Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
no pueden m á s que sonar artificiales. C a d a u n a de estas es primera vez cu la tragedia, desde el bando de la griega Helena
cenas, s e p a r a d a m e n t e , m u e s t r a u n a v i s i ó n de l a g u e r r a de haaaT'I bando de los tro) anos.
T r o v a . N i n g u n a es compatible con las d e m á s . L a v i s i ó n de -Poí" ello, el ingreso de H e l e n a s e r á m u y significativo. D e
E u r í p i d e s sobre el tema de la tragedia (que no es otro que i ella y de su responsabilidad se h a estado hablando durante
de la guerra) se d e s p r e n d e r á de la manera en que c ada e toda la tragedia. Se ha sugerido que su ingreso a escena, luego
tador o lector logre a r t i c u l a r en su interíoi aquellos elemenb de la oda que t r a t ó el tema de eros, es i r ó n i c o " " . S i n embargo,
que el poeta h i z o estallar de m a n e r a d e l i b e r a d a . creemos que nada puede estar m á s lejos de ello: d e s p u é s de
A l g ú n ejemplo s e r v i r á p a r a entender l a c u e s t i ó n . E l ter- todos los dolores que hemos v i s t o , d e s p u é s de las distintas
cer episodio h a m e r e c i d o l a a t e n c i ó n de los c r í t i c o s funda posiciones que c a d a personaje fijó a c e r c a de las causas de la
mentalmente a causa de dos hechos: l a o r a c i ó n novedosa que guerra de T r o y a , la entrada de aquella que fue m e n c i o n a d a
H é c u b a d i r i g e a Z e u s en los versos 8 8 4 - 8 8 8 y l a e s c e n a de como responsable p r i n c i p a l de esta g u e r r a " 1 ' no puede menos
agón entre H e l e n a y H é c u b a 1 " - ' . S i n embargo, creemos que un que crear una t e n s i ó n d r a m á t i c a de imprevisibles consecuen
punto f u n d a m e n t a l de este episodio e s t á constituido por la cias. E l debate sostenido por todos los personajes, y a l que se
presencia de M e n e l a o y sus aportes a l a c o n s i d e r a c i ó n de la acaba de s u m a r M e n e l a o p a r a poner en c o n s i d e r a c i ó n de los
g u e r r a de T r o y a que v i e n e de suscitarse 1 " 3 . espectadores la p o s i c i ó n de los griegos, se e n e r v a en su m á s
L a s troyanas del coro y aquellas que h a n sido individuali pleno sentido con el ingreso de H e l e n a .
zadas en la parte e p i s ó d i c a insistieron en la c o n s i d e r a c i ó n de No v a m o s a profundizar en l a c o n s i d e r a c i ó n de l a estruc-
la guerra de T r o y a como u n a g u e r r a causada por u n a mujer. E l tura del agón de H e l e n a con H é c u b a , en que a m b a s se pre-
coro se ha dado cuenta de que l a historia de amores frustrados sentan ante M e n e l a o , que hace las veces de j u e z . L a c r í t i c a ha
ha estado presente en T r o y a desde sus comienzos. L a p a r á b o l a realizado y a esta tarea con m i n u c i o s a prolijidad""'. Podemos,
termina de dibujarse cuando Menelao afirma que l a causa de la sin embargo, o r d e n a r los a r g u m e n t o s que ofrece la hija de
e x p e d i c i ó n que se ha emprendido bajo su i n s p i r a c i ó n no es la U n d á r e o para su defensa, en l a rhesis de los versos 914-965,
r e c u p e r a c i ó n de u n a mujer, sino l a voluntad de castigar a aquel de la siguiente m a n e r a :
hombre que no se ha comportado como era dable esperai di
1. E l l a m i s m a se presenta como u n e s l a b ó n en la cadena
un h u é s p e ( y E s _ d e c i r J a j r ? s ^ ^ c
<tusal que llevó a la guerra. Dentro de esta cadena existen otros
Personajes que deben tomar su parte en la culpa (vv. 919-923):
e
702. Comenta la oración de Hécuba, remarcando su carácter conven n t r e ellos deben incluirse H é c u b a y el viejo que no m a t ó a l
cional, Barlow (lí)8(i: 209). En cambio, para las novedades teológicas < < re
c i é n nacido que figuraba en el s u e ñ o de H é c u b a como u n a
filosóíicasqueintroduce,cfr.Scodel(19H0:94-95);Gregory(19!>l: 171 a,u
o r c h a encendida.
