Está en la página 1de 365

L AS CI E N M E J O R E S P O E S Í A S

( LÍ R I C A S )

D E L A L E NGUA CA S T E L L ANA
C I EN M EJ O R ES PO ES ÍAS
'
I R I OAS)
( L

D E L A L E N G UA CA S T E L L ANA

E sc o g id as p or

D O N M M E N E ND E Z Y PE L AY O
.

D
M A RID : V I CT O R IA O S UAR E Z N , 4 8 P R E CIA O DS
LI S B OA : FER R EI RA LI M IT A A , D 1 2 R UA A U R EA
3
P ARI S A P ERC II E, 4 5 R UE J A C O B
KR
: .

LA U SA NN E: ED W I N FRA N FU T ER , I z G RA ND —
CRE NE
BER LI N : W IL HE LM W EI C HER , HAB ERLAN D ST R 4 .

L O ND O N G LA S G O W : G O W A NS G RA Y , LTD .

1 910
A D V E RT ENC I A P RE L I M INA R
C O M PR E N
DE este tomo cien poesías líricas escogidas

entre l m j d la literatura español a antigua


o e or e

y mode na x l y nd l autores vivos N se


r ,
e c u e o os . o

nos O culta la di fi cultad de esta l n en que se e cc ¡ o ,

tanta pa rte puede tener el gusto individual ni pre ,

sumimos t t d l nu estro que estemos seguros de


'

an o e

haber logrado constantemente el acie to Hemos r .

procurado sin embargo no omitir n i nguna de las


, ,

poesías y consagradas p o la universal a


a d miración
r ,

ni dar entrada a ning na que no tenga 5 nuestros


u 1

Ojo s mérito positivo aunque no siempre llegue a la


'

absoluta p f i f ormal
e r e cc 10 r Hay en algunas de .

estas composiciones rasgos de ml gusto propios de a

una é p ó 6 escuela determinada pero hubiera sido


ca ,

tem eridad borrarlos porque la integridad de los


,

te ¿tos es la primera bl ig m que la crítica impone


> o ac n

l colector d toda t l gí d im i popular '

a n t u a
e
p o an o o
y a r

que sea .
.
vi AD V ERT ENC I A P R E L I M INA R
Hemos prescindido de las poesías anteriores
al siglo xv porque exigirían un comentario
fi lológico inoportuno en la ocasión presente
, L as .

pocas que insertamos del siglo xv son de belleza


indudable y d e f a cil l ectur a para todo él mundo : .

El mayor espacio de nuestra


. l w va dedicado
co e c c n

naturalmente á la edad de de nuestra lírica


o ro

( siglo xvi y p p del I I


ri n c i
) Se
l os notarán
XV en .

ella omisiones que nos duelen mucho pero que i ,


e rar
l

inevitables dentro de los estrechos límites impuestos


á nuestro plan p t /w w í íq í
¿ Nada h emos
a a s ex c n u r.

puesto de Castillej o de Acuña de Valbuena d e


, , , ,

J áuregui y otros preclaros m g i y h i O tenido


, e n o s, en s

que reducir á muy pocas muestras el tesoro poético


de Góngora de L ope de Vega y de Que edo
, v

Nuestra tarea era relativamente f acil tratándose


del siglo xviii el mas prosaico de nuestra histor ia
,

literari pero se torna ba d ifi il í im respecto de l a


a, c s a

opulenta p d ro poética del siglo X que sin


u c c 10 n XI ,

ser superior a la antigua como l ha id F rancia


o s 0 en
º

y en otras pa tes ha co
r ntinuado con nuevo
,
spíritu e

l a t di
ra n de las f ormas líricas las ha remozado 5
c¡ o ,

veces merced al impulso genial de l poetas y al os


AD V E RT E NCIA P R E L I M INA R vu

contacto con extrañas literaturas y o f rece buen ,

numero de obras ya sancionadas por el común


aplauso En esta p t m á q e en ninguna solici
. ar e s u

tamos y esperamos indulgencia .

Aunque se titulan Í í los poemas de es t í r co r


.
a

colección n ha de entenderse esta palabra n


, o e

sentido tan riguroso que excluya algunas narraciones


poéticas breves en que se t m l l épico e n re ez c a o

con l l í i
o E sta salvedad que a todas las
r co .
,

literaturas alcanza tiene m á propio lugar en la


,
s

castellana que siemp e ha conservado rastros de su


, r

o igen épico Po
r .incluimos algunos romances
r e so

antiguos de los de tono más lí ico y un par de


, r ,

leyendas de los dos grandes poetas románticos


Zorrilla y el Duque de Rivas .

El orden en que van colocadas las poesías no

siempre es estrictamente cronológico porque se ,

ha atendido á la w n de escuelas y f o mas


su c e s r

artisticas .

M M E N E ND E Z Y PE L A Y O
.
Í ND IC E

R oma nce de Áó enáma r,


R oma nce del re
y mo ro

q ue Á/ba ma ,
R oma nce de R oea f reeca ,
R o ma nce de Fontef rida ,
R o mance de Bl anca - Niñ a ,
R oma nce de l co n ed
Arn al dos,
R oma nce de ¡a ¿na del
re d e Fra ncia ,
y
R oma nce de doñ a Á/da ,
c azar (Baltasar del )
( I
53 0 Una cena ,

16 nimo, (( No me m uev e, mi D ior,


p a ra
q u ererte,

ge n so a l
( Bartolomé
L e onardo de ) l 5 6 2 ¿ D ime, P adre ú
co m n ,

163 j
p u e: eres u sto , »

g n
e
( L
so l a upercio
L eonardo de ) ( 1 5 5 9
Á¡ a Esp era nz a, OI
Í ND IC E
PÁG I A N S
37 . Argensola ( L upercio
L eonardo de ) 5 5 9 1 I mág en p
es a nto sa de ¡a

mu erte, » 10
3
(( L /e v a
º
tra s s i l oc p á m

p a na: o tu ore, » 1 04 .

Arg u q o (Don J uan AÍ Gu adal q u iv ir, en u na

( 1 6
5 7 a v en ida ,

L a temp esta d y l a ca l ma ,

La a v ar c a, i i

(( En se
g u ra
p b o re z a

v iv e Eame/o,
º
.

A j ona (Don Manuel


r
'

M a i a de ) ( 1 7 7
r 1

L a diosa del bos q u e,


'

AI olas Padre J uan )

( 8 05 Sí m e? : f l iz q ue y o, '

1 e

Avellaneda (Doña Ger


trudis Gómez de )
(
1 8 16 Amor _ y or
g ll
u o,

Bal art ( D on F ederico )


( 1 831 Restituczon, J c
343
Bécquer (Don Gustavo R imax . a D e/ ea/on e ri el
A ) ( 8 36 . 1 á ng u l o o sc u ro, »
3 27
º
f

9 6 . Cerraro n “
s u s 0103 ,
3 28

7 2. Bello (Don Andrés )


t6rrida,
( 1 78 1 z ona
Í ND I CE
Calderón de la Barca
( D on Pedro ) 1 6 00 ¡( E stas q u ef u eron p omp a
al ria , »
y
_ g e
Cam p o am o r(D o n Ramón
de ) I 8I7 I
9 0 1
Q u ií n su
pi
era escr i5 ir 2
9 6
,

L o q u e ba ce el tiemp o
Caro ( Rodrigo )
Ál

( 1
573 a s ru n i as de I tál ica ,
9 2

Cetina ( Gutierre de )
( 1
5 2 0- 1
5 6 0 M a d r¿
g al ,

Cruz (S an J uan de la )
( 1 5 4 2- 1
59 1 Cánticoes iritual p .

E spronceda (Don J osé


de ) ( 1 8 0 8 Himnode l a I nmorta l icl aa , 2 2 6 '

'

77 c a n… da P i… m
'

n , 2 28

78 . Ca nto a Teresa , 2
3 2

35 1 Fernández de Andra da
Ep ístol a moral ,

Gallego (Don I uan . El eg ía l a mu erte de


Nicasio ) 1 7 7 7 l a D u q u esa de Frias,

Gil (D o n E n r i que)
( 1 8 15 La v o i /¿ta ,

Góngora (D o n L uis dé)


( 1
5 6 1 Ang elita y M : dm , 1 8

Serv ia en Orá n al re ,
y 12
3
Í ND IC E
PÁGI N AS
Góngora (D o n L uis de ) a Entre l os /tos
s ue

( 1
5 6 1 ca ball os ,

¡ Ánde y o ca l iente

(( L a más bel l a n zn a , » I 29

Heredia (Don J osé


María ) 8 0 3
Herrera ( Fern ando de )
1
534 . 1
597 P o r l a v ito ria de L ep a nto,

P or l a p érdida d el re
y
d o n Seba stia n ,

J ovellanos (D o n Gaspar Ep í tola s de Fabio a

Dd d e ) ( r7 4 4 I S I I )
.
-
,

L eón ( Fray L uis de )


( 5
1 29 V id a ti re ra da ,

ÁF ra nc sco i S al inas,

ÁF l ip e e R u iz ,

Nocbe serena ,

E n l a Áscenszon ,

I mitación de d iv ez s os
;

S oneto,

67 . Lista (D on
A lberto )
_

( 1 775 Al S u eño ,
Í ND IC E
ÁI A S
P G N

López de Ayala (D on

A d e l ard o ) I 8 28
1 Ep ístol a Emi/io Arrieta , 2 9 2
Manrique J orge
, 1 4 40 Ál a mu erte del maestre
de
hí au ry (Don J uan
María ) ( 1 7 7 2 1 8 4 5 L a timide z ,

Meléndez Valdés (D n o

J uan ) ( 1 7 5 4 1 8 1 7 ) R
— o sa na en l os f g os,
ue

Mir de Mes na (D
a e on

Antonio ) ( 1 5 7 8

Mora (D n J osé J oaquin


o

de ) ( 1 7 8 3 E l E ti s o,

Moratín (D o n Nicolás Fi t d es a e to ros

F de ) ( 1 7 3 7 1 7 8 O ) M d id
.
-
, a r ,

Moratín ( D n L eandro
o

F de ) ( 1 7 6 0
. El g í l e a a
'
as M u sas, 1 7 2

Núñez d Arce (D n
e o

Gaspar ) l 8 3 4 1 9 0 3 E t f
.
- s ro a s,

Trzstez a s,

1 00 . Palacio (Don Manuel


del ) ( 1 8 3 2 Amor oc u lto 347
8 1 Pastor D íaz (Don
Nicomedes ) ( 1 8 1 1
Ál a l u na , 26
Í ND ICE
M G… A8

Pif e rre r (D on Pablo )


1 8 1 7 1 Canc:o n ¿le l a P rima v era ,

2 77
Polo (Gil ) ( 0
. 1
535
1
59 I Cancion,

Querol (Don Vicente Ca rta a l Sr D . . P ed ro


W ) (1 8 3 6
. A de Al a rco n
.

En Noche
Quevedo (Don F rancisco
de ) ( 1 5 8 0 El S ueñ o,
"
Ep istola sat r caí i y cen :

M emo ria inmortal de

Ta f ia
'
orm a ol e
y t
p
es an

toso s u en a , »

( M irá l os mu ros de l a

p a tr ai mia ,

L etr
ill a i i
s at r c a ,

Quintana (Don Manuel ÁE p ñ d p s a a, es u es de l a


J osé ) ( 1 7 7 2 1 8 5 7 ) l ió d M rev o u c n e a rz o,

Rioj a F rancisco de )
( 1 8
5 3 A la ro sa ,

Rivas (Duque de ) ( 1 7 9 I

El Fa ro de M a lta ,
Un ca ste l l ano l ea l , v r
Í ND I C E
Rui z Aguilera (Don
Ventura 1 8 2 0 1 8 8 - Ep ístol a , 3 ¡o

I . Santi ll na (Marqués de )
a

( 1
39 8
Sanz (D n E ulogio o

Florentino ) ( 1 8 2 5
Ep ístol a a P ed ro 28 6
Selgas ( Don J osé )
( 1 8 24 E l E stío , 3 0
5
Tassara (Don Gabriel
Garcia ) 1 8 1 7 1 8 7 5 - Himno a l M esias ,

Torre ( F rancisco de la ) ,
l
L a cierv a ,
Vega (Garcilaso de la )
( 1
5 03 - 1
53 )
6 Eg l og a p rimera ,
A l a ¡ l o r d e Ga ia o ,
'

4 0 . Vega ( L ope de ) ( 1 5 6 2

Canción , 10
5
¿
( A m is so e l d a da s v o
y, 10
9
P o bre 5 a r q u il l a mia , 1 12

J u dit, 1 I 6
S u el ta mi ma nso , ma

y ara l ex tra ñ o »
,

Q
'

ue teng o
_ y o
q ue mi
a m stai d p roc u ra s
1 Po e ta de l S i l o X V I
g . No c o n s an t l a s f e c h as d e su n a
c im ie n t o ni de su m ur e te .
I NDIC E
vega ( L ope de ) ( 1 5 6 2 ¡( P a sto r , q ue co n tu s

1 635 a mo rosos ,

Temores en

Villegas (Don E steban


Manuel de ) ( 1 5 9 6
Oda

Zorrilla ( Don J osé ) I ntrod u cción l os a Ca ntos

del Tro v ador,


( 1 8 17
A bu en ju e z ,
testzg o,
M A RQU E S DE S ANTI L L ANA

D aq ue l l a vaquera
'

D e l a Fin oj osa .

No n tanto mirara
Su mucha b l d t e a ,

Porque me d x e ara

E n mi l ib t t er a .

Mas d ix D n e : a o o sa

(P saber
or q ién era ) u _ ,

¿ Dónde es la vaquera
D e l a Finoj o sa ?
Bien como riendo ,

Dix o Bien g d : a y en a es

Que ya bien enti endo


á _ _
á

L que d m d d
o e an a es :

No n es d a e sseo s

De amar nin l espera , o ,

Aq vaquera
u e ssa

J O RG E M AN R IQU E

A l a m u erte d e
,

l Ma es tre d e S a n tiag o
d on R od rig o M a n riq u e s u p a d re ,

R E CU E RD E el alma dormida ,

Aviv el ses o y d p í i t
e . es e
º

Contemplando
Cómo se pasa l a vida ,

Cómo viene l :m rt
se a ue e

T an c llando
a

Cuán presto S va el placer e …

,
J O RG E t M AN RI QU E
Cómo despues de acordado
Cóm o a nuestro p sc r are e

Cualquiera t ie mp o pa ad o s

F ué mejor .

Y p es v mos l present
u e o e

Cómo en un punto es id o
S i j uzgamos sa bi mente a ,

Daremos l venido
o no

Po r pas d a o.

N se enga ñ e nadie nó,


o ,

Pensando que ha de durar


L que espera
O

Más que d ró l o q u ue VI O ,

Porque todo h ade p asar .

Por tal manera .

Nuestras vidas on l o ríos s . s

Que van a dar en la mar ,

Que es el mo rir ;
Allí an l eño ríos
v os s

Derechos 5 se acabar1

Y con sumi r ; "


3

All í los rio s c


Allí l otros
os

Y m á chicos
s

Allegados ; n iguales so

L os que viven po r sus man os .

Y l o ricos
s .
J O RG B M AN RI QU E
I NV O CACI O N

Dexo las invocaciones


De l f amosos poetas
os

Y oradores
N de sus fi cciones
o e u ro ,

Q ue traen yerbas secre tas


A me encomiendo
o ,

Aquél solo invoco y o V

D e verdad ;
Que en este mundo viviendo ,

E l mundo n conocióo

S deidad
u .

E ste mundo es el camino


Para el otr o qu es morada
,
,

S in pesar
Mas cum ple tener buen tino
Para ¡andar sta j We or
"

Sin err ra :

Partimos cuando h m ace o s,

Andamos mientras vivim os “

Y l l g mo
e a

Al tiempo que f enecemos


Así que c u ando mor i mos
Descansamos .

E ste mundo bueno f é u r o

S i bien usásemos d él '

Como debemos ,

Porque segun nuestra f é


, ,

E s para ganar aquel


J O RG B M AN RIQ U E

Que atende mos .

Y aún el Hijo de Dios ,

Para subi m os l cielo , a

D escendió
A nacer á entre n ac o s,

Y vivir en este suelo


D O murió .

Ved de cuán poco valor


.

S n l
o cosas tras que andamo s
as

Y corremo s

Que en este mundo traidor


A n primero que muramos
u

L as perdemos .

DL_;l
j g desh
< ce la edad
j a ,

D ellas casos desastrado


'
s

Que n ac ae sc e ,

D ellas p su calidad
'
, or ,

E n l más altos est ados


os

D e sf al l esce n .

Decidme la hermosur a : ,

L a g e n til f r cura y ¿ z
_
es e

De la cara
_ _

L a color y la blancura ,

Cuando viene la vejez


Cuál se para ? 0

L as ma ngas y ligereza
Y a er g a corpo ral n

De j uventud ,

Todo torna graveza se

Cuando llega al arraba l


De senectud .
J O RG E M AN RI QU E

Pues la sangre de los godos ,

E l linaje y la nobleza
Tan creci da ,

Por cuántas vías é modo s


S e pierde su gran altez a

E n esta vida '

Unos por poco valer , .

Por cuán b x y abatidos a os

Que l tienen
os

Otros que p o n tener r o ,

Con fi i n debid os
o c os _
_
o

Se man tienen .

Los estados y riquez



a

Que n d í gmí d £áh d


os e r r

Quién l d d o u a

N les pidamos firmeza


o ,

Pues que n d una señora


so e

Que se mud a .

Que bienes de f ort na so n u

Que revuelve n su rueda co

Presu osa ,
r

L a cual n puede ser una


o ,

Ni ser estable n i qued a

E n una co a s .

Pero dig o que g omp ñ _


a a en

Y lleguen h t l l rg g sa
_

as a a
º

_ ,

Con su dueño
Por n
e so nos engañen ,
o

Pues se va la vida p ri a e sa

Como sueño :

Y l deleites de acá
os
J O RG E M AN R IQ U E

So nen que nos deleitarn os


Temporales ,

Y l t rm nt d allá
os o e os
*

Que por ellos esperamos ,

Eternal e s .

Lo s placeres y d l c u o re s

D esta vida trabajada


'

Que te emosn ,

Qué son sino co


Y la muerte es la
E n que caemos ?
N mirando a nuestro daño
o

Corre m os a i nd su elta I e a

Sin parar
Des que vemos el engaño
Y queremos dar la vuelt a

N hay lugar
o .

Si f uese en nu e st ro poder
Tornar la cara f m s ,
er o a

C orpo ral
Como pode mos hacer
El alma tan glo i o sa r

Angelical ,

Qué dilig encia tan viva


'

Tuviéramos cada hora ,

Y tan presta ,

E n co mp on er la cativa ,

D x á d n o la señora
e n o s

D e sc o¿rr
p ue sta

E stos reyes poderosos


Que vemos por ip t e sc r u ras
J O RG E M AN RIQU E

Ya pasadas ,

C n casos tristes llorosos


o , ,

F ue on sus buenas venturas


r

T rasº ¿nad as ;
Así q hay cosa f uerte
u e no

Que a Papas y Empe adores r

Y Falados
Así los t t la muerte
ra a

Como a l pobres pastor s


os e

De ganados .

D e xe m o s á los Troyanos ,

Que sus males l vimos no os ,

Ni sus glorias ;
D x m ál
e e os Romanos os ,

A nque oímos y leímos


u

Sus hist o rias .

N curemos de saber
o

L o de aquel siglo pasado


Qué f é d ello ;
u
,

Vengamos á l o de ayer ,

Que tambien es olvidado


Como aquello .

¿Qué se hizo el Rey Don J uan º

L os In f antes de Aragon
Qué se hiciero n?
Qué f é de tanto gal án
u ,

Qué f é de tanta invenc ion


u

Como t x on ? ru
v
L as j sí é los torneos
u
'
as ,

bo daduras r

E c i m e as r ,
J O RG E M AN RI QU E

L as b x ill tan f abrid


a as _
as.

L os ¿qr y reales
e nr i es

Del teso o
_

L os
j g ae
_
yes
_
l l c av a os

D e su gente y ata¿ os
Tan sob ados r
,

¿Dónde I remos á b u sc a ll o s
¿Qué f ueron sino r i oc os

De los prados
Pues su hermano el innocente ,

Que en su vida sucesor


Se llamó ,

Qué corte tan excelente


Tuvo y cuánto gran señor
Que le siguió
Mas como f uese mortal ,

M tió l la muerte luego


e o

E n su f ragua .

Oh jiii i divinal
c o

Cuando mas ardía el f uego


E chaste agua .

Pues aquel gran Condestable


Maestre que o no m c cr os

Tan privado ,

No __ í ñl que I el se hable
cur

e ( ,

Sino sólo que le vimos


Deg ºll ado .

S us in fi nitos tesoros ,

Sus villas y sus lugares ,

S u mandar ,

¿ Qué le f ueron sino lloros ?


J O RG E M AN RIQU E

¿Q é f u ueron si io pesare r s

AJ d e x ar

Pues otros dos herm anos


los ,

M t tan prosperados
ae s re s

Como r eyes ,

C á los grandes y medianos


'

Il r
'

ag g r o tan_
sojuzn
gados
A sus leyes
_

Aquella prosperidad
Que tan alta f é subida u

Y ens l ada ,

¿Q é fu sin o cl
ue
aidad r

Que cuando mas encendida


F ué m t d ? a a a a

Tantos Duques excelentes ,

Tantos Marqueses y Condes —

Y Barones
Como vimos tan potentes ,

D i muerte ¿d ó los escondes


, ,

Y los pones ?

Y sus muy cla as hazañas r

Q u e h iciero n en las gu e rras

Y en l s paces a ,

Cuando tu cruel te ensañas , , ,

C ontu f e rg l o s tiu a a e rras

ac s e .

L as hueste s innumerables ,

L pend o nes y est andarte s


os

Y banderas ,

L castillo imp bl
os s u na e s,
J O RG E M AN RIQU E

Los mu os é balua tes


r r r

Y ba rerasr ,

L a cava E d ch apad a
º

ii a

cualquier otro reparo _ _ _

Q ué aprovecha
Cuando tú vienes airada
Todo l pasas de claro
o

C o n tu Hecha .

w
buenos
A q u e lád e
'
l
abri o ,
g
Amado por virtuoso
De la gente ,

El Maestre D on Rodrigo
Manrique tan f amoso ,

Y tan valiente ,

S us grandes hechos y claros


N cumple que l alabe
o os ,

Pues los vieron ,

Ni los quiero hacer caros ,

Pues el mundo todo sabe


Cuáles f ueron .

Qué amigo de sus amigos


Q éuseñor para criados
Y parientes
¡ Q ue enemigo de enemigos .

Qué Maest e de f g d r es or a os

Y valientes
Qué seso para dis cretos
Qué gracia para d nos os o

Qué razón
Cuán b nigno á l o ubj cto
e s s e s,
J O RG E M AN RI QU E

Y a los br vos y dañosos


a

Un león
E n ventura Octaviano
J ulio César en vencer
Y batallar / :
I

E n la vi r tud Af ric ano


,

Aníbal ef 1 saber
e

Y trabajar
En la b o ndad un Trajano
Tito en liberalidad
Con aleg í ra

E n su b a un Ar h id n
r o

Marco Tiil ii> en la ve da d


c a o

Que prometía .

Antonio Pio en clemencia


Marco Aurelio en igualdad
Del se mbl a nte
Adriano en elocuencia
Teodosio en humanidad
º
Y buen talante —
.

A r l i5 Ál i andre f é
a

u e 5 u

E n discipl in a y rig r
' '

De la guer ra
Un Constantino en la f é
G amelio en el gran amor
De su tierra .

No d e x ó grandes tesoros ,

Ni l ncó
a ca muchas riquezas
Ni b x il l
a as,

Mas h i zo guerra á lo s moros ,


J O RG E M AN RIQU E .

Ganando sus f ortaleza s

Y sus villas
Y en las lides que ven e o r

Caballeros y caballos
S prendieron
e ,

Y en este fi i o c o

L as rentas é l os

Que le dieron .

Pues por honra y estado su

E n otros tiempos pasados L

¿ Cómo se h u
bo
Quedando d mp d o e sa ara ,

Con herma nos y criad os


S e sostuvo .

Despues que hechos f am º sos


Hizo en esta dicha g uerra
Que h í ac a,

Hizo t g g s tan hO í s
r
_
> n o so ,

Que le dieron muy má tie r a s r

Que tenía .

E stas viej as h i toria


su s s s

Que <go su b c p in tó )
u ra o

E n la j uventud ,
a

Con otras nuev s Í i t i a v c o r as

Agora las renovó


E n la senectud .

Por u gran
s a

P or méri tos ng ¿ i ní a a

Bien gasta d a
Al c ng ó la di g ni d d
a a
J O RG E M AN RI Q U E

De la gran caballe ria


D el E spada .

Esus villas sus tierras é


Ocupadas de tiranos
L as halló ,

Mas por cercos p o r guerra s

Y por f g ¿fgg? de sus manos


r
1
_

L as cobró .

Pues nuestro Rey natur l a ,

Si de las obras que b ó o r

el de Portugal
o
,

Y en Castilla q i n ig u e
'

s u ió
S partido
u .

Despues de pues ta l vi da a

Tantas veces por le y su

Al tablero
_

D p & d tan bien servi da


'

es u e

L a coron de su Rey a .
'

V dadero
er

D espues de tan ta hazaña


A q n puede bastar
p e _
o

Cuenta cierta
/

E i la ii vi lla de O caña

r 5

Vino la muerte 5 llamar 1


A su puerta .

( HABLA LA M UERT E
)
Diciendo B n caballero : a ue
,
D x d el mundo e ngañ oso
e a
J O RG E M AN RI QU E

Y su halago
Muestre su f g f amoso e s ue r o

Vuestro de acero
c o ra o
c n

E n este t rag o ,

Y pues de vida y salud


Hiciste tan poca cuenta
P or la f ama ,

E f é c
s u la t d
r e se v rr u

Para su f rir esta fw a

Que llama
os .

“ se haga tan amarga


No os

L a batalla temerosa
Q ue esperais ,

Pues otra vida más larga


D e f ama tan gloriosa
A c á de x ais
r

Aunque esta vida de honor


Tampoco n es eternal o

Ni verdadera ,

Mas con todo es muy mej or


Que la otra temporal
Perecedera .

a El vivir que es perdurable


No se gana n estados
co

NI u nd anal e s ,

Ni n vida d eleitable
co

E n que moran l pecados os

In f ernales
Mas los buenos religiosos
G amanlo con oraciones
Y n lloros ;
co
JO RG E M AN RIQU E

Y baxo nombre ;
Tú que en tu divini dad
t í J untaste cosa tan vil
Como el ho mbre ;
_

Tú que tan grandes tormento s


Su f riste sin resistencia
E n tu persona ,

N por m ismerecimientos
o
,
Más p tu sola l i ia
or c e n e nc

Me perdona .

' c Í

CABO

Así c n tal entender


o

Todos sentidos humanos


Conserv ad os ,

d d é su mujer
'
Ce rc a o ,

De hijos y de herm nos a

Y criados ,

D io el al ma á qui e n se l d
¡

a ro ,

cual la p ó g a ¿u el iel o
_

n s c

n su gloria ) ,

Y nq e l a vi da mu r o
au u . r ,

harto consuelo
_

e mo ria .

R OMAN CE S VI E J OS *

R o m a nce d e A bená an a r
'

A BENÁM A R, Abe námar, .

moro de l a im o re ría,
J O R G E MAN RI QU E
el dia q e t ú naciste
u

grandes ñ ales había se

E staba l a mar en calma ,

la l un a estaba cr ecida
moro que en tal signo nace ,

n o debe dec ir mentir a .

Al lí res po ndiera el mo º r ,

bien i i l o que de cía


o re s

Yo t L a d i ré
e Señor , ,

aunque me cueste la vida ,

porque o y hij o de un moro


s
'

y una c r t n caut i va
rs 1a a

siendo y o niño y muchacho


mi madre me l o decía
q ue mentira no dijese ,

que era grande villanía


p or tanto pregunta rey , ,

q ue l verdada te diría .


Y o te ag radez co Ab nám ,
e at

a
q u e sat cortesía
u .

Qué castillos so n aquellos


Altos son y r elucían
E l Alha mbra ñ r e ra, se .
o ,

y la otra l m g u it a ez a

l
os o tro l Al ix
s os are s,

á m aravilla
_ _

l b£
a
ad _
os .

E l moro que l labraba


_
'

os

cien d o bl ganab al d ia es a ,

y el d ia que n o l labra os

otras tantas perdía : Í se

E l otro es G l if e ne ra e,

n t
uer a
q par ue tenía no ,

el ot ro Torr s Bermejas e ,
J O RG E M AN RIQ U E

castillo de gran valía .

Allí habló el rey don J uan ,

bien i i l que decía


o re s o

Si tú quisieses Granada, ,

contigo me casaría
d ar ete en arras y dote
a Córdoba f á Sevilla
I

— .


C d
asa
º

y ; rey don
a so J uan ,

casada soy que viuda , no

el moro que á m i me tiene


muy grande bien me quería .

4
. R o m a nce d el re ji mo ro q u e p erd i o

A l h a ma

PA S E ÁBA S E el rey moro


p la
or ci udad de Granada ,

desde la puerta de Elvira


hasta la de V i mbl v arra a.

a Ay d mi Alhamae

Cartas le f ueron v nidas e

que Alhama era g anada


las cartas echó en el f uego , a

y al mensajero matara .

Ay de mi Alhama
D a g de una mula
b
e sc l a a ,

y en
p e
or

subido se ,
hambra '

Ay de mi Alhama
Como en el Alhambra estuvo
'

,
R OM AN CES V I EJ OS
'

al mis m o punto mandaba


que se toquen trompetas su s ,

a al
Y que las c ajas de guerra
p i
a r e sa toquen al arma ,

porque lo oigan sus moros ,

los de la Vega y Granada .

a
¡ Ay de mi Al ham a
L os moros que el son oyeron
que al sangriento Marte llama ,

un oá uno y dos i d s os

, juntado se ha gran batal l a .

cr Ay de mi Alham a!
Allí habló un moro viejo ,

de esta manera hablara


Para qué nos llamas rey , ,

para qué es esta llamada ?


Ay de mi Alhama
— H b i de saber amigos
a e s , ,

una nueva desdichad a


que cristianos de braveza
ya nos han ganado Alhama .

a A
¡ y de mi A l hama ! »

Allí habló un al f ag g i
de barba crecid a y can a
Bien se g g mp l buen re y
e
_
e a,
'

buen rey bien se te empleara !


,

a Ay de mi Al hama
M ata¿ te l o s Be nce rrajes,
.

que eran la fl or de Granada


cogi ste l torna diz os
_ _
os

d 5 C ó d b la nomb ada
r o a r .
R Ú M ÁN CE S V I E J OS
'

Ay de mi Alham a
Por o mer e ces rey
es , ,

una pena muy doblada


que te pie rdas tú y el reino ,

y aquí e pierda Granada


s .

a Ay de mi Alhama ! »

R o m a n ce d e R osa f resca

R O SA f resca ro sa f res ca ,
"
,

no vos supe
y ago a que r

n vos puedo haber n


o
'

, o .

Vuestr a f é la culpa amigo


— u , ,

vue tra f é q mia no


_

'

s u ,
ue

en iá t 8 m
v una arta
s e e
'

con un vuestro servidor,


y en l g d rec audar"
u ar e

él dijer a tra razon W


q

que é d cas ado amigo


ra es , ,

allá en tierras de L eon


que teneis mujer h ermosa
y h ij m b una flor
os co
'


9 Quien l dijo se ñ ora
os o , ,

no vos dij o verdad


i
,
no

que yo nunca e ntré en Castilla


ni allá en tierras d e L eon ,

sin o cuando era pequeño ,

que n sabía de amo r


o .
R OM AN CES V I EJ OS …

P ONTE - FR IDA , f onte f rid - a,

07 »

do toda 1 s

van tomar
sino e s la
que está v
Por al lí f uera á pasar
el t aidor de r i señor
r u

las palabras que le dice


llenas son d traicion e
— Si tú quisieses eñora , s ,

y osería tu servidor .

Vete de ahí enemigo



, ,

malo f also eng añador


, , ,

que ni poso en ramo verde ,

ni en prado que ten g a flor


que si el agua hallo cla a r , f

tur bia la bebía y


_
_
o

que n quiero haber marido


o ,

porque hijos no haya no ,


n i l g n ellos er c o
o
q p au e ro _ ,

ni m é conso lacion no s .

Déj ame triste enemigo , ,

malo f also m al traidor


, , ,

que n quiero ser tu amiga


o ,

m casar nt g n co r o, o .

R o m a nce d e Bl a n ca N iñ a -
.

B LANCA s o is señora mia , ,

más que n el ravo d e l o l o s


R OM AN CE S V I E J OS

¿ si la dormiré esta noche


desarmado y sin pavor
que siete años habia siet e , ,

que n me desarmo
o , no .

Más negras tengo mis carnes


que un ti ad bó zn o , c ar n.

D m ild señor d m il d
_


or a, , or a,

d m d in temor
'

e sar a o s ,

que el conde id á la caza es


*

ál montes de L eon
os .

— Rabia le mate los perros ,

y águilas el su halcon ,

y del monte hasta é ca a

arra t r ? á s l m9

_
rº n

los n éiq t estando


e
º
ues o

su marido que llegó


¿
Qué haceis la Blanca niña ,

,

h ij a de padre tr aidor '

Señor peino mis cabellos


, ,

p n l
er o o s con gran dolor ,

que me dejeis á mi sola


a l montes os vais v
os o s.
— E palabra la niña
sa , ,

n o era sin o traicion '

¿ cuyo es a q uel caballo


que allá bajo l i ghó re r
r
__

— Señor era de mi padre


, ,

y n ió l para vos
e v os o .

Cuyas son aquellas armas


que stán en el corredor ?
e

— Señor eran de mi hermano


, ,

y h o y las envióos .

Cuya es aquella lanza ,


R OM AN CES V I E J OS

— Y o no digo esta canc i on


sino aquien conmigo va .

'

R o m a n ce d e l a h ij a d el rey d e Fra n cia

D E F rancia part i o la niña ,

d e F rancia l a bien g u nida ar


_
:

íb asepara París ,

do padre y mad re tenía .

'
E rrado lleva l camino e ,

venir un caballer o

que a París lleva la guía .

L a niña d q l o vid ¿i es ue

de esta suerte l e decía


Si te

llé m en tu compañía
ves e .

— Pláceme dij o señora , , ,

pláceme dijo mi vida , ,


.

A p ó del caballo
e se

por h a ll cortesía ;
ce e

puso la niña n las alm b e as

y él ubié en la silla
s
'

rase .

E el medio del cami no


.

de amores la requería .

L a niña d q lo oye a es ue r .

d íj l con osadía
o e :

tate Caball e ro , ,

no hagais tal villanía


hij a y de un malato
so
R OM AN CES V I EJ OS

mí lleg ase
malato se t o r tí na a.

E l caballero con temor


palabra respondía no .

A la entrada de París
la niña se so nreía .

De q é os reis señor a ?
'

u v ,

¿ de qué vos r eis mi vida ? ,

Rí m d l caballero
'

— o e e ,

y de su gran c o ba rdía ,,

¡ tener la niña e el campo n

y t l c o te sí !
c a ar e r a

Caballero con v e rg u enza


estas palabra s decía :

Vuelta v uelta mi s ñ a
, ,
'

e or ,

que una cosa s me olvida e


'

L a niña Como discreta -


dij o :— Y no OlVgri o v a,

ni per s ona aunque v olviese


_ _
, ,

en m cuerpo tocaría
r

hij a oy del re y de F rancia


S

d e la reina Constantina
'

el hombr e q á mí llegase ue

muy caro le cost aría .

R o m a n ce d e d oñ a Al el a

E N París está do ñ a Al d a “

la espo sa de don Roldan ,

trescientas damas con ella


para la a compañar
R OM AN CE S V I E J OS

todas visten un vestido ¡ ,

todas cal an un calzar


z
,

todas comen á ñ mesa u a ,

todas comían de un pan ,

sino era doña Alda ,

que
L as ciento o ro ,

las ciento tejen cendal


'

las ciento ta ñen instrumentos_

para doña Alda h c¿lg g .

Al n de l instrumentos
_

so os

doña Alda d mid se ha a or o

ñ d había un sueño
e n so a o ,

un sueño de gran pesar .

Recº rdó despavorida


y n pavor muy grand

co un ,

l gritos daba tan grandes


os

ue se oía n en l i d d a c u
_
a .

Allí hablaron sus doncellas , _

bien oiréis lo que dirán



¿ Qué es q t mi señora
a ?ues o ,

¿ quién es el que hizo mal os

Um sueño soñé doncellas



, ,

que me ha dado gran pesar


que me veía en un monte
en un desierto luga
de l montes muy altos
so os

un azor vide volar ,


r

tras d él i una aguililla


v e ne
i

que lo ahing a muy mal ,


"
El azor ¿On grande cuita
m tióe mi b i l
se so r a

el aguililla con gran d e ira


R OM AN CE S V I EJ OS

de al lí l o iba sacar
con las uñas l d espluma o ,

con el pico l d h o es az .

Al lí habló su camarera ,

bien oiréis l o que dirá :


Aq sueño señora
u e se , ,

bien l entiendo soltar


os o

el azor es vuest ro e p so s o ,

que viene de allen la mar


el águila sedes v o s,

co n la cual h de casar a ,

y aquel mo te es l a igl sian e

donde han d vel r )


os e a .

S i í e mi camare a
'


as s, r ,

bien te l o entiendo pagar .

Otro dia de mañana


cartas d f e le traen
_
u e ra

ti ntas venían de dentro ,

de f uera escritas con sangre ,

que su Roldan era muerto


en la c aza de Ronc esvalles .

G A ROI LA S O
'

DE LA V E GA

Eg l og a p rim era
,

11 Don P edro de Tol edo , ma rq u í s de Vil l af ra n c a,

e N a ol e:
'

v ire d
y p _

S ALI CI O , N E M O RO S O
'

E L dulc l amentar de d pastores


e os ,

S l i i j unt mente y Nemoroso


a c o a ,

He d cantar sus q x imitando


e ,
ue as
GA RCI L A S O D E L A V E GA

Cuyas ovej as l cantar sabroso


a

E staban muy aten tas ? E am o es , s


r ,

D pacer olvidadas escuchando


e , .

Tú que ganaste obrand


, o …

Un nomb e en todo el mundo ,


r

Y un grado sin segu ndo ,

Agora est es atento solo y dado ,

A l ínclito gobi erno del estado


vuelto la otra parte ,

Resplandeciente armado , ,

Representando en tierra el fi ero Marte .

Agora de cuidados enojosos


Y de negocios libre por ventura ,

Andes a caza el monte f a igando


,
t

E n a diente jinete que apresura


r ,

E l cu so tras los ciervos te merosos


r ,

Que en vano su morir n dilatando va

que en tornando o )
e stitu id o z
Al ocio ya perdido ,

L uego ve ás ejercitar mi pluma


r

P or la in finita innumerable suma


De t virtudes y f amosas obras
us

Ante sque me consuma ,

F altando a tí que á todo el mundo sobras


,
.

E n tanto q e este tiempo que adivino


u

Viene á sacarme d la deuda un día e ,

Que se debe 5 tu f ama y a tu gloria


.

Q ue es deuda general no solo mía , ,

Mas de cualquier I ng enio peregr i no


Que celebr a l digno de memoria
o

E l árbol de vitor i a
Que ciñ e estrechamente
30
GA RCI L A S O D E L A VEGA

Tu glori osa f rente


D é l ugar i la hiedra q e se p l an ta
s u

D b x de tu sombra y se levanta
e a o ,

Poco á poco im ad á3 g jg o r s
g ,
arr e

Y en cuanto esto se canta


_

E scucha tu el canta r de mis pastore s .

Saliendo de las ondas encendido ,

R y b d l
N
a a a montes el altura
e os

E l l cuando S l i i
so , t dº a c o , re c o s a

Al pié de n alta h3 y en la v erdura


u a a, ,

P ordonde una agua clara c o n sonido


Atravesaba el f resco y verde prado
E l c n canto acordado
, o

Al rumor que sonaba


Del agua que pasaba ,

Se q x b tan dul ce y blandam ente


ue a a

Como si n estuviera de allí au sente


o

L a que de S dolor culpa tenía- u

Y así om presente
, c o ,

Razonando o n ella le decía c , …

S ALI CI O

Oh más dura que mármol á rms quej as ,

Y al encendido f uego en que me quemo


h í á helada que nieve Galate a
s ,

E stoy muriendo y aun la vida temo ,

Té m l razón pues ti me d xas


o a co n , r e

Que hay sin tí l f i i r para qué s


no , ,
e v v e a.

V g ii
er he que me vea
enz a

Ninguno en tal estado ,

De ti d mp d oj e sa ara :

Y d e mi mismo y o m " ago a '

e c o rro r .
º

De un alma te d d ñ3 ser señor a es e 5 ,


GARCI L A S O D E L A V E GA

Donde siempre moraste pudiendo ,


no

Della salir un hora


Salid
tiende los rayos de su lumbre
Por montes y por valles d é p t nd , s er a o

L as aves y animales y la gente


Cuál por el aire claro va volando ,

Cuál por el verde valle 6 alta cumbre


P i nd va segura y libremente
ac e o ,

Cuál con el l presente so

Va de nuevo al o fi cio ,

Y al usado ejercicio
D su natura menester le inclin a
o .

Siemp e está en llanto esta ánima mezquina


r

Cuando la so mbra el mundo va cubriendo


la luz se i — i ¿ a 7 ec n .

S alid sin du el o [ l ágrimas corriendo ,


. .

¿ Y tú dest mi vida
, ya olvidada a ,

S in mostrar un pequeño sentim iento


*

De que p r tí S l i i triste muera


o a c o ,

D x llevar desconocida al viento


e as , ,

El amor y la f é que ser guardada


E ternamente solo á i debiera
m ?

Oh Dios ! ¿P qué siq uie a or r ,

Pues ves desde tu altura


Esta f al a perj ura s

Causar l mue te de un estrecho amigo


a r ,

N recibe del cielo algún castigo


o

Si en p g d l amor y estoy muriendo


a o _
e o ,

el enemigo
_f

Q é hu á ar ?
Salid sin duelo lágrimas corriendo , , .

Por ti el silencio de la selva umbrosa ,

Por tí la q i id d y apartamiento
es u v a

37
G ARCI LAS O DE LA VEG A

Aunque f uese de pi edra ,

Vie ndo
asi da ,

arra en o t o ent etejida


r f r ,

se l l anto desh acie nd o


_

c on

Hasta acabar la v ida .

Salid sin duelo lág ri mas co riendo


, , r .

Q u é no s esperará d e aq í ad el ant e
¿ e u ,

P dí fi cil que sea y p o … ?
¿
or

lo ¿qué disco rdia o Ser ju nt n a

Y juntamente ¿qué ten d rá p o cie to r r ,


'

O qué de s n te ner a el ama nte o r ,

S ie d á todo m ateria p
n o r t í da d a ? or

Cuando tú e naje nada


De mí it d f uiste
, cu a o, ,

Notable c ii$d i t a s e

Y ejemplo a todos cuantos cubr e el cie l o ,

Que el m s seg u o tema con re celo


a r

Perder lo que estuvi ere poseyendo .

S alid f uera sin duelo ,

Salid sin duelo lágrimas cor riendo


, , .

Materia diste al mundo d e esper anza


De alcanzar l imposibl e y no pe ns ado
o ,

Y de hac er juntar l o di f erente ,

Dando á qu i en diste el c o r azon mal ad o v ,

Quitán do l o d mí con tal mud anz a


e

Q ue siempre so nará de gente en ge nt e .

L a corde ra p mnt ac e

C on el l obo h am b i tº r en

Hara su ayuntamiento ,

Y n las sim ples aves sin ruido


co

Ha án l s brav as sierpes ya su nido ;


r a

Que mayor di f e ren cia c o mp rehend o

34
GARCI LAS O DE LA V EGA
De tí al que h es co gid o as .

Salid sin duelo lág rim as cor rien do


, , .

Siempre de nueva lec he en l verano


W
e

Y en el invierno abundo ; en mi m ajad a M


L a manteca y el queso está sobr ado ;
De mi cantar pues yo te i agra ia da v c ,

que pudi era e l mantu ano vM J


J
no

ser de ti mas l aba do a ,

pues bien mir ado , ,

Tan dis f orme ni f ; eo

Que g r me
au n a º a veo

E n esta agua que corre clara y pura ,

Y cierto trocara mi f gura


no i

Con e se
q . d uem i se está
e r iendo
Trocara mi ventura .

Salid sin duelo lágrimas corrie ndo , , .

¿C ó m o te vine en t anto menosprecio ?


¿Cómo te f í tan p
u esto ab o rrecible
r

¿Cómo te f altó n m í el co n o
e ci ient
m o ?

Si n tuvieras cond ició n ter i ble


o _
r ,

Siempre f uera tenido de tí en precio ,

Y n viera de t í este apartamie nto


o .

No sa es que sin to
'

¿ b é íf cu

Buscan en el estío
Mis ovejas el f río
De la sierra de Cuenca y el gobierno ,

Del abrigado E xtrem o en el i nv i erno


Mas ¡ qué vale el tener si de ritiendo , r

Me estoy en llan to eterno


Salid sin duel o lágrimas corrien do
, , .

Con mi l l orar las piedras enter neceu


.

Su natural dureza y la quebra nt an ,

L os árboles parece que se incl in an ,


GA RCI LAS O D E L A V E GA
L es aves que me escuchan cuando cantan , ,

C n di f erente
o se nd l n
voz co o ece ,

Y mi morir cantando me adivinan .

L as fi eras que reclinan


Su cuerpo f atigado ,

Dej an el sosegado
Sueño por escuchar mi llanto triste .

T ú sola contra mí te endureciste ,

L oj
os os aun siquiera volviendo no

A l que t f¿h ij st
o

c e.

Salid sii d uelo lágrimas corriendo


_

l , , .

Mas ya que á m aquí no vienes


so c o rre r e ,

No dexes el lugar que tanto amaste


Que bien podrás venir de mí segura ;
Y d x é el lugar d o me d x t
e ar e as e

Ven si por solo esto te detienes


,
.

Ves aquí u prado lleno de verdura


n ,

Ves aquí una espesura ,

Ves aquí una agua clara ,

En otro tiempo cara ,

A quien de tí n lágrimas me q x
co ue o.

Quizá aquí hallarás pues y me alexo , o ,

Al que todo mi bien quitarme puede



U
Q pE ues l bien
e le d x
p e ,

No es mucho que lugar t mbien le quede a .

Aquí dió fin i su cantar S l ici


s a o,

Y sospirando en el postrero acento ,

Soltó de llanto una pro f unda vena .

Queriendo el monte al grave sent i m i ento


De aquel dolor en algo ser propicio ,

Con la pasada retumba y suena


voz .

L a blanda F ilomena ,

Casi como dol ida


36
GARCI LA S O D E L A V E GA
Y 51 c o m p asio n movida ,
D u l ce m e nte responde al so n lloroso .

L o que cantó tras esto Nemoroso


Decidlo vos Pi eride s ; que tanto
,

No puedo y ni o 0 8 0,

Que sien to en fl aquecer mi débil canto .

ROSO NE M O

Corrie nt aguas pu s ristalinas


es ra , c ,

Áboles que os estais mirando en ellas


,

r ,

Verde prado lleno ,

querellas ,

Hiedra que p s caminas ,

Torcie ndo el p aso p su verde seno ; or

Y me vi tan
_

Del
Que de puro contento
C on vuestra soled ad me recreaba ,

í ñ reposaba
"
D d …
on e ue o

O con el pensamiento discurría


Por donde hallab a
no

Sino memorias llenas de legría a

Y en est e mismo valle donde agora ,

Me entristezco y me canso en el reposo ,

E stuve ya contento y descansado .

¡ O h bien caduco vano y p s


,um re so .

A é d m durmiendo aquí algún hora


cu r o e ,

Que despertando E lisa ví mi lado


, a a .

