Educação Financeira para Consumidores 3 Part 3

07/03/2019 M3 - Telas Interativas
M3 - Telas Interativas
Site: ENDC Virtual

Curso: Educação Financeira para Consumidores - Curso 3 - Inteligência
Financeira: Saia do Sufoco (2-Oferta)
Livro: M3 - Telas Interativas
Impresso MATHEUS FELIPE FOGGIA ALBERNAZ
por:
Data: quinta, 7 Mar 2019, 10:23
http://ead.defesadoconsumidor.gov.br/mod/book/tool/print/index.php?id=1676 1/84
Sumário
1 Empréstimo Consignado
2 Empréstimo Consignado (cont.)
07/03/2019 35 EmpréstimoM3Consignado
- Telas Interativas (cont.)

48 Equacionando Dívidas
49 Equacionando Dívidas (cont.)
1 Empréstimo Consignado
É importante destacar que essa modalidade de empréstimo tem três públicos-

alvo distintos:
• servidores públicos;
• aposentados e pensionistas;
• empregados.
Todos eles são regidos pela Lei nº 10.820/03, alterada pela Lei nº 13.172/15, e
pelo Decreto nº 4.840/03, alterado pelo Decreto nº 5.892/06. Mas a situação dos
aposentados e pensionistas é tratada de forma especial pela Instrução
Normativa nº 28/2008, do INSS, alterada pela Instrução Normativa nº 81/2015, do
INSS. Quanto aos servidores públicos, além das normas acima referidas,
poderão existir outras, mais específicas, no estado ou município com os quais
eles têm o vínculo. No que diz respeito aos servidores públicos federais, a
legislação aplicável é o Decreto nº 6.386/2008, alterado pelos Decretos nº
6.574/2008, nº 6.967/2009 e nº 8.321/2014.
Art. 6º Os titulares de benefícios de aposentadoria e pensão do Regime Geral de

Previdência Social poderão autorizar o Instituto Nacional do Seguro Social – INSS a
proceder aos descontos referidos no art. 1o desta Lei, bem como autorizar, de forma
irrevogável e irretratável, que a instituição financeira na qual recebam seus benefícios
retenha, para fins de amortização, valores referentes ao pagamento mensal de
empréstimos, financiamentos, cartões de crédito e operações de arrendamento mercantil
por ela concedidos, quando previstos em contrato, nas condições estabelecidas em
regulamento, observadas as normas editadas pelo INSS.
(...)
§ 5º Os descontos e as retenções mencionados no caput deste artigo não poderão

ultrapassar o limite de 35% (trinta e cinco por cento) do valor dos benefícios, sendo 5%
(cinco por cento) destinados exclusivamente para:
I - a amortização de despesas contraídas por meio de cartão de crédito; ou
II - a utilização com a finalidade de saque por meio do cartão de crédito.
Art. 3º Os titulares de benefícios de aposentadoria e pensão por morte, pagos pela

Previdência Social, poderão autorizar o desconto no respectivo benefício dos valores
referentes ao pagamento de empréstimo pessoal e cartão de crédito concedidos por
instituições financeiras, desde que:
(...)
§ 1º Os descontos de que tratam o caput não poderão exceder o limite de 30%

(trinta por cento) do valor da renda mensal do benefício, considerando que o somatório
dos descontos e/ou retenções não exceda, no momento da contratação, após a dedução
das consignações obrigatórias e voluntárias: (Alterado pela IN INSS/PRESS Nº 39, DE
18/06/2009).
a) até 20% (vinte por cento) para as operações de empréstimo pessoal; e (Alterado
pela IN INSS/PRESS Nº 39, DE 18/06/2009).
b) até 10% (dez por cento) para as operações de cartão de crédito Art. 12. A
identificação do limite de 30% (trinta por cento) de que trata o § 1º do art. 3º dar-se-á após
a apuração das seguintes deduções:
I - consignações obrigatórias: contribuições devidas pelo segurado à Previdência

Social; pagamento de benefícios além do devido; imposto de renda; e pensão alimentícia
judicial;
II - consignações voluntárias: mensalidades de associações e demais entidades de

aposentados/pensionistas legalmente reconhecidas, desde que autorizadas por seus
filiados.
§ 1º Na hipótese de coexistência de descontos da alínea “b” do inciso I do caput,

com o empréstimo pessoal e/ou cartão de crédito, prevalecerá o desconto previsto na
alínea “b”, inciso I.
§ 2º A consignação ou retenção recairá somente sobre as parcelas mensais fixas

integrais e o eventual saldo devedor deverá ser objeto de acerto entre a instituição
financeira e o beneficiário.
art. 2º:
§ 2o No momento da contratação da operação, a autorização para a efetivação dos

descontos permitidos nesta Lei observará, para cada mutuário, os seguintes limites:
I - a soma dos descontos referidos no art. 1o desta Lei não poderá exceder a trinta
por cento da remuneração disponível, conforme definida em regulamento; e
II - o total das consignações voluntárias, incluindo as referidas no art. 1o, não