Biehl (1989:334-337) y Croally (1994: 80-81). Sobre la escena de Helena,
el artículo más significativo es el de Lloyd (1984: 303-313); también s<
refieren a la escena de Helena Vellacot (1975: 136-148) y Gellie (1986)
103. Es interesante notar que ninguno de los editores o comentadores 7 4
^- C f r . S t r o h m 4 9 5 7 : 3 4 ) y H a v e l o c k (1968: 126).
del texto, incluso los más minuciosos, como Barlow o Perdicoyianin. • H e l e n a c o m o causa de la g u e r r a y de la d e s t r u c c i ó n de T r o y a
han mencionado la importancia de esta rhesis inicial de Menelao, sin" ^ " " ' n i ionada en los versos 34 y ss.. 2 1 1 . 357, 398 y 766 y ss.
solamente en lo que tiene que ver con el hecho de que sus guerreros lo au ( l , . ' Nos r e m i t i m o s e s p e c í f i c a m e n t e a los dos trabajos de E l o v d
torizafon a matar a Helena en Troya o a llevarla de nuevo hacia su patria *l: "'3 3 i : 1 ; tm>¿: <)<M12).
v
LXXU JUAN TOBÍAS NÁPOLI INTRODUCCIÓN LXXIll
2. S u segundo argumento es que, dadas las circunstancias manera e s p e c í f i c a que h a y a sido la diosa quien v u l n e r ó su
en que se d e s a r r o l l ó el j u i c i o de Paris, su m a t r i m o n i o c o n el voluntad de fidelidad. E n todo caso, l a referencia e x p l í c i t a se
t r o y a n o era u n beneficio p a r a G r e c i a . E s t e argumento solo refiere a l a d u p l i c i d a d del nombre de P a r i s / A l e j a n d r o , y a l a
puede tener v a l o r ante u n a platea griega, capaz de compren responsabilidad de H é c u b a en esta d u p l i c i d a d 1 " 8 . D e modo
der la i m p o r t a n c i a del m a n t e n i m i e n t o de su libertad. S e g ú n que para justificar el abandono de l a casa de su esposo, l a
H e l e n a , g r a c i a s a su t r a i c i ó n no se e j e c u t ó n i l a conquista primera a l u s i ó n de H e l e n a se refiere a l a c u l p a de Paris, y
m i l i t a r de G r e c i a por parte de los b á r b a r o s (ofrecida por Ate mas e s p e c í f i c a m e n t e a l a de H é c u b a , que lo e n g e n d r ó y le
nea al pastor troyano si hubiera sido elegida), n i la t i r a n í a de o t o r g ó u n c a r á c t e r doble (vv. 9 3 8 - 9 4 2 ) . E n este contexto, y
T r o y a sobre A s i a y E u r o p a que le ofrece H e r a (vv. 924-937 por cierto de m a n e r a m u y d i l u i d a , aparece l a referencia a la
No hay e v i d e n c i a m í t i c a d i r e c t a a c e r c a del coiitenido de los responsabilidad de A f r o d i t a .
ofrecimientos de las diosas que a q u í m e n c i o n a H e l e n a 1 0 ' . Sin 4. E l segundo culpable de la conducta de H e l e n a , entonces,
embargo, en el contexto m í t i c o dentro del que nos movemos, será el propio Menelao, que, sin atender a las circunstancias
la r e l a c i ó n conflictiva entre griegos y b á r b a r o s está presente. \ particulares del visitante que ha recibido, la deja sola en l a
no s e r í a difícil p a r a el p ú b l i c o ateniense reconocer l a validez casa, a b a n d o n á n d o l a p a r a navegar hacia C r e t a (vv. 943-944)'"".
de los argumentos de H e l e n a . L a o r i g i n a l i d a d de E u r í p i d e s en R e s u l t a r á significativo el hecho de que H e l e n a analice las
cuanto a estas c a r a c t e r í s t i c a s del j u i c i o de las diosas no puede conductas ajenas con m i n u c i o s a escrupulosidad. S i n embargo,
dejar de ser significativa. L a s palabras de la hija de T i n d á r e o . cuando le toca a n a l i z a r la conducta propia se comporta de u n
por otra parte, e c h a n por t i e r r a , de a l g u n a m a n e r a , con la modo similar a l que h a b í a mostrado el resto de los personajes:
v i s i ó n de l a tragedia c o m o u n canto destinado a c r i t i c a r el busca deliberadamente desviar l a a t e n c i ó n h a c i a los errores
belicismo ateniense: a l menos, sirven p a r a presentar las causan ajenos y en n i n g ú n momento toma nota de su propia conducta.
