Está en la página 1de 178

VERE 0 ORDON CHILDE

INTRODUCCIÓN
A LA ARQUEOLOGÍA

Prólogo de
JUAN MALUQUER DE MOTES

EDICIONES ARiEL
Esp l u gu es de Llobregat
BARCELO N A
T í tu l o d el o ri g i n a l in g lé s :

A 5H O R T IN T R O D U C T X O N TO A R C H A EO LO G Y

T ra d u c c i ó n ca s te l l a n a de

M .a E U G E N IA A U BET

C u b i e rta : A l b e rt o C o ra z ó n

© 1956 y 1960: F re d e ri k M u ller L td ., Lond on.

© 1972 de la tra d u c c i ó n ca s te l l a n a p a ra Esp añ a


y A m é ri c a : E d icio n e s A ri e l , S. A ., Esp lu g u es
de L l o b re g a t ( B a rc e l o n a ) .

D ep . le g al: 2 0 - 1 9 7 2

1972. - A riel, S.A ., A v . J A nto nio, 134- 138, Esphigv .es de Llo bregat. Barcelo na
PRÓLOGO

U no de los fe n ó m e n o s s o c iale s m ás n o t ab le s de
n u est ro t ie m p o c o n st it u y e lo q u e p o dr íam o s llam ar e l
p r o c e s o d e de m o c r at iz ac ió n d e la cu ltu ra. L a m u lt ip li­
c ac ió n d e lo s m e d io s d e in fo rm ac ió n , e n p ar t ic u lar los
au dio v isu ale s, al o fr e c e r al g ran p ú b lic o , y n o s ó lo al
u r ban o sin o in c lu so al ru ral, am p lias in fo rm ac io n e s d e
sín t esis y d e as p e c t o s p ar c iale s d e las dist in tas c ie n c ias,
h a o b r ad o d e e st ím u lo p o d e r o s o q u e h a d e s p e r t ad o la
afic ió n h ac ia d e t er m in adas m at erias e n am p lio s s e c t o ­
res d e la s o c ie d ad t r ad ic io n alm e n t e ale jad o s de las
p r e o c u p ac io n e s cu lt u rales. En e st e c am p o de n u e­
v as p r e o c u p ac io n e s , la A r q u e o lo g ía y la P rehist o ria
o c u p an u n lu g ar d e s t ac ad o p o r su ju v en t u d c o m o c ie n ­
c ias y p o r su p r o p ia n at u ralez a, e n la q u e e l rig or c ie n ­
t ífic o s e u n e a u n a e m o c ió n p e r s o n al d e d e sc u b r im ien ­
t o, d e in t e rp ret ac ió n , in c lu so c o n e l susp ense q u e an t e ­
c e d e a la o b t e n c ió n d e u n dat o . E n e st e s en t ido la labo r
ar q u e o ló g ic a s at is fac e y c o lm a p o r su s r esu lt ado s al
e sp írit u m ás in qu iet o .
D e m o d o ló g ic o e s e m o v im ie n t o d e afic ió n h a bu s ­
c ad o e n s e g u id a am p liar su s c o n o c im ie n t o s en la b i­
b lio g r afía ar q u e o ló g ic a, p e r o la e st r ic t am en t e c ie n t ífic a
r e s u lt ab a d e d ifíc il c o m p re n s ió n p ar a q u ie n se in ic iaba,
y e n c o n s e c u e n c ia h a n ac id o t o d a u n a b ib lio g r afía p ara-
ar q u e ó ló g ic a as e q u ib le a t o d o e l m u n do , q u e a su v ez
h a c o n t r ibu id o d e m o d o e fic az a am p liar e l est ím u lo
p r ee x ist e n t e.
N-o sin as o m b ro , p e r o sin d u d a c o n g ran sat isfac c ió n ,
lo s ar q u e ó lo g o s p r o fe s io n ale s han v ist o e l d e s ar r o llo
d e e s t e n u ev o m o v im ien t o y han c o m p r e n d id o la n e c e ­
s id ad d e p ilo t arlo , y p r u e b a d e e llo so n las n u m ero sas
sín t esis s o b r e m e t o d o lo g ía ar q u e o ló g ic a p u blic ad as en
lo s íílt im o s añ o s . Sin e m b ar g o , ex ist ía e l e v id e n t e p e li­
g r o d e qu e , fr e n t e al c o m p le jo y d ifíc il p an o r am a m e ­
t o d o ló g ic o , q u e im p lic a e n m u c ho s c as o s la in t e r c o ­
n ex ió n c o n o tras m u c has c ie n c ias p r ác t ic am e n t e in as e ­
q u ib le s a la p r o p ia afic ió n , s e m alo g r ar a e s e am p lio
m o v im ien t o d e m o c r át ic o o, lo q u e s e r ía aú n p e o r , q u e
q u ie n q u is ie r a in ic iarse en la ar q u e o lo g ía s e de sv iar a
d e l v e r d ad e r o s e n t ido ar q u e o ló g ic o .
E x ist ía e n p ar t ic u lar e l p e lig r o d e q u e , an t e la d ifi­
c u lt ad d e alg u n o s m é t o d o s , la n u ev a y am p lia c o rrien t e
d e e st u dio so s in ic iara d e n u ev o su lab o r c o n la de st r u c ­
c ió n d e in m en so s c au d ale s d e fo r m ac ió n ar q u e o ló g ic a,
t al c o m o h ab ía s u c e d id o e n n u est ra p r o p ia c ie n c ia c u an ­
d o se in ic ió e n e l R e n ac im ie n t o , e ig n o rara t o d o e l
larg o p r o c e s o q u e , s u p e r an do e t ap a t ras e t ap a, le ha
o t o r g ad o la ac t u al c at e g o r ía d e v e r d ad e r a c ie n c ia his­
t ó ric a.
V ere G o r do n C h ild e ( 1892-1957), la in cliscu t ida p r i­
m e r a fig u r a d e la p r eh is t o ria u n iv ersal y q u ie n m ás ha
c o n t r ib u ido a o rie n t ar n u est ra c ie n c ia, al o bs e r v ar y
p r e v e n ir e l r áp id o im p ac t o q u e e n la s o c ie d ad ac t u al
h abr ían de c au sar los n u ev o s m é t o d o s d e difu sión ,
qu is o o r ien t ar d e s d e u n p rin c ip io e s a n u ev a c o rrien t e
d e e st u dio so s y a e llo r e s p o n d e e st a p r e c io s a In tro d u c ­
ció n a la A rq u eo lo g ía e n la q u e s e p r e t e n d e g u iar al
in t e r es ado h ac ia e l v e r d ad e r o s en t ido d e la ar q u e o lo g ía
c e n t r ad a e s e n c ialm e n t e en e l h o m b r e , c o m o est u dio
d e los r e s id t ad o s fo s iliz ad o s d e l c o m p o r t am ie n t o hu ­
m an o .
V . G o r do n C h ild e in siste e n q u e la A r q u e o lo g ía n o
es u n a sim p le c ie n c ia au x iliar d e la H ist oria, sin o q u e
e s u n a fu e n t e d e la H ist o r ia y , p o r c o n sig u ien t e , q u e la
in fo rm ac ió n ar q u e o ló g ic a c on st itu y e d o c u m e n t ac ió n
hist ó ric a p o r d e r e c h o p r o p io y n o m e r a ac lar ac ió n a
los t e x t o s esc rit os.
E s t a in fo rm ac ió n c o n st it u y e la m é d u la d e l o b je t iv o
de la A r q u e o lo g ía q u e s ó lo h a p o d id o c o n seg u irse
c u an do , m e d ian t e la m áx im a de p u r ac ió n d e u n a c o m ­
p le ja m e t o d o lo g ía, h a lo g rado o b t e n e r v e r d ad e r a c a­
t e g o r ía d e c ie n c ia y su p r o p io c am in o.
L a in sist en c ia d e V . G o r do n C h ild e e n e s e p u n t o
e s e n c ial s e e x p lic a fác ilm e n t e an t e la n e c e s id ad d e
bo r r ar p ar a s ie m p r e e l in m o v ilism o d e d e t er m in ado s
s e c t o r e s hist oric ist as, d e m o d o p ar t ic u lar e l d e alg u n o s
s eu do his t o r iado r e s d e la an t ig ü e d ad e in c lu so d e alg u ­
n os d e n u est ro s p r o fe s o r e s u n iv ersit ario s qu e , c e ñ id o s
al in fan t il y a l a p ar v ie jo y c ad u c o c o n c e p t o d e H is t o ­
ria c o m o « historia e s c r it a» , c o n t in ú an ig n o ran do d e li­
b e r ad am e n t e la t r e m e n d a lim it ac ió n q u e su p o n e p ar a
e l c o n o c im ie n t o d e l c o m p o r t am ie n t o hu m an o , e s de c ir,
p ar a la v e r d ad e r a H ist o ria, la v alo rac ió n ex c lu siv a d e
lo s d at o s esc ritos. E s d e t o d o s b ie n s ab id o q u e los t ex to s
e sc rit o s e n t o d o c as o o fr e c e n u n c o n c e p t o « o r ie n t ad o »
y p ar c ialís im o d e alg ú n as p e c t o hist ó r ic o c o n c re t o , p e r o
n o c o n st it u y en la H ist o ria. M ás d e l 99 p o r c ie n t o d e la
v id a d e la H u m an idad h a v iv id o sin esc rit u ra y c ie r ­
t am e n t e su c o m p o r t am ie n t o n o d e ja d e s e r H ist oria
hu m an a. P er o in c lu so la hist o r ia d e las s o c ie d ad e s
cu ltas, se an an t ig u as o n o, p r e c is a d e la d o c u m e n t a­
c ió n ar q u e o ló g ic a p ar a s e r c o m p le t a.
O tro as p e c t o d e m áx im o in t erés e s e l d e la e la b o ­
r ac ió n d e l t e st im o n io ar q u e o ló g ic o , qu e V. G o r do n
C h ild e d e fin e , c o n su habit u al m aest ría, h ac ie n d o hin ­
c ap ié en q u e un o b je t o ar q u e o ló g ic o en s í m ism o c a­
r e c e d e t o d o v alo r y q u e aislad o d e su « c o n t e x t o » d e
n ad a sirv e p ar a la ar qu e o lo g ía. E s t a afirm ac ió n y su
r az o n am ien t o so n m u y o p ort u n os, p u est o q u e los c o ­
m ien z o s d e la ac t iv id ad ar q u e o ló g ic a e n c en ác u lo s aris­
t o c rát ic o s, p o r err o r d e c o n c e p t o , c re aro n u n t o n o d e
« an t iqu ar is m o » q u e h a s id o u n a d e las m ay o re s t r ab as
p ar a e l d e s ar r o llo d e la ac t u al c ie n c ia ar q u e o ló g ic a,
en p ar t ic u lar e n In g lat e rra, d o n d e s e h a t ar dado m u ­
c h o t ie m p o en su perar.
E n e s t e libr o n o en c o n t r ar á e l le c t o r eru dit as y t e ó ­
ric as r elac io n e s d e los m é t o d o s d e in v e st ig ac ió n ar­
q u e o ló g ic a, sin o las sen c illas, o p o rt u n as y n e c es arias
n o c io n e s q u e u n p rim er e s p e c ialis t a c o n u n p r o fu n do
s en t ido hu m an o ju z g a n e c e sario c o n o c e r c o m o p u n t o
d e p ar t id a d e c u alq u ie r afic ió n ar qu e o ló g ic a. N o so n
« le c c io n e s » d e u n m aest ro , sin o aq u e llas en señ an z as
q u e t o d o g ran m aest ro t ran sm ite a su s disc íp u lo s en su
c o t id ian o alt ern ar fu e r a d e c lase.
L a c larid ad , m in u c io s idad y p r o fu n d o sen t ido hu ­
m an o d e e s t e libr o d e V . G o r do n C hilde , au n qu e diri­
g id o p r e fe r e n t e m e n t e al p ú b lic o in g lés, c o n st it u y en u n
m o d e lo d e p r ec is ió n y lo c o n v iert en e n e l libr o in dis­
p e n s ab le p ar a qu ie n e s qu ie r an in ic iarse e n lo s c am p o s
d e la A r q u e o lo g ía y la P rehistoria.

J. M a l u q u er d e M o t es

D i re c to r d el I n s ti t u to de
A rq u e o l o g ía y P re h i s to ri a
d e l a U n i v e rs i d a d d e B a r­
ce lo n a

B ar c elo n a, n o v ie m b r e d e 1971,
CAPÍTULO I

ARQUEOLOGÍA E HISTORIA

1. — E l t e st i m o n i o a r q u e o l ó g i c o

L a arq u eo lo g ía es una fu e nte d e la histo ria y no


só lo u na sim p le c ie n c ia au xiliar. L a in fo rm ació n ar­
q u eo ló g ica c o n stitu y e d o cu m entació n h istó rica p o r d e­
rech o p ro p io y no u na m era ac larac ió n d e lo s texto s
escrito s. A l ig u al q u e c u alq u ier o tro histo riad o r, u n ar­
q u eó lo g o estu d ia y trata d e reco nstru ir el p ro ceso q u e
ha c read o e l m u nd o hu m ano en q u e v iv im o s, y a no so ­
tro s m ism o s en tan to q u e so m o s criatu ras d e nu estro
tiem p o y d e nu estro m ed io am b ien te so cial. L a in fo r­
m ació n arq u eo ló g ica está co nstitu id a p o r lo s cam b io s
d el m und o m aterial q u e resu ltan d e la ac ció n hu m ana
o, m ás su cin tam en te, p o r lo s resu ltad o s fo siliz ad o s d el
co m p o rtam iento hu m ano . E l co nju nto d e info rm ació n
arq u eo ló g ica c o nstitu y e lo q u e p u ed e llam arse el t e s -
t im o n io ar q u e o ló g ic o . Este testim o nio p resenta ciertas
p ecu liarid ad es y d eficiencias, cu y as co nsecu encias fo r­
m an u n c o n traste m ás b ien su p erficial entre la histo ria
arq u eo ló g ica y la d e tip o m ás co no cid o b asad a en d o ­
cu m ento s escrito s.
N o to d o e l co m p o rtam iento hu m ano se fo siliz a. Las
p alab ras q u e y o p ro nu ncio , y q u e se o y en co m o v ib ra­
cio nes en el aire, so n sin d ud a cam b io s realiz ad o s p o r
el h o m b re en e l m und o m ate rial y p u ed en te n e r un
g ran sig nificad o histó rico . N o o b stante, no d e jan nin­
g una hu ella en el testim o nio arq u eo ló g ico , a m eno s
q u e sean reg istrad as p o r un d ictáfo n o o ano tad as p o r
u n o ficinista. E l m o v im iento d e tro p as en el cam p o d e
b atalla p u ed e “ c am b iar e l curso d e la h isto ria” , p ero
es ig u alm ente e fím ero d esd e e l p u nto d e v ista d el ar­
q u eó lo g o . Y lo q u e es q u iz á p eo r, la m ay o r p arte d e
las m aterias o rg ánicas so n p ereced eras. To d o cu anto
e stá h ech o d e m ad era, cu ero , lana, lino , h ierb a, p elo y
m aterias sim ilares, c asi to d o s lo s alim ento s anim ales y
v eg etales, e tc ., se p u d rirán y d esap arec erán en e l p o l­
v o en uno s p o co s año s o sig lo s, salv o si se hallan b ajo
co nd icio nes m u y e xcep cio nales. En un p erío d o re lati­
v am en te co rto e l testim o nio arq u eo ló g ico q u ed a red u ­
cid o a sim p les frag m en to s d e p ied ra, hu eso , v id rio ,
m etal, terrac o ta, a latas v acías, g o z nes sin p u ertas,
cristales d e v entan a ro to s y sin m arco s, hach as sin em ­
p u ñad u ra, hu eco s p ara p ilares d o nd e y a no q u ed an en
p ie lo s p ilares. L a g rav ed ad d e este v ac ío p u ed e ap re ­
c iarse m ed ian te u na ráp id a o jead a p o r las salas etno ­
g ráficas d e c u alq u ier m useo . M e jo r aú n, m irem o s el
c atálo g o d e uno s g rand es alm acenes co m o “ A rm y and
N av y ” , y arranq u em o s to d as las p ág inas co rresp o n­
d ientes a alim entació n, p ro d u cto s textiles, m aterial d e
escrito rio , m o b iliario y artícu lo s sim ilares; el grueso
to m o h ab rá q u ed ad o red u cid o a un d elg ad o fo lleto .
Y reco rd em o s q u e inclu so en In g late rra h ac e p o co s si­
glo s, no só lo carro s sino tam b ién m áq u inas d e co m p li­
cad o e ng ran aje fu ero n co nstru id o s enteram ente d e m a­
d era y cu ero sin clav o s d e m e tal siq u iera, m ientras q u e
en u na alq u ería no rm al lo s re cip ien tes d e frág il m ad e­
ra y cu ero su stitu y ero n lo s co no cid o s u tensilio s d e p o r­
c elan a y te rrac o ta. Pero , aun a p esar d e ello , la ar­
q u eo lo g ía m o d erna, m ed ian te la ap licació n d e té cn icas
ap ro p iad as y m éto d o s co m p arativ o s, ay u d ad a p o r uno s
p o co s d escu b rim iento s afo rtu nad o s e n tu rb eras, d esier­
to s y tierras helad as, p u ed e llen ar g ran p arte d e este
v acío .
L o q u e h a d esap arecid o d e fo rm a irrep arab le so n
lo s p ensam iento s no exp resad o s y las intencio nes no
llev ad as a térm ino . A ctu alm ente se ha d icho q u e to d a
la histo ria es la histo ria d el p ensam iento . ¿A nula este
ju icio , ento nces, la p retensió n d e la arq u eo lo g ía d e ser
u na fu e nte d e la h isto ria? N o ; a m eno s q u e se exp resen
co m o o fensa p rem ed itad a — p o r escrito o d e p alab ra— ,
no hay p ensam iento n i p ro p ó sito q u e p u ed an p re te n ­
d er en ab so lu to p o seer sig nificad o h istó ric o alg u no . Po r
extrao rd inaria q u e sea la v isió n o to rg ad a a u n p ro feta,
p o r ing enio so q u e sea el p ro y ecto co n ceb id o p o r u n
inv ento r, si no lo p u ed e exp resar y co m u nicar, su sig ­
nificad o histó rico es to talm e nte nu lo , a m eno s q u e p u e­
d a ind u cir a d iscíp u lo s a q u e ac ep te n y p ro p ag u en el
m en saje; a m eno s q u e ad iestre ap rend ices a q u e rep ro ­
d u z can su inv ento y p ersu ad an a lo s c lien tes p ara q u e
lo u sen. D e hec ho , un histo riad o r só lo d eb e y p u ed e
co nsid erar lo s p ensam iento s o b jetiv ad o s p o r la ap ro b a­
c ió n d e u na so cied ad , ad o p tad o s, ap licad o s y realiz ad o s
p o r u n g rup o d e p ensad o res tam b ién activ o s.
T o d a la in fo rm ació n arq u eo ló g ic a está co nstitu id a
p o r exp resio nes d e p ensam iento s y p ro p ó sito s hu m ano s
y es v alo rad a só lo co m o rev elació n d e ésto s. Esto d ife­
re n c ia la arq u eo lo g ía d e la filatelia o d e l arte d e c o le c ­
cio n ar cu ad ro s. L o s sello s y lo s cu ad ro s se v alo ran p o r
sí m ism o s, la in fo rm ació n arq u eo ló g ic a so lam ente p o r
lo s d ato s q u e ap o rta so b re lo s p ensam iento s y m o du s
v iv e n di d e las p erso nas q u e la p ro p o rcio naro n y la
usaro n.
Lo s resu ltad o s m ás ev id entes d el co m p o rtam iento
hu m ano , la in fo rm ac ió n arq u eo ló g ic a m ás co no cid a,
p u ed en d eno m inarse ar t e fac t o s — o b jeto s hecho s o d es­
hecho s d elib erad am en te p o r la ac ció n hu m ana— . Lo s
arte facto s in clu y en u tensilio s, arm as, o rnam ento s, v asi­
jas, v ehícu lo s, casas, tem p lo s, canales, d iq u es, p o z o s d e
m ina, esco m b reras, inclu so árb o les co rtad o s p o r e l h a­
cha d e u n leñad o r y hu eso s ro to s intencio n ad am en te
p ara e xtraer el tu étano o d estro z ad o s p o r u n arm a. A l­
guno s so n o b jeto s tran sp o rtab les q u e p u ed en reco g erse,
estu d iarse en u n lab o rato rio y q u iz ás exp o nerse en u n
m useo ; a ésto s se les p u ed e d eno m inar reliqu ias. O tro s
so n d em asiad o p esad o s y v o lu m ino so s p ara u n trato
d e esta índ o le o están p ro fu n d am en te arraig ad o s en la
tierra, co m o lo s p o z o s d e m ina; a ésto s se les p u ed e
llam ar m o n u m en t o s. Pero u na g ran p arte d e la in fo r­
m ació n no co nsiste e stric tam en te en arte facto s, ni en
reliq u ias ni m o nu m ento s. U na c o n c h a d e l M ed iterrán eo
en u n territo rio d e caz ad o res d e m am u ts c erca d e l D o n
c e n tral o en un p o b lad o n eo lític o en el Rh in , co nstitu y e
un p recio so d o cu m ento p ara la histo ria d el co m ercio ,
p ero no es un arte fac to . L a d efo restació n d el su d o este
d e A sia y la tran sfo rm ació n d e las p rad eras d e O M a-
ho m a en lu g ares p o lv o riento s so n la c o n sec u e ncia d e la
ac ció n hu m ana. A m bo s so n hecho s sig nificativ o s d esd e
el p u n to d e v ista h istó rico , y p o r d efinició n co nstitu y en
in fo rm ació n arq u eo ló g ica. N o o b stan te, sus au to res, co n
co rted ad d e v isió n, en ning u no d e lo s d o s caso s p re ­
v iero n c o n scien tem e nte n i p lanificaro n d elib erad am en ­
te lo s lam en tab les resu ltad o s. Si b ie n u n sistem a d e rie ­
go es u n arte facto , u n d esierto p ro d u cid o ac cid e n tal­
m en te no lo es.
E l p ú b lico , so sp echo , aú n co nsid era lo s m o nu m ento s
co m o ru inas enm o hecid as y co m o b lo q u es aislad o s d e
p ied ra, tallad o s o g rab ad o s. Para m u cho s, las reliq u ias
so n m o ned as su eltas o ú tiles d e sílex, d escu b ierto s al
excav ar o al arar, o b ie n recu erd o s p erso nales — u n b o -
to n d e la c h aq u eta d el p rín c ip e C arlo s, la ju ntu ra d el
d ed o d e l p ie d e u n m ártir, un d iente d e Bu d a— . N ad a
d e esto , y m eno s aú n e l ú ltim o g ru p o , p u ed e co nstitu ir
info rm ació n arq u eo ló g ica sig nificativ a. Para ten e r u n
sig nificad o q u e un arq u eó lo g o p u ed a asp irar a d esci­
frar, un o b jeto tien e q u e en co n trarse d entro d e un c o n ­
tex t o. U n arq u eó lo g o p u ed e clasificar ru inas y extraer
histo ria d e ellas ju stam e nte p o rq u e no se h allan n i v a­
cías ni aislad as. C o n tien en — tam b ién en frag m ento s—
reliq u ias d ejad as p o r sus co nstru cto res y o cu p antes;
no rm alm ente, en c u alq u ie r p ro v incia arq u eo ló g ica, v a­
rias ru inas se aju stan co n m ás o m eno s sem ejanz a a un
m ism o p lan y c ab e esp erar q u e ap arez ca en ella u na
c o le cc ió n d e reliq u ias m uy sim ilar. En e ste caso , d e la
d istrib u ció n d e lo s m o nu m ento s se p u ed e d ed u cir
alg ú n m o d elo , alg ú n p lan e stratég ico o ad m inistrativ o .

2. — T ipo s

N atu ralm ente, si en un m o nu m ento hallam o s la ins­


crip c ió n “ Jo h n D o e , m u erto en 1658” , p o r ejem p lo , p u e­
d e clasificarse al m eno s c ro no ló g icam en te. L o m ism o
o cu rre co n u na reliq u ia sellad a co n el no m b re d el f a ­
b rican te y la fe c h a d e fab ric ació n . U n u tensilio d e p ie ­
d ra, p o r o tro lad o , si se halla so lo , no tend rá ning ú n
sig nificad o a m eno s q u e se asem eje m u y estrech am en te
a o tro s u tensilio s q u e h u b ieran sid o enco ntrad o s en u n
co ntexto sig nificativ o — p ara exp resarlo d e fo rm a m ás
té c n ic a, a m eno s q u e co rresp o nd iera a u n U po re c o n o ­
cid o — . C o m o cu alq u iera p u ed e ap rec iar si e ch a u na
o jead a a u na c o lec ció n , lo s u tensilio s so n m uy d iferentes
en tam año s y fo rm as. U n tip o ap arec e en la G ran Bre ­
tañ a, en tu m b as b ajo túm ulo s red o nd o s, frec u e nte m en te
aco m p añad o d e p eq u eño s o b jeto s d e c o b re o b ro n c e;
o tro tip o ap are ce en tú m u lo s larg o s q u e jam ás in clu y en
ning u na clase d e o b jeto s m etálic o s; en cam b io , se p u e­
d e h allar o tro tip o en cu ev as, ju nto co n hueso s d e reno
o d e anim ales exting u id o s; y así su cesiv am ente. Si e l
u tensilio aislad o co rresp o nd e a alg u no s d e lo s tip o s an­
te rio res, u n arq u eó lo g o p u ed e atrib u irle u na ed ad re la­
tiv a. L u e g o d e d u c e q u e, d u rante el p erío d o así d e te r­
m inad o , v iv ían ho m b res c e rc a d el lu g ar d o nd e se en­
co ntró . Pe ro si e l u tensilio es ú nico , no co nstitu y e un
d ato info rm ativ o p ara la arq u eo lo g ía, n i m u cho m e ­
no s; q u ed a co m o u na cu rio sid ad h asta q u e un o b jeto
sim ilar, o sea, u no d el m ism o tip o , p u ed e ser o bserv ad o
en u n co ntexto arq u eo ló g ico sig nificativ o .
Po r co nsig u iente, la d efinició n d ad a en la p ág ina 9
p u ed e v o lv erse a p lan te ar d e la sig u iente m anera: el
testim o nio arq u eo ló g ico se co m p o ne d e tip o s en co n tra­
d o s en aso ciacio nes sig nificativ as. A m bas p alab ras,
“ tip o ” y “ aso c iac ió n ” , re q u iere n u na exp licació n ad i­
cio nal. L a arq u eo lo g ía se in ic ia co m o u na c ie n c ia
clasificad o ra tal co m o em p ez aro n la b io lo g ía y la g eo ­
lo g ía. Ú n icam en te d esp u és d e clasificar lo s d ato s p u e­
d e el arq u eó lo g o em p ez ar a in terp retarlo s, a extraer
d e ello s histo ria. A ho ra b ien , u na clase es u na ab strac ­
ció n. A sí p u es, lo s arq u eó lo g o s tratan co n ab strac cio ­
nes. L o m ism o h ac en o tro s científico s. U n zo ó lo g o , p o r
ejem p lo , p u ed e estu d iar lo s cab allo s — esp ecies y su bes-
p ec ies d e cab allo s— , p ero no e l c ab allo en sí. D e sus
estu d io s p u ed e sacar g eneraliz acio nes y lu eg o realiz ar
p red iccio n es so b re u n p ro b ab le co m p o rtam iento d e
c u alq u ier rep resen tante típ ico d e u na su b esp ecie (raz a)
d ad a, co m o , p o r ejem p lo , sus p o sib ilid ad es d e tirar
eficien tem en te d e u n arad o o d e llev ar c arg a p o r altas
m o ntañas. Pero ning ú n zo ó lo g o p u ed e p re d e c ir q u é c a­
b allo g an ará u na c arrera. L a info rm ació n co nfid encial
q u e re c ib e el q u e ap u esta no co nstitu y e u na d ed u cció n
d e g eneraliz acio nes c ien tíficas, sino q u e está b asad a en
ev alu acio nes su b jetiv as d e la “ fo rm a” . E l arq u eó lo g o
d eb e im itar al z o ó lo g o ; estu d ia ab straccio n es — tip o s
d e reliq u ias, d e m o nu m ento s y d e aco ntecim iento s ar­
q u eo ló g ico s— ; el co m etid o q u e d esem p eña el “ in fo r­
m ad o r” en las carreras in cu m b e al exp erto .
Es ev id ente q u e d o s o b jeto s p ro d u cid o s p o r la m ano
d el h o m b re no so n nu nca to talm en te id éntico s. In clu so
el co m p rad o r d e u n au to m ó v il q u e h a salid o d e la línea
d e m o ntaje a b ase d e p iez as p re fab ric ad as, p u ed e d es­
c u b rir d ife re nc ias d esco n certan tes en el fu ncio nam iento
d e su ú ltim a ad q u isició n . L as d iv erg encias entre v arias
sillas o v ario s p ares d e z ap ato s, fab ricad o s a m ano p o r
u n m ism o artesano , p u ed en ser m ás ev id entes. Pero
aú n así, to d o s lo s z ap ato s p ro d u cid o s p o r e l seño r X c o ­
rresp o nd en su ficientem ente a u n m o d elo stand ard p ara
satisface r a sus c lien tes y en g eneral su m o d elo se aju s­
ta tan p e rfec tam e n te a la m o d a d el calz ad o m ascu lino
en b o g a en e l W e st En d en 1950 q u e sus clientes
no se sentirán rid ícu lo s n i llam arán la ate nc ió n en sus
clu b s. D e h echo , a p esar d e las p eq u eñ as d iferencias
en el c o rte y en el ac ab ad o , to d o s lo s z ap ato s q u e
llev a en la ciu d ad d e Lo n d res la alta c lase m ed ia se
p arec en tan to uno s a o tro s q u e c u alq u ier p ar p o d ría
id en tificarse in m ed iatam en te co m o u na ap ro xim ació n a
uno d e lo s tres o cu atro tip o s d el calz ad o d e m o d a.
D e la m ism a fo rm a, au n q u e las m o d as h ay an cam b iad o
co n el tiem p o , to d o s lo s cu ch illo s u sad o s en In g late rra
en u na m ism a fe c h a, y a sea 1950, 1750, 1250, 250 o
250 a. C ., rep ro d u cirán exac tam en te u no u o tro d e uno s
lim itad o s tip o s d e m o d a. E l arq u eó lo g o d eb e ig no rar
las p eq u eñ as p ecu liarid ad es ind iv id u ales d e u n d e te r­
m inad o c u ch illo y tratarlo co m o u n ejem p lar p erten e-
c íe n te a uno u o tro d e aq u ello s tip o s estánd ar, co m o
un m iem b ro d e aq u ella clase d e cu chillo s.
Ú n ic am en te así p u ed e red u cirse la co nfu sa v aried ad
d el co m p o rtam iento hu m ano a p ro p o rcio nes m anejab les
p ara el m éto d o científico . D e este m o d o , u n arq u eó lo g o
re ch az a alg u no s d e lo s co m etid o s hab itu alm e nte reiv in­
d icad o s p o r lo s histo riad o res. U n arq u eó lo g o co m o tal
p u ed e estu d iar las c arac te rístic as g enerales d e las p in ­
tu ras d e lo s v aso s g rieg o s, traz ar su ev o lu ció n estilísti­
c a y d isting u irías d el arte d e la c erám ic a fen ic ia o
e g ip cia. En cam b io , d e jaría d e ser un arq u eó lo g o p ara
ser un histo riad o r d el arte si atrib u y era u na d eterm ina­
d a fíala a Eu fro n io en lu g ar d e Eu tím id e s, o p reten ­
d iera u na ap rec iac ió n e sté tic a d e la id io sincrasia d e
este o aq u el p into r. D e fo rm a sim ilar, un arq u eó lo g o ,
sin ay u d a alg u na, p o d ría co nfiar en d eterm inar v ag a­
m en te d ó nd e y cu ánd o se inv entaro n el carro d e ru e ­
d as o la lo co m o to ra. Sin la ay u d a d e lo s texto s escrito s
p o d ría ad m itir q u e la R o ck e t I fu e en realid ad la p ri­
m era lo co m o to ra y , co m o lo s carro s se inv entaro n antes
eme la escritu ra, nu nca p o d rá id entificar cu áles fu ero n
lo s p rim ero s. En cad a caso , so lam ente cu and o e l m o d e­
lo o rig inal fu e co p iad o y rep ro d u cid o , fu e cu and o se
co nv irtió en un tip o , y d e esta m anera tam b ién en un
d ato info rm ativ o arq u eo ló g ico no rm al.
L a red u cció n d e la arq u eo lo g ía a uno s tip o s re p re ­
senta natu ralm ente la exclu sió n d e ag entes ind iv id u ales
d e la histo ria arq u eo ló g ica. D ic h a histo ria no p u ed e as­
p irar a ser b io g ráfica, y lo s arq u eó lo g o s q u ed an exclu i­
do s d e la escu ela d e la histo ria d e lo s “ g rand es ho m ­
b re s” . V erem o s d entro d e un m o m ento q u e lo s acto res,
en la histo ria arq u eo ló g ica, so n las so cied ad es, y q u e la
d esap arició n d e la p e rs o n a ind iv id u al no d eb e elim inar
el d ram a d el in terés hu m ano . Pero la p alab ra “ aso c ia­
c ió n ” req u ie re u na aclarac ió n antes q u e nad a.
Se d ice q u e lo s d ato s q u e co nstitu y en la in fo rm a­
ció n arq u eo ló g ica e stán aso ciad o s cu and o se p u ed e
o b serv ar q u e ap are ce n ju nto s b ajo co nd icio nes q u e in ­
d ican q u e h an sid o u sad o s en u na m ism a ép o ca. U n
ejem p lo c lásic o no s lo o fre c e u n enterram iento p ag ano .
To m em o s u n g u errero co n sus atav ío s y d istintiv o s, p ro ­
v isto d e alim ento y b e b id a y d e u n serv icio co m p leto
d e m esa, y acien d o d e esp ald as en u n ataú d fo rm ad o
p o r un tro n co d e ro b le v aciad o y cu b ierto a su v ez p o r
u n tú m u lo (m o ntícu lo fu n erario ). En este ejem p lo , el
esq u eleto , e l ritu al fu n erario y lo s d iv erso s o b jeto s q u e
co m p o nen e l eq u ip o m o rtu o rio están aso ciad o s; co n sti­
tu y en lo q u e p o d em o s llam ar u n co nju nto . D e la m is­
m a fo rm a, to d o s lo s o b jeto s d ejad o s en e l suelo d e u na
casa q u e hay a sid o ab and o n ad a p recip itad am en te, ju n ­
to co n la casa m ism a y sus instalacio nes fijas, se co nsi­
d eran aso ciad as y se les llam a “ co n ju n to ” . Po r o tro lad o ,
este térm ino no p u ed e ap licarse sin reserv as a to d o lo
enco ntrad o en e l m ism o b an c o d e arena d e un río . Si la
casa estuv o o cu p ad a d u rante g eneracio nes, o b jeto s d e
d istintas ép o cas p u d iero n ser p iso tead o s o arrinco nad o s
en hend id u ras y g rietas. E l co nten id o d e la esco m b rera
lo c al p u ed e ser ig u alm ente v ariad o . En am bo s caso s las
té c nic as m o d ernas d eb erían p erm itir al excav ad o r d is­
tin g u ir y re c o g e r d e la e sco m b rera y d e la casa v ario s
co nju nto s co nsecu tiv o s. N o o cu rre lo m ism o co n un
b an c o d e arena. E l m ism o lech o d e arena fluv ial p u ed e
c o n ten e r u tensilio s d e p ied ra, elab o rad o s y p erd id o s
p o r ho m b res q u e en re alid ad acam p aro n al o tro lad o
d el cu rso d e l río , ju nto c o n o tro s u tensilio s q u e y ac ían
y a en e l suelo en la z o na d e d esag ü e 100.000 año s an­
tes d e q u e las ag u as lo s re co g ieran y lo s arrastraran al

2, C H IL D E
b anc o d e arena. En u n ag r e g ad o d e esta índ o le, nin­
g u na excav ació n , au nq u e se llev ara a cab o d e la m ane­
ra m ás exp erta, d isting u iría co nju nto s d e tip o s aso ­
ciad o s. E n este sentid o , u n exam en d el “ estad o d e
c o n serv ac ió n ” d e lo s u tensilio s p o d ría ser d e g ran
av✓
ud a.

3. — C u l t ur a s

A ho ra se ha d e sc u b ierto q u e, d entro d e u na z o na
o p ro v incia d eterm inad as, ap are ce n lo s m ism o s tip o s
aso ciad o s c o n ju n tam e nte en v ario s lu g ares d istinto s.
A sí, actu alm en te, en lo s em p laz am iento s d e las c iu d a­
d es b o m b ard ead as en In g late rra d eb eríam o s enco ntrar
q u e la m ay o ría d e las casas en ru inas h ab ían sid o
co n c eb id as sig u iend o u n m ism o p lan , co nstru id as co n
el m ism o sistem a d e lad rillo , y co nteniend o frag m e n­
to s d e las m ism as clases d e te te ras, c acero las, cald eras,
cu ch illo s, enchu fes, b o te llas d e cerv ez a, v álv u las d e
rad io , etc . Po r lo m eno s, la m ism a u nifo rm id ad h ab ría
p o d id o o b serv arse en las ru inas d e las ciu d ad es b o m ­
b ard ead as d el n o rte d e Ru sia d u rante la m ism a ép o ca,
p ero las casas h u b ieran sid o d e m ad era, no d e lad ri­
llo , y sus p lan tas, m o b iliario y co nten id o v isib lem ente
d iferentes d e las ing lesas. A u n co nju nto d e lo s m ism o s
tip o s q u e se re p ite en v ario s lu g ares d istinto s lo s ar­
q u eó lo g o s lo llam an cu ltu ra. A l p o d er co m p arar d o s o
m ás d e esto s co nju nto s, co m o p o r ejem p lo lo s d e las
ciu d ad es d e In g late rra y d e Ru sia, p u ed en ig u alm ente
u sar la p alab ra en p lu ral. D e hecho , al ig u al q u e lo s
antro p ó lo g o s, lo s arq u eó lo g o s em p lean esta p alab ra d e
u so tan fre c u e n te en e l sentid o p ar t it iv o . En este sen­
tid o , la p alab ra “ c u ltu ra” se usa tan frec u e nte m en te
en la literatu ra arq u eo ló g ica y este em p leo es tan p o co
co no cid o , q u e n ec esita exp licarse y ju stificarse m ás am ­
p liam ente, inclu so co rriend o el riesg o d e in cu rrir en
u na d ig resió n.
Lo s antro p ó lo g o s y lo s arq u eó lo g o s u san esta p a­
lab ra p ara in d ic ar m o d elo s d e co m p o rtam iento co m u ­
nes a u n g rup o d e p erso nas, a to d o s lo s m iem b ro s d e
u na so cied ad . L a to talid ad d el co m p o rtam iento en
cu estió n es co m p o rtam iento ap rend id o , ap rend id o p o r
el niño d e sus m ay o res, p o r u na g eneració n d e la g e ­
n e rac ió n anterio r. D e h e ch o , casi to d o e l co m p o rta­
m iento hu m ano se ap rend e d e esta fo rm a. Lo s ho m ­
b res h e re d an m uy p o co s instinto s innato s o m ás b ien
uno s instinto s tan g eneraliz ad o s q u e n ec esitan q u e se
les d é fo rm a p o r m ed io d e la ed u cació n , si es q u e han
d e encau z arse h ac ia accio n es seg uras y satisfacto rias.
Po r co n traste co n lo s co rd ero s y lo s g atito s, a lo s niño s
se les tie n e q u e enseñar lo q u e se d e b e co m er, y el
e fe c to d e este p rem atu ro ad iestram iento es tan co nsi­
d erab le q u e m u chas p erso nas no lo g ran d ig erir alim en­
to s p e rfe ctam en te sano s y nu tritiv o s a lo s q u e no han
sid o h ab itu ad o s. D e ello se d ed u ce q u e no existe un
ú nico m o d elo d e co m p o rtam iento al q u e se aju ste el
c o m p o rtam iento d e to d o s lo s m iem b ro s d e nu estra es­
p e cie, co m o o cu rre c o n el co m p o rtam iento d e to d as las
o v ejas o d e to d o s lo s lu cio s. Po r o tro lad o , cad a so c ie­
d ad d e ho m b res im p o ne a sus m iem b ro s u na estrech a
su jeció n a no rm as fijas d e co m p o rtam iento m ás o m eno s
ríg id as.
Ev id en te m e n te, to d o s d eb em o s h ab lar e l m ism o
id io m a. Yo no in v en té las p alab ras q u e u tiliz o , n i tam ­
p o co las reg las d e la g ram ática y d e la sintaxis q u e
reg u lan su uso . L a so cied ad las p resen ta y a elab o rad as
y no ten g o m ás so lu ció n q u e acep tarlas. In c lu so las
p o sib ilid ad es d e eleg ir n u estra ind u m entaria se hallan
ho y d ía m u y lim itad as. A l ing lés m ed io no se le o c u ­
rriría ir p o r la c alle co n u n tap arrab o s y u na tú nica
sin m ang as en lu g ar d e llev ar p antalo nes y ab rig o . Y si
se le o c u rriera, no p o d ría co m p rar d ichas p rend as en
ning u na tien d a d e ro p as d e Lo n d res. Y en caso d e p o d er
p ersu ad ir a u n sastre p ara q u e se las h ic ie ra esp eciales
p ara él, ¡se sen tiría rid ícu lo o incó m o d o cu and o su b iese
en e l au to b ú s! C laro está q u e siem p re está p erm itid o
alg ú n d esv ío ind iv id u al. N u nca d o s p erso nas p ro nu ncian
las p alab ras d e m o d o id én tico , ni u san tam p o co e l m ism o
v o cab u lario . A p e sar d e la e d u cació n o b lig ato ria y d e
la BBC , m u ch a g e nte u sa h im en lu g ar d e h e , y h e r
en lu g ar d e s h e , y q u iz ás esto s últim o s v estig io s d e
inflexió n se v e an elim inad o s d el h ab la in g lesa co m o ha
o cu rrid o c o n el m o d o su b juntiv o y co n el caso d ativ o .
En o tro s terreno s se p erm ite, entre g ente civ iliz ad a,
u na m ás am p lia p o sib ilid ad d e e le cc ió n y u na m ay o r
lib e rtad p ara e l cap richo ind iv id u al. Pero cu anto m eno r
es u na so cied ad , m eno s lib e rtad se o to rg a al ind iv id u o
p ara d esv iarse d e la no rm a d e co nd u cta acep tad a. En
u n ato ló n d e c o ral en e l Pacífico o en u n v alle entre
m o ntañas en N u ev a G u in ea, e l co m p o rtam iento es infi­
n itam e nte m ás u nifo rm e q u e en M an ch e ster o en Z u -
ric h. Po r u n lad o , al isleño d el Pacífico o al ho m b re
d e la trib u p ap ú , ap enas se o fre ce n alternativ as d e
c o m p o rtam iento , alternativ as q u e sí se o frec en al in ­
g lés cu lto q u e al m eno s h a leíd o ac e rca d e las cu rio ­
sas co stu m b res d e lo s extranjero s y p u ed e h ab e r v isto
a lo s chino s co m er c o n p alillo s. Po r o tro lad o , la fu e r­
z a d e la o p inió n p ú b lic a es m u c ho m ay o r en u na c o ­
m u nid ad p e q u eñ a. En u na ciu d ad g rand e, las p eq u e­
ñas excentricid ad es en el v estir no p ro v o carán g rito s
d e b u rla o d em o stracio nes ho stiles; en cam b io , en un
p u eb lo , lo s niño s se m o farán d e c u alq u ier ano rm alid ad
y lo s ad u lto s p u ed en h ac e r sentir su d esap ro b ació n p o r
m ed io s aú n m eno s ag rad ab les.
Lo s modos trad icio n ales de co m p o rtam iento se
d ife re n c ian c o n m ay o r clarid ad uno s d e o tro s entre las
p eq u eñ as so cied ad es q u e entre las g rand es. Pero in c lu ­
so en e l m u nd o co ntem p o rán eo d e la m ecan iz ació n y
d e la ráp id a c o m u n icació n d e no rm as d e co nd u cta, las
fo rm as d e co rte sía y d e b e lle z a so n d iferentes p ara
lo s ruso s, lo s am ericano s y lo s b ritán ico s. Y m u chas d e
estas d iv erg encias d e trad ició n se exp resan, co m o ac a­
b am o s d e d em o strar, p o r m ed io d e d iferencias v isib les
en lo s o b jeto s m ate riale s, c ap ac es d e co nv ertirse en
d ato s d e in fo rm ació n arq u eo ló g ica. L as d iferencias en
la m o d a d el v estid o o d e la arq u itec tu ra lo c al q u ed a­
rán reflejad as h asta cierto p u nto en el testim o nio ar­
q u eo ló g ico , p ero no así las d iferencias d ialectales.
Lo s arq u eó lo g o s u san trad icio n es d iv erg entes cuy o s
resu ltad o s se fo siliz an, o m ás b ien lo s d istinto s resu l­
tad o s d e accio nes insp irad as p o r d ichas trad icio nes,
p ara d isting u ir v arias cu ltu ras. Y c re en q u e c ad a u na
d e estas cu ltu ras rep resen ta u na so cied ad . C o m o se re ­
co rd ará, u na cu ltu ra es sim p lem ente u n c o n ju n to d e
tip o s q u e se h an enco n trad o re p e tid am e nte en aso c ia­
c ió n en v ario s lu g ares. A ho ra b ie n , u n tip o es u n tip o
p o rq u e c o nstitu y e el resu ltad o d e d iferentes accio nes,
insp irad as to d as ellas p o r u na m ism a trad ició n. Lo s
tip o s están aso ciad o s p o rq u e las d istintas trad icio nes
exp resad as en ello s so n m antenid as y ap ro b ad as p o r
u na so la so cied ad . El m ism o c o n ju n to d e tip o s aso cia­
d o s se re p ite en v ario s lu g ares, p o rq u e to d o s lo s sitio s
fu ero n o cu p ad o s p o r m iem b ro s d e u na m ism a so cied ad .
Q u é c lase d e u nid ad hay a sid o aq u ella so cied ad — u na
trib u , u na nació n, u na casta, u na p ro fesió n— ap enas
p u ed e d ed u cirse d e uno s sim p les d ato s arq u eo ló g ico s.
Pe ro estas so cied ad es, c o m o q u iera q u e sean d esig nad as,
p ro p o rcio nan a lo s arq u eó lo g o s lo s acto res d e un d ra­
m a histó rico .

4. — T i e m po d e e v o l u c ió n a r q u e o l ó g ic a

El co m p o rtam iento trad icio n al p u ed e c am b iar co n


el transcu rso d el tiem p o . Lo s tip o s q u e exp resan d icho
co m p o rtam iento p u ed en d iferen c iarse no só lo p o rq u e
están p ro d u cid o s p o r d iferentes so cied ad es, sino tam ­
b ién p o rq u e las m o d as h an cam b iad o d entro d e u na
m ism a so cied ad . D e acu erd o co n esto , p o d em o s e stab le­
c er un co n traste e ntre la cu ltu ra ing lesa en 1945, la c u l­
tu ra ing lesa en 1585, y asim ism o la cu ltu ra rusa en 1945.
El p lano d e u na ciu d ad d el p erío d o Tu d o r y lo s ed ificio s
q u e la co m p o nen, co n sus instalacio nes y su co ntenid o ,
so n tan d iferentes d e lo s d e u na ciu d ad ing lesa co ntem ­
p o rán ea co m o esto s ú ltim o s d e lo s d e u na ciu d ad rusa.
C o n c re tam e nte , p u es, la cu ltu ra sig nifica lo m ism o en
am bo s caso s — u n c o nju nto d istinto d e tip o s aso ciad o s
d e fo rm a re p e tid a— . Pero e l sig nificad o secu nd ario , la
in te rp re tac ió n , es d iferente. D ed u cim o s d e testim o nio s
escrito s, y p o d ríam o s in fe rir p ro b ab le m e nte só lo d e la
in fo rm ac ió n arq u eo ló g ica, q u e la cu ltu ra ing lesa c o n ­
tem p o ránea, co n to d o s sus co m p o nentes, es u na ev o lu ­
ció n d e la cu ltu ra ing lesa Tu d o r q u e ha seg u id o un
p ro ceso g rad u al y co ntinu o d el p ro g reso tecno ló g ico y
científico , d el cam b io eco nó m ico y p o lítico , sin ning u na
ru p tu ra en la trad ició n y sin ning u na su stitu ció n d e la
so cied ad d e d istinta co nstitu ció n g e né tica o antig ü ed ad
cu ltu ral. D e h echo , lo q u e q u erem o s d ec ir co n “ c u l­
tu ra T u d o r” es “ cu ltu ra in g lesa d el p erío d o T u d o r” .
Sería m ejo r exp resarlo así, y a q u e no siem p re resu lta
tan ev id ente p o r sí so lo .
A ho ra b ien , en lo s su cesiv o s niv eles d e u n lu g ar es­
tratificad o , lo s arq u eó lo g o s o b serv an co nju nto s d e tip o s
d iferentes q u e se su ced en uno s a o tro s. En o tras p ala­
b ras, o b serv an u na su cesió n d e cu ltu ras y lu eg o d icen
q u e han e stab lecid o la s e c u e n c ia c u lt u ral d e l lu g ar.
Ten ie nd o en c u en ta q u e lo s m ism o s co nju nto s ap arec en
en el m ism o o rd en en d iv erso s lu g ares — y d entro d e
u na reg ió n natu ral, esto es g eneralm ente c ierto — , este
uso es literalm e nte c o rre cto . C o m o es natu ral, u n p e ­
río d o arq u eo ló g ico en c u alq u ier p ro v incia y en c u al­
q u ier lu g ar d e aq u ella p ro v incia, está co nstitu id o d e
h ec ho p o r la cu ltu ra, o m ás b ie n p o r lo s tip o s c arac te ­
rístico s q u e d isting u en lo s co rresp o nd ientes estrato s d e
aq u ello s o íro s q u e les p re ce d e n o sig u en. Se p u ed e p ro ­
d u cir u na co nfu sió n al ap licar el m ism o no m b re a u na
d iv isió n cro no ló g ica d el testim o n io arq u eo ló g ico y a
u n g ru p o d e ag entes q u e ap arez can en d icha d iv isió n.
En e l caso d e la “ cu ltu ra T u d o r” no surg e ning ú n
eq u ív o co ; n ad ie im ag ina q u e p u ed a rep resen tar u na
fase d e la cu ltu ra fran cesa o ru sa, o c u alq u ier o tra q u e
no sea la ing lesa. E l estu d iante d e b e ad v ertir inm ed ia­
tam en te q u e u n uso sim ilar ap licad o a co nju nto s p re ­
histó rico s ha p ro d u cid o trem end as co nfu sio nes (p ág ina
52). D e b e ap rend er a d isting u ir e ntre “ p erío d o s c u l­
tu rales” , es d ecir, fases d e la cu ltu ra, y las cu ltu ras
q u e resu ltan d e las d iv erg encias d e la trad ició n so cial
en uno y el m ism o p erío d o arq u eo ló g ico . L a term in o ­
lo g ía d e b ería re flejar esta d istinció n, p ero d e sg rac ia­
d am ente no siem p re es así.
Fin alm e n te, alg u no s tip o s cam b ian m ás ráp id am ente
q u e o tro s, y m u cho s m o d elo s trad icio nales d e co nd u cta
so n co m u nes a v arias so cied ad es d istintas. En lo s ú lti­
m o s c in c u e nta año s, lo s tip o s d e au to m ó v il han cam ­
b iad o d e u na fo rm a c asi in cre íb le ; lo s tip o s d e carro ,
en cam b io , no . En e l m ism o p erío d o , la m o d a en el
calz ad o m ascu lino ha p erm an ecid o casi in alterab le,
m ientras q u e e l g u sto re sp e cto a lo s so m brero s ha v a­
riad o d e fo rm a m u y m arcad a. D e la m ism a m anera,
las b o m b illas d el alu m b rad o eléc trico y las taz as d e té
d e u na ciu d ad b o m b ard e ad a en Ru sia se p are ce rán
m u cho m ás a las ing lesas q u e las estu fas y las teteras.
D istin to s co nju nto s, y a sean cro no ló g ico s u o tras d iv i­
sio nes d el testim o nio arq u eo ló g ico , se d iferen c ian h ab i-
tu alm en te p o r m ed io d e uno s p o co s tip o s so lam ente.
A lo s tip o s q u e d e este m o d o resu ltan ú tiles p ara d is­
tin g u ir cu ltu ras, o fases d e cu ltu ras, se les d eno m ina
g eneralm ente fó s ile s - t ip o — este co ncep to , d e h echo ,
está to m ad o d e la g eo lo g ía— . Sea c u al fu e re el co n­
ju n to d o nd e se d escu b ra u n tip o q u e sea c arac te rístic o
d e u n p erío d o , e l co n ju n to será “ fe c h ad o ” p o r aq u el
tip o y asig nad o al p erío d o d el q u e d icho tip o es u n
fó sil-tip o c arac te rístic o . Para la clasificació n cro no ló g i­
ca, p o r lo tan to , es su ficiente u n so lo ejem p lar aso ciad o
d e u n fó sil-tip o b ie n estab lec id o p ara fe c h ar el c o n ju n to
co n e l c u al se h a enco ntrad o aso ciad o . Para d efinir
u na cu ltu ra, sin em b arg o , e l fó sil-tip o d e b e ap arec er
re p e tid am e nte y en v ario s em p laz am iento s. Pero , n a­
tu ralm ente, lo s fó siles-tip o no c arac te riz an o co nstitu ­
y en ning u na cu ltu ra, a p esar d e q u e lo s p rehisto riad o ­
res a m enu d o e scrib e n co m o si así fu era. L as b o m b illas
d el alu m b rad o e lé ctric o eran elem ento s tan sig nificati­
vo s d e la cu ltu ra ru sa co m o las estu fas.
Lo s ho m b res h an estad o v iv iend o y actu and o en la
tierra d u ran te m ed io m illó n d e año s ap ro xim ad am ente.
A lo larg o d e e ste v asto p erío d o han e fe ctu ad o cam b io s
en el m u nd o m aterial, co n lo c u al han d ejad o hu ellas
en el testim o nio arq u eo ló g ico . L a histo ria arq u eo ló g i­
ca rec o rre, o in te n ta re co rre r, la to talid ad d e esto s
500.000 año s. N o m ás d e 5.000 año s atrás alg u nas so ­
cied ad es — lo s eg ip cio s y lo s su m erio s— inv entaro n sis­
tem as d e escritu ra y co m enz aro n a reg istrar no m b res y
hecho s, in iciand o d e este m o d o lo s testim o nio s e sc ri­
to s. Po sterio rm ente, o tro s p u eb lo s — lo s h ab itan te s d el
v alle d e l Ind o , lo s h ititas d e A sia M eno r, lo s m ino ico s
d e C reta, lo s m icén ico s d e la G rec ia c o n tin en tal, lo s
chino s— co m enz aro n a escrib ir, y la p rác tic a se d ifu n ­
d ió h asta q u e ac tu alm e nte la m ay o ría d e lo s p u eb lo s
hu m ano s, au nq u e 110 to d o s d esd e lu eg o , so n cu lto s o
al m eno s c u en tan co n alg u nas p erso nas q u e sab en le e r
y e scrib ir. L o s texto s escrito s, co m o es ló g ico , co m p le­
m en tan y en riq u ecen e l testim o nio arq u eo ló g ico sin
e nto rp ecerlo o sin co nv ertirlo en alg o sup errluo . A p e ­
sar d e ello , e l e nriq u ecim ien to d el co ntenid o d e la h is­
to ria p o r m ed io d e lo s texto s escrito s es alg o tan d ra­
m ático q u e se h a co nv ertid o en u na co stu m b re el
h ac e r d el co m ienz o d e la escritu ra la b ase p ara u na
d ico to m ía d el testim o nio arq u eo ló g ico . L a p arte q u e
no se h alla am p arad a p o r texto s escrito s c o n tem p o rá­
neo s se d eno m ina d e u n m o d o co nv en cio nal p r e h is t o ­
ria; cu and o lo s d o cu m ento s escrito s co m ienz an en
c u alq u ier reg ió n , allí se in ic ia la arq u eo lo g ía d el p e ­
r ío d o ■hist ó ric o .
Esta d iv isió n no tie n e u n sig nificad o filo só fico p ro ­
fu nd o n i im p lica ning ú n cam b io fu n d am en tal en el
m éto d o . To d o s lo s térm ino s u sad o s p ara la co m p ara­
ció n, clasificació n e in te rp retac ió n d e lo s d ato s p re ­
histó rico s so n ig u alm ente ap licab les a las llam ad as
seccio n es histó ricas d e l testim o nio . Pero , natu ralm en­
te, la existencia d e fu entes escritas h ac e innecesario s
alg uno s d e ello s e in tro d u ce o tro s. A ho ra b ien, p ara
m ane jar lo s v estig io s arq u eo ló g ico s se han id ead o lo s
co ncep to s arq u eo ló g ico s m ás p u ro s y las téc nicas d e
excav ació n m ás refinad as. A falta d e d ato s escrito s,
te n ía q u e inv entarse u n sistem a arq u eo ló g ico d e cro ­
n o lo g ía d iferenciad o r, b asad o exclu siv am ente en d ato s
no escrito s, p ero a m enud o resu lta co nv en iente ap licar
tam b ién el sistem a a p erío d o s p o sterio res. En to n c es,
lo s v estig io s d ejad o s p o r nu estro s p rim itiv o s e incu lto s
antep asad o s, p o r no h ab lar d e lo s ho m b res anterio res
d el Pleisto ceno , so n tan raro s y tan p o b res co m p arad o s
c o n lo s q u e no s han leg ad o lo s civ iliz ad o s ro m ano s,
g rieg o s, eg ip cio s o sum erio s, q u e lo s p rehisto riad o res
tu v iero n q u e re c o g e r escru p u lo sam ente y estu d iar d e
m anera m inu cio sa c u alq u ie r frag m en to su b sistente, e
ing eniar m o d o s d e d escu b rir y reco n stru ir hu ellas q u e
e stab an casi to talm en te b o rrad as. Po r e l co ntrario , la
arq u eo lo g ía m eso p o tám ica co nsistió d u rante larg o
tiem p o exclu siv am ente en la c az a d e tab lillas co n ins­
crip cio n es y d e o b jeto s d e arte, en la c u al se d estru ­
y ero n aleg rem en te, o se d esecharo n sin reg istrar, casas
p riv ad as, ce rám ica d o m éstica, arm as y u tensilio s d e
m etal y o tras sencillas reliq u ias sim ilares. Pero aun así,
lo s d o cu m ento s literario s m ás antig u o s d e M eso p o ta-
m ia y tam b ién d e Eg ip to so n frag m entario s, y m uy li­
m itad o s y falto s d e co nten id o . H a sid o ú nicam en te en
las ú ltim as d o s o tres d écad as, p o r m ed io d e la ap li­
c ació n en lu g ares d e Su m er y Bab ilo n ia d e técn icas d e
excav ació n y d e co ncep to s interp retativ o s elab o rad o s
p o r lo s p rehisto riad o res, có m o e l cu ad ro v iv o d e q u e
se d isp o ne aho ra so b re la v id a en e l A ntig uo O rien te
ha p o d id o ser reco nstru id o . Se tuv o q u e re cu rrir in c lu ­
so , co n resp e cto a la cro no lo g ía, a d ato s p u ram ente ar­
q u eo ló g ico s p ara c o rreg ir las am b ig ü ed ad es y lo s erro ­
res d e lo s antig u o s d o cu m ento s escrito s; uno d e lo s
resu ltad o s fu e red u cir la ép o ca d el p rim er g ran leg is­
lad o r H am m u rab i en casi 250 año s.
D e l m ism o m o d o , y d u rante larg o tiem p o , lo s ar­
q u eó lo g o s clásico s c o n c en traro n tan to su atenció n en
lo s rasg o s arq u eo ló g ico s d e lo s ed ificio s p ú b lico s, en
la estatu aria, m o saico s, jo y as g rab ad as y v aso s co n fi­
g uras, q u e n ad ie sup o liasta 1935 có m o era en realid ad
u na casa g rieg a d e l p erío d o c lásico . M ien tras q u e lo s
h isto riad o res g rieg o s y ro m ano s no s han leg ad o re la­
to s v o lum ino so s so b re aco ntecim iento s p o lítico s y m i­
litares, se m u estran en cam b io lastim o sam ente re tic e n ­
tes ac e rc a d e asunto s m und ano s tales co m o e l c o ­
m ercio , la d ensid ad d e p o b lac ió n y la tecno lo g ía. El
v o lu m en y la extensió n d el co m ercio g rieg o co n lo s
b árb aro s — se d eno m inab a así a to d o s lo s q u e no eran
g rieg o s, inclu y end o a lo s eg ip cio s y a lo s b ab ilo nio s—
están siend o recu p erad o s p o r lo s arq u eó lo g o s a b ase
d e enu m erar las ánfo ras d e v ino g rieg as excav ad as en
el sur d e Fran c ia, el sur d e Ru sia, Irán y o tro s te rrito ­
rio s “ b árb aro s” , y traz ar lo s lu g ares d e lo s hallaz g o s
en m ap as. L o s cálcu lo s so b re la p o b lac ió n d e A tenas
— la ciu d ad m ás fam o sa d e la A ntig ü ed ad — , basad o s
en re fe re nc ias d e la literatu ra, v arían en tre 40.000 y
160.000. L a excav ació n co m p leta d e u na ciu d ad , co m o
O linto , al rev elar el nú m ero to tal d e casas, ap o rta d a­
to s su stancio so s p ara u na estim ació n fid ed ig na. In clu so
en la histo ria m ilitar, a la q u e lo s au to res clásico s d ie­
ro n tan ta im p o rtan cia, la excav ació n arq u eo ló g ica ha
co m p letad o e inclu so co rreg id o sus testim o nio s. Lo s
estrato s co rresp o nd ientes a las d estru ccio nes y rec o n s­
tru c cio n es en lo s fu ertes y cam p am ento s d e las leg io ­
nes d el n o rte d e G ran Bre tañ a, rev elan las v icisitu d es
d e la fo rtu na ro m ana y las flu ctu acio nes d e la p o lítica
im p erial, so b re las cu ales las fu en tes literarias nad a
no s d icen.
En realid ad , to d as las ram as d e la histo ria, tal co m o
se entien d en aho ra, d e b e n b asarse en d ato s arq u eo ló g i­
co s no escrito s. Para la histo ria d e la c ie nc ia, p o r e jem ­
p lo , sus ap licacio nes en la te c no lo g ía so n p o r lo m eno s
tan im p o rtantes co m o las esp ecu lacio n es d e lo s teó lo g o s
o inclu so d e lo s filó so fo s. A un así, h asta el sig lo x v i se
ig no ra v irtu alm en te a la te c no lo g ía en lo s texto s escri­
to s. L a histo ria d e las m áq u inas d e m o v im iento ro ta­
to rio se h a id o escrib ien d o p au latin am en te g racias al
d escu b rim iento , p o r p arte d e lo s arq u eó lo g o s, d e v e rd a­
d ero s m o lino s d e m ano y ru ed as hid ráu licas, o d e sus
re p resen tacio n es e n g rab ad o s o m o saico s.
A sí p u es, sig u e siend o co n v e nien te d isting u ir la
p rehisto ria d e las d em ás ram as d e la arq u eo lo g ía. Pero
no so n n ecesarias m ás ju stificacio nes p ara o to rg ar a
aq u ella ram a el lu g ar p ro m in en te q u e se m erece.

