Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
Luquet El Dibujo Infantil PDF
Luquet El Dibujo Infantil PDF
Luquet El Dibujo Infantil PDF
G .H .L U Q .U E T
V o l.3
Volúmenes publicados:
\ E d ic ió n
presen tad a y c o m en tad a
por
Jacques D E P0U 1LL Y
T r a d u c c i ó n d e la e d i c i ó n f r a n c e s a
por
F .T .V c ra
4'
O rV - < ^ ¡ l, n p / ' f 1
o
O
Editorial médica y Técnica, S A
o Barcel ona - Padilla, 3S3.
0
o
".
«5.-
O
c
I
t.¡ I
1 -1 d e n o v i e m b r e d e 1 9 6 5 d e s a p a r e c í a , e n t r e la i n d i f e r e n c i a g e n e r a l , u n o
• j h o m b r e s q u e m i s h a n c o n t r i b u i d o a v a l o r a r la p r o f u n d a o r i g i n a l i d a d d e
iivitlad c r e a d o r a d e lo s n i ñ o s .
acido en 1 8 7 6 , G e o r g e s - I t e n r t L U Q U E T f u e a l u m n o d e la E s c u e l a Ñ o r -
S u p erio r, C a t e d r á t i c o d e F i l o s o f í a , D o c t o r e n L e t r a s y D i p l o m a d o p o r la
'■•.l.i de A lto s E s t u d i o s . PR O L O G O
mpc/.ó su c a r r e r a i m p a r t i e n d o c l a s e s c u v a r i o s l ic e o s d e p r o v i n c i a s . Movili-
i d u r a n t e la g u e r r a d e 1 9 1 4 - 1 9 1 8 , a s u r e g r e s o fu e n o m b r a d o e n el L ic e o
■ t- lou is. de P a r í s , y, p o s t e r i o r m e n t e , p a s ó al L ic e o Rol lin.
\ p a r l e de su$ o b r a s d e f i l o s o f í a e h i s t o r i a , G .- I I . L'l, ^ U E T h a b í a p u lilica- A C T U A L I D A D DE L U Q U E T
en 1913, " L o s d i b u j o s d e u n n i ñ o ” , e s p e c i e d e m o n o g r a f í a d e l c o n j u n t o
la p r o d u c c i ó n d e su h i j a , e n d o n d e , p o r p r i m e r a vez, se e n f o c a b a el d i b u j o
Milil b a j o u n a f o r m a v i v i e n t e y , e n 1 9 2 7 , s u o b r a clásica s o b r e " E l d i b u j o Desde la primera reedici ón de **íil d ib uj o infantil*’, q ue p r e s e n t é
'i itil".
liará p r o n t o diez allos, lian pasado ta nta s cosas en el m a r c o d e la
actividad rig ur os ame nte or ganizada del taller, q u e p o d r í a m o s p r e
g u n t a r n o s si es necesari o, todaví a, c o n c e d e r u n a gran i m p o r t a n c i a
a investigaciones b as adas en p e q u e ño s d ib u j o s ejecutados, sin d u
da, en las esquinas d e las mesas, c on la a y u d a de medios p o b r e s y,
ú n i c am e nt e , p o r ni ño s p e q ue ñ os , c u a n d o s a b e m o s ahora q u e los
adolescentes, c on t o d a seguridad, así c o m o los adultos, p u e d e n
mo st r a rs e creadores, i n d e p e n d i e n t e m e n t e d e u n a f or ma ci ón a r t í s
tica.
Ì
VI TROLOCO PROLOGO vil
Esc a ct o gráfico e s p o n t á n e o lo estudia L uquct con a yuda, claro nada, p o r así decirlo, a la per ce pc ió n, sino sólo \ps detal les a n e c d ó
está, de m é t od o s en los q u e está e n t r e n a d o . Pero, si en ocasiones, ticos. Es, quizás, me j o r h ab l a r así de itpagen q u e d e pe rc ep ci ón.
c o m o c ua ndo se trata del asociacionismo se le n ota c o n t e n t o , al ver
a b u n da r los f e nó m e n o s q u e él observa, en el sentido de sus c o n c ep E v i d e n t e m e n t e , n o d eb e mi ni mizarse e x a g e r a d a m e n t e el papel
ciones filosóficas, su p r eo c u p a c i ó n se centra, ante todo, en buscar de los e l e m e n t o s a n e c dó t i c o s q u e p u e d e n a y u d a r a laS f o r ma s pri
la verdad con una sensibilidad y una perspicacia que hacen olvidar marias a renovarse. El e r r o r es el d e creer q ue el m e j o r d i b uj o es el
fácilm ente algunas du su s fó rm ulas un tanto discutibles. q ue encaja m á s c o n las apariencias, y q u e la a p t i t u d par a hacerlo
semejante c o n s t i t u y e u n progreso abs o l ut o del q u e h a y q u e hacer
A nt e s que en el d i bu jo infantil, evi dent ement e pu e de pensarse apr ovechar lo m á s p r o n t o posible a los ninos, sin c o n s i d e r a r c o m o
que la expresión “ realismo intelectual” podr ía referirse, con más retrasados a. los q u e se o b st i n a n en n o e n t r a r e n el j u e go : “ Usted
j usteza, a la visión imp u e sta p o r los teóricos del Re na cimi ento, e nc ue nt r a cs io m u y i nt er es ante, p e r o y o lo c o n s i d e r o infantil , m e
visión q u e consiste, c o m o t o d o el m u n d o sabe, en i n t er po ne r entre dijo un d í a u n a ma es t r a a nt e el d i bu jo que u n a nina d e 6 o 7 a n o s
el ojo y el espectáculo consi der ado u n talón real o virtual, cuyo acababa de t r az a r c o n liza d el a nt e nuestro...
t principio no debe hac er no s olvidar los prejuicios de objetividad del
sabio. Aunque, t a mb ié n es verdad, q u e el “ a b a t im i e n to ’’, u n ó . d e L u q u c t , p o r el c on t ra r io , e n c u e n t r a n o r m a l q u e los niños n o
los f e nó me no s característicos de ese “ realismo intelectual” de Lu- ' dibujen se gú n los c á no ne s aca dé mi co s. C o m o a r q u e ó l o g o e x p er t o ,
quet , es el único me dio d e representar sin d ef or ma ci ón las casas a sabía q u e , lejos de ser tan fantasislas c o m o cr een los ignorantes, las
lo largo de una calle, p o r ejemplo. Este es un p r oc ed i mi en t o muy formas i nf ant i le s se e n c u e n t r a n , en cierta m a n e r a , e n las que nos
utilizado en los planos antiguos. La fórmula sería, pues, defendible legaron las civilizaciones arcaicas y q ue son, p o r t a n t o , las huellas
en sí, si no tuviese el i nconveniente de dejar creer que el abati de m o v i m i e n t o s f u n d a m e n t a l e s a los que n o p o d e m o s renunciar.
m i en to es, para los niños, un me di o esencial de representación, Incluso sugiere, q ue , “ c o m o el ár abe al lado del inglés , p ue d e n esas
c u a n d o eso tiene sus f ue n t es en manifestaciones primarias qu e no formas c oe x i st i r c o n las q u e ti ende a i m p o n e r el “ r eal ismo visual” .
están ciert amente d ictadas p o r preocupaciones de or den intelec
tual. En c ua nt o a la “ t ransparencia” , si bien consiste en m os tr a r lo l’or esta s imple obs er vación, q u e p o d r í a p a sa r casi inadvertida
que está en el interior de los seres o cosas, responde a m e n u d o en una l e ct ur a u n t a n t o superficial, L u qu c t deja t r an s l uc ir su pr ef e
t ambi én a s ent imi entos q u e no tienen m u c h o q u e ver c on la pr e o rencia p o r el “ realismo i n t e l e c t ua l ” ; es decir, p r o p u g n a p o r el m o
cup ac ió n de describir. Pero, los hechos observados p o r L u q u c t en do de r e pr e s e n t a c i ó n q u e c ons ide ra c o m o p r o p i o de los niños y de
c! t e rr eno preciso de la figuración, y no puede negarse que los los pr imitivos, y evita, a la vez, el escollo en el q u e h a n na uf ra ga do
níFlos se interesan p o r esta cuestión, p er manecen intactos. tantas l oabl es tent at ivas c on vistas a a r r a n ca r la pedagogía del
di bu jo d e la tiranía del m o d e l o ext eri or. Ya q u e , si a Hn de cuentas,
En d o n d e su i nt erpret aci ón es más criticable es en la noción de es a esc m o d e l o al q u e h a y q u e remitirse, en s u ma , al a c ep t a r otra
“ realismo visual". No hay nada que pruebe, efectivamente, que ^ cosa, n o se hace más q u e t ol er ar los errores, es os “ e rrores manifies
esta sum isión, m ás o m e n o s torpe, en la ejecución de la perspecti- . tos del d i b u j o d e los n i ñ o s ” de los q u e h a b l a b a C. Frei ncl . . . ¿Y,
va, q ue según él Caracteriza esa “ cuarta e d a d ” del dibujo, tenga-por c ó m o est ar v e r d a d e r a m e n t e disponible al a c t o c r e a d o r infantil y
origen la observación directa del m u n d o exterior. A m o Stern ha favorecer, sincera y e f i ca z me nt e , su eclosión, si se considera q ue
m o s t r a d o co mo , p o r ejemplo, al tratar de la mesa, a partir de dos está pl ag a do de erroies?
trazados diferentes, q ue L u q u c t habrí a clasificado en el “ realismo
.' int el ect ual’-’, se o p e r ab a una síntesis que parece orientarse hacia la ■ P o r el c on t r a ri o , a p a r t i r del m o m e n t o e n . q u e el “ realismo
, representaci ón realista de este objeto, pero que de h c c h o ' n o debe visual” d ej ó d e t en er validez, c o m o finalidad ú n i c a de la evolución
VIH PROLOGO l’ R O L O G O IX
gráfica, se han abi ert o las vías a la a ceptación positiva de t od o s los ¡Pobre L u q uc t ! El, q u e o p o n í a el cui da do a p o r t a d o p o r los
aspectos del d ibuj o e sp o nt á ne o . En estas condiciones, el principio niflos a.sus d ib uj os p le n a m e n te e sp o n tá n e o s ’Jl\ carácliír d e s c u i d a d o
del realismo, al cual L u q u c t se refiere c o ns ta n t e m e n t e , es final de lo q u e s ól o s o n ejercicios escolares, a' p esa r d e l n o m b r e d e
mente bast ante aceptable. Realista, el act o c re ad o r - q u e p o d e m o s "'üibujos lib re s" c o n q u e se les decora, ¿qué di rí a si viese la c o n f u
llamar d i r e c t o - lo es p o r oposici ón al que pasa p o r las reglas sión a q u e se ha llegado? Un d í a se p r e t e n d e q u e los n i ñ o s jrccrecn
inherentes a la práct i ca de u n arte. No es p o r casualidad q u e la la pintura pr eh i st ór ic a; o t r o , q u e p o n g a n la m i s m a p a s i ó n q u e
tendencia al realismo, tan difícil de definir en sí, aparezca a m e n u ' Al b e r t o D u r c ro e n el e s t u d i o d o c u m e n t a l ; o t r o , t o d a v í a , q u e revi
do en la historia d e la expresi ón c o m o una sana reacci ón a la van la experienci a d e Paul Klee, de Matisse o de R o u a u l t . A su
búsqueda d e ma s ia d o sistemática d e lo artificial. Los ni ños s on rea intención se ha n i m ag i na d o o b r a s “ ma n ip ul a bl e s” . Pa r a q u e se
listas, en c u a n t o a ellos, en la m e di da en que n o p r e t e n d e n r e p re familiaricen m e j o r c o n ciertas p r o d u c ci o n e s d e la e s c u l t u r a c o n
sentar lo q u e no existe; p o r ej empl o, esas casas de e n su e ño o esos t emp or áne a, se les inci ta a escalar, y para q u e g oc e n p l e n a m e n t e
pájaros mágicos q u e los a du lt os inventan para ellos. del color, se les d a a c omer . . . E n u n a palabra, n o pasa u n a s e m a n a
en que una nueva “ a n i m a c i ó n * no sea consi de ra da , e s p e r a n d o q u e
Evidentemente, L u q u c t tiende a co nf un di r realismo c o n figura d a r reducidos a p r a c t i c a r la r ea ni ma c ió n en esos g r an d eá e n f e r m o s
ción, y su con c ep ció n de " m o d e l o i nt er no ” n o le ha llevado a q u e son los si st ema s educat ivos.
darse cuenta de esas formas que, en los niños, a par ecen c on más
frecuencia en u n c o n t e x t o ane c dó tic o, pero q u e t e s ti m o n i a n u n a En estas c i rc uns ta nc ias , . hay algo d e p u r if i ca d or en l eer o rel eer a
realidad interior q u e no d eb e nada a las apariencias. A u n q u e ha y L uquet. La s i m p a t í a c o n q u e él mira d i b u ja r a los ni ño s, t a n t o si se
que decir q ue dichas formas se manifiestan m u c h o m e j o r e n el trata de los s u y o s p r o p i o s , c o m o si se tr at a d e p e q u e ñ o s ingleses,
taller, en d o n d e los niflos d i s po n e n d e medios i m p or t an t es . Muchas ■belgas o c al i f or ni an o s, d e los cuales recogió t e s t i m on i o s , e st a s i m
veces, c ua nd o un ni ño prosigue a través de la p in tur a lo q u e previa p a t í a está a s i mi s m o tan alejada.de la frialdad del sa bi o c o m o del
mente ha bí a d i bu j ad o, lie p o d id o observar que los e l e me n t o s a ne c infantilismo q u e se a p o d e r a fácil ment e de los es pí r i tu s m á s e n d u r e
dóticos del d i bu j o t en d ía n a organizarse de ma ne ra más s ol e mn e cidos c u a n d o se t r a t a d e e du caci ón. L u q u e t n o s-h a ce gracia, e n t r e
en la pintura. otros, de esos i n c r e íb le s sistemas de clasificación q u e t a n t o s e sp e
cialistas d e la p s ic o lo g í a infantil ha n i n v en t a d o, par a i n t e n t a r h a c e r
También, ha y q u e saber q u e es pa rt ic ul ar men t e difícil, t a n t o e ntr ar d e n t r o d e las n o r m a s los f e n ó m e n o s q u e o bs e rv a n. A u n q u e ,
hoy co mo en los t iempos de L u q u c t , e n c on t r a r palabras su s c e pt i también, evita d e ja r se llevar p o r esa especie de e n t u s i a s m o pc?r el
bles de aplicarse p e rf e c t a m e n t e a una actividad, d e la q u e lo m e n o s lado insólito y s e d u c t o r de las p r o d u c c i o n e s infantiles, q u e t a n t o
.que puede decirse d e ella es q u e t rastorna s ingular ment e los p r o c e c o n t r i bu y e a h a c e r o lvi dar su v er dader a r a zón d e ser.
dimientos ha bit ua le s de la investigación. Aun c u a n d o se le c on si d e
re en un c o n t e x t o histórico o etnográfico, el a c t o c r e a do r p r i m i La p r o f u n d i d a d do su p e n s am i e n t o ñ o es n u n c a t an e v i de n te
tivo se presta mal a la crítica, y n o es el m e n o r m é r i t o de L u q u c t c o m o en los casos e n q u e se ent rega a lo q u e , a p r i m e r a vista, es lo
haberlo es t ud i ad o, e n su libro “ El arte primitivo” , de o t r a m a n e r a más repelente. ¡ Q u é lección tan magistral da, p o r e j e m p l o , a los
que en relación a los prejuicios clásicos. Fr ent e al a ct o e s p o n t á n e o , q u e e n c u e n t r a n q u e los niños hacen s i emp re lo m i s m o c u a n d o n o
que se p r o d uc e a n t e nues t r os ojos, e st amos a u n más d e s a r m a d o s y, se Ies da te ma s o s uj et os , c u a n d o el su br ay a q u e , lejos d e ser u n
en principio, lo me j or sería aceptar lo sin.hablar. ¿ C ó m o callarse, signo de pasividad, esa cons ta nc ia implica la obl i ga ci ón d e l u c h a r
sin embargo, c u a n d o se siente el inestimable valor y se le sabe para conservar s u s tip u s o (su s) c o n v e n c io n e s gráficas, c o n tr a los
amenazado p o r t od as partes? m o d e lo s o las s u g e s tio n e s d e los a d u lto s ! E v i d e n t e m e n t e , n o nos
v endrá a la m e n t e la idea de p o n e r a p r u e b a , v o l u n t a r i a m e n t e , la
— \ \
X PROLOGO
i ( ♦
C o m é n t a n o s , p o i J. D e p o u i l l y .............................................................. 189
LOS E LE M E NT OS D E L D I B U J O I N F A N T I L
i
T
C a p ít u lo I
LA INTENCION
•3 r
4 . - Un diversos casos, el nino corrige en s u . d i b u j o la par le c[uc
(. considera q u e es mala, l’or ejemplo, una nina d e 4 anos y 4 meses
lacha el brazo i zquierdo de un mu ñe co y rehace por enci ma del
C brazo d er e ch o o tr o br azo correcto, a tít ul o de i ndicación. A u n q u c ;
(. el proceder m u c h o más frecuente, al q u e y o llamaría correción
tácita, consiste en dejar subsistir el detalle r ec o no c id o c o m o malo : P I O . 2. — S i m o n n c I.., f i n n r r ' a , } »íiu.i y 8 mc*c* ( c o l c c d ó n L u q t te l) .
limitándose a y u x t a p o n e r la corrección, l’or ejempl o, en un dibuj o l-;i d i b u j o d e u n í m u je r Inic ia do e n el I n t e i l o i h i s id o i b i n d o n a d o y t i c h i d o .
C
del padre Enero (fig. 3), una nina, al e n c o n t r a r mal di bu ja do el
o
o s ombr er o, puso o tr o a la derecha del primero sin b ol la rl o. Aún a • La ra zón de este pioceso de c or re cci ón sin b o r r a d u r a debe
los 0 anos y 7 meses, la misma nina, en el d i bujo de un asno, tras atribuirse a u n a dificultad material, ya q ue , c o m o l ie mos visto, el
haberle hec ho observar que las orejas, puestas en la par te anterior nino sabe l a c ha r o hoir ar . l’or t a n t o , si en la m a y o r í a de los casos,
o de la cabeza, estaban mal colocadas, puso ot r as dos p o r d el t a s de para corregir se c o n t e n t a con y u x t a p o n e r lo b u e n o al lado de lo
o las precedentes; Una pequeña belga de 5 anos, después de haber m a l o - e n lugar de substituirlo, es sin d u da p o r q u e no siente la
G-
O
8 IiL DI U U J U I NI - ANTI L LA INTENCION 9
necesidad de supr imi r m a te r ia l me n te el d e ta l le . de f ec t uo s o . Una t o d o s . l o s géneros t r a t a d o s p o r los artistas p r of esi onal es {!)', tales
vez que u n trazado se r e co no ce c o m o .malo, es c o m o si no c o m ò el. r et r ato, paisaje,' naturalezas muer tas , d ib uj os a n e c d ó t i c o s
existiera, el niflo ya 110 lo ve, h i p n o ti z ad o en cieita m a ne r a p o r el 0 históricos (ya q u e para el nino es t o d o u n o ) , escenas d e g é n e r o c
ih i c v o trazado'; q u e lo reemplaza, así c o mo t a m p o c o tiene en ilustraciones de hi stori as reales o imaginarias.
cuenta las rayas q u e a c ci de nt al men te se puedeu h a l l a r e n el papel. Sin ni nguna d u d a , el c o n j u n t o de la p r o d u c c i ó n gráfica d e u n
Vemos ahí la mani fest ación de una facultad e sp on t án e a de selec ' mi s mo a u t o r p r es e n ta , según el niflo c o ns id er ad o, n o t a b l e s d i f e r e n
ción o de ;ibslraceión, a la que se suma , además, el h e c h o de q u e el cias’ t a nt o p o r el n ú m e r o general de d ibuj os c o m o p o r la n a t u r a l e
niilo no hace Honrar, de e n t re los el ement os reales de un o bj eto, za y la p r o p o r c i ó n relativa de los d is ti nt os mo ti vo s . E n di ver sos
los que no le interesan, dej án do l os c o mo si no los hubiese visto niños se c on st at a, al m e n o s d u r a n t e 1111 c ier to p e r í o d o d e d u r a c i ó n
(§ *H). variable, una m a r c a d a , y en ocasiones exclusiva, pr ed il ec ci ón p o r b
r epr odu cc ió n d e u na categoría- d e t e r m i n a d a d e o bj e t o s. Allí h a y
una espccialización del interés, c o m p ar a bl e c o n u n a v o c a c i ó n , y
q u e es un rasgo de c a r á ct e r individual. El e j e m p l o más c u ri o s o es el
de un c o n o c i do a r q u e ó l o g o que, hasta los 4 aflos de e d a d , m o s t r ó
una verdadera p as ión p o r los paraguas, pasión de la q u e ni los
p adres ni él m i s m o p u d i e r o n llegar a d e s c ub r i r el ori gen. J a m á s
salía de su casa sin paraguas, los di bu ja ba c o n t i n u a m e n t e y , a d e
más, p e dí a a los m a y o r e s de su e n t o r n o q u e se los d i buj as en.
-— l’ero, a un t e n i e n d o en c ue nt a esas si ngularidades p u e d e t o m a r s e
1 c o m o regla general q u e el uifio r e pr ese nt a e n sus d i b u j o s t o d o
c u a n l o forma p a rl e d e su experiencia y d e c u a n t o es o f r e c i d o a su
per cepci ón. Incl uso, las diferencias p o r lai o cyal c a t e g o r í a d e
“ o b je t os están d e t e r m i n a d a s , 110 so la me nt e p o r los g us t os p e r s o n a l e s
I: IC. J . - S i m n n n c I... f r a n c c t a , í 1/2 arto* ( c o le c ció n L u i |i i f l ) .
Pailie U nc ru . In te n c ió n J iigc iid a p o i la» cltcuiMlancla» e.xtcciu.v.
del dibuj ante, sino, t a mb i é n , p o r las c o n di c i o n e s de su e x p e r i e n c i a
t i Mjnibrrn* e j l á co tie ¡rido p o t c m i e c c l ó n li c i t a (pág. 0 ). til c u c v i n o y varían c o n ellas. Así, de u na m a n e r a general, los p e q u e ñ o s
< s t i U c ip U ta U u p u l i c a l i i m o I n te le c tu al (pag. 142}.
di bu j an te s de " a n i m a l e s " suelen vivir en el m e d i o rural o e n la casa
'• • F I C . 4. - S i m o n n c 1_. f i a n c c t a . 6 año» y 4 nicjc» (ciilccciiin D i q n e l ) . p a t e r n a se hallan e n c o n t a c t o c o n st a n t e c o n los a ni ma le s f ami l i a
O i i b u l o . I n t e n c i ó n O e t c i m l n a J * p o t h o m o n l m l a p á t i c a Ip á g . 16).
res, galos, perros, pájaros, caballos, etc. El r e p e r t o r i o g r á fi c o del
/ niño, así c o m o su e xper iencia visual, está c o n d i c i o n a d o p o r el
5. -1:1 dibuj o o actividad gráfica se c o mp o n e do d o s e lementos : ! m e d i o en q u e vive. En una enc ue sta realizada e n las escuel as
la acción de dibuj ar, en general, y la ejecución de u n d i buj o - públicas de Ucrlín, q u e d ó establecido q u e , e n t r e niños m a y o r e s de
determinado. ¿Cuáles son los motivos o los sujetos tr at ad os p o r el 6 anos, el 98 7. n o h a b í a visto ja má s u n r ío, el 87 % u n a b e d u l , el
niflo en sus d ib u jo s e spont áneos? T o d o el n i u n d o sabe q u e la 75 una liebre viva, el 6 4 u n a ardilla, el 59 u n c a m p o d e c er eales y
figura h u m a n a , el mu ñe c o ,0 mo n ig o te es con m u c h o el más el 53 u n caracol. En IJoslon, e nt re ni ños d e 4 a 8 atlos, el 7 7 % n o
frecuente. A u n q u e , 110 debe creerse q u e el r epe rtor i o gráfico del ha bí a vislo j a m á s u n c uervo, el 6 6 u n a m o r a (el f r u to d e la zarza),
nifto se limite a est o, c on el añ ad ido de alguna "gal lina", “ caball o" el 6 6 u n p a to , el 61 u n c a m p o de p a t a t as , el 57 u n g o r r i ó n , el 50
o casds, c o m o - p i e n s a n algunos. Haciendo el inventario de la colec una rana y el 2U % u n a mariposa.
ción compl ej a d e d ib uj os de u n uino se e nc ue nt r an , a m e n u d o , n o
sólo todas la> cat egorías posibles de seres u objetos, sino t ambi én 6. - Enlrc los o b je t o s q u e el niño c o n o ce , y q u e es c a p a z de
10 E L DI BUJO INFANTI L LA I NT ENCI ON 11
/ _
representar, figura u n o en cada dibujo y n o ot r o. Es difícil d e t e r p r ov oc ado s, según sus propias decl araci ones, p o r la visión de un
mi nar los móviles o razones, a me n ud o i nc ons cie nt e s , q u e lian caballo p a s a n d o p o r la calle; el d i b u j o de u n sello d e correos,
inclinado al niflo a h a ce r precisamente el d ib uj o q u e h a ejecutado. p o r q u e se e st uv o e n t r et e ni e n d o c o n u n á l b u m d e sellos; el de un
De t odas maneras, p u e d e enunciarse la fórmula, general de q u e el h o m b r e q u e h a c ía p ompad de j a b ó n , p o r q u e c o m o se qu ej ab a de
dibujo n o es má s q u e u n a especie de gesto gráfico, p r ov oc a do no saber q u é hacer, su h e r m a n o p e q u e ñ o le sugirió h a c e r p o mp a s
- c o m o cual quier o t r o g e s t o - p or la í nt ima vinculación d e lo de j a b ó n . El d ib uj o de un pasco baj o la nieve (fig. 6 2 ) fue ejecut a
psí qui co y lo moral. La intención de di bujar ci er to o b j e t o es sólo do el 2 0 d e diciembre. En d ib uj as de ni ños d e varias na ci on al ida
la pr ol ongación y la ma ni fe st ac ión de su r ep re s en t a ci ón m e nt a l; el des se r e p r o d u c e n noticias de prensa, q u e a c a b a b a n d e ser leídas en
objeto figurado es el q u e en ese m o m e n t o ' o c u p a b a un lugar voz alta frent e a ellos (boda, a t e n t a d o , n auf ra gio, r a y o c a y e nd o
exclusivo o p r e p o n d e r a n t e en el ánimo del d ib u j a n t e . Los factores sobre u na casa) (fig. 138).
sugestivos de la i nt en c i ón de cada dibujo se c o n f u n d e n , pues, con O t r o s d i b u j os se inspiraron en c i r cu n st an ci as n o i nmedi atas,
los de la evocación de la idea del objeto c o r re s po n di e nt e . pero s í del m i s m o d ía: i ncidentes del p a s c o q u e h a b í a n h e c h o los
niños, u n b o l ó n e nc o nt r ad o y llevado a casa, el ci r co o el conciqrto
7.*- El p ri me r o de e st os factores es la influencia de las circuns d o n d e les llevaron, el r at ón q u e , acaso, c ae r ía e n la t r a m p a que le
tancias ext er nas. De e n t r e ellas, conviene p o n e r a p a r t e la d e m a n d a h a b í a n p u e s t o , o la estufa q u e se e n c i e n d e c o n la llegada del
q ¿ c p u e d e ser dirigida al nifio p o r parte d e alguien, para q u e haga invierno.
u n d e t e r m i n a d o d i bujo. Esas sugestiones e x t r a í a s ti enen u n a in A c o n t e c i m i e n t o s más lejanos en el t i e m p o p u e d e n d e t e r mi n a r
fluencia m u y restringida y pasajera, y p ue d e n t e n e r su eficacia en t a m b i é n dib uj os , en virtud del h e c h o general, p a rt i c u l a r m e n t e
mo t i vo s q u e el n i ñ o di buj a ya e spo n tá n e a me n te . Así, u n a niftila de m a r c a d o e n la infancia, de la posibilidad de revivir los recuerdos
3 1/2 aílos enseílaba a su abuela unos b al on es q u e a ca ba ba de m á s lejanos. P o r ejemplo, u n a ni ni la h a c í a f ig ur ar e n u n d i buj o “ la
d i buj ar y q ue , d e a c u e r d o c o n su forma ha b it ua l, c on si s t ía n en u n semilla d e c é sp e d" que h a b í a sido s e m b r a d a h a c í a 8 meses. Los
r edondel relleno de trazos rectangulares. La abuela le p r e g u n t ó si do s h é r o e s legendarios d e G a y a n l y su m u j e r , d i b u j a d o s de m e m o
se t r a t a b a n d e galletas. H a b í a a hí, "o p o d í a h ab e r , u n a sugestión ria d e s p ué s de 10 días de h ab er j os visto, <¿stán r e p r e s e n t a d o s de
para p in ta r galletas, t a n t o más c ua nto que la nina h a b í a d i b u ja d o ma n e ra e x t r e m a d a m e n t e fiel y c o m p l e t a en los detalles, c o mo
ya ot r as golosinas. La verdad es q u e j a má s d i b u j ó galletas (8). p u e d e verse fácilmente, c o m p a r á n d o l o c o n la f o t o g r a f í a unida a
los d ib u jo s (fig. 37-45). El ú l t i m o d e los d i b u j o s del gigante
8 . - Las circunst ancias exteriores, al c o nt r a r io de las sugestiones G a y a n t , el..más c ompl et o, r e p r o d u c e el casco c o n su cimera de
en el s ent ido estricto, si bien inclinan en una cierta o ri e n ta c ió n la plumas, el m a n t o f lotante, la c ot a de malla y el f al da r, la lanza y la
e s p on ta ne i da d del ni ño, n o p o r eso la s u b o r d i n a n a u nn v o l u n t a d rodela d e co r a d a en el c e nt r o c o n la “ d ” g ó t ic a , q u e sirve de
e xt r aña; lo q u e ha ce n es proponerl e u n m o t i v o , p e r o n o se lo e m bl e m a a la villa de Do.uai. En el d i b uj o de la giganta Ga ya nt
i mp on en . E n t r a n e n este caso lodos los d ib u jo s s u g c r i d o s ' p o r la figuran los pe nd ie nt es en las orejas, los anillos, el a ba n ic o y el
per cepci ón o el r e cu e rd o de objetos c or re sp o nd ie n t es , a los q u e collar d e j o y a s de scendiendo a lo largo del p e c h o . O t r o dibujo
. p o r esta r a z ón l l ama re mo s o bj etos sugestivos. Est os ob j et o s puc- r ep r od u c e , c on una ¡ n o c i b l e fidelidad d e d e ta lle s, u n barrio d d
'den ser de dos tipos: o b j e t o s pr op i a me nte di chos o moti vos, o bien p ue bl o d o n d e el niño pasó sus vacaci ones 5 me s e s atrás.
mod elo s; es decir, d ibu jos ya ejecutados a n te r i o r m e n t e , bien p o r el C o n m u c h a frecuencia esos r e cue rdos sugesti vos d e dibujos son
n i ño o p o r otras p ersonas, vistos en álbumes, libros o catálogos. p r o v o c a d o s p o r la p ro x i mi da d y la espera del r egreso de circuns
. P o d r í a m o s citar n u m er o s o s dibujos cuya i n te n ci ón fue d e t e r m i tancias par eci das y así, 'en las c er caní as d e las v ac ac io nes , el niño
nada p o r la pe rc ep c ió n de objetos reales o p o r ci r cunstancias dibuja paisajes,-' escenas u o bj e t o s vistos d u r a n t e las vacaciones
inmediatas. Así, 5 di buj os de caballos hechos p o r u ñ a ni na f ueron anteriores,’ p o r ejemplo, oí b o r de del mar .
