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UFPB – Universidade Federal da Paraíba

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA


CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS
DEPARTAMENTO DE DIREITO PRIVADO
CURSO DE DIREITO

SINDROME DO IMPERADOR:
O DESCORTINAR DE UM PROBLEMA SOCIO-EDUCACIONAL?

Seminário apresentado ao Prof.ª Drª. Maria Cristina Paiva


Santiago da Universidade Federal da Paraíba – UFPB, como
requisito para obtenção de nota do componente curricular
Psicologia Jurídica.

CICERO JOSE ANDRADE DA SILVA - 20180119674


ELAINE CRISTINA CORREIA DA SILVA – 20170020630
NATHALIA ANDRADE LIRA DA SILVA – 20180159221
SUELIO COSTA DOS SANTOS - 20180165185

JOÃO PESSOA/PB
DEZEMBRO/2019
SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO.............................................................................................01.

2. INTRODUÇÃO..................................................................................................02.

3. O QUE É A SINDROME DO IMPERADOR ...................................................03.

4. EM QUE MOMENTO OS PAIS DEVEM FICAR ATENTOS?.......................04.

5. A CRIANÇA IMPERADORA NA INFÂNCIA E NA

ADOLESCÊNCIA.......05.

6. CARACTERÍSTICA DOS

PAIS........................................................................06.

7. PREVALÊNCIA................................................................................................07.

8. A SÍNDROME DO IMPERADOR É UM PROBLEMA

PSICOLÓGICO?.......08.

9. CAUSAS E MODELOS

EXPLICATIVOS........................................................09.

10. EXISTEM MAIS PERGUNTAS QUE

RESPOSTAS .......................................10.
11. PROBLEMAS SOCIAIS....................................................................................11.