B IB L IO G R A FÍA

C H n.D E, V . G : Piecing to gether the Past (L o n d re s , 1 9 5 6 ) . U n a


d iscu sió n e xh au s tiv a so b re lo s té rm in o s y co n ce p to s e xp li­
cad o s aq u í e n lo s cap ítu l o s I y II.
Íd em : Progreso y A rqueo lo gía (B u e n o s A ire s, 1 9 6 0 ) .
Í d e m : La evolución de la so ciedad (M ad rid , 1 9 6 5 ).
Í d e m : O rígenes de la civilización (M é xico , 1 9 6 7 ).
Í d e m : Nacimiento de las civilizaciones orientales (B arce l o n a,
1 9 6 8 ).
Í d e m : Los orígenes de la so ciedad euro pea (M ad rid , 1 9 6 8 ) .
CAPÍTULO II
CLASIFICACIÓN

1. — L a t r ipl e ba s e

Para e xtraer h isto ria d e la in fo rm ació n q u e p o see,


el arq u eó lo g o d e b e p rim ero clasificarla. Para ello em ­
p lea fo rz o sam en te tres b ases d istintas d e clasificació n,
q u e p u ed en ser d eno m inad as: fu n cio n al, cro n o ló g ica y
co ro ló g ica. En o tras p alab ras, el arq u eó lo g o se p lan ­
te a tres cu estio nes ac e rc a d e c ad a d ato : “ ¿p ara q u é
sirv ió ?” ; “ ¿cu ánd o se h iz o ? ” ; “ ¿ q u ién lo h iz o ? ” E l
le c to r p u ed e sentirse alarm ad o , co sa ju stific ab le, a la
v ista d e lo s altiso nantes térm ino s q u e acab am o s d e em ­
p lear. Para ay u d arle, p u es, a co m p rend er su co ntenid o
co nsid erarem o s u n ejem p lo im ag inario — no d el to d o
im ag inario , y a q u e la c lasificació n cro no ló g ica b ásic a
q u e aú n se u tiliz a p ara lo s d ato s p rehistó rico s fu e en
re alid ad c o n c eb id a p ara o rd enar lo s o b jeto s en un
m useo — .
Im ag in em o s al d ire cto r d e u n m u seo p o c o co m ún
clasificand o u na c o le cc ió n e xc ep c io n alm e nte v ariad a d e
p iez as, reco g id as no só lo en In g late rra, sino en v ario s
p aíses eu ro p eo s y en p artes d e A sia e inclu so A u stra­
lia, p ara su exp o sició n, y p rep arand o a la v ez e tiq u e­
tas co n la e xp licació n d e cad a u na. L a c o lec ció n se
red u ce a arte facto s — o b jeto s fab ric ad o s p o r el ho m ­
b re — , p ero in clu y e no so lam ente ejem p lares reales,
sino tam b ién fo to g rafías, p lano s y d ib u jo s, y a q u e una
ig lesia o u n c astillo tie n en tanto d e arte facto co m o
u na p ip a o u n d ed al, au nq u e so n m eno s ad ecu ad o s
p ara m eter en u na v itrina. E l o b jeto q u e p ersig u e el
m useo es exp o ner y p re se ntar d e u n m o d o v isib le la
v id a d e las g entes y d e las so cied ad es en d iferentes
p erío d o s d e su histo ria — es d e cir, estad io s sucesiv o s
d e sus cu ltu ras (en e l sentid o q u e se d a en la p ág ina
18) y es ev id ente q u e lo s m o nu m ento s co nstitu y en una
p arte d e la c u ltu ra e xac tam en te ig u al co m o p u ed an
serlo las reliq u ias— .
El m u seo está co n c eb id o , en realid ad , p ara d ar a
c o n o ce r la ev o lu ció n d e la cu ltu ra e ig u alm ente p ara
ser u na histo ria p e rc e p tib le y c o n c reta d e la cu ltu ra,
tal co m o se e ntien d e este térm ino actu alm en te. Po r lo
tan to , e l d ire cto r d e b e rá p resen tar c o nju ntam ente lo s
o b jeto s q u e fu e ro n usad o s co n ju n tam e nte — en la m is­
m a ép o ca y p o r la m ism a g ente (p ág ina 23)— . D ad o
q u e la histo ria es u n p ro ceso en el tiem p o , u na secu en­
c ia d e suceso s co nsecu tiv o s, e sta eno rm e c o le cció n d e ­
b e rá ser d istrib u id a en tre u na serie d e salas, c ad a u na
d ed icad a a u n so lo p erío d o y to d o d isp u esto p o r o rd en
cro no ló g ico . N u estro d ire cto r im ag inario tien e la su erte
d e te n e r a su d isp o sició n u n rascacielo s, u na v erd ad e­
ra T o rre d e la H isto ria. D e e ste m o d o p u ed e d ed ic ar
u n p iso entero a c ad a p erío d o im p o rtante. E l v isitan te
su b irá d esd e lo s só tano s p rehistó rico s hasta, d ig am o s,
lo s p iso s ro m ano , ang lo sajó n, no rm and o , Tu d o r, jac o b i­
no , g eo rg iano , V icto riano , p ara lleg ar al final al p iso
n e o isab elin o co ntem p o ráneo .
Si la c o le cc ió n es tan extensa co m o no so tro s no s
im ag inam o s, n e ce sitará n atu ralm e nte u na serie d e ras­
cacielo s análo g o s y co nectad o s entre sí — d ig am o s,
unas alas— p ara alb e rg arla. Lo s ind io s co ntem p o rá­
neo s, p o r no m en cio nar a lo s p ap ú es, v isten ind u m en­
tarias m uy d iferentes d e las d e lo s ing leses co ntem p o ­
ráneo s. A u nq u e en am bo s caso s las v estid u ras se llev an
en una m ism a ép o ca, en g eneral no so n usad as co nju n­
tam ente. A l ser co ntem p o ráneas, d e b erían ser c o lo c a­
d as en el m ism o p iso , p ero al m ism o tiem p o d eb erían
o cu p ar d istintas salas, en d iferentes alas. En realid ad ,
c u anto m ás d escend em o s, m ay o res so n las d iv erg encias
lo cales q u e enco ntram o s. A fo rtu nad am ente, co m o to d o s
lo s rascacielo s, nu estro m useo im ag inario es m ás ancho
en la b ase q u e en la cú sp id e.
Po d em o s o b serv ar d e p aso q u e la sim p le d iv isió n
g eo g ráfica d e las alas d el ed ificio no será su ficiente
p ara h ac e r ju sticia a la d iv ersid ad re al d e las cu ltu ras
d e cu alq u ier p erío d o , es d ecir, d e c u alq u ier p iso . D e n ­
tro d e u n m ism o p aís p u ed en d arse d o s o m ás grup o s
d e p erso nas cuy as cu ltu ras sean tan d istintas q u e d e b e ­
rían asig nárseles salas d iferentes. Inclu so en In g late ­
rra, lo s g itano s q u e estu v ieran en lo s p iso s V icto riano
y g eo rg iano m e re c erían p o r lo m eno s u n g rup o d e v i­
trin as ap arte. En e l ala in d ia sería n ec esaria u na sep a­
rac ió n m ás co m p leta; si lo s arte facto s fab ricad o s y u sa­
d o s p o r lo s hind ú es, p o r lo s m u su lm anes y p o r lo s p ar-
sis no se d ifere nc ian en tre sí d e u n m o d o tan d rástico
co m o p ara p rec isar salas d istintas, hay trib u s p ag anas
co m o lo s to d as y lo s o rao nes, cuy o s sistem as d e v id a
so n tan d iferentes d e lo s d e la m ay o ría “ c iv iliz ad a” y
el uno d e l o tro , q u e c ad a u na d e ellas p o d ría exig ir
p ara sí u na sala p ro p ia. Po r su erte p ara el d irecto r,
el co m p o rtam iento d e d ichas trib u s d e ja co n sid e rab le­
m en te m eno s resu ltad o s fo siliz ad o s q u e e l d e la m a­
y o ría. U na sala alo jará d e m anera ad ecu ad a lo s o b je­
to s exp licativ o s d e c ad a u na.
En lo s tiem p o s p rim itiv o s, so cied ad es aú n m ás d i­
feren te s h ab itab an en u na m ism a p e q u eñ a z o na. En la
Ed ad d e Pied ra, p o r ejem p lo , se p u ed en d isting u ir tres
d e ellas en u n p aís tan p eq u eñ o co m o es D in am arca.
N o o b stan te, a p e sar d e q u e se h a fo siliz ad o el su ficien­
te co m p o rtam iento d e c ad a u na d e ellas p ara q u e al
p rehisto riad o r no le q u ed en d ud as d e q u e se e nfrenta co n
tres m o d elo s to talm e nte d istinto s, la to talid ad d e lo s
resu ltad o s p o d ría ser exp u esta d e u n m o d o ad ecu ad o
en tres c ajas p eq u eñ as. C ad a u na d e estas so cied ad es,
y a sean lo s tres g rup o s anó nim o s d e la D in am arc a p re ­
h istó ric a, lo s hind ú es y lo s to d as en la In d ia, o lo s
ing leses y lo s g itano s, h a cread o u na cu ltu ra p ro p ia y
e sta c u ltu ra h a ev o lu cio nad o , o p o r lo m eno s h a cam ­
b iad o co n e l tiem p o , p o r lo c u al d e b ería estar re p re ­
sentad a en m ás d e u n p iso . En realid ad , nu estro m u ­
seo im ag inario no p reten d e exp licar la ev o lu ció n d e la
cu ltu ra, y a q u e no e xiste ta l co sa. To d o lo q u e p u ed e
enseñar es la ev o lu ció n d e las cu ltu ras, e l cam b io d e
lo s m o d elo s d e co m p o rtam iento d e las d istintas so c ied a­
d es hu m anas. Ésta es la raz ó n p o r la c u al el ed ificio
p o see m u chas alas. C ad a ala, co m p u esta p o r v ario s p i­
so s, c o nstitu y e u n d ep artam ento y n ec esitará u n c o n ­
serv ad o r d istinto q u e o rd ene y clasifiq u e su co ntenid o .

2. — C l a s if ic a c ió n f u n c io n a l

C o m o es ló g ico , e l d irecto r y lo s co nserv ad o res q u e


le ay u d an te nd rán q u e m arcar co n e tiq u etas cad a e jem ­
p lar co n e l fin d e info rm ar a lo s v isitantes d e có m o
era u sad o , p ara q u é serv ía, en u na p alab ra, la fu n c ió n
q u e d esem p eñ ab a en la v id a d e la so cied ad q u e lo f a ­
b ric ó y lo usó . Po r lo tan to , e l p erso nal ten d rá q u e c la­
sificar las m u estras y o b jeto s exp u esto s y ag ru p ar c o n ­
ju n tam en te, p o r ejem p lo , lo s ad o rno s p erso nales, lo s
ap arato s p ara el afeitad o , lo s m ed io s d e transp o rte, lo s
o b jeto s y ed ificio s u sad o s p ara e l cu lto , el rec reo y el
ju eg o , e tc . D arán a c ad a ejem p lar u n nú m ero ap ro p ia­
d o , lo q u e p o d ría d eno m inarse su co o rd enad a fu n cio ­
nal, y re d ac tarán u na b rev e e tiq u eta q u e exp liq u e
p ara q u é serv ía.
L a e lab o rac ió n d e estas e tiq u etas no resu lta tan f á ­
c il co m o p o d ría im ag inarse. A p arte d el h ech o d e q u e
so n necesario s co no cim iento s d e e nciclo p ed ia p ara co m ­
p rend er e l uso d e lo s innu m erab les ap arato s u tiliz ad o s
en las ind u strias m o d ernas o inclu so en las antig u as,
el sig nificad o d e lo s sím bo lo s d e lo s m illares d e c u l­
to s, ó rd enes y lo g ias riv ales, y la co m p lejid ad d e lo s
ju eg o s p o p u lares, lo s o b jeto s exp u esto s q u e rep resen ­
tan estad io s p rim itiv o s o fre ce n p ro b lem as m uy p e cu ­
liares. L o s ejem p lares arq u eo ló g ico s d e c u alq u ier an ti­
g ü ed ad rem o ta es fá c il q u e estén in co m p leto s p o r las
raz o nes ind icad as en la p ág ina 10. A sí, las az ad as y las
lanz as m ás antig u as no tend rán m ang o . D e lo s arp o nes
d e p e sc a tan só lo su b sistirán las p úas d e hu eso b arb a­
d as. L as c ab ez as d e h ac h a d e p ied ra 110 se p arec en en
ab so lu to a las hach as q u e u sam o s ho y . Lo s m ang o s
h an d esap arecid o , co m o es natu ral, p ero es ev id ente
q u e 110 p asab an a trav és d e ning ú n ag u jero en el ex­
trem o d e la cu c h illa, y a q u e esta ú ltim a no está p er­
fo rad a. En realid ad , se su p o nía en la A ntig ü ed ad c lá­
sica y en la In g late rra m ed iev al q u e tales u tensilio s
eran m eteo rito s. Su v erd ad ero uso se co no ció so lam en­
te cu and o se p u d o o b serv ar q u e lo s ind io s p ieles ro jas
d e A m érica u tiliz ab an p re cisam e nte co m o c ab ez as d e
h ac h a o b jeto s d e p ied ra sim ilares. Ig u alm en te, p u ntas
d e hu eso b arb ad as, reco g id as en y acim iento s d aneses y
sueco s m u y antig u o s, fu ero n reg istrad as g eneralm ente
co m o “ arp o n e s” h asta q u e se o bserv ó q u e se p are cían
m u cho m ás a las p ú as d e lo s arp o nes d e p e sc a d e h ie-

3. C H IL D E
rro ( leis t e rs ) usad o s ac tu alm e nte p o r lo s p escad o res es­
cand inav o s.
M ás ad e lan te se d ed ica un c ap ítu lo a in d icar có m o
p u ed en co m p letarse c o n c ertez a lo s frag m ento s q u e
su b sisten en el testim o nio arq u eo ló g ico . Lo s d o s e jem ­
p lo s q u e acab am o s d e c itar p reten d en in d icar la fo r­
m a en q u e las re fe ren c ias al fo lklo re y a la etn o g rafía
p u ed en co n trib u ir a e sc larec e r la fu n ció n d e alg uno s
ejem p lares arq u eo ló g ico s m isterio so s. En rinco nes d e
Eu ro p a q u e to d av ía escap an a la ind u strializ ació n, en
las Islas O c cid e ntales d e Esc o c ia, en las p ro fu nd id ad es
d e lo s b o sq u es finland eses o a lo larg o d e lo s v alles
m eno s ac cesib le s d e lo s Balc an e s, lo s cam p esino s y p es­
cad o res h an co nserv ad o in tac tas trad icio nes q u e se re ­
m o ntan, sin in terru p ció n, a la Ed ad d e Pied ra y q u e
ello s exp resan p o r m ed io d e u tensilio s y p ro d u cto s q u e
p u ed en ser eq u ip arad o s co n las reliq u ias y m o nu m en­
to s d e h ac e c u atro m il año s o m ás. En el Á rtico o en
el d esierto d e K alah ari las g entes v iv en aú n d e fo rm a
m uy p arec id a a co m o v iv ían lo s euro p eo s d u rante el
p erío d o g laciar o co m o v iv ían lo s co ntem p o ráneo s d e
esto s ú ltim o s en el no rte d e Á frica. L as sem ejanz as
existentes en lo s av ío s q u e h an su b sistid o ju stifican
q u e, en c ie rto m o d o , tratem o s a esto s salv ajes actu ales
co m o rep resen tan tes d e las so cied ad es d e la A ntig u a
Ed ad d e Pied ra.
C u and o las m u estras se h an d istrib u id o d e esta m a­
nera en g rup o s fu n cio nales, es m uy p o sib le q u e nu es­
tro d ire cto r se sienta d esco ncertad o al v er q u e en m u ­
cho s d e lo s grup o s h ay d em asiad o s o b jeto s p ara exp o ­
ner en su T o rre d e la H isto ria, p o r m u y esp acio sa q u e
sea. Pu ed e red u cir esto s g rup o s a p ro p o rcio nes m ás
m ane jab les p asand o p o r alto las d iferencias p o co im ­
p o rtantes q u e existen en tre las p iez as ind iv id u ales. Po r
co nsig u iente, alg u nas d e ellas se co nsid erarán co m o
p erte ne cien tes al m ism o tip o y ú nicam en te será n e c e­
sario exp o ner u na, p u d iend o alm acen arse o d esecharse
las restantes.
Po r ejem p lo , la Bu lb y M o to rs In c . ha p ro d u cid o
anu alm ente d esd e 1925 u n m illar d e sus D em o crats
5-H P, q u e se d ife re nc ian e n tre sí ú nicam en te p o r e l
nú m ero d e l m o to r y d e chasis. N u estro d irecto r ha
ad q u irid o c u are nta ejem p lares d e l m o d elo d e 1928,
q u e se d isting u e esp e cialm e nte p o r la fo rm a d e sus
g u ard ab arro s. Pero , p ara sus p ro p ó sito s, este d e talle
tie n e tan p o c a im p o rtan cia co m o el d e lo s núm ero s.
Exp o n d rá uno co m o ejem p lar-tip o y d esech ará lo s
trein ta y nu ev e restan tes. A sí tam b ién , u na co lec ció n
p u ed e estar co m p u esta d e tre in ta traje s d e cab allero ,
d iferen cián d o se n atu ralm en te p o r las tallas y la te la,
p ero co rresp o nd iend o to d o s al m ism o c o rte en b o g a.
U n so lo traje será su ficiente p ara rep resen tarlo s. Lo s
v estid o s d e seño ra p u ed en o casio nar m ás d ificu ltad es,
p u esto q u e las “ c re acio n e s” d e la alta co stu ra so n ev i­
d entem ente m eno s m an e jab les en este sentid o . N o o b s­
tan te, lo s v estid o s d e u n p u e b lo b alcán ic o , y a v eces
d e to d a u na p ro v incia, so n to d o s d e id én tic o m o d elo ,
c o n e xc ep c ió n d e lo s d ib u jo s b o rd ad o s en c ad a uno .
Estas ú ltim as d iferen c ias p u ed en ser p asad as p o r alto ;
u n so lo v estid o rep resen tará al tip o co m ú n en la p ro ­
v in cia d e Sp lit. A p licand o d e esta fo rm a e l co n cep to d e
tip o , y a exp u esto en la p ág ina 13, el d ire cto r p o d rá e li­
m inar lo sup erflu o d e su c o le cc ió n y red u cir cad a uno
d e sus g rup o s fu n cio nales a u n c o nju nto d e tip o s no
d em asiad o v o lu m ino so . Po d rá ento nces d istrib u ir lo s
ejem p lares-tip o así seleccio n ad o s e ntre lo s d iv erso s
co nserv ad o res d e sus d ep artam ento s. C ad a uno d e
ello s d e b e rá reag ru p arlo s en el p iso ad ecu ad o , asig nan­
d o a c ad a u no u n seg u nd o nú m ero in d icad o r: su co o r­
d enad a cro no ló g ica.

3. — C l a s if ic a c ió n c r o n o l ó g ic a

L a p rim era m ed id a q u e to m ará e l co nserv ad o r d e


u n d ep artam ento será p ro b ab le m e nte la d e ag ru p ar en
o rd en cro no ló g ico lo s ejem p lares q u e le h an sid o asig ­
nad o s, sig u iend o su estu d io d esd e lo s m ás p rim itiv o s
a lo s m ás m o d erno s. E l co nserv ad o r in ten ta, co m o re ­
co rd arem o s, exp o n er co n ju n tam e nte o b jeto s q u e se
u saro n en la m ism a ép o ca. A sí p u es, ju n to c o n su D e -
m o crat m o d elo 1928, p re se ntará el m o d elo d e traje q u e
la p erso na q u e lo c o n d u c ía p u d o h ab e r llev ad o , el m o ­
d elo d e casa q u e p u d o h ab e r co nstru id o o co m p rad o
re c ié n co nstru id a, u na láp id a sep u lcral co m o la q u e
p u d o h ab e r encarg ad o p ara su esp o sa, y así su cesiv a­
m ente. En to m o a u na d ilig encia, el co nserv ad o r re u ­
n irá u n g rup o se m e jante d e ind u m entarias, v iv iend as
y láp id as co m p letam en te d iferentes. U n carro d e co m ­
b ate p o d ría fo rm ar el c entro d e un g rup o m ás p e q u e ­
ño d e p iez as d e exp o sició n, au nq u e no tanto co m o el
g rup o fo rm ad o p o r las p iez as exp u estas en to rno a la
m o to c ic le ta, etc. E l co nserv ad o r p ro y ec ta, p o r ú ltim o ,
m o strar lo s cam b io s sucesiv o s q u e ha exp erim entad o la
c u ltu ra b ritán ic a p o r m ed io d e u na serie d e escenas o
cu ad ro s, c ad a u na en u n p iso d iferen te y q u e re p re ­
sen tará u n a fase sig nificativ a d e lo q u e en realid ad
fu e u n p ro ceso co ntinu o . C ad a escen a rep resen ta una
fase y c ad a sala es p arte in te g ran te d e u n p erío d o .
E l co nserv ad o r p u ed e o to rg ar a cad a p erío d o , d e
m o d o arb itrario , u n títu lo ad ecu ad o ‘V ic to rian o ” ,
“ g eo rg ian o ” , “ T u d o r” , “ ro m an o -b ritán ico ” , “ n e o líti­
co secu nd ario ” — y m arcar las fu tu ras m u estras d e
acu erd o co n e ste o rd en. Para sus p ro p ó sito s inm ed ia­
to s, esto s no m b res 110 sig nifican nad a m ás q u e p o sicio ­
nes en u na serie. T am b ié n lo s nú m ero s serv irían p ara
el m ism o fin. D e hec ho , es p o sib le q u e m u chas d e sus
ú ltim as m u estras llev en y a d icho s nú m ero s in d icad o ­
res. Es seg uro q u e las m o to c ic le tas y las láp id as se­
p u lcrales llev arán fe c h a s in sc ritas; en cam b io , lo s v es­
tid o s no . To d o s lo s nú m ero s card inales in d ican la p o si­
ció n relativ a en la serie d e nú m ero s n atu rales: 1926
v ien e d esp u és d e 1852. Lo s nú m ero s-fecha in d ican el
nú m ero d e año s q u e h an tran scu rrid o ; p o r ejem p lo , el
nú m ero d e v eces q u e la tierra ha g irad o alred ed o r d el
so l en tre e l co m ienz o co nv en cio nal d e la era y el h e ­
cho fe c h ad o — d ig am o s la e re cc ió n d e la láp id a sep u l­
c ral— . (N ó tese q u e lo s año s p u ed en ser calcu lad o s a p ar­
tir d el nú m ero cero d e la era en c u alq u ier d irecció n ,
h ac ia atrás o h ac ia ad elan te.) Para e l d ep artam ento
ing lés, ló g ic am e nte e l p u nto d e p artid a d e la era será
“ el nacim iento d e C risto ” . O tro s d ep artam ento s d e la
T o rre d e la H isto ria u tiliz arán o tras eras — p o r e jem ­
p lo , la H éjira o hu id a d e M aho m a d e la M e ca, en
622 d . C .
Lo s nú m ero s q u e in d ican la fe c h a antes o d esp ués
d e u na era, no só lo in d ican las p o sicio nes relativ as d e
d o s hecho s en la secu en c ia q u e co nstitu y e la histo ria
ing lesa, sino q u e co lo c an c ad a h e ch o en su lu g ar en
u na serie d e hecho s q u e afec tan a to d a la su p erficie
d e la tierra — su lu g ar en u n m arco d e re fere n c ia u ni­
v ersal, o p o r lo m eno s g lo b al— . Esta fo rm a d e fec h ar
se d eno m ina c r o n o lo g ía abs o lu t a, en c o n traste co n la
c r o n o lo g ía relat iv a. Pro b ab lem e nte se sab e q u e las
lám p aras d e arco p rec ed iero n a las b o m b illas in c an ­
d escen tes (es d ecir, su cro no lo g ía relativ a), au nq u e no
se sep a cu ánto s año s h ac e q u e am bas fu ero n inv en ta­
d as. En u n le ng u aje m ás té c n ic o : se sab e la ed ad re ­
lativ a d e lo s d o s h echo s, p ero no su ed ad ab so lu ta.
M ien tras se d ed iq u e sim p lem en te a p o ner en o rd en lo s
ejem p lares q u e ten g an q u e ser exp u esto s en su d ep ar­
tam ento , el co nserv ad o r p u ed e c o n ten tarse c o n la c ro ­
no lo g ía relativ a. L a cro no lo g ía ab so lu ta le será n e c e ­
saria ú nicam en te cu and o ten g a q u e d ecid ir en q u é
p iso d el m u seo m ixto d e b erá ser instalad a c ad a sala
rep resen tativ a d e u n p erío d o .
A l m ism o tiem p o , u na fe c h a en año s es u na m ed id a
d e la antig ü ed ad d e u n h ec h o ; p o r ejem p lo , la fab ri-
b ac ió n d e u n c o c he . A l ag ru p ar las p iez as en su p ro p io
d ep artam ento p ara re p resen tar p erío d o s sucesiv o s, un
co nserv ad o r no n e ce sita p reo cu p arse p o r la d u ració n
d e lo s v ario s p erío d o s rep resentad o s. M ien tras se aten ­
g a a su p ro p io d ep artam ento , ú nicam en te n e c esita sa­
b e r el o rd en en q u e se su ced en lo s p erío d o s. A sí, p u es,
p o d em o s d e cir q u e só lo n ec esita m antener e l t ie m p o d e
ev o lu c ió n ar q u e o ló g ic a. Po rq u e e l tiem p o d e ev o lu ció n
arq u eo ló g ica in d ica las su cesio nes, p ero no la d u ra­
ció n. E l o rd en d e lo s hecho s p u ed e d eterm inarse p o r
m éto d o s p u ram en te arq u eo ló g ico s. Sin la ay u d a d e la
física n u clear, la astro no m ía, la g eo lo g ía o lo s d o cu ­
m ento s escrito s, la arq u eo lo g ía no p u ed e d eterm inar
el tiem p o tran scu rrid o d esd e q u e u n h ech o ac o n tec ió
o u na c asa fu e co nstru id a, o cu ánto d uró u n p erío d o .
Para su p ro y ec tad a exp o sició n, el co nserv ad o r tien e
q u e sab e r q u é p iez as fu e ro n d e h e ch o co ntem p o rá­
neas en el uso . N atu ralm ente, p u ed e m irar las fech as
inscritas en ellas y ag ru p ar las q u e llev en fec h as m ás o
m eno s sim ilares. O p u ed e co nsu ltar las d escrip cio nes
escritas. N ing u no d e lo s d o s p ro ced im iento s, sin em ­
b arg o , es d el to d o satisfacto rio , p u es am bo s so n v áli­
d o s ú n icam en te p ara u na p e q u eñ a p arte d e la c o le c ­
ció n. H aría m ejo r en rec u rrir al p rin cip io arq u eo ló g ico
d e aso ciació n. A l fin y al c ab o , la m ejo r g aran tía d e
q u e lo s tip o s fu e ro n d e uso co ntem p o ráneo es la d e
q u e d e b erían h ab e r sid o hallad o s aso ciad o s en las cir-
cu stancias ind icad as en la p ág ina 17. (Las im ág enes
co ntem p o ráneas — si se d isp o ne d e ellas— p u ed en p ro ­
p o rcio nar tan b u e na ev id encia p ara el uso co ntem p o ­
ráneo co m o las inv estig acio nes realiz ad as en el curso
d e u na excav ació n.)
L a aso ciació n no no s d ará p o r sí so la u na id ea ac e r­
ca d el p iso q u e u n co nju nto d ad o d e tip o s d e b erá o cu ­
p ar en fin d e cu entas. Para e stab le c er e l p ro y ectad o
o rd en cro no ló g ico , el h e c h o d e d estinar u n co nju nto a
un p iso ap ro p iad o d ep end e d e la p o sició n re lativ a d e
este c o n ju n to en u na secu e nc ia d e co nju nto s. Es in ­
d u d ab le q u e si u na o d o s p iez as aso ciad as a c ad a c o n ­
ju nto tu v ieran u na fe c h a in sc rita, la p o sició n ad ecu ad a
d e to d o el g ru p o d e tip o s aso ciad o s sería ev id ente,
p ero ú nicam en te a la luz d e lo s testim o nio s escrito s.
Po rq u e a m enu d o se d an las fec has no co m o nú m ero s
d e año s d e u na era, sino m ás b ie n en la fo rm a "Q u in to
año d el rey Jo rg e I I I ” o “ en (el año d e) el co nsu lad o
d e C raso ” o “ en el año en q u e el r e y ...” . Estas fó rm u las
só lo p u ed en ser trad u cid as a año s antes o d esp ués d e
nu estra era cu and o se p u ed e d isp o ner d e testim o nio s
escrito s co m p leto s.
Pero to d o lo q u e nu estro co nserv ad o r ne ce sita sa­
b e r p o r el m o m ento es la ed ad relativ a d e las d istin­
tas m u estras. T ie n e q u e sab e r q u e este au to m ó v il es
m ás v iejo q u e aq u él, p ero es a la v ez co ntem p o ráneo
d e aq u ella láp id a sep u lcral. Se p u ed e d eterm inar la
cro no lo g ía relativ a m ed ian te m éto d o s p u ram ente ar­
q u eo ló g ico s sin h ac e r en ab so lu to re fe re nc ia a las in ­
v estig acio nes d e lo s histo riad o res literario s. Se p u ed e
ap elar a d o s p rin cip io s: estratig rafía y tip o lo g ía. Esta
ú ltim a, au nq u e es m eno s d ig na d e co nfianz a, es la m ás
c lara y e l co nserv ad o r p o d ría ap licarla sin tan siq u iera
salir d el m useo . L as lo co m o to ras o frecen u n ejem p lo
sencillo . N ad ie c re ería q u e la “ R o y al Sc o t” es m ás
antig u a q u e el tip o “ R o c k e t” . L o co ntrario resu lta o b ­
v io al d o cu m entarse, y u na inv ersió n en la relació n
sería in co n c eb ib le. Se p o d ría d isp o ner fácilm e n te u na
serie d e d ib u jo s y fo to g rafías co n e l fin d e d em o strar
có m o p erfec cio n am ien to s acu m u lativ o s co nd u jero n d es­
d e la “ R o c k e t” , re lativ am e nte p rim itiv a e ineficaz , hasta
las lo co m o to ras d e lo s exp reso s co ntem p o ráneo s. A l
c o no cerse lo s d o s extrem o s, se p o d ría d isp o ner co n
c ertez a lo s d iv erso s tip o s interm ed io s en su o rd en c o ­
rre cto , sin re fe re n c ia a las fec h as co n q u e el cu m p lid o
fab ric an te m arcab a sus p ro d u cto s. U na su cesió n se­
m e jan te d e tip o s p ro g resiv am ente eficaces co nstitu y e
lo q u e se d eno m ina u na s e r ie t ip o ló g ic a. Las fases o
p erío d o s q u e la co m p o nen p u ed en ser u tiliz ad o s p ara
d eterm inar las p o sicio nes relativ as d e lo s co nju nto s
entero s a lo s q u e uno u o tro e stá aso ciad o . Lo s co n ser­
v ad o res d e m useo s g u stan d e sentarse có m o d am ente
en sus estu d io s o rd enand o sus ejem p lares — o las tar­
jetas q u e lo s rep resen tan — en claras series tip o ló g icas.
Pero , p o r m u y b o nitas q u e p arez can , p o co se p u ed e
co nfiar en ellas a m eno s q u e sean co rro b o rad as p o r la
au to rid ad literaria o b ie n p o r m ed io d el o tro te st ar­
q u eo ló g ico : la e stratig rafía. Pero , p ara ap licar este
test, el co nserv ad o r d e b e salir d el m useo y excav ar él
m ism o en la tierra su cia o p o r lo m eno s le er cu id ad o ­
sam en te lo s ab u rrid o s info rm es d e lo s excav ad o res.
E l co n cep to d e la es t r at ig rafía la arq u eo lo g ía lo ha
to m ad o d e la g eo lo g ía. E l p rin cip io afirm a q u e en
cu alq u ier y acim iento q u e no hay a sid o excav ad o , la
cap a inferio r es la m ás antig u a y la su p erio r la m ás
rec ie nte. E l p rin cip io es tan im p o rtan te q u e en el p ró ­
xim o cap ítu lo d eb erem o s v o lv er so b re sus ap licac io ­
nes, y c o ntentarno s aq u í co n u n esq u em a m uy in co m ­
p leto . Si u na cu ev a o u n p o b lad o han sid o hab itad o s
d u rante v arías g eneracio n es, se acu m u larán cap as d e
d esp erd icio s en e l su elo d e la cu ev a, en las calles o en
u na esco m b rera, y co nstitu irán d ato s d e info rm ació n
arq u eo ló g ico s, inclu y end o tip o s d e arte facto s d u rad e­
ro s: b o to n es, b o tellas y c erám ic a ro ta, aceso rio s d e c o ­
ches, etc . A l m eno s alg u no s d e lo s tip o s v ariarán d e
c ap a a cap a. El p rin cip io d e la e stratig rafía afirm a q u e
lo s tip o s m ás antig u o s so n lo s d e la cap a in ferio r, a
m eno s q u e el y acim iento hay a sid o excav ad o . En el
caso d e q u e e l ú ltim o o cu p ante h u b iera cav ad o u na
esco m b rera en el suelo d e la cu ev a, se p o d rían en co n ­
trar o b jeto s rec ie ntes a m ay o r p ro fu nd id ad q u e lo s o b ­
jeto s m ás antig u o s.
Si se excav ara sistem áticam en te un lu g ar estratifica­
d o (es d ecir, fo rm ad o p o r cap as), se p o d ría rec o n o c er
q u e d o s o tres tip o s se h allan lim itad o s a c ad a cap a y
no ap are ce n m ás arrib a n i m ás ab ajo d el sitio d o nd e
se en c u en tran o tro s tip o s d iferentes. Lo s tip o s así res­
tring id o s, p o r ejem p lo , al estrato C so n co nsid erad o s
co m o c arac te rístic o s d e este estrato . C o n su erte se en­
co ntrarán lo s m ism o s tip o s en lo s estrato s co rresp o n­
d ientes, es d ecir, en estrato s q u e o cu p en la m ism a p o ­
sició n re lativ a en o tro s lu g ares d entro d e la p ro v incia.
En ese caso se les p u ed e d eno m inar fó siles-tip o (seg ún
se ha exp licad o en la p ág ina 24) y p u ed en u tiliz arse
p ara fijar un p erío d o arq u eo ló g ico , u na d iv isió n d el
testim o nio arq u eo ló g ico lo c al. To d o s lo s y acim iento s
en q u e ap arez can serán co nsid erad o s co m o co ntem p o ­
ráneo s — en el tiem p o d e ev o lu ció n arq u eo ló g ica— y
asig nad o s al m ism o p erío d o , al q u e p e rten e ce rán ig u al­
m en te to d o s lo s tip o s aso ciad o s a ello s. L a p o sició n
relativ a d el p erío d o así e stab lecid o en la secu encia
lo c al d e lo s p erío d o s arq u eo ló g ico s, su lu g ar en el te s­
tim o nio arq u eo ló g ico lo cal, se d eterm ina m ed iante la
p o sició n estratig ráfica d e lo s fó siles-tip o .
E l le c to r d e b ería p restar e sp ecial atenció n a dos
p u nto s. E l p erío d o d eterm inad o p o r lo s fó siles-tip o no
co nstitu y e u na d iv isió n d el tiem p o sid eral, sino ú ni­
cam e nte u na d iv isió n d el tiem p o d e ev o lu ció n arq u eo ­
ló g ica, el c u al se lim ita a la reg ió n en la q u e lo s tip o s
c arac te rístic o s eran d e uso c o rrien te: u n sam o v ar p o ­
d ría d eterm inar u n p erío d o en la arq u eo lo g ía ru sa,
p ero no en la b ritán ic a. En seg und o lu g ar, no to d o s
lo s fenó m eno s arq u eo ló g ico s so n id ó neo s p ara p ro d u ­
cir fó siles-tip o . So b re el p rim er p u nto v o lv erem o s m ás
tard e. E l seg und o y a ha sid o su ficientem ente tratad o
en la p ág ina 24.
Si nu estro co nserv ad o r h u b ie ra sid o el d ire cto r d e
un m useo ind ep end ien te d e antig ü ed ad es lo cales, la
estratig rafía y la tip o lo g ía le h ab rían facilitad o to d a
la in fo rm ació n q u e n e c esitab a p ara clasificar sus c o le c ­
cio nes p o r o rd en cro no ló g ico . Pero ú nicam en te tien e a
su carg o un d ep artam ento en u n m useo m ixto , en el
q u e lo s tip o s d e uso c o ntem p o ráneo no só lo en In g la­
terra, sino tam b ién en G rec ia, Irak , In d ia, N u ev a Z e ­
land a y o tro s lu g ares, d e b en ser exp uesto s en el m is­
m o p iso . E l v isitan te, co m o se reco rd ará, d e b ería p o ­
d er av anz ar no só lo d e fo rm a v e rtic al d esd e u na fase
d e la cu ltu ra ind ia o ing lesa a la sig u iente, sino tam ­
b ié n ho riz o ntalm en te co n el fin d e v er lo q u e su ced ía
en In g laterra, In d ia, N u ev a Z eland a y o tro s lu g ares
d u rante la m ism a ép o ca.
A ho ra b ien , las e tiq u etas q u e in d ican lo s p erío d o s
— “ T u d o r” , “ no rm and o ” , “ ro m an o -b ritán ico ” , “ n eo lítico
secu n d ario ” — no ay u d arán al co nserv ad o r d el d ep ar­
tam ento ing lés en su tare a d e asig n ar las p iez as así
m arcad as al p iso co rresp o nd ien te, q u e d e b erá alb e r­
g ar lo s ejem p lares d e u so c o ntem p o rán eo en e l Irak o
en la In d ia. Esto s ejem p lares llev arán etiq u etas co m ­
p letam e nte d iferentes — o to m ano s, ab asid as, p arto s,
acad io s o m o g o les, lo s g u p ta, g reco -b actrian o s, harap -
p ienses— . En tanto q u e estas e tiq u e tas p u ed an ser tra­
d u cid as a fec h as nu m éricas en térm ino s d e la era cris­
tian a, m aho m etana u o tra era, en tan to q u e la cro no ­
lo g ía relativ a p u ed a ser co nv ertid a en cro no lo g ía ab so ­
lu ta, las cifras resu ltantes in d icarán su ficientem ente el
p iso ad ecu ad o en las d istintas alas. Pero esta trad u c ­
ció n d ep end e p rin c ip alm e nte d e lo s d ato s in fo rm ati­
v o s p ro c ed en tes d e lo s d o cu m ento s escrito s. A ho ra
b ie n, lo s m ao rís d e N u ev a Z elan d a eran analfab eto s
cu and o el c ap itán C o o k d esem b arcó d u rante el p erío d o
g eo rg iano d e la arq u eo lo g ía in g lesa; lo s p ieles ro jas d el
C anad á aú n no p o seían d o cu m ento s escrito s d u rante
e l p erío d o Tu d o r d e la arq u eo lo g ía b ritán ic a; la m is­
m a In g laterra era aú n p rehistó rica cu and o Ju lio C ésar
inv ad ió el p aís e inclu so cu and o C lau d io C ésar lo an e ­
xio nó al im p erio ro m ano . A sí p u es, fu e ra d e esto s lí­
m ites, la histo ria escrita no p u ed e o frec er ning u na
o rien tac ió n a lo s d istinto s co nserv ad o res, p o r m ucho
q u e h ag an la g eo lo g ía y la físic a n u clear. E l d irecto r
ten d rá q u e d ecid ir en q u é p iso d e b erán ser exp u estas
las d iv ersas c o leccio nes.
H asta cierto p u nto , al co lo c ar en el m ism o p iso p ie ­
zas d e uso c o ntem p o rán eo en las reg io nes rep resentad as
p o r las d istintas alas d el ed ificio , p o d ría al m eno s re ­
so lv erse su p ro b lem a p o r m ed io s p u ram en te arq u eo ­
ló g ico s. Tip o s c o m e n te s en la In g late rra Tu d o r fu e ­
ro n transp o rtad o s a trav és d el A tlántico y v end id o s a
lo s p ieles ro jas d e A m érica, m ientras q u e alg u no s arte ­
facto s co ntem p o ráneo s d e lo s am erind io s eran llev ad o s
a In g laterra co m o o b jeto s cu rio so s. A lg u nas co leccio nes
d e A m érica d el N o rte p u ed en, p u es, ser id entificad as
co m o co ntem p o ráneas d el g rup o Tu d o r d e In g laterra
y ser asig nad as co n c e rtez a al m ism o p iso . D e la
m ism a m anera, au nq u e d e u na fo rm a m ás so rp rend en­
te, p ro d u cto s b ritán ico s lleg ab an a la G rec ia m icén ica,
m ientras q u e arm as y co llares, d e m o d a en G rec ia en
el p erío d o m ic én ico , eran im p o rtad as a In g late rra. A sí
p u es, un m o d elo d e Sto n e he ng e y reliq u ias d e las q u e
se sab ía eran c o ntem p o ráneas d e d icho santu ario , p u e­
d en in d iscu tib lem en te ser exp uesto s en la m ism a p lan­
ta q u e el m o d elo d e la Pu e rta d e lo s Leo n es d e M i-
cenas y q u e las rép lic as d e lo s teso ro s d e las tu m b as
d e Po z o , 1550-1400 a. C .

4. — C l a s if ic a c ió n c o r o l ó g ic a

En nu estra e xp licació n so b re la clasificació n cro no ­


ló g ica, hem o s su p u esto q u e el d irecto r sab ía a q u é d e­
p artam ento d e b ían ser asig nad as las p iez as, y que
d ejab a al co nserv ad o r la tare a d e clasificarlas cro no ló ­
g icam ente. Para exp resarlo en je rg a té c n ic a, y a h ab ía
llev ad o a c ab o la clasificació n c o ro ló g ica d e la c o le c ­
c ió n antes d e q u e el co ntenid o d e ésta h u b iera sid o
clasificad o cro no ló g icam en te. En la p rác tic a esto h u ­
b ie ra sid o im p o sib le sin la ay u d a d e u na fu e nte d e
info rm ació n exterio r. Pero , p o r m ed io d e p ro ced im ien­
to s p u ram en te arq u eo ló g ico s, e l d irecto r p o d ía h ab e r
d istrib u id o sus p iez as, no en d ep artam ento s reg io nales
tal co m o no so tro s lo hem o s enfo cad o , sino en cu ltu ras
en e l sentid o exp u esto en el p rim er c ap ítu lo , siem p re
y cu and o su p iera q u é p iez as e stab an aso ciad as co n
o tras. Pero h ab ría tenid o q u e clasificarlas p rim ero c ro ­
n o ló g icam ente. D e to d as fo rm as, la m ay o ría d e lo s
co nserv ad o res d e b e rá p ro c ed e r así c o n p arte d e sus
co lec cio n es. Sus p ro ced im iento s y a h an sid o sintetiz a­
d o s en la p ág in a 36.
D e n tro d e la m ism a c lase o p erío d o cro no ló g ico
aún se e nc o n trará to d av ía u na g ran v aried ad d e tip o s,
to d o s ello s cu m p liend o fu n cio nes id én ticas. ¿C ó m o se
exp lican estas d ife re nc ias? U n tip o am erican o d e lo c o ­
m o to ra exp rés es e v id en tem en te d ife re nte d e c u al­
q u ier tip o b ritán ic o ; p o r ejem p lo , está p ro v isto d e un
q u itap ied ras, u na cam p ana y u n faro p ro y ecto r. Esto s
ad itam ento s, no o b stante , no au m entarían la eficacia d e
la lo co m o to ra p ara arrastrar tren es exp rés en lo s fe rro ­
carriles b ritán ico s. Po r lo tan to , no p u ed en rep resen tar
p e rfec cio n am ien to s d el m o d elo b ritán ic o m ás antig u o .
A sí, p u es, estas d iferencias no so n d eb id as a d iscrep an­
cias en la ed ad — a d iferencias cro no ló g icas— . L a ex­
p licació n es q u e d e b e d e tratarse m ás b ie n d e una
d istinció n co ro ló g ica, d e u na d iv erg encia d e trad ició n
en tre d o s so cied ad es d istintas (la co lo c ac ió n d e trav iesas
en lo s ferro carriles o el uso d e c arre te ras p ú b licas p ara
tran sp o rtar v ías férreas es, n atu ralm ente, u na cu estió n
d e trad ició n so cial, y en ning ú n caso alg o in h e re nte a
la n atu ralez a d e lo s ferro carriles co m o tales). A ho ra
b ien , lo s tip o s están rep etid am en te aso ciad o s uno s co n
o tro s no só lo p o rq u e fu ero n d e uso c o rrien te d u rante
la m ism a ép o ca, sino tam b ién p o rq u e fu ero n hecho s y
u tiliz ad o s p o r las m ism as p erso nas. R ec íp ro c am e n te, la
raz ó n d e q u e existan d iferencias en tre lo s tip o s d entro
d e u n m ism o g ru p o fu n cio n al se d eb e atrib u ir y a sea
a io s p erfec cio n am ien to s y cam b io s d e la m o d a a tra­
v és d el tiem p o , y a a las d iv erg encias en las m aneras
trad icio nales d e ac tu ar y en lo s g usto s entre p erso nas
d istintas. E l c o n traste e ntre la “ R o c k e t” y la “ Ro y al
Sc o t” se d eb e a la p rim era cau sa; e l q u e existe entre
esta ú ltim a y la “ Bo sto n ian a” , a la seg und a. Si se u ti­
liz an las lo co m o to ras co m o fó siles-tip o , to d o lo q u e
p u ed a aso ciarse co n la “ Ro y al Sc o t” — no só lo v ag o nes
d e co rred o r y señales, sino tam b ién g ranjas, ind u m en­
taria d e lo s p asajero s, p alo s d e c ric k et y cu chillo s d e
m esa— es asig nad o a u na cu ltu ra y rep resen ta a u na
g ente; y to d o lo q u e se aso cie c o n la “ Bo sto n ian a” , a
o tra. N atu ralm ente m ucho s artícu lo s serán co m unes a
am bo s co nju nto s; p ero , co nsid erad o s en su to talid ad ,
el c o n traste entre las d o s cu ltu ras es ev id ente. En el
ejem p lo to m ad o d e cu ltu ras co ntem p o ráneas, la d istin­
ció n p u ed e co m p ro b arse c o n fac ilid ad y la exp licació n
o fre cid a p u ed e ju stificarse em p íricam ente. A d em ás,
p u ed en asig narse no m b res p o lítico s o étnico s a cad a
cu ltu ra. L o m ism o su ced e tam b ién co n cu ltu ras d e las
q u e su b sisten info rm es escrito s. Pu ed en sacarse las
m ism as d ed u ccio nes d e las d iferencias existentes entre
c o leccio n es p rehistó ricas. Pero a éstas no se les p u ed e
asig nar p ro p iam en te ning u na e tiq u eta p o lítica.
C o n la ay u d a d e la to p o nim ia y d e las fu entes es­
critas, se p u ed e asig n ar e xcep cio n alm en te u na e tiq u e ­
ta lin g ü ístic a, p o r ejem p lo “ c e lta” o “ ib é ric a” , a c u ltu ­
ras p rehistó ricas tard ías. N o rm alm ente, lo s co nju nto s
reco no cid o s tien en q u e ser d isting u id o s p o r m ed io d e
alg ú n no m b re to talm en te co nv encio nal. T an to p u ed e
tratarse d e la d esig n ació n d e u n fó sil-tip o co m o d e un
rasg o c arac te rístic o ; así, tenem o s las cu ltu ras d el “ h a­
cha d e c o m b ate ” , d el “ enterram iento ind iv id u al” y d el
“ v aso c am p an ifo rm e” . A lg u nas v eces se ap lica a u na
cu ltu ra e l n o m b re d e m ía p ro v incia d o nd e se halla
am p liam ente rep resen tad a, p o r ejem p lo , “ lu sacian a” ;
m u cho m eno s fre cu en te m e n te un n o m b re g eo g ráfico
calificad o p o r u n ad jetiv o cro n o ló g ico : “ N eo lítico tesa-
liense A ” , “ ed ad d e hierro b ritán ic a A ” (el térm ino
g eo g ráfico p o d ría o m itirse en u n lib ro d ed icad o exclu ­
siv am ente a la p rehisto ria b ritán ica). N o o b stante, el
sistem a no rm al ho y en d ía es el d e llam ar a u na c u l­
tu ra seg ú n el lu g ar d o nd e se d isting u ió p o r p rim era
v ez , o d o nd e se h alla rep resen tad a d e fo rm a m ás típ i­
ca. D e sg raciad am e nte se u san ev entu alm ente lo s m is­
m o s térm ino s p ara d esig nar d iv isio nes lo cales d el te s­
tim o nio arq u eo ló g ico lo cal, esto es, p erío d o s lo cales.
Las cu ltu ras y lo s p erío d o s p rehistó rico s tie n en d e h e ­
cho q u e ser id entificad o s co n la ay u d a d e lo s fó siles-
tip o , y am bo s están co nstitu id o s su b stancialm ente p o r
co nju nto s d e tip o s. Lo s d o s co ncep to s aú n están p e r­
fe c tam en te d iferenciad o s, p ero p u ed en ser co nfu nd id o s
fácilm e n te si se les d esig na d el m ism o m o d o . C o n o b ­
jeto d e ay u d ar al estu d iante a enten d er lo s lib ro s d e
texto m ás antig u o s y ev itar e l p elig ro in h eren te a las
am b ig ü ed ad es d e la term in o lo g ía p reh istó rica, este c a­
p ítu lo d eb e term in ar co n u n ap énd ice histó rico .