W liL Dü. IUJO I.NI-'ANTIL LA INTENCION ,13
Ln oirás ocasiones, finalmente, los dibujos se relacionan con a n t e sus ojos. Incluso, c:i ocasiones, q u e r i e n d o di buj ar y ' n o s a bi en
ideas,.sugeridas p o r circunstancias má s o m e n os prolongadas. En d o qué,. lo bus ca b a entre- los o b j e t o s q u e se o fr e cí a n a su mi r a d a.
muellísimos niflos se observan, a finales de di ci embr e, dibujos La'-tesis es, p o r t a n t o , m a t e r i a l m e n t e falsa. El a r g u m e n t o t eór i co
repelidos de San Nicolás o del Padrq En er o (fig. 3), de “ muñecas invocado para sost cncrla ’n o es m u c h o mej or. Se dice q u e el ni ño
como las de los escaparates" y árbolps d e Navidad. AI principio de no sentiría la necesidad de u n a i ma ge n c u a n d o p os e e la cosa
l.i guerra, en los “ graffili" de las calles figuraban a m e n u d o , en , c onc re t a , “ c o m o t a m p o c o un a m a n t e h a c e r el r et r a to d e su a m a d a
'Francia, soldados c on casco p u n t i a g u d o , mot ivo q u e no se e n c o n mi entr as ella está a su l a d o " ( 1 0 ) . Este a r g u m e n t o r e p o s a e n u n
traba nunca antes y cada año, a hor a , puede c omp r ob a rs e en las c o n c e p t o t o t a l m e n t e e r r ó n e o del pa pe l q u e el n iñ o a t r i b u y e a sus
más variada^ localidades, una ve rda de ra f loración d e d ibujos de dibujos. Un d i b u j o no es, en m a n e r a alguna, u n s u s t i t u t o del
IKces al llegar el primero de abril (9), o bj e to • c or r es po n di e n t e , d e m e n o r va lo r y q u e h a r í a i nú ti l la
presencia de) o b j e t o , sino q u e es la o b r a del niño, p r o d u c t o y
y. - No menos lác'l es mul tipl icar los ejemplos de de t e r mi n a ci ón manifest aci ón d e su actividad c r ea d or a, y el ejercicio d e esa f ac ul
de la mlcnkíóti p o r los model os. E n u n gran n ú m e r o d e casos, tad es el misino y c o n el mi smo pl a ce r t a n t o si el d i bu jo r e p r o d u c e
muchos nirtos p re te nde n hacer, figurar, en t o d os sus primeros u n o bj e to p iescntc c o m o ausente.
dibujos tos mi smos motivos d e d i b u j o s a nt e r ior es de sus padres, ¡ Se lia dicho, t a m b i é n , q u e el n i ñ o se inspiraría m e j o r e n m o d e
solicitados a m e n u d o por los mi smo s niflos. Más tarde y a cual los dibuj ados p o r o t r o s que e n o b j e t o s reales. P o d e m o s a d m i t i r
quier edad, asimismo c on t o d o tipo d e niflos, e n c o n t r a m o s u n q ue , al principio, c u a n d o aún n o se h a c o n s t i t u i d o u n r e pe r t o r i o
buen número de dibujos sugerido p o r o t r o s que a c aba n d e ejecutar gráfico, los d i bu j os d e los de má s le p r o p o r c i o n a n t ema s y a familia
en su presqneia, h e rma nos , h e r m a n a s o amigos. L o s gatos vistos res q u e o r i e n t a n su i n t e n c i ó n d e d i b u j a r algo. P u e d e , incluso,
•por detrás, q u e f ueron los únicos d ibuj os de ga to s q ue hizo una s uceder q u e c o n la alegría q u e p r o c u r a al n i ño la c o nc i en c i a c i ó n
niña hasta los 4 al\os y q u e l la ma ba gatos d e perfil a los gatos d e su facultad d e c reaci ón gráfica, e l e m e n t o f u n d a m e n t a l d e la
sentados de espalda, estaban inspirados p o r la imagen de un gato estética infantil, según nuestra m a n e r a de ver (§ 58), b u s q u e m á s o
;>entado de espaldas q ue servía c o m o d ec o ra c ió n d e u n cenicero, m e n o s c o n s c i e n t e m e n t e mo s t r a r se igual a los m a y o r e s , h a c i e n d o
que ella t ení a ante sus ojos c u a n d o dib uj a ba sobr e la mesa de pr ec is a me nt e los d i b u j os que les ha visto hacer . *
trabajo de su padre. Pero, no es a s í ' c o m o se e n t i e n d e c o m u n m e n t e el p a p e l d e los
• - L á intención, c o mo a cabamos de ver, p u e d e ser pr ovoc ada p o r m o de los ; el n i ño p u e d e imitarlos, p e r o n o p o r q u e le p r o p o r c i o n e n
la percepción o p o r el recuerdo d e o b j e t o s reales o d e mod el os t e ma s d e inspiración sino para facilitar la e je cuc ión d e sus p r o p i o s
dibujados,- A u n q u e las condiciones necesarias par a establecer con dibujos. La r e pr e s e n t a c i ó n d e o b j e t o s reales, dicen, p r e s e n t a a u n
certeza la' d et e rm i na c ió n de u n d i b u j o p o r u n o u o t r o d e esos di b uj a nt e p r i me r iz o la dificultad d e t r a d u c i r sus tres d i m e n s i o n e s
factores,^se e n c u en t r a n realizadas sólo en casos privilegiados en un e n una superficie q u e n o tiene m á s q u e d os : el nifío e l u d e esa
número f or zos ame nt e restringido. P o r lo ta n to , n o s parece arbit ra dificultad c o p i a n d o di bu j os e n los q u e e n c u e n t r a esa t r a d u c c i ó n ya
rio conceder un papel p r ep o n d e r a n t e a u n o u o t r o de esos e le me n hecha.
tos. Según diveioos autores, el niño, al m e n o s al principio, no Más adel ante ( § 3 8 ) c ri ti car emos , e n t o d a su g e ne r al id a d, el
dibuja objetos presentes en el m o m e n t o frente a el; di ch o d e otr a c o n c e pt o según el cual el ni ño s er ía g u ia d o, d e u n a m a n e r a m á s o
manera, c u a n d o la int enci ón es *provocada p o r o bj et os reales, lo m e n o s c on sciente, e n la elección del s uj e to de sus d i b u j o s , p o r su
sería por su re cu e rd o y no p or su percepción. facilidad relativa d e ejecución. Será s uf i ci e nt e h ac er n o t a r a q u í que
Esta opi ni ón es contraria a los hechos, ya q u e h e m o s citado en los dibuj os e n los q u e él se h a p r o p u e s t o c op i ar e x p r e s a m e n t e
ejemplos, los cuales sería fácil multiplicar, en los q u e el niño se u n mod el o, n o t o m a de éste m á s q u e el s uj e t o del d i b u j o : p ar a la
había p r opue st o repr oduci r e xp r e s a m e nt e u n o b j c t o ' q u e tenía b u e n a ejecución se inspira-, no e n el m o d e l o o bj eti vo q u e tiene
l iL D J D U J Ü I N F A N T I L LA I N T E N C I O N 15
14
frer.to-a sus ojos y que la m a y o r par le del t ie mp o ni mira, siiio en m a m á es i n m e d i a t a m e n t e c ons ecuti vo al dibujo de u n h o m b r e o
lo que l lamamos el m o d e l o i nl c rn o (§ 35). El nifio, t a n t o en los papá. El p r i me r t a b a l l o de u n a nina, p o r ot r a fiarte inve ro sí mi l
dibujos copi ados c o m o t o m a d o s d e s n a t u r a l o en los dibujos m e n t e i mpe rf ec t o, sucede a un látigo (fig. 5), y el paso del u n o al
hechos de memori a, no se p r e o c up a de la perspectiva, la q u e ot r o p o r asociación, es est ableci do p o r las mismas decl araci ones de
sustituye p o r otro tipo de r epr esentaci ón, el c amb io de p u n t o de la niña: “ Es u n látigo: ahora h a y q u e h ac er el caballo” - E l d i bu j o
vista. Es, pues, un c ompl et o er r or el prestarle, p o r un c o n c e pt o de de u n sello p ro v oc a el de un sobre. Diversos dibujos de trenes
adulto e x t r a ñ o a la ment ali dad infantil, la i ntención de utilizar los suceden i n m e d i a t a m e n t e a di buj os de coches c i nv er sa me nt e, un
dibujos de o t r os c o m o m o d e l o s en el sentido c o m p l e t o del t er mi coche sucede a u n tren, o tr o a u n j i n e t e (figs. 8 y 9). El pa pe l de la
no, es decir, n o para en co nt r ar s implement e una fuente de inspira
ción, sino para t o ma r su m o d o de representación gráfica de los
objetos reales, para facilitar la ejecución del dibujo.
sedal, El pez, a su vez, evocó la ¡dea tic más peces, c o a lo que el ,'que subsiste c u e s t a d o i ncons ci ente en cl e spí r itu d e [ s u j e t o y q u e
resto de la lioja lo rellenó con peces. se nianifiesla en' a c t o ' p o r cl t r a z ad o c o r r e s p on d i en t e ; cl d i b u j o
e v o c a d o r es r e p r o d u c i d o m uc h a s veces de ma ne ra ma qui na l.
1 1 . - U n a menci ón especial se d eb e a u n caso particular de U n pr i me r caso d e a u t o m a t i s m o gráfico es cl a u t o m a t i s m o
asociación p o r semejaiua, en 'loiule la analogía no es ya de or de n gráfico i nme d i at o, e n cl q u e cl d i b u j o es i n m e d i a t a m e n t e se gu i do
inlcleclual (analogía de papel), sino visual (analogía de aspcclü); d e u n o o varios di b uj os c o n d m i s m o mot ivo. De e n t r e u n a
yo le dar ía, p o r esla ra/.ón, el n o m b r e de analogía morfológica, m u l t i t u d de e j emp l os , he a q u í a lgunos q u e liemos t o m a d o d e un
lista se presenta bajo dos aspectos distintos, la analogía m o r f o l ó a u t o r belga. U n niflo d e 3 1/2 años es tu ve ' r a z a n d o d u r a n t e u n a
gica objetiva y l;i analogía morfológica gráfica, que puede tambi én me di a hor a u n n ú m e r o considerable d e p e q u e r a s líneas q u e b r a d a s
llamarse ho mo ni in ia gráfica, En el p r i me r caso, lo q u e se asemeja q ue , en su m a y o r í a , a d o p t a b a n la f or ma de u n a m o de u n a w. U n a
por el aspecto son los objet os representados, en el s egundo su niña d e la mi s ma e d a d c ubr ió de pequefias ci r cu nf er en c ia s las d o s
representación. A m e nu d o , los do s tipos de analogí a son indiscer
nibles, resul tando la semejanza de los dibujos s i mpl eme nte de la
semejanza de los objetos reales correspondientes. Tal será el.caso,
por ej emplo, para los dibujos de un h o m b r e y una muj er. Aunque,'-
en ciertos casos, c on cr et ament e en los primeros dibujos, la t orpeza
de la ejecuci ón da a los trazos u n parecido q u e no existe e nt r e los
objetos reales; en consecuencia, no puede hablarse d e una analogía
morfológica gráfica. Y así, a pesar de que n o h ay a ninguna anal o
gía morf ol ógica e nt re u n campanari o, u n nuificco, u n p ez y u n
galo reales, los dibujos de esos diferentes motives, hechos p o r u n a
niña de u n o s 4 1/2 artos, se asemejan cu q u e lodos están f u n d a
me nt al me nt e constituidos p o r u u c o n t o r n o el í p t ic o y , e n su c o n t i
nuación, u n o s van sugiriendo los otr os (figs. 10 y 11). La d e t e r m i
nación de la intención p or analogía morfológi ca es p a rt ic ul ar men t e
c l a ra ’^ n el ejemplo siguiente. La misma niña, a los 6 aíios y
4 meses e st uvo trazando du r an te mb e ho s d í a s númer os, especial H IC S. 10 y 1 1. — S i m o n n c L., f t a n c e j a , 4 a ñ o i y 2 m c s c j ( c o l e c c i ó n L u q u c l ) .
me nte , el 8. Al lado d e u n o de éstos d i bu j ó u n diábolo que, D ib u j o s i n m e d i a t a m e n t e c o n s e c u tiv o » d e u n g a l o y u n c a m p a n a r i o .
J l o m o n i m i a g r á f ic a ( p i g . 16) d e t e r m i n a n d o la i n t e n c i ó n ( p í g . 1 8 ) .
sensiblemente, tiene la misma forma, c o mp l e t a n d o a con t in u a ci ón
el dibujo a ña di en do los dos palos con el cordel (fig. 4). El d ibuj o
de una p ip a sugirió a u n p e q ue ñ o d e 4 afios y 7 meses, y p e ; caras d e su p izar ra, después d e ll enar u n a hoja de pa pe l. O t r o ,
homoniinia gráfica, una bolina. 1 t a m b i é n de 3 1/2 ailos, dibujó en fila u n b u e n c e n t e n a r d e “ h o m
bres” , c o m p u e s t o s d e u n r edondel y d o s rectas. I n v i ta d a a d ib u j a r
12. - Uu tercer factor de la intención, q u é p o d r í a m o s llamar al d í a siguiente, c o n t i n u ó con cl m i s m o cliché, p e r o y e n d o más
a ut om a t i sm o gráfico, se asemeja a la asociación d e ideas en q u e en despacio y a ñ a d i e n d o 2 oj os. cn la c ab e za. En u n a m e d i a h o r a hizo
los do s casos Jiay un d ibuj o evocado, consecuti vo a un d i bujo má s d e u n c e n t e n a r d e esos m u ñ e c o s . U n pequefi o c a l i f o r ni a n o d e
evocador. Pero, aquí , a mb os dibujos r epresent an el mi smo o bje to: 3 a üo s y 8 meses d i b uj ó en hilera 4 0 “ fot ogr af í as m í a s d e c u a n d o
no se intercala p o r tant o ninguna idea e nt re la r epresentación era un b e b é ” . Un niílo a me ri cano, q u e e m p e z ó a d ib u ja r la historia
cor re sp on di en t e al dibujo e voc a dor y el que. sugi er e la int ención d e P i n oc ho , olvidó su intención y a l i ne ó 2 6 figuras d e P i n o c h o .
É L
»
13. - Al Indo del a u t o m a t i s m o gráfico inmediato, existe vln a u t o gatos el trazo h o r i z o n t a l del e x t r e m o que re pr es e nt a la cola y n o
mat i smo gráfico c o nt i n uo , consistente en una tendencia ma qui na l ligy razón para q u e este en u n campanario,.
a hacer, n o el dibuj o q u e acaba cic ser liccho i n m e d i a t a m e n t e *Por o t r a pa rt e, se sabe q u e la asociación de ideas es u n f a c t or
antes, sino los mi smo s di bu j os con el intervalo de u n o o varios ps íqui co e x t r e m a d a m e n t e vago, capaz de just ifi car, i g u al m e nt e
' días, en ausencia de cual qui er.det erminación psíquica cap t ab le p o r bien o igua lme nt e mal, la evocación de cual quier*idea p o r c ual
el observador. Lo liemos e n c o n t r a d o en concurrencia con el a u t o quier otra, y q u e par a explicar p o r qué tal idea ha e v o c a d o en un
mat i s mo inmedi at o en los m uñ e c o s de una ninita belga. Ot ra , q u e m o m e n t o d a d o tal otr a ant es q u e una tercera, es ne ce sa ri o h ac er
había trazado una larga serie de redondeles p o r a u t o m a t i s m o intervenir razones accesorias. En el cñso q u e nos o c u p a , las c i rc u ns
inmediato, u n p o c o más tarde dibujaba, d ur ant e 8 días, escaleras tancias ext ernas, d e las q u e h e m os n o t a d o la acci ón aislada para
f ormadas p o r dos trazos h or izont al es corlados p o r rayas verticales, d e t e r mi n a r i n m e d i a t a m e n t e la in t e n c ió n de un d i b u j o, p u e d e n
casi c o n s t a nt e m en t e en n ú m e r o de cinco. Otra, a los 5 attos, det er mi nar la i n m e d i a t a m e n t e o r i e n t a n d o más de u n lado q u e de
repitió sin cansarse, d u r a n t e dos días, unos m uñ e co s sin t r on c o, o t r o la asociación d e las ideas.
c on los brazos insertos en las piernas. Un p e q u e ñ o belga, de Y así, u n a nina de 4 1/2 afios, q u e h a b í a d i b u j a d o u n o al lado
5 anos, d i b u j ó d u r a nt e d u r a n t e varios días, con exclusión de cual- de o t r o , en la m i sm a hoja de papel, 5 h o m b r e s y muj er es, p o r estar
qyier o t r o motivo, fuera cual fuese la petición de la e du c ad o ra , en el mes de e n e ro , esos m u ñ e c o s d e s p c i l a b a n la idea d e gentes
unas mesas según u n e s qu e ma que acababa de a p re n de r en uña que iban de visita, p o r lo q u e d ib uj ó al lado de ellos las calles p o r
lección de bastoncillos, f o rma da s por un rectángulo c u y o s dós- las q u e pasaban. Asi mi smo, el d i bu j o de un p e z ev oc ó u n d í a el
lados c o r t os se prol on g a ba n para hacer las patas y un p u n t o en el r ec ue rdo de las salidas de pesca c on cana, en las q u e h a b í a
c enír o, figurando el t ir ador (11). En una p e qu e ña francesa, de p a rt icipado d u r a n t e las vacaciones, y a na di ó al p e z u n a escena de
4 anos y 3 meses, el a u t o m a t i s m o presenta un c ar áct er en cierta pesca. Pero, u n o s dí as después, o t r o d i bu j o de pez le h i z o pe ns a r
forma obsesivo p o r el m o t i v o de las casas. Du r an te 14 días, los 16 en los peces vivos que, en aquel m o m e n t o , c o n s e rv a ba en u n
dibujos ejecutados f u er on úni cament e casas. Seis d ía s después recipiente y aq ue l d ibuj o fue i n m e d i a t a m e n t e s egui do de o t r o s dos
( e mp e zó una nueva serie, q u e d u r ó 18 días, c o n t e n i e n d o exclusiva r ep re s en t an d o c ad a u n o el recipiente con 2 peces. El d i b u j o d e una
m e n te 31 casas, y, 3 meses más tarde, c o m o en el intervalo ha bí a margarita sugirió en principio 2 rosales y unas viol et as; luego,
d i bu ja do motivos di ferentes, hizo notar que " h a c e m u c h o t i emp o c o m o era el d í a de T o d o s los Sant os , en el q u e las g e n t es llevan
( que n o hago casas” y se p u s o a dibujar una. flores y c o r o n as al ce me nt er io , una c o r on a de flores.
C
C a p í t u l o II
LA INTERPRETACION
difercnle. Al ver a su madre calcar dibujos de bordadlos, quiso tras que el m u ñ e c o p u e d e ser la quincuagésima, de lo q ue resultará
hacer c o m o ella y calcó un dibujo. Su calco t o m ó a cc ide ntal ment e f or z os ame nte u na m a y o r habilidad gráfica para la ejecución del
una forma q u e ella i nterpretó co^no un c or d e r o y c omp l et ó, a m uñ ec o. I’o r o tr a p ar t e, el h á bi t o h a c e ' q u c el niño adquiera la
continuación, su dibujo en el sentido de la i mpr esi ón sobr eañadi habilidad para d ibuj ar lal mo ti vo , además de la habilidad para
da. Más n otabl e, todavía, es el caso de una “ m a n c h a ” d e tinta, que d i buj ar en general, es decir, a hacer c or r es po nd er sus mo vi mi en to s
aunque p u r a m e n t e accidental, fue considerada p o r diversos al um gráfico« a la r e pr es en ta ci ón de un objet o cualquiera. Así, el primer
nos c o mo u n o de sus dibujos preferidos, r eci bi endo e n to n ce s una gato po d rá ser m u c h o m e n o s imp er f ec to q u e el pr ime r perro, si es
interpictación (perro, océano, etc.). eje cut ado 3 meses d espués, ya q u e la habilidad gráfica general del
•I ¿De d ó n d e viene que la intciprclación no haga ot r a cosa que niño se habrá i n c r e m e n t a d o p o r el efecto de lodos los dibujos
repetir la intención, en unas ocasiones, y en o t r a s sea diferen h echos en el intervalo.
te? Veremos m u y p r o n t o (§ 17) «pie la i nt er pr et aci ón está m u y a s ' Habrá, pues, c oinci denci a o no de la i nt er pr et aci ón con la ■
/ int enci ón, según el gr ad o de correspondenci a del t r az ad o c on la
j int enci ón, y c o m o c ons ecuenci a la no-coincidencia es, al m e n o s en '
’ gran parte, f un ci ón de la impericia gráfica. Así p ue d e explicarse
i; csc he cho e x pe r i m e n t a l d e q u e los casos de no-coincidencia dismi-
n u y e n grad u a lme nt e, a m e d i d a q u e la habilidad crece con la prác-
' tica del dibujo.
detalles, él los niega o i nt e n t a vincularlos al c o n j u n t o c on una dorará .su d i b u j o c o m o fallido o b i e n le a p licará tmn i q l c r p rclacLón
. justificación más o m e n o s sofisticada (§ 32). S o l a m e n t e c u a n d o el más c o nf o r m e a su a s p e c t o . Pero,' c u a t t d o ' l a i n t e r p r e t a c i ó n d i f i e r e,
trazado J c l c o n j u n t o es lo ba st ant e vago c o m o par a prest arse a u n a . de 1S-intención, p ar a su st i t ui rl a necesita e n c o n t r a r una j u s t i f i c a c i ó n
• Interpretación en la cual esos detalles tengan u n s e n t i d o , c! d ib uj o eiilxc el p a r ec i do del t r a z a d o c o n . c l o b i c t o d e n o m i n a t i v o . .
tendrá esa i n t er pr et aci ón . listo explica la e x l i e m a rareza tic los
casos en los q u e la i n te r pr e ta ci ó n do u n dibujo e st á d e t e r m i n a d a , 1 8 . - S i , e n general , la i n t e r p r e t a c i ó n d e u n d i b u j o p u e d e ser
no p o r el p a r ec i d o de c o n j u n t o del trabado cotj el o b j e t o d e n o m i atr ibui da a la a n a l o g í a m o r f o l ó g i c a del t ra za do c o n el o b j e t o
nativo, sino p o r u n p a r ec i do parcial. Incluso, y a d e c ir verdad, n o d e n o m i n a t i v o , esta e x p l i c a c i ó n es i ns uf iciente e n c ie rt os casos, e n
he e n c o n t r a d o n i n g ú n e j e m pl o a bs ol ut a me nt e d e m o s t r a t i v o . La los q u e la a n al og í a m o r f o l ó g i c a j u s t i f i c ar í a igual, s i n o ' . . ' c j o r , u n a
influencia d e t e r m in a n te d e u n _d c t a ILc_sabxC-l a_ i i.».LeíimluclúuiJi lo__ íimililml d e i n t e r p r e t a c i o n e s q u e la q u e e f e c t i v a m en t e lia sido
uuede tyr r e c o n o c i d o c on certeza más (pie en d i b u j o s (pie r e ún a n 2
detalles, in c ompa ti bl e s. Así, una nina de 4 l / 2 a f l o s , t ras h a b e r
. t rutado u n m u ñ e c o c o n u n a pipa en la boca y u n o s zarcillos en 1as
orejas, lo i n t e r p r e t a b a c o m o una sonora. C o m o a lguien le liicicsc__
observar el detal le d e la pipa, ella declaró que era el m a r i d o de la
sefiora, q u e h a b í a d i bu j a d o antes. Se le i n di ca ro n, e nt on c es, los
zarzillos de las orejas' y d y o : " E s t o son los p e n d i e n te s , una scílora
aquí lleva p e n d i en t e s en las orejas” , c on lo q u e volvía a la i n t e r pr e
tación de una señora. Pero, c o m o se te indicase, do n u e v o la pi pa, l;10S. 15 y 16. - S l m o n n e L., f t a n c e J J , 3 1/2 »iioj (colección L u q u e O .
ella y o Iy í ó a la i n t e r p re t a ci ó n del señor y , para d e s e m b a r a z a r s e del T u n d o i n t e t p i e t i d o . ( t u I i ejecución, c o m o un » m i n o , « e ju ld o del
d ib u jo deseado de un» m in o .
detalle q u e r e p r es e nt a ba n los pendientes, no q u is o ve r c u ellos m á s
que unos simples o r n a m e n t o s del dibujo, d es p ro v i st o d e significa
ción alguna: " E s t o n o s on pendi entes, esto es pa ra h a c e r b o n i t o ( e s ' dada. La i n t e r p r e t a c i ó n , s e g ú n n u e s t r a f ó r m u l a g ener al , e n la za al
decir, u n simple a d o r n o del d ib uj o sin significación figurativa); y dib uj o el n o m b r e c o r r e s p o n d i e n t e a u n a i dea q u e bulle e n la m e n t e
lucgo’él f u m a su p i p a ” . ■ i del niño en el m o m e n t o e n q u e e f e c t ú a su trazado. N o r m a l m e n t e
Al papel principal de la analogía morfológica Para_dete r m i n ar la esta idea, sea o n o d i f e r e n t e d e la q u e h a d e t e r m i n a d o la i n t e n c i ó n ,
interpretación, se le u n e el h e c h o const ant e d e ([ii_cj:l |);ijtjcido, cs siigerida p o r el m i s m o t r a z a d o , e n v i rt ud d e la a n al og í a m o r f o l ó
respecto a la i n te r pr e ta ci ó n, es imielio m a y o r e n los di bu j os en los gica. A u n q u e p u e d e , t a m b i é n , s er p r o v o c a d a p o r o t r o s fa ct or es ,
que esta i n t e r p r e t a ci ó n es aplicada i n m e d i a t a m e n t e des pu és , q u e q u e s o n e x a c t a m e n t e los m i s m o s q u e los d e la i n t e n c i ó n y , má s
en tosigue ella n o h ac e má s q u e c o n t i n u a r la i n t e n c i ó n primitiva. g e n er a l m en t e, d e la e v o c a c i ó n d e u n a idea cua lq ui er a, a s a b e r , las
Compárense, p o r ej emp lo , d o s di bujos i n m e d i a t a m e n t e c o n s e c u t i c ir cunst anci as e x t e r n a s y la as o c ia ci ón d e ideas.
vos de u n a p e q u e ñ a d e 3 a ü o s 5 meses (Hgs. 15 y 16), d e los cuales I’o r e j e mp l o , si u n d i b u j o d e u n a nitla d e 3 afios 4 m e s e s , m u y
el segundo es u n a m a n o ( h e c h a c o n c sc .i nl e nt o) , m i e n t r a s q u e el par eci do a u n o i n m e d i a t a m e n t e a n t e r i o r y e n u n c i a d o c o m o u n
primero sólo recibió la int er pr et aci ón tras la ej ec uc ió n. El h e c h o se m u ñ e c o , q u e p r o b a b l e m e n t e f ue e m p e z a d o c o n esa i n t e n c i ó n , se
compr ende f ácil mente. En el t as o de un di b u jo p r e m e d i t a d o , e l i n t e r p r e t ó c o m o u n p e s c a d o , f ue p o s i b l e m e n t e p o r q u e e n a q u el l o s
recuerdo de la i n t e n c i ó n será suficiente m uchas veces, incluso c o n m o m e n t o s la tiiíla se d i v e r t í a c o n u n o s peces vivos q u e t e n í a e n
un trazado m u y p o c o par ecido, para dictar la i n t e r p r e t a c i ó n qucTse u n a pecera de vidrio. A s i m i s m o , u u . m c s m á s tarde, u n d i b u j o m u y
¡imita a-repetirla, y si a pesar de t o d o cl_mño_no.llcna.a.cnconlr;ir. p a r ec i d o a o t r o e j e c u t a d o el d í a a n t e r i o r y q u e h a b í a r e c i b i d o la
parecido e n t re su t r a b ajo y el o b je to que p re te n d ía figurar, c o n si- i n t e r p r e t a c i ó n d e u n l o r o, f u c^ in l c r p r c t a d o c o m o u n g a t o , lo q u e , a
L A I NTUI U’Rl i T A C I ON . -><
JO E L D ID U JO IN F A N T IL /
l i cu dos ens ayos cont iguos para repr esent ar a una niíV» con f or ma d e
i\o dudar, advino por asociación de ideas, Iras h a b e r vista c o n c r al molinillo de cafó, a c o m p a ñ a d o s d e la l eyenda: " Y v o n n e es u n '
gato detrás de un ratón.
Indi gnemos. de pasmln. a u n qirt no sea. más tiuc a tí t ul o de molinillo de cafó” . ,
curiosidad y, para d e mos t r a r c ó m o la realidad d e sb o rd a las fórmu 1 9 ^ - N o solament e el c o n j u n t o d e un d i b uj o es el q u e p u e de
las generales cu las que se Intenta sistematizarla, un factor q u e en__ t c d l iir .una . I nt erpretaci ón di fe re nt e d e la i n t e n ción q u e lo . h a
ciertos casos lia d e t er mi na do la inte r pr e tación y q ue t iene una h e r l m trazar, sino t ambi én Uno U o t r o d e los detalles del d ib u jo.
cierta analogía con la simulación de los sujetos en las investigacio La i nt er p r e ta ci ón de los detalles está p rovocada, p o r o t r o l ado, p o r
nes de la psicología experimental. Se trata de u n a csnccic de c anas_
los m i sm os factores .que el del c o n j u n t o . De esta m a n e r a se
de cont r ar iar que empuja al niño a enunci ar una interpretación
manifiestan la movilidad espiritual y la imaginación infantil en un
det erminada porque siente q u e el observador espera o t r a .
T a mb ié n mi hija, cerca de los 4 anos, tras liabcr anunci ado una
casa, d ibujó u n cuadrado (fig. 13) que, de h e c ho , era parecido al
c on to r no de las casas dibujadas ant eri orment e y c on posterioridad,
dibujo q u e me most ró diciendo: " ¿ A que n o sabes quó es eslo?
r SÍ. - N o . —lis una casa. - N o , es un cojín: (y c o m o prueba) esto
es el m i d o " (es decir, el e x t r e m o del c or donci llo q u e lo rodea); al
llegar su ma d re se lo ensenó, dando la mi sma interpretación, lil •
afán de c ont r adecir es sólo, para mí, un e l e m e n t o sobr epuesto y el
piocesp psí qui co f undament al me parece el siguiente: La ñifla
quería hacer una casa y la dibujó, pero su .trazado le sugirió
e nt onces, p o r analogía morfológica, la int er pr et aci ón cojín (diga
mos q ue en la casa hay un cojín que le interesa sobremanera). Iin
su me n te se produjo, a la sazón, un confli cto e nt re su intención
primitiva y su interpretación posterior, y este conflicto me lo ••i
F U I . 17. - S i m n n n r 1_, tr a nc e s», 4 a ñ o s y 9 m e s « (c o le c c ió n L u ^ u c t ) . f
transfirió anunci ando un cojín en lugar de una casa. C as a . C a m b i o tic in lc i p i e l a c i í i n de u n d e ta ll e p o i »nal(>gí» m o if y ln g ic a (pagt- 31 y 3 4 ).
Hay algo ah í muy p r óx im o a lo que p ud i é r am o s llamar un juego C h i m e n e a e n el a lie (pág. 11 5 ). T e c h o c o n c a v o ( p í g . 1 ( 9 ) .
de palabras gráfico, que consiste en reunir v ol un ta r i a me nt e en un FUI. 18. - l n s l c » , 6 aüos (j t í iin ¡. Sylly).
mismo d i b u j o elementos q u e dan al c o n j u n t o diferentes significa l l o m b i c . M ult ip li c a ció n tic l o i o c d o í (p á g . 5 i ).
ciones. lil ni ño no es capaz a menudo de i nvent ar p or sí mismo,
pero r e p r od u ce con gusto los que se le ha enseriado. De este tipo
d i b u j o de una ñifla de 5 años 4 meses, r e pr e se nt a nd o un d o r m i t o
son las "figuras a lo seis-cuatro-dos” , en las «pie el perfil de un
rio. La mesíta de noc he s op o r t ab a, c o m o en dibujos ant er ior es y a
rostro h u m a n o está constituido p or el e n c a d e n a m i e n t o de las cifras
i mi ta ci ón de la de sus padics, u n a caja d e pastillas y una lámpara,
6 para la frente y ci ojo, 4 para la nariz y 2 para la boca y el
q u e p os te r io r me n te se Iroeó en una " t a z a de tila e c ha nd o h u m o " y
m e nt ó n. liste es un di buj o que deben h a b e rl o hecho todos los
ella lo explicó diciendo: "l i s q u e el s e ño r está e nf e rmo ” . Iin una
niños «pie han empezado a ir a la escuela. Al lado de un anuncio casa (fi;:. 17) un detalle, que pri mi t i va me nt e d e bí a q ue re r figurar
pegado en una pared de una calle de I’arfs, q u e representaba un
u n a canalón c on el desagüe, fue i n t e r p r e t a d o p or analogía m o r f o
personaje c u y o cuerpo y extremidades estaban f or ma do s por tubos
lógica c o m o u n a sombrilla. La influencia d e las circunstancias
de estufa, u n niño dibujó bastante bien lo esencial de aquel dibujo;
ex lc ri or es se manifiesta a p ro p ó s i to de la mesa dibujada p o r una
luego, seducido por el procedimiento, hizo una aplicación original
L
LA IN UUU'lUlTACtUN - 33
J1 l i L U I U U J O I N I : A N 1'IL
l o m a d o luego p o r u n detalle de o t r o d i b u j o c o nt i g u o e n el p a p e l y
chitiuilla cu el pati o de diversas casas y que, c o r r e s p o n d i e n d o en
así. u n d i b uj o a n u n c i a d o c o m o u n c a m p a n a r i o se t r a n s f o r m ó e n el
principio a una mesa para c o m e r en el ext eri or, fue i nt e rp r e ta da en
pairo d e ' l a . casa al l ado d e la cual h a b í a sido t r a za do (figs. i y
un dibujo p o st e r i o r c o m o u n a mesa de j ue go, p o r q u e ella h a b í a
visto a su pa dr e j ug ar c on sus amigos cu la mesa d e su despacho. y 20). . . . .
.: La i n t e r p r e l a c i ó n d e u n detalle p u e d e así d e p e n d e r d e lii sigujifi-
Oirás ycccs. a c onsecuenci a de su relación c o n el c o n j u n t o , un
cacióu a lribuida al d i b u j o del q u e parece f o r m a r narte. y es |)a_tui_al—_
detalle recibo una inte rp r et aci ón di ferent e de su significación pri
que se;) i no di f i ca do al mi sino t i e m p o q u e éste. Así, u n d i b u j o
mitiva. Y así, una mflila de 3 1/2 anos, en el d i b u j o d e un per ro
ej ecutado c on la i n t e n c i ó n de r e p r e s e n t a r u n p e q u e ñ o f l o r e r o en
unió, c o n u n p e q u e ñ o trazo, do s de los tra/.os principales del
c on to rn o q u e no llegaban a q u e d a r unidos. Al p r e g un ta r le qué era f orma f k r;ill:l> interpretó a continuación como un m u ñ e c o y
esa raya, r es pondi ó: "Lisio es la c ola". A los *1 a n o s y 3 meses, se c o m p l e t a d o e o n los det all es a p r o p i a d o s (fig. 2 1 ) : la elipse lateral,
dio cuent a q ue en el dibuj o d e up señor h a b í a i ns e rt ado inadverli-
e n u n ci a da c u p r i n c ip io e x p r e s a m e n t e c o m o el asa del j a r r ó n , se
convirt ió en u n a l á m pa r a p o r t a d a p o r el m u ñ e c o . U n d i b u j o,
a n u n c i a d o c o m o u n a casa y q u e fue e ns eg u i da i n t e r p r e t a d a c o m o
■ ' H C S . 19 y 2 0 . - S in i 'i n n e L.. f r i n c c v i , 4 1/2 a ñ o t ( c o l c c i l ó n l.m pic i} . un c a m p a n a r i o , s e g u r a m e n t e a causa d e su c o n t o r n o , la c h i m e n e a
O o . L* paMe d e U d c t e c l u , t u r a d ] c o m o dil u í] « íix l c p c m l l c n ( c de la casa se t r o c ó , a pesar de su p e n a c h o d e h u m o , e n el
de u n c i m p i n i i l » , se i n l e i p r e t ú I i i j U c jc cuc ló n c u i n o el p a l i u ilc la cas.i,
iccibicndo c n lo n c e j d e u lle j c cuc.ipondicnlcj a « l a ¡n lc ip jcta clú n (pig. 34). campanil.
Los fact ores suueslivos de la i n t e n c i ó n p u e d e n llevar al niílo a
i n t r o d u c ir en su d i b u j o aluñn detalle i nc onc il ia bl e cQii.la.mLc.nción
clámente los cabellos en la p a r le baja de la cabeza y los pies arriba.
