Está en la página 1de 26

ACTIVIDADES MUSICALES

PARA NIÑOS CON


PROBLEMAS CONDUCTUALES

Por Lizeth Rios


CREADORA DE MUSICOTERAPIA INFANTIL
Indice

Modulo 1 3

Modulo 2 8

Modulo 3 14
Modulo 1
Conductas disruptivas en niños
Ti pos d e c o n d u c t a s d i s ru p t iva s e n n iñ o s
An t e s d e p od er ab ord a r l a conducta, es im por tante que entendam os q ue
e s t a e s l a man e ra d e c o mp o r tar se de una per sona en una situación deter-
m i n a d a o en g en e ral . To d as l as conductas son la consecuencia o el res ul -
t a d o d e u n estí mu l o p re vi o.
Ti pos d e c o n d u c t a s d i s ru p t iva s e n n iñ o s :
• Au t o esti mu l ac i ón

• Au t o ag resi ón

• Ag re s i ón

• Be r r i nc h e s

• Desafíos

L a a u t o esti mu l ac i ón e s cu a ndo los niños realizan de m aner a repeti ti v a


u n a d e t e r mi n a d a c o n d uc ta . S e puede dar de m aner a visual, olfativa, t ácti l ,
m o t r i z o au d i ti va. P o r e j emp l o, cuando tr abajam os con niños con TG D es
c o m ú n v e r e n e l l o s q ue rea l i c en el aleteo que es el m ovim iento de los b r a-
z o s h a c i a a rri b a y h a c i a ab ajo cuando están em ocionados o sim plemente
p a r a a u t o esti mu l arse.

La autoagresión es cuando el ni ño s e
hace daño a sí m ism o. Los niños s e
tir an del pelo, se m uerden o incl us o
se golpean a sí m ism os. Existen ni ños
que al pasar por situaciones difí ci l es
en su fam ilia acuden a la autoagres i ón
com o m odo de expresar aquello q ue
están atr avesando. Puede suced er en
niños con TGD o TEA que se autoag re-
den, por ejem plo, golpeando su cab e-
za contr a las paredes y por ello d eb en
utilizar protección par a no causar d a-
ños m ayores.

3
L a a g re s i ó n e stá re l ac i on a da a lo que el niño realiza a un otro, p ued e
s e r u n p a r o u n a d ul to. D en tro de estas acciones, el niño puede m ord er o
p e l l i z c a r.

O t r a d e l as c o n d uc ta s d i sruptivas que solem os ver en los niños son l os


b e r r i n c h e s. L o s ni ño s p u e d en tir ar se al piso, llor ar y/o gr itar. Es m uy co-
m ú n q u e esto o c u rra a l re d ed or de los 2 años de edad, un poco antes o un
p o c o d e s pué s. S i n emb a rg o , los ber r inches pueden prolongar se por m ás
a ñ o s . C u an d o l o s ni ño s ti e n e n una condición com o TEA o TGD es c om ún
q u e a n t e acc i on e s i n e sp erad as en su entor no, reaccionen de esta m aner a
o c o n o t r as c o n d uc ta s d i srup tivas.

4
L o s d e s a fí os son o tro d e l o s tipos de conductas disr uptivas y son aqu el l os
m o m e n t o s e n l os q ue l os n i ños buscan probar al adulto o contr adeci r l o.

Causas de la aparición de las conductas disruptivas en niños


• O r g án i ca s

• Bi o l óg i c a s

• At e nc i ón so c i al

• F r u s trac i ón

• Ta n g i b l e

• E s c a p e y e vi tac i ón

• Am b i e n te

L a s c a u sas org á n i ca s son aquellas en las que el niño está sintiendo d ol or


o t i e n e s e n sa c i on e s co rp o ral es que le resultan displacenter as. Cuan d o el
n i ñ o n o c uen ta co n l o s re c u rs os par a expresar aquello que está viv i end o
s u e l e re c urri r a ma n i festa r su m alestar a tr avés de este tipo de condu ctas .
E s t o s u e l e oc u rri r cu a n d o el niño no cuenta con el lenguaje ver bal todav í a,
c o m o e s e l ca so d e l os n i ño s pequeños. Por ejem plo, cuando tienen s ueño
o h a m b re , su e l en mostrarse m ás capr ichosos, realizar ber r inches u otro
t i p o d e c o n d uc ta s q ue reg ul ar m ente no realizan.

L a s c a u sas b i ol óg i c a s son cuando el niño presenta una condición com o


p u e d e s e r T E A o au ti smo , TGD u otros tr astor nos asociados. Ante esta con-
d i c i ó n , g e n e ral me n te , l o s ni ños son m ás propensos a m anifestar cond uctas
d i s r u p t i v a s.
L a a t e n c i ón soc i al e s cu a n d o los niños buscan llam ar la atención de otros
m a n i f e s t a n d o este ti p o d e co nductas. Por ejem plo, es com ún que cu and o
e n u n a f a m i l i a h a y l a l l e g ad a de un nuevo her m ano, el niño o her m ano m a-
y o r, e m p i ec e a ma n i festa r c o nductas disr uptivas. Esto ocur re debido a q ue
é l s e e n c ue n tra e n b usc a d e atención social.

