu a n d o se c o m ­
el n iñ o pu ed e re sp o n d e r con »¡ato o caballo, y an te la p a lab ra comer, ah o ra puede En un reciente análisis de la situación de la
b in a con la le c tu ra y la e sc ritu ra , se p resen ta di* fo rm a se n cilla y se lle v a a caito en
lectura en el cuarto curso de la educación
d e c ir beber. lista re acció n d e m u e stra q u e el n iñ o ha co m e n za d o a c la s ific a r su v o ­ g rup o s re d u cid o s y n o en clases co m p letas (S ta h l, 2 0 0 2 ). prim aria llevado a cabo en Estados Unidos
c a b u la rio en cate g o rías g ra m a tica le s (B e rk o G le a so n . 2 0 0 3 ). E ste proceso de cate- A l igual que o tras d estrezas im p o rta n te s, la le c tu ra exig e tie m p o y esfu erzo dentro del programa nacional de Evalua­
g o riza ció n se v u e lv e m ás se n c illo con el in c re m e n to del v o c a b u la rio . De la m ism a (P o p p , 2 0 0 5 ). E n un estu d io n a cio n a l lle v a d o a cabo en Estad o s U n id o s, los n iñ o s ción del Progreso Educativo (2 0 0 0 ), la lec­
m a n e ta , po seer u n v o c a b u la rio e x te n so fa cilita e l ap re n d iz a je efe la le c tu ra . Los en el c u a rto cu rso de e d u ca ció n p rim a ria o b te n ía n m e jo re s re su lta d o s en la p ru e ­ tura de m ás páginas al día en el colegio o
n iñ o s q u e c o m ie n z a n la ed u ca ció n p rim a ria con u n v o c a b u la rio re d u cid o pued en com o parte de los deberes, se relacionaba
ba n a c io n a l de le c tu ra cu a n d o le ía n o n ce o m ás p ág inas al día en la escu ela o para
con m ejores resultados en una prueba de
¿Cuáles son lo s p rin cip a les m étodos de e n c o n tra rse con d ific u lta d e s cu a n d o c o m ie n ce n a a p re n d e r a leer (B e rk o G le a so n , h a ce r los d eberes (E v a lu a c ió n N a cio n a l del P rog reso E d u c a tiv o , 2 0 0 0 ) (vé a se la i.
lectura con resultados que oscilaban entre
enseñanza de la lectura a lo s niños? 2 0 0 3 ). Fig u ra 10.1 1). Lo s a lu m n o s de p ro feso res q u e les h a cía n leer m u ch o cada día eran 0 y 500.
340 Sección h Niñez intermedia v tardía ti ,n u y i ognitivo en l,i i im iv interm ed ia y t.irdi. 341

100 e stu d ia n te s io n un,] m .iy u i (..ip .u icl.n l le ilm .i q u e a lu m n o s de p io leso n -s q u i­ tie m p o q u e se in tro d u c e el in g le s d e fo rm a g ra d u a l (A d a m s o n , 2 0 0 4 ; B r is k ,
no ped ían q u e m is a lu m n o s le y e se n tan to . 2 0 0 5 ; D ía z - R ic o , 2 0 0 4 ; h a n , 2 0 0 5 ). l o s d e fe n so re s de este tip o de e d u ca ció n
a firm a n q u e s i lo s n iñ o s q u e d e sco n o ce n el in g lé s re cib e n c la se s so lo en este
Bilingüismo id io m a , se re tra sa rá su p ro g re so en la s a s ig n .iln r .is a c a d é m ic a s. A s i, se p r e g u n ­
tan de q u é fo rm a p u e d e n lo s n iñ o s de 7 añ o s a p re n d e i a ritm é tic a o h is to r ia en
1:1 a p re n d iz a je de un seg undo id io m a te su lta m ás se n cillo pain los n iñ o s que pata in g lé s cu a n d o no h a b la n este id io m a .
los ad o le se e n ie s o los a d u lto s. 1 os a d u lto s progresan m ás tap id am e n te al p rin eip io . O tro s a u to re s c ritic a n la e ilm a ció n b ilin g ü e , a firm a n d o q u e , com o re su lta d o
pero su d o m in io fin a l del seg un d o id io m a no es i.m p n >1m id o io n io el de los n iñ o s d e esto s p ro g ra m a s, lo s h ijo s de ¡ n m ig ia n ie s no a p ie n d e n in g le s , lo q u e lo s s i ­
i’oj e je m p lo , d m .m íe u na in v e stig a c ió n , se ju d io a ad u lto s iñ in o s y lin é a n o s que tú a en u na situ a c ió n p e rm a n e n te de d c s v e n ia ja d e n tro de- Ja so cie d a d e s ta d o u n i­
h a b ía n e m ig rad o a los lisia d o s U n id o s io n edades d istin ta s que re a li/ a i.m una d e n s e . D e sd e q u e en 1998 la ed ucaciém b ilin g ü e d e sa p a i ec ü> de las e sc u e la s
p ru e b a 'U- c o n o c im iv m n s g ra m a tica le s del in g les (lo h n s o n y N e w p m t, 1 9 9 1 ). I.os c a lifo rn ia n a s ir a s un ic lc r c n d iim , v a r io s e sta d o s h an a p ro b a d o le y e s q u e d e c la ­
q u e h ab ían e o m e n /ad o a a p re n d e r in g les e n tie los tie s y los siete añ o s o b ten ían ra n a l in g lé s co m o le n g u a o lii ia l, con lo q u e la s esc líe la s ya no están o b lig a d a s
le stih a d o s s im ila re s a los de los h a b la n te s natic os, p eio aq u ello s que h ab ían lle g a ­ a im p a r tir c la se s a lo s n iñ o s d e m in o r ía s é tn ii as en o tio s id io m a s . S in e n ib a ig o ,
•' 1 •" I • --- 1 ' I -- T--
Nativo 3-7 8 10 11-15 17-39 do a los lista d o s 1lu id o s lim a n te la n in e / tai día o la adu leseen i ía y que i o rn en /a ron se h a n p re se n ta d o re c u rso s icm t r.t m u i h a s de las i nene io n .id a s le y e s , y la dec i -
a a p re n d e r in g lés en esa etap a, o h ie n í.m resu lta d o s m ás bajos. La cap acid ad de los sic'm está a h o ra en m a n o s de lo s t r ib u n a le s de ju s tic ia e sta ta le s.
Edad de llegada a los E E.IJU .
(en años) ñ iñ o s para p ro n u n c ia r un seg un d o id io m a io n un .lie n to adei nado d ism in u y e fo n A l a n a liz a r lo s re s u lta d o s o b te n id o s por lo s p ro g ra m a s de educaciém b i l i n ­
la edad, e sp e cia lm e n te después de los 10 12 añ o s (A sh e r y ( i.in ía, I 9 6 9 ). Por la u ­ güe.*, ¿ q u é h a n h a lla d o las in v e s t ig a c io n e s ? G e n e ra lm e n te , lo s e stu d io s r e a liz a ­
FICURA 10.12 Dominio de la gramáti­
to, las in ve stig a c io n e s lia n d em o strad o que el m u i.u t o te m jtia n o m n un seg un do d o s a p o y a n la e d u c a c ió n b ilin g ü e p o rq u e : 1) lo s ni tío s p tc s e n l.m d i lie lib a d o s en
ca y edad al llegar a Estados Unidos
id iom a re su lla ó p tim o y s iiv e p a ia a se g m a i q u e tan to la leng ua m a te rn a io n io el u n a a s ig n a tu ra cu a n d o se im p a rte en u n id io m a q u e no c o m p ic iu lc n , y 2 ), c u a n ­
En un estudio, individuos provenientes de
China y Corea realizaron una prueba de n u e v o id io m a q u e se ap re n d e n<> se ve rá n afectad os (l.e su u x y Niege!. 2 0 0 3 ; l.es- d o a m b o s id io m a s se e m p le a n de l'o m i.i in te g ra d a en el a u la , In s n iñ o s a p re n d e n
gramática inglesa diez años después de ha­ sm v - H u rle y . 2 0 0 5 ; IV t in o , K o v c lm a n y U .u a s y n io w y i/, 2 0 0 M. el se g u n d o id io m a con u na m e jo r d is p o s ic ió n y p a rtic ip a n di- fot tita m ás aci i va
ber llegado Estados Unidos (Johnson y hit listad o s U n id o s, los e stu d ia n te s se e iiiu e n ir a n en una p o silio n tetras,id a en la s c la se s (M a k n ta , 2000 , 20 0 1 ).
Newport, 1991). Aquellos que hablan llega­ con respecto a su s co n g én eres cié ot i c>\ países dcs.n m i la dos m u i e sjie i lo al ajtt en- A lg u n o s in v e s tig a d o re s s e ñ a la n q u e , con d e m a sia d a fre c u e n c ia , se p ie n s a
do antes de los 8 años de edad poseían
di/.aje de un seg un do id io m a . I’oi e je m p lo , en R u sia el sislem a e ch u a tiv o se d ivid e q u e lo s h ijo s d e in m ig ia n t c s so lo n e c e sita n un añ o de edite ai io n b ¡ I in g ü e . S in
mejores conocimientos gramaticales que
los que hablan llegado al país más tarde. en d ie z c u rso s q u e se m iie s jx m d r n a p ro x im a d a m e n te con los 12 i tirsos del siste ­ e m b a rg o , lo s e s tu d io s d e m u e stra n q u e , en g e n c tu l, esto s n iñ o s p r c i is a n d e tres
m a e sta d o u n id e n se , l-.n R u sia , la e s m l.n izaeion m m ie n / a a los siete añ o s, y los a c in c o añ o s p a ra d e s a rro lla r f lu id e z al h a b la r in g lé s , y sie te a ñ o s p a ra d o m in a r
a lu m n o s e m p ie zan a e stu d ia r in g les en el te rce r m i so. I >ehicio a la im p o n a n cid que la le c tu ra en este id io m a (U a k u t a , B ullen y IJ1T, 2 0 0 0 ). A d e m á s , re su lta im p ó r ­
se da al in g les en las escu elas ru sas, b o y en día la n ia y o i p a ite de los m i s o s de ta m e re co n o ce r q u e la c a p a c id a d de lo s n iñ o s u u n ig ta tU e s pava a p re n d e r in g lé s
m e n o s de 4 0 añ os son rap ace s de h a b la r algo de ing lés. e stá d e te rm in a d a p o r la s v a r ia c io n e s in d iv id u a le s . A q u e llo s n iñ o s q u e p r o v ie ­
bal v e z , los e stu d ia n te s e sta d o u n id e n se s no solo estén pendiendo la o p o rtu n i­ n e n de e n to rn o s s o c io e c o n ó m ic o s m á s b a jo s se e n c u e n tra n con m a y o re s d if ic u l­
dad de a d q u irir u na d e stie za al n o a p re n d e r un seg undo id io m a (S o lte ro , 2 0 0 4 ). tad es q u e lo s q u e lie n e n un e sta tu s so c io e c o n ó m ic o m á s e le v a d o ( il.t k u t .i, 2 0 0 1).
H1 biliniiiiism o. es d ecir, la cap acid ad para h ab lar dos id io m as, in flu y e p o s itiv a m e n ­ D e esta m a n e ra , lo s n iñ o s in m ig ra n te s , e s p e c ia lm e n te lo s q u e p ro v ie n e n de
te en el d e sa rro llo co g n itiv o in fa n til (C iihb ons y Ng, 2 0 0 4 ). A q u e llo s n iñ o s que e n to rn o s so c io e co n ó m ico s m á s b a jo s, p u e d e n n e c e sita r m ás a ñ o s d e e d u c a c ió n
h ab lan dos id io m as io n H uid o/ o b tie n e n m e jo re s resu lta d o s q u e sus m m p a ñ e ro s b ilin g ü e q u e lo s q u e re c ib e n e n la a c tu a lid a d .
m o n o lin g iiL's en p ru eb as de c o n tro l de la a te n c ió n , fo tm a iió n de con ceptos, ra z o ­
n a m ie n to a n a lític o , fle x ib ilid a d co g n itiv a y m ijn p lcjid a d m g n itiv a (b ia ly s to k , I 999,
2 0 0 1 ). A d e m á s, son m ás co n scie n te s de las e stru c tu ra s del le n g u a je e scrito y o ra l,
y a d v ie rte n m ás fá cilm e n te e ir o re s g ra m a tica le s o de sig n ifica d o , u n a s d estrezas
q u e b e n e fic ia n a su cap acid ad le ilo r a (R ia ly s to k , 199 J, 1997). Revisa y reflexiona: Objetivó de aprenc
hn la a c tu a lid a d , la e d u ca ció n b ilin g ü e es objeto de debate. I’.n a m n o ie i m ás
datos al respecto, puedes le e r el ap artad o « D ive rsid ad en el d e sa rro llo del cielo 4 Analizar el desarrollo lingüístico en la niñez intermedia
v ita l» . y tardía
REVISA
• ¿Cuáles son algunos do los cambios en el vocabul.no y la giain.itic.o que
se producen en la niñez miermedia y tardía?
Diversidad e n el desarrollo • ¿Qué debate existo al halar la (orina en la que se d eb e ensenai a los

del ciclo vital •


niños a leer y estriba?
¿Qué es la educación bilmgue; cQuú cuestione', suigen al La'.ai la
educación bilingüe7
La educación bilingüe
REFLEXIÓN

f-.n E s ta d o s U n id o s , u n o s d ie z m illo n e s d e n iñ o s p r o v ie n e n de h o g a re s en los • ¿Cuáles son los factores m ás televantes a la hora de utilizar un enfoque
q u e el in g lé s no es la p r im e ra le n g u a . ¿ C u á l es la m e jo r fo rm a d e e n s e ñ a r a equilibrado para enseñar a leer?
esto s n iñ o s ?
D u ra n te la s d o s ú ltim a s d é c a d a s , la e s lra ie g ia e le g id a ha s id o la e d u c a c ió n
b ilin g ü e / en la q u e se e n se n a a lo s n iñ o s in m ig ra n te s en su le n g u a m a te rn a , al
342 Sección 5 Niñez intermedia y tardía Capítulo 10 Desarrollo físico y cognitivo en la niñez intermedia y tardía 343

Alcanza tus objetivos de aprendizaje del hogar o de la escuela. 1:1 cancel es la segunda causa
más li ecuunie de m uerte i nía u n í (ira s los acciden tes), la
3 Objetivo de aprendizaje 3: Explicar los cambios
cognitivos en ia niñez intermedia y tardía
leucem ia es el lipo de lá n c c r in fan til más (recuente. La
• Piaget señaló que el pensam iento operacional concreto
obesidad da lugar a ilesgos seiio s para la salud de los
era ca ia cie rísilco di* los ninos con edades com prendidas
niños. 1:1 au m ento de los índices de obesidad en niños se
entre los 7 y los I I años. Este tipo de pensam iento im p li­
relaciona con dietas poco variad as, ejercicio in su ficien te
ca operaciones, conservar ¡éui. i la s iliia i ion. seriación y
y hábitos alim en ticios poco adecuados.
1 CAMBIOS FÍSICOS Y SALUD n a n siú v id a d . El pensam iento aún no es ian abstracto
i i com o en etapas posteriores del d esan o llo . Las ideas de
i ¡ 2 Objetivo de aprendizaje 2 : Identificar a los niños Piaget se lian aplicado ele lorm a generalizada a la ed uca­
Crecimiento corporal i Ejercicio físico con distintos tipos de discapacidades y tratar los
y proporciones | y deporte ción. A lgunas voces n id ia s cuestionan las estim aciones
aspectos relacionados con su educación lea ll/ad as por Piaget s u b ir los n iveles de com petencia en
• Se cali ula (pie el I 0 por ! 00 de los uifu >s estad ou niden ­ distintas etapas del d e sa n o llo . su io o ic p to de los esta­
Desarrollo motor Salud, trastornos
y enfermedades ses c nn disi a pac ida des recibe educación o atención espe­ dios cognitivos y m ía s de sus ideas l.os n e o -p ia g e tia -
cial. Se considera que algo más di- la m itad de estos estu ­ n o s a ln m a n que lic it a s ideas de Piaget son acertadas,
diantes presenta algún tipo de d iliiu lta d de aprendizaje, au n q u e sus teorías nct c-sitan ser objeto de una re í isiún

Desarrollo físico 2 NIÑOS CON DISCAPACIDADES lút la clasificación led eial del gobierno estadounidense,
el trastorno por déficit de atención con d isiapacidad se
consid erab le. A sí. estos esp ei los dan m ayor un por tanda
a cénno los niños p u u esan la iniciem arión, a las csu aie-
consideni una dificultad en el ap ien d izaje. gias, la velocidad del procesam iento de la infoi niacion y
y cognitivo ¿Cómo son los niños
con discapacidades?
Trastorno por déficit
de atención con • Una dificultad en el a p ic n d i/a jc p icscm a tres elem entos. la d ivisió n de los p iob lcm as cognitivos en pasos más pre­
hiperactividad (TOAN) I | un co d icíe m e de inteligencia m ín im o ; 2) presencia de cisos,
en la niñez d ificultades sign ificativas en un área académ ica, espe­ • D íñ a m e la n iñ ez inicrnu-din y tardía se produce un d e­
Dificultades de Aspectos educativos cialm ente en las relacionadas con la Ic itu in o con las sai rollo de la niem oi ia a largo plazo al que co ntribuyen

intermedia aprendizaje m atem áticas, y i ) no in clusió n en la d efinición de los


in d ivid u o s afectados por desequilibrios em ocionales se­
el con ocim ien to y la pericia, Eos niños pueden em plear
ciertas estrategias pata m ejo rar su m em oria, com o la
veros, trastornos sensoriales y/n déficit ucurológicos es­ creación de im ágenes y la elaborar io n . I.a ten ría del trazo
y t a r d ía --------- 3 CAMBIOS COGNITIVOS pecíficos o de los in d ivid u o s que piovengan de entornos difuso n ata de e x p lica r los cam bios que se producen en
en los que se habla otro id io m a. 1.a d islexia constituye la m em oria duran te el desarrollo.
una categoría dentro de- las d ificultades en el aprendizaje • El pensam iento etílico consiste en pensar de m anera re ­
Teoria de Piaget Procesamiento Inteligencia
de la información que consiste en la presencia de senas d ilicu lia d cs a la fle xiv a y p roductiva, así io n io en evalu a r los resultados.
hora de leer y escribir Preocupa la falta de pensam iento crítico en las escul las.
• El trastorno por d é licii de atención con hiperactividad El pen sam iento n e n tiv o es la capacidad pata pensar
4 DESARROLLO LINGÜÍSTICO ( T l)A II) constituye un tia sio rn o en el que los niños afec­ ciici ca de un asu m o de fot ma novedosa e in u sual, y para
tados m uestran una o m ás de las siguientes caracteristi- ap licai soluciones originales a los problem as. G u ilford
cas a lo laigo de un peí iodo d eterm inado : I) falla de estableció una di le re n i i a i ion c u ite pensam iento co n ve r­
Vocabulario y gramática Lectura Bilingüismo aten ción ; 2) h iperactivid ad, y 3| im p ulsivid ad . Este tras­ gente y d iverg ente. Con el fin de estim u lar el p ensa­
torno se diagnostica rada vez con m ayor frecuencia. m iento creativo de los niños, pueden em pleaise diversas
• En los Estados Unidos se han apiobado varias leyes con estiaieg ias. m in o por ejem plo la torm enta de ideas
Resum en el E n de asegurar que los n iñ o s con disrapacidades re ci­ iiision iiiiiii). La m e i.im g n u ió n es la cognición sobre la
ben una educación pública, gratuita y adecuada, y seivi- piop ia cog nició n, es decir, poseer conocim ientos sobre el
c ios adaptados. En ! 9 7 ". el Decreto 9 4 - 142 denom inado con ocim ien to. La m ayoría de los estudios sobre meta-
1 Objetivo de aprendizaje 1: Describir los cambios te, su ru tin a d ioiia debería estar basado en lo actividad « Ley soh ic la educación de iodos los niños discapacita­ cognición se han ic n u a d o en la m etam i-m oria. Para
físicos y fa salud en la niñez intermedia y tardía i ¡sica. Las destrezas m otrices m ejo ion notablem ente g ra­ dos». establecía que todos los estudiantes con discapaci- Piessley. el objetivo de la ed ucaciiiu debe ser enseñai a
cias al aum ento de la mieUm/.oción si el sistem a n ervioso dades debían ic cib ir una ed ucación pública, gwuuita y los estudiantes un rep ertotio am p lio de estrategias.
• U i i i mi i i c lo n iñ ez interm edia y tardía s e produce un cre ­ cen tral, lo que se relleja en un desai rollo de lo escrituro. adecuada. En lUPO. el Decreto 91-1 12 su b ió un cam bio • i.a in telig encia consiste en la capacidad para reso lver
cim iento corporal lento y regular. Los niños crecen una Los niños destacan n o rm alm ente en destrezas de m oiri- de denom inación y pasó a llam arse «Ley para la E d u ca ­ problem as y en la habilidad ju r a adaptarse a las exp e­
m edia de S , i 7 centím etros ai año y tam bién aum entan cidod gruesa y las n iñ as, en las de m orricidad (¡no. ción de indi viduos con di sea pac ida des >•. Un plan de e d u ­ riencias diarias de la vida y para ap tend er de ellas, la s
su masa m u scu lar y su fuerza. Km re los cam bios más • La m ayoría de los niños estadounidenses no realizan el cación ind ivid u alizad a (1EP) es un docum ento escrito en investigaciones sobre intelig encia con liccttcn cia se cen ­
pronunciados en el crecim ien to y las proporciones co r­ su ficien te ejercicio físico. Lo participación de los niños en el que se señala el program a esp ecílicam em e diseñado tran en las d iferencias entre in d ivid u o s y en la e va lu a ­
porales se encuentro lo d ism inu ción de! d iám etro c ra ­ actividades deportivos puede ten er consecuencias tanto para un estudiante con discapacidad. El concepto de* e n ­ ción de la intelig encia. Rinet y Sim ón desarrollaron el
neal y de la c in tu ra , osí como de la longitud de los pier­ positivas (ejercicio y autoestim a) com o negativas (p re­ torno sin restricciones (E R E ) hace rcleic-neia a un co n ­ p rim er test de in telig en cia. Rinet creó el concepto de
nas con respecto a lo altu ra del cuerpo. sión pata ven cer y daños físicos). texto lo m ás parecido posible al m edio en el que reciben edad m en tal y S ie in el de coeficiente de inteligencia
• Duróm e lo niñez, interm edia y tardía, el d esarrollo m otól­ • E n general, la n iñ e z interm edia y tardía es un período de su educación los niños sin discapacidades. L i térm ino (C i), es decir, EM/J-'C x 100. La escala Sian fo rd -B in ct
es m ucho m ás gradual y coordinado. Los niños co n tro ­ excelen te salud. La causa m ás frecuente de daños graves inclusión se refiere al hecho de ed u car a un niño con n e ­ d istribu ye la intelig encia de a i n enio j una cu rva n orm al.
lan codo vez m ás sus cuerpos y pueden p e rm anecer sen- y de fallecim iento en la n iñ ez in term ed ia y tardía son los cesidades educativas especiales duran te toda la jornada Las i-seaias W eelisler se em plean [vara evalu a r la in te li­
todos y atender d uróm e períodos m ás largos. No obstan­ accidentes de tráfico, que suelen o cu rrir en las cercanías en la m ism a aula que los niños sin discapacidades. gencia y proporcionan un c o d ic íe n le general así como

ir?H'
344

l i l i ( cH'íl. l e l i l í ' V (’ 11 U 1 \ 111,11 ll|HI l.i 11\ (i. S] J l . l I m . III pl o p u s o hispanas oblicúen lestdl.idos m inióles puc los lim o s

i| l i e It js i n d i v i din '-. | i p s i r i i m u i ti t el 11;«-n * u p e n e l ,i] Un \' h i a n c o s e n l o s Icsl d e i i u c l i p n k ia r s i a n d a i i / a d o s . |-l i c


l i p i i ' c s p c u f ii i >' d e i n i e l i p e i u ;,i | >i ,i< l i.. ,i ( l.ii di i r i 11 H isi n a s o i u c n l a I s e c , u , u l eí i / a pi n u n c o c f i c i e m e ¡ nt e l e c Hi.il
i t r i .1 i | i i c r \ is tc i i o» ]n i i i p o s d r m I c l i p c m i . r \ c i b a l. m .i l u j o asi i o n i o p o i d i f i c u l t a d p. u a . i da p í a i s e a la \ i da d i a ­
t e m á t i c a . (•'[>,H i . i l , c o i p m . i l k i n r s i r ' K . i . n iii'K .il. m iri n a . Id l e l i . i s o i n e n l . i l ( Hi e d e c l.isil ¡i . n se ( o i n o ic l i a so de
p erso n a l. m i l ,i p r i M i n . i l v í i . i l i i i . i l i ' l ,i T ds cnfn pn cs o i i p e n o i p . i n i c o o d e n i i p e n ( i i l i u i . i l l ant i l i . i i Un ni ño
I 1pe 11 ( i.is m ú l t i p l e s l i . m
l i. i '. n l c is n i l.i e x i s t e n c i a i l r i n l <■ c o n s n h i e d o l . K i o n ( i i c s e i n a u n a m l e l i p e n i i. i p o i e n c i m a
,ini|ili.iti< > r l i i n i i c | i | i i d r i n l e l i p c i n i . i p e n i j l p u i u>s ( n i i d e la m e d i a \ ;o u n t u l e n l o r-. prc i Iii o pu ra a Ipu n a a» t i\ i
( o s s r n,i l.i ii i | i i r las í m c u ipac i o n e s 11 si 11/, 111as sol i| r r s l os d a d . l o s u n i o s c o n s o h i e d o t a i i m i se' i a rae Iri i / a n ]i oi s u
c n l o p u c s ,11111 n o l i a n , i k ai i / . u l , i r l p i r s i i p m n ric s .iim p r e c o c i d a d , s u i n d i s id nal i d, i d \ s u a l a n p m doniinai un
I o s as p e c i o s i e l, l i i o n a d o s i o n la i n i e l ipc n . i.i s o n la I i r c a m p o i o r n r e t o i l rl s a h n .
i r n< i.i y r l l i i r i l i o . el m i p e n i ' i i i i i n \ la i 1111n i a. v r l uso
,1 (1 |0 ]1 |,i d o e i l i , p i m p l a d o d r lo s í c s l d r 1111 e I i p r 11 ( la i li
4 Objetivo de aprendizaje 4: Analizar el desarrollo
c n a n l c i a la ll l I l i i e i u ¡a d r la I i r i c m la y r l m e d i o , la sin n -
lingüístico en la niñez Intermedia y tardía i
l i l n d peí iét ic a p u e d e e s p i n a r p o i ( p i e lo s peí ncl .»s í d e m ¡ -
( o s i i i u r s l i a n u n a m i r e l a c i ó n m á s est i r i l i a c u lo s i c s i de • hl l l o p u c i c s p e c i . i al d r s a i i o l l n d e l vi x a h u l . i i i o \ d e la
i n l e h p c n i ia «pie lo s p e í n e l o s h i v i l r l m o s S r p iin alpiuins pru in. i l ii .1, ( l u í a n l e r s i u n a p a l us u n i o s s r v u r K r u ni . l s
r s l n i l i o s . r I <o e l i i i e n l r m i e l e i I n a I d r los n 11 lo s a d o ] H a d o s ,1 l l al l i i c o s y l o p i c o s n i s u <m i i p i r n s u í i i d r l as p a l a h i . i s y
se . k c k h m a s a l d r lo s p . n l i e s h i o l o p u o s ( p i e al d e los l as i r p í a s p r a m a t ic a l e s , h n la pr a m a t i i a. l o s u n i o s ni u e s ­
p .ld ies a d o p tiv o s | o s i e s u l l a d i is d e m u i l i a s i u v e si ip .u lo l í a n u n a m a y o r < o n i p i c n s i ó n d e l o s c oí u p a rai i v o s y de l
l ie s d e i m i e s l i a n i p i r e s i s i r u n c í e s . i d o ( i ni i p o n e i i l e de snlipinlivo Cada v e / ul il i/ .m i o n m a y m c a p a c i d a d es-
h e i e d i i l' il id a d e n la i m c l i p c i u ia. a n n « | i ic c s i a i d e a es i r i • i ruct uras pi ani al l eal es c o m p l e j a s y p u e d e n c ir .u reíalos
t i r a d a p m . í l p n n o s c x p c t t o s . l i n la s ú l m i i . i s d (; <ad,is. r l colierenles.
n i v e l d e lo s i n s u l t a d o s o b t e n i d o s n i test d e m l c l i p e n i ia • Hu la <u l ú a he l ad, s e p r o d u c e u n d e h a l e , u n c a tic la e n s e ­
h a a u m e n t a d o d e ( o r i n a c o n s i d e r a b l e e n l o d o el m u n d o , n a n / . ) d e la lee I n r a p u e e n h e n l a al m é h >do p l o h u l c o n el
l o i p i e s e h a d e n o m i n a d o el c i e r t o I ' l y n n . h s t r h e c h o m é t o d o b a s a d o e n la f o n é t i c a , l-.stc u h i m o d e f i e n d e la
p i u e b a la i n l l u e n u a d e l e n t o r n o e n la m i e l i p r n c ¡a has e i i s e ñ a n / n d e r e p l a s f o n é l i e a s y la u u l i / d c i o t i d e m a t e n , i -
i n v c s t i p . u i o n e s d e K a m e y m o s t i a r o n lo s e l re l o s p o s i t i v o s l e s d e l e c t u r a s i m p l i f i c a d o s , hl m é t o d o p l o h a l a f i r m a <|tie
i l e lo s p r n p r a m n s d e c u i d a d o s i n f a n t i l e s c o n c o m p o n c m e la e n s e ñ a n z a d e la l e c t u r a d e b e r í a o c u r r i r d e f o r m a s i ­
e d u c a t i v o c e n t r a d o e n la i n t e l i g e n c i a . I.a d e f i n i r iém de m u l t á n e a al a p r e n d i z a j e u a i u i . d d e l I c n p u a j c p o r p a r l e
i n i c l i p e n e i a v a r í a de u n a i l i l i u r a a o í r a . L o s p r i m e r o s test d e l n i ñ o . I-in e s t e e n í o p u c , el n i ñ o r e c i b e m a t e r i a l e s d e
d e i m e l i p c m ia l a v o r r c í a n a lo s i n d i v i d u o s h l . m e o s de lectura c o m o libros y p o e m a s .
e s t a t u s s o c i o e c o n ó m i c o m e d i o s o h i e l o s i n d i v i d u o s de • hl o b j e t i v o d e In e d u c a c i ó n b i l n i p u e e s i m p a r t i r las d i f e ­
e n lo in o s m enos fu v o í e i i d o s , lo s test d e i n l e l i p e n i i,i r e n t e s a s i g n a t u r a s a l os n i ñ o s m m i p r a i i i e s e n s u l e n p u a
p u e d e n p r e s e n t a r s e s p o s c u l i u r a l e s <o í u ra ( . i r n o s p im p o s m a t e r n a , al t i e m p o p u e s e m i i o d i a e d e f oi m. i pr. ul i i . i l la
p o r p tic n o e s t á n i . i m i l i a i i z a d o s ( m i el l e n p u a j r e s t á n d a r e d u c a c i ó n e n la i e n p p a de l paí s d e ac opí el a S e p ñ n l as i n v e s -
p u e se e v a l ú a e n e l test o c o n la s i t u a c i ó n e n la p u e se l i p a c i o n c s r e a l i z a d a s , el h i l i n p u i s m o n o p e r j u d i c a a la c a p a ­
r e a l i z a la p i n c h a . R e s u l t a p r o b a b l e p u c lo s tesi r e f l e j e n c i d a d d e e x p r e s i é m e n n i n p n n a d e l as d o s l e n p u . i s , l . as p o ­
¡o s v a l o r e s y l a s e x p e r i e n c i a s d e la c u l t u r a d o m i n a n t e . s i b i l i d a d e s d e é x i t o e n el n p i e n d i / n j c d e u n s e p u n d o i d i o m a
f: 11 l i s t a d o s U n i d o s , lo s h i j o s de f a m i l i a s a f r o a m e r i c a n a s e s o n m a y o i e s d u r a n t e la ni ñe z , p u c e n la a d o l e s c e n c i a .