¡ Oh miserable hado
Oh tela delicada
Antes d tiempo dada
e

los agudos filos de la muerte


Más ibl f uera aquesta suerte
c o nv e n e
G AR CI L A S O D E L A V EG A
A los cansados nd d e mi vid a a s ,

Que es m ás q ue l hi err o f uerte e ,

Pues no la ha quebr antad o tu p a tid a


*

r i

D ó está n ag or a aquellos claros oj os


'

¿
º

Que llevaban tras sí como Co l g ada


Mi áni ma d quier que se vol v ían
o

¿ D ó está la blanca mano delicada ,

L lena de i ñ i h t0 y despojos
v e nc r e 3

Que de mí m sentidos le of recían


is ?

L os c abellos qu í e v an

Con g an d espr eci o al o


r ro ,

Como él menor tesoro


¿ Adónde e stán ?
'

A d ó nde el bla nco


pe cho ?

¿ D ó la Colun a q ue el d o r ado techo


C on presunción gracio sa 08 t enía 8

A q t todo ago ra y e enci e rra


ues o a s
'

Por desventura mía ,

E n la f ría d esi ert a y dura ti er ra


,
J .
¡

¿ Quié n m d i x e Elis a v id a mí
e ra, , a,

Cuando n q t valle al f res co v i ento


e
-
a ue s e

Andábamos cogiendo ti ernas fl o re s,

Q ue había d v o n l arg o ap arta mi ento


e er c

Veni r el t ris te y S l it rio d í o a


º
a

Q U e di e se a m argo fi n i m is am º re ? s s

E l cielo n mi dolo re s
e
'

C g 6 l a mano tanto
ar ,

Q U e á s e m pit e rn o lla nto


Y á t ri st e Soledad m e ha c o nd enado U
_
'

Y lo que siento más é s verme atado -

A la pesada vida y enoj osa '

S olo desamparado
, ,

Ciego sin l umbr e en car cel t enebro s a.

De sp ue s q n s d X a te n unca pace
ue o e s ,
G ARCI L AS O DE L A V EG A
'

E n h rt¿r el ga nado ya ni acude


a r a , —

E l campo l labrador con mano l lena


_
_

a .

N hay bien q en mal no s con v ierta y mude


o ue e

L a m la yerba al trigo ahoga y nace


a
M
,

E n lugar y l i nf elice aven a su M


o
?
a

L a tierra q e de b ue na ,
u

Gan a nos producía


F lores o n q u s ol ía
c e

Quitar en o lo vellas mil enojo s s ,

Prod uce ago ra n ca mbio estos broj e a

Ya d ig 0r de espina s intrat abl e


e r

Y y h ago n mis oj o s
_ _

o co

Crece r, llo ra ndo el f r uto mis er able , .

C omn al p arti r d el ol l a se m bra e ee


¡ s r c,

Y en cayendo su rayo l V nta se e a

L a negra id d q ue el mu ndo cubr e


_

e sc u r a ,
D e d viene el temor q
o s e sp an ta u e no ,
Y la me d rosa f or ma en q U e of r ece
_

e s

… a noch e en c ub re
7
/ no s ,

Hasta que el sol descubre


S luz pura y hermosa
u

T al es la t e nebrosa
_ _

Noch de tu partir en q h e qu ed ad o
e , ue

D e sombr a y d e t nti ator ment ado er


g_
r ,
m r

Has q ue m ue rt e l tiempo deter mi ne ?


e

Que e el deseado v r
'

€ DCZHÍ1íÍl é - —s

Ga al suele
el i i con t i ste c an to

rr s r

Q xue entre las


arse , hoj as esco n d id º ,

Del duro labrador q e cautame nte ,


u

L e despojó su Ca ro y d l é nido u e

De l s ti ernos hij ue l os entr e ta nto


o
'

Que del am ado r amo estaba au sente '

,
GARCI L AS O D E L A VEGA
Y aquel d lg r q s i ente
_
o
º

_
ue
'
"
B
C ondi f erencia ta nt
P la d l g g t
or u ce , ar an a ,

Despide y á su canto el aire suena


,

,

Y l callada noche re f r éna


a no

Su lamentable f i y sus querellas o ic o ,

Trayendo de su pena
Al cielo p testigo y las estrellas ;
or

a suel to y la rienda o

í me q x en vano as ue o

De la du eza de la muerte airada


r .

E lla en mi corazon metió la mano ,

Y de allí me llevó m i dulce prenda ;


Que aquel era su nido y su morada .

¡ Ay muerte arrebatada L
Por tí me estoy q x d ue an o

Al cielo y enojando
C on importuno llanto al mundo todo
Tan desigual dolor su f re modo no .

N me pod án quitar el dolorido


o r

Sentir si ya del todo


,

Primero no me quitan el sentido .

Una parte guardé de tus cabellos ,

Elisa envueltos en un blanco paño


, ,

Que nunca de mi seno se me apartan


D ój l
e sc y de un dolor tamaño
o o s,

E t
n e rne ce r m siento que sobre ellose ,

Nunca mis ojos de llorar se hartan .

Sin que de allí se partan ,

Con suspiros cal i entes ,

Más que la llama ardientes ,

L enjugo del llanto y de g g ns q


os ,
un

Casi l p aso y cuento


os a u no

40
G AR CI LAS O DE LA V E GA
Y su mud anza v e s, e stando queda ,

Po r qué de mí te olvidas y pides


¿ ,
no

Que se apr es u r e el tiempo en que este velo


Rom p a d el cuerpo y verme libre pueda , ,

Y en la t rce¿a¿ d a e ue

Contigo m ano a mano


Busque mos otro llano ,
Busquemos otros mont s y º t ríos e ro s ,

Otros valles flo idos y so mbrí o s


r ,

Donde descanse y si mpr e pueda verte e

Ante los ojos míos ,

Sin miedo y sobresalto de perderte


Nu nca p usie an fi al triste lloro
r n

L p astor es ni f ueran cabadas


os , a

L as canciones que solo el monte oía ,

Si mirando las nubes colorad as 1 ,


e
'
r

Al t m i t del sol bordadas de


ras o r ar o ro ,

No vieran q U era ya pasado el dia


e .

L a sombra se v eía
Venir corri e ndo p i a r e sa

Ya por la f l da espesa a

Del altísi mo monte y d d ,


r o r an o

Ambos Como d e s ueño acab ando ,

E l f ugitivo l de luz esca so


so , ,

Su ganado llevando
rew
,

S f apa o
'

u e ro n s
º

e _
.


9

S I de mi baxa li a r

Tanto p di e se el o n
u s , q ue en un momento
A p l ac ase l a rra

4%
G ARCI L A S O D E LA V E GA
Del animo so vient o ,

Y la f uria del mar y el movimiento


Y en áspe as montañas r

Con el ua ve c anto nt e i se
s e ern c e

L as fieras alim añ s a ,

L os árbol es movie se ,
Y al son con f usamente los tr x ; a e se

No pienses que cantado


Seria d mí he rmo s a flor de G ido
e ,
u ,

E l fiero Marte airad 0 ,

A m ert g g ñ ve rt id
u e
_ _
o,

De polvo y sang re y de sudor teñido :

Ni aquellos capitane s
En las ublimes ruedas colocado
s s,

P on
q f
u ie r í os ¿ e d mane s º

f
x
E
/

uell o atad o s
l i ie ro c ,

Y los ranceses van domesticados


f .

Fuerza de tu b l dad seria cantada e ,

Y lguna l ella
__

vez co n

Tambie n s eri a notada '

El a spereza de que estás armada ;


Y cómo por tí sola '

Y por tu g an l O y hermosu a
r va r r ,

Conve tido en viol a


r ,

L lora su es t f n u a
'

El miserable amante en tu figura


'

Hablo de aquel c ati vo ,


'

De q ien? n s d eb m cuida do
r
r e er e e as ,

Que está mu iendo vivo r ,

e nad o ,

a de V en amarrado us .

Po r tí como s olía
, ,
GA RCI L A S O D E L A VE GA
Del áspero caballo n corrige o

L a f uria y g l lagd í a a,

Ni con f reno le rige ,

Ni n vivas esp uelas ya le a fl ige


co .

P tí n diestra mano
or , co

N revuelve la espada presurosa


o ,

Y en el dudoso llano
Huye la polvorosa
Palestra como sierpe ponzoñosa .

P ? tí su blanda musa

b , ,

E n lugar de la cíta a sonante r ,

Tristes querellas usa ,

Que n llanto abundante


co

Hacen bañar el rostro d l amante e .

P tí el m y r hm ig
or ,
a o

L e es impo tuno grave y enojoso


r ,

Y puedo
o testigo se r

Que ya d l peligroso e

Nau f ragio f í su puer o y su reposo


u t .

Y ag ora en tal mane a r

l dolor ala razon perdida


"

V
/

e n ce e ,

Que ponzoñosa fi era


Nunca f é aborrecida u

Tanto como yo d el ni tan temida , .

N f uiste tú
o g nd ada en e r

Ni producida de la dura tierra ;


N debe ser n ot ada
o
'

la
e rr
y
o e rro r
l d e sí destierra .

te temerosa
E l caso d An x á t … y cobarde
e. a re e ,

Que de ser d d ñ es e o sa

Se arrepintió muy tarde ;


44
GA RC I LAS O D E L A V E GA
Y así su alma con s m á b d
,
u
'

no
rr ar e .

E t áb
s alegrando
ase

Del mal ajeno el pecho empedernido ,

Cuando b x mirando
_

'

a a 0

E l cuerpo muerto vido


Del miserable amante allí tendido ,
.

Y al cuello el
Con que d l ó de la cade
e se n az

E l corazon it d cu a o,

Que con su breve pena


Compró la eterna p i i a jena un c o n .

Sintió allí convertirse


E n piedad amorosa el aspereza .

O h tarde arrepentirse
Oh última terneza !
¿Cómo te sucedió mayor dureza
L os ojos se enclavaron
E n el tendido cuerpo que allí vieron
'

L os huesos e tornaron s
/
ás duros crecie on r ,

toda la ca i e p i ti i n co v r e on
º

L “
t ñ
as e n ra as heladas
To m aron poco apoco en piedra dura ; ,

Por las venas g d cu


'

a as

L a sangre su fig i 1 ra

Iba desconocien do y su natu a r

Hasta que fi nalmente


E n duro mármol vuelta y tras f ormada ,

Hizo de sí la gente
No tan maravillada
Cuanto de aquella ingratitud vengada .

N quieras tú señora
o , ,

De Némesis airada las saetas


GA RCI L A S O D E LA V E GA
Probar por D ios ag ora ;
, ,

Baste que t p f t us e r e as

Obra s y hermosura á los p oetas


D é inmortal materia
n ,

Sin que tambien en ve rso la me nt able ,

Celebren l a mi se ri a
D e alg n aso not bl e U
u c _
a

Que por tí pase t ri ste y miserable .

GUT I E R R E D E C E T I NA

M g£z al
clg
O J O S claros serenos , ,

Si de un dulce mirar sois alabados ,

¿Por qué si me mirais


, mirais airados ?
,

S i cuando más piadosos ,

M á bellos p
s i? á a quel que o mira
are c e
'
s ,

N me mireis
o ira con ,

Por que p a no i menos hermosos


re z c a s .

Ay tormentos rabiosos
Ojos claros serenos , ,

Ya que así me mirais mi d m al meno s ,


ra e .

F RAY L U I S D E L E ÓN .

¡ QU E descansada vida
la del que h uy el mundanal ruidoe ,

y sigue la escondida
senda p don de ban i do
or ,

46
F RAY L UI S D E L EÓ N
los pocos sabios que en el mu ndo h an sido '

Que no le enturbia l pe cho e

d los soberbios g rande s el esta d o


'

e ,

ni del dorado techo


se admira f abrica do
,

del sabio moro en ja sp es suste ntado


, .

N cura si la f ama
o

canta con su nombre pr egonera


voz ,

ni cura si encarama
la lengu a lisonje a r

l que
o d
cp n la verdad sincera
e na

.

Qué presta a mi c ontento


si soy del vano d edo señ alado ?
si en busca de este viento
ando d esa l entado
co n ansias v ivas y mortal cui d ado ?
,

Oh campo oh monte oh í
, , ro

o
¡ h secreto seguro deleitoso !
roto casi el navío ,

á vuestro
huyo de q t mar temp estuoso
a ues e .

Un no rompido sueño ,

un día puro aleg e libre quiero ;


,
r ,

no quiero ver el ceño


vana mente severo ,
a

de quien la sangre e ó el dinero .

D p ié t m las
es r en e

con su cantar suave no ap endido r ,

no los cuidados graves


d que es siempre seguido
e

quien al ajeno arbitrio está atenido .

Vivir quiero conm i go ,

gozar quiero del bien que debo al ci elo ,


F RAY L UIS D E L E Ó N
solassin testigo
libre de amor de 3 19 , 9 ,

de ódio de esperanz as de re c el o
, , .

Del monte en la ladera


por mi mano plantado tengo un huerto
que con la primavera
de bella flor cubierto
ya muestra en esperanza el f ruto cierto .

Y como codiciosa
de ver y acr ecentar su hermosura ,

desde la cumbre airosa


una f ontana pura
hasta llega rcorriendo se apresura .

Y luego sosegada
el paso e tre los árboles torciendo

n ,

el l d pasada
su e o _ e
'

d verdura vistiendo
e ,

y con diversas fl ores esparciendo va .

E l ai e el huerto rea
r c ,

y o f rece mil olores al sentido


"

l
os árboles menea
co n un manso ruido

que del y del cetro pone olvido


o ro .

Ténganse su tesoro
l
os que de un flaco legg se con f ían
no ver el lloro
de des conf ían
cuando el y el abreg o por f ían .

L a combatida antena
cruje y en ¿i g ó ch el claro día
,
e a n
“ “

se to m a al cielo suena
,

con f usa vocería ,

y la mar enriquecen á por f ía


'

48
FRAY B UI S I D E L E ÓN
la belleza caduca ng ñ ddra e a a .…
1

Traspas a Bi3 íre t o do


"

hasta llegar á la m á l ta e fer


'

'
s a s a,

y y allí t modo
o e º ro L

de no p r ¿ede r e e a

música que es de to d d prim e a


, as a r

Ve có o el gra n ma est ro
m º
a aquesta inmensa cítara aplic ado ,

con movimiento diestro l 1 '

prod uce el só sagrado “

nh : i s
r

con que este eterno templo s su ste ntado e .

Y c o m o está c ompuesta “
.

de números concorde 3 , luego env ia

co n o ii
s t esp uest a
an e r ,

y t m bas á jio f ía
e n ra
º

m l i una d l í im armonía
e z c ar u c s a .

Aquí la alma navega


por un mar d dulzur a y fi nalmente '

e ,

en él así se g an e a,

que ningun accidente


ext año 6 per g rin a O ye ó siente
r e .

¡ O h desmayo d ich º os

h mue te que das v id a ! ¡ o h di lce o l ido


.

o r 1 v

du rase en tu rep oso f

sin ser estituido r

v il sentido L
' '

m r
y
A es e
glo ia del
r e co m a ro ,
:

am i o s, a
g
so bre todo t
º

e so ro
º
º

que t odo l o d emás trist e ll r es o.


'

O h ! sue e de c ontino ,

Salinas v t só n e n mis idos


,
u es o < o ,

50
FRAY L UIS D E L E Ó N

desp i ertan
quedando lo demás amortecidos .

Á Fel ip e R u íz

¿ CUAND O será q pued a ue

libre de esta i ió n volar al cie lo


F elipe y en l r ueda
irs ,

,
a

que lw má d l suelo e s e ,

contemplar la verdad pura sin velo ?


Allí á mi vida j unto
en luz r sp land eci ente convertido
e ,

veré distinto y j unto


l que es y l que ha sido
o o ,

y su principio propio y esco ndid o .

E ntonces veré cómo


el divino p oder echó el cimien to
tan a nivel y plomo ,

dó est bl e et rno ig nt
a e as o

posée el
_

Veré las inmortales


columnas dó la tierr a está f ndad u a,

las l ind y señales


es

a mr air d a
'

i

“ “

co ñ é u a a
q a

l Providencia tiene ap ision ada


a r .

P qué tiembla la tierra


or ,

por qué las ho ndas m r es mb r v e c en a se e a ,

dó sale 5 m o . u rr e a

el $2 y pº r 0, c re c e n
l as aguas del Océano y d c re e es e n.

De dó manan las f uent e s ;


F RAY L UI S D E L E ÓN
quién í bº y quién b st de l ríos
º :
a e ce os

las perpetuas corrientes


de los helados f ríos
veré las causas y de l tí , o s es os .

L as soberanas aguas
del aire en la región q las sostiene ; u re n

de los rayos las f raguas ;


dó los tesoros tiene »

de nieve D i y el trueno dónd e viene :


o s, ,

¿No
y es c u an df ac o nte c é
tu rbarse ºe l
a
a re rod ) en el verano ?
r ó

el día se neg
f
º

u re c e ,

la el g l l i n sano ,
p eg a g _

y sube hast a el cielo el pol vo vano


Y entre las nubes mueve
su c arro Dios ligero y l i nt
º º

re u c e e,

horrible són conmueve .


,

relumbra f uego ardiente ,

treme la tierra humillase la gente ,


.

L a lluvia baña el techo ,

co Hado s ;
su tra
l
os campos
mi ran
º

los la espantados .

Y de allí levantado
veré los movimient os celestiales ,

así el b t d
arre
º

a a o

como l nat u ralesos ,

las causas de l h d l eí al ¡
os a o s, _
as s
_¿
r es .

Quién ig l estrellas º

r e as

veré y quién las enciende con hermosas


,

y e fi caces centel las


por qué están las d osas os ,

52
F RAY L UI S DE L E ÓN
de bañarse en el mar sie m pre medrosas .

Veré este f uego eterno


f uente de vida y luz dó se mantiene
y p qué en el invierno
or

tan p esuroso v i ene


r ,

por qué en las noches largas se detien e.

Veré sin movimiento


en la más alta es f er a las moradas
del gozo y d el cont nto e ,

de o ro y luz l abradas ,

de espíritus d i liósó habitadas


c s .

N 06 116 sere ñ a

CUAND O contemplo el cielo


de innumerables luces d d a o rna
º

o,

y miro h á i el suelo
c a

de noche rodeado ,

en sueño y en olvido sepultado


E l amor y la pena
despi ert an en mi pecho una ansia ardiente
despiden larga vena
los ojos hechos f uente
la lengua dice al fi n doliente
co n v o z

Morada de grandeza ,

templo de claridad y hermosura ,

mi alma que i tu alteza


s

nació ¿qué desventura


,

la tiene en esta cárcel baxa obscura ?


,

Qué mortal desatino


de la verdad alej a asi el sentido .
,

que de tu bien d i i í v no
F RAY L UI S D E L E ÓN
o lv id dido
sigue sombra el bien ñ g id ? , n o

El hombre está entregado


al sueño d su suerte no cuidando
, e ,

y conpaso callado
el cielo vueltas dando
las horas del vivir le v h rtdnd a u o .

¡ Ay ! despe tad m o rrtales ,

mirad con t n ió n vue stro daño


a e c
'

en

¿ las almas i nmo tales r

hechas a
podrán vivir de sombra y solo engaño ,

Ay levantad l oj os os

a aquesta celestial eterna es f era ,

burlaréi s los antojos


,
de q a lisonjera
u e sa

vida n cuanto teme y cuanto espera


, co .

E s más que un breve pun t o

el baxo y to¿ p e suelo comparado ,

a q t g ra n t t ras
a ues e
& p p o,

dó vive mej orado


_

l o que l que será l que ha p s d o


e s, o , o a a

Quien mira el g concierto ran


º

de q t resplandores t r l
a ues o s e e n a e s,

su movimiento cierto ,

sus pasos desigua l es ,

p

*
y en proporción concorde tan iguale
7 s

L a luna cómo mueve


A
la pl y va en p de ella os
¡ la lu l
s b r ll e a e u ve,

y la graciosa estrella
N, de amor le sigue reluciente y b lla e

Y cómo otro mm ca o

X
S
F RAY LU I S .
DE L EÓN
prosigue el sang ui noso M ar te airado ,

y el J úpiter benino
de bienes mil c er cado
ena l c ielo c o su rayo amado
/
se r e n

Rodease en la cumbr e

Saturno padre de l ; ig l o de r
,
os s _
s o o,.

tras él la much edumbre


del reluciente coro _

su luz va rep art iendo y s tesoro u

Quién e el q ue esto mira


s ,

y precia la b x de l t rr ,a ez a a re a

y n g ime y suspira
o .

por r mper l que encierr a


o o

el alma y de esto s bien e s la destierra


,

Aquí vive el contento ,


'

aquí reina la paz aquí asentado , :

en ico y alto siento


r a

está al amor sagrado :

de h o n a y de dele ites rode do


r a .

Inmensa hermosura ;

aquí se muestra toda y resplan dece v

cl ísima luz pura ;


ar

que jamás anochece


eterna primavera q Uí fl o r ce a ,
e .

O h campos verdaderos
o h prados o n verdad f re sc o s y ame nos
c _

riquísim os mineros .

¡ Oh deleitosos senos .

repuestos vall e s d e mil biene s ll enos


F RAY L UI S D E L E ÓN

AI MA g nºl i nt re ro uc e e,

p rad ó de bienandanza que ni al hi l o , e

ni con el rayo a diente r

f all ec
— f értil s uelo
es ,

p á
r i id
r
í c ete no
or de consuelo
r

De púrpura y de nieve
florida la cabeza c oronado

á dulces pasto muev e


ín h nd ni ca yado
'

s o a , l
.

el buen Pastor en tí su hato m d a a o. o


'

E l va y en pos di cho sas


,
' '

l siguen sus ovej as dó las pace


s ,

con inmo tales rosas r ,

con flor que siempre nace ,

y cuanto más se goza más enace r .

Ya dentro a la montaña º 3

del alto bien las guía ; y en l a vena a


'

del gozo baña ,


y les da mesa llena ,

pastor y pasto él solo y suerte buena , .

Y de su es f era cuando
la mb toca altís imo subido
cu
' º

el sol él t d
f

, se s e an o

de su hato ceñido
con dulce són dele i ta el santo oido . 1

Toca el rabel sonoro r ,


r

y el inmortal dulzor al alma pas a,

con que envilec e el oro ,

y ardiendo se traspasa
y lanza en aquel bien libre de tasa
¡ O h són oh , siqui ra
voz . e
F RAY L UI S D E L E ÓN
Ay nube e nvid i osa
aun de este breve gozo qué te _ /
a u e x as
q ?
¿dó vuelas presuro sa ?

cuán r ic t u te a le xas

a
'

cuán pºbres y cu án ciegºs ay no sd e x as !

'

l m z z a cz án
'

¿l e
'

d z v ersor
º

VU E S T RA tirana x n e e c ro n

y ese vuestrº cuellº erguidº


estºy cierto que Cupid º '

pondrá en dura sujeción .

Vi v id esquiva y e xenta
que á mi cuenta
vos í é i al amor
se rv r s

cuandº de vuestrº dºlºr


ninguno quiera hacer ¡cue nt a .

Cua ndº la dºrada c u mbre _

f uere de nieve e sparci d as


y las d luce s de vida
ºs

re c o i n ya su lumbre
e re
g
cuando l a ruga enoj osa
en la hermºsa
f rente y c ara mº str ar e
se .
,

y el tiempo que vuela h l are e

esa f resca y linda rºsa


Cuando ºs ié d pe rdida v re es ,

os perderéis pº rº qu ere r ,

s é nti ei que es padecer


r s

q uerer y n o s r queri d a e .

Diréis con dºlºr S ñ ,


e º ra,

c ad a hºra :
F RAY L UI S D E L E ÓN

¡ qu i en t ay
u v re ra, n ventura sr ,

o agºra aq ella hermºsura


u

ó qt el amºr de agºr a !
a es

A mil gentes que agraviad as


tenéis cºn vuestra por f ía ,
'

d x é i en aquel día
e ar s

alegres y bien vengadas .

Y p mil partes vºlandº


ºr

publicando
el amºr irá este c uentº ,

para a vi so y escarmientº
de quien huye de su bandº .

¡ Ay ! p Diº
ºr Señora bella
s, ,

mirad pºr mientras dura


v º s,

esa fl ºr graciosa y p ura ,

que el nº g z ll es p d l l
o a a er e a,

y pu e s nº menos discreta
yp f ter e a

sois que bella y d d ñ es e º sa,

mirad que inguna cosan

hay que á amºr no esté sujeta .

E l amor gobierna el ielo c

cºn l y dulce eter namente


e ,

¿ y pensáis ser
vºs valiente
cºntra él cá n el suelº
a e

Da mºvimientº y viveza
á belleza
el am o y es dulce vida ;
r
,
y la suerte más valida
sin él es trist pobreza e .

¿ Qué vale el beb er n ºrº e ,

el vestir seda y brocado ,

el techº ricº labradº ,


F RAY L UI S D E L E Ó N
lo smºntºnes de tesºrº ?
¿ Y qué vale si a derechº
ºs da pecho
el mundo todo y adºra
'

si a la fi n d m í Señºra
. ºr s,
º

en el sºlº y f ríº lechº

S o n eto
AG O RA cºn la aurora se l e vanta -

mi luz agºra cºge en rico ñ d


, u º

el hermºso cabello agºra el crudo ,

pechº ciñe y la garganta


c o n o ro , .

Agora vuelta al cielo pura y santa


las manos y oj ºs bellºs alza y pudo ,

dolerse agºra de mi mal agudº ;


agºra incomparable tañe y canta
A í digo y del dulce errºr llevadº
ns , ,

presente ante mis ºjºs la imaginº ,

y lleno de humildad y amor la adºrº .

Mas luego vuelve en sí el g ñ d en a a o

ánimº y cºnºciendº el desatino


, ,

la rienda suelta largamente al llºrº .

SAN J UAN D E L A C RUZ


Cá n tico er z rz l u a l el al ma
' '

p e n tre y
" "

Cristo su Esp oso

E S PO S A
¿AD O ND E te escondiste ,

Amadº y me d x t
,
gemidº ? e as e c º n

Cºmo el i y ó h í tc er , u s e,

60
S AN J UAN D E L A C RUZ
Habiéndome herido
Salí tras tí clamando y ya eras id ,
o.

Pas tºres l que f d , os uer es

Allá p r las º ºterº ,

Si p º ventu
r

Aquel que y m á quiero o s

idl que d º l
ec e peno y muerº
a e z co , .

Buscandº mis amores ,

Iré p esos mºntes y riberas


or ,

Ni cogeré las flºres ,

Ni temeré las fi eras ,

Y pasaré lºs f uertes y f ronteras .

Oh bºsques y espesuras ,
.

Plantadas p r la mano del Amado


o ,

Oh pradº de verdu as r , ,

De flºres esmaltadº ,
Decid pºr vosºtrºs ha pasadº
Sl .

R E S P UE S T A DE A CR ATURA L S 1
'

Mil gracias d m nd e rra


º

a º

Pasó p estos sotos n presura


ºr cº ,

Y yé nd l º s mirandº
, º ,

Cºn sºla su f igura


Vestidºs l d x ó de su hermºsura
os e .

ES P OSA

¡ Ay qu,i en podrá n m sa ar e

Acaba de entrega r t e ya de vero ,

quie as e viarme
_ _ _

o r n

De hºy ya m ásmensajer º ,

Que nº saben decirme lº que quiero .

Y tºdos cuantos v ag an ,

D e ti m van mil grac i as re fi riendº


e ,

Gx
S AN J UAN D E L A1 C RUZ
Y tºdos me l l g án
m ás a ,

Y d ex m muriendº
º
a e

Un n sé q e q e quedan b l b ci nd º
o u u a u e .

M s ¿cómº perseveras
a ,

Oh vida nº viviend d on , º

Y haciendº pºrque m uer as ,


L fl e c h recib s
as
q as e e ,
*
u
De lo q ¡ d l Am d º n tí concibes ?
ue e a e

P r qué pues h a l l ag ad
º s º l
¿
-
, z>

a t corazon n l a naste
q u es e , º e s .

Y pues me le has rºbadº ,

Pºr qué así l o d x t e as e ,

Y n tºma s el r o b o qu rºbaste
o e

Apag a mis en oj o s ,

Pues que ningun º basta á d e h t €ll º s rc s,

Y é nt mis ojº
v a e s,

Pue s eres lumbre de ellºs


Y sºlº para tí quiero t n ll e e ºs .

Descubre tu presenc i a ,

Y m át m tu vista y h ermo sura


e e :

Mira q e l dºlencia u a

D e am º r que nº se cur a,

S inº n la presenc ia y la fig ura


cº .

Oh crist alina f uente ,

Si en esºs tus semblantes plateadº s

F m ºr de repente
ases

L ºs oj os des e ados
Que ten g º en m i entraña s d ibujad º '
º
s s

Apártalos Amadº —
, ,

Q ue y d e ud
vo ó
v o.

osº e sp

V ué l ete palo m a v , ,
S AN) J UAN D E L A¡ . CRUZ

Que el i ln
c e rv o v ud . e ra º

Po el ºt erº soma
r a ,

Al aire de tu vuelº y f resco tºma ,


.

ES P O S A

Mi mado las mºntañ s


a ,
a ,

L os valles solita iºs nemorosos r ,

L as ínsulas extrañas ,

L ºs rios oso no ro s s,

El silbo de lºs ai res m r f a o º sº s.


J
º

L a n ºc he so egada s ,

En ar de lºs levant es de la aurora,


L a música l l d i ca a z ,

L soledad sºnº a
a r ,

L a cena q recr ea y enamºra


, ue …

C dn l a ra a s s,

Que está ya fl % n t vi na ,i
az a ºs s

º re c … u e s ra . t

E n tanto que de osas r

Hace m s una p i j¿
º
_
r r,

Y parezca nadie en l a mº tiñ a


no n .

D et ent e C ierzo m i t
, _
re r º
º
b u

Ven Austro que recuerdas lºs a mºres


, , ,

Aspira p º r mi huertº ,

Y cºrr an tus ºlºre s,

Y pacer
"
ael Amado entre las fl ºres .

Oñ i f de J udea
n n as

E n tantº que en las flo es y r o si s r s e

E l á mbar p rf m e u e a,

M º á en los ar rabal es
r ,

Y nº queráis tºcar n uestros umb ale r s .

Escó nde te , C anrll g ,


Y mira c º n tu h az a las m ºntañas ,
Y m d c i lºc
. S AN *
J UAN D E LA CR UZ
Mas m i las comp anas
º

ra _

De la q va p ínsulas extrañas Í

ue ºr .

ES PO SO
L

A las aves ligeras ,

L eones ciervºs gamos saltadores


, , ,

Mºntes val l es riberas


, , ,

Aguas ai es ardores
, r , ,

Y miedos de las nºches


Pºr las amenas liras n

Y cantºs de s irenas cºnj ur o os

Que cesen vuestras iras


; ,

Y n toqueis al mu rº
º ,
.

Porque la E p duerma m á seg urº s º sa s ,

E t ád
n r ha la E sposa
o se

E n el ameno huerto d d º e se a ,

Y asu ¿b r repºsa)
. sz
_ _
o

E l cuellº reclinado
Sobre lºs dulces b azº del Am do r s a .

Deb j o del ma i zano


a r
'

Allí conmigº f uiste desp osada ,

Allí te dí la manº
_

Y f uiste reparada
Dºnde tu madre f uera viola da
_

E S P OS A
Nuestrº lechº flºrido ,

De cuevas de leones enlazado ,

E n púrpura t ñ id º e ,

De paz edi ficadº ,

De mil escudos d e º cºrºnadº rº .


SAN J U AN =
DE A CRUZ
'

- —

Cuando t ú m e miraba s A
'

S u g acia en mí tus ºjºs imprifnían


r
,

Por esº ni f d am b s e a a a ,

Y en m e e cían
e sº r
(
u e en tí v ían
'

q .

e c i ar me ,
“ º 1

Que si e h all aste mi


Y bi en puede s mir ar me
'

a ,

Despues que me mira ste '

Q g ra ci a y hermos ur a en mí d ei<é te
u e
q
s .

ESP OSO
L a bla nc p l m i a a º ca

Al arca el amº se ha tº r nadº


[
cº n r ,

Y ya l tortolic a
a

Al sºcio deseado
E n las ribe as ve des ha hall ado ¡
r r .

En l d d vivía
sº e a ,

Y en soledad ha p estº ya su id ó u n ,

Y n sole dad la g ía
e u

sº las su q rid ue º ,

También en º l d d de am r h e id o
s e a º r .

E S P OSA
G ém n
ºc Amadº
o o s, ,

Y vá m onos 51 V e t h e r mos ura


'

er n u

Al monte y al cºlladº ,

D mana el agua pu r a
º
º

E n t r e mos má ad ent ro en la e sp esu ra


_

s .

Y luego a las subidas


Cavern as d e las pied ras o s e mº s n rr ,

Que tá i bie n escondidas "


es r ,

Y allí entr re mos 3


nº s a ,

Y el mºstº de g ra nadas g uStarfno e s


SAN J UAN D E CRUZ
'

LA
Allí me m º tr ía s ar s
'

Aquellº que mi alma prete ndía ,

Y l uegº me d a í as r

Alli tú vid a mía


, ,

Aqu ell o que me diste el ºtro d ía :

El aspirar d el ai re ,

El cantº de la dulce F il m n º e a,

E l t y su d n ir
Sº º º a e,

n l? i h ser a
iºc e en
º

C onllama que cºnsu me y no da p en a .

Que nadie l º mira ba ,

minad ab ta mp ºco pa recía ,

Y eT ce rco so se
g aba,

Y la Casall erí a

A vista de las a guas d esc endí a .

AN ONIM O
NO me mu ev e
mi Dio s pa ra qu ererte
E l ciefº q ue m ti enes p º i1 tidó
, ,

e r r e ,

Ni me mu ev e el infie nº t n t emi dº r a

Para dej ar p e so de of endert e


ºr .

Tú me mueves S eñ º r m evane el verte


, ,
u

Clavado en una cru z y es


M uéveme ver tu cu e rp o t
M evenme tus af rent as y tu mu ert e
u .

M ueveme al fi n tu am o r y e n tal manera


, , , ,

Que au nque n hubi era c iel º yd te mara


º , a .

Y aun que nº h ubi era infi ern te t emi era º, .

Nº me t S U d r orq ue te iera
'

q p e
q a u

Pues aunq e q e uno e spe rar a ,

L º misme q te quie ro te qui si era


ue .
F RANCISCO D E L A T O R RE
La
'

cz erv a

D O L I E NT E cierva que el herido lado ,

De ponzoñosa y cruda yerba lleno ,

Buscas el agua de la f uente pura ,

Con el cansado aliento y con el seno


Bello de la corriente sangre hinchado ,

Débil y descaída t i hermosu a i r

A
¡ y ! que la mano dura
Que tu nevado pecho
Ha puesto en tal estrecho ,

Gozosa va n tu desdicha cu ando co ,

Cierva mortal viviendo estás penando , ,

Tu d g d y dulce compañe o
e san ra o r ,

E l g l d y blando
re a a o
i

Pecho pasado del veloz montero


_

Vuelve it d vuelve al valle donde


cu a a, ,

Queda muerto tu m : n vano dando a o r, e

T é m in desdichados á tu suerte
r os .

Morirás en su seno reclinando ,

L a beld ad que la cr uda mano esconde


,

Delante d e la n be d e la muerte
. u . .

Que el paso duro y f ú t e1 e,

Ya f orzoso y terrible ,

N puede ser posible


o

Que le los cielos permitiendo


e sc u se n ,

C udos ast os que muera padeciendo


r r

L as h nase cde un montero crudo


a z as ,

Que te vino siguiendo


'

P los desiertos de este campo


or

Mas ¡ ay ! que n dilatas la inclemente o

M ue te que en tu sangriento pecho llevas


r , ,

Del crudo amor vencido y maltrat do a

68
FRANCISC O DE LA TO R RE
Tú el f atigado aliento pruebas
co n

Á rendir el espíritu doliente


E n la corriente de este valle amado .

Que el ciervo d g d o e san ra ,

Que contigo la vida


Tuvo por bien perdida ,

N f é tan poco de tu amor querido


o u ,

Que habiendo tan cruelmente padecido ,

Quieras vivir sin él cuando pudieras ,

L ibrar el pecho herido


De crudas llagas y memorias fieras .

Cuando po r la espesura deste prado


Como tórtolas solas y queridas ,

Solos y acompañados nd i t a u v s es

Cuando de verde mirto y de fl oridas


Violetas tierno acanto y lauro amado
, ,

Vuestras f entes bellísimas ñ i t


r ce s es

Cuando las horas tristes ,

Ausentes y queridos ,

Con mil mustios bramidos


E d i t
nso r e c s e sla ri bera umbrosa
Del claro Tajo rica y venturosa
,

C n vuestro bien
o n Vuestro mal sentida
, co

Cuya muerte penosa


N dexa rastro de c t nt id
'
'

o on e a v a.

Ago a el r cuerpo muerto lleno


u no ,

De d d y de espanto quien solía


es en ,

Ser ornamento d la selva umbrosa e

Tú quebrantada y mustia al agonía


, ,

D e l muerte rendida el bello seno


a ,

Agonizando el alma congojosa


,

Cuya muerte gloriosa ,

E n l oj os de aquellos
os
F RANC IS CO DE L A T O R R E
Cuyos desp oj os bell os
Son victorias del cr do amor f urio so
u ,

h í ti i f é de amo r tri un fo glori o s o


ar ro u ,

Con q corona y p remia do am antes


ue s

Que del siempre rabioso


Trance mortal salie ron muy tri unfante s ,

Ca ncion f ábula n tiemp o y c as o ago ra


,
u _ , _

D e una cierv a dol i ente que l a d ura


.
,

F lech a del caz ad or d x ó in vid ae s ,

E rrad por la espes u ra


Del m onte q ue de gl o ria t n perdi da u
, a , g

N hay sino lam entar su des ve ntur a


o .

G I L PO L O

E N el campo venturo so ,

Donde con c l ar a co rient e r

Guad alaviar her mos o

Dej ando l suel o b d


e a un o so

Da trib uto l ma potente ;


a r

Galatea d d ño
,
es e sa

Del dolor que á L i i o da ña _


c ,

I b alegre y bullicio sa
a

Por la riber a arenosa


Que el mar c n su on das ba ña
o s ,

Entre l aren a c o gie ndo


a

Conc has y pie dr as p intad as ,

Muchos cantare s di cie ndo


Con el son del ro co e str uen do n

De las ondas alt erad as


GIL PO L O
J unto el agua se ponía ,

Y las ond as agu ardaba ,

Y en verl as l leg ar h í ; u a

Pero á ve ce s no podía
_

Y l bl anc o p ié se moj l a
e a>

L icio al cu al en su f ri miento
, ,

Amador ninguno igu ala ,

Suspendió allí su t n nto o rr e

Mientra s mirab a el con te nto


_

De s pulida zagal a
u .

Mas c o tejan do u mal s

C n el goz o q u e el la h abía
o

E l f atigado zagal
Con z am arg a y mort al
vo

De esta ma nera decia ;


Ni nf a hermosa no te vea , _

J ugar con l m a horre nd o e r

Y aunq ue más placer te e s a,

Huye de l mar Gal atea , ,

Com o e stás de L icio h yendo u .

Deja ahora de j ugar ,

Q ue me es dolor i mp o rtun o ;
,

N o hagas más p enar ,

Que en v erte cerca de l ma r

Tengo celos d Neptu no


_

e .

Cau a mi tr iste cuida d o


s

Que a mi pens am iento c ea r

Po rq ue ya e stá ave ri g u ado


Q ue si no s tu e na m o rad
e o
L será cu ando te e
o v a
.

Y e stá cierto p orqu amo r , c

S b desde que me hirió


_

a e _ ,

Q u pa ra pena may or
e
G IL
' '

POL 0
Me f alta un competidor
Más poderoso que y o .

Dej a la seca ribera ,

D está el alga in f ructuosa


o

Guarda que n l g á a f uera


o sa
_

Alguna marina fiera


Enroscada y escamosa .

H uye ya y mira que sie nto


,

Por ti dolores sobrados


Porque con doble tormento
Celos me da tu contento
Y tu peligro cuidad os .
'

E n verte regocijada
Celos me hacen acordar
De E uropa nin f a p eciada
,
r ,

Del toro blanco engañada


E n la ribera del mar .

Y el ordinario cuidado
Hace que p i ñt i
e nse c o
º

no

De aquel desdeñoso alnado ,

Orilla el mar arrastrado "


,

Visto aquel monstruo m in ar o .

Mas veo en tí temor


no

De congoja y pena tanta ;


Que bien sé por mi dolor
Que a quien o teme al a mor
n

Ningun peligro le espanta .

G t pues de un gran cuidado


u ar e

Que e l vengativo Cupido


Viéndose menospreciado ,
'

L q ue o ha ce de g ado
o n r ,

S uele h cerl o de o f endido


'

a .

V é i conmigo al bosque ameno


i ,
G I L PO L O .

y e g áñ mo s
S u sp e nd e ruo s n a

Y au nqu e quien pasa do l ore s ,

Amor l e f uerz a 1 cantarl os 2 ,

Y o h aré q ue l o s p astº res


No digan ca nto s de a mo res ,

Porqu e huelgues d e e scu ch ar l o s '

Allí p o b sque s y p rado s


,
r o ,

Podrás l eer t od as hor as ,

E n mil robles señ alado s


L os nombres más c elebrados
D e l a n inf as y p sto es
s a r .

Mas ser ate cos a triste


Ver tu nº mb al li pintado
. re ,

E n saber q e es cr ita f ui ste


u

Po el q ue sie mp re tuvi ste


r

De tu memoria borr ad o .

Y aunque muc ho e stés ai rada ,

No creo y o que te asombr e


Tanto el v erte allí pintada ,

Como l ver que e res am ad a


e

Del q ue al l í escribi ó t ombr u n .


_
e.

N ser querida y amar


o

F uera trist e d esplacer


Mas ¿qué tormento 6 p esar
Te p uede Nin f a causar , ,

S er que rid y n qu rer a


? o e

Mas desprecia cu anto quier as


A tu past o r Gala te a ,

n esta s riberas
e

las ondas fieras "

Con mi ojos o te vea


s n

Qué pas ati e mpo mej or


¿ .

O rilla el ma p ede hal l arse r u


G I L PO LO

Que escuch ar el ru ise ñor ,

Cog er la olorosa fl o r
Y en clara f u en te lava se ? r

Pluguiera á Dios q ue g ár s oz a e

De n u estr o camp o y iber a r ,

Y p rq u m á l o p reeiá a
o e 4
s r s
,

Ojalá t ú l pr o baras
_
o ,

A ntes q u yo l o dijera
e .

Po rque aut alabo aqu í


cu o

De su crédito lo quit o ;
Pues el conte ntarme á mí
Bastará para q u ati e

No te veng a en ap tito e .

L ici o mucho m á l habl ara s e ,

Y tenía má que h abl l l é


s a ,

Si ella se l e storb ara


no o ,

Que con d d eñ a cara es os

Al tri ste d ise q ue ca ll e .

V olvió á s j ueg os l a fi e ra
us

Y á sus llantos el pas ter ,

Y d l a mi m a mane ra
e s

Ella queda en la i b r a r e ,

Y él en u mis mo dolo r
s .

F ERNANDO DE HERRERA

P o r l a m ¿o ría d e Lep a nto


'

CANT EM O S al S e ño r q ue e n l a l lanura ,

Ven ció d el an cho mar al T c íi 0 ; ra e


'
er

Tú Dios d e l a batall as t ú e re s diestra


, s
, ,

Salu d y gl oria nues tr a .


F E RNAN DO —
DE H E R RE RA
Tú rompiste las f uerzas y la d ura !

F rente de F ; f eroz guerrero


arao n

S us escogidos príncipes cubrieron


L os abismos del mar y descendieron , ,

Cual piedra en el pro f undo y tu ira luego


, ,

L os tragó como arista seca el f uego


, .

E l soberbio tirano con fiado ,

E n el grande apa ato de sus naves r ;

Que de los nuestros la cervi z cautiva


Y las manos avi a v

Al ministe io inj usto de su estado


r ,

D erribó n l bra zos suyos graves


co os
'

L os cedros m á ex elsos de la cima


s c

Y el árbol que mas yerto se sublima ,

Bebiendo agenas aguas y atrevido


Pisando el bando nuestro y def endido .

Temblaron l o pequeños con f undidos


s ,

Del mp i f uror suyo ; alzó la f rente


r o

Contra tí Señor Dios y o n semblante


, ,
c

Y n pecho arrogante
co ,

Y los armados brazos xtendidos , e

Movió el airado Cuello aquel pote te ; n

C ó su corazón de a diente saña


e rc r

Contra las dos Hesperias que el mar baña , ,

Porque en tí nñ d á? l resisten
co a e

Y de armas de tu f é y amor se visten . -á

D ixo aquel insolente y desdeñoso


a N conocen mis iras estas tierras
o ,

Y de mis padres l ilustres hechos os ,

Ó valieron sus pechos


Contra ellos con el h g medros o un aro ,

Y de Dalmacia y Ró d en las guerras


"
as

¿ Quién las pudo librar ? ¿Q uién de sus manos


76
F E RNAND O D E H E R R E RA
Pudo sal var los de Austria y l germanos os

Pod rá su Dios podrá por s uerte ahora


,

G d ll
u ar a de mi diestra vencedora
os
?

a S Roma temerosa y humilla da


u , ,

L os cánticos en lágrimas co nvie te r ,

E lla y sus hijos tr i stes mi ira esperan


Cuando vencidos mueran ;
F rancia está con discordia quebrantada ,

Y en E spaña amenaza horrible muerte


Quien hon a de la luna las ba nde as
r r ,

Y aquellas en la guerra gentes fi eras


O c u padas están en su de f ensa ,

Y aunque no ,
¿ quien hacerme puede o f ensa ?
¡(L os poderosos pueblos m e obedecen ,

Y l cuello
e su daño al yugo inclinan
co n ,

Y me dan p salvarse ya la mano


or .

Y su valor es vano ;
Que sus luces cayendo se oscurecen ,

Sus f uertes la muerte ya caminan


a ,

S us vírgenes están en cautiver i o ,

S u gloria ha vuelto al cetro de mi imperio .

Del Nilo Eu f r ates f értil y Istro f ío


a r ,

Cuanto el l alto mira todo es


so

Tu Señor que n suf res que tu g loria


, ,
o

Usurpe quien f uerza osad o estima


su
,

Prevaleciendo en vanidad y en ira ,

E ste soberbio mira ,

Que tus aras a f ea en su vitoria .

N dexes que los tuyos así oprima


o ,

Y en su cuerpo cruel las Heras cebe


, , ,

Y en su esparcida sangre el odi o prueb e

Que hecho ya su p b i dice o Dónde


ro r o, :

El Dios de estos tá De q i n asconde


es u e
_ _
se

77
EE RNANEO DE HE R RE RA

Por la debi d ag l o ia de tu nombr e r ,

P r la j usta v eng de t ge nt e
'
o
r a rz a u ,

P º q é l xi€ l O mfserb g mido


f
f
_ '
'

er a u s s e

Vuel e el bra 2 té id id d
v 0 r

Contra este ; que ab orre ce y a s r ho mbre ;“

Y l as h o as q c el as tú ¿eiisient
'
º

nr ue e

Y t es y cuat o Ve ces el Castig o


r r

Es fuer z a con ri g o r atu enemi g o ,

Y iaá tU nd mbre ó t tid r


' '

c
i
r1e a_
*

Se o ont r río d su vid


'
c
'

a e
'

a.

L evantó la cab ez a el podero so


Q ue tanto odi ó te ti en e ; e n uestro es trago “
n

J untó el con sej o contra nos pensaro , n

L o s que en el se all aro n .

V id y eh el m ondoso
¿ en ; d ii< e ro ñ , ar
*

Hagamo s de Sangre un gr and e l ág o su

Deshagamos aestos de l a g ente ,

Y l n mbre de s Cti t j unt amente


e
'
o u

s o ,

Y dividi endo d e d ios l os despojo s,

H árte nse
'

y
en ni nerte su a
'

Vi ni ero n d e A si a y po rtentos o '

i
L o s árabe s y l eve a f ri canos
'

s ,

Y l o q e Gr ecia ju nta mal con e l lo s


s

u
'

C on l os ergú id ó s c ue llo s
'

Con g ra npoder y nú mer o i nfi ni to ; “

Y p ometer o sa ron c on s man os


r us

Encender nuestros fi n es y d ar muerte


A nuestra j uv ntud con hi er ro f u erte e ,

Nuest ro s ni no s prend er y las doncell as,


Y l a gl oria mang har y la 11 dell as 12 .

