Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
INTRODUCCIÓN
A LA ARQUEOLOGÍA
Prólogo de
JUAN MALUQUER DE MOTES
EDICIONES ARiEL
Esp l u gu es de Llobregat
BARCELO N A
T í tu l o d el o ri g i n a l in g lé s :
A 5H O R T IN T R O D U C T X O N TO A R C H A EO LO G Y
T ra d u c c i ó n ca s te l l a n a de
M .a E U G E N IA A U BET
C u b i e rta : A l b e rt o C o ra z ó n
D ep . le g al: 2 0 - 1 9 7 2
1972. - A riel, S.A ., A v . J A nto nio, 134- 138, Esphigv .es de Llo bregat. Barcelo na
PRÓLOGO
U no de los fe n ó m e n o s s o c iale s m ás n o t ab le s de
n u est ro t ie m p o c o n st it u y e lo q u e p o dr íam o s llam ar e l
p r o c e s o d e de m o c r at iz ac ió n d e la cu ltu ra. L a m u lt ip li
c ac ió n d e lo s m e d io s d e in fo rm ac ió n , e n p ar t ic u lar los
au dio v isu ale s, al o fr e c e r al g ran p ú b lic o , y n o s ó lo al
u r ban o sin o in c lu so al ru ral, am p lias in fo rm ac io n e s d e
sín t esis y d e as p e c t o s p ar c iale s d e las dist in tas c ie n c ias,
h a o b r ad o d e e st ím u lo p o d e r o s o q u e h a d e s p e r t ad o la
afic ió n h ac ia d e t er m in adas m at erias e n am p lio s s e c t o
res d e la s o c ie d ad t r ad ic io n alm e n t e ale jad o s de las
p r e o c u p ac io n e s cu lt u rales. En e st e c am p o de n u e
v as p r e o c u p ac io n e s , la A r q u e o lo g ía y la P rehist o ria
o c u p an u n lu g ar d e s t ac ad o p o r su ju v en t u d c o m o c ie n
c ias y p o r su p r o p ia n at u ralez a, e n la q u e e l rig or c ie n
t ífic o s e u n e a u n a e m o c ió n p e r s o n al d e d e sc u b r im ien
t o, d e in t e rp ret ac ió n , in c lu so c o n e l susp ense q u e an t e
c e d e a la o b t e n c ió n d e u n dat o . E n e st e s en t ido la labo r
ar q u e o ló g ic a s at is fac e y c o lm a p o r su s r esu lt ado s al
e sp írit u m ás in qu iet o .
D e m o d o ló g ic o e s e m o v im ie n t o d e afic ió n h a bu s
c ad o e n s e g u id a am p liar su s c o n o c im ie n t o s en la b i
b lio g r afía ar q u e o ló g ic a, p e r o la e st r ic t am en t e c ie n t ífic a
r e s u lt ab a d e d ifíc il c o m p re n s ió n p ar a q u ie n se in ic iaba,
y e n c o n s e c u e n c ia h a n ac id o t o d a u n a b ib lio g r afía p ara-
ar q u e ó ló g ic a as e q u ib le a t o d o e l m u n do , q u e a su v ez
h a c o n t r ibu id o d e m o d o e fic az a am p liar e l est ím u lo
p r ee x ist e n t e.
N-o sin as o m b ro , p e r o sin d u d a c o n g ran sat isfac c ió n ,
lo s ar q u e ó lo g o s p r o fe s io n ale s han v ist o e l d e s ar r o llo
d e e s t e n u ev o m o v im ien t o y han c o m p r e n d id o la n e c e
s id ad d e p ilo t arlo , y p r u e b a d e e llo so n las n u m ero sas
sín t esis s o b r e m e t o d o lo g ía ar q u e o ló g ic a p u blic ad as en
lo s íílt im o s añ o s . Sin e m b ar g o , ex ist ía e l e v id e n t e p e li
g r o d e qu e , fr e n t e al c o m p le jo y d ifíc il p an o r am a m e
t o d o ló g ic o , q u e im p lic a e n m u c ho s c as o s la in t e r c o
n ex ió n c o n o tras m u c has c ie n c ias p r ác t ic am e n t e in as e
q u ib le s a la p r o p ia afic ió n , s e m alo g r ar a e s e am p lio
m o v im ien t o d e m o c r át ic o o, lo q u e s e r ía aú n p e o r , q u e
q u ie n q u is ie r a in ic iarse en la ar q u e o lo g ía s e de sv iar a
d e l v e r d ad e r o s e n t ido ar q u e o ló g ic o .
E x ist ía e n p ar t ic u lar e l p e lig r o d e q u e , an t e la d ifi
c u lt ad d e alg u n o s m é t o d o s , la n u ev a y am p lia c o rrien t e
d e e st u dio so s in ic iara d e n u ev o su lab o r c o n la de st r u c
c ió n d e in m en so s c au d ale s d e fo r m ac ió n ar q u e o ló g ic a,
t al c o m o h ab ía s u c e d id o e n n u est ra p r o p ia c ie n c ia c u an
d o se in ic ió e n e l R e n ac im ie n t o , e ig n o rara t o d o e l
larg o p r o c e s o q u e , s u p e r an do e t ap a t ras e t ap a, le ha
o t o r g ad o la ac t u al c at e g o r ía d e v e r d ad e r a c ie n c ia his
t ó ric a.
V ere G o r do n C h ild e ( 1892-1957), la in cliscu t ida p r i
m e r a fig u r a d e la p r eh is t o ria u n iv ersal y q u ie n m ás ha
c o n t r ib u ido a o rie n t ar n u est ra c ie n c ia, al o bs e r v ar y
p r e v e n ir e l r áp id o im p ac t o q u e e n la s o c ie d ad ac t u al
h abr ían de c au sar los n u ev o s m é t o d o s d e difu sión ,
qu is o o r ien t ar d e s d e u n p rin c ip io e s a n u ev a c o rrien t e
d e e st u dio so s y a e llo r e s p o n d e e st a p r e c io s a In tro d u c
ció n a la A rq u eo lo g ía e n la q u e s e p r e t e n d e g u iar al
in t e r es ado h ac ia e l v e r d ad e r o s en t ido d e la ar q u e o lo g ía
c e n t r ad a e s e n c ialm e n t e en e l h o m b r e , c o m o est u dio
d e los r e s id t ad o s fo s iliz ad o s d e l c o m p o r t am ie n t o hu
m an o .
V . G o r do n C h ild e in siste e n q u e la A r q u e o lo g ía n o
es u n a sim p le c ie n c ia au x iliar d e la H ist oria, sin o q u e
e s u n a fu e n t e d e la H ist o r ia y , p o r c o n sig u ien t e , q u e la
in fo rm ac ió n ar q u e o ló g ic a c on st itu y e d o c u m e n t ac ió n
hist ó ric a p o r d e r e c h o p r o p io y n o m e r a ac lar ac ió n a
los t e x t o s esc rit os.
E s t a in fo rm ac ió n c o n st it u y e la m é d u la d e l o b je t iv o
de la A r q u e o lo g ía q u e s ó lo h a p o d id o c o n seg u irse
c u an do , m e d ian t e la m áx im a de p u r ac ió n d e u n a c o m
p le ja m e t o d o lo g ía, h a lo g rado o b t e n e r v e r d ad e r a c a
t e g o r ía d e c ie n c ia y su p r o p io c am in o.
L a in sist en c ia d e V . G o r do n C h ild e e n e s e p u n t o
e s e n c ial s e e x p lic a fác ilm e n t e an t e la n e c e s id ad d e
bo r r ar p ar a s ie m p r e e l in m o v ilism o d e d e t er m in ado s
s e c t o r e s hist oric ist as, d e m o d o p ar t ic u lar e l d e alg u n o s
s eu do his t o r iado r e s d e la an t ig ü e d ad e in c lu so d e alg u
n os d e n u est ro s p r o fe s o r e s u n iv ersit ario s qu e , c e ñ id o s
al in fan t il y a l a p ar v ie jo y c ad u c o c o n c e p t o d e H is t o
ria c o m o « historia e s c r it a» , c o n t in ú an ig n o ran do d e li
b e r ad am e n t e la t r e m e n d a lim it ac ió n q u e su p o n e p ar a
e l c o n o c im ie n t o d e l c o m p o r t am ie n t o hu m an o , e s de c ir,
p ar a la v e r d ad e r a H ist o ria, la v alo rac ió n ex c lu siv a d e
lo s d at o s esc ritos. E s d e t o d o s b ie n s ab id o q u e los t ex to s
e sc rit o s e n t o d o c as o o fr e c e n u n c o n c e p t o « o r ie n t ad o »
y p ar c ialís im o d e alg ú n as p e c t o hist ó r ic o c o n c re t o , p e r o
n o c o n st it u y en la H ist o ria. M ás d e l 99 p o r c ie n t o d e la
v id a d e la H u m an idad h a v iv id o sin esc rit u ra y c ie r
t am e n t e su c o m p o r t am ie n t o n o d e ja d e s e r H ist oria
hu m an a. P er o in c lu so la hist o r ia d e las s o c ie d ad e s
cu ltas, se an an t ig u as o n o, p r e c is a d e la d o c u m e n t a
c ió n ar q u e o ló g ic a p ar a s e r c o m p le t a.
O tro as p e c t o d e m áx im o in t erés e s e l d e la e la b o
r ac ió n d e l t e st im o n io ar q u e o ló g ic o , qu e V. G o r do n
C h ild e d e fin e , c o n su habit u al m aest ría, h ac ie n d o hin
c ap ié en q u e un o b je t o ar q u e o ló g ic o en s í m ism o c a
r e c e d e t o d o v alo r y q u e aislad o d e su « c o n t e x t o » d e
n ad a sirv e p ar a la ar qu e o lo g ía. E s t a afirm ac ió n y su
r az o n am ien t o so n m u y o p ort u n os, p u est o q u e los c o
m ien z o s d e la ac t iv id ad ar q u e o ló g ic a e n c en ác u lo s aris
t o c rát ic o s, p o r err o r d e c o n c e p t o , c re aro n u n t o n o d e
« an t iqu ar is m o » q u e h a s id o u n a d e las m ay o re s t r ab as
p ar a e l d e s ar r o llo d e la ac t u al c ie n c ia ar q u e o ló g ic a,
en p ar t ic u lar e n In g lat e rra, d o n d e s e h a t ar dado m u
c h o t ie m p o en su perar.
E n e s t e libr o n o en c o n t r ar á e l le c t o r eru dit as y t e ó
ric as r elac io n e s d e los m é t o d o s d e in v e st ig ac ió n ar
q u e o ló g ic a, sin o las sen c illas, o p o rt u n as y n e c es arias
n o c io n e s q u e u n p rim er e s p e c ialis t a c o n u n p r o fu n do
s en t ido hu m an o ju z g a n e c e sario c o n o c e r c o m o p u n t o
d e p ar t id a d e c u alq u ie r afic ió n ar qu e o ló g ic a. N o so n
« le c c io n e s » d e u n m aest ro , sin o aq u e llas en señ an z as
q u e t o d o g ran m aest ro t ran sm ite a su s disc íp u lo s en su
c o t id ian o alt ern ar fu e r a d e c lase.
L a c larid ad , m in u c io s idad y p r o fu n d o sen t ido hu
m an o d e e s t e libr o d e V . G o r do n C hilde , au n qu e diri
g id o p r e fe r e n t e m e n t e al p ú b lic o in g lés, c o n st it u y en u n
m o d e lo d e p r ec is ió n y lo c o n v iert en e n e l libr o in dis
p e n s ab le p ar a qu ie n e s qu ie r an in ic iarse e n lo s c am p o s
d e la A r q u e o lo g ía y la P rehistoria.
J. M a l u q u er d e M o t es
D i re c to r d el I n s ti t u to de
A rq u e o l o g ía y P re h i s to ri a
d e l a U n i v e rs i d a d d e B a r
ce lo n a
B ar c elo n a, n o v ie m b r e d e 1971,
CAPÍTULO I
ARQUEOLOGÍA E HISTORIA
1. — E l t e st i m o n i o a r q u e o l ó g i c o
2. — T ipo s
2, C H IL D E
b anc o d e arena. En u n ag r e g ad o d e esta índ o le, nin
g u na excav ació n , au nq u e se llev ara a cab o d e la m ane
ra m ás exp erta, d isting u iría co nju nto s d e tip o s aso
ciad o s. E n este sentid o , u n exam en d el “ estad o d e
c o n serv ac ió n ” d e lo s u tensilio s p o d ría ser d e g ran
av✓
ud a.
3. — C u l t ur a s
A ho ra se ha d e sc u b ierto q u e, d entro d e u na z o na
o p ro v incia d eterm inad as, ap are ce n lo s m ism o s tip o s
aso ciad o s c o n ju n tam e nte en v ario s lu g ares d istinto s.