m m
Desarrollo
socioemocional
en la niñez intermedia
y tardía
Esquem a del capítulo O bjetivos de
aprendizaje

DESARROLLO EM O C IO N A L Y DE LA PERSON ALIDAD 1 Analizar el desarrollo


emocional y de la
El yo
personalidad en la niñez
D esarrollo em ocional intermedia y tardía
D esarrollo m oral
G énero

LA FAM ILIA 2 Describir las relaciones


paterno'filiates y la influencia
Las relacio nes paterno-filiales
de los cambios sociales en
Los cam bio s so ciales y las fam ilia s las familias

LOS IGUALES 3 Identificar los cambios en las


relaciones entre iguales en la
Am igos
niñez intermedia y tardía
Estatus en tre iguales
C ognición social
A coso esco lar (b u lly in g )

Los niños no paran de LA ESCUELA 4 Examinar la transición de la


convertirse en algo que escuela primaria y los
En fo q u es co n tem p o rán eo s so bre el ap ren d iza je y la evaluació n
aspectos socioculturales
de los estu d ian tes
aún no entienden del relacionados con la escuela y
La tran sició n a la escu ela prim aria con el rendimiento escolar
todo, algo en constante Estatus so cio eco n ó m ico y origen étnico
cambio. C o m p aració n transcultural del re n d im ien to escolar

547
( cipinili) i i I M'Sririullo Mx iiic m o i mnai e n la nm ez interm edia y tardía 349

DESARROLLO EMOCIONAL Y DE LA PERSONALIDAD


Imágenes del desarrollo
del ciclo vital El yo Desarrollo moral

Pax, el planeta imaginario D esarrollo em ocional Género

¿P u e d e n los ñ iñ o s e n te n d e r con ceptos <omn ],¡ disc tim in a c ió n , las d esig ualdades L n el C a p ítu lo 9 ya e x a m in a m o s el d e sa rro llo del yo, el d e sa rro llo e m o cio n a l, el
c a m ó n lie ds, la drset rm iin u iém p o sitiva y ] j desig ualdad sa la ria l > Proba ble i n e n ie no m o ra l y el c o n cep to de g enero en la n iñ e z i e m p rim a . A c o m im ia c ió n, nos ce m i a -
serán cap aces si e m p le a m o s estos té rm in o s, pero <•podem os <re .ir a m te x to s re la ­ rem os en esos m ism o s aspee tos del d e sa m ó lo del n iñ o d u ra n te la n iñ e z in te rm e d ia
cionad os con d ic h o s co n ce p to s (p ie los n iñ o s pu ed an e n te n d e r:’ P liy llis K a l/ (1 9 8 7 ) y tard ía .
pidió a u n g rup o de a lu m n o s de e d u cació n pi im a n a «pie se im a g in a ra n q u e h abían
via ja d o d u ra n te m u c h o tie m p o en una n ave espacial h acia un p lan eta im a g in a rio El yo
llam ad o P a x . I.a in v c s tig a d o ia pid ió la o p in ió n de los n iñ o s . h c i u de situ a cio n e s
d ive rsas p io ia g o n i/.a d a s por los p m p io s a lu m n o s. I sla s situ a cio n e s in c lu ía n con ( ( n a l e s son las c a i .ic te rís i i» as de- la a m o - c o in p ie iis ió u y la au to estim a del n iñ o
(lu to s, d esig u ald a d e s socioec o iu m ilc <is y derec lío s c iv ile s y ¡x ilílic os. P o r e je m p lo , d u ra lite los añ os de la educ ai ión p rim a lia ?
al ir a ia r los c o n flic to s, se les p id ió cpie d e te rm in a ra n co m o d ebería a d u a r u n p ro ­
fesor cu an d o dos a lu m n o s h ab ían em p atad o para c o n se g u ir un p re m io o c lia n d o El desarrollo de la auto-comprensión D u ra n te la n iñ e z in te rm e d ia y tard ía ,
dos n iñ o s se h a b ía n p elead o , Hulee los d ilem a s re lacio n ad o s con las d esig ualdades la n u to -co m p i e lisió n deja de ser la d e fin ic ió n de u n o m ism o a trav é s de c a ra c te ­
e co n ó m ica s se in c lu ía n la o rg a n iz a ció n de u na exc u rsió n c u y o p recio no lo d o s los rísticas e x te rn a s para c o n v e n irs e en la d e fin ic ió n de u n o m ism o a través de c a ra c ­
a lu m n o s p o d ían p e rm itirs e , u n a situ a ció n de v a lo r co m p arab le en la <pie los e n ­ te rística s in te rn a s. Los n iñ o s de p rim a ria tien d en a d e fin irse a sí m ism os b a sá n d o ­
cargados de m a n te n im ie n to del colegio cobraban m ás q u e los p ro feso res, y una se en ca ra c te rístic a s y c om parac io nes so ciales (H a rtc r, 1 9 9 9 ). Hn b reve trata re m o s
situ a c ió n de e m p le o en la cpic se disei ¡m in ab a a las p erso n as que temían lu n a re s el co n cep to de a u to -d e fin ic ió n .
en la n a riz en ve z de rayas de co lo r, lo s ítem s re lacio n ad o s con los d e re ch o s tra ­ D u ra n te la n iñ e z in te rm e d ia y ta rd ía , los n iñ o s no sólo reco n o cen d ife re n c ia s
taban aspectos c o m o los d e re ch o s de las m in o ría s y la libertad de p ren sa. e n tre estados in te rn o s y e x te rn o s, sin o q u e , ad em ás, su e le n h acer re fe re n cia a
Los a lu m n o s de e d u ca ció n p rim a ria re co n o cie ro n sin (lucias las situ a cio n e s estados in te rn o s al d e fin irse a sí m ism o s. P o r e je m p lo , en un e stu d io , al co m p a ra r­
in ju sta s , y con fre c u e n c ia su g irie ro n in teresa n tes so lu cio n e s para los p ro b lem as los con n iñ o s de m e n o r ed ad, re su ltó m u c h o m ás fre cu e n te q u e los n iñ o s de se ­
p lan te ad o s. A s í, por e je m p lo , p rá ctica m en te todo el g rup o pensab a q u e los p ro fe ­ g u n d o c u rso de p rim a ria n o m b ra ra n ca ra cte rística s psicológicas (com o gustos o
sores d e b e rían c o b ra r ta n to com o los en cargados de m a n te n im ie n to . S ó lo dos rasgos de p e rso n a lid a d ) al d e fin irs e . S in em b arg o , era m u ch o m en o s fre cu e n te que
a lu m n o s a firm a ro n q u e los p ro feso res d eb erían g a n a r m en o s, po rq u e están todo h ic ie ra n re fe re n cia a c a ra c te rístic a s físicas (co m o el co lo r de los ojos o las p e rte ­
el tie m p o en un a u la o p o rq u e lim p ia r los baños es m u ch o m ás d esagradab le y, por n e n c ia s) (A b o iid y S k e rry , 1 9 8 3 ). P o r e je m p lo , Tod d, de 8 añ o s de ed ad, d ijo en su
tan to, se m e re ce n u n su e ld o m a y o r. Los n iñ o s se m o stra ro n e sp e cia lm e n te re ce p ­ d escrip ció n de s í m ism o : «So y listo y coi toe ¡do por lo d o s » . T in a , de II) añ o s, s e ñ a ­
tivo s an te los íte m s de d esig u ald a d es eco n ó m ica s, "lodos e x ce p to u n o co n sid erab an lo: " C o n tro lo m u y b ien m is p re o cu p a cio n e s. A n te s m e en fad ab a con facilid ad ,
que era in ju sto no ofrec e r u n e m p le o a una persona prep arad a que p resentab a una pero a h o ra lo lle v o m e jo r. T am b ié n m e sie n to org ullo s,! c lia n d o hago bien las cosas
d ife re n c ia física (u n a n a riz con lu n a re s en lu g a r de con la y a s ). 1.a m a y o ría re c o ­ en la e s c u e la » .
m endaba so lu c io n e s de- d is c rim in a c ió n p o sitiva, esto es. d ar el e m p le o a la persona A d e m á s del au i n e n io de Lis cu rae le rístic a s p sicológ icas en las au to -d cf ¡ ilic io n e s
de la m in o ría d is c rim in a d a . N in g u n o de los a lu m n o s v e rb a liz ó el co n cep to de l i ­ (p ie se p ro d u ce en los añ o s de la ed u ca ció n p rim a ria , tam b ién se detecta u n ine re ­
bertad de p re n sa, m p a re c ía n e n te n d e r que un p erió d ico temía el d e re ch o de c r it i­ tírente) de los asp ectos so ciales d el yo en esta d u p a del d e sa rro llo . Según u na in ­
car a un g o b e rn a n te sin q u e se le- in stig ara por e llo . Los n iñ o s m e iic io n n to n la ve stig a ció n , los n iñ o s de p rim a ria so lía n h a ce r re fe re n cia a g ru p o s so ciales en sus
g u e rra cu in o el m ayo r p io b lc m n di- la T ie rra , a u n q u e no estab an seg uro s de si si- d escrip cio n es (L iv c s ly y B ro m lc y , 1 9 7 3 ). A s í, po r ejem p lo , alg u n o s n iñ o s se de-li­
estaba p ro d u c ie n d o a lg u n a en ese m o m en to . O tros p ro b lem as m e n cio n a d o s I l i c ­ m an exim o scouis. co m o catéilieos o com o alg u ie n cpie tien e dos b u en o s am igos.
ió n la delinc t ic u n a , el o d io , la escu e la, la c o n ta m in a c ió n y la m ald ad . Hn g e n c in l, D u ra n te los añ o s de la educuc¡é>n p rim a ria , la a n to -c o iu p rc iisio n de los n iñ o s
según los n iñ o s, la sociedad debía resp etar ciertas reglas sen satas, y casi todos p ie se n ta cada vez m a y o re s re le re n e ia s a las i om p arac iones so ciales. Hn esta etapa
m e n c io n a ro n la n e cesid ad de re p a rtir los ic c u rs o s y el trab ajo con p arid ad y de del d e sa rro llo , los n iñ o s tien d en a d istin g u irse de los d em ás en té rm in o s c o m p a ­
p ro h ib ir las ag re sio n e s. rativo s a n te s que en té rm in o s a b so lu to s. De esta m a n e ra , los n iñ o s de p rim a ria
ya no p ie n sa n acerca de lo cpie h acen o no h a ce n , sin o acerca de q u é pu ed en h a ­
cer en co m p a ra ció n con o tro s. E ste cam b io en el d e sa rro llo a u m e n ta la te n d e n cia
VISTA PREVIA a e stab lecer las d ife re n c ia s cpie e x iste n e n tre u n o m ism o co m o in d iv id u o y los
D urante la niñez, interm ed ia y tardía, el desarrollo socioem ocional de los d em ás.
niños cam bia cié m ú ltip les (orinas. Se producen transform aciones en sus re­
laciones con los padres y con su grupo de iguales, y la escuela adquiere un
La autoestima y el autoconcepto U n a a u to e stim a alta y un au lo co ncc'p to
p o sitivo son tactores im p o rta n te s para el b ie n e sta r in fa n til (D u s e k y M c ln ty rc .
tono más académ ico. Tam bién se producen cambios im portantes en el con­
¿ 0 0 3 ; H a rtc r, 1 9 9 9 ). Hl co n cep to de a u t o e s t i m a h ace re fe re n cia a la e v a lu a c ió n
cepto que tien en de sí m ism os y en su desarrollo m oral y de género. global del yo. T a m b ié n se- d e n o m in a v alo r p ro p io o a u tn im a g e ii. P o r e je m p lo , un

348
350 Sección 5 Niñez intermedia y tardía Capitulo 11 Desarrollo socioemocional en la niñez intermedia y tardía

n iñ o pu ed e e n te n d e r q u e n o es sim p le m e n te u n a p e rso n a , sin o u n a buena p erso ­ p u ed en p ro v e n ir d el ap o yo de u n p ro feso r, u n e n tre n a d o r u otro a d u lto re le ­


n a. Por su p u e sto , no todos los n iñ o s poseen u n a im a g en global p o sitiv a de sí m is ­ v a n te , o ta m b ié n , de m a n e ra m á s fo rm a l, a tra v é s de p ro g ra m a s esp ecíficos,
m os. E l a u t o c o n c e p t o es la e v a lu a c ió n del yo esp ecífica para un área co n cre ta. co m o los p ro g ram as « H e rm a n o m a y o r» o « H e rm a n a m a y o r» q u e e x iste n en
Lo s n iñ o s p u e d e n e v a lu a rs e a s í m ism o s en d ife re n te s áreas de su v id a : en la es­ E stad o s U n id o s.
c u e la , en los d e p o rtes, en el asp ecto físico , e tc. E n re su m e n , la autoestima hace • A y u d a r a conseguir logros. T a m b ié n la c o n se c u c ió n de lo gro s pu ed e c o n trib u ir a
re fe re n c ia a la a u to -e v a lu a c ió n g lob al, m ie n tra s q u e el autoconcepto se re fie re a la m e jo ra de la au to estim a de lo s n iñ o s . P o r e je m p lo , la e n se ñ a n z a d irecta de
e v a lu a c io n e s e sp e cíficas para u n área co n cre ta. cap acid ad es reales a los n iñ o s su e le c o n lle v a r u n a c o n se c u c ió n de los o b jetivo s
Lo s in ve stig a d o re s n o sie m p re h an d ife re n c ia d o c la ra m e n te e n tre am b os c o n ­ estab lecid o s y, por tan to , u n a m e jo ra de la a u to e stim a . Lo s n iñ o s d e sa rro lla n
ceptos, lle g an d o a u tiliz a rlo s co m o sin ó n im o s o, en otras o casio n es, no d e fin ié n ­ n iv e le s m a y o re s de a u to e stim a p o rq u e co n o ce n c u á le s son las tareas n e ce sa ­
dolos con p re c isió n . E n n u e stro caso, re su lta m ás se n c illo e stu d ia r estos conceptos rias para c o n se g u ir los m etas se ñ a la d a s, y ya h a n p u e sto en p ráctica esas c o n ­
si d e fin im o s la au to e stim a co m o u n a a u to -e v a lu a c ió n g lob al y el au to co n cep to d u cta s u o tras sim ila re s.
com o u n a a u to - e v a lu a c ió n esp ecífica para u n á re a co n cre ta. • A y u d a r a enfrentarse a los problem as. N o rm a lm e n te , la a u to e stim a a u m e n ta
La au to e stim a re fle ja u n a s p ercep cio n es q u e n o sie m p re se co rre sp o n d e n con cu a n d o los n iñ o s tie n e n u n p ro b le m a e in te n ta n h a c e rle fre n te en lu g a r de
la re alid ad (B a u m e is tc r y o tro s, 2 0 0 3 ). A sí, p o r e je m p lo , la au to estim a de u n n iñ o e v ita rlo . E l h e ch o de que el n iñ o se e n fre n te al p ro b le m a in d ica q u e pu ed e
p ued e re fle ja r u n a cre e n cia sobre su in te lig e n c ia o su a tra c tiv o físico , pero esa m a n e ja r las d ificu lta d e s de fo rm a re a lista , h o n e sta y sin tácticas de d efen sa, lo
c re e n cia no tie n e q u e se r n e c e sa ria m e n te e x a c ta . De esta m a n e ra , u na alta a u to e s­ q u e da lu g a r a p e n sa m ie n to s de a u to -e v a lu a c ió n p o sitiv o s q u e lle v a n a u na
tim a pu ed e p r o v e n ir de p ercep cio n es acertad as y ju s tific a d a s de la pro p ia v a lía y ap ro b a ció n p erso n al y al a u m e n to de la a u to e stim a .
de los é x ito s y logros p erso n a le s, pero ta m b ié n p u ed e se r el fru to de u n s e n tim ie n ­
to a rro g a n te , p re p o ten te e in ju stific a d o de su p e rio rid a d sobre los d em ás. D e la Productividad frente a inferioridad E n el C a p ítu lo 2 d e scrib im o s las ocho
m ism a m a n e ra , u n a b aja a u to e stim a p u ed e re fle ja r ta m o u na p e rce p ció n acertada fases d el d e sa rro llo h u m a n o e stab lecid as p o r E r ik E rik s o n (1 9 6 8 ). La cu arta fase,
de la s p ro p ias lim ita c io n e s , co m o u n se n tim ie n to de in se g u rid a d e in fe rio rid a d p ro d u c tiv id a d fre n te o in fe rio rid a d , se p ro d u ce d u ra n te la n iñ e z in te rm e d ia y ta r­
d isto rsio n ad o o, in c lu so , p atológ ico. d ía . E l té rm in o productividad h ace re fe re n c ia a u n asp ecto e se n c ia l de este p erío d o :
Se lia n re la c io n a d o las v a ria c io n e s en la a u to e stim a con d ive rso s asp ectos del los n iñ o s se in te re sa n en cóm o se h a ce n y fu n c io n a n las cosas. E s la edad de Ro-
d e sa rro llo in fa n t il. S in em b arg o , b u e n a parte de las in ve stig a cio n e s realizad as son b in so n C ru so e , en la que el e n tu sia sm o y la m in u c io sid a d co n q u e C ru so e d escrib e
c o rre la c ió n a le s y no e x p e rim e n ta le s . C o m o vim o s en e l C a p ítu lo 2, c o rre la c ió n no sus a ctiv id a d e s e stim u la n el se n tid o de p ro d u c tiv id a d q u e e m p ie z a a su rg ir a lte ra
e q u iv a le o c a u sa lid a d . A s í, si en un estu d io c o rre la c io n a ! se d e te rm in a la e x iste n c ia en los n iñ o s. C u a n d o se ap o ya a los n iñ o s en su s e sfu e rzo s p a ra crear, c o n s tru ir y
de u n v ín c u lo e n tre u n a b a ja a u to e stim a en los n iñ o s con u n o s m alo s resu lta d o s tra b a ja r — fa b rican d o u na m a q u e ta , u na p e q u e ñ a ca b a ñ a , a rre g la n d o la b icicle ta,
acad é m ico s, los m alo s re su lta d o s p o d ría n ser la cau sa de la baja a u to e stim a o v i ­ re so lv ie n d o u n a su m a o c o cin a n d o — lo g ra m o s q u e a u m e n te su sen tid o de p r o ­
ce ve rsa (B o w le s , 1 9 9 9 ). d u c tiv id a d . No ob stan te, los patines q u e c o n sid e ra n (p ie los e sfu e rzo s de sus h ijo s
E n re a lid a d , tan sólo e x iste n co rre la c io n e s de v a lo r m o d erad o e n tre el re n d i­ son « tra v e su ra s» o «desastres» fo m e n ta n q u e el n iñ o d e sa rro lle un se n tim ie n to de
m ie n to e sc o la r y la a u to e stim a , y estas re la cio n e s n o p a re ce n in d ic a r q u e u na alta in fe rio rid a d .
a u to e stim a cié lu g a r a u n m e jo r re n d im ie n to e sco la r (B a u m c ts te r y otro s, 2 0 0 3 ). T a m b ié n c o n trib u y e a cre a r ese s e n tid o de p ro d u c tiv id a d el m u n d o social de!
Lo s e sfu e rzo s re a liz a d o s p a ra a u m e n ta r la au to e stim a de g rup o s de e stu d ia n te s no n iñ o q u e va m ás allá de la fa m ilia , en e sp e cial la e sc u e la . C o n sid e re m o s a los n iñ o s
sie m p re h a n dado lu g a r a u na m ejo ra en su s re su lta d o s acad ém ico s (D a v ic s y con u na in te lig e n cia lig e ram e n te in fe rio r a la m e d ia : son d e m asiad o in te lig e n te s
B rrm b e r, 1 9 9 9 ). [tara estar en clases de ed u cació n e sp e cia l, p ero no lo su fic ie n te m e n te b rilla n te s
f.os n iñ o s q u e p re se n ta n lin a au to e stim a m á s alta tie n e n m ás in ic ia tiv a propia, co m o pava a sistir a clases p a ra su p e rd o ta d o s. C o n fre c u e n c ia fracasa n en sus e s tu ­
p e ro esta ca ra c te rística p resen ta ta n to v e n ta ja s com o in c o n v e n ie n te s (B a u m e is te r dios, po r lo q u e d e sa rro lla n un s e n tim ie n to de in fe rio rid a d . Por el c o n tra rio , p e n ­
y otro s, 2 0 0 3 ). Los n iñ o s co n u n a alta a u to e stim a tie n d e n a p re se n ta r tan to c o m ­ sem os en los n iñ o s t u yo sen tid o tic la p ro d u c tiv id a d se ve lim ita d o en casa. Ese
p o rta m ie n to s p ro so ciale s co m o a n tiso cia le s. sen tid o pu ed e re v ita liz a rse g racias a la la b o r de u n o s d o ce n te s sen sib les y c o m p ro ­
m etid os (E lk in d , 19 7 0 ).
Cóm o a u m e n t a r la a u to e stim a d e lo s n iñ o s La au to e stim a pu ed e m e jo ra rse de
c u a tro m a n e ra s: la id e n tific a c ió n de las cau sas q u e d an lu g a r a u n a baja a u to e sti­
m a. el ap o yo e m o c io n a l y la a p ro b a ció n so cial, la a y u d a para c o n se g u ir logros y el Desarrollo emocional
ap o yo para h a c e r fre n te a los p ro b lem as (B o cin ar, W e lls y P etcrso n , 1 9 95; H arten En el C a p ítu lo 9 d escub rim o s que los p re e sco la re s m o strab an u na m a y o r capacidad
1 9 9 9 ). A c o n tin u a c ió n se d escrib e cada u n a de estas técn icas de in te rv e n c ió n : para h a b la r sobre sus propias e m o cio n e s y sobre las de los d em ás. Tam b ién d e m o s­
traban u na m a y o r co m p re n sió n del co n tro l y g estión de las e m o cio n e s con el fin de
• Identificar las causas de una baja autoestima. Debe in te rv e n irs e en las cau sas de c u m p lir con las n o rm a s sociales. E n la n iñ e z in te rm e d ia y tard ía tam b ién a p re c ia ­
la baja a u to e stim a . Lo s n iñ o s p resen ta n alto s n iv e le s de a u to e stim a cu an d o rem os cam b io s en el d esai rollo em o cio n a l de los n iñ o s (R u b ín , 2 0 0 0 ; S a a rn i, i 9 9 9 ).
o b tie n e n b u e n o s re su lta d o s en aq u e lla s áreas q u e les im p o rta n . P o r e llo , se les
d eb ería a n im a r a id e n tific a r y v a lo ra r esas á re as, e n tre las q u e se pu ed en e n ­
Cambios en el desarrollo A c o n tin u a c ió n se p re se n ta n alg u n o s cam b io s im ­
c o n tra r las cap acid ad es aca d é m ica s, los d eportes, el a tra c tiv o físico o la a c e p ­
p o rta n te s en el d e sa rro llo q u e se p ro d u c e n d u ra n te la e d u ca ció n p rim a ria (K ite b li,
tació n so cial.
1994; W iiitre y V a lía m e , 1994):
• Proporcionar apoyo em ociona!y aprobación social. A lg u n o s n iñ o s con b aja a u to e s­
tim a p ro v ie n e n de fa m ilia s c o n flic tiv a s o de u n e n to rn o en el q u e h a n sido • U na m a y o r cap acid ad ¡tara e n te n d e r e m o cio n e s co m p le ja s co m o el o rg u llo y
v íc tim a s de ab usos o de ab an d o n o , situ a c io n e s en las q u e n o co n ta ro n con la ve rg ü e n z a (K u e b li, 19 9 4 ). (E s ta s e m o cio n e s se in te rio riz a n y se in te g ra n en
n in g ú n tipo de a p o y o . E n alg u n o s casos, las fu e n te s a lte rn a tiv a s de á n im o el sen tid o de la resp o n sab ilid ad p e rso n a l.)
352 se cció n ;> N iñez in le n n e d k i y Ludid in i « i' mn.-tl <>n la m r W inTp>>’v>di-') y t-n d i: 353

• La co m p re n sió n de que se ¡Hiede c x p e iim e n t.n m ás de uno e m o ció n s o n a d a 2001 c o im a las T u n e s G e m e la s en N u e va Y o rk y el P entág o n o en W ashing to n ,
en u n a situ a c ió n d e le i m in a d a . m o tiv a ro n una m a y o r ate n ció n h acia el e stu d io de co m o a y u d a r a los n iñ o s a e n ­
• U n a m a y o r te n d en cia a to m a r en c<m sidei ai ion los h ech o s que dan lu g .n a frentarse- a este tipo cíe' acontec m iie iito s (L a G re ca y otro s, 2 0 0 2 ; P h illip s, P rim e y
u na re acció n e m o cio n a ]. S e h ie b e lh u i, 2 0 0 4 ). Los n iñ o s que poseen v a ria s técn icas ¡tara h acer fren te a las
• U n a n o tab le m e jo ría en la cap acid ad para s iip iim ir u o c u lta r reaccio n es e m o ­ d ific u lta d e s se ad aptan y fu n c io n a n con m a y o r co m p e te n cia cu a n d o o cu rre n a c o n ­
c io n a le s n e g a tiva s. te c im ie n to s tra u m á tico s. A c o n tin u a c ió n se p re se n ta n a lg u n a s re co m en d a cio n es
• Id e m p le o de estrategias p erso n ales ¡tara re< o n d m it los se n tim ie n to s. p a ra a y u d a r a los n iñ o s a g estio n ar el estrés q u e su rge de este tipo de situacio n es
(G u r w itc h y otros. 2 0 0 1 ; págs. 4-1 1):
Inteligencia emocional T a n to las teo rías de Ste-rnberg co m o de G a rd n c r, que
• T ra n q u iliz a r a los n iñ o s y aseg urat les q u e están a sa lv o . Tal vez h ay a que re a ­
yo e x a m in a m o s en el C a p ítu lo 10 , co n tie n e n categorías de in telig en cia so cial. S ic rn -
liz a r esta tarea v a lia s veces.
berg la d e n o m in o « in te lig e n cia p ra c tic a » , m ie n tra s q u e cia rd n e r la in c lu y e d en tro
• P e rm itir que los n iñ o s relaten lo su ced id o y c-seuc lia rlo s con p a cien cia.
de las categ orías de « in te lig e n cia in tra p e rso n .il» e « in te lig e n cia in te rp e rso n a l» . Sin
• F o m e n ta r que los n iñ o s h ab len sobre c u a lq u ic i sensac ión in q u ie ta n te o c o n ­
em bargo, en los ú ltim o s añ o s, el tn a y o i in terés c u los asp ectos so ciales de la in te ­
fu sa . D eb em os c o m u n ica rle s que es n o rm a l e x p e rim e n ta r estas sen saciones
lig encia se h a c e n tra d o en la in telig en c ia e m o cio n a l, liste co n cep to se p ro p u so , por
d esp u és de un a co n te cim ie n to g rave.
p rim e ra ve z, en 1990 com o u na fo rm a de in te lig e n cia social que co m p ren d e la
• A y u d a r a los n iñ o s a e n te n d e r lo cpie ha o c u rrid o . Los n iñ o s pueden no e n ­
cap acid ad ¡tara c o n tro la r las e m o cio n e s y se n tim ie n to s p ro p io s y aje n o s, para e sta ­
te n d e r lo que lia o cu rrid o . P o r e je m p lo , los n iñ o s de m e n o r edad «pueden
blecer d ife re n c ia s e n tre ello s y pata u sar la in fo rm a c ió n o b tenid a con el fin de g u ia r
c u lp a rse a sí m isin o s, c re e r que- oc u n ie r o n cosas q u e , en realid ad , no lia n
los propios p e n sa m ie n to s y at e io nes (S a lo v e y y M a y e r, I 9 9 0 ). No ob stan te, el gran
¡la sad o , p en sar que los te rro rista s están en la e scu e la , e tc. ( .on tacto, debem os
in te ré s que d esp ierta la in telig enc ia e m o cio n a l h o y en día sm g ió con la p u b lica ció n
a y u d a r a los n iñ o s a co m p re n d e r el a co n te cim ie n to de- fo rm a t e a lista » (pág. 10).
del lib ro de D a n ie l G o le m .m Inteli.teneia emocional (1 9 9 5 ). ¡'ara G o le m .m , al d e te r­
• P ro teg er a los n iñ o s fre n te a n u e v a s situ a cio n e s que p ro vo q u e n m ied o o que
m in a r la e fica cia de un in d iv id u o , el co e ficie n te de in te lig e n c ia o b ten id o s con test
re cu e rd e n el tra u m a , in c lu y e n d o lim ita r las c o n v e rsa cio n e s sobre- el aco n te ci­
e stan d a rizad o s posee u n a re le v a n c ia m e n o r que la in te lig e n cia e m o cio n a l. Según
m ie n to que se pro d u cen delante- de los n iñ o s.
(io le m a n . este co n cep to u n u ju r m lr i n a fro áre as p rin c ip a le s:
La v iv e n c ia de aco n te cim ie n to s tra u m á tic o s puede h a ce r q u e los in d ivid u o s
• Desarrollo de la ateinión h a d a las propias emociones (cap acid ad para se p a ra r s e n ­
re fle x io n e n sobre los aspectos m o ra le s de la v id a . !-.! d e sam p aro y la falta de esp e­
tim ie n to s de ac cio n e s).
ra n za p u e d e n b lo q u e a r el d e sa rro llo em oc io n a l en los casos en los q u e un n in o es
• Control de las emociones (cap acid ad para co n tro la r la ira ).
testigo de la v io le n c ia en zonas de g u e rra o en áre as m a rg in a d a s (G a rb a rin o y
• l.eetura de las emociones (cap acid ad para p o nerse en la p ersp ectiva del o tro ).
o tro s, 19 9 2 ; N adar, 2 0 0 1 ). A c o n tin u a c ió n , a n a l i/a re í nos el d e sa rro llo m o ral de los
• M anejo de las relaciones (cap acid ad para re so lv e r p ro b lem as en las re la c io n e s).
n iñ o s.
A lg u n o s colegios h a n co m e n za d o a d e sa rro lla r p ro g ram as d iseñ ad o s para a y u ­
d ar a los n iñ o s en su vid a e m o c io n a l. P o r e je m p lo , u na escu ela p riv a d a cerca de
S a n F ra n c isc o (F.stados U n id o s), lla m a d a Nueva Sehool, o le ría u n a clase de «c ienc ia Desarrollo moral
del y o » , c u y o tem a p rin c ip a l son los se n tim ie n to s, los del n iñ o y los v in c u la d o s a K ec'o rdem os ¡a desetipe ió n de las teo rías de Pingo! sob re el d e sa rro llo m o ral que
las re la c io n e s. Lo s p ro feso res h a b la n de asu n to s reales, co m o el d añ o q u e se s ie n ­ re a liz a m o s en el C a p ítu lo 9. Para P ia g cl. los n u lo s m ás p eq u eñ o s se cara cte rizan
te cu an d o te e x c lu y e n , la e n v id ia y las fa lla s de a cu e rd o que p o d rían d ar lu g a r a po r p o seer u na m o ralid ad h e te ró n o m a . S in em b a rg o , a los d iez an o s se e n cu e n tra n
peleas. La lista de co n te n id o s de- esta a sig n a tu ra N iincidc- en m u ch o s asp ectos con ya e n u n n iv e l m ás ele v a d o d e n o m in a d o m o ra lid a d « a u tó n o m a » . Según Piaget,
los co m p o n e n te s q u e , según G o le m .m , fo rm an la in te lig e n cia e m o cio n a l. los n iñ o s de: m ás edad e v a lú a n las in te n c io n e s de u n in d iv id u o , co n sid e ra n que las
reglas p u ed en cam b iarse y son co n scie n te s de q u e el castigo n o sie m p re es el re ­
Hacer frente al estrés A p ic n d c r a g estion ar el estrés es u n a parte im p o rta n te su lta d o de u n a acció n e rró n e a .
de la vida e m o c io n a l de los ñ iñ o s, Gon los añ o s, los n iñ o s se m u e stra n capaces de I.a w re n c e K o h lb e rg (1 9 5 8 , 19 8 6 ) p ro p u so o tro im p o rta n te e n fo q u e del d esa­
e v a lu a r con m a y o r p icc isió n u na situ .u ión estresan te y de d e te rm in a r el grado de rro llo m o ra l. Los estad io s e o g n ilivo s del d e s a n u d o d escrito s por Piaget (e sp e cia l­
c o n tro l que cjerc en sobre' e lla . Los n iñ o s de m a y o r edad tam b ién crean a lte rn a tiv a s m e n te el p rc o p e ra c io n .il. el o p c ra c io n a l co n c rc tn y el o p c ra iio n a l fo rm a l) fo rm an
para h ace r fre n te a esas si n i.teto n es y u tiliz a n m ás c stia te g ia s eo g n itiv a s. P o r e je m ­ )a base de la teoría de K o h lb e rg , q u ie n , sin em b a rg o , su g irió q u e los estadios de
plo. los n iñ o s m ay o re s poseen u na m a y o r cap.n idad p .n a d irig ir de fo rm a in t e n ­ Piaget n o son los ú n ico s factores que in flu y e n en el d e sa rro llo m o ra l. A sí, K o h lb e r
cio nad a sus p e n sa m ie n to s hac i.t algo que c ausa m en o s te n sió n . T a m b ié n m ejo ra su se ce n tró p rin c ip a lm e n te en la im p o rta n cia de- las o p o tn u lid a d e s para ad o p tar la
capacidad ¡tara c rc a r n u e v a s peí sp cctiva s (es d c c ii, ¡tata ea m b ia r la p ercep ció n qlíe­ p e rsp e ctiva de otro s y en la e x p e rim e n ta c ió n de- los co n flicto s cine surgen e n tre el
se tie n e di- u na situ a ció n estresante-). Por e je m p lo , los n iñ o s de- m e n o r edad p u e ­ estad o co n cre to de p e n sa m ie n to m o ra l de un in d iv id u o y los ra zo n a m ie n to s de
den sentirse' m u y decepe io n ad o s cu a n d o su profesor no les salu d a al lleg ar al c o ­
o tra p e rso n a q u e se e n cu e n tra en u n a lase- m ás a va n z a d a .
legio, m ie n tra s <)ui- los m a y o re s pu ed en eam b i.tr la p e rsp e ctiva de esta situ a ció n y K o h lb e rg llegó a estas co n clu sio n e s tras 20 añ os de e n tre v ista s con n iñ o s, s i­
¡te n sar que el p ro fe so r estaba o cu p ad o con otras cosas y por eso se o lv id ó de g u ie n d o u n a técn ica m u y o rig in a l. D u ra n te las e n tre v ista s. K o h lb e rg les m ostraba
sa lu d a r.
u na se rie de h isto ria s cu y o s p ro tag o n istas d eb ía n enfrentarse- a d istin to s d ilem as
¿Cuáles son algunas d e las estrategias A los 10 añ o s de ed ad, la m a y o r p a rte de los n iñ o s son cap aces de u tiliz a r e s­
eficaces que p u ed en ayu dar a los m o ra le s. A c o n tin u a c ió n p resen ta m o s el d ile m a m ás co n o cid o :
trateg ias e o g n itiv a s ¡tara en lrc-n tarse al estrés (S a a rn i, 1999) Sm em b arg o , en Law rence Kohlberg, creador de una
niños a enfrentarse a situaciones
traum áticas, com o lo s aten tados terro ­ aq u e lla s fa m ilia s c a rae t eriza das po r la falta de ap o yo y la e x iste n c ia de g raves ¡n ú ­ Ln I-.uropa. una m u ja estaba a punió de m oni por culpa de mi tifio ccincrefo <í<- innovadora teoría cognitíva y evolutiva
rista s ocurridos en Esta do s Unidos el b le n la s y tra u m a s, los n iñ o s p u ed en ve rse tan su p erad o s po r el estrés que no e m ­ cáiia-t. LxiMía una medicina que, según los médicos, tal ve/ podría salvada. Se trataba del desarrollo m oral. ¿Cuáles son los
11 de septiem bre d e 2001? plean n in g u n a de esas e stra teg ias. Los ataq u es tei lo rista s del I I de sep tiem b re de cié una vanante' del ladio que un fauna, éciuco de la misma ciucl.ict había dc-sc ubiei tu características de su teoría?
354 Sección 5 Niñez intermedia y tardía Capítulo 11 Desarrollo socioemocional en la niñez intermedia y tardía 355

