Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
( LÍ R I C A S )
D E L A L E NGUA CA S T E L L ANA
C I EN M EJ O R ES PO ES ÍAS
'
I R I OAS)
( L
D E L A L E N G UA CA S T E L L ANA
E sc o g id as p or
D O N M M E N E ND E Z Y PE L AY O
.
D
M A RID : V I CT O R IA O S UAR E Z N , 4 8 P R E CIA O DS
LI S B OA : FER R EI RA LI M IT A A , D 1 2 R UA A U R EA
3
P ARI S A P ERC II E, 4 5 R UE J A C O B
KR
: .
LA U SA NN E: ED W I N FRA N FU T ER , I z G RA ND —
CRE NE
BER LI N : W IL HE LM W EI C HER , HAB ERLAN D ST R 4 .
L O ND O N G LA S G O W : G O W A NS G RA Y , LTD .
1 910
A D V E RT ENC I A P RE L I M INA R
C O M PR E N
DE este tomo cien poesías líricas escogidas
an o e
absoluta p f i f ormal
e r e cc 10 r Hay en algunas de .
a n t u a
e
p o an o o
y a r
que sea .
.
vi AD V ERT ENC I A P R E L I M INA R
Hemos prescindido de las poesías anteriores
al siglo xv porque exigirían un comentario
fi lológico inoportuno en la ocasión presente
, L as .
y en otras pa tes ha co
r ntinuado con nuevo
,
spíritu e
l a t di
ra n de las f ormas líricas las ha remozado 5
c¡ o ,
con l l í i
o E sta salvedad que a todas las
r co .
,
o igen épico Po
r .incluimos algunos romances
r e so
artisticas .
M M E N E ND E Z Y PE L A Y O
.
Í ND IC E
q ue Á/ba ma ,
R oma nce de R oea f reeca ,
R o ma nce de Fontef rida ,
R o mance de Bl anca - Niñ a ,
R oma nce de l co n ed
Arn al dos,
R oma nce de ¡a ¿na del
re d e Fra ncia ,
y
R oma nce de doñ a Á/da ,
c azar (Baltasar del )
( I
53 0 Una cena ,
ge n so a l
( Bartolomé
L e onardo de ) l 5 6 2 ¿ D ime, P adre ú
co m n ,
163 j
p u e: eres u sto , »
g n
e
( L
so l a upercio
L eonardo de ) ( 1 5 5 9
Á¡ a Esp era nz a, OI
Í ND IC E
PÁG I A N S
37 . Argensola ( L upercio
L eonardo de ) 5 5 9 1 I mág en p
es a nto sa de ¡a
mu erte, » 10
3
(( L /e v a
º
tra s s i l oc p á m
p a na: o tu ore, » 1 04 .
( 1 6
5 7 a v en ida ,
L a temp esta d y l a ca l ma ,
La a v ar c a, i i
(( En se
g u ra
p b o re z a
v iv e Eame/o,
º
.
M a i a de ) ( 1 7 7
r 1
( 8 05 Sí m e? : f l iz q ue y o, '
1 e
9 6 . Cerraro n “
s u s 0103 ,
3 28
L o q u e ba ce el tiemp o
Caro ( Rodrigo )
Ál
“
( 1
573 a s ru n i as de I tál ica ,
9 2
Cetina ( Gutierre de )
( 1
5 2 0- 1
5 6 0 M a d r¿
g al ,
Cruz (S an J uan de la )
( 1 5 4 2- 1
59 1 Cánticoes iritual p .
'
77 c a n… da P i… m
'
n , 2 28
78 . Ca nto a Teresa , 2
3 2
35 1 Fernández de Andra da
Ep ístol a moral ,
Gil (D o n E n r i que)
( 1 8 15 La v o i /¿ta ,
Serv ia en Orá n al re ,
y 12
3
Í ND IC E
PÁGI N AS
Góngora (D o n L uis de ) a Entre l os /tos
s ue
( 1
5 6 1 ca ball os ,
¡ Ánde y o ca l iente
(( L a más bel l a n zn a , » I 29
P or l a p érdida d el re
y
d o n Seba stia n ,
Dd d e ) ( r7 4 4 I S I I )
.
-
,
ÁF ra nc sco i S al inas,
ÁF l ip e e R u iz ,
Nocbe serena ,
E n l a Áscenszon ,
I mitación de d iv ez s os
;
S oneto,
67 . Lista (D on
A lberto )
_
( 1 775 Al S u eño ,
Í ND IC E
ÁI A S
P G N
López de Ayala (D on
A d e l ard o ) I 8 28
1 Ep ístol a Emi/io Arrieta , 2 9 2
Manrique J orge
, 1 4 40 Ál a mu erte del maestre
de
hí au ry (Don J uan
María ) ( 1 7 7 2 1 8 4 5 L a timide z ,
Meléndez Valdés (D n o
J uan ) ( 1 7 5 4 1 8 1 7 ) R
— o sa na en l os f g os,
ue
Mir de Mes na (D
a e on
Antonio ) ( 1 5 7 8
de ) ( 1 7 8 3 E l E ti s o,
F de ) ( 1 7 3 7 1 7 8 O ) M d id
.
-
, a r ,
Moratín ( D n L eandro
o
F de ) ( 1 7 6 0
. El g í l e a a
'
as M u sas, 1 7 2
Núñez d Arce (D n
e o
Gaspar ) l 8 3 4 1 9 0 3 E t f
.
- s ro a s,
Trzstez a s,
En Noche
Quevedo (Don F rancisco
de ) ( 1 5 8 0 El S ueñ o,
"
Ep istola sat r caí i y cen :
Ta f ia
'
orm a ol e
y t
p
es an
toso s u en a , »
( M irá l os mu ros de l a
p a tr ai mia ,
L etr
ill a i i
s at r c a ,
Rioj a F rancisco de )
( 1 8
5 3 A la ro sa ,
Rivas (Duque de ) ( 1 7 9 I
El Fa ro de M a lta ,
Un ca ste l l ano l ea l , v r
Í ND I C E
Rui z Aguilera (Don
Ventura 1 8 2 0 1 8 8 - Ep ístol a , 3 ¡o
I . Santi ll na (Marqués de )
a
( 1
39 8
Sanz (D n E ulogio o
Florentino ) ( 1 8 2 5
Ep ístol a a P ed ro 28 6
Selgas ( Don J osé )
( 1 8 24 E l E stío , 3 0
5
Tassara (Don Gabriel
Garcia ) 1 8 1 7 1 8 7 5 - Himno a l M esias ,
Torre ( F rancisco de la ) ,
l
L a cierv a ,
Vega (Garcilaso de la )
( 1
5 03 - 1
53 )
6 Eg l og a p rimera ,
A l a ¡ l o r d e Ga ia o ,
'
4 0 . Vega ( L ope de ) ( 1 5 6 2
Canción , 10
5
¿
( A m is so e l d a da s v o
y, 10
9
P o bre 5 a r q u il l a mia , 1 12
J u dit, 1 I 6
S u el ta mi ma nso , ma
y ara l ex tra ñ o »
,
Q
'
ue teng o
_ y o
q ue mi
a m stai d p roc u ra s
1 Po e ta de l S i l o X V I
g . No c o n s an t l a s f e c h as d e su n a
c im ie n t o ni de su m ur e te .
I NDIC E
vega ( L ope de ) ( 1 5 6 2 ¡( P a sto r , q ue co n tu s
1 635 a mo rosos ,
Temores en
D aq ue l l a vaquera
'
D e l a Fin oj osa .
No n tanto mirara
Su mucha b l d t e a ,
Porque me d x e ara
E n mi l ib t t er a .
Mas d ix D n e : a o o sa
(P saber
or q ién era ) u _ ,
¿ Dónde es la vaquera
D e l a Finoj o sa ?
Bien como riendo ,
Dix o Bien g d : a y en a es
L que d m d d
o e an a es :
No n es d a e sseo s
Aq vaquera
u e ssa
J O RG E M AN R IQU E
A l a m u erte d e
,
l Ma es tre d e S a n tiag o
d on R od rig o M a n riq u e s u p a d re ,
R E CU E RD E el alma dormida ,
Aviv el ses o y d p í i t
e . es e
º
Contemplando
Cómo se pasa l a vida ,
Cómo viene l :m rt
se a ue e
T an c llando
a
,
J O RG E t M AN RI QU E
Cómo despues de acordado
Cóm o a nuestro p sc r are e
Cualquiera t ie mp o pa ad o s
F ué mejor .
Y p es v mos l present
u e o e
Cómo en un punto es id o
S i j uzgamos sa bi mente a ,
Daremos l venido
o no
Po r pas d a o.
Más que d ró l o q u ue VI O ,
Que es el mo rir ;
Allí an l eño ríos
v os s
Derechos 5 se acabar1
Y m á chicos
s
Allegados ; n iguales so
Y l o ricos
s .
J O RG B M AN RI QU E
I NV O CACI O N
Y oradores
N de sus fi cciones
o e u ro ,
D e verdad ;
Que en este mundo viviendo ,
E l mundo n conocióo
S deidad
u .
S in pesar
Mas cum ple tener buen tino
Para ¡andar sta j We or
"
Sin err ra :
Y l l g mo
e a
Como debemos ,
D escendió
A nacer á entre n ac o s,
S n l
o cosas tras que andamo s
as
Y corremo s
L as perdemos .
DL_;l
j g desh
< ce la edad
j a ,
Que n ac ae sc e ,
D ellas p su calidad
'
, or ,
D e sf al l esce n .
Decidme la hermosur a : ,
L a g e n til f r cura y ¿ z
_
es e
De la cara
_ _
L a color y la blancura ,
L as ma ngas y ligereza
Y a er g a corpo ral n
De j uventud ,
E l linaje y la nobleza
Tan creci da ,
Que l tienen
os
Con fi i n debid os
o c os _
_
o
Se man tienen .
Quién l d d o u a
Que se mud a .
Presu osa ,
r
E n una co a s .
Y lleguen h t l l rg g sa
_
as a a
º
_ ,
Con su dueño
Por n
e so nos engañen ,
o
Pues se va la vida p ri a e sa
Como sueño :
Y l deleites de acá
os
J O RG E M AN R IQ U E
Y l t rm nt d allá
os o e os
*
Eternal e s .
Lo s placeres y d l c u o re s
Que te emosn ,
Corre m os a i nd su elta I e a
Sin parar
Des que vemos el engaño
Y queremos dar la vuelt a
N hay lugar
o .
Si f uese en nu e st ro poder
Tornar la cara f m s ,
er o a
C orpo ral
Como pode mos hacer
El alma tan glo i o sa r
Angelical ,
Y tan presta ,
E n co mp on er la cativa ,
D x á d n o la señora
e n o s
D e sc o¿rr
p ue sta
Ya pasadas ,
T rasº ¿nad as ;
Así q hay cosa f uerte
u e no
Y Falados
Así los t t la muerte
ra a
De ganados .
D e xe m o s á los Troyanos ,
Ni sus glorias ;
D x m ál
e e os Romanos os ,
N curemos de saber
o
Vengamos á l o de ayer ,
L os In f antes de Aragon
Qué se hiciero n?
Qué f é de tanto gal án
u ,
Como t x on ? ru
v
L as j sí é los torneos
u
'
as ,
bo daduras r
E c i m e as r ,
J O RG E M AN RI QU E
L os ¿qr y reales
e nr i es
Del teso o
_
L os
j g ae
_
yes
_
l l c av a os
D e su gente y ata¿ os
Tan sob ados r
,
¿Dónde I remos á b u sc a ll o s
¿Qué f ueron sino r i oc os
De los prados
Pues su hermano el innocente ,
E n su f ragua .
Oh jiii i divinal
c o
Tan privado ,
No __ í ñl que I el se hable
cur
“
e ( ,
S us in fi nitos tesoros ,
S u mandar ,
¿Q é f u ueron si io pesare r s
AJ d e x ar
M t tan prosperados
ae s re s
Como r eyes ,
Il r
'
ag g r o tan_
sojuzn
gados
A sus leyes
_
Aquella prosperidad
Que tan alta f é subida u
Y ens l ada ,
¿Q é fu sin o cl
ue
aidad r
Y Barones
Como vimos tan potentes ,
Y los pones ?
Y en l s paces a ,
ac s e .
L as hueste s innumerables ,
Y banderas ,
L castillo imp bl
os s u na e s,
J O RG E M AN RIQU E
Y ba rerasr ,
L a cava E d ch apad a
º
ii a
Q ué aprovecha
Cuando tú vienes airada
Todo l pasas de claro
o
C o n tu Hecha .
w
buenos
A q u e lád e
'
l
abri o ,
g
Amado por virtuoso
De la gente ,
El Maestre D on Rodrigo
Manrique tan f amoso ,
Y tan valiente ,
Qué Maest e de f g d r es or a os
Y valientes
Qué seso para dis cretos
Qué gracia para d nos os o
Qué razón
Cuán b nigno á l o ubj cto
e s s e s,
J O RG E M AN RI QU E
Un león
E n ventura Octaviano
J ulio César en vencer
Y batallar / :
I
Aníbal ef 1 saber
e
Y trabajar
En la b o ndad un Trajano
Tito en liberalidad
Con aleg í ra
E n su b a un Ar h id n
r o
Que prometía .
A r l i5 Ál i andre f é
a
u e 5 u
E n discipl in a y rig r
' '
De la guer ra
Un Constantino en la f é
G amelio en el gran amor
De su tierra .
No d e x ó grandes tesoros ,
Ni l ncó
a ca muchas riquezas
Ni b x il l
a as,
Y sus villas
Y en las lides que ven e o r
Caballeros y caballos
S prendieron
e ,
Y en este fi i o c o
L as rentas é l os
Que le dieron .
¿ Cómo se h u
bo
Quedando d mp d o e sa ara ,
Hizo t g g s tan hO í s
r
_
> n o so ,
Que tenía .
Que <go su b c p in tó )
u ra o
E n la j uventud ,
a
Por u gran
s a
P or méri tos ng ¿ i ní a a
Bien gasta d a
Al c ng ó la di g ni d d
a a
J O RG E M AN RI Q U E
L as cobró .
el de Portugal
o
,
Y en Castilla q i n ig u e
'
s u ió
S partido
u .
Despues de pues ta l vi da a
Al tablero
_
es u e
L a coron de su Rey a .
'
V dadero
er
Cuenta cierta
/
E i la ii vi lla de O caña
“
r 5
( HABLA LA M UERT E
)
Diciendo B n caballero : a ue
,
D x d el mundo e ngañ oso
e a
J O RG E M AN RI QU E
Y su halago
Muestre su f g f amoso e s ue r o
Vuestro de acero
c o ra o
c n
E n este t rag o ,
E f é c
s u la t d
r e se v rr u
Que llama
os .
L a batalla temerosa
Q ue esperais ,
Ni verdadera ,
NI u nd anal e s ,
Ni n vida d eleitable
co
In f ernales
Mas los buenos religiosos
G amanlo con oraciones
Y n lloros ;
co
JO RG E M AN RIQU E
Y baxo nombre ;
Tú que en tu divini dad
t í J untaste cosa tan vil
Como el ho mbre ;
_
N por m ismerecimientos
o
,
Más p tu sola l i ia
or c e n e nc
Me perdona .
' c Í
CABO
d d é su mujer
'
Ce rc a o ,
Y criados ,
D io el al ma á qui e n se l d
¡
a ro ,
cual la p ó g a ¿u el iel o
_
n s c
n su gloria ) ,
Y nq e l a vi da mu r o
au u . r ,
harto consuelo
_
e mo ria .
R OMAN CE S VI E J OS *
R o m a nce d e A bená an a r
'
moro de l a im o re ría,
J O R G E MAN RI QU E
el dia q e t ú naciste
u
la l un a estaba cr ecida
moro que en tal signo nace ,
Al lí res po ndiera el mo º r ,
y una c r t n caut i va
rs 1a a
q ue l verdada te diría .
—
Y o te ag radez co Ab nám ,
e at
a
q u e sat cortesía
u .
y la otra l m g u it a ez a
l
os o tro l Al ix
s os are s,
á m aravilla
_ _
l b£
a
ad _
os .
os
cien d o bl ganab al d ia es a ,
y el d ia que n o l labra os
E l otro es G l if e ne ra e,
n t
uer a
q par ue tenía no ,
el ot ro Torr s Bermejas e ,
J O RG E M AN RIQ U E
contigo me casaría
d ar ete en arras y dote
a Córdoba f á Sevilla
I
— .
—
C d
asa
º
y ; rey don
a so J uan ,
4
. R o m a nce d el re ji mo ro q u e p erd i o
A l h a ma
a Ay d mi Alhamae
y al mensajero matara .
