Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
ÍNDICE
Sección I
P r in c i p a l es P u e rt os Pesqu e r os
Sección II
Sección III
S u p e r en f ria m i e n t o
Sección IV
M an i pu l a ció n d e l p es c ad o a bor d o
D i s eñ o d e l a b od e ga del p es ca d o y d e s u equ i p o
Sección V
I m á g en es d e b u qu es d e p es ca
SECCIÓN I
CONCEPTOS GENERALES
a) Especies:
c) Buques pesqueros:
1. ARRASTREROS
El tipo norteamericano
El tipo europeo
de tipo japonés,
de tipo norteamericano.
Las bodegas están situadas a crujía del buque, entre las dos
superestructuras.
Pesquerías de Subsistencia:
Pesquerías Artesanales:
Pesquerías Industriales:
Pesquerías Semi—Industriales:
Aplicaciones
SUPERENFRIAMIENTO
Método portugués:
M ét o d o por t u gu és d e su p e r en f r i a m i e n t o
D ist ribu c ión d el aire f r ío para p esc ad os sup erenf riad os en est anterias
SECCIÓN IV
MANIPULACION DEL P E SCADO A BORDO
L a c o r r e c t a m a n i p u l a c i ón d e l p e s c a d o e n e l m a r t i e n e p o r
finalidad asegurar que la ca ptura conse rve su frescura
i n i c i a l , de ntr o de lo que es p o s i b l e , h a s t a e l m o m e n t o d e
desembarcarla.
L o s p r i n c i p a l e s r e q u i s i t os c o n s i s t e n e n e n f r i a r e l p e s c a d o
tan rápidamente como se pueda una vez capturado, evitar
q ue s e ca lie nte de nue v o y man t ener un elevado nivel de
l i m p i e z a, t a n t o e n c u b i ert a c o m o e n l a b o d e g a d e l p e s c a d o .
E l a d e c u a d o d i s e ñ o d e l o s b a rcos facilita la manipulación
c o r r e c t a d e l p e s c a d o , p e r o p oc o s p e s c a d o r e s t e n d r á n l a
fortuna de navegar en un barco ideal; todos ellos, no
o b s t a n te d e b e n m a n i p u l a r a d e c u a d a m en t e l a c a p t u r a .
S i l a m a n i p u l a c i ó n y l a p r á c t i c a d e l a e s t i b a s o n b u e n as s e
c ont r i buy e no ta ble m e nte a mantener la frescura del pescado
capturado, incluso en barcos que en algunos aspectos se
h a l l a n def i c i e n t e m e n t e d i s e ñ a dos , m i e n t r a s q u e l a m a l a
m a n i pu lac i ó n , i n c l u s o a b o r d o d e u n b a r c o b i e n d i s e ñ a do
sólo puede dar lugar a pescado de mala calidad.
Es imposible destacar la importancia que tiene la buena
manipulación a bordo.El pescado comie n za a alterarse
inmediatamente después de ser capturado.
Incluso aunque se eviscere bien, se lave y se e stibe con
abundante hielo, el bacal ao y especies si milares dejan de
s e r c o m e stible s e n m e nos de dieciséis días.
Los a renques, que normalmente no son eviscerados en e l
m a r , a u n q u e s ea n b i e n t r a t a d os con hielo pueden dejar de
ser comestibles a los tre s días.
S i no s e co nce de im po r t ancia incluso a detalles que parecen
insignificantes, el pesca do puede altera rse en u n o o dos
días solamente.
El tiempo que transcurre entre la captura y el desembarco
d e l p esca do co n f r e cue n cia dura muchos más días que el
t i e m p o tr a nscur r ido e ntre el des embarco y la ve nta en la
tienda.
E n c on se cue ncia e l pe scador e s e n g r a n p a r t e r e s p o n s a b l e
del grado de frescura con que el pescado capturado llega al
c o n s u m id o r .
Los mayoristas e industriales d e l p u e r t o c a d a v e z c o n c e d e n
mayor a t ención a los sig n os que muestran si la captura ha
s i d o o n o a d e c u a d a m e n t e m a n ip u l a d a y e s t i b a d a e n e l m a r .
Por ejemplo, en algunos puertos han comenzado a aplicarse
sistemas para e l control de la c alidad; la fi nalidad de tales
sistemas consiste en re tirar de la subasta el pescado que, a
p e s a r de no se r lo suf icien t e m en t e m a lo c o m o p a r a s e r
decomisado por los P o r t H e a l t I n s p e c t o r s , no alcanza un
determinado nivel de fre scura.