O C p a on del piél ago l s e no


'
' '

º
u r os s,

P uest a e si len cio y n té ni l a ti erra


º

n e or ,

Y c a oh l o h tro v al ero so s
º
es r s
'

u es s ,

78
FE RNAN D O D E HE RR ERA

Y call aron dudosos ,

Hasta q u al fi ero ardor de sarrac eno s


e

E l Seño r eligie d o n ueva g uerra n ,

Se op so el j óve n de Au stri a gene roso


u

Con el cla ro 9 p año l y belico o


e s ,

s n u f r e y a en B abe l Cauti va
o s

Que su Sion querida s iempr e V iva .

Cual leon a la presa ap ercibido ,

Sin ecelo l o s 1mpi o s esperaba n


r

A los q e tú Señ o r e ras e cudo


u , , s

Q ue el co razon de snudo
De p avo r y d e amo ry f é v estido
, ,

C on cele stial alie nt o confiaba n .

S us mano s á la gu er ra co mpu siste ,

Y sus br az o s f rtishn o p usi st e o s

Como el arco acerad 0 y con l a esp ada ,

Vib a 8te en su f a v or la di e stra armada


r .

T bá n l
ur ro gr ande s l O robu stos
se os s

Ri d ié 0n t em
,

n r bl ando y d e i y ro n ;
se sn a a

Y t entr eg aste Di os como l a rued a


u , , ,

Co mo la a rist a q ueda
Al ímpetu del vi ento éi e st os i nj ust o s , ,

Q u e m il h u y e nd o d e u no e
p as m ar o n s

Cual f u ego ab as sel vas CUy lla ma r a , a

En l as esp esa u ni br s cder rama e s se ,

Tal en t u ira y temp s tad seguiste e

Y su f d e ignomini a co nverti ste


az .

Queb antaste al c u el dr ag on Co rta ndo


r r ,

L as al as de su cu erpo t eme os as r

Y sus bra z o s t rribl e s n vencido s


e o

Que o n ho ndos gemid os


c

S ó reti a a su ti
r d o silb nd o
c e vf a, a

Ti embla n sus cul ebras v en eno sas


co ,
F E RNAND O D E H E R R E RA
Lleno de miedo torpe sus entrañas ,

De tu leon temiendo las hazañas ;


Que saliendo de E spaña dió un rugido
, ,

Q ue l d x ó asombrado y aturdido
o e . ,

Hoy se vieron los ojos humillados


Del sublime varon y su grandeza ,

Y t solo Señor f uiste exaltado


u , ,

Que tu día es llegado ,

Señor de l ejérc i tos armados os ,

Sobre la al ta cer viz y su dureza ,

S obre derechos cedros y extendidos ,

S obre empinados montes y crecidos ,

S obre torres y muros y las naves ,

De Tiro que á los tuyos f ueron grave


,
s.

Babilonia y E gito amedrentada


T m á l f uego y la asta violenta
e er ,
e ,

Y el humo subirá ala luz del cielo ,

Y f ltos de consuelo
a ,

Con rostro osc ro y soledad turbada u

Tus enemigos llorarán su a f renta .

Mas tú Grecia concorde la esperanz


, , a a

Eg i i y gloria de su con fi anza


c a ,

Triste que á ella pareces n temiendo , o

A Dios y 5 tu remedio n at endiendo1 o ,

P qué ingrata tus hijas adornaste


or , ,

E n adulterio in f ame una imp i g ente a a ,

Que deseaba p f tus f rutos ro anar


º

Y n ojos enjutos
, co

Sus odiosos pasos imitaste ,

Su aborrecida vida y mal presente ? ¡

Dios vengará sus iras en tu muerte º

Que llega a tu cerviz o dies tra f uerte c n

L a aguda espad a suya ¿quién c it d º

, ,
u a a,

80
F E R NAND O DE H ER R ERA
Despues de nue stras culpa s y castigo ,

Rompiste al enemigo
De la antigua soberbia la dureza .

A d ó nt S e ñor tus escogi d os


re e, , ,

Con fiese cuanto cerca el ancho c ielo


Tu nombre ¡oh nuestro Dios nu estro consuelo ,

Y la cervi z rebelde con denada, ,

Perezca en bravas ll amas abrasada .

P o r l a p érd id a d e! d on S eó a stz a n
'
rey

VOZ de dolor y canto de gem ido


Y espíritu de miedo envuelto en ira , ,

Hagan principio acerbo á la memoria


De aquel día f atal aborrecido
, ,

Que Lusitania mísera suspira ,

Desnuda de valor f alta d e gloria ;


,

Y la llorosa historia
Asombre con horror f unesto y triste
Dende el africo Atlante y seno ardiente
Hasta do el mar de otro color se viste ,

Y do el límite rojo de oriente


Y todas sus venc idas gentes fieras
Ven tremolar de Cristo las ban d eras .

¡ Ay de los que pasaron con fiados ,

E n sus caballos y en la muchedumbre


De sus carros en tí L ibia desierta
, , ,

Y en su vigor y f ue rzas engañados ,

No alzaron su esperanza i aquella cumbre s

De eterna luz mas n soberbia cierta


, co

Se o f recieron la incierta
Vitor ia y sin volver i Dios sus ojos
,
s ,

82
FERNANDO DE HE R R E RA —

Con yerto cue llo y cºra z on u f ano


Solo at endieron siemp re á l s despojos ! o

Y el S anto de Isr ae l ab ri ó s mano u ,

Y l º d x ó y cayó en desp eñadero


s e ,

El carro y el c abal l o y cab allero


,
.

Vino el di cruel el d ía lleno


a ,

De indi a iº n d i y f uro r q e p º
n c ,
e
º

ra ,
u us
º

E n soled ad y n u pro f u nd º l lanto


e n ,

De gent e y de plac e r el reino ajen o …

E l cielo alumbr ó quedó co nf so


no , u

E l nuevo l p resago d m al t anto


so , e ,

Y co n terrible esp nto a

El Señor visitó sobre u males s s ,

Para h umillar l s f uerte s arrog antes


o ,

Y levantó l o bárbaros no iguales


s ,

Que n o ados p cho s y const antes


co s e

N busquen mas con hierro it d '

o o ro , a a o

L a o f e nsa venguen y el error i l p d cr a o .

L os im p i s y robustos i d i d s
o , n na o ,

L as ardientes p d desnudaron es a

Sobre la claridad y hermosura


De t gloria y valor y cansados
u , no

En t muerte tu honor todo f


u , , a e aro n

Mezquina Lusitania sin ventur a ;


Y n f rente segur a
co

Rompiero n sin temor n fi ero estr ago co


'

Tus armadas escu adra s y b veza ra .

L a are na se t rnó sangrient lagº


o o ,

L a llanura muertos asp ereza ;


co n
'

Cayó en unos vigor cayó denuedo ,

Mas en otros desmayo y torpe mie d o .

S o n estos por ven tura l f am º


¿ os so s,

L os f uertes l o s b líg cro v aro n s


, e s e
F E RNAND O D E H E R RE RA
Que t b r n f uror la tie ra
co n u r a o n c o r ,

Que sacudieron reinos poderosos ,

Que domaron las h ó id naciones rr


º

as ,

Que pusieron desierto en cruda guerra


Cuanto el mar Indo encierra ,

Y soberbias ciudades destruyeron ?


¿ D ó el corazon seguro y la osadía ?

¿ Cómo así se acabaron yp d i , er e ro n

Tanto herói c o valor en solo un día


Y l ejos de su patria d e rribados ,

N f ueron j ustamente se p ultados


Tales ya f ueron e stos cual hermosº ,

Cedro del alto L íbano vestido ,

D e ramos hojas con excelsa al teza


, ,

L as aguas l criaron poderoso


o

Sobre empinados árboles crecido ,

Y se multiplicar º n en grandera
Sus ramos con belleza ;
Y extendiendo su sombra se id ,
an aro n

L as aves que sustenta el grande cielo ,

Y en sus hojas las fieras engendraron ,

Y hizo mucha gente umbroso velo


N igualó en
o l it d y en he mosura
ce s u r

J amás árbol alguno asu fi gu a r .

Pero l ó con su verde cima


e ev se ,

Y bl im ó la p n i su pecho
su re su c on ,

Desvanecido todo y con fiado ,

Haciend de su alteza solo estima :


o

Po r e so D ios l derribó deshecho


o ,

A l imp i y g n entregado
os os a e os ,

Por la raíz cortado ;


Que opreso de los mon tes arrojados
-
,

Sin ramos y sin hoj as y desnudo ,

84
.
D ON J UAN D E ARGU I J O —

C u bri& re s nuestros Campos mal seguros , :


De l a me jor c i ud ad , por quien f amoso
Al z as :ig u al al mar la alti v a f rente ,
. .

Respeta humil d e l o s antiguos muros .

L a tesnp erta d y l a ca l m a

Y O i d el e xo sol l a l u 2 s r n
v r
'

e e a

Turbarse y que en un p u nto d spa ece H


'

,
e r

Su alegre f y en t o r no e o scu re ce
az , s

E l ciel o º t ini bl a de horror lle n a


c n
'

e .

El austro pr o celoso airado Suen a ,

Crece f uria y la tormenta crec e


su , ,

Y en l o s h omb ro s de Atl ant e se estremece


E l alto O l impº y con espanto t ru n e a
º

M l eg º i r ni pe e el neg o velo
as u v o rs r

Deshecho en agua y a su l uz prime a , r

Restituirse alegre el claro día ,

Y de hu e v o s p le ndor o rn ado e l ci elo


e

Miré y d ix ¿Quién sabe si le espera


,
e

I gual mudanza a la f ortuna mí a .

'

L av a7 ícz¿2

C ASTIGA el cielo a Tántalo inhum ano ,

Q ue en i i p i m esa su rigor provoca


rr a ,

Medir queriendo en comp e tencia loca


Saber divino c n eng ño human o o a .

Agua n l a agua s bu sca y co n la mano


. e s ,

El bd f i g iti ca si t c
ar r vo o a
º

Huy e el cº p i s E ridano á su bo ca
o o J ,
-

86
DO N J UAN D E A RG U I J O
Y en vez de f titá t e a el aire v a io
r c—
º

r .

Tú que p ñ t td de su pena admi as


, es a r o , r

Que el cercanº manj ar e n l gº ayi wo ar

Al gustº f alte y á la vida sobre ,

¿Có m o de hi n h o s Tá t l º s no mi as
c n a r

Ejemplo i gual Y si codicia 8 u o n ,

Mira el ava ro en s riquezas pob re


,
su .

E N segura pobreza vive E m l ó u e

Con dulce libertad y le mantiene n ,

L as simples aves q i e engañadas vienen


,
r

A los lazos y liga sin recelo .

P ormejor suerte n importuna al cielo o ,

Ni se muestra e nvi d ioso á la que ti enen


L os U o n ansia de subir sostienen
e c
q
E n flacas alas el incierto vuelo .

Muerte tras luengos años no le espanta ,

Ni la recibe indigna queja


con ,

Mas n sosiego grato y f amiga


co az .

Al fi muriendo con pobr eza ta nta


n, ,

Ricos j uzga sus hijo s pues les dej a ,


L a libertad las aves y la liga
, .

BAL TASA R DEL A L CAZ A R

Una cañ a

EN do nd e resido ,
Vive d p e d e Sosa ,

Y dir et e Inés l a c º a
, ,
s

Más 3 d e él
q e has º ido u .

T est e Cab allerº


BAL TASA R D E L AL C AZA R
Un criado
Pero cenemos Inés , ,

Si te parece primero , .

L a mesa tenemos puesta ,

L o que se ha de cenar junto ,

L as tazas del vino apunto ,

F alta comenzar la fiest a .

Comience el inill nuevo v o ,

Y é h l la bendicion
c o e

Y tengo p
o d ci n
or e vo o

D e santiguar l que bebo o .

F ranco f é I nés este toque


u , ,

Pero aró j m la bota


'

r a e

Vale un fior in cada gota


D e q t inil l l q
a ue s e v o a o re .
r
_ _

¿ De qué taberna se t x ? ra o

Mas la del Castillo


Diez y seis vale el t ilk cu ar 3,

N tiene vino más baxo


o .

Po nuestro Señor que es mi na


r ,

L a taberna de Al c co er
º

Grande consuelo es tener


L a taberna p vecina or .

Si es 6 n invencion moderna
o ,

Vive Dios que n l sé o o ,

Pero delicada f é u

L a invencion de la taberna .

Porque allí llego sediento ,

Pido vino de l nuevo o ,

M id nl d á m l o bebo
e o, n e , ,

Fagolo y ó y m contento
v e .

E sto Inés ello


,
l b, se a a
,
a,

N es menester l b l l o
o a a a
BA LTA S A R DEL AL C AZA R

¿Cómo m e
par ec en d es ?
Pe ro s n preg untas viles ;
o

Ya sé l o que pue d e ser º


.

C n este neg ro bebe r


o

Se acreci enta n l º candil es s .

P b hi º l o del p
'

ro e s

Al tº l i i c elestial
ro r ,

N o es el l q ill tal
a o u o ,

Ni tie ne q u v r con éle e .

Qué sua vid ad ! q e cl areza ! u

r an cio gusto y olo r .

Q ué paladar ! qué colo r .

Todo con tanta i n á 1 ez .

Mas el q ue so s ale a l az a,
L a moradill a" v a e nt and o r

Y ambos vi ene n p eg unt dd


,

r a o

Por el pich el y l a taza .

Pr eba el qu eso que ext remo


u , es ,

E l de Pi nt o ó l e ig ú l n a a º
,

Pue la á é itti n es mal a


s
'

c na o ,

Bien p uede b g w teme : o

Haz pues Inés l o que s ue l es


, ,

Da ca de la b ota llena
S ií t g
e ra hecha s la cena
os e ,

L evántense los m antele s .

Ya q u e I nés hemos c enado


, ,

Tan bien y con tanto g usto ;

Parece q ue será j ast o


Volv er al cuento pa sado ,

Pu es sabrás Inés hermana , ,


Que el po rtu g ués Cayó
L as onc e dan y me du er mo , o

Qué d ese para ma ñ ana .


F RANCIS CO D E R I O J A …

Á la rosa

PU RA enc endid a f º s, a,

E mula de l a llam a
Que sal e con el d ía ,

¿Cómo naces t n lle na de alegr ia


a

Si sabes q la ed ad q ue te d a el cielo
ue

E s apen as un brev e y veloz Vue lo ?


Y n vald án las p umas d e tu r ama
o r

Ni tu púrpura h rm º e sa

d t un punt o
e e ne r
º

L a ejecucion del h d º pf Sti $a a e ro .

E l mis mo Cerco alad º ,

Q U eestoy vie ndo rie n t e


'

Ya temo amod ig d o ua ,

Pre8 t d p jº de la l l a ma ardie nte


0 es o
'

Para l s hojas d e tu cr e s po se no
a

Te dió Am º de sus ala s blandas pl umas


r ,

Y ro de su cab ello dió a tu f rente


o .

Oh fi el imágen su y a p eregri na !
B ñ t en su Col o r sangre divi na
a o e

De la deid ad que dieron l s espumas ; a


“ '

Y esto purpúr ea flor y t ¿ n p d º


, ,
es 0
º

o u

Hacer menos violento l ray o ag udo ? e

R ó b t e n una hora
a e ,

Ró b t licencio o su
a e d imi ti t
s ar e o

E l co l or y el aliento ;
Tiendes aun o las ala s abrasada n s,

Y y vu e lan al l º d es mayad as
a su e .

Tan cerca tan unid a ,

E stá al morir tu v id a ,
Que dudo si n S s l ág imas l a a uro ra
'

e u r

Mustia t u naci mient o 6 muerte llora .


R OD R I G O CA RO
Á l as ru in as d e Í ta l z ca
' '

ES TO S , ¡ y dolor quea ves ahora .

Campos de s musti collado o ,

F ueron un tiempo Itálica f amosa º

A q í de Cip i n la vencedora
u o

Colonia f é p tierra derribado


u
º
or

Yace el temido honor de la espantos a

Muralla y lastimosa
,

Rel g u a es solamente
_
r

De su invencible gente .

S olo quedan memorias f une ales r

Donde erraron ya sombras de alto ej emplo


E ste llano f é plaza allí f é templo
u , u

De todo apenas quedan las s eñales .

D el gimnasio y las termas regaladas


L eves vuelan cenizas de dichadas ; s

L as tor es que desp ecio al aire f ueron


r r

su gran pesad mbre se rindieron


u .

E ste despedazado an fi teatro ,

Impio h de los dioses cuya a f ren ta


o no r
º

Publica el amarillo j m g a ra a o,

Ya reducido a trágico teat o r ,

¡ O h f ábu l a del tiempo representa .

C ánta fue su g andeza y es su est ago


u r r .

¿ Cómo en el ce co vago r

De su desierta a ena r

El gran pueblo suena ? no

Dónde pues fieras hay está l d es nudo


, ,
e

Luchador ? ¿ D ó nd está el atleta f uerte ?


º
e

Todo d p ió cambió l suerte


e s are c ,
a

Voces alegres en silencio mudo ;


Mas aun el tiempo da en estos despojos
92
R O D RI G O CA R O

E mulacion ayer d las edades e ,

H y cenizas hoy va stas soledades


o , ,

Que s respetó el h ad º no la muerte


no o
, ,

¡ Ay ! m i p o s abia á ti ni á tí por f uerte


r , .

Mas ¿para q ué la me nte s derr ama e

E n buscar al dol o r nuevo argumento ?


Basta ejemplo menor basta el presente , ,

Que aun se ve el h q aq uí se v l llama , e a ,

Aun se o en llanto s hoy ho y y c ento , a

T l g i 6 religion f uer z a l a men te


a en o

De la vecina ge te n ,

Que re fi ere admirada


Q en la noche call ad a
ue

Una voz triste se y que llora ndo o e, ,

C y ó Í t Íi dice y lastimo sa
' /
a a ca , ,

E co reclama [ tá/¡ en la hojosa ca

Selva que se le opone na d , re so n o

[ tá/im y el claro nomb re oid o


,

D e [ tó /i a renuevan el gemi do
a ,

Mil sombras nobl es d u gran ruin a ; e s

Tanto aun l a pl ebe á sentimien to inc l ina


Esta co rta pieda d q u
H é m d á tus sagr ados manes debo
u
_
g ad £ id
w o : e, a r C
_
0

, ,

L es d º y consagro ¡ tá/i f amosa ,


ca .

Tú si ll oro so d nh n admitid o
,
o a

L as i grg ga ceni as de que ll evº


'

n _
s ,

si lastim osa ,

P iiit m piadosa
e rr e e,

U su ra á tierno llanto
º

Que el e erp santo


v ea u o

De G n ir; tu m rtir y prel ado


e ro c
i
a .

M uestra d é s7i sepu l cro algu nas señ as


"
r ,

Y caga é o n lágr im as l as peña s


__
r c

M M
R O D R IGO CA R O

Que ocultan su sarcó f ago sagrado


Pero m l pido el únicrí o n l º
a c sue

De todo el bien que ai ;ado qu i tó el cie l o r .

Goza en las t y < l iquias bell as


_

u as sus re

Pa a invidia del mundo y s e strell as


r

su .

ANONI MO S EVI L L AN O
( P r b bl
o a em e n e t F rn án d d A d r d
e ez e n a a
)

Ep ísto l a m ora l

F ABI O las esperanzas c t n s


, o r e sa a

Prisiones n d el ambicioso muere


so o

Y donde al más astu to na cen canas .

El que las limare 6 las mp i


no ro e re ,

Ni el n mbre de varon ha merecido


o ,

Ni subir al honor que p t nd ie re e re .

E l ánimo plebeyo y abatido


E lija en sus intento teme oso
, s r ,

Primero estar suspenso que caido


Que el corazon entero y generoso
A l c aso adverso inclinará la f rente
Antes que la rodilla al poderoso .

Más triun f os más coronas dió al prudente


,

Que supo retirarse la f ortuna , ,

Que l que esperó obstinada y locamente


a .

E sta invasion terrible é importuna


De contrarios sucesos espera no s

Desde el primer 11 de la cuna 80 02 0 .

D x é m l pasar como 5 la fi era


e os a .

Corriente d l gran B etis cuando airado


e ,

Dilata ha ta l o montes su ri bera


s s .

Aquel entre l contado


os
A NONI M O S E V I L L AN O

Que el premio m n quien le alcanza


ere c ro , o

P vanas consecuencias del estado


or .

Peculio propio es ya de la p i r v an z a
'

Cuanto de Astrea f é cuanto regía u ,

Con su temida espada y su balanza .

El la maldad la tiranía
o ro , ,

Del in icuo procede y pasa al bueno .

¿Qué espera l virtuda6 qué con f ía ?


V é y reposa en el materno seno
n

De la antigua Rom ulea cuyo clima ,

Te será m á humano y m á sereno


s s .

Adonde p l menos cuando oprima


or o ,

Nuestro cuerpo la tierra di rá alguno ; ,


'

¡Blanda le sea al derramarla encima


» ,

Donde no d x á la mesa ayuno


e ar s

Cuando te f alte en ella el pece raro


cuando su pavon niegue J uno
no s .

Busca pues el sosiego dulce y caro ,

Como en la obscura noche d l E geo e

Busca el piloto el eminente f aro ;


Que si acortas y ciñes tu deseo
Dirás L que desprecio he conseguido
: (( o

Que la opinion vulgar es devaneo .

Más precia l ruiseñor su pobre nido


e

De pluma y leves paj as m á sus quejas ,


s

E n el bosque repuesto y escondido ,

Que balagar l i g las orejas


so n e ro

De algun príncipe insign ; aprisionado e

E n el metal de las doradas rejas .

Triste de aquel que vive destinado


esa antigua colonia de los vicios ,

Augur d los semblantes del privado


e .

Ces e el ansia y la sed de los o f cios ; i

96
AN O NI M O S E V I L L AN O

E l otoño pasó n sus racimos co ,

Pasó el invierno c n sus nieves cano ; o

L as hoj as q e en las altas selvas vimos


u

Cayeron ¡ y nº tr á por f ía
, so I os
'

En nuestro ng añ inmá il vivimos


e o …
v es

Temamos al Señor q u n enví a e os

L as e spigas del añ y la har tura o ,

Y la temp an a pluvia y la t ardía


r .

No imitemos la tierra siempre dura


Á las aguas del c i 10 y al arado e t

Ni la vid cuyo f ruto no madura .

¿ Piensas acaso tú que f é criado u

E l v aron para rayo de la guerra ,

Para sulcar el piélago s lado a ,

Para medir el orbe de la tierra


Y el cerco dond el sol siempre camin a ?
e

Oh quien así l entiende cuánto y í !


, o , er a
º

E sta nuestra porcion alta y d i in ,


'

v a,

mayores acciones es llamada


Y en má nobles obj etos se termina
s .

Así aquella que al hombre s lo es dada o ,

Sacra razon y pura me despierta , ,

De esplendor y d e rayos coronad ; a

Y en l f ria region dura y desierta


a

De aq st p cho enciende nueva llama


ue e e ,

Y la luz vuel ve á arder que estaba muerta .

Quiero F abio seguir á quien me llama


, , ,

Y callado p asar entre la gente ,

Que n af ecto l nombres ni la f am


o os a.

El sob e rbio tirano del O iente r

Que maciza las torres de cien codos


Del cándido metal pu ro y luciente
Apenas puede y comprarl m d d a os o s
AN O NI M O S E V I L L AN O

De ] pecar ; la virt d e más barat a


u s ,

Ella consigo m m ueg a á todos


'

es a r .

Pobre de aquel q e corr y se dilata u e

Por cuanto s son l º climas y los mares


s ,

Perseguidor d el o o y de la plata !
r

Un áng lo me h ta e t mis lares


u as n re , ,

Un libro y un amigo sueño breve , nu


-
,

Que n p tu be n deudas ni pesares


o er 1 .

Esto tan solamente es cuanto debe


Naturaleza al simple y al disc eto r ,

Y algun manjar comun honesto y l eve ,


.

N p o q así te escribo haga s c o n ce ro


'

o, r ue ,

Q ue po n go la virtud en ej ercicio :

O ne aun esto f é dí fi cil á Epitéto


u .

Basta al que empie za aborre ce r el vicio ,

Y el ánim enseñar a ser mode sto ;


o

Despues le se rá el cielo más p opicio r .

Despreciar el deleite n es upuesto o s

D e sólida virtud ; q e a n el vicio so u u

E n i propio le no ra de molesto
s .

Mas no podrás ne g arme cuán f orzoso


*

E ste camino sea al alto asiento ,

Mora d a de la paz y del reposo .

No sazona l a f ruta en un momento


Aquella inteligencia que m ensura
L a du cion de todo asu t alento
a
r .

F lor la vimos primero h rnm S y pura e a ,

L g 0 m t i ac e rba y desabrida
'

ue a er a ,

Y per f ecta despues dulce y madura ; ,

Tal la humana prudencia es bi n que mida e

Y d i ip: n8 y comparta las acciones


s e

Que han de ser comp añeras de la vi d a .

No quiera Dios que imite esto svarones


AN O NI M O S E V I L L AN O

Que moran nuestras plazas macilentos ,

D e la virtud in f ames histriones


Esos inmundos tr ágicos atentos ,

Al aplauso comun cuyas entrañas ,

S n inf austos y oscuros monu mentos


o .

¡ Cuán callada que pasa las montañas


E l aura respirando mansa mente !
,

Q ué gárrula y sonante p o las cañas r

Qué muda la virtud p o el prudente ! r

Que redundante y llena de ruido


Po el vano ambicioso y aparente !
r ,

Quiero imitar l pueblo en el vestido


a ,

E n las costumbres solo i los mejores s ,

S in pres mir de roto y mal ceñido


u .

N resplandezca el y los colores


'

o o ro

E n nuestro traje ni tampoco sea ,

Igual al de los dóricos cantores


Una mediana vida y posea o ,

Un estilo comun y moderado ,

Que n l o note nadie que l ve


o o

E n el plebeyo barro mal tostado


Hubo ya quien bebió tan ambicioso
Como en el vaso M urino preciado ;
Y alguno tan ilustre y gene oso r

Que usó como si f uera plata neta


, ,

Del cristal transparente y luminoso .

Si la templanza ¿viste tú p f t
n er e a

Alg na cosa ? Oh muerte ! ven callada


u ,

Como sueles venir en la saeta ,

N en la tonante máquina preñada


o

De f uego y de rumor que n es mi puerta o

D e dob lados metales f abricada .

Así F abio me muestra descubierta


, ,
L L D E A RG E N S O LA
. .
,

Y cº ndulces memorias le acºmpaña .

Carga de h i rrº duro e

Sus miembros y se ºbliga ,

E l jóven al trabajº de la guer ra .

Huye el ócio segurº ,

T ru e c a
p º r la e n e miga
Su dulce natu al y amig a tier ra
, r _

Mas cuandº se de stie ra r

al a saltº acomete ,

Mil triun fos y mi ] glorias e pr o mete s ,


_

L a vida al mar con f í a ,

Y i dos tablas
s

E l otrº que del


, e st á sedie ntº
o rº .

E ó nd e l el dia
sc se e ,

Y las ºlas hinchadas


Suben á cºmbatir el firmame ntº ;
E l quita el p nsamientº e

D e la muerte v e ci na ,

Y en el orº l e pone y en la mina .

D exa el lecho caliente


C n l a espºsa dormida
º

E l cazador s l icit y rºbustº


o o .

Su f re el cierzo inclemente ,

L a nieve endurecida ,

Y tiene de su a fan por premio justo


Interrumpir el gustº
Y la paz d las fi eras e

En v ano cautas f uertes y ligeras , .

Premiº y ci e rtº En tiene


Cualquier trabaj o humanº ,

Y el unº ll ama al ºtro sin muda nz a ;


E l inviernº entretiene
L a opiniºn del veranº ,
L L D E A RG E N S O L A
… .

Y un tiempº sirve al ºtro de templanza .

El bien d l es pe ranza e a

S olº qu dó n el su lº e e e ,

Cuandº tod º s huyerºn p ara l cielº e .

Si l a esperan z quitas a ,

¿ Qué le dejas al mundº ?


Su máquina disuelves y destruyes ;
T ºd º lº precipitas
E n olvido prº f undo ,

Y d l fin natural P l é rid huyes ?


º
e a,

S i l cerviz rehuyes
,

D l o brazºs amadºs
e s ,

¿ Qué premio piensas dar 5 los C uidados ? 1

Am en di f erente s
º r,

G éner º s d ividi d º ,

E l publica su fi n yy q n l e admite ,
u re .

Tºdºs lºs accidentes


De un amante atrevidº
( N iéguelo d i i m ú l l o
)
'

permit
s e e .

L imite pues limite ,

L a van a resistencia ;
Que dada la ocasion todo es licencia
, , .

I M ÁG E N BSp % de la muerte t08 3 ,

Sueñº cruel no turbes más mi pech º


, ,

Mo t rá ndo me cor tad o el nud est ech


s o ,
r º,

Consuelo sºlº de mi advers a suerte .

Busc de al g un tiranº el murº f uerte


a ,

De j asp e l paredes de o r el techº


as , º ,

el rico avar o en el angº sto l e chº


Haz que tembl andº n sud º r de spie rte cº .

E l unº vea el popula t umu ltº r


L L D E ARG E NS O LA
. .

Rºmper cº n f uria las herra d as puertas ,

Ó l sobornado siervo el hierro


a lt ó o cu .

E l ºtrº sus riquezas descubiertas ,

Con llave f alsa cºn iºl nt insultº o v e o ,

Y d x l al amºr sus glºrias ciertas


e a e .

L L EVÓ tras i l pámpanos t b


'

s os º u re ,

Y cºn las gra ndes lluvias insºlente ,


Nº su f re Ibero márge nes ni puente ,

Mas antes los vecinos campºs cubre .

Mºncayº cºmº suele ya descubre


, ,

Cºronada de n i eve la alta f rente


Y el o l apenas vemos en ºriente
s ,

Cuandº la opaca tierra nºs l encubre º .

Sienten el mar y selvas ya la saña


Del Aquilon y encierra su bramido
,

Gente en el puerto y gente en la cabaña .

Y F abio en el umbral de T ai tendidº


,
s

Cºn vergonzosas lágrima sl baña º ,

Debiéndolas al tiempo que ha perdido .

BA RT O L O M E L E O NA RD O
D E A RG E N S O L A
¡( DI M E,
Padre comun pues eres j ustº , ,

¿P ºrqué ha de permitir tu prºvidencia


Que arrastrando prisiºnes la inocen cia
, ,

Suba la f raude a tribunal augustº .

¿
a Quién da f uerzas al brazo que robusto
Hace tus leyes fi rme resistencia
a ,

Y que el celº que más la reve encia


,
r ,

1 04
L OPE D E VEGA
T ro caro n en la gloria
Que en libe t ad pºseo r ,

C ºn siempre igual deseo ,

Donde ve rá pºr mi d ichosa histºria ,

Quien más l yer en ella e e ,

Que es dul ce libertad l o menºs dé l l a.

Yº pu es s e ñº rexentº
,

Desta montaña y pradº ,

Gozo la glºria y libertad que tengº .

Soberbio p ensamientº
J amás ha derribadº
L a vida humilde y pºbre que sostengo .

Cuandº á las manºs vengº


Con el muchacho ciego ,

Haciendº rºstrº embisto ,

V n ; t iun f º y resisto
e z º r

L a fl echa el arco la p nzoña el f uegº


, , o , ,

Y cº nlibre albedrío
Lloro el ageno mal y canto el
Cuandº el urºra baña a

C n heladº rºcío
º

De alj ó f ar celestial el monte y p d ra º ,


f

Salgº de mi cab ña a ,

Riberas deste ii o, I
dar el nuevº pasto á mi ganadº ,

Y cuando el ºl dºradº S

Muestra sus f uerzas graves ,

Al sueñº el pechº inclino


D b x un á
e a o ó pino
s u ce ,

Oyen d o el son de las parleras aves ,

O ya gºzandº el aura ;
Dºnde el perdi do a l iento se restaura .

Cuandº la nºche oscura


1 06
L O PE D E V E G A
Cºn su estrelladº manto
E l cl aro dia en su t inie bl e ncierr a a ,

Y suena n la es p sur a
e e

El tenebroso canto
D e l s nocturnºs h ij os d e la tierra
º ,

Al pié de aquesta ierr a s

C n rústicas palabras
º

Mi g n d il l º ntº
a a c ue

Y el corazon cºntentº
Del gºbie no de ºvej as y d ca bras
r e ,

L a t merosa cu nta
e e

Del cuidadosº y me repre sent a re .

Aquí la verde pera


Con la manzana her mºsa ,

De gualda y roj a sangre matizad a ,

Y de l r d rºsa
co o
'

L a cerme na olorosa
Tengº y l eu d rín d colºr morada
, a a e

Aquí de la enramada
Par a que al olmo enla z a
r ,

Melosas uva cºj º s

Y en cantidad recºj º ,

Al tiempo que las ramas desenlaza


E l cal urºsº estíº ,

Membrillos que rº nan ste rio co


'

,e .

No me da descºntentº
E l hábito costºsº
Que d lascivo el pech º noble in f ama ;
e

E s mi dulce sustentº
Del campo generºsº
E stas silvestres f rutas que d erram a
Mi regalada cama
De blandas pieles y hoj as ,
L OPE D E VE GA
Que algun rey la id i e nv ara,

Y de tí f uente clara
, ,

Que bullendo el arena y agua arrojas


, ,

E stos cristales puros ,

Sustento s pob es pero bien seguros



r , .

E stese el cºrtesanº
Procurando á su gusto
L a blanda cama y el mejor sustentº
Bese la ingrata m anº
Del pºderºso inj ustº ,

F ºrmando torres de esperanza al vient º


Viva y muera sedientº
Por el honroso º fi ciº ,

Y goce yº del suelº ,

Al aire al sol y al hielº


, ,

Ocupad o en mi rústicº ejercicio


Que más vale pºbreza
En paz que en guerra m ísera riqueza
,
.

Ni temº al poderosº
Ni al rico l i j so n e o ,

Ni sºy camaleon del que gºbierna ,

Ni me tiene envidiosº
L a ambicion y deseo
De ajena gloria ni de f ama eterna
Carne bsa y tierna
rº sa

Vinº aromatizado ,

Pan blancº de aquel dia ,

E n prado en f uente f ria


, ,

Halla un pastor n hambre f atigadº


co

Que el grande y el pequeñº


S ºmos iguales l que dura el sueñº
o .
L O P E D E VE GA '

Dixo un fi lóso f º haciendº ,

L a cuenta n su hu milda d
cº ,

Adonde lo m á es menºs s .

No me p ecio d e entendidº
r ,

De desdichado me precio
Que l que nº s dichosos
os on ,

¿Cómo pueden ser discretºs ?


No puede durar el mundo ,

Pºrque dicen y l , º … c re o ,

Que suena a vidriº q ebr adº u

Y que ha de rºmperse p esto r .


'

Señales son del j u i ciº


Ver q tºdºs le perdemos
ue ,
Unºs pºr carta de m á s,

Otros p t de menos
o r c ar a .

Dijeron que antiguamente


Se f é la verdad al cielº
u
º
. :º

Tal la pu ierºn l h n b
s os ºr re s

Que de de entonc es nº ha vueltº


s .

E n d ed des vivimos
ºs a

L ºs prºpiºs y l ajenºs os ,

L a de plata los extraños ,

Y la de b l n t i
co re . ºs u e s ro s

quién n dará cuidadº º ,


,

Si es españºl verdaderº ,

Ver l hombres a lº antiguo


ºs

Y el v alor á lº m d º o e rn o

D ixº Diºs que cºmer


S pan el hºmbre primerº
u

C n l sudºr d su car
º re e a,

P ºr quebrar su mandamientº
Y algunºs i b d ié t no e n es

A la g ii n
v er y eal miedº
za ,
L O PE D E V E GA
Con las prendas de su honor …

Han trocado los e f ectos :

Virtud y fil f í o so a

Pe re
g i co º ciegos
r nan n
r

El u nº l l v al otro
se . e a ,

Llºrando v n y pidiendº a .

D pºlos tiene la tier a


ºs r ,

Universal mºvimiento ,

L a mejºr vida el f avºr ,

L a mejºr sangre el dinerº .

Oigº tañer las campanas ,

Y me espanto a q p d
nº ,
un ue

ue º ,

Que en lugar de tantas cruces


Haya tantºs hºmbres mue tos r .

Mirando estºy los sepulcro s


Cuyos m ármºles eternºs
E stán diciendº sin lengua
Que lo f uerºn sus dueños
no .
_

Oh bien haya quien l s hizº


, º ,

Pºrque solamente en ellos


De l pºderosºs grandes
ºs

Se vengaron l p q ñ º ! ºs e ue s

F ea pintan la envidia
Y cºn fiesº q e la tengo
º u

D e unos hombres que nº saben


Q uien vive pared en medio .

Sin librºs y sin papeles ,

Sin tratos cuentas ni cu e ntºs


, ,

Cuando quie en escribir r

Piden prestado el tintero .

Sin ser pºbres ni ser ricº s,

Tienen chimenea y huertº ;


No los despiertan cuidados ,
L OP E D E V E GA
Ni pretensiones ni pleitos ,

Ni murm raron del grande u


,

Ni o f endieron al pequeñº ;
Nunca cºmº yo fi maron
, , r

Parabien ni p ascua dierºn


, .

C n esta envidia que digº


º
,
Y lº que pasº en silencio ,

A mis sºledades vºy ,

De mis sºledades vengº .

PO B R E barq illa mia u ,

E ntre peñascos rºta ,

Sin velas desvelada ,

Y nt las ºlas sºla !


. e re

¿Adónde vas perdi da ?


Adónde d i te engol f as ?
,

Que n hay deseos cuerdo


o s

C n esperanzas lºcas
º .

Cºmo las altas naves ,

Te apartas animosa
De la vecina tierra ,

Y al fi ero mar te arrojas .

Igu l en las f ºrtunas


a ,

Mayor en las congojas ,

Pequeña en las def ensas ,

Incitas á las ºndas .

Advierte que te llevan


A dar entre las rºcas
De la sºberbia envidia ,

Nau fragio de las hºnras .

Cuandº por las ri beras


Andabas cºsta a cºsta ,
L O PE D E VEGA

Del mar in cultas l º r as

E n q é c l j f undas
u ,
e a es

Que es bien e char la sºnda ,


»

Cuando perdidº el r um bº
, , ,

E rraste la d i t ? º

e rº a

Si te epult arena s a ,

Q ué sirve f ama herói ca ?


_

Q ue n u nca desdic h ados .

Sus pensa mien t lºgran º s .

¿Qué impºrt a q te ciñan ue

Ramas verde 8 ó rºja »

s,

Que en selvas d l e ,
c º ra e s

Saladº cé sp e d brºta ?
L aureles de la orill _
a

Sºlamente cºrºn n a ,

Navios d l t b º d e a _
º r º

Que jarcia d e,º adºrn an s rº ,

N qu ieras q yº a ¿
o ue se ,

Por tu sºber bia pºm p a ,

F t t d e b arqueros
ae º n e

Que los laureles l l ran º

Pasaron y a l o s ti mpº o
, _
e s

C uandº la miendo r sas º

E l cé firo bullía
Y suspiraba aromas .

Ya fieros hura canes


T an arrºgant s sºpl n e a

Que sal p icand o estrel la


,
s,

Del l la f rente mºjan


Ya lºs valient e ray os n s


'

De l V l n f ºrja
a ,
u ca a ,

E n vez de torres altas


Abrasan pºbres ch za º s.
L O PE D E V E GA
Cºn te ta cºn tus red
s e s,

A la playa a enosa r

Mojadº me acabas s

P ero v i vº qué impº t a ?


,
r

Cuandº de rºj º n c a ar
'

Se a f eitaba l au o a a r r , ,

Más pece te llenabans

Que ella lloraba aljó f ar .

A! bellº sol que adoro ,

E njuta ya la ropa ,

Nos d aba ac ab aña un

L a cama de sus hojas .


,

l l amaba ;
Y e sp o sa ,

Pa rá ndose de envidia
¿

L a c elestial antor ch a .

Sin p l itO sin disgust o


e , ,

L a muerte n ºs divºrcia
pob re barca
l ág ri ia se aho g a !
n s

ad sºbr e l arena
_

a ,

Inútiles esc tas º ,

Q u e n º h men
a e ster vel as
Quie n a su bie n n torn a º .

S i C n ete rnas pl antas


o

L as fi X s l uces d º ra
a s,

¡ Oh du eño de mi barca !
Y en dulce paz reposas ,

Merez a que le p d a
c i s

Al bien q ue ete nº g ; r º z as

Q u d nd e e tás me l l
e a o s l , e ve , t

M á pura y más hermosa


s .
4

Mi hº to n r te ºbligue ;
ne s ar º
L OPE D E VE GA
Que nº es digna victori a

Pa a quejas humana s
r

Ser las deidades sºrdas .

Mas ay q e me escuchas !
u nº

Pero la vida es corta :

Viviendº tºdº f alta


,

M u rie nd o , t º d º
'

sº bra.

CU E L GA a g t de la i al suelº
s n rre n º ra
c ar

E l hºmbrº diestro del f erºz tiranº ,

mur d de B etulia en vanº ,

í y al ci elº
a ºs

ansra

Descubre el espectácul º
Del troncº hºrrible n tid º hielº
, co ver .

Ver º Baco el ,

L ºs vasos y la mesa
D uermen l guardas qu tan mal emplea
ºs ,
e

Y sºbre la muralla corºnada ,

Del pueblº de Israel la casta heb rea


,

C ºn la cabeza re splandece arma d a .

S UE L TA mi mansº mayor al ext año ,


'

r ,

Pues ºtrº tienes tú de igua l d —


e c o rº :

Suelta la pren da que en el alma ad º ro ,

Perdida por tu bien y por mi d ño a .

Pó nl su esquila de labradº estañº


e ,

1 16
L OPE D E V E GA
Y la palabra de seguirte em p ñ º e

Tus dulces silbos y tus pi es hermºsos .

Oye Pastºr que p amºres mueres


, ºr ,

N te espante el rigºr de mis pecados


o ,

Pues tan amigo de rendidos eres


E spera p ues y esc cha mis cu idados
, u
-'
Pe rº
¿cómº te digº que me esperes ,

Si e ta para spe rar lºs pi es clavados


s s
'

Tem ores en el f a v or
CU A
3

NDO en mi ma no s Rey e ternº os s , ,

Y la cán dida vícti ma levant º ,

De mi atr e vi da in dignidad m e espa ntº ,

Y l pi ed d de vuestrº p ech º ad mi rº
a a

Tal e l alma c n temor retir o


v z e o ,

Tal vez la d º y l amor osº ll antº


a

Q ue arrep entido d e o f enderos tan to


, ,

Con an si as temo y c n dºlo r su spiro o .

Volved l ºjo s a mirarme hum anºs ;


ºs

Q ue p or las se ndas de mi errºr sini estras


'

Me despe ñ aron pens amie ntºs v anºs .

N sean tantas las m i i nu t ra


o se r as es s

Que quien os tu v o e n sus in dignas ma nº s


Vºs le dejeis de las divinas vuestras .

DON LU I S DE p ó NG ÓRA

'

un pastoral alber g ue
EN
'

Que la guerra e tre unos robles n


DO N L UI S D E G O NG O RA
L º d x ó por escondido
e

O lº p erd onó p p ºbre ºr ,

D la paz vi ste
º ll i º e c

Y cºnduce en t € p store r a s

O vejas del monte al llanº


Y cabras del ll dn l mºnte º
'

a ,

Mal heridº y b ien cu rad º ,

Se alberga d i h un6V n c º sº
'

e

Que sin clavarle A m lfl h


¡ ,

or ec a

L e cºrºnó de f vo res ? a

L as venas c n poca sang re º ,

L os ºjºs mucha nº ch e
cº n ,

L halló en el campo aquella


o

ida y muerte de los hºmbres .

Del p l f f n se de rri ba
'

'
a a e ,

N pºrque al moro conoce


o ,

lºres f .

L impi y la manº rº ,

Siente l Amºr q é se escºnde


a u

T as las rºsas Q la muerte


r , ue

Va violandº S Cºlores '

su .

las rºsas ,

ºnes
Con q l l
a r
re
g nºble
a san
º

re .

Ya l g l los ojºs
e re a a ,

Ya le ent ra sin ver p dónde


_

, ºr ,

U p f d d mal nacida
na e a

E ntre dulces n e sc o r rº n e s.

Ya es herido el pedernal
Ya despide el primer gºl pe
Centellas de agua h pi ed ad , º ,
D ON L U I S D E G O NG O RA
H ij a de padres traidores !
Yerbas le aplica 5 sus llagas , _

Que nº sana n entonces


sr ,

E n virtud de tales manos


_

Li j
so n e an lºs dºlores .

Amor le o f rece su venda ,

Mas ella sus velos rºmpe


Para ligar sus h eridas º

L ºs rayos del sºl per dºnen .

L ºs ú ltimºs nudos daba


Cuando el ielo la socorre
c

De un villano en una yegua


Que iba penet ando l b q r e
º
o s ue.

En f é l de la bella
'
r n an e

L as tristes pia d osas vºces ,

Que lºs fi rmes tr oncºs mueven


Y las sordas pie d ras ºyen
h al l a º

la c º rte ,

º ruego
g

Humilde se apea el villanº


i

Y b la yegua pone
sº re
º

Un cuerpo cºn pºca sangre ,

Pero n d corazones
co os .

A su cabaña l guía ºs

el l deja su horizºnte
sº _

humo de su cabaña
L e va sirviendo de norte .

L legaron temprano a ella ,

D una lab ado a acoge


º r r

cºn dos alm as


vº ,

n dºs sºl es
cº .
D O N : L UI S D E G O NG O RA
Vuela el cab llo sin órden ; e
“ '

Si l abrocha es n clavele s,
o , cº

miaz si lo cºge
ne s
*
.

pi é calza en lazos de o rº , ! u 1

Porque la nieve se o e ,

Y n se vaya p ¡es
º ºr
W M L
L a hermºsura l O b /

'
M -
¡
e .
r e .

Todº sirve a l º ¿Í nt
/

nI a es

Plumas les bate n

A i il l lisonjeros
re c ºs ,

Si nº m i
sº n dº u rrru ra res .

L os campos les dan l f ºmb a ras,

L ºs árboles pabellones ,

L a apacible f uente sueñº ,

Música los ruiseñores .

L os trºncºs les dan cor te z as ,

En que se guarden sus mD e nº ? s

Mejºr que en t abl s d e mármºl a

que en láminas d brºnce e .

N hay éid f ggno sin le


o v ? r

Ni bl anco c º s m
h t º º

rn …
_

º e ,
" ”
Si un valle Z i /i suena '

.
re ca ,

Otrº Á g í /í esponde
n ca r .

Cuevas d el silencio apena


e s

Dej a que somb a s las mº n r re ,

Pro f anan n sus abrazºs cº

A pesa de sus hº r ores


r r .

Choza pues t álamo y lechº ; ,

Contestes d t amºres es º s ,

El iéf 3 os g uard e si puede


c c , ,

D e las locu as del Cºnde r .


D 0N L U I S D E G O NG O RA
'

S E RV ÍA en Orán al Rey
U n espa ñol c º n d o s lanzas ,
Y el alma y la vida
cº n

A n gallarda a f ricana
u a ,

Tan noble como hermºsa ,

Tan a mante como amada ;


Con quien estaba una nºche
Cuandº tºcaron al rma : ,
a

Trescientºs Z t eran e ne e s
'

Deste reb to la causa ; a

Que l º s rayºs de la luna


D escubrieron las dargas ;
'

L as adargas avisarºn
A las mudas atalayas ,

L as atalayas los f uego s,

L º f uegºs a las ca m
s panas
Y ellas al enamºra d º ;
Que en los brazºs de su dama
Oyó el militar estruend o :

De las trompas y las cajas .