O t ro d e l o s moti vos p or l o s cuales los niños suelen m anifestar estas con-


d u c t a s e s c u a n d o se e n c u e n tr an fr ustr ados por algún m otivo. Por ejem p l o,
c u a n d o e s ta mos tra b aj an d o con un niño y él está intentando tocar al g ún
i n s t r u m e n to, p ue d e se r q u e se fr ustre si no logr a hacer lo de la m ane r a en
q u e é l d e s e a . E sp ec i al me n te , cuando un niño tiene dificultades par a acep -
t a r l o s c a mb i o s y fl exi b i l i zars e, en el m om ento en que las cosas no s al en
c o m o e s p era b a p od rí a e n trar en una cr isis.
5
U n t a n g i bl e e s c u a l q u i er ob jeto que el niño desee. Cuando los niños d e-
s e a n u n t an g i b l e y e ste no l e s es provisto, pueden dem ostr ar su dis g us to
c o n c o n d uc ta s d i sru p ti va s. P or ejem plo, cuando a un niño pequeño s e l e
n i e g a a l g o q u e d ese a , c o mo un car am elo, es m uy probable que pueda es -
ta l l a r e n un b erri nc h e .

E l e s c a p e y e vi tac i ón e s c u ando la conducta desafiante es utilizada p ar a


h u i r d e u na si tua c i ón a l a q ue el niño no le quiere hacer frente. Por ej em -
p l o , s i s e l e d i ce al n i ño q u e debe ir a hacer la siesta y el niño no des ea
h a c e r l o , p ue d e re a c c i on a r c o n una conducta desafiante u otro tipo de con-
d u c t a d i s r up ti va p ara e vi tar realizar su siesta.

P o r ú l t i m o , c u a n d o el a mb i ente carece de estím ulos y/o de estr uctur a, es


m u y p ro b ab l e q u e el n i ño ac uda a realizar conductas desafiantes deb i d o
a q u e s e enc u e n tra a b urri d o . Com o profesionales es fundam ental que ten-
g a m o s e s to en cu e n ta d uran te nuestros talleres o sesiones. Es im por tante
q u e a n a l i ce mos si l a s c o n d uc tas disr uptivas están apareciendo en el tal l er

6
o l a s e s i ó n d e b i d o a un a fa l ta de estím ulos o de propuestas sonoro m us i ca-
l e s . A d i c i o n a l me n te , cu a n d o tr abajam os con niños pequeños y/o con ni ños
c o n T E A o T GD , mu c h a s ve c es necesitan que haya una estr uctur a que l es
re s u l t e f a m i l i ar y l o s ayu d a a reducir la ansiedad y saber qué esper ar en
c a d a e n c ue n tro. Mu c h a s vec es, únicam ente con la inclusión de recur s os
q u e a u m e n te n l a p re d i c ti b i l i d ad de lo que realizarem os en el taller o l a s e-
s i ó n , p o d emo s red uc i r l a a p ar ición de este tipo de conductas.

7
Modulo 2
Modificación de la conducta
M odi fi c a c i ó n d e l a c o n d u c t a e n n iñ o s y c ó mo in te r ve n ir
AB A e s l a té c n i ca d e a n á l i sis de com por tam iento aplicado. Es a tr av és
d e e s t a t é c n i ca q ue ve remos cóm o inter venir en la m odificación de la con-
d u c t a e n n i ño s.

Re c o rd e mos q u e si e mp re co n la conducta problem ática algo quiero tr ans -


m i t i r. An t es d e i n te rven i r p a ra la m odificación de una conducta es fund a-
m e n t a l q ue se p amos q ue a través de esta conducta el niño se está e x p re-
s a n d o . E s p or esto q ue n o c abe la posibilidad de inter pretar la cond ucta,
s e d e b e real i za r u n a eva l ua c i ón funcional par a identificar la finalidad d e l a
c o n d u c t a p ro b l e máti ca . S i n o sotros tr atam os de infer ir bajo nuestro prop i o
r a z o n a m i ento e l p o rq u é d e l a apar ición de una conducta, es m uy prob ab l e
q u e n o s e q ui voq ue mos; si n e m bar go, si realizam os una evaluación fu nci o-
n a l b a s a d a e n l a e sc u c h a , l a obser vación y el registro, obtendremos un
re s u l t a d o má s ve raz.

L a m o d i fi ca c i ón d e l a c o n d ucta consiste en realizar inter venciones q ue


c o m i e n z a n c o n u n n i vel re l ati v am ente alto de control exter no por par te d el
p ro f e s i o n al , p e ro l u e g o evo l uciona hacia el propio control del niño, d e s u
m e d i o a m b i en te , d e su co n d ucta, siem pre y cuando su condición y su ni v el
d e f l e x i b i li d ad se l o p e r mi te n . La idea es poder proporcionar le al niño d en-
t ro d e n u estro ta l l e r o sesi ón la m ayor cantidad de recur sos posibles p ar a
q u e re e m p l ac e l as c o n d uc ta s disr uptivas que está m ostr ando por con d uc-
t a s a d a p t ad a s. E l o b j e ti vo fi nal de nuestr as inter venciones es que el ni ño
t e n g a l a po si b i l i d a d d e reg ul ar se él sólo.