hacía poco tiempo. La fabricación de la medicina resultaba m uy cara, el farmacéutico h ag an . De esta m a n e ra , c o n sid e ra n q u e lo co rre cto c o n lle v a u n in te rca m b io
cobraba por ello diez veces más de lo <|ue le costaba producirla: pagaba 200 € por el e q u ita tiv o . P o r e je m p lo , si se es ag rad ab le con los d em ás, éstos serán ta m b ié n
radio y cobraba 2.000 € por m ía pequeña dosis de la m edicina. El marido de la enfer­ ag rad ab les con n o so tro s.
ma. Heinz, acudió a todos sus conocidos para pedirles prestado el dinero, pero sólo
logró reunir 1.000 €. exactamente la mitad de lo que costaba la m edicina. Habló con E l r a z o n a m ie n t o c o n v e n c io n a l c o n s titu y e el seg un d o n iv e l (o n iv e l in te r­
c1 farm acéutico y le dijo que su m ujer estaba muriéndose y le pidió que le vendiera la m e d io ) en la teo ría de K o h lb e rg . Lo s in d iv id u o s se a tie n e n a cierto s p rin cip io s
medicina más barata o que le dejara pagarla más adelante. Pero el farmacéutico le (in te r n o s ), p ero e x iste n los p rin c ip io s de o tro s (e x te rn o s ), co m o los de los padres
respondió: «No. Yo he descubierto esta m edicina, y pienso sacar provecho de ella». o las le y e s so ciales.
Desesperado, Heinz entró de noche en la farmacia y robó la medicina que le hacía • E s t a d io i . E ste estad io está fo rm a d o p o r las e x p e c ta tiv a s in te rp e rso n a le s m u ­
falta a su esposa. (Kohlberg, 1969, pág. 379) tu as, las re la c io n e s y la c o n fo rm id a d in te rp e rso n a l. E n esta etap a, los in d iv i­
Esta h isto ria es u n a de las o n ce q u e K o h lb e rg creó con el fin de in v e stig a r las d uo s v a lo ra n la co n fia n z a , la p re o cu p a ció n y la le a ltad h acia los dem ás co m o
c a ra c te rístic a s d el p e n sa m ie n to m o ra l. D esp ués de le e r la h isto ria , e) e n tre v ista d o r base para p la n te a r ju ic io s m o ra le s. L o s n iñ o s y los ad o lescen tes su e le n ad o p tar
h ace u n a se rie de p re g u n ta s acerca del d ilem a m o ral q u e se p la n te a . ¿D e b e ría lo s p rin c ip io s m o ra le s de su s ¡¡ad res en este estad io , con el propósito de que
H e in z h ab e r robado la m e d ic in a ? ¿ F u e co rrecto o e rró n e o q u e la ro b a ra ? ¿ P o r su s padres los co n sid e re n « u n b u e n ch ico » o « u n a b u en a c h ic a » .
q u é ? ¿Hs el d e b e r de u n m a rid o ro b ar la m e d icin a q u e su m u je r n ecesita si no • E s t a d io 4 . F:l c u a rto estad io de la teo ría de K o h lb e rg se basa en la m o r a lid a d

puede o b te n e rla de o tra fo rm a ? ¿ L a rob aría un b u e n m a rid o ? No e x is tía n in g u n a d e lo s s is t e m a s s o c ia le s . E n esta etap a, los ju ic io s m o ra le s se basan e n la
le y q u e lim ita ra el p recio de la m e d icin a , p o r tan to , ¿ te n ía el fa rm a c é u tic o el d e ­ c o m p re n sió n del o rd en so cial, la le y , la ju s tic ia y el deber. P o r e je m p lo , los
rech o a p e d ir el p re c io q u e q u is ie ra ? ¿ P o r q u é ? ¿ P o r q u é n o? ad o le sce n te s p u ed en (¡e d u c ir q u e , para q u e u na c o m u n id a d fu n c io n e de fo r­
m a e fe c tiv a , es n e ce sa rio q u e la p ro te ja n leyes q u e todos los m ie m b ro s deben
L o s n i v e l e s d e K o h lb e r g A p a rtir de las resp uestas dadas po r los e n tre v ista d o s c u m p lir.
an te este y o tro s d ile m a s m o ra le s, K o h lb e rg fo rm u ló la h ip ó tesis de la e x iste n c ia
El r a z o n a m ie n t o p o s c o n v e n c io n a l c o n stitu y e el n iv e l m ás alto d e n tro de la
de tre s n iv e le s en el d e sa rro llo m o ra l, cada u n o de los cu a le s se d iv id e en dos e s­
teoría de d e sa rro llo m o ra l de K o h lb e rg . E n él, el in d iv id u o reco n o ce ca m in o s m o ­
tadios (vé a se la F ig u ra l l . l ) .
rales a lte rn a tiv o s , e x p lo ra todas las o p cio n e s y lueg o d ecid e de a cu e rd o con un
E l r a z o n a m ie n t o p r e c o n v e n c io n a l c o n stitu y e el n iv e l m ás bajo de ra z o n a ­
código m o ra l p e rso n a l.
m ie n to m o ra l. E n este n iv e l, el bien y el m a l se in te rp re ta n de a cu e rd o con re c o m ­
pen sas o castigo s e x te rn o s. • E s t a d i o 5. E ste estad io está fo rm a d o po r el c o n t r a t o s o c ia l o la u t ilid a d y
lo s d e r e c h o s in d iv id u a le s . E n éi, los in d iv id u o s c o n c lu y e n q u e los v a lo re s,
• E s t a d io ¡ . La m o ra lid a d h e te ró n o m a es la p rim e ra etapa del ra z o n a m ie n to
los d e re ch o s y los p rin c ip io s fo rm a n la base de la ley o la tra scie n d e n . Se e v a ­
p re c o n v e n c io n a l. E n e lla , el p e n sa m ie n to m o ra l su ele re la c io n a rs e con el c a s­
lú a la valid ez, de las le y e s y se e x a m in a n los sistem as so ciale s de a cu e rd o con
tigo. P o r e je m p lo , los n iñ o s p ien san q u e deben ob ed ecer p o r te m o r al castigo
la in te n sid a d con la q u e p ro teg en los d erecho s y p rin c ip io s h u m a n o s fu n d a ­
q u e re c ib iría n si desobed ecen.
m e n ta le s.
• E s t a d i o 2 . E l in d iv id u a lis m o , el propósito in stru m e n ta ) y el in te rc a m b io c o n s­
• E s t a d i o 6. Lo s p rin c ip io s éticos u n iv e rs a le s c o n stitu y e n este se x to estad io de la
titu y e n la seg unda etap a del ra z o n a m ie n to p re c o n v e n c io n a l. E n e lla , los in d i­ J
teoría de K o h lb e rg . E n él. el in d iv id u o d e sa rro lla un p rin c ip io m o ra l basado
v id u o s p e rsig n e n su s p ro p io s in te re se s, p ero p e rm ite n que o tro s tam b ié n lo
en los d e re ch o s h u m a n o s u n iv e rs a le s . C u a n d o se e n fre n ta a un c o n flicto e n tre I;
la le y y la c o n c ie n c ia , se tlge po r la c o n c ie n c ia , a u n cu a n d o esta d ecisió n c o n ­
>
lle v e un riesgo p e rso n a l.
'■ N iy E iii Para K o h lb e rg , estos n iv e le s y e stad io s se p ro d u ce n de fo rm a co n se cu tiv a y
Nivel preconvencional están re la cio n a d o s con la ed ad: an te s de los 9 añ o s, la m a y o r p a ite de los n iñ o s i
Ño hbyó'nteriprización re su e lv e n los d ile m a s m o ra le s de fo rm a p re c o n v e n c io n a l. E n la ad o le sce n cia te m ­
Estadio 1 p ra n a . razo n an de fo rm a m ás c o n v e n c io n a l. 1.a m a y o ría de los ad o lescentes ra z o ­
Estadio 3 Estadio 5
M o ralid ad h eterón om a E x p e c ta tiv a s ¡n to rp erso n ales C o n trato so cial o u tilid ad n an en e l estad io 3, con alg u n o s rasgos de los estad io s 2 y 4. A l co m ie n z o de la
Lo s niñ os o bed ecen a tos adultos m u tu a s, re la cio n e s y y d e re ch o s in d iv id u a le s edad a d u lta , u na p eq u eñ a p ro p o rció n de in d iv id u o s ra z o n a n de fo rm a p o sco n ven -
porque las person as m ayores les dicen co n fo rm id a d in terp erso n al cio u a t. E n u n e stu d io lo n g itu d in a l lle v a d o a cabo a lo la rg o de 2 0 añ o s, se detectó
Lo s in d ivid u o s entienden qu e los
que tienen qu e hacerlo. L o s Individuos Lo s in dividu os valoran la confianza, la ■ valores, los derechos y los principios un d escenso en el uso de los estad io s 1 y 2 (C o lb y y otro s, 19 8 3 ). F.l cu arto estad io ,
basan su s de cisio n es m orales en el preocu pación y la lealtad hacia tos . forman la base de la ley ó la trascienden. q u e no ap are ce en el ra z o n a m ie n to m o ra l de ios n iñ o s de )0 añ o s, se id e n tific ó en
m iedo al castigo. dem á s com o ba se para plantear ju icio s
Estadio s el 62 p o r 100 d el p e n sa m ie n to m o ra l de los a d u lto s de 36 añ o s. E l q u in to estad io
m orales.
P rin cip io s é tic o s u n iv e rs a le s no a p a re ció hasta la edad de 20 o 22 a ñ o s y n u n ca se re co n o ció co m o c a ra c te rís ­
Estadio 2 tico de m ás del 10 por 100 de los in d iv id u o s . De esta m a n e ra , los estadios m o ra le s
E l individuo desarrolla ju ic io s m orales
In d iv id u a lism o , p ro pósito Estadio 4 basados en lo s derecho s hum anos a p a re cía n algo m ás tard e de lo q u e K o h lb e rg h ab ía e stim ad o en un p rim e r m o ­
in stru m e n ta l e in tercam b io M o ralid ad de lo s s is te m a s so c ia le s
universales.'Cuando s e enfrenta a un m e n to . y el ra z o n a m ie n to en los estad io s m ás elevad o s, e sp e cia lm e n te en el sexto ,
L o s In dividu os persigu en su propio L o s ju ic io s m ora les se basan en la ■" conflicto entre la ley y lá conciencia, se
interés, pero dojan qu e otros hagan lo ap enas a p a re cía . A u n q u e el se x to estad io se e lim in ó del m a n u a l de d e te rm in a c ió n
com pren sión del orden socia l, la ley, la ■ rige p o r la conciencia p e rso n a l é
m ism o. E l con cepto d e corrección ju sticia y e l deber. • individualizada. de ju ic io s m o ra le s de K o h lb e rg , a ú n se le otorga tina im p o rta n c ia teó rica d e n tro
conlleva un intercam bio equitativo. de este esq u em a de d e sa rro llo m o ra l.
Poco an tes de su fa lle c im ie n to , K o h lb e rg valo ra b a la p o sib ilid ad de in c lu ir un
FIGURA 11-1 Los tres niveles y seis estadios del desarrollo moral según Kohlberg sép tim o i-stadio a su te o ría , la p e r s p e c t iv a c ó s m ic a . E ste a u to r co n sid erab a q u e , en
356 ¿r'i-GAn ‘S N-ñn-/ ¡n’ i'rn ir v li i y 1.1etía n 'ii. n v u i. i N iñ e z ii itc-i 11 it.-clid y ta rd ía 357

o este elevado estad io del ijz o n a in ic iilo m o ra l, los in d iv i­ l 9 9 9 ) u fii n ía que debe) i.m e m p le a rse m él «idus van ad o s p .ua rc c o lc i un d alo s sobi e
70
c d uo s trasce n d ían las coiisid tTd c iones de l.i ju sticia y se el p e n sa m ie n to m o ral, en vez. de basarse solo en un ú n ico m étodo en e! q u e se
4> Estadio 4
E O 60 - co n sid erab an no sólo p a ite de la h u m a n id a d , sin o del p ille a los in d iv id u o s que i e lle x io n e n so b ie d ile m a s m o r,¡les h ip o té tico s. Best i.m i-
c c o n ju n to del u n iv e rs o (K o h llu -rg y K y n e a rz , 1 9 9 0 ). bn bién se ñ a ló las d iíic u li.u ie s que su rgen al p u n tu a l las h isto ria s e m p lead as pm
o
bü este estadio, los in d iv id u o s i e fle x im u m a c e ita de c u e s tio ­ K o h lb e rg . Pava e v iu u este p io b le m a , Best d e s.m o lió su propio m étodo de m ed id a
■§ ■§ 40 - n es com o ¿p o r q u é h a y que se g u ir p rin cip io s m o rale s?, del d e sa rro llo m m a l, d e n o m in a d o « P in c h a de d e fin ic ió n de c íñ e n o s » { D c t ' u u n q
o ¿p o r qué se debe ser ju sto en un m u n d o q u e parece i n ­ I s s i u s Tt’S!), con la que se ¡m e n ta deter m in a r qué c i iterio s m o rales le s iilin n de im-
*a c
£ — 30 justo'-1 F l sép tim o estad ¡o se i c l.u ion a con la i m poi lu iu ia p o riaiH ¡a < iiic i.il pata los in d i vid nos en u na si i na i ion d ele) mi n a d a . P n esta pi i le­
4^ O de la trascen d en cia p e iso n a ) en la filo so fía y la ic lig ió n ba, se en trega a ios su jeto s u na sei ie de d ile m a s y u na lista con del i m i io nes de los
E 20- o rie n ta le s. I.os in d iv id u o s q u e la /o m n i en este estadio asp ectos m ás re le va n te s que ap arecen en esos d ile m a s (K o h lb e rg no h acía uso de
§
son co n scien tes de q ue, al in te g ra rse en el n n iv c is o , todo este tipo de lista ). Hit la h isto ria de H e in z y el tai m .u é u iic o. por e je m p lo , se podría
O 10
Q_ está conectad o, p <>1 lo q u e las accio n e s de u na persona p re g u n ta r a los su jeto s si las leyes de la co m u n id a d deben resp etarse en esta s it u a ­
0 afectan a todos los d em ás, y las conset u c n c ia s de esas c ió n , o si H ein z d elx-ría estai d isp u esto a ai nesgarse a set lic iid o o a q u e lo d e tu ­
a ccio n es rep ercu ten ta m b ié n en q u ie n las lle v ó a cabo. v ie ra n p o r rob o. Tam b ién se les pu ed e p ed ir que c i een u na lista de los va l oí es m ás
Edad(en años) im p o rta n te s que rigen la in te ra c c ió n h u m a n a , lu í c-Ma p ru eb a, se e m p le a n seis
FIGURA 11.2 Edad y porcentaje de individuos en cada estadio de Críticas a la teoría de Kohlberg 1..i te o rí a de K o b l - h isto ria s y se pide a los p a rticip a n te s que v a lo re n la im p o rta n cia de cada iiit e r io
la teoría de Kohlberg herg dio lu g ar a d ebates, in ve stig a cio n e s y c rític as (I aps- d e cid ie n d o qué d ebería h acerse en cada caso. Luego se les pide q u e c ie e n una
Según un estudio longitudinal realizado con varones de entre 10 y 36 años ley, 2 0 0 5 ; N'ucci, 2 0 0 4 ; S m e ta n a , 2 0 0 5 ). lista s édtim as se lista de los e n a lto i rile i ios q u e co n sid e i en m as im p ía tan les. P a ia B e st, este m é to ­
de edad, a los 10 años el razonamiento moral se encuentra en el estadio 2 h an cen trad o en la le la c ió n e n tic p e n sa m ie n to n io ia ) y do posee u na m a y o r validez, y h ab ilid ad que el m étodo de K o h lb e ig a la h m a de
(Colby y otros, 1983). De los 16 a los 18 años, el tipo más frecuente de co n d u cía n io ia l, la e v a lu a c ió n del ra z o n a m ie n to m o ral, e v a lu a r el p e n sa m ie n to m o n i! (B e st y un os, I Para muchos budistas, este muchacho
razonamiento moral es el estadio 3, y el cuarto estadio se convierte en el la in llu e m ia de la c u ltu ra y la la m ilia en el d e sa rio ilo nepalf de 14 años es la sexta persona
más frecuente entre los 23 y los 25 años. El quinto estadio no aparece más santa del mundo. ¿De qué m anera
m o ral, la ¡nica a te n ció n preciad a al g énero, las relacio n es Cultura y desarrollo m oral S eg ú n alg u n o s a m o ie s , las id eas de K o h lb e rg pre­
hasta los 20 o 22 años de edad, y nunca caracteriza a más de 10 por 100 pu ed e apartarse e l razonam iento
de los individuos. En este estudio, los estadios morales aparecen algo más y la pieocupac tón po r los d em ás, y la falta de u na d is tin ­ sen tan p re ju icio s a d ú n a le s (B a n k s , 199 1; M illc r, 2 0 0 5 ; Idp pun. 2 0 0 5 ; W .n m y b , m oraI d e e ste chico de la s pred iccio ­
tarde de lo que Kohlberg habla señalado, y el estadio 6 no se identificó en ció n e n tre ra z o n a m ie n to m o ra l y tap o n a m ie n to c o n v e n ­ 2 0 0 5 ). U n a te-visión de 45 in v e stig a cio n e s sobre dc-satrollo m m a l re a liza d a s en 27 n es realizadas p o r Kohlberg en su
ningún individuo. cio n a l social. e n to rn o s c u ltu ra le s d istin to s ap o yó la u n iv e rsa lid a d de los c u a íro p rim e ro c-stadiós
lie la teo ría de K o h lb e rg , a u n q u e se a d v irtió q u e la d ive rsid a d c u ltu ra l poseía una
Pensam iento m ora l y com portam iento m oral Se ha en tiendo la teoría de K o h l- m a y o r im p o rta n c ia cu los estad io s q u in to y sexto (S n a re y , I 9 8 7 ). S eg ú n esta r e v i­
herg p o r c e n tra rse d em asiad o en el p e n sa m ie n to m o ral y n o lo su fic ie n te en el sión de- in ve stig a cio n e s, el grado de re la ció n e x iste n te entre- el ra z o n a m ie n to m u ra l
c o m p o rta m ie n to m o ra l, fin ocasion es, las razo n e s m o ra le s pu ed en c o n s titu ir un y la c u ltu ra es m u ch o m a y o r de- lo que señalé) K o h lb e rg . A d e m á s, el sistem a de
re fu g io para el co m p o rta m ie n to in m o ra l. Tanto los p o lítico s y los d ire ctiv o s de d e te rm in a c ió n de K o h lb e rg n o reco n o ce la e x iste n c ia de ra z o n a m ie n to s m o ra le s a
g ran d e s c o m p a ñ ía s co m o los d csfa lcad o res de- bancos se a d h ie re n a las m ás e le v a ­ n iv e le s alto s en cierto s g rup o s c u ltu ra le s (S n a re y , 1 9 8 7 ). Fljciiip lo s de ra z o n a m ie n ­
das v irtu d e s m o ra le s cu a n d o se re fie re n a d ile m a s m o ra le s, p ero su propio c o m ­ tos m o ra le s q u e no se e n c u a d ra ría n en n iv e le s altos según el sistem a de K o h lb e rg
p o rta m ie n to p u e d e se r in m o ra l. 1-ln listad os U n id o s, basta con re co rd a r los re c ie n ­ son los va lo re s re la cio n a d o s con la eq uid ad c o m u n a l y la fe licid a d c o le ctiv a en
tes e scán d a lo s fin a n c ie ro s q u e p ro tag o n izaro n las c o m p a ñ ía s lim ó n y W o rld C o m Is ra e l, la u n id ad de todas las fo rm as de vid a, q u e se co n sid e ra n sag rad as, en la
para b a ila r n o b le s p rin c ip io s m o rales de la m a n o de co n d u cta s in m o ra le s. N adie In d ia , y la re la ció n e n tre el in d iv id u o y la co m u n id a d en N u eva (m in e a . .Según el
d esea la e x is te n c ia de u n a n ació n de- tram p o so s y la d ro n e s cap aces de ra z o n a r a un siste m a de K n h lb c vg . estos e )fin p lo s de la z o n a m ie n to m o ra l n o se e n c u a d ra ría n
n iv e l p o s c o n v e n c io n a l. T a n to los tram p osos com o los b u llo n e s pu ed en saber qué en los n iv e le s m ás alto s p o rq u e no se c c n tia n en los d erecho s de los in d iv id u o s ni
es lo c o rre c to , p e ro se g u ir lle va n d o a cabo a ccio n e s ¡m o n e d a s . en los p rin c ip io s abstractos de la ju s tic ia . Otn> e stu d io e v a lu ó el d e sa rro llo m o ral
T ra s los a te n ta d o s te rro rista s en listad o s U n id o s del 1 ) de sep tiem b re cié 2001 de 2 0 m o n je s b u d istas ad o lescen tes en Nepal (llu i- lm e r y G a rn iel, 199 5). TI c o n ­
y los c o n flic to s de a l lí su rg id o s, resu lta espec ¡a lm e n tc in te re sa n te a n a liz a r c ó m o las cepto de- ju s tic ia , básico en la teo ría de K n h lb c ig . no poseía tal iu ip o i tanc ia según
accio n e s m ás atro ce s p u ed en ap arecer bajo un m an to de v irtu d e s m o ra le s, y poi­ las id eas m o ra le s de los m o n je s, y su s pj rm u p .u io nes acerca de la p re v e n c ió n del
q u é este h e c h o puede- re su lta r e sp e cia lm e n te p elig ro so . S eg ú n A llx-rt B a u d ilio s u frim ie n to y del papel de la co m p asió n no se in c lu y e n en la te m ía de K o h lb e rg .
(1 9 9 9 , 2 0 0 2 ), In ve stig a d o r en el cam po de la eo g n iciim so cial, los in d iv id u o s no
su e le n lle v a r a cabo co n d u cta s d a ñ in a s hasta que lia n sido cap .ices de ju s tific a ! Fam ilias y desarrollo m oral K o h lb e rg co n sid erab a que- los pio eeso s fa m ilia re s
m o ra lu ie n te su s a c c io n e s an te sí m ism o s, Hn este proceso de ju st ific ac ión m ora I, no d e se m p e ñ an n in g ú n papel im p o ila n ie en el d e sa rro llo m o ra l de los n iñ o s
la c o n d u c ta in m o ra l se v u e lv e person al y s o c i.lím e n le acep tab le al a fir m a r que G o m o ya se in e iu io n ú , este- a m o r a lin n a l >a que-, i mi m a lí n e n ie , las i e lac io n e s p.i-
sirv e al in te ré s g e n e ra l y m o ra l. Un n u m e ro sa s o casio n es a lo largo de la h isto ria , íe r n o - filia le s se basan en la a u to rid a d y ap en as p ro p o rcio n a n a los n iñ o s o p o rtu ­
q u ie n e s h a n c o m e tid o accio n e s d añ in as lia n m a n ip u la d o la teología con el fin de n id ad es para re a liz a r in te rca m b io s o to m a r p e rsp e ctiva . K o h lb e rg señale) q u e d i­
c o n v e rtirs e en e n v ia d o s d iv in o s. B a n d n ra u tiliz a co m o e je m p lo a los e x tre m ista s ch as o p o rtu n id a d e s son m ás p ro b ab les en las le la c io iic s de los ñ iñ o s con sus
islá m ic o s, q u ie n e s c o n sid e ra n su jihcui (g u e rra sa n ta ) u na fo rm a de au to d efen sa ig u ale s (B ra h c c k , 2 0 0 0 ).
fre n te a p u e b lo s tirá n ic o s y d ecadentes que in te n ta n e s c la v iz a r al m u n d o islá m ico . ( Su b es! im ú K o h lb e rg la im porm ine ia de las re la cio n e s fa m ilia re s en el desa i r o ­
llo m o ra l? N u m e ro so s e x p e rto s en d e s a rio ilo in fa n til co n sid e ra n q u e K o h lb e rg no
Evaluación d e l razonam iento m oral P ara a lg u n o s e x p e rto s en d e sa rro llo , la valoré) ad ecuad am en te' la c o n irib u cié m ele las re la cio n e s la m ilk m -s al d e sa iro llo
ca lid a d de las in v e stig a cio n e s de K o h lb e rg es d iscu tib le , y co n sid e ra n q u e debería m o ra l, listo s a u to re s a lirm a u q u e la d isa plu u i iiu iitctiu i. que u tiliz a el ra z o n a m ie n ­
p re sta rse m ás a te n c ió n a la fo rm a en la q u e se e v a lú a el d e sa rro llo m o ra l (K in g y to y d irig e la a teñe ió n de los n iñ o s lu id a las co n se cu e n cia s q u e su s a ce io nes p u e ­
M a y h c w , 2 0 0 2 : T ilo m a , 2 0 0 2 ), A sí, por e je m p lo , la m e s R<-st (1 9 8 6 ; Best y otros. den te n e r para los d em ás, ejerce- u na notable in flu e n c ia en el d e sa rro llo in o i.il
358 Sección 5 Niñez intermedia y tardía Capitulo 11 Desarrollo socioemocional en la niñez intermedia y tardía 359