de la guerra de T r o y a como u n a o p c i ó n irremediable entre una
5. E n este sentido debe ser l e í d a su referencia a l a actitud
t i r a n í a b á r b a r a y u n a t i r a n í a griega. N a d a permite sospechar
coercitiva de A f r o d i t a (vv. 9 4 5 - 9 5 0 ) . E s t a referencia n a c e
que E u r í p i d e s p o d r í a estar r e c o m e n d a n d o que hubiera sido
COmo una pregunta r e t ó r i c a d i r i g i d a h a c i a sí m i s m a : ¿ c ó m o
preferible caer en las garras de la t i r a n í a de los troyanos. L a
M posible que haya seguido a este extranjero, abandonando su
o p c i ó n presentada por H e l e n a r e s u l t a r á d e c i s i v a a l a h o r a de
patria y su hogar? (vv. 946-947). A posteriori, H e l e n a conoce
v a l o r a r el significado de l a g u e r r a y de l a c o n d i c i ó n h u m a n a
H c a m i n o correcto que la h a b r í a llevado h a c i a l a felicidad.
3. A partir del verso 938, H e l e n a se centra sobre l a cuestión ero en el momento de tomar su d e c i s i ó n , evidentemente no
p r i n c i p a l de su responsabilidad i n d i v i d u a l en el alejamiento supo reconocer c u á l h a b r í a sido el c a m i n o recto. S u situa-
de la c a s a de M e n e l a o . P a r a ello, su p r i m e r a a f i r m a c i ó n r o n no l ú e l a m i s m a de M e d e a cuando decide el asesinato
consiste en m e n c i o n a r que este alástor (de este modo dem» e
sus hijos. A l l í , esta es consciente del bien y del m a l antes
m i n a a P a r i s en el verso 941) que h a llegado a E s p a r t a 1"
hace a c o m p a ñ a d o de u n a diosa no p e q u e ñ a (en referened
a Afrodita). E n n i n g ú n momento se detiene a considerar de Cfr. Lloyd (1989: 76-79).
Este detalle parece corresponder a una versión aportada por
( ^ Cantos ciprios ( d i . Jouan, 1966: 18(6 y es retomada por Eurípides
707. Cfr. Stinton (1965: 36 y ss.). Andrómaia, v. 593."
¡XXIV JUAN TOBÍAS NÁPOU INTRODUCCIÓN LXXV
de tomar u n a d e c i s i ó n , y sin embargo obra el m a l de todas Helena y de l a m a n e r a en que debe entenderse la significación
maneras. E n este pasaje. H e l e n a es consciente t a m b i é n del de A f r o d i t a no debe plantearse en t é r m i n o s t e o l ó g i c o s n i
bien y del m a l , pero con posterioridad a l a d e c i s i ó n tomada éticos. Por el contrario, lo que le h a b r í a interesado destacar
¿ C ó m o no lo r e c o n o c i ó en su momento? E n esta c o y u n t u r a , a E u r í p i d e s - y en esto r a d i c a buena parte de l a s i g n i f i c a c i ó n
la referencia a Afrodita ejerciendo c o e r c i ó n sobre su voluntad de l a t r a g e d i a - es el c a r á c t e r p a r t i c u l a r de l a e x i s t e n c i a hu-
a c t ú a como m e t á f o r a de la l i m i t a c i ó n de l a e x i s t e n c i a h u m a m a n a : su c o n d i c i ó n miserable, sujeta a l a c o e r c i ó n de una
na p a r a comprender las reales c i r c u n s t a n c i a s en las que se serie de fuerzas que e x c e d e n el l í m i t e de lo h u m a n o . No le
encuentra i n m e r s a . interesa a E u r í p i d e s d e t e r m i n a r c o n p r e c i s i ó n si estas fuerzas
Si leemos el pasaje desde l a perspectiva de l a é t i c a so- e s t á n constituidas por u n a r e a l i d a d objetiva y separable de la
c r á t i c a , debemos decir que la conducta de Helena no es un c o n d i c i ó n h u m a n a , como las d ¡ \ inidades a n t r o p o m ó r f i c a s de
testimonio de l a existencia de la i n c o n t i n e n c i a , sino, en todo las que habla el mito t r a d i c i o n a l o s i , en c a m b i o , estas fuerzas
caso, u n testimonio de que la paradoja s o c r á t i c a e s t á planteada responden a l a c o n j u n c i ó n de acontecimientos que la propia
en t é r m i n o s equivocados: no se trata de que la e d u c a c i ó n o conducta del hombre h a creado. E n ú l t i m a i n s t a n c i a , a m b a s
el conocimiento p e r m i t i r í a n reconocer en cualquier condi explicaciones coinciden en sus consecuencias. L a realidad del
c i ó n c u á l es l a a c c i ó n buena que debe obrarse, sino de que. hombre que debe enfrentarse c o n estas consecuencias de la
en el momento de tomar u n a d e c i s i ó n a c e r c a de u n a a c c i ó n , existencia constituye el punto central de l a s i t u a c i ó n t r á g i c a
el hombre e s t á c o n s t r e ñ i d o por c i r c u n s t a n c i a s ajenas a de la c o n d i c i ó n h u m a n a .