8
U n a v e z q u e el n i ño ha ad q u ir ido nuevos recur sos par a m odificar las con-
d u c t a s d i srup ti va s, a c o mp a ñ arem os al niño a gener alizar estos rec ur s os
a o t r a s s i tua c i on e s d e su vi d a. Por ejem plo, cuando al niño en el contex to
f a m i l i a r l e c u e sta a c e p tar l o s cam bios que no le han sido anticipad os y
s u e l e re a cc i on a r co n c o n d uc tas disr uptivas; dentro del taller o sesión q ue
re a l i z a m o s c o n él , p od emos realizar exper iencias m usicales que lo ay ud en
a m a n e j a r su frustrac i ón a n te los cam bios inesper ados. La gener aliz aci ón
e s t a r í a p re se n te cu a n d o el n i ño puede por sí m ism o tom ar las exper ie nci as
m u s i c a l e s rea l i za d as e n e l taller o la sesión y aplicar las a otros cont ex tos
e n l o s q u e tamb i én d e b a afrontar cam bios repentinos, com o podr ía s er el
e s c o l a r o e l soc i al . D e b emos tener presente que la posibilidad de ge ner a-
l i z a r l o s recu rsos o b ten i d o s va a depender de su cognición.

Re c o rd e mos q u e al i nte rven ir en la m odificación de la conducta lo p r i nci -


p a l e s l a ed u c a c i ón , n o si mp l em ente la supresión de esta. Esto quiere d e-
c i r q u e n o b u sc a mos ú n i ca mente que la conducta desaparezca en el ni ño
s i n o q u e d e b emos p rete n d er que esta sea reem plazada por una que le s ea
ú t i l y l e p er mi ta e xp re sa r aq uello que desea tr ansm itir sin hacer se da ño ni
h a c e r d a ño a l os d emás.

9
Ad i c i o n al me n te , d e b emos saber que nuestr as inter venciones deben es tar
o r i e n t a d a s a c a mb i ar si stemas sociales, no individuos. Esto quiere d eci r
q u e n o i n terven i mo s e n n i ño s de m aner a aislada sino que inter venim os en
l a c o n d u c ta d el ni ño q ui en e stá inm er so en un contexto. Dicho contex to i n-
v o l u c r a l o so c i al , l o fa mi l i a r y todo el am biente que rodea al niño. De nad a
s i r v e i n t e r ve n i r e n l a mod i fi cación de una conducta si luego el entor n o d el
n i ñ o n o c o l ab ora p ara man tener a lo lar go del tiem po aquellos recur s os
q u e e l n i ñ o ha ad q u i ri d o . R ec ordem os adem ás que nuestr a inter vención no
s e r á c o n t r a un a co n d uc ta d e safiante, sino par a la constr ucción o for tal eci -
m i e n t o d e c o n d uc ta s a l ter na tivas.

M i e n t r a s trab aj amos e n l a modificación de la conducta en niños, es reco-


m e n d a b l e q u e nu e stras p ri mer as inter venciones sean en la casa del ni ño
d e b i d o a q ue d e e sta man e ra podrem os escuchar y obser var los cont ex tos
e n l o s q u e el n i ño ma n i fi e sta dichas conductas e inter venir no solo en el
n i ñ o s i n o p rove ye n d o ta mb i én a las fam ilias recur sos y her r am ientas p ar a
c o l a b o r a r co n e ste p ro c e so .

F i n a l m e nte, es i mp o r tan te q ue sepam os que cuando tr abajam os en l a m o-


d i f i c a c i ó n d e c o n d uc ta s n u n c a se le dice al niño “no” ante la presenci a d e
u n a c o n d uc ta d i sru p ti va y n u nca se negocia: “si no te m uerdes, hac em os
e s t o ”. E n la ma yo rí a d e l o s ca sos, el niño se encuentr a acostum br ado a es -
c u c h a r e l “n o ” p or p a r te d e l os padres y cuando el niño ya está prese ntan-
d o u n a c o nd u c ta d e este ti p o, lo m ás probable es que un “no” no solu ci one
n i d e t e n g a na d a. P o r o tra p a r te, no debem os nunca negociar con ello s con
re l a c i ó n a l o q u e esp eramos s obre su conducta ya que no estar íam os s i en-
d o c o n g r ue n te s a l p er mi ti r n uevam ente que sea el niño quien deter m i ne
c ó m o s e r á su c o mp o r ta mi e n to.

10
L a Ley d e l E fe c to s e g ú n T h o rn d ike
T h o r n d i k e exp l i ca q u e tod a conducta que es refor zada, prem iada o r a-
t i f i c a d a v a a au men ta r y tod a conducta que no lo es va a dism inuir. U na
re s p u e s t a se d a n o só l o p or los estím ulos que la preceden sino tam b i én
p o r l o q u e l a si g u e d esp ué s de efectuada. Par a una m ejor com prens i ón
d e e s t o c o men ta ré u n e j emp l o. Cuando un niño se tir a al piso y reali z a un
b e r r i n c h e p ara co n se g ui r un car am elo, si después del ber r inche ( cond ucta
d i s r u p t i v a ) rec i b e su c a ramelo, el m ensaje que el niño está recibiend o es
q u e s i re p i te e sta c o n d uc ta recibir á nuevam ente un car am elo.

Toda co n d u c t a t i e n e
• U n estí mu l o

• U n a resp ue sta

• U n a c o n se c u e n c i a o refor zador.