(H o ffm a n , 1 9 7 0 ). T a m b ié n señ a la n q u e los v a lo re s m o ra le s de los padres in flu y e n R a z o n a m ie n to c o n v e n c io n a l s o c ia l Seg ún a lg u n o s in ve stig a d o re s y te ó rico s,


en el d e sa rro llo de los p e n sa m ie n to s m o ra le s de los n iñ o s (G ib b s, 1 9 9 3 ). S in e m ­ re su lta im p o rta n te d ife re n c ia r e n tre el ra z o n a m ie n to m o ra l y el ra z o n a m ie n to
bargo, la m a y o r parte de los e x p e rto s en d e sa rro llo c o in c id e n con K o h lb e rg y c o n v e n c io n a l so cial, u na d istin c ió n q u e , en su o p in ió n , K o h lb e rg n o e stab leció de
Piaget al a fir m a r q u e tam b ién los ig u ale s d e se m p e ñ an un im p o rta n te papel e n el fo rm a a d ecu ad a (H e lw ig y T u rie l, 2 004; S m e ta n a , 2005; Sm etan a y T u rie l, 2003;
d e sa rro llo del ra z o n a m ie n to m o ra l. T u r ic l. 1998. 2003, 20 05 ). E l r a z o n a m ie n t o c o n v e n c io n a l s o c ia l se ce n tra en
los p e n sa m ie n to s re la cio n a d o s con el co n se n so y las co n v e n c io n e s so cia le s. P o r el
G é n e r o y la p e r s p e c t iv a d e la p r e o c u p a c ió n p o r lo s d e m á s C a ro l G illig a n c o n tra rio , el ra z o n a m ie n to m o ral trata cu e stio n e s éticas. L a s reg las c o n v e n c io n a le s
(1 9 8 2 , 1992, 199 6 ) a firm a q u e la teoría de K o h lb e rg se basa en reglas m a scu lin a s se c re a n para co n tro la r las irre g u la rid a d e s co n d u c tu a le s y m a n te n e r el sistem a
q u e d an g ran im p o rta n c ia a p rin c ip io s ab stracto s, su b e stim a n d o las re la cio n e s con so cia l. S o n reglas a rb itra ria s y d e p e n d e n del ju ic io in d iv id u a l. A sí, p o r e je m p lo ,
los d em ás o la p re o c u p a ció n p o r o tro s in d iv id u o s . L a teo ría de K o h lb e rg ap lica u n a u tiliz a r cu b ie rto s al co m e r es u n a regla social c o n v e n c io n a l, al ig u al q u e a lz a r la
p e r s p e c t iv a d e la j u s t i c i a , q u e c o n s titu y e u n a p e rsp e ctiva m o ra l que se ce n tra m a n o en clase para p re g u n ta r u o p in ar.
en los d e re ch o s del in d iv id u o : las p e rso n a s, desde su in d iv id u a lid a d , to m an d e c i­ P o r el c o n tra rio , las n o rm a s m o ra le s n o son a rb itra ria s n i se estab lecen por
sio n e s m o ra le s de fo rm a in d e p e n d ie n te . P o r el c o n tra rio , G illig a n d e fie n d e el c a p ric h o , n i tam p o co su rg en del co n sen so so cia l. E sta s n o rm a s son o b lig a to ria s, se
co n ce p to de p e r s p e c t iv a d e la p r e o c u p a c ió n p o r lo s d e m á s , es d ecir, u na acep tan de fo rm a u n á n im e y p re se n ta n un cie rto grado de im p e rso n a lid a d (T u rie l,
p e rsp e c tiva m o ra l q u e co n sid era a los in d iv id u o s de a cu e rd o con las c o n e x io n e s 1 9 9 8 ). D e esta m a n e ra , las n o rm a s re la cio n a d a s con la m e n tira , las tra m p a s, ios
q u e m a n tie n e n con o tro s, ce n trán d o se en la c o m u n ic a c ió n in te rp e rso n a l, las re la ­ robos y el d añ o físico a las p e rso n as son n o rm a s m o ra le s p o rq u e su v io la c ió n s u ­
c io n e s y la p re o c u p a c ió n q u e se d e m u e stra p o r los d e m á s. S eg ú n G illig a n , K o h l­ po ne un ata q u e a los e stán d a re s ético s q u e e x iste n in d e p e n d ie n te m e n te del c o n ­
berg restó d e m asiad a im p o rta n cia al p apel de esta seg un d a p e rsp e ctiva en el d e sa ­ senso y de las c o n v e n c io n e s so cia le s. F.n re su m e n , los ju ic io s m o ra le s se re la c io n a n
rro llo m o ra l, p o sib le m e n te po rq u e K o h lb e rg era u n h o m b re , lle v ó a cabo la m a y o r con el co n cep to de ju stic ia, m ie n tra s q u e los ju ic io s so ciales c o n v e n c io n a le s c o n s­
p a rte de sus in v e stig a c io n e s con v a ro n e s, cu y a s resp u estas e m p le ó com o m o d elo titu y e n con ceptos de o rg a n iz a ció n so cial.
p a ra su te o ría.
Tras re a liz a r u n g ran n ú m e ro de e n tre v is ta s a n iñ a s de e n tre 6 y 18 añ o s, G i­ Comportamiento prosocial y altruismo E n el co m p o rta m ie n to m o ra l de los
llig a n (1 9 9 2 , 1 9 9 6 ) d escu b rió que las n iñ a s in te rp re ta n los d ile m a s m o rales de n iñ o s p u e d e n a p a re ce r actu a cio n e s n e g a tiva s y an tiso cia le s — co m o m e n tir, h acer
fo rm a c o n sta n te basánd ose en las re la cio n e s h u m a n a s y en su s o b se rvacio n e s de tra m p a s o ro b a r— o un comportamiento prosocinl. esto es, los asp ectos p o sitiv o s del
lo q u e d ice n y h ace n o tras p erso n as (G illig a n , 1992. 1 9 9 6 ). Seg ún G illig a n , las c o m p o rta m ie n to m o ral, co m o m o stra r em p a tia h acia alg u ien o a c tu a r de form a
n iñ a s po seen la cap acid ad de id e n tific a r co n su s sen tid o s los d ife re n tes ritm o s que a ltru ista (C a ro lo , 2 0 0 5 ; H o ffm a n , 2 0 0 2 ). A p esar de q u e las teorías de K o h lb e rg y
se p e rcib e n en las re la c io n e s y, a m e n u d o , son cap aces de se g u ir p a tro n es de s e n ­ G illig a n se h an ce n trad o p rin c ip a lm e n te en los asp ectos co g n itiv o s y de p e n sa ­
tim ie n to s. m ie n to del d e sa rro llo m o ra l, el e stu d io del co m p o rta m ie n to m o ral p ro so cial presta
G illig a n co n sid e ra q u e las n iñ a s a lc a n z a n un p u n to c rític o en su d e sa rro llo al m ás a te n c ió n a los aspectos co n d u c tu a le s (G ru se c . D a v id o v y L u n d c ll, 2 0 0 2 ).
lle g a r a la ad o le sc e n c ia . N o rm a lm e n te , cu a n d o tie n e n 1 1 o 12 añ o s, p ercib en q u e H1 a l t r u i s m o es el in te ré s p o r a y u d a r a a lg u ie n sin q u e e llo re d u n d e en b e n e ­
su g ran in te ré s p o r la in tim id a d no se v a lo ra en u n a c u ltu ra d o m in a d a p o r los ficio p ro p io . E x is te n n u m e ro so s e je m p lo s de a ltru is m o en las a ctu a c io n e s h u m a ­
h o m b re s, a p esar de q u e la sociedad va lo ra la cap acid ad de p re o cu p a ció n y a ltr u is ­ n as: el esfo rzad o trab aja d o r q u e d o n a 5 € a u n a O N G , los co n cie rto s de ro ck d es­
m o de las m u je re s. E l d ile m a surge cu a n d o las n iñ a s deben e le g ir e n tre u na serie tin a d o s a re ca u d a r fondos para In c ita r co n tra el h a m b re , a y u d a r a las p o b lacio n es
de o p cio n es q u e las h acen p a recer eg oístas, p o r un lado, o sin p erso n a lid a d , por c a m p e sin a s o in v e stig a r sob re el S ID A , y ta m b ié n el n iñ o q u e recoge a un gato
o tro . G illig a n co n sid e ra q u e . cu a n d o las ad o lescentes se e n fre n ta n a este d ile m a , h e rid o y lo cu id a.
tie n d e n a s ile n c ia r su s « ca ra cte rística s s in g u la re s » .* W illia m D am o n (1 9 8 8 ) id e n tific ó u na se cu e n cia en el d e sa rro llo del a ltru is m o
I.a a firm a c ió n re a liz a d a p o r G illig a n de que e x iste n d ife re n c ia s su sta n cia le s de de los n iñ o s , esp e cialm e n te cu a n d o se tratab a de la cap acid ad para c o m p a rtir. D u ­
g é n e ro en los ju ic io s m o ra le s es p uesta en duda po r un m e ta -a n á lisis (u n a n á lisis ra n te los tres p rim e ro s añ os de v id a , se co m p a rte no por e m p a tia , sin o p o rq u e el
estad ístico que co m b in a los resu ltad o s de n u m e ro so s e stu d io s d istin to s) (Ja ffe e y rito so cia l se co n sid era d iv e rtid o o p o r m era im ita c ió n . Lu eg o , a p ro x im a d a m e n te
Ily d e , 2 0 0 0 ). S e g ú n este estu d io , de fo rm a g e n e ra l, tan sólo u n a p eq u eñ a d ife re n ­ a los cu a tro añ o s, se tom a de co n c ie n c ia de la em p a tia y se pro d u ce u na m a y o r
cia en el ra z o n a m ie n to basado en la p e rsp e ctiva de la p re o cu p a ció n po r los d em ás m o tiv a c ió n p o r p a rle de los ad u lto s, y am b os facto res se co m b in a n para c re a r en
fa v o re c ía a las m u je re s, p ero esta d ife re n c ia de g é n e ro e ra m ás e v id e n te en la a d o ­ el n iñ o la sen sació n de q u e debe c o m p a rtir con los d em ás. Esta o b lig ació n hace
le sce n cia que en la n iñ e z . E n los casos en los q u e se p ro d u cía n d ife re n c ia s, éstas q u e el n iñ o co m p arta a u n q u e no lo p ercib a co m o la m e jo r fo rm a de d iv e rtirs e . S in
se e x p lic a b a n m e jo r c u a n d o se ate n d ía a las c a ra c te rístic a s del d ile m a , y no al g é­ em b a rg o , la m a y o r p a rle de los n iñ o s de c u a tro añ o s no son an g e lito s q u e lo c o m ­
n e ro (p o r e je m p lo , tan to los h o m b res co m o las m u je re s te n d ía n a a p lic a r el ra z o ­ p a rten tod o. Los n iñ o s co n sid e ra n que deben co m p a rtir, pero no sie m p re p ien san
n a m ie n to basado en la p ersp ectiva de la p re o cu p a ció n p o r los dem ás en d ilem a s que deben ser ig u al de g enerosos h a cia los d em ás que h acia sí m ism o s.
re la c io n a d o s con asp ectos in te rp e rso n a le s , pero em p le a b a n el ra z o n a m ie n to b a sa ­ A ! co m e n z a r la ed u ca ció n p rim a ria , los n iñ o s em p ie za n a e x p re s a r id eas m ás
do en la p e rsp e ctiva de la ju s tic ia al tra ta r d ile m a s so cia le s). o b je tiva s acerca del co n ce p to de ju s tic ia . R e su lta n o rm a l e sc u c h a r com o los n iñ o s
Los in ve stig a d o re s h a n d e te rm in a d o q u e las m u je re s co n sid e ra n q u e los d ile ­ de seis a ñ o s e m p le an la palab ra ju sto com o s in ó n im o de ápat/. E n los ú ltim o s cu rso s
m as m o ra le s v in c u la d o s a la p re o cu p a ció n p o r los d em ás y a las re la cio n e s son m ás de p r im a ria , los n iñ o s co n sid e ra n q u e la eq uid ad tam b ién se re fie re al tra ta m ie n to
n o tab le s o m o ra le s, lo q u e n o o cu rre en el caso de los h o m b re s (E is e n b e rg y M o ­ e sp e cial q u e alg u n o s se m e re ce n .
rris , 2 0 0 4 ). U n re c ie n te e stu d io ap o ya esta ¡dea al h a lla r q u e las m u je re s c o n sid e ­ E n tr e los factores q u e g u ía n el a ltru is m o de los n iñ o s no se in c lu y e u n o que
ra b a n m ás re le v a n te s los d ile m a s p ro so ciales (W a rk y K re b s. 2 0 0 0 ). E n otra re c ie n ­ ¡la ta m u c h o s ad u lto s po d ría se r el p rin c ip a l: la m o tiv a c ió n de ob ed ecer la a u to r i­
te in v e stig a c ió n se d e te rm in ó q ue, al tra ta r las citas e n tre a d o lescen tes, las ch ica s dad de un ad u lto . N u m e ro so s e stu d io s h a n d em o strad o q u e la au to rid a d de los
u tiliz a b a n el ra z o n a m ie n to basado en la p re o cu p a ció n p o r los d em ás en m a y o r a d u lto s e je rce poca in flu e n c ia en la m o tiv a c ió n de los n iñ o s para c o m p a rtir ( E is e n ­
m e d id a q u e los ch ico s de la m ism a edad (W e isz y B la c k , 2 0 0 2 ). berg. 1 9 8 2 ). T a n to los co n se jo s co m o los e stím u lo s po r parte de los padres fu m en -
360 S e cció n S N iñez interm edia y tardía ‘-<i|jiiuio i i ¡zesoiiu iio Mn lo ru io u o n a l e n ia m oez interm ed ia y tardía 361

ion la a p a ric ió n óc u n a te n d e n cia <]uc in cita a co m p a rtir, pero los e stím u lo s m ás d o m in a n te s , in d e p e n d ie n te s, a g re sivo s, o m in a d o s b a cía el é x ito y re sisten tes,
in m e d ia to s que lle v a n a ese c o m p o rta m ie n to p ro v ie n e n de la in te ra cc ió n y las m ie n tra s que las m u je re s eran m al ei n a le s, de] ten d ien tes, con m en o s au to estim a y
d iscu sio n e s con los co m p añ e ro s. sie m p re d isp uestas a a y u d a r en épo cas de d ificu lta d e s (W illia m s y Best, ]9 8 2 ).
L1 c o m p o rta m ie n to p ro so cial se p ro d u ce ro n m a y o r fre cu e n cia en la a d o le s­ O tro s estu dios in d ica n que- los estereo tip o s de g énero se e n c u e n tra n a m p lia m e n te
ce n cia que en la n iñ e z, a u n q u e in c lu s o d u ra n te los añ o s de la ed u cació n p re e sc o ­ e x te n d id o s (A rim a , 2 0 0 5; B e st, 2 0 0 I ; B ig ler. A v e r lia il y L ib e n . 2 0 0 5 ).
la r se pu e d e n e n c o n tra r e je m p lo s de p re o cu p a ció n por los dem ás y de ap o y o a Según un estu d io p o ste rio r, en los p aíses con un m a y o r n iv e l de d e sarro llo ,
alg u ie n q u e lo pasa m a l (L is c n b e rg y Faltes. 1998; L iscn b e rg y M o rris, 2 0 0 4 ). F) ta m o las m u jeres com o los h o m b re s se <o n sid e ra b .m m ás s im ila re s a los in d iv id u o s
ap artad o « In ve stig a ció n en el desa r ro l lo del ciclo v ita l •>se c e n ti a en un cstud ¡o que del g énero opuesto, m ie n tra s q u e esta te n d e n cia no ap arecía en los b o m lu e s y
e x a m in a la c o n siste n cia y el d e sa rro llo del co m p o rta m ie n to p rosocial. m u je re s de países m en o s d e sa rro lla d o s (W illia m s y Best, I 9 8 9 ) . E n los países d e ­
sa rro llad o s, resu ltab a m ás p robab le q u e las m u je re s a sistie ra n a la u n iv e rsid a d y
que trab aja ran fuera del b o gar. De esta m a n e ra , ta m o los estereo tip o s co m o las
d ife re n c ia s reales de- c o m p o rta m ie n to p u ed en d is m in u ir cu an d o a u m e n ta la ig u a l­
In v e stig ac ió n en el desarrollo dad e n tre los sexo s. En esta in v e stig a c ió n , c ía m ás probable q u e las m u je re s p e r­
cib ie ra n la e x iste n cia de s im ilitu d e s e n tre los sexo s cpie los h o m b res (W illia m s y
del ciclo vital B e st, 19 8 9 ). A sim ism o , la p e rce p ció n de la ig uald ad e n tre sexo s era m a y o r en
países de m a y o ría c iis tia n a que en so cied ad es m u su lm a n a s.
La consistencia y desarrollo
del comportamiento prosocial Similitudes y diferencias de género A c o n tin u a c ió n e x a m in a m o s alg u n a s l i l ­
las d ife re n c ia s e x iste n te s e n tre los se x o s, sin o lv id a r q ue: I ) las d ife re n c ia s son
m e d ias, es decir, no se co n sid e ra al to tal de las m u je re s fren te al total de los h o m ­
N a n c y riis e n b e rg y su s co le g a s (1 9 9 9 ) re a liz a ro n u n e s tu d io con 52 in d iv id u o s
bres; 2) in clu so en los casos en los q u e se id e n tific a n d ife re n c ia s, su ele p ro d u cirse
d e sd e q u e co n ta b a n 4 o 5 a ñ o s d e e d ad h asta q u e lle g a b a n a la ju v e n tu d . S e les un so lap a m ien to e n tre am b o s se xo s, y 5) las d ife re n c ia s pued en deberse, c s c iu ¡a l­
evalúe") en o n ce o c a s io n e s u t iliz a n d o n u m e ro s o s p ro c e d im ie n to s , e n tre lo s que­ íñ e n te . a factores biológicos, soc io cu lt o ra le s o a am b os. E n p rim e r lug ar, an a liza -
so in c lu ía n o b s e rv a c io n e s , e n tr e v is ta s , c in fo rm e s de lo s p a d re s y <le lo s c o m p a ­ re in o s las sim ilitu d e s y d ife re n c ia s físicas, y lueg o nos (e n tra re m o s en las s im ilit u ­
ñ e ro s . E n lo s c e n tro s d e e d u c a c ió n p re e s c o la r a lo s q u e a s is tía n e sto s n iñ o s , la s des y d ife re n cias co g n itiv a s y e m o cio n a le s.
o b s e rv a c io n e s d e l c o m p o rta m ie n to p ro s o c ia l se c e n tra ro n en la s c o n d u c ta s de
c o m p a rtir, a y u d a r y o fre ce r a p o y o . E n la e sc u e la p r im a r ia , lo s n iñ o s tu v ie r o n la
D e s a r r o llo fís ic o Desde el m ism o m o m e n to de la co n ce p ció n , la e sp eran za de
o p o rtu n id a d d e d o n a r d e fo rm a a n ó n im a a u n a O N G p a ra p e rso n a s n e c e sita d a s
vid a de las m u je re s es m a y o r q u e la de lo s h o m b re s, y las m u je re s p resen ta n m e ­
u n a c a n tid a d de d in e ro q u e se le s h a b ía e n tre g a d o (4 0 ce n ta vo s de d ó la r ). T a m ­
nos te n d e n cia que los h o m b re s a s u fr ir dcsém lon cs lisíeo s o m e n ta le s. Los estróge-
b ié n se e v a lu ó su c o m p o rta m ie n to d e a y u d a en ta re a s co m o d a rle s la o p o r t u n i­
nos fo rtalecen el sistem a iiin iu n o lé ig ic o , con lo q ue. por e je m p lo , las m u je re s (ro­
d ad d e a y u d a r al e n ca rg a d o d e la in v e s t ig a c ió n a reco g er c lip s p a ra p a p e l q u e
seen u n a m a y o r re siste n cia a las in fe ccio n e s. Las h o rm o n a s fe m e n in a s h ace n que
se h a b ía n c a íd o a l s u e lo . E n lo s ú ltim o s a ñ o s de la e d u c a c ió n p r im a r ia , d u ra n te
el h íg ad o p rodu zca m ás e o lestero l « b u e n o » , co n sig u ie n d o de esta m a n e ra que los
la a d o le s c e n c ia y en lo s p r im e ro s a ñ o s d e la ju v e n t u d , lo s su je to s d e la in v e s t i­
vasos san g u ín eo s fe m e n in o s se ,n i m ás clá stico s q u e los de los h o m b re s. La testos-
g a c ió n re a liz a ro n test p e rs o n a le s co n lis ta d o s d e íte m s ce n tra d o s en el a ltr u is m o .
te ro n a , por otro lado, fo m e n ta la sín te sis de lip o p to te ín a s de b aja d e n sid ad , que
L o s re s u lta d o s in d ic a ro n «pie lo s c o m p o rta m ie n to s p ro s o c ia le s o b s e rv a d o s
o b stru ye n los co n d u cto s sa n g u ín e o s. Lo s h o m b re s p resen ta n u n riesgo dos veces
d u ra n te lo s a ñ o s d e la e d u c a c ió n p re e s c o la r (c o n íp a rtir, a y u d a r y o fre c e r a p o y o )
su p e rio r a las m u je re s de p a d ecer e n le t m ed ades co ro n a ria s. A d e m á s, los alto s n i­
se re la c io n a b a n con el c o m p o rta m ie n to p ro s o c ia l d e lo s su je to s d u ra n te la e d u ­
veles de estrés a ce le ran el p ro ceso de c o a g u la rió n en los h o m b res y tam b ién a u ­
c a c ió n p r im a r ia y en la ju v e n t u d te m p ra n a . E sto s d a lo s a p o y a n la id e a de q u e
m e n ta n la ten sió n a rte ria l. Las m u je re s p re se n ta n a p ro x im a d a m e n te el doble de
e l c o m p o rta m ie n to p ro s o c ia l tie n d e a se r e sta b le d e sd e lo s p rim e ro s a ñ o s d e la
grasa corp o ral que los h o m b re s, y ésta se co n e e iitra sobre todo a lre d e d o r de los
n iñ e z h a sta , al m e n o s, la p r im e ra e ta p a de la ju v e n tu d .
senos y en las cad eras. E n los b o m lu e s, la grasa su ele acum ularse- en el ab d o m en .
P o r té rm in o m ed io, los h o m b re s su e le n se r un I 0 por l 00 m ás alto s que- las m u ­
je re s. ya que las h o i i n onas mase til) ñas in d u ce n al c re ; i m ie n to de los h u eso s, m ie n ­
Género tras que las fe m e n in a s d e tie n e n ese cree ¡m ie n to en la pu bertad.
¿ In flu y e el g énero en la e stru c tu ra y en el lu n iio n a n ñ e n to ce re b ra le s? [.os
F.n el C a p ítu lo 9, a n a liz a m o s las in flu e n c ia s b iológicas, co g n itiv a s y so ciales que
cereb ro s h u m a n o s son m u y sim ila re s , tan to los de h o m b res corno los de m u je re s
afe ctan al d e sa rro llo del g e n e ro . E l g e n c io es un asp ecto tan d o m in a n te en la
(H a lp e rn . 2 0 0 1 ). S in em b a rg o , las in v e s tig a ; io nes realizad as h a n b a ila d o ciertas
id en tid ad de un in d iv id u o q u e , a e o n lin u a c ¡ón, seg u irem o s a n a liz a n d o el pape! que
d ife re n c ia s e n tre los c e re b ro s de- h o m b re s y los di* m u je re s (G o ld stc in y otros,
d esem peñ a en el d e sa rro llo del n iñ o , y nos ce n tra re m o s en los sig u ien tes aspee tus
201) l ; K in iu r a , 2 0 0 0 ). A c o n tin u a c ió n se p re se n ta n alg u n as de estas d ife re n c ia s:
re lacio n ad o s con el g én ero : los este re o tip o s de g én ero , las sim ilitu d e s y d ife re n c ia s
y la c la sific a c ió n de roles de g é n e ro . • U n a zona del li i poní la m o resp o n sab le del co n ip u i ta m ie n to se x u a l es m a y o r en
los h o m b res q u e en las m u je re s ( Swa.il> y otro s. 2 0 0 1 ).
Estereotipos de género l.os e s t e r e o t ip o s d e g é n e r o son categ orías a m p lia s • <uertas áreas del c u e rp o callo so , el h az de- tejid os que en n ecia am bos h e m is ­
que re fle ja n n u e stra s im p re sio n e s y c re e n ; ias sobre los h o m b res y las m u je re s. I as ferio s cereh iah -s, son m a y o re s c u las m u je re s que en los Ilu m in e s (L e Va y,
in ve stig acio n e s h an d em o strad o que los estereo tip o s de género se- ene m -ni ra il m u y I 99 1 ).
d ifu n d id o s (l.e n to n y B la ir, 2 0 0 4 ). E n m i a m p lio e stu d io llevad o a cabo con e s tu ­ • U na zona del lo b u lo p a rie ta l que co n tro la las d estrezas \ ¡so-esp aciales es m a ­
d ian te s u n iv e rs ita rio s de 50 países, los su jeto s c o n sid rvu ro n q u e los h o m b res c ía n y o r en los Ilu m in e s q u e en las m o je te s (L t c d c n k s c y otro s, 2 0 0 0 ).
362 Sección 5 Niñez intermedia y tardía Capitulo \ 1 Desarrollo socioemocional en la niñez intermedia y tardía

• L a s zo n as del cereb ro re la c io n a d a s con la e x p re sió n de las e m o cio n e s m u e s ­ co m p o rta m ie n to (E is e n b e rg y o tro s, 2 0 0 2 ). E n u n a in v e stig a ció n , se re la c io n ó el
tra n u n a m a y o r a ctivid a d m e ta b ó lica en las m u je re s q u e en los h o m b re s (G u r bajo n iv e l de a u to -re g u la c ió n con re c u r r ir m ás a la ag re sió n , m o le sta r a los d em ás,
y otro s, 1 9 9 5 ). re a c c io n a r de m a n e ra e x a g e ra d a a n te la fru s tra c ió n , co o p e ra r poco y m o strarse
in ca p a z de re tra sa r la re co m p e n sa p o r u n co m p o rta m ie n to d e te rm in a d o (B lo c k y
D e s a r r o llo c o g n t t ív o E n u n a re v is ió n clásica de las d iferen cias de g é n e ro . E le o n o r B lo c k . 1 9 8 0 ).
M a c c n b y y C a ro l Ja c k lin (1 9 7 4 ) lle g a ro n a la c o n clu sió n de q u e los h o m b re s p o ­ ¿ E x is te n d ife re n c ia s de g é n e ro e n el co m p o rta m ie n to p ro so c ia l? L a s m u je re s
seen m e jo re s cap acid ad es m a te m á tic a s y viso -e sp a cia le s (las cap acid ad es q u e los se co n sid e ra n a s í m ism as m ás p ro so cia le s y e m p á ticas, y p a rtic ip a n m ás fre c u e n ­
arq u ite cto s n e ce sitan para d ise ñ a r tas fo rm a s y d im e n sio n e s de los e d ific io s ), m ie n ­ te m e n te en co m p o rta m ie n to s p ro so cia le s q u e los h o m b res (E is e n b e rg y M o rris ,
tras q u e las m u je re s p re se n ta b a n m e jo re s cap acid ad es verb a les. M á s a d e la n te , 2 0 0 4 ). P o r e je m p lo , u n a re v is ió n de trab ajo s de in v e stig a ció n estab leció q u e , a lo
M a cco b y (1 9 8 7 ) se replantee) su s a n te rio re s co n clu sio n e s acerca de d iv e rs a s d i­ la rg o de la n iñ e z y de la a d o le sc e n cia , las m u je re s p a rticip ab an en m ás c o m p o rta ­
m e n sio n e s del g é n e ro . A firm ó q u e la a c u m u la c ió n de resu ltad o s de in v e stig a cio n e s m ie n to s pro so ciales (E is e n b e rg y Fa b es, 1 9 9 8 ). La m a y o r d ife re n c ia e n tre g éneros
p arece in d ic a r en la a ctu a lid a d q u e las d ife re n c ia s ve rb a les en tre los h o m b re s y las se ad ve rtía en el c o m p o rta m ie n to a m a b le y co n sid erad o , y la m e n o r d ife re n c ia , en
m u je re s h an d e sap arecid o p rá c tic a m e n te , p ero q u e las d ife re n cia s viso -e sp a cia le s la co n d u cta de co m p a rtir.
y m a te m á tic a s a ú n e x iste n . Ya h em os a n a liz a d o e n este c a p ítu lo la teoría de C a ro l G ilÜ g an , seg ún la cu a l
A lg u n o s e x p e rto s en el g é n e ro , co m o Ja n e t S h ib lc y H yde (2 0 0 4 ; H y d e y M e- las m u je re s son m ás se n sib le s q u e ios h o m b re s en lo re la tiv o a las re la c io n e s y q ue,
z u lis, 2 0 0 1 ), c o n sid e ra n que se h a n exa g e ra d o las d ife re n c ia s co g n itiv a s e x iste n te s ad em ás, poseen m e jo re s d estrezas re la cio n a d a s con las re la cio n e s. E n el C a p ítu ­
e n tre los h o m b re s y las m u je re s. P o r e je m p lo , H yd e señ ala q u e e x iste u n c o n s id e ­ lo 1 5, « D e sarro llo so cio e m o cio n a l e n la ju v e n tu d » , a n a liz a re m o s en p ro fu n d id a d
rable so la p a m ie n to en las d istrib u c io n e s de los resu lta d o s obtenidos p o r h o m b res el cam p o del g en ero .
y m u je re s en las tareas m a te m á tica s y viso -e sp aciale s.
S e g ú n u n e stu d io lle v a d o en E stad o s U n id o s (« E v a lu a c ió n n a c io n a l de a va n ce s Clasificación de roles de género H asta no h ace m u c h o , se acep taba q u e se I
en la e d u c a c ió n , 2 0 0 1 » ), lo s n iñ o s o b te n ía n re su lta d o s lig e ram e n te su p e rio re s a las debía e d u car a lo s n iñ o s para ser m a sc u lin o s y a las n iñ a s para se r fe m e n in a s , y
n iñ a s en m ate m áticas y c ie n c ia s. E n té rm in o s g en erales, no ob stan te, las ch ica s que los n iñ o s están h e ch o s de « la g a rtija s y bich o s» y las n iñ a s de « azú car, e stre lla s ■>
su p e ra b a n a su s c o m p a ñ e ro s m a s c u lin o s , e sp e c ia lm e n te en cap acid ad lecto ra y todas las cosas b e lla s» . A c o n tin u a c ió n e x a m in a re m o s esta c la sific a c ió n de los ¡ J
(vé ase la Fig u ra 1 1 .3 ). O tra re cie n te in v e stig a c ió n lle vad a a cabo en E sta d o s U n i­ n iñ o s y n iñ as en « m a sc u lin o s » y « fe m e n in a s» .
dos re ve ló q u e las c h ica s p re se n ta b a n u n a m e jo r cap acid ad de e x p re sió n e scrita E n el pasado, se esp etaba q u e un n iñ o n o rm a l fuera in d e p e n d ie n te , a g re sivo ! j
q u e los ch ic o s en los cu rso s c u a rto , o ctavo y d u o d écim o (cu a rto de p r im a ria , se ­ y fu e rte . U n a n iñ a n o rm a l debía se r d e p e n d ie n te , m a te rn a l y n o e sta r in te re sa d a ¡
g u n d o de se c u n d a ria y seg un d o de b a c h ille ra to cu el sistem a e sp a ñ o l), y q u e esta por la fu e rza . Las ca ra cte rística s m a sc u lin a s se co n sid erab an sa n a s y p o sitiva s para j
d ife re n c ia e n tre g éneros se a m p lia b a g ra d u a lm e n te a lo largo de toda la ed u ca ció n la sociedad, m ie n tra s q u e las fe m e n in a s e ra n tach ad as de in ú tile s . J j
2501 e sco lar (C o le y , 2 0 0 1 ; « E v a lu a c ió n n a c io n a l de a va n ce s en la e d u cació n e s ta d o u n i­ E n la década de los se te n ta , se p ro p u sie ro n a lte rn a tiv a s a las n o cio n e s de m as- !
<0 £ d e n se -., 19 9 8 ).
jo “.2 c u lin id a d y fe m in id a d d ebid o a la m a y o r in sa tisfa cció n de h o m b re s y m u je re s con ¡
? c los lím ite s que les im p o n ía n los e ste re o tip o s de g én ero . E n lu g a r de d e fin ir la m as- :
O.D
4) O
Desarrollo socioemocional E l g é n e ro se ha estu d iad o de m an e ra p ro fu n d a en c u lin id a d y la fe m in id a d co m o u n a se cu e n cia en la que m ás de u n asp ecto sig n ifi- ■
„ *o tre s áre as del d e sa rro llo so c io e m o c io n a l: ag re sió n , au to -re g u lació n de las e m o c io ­ ca m en o s del otro , se p ro p u so q u e los in d iv id u o s po dían po seer rasgos m a sc u lin o s 1 j
.2 <o
nes y co m p o rta m ie n to p ro su d a !. y fe m e n in o s. E n esta idea se basó el d e sa rro llo dei co n cep to de a n d r o g in ia , es
■» 100- U n a de las d ife re n c ia s de g é n e ro m ás re c u rre n te s hace referen cia al h e ch o de d ecir, la presencia de c a ra c te rístic a s p o sitiv a s ta m o m a sc u lin a s co m o fe m e n in a s en
que los n iñ o s sean m ás ag resivo s física m e n te q u e líts n iñ a s, cara cte rística q u e se la m ism a person a (B e m , 19 7 7 ; S p e n cc y H e ln n e ic h , 1 9 7 8 ). E l n iñ o a n d ró g in o
2 « 50- detecta en todas las c u ltu ra s y q u e ap are ce d esde m u y tem p ran o en el d e sa rro llo puede ser firm e (m a s c u lin o ) y m a te rn a l (fe m e n in o ). La n iñ a a n d ró g in a pu ed e ser
del n iñ o (O stro v e . K c a tin g y O s tro v c , 2 0 0 4 ; W h ite , 2 0 0 1 ). La d ife re n c ia de a g re ­ f u c ile (m a s c u lin o ) y se n sib le a las e m o cio n e s de los d em ás (fe m e n in o ). Kn u na
sió n física es e sp e c ia lm e n te e v id e n te cu a n d o se provoca a los n iñ o s. P ara e x p lic a r ­ recien te in ve stig a ció n , se c o n firm ó q u e los cam b io s sociales h ace n q u e las m u je re s
N iños N in as la. se h a n se ñ a la d o tan to facto res c u ltu ra le s com o biológicos. Estos ú ltim o s c o m ­ p resenten u na m a y o r a se rtiv id a d (S p e n c c y B u c k u e r. 2 0 0 0 ). O tro e stu d io d e te r­
FIGURA 11.3 Puntuaciones en prue­ p re n d e n las e x p e c ta tiv a s c u ltu ra le s , los m o d elo s de co m p o rta m ie n to e stab lecid o s m in ó que los h ijo s v a ro n e s e ra n m ás a n d ró g in o s q u e sus padres (G u a s tc llo y
bas de lectura obtenidas por niños y por a d u lto s y po r el g rup o de ig u a le s, y los ag entes sociales que p re m ia n la a g re ­ G u a ste llo , 2 0 0 3 ). ; :
niñas de cuarto de primaria en Estados sión en los ch ico s y la castigan en las ch ica s. E xp e rto s en g én ero , com o S a n d ra B e m , a firm a n que los in d iv id u o s an d ró g in o s j
Unidos A p esar de que los ch ico s se m u e stra n de form a rep etid a m ás ag resivo s fís ic a ­ son m ás fle x ib le s, e ficace s y po seen u n a m e jo r salud m e n ta! q u e los in d iv id u o s ¡ ¡ j
Según la Evaluación nacional del progreso m en te q u e las ch icas, ¿p u e d e n las ch ica s m o stra r tan ta o m ás ag resión v e rb a l (p o r m a scu lin o s o fe m e n in o s . S in em b a rg o , d e cid ir cu á l es la c la sific a c ió n de roles de i i i
educativo realizada en 2 0 0 0 en Estados e je m p lo , con g ritos) que los c h ic o s? C u a n d o se e x a m in a la ag resió n v e rb a l, las g énero ad ecuad a d epen de del c o n te x to hasta cierto p u n to . P o r e je m p lo , e n las ; ¡ i
Unidos, las niñas obtenían m ejores resulta­ d ife re n c ia s de g énero s u d e n d e sa p a re ce r o, en o casio n es, se hacen m ás e v id e n te s re lacio n e s m ás ce rca n a s, las o rie n ta c io n e s fe m e n in a y an d ró g in a p u ed en re s u lta r j I
dos en pruebas de lectura en el cuarto cur­
en las c h ica s (L a g ly y S to ffen , 1 9 8 6 ). R e su lta m u ch o m ás probable «pie las ch ica s, m ás b en eficio sas dada la n a tu ra le z a e x p re s iv a de este tipo de re la c io n e s. S eg ú n . !
so de prim aria («Evaluación nacional del
progreso educativo», 2 00 1 ). Un estudio y no los ch ico s, p a rticip en en lo q u e se d e n o m in a a g r e s i ó n r e l a d o n o ! . en la q u e se u na recien te in v e stig a c ió n , las n iñ a s y los in d iv id u o s q u e p u n tu a b a n alto en fem i- |¡
previo habla indicado que esta diferencia in c lu y e n co m p o rta m ie n to s co m o h a c e r q u e los d em ás d esarro llen u n a o p in ió n nidad m ostraban un m a y o r in te ré s en p reo cu p arse por los d em ás q u e los n iñ o s y :
entre géneros tam bién se detecta en el n e g ativa de un in d iv id u o co n cre to d ifu n d ie n d o ru m o re s m alicio so s so b re ese in ­ los in d iv id u o s que p u n tu a b a n alto en m a scu lin id a d (K a rn io l. G ro z y S c lio rr, 2 0 0 3 ). i ;
caso de estudiantes de segundo de secun­ d iv id u o o ig n o ra r a u na person a con la q u e u n o se sien te en fad ad o (C r ic k y otro s, No ob stante, las o rie n ta c io n e s m a sc u lin a y an d ró g in a pu ed en ser las m ás ap ro p ia - í
daria y segundo curso de bachillerato
2 0 0 4 ; U n d c rw o o d . 2 0 0 3 , 20041. das en el m u n d o a cad é m ico tra d ic io n a l y en el sector lab o ra l d ebid o a las e x ig e n ­
(«Evaluación nacional del progreso educa­
tivo», 1988). En esta evaluación, la capaci­ U na im p o rta n te destreza es la cap acid ad para re g u la r y co n tro la r las e m o cio n e s cias por co n se g u ir logros q u e c a ra c te riz a n a am bos co n texto s.
dad lectora se puntuaba en una escala de y el co m p o rta m ie n to (E is e n b e rg . 2 0 0 1 ). Los h o m b res su elen m o stra r un m e n o r Para W illia m P o lla ck (1 9 9 9 ), la a ctu a l p reo cup ació n acerca de la fo rm a en la
0 a 50. grado de a u to -re g u la ció n q u e las m u je re s, lo q u e puede d ar lu g ar a p ro b le m a s de que se educa a los c h ito s s ig u ie n d o p a tro n e s m ascu lin o s tra d ic io n a le s c o n stitu y e
364