A sí, actu alm en te, en lo s em p laz am iento s d e las c iu d a
d es b o m b ard ead as en In g late rra d eb eríam o s enco ntrar
q u e la m ay o ría d e las casas en ru inas h ab ían sid o
co n c eb id as sig u iend o u n m ism o p lan , co nstru id as co n
el m ism o sistem a d e lad rillo , y co nteniend o frag m e n
to s d e las m ism as clases d e te te ras, c acero las, cald eras,
cu ch illo s, enchu fes, b o te llas d e cerv ez a, v álv u las d e
rad io , etc . Po r lo m eno s, la m ism a u nifo rm id ad h ab ría
p o d id o o b serv arse en las ru inas d e las ciu d ad es b o m
b ard ead as d el n o rte d e Ru sia d u rante la m ism a ép o ca,
p ero las casas h u b ieran sid o d e m ad era, no d e lad ri
llo , y sus p lan tas, m o b iliario y co nten id o v isib lem ente
d iferentes d e las ing lesas. A u n co nju nto d e lo s m ism o s
tip o s q u e se re p ite en v ario s lu g ares d istinto s lo s ar
q u eó lo g o s lo llam an cu ltu ra. A l p o d er co m p arar d o s o
m ás d e esto s co nju nto s, co m o p o r ejem p lo lo s d e las
ciu d ad es d e In g late rra y d e Ru sia, p u ed en ig u alm ente
u sar la p alab ra en p lu ral. D e hecho , al ig u al q u e lo s
antro p ó lo g o s, lo s arq u eó lo g o s em p lean esta p alab ra d e
u so tan fre c u e n te en e l sentid o p ar t it iv o . En este sen
tid o , la p alab ra “ c u ltu ra” se usa tan frec u e nte m en te
en la literatu ra arq u eo ló g ica y este em p leo es tan p o co
co no cid o , q u e n ec esita exp licarse y ju stificarse m ás am
p liam ente, inclu so co rriend o el riesg o d e in cu rrir en
u na d ig resió n.
Lo s antro p ó lo g o s y lo s arq u eó lo g o s u san esta p a
lab ra p ara in d ic ar m o d elo s d e co m p o rtam iento co m u
nes a u n g rup o d e p erso nas, a to d o s lo s m iem b ro s d e
u na so cied ad . L a to talid ad d el co m p o rtam iento en
cu estió n es co m p o rtam iento ap rend id o , ap rend id o p o r
el niño d e sus m ay o res, p o r u na g eneració n d e la g e
n e rac ió n anterio r. D e h e ch o , casi to d o e l co m p o rta
m iento hu m ano se ap rend e d e esta fo rm a. Lo s ho m
b res h e re d an m uy p o co s instinto s innato s o m ás b ien
uno s instinto s tan g eneraliz ad o s q u e n ec esitan q u e se
les d é fo rm a p o r m ed io d e la ed u cació n , si es q u e han
d e encau z arse h ac ia accio n es seg uras y satisfacto rias.
Po r co n traste co n lo s co rd ero s y lo s g atito s, a lo s niño s
se les tie n e q u e enseñar lo q u e se d e b e co m er, y el
e fe c to d e este p rem atu ro ad iestram iento es tan co nsi
d erab le q u e m u chas p erso nas no lo g ran d ig erir alim en
to s p e rfe ctam en te sano s y nu tritiv o s a lo s q u e no han
sid o h ab itu ad o s. D e ello se d ed u ce q u e no existe un
ú nico m o d elo d e co m p o rtam iento al q u e se aju ste el
c o m p o rtam iento d e to d o s lo s m iem b ro s d e nu estra es
p e cie, co m o o cu rre c o n el co m p o rtam iento d e to d as las
o v ejas o d e to d o s lo s lu cio s. Po r o tro lad o , cad a so c ie
d ad d e ho m b res im p o ne a sus m iem b ro s u na estrech a
su jeció n a no rm as fijas d e co m p o rtam iento m ás o m eno s
ríg id as.
Ev id en te m e n te, to d o s d eb em o s h ab lar e l m ism o
id io m a. Yo no in v en té las p alab ras q u e u tiliz o , n i tam
p o co las reg las d e la g ram ática y d e la sintaxis q u e
reg u lan su uso . L a so cied ad las p resen ta y a elab o rad as
y no ten g o m ás so lu ció n q u e acep tarlas. In c lu so las
p o sib ilid ad es d e eleg ir n u estra ind u m entaria se hallan
ho y d ía m u y lim itad as. A l ing lés m ed io no se le o c u
rriría ir p o r la c alle co n u n tap arrab o s y u na tú nica
sin m ang as en lu g ar d e llev ar p antalo nes y ab rig o . Y si
se le o c u rriera, no p o d ría co m p rar d ichas p rend as en
ning u na tien d a d e ro p as d e Lo n d res. Y en caso d e p o d er
p ersu ad ir a u n sastre p ara q u e se las h ic ie ra esp eciales
p ara él, ¡se sen tiría rid ícu lo o incó m o d o cu and o su b iese
en e l au to b ú s! C laro está q u e siem p re está p erm itid o
alg ú n d esv ío ind iv id u al. N u nca d o s p erso nas p ro nu ncian
las p alab ras d e m o d o id én tico , ni u san tam p o co e l m ism o
v o cab u lario . A p e sar d e la e d u cació n o b lig ato ria y d e
la BBC , m u ch a g e nte u sa h im en lu g ar d e h e , y h e r
en lu g ar d e s h e , y q u iz ás esto s últim o s v estig io s d e
inflexió n se v e an elim inad o s d el h ab la in g lesa co m o ha
o cu rrid o c o n el m o d o su b juntiv o y co n el caso d ativ o .
En o tro s terreno s se p erm ite, entre g ente civ iliz ad a,
u na m ás am p lia p o sib ilid ad d e e le cc ió n y u na m ay o r
lib e rtad p ara e l cap richo ind iv id u al. Pero cu anto m eno r
es u na so cied ad , m eno s lib e rtad se o to rg a al ind iv id u o
p ara d esv iarse d e la no rm a d e co nd u cta acep tad a. En
u n ato ló n d e c o ral en e l Pacífico o en u n v alle entre
m o ntañas en N u ev a G u in ea, e l co m p o rtam iento es infi
n itam e nte m ás u nifo rm e q u e en M an ch e ster o en Z u -
ric h. Po r u n lad o , al isleño d el Pacífico o al ho m b re
d e la trib u p ap ú , ap enas se o fre ce n alternativ as d e
c o m p o rtam iento , alternativ as q u e sí se o frec en al in
g lés cu lto q u e al m eno s h a leíd o ac e rca d e las cu rio
sas co stu m b res d e lo s extranjero s y p u ed e h ab e r v isto
a lo s chino s co m er c o n p alillo s. Po r o tro lad o , la fu e r
z a d e la o p inió n p ú b lic a es m u c ho m ay o r en u na c o
m u nid ad p e q u eñ a. En u na ciu d ad g rand e, las p eq u e
ñas excentricid ad es en el v estir no p ro v o carán g rito s
d e b u rla o d em o stracio nes ho stiles; en cam b io , en un
p u eb lo , lo s niño s se m o farán d e c u alq u ier ano rm alid ad
y lo s ad u lto s p u ed en h ac e r sentir su d esap ro b ació n p o r
m ed io s aú n m eno s ag rad ab les.
Lo s modos trad icio n ales de co m p o rtam iento se
d ife re n c ian c o n m ay o r clarid ad uno s d e o tro s entre las
p eq u eñ as so cied ad es q u e entre las g rand es. Pero in c lu
so en e l m u nd o co ntem p o rán eo d e la m ecan iz ació n y
d e la ráp id a c o m u n icació n d e no rm as d e co nd u cta, las
fo rm as d e co rte sía y d e b e lle z a so n d iferentes p ara
lo s ruso s, lo s am ericano s y lo s b ritán ico s. Y m u chas d e
estas d iv erg encias d e trad ició n se exp resan, co m o ac a
b am o s d e d em o strar, p o r m ed io d e d iferencias v isib les
en lo s o b jeto s m ate riale s, c ap ac es d e co nv ertirse en
d ato s d e in fo rm ació n arq u eo ló g ica. L as d iferencias en
la m o d a d el v estid o o d e la arq u itec tu ra lo c al q u ed a
rán reflejad as h asta cierto p u nto en el testim o nio ar
q u eo ló g ico , p ero no así las d iferencias d ialectales.
Lo s arq u eó lo g o s u san trad icio n es d iv erg entes cuy o s
resu ltad o s se fo siliz an, o m ás b ien lo s d istinto s resu l
tad o s d e accio nes insp irad as p o r d ichas trad icio nes,
p ara d isting u ir v arias cu ltu ras. Y c re en q u e c ad a u na
d e estas cu ltu ras rep resen ta u na so cied ad . C o m o se re
co rd ará, u na cu ltu ra es sim p lem ente u n c o n ju n to d e
tip o s q u e se h an enco n trad o re p e tid am e nte en aso c ia
c ió n en v ario s lu g ares. A ho ra b ie n , u n tip o es u n tip o
p o rq u e c o nstitu y e el resu ltad o d e d iferentes accio nes,
insp irad as to d as ellas p o r u na m ism a trad ició n. Lo s
tip o s están aso ciad o s p o rq u e las d istintas trad icio nes
exp resad as en ello s so n m antenid as y ap ro b ad as p o r
u na so la so cied ad . El m ism o c o n ju n to d e tip o s aso cia
d o s se re p ite en v ario s lu g ares, p o rq u e to d o s lo s sitio s
fu ero n o cu p ad o s p o r m iem b ro s d e u na m ism a so cied ad .
Q u é c lase d e u nid ad hay a sid o aq u ella so cied ad — u na
trib u , u na nació n, u na casta, u na p ro fesió n— ap enas
p u ed e d ed u cirse d e uno s sim p les d ato s arq u eo ló g ico s.
Pe ro estas so cied ad es, c o m o q u iera q u e sean d esig nad as,
p ro p o rcio nan a lo s arq u eó lo g o s lo s acto res d e un d ra
m a histó rico .
4. — T i e m po d e e v o l u c ió n a r q u e o l ó g ic a
B IB L IO G R A FÍA
1. — L a t r ipl e ba s e
2. — C l a s if ic a c ió n f u n c io n a l
3. C H IL D E
rro ( leis t e rs ) usad o s ac tu alm e nte p o r lo s p escad o res es
cand inav o s.
M ás ad e lan te se d ed ica un c ap ítu lo a in d icar có m o
p u ed en co m p letarse c o n c ertez a lo s frag m ento s q u e
su b sisten en el testim o nio arq u eo ló g ico . Lo s d o s e jem
p lo s q u e acab am o s d e c itar p reten d en in d icar la fo r
m a en q u e las re fe ren c ias al fo lklo re y a la etn o g rafía
p u ed en co n trib u ir a e sc larec e r la fu n ció n d e alg uno s
ejem p lares arq u eo ló g ico s m isterio so s. En rinco nes d e
Eu ro p a q u e to d av ía escap an a la ind u strializ ació n, en
las Islas O c cid e ntales d e Esc o c ia, en las p ro fu nd id ad es
d e lo s b o sq u es finland eses o a lo larg o d e lo s v alles
m eno s ac cesib le s d e lo s Balc an e s, lo s cam p esino s y p es
cad o res h an co nserv ad o in tac tas trad icio nes q u e se re
m o ntan, sin in terru p ció n, a la Ed ad d e Pied ra y q u e
ello s exp resan p o r m ed io d e u tensilio s y p ro d u cto s q u e
p u ed en ser eq u ip arad o s co n las reliq u ias y m o nu m en
to s d e h ac e c u atro m il año s o m ás. En el Á rtico o en
el d esierto d e K alah ari las g entes v iv en aú n d e fo rm a
m uy p arec id a a co m o v iv ían lo s euro p eo s d u rante el
p erío d o g laciar o co m o v iv ían lo s co ntem p o ráneo s d e
esto s ú ltim o s en el no rte d e Á frica. L as sem ejanz as
existentes en lo s av ío s q u e h an su b sistid o ju stifican
q u e, en c ie rto m o d o , tratem o s a esto s salv ajes actu ales
co m o rep resen tan tes d e las so cied ad es d e la A ntig u a
Ed ad d e Pied ra.
C u and o las m u estras se h an d istrib u id o d e esta m a
nera en g rup o s fu n cio nales, es m uy p o sib le q u e nu es
tro d ire cto r se sienta d esco ncertad o al v er q u e en m u
cho s d e lo s grup o s h ay d em asiad o s o b jeto s p ara exp o
ner en su T o rre d e la H isto ria, p o r m u y esp acio sa q u e
sea. Pu ed e red u cir esto s g rup o s a p ro p o rcio nes m ás
m ane jab les p asand o p o r alto las d iferencias p o co im
p o rtantes q u e existen en tre las p iez as ind iv id u ales. Po r
co nsig u iente, alg u nas d e ellas se co nsid erarán co m o
p erte ne cien tes al m ism o tip o y ú nicam en te será n e c e
sario exp o ner u na, p u d iend o alm acen arse o d esecharse
las restantes.
Po r ejem p lo , la Bu lb y M o to rs In c . ha p ro d u cid o
anu alm ente d esd e 1925 u n m illar d e sus D em o crats
5-H P, q u e se d ife re nc ian e n tre sí ú nicam en te p o r e l
nú m ero d e l m o to r y d e chasis. N u estro d irecto r ha
ad q u irid o c u are nta ejem p lares d e l m o d elo d e 1928,
q u e se d isting u e esp e cialm e nte p o r la fo rm a d e sus
g u ard ab arro s. Pero , p ara sus p ro p ó sito s, este d e talle
tie n e tan p o c a im p o rtan cia co m o el d e lo s núm ero s.
Exp o n d rá uno co m o ejem p lar-tip o y d esech ará lo s
trein ta y nu ev e restan tes. A sí tam b ién , u na co lec ció n
p u ed e estar co m p u esta d e tre in ta traje s d e cab allero ,
d iferen cián d o se n atu ralm en te p o r las tallas y la te la,
p ero co rresp o nd iend o to d o s al m ism o c o rte en b o g a.
