Está en la página 1de 86

HOMBRES DE LA PRIMERA BRIGADA

MÓVIL DE CHOQUE

" EL CAMPhJSIUO "

Campesino, cabeza principal de l a arigada, l l e v a en au vida una larga


h i s t o r i a de hombre de combate. Vfrén de Extremadura, se levanta contra e l c i e l o en-
sangrentado de l a guerra como un bloque v i r i l y puro. Lo veo como un herrero f o r j a d o r
de temples heroicos, v i c t o r i a s , verdades y j u s t i c i a . Su presencia d®u f o r t a l e z a , y
su a l i e n t o austero d e r r i t a como un huracán las debilidades y l o s robles que se l e
ponen por delante. A cada nueva ocasién da nuevas pruebas de sus inmensas capacidades
de mando y de organización. Es uno de loa d i r i g e n t e s y defensores más apasionados
del pueblo. Lleva muchas heridas por dentro, y no repara en l a s que l a s balas l e
cuelgan sobre au p i e l blindada. Bn los momentos d i f í c i l e s , surge e l Campesino con
una voz emocionada y rotunda, una bomba y una p i s t o l a y una cara de comerse e l mundo
sobre l a s trincheras, y l o s f u s i l e s marchitos recobran su g a l l a r d í a f i e r a , y los
movimientos contra e l efteniigo tienen e f e c t o s mortales y v t c t t r i o s o s . Apenas duermej
comiLcon una mano y dispara con l a o t r a j truena y relampaguea contra l o s cobardes,
l o s retrasados y los bribones. Tiene una palabra que quema, unos ojos que p e t r i f i c a n
y una barba revuelta y negra, que mete para convencer en todas l a s bocsis y que es e l
t e r r o r de moros y alemanes. A su alrededor, contagiados de au f o r t a l e a a , su v a l o r y
su f e en l a v i c t o r i a del pueblo, se mueven cerca de dos millarea de hombres, y van
y avanzan donde é l ordena y l e s l l e n a de orgullo caer a su lado heridos o muertos.

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


AOiVGifla Afla/iifl<i Aj aa siíHaMOH

aUpOHO HÜ JIV^'4

" oHiafíHAD ja "

ft^TaX aai) abtv i;e rts av»Xi «a&ijgiiti a l si) IaqioaJ:iq BswdjM .ofl-taagaaO i;».

- n * o l a i o X9 « l i f l o o « i a a v » ! « s ,sii/ixaffioi;fx:í tb ahitV .•tñómoo •T.dmti »b Bíioi-Hid

loiMBtiol oi&Vínñ oij 0008 otv o j .oiuq x l í i - í v •upoLó au onoo STXSJJB S Í e¿

X 4 JB!^' slofleaeig 1/6 .«ioííairl; y a»£)airx«T taAj:T0^0iv (Sooxot»!! 8elqn?9l s¿

•X »B -éup a9Íd<yi soX x s6bBbilí¡S9b b8Í nso^Tijd nu oaoo ¿lifTtei) oTsi-avA otnsilB ua

Kaaoemi avz asdeuiq a«v«ijn sfo fi&i&eso Av»sin A .*ínAl9b f o ^ nftnoq

aoMaolsaq» X nsíiát^xiii 'aoX 9b otiu sZ. .^^jko^vioss^o x Qbnim. vb


I
• i aaXsd BAI 9(.'p asX ne axsqei on x «oi^taAb loq «Abiidd ssíISUB AvelJ Xai)
fioa onjaggiDflO l e asiue 8o;f£<a:3oa aol n3 X»¿g us n d o e nss^euo
f y
oiuiua X^'sfl^enoo enao aau x eXo^taiq dau ^ adao<í san «siutiJit^oi ^ aiiflfloxoós» sov antr
aoX X tA^s^l'i AIItxbIXSS nartdoooi ao^iño-iBoi 8«Ii:8£l soX x skf s^cfoe
;»<r3eub aancqA x eelA^os nsasi:^ X» eniaoo Boinstatvoa
(MJbrLsdoo e o l «i^fRoo ASJir^eqsisXsi x asejnd' bI aoo d'zjstfail} x bku aoo j^o
naoittttfi tup soto sonw «-«leiip owp sndaíaq ssiu anelT .sitodtid abX x aoX
I& EE X B&X A^&O^'IIO LEOIIOTNOO JSIFIQ E:^9RA éup «AISSA ^ B^TXDI.IVEI AD'ÍED BTIJU Y

X zolñT w ua sí> soíuiigB^noo «IO^ÍM'XXS im A .asxutseXa x '^'^ob loitd;}


iiBT X (89-xdaofl ei> ee^eXIla sol: &b soibo flsvsus »3 «oXdeu; Isb Bxio^fsiv sX n» at ue
,Hoiieut o sobttaú Qb»i ua n oXXxiS'^o aasXX esX y l é «cnoíi nssnBVB

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


Uno de e l l o s ha l l e g a d o a g r i t a r con l a boca destrozada por una bala explosivat a

punto de c a l l a r s e para siempre : " Vi,ya e l Campesino !

JOSá ALIAGA

L'B de Cartagena e s t e capitán de l a Brigada. Su o f i c i o se l e d i o e l agua :


era isarino. Acaba de s u f r i r una herida en l o s alrededores de ^'^drid. ¿je hallaba n
con su Compañía oomo reserva en l a retaguardia d© un f r e n t e . El combate era r e M d í -
simo» y e l enemigo presionaba furiosamente. Aliaga aguardaba impaciente l a orden
de s i t u a r s e en primera l í n e a . La orden no llegaba : l o s f a c c i o s o s conseguían a b r i r
brecha en un lado de nuestras trincheras, y cuatro tanques suyos avanzaban hacia
e l l a s . Aliaga v i o en p e l i g r o l a vida de más de cien hombres nuestros. Se lanza en
plena tempestad de £\iego{ s a l t a de l a s zanjas cantando " La Internacional " y con
una bomba en l a mano. Un grupo de hombres canta con é l » y un sargento de su Compa-
ñ í a , Cándido P<^rez, l e acompaña y cae con l a carne l l e n a de agujeros. Aliaga l o
s o s t i e n e en su caída ; sigue enardecido y emocionado hacia loa tanques, cuyas ame-
t r a l l a d o r a s l e buscan con f i e r e z a . Se s i e n t e herido en un muslo; contiene l a sangre,
que invade su pantalón verde de soldado ; no cesa de cantar ; se a r r a s t r a junto a
uno de l o s tanques, y a r r o j a l a bomba contra sus ruedas de engranaje, que se de-
t i e n e n . Los o t r o s t r e s retrocedan ante su v i s t a , que nubla l a a l e g r í a . Recoge un
t r o z o de h i e r r o d e l tanque i n u t i l i z a d o y l o Gigita victoriosamente. Cuando pasa
ante e l Campesino tendido en una c a m i l l a , se incorpora, y l e g r i t a orgulloso y
alegre :

- i No soy un marino de agua d u l c e , como tú me has llamado siempre ! ¡ Soy

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


B (SvisoXqxe jíied aou Toq sbascrc^TMi} soocí a i n(>o TBil-sa b BoIId eib onU

l 1» ^v^V i " : ®iqa®28 aiaq « « « d l X a o oím^í

AOAIJA Í3CI,

: Ai!^ I9 oxb «X » e oioii'to uá. . « ¿ a ^ n S aí 9b niílqso eíao «ns^A^Bl) eb sii

j » sdaXXarí eú eii e n o í i e i t o i l e eoX n » Afci'ted aau l i i ^ u a a<í»9A .onl-iA'^ s i s

e'^Mlaioo £'d .«j'nrx't ¿tir aX ns avn96«i orno» alñsqm}? Í/B aoo

n«¿iao ¿X A d a f n j u j ^ SJ^XA .•tflsasaoXiul 9d»aoto9tq o^mene X9 x « o a i s

lirtiÍA aeiir<i»enoo soeoísoAl EOX : JKFS^EXX on ad . « e n l x c i M i i q n » dJb

•XOAd nadASfi«v3 f^o^^/s ««upos^ cniaiío x taanmoati) BenSavun 9b obai au n* ado&id

« s a d i sS .8oaJ8«Lui s^aiíasoii « b ajua »Í>ít al as o i v s^llk .SAXX*

ttoo X " XfiaoX&di-ns^aX aJ^" o b n » ) ' ^ ssX » ¿ a l i a s i<ysf>^i ¿d^M^aa^

-aqmoO ua 9b o:t'ne:¡^ijsa (Uf % aoo ssnao eai<fmo(l et> oqiri^ nU .onam sX na sdisod aflu

oX a^BxXA snaXX aínao aX nos sao x BSsqaooB aX obíbnio ,ali7

- a t u aen^o ,ee0pnA} aoX aioan oibaao¿sosia x o&ioabiana « i j ^ i e ; siilao us na aaai^eea

«X 9n9Í.ímo {oXaus au ae obí-satí a i a a i a « 8 . « s a i a H aoo oaosüo aX aaidbaXXaií

a o^rujt ai^au-na as ; imíoao 9b seao oa i obabXoa ab ainav nMsc^naq us abEvni aup

•>al) aa aup (ai.anai:^a 9b aabsui etra adoiotf aX ato^iR x t^aJipnaJ aoX a¿ oau

au a^oa.ñ .«ÍTsaXs aX .4ídxin dij|} «ateXT ue atna nabaooi^ei eai^ soi^o s o j •aaaaxd'

a a « t *>bnauU .aJnaasfeoiiotsX? o í x obasíUtuní Í9h one^d'^ab osoii^

X oaoXXiníio a í i t j t aX x as ,ñXXifflao ariií na obibnsí Qpxea<^ap5 ¡[^ aín^

: at^Xe

XOd i ! a i q o a i a obaraaXI aoA eoi oaoo ,eoXub SJU^ ab oa^iam nu OH i ~

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


un marino de Croastadt i I Soy h i j o tuyo, Valentín í

Ha hecho qu« e l m<^dico l e dé e l a l t a antes ds tiempo. No ha estado ni cua-

t r o días en e l ixospital. ^os abrazamos t\iertemente« Rocordaoos l a t i e r r a en que

hemos nacido lof; dos. Recuerda l a mierte de Candido. Pérez.

- ¡ Ha muerto cpmo se debe morir ! - e x c l a o í r

T a l recordar nuestras respectivas f a m i l i a s , dice :

- Cuando s a l í de Carta^na me metí a mi madre en este b o l s i l l o , a mi padre


en é s t e , y a mis hermanos en é s t o s .

Y se l l e v a las ruanos a l o s b o l s i l l o s del pantalón y de l a guerrera.

Otra vez está en l a s trincheras, con l a herida f r e s c a todavía, pero con sus

v e i n t i d ó s anos, secos y decididos. Ahora ya manda un Batallón.

" CHOCOLATE "

Conduce e l coche del Campesino, y l e i r r i t a l a l e n t i t u d . Mo l e gusta que


l e llamen Chocolate, y por eso l o llamamos por este nombre. Lleva e s c r i t a en l a f r e n t e
l a palabra f audacia " , y siempre anda con l o s labios revueltos de mal humor. I n -
sulta a todos l o s conductores que encuentra por l a s c a r r e t e r a s . Los f a c c i o s o s l e han
tenido v a r i a s veces cerca de sus unas, Pero Chocolate se da t a l niara para esquivar
e l bulto de su coche, con e l del Campesino y e l siQro dentro, que ios rebeldes quedan
siempre corridos y asombrados por su i n t r e p i d e z ,

o t r o dia se perdieron Valentín y Chocolate en l o s campos de acción. Los


o j o s de é s t e descubrieron un grupo de soldados y hacia é l d i r i g i ó e l coche. Cuál no

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


! niííWíaV to^ist o t i í i ío8 i J ^íusJaBOtO «A o n i i a a au

-Bjjs ixi síi oVS .oqsei^í eb •ttin& síXe i s hb « I ootb w I9 eup ofiosn stl

BUP ne BÍ soa&B^ioooñ .AÍCIASSIVTI^i SOEIASAICÍA AO/. .Isüqaoxí le a» ozi

.sQ^é'í ei) a l BÍnex/oah .eoó r-:oí obíoan soiusd

JO'-.-CIOZS - ! l i t o o i «üd^ ee oaiQs O^MS: ^ i -

: Bolb a e v l ^ o s q e e i as'i^eoirn iA&ioo9t IB ?

nb«i xa a ,oíLtsLoú ne S-IÍ^AB la a l í e s nnd^si^-ieO sb l l ü s ojbneuO -

n» soiiaRnsii aiai b ^ xis

.Bifliidus ^b \ uol&^neq leíi o o l í x s i i x í i¿oI z .¡oaa.r. isujl BV^II se Y

«SU8 ao9 oi&q s o t m l «b^iarl s i coo , BAI ne ¿.fe» sev BZ3Q

f " " .níillíiíia? £10 ÑBAATR. aij « O f l A .aoftíftiotó X 80^s8 ,ííoí?c s i b i í j í i o v

" afkJOOOHO "


ftTiriT?

•yp Aíetíy sX oíl eX a í i i ' í l e l x Xeb 8c<ooo l o soi/íxioO

s i n * - ! ! sX n » « í x a o s ' í .©idaioít s í e s -loq aoaaaiell o í oes zoq x ,8^ioooriO líeoaXX »X

-ni .Txmm Xea ob ao^ieinre^ soJlcíuI boI aoc> sbaa « z q a e l a ^ « " ^osh/UB Bndñiaq AX

ílflrt «X « o f i o i c o » ! 80J .88i»4«'i'xao B«X i o q ftii»®üS«9 eup aenoíoj.'-fwoci :'.oX éofeoí « s^rXua

zjtviupexf MHLBq «íara l e í si) »a a^^isIoooriO .aaífir SL/R aft eoieo BSOS-V SSÍTSV obi:fl®í

'iwbsi/p a « l } i 9 d M íoX ttvp , o i í n 8 b o^iüe Xe ^ oaXeoqfflaO I s b l a « 0 0 «eriooo os » b oíXwtf I s

. « • b i q n í n l ua loq aoJíST-dncaa x a o b i n o o sTqawxs

'ioJ . n ¿ í o a e eb eoqa&o eoX ns gíBioooflS >¿ iixJ'nsXsU rro^dlínoq sa cnío Xi*!

Ofi liüO .9itooo l e 0¿9¿zlb l i ñiosiv X sobsbXos eb oqiná ou ^o'I9i^diJoaeb e í a é sb eoto

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


s e r í a l a sorpresa de ambos a l acercarse y v e r que los del grupo eran f.,soletas que

l83 aé;uardaban con l o s f u s i l e s echados a la cara. Chocolate, s i n destemplarse ni

mucho menos, é á i o l a vuelta a l v o l a n t e , s a l t á por una loma, subiá a o t r a , y cuando

e l ©neEDigo hizo fuego, l a s balas ya no pudieron alcansar otra cosa que a i r e y t i e r r a .

( Otro intrépido conductor es Manolo, s i n apodo conocido hasta l a fecha. Ha


l l e g a d o a cruzar un trozo de carretera custodiada por aioritos en acecho y ha s a l i d o
indemne y sonriendo del trance, por l o que muchos nos vamos afirmando en l a creencia
de que é l y su coche son invulnerables. )

ROSARIO Y FKLISA

Entre la docena de mujeres ( algunas más hay ) que l l e v a l a Brigada en sus


f i l a s , sobresalen Rosario y F e l i s a . Las dos son muchachas de dieciocho smos : aquélla
morena de o j o s negros y ésta morena de ojea transparentes, Rosario tiene un tempe-
ramento fogoso que ba desihoga do en e l Guadanama haciendo bombas y arrojándolas
a l enemigo. La avergüenza que muchas mujeres vayan a presumir y a mujerear a l a s
trincheras. La dinamita l e ha sjUBSt comido l a mano derecha, y e l l a dice que aiSn l e
queda l a izquierda para seguir haciendo bombas, tarea que aprendió de un minero as-
turiano, ya muerto jjor e l pueblo, en l o s barrancos de l a s i e r r a . No puede estar
q u i e t a , i n a c t i v a . Es mas l í t i l con l a s o U nano que l e queda que muchos hombres con
dos y con f u s i l . S « pelea con e l Campesino porque no l a deja acercarse a l a s t r i n -
cheras, donde e l l a quisiera andar metida a todas horas.

- I Me da una rabia no ser hombre » - me ha dicho con su sinceridad de


campesina pura. Y l a he v i s t o más mujer que nunca.

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


•üp nfli9 oqirt>} í e ¿ aoX si/p i&v ^ la «odw «b s w i q i o s « í aliee

ln •BT8Íq£B»ía9b nía .aJaloooiíS .«^flo e l « aofiBílo® a . I i e ü l aoX aoo aadñfriBifsa eel

obniwo X « a i í o « ,jinioX síuí loq &íÍBa ,s3ii«Iov Xa síleinr a l ,8oním oriom

. « T i e i í t « ^ i a ««^P s®®'^ laaaAoXa íjoi®íJ&«íi oa is^ «alad aaX osiri oaiosfi» i »

aB .sáD®! aX «íaarl oiioonoo oboqa ata .oIo/wP as íoíouóitoo o f c i q ^ í o i o i í O )


obllaa flrt oiloeOR n* aoJi^ora loq Bí>aiboíaí;o . « • í e r x ñ o afe o s o U au l a s i n o a of.«s9lí
ai ne oíMiacrU-íe eocifiv aon Boiíowa sup oX loq .soneií Xs6 olméiiKOB x sraisbni

( .asXddTeníwvfli aoa eriooo us \ Lh sup «6

exrs n® ciiesÍTH a i iw»XI sup ( x^ü aaa aaiuísXñ ) ssistim eb sn»oob aX » U í i a


•Xliupa : aoSs ortooiosil) sij aaiíodtioia nos BOb a a j . a e i X « í iC oXiaeoft fl«iaa«ido8 .aaXn
-•qa»J au BíiBÍi oiiaeoH . ssína^aqeííffií t«Í,o eü «í^-íoo aíei» t acedan aoto eb « n s i o o
M í o í m á t o n a ^ aadJíod obnsioati soanabaító X» n « ob s^iáseb ui •up oto^ol oíoemai
•ai a iseastMa s X « eadjuai «up asn»Ü8t»v« aú . o » i a « i e Xa

»X níía eup ofrió ü i i o * oxiao «X oi^Xsoo IBMÍW ad eX aíiasaiíi a j


- • a oiaíiifli m; •£> ixJMieiqa 9up anst .aadflod obaeiaart tíiíssb sisq aínsiupsi a i Bt>9Vp
Taíae aXíauq o í . a n s i a ai aii aoonanad e o i ne .oXdau? i e loq oíiexan ax .oitaiiifJ
noo RTidiiiod Boiiouo «up íb*í]p aX sjjp onaffl aXoe aX aoo X i í ^ süb .aviJosni «aíetup
- n i i í a » t .a eSTBOisoa a i OK e v p i o i í e noo asXoci eü .Xiaul noo t aob

.BBTon aaíJOí a ablím laíwia aaaiaxup aXis sfinob ,BaTacio

•b babiiaoala us aoo oríoib art •u - ! sidaori on a i d a i anu ab aM I -

.BOftuB ®JJp ehs o í a l v 9rí aX Y .a-suq aniaeqsao

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


F e l i s a habla poco. Tralsaja sucho y siempre parece andar envuelta en e l

resplandor de agua mediterránea de sus o j o s l a r g o s . Va a todas partes con su máquina

de e s c r i b i r en l a mano y no i n t e r r u n ^ n su escz^tura, ni l a s bombas que l a rodean

de continuo ni l o s obuses que entran de cuando en cuando hasta l a habitación en que

imprime l a s palabras del CaaiieBino. que l e d i c t a entredormido, después de duros y

prolongados coobates. Cuando F e l i s a acaba su t r a b a j o » s i es que l o acaba* son l a s

dos y l a s t r e s de l a madrugada» Sntonces se duerme sobre l a s i l l a de t r a b a j o y se

la oye menos que d e s p i e r t a . Lo \Snico ruidoso en e l l a es SUK máquina. Pero, a pesar de

todo, parece andar descalza y hablar con una lengua de lana dulce.

C A N D ÓH

Vino de Cuba, donde nació, como e l malogrado Pablo de l a T o r r i e n t e . Su voz


es más r e c i a que su cuerpo, y su cuerpo no es delgado, sino bastante nutrido. i2s co-
mandante de uno de l o s batallones de l a Brigada, y t r a t a con una seriedad y una aten-
ción tan ejemplares a su gente, que su gente pelea a sus órdenes l l e n a de confianza.
Ksta confianza se ha traduciéo en v i c t o r i a en d i f e r e n t e s ocasiones. Se ve en é l a l
hombre curtido en l a s luchas y avezado a e l l a s . Saca grandes lecciones de cada com-
bate. Hace malograr muchos estudiados ataques del enemigo, pues siempre está a l a
observación de l o s menores movimientos de é s t e . Lo que más echa de menos es e l clima
de Cuba, y e l invierno cortante y penetrante de C a s t i l l a encoge un tanto su f i g u r a
y l e l l e v a a buscar lumbre por todos l o s rincones de Isis comazKlancias que ocupa.
Alteran pooo su .fisonomía t r o p i c a l l o s más graves o l o s más f e l i c e s acontecimientos.
£s, de l o s hombres serenos, uno. Por eso sus explosiones son temibles de v i o l e n t a s .

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


¡ i » ne ¿^XeuTiie asixis «oexeq diqaieis \ onom BÍ.BIÍS'.'Í .oooq &Xdjad afixX»?

anibpM i/3 noo so^-xsq e^bo^f Ñ ¿V .BÓ^IAI soto ai/a ejb si) loíui&Iqas?