5. — C u l t u r a s y pe r ío d o s pr e h is t ó r ic o s

L as d iv isio nes lo cales d el tiem p o de ev o lu ció n


arq u eo ló g ic a, lo s cap ítu lo s sucesiv o s d el testim o nio ar­
q u eo ló g ico lo cal, d e b en ser d iferenciad o s p o r m ed io
d e alg ú n g énero d e e tiq u e ta. En las seccio nes p rehistó ­
ricas, lo s nú m ero s referen tes a año s, las fec has en té r­
m ino s d e u na era, n o so n u tiliz ab les ex hy p o t he s i.
D esd e ap ro xim ad am ente 1815 se h a h ech o h ab itu al d i­
v id ir las seccio n es p rehistó ricas d e lo s testim o nio s ar­
q u eo ló g ico s en t r es e d ad e s , u n sistem a id ead o p o r
Th o m sen cu and o o rg an iz ab a e l nu ev o M u seo d e A nti­
g ü ed ad es N ó rd icas en C o p enhag u e. Tho m sen h ab ía
d ecid id o exp o ner c o n ju n tam e nte aq u ello s o b jeto s q u e
h ab ían sid o usad o s al m ism o tiem p o . L a c o lec ció n in ­
c lu ía m u cho s co nju nto s d e tip o s q u e h ab ían sid o e n ­
c o ntrad o s aso ciad o s en co nchero s (s hell- m o u n ds ), en
tu rb eras, en tu m b as m eg alíticas y en túm u lo s. A sí
p u es, sab ía q u é tip o s d e b ía e xhib ir ju nto s, p ero no en
q u é o rd en d e b ía co lo carlo s. Pero , al ig u al q u e e l p o e­
ta ro m ano L u c re cio , c re ía q u e antes d e q u e lo s ho m ­
b res ap rend ieran el uso d e l h ierro , fab ric ab an sus ins­
tru m ento s d e c o rtar y sus arm as en b ro n c e y , aún
m u cho antes, cu and o d esco n o c ían to talm e nte el m e ­
tal, c o n tab an co n p ied ra, hu eso y m ad era. A sí, T h o m ­
sen ag ru p ó to d o s lo s o b jeto s d e hierro y to d o s lo s tip o s
q u e siem p re se h ab ían enco n trad o aso ciad o s a este
m etal, y atrib u y ó to d o s ello s a la E d ad d e H ierro ,
cu alq u iera q u e fu e se e l m ate rial d el q u e cad a e jem ­
p lar estu v iera h echo . En cu anto al resto , fu ero n sep a­
rad o s y asig nad o s a la E d ad d e B r o n c e to d o s lo s
o b jeto s d e b ro n c e y to d o s lo s tip o s d e p ied ra, hu eso ,
m ad era o c erám ic a enco ntrad o s en aso ciació n co n
ello s. L o s o b jeto s restantes llenaro n u na sala d e la
E d ad d e P iedr a. Po sterio rm ente, las excav acio nes es-
tratig ráficas p ro p o rcio naro n ju stificació n o b jetiv a al o r­
d en id ead o p o r Tho m sen y d em o straro n q u e su siste­
m a p o d ía ap licarse a Su iz a, Italia, Fran c ia y G ran
Bre tañ a, ad em ás d e D inam arc a. D e hecho , es d e ap li­
c ac ió n u niv ersal.
Pero las “ tres ed ad es” so n en realid ad tres etap as
te cn o ló g icas co nsecu tiv as q u e siem p re se su ced ían en
el m ism o o rd en, d o n d eq u iera q u e fu ere. Q u iz ás h ab ría
sid o m ás sensato d eno m inarlas “ e tap as” d esd e un p rin­
cip io . Po rq u e, au nq u e siem p re o cu p a la m ism a p o si­
ció n en la secu e nc ia — p ara exp resarlo d e fo rm a té c ­
n ic a, en to d as p artes es ho m o t áx ic a — , u na “ ed ad ” no
o cu p a en to d o s lo s lu g ares la m ism a p arte d e tiem p o
sid eral, es d ecir, no es siem p re c o n t e m p o rán e a. L a
Ed ad d e Pied ra finaliz ó en A u stralia co n la fu n d ació n
d e u na co lo nia b ritán ic a en Bo tan y Bay , en A m érica
c e ntral co n el d esem b arco d e C o rtés, en D inam arca
alred ed o r d el 1500 a. C ., en Eg ip to antes d el 3000. L a
p alab ra “ e d ad ” p o d ría su g erir u n a fran ja d e tiem p o
ab so lu to , u na d iv isió n d e la cro no lo g ía ab so lu ta, m ien­
tras q u e tan só lo se p reten d e d esig nar u na etap a en
u na secu en cia. Se co nsid era q u e las ed ad es, ép o cas y
p erío d o s g eo ló g ico s so n co ntem p o ráneo s en to d a la
T ie rra y q u e p erte ne ce n, p o r tanto , al d o m inio d e la
cro no lo g ía ab so lu ta. L as ed ad es arq u eo ló g icas so n d i­
v isio nes d el tiem p o d e ev o lu ció n arq u eo ló g ica y c o ­
rresp o nd en a la cro no lo g ía relativ a. Po r o tro lad o , el
sistem a d e las “ tres ed ad e s” en su fo rm a o rig inal p ro ­
p o rcio nó u n m arco satisfacto rio d entro d el c u al se ha
cread o u na cro no lo g ía p reh istó ric a fid ed ig na. Lo s in ­
tento s p ara p e rfec c io n ar e ste sistem a h an o casio nad o a
lo s p rehisto riad o res u n sinfín d e p ro b lem as.
C u and o d esp u és d e 1859 se reco no ció la existencia
d el h o m b re d el Pleisto c en o y se reco g iero n ú tiles d e
p ied ra en lo s d ep ó sito s g eo ló g ico s fo rm ad o s d u rante o
inclu so antes d el p erío d o g lac iar, la p rim era “ e d ad ”
d e T ho m se n resu ltó ev id entem ente d e u na d u ració n
d esp ro p o rcio nad am ente larg a. En 1863 fu e d iv id id a
en d o s: u na A ntig u a y u na N u ev a, el P ale o lít ic o y el
N e o lít ic o . Se asig naro n a la p rim era lo s ú tiles d e p ie ­
d ra tallad a enco ntrad o s en d ep ó sito s d el Pleisto ceno co n
lo s resto s d e anim ales exting u id o s y exclu siv am ente d e

4. C H IL D E
caz a. C o m o n eo lítico s se co nsid eraro n aq u ello s arte f ac ­
to s, inclu y end o instru m ento s co rtan tes afilad o s y p u li­
m entad o s, q u e h ab ían sid o hallad o s en lo s p alafito s o
h ab itac io n e s lacu stres ( lake - dw e llin g s ) suizo s y en lo s
d ó lm enes d aneses aso ciad o s a u na fau n a re cien te y a
lo s hueso s d e anim ales d o m éstico s y a ind icio s d e ag ri­
cu ltu ra. L a d iv isió n se b asó , p u es, en tres criterio s:
1) g eo ló g ico (Pleisto cen o o re c ien te); 2) tecno ló g ico
(afilad o p o r m ed io d e lascad o so lam ente o p u lim enta­
d o ), y 3) eco nó m ico (una eco no m ía d e co secha silv es­
tre — rec o le c ció n — o d e cu ltiv o — p ro d u cció n— ). Se
sup uso q u e lo s tres c riterio s c o in cid ían , p ero en re ali­
d ad n o fu e así. L u e g o , d esp u és d e 1921, se añad ió u na
te rc e ra d iv isió n d e la Ed ad d e Pie d ra: el M eso lít ic o .
A ctu alm ente, el Pale o lític o eq u iv ale al Pleisto ceno , y
to d as las cu ltu ras p o sterio res al Pleisto ceno q u e m an ­
tie n e n in v ariab le la antig u a eco no m ía d e caz a, p esca
y rec o lec ció n , se clasifican co m o M eso líticas. O m ás
b ie n d eb erían estarlo : en la p rác tic a, el térm ino no
se ap lica a lo s re co lec to re s co ntem p o ráneo s d e A us­
tralia, Á fric a d e l Su r o T ie rra d e Fu e g o , n i tam p o co a
las tard ías cu ltu ras p rehistó ricas d e las zo nas d e c o n i­
feras o d e tu nd ra d e l no rte d e la reg ió n eu rasiática.
T res ed ad es p ro p o rcio naro n u na b ase ló g ica e in eq u í­
v o ca p ara la c lasificació n cro no ló g ica, o al m eno s su ce­
siv a; c in c o ed ad es, no . Sin em b arg o , aú n así rep resen­
tan en c u alq u ier reg ió n estad io s sucesiv o s q u e tam ­
b ié n c o nstitu y en d iv isio nes d e l tiem p o d e ev o lu ció n
arq u eo ló g ic a, seccio n es d e l testim o nio lo cal.
Se han p ro p u esto “ ed ad es” ad icio nales, p ero en g e­
n eral no h an sid o ad o p tad as, afo rtu nad am ente, y só lo
se h ac e necesario m encio narlas p ara tran q u iliz ar al es­
tu d ian te q u e p u ed a tro p ez ar c o n ellas d u rante su le c ­
tu ra. A lg u no s au to res h an su g erid o q u e se in se rte entre
las Ed ad es d e Pied ra y d e Bro n c e (etap as), u n C alco lí-
tic o (en italiano E n e o lít ic o , en fran c é s É n éo U t hiqu e) .
T a l co m o era em p lead o en su o rig en p o r lo s p rehisto ­
riad o res italiano s, este térm ino sig nificab a u na etap a o
p erío d o en e l q u e se h ab ían u tiliz ad o instru m ento s y
arm as d e c o b re, ju n to c o n tip o s sim ilares d e p ied ra.
Pero esto o cu rría en to d as p artes d u rante las fases p ri­
m itiv as d e la Ed ad d e Bro n c e , y a q u e lo s m etales,
q u e re su ltab an m uy co sto so s, só lo eran aseq u ib les a
uno s p o co s m iem b ro s d e la m ay o ría d e so cied ad es y
ap enas se u sab an p ara p u ntas d e arm as arro jad iz as o
p ara instru m ento s d estinad o s a trab ajo s g ro sero s. Esta
e tap a, p u es, no p u ed e co m p ararse v en tajo sam en te co n
la "Ed ad d e l Bro n ce A ntig u o ” , d eno m inació n m ás
g eneraliz ad a.
Q u iz á sería m ás p rác tic o d isting u ir u na e tap a en la
q u e se e m p leab a so lam ente e l c o b re nativ o , tratad o
co m o si fu e ra u na clase su p erio r d e p ied ra y fo rjad o .
E l C alc o lític o se ap lica a v ec es a esta etap a tec n o ló g i­
ca. Pero , d eb id o a q u e e l c o b re nativ o es m u y p o co
frec u en te , d ich a etap a no p re c e d e u niv ersalm ente a la
Ed ad d e Bro n c e y , p o r co nsig u ien te, no rep resen ta
u na e tap a g eneral d el p ro g reso tecn o ló g ico . D e v ez en
cu and o se em p lea la exp resió n “ Ed ad d e C o b re ” p ara
in d icar d ich a e tap a, p ero aún m ás frec u e ntem en te se
u tiliz a p ara d esig nar un p erío d o en e l q u e se u tiliz ab a
el c o b re sin alear en lu g ar d el b ro n c e, q u e es u na ale a­
c ió n d e c o b re y estaño . N o o b stan te, esta no rm a es
d ifíc il d e ap licar, y a q u e, sin la ay u d a d e análisis, lo s
arte facto s d e c o b re no p u ed en ser d isting u id o s co n se­
g u rid ad d e lo s d e b ro n c e. Siem p re q u e se h a p o d id o
d isp o ner d e análisis fu e ra d e Eu ro p a, ha resu ltad o q u e
la m ay o r p arte d e u tensilio s y arm as atrib u id o s trad i­
c io n alm en te al Bro n c e A ntig u o , eran en realid ad d e
c o b re sin alear. É l térm ino "Ed ad d e Bro n c e ” es, p u es,
q u ím icam ente in exacto y sería m ejo r reem p laz arlo p o r
“ Paleó m e tálic o ” . Pero el in ten to d e d ifere nc iar u na
“ Ed ad d e C o b re ” in d e p e nd ien te en este seg und o sentid o
só lo p u ed e o casio nar m ay o res co nfu sio nes.
Lo s arq u eó lo g o s tu rco s, ind u cid o s a erro r p o r un ex­
cav ad o r alem án, u san d esg raciad am en te lo s térm ino s
Ed ad es d el “ C alc o lític o ” , d el “ C o b re ” y d el “ Bro n c e ”
p ara d esig nar fase s co nsecu tiv as d e la p rehisto ria d e
A nato lia. D e he ch o , su “ Ed ad d e C o b re ” es tip o ló g i­
cam en te e q u iv alente, y am p liam ente co ntem p o ránea
tam b ién , a lo q u e se c o n o ce co m o e l “ Bro n c e A ntig u o ”
en las co stas d el Eg e o y en Siria-Palestina. E l “ C alc o ­
lític o ” , q u e p re ce d e , p are c e ser so b re to d o ho m o táxico
co n el N e o lítico d e G rec ia, au nq u e q u iz á c u b ra tam ­
b ié n el Bro n c e A ntig u o d e l Eg e o . A sí p u es, las Ed ad es
d e l C alco lític o y d el C o b re p u ed en ser rechaz ad as. El
M e so lítico se h alla ho y d em asiad o firm em ente e stab le ­
cid o p ara h ac e r lo m ism o . ¡El estu d iante d e b erá lu ch ar
co n c in c o ed ad es!
In clu so cinco ed ad es o fre ce n u n m arco d em asiad o
to sco p ara reflejar satisfacto riam en te el p ro g reso d e la
cu ltu ra hu m ana. L a p rim era, y la m ás larg a, d e las
ed ad es, e l Paleo lítico , fu e su b d iv id id a p o r D e M o rti-
lle t en el sig lo p asad o . Basánd o se en la e stratig rafía
o b serv ad a en d iv erso s lu g ares d e Fran c ia, d isting u ió
seis co nju nto s o cu ltu ras q u e se su ced ían uno s a o tro s
en el m ism o o rd en en to d o s lo s lu g ares co rresp o nd ien­
tes. Lo s ad o p tó p ara re p resen tar p erío d o s d entro d e la
Ed ad Pale o lític a y , p o r analo g ía co n el D ev ó nico ,
C ám b ric o , etc. en la no m enclatu ra g eo ló g ica, d eno m i­
nó a c ad a uno seg ú n el lu g ar d o nd e h ab ía sid o d es­
c u b ie rto p o r p rim era v ez o se h allab a b ie n re p re sen ta­
d o — C h elles, Sain t-A cheu l, L e M o u stier, A u rig nac,
So lu tré, L a M ad elein e (aq u í h e sim p lificad o u n p o co
la histo ria, a p ro p ó sito ). A ho ra b ien , en tanto q u e las
series d e D e M o rtille t re fle jab an la su cesió n estratig rá-
fica o b serv ad a (no su ced ía lo m ism o en su fo rm a o ri­
g inal), estas seis cu ltu ras rep resen tab an d iv isio nes c ro ­
no ló g icas d el testim o nio arq u eo ló g ico e n F r an c ia y
etap as d el d esarro llo d e la cu ltu ra e n Fran c ia. Pero
b ajo la in flu encia d e la ento nces nu ev a d o ctrina d e la
ev o lu ció n, fu ero n ad o p tad as p ara rep resen tar etap as en
la ev o lu ció n d e la cu ltu ra hu m ana y p erío d o s d el tie m ­
p o ab so lu to , tan u niv ersalm en te co ntem p o ráneo s co m o
lo s p erío d o s y eras d e lo s g eó lo g o s.
En realid ad , A u riñ aciense o M ag d aleniense o c u al­
q u ier o tro d e esto s no m b res, d eno ta u n co nju nto d e
tip o s aso ciad o s uno s co n o tro s re p e tid am e nte en un
área esp ecífica. Fu e ra d e esta área, no to d o s lo s tip o s
se encu en tran en aso ciació n, y lo s m ism o s tip o s d iv er­
so s q u e la co m p o nen no so n u niv ersales. A sí, p u es, es
to talm en te erró neo h ab lar d e “ p erío d o A u riñ aciense”
en Sib e ria o Á fric a d el Su r. N o o b stante, m ucho s p re ­
histo riad o res h an incu rrid o p rec isam en te en este erro r.
En lo s lib ro s y artícu lo s ing leses p u b licad o s antes d e
1938 y en lo s trab ajo s ruso s llev ad o s a cab o h asta 1950,
lo s térm ino s d e D e M o rtille t se u tiliz an p ara ind icar
d iv isio nes d el tiem p o ab so lu to (g eo ló g ico , si no sid eral)
y se ap lican a co nju nto s q u e e l escrito r su p o nía q u e
o cu p arían en la secu en cia lo c al la m ism a p o sició n q u e
la cu ltu ra o rig inalm ente d esig nad a o cu p ab a en la se­
c u en cia fran c esa. L a v erd ad es q u e el A u riñaciense, el
M ag d aleniense, e tc., ind ican cu ltu ras — u nid ad es en la
clasificació n c o ro ló g ica— . Se p resta a co nfu sió n el uso
d el m ism o térm ino p ara sig nificar d iv isio nes cro no ló ­
g icas.
Este ab u so no se lim ita a las d iv isio nes d e la Ed ad
d e Pie d ra A ntig u a. Lo s no m b res d e cu ltu ras, es d ecir,
d e d iv isio nes co ro ló g icas, se ap lican to d av ía a d iv isio ­
nes cro no ló g icas d e la p rehisto ria d e M eso p o tam ia y
Eg ip to , y a su b d iv isio nes d e la Ed ad d e H ierro eu ro ­
p ea. In clu so en In g late rra e l ró tu lo “ H allstatt” se ap lica
a co nju nto s d e tip o s, d e lo s cu ales ning u no ha sid o h a­
llad o en e l lu g ar ep ó nim o , n i en sitio s relacio nad o s co n
éste en Eu ro p a c e n tral y este d e Fran c ia, y q u e en
e l tiem p o so n co ntem p o ráneo s d e las cu ltu ras d e L a
T é n e d e estas ú ltim as reg io n es. El p ro b lem a, p u es, es
el sig u ien te: u na d iv isió n d e l tiem p o d e ev o lu ció n ar­
q u eo ló g ic a o p erío d o , y u na d iv isió n c o ro ló g ica o c u l­
tu ral, están co nstitu id as am bas p o r un co n ju n to d e tip o s
c aracterístico s q u e e l no m b re in d ica. Su am b iv alencia
no cau sa e q u ív o c o alg u no cu and o la d iv isió n cro no ló ­
g ica co rresp o nd e a lo s tiem p o s histó rico s. Si hab lam o s
d e cu ltu ra jac o b in a, no sig nifica q u e la estem o s co m p a­
rand o c o n la cu ltu ra c o e tán e a d e Fran c ia o la In d ia,
sino co n la cu ltu ra T u d o r o la g eo rg iana, es d ecir, co n
la cu ltu ra d e la In g late rra Tu d o r o g eo rg iana. Para
d ich a co m p aració n p o d em o s trad u cir jaco b in a p o r “ si­
g lo x v n ” , g racias a lo s d o cu m ento s escrito s. En un tra­
b ajo so b re h isto ria arq u eo ló g ica lo cal, m u chas v eces
es c o nv en iente y to talm e nte ino cu o u sar el no m b re d e
u na cu ltu ra p ara d esig nar u na d iv isió n cro no ló g ica d el
testim o nio lo c al; en u n trab ajo so b re histo ria m und ial
d e b ería d arse p re fe re n c ia a un cro nó m etro ind ep en­
d iente.
Pu ed e d isp o nerse d e uno inclu so en p rehisto ria. Las
cu ltu ras p aleo líticas p u ed en, d e este m o d o , asig narse a
las d iv isio nes ad ecu ad as d el testim o nio g eo ló g ico d ad o
p o r lo s av ances y lo s retro ceso s d e lo s g laciares, y p o r
lo s flujo s y reflu jo s d e l m ar (es d ecir, lo s p erío d o s d e
m areas altas y b ajas). L a ú nica excu sa p ara escrib ir
ac erca d e u n p erío d o “ M u sterien se” o u n “ M ag d ale-
nien se” sería u na p ro fu nd a d esco nfianz a h ac ia las co ­
rrelacio n es co rrientes d e estas cu ltu ras c o n fases d el
p erío d o g laciar. En e ste caso sería m ejo r h ab lar d e p e ­
río d o s d el Pale o lítico In fe rio r, M ed io y Su p erio r, y d i­
v id ir este ú ltim o en fases d iferenciad as p o r m ed io d e
nú m ero s. “ So lu tre nse” se ría ento nces reem p laz ad o
co m o p erío d o p o r “ Pale o lític o Su p erio r O c c id en tal I I ” .
En ép o cas p o sterio res al Pleisto c en o es m eno s fác il
e nc o n trar u n su b títu lo p ara lo s no m b res d e las c u ltu ­
ras. Se ha in ten tad o co n lo s térm ino s d escrip tiv o s — lo s
no m b res d e lo s fó siles-tip o — . A sí, lo s p rehisto riad o res
d aneses te n ían la c o stu m b re d e h ab lar d e lo s p erío d o s
“ D o lm én ic o ” , “ d e lo s d ó lm enes d e c o rred o r” y “ D ag -
g e r” (“ Perío d o d e lo s p u ñales o esp ad as c o rtas” ) re fe ­
rentes al N e o lítico lo c al, y lo s alem anes actu alm en te
llam an la ú ltim a fase d e la Ed ad d e Bro n c e en Eu ro p a
c en tral e l p erío d o “ d e lo s cam p o s d e u rn as” ( U rn en -
fe ld e r ) . D ich o s térm ino s, si están calificad o s p o r u n ad ­
jetiv o g eo g ráfico — d anés, alem án su d o ccid en tal— tie ­
nen la v e n taja d e exp resar ab ie rtam e n te lo q u e sig ni­
fican. Pero lo s d ó lm enes d e co rred o r o lo s cam p o s d e
u rnas en realid ad só lo so n c arac te rístic o s d e u na d e las
v arias cu ltu ras q u e flo reciero n d u rante el p erío d o así
d eno m inad o . Lo s p rehisto riad o res d aneses, p o r co nsi­
g u iente, p refieren h ab lar aho ra d el N e o lítico A ntig u o ,
M ed io y R e c ie n te , y lo s p rehisto riad o res ing leses están
sig u iend o su ejem p lo . D u ran te larg o tiem p o se h a v e ­
nid o ap licand o u na d iv isió n trip artita sim ilar d e la
Ed ad d e Bro n ce a la Eu ro p a cisalp in a y a Palestina-
Siria, m ientras q u e en C reta, G rec ia, las C iclad as y
C hip re el térm ino “ Ed ad d e Bro n c e ” ha sid o rem p la­
z ad o p o r “ M in o ic o ” , “ H e lád ic o ” , “ C ic lád ic o ” y “ C h i­
p rio ta” , resp ectiv am en te. Q u iz á sería m ejo r ab and o nar
la cu estió n d e las “ ed ad e s” e in d icar lo s su cesiv o s p e ­
río d o s d e cu ltu ra d e c ad a p ro v incia co n lo s nú m ero s
co nsecu tiv o s. L o id e al sería, claro está, co rre lac io n ar
las d iv ersas series lo cales p o r lo s m ed io s arq u eo ló g ico s
esbo z ad o s en la p ág in a 44, co n el fin d e q u e to d a la
p rehisto ria q u ed ara co m p rend id a en u n só lo esq u em a
d e d iv isio nes nu m erad as. Es m ás fá c il q u e lleg u e a ser
p o sib le co nv ertir las d iv ersas fec h as relativ as en fe c h as
ab so lu tas co n la ay u d a d e la físic a y la astro no m ía.

B I B L I O G R A FÍ A

C h ild e , V . G .: Piecing together the Past (L o n d re s , 1 9 5 6 ).


C la rk , J. G . D . : A rchaeo logy and Society (L o n d re s , 1 9 3 9 ) .
C la rk , J. G . D . : Prehistoric Euro pe: the Eco no mic Basis (L o n ­
d re s , 1 9 5 3 ).
S o llas , W . J. :
A ncient Hunters and Their M o dern Representa-
Uves (L o n d re s , 1 9 2 1 ) .
D an ie l, G . E . : A H undred Years o f A rchaeology (L o n d re s ,
1 9 5 0 ).
C h ild e , V . G .: “ T h e C o n s titu tio n o f A rch ae o l o g y a s a S cie n ce ” ,
en A s h w o rth - U n d e rw o o d (e d .), Science, M edicine, History
(L o n d re s , 1 9 5 3 ).
YACIMIENTOS ARQUEOLÓGICOS
Y SU ESTRATIGRAFÍA

Lo s m ateriales antig u o s p u ed en ser hallad o s aisla­


d o s y so b resaliend o d e la su p erficie d e la tierra, o p u e­
d en ser d esenterrad o s en e l transcu rso d e trab ajo s d e
arad o y d e excav ació n. D ich o s o b jeto s co nstitu y en en
sí m ism o s so lam ente in fo rm ació n arq u eo ló g ica en p o ­
te n c ia, m ientras q u e la u b ic ac ió n d e cad a uno d e ello s
es u n d ato info rm ativ o , au nq u e no rm alm ente no co ns­
titu y e u n m o nu m ento . L as reliq u ias y lo s m o nu m ento s
ú nicam en te lleg an a ser d ato s si se aju stan a tip o s c la­
sificad o s, y lo s tip o s só lo p u ed en ser clasificad o s seg ún
sus aso ciacio nes y e l co ntexto en el q u e h an sid o en­
co ntrad o s. L a in fo rm ació n h istó rica só lo p u ed e ser ex­
traíd a d e aq u ello s tip o s d e lo s q u e se han hallad o
ejem p lo s en co m p añía d e o tro s tip o s en u n lu g ar. Lo s
lu g ares p u ed en ser d e d iv ersa índ o le — hab itac io n es,
tu m b as, fo rtalez as, m inas, santu ario s, p o z o s, etc. V am o s
a exam inar uno s cu anto s co n esp e cial re fe ren c ia a la
in fo rm ació n c ro no ló g ica q u e se esp era d e ello s.

1. — C u e v a s

L as hab itacio n e s m ás antig u as d e lo s ho m b res, q u e


fu ero n o cu p ad as y a a co m ienz o s d e la Ed ad d e la Pie ­
d ra A ntig u a, fu ero n las cu ev as y , co m o refu g io s tem p o ­
rales o resid encias p erm anentes, las cu ev as han sid o
frec u en tad as h asta el p resen te p o r caz ad o res y p asto res,
excu rsio nistas y refu g iad o s, erm itaño s y band id o s, c o n ­
trab and istas y p escad o res. Resu ltad o d e un p ro ceso n a­
tu ral, las cu ev as no co nstitu y en en sí d ato s d e in fo r­
m ació n arq u eo ló g ic a n i m o nu m ento s, p ero m uchas tie ­
nen las p ared es c u b iertas d e p intu ras o g rab ad o s, ins­
crip cio n es o rep resen tacio n es, q u e p u ed en elev arlas a
d ich a c ateg o ría, p u es las cu ev as arq u eo ló g icas tien en
u na p artic u lar v e n taja: sus o cu p antes no so n, y raras
v eces lo h an sid o , d em asiad o o rd enad o s. C o n fre c u en ­
cia d e jan tras sí u na g ran c an tid ad d e o b jeto s en d e­
so rd en: latas ab o llad as y b o tellas ro tas, cu chillo s d esg as­
tad o s y hu eso s ro íd o s. T o d a esta b asu ra es p iso tead a
co ntra el suelo y enterrad a b ajo la tierra d e la cu ev a
o b ajo u na ro c a c aíd a, y d e este m o d o se h a c o nser­
v ad o . Po r o tro lad o , salv o en tiem p o s m uy p rim itiv o s,
lo s o cu p antes d e las cu ev as su elen ser g ente relativ a­
m en te hu m ild e. A sí p u es, lo s d esp erd icio s q u e d ejan
tras sí no so n en m o d o alg u no rep resentativ o s d el niv el
m ed io d e p ro sp erid ad y d e lo s ad elanto s téc nic o s d e
las so cied ad es a q u e p e rte n e c en lo s hab itantes d e la
cu ev a. Si un arq u eó lo g o o lv id a esta ad v ertencia, p u ed e
to m ar a u na fam ilia d e v ag ab u nd o s o a u na b and a
d e co ntrab an d istas p o r ing leses típ ico s d el sig lo x ix .
Pero este fallo es co m p ensad o co n u na seg u nd a
v e ntaja.
L as cu ev as p u ed en co nserv ar u n testim o nio e strati-
g ráfico m u y claro 1.# A lg u nas p erso nas acam p an en el
suelo d e la cu ev a; d e l fu eg o se esp arcen ceniz as p o r
tierra, y lo s d esp erd icio s d e su co m id a y d e las v asijas
y u tensilio s ro to s so n p iso tead o s co ntra el suelo , fo r­
m ánd o se así u na cap a o n iv el d e o cu p ació n. C uand o
la cu ev a es ab and o nad a, esta c ap a — b ajo co nd icio nes

* E s to s n ú m e ro s se re f i e re n a la b i b l i o g ra f í a de la p ág in a 99.
ap ro p iad as— q u ed ará c u b ierta p o r u na cap a e stéril d e
estalag m ita, tie rra d e la cu ev a, excrem ento d e m u rcié­
lag o s o tro z o s d e ro c a caíd o s d el tec h o , q u e se ad h iere
al niv el d e o c u p ac ió n q u e se h alla d e b ajo aislánd o lo
d el d ep ó sito q u e se d ejará encim a d e la cap a estéril
si lo s ho m b res reg resan y v u elv en a o cu p ar el refu g io .
Bajo las co nd icio nes d e b aja tem p eratu ra d el p erío d o
g laciar, las cap as estériles se fo rm aro n co n rap id ez y
p o r lo g eneral su elen ser d uras e im p erm eab les. A sí,
en las cu ev as d e p ied ra caliz a d e la Eu ro p a o c cid en tal
ap arec en estratificad o s en serie niv eles d e o cu p ació n
m u sterienses, au riñacienses, g rav etienses, so lu trenses y
m ag d alenienses, y c ad a u no se h alla n etam en te aislad o
p o r m ed io d e u n lech o estéril, facilitan d o d e e ste m o d o
u na p ru eb a co ntu n d ente d el o rd en en q u e d ichas ac ti­
v id ad es se su ced ían unas a o tras.
D e sg raciad am e nte , estas co nd icio nes no siem p re se
cu m p len y en lo s ú ltim o s p erío d o s ap enas se o b serv an.
C o n g ran fre c u en c ia la fo rm ació n d e las cap as d e la
cu ev a co nsiste en tierra d esp rend id a, m o v id a fácilm e n ­
te p o r anim ales d e m ad rig u era o cav ad o res hu m ano s, o
altern ativ am en te en p ed az o s ang u lares d e ro c a p o r en
m ed io d e lo s cu ales d esliz arse arte facto s, q u e tam b ién
p u ed en ser transp o rtad o s p o r las ratas. En caso s así,
co m o lo s ho m b res a m enu d o cav an sep u ltu ras u o tro s
ho y o s en lo s suelo s d e las cu ev as y lo s anim ales d e m a­
d rig u era frec u e ntan esto s refu g io s tan a m enud o co m o
lo s ho m b res, la estratig rafía p u ed e ser fácilm e n te alte­
rad a. N o se d e b en sac ar co nclu sio nes m eram ente d e
la p ro fu nd id ad a q u e se encu en tran las reliq u ias, a no
ser q u e u n excav ad o r exp erim entad o p u ed a co nv en­
c erse a sí m ism o d e q u e p ro c ed e n d e cap as intactas.
D esd e lo s tiem p o s d el Pleisto ceno M ed io , las c u e­
v as han sid o u tiliz ad as p ara enterram iento s. C ro no ló ­
g icam ente, lo s enterram iento s lian d e ser p o sterio res a
la cap a so b re la c u al d escansan; lo s cad áv eres so n,
cu and o m ás, lo s d e lo s ho m b res q u e ab and o naro n la
c ap a o niv el d e o cu p ació n situ ad o inm ed iatam ente en ­
cim a d e ello s, p ero p u ed en ser m u y p o sterio res. Si las
cap as sucesiv as estu v ieran b ie n d elim itad as, sería p o si­
b le d eterm inar cu ántas cap as h an sid o atrav esad as p o r
u na fo sa sep u lcral; la ú ltim a co rresp o nd e c ro no ló g ica­
m en te a la cap a en la q u e se h a cav ad o la fo sa.
L as cu ev as so n v enerad as frec u e ntem en te co m o lu ­
g ares sag rad o s. L a fam o sa g ru ta d e Lo u rd es es un
ejem p lo re c ie n te d e u na c o stu m b re q u e se rem o nta al
m eno s a 5.000 año s d e antig ü ed ad . Lo s p iad o so s v isi­
tan tes su elen d ep o sitar o frend as v o tiv as en esto s santo s
lu g ares y alg u nas d e éstas, p o r ejem p lo im ág enes d e
arc illa u o rnam ento s d e m etal, su b sisten co n facilid ad .
H ab itu alm e nte no se o b serv a ning ú n o rd en en la d is­
p o sició n d e las o frend as. Pero si éstas inclu y en tip o s,
fech ad o s d e u n m o d o d iv erso p o r la estratig rafía d e
o tro s lu g ares d o nd e ap are ce n, el ú ltim o d e lo s m ism o s
d ará u na fe c h a en la q u e e l cu lto tuv o q u e h ab e r
em p ez ad o .
Po r ú ltim o , las p ared es d e m u chas d e las cu ev as
están d eco rad as, co nsag rad as o d esfig urad as co n p in tu ­
ras, g rab ad o s, escu ltu ras o rasp ad u ras d ejad o s p o r lo s
v isitan tes o lo s resid entes. E l h áb ito d e g rab ar o g ara­
b ate ar el p ro p io n o m b re ju n to co n u na fe c h a ha sid o
u na co stu m b re u niv ersal entre p erso nas cu ltas d esd e el
sig lo v i a. J. C . Po r m u cho q u e ho y d esap ro b em o s este
uso , lo s arq u eó lo g o s se sienten inclinad o s a aco g er
co m o p recio so s d o cu m ento s histó rico s las inscrip cio nes
m ás antig u as, au n q u e hay an sid o e jecu tad as co m o
m era d iv ersió n. Las p intu ras, g rab ad o s y b ajo rreliev es
p aleo lítico s en las cav ernas d e D o rd o ña, lo s Pirineo s y
tos m o ntes can táb rico s tie n en ren o m b re m u nd ial; p ro ­
p o rcio nan a lo s histo riad o res in fo rm ació n ú nica en
cu anto a la cap ac id ad artístic a, la p sico lo g ía, las o cu ­
p acio n es y el am b ien te d e lo s ho m b res d el Paleo lítico ,
y a lo s z o ó lo g o s u n co m p lem ento ind isp ensab le a la
escasa in fo rm ació n q u e p u ed en extraer d e uno s hueso s
fo siliz ad o s en cu an to al asp ecto d e anim ales ho y extin­
guid o s to talm e nte, co m o so n el m am u t y el rin o cero nte
lanud o . C asi tan instru ctiv as so n las fig uras p intad as o
g rab ad as en ab rig o s ro co so s y p o co p ro fu nd o s en el
su d este d e Esp añ a, no rte d e Á fric a y Á frica d el Sur.
So lam ente h ac e d esm erecer e l v alo r d e la info rm ació n
q u e d im ana d e ellas la in ce rtid u m b re q u e existe res­
p ecto a su antig ü ed ad . L as p ared es d e cuev as co rres­
p o nd ientes a ép o cas m ás tard ías y cu ltu ras m ás so fisti­
cad as arro jan tam b ién u na v alio sísim a info rm ació n,
d esd e las so b erb ias p intu ras b u d istas d e A rjan ta en la
In d ia h asta lo s to sco s “ sím bo lo s p ic to s” y las “ inscrip ­
cio nes p ale o c ristian as” en las cuev as co steras d e E s ­
c o cia.
L a ed ad arq u eo ló g ic a d e las p intu ras o d e las ins­
crip cio n es sin fe c h a en las p ared es d e u na cu ev a p u e­
d e a v eces d eterm inarse, o al m eno s d elim itarse, d ire c­
tam en te. En v ario s y acim iento s f ran c e se s2 p arte d e
u na e sce na en la p ared se h alla c u b ie rta p o r el sed i­
m ento o n iv el d e o cu p ació n d el suelo . E n o tras d o s,
lo s frag m en to s d e u na escen a se h an d esp rend id o d e
la p ared y se h an enco n trad o em p o trad o s en u n sed i­
m ento o niv el d e o cu p ació n en e l suelo . En am bo s
caso s la p in tu ra ha d e ser tan to o m ás antig u a q u e el
sed im ento q u e la c u b re o en el q u e se h an incru stad o
p artes d e la m ism a. Po r fo rtu na, lo s sed im ento s en
c u estió n c o ntienen tip o s q u e p u ed en ser clasificad o s
cro no ló g icam en te co n p recisió n y , p o r lo tanto , fe c h a­
d o s. N o o b stante, p ara fe c h ar e l arte p arie tal y las p in ­
tu ras ru p estres tenem o s q u e fiarno s g eneralm ente d e
las co m p aracio nes en tre las arm as, ind u m entaria, o rna­
m ento s y o tro s arte fac to s rep resentad o s junto co n lo s
tip o s d irectam en te fec had o s d esd e el p u nto d e v ista ar­
q u eo ló g ico o p o r m ed io d e fu en tes escritas.
L a cro no lo g ía re lativ a d e las p intu ras en u na so la
cu ev a o p ro v incia p u ed e, no o b stante, d eterm inarse d i­
re c tam e n te. C o n frec u e n c ia lo s artistas, en d iferentes
p erío d o s d el tiem p o d e ev o lu ció n arq u eo ló g ica, u saro n
la m ism a su p erficie ro co sa co m o lienz o . Si las d iv ersas
co m p o sicio nes fu e ro n p intad as, sus ed ad es relativ as
p u ed en ser e stab lecid as p o r m ed io d e la estratig rafía.
U n exam en m inu cio so p u ed e rev elar cap as d e co lo r
q u e co n stitu y en p artes d e d istintas p intu ras q u e se
h allan su p erp u estas en alg u no s lu g ares. L a cap a in fe ­
rio r co rresp o nd e a la co m p o sició n m ás antig u a; aq u e ­
llas q u e se p in taro n encim a h an d e ser p o sterio res.
D e esta fo rm a, Bre u il p u d o e stab le c er u na serie reg u -
d ar d e estilo s d e p in tu ra en la reg ió n fran c o -c an táb ri­
ca. L a e stratig rafía c are c e d e sentid o co n resp ecto a
lo s g rab ad o s. Pero cu and o d o s o m ás rep resentacio nes
se h allan so b rep u estas en la m ism a su p erficie ro co sa,
se p u ed e a m enu d o d eterm inar q u é líne a co rta o tra
lín ea y a in cisa. Esta ú ltim a co rresp o nd erá a la m ás
antig u a d e las d o s rep resen tacio n es.

2 .— C asas y p o b lad o s

D esp u és d e to d o , la m ay o ría d e p erso nas v iv en, y


h an v iv id o d esd e lo s tiem p o s d e l Pale o lítico Su p erio r,
en ab rig o s artificiales co nstru id o s co n tep e , b arro , la­
d rillo , m ad era o p ied ra. N o hay d u d a d e q u e antes d e
1940 en g en eral se c re ía y se re p e tía co nstantem ente
en lo s lib ro s p o p u lares q u e lo s ho m b res p rehistó rico s,
inclu y end o a lo s “ antig u o s b ritán ico s” hasta la inv a­
sió n d e Ju lio C ésar, v iv ían h ab itu alm e nte en “ fo nd o s
d e c ab añ a” , e ntera o p arcialm e nte excav ad o s en e l sue­
lo . Es ev id ente q u e las cám aras su b terráneas o sem i-
su b terráneas o frec en p ro te cc ió n co ntra lo s exceso s d e
calo r y d e frío y q u e en realid ad se h allan ho y h ab ita­
d as tan to en e l lejan o N o rte co m o en lo s d esierto s su b ­
tro p icales. Lo s em p laz am iento s d e h ab itac io n es su b te ­
rráneas d e esta ín d o le q u e fu e ro n o cu p ad as d u rante el
ú ltim o p erío d o g laciar, han sid o id entificad o s en Ru sia
y en M o rav ia. Pero la m ay o ría d e esto s “ fo nd o s d e
c ab añ a” (p it - dw ellin g s , W o hn g r u be n , fo n d s d e c ab an e )
citad o s p o r lo s p rim ero s escrito res, y a sea excav ad o s en
el y eso d e In g late rra o hend id o s en el lo es s d e Eu ro p a
ce ntral, fu ero n, seg ú n o p inió n d e to d as las au to rid ad es
co m p etentes, so lam ente silo s, g red ales, esco m b reras,
p o rq u eras o , a lo m ás, cav id ad es d e telar. Las c av id a­
d es d e te lar re c ib irían lo s extrem o s inferio res d e las
h eb ras d e la u rd im b re, q u e se co lg ab an en u n telar
v ertic al y se e stirab an p o r m ed io d e p esas d e te lar d e
p ied ra o d e arcilla; éstas d e b erían enco ntrarse en el
fo nd o d el ho y o y re v e lar d e e ste m o d o su fu nció n.
Lo s m uro s d e las casas p rehistó ricas, así co m o d e
las casas p o sterio res, se e lev ab an g eneralm ente p o r en­
cim a d e la su p erficie d e la tierra y d e b erían p o d er ser
d isting u id as p o r lo s arq u eó lo g o s au nq u e hay an sid o
arrasad as o se h ay an d erru m b ad o . Pero las traz as d e
estas casas d ifieren e ntre sí seg ú n el m aterial co n el
q u e están co nstru id as — b arro , m ad era, p ied ra o lad ri­
llo . Lo s suelo s d e las casas eran m eno s v ariab les, sien­
d o el rec o n o c im ien to d e lo s suelo s un elem ento d e c i­
sivo en la excav ació n d e un lu g ar d e h ab itac ió n , au n­
q u e só lo sea p o r su sentid o cro no ló g ico . D esd e lu eg o ,
si e l su elo estab a p av im entad o c o n lo sas, b ald o sas, la­
d rillo co cid o o m o saico , p u ed e ser reco no cid o co n
fac ilid ad ; no o b stan te, en el p asad o , las lo sas rara v ez
se u sab an, y lo s p av im ento s d e b ald o sas, m árm o l o
m o saico so n c aracte rístic o s d e las so cied ad es c iv iliz a­
d as y cu ltas, e inclu so e ntre éstas se lim itan g en eral­
m en te a las resid encias d e lo s rico s o a ed ificio s p ú ­
b lico s.
Lo s suelo s d e m ad era eran m u cho m eno s co rrientes
en la antig ü ed ad q u e ho y d ía y n o no s co nsta su exis­
te n c ia en lo s tiem p o s p rehistó rico s, y a q u e inclu so lo s
suelo s d e lo s p alafito s eran d e arcilla, au nq u e ésta se
ap lic ab a so b re u na p latafo rm a d e m ad ero s ho riz o ntales
(no tab las). A sí, p u es, en la m ay o ría d e em p laz am iento s
arq u eo ló g ico s lo s suelo s so n sim p lem ente d e tierra, al
ig u al q u e en las casas actu ales d e lo s cam p esino s d e
Irlan d a o d e lo s Balcan es. D ich o s suelo s d e tierra o ar­
c illa so n b astan te d ifíc iles d e re c o n o c e r en u na e xc a­
v ació n. A l estar fu e rte m e n te ap iso nad o s, co n u n p o co
d e su erte p u ed en ser ad v ertid o s p o r u n excav ad o r q u e
trab aje co n p aleta, p ero u na az ad a lo s atrav esaría sin
no tarlo s. Si e l suelo no estu v iese d em asiad o b ie n b a­
rrid o , u na fina cap a d e ceniz as o d esp erd icio s p o d ría
ay u d ar a d isting u ir la su p erficie d e l suelo y m an ifestar­
se inclu so en secció n . En lo s p u eb lo s p antano so s c erca
d e lo s A lp es, d o nd e lo s suelo s d e las casas te n ían q u e
ser reno v ad o s rep etid as v eces a cau sa d e la hu m ed ad ,
se ap licab a c o rte z a d e ab ed u l co m o cap a aislan te d e
la hu m ed ad d e b ajo d e cad a suelo d e arcilla. U na sec­
c ió n v e rtic al p u ed e re v e lar la e xistencia d e u na d o cena
d e suelo s d e arc illa u no encim a d el o tro y sep arad o s
n e tam e nte entre sí p o r la d elg ad a cap a neg ra d e c o r­
tez a. L a m ag nífica estratig rafía q u e d e ello resu lta no
ha p o d id o ser d em asiad o u tiliz ad a p ara la clasificació n
c ro no ló g ica d e reliq u ias, p u es lo s ald eano s q u e h ab ita­
b an en lo s p antano s no só lo b arrían su suelo , sino q u e
inclu so lim p iab an, fro tán d o la, la su p erficie su cia antes
d e extend er la b ase d e c o rte z a d el nu ev o suelo .3 N o
o b stante, alred ed o r d el h o g ar e l suelo es f ác il q u e esté
su p erficialm ente co cid o . Po r tan to , la d ura y ro ja su­
p erficie resu ltante d e b e ría p ro p o rcio nar u n ind icio so ­
b re e l n iv el g eneral d e l suelo .
U n in d icio m ás co m p leto aún p u ed en p ro p o rcio ­
narlo lo s o b jeto s q u e e stán en el suelo o las co n stru c­
cio nes erig id as encim a d el m ism o . U na sala d e estar,
salv o en clim as cálid o s, es casi seg uro q u e co ntend rá
u n ho g ar p av im entad o co n lo sas o g u ijarro s o enm ar­
cad o d entro d e u na m o ld u ra d e b arro co cid o o u n re ­
b o rd e d e p ied ra. En clim as m uy frío s p u ed e h ab e r
tam b ién en el suelo un ho rno d e b arro , ig u alm ente c o ­
cid o . Su b ase p u ed e p ro p o rcio nar u n b u e n ind icio
ac e rc a d el niv el d el suelo . Éste se p u ed e d ed u cir tam ­
b ié n d e la p o sició n d e un u m b ral d e p ied ra o lad rillo
o d e la “ p ied ra co n c av id ad ” ( s o c ke t st on é) en la q u e
se h allab a m o ntad a la p u e rta p o r m ed io d e un p iv o te.
(Lo s g o z nes se inv entaro n m ás tard e ; antes d e eso , un
salien te d e uno d e lo s áng ulo s inferio res d e la p u erta
g irab a d entro d e u na cav id ad en el u m b ral o en u na
p ied ra co lo c ad a al m ism o niv el, m ientras q u e e l c o ­
rresp o nd iente salien te d el áng ulo su p erio r d e la p u erta
se c o lg ab a d e u na anilla d e cu ero o m etal.)
Para lo s m uro s d e u na casa el b arro co m p acto , g e­
ne ralm e nte m ez c lad o co n g u ijarro s o p aja, co nstitu y e
u n exc elen te m aterial d e c o nstru cció n en un clim a seco ,
y las ru inas d e casas co nstru id as d e esta fo rm a o frec en
a lo s arq u eó lo g o s un b rillan te testim o nio estratig ráfico .
D u ran te la co nstru cció n, co m o es ló g ico , el m aterial

5, — C H IL D E
h a d e estar su ficientem ente hú m ed o p ara ser m aleab le
y p e rm itir q u e las hilad as su cesiv as se p eg u en unas a
o tras; p ero , exp u esto al so l, se v o lv erá d uro y se so li­
d ificará. U tiliz ad o d e esta m anera, el m aterial se d eno ­
m ina, inclu so en ing lés, t ap ia (o t p is é j. Si las m asas
d e b arro se m o ld ean p rim ero c o n las m ano s h asta co n­
seg u ir la fo rm a d esead a y lu eg o se d e jan e nd u recer al
so l antes d e ju n tarlas, tenem o s y a lo s ad o b e s ; p ero d e
m o m ento so n só lo lad rillo s a m an o . Se o b tien en m ejo ­
res resu ltad o s si to d as las m asas d e b arro so n red u cid as
a la m ism a fo rm a a b ase d e co m p rim irlas en un m o ld e
d e m ad era m ientras están hú m ed as y m aleab les. Lo s
resu ltad o s, q u e so n co m o lo s lad rillo s a m ano , se d eno ­
m inan a d o b e s r eg u lar es , p ara d isting u irlo s d e lo s la­
d rillo s co cid o s en u n h o m o . Esto s ú ltim o s se u tiliz a­
b an y a en el año 3000 a. J. C ., p ero so lam ente en
p alacio s y tem p lo s. E n u n c lim a seco , lo s lad rillo s c o ­
cid o s en ho rno co nstitu y en u n lu jo in necesario , y a
q u e co nsu m en u n trab ajo in ú til y b astan te co m b u sti­
b le, q u e su ele ser p o co ab u nd ante.
Lo s ad o b es se c o lo c an en m o rtero d e b arro hú m ed o
y la su p erficie d e lo s m uro s se rev iste g eneralm ente
co n cap as d e arg am asa d e b arro q u e p u ed en ser b lan ­
qu ead as o p intad as seg u id am ente. Siem p re q u e la p arte
sup erio r d e lo s m uro s esté p ro teg id a p o r ancho s alero s
d e p aja, lo sas o bald o sas d e p ied ra, una casa d e tap ial o
d e ad o b e se m antend rá en p ie d u rante un p ar d e g e ne ­
racio nes, q u iz ás inclu so d u rante m u cho s siglo s en un
clim a seco . Po r to d o el sud o este y el centro d e A sia el
lad rillo d e ad o b e es aú n, y siem p re lo ha sid o , e l m ate­
rial co rriente p ara la co nstru cció n d e casas. D o nd e la
llu v ia c ae co n b astan te fuerz a, co m o en ciertas p artes d e
T u rq u ía y la p enínsu la b alc án ic a, lo s cim iento s d e los
m uro s h an d e co nsistir en do s o tres hilad as d e p ied ra
q u e so steng an la o b ra d e ad o b e.
M u cho s d e lo s lad rillo s p rim itiv o s, a p esar d e estar
fo rm ad o s co n un m o ld e, so n b astan te d iferentes d e lo s
nu estro s en cu anto a la fo rm a. Lo s p rim ero s lad rillo s
usad o s en M eso p o tam ia fu ero n p lano s co m o bald o sas.

F ig . 1
1. A d o se p lan o co n v e xo ; 2. P a ra m e n to de opus spiccitum.