u n a d i i t c n i H ,¡ " U ¡s i s d e l o s n u n h u í l n >s». i , i l y 1 01 n o ,11¡ i m . i e n s u l i b i o R c t // í¡ ¡ ’v.s. de los h ijo s. I I Isla m , ic lig io n iiiu y o iiiu iia en m u ch o s p aíses de O rie n te P ró x im o ,
I ’o l l a c k s e ñ a l a q u e , a u n q u e se- l i a h a b l a d o m u h l i o d e l « v a r ó n s e n s i b l e ’', a p e n a s s í ' dicta q u e el deber de un h o m b re es m .iiite n e i a su fa m ilia , y el de la m u je r, cu id a r
h a n i c a l í z u d o a i l m i c i n u e s p a i a i a n i b í a i lo q i i e e s l í - a m o r d e n o m i n a <•! <■( é>digo i l e de su la m ilia y de su hogar. De igual n ia n e iu . la c u ltu ra ch in a ha estado trudicio-
l o s m u c h a c h o s » , u n a s r e g l a s i p i e , a l o la i g o í l c l c i e c n n i e n i o , i n d i c a n a l<>s v a i o n e s n a lm e n te d o m in a d a por el h o m b re , y sigue están d o lo . A p esar de cp ir las m u jeres
m á s j ó v e n e s q u e n o d c h e i ¡ a n n i o s u a i s u s c i n o i i o n e s , S e g ú n i ’o l l a i k , t o n d e m a s i a - c h in a s h an lo grado ciertas m e jo ra s en su situ a c ió n , el papel del h o m in e sigue s ie n ­
da f ' e c u e m i o s e e d u c a a l o s c i n c o s p a i a q u e n o c x p i c s e n s u s s e n t i m i e n t o s y p a r a do d o m in a n te , y la m a y o ría de los h o m b res del país se m u e stra n m u y reacio s a
q u e a c t l i e n i o n d u r e z a . I . o x i m u h a c t í o s a p i en den i 'M e c o d i e n e n u m i h o s c o n l ex- ac ('[Mar el c o m p o rta m ie n to a n d ró g in o o la ig uald ad en li e los sexos
l o s d i f e r e n t e s : el p a t q n e . id p a t io d e l i o l e g i o . í -1 a u l a , lo s i a m p a n i c n I o s , l a s i c i i i l í o ­
n e s c o n a m ib o s , e ic . T a m b i é n los p a d r e s , c o m p a ñ e r o s , e n t r e n a d o r e s , p r o lc x o r c x y
o t r o s a d u l t o s c o n t r i b u y e n a n a n s i n n i r e s t a s r e g l a s . I ’o l l a t k y o t i o s a u t o n - s a p u n t a n
q u e l o s c h i c o s s i ’ h e n c l i c i a i í a n si s e l e s e d m a i a p a r a e x p r e s a r s u s p rc a u n p . u i o n e s
Revisa y reflexiona: Objetivo de aprendizaje 1
y s u a n g u s t i a . e n v e / d e r r p i i m il las, y p a r a a p i r n d e i a regí i la i m á s i d i í a / i n e n t e su
a g re siv id a d . 1 Analizar el desarrollo emocional y de la personalidad
en la niñez intermedia y tardía
El género en contexto 1:1 i m u epto de i luM Íicaciém de los to les de g énei o lo m - RE V I S A
p re n d e una i ateg on/ac ión d i'l in d iv id u o basada en los rasgos de l<i peí sonal idad.
• ¿Qué cambios se producen en el yo durante la niñez intennedia y tardia?
S in e m b a rc o , re su lta e o n v e n ie n ti' c o n sid e ra r la p erso n alid ad desde u na peispeeti-
• ¿De qué forma cambian las emociones durante la niño/ intermedia y
va basada en 1,1 i m e n ú <ión en 11 e al peí sonu y la sil ua< ion y no co m o un i 01 i|unu>
tardía?
cié la sao s ( ( ia la n ih o s, 2 (K )d ), De esta m a n e ra , en m i estro a n á lisis de la i lasific-u ión
• i Cuál es la tetaría de Kohlberg sobre el desarrollo moral y qué críticas so
(ie los roles de g enero, se ñ alam o s la m an era en q u e los d ile re n tr s roles de peñ ero
han planteado a esta teoría? ¿De qué manera se desanollan el
p u e d e n re su lta r m ás ad ecu ad o s según sisa el lo n t e x lo o so ñ a ció n en la que se
comportamiento prosocial y el altruismo durante la niñez intermedia y
p ro d u z c a n .
tardía?
Don el liu de a p re c ia r la im p o ita m ia de co n sid e ra r el g é n e io d e n tio de un
• ¿Cuáles son algunos de los aspectos m ás importantes del género en la
c o n te xto , a na ¡i/a re i d o s el co m p o i ta m ic n to y los sei it i n lien tos de a y u d a . Según los
niñez intermedia y tardía?
e stereo tip o s, las m u je re s a y u d a n m ás y m e jo r q u e los h o m b res, un raspo q ue, sin
e m b arg o , d epen de de la s itu a c ió n . R e su lta m ás p robab le q u e las m u je re s d ediqu en REFLEXI ONA
v o lu n ta ria m e n te parte de su tiem p o a a y u d a r a n iñ o s con p ro b lem as p erso n ales y • ¿Cuál es tu opinión ante la siguiente situación? Un hombre al que
a p re se n ta r un co m p o rta m ie n to basado c u el cu id ad o de otro s. No o b stan te, en sentenciaron a diez años de cárcel por haber vendido una pequeña
aq u e lla s situ a c io n e s en las epte los h o m b re s e x p e rim e n ta n la sen sació n de co m p e ­ cantidad de cannabis se escapó de prisión a los seis m eses del comienzo
te n cia y en las que e x iste cierto riesgo, es m ás p robab le que sean los h o m b res de su condena. Lo detuvieron 2b años m ás tarde. Ahora tiene alrededor
q u ie n e s pre ste n ayu d a ( Hagly y U ro w le y , 1 9 8 6 ). P o r e je m p lo , re su lta m ás fre c u e n ­ de 5 0 años y ha sido un ciudadano ejemplar, ¿Se le debería volver a
te q u e sea un h o m b re q u ie n se detenga y a y u d e a alg u ien p a rad o en el arcén de’ encarcelar? ¿Por qué? ¿En qué estadio de Kohlberg debería encontrarse tu
u na ca rre te ra con u na i ueda d e sin fla d a . De esta m a n e ra , en un rec ¡ente estu d io se respuesta?
d e te rm in o que los v a ro n e s se m u e stra n m ás d isp uesto s a a y u d a r cu a n d o el c o n ­
te x to presenta ca ra cte rística s m a sc u lin a s ( M a c ( ieo rge, 2 0 0 J ).
« lilla m u e stra sus e m o cio n e s: él, n o » . I s t c es el e ste ie o lip o . Sin em b arg o , al
ig u al que las d ife re n c ia s re la tiv a s al co m p o i la n iic n lo de a y u d a , las d ife re n c ia s
e m o c io n a le s e n tre h o m b re s y m u je re s d epen den de la e m o ció n co n cre ta q u e se
e x p e rim e n te y del co n te xto en el q u e se dan m u e s t ijs de ella (S h ie ld s . I 99 1 ). Los LA FAMILIA
h o m b re s su e le n e x p re sa r m ás fu ria h acia los e x tra ñ o s que- las m u je re s, e sp e c ia l­
m e n te si se trata de otro s h o m b re s, ya que sien ten que se- Ies p lan tea un teto.
A d e m á s, tam b ié n es m ás p robab le q u e e x p re se n esa fu ria con a g ie siv id a d . N o rm a l­ Las relaciones paterno-filiales Los cam bios sociales
m e n te . las d ife re n c ia s en me in n a lc s ei iti e h o m b res y ñ u tieres sin gen en co n te xto s y las fam ilias
en los que se a c e n tú a n los roles y las iclac io nes sociales. P o r e je m p lo , las m u je re s
su e le n a n a liz a r sus e m o cio n e s c c n i rancióse en las re lacio n e s y es m ás h c iiie n t e
En China, normalmente $e educa a los q u e e x p re se n m ied o o t ib ie z a . A p a rtir de ios a ñ o s dv l.i tú n e / iu tc i m edia y i.m li.i, los padres co m ie n z a n ,i pasar
hombres y a las mujeres para compor­ I.a i ni po rtai ¡d a de c o n sid e ra r el g énei o en un con texto d eten tu m id o se’ v u e lv e m u ch o m en o s tie m p o con su s h ijo s. Seg ún un e stu d io , c m iu lo los n iñ o s te n ía n
tarse, sentir y pensar de forma diferen­ m itre cin co y doce añ o s, los padtes d edicaban m en os de la m itad del tie m p o a su
m ás exúdente’ al a n a liz a r el c o m p o rta m ie n to q u e la cu ltu ra d escrib e com o p io p io
te. Las antiguas tradiciones patriarcales
de la m u je r o del h o m b re en d istin to s p aíses en lo d o el in u n d o (D e n m a ik , kab i- cu id ado y ed u ca ció n o a leer, c h a rla r o jug.ti con e llo s, q u e cu a n d o los n iñ o s eran
basadas en la supremacía del varón
aún no han desaparecido, y las muje­ n m vitz. y S e ch ze r. 2 0 0 5 ; O ib b o n s, 2 0 0 0 )- M ie n tra s que la a n d ro g in ia o las s im ili­ m as p eq u eñ o s (M ili y .Stalfurd , I 9 8 0 ). liste d escenso en la in te ra c c ió n p a te rn o -lilia l
res chinas todavía perciben salarios tudes e n tre el co m p o rta m ie n to m a sc u lin o y fe m e n in o se acep tan cada v e / m ás en se a ce n tú a en fa m ilia s en las q u e los padres h an i ec ib id o pocu educuciém . A pesar
inferiores a los de los hombres. Ade­ los listad o s U n id o s, en o tro s p aíses los roles de g énero siguen basánd ose en el sexo . lie que pasan m en o s tie m p o con su s h ijo s lim a n te la n iñ e z in te rm e d ia y tardía que
más, en las zonas rurales (como el d u ra n te la n iñ e z te m p ra n a , los p a d ie s sigu en d e se m p e ñ a n d o u n papel m u y im p o r­
P o r e je m p lo , en m u ch o s países de o rie n te ITérxim o . sigue e x istie n d o u na gran
pueblo de Lixian, en Sichuán. que se
muestra en la foto), la supremacía del difeuencia e n tre el trab ajo que re a li/u n los h o m b res y el que lle v a n a cabo las m u ­ tan te co m o ag entes so e ia li/u d o rcs en la vid a de los n iñ o s. , ( m iles son alg u n o s dé­
hombre aún controla las vidas de je re s. A s í, se educa a los v a ro n e s p a la que tra b a je n en el co n te xto p ú b lico , m ie n ­ los aspectos m ás im p o tta m e s de la re la ció n e n tre p a ñ íe s e h ijo s d u ran te’ la n iñ e z
muchas mujeres. tras q u e las m u je re s deben hac ei lo en la e sleta pi ¡vacia de la casa y en la rd uc ac ion in te rm e d ia y ta rd ía ?
366 Sección 5 Niñez intermedia y tardía Capítulo 11 Desarrollo socioemocional en la niñez intermedia y tardía 367

Las relaciones paterno-filíales Nuevas estructuras fam iliares E l n ú m e ro de m a trim o n io s e n tre p erson as
que ya tie n e n h ijo s ha a u m e n ta d o de fo rm a co n sta n te en los ú ltim o s añ o s, al igual
La in te ra c c ió n e n tre p a d res e h ijo s d u ra n te la n iñ e z te m p ra n a se ce n tra en asp e c­ que la tasa de d iv o rc io s . A d e m á s , el ín d ice de d iv o rc io s es u n 10 p o r 100 m a y o r
tos com o los b u e n o s m o d a le s, los h o ra rio s para aco starse, el c o n tro l d el te m p e ra ­ en las p a re ja s q u e se h a n v u e lto a ca sa r q u e en a q u e lla s q u e son p rim e ro s m a tri­
m e n to , las p eleas co n los h e rm a n o s y co m p añ e ro s, el c o m p o rta m ie n to co n resp ec­ m o n io s (C h c r lin y F u rs te n b c rg , 1 9 9 4 ). D eb id o a los ca m b io s en el estado c iv il de
to a la c o m id a , la a u to n o m ía p a ra e le g ir la ro p a, y la b ú sq u ed a de a te n c ió n . A sus p ad res, a p ro x im a d a m e n te la m itad de los h ijo s de p ad res d ivo rcia d o s verá
p esar de q u e alg u n o s de estos asp ectos (co m o las peleas y la re a c c ió n a n te las m e ­ cóm o u n o de su s p ad res v u e lv e a casarse d e n tro de los c u a tro añ o s p o ste rio re s a
d id as d isc ip lin a ria s) sig u e n p resen tes d u ra n te los añ o s de la e d u c a c ió n p r im a ria , a la se p aració n .
los siete años de edad ya h a n su rg id o n u e v o s factores (M a cco b y , 1 9 8 4 ) co m o , por E n a lg u n o s casos, la n u e v a fa m ilia pu ed e h ab erse cread o a ra íz del fa lle c im ie n ­
e je m p lo , la d e cisió n de si los n iñ o s d eb erían lle v a r a cabo c ie rta s tarea s y si d eb e­ to de u n o de los c ó n y u g e s. S in em b a rg o , la g ran m a y o ría de estas fa m ilia s p ro ce ­
ría n re c ib ir d in e ro p o r e llo ; e n s e ñ a r a los n iñ o s a e n tre te n e rse so lo s, en v e z de den de u n d iv o rc io .
d e p e n d e r de los p ad res p a ra todo, y c o n tro la r las vid a s de lo s n iñ o s fu e ra d el a m ­ Lo s tres tipos m ás fre c u e n te s de e stru c tu ra s en estas n u e v a s fa m ilia s son :
b ie n te fa m ilia r, es d ecir, e n la escu ela y con los am igos. 1) con p a d ra stro , 2) co n m a d ra stra , y 3) co m b in ad o o co m p le jo . E n las fa m ilia s con
Los asp ectos re la cio n a d o s con la e d u ca ció n esco lar re su lta n e sp e c ia lm e n te im ­ p ad rastro , la m a d re su e le te n e r la cu sto d ia de los n iñ o s y v u e lv e a c o n tra e r m a tri­
p o rtan te s para las fa m ilia s d u ra n te la n iñ e z in te rm e d ia y tard ía (C o llin s , M ad scn m o n io , con lo q u e in tro d u c e a u n p a d rastro en las vid a s de su s h ijo s. E n las fa m i­
y S u s m a n - S tillm a n , 2 0 0 2 ). A s í. las d ific u lta d e s en la escu ela son la p rin c ip a l razó n lias con m a d ra stra , es el p a d re q u ie n tie n e la cu sto d ia y se v u e lv e a casar, con lo
p o r la que los n iñ o s re cib e n a te n c ió n esp ecializad a d u ra n te estas ed ad es. Lo s n iñ o s que ap are ce la fig u ra de u n a m a d ra stra en las vid as de su s h ijo s. P o r ú ltim o , en el
deben a p re n d e r a re la c io n a rs e fu e ra d el co n te xto fa m ilia r de fo rm a h a b itu a l con tipo co m b in a d o o co m p le jo , am b o s padres tie n e n h ijo s de a n te rio re s m a trim o n io s
a d u lto s, q u e in te ra c tú a n con el n iñ o de fo rm a m u y d ife re n te a la de los pad res. que v iv e n ju n to s en u n a n u e v a e stru c tu ra fa m ilia r.
D u ra n te la n iñ e z in te rm e d ia y ta rd ía , esta in te ra cc ió n su p o n e u n m a y o r co n tro l Las in v e stig a c io n e s re a liza d a s h a n h a lla d o que las re la cio n e s de los n iñ o s con
fo rm a l y está o rie n ta d a a la co n se cu ció n de logros. el p ro g e n ito r q u e tie n e su cu sto d ia (la m ad re en las fa m ilia s con p a d rastro y el
N o rm a lm e n te , e n esta etapa e v o lu tiv a , im p o n e r cie rta s n o rm a s de d iscip lin a padre en las fa m ilia s con m a d ra stra ) son n o rm a lm e n te m e jo re s q u e con el p a d ra s­
re su lta m ás fácil para los p ad res q u e d u ra n te la n iñ e z te m p ra n a , y ta m b ié n puede tro o la m a d ra stra (S a n tro c k , W a rsh a k y S itte rle , 1 9 9 8 ). A d e m á s, los n iñ o s que
se r m ás se n c illo que d u ra n te la ad o le sc e n cia . D u ra n te la n iñ e z in te rm e d ia y ta rd ía , vive n en tin a n u e v a e s tru c tu ra fa m ilia r sim p le (co n p a d rastro o m a d ra stra ) se
el d e sa rro llo co g m tiv o de los n iñ o s ha m ad u ra d o h asta el p u n to de q u e ya es p o ­ adaptan m e jo r q u e los q u e v iv e n c u un tipo fa m ilia r co m p le jo (co m b in a d o ) (A n -
sib le ra z o n a r con e llo s a ce rca de có m o e v ita r co n d u ctas e rró n e a s y de q u é m a n e ra derson y otro s, 19 9 9 ; H c th c rin g to n y K e lly . 2 0 0 2 ).
c o n tro la r el c o m p o rta m ie n to . E n la ad o le sc e n cia , e! ra z o n a m ie n to de los n iñ o s se A l ig u al q u e en las fa m ilia s con padres d iv o rcia d o s, los n iñ o s q u e v iv e n en
v u e lv e m ás c o m p le jo , y re su lta m ás im p ro b ab le que acep ten la d isc ip lin a im p u e s ­ n u e va s e s tru c tu ra s fa m ilia re s p re se n ta n m ás p ro b lem as de ad ap tació n q u e los que
ta p o r los p ad res. A d e m á s, los ad o lescen tes e x ig e n u n m a y o r g rad o de a u to n o m ía , se e d u ca n en fa m ilia s de p ad res n o d ivo rcia d o s (H e tlie rin g to n , B rid g es e Isa b e lla ,
lo q u e p ro d u ce m ás d ific u lta d e s p a ra los p ro g en ito res. Lo s p ad res de n iñ o s de e d u ­ 1 9 9 8 ). D ic h o s p ro b le m a s se p a recen a los q u e su fre n los n iñ o s en fa m ilia s ro n
cació n p rim a ria u tiliz a n m en o s los castigos físicos que los de p re e sco la rcs. P o r otra padres d iv o rc ia d o s, esto es. p ro b le m a s esco lares y bajos n iv e le s de a u to e stim a , por
p a rte , los padres de a lu m n o s de p rim a ria su e le n e m p le a r la re tira d a de p riv ile g io s, e jem p lo ( A n d c rs o n y o tro s. 1 9 9 9 ). S in em bargo, al igual q u e en el caso de los h ijo s
los co m e n ta rio s d irig id o s a la a u to e stim a del n iñ o o cread os con el fin de a u m e n ta r de padres d iv o rc ia d o s, re su lta im p o rta n te se ñ a la r q u e la m a y o ría de los n iñ o s que
el s e n tim ie n to de c u lp a b ilid a d del m en o r, a sí com o in d ic a c io n e s q u e re ca lca n el crecen en estas n u e v a s e s tru c tu ra s fa m ilia re s no p re se n ta n p ro b le m as. Seg ún un
h e c h o de q u e el n iñ o es el ú n ic o resp o n sab le de su s actos. reciente e stu d io , el 20 p o r 10 0 de los n iñ o s q u e v iv ía n en estas fa m ilia s m o strab an
D u ra n te la n iñ e z in te rm e d ia y ta rd ía , parte tie l co n tro l pasa de los padres al problem as de a d a p ta c ió n , fre n te a un 10 por 100 en el caso de n iñ o s q u e cre cía n
n iñ o , a u n q u e el proceso es g rad u al y su ele im p lica r el reparto de ¡a responsabilidad, y en fa m ilia s en las q u e n o se h abía p ro d u cid o u n d iv o rc io (H e th e iin g to n y K e lly ,
no el e je rc ic io del c o n tro l e x c lu s iv a m e n te p o r ¡«arte del n iñ o o de los pad res. El 2 0 02; H e tlie rin g to n y S ta n le y -H a g a n , 2 0 0 2 ).
m a y o r paso h acia la a u to n o m ía no o c u rre hasta que el n iñ o a lc a n z a 12 añ o s. D u ­ F.n cu a n to a la edad de los n iñ o s, los in vestig ad o res h a n d e te rm in a d o q u e los
ran te la n iñ e z in te rm e d ia y ta rd ía , los padres siguen su p e rv isa n d o y e je rcie n d o el p rim e ro s añ o s de la a d o le sc e n cia son u na etapa e sp e cia lm e n te d ifíc il para la fo r­
c o n tro l, al tiem p o q u e se p erm ite que los n iñ o s lle ve n a cabo u n a a u to -re g u la ció n m ación de u n a n u e v a fa m ilia (A n d e rs o n y otro s, 1 9 9 9 ). E sto p ued e d eberse a que
o casio n al de su c o m p o rta m ie n to . Este rep arto de la resp o n sab ilid ad c o n stitu y e un las c irc u n s ta n c ia s q u e su rg e n de la n u e va situ a ció n fa m ilia r a c e n tú a n los co n flicto s
períod o de tra n sic ió n e n tre el e stricto co n tro l p a tern o de la n iñ e z te m p ran a y la de los a d o le sce n te s a ce rca de su id e n tid a d , se x u a lid a d y a u to n o m ía .
re d u cció n , cada vez m a y o r, de la su p e rv isió n que se p io d u ce d u ra n te la ad o lescencia.
Niños sin Suficiente supervisión fam iliar Tal y co m o se ñ a la m o s en el C a p í­
tulo 9. el h e ch o de q u e am b os p ad res trab ajen fu e ra de casa no tie n e p o r qué
Los cambios sociales y las familias
afectar n egativam ente* a los n iñ o s. S in em bargo, e x iste n n iñ o s en este tipo de fa ­
Tal y com o se ñ a la m o s en el C a p ítu lo 9, cada vez es m a y o r el n ú m e ro de n iñ o s que m ilias cpie m e re ce n e sp e cial a te n c ió n : los n iñ o s sin su fic ie n te su p e rv isió n fa m ilia r.
cre ce n en la m illa s con padres d ivo rcia d o s, con m ad res q u e tra b a ja n o con p ro g e ­ N o rm a lm e n te , estos n iñ o s no v e n a sus padres desde q u e se van a la escu ela por
n ito re s h o m o se x u a le s. S in em b arg o , e x iste toda una serie de im p o rta n te s cam b io s la m a ñ a n a h asta las 6 o 7 de la ta rd e . Estos n iñ o s in d e p e n d ie m o s pasan de dos a
en la co m p o sició n de la vid a fa m ilia r q u e afectan e sp e cia lm e n te a los n iñ o s d u r a n ­ cu atro h o ra s al día sin s u p e rv is ió n ad u lta d u ra n te la se m a n a e sco lar. E n las v a c a ­
te la n iñ e z in te rm e d ia y ta rd ía . El ín d ice de d ivo rcio s a u m e n ta y n u m e ro s o s padres ciones, no o b sta n te , p u ed en p asar días e n tero s sin v ig ila n c ia , cin co días a la sem an a.
v u e lv e n a c o n tra e r m a trim o n io (M a rsig lio , 2 0 0 4 ). L le v a tie m p o q u e u na person a Seg ún tina re c ie n te in v e stig a c ió n en la q u e se e stu d ia ro n los casos de 8 1 9 n i­
se case, tenga h ijo s, se d iv o rc ie y v u e lv a a casarse de n u e v o , p o r lo q u e son m ás ños de e n tre 10 y 14 a ñ o s de ed ad, el cu id ad o fu e ra de casa, ta n to su p e rv isa d o
los a lu m n o s de p rim a ria y se cu n d a ria que v iv e n en n u e v a s e s tru c tu ra s fa m ilia re s com o sin s u p e rv is ió n , se re la cio n a b a con la d e lin c u e n c ia , el co n su m o de drogas y
q u e los q u e p o dem os e n c o n tra rn o s en ce n tro s de e d u cació n in fa n t il. alco ho l y los p ro b le m a s e sco la re s (C o le y . M o n is y H e rn á n d e z , 2 0 0 4 ). E n o tro esto-
368 Sección rt Niñez intermedia y tendía ipi'i ;lr. I I n, |ori.t| r-n i.-j nif'irv !nti','s'r'dia y tardía 369