(ue.boa AI •up fta(íaiOki « e l in ^stíiStiost U9 nsqmmitiSai on ^ oaaa « I ne i x d l i o s »

•up n » QI Aioud OÍICUT/JO ae OÍMISÍJO 9£I lui^ne «up aeeudo sol l a ouaiinoo EID

% Botuo 9b 8éijq89jD ,oJ»iurtoi>«»'£^ne e^olb ol 9up .o.Tiei»a/cay loí) eatdBleq ÍAL saúiqmi

9BÍ nota (sdjso» o í eup b9 t^ ,QÍ;,KÍBH UB jadaOA « e x i e f obcuiuO .«e^Atinoo aoóssfloXoTq

9Q v; o t s d f i i t eü AIí¿B AI e i J o e enrisjjt) » e eeorto^faS a l 9i} a»xt 3 « í \ eob

•b u B e q £ tOi»*! «AniupBs KU8 89 « l i s £16 oaobtin o j . s t i e i q s a b »jjp soioaz ^^

.doXui) s o s ! sb 6¡s^9L aau noo iAl<Sñii ^ ssIsoesCi laiuiji aoataq ,oboi

H & q H A p

i- • — • - • .V.' . - .- ,

sov .oTnexTio'i' BI dú oída? pbso^ijaa l u . o s o o «¿ioon 9i>ao¿ eiD onIV

- o o 83 .obiitua ocia s » on oqious u& x «oqisi'o ue »up ¿ l o e i ae

m u X ItAbsiiue ACtv aoo a í ^ í x si s»aoIís^scf sol sb OiW 9b dtaabciBa

.asnailaoí) 9b a i o H eanobio aue b a^laq ua «nip 89T¿IqfBe(;8 ns^ noxo

XA Xé ne 9V .asnoieAOO asS'ne-xdlxi) ao i t i o S o i v nd oÜox/bB'xj «ri ss Bsndx'jjroo

-AOO fiíiA!} 9b aefloXooel aemsT:.-. £3dc .aaXIo n ob»s9va x ^^ouí baI na obl^iuo sidaod

AX A ^ E E aaixi LOAXTNSN» Xeó «eupaia eodoins laii^OXSM S Q A H .SJRCÍ

tfoXlo X» aii'hon«o «^b acia» sui 9up o.l . á i a é i b 8o;tn»J:.iitvoa esiofreci aoí O^ÍOSVCVF'CÍO

¡ ti'íWftil UB oíRAí flu saoons sXiiíe.íO x ^^ca^irtía ocn»tmi l o x ^exiud

..«jf/oo 9up aeXoaísMasrio s^I 9i) BsnoonxT s o l saboi l o q 9ió¡buí 'uoc'tiJd A areXI e l x

.&oJa9talo9}aoo& saoxl*^ <3^ aol o tevai}^ ÜOI X:«oIqo-x:t nlfiionoail us oaoq AAIS^XA

.f^diavlc^v ai> asXcfiin»^ aos úsiioicolqx» aue oas l o ' l .000 aeidaori aol eb

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


HA^SL HOm

Otro conductor como Chocolate. Tiene una lengua l í r i c a de p á j a r o . Ha r e c i b i -


do en otros tiempos i\ida8 palizas de l a Guardia c i v i l de su pueblo de Jaén. Uno de
los guardias l e ¡sa^c^uería grandeoiente y a todas hoTflp hallaba motivos para apalearlo
y hacerle l a vida imposible.

- I Las malas noches que me hacía pasar e l cabrón ! - me ha contado.

Sn cuanto ¡wdoi que fue a l i n i c i a r s e e l movimiento f a s c i s t a , acabó con la


mala hierba de t a l , Y| rodando, rodando, d i o con e l Campesino. Lleva su ccche como un
potro andaluz, y l o limpia cantando, con un chorro de pelo sobre l a f r e n t e . Antonio
Aparicio y yo nos reimos oyendo su palabra l l e n a de g r á f i c a g r a c i a . Suenan y e s t a l l e n
las bombíis enemigas a nuestro alrededor alguna v e z , y ni é l interrumpe sus coplas y su
ingenio ni nosotros nuestra r i s a . El o t r o día nos encontramos s i n carreteras que l l e -
varan a donde íbamos, y Kanuel, s i n deter^r e l coche, s i g u i ó rodando a campo perdido
y dijo :

- I Las carreteras parten de mi alma ! - Y v o l v i ó a sus coplas de costumbre.

AYUDA ( .VAdrid ) , núm. 39, 25 enero 1938.

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


. i X

OAHOH aSUtUN
scaiBaaas

- i d i o s a £H .onat.^ 6Í> « o i i l l Bí/afl«»-t a ' " ' ®n»J:T oaoo loioubnoo oiiO

0t ofiU . n i « t . el) oXdeuq na 9b Xxvio »ií>iñi/x» sX sí) aasiXaq aaiyn soq-usií 8<«J^o ¿ts ob

oXTMX«q« «Tdq aoviíox B&noá a^boJ & X ¿Hsuplis^ al saíMAU^ aoX


.eXd^soqml sX eXieoAd x

,oh&Jaoo ari sm - ! noidso Xs -lasaq atow! as «up 3®ríoon ejiXam s a j i -

•X 000 &<laoa ,3íaioea1 oJusisivcai Xa s B i a i o i n l Xs »ifi eiip ,oí)uq oinauo fliá


n « oatoo «riooo ue sveXa •oq.teeciaiBü X» aoo ox£i .obnsfcoi «oOnabO'i tT .XaJ eó adislrí flXam
Qiaotnk .eíttVí'I AÍ ^TÓOB oXwq o n o d » AU AOO ,oÍ>fl«Joflo aiqmXX oX «awXs&na o t í o q
oaXX*í«« í njKt&í/rí .«xoa-ig a o i l i i a 9i> an»XX »i(í«Xeq ua obne^o 8OIU1«t 8on o-c Y oioiiflqA
tft. X saXqoo f.«8 eqxKvTtíoíni Xé i a x «s^v antraXa ioi>®I»©i.X« o'iísftun a sarsiraens a^dooc' saX
-•XX «up eaia^aniao nXs acMLeiínoon» son alii oi^o X3 . a i i i 8oi;^oeon Xn o X n e ^ í

oMtrt«q oqeao a oijruíwi oXu^Xa ,9iíooo Xa a i s .Xeuna.'? ^ .soaisdl eianob a naiav


: otl¿ X

.©•tdciuíaoo «aXqoo aus a oívXov Y - ! aaXfi i a efa a«íTflq s a i e í a r t a o a a j 1 -

oaw® es .ec .ffliín . ( ¿XTÍiaK ) ^H^yA


.

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


LOS EVADIDOS DEL INFIERNO FASCISTA

El Batallón de l a Brigada, opera en uno de l o s f r e n t e s andaluces. Lo

companc:'. i.ombres de Extremadura en su m ^ o r i a .

Andamos bajo una l l u v i a apenas p e r c e p t i b l e . A l a boca de un nido cubierto

de ametralladora veo extrartado un cencerro que pende de una cuerda y tiene e l badajo

atado a o t r a . No puedo menos de r e i r . Dicen que los centinelas l o hacen sonar para

despertar, en e l momento p r e c i s o , a los hombres que se ocupan d e ¿ funcionamiento de

la sáquiaa cantora, casi cacf-reante. ü s e l i t o advierte que en cuanto Queipo de Llano

oiga e s t e cencerro vendré a l a querencia boyunamente.

Del ludo de l a s trincheras yiene una canción ;

Sste bravo batallón


e l pecho tiene de acero,
porque todo se compone
de andaluces y extremeños.

La primera compañía de e s t e batallón de extremeños da constantes pruebas de

su audacia. No hace mucho tiempo ocupó um:S importantes posiciones del enemigo en un

expuesto avance, volando sus hombres una ametralladora con bombas de mano.

LOS EVADIDOS

La presencia de un evadido siempre produce en nuestras f i l a s y en nuestro

sentimiento una emoción y una admiración grandes. ííadie se harta de e l o g i a r su au-

dacia y su consciencia. Por conscientes, son l o s soldados más disciplinados y segu-

ros. Por l o que han s u f r i d o bajo l a botaza de los generales f a c c i o s o s , son los más

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


ATAIOAA*? 0KFLÍ3N«i j a a AOAIOAVA EOJ

oJ .asoirlAhflá e e i n o i l eol oíur na dieqo a l d¿ n^XXs^sH IS

.bHo^ ue no siuíismsafxa eb aaiüao.i iT900n>iK)0

o t i s i d u o ob^n nir «ú sQod bX A .9Xdi;fq»oi«q sivraqfi s i v i ^ aau otAd somaoaA


t
ocA¿Kf X* a n s i t 8í>7«>uo sau « í j $baeq »up oTisones. rw ociíftB'x^xe oev aiolJíXXB'xJsma eb

jruq iBftOB íi»o.ííl oX üaXMlíffQO aoX «üp nsoiu .iXn ®l) aoaMi ojbetiq oj{ .ento 0 oJ)»Ja

eb o^asXmaaoionu) luutuao ea eup eeidmod sol B «oeiioe^q o^tnsoon LA aa (TB^iageab

OOBXJ oqlatf)»' OTNBUO ne- eup s^iDxviba oíXXasU .e^oaerc -oso ÍBBS ,snotnao a a l u p ^ BX

.e;»AAABMN(OD BÍ aoe^sup sX B BIHA»9 o n e o n s o 9 t e « fi^Xo

S n&XoíTss Bfw enaXip eBTaflanXii sai »b dbBX XeQ

niiABíBd ova^d aíitó

**,, ,07a0B ab ansi^ odsaq Xa

•• . efloqaoo as oboí ai/proq

.co^an^aiíxe x 8*!>x;i.si]aB eb

«ib a^jainq ««¡fnatanoo ab eoñaaaiJxd ab niXXB^ad eJea ab ülasqnoo BiaeiXiq sJ

nu £í» o s i a a a » Xab esaoXoXeoq sa^OB^ioqaii etau ^ í j o o oqnax^t odoin aosii oH .BÍOBbu^ i/a

.ooBsi ab awissod jto^ AtoimíL«ni>ma anu soidooil «ua otoaXov «esírAVf;

oiiaom a9 \ e^Xx! eailsainr as aouboiq a^qaaxs obXbave lUf eb aionaBaiq BJ

-«a JJE isXsoXa ab ayrteri ea aibJií .asbuerg N&xoaaxiabB SÍTÍ; ^ aóiooate anu oíastaiJnas

-injaa X sohsciXqiosíb s i a eofaabXos soX noe ,aaJnaioeaioo l o T .aXoceioanoo ua x sxoeb

G ^ aoX ao8 ,3oeoiooBl aaXa'senag eoX ab Bsa^od a l oj^ad o b i i l u e aad aup oX no^ ,aúi

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


incansables en l a p e l e a , son l o s primeros en l o s ataques, son l o s que no sienten

n i temen l a s heridas que puedan l l e v a r sobre su carne, porque l l e v a n v a r i a s h e r i -

das dentro de l o s huesos apaleados.

Ke acerco a cuatro evadidos con paso emocionado* Uno es de ¿ c i j a , dos de

Coria del RÍo, y e l o t r o de Badajoz.

A l de ¿ c i j a l e sorprendió en su pueblo e l movimiento y se s a l i ó AI campo,


donde permaneció oculto cinco meses. Comía t r i g o crudo, l o que alcanzaba a l ¿rbol
y a l a t i e r r a , cuando no podía acercarse a l o s c o r t i j o s a pedir por l a sangtíenta
vigil£incia de l o s de F a l a n ^ . Llegó e l invierno y , foreado a e l l o , por hambre, hu-
bo de presentarse a l o s f a s c i s t a s , que l o obligaron a coger un f u s i l . Estuvo en
S e v i l l a d i e z días y s ó l o v i o i t a l i a n o s y alemanes. Y en l o s barrios populares - dice
v i mujeres solas de l u t o y hambrientas, que se p r o s t i t u í a n por desesperación. Habla
de l o s mil doscientos dineros y l a s t r e i n t a ciujeres de H Í o t i n t o , f u s i l a d o s en L l e -
rena después de ser enganados por l o s f a s c i s t a s , que l e s h i c i e r o n cr£er iban a tomar
¿>evilla. Cuenta i n d i ¿ ^ d o cómo, de entre l a s t r e i n t a mujeres, escogieron a l a s j ó -
venes y l a s violentaron antes de a s e s i n a r l a s . Luego e x p l i c a e l mal t r a t o que r e c i -
ben l o s soldados del e j é r c i t o f a c c i o s o y del ansia de pasarse a nuestras f i l a s de
i n f i n i d a d de e l l o s ; cree que muchos no se evaden por temor a l f r a c a s o . Además, l o s
e s b i r r o s de Queipo propagan que l o s r o j o s l o s fusilaríamos y que l a paga que r e c i -
bimos es un papel blanco s e l l a d o .

BI A1£ALDE t¿ÜE COBRABA

LAS VIDAS

Los dos de Coria del RÍo dicen que han matado a más de mil obsi^ros en este
pueblo y que e l a l c a l d e , después de cobrar grandes cantidades de dinero con l a pro-
mesa de no matar a l que se l a s entregara, sometió a l e tíltima pena a muchos ciuda-

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


nsJncie on sirp soi noe ,8».up»ifi eol so-iaoii'tci soX aoe ,s9l*q s i st'Xdasnüaai

--tieri saliñv ÜÑVÍÍXI eupioq .sirteo ua sidos IBVCIX as¿»üq 9iip aabti&ñ asi nesieJ iíi

.eobssIdqA 8086url 'soX eJs o i t o e b ssb

efr 80b ,at¿oS a » onli .oisnoioooe OAAA aoo aoóiCBV® OIÍBUO a ooísoe s í

.sotsi>«^> 9Í3 olio l9 1 ,ox- l9í> aíxoO

,oq«so íii i i i í s ea oíndiaivoffi l e oldsoq ue oe Mcíié^qioa sX a t i o ? a¿ XA


Xodii Xa BdflsnsoXa «wp oX ,ocmo o ^ i i í ebioO .a«8ss oonio oíXuoo oíoeaemiíKi sinoL
Bín»liyL!?e JBX toq l i í w q s e o ( , i í i o o eoX s Sinaoieoa slboq on OJE^isuo , s T i a i í aX a >£
-üri noq , o X i « a obAszol o f n e i v n l Xé á:sj«XJ .©gasXaí? 06 ®oX «B siooíiXigiv

as ovüíaS .Xieíft m/ 19^00 s ntriís-^iXiJo oX eup . a f i í a i o s a l soX a seoaín&swq »£> od


- « o i b - anaXüiICKi ooiTiítí eoX n® X .awiaw&Xa t «o/iaxXsíx o i v oXia x aaiJa seifc sXXXvea
aXdcH .fioXoarísqawesü loq nsluíiJeoiq as ©wp .aaínetií/aari y o)ul «i RBXOB asiat"» iv
-aXJ ii© aocoXiaul « o J n i í o l g si> a n a t j j o s i n i a i í aai soiBatm soiastoaob Itm aoX ®i)
t^saoí a a ^ t 1^910 flciélolrí ael ©wp » o I toq soí^íf^írd tea «aai

-H -8 . e s T o t m Z3NHN3 sal siíaoyaJb .ooóo OBEA'^IBRJI aínáiJb . a i X i v s »


- ¿ o o t eup oíz^t- im la aoiXqxe .eaX*£aniaftas db emína ao-XB)MÍotv ssX f e»n«v
»b ttaXl't i-íchie-iun a «siaaeq 0J3 ai:ans Xeí> x oaoXosa^ o^tioi^t® aobaóXoa soX n»(S
«oX IB Tonre^t -toq nejbavs » e ofi eoiloaa «up ««-lo ;»oXl6 tó baikiniljtX
-Ío«»i aup e^sq s i aup x eomBX'saXxai/l soX » o t < " eoX 9up na^aqoiq ogi^juy eb aoYiiáa»

.oúaXXas oonaXd Xeqaq m; ae aomi<S

lie so^arcTo Xia ab eaia a o b a i ^ msi mp naoib oIh Xab aXioD ab BOO aoJ

-oTq aX noo otaaib aó aababiíaao aabaeíj nmdoo ©b asjírraab .sbXaoXa Xa eup y oXtíauq

"fíbulo soúoum a iuxsq jmiíll aX & ¿>X;tsis:o(i «arca-Hd-t^ne eiiX sa aup Xa ta-fas on 9b s&8¡i:

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


danos que no habían actuado en p o l í t i c a jamás y que l e entregaban sus ahorros i n g e -

nuamente.

AL EVADIDO D£ Bia)AJOZ LE ™SIGCTS

LA CABALLERÍA DE FRAKCO - NQVaMTA

HIL ASESIMADOS

El evadido de Badajoz es un muchacho áe v e i n t e anos. Kscapó p e r s e ^ i d o por


l a c a b a l l e r í a de l o s f a s c i s t a s , que l e obligaron a internarse en las s i e r r a s e x t r e -
meñas donde, según su r e l a t o , hay todavía numerosos campesinos resistiéndose a en-
tregarse a l enesilgo y alimentándose con hierbas, raíces y alii&añas. Se l e ve obsesio-
nado por s a l v a r a l a juventud que reprime sus gustos de l i b e r t a d bajo l a t i r a n í a
burguesa, impedidos de todo movimiento y acción. Advierte cérao aquellos jóvenes aguar-
dan e l día de su l i b e r a c i ó n y cémo ocultan enormes l i s t a s don l o s nombres de los a s e -
sinos üe sus compañeros. Por su boca conocemos l a angustiosa situación, l a ^ a n t r a -
gedia de tantos hombres obligados a enfrentarse con sus mismos hermanos, que aguar-
dan que se acerque nuestro e j é r c i t o a l o s pueblos l l e n o s de ansiedad. Pasan de noven-
ta mil los trabajadores asesinados en l a provincia de Badajoz : s¿lo en l a c a p i t a l
han sido f u s i l a d o s más de v e i n t e m i l . Casi todos cayeron con e l puno levantado y en
l a boca un ¡ v i v a ! a l pueblo l i b r e .

Estoy f r e n t e a l o s cuatro evadidos, entre una multitud de soldados e x t r e -

xeños, y Velasco se vuelve a e l l o s con l o s o j o s disparados y g r i t a :

- i Quizás muchos de l o s asesinados son padres, hermanos vuestros! Los que

quedan v i v o s me recomendaron que os t r a j e r a un saludo s i conseguía l l e g a r v i v o hasta

vosotros y que no l o s o l v i d é i s , i Pronto ! Venzamos e l enemigo en ^sndalucía y mbr-

cbemos sobre l a región que nos ha criado a matar a l o s asesinos de nuestras f a o d l i a s .

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


. - T U - — • — — ^

aonorí^ ave twde^mae » i oup ^ saaaj; a& obfiiJ7ss itóídact oo 9Up sortab
. hSawoBm

[ j o i e g a s 3J SQuaxa aa ¿xiiQAva

IIT'AVOII - OOMAJR AG AÍIGJJAAAO AJ

a(XUMI<^8A JIM

loq o b i i r ^ n s q ^sidoa;-: .ttolía *3nl*r ejb odoaaoua nu se so^abcS sfo o¿JJ)AVd IH

-iriii» SBirvia aal a» «srams^fai a ncrLñ^íi^o s í djj; ,a£;faxoefil e o l 9¿ al

-a« fi soniseqouso soeoidam slvAboí ^aíi «o^aldi us c t i ^ s

-K)L«»«C(O EV OI .AOISHTIXB x S^OLSI .ESIL'XEIÍI aoo @eoiinktfí^iUL& x OSI^^ENE I B SSIA^S^^

>iX «b «oieug au» ñiclict^i »up hi/^fnsTut s i a IjSVXSB toq uúfia

^lui^ Bwisjhí, eoiieupi) oa¿o WI*ÍTÓA .a&iooB x oins^^voís ohoi ei> soblbeqai
I
; -eae toL « t eeidoon aoi no¿ « a ^ a i l eoartone csatLuoo oa¿o x a á l o ñ i e d i l 06 eb élb í e nsi)
' —iiJ nAi$ aX «fli.'toAJütie atol^au^fu aX soasoocos í-:uod im to^'. .soiaí^ftjiBOO aue eb eonis
g -iiMT^ 9iíp .coiiMííéu 3csaie Bu/a noo saTiiíns'il.fs á. aofeaji-ítío Sí»rtícoA r o í i w í oft sifces
-(i»/oa 80 nssAS .büü«i&na «JD scuioli eoIdei>q (*oI & o^ieeim as oso
í.aJJ:qso bI ae oX&8 : 9¿ Atoaivozi &L na aei}áfi¿e«B¿ set^fafitadai^t s o l Xlc a i
«6 X obsJfiBvaX oiiüq Xa noo tioi&^«o aoboí i e » 0 .íiifl «íni&v sb a&n aoJbíXisi/l o&ie nsd
.»-idlX oidsjjq Xa ! s v i v I au aood aX

-^ix» eobabXoa ab nuiiíLua mu e^iti» taobtbava minuo ooX s i^íasa'];

: X sobaiec^elb aoto aoi aoo soXle e 9v1»íjv ds oosáXaV x tSoSóm

duy aoJ Seovtssxrv soiuoiajl nos eobanisaa^ eoX ab Bodoua sasíup i -


I

: »íaaá o v i » líiaaXi A I I I ^ a n o o le obuXaa au aiataiJ EO AI;? NOX8B0FT¡AOOEN MI'BOVÍT NAÍWWP

-i-sa X fllowXabítA ne osifaeno Xe eoaaaasV I oiaot^. » . e l t ó i v í o aoX on et»p x soiíoaov

' . « « I X í / v l eai^sauti ab Bonia»af> aoX s 'xa^aoi a o b a i i o sii aon axip aix^ai aX e*idoe aouisrlo

s
. 1

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


En l a voz de Velaaco se r a f l e j a b ó la i r a , su coraaán •mocionado y la a n s i -
edad mortal de l o s trabajadores que» en l o s pueblos ocupados por e l faacisino, siguen,
encarcelados o escondidos, l o s movimientos de esta guerra.

FRUiTE SUR ( Jaén ) , núm. 2 , 28 marzo 1937.

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


-¿sea *£ X ol>£noi:>o>sc aiiaxoo ue al »a ooselsV »b sov s í aS

,n»usi8 ,Ottis^oe¿l l e loq eo¿>fiqu90 eoldeirq 8oI ne ,sup esiobetBCÍAi^ eol el> Xs^TOm bBi)d

.«neug eb eo^nt»J;s¿voie e o l , soblíxioose o aobsleoi&oae

osiaB as , ( aéal ) HUS a i ' a m

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


EN EL FRENTE DE EXTREMADURA

En l a s i e r r a de T e l v e s , f r e n t e a Santa Amalia, se halla repartido un grupo


de unos t r e i n t a hombres. Amanece e l día 31 de marsso con esperanzas de combate. La
tarde a n t e r i o r se ha v i s t o d e s f i l a r por l a carretera un gran número de caniiones del
eneraigo poocedentes de Hérida.