E spuelas de honºr le pican


Y f renº de amºr le p ara
Nº salir es cºbardía ,

I g tit td es d j l l
n ra r e a a

De] cuellº pendiente ella ,


Viéndole tomar la espada' ,

Cºn lág imas y suspirºs


r

L e dice q t palab ras


a u e s as

S l id al camp
a a S eñor o , ,

Bañen mis ºjos la cama


Que ll m será tambien
e a v
e ,

Sin 7 C mp de b atalla
08 , a º .
D ON L UI S DE G O NG O RA
( y salid p i
V e stio s a r e sa,

Que el general ºs aguarda ;


Y ºs hagº avos mucha sobra
o

Y aél mucha f alta


vºs .

Bien podeis salir desn do


“ u

Pues mi llanto nº ºs ablanda ;


Que teneis d acerº el pecho e
'

Y nº habeis menester armas . »

Viendº el español brioso


Cuánto le detiene y habla ,

L e dice a í M i señora
s : a
,

Tan dulce cºmo enojada ,


*

P rque
¡( o hºnra y amor
cº n

Y me quede cumpla y vaya


º , ,

Vaya á lºs mºros el cuerpo ,

Y quede n el alma
cº vºs .

((C d d m dueñº m i
º n ce e e, º,

L icencia pa a que sal ga r

Al rebato en vuestrº nºmbre ,

Y en vuestrº nºmbre combata . »

E NT R E los sueltos caballos


De los vencidºs Z t e ne e s,

Que p el ºr
p b b nn
c ar o _
u sca a

E ntre lº rºjo lº verde , ,

A q l p ñ l de O án
ue ,
es a o r

Un sueltº caballo prende ,

Por sus relinchos lozanº


Y p sus cernejas f uerte
ºr ,

Para que l lleve á él o ,

Y á un mºro cautivº lleve ,

Que es que ha autivado


u no c ,

1 24
D O N L UI S D E G ONG O RA
En T m me c rié '

mi madre y mis parient es n "


(( re e ce n

Cºn …

Desp es que murió mi p dre , J


u _ a -z
º

C i de t res b jeles
º

o rsar º a .

((J untº am i casa vivía _


,

Porque más cerca murie e , s

Una dama del l i j na e n

De los nobles M l iº n é e
'

es s

<<Ex t m de las hermosas


re º ,
'

Cuandº nº d e las crueles ,

Hij a al fi n destas a enas


'

Eng d d en de sierpes
ra º ras .

<<E ra tal su hermº ura s ,

Que se hallaran claveles


Más i t en sus dºs lábios
º

c er º s

Q ue en los d fl id me es ºs ºr ºs s .

¡(Cada vez q l mira b ue a a

Salía el sol por su f rente ,

D e tantºs rayºs V tid º es

Cuantºs cab llº cºnt ien e s e .

<<J untos así no cri mos s a ,

Y Amºr en nue tras niñ s e ces

Hirió nuest º s cºrazone r s

Con arpones dif erentes .

<<L abró el ºrº en mi entrañas '

Dulces laz tiern s r de º s, a e s,

Mientras el plomo las ny -


en s

L ibertades y desdenes .

((Mas ya la razon sujeta


, ,

8 me r e u iere
_

Cºn
p l b. a a
q ra

Que cr ueldad l p d
su e e r º ne
º

Y de su beldad m d ; e ac u e r e
,

Y ap enas vide troca d a


D ON L U I S D E G O NG O RA
L a dureza dest i p j a s er e ,

Cuandº tú me Cautivaste
Mira si es bien qu lam ente e .

E sta españo l la causa


“ , ,
es .

Que a l l t p t d mºve me
an º , r º r

Mira si es razºn q e llºre u

Tantos males j untamente .

C m º id el capitan
nov o

De las lágrimas que ierte v ,

Paran d l vel º z cabal lº


º e ,

Que paren sus males quiere .

Gallardo mºrº le dice


¿( , ,

Si adoras comº re fi eres ,

Y i comº dices amas


S ,

Dichosamente padeces
Quién p udiera imaginar
a
,

Viendº tus gºlpes cruel es ,

Que cupiera alma tan tierna '

En pechº tan dur y f erte º u

S i eres del Amor cautivo


a
,

Desde aquí puedes volverte ;


Que me pedirán p robº or ,

L º que t d i que era suerte


e n en .

Y o q i ro p rescate
(( n u e or

Que tu dama me presente


Ni las al f ºmbras má fina s s

Ni las gran a m á al egres s s .

Anda c n D i su f re y am
“ o . º s, a, ;

Y vivirás si l hi i o c ere s,

C n tal que
º d l veas c u an o s a

Pidº que de m i te acuerdes . »

A p ó del ca ballº
e se ,

Y el moro tra ! é l descien d e s ,


D O N L UI S D E G O NG O R A
Y por el suelº pºstradº ,

L a bºca asus pi es o f rece


. .

“Vivas in il añº le dice s, ,

Nºble capitan valiente ,

Que ganas más l ib m cº n rar e º

Que ganaste n prenderme cº .

( A l á se quede c º ntigo
Y te dé vitºria siempre
Para que e xtiendas tu f am
'

a
'

Con hechos tan

T ría re l a g ente
. .

Traten ºtrºs del gºbiernº


Del mundº y sus mº n q í ar u as,

Mientras g obiernan mis dí as


Manteq illas y pan tierno
u ,
.

Y las mañanas de nvierno r

Naranj ada y aguardiente ,

T rra .re l a g ente .

dorada b j l l a r a

l cuidados
dºradºs

Cuando cub ra las mºntaña s


De plata y nieve el enero
D ON —
L UI S D E G O NG O R A
Hº y viuda y ºla s

Y ayer por casar ,


Viend º que s ojo s


"
us

la guerra n va ,

A su madre dice
Que escucha su mal

Pue s me distes madre '

,
º

E n tan ti r ed d e na
'

a
'

Tan cortº el placer ,


'

Tan largº el penar i ,

Y me ti st c au va es

De quien h y se va º

Y lleva las ll aves


De mi lib rtad e ,

Ori/¡á s de l ma r .

E n lo r conviertan
l ra
El is
El S

Del dulce mirar ,

Pues que n se pueden o


Mejºr ocupar
Y é ndo se á l guerra a

Quien era mi paz .

D ex a dmc ll o rar
Ori/¿ar ríe /¡ma r .

me p ng f reno
No o ars

Ni querais culpar ;
Que l unº es justº
º ,

L º tro p o r d emás
'

o .

Si me quer e i s bi n e
DO NHL U I S DE G O N G O RA
No me h agais mal
— H artº eº r fué
p g
º
.

º
Mº rir y c allar .

Ori/¡a: de l ma r .

D lc ma re
u e d m ia,
Quién no l o l rara,
unq tenga
A ue e hº
el p c

Cº mo un pede rnal ,

Y ; ñ o d ará
_ , v º ee5

Viendº ch tar
ma
r i .

(
L s m ás
º rdes año s
ve

D e mi mo cedad ?
0rí1/aÍr del m ar
V áy anse l as nó c h es,
' '

a
.
r .

Pu e s i d º se han
'
v
. .

L º s ºjº s que h abían


Lº s mi os velar
an se y nº vea n
, ,
_

ta sºle j iº

Despues qu n mi l echº i i
l a mi taE
rr e

OI J

D ON F RANCI S CO . DE Q U EVE DO
El 5 21 6 ñ 0 I l
'

! v '
t o' ]

¿C O N q ue c ul ar tan
p grave ,

S treñ º bl and º y suave ,


'

. no r
DO N F R ANCI S CO D E Q U E V ED O '

Pude en larg º destierro fn t e re c e r e

Que se aparte de mí tu olvid º in n ? a sº

Pues nº te buscº y pºr ser des cansº o ,

Sino por muda I m gen de la muerte a .

Cuidadºs veladores
Hacen in b d i nt mis dºs ºj ºs
º e e es

A la ley de las hora s º .

Nº han podidº vencer amis dºlores


L as noches n i d paz a mis e nojos
, ar .

Madr gan má en mí q n l
u s ue e '
a s' au ro ras

Lágrimas a este lla nº ;


Que amanece á mi mal S iem p r e t mp r n e a º
º

Y tanto que persua de la t iste za


, r

mis d ojºs que nacieron it


ºs , ar e s

Para llºrar que para ver Tú sueñº .


'
, ,

De sºsiego lºs tienes ignºrantes ,

De tal manera que al mºrir el dí ,


a

C n luz en f erma ví que permitía !


º

E l l que le mir sen en Pºniente


so a .

Con pi es tºrpes al puntº cieg ay f ría , ,

Cayó de las est ellas blandam ente r

L a n h t as las par d s so mbr as mudas


"
'
ºc e r a ,

Que el sueñº p d ie n l agente e rsu a rº a .

E scondie on las galas l p ados


r a os r

Y quedaron desnudas h *º*


'

E stas laderas y sus peñas sºlas


D uermen entre sus montes recostados
las l
'
' i

iO t

'

l l º as.
'

S i cºn algún acento


O f enden las ºrejas ,

E s que ent e sueños dan al cielº quejas


r

Del y rt lecho y durº a


e º nt cº o,
D O N FRAN CI SC O
"
DE UEV ED O I Q
Mira que es gran i gor d am siqu iera !
"
'
r e
º

"
º
.
c

L que de tl des p e cia tantº


o r av arº ,
º º

P l orº en que ale gr e º id e a


or e
º

f c ns r ,

Hasta que da la vu lta el ti m pº clarº


'

e e

L º que h bi d d º rmir en blando l ch


a
º
a e e º
'

Y da el enamo ado su señora r a ,


º

Y a t i se te debía de d er h º ec .
º

D ame lº q e despr ci a de t i g º u e a ra

Por rºbar el ladrón lº qu de echa e s

E l que in id º cel o s tuvº y 116


v rº s s 13 .

Quede en parte mi queja sati fecha s ,

Tócame c el tº d t vara
on

cuen
'

e a
'

O i á iq ier el r u idº d e t é p lu mas


'

r n s a u
º

Mis desventuras sumas


Que y o nº qu i erº V e rt e c a a á t '

r
'
c a a,

Ni que hagas m c a o as
'

De m que hasta pasa r pº r mi d '

e
"
r,

que a tu sºm b a ne g ra pº l º renos r


'
r
º
º
a ,

Si f é a º t ra p te p g inº
u e re

ar
º

e re r ,

Se le ha g a c n in a 1
º

º
'
º º

Por estos ºjºs de so iegº 1 aje º s:


n º ") s
º º º

uítame blandº sueño este d velº Y


Q
'

,
e ,
s

de él alguna parte ,

Y te p ºm eto mientras V i ere el i l b


r c e
'

"
, ,

De d €l m s ó l º en Celeb i a t
e sv ar e e
1 r

c
. t!

c o n tra l a: cortu m 6re: p resente: di l o: º


ca rte /l a nas ,
a l Lond e D u ue de-
g
í
NO he de callar p º r mas q ue c º n e l de d º , ,

Y a tºc and o l a bº ca, 6 ya la f e nte r ,

Silen ciº avises 6 en am ace s mied º .


º º

p :

1 34
D ON F RANCI SC O DE Q U EV E D O I

"

¿No ha de ha b r un espíritu Valiente ?


e
'

º Siempre ha de sentir l que se di c ?


se o
'

Nunca se h de decir lº que se siente ?


a

H y in miedo que libre escandalice


o s

Puede hablar el ingeniº ase g urado ,

De que mayºr pºder le atemo rice .

E n ºtrºs siglºs pudº ser pe adº c

Severº estudio y la verdad desn uda ,

Y romper el si lencio l bien habladº e .


Pues se p quien lº niega y quie n l º duda


a

Que es lengu la verdad de Diºs severo


a

Y la lengua de Diºs nun ca f é muda ru .

S n la ve d d y Diºs Diºs verdaderº


o r a ,

Ni eternid d divina l sep a


a os ar ,

Ni de l d alguno f é p imero
ºs os u r .

S i Diºs al erd d se d l nt i a v a a e a ara,

Siend v rd d implicación hubiera


º e a ,

E n ser y en que verd ad de ser dej ara .

L a justic ia de Diºs es verdadera,


Y la mise icordia y t dr nt , o º
º

c ua º .

E Dios todo ha de ser v erdad ente º


s rs

S ñ
e E xcelentísimo mi l l anto
º

ºr ,

Ya n º nsien te márgenes ni ºrillas


o c

Inundación será l de mi cantº a .

Ya sumergirse miro mis mejill as ' '

L a vista por d urnas der amada os r ) .

Sobre l aras de las d C til l


as º sr as as

Yace aquella irtud desali ñ da v a

Que f é si rica menºs m á tem ida


u , , s ,
r

E n vanidad y en sueño p l t d i se u a a .

Y aquell a libe t d esclarecida r a º

Que en donde supo h l l h i d m h t a ar … o r ra ru e r e

N nca quiso t ener más la rga vida


u .
D ON F RANCI S C O D E Q U EV ED O £
»

Y p ró d ig del alma n n f uerte


.
º
a , ac rº

Cºntaba pºr a f rentas de los añºs º º


Envejecer en braz ºs de la sue te r .

Del tiempo el Ociº t p y l engañºs º r e,


º

os

Del paso de las hºras y del día _

R ep taban lºs nuestros por e x trañºs


u .

Nadie cºntaba cuánta edad viví a , … r

Sinº de qué m i ni á h
ane a :
º

un un
v
. º ta

L ograba sin a fán su valentía .

L a rºbusta virtud era señºra ,

Y so l dºminaba al p bl d
a ue
º

º ru º

Edad , si mal ha bl d vencedora a a, .

E l temºr de la m d b escudo an º
º

a a

Al corazón que en ella cºn fi ado


, , ,

Tºdas las armas despreció desn dº u .

Multiplicó en escuad a un soldadº r s

S u honºr p i ánim º v liente


re c o sº ,
r.su
'

a ,

De sola hones ta ºbligación armado .

Y d baj d l cielo aquella gente


e º , e , : . 1

Si nº a má d c n d á má honros o
s es a sa º ,: s

Sueñº entregó l ojos o la mente ºs , n .

Hilaba la mujer p l p
º

ara su e s º so

L a mortaja primero que el vestido ;


Menºs le vió galán que peligrºso .

Acompañaba el lado del marido


Más veces en la hueste que en la cama
Sanº le aventuró ng ó l heridº , ve e .

Tºdas matronas y inguna dama n

Que nºm b del halago t n


re s
-

c º r e sa o

N admitió l severo de su f ama


o o .

Derramado y sonorº el Oceano


E ra div ºrciº de las rubias minas .

Que usurparon la paz del pechº h man º u .

1 36
D O N F RANCI S C O
.
D E Q UE VE D O
El o tr macilento el cuerpo fl é
r s
º

o , a o,

E ran recuerdº del trabaj º h n Li o ro sº ,

Y hon a y prºvecho andaban en in sac ó


r
'

r .

Pudo sin miedº p ñ l velloso L


'
un es a .
o v

Llamar á los t d b h l u e sc o s ac c ana e s, º

Y al holandé s hereje ¡ l a e v º sº

Pudo acusa n l c fº
.

s desiguales os e

A la I t l i Wp r hoy d m c hº m d
a a
º

;
e o e» u s o ºs

Sºmºs Cºpias si originales l l , so n .


a
º

L d sc d nci
as g ast an m ucho s g ºdos
e en
º

e as
'

Tºdºs bl ason n , nadi l imit Í a e º sr a, M

Y nº s n si
º
p o d s
su c e so re s, s no a o .

Vinº el bet n p eciºso que º m it i u r v z

L a b ll ó la espuma de las olas


a e na
'

,
! u º

Q ue el i io ; no el o l
v c n s acredita º

o r, …
o .

Y q uedaron l s huestes español s a a

Bien per f umadas p º mal eg id , er


'

r as,l f

Y l h ja l as q
a a s
º

ue

E staba n las ha aña mal z s

Y á n nº e hartab de huriel y l an a
u s a ?

L a vanidad de f mb s p r m id e ra e au as .

l Seda pomposa sicilia a ;


a l n -

Que manchó ardiente m urice el rºmano ,


.

Y el hicieron áspe a y tir ana


o ro r …
.

Nu ca l durº español supo el gusanº


n
'

Pe suadi que vistiese su m taj a


r r or ,

Inte cedie d o el Can p l


r n nº ºr e v e ra .

H y desprecia el h n o r al ¿que t ab aja


o o r ,
"
Y ent ºnce s f u l traba jo je t i e e e c u o r a, º

Y l i i g d iió la gente baja


. . e …
v c º ra . rr

Pretende el alentado j óven g l º i ra

P dejar la Vaca d a sin maridº


ºr ,
: n
º

Y de Cé e f id l ! mem i r s o er e
º

a ora .
—u :

13 8

D ON F RA NC I S CO D E QU EV E DO
Un animal acidº
5 l dºlabº r n º ) º

Y símbolo celº o s mºrtales


'
á lº s ,

Que a J º e v y
f ué d isf rai: vestido
f ué ,
º

Q un
ue endureció
ti e mp º ea es
manºs r l
Y detrás de él c nsules
los ó g im ie rº n ,
º

Y urnia luz en cam p os c elestiales


t ,

P º r c u ál enemistad se p t ad ie i
¿ er u rº r

que su a p c amiento f ue e h 2 ñ
o
'
'

s a a a, 1

Y a las mieses tan grande º f ensa hicier on .

¡| Q é cosa
u e s r u i f ó n d
ve E spaña
n n anz º e

Ab reviado en l Sil l a a la gi h eta aº ,

Y gastar un caballº en una ca ñ a º .

Que la niñez al gallo le acometa


C n semejante munición p
º b ; a ru e o
º º
º -

Mas no la edad madu º y la pe rf t ! ” rs e a

Ej it sus f u e zas l manceb o


e rc e r e

En f rentes de e scuadro nes la f rente ,


nº en

Del útil brutº l a asta d l ac eb e o .

E l trºm peta le llame diligente ,

Dandº f uerza de ley el vientº vanº ,

Y al son esté el ejército ºbedi nte e .

¡ Cºn cuánta maj estad llena la manº

L a pic y el m q et rg el hombro
a, os u e
'
ca a ,

De] que se at eve r buen castellanº


r a se .

C as cº en t e las º t gentes nºmb º


ºn
'

r ras r

Al que de S p e rso na sin decºro u , ,


l 4

"
Más q i ta d a
u e re no
'

q d a º m b t ºr ue r as .

Gineta y caña s n c ºntagiº m r sº º º


'
º

R 3t it uy e ju 8 ta tºrne ºs
' '

s
º
e ans ,

Y hagan paces las capas n el t rº cº o .

P d o d ju egos at º fe
'

asa u s vos e r os

Q u e sólo gra nd e re y y b en pr iva d o u


Pueden ejecut ar e stºs deseºs .


D O N F RANCI S C O D E Q UEV E D O
:

Vos q e h i repeti 1 siglº pasado


, u , ac e s » r ,

Con desembarazarnos las personas


Y sacar a los miembros de cuidado ,

Vos distes lib rtad cºn l valonas e as ,

Para que sean t


º

las cabezas º

c º r e se s ,

Desnu d ando el en f ado á las coronas ;


Y p ues , nm d t l cortezas
vº s e en as e s as ,

Dad á la mejor parte medicina I

V é l v n l s tablados f º tale z as
u a se o r …

Que la co tés estrella que inclina r ,


os

sin intentº y sin venganza


,

p i º

r v ar ,

Milagrº que ala invidia desatina ,

Tiene pº º sºla bienaventuranza r

E l reconºcimientº temeroso ,

Nº presumida y ciega con fianza .


.

Y si dió el ascendiente generosº


os

E scudos de armas y blasones llenos


, , ¿

Y p r tim b el martirio glºriosº


º re
º

Mej ore sean por slos que eran buenos vº s _ ,

Guzmanes y la cumbre d d ñ ,
es e º sa

Os muest e á su pesa campºs se enos


r r r .

Lograd señºr edad tan ,


t r ; ,
v e n u º sa»

Y cuando t f uerzas examina


nu e s ras
º

Persecución d y belicosa u nr a ,

L a militar valiente discip lina


Tenga m á jí l ti nt s q e la plaza
s
'
a ca e u

Descansen t l f alsa y tela fina e a .

Suceda á la marlot la coraza s ,

Y si el Cºrpus n d n n l pid cº a z as ¿
º os e,

V l ill º y
e
p l
s h g baza
º ro
º

e no a an .

El que en treinta l acayºs los divide ,

Hace suerte en el toro y con un dedº _

L a hace en él l a vara que l o mi d e s .

1 40
"
DO N ¡ F RANCI S C O D E Q UEV ED O

Qué prete nd e el temºr des cº ríd d



a a 0

De l a que ares cat ar pi ado s a viene —


'

E p irit
s miserias an d d
u en»
'

u a º

L legue rº g d p ues mi bi en previene ;


a a,

H ál l m g d id n asustadº
e e a ra
º

ec o, º

Mi vida acabe y m i vivir ºrdene .

MIRE lºs murºs la pass niia ,

:S i m po des ea ad ºs s ,

D e la s,
Pº r

Y del mon te quej osos


Q ue con s º mb as hurt r

E nt é en mi casa
r

De anc ia na h abitaci ón

nº ha cºsa en que p o
Q ue nº f uese recu er do de m u erte . v

L etrz l l a sa tírica
'

RO D ERO S O cabal l c ró
'
'

Es d o n Di nerº "
l
'

. l so

º
.

M adre , y º al º rb me h u millb,

E ! es
; mi amante y mi am d º , º
'
DO N '
F RANCI S CO DE
'

QU E VE D O
Poderºso b ll i ca a e º

E s d n Dinero o .

Nace en las Indias hºnrado ,

Dºnde el m und le acºmpaña º

V i ne a m ir n E spaña
e º r e

Y es en Génova e nterrado .

Y pues quien l t a l l ado e


'

r e a

E s hermo so aunq ue e fiero , . s a

Poderºsº caballero '

E s don D inerº .

E s galán y c m i o n ºro

a n u
'

Tie n q ¿l g d º el color
e ue a ,

Persona de gran
Tan cri ti nº cºmº mo r ¿í ;
s a

Pues que da y q ita el d ecºro


_
'

Y quebran ta cualquier f u ero '

P d
º caballerº
º

e rº sº

E d n Dinerº
s o .
º

S n sus p dres p rin p l


o a cr a es

Y es de nºbles des cendie nte ,

Pºrque en las venas de Oriente


Todas las sangre o reales s s n

Y p
º
. es quie n h ace i guales
ue s

Al duque y l gan dero a a ,


4

Poderºsº caballerº
E s d n Dinerº º .

M á
¿ q ié
as n n mar a villa u
º
o

V r en su gloria sin tas


e a

Que es lº menºs


_

e s . c asa

Doña Blanca de Castil la > .

P e rº
p d al baxº sill a
u es . a

Y l co ba de h gu rr erº
a r ac e e ,

Poderoso caballerº
.

M *

D ON F RANCI S C O D E QU E V E D O '

E s don Di ¿l o .

S us escudos de armas nobles


Son i mf r t principales
s e
'

> eº a n ,

Que sin sus escudos reales


N hay escudos de armas dobles
o

Y p
=
á l mismos robles
ue s os
1
'

D á codicia su minero , _

Poderoso caballero
E s d Dinero on .

P im p t
or en los tratos
o r ar

Y dar tan buenos consej os ,

E n las casas de l viejos os

Gat s le guardan de gatos


o .

Y pues él rompe recatos


Y abland a al ¡ mas severo ne z ,

Poderoso caballe o
_

E s don Dinero ;

Y es tanta u majestad s

e son sus duelos hartos )


habe le hecho cuartosr

N p i d su autoridad
o
'
er e

Pero pues da calidad


'

Al noble y al pordiosero ,

Poderoso caballero
E s don Dinero .

Nunca ví dam s ingratas a

su gusto y a fi ción ,

Que las caras de un doblón


a

Hacen sus c ras baratas a .

Y p
'
las h ace bravatas
ues <

D esde una bolsa de cuero ,

P o deroso caba l lero


E s d n Di nero
o .
PED RÓ C AL D ER O N D E L A BA RC
'

60
.

E S TA S q ero n o
p p y g
il em a l al
fu í e ra

Despertando al albo r d e l a mañ ana ,

A la tard é erán lá sti ma v an a


s
'

D urmiendo n bl 2 8 de la noch e f ría


e
'

a 0 .

Este matiz q al Ci elo de af ía


ue s ,

I is listado de r ni ev e y graaa;
r o o,
'
'

Será escarmiento de la Vida h umana


l anto se emprende en term i no de un d i a
'

f A fl or ecer las rosas m d g í


a ru aro n ,

Y par aenvejece e floreci eron


'

rs
¡
Cuna y sepulcro e n un bo tón hallaron _
.

Tales los hombres sus f o tunas viero n '


r

E n un d ían cie o y e spi ar o n


'

r n r
'

a
"
Q ue pasados los si lo s ; h o ra s f u er o…

g )

D ON ANT O NI O —
MI R "
A DE M ES CUA
I '
l l

UF ANO , ale g r e altiv o ena mo rado , , ,

Rompiendo el ai re el pardo jilguel il lo


'

Se sentó n l o e s

Y con su pico d e marf il nev ado


D e su p cb uel o bl anc o
'

L a pluma tó j i b
© y
i
d a
y z a a
a
c o n e1

Y celoso en say a se -

A di t en alto contrapunto
sc an ar

S us l i y m j t ;
ce o s
'

a
1
or
*
'

un o h 3

Y al amill o y al p d 6 y á las flo re s


r ,
ra

L ibr y ufan o cuenta su a mo res


_
"
e s .

Mas ¡ ay ! q en 3té é t él bue e s a

í 46
3

NT O NI O MÍ R A D E M ES CUA

E l caz ado r Crue l de as tucia ar mad o , ,

E scondido l e a cecha ,

Y al ti erno co razo n ag uda fl echa


Ti ra c n m no esquiva
o a

Y envuelt o en sa ngr e e n ti err a l o d erriba .

¡
|
Ay vida
,
n al l ograda
'

1 ,

Ret ato de mi sue te d é d ich da !


r
1 r s a

De la cú td d ir d l amo r mate rno


s r e
r

E l cor derillo j g u etón e al ej a


u
l s ;
E namo rado de l a y tba y fl ores '
e ,

Y por la libe tad del p asto tie rno


r

E l cándido l i ó ol vid ry d j a
c r a e

Por q i n hiz á eu madr e mil amores


u e o -

S in co nocer t emores ,

De la Bori da pri mave ra bella


E l Vario m anto hu ella
Con re t0 9 y b i ne rs lic encio so s
20 r )
,

Y pa ce tallo s ti ernos y sabrosos .

Mas ¡ ay ! q e en n me o u u r

D ió e n la b0 de un lobo c arni cero


ca
,

Que en pa tes di f erentes


r

L dividió COn s s vo aces dientes


o —
u r ,

Y á co nve tir se vi no
r

E n pu rpúr eo el d o r ad o vello cino .

O h i i é h i o f e ndid a
ro e c a ,

r
"
B eve bien Car o past o; corta v ida ! '
,

RiC con sus p ena h o y cope es


a
t
s
'

Uf ana y loca n lig e o vuel o


e
,

, co r

Se re mon ta la g arg a a las e t ell as L '


s r ,

Y puliendo sus ne g ro s ma rti netes


_

, ,

Proc ra s alla c erca del ci el o


u er

L a reina sola d l a W bellas e s ¿ es

Y p o r ser ella d e ell as


D ON ANT O NI O
,
M I RA DE M ES C UA

L a que m á altanera se remonta s


,,

Ya se encubre y t nt rasr
no a

los ojos del lince más atentos y


Y se contempla reina de l vientos "
os .

Mas l que en la alta nube


E l ág il la ió y al cielo sube
u a v
,

D onde pico y garra


c on

El pecho d id í im desga n a c an s o 5

D el bello i ó q qu i so a r n ue

Volar tan alto c n tan corto aviso o

Ay pája o altanero
, r ,

Retrato de mi sue te verdadero r .

Al son de las b l i trompetas e so n as

Y al t b del sonoroso parche


re u rn ar ,

F ormó escuadrón el capitán gallardo


Con relinchos bu li dos y corvetas ,

Pid ió el caballo que la g nt e marche e .

P nd en paso pre f el tardo


ro c a o o so

Sonó el cla ín basta d r r r,


, _

L a esperada señal de ar emetida r ,

Y en batalla ompida r ,

iend cierta de vencer la gloria


'

I en o ,
.

Oyó á gente q cantó victo ia


su ue r .

Mas ¡ ay ! que l desconcie to e r

Del capitán bi añ y poco expe to s o r ,

P observa el órden
o r no r

Causó en su gente general d ó d


_

e s r e n,

Y la ocasión pe dida
,
r ,

E l vencedo p d ió¿i t y vida


r er v c o rra .

¡ Ay f ortuna voltaria
, ,

E n mis p ó p l i nes siempre a !


r s e ro s
º

v ri a

Al cristalino y mudo lisonjero


_

I a bella dama en beldad se goza su ,

145
, ANTO NI O MI R A D E M ESCUA

Mercader esp e anzas y riquezas


, r .

¡ P obr e baj é l fi gu a , y r

Del q e an egó mi p róspera ventura !


u

Mi p ensa mi ento c n l ige o

U f ano alegre altivo ena mora do


, , , ,

Sin c onocer temo es l mem o r ia r a ,

Se remontó señ ora has ta tu ciel o


, , ,

Y cont ras tando tu de sdé n airad o ,

T iu nfó í fri am o r ca ntó mi f e v i ctori a


*

r ,

Y en la subl i me g lo ri a
De sa b el da d se co nt mpl ó mi a lma
e e ,

Y el mar de amo rsi c al ma n

Mi n ecíl la con su vi ento n po pa


av _
e

L levaba naveg and o 51 tod a r o pa ;


M as ¡ ay ! que m i Cº nt nt e o

F ué el pajaril l o y co rderi l l o e xe nto


'

Fué l a g a rza al tanera ,

Fu é el capi tán q ue la iet orr esp era v a ,

F é l a V é rms del mun do


u . . ,

P é la nav e del p íé l g o pro fun do ;


u a

P ues p o rd iversos ¡ñod s

Tod os l o mal es pade cí de tod g s


s .
.

Can ción é á la coluna ,


v

Que sustentó mi p róspe ra f ortun a ,

Y ve ás q ue si entó ce s
r n

Te parec i ó de már mo l es y b o nc es; r

Hoy es muger ; y e n s uma


Br eve bie n fácil vien to lev e espu ma
.
, ,
.
NI CO DÁs

F . DE MO RATÍN
Fiesta d e “
¿ aros en ¡Mad ri d
'

MA D R I D castill o f amo so , ,

Que al y mo ro a l i vi a el mi dº
re
º

e ,

Ard e n ñestas en u co so
e s

P or ser el n tsl d ich a o so

D e Al im ó de Tol ed o
'
'

en n .

Su bravo a l caide Al íat r i º a ,

De la hermos a Z aid a am an te ,

L as ord e na celebr ar
Por si l a pued e abl an dar
E l corazón de di amante ,

Pas ó venci da á s ruegos


. su ,

Desde A r avaca á M ad r id ;
Hubo pandorg as y f uego s '

,
º

C on otros noctur nos j uego s


Que dispuso el ad al id .

Y en ada rgas y º lo r c e s,

E n las ci f ras y l ib reas


»

Mostraro n l o amador e s s ,

Y en pendon e s y p reseas º
'

L a dicha de sus a more s .

Vinieron l a mora s be l las s

De t d la cerc aní a
o a ,

Y d lé j much as de el las
e . . os
'

L as m ás ap ue ta8 d n ell a s . o c s

Que E spaña entonce s t en í a .

Aja de J eta f e vino


'

Y Zahara l d A l corc ó n a e ,

En b q u io muy fi no
'
cu o o se
y
Corrió de un vue l o el c amin o
E l m aic él de Alcabó n
or .

J ari ta de Almonacid ,
DO N NI CO L Á S F D E M O RAT ÍN
'

»
.

Q uede la A l carria en q habita ue

Llevó á m b a Madrid aso rar


º

S u amante Audalla adalid ,

D el castil l o de Zorita
'

De Ad m d y la f amosa a u

Meco llegaron allí


D cada cual más hermosa 1
o s, ,
.

Y F átim ala preciosa ,

Hija de Alí el alcad i .

El ancho ci co se llena r

De multitud c l amorosa ,
.

Que atiende á en la a ena v er r

L a g i t lid dudosa
san r en a
º

Y todo en t º
o rno re su e n a
º

L a bella Zaida ocupó


S us dor ad os m i adores r
º

Que el arte fil ig ó a ran ,

Y n e spejos y flores
co

Y damascos adornó .

Añ li l y atabales
a es ,

C n m ilitar armon ia
o ,

Hicieron salva y señales ,

De mostrar su valentía “

L osmoros más p i ip l r nc a e s.
º

N en las vegas de J a ama


o r

P i n la verde grama
ac e ro

Nunca nim l tan fieros


a a es
'

J unto al pue nte q se llama


'

ue ,

P sus peces de Viveros


or ,
'

,
.

Como los que el vulgo vio

Ser lidiados aquel d í a


º

Y en l l ta que gozó
aº i e s

L a pºpul ar alegría
D O N NICO L Á S F D E M O RATÍN .

Co g ié nd o le enta bl e rad o
Rodó l b one te encarnado
e

Con l a pl umas p o r el suel o


s .

D ió vuelt a hiriend º y mata ndo


A l o de a pié q u e nco ntr ara
s e n

El circo deso cup ando ,

Y m pl az ánd e se p ara
e os , ,

C n la vist a amenaza ndo


o .

Na die e atr eve á salirs

L a pleb e grit a i ndignada ,

L as dam as se qui e ren ir ,

Porque la fiesta e mp eza d a


N p ede ya pr o s eg u ir
o u , :

Ningu no al rie sgo s ent reg a _


e

Y está en me di o e l toro fij o _ , .

Cuand o n p rter q u ll ega


u ,
o o
, v
e

De l a puer ta d e l & Veg a ,

Hincó l ro dill a y dij o


a …
,

So bre un c aballo al aZ n a o,

Cubiert o de g al as y o r o,

D ma da lic enci a urb ano


'

e n

Para ala ncea r á un tor o


Un l
c abal e ro c r stiano _ i .

Mucho l e pe sa á Al i t t a a

Pero Z aid a dió r espuesta


Dicie nd o q u e p uede entrar , ,

Porque e tan sol emne fi es ta


n
'

Nada se d ebe negar _ ,

Suspenso el co ncur so entero ¡


Entre dudas se e mbaraza ,

Cuando en un p o tr o ligero
Vieron e ntrar en l a p laz a
Un bizarro cab all ero —a ¿ J _
.
N IC O L Á S F D E M O RATÍN
.
!

Sonrosa d0 al bo color , ,

B l l la bi o j uv eni le s
e o ,

Ali ento s inquiet o ardor


, .

E n l fl o ri do verdo r
e

D e sus loz anos abrile s .

Cu elga l a rubia gu edej a


Por don de l lm e sube e a et ,

Cu al mirars e tal z d eja ve

Del sol la ardiente mad ej a


E ntr e cenici enta nu be .

G g uera de a nc h o s f ollaj e
or .
8
,
De a cristia na pri mo re s
un

E n el ye lm o l p l u maj e s os

Por l vi so s y c elaj es
os

Ve rgel de divers as fl o res .

E n l a cuja gr ue sa l anza ,

Con recamad 0 pend ó n º ,


|

Y a ci f a á ve s alc an2a
un r r e '
,

O ne e s d e dese sp er ac ión ,

á l meno s d venganz a
o e .

E n el z ó de l a silla
ar n

Ancho escudo r v be e er ra
º

Con bl ason e s de Castil l a,

Y el mote dice á l a o ri ll a
N u aca mí crp adzt w ncícra
'
.

Era e l cabal l o gal án ,


E l bruto más generoso ; r .
'

De m ás gallardo adem án :
Cabos negros y brioso , ,

Muy tostado y al z án , a .

L arga cola recogi d a


E n las piernas d e nad e s ar
º

as,

Cabeza pequeña erguid a , ,


NICO L Á S DE M O RAT ÍN
'
' '

F
'

L as narices dilatadas ,

Vista f eroz y encendida .

Nunca en el ancho rodeo


Que da Beti s n tal f ruto co
'

Pudo fi ngir el deseo


Más bella estampa de brut o,
Ni m á hermoso paseo
s .

D ió la vuelta al d d re e or
º

L o ojos que le veían


s

L leva p d d de am r :
re n
º

a os o

Alah te salve d ecían ,

D ete el Pro f eta f avor


Causaba lástim ay g i r nra

S u tierna edad floreciente


Todos quieren que se exima
Del riesgo y él solamente ,
'

Ni º

l ni se estima
re c e a .

L as d oncellas al pasar Y , ,
a

Hacen de ámbar y alcan f or


P b t
e exhalar
e e ro s ,

Vertiendo p o m b d olor s e ,

D e j azmines y azahar .

Mas cuando en medio se p r a a,

Y de más cerca le mira


L a cristiana esclava Aldara ,

C n su señora se encara
o ,

Y así la dice y suspir ,


a

Señora sueños n son


,
o

A í los cielos vencidos


s ,
º'

D e mi ruego y a flicción ,

A q n á mis oidos
c er u e
'
º
L as campanas de L eón ; '

Como ese donc el que u f a no ,


'
'
D O N NI CO LÁ S F D E M O RATÍN
'
-
'

Y a lam an Cid
l g r1no s l e l .
r r

Crec e la algazara y él , ,

Torciend o las ri endas de r -


o o,

M h al Combat e t iiel
º

arc a c

Alza el g alop e y al t or o ,
'

Bus ca en sonoro trop l e .

El bruto sed e h a enca r ad o


Desde q le vió ll egar ;
i

ue rf

De ta nt a g ala a so mbrado ,

Y al red ed or l e ha o b servado
S in m ov erse de u n l ug a r .

Cual fl ech a se disp aró


Despedi da de l a cuerd a ,

D e tal sue rt e l e mbi3tió ;


'

Det rá s d e l or ej a iz qui erda


a

L a agud a l anz a l e hil l ó '

B á ñ a l a li e a burl ada
r r r

Segunda ac o mete
vez ,

De e spu ma y sud or bañ ad a ,

Y segu nda vez l aímet e

Sutil la punt a ace rad a .

Pero ya R d ig ó espe ra o r
º

Con herói co at evimiento r ,

El pueblo mudo y atento : »

Se e mg all a el to ro y alt era ,

Y f j o t ti í t t
rn e ac
'

ne n e ro
r .

La e sc arba o f endido
are na
º

Sobre la espald a l a arroja


Con el h ueso r etor cido ;
E l Suelo huel e y le moj a
E n rdie nt e 6 8 p l id º
a 1 0 i

L a Cola inqui eto menea ,

L a d ie t a o eja mo squea
s r
º
r ,
N I CO L AS F DE MO RAT ÍN
'
.

V ásé
Para q u e a f rterz a sea
l '

M ayor , y el ímp et más u ;

E l q en esta sió vie ra


ue o ca n
l
De Zaida el ro str o alter d o a ,

Cla am ente cono ci era


r

Cuanto l e cu esta cuid ad o


E l q tanto ries g o espe ra
ue .

Mas ¡ a y q le e mbiste h o rrendo


, ue

E l animal p tó ! e s an so º

J amás p eñas co tre mendo


Del Cáu caso c avern o o s

Se d g j est ra h aci end o


es a a ,

Ni l l m a si u1írrih ame
a
)
a
_

Cruza en neg ra Oscu ri d ad b


'

Con l ám pag s del ant e


re o ,

Al estrép ito tr on ante


De sono a t empes tad
r ,

Como el bruto se abala nz a ' '

Con t e rible li gereza


r

Mas tora con g an pujan z a r )

L a al ta nuca la fi e rez a ,

Y el último ali ento lanza .

L a có f u$ n a v o c e rra
' '

Que en tal in tant e se o y ó s

F ue t an ta que p are cia


,

Que ho nd a mi na rev en tó ,

O el mont e y V all e se h nd ia u r

cabal l o e nro estaba o

Rod igo el 13 20 alc anzó


r ,

Con que el to ro se adorn aba


En u lan 2a le c lavó
s

Y a l o b l C n 8 ll eg ab a
s a o e
D O N N ICO L Á S F D E .
- :
M O RAT ÍN

Y alz ándose en l estribos os ,

L e alarga á Zaida diciendo ,

S ultana aunque bien entiendo


,

Ser f avores excesivos ,

Nl i corto d ó n admitiendo
Si n d ig á d
o os ser n re es

C n él benigna advertid
o ,

Que i m i m b t saber
s e
_
,
as a

Q u e no le debo o f recer
otra persona en Madrid .

E lla el t plac entero


,
ro s ro
º

D ij o y turbada
,
ñ : se o r,
º

Y le admito y le vene o
o . r ,

P l f avor
o r c o n se rv ar e
*

De tan genti l caballero .

Y besando el rico d ó n, ,

Para agradar l d f él a
_¿
o rc ,

L e prende con a fi ción


Al lado del corazón
Por b i q iñ y por j oyel
rn u o .

Pero A l i t el caudillo a ar
º

D e envidia ardiendo se ve,

Y trémulo y amarillo
,
,

S ob e un t m é n rosillo
r re ec

L ozaneándose f é u .

Y '

e n ro n c a v o z
; castellano ?
L e dice más d ecoros
: c on

Suelo y dar de mi mano


o ,

S i no penachos de
L as cabezas d l cristiano e .

Y si vinieras d guerra e

Cual vienes de fi t y gala es a ¡ ,

Vieras que en toda la tierra ,


.
DON GASPA R M D E J O V E L L ANO S
"

Ep ís to l a d e Fa bio A nf
'

rz s o

D escrip ción del P au l a r

Credibil e ert
. il l i nu me n in em : l o c o


O v rnru s

D E S D E el oculto y venerable asilo


D o la virtud austera y penitente
Vive ignorada y del livi no mundo , a
'

Huida en santa oledad se esconde


, s
,
'

E l triste F abio al venturoso A nf i r so

Salud en versos Hábiles envía .

Salud le envía á A f i al q i p i d n r so , ue . ns ra o

De las m t n musas tal z suele


an u a as , ve

Al grave s n de s celeste canto


o u

Precipitar del viejo Manzanare º s

E l curso p tal ii
º

e re z o so s av e

Suele abla nd ar n morosa lira co a

L a altiva condició n de zagalas su s .

¡)
Pluguie a á D i r h A nf i
º

que el
o s, o it d º

r so , cu a o

A quien n dió la suert tal ventur


o e a

Pudiese huir del mundo y sus peligros


Pluguiera a Dios pues ya con su barquilla ,

L ogró arribar apuerto tan g se u rº .

Q esconde
ue la p i n este abrigo
r su e ra e ,

A tanta luz y ejemplos enseñado


_

Huyera así la f uria te mp stuosa e

D e l contrarios viento los escoll os


os s, ,

Y las fieras borrascas tantas veces


E ntre sustos y lágrimas corridas .

Así también del mundanal tumulto


L ejos y en estos montes guarecido
, ,

r6 2
D O N G A S PA R … M . D E J O V E L L AN O S
Alguna vez goz ara del reposo ,

Que hoy desterrado de su pecho vive .

Mas ay de aquel que hasta en el santo asilo


De la virtud arrastra la cadena ,

L a pes da cadena con que el mundo


a

Oprime i sus esclavos


z Ay del t iste r

E n cuyo oído suena con espanto ,

Por esta oculta soledad m p i nd ro


º

e o,

De su e ñ r el impe ioso grito


s o r

Busco en estas mor adas silenciosas


E l repo o y l a paz que aquí se esconde
s n, .

Y sólo encuentro la inquietud f unes ta


Que mis sentidos y razón c onturba .

Busco paz y reposo pero en van o ,

L os busco h caro A nf iO
q u estos dones r so e ,

Herencia santa que al p ti del mundo ar r


º

Dejó B uno en sus hijos vinculada


r ,

Nunca en p f corazón entrar on


ro ano
º

Ni á los parciales del placer se dieron .

Conozco bien que f de este asilo, u e ra


º

Sólo me guarda el mundo i o n s n raz e s,

Vanos deseos duros desengaños


, ,

Susto y dolor empero todavía


A entrar en él n pu edo resolverme
o .

N puedo resolverme y despechado


o ,

Sigo el imp lso del f atal destino


u

Que a muy más du ra esclavitud me g í u a.

Sigo su fiero impulso y lle o siempre , v

P or todas partes l pesados grill o s


os

Que de l ansiada libertad me privan


a .

De a fán y angustia el pecho traspasad o '

Pido ala muda soledad consuelo


Y n dolientes q j l impo tun 0 i
co u e as
º
a r .
D ON GA S PA R M D E J O V E L L AN O S
.
.

Salgo l ameno valle subo al monte


a
, ,

Sigo del claro í las corrientes


ro
,

Busco l f resca y deleitosa sombra


a
,

Corro por todas partes y n encuentro , o

En parte alguna la quietud perdida .

¡ Ay A f i , ¡ qué escenas a mis ojos


, n r so
,

Cansados de llorar presenta el cielo


,

Rodeado de f rondosos y altos montes


Se extiende un val le que de mil delicias
,

C on sabia mano nó naturaleza or .

Pá t l en dos mitades despeñado


re e
,

De las vecinas rocas el L ozoya , ,

Por su pesca f amoso y dulces agua


De] cla o río sobre el verde m á g
r r en

Crecen f rondosos álamos q al cielo ,


ue

Ya erguidos alzan las p l ateadas copas ,

ya sobre las aguas enco vados


, r ,

E n mil ñg u mi an n asombro
ras r co

S u f orma en los cristales retratada .

D e la siniestra orilla un bosque umb ío r

Hasta la f ald del vecino monte


a

Se extiende tan m y delicioso


: a e no ,

Que le hubiera j uzgado el gentilismo


hí o rad de algun di os 6 5 los miste ios
a , 1 r

D e las silvanas D í d guardado ra as .

Aqu i encamino mi inciertos pasos s ,

Y en su recinto umbrío y silencioso ,

Mans i on la más con forme para un triste ,

E ntro a pensar en mi cruel de tino : s

L a grata sol edad la dulce somb a


,
r ,

E l aire blando y el silencio mudo ,

Mi desventura y mi dolor adulan .

N alcanza aquí del padre de las luces


o

1 64
D O N GA S PA R M D E J O V E L L ANO S .

L ucha caut ivo por huir y en vano , ,

Porque traidor que en asechan za atisba


un , ,

Con m iní l la libertad le t b


ano
'

ie o a

Y á muerte le condena ó cárcel dura .

¡ Ah dichoso el mortal de cuyos oj os


,

Un pronto deseng ño corri ó el velo a

D e l cie g a ilusión Una y mil veces


a u
'

Dichoso el solita rio p nitente e

Que triun f ando del mundo y de i mismo


, s ,

Vive en l a soledad l i bre y contento


Unido 5 Dios por medio de la santa
1

Contemplación le goza y en la tierra , a ,

Y retirado en su t anquilo albergue r

Observa e fl exivo los milagros


r

De la na tu alez a sin que nuncar ,

Turben el susto ni el dolor su pecho …

R g ál nl l s aves con
'
e a nt
e a su . ca o,

Mientras l a a rora sale re f ulgente u

A cubrir de alegría y l i el mundo


'

(I
'

u . 3

Ná l i m p r el sol claro y brillante


ce e s e e ,

Y nunca á él l evanta conturbados


.

Sus ojos ora en el O riente rayé


, ,

Ora del cielo á la mitad subie ndo


, ,

E n pompa gu ie el reluciente carro ;


Ora con tibi l más perezoso a …
uz , ,

Su f esco nda n los vecinos montes Í)


az e . r

Cua ndo en las Cl aras noches cuid ados o

Vuelve d e sde l s Santos ejercicios ; o


'

L a plateada l na n lo má l t u e s a .
o

Del i l m e la lucie nte rueda


c e o

u ve

Con august o il e id y recreando s nc ,

Con blando resplando r u humilde ista s v ,

Eleva su razón y la dispone ,


'

1 66
D ON GA S PA R M D E J O V E L L AN O S
.

»
.

contempl ar la al teza y la ine f able


Gloria d l Padre y Criador del mundo
e .