Ay de mi Alhama
D a g de una mula
b
e sc l a a ,
y en
p e
or
subido se ,
hambra '
Ay de mi Alhama
Como en el Alhambra estuvo
'
,
R OM AN CES V I EJ OS
'
a al
Y que las c ajas de guerra
p i
a r e sa toquen al arma ,
a
¡ Ay de mi Al ham a
L os moros que el son oyeron
que al sangriento Marte llama ,
un oá uno y dos i d s os
cr Ay de mi Alham a!
Allí habló un moro viejo ,
a A
¡ y de mi A l hama ! »
Allí habló un al f ag g i
de barba crecid a y can a
Bien se g g mp l buen re y
e
_
e a,
'
a Ay de mi Al hama
M ata¿ te l o s Be nce rrajes,
.
d 5 C ó d b la nomb ada
r o a r .
R Ú M ÁN CE S V I E J OS
'
Ay de mi Alham a
Por o mer e ces rey
es , ,
a Ay de mi Alhama ! »
R o m a n ce d e R osa f resca
R O SA f resca ro sa f res ca ,
"
,
no vos supe
y ago a que r
, o .
'
s u ,
ue
en iá t 8 m
v una arta
s e e
'
—
9 Quien l dijo se ñ ora
os o , ,
07 »
do toda 1 s
van tomar
sino e s la
que está v
Por al lí f uera á pasar
el t aidor de r i señor
r u
y osería tu servidor .
n i l g n ellos er c o
o
q p au e ro _ ,
ni m é conso lacion no s .
m casar nt g n co r o, o .
R o m a nce d e Bl a n ca N iñ a -
.
que n me desarmo
o , no .
D m ild señor d m il d
_
—
or a, , or a,
d m d in temor
'
e sar a o s ,
ál montes de L eon
os .
y águilas el su halcon ,
arra t r ? á s l m9
…
_
rº n
p n l
er o o s con gran dolor ,
y n ió l para vos
e v os o .
y h o y las envióos .
'
íb asepara París ,
'
E rrado lleva l camino e ,
venir un caballer o
L a niña d q l o vid ¿i es ue
llé m en tu compañía
ves e .
A p ó del caballo
e se
por h a ll cortesía ;
ce e
y él ubié en la silla
s
'
rase .
de amores la requería .
L a niña d q lo oye a es ue r .
d íj l con osadía
o e :
tate Caball e ro , ,
mí lleg ase
malato se t o r tí na a.
A la entrada de París
la niña se so nreía .
De q é os reis señor a ?
'
u v ,
Rí m d l caballero
'
— o e e ,
y de su gran c o ba rdía ,,
y t l c o te sí !
c a ar e r a
e or ,
en m cuerpo tocaría
r
d e la reina Constantina
'
el hombr e q á mí llegase ue
R o m a n ce d e d oñ a Al el a
E N París está do ñ a Al d a “
que
L as ciento o ro ,
Al n de l instrumentos
_
so os
ñ d había un sueño
e n so a o ,
co un ,
ue se oía n en l i d d a c u
_
a .
de al lí l o iba sacar
con las uñas l d espluma o ,
con el pico l d h o es az .
Al lí habló su camarera ,
—
Aq sueño señora
u e se , ,
el azor es vuest ro e p so s o ,
co n la cual h de casar a ,
S i í e mi camare a
'
—
as s, r ,
G A ROI LA S O
'
DE LA V E GA
Eg l og a p rim era
,
e N a ol e:
'
v ire d
y p _
S ALI CI O , N E M O RO S O
'
r ,
Resplandeciente armado , ,
que en tornando o )
e stitu id o z
Al ocio ya perdido ,
E l árbol de vitor i a
Que ciñ e estrechamente
30
GA RCI L A S O D E L A VEGA
D b x de tu sombra y se levanta
e a o ,
Poco á poco im ad á3 g jg o r s
g ,
arr e
R y b d l
N
a a a montes el altura
e os
E l l cuando S l i i
so , t dº a c o , re c o s a
Y así om presente
, c o ,
S ALI CI O
V g ii
er he que me vea
enz a
De ti d mp d oj e sa ara :
e c o rro r .
º
Va de nuevo al o fi cio ,
Y al usado ejercicio
D su natura menester le inclin a
o .
¿ Y tú dest mi vida
, ya olvidada a ,
el enemigo
_f
Q é hu á ar ?
Salid sin duelo lágrimas corriendo , , .
Por tí la q i id d y apartamiento
es u v a
37
G ARCI LAS O DE LA VEG A
Vie ndo
asi da ,
c on
Q u é no s esperará d e aq í ad el ant e
¿ e u ,
“
P dí fi cil que sea y p o … ?
¿
or
S ie d á todo m ateria p
n o r t í da d a ? or
Notable c ii$d i t a s e
L a corde ra p mnt ac e
C on el l obo h am b i tº r en
Hara su ayuntamiento ,
34
GARCI LAS O DE LA V EGA
De tí al que h es co gid o as .
Que g r me
au n a º a veo
Con e se
q . d uem i se está
e r iendo
Trocara mi ventura .
¿Cómo te f altó n m í el co n o
e ci ient
m o ?
No sa es que sin to
'
¿ b é íf cu
Buscan en el estío
Mis ovejas el f río
De la sierra de Cuenca y el gobierno ,
C n di f erente
o se nd l n
voz co o ece ,
Dej an el sosegado
Sueño por escuchar mi llanto triste .
L oj
os os aun siquiera volviendo no
A l que t f¿h ij st
o
—
c e.
l , , .
A quien de tí n lágrimas me q x
co ue o.
L a blanda F ilomena ,
No puedo y ni o 0 8 0,
ROSO NE M O
r ,
querellas ,
Y me vi tan
_
Del
Que de puro contento
C on vuestra soled ad me recreaba ,
í ñ reposaba
"
D d …
on e ue o
“
¡ Oh miserable hado
Oh tela delicada
Antes d tiempo dada
e
r i
¿
º
L lena de i ñ i h t0 y despojos
v e nc r e 3
L os c abellos qu í e v an
¿ Quié n m d i x e Elis a v id a mí
e ra, , a,
Q U e di e se a m argo fi n i m is am º re ? s s
E l cielo n mi dolo re s
e
'
C g 6 l a mano tanto
ar ,
S olo desamparado
, ,
De sp ue s q n s d X a te n unca pace
ue o e s ,
G ARCI L AS O DE L A V EG A
'
a .
L a tierra q e de b ue na ,
u
Y y h ago n mis oj o s
_ _
o co
e sc u r a ,
D e d viene el temor q
o s e sp an ta u e no ,
Y la me d rosa f or ma en q U e of r ece
_
e s
… a noch e en c ub re
7
/ no s ,
T al es la t e nebrosa
_ _
Noch de tu partir en q h e qu ed ad o
e , ue
Que e el deseado v r
'
€ DCZHÍ1íÍl é - —s
Ga al suele
el i i con t i ste c an to
“
“
rr s r
L e despojó su Ca ro y d l é nido u e
,
GARCI L AS O D E L A VEGA
Y aquel d lg r q s i ente
_
o
º
_
ue
'
"
B
C ondi f erencia ta nt
P la d l g g t
or u ce , ar an a ,
Trayendo de su pena
Al cielo p testigo y las estrellas ;
or
a suel to y la rienda o
í me q x en vano as ue o
¡ Ay muerte arrebatada L
Por tí me estoy q x d ue an o
Al cielo y enojando
C on importuno llanto al mundo todo
Tan desigual dolor su f re modo no .
E t
n e rne ce r m siento que sobre ellose ,
40
G AR CI LAS O DE LA V E GA
Y su mud anza v e s, e stando queda ,
Y en la t rce¿a¿ d a e ue
L a sombra se v eía
Venir corri e ndo p i a r e sa
Ya por la f l da espesa a
Su ganado llevando
rew
,
S f apa o
'
u e ro n s
º
e _
.
“
9
S I de mi baxa li a r
Tanto p di e se el o n
u s , q ue en un momento
A p l ac ase l a rra
4%
G ARCI L A S O D E LA V E GA
Del animo so vient o ,
Con el ua ve c anto nt e i se
s e ern c e
L as fieras alim añ s a ,
L os árbol es movie se ,
Y al son con f usamente los tr x ; a e se
A m ert g g ñ ve rt id
u e
_ _
o,
Ni aquellos capitane s
En las ublimes ruedas colocado
s s,
P on
q f
u ie r í os ¿ e d mane s º
f
x
E
/
uell o atad o s
l i ie ro c ,
Y lguna l ella
__
vez co n
Y por tu g an l O y hermosu a
r va r r ,
L lora su es t f n u a
'
De q ien? n s d eb m cuida do
r
r e er e e as ,
e nad o ,
a de V en amarrado us .
Po r tí como s olía
, ,
GA RCI L A S O D E L A VE GA
Del áspero caballo n corrige o
L a f uria y g l lagd í a a,
P tí n diestra mano
or , co
Y en el dudoso llano
Huye la polvorosa
Palestra como sierpe ponzoñosa .
P ? tí su blanda musa
“
b , ,
P tí el m y r hm ig
or ,
a o
“
Y puedo
o testigo se r
Que ya d l peligroso e
V
/
e n ce e ,
N f uiste tú
o g nd ada en e r
la
e rr
y
o e rro r
l d e sí destierra .
te temerosa
E l caso d An x á t … y cobarde
e. a re e ,
Que de ser d d ñ es e o sa
no
rr ar e .
E t áb
s alegrando
ase
Cuando b x mirando
_
'
a a 0
Y al cuello el
Con que d l ó de la cade
e se n az
E l corazon it d cu a o,
O h tarde arrepentirse
Oh última terneza !
¿Cómo te sucedió mayor dureza
L os ojos se enclavaron
E n el tendido cuerpo que allí vieron
'
L os huesos e tornaron s
/
ás duros crecie on r ,
toda la ca i e p i ti i n co v r e on
º
L “
t ñ
as e n ra as heladas
To m aron poco apoco en piedra dura ; ,
a as
L a sangre su fig i 1 ra
Hizo de sí la gente
No tan maravillada
Cuanto de aquella ingratitud vengada .
N quieras tú señora
o , ,
Baste que t p f t us e r e as
Celebren l a mi se ri a
D e alg n aso not bl e U
u c _
a
GUT I E R R E D E C E T I NA
M g£z al
clg
O J O S claros serenos , ,
M á bellos p
s i? á a quel que o mira
are c e
'
s ,
N me mireis
o ira con ,
Ay tormentos rabiosos
Ojos claros serenos , ,
F RAY L U I S D E L E ÓN .
¡ QU E descansada vida
la del que h uy el mundanal ruidoe ,
y sigue la escondida
senda p don de ban i do
or ,
46
F RAY L UI S D E L EÓ N
los pocos sabios que en el mu ndo h an sido '
e ,
N cura si la f ama
o
ni cura si encarama
la lengu a lisonje a r
l que
o d
cp n la verdad sincera
e na
—
.
Oh campo oh monte oh í
, , ro
o
¡ h secreto seguro deleitoso !
roto casi el navío ,
á vuestro
huyo de q t mar temp estuoso
a ues e .
Un no rompido sueño ,
D p ié t m las
es r en e
de ódio de esperanz as de re c el o
, , .
Y como codiciosa
de ver y acr ecentar su hermosura ,
Y luego sosegada
el paso e tre los árboles torciendo
”
n ,
el l d pasada
su e o _ e
'
d verdura vistiendo
e ,
E l ai e el huerto rea
r c ,
l
os árboles menea
co n un manso ruido
Ténganse su tesoro
l
os que de un flaco legg se con f ían
no ver el lloro
de des conf ían
cuando el y el abreg o por f ían .
L a combatida antena
cruje y en ¿i g ó ch el claro día
,
e a n
“ “
se to m a al cielo suena
,
48
FRAY B UI S I D E L E ÓN
la belleza caduca ng ñ ddra e a a .…
1
'
s a s a,
y y allí t modo
o e º ro L
de no p r ¿ede r e e a
Ve có o el gra n ma est ro
m º
a aquesta inmensa cítara aplic ado ,
nh : i s
r
Y c o m o está c ompuesta “
.
co n o ii
s t esp uest a
an e r ,
y t m bas á jio f ía
e n ra
º
m l i una d l í im armonía
e z c ar u c s a .
e ,
en él así se g an e a,
¡ O h desmayo d ich º os
o r 1 v
v il sentido L
' '
m r
y
A es e
glo ia del
r e co m a ro ,
:
am i o s, a
g
so bre todo t
º
e so ro
º
º
O h ! sue e de c ontino ,
50
FRAY L UIS D E L E Ó N
desp i ertan
quedando lo demás amortecidos .
Á Fel ip e R u íz
,
a
que lw má d l suelo e s e ,
dó est bl e et rno ig nt
a e as o
posée el
_
a mr air d a
'
i
“
“ “
co ñ é u a a
q a
dó sale 5 m o . u rr e a
el $2 y pº r 0, c re c e n
l as aguas del Océano y d c re e es e n.
L as soberanas aguas
del aire en la región q las sostiene ; u re n
¿No
y es c u an df ac o nte c é
tu rbarse ºe l
a
a re rod ) en el verano ?
r ó
el día se neg
f
º
u re c e ,
la el g l l i n sano ,
p eg a g _
re u c e e,
co Hado s ;
su tra
l
os campos
mi ran
º
los la espantados .
Y de allí levantado
veré los movimient os celestiales ,
así el b t d
arre
º
a a o
las causas de l h d l eí al ¡
os a o s, _
as s
_¿
r es .
Quién ig l estrellas º
r e as
52
F RAY L UI S DE L E ÓN
de bañarse en el mar sie m pre medrosas .
de o ro y luz l abradas ,
N 06 116 sere ñ a
o,
y miro h á i el suelo
c a
de noche rodeado ,
Morada de grandeza ,
que de tu bien d i i í v no
F RAY L UI S D E L E ÓN
o lv id dido
sigue sombra el bien ñ g id ? , n o
y conpaso callado
el cielo vueltas dando
las horas del vivir le v h rtdnd a u o .
en
hechas a
podrán vivir de sombra y solo engaño ,
Ay levantad l oj os os
a q t g ra n t t ras
a ues e
& p p o,
de q t resplandores t r l
a ues o s e e n a e s,
su movimiento cierto ,
p
…
*
y en proporción concorde tan iguale
7 s
y la graciosa estrella
N, de amor le sigue reluciente y b lla e
Y cómo otro mm ca o
X
S
F RAY LU I S .
DE L EÓN
prosigue el sang ui noso M ar te airado ,
y el J úpiter benino
de bienes mil c er cado
ena l c ielo c o su rayo amado
/
se r e n
Rodease en la cumbr e
Saturno padre de l ; ig l o de r
,
os s _
s o o,.
y precia la b x de l t rr ,a ez a a re a
y n g ime y suspira
o .
Inmensa hermosura ;
O h campos verdaderos
o h prados o n verdad f re sc o s y ame nos
c _
riquísim os mineros .
¡ Oh deleitosos senos .
AI MA g nºl i nt re ro uc e e,
“
f all ec
— f értil s uelo
es ,
p á
r i id
r
í c ete no
or de consuelo
r
De púrpura y de nieve
florida la cabeza c oronado
“
s o a , l
.
Ya dentro a la montaña º 3
Y de su es f era cuando
la mb toca altís imo subido
cu
' º
el sol él t d
f
, se s e an o
de su hato ceñido
con dulce són dele i ta el santo oido . 1
y ardiendo se traspasa
y lanza en aquel bien libre de tasa
¡ O h són oh , siqui ra
voz . e
F RAY L UI S D E L E ÓN
Ay nube e nvid i osa
aun de este breve gozo qué te _ /
a u e x as
q ?
¿dó vuelas presuro sa ?
cuán r ic t u te a le xas
”
a
'
'
l m z z a cz án
'
¿l e
'
d z v ersor
º
VU E S T RA tirana x n e e c ro n
Vi v id esquiva y e xenta
que á mi cuenta
vos í é i al amor
se rv r s
re c o i n ya su lumbre
e re
g
cuando l a ruga enoj osa
en la hermºsa
f rente y c ara mº str ar e
se .
,
os perderéis pº rº qu ere r ,
q uerer y n o s r queri d a e .
c ad a hºra :
F RAY L UI S D E L E ÓN
¡ qu i en t ay
u v re ra, n ventura sr ,
ó qt el amºr de agºr a !
a es
d x é i en aquel día
e ar s
publicando
el amºr irá este c uentº ,
para a vi so y escarmientº
de quien huye de su bandº .