Un la e xp li ca ci ón de los detalles de su dibuj o i ndic ó c o m o los ojos general del d i b u j o ( 5 3 2 ) : tambi én, los f ac to r es d e la.intcrp.r_ela-
. ción p u e d e n i nduci rl e. Iras h a b e r t r a z a d o u n detalle c o n f o r m e a
los p e q u e ñ o s trazos de la o t r a e x t r em i d a d de ia c ab ez a, q u e d e b í a n
la i n t e r p r et a ci ó n d e c o n j u n t o de su dilniio.' a d a r a c o n t i n u a c i ó n
reprcsqntar p rimi ti va me nt e la barba, en lugar tic los dos p u n t o s
una i nt e r p r e t a c i ó n i nc o m p a t i b l e c o n ' e l la. Ls el caso, p o r e j e m p l o ,
dibujados c o n " e s a int ención. Puede, t a m b i é n , s u c e d e r q u e un
de la i n t e r p r e t a c i ó n sombrilla apl ic ad a p o r a nalogí a m o r f o l ó g i c a
trazado e j e c u t a d o en pri nci pio c o m o di b uj o' i n d e p e n d i e n t e , sea
i
al detalle que cu una cnsa correspondía, p ri mi tivament e, al canalón de dibujos análogos. Por ej empl o, diversos niños representan los
con c! desagüe (fig. 17). mi embr os de sus familias o en principio de u n a familia anó ni ma en
distintos dibujos, a u n q u e i n me d i a t a m e n t e consecutivos, y luego en
2 0. -_Una vez que un dibujo li;f recibido, ñ o r una razón n o l r:ir un solo dibujo que los reúne. Tr e s dibujos consecutivos de u n a
una ■» i t cr p.rcj a c.i.Oi). di.rcrcnlc_.a_.la ..O.c.Ja_iii.lmci¿>ji_pii)i)Lii.va^j:sla_ niña de 6 años 8 meses r e pr es en ta ban una p e que ña sola, un ni ño
interpretación se convierte en cierta manera en unn i n h -nr.ión . solo^y una niña y u n n iñ o d á n d os e la mano. C on frecuencia,
secund a ria que provoca, a m e n ud o , la adición de detalles a pr opia también son sugeridas casas p o r personajes y enunciadas, n veces,
d o s al dibujo. Un p e q u e ño belga, tras ha be r d i bu j ad o un pez, lo expresamente c o m o su casa, aunefue al principio c o ns t i tu í a n u n
i n te ipr c tó co mo un ratón y le añadió, e nt on ce s, una larga cola. dibujo separado. Es a c on ti n u a ci ó n , c u a n d o la yuxta po si ci ón sobr e
Una niña francesa, de 3 1/2 años, tras haber i nt er p re t ad o c c m o un la misma hoja de papel da al niño la ¡dea de reunir en un solo
muñeco un dibujo que en su intención primitiva representaba un dibujo de conjunt o los personajes y su casa.
florero en fotma de rana, le añadió ojos, cabellos, brazos y la boca Au nq u e el papel principal para el paso de un motivo original a_
con la pipa (fig. 21). Un a ño más tarde, y tras h ab e r i nt er pr et ad o un nuevo motivo derivado del p ri me ro pertenece, sin du d a , a los
c omo un patio un dibujo e mp ez ad o para ser un c ampanar io dibujos que, ejecutados c on la in te nc ió n de r epresent ar un cierto
(fig. 20), lo compl etó c on detalles apr opi ad os , que en un ci ó al motivo, reciben a co n t in ua ci ón una i nt erpret aci ón diferente. En
‘dibujarlos: un arriate (la especie de ga ra ba to tangente a la casa) y efecto, es posible que la relación establecida después entr e el
macetas de flores en f or ma de halteras, en las que distinguía ■ trazado y la interpretación s obr ea ña dida per manezca en la m e m o
expresamente la flor, el tallo y el tiesto. Un p e q u e ñ o francés, de 5 ria del niño y prov oq ue la int enci ón de posteriores dibujos llevan
años 10 meses, quería dibvijar una A, pero la f o r ma que a d o p t ó el do el mi smo nombr e. La i nt e rpr e ta ci ón aplicada al dibujo da lugar
trazado le sugirió la idea de un “ conejito” y e n t on c es c o mp le tó el a un nuevo motivo de d ibuj o derivado del primero. El niño cree,
dibujo en este sentido, añadiéndole las pa la s posteriores, el ojo y entonces, haber dib uj a do ya ese m ot i v o derivado y, c o m o c on s e
las patas delanteras. cuencia, verse t e n ta d o a r eproduci rlo. Este proceso está especial
m e n t e puesto en evidencia en el caso en el q ue q ue ri endo di bujar
21._- Las indicaciones precedentes nos p e r m iten captar có mo , un nuevo ejemplar del mo ti vo derivado, se ve obligado a r ec on oc er
por un enriquecimiento gradual, el r epe rtor io nr áfico del n iño lleca . su impotencia. Y así, una chiqui ta de A V/2 años, r e c o r da n do
a comp r en de r toda la variedad de motivos. Si el a u t oniaji smo haber hecho el dí a ant eri or u n dib uj o que i nt e rpr e tó c o m o un
gráfico empuja al niño a r e producir los m i s m o s motivos, la inrinen- cordero, e n c on t r á nd ol o bien consegui do (fig. 12), a nunci ó un c o r
cia de las circunstancias exter nas y de la a sociación d e ideas suscita__ d er o diciendo: " Y o sé hacerl o” ; pero, en c u a nt o e m p e zó su
, cn él la intención de dibujar de nuevo. A m e n u d o , la idea corres trazado se vio obligada a detenerse y confesar que no sabía hacer
po nd ie nt e al dibujo que acaba de ser hecho, evoca p or asociación la u n cordero.
idea de otr o objeto q u e n o ha sido n u n c a di buj ado y q ue se Ya que la atribución a un dibujo de una interpretación diferente
convierte así en un nuevo motivo. Por ej e mp lo , el primer r et r a to de la intención primitiva, que provoca el paso de los motivos
. de p ap á podrá ser evocado por un r e t r a t o de ma má , el primer originales a los moti vos derivados, es d e t er mi n a d o n o r m a l m e n t e
viííiujo de un ratón p or un dibujo de gato. Sucede, con frecuenci a. p o r una analogía morfológica result ant e de la i mperfecci ón del
fluc el dibujo de un obj et o suuicie, en virtud d e una asociación de trazado, puede decirse q u e el e nr i qu ec imi en t o del reper tor io gráfi
ideas p o r contigüidad, el de o t r o o b je t o . q u e , d i b uj ad o al l ado_del co del niño es d ebido, en buena p ar te a impericias fecundas.
pri mero, forma al reunirse con él un m o t i v o nuevo... 111 mo t iv o
compl ejo, surgido del género de un m ot i v o más simple, al subsistir
en la memoria del niño, pu ed e ser el p u n t o de partida de una serie
t fcj'-
C a p í t u l o III
E L TIP O
cost umbr e puede impedir al niño notar, a la larga,"una imperfec percibir las modificaciones ventaj osas eme ¿1 p o d ría.anfldar.-jsmo—
ción lan flagrante. Hs más, la chocante inserción de los brazos que .que, además, se opo ne a q u e acento c^as modificaciones c u a n d o
ella acarrea subsiste en los dibujgs en los q u e la aparición del alguien se lo indica.
(ronco lo priva de (oda excusa (fig. 48), y la inserción correcta de " Así, un pequeño do 3 años y 10 meses dibujó su p r i me r m u ñ e c o
los brazos en el tronco se adquiere muy gradual ment e. querido (es decir, con la i n te n ci ón de hacerlo), c q m p u e s t o ú n i c a
Pero, si esto es así en los muñecos en los que el t ronc o figura de ment e de la cabeza y las piernas. P o r sugestión de su h e r m an a , le
añadió los brazos, a u n q u e ¿ sl os n o se conservaron en los' m u ñ e c o s
siguientes. Ocho días después, y c o m o se jactara de saber di buj ar
tan bien c omo su h er ma na , esta p r o t e s t ó a r g ume n ta n do q u e 61 no
ponía, c o mo ella, vestidos a sus m u ñ e c o s : esta sugestión q u e d ó sin
puestas tic sus casas ;in(criorcs por p¡cz.as I¡ingentes. A pesar que casa ordinaria en la q u e n o tení a razón para estar. liste detalle se
esta modificación dei tipo corr esponda a un progreso del sentido, conservó en las casaS posteriores, hasta la última dibujada p o r esta
sintético, la niña s e nt ía la ncccsid'úd de justi fi car la y, mientras nina a los 8 afi.os 8 meses.
*'
dibujaba, se. daba a sí mi sma esta explicación: “ Así se va más de
prisa” (a dibujar). La explicación es parcialmente justa, sin duda, y 2'7- - Una vez pr oduci da una modi fi cación del tipo p ri marjo, a la
seguramente por esta r a t ó n la modificación subsistió en las casas que p o d r í a mo s llamar el n a c i mi e n t o del tipo secundario, este tip o
posteriores, a unque la verdad es que la nina creyó necesario coexiste .rnn el tipo pr imar io y ti e n de r r u n n él . a - ma n te n er s e.
formulársela a sí misma para excusar una der ogaci ón a su tipo Conservación primaria y conservación secundaria e n t r a r á n ^ d e s d e
habitual. entonces, en c o n c u n c n c i a . c n los clibuios sigüíeiTtcs del m is ivio
motivo.
........■ " i 1
25. - El carácter a u t o m á t i c o de la conservación del tipo se mani-
ficsta^cspccialmentc, e n los dibujos en los q ue el niño cont inúa
11aciendo figurar d etal les d e los que ya ha olvi dado la sigñ i fi c a ■ci ó 11,
y cuya reproducción sólo se puede expl?Hi'r~pór~la~rú'tiiiarPor
ejemplo, una nifia a d o p t ó desde los 3 1/2 anos, u n tipo de senóra
“ arrugada” , es decir, c on el c o nt o rn o de lajeara hec ho de un trazo
sinuoso destinado, según reiteradas declaraciones, a representar el
sombrero. Se le p r eg un t ó la significación de esas sinuosidades, a
p ropósi to de dos dibuj os de ese tipo que h a b í a hecho, u no a los
3 anos 7 meses y el o t r o 2 meses más tarde. Del primero dijo que:
“ eran los cabellos” , q u e no dejaba de ser más q u e una respuesta
sofisticada, de las que liemos enc on tr a do ya muchos ejemplos
(§ 3), ya que en un di bu jo anterior había a ñ a d i d o el cabello. Para
el segundo no se mo le st ó en".buscar una explicación al c o n t o r n o
" ar ru ga do ". “ Ls su c ar a", se limitó a decir: —" p e r o , ¿por qué es
así?" - " P o r q u e tiene q u e ser a s í ”. La única traducción posible
que yo veo a esa respuesta es la siguiente: “ p o r q u e ése es mi ti po” .
La generalidad de esle hecho curioso, al que p o d rí a m o s llamarlo 3 1 .-L —1a adición de ni ue- ....vos
....... detalles a- ■
u1n d ib■
■“Vo——de
ui ———u n mot ivo
duplicidad de lipos, está puesta fuera de d u d a p o r la observación que se hallaba desprovisto en los a n t e a r e s ejemplares, está d e t e r
de los dibujos hechos en las paredes de nuestras calles. Esos m inada p o r los mi s mos factores q u e liemos visto ( g 8-14) pr ovocar
“ graffiti" e ma na n de niños de todas las edades, incluso de adoles la int enci ón de un d ib ui o en su c o n j u nto, La. influencia . d c J a s .
centes y adultos, y p od e mo s ver un n ú me r o considerable de • c ircfinstaneias ex t er na s es n o t a b le e n dibujos h ec ho s e n días_.dc___
muñecos del lipo sin tronco, que evi dent emente no habrían 'sido Iluvia, en los que la lluvia es figurada y cuyos personajes Van con
aceptados por ningún maestro. ,llay q u e admitir, pues, cnic el los nnramias abiertos (fin. 7). Asimi smo, el n i ño es i n du ci do a__
dibujante infantil utiliza simul t áneament e dos tipos diferentes para hacer figurar un detalle en el d i bujo del obj eto, c u an d o los cspccf-
un mismo motivo, u n o para su satisfacción personal y otro para la m enes de dicho o bj e lo q u e ¿1 h a b í a visto hasta el m o m e n t o n o lo
de los de má s (16). representaban y que, al e n c o n tr a rl o p o r primera vez en la realidad,
¡su nrfvedad atrae su a t e n c i ó n . Y así, una niñita de p oc o m e no s de
30. - Si la conservación del t ipo pone o b stáculos a las modifica A años, colocó sobre la ch ime ne a de dos dibujos consecutivos de
ciones de éste, no las impide de manera absoluta, y a que no todos_ casas y al lado de la c o l u m n a de h u m o , una bandery que ella vio)
los dibujos de u n m ismo m o tivo son parecidos c incluso, bajo su pascando, en la c hi me n ea d e u n a casa recién terminada. Una
fyrma de conservación s ec undaria, implica_esas modificaciones^ ¡ pe qu eñ a provinciana, d e 7 1/2 años, al regreso de un viaje a París,
La principal consiste en la a dición d e nuevos detalles a los que en d o n de le s o r pr en di ó la al tur a d e los edificios, figuró en una
figuran en los d ibuj os anteriores del mi smo motivo. Esto es clara- ., “ granja” un gran n ú m e r o de ve nt an as y lo explicó diciendo: “ Es
m e n t e visible en la sucesión c r o no l ógica de m u ñecos dibujados por una casa de París, tiene m u c h a s v e nt an as p o r q u e tiene mu c h o s
cualquier niño. pisos” . También, c o r r es p o nd e n a nuevas experiencias la i n t r od u c
T om a r em o s , todavía, o t r o ejemplo d e esta complicación del ción de escalinatas d e varios p el da ños , los rosales t r epa nd o p o r las
lipo en la serie de casas en elevación dibujadas por una misma paredes, etc. (17), en los dibujos de casas.
niña. A los elementos primitivos, puerta, ventanas, chimeneas, se La modificación del t ipo pue de ser pr od uc id a, n o s ol a me nt e por
añadieron sucesivamente, persistiendo más o m e nos en los dibujos los objetos reales nuevos, sino t a m b i é n p or los m o d e l o s o dibujos
siguientes, la placa con el n o m b r e del ha bi ta nte y la campanilla, el .de otr as personas q u e ha ce n fic u r a r el o b j e t o de manera d istinta a
escalón delante d e la puerta, q u e más tarde se convirtió en una c o m o lo hace el niño. Por ej emplo, u n a niña de 6 1/2 años y 'un
escalinata de varios peldaños, el pararrayos, el balcón al que en amiguito suyo, con quien ella se divertí a di bu ja n d o , hicieron a!
seguida se añadió la puerta-ventana, la l umbr er a y el limpiabarros mi s mo tiempo su r et rat o. Ella obser vó q u e el niño ha b í a represen
colocados simétricamente a a mb o s lados de la puerta de entrada, t a do el cuello, cosa q u e ella n o h a b í a h e c h o figurar en sus dibujos,
esta c on sus molduras y su imposta encristalada, los apoyabrazos y, p o r ot ro lado, q u e a! d ibuj ar los d e d os los h a b ía c o n t a d o y
de las ventanas, los rosales tr epando a lo largo de las paredes, las p ue st o, efectivamente, 5. C o m o ella n o r m a l m e n t e atribuía sola
tejas del tejado, las persianas con sus hojas, la representación de m e n t e 3 dedos a cada m a n o , se ap re sur ó a añadir ot ros 2. Tras una
una p ue rt a y unas ventanas abiertas, d ejando ver a un muñeco, y resistencia del tipo a nt er ior en a lgunos dibujos de niñas, i nme di at a
las bisagras de las puertas y ve nt an as .. En diversos ejemplares la m e n t e consecutivos, l ii unf ó el n u e v o tipo: 3 días más tarde,
casa q u e d ó completada con la calle, que presentaba a su vez. la d ibuja ndo ella sola, hizo una d o c e n a de dibujos de niñas parecidos
misma adición gradual de detalles: los pasantes, un muñeco abrien a los de su ami guit o, q ue ella mi sma reconoci ó de bi do s a la
d o la pue rt a de la casa con una llave, las aceras, la fuente con la influencia del di bu jo de aquél y q u e co mp a ra ba con satisfacción
palanca q u e se piesiona paia hacer salir c! agua, el agua corriendo, c on sus propios d ibujos anteriores.
el “ agujero que lleva el agua a la cloaca” y u n a niña yendo a buscar C o m o ejemplo de u n detalle pr ovo ca do p or la asociación de
agua c on su cántaro. ideas, citaré el d i b uj o d e u n a s eñora b a io la lluvia que .sugiere,!por
EL D i D U i O I N F A N T I L
el T ir o
V ll< i Z l l l J i L
me nt e p o r las declaraciones verbales tic] autor. Son especialmente d i bu jo . Así, u n a ninita belga, de 4 1/2 afios, 4 dí as después que
notables una inedia d ocena de mariposas di buj adas e n fila por u n cmpez.0 a colocar Caldas a sus sefioras, transfirió a los señores
p equeño francés, de 6 1/2 afios, cu el cada una n o es más que un (18) , q u e se distinguían d e las sefioras ú n i c a m e n t e e n el s ombr er o,
muncco d o t a d o de un p a r d e alas en for ma de c í r cu lo radiado c o m o sus sefiores tlcsnudos anteriores. As imi smo, e n t re diversos
(fig. 36). niños una señora se ve a veces gratificada c on u n bi got e o u n a pipa.
Finalmente, del a ut oma t is mo gráfico i nm e d ia t o deriva la te n U n a ;nina a los. 5 1/2 anos, transfirió la v e nt a n a t riangular de los
dencia, frecuente en en niño hasta los 5 años, t é r m i n o medio, a “ castillos d e los reyes", primero a “ c as as 'd e gentes r icas " con lo
q u e simbolizaba el lujo (fig. 29), y tiespués a las casas ordinarias en
las q u e no t enían nunguna razón para estar. Ci nc o meses más tarde
esla v entana recibió, y a causa d e su a n a log ía d e papel (rol) c o n las
ventanas ordinarias, las persianas de éstas, sin q u e la nina se diese '
c ue nt a de la imposibilidad que h a b r í a p ar a cerrarlas; y , t od av ía , 9
meses después y c o m o consecuencia d e su analogí a m o r fo ló g ic a ’
con la ve nt an a triangular, los tragaluces d e la buhar di lla f ue ro n, a
su vez, c o mp le t ad os ■,c on persianas. La mi sm a ni na, a los
7 1/2 anos, a t ri bu yó una chi menea a u n a glorieta del j a r d í n , expli
c an d o ella mi sma ese detalle, c u a n d o se le h i z o v e r l o i ncóngrucn-
te,* p o r la analogía de u n a glorieta c o n u n a casa. U n o s bo to ne s
fueron atr ibui dos a u n gato visto d e espaldas, a causa del pareci do
de su f or ma de c o nj un to con u n m u ñ e c o (19) . E n u n tren la
lo c om o to r a hacía pensar en u n c u a d r ú p e d o q ue tuviese c o mo
cabeza el faro del ant ero y este faro r ec ib ió dos ojos y una boca
(fig. 14). M u c h o s - n i ñ o s , transfieren a sus p ri me ro s dibujos de
pájaros o de peces las 4 p atas de sus c u a d r ú p e d o s anteriores.
ü n fin, en b ue n n ú me r o de casos la m u lt i p l i c a ción de l o s ,
detalles p o r a u t om a t i s mo gráfico estiS c u corilr.TdiccióF)~fi.Tg?a~iítc
c on la realidad. Numer osos niños de diversas naci onali dades do ta n
las ma nos d e sus muñecos con un gran n ú m e r o d e d e d o s (figs. 18
y 23). Un ejemplo decisivo es el d e l o s c u a d r ú p e d o s (figs. 89
y' 112) f l U J — C-Sl¿n, J r c c u c n l c n i c j i l c p i o y i s l o ¿ _ _ d . c _ u n a _ d o c c n a _d e
exagerar el n ú m c i o de ciertos detalles reales de l o b j e t o repr esent a patas, llegando incluso en ocasiones a la vei ntena, c o n lo ciuc_se
do. Por ejemplo, en los dibujos de una nifia de 4 1/2 anos, los q u e l i a ccn acreedores al n omb re de “ c i cmni cs ” . d a d o a un d i bujo de
según ella representaban una iglesia real que h a b í a visto, el n ú m e r o este género p i r . s u autor, un niñ o d e S allos.
de p uert as era a veces de tres, e xpr esament e en u n c i a d o , c o m o en el T o d os estos ejemplos ma n i il cs l a nJ a_i nov il id a d. an í mi ca caractc-
portal rea! de la iglesia, en otras llegaba a la media docena. r ística del niño ( 5 15). C u a n d o u n o u o t r o de los fact ores que
h e mos i ndicado-'lo induce a h acer fimirar en u n di bu jo algún
3 2 . - La adición de detalles s upernumerarios bajo la influencia detalle inconciliable con el c o n j u n t o , si úl n o se da c u e n t a d e esa
de los diversos factores que acabamos de indicar, es especialmente incompa ti bi l i da d . c s qu c. ha .. ol vi da do, . ni ¿s - o- mcn o s- t ot al mc nt e, . la
n o t ab le c u a n d o esos detalles son inconciliables co n el c o n j u n t o del intención primitiva del d ib uj o . __
E L T U ’O 53
' ' IiL D I B U J O I N F A N T I L
re do n d e l es p e q u e ño s q u e , exp li có , e r an ruedas. A ^ c i r l c ^ u c u n a
Cuando se les l u c e n o t a r esas imposibilidades, su actitud es la :
c asa n o t e ní a r ue da s r e s p o n d ió: '.‘Eso n o i m p o r t a ” ( 2 0 J~.
lism i ’.quc c on r es pect o a o t r a s imperfecciones de sus d i b u j os
*• »
i 3); genera lment e, da n u n a ¡ . us t iü ca ti ói un ás .o . mc no s_ s o í is t ic ad a '
33. - En los dif er ent e s casos e x a m i n a d o s hasta ahora, el e n r i q u e
b ien afirman tr a nq u il a me n te c o n fór mul as variadas que su dibuj o
c i m i e nt o del tipo resulta d e un p r o c e so sint éti co c o m p a r a b l e a la
;t:í muy bien así. C o m o e je mp lo s, t e n e m o s a una nirta americana,
s e di me nt ac ió n. Los det all es i n t r o d u c i d o s en el dibujo d e u n inoti-
e 2 ailos y 3 meses, y u n p e q u e ñ o belga, de 4 ános, que ante u n
:•
.í s j -
f e
■-J
fe
i
. i '
)■
i4 L L U I U U J U ll 'U 'A M I JL.
tj.blcs .coii el que son transferidos. Otra clase tic compl i cación tic] prolongada p o r u n a especie de p e lot ón, r epr es ent a ndo el h u m o. La
1ipo c s de origen i nte rno de naturaleza analítica, análoga uTdcymro- chimenea se desarrolló p o s t e ri o r m e n t e , s us ti tuye ndo u n c o n t o r no
11o de un organismo p o r diferenciación y al q u e damos el n o m bre rectangular a la sinipfe raya. '
de crecimiento del t i p o. La representación global del o bj et o se Un ejemplo espe ci a l me nte claro del mi smo proceso de diferen- *
desvanece,' p o d r í a m o s decir y desarrolla sucesivamente los detalles da c ió n , nos lo d e m ue s tr a u na serie d e dibujos de u na niñita de
elementales, que liasta e n to n c e s contenía en potencia. 7 añoS; r e pr es e nt an do a G a y a n t , el gigante legendario de la ciudad
To m a r é un ej emplo de la serle de casas con piezas en plano, de Douai (figs. 37-45). Los dos pr imer os figuran el c uerpo y la
dibujadas por una misma niila, inspiradas t odas en el mismo obj et o capa, la cabeza sin detalles y los dos lados del casco, la cimera con
real, su propia casa. La casa total, figurada al principio en eleva las plumas; el tercero añ ade los detalles de la cara; el c ua r to y
ción y luego en plano, p r o d u j o sucesivamente en una especie de q u in to la rodela a d o r n a d a en su c e n t r o con la " D " gótica del
floración, la salita, la cocina, el dormitorio, el lavadero, el c o me escudo de armas de Doua i; el se xt o , la lanza y la m a n o q u e la
dor, el despacho y el asco. Luego, cada u n a tic esas piezas se sostiene, y el sé pt i mo la cota de malla y el faldar (de la a rmadur a) . .
complicó, a su vez, c o n la representación de nuevos detalles. Y así, Si he mos citado este ej empl o, a pesar de su carácter particular, ^
en el comedor , en el q u e figuraba solamente la mesa, se añadi eron es que a q u í los dibujos, i n m e d i a t a m e n t e consecutivos y ejecutados
el aparador y luego las sillas. En la cocina, al fogón y a la d espensa de memori a, c o r r es p on de n i n d u d a b l e m e n t e a una experiencia vi
l se añadieron los colgadores para la batería d e cocina, la mesi\.con sual única, de for ma tal q u e se ve cl ar ame nt e el c reci mient o del
el plato de la sirvienta y la silla. A continuaci ón, los muebl es lipo: el niño c o n o c í a desde el t r az ad o del pri mer ejempl ar los
fueron los complicados: p o r ejemplo, en la cocina el fogón a dq u i detalles que n o han visto la luz hast a los siguientes. Lo mi s mo
rió la llave de paso de la caldera, patas y hor nos; en la mesa, al lado sucede en el caso, i nf i ni t a me nt e más general, del m u ñ e c o , c uy o
del plato, aparecieron la botella y el vaso. A la casa se le adosó el lipo va a dqui ri endp progresi vament e, en todos los niños, un n ú m e
patio, que a c o nt in u a ci ón se disoció en p a t io y j ar dín, qu e fueron ro creciente de detalles. V e mo s aparecer sucesivamente, en un
adquiriendo, a su vez, detalles cada vez m á s numerosos: macizos, orden sensiblemente co n st an te , el t r on c o, los brazos, el ropaje, el
arriates, árboles, flores, etc. cabello y el cuello. Después cada u n o de esos e le me n to s se d e sa rr o
El mismo proceso de diferenciación o discriminación en e l lla a su vez p o r su p ropi a c ue nta y así, p or ejemplo, las piernas se
c recimiento del lipo está claramente ma r ea do en la evolución de 2 disocian en piernas y pies, y cada u n a de esas partes ya n o es
xLclal.lcs_aii¿li)i;as Ja_|iiaa_o_xii:aixillü_dxLlo^scriQj£S_y_la_clj Lmc n ca figurada p o r un tr azo sino p or u n c o n t o r n o ; ios ojos se c o m p l e t a n “-
. d e las casas, l’ara el pr ime r o, el cigarrillo y el humo , que f o r ma n al con las pupilas y las cejas. Es evidente q u e desde los primeros
principio un c o nj u n t o único representado por un trazo sinuoso, se ejemplares, c o m p u e s t o s e xc lus iva me nt e p or un r edondel c o m o
disocian a con ti nu a c ió n y así el cigarrillo está r epresentado por cabeza y dos trazos a p r o x i m a d a m e n t e paralelos (a veces, u n o solo)
una línea recta y el h u m o por un trazo ape lo t on a do , localizado en ' para las piernas, el ni ño no ignora los otros e le me n to s del cuerpo,
la extremidad de aquella línea. Posteriormente, la diferenciación es al menos los mas not abl es, a pesar q u e no los haga figurar todavía.
aún más pronunciada y la línea sinuosa corr espondiente al h u m o
“ es añadida después, c on o tr o trazo de pluma, a la línea recta,
figurando el cigarrillo. Por otra parle, el cigairillo es una recta
distinta acoplada a la que representa la boca, cuando antes era un
trazo vínico el que representaba a la boca y al cigarrillo. Lo mis mo
sucedió con la c hi me ne a de las casas. Al trazo único en zigzag,
figurando el c o n j u n t o indiferenciado de la chinjenea y el h u m o ,
. v i n o a sustituirlo íma línea recta, correspondiente a la ch i me ne a
ÉE_
C a p í t u l o IV
EL M O D E L O I N T E R N O
casos, el obj elo exterior sólo sirve de sugestión, siendo e l ' m o d e l o 36. - T a m b i é n en los dibujos c o pi a d os se manifiesta la acción del
interno lo q ue realmente es dibujado. La prueba es que los dibujos m o d e l o i nter no. En c fc ct o, en esos dibujos se distingucn~dos casos:
del natural y los dibujos copi ados pfesentan los mi smo s caracteres unas veces la copia es fiel y en otras no. Es fiel c u a n d o e l m od c í o
que los dibujos de memoria, en donde lo principal es estar c o n f o r co pi ad o p o r el n i ñ o c or r es p o n d e a su m od e l o i nt er no del obj e t o
mes con el realismo intelectual (§ 71) y no con el v is ua l .,... dibuj ado, si lo dibujase sin mo de lo , o c u a n d o el m o d e l o que él
Por ejemplo, en dibujos t omados del natural, una campahilla . c o pia cstiTcfcñtTo elc~su con]uñícTo"blerT^uc^Jgun 0 "dc~_los deja!les
(fig. 46) m u e s t r a su badajo, c ua nd o en la realidad n o se ve al estar sea algo d e s c o no c i do para él, y c n t o n c c s . n o . lo tr ansf or ma p o r qu e
puesta sobre una mesa; una bobina (fig. 47) está figurada desde 3 no lo c o m p r e n d e . Po r ejemplo, al expresar mi pesar a u n nino de
punt os de vista diferentes, de perfil para el cilindro central y de 4 años y 4 meses p o r haber bo rr ad o un trazado h c ch o p o r su
frente cada u no de los discos de los extremos, c on su agujero. La h e r ma n a en la pa re d, antes que y o pudiese copiar, m e dijo q u e iba
'vista de una navaja sobre la mesa dón d e dibuj aba una ñifla de a hacerlo de nuevo. La r e pt oduc ci ón de memor ia (fig. 4 9) resultó
I; I ü S . 46 y 4 7 . - S im o n n e L., T u n e e n , 7 1/2 a ño s ( c o le c c ió n L u q u c l ) .
C am panill a y b o b in a . M o d e lo in te rn o en los d i b u j o i del n a l u i a l F I O . 4 8 . — A le m a na, 7 a ñ o s ( te g ú n Lc vins le in).
M u ñ e c o c o n lo« b r i z o s In se rto s cu la cabe z a , a pe sa r de tener t r o n c o (pág. 3 8 ).
3 1/2 afíos provocó la intención de dibujarla; el dibuj o r ep r od u j o, IMG. 4 9 . — J u a n L-, fran cés, 4 1/2 a ño s (c o le c ció n L u q u e t ) . •
C o c h e de c i b a l l o s . C opia fiel de u n d ib u jo del q u e el c o p i i t i
en lugar de la navaja real que ella tenía a nt e sus ojos, la navaja Ignora el lenli ij o.
inteligible en el sentido platónico. Y así, la navaja de dos hojas,
que al estar cerradas no mo st r a ba ninguna, figuraba en el d i bujo
con u n a sola hoja abierta. Los dibujos del natural de un j a r r ó n de m u y fiel, se veía el carro con sus d o s ruedas, el caballo, el
flores (figs. 81-33) son particularmente demostrativos, p o r q u e la c o n d u c t o r y las riendas. Sin embargo, al preguntarle lo que repre
nina mi r ó c ons tantement e al objeto real (fig. 8 4 ) , - “ para hacerlo s ent aba aquel d ib uj o, dijo no saber de q ué se trataba.
igual” . Lo que no impidió que los anillos laterales f igurasen c o m o Po r el c o n t r ar i o , c u an d o el niño c o mp r en d e el mo de lo , si éste
realismo intelectual. La generalidad ocl h e c h o de q u e en los difiere de su m o d e l o i nterno del objet o corr espondi ente, l o q u e
dibujos del natural el niño no copie el o bj et o real sino su m o d e l o r epr o du c e el d i bu j o es el mo d el o interno v no el m o d e l o p r opia
in ter no, está evidenciado p or experiencias realizadas en escolares, me n t e d i c h o . Los primeros muñ ec o s de buen n ú m e r o de niños
especialmente en América y Baviera. Por ejemplo, los mílos de u n a están inspirados p o r model os dibujados p o r sus padi es o her manos
clase q ue habían sido invitados a dibujar la mesa del profesorj mayor es; sin e m b a r go , no tienen ningún parecido con los modelos
hicieron figurar, casi todos, los tiradores tic los cajones si tu á~dos~en y, además, son casi c o n s ta n te m en t e del tipo sin t ronc o. En dos
l a c a r a que ellos no p o dí an ver. ' i •. ; copias de u n m i s m o mo de l o de casa ejecutados p o r una nina con
IiL DilJUJC) I NF A N T I L LL MODULO IN T E R N O ' 6t
un aflo de intervalo, s u s t i t u yó la chi menea vertical p o r ot r a pe r p o r el ciclo y un s e ñ o r e n c a r a m a d o en u n tejado, en m e d i o d e las
pendicular a la arista del tejado, en virtud de la c on fu s i ón c u t re clumcpcas, les espera c o i r su b a s t ó n y su. p a l e t a . Los e l e m e n t o s
verlical y pe rpe ndi cula r q u e se c o n i p m c b a en diversos niflos en los lógicos del c u a dr o e r a n los 2- dirigibles, las nubes, las c h i m e n e a s ,
dibujos de me mo r ia , bien sea para las chimeneas de casas (fig. 9 4) una especie de p l a t a f o r m a s o p o r t a n d o a u n scílor con u n b a s t ó n y '
una maleta. Las m o d i f i c ac i o ne s i n t ro d u c id a s p or el n i ñ o e n su
i copia están d es ti na da s a p o n e r esos e l e me n to s lógicos m á s d e relie
ve q ue lo que están en el m o d e l o . El dirigible más p e q u e ñ o , e n m a s
carado pa rc i al me nt e p o r u n a n u b e e n el m od el o, en la c o p i a está
c o m p l e t a m e n t e visible; las n u b e s eslán s u f i c i en t e me n t e i nd i ca da s
debajo. Las chi me ne as, secundar ias, están r epr oduc ida s s i m p l e m e n
te a t í t ul o indicativo, p ar a q u e se sepa q u e están. Lo m á s d e m o s
trativo es la m o d i fi c ac i ón d e la r ep re s en t ac ió n del m u ñ e c o . En el
m o d e l o d a de f r en te a los dirigibles y, p o r tanto, n e c e s a r i a m e n t e
visto d e perfil p ar a el r ealismo visual q u e dirige el d i b u j o del a d u l - '
to. Pero, esto n o iba bien para el ni ño y a q u e en la r e p r e s e n t a c i ó n
de perfil los d if e re n te s e l e m en t o s, tales c o m o el c u er p o , los b r azos ,
el b a st ón y la m a l et a , se e n m a s c a r a n más o m e no s u n o s a o tr o s , y
así s us ti tuyó esta r e pr e s e n t a c i ó n d e perfil p o r una r e p r e s e n t a c i ó n
de frente, c on los b r a zo s q u e s o s t e n í a n los bagajes s e p a r a d o s del
cuerpo. (21).
dibuj ando una iglesia de la poblaci ón dond e h a bi ta ba , reprodujo ciertas radiaciones. Si, c o mo dice Spi noza, u n campesino, un
fielmente los detalles externos, especialmente “ Jas ventanas con p i n t o r o un general, en presencia de un. mismó' paisaje, n o reciben
señores en colores” , es decir,-los v it al es, así c o m o la cuerda de la las mi smas impresiones, el niño a n t e u n o b j e t o o dibujo n o ve los
campana y al h omb r e q u e tiraba de ella, p er o le pl ant ó una ini smos detalles que un adulto; p ara dejarlo más claro, su ojo'los"ve'
bandera, evidentemente t o m a d o de algún otr o m o n u m e n t o o aca a u n que su espíritu sólo los perci be en la m e d i d a . c n que le intere-
so, incluso, de alguna otra iglesia, ya que la iglesia dibujada no la san y p r o p or c i o n a lmcntc a la i m p o r t a ncia_q u c_lcs. a tribu y c.L
había tenido nunca (fig. 75). La misma niña, a los 5 1/2 anos, La i mportancia relativa a tr ib ui d a p o r ej nino a los ^diferentes
combi nó un nuevo element o con los detalles habituales de sus
casas, u n techo triangular con chimenea lateral, t o m a d o de una -oaipm.f.n_Mi.s dihnjns. l.ln p ri mer m e d i o de d e t e r m i na r la jer ar quí a
figura de casa que vio en un libro y lo copió. Hacia los 6 anos, en d e valor de los detalles de un o b j e t o es el de observar cuáles están
dos dibujos se añadían a las casas que ella di bujaba entonces, finunidos en el dibujo inicial de ese m o t i vo, lfn virtud de la crítica '
inspirándose en la q u e ella vivía en aquel m o m e n t o al b or de del ejercida p o r el niño sob.ie sus di buj os (§ 3), el observador puede
mar, un jardín que p or sus detalles cor res pondí a al de su abuela, saber si en el m o m e n t o en q u e el s uj e to a b a n d o n a un dibujo está
situada en una localidad m u y alejada y que, además, y, en realidad, satisfecho y lo considera c o m o t e rm i na d o. Si e n ’u n dibuj o así
no era contiguo a la casa de su abuela. ; j u z g ad o c o m o bue no por el niño, no existen u n o s u otros de los
Co m o Podemos ver p or estos ejemplos, la c o m p licación del tipo detalles del objeto representado, es q u e el ni ño los juzga inútiles y
bajo la influencia de las circunstancias externas y de la transferen- p o r t a n t o secundarios.
jeia analógica (5 §31- 32) n o es m ás quc~l a~l rad ü c c í ó i f m a te ri al "de- O t r a f ue nte de informaciones s o b re la im p or t an ci a relativa atri-.