L ibre de l o s cuidados enoj osos


Que en los pa l acios y dorados techos
N turban de contino y entregado
os ,

Á l a ine f able y justa Providencia ,


S i al breve sueño alg u n a pausa pide
'

De sus sant as tareas obe diente ,

Viene á cerrar sus párpados el sueño “

Con ma no amiga y de su lado ahuyenta


,

E l susto y l f anta sm as de la noche


as .

Oh suert e venturosa á los amigos ,

D e la vi tud guardada !
r Oh dicha nunca ,

De los tristes m nd n n u id a a o s co
*
oc

O h monte impenet rabl e ! Oh bº sq umbrío ue

Oh valle deleitoso ! O h solitaria ,

T it ac mansió n !
u rn a Oh q uié n d l alto , ,
'

Y proceloso mar del mundo huyendo


A vu stra santa calma aqu í seguro
e ,

Vivir pudier a si empre y e scondido ! ,

Tales Cosas e u el en mi memori a


r v ve

En esta triste soledad sumid o .

Llega en tanto la noche y con su manto


Cobij a el ancho mundo Vuelvo entonces
,

los medrosos cl austros De una escasa .

L uz el distante y pálido re flej o


_

Guí a p e llo s mis incie tos pasos ;


or r
'

Y en medio del horror y del silencio ,

Oh f uerza del ejemplo portentosa !


Mi corazón palpita en mi cabeza ,

Se eriz an l o ca be l los se t 1
s ,
e s re n e c e n

Mis carnes y discurr e p o r mis ner vios


,

Un súbito rigo r que l o s mb g e ar


D ON GA S PA R M D E J OV EL LANO S .
,

Parece q oigo que del centr o oscuro


ue ,

Sale una voz tremenda que ip i d , ro n en o

El ete no silencio así me dice


r … ,
a

aH y de aquí pro f ano


u e llevas ,

“De ideas m d l lleno el pecho un ana e s ,

Huye de est morada do se albergan


:< a , .

Con l i t d humilde y silenc i osa


a v r u .

“Sus g id
e sc o º huye y n pro f anes ( 1
s ,
, o

Con tu planta sacrílega este asilo


(( . »

De aviso tal al g lpe con f undido o ,

Con paso vacilante y cruzando vo

L pavorosos tránsitos y llego


os ,

P ñn á mi h d d d ni hallo
' '

or r o ra a, on e
'

E l ansiado reposo i recobran ,


n

L a suspirada calma mis sentidos .

L leno de congojosos p ensam i e ntos


Paso la triste y perezo sa noche ,

E n molesta vigilia sin que llegue ,

mis ojos el sueño ni interrumpan ,

Sus reg alados bál mg mi pena sa s .

V l ue ve
p r f
_
i con l ros
o da
,
auro na a a r r

L a luz aborreci da y en pos de e lla '

,
'

E l claro día i publicar mi llanto s

Y dar nueva materia l dolor mío a .


,

… r
,

D ON J U AN M EL END EZ ,
V AL D E S —

fi

R osa n a an . l as f u eg os …

il
D E L sol l l e b l v a a. a _
l u mbre , j
Y la al egría del alba,
_

E n sus l t l j c e e s ra e s O 08 _ t
D ON : J UAN M E L E ND E Z VA LD E S
¡ Qué de s u spirº s S e sc ucha n e
º

Q u é de vivas y de salva s .

N hay zagal que n l admir e


o o a

nº se esmer e en l o rl a a .

Cuál absºrt º la º ntemp l c

Y i l a aurºra la cºmp ara


s

Cuando más al eg re sale


Y el cielº d su albo r b aña ;e

Cuál al f r e sc º y verde alis o


Que c ece al marg e n del g u a
r a ,

Cuandº m p omposo en hojasas

En su cristal e retrata ; s

Cuál á la luna si mu e stra ,

L lena s es f era de plat a


u ,

Y asº ma p º l Col l ad o s r
'

ºs

De luce ro s cº rºnada :
Otrºs pas mados la mira i '

Y m ud amente l a alaban
Y ntº más la t m ¡il n
,

cua cº n e a

Muy más hermo sa l a halla n .

Que s co n º el i l t1 tr
e r c e o s
'

rº s o

Cuandº en la noch e c all ad a


Brilla toda s u s luces
cº n s

Y l ojº s embara z a
ºs .

¡ Ay q u é de e nvidia s se encienden
,

¡ Ay qué ,
de c e lºs u e c ausa

E n las ran as del o me s


se r r

Su pe rf ección br h um l so e ana

L as más her mo sa s l a teme n ,

Mas in osar m muia l a


s ur r

Q c
ue o m
'

ó el 0 0 m ás p u ro 1

Nº su f re una leve ma ncha ; Ci

Bien h ay a tu g entileza ,
¡J U AN M EDEND EZ .
VAL D E S
Una y mil veces bien haya ,

Y abrase la envidia al pueblo ,

H m í im aldeana
er ºs s a .

Tºda tºda eres per f ecta


, ,

Tºda eres don ai e y gracia r ,

E l amºr v i e n tus ºjos v e

Y la gloria está en tu cara .

L a libertad me has rºbadº ,

Y o l a doy por bien robada -

Mas recibe el d benigna ºn

Qui m i h mild d te cºnsagra


'

u a .

E stº un zagal la decía


Con r azº nes mal f ºrmadas ,

Que salió libre a l º f uegºs s

Y vºlvió Ca utivo a casa '

Y d d e t c perd idº
'

es e
'

n ºn es

E l d i á sus p uertas l halla ;


a e-

Ayer le cantó esta letra


E chándole la albºrad a :

L in da g l j
-
za a e a

De cu e p gentil , r o

M u í rome de a mo res

D e cde g ris
'

… te º
v r.

Tu t alle tu aseº , ,

Tu gala y donaire ,

Nº ti enen , se rana

r ,

I gual en el valle .

Del ciel º º n ello s s

Y t u un sera fin
M u í roníe de a mores

D u de q u e te v i .
º
De amºres me muerº ,

Sin que nada baste r º “ :


D ON J UAN M E L E ND EZ VAL D E S
Á darme la vida
Que allá t l l t e
¡
e v as e ,

Si ya nº te dueles
Benigna de mí ;
Q ue n u era
¡ de a mores

Da d: q u e te v i:

D ON L E AND R O F DE . M Ó R AT Í N _

ESTA cº rºna adºrn o de mi f ente , r ,

E sta sonante lira y fl autas de ºrº _

Y máscaras alegres que algún día ,

Me d isteis sacr as Musas de mis manº


, ,
s

Trémulas recibid y el cantº acabe ,

Que f uera ºs adº intentº p ti l re e re .

He vistº ya cómo l edad ligera a ,

Apresu ando á no vºlver las hºras


r ,

Robó n ellas su ig l n umen


'

cº v or a .

Sé que neg is vuestro f avº r divinº


a

A la cansada senectud y en vano ,

F uera implorarle ; p en tantº bellas e rº ,

Nin f as del verde Pind h bit d


, º a a º ras, g

N me negueis que
o agradezca humilde os

L ºs bien es que debi S i p d un día


ºs .
_
u e ,

N indigno sucesºr de nºmbre ilustre


º ,

D il t l f amosº i
a ar e f é dadº
, s vºs u

L levar al fi n mi atrevimiento Sºlo .

Pudº bas tar vuestrº amorºsº anhelo


p estarme n t n i n lºs f anes
r co s a c a e a

Que turbaron mi p Cuandº insol ente az ,


"
D ON L EA ND R O F D E
.
'

M O R AT Í N

Nº más trinos de a mºr A í agitaron . s

L ºs tardos añºs mi exist encia y p u d , : º

S ólº en región ext rañ a el ºprimidº


Ánimo hallar dulce descansº y vida
Breve será ; que ya l a tumba agu ar d a :

Y sus m á m l abre a ibif m ;


r º es re c e

Ya los y a vº es eternº nº

El rigor de l hados y reservan


os ,

A mi pat ia in f eli z mayo r ventur a


r ,

Dénsela prestº y mi postrer pi º , su s r v

Será pºr l l P e id en tantº


a… re v e n

Fl é bil tºnºs enlazad cºrºnas


es ,

De ciprés f uneral Musas celes tes ; ,

Y donde alas del mar sus ag uas mezcla


El G l
arº na º
p t o en
'

silenciºso
u en ,

Bosque de l auros y men do s mi rtos u , ,

Ocultad entre fl ºres mis ceniz as .

D ON M A NUE L MA RÍA D E AR J ONA


L a d iosa d el bosq u e …

"
O H si bajo estos árbºles f rondosºs
,

Se mo trase la c elica he rmosura


s

Que ví algún día en inmor tal dulzura


Este bº ue bañar s

Del c ielº tu bené fi co descens o


Sin duda ha sido lúci d a b lleza ,
e :

Deja pues diºsa que mi gr atº incie nso


, , ,

Ard a sºbre tu altar .

Que no es amºr mi tímido alb o rozo ,

Y me acobarda l íg id escar miento e »r º ,

17 4
D ON MANU E L rM A R ÍA D E A R J ONA
Que ¡ ºh condenó tu intento
Pirito o !
Y tu intentº I x ó n ,
' '

r .

L ejos de m i sacrílega ºsadía :

Bá t m q
s a con plácidº sembl ante
e ue

Aceptes diosa amis anhelos p i


, ,
. a,

Mi ardiente adºración .

Mi d n y el cánti cº de glºria
a o rac rº

Que de m i el Pind atónito ya espera º

Baj a tú i m de la sacra es f era


o r e

Oh radiante d ei d ad
Y tu mirar m á nítidº y ii s s av e ,

He de cantar que f ú l g id lucerº ,


º

Y el limpi o encantº que in f undirnos sabe


¿

Tu dulce majestad .

De pureza j tá d natura ac n º se ,

Te ha f ºrmad º del cándidº rºcíº


Que sºbre el nardo al apun tar de estíº
L a aurºra derramó
Y x l m nt lánguida retrata
e c e sa e e

E l i l pací fi cº d M y
ro s c e r e
'

Tu alma F ri su f rescura grata


: av o r º

A tu hablar trasladó .

¡ Oh imágen p f t i im del órden er ec s a

Que liga en lazos f áciles el mundº


¡

Sólo en l brazºs de la paz f ecundo


ºs ,

Sólº amable en la paz !


E n vano º espléndidº aparatº
c n

Finge el arte sol icitº grandezas


Natura vence sencillo n t cº n or a º »

Tan altivo dis f r az .

Mºnarcas que lºs p ersicos tesºrºs


,

Ostentais con magní fi ca por f i a ,

Copiad el brillo de un sereno d í a


D ON MANUE L MA R Í A D E A RJ ONA
*

Sobre el azul del mar :


O p i e t d i de émula hermºsura
cº e s u º

De mi deidad el m ág i descuidº ; cº

Antes veremos la estrellada altura


L h mb escalar
os º re s .

l
'

mi versº en m g ná im d í i i t
n,
, a n º ar rr e n o

Ya las alas del cé fi ro recibe ,


Y al pechº ilustre en q e tu ú m n vive u n e

Vuela vuela velºz , r … r

Y en lºs ergu idos ál amºs u f ana


Penda siempre esta cítara aunque nu eva ; ,

Que ya a sus ecºs h m h umana


. er º su ra

N º ha de ensalzar mi . vº z .

D ON AL BE RT O L ISTA “

Al S ú é ñ o
(

El himno del desg raciado


.

( El gra nd e
_y el p eq u eñ o
I g u a l es son l o q ue l e: d u ra e l s u eñ o .

D E SCIE ND E á mí consºladºr Mºr f eº , ,

Unico dios que imploro ,

Antes que muera el esplendºr f ebeo


Sºbre las playas del adusto mºrº ;

Y en tu regazo el importuno día


Me encuentre aletargad o ,

Cuando triun f ante de la niebla umbría


Asciende al t rº nº del cenit dºradº .

Pierda en la noche y pierda en la m ñana a

Tu calma silenciºsa
176
D ON AL BE RT O L ISTA
Sólº despierto yo para la pena ?
¿ De qué el ave n r la verdura c a º a,

Del prado que flºrece ,

Si mis ºjos mi an u hermºsura nº r s ,

Y el universo para mí nm d ? e u ec e

E l ámbar de la vega el blandº ruido , ,

Con que el rauda l se lanza ,

ué ay ! para el triste qu ha erdidº


sº n e

Ultimº bien del hombr la esperan 2a p


,
'

e, .

Girará en vanº cuando el l se ausente , sº ,

L a es f era luminosa
E n vanº de almas tiernas con fidente,
,

L campos baña rá la luna h rm º


ºs e sa.

E sa bla nda t risteza que der ama r

un pe cho en mºra d o a ,

Si su tranquila amortiguada llama


Resbala p las f ald as d l cºlladº
ºr e ,

N es para un corazón de quien ha huidº


o

L a ilusión lison jera ,

Cuandº pidió d l desengañº he ido


,
e r ,
'

S u triste tó rch á la razón seve a


an a r .

Cº ta el hilo a mi acerba de sventu a


r r ,

Oh tú ñ º piadosº
,
su e

Que aquellas hº as que t mp i dura r u r er o

Se iguala el in f eliz l dichºso cº n e .

'

I g n rad a de si ya ca mi mente
º ¡
z ,

Y muerto mi sentidº
E mpapa el ramº para herir mi f rente , ,

E n las tranquila aguas del ºlvid º s .

D e la tumba me ig ale tu bele no u


'

A la ceniza yerta ,

Sólo ¡ ay de m i ! que del eternº sueño ,

Mas f elice que yº nunc a despier ta ,


.

f7 8
D O N AL BE RT O L I S TA

Ni aviven m i existencia interrumpida


F antasmas v olad º res ,

Ni l os sucesºs de mi amarga vida


*

Cº n tus pin eles lánguido cºlºres


c s .

N º m cuerdes c ii l d mi tormen t 0
' '

'
e a r e e

L a triste imagen fi era “

Bá t l su malicia al pens mient º


s a e a ,

Sin darle tú el puñal p ara que hiera .

Ni me h l g cº ñ p é rñd placeres ;
a a u es : ºs

Que l á án cºntigº ;
vº r vr

Y el dºlºr de perderlos cuando buyer s e

De tre rm á gºz r s erá el castigº


a ve e a .

D eslízate calladº y encadena ,

Mi ardient f a ntasía e

Que a l ibre á p r la pena


saz se r » a a

Cu an d me entregues á la luz del d i


º —
a
'

V é n termina la m
, í querell “ se ra a .
º

De un pechº acongojado .

Imágen de l muerte ! despu é s de ella


'
'

E res el bien mayºr del desgr aciado .

D ON MANU E L J O S E QU IN TANA
Á Esp añ d o
i

68 .
,
d esp u es d e l a
_
. rev ol u cz n _

'd e M a rz o

¿QU E era decidme la n c n, que , a rº u m d ia


'

Reina del mundº pr l mó el de tinº ºc a s ,

L a que i t d as las zºnas extendí


s o a

S u ce trº de oro y su blasón divino ? '

V l áb
o á º c cidente
ase ,
D ON MANU E L J O S E QUINTANA
Y el vastº mar Atlánticº sembradº
S e hallaba de su glºria y su f º tuna 11 r .

D º quier a E spaña en l p i d s eno A : e


'

re c a º
'

De A mé i á en el Asia en l cºn fines )


rc , … , os

Del Af rica allí España El sºberano


, .

Vuelº de la atrevida f antasía


Para abarc rl a cansaba en vanº
a
'

se

L a tierra u minerºs le rendía


s s ,;

S us perl as y cºral l O á
i

e º e nº .

Y dºnde quier que revolver sus º l as —

E l intentase , á q b t '
ue f uri ¡ ran arrsu a a

S iempre encontraba costas españºlas .

O ra en el cieno del o pr obio hundida ,

Abandonada á la insºlencia agena ,

Comº esclava en mercadº ya aguardab , a

L a ruda argºlla y l servil cadena a .

¡ Qué de plag as h Diºs, Su o alientº impur o

L a pestilente fi ebre p i d I
re s ran º ,r
º

In f estó el aire m ponzoñó la vida ;


, e

L a hambr e en flaqu ecida


Tendió sus brazos lívidos abºgando ,

Cuanto el cºntagiº perdºnó tres veces º

D e J anº el templº abrim º s,

Y é la trºmpa d Ma te a liento d ií
e r nos
º

Tres veces ¡ ay ! L ºs diºses tutelares


S u escudº no s negarºn y nos v i mos ,

Rºtºs en tierra y rºtos en lºs mares .

Qué en tanto t i empº viste


Pºr tu s inmensºs términos ºh I beria ,
¿ .

Qué v ste ya sino unesto luto


_

¿ i f ,

Hºnda tristeza sin igual mise ia


,
r ,

D e tu vil servidumbre acerb f rutº ? o

A i rota la vela abierto el lado


s , , ,
D O N :M A NU EL J O S E Q UINTANA
Sus déspotas antiguos
Consternados y pál idos se escºnden
R n
e su e l a ede venganza en to no
ecº r ,
,

Y del Taj º l á g n responden


as nr r e . es

a
¡ Venganza ¿ D ónde están
. sagradº i o , r ,

L os cºlºsºs de oprobio y de g ii n ver e za

Que nuestrº bien en su insºlencia h g b ? a º a an

S u glºria f é tu esplendor cºm i enza


,
n u e s rº

Y t ºrgullºsº y fi ero
ú , , 1

Viendº que aun hay Casti l la y castellanos l , r



'

P ecipitas al mar tus rubias ondas


r ,

Diciendº Ya acabaron l tiranos (( os . »

¡ O h t i nf !
ru
¡ Oh glºria
o ! ¡ O h celestial momentº !
¿C que
ºn pued ya dar el labio m í e o

E l nombre augustº de l p t i l vientº ? a … a ra a

Y le daré ; mas nº en el arpa d º


º e rº

Que mi cantar sºnºrº


Acºmpañó hasta aquí nº p º d a rrsr na º

E n t h recinto n que se apoca


e s re c º ,
e

E l nú m en el pechº
en

Y el alientº f atídico en la boca .

Desenterrad la lira d Ti t e
'

a
º

r eº ,

Y al aire bi t á la radiante lumbre


a er o ,
º

Del l en l alta cumbre


sº , a

De] i y pini f ero F uen f r ia


r sc o sº ,

Al lí l é yº y allí cantandº
v º ar ,

Con que at uene en derredor la sierra


voz r ,

L anzaré per l campºs castellanos ºs

L os ecºs d e la glºria y de la guerra .

¡ Guerra nºmbre t emendo ahº a ublime r r s ,

U ii
, ,

r cº asilo y sacro nto escudo sa

A l ímpetu ñ d sa u º =

Del f ero Atila que a occidente oprime l


.

1 82
D ON M ANUEL J O S E … QU INTANA
¡ Guerra guerra españoles
,
! E n el
,
B etis
Ved del Tercer Fernando alza se ai ada r r

L a augusta sºmb a ; su divina f rente r

Mo st ar Gonzalº en la impe ial Granada ;


r r

Blandir el Cid su centellante espad a ,

Y all á sºb e l altºs P irine os


r ºs ,

Del hij o de J imena


Anima se l miembros g ig ant
r os e º s.

E n torvo ceño y d d ñ º pena es e sa

Ved cómo cruzan p º los aires vanºs r

Y el l exhalando que se encier a


va º r r

Dentrº del hueco de sus tu mbas f ías r ,

E n fi era y rºnca vºz pronuncian Guerra :

¡ Pues qué ¿C n f n º az se re
º

Vi erais l º campºs devastar p im


s º o s,

Eterno ºbjetº de ambición agena ,

Herencia inmensa que f d os dimos a anan º

Despe tad raza de héroes el momentº


r , :

L legó ya de a rºjarse á la victoria


r

Que vuestro nombre eclipse nuest º nºmb e r r ,

Q ue vuest a gloria humi l le nuestra glº ia


r r .

Nº ha sido en el g an día r

E l altar de la patria alzadº en vanº


P r vuestra man º f uerte
º .

Ju radl ella l manda A t l m t


º, ºs o
º
. n e: a u er e

Q ue co m m tir j amas ning u n tiran o


Sí y lo j rº vene ables m bra
, º u , r so
º

Yº lº jurº también y en este i nstante ,

Ya me siento mayor D d m una lanza : a e ,

C ñ id m el cascº fi ero y re f ulgente


e e

Volemos al combate á la venganza ,

Y el que niegue su p h º Ela espe ranza ec


'

l ,

Hunda en el po l vo la cobarde f ente r .


D ON MANU E L J O S E Q U INTANA
Tal vez el gran t orrente
De la devastación en su r º

c ar e ra

Me llevará ¿Qué impºrta ? ¿Pº ventura


. r

Nº se muere una vez ¿Nº ié espi ando r


º

, r ,

A n t nuestrºs ínclitos i y
e c º n rar
º
? 51 ra
r o re s

a
¡ Salud h padres de la patria mí
, O a,

Y les di é salud ! L a h e óica E spa n '

o r , r

D e entre el estr ago universal y hºrrºres


L evanta la cabeza ensang entada r ,

Y n d de su mal destino
ve ce º ra
º

Vuelve á dar á la tierra amedrentada


Su cetrº de ºrº y su blasón divino . »

D ON J UAN NICAS I O GAL L E G O -

M u erte d e l a D u q u esa d e F7 id 5
'
'

A L sonante bramido
Del p iél g f erºz que el viento ensaña
a º

L anzando atrás del Turia la cºr iente r

E n mediº al denegrido
Cercº de nubes que d S i iº empaña e
º

Cual velº f uneral la rºj a f rente ;


Cuandº el á b oscurº c ra º

Ayes despide entre la breña inculta ,

Y a tardº paso soñoliento Artu rº


º
r

E n el mar de ºccidente se sepulta º

A lºs m stios re flejºs


u l
º

C n que en las ºndas alteradas tiembla


º

1 84
D O N J UAN NICA S I O GAL L E G O
Ni el estéril consuelo
De acºmpañar hasta el sepulcrº helado
S pálidos despºjºs ?
us

¿ Ay ! Derramen sin duelo


Sangre mi a ó i llanto m ºj ºs
cº r z r, rs .

Por qué p r qué a la tumba


, º ,

Insaciable de v íctimas tu amigº ,

Antes que tú nº descendió Señora ? , ,

Pºr qué al menos cºntigo


L a m m i f atal nº te llevaste
e
º

or a

Que es un tºrmento irresistible ahºra ?


Qué mármol hay que pueda
E n tan acerba angustia l º aciagos s

Recuerdºs esist i r del bien perdido ?


r

Aun resuena en mi ºidº


E l espantºsº º bú lanzando estragºs
s ,

Cuandº mis ojos ávidos te vierºn


Por la primera vez Cien bombas f .
º

u e rº n

A tu arribº marcial salva triun f ante .

C ºninmóvil semblante .

E scuchº amedrentad o el són horr e ndº


De l globºs mºrtí f eros en t
ºs , o rnº

Del leño f rágil i tus pi es cayendo


s ,

Y el agua que á su mp j e encumbraba


"
e u e s
'

Y hasta las altas g ím p º l s altaba


r as .

E l dulce p l d F avonio en tantº


so º . e

L as velas hinche del bajel l ig e rº


º

Sin que salude con f estivº ca tº n

L a suspirada costa el marinero .

Ardiendo de la patria en f uegº santº ,

Insensible al horrºr del b fi e o rº n c e r ,

F ijar te mirº impávida y se ena r

L a planta breve en la menuda arena º .

1 86
D ON J UAN NICAS I O GAL L E G O
Salve h Deidad del gaditanº murº
, º —

Grita la muchedumbre alborozada


S alve ºh Deidad de gozo enajenada
,

L a ruidosa mar ina '

Que atí se agolpa y el batel rodea


Y al cielº sube el aclamar sonºro
Cºmº l aplauso del celeste corº
a

Salió del mar la hermºsa C iterea .

Absortas cºntemplaron
E l f uego de tus ºjºs
L as bellas nin f as de la bella Gades
Absortas te n id i n e v arº

E l pié donoso y la mej i lla pura ,

E l vivº esmalte de tus labiºs rºjos ,

E l albº senº y la gentil cintura .

Y te miraba atónito
o nº emperº :

Sentí en el alma el pasadºr agudo


De bastarda pasiºn que adicha pudº
Del hºnºr y el deber la l y e . se v e ra

Ser á mi pechº impenetrable escudo .

Mas ¿quién el homenaje


De a fectº nºble de amistad sincera
,

Cual y te tributó
o d el tesºrº
, c u an º

De tu divinº ingeniº descub ía r ,

Que en cue pº tan gallardº l í


r re u c a
º

Co o ricº brillante en j ºya de ºrº ?


n
r

¡ Cuántas ay qué
, apacibles
,

Hºras en dulces pláticas pasadas


B etis me viera de tu voz pendiente
¡ Cuántas en las calladas
Florestas de Aranj uez el blan d º ecº

D et q el pasº a la tranquila f uente ;


Ya el primor ensalzando
D ON J UAN NICA S I O GAL L E G O
Que al f ragante clavel las hojas riza h , ,

Y la ancha cºla del pavon matiza rr

Ya la va ia f º t r r u na

Del cetrº godo y del l l omanº au re


º

O el poder sob ehumano r

Que de un soplo d º

e rrº c a
º

Del altº solio al t i nf d de J ena º

ru a ºr
º

Y duras m
cº n le encade na
a arras
º º

Cºmº al antiguº E ncelado á una , rº c a.


'

Pe º t d ó m g nífi
r º rº bl im n a c o , su ,
e,

Más alto que l i g i y la he mosura e


'

n en º r ,

Debiste al C i d vivaz destello ra º r,


º

De su lumbre inmº tal alma ternura r , ,

¿C á du cuán
n d º º,al gemid o
Negó del in f eliz t manº º ro
º

u ,

Ayes t ? E l escºndi do
u c º raz º n
.

Vºlcan que decoroso


Tu noble aspecto revelab ap enas a ,

Un in f ortuniº un g ge nerºso ,
º

ras º ,

Un sacri fi ciº h eróico he vir hacía r .

Ent ó agita d º
nce s

Tu rºstrº angelical respl andecía


D e má p p ú s i l
ur cubie tºre º
'

rº s c e r r

Del senº relevado


L a extra ña nm i el nt bi t co º c º n, e
º

re a er º _

L abiº las e f ulgentes


,
r

Rát g ade tus oj ºs


as

Que entre los h p á p ád s br i llaban an c os


'

r º ,

L as lágrimas ard ientes


Q ue i tus negr as pestañas aso maban
s ,

E l gestº l d m ,
le mal segurºs
a e an , ºs

A t l expresiºn
c e n o s, a
¡ Ah Nunca nunca ,

Tan insigne mºdelº


1 88
D O N J UAN NICA S I O GA L L E G O
Del fi erº alcaide mi atenciºn excita ,

5

Que h áci mí sin ces ar su manº agita


a '

labio mudº y sºnreir f un st f


J

C on e o

Saltº del l h y íg l e o r d ó ec º, s º az a ,

Cruzandº l revu eltºs corredores ºs

De aquella t ri st e y lóbrega Caverna


Hasta un breve recintº iluminadº
De moribunda y f únebre lint e rna “
.

Y apar que p o r ºc u ltº V

Tránsito d p e s are c e

Cºmº vis i ºn f antástica el c e rbe ro ,

De e º ext añº bultº


nu v r ,

S ombra cºn f us a que se acerca y crece , ,

L a angusti a dºbla de mi h º r primero rº r


º

Mas cu ál mi as º mbrº f é cuandº mp º u r r v isa


º

A la pálida luz m i vista e rrante


L bellºs rasg os de Pi edad divisa
os

Entre lºs pli gues del cendal flotante e

Pºrqué p º r qué beni g na ,


,
»

Glan e bañadº en llantº d e alb o o zo


i r ,

so sas pisar S eñºra , ,

((E sta mºrada indigna


Que tu espeto y t u i t d d d o r
(( r v ru
'

es a .

u Ah si á la f e rza del i nmenso gºzo


º

|
. u ,

Del place celestial que el a l ma p m


(( r º ri
º

e,'

H y tus plantas espi ar cºn igº


(( º a r s ,

aM i fiebre mi p ri ion mi fi n bendigo


,
s ,
. »

A este oscurº aposen to


((
'

que de p ó d placer e spir es


_

N
'
'
<< o a e na o e

La de la amistad m i s pasºs guía


vº z ,

Sinº a es f orzar tu d t yad alientº


¡( e srrra º
'

C nt lºs gºlpe s de la sue te impía


'
<< º ra r .

S cuello al susto y la co n goj a dºble


<< u
D ON J UAN NICA S I O GAL L E G O
((E l que del c rím i en su pechº sienta e r

¡ E l punzante aguijon que al l m n bl a a o e

¡ Dº la inºcencia plácida se anida


.
,

¡ Ni el pesº de l o grillºs la t m nt s a ºr
º

e a,

¡ Ni el són de l o s cerrojos la i ntimida .

Recobra amigº carº


, ,

“ L a esperanza marchita
((Y el dignº es f uerzº del varon cºnstante .

¡(Prºntº será que el astrº rutilante ,

<<Que jamás estas bó ved as visita ,

De la cal mnia v il triun f ar te


u v ea

((Mi f austo anuncio tu co nsuelº sea . »

S ál i l j uro
'

u e1 o, s o

¡ Y aunque ese llanto que t u rºstrº inunda


a V ti i i tan prósperº desmiente
a c n º ,

((N O me hará de f ºrtuna el torvo ceñº


<<F runcir las cejas ni arrugar la f rente
¡ Que el dichosº mortal á q uien risu eño
((Mira el Nº acabé ! A deshora '

L a aciaga o del carcelero escuchº


v z ,

Diciendº tarde ; baste ya Se ñºra


: ves , .

aAdios ¡ adiºs ! Del vulgº in l ici a º so

“ Que al despuntar del l sacude el sue ñº sº

a T m el l ábio mºr d az
e º Adios te q eda
º

. u

Aguarda Adiºs Y en sºledad sumidº


r .

Oigº ¡ ay de mí del caracol tº rcid o º

B º

las gradas la crujiente seda


arre r .

Oh dignº ºh generºsº ,

Dechado de ami tad ! O h alegre día ! s

¿ Y en dónde estás e n d ó nd ,
*

e,

Angel con solador Duquesa amada , ,

Que n te mueve ya la angustia mía ?


º

¡ Gran Diºs y ni respºnde


,
DON J UAN NICA S I O GAL L E G O
'

.
'

D e su esposº in f eliz al ca º acentº r ,

Aunque en la tu mba helada


L ágrimas de dºlºr vierte araudales ! .

¡ Ni de su t i t h é f
rs e el lamentº

u r an a ,

Con ambos brazos al p l asida se u cro


º

Ablanda sus entrañas maternales !


O h dulces prendas de su amºr ! Al m á m '

r ºl

E vanº importunais
n H á l rºcío . ar . e

Del venidero Abril que al campo vuelva


L a verde pºmpa que abrasó el estío
Mas n espe eis que el t ú mulº mb í
o r sº rº
º

L a devorada víctima devuelva ,

Ni a sus prº f undºs huecºs


Ot º

ra r espuesta i que d ecºs º r so r º s


º

E n él de brºnce y º rº ,

Í n l t vate entalla án cinceles


c i º 1
_
,
r

Vuestrº heróico blason entretejiendo I ,

Cºn sus antiguas palmas tus


Inútil a f anar L a sien ceñida
De adel f a y m irto puls rá tu mano ,
a

L a dºlºrºsa cítara moviendo ,

E l ºrbe tºdº a E n vanº .

R
'

e sº naran c º n ellas
Mis gemidºs simpáticºs y e l cºrº ,

1 De cuantºs cisnes tu in f ºrtuniº inspi a r

Alzar pºdrá glºria


a su

Nºble tro f eº en t pereg inº c an º r .

Mas ay ! pºdrá su lira


Fº rz ar las puertas del Edén divinº
Y el diente n ng nt d e sa
º

re a o

De] áspid arrancar en tí cl avadº ?

1 El D uq u e de F ías r .
D O N J UAN MA R I A MAU RY
H e rmº sa comº los cielºs ,

Gallarda cºmº ninguna ,

C el hechicero adºrnº
ºn

De tantas bellezas j untas ,

N hay cº azón que nº rºbe


º r
,

Ni quietud que nº dest uya r .

Así Rºsalba se gºza ,

Mas l aqu ra ito prºcura e t

Avasallar l ib trd er e s,

Al cabº empeña la suya .

Li d amable
j
sar º , º v en ,

Sºbresale entre la t rba u

De esclavºs q p º Rºsalba ue r

S u f en de amºr la coyunda
r .

Tal vez s H id añºs su or ºs

N bien de la edad adulta


o

A b n d ver c mp l id
i

'

ca a e u a

L a p im º

r segundaav e ra .

Aventajado en ingeniº ,

Ricº en bienes de f ºrtuna ,

Dichoso en f m si supiera
, ,

Que d iá m indulta
au ac
º

s a or ,

Idólat a más que amante


r ,

Cºn adºración prº f unda ,

A Rºsalba reve encia r ,

Y deidad se la figu ra .

Un día alcanza otrº día


Sin que su a mºr le descubr a;
E l respeto le encadena
Y ella su r espeto l p l cu a

Bien i L i d sus ºjºs


s sar º

Dijeran que más presum a ,

Perº él comedido amante


,
.

,
J UAN M A R ÍA MAU RY
'

D ON

O los huye n l busca


º o ºs .

Perdidº y d é s bn l d c sº a o,

Una nºche en que natura


A meditación cºnv ida
Con su pºmpa taciturna ,

Mient as el discº mudable


r

En que ceñirse aco stumb é r ,

E ntre celajes de náé r a

Escºnde tímida luna ;


Al m á g n d l s acrº íO
r e

e r

L a inºcente suerte ó a u sa

Y asi f atiga l º ai ess r

C º n end e chas impo rt a n : as

(( Baj a tu vuelº
Amºr altivo ,

Mira que al i l º c e

Osado va
Buscas en v anº

Cºrrespºndencia
Amºr insano ,

Déjame ya .

el alma
Que ºtra vez libre
Plác ida calm a '

Vuelv a a t n e er
º

¡ Qué d ig º n ec iº
,

El cielo sabe
Si má apreciº
s

Mi p adecer .

<< Gi ma y padezca .

Una esp eranza


Sin que merezca
A m i deidad ,
D ON J UAN MA R ÍA MAU RY
!

Sin que le pida


J amás el p m i re º

D e m p d id r, er a

F elicidad .

Tímida bºca

,

Nunca le dig as
L a p sión locaa

Del cºrazón ,

Adºnde ºcul to
E tá s templº
_
su ,

Y f nd y cultº
º

º re a _ _

L ágrimas n sº . »

Más dijera pe º el llantº , r ,


E n que sus ºjºs abundan ,

L e inte rumpe y las palabra


r , s

E n la garganta n d se a u _
an .
º

Cuandº junto a la ribera _ ,

E n un valle dºnde muchas


Del árbºl gratº á Minerva
O p im ramas se cruzan
as ,

S ii cuanto
av e

Li d
sar º t escucha
º ra v º z ,

Que enamºrando l ecºs


,
ºs

Tales acentºs mºdula


Prepara el ensayº
¡

D e más atractivºs
L a rºsa en l vivºs ºs

Albores de Mayº
S i al f é id rayo
a rv º

Su cáliz expºne ,

Que el S l la º c º rº n e
º

E n premiº ha logrado ,

Y es reina del pradº '


D ON J UAN M AR Í A MAU RY .

que l
Lo l ramºsc e aro n ºs

L as cº teza l divulgan
r s º ,

Que en ellas dulces memºrias


Con emblemas p p tú er e
º

an .

L as Náyades en l trºncos
-
ºs

L a fé y m b que l j n
. a r se u ra

L y
e y b
e ro n ,
º º

ru º ro sas

Se vºlvieron á urnas . su s .

D ON J O S E J OAQ UIN DE M O RA
E l Es í zo
'

H E RMO SA f uente que al vecinº ríº


º

Sºnºra envías tu crista l d un º sº ,

Y tú blanda cual sueñº ventu roso


, ,

Yerba empapada en matinal í rº c º

Augusta l d d del b q m b í
sº e a o s ue u *
r o

Que da y p º t g el álamo f ºndºsº


r e e r ,

Amparad de verano r igurºso


Al irº c e
r nt y fiel rebañº mío
e :

Que ya el suel f eraz d la campiña º e

Selló J l i con planta abrasadora


u o

Y su verdura á marchi tar empieza


Y l g ve l p mp
a e re
º

viña a a anº sa

E n sus yemas la S avia bienhechora


Nunciº f eliz de la ºtºñal riqueza .
D ON AND R E S BE L L O
'
'
de la
'

La ag ricu l tu ra z o na to rrz a a

¡ SALV E f ecunda zºna , ,

Que al sºl enamoradº circ msc ibes u r

El vago cursº y cuantº ser se anima , _

En cada variº clima ,

Acariciada de su luz concibes ! ,

Tú tejes al veranº su gui na lda r

De g d espigas tú la uva
rana
º

as

Das á la hirviente cuba


No de pu púrea fl ºr ó roja 6 guald a
r , ,

t H t bellas
us o re s as

Falta matiz algunº y bebe n ll as ,


e e
º

Arºmas mil l vi nto ,


e . e

Y greyes van sin cuento


P i d tu verdu a d d l llan o
'

ac e n º r , es e e

Que tiene p linderº el ho izonte


ºr r , ,

Hast el e rguidº mºnte


a ,

De inaccesible nieve siempre cano .

Tú das la caña hermº a s ,

De dº la miel se acendra ,

Por
º

quien desdeña el mundº l º panales s

Tú en de coral j l almend a
u rnas
º

c u a as , a r

Que en la espumante j ícara rebosa


Bulle carmín viviente en tus nopales ,

Que a f enta f uera al m urice de Ti o ;


r r

Y de tu añil la tinta generosa


E mula es de la lumbre del fi º z a r

E l vinº es t y que la h id agave


u º , er
º

Para l hijºs vierte


ºs

Del Anáhuac f eliz ; y la hºja es tuya


Q ue cuando de ii s av e

Humº en espiras g huya v a º ro sas ,


D O N AND R E S BE L L O …

el f astidiº al ºciº inerte


S º l az ará .
'

Tú vistes de jazmines
E l arbustº sabeo ,

Y el per f ume le das que en los f estines '

L a fiebre nsana t m p l á L
r e ar a
'

re 0 .
º

Para tus hij ºs la procera palma


S u i f eudº cr a
v ar º í ,

Y el ananás sazºna su ambrosía


'

Su blancº pan la yuca ,

Sus rubias pomas la p t t d '

a a a *e u c a,

Y el algodón despliega al aura leve º '

L as rºsas de y el vellón de nieve


º rº .

Tendida para tí la f resca pa i cha


E n enramadas de verdor lºzan º ,

C elga de sus sarmientos trepadores


u

N tá
ec globºs y f ranjadas flºres
º

re º s

Y para tí el í je f e altanero nra z ,

De la espigada trib u hinche su grano ; ,

Y para tí el banano
Desmaya al pesº de su dulce carga
E l bananº pr i merº ,
f

De cuantºs cºncedió bellos p t re se n e s


º

Prºvidencia a las gentes


Del E cuadºr f eliz n mano larga cº .

N y de humanas artes ºbligado


º a

El p m i rinde opimo
º

re º

No es a la p d d al a adº
º a e ra, n º r

Deudor de su racimº
E scasa indust ia bá t l c ual puede r s a e,

H t á sus f atigas manº esc l ava


u r ar
º º
:

Crece velºz y cuandº exhaustº acaba


, ,

Adulta prºle en t le sucede º º rnº


º

.
'
DO N AND R E S BE L L O
Ó embebecido le hallará la aurora
E n mesa in f me de ruinoso j g
a ue º.

E tantº i la lisonja seductºra


n s

D el íd m d f ácil ºidº
as uº . a a or

Da la consºrte crece
E n la m t r escuela
a e na
º

De la disipación y el galanteo
L a tierna í g y al delitº es puela
v r e n,
º
'

E s antes el ejemplº que el deseo .

¿Y será que se f ºrmen de este modº


L ºs á im h ó i ó denod ados
n ºs er c s

Que f undan y sustentan los Estadºs ?


_

De la alga zara del f estín beodo ,

de l d liviana d anza
º s c o rº s
'

e ,

L a dura juventud s ldrá modesta a , ,

O rgullº de la p t i y esperanza ? a ra
º

Sab á con firme pulso


r

De la severa ley g i el f reno º

re r ,

Brillar en tºrnº c hºmicidas a e rº s


º

E n la dudosa lid verá sereno ,


s

animoso h rá f rente al geniº altivo


a

D e] engreído mandº en la t ib r
º

u na ,

Aquel que ya en la cuna


D mió al
ur
º

l l del nt
arrrr o lascivo
º

ca ar
º

Que iza el pelº y se g y se atavía


r ,
au e

Cºn f emenil esmerº ,

Y en indºlente ociosidad el día , J .

O en c iminal lujuri a pa a ente º ?


r s r

Nº así t ató la triun f adora Rºma


r

L as artes de la paz y de la gue ra ; r

Antes f ó las iendas del E stadº


i r

A l a manº rºbusta
Que t tó el l y n al l
os sº el d e c e c ro ara
º

o
D O N AN DR E S BE L L O “

Y bajº el techº humoso c mpesino a

L ºshijºs educó q u el conjurado , e

Mundo allanaron al l latino va º r .

Oh ! L ºs que f ortunadºs p d a º se e
º

º re s

Habeis nacido de la tierra hermosa


E n que reseña hacer de sus f avºres ,

Comº para ganaros y atraeros ,

Quiso naturaleza b ndadº a º s ,

Romped el durº encantº


Que tiene t murallas prisioneros
ºs e n re
º

E l vulgº de las artes labºriºso ,

E l m d que necesario al lujº


º

e rc a er , ,

Al luj o necesita ,

L ºs que anhelandº van tras el señuelº


De ] altº cargº y del hºnºr ruidºsº ,

L a grey de aduladores p it aras


º

a,

Gustosos pueblen ese in f ecto caos ;


E l campo es vuestra herencia en él g : º z ao s.

¿Amáis la libertad ? E l campº habita


Nº allá dºnde el magnate
Entre armadºs satélites se mueve ,

Y de la mºda universal señºra , ,

Va la razón al triun f al r atada c ar º


º

Y la f t la insensata plebe
'

a º r u na
º

Y el n bl l aura popular adora


º e a _
.

O la virtud amáis ? ¡ Ah ! Que el retiro ,

L a lit i calma
sº ar a

E n que j uez de sí misma pasa el alma


, ,

las acciºnes muest a r ,

E s de la vida la mejº º m t r ae s ra
º

¿B uscáis du ables goces r ,

Felicidad cuanta es al hombre dada


,
D ON AND R E S BE L L O
Y i su terrenº asientº en que vecina
s ,

E stá la risa al llantº y siempre ¡ ah ,


'

Donde h l g la flor punza la e pina ? Í


a a a .
,
'
s

Id a gºzar la sue te campesina r

L a g l d paz que ni ren cºres


º

re a a a ,
"

Al labradºr i id i acibaran , n
º

e nv as

L a cama que mullida le preparan


E l cºntentº l t b j el ai e p urº ; ) ,
e . ra a º, r I :

Y el sabºr d los f áciles m j e an are s, t

Que dispendiosa gula le aceda ; nº


'

Y el il g as º . se u rº r

D e sus p t i hºga es a rºs


º

Que á la salud y al regoc i jo hospeda l , .

E l aura p i d de la mºntaña
re s
º

ra ,

Q ue vuelve al p laso c ue r o
º

E l perdidº ig q á la enoj osa v o r, : ue


'

Vejez t d el paso re ar a
º

,
'

Y el ostrº a la beldad tiñe de rºsa 0


r .

E s allí m blanda p ventura e nº s or

D e amºr la llam a q ú t mp l ó el rec t o ? ' '

,
e e a

Ó menos a fi ciona l h m a er º su ra
º

Que de extranjerº º nato r

Y a f eites im p t se cu a ? o s o re s n º
º

,
r

O el ó escucha indi f erente


c º raz
º

E l lenguaje inocente
Que l a f ectºs sin dis f raz e xpresa
ºs
'

Y al i t ió j t la p omesa ? ! C
a , n e nc n a us a _
r a

N del espejº al importuno ensayo


_

L a isa se cºmpone el paso el gesto


r , ,

N f alta allí
o m í al t hºnesto c ar
º

n rº s rº
º

Que la mº d estia y la salud colora ,


'

Ni la mirada que lanzó al so l ayo s

Tímido amor la senda al alma ignora ,


.

2 04
D O N AND R E S B E L L O
M írº l a ya que invade la espesura
De la fl oresta opaca ; ºigº l as voces '

Sientº el rumor con f uso el h i r suena ,


er º

L ºs gºlpes el lej anº


E cº r dº bl g i me el ceibo anciano
e a
º

Que a numerºsa tropa


L ar g º ti mp º f atiga
e :

Batidº de cien hachas se estremece ,

E stalla al ñ y rinde el anch acº pa


u, …

Huyó la fiera deja l ca º nid º


, e r o , í;

Deja la prºle implum e ' º ' º


º

E l ave y ºtrº bºsque n º sabidº


,

D e l humanºs va á buscar
ºs ,

¿ Qué miro ? Altº tºrrente


De º n rº llama
s º sa

Cºrre y sºbre las árid a rúin


, s€ as

De la postrada selv a derrama H se .

El r udº incendiº a gr an distancia brama


a ,

Y el h mº en neg º r em º linº sube


u r ,

Aglomerando nube sºbre nube .

Ya de lº q antes era ue
'

Verdor hermºsº y f resca lozanía ,

Sólº di f untºs t rº nc º s,

S ó l º cenizas quedan m onumento ,

De l adicha mortal burla del vientº A ,


.
'

Mas al vulgº bravío


De las tupidas plantas montaraces
Sucede ya el f ructí f erº plantío
E n muestra u f ana de ºrdenadºs haces .

Ya ramº ramº alcanza


Y al rollizo s t allºs h u t el día
ºs r a
º

Ya la primera flºr d l e l senº e sv u e v e ,

Bellº á la vista l g á la esper anza , a e re º


D ON AND R E S B E L L O
A la esperan z a que ri nd nj g
'
'

º e a
º

e u
,

Del f atigadº agricultºr l a f r ente '

Y allá al lejºs el opimo f r tº


º
: u

Y la cºsecha p ñ d pinta a a a º ra ,
1

Que lleva de l campºs el tributo


ºs ,

Colmado el cest ; y n la f alda en cinta


º cº

Y baj o el peso de lºs largºs bienes


Cºn que al colºnº a de cu ,

Hace crujir lº v astos almacenes


s .

Buen Diºs nº en vanº sude .

,
"
Mas á merced y c omp ió n t h u _
as e r eva

L a gente agricultora
Del E cuadºr que d el desm yº triste
,
a

Con renºvadº alientº v uel ve a h ora ,

Y tras t nt zºzºbra ansia tumultº


a a , , ,

Tantos añºs de fi era


Devastación y n ilit r insultº r a ,

Aun m á q tu clemencia antigua implora


s ue .

Su rústica piedad pe º sincera , r ,

Halle a tus ºj o gracia n el risueño


s : o

Pºrvenir que las penas le ali g era ,

Cual de doradº ue ñ º s

Visión f alaz desvaneci do llºre


,

Intempestiv a l luvia n maltrate º

E l delicado embrión el diente impíº


Del insecto d n lº d r º º

rº e ºr
º

º e vº e

Sañudo nd ab l nº l º arr ebat e


i

ve a ,

Ni agºte al árbol el materno jugº


L a calorosa sed de largº estíº .

Y pues al fin te plugo ,

Arbitro de la suerte sºberano ,

Q sueltº el cuellº de xt je º yng o


'

ue e ran r
DON AND R E S BE L L O
Erg u ie se al cielº el hºmbre ameri ano c ,

Bendecida de tí se _
ig y medre arra
º

ue

S u libertad ; en el más hºndo n i , e c e rra


º

D e l abismºs la malvada guerra


ºs
,

Y el m iedo de la espada l d asº a º ra

Al suspicaz l ti d no cu d va or
º

arre
º º

re

Del arte bienhechora ,

Que las f amilias nutre y l E stadºs ºs

L a azorada inqui etud deje las almas ,

D eje la t iste h mb l
r d e rru
º

re º s ara º s.