¡ Ay ! p Diº
ºr Señora bella
s, ,
que el nº g z ll es p d l l
o a a er e a,
y pu e s nº menos discreta
yp f ter e a
¿ y pensáis ser
vºs valiente
cºntra él cá n el suelº
a e
Da mºvimientº y viveza
á belleza
el am o y es dulce vida ;
r
,
y la suerte más valida
sin él es trist pobreza e .
si a la fi n d m í Señºra
. ºr s,
º
S o n eto
AG O RA cºn la aurora se l e vanta -
p e n tre y
" "
E S PO S A
¿AD O ND E te escondiste ,
Amadº y me d x t
,
gemidº ? e as e c º n
Cºmo el i y ó h í tc er , u s e,
60
S AN J UAN D E L A C RUZ
Habiéndome herido
Salí tras tí clamando y ya eras id ,
o.
Si p º ventu
r
idl que d º l
ec e peno y muerº
a e z co , .
Oh bºsques y espesuras ,
.
Oh pradº de verdu as r , ,
De flºres esmaltadº ,
Decid pºr vosºtrºs ha pasadº
Sl .
R E S P UE S T A DE A CR ATURA L S 1
'
a º
Y yé nd l º s mirandº
, º ,
ES P OSA
¡ Ay qu,i en podrá n m sa ar e
quie as e viarme
_ _ _
o r n
De hºy ya m ásmensajer º ,
Y tºdos cuantos v ag an ,
Gx
S AN J UAN D E L A1 C RUZ
Y tºdos me l l g án
m ás a ,
Y d ex m muriendº
º
a e
Un n sé q e q e quedan b l b ci nd º
o u u a u e .
M s ¿cómº perseveras
a ,
Oh vida nº viviend d on , º
P r qué pues h a l l ag ad
º s º l
¿
-
, z>
a t corazon n l a naste
q u es e , º e s .
Y n tºma s el r o b o qu rºbaste
o e
Apag a mis en oj o s ,
Y é nt mis ojº
v a e s,
Descubre tu presenc i a ,
Mira q e l dºlencia u a
D e am º r que nº se cur a,
F m ºr de repente
ases
L ºs oj os des e ados
Que ten g º en m i entraña s d ibujad º '
º
s s
Apártalos Amadº —
, ,
Q ue y d e ud
vo ó
v o.
osº e sp
V ué l ete palo m a v , ,
S AN) J UAN D E L A¡ . CRUZ
Que el i ln
c e rv o v ud . e ra º
Po el ºt erº soma
r a ,
ES P O S A
L as ínsulas extrañas ,
L ºs rios oso no ro s s,
L a n ºc he so egada s ,
L soledad sºnº a
a r ,
C dn l a ra a s s,
Que está ya fl % n t vi na ,i
az a ºs s
º re c … u e s ra . t
Hace m s una p i j¿
º
_
r r,
D et ent e C ierzo m i t
, _
re r º
º
b u
Aspira p º r mi huertº ,
Y pacer
"
ael Amado entre las fl ºres .
Oñ i f de J udea
n n as
“
E l á mbar p rf m e u e a,
M º á en los ar rabal es
r ,
ra _
De la q va p ínsulas extrañas Í
—
ue ºr .
ES PO SO
L
Aguas ai es ardores
, r , ,
Y n toqueis al mu rº
º ,
.
E t ád
n r ha la E sposa
o se
E n el ameno huerto d d º e se a ,
Y asu ¿b r repºsa)
. sz
_ _
o
E l cuellº reclinado
Sobre lºs dulces b azº del Am do r s a .
Allí te dí la manº
_
Y f uiste reparada
Dºnde tu madre f uera viola da
_
E S P OS A
Nuestrº lechº flºrido ,
E n púrpura t ñ id º e ,
- —
Cuando t ú m e miraba s A
'
Por esº ni f d am b s e a a a ,
Y en m e e cían
e sº r
(
u e en tí v ían
'
q .
e c i ar me ,
“ º 1
a ,
Q g ra ci a y hermos ur a en mí d ei<é te
u e
q
s .
ESP OSO
L a bla nc p l m i a a º ca
Y ya l tortolic a
a
Al sºcio deseado
E n las ribe as ve des ha hall ado ¡
r r .
En l d d vivía
sº e a ,
Y en soledad ha p estº ya su id ó u n ,
Y n sole dad la g ía
e u
sº las su q rid ue º ,
También en º l d d de am r h e id o
s e a º r .
E S P OSA
G ém n
ºc Amadº
o o s, ,
er n u
Al monte y al cºlladº ,
D mana el agua pu r a
º
º
s .
LA
Allí me m º tr ía s ar s
'
Y l uegº me d a í as r
El aspirar d el ai re ,
El cantº de la dulce F il m n º e a,
E l t y su d n ir
Sº º º a e,
n l? i h ser a
iºc e en
º
Y eT ce rco so se
g aba,
Y la Casall erí a
AN ONIM O
NO me mu ev e
mi Dio s pa ra qu ererte
E l ciefº q ue m ti enes p º i1 tidó
, ,
e r r e ,
Ni me mu ev e el infie nº t n t emi dº r a
Nº me t S U d r orq ue te iera
'
q p e
q a u
cz erv a
A
¡ y ! que la mano dura
Que tu nevado pecho
Ha puesto en tal estrecho ,
Tu d g d y dulce compañe o
e san ra o r ,
E l g l d y blando
re a a o
i
T é m in desdichados á tu suerte
r os .
Delante d e la n be d e la muerte
. u . .
Ya f orzoso y terrible ,
68
FRANCISC O DE LA TO R RE
Tú el f atigado aliento pruebas
co n
Solos y acompañados nd i t a u v s es
Ausentes y queridos ,
C n vuestro bien
o n Vuestro mal sentida
, co
o on e a v a.
E n l oj os de aquellos
os
F RANC IS CO DE L A T O R R E
Cuyos desp oj os bell os
Son victorias del cr do amor f urio so
u ,
G I L PO L O
E N el campo venturo so ,
Galatea d d ño
,
es e sa
I b alegre y bullicio sa
a
Y en verl as l leg ar h í ; u a
Pero á ve ce s no podía
_
Y l bl anc o p ié se moj l a
e a>
L icio al cu al en su f ri miento
, ,
De s pulida zagal a
u .
C n el goz o q u e el la h abía
o
E l f atigado zagal
Con z am arg a y mort al
vo
Q ue me es dolor i mp o rtun o ;
,
e .
a e _ ,
Q u pa ra pena may or
e
G IL
' '
POL 0
Me f alta un competidor
Más poderoso que y o .
E n verte regocijada
Celos me hacen acordar
De E uropa nin f a p eciada
,
r ,
Y el ordinario cuidado
Hace que p i ñt i
e nse c o
º
no
L q ue o ha ce de g ado
o n r ,
a .
y e g áñ mo s
S u sp e nd e ruo s n a
De tu memoria borr ad o .
n esta s riberas
e
Cog er la olorosa fl o r
Y en clara f u en te lava se ? r
Pluguiera á Dios q ue g ár s oz a e
Y p rq u m á l o p reeiá a
o e 4
s r s
,
Ojalá t ú l pr o baras
_
o ,
A ntes q u yo l o dijera
e .
De su crédito lo quit o ;
Pues el conte ntarme á mí
Bastará para q u ati e
No te veng a en ap tito e .
V olvió á s j ueg os l a fi e ra
us
Y d l a mi m a mane ra
e s
Ella queda en la i b r a r e ,
Y él en u mis mo dolo r
s .
F ERNANDO DE HERRERA
“
CANT EM O S al S e ño r q ue e n l a l lanura ,
Y n pecho arrogante
co ,
Porque en tí nñ d á? l resisten
co a e
G d ll
u ar a de mi diestra vencedora
os
?
Y aunque no ,
¿ quien hacerme puede o f ensa ?
¡(L os poderosos pueblos m e obedecen ,
Y l cuello
e su daño al yugo inclinan
co n ,
Y su valor es vano ;
Que sus luces cayendo se oscurecen ,
77
EE RNANEO DE HE R RE RA
P r la j usta v eng de t ge nt e
'
o
r a rz a u ,
er a u s s e
Vuel e el bra 2 té id id d
v 0 r
Y l as h o as q c el as tú ¿eiisient
'
º
nr ue e
c
i
r1e a_
*
a e
'
a.
V id y eh el m ondoso
¿ en ; d ii< e ro ñ , ar
*
H árte nse
'
y
en ni nerte su a
'
i
L o s árabe s y l eve a f ri canos
'
s ,
u
'
C on l os ergú id ó s c ue llo s
'
º
u r os s,
n e or ,
Y c a oh l o h tro v al ero so s
º
es r s
'
u es s ,
78
FE RNAN D O D E HE RR ERA
s n u f r e y a en B abe l Cauti va
o s
Q ue el co razon de snudo
De p avo r y d e amo ry f é v estido
, ,
T bá n l
ur ro gr ande s l O robu stos
se os s
Ri d ié 0n t em
,
n r bl ando y d e i y ro n ;
se sn a a
Co mo la a rist a q ueda
Al ímpetu del vi ento éi e st os i nj ust o s , ,
Q u e m il h u y e nd o d e u no e
p as m ar o n s
L as al as de su cu erpo t eme os as r
S ó reti a a su ti
r d o silb nd o
c e vf a, a
Q ue l d x ó asombrado y aturdido
o e . ,
Y f ltos de consuelo
a ,
Y n ojos enjutos
, co
, ,
u a a,
80
F E R NAND O DE H ER R ERA
Despues de nue stras culpa s y castigo ,
Rompiste al enemigo
De la antigua soberbia la dureza .
P o r l a p érd id a d e! d on S eó a stz a n
'
rey
Y la llorosa historia
Asombre con horror f unesto y triste
Dende el africo Atlante y seno ardiente
Hasta do el mar de otro color se viste ,
Se o f recieron la incierta
Vitor ia y sin volver i Dios sus ojos
,
s ,
82
FERNANDO DE HE R R E RA —
De indi a iº n d i y f uro r q e p º
n c ,
e
º
ra ,
u us
º
o o ro , a a o
L os im p i s y robustos i d i d s
o , n na o ,
L as ardientes p d desnudaron es a
as ,
Y se multiplicar º n en grandera
Sus ramos con belleza ;
Y extendiendo su sombra se id ,
an aro n
Y bl im ó la p n i su pecho
su re su c on ,
A l imp i y g n entregado
os os a e os ,
84
.
D ON J UAN D E ARGU I J O —
L a tesnp erta d y l a ca l m a
Y O i d el e xo sol l a l u 2 s r n
v r
'
e e a
,
e r
Su alegre f y en t o r no e o scu re ce
az , s
e .
M l eg º i r ni pe e el neg o velo
as u v o rs r
'
L av a7 ícz¿2
El bd f i g iti ca si t c
ar r vo o a
º
Huy e el cº p i s E ridano á su bo ca
o o J ,
-
86
DO N J UAN D E A RG U I J O
Y en vez de f titá t e a el aire v a io
r c—
º
r .
¿Có m o de hi n h o s Tá t l º s no mi as
c n a r
Una cañ a
EN do nd e resido ,
Vive d p e d e Sosa ,
Y dir et e Inés l a c º a
, ,
s
Más 3 d e él
q e has º ido u .
Si te parece primero , .
Y é h l la bendicion
c o e
Y tengo p
o d ci n
or e vo o
r a e
¿ De qué taberna se t x ? ra o
L a taberna de Al c co er
º
Si es 6 n invencion moderna
o ,
Pero delicada f é u
L a invencion de la taberna .
M id nl d á m l o bebo
e o, n e , ,
Fagolo y ó y m contento
v e .
N es menester l b l l o
o a a a
BA LTA S A R DEL AL C AZA R
¿Cómo m e
par ec en d es ?
Pe ro s n preg untas viles ;
o
P b hi º l o del p
'
ro e s
Al tº l i i c elestial
ro r ,
N o es el l q ill tal
a o u o ,
Mas el q ue so s ale a l az a,
L a moradill a" v a e nt and o r
r a o
E l de Pi nt o ó l e ig ú l n a a º
,
c na o ,
Da ca de la b ota llena
S ií t g
e ra hecha s la cena
os e ,
Á la rosa
PU RA enc endid a f º s, a,
E mula de l a llam a
Que sal e con el d ía ,
Si sabes q la ed ad q ue te d a el cielo
ue
Ni tu púrpura h rm º e sa
d t un punt o
e e ne r
º
Ya temo amod ig d o ua ,
Para l s hojas d e tu cr e s po se no
a
Oh fi el imágen su y a p eregri na !
B ñ t en su Col o r sangre divi na
a o e
o u
R ó b t e n una hora
a e ,
Ró b t licencio o su
a e d imi ti t
s ar e o
E l co l or y el aliento ;
Tiendes aun o las ala s abrasada n s,
Y y vu e lan al l º d es mayad as
a su e .
E stá al morir tu v id a ,
Que dudo si n S s l ág imas l a a uro ra
'
e u r
A q í de Cip i n la vencedora
u o
Muralla y lastimosa
,
Rel g u a es solamente
_
r
De su invencible gente .
Publica el amarillo j m g a ra a o,
¿ Cómo en el ce co vago r
De su desierta a ena r
De la vecina ge te n ,
C y ó Í t Íi dice y lastimo sa
' /
a a ca , ,
D e [ tó /i a renuevan el gemi do
a ,
, ,
Tú si ll oro so d nh n admitid o
,
o a
n _
s ,
si lastim osa ,
P iiit m piadosa
e rr e e,
U su ra á tierno llanto
º
M M
R O D R IGO CA R O
u as sus re
ANONI MO S EVI L L AN O
( P r b bl
o a em e n e t F rn án d d A d r d
e ez e n a a
)
Ep ísto l a m ora l
Peculio propio es ya de la p i r v an z a
'
El la maldad la tiranía
o ro , ,
96
AN O NI M O S E V I L L AN O
Cayeron ¡ y nº tr á por f ía
, so I os
'
v a,
es a r .
Perseguidor d el o o y de la plata !
r
o, r ue ,
Q ue po n go la virtud en ej ercicio :
E n i propio le no ra de molesto
s .
L g 0 m t i ac e rba y desabrida
'
ue a er a ,
o o ro
Si la templanza ¿viste tú p f t
n er e a
T ru e c a
p º r la e n e miga
Su dulce natu al y amig a tier ra
, r _
al a saltº acomete ,
Y i dos tablas
s
E ó nd e l el dia
sc se e ,
D e la muerte v e ci na ,
Su f re el cierzo inclemente ,
L a nieve endurecida ,
El bien d l es pe ranza e a
S olº qu dó n el su lº e e e ,
Si l a esperan z quitas a ,
S i l cerviz rehuyes
,
D l o brazºs amadºs
e s ,
Am en di f erente s
º r,
G éner º s d ividi d º ,
E l publica su fi n yy q n l e admite ,
u re .
permit
s e e .
L a van a resistencia ;
Que dada la ocasion todo es licencia
, , .
s os º u re ,
BA RT O L O M E L E O NA RD O
D E A RG E N S O L A
¡( DI M E,
Padre comun pues eres j ustº , ,
¿
a Quién da f uerzas al brazo que robusto
Hace tus leyes fi rme resistencia
a ,
1 04
L OPE D E VEGA
T ro caro n en la gloria
Que en libe t ad pºseo r ,
Yº pu es s e ñº rexentº
,
Soberbio p ensamientº
J amás ha derribadº
L a vida humilde y pºbre que sostengo .
V n ; t iun f º y resisto
e z º r
Y cº nlibre albedrío
Lloro el ageno mal y canto el
Cuandº el urºra baña a
”
C n heladº rºcío
º
Salgº de mi cab ña a ,
Riberas deste ii o, I
dar el nuevº pasto á mi ganadº ,
Y cuando el ºl dºradº S
O ya gºzandº el aura ;
Dºnde el perdi do a l iento se restaura .
Y suena n la es p sur a
e e
El tenebroso canto
D e l s nocturnºs h ij os d e la tierra
º ,
C n rústicas palabras
º
Mi g n d il l º ntº
a a c ue
Y el corazon cºntentº
Del gºbie no de ºvej as y d ca bras
r e ,
L a t merosa cu nta
e e
Y de l r d rºsa
co o
'
L a cerme na olorosa
Tengº y l eu d rín d colºr morada
, a a e
Aquí de la enramada
Par a que al olmo enla z a
r ,
Y en cantidad recºj º ,
,e .
No me da descºntentº
E l hábito costºsº
Que d lascivo el pech º noble in f ama ;
e
E s mi dulce sustentº
Del campo generºsº
E stas silvestres f rutas que d erram a
Mi regalada cama
De blandas pieles y hoj as ,
L OPE D E VE GA
Que algun rey la id i e nv ara,
Y de tí f uente clara
, ,
E stese el cºrtesanº
Procurando á su gusto
L a blanda cama y el mejor sustentº
Bese la ingrata m anº
Del pºderºso inj ustº ,
Ni temº al poderosº
Ni al rico l i j so n e o ,
Ni me tiene envidiosº
L a ambicion y deseo
De ajena gloria ni de f ama eterna
Carne bsa y tierna
rº sa
Vinº aromatizado ,
L a cuenta n su hu milda d
cº ,
Adonde lo m á es menºs s .