E n a l g u n a s p e s q u e r í a s , e l t e m or a que el pescado pueda ser
retirado de la venta constituye el factor que limita la
d ur ac ió n de l v ia je e n lugar de ser l o e l t a m a ñ o d e l a b o d e g a .
L a i ndustr ia e n ge ne r a l cada ve z se encuentra más
d i s p u e s ta a p a g a r m e j o r e l p r o d u c t o d e b u e n a c a l i d a d , y
e s t o de po r sí de be co nstituir u n i n c e n ti v o p a r a q u e t o d a l a
sección de captura adopte los más elevados estandards de
manipulación y estiba en el mar.
E x i s t e n m u c h a s e s p e c i e s c o m erci ales de pescado y muchos
modos de capturarlas; los puertos pesqueros bri t ánicos
v a r í a n c o n s i d e r a b l e m e n te , n o s ó lo en lo que refiere al p eso,
e s p e c ie s y dim e nsio ne s medias del pescado que se
desembarca en cada uno de ell os , s i n o t a m b i é n e n l a d u r a -
ción de los viajes de los tipos particulares de embarcaciones
y l o s m é t o d o s d e c a p t u r a , m a n ip u l a c i ó n y e s t i b a q u e
e m p l e a n e n e lla s.
En este capítulo se explican e ilustran los principios de la
manipulación y estiba correcta s , haciendo especial
referenc ia a la p esca de arrastre en alta mar, y
parcialmente también a la pesca con red de deriva.
Los prin cipios e n cuestión son, no obstante, aplicables a
ot r os t ipo s de ba r co s y métodos de pesca.
P E S C A DO B L A N C O
1. Estiba a granel
2. Estiba en estantes
3. Estiba en cajas
C u a n d o s e r e a l i z a a d e c u a d a m en t e , u n o d e l o s m e j o r e s
modos de estibar el pescado consiste en colocarlo en
cajas con hielo; esta modalidad hasta ahora no ha sido
adoptada con ca rácter g eneral por las fl otas de pesca de
arrastre en alta mar.
En los b arcos pesqueros britán i co s s e e m p l e a u n a a m p l i a
varieda d de cajas.
Estas di fieren tanto en el diseño como en el tamaño y
m u c h a s d e e l l a s s e u t i l i z a b a n con otros fines antes de ser
a d o p t a d a s p o r l a i n d u s tr i a d e l p e s c a d o .
A unque co n f r e cue nci a el pescado se e stiba en cajas con
hielo, incluso aquellas cajas fab ricadas específicamente
para ser usadas a bordo no siempre poseen capacidad
s u f icie nte pa r a l a ca ntidad de pescado deseada y la
cantidad de hielo necesitada para enfriarlo y mantenerlo
frío.
En vista de las amplias diferencias en la práctica de
estibar el pesca do en ca jas no e s posible tratar aquí los
d i f e r e n t e s m é t o d o s e m p l e a d o s a c t u a l m en t e .
ARENQU ES
L o s a r e n q u e s , t an t o s i s e c a p t u r a n c o n r e d d e d e r i v a c o m o
c o n r e d d a n e s a , n u n c a se e v i s c e r a n e n e l m a r . E n e l p a s a d o
los aren ques solían ser estibados a g r a n e l , p e r o a p a r t i r d e
la guerra, y en parte como resultado del estimulo oficial, la
estiba en cajas ha sido cada ve z más común.
A c t ua lm e nte lo s ba r co s que pescan c o n r e d d e d e r i v a p o r t a n
hielo y siempre que es posible estiban en el mar el pescado
e n c a j a s co n hie lo .
1. E s t i b a a g r a n e l : A n t i g u a m e n te t o d o s l o s a r e n q u e s
se estibaban de esta forma.
Al ser e xtraídos de las redes, los arenques se
introducian en la bodega donde se almacenaban.
A p a rt e d e c ol oc a rl os s ob re es tantes para reducir la
presión sobre el pescado y e v i t a r s u d e s l i z a m i e n t o
co n lo s m o v im ientos del barco , n o s e h a n e f e c t u a d o
m á s e sf ue r zo s p ara conservar la calidad del pescad o
capturado.