A saz de n u estros padres malhadado s

E xpiamos la bárbara cºnquista


,
-
.

¿ Cuántas doquier la vista


No º mbas riz ada soledades
ran e
º

s ,

D O cultºs p n
c ar f uerºn d c i udades
ºs ,
º

D e muertes p ip i n
,
º

ro sc r
º

c º e s,

S up l icios or f andades
, ,

¿ Quién cºntará la pavorosa suma ? “

Saciadas due men ya de sangre ib r _ _


º

e ra .

L as mb de Atahualpa y M t c m
so
º

ras º e zu a.

¡ Ah ! Desde el alto asiento


E n que escabel te son alados c º ro s
º

Que velan en pasmado acatamiento


L a f ante la lumbre de tu f t
az re n e
º

( Si me ece
r
p dicha una
ºrm i d º

ra a

Tuya la i vent a humana gente )


s n ur ,

E l ángel nos envía “

E l ángel de la paz que al d ibero ,


c ru
º

Haga olvidar la antigua ti í ran a,


º

Y acatar reve ente el que á l hºmbre r ºs s

Sagradº diste impresc iptible f ,


r u e ro
º

Que alargar l h g al injuriado hermano e _


a a

En ngsa tó l
re n asa 2 la diestr a inerme ;
a

2 08
D ON A ND R E S B E L L O
L a li bertad mºrada l,

Y f renº la ambiciºn y la l y templº , e .

L as gentes á la senda o

De la inmortalid ad ardua y f ra g osa


, ,

Se animarán citando vuestrº ejemplo


, .

L º emulará celosa
Vuestra poste ridad y h 8 nombres
, … ue v 0

Añadiendo la f ama
A lºs que ah ra aclama º ,

Hijºs sºn éstos , hijºs


De l q ue V encedºres superarºn
ºs

De lºs Andes la cim a :

D e l que en
ºs
q l ue e n
,
'
a arei ra
,

De Maipo y en J unín y en la ¿ m p ,
a añ a

Gloriºsa de Apurima,
,

Postrar p i sual l ó d e E spa ñ a


e rº n . t r . .

J
D ON JO SE M A R IA HERE D I A
l .
,

D AD M E mi lir a
, d ád m e l a : n que sie to
En alma
mi e st re me¿a tad
:id a y g i a

Arder la º
Oh
insp irac ió n .
'

¡ c u átrt º t ié m º
p . .

E n tinieblas pasó sin que mi rente


,
f
su luz Ni gara n do
Bril l ase mº n ! …a u so,

Sola tu f az sirbl inre yap o d ría . 1


'
.

Tornarm :divi o que ensañada


e el d ó n n , ' ¿

Me rºbó dolor la
d el man º imp ía . .

Torrent e
p ro ¿l calma acalla
i g io so , , r

Tu t nº aterr ado r disipa n tantº


ru e : u

í í©
D ON J O S E M A R IA H E R E D IA
L as tinieblas que en tºrnº te circundan ,

Y déjame mirar tu f se ena


. az r ,

Y de entusiasmº ardiente mi alma llen a .

Y dignº sºy d e
O t m l
p t siemp ecº n e ar e : r ,

L cºmún y mezquinº desdeñando


º ,

Ansié p º lo t tífi y subli me


r er cº . .

Al d p ñ
es e el huracán f u iºsº
arse
º

r ,

Al t b sºbre mi f rente el rayº


re u nr ar ,

Palpitando g é vi l Oceano oc
º
a

Azotado del austro proceloso


Cºmbatir mi b j l y ante mis plantas
a e , ,

S us abismos b y amé el p l igr a rrr, e o,

Y sus iras amé mas su fi ereza :

E n mi alma dej ara nº

L a prº f unda impresión que tu grandeza .

Cºrres y majestuºsº y luego


se re nº
º

E n ásperos peñascos q b a t d º ue r n a ,

Te abalanzas viºlentº arrebatado , , .

Cºmº el destinº irr esistibl e y ciego .

¿Qué voz humana describir pºd ía r

De la sirte rugiente
L a aterradora f ? E l alma mía az

E n vagºs pensamientºs se cºn f unde ,

Al contemplar l a f ervida i nt c º rr e e,

Que en vanº quie e la turbada vista r

E n su vuelº seguir al bº rde oscurº


Del preci piciº altísimº mil olas º
.
,

Cual pensamientº rápidas pasando ,


Chocan y se en f urecen ,

Y ºtras mi ] y otras mil y a las alcanzan ,

Y entre esp uma y f ra g ºr des ap arecen :

Mas llegan . el bi horren dº a snro

Devora l tºrrentes despe ñ ad os


os
D ON JOSE M A RIA H E R E D IA
C ru z anseen él mil ris y d d r , asº r a o s

Vuelven l bºsques el f g t emendº


ºs ra or
º

r .

Al golpe i l tí i en las peñas


v o en s nrº

Ró m p el agua y salta y una nube


e se , ,

D e revueltºs vapores
Cubre el abismo en m l i b re º n º s, rsu e,

Gira en t y al cielº
o rn o ,
º

Cual pirámide i m i se levanta n e rsa ,

Y po º sºbre los b q que le


r º s ues

A ] solitariº cazadºr espanta .

Mas ¿qué en tí busca mi anhelante i t v s a

Con inquieto a f anar ¿P qué mi o . ºr nº r

Al ededºr de tu caverna inmensa


r

L as palmas ay ! las palmas deliciosas ,

Que en las llanuras de mi ardiente pat i a r

Nacen del l á la sºn isa y crecen


sº r , ,

Y al sºplº de la brisa del Océanº


Baj o un cielo p í im se mecen ? ur s º

E ste recue dº á mi pesar me r

Nada h Niágara f alta a tu destino )


º .
,

Ni otra cºrona q el agreste pino ue sk .

A tu t ibl majestad cºnv i ene


err
º

e .

L a palma y m i rto y delica d a rºsa , ,

Muelle placer inspi en y ociº blando r

E n f í l jardín atí la suerte


r vo º :

Guarda más d ig nº ºbjetº y m á sublime s .

E l alma libre generºsa y f ue te,


r ,

Viene te ve se m b
, , asº
º

ra,

Menosprecia l f rívolos deleites ºs

Y aun se siente elevar cuandº te nºmbra .

¡ Dios Dios de
,
la verdad en ºtros l m . e a

V mºnstruºs execrables
r

Blas f emando tu n m b sacrosanto ; º re

21 2

D ON J O S E MA R ÍA H E R E D IA
Sientº mi j uventud mi f marchita , az ,

Y la p f d pena que me agi ta


rº u n
º

Ruga mi f rente de dºlºr nublada .

Nunca tanto sentí cºmº este día


Mi m í aislamientº mi aba ndo no
se ro
º

,
'

Mi lamenta ble desamºr Podría .

Una l m p i d y b
'

a a ra as o na a º rrasc º sa .

S in amºr f eliz ?
se r
¡ Oh º

Si una hermºsa … .

Digna de m i me amase
Y de este bi al bºrde turbulentº
a snrº

Mi vagº pensamientº
Y mi d solita iº acompañase
an ar
º

Cual g á al m iºz
º

ra t cubrirse rar: su az

De l eve palidez y e m á bella


'

,
s r s

E n su dulce terrºr y sonreírse ,

Al sostenerla en mis amantes


º Deli iºs de i t d
r desterradº
v r u
º

Sin p t i sin m
a r a,
º

a º re s,
º

Sólº miro ante m i llantº y d l º º re s.


º

Niága a p d r º
º

e ro sº

Oye mi última n
p a nos vºz e
º
º co s t

Ya d d habrá la tumba f í
e v º ra
º

º ra
º

tu débil t D mis v
c an º r. u re n
º

e rsº s

Cual tu glo ia inmºrtal Pueda p i d


r . a º so ,

A ] contemplar tu f algun viaj erº az ,

Dar un suspirº á la memoria mía .

Y yo al hundirse el sol en Occidente ,

Vuele gºzºsº do el C iador me llama r ,

Y al escuchar l ecos de mi f ma ºs a

Alce en las nubes la radiosa f nt º

re e.
D UQ U E DE R IVA S

ENVUE LV E al mundº extens º triste noche ,

Rº nc º hurac án y bº c sa nubes rras º s

Con f unden y tiniebl as imp lpable a s

E l cielº l mar l a tier ra , e


:
,

Y tú invisible te alzas en tu f rente ,

Ostentan d o de f uego n cºrºna u a ,

Cual rey d el c aos q re fl ej a y arde , ue


'

Cºn luz de paz y vida .

En vano º n el m l a sus mºntes r cº


'

ar a z

Y í nt tus p ié d eb m t
re v e a s, o r ra an e

Creciendº n blanca espum a escºnde y b


e , o rra
º º

E l abrigº del puertº


Tú cºn le ngua de f uegº q í t dic es
,

,
a u es a
'

Sin vºz hablandº l tímidº piloto a ,

Que como anú m bienhechor t d en e a


º

º ra,

Y en ti l Oj ºs clava ºs .

Tiende apacible nºche el mantº ricº ,

Que é fi h º r d é n ºll
C rº a r º sº
'

se r a,

Recamado de estrellas y luceros ,


POr él rueda la luna
Y tº n¿ tú d e niebla vaporos
en es , a

Vestidº dejas ve º en f ºrmas vagas º


, r

Tu cuerpº cºlºsal y tu diadema ,

Arde al par de l astrºs os .

Duerme tranquilo el m pé fid º escºnde ar, r

Rºcas ale ves árid º s es llos ; , cº

F alsº señuelo ºn le ana cumbres s , s

Engañan a las naves .

Mas tú cuy esplendor t º do lº o f usca


, º ,

Tú y inm bl posición indica


, cu a
'
º e

E l t nº de n mºnarca ere s su n t
'

ro u , º r e,
D UQU E D E R IVAS
L es d i t su engañº a v e r es
º

Así de la razón arde la antorcha ,

E n m d i del f
e º de las pasiºnes rro r
r
º

O de aleves halagºs de f ortuna ,

lºs ojos del alma .

D q
es f gi d l
ue re rr i d sue te º e : a .a ra a r

E n esta e scasa tier a qu e presides r


'

Y g atº albergue el cielº bºnd adºso


r

Me cºncedió propiciº º

,
—f
=,

Ni n vez sólº a mis pes ares busco


u a

D ulce ºlvido del s eñº entre lºs brazos u

Sin saludar te y sin tºrnar l ojos


, ºs

A tu espléndida f rente —
.

Cuántºs ay desde el s enº de l mares


, , ºs

Al pa º lºs tº m arán
r larg a ausencia
Unos que uelven a su patria amada
, v , …

sus hijos y esposa


Otrºs p ó f g pºbres, perseguidos
º

r u º s, ,

Que asilo buscan cual busqu é lejano ,


'

, ,
1

Y aquienes que lº hallarºn tu luz dice '

Hºspitalaria t l l e s re
º

a.

Arde y sirve de norte á l bajeles


,
'

ºs ,

Q ue de mi patria aunque de t d en ta d e ,
ar e
º

r ,

Me traen nuevas amargas y renglºne , s

C n lágrimas escritºs
º .

Cuandº la vez primera deslumbraste


Mis a fl igidos ºjo Cuál mi pecho s, ,

D estrozado y hundidº en in g r a ar u a

Palpitó venturoso
Del L aciº moribundº las riberas
Huyendo i i h p it bl r nt t d
ºs a e s, cº
º

ras a o

Del vientº y ma nt ásperos bajíos r e '


re

V í t lumbre d ivina
… _
u
D UQU E D E R IVA S
Pues si él es d Reyes primo
¡( e ,

Primº de Reyes sºy yº º º

t : .

Y cºnde de Benavente º

Si él es d q d Bºrbón u ue
º

e .

L l á d l de ventaj a
a ev n º e

Q u e ú jamás
n manchó nc a

L a traición mi nºble sangre '

Y haber nacidº p ñ ºl es a . »

Así atronaba c al le la
Una ya cas c d a vºz a ,

Que de n palaciº Salía u

Cuya pue ta se cerró r

Y á l a q esta ba a caballo ue

S b n negrº pisador
º

º re u ,

Siendº en s e ud º l as l ises u sc

Más bien que timbre baldón


_

Y de pajes y esc deros u

L levando un t p el en p º º

rº s

Cubiertos de ricas galas ,

El g n duque de B bó n
ra
º

ºr
º

El que l i d i ando en Pavía ,

Más q e vali ent e f ero zu , ,

G ó ºz n ver º p i i ne ro
se e rs º
º

A su n atural ñ r —
se º

Y q u e á Tº l ed o ha ve ni d º ,

U f ano d s tr ai ción e u ,

Pa a ibi mer cedes


r
º

re c
º

Y ver al Emp er ador


K
R O M A NC
.
.

E SEG UNDO

En h cuadrau na an c u ro sa
º

Del alcázar de Toledo ,

21 8
DUQ UE DE RIV AS

Cuyas par edes a dor nan


Ricºs tapice s fl amen cº s ,

Al ladº de una gran mesa ,

Que cub re de ter iº p l c e o

Napo l it ano t ap et e
C ºn b l º ne s d e o r y fl e c o s
ºr o

Ante u n si ll ó n de re sp aldo
Que ent re bo rd ad o arabe s co
L ºs timbr es d e Es añ a ostent an p

Y el águila del i mp erio ,

De pié estaba C á l Quintº rºs ,

Que en E sp añ a a p ri merº er ,

C ºn
g lla d ar º
y n º ble
, ta l l e,

Con noble y tr anqu il o asp ect º.

De bro cad o de o r y bl cº o an

Viste t ba d tu de c
a r o s º ,

De ubias m art as orl ado


r ,

Y d b h d º y suelto
e sa rº c a . ,

Dejan do ver un j usti ll o


De º

j alde c u biert º
rasº ,

C ºn p imoro so s bºrdados
r

Y cºstºsº s so br epuestos ,

Y la exc elsa y no ble i ns igni a


Del Toisón d º ro pendi end oe ,

De una preciºs a cadena


E n la mitad d su pecho e .

Un bi ret d v elludo
º

r e e

C n un blanco i ó n suj e tº
º a r ,

Pºr un jº ye l d e d iam antes


Y un antiguo ca ma f eo ,

Desc ubre pºr ambºs l ado s ,

Tanta maje st ad ubriend c º ,


DU QU E D E RI VA S
Rubio cual b ba y bigote
, ar ,

Bien t d el cabello
a u sa o .

Apoyada en la cadera
L a potente diestra ha puesto ,

Que aprieta d o guantes de ámbar


s

Y un primoroso mosquero ,

Y n la s i n i estra b alaga
co

De un m tin muy corpulento


as ,

Blanco y las orejas rubias ,

El ancho y carnoso cuello .

Con el Condestable insigne ,

A p ig dac del reino


ua or ,

De los pasados disturbios


Acaso está discurriendo
Ó d l trato que dispone
e

C n el Rey de Francia preso ;


o

Ó de asuntos de Alemania
Agitada por Lutero
Cuando un tropel de aballos c

Oye venir a lo lejos


Y ante el l á p a c z ar
'

ararse ,

Quedando todo en silencio .

E n la antecámara suena
Rumor impensado luego ,

Áb al fi la m mp
re se n a a1 a

Y entra el de Borbón soberbio ,

Con el semblante de azu f re


Y con los ojos de f uego ,

Bramando de ira y de rabia


Que en f rena mal el respeto
Y n balbuciente lengua
co ,

Y con mal borrado ceño ,

220
D UQU E D E RI V A S
R M AN E E R E R O
O C T C L L

Sostenido p r pajes o su s

Desciende de su litera
E l conde de Benavent e
Del alcáza r á la puerta .

Era un viej o re petable , s

Cuerpo enjuto cara seca , ,

Con d ojos como chispas


os ,

Cargados de largas Cej as ,

Y con sembl nte muy noble a

Mas de graved ad t n seria a

Que veneració n d lej os e

Y miedo ca sa de c erca
u ;

E ran su traj e u nas calzas


De púrpura de Valenci a,

Y de rec mado ant


a e

Un coleto á la leone a s
*

De fi no li nz o g allego
e

L os puños y l g g t a o r u e a,

Unos y otr guarnecidos


a

Con randas barcelones as


Un bi tó d e vellud o
rre n

Con su cintillo de perlas ,

Y el g abán de i ñ verde
de d a
a o

Con l m
a a are s
'

se

Tan sólo d Calatr ava e

L a insignia española lleva


Que el To is ó n ha des p re iado c

Por ser órde n extranj era .

Con paso t ardo aunque firme , ,

Sube por las escaleras ,

Y al verle las l b d
,
a a ar as

222
DUQU E D E R I V A S
Un golpe dan en la tierra .

Golpe de h o o r y de aviso
n ,

De que en el alcáz ar nt e ra

Un Grande 5 qui en se le debe


,
1

Todo honor y reverencia …

A l llegar a la antesala ,

L os pajes que está n en ella


Con espeto le saludan
r

Ab iendo las anchas puertas


r .

Con grave paso entra el conde


Sin que otro aviso preceda ,

Salones atravesando
Hasta la cáma a egia r r .

Pe nsativo está l Monarca e ,

Discurriendo como pueda


Componer aque l disturbio
Sin hacer 5 nadie o f ensa
1 .

Mucho al d Borbón le d ebe


e
,

Aun mucho más de él espera ,

Y al de Benavente mucho
Considerar le i ít r e re sa .

Dilación n a dmite é l
o
'

c aso ,

No hay quien dar consejo pueda


Y Villalar y P í av a

Á un tiem o se le re cuerdan '

E n el sill on asentado
.

Y el codo b la mesa
so re ,

Al pe sona je recibe
r
,

Que comedido se acerca .

Grave el conde le saluda


.

Con una rodilla en tierra ,

Mas como Grande del rei no


D UQ U E D E R IVA S
Sin descub ir la cabeza
r .

E l E mperador benigno .

Q alce del suelo le o rdena


ue
,

Y la plática d ifi cil


Con sagacidad empieza .

Y entre severo y a f able


Al cabo le mani fi esta
Que es el que á Borbón aloje
Voluntad suya resuelta
Con respeto muy pro f undo ,

Pero con la voz entera ,

Respóndele Benavente ,

D t d la cabeza
e s o c an o :

Soy señor vuestro vasallo



, , ,

Vos sois mi y en la t i er a re r ,

A vos ordenaros cumple


De mi vida y de mi hacienda .

Vuestro soy vuestra mi casa


<<
, ,

D e mi dispon d y de ella e ,

Pero no toqueis m i honra '

Y respetad mi conciencia .

M i casa Borbón ocupe


u

Puesto Q s voluntad vuestra


ue e ,

Contamine sus pa edes r ,

S blasones envilezca
us

Que 5 m i me sobra en Toledo


(( 1

Donde vivir sin que t enga,

Que m con traido es ,


ro z ar e r

Cuyo solo l i t i f t a en o
"

n es a .

Y en cuanto él deje mi casa ,

Antes de tornar yo 5 ella .


,

Puri fi caré con f uego


Sus paredes y sus puertas . »

3 24
D UQU E D E RIVAS
Dando en l Tajo refl ejos
e
'

Y al ti su f uror mostrand o
n

E n embravecido incendio
Que devoraba altas t r res o

Y derrumbaba altos techos .

R i las campanas
e so n aro r
,
C nm ió
o ov todo el pueblo
se
,

De Benavente el palacio
Presa d e las lla mas ie ndo v .

E l E mperador con f uso


Corre á proc a r r em edi our ,
E n ataja r tant o daño t
'

Mostrando tenaz empeño .

E n v ano tod o : trag d se

Tantas riquezas el f uego ,

A la lealtad castellana
L evantando un monumento .

Aun hoy unos viejos mur os . 1


De ] h rI mo y las llam s n g <
º
a e r>s

Recuerdan a cción t n g rande a


E n la f amosa Toledo .

D ON J O S E D E E S P R ONCEDA
H i m no d e l a I n morta l z d ad
'

SAL VE ll ama cr e ad ora d el mundo


, ,

L engua ardiente d e eterno sab r e ,


Puro gérmen prin cipio f ecu nd o


,

Que encad enas l a muerte á t pi es us

Tú la inerte materia es pol eas ,

Tú la ordenas j unt ars e y vivir "

,
D O N J O S E LD E I E S P RO NC ED A
'

Tú su lodo m 0d l y creas e as,

Miles se es de fo r mas sin fi


r n .

Desbarata tus obra vano s en

Vencedo a la muerte t l e ;
r a v z

De sus r tos l nt t mano


es eva a
*

Nuevas o br as triun f a nte tr v o a


s
'

ez .

Tú la hoguera del sol alimentas ,

Tú revistes l cielos de az l ,
os u

Tú la luna en las S mbr as arg entas o ,

Tú coro nas la aurora de luz . .

Gratos ecos al bosque ó m b í s r o,

Verde pomp l árboles d


a os as, n .

Melancóli ca mú i a l i s c a r o,

R o u co grito á l olas del mar


as .

Tú el aroma en las flo es exhalas r ,

E n l valles suspi ras de m


os a o r,
º

Tú murmuras d l aura n las alas


e e ,

E n el B 6 reas t i m b ture r a voz .

Tú d e m l oro en la tierra
rra es c

E n arroyos de hirviente metal


Tú b ill t la per l a q encierra
a r an as ue

E n su abismo p o f undo la mar r .

Tú las cárdenas nubes extiend s e ,

Negro ma nto q agita A q il ó n


ue u

Con tu aliento l o aires enciendess ,

Tus rugidos in f unden pavor .

Tú eres pura simiente de vid a,

Manantial sempite rno del bien


L uz del mismo Hacedor desprendida ,

J uve nt ud y h ermosura es tu sér .

Tú e e s f er z a secreta que el m u ndo


r u

E n sus ej e impul sa a d
s ro
º

ar,

Sentimiento armonioso y p ro f rmd o


D ON J O S E DE E S P R ONCED A
De los orbes que anima tu f az

De tus obras l siglos q vuelan os ue

Incansables artí fi ces son ,

Del espíritu a diente cincelan r

Y embel lecen la estrec h a prisión .

Tú en violento veloz torbellino ,

L os empujas enérgica y van ,

Y adelante i tu á d camino er r u o

A otros siglos ordenas llegar .

Y otros siglos ansiosos se lanzan ,

D p
e s are ce ny llegan sin fin
Y en eterno trabajo se alcanzan
su ,

Y se arrancan sin tregua el buril .

Y a f anosos sus f uerzas emplean


E n tu inmenso taller sin c e sar,
º

Y en la tosca materia golpean ,

Y redobla el trabajo su a f án .

De la vida en el hondo Oceano


Flota l hombre en perpetuo vaivén
e .
,

Y d m b nd t tm m n
e rra a a u. an e a o

L a creadora semilla en su é s r r .

Hombr débil levanta la f ente


e , r ,

Pó tu l bi
n a su eterno raudal ;
o en .

Tú serás como el sol en Oriente ,

Tú serás como el mundo immortal ,

Ca n n o n d el P i ra ta .

CON di z cañones p banda e or ,

Viento en popa a toda vela , ,

N l mar sino vuela


'

t
o co r a e
'

Un v e l e ro be rg antín
'
D O N J O S EI D E ES P R O NC EDA

Por un palmo má d ti erra s e

Q yo
ue tengo aquí p m io ] or

Cuanto abarca el ma bravío r ,

A qu ien nadi e i mpus o l ey es .

Y no h ay p l aya ?
<r .
,

S c u a l qu i e r a
ea ,

Í Ni bander a

D e e spl ndo r r a ,

Q no si enta ue

Mi de recho ,

Y dé pech o
A mi v al or
L . »

Q ue es mi ¿arco mi

r A la
de barco viene !
voz »

Es de v er
Cóm i y s p r v iene
o v ra
. e e

A todo trapo e sc apa r

Que y y el rey del mar


o so ,

Y mi f uria es de reme .
r.

E n l s presas“ a

Y o di vid o —

L cogido o

Por igual
Sólo qui e º o r

P r r iqu o

L a belleza
Sin i £ll

X V
'

. rn , x

Q u e es mi

Sentenciado estoy amuerte


. Y o me rio
No me a bandone la su e rte
º
D ON J O S E DE E S PR ONC E DA
Y al m is mo que me condena ,

Colg aré de algu na t e n e n a,

Quizá en su propio navío .

Y si caigo a
,

Q é s l a vida ? u e

i perdi da º
or

Y a l a d i,
Cuando el yugo
D el escl a o
"
v ,

Como un bravo
,

Sac d i u
'

Q u e es
i
m ba rco mi teso ro

a So n nii música mejor


A q u il o ne s
El es r y temblor
i é p ito
De los ables sacudi dos
c ,
.

D l negro mar l bramidos '

e os

Y el rugir de mis cañones


Y del tru e noa

A] ó n viol e nt º s

Y d el v entº i
rebramar,

, Y o me du erm o
,

'
Po r,
Q u e.r

Q u e cr mi Ííó ertad ,
M í ¡ay /a f _
ue z a i
º

y el v ím to,
º
D ON J O SE D E E S P R ONCEDA
'

Desca nsa en Paz

u
B e no e s el m u n do , e no
¡ e o ! bu
¡ bu n bu e no !
C o m o d e D io s a l fi n o a m ae s a , br tr
t rt
P o r o d as p a e s d e d e l ic ia s l l e n o ,
D e q u e D io s am a al h o m e h e m o sa m u e s br r tr a

r
.

S al g a l a v o z al e g e d e m i se n o
br r t
A c e l e a e s a v i v ie n d a n e s a
'

u tr
¡ P az 51 l o s h o m br es
g l o i a e n l a s al ras tur
Can ad e n t vu tr
es a ja l a, c i a u a s u r t r
M ar a ,í porD . M ig u e l de l o s S a n t os Al v a r ez .

PO R que volveis á la memo ia mia r ,

Tristes rec erdos del placer perdido


u ,

A aumentar la ansiedad y la g í a on a

De este d esi erto corazon herido


Ay ! que de aquellas horas de ¿alegr ia
L e quedó l n sólo un gemido
a
,
c o raz o ,

Y el llanto que al dolor los j i g o os n e


l
an

L ágrimas son de hiel que el alma anega m .

Dónde volaron ¡ ay ! a q uellas horas


De juventud de amo ry de ventura, ,

Regaladas de mus icas sonoras ,

Adornadas de luz y lde hermosura


Imágenes de b l l id í o ro u o rrs

Sus alas de m í y nieve pura car n ,

Al l de mi espe ranza desplegando


so ,

Pasaban ¡ ay ! i mi l d cantando
_ _

s a re or .

Gorj eaban los dulces ruiseñores ,

E l l iluminaba mi alegría ;
so

E l aura susurraba entre las B o re s,

El bosque mansamente p nd í re s o a,

2 32
D O N J O S E D E E S P RO NC ED A
-

Y el arrojo d Scevola valiente


e
'
,

L a doctrin ade Sócrates severa ,

L a voz atronadora y elocuente


Del d d Atenas la bandera
o ra or
º
e ,
.r ¡

Contra el ti ano M acedonio alzando


r
,

Y al e s nt
a do arreb tand
i

p a
p bl a .
o ue o

E l valor y la f é del b ll d ca a ro ,

Del trovador el ar pa y l o c ant ar es s ,

D el gótico castillo el l i n
'
1 '
a a e ro

Antiguo torreon d o sus pesares ,


Cantó tal vez c o lastime r
o on ec ,
l. )
A
¡ y a rancada
. r de sus patrios lares ,

J ov en cautiva al r y º d la l u n
, a e a,

L ame nt ando su au sen cia y s f ortun a :


_

El dulce anhel o d l am o r me ag uar da


Tal vez mq r t o y con mort ?! r ece l o
e ,

u e e

L a f orm a bel la qu cru z ó g allarda e ,

Allá en la noche e ntr e med ro so V€l


, º
º

L a ansiada cita que en llega r e t ard a s

Al mpaciente y amoroso anhelo


r ,

L a mujer y la voz de su d u lzur a ,

Que inspira al alma celestial tern ura


A un tiempo mismo en r ápid a t orment a!
Mi alma albo rotaban de co mino "
,

Cual las ol as q azota o n viol enta


ue c

Cólera impetuoso torbellino


'

Soñaba al héroe ya la plebe ate nt a ,

E n mi voz escuchaba su destino º

Ya al caballero al trovador Soñ aba


, ,

Y de gloria y de amo es suspirab r a.

23 4
D ON J O SE DE E S PR ONC E D A
'

º
»
.

Hay n z secreta un dulce cant


u a vo , o ,
!

Que el alma sólo recogida enti e nd e ; L ,


a

Un sentimiento misterioso y santo ,

Que d el barro al espíritu desprend e


Agre te vag o y Solitario ncanto
s , e

Que en ine f bl e amor el alma enciende


a ,
n

Volando tras l imág peregri na a: en

E l cora on de su ilusion divina


z .

Yo, desterrado en extranjera playa ,


.

Con los ojo s táti º seguia es c

L a nave audaz que en a gent da raya r a

Vola ba al pu erto de la patria mia


Yo cuando en Occid nte el l desmaya
, e so ,

Solo y pe d id n l arboleda u mbrí


r o _
e : a a,

Oir pensaba el armo nio o ac nt o s e

De n mujer l suspirar del viento


u a , a .

Una mujer ! E n l templado rayo e

De la mágica lun a c olora se ,

Del sol poniente al lánguido desmayo


L éjo t las nub s se evapor a ;
si e n re e

Sobre l cumb res que fl orece Mayo


as

Brilla n a l d espun tar l aurora


z a a ,

Cruza tal e po entre el bosqu u mbrío


v z r e ,

J uega en las a gu as d e l ren o rio se .

U n a mu er l D esl izase e n el cielo


'

¡
A llá e n l amo c h e d espren d ida estrella
'
º .

Si a ron i a el ai e recogió en el suelo


'

r ,

Es el aroma q e le p est ella u r a .

Bl anc a= es la nu be q e n c al l do l u e a v ue e ?

Cruza la es fera y q e planta huella , u su .


D ON J O S E D E E S PR ONC E DA .

Y en la ta rde la mar olas le o f rece 1


De plat y d za fir donde se mece
a
'

e ,

Mujer que m n su ilusion fi g ura a or e


'
º
'

Mujer que nada dice i los sentidos s ,

E nsueño de í im ternura su av s a ,

E co que r egaló nuestros oidos


De amor la l l ám g y pura a e nero sa
º

L goces dulces del amor cumplidos


os ,

Que engalana la rica f antas ia ,

Goces que el n ansía


av aro
º

c o raz o
º

Ay ! aque lla mujer tan ó l o q l l , s ,


a ue a,

l anto del i r o a real i zar alcanza


r
i ,

Y esa mujer tan cándida y tan bella


E s mentida i l usion de la esperanza º ¡ ,

E s el alma que d destella


c

v ivr a

S luz al mundo cuando en él se lanza


u ,

Y l mundo n u m agia y gal anura


e

co s

E s espejo n más de hermosurao su

E s el amor que al mi m amor ad o a c


s o
'

r ,

E l que creó l Sil fid y Ondinas as es ,

L a sacra ninf a que bordando mora


Deba jo de las ag as cristalinas '

Es el amor q record ando llora ue

L as arboledas del E den divinas


A m d allí arr ancado allí nacido ,
'

e '
or ,

Que b sca en vano aquí su bien perdido


u .

O h llam santa º celestial anheloa '


I
S ntimiento p í im
e memo ia ur s o r

A ca t i t d un p d id cielo
so rs e º e
_
er
º

o , ,
(

23 6
D ON ; J O S E D E , jE S P R O NC EDA_

Aun par ece Te esa que te , r , v eo

Aérea co mo dorada mariposa ,

Ensueño delicio º d l d s e . e se o ,

Sobre tallo gentil temprana rosa “

Del a mor venturoso d e v neo a ,

A g él i
n puris ima y dichosa
e a,
,

Y ii tu o z d l í im y respi o
o o

Tu ii nt p f m ad en tu suspiro
v u c s a, r
i _

a e o er u o .
_

Y miro aquel l os jos q roba ron


árin
' i

o ue

A l cielos u azul y l ros adas


os s , as

Tintas so bre la nieii ¿,de idia


i

e, e nv ro n

L as de Mayo serenas l b d
i .

a o ra as

aquel l as horas d ulc es que pasaro n


Tan breves ¡ ay ! como despúes llorada s
, ,

Horas de con fi anza y de delicias ,

De ab and o no y d e mº y d carícia a r e
'

s.

Que sí l a h oras rápidas pasaban


a s ,

Y pasab a a l a pa nu estra v entu r ; r


' '

Y nunca ueStras ansi as l a contab n


n s a ,

Tú embriag ada en mi am6r yu n tu h ermo sura ,


'

e .

L as horas ¡ ay ! hu ye ndo nos mi raban


º ,
'

Llanto tal v z v ertiendo de tei nat a ;


e
<

Que nuestro amor y j uventud veian ,

Y temblaban las horas q e d i º u v en r an . :


º

Y lleg ron en fin ¡ h ¿quién impío


a : O

¡ Ay ! g t ó la
a osfl o de r

Tú f uiste i tiempo cristalino i


rn r o,

M anan ti l de puri sim


a a lim p iez a a

Despues torrente de co l o sombrío ! º r ,


: 5

R m p i d º entr e peñ sco y m l a


o en a s . a ez ,

23 8
DON »
*
J O SE DE . E S P R ON C EDA
Y esta q e en fin de aguas corro m pida 9
n u , ,
'

E ntre fé uido f ango detenidas ;

C ó m º c arste despeñado al sue l o ,


¿
Astro de l a mañana luminoso ?
Angel de luz ¿quién te arroj ó del cielo
,

A e ste val le d l ágrimas odioso ?


e

Aim cercaba tu f ente l b lanco vel o r e

Del i fi n y e O nda sf l g o
se a ,
n u u r so

Rayos al m un d o tu esp l endor vertia ,

Y otro ci elo l amor te p m tí


e ro e a.

Mas ¡ ay ! que es l a mujer an el c aido


mujer na da m á l o do in m hío
,

Hermoso e para librar nacido


u ,

s r ,

O vi vir como autómata en el mundo .

Si que el demó nio e l Eden p erdido


, n e

Abrasara ñ fuego d l p rº f und o


co e

L a p rimera mujer y ¡ ay ! ,

L a herencia h id º de s s a s u

Brota en el c iel o d l amor l a f uente e ,

Que af ecu ndar el uni ver so mana,


Y en la tierra ii l impida co rr ie nte
s

S us márgenes c n flores engalana o

Mas ¡ ay ! h íd : l l Co ra z o n ardie nte


, u e

Que el ag ua cl ara po r beb—E se a f ana —


r ,

L ágrimas ve rte rá de du l o et erno e ,

Que su raud al l o en ne nó el in fierno ve t .

Huid si n qu er eis qu lleg ue un d i


,
o e a

E n que en rdad o en retº rcido s l z


e a Os I

El cor a20n Oo n bárba ra po rf i a


'

,
D ON J o sE D E ESP R O NCEDA … .

Lu c h e is p o r apd arranc áro sl o e az o s


º
i

E n que al cielo en histérica agonía s ? . Pl


F renéticos alceis entrambos brazos ,

Para en t impotencia m l d ci le
v u e s ra
º

a e r ,

Y i
e sc u
p tal vez ro s, ,

años ¡ ay d e la il
Lo s p f u sro n asaro n

L as lces espe anzas que t je


du r ra ro n
º '
'

Con u blanco ensueño s s


s s s e

Y el porvenir de os curid ad visti e r n o

L as d l amo se marchitaron
ro sa8

e r ,

L as flo es en abrojos n i ti
r co v r
º

e ro n ,

Y de ¿f t anto y tan soñada glo ia


'

an r

Sólo qu edó una tumba una memoria ,

Teresa !
PObre t i i r e s en o

Un pesar tan intenso im p í ! . o

Mi quebra ntada voz m sent i m i ento r ,

Y suspi a tu nombre el lábio m i


r o

Para allí i carrera el pensamiento


sr ,

Hiela mi corazon punzante f rio


_ ,

Ante m is la f unest a losa


08 , r

D onde i i lvo t beldad eposa


' '

¡ u r .

que h l l t en la muerte
Y ! t ú f e li z ,
r a as e s

Sombra a que descan ar en tu camino s ,

Cuando l legabas mísera perderte , , a

Y dl e ra tu úni co destino
o rar

Cuando en tu f ente la implacable sue te


'

r r

Grababa de l º réprobos el sino s

F eliz la m uerte te arrancó del suelo


, ,

Y otra vez angel te l i t l i l ,


. vº v s e a .
c e o

240
D ON JOSE D E E S P R ONCE DA

Q ue iluminast n tu luz q e co u e ri
'

da º í l
L a dorada mañan ade mi vida … . 13 l º

Que y como una flor q u en la m añana


o,
;
e

A b su c áliz al nacien te dia


º

re
,

Ay al amor abrí tu alma temprana ;


Y x ál té tu inocente f ant asía
e
,,

Yo i nt tambien h u an u f aná
n º ce e o te

Al porvenir mi mente sonreía ,

Y en al as de mi amor n cuánto anhelo , co

Pensé contigo e m nt rm al i l º ! r
º

o a e c e

Y alegre audaz n io , m d , a s so , e na o ra o,

E n tus b en lánguido abandono


_

raz o s
º

De glor ias y deleites rodeado


L t para tí soñé yo un trono
e v an ar
º

Y allí tú venturosa y y 5 tu lado


, o .
,

Vencer del mundo el implacable encono ,

Y nun tiempo sin horas ni medida, ;


e ,

Ver como un sueño resbalar l a vid a — :

Pobre Ter e sa Cuando y t ojos a


º

us

Aridos ni una l ág m brotaban ; rr a

Cuando ya su color t labios rojos us

E n cá denos matices se cambiaban


r
'

Cuando d e tu dolor tristes despojos


L a vida y su ilusion te abandonaban ,

Y c o n mí lenta c alentura
'

su a

Tu cor azon al par de tu amargura ;


Si en tu penosa y última ag onia
Volviste lo pasado el p m nt e n sa re o ;
º

Si co mparaste i tu existencia un d s ra
DO N J O S E D E E SP R O NC EDA
Tu triste soled ad y tu ai lamien to ; s

Si arroj ó i tu dolor tu f ta i
s an s a

Tus hijos ¡ ay ! en t u postrer momento


A otr a mujer t l v z ac riciando
a e a ,

Ma d re tal e z á otra mujer llamando


v

Si el cuad ro de tus brev es g l º i vi st e r as

P asar cº mo fantástica quime a r ,

Y si la voz de tu concienc i a oiste


Dentro de tí gritándote severa;
S i en fi
, tó tú llorar quisiste
n, e n n ce s

Y brotó una lágrima siquiera


no

Tu seco corazon Dios llamaste


, ,

Y no te escuchó i y blas femaste o s, .

¡ Oh ! ¡ uel ! cr
¡ muy cruel ! ¡ martirio ho rren dº !
¡ E spantosa x i
p n de tu pecado
e ac i o

Sobr un lec ho de espinas i l di i nd o


e , na c e ,

Mori el co azon desespe ado


r, r r .

Tus mismas mano de dolor mordiendº s ,

P esente a tu c onciencia lo pasa do


r ,

Buscando en an con l ojos fijos


v o, os ,

Y xt ndien do tus brazos a tu hijos


e e s .

¡Oh ! ¡crue l ! ¡muy y o entr e tanto


D e ntro del p echo mi dolor ocul to ,

E nj ugo de mis p á p ados el llanto r


'

Y doy al mundo el e xigido c lto u

Y escondo
o n co
g ii n i mi q
ver eb ran tº e a u ,

Mi pro p ia pen c n mi risa ins l t


a o u o, .

Y me di v ierto en r c d l pecho ar an l ar
º

¡
e

Mi m ismo co raz º n pe d h ech o _


az o s .
D ON J O S E D E E S P RO NC E DA
Gocemos si ; la cristalina es f era
,

Gi a bañada en luz b l l es la vida !


r :
º
e a r

Quién a parar alcanza la carrera


Del mundo hermoso que al placer convida ?

Brilla d i t el sol la primavera


ra en e ,

Los campos pinta en la estacion fl orida


Tru e
q en r i sa
u e se mi dolor
Que haya un cadáver m á ¿qué importa l mundº ? s a

D ON JO SE Z O R RIL LA
I n tro d u cció n
l o: “ Ca nto: del Trov a dor ”

¿Q U E sehicieron las auras deliciosas


Q henchidas
ue de per f ume se perdían ) i
r

E ntre los lirios y l a f rescas rosas


_
s

Que el huerto ameno en derr edor ñ í n º ce a

L as brisas d el otoño revoltosas


E n rápido t p l las imp l i rº e e an,

Y h g ó n l estación d e l amores
a o ar
º

a os

E ntre las hoj as de sus ye tas fi ores r .

Hoy al f uego de un t onco nos sentamos r

E n torno de la antigua chimenea ,

Y caso la ancha sombra recordamos


a .

De aquel tizón que i nuestros pi es humea s .

Y hora tras hora tristes esperamos


Que pase la e stación adusta y f '

e a,

E n pereza f eb il adormecidos r

Y en las propias memorias embebidos .

E n vano á l placeres i ntoos av ar e s

N lanzamos d o quier y o g i
os o no r , r as s
. as
D ON J O S E Z O R RI L L A
Guirnalda que recoj o en m il jardine s
Yo tengo el tu lipán de cieri cºl ºrea r

Que adoran de Stambul en l o s con fi nes ,


'

Y el lirio l in ó g nito y campestr e


az u : c ?

Que nac y muere en e! p ñ ó n il e t


e s e
º

s v s re .

¡ Ven a m i manos n arpa sonor a , ve , s


'

Baja a mi mente inspiración cristian a , ,

Y enciende ¿n mí la llam a creador


º
a

Que del aliento d l Q b em ana e u e ru

L j d m í la historia tent dora


'
º

e os e a
'

D e agena tierra y religión prº f ana º


Mi voz mi corazón m i f nt í
, ,

a as a

L a gloria cant an de la patr i a m ra.

Venid y n hollaré n mis cantares


, o o co

Del p ueblo en que h e nacido l a creencia ,

Respetaré su ley y sus altares


E n su desgracia a par que en su opulencia
Celebraré su f uerza 6 sus azares ,

Y fi el ministro de la gay ciencia


, a ,

L evan taré mi consoladora voz

S obre las r inas en que España llora


u .

Tierra de amor ! ¡ tesoro de i mº ria rr e s,

Grande opulenta y vencedora un día


, , .

Sembrada de recuerdos y de historias .


,

Y hollada p la f ortuna
asaz impía or

Y cantaré tus olv idadas glorias ;


o

Que en alas de la ardiente pºesía


N aspiro a más laurel ni á m á hazaña
o s

Q ue á una sonrisa de mi dul ce España .


D O N! J O S E Z O R RI L L A

A ó u en j u ez m ej o r Z estzlg o

E NT RE p a d o nub r s arro ne s

Pa ando Ja bl anca luna


s ,

C o n re sp l and o n f u g itiv o , º

rr
º

L abaja tie rra no a l umbr a



'

L a brisa con f rescas al as


J u g u e t o na n o m urmura ,
Y las veletas no giran
E nt e la cruz y la cúpula
r .

T l vez un pálido rayo


a

L opaca atmós f era


º

a c ru z a,

Y unas U otras las sº mb a


C
¡ r s

Conf ndidas se dibuj an


u .

L as l m nas de las torres


a e

Un mo m nto se c l n b an e o ur r ,

Como lanz de soldad os as ,

Ap t dos en la altura
os a .

Reverb ran l s cristales


e o

L a t é m l l l m turbia
r u aº a a ,

Y un instante entre las rocas


Ri l l ñ nte º cul ta
'

e a a re .

L os álamos de la vega
Pa ecen en l a espesu ra
r

De f antasmas apiñados
Medrosa y gigante turba
Y alguna vez d e prendida s

Gotea p da ll uvia e se ,

Que n despierta quien duerme


o
'

Ni a quien medita importuna .

Yace Toledo en el ue ño s
DO N J O S E Z O R RI L L A
E ntre las sombras conf usa “
,

Y el Taj o sus p i es pasando a

Con pardas ondas l arrulla o .

E l monótono murm l lo u

Sonar p d id se escucha si º

er o ,

Cual i por las honda s calles


S .

Hirvie a d l mar l Sp m J
r e a e u a .r …

Qué dulce es dormir n l m e


º
ca a

Cuando á l l ejos susurran o

L os álamos que se m e c e n, r

L as aguas que se d m b i ! e rru ar

Se sueñan bellos f antasmas


Q ue el sueño del triste d l en u z an,

Y en tanto que sueña el triste


,

,
'

No le aquej a su amargura .

Tan en calma y tan so mbría


Como la noche que enluta J
L a esquina en que d semboca e
'

Una callej uela oculta , r

Se ve de un h m b q u aguarda o
º

re e

L a vigila nte figura ,

Y tan a l mb vela a so ra

Q ue entre las sombras se o f usca .

F rente p f rente a us ojo s


or s
'

Un balcon á poca altura ;


Dej a escapar por l id i o s .v r os

L a luz que dentro le alumbra ;


Mas ni en el claro aposento ,

Ni en la callej uela oscura


El il i d la noche
s en c o _
e

R m
u Sospechoso turba
or
º

Pasó así tan largo tiempo ,

Q ue pudier a haberse duda


D ON J O S E Z O R RI L LA
Tomó la cabal gadura ,

C ó detras la pu erta
e rr se

Y qued ó la call mudá e

E est d e sd
n l b lc o n
º e e .
a ,

Co mo q uien tal c st mbra a º u ,

Un mancebo p o r las reja s º


.

De l a c l le se as eg ra
' . a u .
º

Asió Lb al que apostado


e raz o
'

Hizo cara 1 I bán de Acuña 2 ,


(

Y huyeron en l embozo , e

Velando la catadura .

rr

Clara apacible y serena º


,
'

Pasa la siguiente tarde


.
,

Y el l t nd su ocaso
so . o ca o
'

Apaga su luz gig ante


Se ve la imperial T o l d ó e

Dorada po l s remates r o ,

Com una i d d d g n
o c u a , e ra a º

Coron da d e crist les


a a .

E l Tajo por entre roca s


Sus anch os cimientos lame ;
Dibu jand o en las arenas
L as ondas n que las bate co .

Y la ciudad se retrata
E n las ondas desiguales ,

C m o prendas de que el io
o en
'

Tan a f anoso la bañe .

A l l éj en la vega
o os

Tiende galan p r sus márgenes o ,

De mál m y huertos
su a os

E l pintoresco ropaje ,
D ON J O S E: ZO R RI L L A
Y p orque su altiva g l a a
º

Mas 5 l oj o h l g
. os s a a ue,

L a salpica n esc ombros co

D e castillos y d alc azares


'

e .

Un d e ca d pied ra
re c u e r o … s a
_

Que tod a a his to i a vale un r ,

Ca d a colina t u n se o re o z
º

D e príncipes ó gal nes a .

Aquí se b ñ ó J h m
'

a a er o sa

Por quien dejó un rey culpable


Amor f ama reino y vid a
, ,
'

E n ma nos de musulmanes .

Allí recibió Galiana


A su receloso amante
E n esa cue ta q ntó n s ue e
º

oe s

E ra un plantel de azaha res


'

Allá p r aquell torre


o a ,

Que hicieron puerta los árabes ,

Subió l Cid b Babieca


e so re
º

Con su gente y su estanda t e r .

Más l ejos se el castillo v e

De San Servan d o ó Cerv antes , ,

Donde nada se hizo nunca


Y nada al presente se hace .

A este lado está l almena a

Por d o sacó vigilante


E l conde D m P n l o e ra z u es

Al rey que s po n tarde


, u u a

F i g i tan tenaz modorra


n r
º

Que político y cons tante


, ,

Tuvo siempre el brazo quedo .

L as palmas al h d l º

o ra ar e .

Allí t á l circo ºt omano


es
'
'

e ,
D ON J O S E; Z O R RI L L A
Gran ci fra de un pueblo grande ,

Y aq í la antigua Basílica
u

De bizantinos pilares —
,

Que yó en el primer concilio


o

L as palabras de l Padres os

Que velaron pór la Iglesia


Perseguida 6 vacilante .