Lu eg o , en e l llam ad o p erío d o D in ástico Prim itiv o , d i­


gam o s d el 2750 al 2350 a. J. C ., fu ero n rem p laz ad o s
p o r lo s llam ad o s a d o b e s p lan o c o n v e x o s, p lano s en una
cara, p ero ab o m b ad o s en fo rm a d e alm o had illa en la
o tro . Ésto s se c o lo c ab an co n frec u en c ia no ho riz o ntal­
m en te, sino d e fo rm a o b licu a c o n c ad a hilad a alterna
in clin ad a en d irec ció n o p u esta. C ad a d o s hilad as ad o p ­
tab an así la fo rm a d e u na esp ina d e p escad o ho riz o n­
tal. L as p ied ras se d isp o nían a v ec es d e la m ism a m a­
nera, d and o co m o resu ltad o la m am p o s t er ía e n esp in a
d e p e z ( herr in g - bo n e m ason ry ), q u e se u tiliz ó en to d o
el Eg e o en e l Bro n c e A ntig u o y p u ed e v erse to d av ía
en d iq u es d e p ied ra en seco en Esp añ a y C o rnu alles.
Pero la fáb ric a d e lad rillo s en esp ina d e p ez no estab a
h e ch a p ara ser v ista, sino q u e se d isim u lab a p o r m ed io
d e un m antead o d e b arro .
U n g rup o co m p acto d e ed ificio s d e ad o b e o d e la­
d rillo s d e ad o b e o cu p ad o s d u rante m u chas g eneracio ­
nes, co nstitu y e un ejem p lo c lásico d e lu g ar estratifica­
d o .4 C o n e l tiem p o , lo s m uro s fab ricad o s co n d icho s
m ateriales se d esm o ro nan y se c o n v ierten d e nu ev o en
b arro sin fo rm a. Para e nto nces e l niv el d e suelo e xte­
rio r h ab rá au m entad o co n la acu m u lació n d e lo s d es­
p erd icio s q u e h ab itu alm e nte se arro jan a las estrechas
calleju e las q u e sep aran las casas. Lo s m uro s q u e se
están d erru m b and o p u ed en ser arrasad o s ento nces h as­
ta e l nuev o niv el d e calle y sus ru inas, al ser sim p le
tierra, p u ed en ser esp arcid as so b re e l antig u o suelo ,
ap iso nad as y ap lanad as. L a su p erficie así p rep arad a
sirv e co m o suelo d e u na casa nu ev a cuy o s m uro s se le ­
v antarán encim a d el nuev o niv el d e c alle , m ás o m eno s
v erticalm en te encim a d e la p rim era casa. L a rep etició n
d e este p ro ceso p ro d u ce la fo rm ació n d e u na co lina
artificial, d eno m inad a co rrien tem e nte t ell. (Es ésta u na
p alab ra árab e; un te ll se llam a “ hü y ü k” en T u rq u ía,
“ te p e ” en e l Irán , “ m ag ho u la” o “ m o g ila” en lo s Bal­
canes y “ ku rg an ” en A sia ce ntral, au nq u e lo s d o s ú lti­
m o s térm ino s se u tiliz an tam b ién p ara d esig nar lo s
m o ntícu lo s fu nerario s).
L as llanu ras d e lo s Balc an es, d el su d o este d e A sia,
d el Pakistán y d e A sia c e n tral están e nteram en te c u ­
b ie rtas d e m o ntícu lo s q u e co rresp o nd en a ciu d ad es,
v illas o ald eas, y p u ed en v erse to d av ía elev ánd o se en
el Irak y en la In d ia. A lg uno s d e ello s alcanz an altu ras
im p o n en tes: T e p e G aw ra, en el Ku rd istán, se elev a
35 m etro s p o r encim a d e la llanu ra. T ales altu ras, sin
em b arg o , so n ano rm ales y sus cim as g eneralm ente re ­
su lta q u e h an estad o o cu p ad as p o r ciu d ad elas o lu g a­
res sag rad o s. En un te ll lo s arq u eó lo g o s p u ed en en­
co ntrar, cu id ad o sam en te d isp u esto s en el d eb id o o rd en
uno s so b re o tro s, reliq u ias y m o nu m ento s c arac te rísti­
co s d e p erío d o s sucesiv o s. A q u í, v o lú m enes c o n sec u ti­
v o s d el testim o nio arq u eo ló g ico se h allan am o nto nad o s
p o r o rd en estratig ráfíco . A un así, la rec u p erac ió n d e
d icho s v o lú m enes p o r m ed io d e la excav ació n d e un
te ll o fre ce d ificu ltad es y so rp resas inesp erad as.
Lo s m uro s d e ad o b e y lo s lad rillo s d e ad o b e, al ser
en realid ad só lo tierra, so n extrem ad am ente d ifíciles d e
d isting u ir d e la tierra sin fo rm a co n la c u al h an sid o
m o d elad o s, so b re la c u al se d erru m b an y en la cu al
se en cu en tran hu nd id o s. So lam ente la exp eriencia p u e­
d e rev elar las su tiles d iferencias en textu ra y co lo r q u e
p erm iten e stab le c er u na d istinció n. En u na su p erficie
c u id ad o sam en te niv elad a y alisad a, co m o la q u e m o s­
trará la p lan ta d e u na c asa d e m ad era, no ap arecerán
nu nca tro z o s d e m uro s d e ad o b e a no ser q u e p o r v en ­
tu ra u na o am bas caras d e u n m uro estén p intad as. En
tal caso la p arte su p erio r d e l m u ro d e b ería estar m ar­
cad a co n u na líne a b lan c a o d e co lo r, m uy d elg ad a
(o un p ar d e líneas), só lo p e rce p tib le en u na secció n
ho riz o ntal neta. Fu e así co m o fu ero n d escu b ierto s el
antiq u ísim o Tem p lo Blan c o d e Ere c h , en M eso p o tam ia,
y su p red eceso r.
En seg und o lu g ar, la tierra d e la q u e están hecho s
lo s lad rillo s d e ad o b e o co n la q u e se han rellenad o
esp acio s en e l m uro , p u ed e fác ilm e n te co nten er re li­
q u ias ab and o nad as p o r antig u o s o cu p antes d el lu g ar,
el c u al p u ed e en este caso h allarse m uy p o r encim a
d el niv el al q u e co rresp o nd en h istó ricam en te d ichas
reliq u ias. Po r ejem p lo , lo s p rim ero s g ranjero s d e M e ­
so p o tam ia fab ric aro n y ro m p iero n m iles d e cacharro s
d e c erám ica p intad a, y to d av ía p u ed e hallarse u na
g ran c antid ad d e frag m en to s d e c erám ica d isem inad o s
p o r to d as p artes en lo s em p laz acim iento s d e sus p o b la­
d o s. D e he ch o , alg u no s d e esto s frag m ento s q u ed aro n
inco rp o rad o s al ad o b e u sad o p ara ed ificio s m u cho m ás
tard ío s — e l T em p lo Blan c o en Ere c h co nstitu y e uno
d e esto s caso s— . Se h allan , p u es, en estrato s q u e c o ­
rresp o nd en a p erío d o s p o sterio res, q u e se su ced iero n
m u cho d esp u és d e q u e d icha c erám ic a p asara d e m o d a.
Po r ú ltim o , en u n te ll, m ás aú n q u e en u na cu ev a,
u n excav ad o r d e b e rec o rd ar q u e lo s ho m b res p u ed en
— y so b re to d o , en este caso , d e b en — cav ar p o z o s, es­
c o m b reras, d esag ü es o sep u ltu ras p o r d eb ajo d e la su­
p erficie d e l suelo en el q u e v iv en, d e m o d o q u e, c u an ­
d o esto s ho y o s se hu nd en , lo s o b jeto s q u e lo s cav ad o ­
res u sab an o lle v ab an p u ed en ser hallad o s en e l m is­
m o niv el en q u e se encu en tran lo s o b jeto s q u e y a esta­
b an anticu ad o s m u cho antes. D e u n m o d o id eal, el ex­
cav ad o r 5 d e b e ría p o d er o b serv ar lo s niv eles d e suelo s,
rec o n o c e r las b o c as d e p o z o s o d e tu m b as d e fo sa, y
asig nar e l co ntenid o d e esto s ú ltü no s al niv el d el c u al
se han d esp rend id o . Pero e ste m éto d o d e excav ació n
re q u ie re m u cho tiem p o y m u cho d inero .
Se p u ed e o b te ne r in fo rm ació n m u cho m ás d e p risa
y d e u n m o d o m u cho m ás eco nó m ico si se ab re un
p o zo d e so nd eo 6 a trav és d e lo s d iferentes niv eles d e
un te ll, ju n tand o las reliq u ias hallad as a la m ism a p ro ­
fu nd id ad (g eneralm ente a m ed io m etro p o r d e b ajo d e
un d ato arb itrario ). D e u na excav ació n d e este tip o
p u ed en sacarse co nclu sio nes en cu anto a la secu encia
estratig ráfica ú nicam en te d e aq u ellas reliq u ias q u e so n
lo su ficientem ente nu m ero sas p ara p erm itir u n p ro ceso
estad ístico , esto es, cu and o está rep resen tad a cad a u na
d e ellas p o r v ario s m iles d e ejem p lares. Su p o ng am o s,
p o r e jem p lo , q u e tres estilo s d e c erám ica, A , B y C .
han sid o su cesiv am en te d e uso c o rrie nte entre lo s o cu ­
p antes d e u n lu g ar. Frag m e nto s d e ce rám ica A serán
recu p erad o s d e to d o s lo s niv eles, p ero u n 80 p o r ciento
de lo s m ism o s se h ab rá co n cen trad o en e l niv el in fe ­
rio r. D e m o d o sim ilar, alg u no s frag m ento s d e ce rám i­
c a C h ab rán caíd o d e la p arte su p erio r, co rresp o nd ien­
d o a u n 5 p o r c ien to lo s d e l fo nd o , au nq u e u n 75 p o r
cien to ha sid o rec o g id o d el n iv el sup erio r. D e la c e rá­
m ica B u n 15 p o r cien to p u ed e p ro c ed e r d el n iv el m ás
alto , un 70 p o r c ien to d e l n iv el m ed io y u n 15 p o r c ie n­
to d el n iv el m ás b ajo . Estas c ifras co nstitu y en u na
p ru e b a estratig ráfica satisfacto ria d e q u e, d e h echo ,
lo s tres estilo s se su ced iero n u no al o tro en e l o rd en
A , B y C . G racias a las eno rm es cantid ad es existentes,
se p u ed e p asar p o r alto el d esp laz am iento d e e jem p la­
res ind iv id u ales. C o n re sp e cto a u n ú n ico sello o a un
b ro c h e aislad o p ro c ed e ntes, d ig am o s, d el niv el m ed io ,
no existe g aran tía alg u na d e q u e no se h u b ie ra in c o r­
p o rad o a u n lad rillo h e ch o d e d esp erd icio s p ro ced entes
d e u na o cu p ació n m ás antig u a o d esliz ad o d esd e la
p arte alta h asta u n d esag ü e o un ag u jero d e rató n.
L a m ad era co n stitu y e e l m ate rial d e co nstru cció n
m ás ú til y ap ro p iad o allí d o nd e las llu v ias so n su ficien­
te s p ara fav o rec er e l c re cim ien to d e u n b o sq u e. Pero ,
co m o es natu ral, la m ad era só lo so b rev iv e b ajo co nd i­
cio nes esp eciales — en lo s d esierto s, d o nd e, sin em b ar­
go , lo s árb o les so n escaso s, o en lo s p antano s— . N o o b s­
tan te , en terreno s no rm ales y co n la ap licació n d e té c ­
nicas esp ecializ ad as p u ed en ser recu p erad as al m eno s
las p lantas d e las casas d e m ad era. Lo s m uro s y el te ­
cho p u ed en so stenerse p o r m ed io d e p ies d erecho s c la­
v ad o s firm em ente en el su b su elo . A un cuand o to d a la
m ad era se hay a p o d rid o , lo s o rificio s en lo s q u e se asen­
taro n lo s so p o rtes v erticales p u ed en siem p re ser re c u ­
p erad o s en u na su p erficie, co n v en ien tem en te lim p ia
y niv elad a, d e suelo v irg en. (Este térm ino se refiere al
su bsu elo d e b ajo d e l hu m us, q u e no se h alla ento rp ecid o
p o r las raíc e s d e la h ierb a o d e las p lan tas; es m u cho
m ás d ifíc il d escu b rir o r ific io s d e p ie s d e r e c h o s en un
suelo ento rp ecid o p o r raíc e s, p o r ejem p lo , u n sed im en­
to d e o cu p ació n.) En u n terren o lim p io , lo s o rificio s
d e lo s p ies d erecho s d e b erían ap are ce r co m o uno s
p arches o scuro s o al m eno s co m o p arches, d e lo s cu a­
les salen p eq u eñ as raíc e s cu and o e l terreno circ u n d an­
te h a sid o lim p iad o d e h ierb ajo s y niv elad o . Po r reg la
g eneral, alg u nas p artíc u las d e m ad era neg ra c arb o n i­
z ad a d e b erían ser v isib les en el fo nd o d el o rificio ,
m ientras q u e h ab ría p ied ras d e re llen o ap retu jad as
co m o refu erz o alred ed o r d e sus b o rd es. Po rq u e un o ri­
ficio d e p ie d erecho d e b e ría sig nificar e l ag u jero c a­
v ad o p ara re c ib ir un p ie d e re ch o ; la señal d ejad a p o r
un so p o rte clav ad o v e rtic alm e nte en la tierra d eb ería
d eno m inarse "c av id ad d e p ie d e re ch o ” (p o s t s o c ket ) .
Las cav id ad es p ara so p o rtes m ás d elg ad o s d e m ad era
p u ed en ser calificad o s d e “ o rificio s d e e stac a” ( st ake-
ho les ) . Lo s o rificio s d e p ie d erecho d eb erían b astar
p ara d eterm inar la p lan ta e sq u em átic a d el ed ificio , aun
cu and o p u ed e no siem p re ser p o sib le d isting u ir lo s
p ies d erecho s q u e so stienen la p arh ilera d e u n te ch o
d e aq u ello s q u e sirv en co m o so p o rte d e m uro s m e­
d ianero s.
E l esp acio co m p rend id o entre lo s so p o rtes v e rtic a­
les p u ed e ser tap iad o co n te p e ; co n tap ial o sim p le
ad o b e; co n zarzo y arg am asa b arata (to at tle- an d-
d au b ) (es d ecir, m im b res entrelaz ad o s y enlu cid o s co n
barro o e stiérco l); co n p alo s, m ad ero s rajad o s o tab las,
v e rtic ales y co lo cad o s m uy ju nto s; o co n tab las o ro lli­
zo s ho riz o ntales. E l em p leo d e ro lliz o s ho riz o ntales re ­
c ib e a m enu d o el no m b re d e arq u ite ctu ra d e “ cab añ a
d e m ad e ra” ( lo g - c abin ). C o n frec u e nc ia, el enz arz ad o ,
y no rm alm ente lo s p alo s v e rtic ales o tro nco s d e m ad era
rajad o s, v an co lo cad o s en u na estrech a z anja q u e p u e­
d e ser d e sc u b ierta p o r m ed io d e lo s m ism o s ind icio s
q u e lo s o rificio s d e p ie d erecho . Si lo s m uro s están
hecho s d e arc illa o han sid o enlu cid o s co n arcilla, p u e­
d en ser d isting u id o s so lam ente si la casa se ha q u e­
m ad o . En ese caso la arc illa estará co cid a y d e este
m o d o se h ab rá co nv ertid o en un m aterial tan d u rad ero
co m o la c erám ic a o el lad rillo co cid o al ho rno . Lo s
resto s d e esto s m uro s así co cid o s d e u n m o d o inv o lu n­
tario p u ed en h ab e r q u ed ad o en p ie, m ientras q u e frag ­
m ento s d e enlu cid o d e b arro co cid o m o strand o las h u e­
llas d e m ad ero s o d e trab ajo d e enz arz ad o , d eb erían
e star esp arcid o s p o r e l suelo . En efe cto , d esp u és d e un
incend io se h an co nserv ad o tro z o s d e u n te jad o em b a­
d u rnad o co n b arro , frag m ento s d e las m o ld uras q u e
ad o rn ab an lo s rem ates, co m o p o r ejem p lo u na c ab ez a
d e to ro en arc illa, ¡e inclu so nid o s d e av isp as!
En la arq u itec tu ra d e “ c ab añ a d e m ad era” tan só lo
el ro lliz o inferio r h ab rá d ejad o u na m arca p o co p ro ­
fu n d a en e l su bsu elo y lo s so p o rtes v erticales firm e­
m en te hincad o s en la tierra p u ed en estar d esp ro v isto s
d e ella. En lu g ar d e p ies d erecho s, clav ad o s en el su e­
lo , lo s so p o rtes v erticales p ara m uro s y techu m b re p u e­
d en estar ensam blad o s en u na v ig a ho riz o ntal m uy re ­
sistente, c o no cid a co m o “ v ig a h o riz o n tal” (s le e p e r
be am ) . Si las v ig as ho riz o ntales d escansan en e l suelo
o están em p o trad as d entro d el m ism o en u na z anja
ho riz o ntal, el co nto rno d el ed ificio p o d rá ser recu p erad o
a p esar d e ello m ed iante u na té c n ic a m u y refinad a. N o
o b stante, co m o o cu rre en las casas no ru eg as co n tem ­
p o ráneas, p u ed en d escansar so b re b lo q u es d e p ied ra.
Y a no ser q u e ésto s h u b ieran sid o d isp uesto s d e un
m o d o m uy reg u lar y no hay an sid o to cad o s, h ab rá
m uy p o c a esp eranz a d e rec u p e rar la p lan ta d el ed ificio
o inclu so d e ad m itir su existencia.
Si se h an co nstru id o su cesiv am ente casas d e m ad e­
ra en un m ism o lu g ar, sus ru inas resp ectiv as no p ro ­
d u cen c asi nu nca acu m u lacio nes d e cap as su p erp u estas
co m o o cu rre co n las casas d e ad o b e. N o hay tells en
la z o na d e b o sq u es d e Eu rasia, en el no rte d el v alle
d el Po , n i en la p lan icie hú ng ara. A llí d o nd e se han
erg u id o en u n m ism o lu g ar una serie d e casas co n so ­
p o rtes v ertic ales firm em ente clav ad o s en tierra, só lo
q u ed a co m o resu ltad o un lab e rinto d e o rificio s d e so ­
p o rte. U n exam en m inu cio so d e p lantas d etallad as
p u ed e re v e lar g rup o s d e o rificio s q u e fo rm en u n m o ­
d elo , la p lan ta d e u na casa ind iv id u al, y co rresp o nd ien­
d o , p o r co nsig u ien te, to d o s a u n m ism o p erío d o . Pero ,
co m o to d o s lo s o rificio s se h allan en e l m ism o niv el, la
e stratig rafía no fac ilita ning ú n ind icio en cu anto al
c rd en d e esto s p erío d o s d e arq u ite ctu ra. U n d etallad o
estud io d e l su elo p u ed e re v e lar caso s en q u e lo s o ri­
ficio s d e so p o rte se cru z an lo s uno s co n lo s o tro s o
atrav iesan z anjas d e c im en tació n . En tal caso d e b e ría
d isting u irse el o rd en d e lo s ed ificio s a lo s q u e co rres­
p o nd en lo s resp ectiv o s o rificio s d e so p o rte y z anjas.
C ho z as có nicas o tien d as d e te p e p u ed en so stener­
se m ed ian te u n so p o rte c en tral ú nico . N o es necesario
q u e e ste ú ltim o esté clav ad o en tierra, sino q u e p u ed e
d escansar so b re u na p ied ra p lana, no d ejand o así nin­
g ú n o rificio en el suelo co m o testim o nio d e su exis­
te nc ia. C o lu m nas d e m ad era exentas p u ed en tam b ién
d escansar so b re b ases d e p ied ra. L a fu n ció n d e tales
p ied ras p u ed e re v e larla su relac ió n co n o tro s rasg o s
d istintiv o s — p o r ejem p lo , si u na o cu p a el centro d e
u n c írcu lo d e p ied ras q u e p u d iera serv ir p ara su jetar
las fald as d e u na tien d a, o si cu atro d e ellas están
sim étricam ente ag ru p ad as alred ed o r d e u n ho g ar— .
O , asim ism o , las p ied ras su stentantes p u ed en estar
cu id ad o sam ente tallad as p ara serv ir co m o b ases d e
co lu m na, co m o o cu rre en lo s p alacio s m ino ico s y m i-
cénico s.
L a p ied ra c o nstitu iría e l m aterial d e co nstru cció n
m ás eco nó m ico ú nicam en te en lo s p aíses ro co so s y sin
árb o les. Pero su m ay o r d u rab ilid ad y su m eno r im p o r­
tan c ia racio n al le han d ad o tal p restig io q u e las so cie­
d ad es, eq u ip ad as ad ecu ad am en te co n lo s instru m ento s
ap ro p iad o s, co nv irtiero n la arq u itec tu ra d e m ad era,
d e tap ial, o d e ad o b e en m anip o stería d e p ied ra p ara
la c o nstru cció n d e tem p lo s y p alacio s. Ésto s fu ero n
im itad o s en casas p articu lares p o r aq u ello s q u e p o d ían
p erm itirse un lu jo sem ejante.
Para lo s m uro s, u n alb añ il p o d ía u tiliz ar to sco s c an ­
to s ro d ad o s reco g id o s d e la su p erficie d e la tierra, lo sas
d e c an tera o b lo q u es lab rad o s co n caras p aralelas
— cu b o s o p aralelep íp ed o s— . A lg u nas ro cas, co m o la
p ied ra c aliz a d e C o tsw o ld o las lajas d e C aithness, se
ro m p en d e un m o d o n atu ral fo rm and o lo sas p lanas y d i­
chas lo sas p u ed en hallarse esp arcid as en u na p lay a o
al p ie d e u n acan tilad o , y a p artid as en tam año s f ác i­
les d e m anejar. Si no b astan o so n im p o sib les d e h allar
en la reg ió n, p u ed en ser extraíd o s d e aflo ram iento s
p ró xim o s b lo q u es d e fo rm a y tam año ig u alm ente ap ro ­
p iad o s. Lo sas p lanas d e este tip o p u ed en ser co lo cad as
en hilad as, u na e ncim a d e la o tra, c o n o sin m o rtero
d e arc illa, fo rm and o un m uro d e tres m etro s y m ed io
o m ás d e altu ra. El p o b lad o n eo lític o d e Skara Brae
en O rkney fu e co nstru id o d e esta m anera y casi en­
teram en te co n b lo q u es y a h e ch o s, reco g id o s d e la p lay a
p ró xim a. A ctu alm ente se co nstru y en aún d iq u es de
p ied ra en seco a b ase d e lo sas sin lab rar, a p esar d e
q u e el c o nstru cto r d e d iq u es p o see excelentes instru ­
m ento s d e hierro . T o d a o b ra d e este tip o en la q u e no
se em p lea m o rtero d e c al se d eno m ina m anip o stería d e
p ied ra en seco o a hu e so (dry - st o n e m ason ry ) . E l em ­
p leo d e m o rtero , n atu ralm ente, no só lo co ntrib u y e a
im p ed ir calad o s y hu m ed ad es, sino q u e au m enta la es­
tab ilid ad y la d u ració n d e u n m uro . A un así, en Skara
Brae se p u ed en v er m uro s d e p ied ras co lo cad as a h u e­
so , lo s cu ales se han m antenid o en p ie a u na altu ra d e
d o s m etro s y m ed io d u rante 3.500 año s, m ientras q u e
la to rre d e p ied ra d e M o u sa en Sh etlan d co nstru id a
a hu eso , co n sus 13 m etro s d e altu ra, tiene co m o m í­
nim o v ein te sig lo s d e antig ü ed ad .
C o n un b u en m o rtero es p o sib le co nstru ir m uro s
só lid o s y estab les co n canto s ro d ad o s irreg u lares o co n
g rand es frag m ento s d e ro c a re frac taria sin lab rar; las
ig lesias d el este d e In g laterra, co nstru id as co n no d ulo s
d e sílex, d em u estran cu án d u rad ero s so n d icho s m u ­
ro s. Sin él, u n m uro d e canto s ro d ad o s red o nd ead o s
o d e p ied ras d esp ro p o rcio nad as no p u ed e erig irse a
ning u na altu ra, a m eno s q u e esté co nstru id o co n una
anch u ra exag erad a. Lo s m ejo res resu ltad o s se o b tienen
em p leand o p ied ras d e g ran tam año , co lo cad as d e c an ­
to o d e p ie, co m o cim en tació n . U na h ilera d e canto s
ro d ad o s junto s, co lo cad o s d e can to o m ejo r aún dos
hileras p aralelas, co n rip io p ara re llen ar las rend ijas y
niv elar las p artes su p erio res, p u ed e so p o rtar suficien­
tes hilad as d e canto s ro d ad o s m ás p eq u eño s p ara en­
cerrar una cho z a b aja.
Si lo s g rand es b lo q u es se c o lo c an d e p ie, p u ed en
d eno m inarse o rt o st at o s y d e b erían ser su ficientem ente
alto s p ara lleg ar hasta el techo sin necesid ad d e h i­
lad as su p lem entarias d e p ied ras d e m eno r tam año .
Pero co m o lo s to sco s o rto stato s no tien en d e ning u na
m anera la m ism a altu ra y ad em ás no so n d e p erfil
rec tan g u lar, han d e in tro d u cirse p ied ras d e m eno r ta ­
m año p ara relle nar lo s resq u icio s entre sus aristas y
niv elar las p artes su p erio res d e lo s so p o rtes v erticales
m ás co rto s. Este tip o d e co nstru cció n o rto stática se u ti­
liz ó p rin cip alm en te en tu m b as, d eno m inánd o se ento n­
ces m e g alít ic a. A un cu and o etim o ló g icam ente este té r­
m ino se refiere al g ran tam año d e las p ied ras, se
em p lea d e un m o d o co nv encio nal y restring id o p ara
d esig nar m o nu m ento s sep u lcrales. Para co nstru ccio nes
civ iles a b ase d e p ied ras eno rm es, co m o lo s m uro s d e
T irin to o d e Bo g az Ko y , se u sa co n p re feren cia el té r­
m ino “ c ic ló p e o ” .
Pu ed en co nstru irse m uro s m ás estab les sin m o rtero
si se tallan lo s b lo q u es d e tal fo rm a q u e las aristas
q u e h an d e ir u nid as e n c ajan p e rfe ctam e n te u na co n
o tra. Po r o tra p arte , la cara q u e q u ed a al d escu b ierto
g eneralm ente e stá lab rad a d e un m o d o u nifo rm e. Lo s
b lo q u es tallad o s no han d e te n e r necesariam en te las
caras p arale las; lo s m uro s d e las ciu d ad es d e la G rec ia
arc aic a estab an co nstru id o s co n b lo q u es p o lig o nales. N o
o b stante, lo s m uro s d e p ied ra m ás d u rad ero s y eco n ó ­
m ico s están co nstru id o s co n b lo q u es tallad o s y lab ra­
do s d e tal fo rm a q u e c ad a tres p ares d e caras o p u es­
tas so n p aralelo s. C o lo cad o s en hilad as ho riz o ntales,
c ad a u na d e las cu ales tien e no rm alm ente la m ism a
anch u ra a lo larg o d e to d o el m uro , co nstitu y en lo q u e
se d eno m ina fáb ric a (o m anip o stería) d e sille r ía (ashlar
iv o rk) . C o m o m ucho s d e lo s b lo q u es so n d el m ism o
tam año y m u tu am ente in te rcam b iab les, la cantid ad
nec esaria p u ed e ser p ro d u cid a en m asa p o r m ed iació n
d e un m o ld e stand ard , m ientras q u e en la m am p o ste-
ría d e tip o p o lig o n al c ad a b lo q u e h a d e ser lab rad o
ind iv id u alm ente co n e l fin d e aju starse al b lo q u e
v ecino .
T an to en la fáb ric a d e sille ría, co m o en la c o n stru c ­
ció n a hu eso a b ase d e lo sas sin lab rar y en la o b ra
d e lad rillo s, las ju n tas e n tre b lo q u es en u na h ilad a no
d eb en co in cid ir jam ás co n las ju n tas d e las h ilad as
situ ad as in m e d iatam e nte encim a y d e b ajo . U na ju n t a
r e c t a ( straig ht jo in t ), q u e es u na ju n ta q u e atrav iesa
v e rtic alm e nte v arias hilad as, c o n stitu y e u n ind icio in e ­
q u ív o co d e q u e h a h ab id o u na ad ició n o u na m o d ifica­
ció n. Po r reg la g eneral, lo s m uro s d e p ied ra y d e lad ri­
llo tien en co m o m ínim o d o s hilad as d e esp eso r. U n
sistem a ú til d e u nir hilad as p aralelas es e l d e altern ar
las so g as y lo s tiz o nes. C ad a d o s b lo q u es o lad rillo s
so n co m u nes en c ad a d o s hilad as p aralelas y e stán
co lo cad o s c o n su e je lo n g itu d in al en áng u lo re c to c o n
lo s d e sus v ecino s en la m ism a h ilad a ho riz o ntal. Pero
frec u e n tem e n te se em p lea u n nú cleo d e rip io co m o re ­
llen o e n tre las d o s caras d e u n m uro d e hilad as.
Lo s m uro s d e p ied ra, natu ralm en te, d e b erían e star
cim entad o s en la ro ca. Esto , p o r lo g eneral, re q u ie re
c av ar u na z an ja d e cim en tac ió n co n e l fin d e q u e la
b ase d el m uro q u ed e m u y p o r d e b ajo d el niv el d el
suelo . Lo s co nstru cto res p rim itiv o s, sin em b arg o , d es­
c u id ab an co n frec u e n c ia esta p rec au c ió n . Lo s m uro s
d e las casas d e Skara Brae (p ág . 75) están literalm e n­
te cim entad o s en la arena y , no o b stan te, alg u no s
d e ello s se h an m antenid o en p ie hasta u na altu ra d e
m ás d e d o s m etro s y m ed io d u rante m ás d e 3.000 año s.
Sin em b arg o , casi to d o s lo s m uro s d e p ied ra d escansan
so b re u na e sp ecie d e p lin t o , es d ecir, u na o m ás h ila­
d as d e lo sas p lanas m ás anchas q u e el m u ro q u e so s­
tien en y q u e d e este m o d o reb asan la línea d e la cara
d el m uro .
E l d erru m b am iento d e u n ed ificio d e p ied ra o d e
lad rillo p ro d u ce u n m o ntó n irreg u lar d e b lo q u es q u e
co nstitu iría u na b ase p o co ap ro p iad a p ara u n nu ev o
ed ificio . Si éste ha d e ser erig id o en el antig u o em p la­
z am iento , d e b erán q u itarse d icho s esco m b ro s, to d o s
lo s b lo q u es intacto s se v o lv erán a u tiliz ar p ro b ab le ­
m ente en la nu ev a c o nstru cció n y se asentarán c im ien­
to s nuev o s encim a d e l n iv el antig u o . Si se co nserv an
“ lo s fu nd am ento s su b sistentes d el antig u o m uro , lo s
esp acio s entre ello s d e b erán ser niv elad o s co n u n re ­
lleno a b ase d e esco m b ro s d iv erso s q u e p u ed an inclu ir
o b jeto s d e c u alq u ier fe c h a h asta la c im en tació n d el
nuev o ed ificio . D ic h o re llen o no d e b e ser to m ad o erró ­
neam ente p o r un sed im ento estratificad o d e o cu p ació n.
A d em ás, es m u y p ro b ab le q u e lo s ed ificio s d e p ie ­
d ra y d e lad rillo ten g an b asam ento s — só tano s, alm a­
cenes, crip tas o calab o z o s— co nstru id o s d e b ajo d e l n i­
v el d el suelo y p rin c ip alm e nte d e b ajo d el n iv el d e tie ­
rra co ntem p o ráneo . Es f ác il q u e lo s b asam ento s se
co nserv en, inclu so en el caso d e q u e el p ro p io ed ificio
hay a sid o enteram ente arrasad o . A sí, hileras d e alm a­
cenes estrecho s c o nstitu y en lo s v estig io s m ás no tab les
q u e se h an co nserv ad o en lo s p alacio s d e la C re ta m i-
no ica, y se p u ed e enco n trar casi in tacta la c rip ta d e
u na ig lesia p rim itiv a inclu so cu and o lo s p av im ento s
d e la nav e y d el p re sb ite rio han d esap arecid o . Estas
co nstru ccio nes su b terráneas o sem isu b terráneas no se
lim itan en m o d o alg u no a ed ificio s so fisticad o s hecho s
co n m am p o stería d e sillares o co n o b ra d e lad rillo s c o ­
cid o s al ho rno . L as c asas d e t ie rra ( ear t h- ho u se s ) d e
Esc o c ia, lo s fo g o u s d e C o m u alles y lo s s u bt er r án e o s
(.so u terrain s) d e Irland a y d e Fran c ia so n só tano s y re ­
fug io s b ajo tierra rev estid o s d e m uro s d e p ied ra en
seco y c u b ierto s co n d inteles d e p ied ra o m ad era d e
co nstru cció n al niv el d el suelo , q u e se h allab an unid o s
a end eb les v iv iend as d e la Ed ad d e H ierro , d e to d o
lo cu al no se co nserv a g eneralm ente nad a. T res m il
año s atrás se cav aro n y se tec haro n só tano s m uy sim i­
lares en el p o b lad o p re d in ástico de M aad i, c e rc a
d e E l C airo . Y las reliq u ias enco ntrad as en el suelo d e
esto s anexo s su b terráneo s han d e ser co ntem p o ráneas
d e lo s ed ificio s a lo s q u e p erte ne ce n. Pero a m enud o
lo s b asam ento s eran rellenad o s d elib erad am en te y un
relleno d e este tip o p u ed e c o n ten er o b jeto s m ás tard ío s
q u e o tro s q u e p o d rían ser hallad o s en el suelo d e la
casa situ ad a encim a d el anexo .
L o s lu g ares d o m éstico s co nstan p o r lo g eneral d e
v ario s ed ificio s d iv erso s. In clu so u na g ranja aislad a o
u na d ep end en cia d e g ranja so litaria p u ed e co ntener,
ad em ás d e la c asa-h ab itació n , un estab lo , un g ranero ,
u na cav id ad d e te lar y o tro s acceso rio s. N o n nalm ente,
las casas se ag ru p an en ald eas, v illas y ciu d ad es. Estas
ú ltim as d e b en inclu ir, ad em ás d e las v iv iend as, uno o
m ás tem p lo s o ig lesias, un p alacio o u na casa co nsisto ­
rial, y o tro s ed ificio s p ú b lico s. C ad a p o b lad o p u ed e
estar ro d ead o d e alg ú n tip o d e fo rtificació n o al m eno s
d e u na v alla p ara ev itar la entrad a d e las b estias, y
n ec esitará calles y cam ino s q u e p u ed en estar em p ed ra­
d o s co n g u ijarro s, p av im entad o s (co n lo sas) o cu b ierto s
co n tro nco s d e m ad era (co n v ástag o o ro lliz o s c o lo c a­
d o s ho riz o ntalm en te). L a to tal excav ació n d e un p o ­
b lad o q u e re v e le el nú m ero d e v iv iend as y las fu n ­
cio nes d e lo s d iv erso s ed ificio s, p u ed e su m inistrar u na
in fo rm ació n ú nica en cu anto a la d em o g rafía, eco n o ­
m ía y so cio lo g ía d e lo s h ab itan tes. Lo s lu g ares d o m és­
tico s, inclu y end o las cu ev as, o frec en la m ejo r p ro b ab i­
lid ad d e o b te ne r u na d iv isió n estratig ráfica d e l testi­
m o nio arq u eo ló g ico lo c al, y b ajo co nd icio nes fav o ra­
bles p u ed en sum inistrarno s la m ás v iv a im ag en d e la
v id a p rim itiv a, Pero no es p ro b ab le q u e sum inistren
o b jeto s co m p leto s o ejem p lares in teresan tes p ara su ex­
p o sició n en las v itrinas d e u n m useo . Ésto s han d e ser
bu scad o s en las sep u ltu ras.

3. — L u g a r e s d e e n t e r r a m ie n t o

Lo s hallaz g o s arq u eo ló g ico s m ás sensacio nales, los


o b jeto s m ás e sp ectacu lares exp u esto s en m useo s, p ro ­
c ed e n d e enterram iento s p ag ano s. E l le cto r tie n e q u e
h ab e r leíd o o v isto lo s teso ro s p ro ced entes d e la tu m ­
b a d e b arc o sajo na d e Su tto n H o o , d e la tu m b a d e
Tutanlcham o n, d e las tu m b as d e p o z o d e M icenas y
d el cem enterio re al d e Ur. Es p ro b ab le q u e no sep a
q u e la inm ensa m ay o ría d e lo s v aso s g rieg o s y las fi­
g uras d e p o rc elan a chinas, p o r no m en cio nar las esp a­
d as d e b ro n c e p rehistó ricas y las co p as m ás hu m ild es
y las u rnas c inerarias, co nstitu y en asim ism o hallaz g o s
d e tu m b as. Sin ello s, lo s arq u eó lo g o s raras v eces sa­
b rían q u é eran en re alid ad lo s frag m ento s q u e excav an
en lo s lu g ares d o m éstico s. A d em ás, alg u no s hallaz g o s
d e tu m b as p ro p o rcio nan la m ejo r p ru eb a p o sib le d e
aso ciació n (p ág . 17). Sin em b arg o , lo s d ato s d e in fo r­
m ació n estratig ráfico s so n d ifíc iles d e o b ten e r en los
d ep ó sito s sep u lcrales. Pu ed e resu ltar ap ro p iad o aq u í
d isting u ir las sep u ltu ras d e las tu m b as y am bas a su
v ez d e lo s m o nu m ento s fu nerario s v isib les su p erficial­
m ente. A un cu and o esta d istinció n no es ló g ica en re a­
lid ad y no p u ed e ser so stenid a d e un m o d o estricto ,
será tenid a en c u e nta a lo larg o d e to d o este ap artad o .

6. C H IL D E
Las sep u ltu ras so n esen cialm en te ho y o s cav ad o s en
la tierra — fo so s, z anjas o p o z o s— . Pu ed en estar re v e sti­
d as d e esteras o trab ajo d e c estería, d e m ad era, d e
o b ra d e lad rillo s o d e lo sas d e p ied ra. U na sep u ltu ra
rev estid a d e lo sas té cn ic am e n te se d eno m ina cista — o
m ás e xac tam en te , c ista d e p ied ra; y a q u e e l térm ino
“ c ista (d e lad rillo )” se ap lica co rrientem ente a las se­
p u ltu ras d e lad rillo — . En las Islas Britán icas se aco s­
tu m b ra d isting u ir en tre c ist as c o rt as (sho r t c ists ) y cis-
t as alar g adas ( lo n g cists) . L as p rim eras están g eneral­
m en te rev estid as c o n c u atro lo sas d e canto y cu b iertas
co n u na q u inta lo sa. So n su ficientem ente am p lias p ara
aco m o d ar en ellas so lam ente u n esq u eleto enco g id o
(d o blad o ) y se las atrib u y e g eneralm ente a nu estra
Ed ad d e Bro n c e . L as cistas alarg ad as están id ead as
p ara re c ib ir u n c ad áv e r e x t e n d id o en to d a su lo ng itu d ,
d e m o d o q u e se req u ie re n v arias lo sas a lo s lad o s y
p ied ras p ara cu b rim iento . Las cistas alarg ad as m ás tí­
p icas en estas islas co rresp o nd en a la ép o ca cristiana
p rim itiv a y unas p o cas a la Ed ad d e H ierro .
A lo s fo so s sep u lcrales p ro fu nd o s se les p u ed e d e­
no m inar p o z o s (s haft s ). H ay co n fre cu en c ia u n trav e sa­
rlo en las p ared es laterales, a uno s d o s p ies p o r en c i­
m a d el fo nd o , p ara so stener u na cu b ierta. En las se­
p u ltu ras d e p o z o d e l su r d e Ru sia, las estacas d e m a­
d era q u e sirv en d e cab io s p ara so stener el tec ho se han
p o d id o d isting u ir co n sus extrem o s to d av ía d escansan­
d o en e l trav esaño . En e l fo nd o d el p o z o p u ed e h ab er
u n nich o excav ad o en u na d e las p ared es laterales,
q u e co nstitu iría e l v erd ad ero lu g ar d e enterram iento .
L u e g o tenem o s tam b ién lo q u e se co n o ce c o n e l no m ­
b re d e fo s o (p it c av e) . Pero u n fo so co nstitu y e y a u na
tu m b a, p u esto q u e to d o re cep tác u lo artificial p ara c a­
d áv eres m ás trab ajad o q u e una sim p le excav ació n v e r­
tic al m erece este títu lo .
L as tu m bas p u ed en estar excav ad as en el suelo o
co nstru id as, to tal o p arc ialm e nte , p o r encim a d el niv el
d el suelo . L a m ay o ría co nsta d e una o m ás cám aras a
las q u e se p e ne tra p o r m ed io d e u na e sp ecie d e en tra­
d a, q u e frec u e ntem en te v a p re ce d id a d e un p asad iz o . A l
fin y al c ab o , la tu m b a era la m o rad a d el d ifu nto y
p o d ía im itar d e u n m o d o m anifiesto u na casa o u n p a­
lacio . Inclu so en lo s cem enterio s cristiano s eran m uy
co rrientes a p rincip io s d el sig lo xrx las rep ro d u ccio nes
d e fach ad as d e casas. L a tu m b a d e un faraó n o u n n o ­
b le eg ip cio en la d in astía II I era u na fiel rep ro d u cció n
d e su m o rad a, excav ad a en la ro c a v iv a y p ro v ista d e
u na serie d e h ab itac io n e s, ¡inclu y end o letrinas y un
harén! U na tu m b a d e este g énero estab a co n c eb id a
p ara alb erg ar lo s resto s m o rtales d e un so lo ind iv id u o ,
y a q u e en esa ép o ca las esp o sas, co ncu b inas y serv i­
d o res necesario s p o d ían p ro p o rcio narse d e u n m o d o
m ág ico . Sin em b arg o , u na serie d e cám aras su b te rrá­
neas ig u alm ente co m p licad as, co m o e l hip o g eo n eo lí­
tic o d e H al Safiieni, en M alta, nu m ero sas tu m b as d e
la Ed ad d e Bro n c e en C h ip re y las catacu m b as en
Ro m a, sirv iero n co m o d ep ó sito d e u na m u ltitu d d e c a­
d áv eres. En tre estas m o rad as su b terráneas o lab erin ­
to s y e l sim p le nich o d e l fo so , p o d ría e stab lec erse u na
se rie co m p leta d e fo rm as interm ed ias. D e las tu m b as
c o n c ám aras su b terráneas, cuy as p ared es y techo s no
están co nstru id o s, se d ice q u e están excav ad o s en la
ro c a, au n cu and o la “ ro c a” sea arc illa resistente.
C o n frec u en c ia, las entrad as d e las tu m b as excav a­
d as en la ro c a están cu id ad o sam ente tallad as im itand o ,
p o r ejem p lo , un p o rtal d e m ad era. Po d ían estar tap a­
d as p o r m ed io d e una p esad a p ied ra o co n u na p u erta
au tén tic a. A no ser q u e las tu m b as estu v ieran excav a­
d as en la cara d e u n ac an tilad o v ertical, el acceso al
fo nd o d e b ía realiz arse p o r m ed io d e u n dr o m o s (un
co rred o r inclinad o o ram p a) o d e u na escalera. Tram o s
reg u lares d e p eld año s excav ad o s en la ro c a co nd u cían
al fo nd o d e las tu m b as eg ip cias y a en la D in astía I.
Po r o tro lad o , allí d o nd e, co m o su ced e en C hip re, se
p o d ía so stener un te ch o m u y d elg ad o d e ro ca, b as­
tab a un p o z o v e rtic al c o n u n so lo trav esaño q u e serv ía
d e p eld año , lo q u e no s llev a nu ev am ente al fo so . L a
b o c a d e l co rred o r o d e la e scalera d e entrad a p u ed e a
su v ez ten e r la fo rm a d e u n p o rtal. L o m ás c o rrien te
es q u e estu v iera cu id ad o sam ente d isim u lad a y to d o el
co rred o r o e scalera tap ad o co n rip io .
D o n d e la ro c a d e l su b su elo o la ro c a lo c al no p e r­
m iten la excav ació n d e cám aras su b terráneas, se p o d ía
co nstru ir u na tu m b a en el fo nd o d e un g ran p o z o o en
u na am p lia z an ja cav ad a en u na lad era. En el c em en­
terio re al d e U r 7 se co nstru y ó u na sim p le cám ara d e
lad rillo d e ad o b e o d e p ied ra c aliz a p ara el “ re y ” o la
“ re in a” , al fo nd o d e un eno rm e p o z o en el q u e se p e ­
n e trab a p o r m ed io d e u na ram p a d escen d ente. Lo s
cu erp o s d e lo s serv id o res, así co m o el carro fú n eb re
y o tro s atav ío s se d ejaro n en e l suelo d el p o zo fu era
d e la cám ara, y el p o z o entero fu e rellenad o . D e l m is­
m o m o d o , se erig iero n casas m o rtu o rias hechas co n ro ­
lliz o s en el fo nd o d e p o z o s p ara je fe s hallstáttico s en
la Eu ro p a ce ntral, p ara rey es escitas en el sur d e R u ­
sia y p ara p ríncip es en el A ltai.8 En m u cho caso s,
g ran p arte d e la m ad era d e c o nstru cció n se ha co nser­
v ad o en e l su elo hú m ed o , m ientras q u e en el A ltai la
c o nstru cció n entera, ju nto co n tap ices y co lg ad u ras, se
ha co nserv ad o en e l hielo . (D e p aso , estas tu m bas
co nstitu y en u na info rm ació n ac erca d el tip o d e co ns-
trac c ió n d e m ad era q u e p o d ía serv ir p ara alb erg ar a
lo s seres v iv o s d u rante e l p erío d o en cu estió n.) tín ic a ­
m en te se co nserv an lo s o rificio s d e estacas en el suelo
d el p o z o sep u lcral p ara d em o strar q u e alg uno s jefes
d e la Ed ad d e Bro n c e en In g late rra y en e l sur d e
Ru sia h ab ían sid o d ep o sitad o s en tiend as o cab añas
m o rtu o rias. L a d ire cc ió n d e lo s o rificio s p ru eb a q u e
lo s p o stes c o nv erg ían en la cú sp id e d e la estru ctu ra.
L as casas m o rtu o rias p o d ían ig u alm ente estar co ns­
tru id as d e m ad era o c o n un arm az ó n d e m ad era e n ­
cim a d el suelo , y d e h ec ho se h an d e sc u b ierto hu ellas
d e las m ism as b ajo tú m u lo s, p o r ejem p lo en H o land a,
Su iz a y Esc o c ia. A la inv ersa, alg u nas d e las cám aras
co nstru id as en p ied ra q u e se d escrib irán a co ntinu a­
ció n, fu ero n d e h e c ho ed ificad as en z anjas o p o zo s o
en co rtes ab ierto s en u na lad era. A lg u nas d e estas c á­
m aras d e p ied ra se d eno m inan co rrie ntem e nte cistas y
c o ncu erd an co n la d efinició n d ad a en la p ág ina 82,
co n la salv ed ad d e q u e están p ro v istas d e p u ertas u
o rificio s d e entrad a. N o o b stan te, al ser su b terráneas
y no estar p ro v istas d e d ro m o s o p o z o d e ac ceso , es
ev id ente q u e las “ en trad as” eran sim p lem ente ' porta­
das sim u ladas (du m m y p o rt áis) , h ab ién d o se intro d u ci­
d o lo s cad áv eres p o r e l sistem a d e alz ar las lo sas d e
tech ad o o las p ied ras d e cu b rim iento co m o en u na
c ista c o rriente.
L as tu m b as d e p ied ra m ás c éle b re s y d e c o nstru c­
c ió n m ás no tab les so n las q u e se h an clasificad o co m o
m eg alíticas.9 O rig inariam ente ap licad o a las cám aras
fu n erarias co n las p ared es y el te ch o co nstru id o s co n
g ig antesco s b lo q u es d e p ied ra sin lab rar, q u e p u ed en
ser calificad o s aho ra d e o rt o s t át ic o s (vid . p ág . 78), e l
térm ino se ha extend id o a las cám aras d e id é ntica
p lan ta, p ero co n m uro s realiz ad o s en m anip o stería d e
rip io en hilad as y c o n tec ho en fo rm a d e falsa b ó v ed a.
Se c re e q u e en u n p rin c ip io to d as las tu m b as en c u e s­
tió n fu ero n co nstru id as b ajo tierra d e m o d o artificial
a b ase d e cu b rirlas co n un tú m u lo d e tierra o un m o n­
tíc u lo d e p ied ras ( c airn ), au n q u e en m u cho s caso s no
existe en la actu alid ad e v id encia alg u na en la su p er­
ficie d el tú m u lo d e cu b rim iento .
Seg ú n la p lan ta, las tu m b as m eg alíticas han sid o
d iv id id as trad icio n alm e nte en d ó lm enes (ing. do lm en s,
d an. dy sser) , d ó lm enes d e co rred o r (ing. p as s ag e g ra­
v e s , fr. do lm e n s a g aler ie , al. G ran g g r ab er ) y g alerías
c u b iertas o cistas alarg ad as d e p ied ra (ing . g alle ry g ra­
v e s o lo n g st o n e cists, fr. allé e s c o u v e rt es, su eco hall-
kist o r ).
Lo s d ó lm e n e s d e b erían e star fo rm ad o s p o r cu atro
p ied ras v erticales so steniend o u na so la p ied ra d e c u ­
b rim iento , d iferenciánd o se ento nces d e las cistas so la­
m en te p o r la m ag nitu d d e las p ied ras. D e he ch o , lo s
dy sse r d aneses fu ero n c o nceb id o s en un p rin cip io p ara
c o n ten er un so lo c ad áv e r extend id o . Lo s d ó lm enes
co nstitu y en la fo rm a m ás sim p le d e tu m b a m eg alítica,
p ero al p are c er ú n icam en te en D in am arc a so n m ás
antig u o s q u e o tro s tip o s.
En u n d o lm e n d e c o r r e d o r , la cám ara d e b ería ser
m ás an c ha y m ás alta q u e el co rred o r a trav és d el
c u al fu ero n intro d u cid o s lo s cad áv eres. En las g aler ías
c u bie rt as , la c ám ara en sí es larg a y estrech a y está
p re ce d id a so lam ente p o r u n p o rc he o an tec ám ara p o co
p ro fu nd a, g en eralm en te d e la m ism a anchu ra. N o se
d eb e exag erar d em asiad o el sig nificad o d e esta d ife­
re n c ia y la atrib u ció n d e u na tu m b a a uno u o tro g ru ­
p o es a m enu d o u na cu estió n d e g usto , co m o su ced e,
p o r ejem p lo , co n lo s “ d ó lm enes d e co rred o r no d ife­
ren c iad o s” o las “ g alerías c u b iertas co n tran se p to ” c i­
tad o s p o r D an iel. En am bo s tip o s d e tu m b a p u ed e
h ab e r n ich o s o celd as ab ierto s fu e ra d e la cám ara p rin­
cip al. A l m eno s alg u nas v eces esto s nicho s serv ían

F ig . 2
1. D o lm en p o lig o n al; 2. S e p u l c ro de c o rre d o r; 3. G a l e rí a c u b i e rt a
co n p u e rta p e rf o ra d a .

co m o v erd ad ero s ló cu lo s p ara lo s cad áv eres. El cu erp o


p o d ía d ep o sitarse tam b ién en u na sep u ltu ra cav ad a en
el suelo d e la cám ara.
En u na fo rm a e sp ecial d e d o lm en d e co rred o r, q u e se
h alla clásic am e nte rep resen tad a en Po rtu g al y q u e
D an ie l ha d eno m inad o “ d o lm en d e co rred o r p av ian o ” ,
no m b re d eriv ad o d e un c em en terio d e d icho p aís, la
cám ara es u n p o líg o no reg u lar. T rad u c id a a o b ra d e
m anip o stería d e rip io en hilad as, u na cám ara d e este
g énero será d e p lan ta c irc u lar y, al estar te ch ad a p o r
m ed io d e hilad as ho riz o ntales d e p ied ras v o lad as o sea,
p o r ap ro xim ació n d e hilad as (lo q u e se d eno m ina “ fa l­
sa c ú p u la” ), to m ará la fo rm a d e u na co lm ena. Estas
_L