-un-caüguccimicnlo del mo de lo interno por síntesis’ bui da p o r el niño a los diversos e l e m e n tos de un objet o es la
consideración, no y a de los dibujos iniciales solos, sino efe Jascri c
44. - 1.lepamos aliara al m o d elo interno de u n di bujo individual. d e j o s dibujos sucesivos de u n m i s m o m o t i v o . En principio, efecíi-
Su constitución implica una actividad original del alma, una elabo iVanioillg . . h e m o s visto ( § 33) q ue el f ac to r más i m p o r ta nt e de la
ración inconsciente de los materiales pro c ed en te s de la experien I m o dificación del tipo, y p o r t a n t o del m o d e l o mTcrnoT- e s l a
cia, tales c omo las impresiones visuales p r op o r ci on a da s p or el adiciím.piDgtcsiva .de.delallcs.cada-vcz-másjiumcrososTJIl-brdcn.dei-
objeto real, motivo o modelo, y conservadas en la memoria, lista . Parición de esos detalles, t o do s s e c u n d arids respecto a lp¿_jqu_e_
elaboración se presenta a q u í bajo forma de u n a selección, de una e stán figurados en d dibujo inicial, es la i n dicación de su importan-
elección entre los diferentes elementos c on st it ut i vos del obj eto cia relativa. • .
representado. Aunque, objetivamente, esos e l e m en t os sean lodos - A u n q u e , p o r otra parte, los detalles, una vez aparecidos en el
igualmente reales, todos igualmente percibidos p or su ojo, a dife di buj o inicial o en los dibujos poster ior es de un cierto motivo, no
rencia del aparato fotográfico cuyo visor registra asimismo lodos se conservan siempre regularmente en los dibujos q ue les suceden.
los detalles del paisaje que se extiende d e la n t e del objetivo, la Lo h e m os mostr ado a p ro pós ito del conf li cto ent re conservación
me n te del niño d ¡ sl ¡ i v ; c ent r e esos detalles e l e me nt os esenciales y primaria y conservación secundaria (§ 27), pero el a utoma ti s mo
element os secundarios; dicho con más precisión, instituye enlr e no es la única razón de esc h e ch o , o má s bien se limita a manifestar
ellos una verdadera jerarquía. Un la percepción y en la memori a, <;! y a .fijar el carácter que e studi amos aq u í . Los detalles figurados en
espíritu no queda reducido a un mero r ecipi ente inerte en el que cada u n o de los dibujos son los q ue , en el m o d e l o interno que el
p ue de n verterse y conservar la! cual la experiencia, ".el d a t o ” . No traduce, sobresalen con más claridad. Esos diversos model os inter
s ol amente cada categoría de espíritus sino m ás bien cada espíritu nos p u e d en ser comparados c on imágenes fotográficas en las cuales
individual puede ser c o mpar ado a un r e s o na d or o a una de esas ú ni c am en t e ciertas partes y no si empre las mismas, son correctas.
pantallas coloreadas, que solamente p u e d e n ser atravesadas p o r Si en do esto así, el acercamiento de los dibujos sucesivos de .un
E L Dl l l WJO INl -' ANTt L EL MO DELO INTERNO
lisuio mot ivo permit irá, p o r un pr ocedi mi ent o an ál ogo al de las chisme q u e está c o l o c a d o al fado (el cierre de la t a p a ) ' 1 (fig. 53) .
nágenes c o mp u e s t a s de G a l l ó n , de sp re nd er los e l e m e n t o s q u e el Sería, sin d u d a , e x a g e r a d o p r e t e n d e r quii’sca c o n u n p r o p ó s i t o
iilo considera c o m o esenciales, m o s t r a n d o aquellos c u y a ausencia de li be ra do q u e el n i ñ o el imi ne de su dibujo u n o u o t r o d e los
n tal o cüal di bu jo n o i mp id e al niño considerar a aquél c o m o e l e m en t o s reales del o b j e t o q u e representa; n o o b s t a n t e , h a y u n
:rminado. cierto p u n t o de c o n c i e n c i a de la existencia de esos c l e n . c n l o s e n el
lisos diversos m é t o d o s p r o p o r c i o n a n resultados q u e se co mp lc - ¡ m i s mo m o m e n t o en q u e él los desecha. Un ej e mp lo b i e n clar o nos
icntan r e c í p r o c a m e n t e y c o n c u e r d a n cu su c o n j u n t o . H e m o s es p r o p o r c i o n a d o p o r u n m u ñ e c o de una niña d e j a ñ o s y 9 meses,
ídicado (§ 33) cu q u e o r d e n sensiblemente c o n s t a n t e para la (fig. 22). A pesar d e n o t e n e r brazos, ni tronco, ni v es ti do, la niña
moralidad de los niños la re pr es e nt aci ón del m u ñ e c o se coi'i.j lica con sid er a ba su o br a Con una intensa satisfacción, q u e e x p r e s a b a
completa c o n la adición de nuevos detalles. As imi smo, y c u t re c on estos t é rmi nos : “ Está bien, es c o m o un s e ño r b ie n v e s l i d o ” .
¡versos niños, las casas en elevación qu ed a n d u r a n t e u n ci ert o
’cmpo desprovistas de techo. A u n q u e raros, p o d e m o s ver en los
¡bujos de diversos niños el c o n t o r n o de la cara r e d uc i do a su par te
'iperior, que p o d r í a q u e r er figurar s impl ement e la frent e o incluso
: halla ausente. Una niña, en sus casas en plano, olvidaba frecuen-
•mente el c o n t o r n o de la casa o de las piezas, q u e q u e d a b a n
-presentadas so la me nt e p o r los muebles. A veces, u n c o n t o r n o
nico representa p o r sí solo el c o nj u n t o de una pieza y u n o d e sus
mebles: p o r ejempl o, en d o s casas d i b u ja d as - a los 4 años y
meses, ^:I d e spa cho estaba figurado p o r un c o n t o r n o c orrespo'i -
¡cnte, a la vez, a los m u r o s , ya q u e c o n t e n í a u n a p u e r t a o
cutanas, y a la mesa, ya q u e t e n í a pies.
objeto. El niño es esencialmente finalista, aUnquc c o ñ ci b e í a finali figura. Por ejemplo, en u n d i b u j o d e u n a niíta ‘de 5 afíos en la que
dad a la manera de Sócrates: su representación de las cosas es, un m u ñ e c o abría*la pue rt a de la casa’ c o n u n a llave, o en diversos
empleando una expresión de RenanT anlrópocéntrica. Una p eq u e dibujos de escolares de Mun ic h r e p r e s e n t a n d o un a batalla de bolas
ña designaba exclusivamente los objelosj no p o r su nombre, sino desnieve (fig. 55). Sucede, incluso, q u e la utilidad de los brazos en
por su papel. Una silla era “ una cosa para sentarse", Un plato " u n a un "dibujo no llegue a preval ecer c o n t r a su negligencia’ habitual,
cosa para comer ” . Un día, t r a t a n do de ponerla cii un aprieto, le p or ejemplo, en el di bujo d e - u n a b o d a (fig. 56) en el que los
ensenaron una babosa y 1c p r e g u n t a r o n : ' “ ¿Qué c á 'c s l o ? " . El personajes, dispuestos p o r pareja^, e st án en su m a y o r í a desprovis
interrogador quedó muy c or ri do cuando lá nina re sp o nd ió: ‘“ Esto tos de los brazos q u e n ec es it ar ían para cogerse o, ta mb ié n, en el
es una cosa para aplastarla". Sin pretender q u e t o d os los ninos d i buj o xle un muñeco q u e coge cerezas, en el q u e u n p e q u e n ^ de
llevan tan lejos la concepción Ideológica,- creo q u e ellos están 4 anos 4 meses y u x t a p o n e a un c e re zo u n m u ñ e c o sin brazos
. fuertemente inspirados y q u e la importancia relativa que conceden (fig. 58). La misma ausencia de b r a z os la e n c o n t r a m o s en muñecos
a los distintos detalles de un o bj e to depende, en gran parte, de la l o c a nd o la trompeta o llevando u n p ar ag ua s ab i er to ; la t r o m p e t a se
que at ribuyen a su papel, a su función.
Por ejemplo, es bien c on o ci d o que en lodos los niños, al princi
pio y d u r an t e un p er í o do b astante prolongado, los muñecos están
figurados desnudos (figs. 22, 109, 142), aun e n el caso de qUc
representen a grandes personajes, que el niño n o ha tenido j a m á s
ocasión de ver desnudos; y, si es verdad que la experiencia de la
desnudez, está dada por sí misma, ¿de d ón d e sale que 61 se inspire
en aquella, excluyendo la de su cuerpo vestido ciertamente, sin
embargo más frecuente? Sin duda, es que el vestido iio es indispen
sable a la naturaleza de u n ser hu ma no y pu e de ser nocivo para su
representación, puesto que enmascara y en un sentido suprime los
element os esenciales. No son necesarios para caracterizar el sexo, I:1C. 5 5 . - llávara, 6 a ñ o s (s e g ú n K c r s c lit n s tc in c r ) .
M uñec os í¡f a n lI u bo las de nieve. F i g u r a c i ó n del ú n i c o b r i z o útil **
ya que es suficiente con p o n e r una pipa para los señores, un m o n o y ex ag e ra c ió n d e *u l o n g i t u d (p á g . 1 1 5 ).
para las señoras y una trenza para las ninas. Ent r e nume ros os
niños, y durante bastante ti empo, las señoras estaban caracteriza m a nt ie ne sola en la boca y los p ar ag ua s están p la nt a dos en el
das no p o r las faldas, sino p o r las plumas del sombrero. Un cráneo. El hábito es lan fucrl c q u e en di bu jo s d e ese género, en los
p e qu e ño de 5 anos que había dibujado un m u ñ e c o y iil que se le que se reúnen personajes q u e n o t ie ne n br az os c on ot ro s que sí los
pr eguntó si era un señor o una señora. Sin mi ra r siguiera el d ibuj o tienen, los objetos • no están m a n t e n i d o s p o r u n o s ni p o r otros
p r egunt ó, a su vez: " ¿ E s que tiene plumas?". . ' (figs. 60 y 61). Un dibujo de un p e q u e ñ o belga, de 4 1/2 anos
Si de este elemento adventicio pasamos a las partes intrínsecas (fig. 62), reúne los diversos casos posibles. Fi guran 3 parejas,
del c uer po, cuando aparecen las orejas es, p o r lo general; en los protegidas cada una bajo un paraguas único. En la pareja de la
dibujos de señoras: los señores pueden pasarse sin ellas, ya q u e no i zquierda los dos personajes est án des pr ovi st os de brazos, y el
llevan pendientes.' Ta mb i é n , y en lodos los niños, los m u ñ e c os paraguas se mantiene solo, e n t re a m b o s . En las o tr as dos parejas el
p e r m a n e c e n durante m u c h o liempo desprovistos de b i a z os br azo vil i1 figura sost eni endo el paraguas; de estos 4 personajes,
••(figs. 130 y 133), y c u an d o estos hacen su aparición, figuran únicament e el de más a la d er echa tiene el br azo q u e no sirve para
•solament e en muñecos que los necesitan par a hacer alguna cosa. n a d a . Incluso, c ua n d o el niño ha llegado a hacer figurar regular
Además, cuando no es necesario más que u n o , s o l o , el inútil no m e n t e los brazos, su expresión p e r m a n e c e d u r a n t e ba s ta nt e liempo
!1 EL MO DEL O IN T E R N O 73
E L Ü U I UJ Ü I N F A N T I L
más sumaria y desc ui da da q u e la de las piernas; c ada brazo es El p a pe l d e la finalidad en la e lecci ón d e los e l e m e n t o s f i gur ados
representado p o r u n trazo úni co, mi entr as q u e e n las piernas dste se ma ni f ie s t a de p u n t a a c a b o c n . u n a de las más c ó n s t a n t e s y , al
lia sido r eempl azado p o r u n c o n t o r n o c errado (figs. 109 y 132). mismo- t ie m p o , m á s curiosas e n t r e las p r o d u c c i o n e s d e l d i b u j o
infantil: el m u ñ e c o del tipo sin t r o n c o ( § 2 3 ) . Si al p r i n c i p i o , y
d u r a n t e b a s t a n te t i e m po , el n i ñ o olvida esa p a r t e d e l c u e r p o
l u im an o, q u e p o r sus d i m e n s i o n e s no lia p o d i d o e v i d e n t e m e n t e
pasar inadver t ida, si a pesar d e t o d o n o se c ons i gu e h ac é rs e lo
a ñ a di r s eñal ándole la falta, es q u e sin d u d a él n o ve la u t i l i da d . El
-*r«)nco sirve para c o n t e n e r los ó r g a no s vitales i n te r n o s , p e r o c o m o
el n i ñ o ignora t od av ía la a n a t o m í a , no lo sabe. E s t a d e d u c c i ó n
e n c u e n t r a u na c o nf i r m a c i ó n c n el caso, ún i co q u e y o c o n o z c a
F I G . 5 8 . — J u a n L., fr a n c é s, 4 artos y 4 m e se s ( c o l e c c i ó n L u q u c t ) .
M u ñ e c o c o g i e n d o c e r e z a s. A u s e n c i a d e b r i z o s , a u n d e los ú t i l e s ( p á g . 7 1 ) .
F1G. 3 6 . - S i m o n n e L . , franc e sa , fi a ñ o s ( c o l e c c i ó n L u q u c t ) .
0o<la. A u se n c ia J e b r u o s ú t ile s . T e n t a t i v a d e c o l m i l l o r e a lis ta ( p á g . 82) .' F I G . 5 9 . — S i m o n n e L., f r a n c e s a . 7 a ñ o s y 3 m e se s ( c o l e c c i ó n L u q u e t ) .
M a r g a r ita a m a ril la . C o l o r i d o r e a lis ta d e lo s v e getale s ( p á g . 8 4 ) .
R e a lis m o I n te le c tu a l (pág. 1 2 7 ).
mecani smo" (fig. 57). Exi st en a h í unos índices de c o no c i m i e n t o s una p eq u e ña ealirorniana, de 3 1/2 aTios, en q u e m í o d e los brazos
más o menos fnn(asistas sobr e la anat omía y la fisiología y así se está inserto en la cabeza y c!. o t r o cti las piernas. La misma
compr ende que el t ro n c o , r ec e pt á c ul o de esos “ m e c a n i s m o s ' ’ tan oscilación del niño entre esos dos m o d o s de inserción d e los .brazos
curiosos, haya sido j u z g ad o d i g n o d e ser representado. prueba q u e hasta un cierto p u n t o existe una concienci a d e su
La consideración de la finalidad explica no s o l a m e n t e la a us e n imperfección y esto es lo q u e le lleva a dibujar el t r o n c o, i n d i s p e n
cia primitiva del t r on co en los m u ñ e c o s infantiles, sino t ambi én su sable paia la correcta inserción (25).»
•^parición cuantío ella t er mi na p o r producirse. S¡ la utilidad del
tronco para el h o m b r e de c ar n e y hueso continúa escapándosele al 4 7 . - L a ejemplaridad, d e la q u e h e m o s visto el papel en la
niño, éste se da c u ent a q u e el m u ñ e c o dibujado l o necesita par a const ituci ón ilcl mo d e lo inferno de los dibuj os genéricos, i ntervie
ne igualmente en los dibujos individuales o r etr at os , listo no tiene
E L C OL ORIDO
i
80 L L U I U U J O IN 1 ; A N T I L E L C O L O R ID O 81
satisfactoria para e se co lo r id o decorat ivo de los animales: acaso sea a/.uley ( fin. 7 4 ) , las banderas, e n Igs di bu j os d e los nifios franceses,
una asimilación del pelaje o p lumaje a una especie d e vestim e n t a s i e m p r e tricolores, e n part icular e n un d i b u j o d e u n a iglesia e n el
d e los animales lo q u e hace t ra nsferirles el c o lorido d ec or ati vo d e q u e es el ú ni c o e l e m e n t o q u e su a u t o r j u z g ó necesar io p i n t a r '
los ropajes h u m a n os. (fig. 7 5) . Los d o c u m e n t o s de q u e d i s p o ng o s o b r e l o s - u n i f o r m e s
mili t ares s o n insuficientes, para a'utorizar u na c o nc lu si ón definiti-
,va. Un u n a a mpl ia colección de d i bu j os de u n p e q u e r o francés,
7 0 . — H a l u n a , 2 1 /2 a ñ o s (s e g ú n L o m b a r d o - R a d i c e ) .
P a ja ro , I n t e r p r e t a c i ó n de u n t r a z a d o n o p r e m e d i t a d o ( p á g . 1 0 6 ) . A d i c i ó n
d e d e ta lle s p e r f e c c i o n a n d o el p a r e c i d o ( p á g . 10 8 ).
prcfcrcncia marcada p o r u n o u o l r o genero de colorido o si n o los r anúnculos acuáticos tienen sus hoj as verdes y sus flores amarillas,
utilizan de manera i ndiferente y alternativamente. ' y la bandera del b a rc o es tricolor, los niflos c i t á n vestidos d e rojo,
El carácter deseado, a u n q u e sea sin d u d a inconsciente de esla amarillo y azul, y los p a t o s so n ca'da u n o d e u n c ol or di fer ent e,
distinción entre los do s e6ncrosr dc colorido y del empleo de cada violeta, amarillo, r oj o y azul. En el d i b uj o d e u n “ r í o ” (fig. 7 7 ) , el
vagua y el ciclo s on azules, los árboles vendes, el p a r a p e t o del
p ue nt e violeta, el piso del m i s m o rojo, así c o m o c l ’vest ido de la
■ J-
IV
y Y
H -
F I C . 76. - S i m o n n e 1.., fr a n c e s a , 7 a ñ o s y 3 m e s e s ( c o l e c c i ó n L u q u c t ) .
Lago. M ezcla d e c o l o r i d o s re a li s ta y d e c o r a t i v o ( p a g . 8 6 ) .
A b a t i m i e n t o ( p á g . 1 3 5 ).
y.
r
■J
• tI
iV
E L U IU U JO i n f a n t i l
SEGUNDA PARTE •
E V O LU C I O N D E L DIBUJO I N F A N T I L
EL REALISMO
52. - 1:1 dibujo infantil, realista por la elección de sus mot i v os ._Lo •
es también en su e xpresión. Puede parecer, “ a priori” , que el
dibujo figurado sólo pu ed e ser realista, yn. q u e consiste en la
traducción gráfica de los caracteres visuales del o bj et o repr esent a
do. Au n q ue tal conclusión p od rí a ser un t ant o apresurada. El decir
traducción no quiere decir forzosamente t raducción literal, ya q u e
puede ser más o m e n o s fiel, según el grado de habilidad del
dibujante y, también, de la intención de ést.c: r ecor demos “ las
bellas infieles” ; y p o r el arte en sí, nadie ignora la oposición,
tradicional en las e xposiciones más elementales de estética, entr e la
tendencia realista y la tendencia idealista (28). N o será pues super-
fluo establecer p or los h ec ho s que el dibuio infantil es. esencial-
sirvienta limpia las alfombras s ac udi éndol as c o n t r a el árbol. La
m c n U v vol unt ari ament e, realista. sirvienta de la casa de la izquierda está al b o r d e d e la acera, a donde
Esta intención realista p o d rí a ser establecida en principio p o r el va a buscar la leche. F í e n t e a ella y en la calle, se e nc ue nt r a el
simple examen d e los dibujos en su materialidad. S om et ié nd ol os a carro del l echero y en su interior las jarras de leche. Arriba y a la
un análisis j i i l i i u d o s p _ a c l a r a d ^ p or |as explicaciones verbales d e l
der echa del d i b u j o, la casa del lechero y a su izquierda figura un
d ibujan t e,. pucdc_com p r o b á i s c j a ír o Iú nía d ' d t r d a r~ú na’ represe lita
c a m p o con 2 vacas y 1 gallina.
ción exacta de los o b je t os representados, de r epr oduci r t o d o lo
Los d i b u j os más variados t es ti mo ni an , t a n to p o r el n úm e r o '
que ha llamado la’ a ( c n c i ó n ~ d e l ' n i n t r y _q ue con "frccücncia un
co m o poi—la fidelidad ~d¿~~lós~dcta1lcs7~una~obsep/ación sicTñpre
adulto, frente al m i s mo ' ob j e to ; rn i había n o t a d o ^ I I c a q u í , a’t í t u l o
.de s p i e r t a ' , T j p l i c a d a - a - u n a - r e p r o d u c c i ó n - m i n u c i o s a o a l ó m e n os
d a ejemplo, u n ' d i b u j d q u c ’cscogí.’n'o p o r quc' fuer a más realista q u e
car aclcrislica-dcJa-icaliciad, y . p r u e b a n cuári i nj us t o sería conside-
tantos otros, sino p o r q u e trata a su manera un tema de los artistas
EL REALISMO 'J>
EL m U U J O INFANTIL 1
1
■r los dibujos inTantilcs c o m o “ réplicas m o n ó t o n a s de un tipo sino a las apreci aciones d a d a s s o b r e ellos p o r sus a ut or e s. A te s ti
.lcrcul ipadó1,71>or ejemplo, un perro será d o t a d o c o n u n .collar en guan', c o m o liemos visto, la seriedad c on 1;\* q u e ¿l d i bu ja (§ 3);
a u n q u e p o r o t r o lado p e r m i t e n darse c u e n t a d e las c ua li da de s q u e
Ique figuran la placa del permiso y los cascabeles; e l nifio t r a tará
•: dar mo v i mi en to a los caballos ni trote; los cisnes o p at os a su j ui c io d e b e poseer u n d ibuj o, y q ue tal d i b u j o d a d o los po se e
.uIa 11d o; los personajes serán individualizados p o r ahu'm caráct er o no efectiv;.mente, lisas declaraciones e s t ab l ec e n de m a n e r a i n
c on te s ta b le q u e para él, el de be r p rimor dia l d e . u n d i b u j o es el d e
istintivo: las nafas de la abuelila, las pecas de la asistenta, ele.; 1
ser par ec id o , bien p o r su aspecto d e c o n j u n t o o p o r el n ú m e r o y la
or par ticularidades del vestido: a veces, p o r u n , rasgo._dc_.su. \
e x a c t i t u d d e sus detalles. Asf, un m u ñ e c o de u n a n i ni ta d e 3 a ñ o s
sonomfá: ji^f. u r ’ nina de 7 aflos y 3 meses hací a n o ta r , respecto
1 retrato dc>su maestra de clase, que le puso d i ent es “ p o r q u e ella
'.lá siempre e n se n an d o los di ente s” . Los gestos, e n par ti cul ar los :
lás expresivos, los de los brazos, son expresados c on frecuencia d e J
lanera m u y imperfecta, en ocasiones y a n a t ó m i c a m e n t e , ¡mposi-
Ics; a unque lo q ue nos im p o r t a no es el r esult ado sino la intcn-
ión expr es ame nte e nunc ia da p o r el dibuj ante: p o d r á ser un sol
ado hacióndo el saludo militar, un niño h a ci e nd o burla, u n o s i
crsonajes ma ni f e st an d o su e mo c i ó n con los b r az os abi er tos o
levados al cielo; p o r ejemplo, en un di buj o en q u e u n a nina y su
nadre c o n t e m p l a n la taza de leche que la p e q u e ñ a ha de ja do caer
fig. 80). . ;
La int enci ón realista del niño es p ar t icul ar ment e no t ab l e c u a n d o \
riunfa sobre su tendencia general a hacer figurar en sus dibujos los 1
'.chilles de los objetos, según la impor tancia q u e les a tribuy.e___J
§ 46) y lo lleva a r eproducir un detalle q u e no c o m p r e n d e ,
■repisamente por que no lo c ompr ende. Por ejempio, en el d i buj o
le un tren, u n a nina de 5 anos y 2 meses di bujó en la l o c o mo t o r a,
'1 l a d o d e kla c h i m e n e a c o n el h u m o , la c ú p u l a d e l v a p o r , d e la q u e
lia i g n o r a b a la f u n c i ó n , p e r o h i z o r e m a r c a r q u e “ las l o c o m o t o r a s
i cn e n eso'*. P o r la m i s m a r a z ó n , v o e x p l i c a r í a el h e c h o d e ciue F I O . 8 0 . — S i m o n n e L ., 7 arto* y 4 m c s c j ( c u l c c c t ú n L u q u c l ) .
m e n n ú m e r o d e n i ñ o s e n d i b u j o s d e m u ñ e c o s e n l o s q u e se o l v i d a n U n a m u n i c o n iu h ijiU fjue h a d e j a d o c a c r iu ta z a d e le c h e .
R ea li s m o del gc.tto»
m i c h o s o t r o s d e t a l l e s , i n d i c a n c u i d a d o s a m e n t e el o m b l i g o ( f íg.
142). •
9 meses (fig. 2 2) dio lugar a esta a pr ec ia ci ón : “ E st á m u y bien, es
53. - No insistiremos más en examen de los di buj os en sí p ar a . igual q u e u n s e ñ o r vest ido” (es decir, e n c a r n e y h u e s o ) . A ñ a d i ó ,
:stablecer la intención realista. Para sacar a la luz su parecido e n t o n c e s , las orejas, e n c o n t r a n d o q u e u n a , t a n g e n t e al c o n t o r n o
ninucioso sería necesario a c omp a ña r cada figura de u n análisis del r o s t r o , e s ta ba bien, p er o q u e la o t r a, s e c a n t e a e s t e m i si n o
letallado-que p o d r í a llegar a ser fastidioso y, p o r o t ra parte, la__ c o n t o r n o , no e s t a b a bien. A los 4 a n o s y 3 meses y tras h a b e r
'iitcnció-n reali<ta está a menudo.jnás.-o_ m e n o s e nma sc ar ad a p o r _ d i b u j a d o u n a casa, cogió el d ibuj o y fue a e n s e ná r se l o t r i u n f a l m c n -
imperfecciones J e ejecución. Para hacerla resaltar será más c óm o - tc a su m a dr e, r e p i ti e nd o diez veces: “ ¡ Lo t iene c o m p l e t a m e n t e
lo, a la vez- q u c ínálTscguro, referirse no al a spe ct o de los di buj os t o d o ! ” (es decir, mi d ib uj o c o n t i e n e l o d o s los e l e m e n t o s d e u n a
\
98 EL DJNUJO INFANTIL EL REALISMO 99
verdadera casa). Sobre un nniíieco dibujado al d í a siguienlc, señaló base c u ad ra da q u e faltaba a los do s p r e c ed e nt es (figs. 81-83). A
q ue las ma no s estaban m u y bien hechas, con d e do s y lodo. A los p r o p ó s i t o d e u n cisne di buj ado a los 8 \¡7 a ño s (Tig. 7 1) , ella hizo
6 aílos y 9 meses, después de h a b e r hecho tres d ibuj os del natural n o t a r que la cola y las dos alas desplegadas e r an bien iguales, así
c p m o el m o v im i e n to de la pata r e m a n d o , p e r o q u e esta pata era
• - ■ d e ma s ia do larga y el cuello m u y co rl o . Estas apreciaciones, l o m a
<'> \ o'r¡ ■/'>■ ,
das a un mis mo niño, d emues tr an q u e de u n e x t r e m o al ot ro de su
/ <k\
1 \ \V S
X -l\ ' 'O-
-j.'A actividad gráfica su concepción del dib uj o está d o mi n a da p o r el
realismo.
•iV'J
1-0 54. - En general, la pr eocupación realista del nifio se conf or ma
l\
c on po co . La conciencia que licnc de h a be r b u s c a d o el parecido es
,Yyv suficiente c o m o ' p a r a hacerle creer q u e lo h í f a l c a n z a d o , a unque un
A U\J
—1 ' ■
/ '/ y •v-'- ~obs~c^n'a^or'impárcia]jñq_lo consWc'rc’asíTSu i ndulgencia respecto a
- sus~produccioncs~se ve asimismo favorecida p o r su a pti tud, mu y
desarrollada, para descubrir en sus tr a za dos p ar ec id os r emotos e
i mp er cepti bl es a cual qui er ot r o y sobr e lo q u e vol veremos al hablar
de los dibuj os n o p r eme di t a do s (§ 59). Ñ o o b s t a n t e , a veces el
R C S . 8 I - 8 J . - S i n i o n n r L., t r a n c e n , 6 años y 9 m e se s (c o le c c ió n L u q u e l ) . n i ñ o n o está c o n t e n t o de su trabajo. En ese caso recurre a una
J u r ó n J e flores. T i n dib u jo s consecutivos. M o d e l o I n t e r n o e n
l u í d ib u jo s del m t u r i l (p>g. 5 8 ) . R e a lis m o . a t e n t a observación de la realidad para r e c o n o c e r y corrCEif~SU5
i mperfecciones. Una pequeña belga, de 7 anos, q u e a m a b a m uc ho
a los caballos y los dibujaba c o n s t a n t e m e n t e , no estaba nunca
L
108 EL DIÜUJO IN FA N TIL EL REALISMO FORTUITO .lO'J
pradera; cu un pequerto francés, de 3 artos y 8 meses, una m es a y n i ñ o - a ñ a d a unas patas a lo q u e él c ons ide ra q u e es u n a n ima l .
u n avión. .• ■ ■ . • ■. *,• . r A u n q u e en el primer- m o m e n t o , el pa re ci do inicial no . h a s i d o
l't ........... ' • . I •»* p r o d u c i d o e xp re s am e n te . Por t a n t o , la finura en su c o n h n i tii-n o.es
62. - En este m o m e n t o el nido no está t odavía en posesión d e ja u n ilibujo p r o p i a m e n t e d i ch o , al e st ar éste c a ra c t er i z a d o p o r l a
faculta^! gráfica. Es va cnoaz. de p r o du c ir de ma ne r a no esporádica. in t e n c i ó n previa de p r o d u c i r u na imagen y n o s o l a m e n t e la imagen.,
sino c o n t a n t e , trazados que al Inenos a sus ojos se parecen a aleo. de u n o b i c t o cualquiera, sino do u n o b j e t o d e t e r m i n a d o ; v .c l. ni tlo.
j ?ero hasta a n u í no lia h ec h o toijavía ningún d ibuj o cuya i nt enci ón no tiene d er echo a ún de at ribui rse la f acul tad gráfica total.. D c
haya sido precedida y provocada p o r la intención de figurar un todas m a n er a s y c o m o el p a r ec i do inicial, a u n q u e i n v o lu n t a ri o, n o
u bi e t o d e te rmina do. El paso /i"- la p r o d u c c i ó n de imágenes invo deja d o ser obra s uya al igual q u e el p a re ci do c o m p l e m e n t a r i o
luntarias a la ejecución de imágenes p r emedit adas , se liace a través p r e m e d i t a d o , él puede, figurarle q u e es c ap a z d e p r o d u c i r v o l u n t a
de dibujps en par te involuntarios y en parte d eliberados. r i a m e n t e t an to la p r i me r a c o m o la s egunda, o, al m e n o s , p la n t e a r s e
1;1 parecido f or t ui t o entro el t razado y el oUicto del que el n irto c i n t e n t a r si será capaz. La e xp e ri e nc i a p o d r á s er u n é x i t o o no,
le aplica el n o m b r e es de lo más grosero, y el niflo. al m i s m o p e r o n o p u e d e lograrse sin i n t e n ta r lo y el n iñ o n o lo i n t e n t a r í a si
tiempQ que lo percibe, reconoce la i mperfecci ón. Se e nc u en t ra no consi der ase c o m o posible el éxit o.
e n t onces c onduci do, de maner a nat ural , a p r e t e nd e r hacer más ■ El logro de su t ent at i v a está favor eci da, p o r o t r o l ad o , p o r las
p a recida la i ma ge n- qu e acaba de dibujar. Un pequerto ingles, d e \ circunstancias. C o m o c o ns ec ue nc ia d e la t e n d e n c i a q u e h e m o s
2 1/2 ártos, después de h ab e r r econocido “ c o n u n r a pt o de a l egr í a" : l l a m a do a u t o m a t i s m o gráfico i n m e d i a t o (§ 12), c u a n d o el i n t e n t a
una huma re da en una lí nea espiral q ue a ca b a b a de trazar, se h a ce r u n dibujo p r e m e d i t a d o , es n o r m a l m e n t e p ar a fi gurar el
apresuró a añadir unas cuant as más. Una p e qu e ña italiana, d e m i s m o o bj et o q u e a c a b a d e r e p r e s e n t a r sin q u e r e r l o . Y así, e n d o s
2 1/2 artos, que vio u n pájaro en u;i t r azado q u e acababa de hacer, o c asi one s separadas p o r u n intervalo d e 10 d ía s, u n p e q u e ñ o d e
le aña.dió dos pe qu e ño s trazos verticales par a hacerle las patas 3 a ñ o s y 8 meses, tras h a b e r t r az a d o una l ín ea curva, q u e i n t e r p r e
(fig. 70). Una peq ue ña belga, de 3 años, c o m p l e t ó un trazado q u e tó c o m o u n arco d e c r o q u e t , d i b u j ó i n m e d i a t a m e n t e d e s p u é s u n
int er pr et ó c o m o una jaul a c on un p u n t o fi gur ando el gorrión q u e a r co d e c r oq u e t d e li b e r a d a m e n t e . Al ser e j e c u t a d o s los d o s t r a za
c ont enía. Un p e q u e ñ o francés, de 3 1/2 añ os , tras haber i n t er d o s sin intervalo, el n iñ o se e n c u e n t r a e n las c o n d i c i o n e s m á s
pr et ado uno de sus di buj os c o m o u n pájaro, le añadió el pico, u n favorables para q u e el se gu nd o sea b a s t a n t e a ná l o g o al p r i m e r o y,
ojo y patas; seis semanas después, c o m p l e t ó c o n u n ojo u n t razado p o r en de , algo más p ar e ci do. P o r lo d e m á s , el s e n t i m i e n t o s u b j e
en el q u e vio u n oso. tivo del parecido n o está, c o m o h e m o s visto ya, d e t e r m i n a d o m á s
Limitándose la a ce n tu a ci ó n del pareci do, en los casos de este q u e e n p ar t e p o r el p a r ec ido ef ecti vo, y el r e c u e r d o d e la i n t e n c i ó n
género, a algunas adiciones m u y simples, el re su l ta do o b t e n i d o es a p u e d e ser suficiente c o m o par a d a r al d i b u j a n t e la c on v ic c ió n d e
grandes rasgos satisfactorio. El niño p ue d e pues atribuirse legí t i ma q u e su d ibuj o es satisfactorio.
me n te la facultad de a c e n t u a r v ol un t a r ia me n te u n parecido f o r t u i De s de e nt on ce s, el trazado, r e ú n e t o do s los e l e m e n t o s del t r a z a
to. Renueva, cada vez c on m a y o r intencionali dad, el ejercicio, y el d o p r o p i a m e n t e d ic ho : i nt e nc i ón , e je cu ci ón c i n t e r p r e t a c i ó n c o
éx i to de esas tentativas repetidas le c o nf i r m a la conciencia d e • r r e s p o n d i e n t e a la i nt enc ió n . P o r groseras o. toscas q u e p u e d a n se r
poseerla. • ' ••• sus p r oducci ones, el niño lia a d q u i r i d o la fa cu lt ad gráfica t ot al . En
. " >:•• • . , , . \ .
este a sp e ct o ha llegado a igualar a sus m a y o r e s y ést o le e n o r g u l l e
63. - La ejecución de figuras en las q u e el p a r e c i d o . f n r l u i l m c s __ ce. U n p eq ue ño , de 3 años y 10 meses, al m o s t r a r su s e g u n d o
iiun¿liiLanu;dtc^R.cjXQ.c.cioj}ad5_¡atc.ncÍQiia!ui_cnLc„conipxcndc_d.os_. d i b u j o q ue ri do o de li be ra d o , d e c l a r ó o r g u l l o s a m e n t c : “ a h o r a y a
m o mentos. En el s e g u n d o , el parecido c o / n pl c mc n ta r io es delibera- s o y u n d i buj ante c o m o S imo ij ne (su h e r m a n a m a y o r ) ” .
do:. p o r ej e m p l o , coyrcsppndp a u n p r o p ó s i t o deliberado q u e el C o ns c ie n te de su facultad gráfica, el n i ñ o la ejerce v ol un t ar i a-
mente y de hcclio, a partir de esc m o m e n t o , amnlcin fr ec ue n te
mente el di b u io q ue va a hacer antes de ejecutarlo. La fase inicial,
p rcliininar'al di buj o pr op ia me nt e dicho, está t er mi n a d a .