A B O R D O D E L O S P E S QUEROS DE ARRASTRE
En cubierta
El la Bo dega
E s t a s e c c i ó n t r a t a s o l a m en t e d e p e q u e ñ as m e j o r a s d e l a s
cubiertas de los barcos d e arra stre exist entes. El espacio no
p e r m i t e la discusió n de las ventajas e i n convenientes de,
por eje m plo, los arra streros de p e s c a a p o p a o c o n c u b i e r t a
protegida que, en cualquier caso, se hallan fuera del
alcance de este libro.
I n m e d i at a m e n t e q u e l a « p u n t a d e l b a c a l a o » l l e g a a
cubierta, la tripulación es responsable de la manipulación de
l a c a p t ur a . Su ta r e a se facilita si tanto el propietario como
el armador conceden atención a detalles relativamente
p e q u e f io s.
El pescado debe contactar con superficies que puedan
lavarse perfecta mente y con fre cuencia.
A tal fin la cubierta en la zona de los depósitos de
eviscera ción debe estar reves t i d a b i e n c o n u n a p l a n c h a d e
aleación ligera, con reli eves ant i deslizantes estampados, o
con otro material equivalente.
La amurada con su armazón y t i r a n t e s n o e s u n a p a r e d
adecuada para l a zona de los de pósitos de evise eración y
por ello tiene que erigirse a 3 0 ó 4 5 c m . d e l a a m u r a d a u n a
p a r e d p o r t á t i l d e t a b l o n e s . L o s espacios que quedan entre la
p a r e d e r igida y la s a m uradas pueden entonces utilizarse
como ve rtedero de los i n testinos y desp erdicios antes de
arrojarl os al ma r.
Los postes y tablones de cubierta deberán ser desmontables
y ligeros al obj eto de facilitar s u l i m p i e z a . C o n l o s t a b l o n e s
d e l a b o d e g a d e l p e s c a d o d e 1 m . d e l o n g i tu d p u e d e n
construirse depósitos cuadrados de 2 m. de lado si se
d i s p one de po ste s inte r medios adecuados, con lo cual los
tablones pueden transportars e y l i m p i a r s e c o n f a c i l i d a d .
Tiene que disponerse de una máquina lavadora de pescado o
al menos de un tanque de lavado.
C om o ta nque de la v a do puede utilizarse una tapadera de
e s c ot i lla a dicio na l, de a cero galvanizado o de aleación
ligera, de suficie n te tamaño p a r a c u b r i r c o m p l e t a m e n t e l a
a b e r t u r a d e l a e s c o t i l l a p r i n c i p al y provista de fijadores para
amarrarla a la cubierta.
Para usarla como tanque de lavado esta tapadera tiene que
c ob oc ar se e n po sició n invertida.
Los c est os usados para lavar e l p e s c a d o d e b e r á n l i m p i ars e y
e s t e r i liza r se f á cilm e nte y perm i t i r q u e e l a g u a e s c u r r a c o n
facilidad. Los cestos de alambre o de plástico son
preferibles a los de mimbre.
El uso d e una máquina lavadora ofre ce diversas ventajas.
P u e d e d is p o n e r s e d e f o r m a q u e s e e v i t e l a m a n i p u l a c i ó n d e l
p e s c a do de un la do a o t ro de la cubierta y que facilite la
i n t r o d u cc i ó n d e l p e s c a d o e n l a b o d e g a c o n l a m a y o r r a p i d e z
p o s i b l e d e u n a m a n e r a c o n t i n u a e n l u g ar d e i n t r o d u c i r
i n t e r z n i ten t e m en t e g r a n d e s c a n t i d a d e s d e p e s c a d o ; l o
último permite a la tripulación que trabaja en la bodega la
manipulación correcta d el pesca do.
P a r a e l l o l a m á q u i n a l av a d o r a g e n e r a l m e n t e s u e l e
c one c ta r se a to b oga ne s metálicos portátiles que conducen el
p e s c a d o q u e s a l e d e l a m á q u in a a t r a v é s d e u n a b o c a d e
escotilla y de aq uí al punto de estiba.
Precediendo al tobogán suele disponerse un transportador
d e r o d i l l o s q u e c o n t r i b u ye a l e s c u r r i d o d e l p e s c a d o .
La máquina lavadora británica de tipo estandard consiste en
u n g r a n t a n q u e a b i e r t o e levado unos 120 cm. sobre la
cubierta y alineado con las escotillas.