Loe campesinos extremeños que defienden Medellín, aguardan e l ataque bien


rtisueltos.

- Hoy tenetQos t i r o s .

- Eso creo y o . Por a l l á parece que avanzan c a b a l l o s .

- Preparad l o s f u s i l e s .

- Somos t r e i n t a en Y e l v e s , y e l l o s son más de quinientos, ¿ No l o s ves ?

- Como cante bien mi f u s i l ametrallador, van a quedar muy pocos de esos q u i -


nientos .

Y V í c t i r esgrime su arma contra l a luz de l a ir-gripnq que comienza a c l a r e a r .


Relumbran sus o j o s más que e l l a . Se tiende detrás de una piedra y obseinra a l enemigo
ansiosamente. Los demás hacen l o ndsmo, Ninguno piensa esquivar e l golpe que se a v e -
cina a pesar de haber reconocido l a superioridad numérica de l o s f a s c i s t a s . Uno de
éstos g r i t a como debajo de l a t i e r r a :

- i Apretáos muoho l a s cintas de l a s alpargatas, r o j o s , para correr !

V í c t o r ve venir por Í A Alameda una gran nasa de c a b a l l e r í a . Por l a parte i2~


quierda de Santa Amalia o t r a , y detrás im batallón de I n f a n t e r í a . La gana de d e s t r o -

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


AfluoAMaiíTxa aa amaír? ja na

oquia fUí ©¿iírraqw ailBrf ea ,eiljsaA s í n t ó a «ínertí ,8ovXeY a n s i a fli na

sJ .«íftdoüo «JO 8wtxu!a»q69 noo osn«a eb 15 slí> X» eoeflíflA .seadeori s J a i » a í sonu ®b

X«6 Bsnoioiao ©b OTwním n a i » au BI^ÍOT-IAS a i loq i s X i l s e b o í s i v « 1 9B t o i t e í a ñ ©ÍJTBÍ

«is 89ín»i)eooaq oaiaj«a«

n » i d •upaítt í&flfl£)T:íu/8e,f!}:XÍ©í>oS aeimsilsb 9up aoñenníi© aonlseqawo »oJ

.soJXsüñ'ri

.80IJ:Í BOOSFTAÍ I{OÉI -

.solifldao iMOOBva « « p eoíiaq sXia lo*?. .ox oazo osa -


s

• - .f «» , .
.tseXiaj/i ooX -•

? eav aojE oü ¿ .soiceiniup ^b aS« noe s o l l s x , 8 ® v i » í a« soffioc -

-xiíp aoM »Jb ooüOQ ^yn « b e u p ' s m v iiobaXIaiíííeB lieuTt i a n « i d sínao OKO'J -
I .eo3a»ia
I »

. u s n a l o B «MejtiBoo swp Hflaíta¡n a i ©b suL Al ¿iJiioo aarae wa e m i r e s l é í o l v Y


-1 ^
0íjÍB«fl» ÍA ttvnttdo Y snu t»b aeíJeft ©baei? «3 .alX® ®í/p aaa soto aus asidcirísH

-•va » e Xs i f í v i i p a e siaieiq .o«fl«i« oX Heoart eoJ .síiieiaBaoim^

8b oíiU .asíBioaa'i eoX soiiáffiun ósbx-xoxieqüe a i obioonoo®!IMÍSÍÍ 9b laaeq B anio

: S T I S I Í SX 8b O 6 « d e b CMOO SÍXIG BOV'E«


/

1 18TIOO aifiq ,80^01 .asJaartfiqXe asX »b aeínxo aal oiiouo a ó á í n q A • - -

- s i 8í-iaq flX •10'^ .-íiwXXfidAO »t> HBsa obi^ flíiw abetaaÍK sd loq linsv. » v toíoxV

- o i i s e b « b ana-? « J .ftiie^foa'trtl eb noXXflíed au sX-xító ,inTo aiXaaA aírtau eb .ib^siup

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


I . h %0%

z a r l e e a todos se l e nota en l a dureza de l a boca.

- l Ya están ahí l I Fuego con e l l o s 1

Los t r e i n t a campesinos, como uno s o l o , descargan sus f u s i l e s . Los doscien~


tos caballos que galopaban a coronar l a pequeíía s i e r r a de Y e l v e s , retroceden con sus
doscientos j i n e t e s . La I n f a n t e r í a que l e sigue también retrocede. Durante cinco ho-
ras, con l a s municiones contadas, l o s veinteinueve f u s i l e s y e l ametrallador, mane-
jados por unos hombres dispuestos a todo, contienen l a s « i n s i s t e n t e s arremetidas
del enemigo, V í c t o r es e l primero en « i d r e r t i r que la nuniciSn se agota. K u l t i p l i c a
su arma yendo de una piedra en o t r a , disparando desda v a r i o s puntos casi a l miano
tiempo para que e l enemigo crea que son vafiios l o s í l i s i l e s amétralladores que l e
acosan. IA retirada es obligada, y V í c t o r es quien cubre l a s espaldas de sus compa-
ñeros. Cerca de cuatro mil cartuchos salen disparados de su mano. Cuando ya no d i s -
pone de ninguno, se d e j a rodar s i e r r a abajo perseguido muy de cerca por loa f a s c i s t a s
de a c a b a l l o . En l a o r i l l a d e l Guadiana se muerde rabioso l o s puños mirando l a s i e r r a
qae ha tenido que abandonar,

POR KI LATO SO PASAM

Bn uno de l o s puentes de K e d e l l í n sobre e l Guadiana hay un grupo de dinami-


t e r o s . Entre e l l o s sobresale uno por su edad y su g e s t o . Manda una seccián de mineros
y barreneros lanza-bombas, k e d e l l í n no ee verá en p e l i g r o por l a parte que a é l le
corresponde defender. Es un hombre c u r t i d o , endurecido a través de su vida de minero
y a través de nueve meses de guerra y de muerte. Dos h i j o s suyos han sido asesinados
y una b i j a de v e i n t e años, A SU lado tiene o t r o h i j o , dos veces herido y mil veces
decidido a morir vengando l o s crímenes cometidos con sus hermanos.

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


.300d BÍ sssiub dX ns d i 98 « o í » ^ a sdXies

J 00 Cíe noo ogei/í 1 I xri^ «¿íe® « í i -

! -neloaoi) a o j . a a l i e ^ l eua aa3iso8«£« , o í o e ofu» oasoo , eüai8»qfa89 a í n l ^ i í «oá

8W8 noo a®beooi3©i . a s v i e l 9b STIÍÍS fineipaq a l lanotoo £ nsdíjqoXas süp eolladso c o i

-od OfMiio «Joeaua néidasí ejjale e i »iíp « H e í n a l n l « J .eeísaxt, aoíneioséc

-«ti» itofcñXlaifeaü Xe \ esXisx/l e v e y a i s í n i ® ? e o l ,eaf)aífloo aenoioiaiai aaX noo « a á i

8aiixí'«ffl?>Tis «4.la9í8l:aai» saX nenaWnoo ,0l)0í B noí.'.ajjqalb eardaori aoni) l o q aol>«!;

aoilgiíXüK . « í o s B « 8 nJiolnxan al 9up •it)i9vb& n » a^íwiiq Xs 8e l o í o i v , .oalflíjne X©!)

09CÍS l a ittao aoífuhí soiosv ©¿6.®i) obüsiaqaii , a i í o na fiii>eiu sru; ai) ofane^ aB«tB na

•X eup a9^üi)aiia-i4*tKa e»Xiti/i soX soiAsv noe .sup m i s OBiüisn® I s eup sieq oqa»iJ

! -isiaoo «ítb eb ascisqo# esX ®iduo nolup s® l o í o i v % .afiBjjlXdo a®. aJ .aaeooa

-AIB o « ai oüaéuO .oaa® US éoítsxaqalb 'n©J.«8 eorioí/íirfo XXB ohJauo ®f» aoieü .aoiea

• f t í a i o s a l f.ol 10!? aoioo efe, oíixwssftiftq otjwJa « t i s í a labo-i ¿t®^ ®® «onifaf'ifl »£>

: ot-iai» .ai. oÍMt»ii¿» acM/iq e o i o>íoí.'3ííi ©fytsuo OB aíW-'fcafíO Í8í> « l i i i o «X nS .oXIadao s


.i«nwii.ií»da 9Up oiihw-t «íí tuip

Í
I MKi'í -ji'. M .q'M
j M i i i f c j i i L j , u « i i i i ; » i u •! m i L . r t ^ g ^ »

-XBíiori) »t> o q m » « y tísíI aíisibsiíC Xe s-idoe fllXX®ií®M ab seí.ioííí aoi ®Jb onu nA

soiMXffl «b n i l ^ e e acsu ebfla». .oí8©¿ wa ^ üebe ua io(t onxr «Xaaeadoo aoiX® o^ína .soí9Í

sX Xé a ®op eí^jsq sX l o q oisiXaq no íineT »a on alXXebe?' . aadmod-flsftaX ecae/iened x

oísflXíB « b abxv w® ob asva-íí a obios'íubite ,oóxHjyo «iduioil au «a .•i®bn®'i«b ebaoqssnoo

eobanlae»'-. obxo nad eoxue «otirt aoCi . » í i ® i m 9b x aatai^í a i a®aeo evaon ®b aévaTí s t

c«o®v Xífli X oJ^i'x^ri s®oov eoD orcío s n e l í obaX ue A .aoSa síni®v ®b a^iirf snu %

.«onoainsjl eua noo soblJ-eooo asneaiHo aoX oijnsaney t i i o o a obxbloeb

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


- Por mi lado no pasan. Aquí l o s espero. S i no me queda otro remedio, ma-

taré e e s t e hi¿o que me queda» me mataré y o , y nuestros dos cuerpos podrán s e r v i r

de parapetos a l o s companeros.

ATENCIÓH A EXTRiiKADURA
• •llllllllll I lIlTTWTUn •lili»

Ko loe f r e n t e s de Extremadura, en su corazón, iiay un material humano, coia-

b a t i v o , insuperable» Bs preciso aprovecharlo en toda su heroica extensión para que

dé plenamente su f r u t o .

FRENTE SüP. { Jaén ) , NÚo. 6 , 8 a b r i l 1937.

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


- « n .oiberr.»! o t í o sboiip ea on i 8 . o i s q e e BOÍ IwpA .oeanq on OB&L íia l o í -
l i t ' i s e nBifKsq eoqteuo 80¿) 8<n;t86x/n x eai em ftup o^id e^as a éiDC^

.eoisnaqnoo sol a soJ^eqaisq

AHUI&h.- -'rxij A «ilOrtóíTA


— a a a c — i • • i "i > 11 •

-ftioo ,(Mssaijá i ñ í z í i t m au x/ia ,n¿2;sioa ue n» .diirtMoei^xC-í ee^ns^'i eol a.-i

»up atíMi rt6ian9iX9 eoioidii i^e s£)0J ue oX'UNiodvo'xqa osloeTq sCi .sXdtrtequsai «ovi^^scí
{
, « o i i n l UR s^^n&mAnalq ^í)

• V í y i X i l d a b ,0 .ffl&M , ( a^st ) aUS

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


LA CIUDAD BOMARDBADA

La pedregosa ciudad de Jaén, g r a c i o s a , lunar y s o l a r a un tiempo¿ v i v í a de


espaldas a l a guerra de su pueblo, de su p a t r i a , contra l o s que l a invaden y Xa inun-
dan con pólvora de t r a i c i ó n y asesinato. Los constantes d i l u v i o s de bombee de los
trimotores i t a l i a n o s y alemanes no salpicaban con sangre l a cal de las paredes de
Jaén que, en general, se recostaba a l s o l de sus balcones y sus puertas y de.jaba
pasar l a guerra, contemplándola como un espectáculo y comentándola como un especta-
dor, Escasos eran quienes daban importancia y c r é d i t o a l o s sucesos que se desarro-
llaban en ftadrid y en los demás f r e n t e s de lucha, ^,y• eran muehos l o s que d i s c u l -
paban,y hasta aplaudían en l o íntimo de su coraaón, l a criminal introducción del
fascismo en Sspana. Jaén tenía un corazón c a s i sordo, cas¿ c i e g o , casi insensible
a las generosas oleadas de sangre que andan despleé^adas sobre e l s o l a r hispano desde
e l 19 de j u l i o de 1936.

Voy creyendo que para que un paeblo, un hombre, un español, sienta l o s au-
frimiontos de otro es preciso que posea también sobre é l las desgracias que a l otro
aquejan. Estoy viendo que e l soldado más consciente, con menos flaquezas y más capa-
cidades, es quien más atropellado ha sido por l a v i d a .

Digo que Jaén y a c í a i n d i f e r e n t e a todo, doimido en un sueno blando de a c e i t e

l o c a l . Dn d í a , como respuesta a una v i c t o r i a de nuestro E j é r c i t o sobre e l suj^o,

Queipo de Llano manda, ahuecado y chulo como séempre, sus arrasadores aeroplanos

contra l a dormida ciudad de JaéB, que se revuelve despavorida y ve de cerca, y se

convence de l a vAélenta verdad, l a obx'a del fascismo sobre sus c r i a t u r a s . Jaén es

bombardeada : l a t r i l i t a sacude y revienta hasta l a s piedras más profundas de l a

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


M R / R
rv í.'

AOAaoflAaKOa cuayio AJ

•b s l v l v , o q B » i ? flu a isXoa \ laauL ,«BOjtOBi3 «tó iJíbiíio a8o;í©it>9q sd

-nual aX X Mbemi ti eup aol a i í n o o . s i i í a q éb »oXd®üq uB eb an©ü3 «X a asijXaies

«oX aadmod si) 8oivuXil> e o j .oisnia^Qe \ aotoían) « b a i o v í o q rtoo iwb

eb 89b9naq ssX « b i s o aX rinnas noo nsdsoiqXas on BensfftsXs ^ « o a a i l a í i seioíomiií

adaf.eb X as^touq aus \ RsnooXM ai^a 9b Xos Xa adA^soosi e s «Xa^ena^ ne «sup nési.

-aíasoa® qü^oíboo alobiiktnsooo x oLyoiíosqs® nu oaoo BXobn&Xqjiieínoo ,sTi»i/a sX f a a ^

-OTiaaob e s eup soaooua aoX a oíib^-is y, BloastKyimi nadab seaeiup ruñe eosHSal-f .lob

-XiJoaib 91/p s o l ¿iOílaun ^BCÍOUI eb e s l i i e i ' í ssoieb aoi ns y blibsH ne nsdaXX

Xeb n0¿09jj&0;zjfil IsnltniTO aX .«n^saroo ue eb cuii:tcií o í ne aaíbxjaXqa slaail Xi^A^Aq

•IdieíieBnX i s c o ,08ei0 ¿aso ^oiaoB I & B O ' a b i o t o o asj a i n e í a^at .ñfleqs;^ na omeioaa'i

onaqeiii 'i^Xorj I s «abagelqs&b nabas süp « T ^ f i s eb eabseXo aasoiene'). saX a

. d í ? I eb oxXi/t db pl i©

-x»a e o i s í n e i B , I o a a q » e ou .eadmorí nu ,oIíí9fltí ni eifp ataq sup Y.OV


\ É

o i J o Xs 9up pwsineijiaob ssX Xi atrfoa ctiidrjjJ seaoq «wp osioeaq eo o i í o sfc e o í n o i o l T l


I -aqao eaffl Y «áasex/psXI SONEO; ÍIOO .©íiTeloanoo aim obafaXo» Xe eup obíiexv >¡oíea .íiatei/pa

. a b i v aX l o q o M e ed obaXXeqo-x^a eáts neXxrp ee «sebsbxo

9ÍÍ90B eb obíttfixf offeirs nu nwofiíHrxob , o b o í '6 stíténe'iibni « I s b y «^BI, 9Íip o ^ i C

e i d o e o^io^^C.C'l oiitaei^ eb a l i o ^ o X v am; a ai-seuqe^i oaoo , a í b nü .XsooX

•oaaXqoiea a o i o b M a n a sue (e^qcneAe oaoo oXurio Y obasexxda ,sbnasr onaXJ sb oqieup

98 X «ñorteo 9fo ev 15 a b i i o v e q e e b evXeü»®i ea e « p eb babuio sbimiob a l s i í n o o

as ÍT&bI> .BñiuiaXio sue ei<fo8 osslDeat Xeb aido aX ,bab^ov s^neXMv aX ob eonevnoo

BI eb «abni/loiq sioi a r t b e l q aal siaad a í n e i v e i x 9toiso&s ntiLli) aX : abaeb-iadffiod

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


ciudad, y se derrumban l a s casas, y laa mujeres madres no saben en qué rincén meter-
se con sus h i j o s , y l o s muertos inocentes, l o s destrozados, son una sangrante c a n t i -
dad de cabezas, de brazos, de carne desconcertada. La cal y los o j o s de Jaén se hu-
medecen. Con cara de cadáveres ante l o s espejos, aceituneros y barberos calculan
en l a s barberías e l númer^ de víctimas; en l a plaza se r e p i t e e l cálculo; en l a s
c a l l e s se anda con t r i s t e e a y temor, y en e l cementerio necesitan venganza a su
inhumana muerte ninos, mujeres y ancianos que no habían cometido otro d e l i t o que
nacer y v i v i r ,

i Ha despertado ya Jaén de su modorra incrédula y moruna ? Todas sus bocas


llaman asesinos, y no se hartan de llamarlos, a los que han cometido en su población
un acto más de destrucción i n ú t i l . Pero yo veo que muchos de sus hombres se eonfoi^
man con g r i t a r y se previenen contra otro posible bombardeo, yéndose a v i v i r debajo
de l o s o l i v o s . Esta actitud e x t á t i c a , pasiva, f a t a l i s t a y torpe exaspera a l comba-
t i e n t e más templado. ¿ For qué no se ocupan esos hombres en l a construcción de r e -
f u g i o s para sus h i j o s y esposas, o por qué no colaboran con l o s que l l e v a n nueve
meses bajo l a l l u v i a y l a s balas, conquistando l a t i e r r o que a todos nos quieren
arrebatar ? Hombres veo que, cuando Jaén quedara totalmente destruida, cuando no
tuvieran un rincón donde meterse, ocuparían l o s nidos de l o s tatones y a l l í se de-
j a r í a n matar s i n hacer o t r a cosa que lamentarse.

Jaén ha de despertar de un modo d e f i n i t i v o . La sangre que aún huele sobre


las losas l o e x i g e . Sus hombres han de combatir a l ff-scismo con e l mismo empuje que
los s e v i l l a n o s , cordobeses y granadinos que luchan en los f r e n t e s de esta provincia.
Debe avergonzarles ser salvados por españoles de otros campos y no salvar e l l o s mis-
mos su t i e r r a . í sus mujeres han de a l z a r e l puño crispado,colérico,cuando l o s trimo-
tores negros vengan a asesinarlas sobre l a c a p i t a l de l a aceituna.

^'KaNTS üUR ( Jaén ) , nlím. 7, I I a b r i l 19^7.

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


r T

' -latdin iiooaJti éup iie nsdes on edibjBm 89*39^1111 eeX x ,8seso aal asd>n¿meb es ^

. -Uruo aatj aos ,aobfi^otie&b 3oI ,aetfleoofli sol x t ^ t - ^ Bue noo es

-irtí es aha\. 9b eo^o eol % lao BJ .£Íi&í-xdonoo8«i] serLso ge eb «OBsadso db bab

íiAiuol&o eoisdiñcí x eoieni/íieos .aoLeqas 80Í eJiiB s«i9v¿bft0 sb MBO noO .aeoebsra

aaX at ;OXUO1M Xe s i i q s i es &8slq s i ne ¡saini^tolv Qienun Xs « a l i e d i e d asX n »

na « jisnasnev neiiiseasa oiis^iiemao X« ae ^ «loaeJ^ x s s e f e i i ^ noo Bbna 88 Q9XXIÍ9

©jjp oíxXob cnJo obiíeaoo naidad on si/p soíiaioae x es^atira ,aoflin ©.'tem an«ai«lax
.liVXV X 190a0

83í>od euB asboT ? anuicra x Bíubhzoaí anobom ua eb néaL &x obaí'ioqaeb aH


n^toaXdocT ua as obíísmo luri eup soX s ,soIiaaisXI eb cibíioA ee oa teonxsesd nemLL
-^oVioo »<£ S8ic(iiiori ejjs eb »>r(our:i ei/p 09V ox .XXíi^jt n¿íooi/iJ8«b ab aia oios nu

o^srieb Txviv a 9S0í)«.iX ,osb'jedjaoo' eXdieoy oaío a^ínoo nsnsivdtq as x ta^iXi'üoo nu»
-adooo^Xs uitíqafix» s q i o í x «íBxXaíst .sviaaq birJitns .aoviXo aoX 9b

-e-i ab aoiosmriuioo ÜX na QS^doOrl eoas nsquoo ss on hup lo-l ó .obiaXqms^ 8¿I'B eJ-ndi^r
aveijn .isvsXX aup boX noo naiodeXoo oa hup -loq o «sAsoqae x eo^írl sija ei^q soi^si^l
fldiálijp QUíi eoboS & eJJp ui-X9¿;r eX obos^fatuf^oo ,8sXsd sbX x í^vitXX sX o^ad saaeic
on obneuo « f í b i m í s a o eiemíaioS juebaup fléal» obrisuo ,9üp oev andíBoH iAíjñd9n£
I -9b 98 lXX£ X smoíBt 80X eb aobin aoX naltsquoo ,BST6)sa abaob nowiii nir rut'xeXvuJ

.98i£}/i9iuX aup « e o s enio laoeñ a¿e IBÍ^q nsíiuc.