v o l u n t a d a t o m a r u n a d e c i s i ó n e q u i v o c a d a . E n este caso, 6. E l l o p o d r á observarse mejor en la ú l t i m a parte del dis-
el c o n s t r e ñ i m i e n t o p r o v i n o de l a c o n c u r r e n c i a de c i r c u n s curso de H e l e n a . S u a f i r m a c i ó n de que, d e s p u é s de l a muerte
tancias m u y complejas: el propio interior de H e l e n a -que de Paris, ella i n t e n t ó en v a r i a s oportunidades escapar de
en su deseo de lujo e x ó t i c o se c o n v i r t i ó en A f r o d i t a (como T r o y a , pero le fue i m p e d i d o por los g u a r d i a s (vv. 951-958), es
le r e t r u c a r á m á s adelante H é c u b a , aunque a h o r a l a propia rechazada posteriormente por H é c u b a (vv. 1010-1022). Este
H e l e n a no diga n a d a m u y d i f e r e n t e ) - ; l a conducta doble de debate aparta su foco de a t e n c i ó n de l a d e t e r m i n a c i ó n de las
Paris, t e s t i m o n i a d a en su n o m b r e y en sus actitudes; y la cuestiones sutiles e intangibles a c e r c a de las motivaciones
actitud desaprensiva de M e n e l a o , que l a deja abandonada a profundas de las acciones h u m a n a s , p a r a adentrarse en l a
su propia suerte en u n a s i t u a c i ó n de riesgo. L a c o n c u r r e n c i a c o n s i d e r a c i ó n m á s b u r d a de la v e r d a d o falsedad de hechos
de todas estas c i r c u n s t a n c i a s favorables p a r a que t o m a r a una objetivos y que d e b e r í a n resultar comprobables. N o compar-
d e c i s i ó n e q u i v o c a d a es l a que se h a convertido en Afrodita amos l a a f i r m a c i ó n de L l o y d a c e r c a de que estas disputas
esta fuerza superior a l a que el propio Z e u s debe someterse. L a sobre cuestiones de hecho p e r m a n e c e n irresueltas, y de que
frecuencia con que el hombre se ve sometido a u n a c o e r c i ó n ^Pare< en ocasionalmente en E u r í p i d e s , c o m o si se tratara de
semejante es l a que convierte en profundamente t r á g i c a a la ana c i r c u n s t a n c i a aleatoria"". Por el contrario, creemos que el
e x i s t e n c i a h u m a n a , i n c a p a z de tomar decisiones adecuadas esacuerdo a c e r c a de estas cuestiones de hecho (desacuerdo
en el m a r c o de l a complejidad dentro de l a que se mueve, y 9 u e , por otra parte, c o n f o r m a el punto final tanto de l a rhesis
en el m a r c o del c a r á c t e r l i m i t a d o de su propia c o n d i c i ó n
C r e e m o s que esta disputa a c e r c a de la responsabilidad de
1 1 0
Cfr. L l o y d (1992: 67 y 105).