E l e s t í m ul o es aq ue l l o q u e s ucede de m aner a previa a la respuest a p or


p a r t e d e l ni ño . C ua n d o e sta m os inter viniendo par a m odificar una cond uc-
t a , e l e s t í m ul o d eb e se r cl aro, sim ple y sin inter r upciones. El m ism o no s e
d e b e re p e ti r y d eb e se r co n sistente. Por ejem plo, si en una canción l e d a-
m o s a l n i ño l a co n si g n a d e q ue debe realizar un deter m inado m ovim i ento
c o m o a l z a r l os b razo s; d e b em os dar la consigna una sola vez, de m ane-
r a c l a r a y l ue g o esp erar l a respuesta. En esa esper a podem os paus ar l a
m ú s i c a e s p e ran d o d i ch a re spuesta por par te del niño. A su vez, el h echo
d e q u e d emos esta co n si g n a , está indicando al niño que el refuer zo es tá
d i s p o n i b l e. E sto q u i ere d e c i r que una vez que hem os recibido del ni ño l a
re s p u e s t a e sp erad a, d eb emos refor zar lo; por ejem plo, con un “m uy b i en” .

11
L a re s p uesta e s l o q ue h a ce el niño inm ediatam ente después del es tí -
m u l o . D e b e mos se r c o n si stentes par a decidir qué respuesta se cons i d er a
c o r re c t a y n o p er mi ti r re sp ue stas m últiples. Según el ejem plo anter i or d e
a l z a r l o s bra zo s e n d ete r mi nado m om ento de la canción, par a cont i nuar
c o n l a c a n c i ón d e b emos ase gur ar nos de que el niño realice el m ovim i ento
q u e l e h e mos d i ch o q u e ha g a. Cuando tr abajam os con niños que pres en-
t a n c o n d u c ta s d i srup ti va s, g ener alm ente m uestr an dificultad par a s eg ui r
c o n s i g n a s si mp l es co mo esta; es por ello, que debem os aún en acti v i d a-
d e s t a n s i mp l e s c o mo e sta s m ostr ar les que solo hay una respuesta vál i d a.
A d i c i o n a l m en te , rec u e rd a l i mitar el tiem po entre estím ulo y respuesta . U na
v e z d a d a l a co n si g n a d e b emos dar un tiem po par a obser var la resp ues ta
d e l n i ñ o ; si n e mb a rg o , e ste tiem po no pueden ser 20 m inutos. Deb em os
p ro p o n e r no s un ti e mp o d e si lencio par a esper ar dicha respuesta pe ro en
c a s o d e q ue no oc u rra d e b em os continuar. M ás adelante verem os qu é i n-
t e r v e n c i o n e s re a l i za r c u a n d o la respuesta del niño no se hace visible o no
e s l a c o r re c ta .

E l re f u e r zo es aq ue l l o q u e s ucede después de la respuesta del niñ o. E l


m i s m o p u ed e se r p o si ti vo o negativo. Cuando un refuer zo es positi v o s e
re c i b e a l g o p o r l a co n d uc ta ; mientr as que cuando es negativo, im plica q ue
s e e l i m i n a u n e stí mu l o a ve rsi vo o desagr adable par a aum entar la frecuen-
c i a d e l a co n d uc ta .

Aprend i z a j e s i n e rro r
P o r ú l t i mo ve remos q ue c u ando estam os tr abajando en la m odific aci ón
d e u n a c o n d uc ta emp e za mos enseñándole al niño a cam biar la cond ucta
n o d e s e a da o d i srup ti va p o r una socialm ente aceptable. Par a logr ar es e
p ro c e s o , al p ri n c i p i o d e n u e str as inter venciones debem os utilizar lo q ue
l l a m a m o s “ap re n d i za j e si n e rror ”. Esto quiere decir que m ientr as le ens e-
ñ a m o s a l ni ño cu á l e s l a co n d ucta apropiada o esper able ante deter m i nad o
e s t í m u l o , d e b emos ayu d arl o a realizar la. Par a esto podem os em plea r l os
s i g u i e n t e s 3 ti p o s d e a yu d a

• Ay u da masi va

• M o l de a mi e n to

• E n c ad e n a mi e n to i nve rso:

L a a y u d a ma si va es cu a n d o se le provee al niño una ayuda total pa r a l a


e j e c u c i ó n d e un a co n d uc ta . P ar a continuar con el ejem plo de alzar los b r a-

12
z o s d u r a n te un mo men to d e te r m inado de una canción, le proveem os ay ud a
m a s i v a a l ni ño c u a n d o p on e m os nuestro propio cuer po par a con nues tros
b r a z o s a y u d arl o a l eva n ta r l os suyos en el m om ento de la canción en el
q u e d e b e h a c e rl o .

E l m o l d e a mi e n to es cu a n d o descom ponem os la conducta en par tes m ás


s i m p l e s y se b usc a a yu d ar al niño a logr ar par te por par te, avanzando d e
l o m á s s e n c i l l o h a c i a l o más com plejo; hasta logr ar la totalidad de la con-
d u c t a . A m e d i d a q ue e l n i ño va logr ando realizar esas par tes m ás sim p l es ,
i re m o s re forzan d o eso s p e q ueños logros. Por ejem plo, cuando un niño es tá
a p re n d i e n d o a h a b l a r, se i rá refor zando las pequeñas aproxim aciones q ue
v a y a l o g r a n d o h a c i a l a p al ab ra cor recta a pesar de que aún no logre p ro-
n u n c i a r l a co n to ta l cl ari d ad . Eventualm ente, estos refuer zos ayudarán al
n i ñ o a l l e g ar a l a meta q ue ser ía pronunciar la palabr a de la m aner a ad e-
cuada.

