Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
(CALEPLE)
Hoy en día hay varios frentes abiertos, y sin ánimo de abrir uno más, sino de llamar
a la reflexión y a la concordia, al respeto mutuo, la mutua valoración y la
construcción amplia de soluciones, respuestas creativas y oportunidades para todos,
es que nos manifestamos escribiendo estas líneas. Agradecemos profundamente la
oportunidad de vivir una experiencia como la Unila, donde pudimos conocer otras
culturas, otras lenguas, otras realidades y otros saberes, donde se puede
intercambiar ideas y sentires, donde podemos sentirnos realizados y también
realizarnos al tiempo que construimos como estudiantes nuestro futuro y el futuro de
América Latina. Agradecidos estamos pero no conformes. El conformismo nos está
llevando a la aceptación de cosas inaceptables, al olvido de las luchas por las que
se pagó precio de sangre y se sigue pagando; a acomodarnos en un falso
compromiso y bienestar, y a dejar de lado todo aquello que nos unía. Se dice que los
extremos son malos y esto se ha venido demostrando, ni el colectivismo acérrimo es
la solución ni el individualismo absolutista tampoco. Es por ello por lo que,
incomodados por todo lo que ocurre ahora a nuestro alrededor, decimos y
declaramos:
Existe una gran lucha por parte de los TAES en la actualidad. Se comprenden sus
reclamos y necesidades, pero nuevamente se nos utiliza como moneda de cambio y
trueque, sin consideración, sin ser tenidos en cuenta, sin ser escuchados y en
muchos casos, siendo maltratados en diversas instancias de la universidad.
¿Hasta cuándo se nos proporcionará un trato digno y amable por parte de la Unila?
¿Cuándo se facilitará nuestro tránsito académico? ¿Cuándo se dejará de discriminar
de cualquier forma que esta se ejerza? ¿Cuándo podremos los estudiantes buscar
ayuda sin tener que discutir la idoneidad de esta? Además, ¿cuándo seremos
atendidos tanto en español como en portugués, dado que ambas lenguas son
oficiales en la universidad?
Se es consciente de que hay TAES que intentan hacer lo mejor posible, con respeto,
responsabilidad y ecuanimidad, aunque estas conductas no siempre sean tenidas en
cuenta y en muchos casos sean menospreciadas.
Hoy en día, tanto ustedes como la rectoría nos han dejado en una mala situación, y
unos y otros intentan utilizarnos como punta de lanza en contra del adversario de
turno para respaldar sus aspiraciones, justificar sus luchas y reforzar sus posiciones.
Hasta que no se tenga claridad sobre lo que ocurrirá con las matrículas de los
estudiantes, independientemente de quien sea la responsabilidad final, se
demandará y denunciará que el derecho a la educación, a una vida digna, al respeto
y a la participación están siendo vulnerados.
Pedimos a que se nos escuche en lo que tengan que decir y sean resueltas las
cosas en las que estamos siendo afectados.
Rectoría y TAES no pasarán por encima de los derechos de los estudiantes quienes
también contribuyen a la vida académica y que no seremos cómplices de las
maniobras de unos y otros, que por más legítimos que sean sus reclamos de
mejoras salariales, condiciones laborales y otras situaciones no somos los que
debamos sacrificarnos para encontrar el camino a dichas soluciones.
Los estudiantes no pagarán el precio, ya que los TAES y los profesores, en cabeza
de la rectora, pretenden hacernos pagar en lo formativo, económico, en salud
psicológica y en estabilidad financiera, ustedes aspiran a que los estudiantes
inclinen la balanza a favor de alguno por falta de negociaciones o imposiciones en
el Cosun o la Cosuen.
Resulta curioso que la rectoría ahora quiera aprovecharse de la huelga para imponer
una agenda de negociaciones que le favorezca, y por otro lado, que los TAES, que
nunca se preocupan por los estudiantes, tampoco sean capaces de negociar con
algo que no sea precisamente lo que nos vincula a la universidad, y que dejaría a
una gran mayoría de los estudiantes en dificultades de toda índole, y que ahora
ambas partes aspiren a encerrarse en sí mismas y ver cómo el mundo arde, porque
entonces la responsabilidad de lo que ocurra con los estudiantes será de ambas
partes.