9^((o8 eup .ovlftnfí:9ja oboa nu .eb i«^-x»qBeb sb ae«t ^

oup « t ^ ^ a oo8in Xe no9 oaexos.i'it Xb tiisdicoo eb nad ee^disoít aui'. . « ^ í e oX aatioX esX
.BXÍWIÍTOIQ a í s e eb «eínstti aoX NE flBtlouX ewp AONIBANAT^ x «©aedobaoo «eoftaXXlvea eoX
' aoXXe i f i v f s e on x aoqmao so-iío eb BeXoffaqae lOq aobñvXaa 198 8eXxiisnos-i9VB edti(

• - o c i i J 80I oaniUio,ooitsXoo,obfiqai'io o/toq Xa IÍJSXB eb íisrt e9a9f,ui!i sue í . « i i e x í ua eo.;i

.JI«U?IEOÑ aX 9b XAÍ^^AO BX aidos AAXIANXEESB & ob^sv nortea eaio-t

.Yctfl Xiidts XT .jnbíj , ( néat. ) flUo jjQIKíW

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


EL HOGAR DESTRUIDO

Entre tu esposo y tií, compañera, anjasástais con sudor y sanare e l yeso de


la3 paredes de tu hogar. Entre tu esposo y tú, en l a s mejores horas robadas a l sue-
no después de l a s largas jomadas de t r a b a j o , f o r t a l e c i s t e i s con piedras cimientos
y umbrales. Vuestros cuerpos fsulieron con su planta e l portal y por l a s h a b i t a c i o -
nes respirabais e l a i r e íntimo y querido de vuestra h i s t o r i a de casados. Era un ho-
gar abrazado a vuestra p i e l como una p i e l mayor, conyuga, adornada de techos y lám-
paras, con l o s balcones ahogados en f l o r e s . Vuestro h i j o redoblaba l a a l e g r í a de l a
vida s e n c i l l a , iluminando las penumbras y las sombras de l o s días y l o s oalos días
con su niñez.

¿ Qué pasó ? El fascismo. El hob-ar quedó arrasado bajo a l bombardeo. Mi coia-


{jañera contempla l a mina, desde l o q.ue ha sido umbral de l o que fue su casa. El e s -
tupor l e hagpe l l e v a r un puño a la boca, y sus o j o s se golpean d e s i e r t o s contra las
piedras, y se pasean por e l hogar desolados como por una gran ciudad hermosa y derrua-
bada. Todo ha sido víctima de l a metralla. Dan ganas de d e c i r : ¿ Qué han hecho l a s
inocentes s i l l a s , las mesas inocentes para que se l a s a t r e p e l l e de este modo ? fio
e x i s t e n áas habitaciones donde se amó mi compañera con su esposo, y sobre un trozo
de pared que queda se ven grabadas l a s entrañas de su h i j o . El esposo duerme a peda-
zos bajo un anaario caído, que ha vomitado en su^aida f o t o g r a f í a s , encajes, ropas
olvidadas. El verderón que a l e j a b a e l s i l e n c i o de l a s conversaciones y l a s s i e s t a s ,
ametraiyCado en su j a u l a , clava en quien l e mira unos o j o s horrorizados, inmóvilmente
ingerwos, y l a v i o l e n t a muerte ha v u e l t o pálido su verde plumaje. Un colchón se

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


OATUFLTCIAA J ÍIAOOH j a

©J) OE»X -Í® SISBAA x •ioí)üe noo SÍSISAESOB ,.-ÍIWTHC[ÍBOO ,IFI x oaoqaa ui ©LÍNS

-írjje í a aabedoi Sinori a s i o i e c eal ns ,2rí ^ oaoqaí» «íJua .tssorí u ) sb a«benaq s a l

• o f a s í a l o esrci^elq noo e i s ^ a i o a Í A ^ i o l «otadfi^i db e£bsmoc sjesisl SBI eb aéxxioel) oit

-oioaíldñrt eaZ l o q \ Laíioq IB s í n a l q SSB aoo óortsiluq aoqtsi/o aoiísauV .ssljjidnü \

-orf íwj Bit¿ .80í>íBB0 eí> a l i o ^ s i d Bni69ísv 90 obxneup X ooii^n} ®"tia í s sxjsdtfiiqBsi 8©n

-fliiX í eoHoeJ 9b abstnoba , « 3 1 ^ 0 0 tto<iaa¡ Xsiq anu 0000 l e i q sn}ef>uv a obasanóB aag

a i « 6 s i i j j e l i i £ i aáeíldobvi o t i i l oiJasi/V .as^oX'í ne soba^joáa aenooíad aoX aoo laaiaq

uali) aolso: eoX x ^oX ei) aindiDoa aaX x asidmunaq aial oboeníDJjXI ,SXXÍOÍ19B abXv

r .ssñ¿n U6 aoo

-noo IM .oefnstínioc/ X» o^sd obasdi'ia ibaup ibíjoíI. iS .offlela^iBl XS ? oaaq hufi ¿

- e s xa .anfío UB ex/í eup oX ©i> I s j ü m otiis ari 9üp\jX eifc.»jb «ñolir' aX aXqmftítioo

eaX antnoo s o í i a l e e b nadqXos sa eo^o ei/e x »aooo aX « oSijq nu l a v s í X . sX l o q u í

r c i m a b X ñao.Trtgfí bñbüio naia ano loq 0000 aobaXbeeb -lasori Xa l o q ciasasq «u x «aaibaiq

9b RBCis^ nad •aXXav^afi aX ab ac-titolv ob¿s ad obof «abao

oM T 9^89 9b dXXeqoiJs seX ae aup aiaq asJnoooai saaain asi «aaXXis ae^naociiX

os(yii av aidoe x toeoqsa ue noo sie^aqsoo tm orna 9a 9¿aob 89aoiosJida{l a s i íietaXzs

-abaq e asaiaob oaoqse X¿ ue ob aaX aabsdai:^ nsv aa üibe&p aup bar^íq ab

aaqoi , s/ji'laijioíot sbls^Lfw ne obuítmv sri aup .obiao o i i a c n a ¡w otad eos

,aa#i39Xa aaX x Qartoioaeisvnoo saX 9b oioaaXis Xa ade^^aXa 9up cioiebrev X:d .aababXvXo

6ínaaiXi»6«ni , eobBSjfcioiaoii eoto bcíjíj siXíd aX naiwp n© avaXo ,BXi/et " 8 na obc^XXfliJaaií:;

ae n2>íloXQO flU .acanu-Xq abiev ua ob^Xin oíXamr ari a t i a j j c atnaXoxv aX x «aouae^i

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


desangra generoso bajo i o s cascos ruinosos del yeso s e c o . . . Hi comr-aSera l o ve todo

como s i l o hubieran destrozado contra su cabeza : s i e n t e arder, quemar, agonizar

cada Bftieble r o t o en su alma. T l o s restos de su bogar reciben un l l a n t o desesperado.

FRSiNTS SUR ( Jaén ) , núm. ü. Ib a b r i l 1957.

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


obOif «V o i sis/iíwifdoo íM ...0008 oee^ ísb eoeoaiin aooafto eol otad osoianea aianseofi

iflsxnoss .-tamswp ,i9lna e í n s i s s asecíflo ira aiinoo onasuiíesí OBieidürf o í íe onoo

.obsaeqsea©]) oíneiX au n&dioei tesod ue ©6 e o í a e i BOI Y .floí^ Ü® ae o í o í ©IdeuB abeo

- í í ^ I XxTid» líl .talífl , ( céaL ) HM ^TCa^ri

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


SOBRE EL DECRETO DEL 8 DE ABRIL

EL FASCISMO Y ESPASA

£1 fascismo hace l a ¿uerra por rencor, por iiaípotenoia de v i v i r en paz. Sus

creadores son una casta de impotentes, de d é b i l e s Uiyyes, que se han pasado toda l a

vida r e v i s t i e n d o de corazas y náscaras de v a l e n t í a su debilidad m u j e r i l . H i t l e r es

un ejemplo de hombre afeminado, d é b i l . Envidioso d© l a fuerza y e l v a l o r que l e f a l -

tan, hace t e a t r o de e l l a , g e s t i c u l a toi&lientemente, da manotazos de forzuoo de f e r i a

y los d é b i l e s afeminados l e rodean, ahuecan e l pecho y e l trasero ante l a s baterías

t e a t r a l e s y se lanzan rencorosa y teatx'almente contra l o s pueblos descuidados en su

íXierza noble, c o » nobleza empleada en l a a g r i c u l t u r a . Kussolini, e l espejo del nar-

c i s o H i t l e r , es e l bufón mayor de I t a l i a : mucha mandíbula, mucho l a b i o i n f e r i o r r e -

torcido { sobre todo cuando l e ven ) j mucha debilidad disimulada debajo de una mano

de a l b a ñ i l e r í a bruta, y un abuso chulesco de su apariencia v i r i l . Ninguno de los dos

pueden segar que han s a l i d o de una atmósfera de t e a t r o l í r i c o exagerado. ..ussolini es

un barítono desmesurado y e l bigotudito Adolfo un mal tenor. A l o s dos se l e s ve l a


ópera y l a opereta.

El mono representante de ajobos en España, íTanco, resentido y rencoroso ;

impotente, se lanza asesinamente contra e l pueblo español. Este pueblo, a n t i a d l i t a r ,

antiguerrero, que nunca se ha preparado para l a guerra, pero que Ja ha hecho y l a ha

ganado siempre por inspiración, por un entendimiento místico de l a gueira, se s i e n t e

herido, ofendido, atropellado en sus más hondas r a í c e s , y a través de nueve meses

de lucha, dolorosa, inspirada, míticamente, l l e v a de fracaso en fracaso y de r i d í c u l o

en r i d í c u l o a >iussolini, H i t l e r , y , un poquito mis a b a j o , a Franco e l sobei-anito.

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


jiñSA HQ 8 isa OTafloaa ja assos

A^A-ísa Y OM^I08A'^ ja

sus .seq ne l i v i v 9b rtoq «-loone^ loq ATieu^ a l eoBtl oueioasl Xa

s í « ¿ 0 } oi>iiRBq ¡saA 98 »up edíld^b «Jb sc^sso snu nos aeiobsAno


C0 l e l ^ i B UB sl^üeÍBv 9b o&i/ioau x s^sdioo 9¿ sJsiv

- L s l ai 8JLfp -xoXsv Id x BI »£> osolijiva^j .Xi<ié¿ ,o¿«rr¿s9la eidotofl 9¿ oIq£e9óB au

eb ouurxol eb soss^onfin ab ^9iaBm9ta»¿lÉ9 sXuoltes^ ,«XX9 9i) tni&et aoart

aslis^sd aal «Saa oimttni Xe \ orlosq X9 xisoauds ,assboi 9X so&Bnlirsla aelXdhb sol Y
•ua ne aobBÍ)J:uoaeb eoXdaixi aoX enSaoo B i a o a l e f í ) » s i % fiscnoonsi nssaíX as X 99ÍRIÍS9Í

-nBfi Xab 0^9(139 l e «iLailosauM « « r u ^ I u o l i ^ s a I ae Jibsaíqme sseídoa aoo ,»í(ioa ssfu'i

-a? loiTa'LNI: o¿<í¿I otíom ^Bludliuim atioim : AÍXA^I ai) -xo^&it aolud Xa ae «laXJjtH oeJto
oaáPi scw Qb H^HXi/Biiaxb i>£j3iX¿<.'9i) diloua ; ( adv »X ohaoiso obot a^doe ) obtsios
RoiD sol 9b oaif^iiti .X^Txv £loa9i'xsq£ U8 eb osseXurto osjjds au x t^íínd AH&Ixñ«dlB ab

(¡e ¿aíLotiiu .obúteaaxa OOXILX 9b sau ab obilaa OBti aijp iah9fl naiwirq

&X » v saX (íB sob s o l A .lona;^ íob au olXobA Xa x obsiuaameeb oco^liad au


»aíeí9qo «X X

; oeoioonni x obiinsam «oonei'í «fiaaqslí na sod^iA ab e^ns^naaaigaT onoa Xa

«-la^iXlai^na ,oXcíauq .XoSscaa oXdaxtq Xa a^neadflisaea sfioaX es ,9;fii9^oqol

arí eX Y oilsad aii S4 9ifp O^aq tS'iiaxra BX aiaq obansqe-iq sá ae S O N M aup «oTaiioi/^SUNB

e7nsl8 98 tdTieu^ aX 90 ooi^aím o^'naíni&nad'fla ni) loq kx; e^qaaie

Beeao eb aiiva,ií s x «seoíeT eebaoxl am aus no obaii»qoi;rfi ,obxbna1o .obiiari

oXx;oibii ab x o e s o a i l na oessait 9b aveXX ,dbsi¿qeax ,sso?oXob «adoul ab

.oíiflfa-iaaoe Xa oonsí? a .ocacfje eiai oíiüpo«í no (isXJiB , iniíoaeiií;.. B oíx/oibJn ns

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


llueve meses de lucha contra e l fascismo. Como xin f a s t o g l o r i o s o de iispana,

de esta mística BspaJia i n v e n c i b l e , l a v i c t o r i a se aproxima a nosotros. El Gobierno,

en representación de l a honrada voss española, da ocasión a l o s españoles que, por

e r r o r o f a t a l i d a d , ae hallen on l a s f i l a s f a c c i o s a s , para que ee salven. Ninguno de

e l l o s piede d e j a r de reconocer y s e n t i r e l g r i t o humano de j u s t i c i a y fraternidad

que l a t e en e l decreto del 8 de A b r i l , ftepetimos los dos axtículoa ;

A r t . 19. Los combatientes f a c c i o s o s , nacionales o e x t r a n j e r o s , qus sean

hechos p r i s o n i e r o s , serán respetados en sus v i d a s , y s i n pérdida de tiempo se e n t r e -

garán a l a s autoridades competentes, no pudiéndose incoar sumario alguno s i n previo

acuerdo del Consejo de i^iinistros.

A r t , 29. A los combatientes del campo rebelde que, voluntariamente, se pre-


senten en nuestras f i l a s , además de respetarles l a v i d a , se abrirá une infonnación,
y , s i de e l l a resultase probada su adhesión a l a Hepública, se l e s reconocerá por e l
Gobierno los cargos, situaciones y preeioinencias que acrediten d i s f r u t a r o haber
disfrutado ianto en l a vida c i v i l como e l l a m i l i t a r .

Al copiar esto pienso, como en una s o l a sombra emocionante, en todos l o s


trabajadores, en todas l a s mujeres y en todos los niños asesinados por e l fascismo
en España.

FRBffrF, SUR ( Jaén ) , níim. 9, IB a b r i l 1937.

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


030Xi0ls OÍBBI CW OOOO .ransiioaiil I » at^aoo Bdoul 90 a«Ratn evsijii

(OinsldoO Id .eoiíoaoa B saixoiqa se s i i o j ' o l v s i ,sXtfiocAvni: aaBqsií ¿ o l i s l a BÍa©

loq BsXoñdcj&e sol jb a¿>i8B9o si> (síonaass sov «¿sinod e l sb ne

•b omi^nlM .aevi&s es eup a u q ««i^oxQOfl) a e l l l eal ao OBlXsri se o loiie

\ a i o í í s í s i eb ocMiuri o í l i a í » i l í n é e x teoonsosa »b lac^b ebarq solí©

: soXi^DÍfia sob s o l ooal3tí'\6A .lii<SK O Xdb oTs^osb Xd ne sísl eup

mt98 Bup , a o T & C Q ü i í o eelatioioAa «acáoioodi aeJneXtAdmoo aou .^X

se oc[«®xí eb i^ifriéq n i e x «aebxv SÜB m Bobsísqasrt nartes , eoieinoBxaq sorfcwri

o i v r t q n i s ojiaaXe oxifiooe laoonx ©sobnéiboq on , asJneíeqmoo esbabitoíita aaX B n&iH^

• fccníslni.S « c otaanoO Xab obiñüOii

-erq as (dd-nomsXiiiJnuXov «axrp «bXada^ oqmso Xab 3«^íieX;^8<íaoo eoX A «^S; t^iA

.uoloanno'tni anru Riíida ss «abiv s i asiifiísqaaa ab a ^ e b a « a a l l ' l R « Í 6 « í « t ns naJnea


X« loq s'isoonosyi ¿¡el ©3 , aoxlo'íjqei» ¿ i i/a ¿Ksüoiq o c í j U t a o i s i l » sb xs j^i

rtaciari o *ÍBíín'teib rtííJ^ibaioa eup «aionaíiémesnq x aanoxoai/íia jacijaeo e o l üínaidOtJ


»
.lAíILtffi aX i® oraoo Xjrvto «j>xv aX ne o í f i s t o b a í i n l a i b

boi aoboí na «s^J-nanoxooiBít «Kicioa aXos eau ne omoo ,08a8¿q o^e© xaxqos XA

oaiaXoaal Xe -loq sobBitlaaaa aoffXn eoX aoboi na x seie^xj^r aeX sabo^ ne , seTobatacíant^
.sñaqaS ne

. v t e i xxids 81 , e .-'üin , ( n i a l ) Ho^

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


LA FIESTA DEL TRABAJO

Para e l hombre saludable y s i n v i c i o s , e l t r a b a j o ee una f i e s t a . Los huesos

gozan girando sobre sus ^oznea y l a carne con f u e r z a , y la p i e l , se d i l a t a her-

mosa en l o s Boviínientos de l a faena» Aquel que no trabaja no sabe l o que es e l des-

canso puro. Aquel que rehuye e l contacto de l a herramienta no ve l u c i r KB SUS manos


I
en l a l u z . Los dedos f l e c o s y amarillentos del ocio rae repugnan, y procuro e c l i p s a r -
l o s con una manifestaciSn de dedos hechos a l t r a t o de las barbecheras. Cuerpos armo-
niosos como árboles son los cuerpos trabajadores. Ko e x i s t e más hermosa f i e s t a de
sangre y armonía que l a del t r a b a j o ,

y,ayo ocupa e l t r a b a j o su mediodía. Por aso l o s jornaleros aprovechan su


fecha primera para f e s t e j a r l e . El azadón pone más h i r i e n t e su quijada y canta con
más pasión e l yunque. Los aposentos donde e l hombie y l a mujer acostumbran amarse
son casi f r a g o r o s o s . El amor también es t r a b a j o , Kayo es un t a l l e r de mujeres y
hombres, raíces y animales que resuenan de un modo rnusical amando y trabajando. La
mujer anhele durante este mes, como nunca, ser madre y la t i e r r a es doblemente
materna, A l a s puettrs de mayo hay una escritura luminosa que dice : FECUNDIDAD.

Todo, unido a l estruendo de l a guerra, hace de este ••layo una sonora e s f e r a ,


espumosa de venas, balas, f l o r e s . España aparece bajo un b r i l l o ansioso de l a b o r i o -
sidad. Se presiente l a voz de l a c i g a r r a . Da la viña su primer perfume y enlaza f r e -
néticamente sus brotes con unas y o t r a s . Este mayo hispano es como una explosión
de huertos, f u s i l e s y v i e n t r e s f l o r i d o s .

Dicen qus l a mala hierba no awere jamás : l o creo. Pero se l a puede a p l a s t a r ,

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


• O U S A H T jaa AKai"? AJ

Boeeiul eoJ . B í a s l i snu a© otadBii Xe ,aoil>iv u l e x »X(Í«fcifÍB8 nrfaorf I® kib'Í

, •asd BÍJSXÍJ) 98 t l 9 i q AX \ «B^ISÍ/Í noo erriBO BI % eus sidoe obnaii^ OBSO^

-86Í) Xe atí 9¡Jp o í «dae oa a^Bdai^t OÍI EUP Xei/pA .anoB^ BX 9b eoiaehalvom e o l N» aeoot

eoíuB atfe sa ixouX « v on BíneioH-ned bX ®£> oíOBínoo í e sxürin «up XsupA . o i t f j osnao

-iBKjiXo© oií/OMq ,aaa^uq,Bi sm o í o o Xoé aoíní'IXí'iaofi x aoosXl eofesf» soJ .suX a l no

-o/rut aoqieiiO . SBisrioBdiHd aal e^ o í a n í Xa 8orio»il eofteb sb niiOBíSíí'liflBfli anu aoo s o l

•b é i s s t l B80K«»ri 8¿ai « í s i x ® o'^í ,8noi5Bt,»c^«^í aocrieuo soX nos B«IodiX omon aoaoin

.OTBCLKI;^ X9¿ BX 9UP tínoans x AIB"'^^

1J6 üBriOívo íqfl eoioXjiínot aoX oeo lO"-! .BÍ¿oil)aa UB o^adaií Xa aquoo O'<;b« n3

noo Bínao x abstiup íre 9ta»l'íiá aS« anoq ÍIOÍWÍSB xa . • X i a t . e í a s í aiaq B^aiai-iq Biioel

«eioBP títít(¡B.',.'.imr-.Q isf.ütn «jX y sicincwl í'i efcaoi) 30ín®B0qB 80.( .•upruí^ Xa n i l s a q

\ ae^sQuiE 9í> 'isXIaí nu a » ©"(a* .otaciBií 89 néldiSdí lotaa XJ .aoeoaosarS -¿aio ÍJO®

aJ . oltOBCfiiiBi} X obasas. laoisum oboa nu sb nBaaifeBi ei;p aoXBaXoB x Qdoxai ,8«idin:-.il

•^NEUIDXDOÑ sd BX x s i b ^ isa «SOAUA oaioo «Jaa itas^ub aXerina l e t , ^

.QAaiír'lÜOL-ri ; ©oib ©xjp BBOfiiiauX b i ü í í i o s b aau xad si" a «sX A .-amsíssi

jsaste® Biofioe eno o^as s í e s sb ©OBd ,Bai»íjjí aX 9b obaeís-iS ae la obiais ,oboI

-oiiodBX Bb oeoxanfi oXXiad m; ota^í «OQ-iaqs aS&iaW .8®ioX'i ,aBXsd .aanB* sb BBoooqa»

-«i'i FISBLIIE X «auJl*!»*! l a n í T ; ua sniv AL ad .BIIBJÍÍO BX sb sov BX síneiaerq .babia

ii^leáXqxe anu oaoo a® onsqsia oxfiní síaS .aBito x bboa; ÍIOO BsJortd atfa «íflemBOíí^o
5' .aofilioX't 891ÍMÍV X a f X i a u l «eoíieorf 9b
p '

TXSJAAXQS dbexfq BX 98 ,09i0 oX : aáfoat, SIWJJOÍ on aflisxii BIBO; SX « j p neoiQ

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


que no retoñe, que no c r e z c a . Los malos jaraioatíOS que se apoderan de loa t r i g o s , i o s

tizonas mezquinos, son extirpados por l o s escardadores, y l a s espigas l l e g a n hasta

donde merecen l l e g a r .