2
F ig . 3
1. S e cció n de una f alsa b ó v ed a; 2. íd e m de una a u té n ti c a b óved a
de m e d io cañ ó n .

tu m b as en fo rm a d e co lm ena han sid o d eno m inad as


trad icio n alm en te t h o lo i — u na p alab ra g rieg a q u e o ri­
g inariam ente se ap licab a a las cám aras o ro to nd as en
fo rm a d e co lm ena cu y a fu n ció n no era la d e serv ir
co m o sep u lcro — . En Esp añ a y Po rtu g al ap arec en tho lo s
junto co n d ó lm enes d e co rred o r o rto stático s. Pero lo s
th o lo i m ás c éleb re s so n lo s d e la G rec ia m icén ica. L a
m ay o ría d e ésto s están co nstru id o s co n exc elen te
m anip o stería d e sillares y alg u no s, co m o el “ Teso ro d e
A treo ” en M icenas, estab an p ro v isto s d e p u ertas o rna­
m entad as. (Parte d e la p u erta d e la c itad a tu m b a se la
llev ó lo rd Elg in y se h alla aho ra en el M u seo Britán i­
co .) Tu m b as en fo rm a d e co lm ena, d e p lanta id én tica
a la d e lo s tho lo i, fu ero n excav ad as tam b ién en la ro ca
— p o r ejem p lo , en Sic ilia— . D e hec ho , casi to d as las
v aried ad es d e tu m b a m eg alític a han sid o rep ro d u cid as
en cám aras tallad as en la ro c a. Escu e las o p u estas d e
p rehisto riad o res d e d istintas m aneras han co nced id o
p rio rid ad a las cám aras excav ad as en la ro ca, a lo s
tho lo s co n falsa cú p u la o a lo s d ó lm enes d e co rred o r
o rto stático s, o h an in tentad o d em o strar q u e el m éto d o
d e c o nstru cció n estab a co nd icio nad o p o r la co nfig u ra­
ció n g eo ló g ica lo cal. N ing u na d e las teo rías antag ó ni­
cas han m erecid o la ap ro b ació n u niv ersal.
Las tu m bas d e cám ara no so n b ajo ning ú n c o n c ep ­
to exclu siv am ente p rehistó ricas. Es ev id ente q u e el
Santo Sep u lcro m ism o era u na tu m b a ru p estre c o rrien ­
te . Se co nstru y ero n m u chas tu m b as en fo rm a d e co l­
m ena c o n m am p o stería d e sillares o co n lad rillo s c o c i­
d o s en la G rec ia c lásic a y h e le n ístic a y en el p erío d o
ro m ano , si no en la G rec ia arc aica, Etru ria, T rac ia,
A nato lia y en las p ro xim id ad es d e l m ar N eg ro . In c lu ­
so se u tiliz ab a la c o nstru cció n o rto stática en lo s tiem ­
p o s histó rico s, au n cu and o las g entes lo su ficientem ente
civ iliz ad as co m o p ara sab e r e scrib ir sab ían g eneral­
m en te lab rar lo s o rto stato s, q u e eran m eg alítico s en
cu an to a tam año , p ero no en cu anto a to sq u ed ad .
L as p ared es d e las tu m b as m eg alíticas en o casio ­
nes e stab an e m b ellecid as co n escu ltu ras, g rab ad o s o
p intu ras, e sp ecialm en te en la Bre tañ a y en Irlan d a. Lo s
tem as so n rep resen tacio n es m uy esq u em atiz ad as d e
ro stro s, bu sto s, hac has, p u ñales y o tro s elem ento s sim i­
lares, o fo rm as p u ram ente “ g eo m étricas” , co m o esp ira­
les y ro m bo s. En lo s tiem p o s histó rico s las p ared es d e
las tu m b as e stab an d eco rad as c o n p intu ras m ás an i­
m ad as o c o n escu ltu ras realistas. Las p intu ras d e las
tu m b as eg ip cias so n co no cid as; las tu m b as etru scas,
trac ias y escitas co nserv an tam b ién m u chas escenas
b ellas e instru ctiv as.
C o m o hem o s v isto , la p u erta d e u na tu m b a d e c á­
m ara c o n stitu ía e l o b jeto d e u na e sp e cial atenció n. N o
v end rían al caso aq u í d escrip cio nes en d etalle. Pero
h ay u n tip o d e entrad a m uy p ecu liar, q u e m ere ce ser
m encio nad o y q u e se en cu en tra aso ciad o co n las tu m ­
bas m eg alíticas (inclu y end o lo s tho lo i) d e Su ecia, las
Islas Britán ic as, el no rte d e Fran c ia, e l sur d e Esp añ a
y Po rtu g al, el sur d e Italia, Bu lg aria, el C áu caso , Siria y
la In d ia p eninsu lar. U n a p ied ra p ara c e rrar u na en ­
trad a es u na lo sa q u e, fo rm and o un extrem o d e u na
tu m b a m eg alítica o interru m p iend o e l co rred o r d e en ­
trad a, se ha tallad o en e lla cu id ad o sam ente u na ab e r­
tu ra red o nd a o casi rec tang u lar a trav és d e la c u al se
p u ed e te n e r acceso a la cám ara. (La ab ertu ra p u ed e
ad o p tar asim ism o la fo rm a d e u na esp acio sa ranu ra en
e l b o rd e in ferio r d e la lo sa, co m o la q u e se v e en la
p arte d elan tera d e u na p erso na, o la fo rm a d e unas
ranu ras sem icircu lares tallad as en lo s b o rd es p ró xim o s
d e un p ar d e lo sas.) En la Eu ro p a o ccid en tal, las p ie ­
d ras p ara c u b rir u na en trad a p u ed en d ar acceso a
cu alq u ier tip o d e tu m b a m eg alítica, au nq u e se em ­
p lean m ás c o rrien tem en te en las g alerías cu b iertas, y
en el C áu caso y en la In d ia ú n ic am en te se u tiliz an en
cistas m eg alíticas (d ó lm enes). En estas ú ltim as reg io ­
nes, las ab ertu ras so n p o r lo g eneral d em asiad o p e q u e ­
ñas p ara p erm itir el acceso a un h o m b re v iv o o a un
c ad áv er, p ero m ás h ac ia e l o este p o d ían ser atrav esa­
d as p o r lo s fu ncio nario s d e p o m p as fú n eb res q u e d iri­
g ían las o p eracio nes d e enterram iento en el in terio r
d e las cám aras.
L a d ife re nc ia e ntre tu m b a y m o nu m ento c are c e d e­
cid id am ente d e ló g ica. U n tú m u lo — un m o ntícu lo fu ­
nerario d e tie rra (t u m u lu s ) o u n m o ntícu lo fu nerario
d e p ied ras, g alg al ( c airn )— co nstitu y e ind u d ab lem en­
te u n m o nu m ento , Pero la m ay o r p arte d e las tu m b as
d e cám ara estab an cu b ie rtas p o r un tú m u lo ; é ste a
m enu d o c o n stitu ía u na p arte in te g ran te d e la tu m b a
y p o seía u na im p o rtan cia e sp e cial en e l ritu al fu n era­
rio . L a entrad a a u na tu m b a m eg alítica en las Islas
Britán ic as, p o r ejem p lo , d a fre cu e n te m e n te a u n p at io
p relim in ar (fo r e c o u r t ) sem icircu lar, d elim itad o p o r un
m uro o p o r u n arco d e o rto stato s, q u e al m ism o tiem p o
fo rm a u na fach ad a y u n rev estim ien to d el m o ntícu lo .
C o n e l so lo o b jeto d e in terp retac ió n , sin em b arg o , lo s
tú m u lo s p u ed en ser citad o s en térm ino s g enerales sin
re fe ren c ia alg u na a la tu m b a q u e c u b ren. D e h echo ,
la m ay o ría d e tú m u lo s no cu b ren u na tu m b a en el sen­
tid o q u e no so tro s le d am o s, sino u na sim p le sep u ltu ra
o inclu so un cu erp o d ep o sitad o en la su p erficie d el
su elo o el em p laz am iento d e u na p ira fu neraria.
L o s tú m u lo s, inclu y end o b ajo este térm ino tan to
lo s m o ntícu lo s d e tierra co m o lo s m o ntícu lo s d e p ie­
d ras, p u ed en ser red o nd o s o alarg ad o s, a p esar d e q u e
la inm ensa m ay o ría entran d entro d e la p rim era c ate ­
g o ría. A lg u no s t ú m u los alar g ado s (lo n g barrow s) so n
su ficientem ente larg o s p ara cu b rir só lo u na tu m b a d e
c ám ara alarg ad a co m o es la g alería cu b ierta, p ero m u ­
cho s en G ran Bre tañ a y Po lo nia so n m u cho m ás lar­
go s d e lo q u e era n ecesario p ara tal fin, m ientras q u e
e n D in am arc a y no rte d e A lem ania se han enterrad o
sim p les d ó lm enes b ajo tú m u lo s rectan g u lares alarg a­
d o s. D e c u alq u ie r m o d o , q u iz ás u n tú m u lo no era sim ­
p lem e nte u n m o ntícu lo d e tierra o d e p ied ras am o nto ­
nad as. M u cho s, al ser excav ad o s, h an d em o strad o q u e
fu e ro n co nstru id o s sig u iend o un p lan d eterm inad o , co n
esm ero y m etó d icam en te. E l tú m u lo en sí p u ed e so s­
te ne rse p o r m ed io d e un m uro d e tep a, p ied ra o la­
d rillo o m ed ian te u n a serie d e o rto stato s o p o stes d e
m ad era o b ie n p o r m ed io d e d o s o m ás líneas co n­
cén tric as a b ase d e m uro s o d e so p o rtes v erticales. Si
lo s m uro s o so p o rtes v e rtic ales eran o no v isib les en
la estru ctu ra acab ad a d el m o nu m ento , co nstitu y e u n
p u nto d isc u tib le en c ad a caso p articu lar; actu alm en te
se h allan p o r reg la g eneral tap ad o s p o r la tierra o el
rip io . U n círc u lo d e so p o rtes v ertic ales d e p ied ra se
d eno m ina té c n ic am e n te un p e ris t álit o (p eris t alit h ) (el
térm ino “ p eristáxilo ” d e b ería ser u tiliz ad o , au nq u e
nu nca lo es, p ara re fe rirse a p o stes), m ientras q u e u n
m uro su sten tante d e p ied ra se co n o ce co n e l no m b re
d e c re p is. E l crep is q u e ro d e a la b ase d e lo s túm ulo s
histó rico s e stá co nstru id o g eneralm ente co n m anip o s­
te ría d e sillares, q u e p u e d e ser co m p letad a p o r m ed io
d e p ilastras o inclu so co n u n friso escu lp id o . E l m o n­
tícu lo , inclu so en el caso d e q u e esté co m p u esto esen­
c ialm en te d e tie rra, p u ed e estar c u b ie rto co n g u ijarro s
b lanco s d e cu arz o , co n u na cap a d e p ied ra o co n u n
rev estim ien to d e m anip o stería d e sillares. Su cim a
p u ed e estar co ro nad a p o r u n p ilar d e m ad era, u na
p ied ra v e rtic al o u na co n stru c ció n escu lp id a. U na stu -
p a b u d ista rep ro d u ce en su su p erficie, co m o u na c ás­
c ara d e p ied ra o d e lad rillo , el asp ecto d e u n m o n tícu ­
lo red o nd o o rnam entad o , au n cu and o su b ó v ed a hu eca
co nserv e ú nicam en te un d im inu to frag m en to o sím bo lo
d e un cad áv er.
U n tú m u lo d e tierra p u ed e estar ro d ead o to tal o p ar­
c ialm e nte d e u na z anja o u n fo so . Esto s serv ían co m o
c an te ra d e la q u e se extraía el m aterial p ara e l m o n­
tícu lo , p ero es in d u d ab le q u e tam b ién p o seían un
sig nificad o ritu al. D e h echo , u na z an ja c irc u lar alre ­
d ed o r d e la sep u ltu ra c e n tral se e ncu en tra a v eces
e n teram en te c u b ie rta p o r el túm u lo . Lo s arq u eó lo g o s
ing leses 10 d isting u en v arias clases d e túm ulo s red o n­
d o s ro d ead o s d e u na z anja. U n tú m u lo en fo rm a d e
cu en co ( b o w l bar r o w ) arranca d irec tam en te d el b o r­
d e interno d el fo so c ircu n d ante. En u n tú m u lo en
fo rm a d e cam p ana ( b e ll b ar r o w ) h ay u n esp acio liso ,
la be r m a, e ntre la z an ja y e l p ie d el m o ntícu lo , m ien­
tras q u e en la p arte externa d e la z anja p u ed e h ab e r
u n b an c o o te rrap lé n ( b an k ). En u n tú m u lo en fo rm a
d e d isco ( disk bar r o w ) la tie rra p ro c ed e nte d e la z an­
ja fo rm a u n te rrap lé n en el exterio r d e la m ism a,
m ientras q u e u no o m ás m o ntícu lo s p eq u eño s cu b ren
enterram iento s en la z o na u nifo rm e ro d ead a p o r la
z anja.
Fin alm en te , un tú m u lo en fo rm a de estanq u e
( p o n d b ar r o w ) no es ning ú n m o ntícu lo , sino u na d e­
p resió n en el y eso en fo rm a d e p latillo , cuy o s esco m ­
bro s h an sid o am o nto nad o s alred ed o r d el m arg en
p ara fo rm ar u n terrap lén c ircu lar b ajo (fig, 4).
D esp u és q u e se ha am o nto nad o y fo rm ad o u n tú ­
m ulo encim a d el enterram iento o rig inal o en t err am ien t o
p rim ario , p u ed en in tro d u cirse d entro d el m ism o in ­
hu m ac io n e s Estas ú ltim as, p o r reg la
sec u n darias.
g eneral, se h allarán a un n iv el m ás alto q u e e l d el e n te­
rram iento p rim ario o m ás alejad as d el centro d el m o n­
tícu lo . Fre c u e n te m e n te se han hallad o túm ulo s q u e
han sid o ag rand ad o s, en o casio nes m ás d e u na v ez,
co n e l fin d e alb e rg ar inhu m acio nes secu nd arias. El
d escu b rim iento d e las relacio n es entre enterram iento s
p rim ario s y secu nd ario s, y e ntre esto s últim o s entre sí
en u n tú m u lo co nstitu y e la p rin c ip al co n trib u ció n al
estab lecim iento d e la cro no lo g ía relativ a q u e p u ed e
esp erarse d e la excav ació n d e u n lu g ar d e enterram ien­
to . N o o b stante, no d eb e d arse p o r sentad o q u e un
túm ulo ha d e o frec er u na e stratig rafía c lara y p recisa.
E l p o z o d estinad o p ara sep u ltu ra d e u n je fe ric o y
p o d ero so p u ed e m uy b ie n estar cav ad o a m ay o r p ro ­
fu nd id ad q u e el d e un an tec eso r m ás p o b re y p u ed e

3 . -7^ ^ ^ 7777777777 ^

F ig . 4
1-3. D i v e rs a s s e ccio n e s p o sib le s de tú m u l o s ; 4. S e cció n de un
re c i n to có n cav o .

d esp laz ar lo s resto s d e l ú ltim o h ac ia el centro d el tú ­


m ulo . C o n el fin d e c o m p letar y rec tificar las c o n clu ­
sio nes sacad as d e la re lac ió n esp acial en tre lo s ente­
rram iento s, e l excav ad o r d e b ería hallarse a la b ú sq u e­
d a d e in te rse cc io n es d e p o z o s sep u lcrales y d eb ería
in te ntar d eterm inar d esd e q u é niv el se ha cav ad o e l
fo so en e l m o ntícu lo . L as am p liacio nes llev ad as a cab o
en u n tú m u lo ap arec erán , co m o es natu ral, en secc ió n
co m o cap as su p erp u estas en la su p erficie d el m o ntícu ­
lo o rig inal y u na encim a d e la o tra p o r o rd en estrati-
gráfico . U n enterram iento p u ed e d ifíc ilm e nte ser m ás
antig u o q u e la c ap a en la q u e se encu entra, p ero p u e­
d e ser p o sterio r.
D ejan d o a u n lad o las sim p les láp id as sep u lcrales,
lo s tú m u lo s c o nstitu y en el tip o m ás c o rrien te y m ás
u niv ersal d e m o nu m ento fu n erario . L as p irám id es d e
Eg ip to ,11 p o r e l co ntrario , co nstitu y en lo s m ás céleb res,
En su o rig en, la p irám id e no co nstitu y ó u n túm ulo
m ag nífico y g lo rio so (au n cu and o se h a so stenid o q u e
lo s m o nu m ento s faraó nico s d e p ied ra lab rad a o d e la­
d rillo insp iraro n lo s m o ntícu lo s d e p ied ras y lo s tú m u ­
lo s d e tierra d e lo s b árb aro s), sino q u e se d esarro lló a
p artir d e u na c o nstru cció n b astan te d istinta. En cim a
d e las tu m b as d e p o z o d e lo s p rim itiv o s farao nes y d e
sus n o b les se erig iero n co nstru ccio nes rectang u lares
he ch as co n lad rillo s d e ad o b e, aho ra llam ad as m ast a-
bas , q u e in clu ían cu arto s-alm acén p ara co n ten er el
aju ar fu nerario d el d ifu nto . Lo s m uro s exterio res d e
u na m astab a no e stab an p erfo rad o s c o n u na p u erta
au té ntica, sino d eco rad o s co n co ntrafu ertes y e ntran ­
tes, im itand o q u iz á la fach ad a d el p alacio d e m ad era
d el faraó n. U no d e lo s entrantes, p intad o en fo rm a d e
p o rtad a sim u lad a o falsa p u erta, serv ía co m o cap illa
m o rtu o ria d o nd e se h ac ían las o frend as. E l c o nju nto
estab a ro d ead o p o r un m uro d e lad rillo s d e ad o b e.
Bajo la d in astía III, la m astab a d e lad rillo s se sustituy ó
p o r o b ra d e m am p o stería, la c u al in clu ía g eneralm ente
u na c ap illa m o rtu o ria m ás am p lia y el m uro d el re c in ­
to o rig inal. L a p irám id e escalo nad a p ro y ec tad a p ara
Z ó ser, últim o rey d e la citad a d inastía, p u ed e co nsid e­
rarse co m o cu atro m astab as d e d im ensio nes d e c re cien ­
tes d isp u estas u na encim a d e la o tra. Su suceso r,
C heo p s, d e la d in astía IV , institu y ó la fo rm a clásica.
Barcas ritu ales fu ero n enterrad as en sep u ltu ras co ns­
tru id as e sp ecialm en te al lad o d e las antig u as m astab as
y d e las p irám id es.
En v ista d e q u e u na m astab a serv ía co m o c asa-al­
m acén p ara lo s o b jeto s fu nerario s y co nstitu ía u na p ar­
te in te g ran te d e la tu m b a, e l m o b iliario alm acenad o
en ella es co ntem p o ráneo d el q u e se d ep o sitab a en la
cám ara fu n eraria su b te rrán e a en el m o m ento d el e nte­
rram iento . Esta afirm ació n no se extien d e al co ntenid o
d e la cap illa m o rtu o ria, p u esto q u e las o frend as d ep o ­
sitad as en ella h an d e ser p o sterio res al enterram iento .
Las m ism as o b serv acio nes se p u ed en ap licar a las d i­
v ersas clases d e m o nu m ento s realiz ad o s en la su p erficie
terrestre, q u e co m b in an las fu ncio nes d e láp id a sep u l­
cral, altar y q u iz ás inclu so la d e sep u lcro , tal co m o era
c o rrien te en lo s tiem p o s g reco rro m ano s y p o sterio res.
Sep u ltu ras y tú m u lo s, tu m b as d e cám ara excav ad as
en la ro c a y co nstru id as, ap arec en frec u e ntem en te ju n ­
tas en cem enterio s. Pero en alg u nas co m u nid ad es ha
sid o co stu m b re e nterrar a lo s m u erto s d e b ajo d e las
casas d o nd e h ab ían v iv id o , o c e rc a d e ellas. T ales en­
terram iento s se e fe c tu ab an g eneralm ente en sim p les
sep u ltu ras, p ero en e l su d o este d e A sia se co nstru ían
o se excav ab an en la ro ca tu m b as d e cám ara d e b ajo
d e las v iv iend as d e lo s ciu d ad ano s rico s. A sí, uno ten ía
sim p lem ente q u e lev an tar u n a lo sa d el suelo p ara
hallarse ju nto a sus antep asad o s. L a c o stu m b re d e en ­
terrar niño s b ajo el suelo d e las casas estab a to d av ía
m ás extend id a.
Y a estu v ieran enterrad o s en u na sep u ltu ra, o en
u na tu m b a, lo s cad áv eres p o d ían estar env u elto s en es­
teras o p ieles, m etid o s en u n ataú d d e m im b re o d e
tab lo n es, en el tro n co v aciad o d e u n ro b le, en u n sar­
có fag o d e p ied ra o en u na g ran jarra. (C u alq u ier jarra
g rand e era d eno m inad a p it h o s en G rec ia, p ero en o tro s
p aíses lo s arq u eó lo g o s lim itan e l uso d e este térm ino
a las jarras fu n erarias.) Lo s hu eso s incinerad o s eran
intro d u cid o s g eneralm ente, au nq u e no siem p re, en u na
v asija m ás p e q u eñ a d e c erám ica, m etal o p ied ra, lla­
m ad a u rn a c in eraria. U n cem enterio d e u rnas c in e ra­
rias re c ib e el no m b re d e c am p o d e u rn as ( u rn field) . U n
ataú d d e ro b le p ro c ed e nte d e un tú m u lo d e la Ed ad
d e Bro n ce d e Lo o se H o w e, este d e Yo rkshire, ten ía la
fo rm a d e u na c an o a ahu ecad a y alg uno s ataú d es d e
ro b le te n ían la fo rm a d e u na b arc a, cu and o no eran
b arcas au ténticas. U n p o co m ás tard e, en Su ec ia, la
v erd ad era sep u ltu ra se ro d eó d e u na estru ctu ra en fo r­
m a d e b arc a o d e un co rd ó n d e p ied ras. Fin alm en te ,
d u rante e l p erío d o d e M ig ració n y en la su b sig u iente
Ed ad V iking a, lo s g o b ernantes y lo s no b les fu ero n in­
hu m ad o s en au ténticas b arcas c o n u n eq u ip o co m p le­
to . L o s enterram iento s d e b arc o hallad o s en G seb erg ,
N o ru eg a, y en Su tto n H o o , Suffo lk, so n m u nd ialm ente
co no cid o s. Lo s b arco s estab an g eneralm ente cu b ierto s
co n u n tú m u lo , p ero al p u d rirse lo s m ad ero s e l m o n­
tícu lo se ha hu nd id o , y en la actu alid ad no tie n e un
asp ecto d em asiad o im p o nente.
Si u n tú m u lo c u b re v arias sep u ltu ras, en g eneral
c ab e la p o sib ilid ad d e d eterm inar el o rd en relativ o d e
lo s enterram iento s (p ág . 93). En un cem enterio d e se­
p u ltu ras p lanas, no existe, p o r reg la g eneral, ning u na
e stratig rafía. Po r o tra p arte, cad a sep u ltu ra, se h alle o
no b ajo un tú m u lo , c o ntiene un so lo enterram iento . Si
c uand o d o s esq u eleto s, q u e se co nserv an in tacto s p o r
u n ig u al, so n hallad o s ju nto s en la m ism a sep u ltu ra,
tie n en q u e h ab e r sid o enterrad o s sim u ltáneam ente. (Es­
q u eleto s m ascu lino s y fem enino s y u xtap u esto s d e e ste

7. C H IL D E
m o d o se in terp retan g eneralm ente co m o caso s d e sat i
(,s u t t e e : co stu m b re d e inm o lar a la v iu d a junto co n el
m arid o d ifu nto ).) Po r co nsig u iente, lo s o b jeto s fu n era­
rio s p ro ced entes d e u na sep u ltu ra ind iv id u al so n to d o s
co ntem p o ráneo s arq u eo ló g icam e nte y o frec en u n e jem ­
p lo c lásico d e aso ciació n. L as tu m b as d e cám ara p u e­
d en asim ism o c o n ten er lo s resto s d e u na so la p erso na,
co m o su ced ía en Eg ip to , y en ese caso sus resp ectiv o s
co ntenid o s p u ed en ser co nsid erad o s ig u alm ente aso c ia­
d o s. Po r o tro lad o , la m ay o r p arte d e las tu m b as d e
cám ara eran “ crip tas fam iliares” y c o ntienen en t e r r a­
m ien t o s c o le c t iv o s , h ab ien d o re cib id o su cesiv am ente
en el transcu rso d e m u chas g eneracio nes lo s m iem b ro s
falle cid o s d e u n a fam ilia, u n lin aje o u n g rup o to d av ía
m ás am p lio . A sí p u es, las tu m b as d e cám ara p u ed en
co n ten er lo s e sq u eleto s d e c ie n o m ás ind iv id u o s y lo
m ism o su ced e co n las cu ev as, y a q u e las cuev as n atu ­
rales eran u sad as c o n b astan te frec u en c ia co m o sep u l­
cro s co lectiv o s. Es ev id ente q u e las reliq u ias d e d ichas
tu m bas no so n to d as c o ntem p o ráneas y só lo raras v e ­
ces la p o sició n d e lo s o b jeto s fu nerario s d ep o sitad o s en
la tu m b a re v e la su ed ad re lativ a resp e ctiv a en la su ce­
sió n d e enterram iento s. A d em ás, las antig u as tu m b as
d e c ám ara eran a v eces u tiliz ad as p o sterio rm ente co m o
lu g ares d e cu lto . A sí, lo s g rieg o s d el p erío d o arcaico
c e le b rab an su cu lto a lo s héro es en alg u nas tu m b as
m icén icas, m ientras q u e lo s g alo s d el p erío d o ro m ano
d ep o sitab an o frend as v o tiv as en lo s d ó lm enes d e c o rre ­
d o r y g alerías cu b ie rtas neo lítico s d e la Bretañ a. F i ­
nalm ente, el saq u eo d e las tu m b as en Eg ip to co nstitu ­
y ó u na ind u stria reg u lar y lu crativ a d esd e lo s co m ien­
zo s d e la histo ria escrita, m ientras q u e lo s túm ulo s
han atraíd o en to d as p artes la aten c ió n d e lo s lad ro ­
nes. L as sep u ltu ras p lanas y las tu m b as excav ad as en
la ro c a, cu y as entrad as h an sid o sag az m ente d isim u la­
d as, so n las m ás id ó neas p ara h ab e rse co nserv ad o in­
tactas. Pero p o r e sta m ism a raz ó n el d escu b rim iento
d e sep u ltu ras in tac tas p o r p arte d e lo s arq u eó lo g o s ha
sid o g eneralm ente u na co sa p u ram ente ac cid e ntal. Si
el excav ad o r no h a sid o afo rtu nad o , ento nces tie n e q u e
te ne r en c u e n ta las reliq u ias d ejad as p o r lo s anterio res
lad ro nes.

B I B L I O G R A FI A

E x ca v acio n e s cl ás icas d e cu e v a:
(1 ) G a r r o d , D ., y B a t e , D . : The Sto ne A ge o f M o unt Car­
m el, I (O xf o rd , 1 9 3 7 ) .
Pe y r o n y : “ L a Fe rras s ie ” , en Préhistoire, I I I ( 1 9 3 4 ) .
B e r n a r b ó B r e a , L . : Gli scavi nella caverna delle A rene
Candide (B o rd ig h e ra, 1 9 4 6 ) .
(2 ) B u r jc ix t , M . C . ; The O íd Sto ne A ge (C am b rid g e , se e sp e­
ra una e d ició n re v is ad a).
(3) Pa r e t , O .: Das Steinseitdorf Ekrenstein bei Ulm (S tu tt-
g art, 1 9 5 5 ).
(4) F r a n k f o r t , H . : The Birth o f Civilization in the Near East
(L o n d re s , 1 9 5 1 ) . (L a f o rm ació n d e u n te l l .)
(5 ) E xcav aci o n e s cl ás icas d e te l l :
a) T a p ial y ad o b e so lo .
L l o y d , S ., y Sa f a r , F . : “ T e l l H ass u n a” , / . Near
Eastern Studies, I V (C h icag o , 1 9 4 5 ) .
Sp e i s e r , E . A ., y T o b l e r : Excavations at Tepe Gaw ra
(Fil ad e lf ia, 1935, 1 9 5 0 ).
J. M a l u q u e r d e M o t e s : El y acimiento hállstáttico de
Cortes de Navarra. (Pam p lo n a, I . 1 9 5 4 , I I . 1 9 5 8 .)
h) L ad ril l o so b re cim ie n to s d e p ie d ra.
L a m b, W . : Excavations at Thermí in Lesbo s (C am ­
b rid g e , 1 9 3 6 ) .
G o l d ma n , H .: Excavations at Eutresis (C am b rid g e ,
M ass ., 1 9 3 1 ) .
La in m e n s a m ay o ría de lo s p o b l ad o s ib é rico s u til iz an
co m o té cn ica co n s tru ctiv a p are d e s d e tap ial o d e ad o b e
en ias v iv ie n d as , s o b re un z ó calo de p i e d ra . P. Bo s c h
G i m p e r a : Etnología de la Península Ibérica. (B a rc e l o n a ,

1 9 3 2 .)
(6) Po z o s d e e xp e rim e n tació n :
M a i x o w a n , M . E . L . : en Liv erpool A nnals of A rchaeology
and A ntkropology , X X , 1 9 3 3 .
H e u r t l e y , W . A .: Prehistoric M acedonia (1 9 3 9 ) .
(7) W o o l l e y , L . : Ur Excavations, I I ; The Roy al Cemetenj
(L o n d re s , 1 9 3 4 ).
(8) Ru d en k o , S. I . : Kultura Naseleniy a gornogo Altay a v
sldfskoe Vremy a (M o s cú - L e n in g rad o , 1 9 5 3 ).
(9 ) C h i l d e , V . G .: “ M e g alitlis ” , en A ncient India, I V (N u e v a
D e lh i, 1 9 4 8 ) . C f . D a n i e l , G . E . : “ T h e D u al N atu re o f
tlie M e g al ith ic C o lo n iz atío n ” , en Proc. Prehistoric Soc.,
V II (C am b rid g e , 1 9 4 1 ).
(1 0 ) G r i n s e l l , L . V .: The A ncient Burial M ounds of England
(L o n d re s , 1 9 5 3 ).
(1 1 ) E d w a r d s , I. E . S .: The Py ramids of Egy pt, P e l ican (L o n ­
d re s, 1 9 4 7 ) .
ORIENTACIONES PARA IDENTIFICAR
MONUMENTOS SOBRE EL TERRENO

A las arq u eó lo g o s se les p reg u nta a m enu d o :


“ ¿C ó m o sab e u sted d ó nd e hay q u e exc av ar? ” D e
hecho , m u cho s, si no la m ay o ría d e y acim iento s ar­
q u eo ló g ico s (co n e xc ep c ió n d e d ep ó sito s d el Pale o líti­
co ), v ienen señalad o s p o r alg ú n d e talle d e su p erficie,
o b serv ab le p ara el o jo exp erto , tales co m o m o ntícu lo s
u o rificio s en e l suelo . A d em ás, estas ind icacio nes d e
su p erficie están c alcu lad as, sin necesid ad d e u na e xc a­
v ació n, p ara fac ilitar a un exp erto m ía a m o d o d e
g uía o rien tativ a ac e rc a d e q u é clase d e m o nu m ento se
trata y , en tal caso , q u é p u ed e lle g ar a hallarse si
se p rac tic a una excav ació n. En co n secu en cia, p u ed e
ser ú til d ar unas p o cas o rien tacio nes ac e rc a d e las co n­
clu sio nes q u e p u ed en d eriv arse d e lo s fenó m eno s ar­
q u eo ló g ico s v u lg ares q u e e l lec to r p u ed a o b serv ar al
d eam b u lar p o r e l cam p o ing lés. B an c ale s tales co m o
e xcrecen cias o d ep resio nes relativ am en te b land as y a
m enud o c u b iertas d e h ierb a, trad icio n alm e nte han sid o
co ntrap u estas a lo s m ás d uro s m o nto nes d e p ied ras
q u e p u ed en ser e l ind icio d el em p laz am iento d e co ns­
tru ccio nes d e m am p o stería o d e m o ntícu lo s co nm em o ­
rativ o s d e p ied ra. Se rá co n v en ien te ad o p tar d icho sis­
tem a, au n cu and o no p arez c a m uy ló g ico , y em p ez ar
p o r lo s b an cales. Ésto s p u ed en d iv id irse en sim p les
m o ntícu lo s, m o ntícu lo s alarg ad o s en u na d irecció n d e­
term inad a, o b ien terrap len es y d ep resio nes.
U n m o ntícu lo d e p lan ta ap ro xim ad am ente c irc u lar
p u ed e ser u n sim p le m o ntecillo n atu ral fo rm ad o p o r
lo s g laciares y cap as d e hielo q u e en u n tiem p o lle g a­
ro n a cu b rir Esc o c ia, el País d e G ales, y la m ay o r p arte
d el no rte d e In g laterra. Si el m o ntícu lo es artificial, lo
m ás p ro b ab le es q u e se trate d e u n m o nu m ento fu n e­
rario , m ás c o n c re tam e nte d e u n tú m u lo . Pero la m is­
m a am b ig ü ed ad d e las exp resio nes nativ as “ ku rg an” ,
“ m ag ho u la” y “ m o g ila” (p ág . 68) d e b e h ab e r p u esto
en g u ard ia al lec to r, q u e su p erficialm ente u n te ll fo r­
m ad o p o r la su p erp o sició n d e niv eles d e o cu p ació n,
d ifíc ilm e nte se d isting u e d e u n tú m u lo d e enterram ien­
to . D e hec ho , lo m ás p ro b ab le es q u e u n te ll sea
p ro p o rcio nalm ente m ás b ajo y m eno s reg u lar, y q u e
su su p erficie, si no está d em asiad o c u b ierta d e esp esa
h ierb a, e sté salp icad a d e resto s d e ce rám ica y o b jeto s
sim ilares.
Lo s au téntico s tells so n inexistentes en las Islas Bri­
tán icas. Pero en lo s niv eles su p erficiales d e tu rb eras en
m arism as d esecad as, p o r ejem p lo en las p ro xim id ad es
d e G lasto nb u ry , h ay uno s m o ntícu lo s red o nd o s, m u y
b ajo s, q u e d eno tan e l em p laz am iento d e cho z as c irc u ­
lares p erte ne cien tes a u n p o b lad o lac u stre.1 E l su elo
d e las cab añ as e stab a h ec ho d e arc illa esp arcid a so b re
u n a p latafo rm a fo rm ad a c o n ro lliz o s o ram as jó v enes
q u e, a su v ez , d escan sab an en u na tu rb e ra m ás o m e­
no s esp o njo sa. A m ed id a q u e to d a la estru ctu ra se ib a
hu nd iend o g rad u alm ente, o q u e e l niv el d el ag u a c re ­
c ía len tam en te, e l suelo d e la c ab añ a y finalm ente
to d a la in frae stru ctu ra te n ía q u e reno v arse p erió d ic a­
m ente. E l resu ltad o final d el p ro ceso era q u e se lleg a-
b a a fo rm ar un m o ntícu lo d e h asta do s m etro s d e al­
tu ra. L a e stru ctu ra d e m ad era p o d ía lleg ar a co nser­
v arse si el niv el d el ag u a au m entab a h asta el extrem o
d e su m erg irla. Po r e ncim a d el n iv el d el ag u a, só lo so ­
b rev iv ían las su cesiv as cap as d e arcilla, y éstas se han
co nserv ad o en m ejo res co nd icio nes y co n m ay o r esp e­
so r en e l lar cen tral, d o nd e la arc illa e stab a end u ­
re cid a.
Esto s p eq u eño s m o ntícu lo s no es fác il co nfu nd irlo s
co n un tú m u lo , p ero las m o tas o m o tillas ( m o t t es ) sí
q u e se asem ejan a g rand es tú m u lo s re cien te s. Lo s tú ­
m ulo s estab an g eneralm ente ro d ead o s d e z anjas (p á­
g ina 92); lo s tells nu nca. En cam b io las m o tas siem p re
están ro d ead as p o r un fo so . L a p alab ra m o t t e 2 no es
m ás q u e una co rru p ció n d el latín m o n t e( m ) , q u e sig ­
nifica u n m o nte artificial. C o m o en el caso d e te ll, la
exp resió n no p u ed e ser m ás ad ecu ad a. L as m o tas tie ­
nen siem p re su cim a p lana, p o r cu anto en la cu m b re
se asentab a u na to rre d e m ad era ro d ead a d e firm e
em p aliz ad a. Esto s m o ntícu lo s co nsisten to talm en te en
tierras q u e han sid o rem o v id as, y c are ce n d e e strati­
g rafía. N o o b stante, en la cim a, y en co nd icio nes fav o ­
rab les, un excav ad o r exp erim entad o p u ed e lle g ar a
d escu b rir lo s o rificio s q u e alo jab an lo s so p o rtes q u e a
su v ez so stenían la to rre y la em p aliz ad a. A m enu d o ,
tam b ién , la estru ctu ra d e m ad era h a sid o su stitu id a
p o r m anip o stería c o n m o rtero , p u es las m o tas ing lesas
fu ero n co nstru id as p o r lo s no rm and o s y fu ero n lo s p re ­
cu rso res inm ed iato s d e lo s r ed u c t o s fo r t ific ad o s d e
p ied ra, m ucho s d e lo s cu ales aú n p u ed en v erse co ro ­
nand o u na m o ta. Si se co nserv an aú n resto s d e tales
red u cto s fo rtificad o s, no hay q u e ab rig ar ning u na d ud a
so bre la clasificació n fu n cio n al d el m o ntícu lo . D e lo
co ntrario , u na m o ta p o d ría ser fácilm e n te co nfu nd id a
co n u n am p lio tú m u lo . Sin em b arg o , u na m o ta o m o -
tilla nu nca existía so la. En su b ase siem p re h ab ía un
re cinto m ay o r, llam ad o p at io ( b aile y )5 y la m u ralla y
el fo so q u e lo ro d e ab an siem p re p u ed en lleg ar a ser
p u esto s al d escu b ierto , au n cu and o p u ed en h ab e r sid o
seriam en te d añad o s p o r lo s trab ajo s d el cam p o tales
co m o la arad a.
L o s m o nu m ento s ing leses co m p rend en no só lo m o n­
tícu lo s red o nd o s, sino tam b ién alarg ad o s, es d ecir, lar­
go s tú m u lo s (p ág. 91). Esto s m o ntícu lo s, cu y a lo ng itu d
o scila entre 30 y 100 m etro s, estab an fo rm ad o s p o r m a­
teriales extraíd o s d e p ro fu nd as z anjas q u e se p ro lo n­
g ab an p aralelam en te a lo s lad o s. Esta c arac te rístic a
p erm ite d ifere nc iar lo s tú m u lo s larg o s d e lo s resto s d e
m uro s d e b alle stería. A ho ra b ie n : un m o ntícu lo , si es lo
su ficientem ente alarg ad o , p u ed e ser d eno m inad o un
t e rr ap lé n (b an k ) y , en co ntrap o sició n a u n m o ntícu lo
p ro p iam en te d icho , u n terrap lén p u ed e in clu ir u n es­
p acio ab ierto .

2 . — R e c in t o s

C u alq u ier esp acio c arac te riz ad o p o r uno o v ario s


terrap len es p u ed e ser calificad o d e rec in t o . N o rm al­
m en te existe u na z an ja q u e se p ro lo ng a a lo larg o d e
lo s p íes d el terrap lén . Pro b ab le m e n te sirv ió p ara p ro ­
v eer d e m ate rial al terrap lén , p ero si la z an ja estab a
p ractic ad a en el co nto rno exterio r, d e b ía serv ir co m o
o b stácu lo ad icio n al p ara la entrad a al rec in to . Po r lo
tan to , siem p re q u e el fo so estu v iese p ractic ad o fu era
d el te rrap lén o “ b an k” , el rec in to p u ed e clasificarse
co m o “ d efen siv o ” , es d ecir, id ead o p ara ale jar fieras
salv ajes e inclu so g anad o trashu m ante y q u iz á tam ­
b ién enem ig o s.
Existe, no o b stante, en G ran Bre tañ a, u n tip o im p o r­
tan te d e m o nu m ento s q u e se c arac te riz an p o rq u e las
z anjas se hallan en el in te rio r d el terrap lén. D e ser
así, c o nstitu irían un o b stácu lo p ara lo s d efenso res. Po r
tal m o tiv o , esto s m o nu m ento s se co nsid eran u su alm en­
te co m o d e tip o “ ritu al” . L a m ay o ría so n d e p lan ta
c ircu lar y co m p rend en tú m u lo s acam p anad o s, túm ulo s
d e d isco (p ág . 93) y h e n g e s .3 En esto s ú ltim o s, el área
c en tral es lisa, a m eno s q u e su sup erficie hay a sid o
interru m p id a p o r la p re se nc ia d e uno o v ario s círcu lo s
d e p ied ras en p o sició n v e rtic al (co m o o cu rre en A v e-
bury ) o d e p ilares (co m o en A rm ing hall, c e rc a d e
N o rw ich). A d iferen c ia d e lo s m o nu m ento s fu nerario s
p ro p iam ente d icho s, el te rrap lén o “ b ank” y la z anja
q u ed an interru m p id o s p o r u na o v arias ab ertu ras o
calz ad as q u e serv ían d e acceso . A tkinso n clasifica lo s
m o nu m ento s “ h e n g e” en d o s c ateg o rías: la clase I q u e
só lo tien e u na entrad a, y la clase II q u e tie n e d o s.
Las excav acio nes h an d em o strad o q u e alg u no s “ h e n ­
g es” d e la c lase I h ab ían sid o u tiliz ad o s co m o c em en ­
terio s d e in cin e rac ió n p o r co m u nid ad es d el N eo lítico
(secu nd ario ). A u n cu and o su fu n ció n p rim itiv a p u d iera
no h ab e r sid o fu n eraria, alg uno s cam p o s d e urnas d e
nu estro Bro n c e R e c ie n te estab an ro d ead o s p o r terra­
p lenes y z anjas m ás p eq u eñ o s y m ás estrecho s q u e en
lo s “ h e n g e s” n e o lítico s. Lo s cem enterio s p arro q u iales
d e tip o c irc u lar p o d rían ser u na fo rm a d e p erp etu ar
u na trad ició n nativ a q u e se rem o ntaría a u na Ed ad d e
Pied ra p ag an a, tal co m o H ad rian A llcro ft ap u ntó h ac e
alg ú n tiem p o . Lo s “ h e n g e s” d e la clase II se atrib u y en
a nu estra Ed ad d e l Bro n c e A ntig u o , p ero sus fu n cio ­
nes esp ecíficas so n aún m ás inciertas.
Las estacio nes ro m anas d e señaliz ació n, co nsid era­
d as en p lan ta, d esco n ciertan p o r su sim ilitu d co n los
“ h e n g e s” d e la clase I. Se id entifican su p erficialm ente
p o r u na z an ja p enan u lar cu y o m aterial extraíd o ha
sid o ap ilad o fu e ra d e la z anja. C o lling w o o d ha c reíd o
q u e tales z anjas serv ían p rin c ip alm e nte p ara el d esa­
g ü e; d e to d o s m o d o s, nu nca so n d e g rand es p ro p o rcio ­
nes. E l terreno así cerrad o m id e d e 10 a 13 m etro s en
secció n. En el c entro h ab ía al p rincip io u na to rre cu a­
d rad a, d e m ad era o p ied ra. Si era d e p ied ra, sus c i­
m iento s p u ed en aún d isting u irse e inclu so v erse. Las
ru inas d e u n anfiteatro ro m ano — u n anexo ind isp ensa­
b le p ara c u alq u ie r co m u nid ad q u e se resp etase a sí
m ism a d u rante e l im p erio — so n m eno s p ro b ab les d e
ser co nfu nd id as. En D o rc h e ste r (D o rset), p o r ejem ­
p lo , un m o nu m ento “ h e n g e ” p rehistó rico funerario
fu e ad ap tad o p ara ser u tiliz ad o co m o anfiteatro lo c al
(C írcu lo s d e M au m b u ry ), hab iénd o se rellenad o co m ­
p letam e nte la z an ja in terio r. N o o b stante, lo s anfitea­
tro s no eran circu lares co m o lo s “ h e n g e s” , sino d e
p lan ta o v al, co n ab ertu ras en am bo s extrem o s, y d iá­
m etro s d el o rd en d e lo s 90 p o r 75 m etro s.
U n te rrap lé n p enan u lar (es d ecir, u n círcu lo in te ­
rru m p id o p o r u na so la ab ertu ra), sin el aco m p aña­
m iento d e la co nsab id a z an ja y co n un d iám etro d e
7 a 13 m etro s, co nstitu y e p ro b ab le m e nte u n c írc u lo
d e c h o z as (hu t c ir c le ). E l “ b an k” o te rrap lé n v iene re ­
p resentad o p o r e l m uro b ajo d e tu rb eras, arc illa o tie ­
rra, y ad em ás las p ied ras so b re las q u e d escansab a un
tec ho p ro b ab le m e nte có nico . Exc av acio n e s p racticad as
en este tip o d e co nstru ccio nes han p u esto d e m anifies­
to un ho g ar cen tral, un d esag ü e p rac ticad o b ajo el su e­
lo d esd e el c en tro h ac ia la ab ertu ra d e entrad a, o una
trin ch e ra d e d re naje p o r d e b ajo , o inm ed iatam ente fu e ­
ra, d el terrap lén , tal co m o se p rac tic a ho y alred ed o r
d e las tiend as d e cam p aña, y o rificio s p ara las jam ­
b as d e las p u ertas y p ara o tro s p o stes. L o s círcu lo s d e
cho z as m ejo r co nserv ad o s se h allan en terreno ro co so
y sus p ared es están co m p u estas p arcialm e nte d e p ie ­
d ra. E l terrap lén se o rienta h ac ia e l exterio r y a m e­
nud o tam b ién h ac ia el in terio r, c o n canto s ro d ad o s
co lo cad o s d e can to m u y junto s uno s c o n o tro s. Esto s
canto s ro d ad o s so stienen u n n ú cleo h ech o d e rip io
m ez clad o co n tie rra o tep e. N o se ha p o d id o d em o strar
q u e lo s c írcu lo s d e cho z as sean anterio res a la Ed ad
d e H ierro ; alg u no s p u ed en inclu so ser m ed iev ales.
L a p alab ra rat h se ap lica a co nstru ccio nes c ircu ­
lares d e tierra, q u e se p arec en a lo s círcu lo s d e cho z as
y a lo s “ h e n g e s” d e la clase I p o rq u e só lo d isp o nen
d e una entrad a, p ero se d ifere nc ian d e lo s p rim ero s
p o r su m ay o r tam año — d e 17 a 170 m etro s d e d iám e­
tro — y d e am bo s tip o s d e c o nstru cció n p o r la p resen­
cia d e u na z an ja externa q u e d e b e ser “ d efen siv a” .
A lg uno s “ rath s” están ro d ead o s p o r d o s o inclu so tres
anillo s co n c én trico s d e terrap len es y d e z anjas. Lo s
“ rath s” so n m u y frec u e ntes en Irlan d a, p ero tam b ién
se lo s en cu en tra en las tierras b ajas d el País d e G ales,
Esc o c ia y la isla d e M an. Su em p laz am iento raram en­
te p are ce h ab er sid o d eterm inad o p ensand o en la d e­
fen sa, sino q u e no rm alm ente están en zo nas b ajas,
inclu so a v eces d o m inad o s p o r tierras altas. D e ello
p arec e d ed u cirse q u e un “ rath ” e ng lo b ab a y p ro teg ía
la v iv iend a d e u n g ranjero o ran c hero p ró sp ero , q u e a
lo m ejo r era u n je fe lo c al o inclu so un rey en e l sen­
tid o irland és. Efe ctiv am en te, en m u cho s “ rath s” irlan ­
d eses se h an enco n trad o lo s cim iento s d e u na casa o
cuand o m eno s un p aso su b terráneo (p ág . 79) q u e d e­
b ía co m u n icar co n u na v iv iend a situ ad a en cam p o
ab ierto .
Sin em b arg o , el D r. Be rsu ,4 co m o resu ltad o d e ex­
cav acio nes llev ad as a c ab o en v ario s “ rath s” d e la isla
d e M an (co n d iám etro s d e 25 a 30 m etro s), y en L is-
sue, en el U lster (d iám etro d e 50 m etro s), so stiene la
teo ría d e q u e el terrap lén anu lar (interno ) no era el
m uro d el p atio d e u na g ran ja, sino el m uro exterio r
d e la p ro p ia g ranja, en e l c u al se ap o y ab an lo s extre ­
m o s d e lo s cab io s q u e so stenían una c u b ie rta o tech o
q u e re c u b ría to d o el in terio r. L a z anja exterio r h ab ría
serv id o p rin c ip alm e nte d e c an te ra p ara el m aterial d e
q u e se co nstru y ó el m uro y tam b ién p ara el d esag ü e,
p ero d e ning u na m anera p ara la d efensa. Lo s e sp ecia­
listas b ritánico s e irland eses no se in clinan a ac ep tar
g eneraliz acio nes co m o resu ltad o d e sus o b serv acio nes
en tres o cu atro lo calid ad es, m áxim e d esd e q u e Jo p e
ha d iseñad o la p lan ta d e u na casa aislad a en o tro
“ ra th ” d el U lster. A lg uno s “ rath s” irland eses p arec en
d atar d el Bro n c e R e c ie n te lo cal, p ero la m ay o ría d e­
m u estran ser ro m ano s o p aleo cristiano s. Ban cales c irc u ­
lares m uy sim ilares han sid o lo caliz ad o s en D inam arca
y Su ec ia, y en eso s p aíses se les co nsid era co m o d e­
fensiv o s. U n caso típ ic o excav ad o en T re lle b o rg , en
la isla d anesa d e Z elan d ia, resu ltó ser un cam p o fo rti­
ficad o d o nd e la jo v en m arinería d e la flo ta v ild ng a se
alo jab a en co nstru ccio nes en fo rm a d e nav io , cad a una
d e estas co nstru ccio nes co n cap ac id ad p ara alb e rg ar la
trip u lació n d e u na nav e larg a.
Lo s b an c ales re ctilíne o s so n m ás frec u e nte s, m ás
v ariad o s y , en c o n sec u en cia, m ás d ifíciles d e d e te c tar
p o r u na sim p le insp ecció n. A lg uno s, a p esar d e p resen­
tar u na z anja exterio r, só lo p u ed en clasificarse co m o
ritu ales. Lo s m ás n o tab les so n los d eno m inad o s cu r-
s ú s 5 ( cu rsu s es una p alab ra latina d e la cu arta d e c li­
nació n, d e m o d o q u e el p lu ral es cu rsu s). Su existen­
cia p arec e lim itarse a las Islas Britán icas, tanto es así
q u e hasta el año 1955 no se h ab ían enco ntrad o v esti­
gio s al no rte d e la Esc o c ia m erid io nal. En térm ino s d e
la arq u eo lo g ía b ritán ic a, cursus sig nifica una fran ja d e
terreno , re lativ am e nte e stre ch a, ro d ead a p o r sus do s
lad o s p o r terrap len es p aralelo s co n z anjas exterio res
q u e se u nen a c ad a extrem o . E l n o m b re fu e d ad o al
caso d e Sto n eheng e, e l ú nico reco no cid o , p o r Stu kely ,
q u ien sup uso se trataría d e u n estad io en e l c u al te ­
nían lu g ar carreras d e carro s cerem o niales. A un c u an ­
d o ho y se d escarta la id ea d e q u e existiesen tales
carro s en G ran Bre tañ a en la ép o ca en q u e se co nstru ­
y ero n lo s cursu s, no se ha p o d id o o frec er hasta aho ra
una exp licació n m ás satisfacto ria. En Sto n eheng e, el
cursus m id e 2.770 m etro s d e lo ng itu d , y 100 d e anchu ra,
p ero el d e D o rse t, aun cu and o só lo tie n e u na anch u ra
d e 20 m etro s, p u ed e co m p ro b arse q u e en u na lo n­
g itud d e nad a m eno s q u e nu ev e kiló m etro s y m e­
d io se p ro lo ng a ascend iend o o d escend iend o a lo larg o
d e co linas, ¡inclu so alg u na q u e o tra cu m b re p eñasco sa!
Po r su p u esto , un b an c al d e tal natu ralez a no p u ed e
lleg ar a ser id entificad o co m o u n “ re c in to ” , co m o no
sea g racias a u na v ista aérea. Basánd o no s en lo s e sc a­
so s resu ltad o s o b tenid o s en d o s p eq u eñ as excav acio nes
y su re lac ió n c o n túm ulo s alarg ad o s, se c ree q u e lo s
cursus p e rte ne c en a la m ism a ép o ca q u e lo s “ h e n g e s”
d e la clase I, es d ecir, al N e o lítico (secu nd ario ).
A p arentem en te co nfinad o s al co nd ad o d e W e sse y
y p erte ne cien tes al Bro n c e R e c ie n te , hay uno s re c in ­
to s claram en te trap ez o id ales, frec u e ntem en te re lac io ­
nad o s co n s e n d e r o s n at u rales (p ág . 116). Parec e tratarse
en su o rig en d e co rrales o p arid eras, p ero en alg uno s
caso s, d esp ués d e excav ad o s lo s cim iento s, han m o s­
trad o tratarse d e sim p les y end eb les cab añ as circu lares.
Rec in to s rectan g u lares p ro v isto s d e u na entrad a en
el c en tro d e u na d e sus caras o d e d o s entrad as situ a­
d as c en tralm e nte en lad o s o p u esto s, se co nsid eran tam ­
b ié n co m o co rrales, si b ie n d e ép o ca ro m ana. L a p lan ­
ta re c tilín e a p o d ría estar insp irad a en la arq u itectu ra
m ilitar ro m ana. Pero b an c ales rectang u lares sim ilares
(d eno m inad o s en alem án V ie r e c ks c h an z e ) h an sid o
co nstru id o s p o r trib u s c eltas aú n lib res, en las G alias
y en la Eu ro p a c e ntral. Po r lo tan to , la id e a p u ed e
h ab e r sid o o rig inariam ente ítalo -c e lta, intro d u cid a en
G ran Bre tañ a m u cho antes d e la anexió n en tiem p o s
d e C lau d io . En esto s caso s h a so b rev iv id o a lo s ro m a­
no s. L as c asas s o lar ie g as p ro v ist as d e fo s o s , d e p rin c i­
p io s d e la ép o ca m ed iev al, no s re cu e rd an nu estro s
re cinto s p ara g anad o en cu an to a su p lan ta, c o n la
d ife re nc ia d e q u e lo s fo so s están a m enud o lleno s
d e ag u a.
Lo s b anc ales rec tilín e o s m ás im p o nentes so n m o nu ­
m ento s d e la in g e niería m ilitar ro m ana, tales co m o
cam p am ento s p ro v isio nales, cam p am ento s sem ip erm a-
nentes, fu e rtes y fo rtificacio nes. T eó ricam e nte, to d o s
d eb en ser d e p lan ta rec tan g u lar co n áng ulo s red o n­
d ead o s, p ero h ay v ariantes d e este p ro to tip o , im p u es­
to s p o r lo s acc id e ntes d e l terreno , y q u e no so n in fre ­
cu en tes en cam p am ento s y fo rtificacio nes. To d o s ello s
p resen tan co m o c arac te rístic a co m ú n q u e lo s lad o s so n
rec to s, tie n en cu atro entrad as, y éstas están siem p re
situ ad as en el centro d e u no d e lo s lad o s. To d o s están
p ro teg id o s p o r u n fo so (;fo ssa ) y , sep arad o d e él p o r
u n esp acio p lan o , la llam ad a b erm a, hay u n terrap lén
( ag g e r ) q u e serv ía d e b ase p ara la em p aliz ad a, o sea,
el llam ad o v allu m . A m enu d o h ab ía m ás d e u n fo so ,
tan to es así q u e en A rd o ch, en e l Perthshire, hay caso s
en q u e h asta seis fo so s p aralelo s p ro teg ían e l lad o d es­
cu b ierto d e la co nstru cció n. L as entrad as ib an re fo r­
z ad as a m enu d o co n c lav ic u lae , o sea terrap len es situ a­
dos d e fo rm a q u e im p id ieran el acceso d irecto a la
p u erta, y o b lig ar a q u ien q u iera q u e se ac ercase a ella
a d ar una v u elta y exp o ner su flanco a la g u arnició n.
Lo s c am p am e n t o s p r o v isio n ales se e rig ían teó ric a­
m ente en aq u ello s caso s en q u e el e jé rc ito ro m ano en
c am p aña ten ía q u e v iv aq u ear p o r u na no che. L a c o ns­
tru c ció n era, p o r tanto , m ás b ie n p ro v isio nal y co n
p ro b ab ilid ad es d e q u e no q u ed ase rastro d e ella. Lo s
c am p am en t o s s em ip e r m an e n t e s eran o cu p ad o s d u rante
to d a u na cam p aña o sitio (co m o lo s q u e ro d eab an los
o p p idu m nativ o s d e Bu rnsw ark, en D u m friesshire). Las
fo rtificacio nes se h allab an g u arnecid as p erm an en te­
m ente p o r u n d estacam en to , m ientras q u e lo s fu ertes
p ro p o rcio nab an acu artelam ien to p ara to d a u na leg ió n.
En G ran Bretañ a, esto s fu e rtes o c u p ab an en tre 10.000
y 35.000 m etro s cu ad rad o s d e terreno . E n lo s d o s tip o s
d e co nstru cció n d escrito s p u ed en d escu b rirse, a lo lar­
go d e lo s g lacis (r am p art s ), ind icio s d e p latafo rm as
p ara artillería (b alis t ae ). Estas p latafo rm as están alg u ­
nas v eces co nstru id as co n p ied ras y m o rtero , p ero la
m am p o stería es escasam en te v isib le a m eno s q u e se
p rac tiq u e u na excav ació n. En lo s fu ertes h ab ían ed ifi­
cio s im p o rtantes tales co m o g ranero s, b año s, o ficina d e
la o ficialid ad , etc., lo s cu ales, no o b stante, no so b resa­
lían d el co nju nto y p o r tan to no eran v isib les d esd e
el exterio r.
Lo s fu e r t e s d e c o lin a p resentan u n co ntraste m uy
m arcad o c o n la estricta reg u larid ad q u e c arac te riz a
las o b ras m ilitares ro m anas y , co m o d eriv ació n d e ello ,
a lo s círcu lo s ritu ales b ritán ico s. Sus em p laz am iento s,
ev id entem ente, han sid o esco g id o s co n v istas a la d e­
fensa, y las o b ras d e p ro tec ció n ap ro v echan h asta el
m áxim o lo s ac cid en tes d el terreno , p ara ac en tu ar así
las d ificu ltad es d e un asalto . En o tras p alab ras, sig u en
lo s co nto rno s d el terreno , lo q u e exp lica las irreg u lari­
d ad es q u e p resenta su p lan ta. En este tip o d e fu ertes
d e co lina c ab e d isting u ir lo s fu e r t e s d e p ro m o n t o rio y
lo s fu e r t e s d e c u m br e. En lo s p rim ero s, el p erím etro
d efend id o o cu p a la cu m b re d e u n risco cuy o s lad o s so n
v erd ad ero s p rec ip ic io s v irtu alm ente in acc esib les. Lo s
ú nico s b an c ales ind isp ensab les eran, p o r tan to , z anjas
y terrap len es o “ b an ks” a trav és d el cu e llo q u e enla­
z ab a la extrem id ad d e l cerro p rin cip al. Po r lo d em ás,
las d efensas no d ifieren en cu anto a estru ctu ra ni en lo
q u e se refiere a la d isp o sició n d e las p u ertas en
c o m p aració n co n el tip o d e d efensas q u e c ircu n d an lo s
fu ertes d e p ro m o nto rio .
L as d efensas co m p rend en h ab itu alm e nte tan to un
terrap lén o g lacis co m o u na z an ja o fo so en su e xte­
rio r. Si no existe fo so , el g lacis aco stu m b ra ser un m uro
d e p ied ra, au n cu and o no se v ea m am p o stería a tra­
v és d el tep e . Pero inclu so en lo s caso s en q u e el g lacis
es u n v erd ad ero b an c al, no p o r ello hay q u e p resu p o ­
n e r q u e en u n p rin c ip io o frec ía a un asaltan te p o ten ­
c ial un talu d tan su av e co m o d a a entend er su asp e cto
actu al. M u cho s g lacis d e tierra se ap o y ab an en u n
rev estim iento d e m ad era, so stenid o p o r só lid o s p ila­
res, cu y as cav id ad es aú n p u ed en d escu b rirse, en una
excav ació n, b ajo lo s b o rd es d el terrap lén actu al. En al­
g uno s caso s, el g lacis co nsistía en u na serie d e c as a­
m at as (cám aras o g rand es c ajas), cuy o arm az ó n eran
ro lliz o s ho riz o ntales, y q u e se relle n ab an d e tierra. En
am bo s caso s, e l asaltan te se h u b ie ra enfrentad o co n
u na p ared d e m ad era casi v e rtical, refo rz ad a, y so ste­
niend o a la v ez u na eno rm e m asa d e tierra. A lo larg o
d e la c restería d e esta c o nstru cció n h ab ría un p aso d e
ro nd a p ro teg id o por m ad ero s firm es so b resaliend o
d e la líne a d e fach ad a. A un en aq u ello s caso s en q u e
el g lacis no estab a rev estid o d e la fo rm a d escrita, d e
to d o s m o d o s ib a co ro nad o p o r u na em p aliz ad a.
L a cu m b re o p ro m o nto rio p u ed e estar d efend id a
p o r d o s o m ás g lacis y z anjas p aralelo s. En esto s caso s,
el fu erte se d eno m ina m u lt iv allado . T am b ié n p u ed e
d arse el caso d e q u e existan u na serie d e o b ras e xte r­
nas q u e d iv id an to d o e l recin to en u na su cesió n d e p o ­
sicio nes d efensiv as q u e cu lm inan en u na ciu d ad ela.
E l acceso al fu e rte te n ía lu g ar p o r u na o v arias p u er­
tas, rep resen tad as p o r ab ertu ras en lo s terrap len es, co n
sus co rresp o nd ientes interru p cio nes d e la z anja. La
p u erta estab a siem p re fu e rtem en te g u ard ad a, aun
cu and o las p recau cio nes to m ad as co ntra p o sib les so r­
p resas no p u ed en ser p len am en te ap reciad as si no se
p ro ced e a u na excav ació n. En lo s fu ertes d e u n so lo
g lacis p rin cip alm ente, la entrad a p o r lo g eneral, se
ab ría h ac ia aden t ro . Lo s g lacis no se interru m p en a
cad a lad o d e las ab ertu ras, sino q u e co ntinú an h ac ia
ad entro y se p ro lo ng an p o r esp acio d e 7 a 10 m etro s
p o r el in terio r d el fu erte. D e esta fo rm a, el acceso a la
entrad a se co nv ierte en un co rred o r flanq u ead o a cad a
uno d e sus lad o s p o r terrap len es refo rz ad o s co n tro n ­
co s y p ro b ab le m e nte p ro v isto s a c ad a extrem o d e p u er­
tas m aciz as. Esta d isp o sició n p u ed e h ab e r lleg ad o a
ten e r e l asp ecto d e u n tú nel, y a q u e el h ip o té tico cam i­
no d e ro nd a seg u iría sin so lu ció n d e co ntinu id ad m e­
d ian te u n p u ente a trav és, y p o r encim a, d el acceso a
la entrad a, y q u iz ás am p liad o fo rm and o u na to rre d e
b arb ac an a. En lo s fu ertes m u ltiv allad o s (p ero no en
lo s “ rath s” , en q u e las ab ertu ras y lo s acceso s d e entra­
d a están situ ad o s n o rm alm ente en línea re cta) la ab e r­
tu ra en e l g lacis exterio r nu nca co in cid e d irectam ente
co n la d e l g lacis interio r, sino q u e está d isp u esta d e

8. C H IL D E
ínanera q u e q u ien se ac e rc ase se v eía p recisad o a g irar
p rim ero a la iz q iu erd a al atrav esar la p u erta exterio r,
y lu eg o p ro seg u ir co n e l lad o d erecho d el cu erp o sin
p ro tec ció n , exp o niénd o se a re c ib ir el im p acto d e arm as
arro jad as d esd e el g lacis in terio r, antes d e p o d er lleg ar
a la p u erta d e ac ceso . A m enu d o se co nstru ían o bras
d e d efensa externas en fre n te d e la p u erta d e acceso
p ara así e jerc e r u na v ig ilan c ia m ás efectiv a.
En G ran Bre tañ a, la m ay o r p arte d e lo s fu ertes d e
co lina fu e ro n co nstru id o s d u rante la Ed ad d e H ierro ,
si b ie n hay u n g ru p o d e ello s, fácilm e n te id en tificab le,
q u e d e b e ser atrib u id o a la e tap a n eo lítica. L a c arac ­
te rístic a d e esto s fu e rtes n e o lític o s6 — o c am p am en­
to s— es q u e sus z anjas se h allab an interru m p id o s a
interv alo s frec u e n te s p o r acceso s d e entrad a co n sus
co rresp o nd ientes ab ertu ras en el g lacis. D e ahí q u e
esto s b an c ales se c o no z can co m o cam p am ento s c o n c al­
z adas. Este tip o d e cam p am ento s d el N e o lítico so n c o ­
no cid o s tam b ié n en Fran c ia y en la re g ió n d el Rhin,
p ero en e l c o n tine nte existen fu e rtes n eo lítico s q u e no
p resentan la c arac te rístic a d e d isp o ner d e z anjas in te ­
rru m p id as. L a m ay o r p arte d e lo s g rand es fu ertes d e
la Eu ro p a tem p lad a p e rte n e c en a la Ed ad d e H ierro ,
co m o la G ran Bre tañ a, o a la fase final d e la Ed ad d e
Bro n c e . A lred ed o r d el M e d iterrán e o se co nstru y ero n,
d esd e lu eg o , fo rtalez as im p o nentes d u ran te la Ed ad d e
Bro n c e , y en esta m ism a Ed ad las ciu d ad es cu ltas
d e O rien te e stab an d o tad as d e m u rallas g ig antescas.