No me p ecio d e entendidº
r ,
De desdichado me precio
Que l que nº s dichosos
os on ,
Pºrque dicen y l , º … c re o ,
Otros p t de menos
o r c ar a .
Tal la pu ierºn l h n b
s os ºr re s
E n d ed des vivimos
ºs a
L ºs prºpiºs y l ajenºs os ,
Y la de b l n t i
co re . ºs u e s ro s
Si es españºl verdaderº ,
Y el v alor á lº m d º o e rn o
C n l sudºr d su car
º re e a,
P ºr quebrar su mandamientº
Y algunºs i b d ié t no e n es
A la g ii n
v er y eal miedº
za ,
L O PE D E V E GA
Con las prendas de su honor …
Virtud y fil f í o so a
Pe re
g i co º ciegos
r nan n
r
El u nº l l v al otro
se . e a ,
Llºrando v n y pidiendº a .
Universal mºvimiento ,
Y me espanto a q p d
nº ,
un ue
“
ue º ,
Se vengaron l p q ñ º ! ºs e ue s
F ea pintan la envidia
Y cºn fiesº q e la tengo
º u
Ni o f endieron al pequeñº ;
Nunca cºmº yo fi maron
, , r
C n esperanzas lºcas
º .
Te apartas animosa
De la vecina tierra ,
E n q é c l j f undas
u ,
e a es
Cuando perdidº el r um bº
, , ,
E rraste la d i t ? º
e rº a
Si te epult arena s a ,
s,
Que en selvas d l e ,
c º ra e s
Saladº cé sp e d brºta ?
L aureles de la orill _
a
Sºlamente cºrºn n a ,
Navios d l t b º d e a _
º r º
N qu ieras q yº a ¿
o ue se ,
F t t d e b arqueros
ae º n e
Pasaron y a l o s ti mpº o
, _
e s
E l cé firo bullía
Y suspiraba aromas .
De l V l n f ºrja
a ,
u ca a ,
A la playa a enosa r
Mojadº me acabas s
Cuandº de rºj º n c a ar
'
Se a f eitaba l au o a a r r , ,
E njuta ya la ropa ,
l l amaba ;
Y e sp o sa ,
Pa rá ndose de envidia
¿
L a c elestial antor ch a .
L a muerte n ºs divºrcia
pob re barca
l ág ri ia se aho g a !
n s
ad sºbr e l arena
_
a ,
Q u e n º h men
a e ster vel as
Quie n a su bie n n torn a º .
L as fi X s l uces d º ra
a s,
¡ Oh du eño de mi barca !
Y en dulce paz reposas ,
Merez a que le p d a
c i s
Al bien q ue ete nº g ; r º z as
Q u d nd e e tás me l l
e a o s l , e ve , t
Mi hº to n r te ºbligue ;
ne s ar º
L OPE D E VE GA
Que nº es digna victori a
Pa a quejas humana s
r
Mas ay q e me escuchas !
u nº
M u rie nd o , t º d º
'
sº bra.
CU E L GA a g t de la i al suelº
s n rre n º ra
c ar
í y al ci elº
a ºs
ansra
Descubre el espectácul º
Del troncº hºrrible n tid º hielº
, co ver .
Ver º Baco el ,
L ºs vasos y la mesa
D uermen l guardas qu tan mal emplea
ºs ,
e
r ,
1 16
L OPE D E V E GA
Y la palabra de seguirte em p ñ º e
Tem ores en el f a v or
CU A
3
Y l pi ed d de vuestrº p ech º ad mi rº
a a
“
DON LU I S DE p ó NG ÓRA
'
un pastoral alber g ue
EN
'
D la paz vi ste
º ll i º e c
Y cºnduce en t € p store r a s
a ,
Se alberga d i h un6V n c º sº
'
e
“
or ec a
L e cºrºnó de f vo res ? a
L os ºjºs mucha nº ch e
cº n ,
Del p l f f n se de rri ba
'
'
a a e ,
lºres f .
L impi y la manº rº ,
su .
las rºsas ,
ºnes
Con q l l
a r
re
g nºble
a san
º
re .
Ya l g l los ojºs
e re a a ,
, ºr ,
U p f d d mal nacida
na e a
E ntre dulces n e sc o r rº n e s.
Ya es herido el pedernal
Ya despide el primer gºl pe
Centellas de agua h pi ed ad , º ,
D ON L U I S D E G O NG O RA
H ij a de padres traidores !
Yerbas le aplica 5 sus llagas , _
Li j
so n e an lºs dºlores .
En f é l de la bella
'
r n an e
la c º rte ,
º ruego
g
Y b la yegua pone
sº re
º
Pero n d corazones
co os .
A su cabaña l guía ºs
el l deja su horizºnte
sº _
humo de su cabaña
L e va sirviendo de norte .
n dºs sºl es
cº .
D O N : L UI S D E G O NG O RA
Vuela el cab llo sin órden ; e
“ '
Si l abrocha es n clavele s,
o , cº
miaz si lo cºge
ne s
*
.
pi é calza en lazos de o rº , ! u 1
Porque la nieve se o e ,
Y n se vaya p ¡es
º ºr
W M L
L a hermºsura l O b /
'
M -
¡
e .
r e .
Todº sirve a l º ¿Í nt
/
nI a es
A i il l lisonjeros
re c ºs ,
Si nº m i
sº n dº u rrru ra res .
L ºs árboles pabellones ,
Ni bl anco c º s m
h t º º
”
rn …
_
º e ,
" ”
Si un valle Z i /i suena '
.
re ca ,
Otrº Á g í /í esponde
n ca r .
Contestes d t amºres es º s ,
S E RV ÍA en Orán al Rey
U n espa ñol c º n d o s lanzas ,
Y el alma y la vida
cº n
A n gallarda a f ricana
u a ,
Trescientºs Z t eran e ne e s
'
L as adargas avisarºn
A las mudas atalayas ,
L º f uegºs a las ca m
s panas
Y ellas al enamºra d º ;
Que en los brazºs de su dama
Oyó el militar estruend o :
I g tit td es d j l l
n ra r e a a
S l id al camp
a a S eñor o , ,
Sin 7 C mp de b atalla
08 , a º .
D ON L UI S DE G O NG O RA
( y salid p i
V e stio s a r e sa,
L e dice a í M i señora
s : a
,
P rque
¡( o hºnra y amor
cº n
Y quede n el alma
cº vºs .
((C d d m dueñº m i
º n ce e e, º,
De los vencidºs Z t e ne e s,
Que p el ºr
p b b nn
c ar o _
u sca a
A q l p ñ l de O án
ue ,
es a o r
1 24
D O N L UI S D E G ONG O RA
En T m me c rié '
Cºn …
C i de t res b jeles
º
o rsar º a .
De los nobles M l iº n é e
'
es s
Eng d d en de sierpes
ra º ras .
c er º s
Q ue en los d fl id me es ºs ºr ºs s .
L ibertades y desdenes .
8 me r e u iere
_
Cºn
p l b. a a
q ra
Que cr ueldad l p d
su e e r º ne
º
Y de su beldad m d ; e ac u e r e
,
Cuandº tú me Cautivaste
Mira si es bien qu lam ente e .
Que a l l t p t d mºve me
an º , r º r
C m º id el capitan
nov o
Dichosamente padeces
Quién p udiera imaginar
a
,
Y o q i ro p rescate
(( n u e or
Anda c n D i su f re y am
“ o . º s, a, ;
Y vivirás si l hi i o c ere s,
C n tal que
º d l veas c u an o s a
A p ó del ca ballº
e se ,
( A l á se quede c º ntigo
Y te dé vitºria siempre
Para que e xtiendas tu f am
'
a
'
T ría re l a g ente
. .
dorada b j l l a r a
l cuidados
dºradºs
la guerra n va ,
A su madre dice
Que escucha su mal
,
º
E n tan ti r ed d e na
'
a
'
Y me ti st c au va es
De quien h y se va º
Ori/¡á s de l ma r .
E n lo r conviertan
l ra
El is
El S
Mejºr ocupar
Y é ndo se á l guerra a
D ex a dmc ll o rar
Ori/¿ar ríe /¡ma r .
me p ng f reno
No o ars
Ni querais culpar ;
Que l unº es justº
º ,
L º tro p o r d emás
'
o .
Si me quer e i s bi n e
DO NHL U I S DE G O N G O RA
No me h agais mal
— H artº eº r fué
p g
º
.
º
Mº rir y c allar .
Ori/¡a: de l ma r .
D lc ma re
u e d m ia,
Quién no l o l rara,
unq tenga
A ue e hº
el p c
Cº mo un pede rnal ,
Y ; ñ o d ará
_ , v º ee5
Viendº ch tar
ma
r i .
—
(
L s m ás
º rdes año s
ve
D e mi mo cedad ?
0rí1/aÍr del m ar
V áy anse l as nó c h es,
' '
a
.
r .
Pu e s i d º se han
'
v
. .
ta sºle j iº
Despues qu n mi l echº i i
l a mi taE
rr e
OI J
D ON F RANCI S CO . DE Q U EVE DO
El 5 21 6 ñ 0 I l
'
! v '
t o' ]
¿C O N q ue c ul ar tan
p grave ,
. no r
DO N F R ANCI S CO D E Q U E V ED O '
Cuidadºs veladores
Hacen in b d i nt mis dºs ºj ºs
º e e es
Madr gan má en mí q n l
u s ue e '
a s' au ro ras
iO t
“
'
l l º as.
'
"
º
.
c
f c ns r ,
e e
Y a t i se te debía de d er h º ec .
º
D ame lº q e despr ci a de t i g º u e a ra
Tócame c el tº d t vara
on
“
cuen
'
e a
'
r n s a u
º
r
'
c a a,
Ni que hagas m c a o as
'
e
"
r,
Si f é a º t ra p te p g inº
u e re
”
ar
º
e re r ,
Se le ha g a c n in a 1
º
º
'
º º
,
e ,
s
de él alguna parte ,
"
, ,
De d €l m s ó l º en Celeb i a t
e sv ar e e
1 r
c
. t!
p :
1 34
D ON F RANCI SC O DE Q U EV E D O I
"
Ni de l d alguno f é p imero
ºs os u r .
c ua º .
S ñ
e E xcelentísimo mi l l anto
º
ºr ,
E n vanidad y en sueño p l t d i se u a a .
os
Sinº de qué m i ni á h
ane a :
º
un un
v
. º ta
Y so l dºminaba al p bl d
a ue
º
º ru º
E l temºr de la m d b escudo an º
º
a a
a ,
Si nº a má d c n d á má honros o
s es a sa º ,: s
Hilaba la mujer p l p
º
ara su e s º so
c º r e sa o
1 36
D O N F RANCI S C O
.
D E Q UE VE D O
El o tr macilento el cuerpo fl é
r s
º
o , a o,
r .
Y al holandé s hereje ¡ l a e v º sº
Pudo acusa n l c fº
.
s desiguales os e
A la I t l i Wp r hoy d m c hº m d
a a
º
;
e o e» u s o ºs
L d sc d nci
as g ast an m ucho s g ºdos
e en
º
e as
'
Y nº s n si
º
p o d s
su c e so re s, s no a o .
,
! u º
Q ue el i io ; no el o l
v c n s acredita º
o r, …
o .
r as,l f
Y l h ja l as q
a a s
º
ue
Y á n nº e hartab de huriel y l an a
u s a ?
L a vanidad de f mb s p r m id e ra e au as .
Y de Cé e f id l ! mem i r s o er e
º
a ora .
—u :
13 8
”
D ON F RA NC I S CO D E QU EV E DO
Un animal acidº
5 l dºlabº r n º ) º
Que a J º e v y
f ué d isf rai: vestido
f ué ,
º
Q un
ue endureció
ti e mp º ea es
manºs r l
Y detrás de él c nsules
los ó g im ie rº n ,
º
P º r c u ál enemistad se p t ad ie i
¿ er u rº r
que su a p c amiento f ue e h 2 ñ
o
'
'
s a a a, 1
¡| Q é cosa
u e s r u i f ó n d
ve E spaña
n n anz º e
L a pic y el m q et rg el hombro
a, os u e
'
ca a ,
r ras r
"
Más q i ta d a
u e re no
'
q d a º m b t ºr ue r as .
R 3t it uy e ju 8 ta tºrne ºs
' '
s
º
e ans ,
P d o d ju egos at º fe
'
asa u s vos e r os
las cabezas º
c º r e se s ,
V é l v n l s tablados f º tale z as
u a se o r …
p i º
r v ar ,
E l reconºcimientº temeroso ,
Guzmanes y la cumbre d d ñ ,
es e º sa
Persecución d y belicosa u nr a ,
Y si el Cºrpus n d n n l pid cº a z as ¿
º os e,
V l ill º y
e
p l
s h g baza
º ro
º
e no a an .
1 40
"
DO N ¡ F RANCI S C O D E Q UEV ED O
E p irit
s miserias an d d
u en»
'
u a º
H ál l m g d id n asustadº
e e a ra
º
ec o, º
:S i m po des ea ad ºs s ,
D e la s,
Pº r
E nt é en mi casa
r
De anc ia na h abitaci ón
nº ha cºsa en que p o
Q ue nº f uese recu er do de m u erte . v
L etrz l l a sa tírica
'
RO D ERO S O cabal l c ró
'
'
Es d o n Di nerº "
l
'
. l so
“
º
.
M adre , y º al º rb me h u millb,
E ! es
; mi amante y mi am d º , º
'
DO N '
F RANCI S CO DE
'
QU E VE D O
Poderºso b ll i ca a e º
E s d n Dinero o .
V i ne a m ir n E spaña
e º r e
Y es en Génova e nterrado .
r e a
E s don D inerº .
E s galán y c m i o n ºro
—
a n u
'
Tie n q ¿l g d º el color
e ue a ,
Persona de gran
Tan cri ti nº cºmº mo r ¿í ;
s a
P d
º caballerº
º
e rº sº
E d n Dinerº
s o .
º
Y p
º
. es quie n h ace i guales
ue s
Poderºsº caballerº
E s d n Dinerº º .
M á
¿ q ié
as n n mar a villa u
º
o
Que es lº menºs
—
uÍ
_
e s . c asa
P e rº
p d al baxº sill a
u es . a
Y l co ba de h gu rr erº
a r ac e e ,
Poderoso caballerº
.
M *
D ON F RANCI S C O D E QU E V E D O '
E s don Di ¿l o .
> eº a n ,
Y p
=
á l mismos robles
ue s os
1
'
D á codicia su minero , _
Poderoso caballero
E s d Dinero on .
P im p t
or en los tratos
o r ar
Poderoso caballe o
_
E s don Dinero ;
Y es tanta u majestad s
N p i d su autoridad
o
'
er e
Al noble y al pordiosero ,
Poderoso caballero
E s don Dinero .
su gusto y a fi ción ,
Y p
'
las h ace bravatas
ues <
60
.
E S TA S q ero n o
p p y g
il em a l al
fu í e ra
a 0 .
I is listado de r ni ev e y graaa;
r o o,
'
'
rs
¡
Cuna y sepulcro e n un bo tón hallaron _
.
r n r
'
a
"
Q ue pasados los si lo s ; h o ra s f u er o…
“
g )
D ON ANT O NI O —
MI R "
A DE M ES CUA
I '
l l
Se sentó n l o e s
L a pluma tó j i b
© y
i
d a
y z a a
a
c o n e1
Y celoso en say a se -
A di t en alto contrapunto
sc an ar
S us l i y m j t ;
ce o s
'
a
1
or
*
'
un o h 3
r ,
ra
í 46
3
NT O NI O MÍ R A D E M ES CUA
E scondido l e a cecha ,
¡
|
Ay vida
,
n al l ograda
'
1 ,
E l cándido l i ó ol vid ry d j a
c r a e
S in co nocer t emores ,
Mas ¡ ay ! q e en n me o u u r
ca
,
Y á co nve tir se vi no
r
O h i i é h i o f e ndid a
ro e c a ,
r
"
B eve bien Car o past o; corta v ida ! '
,
, co r
, ,
Ya se encubre y t nt rasr
no a
El pecho d id í im desga n a c an s o 5
D el bello i ó q qu i so a r n ue
Ay pája o altanero
, r ,
Y en batalla ompida r ,
I en o ,
.
P observa el órden
o r no r
e s r e n,
Y la ocasión pe dida
,
r ,
¡ Ay f ortuna voltaria
, ,
v ri a
145
, ANTO NI O MI R A D E M ESCUA
¡ P obr e baj é l fi gu a , y r
r ,
Y en la subl i me g lo ri a
De sa b el da d se co nt mpl ó mi a lma
e e ,
Y ve ás q ue si entó ce s
r n
MA D R I D castill o f amo so , ,
Que al y mo ro a l i vi a el mi dº
re
º
e ,
Ard e n ñestas en u co so
e s
D e Al im ó de Tol ed o
'
'
en n .