Siempre han abundado en >Ayo las pendencias y la^ v i o l e n t a s inuertes. üste

Hayo, mientras l a pólvora exige fuego con más ansia que en loa demis meses, v a . tal

v e z , a d e c i d i r l a v i c t o r i a del pueblo, que lucha como las espigas paneras contra e l

fascismo de malos jarania¿'os y tizones.

KRgNTE SUR ( Jaén ) , núm. 12, I » mayo 1957.

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


aoX . a o y i i í BOL sb uai©l3o<?« » s 8oj>8iMi»i. aolaa a o j . a o s w o on ©i/p .aitoJ®-! on sup

Aíaari Ofisdlí Bsaiqes esí x ,aeaoóaírtaoe© sol toq eobaqilJxe noB .aoaiupsm aenoslí

.1S8BII «eos^sm sbnob

« i s a .seJrteun eflJn^iP^ "C aaxonebiieq aal ao ob&SxíUÓB nad sTigirsie

lal ,av ,896821 aaoaí: soí na eup aieas e ^ noo oyeirl «-tovloq ñl e s i í n e i o ,oxbh

aiJaoo en-ísaaq ea^iqee así oaioo arioui 9up .oldeoq leí» s i i o í o i v « i l i b i o e b fs ,s9v

.EenoalJ ^ scíieamiac, soíam ab omaíofia'i

. V Í W oxBm 91 ,SI .aim , ( ahal ) fiU2 aTwaa^i

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


LA RENDICIÓN DE LA CABEZA

EL DÍA DBPIHITIVO

ES e l primer día de mayo. Hombres de l a 16 Brigada ftixta y del Batallón


I
Jaén despliegan una actividad s i l e n c i o s a , precursora de un violento ataque a l ene-
migo, en las trincheras que ob^pan f r e n t e a l Santuario y Cerro Chico. SI e d i f i c i o de
l a Cabeza azsanece ante e l alba'rsangriento y oscuro. En é l veía yo l a representación
de un monstruoso t r i c o r n i o snarbolado, con desgarrones abiertos por nuestra munición.
Dentro del pétreo t r i c o m i í ) sentía l a t i r angustioso e l corazón de las mujeres y los
niños onoarceladQs por Cortés. Hasta e l último momento se l e g r i t ó por e l altavoz
que diera l i b e r t a d a aquellos seresj hasta e l último momento se apoyó en e l l o s para
hacer más larga, ensangrentada y cruel l a r e s i s t e n c i a .

Al cruzar con e l comandante Carlos y Pless hacia e l laiesto de mando v i tres


evadidos de aquellas-misma noche. Fumaban con los soldados y seTíalaban l a situación
de ios parapetos etiiemiftoa. 'J^legamos a l puesto de mando. A l l í encontramos a Pedro Mar-
» / f •
tinez Ca. ton» quedaba oídei^es uigentes. El teléfono sonaba s i n interi^íwión. La voz
de Pedro Martínez se repartía por é l con i n s i s t e n c i a . Un viento t r í o nos reducía la
p i e l a todos. Le a r t i l l e r í a incife su fuego hacia las s e i s , cuando l a claridad de l a

mañana d e f i n í a por completo e l p e r f i l v i c t o r i o s o de las s i e r r a s .

y/
MAHTÍNBZ CARTÍ5M

Parege un hombre hecho de manojos de f i b r a s : á g i l , enjuto. Observa a l ene-


migo, ordena avance, ae impacienta, atiende a los que l e rodean finamente.

t.
I K

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


AsaüAO AJ 'da HbioiaHafl AJ

ovinmiaa Ala ja

a o l i « > a a iafc x a b s a i i é ai s i 9b a®idfflO.-í .0'¿«n ©Jb s l i ) isailiq i s «w

-eíie ©upsíB oínsXoiv nu e£> Bnoeiuoeaq ,seoionftXle bíibxviJoB am; oiJsoiiqeftD náai;.

•b o i o l l l & e X3 .ooxdO o n s O K oiisuífiAc l a e í a s i l arqueo sijp s m e f í o f l i i í « s í ns ,Oí;i«

niiojsJaeaeiqsT: s i ©y BÍsv l é .oauoBo x oíneii^nsa s d l s ife aíns ©otajBinB asedaü aX

.n2>i»laun a i í e e t w loq eoíisxda áanomsaseb noo , O.bflIocf«jsne OIRRAOOXIÍ oeoiníenow ÍÜJ «D

Bol ^ aeistura bbX eb róasioo Xa oBoiJsoj^a -rlífiX uiírtps o i m o o n í oeiSbq leb oiíaaa

sovñJX* X® l o q oí cía ®8 oínoSom ooiíXlf í& oíBSh .s^ítoO loq eobsXdOTAone sonin

fl-iaq BoXie fie oyoq* se oínsmom o a i í X i Xe aíssií \e9n9p. a o l í r u p » b baín»<íiX anolb oi/p

. flioneíalaoi'«X leirto ^ «bflineJ^Bcn© .«sriñi sJa teosri

ení i v obíism ab oíaeuc; i e aiaail sueX-í x «oXisO sJosboamoo 000 l e s m o XA

a i i o A u í i a ñX /uwíJiXíitTde x sofcsoXo» «oX aoo fwdflouí .•rioon aoíXii,eXXeiípa ©D, aobibavs


» '' l
OTiwl s eajícounooiie xXXA Í O M J M eb oís^uq XB S M I B ^ S Í ^ ' eoís^aoaq soX «b

SQv ad .noXociAn'isJni n i s «oanoe oflol¿X®í Xa .seínsijii.' seAebvió adab - ^ p ,aht .AO s®nl/

üX aiaub*i son o l u o í n « x v aU .«Xona'ísxaai noo Xé loq ;iiíiflMeT su s©nlí-i« . oab9<l « b

aX »b babiiBXo aX obaai/o , 8 i » 8 «aX aioart os®ifl ue é x o a i s H n X X i í ^ » B¿ .eoboj a Xsiq

' . A S T I S I E EÑL » ¿ OBOÍIOÍOÍ*'XLTNSQ XS O;Í9X<?XO!> N-^Q ETNÍISB AM'.^AO

-ene Xa a w e d o .oiut"® • s a i d n eb aotonao ob oiic».l «nduioá nu soeisq

, eírie.uBíin ««©JDOI aX w p aoX s 9 b n « i í a ,aJn«iojBqjx ee .yortwa Xa ,o»xin

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


v a a l t e l é f o n o , vuelve a l a observación, y su voz metálica se desborda en i n s u l t o s ,

amenazas y , a v e c e s , i n t e r j e c c i o n e s e x p r e s i v a s . Quando no r e s u l t a e l movimiento que

ha ordenado como é l desea, se l e ve s u f r i r , arder por dentro, l l e n o de mucho aoor

propio y mucho hueso v i b r a n t e . Ha l l e v a d o B f e l i » término l a operación de conijuista

d e l oantuario, pero no a l a hora que anhelaba.

PLJJSS CON SU ARMA DE COF'SATE J

LA «XQUIMA FOTOGRÁFICA

B&jo l a s granadas de l a a r t i l l e r í a l o s icuros d e l Santuario se desplomaban

entre huno blanco y negro, y l o s ecos de l a s montañas redoblaban l o s retumbos de Isa

explosiones . £1 estampido se o í a d o b l e , a u l l a n t e , con un interminable f r a t ' o r de

lobo.

A l a s once avanzaron s e i s tanques hacia Cerro Chico. P l e s s se d e s l i z a t r a s

uno de e l l o s con un grueso de i n f a n t e r í a , dispuesto a dar su vida por l o g r a r una

f o t o g r a f í a buena. P l e s s es un i;ermano siaduro que peleó en l a guerra europea y que,

por t a n t o , t i e n e sabrosas e x p e r i e n c i a s , ¡jus cincuenta años no l e estorban para c o r r e r

y r e i r como un c h i q u i l l o y en l a s t r i n c h e r a s parece un p a t r i a r c a f o t ó g r a f o y g u e r r e r o .

Por l o s p e r f i l e s de Cerro Chico se arrastraban g^ierdias c i v i l e s , y e l cañón

del f u s i l l e s b r i l l a b a con un b r i l l o f e r o z en l a l u z . Detrás y junto a l o s tanques

iban pecho a r r i b a nuestros soldsidos. K1 comisario d e l 4® Batallón de l a Brigada em-

puñaba una bandera con e l propósito de p l a n t a r l a en l a cumbre d e l c e r r o en cuanto se

toioase, Blra e l p r i n c i p a l o b j e t i v o ambicionado. Dueños de Cerro Chico, e l Santuario

quedaba i n d e f e n s o , expuesto a l a s balas desde todas p a r t e s . Los muchachos avemzaban

animosos y uno ae piso a cantar por l o hondo.

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


^eoiíuecit ne sinodeal} ss soils^tNi] sov ue \ ,nolOBn9ñúo a l a evlextv «onolélsí^ la ev

dup oJneíisivoa Xe B^tXusei on o^nvuO . e s v i « 6 i q x e «aesev » easBneoa

70i3fi 0(l9ua sí) o n » I Í (Oii^uei,! l o q t e b o e « 7 0I es «Beseb Xé omoo oJ)jsn»£no ad

Bísiupnoo níiXoBieqo BL oatmbi KÍX9I 3 oíibv»XX aH .nicienóív oasiirí odoure \ olqon?

.adfiXsdn« eup a-iori sX « on « o i i a i j ^ í i s » Xeb

:3TAa';üO ja AR5U 118 BOO dS'dJ^

a^UPXH ÓJ

ASD«DOL.{»»¿I «A OÍISUÍOAI lab BOIUX aol SLIEXXI^IA sX 9B SABARUNS BSX OT.M

nal 9b EOT^BUISX aoX NAT^SXCÍOKSN «EJU^NOSI SAX EB eooa aoX X «OISAA % ooaaXd OOIID A^^AS

ai) t o ^ B i l aXdanx^taJaX nif aos ,»iaBLLíj» ,aXdob a l o aa o&iqmaisu Xü . 8»n0wtB0Xqza

. ; .OAOX

am) Astieeb as SSSX^I .OOXDÜ OTTEO aisari EAI/PNA^ EXEE noiasnata AONO EAX A

AOU I S I ^ X l o q abív sie nab A OTAAJJQEIB ab OSAIN^ au nos AOXXE ab ONU

,9ijp Y seqoiue STXET/I^ AX NE ¿aXaq &up oiubaa OA.A(RTA3 (TAT tie SSAX^ .ANMFD AÍLFTI^O^OL

197100 artaq AÜDIO;^3E aX oa SOOTI au'ó . a a l a a a i i a q z a seaoidas ANSÍÁ «OIFITAJ -loq

IOA«YNAIR8 Y oliiisiío't ao'IAIIJAQ njj aoaoaq AAIÍMLONLIÍ aaX n© % oXXiupXno ciu omoo ixarr ^

lónao Xa X iS^llvio aaibiai/^ .fiadBaísanjK ea ocidD OTI»0 sb eaXi'íioq '¡oX l o ' í

aaupoaí aoX A OJOUÓ \ ar^tí^ .SCX aX ne SO-IÉL oXXXid HÍÍ ÍTOO adaXXiid saX lisi/t Xsb

-TNA BB«SI-IFI NSÍXAÍAÍÍ ^^ X&B o i i s a i i r o o t?. . s o b ^ M o a AO^JS©UFL ARFITSA OIIO-IQ .LADI

; ©B OSNATIO NO onao XAB EIDOIL^O sX NE aXiaínaXq AFT O T T T ^ O I Q XA NOO AISLMSD ano ADAFFIQ

OIISÍRÍNARI le ,OOXRÍO O N A O ab eonaxKi .obanoioidaia OVIÍ»T<ÍO XaqXoiiiiq Xa ar:3 .aeaoioJ

NADASIIÁVA EOIIO£DOLIFFI EOJ .SAI sq ASBOJ' absab aaXad ASX A OITSAITQXA «oanalaúrí ADAB^UP

.OXTNOD aX LOQ 'XA;FNAO a oeuq aa oau x AOEONIINH

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


Pless disparaba su arma f o t o g ^ f i c a y avanzaba con e l l o s ,

EL COWBATS

í l enemigo, que dominaba a l a perfeccián nuestras posiciones desde l a a l t u -


ra de l o s dos cerros, se hallaba preparado contra e l movimiento ofensivo de nuestras

armas en sus puntos más e s t r a t é g i c o s , y l o s dos fuegos se cruzaron carniceros.

Una de las ametralladoras aisplasadas en e l Santuario extendía su plomo a l o


largo del campo, y l a s balas se ahogaban en l a t i e r r a moviendo a i r e junto a laa
o r e j a s de los soldados, salpicándoloB de barro, haciéndoles escupir t i e r r a * Pero e l
e j é r c i t o del pueblo sabe d e c i d i r s e desde e l primer momento a vencer y a morir, y l o s
hombres de e s t e e j é r c i t o <}ue ocuparon e l Santuario subían palmo a palmo hacia Cerro
Chico desprendiéndose de l a s zarzas, tendiéndose, levantándose, cayendo de claro en
c l a r o alguno con l a pechera como una bandera t i n t a y mojada. Loa camilleros se l l e -
varon a l capitán Haro del combate con un balazo y un camillero mismo dobló e l cuerpo
sobre l a camilla que conducía.

La a r t i l l e r í a desvió e l fueeco hacia Cerro Chico y l a s i l u e t a de l o s guardias

c i v i l e s manchaba e l c i e l o buscando pi'otección contra l a s granadas. {In soldado a r r e -

bató l a bandera a l comisario d e l íiatallón y g r i t ó :

- i Adelante e l e j é r c i t o del pueblo í

rJntre una ráfaga de balas l l e g ó ha^ta l o más a l t o del cerro deseado y a l l í

se mantuvo en e l espacio de v a r i o s minutos daiado vivas a l a independencia de Espa-

ña y arrojando contra l o s d e l t r i c o r n i o bombas de mano. Hubo de r e t i r a r s e porque e l

fuego enemigo l e pa.r8eguía y acorralaba.

En medio Jel encarnizado combate se abrían l i g e r a s treguas para tomar a l i -

ento, y e l s i l e n c i o despojado de disparos y explosiones, recobraba su intensidad

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


. 8 0 l i 9 noo sdasn«TS ^ j&ollígoío'i ama ue sdaiaqaií) a a e í l

aTAMOD ja

- i / i l s AI »0aeb e»no¿s¿8oq SBtt&em e l s sdaaiJBol) aup ,o^.iien9 L'f


saiiesun •£> ovíanelo oJíteiialvom I9 siSaoü obaiaq^q aáñlíaA se «ao-neo eo¿ eoi 96 a i

. a o i e s i a t a o iK/iesino es aoseul BO£I UOI x «sools^^sn^ee so^ouq sun a » senna

o i B oaolq Blkie^xe otifurScuiü Xd as aabasBÍqsis a^rtoíialisi^sins bjbX a¿ snU

BaX £ o^iuf^ obaeivcxn m i e l ^ al ne nadsao'la se salad eal \ foqaso Lab 03ial

l e o t e l . a n e i i l i q j j o e v «eloiwéioaíl ,oaiBcí eó aoXoiínáoxqiEe ,aobaí)loa sol »£> a a t » i o

« o í X i'X¿ioiii fi I 9 » i 8 v a o;fneuaOffl l e u l i q I9 SB'xxi:>xo*b «das oXcíSijq X$¿ o t í o i é S e

OTX«0 aio.-^i ofsJaq a omiAq naldus Xe nooaqi'oo auf. o^iorci^d s ' b s as-idnod

n» oaaXo 9t> o b n e ^ o ,»so£nB9asv9X ,0ao¿aéJ:baot ,aasias eal sí) eeoixiélbaenqssb ooiríO

-eiX 08 ".oielítmo e o j .abacos x Bíaii sidínao aiw 0009 aiariosq aX noo om/^a oiaXo

oqitfiio Xs oXdob ociaxos OTSXXTASO AU osaXad ÍÍX; noo «ladeos X^D otaH UFL;tlqad XA ssctav

.aloiíbnoo «up eXXioao sX eidOR

8A¿tmu;g 80I ab A^SUXxs aX x ooJ:áO OTieG aload Xe oXv»«b aHsXXi^oa a j

- • ^ a obabXoe nJá .scbansi^ sal aiJnoo íx^i9o«;to'lq obnaoeijd oXslo Xe MadORAs eeXivio

: ^ i f l i g X n5XXa^a(' X*b o i i a e i n o o Xa siebnsd bX oifsd

oXdeuq Xeb o^ls-sét» Xe efnaXebA ¡ -

U x a X o b a e s ^ o i i o o Xeb o:rXa skm oí Bíimá ^ ¿ X aaXad eb aou «-xin:^ ,

i. -aqs;^ eb axonebnuqebai aX & eaviv obnab eoíunüc aox-iav ex> oxoaqBt» i e fie ovuJnm ee

Xd supioq esoü'xiJ'ea ab odiAH .onas eb a^^mod oiínoolii Xeb soX BfttaoQ obnEConta x

.adaXaTXOoa 1 aluaes^ieq eX oi^mens oseti'i

^ -IXa tamoí siaq sauasií aaie^iX « a H d a es eísdmoo obasxoiaone Xel oiboin nS

ijabXaneíai na adaidooei ,8enolsolqxd <c soTaqeib eb obatoqaeb oioneX^e Xe x. «oine

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


serrana. Una l l u v i a helada golpeaba nanos y r o s t r o s , pero existen fuegos que no log^ra
apagarlos fti e l agua, ni l a n i e v e , ni e l graniao,y e l de la guerra y e l d e l entu-
siasmo son dos.

Los tanques cumplían su misión destructora magníficamente, trepando por

las piedras hasta donde permitían loa fosos abiertos por e l enemigo. Cuando uno en-

mudecía agotado de awnición iba a reemplazarlo o t r o , y l o s tanquistas del que v o l v í a

por nueva carga se asomaban deseosos de i-espirar con l i b e r t a d .

Andando por unas trinchsi-as llenas de a^fua l l e g u é hasta unos parapetos


cercanos a l Santuario. La metralla de una granada que explotaba en a^juel momento
me rozó e l brazo derecho y se clavó en l a t i e r r a . Avanzando con e l cuerpo inclinado
f u i a detenerme en un punto de l a carretera que bhtía desde l a Cabeza una p i s t o l a -
ametralladora. S i e t e hombres cayeron a l l í y unos cuantos compañeros que se habían
cobijado en «un repecho no se atrevían a seguir adelante . Seguimos amparados por
uno de los tanques que regresaban a l a pelea y nos colocamos con los demr's a l p i e de
Cerro Chico, con l o s f u s i l e s encendidos. A mi lado desfilaban l a s camillas con heridos
y muertos que parecían jaras pálidas en l o s j a r a l e s . Y l e Qara me parecía desde en-
tonces e l r o s t r o de un cadáver oloroso.

LA TOMA DSL CERRO

Las t r e s y saedia de l a tarde me pareció l e hora que s e r í a . Kl s o l que anda-

ba e l día jugando con nubes desapareció bajo una masa grandiosa, voluMnosa , que

prometía una pasajera tempestad, .-^obr© mes tras espaldas empezó a descargar un g r a -

nizo duro, deshecho a poso ce caer por e l c a l o r de nuestros poros. Los truenos se

unieron a l a s baterías y a loa f u s i l e s , y Sierra Morena retumbaba y se estremecía

como próxima a desplomarse en no sé qué abismo de agua. La guerra era entonces

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


oa «up s o ^ i A a e í s l x s «aoi^sort y, aonou aOaeqXos «ósXsíl A Í T U I X anU .¿ns-nes
-UTNE leXi l e x ¿neirs sX Xs ^ « o s l a s l s Xs in ,eve¿n aX in . ¿ I ^ A X» SOXIA^^S

' .6o£) nos oneeXs

loq obo^e?^ ,97ndiTiB0Xtlaasiii eiotoin^sei) aolftia ue nelxqisuo Beupneit ao<l

-nt» omi oiuxAüD .o-¿i-a«n« Xe loq eofueXda sosol aoX nsiiXtrteq elMiofi s^aaii effijb«Xq eeX

' slvXov eo]i Xeb-aaJe¿upna;r soX x ,cn;)o oXidxaXqo»»^ & aaX niioinuii sioobum

.baíiediX nos natiqíírf »£> sosoewü nademoes ©s s%ito BTSim loq

ao^eq-noq eoíiu staaíi éir^XX au^e e¿ eaneXX ssisdonl'i;^ aanu loq oiuiai^nA
oiamom XEÜF^Ü IIS adaíoXqx» SUP ET»ÑFR«I8 SXXÍIÍWD a j .oxiauíoaB Xa soítaoteo

^ obaniXoax oqieuo Xs rtoo oíMiasnavA . a n s i J aX na ivaXii es ^ oxioa^eb osaid X® oso-I MI


-aXoiaiq anu oX ebseb aup a i e í e T i a o aX ab otrujq nx; ne stmieasieb a iii'l

aaldaíi se ®up soieftáír.mo aoínauo a«n¡j ^ iXXa cio^s^ao anduori « í a i S .ísrobaXXa'xíQca


•xoq «obaidqiiis aomiwaeñ . sínuleba l i o s s s a n a i w t í a es ofi orlooqffi at'» n© obat-^doo
9& ato í a ehneb aoX noo aoJisnoXoo sofr v aaXaq aX u cLsJaasiaei sup «eup«s5 aoX ab oau
UJ' \ ' • * ^ '

polJi^ari 000 aeXXxoao sai naüaXilasb oíwsX in A .aobiiaieoDa saXiaí/l aoX aoo tOOidO o n e O
—^E «baab AXODIAQ AS aiac SX Y .AELEZAC BOX ne sabiXiq Bsiao A A ^ a i a q airp eo^iam X

.oBonoío tavabac ni/ ab o i í R o i Xa seono.í


/

ONFUO JAG AMJT AJ

I•

aup Xoe XH . a l i s a aup oioñ aX oioea^q ®íb abia^ aX ab albon; v a a t í saú •

aup , aaonxAüXov ,aeoií>nBT3 sa.^m bíuj otad óioaiaqaesb ssdun noo oíi-ia^üt, ¿ib Xe ac!