La descripción q u e acabamos de da r es o b vi ame n t e u n t a n to
esquemática. A pesar de que nos hay amo s p r eo c u p a d o p o r realzar
!a cont inuidad de los d iferentes m o me n to s de esta evolución, en la
realidad están me no s cl arament e definidos que en n u e s tr o análisis;
la fecha v la dur aci ón de cada lino de ellos varía ronsidr.rablrmr.n- * Capítulo VIII
tc según' el niño est udiado. Particularmente, y o h e t enido la
ocasión de observar a una ñifla, de .4 afios y 1 mes, en la cual la
S E G U N D A FA S E: EL REALISMO F A L L ID O
fase preliminar c om pl e ta , tras el primer trazado carente de i n t e n
ción representativa hasta el primer di buj o intencional, a n un ci a do
antes de la ejecución, 110 d u r ó más de u n cuart o de hor a. Pero, 64. - Una vez llegado al dibujo p r o p i a m e n t e . d i c h o , el niüo
incluso en ese caso en el q u e la evolución fue e x tr a or d in a ri am e n te quiere ser realista. Pero esta int enci ón tropieza, en principio, con
rápida, sin d u d a a causa de la edad r c l a t i v a m e n l c a v a n z a d a de la obstácul os que e n t o r p e c e n la manifestación. El dibuiQ_PiclendC-S.CI—
ñifla, los diferentes m o m e n t o s eran cl aramente reconocibles y su realista, ñero no llega a serlo. A rsla fase ln l l ama remos la. fase d el
sucesión y las razones psíquicas del paso de cada u n o de ellos al
realismo fallido.
siguiente estaban de a cu e rd o con nuestro análisis. El pri mero de los obst ácul os con que se e n c u e n t r a el realismo es
Añadamos, para ceñirnos en lo posible a la realidad de los d e orden p u r a m e n t e físico. El niflo no sabe todavía dirigir y
hechos, que* si cada m o m e n t o de la evolución se d e s p re n de del limi tar sus movimientos- gráficos para dar a su t r azado el aspecto
p recedente por un progreso casi insensib 1c7 sc~prolongdiTrñTi(c~
q u e ¿1 querría, lo m is m o que el aprendiz de violinista q u e .da una
nlúsl o menos t i e mp o en los siguientes. a un qu e aÍ?ñiKin~dÍ3 sc~RFá^ falsa nota. , Esas impericias de la ejecución, qu e se a te nú a n gradual
d ualmente: la adquisición realizada p or cada \1110 de ellos 110 se me nt e , hacen q u e u n ' b u c n n ú m e r o de dibujos, al me nos e nt re los
hace i n me di at ame nt e definitiva. Por ej emplo, el nino q u e ha apli 'más primitivos, sean a b so lu t a me n te incomprensibles, no s o l ame nt e
cad o va una i nt er pr et ación a unos trazados fortuitos y ha accnl ua- p or falla de explicaciones del a ut or , sino incluso después de
-rin.vnlunlarinmpntp. el parecido, conti nuar á ejecut ando trazados a ¡ haberlas d ad o éste. N os limitaremos a un e jemplo m u y claro p or su
Ios-Quc no atribuirá después ninguna significación figurada. 1 simplicidad. En m u c h a s ocasiones, el niño quie re trazar un cuadri
Asimismo, c ua n do ya ha empezado la fase del d ibuj o pr cmcdi - 1 látero para figurar, p o r ejemplo, u n a casa en elevación ( c on abs
lado. entre los dibujos deseados se intercalan todavía t r azados q u e ; tracción del techo, q u e olvida a m e n u d o al piinciplo), una casa en
no son provocados p o r una intención representativa. • ,. , : plano, una pieza de la casa, una p uc ita , una v ent ana, u na cama,
E n r e s u m e n , el n i d o e m p i e z a p o r t r a z a r l í n e a s ú n i c a m e n t e p o r el I etc... Con frecuencia ese cuadrilátero a dopt a las figuras más dispa
EuU.s.t.o_.d^_liazai;^A.uii_sa_bicoiLQ_qu.cJasJi]icas_ltazadjs_i''-OX_o.tr.os._ res, a veces es u n c o n t o r n o cerrado, de forma gr o se ra me nt e circu
pueden querer representa! un objeto d e te r m i n a d o v lo r e p resentan lar o ' cl íp t i c a, o tr as u n c o n t o r n o abierto p o r - d o s o tres lados y
e f e c t i v a m e n t e . ¿1 n o a t r i b u y e la m i s m a v i r t u d a sus t r a z o s . N o ll ega ! otras una especie de triángulo. A los 4 ailos y 3 meses una ni Hita,
a.lrazar_coj)JaJi)lcnción_dc_rcpxc¿cntaLhastajnás_la_rd^,_dcsp.uós_
que pr et endí a di bu j ar cuadriláteros, los hacía en forma de trián-
que lia c o m p r o b a d o q ue sus trazos h a b í a n produci do accidental gulos.
ment e un pareci do q ue el no h abía b u s c a do. I,a pri mera fase del Y no es que di gamos que el niño quiera s imp le me nt e trazar u n
d i bu j o_j 11f n n.t i l_c.s_un_j:c.al i snvo_foit vi i lo ,_q u.c_sc_J c a ns l o n n a_c n_____ c o n t o r n o y n o se p r e o c u p e ' d e su forma precisa; la mi sma nina
rcalismo intencional p o r una serie co 11tinua de transiciones. ! citada, a los 3 1/2 anos y . I r a s haber dib uj a do u n a serie de o ch o
L
112 EL UIQUJO INFANTIL CL REALISMO FA LLID O - 113
F I O . 9 0 . - J u a n L., f r a n c e j, 5 aiio j ( c o le c c ió n L u q u e t ) .
J i n e t e . I l o m b t o e n el a lie p o r e n c i m a J e ! c i b a l l o .
F I G . 9 2 . — P c J r o R ., f r a n c é j, J 1/2 a ñ o i ( c o l e c c i ó n L u q u e t ) .
1 F I G . 9 1 . — V í c t o r , be lga, 3 1/2 a ñ o i (je g ú n R o u m a ) . C a r r o z a d e c a b a l g a t a . M ezcla J e r e a lis m o i n t e l e c t u a l ^ ’ v i j u i l ;
M u ñ e c o . D o t o n c j de l v e l l i d o alr e d e d o r d e la c a b e z a . P a t a t a l d o i o l l i x e j y u n j o l o o j o ( p í g . M 9 ) . S o m b r e r o e n el a ir e (pa& i. 116 y 1 2 6 ) .
e n el v i e n t i e , a p e u i de n o ( i g u r u c i t e . , J i n e t e d e p ie l o b t e el c a b a llo (p á g . 1 19) .
el' ccnlro, el blanco el borde o pu e st o al asta y los tres otrós bordes caballo q u e liemos ya m e n c i o na d o (pág. 116), hallamos t amb ié n
en azul. En dibujos de diversos niños, los paraguas o sombrillas que j in et es de pie sobre el caballo (figs. 9 2 y 100), sin la m e n o r
:Sc llevan cerrados y bajos, c o m o bastones, no están cogidos p o r la int enci ón de figurar u na fantasía, y tambi én j i n et e s inscritos en el
e mpuñadur a, sino p o r el e x t re m o opuesto. En muchos barcos el p r o p i o c ue rpo d e l ' a n i m a l (fig. 112). C on m u c h a frecuencia el
timón está delante, la cuerda de sirga inserta en la parte trasera o j in e te está desprovisto de piernas (fig. 89), h a b i é nd o se considerado
en el lado o pues to a! previsto para el tiro. Hay casas que tienen la c o m o suficiente la represent ación del b u s t o p a r a indicar la post ura
puerta entre las ventanas y la chimenea, muñ ec os con la boca por sedente.
encima de la nariz (He. 85) c incluso.de los ojos y en otros, las
piernas 'están implantadas en el cráneo; una nina de 3 1/2 anos 69. - A la situación relativa de los detalles d e u n mi smo dibujo
plantó, sin p ar pa de jr , la cola d e un perro por delante de la cabeza. se le u n e su orientación. La incapacidad sintética descuida también
F I G . 9 5. — Casa. T e c h o c ó n c a v o '
riG. 9 3 . - Alida, b c lp i, 5 1/2 »ño« (según R o u m a ) . _
S u i padr es en la m e ia . Negligencia e n l a j i c l a d o n e j topográficas. T I C . 96. "U n h u e v o c o n u n p a l o d e n t r o ” . T r a n s p a r e n c i a (pág. 131)
Una pequeña, de A 1/2 anos, en el r etr at ó de su maestra, pegó los esta relación, al igual q u e las demás. Pasaremos p o r alto la indife
zapatos a las piernas, a la altura de las rodillas, a pesar de tener rencia del niño p o r la orientación del c o n j u n t o de un di buj o
dibujados los pies de su personaje. Otra, de 5 1/2 anos, para re sp ec to al s oporte sobre el cual es trazado, tal c o mo la hoja de
representar unos personajes sentados, los figuró de pie, sobrepues papel, el encerado o la pared, ya que si el h e c h o es bastante
tos a las sillas, c uy o asiento les cruza la cara (fig. 93). En mu c h í si frecuent e, la interpretación psicológica p e rm a n e c e obscura (35).
mos dibujos de jinetes, la situación recíproca del personaje y la Pero, en buen n ú m e r o de “dibujos hay ciertos detalles que tienen.
m o n tu r a están vistos de las maneras más variadas y en algunos sin q u e el nifio les conceda la m e n or i mp or ta nc ia , una orientación
casos inesperadas. El niño llega t a rd ía me n te a una traducción d i f e r en te de la del resto. Por ejemplo, en do s iglesias ejecutadas
c o n e c t a de. la post ura a caballo, con el c uerpo del animal tapado c on 15 días de diferencia p o r una ñifla de 3 1/1 ¿Hos, el c a mp a na
p or la pierna del primer plano del. personaje, así como la pierna del rio y la nave estaban situados en oposición; 12 días más tarde, en
segundo plano; 'a me n u d o ambas piernas están figuradas en el o t r a iglesia, la vertical de la nave estaba pe rpendi cul ar a la del
mi smo plano, unas veces por delante y otras por detrás de la campanario. En diversos dibujos de varios niños, muñecos figura
m o n t ur a o incluso reposando en el suelo, dando, la sensación de d o s en c! interior tic lina casa lo eran cabeza abajo o t umba dos
q u e el personaje está simplemente de pie al lado del caballo. Al h o r iz onla lme ntc . En dibujos de m u c h os niños, la p u nt a del tejado
lado de j inetes planeando en el aire, por así decirlo, por encima del está dirigida hacia abajo en lugar de hacir ^r ib a4 fiKS~H, y, 9J _; ). _, .
120 LL DiUUJO INFANTIL *
en c| que se marca de manera clara la oposi ción’ del realismo ' Así también,, diversos nidos limitan c o n q n c o n t o r n o en sus
intelectual al realismo visual. En ¿1 no se ve nada de lo que el o jo mu ñ ec o s, ciertas pa rt e s del rostro que, en la realidad, n o están
pcr cibc_cn_un _campo de patatas, es decir, ln par t e aérea de ¡as '.separadas del r esto, y n o solamente las mejillas, para las q ue p o dr í a
plantas, sino .únicamente los elementos invisibles, los tubérculos '•admitirse u n c o n t o r n o limitando la p ar t e m á s col oreada de los
e nterrados, y un elemento que no tiene existencia objetiva, sino p ómu los , indicada a veces p or una m a n c h a roja en los dibujos
solamente abstracta, el cont or no del c a m po . , co lor eados (fig. 6 3) , o' p o r un trazo a p e l o t o n a d o en los dibujos
m o n o c r o m o s (fig. 102), sino tapibién la f re nt e , a la q u e no p od e
m o s aplicar esta explicación. Un niño h o l a n d é s d ib uj ó en el inte
r ior del t ronc o de u n m u ñe c o, en la pa rt e d e abajo, u n p e qu eñ o
o o o o C " 0 ^ 1
O o o 0 ¿ q
iO O O O ,— 0 - 0 o
o o o ° C o o o o o o
(c&grcSé
7X
I :iG . 98. — H o la n d és , 7 »ñ os (s e g ú n S c h r c u d c r ) .
C a m p o de p a u t a s . R e a lis m o i n t e l e c t u a l .
i* 1 0 . 1 0 3 . - S i m u n n r L.» f r a n c e s a , 8 año.* y 8 m e s e s ( c o l e c c i ó n L u q u c l ) .
T r e n . R u e d a s e n el aire c o n r r s p e c to • los raíle s y fig urad as e n te ra s,
ríe. 101. —t t í v i l o , 9 »ños (según K ct* c liem lr¡n cO ‘ sin »batirlas (pág. 133).
M u ñec o. S o m b r e r o ta n g e n te . C u er p o de fr e n te y p l c i de perfil (pá g. 14 3).
: • 1
’’ mi s mo ti empo que dibujaba las dos piernas, enunciaba expresa d e be r á seguramente, al m e n o s para los más j óvenes, a la ignorancia
me nt e que estaban a a mbos lados del caballo. A u n pequeño belga, de la a n a t o m í a ; ' u n a p e q u e ñ a californiana hacía*" figurar los órganos
de 4 anos, le gustaba dibujar av£s p on ie ndo huevos y hacía figurar, internos en sus p r i me r o s muficcos, hacia los 3 1/2’años (fig. 57).
aparte de los huevos puestos baj o’ el c u e rp o del animal, ot r os Eji uii m u n e c o . d c la. mi s m a época d i bu j ó el t abique nasal, que
huevos en el interior dc hc uc rp o . La representación de las visceras cifunció expr es a me nt e: “ es lo que t enemos e n t r e los 4 ° s lados de
es de hecho excepcional; se ha enc on tr ad o u n único ejemplo de u n nuestra nariz". El c o r a z ó n está dibuj ado en el interior del c ue rp o
chico tic 1 1 años, en lina colección de sefiores dibujados p o r 4 . 00 0 de u n m u ñ e co p o r d o s escolares de Mu ni ch , de 7 y 8 anos
escolares de Anvers, niños y niñas de 3 a 13 años, a un qu e eso se (fig. 109). Un p e q u e ñ o francés* de 5 anos, d i bujó varias veces “ un
h ue vo con un p a t i t o d e n t r o " (fig. 9 6 ) (36) . O t r o , a los 7 afios
1 VI G. 1 J 0. - A lb e rto , fr a n c é i, 7 aftos ( c o le c c ió n L u q u c t ) .
M ano. T x a n s p u e n c li.
75. - Un p r oc e di mi e nt o y:i más compl icado es el plano. q u e • i/ p u d ié r a m o s llam ar los s o p o r te s d e los o b jeto s ( pies dp los a n im a le s
consiste en figurar el o bj et o en su proyección sobre el suelo, c o m o ; o d e raucGlcs, ruedas d e c o c h e s), y q u e consiste en a b a tirlo s a cad a
si se mirase a vista de vuelo de piljhro. Este m o d o de representa- • l a do del c u e rp o de a q u e llo s, c o m o si estuviesen C0RÍ.dQ¿-CD.n_
ción es api icado en las casas observadas desde el interior, para hacer • bisagras y se les pudi ese h ne c r girar.
resaltar el mobiliario de las piezas^ mientras que las casas vistas Este m o d o de r e pr e se nt a ci ón está, en alguna f or ma , ex i gi do p o r
desde fuera son figuradas de frente. Asimismo, m i e n t r a s q u e los 51 realismo intelectual p ar a los o bj et os finurados a vista de p ajar.o,
inuebles con respaldo (sillas, butacas, divanes, etc.) sojLjjgurados y a q ue , d esde esc p u n t o d e vista, los so po rt es q u e d a n e s c o n d i d o s
en elevación, para h a c e r sobresal1“ este detalle, c onsi de ra do c o m o p o r los c u e r p os y no h a y o t r o m o d o de ponerlos e n e vi d en c ia ._Y_
elemento ' característico. los muebl as míe no tienen respaldo f mc- así, es c o r r i e n t e m e n t e e m p l e a d o en el caso de los pies d e los
mue ble s (camas, mesas) (fiu. 5 2) o en el d e las r.mula.'^.dc.-lo.’u.
H ( J . 1 1 2 . - U í v i n a , 7 ar to * ( s e g ú n K c n c h c n s l c i n c r ) .
J i n e t e . A n im a l c o n cab c /. a d e m u ñ e c o ( p i g . 4B). P a ta s m ú l t i p l e s y a h a ü i l a j
(p*8* 5 O- C a b a lle ro d c n l i u d e l c ab a ll o (p á g. 1 1 9 ). R e a lis m o i n t e l e c t u a l ( p i g . 1 2 3 ).
con la única diferencia de que se elevan en el arte en lugar de !más cercanas y las pa rl es elevadas m ás separadas. En tr e una multi-
. dirigirse hacia abajo. Por ejemplo, en el dibujo de una cuna ¡lud de ejemplos, ci taría el d i b u j o . d e u n a señora sentada en una
. (fig. 113), el c ue rpo con la rc¡tl del fondo está figurado en p l ano, b ut a ca frente a u n a c u n a (fig. 114).
i las palas están ext endi das a ambos lados, el sonorle r o n las -• En el di buj o d e u n c on c ie rt o (fig. 68), los m uñ e c o s de la
• cortinas y el lazo en el ex t re mo está a bat i do ner pcndi cularment c a v orquest a y del escenario están vueltos en sentido 'inverso a los
lias _mcy. Asi mis )no. la c a p o t a d o los carros de caballos ff;p. 1 1 1) o espectadores, para indicar q u e les d a n frente; así l a m b i í n , el
. de cochecitos de niflos está abatida hacia atrás, mingue cu esla músico y su atril, q u e en la rpalidad están u n o frente a o l i o , están
p osición sen incapaz de cumplir con su papel, d ejapdo ni dr.sr.nhinr- abat idos a un lado y o t r o de una línea ideal, trazada ent r e ellos :
to a los ocupantes del vehículo..
sobre el suelo. E n t r e los más diversos niños. los árboles q ue— jj
l : I(*. 1 14 . — S i m o n n c f i a n c e s a , 5 1 /2 a ñ o s ( c o l e c c i ó n L u q u c l ) .
S c í i o i a t e n t a d a f í e n l e a u n a c u n a . A b a t i m i e n t o ( p ág . 1 3 5 ) .
I; 1G. 1 1 6 . — D á v a r a , 9 a ñ o s ( s e g ú n K c i s c l i c n s l c i n c i ) .
T I C . 1 15 . - J u a n L . ( f r a n c é s , 7 1 / 2 i f i o s ( c o l e c c i ó n L u q u e l ) . N iílüJ Ju g a n d o c o n b o la i de nieve. A b a tim ie n to .
M e j i y li lla . A b a t i m i e n t o ( p á g . 1 3 6 ) .
' ... .
\ bordean los lados de una r a n d e r a o n n pasco están abatidos a u n ¡
, Por una analogía aún más avanzada, se aplica el a b at i m i e n t o a i'l lado y ot r o del eje del c a mi n o ( fie. I I 61. El mismo pr o c ed imi e nt o j
! los objetos elevados sobre el suelo y que. tienen, respecto a éste, la ' ío e n co n tr a mo s para el t r a t a mi e n t o q u e se da a los árboles en el [
; misma situación que, p or ejemplo, la cabeza y los pies d e v"_£ c ama dibuio de u n hmo (fin. 7 6) y e n el dibujo análogo de un r ío ¡j
. con respecto al somier. En su-forma más simple, esla e xt e ns ión del (fig. 77) ; por o tr a parte, en el pr i mc i o el barco y los dos palos están ¡
abatimiento se a plica a la figuración de d os objetos e nf r en ta do s; el al revés, con r e s pe c to a los niños q u e los miran. En el palio de una ¡
, conj unto del motivo puede ser simbolizado es qu emá ti ca men te p o r casa (fig. 117) el niño que da una palada al balón eslá con la j
dos planos paralelos entre sí y perpendiculares al suelo. E n ese cabeza hacia abaj o, para indicar que está de espaldas a ella. Para ¡
caso, los obj et os son abatidos sobre el suelo a cada l ado de la representar a u n a d a m a que se mira en u n espejo de tres caras, u n i
porción de óste comprendida entre ellos, con sus partes inferiores . chico de 6. a ñ o s 4 meses figuró la d a ma en el espejo yistos desde ¡
E L U liJU JO IN F A N T IL EL REALISMO INTELECTUAL 137
■:lante, poro el espejo estaba ilado vuella, c on lo d e arriba abajo, ’jcircularincn.lc a l r e d e d o r d e la pista. En m u c h a s ocasiones, las sillas
>mo lo prueba la cadenilla de suspensión, e x pr es ame nt e enuneia- q u e e st án a l r e d ed o r de.-uiui mesa están fjguradas de u n a m a n e r a
•i (fig. 108). Ul mi s mo niño, a los 7 1/2 años, o p u s u p or los pies análoga (fig. 52). Un u n c o r r o (fig. 121), las ñiflas est án a ba t ida s
na mesa y la silla q u e estaba e nf r en te (fig. 115). a l r e d e d o r de la c i r c u n f e r e n c i a ideal d e t e r m i n a d a por sus pies. En
Los objetos figurados en a b a t i m i e n t o pueden estar situados, no u n tiovivo ( c on cab al lo s d e mader a) d i b u j a d o p o r u ñ a p e q u e ñ a
•llámente subre dos planos verticales paralelos, sino t ambién sobre • belga, d e 5 anos, los p e rs o na j e s inscritos e n los rect ángul os c o r r es
n número m a y o r de pianos l i mit ando un polígono. Y así, en el p o n d i e n t e s a los c o c h e s a p o y a n los pies en el c o n t o r n o c ir cul ar del
ibujo de u n a c s l a c i ó n de ferrocarril (fig. 118), ei edificio principal piso y sus c abezas c o n v e r g e n inicia el c e n t r o (fig. 122).
los dos de la esquina están a ba t id os en el suelo, de tal ma ne ra
77. Usos diversos P ro c e d i m i e n t o s nos d a n t e s ti mo n io va de la
'■ ingeniosidad del n i ñ o .y de la fuerza del realismo i nt el ec tu al .
■l: l ( j . 1 1 7 . - S i n u m n e L ., f r a n c e s a , 7 1 / 2 u n c u ( d i l e c c i ó n L u < | u c l ) .
C i u (c o n p a l i o y j a r d í n ) . A b a t i m i e n t o p a ia la i c p i e j c n l a c i ó n d e lo i n i ñ o j
j u g a n d o e n el p a t i o . M c i c U de p u n l u i d e villa (p á g . l-J'J).
: ;• ,
que sus ejes verticales hacen en el dibujo el m i s m o ángulo de 9 0 ° ,
que sus fachadas en la realidad; el farol del refugio' que se levanta
delante del edificio central está o r ie nta do en alt ura c o m o él; p er o,
el tranvía, cuya di rección es paralela a la de los edificios laterales,
está c o mo ellos, o r i e n t a d o h o r i f o nt a l m en t e . . .
Finalmente, la p a rt e del suelo al rededor del cual se ha e f e c tu a do
el a bati mient o p u e d e t odavía ser un círculo, real o ideal. T a m b i é n ,
M U . 118. - S i m u n n c L., f u n c e s a , 6 1/2 a f l u í ( c o l e c c i ó n L w q u c t) .
en el dibujo de- utv circo (fig. 120), las gradas y el estrado de los EiU ciún. A batim iento.
músicos (figura u n o solo), así c o m o los hilos q u e s o po r t a n las
M ( j . 1 19. — La e s t a c i ó n r e p r e s e n t a d a e n el d i b u j o a n t e r i o r ,
lámparas eléctricas y los postes que los sostienen están a ba t id os segúj-una fotografía.
138 E L D ID U JO 1N PA N T1L E L R E A L ISM O IN T E L E C T U A L 139
' 1
íAvinqnc, más notable todavía es que, no c o n t e n t o con utilizarlos A m a y o r a b u n d a m i e n to, el plano y la elevación de f re n te o_de
jseparadamente, el nino recurre a i o do s de manera simultánea, en el pe.rlil se enc ue n t ra n r euni dos en ung m u l t i l u d de dihnjns. En buen
¡■mismo dibujo. Daremos el n omb r e de c ambi o de p u n t o de Yisla a n úm er o de casas, en las que las piezas e st án representadas en
esc proceso constante, que no es más que una extensión de la v plano, la fachada está figurada en elevación, con su puerla y sus
ejemplaridad (§ 47). T ras haber figurado el c onjunt o del obj eto ventanas, o al m e n o s evocada p o r el l e ch o o la. chimenea. En
I d esde el p u n t o de vista en el que ofrece el aspecto más caracterfs- dibujos de casas con varios pisos, vistos en plano, están reunidos
[/tico y que liace resaltar el m a y or n úm er o de sus elementos cscncia- p o r una escalera en elevación, por ej e mp lo, en la primera casa
j;les, el niño busca, para dibujar cada u n o d e los otros detalles, ¿I d i b u j a d a p or una peq u e ña californiana, de 5 años 3 meses
j¡ pu n to d e . vista d esde el que se presenta su forma ejemplar. La (fig. 124). Los palios y jardines a c o m p a ñ a n d o casas en elevación
! combinación de abatimiento y plano es ya un ejemplo de ese eslán en plano, p er o con las flores o ar bu st os de los maciz- -j las
■' hecho: es más, el abatimiento en sí no es en un sentido m¿s q ue u n puertas en elevación (figs. 73, 97, 1 17). Diversos niños de j años,
« cambio de p u n t o de vista, ya que vuelve a girar, p or así decirlo, en la representación de una p u e r ta de frente, figuran el b ot ó n del
■ a lrededor del motivo para representar en elevación las partes timbre n o de frente en el interior del rect ángul o de la puerta, sino
verticales en su sitio respectivo en relación al conjunto. de perfil en u n o d e sus bor de s verticales. En muchí si mos dibujos
E L D1UUJ0 INI-' ANTIL EL REALISMO INTELECTUAL U
T i o v i v o ( c a b a l l o s tic m a d e r a ) . A b a t i m i e n t o ( p á g . I 3 7 ) .
I: I G . 1 2 3 . - O li v a , D el g a , 6 a f l o j ( s e g ú n I t o u m a ) .
C a m a . M c ¿ c l a J e p u n i o s d e v is la .
I-'IG. 1 2 4 . - R u t h Vi., c a l i f o i n i a n a , 5 a ñ u s y 3 m e s e s ( s e g ú n l l i u w n ) .
C a j a d e Irei pisos ( - S i l l a s ; - M c u s c o n j a t t o n c j d e flo r e s ; - P u e r t a s ;
- E s c a l e r a ; - Y c n t a n a s ; - C a m a ) . C a m b i o d e p v n l o i d e v i j l a ( p á g . 13 9) .
E L R E AL I SMO I N T E L E C T U A L 143
14 2 EL DIBUJO INFANTIL
i
del o b jc lo real unida al di buj o permite ver la diferencia de dos El c ambio de p u n t o de. vista se c n c u c n t w igual mente en la
representaciones igualmente realistas, pero una en realismo i ntelec representación de los seres vivos. La/nariz de los animales o de los
tual y la otra en realismo visual). En la silla de arriba y a la h o m bres de perfil mues tr a a m e n u d o los d o s orificios, c o m o si
izquierda de la fig. 68, el respaldo y las patas de del ante están •»estuviesen vistos desde abajo. En m u c h o s dibui os r epr esent ando^
vistas de frente, el asiento está visto deáde arriba, y las patas ninas, el cabello largo o las trenzas q u e las car ac ter iz an están
traseras, insertas c o rr ec tame nt e en la unión del asiento y el respal figuradas sobre el lado, c o mo si estuviesen vistas de perfil, para
do, se separan a cada Jado, c o m o los brazos de una butaca. En el hacerlas resaltar (fig. 109). Es wmv f rc cnc nt c q ue los mu ñ e c o s de
barco de la fig. 127, el c ue rp o del barco está visto desde arriba, los frente tengan pies de perfil, es decir, c on las p u n t a s dirigidas en el
personajes desde un p u n t o s it uado en la prolongación del eje l o n
gitudinal del barco, y las velas y el gobernalle ( timón) desde un
EL R E A L I S M O I N T E L E C T U A L 145
III E L D U J U J O INI-'ANTIL
cHo es plantear al niño probl emas fuera de lugar, es negar al dibujo capacidad de a t e n c i ó n lo impulsa a aplicar a su obr a la facul tad
la posibilidad de olra síntesis que no sea la visual, la que. si crítica que ya poseí a, p e r o q u e n o uülizpba. Al c o m p r o b a r e n t o n
prof undi zamos un poco, es más-'bien una abstracción, ya q ue ces, a. través de r ei te ra das experiencias, la insuficiencia i r r eme dia
despoja al objeto, en la representación que da el dibuio. de c ua nt o ble del realismo int el ect ual , lo c o n d e n a c o m o m o d o de r ep re s en ta
no p ue d e verse. SiT p or t a n t o , en. lunar dc_dictar “.a.prJfldlLuaas, ción gráfica. De h e c h o , las declaraciones verbales de niños m u y
i leves al niño dibujante, se intenta c omp re nd er la razón de las que distintos establecen q u e o p t a n c on p r o p ó s i t o deliberado p o r el
;j el mi s mn - sc impone, nos da re mo s c uenta dr: rpic c or responden a realismo visual, c o n s i d e r án do l o a p ar ti r d e ese m o m e n t o c o m o el
l u na actitud sint¿tica, toda vez que p r et ende n reunir en un dibujo único realismo v er d a de ro . Por eje mp lo , gran cant idad de niños
ú nico los elementos eme están también reunidos en el objeto q u e él c ua nd o hace figurar u n solo ojo en u n rostro de perfil, explica que
! representa; por otro lado, el abatimiento tiene por misión mnnifes- es p o r q u e el o t r o n o se ve y, en ocasiones, da n vuelta la hoja para
; t:ir la situación recíproca de los elementos abatidos. indicar en dón de se e n c u e n t r a efect ivament e.