De la hermos a Z aid a am an te ,
L as ord e na celebr ar
Por si l a pued e abl an dar
E l corazón de di amante ,
Desde A r avaca á M ad r id ;
Hubo pandorg as y f uego s '
,
º
Y en ada rgas y º lo r c e s,
Mostraro n l o amador e s s ,
Y en pendon e s y p reseas º
'
De t d la cerc aní a
o a ,
Y d lé j much as de el las
e . . os
'
L as m ás ap ue ta8 d n ell a s . o c s
Y Zahara l d A l corc ó n a e ,
En b q u io muy fi no
'
cu o o se
y
Corrió de un vue l o el c amin o
E l m aic él de Alcabó n
or .
J ari ta de Almonacid ,
DO N NI CO L Á S F D E M O RAT ÍN
'
»
.
D el castil l o de Zorita
'
De Ad m d y la f amosa a u
El ancho ci co se llena r
De multitud c l amorosa ,
.
L a g i t lid dudosa
san r en a
º
Y todo en t º
o rno re su e n a
º
Y n e spejos y flores
co
Y damascos adornó .
Añ li l y atabales
a es ,
C n m ilitar armon ia
o ,
De mostrar su valentía “
L osmoros más p i ip l r nc a e s.
º
P i n la verde grama
ac e ro
ue ,
,
.
Y en l l ta que gozó
aº i e s
L a pºpul ar alegría
D O N NICO L Á S F D E M O RATÍN .
Co g ié nd o le enta bl e rad o
Rodó l b one te encarnado
e
Y m pl az ánd e se p ara
e os , ,
So bre un c aballo al aZ n a o,
Cubiert o de g al as y o r o,
e n
Mucho l e pe sa á Al i t t a a
Cuando en un p o tr o ligero
Vieron e ntrar en l a p laz a
Un bizarro cab all ero —a ¿ J _
.
N IC O L Á S F D E M O RATÍN
.
!
Sonrosa d0 al bo color , ,
B l l la bi o j uv eni le s
e o ,
E n l fl o ri do verdo r
e
G g uera de a nc h o s f ollaj e
or .
8
,
De a cristia na pri mo re s
un
E n el ye lm o l p l u maj e s os
Por l vi so s y c elaj es
os
E n l a cuja gr ue sa l anza ,
Y a ci f a á ve s alc an2a
un r r e '
,
O ne e s d e dese sp er ac ión ,
á l meno s d venganz a
o e .
E n el z ó de l a silla
ar n
Ancho escudo r v be e er ra
º
Y el mote dice á l a o ri ll a
N u aca mí crp adzt w ncícra
'
.
De m ás gallardo adem án :
Cabos negros y brioso , ,
Muy tostado y al z án , a .
as,
F
'
L as narices dilatadas ,
D ió la vuelta al d d re e or
º
L leva p d d de am r :
re n
º
a os o
Ni º
l ni se estima
re c e a .
L as d oncellas al pasar Y , ,
a
Vertiendo p o m b d olor s e ,
D e j azmines y azahar .
C n su señora se encara
o ,
D e mi ruego y a flicción ,
A q n á mis oidos
c er u e
'
º
L as campanas de L eón ; '
Y a lam an Cid
l g r1no s l e l .
r r
Crec e la algazara y él , ,
M h al Combat e t iiel
º
arc a c
Alza el g alop e y al t or o ,
'
ue rf
De ta nt a g ala a so mbrado ,
Y al red ed or l e ha o b servado
S in m ov erse de u n l ug a r .
B á ñ a l a li e a burl ada
r r r
Segunda ac o mete
vez ,
Pero ya R d ig ó espe ra o r
º
Y f j o t ti í t t
rn e ac
'
ne n e ro
r .
La e sc arba o f endido
are na
º
L a d ie t a o eja mo squea
s r
º
r ,
N I CO L AS F DE MO RAT ÍN
'
.
V ásé
Para q u e a f rterz a sea
l '
E l animal p tó ! e s an so º
Ni l l m a si u1írrih ame
a
)
a
_
L a al ta nuca la fi e rez a ,
L a có f u$ n a v o c e rra
' '
Que ho nd a mi na rev en tó ,
O el mont e y V all e se h nd ia u r
Y a l o b l C n 8 ll eg ab a
s a o e
D O N N ICO L Á S F D E .
- :
M O RAT ÍN
Nl i corto d ó n admitiendo
Si n d ig á d
o os ser n re es
C n él benigna advertid
o ,
Que i m i m b t saber
s e
_
,
as a
Q u e no le debo o f recer
otra persona en Madrid .
D ij o y turbada
,
ñ : se o r,
º
Y le admito y le vene o
o . r ,
P l f avor
o r c o n se rv ar e
*
Y besando el rico d ó n, ,
Para agradar l d f él a
_¿
o rc ,
Pero A l i t el caudillo a ar
º
Y trémulo y amarillo
,
,
S ob e un t m é n rosillo
r re ec
L ozaneándose f é u .
Y '
e n ro n c a v o z
; castellano ?
L e dice más d ecoros
: c on
S i no penachos de
L as cabezas d l cristiano e .
Y si vinieras d guerra e
Ep ís to l a d e Fa bio A nf
'
rz s o
Credibil e ert
. il l i nu me n in em : l o c o
—
O v rnru s
Salud le envía á A f i al q i p i d n r so , ue . ns ra o
E l curso p tal ii
º
e re z o so s av e
¡)
Pluguie a á D i r h A nf i
º
que el
o s, o it d º
r so , cu a o
Q esconde
ue la p i n este abrigo
r su e ra e ,
r6 2
D O N G A S PA R … M . D E J O V E L L AN O S
Alguna vez goz ara del reposo ,
e o,
L os busco h caro A nf iO
q u estos dones r so e ,
E n mil ñg u mi an n asombro
ras r co
1 64
D O N GA S PA R M D E J O V E L L ANO S .
ie o a
R g ál nl l s aves con
'
e a nt
e a su . ca o,
(I
'
u . 3
L a plateada l na n lo má l t u e s a .
o
u ve
1 66
D ON GA S PA R M D E J O V E L L AN O S
.
»
.
D e la vi tud guardada !
r Oh dicha nunca ,
De los tristes m nd n n u id a a o s co
*
oc
T it ac mansió n !
u rn a Oh q uié n d l alto , ,
'
Se eriz an l o ca be l los se t 1
s ,
e s re n e c e n
“Sus g id
e sc o º huye y n pro f anes ( 1
s ,
, o
P ñn á mi h d d d ni hallo
' '
or r o ra a, on e
'
V l ue ve
p r f
_
i con l ros
o da
,
auro na a a r r
,
'
… r
,
D ON J U AN M EL END EZ ,
V AL D E S —
fi
R osa n a an . l as f u eg os …
il
D E L sol l l e b l v a a. a _
l u mbre , j
Y la al egría del alba,
_
E n sus l t l j c e e s ra e s O 08 _ t
D ON : J UAN M E L E ND E Z VA LD E S
¡ Qué de s u spirº s S e sc ucha n e
º
Q u é de vivas y de salva s .
nº se esmer e en l o rl a a .
En su cristal e retrata ; s
Y asº ma p º l Col l ad o s r
'
ºs
De luce ro s cº rºnada :
Otrºs pas mados la mira i '
Y m ud amente l a alaban
Y ntº más la t m ¡il n
,
cua cº n e a
Que s co n º el i l t1 tr
e r c e o s
'
rº s o
Y l ojº s embara z a
ºs .
¡ Ay q u é de e nvidia s se encienden
,
¡ Ay qué ,
de c e lºs u e c ausa
Su pe rf ección br h um l so e ana
Q c
ue o m
'
ó el 0 0 m ás p u ro 1
Bien h ay a tu g entileza ,
¡J U AN M EDEND EZ .
VAL D E S
Una y mil veces bien haya ,
H m í im aldeana
er ºs s a .
u a .
Y d d e t c perd idº
'
es e
'
n ºn es
L in da g l j
-
za a e a
De cu e p gentil , r o
M u í rome de a mo res
D e cde g ris
'
… te º
v r.
Tu t alle tu aseº , ,
Tu gala y donaire ,
Nº ti enen , se rana
“
r ,
I gual en el valle .
Y t u un sera fin
M u í roníe de a mores
D u de q u e te v i .
º
De amºres me muerº ,
Si ya nº te dueles
Benigna de mí ;
Q ue n u era
¡ de a mores
Da d: q u e te v i:
D ON L E AND R O F DE . M Ó R AT Í N _
cº v or a .
N me negueis que
o agradezca humilde os
D il t l f amosº i
a ar e f é dadº
, s vºs u
M O R AT Í N
Ya los y a vº es eternº nº
silenciºso
u en ,
"
O H si bajo estos árbºles f rondosºs
,
17 4
D ON MANU E L rM A R ÍA D E A R J ONA
Que ¡ ºh condenó tu intento
Pirito o !
Y tu intentº I x ó n ,
' '
r .
Bá t m q
s a con plácidº sembl ante
e ue
Mi ardiente adºración .
Mi d n y el cánti cº de glºria
a o rac rº
Oh radiante d ei d ad
Y tu mirar m á nítidº y ii s s av e ,
Tu dulce majestad .
De pureza j tá d natura ac n º se ,
E l i l pací fi cº d M y
ro s c e r e
'
A tu hablar trasladó .
De mi deidad el m ág i descuidº ; cº
l
'
mi versº en m g ná im d í i i t
n,
, a n º ar rr e n o
N º ha de ensalzar mi . vº z .
D ON AL BE RT O L ISTA “
Al S ú é ñ o
(
( El gra nd e
_y el p eq u eñ o
I g u a l es son l o q ue l e: d u ra e l s u eñ o .
Tu calma silenciºsa
176
D ON AL BE RT O L ISTA
Sólº despierto yo para la pena ?
¿ De qué el ave n r la verdura c a º a,
Y el universo para mí nm d ? e u ec e
e, .
L a es f era luminosa
E n vanº de almas tiernas con fidente,
,
un pe cho en mºra d o a ,
Oh tú ñ º piadosº
,
su e
'
I g n rad a de si ya ca mi mente
º ¡
z ,
Y muerto mi sentidº
E mpapa el ramº para herir mi f rente , ,
A la ceniza yerta ,
f7 8
D O N AL BE RT O L I S TA
N º m cuerdes c ii l d mi tormen t 0
' '
'
e a r e e
Ni me h l g cº ñ p é rñd placeres ;
a a u es : ºs
Que l á án cºntigº ;
vº r vr
Mi ardient f a ntasía e
V é n termina la m
, í querell “ se ra a .
º
De un pechº acongojado .
D ON MANU E L J O S E QU IN TANA
Á Esp añ d o
i
68 .
,
d esp u es d e l a
_
. rev ol u cz n _
'd e M a rz o
V l áb
o á º c cidente
ase ,
D ON MANU E L J O S E QUINTANA
Y el vastº mar Atlánticº sembradº
S e hallaba de su glºria y su f º tuna 11 r .
re c a º
'
se
S us perl as y cºral l O á
i
e º e nº .
E l intentase , á q b t '
ue f uri ¡ ran arrsu a a
L a pestilente fi ebre p i d I
re s ran º ,r
º
Y é la trºmpa d Ma te a liento d ií
e r nos
º
¿ i f ,
a
¡ Venganza ¿ D ónde están
. sagradº i o , r ,
Y t ºrgullºsº y fi ero
ú , , 1
¡ O h t i nf !
ru
¡ Oh glºria
o ! ¡ O h celestial momentº !
¿C que
ºn pued ya dar el labio m í e o
E l nú m en el pechº
en
Desenterrad la lira d Ti t e
'
a
º
r eº ,
Al lí l é yº y allí cantandº
v º ar ,
U ii
, ,
A l ímpetu ñ d sa u º =
1 82
D ON M ANUEL J O S E … QU INTANA
¡ Guerra guerra españoles
,
! E n el
,
B etis
Ved del Tercer Fernando alza se ai ada r r
¡ Pues qué ¿C n f n º az se re
º
Nº ha sido en el g an día r
l ,
D ON MANU E L J O S E Q U INTANA
Tal vez el gran t orrente
De la devastación en su r º
c ar e ra
, r ,
A n t nuestrºs ínclitos i y
e c º n rar
º
? 51 ra
r o re s
a
¡ Salud h padres de la patria mí
, O a,
o r , r
Y n d de su mal destino
ve ce º ra
º
M u erte d e l a D u q u esa d e F7 id 5
'
'
A L sonante bramido
Del p iél g f erºz que el viento ensaña
a º
E n mediº al denegrido
Cercº de nubes que d S i iº empaña e
º
1 84
D O N J UAN NICA S I O GAL L E G O
Ni el estéril consuelo
De acºmpañar hasta el sepulcrº helado
S pálidos despºjºs ?
us
or a
u e rº n
C ºninmóvil semblante .
1 86
D ON J UAN NICAS I O GAL L E G O
Salve h Deidad del gaditanº murº
, º —
Absortas cºntemplaron
E l f uego de tus ºjºs
L as bellas nin f as de la bella Gades
Absortas te n id i n e v arº
Y te miraba atónito
o nº emperº :
Cual y te tributó
o d el tesºrº
, c u an º
¡ Cuántas ay qué
, apacibles
,
Ya la va ia f º t r r u na
Que de un soplo d º
e rrº c a
º
ru a ºr
º
Y duras m
cº n le encade na
a arras
º º
Pe º t d ó m g nífi
r º rº bl im n a c o , su ,
e,
n en º r ,
¿C á du cuán
n d º º,al gemid o
Negó del in f eliz t manº º ro
º
u ,
Ayes t ? E l escºndi do
u c º raz º n
.
Un in f ortuniº un g ge nerºso ,
º
ras º ,
Ent ó agita d º
nce s
rº s c e r r
re a er º _
r º ,
E l gestº l d m ,
le mal segurºs
a e an , ºs
A t l expresiºn
c e n o s, a
¡ Ah Nunca nunca ,
C on e o
Saltº del l h y íg l e o r d ó ec º, s º az a ,
Tránsito d p e s are c e
es a .
|
. u ,
e,'
N
'
'
<< o a e na o e
¡ Ni el pesº de l o grillºs la t m nt s a ºr
º
e a,
“ L a esperanza marchita
((Y el dignº es f uerzº del varon cºnstante .
S ál i l j uro
'
u e1 o, s o
a T m el l ábio mºr d az
e º Adios te q eda
º
. u
B º
Oh dignº ºh generºsº ,
¿ Y en dónde estás e n d ó nd ,
*
e,
.
'
¡ Ni de su t i t h é f
rs e el lamentº
…
u r an a ,
r ºl
E vanº importunais
n H á l rºcío . ar . e
E n él de brºnce y º rº ,
R
'
e sº naran c º n ellas
Mis gemidºs simpáticºs y e l cºrº ,
re a o
1 El D uq u e de F ías r .
D O N J UAN MA R I A MAU RY
H e rmº sa comº los cielºs ,
C el hechicero adºrnº
ºn
Avasallar l ib trd er e s,
Li d amable
j
sar º , º v en ,
De esclavºs q p º Rºsalba ue r
S u f en de amºr la coyunda
r .
A b n d ver c mp l id
i
'
ca a e u a
L a p im º
r segundaav e ra .
Aventajado en ingeniº ,
Dichoso en f m si supiera
, ,
Que d iá m indulta
au ac
º
s a or ,
Y deidad se la figu ra .
,
J UAN M A R ÍA MAU RY
'
D ON
Perdidº y d é s bn l d c sº a o,
L a inºcente suerte ó a u sa
(( Baj a tu vuelº
Amºr altivo ,
Mira que al i l º c e
Osado va
Buscas en v anº
Cºrrespºndencia
Amºr insano ,
Déjame ya .
el alma
Que ºtra vez libre
Plác ida calm a '
Vuelv a a t n e er
º
¡ Qué d ig º n ec iº
,
El cielo sabe
Si má apreciº
s
Mi p adecer .
<< Gi ma y padezca .
D e m p d id r, er a
F elicidad .
Tímida bºca
“
,
Nunca le dig as
L a p sión locaa
Del cºrazón ,
Adºnde ºcul to
E tá s templº
_
su ,
Y f nd y cultº
º
º re a _ _
L ágrimas n sº . »
E n la garganta n d se a u _
an .
º
S ii cuanto
av e
Li d
sar º t escucha
º ra v º z ,
D e más atractivºs
L a rºsa en l vivºs ºs
Albores de Mayº
S i al f é id rayo
a rv º
Su cáliz expºne ,
Que el S l la º c º rº n e
º
E n premiº ha logrado ,
que l
Lo l ramºsc e aro n ºs
L as cº teza l divulgan
r s º ,
an .