U n so lo traje será su ficiente p ara rep resen tarlo s. Lo s
v estid o s d e seño ra p u ed en o casio nar m ás d ificu ltad es,
p u esto q u e las “ c re acio n e s” d e la alta co stu ra so n ev i
d entem ente m eno s m an e jab les en este sentid o . N o o b s
tan te, lo s v estid o s d e u n p u e b lo b alcán ic o , y a v eces
d e to d a u na p ro v incia, so n to d o s d e id én tic o m o d elo ,
c o n e xc ep c ió n d e lo s d ib u jo s b o rd ad o s en c ad a uno .
Estas ú ltim as d iferen c ias p u ed en ser p asad as p o r alto ;
u n so lo v estid o rep resen tará al tip o co m ú n en la p ro
v in cia d e Sp lit. A p licand o d e esta fo rm a e l co n cep to d e
tip o , y a exp u esto en la p ág ina 13, el d ire cto r p o d rá e li
m inar lo sup erflu o d e su c o le cc ió n y red u cir cad a uno
d e sus g rup o s fu n cio nales a u n c o nju nto d e tip o s no
d em asiad o v o lu m ino so . Po d rá ento nces d istrib u ir lo s
ejem p lares-tip o así seleccio n ad o s e ntre lo s d iv erso s
co nserv ad o res d e sus d ep artam ento s. C ad a uno d e
ello s d e b e rá reag ru p arlo s en el p iso ad ecu ad o , asig nan
d o a c ad a u no u n seg u nd o nú m ero in d icad o r: su co o r
d enad a cro no ló g ica.
3. — C l a s if ic a c ió n c r o n o l ó g ic a
4. — C l a s if ic a c ió n c o r o l ó g ic a
5. — C u l t u r a s y pe r ío d o s pr e h is t ó r ic o s
4. C H IL D E
caz a. C o m o n eo lítico s se co nsid eraro n aq u ello s arte f ac
to s, inclu y end o instru m ento s co rtan tes afilad o s y p u li
m entad o s, q u e h ab ían sid o hallad o s en lo s p alafito s o
h ab itac io n e s lacu stres ( lake - dw e llin g s ) suizo s y en lo s
d ó lm enes d aneses aso ciad o s a u na fau n a re cien te y a
lo s hueso s d e anim ales d o m éstico s y a ind icio s d e ag ri
cu ltu ra. L a d iv isió n se b asó , p u es, en tres criterio s:
1) g eo ló g ico (Pleisto cen o o re c ien te); 2) tecno ló g ico
(afilad o p o r m ed io d e lascad o so lam ente o p u lim enta
d o ), y 3) eco nó m ico (una eco no m ía d e co secha silv es
tre — rec o le c ció n — o d e cu ltiv o — p ro d u cció n— ). Se
sup uso q u e lo s tres c riterio s c o in cid ían , p ero en re ali
d ad n o fu e así. L u e g o , d esp u és d e 1921, se añad ió u na
te rc e ra d iv isió n d e la Ed ad d e Pie d ra: el M eso lít ic o .
A ctu alm ente, el Pale o lític o eq u iv ale al Pleisto ceno , y
to d as las cu ltu ras p o sterio res al Pleisto ceno q u e m an
tie n e n in v ariab le la antig u a eco no m ía d e caz a, p esca
y rec o lec ció n , se clasifican co m o M eso líticas. O m ás
b ie n d eb erían estarlo : en la p rác tic a, el térm ino no
se ap lica a lo s re co lec to re s co ntem p o ráneo s d e A us
tralia, Á fric a d e l Su r o T ie rra d e Fu e g o , n i tam p o co a
las tard ías cu ltu ras p rehistó ricas d e las zo nas d e c o n i
feras o d e tu nd ra d e l no rte d e la reg ió n eu rasiática.
T res ed ad es p ro p o rcio naro n u na b ase ló g ica e in eq u í
v o ca p ara la c lasificació n cro no ló g ica, o al m eno s su ce
siv a; c in c o ed ad es, no . Sin em b arg o , aú n así rep resen
tan en c u alq u ier reg ió n estad io s sucesiv o s q u e tam
b ié n c o nstitu y en d iv isio nes d e l tiem p o d e ev o lu ció n
arq u eo ló g ic a, seccio n es d e l testim o nio lo cal.
Se han p ro p u esto “ ed ad es” ad icio nales, p ero en g e
n eral no h an sid o ad o p tad as, afo rtu nad am ente, y só lo
se h ac e necesario m encio narlas p ara tran q u iliz ar al es
tu d ian te q u e p u ed a tro p ez ar c o n ellas d u rante su le c
tu ra. A lg u no s au to res h an su g erid o q u e se in se rte entre
las Ed ad es d e Pied ra y d e Bro n c e (etap as), u n C alco lí-
tic o (en italiano E n e o lít ic o , en fran c é s É n éo U t hiqu e) .
T a l co m o era em p lead o en su o rig en p o r lo s p rehisto
riad o res italiano s, este térm ino sig nificab a u na etap a o
p erío d o en e l q u e se h ab ían u tiliz ad o instru m ento s y
arm as d e c o b re, ju n to c o n tip o s sim ilares d e p ied ra.
Pero esto o cu rría en to d as p artes d u rante las fases p ri
m itiv as d e la Ed ad d e Bro n c e , y a q u e lo s m etales,
q u e re su ltab an m uy co sto so s, só lo eran aseq u ib les a
uno s p o co s m iem b ro s d e la m ay o ría d e so cied ad es y
ap enas se u sab an p ara p u ntas d e arm as arro jad iz as o
p ara instru m ento s d estinad o s a trab ajo s g ro sero s. Esta
e tap a, p u es, no p u ed e co m p ararse v en tajo sam en te co n
la "Ed ad d e l Bro n ce A ntig u o ” , d eno m inació n m ás
g eneraliz ad a.
Q u iz á sería m ás p rác tic o d isting u ir u na e tap a en la
q u e se e m p leab a so lam ente e l c o b re nativ o , tratad o
co m o si fu e ra u na clase su p erio r d e p ied ra y fo rjad o .
E l C alc o lític o se ap lica a v ec es a esta etap a tec n o ló g i
ca. Pero , d eb id o a q u e e l c o b re nativ o es m u y p o co
frec u en te , d ich a etap a no p re c e d e u niv ersalm ente a la
Ed ad d e Bro n c e y , p o r co nsig u ien te, no rep resen ta
u na e tap a g eneral d el p ro g reso tecn o ló g ico . D e v ez en
cu and o se em p lea la exp resió n “ Ed ad d e C o b re ” p ara
in d icar d ich a e tap a, p ero aún m ás frec u e ntem en te se
u tiliz a p ara d esig nar un p erío d o en e l q u e se u tiliz ab a
el c o b re sin alear en lu g ar d el b ro n c e, q u e es u na ale a
c ió n d e c o b re y estaño . N o o b stan te, esta no rm a es
d ifíc il d e ap licar, y a q u e, sin la ay u d a d e análisis, lo s
arte facto s d e c o b re no p u ed en ser d isting u id o s co n se
g u rid ad d e lo s d e b ro n c e. Siem p re q u e se h a p o d id o
d isp o ner d e análisis fu e ra d e Eu ro p a, ha resu ltad o q u e
la m ay o r p arte d e u tensilio s y arm as atrib u id o s trad i
c io n alm en te al Bro n c e A ntig u o , eran en realid ad d e
c o b re sin alear. É l térm ino "Ed ad d e Bro n c e ” es, p u es,
q u ím icam ente in exacto y sería m ejo r reem p laz arlo p o r
“ Paleó m e tálic o ” . Pero el in ten to d e d ifere nc iar u na
“ Ed ad d e C o b re ” in d e p e nd ien te en este seg und o sentid o
só lo p u ed e o casio nar m ay o res co nfu sio nes.
Lo s arq u eó lo g o s tu rco s, ind u cid o s a erro r p o r un ex
cav ad o r alem án, u san d esg raciad am en te lo s térm ino s
Ed ad es d el “ C alc o lític o ” , d el “ C o b re ” y d el “ Bro n c e ”
p ara d esig nar fase s co nsecu tiv as d e la p rehisto ria d e
A nato lia. D e he ch o , su “ Ed ad d e C o b re ” es tip o ló g i
cam en te e q u iv alente, y am p liam ente co ntem p o ránea
tam b ién , a lo q u e se c o n o ce co m o e l “ Bro n c e A ntig u o ”
en las co stas d el Eg e o y en Siria-Palestina. E l “ C alc o
lític o ” , q u e p re ce d e , p are c e ser so b re to d o ho m o táxico
co n el N e o lítico d e G rec ia, au nq u e q u iz á c u b ra tam
b ié n el Bro n c e A ntig u o d e l Eg e o . A sí p u es, las Ed ad es
d e l C alco lític o y d el C o b re p u ed en ser rechaz ad as. El
M e so lítico se h alla ho y d em asiad o firm em ente e stab le
cid o p ara h ac e r lo m ism o . ¡El estu d iante d e b erá lu ch ar
co n c in c o ed ad es!
In clu so cinco ed ad es o fre ce n u n m arco d em asiad o
to sco p ara reflejar satisfacto riam en te el p ro g reso d e la
cu ltu ra hu m ana. L a p rim era, y la m ás larg a, d e las
ed ad es, e l Paleo lítico , fu e su b d iv id id a p o r D e M o rti-
lle t en el sig lo p asad o . Basánd o se en la e stratig rafía
o b serv ad a en d iv erso s lu g ares d e Fran c ia, d isting u ió
seis co nju nto s o cu ltu ras q u e se su ced ían uno s a o tro s
en el m ism o o rd en en to d o s lo s lu g ares co rresp o nd ien
tes. Lo s ad o p tó p ara re p resen tar p erío d o s d entro d e la
Ed ad Pale o lític a y , p o r analo g ía co n el D ev ó nico ,
C ám b ric o , etc. en la no m enclatu ra g eo ló g ica, d eno m i
nó a c ad a uno seg ú n el lu g ar d o nd e h ab ía sid o d es
c u b ie rto p o r p rim era v ez o se h allab a b ie n re p re sen ta
d o — C h elles, Sain t-A cheu l, L e M o u stier, A u rig nac,
So lu tré, L a M ad elein e (aq u í h e sim p lificad o u n p o co
la histo ria, a p ro p ó sito ). A ho ra b ien , en tanto q u e las
series d e D e M o rtille t re fle jab an la su cesió n estratig rá-
fica o b serv ad a (no su ced ía lo m ism o en su fo rm a o ri
g inal), estas seis cu ltu ras rep resen tab an d iv isio nes c ro
no ló g icas d el testim o nio arq u eo ló g ico e n F r an c ia y
etap as d el d esarro llo d e la cu ltu ra e n Fran c ia. Pero
b ajo la in flu encia d e la ento nces nu ev a d o ctrina d e la
ev o lu ció n, fu ero n ad o p tad as p ara rep resen tar etap as en
la ev o lu ció n d e la cu ltu ra hu m ana y p erío d o s d el tie m
p o ab so lu to , tan u niv ersalm en te co ntem p o ráneo s co m o
lo s p erío d o s y eras d e lo s g eó lo g o s.
En realid ad , A u riñ aciense o M ag d aleniense o c u al
q u ier o tro d e esto s no m b res, d eno ta u n co nju nto d e
tip o s aso ciad o s uno s co n o tro s re p e tid am e nte en un
área esp ecífica. Fu e ra d e esta área, no to d o s lo s tip o s
se encu en tran en aso ciació n, y lo s m ism o s tip o s d iv er
so s q u e la co m p o nen no so n u niv ersales. A sí, p u es, es
to talm en te erró neo h ab lar d e “ p erío d o A u riñ aciense”
en Sib e ria o Á fric a d el Su r. N o o b stante, m ucho s p re
histo riad o res h an incu rrid o p rec isam en te en este erro r.
En lo s lib ro s y artícu lo s ing leses p u b licad o s antes d e
1938 y en lo s trab ajo s ruso s llev ad o s a cab o h asta 1950,
lo s térm ino s d e D e M o rtille t se u tiliz an p ara ind icar
d iv isio nes d el tiem p o ab so lu to (g eo ló g ico , si no sid eral)
y se ap lican a co nju nto s q u e e l escrito r su p o nía q u e
o cu p arían en la secu en cia lo c al la m ism a p o sició n q u e
la cu ltu ra o rig inalm ente d esig nad a o cu p ab a en la se
c u en cia fran c esa. L a v erd ad es q u e el A u riñaciense, el
M ag d aleniense, e tc., ind ican cu ltu ras — u nid ad es en la
clasificació n c o ro ló g ica— . Se p resta a co nfu sió n el uso
d el m ism o térm ino p ara sig nificar d iv isio nes cro no ló
g icas.