3. — B a n c a l e s l in e a l e s

N o to d o s lo s sistem as d e terrap len es y d e z anjas


ro d ean u n área re co n o c ib le . T an to en las Islas Britán i­
cas co m o en e l c o n tin e nte, e l le c to r p u ed e lleg ar a e n ­
co ntrar u n terrap lén m ás o m eno s co nsp icu o , c o n u na
z anja en uno d e sus lad o s, y reseg u irla d u rante m u chas
m illas sin lleg ar a enco n trar ind icio s d e q u e v o lv iese
al p u nto d e p artid a. Estas o b ras eran p ro b ab lem e nte
fro nteras territo riales o d efensas fro nteriz as, y d e hecho
se sab e q u e p e rte n e c en a d istinto s p erío d o s arq u eo ló g i­
co s. Lo s ejem p lo s m ás antig u o s en G ran Bre tañ a p e r­
te n e c en al Bro n c e R e c ie n te ; o tro s, co rresp o nd en a la
Ed ad M ed ia. Lo s m ás antig u o s, o p o r lo m eno s lo s m ás
sencillo s, so n d isco ntinu o s. L a co nsu lta d e m ap as g eo ­
ló g ico s p ara estu d iar su cu rso rev ela q u e las sup uestas
ab ertu ras estab an d e h e ch o cerrad as p o r o b stácu lo s
natu rales tales co m o z o nas p antano sas o b o sq u es esp e­
sos. Lo s d iferen tes b an c ales q u e atrav iesan las tierras
b ajas d e W essex, v u lg arm en te co no cid as co n e l no m ­
b re d e G rim ’s D y ke, p u ed en h ab e r sid o las líneas fro n ­
teriz as d e g rand es g ranjas o d e territo rio s trib ales.
H aw kes su g iere la p o sib ilid ad d e q u e e l im p resio nante
Bo kerley D y k e fu ese la fro n te ra d e u n im p erio d u ran­
te lo s sig lo s n o m . E l O ffa’s D y ke ,7 en las M arcas d e
G ales, es u na v erd ad era fro n te ra atrib u ib le a lo s M er-
cíano s d e l sig lo v in .
L o s b an c ales d e d efensa m ás c éle b re s d e nu estro
co n tin en te fu ero n erig id o s p o r lo s ro m ano s p ara p ro te­
g er y d e lim itar las fro nteras d e su im p erio . O casio n al­
m en te se tratab a d e m uro s d e p ied ra, p ero la M u ralla
A nto nina, q u e d iscu rre d esd e el Fo rth hasta e l C ly d e,
y la v ersió n p rim itiv a d e la M u ralla d e A d riano , q u e
d iscu rre d esd e e l T y n e al So lw ay , m ás co no cid a, eran
v erd ad ero s b an c ales. En e sen cia, la “ m u ralla ro m an a”
c o nsistía en u na trin ch e ra d e d efen sa, lu eg o un esp acio
liso o b e r m a , y finalm ente un g lacis m aciz o d e tierra.
Po r d etrás d e l g lacis tran sc u rría u na v ía m ilitar y a
interv alo s h ab ía fo rtalez as p ara alo jar g u arnicio nes p e r­
m anentes, así co m o tam b ién “ castillo s m iliario s” ( m ile
c as t les ).
C am ino s y calz ad as tam b ién su rg en so b re el terre ­
no co m o b an c ales lineales. U na c alz ad a ro m an a p u ed e
m o strárseno s co m o un terrap lén m uy b ajo p ero ancho ,
flanq u ead o a am bo s lad o s p o r z anjas estrechas o c u n e­
tas p aralelas entre sí y co m p letam en te rec tas en larg o s
trecho s. E l terrap lén o “ b an k ” in d ica la línea d e la
calz ad a terrap len ad a (ag g e r ), y las cu netas so n sim p les
d esag ü es, co m o lo s q u e ho y b o rd ean las m o d ernas c arre ­
teras. A m enud o p u ed e ap rec iarse la existencia d e una
hilera d e p eq u eñ o s ag u jero s p aralela a la m ism a línea
d e la calz ad a. Se trata d e canteras d e d o nd e se extraía
el m ate rial p ara la co n stru c ció n d el ag g er. U n s en de r o
n atu ral en cierto m o d o d a u na im p resió n neg ativ a d e
u na calz ad a ro m ana. Se p resen ta co m o u na z anja flan­
q u ead a p o r terrap len es p aralelo s, p ero un send ero na­
tu ral nu nca tien e un traz ad o rec to co m o o cu rre co n la
calz ad a ro m ana. L a “ z an ja” no es m ás q u e el rastro d e
las p isad as d e lo s g anad o s, d e las b estias d e carg a y
d el ho m b re, m ientras q u e lo s terrap len es, co m o las
v allas d el ferro carril, p ro teg en el terreno p o r am bo s
lad o s.

4. — C a m po s , g r a n ja s y m in a s d e s í l e x

En el suelo , lo s send ero s natu rales co nd u cen a lo s


em p laz am iento s d o nd e e stab an lo caliz ad o s sistem as d e
terreno s d e cu ltiv o , p o b lad o s o g ranjas. Pro ced am o s a
reseg u irlo s. Lo s antig u o s terreno s d e cu ltiv o se d istin­
g u en fác ilm e n te en rep ech o s d o nd e se p resentan en
fo rm a d e terraz as d isco ntinu as, téc nicam e nte d eno m i-
nad as ly n c het s 8 (fig. 5). C u and o una p arce la d e terre ­
no en d ecliv e es lab rad a rep etid am en te, la tierra q u e
se d esp rend e al arar tien d e a acu m u larse g rad u alm en­
te h ac ia la p arte b aja d e la p arc ela y asentarse en su

Ly nchet

Fig . 5

S e cció n de cam p o s in clin ad o s : A ) P r i m e ro s añ o s de c u l ti v o ;


B) R e s u l ta d o s de n iv e lació n , d e b id o s a la “ a g ri c u l tu ra de a ra d o ” .

lím ite m ás b ajo . C o n el transcu rso d el tiem p o , el b o rd e


su p erio r d e la p arc ela d e terren o irá su friend o u na
d ep resió n m ientras la tierra d esp laz ad a fo rm ará un
terrap lén en la p arte m ás b aja. Es co stu m b re d ejar
entre las p arcelas d e te rre n o unas fajas no lab rad as
en las cu ales e l cam p esino am o nto na p ed ru sco s y o tro s
resid u o s enco ntrad o s en la tierra. A lo larg o d e estas
fajas se fo rm an uno s “ ly n c h ets” q u e tran scu rren p ara­
lelam ente a lo s co nto rno s d el d ecliv e; un “ ly n c het ”
n eg at iv o q u ed a excav ad o al p ie d e la fa ja su p erio r,
m ientras e l terren o arad o v a a acu m u larse co ntra la
faja no lab rad a al fo n d o : esto es u n “ ly n c he t ” p o s i­
t iv o. L a f aja q u e tran scu rre a lo larg o d e lo s co nto r­
no s d el terreno se co nserv ará fo rm and o un b ajo sa-
líen te c erca d el extrem o su p erio r d el terreno , m ientras
p u ed e q u ed ar lig eram e nte ap lanad a c e rc a d el extrem o
inferio r.
C o m o resu ltad o d e este p ro ceso , en In g laterra se
han h ech o v isib les d o s tip o s d e terreno d e cu ltiv o . A l­
guno s so n ap ro xim ad am ente cu ad rad o s y se les llam a
trad icio nalm ente c am p am e n t o s c elt as. D atan d esd e el
Bro n ce R e c ie n te y p erd u ran h asta lo s últim o s tiem p o s
d el im p erio ro m ano . Lo s o tro s so n larg o s y estrecho s
y se les d eno m ina ad ecu ad am ente st rip Itjn chets. To d o s
lo s cam p am ento s ang lo sajo nes y d e p rincip io s d el M e ­
d io ev o se ad ap tan a d icho p rin cip io y la m ay o ría m i­
d en 220 p o r 20 m etro s. A ho ra b ie n : lo s “ strip ly n ch e ts”
d atan d e tiem p o s p rerro m ano s, p o r lo m eno s en aq u e­
llas p artes d e In g late rra o cu p ad a p o r lo s “ Be lg ae ” ,
m ientras q u e cam p am ento s sim ilares, larg o s y e stre ­
cho s, d e ép o ca p rerro m ana, tam b ién han sid o id entifi­
cad o s en D in am arc a y en H o land a. Es p ro b ab le q u e
lo s cam p am ento s ce ltas fu esen ap to s p ara el arad o
suav e, d eno m inad o en latín arat ru m y en d anés ar d,
es d ecir, un sistem a d e lab ran z a q u e sim p lem ente ara­
b a la cap a su p erficial d e l te rren o ; p recisam en te, p ara
esta fo rm a d e lab ran z a, e l arad o cru z ad o era e l m ás
ad ecu ad o . Ello no era n ecesario co n u n arad o d e v e r­
d ad , p ro v isto d e re ja y d e u na v erted era d e arad o ,
p ara elim inar las m atas, p ara lo c u al u na fran ja larg a
era lo m ás p rác tic o .
Las t e n az as d e c u lt iv o 9 q u e p u ed en v erse en la
p arte sur d e A rthu r’s Se at, en Ed im b u rg o , y en o tro s
cerro s, so n sim ilares en cu anto a su fu n ció n a lo s “ strip
ly n ch e ts” , p ero g en é ticam e nte d iferentes. A un cu and o
so n larg o s y estrecho s, so n p o r lo g eneral curv o s, si­
g u iend o lo s co nto rno s d el cerro . E l lad o d e cad a fran ja
ju nto a la lad era in fe rio r d e l c erro , es d e h e ch o u na
terraz a, es d ecir, u n te rrap lé n fo rm ad o co n p ied ras y
arcilla ap ilad as d elib erad am en te. Estas terraz as so n a
m enud o aso ciad as a recinto s hu eco s (p ág . 120) y d atan
p ro b ab lem en te d e lo s tiem p o s m ed iev ales.
U n m o d elo co m p letam en te d iferen te y q u e p resen­
ta un asp ecto m ás reg u lar es el o rig inad o p o r e l siste­
m a ro m ano d e p artició n d e tierra, llam ad o c en tu ria-
ción . D e acu erd o co n las reg las p rescritas en lo s lib ro s
d e texto s latino s, al tratar d e ag rim ensu ra, un c u ad ricu ­
lad o se extend ía en to rno a d o s v ías p rincip ales, a sa­
b er, el d e c u r io m ax im u s, d e uno s 15 m etro s d e anchu ­
ra, y el c ar d o m ax im u s, d e uno s 7 m etro s d e anchu ra
— q u e se cru z ab an entre sí fo rm and o áng ulo rec to . D e
c ad a v ía p rin cip al p artían v ías secu nd arias fo rm and o
áng ulo re c to a interv alo s d e 800 m etro s. Estas v ías se­
cu nd arias d e b ían ten e r 3 m etro s d e anchu ra p ero se
exig ía u na anchu ra d e 4 m etro s a u na d e cad a c inco
d e estas v ías secu nd arias. Estas serv ían d e lím ite a las
p o rcio nes d e tierra ( c en t u riae ) y co m o acceso a ellas.
To d as las v ías d eb ían estar em p ed rad as y flanq u ead as
a cad a lad o p o r d esag ü es. Estas z anjas d e d esag ü e
so n p e rfe ctam e n te v isib les so b re el te rren o , y p ro b a­
b le m e nte tam b ién d esd e el aire. Ind icio s d e centu ria-
ció n q u e se rem o ntan a lo s tiem p o s d e la Rep ú b lica,
han sid o d escu b ierto s en Italia y d esp ués h an ap are ­
cid o to d o a lo larg o d el im p erio .
T errap len e s b ajo s p u ed en su b sistir to d av ía, seña­
land o lo s lím ites d e cam p am ento s p rim itiv o s, p ero m ás
a m enud o d elim itan antig u o s co rrales d e g ranja. En
este caso , lo m ás p ro b ab le es q u e estén co nectad o s,
p o r u na p arte co n send ero s natu rales, y p o r o tra co n
g ranjas. Es im p o sib le in ten tar n i tan siq u iera p asar re ­
v ista a la g ran v aried ad d e resto s d e estas g ranjas q u e
p u ed an su b sistir, inclu so en In g late rra. Pero co m o sea
q u e hem o s m encio nad o lo s rec in t o s h u e c o s ,10 será b u e ­
no exp licarlo s. En las lad eras d e cerro s en Esc o c ia y
el País d e G ales, el cam p esino m ed iev al p rac ticaría
u na excav ació n an c ha p ero p o co p ro fu nd a, d e fo nd o
alisad o , q u e p e n e traría ho riz o ntalm en te en el d ecliv e,
ap iland o la tierra e xtraíd a y lo s p ed ru sco s en fren te
d e la z anja, p ara fo rm ar así u na p latafo rm a. E l c o ro n a­
m iento d e tal p latafo rm a y e l fo nd o d e la z an ja p rac ti­
c ad a fo rm ab an así u n suelo niv elad o p ara lev antar un
ed ificio q u e p o d ría ap o y arse so b re el fo nd o d e la z anja.
Lo s m o nu m ento s, p o r sup uesto , co m p rend en, ad e­
m ás d e m o ntícu lo s lev antad o s p o r encim a d el niv el d el
terreno c ircu n d ante, uno s ag u jero s p racticad o s en el
terreno . D ep resio nes en fo rm a d e c ráter p u ed en ser in ­
d icio d e la existencia d e u n y acim iento d e sílex, d e un
p o z o , d e u na c ám ara su b terrán ea hu nd id a, o cu alq u ier
o tra co sa. Só lo u na excav ació n p u ed e reso lv er d e q u é
se trata. Pero la p resen cia d e un g rup o d e tales c ráte ­
res en u n terreno b land o y eso so p u ed e ser ind icio d e
y acim iento s d e sílex co m o lo s q u e se exp lo taro n en el
N eo lítico y en la Ed ad d e Bro n c e . En reg io nes m e ta­
líferas, una su cesió n d e trin cheras p ro fu nd as p u ed e ser
el resu ltad o d e m inas a cielo ab ierto d e co b re, p lata o
p lo m o . L a co nfirm ació n d e tal d iag nó stico v end ría f ac i­
litad a p o r la p resen cia d e m o nto nes d e esco rias en las
p ro xim id ad es. Lo s m o nto nes d e esco rias p u ed en a v e ­
ces d isting u irse d e sim p les p ilas d e p ied ra o inclu so d e
ro cas n atu rales, p o r la falta d e v eg etació n . D e to d o s
m o d o s, en térm ino s g enerales, no es ac o n sejab le d e c i­
d ir, p o r u na sim p le insp ecció n, si u na ab ertu ra en el
terre no señala la b o c a d e un antig u o p o z o o m ina, o si
se trata d e u na m ina d e y eso o d e un g red al re cien te .
D e l m ism o m o d o , trab ajo s d e aflo ram iento p o co p ro ­
fu nd o s no so n fác iles d e d isting u ir d e canteras d e las
q u e se ha extraíd o p ied ra p ara lev antar un d iq u e o un
encierro p ara e l g anad o . Si u na ed ificació n d e este tip o
no es v isib le en las p ro xim id ad es, la seg u nd a hip ó tesis
qu ed a exclu id a, sin q u e p resu p o ng a p ru eb a d e la p ri­
m era d e las hip ó tesis exp u estas.

5. — M o n t íc u l o s d e pie d r a s

U n m o ntícu lo d e p ied ras d e tam año reg u lar y d e


co nto rno ap ro xim ad am ente circ u lar, p u ed e ser un
m o ntícu lo fu n erario , p ro v isto o no d e cám ara. Pu ed e
tam b ién tratarse d e lo s resto s d e un fo rtín o d e un
ed ificio fam iliar d e m anip o stería a hu eso . (En C aith -
ness, esto s m o ntícu lo s fu nerario s p resentan g eneralm en­
te la fo rm a d e p ied ras g rises su eltas, m ientras q u e las
co nstru ccio nes d e tip o fam iliar se hallan h ab itu alm en ­
te re cu b ie rtas d e h ierb a, co n lo c u al p asan a ser “ m o n­
tícu lo s v erd es” .) Si un frag m en to d e un p eristalito (p á­
g ina 92) o u n b o rd illo d e canto s ro d ad o s m uy junto s
es v isib le ju nto al b o rd e d el m o ntícu lo , su d iag nó stico
co m o m o ntícu lo co nm em o rativ o p u ed e ser acep tad o .
D e to d o s m o d o s, no siem p re se h alla un p eristalito , y
aún, d e h ab erlo , p u ed e estar co m p letam en te d esfig u­
rad o p o r p ed ru sco s d esp rend id o s o p o r la inv asió n d e
tu rb a. A l d erru m b arse u n ed ificio c ircu lar, tal co m o un
p eq u eño “ d u n” , ha d e su rg ir en el centro un h u e co en
fo rm a d e c ráter, p ero esto no es p ro b ab le q u e o cu rra
en u n m o ntícu lo co nm em o rativ o p o r cau sa d el hu nd i­
m iento d e la cám ara m o rtu o ria o p o r la acció n d e lo s
lad ro nes. U na casa c irc u lar o un fo rtín han d e ten e r
una entrad a señalad a p o r u na d ep resió n q u e se d irig e
rad ialm en te a trav és d el m o ntícu lo p artien d o d el c e n ­
tro , p ero esto tam b ién p o d ría o cu rrir en e l caso d e q u e
el co rred o r q u e co nd u ce a la cám ara fu n eraria se h u ­
b ie se d esp lo m ad o . L as hilad as d e u n lad o d e la m u ra­
lla, d e cu rv a ree ntran te, exam inad as a trav és d e lo s
casco tes, p u ed en ser ind icio s d e u n p eq u eñ o fo rtín anu ­
lar, d e u n “ d u n ” o d e u n “ b ro c h ” (to rre c irc u lar d e
p ied ra). Pero alg u no s m o ntícu lo s co nm em o rativ o s p ro ­
v isto s d e cám aras están circu nd ad o s p o r d o s o inclu so
tres m uro s d e p ied ra en seco , cu y as caras so n v isib les
en caso s m uy excep cio nales, p o r cu anto lo s m uro s d e
lo s m o ntícu lo s co nm em o rativ o s so n sim p les rev esti­
m iento s, q u e p resentan co m o fac h ad a u na so la d e sus
caras.
Si el p resu nto m o ntícu lo co nm em o rativ o no es en
realid ad e l c u b rim iento d e u na cám ara sep u lcral, lo
m ás p ro b ab le es q u e se trate d e un p eq u eñ o fo rtín
anu lar o “ d ü n’\ Se han excav ad o caso s q u e han resu l­
tad o co nsistir en u n m uro só lid o o p aram ento d e m ani­
p o stería d e p ied ra en seco , d e 2,5 a 5 m etro s d e e sp e­
so r y co n caras al in terio r y al exterio r, p ero c o n te ­
niend o rip io en su esp acio interio r. In clu so estand o
d esp lo m ad as, u na d e las caras o am bas p u ed en ser
d escu b iertas al so b resalir d e e ntre las p ied ras sueltas,
p u d iend o o cu rrir lo m ism o co n la líne a d el acceso d e
entrad a. Esta entrad a está p ro b ab lem e nte p ro v ista d e
u n p asad iz o en tre m uro s b ien p aram entad o s, p asad iz o
q u e se e stre ch ab a en e l c en tro m ed iante jam b as q u e
so b resalían d e am bo s m uro s laterales. En e l in terio r d e
las jam b as, a 60 o 90 centím etro s so b re el suelo , hay
q u e esp erar en co n trar hend id u ras d e tran ca a cad a
lad o . U na d e estas hend id u ras c o nsiste en u n canal
p ro fu nd o p rac ticad o en el g ru eso d el m uro , y en el
c u al p o d ía co rrerse la v ig a d e m ad era q u e su jetab a la
p u erta, cu and o no se u tiliz ab a. Para atran car la p u er­
ta, se c o rría la v ig a hasta q u e su extrem o encajase
d entro d e la hend id u ra m eno s p ro fu nd a d el m uro
o p uesto . Este p ro ced im iento d e atran car u na p u erta
no es, d esd e lu eg o , exclu siv am ente p rehistó rico ; he nd e ­
d uras d e tran ca, e inclu so las m ism as tran cas, p u ed en
v erse aún ho y en castillo s m ed iev ales. Po r o tra p arte,
d icho p ro ced im iento y a estab a en uso en e l p o b lad o
neo lítico d e Skara Brae .
En lo s fo rtin es anu lares p u ed e h ab e r cám aras p rac ­
ticad as en e l g ru eso d e lo s m uro s, en lu g ar d e estar
am bo s p aram ento s rellen ad o s co n rip io . Estas cám aras
so n c arac terístic as d e un tip o esp ecífico d e co nstru c­
ció n, c aracterístic o d e Esc o c ia, y co no cid o co n el no m ­
b re d e b r o c h . En lo s m uro s d e u n “ b ro c h ” h a d e h a­
b er, a ras d el suelo , ad em ás d e u n cu erp o d e g u ard ia
q u e d o m ina la entrad a, y a su iz q u ierd a, u na celd a
intram u ral d e la q u e arran c a u na e scalera q u e ascien ­
d e en el sentid o d e las ag u jas d e u n relo j p o r entre
lo s p aram ento s d el m uro y q u e co nd u ce p o r lo m eno s
a u n cam ino d e ro nd a. Pero en alg u no s “ b ro c h s” ,11 si
no en to d o s ello s, e l m uro m aciz o rellenad o co n rip io
era p re cisam e nte e l b asam en to so b re el c u al se lev an­
tab a u na to rre h u ec a q u e, en u n caso co ncreto , en
M o u sa, en las islas Shetland , aú n su b siste co n una al­
tu ra d e 13 m etro s. L a e scalera c o n tin u aría g irand o h a­
cia arrib a, en tre lo s p aram ento s in terio r y exterio r,
afianzad o s m ed iante lo sas ho riz o ntales incru stad as en
am bo s p aram ento s y fo rm and o co n ello el suelo d e
unas sup uestas “ g ale rías” . Estas to rres no eran m uy es­
tab les. A l d esp lo m arse, la m asa eno rm e d e p ied ras lle ­
n aría e l p atio c en tral h asta e l extrem o d e q u e la m asa
info rm e p resen taría e l asp ecto d e u n eno rm e m o n tícu ­
lo co nm em o rativ o red o nd o . “ Bro c h s” co m o lo s d escri­
to s, lo caliz ad o s en C aithness, O rlcney , las islas Sh e t­
land , en Su therlan d y en las H éb rid as, p arec en h ab er
sid o erig id o s al p rin cip io d e nu estra era, p ero p o r lo
m eno s alg uno s d e ello s se h allab an o cu p ad o s, fre cu e n ­
te m en te d esp u és d e u na im p o rtante reco nstru cció n,
h acia el año 600 d esp u és d e C risto o m ás tard e. Ex is­
ten o tro s fo rtin es p eq u eño s, d e p ied ra, cu y a fe c h a no
p u ed e ser d eterm inad a p o r sim p le insp ecció n , y m u ­
cho s d e lo s cu ales p u ed en rem o ntarse a lo s p rincip io s
d e la era cristiana.
Só lo u n fo rtín p eq u eñ o anu lar, co n un d iám etro
in te rio r d e 10 m etro s o m eno s — y to d o s lo s “ b ro c h s”
excav ad o s, co n una ú nica excep ció n, están co m p rend i­
d o s en este lím ite— p u ed e p resentar el asp ecto d e un
sim p le m o ntícu lo co nm em o rativ o cu and o está en ru i­
nas. Pero lo s fo rtin es anu lares, al ig u al q u e lo s “ rath s” ,
eran to d o s d e d istinto s tam año s. Lo s resto s d e uno d e
m ay o r tam año p u ed en p resen tar el asp ecto d e u n te ­
rrap lén anu lar d e rip io ro d eand o una d ep resió n, no r­
m alm ente c u b ie rta p o r v eg etació n . ¡Pero u n s h e e p r e e
(p alab ra esco cesa eq u iv ale nte a s h e e p fo ld circu lar, o
sea, un re d il circu lar) d estru id o p resentará p rec isa­
m ente aq u el m ism o asp ecto ! Si el terrap lén d e rip io
rep resen ta realm en te e l g lacis d e un “ fo rtín ” , o rig ina­
riam ente h ab rá p resentad o las m ism as carac te rísticas
q u e el m uro d e u na o b ra m eno r — o sea, p aram ento s
interno y externo , p asad iz o d e entrad a co n jam b as y
hend ed u ras p ara las tran cas, excep cio nalm ente celd as
intram u rales y , m ás raram en te aú n, escaleras. C o in ci­
d iend o co n ello , lo s fo rtines anu lares d e p ied ra d eno ­
m inad o s c as h e ls en Irland a, so n la rep ro d u cció n en
terreno ro co so d e lo s “ rath s” d escrito s en la p ág . 107, y
d eb en ser interp retad o s en ig u al fo rm a.
L a m ay o r p arte d e lo s recinto s d escrito s en la sec ­
ció n 2) p o d rían ir ro d ead o s d e m uro s d e p ied ra en
lu g ar d e terrap len es o “ b an ks” d e tierra y d e z anjas, y
en e fe c to ello era así p o r lo g e ne ral en terreno ro co so .
Si el m uro estab a co nstru id o a b ase d e o b ra en seco ,
su d esm o ro nam iento h ab ría d ejad o sim p lem ente un te ­
rrap lén d e p id eras q u e, c o n el tran scu rso d el tiem p o ,
se cu b riría d e v e g e tació n . E l m uro , co m o es natu ral,
h ab ría tenid o p aram ento s p o r u no o p o r am bo s lad o s,
p ero lo s p aram ento s p e rm ane cerían d e p ie só lo en
cu anto se hallasen so stenid o s p o r lo s resto s d esp rend i­
d os d e p unto s m ás elev ad o s ap o y ad o s en d icho s p ara­
m ento s y, p o r lo tanto , o cu ltánd o lo s co m p letam ente.
D e to d o s m o d o s, hay caso s en q u e lo s p aram ento s p u e­
d en lleg ar a ser p u esto s al d escu b ierto sin necesid ad
d e p ro ced er a u na excav ació n.
Lo s p aram ento s d el m uro p u ed en, d esd e lu eg o , es­
tar co m p u esto s sim p lem ente d e hilad as irreg u lares d e
lo sas seleccio n ad as, co m o en la m u ralla d e u n fo rtín
anular. Pero la o b ra d e p ied ra p u ed e h ab e r sid o re fo r­
z ad a co n m ad era d e c o n stru cció n, o co m b in ad a co n
m ad eram en, c o n tém p ano s d e tierra v e g e tal o co n la­
d rillo s. A sí se p u ed e d ar el caso d e q u e uno s p o stes
v erticales so steng an a interv alo s un p aram ento d e p ie ­
d ra en seco , en fo rm a p are cid a a co m o so stenían el re ­
v estim iento d e m ad era d e un g lacis d e tierra (p ág . 112).
Lo s p o stes, p o r su p u esto , h ab rán d esap arecid o , p ero
las hend ed u ras v erticales o nicho s en q u e d escansab an
p u ed en id entificarse, v iend o có m o interru m p en las h i­
lad as d e la m anip o stería. H ileras d e p o stes, a lo larg o
d e lo s p aram ento s in tern o y externo d el m uro , e nlaz a­
d as p o r v ig as transv ersales, fo rm ab an u n e xcelen te ar­
m az ó n p ara un g lacis estab le. O tam b ién d o s p ara­
m ento s co nstru id o s d e m anip o stería p u ed en estar enla­
zad o s m ed iante v ig as transv ersales, co lo cad o s ho riz o n-
talm ente y ensam blad o s en tre sí. En lo s p aram ento s
las cav id ad es q u e en su d ía so stenían lo s extrem o s d e
estas v ig as d e su jeció n, p u ed en ser d etectad o s p o r un
o jo exp erim entad o , p u es ap are ce n co m o hileras d e
ab ertu ras u nifo rm em ente sep arad as entre sí e interru m ­
p iend o la co n stru c ció n d e p ied ra a c ad a d o s o tres h ila­
d as. Este tip o d e m u ralla h a sid o d escrito co m o e n la­
z ad o c o n m ad e r am e n ( t im b e r - lac e d ),12 p ero h a sid o
in co rrec tam e nte llam ad o m u r alla g álic a (m u ru s g alli-
cu s). El m u ru s g allic u s d escrito p o r Ju lio C ésar era
en realid ad u na fo rm a e sp ecial d e m u ralla enlaz ad a
co n m ad eram en en la q u e se h ab ían to m ad o p re cau ­
cio nes p ara aislar lo s elem ento s co m p o nentes d e m a­
d era situ ad o s en canales d e p ied ra, p ara ev itar la
p ro p ag ació n d el fu eg o en caso d e q u e u na v ig a se
incend iase.
C u alq u ier c o m b in ació n d e m ad eram en y m anip o s­
tería, e sp ecialm en te e l tip o d e m u ralla sencillo co n
entram ad o d e m ad era enlaz ad a, estab a exp u esta a in ­
cen d iarse p o r cau sa d e ac c id e n te o p o r acció n e nem i­
ga. D e o cu rrir tal siniestro , e l esp acio existente entre
lo s p aram ento s se c o n v ertiría en u n ho rno en e l q u e
p o d ría g enerarse u na tem p e ratu ra lo su ficientem ente
elev ad a co m o p ara lleg ar a fu n d ir p ied ras tales co m o
el b asalto , q u e so n fác ilm e n te fu n d ib les. E l resu ltad o
d e ello no s ha llev ad o a lo q u e ho y se d eno m ina un
fo rt ín v it r ific ad o . Las p ied ras fu n d ib les se h an fu nd id o
y h an co nv ertid o terro nes d e ro cas m ás refrac tarias en
m asas v itrificad as d e tam año v ariab le . Estas m asas v i­
trificad as fo rm an lo s resto s m ás co nsp icu o s d el g lacis,
q u e p u e d e p resentar e l asp ecto d e un m uro co ntinu o
d e m ate rial fu nd id o . Po r ello , se crey ó en u n tiem p o
q u e esto s "m u ro s” h ab ían sid o co nstru id o s d e lib e ra­
d am ente, au n cu and o nad ie su p iera exp licarse có m o .
Se ad m ite aho ra q u e so n e l resu ltad o d e la d estru c­
ció n p o r incend io d e m u rallas d e m ad era entrelaz ad a.
Sin lle g ar a p rac tic ar u na excav ació n, el exam en ate n­
to ha p u esto d e m anifiesto en uno s p o co s caso s q u e,
b ajo las m asas v itrificad as, h ab ía las hilad as b ásicas d el
p aram ento ed ificad o d e la m u ralla e inclu so las h en d e­
d uras p rac ticad as en ella p ara so stener e l v ig am en. L a
co m b u stió n d e u n g lacis d e m ad era entrelaz ad a co ns­
truid o co n p ied ras m ás re frac tarias, no lle g ará a fu n ­
d irlas hasta e l extrem o d e p ro d u cir la v itrificació n,
sino q u e sim p lem ente las c alc in ará, p ro d u ciend o co n
ello uno s e fec to s m ás d ifíciles d e id entificar.
En las islas Britán ic as lo s fo rtin es v itrificad o s se
lim itan v irtu alm ente al territo rio d e Esc o c ia. Se so sp e­
cha q u e allí su v itrificació n fu e o b ra d e las leg io nes
ro m anas b ajo A g ríco la en el año 84, p ero aú n se sig u e
d iscu tiend o ac e rc a d e cu ánd o fu ero n erig id o s. En la
Eu ro p a o c cid e ntal, tam b ién , alg u no s fo rtines v itrifica­
d os se atrib u y e n a la Ed ad d e H ierro p rerro m ana,
c o n c re tam e nte a su fase p rim itiv a o h allstática. En cam ­
bio , al e ste d e la Eu ro p a ce ntral, m u cho s d atan la lo c a­
liz ació n d e fo rtalez as eslav as en lo s sig lo s v iir o ix. C o n
to d o , en fo rtin es n eo lítico s d e Fran c ia, alg u no s g lacis
m u estran señales d e h ab e r sid o calcinad o s. Es c re en c ia
g eneral q u e la v erd ad era m u ralla g álica fu e id ead a p o r
lo s g alo s, q u iz ás inclu so p o r el p ro p io V e rcin g etó rix, el
tem ib le ad v ersario d e C ésar, co m o ré p lic a a la inv a­
sió n ro m ana en e l año 60 antes d e C risto .
L as ru inas d e ed ificio s histó rico s, h ab itu alm ente
co nstru id o s co n m am p o stería d e sillares co n la ay ud a
d e m o rtero d e c al, no tien en c ab id a en el p resen te c a­
p ítu lo . Po r o tra p arte, lo s q u e aú n so n v isib les se han
d e exp licar p o r sí m ism o s. Po r lo d em ás, lo s lu g ares
en q u e se h allab an em p laz ad o s se han u tiliz ad o co m o
canteras p o r co nstru cto res p o sterio res. To d o s lo s b lo ­
ques d ig no s d e ser ap ro v echad o s h ab rán sid o ap ro p ia­
d o s y rentiliz ad o s en alg u na o tra p arte . En el m ejo r d e
lo s caso s, só lo se h ab rá d ejad o el n ú c le o d el rip io . A ho ­
ra b ien , el rip io fu nd id o en u na b u e na m asa d e m o rte­
ro tien e u na d u ració n extrem a y p u ed e h ab e r su b sis­
tid o m u cho d esp u és q u e lo s b lo q u es q u e lo en c u ad ra­
b an fu e ro n arrancad o s. A m enu d o la z an ja d e la c i­
m en tac ió n es to d o lo q u e q u ed a d e u na b u e na m u ralla
d e sillares. Esto só lo se p u ed e d e sc u b rir m ed ian te u na
excav ació n, e inclu so lo s nú cleo s ce ntrales d el rip io
su b sisten to d av ía b ajo la c ap a d e tep e. ¡En cam p o
ab ierto (co n co ntad as excep cio nes) aún se encu en tran
m eno s resto s d e u na v illa ro m ana o d e u na c ap illa c e l­
ta p rim itiv a, q u e d e un m o ntícu lo co nm em o rativ o co n
c ám ara, o d e u n “ b ro c h ” p rerro m ano !

B IB L IO G R A FI A

H aw k es, J. : A Guide to the Prehistoric and B.oman M onuments


of England and W ales ( 1 9 5 1 ) .
O ’ R i o d a i n , S .: A ntiquities of the Irish Country side (L o n d re s ,

1 9 5 3 ).
(1 ) B u lle id , A ., y G ra y , G .: The Glastonbury Lake Village
(L o n d re s , 1 9 1 1 - 1 7 ).
(2 ) H o p e - T a y l o r, B .: “A m o tte a t A b in g e r” , A rch. C V II
(1 9 5 0 ) .
(3 ) A tk i n s o n , R ,, et al.: Excavations at D orchester, O xon.
(O xf o rd , 1 9 5 1 ) .
(4 ) B e rs u , G .: “ C eltio H o xn estead s in th e Isl e of M an ” ,
J. M anx M useum, V , n .° 7 2 ; “ T h e R ath in T o w n l an d
L is s u e ” , Ulster J. A rch., X (1 9 4 7 ) .
(5 ) A tk i n s o n , R .: “ T h e D o rs e t C u rsu s ” , A ntíquity , X X I X
(1 9 5 5 ) .
— Excavations at D orchester, O xon, II (O xf o rd , en
p re n s a).
(6 ) P x g g o t t , S .: Neolithic Cultures of the Britísh Isles (C am ­
b rid g e , 1 9 5 4 ).
(7 ) F o x , C .: O ffas D y ke (L o n d re s , 1 9 5 5 ).
(8) C r a w f o r d , O . G . S .: A ir Surv ey and A rchaeology (O . S.
P ro f . P ap e rs , 7 , 1 9 2 4 ).
C u r w e n , E . C .: Plough and Pasture (N u e v a Y o rk , 1 9 5 3 ).
(9) G r ah am , A .: “ C u l tiv atio n T e rrace s in S .E . S co Ü an d ” ,
Proc. Soc. A nt. Scot., L X X I I I ( 1 9 3 8 - 9 ) .
(1 0 ) Fo x, A .: “ E a rl y W elsh H o m e s te ad s on G e l l ig aer C o m -
m on” ,A rch. Cambrensis ( 1 9 3 9 ) ; St e v e n so n , R . B . K ., en
Proc. Soc. A nt. Scot., L X X V ( 1 9 4 1 ) , p p . 9 2 - 1 1 5 , L X X X I
(1 9 4 7 ) , p p . 158-68.
(1 1 ) C h ild e, V. G .: Prehistory of Scotland (L o n d re s , 1 9 3 5 ).
(1 2 ) Cotton, M .: “ B ritish C am p s w ith T im b e r- l ace d R am -
p arts ” , en A rch. CXI (1 9 5 4 ); cf. W h e e l e r , “ E a rth -
w o rk sin ce H ad rian A l l cro f t” , ibid., C V I, S u p le m e n to
(1 9 5 2 ).

9. C H IL D E
INTERPRETACIÓN DE DATOS ARQUEO-
LÓ6 IC0 S; TECN0 L0 6 ÍA ELEMENTAL

Para p o d er in te rp re tar lo s o b jeto s q u e c o leccio na,


clasificarlo s e inclu so lleg ar a d escrib irlo s c o rrec tam en ­
te, un arq u eó lo g o d e b iera te ó ric am e nte estar c ap ac ita­
d o p ara elab o rarlo s p o r sí m ism o . Po r lo m eno s d eb e
p o seer alg uno s co no cim iento s d e có m o están hecho s.
Esto s co no cim iento s b ásico s só lo p u ed en ad q u irirse en
la p rác tic a, y só lo p u ed en ser transm itid o s m ed iante
d em o stracio nes. N o es nu estro p ro p ó sito ni tan siq u ie­
ra in ten tar exp licar al lec to r có m o hay q u e elab o rar
p u ntas d e flecha d e sílex o estatu as d e b ro n c e fu nd id o .
E l m o d esto o b jetiv o d el p resente cap ítu lo es el d e ex­
p lic ar alg u nas d e las exp resio nes té cn icas in ev itab le ­
m en te u tiliz ad as al d e sc rib ir lo s p ro ced im iento s em ­
p lead o s en la fab ric ac ió n d e las clases m ás co rrientes
d e reliq u ias. C o n ello , esp eram o s co nfiad am ente q u e el
le cto r p o d rá seg u ir co n m ás fac ilid ad aq u ellas d em o s­
tracio n es d e q u e p u ed a ser testig o p resen cial e inclu so
o b serv ar p o r sí m ism o ciertas c arac te rístic as sig nifica­
tiv as existentes en reliq u ias q u e, d e o tra m anera, p o ­
d rían p asar inad v ertid as.

1. — L a ta l l a de s íle x

A falta d e m etal, una herram ienta ag u d a y c o rtan ­


te p u ed e ser o b tenid a co n sum a facilid ad p artiend o
d e una p ied ra c rip to -cristalina tal co m o el sílex u o b-
sid iana (un cristal n atu ral v o lcán ico ). C o m o sea q u e el
sílex es el m ás co m ú n, c o nstitu irá la b ase p ara las d es­
crip cio nes q u e v an a seg uir, aun cu and o la p alab ra
“ síle x” p u ed e lle g ar a ser su b stitu id a p o r “ o b sid ian a”
o “ c ristal” , sin afe c tar al sentid o d e la frase. E l sílex
p resenta la fo rm a d e g rand es no d ulo s o nú cleo s irre ­
gulares, y m ás raram en te d e lo sas p lanas — sílex lam i­
nar— en y eso y en ciertas p ied ras caliz as; y lo s no d u ­
lo s, q u e a su v ez d eriv an d e estas fo rm acio nes, p u ed en
co n fre c u en c ia h allarse en terreno s arenales d e curso s
fluv iales o g laciales. Lo s no d ulo s se p resentan h ab itu al­
m en te c u b ierto s d e u na cap a g ru esa y o p aca, d eno m i­
nad a corteo t (co rtez a, bar k) . Bajo esta co rtez a el sílex
surg e b rillan te y translú cid o , p ero a v eces se p resenta
o p aco y b lanco o m anchad o ■ — p at in ad o — d eb id o a
p ro ceso s q u e no han sid o to d av ía co m p rend id o s satis­
facto riam en te. E l no d u lo , en su estad o natu ral, no p o ­
d ía ser em p lead o co m o herram ien ta, p ero p artiend o
d e él y frag m entánd o lo en fo rm a ad ecu ad a, p o d ían
elab o rarse u tensilio s. E l m ay o r o m eno r ap ro v echa­
m iento d ep end e d e la fo rm a có m o el sílex se frag ­
m enta (q u ieb ra).
Si se d a u n g o lp e en sentid o v e rtical, p recisam en te
en el c entro d e un d isco d e sílex o d e cristal, las o nd as
d e exp ansió n d el g o lp e te nd erán a p ro p ag arse a tra­
vés d e la m asa en u n co no cu y a cú sp id e es el p u nto
d o nd e se ha e jercid o el im p acto . (Fig . 6, 1). T e ó ric a­
m ente, el co no así fo rm ad o se d esp rend erá d e la p arte
in ferio r d el d isco y p resen tará en su su p erficie señ ales
d e la o n d a d e c h o q u e , d e la m ism a m anera co m o se
p resentan o nd u lacio nes en la su p erficie d e u n estanq u e
cu and o se lanz a u na p ied ra, só lo q u e so n trid im en sio ­
nales y c o n sec u en tem en te co ng elad as. Si el g o lp e h u ­
b ie ra tenid o lu g ar c e rc a d el b o rd e d el d isco , a u n án-
g uio ad ecu ad o , se h ab ría d esp rend id o u na lasca en
fo rm a d e secc ió n có n ica. In m e d iatam e n te d eb ajo d el
lu g ar d e l im p acto , la cú sp id e d el co no alg o d efo rm ad a,
p resen tará el asp ecto d e u n b u lb o d e p e rc u sió n , q u e
c o nstitu y e el fo co d e u na serie d e traz o s o nd ulad o s
m ás o m eno s elíp tico s (Fig . 6, 2), L a cara d e la lasca