- e V ) no lasteoefjb a 2>s&qr.i® ssbX»ia9 a a i í a a m e-fdofc .¿aJsaqoaí atsr.aeBq finu « l í a a o i q

as aonatní 80i .eoToq aoníaeiin » b íoXao Xa loq l e a o ao oeoq a orioartseb ,OTUfa osin

atOMia^íee se x adadmi^íai ^naioM a n a i ü t ,8aXiBiJl aoX a x s a i i a í s d 3cX a noiainu

aaonodna arce sTiSiia aJ .ax/sa a i oosxda éüp ée on aeraiiKjXqa&í) a snixoiq oooo

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


t e r r e s t r e y c e l e s t e , con iní'antería y a r t i l l e r í a doble, con relámpagos que se aho-
gaban en los horizontes f i e r o s .

Xxratwait—gBix^iTTíKxiMSTg
Seguíamos avanzando cerro arriba. Veíamos aplastarse contra las piedras l a
Éfuerrera verde de los guardias c i v i l e s que caían y l a chaquetilla de pana de ntuchos
compañeros. Hubo un momento en que la cumbre del cerro í-ue nuestra y del enemigo a
un t44mpo. En medio de truenos y explosiones gritábamos con todo e l pecho, y una voz
mas poderosa que l a de los c i e l o s y l a t i e r r a se clavaba en nuestras o r e j a s .

- 1 Adelante e l e j í r c i t o del pueblo ! I Adelanteeeeeé !

La nube tempestuo/^a se retiraba reculando. Un soldado que tenía a mi dere-


cha, se levantó con una bandera r o j a iluminado por una lúa especial? s a l t ó sobre
l a piedra más a l t a de Cerro Chico, y a l l í penoaneció varios minutos s los precisos
para que e l s o l irrumpiera sobre é l y l o rodeara de resplandores y hermosuras nunca
v i s t o s entre un cerco de balas. Inmediatamente subimos en avalancha, con un g r i t o
i n d e s c r i p t i b l e entre l a dentadura. Los guardias c i v i l e s retrocedían hasta e l San-
túario. Cerro Chico o.uedaba en nuestro poder.

U REWDICKSW

l a a r t i l i e r í a i n t e n s i f i c ó su iMego contra e l reducto de l a Cabeza; los tan-


ques también. íiobre uno de ios auros rotos del Santuario aparecieron dos figuras con
una bandera blanca y otra r o j a . Suspendimos e l fuego. La rendición se consumaba. Los
soldados no podían contenerse en las trincheras. Saltaron de e l l a s muchos y los guar-
dias que quedaban rebeldes hicieron varias bajas. Del Santuario comenzaron a brotar
fflujeres y niños. Unos ciento cincuenta guardias c i v i l e s vinieron hacia nosotros
con los brazos en a l t o . Un soldado se encontró con un hermano suyo, guardia c i v i l ,

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


- o 4 * ©8 eosaqoix®! noo . e i d o é d H ® i í i i i a i s l i e í o s t o i noo . e í a s l s o x 6i3aeii»i
. B O i e i l 89Jfi0Sii0ri s o l no nadas

ji«5Etx«HJcaEy xa«SBatxK*i rixJl

al esilíelq aaí arínoo saiBíaBlqs eooaleV .acílTxa oTX»o obnasoavfi aoajalüssS

Bo.lotn « b aajsq « D aXIiíeüpeiio s i -C fxalao «up aeíxVio AAIINRAWS AO-T e í a s v aTS-nsu^

a oaloeii» í » b x siíaetia sul o - n » o I » b «idauo « i eup na oínsmoai ni/ oduH . Boieñaqrtioo

siov fi0W Y ,oftc>&q í e 0í)0í noo eoiSBdXíi'r^ senoisolq*® 'c í o n e t t í ' «í» oifcea aS .oqmiéJ nu

.aa(.eío ssiíoeun ns sdavelo «R e-rtaií a i t aoXeío eoX eb s i si/p aeoisboq ee".

! éeeeeoínBlab;- i ¡ oldsiKj i » í ) o í i c n i t © X® s-^neXabA l -

iiH fi ftinsí «up obabXoa nU .obOALuae^i a d a ' í i í e i « a B4'.oi(íB9qa»3 sdi/n a I

widos oíXsa ^ i e i o e q a s si/X anu l o q obanirauXi a t o i a'x»bo«cí JMÜ noo o í n a v s í se «ado

a o a i o n q sol : so-Jmio « o i i a v áXoanacneq IXXa x «ooxriü OTxeO eb a í X » sao a i i e i q aX

Boiwa « á i ü 8 o « 9 i i \ at«obflaXq8ai ab srsaboi oX \ í é artdoa aTeiquumi Xoa Xs süp aiaq

o í i i B nu noo ,firi6?tñL8va e » eoíaidua ©JcBaiBíaiteoini .aaXad a ^ o o i s o mi © l í n » eoíaiv

-naS X© BíaHrí e e X i v i o aaibnajjs a o j .a-uJbñín®b al ©^íne ©Xdiíqiiossbax

.lefcoq o-iJeMün 09 sdabsup ooxiiO- ot.'S©^ .üxiüííJ

H5lOIQ«:áH AJ

-íiMÍ KOÍ {assdaO sX sD oJotíbei Xa a i í n o o « e 6 b i í i a « » í n i a i i B i X i í i a aJ

noo e s i o s i ' í 3®b no^oxooiaqa ox-íauínaí X®¿ soíoiiao-ujo aoX eb Oíuj n d o o . a f e i d ^ í aaup

eoJ .ada.:.iianoo ee noxoibnet au .oaeul Xa aoíaxbní-qsjjfí .a'íon fi^ío H, «onaXo eiabnad anir

-Taus soX X soíloífln esXXe 9b ao'Ui¿ia& . 8ai®ílonxi/' aaX a® ©aísneJjTOo nalboq on sobacXoe

laJoid a ncñaanesoü oxiBuJoay XaQ . a a t « d a s i i a v no-ieXoM aebXsdtií nadabsup ©up aaib

soiíoaon aioaá noiaxnxv e s X i v i o í-axbasií» Biaeifoaio otaato BWIJ .eoííin ^ a i n e t " "

, X i v i o jsxbisJJs ,o\;ua onara-isrl tiu noo oiínoon© ©e obafcXoe nU .oíXa n© aosaid aoX noo

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


y se abrazaron llorando, Pudts comprobar en aquellos niomentos na grandeza del co-
razón popular : ni un i n s u l t o , ni una ofensa s a l i á de l a boca de los soldados, que
ayudaban a curar a l o s heridos y estaban l o s niños sdbre sus hombros. Muchos se
conocían y se estrechaban la «¡ano con emocién,

- ¿ Para ^ué habdis ijado tiempo a e s t o , compañeros ? - decían, mientras


curaban las heridas, nuestros hombres,

A raí me creyó un teniente paisano a í o de l o s prisiorieros y me r e í de su


equivocación un poco tristeaiente.

EL CUH^ SUICIDA - HA3U

MAOTÍH^Z CART<5M

- Aquel que l l e v a n en l a camilla es Cortés, que ha sido herido en e l v i e n t r e ,


a l intentar impedir la s a l i d a del sótano a l a s mujeres, por e l último morterazo. Esto
me d i j o un compaSero aeríalándoae l a carretera por donde cuatro camilleros se a l e j a -
ban, Sentía yo mis avidez de enfrentarme con las mujeres y los niños que de v e r a l
siniestro cabecilla,

A l a entrada d e l Santuario ae removía una muchedumbre de cuerpos d e s l a l l e -


cidos, de cabezas polvorientas y despeinad.-s. Llanto y desolación. Ésta era l a obra
de un aiobicioso y vanidoso capitán, que había iapuesto e l s a c r i f i c i o a un puñado de
criaturas inocentes»

Sntré en e l Santuario ;; acababa de suicidarse un cura que yacía entre los


escombros. Un o l o r a i-espiraciones concentradas, a basura humana, a cadtver, llenaba
la atmósfera de íiquel recinto que más bien paiecía un antro que un lugar de oración.
Dos hombres agonizaban sobre unhs piedras. S a l í oprimido a respirar e l a i r e de f u e r a .

\
\
\
Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández \
r

- o o X®fa BsebnsTS an aotaemoir aoLLaupe as Tsdoiqiooo «•éiz-i . o c a s i o l l noT-asaida aa x

9up ,BobBbíoB sol 9J> sood fii st> OÍIJSS aanslo aiut in . o í í ü e n l íw la : laliKioq nosa-i

98 Boíloií! .soTCÍaioíí euE ©icífte soffxn aoí nadsíse x aciji-itó soX a aa-iiro a nsdefciría

. o i i o o B e noo onan &í aadariosTía© sa y naioonoo

asTJjisto ,naioet) - ? aoie.ie'isnoo ,oíee> a o q a s i í obaii s i M a d éüp a l a i ¿ -


.eeirfsori giruaeun ,8ct)xi9íi Bal fifldBii/o

uB sb i d i asi X eo'ieooiexiq sol s¿ OIJI onaaiisq s í f l e i ü s í ÍJÜ o'-ienc «.T ¿A A

.eífleL.eí ÍÍÍ1.Í oooq uíj aolofloovii,'p3

AtItlAh - AúXaiUü a-iUO Jli

SI^TftAS ^úHl'fhAA
M=nKmwicmm - -n»,t rtr—

,9iín9tv I « o® obr-joíi oóie srí oup 8s« sXI.tíBao a l xi« n a v s i í sijp l9x»pA -

oíaa .oasasí-ioís o u i í i í j i e aoo ,u9'i9óiw s a i k oaeths Lei> abtí&e fci iJiJjeqrji iftínsíni: i ó

- e t e l a ee aoTi&iíl.teo OIÍAJJO sfcnofa loq s T e í e i i a o a l eeoiwiñiñffee oisaeqaoo aa oli.b sm

Xa l e v 9b 9ifp conin aoX x 8 « 9 t i o 8ñX aoo ©.mEeíne^Sfl» 9b sebivA a&m ox axínaü .cad
' .FIXXIOEDKO ONÍ89ÍNXB

-eXXa't8dl> aoqteijo ai) 9T:(Jaiui>sfi0ium anu aivo3S9i «a o i i i j ü í n a t lab aba-Tina aX A

a:ído aX a i e aía'^. .aoioaXoaeb x olnaXJ . a.-.banXsqesb i añínsifovXoq easec'rtO ab ,8oí>io

eb obftffjjq njj B o i o i ' í x i o f f e Xe oífjetfqiai aidail «up .ni^iq/iO oeobXns* x oeoloidnie nu eb


.'«eírtíoonX aa;íííaiio

aoX 9aJn« aloBY eup eiuo au 98^abXoiwe ab adadsos : oxiauí/iai: L» no aiínK

adansXX ,i&v'if>«o a laneíouii siuoáó a ,eabaiíngonoo s m o i o a t i c i e e i a toXo all .acndraooBs

•floxoaao eb laSkí/X ni; sup oiJns au «xog aq ftexd eau: «up o í K i o o i Xei.prt 9b sielsáraía sJ

.FFIAJ/L 9b S I Í B X9 i3iXq89-r A ofoxiDxiqo XXS£ .sutbeiq SMU O'IJOU OADSKINOS^ AE^docri EOC!

/
Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández /
Martínez Cartón d i r i ^ t a en aq.uei instante i a voz a l a s mujeres, o f r e c i é n d o l e s en
noTnnre del e¿}ército del pueblo un hogar y un pan compartido. Luego se v o l v i ó a l o s
prisioneros y l e s prometió d e j a r l o s en l a s manos de l a honrada Justicia de l a Repú-
b l i c a . Casi todos alzaron e l puno y dieron v i v a s eisocionados.

I
EL niDo INGÍ;NIKRO Y

¿L :30LDACO H:NA.'*IORADIZQ

Mientras habla CíArtínsz Cartón se me acerca uno ae los niños l i b e r a d o s .

- ¿ Me dejas loa anteojos, para mirar aquel tanque que se va ?

Le doy los a n t e o j o s , y su mirada recorre tras e l l o s e l campo,

- i cómo te llamas ? - me pregunta luego.

- Miguel. ¿ Y tú ?

- Pedro. Quiero ser ingeniero. Aquí había uno i t a l i a n o . ¿ J)e qué c a l i b r e


es e l cañón del tanque ? ¿ Cuántas ametralladoras tenéis vosotros ? nosotros teníamos
cinco. S i te hubiera conocido antes, te hubiese regalado una p i s t o l a que he dado a
un compañero t u j y .

- ¿ Y tu madi'e ?

- Mírala a l l í con mis hermanos. Todas las noches, antes de que pusiérals e l

cañón a l l í ©ní"rente, jugábamos a l a guerra y yo hacía bombas de mano con barro. Des-

pués del cañón nos metieron en las madrigueras. Mira, los de Porcuna nñs hacen señas

con e l e s p e j o , creyendo que todavía es ruaestro e l Santuario. I Ja, j a , j a 1 l Cuando

sepan que l o habéis tomado vosotros se van a poner más rabiosos I ¿ TÚ de dónde eres ?

~ De muy l e j o s . ¿ 'fe vienes conmigo ?

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


ne esloba'éioéilto (SeiefjO! » sov al 9iaíi9iíni leupe as Ü^Í^TAO

3oX B ^l7Xo7 08 ,Oj^X^13(^X110O nsq a¡j x iss^A au oXdeuq l e t oi¿9id(;e leí) surmon
••2>q«/i Ai AiolJsi/t ñi eb «coAm e&I n* eoÍTat^^) ^iíMsoic; s e l y, e o i e n o í s l i q

. eo¿>«í!oioost& cBviv íio^siJb ^ l e noossl^ e o ^ ^ ¿esO .aoiXd

Y Oíiar«L-iCKi ütíiii ja

OSIOAíiJ:'. CKlAOJOo Ji

«sol»^dd¿I aoáiri 3oI si; onu i^oioos en es no^iaO s s n l ^ e N ¿Icíad ssataeiM

? £v 9<? ©üp 9JLfp«íií Xdüpe isixia aisq ,aoto«JiiB eoX sstsí» -i -

• OQUAO ie~aoXl8 S A I Í S-ÍIOOS'I AFCSTIO US S. ,8OT;O»JAA KOX ^OB SJ

.os»uI iJTUííwq oa S"' ¡Jair^Xi »J ouíio ó -


I

? i í Y ¿ .Xaualf. -

attíiXso bu^ oü j .OxitíiXsíx onu aldíHí lopA . o i e i n e ^ i i 198 oiexity ,oií)©^ -


eoiiulnej aouoeo;-! ? eoi7oi<ov ei^rtid^ asiobBlXBi^t'Soc SBÍIJ^O S V sijpdüJ aónsj IÍ? 89
a oi>Al> dd 91/p aXocfeiq etiu eeoJidufi 9í oi)¿c>ono9 Bie^duii oí i b .oonio

oasmKfffiOD rui

? ©'iftai;! ifí y ó -

; Xe 9íig síi 36;fnu (eedooa BAX ssboT .soriBoneil slm aoa Ixxn aX^iBl -

- « « C . o i i a i j noo oam ©¿ aadaiod «ioaít ox x SX E aoaifidic^ut l í X s noirao

' asnee aeodii cán ¿nuoioH ab &oX ( d i m . eeieus-ti^ssi eal as noudi^Mi aorv nones leb aéxiq

obflüua i ! at ,B(, ,S1, i .oliauJriikí Xe oiíaeua as aivsooí eup ofanet^e^o Xa noo

T s©-!® ebahb eíí iiT 'i ! aoeoidaa sm lenoq B nsv se eotíoeov obaao) oiáxíari oX eup naqea

^ oaxfluioo 8»n»i:v s i' j .ao^eX íwn »(1 -

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


- No quiere madre, Pero yo ten^o ganas de pelear con un f u s i l como tú. Todas
l a s noches me acuesto queriendo tener a l o t r o día v e i n t e anos y nunca peso de l o s s i e -
te.

Ae t i r a de l a ropa, me a c a r i c i a l a mano y me indica un soldado que hay jun-

t o a una muchacha hablándole con mucha pasión :

- i s a es prima mía. u Se casará con tu compañero ?

( Pless me dice lutjgo que ha f o t o g r a f i a d o a i a pareja y que e l soldado ha

pedido l a d i r e c c i ó n de e l l a para e s c r i b i r l e ouando se separen. ) . Ni l a oinez n i e l

amor conocen enemigos, y yo me siento pequeño junto a este niño salvado, como mi

compañero ha debido s e n t i r s e horido con una herida que no podrár: dibujar nunca l a s

municiones.

U Wüj-iHTE DE^^CORTfe

A l a s doce del día dos de mayo ha muerto, a consecuencia de l a metralla que


l e perforó e l v i e n t r e , e l c a b e c i l l a Cortés. Queipo ha perdido uno de l o s numerosos
admiradores f a s c i s t a s de su lenguaje cabaretero y uno de l o s más f i e l e s cumplidores
de sus dictados de sangre. Se l e atendió hasta que perdió e l a l i e n t o con s o l i c i t u d .
Refrescos de naranja y limón pedía y se l e s i r v i e r o n hasta e l último instante.

til mis manos he tenido una f o t o g r a f í a que l e han hecho monentos antes de

su muerte, üu cráneo aglobado y sus rasgos cuivos hacia dentro l o delatan como un

hombre f e r o z , rapaz, mezquino.

Él ha. sido culpable de que una preciosa cantidad de nuestra juventud haya

caído inútilmente. Por é l gimen en e l hospital de Andújar mushoc hombres de l o s que

mandaba y en varias poblaciones cuchas mujeres viudas y enfermas.

Jaén^ ^ áe .i'Ayo de

FREMTB SÜP. ( Jaén), núm. 13, 6 mayo I937|

AtiJPA ( Madrid ) , nfi b6, 25 mayo I 9 í 7 .

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


F f

's^oT OIDOO Xiei/t au noo ie«Xeq ssrts;^ u^ne^ oies .sibsca « i s i u p oVi -
f-els aoX eb oeaq Bonm x eons s l b o i i o i s xdiidi obaoxisjjp o^eeüos em esiiooíi eel
.9)
I

[ ^"P oi)6JbXoe lus soibai: sm x ocim jsX aioliaoa siu «si^oi sX 9Ú efl
i noiseq Btloun no:> síohniaXdari ailoddojjffl anL: a oí

? oíoiTflqooo U3 noo BIBSBO 63 .obi araiiq ee ssS -

ad obabXoe i© eup i ate'iaq ¿X c obai'is'iaoíol &a sup OJJ^ÍJX soló ©o aseXl )


Xe ¿N senin h1 ÍH . ( .ITEA^tqoe EO obnBJio DL-ILCFIIOES «lüq b X X « AÁIOSS'XXO sX obibeq
¿A oiaoo ,ot»ivi&s oSia u;fBe s oñdifpsq oínsxa da o^; ^ ( s o i ^ s n s ndoonoo

OAX ¿aaun <i¿-xl>oq on siip sbiisii Ani; noo ubíit>ri « e i l i n e e obxdec/ Ad o'is.'uv^.'uúo
, asaoiDinixa

AC ¿M-IÜIÍ ÁJ
KM I m III ••lili • II •
- If • . • •• . ,

9up fiXiBicfem s í 6b exoneiiossnoo s ,oTieifra iul ov^am eb iob alb Xeb ssob eaX A
eoaoTSfiiui'i sol Qb onir obibaeq ñri oqieu^ .sé^ioü fiXil&*dAO Xíí ,sa^noXv Xe oiol'i»q sX

•eiobllijtsuo eeXsx'} e ^ aoX eb orrv ^ oisTsaadao d^AU^eX ua eb e&JeXoea'i •«lobaubnba

.buiioiXoB noo o^neXXs i » ¿¿bi&q ex/p aieeA ¿Xbnefa eX eS .e'iBnae eb Boba;foib aue eb

,9íaateat oaUlh Xe fiJssrt n o i e i v r i s eX sa % a};b9q n6a¿X % fit^nao eb sooseileH

sb «eínAttoíco^-.iomorio'íí'i bibiH eX si-'p- ñil«is0J"0i «nu obinoí « i sonaffi eipi tM

ciu OQOO aaífiXeb oX o-iíneb axoarí eonuo aobsai aue \ ohaooXB»^ oefíato u'¿ .síismr u8
• ofíixjpseii! jsaqa'i isoael a-idmo.i

A^Hrt büínevxi¿ an^íRsun eb bablíaeo aeoíoeiq sntí eup eb sXiíaqXuo obxa ari xS

eup eoX 9b aetrdmorf oprísuoi Tatwbír^ eb Xaítaaojl Xe ne nemXs 10"»' .e-ínamXiíXüix oblso

.eaanelae, ^ asbuxv eeie^iSB safiom aenoxoaXdoq Beítav na % adatom

.TYIYI GFT 'JJA-'^'

j V t y l oviaffl d ,iBha ,(néí?t, ) y US

. r c e i o\:afl! es . d í 2fl , ( i i i b a f l ) AObYA

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


SOBRE LA TOSA DE LA CABEZA

C A R I l y A C L A R A C I Ó N

Recibimos l a s i m i e n t e carta que publicamos


íntegra seguida de l a contestación de nues-
t r o colaborador Higuel Hernández :

Caoarada Director de FÍENTE SUR.

Estimado camarada : Kn e l número l ' i del semanario de su digna dirección,

aparece una crónica firmada por f i i ^ e l Hernández, haciendo e l r e l a t o de l o que ±\ie

e l ataque y conquista del Santuario de l a Virgen de l a Cabeza.

En la mencionada crónica, aparecen algunos conceptos equivocados que desea-


mos r e c t i f i c a r y esperamos que haciendo hon^a su proverbial ecuanimidad dé p u b l i c i -
dad a esta carta con l a s siguientes aclaraciones :

PriDera. )-in la. mencionada crónica se dice que f u e e l comisario del cuarto
Batallón de la Brigada ( parece 4 e r que se r e f i e r a a la 16 Brigada íiixta ) quien em-
puriaba l a bandera que se plantó en l o a l t o d e l c e r r o , concepto completamente equivo-
cado, pues l a bandera, l a única bandera que a i l í ondeó señalando a nuestros soldados
que l a conquista del Cerro Chico estaba r e a l i z a d a , fue l a de l a cuarta Compañía del
segundo Batallón de Jaén que no debe co3fifundirse con l a del cuarto Bfitallón de l a
¿rigada.

ün esta bandera y en l e t r a s blancas sobre fondo r o j o , podía l e e r s e antes de

ser hecha j i r o n e s por l a s bombas enemigas l a siguiente inscripción : GRUPO DE TORREí»

VIEJA ( ALICANTE ) , por pertenecer a un grupo de milicianos de dicha l o c a l i d a d , que

forman parte de l a mencionada compañía.