Este ab u so no se lim ita a las d iv isio nes d e la Ed ad
d e Pie d ra A ntig u a. Lo s no m b res d e cu ltu ras, es d ecir,
d e d iv isio nes co ro ló g icas, se ap lican to d av ía a d iv isio
nes cro no ló g icas d e la p rehisto ria d e M eso p o tam ia y
Eg ip to , y a su b d iv isio nes d e la Ed ad d e H ierro eu ro
p ea. In clu so en In g late rra e l ró tu lo “ H allstatt” se ap lica
a co nju nto s d e tip o s, d e lo s cu ales ning u no ha sid o h a
llad o en e l lu g ar ep ó nim o , n i en sitio s relacio nad o s co n
éste en Eu ro p a c e n tral y este d e Fran c ia, y q u e en
e l tiem p o so n co ntem p o ráneo s d e las cu ltu ras d e L a
T é n e d e estas ú ltim as reg io n es. El p ro b lem a, p u es, es
el sig u ien te: u na d iv isió n d e l tiem p o d e ev o lu ció n ar
q u eo ló g ic a o p erío d o , y u na d iv isió n c o ro ló g ica o c u l
tu ral, están co nstitu id as am bas p o r un co n ju n to d e tip o s
c aracterístico s q u e e l no m b re in d ica. Su am b iv alencia
no cau sa e q u ív o c o alg u no cu and o la d iv isió n cro no ló
g ica co rresp o nd e a lo s tiem p o s histó rico s. Si hab lam o s
d e cu ltu ra jac o b in a, no sig nifica q u e la estem o s co m p a
rand o c o n la cu ltu ra c o e tán e a d e Fran c ia o la In d ia,
sino co n la cu ltu ra T u d o r o la g eo rg iana, es d ecir, co n
la cu ltu ra d e la In g late rra Tu d o r o g eo rg iana. Para
d ich a co m p aració n p o d em o s trad u cir jaco b in a p o r “ si
g lo x v n ” , g racias a lo s d o cu m ento s escrito s. En un tra
b ajo so b re h isto ria arq u eo ló g ica lo cal, m u chas v eces
es c o nv en iente y to talm e nte ino cu o u sar el no m b re d e
u na cu ltu ra p ara d esig nar u na d iv isió n cro no ló g ica d el
testim o nio lo c al; en u n trab ajo so b re histo ria m und ial
d e b ería d arse p re fe re n c ia a un cro nó m etro ind ep en
d iente.
Pu ed e d isp o nerse d e uno inclu so en p rehisto ria. Las
cu ltu ras p aleo líticas p u ed en, d e este m o d o , asig narse a
las d iv isio nes ad ecu ad as d el testim o nio g eo ló g ico d ad o
p o r lo s av ances y lo s retro ceso s d e lo s g laciares, y p o r
lo s flujo s y reflu jo s d e l m ar (es d ecir, lo s p erío d o s d e
m areas altas y b ajas). L a ú nica excu sa p ara escrib ir
ac erca d e u n p erío d o “ M u sterien se” o u n “ M ag d ale-
nien se” sería u na p ro fu nd a d esco nfianz a h ac ia las co
rrelacio n es co rrientes d e estas cu ltu ras c o n fases d el
p erío d o g laciar. En e ste caso sería m ejo r h ab lar d e p e
río d o s d el Pale o lítico In fe rio r, M ed io y Su p erio r, y d i
v id ir este ú ltim o en fases d iferenciad as p o r m ed io d e
nú m ero s. “ So lu tre nse” se ría ento nces reem p laz ad o
co m o p erío d o p o r “ Pale o lític o Su p erio r O c c id en tal I I ” .
En ép o cas p o sterio res al Pleisto c en o es m eno s fác il
e nc o n trar u n su b títu lo p ara lo s no m b res d e las c u ltu
ras. Se ha in ten tad o co n lo s térm ino s d escrip tiv o s — lo s
no m b res d e lo s fó siles-tip o — . A sí, lo s p rehisto riad o res
d aneses te n ían la c o stu m b re d e h ab lar d e lo s p erío d o s
“ D o lm én ic o ” , “ d e lo s d ó lm enes d e c o rred o r” y “ D ag -
g e r” (“ Perío d o d e lo s p u ñales o esp ad as c o rtas” ) re fe
rentes al N e o lítico lo c al, y lo s alem anes actu alm en te
llam an la ú ltim a fase d e la Ed ad d e Bro n c e en Eu ro p a
c en tral e l p erío d o “ d e lo s cam p o s d e u rn as” ( U rn en -
fe ld e r ) . D ich o s térm ino s, si están calificad o s p o r u n ad
jetiv o g eo g ráfico — d anés, alem án su d o ccid en tal— tie
nen la v e n taja d e exp resar ab ie rtam e n te lo q u e sig ni
fican. Pero lo s d ó lm enes d e co rred o r o lo s cam p o s d e
u rnas en realid ad só lo so n c arac te rístic o s d e u na d e las
v arias cu ltu ras q u e flo reciero n d u rante el p erío d o así
d eno m inad o . Lo s p rehisto riad o res d aneses, p o r co nsi
g u iente, p refieren h ab lar aho ra d el N e o lítico A ntig u o ,
M ed io y R e c ie n te , y lo s p rehisto riad o res ing leses están
sig u iend o su ejem p lo . D u ran te larg o tiem p o se h a v e
nid o ap licand o u na d iv isió n trip artita sim ilar d e la
Ed ad d e Bro n ce a la Eu ro p a cisalp in a y a Palestina-
Siria, m ientras q u e en C reta, G rec ia, las C iclad as y
C hip re el térm ino “ Ed ad d e Bro n c e ” ha sid o rem p la
z ad o p o r “ M in o ic o ” , “ H e lád ic o ” , “ C ic lád ic o ” y “ C h i
p rio ta” , resp ectiv am en te. Q u iz á sería m ejo r ab and o nar
la cu estió n d e las “ ed ad e s” e in d icar lo s su cesiv o s p e
río d o s d e cu ltu ra d e c ad a p ro v incia co n lo s nú m ero s
co nsecu tiv o s. L o id e al sería, claro está, co rre lac io n ar
las d iv ersas series lo cales p o r lo s m ed io s arq u eo ló g ico s
esbo z ad o s en la p ág in a 44, co n el fin d e q u e to d a la
p rehisto ria q u ed ara co m p rend id a en u n só lo esq u em a
d e d iv isio nes nu m erad as. Es m ás fá c il q u e lleg u e a ser
p o sib le co nv ertir las d iv ersas fec h as relativ as en fe c h as
ab so lu tas co n la ay u d a d e la físic a y la astro no m ía.
B I B L I O G R A FÍ A
1. — C u e v a s
* E s to s n ú m e ro s se re f i e re n a la b i b l i o g ra f í a de la p ág in a 99.
ap ro p iad as— q u ed ará c u b ierta p o r u na cap a e stéril d e
estalag m ita, tie rra d e la cu ev a, excrem ento d e m u rcié
lag o s o tro z o s d e ro c a caíd o s d el tec h o , q u e se ad h iere
al niv el d e o c u p ac ió n q u e se h alla d e b ajo aislánd o lo
d el d ep ó sito q u e se d ejará encim a d e la cap a estéril
si lo s ho m b res reg resan y v u elv en a o cu p ar el refu g io .
Bajo las co nd icio nes d e b aja tem p eratu ra d el p erío d o
g laciar, las cap as estériles se fo rm aro n co n rap id ez y
p o r lo g eneral su elen ser d uras e im p erm eab les. A sí,
en las cu ev as d e p ied ra caliz a d e la Eu ro p a o c cid en tal
ap arec en estratificad o s en serie niv eles d e o cu p ació n
m u sterienses, au riñacienses, g rav etienses, so lu trenses y
m ag d alenienses, y c ad a u no se h alla n etam en te aislad o
p o r m ed io d e u n lech o estéril, facilitan d o d e e ste m o d o
u na p ru eb a co ntu n d ente d el o rd en en q u e d ichas ac ti
v id ad es se su ced ían unas a o tras.
D e sg raciad am e nte , estas co nd icio nes no siem p re se
cu m p len y en lo s ú ltim o s p erío d o s ap enas se o b serv an.
C o n g ran fre c u en c ia la fo rm ació n d e las cap as d e la
cu ev a co nsiste en tierra d esp rend id a, m o v id a fácilm e n
te p o r anim ales d e m ad rig u era o cav ad o res hu m ano s, o
altern ativ am en te en p ed az o s ang u lares d e ro c a p o r en
m ed io d e lo s cu ales d esliz arse arte facto s, q u e tam b ién
p u ed en ser transp o rtad o s p o r las ratas. En caso s así,
co m o lo s ho m b res a m enu d o cav an sep u ltu ras u o tro s
ho y o s en lo s suelo s d e las cu ev as y lo s anim ales d e m a
d rig u era frec u e ntan esto s refu g io s tan a m enud o co m o
lo s ho m b res, la estratig rafía p u ed e ser fácilm e n te alte
rad a. N o se d e b en sac ar co nclu sio nes m eram ente d e
la p ro fu nd id ad a q u e se encu en tran las reliq u ias, a no
ser q u e u n excav ad o r exp erim entad o p u ed a co nv en
c erse a sí m ism o d e q u e p ro c ed e n d e cap as intactas.
D esd e lo s tiem p o s d el Pleisto ceno M ed io , las c u e
v as han sid o u tiliz ad as p ara enterram iento s. C ro no ló
g icam ente, lo s enterram iento s lian d e ser p o sterio res a
la cap a so b re la c u al d escansan; lo s cad áv eres so n,
cu and o m ás, lo s d e lo s ho m b res q u e ab and o naro n la
c ap a o niv el d e o cu p ació n situ ad o inm ed iatam ente en
cim a d e ello s, p ero p u ed en ser m u y p o sterio res. Si las
cap as sucesiv as estu v ieran b ie n d elim itad as, sería p o si
b le d eterm inar cu ántas cap as h an sid o atrav esad as p o r
u na fo sa sep u lcral; la ú ltim a co rresp o nd e c ro no ló g ica
m en te a la cap a en la q u e se h a cav ad o la fo sa.
L as cu ev as so n v enerad as frec u e ntem en te co m o lu
g ares sag rad o s. L a fam o sa g ru ta d e Lo u rd es es un
ejem p lo re c ie n te d e u na c o stu m b re q u e se rem o nta al
m eno s a 5.000 año s d e antig ü ed ad . Lo s p iad o so s v isi
tan tes su elen d ep o sitar o frend as v o tiv as en esto s santo s
lu g ares y alg u nas d e éstas, p o r ejem p lo im ág enes d e
arc illa u o rnam ento s d e m etal, su b sisten co n facilid ad .
H ab itu alm e nte no se o b serv a ning ú n o rd en en la d is
p o sició n d e las o frend as. Pero si éstas inclu y en tip o s,
fech ad o s d e u n m o d o d iv erso p o r la estratig rafía d e
o tro s lu g ares d o nd e ap are ce n, el ú ltim o d e lo s m ism o s
d ará u na fe c h a en la q u e e l cu lto tuv o q u e h ab e r
em p ez ad o .
Po r ú ltim o , las p ared es d e m u chas d e las cu ev as
están d eco rad as, co nsag rad as o d esfig urad as co n p in tu
ras, g rab ad o s, escu ltu ras o rasp ad u ras d ejad o s p o r lo s
v isitan tes o lo s resid entes. E l h áb ito d e g rab ar o g ara
b ate ar el p ro p io n o m b re ju n to co n u na fe c h a ha sid o
u na co stu m b re u niv ersal entre p erso nas cu ltas d esd e el
sig lo v i a. J. C . Po r m u cho q u e ho y d esap ro b em o s este
uso , lo s arq u eó lo g o s se sienten inclinad o s a aco g er
co m o p recio so s d o cu m ento s histó rico s las inscrip cio nes
m ás antig u as, au n q u e hay an sid o e jecu tad as co m o
m era d iv ersió n. Las p intu ras, g rab ad o s y b ajo rreliev es
p aleo lítico s en las cav ernas d e D o rd o ña, lo s Pirineo s y
tos m o ntes can táb rico s tie n en ren o m b re m u nd ial; p ro
p o rcio nan a lo s histo riad o res in fo rm ació n ú nica en
cu anto a la cap ac id ad artístic a, la p sico lo g ía, las o cu
p acio n es y el am b ien te d e lo s ho m b res d el Paleo lítico ,
y a lo s z o ó lo g o s u n co m p lem ento ind isp ensab le a la
escasa in fo rm ació n q u e p u ed en extraer d e uno s hueso s
fo siliz ad o s en cu an to al asp ecto d e anim ales ho y extin
guid o s to talm e nte, co m o so n el m am u t y el rin o cero nte
lanud o . C asi tan instru ctiv as so n las fig uras p intad as o
g rab ad as en ab rig o s ro co so s y p o co p ro fu nd o s en el
su d este d e Esp añ a, no rte d e Á fric a y Á frica d el Sur.
So lam ente h ac e d esm erecer e l v alo r d e la info rm ació n
q u e d im ana d e ellas la in ce rtid u m b re q u e existe res
p ecto a su antig ü ed ad . L as p ared es d e cuev as co rres
p o nd ientes a ép o cas m ás tard ías y cu ltu ras m ás so fisti
cad as arro jan tam b ién u na v alio sísim a info rm ació n,
d esd e las so b erb ias p intu ras b u d istas d e A rjan ta en la
In d ia h asta lo s to sco s “ sím bo lo s p ic to s” y las “ inscrip
cio nes p ale o c ristian as” en las cuev as co steras d e E s
c o cia.
