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RESUMO FISIOTERAPIA NA SAÚDE DO TRABALHADOR

• Perda auditiva induzida ao ruído (PAIR):


É uma diminuição gradual da acuidade auditiva decorrente da exposição
continuada a níveis elevados de ruídos.
Ser invariavelmente neurossensorial, por comprometer as células sensoriais.
Ser frequentemente bilateral, quando instalada, irreversível. Acarreta:
Ansiedade, irritabilidade.
Isolamento social e perda da autoimagem.
Podendo trazer graves prejuízos à qualidade de vida do trabalhador.
Entre os fatores de risco, temos os ambientais:
• Agentes químicos, (solventes, fumos, metálicos, gases asfixiantes).
• Agentes biológicos (vírus e bactéria).

Medidas de prevenção:
• Proteção coletiva: eliminar os ruídos na fonte, por substituição e/ ou
manutenção de maquinários e equipamentos ruidosos, isolamento da fonte de
ruído e de superfícies que vibram.
• Controle da exposição: reduzir o tempo de exposição do trabalhador, com
aumento no número e duração de pausas.
• Controle da exposição: uso de cabines com tratamento acústico, controle de
redução de tempo de exposição na jornada de trabalho, revezamento entre
funções, postos e ambientes.
• Proteção individual: uso dos equipamentos de proteção individual (EPIs)
durante a exposição a níveis de pressão sonora elevada.
A reabilitação pode ser feita por meio de ações terapêuticas individuais e em
grupo.
A partir da análise cuidadosa da avaliação audiológica do trabalhador.

• LER/DORT:
• O termo lesões por esforços repetitivos (LER) amplamente utilizado na década
de 1980, foi substituído por distúrbios osteomusculares relacionados ao
trabalho (DORT).
• Esses distúrbios são causados pelo uso excessivo do sistema musculoesquelético
sem tempo adequado para sua recuperação.
• sintomas:
• Dor.
• Parestesia.
• Sensação de peso.
• Fadiga.

São englobados quadros clínicos do sistema musculoesquelético:


. Tendinites.
• Tenossinovites.
• Sinovites
Compressões de nervos periféricos

Fatores de riscos:
Posto de trabalho, vibração, frio, ruídos excessivos, exigências cognitivas

• Medidas de prevenção:
• Realização de pausas, a redução das jornadas de trabalho.
Avaliar e rever as formas de gerenciamento e o estabelecimento de metas que devem
considerar a capacidade física e psicossocial dos trabalhadores

• São utilizados recursos:


• Eletrotermofototerapia.
• Massoterapia.
• Cinesioterapia.
• Hidroterapia.
Lombalgias ocupacionais:
• A dor lombar está associada à elevada frequência de morbidade e
incapacidade, acarretando impacto social e econômico na sociedade.
• A lombalgia ocupacional é a principal causa isolada de transtorno de saúde
relacionado ao trabalho.
Fatores de risco das lombalgias ocupacionais:
• A idade.
• O índice de massa corporal (IMC).
• O desequilíbrio muscular
• A capacidade de força muscular.
• Esforços dinâmicos.
• Os fatores psicossociais:
• Insatisfação com o trabalho.
• O sedentarismo, a obesidade.
• O hábito de fumar, as síndromes depressivas.
• Assistência ao trabalhador:
• Tratamento da lombalgia ocupacional deve ser multidisciplinar.
• Tratamento medicamentoso, fisioterapia, orientação e reeducação do paciente,
para evitar recidivas e cronificação do quadro.
• A fisioterapia tem como objetivo:
• O alívio da dor.
• A manutenção do trofismo.
• O fortalecimento muscular e a reeducação postural.
• Entre os recursos utilizados, temos:
• Eletermofototerapia.
• A cinesioterapia, a hidroterapia e as técnicas miofasciais, as terapias manuais, a
acupuntura, entre outras.
• As doenças profissionais típicas são aquelas causadas pelo exercício
característico de determinada atividade e são denominadas tecnopatias.
• Doenças relacionadas ao trabalho referem-se a um agrupamento de danos ou
agravos que acometem a saúde dos trabalhadores e que foram causados,
desencadeados ou agravados por condições e fatores de risco presentes nos
locais de trabalho e são também conhecidas como mesopatias.
• As mesopatias se manifestam:
• Forma lenta.
• Podendo levar anos até o surgimento dos sintomas.
• O que dificulta o estabelecimento da relação do trabalho com a doença sob
investigação.