12. O QUE FAZER?.................................................................................................12.

13. CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................13.

14. REFERÊNCIAS

APRESENTAÇÃO

A elaboração deste trabalho tem o objetivo de abordar de forma sucinta e


objetiva os principais vetores do Transtorno Opositivo Desafiador – O TOD, ou
comumente conhecido como SINDROME DO IMPERADOR no tocante sócio
educacional.
Desenvolvido em tópicos sem pretensão de limitar as ideias centrais, procura
fomentar os discursões acerca da temática uma vez que este tema é considerado atual e
complexo.
De igual forma, busca em análise compreender as teorias contemporâneas dele
apresentadas.
Boa Leitura!
INTRODUÇÃO
APRESENTAÇÃO
INTRODUÇÃO
O QUE É A SINDROME DO IMPERADOR
EM QUE MOMENTO OS PAIS DEVEM FICAR ATENTOS?
A CRIANÇA IMPERADORA NA INFÂNCIA E NA ADOLESCÊNCIA
CARACTERÍSTICA DOS PAIS
PREVALÊNCIA
A SÍNDROME DO IMPERADOR É UM PROBLEMA PSICOLÓGICO?
CAUSAS E MODELOS EXPLICATIVOS
EXISTEM MAIS PERGUNTAS QUE RESPOSTAS
PROBLEMAS SOCIAIS
O QUE FAZER?
CONSIDERAÇÕES FINAIS
CAUSAS E MODELOS EXPLICATIVOS
Segundo Jorge Trindade, a Síndrome do Imperador é uma condição multicausal.
Apesar de fatores simultâneos contribuírem para o desenvolvimento dessa síndrome, as
transformações da sociedade moderna é o que de maior prevalece e isso significa que as
causas da síndrome do imperador são muito mais sociais do que biológicas.
Trindade destaca como causas pais estressados que por falta de tempo não se
dedica ao convívio com os filhos, superproteção ou abandono, déficit na organização
familiar, dificuldades na transmissão de regras e valores morais, a fragilidade de
instituições como a escola, o sucesso a qualquer preço deixando de lado a solidariedade
e empatia, dentre outros fatores.
A psicóloga infantil Sara Tarrés sintetiza em um artigo três dessas causas como
principais. São elas:
1. A permissividade dos pais, onde ela destaca que os pais não impõem limites
nem normas e cedem às demandas progressivas dos seus filhos por temor das suas
reações. Não corrigem seus filhos no momento apropriado e permitem que não os
obedeçam. Pode-se entender que esse problema tem sua origem muitas vezes na
ausência então, para diminuir esse sentimento de culpa pelo tempo que não passam com
a criança, lhe concedem todos os caprichos transmitindo assim para a criança a
mensagem de que, apesar de sua solidão afetiva, é o centro do universo e eles estão ali
para satisfazer todas as suas exigências.
2. A sociedade materialista, que forja valores como a necessidade de obter uma
resposta imediata, nas quais o esforço não é valorizado e assim a criança aprende que o
seu direito de se divertir ou fazer o que quiser pode sobrepor o direito dos outros de ser
respeitado, e perder a noção de que as recompensas exigem um esforço anterior.
3.A perda de autoridade da escola e da família, onde os pais com sentimento de
muito atarefados e perdidos diante dos novos desafios que implica em ensinar, guiar e
orientar os filhos transferem essa responsabilidade para escola e assim ambos perdem a
capacidade de educar por confundirem os papeis. Assim, é necessário que a família, e a
escola busquem o modo de colocar um freio nessa difícil situação.
Outros profissionais acrescentam o fato de que ser filho único pode contribuir
para que a criança sendo solitária seja fruto da superproteção dos pais e avós, que
querem oferecer-lhe privilégios que lhes foram negados e que pode construir uma
criança menos altruísta e confiante, mais tímidas, menos competitiva, mais pessimista e
menos atenciosas com os demais.
Devido a sua condição multicausal, a Síndrome do Imperador pode ser entendida
através de seu processo de interação onde, conforme Jorge Trindade, conhece-se três
modelos que são o educacional, o biológico e o psicológico. E no modelo psicológico
entende-se a Síndrome a partir de três teorias.
Para Jorge, no Modelo Educacional considera-se o transtorno socioeducativo,
pautado na educação falha sem estabelecimento de limites e de transmissão de valores
sociais e morais como obediência, respeito, responsabilidade compromisso e amor ao
próximo.
No Modelo Biológico de Jorge, a “Síndrome do Imperador é considerada uma
condição em virtude da qual as crianças não conseguem reunir competências para
aprender as noções de lei, transgressão e culpa, ou controlar as tendências antissociais.
Elas se sentem atraídas pelo desafio e necessitam a busca constante de excitação e de
riscos, para que a vida não pareça monótona ou aborrecida”.
Já o Modelo Psicológico, possui as vertentes da Teoria Cognitiva, Teoria
Psicanalítica e Teoria Existencial.
Jorge Trindade afirma que a Teoria Cognitiva explica o comportamento a partir
do fracasso dos esquemas cognitivos onde as crianças não organizam crenças e condutas
pró-ativas, voltando-se para a violência, irresponsabilidade, ataque aos pais e falta de
respeito a normas sociais e morais. Que na Teoria Psicanalítica, essas crianças
apresentam um déficit na estruturação do superego que é a instância psíquica
responsável pela internalização da ordem, da educação, dos valores e da moral. E que
por fim, a Teoria Existencial, relaciona a Síndrome do Imperador com a falta de sentido
da vida onde essas crianças não possuem projeto de futuro, pautas de valor, e não se
preocupam com os outros por que são dominadas pelo egoísmo, e culpam os pais por
terem nascido, como também a sociedade porque não dá tudo que julgam merecer.
Assim, de acordo com os modelos e com as teorias, apesar de ser um
comportamento social moderno entende-se que, com exceção dos transtornos
psiquiátricos, a Síndrome do Imperador é produto de uma disfunção educativa que pode
ser corrigida se bem orientada.

REFERÊNCIA

Trindade, Jorge
Manual de Psicologia Jurídica para operadores do Direito
Jorge Trindade. 6. ed. rev. atual, e ampl.
Porto Alegre: Livraria do Advogado Editora, 2012.

Sara Tarrés
A Síndrome do Imperador ou de crianças mandonas
LINK:<https://br.guiainfantil.com/materias/educacao/comportamento/a-
sindrome-do-imperador-ou-de-criancas-mandonas/ >
ACESSO EM: Dezembro, 2019

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