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DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV – A1

1ª Questão:

As principais diferenças processuais entre o cumprimento de sentença e o processo


de execução autônomo são as seguintes:
No cumprimento de sentença temos um sincretismo que obrigatoriamente exige uma
sentença, é, portanto, uma fase e não tem autonomia. Esse cumprimento de
sentença está no mesmo processo de conhecimento já existente, mantendo suas
fases regulares. Ou seja, é um título executivo judicial que são as sentenças de um
modo geral.
O processo de execução autônomo é aquele instaurado exclusivamente com essa
finalidade, geralmente com títulos executivos extrajudiciais, mas não
obrigatoriamente, pois pode se ter um processo de execução autônomo lastreado
em uma sentença (título executivo judicial). Pode-se dizer que é a criação de um
processo novo, onde a autonomia está ligada a essa construção de um processo
próprio de execução. Esse processo é um título executivo extrajudicial porque é
produzido fora da jurisdição.

2ª Questão:

Princípio da menor onerosidade, concretizado no art. 847 do CPC que significa que
a execução deve ser a menos onerosa possível para o executado. Ou seja, se há
várias medidas possíveis de serem adotadas, o juiz deve optar por aquela menos
onerosa, que cause menor impacto patrimonial para o executado. Fica claro esse
princípio no texto quando se é mencionado que, a penhora não pode ser nem
excessiva, nem inútil. Deve existir um cuidado social para não agravar a situação do
executado, cabe ao juiz do processo estabelecer este norte. Logo, o juiz deverá se
pautar pela razoabilidade e proporcionalidade, onde deverá encontrar meios que
evitem situações de insatisfação tanto para o credor quanto para o devedor.

3ª Questão:

3.1. Os títulos executivos judiciais são aqueles oriundos de um ato jurisdicional, ou


seja, de um ato que foi perpetrado pela jurisdição. Esse ato jurisdicional pode ser
uma (decisão interlocutória; uma sentença; um laudo ou uma sentença arbitral) que
contenha determinação a uma das partes de prestar algo à outra. Seu rol é taxativo
e encontra previsão no art. 515 do CPC e seus incisos. Aliás, nesse sentido é a
sentença condenatória proferida no processo civil a espécie mais comum. Convém
ressaltar que também as sentenças declaratórias e constitutivas portam igualmente
eficácia condenatória, embora com algumas exceções, veiculam condenações ao
vencido dos ônus sucumbenciais (custas processuais e dos honorários
advocatícios). E, relativamente a tais verbas, as referidas sentenças funcionam
mesmo como autêntico título executivo.
Os títulos executivos extrajudiciais são aqueles conduzidos a partir de um ato
jurídico. Esse ato jurídico é aquele criado com uma relação que possua proteção
jurídica, como por exemplo, contratos; notas promissórias; cheques e etc. Para que
se crie um título extrajudicial, esse ato deve estar revestido dos dispositivos do art.
784 do CPC (rol exemplificativo). Os títulos extrajudiciais são aqueles atos
abstratamente indicados por lei que indicam alta probabilidade de violação de norma
ensejadora de sanção, e, por essa razão, recebem força executiva. Mas ainda é
indispensável que contenha liquidez, certeza e exigibilidade que representam
indispensáveis atributos à apresentação do direito no título. O título terá de deixar
evidente quem é o credor, quem é o devedor, se a obrigação é de fazer, não fazer,
dar, seu vencimento, sua forma de pagamento, e, assim por diante.

3.2. Sim, pois quando as partes fazem um acordo, por exemplo, numa audiência de
conciliação, nasce então um título executivo judicial, art. 515, II do CPC. Caso o
acordo não seja cumprido e a obrigação venha a ser executada, essa será feita
através de uma execução autônoma, baseada no título executivo judicial, uma
sentença que homologa uma transação que já foi feita.

3.3. As características são: liquidez, certeza e exigibilidade.


A liquidez é a possibilidade que se tem de transformar a obrigação em dinheiro, por
exemplo, se determinada pessoa não puder entregar a coisa, ela poderá dar o valor
referente à coisa.
Na certeza o valor ou a obrigação tem que ser certa, por exemplo, a entrega de
determinado bem; determinada obrigação de fazer; determinada obrigação de não
fazer ou determinado valor.
A exigibilidade se confere ao caráter da obrigação ser imediatamente reclamada em
juízo, desde que vencida e não prescrita. Ou seja, a obrigação já poder ser exigida,
além de poder estar ligada ao cumprimento da obrigação.

4ª Questão:

O juiz mandou citar porque ele não pode de ofício alegar a incompetência relativa. A
ação pode ser proposta em qualquer lugar, pois a competência territorial é relativa,
logo, o juiz não pode arguir de ofício, vai mandar citar, é o que diz a Súmula 33 do
STJ: “A incompetência relativa não pode ser declarada de ofício ”. Caberá então a
parte ré, na contestação, alegar a incompetência relativa do juiz, conforme o art. 65
do CPC.

5ª Questão:
Há dois tipos de responsabilidades previstas no ordenamento jurídico:
responsabilidade primária e responsabilidade secundária.
A responsabilidade primária é aquela que alcança apenas os bens do devedor,
apenas ele integra o processo de execução. O art. 789 do CPC determina que o
devedor responderá pela obrigação com todos os seus bens, exceto quando defeso
em lei.
Porém, na responsabilidade secundária os bens do terceiro são alcançados. O art.
790 do CPC determina quem são os sujeitos à execução dos bens, como por
exemplo, os sócios, cônjuges ou companheiros e etc. Pode-se dizer que as pessoas
que não integraram o processo de execução podem ser citadas ou intimadas. Se a
responsabilidade for solidária ela será citada, e se for subsidiária será intimada, ou
seja, é entendida como a responsabilidade das pessoas que podem ter o patrimônio
atingido de maneira legítima, embora não façam parte, em regra, da realização
processual de execução.

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