LXXVI JUAN TOBÍAS NÁPOLI INTRODUCCIÓN LXXVll
que han sido las diferentes aportaciones de c a d a u n a de las escena) e s t é n ausentes no significa que no h a y a n i n g ú n sjjgno
i n s t a n c i a s c o m p o s i t i v a s de l a tragedia, no p o d r í a compatibi de cierre. Por el contrario, estos signos de c i e r r e , diferentes y
lizar los distintos aspectos que, desde el presente, se dirigen originales, se m u l t i p l i c a n (o, por decir mejor, se profundizan),
hacia el pasado y hasta el futuro. E n c a m b i o , se e n c o n t r a r í a aunque e s t é n configurados de u n a m a n e r a que pueda generar
con u n a serie de visiones p a r c i a l e s , c a d a u n a de las cuales alguna sorpresa:
e n c i e r r a su cuota de v e r d a d y su cuota de falsedad, pero qi 1. E l tercer e s t á s i m o (vv. 1 0 6 0 - 1 1 1 7 ) forma u n c i e r r e l í r i c o
resultan incompatibles entre sí. L a i n c o m p a t i b i l i d a d de todas adecuado a lo que a c a b a de o c u r r i r sobre l a escena. D é al-
estas visiones (y de c u a l q u i e r a de ellas con a l g u n a v e r d a d que guna m a n e r a , traza u n a m i r a d a n o s t á l g i c a h a c i a u n pasado
pueda plantearse c o m o objetiva) e n c i e r r a el v e r d a d e r o senti irrecuperable. S i n embargo, a d e m á s de esto, la c o n s i d e r a c i ó n
do del c a r á c t e r t r á g i c o de l a c o n d i c i ó n h u m a n a , i n c a p a z de conjunta de l a estructura del e s t á s i m o nos p e r m i t i r á descubrir
evitar esta visión parcial e interesada d é l a s cosas. E s t a escena que. al m i s m o tiempo que la r e f l e x i ó n se dirige h a c i a lo que
entre H é c u b a , H e l e n a y M e n e l a o ofrece el mejor testimonie acaba de o c u r r i r sobre la escena, t a m b i é n contiene elementos
de esta i n c o m p a t i b i l i d a d r a d i c a l de l a p e r s p e c t i v a desde la que pueden c o n f o r m a r u n signo de cierre, si no t r a d i c i o n a l ,
c u a l el hombre a n a l i z a su r e a l i d a d . al menos no i n s ó l i t o en la tragedia de E u r í p i d e s .
C o n esta s i t u a c i ó n , planteada en e s t o s t é r m i n o s , l a trage
E l tema p r i m a r i o de la oda e s t á nuevamente constituido
dia no puede menos que llegar a su f i n . S i n embargo, el final
por la ciudad de T r o y a y su felicidad p e r d i d a . E n este sentido
de l a o b r a ofrece a l g u n a s d i f e r e n c i a s p a l p a b l e s c o n lo que
no hay nada nuevo, y esta m e d i t a c i ó n p o d r í a formar u n cierre
constituyen los finales euripideos tradicionales. E s t a s diferen-
tanto para el episodio anterior como p a r a l a tragedia como un
cias no p a r t e n de u n mero a f á n i n n o v a d o r en l a m a t e r i a por
todo. Debe decirse, en este sentido, que los dolores de T r o y a
parte del poeta, sino que surgen de la profunda necesidad de
son observados por el coro desde dos perspectivas: en p r i m e r
c o n g r u e n c i a entre l a e s t r u c t u r a c o m p o s i t i v a y l a estructura
' u 8 ; ' r , desde u n a perspectiva orientada h a c i a el pasado, y a
profunda del texto.