poderá exceder a quarenta por cento da remuneração disponível, conforme definida em
regulamento.
o
§ 2 Para os fins deste Decreto, considera-se remuneração disponível a parcela
remanescente da remuneração básica após a dedução das consignações compulsórias,
assim entendidas as efetuadas a título de:
I - contribuição para a Previdência Social oficial;
II - pensão alimentícia judicial;
III - imposto sobre rendimentos do trabalho;
IV - decisão judicial ou administrativa;
V - mensalidade e contribuição em favor de entidades sindicais;
VI - outros descontos compulsórios instituídos por lei ou decorrentes de contrato

de trabalho.
§ 3o Para os fins deste Decreto, são consideradas consignações voluntárias as

autorizadas pelo empregado e não relacionadas no § 2o.
Art. 13. Nas operações de empréstimos são definidos os seguintes critérios,

observado o disposto no Art.56 desta Instrução Normativa:
I – o número de prestações não poderá exceder a sessenta parcelas mensais e

sucessivas;
II – a taxa de juros não poderá ser superior a 2,5% (dois inteiros e meio por cento)
ao mês, devendo expressar o custo efetivo do empréstimo;
III – é vedada a cobrança da Taxa de Abertura de Crédito – TAC, e quaisquer outras

taxas administrativas; e
IV - é vedado o estabelecimento de prazo de carência para o início do pagamento

das parcelas.
Art. 1º - Fica vedada às instituições financeiras e sociedades de arrendamento

mercantil a cobrança de tarifa em decorrência de liquidação antecipada nos contratos de
concessão de crédito e de arrendamento mercantil financeiro, firmados a partir da data da
entrada
em vigor desta resolução com pessoas físicas e com microempresas e empresas

de pequeno porte de que trata a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.
Art. 2º O valor presente dos pagamentos previstos para fins de amortização ou de

liquidação antecipada das operações mencionadas no art. 1º, deve ser calculado com a
utilização da taxa de juros pactuada no contrato.
Parágrafo único. A utilização da taxa de juros pactuada no contrato para apuração

do valor presente mencionado no caput deve estar prevista em cláusula contratual
específica".
48 Equacionando Dívidas
Planejar Executar Avaliar
Planejar
relacionar quanto ganha e onde pretende usar esse dinheiro dentro de determinado
período.
Executar
que significa: a) ao fazer gastos, observar o que foi planejado; b) antes de fazer um
gasto extra, verificar se tem dinheiro.
Avaliar
ao final do mês, verificar se usou o dinheiro conforme o que foi planejado.
– A maioria dos consumidores não considera essa opção, que muitas vezes é a
saída mais vantajosa para quem está endividado e quer quitar seus débitos.
Mas lembre-se, antes de tomar qualquer decisão nesse sentido, é preciso que o
consumidor organize seu orçamento pessoal, entre em contato com os credores
para negociar a dívida e somente depois faça a sua escolha.

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07/03/2019 M3 - Telas Interativas

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36 Empréstimo Consignado (cont.)

É importante destacar que essa modalidade de empréstimo tem três públicos-

Art. 6º Os titulares de benefícios de aposentadoria e pensão do Regime Geral de

§ 5º Os descontos e as retenções mencionados no caput deste artigo não poderão

I - a amortização de despesas contraídas por meio de cartão de crédito; ou

II - a utilização com a finalidade de saque por meio do cartão de crédito.

Art. 3º Os titulares de benefícios de aposentadoria e pensão por morte, pagos pela

§ 1º Os descontos de que tratam o caput não poderão exceder o limite de 30%

I - consignações obrigatórias: contribuições devidas pelo segurado à Previdência

II - consignações voluntárias: mensalidades de associações e demais entidades de

§ 1º Na hipótese de coexistência de descontos da alínea “b” do inciso I do caput,

§ 2º A consignação ou retenção recairá somente sobre as parcelas mensais fixas

§ 2o No momento da contratação da operação, a autorização para a efetivação dos

II - o total das consignações voluntárias, incluindo as referidas no art. 1o, não

I - contribuição para a Previdência Social oficial;

II - pensão alimentícia judicial;

III - imposto sobre rendimentos do trabalho;

IV - decisão judicial ou administrativa;

V - mensalidade e contribuição em favor de entidades sindicais;

VI - outros descontos compulsórios instituídos por lei ou decorrentes de contrato

§ 3o Para os fins deste Decreto, são consideradas consignações voluntárias as

Art. 13. Nas operações de empréstimos são definidos os seguintes critérios,

I – o número de prestações não poderá exceder a sessenta parcelas mensais e

III – é vedada a cobrança da Taxa de Abertura de Crédito – TAC, e quaisquer outras

IV - é vedado o estabelecimento de prazo de carência para o início do pagamento

Art. 1º - Fica vedada às instituições financeiras e sociedades de arrendamento

em vigor desta resolução com pessoas físicas e com microempresas e empresas

Art. 2º O valor presente dos pagamentos previstos para fins de amortização ou de

Parágrafo único. A utilização da taxa de juros pactuada no contrato para apuração

Planejar Executar Avaliar

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