L a ed ad arq u eo ló g ic a d e las p intu ras o d e las ins
crip cio n es sin fe c h a en las p ared es d e u na cu ev a p u e
d e a v eces d eterm inarse, o al m eno s d elim itarse, d ire c
tam en te. En v ario s y acim iento s f ran c e se s2 p arte d e
u na e sce na en la p ared se h alla c u b ie rta p o r el sed i
m ento o n iv el d e o cu p ació n d el suelo . E n o tras d o s,
lo s frag m en to s d e u na escen a se h an d esp rend id o d e
la p ared y se h an enco n trad o em p o trad o s en u n sed i
m ento o niv el d e o cu p ació n en e l suelo . En am bo s
caso s la p in tu ra ha d e ser tan to o m ás antig u a q u e el
sed im ento q u e la c u b re o en el q u e se h an incru stad o
p artes d e la m ism a. Po r fo rtu na, lo s sed im ento s en
c u estió n c o ntienen tip o s q u e p u ed en ser clasificad o s
cro no ló g icam en te co n p recisió n y , p o r lo tanto , fe c h a
d o s. N o o b stante, p ara fe c h ar e l arte p arie tal y las p in
tu ras ru p estres tenem o s q u e fiarno s g eneralm ente d e
las co m p aracio nes en tre las arm as, ind u m entaria, o rna
m ento s y o tro s arte fac to s rep resentad o s junto co n lo s
tip o s d irectam en te fec had o s d esd e el p u nto d e v ista ar
q u eo ló g ico o p o r m ed io d e fu en tes escritas.
L a cro no lo g ía re lativ a d e las p intu ras en u na so la
cu ev a o p ro v incia p u ed e, no o b stante, d eterm inarse d i
re c tam e n te. C o n frec u e n c ia lo s artistas, en d iferentes
p erío d o s d el tiem p o d e ev o lu ció n arq u eo ló g ica, u saro n
la m ism a su p erficie ro co sa co m o lienz o . Si las d iv ersas
co m p o sicio nes fu e ro n p intad as, sus ed ad es relativ as
p u ed en ser e stab lecid as p o r m ed io d e la estratig rafía.
U n exam en m inu cio so p u ed e rev elar cap as d e co lo r
q u e co n stitu y en p artes d e d istintas p intu ras q u e se
h allan su p erp u estas en alg u no s lu g ares. L a cap a in fe
rio r co rresp o nd e a la co m p o sició n m ás antig u a; aq u e
llas q u e se p in taro n encim a h an d e ser p o sterio res.
D e esta fo rm a, Bre u il p u d o e stab le c er u na serie reg u -
d ar d e estilo s d e p in tu ra en la reg ió n fran c o -c an táb ri
ca. L a e stratig rafía c are c e d e sentid o co n resp ecto a
lo s g rab ad o s. Pero cu and o d o s o m ás rep resentacio nes
se h allan so b rep u estas en la m ism a su p erficie ro co sa,
se p u ed e a m enu d o d eterm inar q u é líne a co rta o tra
lín ea y a in cisa. Esta ú ltim a co rresp o nd erá a la m ás
antig u a d e las d o s rep resen tacio n es.
2 .— C asas y p o b lad o s
5, — C H IL D E
h a d e estar su ficientem ente hú m ed o p ara ser m aleab le
y p e rm itir q u e las hilad as su cesiv as se p eg u en unas a
o tras; p ero , exp u esto al so l, se v o lv erá d uro y se so li
d ificará. U tiliz ad o d e esta m anera, el m aterial se d eno
m ina, inclu so en ing lés, t ap ia (o t p is é j. Si las m asas
d e b arro se m o ld ean p rim ero c o n las m ano s h asta co n
seg u ir la fo rm a d esead a y lu eg o se d e jan e nd u recer al
so l antes d e ju n tarlas, tenem o s y a lo s ad o b e s ; p ero d e
m o m ento so n só lo lad rillo s a m an o . Se o b tien en m ejo
res resu ltad o s si to d as las m asas d e b arro so n red u cid as
a la m ism a fo rm a a b ase d e co m p rim irlas en un m o ld e
d e m ad era m ientras están hú m ed as y m aleab les. Lo s
resu ltad o s, q u e so n co m o lo s lad rillo s a m ano , se d eno
m inan a d o b e s r eg u lar es , p ara d isting u irlo s d e lo s la
d rillo s co cid o s en u n h o m o . Esto s ú ltim o s se u tiliz a
b an y a en el año 3000 a. J. C ., p ero so lam ente en
p alacio s y tem p lo s. E n u n c lim a seco , lo s lad rillo s c o
cid o s en ho rno co nstitu y en u n lu jo in necesario , y a
q u e co nsu m en u n trab ajo in ú til y b astan te co m b u sti
b le, q u e su ele ser p o co ab u nd ante.
Lo s ad o b es se c o lo c an en m o rtero d e b arro hú m ed o
y la su p erficie d e lo s m uro s se rev iste g eneralm ente
co n cap as d e arg am asa d e b arro q u e p u ed en ser b lan
qu ead as o p intad as seg u id am ente. Siem p re q u e la p arte
sup erio r d e lo s m uro s esté p ro teg id a p o r ancho s alero s
d e p aja, lo sas o bald o sas d e p ied ra, una casa d e tap ial o
d e ad o b e se m antend rá en p ie d u rante un p ar d e g e ne
racio nes, q u iz ás inclu so d u rante m u cho s siglo s en un
clim a seco . Po r to d o el sud o este y el centro d e A sia el
lad rillo d e ad o b e es aú n, y siem p re lo ha sid o , e l m ate
rial co rriente p ara la co nstru cció n d e casas. D o nd e la
llu v ia c ae co n b astan te fuerz a, co m o en ciertas p artes d e
T u rq u ía y la p enínsu la b alc án ic a, lo s cim iento s d e los
m uro s h an d e co nsistir en do s o tres hilad as d e p ied ra
q u e so steng an la o b ra d e ad o b e.
M u cho s d e lo s lad rillo s p rim itiv o s, a p esar d e estar
fo rm ad o s co n un m o ld e, so n b astan te d iferentes d e lo s
nu estro s en cu anto a la fo rm a. Lo s p rim ero s lad rillo s
usad o s en M eso p o tam ia fu ero n p lano s co m o bald o sas.
F ig . 1
1. A d o se p lan o co n v e xo ; 2. P a ra m e n to de opus spiccitum.
3. — L u g a r e s d e e n t e r r a m ie n t o
6. C H IL D E
Las sep u ltu ras so n esen cialm en te ho y o s cav ad o s en
la tierra — fo so s, z anjas o p o z o s— . Pu ed en estar re v e sti
d as d e esteras o trab ajo d e c estería, d e m ad era, d e
o b ra d e lad rillo s o d e lo sas d e p ied ra. U na sep u ltu ra
rev estid a d e lo sas té cn ic am e n te se d eno m ina cista — o
m ás e xac tam en te , c ista d e p ied ra; y a q u e e l térm ino
“ c ista (d e lad rillo )” se ap lica co rrientem ente a las se
p u ltu ras d e lad rillo — . En las Islas Britán icas se aco s
tu m b ra d isting u ir en tre c ist as c o rt as (sho r t c ists ) y cis-
t as alar g adas ( lo n g cists) . L as p rim eras están g eneral
m en te rev estid as c o n c u atro lo sas d e canto y cu b iertas
co n u na q u inta lo sa. So n su ficientem ente am p lias p ara
aco m o d ar en ellas so lam ente u n esq u eleto enco g id o
(d o blad o ) y se las atrib u y e g eneralm ente a nu estra
Ed ad d e Bro n c e . L as cistas alarg ad as están id ead as
p ara re c ib ir u n c ad áv e r e x t e n d id o en to d a su lo ng itu d ,
d e m o d o q u e se req u ie re n v arias lo sas a lo s lad o s y
p ied ras p ara cu b rim iento . Las cistas alarg ad as m ás tí
p icas en estas islas co rresp o nd en a la ép o ca cristiana
p rim itiv a y unas p o cas a la Ed ad d e H ierro .
A lo s fo so s sep u lcrales p ro fu nd o s se les p u ed e d e
no m inar p o z o s (s haft s ). H ay co n fre cu en c ia u n trav e sa
rlo en las p ared es laterales, a uno s d o s p ies p o r en c i
m a d el fo nd o , p ara so stener u na cu b ierta. En las se
p u ltu ras d e p o z o d e l su r d e Ru sia, las estacas d e m a
d era q u e sirv en d e cab io s p ara so stener el tec ho se han
p o d id o d isting u ir co n sus extrem o s to d av ía d escansan
d o en e l trav esaño . En e l fo nd o d el p o z o p u ed e h ab er
u n nich o excav ad o en u na d e las p ared es laterales,
q u e co nstitu iría e l v erd ad ero lu g ar d e enterram iento .
L u e g o tenem o s tam b ién lo q u e se co n o ce c o n e l no m
b re d e fo s o (p it c av e) . Pero u n fo so co nstitu y e y a u na
tu m b a, p u esto q u e to d o re cep tác u lo artificial p ara c a
d áv eres m ás trab ajad o q u e una sim p le excav ació n v e r
tic al m erece este títu lo .
L as tu m bas p u ed en estar excav ad as en el suelo o
co nstru id as, to tal o p arc ialm e nte , p o r encim a d el niv el
d el suelo . L a m ay o ría co nsta d e una o m ás cám aras a
las q u e se p e ne tra p o r m ed io d e u na e sp ecie d e en tra
d a, q u e frec u e ntem en te v a p re ce d id a d e un p asad iz o . A l
fin y al c ab o , la tu m b a era la m o rad a d el d ifu nto y
p o d ía im itar d e u n m o d o m anifiesto u na casa o u n p a
lacio . Inclu so en lo s cem enterio s cristiano s eran m uy
co rrientes a p rincip io s d el sig lo xrx las rep ro d u ccio nes
d e fach ad as d e casas. L a tu m b a d e un faraó n o u n n o
b le eg ip cio en la d in astía II I era u na fiel rep ro d u cció n
d e su m o rad a, excav ad a en la ro c a v iv a y p ro v ista d e
u na serie d e h ab itac io n e s, ¡inclu y end o letrinas y un
harén! U na tu m b a d e este g énero estab a co n c eb id a
p ara alb erg ar lo s resto s m o rtales d e un so lo ind iv id u o ,
y a q u e en esa ép o ca las esp o sas, co ncu b inas y serv i
d o res necesario s p o d ían p ro p o rcio narse d e u n m o d o
m ág ico . Sin em b arg o , u na serie d e cám aras su b te rrá
neas ig u alm ente co m p licad as, co m o e l hip o g eo n eo lí
tic o d e H al Safiieni, en M alta, nu m ero sas tu m b as d e
la Ed ad d e Bro n c e en C h ip re y las catacu m b as en
Ro m a, sirv iero n co m o d ep ó sito d e u na m u ltitu d d e c a
d áv eres. En tre estas m o rad as su b terráneas o lab erin
to s y e l sim p le nich o d e l fo so , p o d ría e stab lec erse u na
se rie co m p leta d e fo rm as interm ed ias. D e las tu m b as
c o n c ám aras su b terráneas, cuy as p ared es y techo s no
están co nstru id o s, se d ice q u e están excav ad o s en la
ro c a, au n cu and o la “ ro c a” sea arc illa resistente.
C o n frec u en c ia, las entrad as d e las tu m b as excav a
d as en la ro c a están cu id ad o sam ente tallad as im itand o ,
p o r ejem p lo , un p o rtal d e m ad era. Po d ían estar tap a
d as p o r m ed io d e una p esad a p ied ra o co n u na p u erta
au tén tic a. A no ser q u e las tu m b as estu v ieran excav a
d as en la cara d e u n ac an tilad o v ertical, el acceso al
fo nd o d e b ía realiz arse p o r m ed io d e u n dr o m o s (un
co rred o r inclinad o o ram p a) o d e u na escalera. Tram o s
reg u lares d e p eld año s excav ad o s en la ro c a co nd u cían
al fo nd o d e las tu m b as eg ip cias y a en la D in astía I.
Po r o tro lad o , allí d o nd e, co m o su ced e en C hip re, se
p o d ía so stener un te ch o m u y d elg ad o d e ro ca, b as
tab a un p o z o v e rtic al c o n u n so lo trav esaño q u e serv ía
d e p eld año , lo q u e no s llev a nu ev am ente al fo so . L a
b o c a d e l co rred o r o d e la e scalera d e entrad a p u ed e a
su v ez ten e r la fo rm a d e u n p o rtal. L o m ás c o rrien te
es q u e estu v iera cu id ad o sam ente d isim u lad a y to d o el
co rred o r o e scalera tap ad o co n rip io .
D o n d e la ro c a d e l su b su elo o la ro c a lo c al no p e r
m iten la excav ació n d e cám aras su b terráneas, se p o d ía
co nstru ir u na tu m b a en el fo nd o d e un g ran p o z o o en
u na am p lia z an ja cav ad a en u na lad era. En el c em en
terio re al d e U r 7 se co nstru y ó u na sim p le cám ara d e
lad rillo d e ad o b e o d e p ied ra c aliz a p ara el “ re y ” o la
“ re in a” , al fo nd o d e un eno rm e p o z o en el q u e se p e
n e trab a p o r m ed io d e u na ram p a d escen d ente. Lo s
cu erp o s d e lo s serv id o res, así co m o el carro fú n eb re
y o tro s atav ío s se d ejaro n en e l suelo d el p o zo fu era
d e la cám ara, y el p o z o entero fu e rellenad o . D e l m is
m o m o d o , se erig iero n casas m o rtu o rias hechas co n ro
lliz o s en el fo nd o d e p o z o s p ara je fe s hallstáttico s en
la Eu ro p a ce ntral, p ara rey es escitas en el sur d e R u
sia y p ara p ríncip es en el A ltai.8 En m u cho caso s,
g ran p arte d e la m ad era d e c o nstru cció n se ha co nser
v ad o en e l su elo hú m ed o , m ientras q u e en el A ltai la
c o nstru cció n entera, ju nto co n tap ices y co lg ad u ras, se
ha co nserv ad o en e l hielo . (D e p aso , estas tu m bas
co nstitu y en u na info rm ació n ac erca d el tip o d e co ns-
trac c ió n d e m ad era q u e p o d ía serv ir p ara alb erg ar a
lo s seres v iv o s d u rante e l p erío d o en cu estió n.) tín ic a
m en te se co nserv an lo s o rificio s d e estacas en el suelo
d el p o z o sep u lcral p ara d em o strar q u e alg uno s jefes
d e la Ed ad d e Bro n c e en In g late rra y en e l sur d e
Ru sia h ab ían sid o d ep o sitad o s en tiend as o cab añas
m o rtu o rias. L a d ire cc ió n d e lo s o rificio s p ru eb a q u e
lo s p o stes c o nv erg ían en la cú sp id e d e la estru ctu ra.