E l e n c a d en a mi e n to i n ve rso es la división de una conducta en una s er i e


d e re s p u e sta s co mp o n e n te s más m oleculares. Por ejem plo, si le hem os p e-
d i d o a l n i ñ o q ue to q ue u n ta m bor utilizando unos redoblantes y el niño no
c o n s i g u e re a l i za rl o . E l e n c a denam iento ser ía que dividam os la resp ues ta
e s p e r a d a en a c c i on e s más sim ples com o por ejem plo iniciar únicamente
c o n q u e e l ni ño p ue d a su j eta r en sus m anos una de las baquetas. Un a v ez
l o g r a d a d eb emos refo rzarl a . Luego seguir íam os con ayudar al niño a s uj e-
t a r a m b a s b aq ue ta s y p or úl ti m o lo guiarem os a percutir el tam bor co n l as
b a q u e t a s . E sto mi smo se p u e de realizar par a la adquisición de habilidad es
d e l a v i d a d i a ri a c o mo c e p i l l ar se los dientes o vestir se.

13
Modulo 3
Modificación de la conducta con
experiencias musicales
4 pasos p a ra l a m o d i fi c a c ió n d e la c o n d u c t a c o n ex p e rien-
ci as mus i c a l e s :

• E v a l ua c i ón

• I n t e r ve n c i ón d e l a c o n d ucta

• C o n tro l d e c a mb i o

• S e g u i mi en to

1. Evaluación
E n e l p roc e so d e e va l ua c i ón debem os elegir la conducta a inter veni r, s e-
l e c c i o n a r un a exp eri e n c i a musical a realizar par a la evaluación y real i z ar
u n a n á l i s i s fun c i on a l d e l a c o nducta.

14
P a r a p o d er d ete r mi na r c u á l ser á la conducta a inter venir pr im ero ten-
d re m o s q ue e va l ua r e l d a ñ o de r iesgo de daño físico par a quien reali z a l a
c o n d u c t a o p ara q ui en l o rod ea. Esto significa que las pr im er as conductas
q u e d e b e mo s trata r en u n n i ño son aquellas que atentan contr a la se g ur i -
d a d d e l n i ño o d e q u i en l o ro dea, debem os pr ior izar la inter vención d e l a
m i s m a . U n ej emp l o, serí a si cada vez que el niño realiza un ber r inche s e
t i r a e n l a m i ta d d e u n a c a l l e hasta que su m adre lo vaya a buscar. Ob v i a-
m e n t e , e l p e l i g ro e s i nmi n e n te y esta conducta podr ía inclusive costa r l e l a
v i d a . L u e g o , se d a p ri o ri d ad a las conductas que inter fieren en la activ i d ad
e d u c a t i v a . E sta s c o n d uc ta s son aquellas que no le per m iten aprender. P or
e j e m p l o , s i el ni ño ti en e d i fi cultades par a per m anecer sentado y atento
m i e n t r a s se re a l i za un a a c ti vi dad acorde a su nivel de desar rollo. Po r úl ti -
m o , i n t e r v e n d re mos e n a q ue l las conductas que lim itan al niño y su fam i l i a
a e n t o r n o s q u e i mp l i c a n un mayor gr ado de restr icción. Estas conductas
p o d r í a n s er b erri nc h e s an te los cuales los padres no saben qué hacer
c u a n d o s e e n c u e n tran e n c í rculos sociales y por ello deciden dejar d e fre-
c u e n t a r a su s a mi g os y fa mi l i ares.

U n a v e z q u e he mos el eg i d o la conducta a inter venir debem os sele cci o-


n a r q u é e xp eri e n c i a mu si ca l utilizarem os par a realizar la obser vac i ón y
p o s t e r i o r eva l ua c i ón d e d i c h a conducta. Te recom iendo utilizar uno d e l os
s i g u i e n t e s tres ti p os d e exp er iencias sonoro- m usicales par a la evaluaci ón:
• E x p eri en c i a rec e p ti va

• E x p eri en c i a d e i mp ro vi s ación

• E x p eri en c i a re-crea ti va

L a e x p e ri e n c i a re c e p ti va es aquella en la que el niño o gr upo de ni ños


e s c u c h a mú si ca y resp on d e de for m a silenciosa, en for m a ver bal o e n al -
g u n a o t r a . S e p u e d e uti l i zar m úsica en vivo o gr abada, ejecuciones o com -
p o s i c i o n e s d e l ni ño o g ru p o de niños. Esta puede focalizar se en asp ectos
f í s i c o s , e m oc i on a l es, i nte l ec tuales, estéticos o espir ituales de la m ús i ca.

L a e x p e r i e n c i a d e i mp ro vi sación es aquella en la cual proveem os un es -


p a c i o p a r a q u e el n i ño o g rupo de niños cree m úsica al cantar o toc ar un
i n s t r u m e n to, crea n d o esp on táneam ente la m elodía, el r itm o, la canc i ón o
l a p i e z a i nstrumen ta l . S e p u e de im provisar solo, en dúo, o en un gr up o q ue
i n c l u y e a l te rap eu ta , otros cl ientes y en ocasiones a fam iliares. Recuerd a
q u e p u e d es uti l i zar cu a l q u i er m edio sonoro- m usical.