partir de una c o n s i d e r a c i ó n c ó s m i c a de la r e l a c i ó n entre la
E n este sentido, hemos s e ñ a l a d o r e i t e r a d a m e n t e la peí cuidad y sus altares, en la p r i m e r a estrofa (vv. 1 0 6 0 - 1 0 7 0 ) ,
tinencia con la que D u n n destaca l a c a r e n c i a de signos con Cu
a n d o las mujeres r e c u e r d a n el m o d o en que T r o y a m i s m a
cretos de cierre en l a tragedia que a h o r a c o n s i d e r a m o s " ' • e r a
un templo para Z e u s y, en la antiestrofa (vv. 1 0 7 1 - 1 0 8 0 ) ,
a n á l i s i s del d e s p l a z a m i e n t o de los signos de c i e r r e desde el guando ese m i s m o recuerdo del esplendor de los a l t a r é s de
final hacia el c o m i e n z o de l a tragedia es u n punto de p a r t i d o »°ya se define por su c a r e n c i a o i n e x i s t e n c i a a c t u a l . L a
indispensable p a r a la c o m p r e n s i ó n de la e s t r u c t u r a de l a tro a
n e r a en que las mujeres se detienen a d e s c r i b i r el fuego,
gedja y constituye u n dato necesario p a r a l a d e t e r m i n a r e 1 1 ln
c i e n s o , el humo, el agua helada de los r í o s , las verdes
de Sj.i s i g n i f i c a c i ó n l i t e r a r i a . S i n embargo, el hecho de que D s P e d e r á s y la nieve de las m o n t a ñ a s derretida por el sol de la
signos de c i e r r e tradicionales en E u r í p i d e s (la a p a r i c i ó n d d a n a n a
e n . parece c o n t r a d i c t o r i a con l a s i t u a c i ó n desesperante
deus ex machina, la p r o f e c í a c o n c l u s i v a , l a e x p l i c a c i ó n e t i o e ' #. a q u e se encuentran" ; . Por otro lado, con la segunda estrofa
gi< á.v los versos a n a p é s t i c o s del coro que s e ñ a l a n su salida d« " 1083-1099), se abre la segunda perspectiva en la c o n t e n í
~f
1?S C
112&Ctr. D u n n ( 1 9 9 3 : esp. p. 2 4 ) y ( 1 9 9 6 : esp. c a p . 7, p p . 101-1 H - ú . Barlow (1986: 215).
¡.XXX JUAN TOBÍAS NÁPOIJ INTRODUCCIÓN LXXXI
p l a c i ó n de los dolores de T r o y a : a h o r a el coro se detiene en la acerca del alejamiento de los dioses, r e a l i z a d a por el coro,
s i t u a c i ó n personal de c a d a u n a de las mujeres que lo integran, nuevamente resulta t a r d í a : hemos visto la m a n e r a en que,
que cantan al esposo perdido y transmiten, en u n e x t r a ñ o dis- en el p r ó l o g o , los propios dioses e x p l i c a b a n su alejamiento.
curso d i r e c t o " 4 , el llanto de sus hijos ante l a s i t u a c i ó n que les Ahora es el coro quien lo describe, enlazando de esta m a n e r a
espera. E s t a i n t e r v e n c i ó n d i r e c t a de u n a doncella clamando conceptual las reflexiones iniciales con las finales. S i n embar-
ante su m a d r e abre paso a l a c o n s i d e r a c i ó n de la antiestrofa go, el contraste entre a m b a s instancias es m u y significativo:
segunda (vv. 1100-1117), en la que nuevamente se a n a l i z a el mientras en el p r ó l o g o l a p a l a b r a de los dioses que aparecen
futuro que le espera a c a d a u n a de las mujeres, sobre todo a ex machina testimonia la r e a l i d a d de u n acontecer i n m i n e n t e ,
la luz de lo que a c a b a de o c u r r i r sobre l a escena, y se repiten en la reflexión del coro la d e s c r i p c i ó n de este alejamiento,
las tradicionales maldiciones a H e l e n a , a M e n e l a o y a Esparta presentado c o m o i n m i n e n t e , es, en r e a l i d a d , cosa y a del
en general. H a s t a a q u í , l a r e f l e x i ó n no es m u y diferente a la pasado: la r e l a c i ó n entre u n a y otra a s e v e r a c i ó n es u n a clara
de los restantes e s t á s i m o s . indicación de que la tragedia e s t á llegando a su fin; pero el
S i n embargo, en este contexto deliberadamente genera contraste entre la certeza de las palabras de los dioses en el
lizador, aparece u n elemento distintivo respecto de los dtros prólogo y el retraso c o n que es c o m p r e n d i d o el alejamiento
cantos: este elemento c o n s t i t u i r á el signo de cierre que men por las mujeres del coro en este e s t á s i m o , y a a l final de l a
C l o n á b a m o s . H e m o s r e m a r c a d o que el canto de las mujeres tragedia, no es m á s que otra i n d i c a c i ó n de que este fin de l a
bien puede s e r v i r de r e f l e x i ó n tanto a los acontecimientos "bra lleva i m p l í c i t a u n a i n c o m p r e n s i ó n radical acerca de la