Para classificar as doenças e sua relação com o trabalho, foi proposta por
Schilling (1984):

• Grupo I:
• São as doenças em que o trabalho é causa necessária, ou seja, a doença só
ocorreu em função do trabalho (denominadas doenças profissionais) e pelas
intoxicações agudas de origem ocupacional.
• Grupo II:
• São as doenças em que o trabalho pode ser um fator de risco, que contribui,
mas não necessário, ou seja, são as doenças comuns, que mais acometem
determinados grupos de trabalhadores ou categorias profissionais.
• Grupo III:
• São as doenças em que o trabalho desencadeia um distúrbio já existente ou
agrava uma doença já estabelecida.
• Trabalho como causa necessária:
• Intoxicação por chumbo.
• Silicose. (pó de sílica)
• Doenças profissionais legalmente reconhecidas.
• Trabalho como fator contributivo, mas não necessário:
• Doença coronariana.
• Doenças do aparelho locomotor.
• Câncer.
• Varizes de membros inferiores.
Acidentes de trabalho são conceituados como:
• Todos os acidentes que ocorrem durante a atividade de trabalho ou no trajeto
da residência ao trabalho e vice-versa.
• Independentemente do vínculo empregatício (carteira assinada ou autônomo).
Os riscos podem ter variadas fontes:
• Exposição a substâncias químicas.
• Agentes físicos e mecânicos, biológicos.
• Falta de adequação ergonômica dos postos de trabalho.
• Práticas discriminatórias nos locais de trabalho, alta competitividade e
presença de tarefas monótonas e repetitivas.
Muitas vezes, os riscos não estão visíveis, não podendo ser identificados e
mensurados.
• Existem fatores sociais e psicossociais relacionados à organização.
• Tipo de gestão adotada na empresa, os quais podem estar levando sofrimento
ao trabalhador, adoecimento e predispondo a acidentes
Assim tem-se adotado como estratégia para o gerenciamento dos riscos a
análise ergonômica da atividade:
• Observação, filmagem.
• Entrevistas.
• Análise do relato dos trabalhadores, como a tarefa é executada.

O fisioterapeuta tem muito a contribuir na promoção de um estilo de vida


saudável.
• Ações educativas, folders, cartilhas.
• Palestras, treinamentos, vídeos.
• Temas, especialmente que combatam o sedentarismo, o fumo e o abuso de
drogas.
• Outros temas que também merecem atenção são:
• O cuidado com a postura no dia a dia e no trabalho.
• Importância da prática de atividade física regular, para o controle de peso.
• importância de uma alimentação saudável e dos cuidados com o corpo e a
mente na busca do bem-estar
Prochaska e Di Clemente.
• Descreve a mudança de comportamento como um processo no qual os
indivíduos avançam em uma série de estágios de mudança, a saber:
• Pré contemplação – nesse estágio, não há preocupação com a questão.
• Contemplação – reconhece o problema e considera adotar mudanças
eventualmente.
• Preparação – inicia algumas mudanças, planeja, busca condições para mudar,
revisa tentativas passadas.
• Ação – realiza mudanças no ambiente e de comportamento, investe tempo e
energia na execução da mudança.
• Manutenção – processo de continuidade do trabalho iniciado com ação para
manter os ganhos e prevenir a recaída.
• Recaída – falha na manutenção e retomada do hábito ou comportamento a ser
modificado, há retorno a qualquer dos estágios anteriores.

Etapas do programa
• Fase diagnóstica – avaliação do nível de saúde, nível de estresse, da qualidade
de vida e estilo de vida dos trabalhadores, por meio de
entrevistas/questionários.
• Fase de planejamento – uma vez identificadas as necessidades, devem-se
alinhar, juntamente com os líderes, gestores da empresa, profissionais dos
recursos humanos, consultores, profissionais de saúde e segurança da
empresa.
• Entre os resultados positivos dos programas, temos:
• Redução de doenças, de custos com assistência médica.
• Melhoria no estilo de vida, melhor satisfação interna.
• Melhoria na autoestima dos funcionários, aumento na motivação.
• Entre as ações desenvolvidas, temos a ginástica laboral:
• Na elaboração do programa, deve identificar qual tipo de ginástica é o mais
indicado:
• Preparatória.
• Compensatória.
• Relaxamento.

• É importante que o fisioterapeuta esteja consciente de sua responsabilidade.


• É necessário realizar a anamnese do paciente, considerando suas necessidades
e suas expectativas em relação à reabilitação.

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