U n f l u j o c o n t i n u o d e a g u a , q u e arrastra al pesc ado, discurre
hacia un vertedero situado en un extremo. El lavado es
f a c i l i t a d o p o r e l m o v i m i e n t o d e l barco ( véase F ig. 2.5) .
En los b arcos de construcción a l e m a n a s e d i s p o n e d e u n a
l a v a d o r a m á s c o m p l i c a d a d e t i po de tambor rotatorio.
El tambor, acci onado eléctricamente, posee tablas de
madera longitudinales y se halla dispuesto con u n a ligera
pendiente. La al imentación con e l pescado se e fe ctúa por la
p a r t e supe r io r sie ndo lavado en la primera mitad del tambo r
p o r u n a s e r i e d e c h o r r o s d e a g u a ; e n l a s e g u n d a m i t a d del
t am b or tie ne luga r e l e scurrido del pescado.
L a s m á q u i n a s l a v a d o r a s e l i m i n an l a n e c e s i d a d d e m a n i p u l a r
el pesca do en ce stos.
Los cest os implican mano de obra adicional y son difici]es
d e m a n te n e r l i m p i o s . C i e r t a m e n t e e n l o s b a r c o s d e p e s c a d e
bajura y aguas medias se preci sa realiz ar una mayor
c l a s i f i c a c i ó n d e l p e s c a d o q u e e n los barcos de arrastre para
l a p e s c a d e a l t u r a p e r o e x i s t en d i v e r s a s s o l u c i o n e s a e s t e
problema.
C o n e l t i p o u s u a l d e l a v a d o r a bri t ánica, la clasifi cación
puede realizarse bajo cubierta, o bien puede disponerse la
lavadora de forma tal que el pescado sea trasladado a una
e s t ac i ó n cla sif ica do r a si tuada en la cubierta delante de la
e s c ot i lla .
En el ca so de la lavadora de tambor rotatorio l a clasifi cación
puede hacerse p reviamente al lavado.
Este último proc edimiento no es factible en el c aso de l a
l a v a d o r a b r i t á n i c a p u e s t o q u e el pescado no sal e necesana
mente de la layadora e n el mismo orde n de entrada.
U n a v e n t a j a i m p o r t a n t e d e la lavadora con toboganes
p or t á t ile s e n que no r e quiere que la escotilla principal se
m a n t e n g a a b i e r t a e n e l m a r p uesto que es sufi ciente la
ab e r t ur a de una bo ca (véase F ig. 2- 6) .
Esta boca reduce el intercambio de aire entre la bodega del
pescado y el exterior.
E n t r e e l e q u i p o d e c u b i ert a d e b e h a l l a r s e i n c l u i d a t a m b ién
u n a m an g u e r a d e v a p o r p a r a l a l i m p i eza d e l o s l i s t o n e s d e
cubierta y ot ros dispositivos, un toldo para prote cción
d u r a n t e l o s d í a s d e s o l i n t enso y continuo y un aspersor
para coneetarlo a la manguera de lavar la cubierta al objeto
de extender una fina película de agua corriente sobre
c u b i e r ta e n tie m po e x cepcionalmente caluroso.
Finalmente es esencial que la iluminación sea a d ecuada para
asegurar en todo momento la correcta manipulación de la
c ap t u r a e n cubie r ta .
Fig. 2.5 Máquina para el lavado de pescado a bordo de los barcos de pesca de
arrastre
1 ) Aislamiento
Fig. 2.7 Valor del aislamiento. En la parte superior bodega del pescado sin
aislamiento con una capa de hielo contra la pared interna. En la parte inferior
bodega del pescado aislada.
P u e s t o q u e l a i m p e r m eab i l i d a d t o t a l a l a i r e n o s e c o n s i g u e
nunca, y puesto que no es probable que la capa de aislante
y l a p a r e d i n t e r n a d e l a b o d e g a s e a n i g u a l m e n te
p e r m ea ble s, sie m pr e e xiste la posibilidad de que la
humedad de la atmósfera se condense entre el aislamiento y
la pared interna de la bodega o entre el aislamiento y el
casco d el barco. Aunque casi si empre la bodega se halla
más fría que el agua del mar, e s p o s i b l e q u e c u a n d o e l
barco se halle anclado en el pu erto y durante los viajes de
ida realizados durante el invi erno, el agua pueda estar más
fría que la bodega.
En estas condiciones la condensación puede produ
cirse en ambas superficies de la pared interna y del
a i s l a m i e n t o a s í c o m o t a m b i é n en el blindaje del barco.
