Está en la página 1de 4

UNIVERSIDADE FEDERAL DO DELTA DO PARNAÍBA

CURSO G B EM FISIOTERAPIA

ESTÁGIO EM FISIOTERAPIA HOSPITALAR

JULIO MASSAO

WILLIAMS SILVA LIMA

RESUMO SOBRE AUSCULTA PULMONAR

AUSCULTA PULMONAR

SONS ANORMAIS – são classificados em contínuos, descontínuos e de origem pleural.

 CONTÍNUOS: sibilo, roncos e estridores;


 DESCONTÍNUO: estertores:
- Finos (crepitantes)
- Grossos (subcrepitantes)
 ORIGEM PLEURAL: atrito pleural.
 SONS VOCAIS.

TIPO CONTÍNUO: ocorrem quando existe um ponto de obstrução na via aérea, causado por
espasmos, edemas, corpo estranho e etc.

 Estridor: som bastante intenso que pode ser auscultado até mesmo sem o estetoscópio, é
mais audível no ponto de obstrução e pode acontecer na inspiração ou expiração. Ocorre
quando esse ponto de obstrução acontece na laringe ou traqueia. Por exemplo – na
laringite, edema de glote, corpo estranho.

 Roncos e Sibilos: acontecem quando os pontos de obstruções se encontram nas vias aéreas
inferiores. Podem aparecer tanto na inspiração quando na expiração. E os locais mais fáceis
de auscultar esses sons são mais próximos às regiões de vias áreas centrais. A diferença
entre um e o outro é a sua frequência:

- Roncos: frequência mais baixa e sons mais graves (<200 Hz), sendo mais comum na expiração;

- Sibilos: frequência mais alta e sons mais agudos e “musicais” (>400 Hz) – característicos em crises
asmáticas.

 Grasnido: ruído raro. Possui esse nome por ter o som parecido com o som de ganso.
Acontece pela abertura súbita das vias aéreas inferiores e está associado com doenças
intersticiais pulmonares e bronquiolites. Sua localização se dá na periferia dos pulmões.
TIPO DESCONTÍNUO

 Estertores finos (crepitantes): eles acontecem por causa da equalização das pressões pela
abertura súbita de vias aéreas de pequeno calibre, que antes estavam fechadas por causa de
pressão de líquido ou de secreção no parênquima pulmonar ou mesmo por alteração do
tecido de suporte dessas vias. Som semelhante ao se friccionar fios de cabelo ou abrir fecho
de velcro próximo ao ouvido. Acontece do meio para o final da inspiração. Melhor
auscultado nas regiões periferias dos pulmões. Podem ser observados: nas pneumonias,
edema pulmonar e fibrose pulmonar.

 Estertores grossos (subcrepitantes): Ocorrem pela abertura e fechamento de vias aéreas de


maior calibre contendo secreções viscosas, mas também podem acontecer por causa de
afrouxamento das paredes dessas vias. O som é semelhante ao barulho de liquido
borbulhando e pode acontecer em qualquer fase da respiração. Pode ser auscultada em
qualquer região dos pulmões. Observado: em bronquite crônica, bronquiectasias e no
edema pulmonar avançado.
 Diferenças dos estertores finos e grossos:

ORIGEM PLEURAL: em condições normais os folhetos parietal e visceral da pleura deslizam-se um


sobre o outro sem produzir ruídos algum, mas em condições patológicas os folhetos podem ficar
cobertos de exudato que pode ser secundário de uma inflamação, neuplasia ou mesmo derrame
pleural e dessa forma quando ocorre a fricção de um folheto sobre o outro pode produzir algum tipo
de som. Som semelhante ao um rugido ou mesmo o barulho quando se friccionar couro. Pode
aparecer tanto na inspiração quanto na expiração. Melhor auscultado nas regiões inferiores e
posteriores do tórax.

También podría gustarte