L as casas m o rtu o rias p o d ían ig u alm ente estar co ns
tru id as d e m ad era o c o n un arm az ó n d e m ad era e n
cim a d el suelo , y d e h ec ho se h an d e sc u b ierto hu ellas
d e las m ism as b ajo tú m u lo s, p o r ejem p lo en H o land a,
Su iz a y Esc o c ia. A la inv ersa, alg u nas d e las cám aras
co nstru id as en p ied ra q u e se d escrib irán a co ntinu a
ció n, fu ero n d e h e c ho ed ificad as en z anjas o p o zo s o
en co rtes ab ierto s en u na lad era. A lg u nas d e estas c á
m aras d e p ied ra se d eno m inan co rrie ntem e nte cistas y
c o ncu erd an co n la d efinició n d ad a en la p ág ina 82,
co n la salv ed ad d e q u e están p ro v istas d e p u ertas u
o rificio s d e entrad a. N o o b stan te, al ser su b terráneas
y no estar p ro v istas d e d ro m o s o p o z o d e ac ceso , es
ev id ente q u e las “ en trad as” eran sim p lem ente ' porta
das sim u ladas (du m m y p o rt áis) , h ab ién d o se intro d u ci
d o lo s cad áv eres p o r e l sistem a d e alz ar las lo sas d e
tech ad o o las p ied ras d e cu b rim iento co m o en u na
c ista c o rriente.
L as tu m b as d e p ied ra m ás c éle b re s y d e c o nstru c
c ió n m ás no tab les so n las q u e se h an clasificad o co m o
m eg alíticas.9 O rig inariam ente ap licad o a las cám aras
fu n erarias co n las p ared es y el te ch o co nstru id o s co n
g ig antesco s b lo q u es d e p ied ra sin lab rar, q u e p u ed en
ser calificad o s aho ra d e o rt o s t át ic o s (vid . p ág . 78), e l
térm ino se ha extend id o a las cám aras d e id é ntica
p lan ta, p ero co n m uro s realiz ad o s en m anip o stería d e
rip io en hilad as y c o n tec ho en fo rm a d e falsa b ó v ed a.
Se c re e q u e en u n p rin c ip io to d as las tu m b as en c u e s
tió n fu ero n co nstru id as b ajo tierra d e m o d o artificial
a b ase d e cu b rirlas co n un tú m u lo d e tierra o un m o n
tíc u lo d e p ied ras ( c airn ), au n q u e en m u cho s caso s no
existe en la actu alid ad e v id encia alg u na en la su p er
ficie d el tú m u lo d e cu b rim iento .
Seg ú n la p lan ta, las tu m b as m eg alíticas han sid o
d iv id id as trad icio n alm e nte en d ó lm enes (ing. do lm en s,
d an. dy sser) , d ó lm enes d e co rred o r (ing. p as s ag e g ra
v e s , fr. do lm e n s a g aler ie , al. G ran g g r ab er ) y g alerías
c u b iertas o cistas alarg ad as d e p ied ra (ing . g alle ry g ra
v e s o lo n g st o n e cists, fr. allé e s c o u v e rt es, su eco hall-
kist o r ).
Lo s d ó lm e n e s d e b erían e star fo rm ad o s p o r cu atro
p ied ras v erticales so steniend o u na so la p ied ra d e c u
b rim iento , d iferenciánd o se ento nces d e las cistas so la
m en te p o r la m ag nitu d d e las p ied ras. D e he ch o , lo s
dy sse r d aneses fu ero n c o nceb id o s en un p rin cip io p ara
c o n ten er un so lo c ad áv e r extend id o . Lo s d ó lm enes
co nstitu y en la fo rm a m ás sim p le d e tu m b a m eg alítica,
p ero al p are c er ú n icam en te en D in am arc a so n m ás
antig u o s q u e o tro s tip o s.
En u n d o lm e n d e c o r r e d o r , la cám ara d e b ería ser
m ás an c ha y m ás alta q u e el co rred o r a trav és d el
c u al fu ero n intro d u cid o s lo s cad áv eres. En las g aler ías
c u bie rt as , la c ám ara en sí es larg a y estrech a y está
p re ce d id a so lam ente p o r u n p o rc he o an tec ám ara p o co
p ro fu nd a, g en eralm en te d e la m ism a anchu ra. N o se
d eb e exag erar d em asiad o el sig nificad o d e esta d ife
re n c ia y la atrib u ció n d e u na tu m b a a uno u o tro g ru
p o es a m enu d o u na cu estió n d e g usto , co m o su ced e,
p o r ejem p lo , co n lo s “ d ó lm enes d e co rred o r no d ife
ren c iad o s” o las “ g alerías c u b iertas co n tran se p to ” c i
tad o s p o r D an iel. En am bo s tip o s d e tu m b a p u ed e
h ab e r n ich o s o celd as ab ierto s fu e ra d e la cám ara p rin
cip al. A l m eno s alg u nas v eces esto s nicho s serv ían
F ig . 2
1. D o lm en p o lig o n al; 2. S e p u l c ro de c o rre d o r; 3. G a l e rí a c u b i e rt a
co n p u e rta p e rf o ra d a .
2
F ig . 3
1. S e cció n de una f alsa b ó v ed a; 2. íd e m de una a u té n ti c a b óved a
de m e d io cañ ó n .
3 . -7^ ^ ^ 7777777777 ^
F ig . 4
1-3. D i v e rs a s s e ccio n e s p o sib le s de tú m u l o s ; 4. S e cció n de un
re c i n to có n cav o .
7. C H IL D E
m o d o se in terp retan g eneralm ente co m o caso s d e sat i
(,s u t t e e : co stu m b re d e inm o lar a la v iu d a junto co n el
m arid o d ifu nto ).) Po r co nsig u iente, lo s o b jeto s fu n era
rio s p ro ced entes d e u na sep u ltu ra ind iv id u al so n to d o s
co ntem p o ráneo s arq u eo ló g icam e nte y o frec en u n e jem
p lo c lásico d e aso ciació n. L as tu m b as d e cám ara p u e
d en asim ism o c o n ten er lo s resto s d e u na so la p erso na,
co m o su ced ía en Eg ip to , y en ese caso sus resp ectiv o s
co ntenid o s p u ed en ser co nsid erad o s ig u alm ente aso c ia
d o s. Po r o tro lad o , la m ay o r p arte d e las tu m b as d e
cám ara eran “ crip tas fam iliares” y c o ntienen en t e r r a
m ien t o s c o le c t iv o s , h ab ien d o re cib id o su cesiv am ente
en el transcu rso d e m u chas g eneracio nes lo s m iem b ro s
falle cid o s d e u n a fam ilia, u n lin aje o u n g rup o to d av ía
m ás am p lio . A sí p u es, las tu m b as d e cám ara p u ed en
co n ten er lo s e sq u eleto s d e c ie n o m ás ind iv id u o s y lo
m ism o su ced e co n las cu ev as, y a q u e las cuev as n atu
rales eran u sad as c o n b astan te frec u en c ia co m o sep u l
cro s co lectiv o s. Es ev id ente q u e las reliq u ias d e d ichas
tu m bas no so n to d as c o ntem p o ráneas y só lo raras v e
ces la p o sició n d e lo s o b jeto s fu nerario s d ep o sitad o s en
la tu m b a re v e la su ed ad re lativ a resp e ctiv a en la su ce
sió n d e enterram iento s. A d em ás, las antig u as tu m b as
d e c ám ara eran a v eces u tiliz ad as p o sterio rm ente co m o
lu g ares d e cu lto . A sí, lo s g rieg o s d el p erío d o arcaico
c e le b rab an su cu lto a lo s héro es en alg u nas tu m b as
m icén icas, m ientras q u e lo s g alo s d el p erío d o ro m ano
d ep o sitab an o frend as v o tiv as en lo s d ó lm enes d e c o rre
d o r y g alerías cu b ie rtas neo lítico s d e la Bretañ a. F i
nalm ente, el saq u eo d e las tu m b as en Eg ip to co nstitu
y ó u na ind u stria reg u lar y lu crativ a d esd e lo s co m ien
zo s d e la histo ria escrita, m ientras q u e lo s túm ulo s
han atraíd o en to d as p artes la aten c ió n d e lo s lad ro
nes. L as sep u ltu ras p lanas y las tu m b as excav ad as en
la ro c a, cu y as entrad as h an sid o sag az m ente d isim u la
d as, so n las m ás id ó neas p ara h ab e rse co nserv ad o in
tactas. Pero p o r e sta m ism a raz ó n el d escu b rim iento
d e sep u ltu ras in tac tas p o r p arte d e lo s arq u eó lo g o s ha
sid o g eneralm ente u na co sa p u ram ente ac cid e ntal. Si
el excav ad o r no h a sid o afo rtu nad o , ento nces tie n e q u e
te ne r en c u e n ta las reliq u ias d ejad as p o r lo s anterio res
lad ro nes.
B I B L I O G R A FI A
E x ca v acio n e s cl ás icas d e cu e v a:
(1 ) G a r r o d , D ., y B a t e , D . : The Sto ne A ge o f M o unt Car
m el, I (O xf o rd , 1 9 3 7 ) .
Pe y r o n y : “ L a Fe rras s ie ” , en Préhistoire, I I I ( 1 9 3 4 ) .
B e r n a r b ó B r e a , L . : Gli scavi nella caverna delle A rene
Candide (B o rd ig h e ra, 1 9 4 6 ) .
(2 ) B u r jc ix t , M . C . ; The O íd Sto ne A ge (C am b rid g e , se e sp e
ra una e d ició n re v is ad a).
(3) Pa r e t , O .: Das Steinseitdorf Ekrenstein bei Ulm (S tu tt-
g art, 1 9 5 5 ).
(4) F r a n k f o r t , H . : The Birth o f Civilization in the Near East
(L o n d re s , 1 9 5 1 ) . (L a f o rm ació n d e u n te l l .)
(5 ) E xcav aci o n e s cl ás icas d e te l l :
a) T a p ial y ad o b e so lo .
L l o y d , S ., y Sa f a r , F . : “ T e l l H ass u n a” , / . Near
Eastern Studies, I V (C h icag o , 1 9 4 5 ) .
Sp e i s e r , E . A ., y T o b l e r : Excavations at Tepe Gaw ra
(Fil ad e lf ia, 1935, 1 9 5 0 ).
J. M a l u q u e r d e M o t e s : El y acimiento hállstáttico de
Cortes de Navarra. (Pam p lo n a, I . 1 9 5 4 , I I . 1 9 5 8 .)
h) L ad ril l o so b re cim ie n to s d e p ie d ra.
L a m b, W . : Excavations at Thermí in Lesbo s (C am
b rid g e , 1 9 3 6 ) .
G o l d ma n , H .: Excavations at Eutresis (C am b rid g e ,
M ass ., 1 9 3 1 ) .
La in m e n s a m ay o ría de lo s p o b l ad o s ib é rico s u til iz an
co m o té cn ica co n s tru ctiv a p are d e s d e tap ial o d e ad o b e
en ias v iv ie n d as , s o b re un z ó calo de p i e d ra . P. Bo s c h
G i m p e r a : Etnología de la Península Ibérica. (B a rc e l o n a ,
1 9 3 2 .)
(6) Po z o s d e e xp e rim e n tació n :
M a i x o w a n , M . E . L . : en Liv erpool A nnals of A rchaeology
and A ntkropology , X X , 1 9 3 3 .
H e u r t l e y , W . A .: Prehistoric M acedonia (1 9 3 9 ) .
(7) W o o l l e y , L . : Ur Excavations, I I ; The Roy al Cemetenj
(L o n d re s , 1 9 3 4 ).
(8) Ru d en k o , S. I . : Kultura Naseleniy a gornogo Altay a v
sldfskoe Vremy a (M o s cú - L e n in g rad o , 1 9 5 3 ).
(9 ) C h i l d e , V . G .: “ M e g alitlis ” , en A ncient India, I V (N u e v a
D e lh i, 1 9 4 8 ) . C f . D a n i e l , G . E . : “ T h e D u al N atu re o f
tlie M e g al ith ic C o lo n iz atío n ” , en Proc. Prehistoric Soc.,
V II (C am b rid g e , 1 9 4 1 ).
(1 0 ) G r i n s e l l , L . V .: The A ncient Burial M ounds of England
(L o n d re s , 1 9 5 3 ).
(1 1 ) E d w a r d s , I. E . S .: The Py ramids of Egy pt, P e l ican (L o n
d re s, 1 9 4 7 ) .