dio, se e n tre v istó a m ás (le 1 .*>()() n iñ o s sin su tie ii'n ie s u p e rv isió n f a m ilia r (l.o n g y
I.o n g , 19 8 1 ). y se lleg ó a la co n clu sió n de que u na ligera m a y o ría h ab ía v iv id o
Revisa y reflexiona: Objetivo de aprendizaje 2
e x p e rie n c ia s n e g a tiva s re la cio n a d a s con su situ a ció n . A lg u n o s de estos n iñ o s ¡H ie­ 2 Describir las relaciones paterno-filiales y la influencia
den c re c e r d e m asiad o ráp id o , p resio n ad o s por la resp o n sab ilid ad q u e deben a s u ­ de los cambios sociales en las fam ilias
m ir. ¿D e qué m a n e ra u tiliz a n estos n iñ o s la falta de lím ite s y de e stru c tu ra c ió n
d u ra n te las h o ra s q u e p a san solos.* S in lím ites ni su p e rv isió n p a te n ta , estos n iñ o s REVI SA
su e le n ve rse in v o lu c ra d o s en situ a cio n e s p ro b lem áticas con m a y o r fa c ilid a d , p o si­ • ¿Cuáles son algunos de los aspectos más importantes de las relaciones
b le m e n te en robos, actos de v a n d a lism o o >otnpot ta m ie n to s v io le n to s con un paterno-filiales en la niñez intermedia y tardía?
h e rm a n o , lil 99 p o r 100 de los d e lin c u e n te s ju v e n ile s en el co n d ad o de M ontgo- • ¿Cuáles son algunos de los cambios sociales en las familias que influyen
tn e ry. M a ry la tu l (lista d o s U n id o s) eran n iñ o s sin su fic ie n te su p e rv isió n fa m ilia r, en el desarrollo infantil?
lo a n l.ip s ilz (1 9 8 3 ), e n su d e cla ra ció n an te el ( lo m itc A m e ric a n o sob re la In fa n c ia , REFLEXIONA
la Ju v e n tu d y las F a m ilia s , a íirm ó que l,i falta de su p e rv isió n ad id ta sobre los n iñ o s • ¿Cómo era tu relación con tus padres cuando ibas a la escuela primaria?
despu és de la jo rn a d a e sco la r c o n stitu ía u n o de los m a y o re s p ro b le m as soc ia les de
¿De qué manera crees que influyó en tu desarrollo?
la a c tu a lid a d , i.ip s itz lo d e n o m in ó el «pro blem a de- las tres a las se is» , ya q u e d u ­
ra n te ese p e río d o de tie m p o se p ro d u cía el m ayo r n ú m e ro de lla m a d a s en busca
de a y u d a e sp e cializad a al d e n tro para la A d ú lesem e ¡a de C a ro lin a del N o rte, del
q u e 1.ipsitz era direc t o ra . A d e m á s, segón una en cuesta re alizad a en 1987 en lis ta ­
dos U n id o s, los p ro fe so re s señ a la b a n q u e este tipo de c irc u n s ta n c ia s c o n stitu ía n el
princ ipal m o tiv o de p ro b le m a s esco lares (lia r r is , I 987) LOS IGUALES
A ¡tesar de q u e este tipo de n iñ o s pued en p resen ta r u n a m a y o r v u ln e ra b ilid a d
an te los p ro b le m as, stts e x p e rie n c ia s v a ría n e n o rm e m e n te , al ig u a l q u e las e x p e ­
rie n c ia s de todos lo s n iñ o s con padres q u e trab ajan fu e ra de casa (B e lle , 1 9 9 9 ). Los Am igos Cognición social
¡tadres deben p re sta r e sp e cial a te n ció n a las fo rm as de c o n tro la r la vid a de sus
h ijo s de fo rm a e fic a z . L a s d ife re n c ia s b a ilad as en tre d ife re n tes caso s de n iñ o s sin Estatus entre ¡guales A coso escolar (buU ying)
su p e rv isió n f a m ilia r p a re ce n in d ic a r q u e el co n tro l p a te rn o y la e x is te n c ia de u n o s
padres e stricto s a y u d a n al n iñ o a e n fre n ta rse m ás e fica z m e n te a las e x p e rie n c ia s
D u ra n te la n iñ ez, in te rm e d ia y ta rd ía , los ñ iñ o s pasan cada vez, m ás tiem p o con sus
de la falta de s u p e rv is ió n , e sp e cia lm e n te a la hora de no d e ja rse lle v a r p o r la p r e ­
ig u ales. Hn p rim e r lu g a r, a n a liz a re m o s las am istad es de los n iñ o s, y lu eg o nos d e­
sió n de los am ig o s (G a la m b o s y M aggs, 1989; Stein h erg , 1 9 8 6 ). Seg ún un estu d io ,
d icarem o s a o tro s asp ectos de las re la cio n e s e n tre ig u a le s.
la a siste n cia a u n p ro g ra m a e x tra -e sc o la r que in c lu y a a ctiv id a d e s aca d é m ica s. I n ­
d icas y de ap o yo está re la cio n a d a con unos resu ltados esco lares y u n a ad ap tació n
e sco lar m e jo re s, co m p a ra d o s con otro s tipos de su p e rv isió n en h o ra rio e x tra - e s c o ­ Amigos
la r (co m o el c o n tro l n o c o n tin u o de un a d u lto o la a u to n o m ía ) ( l ’ o sn e r y V an d e ll.
«M i m e jo r am ig a es sim p á tica , h o nesta y puedo c o n lia r en e lla . Le pued o co n ta r
1 9 9 4 ). Los e x p e rto s re c o m ie n d a n q u e estos program as ten g an un p e rso n a l c a riñ o ­
m is m a y o re s secreto s, p o rq u e sé que no se los va a c o n ta r a n a d ie , ie n g o otros
so y q u e ap o ye a los n iñ o s , u na esl ruc t tira fle x ib le y tela ja d a , act i vid a d e s variad as
am igos, ¡tero e lla es m i m e jo r a m ig a . C o n o cem o s n u e stro s se n tim ie n to s y no nos
y q u e o frezca o p o rtu n id a d e s [tara in te ta ctu a t p o sitiva m e n te con los c n c a ig a d o s o
h acem o s d a ñ o . Nos a y u d a m o s cu a n d o ten em o s p ro b le m a s. Le p o n em o s apodos
con otro s n iñ o s (P ic r c c , lla n n ii y V and ell, 1 9 9 7 ) .'
graciosos a la gente y nos re ím o s m u c h o . H acem o s listas de los ch ico s m ás feos o
F.u listad o s U n id o s, u n re cie n te estu dio an a liz ó cin co tipos de cu id a d o in fa n til
de los m ás estú p id o s. C o m p a rtim o s alg u n a s de estas cosas con o tro s am ig o s, ¡tero
fu e ra de la e scu e la (p ro g ra m a s [tara an tes y después del b in a rio e sco lar, a ctivid a d e s
no to d a s .» lista es la d escrip ció n de u na am istad q u e re a liz a u na n iñ a de diez. añ o s.
e x lra e s c o la re s, c u id a d o p o r p a rle del padre, c uidado por parte de u n in d iv id u o no
R e fle ja la cre e n cia de q u e los n iñ o s se in te re sa n en co m p a ñ e ro s co n cre to s, no en
a d u lto , n o rm a lm e n te u n h e rm a n o o h e rm a n a m a y o r) con el fin de d e te rm in a r su
c u a lq u ie r o tro n iñ o . A d e m á s, d esean c o itip a itir sus p re o cu p a cio n e s, in te re se s, in ­
posible re la ció n con los re su lta d o s acad ém ico s obtenidos p o r los n iñ o s al fin a liz a r
fo rm a cio n e s y secretos con esos c o m p a ñ a os.
el p rim e r c u rso de la e d u ca ció n p rim a ria (« R e d de in v e stig a ció n sob re el cu id ad o
, P o r q u é son tan im p o rta lite s las am istad es ¡tara los n iñ o s ’ Las am istad es rea -
in fa n til a edades te m p ra n a s » del In stitu to N acion al Fsta d o tm id e n se ¡tara la Salud
liz.an seis fu n c io n e s ( (in t im a n y P a rk e r, 1987):
In fa n til y el D e sa rro llo H u m a n o , N IC H O ). «Los n iñ o s q u e , de fo rm a c o n tin u a d a ,
p a rtic ip a ro n en a c tiv id a d e s e x tra e sco la re s d u ia n ic la e d u ca ció n in fa n t il y el p rim e r • Compañía. La am istad p ro p o rcio n a a los n iñ o s un co m p a ñ e ro ce rca n o y de
cu rso de e d u c a c ió n p rim a ria o b te n ían m ejo res in su ltad o s en p ru e b as e s ta n d a riz a ­ ju e g o s, o lg u icn q u e q u ic ic ¡tasar el tiem p o con ello s y que se u n e ¡tara co h í­
das de m a te m á tic a s q u e l<>s n iñ o s que no pa rtic ip.u on en d ich a s ac ti vid a d e s. No se ben ai c'it ac liv u la d e s.
pudo re la c io n a r la participa» ió n en otro s tipos de emulado in fa n til lu c ra de la e s­ • i'siim n la a ó n . La am istad ofrece- in h u m a c ió n in te re sa n te , e m o ció n y d iv e r­
cu ela con el re n d im ie n to del n iñ o en el p rim e r curso» (p ág . 2 8 0 ). Lo s padres que sió n .
m a tric u la n a su s h ijo s n i activ id a d e s e x trae sco lare s pued en e sta r m ás o rie n ta d o s • Apoyo físico. La am istad p ro p o rcio n a tic-mito, m e d io s y a y u d a .
h acia la c o n se c u c ió n de logros y esp eran de- sus h ijo s un m a y o r re n d im ie n to que • Apoyo a I va l a am istad o frece la esp eran za de c o n ta r con a y u d a , m o tivació n
los ¡tadres que no h ace n uso de d ich a s activid ad es. y crític as con si ruc ti vas, q u e a y u d a n a! n iñ o a m a n te n e r u n a im agen perso n al
de e fic a c ia , a tra c tiv o y v a lid e z .
• Comparaciones sociales. La am istad p ro p o rcio n a al n in o in fo rm a c ió n acerca de
su p o sició n fre n te a otro s y a c e ita de si su s a ctu a c io n e s están bien e n c a m i­ ¿Cuáles son algunas de las fundones
n ad as. de las amistades infantiles?
370 Sección 5 Niñez intermedia y tardía Capltulo 11 Desarrollo socioemocional en la niñez intermedia y tardía 371

• In tim id ad y afecto. L a am ista d b rin d a la o p o rtu n id a d de u n a re la ció n cercan a siasm o y p re o cu p ació n p o r los d em ás, y c o n fía n en s í m ism o s sin lle g a r a se r e n ­
basada e n el c a riñ o y la co n fia n z a h acia o tro in d iv id u o , u n a situ a c ió n en la g reíd os (H a rtu p , 1983; R u b ín , B u k o w s k i y P a rk e r, 1 9 9 8 ).
q u e u n o p u e d e d a r a c o n o ce r su in tim id a d . Lo s n iñ o s ig n orad os ap en as in te ra c tú a n co n su s co m p a ñ e ro s y co n frecu en cia
se le s co n sid e ra tím id o s. N o rm a lm e n te , los n iñ o s re ch azad o s su e le n p re se n ta r
D u ra n te m ás de tres d écadas, W ílla rd H a rtu p <1996, 2 0 0 0 ; H a rtu p y A b ecassis,
p ro b le m a s m ás g raves de ad ap tació n a lo la rg o de su vid a q u e los n iñ o s ignorados
2 0 0 4 ) h a e stu d ia d o las re la c io n e s y la am istad e n tre co m p a ñ e ro s. R e c ie n te m e n te
(P a rk e r y A sh e r, 1 9 8 7 ). P o r e je m p lo , según u n re cie n te estu d io co n a lu m n o s de
llegó a la c o n c lu sió n de q u e los a m ig o s su p o n e n in te rm e d ia rio s co g n itiv o s y e m o ­
e d u c a c ió n in fa n til, los n iñ o s re ch azad o s a p e n a s p a rtic ip a b a n en las a ctivid a d e s d el
cio n ale s d esde la in fa n c ia y d u ra n te toda la v id a . Lo s a m ig o s p u e d e n fo m e n ta r la
a u la , so lía n e x p re s a r su d eseo de no ir a la e sc u e la y c o m u n ic a b a n con m a y o r
au to e stim a y la se n sa c ió n de b ie n e s ta r. A p esar de q u e te n e r am igos p u e d e su p o ­
fre c u e n c ia q u e se se n tía n solos (B u h s y L a d d , 2 0 0 2 ). E n o tra in ve stig a ció n se e v a ­
n e r u n a v e n ta ja en e l d e sa rro llo , n o todas tas am istad es son ig u ale s (B a g w e ll,
lu ó a 112 ch ico s d u ra n te u n p erío d o de siete a ñ o s d esde el q u in to cu rso de p r im a ­
2 0 0 4 ). Lo s in d iv id u o s n o c o in c id e n e n el tipo de c o m p a ñ ía q u e m a n tie n e n , es
ria h a sta el fin a l de la e d u ca ció n se c u n d a ria (K u p e rs m id t y C o ie , 1 9 9 0 ). A la hora
d e cir, en q u ié n e s e lig en corn o a m ig o s. L a s ve n ta ja s e n el d e sa rro llo se p ro d u ce n
de p re d e c ir si u n n iñ o re ch a za d o podía lle v a r a cabo a lg ú n tipo co m p o rta m ie n to
cu an d o los n iñ o s tie n e n am ig o s q u e les a p o y a n y q u e p o seen h a b ilid a d e s sociales.
d e lic tiv o o a b a n d o n a r el co leg io d u ra n te la a d o le sc e n c ia , se detectó q u e las a g re ­
S in e m b arg o , n o b e n e ficia a l d e sa rro llo q u e las am istad es sean co e rc itiv a s o se
sio nes h a cia o tro s n iñ o s d u ra n te la e d u ca ció n p rim a ria c o n stitu ía n u n facto r d e ­
basen en la e x is te n c ia de co n flicto s < Berndt, 2 0 0 2 ).
te rm in a n te . S eg ú n otro e stu d io de re c ie n te re a liz a c ió n , los a lu m n o s del tercer
U n e stu d io lo n g itu d in a l re a liz a d o a lo largo de dos añ o s pu so de re lie v e re c ie n ­
cu rso de p rim a ria q u e m o strab an un a lto grado de a g re sivid a d y e ra n rech azado s
te m e n te la im p o rta n c ia de la am ista d (W e n tz e l, B a r r y y C a ld w e l!. 2 0 0 4 ). Los
p o r su s co m p a ñ e ro s, p re se n ta b an m a y o re s n iv e le s de c o m p o rta m ie n to s d e lictivo s
a lu rrm o s de s e x to de p rim a ria q u e n o te n ía n u n am ig o p a rticip a b a n m e n o s en
d u ra n te la a d o lescen cia y la ju v e n tu d (M ille r - Jo lm s o n , C o ie y M a lo n e , 2 0 0 3 ).
co m p o rta m ie n to s p ro so ciale s (co la b o ra ció n , co m p a rtir, a y u d a s a o tro s), o b te n ían
J o h n C o ie , en un re cie n te a n á lis is (2 0 0 4 , págs. 2 5 2 - 2 5 3 ), p ro p u so tres razon es
notas m ás bajas y p re se n ta b an m ás d e se q u ilib rio s e m o cio n a le s (d e p re sió n , bajo
p o r las q u e los n iñ o s v a ro n e s a g re sivo s y re ch a z a d o s p o r su s co m p añ ero s p re se n ­
grado de b ie n e s ta r) q u e los n iñ o s q u e sí te n ía n u n o o m ás am ig o s. Dos a ñ o s m ás
tab an p ro b le m a s en las re la c io n e s sociales:
tard e , ya en el se g u n d o cu rso de se c u n d a ria , los e stu d ia n te s q u e no h a b ía n tenid o
u n am igo a l a c a b a r la e d u ca ció n p rim a ria a ú n daban m u e stra s de m a y o re s d es­ E n p r i m e r lugar, los chicos agresivos son más i m p u l s i v o s , y les cuesta man ten er la
e q u ilib rio s e m o c io n a le s. atención. Por ello, suelen m o s tr a r u n com por tam ien to d i s ru p t i v o tanto en las activida­
D os de las c a ra c te rístic a s m á s fre cu e n te s de la a m ista d son la in tim id a d y la des que se realizan en el aula como en ju eg os en grup o que ex ij a n concentración. E n
s im ilitu d . La i n t im id a d co n siste en la p o sib ilid ad de d a r a c o n o ce r lo m ás ín tim o segundo lugar, los chicos agresivos y rechazados reaccionan de forma más emocional.
y lo s p e n sa m ie n to s p riv a d o s. L a s in ve stig a cio n e s lia n d em o strad o q u e la s a m is ta ­ Llegan al enfado con m a y o r facilidad y, probablemente, les cuesta más calmarse. Por
des ín tim a s p u e d e n n o a p a re ce r h asta la a d o lescen cia te m p ra n a (B e rrid t y P erry, este mo ti vo, sue le n enfadarse con su s compañeros y atacarles verbal o físicamente.
1 9 9 0 ). A d e m á s, a lo la rg o de la in fa n c ia , los am igos se p a re c e n m u c h o c u lo que P o r ú l t im o , lo s n i ñ o s rechazados poseéis m e n o s habilidades sociales a la hora de hacer
respecta a la ed ad, el se x o , la raza y m u ch o s otros facto res. Lo s am igos su elen amigos y ile ma nt en e r una relación positiva con s u s iguales.
p re se n ta r a c titu d e s sim ila re s h a cia la e s c u d a , asp ira cio n e s p a recid as, y u na o rie n ­
S in em b a rg o , n o todos lo s n iñ o s re ch azad o s son ag resivo s (H a se la g e r y otros,
tación h a c ia o b je tiv o s m u y re lacio n ad o s.
2 0 0 2 ; I ly in e l, M cD o u g a ll y R c n s h a w , 2 0 0 4 ; S a n d stro m y Z a k ris k i, 2 0 0 4 ). A pesar
de q u e ta n to la ag resió n co m o o tras c a ra c te rístic a s re la cio n a d a s (im p u lsiv id a d y
Estatus entre iguales c o m p o rta m ie n to d is ru p tiv o ) son ¡a cau sa d el re ch a zo en a p ro x im a d a m e n te la m i­
tad de los casos, tam b ién es cierto q u e c u tre el 10 y e l 20 p o r 100 de los n iñ o s
H1 té rm in o e statu s so d o m é tric o se em p lea p a A d e scrib ir el grado de acep tació n de rech azad o s dan m u e stra s de g ran tim id e z.
los n iñ o s p o r pai te del g rup o de ig u ales. N o rm a lm e n te , el e statu s s o d o m é tric o se ¿ C ó m o se- p u ed e e n se ñ a r a los n iñ o s ig n o rad o s y rech azad o s a in te ra c tu a r de
c a lcu la p id ie n d o a los n iñ o s q u e n o m b re n a los co m p añ ero s con los que sim p a tiz a n fo rm a m á s eficaz, con el resto de co m p a ñ e ro s? E l o b je tiv o de m u ch o s program as
m ás y a a q u e llo s q u e n o les ca e n tan b ien . e d u ca tiv o s [rara n iñ o s ig n o rad o s es a y u d a rle s a a tra e r la a te n c ió n de su s co m p a ñ e ­
Los e x p e rto s e n d e sa rro llo h a n d istin g u id o c in co tip o s tic e sta tu s e n tre ig u ales ro s de fo rm a p o sitiva y a m a n te n e r esa a te n c ió n p la n te a n d o p re g u n tas, e s c u c h a n ­
(W e n tz e l y A sh e r, 1 9 9 5 ): do de fo rm a cariñ o sa y a m ig ab le y h a b la n d o de u n o m is m o sobre asu n to s (p ie
in te re se n a los co m p a ñ e ro s. T am b ié n se les e n se ñ a a e n tra r en los g rup o s de form a
• A los n iñ o s p o p u la r e s su e le n d e fin irlo s co m o m e jo re s am ig o s y n o rm a lm e n ­
m ás e fic a z . Se pu ed e e n se ñ a r a los n iñ o s re ch azad o s a e v a lu a r de fo rm a m ás a c e r­
te g u stan a todos su s co m p añ e ro s.
tada sí las in te n c io n e s de su s ig u ale s so n n e g a tiv a s (B ic c m a n , 2 0 0 4 ). T am b ié n se
• Lo s n iñ o s m e d io s re cib e n u n a can tid ad in te rm e d ia de o p in io n e s ta n to p o si­
puede p e d ir a estos n iñ o s q u e p a rticip e n en a ctiv id a d e s de d ra m a tiza c ió n o que
tivas c o m o n e g a tiv a s de su s co m p añ e ro s.
c o n v e rse n sobre situ a c io n e s h ip o té tica s en las q u e se p ro d u zca n e n c u e n tro s n eg a­
• Los n iñ o s ig n o r a d o s no su e le n ser d e fin id o s co m o « m e jo re s a m ig o s» , pero
tivo s con ig u ale s co m o , p o r e je m p lo , c u a n d o un co m p a ñ e ro se salta la cola y se
tam p o co d e ja n de g u star al resto de sus co m p añ e ro s.
coloca d e la n te de e llo s. E n alg u n o s p ro g ra m a s, lo s n iñ o s v e n víd eo s en los q u e se
• Lo s n iñ o s r e c h a z a d o s rara vez son « m e jo re s am ig o s» de o tro s n iñ o s y no
m u e stra n e je m p lo s de in te ra cc ió n ad ecu ad a e n tre co m p a ñ e ro s. Lu e g o , se les pide
g u stan a m u c h o s de su s co m p añ e ro s.
que c o m e n te n lo q u e h a n visto y e x tra ig a n su s p ro p ia s c o n c lu sio n e s (La d d , B u h s
• Lo s n iñ o s c o n t r o v e r t id o s su e le n se r co n sid erad o s « m e jo re s am ig o s» por
V Tro o p . 2 0 0 4 ).
alg u n o s y no g u sta r a otro s.

Los n iñ o s p o p u la re s poseen d e r la s h ab ilid ad es so ciale s q u e c o n trib u y e n a su


Cognición social
grado de a c e p ta c ió n . Lo s in ve stig a d o re s h an d e te rm in a d o q u e estos n iñ o s ap o yan
a los d e m ás, e sc u c h a n con a te n c ió n , m a n tie n e n ab ie rto s lo s ca n a le s de c o m u n ic a ­ E l co n ce p to de co g n ició n so cial h ace re fe re n cia a los p e n sa m ie n to s sob re c u e stio ­
ció n con sus c o m p a ñ e ro s, son fe lice s, se m u e stra n tal co m o so n , a ctú a n con e n tu ­ nes so ciale s (I.e w is y C a rp e n d a le , 2 0 0 4 ). I.a c o g n ició n so cial de los n iñ o s sobre
372 sección b Niñez mielnicdu y Uiidici c upitulo t l Desuriollo >,( >cloeniocional en la niñez intermedia y tardía

s u s c o m p a ñ e r o s a d q u i e r e cada v e z m á s i m p o r t a n c i a al e n t e n d e r las r e l a c i o n e s c u t i e e s t ie c b a s con m a y o r e s n i v e l e s de v i e t i m i / a e i ó n en el caso de n i ñ o s v a r o n e s . U n a


c o m p a ñ e r o s d o r a n t e la n i ñ e z i n t e r m e d i a y t a r d ía , ( is p e e ¡ a lí ñ e n te i n t e r e s a n t e s r e ­ re l a c i ó n m u y e n c a n a y e m o c i o n a l m e i i t c * i n t e n s a e n t r e l o s p a d re s y s u s h i j o s v a r o ­
s u l t a n la s f o r m a s en las q u e l o s n i ñ o s ¡ m u u s a n la i n h u m a c i ó n de s u s r e l a c io n e s y n e s n o siem pr e* da l u g a r a u n a m a y o r inde pe nd e ncia cíe l o s n i ñ o s o a q u e e s to s
c o n o c i m i e n t o s s o c ia l e s ( D o d g e . 2 0 0 0 ; ( i i f í o r d - S m i t h y R a b i n c r . 2 0 0 -1 ) . e s t é n m á s s e g u r o s de- s í m i s m o s . A l c o n t r a r i o : p u e d e s e r el o r i g e n de* d u d a s s ob re
U n c h ic o se t r o p i e z a y d e r r a m a e l r e f r e s c o efe u n c o m p a ñ e t o , q u e i n t e r p r e t a el l a s p r o p i a s capac idades y de p v v i u u p a i i o n v s q u e el r e s t o de c h i c o s p u e d e n i n t e r ­
e n c u e n t r o c o m o u n acto h o s t i l y r e s p o n d e de f o r m a a g re s i v a c o n t ra el o t r o chico . p r e t a r c o m o d e b il id a d e s . S e g ú n ot ra i n v e s t i g a c i ó n , e x i s t e u n a r e l a c i ó n entre* el
S i actos de est e t ip o se p r o d u c e n de f o r m a re pe tid a, o t r o s c o m p a ñ e r o s p e r c i b i r á n papel d e s e m p e ñ a d o p o r l o s pa d re s en la ed u ca ci ón de* l o s h i j o s y la i n i c i a r e i ó n de
q u e el chi co a g r e s i v o rea cc io na h a h i i u a l m e n l e de f o r m a ina d e c u a d a . Kcnncth e s t o s co n s u s ig u a le s , t a n t o en el caso tic las v í c t i m a s del acoso e s c o l a r c o m o en el
D o d g e { 1 9 8 3 ) a f i r m a q u e l o s n i ñ o s p as an p o r c in c o etapas al p r o c e s a r la i n f o r m a ­ de l o s ac o s a d o re s ( O b v e u s , l ‘> 8 0 ). N o r m a l m e n t e * , l o s p a d r e s de n i ñ o s a co sa d or es
c ió n p r o v e n i e n t e de s u m e d i o s o c i a l: d e c o d if ic a n las s e ñ a l e s s o c ia le s, las i n t e r p r e ­ le s re c h a z a b a n o e r a n a u t o r i t a r i o s o d e m a s i a d o p e r m i s i v o s co n las a g r e s i o n e s de
tan . b u s c a n u n a re s p u e s t a , s e le c c io n a n la ó p t i m a y la p o n e en pr áct ica . S e g ú n s u h i j o , m i e n t i a s q u e l o s pa d re s de las \ ( c l i m a s s o l í a n p r e s e n t a r a n s ie d a d y s e r
Dodge . l o s c h ic o s a g r e s i v o s s u e l e n c o n s i d e r a r q u e las acc iones cié o t r o s c h ic o s s o n s o l u ep i ot e c to i es.
h o s t i l e s a ú n c u a n d o d i c h a s ac c io ne s s e a n a m b i g u a s . C u a n d o u n c h ic o a g i c s i v u has v í c t i m a s de* acoso p u e d e n M i f i i r en n s e c u e n c i a s a c o r t o y l a r g o p l a z o ( B a l d r y
bu sc a s e ñ a l e s q u e le p e r m i t a n d e t e r m i n a r la inte nc i ó n de u n c o m p a ñ e r o , r e s p o n ­ y F a r r i i i g t o n . 2 0 0 4 ; H a y , P a v n e y C h a d w i e k . 2 0 0 1 ; R i g h v , 2 0 0 4 ) . A c o rt o pla zo ,
de n m á s r á p i d a m e n t e , co n m e n o s eficacia y r e f l e x i ó n q u e l o s n i ñ o s q u e n o p r e ­ p u e d e n d e p r i m i r s e , p e r d e r i n t e r é s e n el tr a b a jo e s c o la r o, i n c l u s o , e v i t a r i r a la
s e n t a n ese c o m p o r t a m i e n t o a g r e s i v o . l i s t o s s o n a l g u n o s de l o s f a c to re s de la cog­ escue la, l - s t o s e l e c to s p u e d e n p e n i t i r a r d u r a n t e la edad a d u l t a . U n e s t u d i o l o n g i ­
n ic ió n so ci al q u e se c re e n t e l a c i o n a d o s co n el o r i g e n de l o s c o n flic to s e n tre t u d i n a l de* v a r o n e s q u e h a b ía n s i d o v í c t i m a s de aco so d u r a n t e la edad esc ola i
n iñ o s. d e s c u b r i ó qu e, a l o s 2 0 a ñ o s de* edad, e s t o s a d u l t o s es ta ba n m á s de pi i m i d o s y p r e ­
t i l c o n o c i m i e n t o s o c ia l t a m b i é n se- re la c io n a con la capacidad de l o s n i ñ o s para se n t a b a n n i v e l e s m á s b a jo s de a u t o e s t i m a q u e o t r o s i n d i v i d u o s de la m i s m a celad
Chicos M HH Chicos r e la c io n a r s e con s u s c o m p a ñ e r o s . U n a pa rt e i m p o r t a n t e de la v id a s o c ia l cié u n que* n o h a b í a n pasado por la e x per i c m i a del acoso ( O l w e u s , l 9 9 5 ) . F'l ac o s o t a m ­
Insultos relacionados con la religión n i ñ o se basa en la d e l e r i n i i i a c i o n di- l o s o b j e t i v o s q n c se deseo c o n s e g u i r e n s i t u a ­ bi én puede* s e r i n d i c a d o r de la e x i s t e n c i a tic* u n p r o b l e m a e n el i n d i v i d u o q u e lo
o la raza cio ne s mal defin id a s o am b ig u a s, lo s o b je tiv o s t e la c io n a d o s con las r e la c i o n e s ll e va a cabo. H n el e s t u d i o m e n c i o n a d o , « i lr e d e d o i del 6 0 % de l o s i hi< o s ,r l o s que
s o c ia le s, c o m o la f o r m a de i n i c i a r o m a n t e n e r u n v í n c u l o so c ia l, t a m b i é n i n s u l t a n se i d e n t i f i c ó c o m o ac o s a d o re s en l o s p r i m e r o s c u r s o s de* la ed u c a c ió n se c m ic b u ia .
i m p o r t a n t e s . Para l o s n i ñ o s r e s u l t a n e c e s a r io eo n o c e r el c a m i n o q u e h a n de s e g u i r había s i d o c o n d e n a d o al m e n o s u n a v e / p o r c o m e t e r u n d e l i t o (y a p r o x i m , i d a m e n ­
Insultos relacionados con la apariencia para c o n s e g u i r la a m i s t a d de o t r o s n i ñ o s . P o r e j e m p l o , c o m o pa rt e de esc* c a m i n o , te u n te r c io había s i d o c o n d e n a d o t r e s o m á s veces) c u a n d o co n t a b a n con 2 0 a ñ o s
física o la forma de hablar re so lta ú t i l s a b e r q u e d e c i r co sa s a gr ad ab le s, i n d e p e n d i e n t e m e n t e cié l o q u e e! de edad, u n p o r c e n t a j e m u c h o m a y o r q u e e n el caso de i n d i v i d u o s q u e n o h a b ía n
c o m p a ñ e r o diga o baga, h a rá q u e g u s t e m o s m á s a ese n i n o . acosado d u r a n t e la edad es co la n
C o n el f i n de r e d u c i r la i n c i d e n c i a de* acoso en las es c u e la s , l o s p r o f e s o r e s p u e ­
den p o n e r en práctica las s i g u i e n t e s e s tr a te g i a s (Lim b e r, D/97, 2 0 0 1 ; O lw e u s,
Golpes, bofetadas o em pujones
Acoso escolar (buílying) l 9 9 3):
Un s i g n i f i c a t i v o n ú m e r o de n i ñ o s s u f r e a l g ú n t i p o de acoso p o r p a rt e de o t r o s
• Hacc*r q u e l o s a l u m n o s de* m á s edad c o n t r o l e n l o s ca so s de* acoso e i n t e r v e n ­
c o m p a ñ e r o s en c) c o le g io ( D c R o s i e r . 2 0 0 1 ; Hsp cl ag e y S v v ea re r, 2 0 0 1 ; W o o c i s y
gan c u a n d o l o de le c te n.
W o l k e , 2 0 0 4 ) . H n u n e s t u d i o l l e v a d o a c a li ó e n l i s t a d o s U n i d o s e n el q u e se e n t r e ­
• D e s a r r o l l a r r e g la s c¡ue se a p l i q u e n en toda la e sc u e la y s a n c i o n e s q u e c a s t i ­
v i s t ó a m á s de* l 5 . 0 0 0 a l u m n o s de e n t r e s e x t o de p r i m a r i a y a m i t o c u r s o de s e ­
g u e n el ac os o y d i v u l g a r l a s p o r to d o el c e n tr o .
c u n d a r i a , a p r o x i m a d a m e n t e u n o de cada t r e s e s t u d i a n t e s a f i r m ó q u e hab ía p a r t i ­
• F o r m a r g r u p o s de a m i s t a d e n t r e a d o le s c e n t e s q u e s o n v í c t i m a s de acoso.
cip ad o e n s i t u a c i o n e s de ac o s o e s c o l a r de 1 o i m a o c a s i o n a l o f r e c u e n t e , c o m o
• I n t r o d u c i r l o s c o n c e p to s de l p r o g r a m a a n t i- o c o s o e n o t r o s c o n t e x t o s de la
v í c t i m a o c o m o a c o s a d o r ( N a n s e l y o t r o s . 2 0 0 I ) . Hn esta i n v e s t i g a c i ó n se d e f i n í a
Comentarios o gestos co m u n id a d ( i g l e s ia , es cue la, etc.), e n l o s q u e l o s a d o le s c e n t e s t o m e n pa rt e.
de connotación sexual el acoso e s c o l a r a u n ó el c o m p o i t a m i e n t o v e r b a l o tí s ic o d e s t in a d o a m o l e s t a r a u n
i n d i v i d u o con m e n o s p o d e r. R e s u l t a b a m á s p ro b a b le que* l o s e s t u d i a n t e s v a r o n e s
y l o s a l u m n o s de l o s p r i m e r o s c u r s o s de s e c u n d a r ia se v i e r a n af ect ado s p o r este-
t i p o cié e x p e r i e n c i a s . T a l y c o m o se* m u e s t r a en la P ig u ra I 1.4, la f o r m a m á s I r e ­
Revisa y reflexiona: Objetivo de aprendizaje 3
c u e n te cié acoso e s c o la r s o n l o s c o m e n t a r i o s d e n i g r a n t e s s o b r e el as pe c to l i s i e n o
Porcentaje que experim enta la f o r m a de h a bl ar . l o s n i ñ o s q u e a f u m a b a n s e r v í c t i m a s de acoso e s c o la r p r e s e n ­ 3 Identificar los cambios en las relaciones entre iguales
situaciones de acoso escolar
taban m a y o r e s n i v e l e s de so le d a d y u n a m a y o r diñe u lt a d para ha c e r a m i g o s , m i e n ­ en la niñez intermedia y tardía
FIGURA 11.4 Incidencia del acoso es­ t r a s q u e l o s q u e ll e v a b a n a cabo el ac o s o s o l í a n o b t e n e r califie ac i o n e s e s c o la re s m á s
colar (b u ílyin g ) en jóvenes estadouni­
RE V I S A
bajas, y c o n s u m i r tabaco y a l c o h o l . S e g ú n u n re c ie n t e e s t u d i o l l e v a d o a cabo en
denses • ¿Cómo son lar» amistades de los niños?
l o s P a ís e s B a j o s con n i ñ o s cié 9 a 12 a ñ o s cié ociad, la i n c id e n c ia de* ccl al ea s, a l t e ­
Este gráfico muestra el tipo de acoso esco­ r a c i o n e s ciel s u e ñ o , d o l o r e s a b d o m i n a l e s , c a n s a m i<> y d e p r e s i ó n era m u c h o m a y o r
• ¿De? qué manera influye el estatus entre iguales en el desarrollo de los
lar que experimentan los jóvenes estado­ niños?
e n las v i c t i m a s de acoso e s c o l a r q u e e n el caso de* n i ñ o s q u e n o e x p e r i m e n t a b a n
unidenses. Los porcentajes indican el grado • ¿Qué papel desempeña la cognición social en las relaciones entre iguale:»?
de incidencia en el que las victimas afirma­ di ch a s i t u a c i ó n ( F e k k c s , P i j p c r s y V c r l o o v c - V a n h o n c k . 2 0 0 1 ) .
S e h a n i d e n t i f ic a d o c i e rt a s carac t e r í s t k a s c o m u n e s a las víc t i m a s de) acoso
• ¿Cuáles son las características del acoso escolar?
ban haber experimentado un tipo concreto
de acoso. En cuanto al género, resulta sig­ e s c o la r ( D i l l , V e m b c r g y F n n a g y . 2004; bs le a y o t r o s , 2 0 0 4 ; lla n is b y ( "m e rra . REFLEXI ONA
nificativo que, cuando la victima es un va­ 2004). U n e s t u d i o de rec i e n t e r e a l i z a c i ó n d e t e r m i n ó q u e las víc t i m a s de l acoso • Si fueras el director de una escuela, ¿qué harías para reducir los casos de
rón, la agresión se caracteriza por la pre­
e s c o la r s o l í a n t e n e r p a d re s e x i g e n t e s y co n t i criadores, p e ro q u e m o s t r a b a n u n baj o acoso escolar?
sencia de golpes, bofetadas o empujones
en mayor medida que cuando la víctima es n i v e l de r e c e p t iv id a d a n t e s u s h i j o s (I. ad d y K o c h e n d e i í c i - i . a d d , 2 0 0 2 ) . A d e n i t i s ,
una chica. e n esta i n v e s t i g a c i ó n se v i n c u l ó la e x i s t e n c i a de re!.ic i o n e s p a t e n t o - f i l i a l e s m u y
374 Sección 5 Niñez intermedia y tardía Capítulo 11 Desarrollo socioemocional en la niñez intermedia y tardía 375