15
P o r ú l t i mo, l a exp eri e n c i a re - creativa es aquella en la que el niño aprend e
o e j e c u t a mú si ca voc a l o i n str um ental com puesta previam ente, o rep ro-
d u c e c u a l q ui er for ma musi ca l que se presenta com o m odelo. Este tip o d e
e x p e r i e n ci a i nc l uye a c ti vi d ades m usicales estr uctur adas o juegos e n l os
q u e e l c l i ente a d op ta rol es o com por tam ientos definidos.

L a s e x p e ri e n c i as musi ca l es ser án el m edio a tr avés del cual podam os


o b s e r v a r y esc u c h a r al ni ño par a luego realizar el análisis funciona l . D i -
c h o a n a l i si s se rá a tra vé s d e l cuál deter m inarem os cuál es la for m a d e l a
c o n d u c t a (ti p o d e c o n d uc ta disr uptiva) , con qué función se realiza ( caus a
d e l a c o n d u c ta d i srup ti va ) y l levarem os un registro de dicha conducta. E n
e l re g i s t ro d e l a c o n d uc ta d ebem os incluir cuál es el antecedente ( aq uel l o
q u e o c u r re j u sto an te s d e l a apar ición de la conducta) , conducta, cons e-
c u e n c i a ( aq u e l l o q ue o c u rre inm ediatam ente después de la apar ició n d e
l a c o n d u c ta). R ec u e rd a q ue sólo debem os incluir cosas objetivas y cl ar as ,
s i n i n t e r p re ta c i on e s p erson a l es sino solo lo obser vable.

16
E j em pl o d e A n á l i s i s Fu nc io n a l
N o mb re d el n iñ o : Ju a n P érez

Fo rma d e la c o n d u c ta: D e safíos

Fu n c i ó n d e la c o n d u c ta: A tención social

Fecha de la Ante c e d e n te Co n d u c ta Co n s e c u e n te
obser va c ión
Se le pide v e rb a l- E l n iñ o a g a rra e l E l p ro f e s io n a l d i c e
mente al ni ñ o q u e t a mb o r c o n u n a q u e lo s t a mb o re s
a garre con a mb a s ma n o y lo a rro ja a l n o s o n p a ra t i r a r
manos el ta mb o r. p is o . s in o p a ra t oc a r
c o n la s ma no s .
Se le pide v e r- E l n iñ o c o rre p o r E l p ro f e s io n a l e l e -
01/02 /17 ba lme n te a l n iñ o la h a b it a c ió n rié n - va su tono de voz
que c a n te ju n t o a l d o s e y mira n d o a l y le p id e q u e n o
profe sio n a l. p ro f e s io n a l. c o rra .

Se le pide v e rb a l- E l n iñ o s e t ira a l E l p ro f e s io n a l l e
mente al ni ñ o q u e p is o y ru e d a d e u n p id e a l n iñ o q u e
sacuda la s ma ra - lu g a r a o t ro rié n - s e le v a n t e d e l
c a s. dose. p is o .

U n a v e z re a l i za d o el a n á l i sis funcional de la conducta, procederem os a


m e d i r l a . Para med i r l a c o n d ucta debem os realizar la cuantificación y re-
g i s t ro ( f rec u e n c i a o ti emp o ) de la m ism a. Una vez realizada la m ed i ci ón
p o d e m o s i ng re sa r l os d a to s d e la m ism a par a poster ior m ente constr ui r una
g r á f i c a . F ina l me n te , d e j aremos sentado el núm ero de veces o tiem po q ue
s u c e d i ó l a co n d uc ta p or semana.

E j em pl o d e C u a n t i fi c a c ió n y Re g is t ro d e la Co n d u c t a
N o m b re d e l n iñ o : Ju a n P érez

C o n d u c t a o b s e r va d a: G ol p ea su cabeza contr a la pared

Hora d e inic io de la condu c ta Du ra c i ó n

1 7 :05 50 segundos

1 7 :20 20 segundos

1 7 :43 42 segundos

17
2. Inter vención de la conducta
P a r a p o d er i nte rven i r en l a conducta de un niño debem os crear situ aci o-
n e s l i b re s d e a n si ed ad . R ed ucim os la ansiedad cuando proveem os anti -
c i p a c i ó n y l e b ri n d amos un am biente que no le genere fr ustr ación. P ar a
p ro v e e r a nti c i p a c i ón , d eb emos hacer que el espacio del taller o la te r ap i a
s e a p re d eci b l e, h a c i en d o q ue el niño conozco de antem ano que es l o q ue
p u e d e e s pe rar q u e su c e d a e n el m ism o.

E n n u e s t ras i nte rven c i on e s buscarem os adem ás guiar al niño a comp ren-


d e r y c o n oc e r (q u é ha c e r y cuándo) par a que pueda desar rollar es tr ate-
g i a s d e m emori a úti l . A d e más, debem os acom pañar al niño a que cuente
c o n l a p o si b i l i d a d d e e l eg i r cóm o actuar á ante una deter m inada situaci ón.

Té c n i c a s y re c u rso s

• A g e n d as musi ca l es y vi s uales

• H i s t ori a s so c i al es musi calizadas

• E x t i n c i ón

• DRA

• DRO

• DRI

• E c o nomí a d e fi ch a s

L a s a g e nd as musi ca l es y vi s uales son una secuencia de im ágenes d e l o


q u e s e re al i zará d uran te l a se sión o el taller. Podem os realizar una canci ón
q u e s e u t i l i za rá a l co mi e n zo de la sesión o el taller en la que se contar á
q u é e s l o q ue se h a rá e se d í a utilizando com o referencia el apoyo vis ual .