L a sombra ; t momento
en es e

Tiende sus tu rbios nd l


'

ce a es

Por todas nn m
e sas i e o r as

De las p sadas edades


a ,

Y del Cambron y V i g sa ra

L os caminos d sigu les e a ,

Camino á los Toled nos . a

H á i las m r llas abren


c a u a

L os labradore s se acercan -

Al f uego de sus hogares ,

Cargados n coaperos su s ,

Cansados de u a f anes s s ;

L os ricos y dentarios
se

S e to m an n p ao grave
co . s ,

Calado el ancho sombrero ,

Abrochados los gabanes


Y l lérigos y monjes
os c

Y l p l d y abades
osl re a os

Sacudiendo el l eve polvo '

D e capelos y y l sa a es .

Qu edase sólo m mancebou


. »

De impetuosos ademanes ,

Que se pasea ocultando -

E ntre la capa el semblante


"
.

L os que pasan le contemplan !


C n decision d
o it l e ev ar e ,
DO N J O S E Z O R RI L LA

O d ad m e a m no de esposo “

O libr
e d e v o s d e ad m e
j .

M iró l aDi g Martin z


e o e

Atentamente n instante u ,

Y ech ando a un lado el emb0 2 0,

Repu so palabras tales :

aD t 0 d un mes, Inés mia


en r e ,

Parto l a gu err a d e Flandes


a

Al ñ o Staré de vue l ta
a e

Y contigo en los altar e s '

Honra q yo te deslu z c a
ue ,

Con h o nra mi se lav e ; a

Q p e
u r h oom á vuelv e n honr a
'

Hidalgos q e en ho nra nacen


u .


J úralo X l f mó l a niña
,
— e c a .

— Más que mi pal abra v ale


N te valdr á un j ur ament o
o .


Diego l a pal abra es aire
,

¡ Vive Di o s q e e st s t n l u a e az

Dalo por j urad o y baste F


.


N O me bas ta ; que o l id ar v

Puedes la pal abr a en Fl andes .

Voto á D ios ! ¿qué más pretendes >

— Que a10 pi es de aque lla i mágen


3
'

L O jures com o cri stiano


Del santo Cr isto delante .
U

Vaciló un punto Martinez ,

Mas p ñ nd que j urase


or a o ,

L l ó l Inés h ác i el t e mplo
ev e a

Q U n m
e e d i l ev eg oy ac e :
*
a a

E nclavado en u n madero “

E n duro y po strero tr ance


Ceñida la sie nl de: e spi nas ,
D ON J O SE Z O R RI L L A
D e sc o l orid osemblante
º
el ,

Ví allí un cruci fij o


ase

Teñido de negr a sangr e ,

A quien T oledo devota


A cud e h y en sus azares
o .

Ante sus pla tas divinas n

Lleg ar n ambo s amantes


o ,
Y haciendo Ines que M artíne z
L ossagrado s pi es to c ase , l

Pre g u ntó l e

Diego juras ,

A tu v uelta d e sp o sarme .

Contestó al mo z o :

S í juro '
!
Y ambos del templo se salen .

Pasó un di y otro d í a a,

Un mes y otro m pasó ; es

Y un ñ pa sado habi a
a o ,

Mas de Fland s n vol via e o

Diego que á Flande s partió


, .

L loraba la be lla I nes


Su vuelta aguardando en vano ,

Oraba un me y otro mes s


'

Del cruci fij o l o s pi es a

D O puso el ga l a n su mano .

Todas las t ard es venía


D p
'

es uesde traspuesto el o l s ,

Y á Dios llorando p edia


La vuelta del e pañol s ,

Y el español n volvia o .

Y sie mpre al anoche cer ,


D ON J O SE
: Z O R RI L LA
S in dueña y sin escudero ,

E n un man to una muj er


E l campo salia á ver
Al lto del ]lí í d
a ra ero .

¡ Ay del triste q consume ue

Su existencia en esperar !
¡ Ay del triste que presume
Que l d uelo con que él se abrume
e

Al ausente ha d pesar e

L a esperanza es de los cielos _

Precioso y f unesto d ó n_ ,

Pues l samantes desvelos


o

Cambian la esperanza en celos ,

Que ab asan el corazon


r .

. S i es cierto lo que se espera ,

E s un consuelo en verdad ;
Pero siendo una quimera ,

E n tan f rágil realidad


Quien espera desespera .

Así Ines deses p eraba


Sin acabar de esperar ,

Y su tez marchitaba se ,

Y su llanto se secaba
Para volver a brotar .

E n vano á su con f esor


Pidió remedio ó consej o —
_

Para aliviar su dolor


Que mal se cura el amor
C n las palabras de un V i ej o
o .

E n vano á I bán d í acu a,

Llorosa y desconsolada ;
E l padre no p d í ; re s o n a

Que la lengua le ten ía


D ON JOSE Z O R RI L LA
D aba al aire embalsam ado
S u cántico rega l ado
Desde l a enramada o sc ura * .

Y algun pez con cien c olores ,

Tornasola d a la escama ,

Saltaba á be sar las flores ,

Que e xhalan g ratos olores


A las punta s de una rama .

Y allá en el tré mulo f ondo


E l torreon se dibuj a
Como el contorno redondo
Del hueco sombrío y hondo
Que habita no :tur na bruja
c .

Asi la niña ll o raba


E l rigor de su f o rtuna ,

Y asi la tarde p a aba s

Y al ho ri z o nte trepaba
L a consol adora lu na .

A lo l ejos por el llano


E n con f uso re mo lino
'

V ió de ho mbre s tropel lej an o


Que en pa rdo polvo livi ano
Dejan e n v ue lt l c amino :
0 e

Baj ó Inés del torreon ,

Y lleg ando recelo s a


A las pu rta del Cambro n
e s ,

Sintió latir o o brosa


z z

Más inquieto el corazon .

Tan g lan como alt anero


a

Dejó ver la e c a l s as uz

Por baj o el ar c o primero


Un hidalgo caballero
E n un caballo and aluz .
D ON J O S E Z O R RI L LA '

J ubo n neg ro acuchillado ,

Banda azul lazo en la ho m br era


, ,

Y sin pluma al diest o lado r

E l somb e o derribado
r r

Tocando n la g g co o r u e ra .

Bombacho gris guarnecido ,

Bo ta de ante esp ela de o , u or ,

Hierro al cinto suspendido ,

Y á una cadena prendido


Agudo cuchillo moro .

Vienen tras este ji t ne e í

Sobre po tros jerezanos


De lanceros hasta siete ,

Y en ad rg y a l ta c o se e e

Diez peones castellanos .

A ió á su estribo Inés
s se »

Gritando Diego er es tu ,

Y él viéndola de traves
Dij o V t á Belcebú '

o o ,

Q ue n meo acuerdo quién es


D ió la triste n alarido u

Tal respuesta al escuchar ,

Y i poco perdió el sentido


s ,

Sin que más ni gemidovoz

Volviera en tierra á exhalar .

F i nd ambas i d
ru n c e o cejas s os

E nco m d ó la á su gente
en ,

Diciendo Malditas viejas


Que las mozas malamente
Enloquecen con consejas
Y aplicando el capitan
A su potro las espuelas
E l rostro 5 Toledo dan
1 ,
D ON J O S E Z O R RI L LA
Y á trote cruzando van
L as oscuras callej uelas .

IV

Así por s altos fi nes


us

Dispone y permite el cielo


Que puedan mudar al hombre
F ortuna poder y tiempo
, .

A Fl andes pa tió M tí r ar ne z

D e soldado aventurero ,

Y por su suerte y hazañas


All i capitan le hicieron .

Segun alzaba en honores


Al áb
z ase en pensamientos ,

Y tanto ayu d ó en la guerra


Con su v l y altos hechos
a or ,

Que el mismo rey asu Vuelta _

L e armó en Madrid caballero ,

Tomándole á su servicio
Por cap i tan de L n a c ero sf

Y otro n f é q M tin
o u ue J
ar ez

Quien há poco entró en Toledo


'

Tan orgulloso y u fano


Cual salió humilde y pequeño .

Ni es otro a quien se dirige ,

Cobrado l conocimiento
e ,

L a amorosa Inés de Vargas ,

Que vive p él muriendo


or .

Mas él que olvidando todo


,

Olvidó su nombre mesmo ,

Puesto que D iego Martinez


E s el capitan Don Diego ,

Ni se ablanda á sus caricias ,


D ON J O S E Z O R RI L L A
A pasos desatentados
S l ió
a del apose nto
se .

E ra tó en de Toledo
nc e s

Por el rey gobernador


E l j usticiero y valiente
D on Pedro Ruiz d Alarcon e
'

Muchos años por su pat ia r

E l buen viej o peleó


Cercenado tie e un brazon ,

Mas entero el corazon .

L a mesa tiene delante ,

L os jueces en derredor ,

L os corchetes á la puerta
Y en la derecha el baston .

E stá como presidente


,

Del tribunal superior ,

E ntre un dosel y una l f mb a a o 1 »

Reclinado en un sillon
E scuchando con paciencia
L a casi asmática voz
Con que un tétrico escribano
S lf
o ea una p l i a e ac o n.

L os asistentes bostezan
A] murmullo ll d o
arru a r,

L os jueces medio dormidos


Hacen pliegues al ro p o n,

L os escribanos repasan
Sus pergaminos al sol ,

L os corchetes á una moza


Guiñan en un corredor ,

Y abajo en Z do o co ver
D ON J O S E Z O R RI L L A
Gritan en di orde són sc

L os q en el mercado venden
ue

L vendido y el valor
o .

Una mujer en t al punto ,

E n f d g rande fl i i
az e a cc o n,

Roj os d llorar los ojos


e ,

Ronca de gemir la voz ,

Suelto el cabello y el manto ,

Tomó plaza en el sal on


Diciendo á gritos J usticia ,

J ueces j usticia señor


, ,

Y a l pies se arroja humilde


os

De Don Pedro de Al arcon ,

E n tanto que l o e u io s r so s

Se agitan al rededor .

Al ó l cortés Don Pedro


z a

Calmando la con f usion


Y el tumultuoso murmullo
Que esta escena ocasionó ,

Diciendo
Mujer qué quieres ,
?

Quiero justicia señor , .

De qué
De prenda hurtada

u na

Qué prend a ?
Mi cora z on -
.

¿Tú le diste ?
L e presté .

Y n te le han vuelto
o

Tienes testigos

Ninguno .

Y p rº m e sa
D ON J OS E Z O R RI LE'
A

S i, p o r Dios
Que al partirse de Toledo
Un juramento empeñó .

Quién es él
Diego M tí —
ar ne z .

Noble ?

Y cap i tan seño r


'


,


P nt d m
re se al capitan
a e ,

Que cumplirá si juró .

Q edó en silencio la sala


u

Y a poco en el corredor
Se y ó de botas y espuelas
o

El acompasado ó s n.

Un portero levantando ,

E l tapiz en alta voz


,

Dijo El capitan Don Diego



.

Y entró lu ego en el l b '

sa n

Diego M tí los ojos


ar nez ,

L lenos de orgullo y f uror .

Sois el capitan D o n Di ego ,

D íjo l D n Pedro
e o , vos

Contestó altivo y sereno


Diego M tí ar ne z

YO so
y .

C o no c e is á esta muchac h a
H á tres años , salvo error .

H ic iste isl a jura ment o


D e ser su ma ido r

J urais no haberlo j urado


Sí j uro .


Pues id n Dios co .

Miente —
clamó Inés llorando
D O N J O S E Z O R RI L L A
Pu sié ro n seen pié l jueces os

Al nombre del Redentor ,

E scuchando asombro
co n

Tan excelsa pe l i a ac o n.

Reinó un pro f undo silencio


De sorpresa y de pavor ;
Y Diego bajó los oj os
De g ií n y con f usion
ver e za .

Un instante o n l jueces
c os

Don Pedro en secreto habló


Y l nt ó diciendo
ev a se

Con respetuosa voz

L a ley es ley para todos


((
,

Tu testigo es el mej or ,

Mas para tales test i gos


No hay más tribunal que Dios .

que sepamos
E scribano al caer el sol
,

Al C RI S T O que está en la vega


Tomaréis declaracio n . »

E s una tarde serena ,

Cuya luz tornasolada


D él p p i horizonte
ur u r no

Blandamente se derrama .

Plácido aroma las flores


Sus hojas plegando exhalan ,

Y el cé firo ent e per f umes


r

Mece las trémulas alas .

Brillan abaj o en el valle


Con suave rumor las aguas ,

Y las aves en la orilla


D ON J O S E Z O R RI L L A
Despidiendo al dia cantan .

Allá por el mi d
. ra ero

Por el Cambron y V i g sa ra

Con f uso tropel de gente


Del Tajo á la vega ba ja .

Vienen delante Don Pedro


De Alarcon Iban de Vargas, ,

Su hija Inés l escribanos, os ,

L os corchetes y los guardias


Y detrá monjes hidalgos
s , ,

Mozas hicos y canalla


, c .

Otra turba de curiosos


E n la vega les aguarda ,

Cada cual m nta i nd co e ra o

E l caso seg n le cuadra


u

E ntre ellos está M t í ar ne z

E n apostura bizarra ,

C lzadas espuelas d oro


a e ,

Valona de encaje blanca ,

Bigote á la b g ñ or o e sa,

Melena desmelenada ,

E l sombrero guarnecido
Con cuatro lazos de plata ,

Un pié delante del otro ,

Y el puño en el de la espada .

L os plebeyos de reojo
L e miran de ent e las capas r ,

Los chicos al uni f orme


Y las mozas á la cara .

Llegado el gobernador
Y gente que le acompaña ,

Entraron todos al claustro


Que iglesia y patio sepa a
'

r .
D O N J O S E Z O R RI L L A
E ncendieron ante el C RI S TO
Cuatro cirios y una lámpara ,

Y de hinojos un momento
Le rezaron en voz baja .

E stá el C RI S T O de la Vega
L a cruz en tierra posada ,

L ospi es al zados del suelo


Poco mé n de una vara ;
os

H á i la severa imágen
c a

Un notario se adelanta ,

De modo que con el rostro


Al pecho santo llegaba .

A un lado tiene 5 Martinez 1 ,

A otro lado a Inés de Vargas ,

Detrás al gobernador
Con sus j ueces y sus guardias .

Despues de leer d veces os

La i n entablada ,
ac u sac o

E l notario á J esuc isto r

Así demandó voz alta en

Hijo de M a ría ,
_

¡( Ante n os crí a ma ñ a na
Cita d o c0m o tertzlg o
(( P o r boca de I nés de V a r a s
g ,

ser cierto u e u n d ia
q
(( A n u estra : d i v in a r l
p a nta r
º
.

<< J u ró Í n ár D ieg o M a rtínez


¡ P o r s u m u er der ora r/a
j p
Asida á un desnudo
bra z o
Una ma no ataraz ad a
Vino posar en
a autos
los
L a seca y hendida palma ,

Y allá en los aires ¡ Sí J U R O a


DON NI C O M ED ES PA S TO R D Í A Z
Halló por f mi f únebre despecho
in

Inmenso objeto a mi ilusión amante ;


Y de la luna el c elico semblante ,

Y el triste mar amé


El mar q d ó allá por su ribera
ue se

Sus olas treparon las montañas


no

Nunca llega estas márgenes extrañas


a

S solemne mugir
u .

Tu empero que mi amor sigues dó quiera ,

Cándida luna en tu moroso vuelo


, a ,

Tú eres la misma que miré en el cielo


De mi patria lucir .

T ú sola mi beldad sola mi ,

Unica antorcha que mis pasos guía ,

Tú sola enciendes n el alma f ría e

Una sombra de amor .

Sólo el blan do lucir de tu semblant e


Mis ya cansados p rp d o resisten
a a s

Sólo tus f ormas i nconstantes vi st en


Bello grato color
,
.

Ora cubra cargada rubicunda ,

Nube de f uego tu ardorosa f rente ;


O r cándida pura re f ulgente
a , , ,

Deslumbre tu mirar .

Ora sumida en soledad pro f unda


Te mire el cielo desmay da y yerta a ,

Como el semblante de una virgen muerta


Ah yo v i expirar .

L a he visto ¡ ay Di o s Al s eñ o
, . u en que reposa
Yo le cerré los anublados oj os ;
27 0
DON NI C O M ED ES PA S T O R D ÍAZ
Yo tend i sus angélicos des p ojos
Sobre l negro at a úde
' '

Y sólo
O é sobre la yerta lo a
or s

Donde no corre ya lágrima


Báñ l al menos tú pálida
a a ,

Báñ l con tu luz '


a a

Tú lo h á q á los tristes acompañas


ar s … ue ,

Y l pensador y al in f eliz visit s ;


a a

C on la inocencia ó n la muerte habitas co


'

El mundo huye de tí .

Antorcha de alegría en las cabañas ,

L ámpara solitaria en las rui nas ,

El salón del magnate no iluminas ,

Pero su
Cargado 1 veces de p l m d nubes
2 a o a as

Amaga el cielo n tormenta oscura


co

Mas ríe al horizonte tu hermosura ,

Y huyó la tempestad .

Y allá del trono dó p l d t subes es en en e

Riges el curso al f érvido O án ce e


'

o,

Cual pecho mante que al mirar lej ano


a ,

Hierve d su beldad ,
e .

Mas ¡ ay ! q en vano en tu esplendor encantas


ue

Ese hechi zo f l á no es de alegría ;


a z

Y huyen tu luz y triste compañía


L astros
os temor co n .

Sola p el vacío te adelantas


or ,

Y en vano en derredor tus rayos tiendes


Que sólo l mundo en tu dolor desciendes
a
,

Cual sube á ti mi m ó r a .
DON NI CO M ED ES PA STO R D ÍAZ
Y en esta tierra de lii i ió n guarida
, a cc , . u

Quién goza en tu f ulgor blandos placeres .

Del nocturno reposo de los s eres


N turbas la quietud
o .

N cantarán las aves tu venida ;


o

Ni abren su cáliz las dormidas flores


S ólo un desvelos y dolores ,

Ama tu yerta luz


S i, tú mi amor mi admi ac i on mi encanto
, r ,
'

'

L a noche anhelo p vivir contigo or ,

Y hacia el ocaso lentamente sigo


Tu curso al fi veloz n .

P araste á veces 1 escuchar mi llanto


2 ,

Y desciende en tus rayos amoroso


Un espíritu vago misterioso
, ,

Q ue re po nde á mi
s

¡ Ay ! calló y Mai celestial



q e id u r al

S u f rió también mi inexorable suerte .

Era un s eño de m
u D
a n t
o r… e sv a e c e r e
'

Pudo una realidad .

E s cieno ya la q l t d vida ;
es ue e a a

No hay ilusión ni encantos ni hermosura ;


, ,

L a muerte reina ya sobre natura ,

Y la l l m n v w !
a a …

¡ Qué f eliz qué


, encantado si ignorante , ,

E l hombre de otros tiempos viviría ,

Cuando en el mundo de l dioses vía ,


os

D O quiera l mansión a

Cada c f uera un suspirar amante


e o ,

Una inmortal bell za cada f uente


e

27 2
D O N :ENR I Q U E G I L /I w w
Tu tesoro de olores y tu bien .

Y sin embargo coron e mi f nte


o, , re

Con tu gala en las tardes del Abril ,

Yo te buscaba o i llas de la f uente


r .
,

Y te adoraba tímida y gentil


o .

Porque eras melancólica y perdi d a


Y era pe dido y l gubre mi amor
r u ,

en t m i ré el emblema de m i vida
í

Ymi destino solitaria flor


:

i
, ] . n n t i

T allí crecías olorosa y pura


u

Con tus mo adas hojas de pesar


r
'

Pasaba entre la yerba tu f rescura


De la f ue nte l nf a iml m a
co u so r u r r. c z.

Y pasaba mi amor des co no cido


'

De un arpa oscur a al apag ado Só m n, v


.
l
Con f í l l c ntares con f undi do
rvo o s a

E l himno de mi amante co razón .

Y busqué la hermandad d la desdicha


O e

E n tu caliz de aroma y soledad ,

Y a tu ventu ra asemejé mi dicha ,


Y atu p isión mi antigua libertad
r .

Cuántas meditaciones han pasado


Por mi f en te mirando f arr e b ol
r u

¡ Cuántas veces mis ojos te han dejado


Para volverse al moribundo sol
Qué de consuelos á mi pena diste
Con tu calma y tu dulce lobregue 2 ,

Cuando la mente imaginaba triste


E l negro porvenir de l j ' a ve ez
'

Y me decía B é en las flores


'

O a u sc ar

S é r que e c u ch n mi in f eli z cantar


es s e ,

Que mitigu e n con bálsam o de olores


L as Ocult as —heridas del pesar .

:27 4
D ON EN RI Q UE c au

Y me apartaba al a l umbr ar la luna


, ,

De ti bañada e n mo ibund a luz


,
r ,

Adormecida en tu vistosa cuna ,

Velada en tu aro mático capu z .

Y una 5 p ra i el c ora z ón llevaba


e e nz r

Pensando en tu sereno amanecer ,


Y otra vez en tu cáliz divisaba
Perdidas ilusiones de pl ac er .

H eme h y q í ¡ cuán otros mis cantare


o a u

¡ Cuán t to mi ope nsar m i porveni ! ,



r

Ya n hay fl ores que escuchen mis pesares


o ,

Ni soledad donde poder gem i r .

L secó todo el soplo de mi aliento


o ,

Y nauf ragué c nii d oliente a mor


on

L ejos ya de l a paz y del content o ,

Mírame aquí en e l vall e d l dolor e .

E ra dulc e mi pena y mi tristez a ;


Ta l vez mo t aba u n ilusió n detrása :

Mas la ilusión voló c n S p r za o u u e ,

Mis ojos ¡l a y l la verá n j amá s


no .

H y V l ti cual pobre via e o


o ue vo a

Vuelve al ho g ar que niño le acogi


,
j ó
r

Pero mis g lorias recobra r no espero “

Sólo a buscar l a hues a v engo yo .

Vengo a b us car mi huesa solitaria


Para do rmi t ranquilo j unto á tí
r ,

Ya que e scuchaste un día mi pl eg a ia r ,

Y un er hum ano en tu co rola v


s í.

Ven mi tumba a ador nar trist e viola , ,

Y embalsama mi oscura s oledad


Sé de su pob re Césped la au reo la
Con tu v ag a y poét ica be ldad .
D O N E N RIQU E G I L
Quizá al pasar la v irgen de los valles ,

E namorada y rica en j ventud u ,

Por las umbrosas y desiertas calles


D O yacerá escondido mi ataud ,

I á á cortar la humilde l t
' '

r v ro e a

Y la pond á en su seno con dolor


r ,

Y llorando dirá Pobre poeta !


:

¡ Ya está callada el arpa del amor

PAD R E J UAN A RO L AS , .

'

m ás

5 f el iz o
'

6 q u e y

S O BR E pupila azul o ueño leve ? ,


c n s ,

Tu pá pado cayendo amo tecido


r r ,

Se parece ala pura y blanca n i eve


. , ,

Que sobre las violetas reposó


Y el sueño del pla cer n unc a he dormi d
O ,
o :

Sé más f l i q yo i
e z

ue . .
,

Se asemeja tu en la plegaria
voz

Al canto del zorzal de indiano suel o


Que sobre la pagoda solita ia r

L os himnos de la ta de suspiró r

Y sólo esta oración dirij o al cielo


o

Sé m á f eliz que y s o .
_

E s tu aliento la esencia m á f ragante s _

De l lirios del A m caudaloso


os o

Que brotan sobre un j unco vacilante


Cuando el é ñr blando los meció
c o

Y no gozo su aroma delicioso


O

Sé más f eliz q yo ue .

E l amor que es espiritu d f g o


, e ,
ue ,

276
D O N PAB L O
¡ PI FERRER ,

L a fl or ie en su capullº
r

S uene l a gaita rued e l a d an z a


,

Canta el ag u a en su mu rmull o ¡

'

El p º d eris nt d e l a espe ranz a


a º + — .

¿ L a o í que en l aires
s t os rrna

Sue n
e la g aita ruede l a d ,
— r an z a

Ab id a la golondrina
—a
r I , ..

Que v uelve en ala s i de l esperanza —v a : »

Niña l niña modesta


'

,
a

Suene la gaita ruede la dan 2a ,



.

E l Mayo t rae tu fi esta


Q é el
u logro trae de tu p — es e ra
p
z a .

Cubr e la tierr a el amor


Suene l a gaita ruede l a d anza,

El per f ume g d d en en ra or

Al seno sube de la esperanza—


.

Todo zumba y d re v e r e c e

Sue ne la gaita ruede la danza ,


Cuanto el son y el verdor crece ,

Tant o m á crece to d a esperanza


s —

Sonido aroma y cl
'

, o o

( S uene l a g ita u ede


a la danza ) ,
— r

U en himnos de amor
n e n se ,

Que engendra el h imno de l a esperanza


,

.

M orir á l a prim avera


_

S ue ne la g aita rued e l a d am a
,

278
P?
. c D O N P ABL O PI FERRE R

Mas cada ñ en la pradera a o

Tornará el m nt de la esperanza
'

a O+ — .

L a inocencia de la vida( ) .

( Calle la gaita pare la danza ) ,


N torna una vez perdida


o

¡ Perdí la mía ay mi esperanza !


Í

D ON GA B R IEL GARCIA TA S S A RA

H i 7n n o al M esías

BAJ A ºtra vez l mundo a ,


'

¡ B aj otra vez Mes ias !


a ,

De nuevo n los d ias sº

De tu alta vocación
Y en su do l ºr pro f undo
[ s
humanid ad enter a
a

E l nuevo orient e esper a


De n l d e redenció n
u . so .

Corrieron v einte eda d es


Desde el premº d ia i su

Que en esa cruz te vía


Morir J er usalén
Y nueva tempestades s

Surgieron y b m º n ra ar ,

De aquellas q ué s l n a º aro

E l primitivo Edén .

De aquellas que l o cultan e

Al hombre su camino
C n ciegº torbel l ino
o

D ulpa y expiación
c c
D ON G A BR I E L GA RCIA TA S SA RA
'

D e aquellas que p l t n se u a

E n hondos cautiverios
Cadáveres de imperios
Q f
ue ueron y no n so .

S está en l f
e re n º a e s e ra
º
'

El sol del fi rmamento


L a tierra en su imi ntó h
'
'

c e

Inconmovible está
L a blanca primave a r

Con su gentil abraz o “


'

Fecunda el gran regazo


Que fl or y f ruto da .

Nl as
¡ ay ! que de las almas
El l yace eclipsado
'

so

Mas ¡ ay que ha vacilado


E l p l de la f é
o º

Mas ¡ ay ! que ya tus palmas


Se vuelven al desierto :

No crecen no en el huerto
, ,

Del que tu pueblo f é u .

T ini bl es ya la E uropa
e a

E lla agotó la ciencia ,

Maldijo su creencia ;

Se p tó n hiel
a ac e n co

Y rota ya la copa '

En que su f é bebía ,

S u alzaba y te decía
¡ Señor ! y y Luzb
o so el .

Mas ¡ ay !' que contra el cielo


N tiene el h mb e ayo
o o r r ,

Y en súbito desmayo
Cayó de ayer ah y ; o

Y en n de desconsuelo
so ,
D ON GAB RI EL GA RCIA '
ITAS S A RA

Tu triun f o del in fi erno


Es su inmortalid d a :

¿ Quién dij o D i clemente ,


ºs ,

Que t i no volverías
r ,

Y i horribles g m ní
s e º as,

Y i eterna perdi ción


s
,

Conde a i esta doliente


n s

R za del e hum ano


a s r

Q ue t es
p de tu mano era

S u nueva salv ció n ? a

S i tú vendrá s Vencidos
,
. :

Serán con nuevo ejem plº


L os que del santo templo
Apa t n i tu g y
r a s re
º
a

V e nd rás y º

. a con fund id o s
Caer n con los at os
á
'

e .

L o s nue v os f ari seos


De la caduca ley …

Quién sabe si h mi m '

a o ra … s o

E n tre l id t nt a ar os … a os

D e tus p f t santos
.

rº e as

La vº z suena ya ?no

Vé saca del abismo


n,

un pueblo mo ribund o
L uzbel ha vuelto al i d
'

r un
r o

Y Dios n volverá o

Señor E n t j uicios -
us

L a comprensión se abisma
Mas es siem p re l a mis ma
'

Del Gólgota l a voz

F atídicos auspicios
R án en vano
e so nar

N e el destino h umano
o s
D O N G ABR I EL
. GA RCIA TA S S A RA
L a humanidad sin Dios .

Ya pasarán los s iglos


De la tr emenda prueba
¡ Ya n c rás
a e lu z nueva ,
'

De la f utura edad !
Ya h i i ¡ negros tig l ó
u re s v es s

De l antiguos días !
'

os

Ya volv erás ¡ Me ías ! s

E n gloria y majes tad .

'

D O NA G E R TRUD I S G O M EZ
D E AV E L L AN E DA
A m or y o rg u l l o

UN ti mpº hollaba p al f ombra rosas


e ºr

Y nobl e vates de mentidas diosas


s ,

Pro d ig ábanm e no m bre s i


Mas y altanera con orgullo vano ;
o, ,

Cual águila re al l vil gusano a

Contemplaba á l o s hombres .

Mi pen samiento temerario vuelo— .


en

Ardiente o saba d m nd r al cieloe a a z

Objeto a mis amores


Y si i la tierra con desdén volv ia
s

Triste mi rada mi soberbia impía



,

Marchitaba sus fl ores .

Tal vez por un momento caprichosa


E ntre ellas revolé cual mariposa , ,

Sin fij arme en ninguna ;


Pues de m istico bien siempr anhelante e ,

28 3
D O NA G G D E AVE L LANEDA
'

. . .

Clamaba en vano como tierno in f ante ,

Quiere abrazar la luna .

Hoy despeñad a de la excelsa cumbre


, ,

D é mirar del S l la ardiente lumbre


o os o

Que f ascinó mis j o º s,

Cual hoja seca al ra do torbell ino u ,

Cedo al poder del aspero


¡ Me entrego á sus anto jos
Cobarde corazón que el nudo estrecho ,

Gimiendo suf res dime ¿qué se ha hecho , :

Tu presunción altiva
¿ Qué mágico poder en tal baje za ,

T rocando ya tu i d ó mit f
_ _

í
'

n a re re z a ,

De libertad te priva ?

Mísero esclavo de tirano dueño


Tu gloria f é cual ment iroso sueño
u ,

Q ue con las sombras huye !


D i ¿q é u hicieron ilusiones tantas
º

se
'

De necia vanidad débiles plantas ,

Que el q il ó destruye
a u n .

E n hora in f austa a mi f eliz reposº ,

¿N d i
ojiste sº berbio y ,
orgulloso .


Quién domará mi b í ro .

C n mi solo poder haré si q i º


o ,
u er ,

Mudar de rumbo al cé f ro lige o i r

Y arder al mármol f rio


F unesta ceguedad ! Delirio insano
Te gritó la ó M ¡ cuán vano raz n… as ,
ca _

Te advirtió tu lºcura
Tú misma te f orjaste la cadena ,

Que á servidumbre eterna te condena ,

Y duelo y amargura
a .

L o lazos caprichosos que otros días


s

28 4
D O NA G .
'
Gl . D E AV E L L ANE D A
'

H al ag a pausado mºvimiento
'

co n

E n esa selva hojosa ?


De aquella f uente entre las cl aras linf as ,

¿ N le
o articulan invisibles nin f as
Con eco lisonjero ? . I
¿P r
o qué callar el nombre que te inf lama ,

S i aun el silencio tiene v que l m > oz , ac a a í

E se nombre que quiero ?


Nombre que un alma lleva p o d p jº ; r es o

Nombre que excita n place r e nojo co ,


,

Y con ira ternura ;


Nombre más dulce que el primer cariño
De jóven madre al inocente niño ,

Cº p i de su hermosura
a

Y más m g que el adios p º t r


a ar º s re o

Que al suelo damos dond el sol primero ,


e

Alumbró nuestra vida .

Nombre que h l g y h l g nd mata ; a a a a a a o

Nombre que hiere como sierpe ing rata —

Al pecho que le anida .

¡ No n l
,
env i es corazón
o o a l labio L , , : .

Guarda t mengua n il nciº biº


u c o s e sa

Guarda guarda tu mengua !


,

Callad también vosºtras á a f uente ,


u r s,

Trémulas hojas tórtola doliente , ,

Como calla mi lengua

D O N E U L O GI O FL OR ENTI N O SAN Z

Ep ístol a a P ed ro
QUI E RO que sepas aunque bi en ,

Que i orillas del S p é (ya q d l i


s r e ue _
e ro

286
D ON E ULO G I O ) F L O R ENT I NO S AN Z
'

Se hace men ció n n i un8 t i s grave s)e c rc an c a

M un sem i alemán , m y s ño r mí
º ra —
¿ u e o,

Que entre los r dos témpanos d l Norte


u e

Recuerda la amistad y O lvida l f r io e .

L éj s d e mi Madrid la v illa y c ort e,


o ,

Ni de ella f alto y porque e tá lejos o s ,

Ni hay a pi ed a alli que i m im p rt


un r ro e º e

Pues sueña con l a patria alos refl ej os ,

De su distante Sol c i dester ra d o


i

, ,

Como su niñez
cº n e n n l o s viej os su a .

Ver quisiera un m º m nt y 5 tu lado e o, 1 ,

Cuál por aire aZ l n e tr Cibel e


e se u u s a '

s

E n carroza t rit nf al r ompe h ácia el Prado r


Ries ? J uzga e l v olar cuando no


¡A tomo hará s d l mu ndo que


e
p os e as —

Y mundo ha rás d l átomo q u a nheles


e e '

Al sentir m m mig n te creas


¿a a o o …

Al pensar am ¿g no te Olvides
c or º
vu o,

De compuls ar a sola s tus ideas .

Como dejes la E spaña en qU resides e ,

Donde quiera q u e stés ya e h á á menº s


e , c r s

E sa patria de D ó l f y de Cides os

Que obelis co s y pórticos g no s



a e

Nunca l d ráh l s p at rios palomare s


va o

Con las memorias d e l a i nf an cia lle no s .

P r o aunque dan son i mis cantares


o es , s

Ib Da nubio y Rhin y los olvido


a, , o

Recordando á mi pobre Manzana res


¡ All i mi juvent ud ay ¿quién n ha o o íd o

Desde cualqui er región ecos de aquella ,

Donde niñez y juve ntud han sido


H y mi vid a d e ayer pálida ó bella
o , ,

M últiple se repit e en mis memorias ,


D ON E U L O G I O F L O RE NTI NO
, S ANZ

Como en lág imas mil única estrella


r …

Que quedan en el alma l h i t i as s º r as

De d olor 6 placer y allí se haci man , ,

D e] f undido metal mue tas esco ias r r .

Y aunque ya calientan ni iluminan


,
no
,

Si al p l de un suspi o se estremecen
sº o r ,

Aun consuelan el alma ó la asesinan


Cu ando al
p artzr del so l l as l
ro m z r ar c recen ,
.

Y entre sombras y sol t ibios instantes


, ,

E n tºrno d l horario se adormecen ;


e

E l dolor y el placer f érvidos antes , ,

Se pierden ya en el al ma inde fi nidos ,

A la luz y á l m b semejantes a so
'

ra .

Y en ta l g id de los sentid os
es _
an u ez ,

C pú
re l moral en q u indolente
sc u º e

S e arrulla el corazón
,
sus latidos cº n ,

Pláceme contemplar indi f erente


Cuál del dormido S p é sobre la espalda r e ,

Y en l ub i h p í sesga la gente
r cº c a n .

Ó reco rdar el toldo de esmeralda ,

Que antes b rdó el Abril n dond e ahora


o -
e

Nieve septentrional tiende su f al d a


Mientras la luz del Hé p incolora 5 e ro

Baña el campo sin E que el Norte udo n, r

S alpicó de brillantes á la aurora .

¡ Hij o de otra reg i on t r é mulo y mudo ,

Con la mirada que p ti paseo ºr ,

Nieve septentrion al y te s aludo , o

Una tarde de Mayo (casi creo j i

Que salta a mi memoria su hermosura “

De este cuadro invernal como un deseo ) , ,

Una tarde de fi ores y d


'

'
v e r u ra,

28 8
DQ N … E U L O G I O F L O RE NTINO ,
S ANz _

J amás brota una fl o r … M al brotaría


De ese alcázar de cal y m h i l
,

1 , ec na e s,

Indic e de l nada n si metría


a e ,

Que ala madre común roba los m rt ue ºs

Para henchir su pro f ana estan ter ia ;


¡ R u i n e stación de huéspede s in ciertos '

Que o f eciera á los vivºs su mºrada


r

P oralquilar los t ú m l bi t u os a . er o s

De tierra so bre tierra f abric das a ,

Más solemnes quizá p más se ncillas (1 , or ,

L as del santo j ardín tumbas aisladas ,

Con su césped d fi ores amarillas e

Se l e e v an …n m yl o u la altura
Del que llore l besarlas de rodillas
,
a , , ;

¿ M o l
as s l l í a a
s in fl o r
, e s
_
i verdura , s n ,

Bajo u cru de hierr º se lev anta


s , z … J
'

D e un hispano cantºr la sep ultura


_

Delante d é u cruz tu mi planta s ve , s. .

Y soñé que en s ó tul l í u r º


*
e a:

u
¡ Nunca duerme entre fl q i l can£a o re s _
u en _
as

¡ Pobre césped marchito ¡ Q ié n diría u

Que el c ant r de las flo es n tu s eno d


o r e . .

D urmiera tan sin fl res alg ú n día o , , l

Mas ¡ ay d l i ñ º £ q en ir j nf
e ru se . ue , a e a € .
)a

Por atmós f era extraña so f ocado l , f


_ ,

S obre Xt ñ g ió e ra a . re
y ó el cie no !
n , ca en
'

A
¡ y d l vate
. . e in
. f eli z q m º t j d i ue j a ra a o

Con su negro p ó n de peregrino ro ,

Yace en su prop ia tum ba desterrad º


Y lO, a — t r
e n c o n ra cru z en mi cami no
. su ,

Como engendra el d ºl º r superstici o ne s ,

'
. ar
o e
1
. En iq r u e G il
DO N
_
S AN Z
_

Llamé tres ve ces al cantor divino .

Y de su l ir d esperté los son es


. a ,

Y turbé los s epulcros murmurando


L a más triste can ción d sus canciones e

Y a la i l q u al f avonio blando
v º a, e

Columpiaba allí cerca su corola , ,

Volví turbios los j Y clavando o os…


_

L a rodilla n el césped (donde so la e

i ó sepulc al d una do ncella )


E ra a r n r e

Desprendi de su c ésped la viola .

Y al lado del tº r v lví e lla c an º cº n

Y a i llo é obre su cruz mi mano


s r , s
,

La del p b cantor mísera estrella


º re


Bien te dic n i
.
q o y e . r _
v oz
_ _
ue s

¿Quién l d t s de pojos
sa u ara ,
u s

Sin el ¡ ay ! de mi acento castellano ?


D ié t ajena tumba hados
rº n e

Si oj os x t ñ l contemplan g g
e ra os _
a se c
,
Hoy la riegan de lágr i mas los mí o s !
Sólo suen a m i z en tre sus huecos vº ,

Para que en ella si la escucha halles , s


,

Los de tu prop ia
.
p ó t i r vo z _
no s
s rr _

P o r l a s dericrta r y ro mó ria s c a l /er .

D onde d u erme t u f e t ctro crco na ia o ,


' '

N o p a ra no la virgen de los valles


, ,

Una vez que ha pasado no ha


T rájé o l con r n a tu lado
L a virgen d esde entonces ha , ,

S i u páli da sombra al mp d
s , co g sa º

Son de la media noche i p t ,


nº o r u na,

Flo es ntr t cé sped h b d


r e e u a … u sc a º,

Bie n habrá i tº ala m enguante luna v s

Que en el santo jard ín t i de flores , co ,


D ON E UL O G I O
'

E L O R ENT I NO J S ANZ

Sólo yace tu cé sped in i g n s


'

fn n u a.

¡ No tienes una flor ! ¿ i qué dolores t

Una fl de tu cés ped respondiera


or

Con aromas y jugos y colo es ? r

Sólo al riego de lágrimas naci era ,

Y de tu f osa en el terrón ajeno


¿Quién derrama una lágrima siquiera ?
¡ Ay i del,
ruiseñor
s , de vida llenº , ,

Que en atmós f era extraña so f ocado


, ,

Sobre extraña región cayó en el cieno ! .

Cantor en el sepulcro desterrado l ,



º

Descansa en paz ¡Adio s . si 5 deshora .

Un viajero del Sur pasa i tu lado s ,

Si al contemplar tu cruz como y ahora ,


'

o ,

C n o idioma españºl el v i aj er
su o

Te llama aquí tres veces y aq uí llora ,

Dígale el són del aura l astim ero '

Cuál en l brazos de tu cruz escueta


os

P i
e re
g del
r nº Sur lloré
¡ Recibe n m i adi ó s t
co u J

L a tumba de la v irgen te la º
o o o o o b

¡ Y al uni rse la fl or n su poeta cº ,


»

Ya en el ocaso agonizaba el día ! “

I U
D ON AD E L A RD O AYAL A
'

'

11

Ef istol á ¿í E m i/io A f riel a

D E nuestra gr an virtud y f ortaleza


Al mundo hacemos con placer testigo
L as ind d del alma y su flaqueza
ru a es a
D O N AD ELA RD O L D E .
¡A YÁLA

Y al ver q imbé cil en el cieno b indo


' '

ue r

D e mi exi st encia la misi ó n brillante


'

Me parec e que el hºmbre en con f usa voz

Me pide i robo y de l adrón me ac is


e t s .

Y té Salvajes m t co pul entos


es s º n es r ,

F ieles m ig d 15 i n f ancia m i ,
a os e a

Que con l de los ai ad i t


' i

a voz r o s v en o s

Me hablaba de virtud y de energía ; n

H y º duros semblantes macilentos


cº n

Contempl an mi ab d y b dí an º no co ar a,

Y gimen de d o lor, y cuando b i ran an,

Ing ato y débil y traidor me llaman


r .

Tal vez a la batalla me aperci bo


Dudo de mi constancia y de esta duda
T m ocasi ó n el vicio ej ecutivo
º a

Para move me guer a má sañud ar r s

Y cuando débil el combate esquivo


, ,

Mañ ana d igo ll gará en mi a y uda


<<
, ,
e

Y m ñ es la muerte y mi ansia
a a na ,
va

Deja mi ó
p a a mañana r n r .

Perdido tengo el crédito m ig º co n ,

Y avanza cu l gang na él desaliento a re

Conozco y abo ezco a i i enemigo rr n ,

Y en u brazos m arroj o soñol i ento


s s e .

L a conciencia el deleite que ig c o ns º

Perturb a i m p so f ocar acentº


s e re
º
su

Quie re él placer y lleno d e i mpaciencia ,

Ni gozo el ml ni a pl aco la conciencia


, ,

a .

Inqui eto v acila nte con fundido


, ,

Con la m lti ple f orma d el deseo


u
'

Impávido una vez º t co rido ,


ra r

Del vergonzoso estado en que me veo ,

Al mismo Di º s i te i p l o arr epentido co r ri

29 4
D O N A B E LA RD O L D E AYAL A .

De darme un alma que tan mal e mple o "


L a hacienda que h e per dido n era m i o
'

a,

Y el deshonor l tuétanos me en f ría os .

Aquí revuelto en la f atal madeja


,

Del tºrpe a mor , disip dor cansado


'

a

De ] tiempo que al pasar sólo me d eja


,
"

E l d isgusto de haberlo malgastado ;


Si el hondo a f án con que de m i se q uej a
Todo mi é me tiene desvelado
s r, ,

¿ Por qué no es antes b l e im 5 d im nt


¡ no
'

e e o

L º q es despues r remordimiento
_

ue
?
ar o z

¡ Valor ! y que esulte de mi daño r

Fecundo el bien que de la edad p e rd i da


:

B ºt la clara luz del desengaño


r e

Iluminando mi razón dormida


Para vivir me basta un ñ co n a o,

Que envejecer es alargar la vid a no


'

¡ J óven murió tal v que eterno ha sido


ez ,

Y viejos mue en sin haber vividor

Que tu voz q id i im E miliano


,
uer s o ,

Me mantenga seguro en mi p o f ía ; ¿
r

Y así el C eador que con tan larga mano


_

r ,

Te regaló f ecunda f antasía ,

Te enriquezca most ándote el arcano


,
r

D e su eterna y espléndida a mon ia r

Tanto que el hombre en su placer 6 duelo


, ,

Tu canto elija pa a hablar al cielo r .

L ºs ecos d e la cándida albo ada r ,

Q úé al mundo anima en b lando m m nt ºvr re o,

Te d e muestren del alma ena mo ada r

E l dulce anhelo y el primer t ; ac e n º

El m de la noche sose gada


' '

ru or ,

L a noble gravedad d l pens amiento ; e


DON A D EL A RD O 5 JJ _
.
_
DE AYA LA
Y, las quejas del abrego sombrío
L a ronca del co azón im p í
vº z r o .

Y el gran torrente que con pena tanta , ,

Por l quiebras del hondo precipicio


as ,

Rugiendo de ama gura se qu ebranta r , _ ,

Deje en tu alma verdadero indicio


De la i t d q gime y e ab illanta
v r u ,
'

ue s r

E las quieb as del rudo sacri fi cio


n r ,

Y en tu canto e j ntamente re su ne n u

E l bien f uturo y el d l presente º or .

Y en l a férvidas olas impelidas


,
s

Del huracán que asalta las est ellas


,
r ,

Y b m mostrando embravecidas
,
re ra an ,
_

Que el aliento de Dios se encierra en ellas ,

Aprendas las cancione s dirigidas


A l que para en su curso las centellas ,

Y e tu
r su e ne de polo apolo
_
voz , ,

De su grandeza intérprete tú ó l s o.

D O N RAM ON D E CAMPOAM O R
o t a

Q a z eiz sa i m escri ó ir
p e

E S C RI BI D M E una carta ñ Cura ,


se or
º

— Ya sé para quién es .

¿Sabeis quien es porque una noche oscu a ,


r

Nos v isteis j untos Pues —


.

Perdonad ; mas 5 No extraño ese tropiezo . .


- — .

L a noche la . .
DON RAMON D E CA MPO AM O R

¡ Señor Rec tor señor Rector, ! en vano


Me quereis complacer ,
.

S i no encarnan l signos de la maño


ºs

Tod º l é de mi é e s r s r

por Dios que el al ma mía


Esc ribrd l e , ,

Ya en m i no quiere estar ;
Que la p ena i ahoga c d día
no n e a a
º

Por q ue pue do llor r '

a .

Que mis labiºs las rosa s d su aliento


,
'

e ,

N se saben abrir ;
o

Que olvidan de la ris ael movim iento


A f uerza de t se n rr.

Que mis ojºs que é Lt , por tan bellos re ne í ,

Cargadºs con mi a f án ,

Como tienen qu i en s n i en ellos


no e r , _
re ,

C e rrados siempre tim


es .

ue es de, t to mentos he suf rido


c u an º s r ,

L a ausencia el más atroz


ue es un perpetuo sueño de mi oido
El de su e co

no siendo por su causa el alm a mía ,

Goza tanto en su f rir


ro s m io ¡ cuántas cosas le d i í ra

Si supiera escribir
¡DON R AM O N D E CAMPOAM O R

'
EP i 0

— Pues señor ¡ bravo amor ! Copio y concluyo


,

A do n ñu,
Que es inútil saber p ara esto arguyo '

Ni el griego ni el latin .

[ … o
q ue ¿aca el tie¡ zzp o_

r S

Á Bl a n c
a R osa d e Os ma
'

C O N mis coplas Blanca ,

Tal vez te cause cuidados


P cantar or

Con la y tem
voz
b lºrosa a ,

Y l ojos ya cansados
os
,

De llorar .

Ho y para tí sólo hay glorias ,


Y danzas y fi ores bellas ;
Mas despues ,

Se alzarán t i t m m i r s es . e o r as,

Hasta de las mismas huellas


De tus p ié s .

E n tus f t d t á i e s as se
'

uc º r s

¿N o oye s del ilma en lo interno :

Un rumor ,

Que lúgubre 5 todas horas , 1

Nos dice q no ete ue eS


'

rno

N t º amor ues r
D ON RAM ON
-
DE CAMP O AM O R
¡ Cu nto a creer
a se f

re srste

Una verdad tan odiosa


¡ Y esto f uera menos trist e ,

Si no f uera Blanca Rosa


, ,

Tan verdad
Te aseguro como amigo , ,

Que es muy raro y te extrañe , no ,

Amar bien .