E l aspecto m á s e v id e n te de las p ru eb as e stab lecid as p o r los estados es la ley


4 LA ESCUELA federal e sta d o u n id e n se d e n o m in a d a « Q u e n in g ú n n iñ o se q ued e atrá s» (N C I.B , en
sus siglas en in g lé s), q u e e n tró e n v ig o r en 2 0 0 2 . C o n esta n o rm a , el g o b iern o de
Estad os U n id o s in te n ta q u e ta n to las escu elas co m o los d ife re n tes d istrito s esco la ­
Enfoques contemporáneos Estatus socioeconómico res d el p a ís a su m a n la re sp o n sab ilid ad p o r el é x ito o el fracaso aca d é m ico s de sus
sobre el aprendizaje y origen étnico a lu m n o s. D e esta m a n e ra , los d istin to s estados q u e fo rm a n el país deben c re a r sus
y la evaluación propios están d a re s de re n d im ie n to e sco la r en m a te m á tica s, in g lés y c ie n c ia s. E n el
de ios estudiantes
b ien io 2 0 0 5 -2 0 0 6 , los estados d eb erán e x a m in a r a todos los e stu d ia n te s desde
tercero de p rim a ria h asta el seg un d o cu rso de la e d u ca ció n se cu n d a ria .
La transición Comparación transcultural E sta ley, no o b stan te, ta m b ié n h a sido o b jeto de c rític a s , y se a firm a q u e ten drá
a la escuela primaría del rendimiento escolar m ás efectos n eg ativo s q u e p o sitivo s (A m b ro sio , 2 0 0 4 ; E a irT e st, 2 0 0 4 ; N e ill, 2 0 0 3 ).
U na de las c rític a s p la n te a d a s señ ala q u e u tiliz a r u n ú n ic o resu lta d o o b ten id o de
un solo e x a m e n co m o in d ic a d o r del progreso y co m p e te n cia de un e stu d ian te ,
Resulta ju stific a d a la p reo cu p ació n po r la in flu e n cia de la escuela en los n iñ o s: en el
su pon e e v a lu a r un aspecto m u y lim ita d o de las cap acid ad es del a lu m n o . Esta m is ­
ú ltim o añ o d el b a ch ille ra to , ya h ab rán pasado 12,000 horas en un a u la . Los n iñ o s
ma c rític a se p lan te a en el caso de los test de in te lig e n c ia , tal y co m o se ñ a la m o s en
pasan m u ch o s añ os e n escu elas, donde son m iem b ros de u na p eq u eñ a sociedad en la
el C a p ítu lo 10. C o n el fin de e v a lu a r de fo rm a m ás ace rta d a el pro g reso y el r e n ­
que e xiste n tareas q u e se deben cu m p lir, gente con la q u e estab lecer relacio n es so- !
d im ie n to de u n a lu m n o , m u ch o s psicólogos y e d u cad o re s se ñ a la n q u e d ebería
d ale s y reglas q u e d e iin e n y lim ita n el com p o rtam iento , las e m o cio n es y las a ctitud es. ¡
ap licarse toda u na serie de m étod os de m e d ic ió n , co m o e x á m e n e s, c u e stio n a rio s,
proyectos esco lares, carp etas de trab ajo , o b se rvacio n e s del trab ajo en el a u la , etc.,
Enfoques contemporáneos sobre ei aprendizaje en ve z de lim ita rs e a c o n sid e ra r ú n ic a m e n te el re su lta d o ob tenido en n n e x a m e n .
y la evaluación de los estudiantes j A d e m á s, las p ru eb as q u e las escu elas u tiliz a n para e v a lu a r el progreso y el re n d i­
!
E x is te u n d ebate a b ie rto acerca de cu á l es la m e jo r m an e ra de e d u c a r a lo s n iñ o s m ien to de su s a lu m n o s p a ra c u m p lir con las e x ig e n c ia s de la m e n c io n a d a ley, no
en la e scu e la, y de có m o d e b e ría e v a lu a rse el a p re n d iza je . tienen en cu e rn a d estrezas tan im p o rta n te s co m o la c re a tiv id a d , la m o tiv a c ió n , la
p e rse v e ra n cia , el p e n sa m ie n to fle x ib le y las h a b ilid a d e s sociales (D ro e g e , 2 0 0 4 ).
Enfoque de enseñanza directa y enfoques constructivistas E l m o v im ie n ­ Tam b ién se critica q u e los p ro feso res d e d iq u e n tie m p o de fo rm a e x c e siv a a p re p a ­
to que d e fie n d e u n a v u e lta a lo b ásico cu en ta con prestig io so s d e fe n so re s que rar a su s a lu m n o s p a ra los e x á m e n e s, e n tre n á n d o lo s para las p ru e b as y h acien d o
c o n sid e ra n q u e se d ebe e n s e ñ a r a p lica n d o un en foq u e de e n se ñ a n z a d ire cta , esto que m e m o ric c n datos. Io d o esto se h a ce a e x p e n sa s de u n a e n se ñ a n z a co n stru cti-
es. u n a fo rm a de e n s e ñ a r cen trad a e n la fig u ra del p ro feso r y ca ra cte riz a d a p o r la vista ce n tra d a en el e stu d ia n te y que se cen tra en la e n se ñ a n z a de d estrezas de
d ire c c ió n y c o n tro l e je rcid o s p o r el d o cente, su d o m in io de la m a te ria , su s e x p e c ­ p e n sam ie n to a un n iv e l e le v a d o q u e los a lu m n o s n e ce sita n para c o n se g u ir é x ito
ta tiva s p o sitiva s sob re el pro g reso de sus a lu m n o s y la can tid ad de tie m p o d e d ic a ­ en su s vid a s (C a m illi y M o n íils . 2 0 0 4 ; H ick s y otro s, 2 0 0 4 ).
do a las tare a s de a p re n d iz a je . A p esar de estas c rític a s , el D e p a rta m e n to de E d u c a c ió n de E stad o s U n id o s se
S in e m b a rg o , en fe ch a s re cie n te s ha su rgid o un co n sid e ra b le in te ré s en u n a propon e a p lic a r la n o rm a « Q u e n in g ú n n iñ o se q ued e a trá s» , y las escu elas ya
reform a e sc o la r basada e n e n fo q u e s co n stru ctiv ista s (D u ffe y y K ir k le y , 2 0 0 4 ; M c- realizan los ca m b io s n e ce sario s para c u m p lir con las n u e v a s e x ig e n cia s leg ales. En
C o m bs, 2 0 0 3 ; S a n tro c k . 2 0 0 6 ). Lo s d efen so res de los e n fo q u e s c o n s tru c tiv is ta s o realid ad , la m a y o ría de los ed u cad o re s son u n á n im e s al a p o y a r la im p o rta n cia de
ce n trad o s en el a lu m n o a fir m a n q u e la e n señ an za d irecta c o n v ie rte a los n iñ o s en las e x p e c ta tiv a s p o sitivas sob re los a lu m n o s y de que e x ista un alto n iv e l e d u ca tivo
in d iv id u o s q u e a p re n d e n de fo rm a p a siva y no p lan tea los retos a p ro p iad o s q u e les (R e v e lle , 2 0 0 4 ). S in em b arg o , la d iscu sió n se ce n tra en d e te rm in a r si las prueb as
hagan p e n sa r c rític a y c re a tiv a m e n te . P o r su parte, los d e fe n so re s de la e n se ñ a n z a y p ro ce d im ie n to s establee idos por la m e n cio n a d a le y re a lm e n te c o n stitu y e n la
d irecta se ñ a la n q u e los e n fo q u e s c o n stru c tiv ista s no prestan la s u fic ie n te a te n ció n form a m ás ad ecuad a de c o n se g u ir ese alto n iv e l en la e d u ca ció n .
al co n te n id o de la m a te ria , co m o la h isto ria o las tie n d a s . T a m b ié n a firm a n que
estos e n fo q u e s re s u lta n d e m asiad o re la tiv ista s e im p reciso s.
La transición a la escuela primaria
Responsabilidad E n E sta d o s U n id o s, ¡as p ru eb as de e v a lu a c ió n estab lecidas l’ ara la m a y o ría de los n iñ o s, c o m e n z a r el p rim e r cu rso de la e d u ca ció n p rim a ria
po r los d istin to s e stad o s h a n id o a d q u irie n d o cada v e z m a y o r im p o rta n c ia . E sto se sim boliza el cam b io de se r u n « n iñ o de casa» a se r un « esco la r» , u na situ a ció n en
debe a q u e ta n to la o p in ió n p ú b lica co m o el g obierno fed eral e x ig e n q u e las a d m i­ lít que su rg en n u e v o s ro le s y o b lig acio n es. Los n iñ o s ad o p tan un n u e v o rol (ser
n istra c io n e s e stata le s a su m a n la resp o n sab ilid ad de co n tro la r e l n iv e l de la e n s e ­ e stu d ia n te s), in te ra c tú a n y d e sa rro lla n re la cio n e s con o tro s in d iv id u o s q u e a d q u ie ­
ñ an za en las e scu e la s (H a m b le to n , 2 0 0 2 ; .John son y otro s. 2 0 0 5 ). La m a y o ría de ren re le v a n c ia , ad o p tan n u e v o s g rup o s de re te re n cia y d esai ro llan n u e v o s criterio s
los estados ya lia n e n u m e ra d o los o b je tivo s que cada estu d ia n te d e b e ría co n se g u ir, que Ies sirv e n para ju z g a rse . La escu ela les p ro p o rcio n a u na fu en te de n u e v a s áreas
o se e n c u e n tra n e n e l p ro ceso de id e n tific a rlo s . P o r su p arte, se in te n ta q u e los en las q u e d a r fo rm a a su se n tid o de la p e rso n alid ad .
p rofesores u tilic e n estos o b je tivo s al p ro g ra m a r la e n se ñ a n za q u e im p a rte n . E n la a ctu a lid a d ha su rg id o u na n u e v a causa de p re o cu p a ció n q u e co n cie rn e
Lo s c re a d o re s de estas n o rm a s a se g u ra n que las p ru eb as e sco la re s e stab lecid as a los p rim e ra s e x p e rie n c ia s esco lares de los n iñ o s. C a d a v e z e x iste n m ás p ru eb as
po r los estados te n d rá n e fecto s p o sitivo s, co m o la m ejo ra en el re n d im ie n to de los que d e m u e stra n q u e los co m ie n z o s de la escolar'¡/ació n se basan en la recep ció n
a lu m n o s, m a y o r d e d ica ció n a la e n se ñ a n z a de las a sig n atu ras q u e se e v a lú a n , e x ­ de co m e n ta rio s n e g ativo s p o r parte de los n iñ o s . D e esta m a n e ra , la a u to e stim a de
p e ctativa s p o sitiv a s so b re el pro g reso de todos los a lu m n o s, id e n tific a c ió n de es­ l°s e stu d ia n te s de los ú ltim o s añ o s de la ed u ca ció n p rim a ria es m e n o r que al co ­
cu e las, p ro fe so re s o e q u ip o s d ire c tiv o s con n iv e le s in fe rio re s a la m e d ia , a sí com o m ien zo de esa etap a e d u c a tiv a , y los n iñ o s de m ás edad se co n sid e ra n m en o s in ­
una m a y o r c o n fia n z a e n las e scu e la s co m o co n secu en cia de la m e jo ra en los re s u l­ telig entes, p eo res y m en o s tra b a ja d o res q u e los m ás p eq u eñ o s (B lu m e n fe ld y
tados de los e x á m e n e s . oíro s, 1 9 8 J ).
376 Sección S Niñez mleimnlid y t,ndí<) o! en ki iiiin:/ ii ilcaim-did y taiüid 377

Chin el f i n de e v i t a r e s to s p r o b l e m a s , l o s n i ñ o s d e b e r í a n t e n e r la o p o r t u n i d a d de s o c ia l de u n a u ot i a f o r m a . I .o s h i n q u e s de v i v l e u d a s s o n ed il ic i o s s e m i d e i t n i d o s ,
d i s e ñ a r s u a p r e n d i z a j e de f o r m a activa. A n a l i c e m o s l o s u s o s de d o s a u l a s de e d u ­ casi e s q u e l é t i c o s . I .o s v e c i n o s r e s p i r a n u n a i i e c o n t a m i n a d o co n p r o d u c i o s q u í m i ­
cación p r i m a r i a ( K n t / y ( . h a r d , 1 9 8 9 ) . H n u n a de el la s, l o s n i ñ o s pas an la m añ a n a cos q u e p ro c e d e n de la C o m p a ñ í a (j u í n i i c a M o n s a n t o , ccrea na al bar r i o . I as aguas
r e a l i z a n d o i d é n t i c o s d i b u j o s de s e m á f o r o s . M p r o f e s o r n o i n t e n t a q u e l o s a l u m n o s r e s i d u a l e s s u e l e n i n u n d a r las casas, y el p l o m o de las e m p r e s a s s i d e r ú r g i c a s i crca-
r e la c io n e n e s o s d i b u j o s con o t r a s áre as en las q u e ha t r a b a ja d o la clase, f in la otra u . i s c-i i v e n e n a el s u e l o . I.a d e s u n i r l e i ó n de i o s n i ñ o s y la v i o l e n c i a s o n hec I m s i o -
aul a, l o s n i ñ o s e s t u d i a n u n a u t o b ú s de t i a n s p o i t r esc ola r. E s c r i b i e r o n u n a carta a m u n e s . I .o s p r o b l e m a s c a l l e j e r o s afectan t a m b i é n a las e s c u e la s , q u e t a m b ié n se
las a u t o r id a d e s e d u c a ti v a s del m u n i c i p io y le solic ¡t u r ó n q u e u n o de s u s a u t o b u s e s v e n i t u i m i a d a s p o r ag u a s de las a k a n t a i i l l a s . l a s a u l a s y l o s p a s jN o s s o n v i e j o s y
p e r m a n e c i e r a aparc ado en el co lc g i o d ti ra n te a Igu n o s dí a s. I-.si o d i a r o n el \chic ti lo, d e s o l a d o s , las i n s t , i l a c i o n e s d e p o r t i v a s n o s o n a p ro p ia d a s A m e n u d o , los p io le so
d e s c u b r i e r o n las f u n c i o n e s de s u s d i s t i n t o s e l e m e n t o s y h a b l a r o n s o b r e las n o r m a s r e s se q u e d a n s i n t iz a n i papel, el m a n i ial de l o s l a b o r a t o r i o s de cie n c ia s es ele hace-
de tr á fi c o . I ,l ie g o , e n la clase, c o n s t r u y e r o n s u p r o p i o a u t o b ú s de c a rt ó n . I.o s n i ñ o s m á s de 5(1 a ñ o s , y el s i s t e m a de t ale lo i e i ó n de- la esc ue la j a m á s ha l u i u i n n a d o b i e n .
se d i v i r t i e r o n , p e r o t a m b i é n p ra c t i c a ro n la e s u i i u r u , la r e s o lu c ié m de p r o b l e m a s e, U n p r o l e s o r de h i s t o r i a ti e n e I 1 0 a l u m n o s , p e r o s i d o d i s p o n e de 2 6 l i b r o s de- te x to .
i n c l u s o , algo de a r i t m é t i c a , ( m a n d o se- c e le b io el día de v i s i t a s de pad re s, la p r o f e ­ S e g ú n K o z o l , c u a l q u i e r a q u e v i s i t e l u g a r e s c u i n o has t S a i n t l . o u i s , i n c l u s o p o r
s o ra d i s p o n í a de i n f o r m e s p e r s o n a l i z a d o s pora cada u n o de s u s a l u m n o s . S i n e m ­ poco t i e m p o , v u e l v e p r o fu tula mente* co i m u >c i o i i u d o . D e s p u é s de to d o, e s to s n i ñ o s
bar go, lo q u e l o s ¡ l a d r e s q u e r í a n v e i ero el a u t o b ú s , ya q u e s u s h i j o s se h a b ía n s o n i n o c e n t e s y n o l i a n h e c h o n i n g ú n m a l . K o / o l se- c c i t t i ó en la d e s c i i p c i o n de la
¡la sa d o s e m a n a s h a b l a n d o de osa a ct iv id ad e n casa. M t u b u s e x p e r t o s c o n t e m p o r á ­ v id a d i a n a e n u n b a r r i o m a r g i n a ] e s t a d o u n i d e n s e y r n s u s es cu e la s, en las q u e la
n e o s de ed u ca ci ón c o n s i d e r a n q u e este es el t i p o de f m m a r i ó n q u e n u e s t r o s n i ñ o s pohlaciém e s c o l a r es p r i n c i p a l m e n t e de oí igen a f r o a m e r i c a n o o h i s p a n o . S i n e m ­
se tuerce en . O p i n a n q u e l o s n i ñ o s deben a p r e n d e r de f o t m a u< t i v u y r o n s i i uc ti v i s ­ bar go, tal y i o r n o s e ñ a l a m o s co n a n t e i ¡<>i i dad, t a m b i é n h a y mué l í o s n i ñ o s bl a nc o s
ta, p o r lo q u e se l e s debe e n s e ñ a r u t i l i z a n d o e x p o i i c i u ias co n c i c t a s y ta n gi bl es . n o h i s p a n o s q u e v i v e n e n la p o lu e / a , a j i e s a i de que- h a b i t e n f u e ra de las i iudade-s
o en / m í a s m í a l e s . K o z o l a f i r m a q u e la segregue i o n tac ial s ig u e e x i s t i e n d o en m u
Estatus socioeconómico e identidad cultural chas e s c u e l a s de z o n a s m a r g i n a l e s , q u e e s t o s e e n t i o s n o d i s p o n e n de l o s f o n d o s
n e c e s a r i o s y de q u e , p o r l a u t o , n o jh opore i o n u n a l o s n i ñ o s las o p o i t i m i d a d e s En su libro Savoge Inequalities, Jona-
L o s n i ñ o s p i o v c i ñ c i i t c s de f a m i l i a s con b a jo s i n g i c s o s y de m i n o r í a s é t n ic a s p r e ­ than Kozol (en la foto) describe fiel­
n e c e s a r ia s pa i a q u e l o s n i ñ o s se agí u p e n de f o r m a ef ¡c a/.
s e n t a n m a y o r e s d i f i c u l t a d e s e s c o la re s q u e l o s n i ñ o s q u e p o s e e n u n n i v e l s o c io e c o ­ mente los problemas a los que se
I .o s p r o g r a m a s que- l u c h a n Cont ra la p ob re za t i c n d c i i a í n t e r s e n i r en d o s gene enfrentan los niños que viven en la
n ó m i c o m e d i o y s o n de raz a blanca . ¿ P o r q u é ’ S e g ú n l o s c r í t i c o s , l a s e s c u e la s n o
r a c io n e s de f o r m a s i m u l t á n e a ( H u s t o n , 1999; M c l.o yd , 1998, 1999, 2 0 0 0 ) . Según pobreza tanto en sus barrios como en
l i a n l l e v a d o a cabo u n a l a b o r ef ec tiv a a la l l o r a de c o n s e g u i r q u e l o s e s t u d i a n t e s
esta o r i e n t a c i ó n , se p r o p o r c i o n a n s e r v i c i o s t a n t o a l o s n i ñ o s ( a t e n c i ó n ed uca tiva la escuela. ¿Cuáles son algunos de
de f a m i l i a s con b a jo s i n g r e s o s y de m i n o r í a s é t n ic a s a p r e n d a n a s u p e r a r l o s o b s ­ estos problem as?
d i a ri a o e d u c a c ió n i n f a n t i l ) c o m o a l o s p a d re s ( e d u c a c ió n ¡tara a d u l t o s , ¡ « r o g i a m a s
t á c u lo s q u e se e n c u e n t r a n e n s u ed u ca ci ón ((motee, 2 0 0 4 ; S c o tt -. J o n e s , 1995). A
de a l f a b e t i z a c i ó n , p e r f e c c i o n a m i e n t o de- capacidades la b o t a l e s ) . Has e v a l u a c io n e s
c o n t i n u a c i ó n , a n a l i z a r e m o s el papel d e s e m p e ñ a d o p o r el e s t a t u s s o c io e c o n ó m ic o
de e s te t i p o de p r o g r a m a s i n d ic a n que s o n m á s eficace s con l o s p a d i c s q u e con lo s
y la i d e n t id a d c u l t u r a l e n las es c u e la s .
n i ñ o s ( S i . F i e r r e . I.a yz .e r y B a r n e s , 1 9 9 6 ) . ( ) t r o as pe c to q u e n o f a v o re c e a l o s n i ñ o s
La educación de los estudiantes provenientes de fam ilias con bajos in­ se advierte- al s e ñ a l a r q u e . c u a n d o e s to s p r o g r a m a s p r o d u c e n e l e c t o s b e n e f i c i o s o s ,
gresos M u c h o s n i ñ o s q u e v i v e n e n la p o b re za se e n f r e n t a n a p r o b l e m a s e n casa s u e l e n rc-feritsc- a a s pe c to s de s a l u d , m á s q u e a m e j o r a s c o g n i t i v a s .
y e n la e sc u e la q u e d i l i c u l t a n s u a p r e n d i z a j e ( B o o k s . 2 0 0 4 ; B r a d l c y y C o r w y i i ,
2 0 0 2 ) . H n casa, s u s p a d re s n o s i e m p r e esta blec en u n o s n i v e l e s e d u c a t i v o s e l e v a ­ Origen étnico en las escuelas I.a segregac i o n lac ial a l u í c o n s t i t u y e u n i m p o r ­

dos, n o p u e d e n l e e r co n s u s h i j o s o n o p u e d e n p e r m i t i r s e m a t e r i a l e s o e x p e n d i d a s ta n te fa c to r q u e i n f l u y e en lo reine ación de l o s n i ñ o s de- c o l o r en l o s l i s t a d o s U n i d o s


ed u c a ti v a s , c o m o l i b r o s o v i s i t a s a z o o l o g i c o s ' y m u s e o s . T a l vez. e s t é n d e s n u t r i d o s ( S i m o n s . Hit l i a y y Ya ng. 1 9 9 1 ). Ca si u n t e rc io de n i ñ o s a I r o a m e i ¡c a n o s r h i s p a n o s
o v i v a n e n z o n a s e n las q u e la d e l i n c u e n c i a y l o s act os v i o l e n t o s e s tá n a la o r d e n a s i s t e n a e s c u e l a s e n las q u e el 9 0 p o r 1 0 0 o m á s de l o s a l u m n o s p e i t c n e c e n a
de l día. M u c h a s de las e s c u e la s a las q u e a s i s t e n n i ñ o s de f a m i l i a s co n b a jo s i n g r e ­ m i n o r í a s é t n ic a s .
s o s p o s e e n t a m b i é n m e n o s r e c u r s o s q u e las esc u e l a s s i t u a d a s e n á re a s m á s p u d i e n ­ I.as e x p e r i e n c i a s e s c o la re s de- lo s e s t u d i a n t e s de d i f e r e n t e s g r u j i o s é t n i c o s v a ­

te s ( B r a d l e y y C o r w y n , 2 0 0 2 ) . H n las z o n a s m á s d e p r i m i d a s , l o s e s t u d i a n t e s s u e l e n lía n co n sid e ra b le m e n te (Benne tt, 2005; N e l s o n - I . e l ía ll y K e lly . 2001: S lic e ls.
o b t e n e r r e s u l t a d o s m á s b o jo s en las p ru e b a s , n o t a s g l o b a le s i n f e r i o r e s y s ó l o u n 2005). R e su lta m e n o s p ro b a b le q u e l o s e s t u d i a n t e s a f r o a m e r i c a n o s e h i s p a n o s
pee) i t e ñ o p o r c e n t a j e de e l l o s coi n i m i a s u ed u c a c ió n en la u n i v e r s i d a d . l o m e n p a r l e e n p r o g r a m a s de ¡n e p a i ai ié>n para c-nt r . i r e n la u n i v e i sida d e n cd i l i ­
l ' n d ic h a s áre as , r e s i d í a m á s p m b a h le q u e las e s c u e la s f o m e n t e n el a p r e n d i z a ­ pa r a c i ó n a l o s est l i d i a n t e s I l l a n c o s n o h i s p a n o s . o l o s al m i m o s a m c i i i a n o s de <>i i -
j e basado e n la m e m o r i z a c i ó n , m i e n t i a s q u e en las z o n a s m á s p u d i e n t e s , las e s c u e ­ gen a s iá ti c o . P o r o t i a pa rt e, es m a y o i la p ro b a b i l i d a d de q u e l o s af i o . i n i e i i cu n o s o
las s u e l e n t e n d e r a m e j o r a r las capacidades de p e n s a m i e n t o de s u s a lu m n o s h is p a n o s pai l i c i p e n e n p r o g r a m a s de i edtic ci o n de da n o s o de e d i u ac i ó n c-spec ia I .
( S p r i n g , 2 0 0 2 ) . D e esta m a n e r a , d e m a s i a d a s esc i n d a s en á re a s de b a jo s i n g i c s o s n o I.o s a l u m n o s a m e i i c a n o s de o r i g e n a s iá ii e n s u e l e n e l e g i r las a s i g n a t u r a s de m a t e ­
cre an las c o n d i c i o n e s n e c e s a r ia s para lome l i t a r u n a p r e n d i z a j e e fi ca z. A d e m á s , s u s rnal icas a va nz a das o de cieñe ¡as d u ra i itc- la e i l i i u i i i o n sec m ida ria e n un a pt o p o i -
instala c io n e s s u e l e n s e r antic nadas, e s t a r en m a l es ta d o y n o c o n t a r co n el ad ec ua ­ t i ó n m a y o r (¡tic- el r e s t o de- m i n o r í a s é t n ic a s . I a p ro b a b i l id a d de- s e i e x p u l s a d o s de

do m a n t e n im ie n t o . la esc ue la es d o s veces m a y o r paia lo s ah o a m e r i c a n o s que- paia l o s h i s p a n o s , n á ­