18
L a s h i s t ori a s soc i al es son aquellas que proveen una secuencia de imág e-
n e s q u e m u e stran l as c o n d uctas esper ables ante deter m inadas situaci o-
n e s . E n l ug ar d e c o n ta r el cu ento, podem os cantar el cuento. Por ejem p l o,
p o d r í a m o s uti l i zar esta s h i stor ias cuando querem os enseñar le al niño cuál
e s l a c o n du c ta esp erab l e cu ando vam os a com pr ar al super m ercado con
m a m á o c ua n d o e n se ñ a mos h abilidades de la vida diar ia com o bañar s e.

19
20
L a e x t i n ci ón es cu a n d o i g nor am os la conducta y com o consecuenci a,
e s t a g r a d u a l me n te se e xti nguir á. Recuerda que cuando buscas ap l i car
e s t a t é c n ica e s men o s n o c i vo que se le de lo que el chico quiere antes d el
b e r r i n c h e q ue d e sp ué s d e l b er r inche cedam os; ya que en el segundo cas o
e s t a r í a m o s refo rzan d o e l b e rrinche.

D RA e s re fo rzar p o si ti va mente una conducta apropiada en el niño. P or


e j e m p l o , s i l e h e mos p e d i d o al niño que se acueste en en el piso par a p ar-
t i c i p a r d e u n a exp eri e n c i a re ceptiva en la que escuchar á una m elodía, una
v e z q u e e l ni ño l o ha c e , d eb em os felicitar lo por haber seguido la con s i g na
dada.

D R O e s cu a n d o se re a l i za un refuer zo diferencial de una conducta d i s -


t i n t a d e l a ap ro p i a d a, e s d ec ir de otr a conducta. Par a ello debem os e l eg i r
u n a c o n d u c ta q ue e l ni ño si está realizando bien en ese m om ento, a p es ar
d e q u e e s té h a c i en d o a l a vez un ber r inche y refor zar la conducta ad e-
c u a d a . C on ti nu a n d o c o n e l e j em plo anter ior de la exper iencia receptiv a, s i
m i e n t r a s e l ni ño e stá a c o sta d o en el piso se encuentr a gr itando a pes ar d e
q u e l e h e m o s d i c h o q ue p er manezca en silencio par a escuchar ; pod em os
e n t o n c e s fe l i c i tarl o p or esta r acostado y refor zar la conducta apropiad a a
p e s a r d e qu e se e n c u e n tra g ritando.

D R I e s c u a n d o b ri nd amos a l niño un refuer zo diferencial de una con d uc-


t a i n c o m pa ti b l e co n l a i n a p ropiada. Por ejem plo, si el niño está autoes ti -
m u l á n d o s e, p o d emos to mar dicha autoestim ulación par a usar esa m i s m a
p a r t e d e l c u e rp o p a ra re a l i zar una conducta apropiada. Si el niño es tá
u t i l i z a n d o su ma n o p a ra l l evár sela a la boca, podr íam os sujetar su m ano
p a r a h a c er q ue c o n e l l a to q ue un instr um ento m usical, evitando as í q ue
c o n t i n ú e co n l a a u to e sti mu l acion.

L a e c o n o mí a d e fi ch a s se utiliza una vez que una conducta ya ha s i d o


a p re n d i d a. E sto q u i ere d e c i r que no vam os a utilizar esta técnica cuand o
e l n i ñ o a ún está ap ren d i e n d o cuál es la conducta esper able por par te d e
é l a n t e d ete r mi na d a si tu a c i ón, sino que él debe ya com prender esto p ar a
p o d e r a p l ica r esta té c n i ca . P or ejem plo, se puede utilizar com o fichas ca-
r i t a s f e l i c es.

E n e l c a s o d e q ue e ste mos realizando algo m ás com plejo com o un s i s te-


m a d e p remi o s, ca d a vez q u e el niño consigue cier ta cantidad de car i tas

21
f e l i c e s o d e fi c h a s, re c i b i rá un prem io. Debem os recordar que este d eb e
s e r i n m e d i ato , d i ná mi c o , sorpresivo y debe ser seleccionado de acuerd o
a l a e d a d y l as c a rac te rí sti ca s de cada niño. Adicionalm ente ten en cuen-
t a q u e n u n c a d e b es d e c i r “s i haces esto entonces te ganas un sti ck er /
c a r i t a f e l i z /fi ch a ”. N u n c a se l e dice en for m a condicional sino de m aner a
d i re c t i v a ; p or e j emp l o, “vas a estar sentado en el piso m ientr as tocam os el
t a m b o r ”. La ec o n o mí a d e fi c has se puede utilizar par a que los chicos i n-
c o r p o re n h á b i to s más a l arg o plazo. Lo que están haciendo m ediante es ta
t é c n i c a e s ap re n d er a a u to rregular se.
R e c u e rd a q ue d en tro d el si stem a de prem ios podem os incluir el tocar un
i n s t r u m e n to mu si ca l q ue es el que m ás le gusta al niño. En cuyo cas o d e-
b e m o s a p a r tarl o p a ra q u e este no esté disponible en otros m om entos d e l a
s e s i ó n o el ta l l e r. D e n tro d e l os prem ios podem os dar le al niño la p os i b i -
l i d a d d e el eg i r q ué exp eri e n cia m usical quiere que realicem os junto a él .
E n c a s o d e q u e ya co n o zc a mos una canción que le gusta m ucho al niño, el
p re m i o p o d rí a se r q u e l a p ue da cantar, inter pretar o escucha