ORIENTACIONES PARA IDENTIFICAR
MONUMENTOS SOBRE EL TERRENO
2 . — R e c in t o s
8. C H IL D E
ínanera q u e q u ien se ac e rc ase se v eía p recisad o a g irar
p rim ero a la iz q iu erd a al atrav esar la p u erta exterio r,
y lu eg o p ro seg u ir co n e l lad o d erecho d el cu erp o sin
p ro tec ció n , exp o niénd o se a re c ib ir el im p acto d e arm as
arro jad as d esd e el g lacis in terio r, antes d e p o d er lleg ar
a la p u erta d e ac ceso . A m enu d o se co nstru ían o bras
d e d efensa externas en fre n te d e la p u erta d e acceso
p ara así e jerc e r u na v ig ilan c ia m ás efectiv a.
En G ran Bre tañ a, la m ay o r p arte d e lo s fu ertes d e
co lina fu e ro n co nstru id o s d u rante la Ed ad d e H ierro ,
si b ie n hay u n g ru p o d e ello s, fácilm e n te id en tificab le,
q u e d e b e ser atrib u id o a la e tap a n eo lítica. L a c arac
te rístic a d e esto s fu e rtes n e o lític o s6 — o c am p am en
to s— es q u e sus z anjas se h allab an interru m p id o s a
interv alo s frec u e n te s p o r acceso s d e entrad a co n sus
co rresp o nd ientes ab ertu ras en el g lacis. D e ahí q u e
esto s b an c ales se c o no z can co m o cam p am ento s c o n c al
z adas. Este tip o d e cam p am ento s d el N e o lítico so n c o
no cid o s tam b ié n en Fran c ia y en la re g ió n d el Rhin,
p ero en e l c o n tine nte existen fu e rtes n eo lítico s q u e no
p resentan la c arac te rístic a d e d isp o ner d e z anjas in te
rru m p id as. L a m ay o r p arte d e lo s g rand es fu ertes d e
la Eu ro p a tem p lad a p e rte n e c en a la Ed ad d e H ierro ,
co m o la G ran Bre tañ a, o a la fase final d e la Ed ad d e
Bro n c e . A lred ed o r d el M e d iterrán e o se co nstru y ero n,
d esd e lu eg o , fo rtalez as im p o nentes d u ran te la Ed ad d e
Bro n c e , y en esta m ism a Ed ad las ciu d ad es cu ltas
d e O rien te e stab an d o tad as d e m u rallas g ig antescas.
3. — B a n c a l e s l in e a l e s
4. — C a m po s , g r a n ja s y m in a s d e s í l e x
Ly nchet
Fig . 5
5. — M o n t íc u l o s d e pie d r a s
B IB L IO G R A FI A
1 9 5 3 ).
(1 ) B u lle id , A ., y G ra y , G .: The Glastonbury Lake Village
(L o n d re s , 1 9 1 1 - 1 7 ).
(2 ) H o p e - T a y l o r, B .: “A m o tte a t A b in g e r” , A rch. C V II
(1 9 5 0 ) .
(3 ) A tk i n s o n , R ,, et al.: Excavations at D orchester, O xon.
(O xf o rd , 1 9 5 1 ) .
(4 ) B e rs u , G .: “ C eltio H o xn estead s in th e Isl e of M an ” ,
J. M anx M useum, V , n .° 7 2 ; “ T h e R ath in T o w n l an d
L is s u e ” , Ulster J. A rch., X (1 9 4 7 ) .
(5 ) A tk i n s o n , R .: “ T h e D o rs e t C u rsu s ” , A ntíquity , X X I X
(1 9 5 5 ) .
— Excavations at D orchester, O xon, II (O xf o rd , en
p re n s a).
(6 ) P x g g o t t , S .: Neolithic Cultures of the Britísh Isles (C am
b rid g e , 1 9 5 4 ).
(7 ) F o x , C .: O ffas D y ke (L o n d re s , 1 9 5 5 ).
(8) C r a w f o r d , O . G . S .: A ir Surv ey and A rchaeology (O . S.
P ro f . P ap e rs , 7 , 1 9 2 4 ).
C u r w e n , E . C .: Plough and Pasture (N u e v a Y o rk , 1 9 5 3 ).
(9) G r ah am , A .: “ C u l tiv atio n T e rrace s in S .E . S co Ü an d ” ,
Proc. Soc. A nt. Scot., L X X I I I ( 1 9 3 8 - 9 ) .
(1 0 ) Fo x, A .: “ E a rl y W elsh H o m e s te ad s on G e l l ig aer C o m -
m on” ,A rch. Cambrensis ( 1 9 3 9 ) ; St e v e n so n , R . B . K ., en
Proc. Soc. A nt. Scot., L X X V ( 1 9 4 1 ) , p p . 9 2 - 1 1 5 , L X X X I
(1 9 4 7 ) , p p . 158-68.
(1 1 ) C h ild e, V. G .: Prehistory of Scotland (L o n d re s , 1 9 3 5 ).
(1 2 ) Cotton, M .: “ B ritish C am p s w ith T im b e r- l ace d R am -
p arts ” , en A rch. CXI (1 9 5 4 ); cf. W h e e l e r , “ E a rth -
w o rk sin ce H ad rian A l l cro f t” , ibid., C V I, S u p le m e n to
(1 9 5 2 ).
9. C H IL D E
INTERPRETACIÓN DE DATOS ARQUEO-
LÓ6 IC0 S; TECN0 L0 6 ÍA ELEMENTAL
1. — L a ta l l a de s íle x
F ig . 6
1. Plan o d e p e rc u s i ó n en u n b lo q u e de s íle x; 2, B u lb o d e p e rc u s i ó n
co n las h u ellas de las o n d as v i b r a to ri a s ,
2. — P ie d r a s d e g rano f in o
3. — T r a b a jo en m et a l
10. C H IL P E
esto p resen tará el asp e cto d e u n p eq u eñ o rib e te , d eno
m inad o c o st u r a , q u e se p ro lo ng ará a lo larg o d e lo s dos
lad o s d e la fu n d ic ió n al ser re tirad a d el m o ld e. Esta
co stu ra era a m enu d o lim ad a p o r el h errero , p ero v es
tig io s d e ella p u ed en a m enu d o hallarse en p u nto s p o co
d estacad o s, p o r ejem p lo d entro d e lo s o jales d e q u e al
gunas v eces se h allan p ro v istas las p u ntas d e p u ñal y
las hach as. L a p resen c ia d e u na co stu ra o nerv io co ns
titu y e la p ru e b a in d u d ab le d e q u e se ha u tiliz ad o un
m o ld e b iv alv o ; su au sencia, em p ero , no d em u estra lo
co ntrario . A v eces, am b as p iez as no han en cajad o co n
p recisió n o se h an d esliz ad o d u rante la fu nd ició n. Lo s
o b jeto s d e b ro n c e q u e m u estren esto s d efec to s so n f re
cu en tes, y p u ed en lleg ar a ser d e u tilid ad co m o d ato
info rm ativ o d e la té c n ic a seg u id a.
E l p ro ced im iento d e la c e r a p e r d id a (c ir e p e r d u e ,
lo st w ax ) es el terce ro d e lo s em p lead o s p ara fund ir
o b jeto s d e b ro n c e. En este caso , el p atró n es u n m o
d elo rep ro d u c ció n d e l o b jeto q u e se d esea o b tener,
m o d elad o en cera. E l m o d elo se c u b re to talm e nte d e ar
cilla, q u ed and o encerrad o en ella, co n e xcep ció n d e
u n o rificio o ab ertu ra en el extrem o sup erio r. C u and o
la arc illa está seca, el m o d elo re c u b ie rto se c alien ta,
p ro cu rand o q u e el o rificio q u ed e situ ad o h ac ia ab ajo .
C o n ello la arc illa se c u e ce y la c era fu n d id a sale a
trav és d el o rificio . U na v ez la env o ltu ra se ha v aciad o
to talm en te, se inv ierte y se in y e cta m etal fund id o a
trav és d e la ab ertu ra, en el v acío in terio r. C o m o p u ed e
fác ilm e n te co m p rend erse, e l m etal fu nd id o ad q u iere la
fo rm a exacta d e l m o d elo d e cera. Para retirar la p iez a
fu n d id a es p reciso ro m p er e l m o ld e. Lo s m o ld es ro to s
c o nstitu y en u na d e las señales m ás p erm anentes y , p o r
tan to , m ás co rrientes en las activ id ad es d e u n fo rjad o r
en u na lo c alid ad d eterm inad a. Po r sup uesto , co n el
p ro ced im iento d e la cera p erd id a no q u ed a rastro d e
co stu ra en lo s m o ld es.
L a té c n ic a d e la cera p erd id a to d av ía se em p lea ho y
en d ía p ara fu nd ir estatu as d e b ro n c e, y se han enco n
trad o v estig io s d e su u tiliz ació n q u e se rem o ntan a la
Ed ad d e Bro n ce. D e to d o s m o d o s, h ay o b jeto s q u e se
sup o nía h ab ían sid o fu nd id o s p o r el p ro ced im iento d e
la c era p erd id a, p ero q u e en realid ad p u ed en h ab e r
sid o fab ric ad o s m ed ian te sencillo s m o ld es d e arc illa, tal
co m o sea ha d escrito en la p ág . 143. Patro nes d elicad o s
p o d rían, d esd e lu eg o , h ab e r sid o fácilm e n te elab o rad o s
p rac tican d o incisio nes en u n m o d elo d e c era, y q u ed a
rían fielm ente rep ro d u cid o s en e l m o d elo fu nd id o . Se
ha aleg ad o q u e elem ento s exq u isitam ente d eco rad o s
p o r in cisió n en arm as y o rnam entacio nes d e la Ed ad d e
Bro n ce, enco ntrad o s en el n o rte d e Eu ro p a y en el
curso m ed io d el D an u b io , fu ero n ejecu tad o s p o r d icho
sistem a, p ero tal aleg ació n es p ro b ab le m e nte u n erro r.
To d o m o ld aje, cu and o sale d el m o ld e, ne ce sita ser
acab ad o p o r el fo rjad o r. D e u na m anera esp ecial, lo s
b o rd es d e instru m ento s co rtan tes y d e arm as arro jad i
zas h an d e ser afilad o s a m artillo , lo c u al lo s end u rece
al m ism o tiem p o . E l achaflanad o d e la h o ja d e un
hach a d e c o b re o d e b ro n c e es en p arte el resu ltad o d e
este m artillad o y , en u n p rin cip io , no fu e m ás q u e el
resu ltad o secu nd ario inesp erad o d e la o p eració n p rin c i
p al d el afilad o . En su secu ela, fu e d elib erad am en te
exag erad a co nfig u rand o e l m o ld e en fo rm a d e trap ec io ,
v isto d e p lano , en lu g ar d e ser rectang u lar. Ex c e p to en
lo s m o ld ead o s p o r el p ro ced im iento d e la cera p erd id a,
era tam b ién in d isp ensab le alisar la co stu ra, las p artíc u
las d e m etal q u e h u b ieran q u ed ad o en la ab ertu ra (lo
q u e se co n o ce co m o “ je t” ) y o tras excrecen cias ac c i
d entales, m ed iante la lim a o la sierra. Las lim as d e
m etai eran d esco no cid as antes d e la Ed ad d e Bro n ce
R e c ie n te, p ero la su p erficie d e l m o ld aje p o d ía ser afi
nad a m ed iante p ied ra p ó m ez o p ied ra arenisca. Pe q u e
ño s serru cho s d e b ro n c e e ran c arac te rístic o s d el eq u ip o
d e u na fu n d ic ió n d u rante la Ed ad d e Bro n c e R ec ie n te.
E l hierro p ro b ab le m e nte no lleg ó a ser fu nd id o h as
ta la Ed ad M ed ia. H asta ento nces só lo se d isp o nía d e
hierro fo rjad o . Lo s p ro ced im iento s ad o p tad o s p o r h e
rrero s p rehistó rico s, o rien tales y g reco rro m ano s so n
p rác tic am e n te id én tico s a lo s q u e aú n p u ed en v erse
ho y d ía en e l taller d el h errero d el p u eb lo y , p o r lo
tan to , 110 p rec isan ser d escrito s. Lo s antig u o s fab ric an
tes d e arm ad u ras tam b ién c o n o cían las téc n ic as d e
em b u tid o , d am asq u inad o y sim ilares, p e ro estas té c n i
cas resu ltan d em asiad o su tiles p ara ser tratad as en un
cap ítu lo d ed icad o exclu siv am ente a la te cn o lo g ía e le
m en tal.
Ex c e p to en co nd icio nes d esfav o rab les d el suelo ,
co m o o cu rre p o r ejem p lo en M eso p o tam ia, lo s o b jeto s
h echo s d e c o b re y d e b ro n c e tien en g rand es p o sib ilid a
d es d e p erd u rar m iliares d e año s. E l h ierro e stá m ás
exp u esto a la co rro sió n y p u ed e lleg ar a d esinteg rarse
to talm e nte al c ab o d e p o co tiem p o . L a d esinteg ració n
se v e ac elerad a esp e cialm e nte p o r cam b io s d e hu m e
d ad ; la c ap a d e o rín q u e se fo rm a en u n o b jeto d e h ie
rro al hu m ed ecerse p u ed e lle g ar a d esp rend erse si el
o b jeto se seca. Po r lo tan to , si el lec to r lieg a a d escu
b rir u n o b jeto im p o rtan te d e hierro , enco ntránd o lo en
terreno hú m ed o d e G ran Bretañ a, d eb e p ro c ed e r inm e
d iatam en te a su m erg irlo en ag u a o a env o lv erlo c o n u n
p año m o jad o , h asta q u e se le p u ed a d ar el tratam iento
ad ecu ad o p o r u n esp ecialista. A la inv ersa, si e l o b jeto
es h allad o en las arenas resecas d el d esierto eg ip cio ,
ha d e ser p ro teg id o h e rm étic am en te, u tiliz and o d e p re
fere n c ia (p ero sin lleg ar a to carlo ) u n ag e nte d eshid ra
tan te tal co m o c al v iv a o so sa cáu stica. L a m anip u la
c ió n d e lo s m etales c o nstitu y e u na o p eració n d elicad a
q u e só lo d e b e realiz arse en e l lab o rato rio y p o r un
esp ecialista.