F ig . 6
1. Plan o d e p e rc u s i ó n en u n b lo q u e de s íle x; 2, B u lb o d e p e rc u s i ó n
co n las h u ellas de las o n d as v i b r a to ri a s ,

q u e en u n p rin cip io e stab a en e l interio r, es d ecir, ju n ­


to al nú cleo , y p resen ta la p ro tu b e ranc ia b ú lb e a, se
d eno m ina p lan o d e lasc ad o . En el b lo q u e d el c u al se
h a d esp rend id o la lasca se v e rá su asiento • — la lasc a —
y u na d ep resió n — el b u lb o n e g at iv o — q u e co rresp o n­
d e a la p ro tu b eran c ia d e la lasca, ig u alm ente red o n ­
d ead o p o r traz o s o nd ulad o s.
E l b lo q u e d el q u e se d esp rend en las lascas — en
este caso el d isco im ag inario — se d esig na té c n ic am e n ­
te co m o el n ú c le o , y la su p erficie p lana so b re la q u e
se d escarg ó e l g o lp e sep arad o r se d eno m ina p lan o d e
p erc u sió n . U n exam en d e lo s b u lb o s y d e lo s traz o s
o nd u lad o s en c u alq u ie r p iez a d e sílex rev ela la situ a­
ció n y la d ire cc ió n d e lo s g o lp es m ed ian te lo s cu ales
h a sid o co nfo rm ad a. Estas o b serv acio nes so n p artic u ­
larm ente ú tiles p ara d isting u ir u tensilio s elab o rad o s a
m ano d e lascas fractu rad as d e m o d o natu ral. H ay q u e
tener en c u en ta q u e la acc ió n d e g o lp ear m ed iante
o tro s no d ulo s en u na p lay a o e l im p acto q u e p u ed a
p ro d u cir u na re ja d e arad o en u n terreno p u ed e h ac er
d esp rend er lascas q u e p resen tan señales d e la o nd a d e
cho q u e y b u lb o s co m o si h u b ieran sid o p ro d u cid o s p o r
g o lp es co n u na p ied ra d e am artillar, si b ie n las señales
d e lo s g o lp es así p ro d u cid o s serán sin o rd en n i c o n ­
cierto .
Para p ro d u cir u n b u e n u tensilio p artien d o d e un
no d ulo , es esen c ial d isp o ner u na p re p arac ió n p relim i­
nar, esp e cialm e nte fo rm ar su p erficies p lanas q u e sir­
v an d e p lano d e p ercu sió n y q u e p resen ten un áng ulo
d e in terse c c ió n in ferio r a 90°. D esp u és d e efectu ad o
este d esb astad o p relim in ar m ed ian te g o lp eo , e l no d ulo
se c o nv ierte en un nú cleo (artificial). D e este nú cleo
p u ed en o b ten erse d o s tip o s d e u tensilio s: p o r u na p ar­
te se p u ed en o b te ne r lascas d el nú cleo hasta q u e éste
ha q u ed ad o red u cid o al tam año d esead o , co n el resu l­
tad o d e q u e lo q u e q u ed a d e l nú cleo es e l ú til q u e se
d eseab a o b te ne r o cu an to m eno s u n esq u em a d el m is­
m o , q u e en este caso se d eno m ina ac ertad am en te u n
n ú c le o t r ab ajad o ( c o re t oo l) . Po r o tra p arte, las lascas
p u ed en ser u tiliz ad as — o em p lead as— en la fab ric a­
ció n d e u tensilio s q u e en este caso p u ed en d escrib irse
co m o in du st ria d e lasc as (flak e t ools) .
D esp u és d e e fe ctu ad o el trab ajo p relim in ar q u e se
acab a d e d escrib ir, e l nú cleo b astam e nte trab ajad o o
lasca p u ed e ser so m etid o a un seg und o p ro ceso o r e t o ­
qu e , p ara m ejo rar su co nto rno g eneral o el canto d el
m ism o . Lo s m ejo res nú cleo s trab ajad o s (alg uno s están
hecho s co n lascas g ru esas) so n lo s d eno m inad o s hac h as
d e m an o (c o u p s d e p o in g ) d e las ind u strias d el Paleo ­
lítico In ferio r A b b ev illen se (C h elense) y A chó lense. Es­
to s instru m ento s se h an o b tenid o m ed ian te la sep ara­
c ió n d e lascas su cesiv am ente d e am b as caras d el n ú ­
cleo , to d o a su alred ed o r. Po r ello p u ed en d efinirse
co m o trab ajad as b ifac ialm e n te , tan to es así q u e en
francés se las d eno m ina b ifac e s . E l trab ajo p relim inar
d e jab a u n canto o nd u lante, p ero la seg u nd a etap a ya
v a encam inad a a alisar lo s salientes elim inand o p eq u e­
ñas lascas p o co p ro fu nd as. L as h ac has d e m ano se fu e ­
ro n co nv irtiend o en herram ientas p ara to d o uso y p ro ­
b ab lem e nte no lleg aro n n u n c a a ser u tiliz ad as co m o
h achas en e l v erd ad ero sentid o d e la p alab ra. L as h a­
chas d e sílex d el N eo lítico eran a m enu d o d esb astad as
d e ig u al fo rm a. U n artilu g io e sp e cial p ara p ro d u cir un
hach a, o un can to d e az u ela en u n n ú c leo o lasca g ru e­
sa, es el llam ad o g o lp e d e t r an c het . M ed ian te ello se
co nsig u e sep arar d e u n extrem o d e la p iez a u na las­
ca tran sv ersal (en áng u lo re cto ) al e je p rin cip al d el
nú cleo o lasca. E l resu ltad o es lo q u e se llam a t r an c he t
en francés, y lo s arq u eó lo g o s ing leses han ad o p tad o la
m ism a p alab ra. Lo s “ tran c h e ts” so n m uy co rrientes en
el M e so lítico y a p rincip io s d el N e o lítico en el no ro este
d e Eu ro p a, p ero tam b ién se lo s encu en tra en Eg ip to ,
en Palestina e inclu so en las islas Salo m ó n.
L as lascas p o d ían a m enu d o ser u tiliz ad as sin n e c e ­
sid ad d e re to q u e alg u no , p ero si se d eseab a p ro d u cir
u na lasca d e co nfig u ració n y tam año d eterm inad o s, era
in d isp ensab le p ro c ed e r a u na p rep arac ió n b astan te m i­
nu cio sa d el nú cleo , en el transcu rso d e la c u al una
b u ena p arte d el no d ulo era su scep tib le d e co nv ertirse
en v iru tas. D o s o tres lascas d e p erfil sim ilar p ero d e
tam año c rec ie n te, p u ed en ser o b tenid as d e u n “ nú cleo
en to rtu g a” m ed iante la “ té c n ic a L e v allo is” , m u y co ­
m ún en e l Pale o lític o M ed io . U n a serie co m p leta d e
lascas larg as y estrech as, co n sus canto s m ás o m eno s
p aralelo s, p u ed e lleg ar a o b te ne rse p artiend o d e un
nú cleo c ó nico o d e fo rm a p iram id al. L a exp resió n h o ja
d eb e ceñ irse a las lascas o b tenid as d e ta l tip o d e n ú ­
cleo . L a p ro d u cció n d e ho jas a escala reg u lar se inició
en la Eu ro p a o c cid e ntal d u rante el Pale o lítico Su p erio r,
hasta el extrem o d e q u e se id en tifica d ich a p ro d u cció n
co m o c aracte rístic a d e aq u el p erío d o . N o o b stante, p ro ­
d u ccio nes c o ntem p o ráneas, p o r ejem p lo en Á frica, co n­
tinu aro n ad o p tand o la trad ició n Lev allo is, m ientras
q u e v erd ad eras ho jas y a se las e nc u en tra en niv eles
g e o ló g icam en te anterio res en tierras d e Palestina y c o n ­
tinu aro n p ro d u ciénd o se en el M e so lítico y en etap as
su b sig u ientes.
Las lascas y las ho jas p u ed en ser trab ajad as to d av ía
m ás, reto cánd o las h asta co nv ertirlas en h o jas c o rtan ­
tes, rasp ad o res, p u nz o nes y o tra clase d e u tensilio s.
Para la e lab o rac ió n d e ho jas c o rtan tes, la sig u iente
fase d el trab ajo co nsiste g eneralm ente en “ re b ajar el
d o rso ” d e la p iez a, es d ecir, uno d e lo s b o rd es d e la
lasca, d e fo rm a q u e no lleg u e a c o rtar el d ed o o rajar
la em p u ñad u ra d e m ad era cu and o se em p lea el canto
no trab ajad o p ara c o rtar o p ara serrar. L as ho jas d e
do r s o r e b ajad o , o sim p lem ente lo s do r s o s r e b ajad o s ,
co nstitu y en u na d eno m inació n d e co m o d ín p ara to d a
clase d e u tensilio s elab o rad o s d e la fo rm a d escrita. L a
seg u nd a etap a d el trab ajo se p rac tic a g eneralm ente
p artiend o d e la su p erficie red o n d ead a o b u lb o sa, d e
m o d o q u e las señales d ejad as en las lascas q u ed an v i­
sibles en la su p erficie su p erio r o d o rsal. Lo s bu riles
(fr. bu rin ) , no o b stan te, están hecho s p o r el p ro c ed i­
m iento d e arran c ar u na lasca o lám ina a lo larg o d e
uno d e lo s b o rd es d e la h o ja m ed iante un g o lp e o
cho q u e p ro p inad o en u n extrem o y a aco nd icio nad o .
En este extrem o se d e ja un fu e rte c in c e l o canto en
fo rm a d e m ed ia c aña, q u e p u ed e v o lv erse a afilar f á ­
cilm ente sep arand o sim p lem ente o tra lám ina d el m is­
m o extrem o . Lo s b u riles co nstitu y en unas herram ien­
tas ad m irab les p ara p rac tic ar incisio nes p ro fu nd as en
hu eso , astas, m arfil y p ied ra, y fu e ro n u tiliz ad as p o siti­
v am en te p ara c o n fe c c io n ar u tensilio s d e hu eso , así
co m o p ara g rab ar en p ared es d e cav ernas (p ág . 61). En
la Eu ro p a o c cid e ntal su p ro d u cció n a escala se inició
co n el Paleo lítico Su p erio r, y co ntinu ó d u rante e l M e-
so lítico , p ero no se p ro lo ng ó m ás allá d e él.
C o n el fin d e re to c ar lascas y ho jas p u ed e u tiliz arse
la p r e s ió n en lu g ar d e la p ercu sió n. M ed ian te este sis­
tem a p u ed en lleg ar a d esp rend erse lascas relativ am en­
te larg as p ero p o co p ro fu nd as, q u e se p ro lo ng an a tra­
v és d e la su p erficie d e u na h o ja. A m enu d o , se u tiliz ó
la sim p le p resió n p ara sep arar ho jas d e am bas caras
d e u na m ism a lasca, d and o co m o resu ltad o un p ro d u cto
su m am ente d elg ad o q u e, co n to d o , p u ed e ser clasifi­
cad o co m o b ifac ial (p ág . 134). En la Eu ro p a o c cid e n­
tal, e l sistem a d e p resió n se u tiliz ó al p rincip io p ara
p ro d u cir, en la cu ltu ra so lu trense, p u ntas d e flecha o
d e p u ñal, en fo rm a d e ho jas d e lau rel, reco rtad as p o r
am bas caras. L a m ism a té c n ic a se ad o p tó no rm alm ente
p ara la fab ric ac ió n d e p u ntas d e flech a en ép o cas p o s­
terio res, co m o p o r ejem p lo entre lo s actu ales ab o ríg e ­
nes d e A u stralia y d e A m érica. Tu v o su d esarro llo en
el Eg ip to p re-d inástico p ara p ro d u cir estup end o s cu ­
chillo s d e lasca o nd u lad a, así co m o en el N o rte d e Eu ­
ro p a p ara la fab ric ac ió n d e u na serie m uy c éle b re d e
p u ñales y d e o b jeto s d e fo rm a cap richo sa.
Lo s m ic ro lit o s so n u tensilio s d im inuto s, d e m eno s
d e u na p u lg ad a (o p u lg ad a y m ed ia) d e lo ng itu d . A l­
guno s so n sim p les ho jas d elg ad as hechas d e nú cleo s
d im inuto s, có nico s o p rism ático s, p ero la m ay o ría p re ­
sentan señales d e un re to q u e cu id ad o so y p u ed en ser
sim p les frag m ento s d e ho jas d e m ay o r tam año . L as as­
tillas d e p eq u eñ o tam año , d e fo rm a irreg u lar y no re to ­
cad as, p ro d u cid as a m illares co m o resu ltad o d el trab ajo
d el sílex, no han d e ser co nfu nd id as co n lo s m icro ­
lito s. E l o b jeto d e l trab ajo secu nd ario d e esto s últim o s
p u ed e h ab e r sid o sim p lem ente el d e red o nd ear la p arte
p o sterio r d el instru m ento o d arle u na co nfig u ració n es­
p e c ial o term inarlo en p u nta. A lg uno s m icro lito s, no
to d o s, h an sid o red u cid o s h asta alcan z ar fo rm as reg u ­
lares — u n trián g u lo , u n trap e cio , u n ro m b o o un arco
d e círcu lo (lunad o )— y p o r ello se han clasificad o co m o
g e o m é t r ic o s . Lo s m icro lito s se em p learo n co m o p u ntas
d e flech a o b ien , ag ru p ad o s, co m o p u ntas arro jad iz as;
al sep ararse en fo rm a d e c o rtad u ra, ten d rían ten d en ­
c ia a p e rm ane cer ab ierto s y así aseg u rar la m u erte d e
la p resa.
Lo s instru m ento s d e sílex p resentan co n frec u e nc ia
señales d istintiv as d e las fu erz as natu rales a q u e han
estad o exp u esto s, o d el em p leo a q u e han sid o so m eti­
d o s. E l m ero hecho d e estar a la in tem p erie p u ed e g e­
n erar u na p átina, hierro u o tras su b stancias, tiñend o d e
co lo r m arró n o n aranja las ag uas su b terráneas. L a r o ­
d ad u r a , es d ecir, el g o lp eo p ro d u cid o p o r o tro s g u i­
jarro s en tre lo s cu ales lo s instru m ento s se hallaro n
m ez clad o s en u na p lay a o en e l lecho d e un to rren te,
em b o ta lo s canto s d el instru m ento , y lo s nerv io s q u e
sep aran la lasca ray an su su p erficie. U n em b o tam iento
p arecid o se p ro d u c e p o r e l em p leo d el instru m ento
co m o fah r ic at o r o co m o e n c e n d e d o r . E l lascad o a p re ­
sió n se e fec tu ab a a v eces o p rim iend o la lasca q u e te nía
q u e ser rec o rtad a co ntra lo s b o rd es d e u na p iez a d e
sílex en fo rm a d e v arilla, es d ecir, lo q u e se llam a “ fa-
b ric ato r” . D e lo s canto s d e la v arilla tam b ién p o d ían
d esp rend erse p e q u eñ as astillas hasta q u e d icho s canto s
q u ed asen em b o tad o s. Si se g o lp ea u n tro z o d e hierro
— m inerales d e h ierro no fu nd id o tales co m o las p iritas
serv irán p ara e l m ism o fin— co ntra u na v arilla sim ilar
d e sílex, p ro d u c irá u na chisp a q u e encend erá la y esca,
p ero al m ism o tiem p o e m b o tará lo s canto s d e la v ari­
lla. E l em p leo d e l u tensilio co m o instru m ento co rtan te
p ro d u c irá p e q u eñ as astillas o reco rtad u ras a lo larg o
d el b o rd e d e la lasca q u e se hay a u tiliz ad o co n tal fin.
E l serrad o d e la m ad era p ro d u cirá u na fran ja estrecha
ab rillantad a a lo larg o d e l b o rd e, si b ien el co rtad o d e
la p aja d e jará u na fran ja m u cho m ay o r d e lu stre relu ­
c ien te. L as h o jas d e sílex q u e p resentan este b rillo han
sid o u tiliz ad as p ro b ab le m e n te p ara m o ntar ho ces d e
m ad era em p lead as p ara la re co g id a d el g rano y , p o r lo
tan to , p u ed en d e sc rib irse co m o sílex falcifo rm es.

2. — P ie d r a s d e g rano f in o

C o m o es fác ilm e n te co m p rensib le, ro cas cristalinas


p u ed en ser tallad as e xac tam en te d e la m ism a m an e­
ra q u e el sílex, p ero lo s canto s q u e d e ellas se o b tienen
so n m eno s afilad o s y m eno s d u rad ero s q u e lo s d e un
nú cleo o u na lasc a d e sílex. Para p ro p o rcio nar a tal
h e rram ien ta u n b o rd e c o rtan te e fec tiv o , ha d e ser afi­
lad o am o lánd o lo y p u lim entánd o lo . E l sílex tam b ién
p u ed e ser afilad o p o r p u lim entació n , p ero aun cu and o
el canto así o b tenid o sea m ás resistente, hay q u e sup o ­
n e r q u e lo s cu c hillo s y hach as d e sílex se p u lim enta­
b an m ay o rm ente p o r p u ras raz o nes estéticas o d e p re s­
tig io .
Las herram ientas m ás co m u nes d e tierra lab rad a
so n las d eno m inad as “ hach as d e p ie d ra” , q u e serv ían
d e h ac has, d e ho jas d e az u ela, d e c inceles o g u bias. A n­
tes d e p ro c ed e r al p u lim entad o , el h ac h a d e p ied ra
d eb ía ser d esb astad a d e u n tro z o m ay o r d e ro c a m e­
d iante d esco nchad o , co m o si se tratara d e e lab o rar u n
u tensilio n u c lear d e sílex (p ág . 133), g o lp eand o y am ar­
tilland o co n u na p ied ra a g u isa d e m artillo — es d ecir,
p ican d o — o b ie n aserrand o . Si la co nfig u ració n p re li­
m inar se ha h ec ho p ican d o , la p arte no p u lim entad a
d el h ac h a d e p ied ra p re se ntará las señales d e lo s g o l­
p es d el m artillo . El aserrad o p ro d u cirá u n h ac h a d e
p ied ra co n secc ió n tran sv ersal atrav esad a. L as p ied ras
d e co nsisten cia b lan d a p o d ían ser aserrad as m ed ian te
u na h o ja d e sílex, p ero p o r lo co m ún e l aserrad o se
e fec tu ab a m ed iante u n p o lv o rasp ante, u su alm ente are ­
na, q u e p o d ía ser m anip u lad o m ed iante u na co rrea d e
cu ero o u n p alo . E l h ac h a d e p ied ra era afinad a ras­
p ánd o la v ig o ro sam ente d e arrib a ab ajo co ntra u na su­
p erficie lisa d e p ied ra aren isca o alg u na o tra ro c a are ­
no sa. Su p erficies ro co sas v aciad as y ranu rad as p o r este
p ro ced im iento so n co no cid as en m u chas p artes d e Eu ­
ro p a, p o r ejem p lo en las c ercan ías d e París, y se d eno ­
m inan p o lisso irs en fran c és.
L as hach as d e p ied ra p o r lo co m ún se ad h erían a
u n m ang o d e m ad era, p ero la p ied ra p u ed e lleg ar a ser
p erfo rad a, y se sab e d e la existencia d e hach as d e p ie ­
d ra p ro v istas d e un ag u jero p ara e l m ang o , sim ilares a
las m o d ernas hach as d e hierro . Para p rac tic ar un ag u ­
jero en u n b lo q u e d e p ied ra, p rev iam ente d esb astad o ,
se han em p lead o d o s o tres téc n ic as d iferentes, a) P e r ­
cu sió n , es d ecir, g o lp eand o re p e tid am e nte m ed iante
u na p ied ra-m artillo o esco p lo en u n p u nto d eterm in a­
d o , h asta fo rm ar u n o rificio o d ep resió n. C u and o la p ro ­
fu nd id ad d e este hu eco alcan z ab a ap ro xim ad am ente la
m itad d e l esp eso r d el b lo q u e, se g irab a éste y se re p e ­
tía el p ro ced im iento en e l lad o o p u esto . E l resu ltad o
final era un ag u jero q u e, v isto en secció n , tien e la fo r­
m a d e u n re lo j d e arena. L as señales p ro d u cid as p o r
e l m artilleo g en eralm en te so n p e rce p tib le s alred ed o r
d e la p erfo rac ió n , b) P e r fo r ad o s ó lid o ; e l ag u jero se
in icia p o r p ercu sió n, co m o en e l caso a) y se co ntinú a
m ed ian te un talad ro m e tálic o o d e sílex, o m ás f re ­
c u e ntem e nte u tiliz and o u n ab rasiv o accio nad o p o r un
talad ro , q u e p u ed e ser d e m ate rial m ás b land o . E l ta ­
lad ro p u ed e so stenerse c o n la m ano y reto rcid o — p ro ­
ced im iento llam ad o d e p e r fo r ac ió n — o su jeto a una
b ro c a y h e ch o g irar, co n lo q u e tenem o s u n caso p rác ­
tico d e t alad r ad o . C o n esta té c n ic a, asim ism o , el b lo ­
q u e se in v ertía g en eralm en te al lle g ar la p erfo ració n
a su m itad , y e l p ro ceso rep etid o p o r la c ara o p u esta.
En este caso la p e rfo rac ió n es b ic ó n ic a. Las estrías o
rasp ad u ras esp írales d ejad as en sus p ared es p o r el g ra­
nu lad o d el m ate rial ab rasiv o , so n fácilm e n te v isib les.
En cu alq u iera d e las d o s té c n ic as d escritas, to d a la p ie ­
d ra q u e al p rin cip io o c u p ab a lo q u e d esp ués fu e ag u ­
jero , ha d e ser red u cid a a p o lv illo p o r la fu erz a m u scu ­
lar. c) P e r fo r ad o e n v ac ío . Este p ro ced im iento elim ina
g ran p arte d el esfu erz o m u scu lar. L a herram ienta p e r­
fo rad a no es m ás q u e u n tu b o hu eco . Este tu b o p u ed e
ser h e c h o fácilm e n te d e m etal, p o r ejem p lo enro lland o
u na tira d e c o b re lam inad o , si b ie n u na b o q u illa v ac ía
p o d ría serv ir ig u alm en te au n cu and o su d u ració n sería
m eno r. E l rasp ad o es e fe ctu ad o m ed ian te u n m aterial
ab rasiv o . Po r e l sistem a d e p erfo rad o e n v ac ío , só lo se
ne c esita d esg astar, h asta red u ciría a p o lv illo , u na cap a
tu b u lar d e la p ied ra. C u and o el talad ro ha p erfo rad o
to d o e l b lo q u e, h a d e d esp rend erse u n cilind ro só lid o
d e p ied ra d e u n d iám etro lig eram en te inferio r al d e la
p erfo ració n. Esto se d eno m ina n ú c le o p e r fo r ad o (d e
hecho raram en te es u n v erd ad ero cilind ro , y a q u e uno
d e lo s extrem o s aco stu m b ra ser u n p o co m ay o r q u e el
o tro ). T o d a la m asa d e la p ied ra co n ten id a en e l nú cleo
h ab rá tenid o q u e p u lv o riz arse p o r la ac c ió n d e l p e rfo ­
rad o o d e la p ercu sió n. N ú cleo s p erfo rad o s se h allan
a m enu d o en sitio s d o nd e la p ied ra h a sid o talad rad a
o to d av ía en su lu g ar d e o rig en en u tensilio s no te rm i­
nad o s q u e se ro m p iero n antes d e q u e la p e rfo rac ió n se
h u b iese efectu ad o .
Se p o d ían fo rm ar v aso s v aciand o u n b lo q u e d e p ie ­
d ra co n lo s m ism o s m éto d o s u tiliz ad o s p ara la p erfo ra­
ció n. Si se ad o p tab a el sistem a d e p ercu sió n, e l artesa­
no in terp o nd ría n o rm alm ente u n c in c e l d e sílex o d e
m etal entre el m artillo y e l b lo q u e. Pero , salv o cu and o
se tratab a d e v asijas sencillas o p rim itiv as, te n ía q u e
em p learse alg ú n sistem a d e p erfo ració n . U n a v asija c i­
lin d ric a p o d ía ser fác ilm e n te fo rm ad a, inclu so em p lean­
d o co m o ab rasiv o u n p ed az o d e sílex y arena. Para
fo rm ar v asijas g lo b u lares o d e o tro tip o q u e so lían ser
m ás estrechas en su b o c a q u e en su cu erp o b ajo , lo s
eg ip cio s h ab ían id ead o u na té c n ic a m u y sen cilla p ero
ing enio sa en tiem p o s d e lo s p rim ero s farao n e s, h ac e
uno s 5.000 año s. U tiliz ab an u na serie e scalo n ad a d e
tro z o s d e sílex en fo rm a d e m ed ia lu na, p ero cu y a an­
chu ra au m entab a g rad u alm ente entre las p u ntas d e la
m ed ia lu na. L a b o c a p erfo rad a, q u e era sen c illam e nte
una v arilla en fo rm a d e h o rq u illa, su jetab a la m ed ia
lu na d e sílex p o r su c entro cu and o se h allab a en su
d eb id a p o sició n. Pero te nía q u e ser in tro d u cid a d e lad o
a trav és d e la estrech a b o c a d e la v asija y lu eg o h ec ha
g irar. M ed ias lunas d e esto s sílex, así co m o tam b ién
v asijas e n to d o s lo s curso s d e fab ric ac ió n , se h an ha-
liad o p o r m illares, e sp ecialm en te en e l Fay u m , p o r
C ató n Tho m p so n. M ás tard e, cu and o e l m etal fu e m ás
ab u nd ante, se em p learo n talad ro s tu b u lares. Ésto s p o ­
d ían ser intro d u cid o s a c u alq u ier áng ulo d esead o a tra­
v és d e la b o c a d e la v asija, si b ie n d ejab an u na serie
d e nú cleo s inco m p leto s d e p e rfo rac ió n q u e so b resa­
lían d e las p ared es d e la v asija, y q u e lu eg o tenían
q u e ser elim inad o s.

3. — T r a b a jo en m et a l

E l c o b re, q u e fu e el p rim er m etal u tiliz ad o p o r el


ho m b re, p u ed e ser m o ld ead o a g o lp e d e m artillo p ues
es m ale ab le . Pero e l m artilleo p e rsistente lo end u rece
excesiv am ente y lo h ac e q u eb rad iz o p ara u n fu tu ro
m o ld ead o en frío . L a m ale ab ilid ad , no o b stante, p u ed e
re stab lec e rse m ed ian te e l t e m p lad o , es d ecir, c alen tan ­
d o e l m e tal al ro jo m ate. Batien d o y tem p land o su ce­
siv am ente un p ed az o d e c o b re se le p u ed e d ar casi
cu alq u ier co nfig u ració n d esead a. En la Eu ro p a p rehis­
tó rica y en el A sia o c cid e ntal, d u rante lo s tiem p o s h is­
tó rico s p rim itiv o s, ho jas d e hac ha, hach as d e p ied ra,
p u ntas d e flech a y cu ch illo s eran co nfig u rad o s m ed ian­
te la fo rja. Pu ed en d escu b rirse alg u nas v eces en lo s
u tensilio s señales d e p icad o , p ro d u cid as p o r el m ar­
tillo .
En la A m érica p re-co lo m b in a, en la reg ió n d e los
G rand es L ag o s, el c o b re en su estad o n atu ral era m ar­
tillad o hasta co nv ertirlo en g rand es lám inas d elg ad as.
L a m ism a té c n ic a d el b atid o se em p leab a en el V iejo
M u nd o p ara la fab ric ac ió n d e cald eras, cu bo s y o tro s
rec ip ien tes, casco s, co raz as, y o tras p iez as d e arm ad u ­
ra, así co m o o tro s o b jeto s, d esd e el p rincip io d e la
Ed ad d e Bro n ce, y se sig u e u tiliz an d o aú n ho y en to d a
A sia p o r cald erero s. T ales o b jeto s d e m etal lam inad o ,
ap arte d el co b re, tam b ién p u ed en ser fab ric ad o s d e
b ro nce, o ro o p lata. Inclu so sin necesid ad d el te m p la­
d o , el sim p le em p leo d e herram ientas ad ecu ad as p e r­
m ite m artillar o b jeto s b astan te g rand es y co m p licad o s
p artiend o d e un p e q u eñ o nú cleo d e m etal m ed iante el
p ro ced im iento d eno m inad o d e alz ad a (raisin g ).
O b jeto s d e m ay o r tam año y aú n m ás co m p licad o s
p o d ían ser elab o rad o s aco p land o v arias lám inas m e tá­
licas m ed iante rem ach es o p o r so ld ad u ra. E l m etal la­
m inad o tam b ién p u ed e ser d eco rad o co n reliev es o b u ­
rilad o , co n sum a fac ilid ad . Si el trab ajo es en reliev e,
b atid o p o r d etrás, se d eno m ina p ro p iam en te trab ajo
rep u jad o . Pero el e fe c to d e reliev e tam b ién p u ed e o b ­
ten erse m ed ian te c in c el, es d ecir, trab ajan d o co n un
p u ntero o b u ril m uy fino en la cara fro n tal d e la lám i­
na, o sea, la c ara v isib le.
L a eno rm e v e ntaja d el m etal — p o r lo m eno s d el
c o b re o d el b ro n c e— so b re la p ied ra es q u e es fu n d i­
b le. Po r ello , en la Ed ad d e Bro n ce, la m ay o ría d e u te n ­
silio s, arm as y ad o rno s, e inclu so alg uno s tip o s d e
v asija, se m o ld eab an p o r fu n dic ió n . E l c o b re, c alen ta­
d o a 1.083° c entíg rad o s, y e l b ro n c e — q u e es u na ale a­
ció n d e c o b re y estaño — a b astan te m eno s tem p eratu ­
ra, se fu nd en y p u ed en ser v ertid o s en fo rm a líq u id a
en m o ld es cu y a fo rm a ad q u irirá e l m etal al enfriarse.
L a fo rm a m ás sencilla d e p rep arar un m o ld e d e
fu n d ició n co nsiste en v ac iar un neg ativ o d el o b jeto d e­
sead o en un lecho p lan o d e arc illa o u na lo sa d e p ied ra.
En el caso d e la arc illa el neg ativ o se o b tiene p o r sim ­
p le p resió n d e un o b jeto sim ilar, e l m o d elo , co ntra arc i­
lla p lástica, re tirarlo a c o ntinu ació n y d ejar q u e la arcilla
se end u rez ca. Esta té c n ic a se c o n o ce co m o fu n d i­
ció n en h o r n o ab ie r t o . Po r su p u esto , só lo p u ed e u tili­
z arse en la e lab o rac ió n d e o b jeto s u na d e cuy as caras
sea p lana y la o tra exenta d e áng ulo s entrantes. A l p rin­
cip io d e la Ed ad d e lo s M etales la fu n d ició n en ho rno
ab ierto se em p leab a p ara la e lab o rac ió n d e hach as p la­
nas, p u ñales y o b jeto s sim ilares, y co ntinu ó siend o u tili­
z ad a p ara fu n d ir sim p les b arras o d isco s a p artir d e lo s
cu ales p u d ieran ser fo rjad o s o p ro d u cid o s o tro s u tensi­
lio s. M o ld es d e ho rno ab ie rto , hecho s d e p ied ra, p ara
fu nd icio nes sencillas, so n co m u nes en to d a la arq u eo ­
lo g ía.
Para p ro d u cir u n o b jeto m ás co m p licad o se p recisa
p o r lo m eno s un m o ld e biv alv o . U n m o ld e tal ha d e
e star integ rad o p o r lo m eno s p o r d o s p iez as o v alv as,
c ad a una d e las cu ales so p o rta el neg ativ o d e la m itad
d el o b jeto d esead o . Para lleg ar a fu n d ir u n u tensilio
q u e e sté exento d e áng ulo s reentran tes p o r am bas c a­
ras, se p u e d e d isp o ner fác ilm e n te un m o ld e b iv alv o , a
b ase d e arc illa, en la fo rm a q u e se d e sc rib e a c o n ti­
nu ació n. E l m o d elo se su m erg e hasta la m itad d e su
esp eso r en u n b lo q u e p lano d e arc illa p lástica y hú m e­
d a. A c o n tin u ac ió n se re c u b re el m o d elo y la sup erfi­
c ie d e sc u b ie rta d e l b lo q u e co n c arb ó n v e g e tal o co n
g rasa p ara ev itar q u e se eng an che, y se co m p rim e el
m o d elo y la su p erficie d e sc u b ie rta d el b lo q u e co n o tro
b lo q u e d e arc illa. C u and o ésta se h a secad o y se ha
end u recid o , se sep aran am bo s b lo q u es y se re tira el
m o d elo . En este m o m ento , c ad a b lo q u e p resenta una
d ep resió n q u e co rresp o nd e a m ed io m o d elo . Esto s do s
b lo q u es se u nen nu ev am ente, se rec u b re n d e arc illa, y
se in y e cta m etal fund id o en el in terio r a trav és d e u na
ab ertu ra q u e se h ab rá d ejad o en uno d e lo s extrem o s y
q u e se c o n o ce co m o el p o r t illo . Para e xtraer la p iez a
fu nd id a es p reciso ro m p er el m o ld e. Se h an e nc o n tra­
d o m u cho s frag m en to s d e tales m o ld es en Jarlsho f, en
Shetland , y en o tras lo calid ad es d el Bro n ce R e cien te .
En alg u no s d e esto s frag m en to s aú n es v isib le e l g rano
d e la m ad era co n q u e se co n fec cio n ó e l m o d elo .
A m enu d o , am b as v alv as se h ac ían d e p ied ra o in ­
cluso d e m e tal en lu g ar d e arcilla. En e ste caso p o d ían
ser sep arad as p ara re tirar la p iez a fu nd id a, y u tiliz a­
d as d e nu ev o ; m u chas m u estras d e este tip o d e m o ld es
aún su b sisten. A lg uno s e jem p lares eu ro p eo s q u e se c o n ­
serv an d atan d e la Ed ad d e Bro n c e A ntig u o o M ed io ;
en e l Bro n c e R e c ie n te , m o ld es d e p ied ra se u tiliz ab an
sim u ltáneam ente co n las d e arc illa. Lo s m o ld es, q u e
co nsistían d e tres y h asta cu atro v alv as, d eb iero n em ­
p learse p ara fu n d ir cad enas d e b ro n c e y o tro s o b jeto s
co m p licad o s.
L a fab ric ac ió n d e h ac has d e p ied ra p ro v istas d e c a­
v id ad es o p u ntas d e lanz a p resen tab a u na m ay o r co m ­
p licació n . H ab ía q u e em p ez ar p o r p rep arar u n nú cleo
d e arc illa o d e p ied ra, d e l m ism o d iám etro y lo ng itu d
q u e la cav id ad tu b u lar en la q u e te n ía q u e ad ap tarse
la v ara d e m ad era, y q u ed ar lig eram ente su sp end id a
entre las v alv as d el m o ld e, d e m anera q u e el m etal
q u e ha d e fo rm ar el tu b o p u ed a fluir p o r to d o su alre ­
d ed o r. L a su sp ensió n p u ed e lo g rarse m ed ian te unas
arg o llas q u e so b resalen d e l extrem o d el nú cleo y q u e
se ad ap tan al p o rtillo d el m o ld e, o b ie n ad hiriend o a
la su p erficie d el nú cleo u n p ar d e p asad o res d e m etal
d elg ad o q u e se fu n d irán y serán ab so rb id o s p o r e l m e ­
tal fu nd id o cu and o se d esliz a en el in terio r. L a exp re­
sió n fu n d ic ió n p o r n ú c le o in d ic a e l em p leo d e tal tip o
d e nú cleo .
A u n cu and o las v alv as p u ed an lleg ar a aco p larse
b ien , es in ev itab le q u e alg o d e l m e tal fu nd id o se d e ­
rram e a lo larg o d e la su p erficie d e u nió n. A l enfriarse,

10. C H IL P E
esto p resen tará el asp e cto d e u n p eq u eñ o rib e te , d eno ­
m inad o c o st u r a , q u e se p ro lo ng ará a lo larg o d e lo s dos
lad o s d e la fu n d ic ió n al ser re tirad a d el m o ld e. Esta
co stu ra era a m enu d o lim ad a p o r el h errero , p ero v es­
tig io s d e ella p u ed en a m enu d o hallarse en p u nto s p o co
d estacad o s, p o r ejem p lo d entro d e lo s o jales d e q u e al­
gunas v eces se h allan p ro v istas las p u ntas d e p u ñal y
las hach as. L a p resen c ia d e u na co stu ra o nerv io co ns­
titu y e la p ru e b a in d u d ab le d e q u e se ha u tiliz ad o un
m o ld e b iv alv o ; su au sencia, em p ero , no d em u estra lo
co ntrario . A v eces, am b as p iez as no han en cajad o co n
p recisió n o se h an d esliz ad o d u rante la fu nd ició n. Lo s
o b jeto s d e b ro n c e q u e m u estren esto s d efec to s so n f re ­
cu en tes, y p u ed en lleg ar a ser d e u tilid ad co m o d ato
info rm ativ o d e la té c n ic a seg u id a.
E l p ro ced im iento d e la c e r a p e r d id a (c ir e p e r d u e ,
lo st w ax ) es el terce ro d e lo s em p lead o s p ara fund ir
o b jeto s d e b ro n c e. En este caso , el p atró n es u n m o ­
d elo rep ro d u c ció n d e l o b jeto q u e se d esea o b tener,
m o d elad o en cera. E l m o d elo se c u b re to talm e nte d e ar­
cilla, q u ed and o encerrad o en ella, co n e xcep ció n d e
u n o rificio o ab ertu ra en el extrem o sup erio r. C u and o
la arc illa está seca, el m o d elo re c u b ie rto se c alien ta,
p ro cu rand o q u e el o rificio q u ed e situ ad o h ac ia ab ajo .
C o n ello la arc illa se c u e ce y la c era fu n d id a sale a
trav és d el o rificio . U na v ez la env o ltu ra se ha v aciad o
to talm en te, se inv ierte y se in y e cta m etal fund id o a
trav és d e la ab ertu ra, en el v acío in terio r. C o m o p u ed e
fác ilm e n te co m p rend erse, e l m etal fu nd id o ad q u iere la
fo rm a exacta d e l m o d elo d e cera. Para retirar la p iez a
fu n d id a es p reciso ro m p er e l m o ld e. Lo s m o ld es ro to s
c o nstitu y en u na d e las señales m ás p erm anentes y , p o r
tan to , m ás co rrientes en las activ id ad es d e u n fo rjad o r
en u na lo c alid ad d eterm inad a. Po r sup uesto , co n el
p ro ced im iento d e la cera p erd id a no q u ed a rastro d e
co stu ra en lo s m o ld es.
L a té c n ic a d e la cera p erd id a to d av ía se em p lea ho y
en d ía p ara fu nd ir estatu as d e b ro n c e, y se han enco n­
trad o v estig io s d e su u tiliz ació n q u e se rem o ntan a la
Ed ad d e Bro n ce. D e to d o s m o d o s, h ay o b jeto s q u e se
sup o nía h ab ían sid o fu nd id o s p o r el p ro ced im iento d e
la c era p erd id a, p ero q u e en realid ad p u ed en h ab e r
sid o fab ric ad o s m ed ian te sencillo s m o ld es d e arc illa, tal
co m o sea ha d escrito en la p ág . 143. Patro nes d elicad o s
p o d rían, d esd e lu eg o , h ab e r sid o fácilm e n te elab o rad o s
p rac tican d o incisio nes en u n m o d elo d e c era, y q u ed a­
rían fielm ente rep ro d u cid o s en e l m o d elo fu nd id o . Se
ha aleg ad o q u e elem ento s exq u isitam ente d eco rad o s
p o r in cisió n en arm as y o rnam entacio nes d e la Ed ad d e
Bro n ce, enco ntrad o s en el n o rte d e Eu ro p a y en el
curso m ed io d el D an u b io , fu ero n ejecu tad o s p o r d icho
sistem a, p ero tal aleg ació n es p ro b ab le m e nte u n erro r.
To d o m o ld aje, cu and o sale d el m o ld e, ne ce sita ser
acab ad o p o r el fo rjad o r. D e u na m anera esp ecial, lo s
b o rd es d e instru m ento s co rtan tes y d e arm as arro jad i­
zas h an d e ser afilad o s a m artillo , lo c u al lo s end u rece
al m ism o tiem p o . E l achaflanad o d e la h o ja d e un
hach a d e c o b re o d e b ro n c e es en p arte el resu ltad o d e
este m artillad o y , en u n p rin cip io , no fu e m ás q u e el
resu ltad o secu nd ario inesp erad o d e la o p eració n p rin c i­
p al d el afilad o . En su secu ela, fu e d elib erad am en te
exag erad a co nfig u rand o e l m o ld e en fo rm a d e trap ec io ,
v isto d e p lano , en lu g ar d e ser rectang u lar. Ex c e p to en
lo s m o ld ead o s p o r el p ro ced im iento d e la cera p erd id a,
era tam b ién in d isp ensab le alisar la co stu ra, las p artíc u ­
las d e m etal q u e h u b ieran q u ed ad o en la ab ertu ra (lo
q u e se co n o ce co m o “ je t” ) y o tras excrecen cias ac c i­
d entales, m ed iante la lim a o la sierra. Las lim as d e
m etai eran d esco no cid as antes d e la Ed ad d e Bro n ce
R e c ie n te, p ero la su p erficie d e l m o ld aje p o d ía ser afi­
nad a m ed iante p ied ra p ó m ez o p ied ra arenisca. Pe q u e ­
ño s serru cho s d e b ro n c e e ran c arac te rístic o s d el eq u ip o
d e u na fu n d ic ió n d u rante la Ed ad d e Bro n c e R ec ie n te.
E l hierro p ro b ab le m e nte no lleg ó a ser fu nd id o h as­
ta la Ed ad M ed ia. H asta ento nces só lo se d isp o nía d e
hierro fo rjad o . Lo s p ro ced im iento s ad o p tad o s p o r h e ­
rrero s p rehistó rico s, o rien tales y g reco rro m ano s so n
p rác tic am e n te id én tico s a lo s q u e aú n p u ed en v erse
ho y d ía en e l taller d el h errero d el p u eb lo y , p o r lo
tan to , 110 p rec isan ser d escrito s. Lo s antig u o s fab ric an ­
tes d e arm ad u ras tam b ién c o n o cían las téc n ic as d e
em b u tid o , d am asq u inad o y sim ilares, p e ro estas té c n i­
cas resu ltan d em asiad o su tiles p ara ser tratad as en un
cap ítu lo d ed icad o exclu siv am ente a la te cn o lo g ía e le ­
m en tal.
Ex c e p to en co nd icio nes d esfav o rab les d el suelo ,
co m o o cu rre p o r ejem p lo en M eso p o tam ia, lo s o b jeto s
h echo s d e c o b re y d e b ro n c e tien en g rand es p o sib ilid a­
d es d e p erd u rar m iliares d e año s. E l h ierro e stá m ás
exp u esto a la co rro sió n y p u ed e lleg ar a d esinteg rarse
to talm e nte al c ab o d e p o co tiem p o . L a d esinteg ració n
se v e ac elerad a esp e cialm e nte p o r cam b io s d e hu m e­
d ad ; la c ap a d e o rín q u e se fo rm a en u n o b jeto d e h ie ­
rro al hu m ed ecerse p u ed e lle g ar a d esp rend erse si el
o b jeto se seca. Po r lo tan to , si el lec to r lieg a a d escu ­
b rir u n o b jeto im p o rtan te d e hierro , enco ntránd o lo en
terreno hú m ed o d e G ran Bretañ a, d eb e p ro c ed e r inm e­
d iatam en te a su m erg irlo en ag u a o a env o lv erlo c o n u n
p año m o jad o , h asta q u e se le p u ed a d ar el tratam iento
ad ecu ad o p o r u n esp ecialista. A la inv ersa, si e l o b jeto
es h allad o en las arenas resecas d el d esierto eg ip cio ,
ha d e ser p ro teg id o h e rm étic am en te, u tiliz and o d e p re ­
fere n c ia (p ero sin lleg ar a to carlo ) u n ag e nte d eshid ra­
tan te tal co m o c al v iv a o so sa cáu stica. L a m anip u la­
c ió n d e lo s m etales c o nstitu y e u na o p eració n d elicad a
q u e só lo d e b e realiz arse en e l lab o rato rio y p o r un
esp ecialista.

4. — C e r á m ic a

D e sd e el p u nto d e v ista q u ím ico , la c erám ica no es


m ás q u e arc illa c alen tad a a u na tem p eratu ra — su p e­
rio r a lo s 400° C — lo su fic ien tem en te elev ad a p ara
p ro v o car u na re ac c ió n q u ím ica, a sab er, la exp u lsió n
d el ag u a c o n ten id a en la arc illa. A un así, nad ie p o d ría
lle g ar a p ro d u c ir u na v asija p artien d o sim p lem ente d e
la arcilla. Es p reciso ag re g arle u na d eterm inad a p ro ­
p o rció n d e m ateria areno sa, té c n ic am e n te llam ad a t e m ­
p la (o tam b ién d eseng rasante), a m eno s natu ralm ente
q u e y a la co n ten g a la arcilla. L a tem p la p u ed e co nsis­
tir en p aja d esm enu z ad a, aren a, p ied ra p u lv eriz ad a o
cáscaras, o inclu so p eq u eñ o s frag m ento s d e c erám ica.
L a natu ralez a d e la tem p la u tiliz ad a p u ed e lle g ar a
co n stitu ir u n e xc e le n te ind icio d e la ed ad y p ro c ed e n­
c ia d e la v asija, y d e las trad icio nes cu ltu rales d e q u ie ­
nes la fab ric aro n .
U n a v asija p u ed e ser h ec h a p artien d o d e u na m asa
d e arcilla, d eb id am en te tem p lad a, m ed ian te d o s — o
m ás p ro p iam en te tres— p ro ced im iento s. Pu ed e ser h e ­
c h a: 1) m o ld ead a o fo rm ad a a m an o ; 2) co lo cand o la
m asa en el to rno d e alfarero , o finalm ente 3) co m p ri­
m iénd o la en u na m atriz .
1) L a fab ric ac ió n m anu al co m p rend e a su v ez d i­
v erso s p ro ced im iento s o p cio nales q u e es m uy d ifíc il
d e te c tar en el p ro d u cto term inad o , inclu so p o r u n p ro ­
fesio nal. L a v asija p u ed e ser v aciad a co n lo s d ed o s
p artien d o d e la m asa d e arcilla, o b ie n p u ed e ser co ns­
tru id a fo rm and o anillo s o finalm ente enro llad a. En el
enro llad o la arcilla es am asad a h asta fo rm ar u n ro llo
larg o en fo rm a d e salchich ó n, q u e se cu rv a fo rm and o
esp iral h asta co nstitu ir la p ared d e la v asija. En la
co nstru cció n a b ase d e anillo s, u nas tiras p lanas se d o ­
b lan enro scánd o las p ara aco m o d arse a la c ircu n fe re n­
cia q u e d e b e rá te n e r la v asija p ro y ectad a, y ap ilad as
u na encim a d e o tra. En am bo s caso s cad a anilla o ro llo
h a d e ser o p rim id o firm em ente co n las m ano s m o ja­
d as encim a d el anillo o ro llo q u e q u ed a d eb ajo y la
u nió n u ntad a co n arc illa hú m ed a. Po r o tra p arte , cad a
anillo o ro llo su p erp u esto h a d e d ejarse e nd u recer lo
su ficiente p ara q u e p u ed a so stener el q u e v end rá e nc i­
m a. To d o ello h ac e q u e la fab ric ac ió n d e u na so la v a­
sija p resu p o ng a un trab ajo ted io so y p ro lo ng ad o y ad e ­
m ás in tro d u c e u n elem en to d e frag ilid ad ; la v asija p u e­
d e q u eb rarse p o r d o nd e h ay las juntu ras, y ello h a o cu ­
rrid o co n b astan te frec u en c ia. C u and o u na g ru esa v a­
sija se h a ro to p o r lo s m o tiv o s d icho s, un b o rd e d el
frag m en to p resenta el asp ecto d e un reb o rd e m al te r­
m inad o , y p u ed e lleg ar a ser co nfu nd id o co n éste, aun
cu and o p u ed e d escu b rirse alg ún ind icio d e la p resen ­
cia d e l anillo sig u iente, co m o si fu e se un p e lle jo in m e ­
d iatam e nte d e b ajo d el falso reb o rd e. Las v asijas hechas
a m ano , si so n p lasm ad as, d esb astad as y b atid as co n
c uid ad o , p u ed en lle g ar a p resen tar un e fe c to so rp ren­
d ente d e sim etría y p ared es su m am ente d elg ad as. N o
o b stante, las señales d ejad as p o r lo s d ed o s d el alfarero ,
o p o r la herram ienta u tiliz ad a p ara e l ac ab ad o , so n
irreg u lares y nu nca rig u ro sam ente p aralelas. Esta irre ­
g u larid ad , m ás q u e la asp erez a o falta d e sim etría d e
la v asija, es la d eterm in an te p ara d ifere nc iar una v asi­
ja h ec h a a m ano d e u na h ec h a a to rno .
2) En el seg u nd o p ro ced im iento , en la ro t ac ió n
( throw in g ) , la m asa d e arc illa hú m ed a es “ m o v id a p o r
ro tac ió n ” o co lo cad a p re cisam e n te en el centro d e u n
d isco m o ntad o so b re un e je, y q u e p u ed e h ac erse g irar
lib rem ente. C u and o este “ to rn o ” g ira a m ás d e c ie n
rev o lu cio nes p o r m inu to , la fu e rz a ce ntrífu g a im p artid a
a la m asa q u e está so m etid a al m o v im iento d e ro tació n,
p erm ite q u e el alfarero la m o d ele sin necesid ad d e e je r­
c e r m ás fu erz a físic a q u e la rep resen tad a p o r la suav e
p resió n d e sus d ed o s. Pero lo s d ed o s d ejan unas suav es
estrías, siem p re p aralelas o co n c én tricas, en las p ared es
d e la v asija. Estas estrías co nstitu y en la p ru e b a m ás
ev id ente d el em p leo d el to rno . D e sg raciad am e nte e l al­
farero tro p ez ab a a m enu d o co n d ificu ltad es p ara elim i­
n ar estas señales y p ara ello alisab a o am artillab a las
p ro tu b eran cias v isib les. So n m ás fác iles d e d escu b rir
en las p ared es interio res d e la v asija o en su b ase.
C o n la ay u d a d el to rno , u na v asija p u ed e ser fo r­
m ad a en cu estió n d e m inu to s, siend o así q u e hu b ieran
tenid o q u e in v ertirse ho ras p ara h ac erla a m ano . A ho ra
b ien , el to rno d e alfarero es un u tensilio ap to p ara la
p ro d u cció n en m asa d e o b jeto s d e p o co p recio . Só lo
p u ed e ser accio nad o co n éxito p o r u n o brero altam ente
cu alificad o , q u e g eneralm ente es un p ro fesio nal o u n
e sp ecialista co n p len a d ed icació n . Fu e necesario p ro ­
p o rcio n ar ay ud as a lo q u e no p asab a d e ser u n m er­
cad o d e ám b ito lo cal, p u es las v asijas eran d em asiad o
frág ile s p ara ser exp o rtad as en cantid ad hasta q u e se
hu b iero n p erfec cio n ad o m ed io s ad ecu ad o s d e transp o r­
te. Po r o tra p arte , es tan fác il fab ric ar u na v asija a
m ano co m o te je r u na p iez a d e te la, e inclu so co ser ésta
p ara fo rm ar un ju b ó n. Po r este m o tiv o , en las co m u ­
nid ad es actu ales no ind u strializ ad as d e Á frica o d e
A m érica u na d e las fu ncio nes d o m ésticas no rm ales p ro ­
p ia d e la m u jer sig u e siend o la fab ric ac ió n d e v asijas
y la e lab o rac ió n d e tejid o s p ara el ho g ar. Pro b ab lem e n­
te lo m ism o d eb ió o cu rrir en tiem p o s p rehistó rico s en
Eu ro p a y A sia. E l to rn o d e alfarero y a estab a inv en­
tad o antes d e 3.000 año s antes d e C risto , y se em p lea­
b a en las g rand es ag lo m eracio nes d e p o b lac ió n q u e
ib an fo rm ánd o se en e l su d o este d e A sia, y en el v alle
d el In d o , p ero no lleg ó a ser u tiliz ad o al n o rte d e lo s
A lp es antes d el 400 a. C ., es d ecir, la I I Ed ad d e H ie ­
rro , m ientras q u e en Esc o c ia y en el no rte d e Eu ro p a
lo s ald eano s m ás atrasad o s to d av ía d ep end ían d e la
ce rám ica h e ch a a m ano , m il año s m ás tard e.
3) En la téc n ic a d el m o ld e ad o (m o id din g ), la arcilla
es in tro d u cid a a p resió n en un m o ld e p rev iam ente m o ­
d elad o , q u e u su alm ente e stab a h ech o d e b arro co cid o .
A l ig u al q u e en la fu n d ic ió n d e m etales, e l m o ld e p u e­
d e co nsistir d e d o s o m ás p iez as u nid as en tre sí, p ero
cu and o la arc illa se ha secad o , e l m o ld e p u ed e ser re ti­
rad o p o r p iez as y v u elto a u tiliz ar d esp ués d e extraíd a
la v asija. E l in terio r d el m o ld e p u ed e ser tallad o o
g rab ad o , co n el neg ativ o d e u n d ib u jo q u e hay a d e
ap are ce r hu nd id o o en re liev e en la v asija term inad a.
U tiliz and o esta té c n ic a d e l m o ld ead o , no q u ed an es­
trías. Esta té c n ic a se em p leó extensam ente p ara la f a ­
b ric ac ió n d e v asijas d eco rad as, inclu so u tensilio s d e
t érr a sig illat a, o ce rám ica sam ia, en las ép o cas h e le n ís­
tic a y ro m ana.
D esp u és d el m o ld ead o p o r cu alq u iera d e las té c n i­
cas 1 o 2, la v asija se re cu b ría p o r lo g eneral co n en -
g o b e (slip, e n g o b e Ü berz u g ) , u na d elg ad a cap a d e la
m ism a arc illa d e q u e se h ab ía fab ric ad o el nú cleo , p ero
exenta d e cascajo s to sco s, y p resentand o u na co nsisten-
c ía crem o sa, d e m o d o q u e p u d iese “ d esliz arse” cu ­
b riend o la su p erficie. A ntes d e su ap licac ió n , a la m en ­
cio nad a cap a d e rev estim ien to se le añad ía ó xid o d e
hierro , o alg ú n o tro co lo r terro so , en cu y o caso se la
p o d ía c alificar d e pin t u ra. U na tal cap a d e rev estim ien­
to o b arniz externo re alz a e l asp ecto exterio r d e una
v asija y , ad em ás, la h ac e m eno s p o ro sa. Pero p u ed e
lleg ar a d escascarillarse. A m eno s q u e este p ro ceso se
hay a in iciad o y a, la e xistencia d e e ng o b e es d ifíc ilm en ­
te re co n o c ib le . U n a c ap a m uy te n u e d e tal re v e sti­
m iento , si ha sid o d ilu id a co n ag u a su ficiente hasta
co nv ertirla en p rác tic am e n te líq u id a, se d eno m ina a
m enu d o u n b añ o ([w ash ).
T an to si la su p erficie externa d e u na v asija h a sid o
rec u b ie rta o no co n eng o b e, p u ed e ser bar n iz ada fro ­
tán d o la fu e rtem en te c o n u na p ied ra lisa o co n un hueso
p u lim entad o , antes d e q u e se seq u e excesiv am ente. L a
o p eració n d e l b arniz ad o no só lo m ejo ra el asp ecto ex­
terno d e la v asija, sino q u e tam b ién le p ro p o rcio na un
b rillo , y re d u ce su p o ro sid ad . Pu ed e lleg ar a p ro d u cir
u na cap a su p erficial d e arc illa m uy fina, q u e ten g a el
asp ecto d e u na cap a su p erp u esta d e rev estim iento , y
p o r lo tan to d escrita co m o e ng o b e m e c án ic o . U n en­
g o b e m ecán ico no tien d e a d escascarillarse.
Q u ed a to d av ía el recu rso d e q u e, antes d e p ro c e ­
d er a la c o cció n, p ero siem p re antes o d esp ués d el
b arniz ad o , la v asija sea d eco rad a. Esta d eco ració n p u e­
d e e fe ctu arse rascand o en la su p erficie m ientras la ar­
c illa está to d av ía alg o p lástica { in cisión ) , g rab and o un
sello ( im p res ió n ), su p erp o niend o tiras o salientes d e
arc illa ( reliev es) , p elliz can d o la su p erficie o ap licand o
sim p lem ente unas tiras co lo read as ( pin tu ra). Rasp ar la
su p erficie d e una v asija de s p u é s d e la c o cció n, m ed ian­
te u na p u nta afilad a d e sílex o d e m etal, p u ed e d escri­
b irse co m o g r ab ad o , m ientras q ne co lo res ap licad o s en
cantid ad d e s p u é s d e la c o c ció n p ro d u cen “ u tensilio s
in cru stad o s” (si b ien , co n trariam en te a lo q u e su ced e
co n la p intu ra, d icho s co lo res p u ed en d esap arecer f á ­
c ilm ente). Las d eco racio nes en relie v e d e la cerám ica
h e le n ístic a ( M e g ár ic a ) y d e la ce rám ica sam ia d e la
ép o ca ro m ana se o b te nían talland o e l m o d elo en el
neg ativ o d el m o ld e.
Só lo d esp u és d e ejec u tad as estas lab o res p relim in a­
res la v asija q u ed aría lista p ara la c o c c ió n , es d ecir,
p ara su co nv ersió n en c erám ica. Esta o p eració n no só lo
re aliz ab a la tran sfo rm ació n q u ím ic a ind isp ensab le, sino
q u e tam b ién afe c tab a al co lo rid o d e l p ro d u cto ac ab a­
d o . To d o ello p o d ía d ep end er d e las im p u rez as c o n te ­
nid as en la arcilla o d e lib erad am en te ag reg ad as a ella;
d e la tem p e ratu ra y d e las co nd icio nes d e la co cció n .
L as v asijas p u ed en ser co cid as, y a sea a “ fu eg o ab ie r­
to ” — q u e d e to d o s m o d o s p u ed e co nsistir sim p lem ente
en c arb ó n co lo cad o en u n h u e co — o en u n ho rno en el
c u al el aire insu flad o y la tem p eratu ra p u ed en ser re ­
gu lad as. En térm ino s g enerales, la c o c ció n a fu eg o
ab ierto y a b ajas tem p eratu ras es p ro b ab le q u e p ro d u z ­
ca u n u tensilio d e to no gris o b scu ro o d e co lo r d e b a­
rro . Pero si la arc illa co n tie ne u na cantid ad co nsid era­
b le d e co m p o nentes férrico s o si un eng o b e c o n ten ien ­
d o un elev ad o p o rc e n taje d e sales d e hierro (es d ecir,
fer ru g in o sas ) es u tiliz ad o , la c ara externa d e la v asija
se v o lv erá ro ja si se exp o ne al aire en e l m o m ento cíe
la co cció n , y n eg ra si e l aire es elim inad o . D e to d o s
m o d o s, un c o lo r neg ru z co p u ed e hab e rse p ro d u cid o p o r
la acc ió n d e so m eter al fu eg o arcilla q u e co nten g a m u ­
ch a m ateria o rg ánica, a b ajas tem p eratu ras, m o m ento
en q u e la m ateria o rg ánica q u ed a c arb o niz ad a — a tem ­
p eratu ras elev ad as q u ed aría co nsu m id a to talm ente—- o
so m etiénd o la a u n fu e g o hu m eante, m o m ento en q u e
el h o llín se d ep o sitaría en las p o ro sid ad es d e la arcilla.
O b jeto s d e to n o p álid o — am arillo crem o so , o g rises
v erd o so s o p álid o s— só lo p u ed en ser o b tenid o s m e ­
d ian te c o c ció n a tem p eratu ras relativ am e nte elev ad as
— p o r ejem p lo a 1.000° C o m ás— en u n ho rno o fu e ­
go ab ierto .
L o s to no s d e las p in tu ras, co nsistentes p rin c ip al­
m en te d e arc illa, q u ed an d esd e lu eg o tan afectad o s
p o r la co c ció n co m o el cu erp o m ism o d e la arc illa a
q u e h an sid o ap licad o s. A sí, p u es, u na cap a d e p intu ra
ferru g ino sa ten d rá asp ecto neg ro o ro jiz o seg ún sea la
cantid ad d e o xíg eno d el aire am b ien te q u e hay a p e ­
netrad o d u rante la co cció n . A d em ás, lo s silicato s fu n ­
d ib les p resentes en la p in tu ra p u ed en lleg ar a v itrificar­
se p arc ialm e nte d e m o d o q u e las sup erficies p intad as
p resenten u n asp ecto b rillan te. Estas p intu ras b rillan ­
tes se d eno m inan ac ertad am en te lu strosas, en co n tra­
p o sició n a lo s co lo res m at es. A m enu d o , p ero in c o rre c­
tam en te, se las d e sc rib e co m o p intu ras v itreas, o b ien,
si se ap lican co m o u na d elg ad a cap a o lav ad o so b re la
to talid ad d e la su p erficie d e la v asija, co m o b arniz o
lu stre. Pero tal b arn iz es v id rio , y v itrificar sig nifica
ap licar u na cap a o p ro d u cir en la sup erficie, una p e ­
líc u la d elg ad a d e v id rio . E l “ b rillo ” neg ro intenso d e
lo s v aso s d e la G rec ia clásic a, y el “ b rillo ” ro jo d e la
c erám ic a sam ia d e la ép o ca ro m ana, p arec en ser re al­
m en te eng o b es d e arc illa q u e inco rp o ran ing red ientes
fu n g ib les y m aterias co lo ran tes, p o r cu anto no d ejan
u na p elícu la d elg ad a d e v itrificació n so b re la sup erficie
d e la v asija. En rig o r, d e b en ser d eno m inad o s e n g o b e s
v it reo s.
E l v erd ad ero b rillo y las p intu ras v itreas só lo p u e­
d en ap licarse c o n éxito a v asijas q u e hay an sid o so m e­
tid as a la acc ió n d el fu eg o . U na seg u nd a c o c ció n es
in d isp ensab le p ara fu n d ir y v itrificar e l ab rillan tad o .
Pintu ras v itreas au ténticas y a fu ero n u tiliz ad as p o r lo s
asirio s uno s 1.250 año s antes d e C risto , p ero su u so no
se g eneraliz ó h asta finales d e la ép o ca ro m ana.