Siento decir l que d ig ; o º

Pero ¿quieres que te engañe


Y también ? O

Pasa un vi ento arrebatado ,

Viene amor y i dos en , s u no

Funde Dios
Sopla el desamor h elado ,

Y vuelve i hacer imp ortuno


s , ,

D e n dos ! u o,

Que amor de g i m lleno,


. e º s o ,

A su gusto se acomoda
Bien y mal ;
E n él hast a herir bueno es ,

S e ama ó n ama quí está toda


o ,
a

S u mºr l a .

Oh ¡ qué bien cumple el ama te n ,

Cuando aun t l inocencia i e ne a ,

Su deber
Y ¡ cómo más adelante
, ,

Aviene con su conciencia


S u plac er !
D ON RAM ÓN D E C A M P O AM Q R

Tranquila a veces reposa ,

Y otras se marcha volando


Nuestra fé .

Y esto pasa Blanca Rosa


, ,

Sin saber cómo ni cuándo , ,

Ni p ó q é r _
u .
_

Nunc a s t bl el deseo
e _
es a e ,

Ni he i t j má terneza
v s º _
a s _ _ J i t )

S ie m p re ig u al _
.

Y ¿á qué ne arlo
g ?creN º o

Ni del b en jeza
i e n l afi ,

Ni del mal .

E ste ir y ven ir in tasa s ,

Y este m im p cie t
o v e rse , a n e,

Pasa ,
a
; 6 19
Porque así h a pasado y pa a —
, ,
s ,

Porque si, y ay ! sºlamen te


¡ ,

Porque s r.

¡ Cuán inútil es que h uy mOi a _

De l f ác iles amores
os

Con h orr or _ _ ,

Si cuanto más l s pisamos a , , ,

Má s no s embriag an las fl ores


Con o l o r su
_ _

El in d da en í
s u _ ,
v a

L a lucha á l a¿ o m to a r en s

J uven tud
Pues ten d ria
Sin es f uerzo s B lanca Ros a, . ,

L a vir tud ?
D O N R AMO N D E C AM P O A M O

un al ma inteligente
Ay , ,

Siempre en nuestra al ma divi sa

Una flor ,

Que se abre inf libl m nt a e e


_
e

A ! p l de algun a b risa
sº o

D e otro amor .
_

M as di rás en q é u … c o n3 is t º

Que to d o á . nru d ar
'

convida
de m i !
A
¡ y
E n que la vida es muy triste … …

Per aunque triste la vid a


o ,

E así s .

Y si n o es a mº r e l -
. vaso
.

Donde el so brante se º
vierte L ;

Del dolor ,

Pregunto y ¿E digno
o acas o —
I S

De ocuparnos vida y m t . ue r e -i
a

Tal a m r ? o

Nunca sepas , Blanca Rosa ? ,

Que es la dich a n u a

Cual y sé o

Si q ié le r v enturosa
u r s se
_
,

Ten mucha f en l a ventura e ( ,¿

Much a f e.

Si eres f el iz algún día ,

Guay que el recu rdo tira no


, e

De otro mor a

N se filtre n t u legría ,
o e a

Cual se desliza n gusa no u ¡ r.

Roedor
D O N RAM O N D E CAMPOAM O R
Tú eres de las al mas b enas u

Cuyos honrados m í a o rc e

Siempre son
_

L os que bendicen sus penas ,

Penas que se ab en en flores r

De pasión .

Con t visiones he m os as
us
*
r ,

. l
Nunca de tu alma el abi smo
'
'

>r

Llenarás ,

Pues la f uerza de las cosas .


'

ri . :

Puede m as que Hércules


'

¡ Mucho
Si huye una vez la ventura ,
Nadie despues ve las fl res
K
'

Renacer L J
Que cubren la ep l tura s u

De l o d t idº r
s re cu e r o s ra es

Del ayer .

Y quién es el r po n bie es sa

D e hacer tragar sin m edida º '

Tanta hiel ? Í "


L a vida ! ¡ esa es la culpabl e
L a vida sólo es la i d
,
v a

Nuestra infi cr .

L a vida que desalada


, ,

De un vértigo del in fiern o


Corre en p os

E lla corre hacia la nada º

¿Quieres hacia
rr l eterno o .

V é hacia Dios .
D ON J O S E S EL G AS

Bajo l s r amas del laurel n ci nte


a a e º

Y allá por los ten di dos l i º v are s

Se escuchan melancó l icos cantares .

Del aura d il al impulso blan do


oc

L a rubia m ié en la llanura ondea ;


s

Del dulce nido al ed edor vol ndo r a

L a alondra gira y de placer gor jea


L as ondas de la f uente suspirando
Q uiebran el rayo de l a l z f ebea u ,

Y en delicados m gicos colores a

E l f t asoma al esp i ar las fl ores


ru º r .

Sobre los montes q é cando toca u cer

L a niebla tiende su borda d o encaje


Desde el p ñ n de la desierta roca
e º

L anzase audaz el águila l j sa v a

E l seco i t il l que so f oca


v en e c o

Cubre de p o l el p l ido f º l
vº a

Y por el monte y p r la veg a umb ría o

Crece el cal o r y se derrama l día e ,

Y en el á ido am biente se dilata


r

L a esenci a de la flor d e lp t il l
'

s n
or º s,

Y lento el río su rauda l desata


E nt e mimbres y j uncos am arillos ;
r

Y si al cub ir sus círculos de plata


r

Con sus plu meros blandos y sencillo s


L a caña dócil la corrient e roza ,
'
I ém l
r l agua d e placer sol l oza
u a e , ,

Del valle en tanto en la pendiente orill a


Manso co dero del calor i g
r so s e a
º

Se oyen los cantos de la alegre trilla º

Suenan los ecos de la tarda i g s e a


º

Ardiente el sol en el espacio b ill r a


º

E l cielo azul su majestad despliega ,

3 96
DO N J O S E S E L G AS
Y d ue rmen á l s o mb a l º pastºres a r s ,

Y se ab as an d séd los segadores


r e
_
.

Presta sombr a 5 la rústic a majada 1

L a no bl e encina que á la eda d esis te ; r

E n su copa de f ruto c or onada


L a id de ve de majestad se viste
v r

A su pié la do ncel la m d e na o ra
º

Canta de amor pero su canto es t iste ,


r
,
.

Q ue en el pro f undo a f án q e la devora


,
u ,

Amo res canta p q e celos l l ora or u .


r

Y el de s voz dulce al o id o
'

e co u ,

Más que el t i ernº ar ill de la pal oma rr ar ,

Por el mo nte y el va l l e epetido r ,

T istes con fusas vibraciones to ma


r ,
º
Y n l as ºndas del aire suspe ndido
e

Se escapa l fi por la queb ada l oma


a n r ,

Y sin q l au a dev olverlo pueda


ue e r

To d o n reposo y en silencio queda


e .

Mu das están las f uentes y l ave s as

N circula ni n átomo de viento


o u

Cor tadas por el sol lentas y graves


Caen l h jº del árbol macilento
as o s

Ténue vapºr e á f agas suaves n r

Se levanta con f ácil movimiento ,

Y mezcla do en la luz n mb extraña s u so


º

ra
,
Va f o mando l a nube en la montaña
r .

Hinchada al fi sobe bia e despre nde


, n, r ,
s

Del horizºnte azul l a nube de ns a ,

Y el f u ego del relámpag o la enciende ,

Y gira p la atmós f era suspensa


or

Y ya sus fl ancos in fl a ma dos tiende ,

Ya el vapor de su se nº se conde nsa ,

Y soltan do el g ni o en lluvia esca a º

ra z s
D ON JOS E S E L G AS

L a mp el t º y divide y pasa
rº e ru e n ,
l
se .

Y el sol que se reclina en Occi d ente


D e su encendido manto se despoja ,

Y e los blancos celajes del Oriente


n

Se pierde el yº de su lumb re roja


ra .

B il l l gota de agua trasparen te


º

r a a

Detenida en el polvo de la hoja ,

Y tendiendo el crepúsculo su pla it a t


'

Del f ondo de los valles se levanta 1 n

A
.

Como el ensueño dulce y regalad o T


Que en la fiebre de amor templa el des e lo v ,

Vertiendo en t º p í it
nu e s r agit ado es r u

L a misteriosa esencia del cº l ; n su e o

Así por el ambiente repºsado


De estrellas y vapor bordando el cielo ,
; A

Breves y llenas de f eraz í ro c º


'

Cruzan las noche s del ardiente Estío “

Y en t istes ecºs el silencio crece


r ,

Y en tibio resplandor la somb a v ag a r

L a luz de las estrell as se estreme ce


Y en el limpio raudal bril l y se apag
'

a a

Naturaleza entera se adormece


E n el hondo placer que la embriaga ,

Y lleva al au a en v á il nt é giros
r c a e

B sombras pe f umes y p i
e sº s, ,
r su s ro s.
º

Más p que la tímida esperanz a


'
º

u ro

Que sueña el alma en el amor pri mero “

Su rayo débil desd e O riente lanza ,

Sol de la noche virginal l c ,


u e rº

Triste y sereno por el cielo avanza


D e la cándida luna mensaj ero ,

P r ella viene y suspirando ella


o , ,

Síguele en pos enamorada y bella .

3 08
'

óN J O SÚ S E L GA S
' '
º
I)

Dor mid o vaga el p ensa m


i ento humano ,

To do a Id ec os de tu aresp on d e voz ,

L a mar el in o ñ té la espesu a el lla no


, r ,

Acaso Dios entre t som bra escon de u

L a im penetrable
Tal z cubi ert a d e tu
ve lb
' '

ve
'

S e con f unde l a ti err a o e l i l ó


'

c n c e .

D ON V E NTU RA RUI Z AGUI LE RA


'

I
'

D on Fran cz r o G w er
l

( Á D on D a mz a n M R aj/ o n
n
' .

e n eh ae z
g
.

NO a bjárá C b rd el l im ace ro
'

rr o a e
º

_
¡o

mientras oiga el clarín de la p lea ,

soldado que su hon or con se r ve ent ero ' '


º
,

i d el piloto el áni m fl q é
'

n o a u a

porque rayos alumbre n su m i id ca r

y el gol f o m albor otarse v a


1n e n so e .

Sie mpre l d h del hombr e s (e l


u ar . . : . e d e stin0 º

y al que impá vi do l u cha con f é ,

le da la gl o ria ii l aurel divin o s .

Por sosiego Sus p ira et ern am ent e ;


pero d ó d se oculta ; dó nde man a
º
n e
' ' º

de esta ed inmortal l a ansiada f uente


s

E n el pro f undo valle q e se f a , u a an

c ua nd o del l a e st ació n fl orida


[
ano

lo viste de verdu r y luz temprana ; a

en las cu mb res salvajes do nd e ,

el á g uila q e p on e j unto al Ci el o
u
DO N VENT Ú RA RU I Z AGU I L E RA
'
'

su mans i on de hur acanes c o mba tida ;


'
'

el límite no e ncuentra de u anhel o ; s

ni porque esclava suya h ag a l a suert e ,

tras íntima inquietud y esteri l d uelo .

Aquel Sólo el var ó n di choso y f uerte


será que vi va n p con S co ncienci
,
e az u a

hast a el sueño a a ibl de l a muerte c

Qué s ir v e iesplendor q é l aopulencia


) e .

e , u ,

la oscuridad ni holgad a m d í ní ,
e a a,

si á s uf ri r el delito n sent e nci a ? os

Ch o za d el campesino humilde y f ría '

, ,

alcázar de l rey e s corpule nto, os ,

cu a al titud al monte d esa f ía ,


y

bien sé y q e in visible como el viento


o u , ,

huésped qu e el alma hiela se h asentado ,

de vuestro h 0g al pié el remordimie nto ar s

¿ Qué f é d el du so al tiv o nó dom ad


'

c r ,
0

has a asomar d e E sp aña en l s f r o nteras


r a

c al cometa del cielo d e g jad


u s a o

El poder que le dier o n s bander as _


su

con asombro y t er ror de l naci o nes as

¿ colmó u esp e ra nzas li sonj eras


s s

Cayó y e ntre lo bá b o spe ñon es


'

s r ar

de su d ii en las noctu rna s l a


es e rro ,
i
or s

l
e ac o tm f at idica 8 visi ones
sar

y d ié 0 l é triste z a l as aurora s
r n
"
,

y en el man $ h i mu l l o d e l a brisa
o u r

voces yó gemir acus a o r as


o
'

M ás c o f or me re cib e y má s umis a
li s

la voluntad de Di os el alm a bella ,

que abrojos siem pre lacer ada pisa .

F ancisco í p asar vimos aquella


'

r , as

que te a l l ó enrru bl mat ernal essu s


'

az o s
DON V E NTU RA RUIZ AGUI L E RA
y hoy vestida de luz los astros huella
, ,

que al tocar del sepulcro los umb ales r ,

bañó su dulce f con dulce rayo az

la alborada de goces inmortales


Y así Da m
.

ian en el risueño mayo


, ,

d una vida
e mancha como arbusto
si n ,

que el q il ó n derriba en el Monca yo


a u
,

pasó también tu hermano y la del j usto ,

severa majestad brilló en su f rente ,

de un alma religiosa templo augusto .

Huya de las ciudades el que intente


esquivar la batall a de la vida
y en el ócio per d erla mú l l m t e e en e

que á la vi tud el riesgo no intimida


r

cua ndo ná f g hay los ojos cierra


u ra
º

b
os ,

y se lanza a l mar emb avecida a r .

Avaro miserable es el que encierra .

la f ecunda semilla en el granero ,

cuando larga escasez llora la tierra .

Compadecer la desventura quiero


del que p no mirar la abierta llaga
, or ,

de su limosna priva al pordiosero .

E brio y alegre y v i ctorioso vaga


, ,

el vicio por el mundo cortesano


su canto de sirena á quién nib i
g no e
_
1 a a

L os que dones reciben de su mano


himnos alzan de j úbilo y de fl o es ,
r

rinden tributo en el altar p o f ano r .

E n tanto de l fi esta los rumores


,
a a ,

criatu as sin fi herido el seno


r n, ,

responden con el ¡ ay ! de sus dolores .

Mas el hombre de espíritu se eno r

y de conciencia inqueb antable (roca r

3 12
fo b N V ENTU RA
'

R UI Z AG UI L E RA
º '

co ntra el m al que á los débil es at erra


,
'
'

el qu abra sado en el celeste l ueg o


e

de inagotable cari dad ati ende , no

sólo d e su inte rés el tor pe rue go .

Árb o l de s ec o e ial ; l as ramas ti ende r

al que re ndid o llega d e f atiga ,

y d l ó ]; cariñoso le de fi e nde
e s , .

El sabe q t sus f r tos no p rodiga


1e u
'

heredad q ue se dej a sm cultivo


sabe que del sudo r bro ta l a e piga s ,

com o de agu a son or o randal vi vo ,

si del trabajo el útil i nstr um ento


hiend e l a o c a en q du rmió ca utivo
r ue .

¡ Oh d l b o sque aenhelad o a partami e nto ,

cuyos olm o s son arpas melodi 8 a s '

cuando sacude u f ollaje l viento s e .

¡ Oh f ré Valle “
dond
sc oe C rec en rosas ,

de pe f u mado cáli z y az uc e nas


r , ,

que liban l a abejas c odici osa s H *


V '

s .

¡ O h S oled ades d e ar moní as llen as

en va no m e bri nd ai s oci y amo es


'

o r ,

mi entr as haya un es clavo entre cade nas .

Q e a u pide C n sac
ú n ríleg o s r umo re s o

ver libre á B t bá3 la mu ch ed umbr ea ra


º

y l dº n la Cr uz l s r ed entores
a za s e o .
º '

Que del sombrío Gól g o ta nl a cu mbre '

e ,

regada l sa ng re del C o rd ero


co n a

su bli me en h umildad y d h rbre nran se u ,

márti r es ay ú h suben al m adero a

que ha d e r conve rtido en árbol a td ;


se ,
s n

patria y hogar d el uni verso enter o :


Pad ec er es i i r iego es el l anto
'

v v
º

r
º
'

á quien la Hor del al ma n su e enci a ,


º

co s
"
34
Bi -
D ON VE N TURA RU I Z A G U I L ER A
'

debe perpetuo y vir g i nal encanto .

Amigos bendecid la Providencia


,

si mand re á la vuestra ese rocío


a ,

y nieguen l mal vados su clemencia


os .

Qué alegre y qué gentil llega el naví o


al puerto alvador cuando aún le a t
s , 20 a

con fi era saña el huracán bravío


Así el justo halla al fi de su d t n e rro a
º

por el mar de la vida proceloso ,

del laro cielo en la x t n ió n m ta


c e e s ,
re o

puerto seguro y e ternal repos o '

D O N GA S PA R N UNE Z D E A RC E

E5 17 0f a x

LA generosa musa de Quevedo


¡

d b dó
es or n vez como un torrente
se u a

exclamó llena de viril denuedo


“ No h e de l l r por más q con el
, ca a , ue

ya tocando l labios ya la f rente


os , ,

silencio avises ó amenaces ii d n e o . »

—l

11

Y l est ampar sobre la herida abierta


'

a (

el hierro de su c ólera en cendido , q

tembló l a c o nc u sió n qu e siempre alerta ,


' '

incansable y voraz labr a su nido ,

como gusano ru in en n mu e ta c ar e
º

r ,

en todo Esta do exánim e y p odrido


.
D ON GA S PA R N UNE Z D E ¡A R C E

Arranque de dolor de ese pro f undo ,

dolor que se concentra en el misterio


y huye amargado del rumor del mundo ,

f é su sangrienta áti
u t i s ra, > c au e r o

que aplicó sollozando al patrio i mperio ,

mísero gangrenado y moribundo


, . .

¡ I r

¡ Ah .si h o
y p udiera resonar la lira
que con Quevedo descendió a la tumba ,

en medio de esta universal mentira ,

de este viento de escándalo que zumba ,

de este f étido hedo r que se resp ira ' '

de esta E spaña moral que se derrumba ;

D e la viva y creciente incertidumbre


que en l ucha es téril nuestra f uerza agota
del hurac n d e sa ng e que alborota
a r 4

el mar de la revuelta muchedumbre


de la insaciable y hon da podredumbre' '

que el rost ro y la conciencia n azota


'

os

VI

D e este horror de este ciego desvarío


,

que cubre nuest as almas c run on

como el sepulc o m r ,
r

d este i nsensato pen


e mp ro

que destituye a D ios d espuebla el cielo ,

y precipita el m ndo en el vacío


u

3 16
D O N GA S PA R NÚ NEZ D E A RC E

A] me nos sigl o d d i h ad0


en e l es c

aquel il tre y vigoroso vate


¡

q ue us
con el rayo ma rc ó d su ce nsura e ,

podía el corazón at ri bulado


sal i il es o del m ort al co mbate
º

en alas d e l a fé r d i nte y p ura a a


'

apart ando l v ista de q el cie no


Y a, _
a u
_

so ial de aquellos f étid o s desp oj os


c , _ ,

de aquel lúb r ic o y to rpe d esen f no


_
re ,

fij a r lloran do l o ar dientes ojos s

en ese ci elo azy ul limpio y ser eno , ,

d s anta paz d e e sp er anz a l len o


"

e .
_

hoy ¿d ónd e mirar ? Un g olp e mismo


Pero
hiere al Césa r y á Dios Sorda c arco m a , .

re
p p
º

el miste i
ara
r oso ca taclismo ,

y com o n ti empo d l antigua Roma


e e a ,

todo cru je vacila y se despl oma


,

en el cielo en la tierra en el abismo


, , .

X IV

Pe dida e tanta sol edad la cal ma


r n ,

d noc h e e tern a l corazón c ubic i to


e e ,

la gloria muda des olada el alma , ,

en este p avoro so des con ci erto


se eleva l a Razó n como la palma ,

que crece tr i te y s o la en e l desie rto


s .

3 13 .
DO N GA S PA R NÚ NEZ D E AR C E

xv

Triste y s o la es verdad Dónde h ay miser ia


,

mayor ? ¿D ónd e más rudo desconsuelo >


¿D e que l a sirve desgar rar el velo
que envuelve y cubre la vivaz materi a ,

y con pro f u do inextinguible anhelo


n ,

sondar la ti err a escudr iñar el ciel o


,

E ntr egar e á merce d d l torbelli no


s e

v en la d u da nt que la aq ueja
1 nc e sa e

el secre to inquirir de su destino ,

si i cada paso que adelant a d ej a


s

su fé inmort al com o el v ellón la ovej a


, ,

enredada en l a zarza s d l ca mi n os e

>gv rr

S
¿ i i
¡ culpa d a h mil l i n se adhiere
su u ac o

con la constancia in f ame del beodo ,

que goza en su abyección y en ella muer e ,

Si ciega y torpe y degradada en todo


, , ,
desconoce su orígen y pre fiere ,

á descender de Dios surgir del lodo ? ,

X VI “

º Liberta d li bertad , No e res aquella


v irgen de blanc a túnica ceñida
, ,

que i en mis sueños p d ib d y bell a


v u un a .

No eres la deidad esclarec i da


,
no ,

que alumbra con su luz como una estrella


_

, ,

los oscuros abi smos de la vida .


D O N GAS PA R N UNE Z DE

A RC E
'

xrx

eres la f uente de perenne gloria


No
que digni fi ca el corazón humano
y engrandece esta vida transitoria _
.
_

N el ángel vengador que n su m ano


o co
'

imprime en las esp ldas del tirano a

el h i en o
e rro
j
'

id o de la h i tó i ?
r ec s ra

No eres la vaga aparición que sigo


co n hondo a f án desde mi edad primera ,

sin alcanzarla M ¿qué digo ?


nu n ca … as

N eres la libertad dis f races f uera


o , ,

¡ licencia desgreñada vil ramera ,

d l motín te conozco y te maldigo


e ,

Ah N es extra ño que sin luz


o nr

los humanos instinto s se d esborden


con el rugido del volcán q estalla ue ,

y en medio del tumulto y la anarquía ,

como corcel indómito el d ó d es r en

no respete ni látigo ni valla .

XXII

Q podrá
u re nd t i l en su e e re r e c arrera
º

¿
Quién templar los impulsos de la fi era “

y loca m ltií d enardecida


u u _ ,

que principia adudar y ya espera no

hallar en otra luminosa es f e a r ,

bálsamo á l dolores de esta vida


os

3 20
DON GA S PA R NÚ NEZ D E A RC E

XX VI I

No esp ereis n qu la con f usa plebe


, o, e ,

como santo depó sito en su ec h o


n obles instinto s y virtudes eve .

Halla á el mundo a su codici a sm h


r e
º

ec o,

que es la f ue rz a es el número es el hech


, , o

brut l a la materi a q s muev


es ue e e

XX I VI I

Y buscará la libert d en vano ; a

que arraig a en los crí m nes la idea


no e ,

ni t l as olas f tifi el grano


e n re
º

ru c ca .

Su castigo en sus iras centellea


pronto i es tallar ; que el rayo y el tirano
s

h in ano
er
º

n L a temp stad l o s cre


s so . e a

CUAND O recu erdo la piedad sincer a


con u e en mi edad pr i mera
q
e nt raba nue tras viejas catedrales
. en s ,

d onde postrado an te la c ruz de hinojos


alzaba i Dios mis ojos s ,

soñando en las t r s celestiales ven u e

Hoy que
rente atón i to golpeo
ini f ,

y c f ebril deseo on

busco l restos de mi f é perd i da


os ,

por hallarla otra z radiante y bella


ve , _

como en l íi edad aquella ,

¡
desgraciado de nii di era la vida .

3 22
D O N GA S PA R NÚ NEZ D E A RC E
qué pro f undo amor niño inocente
Co n , ,

prosternaba mi f rente
en las losas del templo sacrosanto
L l áb eu mi joven f ant así
ase a

de luz de poesía , ,

d mudo asombro de terrible espanto


e ,
.

Aquellas altas bóvedas que al cielo


levantaban mi anhelo
aquella majestad solemne y gra ve
aquel pausado canto parecido ,

á un doliente gemido ,

que t mb b en la espaciosa nave


re u a a

L as y austeras esculturas
m arnró reas
de antiguas sepulturas ,

aspiración del arte a l in fi nito o

la luz que p r l vidrios de colores


o os

sus tibios resplandores


quebraba en l pilares de granito
os

Haces de donde en curva f ugitiva ,

para f ormar la oj iva ,

cada ramal subiendo se separa ,

cual del ru mor de mul titud que ruega ,

cuando á los cielo s llega ,

surge cada oraci ó distinta y clara n

En
gótico l t i m bl y fij o
e l a ar
º

n o e

el santo cruci fijo ,

q extiende
ue sin vigor sus bra z os ye rtos ,

siempre en la sorda lucha de la vida ,

tan áspera y reñid a ,

para el dolor y la hu mildad a biertos


DON
,
GASPA R NÚ NEZ DE ARCE _

El místico clamor de la campana


ue sobre el alma huma na
de las caladas t i s se de speña o
º º

re
,

y anuncia y lleva en sus alad as notas


mil promesas ignotas
al t iste corazón que su f re o sueña
r

elevaba mi animo mi animo intranquilo


To d o
mas sereno asiloa

religion arte soledad


, , ,

todo en i t ip l e l h ení o se c u ar ac a

ib el l m ai í v rar
º º

a n a,

como vib rn l cuerdas de un salterio


a as .

Y aesta voz interior que sólo entiende


quien c édulo se enciende r

en f ervoroso y ce lestial ca iño '

r ,

envuelta n sus fl otantes vestiduras


e

volaba a las alturas ,

v irgen sin mancha mi oración d niño , e .

S u r uda a y luminosa huell a


,
v rv a

como f ugaz centella


traspasaba el espacio y ant e el puro ,
º

re s
p l nd de
a sus alas
or de q b u e ru e,

g áb la nube
rasÓ ase

que me l t b el iiim ó t l seguro


o cu a a ra .

¡ Oh anhelo de esta vida transitoria


¡ Oh pe durable glo ia r r .

º
0 h sed inextinguible del deseo .

O h Cielo que á t para mi tenías


,
n es

f lgores y a monías u r ,

y h y tan os curo y desolado eo


o v

3 24
D O N GA S PA R NÚ NEZ D E A RC E .

A medida que marcha y que investiga


es mayor su f atiga ,

es su noche más honda y más oscura ,

y pasma al ver l que padece y sabe


, o ,

cómo en su seno cabe


tanta grandeza y tanta desventura .

Como la nave sin timón y rota


que el ronco mar azota
incendia el rayo y la borrasc a mece
en piélago i gnorado y proceloso ,

nuestro siglo coloso -

con la l q le b
uz
'

ue resplandece
a
º

rasa
,
.

Y está la playa mística tan lejos


á los tri stes re flejos
del l poniente se colora y brilla
so .

E l huracán arrec ia el baj el d ,


º

ar e ,

y es tarde es ay muy t arde ,

p
º

ara alcanzar la sosegada O rilla "

Qué es la cie ncia sin f é Corcel sin f reno ?


,

a todo yugo aje o n ,

que al imp l d l vérti g o se entrega


u so _
e

y á través de intrincadas espesuras ,

desbocado y á oscuras
avanza sin cesar y nunca llega .
'

Llegar ! Adó nde El pensamiento humano . .

en vano luch a en vano ,

su ley oculta y misteriosa in f ringe .

E n la lumbre del l sus las quema so a ,

y aclara el problema
no ,

ni penetra el enigma de la E s fi nge .

3 26
D ON GA S PA R NÚ NEZ DE ARCE
S alv amos ,
Cristo ál no s si es cierto
s va
¡ , ,

q ue tu poder n ha mu erto o

Salv a esta sociedad desventurada


a ,

que baj o el peso de su orgullo mis mo


rueda al pro f u ndo abismo
acaso m á en f erma q e culpada
s u .

L a c i enc i a audaz cuando de ti se aleja


, ,

en nuestras almas deja


el gérmen de recónditos dolores .

como al tender el vuelo haci l altura a a ,

d ej a su larva im p i r ra

el insecto en el cál i z de las fl ore s.

Si en esta con fusión h d y sombr ia on a


' '

es Señor todavía
, ,

raudal de vida tu p alabra san ta ,

d i a nuestra f é d l t d y yer ta
e sa e n a
*

Anímate y despierta
Como dijiste á L ázaro L evanta

D O N GU S T AV O A . BE CQU E R

R ima s

D E L salón en el ángu lo oscuro ,

De su dueño t l vez olvidada


a ,

Silenciosa y cubiert de polvo a

V i l arpa
e ase e .

¡ Cuánta nota dormía en sus c u erdas


in el pájaro duerme en l r ma
,

Co o as a s,
GU S T AV O A EE C OUE R
'
'

DO N .

E sperando la mano de nieve


Que b arr ncarla !sa e a

A
¡ y ! pensé veces el genio
º
c u artas i
A i duerm e en el f ondo del alma
s ,

Y una z como L ázaro espera


vo , ,

Q ue le diga ¡ L evántate y anda


: a

C E R RA R O N sus Oj os
Que im tenia abiertos
a

Taparon su cara
C n un blanco lienzo ;
o

Y unos sollozando ,

O tros en silencio ,

D e la triste a l coba
Todos se s alieron .

L a l uz que en un vaso ,

Ardia en el suelo ,

Al muro arrojaba
L a sombra d l lecho
.

Y entre aquella sombra


V i á int ervalos
e ase

Dibujarse rígida
L a f orma del cuerpo .

Despert ba el d í a a

Y á su albor primero
Con sus mil iiid r. os

Despertaba l p bl "
e
'

ue o.

Ante aquel ó t t8 c n ras


D O N GU S TA V O A . EEC Q U ER

De la alta campana
L a lengua de hierro ,

L e dió l t d , vo ean o,

Su adios lastimero .

El luto en las ropas ,

Amigos y deudos
C en fila
ru z aro n
º

Formando el cortejo .

Del últi mo asilo ,

Oscuro y estrecho ,

Abrió la piqueta
El nicho á un extremo .

Allí la acostaron ,

T p iá
a l luego
ro n e ,

Y un saludo
co n

D p id ió
es el duelo
se .

La piqueta al h ombr o ,

El sepulturero
Cantando entre l iente c s

Se perdió al l ejos o .

L a noche se entraba ,

Reinaba el silencio
Perdido en las sombras ,

Medité u n m m t '

o en o

r
r D io: mío, q u í 5 010:
Se u ed a n l a: mu erta:
q

E n las largas noches


Del helado invierno ,

Cuando las maderas


Crujir hace el viento .
D O N G U S TA V O A . B E CQU E R
Y zota l vidrios
a os

E l f uerte aguacero ,

D e la pobre niña
sol as me acuerdo .

All í cae la lluvia


C n un
o n eternoso

Al l í la combate
E l soplo del cierzo .

Del h ú m d muro e º

Tendida en el hueco ,

Acaso de f rio
Se hielan sus huesos

Vuelve el polvo al po l vo ?
¿Vu e la el alma al cielo ?

¿To d o es vil materia ,

Podredumbre y cieno ?
N sé ; pero hay algo
o

Que explicar no puedo ,

Que l par no in funde


a s

Repugnancia y mi edo ,

Al d ejar tan tr i stes ,

Tan solos l muertos os

D ON V IC E NT E W .
Q U E R O L

a l Sr . D . P ed ro A d e Al a r ón ,
. c c c
a er a de l a P oe: ía

AM I G O cedo al fi ,
n. L os que dispersos
E ntreg ué al aire vano
D ON V IC E NT E VV . QUE RO L
E n mi edad juvenil f ú til es versos ,

H y con piadosa m ñ
o a o

Recojo y cierro en el n d t libro ro


'
es o ,

Q ue al triste olvido de la edad entrego ,

O al duro f allo de los tiempos libro .

L engend é en la nocturna
o r

F iebre de mis pasiones p im i r e r z as,

Y hoy g uardo en él como en sagrada , u rna,


º

D e] º

ó las cál idas ceniza s


c o raz n .

E n él están mis in f antiles sueños ;


E l lau el disputado en a duas lizas
r r ,

De la osada ambición locos empeños ,

L a f é j urada la esperan z a muerta


, ,

L a aspirac i ón incierta ,

L os ho izontes del amor risueños


r

Cuanto amé y esperé Hu as y f rías . ec

E n el oído extraño ,

Ageno á mi placer d á mi dañ ó


, so r o
º

Sona án siempre las can ciones mías


r
' '
º

Pero al volver u paginas , y


,
s s nt o e nc u e
º

ro

Mi gozo entre ellas o mi ant i gua angustia ,

Cual suele hallar se dentro º


De un olvidado libro una flor mustia .

Yo cobarde ió oculto r

Mi en tí desdeñada Poes ia
fé , ,

Ni el ciego amor y el f ervoroso culto


Con q en tus aras me postr ó algún día
ue

No reniego de ti cuando l a mo f a ,

Cuando el villano ins lto u

Responden sólo a tu vibrante estro f a


332
D O N V IC E NTE W . QU E R O L
V
º

Todo l que el poeta


o

Con sabio ritmo sonoroso escribe ;


Muere l que desdeña Al lá en la vaga
o —
,

Muda extensión del páramo in fi nito ,

L a soberbia pirámide nau f raga


L a es fi nge d e granito
Se hun d e en la arena movediza el v er d e
Musgo los templos de Ática sepulta
L a corva rej a del arado muerde
L as f eraces colinas
Donde su oprobio Babilonia oculta
El rebaño del árabe se pierde
Entre las vastas ruinas
Que cubren t s llanuras h Cartago ;
u , o

Mientras que en las vecinas


Costas de Italia con el propio estrago
, ,

Tu egregia vencedora ,

L a Reina de l a águilas latinas


s ,

Sola entre tumbas pro f anadas llor a


, .

E nv elta en el su d ario
u

De un vergonzoso olvido ,

F uera la Tierra el miserable osari 0


De las humanas raza si el gemi d o
s,

O el cántico de gloria
D e los antiguos vates ,

E co veraz de la solemne historia ,

N o no s trajera en cl amoroso ruido


Sus f rago osas ruinas y combates
r ,

Ayes de muerte y gritos de victoria .

334
D O N V I C E NT E W . QU E R O L
De un siglo al otro siglo el viento lle v a
E n las vibr ant es cuerdas de la lira ,

L a predicción de la esperanza nueva


O el triste llanto de la edad que expira ,

Y como en l a callada
Soledad de las noches de astro en ast o r

Vuela el pálido rastro


De l luz incre d
a a a,

Así l vate en la oscura


e ,

Noche del tiempo que el pasado esconde ,

Hab la al bardos de la edad f utura


os ,

Y Osian l cantos de I l ió n murmura


os

Y Dante al salmo de David responde .

H ij a de la Belleza
A la albora d a
De blanca luz ceñida ,

A la aurora de púrpura bañada ,

Y en la tarde apagada
De húmeda niebla y de vapor vestid a .

Son sus joyas las perlas del rocío ,

L as flores n sus galas


so ,

Su claro espejo el trasparente río ,

L os Cé fi ro s sus l a s
a .

L as rojas nubes sus movibles tiendas ,

Su blanda cuna las inc iertas o l as ,

Y el ancho espacio las etéreas sendas


Po do nd e march a á solas
r .

Gime en l a selva que estremece el viento ,

Triste n l fuent e solit aria llora


e
º

a ,

Canta d l ave en el alegre acen to


e
,
D ON V I C E NT E W QU E R O L
Rie en la luz d l naciente aurora ; e a

Y c ando c ruza con callado vuelo


u

L a tierra el mar o el ciel o


, ,

Todo en ritmo sono o r

Vibra al compás d l cadencioso metro e


,

Y en luminoso co o r

Van las estrellas de r o o


V
Rodando en torno asu extendido cetro .

¡ Hi j a del se ntrm re nto

indecisa E nl a
Vaguedad del espíritu en la calma :

De la conciencia justa
Del débil niño en la in f antil sonrisa ;
E n los d l iq i lánguidos del alma ;
e u os

Del corazón en la sobe bia augusta r :

E n la ira noble en el amor materno , , ,

E n la nsia n cump lida


a o ,

E n l h ti de l humana vida
os as os a

Y en el místico amor de un bien ete o rn

E n el lóbrego abismo ,

Cárcel que la pasión fiera quebranta ,

E n el grito f ebril del h í m e ro s o,

Y en la oculta virtud callada y santa , ,

Como en el cr imen mismo ,

E lla la Poesía
, ,

S urge y cruza sombr i a ,

Y el puñal blan de la n m m ii: o


'

o rac ro ur r a

Ciñe a la v i gen l n p i l velos


_

r os u c a es

Solloza en la olvidada p l t se u
º

u ra,

Y en l shumanos duelos
, o ,

3 36
.
D ON V IC E NT E w QU E RO L
.

De mis p b poemas
o
º

re s ,

Que en ellos t glorias supr emas


o se c an ar
º

Ni supremas congojas .

El débil nú m n que mi verso inspira


e

Nunca ó ambicionar más noble palma


os

Que traducir fielmente n la lir co a

L e f usión de mi alma
a .

E 71 N oc/z e B u e n a -

A m is a n a d no:
p a dre:

UN añ omás en el h og ar paternº
Celebra mo s l fi esta d el DiO niñ o
a s— ,

S imbolo a ug usto d el amor ete r no ,

Cuando cubre l montes l invie no


os ,
e r

C n su manto de armi no
o .

Como en el día de la f austa boda


en el que el santo de los padres llega ,

L a turba legre de l niño s juega


a os ,

Y en la ancha sala la f amilia tod a

D e noche se congrega .

L a roj a lumbr e d l tr onco s b illa e os r

Del pequeño dormido en l mejill a a ,


D ON V IC E NT E W . QU E R O L
Que n tímido a f án su madre besa ;
co

Y se re flej a alegre la vajilla en

D e la d ispuesta mes a
_

A su so escucha atento
brino , q ue lo ,

Mi hermana dice el pavoroso cuento ,

Y mi ot a hermana l canción modula


r a

Q u e,
o bien s urge vi brante ó bien ondul ,
a

Prolongad a e el vie nto n .

Mi madre tiende las ugosa manos r s

Al nieto que huye p la blanda al f ombra º


or ,

Hablan de pié mi padre y mis hermanos ,

Mientr as y o re c ránd m en la so mbr a


,
a o e ,

Pi enso en ho ndos arca nos .

VI

Pienso que de l días de ventura os

L as horas an apresurando el paso


v ,

Y que empaña el oriente niebla oscura ,

Cuand o a n l rayo trémulo f ulgura


u
)
e

Ultimo d el o caso .

¡ Padres míos mi mor !


, ¡ Cómo envenena
a

L as breves dichas el temor del daño !


H y p id í nuestra modesta cena
o re s a ,

Pe ro en el sé q u e u n añ o
V cnd rá sin Noch e —Bue na .
"
DON V IC E NT E W .
Q U E R O L

Vendra y las q le h y n risas y alborozo


, i o so

Seran mud a a flicción y hondo sollozo .

N cantará mi hermana y mi sobrina


o ,

N escuch rá la h i t i peregrina
o a s ó ra

Que l d í mi edo y gozo e .

)
No dará destellos
nu é stro h Og ai º

oj os
r
Sobre el limpio cristal de la vajilla ,

Y si alguien hablar será de aquellos


o sa

i
, ,

Q h 1e
y honran
o nuestra fi esta tan sencilla
C n sus blancos cabellos
'

o .

Blancos cabellos cuya amada hebra '

E s cual c n de laurel d plata


o ro
º

a e ,

Mejor que esas coronas que celebra


L a vi ] lisonja la ignorancia acata
, ,

Y el in f ort ni o quiebra u .

¡ Padres mío s mi amor Cuando é ó nt


,
em
p l o

L a sublime bondad de vuestro rostro ,

Bl i alma a los trances de la vida templo ,

Y ante esa imágen para orar me postroº ,

C l me postro en el templo
ua .

C ad a
*

que surca é mbl


arru g a es se ah te

E s del trabaj o la pro f unda huella ,

3 40
DON V IC E NTE W QU ER OL .

Ento nc e s v u e stro mal curaba el g o zb


J

De ver al hijo con vertirse en mozo


_ ¡
'

Mientras que l verme yo en vuestra presencia a

Siento mi dicha ahogada en el 11 80 02 0

D e na te mid a a usen ci a º u .

xv …
'
Si el Vi gor juvenil vol ve rd i e n re v o

ii vuestra e da d ¿p rqué estas penas


'

P di u e se >
, o

Y daría mi sangre de mancebo


o os ,

To m ando así o ella 5 vuestras venas c n .

E8 ta vida q e o debo u s .

Xxx
l
Que d t l mo d o la fl c n me embarga
*
.

e a a rc ro

Pensando n la pos i ble despedida e ,

Que imagino ha de ser tarea amarga


L levar la vida como inútil carga , ,

De 8 p ues de V uestra vi d a
_

'

l
.

E se pla zo f atal so rd o i fl é ítibl é ,


“ '

,
n
' '

Mi n pr of u nd o espanto
'
' '

rcar é
º

ro ac e S co ,

Y en dudas grita el corazón sensible :


8 i aplacar al de stino es imposible
r
t ,

¿Par a qué amarnos tanto

Par a est ar ju nt o s e i la vid a t i r e e na Í


Cuando acabe est a vi da transito ria
'

i 42
º
DO N VI CEN TE w! QU ERO L
'

S i D io s qUe el cur so u niv ersal gobi er na "


'
'

, ,

No s de uelv e n el cielo
'

ta t h ió t ti h
'
v e es r r er a,

Y nó as pi re 5 más g l O iá
o .
'
r .

en tanto buen DI O S mi mejo palma


Pero , ,
r

S era que p olongue is la dul


r cal ma ce

h o y nuestro hog ar en su recinto encierra


marchar solo por l tierra
_

ara o a

yay f uerzas n mi a ma
o e .

D 0N F ED E RIC O BÁLA RT

R es titu ció n

E S TA S pobres nciones que t n ag ca [ e co s


º

ro ,

E n mi mente h an n cido por un m il g d a a r .

Desnu das de las ga las que presta el a te r ,

Mi vol ntad en ellas no t i ene pa te


u r

Y n sé resistirlas ni suscit arlas ;


o o

Y n aun sé
o r
p nd l s al f imn
co r
_
l a l re er a o u r as

Y es en m i lamento sentido y ave


su ,
o
Ó
t ,

N atu al com o el tr i no que lanza el ave


r .

Santas n p i i que tú me n i
s rrac o ne s e v as,

Puedo deci esposa que n s n mías


r, , o o

Pensamiento y palabra de ti recibo


Tú en silencio las dictas ; y las esc ibo o r .

abandonast e n est
D e sd e q u e
º
u ra
º

m o rad a,
De la mortal i puri ficada esc o r a
º

,
D O N F E D E RIC O
,
»
BA L A RT

Trans f ormado está el f ondo del alma mí a,

Y voces oigo en ella que antes


_
í n o o a.

Todo cuanto en la tierra y el mar y el viento , ,

Tiene matiz aroma f orma 6 acento , , ,

D e mi ánimo abatido turba la calma


Y en canción se convierte dentro d l alma e .

"
Y es que en estas ti nieb las donde me pierdo
, ,

Todo está c on f undido n tu recuerd o co


¡ Sin él , todo es silencio sombra y vacío ,

E n la tierra y el viento y el mar bravío *


'

Revueltos p ñ c l áspera breña e as a e s,

Donde s l ta el torrente de peña en peña


a

Corrientes b l lidoras del claro río u

Religiosos murmullos del bosque umbrío


¡

Tórtola que en sus f rondas unes tus quejas


A l l m t zumbido de las abejas
' '

ca an e

Águila que levantas el corvo vuelo s

P el azul esp acio q cubre el cielo


or ue

Golondrina que emigras cuando el Octubre


'

C sus pálidas hojas el suelo cubre


on ,

Y l amor de tu nido to m as ligera


a

Cuando esparce sus fl ores la primavera ;


Aura mansa que llevas en vuelo t d o
'

,
ar ,
º

E fl i de azucena j azmín y nardo


uv o s ,

Brisas que en el desierto oi s mensajeras s

D e l tier nos amores d e las palmeras


os
'

pobres palmera s q separadas ; ue,

silenciosas y enamoradas
Pardas nieblas del valle nieves del monte , ,

Cambiantes y vislumbres del horizonte


T mp t d q
e b
es a nd n roneo acento
,
ue ¡
na
rar o co

3 44
'

D ON F E D E RICO )
,
!
BA L ART

Lu ces so mbr as m urmullos fl ores esp mas


, , , , _
u ,

Transparentes neblinas espesas brumas ,


Valles montes abismos tormentas mar es


, , , , ,

Auras brisas aromas nidos y altares


,, , , ,

Vos o tras e n el f o ndo del alma mí a

D p t issiempre un o de poesía
eS er a ec :

Y es que sie mpre á tm e unido , v o so s

E l cu erdo doliente d l bien


e
r e

Sin él ¿q é es l a grandeza qué es el tesoro


, u ,

De la tie rra y el vi n to y e l r a sono ro ?


_
e — n r

Ya l o ves las c ncion es que te con sag ro


: a ,

E n mi mente han nacido p un mil gr o or a .

Nada en ellas es m i to d o es d o n tuyo o, :

P i tí de hinojos las
o r e so s tit y
, , re s u o .

¡ Pobres hojas id d la b l d ca as e
º

ar o e a,

Sin su ver dor el lma desnuda queda ! a

Pero n que aun te deben mis desventuras


o,

Otras más delic adas otras má p



, s ,
u ras

Canciones que p miedo de p f l ,


or ro anar as, _

E n el alma conservo sin p r n nciárl ; o u as

Recuerdos de las h que embelesado o ras


º

, ,

E n nuestro pobre albe rgue pasé a tu lado ,

Cua ndo al alma y al c u erpo daban puj n za a

J uventud y cariño fé y esperanza ; ,


Cuando lejos del m undo parlero y v ano


, ,

i b m por la vida ma no n mano ;


a os ,
co

Cuando h úmedos l ojos jun tas l p l m


,
-
os ,
'

as _
a as,

E n una se f undían n uestras d o lmas s a :

Canciones silenciosas que el alma hieren


Canciones que en m i nacen y q en mi m ueren ; ue

3 46
D O N F E D E RIC O BAL A RT

¡ Hechizadas c anciones con cuyo encanto ,

A mis áridos ojos se agolpa el llanto


Y aun 5 veces p l
. mis amarguras
a ac an

Otras más misterios as otras má puras ,


s

Cancione sin palabra sin pen samiento


s , ,

Vagas eman ciones d l senti mien tº ;


a e

Silencioso gemido de a mor y pe na


Q ue en el f ondo del pecho callado suen a
, ,

Aspiración con f usa que en vivo anhelo , ,

Ya es canción ya plegaria que sube al cielo ;


,

Inquietudes del alma de a mor herida ; ,

Vagos presentimientos de la otra vi d a ;


Ex t i de la mente que i Dios se lanza ;
as s s

L uminosos destellos de la esperanza


Voces que me aseguran que podré verte
Cuando al mundo mis ojos cierre la muer te
¡ Canciones que p sant s n tienen nombres
, or a , o

E n la lengua grosera que hablan l hombres ! os

E sas son las que nd l mi amargo duelo ;


e u z an

E sas n las que el alma llaman al cielo ;


so

Esas de mi esperanza fijan el polo ,

¡ Y esas las que g ardo para m i solo !


so n u

D O N M ANU E L D E L PALAC IO
1 00 . A m or ocu l to

YA de mi amor l a con f esión sincera


Oyeron tus calladas celosías ,

Y f é testigo de las á i mías


u n s as

L a luna d l tristes compañera


, e os .
D ON —
M ANU E L D E L PAL ACI O
Tu m b d ice el
no
º

re placentera , av e
'

quien visito y todos l días o os ,

Y alegran soñadas alegrías


nu s

El valle el monte la co marca entera


, , .

Sólo t ú mi secreto conoces no ,

Po más que el alma n lati d o ard i ente ;


'

r co

Sin y querer l o te l diga a voce


o , o s

Y acaso h de ignorarlo eterna m ente


as ,

Como las ondas de la mar veloces



º

La gnoran que les da la f uente


r .

También podría gustarte