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1ª Questão:
2ª Questão:
Princípio da menor onerosidade, concretizado no art. 847 do CPC que significa que
a execução deve ser a menos onerosa possível para o executado. Ou seja, se há
várias medidas possíveis de serem adotadas, o juiz deve optar por aquela menos
onerosa, que cause menor impacto patrimonial para o executado. Fica claro esse
princípio no texto quando se é mencionado que, a penhora não pode ser nem
excessiva, nem inútil. Deve existir um cuidado social para não agravar a situação do
executado, cabe ao juiz do processo estabelecer este norte. Logo, o juiz deverá se
pautar pela razoabilidade e proporcionalidade, onde deverá encontrar meios que
evitem situações de insatisfação tanto para o credor quanto para o devedor.
3ª Questão:
3.2. Sim, pois quando as partes fazem um acordo, por exemplo, numa audiência de
conciliação, nasce então um título executivo judicial, art. 515, II do CPC. Caso o
acordo não seja cumprido e a obrigação venha a ser executada, essa será feita
através de uma execução autônoma, baseada no título executivo judicial, uma
sentença que homologa uma transação que já foi feita.
4ª Questão:
O juiz mandou citar porque ele não pode de ofício alegar a incompetência relativa. A
ação pode ser proposta em qualquer lugar, pois a competência territorial é relativa,
logo, o juiz não pode arguir de ofício, vai mandar citar, é o que diz a Súmula 33 do
STJ: “A incompetência relativa não pode ser declarada de ofício ”. Caberá então a
parte ré, na contestação, alegar a incompetência relativa do juiz, conforme o art. 65
do CPC.
5ª Questão:
Há dois tipos de responsabilidades previstas no ordenamento jurídico:
responsabilidade primária e responsabilidade secundária.
A responsabilidade primária é aquela que alcança apenas os bens do devedor,
apenas ele integra o processo de execução. O art. 789 do CPC determina que o
devedor responderá pela obrigação com todos os seus bens, exceto quando defeso
em lei.
Porém, na responsabilidade secundária os bens do terceiro são alcançados. O art.
790 do CPC determina quem são os sujeitos à execução dos bens, como por
exemplo, os sócios, cônjuges ou companheiros e etc. Pode-se dizer que as pessoas
que não integraram o processo de execução podem ser citadas ou intimadas. Se a
responsabilidade for solidária ela será citada, e se for subsidiária será intimada, ou
seja, é entendida como a responsabilidade das pessoas que podem ter o patrimônio
atingido de maneira legítima, embora não façam parte, em regra, da realização
processual de execução.