/ Si tomamos c o m o criterio del realismo visual la r epr esent aci ón
79. - L a misma pr eocupación por la síntesis que lleva al niño. i de u n solo ojo e n las cabezas de perfil, el c a m b i o . d e l realismo
I tras haEcr inventado por sí mismo el realismo intelectual c o m o . . 1 intelectual al realismo visual se observa c o n la m a y o r frecuencia
7 forma de representación gráfica, es la oue lo conduce, asimismo, a J entre los 8 y 9 años. A u n q u e e v i d e n t e m e n t e en este aspecto exis
I abandonarla no menos espon tá ne ame nt e p o r el realismo visual, ten grandes diferencias individuales e n t r e los niños; los h a y q u e
j característico del dibujo del adulto (TÍY. ' ~ manifiestan una i n t e nc i ó n d e realismo visual desde una edad m u y
El róalismo intelectual es capaz, toda vez q u e tiene p o r esencia inferior. Por ej empl o, una p e q ue ñ a amer icana, de 4 años y 3 m e
el de hacer figurar en el dibujo de un objeto todos sus el ement os ses, dibujó un gato c o n una sola oreja y precisó: “ No hay más que
. constitutivos, de dar la relación de cada uno de esos elementos del lina oreja, por que la olr a n o se ve” . Un p e q u e ñ o californiano, de
objeto considerado tanto en su conj unto c o m o su soport e c o mú n . ,4 años y 7 meses, e ns e ña b a u n d i b u j o de una abeja. C u a n d o
Pero, al estar reunidos todos esos elementos en el dibujo, éste, para alguien le p r eg un tó d ó n d e e staban las patas, él inquirió a su vez:
ser plenamente realista, debe traducir las relaciones de cada u no de " ¿ E s que pueden verse las pat as de una abeja c u an d o vuela?" Un
ellos con todos los demás. Aunque también esas relaciones c a m peq ue ño alemán, de 4 a ño s y 8 meses, di bu jó un señor visto de
bian con el p u n t o de vista y p or consiguiente no pue de n estar perfil por detrás, d e m a n e r a q u e se Je veía la p ar t e post erior de la
expresadas de una manera coherente, si el o bj e to no está figurado cabeza y un ojo s o br e el lado. C u a n d o sus padres, desconociendo"
en el dibujo tal c omo es percibido por el ojo, desde u n p u n t o d e su intención, dijero: “ ¡ Pobr e h o m b r e ! , - n o tiene boca ni nar iz” , el
vista único. Por ejemplo, c ua ndo se inscriben los dos ojos de un niño se situó d á nd o le s casi la espalda y p r e g un tó : “ Cu a n d o él (el
rostro de perfil, no están situados a a mb o s lados de la nariz. Para m u ñ e co ) está así, ¿le ves tú la boca? P er o, el ojo sí que se ve"
expresar esta relación objetiva de situación, sería necesario o bien (38).
poner u n o de los do s ojos afuera de la cabeza o bien intercalar • V" El realismo visual e x c l u y e los diversos p r o c ed i mi e nt o s dic ta do s
entre los dos ojos a otra nariz, lo que nos daría una cabeza con dos p o r el realismo i ntel ectual al q ue h e m o s pa sa do revista. AI e x a m i
narices. n a r ' e n su sucesión cronol ógi ca los d ib uj os d e u n mis mo niño,
El realismo intelectual origina, pues, en el dibujo, flagrantes asistimos a la desaparición gradual de di chos pr o c ed imi en to s y así
contradicciones con la experiencia y, p or así decirlo, a bsurdos I podrán compararse d i b u j os de u n m i s m o moti vo, en los q u e se
empirismos. Dichas contradicciones .escapan ni niño, al estar su utilizaron aquellos p r o c e d i m i e n t o s y ot ro s en que ya h a b í a n des
atención acaparada p o r la ejecución del dibujo, de tal manera q u e aparecido. Y así, la t ransparenci a es s ubs ti tuida p o r la o paci dad, es
no pu e de mirarlo ni mientras lo traza, ni después d e ha be rlo decir, la supresión e n el d i b u j o de los detalles q ue obje ti va me nt e
vi
terminado. Pero, ya no sucede lo mismo c ua nd o el desarrollo de su son invisibles. As i mi smo , el a b a t i m i e n t o y el c a mb io de p u n t o de
EL DiUUJO INI-ANTIL EL R EALISM O INTELECTUAL 149’
suelo, sino desde un piso, c ua ndo los di bujant es no hab'ían tenido cuenta de qucMiunca ha visto las do s caras laterales a la vez. Por
ocasión j a má s de ver u n tranvía desde ese p u n t o de vista. Por eso, dibuja a m e n u d o casas con tres lados (fig. 138).
tanto, h a b ía n imaginado la perspectiva, segur ament e inspirándose La representación de! tejado da lugar, tambi én, a dificultades.
en la de objetos que en su experiencia corri ente veían desde lo Existen varios tipos de tejados q ue el ni ño va descubriendo sucesi
alto, tales c omo cajas de embalaje puestas en el suelo, cómodas, vamente. Así, hay tejados con c ua tr o pendient es, correspondientes
cofres colocados sobre una mesa, j uguet es r epr e se nta ndo tranvías a las cuatro caras del edificio y con una f or ma rectangular. A un q u e
o vagones de ferrocarril. No cuesta m u c h o imaginar que los dife las cuatro pe ndi ente s p ue de n $cr triangulares y converger en una
rentes recuerdos visuales, utilizados para reconstituir la perspectiva
punt a única o p u e d e h a b e r dos trapezoidales, unidas p o r u ñ a arista
l
I;IC. 137. — J u a n L., fran cés, 6 a ñ o s y A m e se s (col ecci ón L u q u e t) .
l l o m b i c d i s p a r a n d o u n a flecha c o n tr a u n águila. Su bsis te ncia del re ali sm o
Inte le ctu al en el re ali sm o vUual. N a rra c ió n gráfica; tip o luc e sl v o H G . 138. — J u a n L., fr anc é s, 7 a ñ o s y A m e t e s (c o le c ció n L u que t) .
a r e p e tic ió n (p á g. ICO). *. Casa a lc an zada po r^un l a y o . In te n c ió n d e t e r m i n a d a por las circunstancian
e x t e r n a s (pág. 11). La* ra íc es del á rb o l e s tá n figur adas por
* , tra n s p ar en c ia (pág. 1 29 ). Casa c o n tres lados.
de u n mi smo objeto, no llegan de b ue na s á primeras a una síntesis
coherente.
a cuyas ex t re mi da de s van a parar las o tr as do s triangulares. Por
Este hecho se observa especialmente e n los dibujos de casas. El otra parte, hay tejados con dos p e nd i e n te s solamente, que se
niño se ha d a d o cuenta y a de q u e la cara posterior es invisible, por
a poyan sobre dos de las caras opues tas de la casa, mientras que las
lo que no es figurada más que en casos excepcionales. Tero, ha otras dos caras se pr olonga n en p u n t a hasln la arista del tejado. A
visío t ambi én casas de tres cuart os, en las que la cara lateral se su vez, en los tejados de este tipo, las do s pendientes p ue de n
presenta a la derecha de la cara frontal, otras en la q u e aquélla se apoyarse sobre las caras ant eri or y po st e ri or o sobre las dos caras
presenta a la izquierda, y necesita u n cierto t i empo para caer en la laterales, p or lo q u e no es de e xt r a na r que el niño se haga un lío
EL DIDUJO INFAN TIL
un gran ruido. Corrió ent onces para ver la razón. Vio q ue todas las F I G . 1 4 0 . - Inglesa, 8 i ñ o j (scjjún L í v l n i l c l n ) .
vacas corrían p o r todas partes y vio también a un gran oso. Corrió AJicU y c! g a n s o Tctcr. N a r u c i ú n p i f l c a ; tip o üc E pinal.
.omcndado, que Pcter no la siga. 3) E d u a r d o liega c oa su perro en d o s alturas di f er ent es a lo largo del t r o n c o , en una r ama c er ca
:rón. 4) Ed ua r do se para cerca de un selo, al lado d e u na barrera, del nido, c a ye nd o c a be za abajo y e x t e n d i d o en el suel o tras la
^a cortar una vara; d ur ant e ese t i e m p o , . N e r ó n ve al ganso (este c aíd a. En tm d i bu j o d e u n a p e q u e ñ a francesa, de 5 1/2 a no s ,
usodio está representado ú n i c a m e n t e p o r la barrera). 5) Ner ón r e p r e s e nt a n do u n o s g ra n de s a l ma ce nes (fig. 141), u n a d a m a ( A l )
1 ta y coge a Pcter p o r un ala, el cuaj grita y se debate. 6) Llega llama al vendedor (132) y 1c dice q u e q u i e r e la m u ñ e c a q u e es tá en
duardo con su vara, para obligar a Ne r ón a soltar su presa, i la cama. El d e p e n d i e n t e va a buscarla ( B2 ), luego va a la caja a
) Alicia coge a Pcter en brazos y se lo lleva a casa. 8) Alicia y
eter entran en la casa.
guíente, para el e spí ri t u es sólo u n o , está figurado yarias veces en d o d e cada u n o d e esos m o m e n t o s su relación c on los m o m e n t o s
cuadros diferentes. anteriores y p os te r io r es y que a d m i t e sólo .un mi sm o d i b u j o , q u e
El tipo sucesivo evoca m e j o r la c on t in u i da d de la acción, y a q u e será visto de u n g o l pe de vista úni co, p ue d e reunir varios m o m e n
reúne en u n a imagen única los el ementos q u e en la realidad tos sucesivos y " a f o r t i o r i " varias r epresentaciones d e u n m i s m o
pertenecen a m o m e n t o s dif er ent es; aunque, p or eso, e nt ra en o b j et o. La variación d e repet ici ón del tipo sucesivo c o r r e s p o n d e al
conflicto c o n la e xper iencia visual cu la que los m o m e n t o s succsi-' realismo i ntelectual p u r o : figura la idea de la d ur ac ió n o c o n t i n u i
vos no p u e d e n ser vistos s i m ul t á n ea m en t e . La variedad de r e p e t i da d temporal, c o m b i n a c i ó n o más bien fusión original d e (q i d e n t i
ción simboliza, ta mb ié n, lo más c o m p l e t o posible de dos factores da d y la diferencia, al reunir en u n m is m o d ib uj o los e l e m e n t o s •
antagonistas a ma l ga ma do s en la con t in u i da d, idealidad y ca mb i o. estables r e p r es e nt a d o s u n a sola vez y los e le me nt os c a m b i a n t e s
Un cfeclo, mi ent ras q u e la variedad sin repetición no resalta r epresentados t a n ja s veces c o m o c a mb ia n , a u n q u e p o r eso se p o n e
ninguna diferencia ent re los e l e me n to s q u e cambian de u n m o m e n en cont r adi cci ón c o n la experi enci a visual, para la cual los o bj e t o s
to a otr p de la acción y los q u e p e r ma ne cen inmutables, ya q u e y u x t a p u e s t o s s on f o r z o s a m e n t e diferentes. La variedad sin r ep e ti
tanto u no s c o m o o t r o s figuran una sola vez, en la variedad de ción evita esa c o n t r a d i c c i ó n , p u e s t o q u e ni ng un o d e los e l e m e n t o s
repetición los e l e me n to s q u e camb ia n están distinguidos p o r su está r epr es e nt ado m á s d e u n a vez; a u n q u e , a p r o x i m á n d o s e p o r esa
repetición de los e l e me n to s estables q u e no son repet idos. Es, razót) al realismo visual, se o p o n e a ú n al p r e se n ta r a u n m i s m o
pues, la re pr e se nta ci ón más a p r o x i m a d a d.c la c ontinui dad, p e r o al vistazo e l e m en t os q u e , e n la realidad, p e r te n ec en a m o m e n t o s
mismo t i e mp o la más alejada de la experiencia visual, ya q u e ,
diferentes. Esta o p o s i c i ó n es, a su y c z eli mi nada e n el t ipo de
present^ s i m u l t á n e a m e n t e al ojo los el ementos sucesivos, c o m o en Epinal, ya q u e los m o m e n t o s sucesivos están s e pa r ad o s u n o s d e
la variedad sin repeti ción, pero a demás u n mismo e l e m e nt o en o t r o s en el c o n j u n t o del di bu j o y q u e a cada u n o de ellos c or r es
situaciones diferentes. p o n d e una i ma ge n d i sti nt a, q u e es a ut osu fi ci en te p o r s í m i sm a;
En r esumen, volvemos a e n c o n t r a r aquí , a pr opós it o d e la ' pero esas imágenes, a pesar de estar separadas, e s t á n t a m b i é n
representación d e los c u a d r os di námi cos, la oposición q u e estable . y u x ta p ue s ta s e n el d ib uj o total. En fin, el tipo s i m b ó l i c o no
cimos a n t e r i o r m e n t e para los c ua dr os estáticos, entre, el realismo conserva más q u e u n a imagen única, en la que t od os los e l e m e n t o s
visual y el realismo i ntelectual, te nd i e n do el primero a r e pr es en t ar serían visibles s i m u l t á n e a m e n t e e n la realidad y c o r r e s p o n d e , p o r
lo que el ojo del di b uj a n te ve del m o d e l o y el segundo lo q u e su consiguiente, al r eal ismo visual p u r o .
mente c o no c e de él. El esp ír i tu siente la continuidad, ya q u e al
misino t ie mpo que ve u n e spect áculo, tiene conciencia de q ue ese 8 6 . - T r a s h a b e r e n u m e r a d o los dif er entes tipos d e n ar r ac i ón
espectáculo sucede a o t r o q ue, a u n q u e diferente por algunos d e sus gráfica que se e n c u e n t r a n en los d i bu j o s infantiles, falta p r e g u n t a r
■ elementos, se le parece no o b st a n te , p o r otros, fuese c o m o el u n a se si el niño r e cu r re a ellos de m a n e r a indi f er ent e o b i e n si pasa de
escena del m i s mo dr ama . El ojo, p o r el contrario sólo ve la u n o al ot ro e n u n o r d e n d e t e r m i n a d o a m e d i d a q u e a vanza en
discontinuidad, y a q u e p ar a él, c o m o para el objetivo d e u n edad.
tomavistas, cada c u a d r o n o tiene antes ni después, está l imi ta do al Las observaciones s on todavía p o c o n u me r os a s y .dcmn.-.inür
m o m e n t o en el q u e es visto, es sólo lo q u e es y nada más q u e lo fragmentarias p a r a p e r m i t i r e l u c id a r esta cue st ió n m l o t o s sus
que es. Hay, pues, par a la re pr es e nt aci ón gráfica de la d u r ac i ón o detalles. No es posible, en par ti cular , r ec on oc e r si las d o s v ar ieda
de los e s pectácul os di námicos, u n realismo intelectual q u e figura el des d e tipo s ucesivo se e mp le a n s i m u l t á n e a m e n t e o bi en se s u c e d e n
cambio tal c o m o aparece al espíri tu, c o m o una c o m b i n a c i ó n en u n orden d e t e r m i n a d o o en el o r d e n inverso. De t o d a s m an e r a s ,
indisoluble d e i de nt ida d y d e diferencia; p o r otra parte, u n realis los hechos p a r e c e n establecer q u e el tipo si mbóli co es ut i l iz ad o,
mo visual q u e fragment a, c o m o en u n filin ci nematográfico, la sólo e n ; una p r o p o r c i ó n . Insignificante, h a st a la e d a d d e 10 a
continuidad en u n a sucesión de m o m e n t o s discontinuos, e l i m i n a n 12 aflos/ que ma r ca el fin del p e r í o d o p r o p i a m e n t e i nf ant il. Du ra n-
166 EL D1DUJ0 INFANTIL
» 4
le csc p e r í od o , la narración gráfica recurre casi excl usi vamente al
tipo sucesivo y al tipo de Epinal, y se c o mp r ue b a c l ar ame nt e una
sustitución progresiva del primero f>or el segundo, q u e empi eza a
ser p r e d om i na n t e hacia los 8 anos. Aunque ta mb ié n, hasta esa
edad, m u c h o s niños cont inúan siendo incapaces d e c o mp r e n d e r
imágenes de Epinal, aun las muy simples y c omp ue st as p o r dos
cuadros solament e. A pesar de que incluso se Ies ha expl icado que
representan la misma historia, o más claro todavía, que son los C O N C L U SIO N ES
mismos personajes que los que están figurados en u n lado y otro,
se obstinan en tomarlos p or dos personajes diferentes.
La sustitución del tipo de Epinal por el tipo sucesivo c o rr es po n 87. - El d i bu j o pasa, sucesivamente, en cualquiera de nuestros
de a una fragmentación de la continuidad temporal en m o m e n t o c o nt e m p o r á n e o s civilizados, p o r .cuatro fases o c ua tr o edadest La
discontinuos y, p o r consiguiente, en un re empl a zo del realismo primera, es la del d ib uj o involuntario. El nifio se ha d a d o cuent a
intelectual p o r el realismo visual. Así, en la n arración gráfica t an to que los di buj os d e los demás repr esentan o b je t os y, p o r o tr a parte,
cpmo en la representación de cuadros estáticos, el nifío, a m e di da que el es ca pa z t a m b i é n de hacer rayas, a u n q u e n o es aún c onsci en
que avanza en edad, a ba ndona la primera conc ep ci ón del realismó te que las l ín e as t razadas p o r él p u e d e n r epr es entar tambi én
por la segunda. objetos. Es m á s lar de, c ua ndo tras h a b e r c o m p r o b a d o q u e unos
liazos h ec ho s p o r él t ení a n luí cierto pa re cid o c on algo q u e él no
Había busc ad o, llega a la intención de tr azar rayas para representar
algo, in te nc ió n característica del d i b u j o p r o p i a m e n t e dicho: al
realismo f o r t u i t o le susti t uye el realismo q u e r i d o o deseado.
' A partir d e e s t e a c o n l e c i m i e n t q f u n d a m e n t a l , las fases s i g u i e n t e s
del d i b u j o s ó l o d i f i e r e n e nt re ell as en la^ m a n e r a d e e x p r e s a r la
i n t e n c i ó n r e al i sta. En la s e g u nda e d a d , d i c h a i n t e n c i ó n t ropi eza
c o n diversas d i f i c u l t a d e s q u e p u e d e n d i s f razarl a a l o s o j o s del
o b s e r v a d o r y, e n t r e ell as, la pri nci pal e s l a j m c a p a c i d a d s i n t é t i c a . El
n i do n o llega a s i s t e m a t i z a r e n un c o n j u n t o c o h e r e n t e l os d i s t i n t o s
de t al l es c o n la p r e o c u p a c i ó n de f i gurarl os c ad a u n o de por sí .
Una vez s u p e r a d o ese obstáculo, alcanza el dibujo su tercera
fase, que es el a p o g e o del dibujo infantil. Este estadio se caracteri
za p o r el r e ali s mo intelectual; el ni ño i n te n ta del ib er a da men te y,
sin duda, c o n s c i e n t e m e n t e , repr oduci r el o b j et o , con l o d o lo que
se vé y lo q u e n o se vé de él, y dar a cada u n o d e sus e le me nt os su
forma ejemplar.
El dibujo, f i n a l me n te , llega a su c ua rt a edad y c on ella al
realismo visual, c u y a manifestación pjincipal es la sumisión, m á s o
menos pe rf ec t a en la ejecución, a la perspectiva (42). El niño ha
alcanzado ya. e n t o n c e s y en lo que al d i bu jo respecta, el ¡íeríodo
adulto. U n i c a m e n t e la habilidad técnica desarrollada p o r una cul
IG.S EL UIUUJO I N F A N T IL CONCLUSIONES PSICOLOGICAS Y PEDAGOGICAS : 169
tura especial, establece en csle aspecto las diferencias ent r e los p o d r í a ser c o m p a r a d o c o n m a n if e st a ci o ne s análogas del arte p r e
individuos, y bu en n ú m e r o de a dul tos pasarán t oda su vida siendo histórico. del arte e s p o n t á n e o y d e é po c as arcaicas del a r t e a n t i g uo
incapaces de h a c er dibujos sensibl ement e diferentes de los de u n y m o d e r n o , y e n t r a r c o n , ellas en u n género más vast o, al q u e
niflo de 10 a 12 artos. . p o d r í a llamársele ci d i bu jo. 'p ri mi ti vo . D e b e mo s l i mi t a r no s a q u í a
esta breve indicación! y a q u e su de sa rr ol lo su mi ni st ra rí a ma te r ia l
88. - La distinción teórica q u e acabamos de hacer e nt re las suficiente para u n libr o especial ( 44) .
4 fases del dibujo, en la realidad es bast ant e menos clara. Cada u n o A u n q u e , p o r o t r a p a rt e , el d i b u j o infantil, e n t a nt o q u e m a n i f e s
de esos estadios se prolonga todavía, c ua nd o el siguiente ha e m p e t aci ón de la act ividad del niilo, p e r m i t e pe ne t ra r en su psicol ogía
zado ya; en particular, y no s o l ame nt e en el niño sino t ambién en y, p o r c onsi gui ente, d e t e r m i n a r en q u é se p;í..'cc o e n q u é se
el adulto, rasgos más o me nos esporádicos del realismo intelectual diferencia de la d el a d u l t o .
A pa rt e de los di ver sos f ac tor es d e la i nt en c ió n y de la i n t e r p r e t a
persisten en los dibujos de individuos q u e lian alcanzado ya c o n s
cientemente la fase del realismo visual. Hay un he ch o a nál ogo al ción de los d ibujos, h e m o s p o d i d o ver el papel de las c ir cu n s ta n ci as
citado por A. C o m t e , sobre su ley de los tres estados relativa a la ext eriores, de la as oc ia ci ón de ideas y de la anal ygfa, y d e la
concepción del saber h u ma n o: un individuo llegado a tal p u n t o en imaginación. A d e m á s , y b aj o u n á ngul o más restringido, al ser el
el estado positivo per manecer á sobr e tal o tr o en el est ado m e la f í- d i b u j o la r e pr e s e n t a c i ó n del a s p e c t o visual de u n o b j e t o , p u e d e
sico o incluso teológico. percibirse tras él la i ma g e n visual d e esc o b j e t o en el e s p í r i t u del
La evolución individual del dibuj o, c o m o todas las mo di f ic ac io d i b u j a n t e en el m o m e n t o en q u e lo dibuja, que es lo q u e h e m o s
nes de la actividad, está sujeta a regresiones. T o d o el m u n d o ll ama do el m o d e l o i n t e r n o . El realismo, carácter c o n s t a n t e del
conoce la ley .de regresión f or mul a da p o r R i b o t : c ua ndo el indivi d i b u j o infantil, p o n e e n evidencia la agudeza de o b s e r v a c i ó n del
duo se encuent r a, p o r u n a razón cualquiera, d espoj a do de a dqui si niilo, p o r q u e par a e x pr e sa r , o p o r lo m e n o s q ue r er e x pr e sa r , los
ciones de su vida anterior, recuerdos o hábitos, esa desaparición se detalles c on u n a fidelidad tan e sc ru pu lo sa , es necesari o q u e los
luce en un o r d en const ant e, q u e es preci sament e el o r d en inverso h a y a no ta do . P o r o t r o lado, y en gr an n ú m e r o de casos, el d i b u j o y
al de su adquisición. En el caso de r eeducaci ón, e s p o nt á n e a o * p o r ’cbnsiguientc el m o d e l o i n t e r n o n o es el r et r a to de una p e r s o n a
ayudada, la adquisición sigue el o r de n inverso de la desaparición, o de u n a cosa, la r e p r e s e n t a c i ó n d e u n o b j et o individual, s in o de
es decir, el mi s mo orden que la adquisición primitiva. Los d ibuj os u n a cat egoría d e o b j e t o s , u n a i ma ge n genérica, es d ecir, el e q u i v a
infantiles pr esentan, en la evolución de los tipos gráficos, verifica l ent e visual de u n a idea general. De esta manera, el d i b u j o infantil
ciones de esta ley. C u a n d o ciertos detalles figurados a n t e r i o r m e n t e p r o p o r ci o n a la p r u e b a d e q u e la gener al ización e xiste en el n i ñ o; y
desaparecen e n u n dibujo nuevo del mi sm o mot ivo, en pa rt i c ul ar es más, el h e c h o al q u e h e m o s d a d o el n o m b r e d e e j e mp l a r id a d,
porque la a t en c ió n del niño está c o nc e nt r ad a en otr os detalles q u e atestigua que la gene ra li z ac ió n , t a n t o en el niño c o m o en el a d u lt o ,
él hace figurar p o r vez primera, los detalles o mi ti d o s son aquellos c onsiste en t o m a r a u n i n di vi du o c o m o t ipo de u n a clase de seres
cuya aparición es más reciente. Suc ede asimismo que el ni ño, análogos y p e r m i t e conci liar las d o s teorías: nomi nal ist a y c o n c e p
cuando ha es ta do d u r a n t e un cierto t i empo sin hacer di bujos d e u n tualista. Ya e n t o n c e s p u e d e t o m a r s e la f ór mu la de La B r u y é r e de
motivo cualquiera, olvida el tipo gráfico, y c u a n d o lo recupera, los q u e los niños son, en c o n s e c u e n c i a , “ p e q ue ñ os h o m b r e s " ; su
dibujos de ese mo ti vo son a bs ol ut a m e nt e r udiment ari os y par eci m e c an i sm o p s í q u i c o , p o d e m o s decir , está c o m p u e s t o p o r los mis
dos a sus p ri me ros ejemplares (43). m o s engranajes y m o v i d o p o r los m i sm os resortes q u e los del
a du l t o . (45).
89. - El di bu jo infantil da lugar a c ompar aci ones de u n gran
interés. Por u n lado, considerado c o m o testimonio de u n a ' c i e r t a 90. - R es pe ct o a e s t o, c r e e m o s n u es t r o d e b e r a l za rn os c o n t r a la
concepción m ás o m e n os explícita del papel del di bujo figurado, apreciación v c r d a d c r a m c r í l c injust a, q u e vuelcan en general s o br e
17 0 EL DIBUJO IN F A N T I L C O N C L U S I O N E S P S I C OL OGI C A S Y P E D A G O G I C A S
i
cl los autores que se han ocupado de l a s 'p ro d u c c io ne s del niño 91. - Pero; esta constatación tiene u n gran alcance par
dibujante. Entre las car act cr íst iys de su mental i dad n o han saca-^ psicología en general. La infancia c i y a la h u m a n i d a d , a un q ue
do, prácticamente, más que el aspecto rutinario. Nosot ros mi smos en sus inicios; p o r consiguiente, es en este m o m e n t o cuand
h e mos señalado esc aspecto, que se manifiesta en la conservación po dr á c a p t ar el espíritu en su f u en t e y cons ider ar la en es
del tipo, mientras mantiene frenado el desarrollo del realismo o la nativo. A este p u n t o de vista o p o ne el d i bu j o infantil u n test
transferencia analógica a un m o t i v o ' d e un pr ogr es o' real izado ya nio, de h e c h o incontestable a la c o n c e p c i ó n empirista de la
p or ot ro, y en la supervivencia de ciertos caracteres de uña fase o psíquica. Según esta d o c tr i ni , los est ados r e pr es enta ti vos scrír
edad del dibujo, como la incapacidad sintética o el realismo simple copia de las realidades e mpí r icas p r o p o r c i o n a d a po¡
intelectual, mientras que el estadio siguiehte ha e m p e z ad o ya. Mas, sentidos, impresa en alguna forma en la cera blanda del espíril
si el hec ho es exacto, no creemos que merezca la int erpretaci ón . cual sería p o r consiguiente pu r ame nt e receptivo.
desfavorable que se le da, achacándola exclusivamente a la pereza. El e mpir is mo ha t om ad o una forma má s especial c on el as',
Se dice q u e el niño se ahorra el esfuerzo de modi fi cpr 'sus tipos o cionismo, al s obreañadir a la concepci ón d e la pasividad del c
sus procedimientos. Ciertamente, la pereza me nt al , t a n t o en el ritu la d e u n a to mi s mo psíquico. Los e st ados representa!
niño c o m o en el adulto, es u no de los factores de la r utina; pero, el surgidos de las excitaciones exteriores se f o r m a r í a n p o r adick
solo he ch o de la modificación del tipo y de la evolución cspbnlá- síntesis. Por ejemplo, nosotros s en t ir í amo s en princi pi o tal c
nca del dibujo demuestra, en lina mul ti t ud de casos, q u e c u a n d o cl> dad sensible, luego tal otra; y es so la me nt e des pués d e ser regi
nino encuent ra por sí mismo o sugerido p or alguien alguna innova das s e pa r ad a me nt e que esas sensaciones aisladas, a fuerza de
ción que su mentalidad del m o me n to le permi te encont r ar la v en ta sentarse s imu lt án e ame nt e en la experiencia, se a gr up ar í an en
josa, la a do p t a con prontitud (46). Por t ant o, se puede concluir percepción. Luego, por una síntesis nueva, las percepciones in
que, en conj unt o, cuando él conserva int act os sus tipos o sus duales se a gr upa ría n en ideas generales, y así sucesivamente.
pr ocedi mient os es porque éstos satisfacen a su me nt ali dad del Esta tesis especial del asociacionismo pr es ent a p o r otra i
m o m e n t o y que su conservación es una prueba, rio de pereza sino una afinidad esencial con la tesis general del e mpir is mo. En ef-,
de constancia. No hay que olvidar que incluso la rutiná del ñiño no si se a dmi t e c on el asociacionismo que los est ados psíquicos
es a bs ol ut a me nt e pasiva, puesto que debe luchar para conservar sus compl ejos se f o r ma n p o r mera adición de e l e me n to s más sim
tipos o sus convenciones gráficas, cont ra los mo d e lo s y las suges el espíritu no es más que el teat ro y n o con cu r r e más '
tiones de los adultos y q ue seguramente le costaría m e no s esfuerzo p r od uc ci ón que la p ro be ta a la reacción q u í m i c a de los cuc
ceder que mantenerse fiel a sus hábitos. Es más, el h e c h o que que se c o mb in a n; los fenómenos p s í q u i c o s se pr o du c en c
h emos señalado con el nombre de duplicidad de tipos para un espíritu sin él. P or ello, el a t omis mo p s í q u i c o del asociación'
mi s mo motivo, según que c l d i b u j o esté desti nado a satisfacer a se une a la tesis general empirista, de la pasividad del espíritu.
o t r o o a él mismo, parece testimoniar u na reflexión despierta Esas do s concepci ones conexas de la vida ps íqui ca no i
c o ns ta nt eme nt e y una tendencia a ma nt en er su originalidad.'Final m e no s invalidadas t ant o una c o mo otra, p o r la evol uci ón efe
mente, si esta originalidad puede ser d i s cu üd a en la conservación del d ibuj o infantil. El model o i m c t n o q u e t r a d u c e n en el pape
de los tipos, es indudable en su creación. El niño chibola no mov imi en to s gráficos del niño, n o es otr a cosa que la repres-
solamente el dato buscando entre los e le me nt os reales del objet o ción visual que corresponde en su alma al o b j e t o di buj ado. Li
que él figura los que retendrá en su dibujo, sino qué, adeinás, para en lo q u e concierne en principio a la c o n c e p c i ó n genera:
la representación de los que él conserva en los dibujos del natural, empi rismo, la pasividad del espíritu exigiría q u e el m o d e l o int
los copiados o los de memoria, sustituye los dat os en b r u t o de su fuese una copia pura y simple del o bj e to r ep r e se n ta d o. De íicc
percepción p or los de su modelo interno,lio q u e c o n s t i t u â t sü pro- n o solamente en los dibujos que s on imágenes genéricas,
también en los q u e imágenes individuales, c o m o los r et ratos -
1/2 ü L DIUUJO INFANTIL C O N C L U S I O N E S P S I C O L O G I C A S Y I’E D A O Ü C I C A S 173
paso de lo general a lo individual c o m o dirección de la evolución Pero, la i m p o r t a n c i a d c 'u n c a r ác t er es f unci ón de su g ener al idad,
psíquica p u e d e parecer, a primer^ v i s t a . d e u n a i nt e r pr e ta ci ón más p o r la. simple^ r az ó n de que su gr ad o de géncralidad es la m e d i d a de
difícil, ya q u e la m a r c h a inversa parecería más de a c u e rd o con una d a s o ca si on cs’q u e él tendrá d e e n co n t r a r s e en o t r o s o b j e t o s y q u e ,
cierta c o n c e p c i ó n “ a pr io ri " de las condici ones de existencia. Si por c onsi guiente, c u a n t o inás general sea; más su c o n o c i m i e n t o
para vivir, el niño d e b e p o d e r adapt arse al m e di o y, p o r consigui en c o m p o r t a r á u , ' a ens e ña nz a para el f u t ur o . Un ser n o p u e d e , cu
te c on ocer lo, parece necesario que lo c onozca, desde el principio, l o d o m o m e n t o , c o n t i n u a r viviendo si n o . e n c u e n t r a e n el p as ado
lo más u x a c t a m e n t e posible, c on lodos sus detalles, de m an er a de indicaciones p ar a su c o nd u c t a pr es ent e y si, a de má s , la s it ua ci ón
poder c o n f o r m a r su c o n d u c t a a la c o mp l ej i d a d t otal de -«•••da present e n o le p r o p or c i o n a u n a lección para el m a ñ a n a . A u n q u e ,
situación d e t e r m i n a d a . A c onti nua ci ón, y a m e d i d a q u e vaya ¿que lección se p u e d e sacar de lo p u r a m e n t e individual q u e , p o r
adquir iendo experiencia, llegará a darse c u e n t a que t o do s los definición, no se renovará j a má s? Por t a n t o , c u a n t o más general
caracteres de u n o b j e t o no tienen' para el el m i s m o interés y los sea u n c a r á ct e r más o p o r t u n i d a d e s t e n d rá d e r e ap a r e c e r en nuevas
distinguirá en caract eres esenciales y caract eres m á s' o m e n o s experiencias y m a y o r será su i nt erés vital. Si al p ri nc ipi o el d i b u j o ‘ ) '
secundarios, y la e c o n o m í a del esfuerzo, q u e es una d e l a s ' c o n d i infantil o m i t e las part icul ari dades individuales y c a m b i a n t e s , es en
ciones par a el m e j o r us o de sus facultades t a n t o p sí qui cas c o m o virtud d e la m i s m a necesidad inel uc ta bl e d e la vida q u e h ac e q u e la
físicas, lo llevará a . o m i t i r más o m e n o s est os últ imos. Pero, c o m o ciencia, “ b ú s q u e d a de lo general ” , es, de los e sf u er z os del e s p í r i t u
al principio el no lía p o d i d o e x pe r i m e n t a r el gr ado de importancia,' h u m a n o , el p r i m e r o en fecha y el má s c o n s t a n t e , m i e n t r a s q u e la
deberán e st ar t od o s en el mismo plano, d e lo q u e se d e d u c e qiic el c o n t e m p l a c i ó n estética, o r i e n t a d a hacia lo indivi dual , es sólo u n
dibujo infantil de be r á ser p le na me nt e realista desde su inicio. lujo o u na diversi ón. P a r l a m i s m a razón, el r eali smo individual es
Pero, los h e c h o s p r ue ba n que. es p r ec is ame nt e lo Contrario lo c r o n o l ó g i c a m e n t e poster ior al real ismo intel ect ual . L o q u e i m p o r t a
que se p r o d u c e y los hechos d e be n tener siempre, razón. Hay que al n i fio n o e s e l a s p e c t o q u e el o b j e t o l o m a d e s d e t a l p u n t o d e v i s t a tóP*-
preguntarse, pues, p o r q u é esta mar cha d e 1o general a lo indivi c o n t i n g e n t e y v a r i a b l e , s i n o , si a s í p u e d e d e c i r s e , s u a s p e c t o “ e n CJ ~ - '
dual, q u e a pr imer a vista parece o p u e s ta a la finalidad vital, p o r el s í ” . D e e s t a m a n e r a , y a p e s a r q u e el d i b u j O j C S l é c a r a c t e r i z a d o e n j\
c ontr ar io lc.cs c o n f o r m e al niño. Sería preferible, e v i de n te me n t e , el c o n c e p t o q u e s e f o r m a el n i d o , p o r s u d e s i n t e r é s , n o p o r e l l o
tener de sd e el principio una r epr esent ación c o m p l e t a de c ada caso deja d e ser dirigido , en p rin cipio , p o r la u t i l i d a d p r á c t i c a y el
concr et o, n o s o l a me n te para un espíri tu c o nt e m p l a t i v o sino t a m in ter és vital, c u y o i m p u ls o d o m i n a , c o n s c i e n t e o i n c o n s c i e n t c m c n - * J ¡
bién para u n es pí r i tu o ri en ta d o hacia la práctica, a c on di c ió n de te, el c o n j u n t o d e la v i d a p s í q u i c a . ‘
qucr'tuviese t o d o su t i e m po disponible. Pero, la necesidad d e a c t u ar El c a r á c t e r r u t i n a r i o d e l d i b u j o i n f a n t i l , q u e s e m a n i f i e s t a p a r t í -
n o 'e s pe r a; un a decisión rápida es, la m a y o r í a d e las veces, preferi c u l a r m c n t c e n la c o n s e r v a c i ó n d e lo s t i p o s o p r o c e d i m i e n t o s gráfi-
ble a u n a decisión ma dur ada, "per o tardía. Se impoiie, pues, q u e el e o s , y e n e l h e c h o d e q u e las m o d i f i c a c i o n e s d e u n o s y o t r o s se v a n
ser pr imi tivo c a pt e e n principio y exclusivamente lo i m p o r t a n t e , es f i j a n d o g r a d u a l m e n t e , n o e s t á m e n o s c o n f o r m e c o n la f i n a l i d a d
decir, lo q u e sólo interese a su acción. E v id e n t e m e n t e , estará vital. En pr in ci pi o, esa rutina, p o r su a u t o m a t i s m o , es sólo u n caso
e xp u e s t o a equivocarse, a considerar c o m o más i m p o r t a n t e lo que, par ti cul ar d e h á b i t o y p r esenta las m i sma s v entajas. U na vez fijada
en realidad, es sólo s ecundario; tendrá sus o p o r t u n i d a d e s de a ct ua r y c on ve r ti da e n a u t o má t i c a la r e p r e se n t a ci ó n de los detalles d e un
mal, p e ro , desde el p u n t o de vista d e la d u r a ci ó n de la especie, q u e mo ti vo f ig u ra d os los pri meros, la a t e nc i ón q u e d a así d i s p o n ib l e
ha c o n s eg u i d o sola d e se mb o c a r en la existencia de sus r ep r e s en t a n para c e nt r ar s e en nuevos e l e m e n t o s ; la c o n s e r va c ió n del tipo es d e ¡
tes a ct ua l es , .e s ta posibilidad de un er r or q ue origina, e n los casos este m o d o u n a c on d ic i ón de su- c r e ci mi e nt o, al igual q u e el h á b i t o 1
e x t re m os , la 1 m u e r t e de los individuos’ q u e lo h a y a n c o m e t i d o , es es u n a ' d e las con di c io ne s del pr ogr eso. T a m b i é n , es verdad q u e si
a ún más vent ajosa q u e el retraso de actuar, p r o v o c a d o p o r la e i r u n s e n t i d o lo favorece, en o t r o lo o bs t a cu li za e n la m e d i d a en
i n e p t i t u d d e d esc ui da r lo secundario. ' que se c o n vi e r t e en rutina en el s e nt id o e str ict o. I ncl us o bajo esta
i
178 ' EL DIBUJO INFANTIL CO N C L U S I ON E S P S I C O L O G I C A S Y P E D A G O G I C A S
i
forma, el automatismo tiene su interés. Dejar lo Yicjo p o r lo nuevo Precisamente p or esto, la educación de la primera edad se prco
será u n progreso si lo nuevo c^cbe ser m e j o r q u e lo viejo, pero pa en situar, por sí decirlo, al nifio c'n un sistema cerrado, sustr
representará u n retroceso si éste valía más; y a u n en el caso conque d o artificialmente a las influencias pe r t u r b a do r a s demasi ado cc
lo nuevo sea preferido a lo viejo, c o m o su s uperioridad n o podr á plicadas, lo mismo q u e se m a nt i e n e u n a t emper at ur a const ante
ser reconocida hasta después de una experiencia, q u e c o m p o r t a un las incubadoras. Esta especie de t e mp e r a t u r a constante es la que
riesgo, la fidelidad a la costumbre será en m u c h o s casos, si sé juzga nifio tiende instintivamente a m a n t e n e r a su alrededor, al ex;
imparcialmcntc, es decir, poniéndose en el lugar del i nteresado, un q ue la misma persona le c u e nt e simprc, en los mismos términ
signo de prudencia. Lo nuevo es lo d e sc o n o c i d o , m i en tr as q u e lo una misma historia, le dibuje si empre el mismo mot ivo, de
viejo ha hecho ya sus pruebas y es al m e n o s pasajero, y a que ha misma manera. Necesita e ti q u e ta s q u e n o engañen y que puc
conduci do al individuo, bien o mal, hasta el m o m e n t o actual. Por .saber de a nt e ma no, c u an d o sea tal p er so na la que c uenta o dibi
eso, no conviene abandonarlo más q u e pr ogr es iva me nt e, a medida lo que será la historia o el dibujo.