E s p o r c o n s i g u i en t e e s e n c i a l q ue todas las partes de madera
s e a n d e b i d a m en t e i m p e r m e a b i l i za d a s m e d i a n t e l a a d e c u a d a
impregnación a presión; cuando la pared interna sea de ma-
d e r a y e l a isla m ie nto sea de plástico de estructura celular
cerrada, es preferible dejar un espacio de aire entre ambos,
con ventilación hacia la bodega.
En los b arcos con casco de m a d e r a t a m b i é n e s e s e n c i a l
d e j a r u n e spa cio de a ir e entre la superficie externa del
ai s l a m ie nto y la m a de r a d e l a r m a z ó n d e l b a r c o .
Esta cá mara de aire tie n e que estar ve ntilada por
comunicación con la atmósfera y t o d a l a m a d e r a d e l a
estructura del casco tiene que estar perfectamente tratada
con un conservador,
L a e l e cció n de l m a te r ia l para la construcción de la pared
interna hay que hacerla principalmente entre la madera y el
m e t al , si bie n e l ce m e nt o es utilizado por algunos
p r o p i e t a r i o s y d e t i e m p o e n t i e m p o s e h a n e n say a d o
diversos materiales plásticos. La madera es dura, posee
c i e r t a f le x ibilidad y r e si ste la abrasión por las aristas del
hielo y los golpes de los tabl o n e s q u e s e d e j a n c a e r s o b r e
ella pero norma l mente alberga bacterias y es difícil —
a u n qu e n o i m p o s i b l e — d e m a n t e n e r l i m pi a .
El metal se mantiene limpio con mayor facilidad y el coste
a d i c i o n a l d e l a s p a r e d e s i n t ernas y pane les de al eación
l i g e r a p u e d e h al l a r s e j u s t i f i c a d o .
Las pare des internas metálicas usualmente suelen ser de
aleación de aluminio semiendu recida exenta de cobre.
En los b u ques metálicos las paredes internas metálicas
i m p l i c a n e l c o s t e e x t r a d el a i s l a m i e n t o , q u e n o e s
absolutamente necesario en los barcos d e arra stre del Artico
con pared interna de madera. Otro ligero inconveniente en
los grandes arra streros es que los poste s de ale ación ligera
tienen que ser muy gruesos par a q u e p o s e a n s u f i c i e n te
resistencia.
Hay que prestar considerable atención para evit ar la
c or r os ió n de bida a la a c ción galvánica causada por contacto
de dos metales disimilares en p resencia de agua,
e s p e c i a l m e n t e a g u a d e m a r . E n e s t a s c o n d ici o n e s s e f o r m a
virtualmente una batería eléctri c a ; s e p r o d u c e u n a p eq u e ñ a
corrient e eléctri ca que acelera enormemente la corrosión.
Si las junturas entre metales disimilares son inevitables
t i e n e n q u e t r a t a r s e c o n u n a p a st a a d e c u a d a o c o n v e r t i r s e e n
eléctrica m ente no conductoras. L a a c c i ó n g a l v á n i c a t a m b i é n
p ue d e se r r e spo nsa ble del envejec i m i e n to d e l a m a d e r a q u e
se halla en contacto con el metal.
Una ventaja práctica de las paredes internas de aleaci ón
l i g e r a e s q u e l a i l u m i n ac i ó n y v i s i b i l i d a d d e l a b o d e g a s o n
mejores que en las bodegas del pescado con pared interna
d e m a d er a . E s t a v e n t a j a t a m b i én l a p o s e e n l a s p a r e d e s
internas de cemento que, no obstante, son poco recomen-
dables por otras causas.
E l c e m e nto e s lige r a m e n te poroso y aloja bacterias, es
pesado y susce ptible al agrietamiento y a la a b rasión.
La madera posiblemente sería el material ideal para la
c ons t r ucció n de la pa r e d interna de la bodega del pescado y
d e l o s t a b l o n e s s i p u d i ese s e r i m p r e g n a d a , a u n p r e c i o
económico, con un plástico adecuado que penetrase hasta
u n a p r o f u n d id a d s u f i c i e n t e .
L os p l ástico s r e f o r za do s con materiales f i brosos, tales como
l a f i b r a d e v i d r i o , s e h a n e n sayado experimentalmente pero
parece difícil conseguir suficiente rigidez y resistencia a la
a b r a s i ó n a u n c o s t e r a z o n a b l e . Debe tenerse en cuenta que
los plásticos re forzados con fibra de vidrio no poseen gran
valor aislante del calor.