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


AsaaAO AJ aa AHOT AJ aflaoa

HfjIDAflAJOA Y a í H A O

soffisoílduq 8up BliBS s í aoxidio 'fl


-eciici efe nhto»i89fnoo sX sí) Ab^u^ea BT^a^ol
: s:9i)a^n1eh IsusiM -xo^oiodBloo o i t

.HUS loJos-xiU AboaunaO

srrstxi) MS at oxiiMiatase oiesun I » av. : Abansraao


•i/'I dup oí eí> oiíil6i Í 9 o£inslo<síl ÍEIJ3ÍI<; loq J^JAERLL BOÍIÍÍOIO anií eoé^jsqa

.as9ds0 BS. 9b ne^iiV el eb oit-auíiu^ leb Bíalupaoo z 9ijpaJa l9

-«««•i; üo¿¿ooviu;pe ao^tqeonoo eoni^Is neoo'xeqd «ASIOOTS «baaolaaem sX nü


, -ioiXdtój 64 üJiíj^xn^o® if^, apfnon pí:«íi»inñd ^«p^aomsi^as í ISOÍIÍJO^T: a ^
: edfloxosTsIsd SBI aoo s^oao ¡t bab

oJiauo l9b oiiaelaioo la eul sup « s i b ea s3ínoa:> abíuiolOQeiu -RI UJI .fiieoiT^I
-n» ( ii^xJiM it^egliH ál' s í & 37911»^ aa 9up •osucf ) abA^iiG BI noXIa^eH
»ia»xe^eXqnoo otqsonoo « o i i s o XeD o3íü oX me ae 9v¡, &i9bttad sX aclñiíiiq
eobebíoe eoníeomí & oba&LüSse ootoo xXis ¿leüuiñd BOÍA^ «X «s^stofid ai esuq ,obBO
Í9b slasqicoO BÍTBSJO ai ab sX eu*^ jidatse osldD onaO Xeb aielupnoo aX eup
.íX •£> aoXXeíisa oíisi/o X©í> sX Jioo «eilbruflíioo ©dab oa sup nésL ató noXXaJaa oíMiir^we

I
' ei> sa^na esrsaX slboq t0{.0i oxoiü'l eidoa áBoneXd saaial aa ^ aiaixiñd B3a@ nL>
• *<il-:or JG CWÜÍG; : n i i o q l i o e n í ©3neií/SX8 el easijnano sédrcod asi loq asno-ixt adoail tse
I aup ,£iaBJ:XsooX atíoiü ab eoiisxolXlm ©í> oqina ai' » leoensíteq io<i , ( STHAOIJA ) AU5IV
.jsiftacjaoo sbanoionaín ab aiisq nartot

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


Segunda, Durante e l ataque, no fue arrebatada esta bandera por ningún mi-

l i c i a n o a l comisario, pues completamente se han i n v e r t i d o los términos.

La bandera f u e v i c t o r i o s a fiesta mitad de Cerro Chico, conducida por su aban-

derado y a l l í , a l caer é s t e herido, fue cuando se h i z o cargo de e l l a e l Delegado po-

l í t i c o accidental de l a CompaBía, camarada Ruíz Santos, e l cual, con v a l o r inimitable

y dando pruebas de un encendido amor a l a causa a n t i f a s c i s t a , logró colocar en e l

puesto de honor a l a bandera de l a Cuarta Compañía del se^ndo Batallón de Jaén y

Tercera, wue s i bien es c i e r t o que fue l a 16 Brigada l a animadora de este

ataque, dados sus elementos b é l i c o s , no es menos c i e r t o que e l segundo Batallón de

Jaén í"ue en primer término e l f o r j a d o r de e s t e t r i u n f o que tan a l t o pone e l e s p í r i t u

y l a combatividad y entusiasmo de nuestro Báército Popular,

Mil g r a c i a s , camarada D i r e c t o r , por l a molestia en l a publicidad de esta

c a r t a , y con este motivo, reciba e l testimonio de mi más atenta consideración.

Afectuosamente, por l a cuarta Compañía del Batallón de Jaén,

Juan Celdrán, - M i l i c i a n o .

Anddjar, 7-5-37.

&
a s

Companero Juan Celdrán.

aiento l o s errores que haya podido haber en e l r e l a t o de l a toma del San-

tuario de l a Cabeza. Desde luego, puedes creer que no han sido intencionados. He

procurado siempre ser justo y verdadero, y , aunque no soy p e r i o d i s t a , sino poeta,

escribo en e l periódico de mis compañeros de " Altavoz del Sur " l a prosa de l a

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


i -im loq eisbriBc! sJae lUM^fodRiid eu'l on I « e^n^fAl .iti)üxjs«c:

i .Boaimbi aoL cibi;t"xeval naii ea seuq ,oxi£6Xflioo I s o n ü i o i l

-fiBda i/e loq SÓÍOUJMIOO .ooidO o i i e O 9b bsíim «íariri seoiioJoxv ei/'í sieAíiflcí a l

i «oq O1>«S9Í»G Í « e l l e oa'iao osiil es O¿íuíjo sul «oiji'xsii USÉ IOBO ÍIÍ , X Í Í A ^ oharoti

tltínítatal 'IOIHV HOO ,XSIIO Xe SLUH «IUNACUIO BL IJIJIRSIIIOOB

l9 na lAooIoo or^oX t^^aXoBíi'ilfnii Asueo sX s aocis obiuisoae au 9b Bsosinq cii>cu3b ^

aaet. •]> niXXeíaa obm;a»8 axitaqaoO aJ-isud a l ®ó sis^nad aX a lonori •!) oJsexiq

»J69 »D Btojbamins aX aba^iiU 8.t a i aiTi ex/p oJ^sio BS nsXd l e auy .eisorteT

•b noXXo.tH(! Xe eup o l í a i s eonaa a:^ oa <90oXXk> soínseaia eue aobsb ,ox;pata

uíXiiqas xs aíioq oJXa « a i sup o'iauirti «Jas eb loíiatio'i Xe oniméJ l a a i i q na eul n e s t

.TaXixjo? olXoiét^l oi;fe8t;n « b 0£aaXsx<;fna \ bübívíiadeioo aX y

Híea sb bi:b¿oiXdíflj a i ns axíaaioo a i LOQ ,TOÍO9IÍG «bsiamao ,Ba¿crüi^ i i «

.ni.tosiebl'-sfra*» sJnaía ití «f» oiflosWeotf-í"* .«ítc^r .ovJ-fo® sáBe rrojf ..sí-rt^f)

sb aoXie^íS Xah alnatiaoO nitauo a i loq ,Bta9Aa&QUio»'lk

,onaxoiXXM .naibiaC) gaijtf

8
9 «

.natbXaO nax/l oienaqaioO

-natí i e ¿ s a o í a i ab oíaXei Xs ne taJari obiboq a^ñfl ai/p a e i o n a aol oínexfi

•H .eoi>anoxoíre<^n¿ obis aad oa «up l a o t o 8ei>8uq (O^exii sbsaú .ssedaU a i ab oxiau^

,ñJ9oq onie , a í a i b o i i ® q x;o8 o « süpíura ,0í8b«bT®v ^ oísut l a e mqaeie obanuooiq

• i ob saoiq s i " ufe iei> SOVSÍXA " tb aoieiíaqraoo aXo EL ooifeixiaq Xe ne ocíxtoee

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


poesía que veo y siento en l o mas hondo de esta ^ e r r a . Sabe que me i r r i t a l a f a l -

sedad, Ojala hierba abundante entre l o s p e r i o d i s t a s , acostumbrados a contar sucesos

no sucedidos o sucedidos de otra xanera y mucho antes de que e l l o s pasaran por e l

campo de su d e s a r r o l l o . Las cosas para s e n t i r l a s , v i v i r l a s y v e r l a s , y l a prensa no

s e r í a tantas veces i r r i t a n t e o aburrida s i algunos de l o s que escriben sus d i a r i o s

se acercaran más oportuna y menos prudentemente a l o s campos <|3nde l a verdad habla

a balazos»

Todo esto l o digo a propósito de tu carta, que Kgrndezco nos hayas enviado.
Yo, companero Celdrán, a s i s t í a l combate desde l o s primeros momentos, aunque s i n
l á p i z ni papel, que no me ^ s t a ni puedo explotar e l momento que v i v o y prel'iero
v o l v e r a v i v i r l o recordándolo. De anf ní.cen l o s errores que t d , y todos nuestros
compañeros que colaboi-aron valientemente en l a tome de Cerro Chico, sabréis d i s c u l -
par. Kn los instantes de emoción, de lucha, de muerte, es d i f í c i l , casi imposible
retener l a atención en un detewiinado d e t a l l e . Recordarás que antea de plantarse de-
finitivamente una bandera en Cerro Chico conquistado, hacia l a s diez de l a aanana
se l l e v ó o t r a hasta su cumbre y 8i|¿o en la creencia de que aquella bandera l\te a r r e -
batada a l Comisario del cuarto Batallón de l a 16 Brigada Kixta por uno de sus s o l -
dados. Ahora bien, creo que confundes este rasgo que c i t o con o t r o . Al r e l a t a r l a
toma de Cerroo Chico digo : " La nube tempestuosa se r e t i r a b a reculando. Un soldado
Que tenía a mi derecha se leyantón con una bandera ro.ia. iluminado por una luz e s -
p e c i a l . s a l t ó sobre l a piedra más a l t a de Cerro Chico y a l l í _ i : f e i ^ n e c i ó varios, minu-
tos; los precisos para que e l s o l inrumpiera sobre é l y l e rodeara de rosplsuidores
y hermosuras nunca v i s t o s entre un cerco de balas. " Este soldado a que rae r e f i e r o
e s , de seguro, e l Comisario p o l í t i c o de la cuarta compañía del Batallón de Jaén, y
s i e n t o no haber mencionado como se merece a RUÍz Santos. Aquellos momentos eran de
mucha emoción y yo no v e í a más que l a hermosura de cuanto sucedía bajo ningán nombre,

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


- i « ' í al ñSlizí em eup .stiei/j* s t e e o£«rtod B%e¡ o i ne otnsJis x eup sieaoq

eoseous -xi^^floo B sobArdmiJ^sooB ,6ñ)aíboln9q aoL ei^ne «ías-bciixÍB s d i e i d s i s a ti^sbee

l e 70q a o i í d oup di) SA^ns oitous x BIBÍÍOH Btto eJ} so&Jr¿9aue o sobibsoue on

on saneiq sX x « e a l i s v x a s l t i v i v .saXTiínse siaq essoo «BJ .oíloi-iseefe ue sb ajaiao

Hoiridlb sus a»d¿i98e aup aol eii eonvgid i e BbiYtude o &iaait'nl sdosv «lids

T>£BI»v a l sbncp eoquuBO sol b «^neaie^NEJSIRIQ SOAMI x saaiioqo sss NSIAOASOFI ES

.eosAÍjsd £

.obsivíie sá^FIFI 60(1 oosebsi^» EUP ifi^OBO u^ 9b o^ieoqoiq & o í o3b9 O1>OT

n i e «i/paua «soioeaom aoi^-Giiq eol ebB»i) «^adsoo La I j a x s B oi»n£qaoo

• o w i ' í e i q X o v i v ®xíp oJneoom í » l e í o i q x » ob»i*i ta nífun sa on «x/p , I » q a q in síqftí

^ soueeira aobo^ x « W sx/p ae-xone sol neoisn «ü . oXornsbrtoosi oíilviv & levXoT

- l u o e i b e í ^ d s s ,ooidD o i i s O « b aaoJ « I ne 9Ja9m»jaaXXAv noia-iodsXoo eup 8oie.'?uqmoo

e i d i e o q r i xeso «XxoxlXb ae «efieum « b «adOi/X eb ^nhlooaé » b seinA^enX aoX n.-l .OAq

- e b earaíRsiq 9b e®jnñ sup « « t f i b i o o e a .sXXaíab obíítiiíwsíeb nu a » nhíoTsia sX

AnitñaQ aX « b sexb 8«X sXosd ,obB^8¿upnoo ooXdO OTXSO ne B-xo¿ia«d eav B M ^ o B v i f l a l i

- e n e ei/t 'Jiebndd aXXeupa ei/p eb a i o n e « i o aX a » o^la x ^ d e u o ¡js M:tBúci a i i o ovaXX «a

-Xoe BJJ8 eb onu l o q tííixM Bbjs^íiM di aX eb n¿XX«t4íi O^tsko Xsb oXiaaXnoó Xs abaifad

aX la^aXei XA .oiS'o noo o;fxs eup OSSBT esTee sebcijlnoo eup oerto ,neí(f siod/. .aobsb

" M f í " " flV r'^'MM/iy^ ey a a o u f f d m ^ fdJ^ ^ " : o^Xb ooXd'J o o i i e O eb isno;»

-ae MVÍ mw lOji obaflíffüX,^, ..4,r.pi, a i e f y ^ ajj^' ^oo n^^ngvaX ,ea atioeieb x i a slneJ wop

Zi^X' 0X0i'ijain'»¿<T- IXXjs ooXflU <yrie¿ día jdibe¿q._eX yidoe ¿JXas .Xaxaeg

aytobaaXqygT: e»/ Biaeboa e l y X^ eidoe .>-i»i<xBiffnX Xos X« «uo ix:ij eüaic>e-tcj.,,^X

j oieXIe'i «id eup a oóabXon eísa " .a&Xad eb ooieo m.' i J a a aoJaxv eexuaocreri v

X . « é i t eb floXXisíafi Xeb '^Inaqmoo «X »b ooxíiXoq OXIRSÍBOO Xa «otugea eb «ae

I ec rtBis eo^flemoa soXIeupA .eoiaaSi a eoeien ea omoo obanoXones ledad oa o i n e i e

í«endnofl o(;a(í tíxbeoxta eb sauaofned aX eup e ^ bÍsv oa ax X n¿Xoos)e adousi

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


porque los nombres reducen, achican en mí l o s actos de las ^ r s o n a s que l o s hacen,
y no quería empequeñecer luego aquella v i c t o r i a preguntando l o s nombres y a p e l l i d o s
de cadrt uno de sus f o r j a d o r e s .

Punto y aparte ya, te pido saludes de mi parte a ese grupo de T o r r e v i e j a


( Alicante ) porque yo he nacido por aquella t i e r r a : soy de ürihuela. Precisamente,
e l teniente que me confundió con uno de l o s prisioneros en e l momento de rendírsenos
rae d i j o que era de l o s de T o t r e v i e j a , Salddalo también y que los cincuenta anos que
l l e v a encima l e sean l e v e s para seguir metido en estos penosos t r o t e s , Y nada más.
¡ Salud J . - K. « t

PKKyri-; SUR ( Jaén ) , núm. 15, 13 mayo 1937.

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


t
\

' .iieoñíl e o l eup eaauBTsq a « I «B so Jos BOI im 0® aisoiiloe ,asowí)9i asidmon a o l eupaoq

aoí>lXX»qa x aetdmon eoX oánaíniraeiq s i i o i o l v aíXeupB oa»iJX a®09Ífeüpeqflis s H e o p oa x


.eeiobattol eue eb oau >bao »b

, a t e l v e i i o T ®b o q í n g s e » a e í i a q im ©Jb e«i)i/XB8 oJiiq e j •Jiaqa % o í m f l

! .síneBBBiot-iH .sXaJJríitÜ ei) x.oe i j b « ® í í ñXX®i;pje l o q obioaa eil o ^ « o p i o q ( aínuoiXA )

í 80íi»nlíwn «b olns-Boo X® ne 80i®ti0XBliq eoX ©b Oflu noo oifcnülftoo m eup « í n e X n e í Xe

•ttp eoíÍB a í n ® u a a l o aoX « u p x Q^idrasí oXsbííXsíí . b I ^ í v ^ S o T : 9b aoX «í> s a s oup o ^ i b oa

.BBS ebñfl T . S é í O T í soaoam Boía® ne o b í í w n l i . ^ » ® » ñoaq esveX neds sX aoion® aveXX

,h - . ! büXae I

. V t t I oy,m ,51 .aim , ( n é « L )

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


LOS TRAÍDORES DEL SANTUARIO DE LA CABEZA

LA TRAIGUEN

A mediados del agosto pasado, cuando e » las provincias ocupadas por e l


fascismo se cumplía un mea de asesinatos y t r a i c i o n e s , cuando l a guardia c i v i l que
había entre nosotros nos engañaba, mataba y escafíaba, una autoridad con rasgos de
traidora envió l a más considerable parte de l a benemérita de la provincia de Jaén
a l o s e d i f i c i o s d e s c r i t o s , ¿ Qué sucedió 7 Lo que e l pueblo presentía. Mas de q u i -
nientos guardias había repartidos entre e l Santuario y Lu^jar Iftievo con e l comandante
Kofuentes. Doscientos que s a l i e r o n de e l l í para e l f r e n t e de córdoba, doscientos que
se pasaron a l a s f i l a s f a c c i o s a s . Requerido Nofuentes para que acusara su adhesión
a l a República y l a de l o s que, con é l y las f a m i l i a s de todos e l l o s , se trasladaran
a l a S i e r r a , e l comandante o f r e c i ó lealmente sus s e r v i c i o s y l o s de sus subordinados
a l a s autoridades gubernativas, Pero cuando regresó a l , desde poco tiempo antes,
cuartel de Sierra Morena, cuando expuso su l e a l t a d de seguir adicto a l régimen reiw-
b l i c a n o , e l capitán Cortés, que ya había concertado l a t r a i c i ó n con v e i n t i c i n c o
guardias, encerró a Nofuentes, se impuso a l resto de las íXierzas armadas de l a Sierra
y se declaró en r e b e l i ó n .

¿se r e s t o de fuerzas que se imponía Cortés, era un niimero de cerca de

t r e s c i e n t o s hombres. Vie¿)os unos, excesivamente pradentes o cobardes o t r o s , cazurros

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


AsasAO AJ aa oifiÁU'fMAa jaa aanoalAfiT aoj

MblOim AJ

i e -loq OFLDEQUOO «alonivcnq e » í 09 otoduo «obxjeaq leL SO&SIÍHKB A

9Up i i v l o sibiiiirj üL oíwisuo \ sotmlsesB 9b eam cw BlXqaijJo oe&loael

9B eo^«iai NOQ babiio^UB onu ,sd»i.B03e X ^ B Í B B ,Bd«nB>tn» eoa («rx^osoa « l i n e aldsd

O ^ L EB «IONIVOICF BX eb JE^LIÉODNSD « I »I> EÍIAQ EIDJAN9¿2ENOS SAN ei ¿ I V N » jíTobxBi^

-lup acrt . « I j n e a e i q oíd»xíq l e «wp o j ? oibeoua huí ¿ . 8 o í l i o e » b aoloilib» sol s

oioAbaamoo I » «oo ov&u'A I S \ OÍIHÜÍÍTBS XA RRÍFL® EOBIÍ-MQEI BÍDARI ASJBIIAIÍA AOÍNAXN

aup soittBlseob .ADOJNIO SB AÍNERRL X » SN;^ I X I S 9b'ctcn9lia& 9up AOÍNSIOAOA .AS>ÍNEÍ/Í0/'


1
íioieeriba üa s-j^íeoos eup sieq asín»í/loS oüiieups/. .aasoiooB'l asXil tóX b noisaaq 98

OMBbñXsaaJ »B fBQlXe aoboí eb eisiXinel seX y; Xé noo «si/p eoX 9b aX i soiXdiiqsí sX b

eobm.tbto<iuK eus ab soX ^ eoioxvTrse eua eJnwXaeX o í o o i l o •ínabaaooo X© ,«TieXS sX B

«aeJüjB oqtnéiJ oooq «ijasb ,Xa oftnaoo orrs'-í . SAviÍBínodi^j^ aeiabiioíj.'s bsX B

-uqe-i íiMd^ñi Lb oioibB «b bBJX«»X us oaijqxs obahuo ,m(»ioA a i i e i S ai} Xe7i«iro

oonXoX;fni»v noo nóXsXdT? aX obs^iesnoo slden sx »up n^lqao Xe «oaaoXXd

^TX^XS dX eb BAbsunB eesiejut aeX eb o^eei la oauq^i sa tae^neuloX a oiieona «aaibrcsua

^ • .flóiXedyi ae ¿ i é i 3 « b aa x

S
»" ' 9í> JWI90 eb OIAFAUA
» no s i » ,BÍÍIOO sxnoqaii ea eup aüsisul eb oyaeT: s a i
ao'i-iijsso ,80t:^0 asbiBdoo o ae^nabuiq e^neiaavlBeoxe «aonu aotaXV .eaidmod ao^neloeert
t

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


l o s más, no se a t r e v i e r o n a condenar l a t r a i c i ó n de C o r t é s , ' y s i hubo alguno que

se a t r e v i ó , pagó su atrevisiiento con l a v i d a . Los curas que convivían con los t r a -

i d o r e s , haciéndolos confesar y comulgar entre matanza y matanza, salvaban su respon-

sabilidad de r e l i g i o s o s cumplidores del quinto mandamiento de la l e y de Dios con

un 1 a l l e haya perdonado 1

LA IRA DEL PUSBLO

La guardia c i v i l ha dejado un r a s t r o negro y r o j o por donde ha pasado, que


ha sido por l o s campos y l a s aldeas de España, No hay hueso de trabajador que aun
no esté condolido de l o s apaleos constantes a que l e cometía e l burgués por medio
de l o s beneméritos verdugos. Hombres honrados ha habido entre e l l o s , es indudable.
Por inconsciencia, ignorancia o necesidad ingresaron en e l Cuerpo y mantuvieron su
honradez a costa de sordas luchas con sus compañeros de profesión y de duros cas-
t i g o s y persecuciones de sus j e f e s . Pero estos hombres eran gotas de agua pequeña
en medio de inmensos fangares, y e l pueblo siempre ha tenido sus espaldas señaladas
por las botas, las culatas y la ferocidad de casi todos e l l o s .