que la superioridad de lo nuevo se afirme a través de u n a e x p er i en La finalidad del i nsti nt o se e n c u en t r a también en el liec
cia prolongada. La historia artística, religiosa, pol ít i c a y social curioso q u e hemos indicado c on el n o m b r e de duplicidad de tip
presenta una multitud de ejemplos, de u n a fidelidad a. lo a c o s t u m El niño encuentra e s po n t á n e a m e n t e la c on d uc t a más práctica,
brado comparable a la conservación del t ipo e n el d ibuj o infantil, más opor tuna. Ti ene sus razones, q u e nat ur al me nt e juzga exccl
e ncont rándose asimismo múltiples tentativas de conciliación ent re tes, para dibujar tal mo tivo d e a cu er do c on tal tipo; p o r ot r o la(
la novedad y la tradición análogas al h e c h o de q u e el nifio, c ua nd o sabe que tal persona exige o cree q ue desea que los dibujos q m
introduce detalles nuevos en sus dibujos, los y u x t a p o n e a los le haga de ese mo ti vó sean de u n t ipo diferente, por lo que h
viejos, conservando éstos. dibujos de ese tipo para ellas y de su tipo para él. De esta mis
Lo mi smo que el niño conserva sus t ip o s y sus convenciones manera se c ompo rt a en su c o n d u c t a general. Se le dicc: Haz ci
gráficas, quiere también, c omo h e mos visto, q u e las p er sonas de su ño hagas aquello; p o n t e de re ch o ; no te met as en el agua, etc. Bi
e nt orno mantengan igualmente las suyas en los dibuj os q u e le n o se meterá en el. agua mi entr as h ay a testigos y aceptará
hacen, exigencia paralela al hecho, bien c o n o c i d o , de q u e c ua nd o ' r e p r i m e n d a s o castigos c u a n d o se le e nc uent r e, pero conlinu
se le cuent a una historia, reclama p o r q u é n o se le c u e n t a e x a ct a met iéndose en el agua c u a n d o crea q u e no le ven. .¿Hipoc
ment e en los mismos términos e i n t e r r u m p e al n a r ra d or en cada sía? No: diplomacia, o p o r tu n is m o . La obediencia externa a la
modificación, p or pequeña que sea. Esta a ct it ud del p e q u e ñ o , en se concilla con la conservación de la.individualidad y es, ademas
circunstancias de importancia m í n i ma , está de a c u e r do c on su condición. Quizás, al m en os en ciertos casos, esta duplicidad
conduct a general y manifiesta, c o mo ella, la finalidad del instinto tipos n o es solamente un cálculo i nteresado, sino también geni
7.a,' atención delicada: el niño quiere d a r a los demás lo q u e supi
que le guía; él encuentra e s p o nt á ne a me n te la prácti ca a la cual,
una apretada deducción de las c ondi ciones de existencia, p o d r í a les será agradable. Y siendo. la gentileza una forma atenuada
inducir la reflexión de u n filósofo. El papel de la infancia es el de caridad, quizás es ella misma la que está interesada a q u í , ya qut
pe.'.jiitir adquirir al individuo la experiencia de la vida, a p re nde r la nifio hace p or los .demás lo que q ue rr í a q ue hiciesen p o r él misr
conducta más apropiada a las circunstancias del me dio. El pr ob le da satisfacción a la exigencia de la conservación del tipo que
ma queda reducido a sus términos más simples c u a n d o las circuns p o di do c omp ro ba r en otr os o que s upo ne en él, por analogía c
tancias permanecen fijas; en este caso, 1c basta al individuo con sus tendencias personales. De todas maner as , sea política, gcnli!
■ repetir la conducta que, en idénticas ci rcunstanci as anteriores, le o alliuismo, ti caso es que es siempre una actitud social laque
haya sido más ventajosa, mientras q ue si las c ircunstancias varían, manifiesta en ese carácter del dibujo infantil ( 47). El dibujo, a.
será necesario correr el riesgo de un a c o n d u c t a nueva, sin t ene r los c o m o en otros p untos , nos abr e una v entana del alma del nifio, i
- medios de prever si el resultado será favorable o desfavorable. hace asistir á sus pri meros pasos, que son m e n os inciertos de lo c
180 12L D l l i U J O I N F A N T I L C O N C L U S I O N E S P S I C OL OGI CA S Y P E D A G O G I C A S . U l
so croo, cu el c ambio de la vida, hacia su aprendizaje de h o m b r e . ; de la anal ogía y sirve de base a la generalización y a k ü m a g i n a c i ó n ,
Uno de los rasgos car acterísticos del niño es su movilidad de indispensables a m b a s al p en sa mi en to y a la*ncción. S e g u r a m e n t e , y
espíritu; más e xa c ta me nt e , su a tención se aplica e xc lus iva me nte al c o i u o h e m o s visto al t r a t a r de la transferencia analógica, a lgunas de
instante presente, sin relacionarlo ipcluso con el pasado más i n m e las analogías i n s ti t u id a s p o r el niño son erróneas: algunas de sus
diato. l ie mos c i c o n t r a d o en el diblijo infantil ma ni f es ta ciones -de c reaci ones i magi nat ivas no son viables; a co ns ec ue nc ia d e la in s uf i
esta discontinuidad psíquica, q u e p o r o t r o lado se a t e n ú a g ra d ua l ciencia de su e x pe r i e n c i a, son solo hipótesis en el aire. A u n q u e la
mente con la edad. Las principales son la c or re cción t á ci t a . ' l a hipótesis, c o n sus de sví os , que tras un c o n t a c t o m á s p r o l o n g a d o la
diferencia entre la i nt er pr et aci ón del dibujo e je c ut a do y la i n t e n realidad se e nc a rd a rá de corregir s o m e t i e n d o sus f an ta sí as al m e c a
ción que lo ha hecho tra/.ar, la identidad d e a ct it ud del sujeto n i smo r e d uc t o r , es el resorte indispensable de la e s p ec ul ac ió n y tic
respecto a sus pr opios dibujos, a los dibujos de o t r os o de o b j e t o s la práctica. S ó l o dej ájul osc disciplinar p o d r á p r o d u c i r t o d o s sus
reales, en una palabra, la incapacidad sintética, la i n c ohe r en c i a v e n t ur o s o s e f e c t o s y el espíri tu d eb e r á ad qu i ri r c i r c u n s p c c c i ó n ;
topográfica o lógica ent r e las distintas partes sucesivamente t ra za per o, 5Í11 aquélla, é st e p er ma n ec er í a iner te c i nc ap az d e progr esar .
das de un mismo dibujo. E v i de nt eme nt e, esa d i s c o n ti n ui da d m e n T a m b i é n , el a z a r interviene c o n un papel b i e n h e c h o r e n el
tal es una imperfección ps í qui ca cu yo s efectos serían l a me nt ab l es , d i b uj o infantil. H e ñ i o s señalado ya c o m o c o n t r i b u y e n a e n r i q u e c e r
si no se corrigiese más tarde. Y, sin embargo, ¿no es exigida e n la \ el r e pe r t o r i o g r áf ico del niño las impericias o t o r p e za s f e c u nd a s.
infancia'? El ni ño no ha teni do ti empo, todavía, para a l m a c e n a r T o d a e voluc i ón p u e d e ser considerada, d e m a n e r a a b s t r a c t a , c o m o
una experiencia suficiente ni de c o n t r a er h á bi to s q u e d e scar guen la síntesis de d o s e l e m e n t o s : u n e l e m e n t o de est abil idad y u n e le
un tanto su atención; es necesario q u e esa a t e nc ió n esté c o n c e n t r a m e n t o de p r ogr eso . El 1.° no es o t r o q u e el a u t o m a t i s m o , la
da en ío esencial y lo esencial es el presente, p o r q u e el p r e se nt e es t e nde nc ia , q u e e x p r e s a el t er m. no h á b i t o , a r e p r o d u c i r los a c t os
el mo me n t o de la acción; el pasado sólo interesa en la m e d i d a en e j ec u ta d o s ya a n t e r i o r m e n t e , l i e m o s visto el lugar o c u p a d o p o r
que se prolonga en el presente. Por lo demás, la d is c on t i n u i d a d este a u t o m a t i s m o en el di buj o infantil. A u n q u e si és te fuese el
entre el presente y el pasado 110 es j a má s absol uta; est án vi ncul ados ún ic o f ac to r d e la vida h um a na , ésta 110 p o d r í a pr ogr e sa r; el
uno al o t r o p o r la asociación d e ideas, de lo q u e liemos p o d i d o individuo c o n s e rv a rí a sus adquisiciones an te ri or es, p e r o s e rí a i n c a
c omprobar su c on st ant e intervención en el d i b u j o desde la más p az de inventar, la ex i st en ci a ent era sería la r e p r o d u c c i ó n p e r p e t u a
temprana edad. de u n o s c u a n t o s a c t o s m o n ó t o n o s . Pero, sucede q u e a c o n s e c u e n
Pó’r otra parte, si el espí rit u del niílo está, p o r así decirlo, cia de c i r cu n s ta n ci as accidentales, incluso a veces de la t o r p e z a del
encerrado en lo anterior, e n el pasado, q u e está y a en cierta a gent e, a c t o s f o r t u i t o s o maqui nal es t o m a n u n papel, u n a significa
mantra desvanecido, no lo está sin emba rg o en el porvenir. Y es c ión d if er ent e d e su d e s t i n o primitivo; el agente d o l a d o de refle
necesario que sea así, p o r q u e el individuo, para ser c ap a z de x i ó n percibe es ta ut il i d a d nueva d e u n a c t o a n t e ri o r p r o d u c i d o o
perseverar en la existencia, debe vivir a la y c z en el pr e se nt e y para d e f o r m a d o a c c i d e n t a l m e n t e y, a través d e eso, a d q u i e r e nue vos
el futuro. Y, pr ecisamente, en la medida e n qv.c el e s pí r i t u se m e c an i sm o s a d a p t a d o s a fines diferentes. Result a q u e la c o m p l e j i
desprende del pasado, adqui ere una elasticidad m a y o r c o n r es pecto d a d de la vida a d u l t a se explica s u fi c i e n t e m e n t e p o r la e xp e ri e nc i a,
al futuro ( 48). Si la asociación de ideas tiene un gran papel en el e s - de c ir , la a c c i ó n d e las circunstancias e x t e r n a s a cc id en tal es , a
dibujo infantil, 110 p o d r í a ser c on si de r ad a ,- en u n a m u l t i t u d de c o n d i c i ó n sin e m b a r g o d e 110 h a ce r del suj et o, c o n el e st r i c t o
casos, p o r u n e n c a d e n a m i e n t o mecánico, a no. ser bajo la f o r m a de e mpi r ismo, u n a r e ce p t iv id ad pura,_ d e ver un a g en t e d o t a d o d e
asociación de-semejanza, ya que la semej anza-ent re do s o b j e t o s o r e fl ex i ón , , c a p a z d e . percibir la nueva ut ili dad, sea d e u n a c t o
dos situaciones no existe en sí, sino s o l ame nt e para u n e sp í r i t u f o r t u i t o o de u n a c t o pasado y d e f o r m a d o p o r azar, d e r e p e ti r
capaz de notarla y de desprenderla de las diferencias a las q u e se v o l u n t a r i a m e n t e ese a c t o y d ^ a p l i c a r e x p r e s a m e n t e d e f o r m a c i o n e s
halla siempre mezcl ada en la realidad. Por eso, ,i mpl ica el s e n t i d o análogas a o t r o s a c t o s, a otros m e ca n is mo s fijados p o r el a u t o m a
182 E L DI DUJ O I N F A N T I L CO N C L U S I ON E S P S I C OL OGI C A S Y P E D A G O G I C A S 1
tismo adquirido o heredi tari o en su organismo corporal o psíquico. de (50), pero sin imponérsel o y d ej á ndol o d i b u ja r c o m o guste, a
Es p or esle proceso q ue , part iendo de los m ov imi e ntos instintivos manera. <
o reflejos, llega el h o m b r e , a través de. los reflejos a ut o má ti c os A juicio del a dul to, el principal progreso q u e el e d u c a d o r pod:
secundarios c o mo la palabra o la marcha,' a las acciones complejas, buscar con su intervención er. la e jecución del-riibujo infantil ser
originalcsy deseadas de la edad adulta.' ' sin duda, el de apresurar el adv en i mi en to de la 4.* edad, es decir,
1 sustitución del realismo intelectual p o r el realismo visual. Pe;
93. - Acabamos de ver c ó m o el dibujo, tal c o m o lo practica el ¿serla realmente un progreso pi r a el niño? .
niño p o r sí mismo, c o n t r i b uy e a su'desarrol lo mental. ¿Debe in Si la mayoría de las veces el a d ul t o cultivado es i ncapaz •
tervenir la educación y c óm o, en este ‘ejercicio ' espont áneo de su .gustar e incluso de c o m p r e n d e r los di bujos infantiles, los mism
actividad? ‘ ! ‘' q u e el hizo de p eq u e ñ o, es u n hec ho est abl eci do que no solamcr
En materia de edu ca ci ón general, no llevaríamos t a n ' l e j o s —co los salvajes, sino t ambi én civilizados de c ul tur as rudimentarias :
m o R o u s s e a u - la teor ía de dejar "hacer. Este no tuvo en c ue nta las llegan a c omp r en d er dibujos c o n fo r me s al realismo visual o fo'
dos consideraciones siguientes: primera, q u e el e n t o r no del niño grafías. Es más, c o m o h emos visto, a d ul to s incluso cultivados
está autorizado, a u n q u e no sea más que para hacerle .sentir q u e de bañados, p or así decir, en u n me dio en el que el realismo visual
hecho actualmente la sociedad tiene un lugar entre las circunstan la única concepción admit ida y pract icada, pero que no est
cias del medio, para i mpone r le una c o n du c t a que, a un qu e irritante especialmente aplicados al dibujo, c o n t i n ú a n e m pl ea ndo los proi
para el, asegura la tranquilidad de sus vecinos; segunda, q ue i m p o r dimicntos del dib uj o infantil sin sentir ci m e n o r sonrojo (51). !
ta negarle la ocasión de experiencias q ue p o d r í a n serle funestas, lo que respecta al dibujo, existe pues la mi sm a relación entre
a unque ya quedará sufi cient ement e corregido del deseo de trepar a realismo intelectual y el realismo visual q u e la que hay entre
los árboles una vez. q u e se caiga. Pero, estas consideraciones no lenguas verbales de diversos idiomas, y p o d r í a m o s preguntarno:
tienen mucha aplicación en el caso especial del dibujo. el realismo intelectual n o merece subsistir al Jado del realisi
Por nuestra parte, no a ce pt a rí amos t a m p o c o sin reservas la visual, como por ej empl o, el árabe al l ado del inglés. De hecho,
doctrina de la enseñanza atrayente. La escuela, p o r ser el a pr e nd i dibujo adulto o e x p e r t o conserva, en d e te r mi na d as cireunslanc
zaje para la vida, a nu est ro entender, debe a c o st u mb r a r al ni ño a la y para fines especiales, algo del realismo intelectual csponl án
idea de que la vida n o es u n ' p e r p e t u o j u e go, q u e hay que saber me n te inventado p o r el niño. ¿Qué hacen, en efecto, las folog
aceptar, sin otra c ompens ación inmediat a que la satisfacción del fías antropométricas, con su doble J o t o de frente y perfil, o
trabajo hecho a conciencia y de las dificultades vencidas, de los arquitecto con sus dibujos en elevación, pl ano, corte según A
trabajos fastidiosos o desagradables en sí, per o ventajosos p o r sus CD, ctc., sino dar en varias imágenes conti guas lo q u e el n¡
resultados y necesarios en particular para adquirir det ermi nadas reúne en una sola, con la misma p r eo c u p a c i ó n de permitir al q
técnicas o, si se quiere, rutinas útiles para la existencia del adulto. los mire, girar en p e ns a mi e nt o alr ededor del o b j e t o rcpresenladc
Aunque esta función de e nt r e te n im i e n to y de ejercicio de la penetrar en el interioi? Y, además,- ¿no mezcl an también los in.
disciplina está sufici ent ement e asegurada, por otras partes de la nieros, mecánicos, constructores, etc., en u n dibujo único,
enseñanza escolar, desprovistas de atractivo para el niño, de m a n e de vista diferentes al igual q u e el niño?
ra que, sin escrúpulos, pu ed e a bandonársele a su inclinación p o r el En lo que respecta a la narración gráfica, h e mo s visto cómo
dibujo, juego útil p o r su misma práctica, además que p o r si<s tipo simbólico e mp le a do p or el a du lt o, c incluso el tipo de Epir.
consecuencias (49). ■ ■■ • ; son Ind u c ci on e s imper f ectas del ca mb i o, síntesis de la identidac
Por todas estas razones, en lo q ue respecta al dibujo, considero de la diferencia. Un ic a me n te la c in e ma t og ra fí a consigue reprodu
que lo mejor que p ue d e hacer el e du c ad o r es desvanecerse, dej ando e l . c am b io en t a n t o que tal, a u n q u e p o r m e d i o de u n artifi
al niño dibujar lo q u e quiera, sobre t o d o cuando' c l ' h i n o Jo pi Iccnicó, el mo vi mi e nt o de ja película, q ue presenta a la vista
18-1 L L DI IIU JO I N F A N T I L C O N C L U S I O N E S P SI COL OGICAS Y P E D A G O G I C A S ¡ US
modificación -de los e l e m en t os cambi ant es a la vez q u e la p e r m a p u e de tener para él la mi sma eficacia que u n a obligación i m p u e s t a
nencia de los el eme nt os estables. Al dibujo infantil del tipo sucesi p o r sí misma, e s p o n t á n e a m e n t e , ' p o r q u e h a r e c o n o c i d o las v e n
vo de repetición, le falta bien poco para o b t e n e r los mi smo s
tajas.. ............i , .. . ... ■ ■
resultados y .de una ma ne ra i nfi ni tamente más e c o nó mi ca . Le sería Si. no o bs t a n t e , a lgu ie n ' qu i si er a a p re s u r a r l a e vo l u c ió n gráfica
suficiente con nu me r ar las diferentes posiciones sucesivas do los del niño, lie a q u í mi o p i n ió n de c ó mo c on v e n dr í a p r o c e d e r : las
elementos c ambi ant es figurados sobre el fondo inmutable, c incl u ' sugestiones más eficaces serán aquéllas que no sean e x p r e s a d a s , El
so no scr(a necesaria la n u me r ac i ón , ya que el o r d e n de s ucesión de mejop me di o será d i b u j a r e n f r en t e del niño, c o m e t i e n d o las m i s m a s
esos el ement os está su f i ci en t eme n t e claro, .no s ol a me nt e para el faltas q u e él e ir c orri giéndolas sobre la marcha, d a n d o las r az on es ,
dibujante c o mo conscí i. ohci a del orden cu q ue los di buja, sino
de la c or r ec ción al mi sm o t iempo. Por ejemplo, se e m p e z a r á p o r
t ambién para el e s pe ct ad o r q u e c onoc e la liisioriu representada.
po n er d os ojos a u n -rostro de perfil, luego se bor r ar á u n o d i c i e n d o :
Un resumen, el realismo visual no es menos una c onvenci ón q u e “ ¡No, n o ! , no h a y q u e h a ce r más q u e u n o ya que el o t r o es tá al o t r o
el rea(ismo intelectual, y éste, q u e p er mit e al d i buj o infantil lado d e la figura y no se lo ve” . O, ta mb ié n, se d ib u j a rá u n a c a b e z a
representar a la vez el espacio, la escultura plana ( t od av í a la de frente sobr e u n c u e r p o d e perfil y se e m p e za r á a d a r m u e s t r a s
escultura no es, c o m o el di buj o infantil, tr anspar ente), y, para de d u d a p a s a nd o luego a p r e g un t a r al niño, s it uá nd os e p r e v i a m e n t e
representar la duración, del teatro c o n d e n s a d o , que es e n c o n s e de perfil frente a él: ¿el m u ñ e c o tiene el c ue rpo c o m o y o ? C u a n d o
cuencia y en cierto m o d o u n a rte universal, mer ec e al m e no s, antes- haya c o n t e s t a d o q u e sí: “ ¿Y mi cabeza?, ¿ puedes v e r m e los d o s
de ser proscrito, un e x a m en serio. ojos? V la nariz, ¿está en me d io de la figura o al l a d o ? ” , e t c . En
Sin negar, p o r o t r a parte, q u e el realismo visual sea pr ef er ido una palabra, el p r o f e s o r d ebe rá situarse p r evi ament e en el l ug a r del
por el a dul to, nos parece q u e el realismo intelectual c onvi ene chico, para ir t r o c á n d o s e a n t e el e n a dul t o, c o n d u c i e n d o al n i ñ o a
mejor al niño. Una de las funciones u mve rs a l me nte asignadas, y, serlo él, a su vez, j u n t o a sí (52).
mu y j u st a me n te , a la enseñanza del dibujo, es la de desarrollar el No hay q ue d e c i r q u e el maest ro, l a n t o si qui ere o n o m o d i f i c a r
sentido de la observación. Es cierto que al h a c er di bujar al n iñ o se la evol uci ón e s p o n t á n e a clel d i bu j o infantil, d e b e r á p o n e r s e e n
atrae su atención sobre mot i vos en los q ue , p o s ib l e me n te , -n o se • gllárdia c o n el m a y o r c u ida do c o n t r a los errores d e d i a g n ó s t i c o ;
hubiese fijado p o r sí mismo. P o d e mo s añadi r q ue , desde u n p u n t o q u ie ro decir, n o a t r i b u i r d e oficio a u n dibuj o e j e c u t a d o p o r un
de vista más general, no s ol a me nt e gráfico sino t ambién p s íq u ic o , niño la significación q u e t end rí a u n t r azado s e m e j a n t e , d i b u j a d o
se le fuerza a un trabajo personal, se le induce a crear m o d el o s p o r él. Cu al q u i e r p e d a go g í a y sin d u d a t ambi én la del dibujo," d e b e
internos, a conservarlos y a modificarlos, a me di da que evol uci ona velar e s c r u p u l o s a m e n t e p o r evitar los m al e n t e n d i d o s e n t r e a l u m n o
s u - c on c ep t o del dibujo. Pero, si se considera t ambi én al d i b uj o y maes tr o y éste, para hacerse c o m p r e n d e r p o r el n i ñ o , e n p ri n c i
como un e l eme nt o de las "l ecci ones de cosas” , el realismo int el ec pio debe p r e o c u p a r s e p o r c o m p r e n d e r l o él, cosa 110 t a n fácil c o m o
tual está m u c hí s i m o me j or a d ap t a d o a ese papel que el realismo p udier a creerse.
visual, toda vez que consiste precisamente en figurar en el d i bu j o Hasta a ho r a, h e m o s ha bl a do sólo del l er reno e n el q u e la
lodos los e l e m en t o s del o bj e t o r ep r o d u c i do , cada u n o c on su
i nt ervención del m a e st r o no nos parece deseable. Poro, h a y o t r o en
forma ej empl ar y que de esta manera el niño efectúa, en c i e r t a ’
el q u e su e n s e ñ a n z a pue de a lcanzar toda su vir tud. Es u n h e c h o
manera y e s po n t á n e a m e n t e , Va disección de di ch o objeto.
p l e na me n te c o n t r a s t a d o q u e u n gran n ú m er o , p o r n o d e c ir la
No hay, pues, ningún inconveniente en dejar d ibujar al niño,
. mayorí a de los niños, hacia los 1 1 años, t ér mi no m e d i o , p i e r d e n
tanto c o m o le plazca, en realismo intelectual, t a n t o más c u a n t o
• p o r c o m p l e t o el gu st o p o r el d i b uj o, c u a nd o lo h a b í a n m a n i f e s t a d o
que, c o m o liemos visto, llega m u y p r o n t o a. preferirlo al realismo
en alto gr ado h a s ta e nt on c es , y se m u e st r an y a p a r a s i e m p r e
visual. Ninguna prescripción impuest a desde afuera, aun a d m i t i e n
incapaces de di bu ja r. Esté r e p e n t i n o desinterés del ní.-.c p o r el
do q u e su me nt al idad del m o m e n t o no le j m p i d e c o mp r en de r la .
di bujo es d e b i d o , según n u me r os os pedagogos, a la f o r m a e n q u e se
186 EL DIBUJO INFANTIL C O N C L U S I ON E S P S I C O L O G I C A S Y P E D A G O G I C A S 1
i
les ensena; yo diría, más bien, a lo que no se les ensefia. Es una ingenuidad q u e c o n tr a rí a n las supervivencias -involuntarias del n
verdad que el niño se desvía cn^implia medi da d e ciertas activida lismo intelectual (54). <
des, p o r el mero hecho de que hnn sido para 61 ejercicios escoPa-res; Nos queda,’ Iras la c oncepci ón, la ejecuci ón; al l a d o de
por ejemplo, al terminar la enseñanza secundaria, muchos al umnos educación del ojo, la de la ma no . El objetivo, c o n f o r m e a i
ab an do na n las obras maestras de la literatura p or qu e se t r ata de exigencias del di buj o a la p a r que a las aspiraciones del niño,
"clásicos” , es decir, de obras ya estudiadas en clase. Pero', y o n o ensenarle a trazar líneas, q u e e n su f or ma y p r o p o rc i on e s corr
creo que suceda lo mismo con el dibujo. Si el niño se aparta de la pondan con la m á x i m a fidelidad a las del o b j e t o di buj ado. E ’
actividad gráfica, después de haberse ent regado a ella con placer, aprendizaje de los m ov i m i e n t o s gráficos, fcse desarrollo del sal
no es p or que se le haya h e ch o dibujar en la escuela, sino p o r q u e la hacer debe, e vi dentement e, ser e m p r e nd i d o, c ua n to , má s tarde,
enseñanza que se le ha d a d o 110 respondía a sus aspiraciones y, mi s mo tiempo que la e ns eñ an z a práct ica de la perspectiva. Ai
digámoslo claro, a sus legítimas aspiraciones. La indiferencia del que, ¿no convendría más e mp ez a rl o más p r o n t o , desde el mojiu
niño p o r el dibujo se p r oduce en la edad en que ha llegado a la t o en que se p r o d u ce p o r s í m i s m o el peso del realismo fallido
concepción del realismo visual con su consecuencia f un d a me n ta l , realismo intelectual, es decir, lo que se lleva a c ab o entre la escu.
la perspectiva; los dibujos que ejecutaba ant er ior ment e; de a cuer do maternal o jardines d e infancia y la e n t r a d a en las clases prin
con el realismo intelectual, no satisfacen ya a su espíritu crít ico _ rias? Para responder a esta cuesti ón se necesit aría una experien.
desarrollado, y se siente incapaz d e hacer dibujos c o m o q u e r r ía práctica, de la que d esgr aci adament e carezco, d e bi én do limitan
hacerlos. La enseñanza del dibujo debe pues tender, n o a acelerar a indicar los e le me ntos psicológicos del p r ob le ma .
artificialmente la evolución espontánea del dibujo, a hacer dibujar La condición f u n d am e n t a l es que la intervenci ón del maest ro
en realismo visual al niño q u e quiere t odaví a hacerlo en realismo haga perder nada del gust o e s p o n t á n e o del n i ño p o r el dibu
intelectual, sino en ponerlo en situación de dibujar conveni en C o mo liemos visto, el ni ño n o s ol a me nt e tiene consciencia de
t ement e en realismo visual c uando le llegue esa intención.- ‘ • • formas o de las p r op o r c i o n e s reales d e las p a r t e s d e los obj etos c
P o r consiguiente, una vez q u e el niño h ay a manif es tado su d eseo ha reproducido al revés, sino que, más preci sament e todavía, s
de c on f or ma r sus dibujos a la apariencia visual, convendrá hacerle —cuando llega la o ca si ón— las faltas a sus dibujos. Siente, asin
captar los principales efectos de la perspectiva, que no son m u y m o , el gusto p o r la regularidad de las líneas. P o r consiguiente
numerosos. Mientras que las verticales p e r ma ne cen verticales, las respondería a sus tendencia e sp on tá ne as a yu d á nd ol e a eliminar
horizontales huyen y se transforman en oblicuas, de tal maner a imperfecciones técnicas q u e , d e t od as maneras, se a te n úa n por
que los ángulos rectos se trocan en agudos u obtusos; los círculos solas a medida q u e se alejan de la fase del realismo falli.
a dopt an la forma de elipses alargadas en altura o en longitud, ensenándole a trazar rectas q u e n o p a re zc an serpientes o círcu
según los casos; las dimensiones de los objetos dismi nuyen con la que se asemejen a las p at at as (55).
distancia y las de los planos más alejados q u e da n más o me nos Aunque ese desarrollo d e la habilidad gráfica n o presenl c 1
cubiertas p o r las dimensiones de los obj et os de los pri meros ■que ventajas, es d e t e me r q u e los p r o c e di m i en t o s q u e exige
planos. No es necesario recurrir a construcciones geométricas para ‘ originen, aplicados a t m a s i a d o p r o n t o , graves inconvenientes,
hacérselas captar (53), es suficiente con mostrarle esos h ec ho s con c r e d o , y al m e n os para un artista tan novicio, parece que
objetos usuales o espectáculos de su experiencia diaria. Hay que exactitud del trazo n o p u e d a ser o b t e n i d o más que proccdici
incitarlo a dibujar, t anto c o mo sea posible, del natural, o c u an d o por líneas mu y corlas, unidas unas a otras, o, por otra p»
- las circunstancias lo fuercen a dibujar d e me mo ria , a inspirarse en trazando primero u n e sbozo con trazos m u y débiles,' q u e se p
recuerdos ópticos y no en construcciones intelectuales; en una ten a correcciones y de los cuales s ól o los q u e estén bien será
palabra, toda vez que ahora busca la simej anza .cn la apariencia continuación repasados y -acentuados en su est ad o definitivo; c
visual, ayudarle a hacer la educaci ón d c ' s u ojo, a restituir a éste l:i es, haciendo j u s t a m e n t e lo c on tr ar io d e la práctica constante
liL UI I J UJO I N F A N T I L
c o m e n t a r io s ;
ilo, que hace grandes rayas d e un solo trazo y tan p r o f u n d a s que,
'(Iríamos decir, las graba en el papel, rasgándolo, incluso en por J. D c p o u il l y
asiones y que, para corregirlas, recurre a la corrección tácita,
•la práctica esp on tá ne a del n iñ o está dictada p o r la p r e oc up ac ió n
■ traducir lo más r á pi d a me n te posible sobre el papel su represen- 1. L u q u e t sitúa de e n t r a d a al’ d ib uj o in la nt il en su v e rd a d e r o
d ú n mental, ant es que se le escape; el caudal de atenci ón de q ue 1 ma r co, el d e las a ct ivi dades q u e se ma ni f ie st an e s p o n t á n e a
•>pone es limi t ado, p or lo q u e la que se consagre a la ejecución m e n t e en los niños.
icde ser subst raída a la c o nc e pc i ón . T o d o s los observadores están A ho ra s a b e m o s q u e n o es suficiente c o n t olerar esc j u e g o ” ,
• acuerdo cu señalar que la aplicación al detalle es perjudicial sino q u e es n ec es a ri o valorizarlo.
ira el conj unt o y que una ejecución relamida es la característica 2. C o m o se verá, L u q u e l at r i bu y e a d e m á s ( § 9 2 ) al d i b u j o i n f a n
: los retrasados y anormales. Una adhesión pe rma tu r a a la técnica til u n c a r ác t er de n e ce si da d, q u e lo d if er en ci a de la c o n t e m p l a
ái'ica, que sólo es un me di o, p o d r í a hacer errar t o t a l me n te el c ión estética. N o h a y q u e decir q u e es ta n o c i ó n d e ' n c c e s i d a d
iijetivo, que es la razón de ser; se ob t en dr ía , quizás, una y u x t a p o - n o tiene n a d a q u e ver c on la de la u ti liz ac ión p r á c ti c a del
ción de trazos correctos, per o q u e no d ar í a n más q ue u n a p o b r e d i buj o, d e la q u e los niños s ab en m u y bien r e c o n o c e r los
pr esentación del o bj et o figurado. III remedio sería p e o r q u e la límites.
i fermedad'y el ni ño, 'al c o m p r o b a r la imperfección del resultado, 3. lista simple frase c o n s t i t u y e la m e j o r r es p u e st a a las estériles
Jrrería el riesgo de a bor r ecer el dibujo. Acaso hubiese u n a ventaja discusi ones a c er ca d e si el d i buj o es p ar a el n iñ o u n j u e g o o un
i no preocuparse .por la c or r ec ci ón de las líneas, c on los p rocedi- trabajo. S o l a m e n t e p u e d e precisarse q u e el d i b uj o , y s o b r e
úentos que eso c o m p o r t a , más q u e en los ejercicios d e d ibuj o t o d o la p i n t u r a , d e la q u e L u q u e t n o p u d o en su t i e m p o
■ométrico.u o r na me nt al y d e composición decorativa; el niño s o s p e c ha r la i m p o r t a n c i a , son l o m a d o s s e r i a me n t e h a s t a el
.msferiría, a co nt i n ua ci ón y gr a du al me nt e a los dibujos figurados, ' p u n t o de c o m p r o m e t e r h o n d a m e n t e la p e rs on a li da d del ni ño ,
;iioiitáncapicnlc o i mpulsado, d e haber necesidad, p o r sugestiones al c o nt r a r i o d e c i e rt os j uegos, de c a r á c t e r m á s a n o d i n o .