5. — V id r io

D e sd e el p u nto d e v ista q u ím ico , e l v id rio es un


silicato fácilm e n te fu n d ib le, g eneralm ente d e so sa,
p o tasa, c al o p lo m o . C u and o se está fu nd iend o es p e r­
fe c tam e n te fluid o ; al enfriarse se v u elv e m uy d uro y
b rillan te, p ero en tre esto s d o s extrem o s se m antien e
p lástico , co m o la m elaz a, d u rante b astan te tiem p o . En
la p rác tic a, el v id rio p u ed e lleg ar a o b tenerse c ale n ­
tand o a u n m ism o tiem p o arena d e cu arz o (es d ecir,
sílice), natró n, una sal d e so sa natu ral o p o tasa, y y eso
en p o lv o o p ied ra caliz a. Esto s elem ento s han d e p ro ­
d u cir u na su stancia inco lo ra y tran sp aren te, p ero q u e
p u ed e ser teñid a d e az u l, ro jo , m arró n, am arillo , etc.,
o p u ed e v o lv erse o p aca si se le añad e, en p eq u eñas p ro ­
p o rcio nes, uno s co m p u esto s d e c o b re, hierro , m ang a­
neso o c o b alto , u o tras su stancias ap ro p iad as.
E l v id rio y a era co no cid o en Eg ip to 3.000 año s an­
tes d e C risto , y p ro b ab le m e nte no m u cho m ás tard e
en M eso p o tam ia. Pero nu nca lleg ó a d ársele fo rm a p o r
el sistem a d el so p lad o , h asta d esp u és d el 500 antes d e
C risto . A l p rin cip io , e l v id rio se trab ajab a m o ld eánd o lo
o p rensánd o lo m ientras aú n estab a en estad o p lástico .
D e un criso l lleno d e v id rio fu nd id o no es d em asiad o
d ifíc il extraer hilo s o tiras (co m o lo s festo nes d e jarab e
d e m elaz a q u e cu elg an d e u na cu chara) q u e p ro nto se
end u recen, y m anip u land o d ichas tiras, elab o rar p e ­
queño s o b jeto s tales co m o ab alo rio s, anillo s y b raz ale­
tes. In clu so v asijas d e v id rio lleg aro n a ser elab o rad as
m o d ificand o lig eram e nte d ich a té c n ic a. Lo s cántaro s y
las b o te llas, p o r ejem p lo , se fab ric ab an env o lv iend o
co n lám inas d e v id rio en estad o p lástico u n nú cleo d e
arena, p rev iam en te m o d elad o a la co nfig u ració n d e­
sead a, so b re u n alam b re d e co b re. Lo s e fe cto s d eco ra­
tiv o s se p o d ían o b te ne r h incan d o b u rb u jas o hilo s d e
v id rio d e d istinto s co lo res en la su p erficie aú n p eg ajo sa
d e la v asija o d el ab alo rio , o m o d eland o esto s ú ltim o s
p artiend o d e tiras entrelaz ad as d e v ario s co lo res.
A p artir d el 1200 antes d e C risto , v asijas y o tro s
o b jeto s d e v id rio y a se e lab o raro n em p leand o m o ld es.
E l v id rio , no o b stante, no era v ertid o en lo s m o ld es en
estad o líq u id o , co m o lo h u b ie ra sid o el b ro n c e, sino
co m p rim id o en ello s m ientras aú n e stab a en estad o
p lástico , en fo rm a p are cid a a co m o si se tratara d e
v asijas d e arc illa m o ld ead a. L a inv en ció n p o sterio r d el
v id rio so p lad o no ha lleg ad o a reem p laz ar a las an ti­
guas té cn icas q u e se h an d escrito . D e esta fo rm a, el
v id rio p u ed e lleg ar a ser u tiliz ad o p o r sí m ism o no só lo
en la elab o rac ió n d e v aso s y ad o rno s, sino tam b ién
p ara re v e stir y d eco rar o b jeto s fab ric ad o s co n o tro s
m ateriales.
L a fay e n z a (fay e n c e ) co nsiste en u n nú cleo o p aco
rev estid o y m antenid o co m p acto m ed iante u n b arn iz d e
co lo r. E l nú cleo p are ce co nsistir en u na p asta h ec ha
d e arena (sílice) m ez clad a c o n u n p o co d e ag u a y un
p eg am ento . E l o b jeto q u e se d esea o b ten er, tan to si es
u n ab alo rio , u n v aso , co m o si es u na fig u rilla, ha sid o
p rev iam en te p lasm ad o en d ich a p asta, y a sea m ed iante
m o d elad o o co m p rim iénd o la en u n m o ld e, y es lu eg o
su m erg id o en u n criso l q u e co n tien e v id rio fu nd id o ,
co lo read o ad ecu ad am ente. Peq u eño s o b jeto s tales co m o
ab alo rio s d e fay enz a y a se p rac tic ab an en Eg ip to antes
d el año 3000 a. C . y en M eso p o tam ia p o r las m ism as
fec has. C o n p o sterio rid ad , la té c n ic a se fu e g en erali­
z and o en el Pró xim o O rie n te p ara la e lab o rac ió n d e p e ­
q u eño s ab alo rio s, ad o rno s y fig u rillas, inclu so lo s típ i­
co s u shab t is eg ip cio s, h asta el p u nto q u e ab alo rio s d e
“ f ay e n c e ” eran exp o rtad o s d esd e aq u ella reg ió n co n
d estino a In g laterra y Po lo nia en ép o ca tan rem o ta
co m o el año 1500 a. C .
E l e sm alt ado es u na té c n ic a p ara d eco rar sup erfi­
cies m etálicas m ed iante el em p leo d e m ez clas o p acas
d e v id rio s co lo read o s. U n p ro ced im iento p rim itiv o d e
esm altad o co nsistía sim p lem ente en rem ach ar co n ta­
chu elas d e esm alte la su p erficie q u e se d eseab a d e co ­
rar. L o m ás u su al era q u e lo s esm altes, a m enu d o d e
co lo res v ariad o s — ro jo , b lan c o , az u l, am arillo y v er­
d e— , fu e se n incru stad o s en celd illas p o r u na c u al­
q u iera d e las téc n ic as q u e se m en cio nan a co n tin u a­
ció n. C o n la té c n ic a c h am p le v é las celd illas o cav id ad es
q u e te nían q u e rellen arse d e m ateria c o lo ran te eran
su m erg id as to talm en te. E n la té c n ic a c lo is o n n é lo s
co m p artim iento s p o co p ro fu nd o s eran arm ad o s y d iv i­
d id o s m ed ian te tiras d e alam b re so ld ad as a la sup erfi­
cie. E l arte d el esm alte m ed iante la té c n ic a c h am p le v é
y a h ab ía to m ad o u n au g e co nsid erab le entre lo s p u e­
blo s c eltas d el O este d e Eu ro p a d u rante el p erío d o d e
L a T é n e , y co ntinu ó flo reciend o d u rante e l Im p erio
Ro m ano , y d e u na m anera esp e cial en Irlan d a, a p rin­
cip io s d e la era cristiana.
S e cció n 1:
O a j c l e y , K .: M an the Tool- maker (L o n d re s , 1 9 4 9 ).
W a ts o n , W .: Flint Implemento (L o n d re s , 1 9 5 0 ) .
L e a k e y , L . S. B . : A datas A ncestors (L o n d re s , 1 9 5 4 ).
— A Histonj o f Techno lo gy , e d . S in g er, H o l m y ard an d H al l
(O xf o rd , 1 9 5 4 ) , p ág s . 1 2 8 - 4 3 .

S e cció n 3 :
C o g h l a n , H . H . : Notes on the Prehistoric M etallurgy of Co pper
and Bro nze (O xf o rd , 1 9 5 1 ) .
F o r r e s , R . J. : “ E x trá ctin g , S m e liin g an d A l lo y in g ” , e n A His-
tory of Techno lo gy , p ág s . 5 7 2 - 9 9 .
M a r y o n , H . : “ Fin e M e tal - w o rk ” , ibid., p p . 6 2 3 - 6 2 .
— “ T e ch n ical M e th o d s o f th e I rish S m ith s ” , Pro c. R. Irish
A cad., X L I V , C (1 9 3 8 ) .
O l d e b e r g , A . E . : M etallteknik under forhistorisk Tid (L e ip z ig ,
1 9 4 3 ).

S e cció n 4 :

H a r r i s o n , H . S .: Pots and Pans (L o n d re s , 1 9 2 8 ).


S c o t t , L i n d sa y : “ P o tte ry “ , en A History o f Technolo gy , p á g s.
376-412.

S e cció n 5 :

No e xiste n in g ú n lib ro re ci e n te q ue d e s crib a las té cn icas de


lo s an tig u o s trab aj ad o re s d e l v id rio , co m p arán d o las co n sus
p ro d u cto s , e xce p to L u c a s , A . M .: A ncient Egy ptian M ate­
rials (L o n d re s , 1 9 4 8 ).
P a ra “ b ril lo ” en las ce rám icas g rie g a y ro m an a, cf . L a ñ e , A .:
G reek Pottery (L o n d re s , s. f .) .
INTERPRETACIÓN DE DATOS ARQUEO­
LÓGICOS: COMPLETANDO LOS
FRAGMENTOS

Para in terp retar un e jem p lar arq u eo ló g ico es m ás


v ital sab e r lo q u e fu e q u e sab er có m o fu e hecho . Sin
em b arg o , co m o se ha in d icad o en la p ág ina 10, la m a­
y o ría d e arte facto s so b rev iv en ú n icam en te co m o m ero s
frag m en to s d e lo s u tensilio s reales, cuy as p artes d e ci­
siv as d e co nexió n, he ch as d e m aterial d e fác il d esco m ­
p o sició n, están d estru id as. Es d ecir, u n arq u eó lo g o
p u ed e v erse o b lig ad o a rec o n stru ir to d o un carro a p ar­
tir d e d o s p ez o neras y d el ju eg o d e riend as q u e se
ap o y ab an en el eje. A co n tin u ació n se p u ed en d ar tan
só lo u nas p o cas ind icacio nes co n e l fin d e su g erir la
fo rm a có m o , en lo s caso s m ás c o rrientes, las p artes
q u e faltan d e b erían reco nstru irse en la im ag inació n,
p ara lle g ar a d escu b rir có m o fu n cio n ab a realm en te el
arte fac to co m p leto .

1. — H a c h a s y a z u el a s ; h a c h a s pr e h is t ó r ic a s
D E PIED R A

L as hach as d e m ano y las az u elas d e p ied ra y f re ­


cu e nte m e nte tam b ién d e m etal, se aju stab an no rm al­
m en te a, o d entro d e, u n m ang o o em p u ñad u ra d e
m ad era, q u e no se intro d u cía p enetran d o o atrav esan­
d o u n ag u jero en el extrem o . E l m éto d o m ás sim p le,
p ero el m eno s eficiente, d e su jec ió n co nsistía en am a­
rrar la p arte su p erio r al extrem o d e un p alo re cto , p e-
g and o las co rreas c o n g o m a. Este m éto d o era u tiliz ad o
p o r lo s ab o ríg e nes au straliano s, p ero no está e sc larec i­
d o p o r ning ú n e jem p lar su p erv iv iente d e Eu rasia o d e
Á frica n e o lític as. Se o b te n ía u na u nió n lig eram ente
m ás seg u ra si se raja b a el extrem o d el p alo y la c ab e z a
d e p ied ra se am arrab a y se p e g ab a e n tre las ram as d e
la h o rq u illa. Este sistem a tam p o co está rep resentad o
p o r n ing ú n ejem p lo p rehistó rico existente. En te rc er
lu g ar, las h ac has d e m ano p o d ían in tro d u cirse en o a
trav és d e u n ag u jero p ractic ad o c e rc a d el extrem o d e
un tro z o d e m ad era rec io . M u chas hach as d e p ied ra
p re histó ric a m o ntad as d e esta m anera co m o hachas d e
m ano , se h an recu p erad o en h ab itac io n e s lacu stres al­
p inas y en tu rb eras d e las Islas Britán ic as, d el n o rte d e
Eu ro p a y d e R u sia (Fig . 7, 1), y d e Esp añ a.
En lu g ar d e in se rtar las hac has d e p ied ra d ire cta­
m en te en u na em p u ñad u ra d e m ad era tal co m o la d es­
c rita, p o d ían in tro d u cirse en el extrem o v aciad o d e
u na p u nta, o d e u na secc ió n d e u n m ad ero , d e un
asta, y este m an g o d e as t a ( g ain e ) intro d u cid o a su v ez
en la em p u ñad u ra d e m ad era (Fig . 7, 2). E l asta, sien­
d o lig eram e nte e lástica, ac tú a d e so p o rte p ara el m an­
go y red u ce el riesg o d e q u e éste se q u ie b re d e resu l­
tas d el g o lp e. A d em ás, se p u ed e tallar el asta m u cho
m ás fác ilm e n te q u e la p ied ra, d e fo rm a q u e se p u ed a
in tro d u cir p e rfec tam e n te en el ag u jero rec tang u lar d e
la em p u ñad u ra. C o rtand o el m ad ero ju sto p o r d eb ajo
d e la u nió n co n la p u nta, se p u ed e aju star el final d e
esta ú ltim a p ara fo rm ar u n c alc añ ar q u e atasc aría la
m ad era d e l m ang o , elim inand o así el p elig ro d e q u e
c ad a g o lp e d e h ach a im p u lsase la c ab ez a y m ás y m ás
h ac ia la em p u ñad u ra hasta q u e cay era p o r d etrás. F i ­
nalm ente p o d ía p erfo rarse u na secc ió n d el asta y p a­
sar la v ara p o r el ag u jero así fo rm ad o (Fig . 7, 3). Un

11. — C H IL D E
m ang o así p erfo rad o (g ain e p e r fo r é e ) , p ro v isto d e una
h o ja afilad a d e p ied ra in sertad a en u n extrem o , en
p rin cip io co rresp o nd ería d e h ech o a las hach as d e
m ano co ntem p o ráneas d e hierro . Lo s m ang o s d e asta
se en cu en tran entre lo s hallaz g o s m ás co rrientes en las
hab itac io n e s lacu stres alp inas y en lo s lu g ares n e o líti­
co s citad o s anterio rm en te. Pero lo s m ang o s p erfo rad o s
eran y a c o rrientes en la fase m eso lítica d e D inam arca,
y ap are ce n fu e ra d el área alp ina en Fran c ia en co ntex­
to s d el N e o lítico R e c ie n te. Lo s m elanesio s em p leab an
h ab itu alm e nte cañas d e b am b ú co m o m o ntu ra p ara
sus hach as d e p ied ra, co m p letam en te ig u ales a lo s tip o s
m ás sim p les d e lo s m ang o s d e asta.
Las hach as d e p ied ra p u ed en m o ntarse en m ang o s,
y serv ir co m o az u elas (es d ecir, co n e l filo fo rm and o
áng u lo rec to c o n la v ara) y tam b ién co m o hachas d e
m ano , c o n el filo p aralelo a la em p u ñad u ra. D e hecho ,
alg u nas trib u s m elanesias m o ntab an hach as d e m ano
en m ang o s g irato rio s, q u e se in tro d u cían en o rificio s
circu lares d e la em p u ñad u ra, p ara q u e p u d ieran co n­
v ertirse en az u elas co n só lo h ac e r g irar el m ang o
en 90°.
Las hachas d e p ied ra p u ed en m o ntarse d ire ctam e n­
te co m o az u elas só lo co n u sar lo q u e se llam a un e je
ac o d ad o , e l c u al se p o d ía em p lear asim ism o co m o una
em p u ñad u ra d e h ac h a. U n e je aco d ad o se p o d ía fo rm ar
c o n sum a facilid ad co rtan d o u n árb o l jo v en y firm e ju s­
to p o r d e b ajo y uno s p o co s centím etro s p o r encim a d el
p u nto d e b ifu rc ació n d e u na ram a fo rm and o u n áng ulo
ab ierto (75°-90°). L a ram a se co nv ertía no rm alm ente en
em p u ñad u ra y el h ac h a d e p ied ra se fijab a en la p arte
d el tro n co p rin c ip al q u e q u ed ab a encim a d el p u nto d e
las d o s b ifu rcacio n e s. Si el h ac h a d e p ied ra te n ía q u e
serv ir co m o az u ela, era su ficiente sep arar u na tira
F ig . 7
D i v e rs o s s i s te m a s de en m an g ar las h ach as de p i e d ra : 1. D i re c to ;
2-3. C on ta l ó n s u p l e m e n ta ri o ; 4-7. C on h e n d i d u ra en el m an g o .
d e p arte a p arte en la secc ió n extrem a d el tro nco , en
la p arte o p u esta a la em p u ñad u ra. E l h ach a d e p ied ra
p o d ía am arrarse sim p lem ente a la su p erficie p lana así
o b tenid a (Fig . 7, 6). A lternativ am ente, la secc ió n d el
tro nco p o d ía p artirse p o r e l c en tro y e l h ac h a d e p ie ­
d ra aju starse en la hend ed u ra. E l resu ltad o , en el caso
d e q u e esta rajad u ra fu e ra p arale la al tro nco , era un
m ang o d e h ac h a (Fig . 7, 4) y si era p erp end icu lar a
él, un m ang o d e az u ela. Fin alm e n te el e je aco d ad o
p o d ía u sarse co n ju n tam en te co n u n m ang o d e asta h e ­
cho d e u na secc ió n d e m ad ero , cuy o s d o s extrem o s
h ab ían sid o v aciad o s. E l tro n co — o en este caso la
ram a— no está rajad o sino sim p lem ente b iselad o , y
la p u nta e n c aja en e l extrem o v aciad o d el m ang o ,
m ientras q u e la o tra so stiene e l h ac h a d e p ied ra (Fig .
7, 7). Este p ro ced im iento p u ed e llam arse un m ang u ito
d e e n c aje. En las v iv iend as lacu stres d e la reg ió n alp i­
n a ap arec en m ang o s d e e n c aje d e tiem p o s d el N e o lí­
tico M ed io .
Se han rec o b rad o hach as d e p ied ra m o ntad as en
ejes aco d ad o s co n p u ntas afilad as, en lo s lag o s alp ino s,
en u na tu m b a d e A lem ania c e n tral y en o tro s lu g ares.
L as hach as d e p ied ra co n canto s y lad o s d e m etal, y
las hac has d e b ro n c e d e las Ed ad es d e Bro n c e A ntig uo
y M ed io d e b en h ab e r sid o m o ntad as exactam en te d e la
m ism a m anera, y en e fe c to , en las m inas d e sal y d e
c o b re d e lo s A lp es o rientales se han co nserv ad o ejes
aco d ad o s q u eb rad o s q u e so stenían h ach as. L as hachas
d e p ied ra v aciad as c arac te rístic as d e la Ed ad d e Bro n ­
c e R e c ie n te en el n o rte d e Eu rasia, d esd e C hin a hasta
Irlan d a, así co m o sus d escen d ientes d e la Ed ad d e H ie ­
rro A ntig u o I, só lo p u ed en h ab e r sid o m o ntad as d e la
m ism a fo rm a q u e un m ang u ito d e e n c aje, d escrito en
el p árrafo anterio r.
A sí p u es, excep tu and o q u iz á las hachas lisas d e c o ­
b re m ás tem p ranas, to d as las hach as d e b ro n c e y d e
hierro al no rte d e lo s A lp es se m o ntab an p o r el siste­
m a d e ejes aco d ad o s. Se d esco no ce có m o se m o ntab an
las h ac has lisas d e m etal •— no ap arecen o tras v aried a­
d es— en el su d o este d e A sia e In d ia. E n Eg ip to el ex­
trem o rec to d e las h ac has lisas lo cales se alarg ab a p o r
am bo s lad o s, p ro y ectán d o se en fo rm a d e ag arrad eras.
Las co rreas alred ed o r d e esto s salientes serv ían p ara
su jetar el h ac ha d e m ano a su m ang o . Las azuelas se
m o ntab an en ejes aco d ad o s d e m ang o co rto .

2. — P u n ta s d e p ro y e c til

Las v aras d e arco eran n atu ralm ente d e m ad era,


p ero e stab an n o rm alm ente refo rz ad as en e l extrem o
co n p u ntas d e sílex, d e hu eso , d e p iz arra o d e m etal.
D esd e lu eg o , las p u ntas d e flech a co nstitu y en la p arte
m ás p ro m inente y atrac tiv a d e m u chas c o leccio nes
d e su p erficie, d e instru m ento s d e p ied ra. L as p u ntas d e
flech a d e sílex se fijab an no rm alm ente en lo s extre­
m o s p artid o s d e las v aras d e m ad era, y afianzad o s en
su d e b id a p o sició n m ed ian te resina, “ B ir ke n t e e r ” (resi­
na d e ab ed u l, u na g o m a p rep arad a a b ase d e co rtez a
d e ab ed u l), y o tro s ad hesiv o s natu rales. En to n c e s se
g o lp eab a la v ara en to d o su co nto rno p ara e v itar q u e
se p artiese m ás. E n e l caso d e lo s tip o s afilad o s o b ar­
b ad o s, tan fam iliares co m o e l m arcad o a hierro d e un
c o nv icto , se c u b ría tan só lo la p u nta co n la m ad era d e
la v ara. En e l caso d e p u ntas d e flechas filifo rm es,
trian g u lares o d e b ase có ncav a, d e b e so lap arse la m itad
o lo s d o s tercio s d el larg o en am bas caras p o r m ed io
d el extrem o b ifu rc ad o d e la v ara.
L as p u ntas d e flecha triang u lares, hechas co n p lan ­
ch a m etálic a, o p u ntas d e flechas afilad as, fo rjad as a
p artir d e u na v arilla m e tálic a, p o d ían m o ntarse co m o
las p u ntas d e sílex.
Pero alg u nas p u ntas d e flech a sum erias p rim itiv as,
hechas d e p lan c ha m etálic a, han sid o p ro v istas d e c av i­
d ad es, las cu ales se fo rm an d o b land o , hasta fo rm ar un
tu b o , una tira d e m etal q u e so b resale d e la b ase d el
triáng u lo . Las p u ntas d e flech a b arb ad as co n c av id a­
d es m o ld ead as p e rten e ce n a las Ed ad es d e Bro n ce R e ­
c ie n te y d el H ierro . En esta ú ltim a fase, las p u ntas d e
flecha có ncav as d e lo s escitas te nían tres p u ntas, d e fo r­
m a q u e en co rte transv ersal se p arec ían a la letra Y.
El tip o p are ce d eriv ar d e las p u ntas d e flecha d e h u e­
so m encio nad as m ás ab ajo .
Po r lo m eno s, alg u no s d e lo s m ó d ulo s d e sílex lla­
m ad o s m icro lito s (p ág . 136) serv ían co m o p u ntas d e
flecha. En hab itacio n e s d el Paleo lític o Su p erio r re c ie n ­
te d el no rte d e Eu ro p a se han enco ntrad o p eq u eñas
p u ntas asim étricas co n saliente, fijad as al extrem o d e
v aras d e m ad era, co n la p arte saliente en fo rm a d e p e ­
d ú ncu lo . Po sib lem ente las lú nu las tam b ién se m o nta­
b an a v eces d e tal m anera q u e un cu erno fo rm ab a la
p u nta, m ientras q u e el o tro se p ro y ec tab a h ac ia lo s
lad o s d el e je y serv ía d e p ed ú ncu lo . Sin em b arg o , las
lúnulas y lo s trap ecio s se m o n tab an m ás frec u e ntem en ­
te d e fo rm a q u e la cu erd a d el arco o el lad o m ás larg o
d el trap ecio , p u esto en áng ulo re c to co n la líne a d el
eje, fo rm ab a un canto transv ersal o c in c elad o ; el arco
o e l lad o m ás co rto d el trap e cio estab a em p o trad o en
la v ara. T ale s p ro y ectiles se c o n o ce n co m o p u n t as d e
fle c h a t ran sv ersales, o flechas d e canto cincelad o . En
u na tu rb e ra m eso lítica d e D inam arca se recu p eró un
trap e cio m o ntad o d e esta m anera, y en lo s d o cu m ento s
d e lo s p rim itiv o s farao nes d e Eg ip to y en las escu ltu ­
ras co ntem p o ráneas d e M eso p o tam ia, y m ás tard e en
sello s m ino ico s d e C reta, se d e sc rib e n flechas d e canto
cincelad o . A lg u nas trib u s caz ad o ras co ntem p o ráneas
las u san aú n ho y.
T am b ié n se u sab an lo s m icro lito s co m o p u ntas p ara
flechas o d ard o s. Se p e g ab an en ranu ras p rac tic ad as a
lo larg o d e uno o m ás lad o s d e la v ara d e m ad era; el
trab ajo m inu cio so o b serv ad o en lo s d o rso s d e m icro li­
to s se h ac ía p ara ev itar q u e rajaran la m ad era y p ara
d ar, a la v ez, m ay o r fu e rz a al m ate rial ad hesiv o . Pero
se ha d esenterrad o h ac e p o co en Su ec ia un m icro lito
q u e estab a ad herid o a la p arte lisa d e la v ara, sim p le­
m en te co n resina d e ab ed u l. En este caso e l reto q u e
fo rm ab a, al p are ce r, u n b ise l q u e e n c ajaría en la su p er­
ficie cu rv a d e la v ara.
En hu eso , p u ed en h ab e r serv id o co m o p u ntas d e
flech a sim p les astillas, p u lim entad as h asta q u e la se c­
ció n resu ltase c ilin d ric a y am bo s extrem o s en p u nta.
En etap as ne o líticas y p o sterio res se m o ld eab a el h u e­
so p ara p ro d u cir una p u nta co n secc ió n trian g u lar o
ró m b ica, d e la q u e so b resalía una p u nta afilad a. L a
p u nta d e b ía h ab e r estad o aju stad a, no en el extrem o
b ifu rc ad o d e una v ara, sino en u na b aq u e ta có ncav a
q u e, o b ie n ella m ism a fo rm ab a la v ara, o b ien serv ía
d e an t ev ara, d entro d e cu y o extrem o inferio r se in tro ­
d u cía u na v ara d e m ad era. Estas p u ntas d e flech a ó seas
se c am b iab an alg u nas v eces m uy literalm en te p o r p u n­
tas d e p iz arra, d e sílex o d e m etal, q u e se m o ntarían
d e la m ism a fo rm a.
U n ar p ó n es un p ro y ec til eq u ip ad o co n u na p u nta
b arb ad a sep arab le, a la q u e se ata firm em ente una
c u erd a d e m anera q u e, en cu anto la p u nta p e ne tre en
la carne d e la p resa, la v íctim a q u ed e b ien su jeta. El
m ang o es no rm alm ente d e m ad era; la p u nta p u ed e e s­
tar h ec h a d e hu eso , asta, m arfil o m etal. Para id entifi­
c ar co n c e rte z a u na p u nta b arb ad a co m o p u nta d e ar­
p ó n, u n arq u eó lo g o d e b e en c o n trar en e l extrem o , o
b ien u n ag u jero , o b ie n u na m u esca p ara atar la cu e r­
d a. Lo s arp o nes d e asta d e cierv o d eb id am en te id en ­
tificad o s so n m u y c aracte rístic o s d e la cu ltu ra m ag d a-
lenien se d el Pale o lític o Su p erio r en Eu ro p a. Pu ntas d e
asta d e cierv o ap arec e n en cu ltu ras az ilienses m eso líti-
cas y en alg u nas n e o lític as d e Eu rasia. Las p u ntas d e
hu eso b arb ad as d e lo s natu fienses m eso lítico s d e Pales­
tin a y d e lo s n eo lític o s d el Fay u m , así co m o p u ntas d e
m arfil d el Eg ip to p red in ástic o y d e l Su d án, eran tam ­
b ié n m u y p ro b ab le m e n te p u ntas d e arp ó n. Pero la m a­
y o ría d e p u ntas d e hu eso b arb ad as o ranu rad as, q u e
so n tan frec u e ntes en las cu ltu ras d e lo s b o sq u es m e ­
so lítico s d el n o rte d e Eu ro p a, y q u e han sid o d esig nad as
co m o “ ampones” , eran m u y p ro b ab le m e n te u tiliz a­
d as co m o d ientes p ara arp o nes d e p e sc a ( leist ers ). Se
atab an d o s o tres p u ntas b arb ad as a u na em p uñad ura
d e m ad era c o n v en ien tem en te m o ld ead a d e tal m anera
q u e las p ú as d el extrem o se p ro y ec tab an h acia ad en­
tro , u nas h ac ia las o tras; en la p ú a d el m ed io , si existía,
d e b ía h ace rse u na m u esca a lo larg o d e las d o s caras.
E l arp ó n d e p esca traslad ad o a m etal se co nv ierte en
el trid en te, sím bo lo d e N ep tu no ; p ues lo s tres d ientes
p u ed en co nv ertirse o fo rjarse c o nv en ientem en te en una
so la p iez a.

3. — A r r e o s

Lo s anim ales d e carg a p u ed en eq u ip arse co n c u e r­


d as o co rreas q u e no d ejan ning u na hu ella en el te sti­
m o nio arq u eo ló g ico . Po co d esp u és d el 3000 a. C ., entre
lo s su m erio s, se d o m in ab a a lo s b u ey es d e carg a, co m o
o cu rre ho y d ía co n lo s to ro s b rav o s, co n narig u eras
d e co b re, q u e es lo ú nico q u e h a so b rev iv id o . T am ­
b ién lo s cab allo s p o d ían d o m inarse co n narig u eras y
co n ró z ales, e inclu so las antig u as b rid as p o d rían h ab e r
co nsistid o en v arillas d e m ad era o en tiras trenz ad as
d e cu ero , p asad as p o r en tre lo s d ientes d el anim al, y
to d o ello ig u alm ente d e f ác il d esco m p o sició n. Pero
p ara e v itar q u e u na b rid a tal se saliera p o r lo s lad o s,
cad a extrem o p o d ía su jetarse co n un e le m e n t o d e q u i­
jada. Esto s elem ento s d e q u ijad a p o d ían estar hecho s
d e m ad era frág il, p ero se h ac ían fre cu en tem e n te d e
asta. A sí tien en g ran p o sib ilid ad d e so b rev iv ir y d e p ro ­
p o rcio n ar la ú nica c lav e co n re sp e cto al tip o d e arreo s
q u e se em p leab an, en re alid ad la ú nica e v id encia ac e r­
ca d e la d o m esticació n d e cab allo s. U n elem ento d e
q u ijad a h e c h o d e asta co nsiste e n u na p u nta p e rfo ra­
d a co n tres ag u jero s; d o s d e ello s so n siem p re p arale­
lo s, p ero el d e en m ed io p u ed e fo rm ar áng u lo recto
co n resp ecto al p lano d e lo s o tro s d o s. Po r sup uesto , lo s
elem ento s d e q u ijad a se u sab an a p ares co n lo s extre ­
m o s d e la b rid a p ro p ia (o em b o cad u ra) p asad o s a tra­
v és, o su jetad o s a lo s ag u jero s d e en m ed io . Lo s ag u ­
jero s restantes asían lo s extrem o s d e lo s elem ento s d e
q u ijad a b ifu rcad o s, co n cu y a ay u d a se p o d ía m antener
to d o el ap arejo en su sitio so b re la c ab ez a d e l cab allo .
L a b rid a y lo s elem ento s d e q u ijad a fu ero n ree m ­
p laz ad o s p o r m etal d esp u és d el 1500 a. C . en el Pró xi­
m o O rien te, p ero en ning u na p arte se reem p laz ó el
cu ero o el asta, hasta q u e se p u d o d isp o ner d e hierro
lib rem en te. L a b rid a se co nv irtió en im a b arra d e m e­
tal só lid a o articu lad a, q u e g eneralm ente se la cu rv ab a
im itand o a su p recu rso ra d e cu ero , y siem p re te rm ina­
d a en o jales p ara las riend as. L o s elem en to s d e q u i­
jad a fu e ro n co nv ertid o s en b arras d e m etal cu rv ad as, o
m ás raram en te en lám inas e strech as, ig u alm en te p ro ­
v istas d e tres p e rfo racio n e s u o jale s; inclu so cu and o ,
co m o en alg u nas b rid as d e A sia o cc id e ntal, la b rid a se
m o ld eab a fo rm and o u na so la p iez a co n lo s elem ento s
d e q u ijad a, esto s ú ltim o s lle v ab an p e rfo rac io n e s q u e
co rresp o nd en a lo s o jales extrem o s d e la b rid a.
L o s c ab allo s se em p learo n p rim ero p ara tirar d e c a­
rro s o carru ajes, y siem p re se les aco y u n d ab a p o r p ares
a am bo s lad o s d e un p alo , y no e n tre v aras. Po r esto ,
tu m b as y teso ro s esco nd id o s c o n tien en h ab itu alm e n te
d o s b rid as y cu atro elem ento s d e q u ijad a. Pu e d e n en­
co ntrarse c in c o d isco s o rnam entales d e b ro n c e , o ro se­
tas co n o rificio s en e l d o rso aso ciad o s co n c ad a b rid a.
D ec o rab an , y al m ism o tiem p o refo rz ab an las ju ntas
d e las d iv ersas co rreas q u e se re q u e rían p ara co m p le­
tar u na b rid a. Se fijab a u no d e esto s d isco s a c ad a lad o
d e la q u ijad a d o nd e se b ifu rc ab a p ara u nirse co n lo s
d o s extrem o s d el elem ento d e q u ijad a. U n seg und o d is­
co q u iz á d e co rab a el em p alm e d el o tro extrem o d e
cad a q u ijad a co n u na carrillera q u e ro d eab a el ho cico .
El q u into d isco , m ás ancho q u e lo s restantes, ad o rnab a
la fre n te d el c ab allo , p ro b ab le m e nte d o nd e una co rrea
fro n tal se u nía a la carrillera p ara p asar p o r entre las
o rejas.
C o n e l d esarro llo d e la e q u itac ió n , lo s elem ento s d e
q u ijad a p asaro n g rad u alm ente d e m o d a, inclu so p ara
lo s c ab allo s d e tiro . En Eu ro p a, d u rante la Ed ad d e
H ierro II (L a T én e ) o cu p aro n su lu g ar g rand es anillas
(a m enu d o d e hierro re c u b ierto d e b ro nce) q u e p asab an
a trav és d e lo s extrem o s p erfo rad o s d e la b rid a, y a
lo s q u e se atab an las riend as. A l m ism o tiem p o se inser­
tab a a v eces un te rce r eslabó n — p o d ía ser sim p lem en­
te u na p iez a d e alam b re reto rcid o fo rm and o un 8— en­
tre las d o s ram as d e la b rid a u su alm ente articu lad a.
Este tip o d e b rid as d e tres eslab o nes ap are ce esp o rá­
d icam e nte en sep u ltu ras d e L a T é n e en Fran c ia, d esd e
d o nd e p asaro n a G ran Bre tañ a a trav és d e lo s inv aso res
ce ltas, p ro b ab le m e nte lo s p arisio s, y ev o lu cio naro n aq u í
seg ú n lo s rasg o s o rig inales.
En In g late rra, cad a uno d e lo s eslab o nes exterio res
d e la b rid a v ino a ser fu nd id o en u na so la p iez a junto
co n la anilla, q u e, o rig inalm ente, se p o d ía m o v er li­
b rem e nte en el o rificio exterio r. L o q u e antes h ab ía
sid o el extrem o d e la b rid a, aho ra se co nv ertía en un
salien te sin fu n ció n alg u na c o n c re ta d entro d e la anilla
d el extrem o , y fu e co nv ertid a en u n m ed io d e d e co ra­
ció n. Pero co m o las b rid as aún se u sab an p ara d o m inar
a lo s c ab allo s em p arejad o s, ú nicam en te ap are cía d el
to d o v isib le un extrem o d e c ad a b rid a. A sí, p u es, estas
b rid as b ritán icas so n asim étricas reg u larm en te, e stan ­
d o u n extrem o m ás ric am en te d eco rad o q u e el o tro .

4. — V e h í c u l os

Lo s carro s tirad o s p o r cab allo s, d esp u és d e 1800


a. C ., tales co m o lo s carro m ato s, carretas y arad o s, q u e
h ab ían sid o arrastrad o s p o r b u ey es y o nag ro s p o r esp a­
cio d e 1.500 año s, p o d ían ser hecho s aho ra en te ram e n­
te d e m ateriales p ereced ero s — m ad era y cu ero . A p ro ­
xim ad am ente una d o cena han so b rev iv id o en ciénag as
o co m o m anchas en la tierra, p ero la m ay o ría han d esa­
p arecid o sin d e jar el m ínim o rastro . H ab itu alm en te,
só lo si alg u na p arte d el v eh ícu lo ha sid o refo rz ad a o
atav iad a co n alg u na p iez a m etálic a, p u ed e ser d e te c ta­
d a la an terio r existencia d e un v ehícu lo . Las p artes así
tratad as no so n las q u e no rm alm ente im ag inaría el m o ­
to rista co ntem p o ráneo , n i siq u iera u n carretero ed u ard i-
no . C o nstitu y en p o r o rd en d e antig ü ed ad lo s p rim ero s
ejem p lo s q u e han so b rev iv id o : jueg o s d e riend as, lo ri­
g as, p ez o neras, llantas, cu b o s d e ru ed a y ejes. N o se
n ec esita ning u no d e esto s elem ento s en lo s au to m ó v i­
les d e ho y , así q u e haríam o s m ejo r en d ed icar unas
p o cas p alab ras p ara e xp licar al m eno s lo s q u e no se
re q u ieren en lo s m o d erno s v ehícu lo s tirad o s p o r c ab a­
llo s; p u es no es necesario v iajar fu e ra d e Eu ro p a p ara
v er to d av ía c ab allo s tirand o d e v ehícu lo s, inclu so
en 1955.
C o m o lo s anim ales d e c arg a se ag ru p ab an en p ares
o cu atro d e fre n te a am bo s lad o s d e u n p o lo central,
las riend as d eb ían estar cru z ad as p ara q u e el co nd u c­
to r p u d iera tirar a la v ez d e lo s d o s o d e lo s cu atro ,
p ro v iniend o las riend as d e l m ism o lad o d e las b o cas
d e lo s anim ales d e carg a, estu v ieran en el lad o d el p o lo
q u e estu v ieran. E l c ru c e se e fe c tu ab a p o r m ed io d e
u n ju eg o d e riend as o p o rtarriend as atad o al p o lo . En
A sia o c cid e ntal se u sab an, d u rante el te rc er m ilenio ,
jueg o s d e riend as m etálic as, co nsistentes en u n p ar d e
anillas co ro nad as p o r u na “ m asco ta” . A nillas d e b ro n ce
en fo rm a d e riñó n, en o casio nes encerrand o un nú cleo
d e hierro , eran un m ed io fav o rito d e d ec o rac ió n en la
cu ltu ra b ritán ica d e L a T é n e y su su b sistencia en el
p erío d o ro m ano .
U na p ez o nera es u na c lav ija o p asad o r su jeta p o r
la p arte exterio r a trav és d el extrem o d el e je d e la ru e­
d a p ara ev itar q u e ésta se su elte. Pu ed e estar h e c h a d e
m ad era, p ero en ép o cas tan rem o tas co m o el 2000 a. C.
en Elam , la c lav ija d e m ad era p o d ía en o casio nes ser
reem p laz ad a p o r un ro b u sto p erno d e “ b ro n c e ” , co n
un c ab e z al d eco rativ o . En la Ed ad d e H ierro , las p e ­
zo neras se h acían co m ú nm ente d e m etal. A un cuand o
no rm alm ente eran d e hierro , e ntre lo s c eltas d e L a
T én e , y p articu larm e nte en G ran Bretañ a, e stab an fre ­
cu e nte m e nte rec u b ie rto s d e b ro n c e y ad o rnad o s.
Lo s canto s d e las ru ed as d e v ehícu lo s sú m eno s y
elam itas, p o co d esp ués d el 3000 a. C ., e stab an a v eces
refo rz ad o s co n clav o s d e c o b re p ara p ro teg erlo s, y q u i­
z á tam b ién p ara p e rm itir aco p larlo s d e llantas d e c u e­
ro ; d esp u és d el 200 a. C . en Elam se ad ap taro n llantas
d e c o b re a alg u nas ru ed as. D e to d o s m o d o s, las llan ­
tas d e m etal tan só lo em p ez aro n a ser d e uso c o rrien te
en la Ed ad d e H ierro , y e stab an h ec has in v ariab lem en­
te d e hierro . Se las aju stab a a la p ina d e la ru ed a co n
larg o s clav o s d e hierro , cu y as cab e z as, en alg u no s v e ­
hícu lo s asirio s y eu ro p eo s, estab an id ead as co m o re ­
fu erz o s p ara p ro p o rcio nar fu e rz a ad icio n al a lo s canto s
d e las ru ed as, co m o lo s clav o s d e c o b re sum erio s.
En la Ed ad d el Bro n ce R e c ie n te y p o sterio res, lo s
extrem o s d e lo s ejes estab an p ro teg id o s y d eco rad o s
p o r c asq u etes m etálico s. D isco s d e b ro n c e, d e ap ro xi­
m ad am ente 6,7 cm s. d e d iám etro , co n u na anilla q u e
so b resalía d e u na c ara, ta l co m o ap arec en en c ie r­
to s teso ro s d e la Ed ad d e Bro n c e R ec ie n te , p are ce n
h ab e r sid o u sad o s, así co m o c asq u etes d e eje, p o r su
p o sició n en alg u nas tu m b as d e carro d e Bo h em ia d e
la Ed ad d el H ierro I. T am b ié n lo s cu b o s d e ru ed a esta­
b an su jeto s co n anillas m etálic as o rnam entales.
GLOSARIO DE PALABRAS TÉCNICAS

A b s o l u te c h ro n o l o g y : c ro n o l o g í a a b s o l u ta , 37.
A d ob e: ad o b e, ta p i a , 66.
A g es: e d ad es, 48.
A g g re g a te : a g re g a d o , 18,
A n n e alin g : te m p l a d o , 142.
A n ti e r s l e e v e : m an g o de a s ta , 161.
A rc h a e l o g i c a l re c o rd : te s ti m o n i o a rq u e o l ó g i c o . 9.
A rc h a e l o g i e a l ti m e : ti e m p o de e v o l u ció n a rq u e o l ó g i c a , 3 8 .
A rro w - h e a d s : p u n ta s de f l e ch a, 166.
A rti f a c ts : a rte f a c to s , 11.
A s h l a r: s il l e rí a , 77.
A ssem b lag e: c o n j u n to , 17.
A s s o c i a ti o n : A s o ciació n , 17.

B a cl c e d b lad es: h o jas de d o rs o re b a j a d o , 135.


B aile y : p a ti o , 104.
B an k : b an co o te rra p l é n , 93.
B a rro w s : tú m u l o , 91.
B e l l b a rro w : tú m u l o en f o rm a de cam p a n a , 93.
B e rm : b e rm a , 93, 110.
B o re - c o re : n ú cl e o p e rf o ra d o , 141.
B o w l b a rro w : tú m u l o en f o rm a de cu e n co , 93.
B ri c k s : l a d ri l l o s , ad o b es, 66.
B ro c h s : “ b ro c h s ” , 123.
B ro n z e A ge: ed ad de b ro n c e , 48.
B u lb of p e rc u s s i o n : b u lb o de p e rc u s i ó n , 132.
B u lb ar s u rf a c e : p lan o de las cad o , 132.
C a i rn s : m o n tí c u l o s de p i e d ra s , 91.
C am p s: c a m p a m e n to s , 111.
C a s e m a te s : c a s a m a ta s , 112.
C ash els: “ cas h e ls ” , 124.
C a s ti n g : f u n d ició n , 143.
C au sew ay ed cam p s : c a m p a m e n to s co n calz ad as , 114.
C e l ti c JBeld s: c a m p a m e n to s c e l ta s , 118.
C e l ts : h ach as de p i e d ra , 139, 160.

C e n tu ri a ti o n : c e n tu ri a c i ó n , 119.
C h a l c o l i th i c : c a l c o l í ti c o , 51.
C h a m b e r to m b : tu m b a de cá m a ra , 83.

C h am p lev é: " ch am p le v é ” , 158.


C h e e k - p ie ce : e l e m e n to de q u ijad a, 169.
C h o ro l o g i c a l : c o ro l ó g i c o , 44.

C h ro n o l o g y : c ro n o l o g í a , 36.
C i n e ra ry u rn : u rn a c i n e ra ri a , 97.

C i re p e rd u e : c e ra p e rd i d a , 146.
C l av icu l ae : “ cl av icu l ae ” , 111.
C lo iso n n é : “ cl o is o n n é ” , 158.

C o l l e c ti v e b u ri a l : e n te rra m i e n to c o l e c ti v o , 98.
C o n te m p o ra ry : c o n te m p o rá n e o , 49.
C o n t e x t: c o n te x to , 13.

C o n t ra c te d b u ri a l : e n te rra m i e n to d e c a d á v e re s e n c o g i d o s , 8 2 .
C op p er A g e: ed ad de c o b re , 51.
C o re c a s ti n g : f u n d i ció n p o r n ú cl e o , 145.
C o re to o o l : n ú cl e o tra b a j a d o , 133.
C o rte x : c o rte z a , 131.
C re p i s : “ c re p i s ” , 92.
C u l ti v a ti o n te rra c e s : te rra z a s de c u l ti v o , 118.
C u l tu re : c u l tu ra , 18.
C u l tu re p e ri o d : p e rí o d o de c u l tu ra , 52.
C u l tu re s e q u e n ce : s e cu e n cia c u l tu ra l , 21.
C u rs u s : “ c u rs u s ” , 108.

D isk b a rro w : tú m u l o en f o rm a de d is co , 93.


D o lm en s: d ó lm en es, 88.
D ry - s to n e m a s o n ry : m a n i p o s te rí a de p i e d ra en s e co o a
h u eso , 76.
D u m m y p o rtá i s : p o rta d a s s i m u l a d a s o f a l s as p u e rta s , 8 5 .
D un: “dun”, 121.

E a rth - h o u s e s : ca s a s de ti e rra , 79.


E a rth w o rk s : b an cal e s , 101.
En am ellin g : e s m a l ta d o , 158,
E n c l o s u re s : re c i n to s , 104.
E x te n d e d b u ri a l : e n te rra m i e n to d e c a d á v e re s e x te n d i d o s , 8 2 .

Fay e n ce : f ay en z a, 157.
F l a k e - s c a r: l as ca, 132.
Flak e to o l s : in d u s tri a de l as cas , 133.
F l i n t- m i n e s : m in as de sílex, 120.
F l o o rs : su elo s, 64.
F o l k - l o re : f o l k l o re , 34.
F o re c o u rt: p a ti o p re l i m i n a r, 91.
F o re s h a f t : a n te v a ra , 167.
F o rt s , K o m an : f o rti f i c a c i o n e s ro m a n a s , 110.
Fo s s ils , s ee T y p e s : f ó s i l e s , v éase ti p o s .

G ain e : m an g o de a s ta , 161.
G a l l e ry g ra v e s : g a l e rí a s c u b i e rta s o c i s ta s a l a rg a d a s d e p i e ­
d ra , 86.
G allic w alls : m u ra l l a g álica, 126.
G a te : p o rti l l o , 144.
G laz e: b ri l l o , 155.
G ra v e rs : b u ril e s , 135.

H a l l s ta tt p e ri o d : p e rí o d o h a l l s tá tti c o , 54.
H an d axes: h ach as de m an o , 133-134.
H a n d - b ri c k s : l a d ri l l o s h e ch o s a m an o , 66.
H a rp o o n s : a rp o n e s , 167.
H en ge m o n u m e n ts : m o n u m e n to s “ h enge” , 105.
H e rrí n g - b o n e m a s o n ry : m a n i p o s te rí a en e s p in a de p ez o
p a ra m e n to de o pus spicatum , 6 7 .

12. — C H IL D E
H ill-to p fo rts: fuertes d e co lina: 111.
H o llo w bo ring: perfo rad o en v acío , 140.
H o llo w w ay: sendero natural, 116.
H o mo taxial: ho mo táxico , 49.
Hut circle: círculo de cho zas, 106.

Inturned entrance: entrad a abierta hacia adentro, 113.


Iro n A ge: edad d e hierro , 48.

Keep s: red ucto s fo rtificad o s, 103.


Knee-shaft: eje aco d ad o , 162.

Leisters: arpones de p esca, 168.


Lo g -cabin architecture: arquitectura de cabaña de m a­
d era, 73.
Lo ng barro w s: túmulos alargad os, 91.
Lo ng cists: cistas alargad as, 82.
Lo st w ax: cera perd id a, 146.
Lu nate: arco de círculo o lunad o , 137.
Lustro us p aint: pintura lustrosa, 155.
Ly nchets: “ lynchets” , 117.
Lynch-p in: p ezo nera, 172.

M astabas: mastabas, 95.


M att p aint: p intura m ate, 155.
M eg alithic: m egalítico , 77, 86.
M eso lithic: m eso lítico , 50.
M icro liths: m icro lito s, 136, 166.
Mo numents: monumentos, 12.
M o ttes: motas, m o tillas, 103.
Mo uld ed p o ttery: cerám ica mo ld ead a, 152.
Mud bricks: ladrillos d e ad o be, adobes regulares, 66.
M ulti-v allate: multivallad o , 113.
Murus gallicus: muralla gálica, 126.

N egative lynchet: “ ly nchet” negativo , 117.


N eo lithic: neo lítico , 49.
O pen-hearth casting: fund ició n en horno abierto , 144.
O rtho stat: orto stato , 76.
O rtho static: o rto stático , 85.

Paint: p intura, 153.


Paleo lithic: p aleo lítico , 49.
Passage grave: dolmen d e co rred o r, 86.
Penannular: p enanular, 106.
Peristalith; peristalito , 92.
Pisé: tap ia, 66.
Pit cav es: fosos sepulcrales, 82.
Pit-d w ellings: fondo s de cabaña, 63.
Pithos burial: enterram iento en “ p itho s” , 97.
Plano -co nvex bricks: ad o bes plano co nvexo s, 67.
Plinth: plinto , 78.
Po nt barro w : túmulo en fo rma d e estanque, 93.
Po rt-ho le sto ne: p ied ra p ara tapar la entrad a, 90.
Po st-ho les: orificios d e pies d erecho s, 71.
Po st so cket: cavid ad d e p ie d erecho , 72.
Prehisto ric: p rehistó rico , 25.
Primary interm ent: enterram iento primario, 93.
Promonto ry fo rts: fuertes d e promontorio, 112.

Rath: “ rath” , 107.


Rein-ring: juego d e riend as, 170.
Relativ e chro no lo gy: cro no lo gía relativa, 37.
Relies: reliquias, 12.
Reto uching: reto que, 133.
Ring-build ing: co nstrucció n a base d e anillos, 150.
Rip p le-m arks: señales d e la ond a d e cho que, 131.
Ro ad s, Ro m án: calzad as ro manas, 116.
Ro ck-cut to m bs: tumbas excavadas en la ro ca, 83.
Ro lling: rod ad ura, 137.

Samian w are: cerám ica samia, 152.


Sco o p ed enclo sures: recinto s hueco s, 120.
Seam : co stura, 146.
S e c o n d a ry i n te rm e n ts : in h u m a c i o n e s s e c u n d a ri a s , 9 3 .
S h a f t g ra v e s : s e p u l tu ra s de p ozo, 82.
S h o rt c i s ts : ci s ta s c o rt a s , 82.
S ig n a l s ta ti o n s : e s ta c i o n e s de s e ñ al iz ació n , 105.
S leep er b e am : v ig a h o ri z o n ta l , 73.
S leev e ( a n ti e r) : m an g o (d e a s ta ) , 161.
S lip : en gob e, 152.
S o u te rra i n s : s u b te rrá n e o s , 79.
S ta k e - h o l e s : o rif icio s de e s ta c a , 72.
S to n e A ge: ed ad de p i e d ra , 48.
S tra i g h t j o i n ts : j u n ta s re c t a s , 78.
S tra ti g ra p h y : e s tra ti g ra f í a , 40, 58, 69.
S tri k e - a - l i g h t: e n c e n d e d o r, 137.
S tri k i n g p l a tf o rm : p lan o de p e rc u s i ó n , 132.
S tri p l y n c h e ts : “ s trip l y n c h e ts ” , 118.

T ell: te l l , 68.
T e m p e r: te m p l a , 149.
T e s t p i t: pozo de so n d eo , 70.
T h re e A g es: tre s e d ad es, 48.
T i m b e r- l a c e d (w a l l s ): en laz ad o co n m a d e ra m e n , 126.
T i m e , a rc h a e l o g i c a l : ti e m p o d e e v o l u c i ó n a rq u e o l ó g i c a , 3 4 .
T ra n c h e t : “ tra n c h e t” , 134.
T ra n s v e rs e a rro w - h e a d s : p u n ta s d e f l e ch a tra n s v e rs a l e s , 1 6 6 .
T y p e - f o s sils: f ó s i l e s - ti p o , 24,
T y p es: ti p o s , 13, 18.
T y p o l o g ical s e rí e s : s e ri e ti p o l ó g i c a , 40.

U rn f i e l d : cam p o de u rn a s , 97.

V alv e m o u ld : m o ld e b iv alv o , 144.


V i tre o u s slip s: en g o b es v i tre o s , 155.
V i tri f ie d F o rts : f o rti n e s v i tri f i c a d o s , 126.

W ash : b añ o , 153.
W a tt l e - a n d - d a u b : z a rz o y a rg a m a s a b a ra ta , 72.
W h eel-m ad e: f a b ri c a d o a to rn o , 151.
ÍNDICE

P r ó lo g o .....................................................................

I. — A rq u eo lo g ía e h i s to r i a ............................
El te s ti m o n i o a rq u e o l ó g i c o . — T ip o . — C u l tu ra s .
— T ie m p o de e v o lu ció n a rq u e o l ó g i c a .

TI. — C lasif ic ac ió n ................................................


La tr i p l e b a s e . — C la s if icació n f u n cio n al. — C la­
s if ica ció n c ro n o l ó g i c a . — C la s if ica ció n c o ro l ó g i c a .
— P e rí o d o s y c u l t u ra s p re h i s t ó ri c o s .

III. — Yacim iento s arq u eo ló g ico s y su e strati­


g rafía ............................................................
C u ev as. — C asas y p o b lad o s. — L u g a re s de en­
t e r ra m i e n t o .

IV . — O rien tacio nes p ara id entificar m o nu m en­


to s so b re el te r r e n o ...................................
M o n tí c u l o s . — R e c i n to s . — B an cale s lin e ales. —
C am p o s, g ra n j a s y m in as de síle x. — M o n tí c u l o s
de p i e d ra s .

V . — In terp re tac ió n d e d ato s arq u eo ló g ico s:


te cn o lo g ía e le m e n tal..................................
T alla de s íle x. — P i e d ra s de g ra n o fin o . — T ra ­
b ajo en m e ta l . — C e rá m i c a . — V i d ri o .

V . — Interp retac ió n de d ato s arq u eo ló g ico s:


co m p letand o lo s frag m ento s.
H ach as y az u elas; h ach as p re h i s t ó ri c a s de p ie ­
d ra . — • P u n ta s de p ro y e cti l . — A rre o s . — V e­
h ícu lo s .

G lo sario d e p alab r as t é c n i c a s ............................

También podría gustarte