4. — C e r á m ic a
5. — V id r io
S e cció n 3 :
C o g h l a n , H . H . : Notes on the Prehistoric M etallurgy of Co pper
and Bro nze (O xf o rd , 1 9 5 1 ) .
F o r r e s , R . J. : “ E x trá ctin g , S m e liin g an d A l lo y in g ” , e n A His-
tory of Techno lo gy , p ág s . 5 7 2 - 9 9 .
M a r y o n , H . : “ Fin e M e tal - w o rk ” , ibid., p p . 6 2 3 - 6 2 .
— “ T e ch n ical M e th o d s o f th e I rish S m ith s ” , Pro c. R. Irish
A cad., X L I V , C (1 9 3 8 ) .
O l d e b e r g , A . E . : M etallteknik under forhistorisk Tid (L e ip z ig ,
1 9 4 3 ).
S e cció n 4 :
S e cció n 5 :
1. — H a c h a s y a z u el a s ; h a c h a s pr e h is t ó r ic a s
D E PIED R A
11. — C H IL D E
m ang o así p erfo rad o (g ain e p e r fo r é e ) , p ro v isto d e una
h o ja afilad a d e p ied ra in sertad a en u n extrem o , en
p rin cip io co rresp o nd ería d e h ech o a las hach as d e
m ano co ntem p o ráneas d e hierro . Lo s m ang o s d e asta
se en cu en tran entre lo s hallaz g o s m ás co rrientes en las
hab itac io n e s lacu stres alp inas y en lo s lu g ares n e o líti
co s citad o s anterio rm en te. Pero lo s m ang o s p erfo rad o s
eran y a c o rrientes en la fase m eso lítica d e D inam arca,
y ap are ce n fu e ra d el área alp ina en Fran c ia en co ntex
to s d el N e o lítico R e c ie n te. Lo s m elanesio s em p leab an
h ab itu alm e nte cañas d e b am b ú co m o m o ntu ra p ara
sus hach as d e p ied ra, co m p letam en te ig u ales a lo s tip o s
m ás sim p les d e lo s m ang o s d e asta.
Las hach as d e p ied ra p u ed en m o ntarse en m ang o s,
y serv ir co m o az u elas (es d ecir, co n e l filo fo rm and o
áng u lo rec to c o n la v ara) y tam b ién co m o hachas d e
m ano , c o n el filo p aralelo a la em p u ñad u ra. D e hecho ,
alg u nas trib u s m elanesias m o ntab an hach as d e m ano
en m ang o s g irato rio s, q u e se in tro d u cían en o rificio s
circu lares d e la em p u ñad u ra, p ara q u e p u d ieran co n
v ertirse en az u elas co n só lo h ac e r g irar el m ang o
en 90°.
Las hachas d e p ied ra p u ed en m o ntarse d ire ctam e n
te co m o az u elas só lo co n u sar lo q u e se llam a un e je
ac o d ad o , e l c u al se p o d ía em p lear asim ism o co m o una
em p u ñad u ra d e h ac h a. U n e je aco d ad o se p o d ía fo rm ar
c o n sum a facilid ad co rtan d o u n árb o l jo v en y firm e ju s
to p o r d e b ajo y uno s p o co s centím etro s p o r encim a d el
p u nto d e b ifu rc ació n d e u na ram a fo rm and o u n áng ulo
ab ierto (75°-90°). L a ram a se co nv ertía no rm alm ente en
em p u ñad u ra y el h ac h a d e p ied ra se fijab a en la p arte
d el tro n co p rin c ip al q u e q u ed ab a encim a d el p u nto d e
las d o s b ifu rcacio n e s. Si el h ac h a d e p ied ra te n ía q u e
serv ir co m o az u ela, era su ficiente sep arar u na tira
F ig . 7
D i v e rs o s s i s te m a s de en m an g ar las h ach as de p i e d ra : 1. D i re c to ;
2-3. C on ta l ó n s u p l e m e n ta ri o ; 4-7. C on h e n d i d u ra en el m an g o .
d e p arte a p arte en la secc ió n extrem a d el tro nco , en
la p arte o p u esta a la em p u ñad u ra. E l h ach a d e p ied ra
p o d ía am arrarse sim p lem ente a la su p erficie p lana así
o b tenid a (Fig . 7, 6). A lternativ am ente, la secc ió n d el
tro nco p o d ía p artirse p o r e l c en tro y e l h ac h a d e p ie
d ra aju starse en la hend ed u ra. E l resu ltad o , en el caso
d e q u e esta rajad u ra fu e ra p arale la al tro nco , era un
m ang o d e h ac h a (Fig . 7, 4) y si era p erp end icu lar a
él, un m ang o d e az u ela. Fin alm e n te el e je aco d ad o
p o d ía u sarse co n ju n tam en te co n u n m ang o d e asta h e
cho d e u na secc ió n d e m ad ero , cuy o s d o s extrem o s
h ab ían sid o v aciad o s. E l tro n co — o en este caso la
ram a— no está rajad o sino sim p lem ente b iselad o , y
la p u nta e n c aja en e l extrem o v aciad o d el m ang o ,
m ientras q u e la o tra so stiene e l h ac h a d e p ied ra (Fig .
7, 7). Este p ro ced im iento p u ed e llam arse un m ang u ito
d e e n c aje. En las v iv iend as lacu stres d e la reg ió n alp i
n a ap arec en m ang o s d e e n c aje d e tiem p o s d el N e o lí
tico M ed io .
Se han rec o b rad o hach as d e p ied ra m o ntad as en
ejes aco d ad o s co n p u ntas afilad as, en lo s lag o s alp ino s,
en u na tu m b a d e A lem ania c e n tral y en o tro s lu g ares.
L as hach as d e p ied ra co n canto s y lad o s d e m etal, y
las hac has d e b ro n c e d e las Ed ad es d e Bro n c e A ntig uo
y M ed io d e b en h ab e r sid o m o ntad as exactam en te d e la
m ism a m anera, y en e fe c to , en las m inas d e sal y d e
c o b re d e lo s A lp es o rientales se han co nserv ad o ejes
aco d ad o s q u eb rad o s q u e so stenían h ach as. L as hachas
d e p ied ra v aciad as c arac te rístic as d e la Ed ad d e Bro n
c e R e c ie n te en el n o rte d e Eu rasia, d esd e C hin a hasta
Irlan d a, así co m o sus d escen d ientes d e la Ed ad d e H ie
rro A ntig u o I, só lo p u ed en h ab e r sid o m o ntad as d e la
m ism a fo rm a q u e un m ang u ito d e e n c aje, d escrito en
el p árrafo anterio r.
A sí p u es, excep tu and o q u iz á las hachas lisas d e c o
b re m ás tem p ranas, to d as las hach as d e b ro n c e y d e
hierro al no rte d e lo s A lp es se m o ntab an p o r el siste
m a d e ejes aco d ad o s. Se d esco no ce có m o se m o ntab an
las h ac has lisas d e m etal •— no ap arecen o tras v aried a
d es— en el su d o este d e A sia e In d ia. E n Eg ip to el ex
trem o rec to d e las h ac has lisas lo cales se alarg ab a p o r
am bo s lad o s, p ro y ectán d o se en fo rm a d e ag arrad eras.
Las co rreas alred ed o r d e esto s salientes serv ían p ara
su jetar el h ac ha d e m ano a su m ang o . Las azuelas se
m o ntab an en ejes aco d ad o s d e m ang o co rto .
2. — P u n ta s d e p ro y e c til
3. — A r r e o s
4. — V e h í c u l os
A b s o l u te c h ro n o l o g y : c ro n o l o g í a a b s o l u ta , 37.
A d ob e: ad o b e, ta p i a , 66.
A g es: e d ad es, 48.
A g g re g a te : a g re g a d o , 18,
A n n e alin g : te m p l a d o , 142.
A n ti e r s l e e v e : m an g o de a s ta , 161.
A rc h a e l o g i c a l re c o rd : te s ti m o n i o a rq u e o l ó g i c o . 9.
A rc h a e l o g i e a l ti m e : ti e m p o de e v o l u ció n a rq u e o l ó g i c a , 3 8 .
A rro w - h e a d s : p u n ta s de f l e ch a, 166.
A rti f a c ts : a rte f a c to s , 11.
A s h l a r: s il l e rí a , 77.
A ssem b lag e: c o n j u n to , 17.
A s s o c i a ti o n : A s o ciació n , 17.
C e n tu ri a ti o n : c e n tu ri a c i ó n , 119.
C h a l c o l i th i c : c a l c o l í ti c o , 51.
C h a m b e r to m b : tu m b a de cá m a ra , 83.
C h ro n o l o g y : c ro n o l o g í a , 36.
C i n e ra ry u rn : u rn a c i n e ra ri a , 97.
C i re p e rd u e : c e ra p e rd i d a , 146.
C l av icu l ae : “ cl av icu l ae ” , 111.
C lo iso n n é : “ cl o is o n n é ” , 158.
C o l l e c ti v e b u ri a l : e n te rra m i e n to c o l e c ti v o , 98.
C o n te m p o ra ry : c o n te m p o rá n e o , 49.
C o n t e x t: c o n te x to , 13.
C o n t ra c te d b u ri a l : e n te rra m i e n to d e c a d á v e re s e n c o g i d o s , 8 2 .
C op p er A g e: ed ad de c o b re , 51.
C o re c a s ti n g : f u n d i ció n p o r n ú cl e o , 145.
C o re to o o l : n ú cl e o tra b a j a d o , 133.
C o rte x : c o rte z a , 131.
C re p i s : “ c re p i s ” , 92.
C u l ti v a ti o n te rra c e s : te rra z a s de c u l ti v o , 118.
C u l tu re : c u l tu ra , 18.
C u l tu re p e ri o d : p e rí o d o de c u l tu ra , 52.
C u l tu re s e q u e n ce : s e cu e n cia c u l tu ra l , 21.
C u rs u s : “ c u rs u s ” , 108.
Fay e n ce : f ay en z a, 157.
F l a k e - s c a r: l as ca, 132.
Flak e to o l s : in d u s tri a de l as cas , 133.
F l i n t- m i n e s : m in as de sílex, 120.
F l o o rs : su elo s, 64.
F o l k - l o re : f o l k l o re , 34.
F o re c o u rt: p a ti o p re l i m i n a r, 91.
F o re s h a f t : a n te v a ra , 167.
F o rt s , K o m an : f o rti f i c a c i o n e s ro m a n a s , 110.
Fo s s ils , s ee T y p e s : f ó s i l e s , v éase ti p o s .
G ain e : m an g o de a s ta , 161.
G a l l e ry g ra v e s : g a l e rí a s c u b i e rta s o c i s ta s a l a rg a d a s d e p i e
d ra , 86.
G allic w alls : m u ra l l a g álica, 126.
G a te : p o rti l l o , 144.
G laz e: b ri l l o , 155.
G ra v e rs : b u ril e s , 135.
H a l l s ta tt p e ri o d : p e rí o d o h a l l s tá tti c o , 54.
H an d axes: h ach as de m an o , 133-134.
H a n d - b ri c k s : l a d ri l l o s h e ch o s a m an o , 66.
H a rp o o n s : a rp o n e s , 167.
H en ge m o n u m e n ts : m o n u m e n to s “ h enge” , 105.
H e rrí n g - b o n e m a s o n ry : m a n i p o s te rí a en e s p in a de p ez o
p a ra m e n to de o pus spicatum , 6 7 .
12. — C H IL D E
H ill-to p fo rts: fuertes d e co lina: 111.
H o llo w bo ring: perfo rad o en v acío , 140.
H o llo w w ay: sendero natural, 116.
H o mo taxial: ho mo táxico , 49.
Hut circle: círculo de cho zas, 106.
T ell: te l l , 68.
T e m p e r: te m p l a , 149.
T e s t p i t: pozo de so n d eo , 70.
T h re e A g es: tre s e d ad es, 48.
T i m b e r- l a c e d (w a l l s ): en laz ad o co n m a d e ra m e n , 126.
T i m e , a rc h a e l o g i c a l : ti e m p o d e e v o l u c i ó n a rq u e o l ó g i c a , 3 4 .
T ra n c h e t : “ tra n c h e t” , 134.
T ra n s v e rs e a rro w - h e a d s : p u n ta s d e f l e ch a tra n s v e rs a l e s , 1 6 6 .
T y p e - f o s sils: f ó s i l e s - ti p o , 24,
T y p es: ti p o s , 13, 18.
T y p o l o g ical s e rí e s : s e ri e ti p o l ó g i c a , 40.
U rn f i e l d : cam p o de u rn a s , 97.
W ash : b añ o , 153.
W a tt l e - a n d - d a u b : z a rz o y a rg a m a s a b a ra ta , 72.
W h eel-m ad e: f a b ri c a d o a to rn o , 151.
ÍNDICE
P r ó lo g o .....................................................................
I. — A rq u eo lo g ía e h i s to r i a ............................
El te s ti m o n i o a rq u e o l ó g i c o . — T ip o . — C u l tu ra s .
— T ie m p o de e v o lu ció n a rq u e o l ó g i c a .