¡scrctas, la técnica gráfica a la cual se habrá a c o s t u m b r a d o de esta 4. Estas especies d e a u to c r í t i c a s s on m e n o s f r e c ue n te s e n el
l a n e r a . Pero, a ún así, sólo p o r el ejercicio de la enseñanza del taller, e n el q u e los n i ñ o s se e n c u e n t r a n e n t r e ellos y c o n f í a n
ilnijo es c o m o el maes tr o p o d r á c o n tr o la r el valor p rácti co de esta t o t a l m e n t e en el e d u c a d o r . ¿Será n ec esa ri o d e c i r q u e en
ipótesis .pedagógica. En cual quier caso, lo q u e según cr eemos cual qui er caso la responsabi li dad de tales r ef lexi ones d e b e ser
ueda asegurado y f u nd ame nt al , es que ningún progreso po d r á ser de ja da al niño?
evado a cabo e n f re n tá n do se c o n las tendencias e spont á ne a s del 5. Es c o m p r e n s i b l e q u e cuesti ones de este o r d e n h a y a n p o d i d o
iño; la enseñanza debe, p o r el contrario, apoyarse en ellas, limi- ser pl a nt e ad as e n u n a é po c a en q u e , j u s t a m e n t e , e m p e z a b a a
indose a propor cionar le los me di os mejor a da pt ad os para satisfa distinguirse la vi sión infantil de la visión ac adé mi ca . En n u e s
z las. tros d í a s sería i m p e r d o n a b l e i nduc ir a u n n i ñ o a d a r , en
d e t r i m e n t o de la c o n f i a n z a que tiene e n sí m is m o , u n a e x p li
cación f o r z o s a m e n t e a ne cdót ica, d e u n f e n ó m e n o q u e n o s
%
o t r os c o n o c e m o s o n o , pero q u e de t o d a s ma n er a s, s a b e m o s
r ep res ent at ivo d e u n a e t a p a en el seno d e u n a e v ol uc ió n. Esta
• o bser vaci ón se aplica a lodos los t ipos d e i n t e rv e n c i o n e s q ue
L u q u e t se p o d í a p e r m i t i r cu el c li ma í n t i m o en q u e llevaba sus
investigaciones, lo m á s f recuent e c o n su propi a hija, p e r o que
no p o d r í a n ser el h e c h o de un p r á c ti c o actual.
190 E L DI BUJ O I N F A N T I L COMENTARIOS * 1
6 . Este proceso, bien conocido hoy, debe ser considerado co mo En el taller, esta actividad creadora está a m p l i a m e n t e favorc
una realización p o r clapas^ucesi vas, más que c o mo lina co da p o r q u e la tendencia a imitar o bj etos o imágenes se ma
rrección. fiesta r ar a me n te . No o bs ta nt e, lo do s h e m o s visto a nif.
En la última parte de este párrafo, L u q u c t describe, p o r otra repr oducir las salseras de la paleta de los colores y dibuja:
parte con una lucidez notable, la facultad que tienen los niños pintar ese o bj eto, a veces l o d o el taller a la vez. P u e d o citar
de vivir la expresión gráfica en el ti empo. En la cns¿íiaiua caso e x t r e m o de una ninila q ue se dedicó u n día, c o n frene
habitual, el uso d e la goma, general ment e tiende a arruinar las , a r ep ro du ci r la mezcolanzS de colores del panel en q u e esta
inmensas posibilidades, ofrecidas nat ur al me nt e p o r esta apti colocada su hoja. Sucede tamb ié n que u n niño trabaje en
tud. ' ■ . ' cuadro b aj o la influencia del de u n c o m p a ñ e r o si t ua do a
7. Es cada vez más evidente q u e lo imaginario infantil entrega lado. Lo q u e n o quiere decir q ue el niño se incline nalur
sus más p r of un do s secretos c on la ay u da de un r epert ori o nienle hacia la copia en t a n t o que tal, c o m o a lgunos se atrev
relativamente r educido, y sin ninguna me di da en c o m ú n con todavía a sostener. L u q u e t definió ma gis lr al me nt e , en la :
los géneros cultivados p o r los "artistas profesionales’.’. A u n gunda p a r te del párrafo, el papel del m o d e l o e n el dibi
que, si bien es verdad, en el estricto terreno de la intención, infantil.
1 los niños no du da n en a come t er sujetos m uc h o mas serios q u e 1 1 . Incluso si ese esquema fue descubier to e n el c u rs o de u
los que, generalmente, se les p r o p o n e n t o n ta m en t e . \ . "lección d e bastoncillos” , la insistencia del niño en rcproc
8 . Esta observación, de una rara pertinencia, debe incitar a la cirios c on preferencia a los o tr os objet os p ro p u e st o s por
prudencia a los proclives a hablar demasi ado en presencia de educadora, d e mu e st r a que a h í se trata d e una figura cu
los nifios qu e dibujan... Puede ser grave dejar e n t e n d e r a un import anci a, en la marcha creadora del nino, es ahora b¡
niño que n o ha sido comp r en di do . En la lectura d e ' e s t e conocida. (El p u n t o si tuado en el interior, con el p r e t e x t ó
párrafo se capta maravillosamente c ó m o la libertad del sujeto representar el tirador, ¡no dejará i ndiferentes a los e du c a do
está vinculada a la naturaleza misma del d ibuj o infantil. actuales! V er A. Stern: " U n e gr ammai re de l’Ar t enfantii
9. En la hora actual, en los dibujos y pinturas infantiles se Delachaux-Niestlé, 1966, pp. 24 y 44). A pesar d e no hab
encuentran siempre e lementos sacados de las circunstancias los p o d i d o t odavía identificar s is temáti cament e, L u q u e l p
exteriores. De todas maneras, en la actividad organizada del sintió la existencia de e le me nt os esenciales con el "papel
■taller, esos e lement os tienden a dejar sitio a figuras relaciona s ubstancia” (Ver § 45).
das con preocupaci ones m u c h o me nos inmediatas .1 12. Se t rata más bien, y a decir verdad, de a p r ox i ma c io ne s que
10. La posición a d op t ad a a q u í p o r L uq u c t es evi dent ement e d e impericias. En cualquier caso, n o s a b rí a mo s su br ay ar sufich
masiado unilateral: los p equeñuel os dibujan muchas formas, teniente la importanci a de esta conclusión. Es evidente c;
que no tienen nada que ver con los o bjetos que tienen delante ese ju eg o e n t re la i nt enci ón y la i nt e rp r e ta ci ón , del q
de los ojos. Aun qu e no se trata en absol uto para ellos, co mo Luquet analiza tan de li c ada men t e el me c an i s mo en el ni
creen los a ut or es que cita L u q ue l , de un r e n un c ia mi en to p e qu eñ o, en d o n d e aparece más cl ar ame nt e, per manece co:
respecto al o b je to cuya c ont e mpl a ci ón sería juzgada c o mo p r o to t ip o de cualquier creación artística. Este es el por qu-„'
aulosuricientc. En realidad, algunos niños no dudan en imitar habitual pr et ens ión del a d ul to de qu e re r corregir los ensa>
un objeto baj o el efecto directo de'l a Jicrcepción, si ello debe de los ni ño s y a un de m u c h o mayores, en n o m b r e del rcalisi
. •.... procurarle una. satisfacción s uscept i bl e' de poner en marcha ia a cadémi co o de una estética cualquiera, a u n q u e fuese hisk'
. actividad creadora, d e nunci ada j u s t a m e n t e por L u q u c t , en la . c amenl c d e las más válidas, frena c on si d e ra b le me nt e y 1K
. .. . ¡ continuación del párrafo, c o m o carácter esencial del dibujo incluso a m e n u d o a . h a c e r desaparecer l o d o de s eo real
infantil. " : ' '' . - . ’V • expresión gráfica............... ~
192 COMENTARIOS 193
EL D I BU J O I N F A N T I L l
13. La expl icaci ón dada sobre la posición do los brazos cu los cu e f e ct o , d e b i d o s m u y a m e n u d o , p o r u n lado,-« e xp e r ie nc i as
mu ñ e c o s d e frente y perfil c o nt in úa s i en d o válida, a un qu e v vivenciadas, p r o h a y q u e disti ngui r lo.< q u e varí an en f u n c i ó n
n umer os as observaciones más recientes p e r m i t e n pensar, a del i nterés q u e pr es ta n m o m e n t á n e a m e n t e los ni ño s y los q ue ,
pesar del caso ci tado p o r L uquct al final del § 46, cine si el parece, d e b e n resistir b i e n a los m o d o s , p o r q u e p e r m i t e n
nifto n o tiene prisa p o r modificar el ti po de m u ñ e c o con e xp r es ar s e n t i m i e n t o s q u e s u p e r a n p o r su p r o l u n d i d a d el
brazos insertos en una cabeza sin t ronco o e n las piernas, no es simple de se o d e realismo (ver § 4 5 ) . Y así es c o m o los n i ño s
so la m en te por la " a cc i ón del h á bi t o ” , sino p o r q u e sus figuras c o n t i n ú a n a c t u a l m e n t e insistiendo e n los p e ld a ño s d e l a n t e de
p e rmi t e n expresar sensaciones que pr i ma n, e n e xceso, sobro la la casa, a u n q u e vivan en i n m u e b l e s d e s pr ovi stos d e escal inata,
p r eo cu pa ci ón de co nf or ma rs e a las apariencias. A n t e r io r me n te m ie n tr a s q u e se desi nt er esan d e o t r o s detalles q u e , sin e m b a r
lie señal ado ( n ot a n úm. 1 l) que L u qu c t h a b í a r ema rc ad o bien go, s on pos i bl es observar s i e mp r e p e r o q u e c e d e n su lugar a
el c ar áct er privilegiado de ciertas formas. Es evidente q u e el ■ ot r as p r e o c u p a c i o n e s tales c o m o , p o r ejempl o, las a n t e n a s de
principio de los brazos insertos en las piernas f or ma n parte, televisión.
desde el p u n t o de vista formal, de u n tipo d e figuras finalmen 18. La falda es asimilable a u n g r u p o d e figuras tr ape zoi da les , q u e
te asimilables al a ba ti mi e nt o estudiado p o s t e r i o r m e n t e p o r •' f o r m a n p a r t e de los signos pr i ma r io s, a p a rt ir d e los cual es se
Luquct , y e xp l ot a do f re c ue n te me n te baj o diversos pr etext os, ■ e l a bo ra n las c o nq u is t a s gráficas de l ni ño. Es p r o b a b l e m e n t e
tales c o m o el cami no b or d ea d o de árboles o las raiuas saliendo p o r esta rar.ón q u e la ni ña c i t a d a p o r L u q u c t n o d u d ó en
tic u n t r on co de árbol, q u e evoca m u y d e cerca el m u ñ e c o de “ vestir” a s us “ s eñ or es ". Lo m i s m o s uc e de con el t ri án gu lo , al
Michci (fig. 27). Ver A. Stern: " L e Langajc p l a s t i q ue " (Dcla- q ue se a pe g a b aj o diversos p r e t e x t o s el n i ñ o c i t a d o a c o n t i n u a
cliaux-Nicstlé, 1963) pp. 23-24, y: “ Une C r a m m a i r e de l’Art ción. La a d i c i ó n de ot r os detal les “ s u p e r n u m e r a r i o s ” c o n s t i t u
e n f a n t i n " , p. 35. ye, al c o n t r a r i o , parece ser, u n s i mp l e j u e g o d i c t a d o p o r
14. En este párrafo se destaca que las e xper ienci as basadas en c o n s i d er a c i on es más accidental es ( V e r § 45).
t entativas de contrariar las Invenciones infantiles son sufieien- r 19. Es p r o b a b l e q u e el niño sintiese la n e c e s i d a d ' d e d a r u n eje a su
tenient e c oncl uyent es, c o m o para p o d e r ser a ho r a definitivá- ^figura, de a c u e r d o con u n a t e n d e a d a bien c o n o c i d a h o y ,
mciitc rechazadas. La facultad de resistencia del niño, tan h a b i e n d o p r o p o r c i o n a d o la a n a l o g í a del g at o visto d e espaldas
j u s t a m e n t e subr ayada p o r L uquct, tiene t a m b i é n sus límites. c on u n m u ñ e c o , el p r e t e x t o d e los b o t o n e s .
Es, sin embargo, posible observar el f e n ó m e n o e st ud i ad o aq uí , ( S o b r e e st as d o s últimas n ot a s, véase A. St e rn : “ Le Langage
p re st an do a t enci ón a las reflexiones q u e se h a c en los niños p l a st i q u e ” , pp. 2 2 y 24, y: “ U n e C r a m m a i r e d e l’A r t e n f a n
entr e ellos, que son inofensivas. t in", pp. 3 4 a 37) .
' 15. Este es el me jo r género de respuesta q u e st; p u e d e hacer a una 20 . Está, p ue s, bien p r o b a d o q u e el n i ñ o q u e dibuja n o tiene nada
c ues ti ón de or den naturalista. i que ver c o n n u es t r a lógica y q u e vale más e n lo sucesivo,
16. Esc rasgo de la psicología infantil, d es c ub i er t o p o r L u q u c t con incluso y e s p e ci a l me n t e c o n n iñ o s d e má s e dad, a b s t e n e r s e de
una s o rp r e n d e n t e perspicacia, pone de relieve la e n o r m e res . par ecidas observaciones.
pons abi li dad q u e recae sqbrc quienes se d e d ic a n a hacer p in ta r 21. N o p o d r í a d e mo s t r a r s e m e j o r q u e el n i ñ o no es e n a b s o l u t o
o d i b u j a r a niños. Exigencias inconsideradas o reflexiones p o pasivo f r e n t e a u n mo d e lo p r o d u c i d o p o r u n d i b u j a n t e a d u l t o .
co hábiles p u e d e n da r un giro al curso d e la evolución. Por el Las d i f e re n ci as i nt r o d u c i da s e n la c op i a no so n d e b i d a s ú n ic a
m e n t e , a q u í lo v em os c l a r a m e n t e , a la i n c a pa c id ad técnica
co n t r a ri o, c i i a n d o u n ni ño siente que sus me d io s d e expresión
son a c e p t a d o s y c o m p r e n di d o s por el a d u l t o , se atreve en su para i m i t a r c x ac t am e nt j ; el m o d e l o ( yct § 38, 2.° pá rr af o) .
presencia a lo q u e n o se atrevería e s tando solo. No h a y ni q u e d e ci r que, n o o b s t a n t e , es necesar io guardarse
17. Los detalles q u e vienen a enriquecer los-tipos primarios son, de v alo ri za r el principio d e la c opi a , baj o pena d e ver r e n u n
* COMENTARIOS 195
194 EL DI BUJO INFANTIL
i
ciar al niño poco a p oc o a las iniciativas que, previamente, considerados c o m o una especie de j ue go , d es t i na d o a e xpe ri
h a b ía n permitido a su sentido creador t r i u nf a r .sobre una me nt ar la gama de colores puestos a'disposición del ni ño.
visión extraña a la suya. -• % 27. Esta referencia a una estética u n t a n t o caduca n o es muy
22. Incluso, si ciertos dibujos solicitados n o son “ scnsiblcnic’nle convincente, así c o m o t a m p o c o el r econocimi ento, p o r d e m a
inferiores" a los dibujos espontáneos, vale m ás , repet i mos, siado e sque má tic o, de dos categorías d e dibujos.
referirse a las experiencias hechas - s e . adivina el tacto-H p or Esto no impide q u e L u q u c t Yea a qu í, más j ust o r es pect o a'
Lu qu ct , y no arriesgarse a disminuir la int ensi dad de la i n t en niño q u e los q u e se p e r m i l í n act uar sobre su c o mp or t ami e nt o
ción p o r u ñ a invitación a representar tal o cual obj et o. artístico en n o m b r e de tesis e vid en te me nt e más evolucionada:
23. Esta alusión a la rutina no es en manera alguna, peyor at i va en en el ma rc o del c o n o ci m i e n to del arte adulto, pero inapüca
el espíritu de Luquct . Lo explica en las conclusiones (ver bles al arle infantil.
' ■' § 90). 28. Esta distinción a cadémi ca n o nos satisface m u c ho t a m p o c o
24. La importancia de este párrafo ha sido ya señalada. L u q u c t a unque tamb ié n a h í, c o n t i n ua n do en la observación de 1;
tiende, evidentemente, a-dar del carácter privilegiado del que actividad creadora del niño, llega L u q u c t a u to m á t i c a m e n t e ;
gozan ciertas formas, tales como el c o n t o r n o d e la fachada de mostrar, bajo su verdadera luz, el carácter i ntencional de
la .casa, una explicación a la cual p o d e m o s añadi r h o y úna realismo infantil, bien diferente del realismo de los artista:
•significación simbólica. V e r A. Stern: “ Una G r a mm a i r e de ’ adultos, que varía c o ns t a n t e m e n t e en el curso de la historia
l’Arl enfantin” , pp. 22-23. 29. Aquí se pl antea L u q u c t delicados problemas de interpreta
Falla decir que L u q u e l s up o descubrir ese f e n ó m e n o , q u e da ción. La defi ni ci ón de e squ e ma t is mo dada al principio de
t o d o su sentido al arte infantil. párrafo es bien clara, p e ro pue de prestarse a ma lent endi dos c
25. L u q u c t tiene razón, sin duda, al atribuir u n papel a la finali cuant o a la utilización de esle recurso por Ips niños. Y es a;
dad en la elección operada p or los ni ños e n t r e múl ti ples que en su libro “ Le Dessin de l’E n f a n t ” (Presses Universitaire
elementos de igual importancia a los ojos del a du l to . A u n q u e , de France, 195 1), M. P r u d h o m m e a u , sostiene que el esquem:
en el caso particular, pu e de considerarse a si mi smo la evolu tisriio es accesible a los niños a po yá n do se en h ec hos qu
ción del muñeco, desde un pu n to de vista formal, a p ar ti r del Luquel no niega e n ma ne ra alguna, a decir verdad, per o qt:
r edondel primitivo, surgido también del gar abat o. (Ver estudia bajo o t r a s rúbricas, en particular la “ cjemplaridad"
A. St em: “ Une Gr ammai re de l’Art e n f a n t i n ” , pp. 26-27). subr ay a nd o en sus conclusiones, p o r o t r o lado, la tendene;
26. Es notable el hecho de que, con la a yu d a d e simples dibujos del dibuj o infantil a pr oc ed e r desde el co nju nt o al detalle.
coloreados que ha p od i do conocer, h a y a llegado L u q u e l a En el ma r co d e la creación artística, parece que el e s q u e ma t ^
reunir unas observaciones que no ha n p e r d i d o nada de su mo p u e d a ser consi der ado c o m o una especie de equivalen!-
interés, y que pueden servir siempre de bases a las más vastas gráfico del m e d i o m n c m o l é c n i c o , p er mi ti en do r et en e r fací
investigaciones, hechas posibles p or la práct ica de la p i nt ur a. mcnlc d et e rm i na d as formas ( ál bu m de Villars de llonn
N o es este el Iu¿ar de e xp on er lo que el e st udio de las pi nt ur as courl). Puede, t a mb i én , c or r es p o n d e r a un c mp o b r c c i mi c n t ’
de niños ajporta de nuevo al d om i n i o del color. Digamos consiguiente a u n arte que ha cesado de vivir y del cual se
solamente que nos parece más j us t o habl ar del col ori do c o n subsisten las fórmulas. T o d o esto n o tiene, entonces, nada qi
vencional (en especial c ua ndo se trata de imágenes genéricas), hacer en el m u n d o infantil y, si se ent iende por simbolism
q ue del colorido realista o del colorido afectivo más q u e del co mo parece h a ce r Lu qu el , el deseo consciente de rcprescnl
; . , colorido decorativo, p o r ser este úl timo adjetivo t o m a d o del una identidad cualquiera p o r una figura d eter mi nada, es bi
, vocabulario del a r l e . a d u l t o y p o de r. pr es ta rs e' a conf usión. cierto q u e se trata _dc_ un p r o b l em a que un n iñ o n o tic;
Añadamos que ciertos abigarramientos de colores p u e d e n ser ' ninguna razón para’ planloarse.
96 ü L UÍÜUJO I N F A N T I L C O M E N T A R IO S \')1
Aunque p ue d e n también calificarse de simbólicas figuras e m 35. Gracias a la p in tu ra , es más fácil dar se c ue nt a qwc el e spaci o
pleadas para expresar sens aciones o se nt imi en to s sentidos in del niño p e q u e ñ o n o está o r i e n t a d o al principio. A u n c u a n d o
c onscientemente (véanse a este respect o los trabajos de y-asabe desde hace t i e m p o m a n t e n e r s e d e pie, no pasa i n me d ia -
I:. Dolto y de A. Slcrn). Los ni ño s utilizan en esc caso figuras -lamente de la e x p e ri e nc i a vivencida a la necesidad d e e x p r e s a r
de apariencia esquemática. lo alto y lo bajo. Lo har á más tarde, c on las b andas h o r i z o n t a
JO. El niño está, evi de n t eme nt e, más p r e o c u p a d o p o r alcanzar el les rep r es ent an d o el cielo y la tierra (ver A. J5tcrn: “ Le Langa-
objeto que p or sobrepasarlo. Ha y q u e notar, n o 'o b st a n te , q u e ge plastique” , pp. 4 2 a 45) .
sin ser p r opi amente d i c h o “ idealistas” , algunas improvisacio 36. liste tema se e n c u e n t r a c o n f re c ue nc ia en su va r ia nt e de la
nes no pue de n ser cargadas en c u e n t a del realismo. Luquet, balsa o lago c o n p ec e s o pat os. Se vincula a toda u n a c a t e g o r í a
por otra parte, había p r e se n ti do la existencia de este hecho en do represent aciones, q u e p o n e n en juego u n c o n t i n e n t e y u n
su hija, a propósi to del d i b u j o de! tren cit ado al principio del c o nt e n i do , y en el q u e el r eal ismo int el ect ual no es, sin d u d a ,
párrafo. Aun q ue el f e n ó m e n o es sólo observable c ua ndo son el único en ser d i s c u t i do (ver A m o S lc r n : “ Une G r a m m a i r e de
puestos en juego los m e di os suficientes. l’Art e n f a nt i n ", pp. 12 a 17).
31. Sobr e- esta definición del d i bu jo y del realismo en general, 37. Cl realismo visual n o c o n s t i t u y e , a d e c ir verdad, m a s q u e un
yéasc la introducción. aspecto del d i b u j o a d u l t o , a u n q u e d es d e cl ángulo e n q u e se
32. No o bst ant e, a veces, s u c e de q u e una i nt ención precede a la sitúa Lu qu e t, esta c o n c e p c i ó n es m u y def endible ( ve r I n t r o
ejecución de un dibujo n o figurativo. Pu e do citar el caso de u n ducción).
niño de 3 años, que d u r a n t e varios dí as m e p re gu nt ó, antes de 38. Esta a né c dot a , diver ti da e n sí, m u e s t r a bien a las claras q u e
e mpezar uno de sus gar abat os, si y o q u e r í a que me hiciese un existe en cl a d u l t o u n a t e n d e n c i a instintiva a d e s c o n c e r t a r al
“ avión grande” ; y pa re cí a satisfecho del resul tado. Se trataba niño; c u a n d o éste se e xp re sa c o n a y u d a del r ea li s mo i nt el ec
en este caso, es verdad, de u n n iño m u y seguro de sí mis mo tual, cl a d u l t o se of us c a y c ri ti ca e n n o m b r e de l real ismo
p o r naturaleza, q ue n o h a b í a sido obst ac ul iz ad o p o r ninguna visual; pero, e n la ocas ión en q u e cl n iñ o o b e d ec e a la lógica
cuestión o proposición y n o t en í a p r á c t i c a m e n t e ’consciencia de la obser vaci ón d ir ect a, e n t o n c e s los d e m ás se s o r p r e n d e n
del dibujo adulto. Al a ñ o siguiente, y e n las mismas c o n d i p or que no lo h a y a h e c h o de m a n e r a infantil.
ciones, d ibuj ó aviones y a m u y realistas. 39. Quizás sería má s j u s t o d ec ir q u e u n a evol ución n o r m a l c o n d u
Hn a mb o s casos, la i nt en ci ón p r o ve n ía mani fi es t ame n t e de su ce fatalmente a c onci enci ar se d e la m a n e r a c ó m o cl m u n d o
propia experiencia de los viajes en avión. e xt er i or se pr es ent a a n u e s t r o s o jos , lo q u e no q ui e re d e c ir q u e
Si nmi nguna duda, cual quiera p ue d e r ecoger casos que ilustren esta visión, a d o p t a d a d u r a n t e u n t i e m p o p o r los a rt is t as o cci
la tesis de L uquet , sin qu it ar le nada d e su alcance general. ¡ dentales en f u n c i ón de un c o n t e x t o h ist ór ic o, se;* f o r z o s a m e n
33. Con cr e ta me nt e, no es inútil en algunos casos sostener la te de tal na tu r al ez a c o m o p ar a d a r re spue sta s a ias exigencias
atención del niño, a u n q u e a hor a s a be mo s q u e la cuestión d eb e d e un a d ol escent e act ual (vcr i n t r o d u c c i ó n ) .
m a n t e n e r un carácter m u y general. Se c o m p r u e b a , en efecto, L uque t se e x t i e n d e en la c o n c l u s i ó n de ese c a p í t u l o , c u a n d o
que la supresión de ciertos, detalles, tales preci sament e c o m o c o m p r u e b a q u e cl realismo i n t e l e c t u a l p u e d e subsi st ir al lado
la boca, es significativo. del realismo visual (ver § 93) .
34. Hay q u e decir, t ambién, q u e el h e ch o d e p o d e r di bujar ya de 40. Esta tercera s ol ución ( de sc ri pt a en § 8 3 ) fue f r e c u e n t e m e n t e
entrada u n a ‘figura a u n a escala d e te r mi n a d a, s u p o n e una larga e mpleada p o r los p in t o r e s d e Id E d a d Media, e n pa rt ic ul ar ;
experiencia que un p e q u e ñ o no ha p o d i d o t odaví a adquirir. pero, los n i ñ os n o se i n t er esa n p o r cl exterior. E s t a f o r m a de
La importanci a dada a u na figura p u e d e cor responder , asimis narración gráfica, si n o cs^cspccial p ar a cl niño, al m e n o s es la
mo, a la importancia afectiva q ue el niño haya d a d o al obj eto. menos s os pechos a de influencias.
I
19 8 EL DIBUJO INFANTIL CO M E N T A R I OS 199
i
41. Sea cual fuere el procedi mient o empl eado, parece ser que, cuadros d e los dist intos alumnos de u n m i s m o t a l l e r o d e u n 2
efectivamente, la “ narracióji gráfica" está más o m e no s ligada misma clase, n o se parecen. Digamos, sin e mb ar go , q ue la
al hábit o escolar de ilustrar los textos. Cu a nd o se le dtfja en p rod uc ci ón de los mis mos nifios no h ab rí a sido a b sol ut ame nt e
una libertad total, el niño que quiere vivir la imagen no parecida, en c o n t a c t o c on ot r o educador.* Véase t a m b i é n lo
solamente en el espacio sino también en el ti empo, recurre que deci mos en la n ot a 16.
más bien a la ba nd a ininterrumpida, expl ot ada en él arle 48. L u qu e t se a po y a a q u í en una teoría d e la acción, m u y válida
a dul to en obras tales c o m o la tapicería de Baycux. El análisis en sí, t a n t o para el a d u l t d c omo p a r a , e l niílo. E n lo que
de Luquet , lógico, fino y humano c o mo siempre, mant iene concierne a la idea, numerosas observaciones p r u e b a n que el
t o d o su interés, y los procedimientos que estudia p u e d e n m u y niño r ecurre a m e n u d o a su pasado y q u e sucha a simi smo con
bien ser utilizados espont áneament e; y así es, s eguramente, lo el porvenir. L u q u e t h a a bo r da do esta cuestión en § 8.
sucedi do en el dibujo de la “ Señora en u n o s grandes almace 49. “ La ense ña nz a atractiva” conduce ge ne ra lme nte al a d u l t o a
nes” (fig. 141) y el del tobogán de barcos (fig. 143). una especie de infantilismo, que es e vi de nt e me nt e t o d o lo
42. Ver n ot a 39. contrario de la a utént ica aptitud del ni ño de pensar y crear a
43. L u qu e t pone a q u í el acenlo sobre el f enó me no capital de la través del juego. H ay q u e destacar, de todas maneras, q u e si el
evolución del dibujo infantil, p ro f un d a me n te di ferente al de dibujo, y más todavía la pint ura, le p r o p o r c i o n a n u n terreno
u n arte adulto. Hay que precisar, no obstant e, que los d i b u j o s ’ de elección, esta a p t it ud puede m u y bien ser e x p l ot a d a no
o pinturas de los retrasados no son en absoluto compar abl es s ola me nt e en las otras formas de ed uc ac ió n artística, sino
c on los de los niños pequeños. Este h e cho, que me re ce rí a ser además p o r la adquisición de los conoc imi en t os indispensables
ampliamente. estudiaüo, p o r otra parte es evocado p o r L u q u e t , para la vida en sociedad d e los q ue habla L u q u e t .
en el ú l timo párrafo del § 93. 50. L uq ue t n o se atreve a ro m p e r bruscament e c on u n h á b i t o que,
44. L u qu e t ha tratado sobre esla cuestión en su libro: " L ’Art preci sament e sus trabajos, han he cho irrisorio. P o r o t r a parte,
P r i m i t i f (Gastón Doin, cd. 1930). Con frecuencia es citada, _ y así c o m o h e m o s señalado ya (ver n o t a 5), ha y que distinguir
en particular en el T o m o 1, de L’Art ct r H o m I i i c * 7 d c ' U e h é 1 ! • el diálogo í n t i m o c on u n niño d e una actividad d e gr upo, en el
Huygucs. Por mi parte, le he consagrado un ensayo: “ E n f a nt s que es imp e ns a bl e p r op o ne r temas, a ún sin imp on er lo s, bajo
e t Primitifs” (Dclachaux-Nicslle, 1964). : pena de des tr ui r el carácter educativo de la creación infantil
45. Esla aserción parece, a primera vista, en c ontradicción c o n el tan bien d e m o s t r a d a p o r Luquet . .
espíri tu mi smo de investigación de L uquet . De h e cho, se trata 51. Véase n o t a 43.
a h í para él de afirmar que el niño no'es un ser vacío frente al 52. Este m é t o d o , q u e viens de nuevo para el a d ul t o a vivir la
a d u l t o y considerado receptor de todo. Los párrafos siguientes evolución del di buj o con el ni ño, es c o ns i de r ad o por
son p er fect ament e explícitos a este respecto, y L u q u c l e s t u J. J. Rous se au en su " Em il e ". Se trata de u n a idea revolucio
dia, p o r otra parle, a continuación (§ 92), las diferencias que naria para u n a época en que ni se s ospechaba que u n dibuje
s eparan al niño del adulto. . . . . . infantil p udi es e ser más q u e una cosa'"‘¿osca” .
46. El riesgo de ciertas intervenciones ha sido ya señalado, incluso Para L u q u e t , se trata de una concesión a la enseñanza, conce_
si se admite, c omo L u q uc l hace aquí, que el niño no retiene bida c o m o u n a acción t e nd e nt e a integrar lo más rápidamente*
más que lo que le es ventajoso a su mentalidad del m o m e n t o . posible al ni ño al m u n d o adulto. El resto del libro eslí
47. En el ma rc o de una educación artística, c on ve ni e n te me nt e e nc ami na do a p r oba r la vanidad de esn impaciencia, en parti
organizada, esta actitud social del niño resulta pr ec isa me nt e cular e n lo q u e respecta al dibujo. Las observaciones que
. de sentir que la m e j or manera de compl acer al e d u c a d o r ■siguen m u e st r a n, p or pt r a parle, c on q u é imposibilidade:
consiste e n expresarse lo más per sonal ment e posible. Y así, los prácticas se t ropi eza esla manera de hacer, f i na l me nt e clasifi
liL U l U U J O I N F A N T I L
T i p o s i m b ó l i c o ( d e n a r r a c i ó n gr á f i T r a n s p a r e n c i a , 128
ca) . 1 5 4 . 162 Trazado, com o una representación
— s u c e s i v o ( do n a r r a c i ó n g r A ü c a ) , de l o b j e t o , 106
156, 164 T r a i a d o i . I n t e r p r e t a c i ó n p o r el ni-
----- . V a r i e d a d a ‘ r e p e t i c i ó n , 1 5 6 , rto. 107
184 —, p o r I m i t a c i ó n d e l os a d u l t o s ,
----- . — si n r e p e t i c i ó n , 161 104.' ,
T ra ns f e r e n c i a anal ógi ca, 4 8