Está en la página 1de 25

LA EXTRADICCION

DEFINICION
■ Etimológicamente la palabra extradición, que significa ¨fuera de¨,
se compone del prefijo ¨ex¨ y el vocablo ¨tradición¨ que quiere
decir entrega.

■ El tratadista Luís Jiménez de Azúa lo define como:


“La entrega que un Estado hace a otro de un individuo acusado o
condenado que se encuentra en su territorio, para que en ese país se
le enjuicie penalmente o se ejecute la penal”.

■ Eusebio Gómez lo define de la siguiente manera: “La extradición es


un proceso de que un país se vale para requerir de otro la entrega de
una persona que debe ser sometida a proceso penal o al
cumplimiento de una sanción”.
PROCEDIMIENTOS DE
EXTRADICCION
En doctrina hay varios procedimientos, siendo los
principales:

1.- Administrativo.- aquí la extradición la resuelve


exclusivamente el poder Ejecutivo, como Francia y en
Panamá

2.- Judicial.- aquí todos los trámites para resolver la


entrega del reclamado se desenvuelve única y
exclusivamente en el ámbito judicial, como en los Estados
Unidos de América.
S TC 3966- 2004- HC /TC
EN R IQU E BEN A VID E S M O R A LE S
“E n e fe c t o , la e x t ra d ic ió n d e b e s e r e n t e n d id a c o m o u n
p ro c e d im ie n t o m e d ia n t e e l c u a l u n E s t a d o e s
re q u e rid o p a ra q u e h a g a e n t re g a d e u n in d iv id u o q u e
s e e n c u e n t ra d e n t ro d e s u t e rrit o rio y q u e t ie n e la
c o n d ic ió n d e p ro c e s a d o o c o n d e n a d o p o r u n d e lit o
c o m ú n , p o r o t ro E s t a d o re q u ire n t e o s o lic it a n t e , e n
v irt u d d e u n Tr a t a d o , o , a fa lt a d e e s t e , p o r a p lic a c ió n
d e l p r in c ip io d e re c ip r o c id a d , p a ra q u e s e a p u e s t o a
d is p o s ic ió n d e la a u t o rid a d ju d ic ia l c o m p e t e n t e y s e le
e n ju ic ie p e n a lm e n t e o p a ra q u e c u m p la y s e e je c u t e la
p e n a im p u e s t a , s i s e h u b ie ra p ro d u c id o p re v ia m e n t e e l
p ro c e s o p e n a l c o rre s p o n d ie n t e ”.
N A TU R A LE Z A P O LITIC A
S e g ú n G o nz al o Qu i n t e r o O li v a r e s [M a n u a l d e
D e r e c h o P e n a l, P a r t e G e n e r a l. P a m p l o n a . E d .
A r a nz a d i, 1999, p. 190], l a e x t r a d i ci ó n t a m b i é n t i e n e
u n a n a t u r a l ez a p o lí t i c a, y a q u e s e e n t r o n c a c o n e l
i n t e r é s p o lí ti c o . E n d i c h o c o n t e x t o , l e c o r r e s p o n d e
al E st a d o r e q u e ri d o v al o r ar si l a e x tra d i ci ó n e s,
a d e m á s d e j u rí d i c a m e n t e p o s i b l e , p o l íti c a m e n t e
c o n v e n ie n t e .
EL E M E NTOS DE LA EXTRA DICCION
a) La p re s e n c ia im p re s c in d ib le d e u n a re la c ió n e n t re d o s E s t a d o s .
E n d ic h a r e la c ió n u n E s t a d o a p a r e c e c o m o s o lic it a n t e d e l p e d id o
d e e x t ra d ic ió n ; e n t a n t o q u e e l o t ro e m e r g e c o m o r e c e p c io n a n t e
d e l p e d id o .

b) La s o lic it u d o re q u e rim ie n t o d e e x t ra d ic ió n d e b e re u n ir c ie rt a s
f o rm a lid a d e s le g a le s .

c) E l in d iv id u o s u je t o a u n p e d id o d e e x t ra d ic ió n d e b e t e n e r
n e c e s a r ia m e n t e la c o n d ic ió n d e p ro c e s a d o o c o n d e n a d o p o r e l
d e lit o q u e s e le im p u t a .

d) E l d e lit o im p u t a d o d e b e p e rt e n e c e r a la c a t e g o ría d e lo s
d e n o m in a d o s d e lit o s c o m u n e s .
CA RA CTERISTICAS
a) E n tr e g a i n t e r n a ci o n al e n t r e E s t a d o s d e u n i n di vi d u o p r e s u n t o a u t o r
d e u n a c t o ilíc it o o c o n d e n a d o p o r la c o m is ió n d e l m is m o .