Existe uma grande luta por parte dos TAES na atualidade. Compreendemos suas
reivindicações e necessidades, mas novamente somos utilizados como moeda de
troca, sem consideração, sem sermos levados em conta, sem sermos ouvidos e, em
muitos casos, sendo maltratados em diversas instâncias da universidade. Até
quando receberemos um tratamento digno e amável por parte da Unila? Quando
será facilitado nosso trânsito acadêmico? Quando deixaremos de ser discriminados
de qualquer forma que esta se exerça? Quando poderemos buscar ajuda sem ter
que discutir a idoneidade desta? Além disso, quando seremos atendidos tanto em
espanhol como em português, dado que ambas as línguas são oficiais na
universidade? Compreendem-se as cargas laborais e a alta rotatividade, mas
também fica registrado que não somos moeda de troca nem dos TAES nem dos
professores, e que tanto eles quanto vocês fazem parte de nosso processo
formativo, o qual está sendo afetado. É consciente que há TAES que tentam fazer o
melhor possível, com respeito, responsabilidade e equanimidade, embora estes
comportamentos nem sempre sejam levados em conta e, em muitos casos, sejam
menosprezados. Hoje em dia, tanto vocês quanto a reitoria nos deixaram em uma
situação difícil, e uns e outros tentam nos usar como ponta de lança contra o
adversário de turno para respaldar suas aspirações, justificar suas lutas e reforçar
suas posições. Até que não haja clareza sobre o que ocorrerá com as matrículas dos
estudantes, independentemente de quem seja a responsabilidade final, será
demandado e denunciado que o direito à educação, a uma vida digna, ao respeito e
à participação estão sendo violados. Pedimos que nos ouçam no que tenham que
dizer e que as questões em que estamos sendo afetados sejam resolvidas. Reitoria
e TAES não passarão por cima dos direitos dos estudantes que também contribuem
para a vida acadêmica e que não seremos cúmplices das manobras de uns e outros,
que por mais legítimas que sejam suas reivindicações de melhorias salariais,
condições de trabalho e outras situações não somos nós que devemos nos sacrificar
para encontrar o caminho para tais soluções. Os estudantes não pagarão o preço, já
que os TAES e os professores, sob a liderança da reitora, pretendem nos fazer
pagar na formação, no econômico, na saúde psicológica e na estabilidade
financeira, vocês aspiram a que os estudantes inclinem a balança a favor de algum
por falta de negociações ou imposições no Cosun ou na Cosuen. Não se respaldará
a intransigência da reitoria em não negociar com os TAES, e tampouco se
respaldará a posição destes em se recusar a realizar as matrículas. Exige-se
respeito por parte de ambas as partes e exige-se clareza na informação, na tomada
de decisões e na divulgação destas, ou nos veremos obrigados a tomar medidas
que garantam nosso próprio bem-estar. É curioso que a reitoria agora queira
aproveitar-se da greve para impor uma agenda de negociações que lhe favoreça, e
por outro lado, que os TAES, que nunca se preocupam com os estudantes, também
não sejam capazes de negociar com algo que não seja precisamente o que nos
vincula à universidade, e que deixaria uma grande maioria dos estudantes em
dificuldades de toda ordem, e que agora ambas as partes aspiram a se fechar em si
mesmas e ver como o mundo arde, porque então a responsabilidade do que ocorrer
com os estudantes será de ambas as partes. É necessário que antes da
consolidação das disciplinas do semestre atual, se saiba com absoluta certeza o que
ocorrerá com a matrícula e que não sejam utilizados como equilibradores de
balanças que não estão equilibradas, já que são os estudantes os que menos são
ouvidos, os que menos voto têm nas decisões da universidade e os que mais têm
que demonstrar para se manter nela. Leple, em seu conjunto, deixa assentada sua
posição de reivindicação e promoção do diálogo, mas de um diálogo construtivo e
não das agendas atuais da universidade, as quais, como curso, não nos
representam e tampouco se permitirá que sua voz seja ocultada e escondida, e que
suas necessidades continuem sendo ignoradas, além de serem constrangidos de
forma que não possam se expressar livremente.
Presidencia do CALEPLE