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Dieta Paleolítica: O que é, como surgiu e

benefícios
A dieta Paleolítica tem adquirido popularidade nos últimos tempos. Essa dieta
baseia-se no consumo de alimentos supostamente consumidos durante a era
Paleolítica por nossos ancestrais.

É permitido incluir nesta dieta carnes magras principalmente de animais que se


alimentam de pastagens, peixes preferencialmente os selvagens, mariscos, frutas
e vegetais da epoca, sementes, ovos e nozes. São excluídos dessa dieta grãos,
cereais, laticínios, alimentos processados, açucares refinados e sal adicionado.
Essa dieta é composta por 19 a 35% de proteínas, 22 a 40% de carboidratos e
47% de gorduras.

Como surgiu a Dieta Paleolítica?


Os hábitos alimentares dos nossos ancestrais de 45.000–40.000 a 10.000 aC,
conquistaram popularidade nos ultimos tempos. As pessoas que seguem essa
dieta acreditam em seus benefícios associados a saúde, como a melhora das
doenças inflamatórias, sensação de saciedade, perda de peso, redução do
desenvolvimento de câncer e melhora de processos inflamatórios desencadeados
pela má alimentação composta de produtos processados, industrializados ricos em
açucares e gorduras trans. Com a agricultura, industrialização e a criação de
animais a dieta foi se modificando e sendo rica em laticínios, cereias refinados e
açucares. A industrialização proporcionou facilidades para os seres humanos mas
também trouxe conseqüências como o aumento no consumo de alimentos
processados e redução no consumo das frutas e vegetais frescos sendo o padrão
de dieta drasticamente modificado. Seguidores dessa dieta acreditam que o
consumo de alimentos processados, rico em açucares, gorduras e conservantes
levam ao desenvolvimento de muitas doenças que se desenvolvem pelo processo
inflamatório causados pela alimentação moderna e atual como as neurais e
metabólicas. Acreditam também que o nosso genótipo se mantém como na era
paleolítica e por esse motivo a dieta paleolítica seria benéfica saúde.

Para que serve a Dieta Paleolítica?


Dieta ocidental está relacionada ao consumo de alimentos com alto teor de
glicose, proteína láctea, gordura saturada, alimentos processados e
industrializados contendo muito açúcar e sal o que está relacionado a uma série de
doenças. A dieta Paleolitica é composta por carnes magras, peixes, vegetais e
excluída de alimentos processados, contém os polifenóis e fotoquímicos que são
substâncias que nos protegem dos radicais livres que causam danos no DNA,
essa dieta serve para melhorar a saúde, prevenir doenças, auxiliar na perda de
peso e na saciedade.

Quais são os benefícios da Dieta Paleolítica?


Essa dieta por estimular o consumo de vegetais, sementes, castanhas e carnes
magras apresenta-se benéfica devido a presença de compostos fitoquimocos e
ácidos graxos insaturados que são considerados saudáveis. Nos vegetais estão
presentes as fibras, vitaminas e alguns minerais que previnem doenças. Os
fotoquímicos e compostos bioativos presentes nos vegetais e frutas contribuem
para redução do risco de diversas doenças como câncer, Alzheimer, doenças
cardíacas, dislipidemias entre outras. Um estudo de Talreja (2014), com adultos
não diabéticos que tinham idade de 35 e 85 anos com fatores de risco para
doenças cardiovasculares mostrou que a dieta paleolítica em adultos com fatores
de risco cardiovascular contribuiu para a perda de peso, melhora da pressão
arterial e redução dos triglicerídeos e marcadores de lipoproteínas associados à
resistência à insulina. È importante destacar que assim como em qualquer dieta é
importante a orientação de um profissional nutricionista para avaliar a necessidade
de utilização de suplemento alimentar para corrigir deficiencias alimentares quando
ocorre.

Jönsson et al ( 2009), avaliou os efeitos benéficos da dieta paleolítica sobre os


fatores de risco cardiovascular no diabetes tipo 2, os autores observaram neste
estudo que uma dieta de 3 meses com uma dieta paleolítica contribuiu para
melhorar o controle glicêmico e também os fatores de risco cardiovascular em
comparação a uma dieta focada para diabetes tipo 2.