L as Náyades en l trºncos
-
ºs
L a fé y m b que l j n
. a r se u ra
L y
e y b
e ro n ,
º º
ru º ro sas
Se vºlvieron á urnas . su s .
D ON J O S E J OAQ UIN DE M O RA
E l Es í zo
'
Augusta l d d del b q m b í
sº e a o s ue u *
r o
viña a a anº sa
La ag ricu l tu ra z o na to rrz a a
De g d espigas tú la uva
rana
º
as
t H t bellas
us o re s as
ac e n º r , es e e
De dº la miel se acendra ,
Por
º
Tú en de coral j l almend a
u rnas
º
c u a as , a r
Tú vistes de jazmines
E l arbustº sabeo ,
L a fiebre nsana t m p l á L
r e ar a
'
re 0 .
º
a a a *e u c a,
N tá
ec globºs y f ranjadas flºres
º
re º s
Y para tí el banano
Desmaya al pesº de su dulce carga
E l bananº pr i merº ,
f
El p m i rinde opimo
º
re º
No es a la p d d al a adº
º a e ra, n º r
Deudor de su racimº
E scasa indust ia bá t l c ual puede r s a e,
.
'
DO N AND R E S BE L L O
Ó embebecido le hallará la aurora
E n mesa in f me de ruinoso j g
a ue º.
D el íd m d f ácil ºidº
as uº . a a or
Da la consºrte crece
E n la m t r escuela
a e na
º
De la disipación y el galanteo
L a tierna í g y al delitº es puela
v r e n,
º
'
de l d liviana d anza
º s c o rº s
'
e ,
O rgullº de la p t i y esperanza ? a ra
º
re r ,
D e] engreído mandº en la t ib r
º
u na ,
l l del nt
arrrr o lascivo
º
ca ar
º
A l a manº rºbusta
Que t tó el l y n al l
os sº el d e c e c ro ara
º
o
D O N AN DR E S BE L L O “
Oh ! L ºs que f ortunadºs p d a º se e
º
º re s
e rc a er , ,
Al luj o necesita ,
a,
Y la f t la insensata plebe
'
a º r u na
º
L a lit i calma
sº ar a
E s de la vida la mejº º m t r ae s ra
º
re a a a ,
"
Al labradºr i id i acibaran , n
º
e nv as
Y el il g as º . se u rº r
E l aura p i d de la mºntaña
re s
º
ra ,
Q ue vuelve al p laso c ue r o
º
Vejez t d el paso re ar a
º
,
'
,
e e a
“
Ó menos a fi ciona l h m a er º su ra
º
Y a f eites im p t se cu a ? o s o re s n º
º
,
r
E l lenguaje inocente
Que l a f ectºs sin dis f raz e xpresa
ºs
'
Y al i t ió j t la p omesa ? ! C
a , n e nc n a us a _
r a
N f alta allí
o m í al t hºnesto c ar
º
n rº s rº
º
2 04
D O N AND R E S B E L L O
M írº l a ya que invade la espesura
De la fl oresta opaca ; ºigº l as voces '
D e l humanºs va á buscar
ºs ,
Ya de lº q antes era ue
'
Sólº di f untºs t rº nc º s,
º e a
º
e u
,
Y la cºsecha p ñ d pinta a a a º ra ,
1
,
"
Mas á merced y c omp ió n t h u _
as e r eva
L a gente agricultora
Del E cuadºr que d el desm yº triste
,
a
Cual de doradº ue ñ º s
rº e ºr
º
º e vº e
ve a ,
ue e ran r
DON AND R E S BE L L O
Erg u ie se al cielº el hºmbre ameri ano c ,
Bendecida de tí se _
ig y medre arra
º
ue
Al suspicaz l ti d no cu d va or
º
arre
º º
re
D eje la t iste h mb l
r d e rru
º
re º s ara º s.
s ,
D O cultºs p n
c ar f uerºn d c i udades
ºs ,
º
D e muertes p ip i n
,
º
ro sc r
º
c º e s,
S up l icios or f andades
, ,
e ra .
L as mb de Atahualpa y M t c m
so
º
ras º e zu a.
( Si me ece
r
p dicha una
ºrm i d º
ra a
En ngsa tó l
re n asa 2 la diestr a inerme ;
a
2 08
D ON A ND R E S B E L L O
L a li bertad mºrada l,
L as gentes á la senda o
L º emulará celosa
Vuestra poste ridad y h 8 nombres
, … ue v 0
Añadiendo la f ama
A lºs que ah ra aclama º ,
D e l que en
ºs
q l ue e n
,
'
a arei ra
,
De Maipo y en J unín y en la ¿ m p ,
a añ a
Gloriºsa de Apurima,
,
J
D ON JO SE M A R IA HERE D I A
l .
,
D AD M E mi lir a
, d ád m e l a : n que sie to
En alma
mi e st re me¿a tad
:id a y g i a
Arder la º
Oh
insp irac ió n .
'
¡ c u átrt º t ié m º
p . .
Me rºbó dolor la
d el man º imp ía . .
Torrent e
p ro ¿l calma acalla
i g io so , , r
í í©
D ON J O S E M A R IA H E R E D IA
L as tinieblas que en tºrnº te circundan ,
Y dignº sºy d e
O t m l
p t siemp ecº n e ar e : r ,
Al d p ñ
es e el huracán f u iºsº
arse
º
r ,
Palpitando g é vi l Oceano oc
º
a
E n ásperos peñascos q b a t d º ue r n a ,
De la sirte rugiente
L a aterradora f ? E l alma mía az
Al contemplar l a f ervida i nt c º rr e e,
r .
D e revueltºs vapores
Cubre el abismo en m l i b re º n º s, rsu e,
Gira en t y al cielº
o rn o ,
º
e .
Viene te ve se m b
, , asº
º
ra,
¡ Dios Dios de
,
la verdad en ºtros l m . e a
V mºnstruºs execrables
r
21 2
”
D ON J O S E MA R ÍA H E R E D IA
Sientº mi j uventud mi f marchita , az ,
,
'
Una l m p i d y b
'
a a ra as o na a º rrasc º sa .
S in amºr f eliz ?
se r
¡ Oh º
Si una hermºsa … .
Digna de m i me amase
Y de este bi al bºrde turbulentº
a snrº
Mi vagº pensamientº
Y mi d solita iº acompañase
an ar
º
Cual g á al m iºz
º
ra t cubrirse rar: su az
,
s r s
Sin p t i sin m
a r a,
º
a º re s,
º
Niága a p d r º
º
e ro sº
Oye mi última n
p a nos vºz e
º
º co s t
Ya d d habrá la tumba f í
e v º ra
º
º ra
º
tu débil t D mis v
c an º r. u re n
º
e rsº s
Y al escuchar l ecos de mi f ma ºs a
re e.
D UQ U E DE R IVA S
ar a z
Y í nt tus p ié d eb m t
re v e a s, o r ra an e
,
a u es a
'
º ra,
Y en ti l Oj ºs clava ºs .
Que é fi h º r d é n ºll
C rº a r º sº
'
se r a,
E l t nº de n mºnarca ere s su n t
'
ro u , º r e,
D UQU E D E R IVAS
L es d i t su engañº a v e r es
º
E n m d i del f
e º de las pasiºnes rro r
r
º
D q
es f gi d l
ue re rr i d sue te º e : a .a ra a r
Me cºncedió propiciº º
,
—f
=,
A tu espléndida f rente —
.
Al pa º lºs tº m arán
r larg a ausencia
Unos que uelven a su patria amada
, v , …
r u º s, ,
, ,
1
Hºspitalaria t l l e s re
º
a.
ºs ,
Q ue de mi patria aunque de t d en ta d e ,
ar e
º
r ,
C n lágrimas escritºs
º .
D estrozado y hundidº en in g r a ar u a
Palpitó venturoso
Del L aciº moribundº las riberas
Huyendo i i h p it bl r nt t d
ºs a e s, cº
º
ras a o
V í t lumbre d ivina
… _
u
D UQU E D E R IVA S
Pues si él es d Reyes primo
¡( e ,
t : .
Y cºnde de Benavente º
Si él es d q d Bºrbón u ue
º
e .
L l á d l de ventaj a
a ev n º e
Q u e ú jamás
n manchó nc a
Y haber nacidº p ñ ºl es a . »
Así atronaba c al le la
Una ya cas c d a vºz a ,
Y á l a q esta ba a caballo ue
S b n negrº pisador
º
º re u ,
Siendº en s e ud º l as l ises u sc
L levando un t p el en p º º
rº s
El g n duque de B bó n
ra
º
ºr
º
G ó ºz n ver º p i i ne ro
se e rs º
º
A su n atural ñ r —
se º
Y q u e á Tº l ed o ha ve ni d º ,
U f ano d s tr ai ción e u ,
re c
º
E SEG UNDO
En h cuadrau na an c u ro sa
º
21 8
DUQ UE DE RIV AS
Napo l it ano t ap et e
C ºn b l º ne s d e o r y fl e c o s
ºr o
Ante u n si ll ó n de re sp aldo
Que ent re bo rd ad o arabe s co
L ºs timbr es d e Es añ a ostent an p
Que en E sp añ a a p ri merº er ,
C ºn
g lla d ar º
y n º ble
, ta l l e,
De bro cad o de o r y bl cº o an
Viste t ba d tu de c
a r o s º ,
Y d b h d º y suelto
e sa rº c a . ,
j alde c u biert º
rasº ,
C ºn p imoro so s bºrdados
r
Y cºstºsº s so br epuestos ,
Un bi ret d v elludo
º
r e e
C n un blanco i ó n suj e tº
º a r ,
Bien t d el cabello
a u sa o .
Apoyada en la cadera
L a potente diestra ha puesto ,
Y un primoroso mosquero ,
Y n la s i n i estra b alaga
co
Ó de asuntos de Alemania
Agitada por Lutero
Cuando un tropel de aballos c
ararse ,
E n la antecámara suena
Rumor impensado luego ,
Áb al fi la m mp
re se n a a1 a
220
D UQU E D E RI V A S
R M AN E E R E R O
O C T C L L
Sostenido p r pajes o su s
Desciende de su litera
E l conde de Benavent e
Del alcáza r á la puerta .
Y miedo ca sa de c erca
u ;
Un coleto á la leone a s
*
De fi no li nz o g allego
e
L os puños y l g g t a o r u e a,
Y el g abán de i ñ verde
de d a
a o
Con l m
a a are s
'
se
Y al verle las l b d
,
a a ar as
222
DUQU E D E R I V A S
Un golpe dan en la tierra .
Golpe de h o o r y de aviso
n ,
De que en el alcáz ar nt e ra
A l llegar a la antesala ,
Salones atravesando
Hasta la cáma a egia r r .
Y al de Benavente mucho
Considerar le i ít r e re sa .
Dilación n a dmite é l
o
'
c aso ,
E n el sill on asentado
.
Y el codo b la mesa
so re ,
”
Al pe sona je recibe
r
,
E l E mperador benigno .
Respóndele Benavente ,
D t d la cabeza
e s o c an o :
Vos sois mi y en la t i er a re r ,
D e mi dispon d y de ella e ,
Y respetad mi conciencia .
S blasones envilezca
us
Cuyo solo l i t i f t a en o
"
n es a .
3 24
D UQU E D E RIVAS
Dando en l Tajo refl ejos
e
'
Y al ti su f uror mostrand o
n
E n embravecido incendio
Que devoraba altas t r res o
R i las campanas
e so n aro r
,
C nm ió
o ov todo el pueblo
se
,
De Benavente el palacio
Presa d e las lla mas ie ndo v .
A la lealtad castellana
L evantando un monumento .
E n la f amosa Toledo .
D ON J O S E D E E S P R ONCEDA
H i m no d e l a I n morta l z d ad
'
,
D O N J O S E LD E I E S P RO NC ED A
'
Vencedo a la muerte t l e ;
r a v z
ez .
Tú revistes l cielos de az l ,
os u
Melancóli ca mú i a l i s c a r o,
Tú d e m l oro en la tierra
rra es c
E n sus ej e impul sa a d
s ro
º
ar,
Y adelante i tu á d camino er r u o
D p
e s are ce ny llegan sin fin
Y en eterno trabajo se alcanzan
su ,
Y redobla el trabajo su a f án .
Y d m b nd t tm m n
e rra a a u. an e a o
L a creadora semilla en su é s r r .
Pó tu l bi
n a su eterno raudal ;
o en .
Ca n n o n d el P i ra ta .
t
o co r a e
'
Un v e l e ro be rg antín
'
D O N J O S EI D E ES P R O NC EDA
Q yo
ue tengo aquí p m io ] or
Y no h ay p l aya ?
<r .
,
S c u a l qu i e r a
ea ,
Í Ni bander a
D e e spl ndo r r a ,
Q no si enta ue
Mi de recho ,
Y dé pech o
A mi v al or
L . »
Q ue es mi ¿arco mi
r A la
de barco viene !
voz »
Es de v er
Cóm i y s p r v iene
o v ra
. e e
Y mi f uria es de reme .
r.
E n l s presas“ a
Y o di vid o —
L cogido o
Por igual
Sólo qui e º o r
P r r iqu o
L a belleza
Sin i £ll
“
X V
'
. rn , x
Q u e es mi
Y si caigo a
,
Q é s l a vida ? u e
i perdi da º
or
Y a l a d i,
Cuando el yugo
D el escl a o
"
v ,
Como un bravo
,
Sac d i u
'
Q u e es
i
m ba rco mi teso ro
e os
A] ó n viol e nt º s
Y d el v entº i
rebramar,
, Y o me du erm o
,
'
Po r,
Q u e.r
Q u e cr mi Ííó ertad ,
M í ¡ay /a f _
ue z a i
º
y el v ím to,
º
D ON J O SE D E E S P R ONCEDA
'
u
B e no e s el m u n do , e no
¡ e o ! bu
¡ bu n bu e no !
C o m o d e D io s a l fi n o a m ae s a , br tr
t rt
P o r o d as p a e s d e d e l ic ia s l l e n o ,
D e q u e D io s am a al h o m e h e m o sa m u e s br r tr a
r
.
S al g a l a v o z al e g e d e m i se n o
br r t
A c e l e a e s a v i v ie n d a n e s a
'
u tr
¡ P az 51 l o s h o m br es
g l o i a e n l a s al ras tur
Can ad e n t vu tr
es a ja l a, c i a u a s u r t r
M ar a ,í porD . M ig u e l de l o s S a n t os Al v a r ez .
A aumentar la ansiedad y la g í a on a
Pasaban ¡ ay ! i mi l d cantando
_ _
s a re or .
E l l iluminaba mi alegría ;
so
El bosque mansamente p nd í re s o a,
2 32
D O N J O S E D E E S P RO NC ED A
-
Y al e s nt
a do arreb tand
i
p a
p bl a .
o ue o
E l valor y la f é del b ll d ca a ro ,
D el gótico castillo el l i n
'
1 '
a a e ro
J ov en cautiva al r y º d la l u n
, a e a,
u e e
23 4
D ON J O SE DE E S PR ONC E D A
'
º
»
.
¡
A llá e n l amo c h e d espren d ida estrella
'
º .
r ,
Bl anc a= es la nu be q e n c al l do l u e a v ue e ?
e ,
E nsueño de í im ternura su av s a ,
c o raz o
º
v ivr a
r ,
e '
or ,
A ca t i t d un p d id cielo
so rs e º e
_
er
º
o , ,
(
23 6
D ON ; J O S E D E , jE S P R O NC EDA_
Ensueño delicio º d l d s e . e se o ,
A g él i
n puris ima y dichosa
e a,
,
Y ii tu o z d l í im y respi o
o o
Tu ii nt p f m ad en tu suspiro
v u c s a, r
i _
a e o er u o .
_
o ue
e, e nv ro n
L as de Mayo serenas l b d
i .
a o ra as
De ab and o no y d e mº y d carícia a r e
'
s.
e .
º ,
'
¡ Ay ! g t ó la
a osfl o de r
23 8
DON »
*
J O SE DE . E S P R ON C EDA
Y esta q e en fin de aguas corro m pida 9
n u , ,
'
Del i fi n y e O nda sf l g o
se a ,
n u u r so
s r ,
L a p rimera mujer y ¡ ay ! ,
L a herencia h id º de s s a s u
,
D ON J o sE D E ESP R O NCEDA … .
Para en t impotencia m l d ci le
v u e s ra
º
a e r ,
Y i
e sc u
p tal vez ro s, ,
años ¡ ay d e la il
Lo s p f u sro n asaro n
L as d l amo se marchitaron
ro sa8
“
e r ,
L as flo es en abrojos n i ti
r co v r
º
e ro n ,
an r
Teresa !