b ) S e a p li c a e n l o s c a s o s d e c o m i s i ó n d e h e c h o s p e r p e t r a d o s e n e l á m b i t o
t e r ri t o r i a l d e l E s t a d o r e q u i ri e n t e . E n g e n e r a l n o s e c o n c e d e l a
e x t r a d i c i ó n p o r h e c h o s n o p r e v i s t o s c o m o d e li t o s e n l a l e y d e l E s t a d o
re q u e rid o .

c) O b s e r v a n ci a d e q u e n o s e h a y a e x ti n g u i d o l a a c ci ó n p e n a l p o r
p r e s c r ip c ió n , a m n is t ía , in d u lt o o c o s a ju zg a d a .

d) El i n d i v i d u o e x t r a d i t a d o p u e d e s e r n a c i o n a l d e l E s t a d o r e q u i ri e n t e , o
in c lu s o e x t ra n je ro a n t e é l.

e) T a l c o m o l o d i s p o n e e l a r t í c u l o 37.º d e n u e s t r a C o n s t i t u c i ó n , l a
e x t r a d i c i ó n n o o p e r a e n l o s c a s o s d e l o s d e n o m i n a d o s d e li t o s
p o lít ic o s , o p o r h e c h o s c o n e x o s c o n e llo s .
TIPOS DE EXTRADICCION

La extradición activa

Es aquella en donde un Estado es el sujeto requiriente,


es decir, aquél en cuya jurisdicción recae la
investigación y represión del delito imputado al
individuo extraditable o extraditurus.

La extradición pasiva

Es aquella en donde un Estado es el requerido. En este


caso, carece de relevancia que el sujeto solicitado
tenga la calidad de residente, turista o mero
transeúnte en el territorio nacional.
CU A N D O P R O C E D E LA
EX TR A D IC C IO N
a) No h a b e r s e e x t in g u id o la a c c ió n p e n a l, c o n f o r m e a u n a u o t ra
le g is la c ió n .

b) N o t ra t a rs e d e d e lit o s p o lít ic o s o d e h e c h o s c o n e x o s .

c) E n e l c a s o d e u n p r o c e s a d o , és t e n o h a y a s id o a b s u e lt o e n e l
e x t ra n je ro , o , e n e l c a s o d e u n c o n d e n a d o , q u e és t e n o h a y a
c u m p lid o la p e n a . As im is m o , d e b e v e rif ic a rs e la h ip ó t e s is d e la
a c c ió n o d e la p e n a .

d ) Qu e e l d e lit o s e h a y a p ro d u c id o f u e ra d e la ju ris d ic c ió n d e l E s t a d o
re q u e rid o .

e) Qu e e l d e lit o s e a c o n s id e ra d o c o m o t a l p o r a m b o s E s t a d o s
(P R IN C IP IO D E D O BL E IN C R IM IN A C IO N )

f) Qu e e l h e c h o q u e m o t iv a la e x t r a d ic ió n n o h u b ie s e d a d o m o t iv o
p a ra s e r ju zg a d o e n e l E s t a d o r e q u e r id o .
P R IN C IP IO D E
R E C IP R O C ID A D
E l p rin c ip io d e re c ip ro c id a d , e s c o n s id e ra d o c o m o fu e n t e
s u p le t o ria a fa lt a d e u n t ra t a d o o c o n v e n io in t e rn a c io n a l y
e n c a s o s e a p ro c e d e n t e la s o lic it u d d e e x t ra d ic ió n ,
o fr e c ié n d o s e re c ip ro c id a d e n t re lo s E s t a d o s p a ra c a s o s
a n á lo g o s , c o n e l s o m e t im ie n t o a lo s p rin c ip io s y a la s
p rá c t ic a s d e l De r e c h o In t e rn a c io n a l y s e g ú n la s
c o n d ic io n e s d e la e n t re g a .