Aumento de energia e disposição


Sim, essa dieta por conter vegetais, frutas, peixes, carnes magras e excluir
produtos processados e ricos em carboidratos refinados como o açúcar contribui
para uma maior energia e disposição para o dia a dia.

Excelente para praticar esportes de alta


performance
O foco dessa dieta está na saúde, manutenção do peso e melhora na qualidade de
vida por não ser composta em produtos industrializados e processados. Por ser
composta por proteínas fornecem os aminoácidos necessários para a construção
dos músculos, favorecendo o ganho de massa muscular para o grupo que deseja
incluir a dieta no seu estilo de vida.

Quais são as desvantagens dessa dieta?


Quando essa dieta não é balanceada e há um consumo de proteínas em excesso
podem ocorrer alguns desequilíbrios no metabolismo. Esse desequilíbrio está
associado a problemas renais e perda de cálcio. Alguns adeptos da dieta também
realizam jejum prolongado podendo ocasionar desmaios, confusão mental devido
a esses fatores a busca pela orientação nutricional é fundamental.

Dieta Paleolítica alimentos permitidos e não


permitidos?
Nesta dieta não pode ser incluído cereais como arroz, trigo, aveia, cevada, quinoa,
milho, amendoim, feijão, soja, tofu, ervilhas, lentilhas, alimentos processados e
empacotados, mortadela, carnes gordurosas, salame, alimentos que contenham
sal.
São permitidos nesta dieta carnes preferencialmente de animais que se alimentam
de pastagens e não de rações, peixes, moluscos, mariscos, frutas frescas da
época, ovos, sementes e vegetais frescos da época.

Qual é a diferença entre a Dieta Paleo e a


alimentação do nosso dia a dia?
A dieta paleo restringe os cereais como arroz, milho, aveia, trigo e produtos
lácteos. A dieta do dia a dia é composta por alimentos do grupo dos cereais e
produtos lácteos. A dieta paleo segue o principio da exclusão de produtos ricos
em carboidratos e produtos industrializados que estão associados a redução dos
processos inflamatórios, melhora a saciedade, controla os níveis de glicemia e
insulina, contribui para uma boa digestão, melhora o perfil lipídico. Todos esses
fatores estão associados ao seguimento dessa dieta que respeita a herança
genética dos antepassados.

De quanto em quanto tempo preciso comer?


A dieta Paleolítica é baseada em nossos ancestrais, eles não possuíam alimentos
em abundancia como temos atualmente, precisavam caçar e não possuíam
alimentos a sua disposição como nos dias atuais. A alimentação não seguia um
horário pré estabelecido como muitas dietas preconizam a ingestão de 3 em
3 horas. Muitos adeptos da dieta paleolítica realizam jejum intermitente. Então
nesta dieta não há regras de horários para realizar a ingestão de alimentos.

Vegetariano pode fazer a Dieta Paleo?


A dieta paleo inclui alimentos de origem animal como as carnes magras, peixes,
crustáceos e frango não sendo consumido este tipo de alimento por vegetarianos.

Os vegetarianos podem seguir essa dieta desde que faça a exclusão de carnes,
consumindo os ovos, legumes, verduras, nozes e sementes. Uma atenção
especial deve ser dada as leguminosas que são fontes de proteínas para os
vegetarianos.

Conclusão
A dieta paleolítica tem sido relacionada com melhorias nos quadros de diabetes
por controlar a glicemia e também contribuindo para perda de peso, melhora da
pressão arterial e do perfil lipídico. Mais estudos a longo prazo são necessários
para constatar o efeito dessa dieta na saúde.

Referencias Bibliográficas
Suleria. A. R; Patel. S. Ethnic and paleolithic diet: Where do they stand in
inflammation alleviation? A discussion. Journal of Ethnic Foods. V. 4, n. 4, p. 236-
241, 2017.

Hoffman.R. Can the paleolithic diet meet the nutritional needs of older
people? Maturitas. V. 95, p.63-64, 2017.
Talreja. D. TCT-117 Impact of a Paleolithic Diet on Modifiable Cardiovascular Risk
Factors. Journal of the American College of Cardiology. v.64, n11, 2014.

Jönsson. T et al. Beneficial effects of a Paleolithic diet on cardiovascular risk


factors in type 2 diabetes: a randomized cross-over pilot study. Cardiovascular
Diabetology. V. 8, n. 35, p. 1-14, 2009.

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