E l m e dio r e a lm ente a islante de la lana de vidrio, como en
todos los restan tes materiales aislantes del cal or, es el aire
atrapado en el material.
Es buena práctica aislar la superficie inferior de las
c u b i e r t a s d e a c e ro i n c l u s o a u n c u a n d o é s t a s s e h a l l e n
revestidas con p i so de madera.
S i d i s p o n e d e c o n t r a c h a p a d o de aleación ligera el
ai s l a m ie nto de la supe r ficie infe rior de l a cubierta es ca si
esencial al objeto de evi t ar la acción galvánica.
La cantidad de calor que penetra en las bodegas del pescado
n o s e co no ce co n e x a ctitud debido a que la estructura y
c o n d i c i o n e s d e o p e r a c i ó n d e los barcos p esqueros son ta n
v ar i able s y co m ple ja s que dificultan considerablemente los
cálculos y las d eterminaciones precisas.
E x p e r i m e n t a l m en t e s e h a d e m o s t r a d o , s i n e m b a r g o , q u e e n
un arrastrero de acero del Artico con pared interna de
m ad e ra y sin a isla m ie nt o que realiza un viaje a Groenlandia
en la época del año en que el agua se encuentra más
c al i e nte , una ca pa de hielo picado de 22,5 cm. de grosor
j u n t o a l a p a r e d i n t e r n a d e los costados es más que
suficiente para a b sorber el cal o r q u e p e n e t r a e n l a b o d e g a
por los costados (véase Figura 2.7). Una capa de 15 cm . de
grosor probablemente sería sufi ciente para barc os similares
en las mismas condiciones.
S i s e utiliza a isla m ie nto el grosor que debe tener en la
práctica la capa aislante en ambos costados y b ajo cubierta
probablemente debe equivaler a 5 cm. de ebonita expandida
o PVC de baja densidad.
En los b arcos que opera n regularmente en la parte
meridional del Mar del Norte e incluso más al Sur pued e ser
c onv e nie nte a um e nta r el grosor de la capa aislante hasta 1 0
c m . , d ep e n d i en d o d e l p r e c i o d e l h i e l o y d e o t r a s
consideraciones.
El mar e s usualmente una fuente de cal or mucho más
importante que el aire.
Los c asc os de la mayorí a de los b a r c o s p e s q u e r o s , e s p e c i a l -
m e n t e e n l a z o n a d e l a b od e g a d e l p e s c a d o , s e h a l l a n
bastante sumergidos incluso c u a n d o e l m a r s e h a l l a e n
calma. Además, el agua tiene una capacidad calórica m u cho
mayor q u e la del aire.
Por otra parte, la relativa e l e v a d a v e l o c i d a d d e l b u q u e
p r o d u c e u n f l u j o t u r b u l en t o d e l a g u a e n t o r n o a l c a s c o ; e n
tales condiciones la tran sferenci a de cal or es rá pida.
L a c ubie r ta , po r o tr a pa rte, se e n cuentra más o menos
protegida de los efectos de la brisa.
Estos fa ctores restan importancia al efecto de las elevadas
temperaturas del aire existentes en vera no, excepto quizá
c u a n d o l a r a d i a c i ó n s o l a r s e a i n t en s a .
Además, antes de descargar el pescado, algunos buques
p a s a n ba sta nte tie m po anclados en canales de marea de
flujo rápido o en muelles en los que el agua se halla a una
t e m p e r a tur a de 20 0 C .
Tiene que advertirse q u e aunque las temperaturas máximas
d e l ai r e o cur r e n e n julio y agosto, las temperaturas
máximas del agua del mar se alcanzan normalmente en
s e p t i em br e .
E n c o n s e c u e n c i a , a u n qu e s e a c o n v e n i e n t e a i s l a r l a p a r t e
inferior de la cubierta de acer o incluso cuando la cubierta se
halla revestida de madera, es m ás importante pres tar
at e nc i ó n a lo s co sta do s del barco y a l os mamparos y piso
de la bodega.
L a f o r m a e n q u e t i e n e n q u e protegerse los mamparos
depende parcialmente de la temperatura existente en el
l ad o a dy a ce nte a la bo dega, pero tiene que recordarse que
en todo caso los mamparos se hallan conectados al blindaje
del barco y que si se trata de un buque de acero se
e n c ue ntr a n pr á ctica m e nte a la t emperatura del mar.