E s t e p rin c ip io c o n s a g r a la m á s a m p lia c o o p e ra c ió n p a ra e l
c u m p lim ie n t o d e la ju s t ic ia ; y s e a p lic a fu n d a m e n t a lm e n t e
e n lo s c a s o s d e d e lit o s d e le s a h u m a n id a d c o m o
n a rc o t rá fic o y t e rro ris m o .
PRINCIPIO DE LA NO ENTREGA DE
UN NACIONAL
En muchos países, el principio consiste en que un Estado
puede negarse a la extradición de sus nacionales, en cuyo
caso, se comprometerá a juzgarlos de conformidad con su
propia legislación.
P R IN C IP IO D E LA D O BLE
IN C R IM IN A C IO N
S e g ú n e s t e p ri n c i p i o , e l d e li t o q u e m o t i v a l a
e x tr a di ci ó n d e b e s e r p u ni bl e e n el E s t a d o
r e q u i r e n t e y d e b e rí a s e r p u n i b l e e n e l E s t a d o
r e q u e r i d o s i h u b i e r a s i d o c o m e t i d o e n e s t e ú l ti m o .
E n v ir t u d d e e s t e p r i n c i p i o , l a e x t r a d i ci ó n p u e d e
s e r d e n e g a d a si s e h u bi er a pr o d u ci d o l a
p r e s c ri p c i ó n e n e l E s t a d o r e q u e ri d o . E s t e p ri n c i p i o
s e d e b ilit a p ro g re s iv a m e n t e .
PRINCIPIO DEL NON BIS IN IDEM

De conformidad con este principio, no se concederá la


extradición cuando la persona reclamada ya ha sido
juzgada por los mismos hechos que motivan la solicitud
de extradición. No obstante, si la persona reclamada se
ha beneficiado de un indulto, puede ser juzgada de
nuevo, de conformidad con algunos tratados de
extradición recientes.
P R IN C IP IO D E
E S P E C IA LID A D

E s t e p ri n c i p i o s i g n i fi c a q u e l a p e r s o n a p a r a l a
q u e s e s o li ci t a l a e x t r a d i c i ó n s o l a m e n t e p u e d e
s e r e n c a u s a d a , j uzg a d a y e n c a r c e l a d a p o r l o s
h e c h o s q u e m o ti v a r o n l a e x t r a d i c i ó n o
p o s t e ri o r e s a l a m i s m a . S i l a p e r s o n a h a s i d o
e x t r a d i t a d a e n v ir t u d d e u n a c o n d e n a , s ó l o
p o d r á c u m p l ir l a p e n a i m p u e s t a e n l a s e n t e n c i a
c o n d e n a t o ria p o r la q u e c o n c e d ió la e x t ra d ic ió n .
PRINCIPIO DE LA NO APLICACIÓN
DE LA PENA DE MUERTE

Si el Estado requerido no inflige la pena capital a sus


propios reos, o si no ejecuta dicha pena aunque se
encuentre entre las penas aplicables, puede denegar la
extradición cuando la persona reclamada pueda ser
objeto de esta pena en el Estado requirente, salvo si
éste da seguridades suficientes de que la pena capital
no será ejecutada.
TRATAMIENTO CONSTITUCIONAL ENEL PERU

El tratamiento constitucional de la extradición está previsto en el


artículo 37.º de la Constitución Política del Perú de 1993, del cual se
desprenden los siguientes aspectos:
a) La extradición en el Perú se desarrolla bajo un sistema mixto, en el que
intervienen el Poder Ejecutivo y la Corte Suprema de Justicia.
b) La extradición tiene como fuentes los tratados internacionales; las
normas internas, de manera complementaria, en lo no previsto en los
tratados; y, adicionalmente, el principio de reciprocidad, que se aplica
en forma subsidiaria, a falta de tratado.
c) La extradición no se concederá cuando persiga o castigue por motivos
de religión, nacionalidad, opinión o raza.
d) La extradición tampoco se concederá cuando se solicite por delitos
políticos o conexos con ellos, excluyendo expresamente el genocidio,
el magnicidio y el terrorismo.
MARCO NORMATIVO EN EL
PERU
-El Estado peruano tiene celebrados diversos tratados y convenios de
extradición bilaterales y multilaterales. Sin embargo, en lo no
previsto en los tratados internacionales, la extradición se regirá
por las disposiciones de la Ley N.º 24710, del 27de junio de 1987.