PObre t i i r e s en o
¡ u r .
que h l l t en la muerte
Y ! t ú f e li z ,
r a as e s
Y dl e ra tu úni co destino
o rar
r r
240
D ON JOSE D E E S P R ONCE DA
Q ue iluminast n tu luz q e co u e ri
'
da º í l
L a dorada mañan ade mi vida … . 13 l º
re
,
…
Yo i nt tambien h u an u f aná
n º ce e o te
Pensé contigo e m nt rm al i l º ! r
º
o a e c e
Y alegre audaz n io , m d , a s so , e na o ra o,
raz o s
º
us
Y c o n mí lenta c alentura
'
su a
Si co mparaste i tu existencia un d s ra
DO N J O S E D E E SP R O NC EDA
Tu triste soled ad y tu ai lamien to ; s
Si arroj ó i tu dolor tu f ta i
s an s a
¡ Oh ! ¡ uel ! cr
¡ muy cruel ! ¡ martirio ho rren dº !
¡ E spantosa x i
p n de tu pecado
e ac i o
Y escondo
o n co
g ii n i mi q
ver eb ran tº e a u ,
Y me di v ierto en r c d l pecho ar an l ar
º
¡
e
D ON JO SE Z O R RIL LA
I n tro d u cció n
l o: “ Ca nto: del Trov a dor ”
Y h g ó n l estación d e l amores
a o ar
º
a os
e a,
E n pereza f eb il adormecidos r
N lanzamos d o quier y o g i
os o no r , r as s
. as
D ON J O S E Z O R RI L L A
Guirnalda que recoj o en m il jardine s
Yo tengo el tu lipán de cieri cºl ºrea r
s v s re .
e os e a
'
a as a
u .
Y hollada p la f ortuna
asaz impía or
A ó u en j u ez m ej o r Z estzlg o
E NT RE p a d o nub r s arro ne s
C o n re sp l and o n f u g itiv o , º
rr
º
a c ru z a,
Un mo m nto se c l n b an e o ur r ,
Ap t dos en la altura
os a .
L a t é m l l l m turbia
r u aº a a ,
e a a re .
L os álamos de la vega
Pa ecen en l a espesu ra
r
De f antasmas apiñados
Medrosa y gigante turba
Y alguna vez d e prendida s
Gotea p da ll uvia e se ,
Yace Toledo en el ue ño s
DO N J O S E Z O R RI L L A
E ntre las sombras conf usa “
,
E l monótono murm l lo u
Sonar p d id se escucha si º
er o ,
Hirvie a d l mar l Sp m J
r e a e u a .r …
L os álamos que se m e c e n, r
,
'
No le aquej a su amargura .
Se ve de un h m b q u aguarda o
º
re e
Y tan a l mb vela a so ra
R m
u Sospechoso turba
or
º
C ó detras la pu erta
e rr se
E est d e sd
n l b lc o n
º e e .
a ,
De l a c l le se as eg ra
' . a u .
º
Y huyeron en l embozo , e
Velando la catadura .
rr
Y el l t nd su ocaso
so . o ca o
'
Dorada po l s remates r o ,
Com una i d d d g n
o c u a , e ra a º
Y la ciudad se retrata
E n las ondas desiguales ,
C m o prendas de que el io
o en
'
A l l éj en la vega
o os
De mál m y huertos
su a os
E l pintoresco ropaje ,
D ON J O S E: ZO R RI L L A
Y p orque su altiva g l a a
º
Mas 5 l oj o h l g
. os s a a ue,
e .
Un d e ca d pied ra
re c u e r o … s a
_
Ca d a colina t u n se o re o z
º
Aquí se b ñ ó J h m
'
“
a a er o sa
E n ma nos de musulmanes .
oe s
L as palmas al h d l º
o ra ar e .
e ,
D ON J O S E; Z O R RI L L A
Gran ci fra de un pueblo grande ,
Y aq í la antigua Basílica
u
De bizantinos pilares —
,
L as palabras de l Padres os
L a sombra ; t momento
en es e
ce a es
Por todas nn m
e sas i e o r as
Y del Cambron y V i g sa ra
L os labradore s se acercan -
Cargados n coaperos su s ,
Cansados de u a f anes s s ;
L os ricos y dentarios
se
S e to m an n p ao grave
co . s ,
Y l p l d y abades
osl re a os
D e capelos y y l sa a es .
De impetuosos ademanes ,
O d ad m e a m no de esposo “
O libr
e d e v o s d e ad m e
j .
Atentamente n instante u ,
Al ñ o Staré de vue l ta
a e
Honra q yo te deslu z c a
ue ,
Q p e
u r h oom á vuelv e n honr a
'
—
J úralo X l f mó l a niña
,
— e c a .
—
Diego l a pal abra es aire
,
¡ Vive Di o s q e e st s t n l u a e az
—
N O me bas ta ; que o l id ar v
L l ó l Inés h ác i el t e mplo
ev e a
Q U n m
e e d i l ev eg oy ac e :
*
a a
E nclavado en u n madero “
Pre g u ntó l e
—
Diego juras ,
A tu v uelta d e sp o sarme .
Contestó al mo z o :
S í juro '
!
Y ambos del templo se salen .
Pasó un di y otro d í a a,
Y un ñ pa sado habi a
a o ,
D O puso el ga l a n su mano .
es uesde traspuesto el o l s ,
Y el español n volvia o .
Su existencia en esperar !
¡ Ay del triste que presume
Que l d uelo con que él se abrume
e
Al ausente ha d pesar e
Precioso y f unesto d ó n_ ,
E s un consuelo en verdad ;
Pero siendo una quimera ,
Y su tez marchitaba se ,
Y su llanto se secaba
Para volver a brotar .
Llorosa y desconsolada ;
E l padre no p d í ; re s o n a
Tornasola d a la escama ,
Y al ho ri z o nte trepaba
L a consol adora lu na .
Dejó ver la e c a l s as uz
E l somb e o derribado
r r
Tocando n la g g co o r u e ra .
Y en ad rg y a l ta c o se e e
A ió á su estribo Inés
s se »
Gritando Diego er es tu ,
Y él viéndola de traves
Dij o V t á Belcebú '
o o ,
F i nd ambas i d
ru n c e o cejas s os
E nco m d ó la á su gente
en ,
IV
A Fl andes pa tió M tí r ar ne z
D e soldado aventurero ,
Tomándole á su servicio
Por cap i tan de L n a c ero sf
Y otro n f é q M tin
o u ue J
ar ez
Cobrado l conocimiento
e ,
E ra tó en de Toledo
nc e s
L os jueces en derredor ,
L os corchetes á la puerta
Y en la derecha el baston .
Reclinado en un sillon
E scuchando con paciencia
L a casi asmática voz
Con que un tétrico escribano
S lf
o ea una p l i a e ac o n.
L os asistentes bostezan
A] murmullo ll d o
arru a r,
L os escribanos repasan
Sus pergaminos al sol ,
Y abajo en Z do o co ver
D ON J O S E Z O R RI L L A
Gritan en di orde són sc
L os q en el mercado venden
ue
L vendido y el valor
o .
E n f d g rande fl i i
az e a cc o n,
E n tanto que l o e u io s r so s
Se agitan al rededor .
Diciendo
Mujer qué quieres ,
?
De qué
De prenda hurtada
—
u na
Qué prend a ?
Mi cora z on -
.
¿Tú le diste ?
L e presté .
Y n te le han vuelto
o
Tienes testigos
—
Ninguno .
Y p rº m e sa
D ON J OS E Z O R RI LE'
A
S i, p o r Dios
Que al partirse de Toledo
Un juramento empeñó .
Quién es él
Diego M tí —
ar ne z .
Noble ?
—
,
—
P nt d m
re se al capitan
a e ,
Y a poco en el corredor
Se y ó de botas y espuelas
o
El acompasado ó s n.
”
Un portero levantando ,
sa n
D íjo l D n Pedro
e o , vos
C o no c e is á esta muchac h a
H á tres años , salvo error .
D e ser su ma ido r
—
Pues id n Dios co .
Miente —
clamó Inés llorando
D O N J O S E Z O R RI L L A
Pu sié ro n seen pié l jueces os
E scuchando asombro
co n
Tan excelsa pe l i a ac o n.
Un instante o n l jueces
c os
Tu testigo es el mej or ,
que sepamos
E scribano al caer el sol
,
Blandamente se derrama .
Allá por el mi d
. ra ero
Por el Cambron y V i g sa ra
E n apostura bizarra ,
Bigote á la b g ñ or o e sa,
Melena desmelenada ,
E l sombrero guarnecido
Con cuatro lazos de plata ,
Y el puño en el de la espada .
L os plebeyos de reojo
L e miran de ent e las capas r ,
Llegado el gobernador
Y gente que le acompaña ,
r .
D O N J O S E Z O R RI L L A
E ncendieron ante el C RI S TO
Cuatro cirios y una lámpara ,
Y de hinojos un momento
Le rezaron en voz baja .
E stá el C RI S T O de la Vega
L a cruz en tierra posada ,
H á i la severa imágen
c a
Un notario se adelanta ,
Detrás al gobernador
Con sus j ueces y sus guardias .
La i n entablada ,
ac u sac o
Hijo de M a ría ,
_
¡( Ante n os crí a ma ñ a na
Cita d o c0m o tertzlg o
(( P o r boca de I nés de V a r a s
g ,
ser cierto u e u n d ia
q
(( A n u estra : d i v in a r l
p a nta r
º
.
S solemne mugir
u .
Deslumbre tu mirar .
L a he visto ¡ ay Di o s Al s eñ o
, . u en que reposa
Yo le cerré los anublados oj os ;
27 0
DON NI C O M ED ES PA S T O R D ÍAZ
Yo tend i sus angélicos des p ojos
Sobre l negro at a úde
' '
Y sólo
O é sobre la yerta lo a
or s
El mundo huye de tí .
Pero su
Cargado 1 veces de p l m d nubes
2 a o a as
Y huyó la tempestad .
o,
Hierve d su beldad ,
e .
Cual sube á ti mi m ó r a .
DON NI CO M ED ES PA STO R D ÍAZ
Y en esta tierra de lii i ió n guarida
, a cc , . u
'
Q ue re po nde á mi
s
Era un s eño de m
u D
a n t
o r… e sv a e c e r e
'
E s cieno ya la q l t d vida ;
es ue e a a
Y la l l m n v w !
a a …
D O quiera l mansión a
27 2
D O N :ENR I Q U E G I L /I w w
Tu tesoro de olores y tu bien .
en t m i ré el emblema de m i vida
í
i
, ] . n n t i
O a u sc ar
:27 4
D ON EN RI Q UE c au
I á á cortar la humilde l t
' '
r v ro e a
…
PAD R E J UAN A RO L AS , .
'
m ás
”
5 f el iz o
'
6 q u e y
Sé más f l i q yo i
e z
“
ue . .
,
Se asemeja tu en la plegaria
voz
L os himnos de la ta de suspiró r
Sé m á f eliz que y s o .
_
Sé más f eliz q yo ue .
276
D O N PAB L O
¡ PI FERRER ,
L a fl or ie en su capullº
r
Canta el ag u a en su mu rmull o ¡
'
¿ L a o í que en l aires
s t os rrna
Sue n
e la g aita ruede l a d ,
— r an z a
Ab id a la golondrina
—a
r I , ..
,
a
El per f ume g d d en en ra or
Todo zumba y d re v e r e c e
Sonido aroma y cl
'
, o o
U en himnos de amor
n e n se ,
S ue ne la g aita rued e l a d am a
,
—
278
P?
. c D O N P ABL O PI FERRE R
Tornará el m nt de la esperanza
'
a O+ — .
L a inocencia de la vida( ) .
D ON GA B R IEL GARCIA TA S S A RA
H i 7n n o al M esías
De tu alta vocación
Y en su do l ºr pro f undo
[ s
humanid ad enter a
a
Surgieron y b m º n ra ar ,
De aquellas q ué s l n a º aro
E l primitivo Edén .
Al hombre su camino
C n ciegº torbel l ino
o
D ulpa y expiación
c c
D ON G A BR I E L GA RCIA TA S SA RA
'
D e aquellas que p l t n se u a
E n hondos cautiverios
Cadáveres de imperios
Q f
ue ueron y no n so .
S está en l f
e re n º a e s e ra
º
'
c e
Inconmovible está
L a blanca primave a r
Nl as
¡ ay ! que de las almas
El l yace eclipsado
'
so
No crecen no en el huerto
, ,
T ini bl es ya la E uropa
e a
Maldijo su creencia ;
Se p tó n hiel
a ac e n co
En que su f é bebía ,
S u alzaba y te decía
¡ Señor ! y y Luzb
o so el .
Y en súbito desmayo
Cayó de ayer ah y ; o
Y en n de desconsuelo
so ,
D ON GAB RI EL GA RCIA '
ITAS S A RA
Que t i no volverías
r ,
Y i horribles g m ní
s e º as,
Q ue t es
p de tu mano era
S i tú vendrá s Vencidos
,
. :
V e nd rás y º
. a con fund id o s
Caer n con los at os
á
'
e .
a o ra … s o
E n tre l id t nt a ar os … a os
D e tus p f t santos
.
rº e as
La vº z suena ya ?no
un pueblo mo ribund o
L uzbel ha vuelto al i d
'
r un
r o
Y Dios n volverá o
Señor E n t j uicios -
us
L a comprensión se abisma
Mas es siem p re l a mis ma
'
F atídicos auspicios
R án en vano
e so nar
N e el destino h umano
o s
D O N G ABR I EL
. GA RCIA TA S S A RA
L a humanidad sin Dios .
De la f utura edad !
Ya h i i ¡ negros tig l ó
u re s v es s
De l antiguos días !
'
os
'
D O NA G E R TRUD I S G O M EZ
D E AV E L L AN E DA
A m or y o rg u l l o
Contemplaba á l o s hombres .
28 3
D O NA G G D E AVE L LANEDA
'
. . .
Tu presunción altiva
¿ Qué mágico poder en tal baje za ,
T rocando ya tu i d ó mit f
_ _
í
'
n a re re z a ,
De libertad te priva ?
se
'
Que el q il ó destruye
a u n .
¿N d i
ojiste sº berbio y ,
orgulloso .
—
Quién domará mi b í ro .
Te advirtió tu lºcura
Tú misma te f orjaste la cadena ,
Y duelo y amargura
a .
28 4
D O NA G .
'
Gl . D E AV E L L ANE D A
'
H al ag a pausado mºvimiento
'
co n
¿ N le
o articulan invisibles nin f as
Con eco lisonjero ? . I
¿P r
o qué callar el nombre que te inf lama ,
Cº p i de su hermosura
a
¡ No n l
,
env i es corazón
o o a l labio L , , : .
D O N E U L O GI O FL OR ENTI N O SAN Z
Ep ístol a a P ed ro
QUI E RO que sepas aunque bi en ,
286
D ON E ULO G I O ) F L O R ENT I NO S AN Z
'
M un sem i alemán , m y s ño r mí
º ra —
¿ u e o,
, ,
Como su niñez
cº n e n n l o s viej os su a .
Al pensar am ¿g no te Olvides
c or º
vu o,
E sa patria de D ó l f y de Cides os
Si al p l de un suspi o se estremecen
sº o r ,
A la luz y á l m b semejantes a so
'
ra .
Y en ta l g id de los sentid os
es _
an u ez ,
C pú
re l moral en q u indolente
sc u º e
S e arrulla el corazón
,
sus latidos cº n ,
Y en l ub i h p í sesga la gente
r cº c a n .
'
v e r u ra,
28 8
DQ N … E U L O G I O F L O RE NTINO ,
S ANz _
a e ,
P oralquilar los t ú m l bi t u os a . er o s
Se l e e v an …n m yl o u la altura
Del que llore l besarlas de rodillas
,
a , , ;
¿ M o l
as s l l í a a
s in fl o r
, e s
_
i verdura , s n ,
u
¡ Nunca duerme entre fl q i l can£a o re s _
u en _
as
Mas ¡ ay d l i ñ º £ q en ir j nf
e ru se . ue , a e a € .
)a
S obre Xt ñ g ió e ra a . re
y ó el cie no !
n , ca en
'
A
¡ y d l vate
. . e in
. f eli z q m º t j d i ue j a ra a o
'
. ar
o e
1
. En iq r u e G il
DO N
_
S AN Z
_
Y a la i l q u al f avonio blando
v º a, e
E ra a r n r e
—
Bien te dic n i
.
q o y e . r _
v oz
_ _
ue s
¿Quién l d t s de pojos
sa u ara ,
u s
Si oj os x t ñ l contemplan g g
e ra os _
a se c
,
Hoy la riegan de lágr i mas los mí o s !