22
23
E l t e r m ó metro d el e n o j o p er m ite que los chicos puedan em pezar a reco-
n o c e r s u s e moc i on e s. E l mi sm o se utiliza con dibujos y palabr as: en p az ,
t r a n q u i l o inq ui eto , ma l hu morado, m olesto, enojado, m uy enojado, fur i os o,
d e s c o n t ro l a d o, exp l o té . P a ra incor por ar la m úsica a esta técnica pod e-
m o s re a l i zar u n a exp eri e n c i a de com posición en la que junto con el ni ño,
c o m p o n g a mos l a l e tra d e u n a canción que hable sobre qué siente el ni ño
c u a n d o v a p asa n d o p or ca d a uno de estos niveles del ter m óm etro. Tam -
b i é n s e p o d rí a re a l i za r u n a exper iencia de im provisación en la que el i j a-
m o s d i s t i nto s i n strumen to s musicales par a sonor izar cóm o se siente e l ni ño
e n c a d a eta p a d e l te r mómetro. El pasar las em ociones a tr avés del soni d o,
l a p a l a b r a y l a mú si ca ayu d a a que el niño pueda tener un m ejor regi s tro
y re c o n o ci mi en to d e cu a n d o llega a cada uno de estos niveles. Es b ueno
a d e m á s q ue a travé s d e l as e xper iencias m usicales que realicem os con el
n i ñ o , p o d a mos q ui tar l a c o n n otación negativa de las em ociones como m o-
l e s t o , e n o ja d o o fu ri o so ; p ara que el niño pueda com prender que todas l as
e m o c i o n e s so n vá l i d as y n o e stá m al que las siente, pero si debe apre nd er
a d e c i d i r qué h a rá c o n d i c h a s em ociones.

24
S i m i l a r al ter mó metro e s e l s em áforo. Este se utiliza en m om entos dond e
e l t e r m ó m e tro está su b i e n d o, el niño debe visualizar un sem áforo en el q ue
l a l u z ro j a i n d i c a q u e d eb e par ar un instante y respir ar dos veces, l a l uz
a m a r i l l a si g ni fi c a q u e d e b e p ensar tres for m as diferentes par a soluci onar
e l c o n f l i c to , n o i mp or ta q ue sean buenas o m alas y la luz verde es q ue
d e b e e l e g i r l a a l ter na ti va más adecuada. El objetivo es que el niño p ued a
h a c e r s e en te n d er y d a rse c u enta de lo que él m ism o necesita. Dur ante l os
t a l l e re s o sesi on e s q u e re a l i cem os con los niños, podem os realizar ex p e-
r i e n c i a s rec e p ti va s e n l as q ue ellos aprendan a relajar se y autor regu l ar s e
m e d i a n t e l a e sc u c h a d e u n a m elodía. Tam bién podem os com poner ju nto a
e l l o s c a n ci on e s p ara l os mom entos en los que deben detener se ya qu e es -
t á n n e r v i o so s o e n fa d ad os y poster ior m ente gr abar esa com posición p ar a
q u e e l n i ño p ue d a ac c e d er a ella cuando lo necesite, a m odo de record a-
t o r i o d e l o q ue d eb e h a c e r ante esta situación.

25
F i n a l m e nte, e xi sten ta mb i én los contr atos conductuales que se pued en
re a l i z a r c o n l o s ni ño s. A c o n ti nuación podr ás ver un ejem plo de un con tr ato
c o n d u c t u al . Te n en cu e n ta q ue el niño debe tener la capacidad cog ni ti v a
d e c o m p rend er l o q ue e stá realizando par a utilizar esta técnica y ad em ás
d e b e y a h a b er tra b aj ad o c o n el reconocim iento de sus em ociones y la au-
t o r re g u l a c i ón ; d e l o co n trari o , un contr ato conductual ser ía en vano ya q ue
ú n i c a m e n te g en e rarí a frustración en él. Recuerda que los prem ios pu ed en
s e r m u s i c al es p ara man te n e r al niño dentro del contexto del taller o l a s e-
sión.

M odel o d e C o n t ra to C o n d u c tu a l
M i s o b j e ti vo s p ara e l d í a d e hoy son:

S i a l c a n zo mi s o b j e ti vos o b tendré

Fe c h a : . .......................................................................

Fi r m a d el ni ño : ..........................................................

Fi r m a d el profe si on a l : ................................................

3. Control del cambio


U n a v e z rea l i za d as l as i nte rv enciones, debem os fijar un plazo lím ite l ue-
g o d e l c u a l p o d amos e va l ua r nuevam ente cuáles fueron los progresos . D e
e s t a m a n e ra sa b re mos si l o q ue hem os realizado fue o no exitoso. En cas o
d e q u e n o l o h u b i e ra si d o , d ebem os consider ar la posibilidad de uti l i z ar
o t r a s t é c ni c a s d e l as men c i onadas anter ior m ente.

4. Seguimiento
F i n a l m e nte, d eb emos c o n ti nuar con la obser vación de la conducta a l o
l a r g o d e l os ta l l e res o l a s sesiones par a asegur ar nos de que la m ism a no
p e r m a n e zc a y d e q ue e l ni ño efectivam ente cuenta con nuevos recur s os
e x p re s i v o s p a ra man i festa r l o que le está pasando.

26

También podría gustarte