inmediatos de la escena cuanto a l a tragedia como u n todo. Sin conducta de los dioses por parte de los hombres. E l plano
embargo, a d e m á s de ello, la a l u s i ó n a los inexistentes altares divino y el plano h u m a n o m a r c h a n en l a m i s m a d i r e c c i ó n ,
de los dioses, a la muerte de las ceremonias de culto debidas a pero de m a n e r a desfasada. L a c o n c r e c i ó n del momento en
ellos, constituye u n s í m b o l o del obligado alejamiento de estos 9 U e el plano h u m a n o accede a la c o m p r e n s i ó n del plano
dioses, que no pueden p e r m a n e c e r j u n t o a l hombre amado divino de la a c c i ó n conforma u n cierre a l planteo d r a m á t i c o
que agoniza (como se ve en el final del Hipólito" j , ni junto a y compositivo de la obra y, a l m i s m o tiempo, u n a d e f i n i c i ó n
la c i u d a d que se encuentra en la m i s m a s i t u a c i ó n . No se trata del grado de i n c o m p r e n s i ó n dentro del que se mueve l a con-
de u n a a c u s a c i ó n en contra de la c r u e l d a d de los dioses: poi' dición h u m a n a , formando de este modo el cierre a l planteo
el contrario, l a n a t u r a l e z a m i s m a de los dioses h a c e que no de la estructura profunda, significativa, del texto. F i n a l m e n t e ,
ar
puedan compartir l a finitud de la c o n d i c i ó n h u m a n a , presentí' n b a s estructuras coinciden y se i m p l i c a n mutuamente.
tanto en l a muerte i n d i v i d u a l , cuanto en l a muerte colectiva 2. E l c o m i e n z o del cuarto episodio, con el tercer ingreso
de l a c o n s i d e r a c i ó n c ó s m i c a de l a c i u d a d . E s t a c o m p r o b a c i ó n e
Taltibio sobre la escena, da lugar a la escena de m a y o r
Patetismo de la tragedia. L a i n f o r m a c i ó n que trae T a l t i b i o ,
^ s u rhesis de los versos 1123-1155, a c e r c a de l a p a r t i d a de
114. E l tono individual del canto de las mujeres del coro en esta n
circunstancia solo tiene un paralelo curipideo en Hécuba, 475 y ss- d r ó i n a c a y de la prisa de N e o p t ó l e m o a causa de l a situa-
Por otra parte, la introducción de las palabras directas de la doncel r o n interna en P t í a , no tiene otra i n t e n c i ó n que justificar l a
es un recurso propio del discurso de mensajero, como puede verse- ^""cunstancia presente de la soledad e s c é n i c a en l a que h a
por ejemplo, en Heracles, 988 y ss., y en Bacantes, 1118 y ss.
" 'hulo I l é c u b u , y de b r i n d a r la o p o r t u n i d a d de concentrar
775. Cf. Blomqvist (1982: 398-414).
LXXX1I JUAN TOBÍAS NAPOLI INTRODUCCIÓN LXXXU1
sobre esta m i s m a H é c u b a l a s i g n i f i c a c i ó n de los dos hechor ¿ e A l c m e n a sobre E u r i s t e o en Heraclidas resultaba tan cruel
m á s dolorosos que resta contemplar a c e r c a del final de Tro- como l a de H é c u b a sobre P o l i m é s t o r en Hécuba, o c o m o l a de
y a : el ingreso del c a d á v e r de A s t i a n a c t e sobre el escudo de los e p í g o n o s sobre T e b a s en Suplicantes, en todos estos casos
H é c t o r , p a r a r e c i b i r las honras f ú n e b r e s correspondientes, v las venganzas eran el producto de sufrimientos m u y concretos
el d e r r u m b e definitivo de l a ciudadela de T r o y a . C a d a uno Afligidos por aquellos que p a g a r í a n las consecuencias de sus
de estos dos hechos tiene, por sí m i s m o , la suficiente fuerza acciones. S i aquellas v e n g a n z a s sonaban crueles, no p o d r á
como para que puedan ser considerados s í m b o l o s de la muei te decirse nada m u y diferente de esta v e n g a n z a de los aqueos
definitiva de T r o y a . N o obstante, cuando se s u m a n , y cuando sobre aquel que n i n g u n a c u l p a tuvo y n i siquiera d i s f r u t ó de
ambos r e c a e n sobre el m i s m o personaje, su v a l o r s i m b ó l i c o la posibilidad de defenderse, como en los casos anteriores. E s
y c o n c l u s i v o se potencia. A n a l i c é m o s l o s con detenimiento. decir, las crueldades a las que es c a p a z de llegar l a c o n d i c i ó n
2.1. L a rhesisde H é c u b a de los versos 1156-1206 resume humana sometida a la t e n s i ó n de una guerra se profundizan
el significado de l a p r i m e r a escena. E n ella se encuentran, en hasta la externan ion. A l mismo tiempo, la posibilidad de la
realidad, dos s í m b o l o s : el escudo de H é c t o r y el c a d á v e r de As- acción heroica se debilita hasta su m á x i m a e x p r e s i ó n .