Sólo suen a m i z en tre sus huecos vº ,
Los de tu prop ia
.
p ó t i r vo z _
no s
s rr _
S i u páli da sombra al mp d
s , co g sa º
E L O R ENT I NO J S ANZ
fn n u a.
o ,
C n o idioma españºl el v i aj er
su o
P i
e re
g del
r nº Sur lloré
¡ Recibe n m i adi ó s t
co u J
L a tumba de la v irgen te la º
o o o o o b
I U
D ON AD E L A RD O AYAL A
'
'
11
ue r
F ieles m ig d 15 i n f ancia m i ,
a os e a
a voz r o s v en o s
Contempl an mi ab d y b dí an º no co ar a,
Y m ñ es la muerte y mi ansia
a a na ,
va
Deja mi ó
p a a mañana r n r .
a .
29 4
D O N A B E LA RD O L D E AYAL A .
a,
a
“
e e o
L º q es despues r remordimiento
_
ue
?
ar o z
Me mantenga seguro en mi p o f ía ; ¿
r
r ,
ru or ,
ue s r
Y en tu canto e j ntamente re su ne n u
Y b m mostrando embravecidas
,
re ra an ,
_
Y e tu
r su e ne de polo apolo
_
voz , ,
De su grandeza intérprete tú ó l s o.
D O N RAM ON D E CAMPOAM O R
o t a
Q a z eiz sa i m escri ó ir
p e
— Ya sé para quién es .
L a noche la . .
DON RAMON D E CA MPO AM O R
Tod º l é de mi é e s r s r
Ya en m i no quiere estar ;
Que la p ena i ahoga c d día
no n e a a
º
a .
e ,
N se saben abrir ;
o
Cargadºs con mi a f án ,
es .
Si supiera escribir
¡DON R AM O N D E CAMPOAM O R
—
'
EP i 0
A do n ñu,
Que es inútil saber p ara esto arguyo '
Ni el griego ni el latin .
[ … o
q ue ¿aca el tie¡ zzp o_
r S
Á Bl a n c
a R osa d e Os ma
'
Con la y tem
voz
b lºrosa a ,
Y l ojos ya cansados
os
,
De llorar .
Se alzarán t i t m m i r s es . e o r as,
E n tus f t d t á i e s as se
'
uc º r s
Un rumor ,
rno
N t º amor ues r
D ON RAM ON
-
DE CAMP O AM O R
¡ Cu nto a creer
a se f
re srste
Tan verdad
Te aseguro como amigo , ,
Amar bien .
Funde Dios
Sopla el desamor h elado ,
D e n dos ! u o,
A su gusto se acomoda
Bien y mal ;
E n él hast a herir bueno es ,
S u mºr l a .
Su deber
Y ¡ cómo más adelante
, ,
Ni p ó q é r _
u .
_
Nunc a s t bl el deseo
e _
es a e ,
Ni he i t j má terneza
v s º _
a s _ _ J i t )
S ie m p re ig u al _
.
Y ¿á qué ne arlo
g ?creN º o
Ni del b en jeza
i e n l afi ,
Ni del mal .
Y este m im p cie t
o v e rse , a n e,
Pasa ,
a
; 6 19
Porque así h a pasado y pa a —
, ,
s ,
Porque s r.
De l f ác iles amores
os
Con h orr or _ _ ,
El in d da en í
s u _ ,
v a
L a lucha á l a¿ o m to a r en s
J uven tud
Pues ten d ria
Sin es f uerzo s B lanca Ros a, . ,
L a vir tud ?
D O N R AMO N D E C AM P O A M O
un al ma inteligente
Ay , ,
Una flor ,
A ! p l de algun a b risa
sº o
D e otro amor .
_
M as di rás en q é u … c o n3 is t º
Que to d o á . nru d ar
'
convida
de m i !
A
¡ y
E n que la vida es muy triste … …
E así s .
Y si n o es a mº r e l -
. vaso
.
Donde el so brante se º
vierte L ;
Del dolor ,
Pregunto y ¿E digno
o acas o —
I S
De ocuparnos vida y m t . ue r e -i
a
Tal a m r ? o
Que es la dich a n u a
Cual y sé o
Si q ié le r v enturosa
u r s se
_
,
Much a f e.
De otro mor a
N se filtre n t u legría ,
o e a
Roedor
D O N RAM O N D E CAMPOAM O R
Tú eres de las al mas b enas u
Cuyos honrados m í a o rc e
Siempre son
_
De pasión .
Con t visiones he m os as
us
*
r ,
—
. l
Nunca de tu alma el abi smo
'
'
>r
Llenarás ,
ri . :
¡ Mucho
Si huye una vez la ventura ,
Nadie despues ve las fl res
K
'
Renacer L J
Que cubren la ep l tura s u
De l o d t idº r
s re cu e r o s ra es
Del ayer .
Y quién es el r po n bie es sa
Nuestra infi cr .
¿Quieres hacia
rr l eterno o .
V é hacia Dios .
D ON J O S E S EL G AS
Cubre de p o l el p l ido f º l
vº a
L a esenci a de la flor d e lp t il l
'
s n
or º s,
3 96
DO N J O S E S E L G AS
Y d ue rmen á l s o mb a l º pastºres a r s ,
A su pié la do ncel la m d e na o ra
º
Y el de s voz dulce al o id o
'
e co u ,
ra
,
Va f o mando l a nube en la montaña
r .
ra z s
D ON JOS E S E L G AS
L a mp el t º y divide y pasa
rº e ru e n ,
l
se .
r a a
A
.
Vertiendo en t º p í it
nu e s r agit ado es r u
a a
Y lleva al au a en v á il nt é giros
r c a e
B sombras pe f umes y p i
e sº s, ,
r su s ro s.
º
u ro
3 08
'
óN J O SÚ S E L GA S
' '
º
I)
i ento humano ,
To do a Id ec os de tu aresp on d e voz ,
L a im penetrable
Tal z cubi ert a d e tu
ve lb
' '
ve
'
c n c e .
I
'
D on Fran cz r o G w er
l
( Á D on D a mz a n M R aj/ o n
n
' .
e n eh ae z
g
.
NO a bjárá C b rd el l im ace ro
'
rr o a e
º
_
¡o
i d el piloto el áni m fl q é
'
n o a u a
el á g uila q e p on e j unto al Ci el o
u
DO N VENT Ú RA RU I Z AGU I L E RA
'
'
e , u ,
la oscuridad ni holgad a m d í ní ,
e a a,
, ,
c r ,
0
s r ar
l
e ac o tm f at idica 8 visi ones
sar
y d ié 0 l é triste z a l as aurora s
r n
"
,
y en el man $ h i mu l l o d e l a brisa
o u r
M ás c o f or me re cib e y má s umis a
li s
r , as
az o s
DON V E NTU RA RUIZ AGUI L E RA
y hoy vestida de luz los astros huella
, ,
d una vida
e mancha como arbusto
si n ,
b
os ,
3 12
fo b N V ENTU RA
'
R UI Z AG UI L E RA
º '
y d l ó ]; cariñoso le de fi e nde
e s , .
¡ Oh f ré Valle “
dond
sc oe C rec en rosas ,
s .
o r ,
Q e a u pide C n sac
ú n ríleg o s r umo re s o
y l dº n la Cr uz l s r ed entores
a za s e o .
º '
e ,
v v
º
r
º
'
co s
"
34
Bi -
D ON VE N TURA RU I Z A G U I L ER A
'
D O N GA S PA R N UNE Z D E A RC E
E5 17 0f a x
d b dó
es or n vez como un torrente
se u a
—l
11
a (
como gusano ru in en n mu e ta c ar e
º
r ,
.
D ON GA S PA R N UNE Z D E ¡A R C E
f é su sangrienta áti
u t i s ra, > c au e r o
¡ I r
¡ Ah .si h o
y p udiera resonar la lira
que con Quevedo descendió a la tumba ,
os
VI
como el sepulc o m r ,
r
3 16
D O N GA S PA R NÚ NEZ D E A RC E
q ue us
con el rayo ma rc ó d su ce nsura e ,
e .
_
re
p p
º
el miste i
ara
r oso ca taclismo ,
X IV
3 13 .
DO N GA S PA R NÚ NEZ D E AR C E
xv
v en la d u da nt que la aq ueja
1 nc e sa e
enredada en l a zarza s d l ca mi n os e
>gv rr
S
¿ i i
¡ culpa d a h mil l i n se adhiere
su u ac o
X VI “
, ,
xrx
el h i en o
e rro
j
'
id o de la h i tó i ?
r ec s ra
XXII
Q podrá
u re nd t i l en su e e re r e c arrera
º
¿
Quién templar los impulsos de la fi era “
3 20
DON GA S PA R NÚ NEZ D E A RC E
XX VI I
ec o,
XX I VI I
ru c ca .
h in ano
er
º
Hoy que
rente atón i to golpeo
ini f ,
y c f ebril deseo on
¡
desgraciado de nii di era la vida .
3 22
D O N GA S PA R NÚ NEZ D E A RC E
qué pro f undo amor niño inocente
Co n , ,
prosternaba mi f rente
en las losas del templo sacrosanto
L l áb eu mi joven f ant así
ase a
de luz de poesía , ,
á un doliente gemido ,
L as y austeras esculturas
m arnró reas
de antiguas sepulturas ,
En
gótico l t i m bl y fij o
e l a ar
º
n o e
q extiende
ue sin vigor sus bra z os ye rtos ,
re
,
todo en i t ip l e l h ení o se c u ar ac a
ib el l m ai í v rar
º º
a n a,
r ,
re s
p l nd de
a sus alas
or de q b u e ru e,
g áb la nube
rasÓ ase
º
0 h sed inextinguible del deseo .
f lgores y a monías u r ,
3 24
D O N GA S PA R NÚ NEZ D E A RC E .
con la l q le b
uz
'
ue resplandece
a
º
rasa
,
.
ar e ,
p
º
desbocado y á oscuras
avanza sin cesar y nunca llega .
'
y aclara el problema
no ,
3 26
D ON GA S PA R NÚ NEZ DE ARCE
S alv amos ,
Cristo ál no s si es cierto
s va
¡ , ,
q ue tu poder n ha mu erto o
d ej a su larva im p i r ra
es Señor todavía
, ,
d i a nuestra f é d l t d y yer ta
e sa e n a
*
Anímate y despierta
Como dijiste á L ázaro L evanta
D O N GU S T AV O A . BE CQU E R
R ima s
V i l arpa
e ase e .
Co o as a s,
GU S T AV O A EE C OUE R
'
'
DO N .
A
¡ y ! pensé veces el genio
º
c u artas i
A i duerm e en el f ondo del alma
s ,
C E R RA R O N sus Oj os
Que im tenia abiertos
a
Taparon su cara
C n un blanco lienzo ;
o
Y unos sollozando ,
O tros en silencio ,
D e la triste a l coba
Todos se s alieron .
L a l uz que en un vaso ,
Ardia en el suelo ,
Al muro arrojaba
L a sombra d l lecho
.
Dibujarse rígida
L a f orma del cuerpo .
Despert ba el d í a a
Y á su albor primero
Con sus mil iiid r. os
Despertaba l p bl "
e
'
ue o.
De la alta campana
L a lengua de hierro ,
L e dió l t d , vo ean o,
Su adios lastimero .
Amigos y deudos
C en fila
ru z aro n
º
Formando el cortejo .
Oscuro y estrecho ,
Abrió la piqueta
El nicho á un extremo .
Allí la acostaron ,
T p iá
a l luego
ro n e ,
Y un saludo
co n
D p id ió
es el duelo
se .
La piqueta al h ombr o ,
El sepulturero
Cantando entre l iente c s
Se perdió al l ejos o .
L a noche se entraba ,
Reinaba el silencio
Perdido en las sombras ,
Medité u n m m t '
o en o
r
r D io: mío, q u í 5 010:
Se u ed a n l a: mu erta:
q
E l f uerte aguacero ,
D e la pobre niña
sol as me acuerdo .
Al l í la combate
E l soplo del cierzo .
Del h ú m d muro e º
Tendida en el hueco ,
Acaso de f rio
Se hielan sus huesos
Vuelve el polvo al po l vo ?
¿Vu e la el alma al cielo ?
Podredumbre y cieno ?
N sé ; pero hay algo
o
Repugnancia y mi edo ,
D ON V IC E NT E W .
Q U E R O L
a l Sr . D . P ed ro A d e Al a r ón ,
. c c c
a er a de l a P oe: ía
AM I G O cedo al fi ,
n. L os que dispersos
E ntreg ué al aire vano
D ON V IC E NT E VV . QUE RO L
E n mi edad juvenil f ú til es versos ,
H y con piadosa m ñ
o a o
L engend é en la nocturna
o r
D e] º
L a aspirac i ón incierta ,
E n el oído extraño ,
ro
Yo cobarde ió oculto r
Mi en tí desdeñada Poes ia
fé , ,
No reniego de ti cuando l a mo f a ,
Tu egregia vencedora ,
E nv elta en el su d ario
u
De un vergonzoso olvido ,
O el cántico de gloria
D e los antiguos vates ,
334
D O N V I C E NT E W . QU E R O L
De un siglo al otro siglo el viento lle v a
E n las vibr ant es cuerdas de la lira ,
Y como en l a callada
Soledad de las noches de astro en ast o r
H ij a de la Belleza
A la albora d a
De blanca luz ceñida ,
Y en la tarde apagada
De húmeda niebla y de vapor vestid a .
L os Cé fi ro s sus l a s
a .
a ,
Y en luminoso co o r
indecisa E nl a
Vaguedad del espíritu en la calma :
De la conciencia justa
Del débil niño en la in f antil sonrisa ;
E n los d l iq i lánguidos del alma ;
e u os
E n l h ti de l humana vida
os as os a
E n el lóbrego abismo ,
E lla la Poesía
, ,
o rac ro ur r a
r os u c a es
Solloza en la olvidada p l t se u
º
u ra,
Y en l shumanos duelos
, o ,
3 36
.
D ON V IC E NT E w QU E RO L
.
De mis p b poemas
o
º
re s ,
Ni supremas congojas .
L e f usión de mi alma
a .
E 71 N oc/z e B u e n a -
A m is a n a d no:
p a dre:
UN añ omás en el h og ar paternº
Celebra mo s l fi esta d el DiO niñ o
a s— ,
C n su manto de armi no
o .
D e noche se congrega .
D e la d ispuesta mes a
_
A su so escucha atento
brino , q ue lo ,
Q u e,
o bien s urge vi brante ó bien ondul ,
a
VI
Ultimo d el o caso .
Pe ro en el sé q u e u n añ o
V cnd rá sin Noch e —Bue na .
"
DON V IC E NT E W .
Q U E R O L
N escuch rá la h i t i peregrina
o a s ó ra
)
No dará destellos
nu é stro h Og ai º
oj os
r
Sobre el limpio cristal de la vajilla ,
i
, ,
Q h 1e
y honran
o nuestra fi esta tan sencilla
C n sus blancos cabellos
'
o .
a e ,
Y el in f ort ni o quiebra u .
C l me postro en el templo
ua .
C ad a
*
3 40
DON V IC E NTE W QU ER OL .
D e na te mid a a usen ci a º u .
xv …
'
Si el Vi gor juvenil vol ve rd i e n re v o
P di u e se >
, o
E8 ta vida q e o debo u s .
Xxx
l
Que d t l mo d o la fl c n me embarga
*
.
e a a rc ro
De 8 p ues de V uestra vi d a
_
'
l
.
,
n
' '
Mi n pr of u nd o espanto
'
' '
rcar é
º
ro ac e S co ,
—
8 i aplacar al de stino es imposible
r
t ,
i 42
º
DO N VI CEN TE w! QU ERO L
'
, ,
No s de uelv e n el cielo
'
ta t h ió t ti h
'
v e es r r er a,
Y nó as pi re 5 más g l O iá
o .
'
r .
ara o a
yay f uerzas n mi a ma
o e .
D 0N F ED E RIC O BÁLA RT
R es titu ció n
ro ,
Y n aun sé
o r
p nd l s al f imn
co r
_
l a l re er a o u r as
Santas n p i i que tú me n i
s rrac o ne s e v as,
abandonast e n est
D e sd e q u e
º
u ra
º
m o rad a,
De la mortal i puri ficada esc o r a
º
,
D O N F E D E RIC O
,
»
BA L A RT
"
Y es que en estas ti nieb las donde me pierdo
, ,
ca an e
,
ar ,
º
silenciosas y enamoradas
Pardas nieblas del valle nieves del monte , ,
3 44
'
D ON F E D E RICO )
,
!
BA L ART
D p t issiempre un o de poesía
eS er a ec :
P i tí de hinojos las
o r e so s tit y
, , re s u o .
¡ Pobres hojas id d la b l d ca as e
º
ar o e a,
, ,
as _
a as,
3 46
D O N F E D E RIC O BAL A RT
D O N M ANU E L D E L PALAC IO
1 00 . A m or ocu l to
re placentera , av e
'
r co