La parte de la bodega del pescado que se halla más hacia
p op a sie m pr e ha sido considerada c o m o u n a z o n a c r í t i c a , n o
s ól o e n l os ba r co s que poseen hogares de carbón con
t ú n e l e s q u e c o n e c t a n e l m a m p aro d e p o p a d e l a b o d e g a d e l
p e s c a do co n la sa la de calderas, sino incluso en los
modernos arras t reros de motor.
N o r m a l m e n t e , p e r o n o s i e m p re, el pescado capturado en
primer término se estiba en el d e p ó s i t o s i t u a d o m á s a p o p a
y por ello es posible que las críticas relativas a su calidad
no sean más que un reflejo de esta práctica.
L a p e n e t r a c i ó n d e c a l o r d e s d e l a s a l a d e m á q u in a s s ó l o d e b e
c ont r i buir pa r cia lm e nte al prob lema, ya que éste se pla n tea
también en los arrastre ro s de motor y en algunas
embarcaciones en que la bodega del pescado y la sala de
m á q u i n a s s e e n c u e n t r a n s e p aradas, tanto por l o s tanques
de combustible, como por la atagia.
Parece razonable suponer que la causa más importante es la
conexión del mamparo con el blindaje del barco.
La sentina es ot ra posible causa de la e xcesiva penetración
de calor en el extremo de popa de la bodega del pescado de
los barc os de arrastre.
La sentina form a parte de la es tructura del barco y en los
arrastre ros de a cero se halla necesaria m ente conectada al
b l i n d aj e y a o t r a s p a r t e s d e l a e s t r u c t u r a .
T a m b i é n se ha lla co ne ct ada a la sala de máquinas por m ú l-
t i p l e s c o n d u c c i on e s .
Muchos de los modernos barcos de pesca de arrastre se
c o n s t r u y e n c o n t a n q u e s d e d o b le fondo y en algunos barcos
la parte superior del tanque de metal constituye el piso de
la bodega del pescado.
M e d i d a s e f e c t u a d a s e n u n b arco han demostrado que las
t e m p e r a tur a s de la m e n cionada superficie metálica no
d i f e r í a n n i m e d io g r a d o C e l s i u s d e l a t e m p e r a t u r a d e l a g u a
d e l m a r y que é sta e r a superior a 10 0 C d u r a n t e m u c h o s
dias.
La penetración de calor a través del blindaje del barco y de
la estructura del doble fondo al t a n q u e s u p e r i o r , y d e é s t e
al interior de la bodega del pescado, tiene por tanto que ser
considerable.
S e h a o bse r v a do que durante el viaje de ida se produce
e x c e s iv a f usió n de l hie lo a consecuencia de esta penetració n
de calor.
U n a f u e n t e t o t a l m e n t e d i s t i n t a d e p e n et r a c i ó n d e c a l o r l a
constituye el m ovimiento del aire a través de las escotillas
de la bodega del pescado. Su importancia varía
considerablemente pero siempre es secu ndaria en
comparación con la penetración de calor a partir del agua
del mar. Otra fuente adicional se halla constituida por el
calor generado en el propio pescado durante su alteraci ón.
2) Refrigeración mecánica
-DIBUJOS TÉCNICOS-
Arrastreros Congeladores
Buques Fresqueros Arrastreros
Cerquero Con Jareta de tipo norteamericano
Arrastrero de popa
Detalle de operaciones de distintos Buques de Pesca en la ZEE (Zona
Económica Exclusiva)
PECES, MOLUSCOS Y CRUSTÁCEOS DEL MAR ARGENTINO
PECES, MOLUSCOS Y CRUSTÁCEOS DEL MAR ARGENTINO
PECES, MOLUSCOS Y CRUSTÁCEOS DEL MAR ARGENTINO
PECES, MOLUSCOS Y CRUSTÁCEOS DEL MAR ARGENTINO
PECES DE RÍO DE LA CUENCA DEL PLATA
BIBLIOGRAFÍA
Revista “Redes”
Internet:
SAGPyA
Secretaría de Agricultura, Ganadería, Pesca y Alimentos)
CADIC
(Centro Austral de Investigaciones Científicas, dependiente del Consejo
Nacional de investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET), en
Ushuaia (Tierra del Fuego)