tianacte. U n o remite h a c i a la gloria pasada de T r o y a , y el otro, T a a c c i ó n de I l é c u b a , preoc upada por preparar adecua-
hacia l a inexistente esperanza troyana respecto del futuro. Los damente el e n t e r r a m i e n t o del c a d á v e r de A s t i a n a c t e , i m p l i c a
hechos del pasado, s e g ú n son narrados por la é p i c a en función un signo de cierre: no solo p a r a la tragedia en su aspecto
de los valores que en ella se expresan, son heroicos. L o s hecln >s argumental, sino p a r a la e s p e r a n z a de u n a c o n d u c t a que
presentes, a l menos en l a v i s i ó n de H é c u b a , l l e v a n implícita « V i n d i q u e los valores heroicos, en la doble perspectiva del
una nueva m a n e r a de juzgar el pasado: los mismos aqueos que pasado y del futuro.
fueron capaces de matar a H é c t o r (y la presencia del escudo
2.2. E l cuarto ingreso a escena de T a l t i b i o (verso 12(50)
sobre el escenario es testimonio de esta v a l e n t í a aquea) no son
implica l a puesta en m a r c h a de la ú l t i m a parte del plan de los
capaces a h o r a de a s u m i r la posibilidad de hechos heroicos
aqueos en contra de T r o y a . A d e m á s , representa, de a l g u n a
de l a m i s m a naturaleza en el futuro y, en f u n c i ó n de ello, le l a n e r a , u n a m o d i f i c a c i ó n en la conducta del propio Taltibio,
temen a u n n i ñ o que, por otra parte, no p o d r á representar u " 9 u e de mensajero de infortunios que no h a n sido decididos por
riesgo m a y o r que aquel que y a han sabido sobrellevar estos él se convierte en autoridad que toma determinaciones a c e r c a
m i s m o s aqueos: el c a d á v e r de Astianacte sobre la escena será d e
la d e s t r u c c i ó n de T r o y a (vv. 1260-12(54). E l l o representa
testimonio de ello. D e m a n e r a tal que la muerte de Astianat te " n intento final por debilitar, a l menos en parte, la s i m p a t í a y
simboliza el fin de las esperanzas de r e f u n d a c i ó n de T r o y a y, >>' hu
m a n i d a d que pudiera generar el personaje. E l poeta parece
m i s m o tiempo, el fin de las esperanzas de u n a actitud heroica querer i n d i c a r n o s que no debemos perder de v i s t a que este
en el futuro de los aqueos. Mensajero c o m p r e n s i v o y a m a b l e en ú l t i m a i n s t a n c i a no es
S i n embargo, este c a d á v e r de Astianacte representa tam- J^ás q u e ü t r o ¿Q j o s soldados aqueos que h a n destruido T r o y a ,
b i é n u n a puesta en c u e s t i ó n de l a naturaleza heroica de 1"~ p á l m e n t e , T a l t i b i o vuelve a su papel de t r a n s m i s o r de las
hechos de los aqueos en el pasado. ¿ Pudo ser heroica la a c c i ó " Os ordenes postreras respecto de las mujeres del coro y de
de u n e j é r c i t o que t o m ó u n a c i u d a d y, por temor a represalia- ^ c u b a , esto es: que se e m b a r q u e n h a c i a el futuro que les
futuras, se a t r e v i ó a matar a un n i ñ o indefenso? Si l a vengan/a " T " r a ( w . 1265-1271).
LXXXIV JUAN TOBÍAS NÁPOLI INTRODUCCIÓN LXXXV