-El Decreto Supremo N.º 044-93-JUS, publicado el 14 de diciembre de 1993,


y modificado por el Decreto Supremo N.º 031-2001-JUS, publicado el
28 de septiembre de 2001
-Tratado de Derecho Penal Internacional de Montevideo del 28 de
Agosto de 1984.
-Código de Bustamante de 1928
-Convención Interamericana sobre Extradición, suscrita en Caracas el 25
de Febrero de 1981.
LEY 24710

Artículo 1.- La persona procesada, acusada o condenada como


autor, cómplice o encubridor de algún delito que se encuentre
en otro Estado, puede ser extraditada a fin de ser juzgada o de
cumplir la penalidad que le haya sido impuesta como reo
ausente.
■ Artículo 4.- La persona procesada, acusada o condenada como
autor, cómplice o encubridor de un delito cometido en el
territorio peruano que se encuentre en otro Estado podrá ser
extraditada a fin de ser procesada o de cumplir la penalidad
que como reo presente le haya sido impuesta.
■ Artículo 5.- La persona procesada, acusada o condenada
como autor, cómplice o encubridor de un delito cometido
en un tercer Estado y que se encuentre en el territorio
nacional sea como residente, como turista o de paso,
puede ser extraditada a fin de ser juzgada o de cumplir la
penalidad a que haya sido condenada, en su presencia.
CUANDO LA EXTRADICCION NO
ES ADMISIBLE
Artículo 6.- La extradición no es admisible:
1.- Si el Estado solicitante no tuviera jurisdicción o competencia para
juzgar el delito.
2.- Si el extraditado ya hubiera sido absuelto, condenado, indultado o
amnistiado.
3.- Si hubiera transcurrido el término de la prescripción del delito o de
la pena, conforme a la ley del Perú o del Estado solicitante; siempre que no
sobrepase el término establecido en la legislación peruana.
4.- Si el extraditado hubiere de responder en el Estado solicitante ante
tribunal de excepción.
5.- Si la pena conminada al delito fuese inferior a un año de prisión.
6.- Si el delito fuere puramente militar, contra la religión, político, de
prensa o de opinión. La circunstancia de que la víctima del hecho punible de
que se trata ejerciera funciones políticas, no justifica por si sola que dicho
delito sea calificado como político: tampoco politiza el hecho de que el
reclamado ejerciere funciones políticas.
7. Por delitos sólo perseguibles a instancia de parte, salvo los
casos de estupro y violación.
8. Por infracción de leyes monetarias y fiscales que no
constituyan delito común, y
9. Por faltas.

Artículo 7.- La extradición no será acordada si la infracción por la que


es demandada es considerada como una infracción política o como un
hecho conexo a tal infracción.
La misma regla se aplicará si existen razones serias para entender
que la demanda de extradición motivada por una infracción de
derecho común ha sido presentada con el fin de perseguir o de
castigar a un individuo por consideraciones de raza, religión,
nacionalidad o de opiniones políticas o que la situación de este
individuo se exponga a agravarse por una u otra de estas razones.
PREVISION PREVENTIVA
Artículo 20.- En caso de un urgencia podrá ser concedida la previsión
preventiva del extraditado, mediante simple requisición hecha por
cualquier medio, inclusive vía telegráfica, telefónica o radioel éctrica, con
fundamento en decisión de prisión, sentencia o fuga del criminoso, con la
indicación del delito cometido, comprometi éndose el Estado solicitante a
presentar el pedido formal de extradición dentro de treinta días de la
fecha del recibo de la requisición

Artículo 21.- Si el pedido formal del extraditado, debidamente


instruído, no fuese presentado dentro del referido plazo, al concluir éste la
prisión no será mantenida, siendo el extraditado puesto en libertad
incondicional.
CODIGO PROCESAL PENAL
I. PROCEDENCIA DE LA EXTRADICION

1. La persona procesada, acusada o condenada como autor o partícipe


que se encuentra en otro Estado, puede ser extraditada a fin de ser
juzgada o de cumplir la sanción penal que le haya sido impuesta como
acusada presente.
2. Cuando la extradición, en ausencia de Tratado, se sustente en el
principio de reciprocidad, la Fiscalía de la Nación y el Ministerio de
Relaciones Exteriores informarán al Poder Judicial los casos en que
tal principio ha sido invocado por el Perú y en los que ha sido
aceptado por el país extranjero involucrado en el procedimiento
de extradición, así como los casos en que el país extranjero ha
hecho lo propio y el Perú le hubiere dado curso y aceptado.
AUTORIDADES QUE
INTERVIENEN
1. Corresponde decidir la extradición, pasiva o activa, al Gobierno
mediante Resolución Suprema expedida con acuerdo del Consejo de
Ministros, previo informe de una Comisión Oficial presidida por el
Ministerio de Justicia e integrada por el Ministerio de Relaciones
Exteriores.

2. La decisión del Gobierno requiere la necesaria intervención de la


Sala Penal de la Corte Suprema, que emitirá una resolución
consultiva, que la remitirá juntamente con las actuaciones formadas
al efecto al Ministerio de Justicia, con conocimiento de la Fiscalía de
la Nación.

También podría gustarte