H n s u l i b r o .S'mvn/c I n c q i u ü t u e * . f o n a l lia n K o z o l ( l 9 9 ] ) i d e n t i f i c ó u lg u n o s de l o s d e os a m e r i c a n o s , o I l l a n c o s . I.as m i n o r í a s é t n i c a s de c o l o r co n s i il n y e i i la m a y o r
p r o b l e m a s a l o s q u e se e n l i e lita n l o s ñ i ñ o s m á s desfa vorec i d o s t a n t o en la z o n a en pai te- de l o s est l i d i a n t e s en 2 5 ele l o s 2 5 d i s i i ¡t os e s o »la í e s m á s e x te n so s de !•s i m i o s
la q u e v i v e n c o m o e n el col e gi o. A c o n t i n u a c i ó n p r e s e n t a m o s a l g u n a s de las o b ­ U n i d o s , u n a tei i den c ia q u e va en a u m e n t o <B a n k s . 2 0 0 2 ) . S i n e m b a í go. el 9 0 p o r
s e r v a c i o n e s q u e rcali/é) en l-'ast S a i n t l . o u i s , u n a z o n a m a r g i n a l s it u a d a e n I l l i n o i s 1 0 0 de l o s p r o f e s o r e s en las e s c u e la s e s t a d o u n i d e n s e s es de- raz a bianca n o h i s p a n a
( l i s t a d o s U n i d o s ) c u y a p o b l a c i ó n es a f ro a m e t ic. ina en u n 9 8 p o r 1 0 0 , carece de­ y. s e g ú n las p r e v i s i o n e s , el p o rc e n t a j e de- d o c e n te s de- m i ñ o n a s é t n i c a s d i s m i n u i r á
s e r v i c i o s de o b s t e t r i c i a , o di- re cogida pcriéidica de b a s u r a s v l o s e m p l e o s d i s p o n i ­ au n m á s en l o s ¡ i r o x i m o s a ñ o s .
b le s s o n m u y es ca so s. Ca si u n te r c i o de tod as las f a m i l i a s v i v e n c o n m e n o s de 14 a nt r o j >ólogo a me* rica n o .Job n Ogbt i ( I ‘>89) apunte’) la idea de q u e el si si ei na
7 . 5 0 0 d ó la r e s al a ñ o , y u n 7 5 p o r 10(1 de- s u s h a b i t a n t e s d e p e n d e n de la ay u da edite a i i v< > a n i e l ic a 1 1 0 < oh >ea a l o s est li d i a n t c s ele n i i i i o i ias ct ni ca s en u n a po-.ic h >n
378 Sección 5 Niñez intermedia y tardía Capitulo 11 Desarrollo socioemocional en la niñez intermedia y tardía 379

de su b o rd in a c ió n y e x p lo ta c ió n . O gbu co n sid e ra que los e stu d ia n te s de co lo r, e s­ • Reducir los prejuicios. I.o s p rofesores p u ed en re d u c ir los p re ju ic io s co lo can d o en
p e c ia lm e n te los a fro a m e ric a n o s e h isp an o s, poseen m en o s o p o rtu n id a d e s e d u c a ti­ su s a u la s im á g e n e s de n iñ o s de g rup o s é tn ico s y c u ltu ra le s d istin to s, se le ccio ­
vas, e stán rod ead os de p ro feso res y g rupos d ire c tiv o s de e scu e la s q u e no co n fía n n a n d o ju e g o s y a ctivid a d e s de clase q u e fo m e n te n la co m p re n s ió n de otras
en su s cap acid ad e s acad ém ica s y se e n fre n ta n a estereo tip o s n eg ativo s sob re las c u ltu ra s , a y u d a n d o a los a lu m n o s a c o m b a tir los e stereo tip o s y co lab o rand o
m in o ría s é tn ic a s (O g b u , 2 0 0 3 ; Ogbu y S te rti, 2 0 0 1 ). S eg ú n u n e stu d io re a liz a d o en con los padres.
colegios de se c u n d a ria e n zo n as p re d o m in a n te m e n te h isp a n a s de M ia m i, ta n to los • Considerar que la escuela y la com unidad fo rm a n un equipo que apoya los esfuerzos
p ro fe so re s h isp a n o s co m o tos b lan co s co n sid e ra b a n q u e los e stu d ia n te s a fro a m e ri­ de! profesor. Ja m e s C o m e r (1 9 8 8 ; C o m e r y o tro s, 199 6 ) co n sid e ra q u e un e n ­
can o s p re se n ta b a n m ás p ro b lem as de co m p o rta m ie n to . S in em b arg o , esta o p in ió n fo q u e c o m u n ita rio y de e q u ip o c o n s titu y e la m e jo r fo rm a de e d u ca r a los n i­
n o c o in c id ía con la de los p ro feso res a fro a m e ric a n o s sob re ese m ism o g ru p o de ñ o s. E l P ro y e c to C O M E R por el C a m b io ( Comer Project fo r Change) c o n tie n e tres
a lu m n o s (Z im m e rm a n y otro s, 1 9 9 5 ). im p o rta n te s asp ectos: 1) un e q u ip o de c o n tro l y g estió n q u e d e sa rro lla un
A l ig u al q u e O gbu, la psicóloga de la e d u cació n M a rg a re t B e a le S p e n ce r (1 9 9 0 ) p la n e sco la r g e n e ra l, u n a estrategia de e v a lu a c ió n y u n p la n de d e sa rro llo de
a firm a q u e en las escu elas a m e ric a n a s aú n p e rd u ra u n a fo rm a de ra cism o in s titu ­ los p ro fe so re s; 2) un eq uip o de salu d m e n ta l o de ap o y o escolar, y 3) un p ro ­
c io n a l. P ara e lla , u n o s p ro feso res con b u e n as in te n c io n e s, q u e a ctú a n sig u ien d o g ram a para p ad res. C o m e r se ñ ala q u e la c o m u n id a d e sco la r al co m p leto d e­
un lib e ra lism o m a l e n te n d id o , n o p la n te a n retos a su s a lu m n o s de co lo r q u e los b e ría p re se n ta r u n a actitu d de co la b o ra ció n y no de e n fre n ta m ie n to .
m o tiv e n a c o n se g u ir b u e n o s re su lta d o s. listo s p ro feso res acep tan de fo rm a p re c i­ • S er un m ediador cultura! eficaz. Los p rofesores pu ed en d e se m p e ñ a r u n im p o rta n ­
pitad a q u e d ic h o s e stu d ia n te s o b te n d rán resu lta d o s bajos, y en v e z de p ro p o rc io ­ te papel co m o m ed iad o res c u ltu ra le s si sig u en las sig u ien tes estrateg ias: a d v e r­
n a r u n o s n iv e le s acad ém ico s ele v a d o s, em p le a n el c a riñ o y el afecto . tir co n te n id o s racistas en los m a te ria le s o en la in te ra cc ió n del g rup o de clase,
A c o n tin u a c ió n p re se n ta m o s a lg u n a s las estrateg ias para m e jo ra r las re lacio n e s a u m e n ta r su s co n o cim ie n to s sobre los d ife re n tes g ru jio s é tn ico s, p e rcib ir las
e n tre a lu m n o s con d istin to s o ríg en es étn ico s (S a n tro c k , 2 0 0 6 ); a ctitu d e s étn ica s de los n iñ o s, co n sid e ra r de fo rm a p o sitiva a los estu d ian tes de
co lo r, y c o n se g u ir que ios padres de co lo r co lab o ren y a y u d e n al pro feso r en la
• C onvertir ln cióse en un aula puzle. I.as a u to rid a d e s e d u ca tiva s p id ie ro n a E lio t e d u ca ció n de los n iñ o s (Jo n e s y F u lle r, 2 0 0 3 ; T a y lo r y W h itta k e r, 2 0 0 3 ).
A ro n s o n , p o r a q u e l e n to n ce s p ro feso r en la U n iv e rs id a d de Tejas en A u s tin ,
q u e s u g irie ra ideas {tara re d u c ir la c re cie n te te n sió n ra c ia l en las e scu elas. Comparación transcultural del rendimiento escolar
A ro n s o n (1 9 8 6 ) d e sa rro lló el co n cep to de « a u la p u z le » , c u la q u e los e s tu ­
d ia n te s co n d ife re n tes o ríg en es étn ico s trab aja en g rup o s de co la b o ra ció n que Los n iñ o s e sta d o u n id e n se s están m ás o rie n ta d o s h acia la co n se cu ció n de logros que
c re a n las d istin ta s p a rtes de u n p ro yecto para a lc a n z a r un o b je tiv o c o m ú n . sus co n g é n e re s de otro s países. S in em b arg o , en la ú ltim a d écada, se h a n h echo
A ro n s o n e m p le ó el té rm in o « p u zle» p o rq u e para él esta técn ica se p a re cía a p ú b lico s los bajo s resu lta d o s o b ten id o s p o r los e stu d ia n te s n o rte a m e rica n o s en
u n g ru p o de e stu d ia n te s q u e co lab o ran para c o lo c a r las d ife re n te s p iezas que m a te m á tica s y c ie n c ia s. E n u n a c o m p a ra tiv a tra s n a c io n a l de los re su lta d o s o b te n i­
d an fo rm a a u n ro m p ecab ezas. ¿D e q u é m a n e ra fu n c io n a este siste m a ? Los dos en estas dos m a te ria s p o r a lu m n o s de 9 a i 3 añ o s de ed ad, Estad o s U nid os
d e p o rte s de e q u ip o , las re p re se n ta cio n e s teatra les y las a ctu a cio n e s m u sicales o cu pó la d e cim o te rce ra po sició n (de un to tal de ) 5) en c ie n c ia s y la d e cim o q u in ta
c o n s titu y e n b u e n o s e je m p lo s de co n te xto s en los q u e los a lu m n o s co lab o ran (de u n total de ! 6) en m ate m áticas (S e r v id o de p ru e b as e d u c a tiv a s, 1 9 9 2 ). F.u este
para c o n se g u ir utt o b je tivo c o m ú n . m ism o e stu d io , los e stu d ia n te s co rea n o s y ta iw a n e se s o cu p a ro n las plazas p rim e ra
• Fom en tar los contactos personales positivos entre alum nos de diferente orígenes y seg u n d a , re sp e ctiv a m e n te .
étnicos. E l co n tacto , p o r sí solo, no m ejo ra las re la cio n e s e n tre p e rso n as d ife ­ A lg u n o s e x p e rto s c ritic a n estos e stu d io s c o m p a ra tiv o s y a fir m a n q u e , en m u ­
re n te s. P o r e je m p lo , en Estad o s U n id o s, los p ro g ram as de tra n sp o rte e sco lar chos de e llo s, se co m p ara al c o n ju n to de n iñ o s e sta d o u n id e n se s con un g ru jió
q u e b u scab an la in te g ra ció n de a lu m n o s de m in o ría s étn ica s en e scu e la s p re ­ «selecto » de n iñ o s de otro s países, e sp e cia lm e n te en el caso de las in ve stig a cio n e s
d o m in a n te m e n te b la n ca s, o v ic e v e rsa , no h an lo grado re d u c ir los p re ju icio s con a lu m n o s de ed u ca ció n se c u n d a ria . P o r tan to , no debe so rp re n d e r que los es­
n i m e jo ra r las re la cio n e s in te ré tn ic a s (M in u c h in y S h a p iro , 1 9 8 3 ). Lo v e rd a ­ tu d ia n te s a m e ric a n o s o b teng an estos re su lta d o s. E sta c rític a es cie rta en el caso de
d e ra m e n te im p o rta n te es lo q u e o c u rre u na vez los n iñ o s lle g an a la e scu e la . alg u n o s e stu d io s co m p a ra tiv o s in te rn a c io n a le s . S in em b a rg o , in c lu so cu a n d o se
A l in te n ta r m e jo ra r las re la cio n e s in tc ré tn ic a s , re su lta b e n e ficio so c o m p a rtir co m p ara ú n ic a m e n te al 25 por 100 q u e co n sig u e los m e jo re s resu lta d o s de todos
las p re o c u p a c io n e s, los é x ito s , los fallo s, las estra teg ias p a ra h a ce r fre n te a los los a lu m n o s , los e sta d o u n id e n se s a scie n d e n a lg u n a s p o sicio n e s, pero no de form a
p ro b le m as, los in te re se s y o tro tipo de in fo rm a c ió n p e rso n al con p erso n as de e sp e cta cu la r (M u llís , 1 9 9 9 ). E l ap artad o « D iv e rsid a d en el d e sa rro llo del ciclo v i ­
o tras razas y c u ltu ra s . C u a n d o esto o c u rre , se co n cib e al resto de p erso n as ta!» c o n tie n e m ás in fo rm a c ió n acerca de las c o m p a ra cio n e s tra n s c u ltu ra le s del
co m o in d iv id u o s , y no co m o un g rup o c u ltu ra lm c m e h etero g én eo . re n d im ie n to escolar.
• Fom entar que los estudiantes adopten la perspectiva de! otro. Lo s e je rc ic io s y a c t iv i­
dades q u e a y u d a n a los e stu d ia n te s a c o m p re n d e r las p e rsp e ctiva s a je n a s
p u e d e n m e jo ra r las re la cio n e s in te ré tn ic a s. Este m éto d o p e rm ite q u e los e s tu ­
d ia n te s «se po ng an en la p iel» de los co m p a ñ e ro s de d ife re n te s c u ltu ra s y que D iv ersid ad e n el d esa rro llo
e x p e rim e n te n lo q u e se. sien te an te las a ctitu d e s ju s ta s e in ju s ta s .
• A y u d a r a los alum nos a pensar de fo rm a crítica y a m ejorar su inteligencia emocional
del ciclo vital
en asuntos de índole cultura!. Lo s e stu d ia n te s q u e a p re n d e n a p e n sar c rític a y
La educación y el rendimiento escolar de niños
p ro fu n d a m e n te a ce rca de las re la cio n e s in te ré tn ic a s p re se n ta n m e n o s p re ­
ju ic io s (K o p p e lm a n y G o o d h a rt, 2 0 0 5 ). Para p o seer u na m a y o r in te lig e n cia estadounidenses y asiáticos
e m o c io n a l, es n e ce sario c o m p re n d e r las cau sas de los se n tim ie n to s p erso n ales,
ser cap aces de co n tro la r la fu ria , e scu ch a r a los d e m ás y estar m o tiva d o s para L a s in v e s t ig a c io n e s re a liz a d a s p o r H a r o k i S te v e n s o n (1 9 9 5 , 2 0 0 0 ; S te v e n so n y
c o m p a rtir y co lab o rar. H o fer, 1 9 9 9 ) e x p lo ra n e l o rig e n d e l b a jo r e n d im ie n to e s c o la r d e lo s e stu d ia n te s
380 Jl..\ oól I «V. y u llJ ú j . iu i un e n i. i i m K •/ in H - iir . r ü u i y tardía 381
1
e s ta d o u n id e n s e s . S te v e n s o n y su s co le g as lia n lle v a d o a cab o c in c o e stu d io s
c o m p a ra tiv o s tr a n s c u lt u r a lc s d e e sc o la re s en lis ia d o s U n id o s , ( J ú n a , lá iw á n y Alcanza tus objetivos de aprendizaje
J a p ó n , en lo s ij ii e lo s e s tu d ia n te s a siá tic o s su p e ra n de fo rm a c o n tin u a d a e l n iv e l
d e lo s n o rte a m e ric a n o s . C u a n to m á s tie m p o p a sa n lo s a lu m n o s en la e sc u e la ,
m a y o r es la d is ta n c ia e n tre lo s re su lta d o s d e lo s e sc o la re s a s iá tic o s y de lo s e s ­
ta d o u n id e n s e s . I.a d ife re n c ia es m e n o r en el p r im e r c u rs o d e la e d u c a c ió n p r i ­
m a ria , y se a m p lía h asta a lc a n z a r su p u n to m á x im o en p r im o r c u rs o d el b a c h i­
lle ra to (e l m á s a v a n z a d o d e lo s c ítis o s e s tu d ia d o s ). 1 DESARROLLO EMOCIONAL Y DE LA PERSONALIDAD
C o n el fin d e a h o n d a r e n la s razo n e s de e stas g ra n d e s d ife re n c ia s tra n sc u l-
tu ra le s , S te v e n s o n y s u s co le g a s p a sa ro n m ile s d e h o ra s o b s e rv a n d o c la s e s , a sí El yo ! Desarrollo moral
c o m o e n tre v is ta n d o y e n c n e s la n d o a p ro fe s o re s, p a d re s y a lu m n o s . Se h a lló q u e i
lo s p ro fe s o re s a s iá tic o s d e d ic a b a n m ás tie m p o d e c la se a la e n se ñ a n z a de las
desarrollo emocional Género
Esfuerzo Capacidad m a te m á tic a s (p ie lo s e sta d o u n id e n se s. A s í, en J a p ó n , m á s de u n cu a rto d el tie m ­
FIGU RA 11.5 Creencias de las madres p o to ta l q u e lo s a lu m n o s [la s a b a n en el .tu la d u ra n te el p r im e r c u rso d e p r im a ria
sobre los factores responsables del se d e d ic a b a a la e n s e ñ a n z a d e la s m a te m á tic a s, c o m p a ra d o con só lo u n a d é cim a
p a rle de e ste tie m p o en e l m is m o c tirso en lis ta d o s U n id o s , A s i m i si n o, los e s tu ­
rendimiento de sus hijos en matemáti­
cas en tres países d ia n te s a s iá tic o s [la s a b a n en la e scu e la u n a m e d ia de 2 4 0 d ía s al a ñ o , íre n te a
Según un estudio, las madres de Japón y 178 d ía s en e l ca so d e lo s a lu m n o s n o rte a m e ric a n o s .
Taiwán solían considerar que los resultados A d e m á s d e q u e se d e d iq u e un tie m p o s u s ta n c ia lm e n ie m a y o r a e n s e ñ a r Desarrollo 2 LA FAMILIA
obtenidos por sus hijos en la asignatura de m a te m á tic a s en la s e s c u e la s a siá tic o s q u e en la s e s ta d o u n id e n s e s , ta m b ié n se I
matemáticas eran el resultado del esfuerzo
realizado más que de la capacidad innata
h a lla ro n d ife re n c ia s e n tre lo s p a d re s a siá tic o s y a m e ric a n o s , lis to s ú ltim o s te ­
n ía n e x p e c ta tiv a s m u c h o m e n o s p o s itiv a s con re sp e cto a l.i e d u c a c ió n y a los
socioemocional Las relaciones
pa temo-filiales
lo s cambios sociales
y las familias
del niño. Por el contrario, las madres esta­
re s u lta d o s e s c o la re s d e s u s h ijo s q u e los p u d re s a s iá tic o s . A d e m á s , lo s p r o g e n i­
dounidenses solían considerar que dichos
resultados se debían a la capacidad innata to re s e s ta d o u n id e n s e s s o lía n a fin n .u q u e lo s re s u lta d o s o b te n id o s p o r su s h ijo s en la niñez
de sus hijos (Stevenson, Lee y Stigler, en la a s ig n a tu ra d e m a te m á tic a s se d e b ía n a su c a p a c id a d in n a ta , m ie n tra s que
1986). Si los padres opinan que los resul­
tados que sus hijos obtienen en matemáti­
lo s [la d re s a s iá tic o s te n d ía n a in d ic a r q u e eso s m is m o s re s u lta d o s e ra n el fru to intermedia
d e l e sfu e rz o y la e n s e ñ a n z a (S te v e n s o n , I.ee y S tig le r, 198 6 ) (v é .is e la f i g u ­
cas se deben a una capacidad innata y es­
tos resultados no son satisfactorios, existen
menos probabilidades de que consideren
ra 1 1 .5 ). R e s u lta b a m á s p r o b a b le q u e lo s e s tu d ia n te s a stá tic o s h ic ie ra n d e b e re s
d e m a te m á tic a s , y q u e lo s [la d re s a s iá tic o s a y u d a ra n a s u s h ijo s en la r e a liz a ­
y tardía ------- 3 LOS IGUALES

que sus hijos deberían esforzarse más. c ió n de e stas ta re a s (C h c n y S te v e n s o n , 1 9 8 9 ).


Amigos Cognición social

Estatus entre iguales Acoso escolar (b u U yin g )

Revisa y reflexiona; Objetivo de aprendizaje 4


4 E x a m in a r la t r a n s ic ió n d e la e s c u e l a p rim a r ia
y lo s a s p e c t o s s o c io c u lt u r a le s r e la c io n a d o s c o n la e s c u e la
y c o n e l r e n d im ie n t o e s c o la r
4 LA ESCUELA
REVISA
ii
• (.Cuáles son dos de los principales enfoques conten ipoiánens [dativos a Enfoques Estatus socioeconómico
¡a educación de los runos? contemporáneos sobre y origen étnico
• ¿Cómo es la tninsmón a la educación primaiia? el aprendizaje y la
evaluación de los
• (Qué influencia ejercen el estatus soc ineconómico y el origen étnu o en la estudiantes
educación escolar?
• (Qué son las compaiut iones transailturales del rendimiento escolar?
la transición a la Comparación
REFLEXIONA escuela primaria transcultural del
rendimiento escolar
• ¿Deberían los estadounidenses preocuparse por el bajo rendimiento de
sus estudiantes en matemáticas y ciencias en comparación con los
escolares asiáticos? ¿Esperan los americanos muy poco de sus propios
estudiantes?

B
382 Sección 5 Niñez intermedia y tardía Capítulo 11 Desarrollo socioemoaonal en la niñez intermedia y tardía 383

Resumen
3 O bjetivo de a p ren diza je 3 : Id en tifica r los 4 O bjetivo de a p ren diza je 4 : Exam inar la
cam bios e n la s re la cio n es en tre ig u a les en ia transición de la escu ela prim aria y los a sp ecto s
1 O b jetivo de a p ren dizaje J: Analizar e l desarrollo do que el razonam iento n io ial no i eslilla adecuado para
niñez interm edia y tardía so cio cu ltu ra les rela cio n a d os con la escu ela y con
e m o cio n a l y de la p e rso n alid a d en la niñez predee ii el con ipoi la m íen lo mm al O irás críticas se ( e n ­
e l rendim iento e sco la r
interm edia y tardía tran en la evaluació n del razonam iento m ural, y en la
• La am istad entre niños presenta seis fun cio nes: c u m ­ • Los cu biqu es contem poráneos in c liiy i'ii la enseñanza d i­
• El yo in n 'rn n , el yo social y el yo <|uc se com para voci.il- in flu en cia de la c iiltm a y la fam ilia en el desai rollo m o­
pa nía. estim ula» ¡éui. ap»>v<> tísico, apoyo al yo. cennpa- recta v el » onst ni» t i vism o. Un e»|uipu »le expi-rtos creado
m em e se co n vie n e n en factores más im portantes d o ra n ­ ral. A lg un o s a u lo ic s establecen una distinción entre ra ­
i.n io n e s sm iales. »• in tim id ad /ale cio . la intim id ad y la poi la Asociación A m erican a de Psicología, la Asociación
te la n iñ e z in term ed ia y tardía. El au io co n ce p io hace zonam iento n io ia l y la zó n am icn to con ven cio n al social.
sim ilitu d son las cai-JiierÍM icas m ás lie» m ultes de la A m e ik a n a para la Invexlig ación Educativa y el C o nsejil
referencia a la e valuación del yo específica para un área F1 co m p o rtam ien to piosoctol co m p icn d c los aspectos
am istad. Nacional Extailo u iib lcn xe para la Evalu ació n Ed u cativa,
concreta. I.a autoestim a hace referencia a la evaluación positivos de las conductas m orales. El n ih ilism o es el
• Los niños populares son d c liim iu s com o «m ejores a m i­ lia propuesto una serie de p rin cip ios centrados i-n el
global del yo. Tam bién se denom ina valo i pi opio o auto- in icies, pm ay u d ar a alguien sin que ello redunde en
gos» por otros niños y suelen gustar a lo ilus sus co m p á­ alu m n o desde una perspectiva consii u etivista. La pie-
¡m ageit. No existe una estrecha lelació u entre la autoes­ beneficio ptopio. D iñ a n te los tres prim eros años de vida,
rtenos. Los niños m edios reciben una cantidad e q u iva le n ­ ocupaciiin de la op inión pública y del Gobierno c-nado-
tim a y el ren dim ien to es<olnr, peto sí c u n e la autoestim a el n in o no suele co m p an ii por em patia. A p a n ii de los
te de opiniones lam o positivas com o negativas »le sus unklensc' ha dado lugai a la creación de pruebas escola­
y la in icia tiva . C u atro lo rm js de a u m e n ta r la au to esti­ cuatro años de edad, la em palia adquiere m ayoi re le ­
com pañeros. Los niños ignorados no suelen ser delinidos res org anizad as poi los Estados que presentan tanto
ma son: 1 ) id e n tificar las causas de la baja autoestim a; van» ia en el acto de <om pai tir. Al com enzar la educación
com o «m ejores am igos», pero tam poco disgustan al res­ ventajas com o in co n ven ien tes y i|u c son objeto de- deba­
2) p roporcion ar apoyo em ocional y npiobación social; p tim a iia . los niños son capaces de expresai ideas más
to de sus com pañeros. Los n iñ o s rechazados rara vez son te. El ejem plo m ás evidente de estas pruebas lo co n stitu ­
3) ay u d ar a alcan zar logros, y d) p io m o ve r la capacidad objetivas ,-tecuca de lo que resulta ¡lisio .
«m ejores amigos» de otros n iñ o s y no g usian a m u flio s ye la ley federal «Que ningún n iñ o se <|itede atrás».
para hacei líe m e a los problemas. En la teoría de Erik - • Los estereotipos de gcóteio están presentes en todo el
ile sus com pañi-ros. I.i's niños e o n tio v e ilid o s suelen ser « Causa pieocu pacii’m el hecho de que los com ienzos de la
son, la productividad frente a la inferio rid ad constituye m undo. E xiste n ciertas diferencias tísicas e n n e los h o m ­
considerados «m ejores am igos» poi algunos com pañeros es» »>lai izac ión se basen en la recepción de com entarios
la e n ana etapa del desarrollo, y es catacterística de la bres y las m ujeres. A lgunos expertos, com o liy d e , señ a­
pero no gustan a otros. Resulta m ás probable que los negativos por liarte tic bis niños.
n iñ ez in term ed ia y la id ía . lan que las diferencias cognitivas entre am bos sexos se
niños reclia/odus presenten una serie de problem as en • Los niños que viven en la pobi eza se enfrentan a problemas
• A lg u n o s de ios cam bios evo lu tivo s relacio nad o s con las han exagerado, En cnanto a las dilcuencias xocioem odo-
su desarrollo. en casa y e n la escuela «pie suponen obstáculos en su educa-
em o cio ne s que se producen d u ran te la n iñ e z in te rm e ­ nales. los hom bres son más ag icsivos físicam ente, m ie n ­
• Las »apa» ul.ules sociales de procesam iento de la inlorm a- t ión. Resulta im portante que los ptofi-sovex tengan expecta­
dia y tard ía , son una m ayo r com p rensión de e m o cio ­ tras que las m u jeres p tescnian una m ejo r capacidad de
cio ii y el co nocim iento social son dos factores im p o rta n ­ tivas positivas con tespecio al rendim iento de sus alum nos
nes co m p le jas com o el org ullo y la ve rg ü e n za, la c o m ­ regular sus em ociones y m ayores grados de com p orta­
tes en la cognición social en las relaciones entre co m p a­ de m inoi fas étnicas, y que fom enten su afán de superación.
p rensió n de que se puede e x p e rim e n ta r m ás de una m iento prosocial. fin la actualidad, se desarrolla un d e­
ñeros. • Eos niños estadounidenses están m ás orientados hacia la
em o ció n en una situ ació n d e te rm in a d a , una m ayo r bate sobre las sim ilitudes y diferencias existentes entre
• Un núm ero sign ificativo de niños son víctim as de acoso consecución de logros que los de otros países, pero obtie­
ten d e n cia a v a lo ra r los hechos que dan lu g a r a una hom bres y m u jeres en una serie de áreas distintas. La
escolar (bullyiity), lo »jue puede ocasionar im portantes nen pem es resultados en m atem áticas y ciencias i|ue
reacció n e m o cio n a l, una notable m e jo ría en la c ap aci­ clasificación de los lotes de géneio se centra en el grado
pioblem as a co n o y largo plazo tanto para las víctim as n n iih o x estudiantes de países asiáticos com o C h in a,
dad para su p rim ir u ocu lt.tr em ociones negativas, y el de mase ultnidad. fem inidad o an d io g in ia que presentan
como para los acosadores. Taitván y Japón .
em pleo de estrategias personales para re co n d u cir los los in d ivid u o s. I .i androginia im plica ia piesencia de c a ­
se n tim ie n to s, f a in telig encia em ocional co n stitu y e una racterísticas positivas tanto fem eninas com o m asculinas.
form a de in te lig e n cia social que com p rend e la c ap aci­ El género siem pre se lia de entender dentro de un c o n ­
dad para c o n tro la r las em ociones y se n tim ie n to s p ro ­ texto dctcnnirM d o.
pios y aje n o s, para establecer d ilc re n c ia s e n tre ellos y
para u sar la in h u m a c ió n obtenida con el fin de g uiar
2 O bjetivo d e apren dizaje 2 : D escribir las
los propios p en sam iento s y acciones. Para G o lcm a n , la
re la cio n es paterno-filiales y la influencia d e los
in te lig e n cia em ocional consta de c u atro áreas p rin c ip a ­
cam bios so cia les en fas fam ilias
les: el d e sarro llo de la atención hacia las propias e m o ­
ciones. el con trol de las em ociones, la le c tu ra de las • D u ran te la n iu ez interm edia y tardía, los padres pasan
em ociones y el m an ejo de las re lacio n e s. A l crecer, los m ellos tiem po con sus hijos que en la n iñ ez tem prana.
ñ iñ o s cada ve z em plean un m ayor n ú m e ro de e stra te ­ Surgen nuevos aspectos en las relaciones paterno-filiales
gias c o g n itivas y de técnicas ¡rara h ace r líe n le a los y cam bia la co n ccjició n de la d iscip lin a. El control se
problem as. ejerce de form a m ás con ju nta entre padres e hijos.
• K u h lb e rg desarrolló una innovadora teoría sobre el razo ­ • A l igual que en fam ilias con padres d ivorciad os, los n i­
n am ie n to m oinl en la que establece que el desarrollo ños que v iv e n en n u eva s estru ctu ras fa m ilia re s (con
im u .il se d ivide en lie s niveles (p ie co n ve n cio n a!, co n ­ padrastro o m ad rastra ) presentan m ás problem as de
ve n cio n al y po scon vencion al) y seis estadios (dos en ad aptación que los que v iv e n en fam ilias cuyos padres
cada n iv e l). Cada estadio se relaciona con una edad no se h an d ivo rciad o . Sin em bargo, la m ayo ría de los
concreta y está in flu e n ciad o por factores com o el desa­ n iñ o s en fam ilia s con padrastro o m ad rastra no p re se n ­
rro llo cog nitivo. la im itación y el conflicto c o g n iiivo , las tan problem as de ad aptación. Los n iñ o s sin su ficien te
relaciones cu tre iguales y la toma de perspectiva. Esta su p e rv isió n fa m ilia r pueden p resentar u na m a y o r v u l­
teoría ha sido objeto de críticas, esp ecialm ente de la n erab ilid ad en las horas que siguen a la jo rn a d a escotar,
m ano de G illig an , q uien apoya una perspectiva basada es d ecir, cu and o no están som etidos al con trol de un
en la preocupación por los dem ás. Tam bién se ha señ ala­ ad ulto.

También podría gustarte