Darse cuenta l o s hombres populares de la provincia de cóixlobs^ Jaén de l a


t r a i c i ó n de l a guardia c i v i l de Sierra Horena, lanzar un g r i t o de indignación, de
nobleza engañada, y s a l i r de sus hogares contra e l l o s todo fue uno. La gfterra andaba
prendida por toda Kspana. Faltaban f u s i l e s en nuestras manos, y en Andalucía p a r t i -
cularmente. Laa escopetas, l o s trabucos de un s i g l o , l e e hondas y l a dinamita jugaban
por l o s campos andaluces loa papeles más importantes. Un grupo de escopeteros, que
había manejado poco, o que no había manejado jaüiás l a s armas de f u e g o , mineros, ga¿
ñanes y p s t o r e s en su mayoría, se internó en l a Sierra tratando de reducir a l cabe-

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


•up om/aÍB odial i s ^ 9í> n ^ i o l a i í a l lansjbnoo b aoa^lTsaíB se oa «oí

- a i í « o í noo /IBIVIVÍIOO «üp saujo s o j .Bbiv a l íioo o í f l e i a i v e r í a us osaq , & Í T « Í B «B

; -noqe®i us nadavlBa «asna^ao x; BsnsJafli «lífl® aasXunoo t iBí»«lnoo eoXofcfléioBtí « e w o b i


(¡00 9 0 i ü eb a i «b o i a t í a i A u i e a o t n i u p I « b BBiobilqju^o boboíb^I**! «b b a c i l l d a s

: obaiopi9J avjuí i au

A.'G AJ

•üp ,o.hae«q £d ebooft loq 0^01 x o-iawr o u e a i ni/ oi»t®¿ aA l í v l o BibtBUs


m i s •i;p lobstAQBTi « b oe«iu1 ^arf oN .a^ai^aa » b «aablB bbX % eoqoao eol loq oMa eri
olbtm -loq Si^u^iixí Xe al^wioo »X s ee^osítiaoo aoelaqa sol «b obXXobaoo é^as on
.•Xtfsbubfii e » ,aoXX» ei^Tíie obidad arl sobataorl SBidaot^ . e o ^ b r a v eoí « b

iw atyittvaiOMa x oqi*irO X» ra* floisam:^! Jbabi««»»n o «¿onj^ionsi ,al:9fl«ioaúooaJ: t ú i


-aso eoiub « b «oiB^iqaog ^iwii aóo a>Hi9i;X aab^oé « 0 atfoós a sabarciíod

BÍ?«up«<i ftüsB 4B/03 aax* «Mdtfiori eo^aa o t a í . e e l s t ewa eb «8íiolouo»eí»<I x s o a i í


aabaXa^B sabXaqae aua obla»J aá «iqin^a oXdauq X» \ (••^bbobI coanMial sb oíímmd na

ieoííB soboí ÍBHO »b babiooj&i »í x e/i&aíuo'aeí ,asto<í eeX KK;

BX «b a i a t ^^oln^:. « b B i o a i v o i q aX ab BrxaXiiqoq sa^tfoori aoX aJnauo aviaa


eb .A&XoatTbibaX ab oiii:^ na tasnaX ,Ba»ioH B i t a i b «b XXtXs alimu/s aX ab a i x o l a i ?
ñdHbiiB snaA^ aJ .onu eul oto;}' eoXXa erSaoo a a i a ^ ú aue -xXXae x (BbBiTBsna aaaXdon
- i í i i í q aloolBÍ«tA UB X »aoí«ffl sbiísomi n® e s i i a i A aaCaJXflfl .fiSsqsCí sboí loq a b l b f i e i q
oadBsut a^Laaiúb aX x eabnoil s.-iX toX^Xs xui eb sosuda-it soX ,as;reqooaa a a j .e^necnaXiJo
eup «ao^e^eqoojse sb oqxn^ au . SBTABt^oqml aibi eeXt^qao. aoX 9t}Oi;;XBbaB soqauo soX loq
I «aa ,aoT;oiiij2 »03»JJÍ ©b saaia 8«X e/iraaí, oijstenaffl a l d a d on ei/p o ,oí>oq oba{;enain aioail
' -edao Xa niduosi eb obnaíai^ a r t e i S al ne ¿ m e í a i es ,aiaoxaa a» ne se-xoíssi x asrtjaff

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


c i l l a Cortés y BUS seciiaces» certeros tiradores entrenados en l a caza del Jabalí y

e l Jornalero. La serranía comenzó a cubrir sus hondos s i l e n c i o s de detonaciones, <^ue

rebotaban y aullaban contra l a s resonantes dentaduras de l a piedra. Zarzales y Jaras

recibían a d i a r i o e l peso del cuerpo que cae para siempre, y eran nuestros hombi-es,

no l o s guardias c i v i l e s , l o s que caían, con un balazo, que^por casualidad, no l e s

atravesaba l a cabeza. Los m a ^ í í i c o s tiradores se escondían entre las malezas y

cuando e l torpe escopetero ingenuo se l e acercaba a pecho descubierto, disparaban

y aparecían riendo como 9¿lo pueden r e i r l o s verdugos.

¿ QUIÉNSS SON LOS HÍROES ?

huestDos f r e n t e s de Andalucía se han mantenido casi indefensos hasta hace


dos meses. Ni un tanque, ni un aeroplano, pocos hombres y menos f u s i l e s durante ocho
meses de guerra cruda. La aviación f a s c i s t a ha operado a placer contra l o s andaluces,
se ha cebado en e l l o s por mandato del general de las bodegas. Andújar ha sido aco-
zoetida por l a s bombas i t a l i a n a s y alemanes i n f i n i d a d de v e c e s . Los escasos hombres
que teníamos f r e n t e a l o s rebeldes del Lugar Nuevo y e l Santuario eran víctimas cons-
tantes de l a metralla. Sin guaridas, a campo descubierto, han v i s t o transcurrir e l
invierno en l a s trincheras y han r e c i b i d o en su cuerpo las l l u v i a s y l o s vientos i n -
clementes de S i e r r a Morena, Sin ninguna preparación m i l i t a r luchaban contra hombres
curtidos en e l t i r o y en l a d i s c i p l i n a f é r r e a eon desventajas de terreno y de armas,
dominados por l a s ametralladoras y l a s miradas de l a banda de Cortés, emplazadas en
las a l t u r a s de Cerro CYM^y e l Santuario.

¿ Quiénes son l o s héroes ? Entieiulo por heroísmo un movimiento d e l corazón

que arrostra e l aniyor p e l i g r o por defender y salvar desinteresadamente algo que ocupa

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


X I » ¿ Asso sí ne cojOAasitne Re-cobei^^ .scotiuoee eb» x esttoO eLllo
•vp ^6motoano)eb eb aoioneíte sobnori eus i l i d i o « ¿snaaoo elneitSE sJ . o i d l í m o t le
Y eaXdsisS .sobeiq sX eb seiuosJasb se^narross-i swí sainos nsdalLua x afi(<st0<ís'x
(S»a6fiiort eoT^aeun aere x ««tQBteie ári^ etto «up oqnsuo I » b ocdq l e oXieJib « aaldXos^
M i on , b s b i : í l o q ^ e a p ,osaIsd au aoo «rbIBO bu(9 sol ,aeXi:vio es¿b7«i;S

X etis»XBiZ S3X nAÍbnooa» » e ee-io¿siX> sooi'lhr^aa s o j .asedas BL ddasevs'xte


nacisiaqsib ,otT8¿duo«eb oiioeq B Adsoieo» eX » s ouoe^^X oie^feqooaa Xe obn^us
.aoHufriev soX ixeri neíwjjt^ oXie omoo oJuieia nslssasq^ x

90ari 0í88ri «oanelÁtinx iaao oblno^oaa oAd es síouXalviA sstnrsl: eoatatiM


bWoo •iiiAT'.i» aeXxBi/'^ soiieis y; e^idaioA eoo(Xi «onaXqot»» nu xn ,Si>pflaJ' ais iH .Beem sob
, ewoüXíSíiO--. BOX áaTUoo leoaXq « obatt»qc m aialoBñí jiiioísi?® a l .abino a-nsifs »b aeeeo
-008 ofoXd sfl ^st.^bAA. .esaeiMd M í •b Xnen*^ Xsb o^fAbiuo loq s o l í * a » obsd»» &á » e
eoiómoíí aoajáoee 9Cj .soosv « b saasaaiB x eaoAiXBíl sminod eaX loq

-6(100 ssottJolv^iiií's* oXi&u^nfiü X* x ov»ü>f -ze^ui X«b e«bX«d(» eoX a aotaalae) eup
X* TiTiuoftusxi oiaXv nad lOiieXdí/os^b oc^mso a .tabitai/B oiü .MlíetJae al »b a^fast
- í i l ao;ta»lv aoX x eaXvuXX a«X oqisuo us ne obidXoe-i nad x «i^terioaXic^ s»X ne cunsivnX
'.aeidaod artíaot} nadBdouX nóXo.naqd^q aiiusnXn a l o .aneior. í f i i c í S eb ss^neseXo

,e!9.ría sb x onwieJ ©b 8af,«ífl«vneb noo ssaiéS JwtiXqiosib aX n© x o l i í í e ^bi-íitío


.-(9 aaJaasáXqoi» «aálto'O eb abitad aX eb eabailui asX x sAiobíiHAiisatm saX "xoq sobanisiob
Xe oTxeO ei> satuJXa asX

nósaioo X«b oJaeiffiiYcai au oawxoisrí loq oboaXína ? m o - í ^ SOX noe eeneíüp ó


aqxfoo 9Uf o ? ^ eínsoabaesíeíoiaab tavXss x laboaleb loq oigxXeq loifma l e a i í B o n a sop

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


lugar en l a pureza de sus sentimientos. A l o s guardias c i v i l e s de Sierra Korena se
l e s puede considerar v a l i e n t e s , pero para s e r héroes andaban demasiado manchados de
sucios i n t e r e s e s . Se rebelaron recelosos y temerosos de l a j u s t i c i a popular que, más
teoprano o más tarde, juzgaría y l i q u i d a r í a su organización de v i l l a n o s , y se han
defendido por desesperación. Los ttrjroee son l o s hombres que l e s han atacado por e s -
pacio de v a r i o s meses con escopetas y con e l s o l o deseo de acabar l a lucha para
regresar a l digno arado, a l a vida s e n c i l l a . El héroe actúa por un impulso generoso,
no por una mala pasión, aunque sea s i n armas. Estos que han luchado contra los de
Cortés representan a l héroe,

SE PRKPARA U RENDICIÓN

DE LOS REBELD^

El cerco verdadero se l l e v a a cabo a mediados de a b r i l . Soldados de l a 16


Brigada Mixta, con su comandante Pedro Martínez Cartón, operan f r e n t e a l Ijigar huevo,
que cae en nuestro poder con suma f a c i l i d a d . Los guardias residentes en dicho monas-
t e r i o huyen con sus f w n i l i a s a l Santuario, abandonando f u s i l e s y p i s t o l a s en abundan-
c i a , Se acaba e l veraneo. Ahora s í que puede designarlos Queipo con e l nombre de s i t i -
ados . Porque l o son efectivamente i n s i s t e en sus bombardeot sobre l a población c i v i l
de Andújar y se apunta trescientas « í c t i m a s en l a de Jaén.

Pedro F>artínez Cartón extiende son sus hombree l a s trincheras hacia Cerro
Chico y e l Santuario, No pasa noche que no venga l a aviación f a s c i s t a a bombardeamos
en l a s trincheras, ni pasa día que no tengamos alguna b a j a , con herida en l a f r e n t e
por l o general. Los soldados se doblaj/oiuda, serenamente bajo los disparos de los

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


ee «nsaoK ani9t'ó db s » I ¿ t í o SSÍÍÍUIFS aoX k . so^nsimiínss sus •!> Bss-iuq sX ae I B ^ X

•b Bobsíion&t obAleatoei) asdalxL3 aecnki i 9 « srtfiq oisq ,ea^r(«¿Isv lAtdMsnoo » b « u } s e l

si^ ,9up laXjjqoq sX ab aosoTeoeJ \ sosoXeosi aoTdXedei eS . s e s e i s i a x eoXoue

aad » s ^ ,60flaXXiv »t¡ aiiOfisXii^ato i/e siiabiitpiX x aH^asut ejm o oaanqssti

' - a e loq obaoaíñ ñüvi ««X «up eeidiSCMl soX noe 8«oT'»d s o j .a&i9si»qs98»i} loq obiba^lsb

naq «RIOI/X ai isdsoa »B oeadb oXoe XS aoo \ eaJeqosee aoo sesea BOÍIAV EB OLSAQ

,0B<nea»g O«XI/JB1 ni; aoq auío-a w s t d X3 .aXXionee aíjlv aX a .ofcais onsxi XA laaeiasT

96 BoX sitnoo oiMiiocX nafl »ifp .aaana a i s sea «upriUA aXas i¿au loq oft

.eo-xMi XB neJfl»sercqe:t SD^IOO

Qáojaaa?} i.od ¿a

di «X «i^ sobiiblo^ .Xiiids ei> soóaibea a odiio a aveXX » e cneúainsv OOTBO Xa

U^ULÍ Xa eJaeil: nareqo ,iiid"t80 sMlJoan oiJ}»'? sJ-nobaacoo ue noo abaal-^S

- e ^ o a oÁoib ne e^Jae^Xaer ssibiaub s o j .bai^lXXsa'í anwe neo i « ¿ o q oij'aexn ne eao


' s.

tiafanuda ¡te eoXotsXq i eeXXiu/1 obnanoMada Xa aaxXXmisl axjs noo oXi»^


t b «idoon Xe aoo eoXiiUigXaet «íwixi sup l e a-ioiiA .oefianev Xe adasa « 5 . a l o
XJ:tXo ü^ioaXcioq aX oidoe aoej^TaQiaod aus ae e^aXeai efn^esvlJ'Osle rtoa oX eupaoH

/ ¡ .néal^ ab aX aa e s o i ^ o l v «ainaXosei^ a^m/qs «a x lütubaA •£>

tniaO aioarf anedoni-i^ «aX avidncd eua noa aboaltxe «¿^rtaO seali^TaM o^H
¡uj.Ttaebijsdffiod s ataioaat ndioalvñ aX a ^ e v oa aiip añoon a«sq oi1 .oiiau^naí-. Xe ooldO
aJaarl aX n® a b i i e d noo ,atad anuaXe aoiassneí oa «up s i b asaq i a ,añ^erionxií aaX a©
soX » b so-iaqaXb ".QL otad eiameast^e ,atiJm^sXdo¿ es soLabXoa e o j .Xarienes oX -xoq

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


enemigos» que meten I s s balas por laa troneras.

Del lado de Cortés se produce una desbandada l e n t a . Desde loa medladoa de

a b r i l basta e l primero da mayo en que se toma e l Santuario abundan l a s deserciones

de guardias c i v i l e s con h i j o s y mujer. Por medio de un altavos se l e s i n c i t a a ren-

d i r s e a todas horas. Una tarde aparece una mujer con l o s brazos extendidos junto a l

recinto del Santuario.

- I No t i r é i s , compañeros ! I Voy con vosotros J

Un c i v i l l e hace un disparo dejándola con l a palabra en l a boca y e l cráneo

destrozado.

Por l o s evadidos sabemos que otra mujer que quedaba viuda a l l í mismo p i d i ó

harina para alimentar a un h i j o de un mes, y se l a negaron diciéndole que Ja harina

se reservaba para enfermos y heridos. Escasean l o s v í v e r e s . S6n más de mil estómagos

l o s que piden p a j , e l c a b e c i l l a no quiere quedarse s i n provisiones y se las niega a

l a s más d é b i l e s c r i a t u r a s . Loe curas tratan de levantar e l ánimo del elemento feme-

nino con r e l a t o s de m i l a n o s , con sermones, pero e l l a s desean en e l fondo de su alma

abandonar e l Santuario, y se pasan l o s días y l a s noches apiñadas, con l o s h i j o s

hambrientos, en e l sótano del reducto.

Por e l altavoz se l e s ha l e í d o e l decreto del 8 de a b r i l , que asegura l a


v i d a , l a l i b e r t a d de cuantos se incorporen a nuestras f i l a s desde que apareciera.

Comité Internacional de l a Cruz P.oja manda dos delegados para proponer a Cortés
l a evacuación de s a j e r e s y nlSos, negándolse e l mismo a e l l o bajo una s e r i e de
condiciones inaceptables. V a r i i ^ representantes de l a r e l i g i ó n c a t ó l i c a que se
encuentran^ entre nosotros l e s hablan,con e l mismo f i n y obfcienen idénticos resultados.

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


.SfiiMOi^ « « i loq aaíjsd asX M t o a eup ,soBÍat«n8

•b eobaxí)®iD e o í ebesQ .ainai ababoArfeet. amj «oüíxwq hb BéítoO tó I&a

s«floioiee»fa SFIL NFIBAUDA OIXSU^N»;; aaoi ee 9up ne oiaa sb oasaliq l e SL^ead IXTCÍS

-nsi e fiíionl aeX « s aovsíXs mi « b oibeo l o í .i®{.«o Y aotiít ROO a e l x v i o agifriau^ eb

Xa oí£u;t «obibneíx© soaaid eoI nos letun atw sosiaqs •frtaí «nU .aeiorí eaboí a e a i l b

X»b o t f l i o » !

l Boiíoeov rtoo ^oV i ! aoieatsqiooo . a i f e i i í ort i -

081W0 X» X «X n® aicísXsq s i noo aXobnÁt®í> oiaqeib axs eOAd eX XXvio nU

.obasoi^esb

^ibiq onslni IXXa BÚUÍV «djtbeup eup it^ua STÍO «up aooisdáa aokc^ev» aoX 10^

soiiMi oup dXobfiáXoib •CXAS^'l ^X 98 Y 4 SW feb Oi^XIÍ CtV 3 'ISíílSCLCXti íiZJSÍJ BSilISCl

«os^aoíee Xici s&t . s e t e v i v eoX flueBoosa .©obiisri y; aosne^ce siaq sdyv^oaea -íc

« sgetíi 8 » i oe <c esuolaivcnq nia «asaí>»up on sXXia^tíso X» írebiq oup aol

-sRisí oíneiBoX» íeb oolaa X® mífxsveX » b ««ÍJBIJ eaiuo «oJ .aaiwJaXao a*Xidéb a ^ aeX

«aXa ira sb o f ^ o l X® n® OAttaab aeXX® crí®q .«enoffiaa aoo ,aoi»flXlffl ®b aoífsXai noo onin

aotid aoX noo ,aabaSiqs aaíioon aaX x « s i b eoX waaq ®e Y t0ii«ítífliíe Xe iBnQbfLedfi

.oJoubei X*b oaj»:f¿e X» ns , so;taexi<íiu£{l

nX «Tuasau 9ijp «Xi-xcÍA ®b tí X®b ot»io«í> le obHX ad a®X « e sova^Xs Xe no'í

. « • i o e i a q s aup abaeb AFLXIÍ esiíaeun a naioíi^oonX « a aoínai/o eb b « í i e d i X bX «sbiv

S^JTEO A isfioqoiq; araq «OB«S6X®b aob aisasr: ATOH SIRSO aX ab XANOIOFLÍSTEÍNL BÍXSIOO X3

•b 9 i i e e áñií ocBfj oXX® a oaaxoi Xe »aXox>iia:iion «soSXa y ae^ac^a sb nMoauoava aX

®a «up aoiXSíHO 0 ¿ i s i X » í aX »b sainHÍnaaenq®-! ^tpXnaV .aaXdaíqeosni aanoxoxbnoo

AOBAJXÜAAI aooiínébi aaa®£á:<ío x oaala Xa aoo JÍAXDAFL »®X aoníoríofi o i í n a ^a-síijsjjoa®

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


Cortés quiere continuar parapetado en l a debilidad de l a masa de mujeres y ninos

que t i e n e consigo como en un bloque de piedra más, con l a esperanza de que ^ueipo

decida un día l a proaietida l i b e r a c i ó n , Pero quienes habían permanecido hasta en-

tonces con é l no se mostraban tan optimistas y e l que conseguía escapar a su e s t r e -

cha v i g i l a n c i a pasaba a nuestro campo y e l que no caía de bruces mal herido en e l

intento.

FRSNTB SUR ( Jaén ) , nik. 15, 15 sayo 1957.

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


eoflxn X a®'i»ti«n sb «aan * í eb ¿abillcíei ai n» obaííqsiflq -lAiniWnoo 9i9ijjp aéíioO

oqieif,; «ifp 8b fifinsi»qea s í noo «sáo; « i b s i q sb sjjpolcf nü « » osoo OBiaaoo snalí ©up

-ne flíesrt obioenBandq naidart asneij/p o i s í . a o i o a t s d i l sfeiíeaKyxq a í alb AXÍ abiogb

-9TÍB® U8 5 laqaoB® «li/^aaoo EUP ÍB % Baíaiaüíqo naí aadfrtieom ea on l é noo eeofloJ

I» A« o b i i s d ¿am seotrxd eb axso on aup l e X O^IMO oTíaeon a arfaesq sxanníiaiv aiio

.oínaJnl

OYsm t i .iülíi , ( 0^1. ) üi'ó «THag?

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


FAMILIA DE SOLDADOS

£n todos nuestros f r e n t e s s* encuentra una f a m i l i a de soldados. Cada día

doy en nuestras trincheras con hombres brotados de un mismo tronco paternal) y

tiasta e l tronco mismo. No es caso raro ver juntos en l a pelea v a r i o s hermanos y

e l padre de e l l o s , a veces enfrentándose unos contra o t r o s . La guerra, esta guerra

pone de m a n i f i e s t o , d e j a en carne v i v a l a s aspiraciones nobles o v i l l a n a s de cada

corazón, y no soy s o l o quien sabe que de este lado y del lado f a s c i s t a han llegado

a dispararse sañudamente, reconociéndose enemigos, hombres que han mamado una

misma leche.

Kn e l f r e n t e de Madrid tuve ocasión de conocer y t r a t a r un campesino de


sesenta anos que luchaba COBO un muchacho Jxmto a dos h i j o s suyos. El anciano v i b r a -
ba en l a l í n e a de f u e g o , pleno de una Juventud que l e comunicaban un entusiasmo,
una a l e g r í a y una pureza digna de adolescente. El pelo blanco se l e v e í a negro y
l a a g i l i d a d y l a f o r t a l e z a de su pierna producían envidia en muchos jóvenes comba-
t i e n t e s , Siempre andaba con l o s dos h i j o s de un lado para o t r o , y los t r e s unidos
aguardaban a p i e firme l a s arreiaetidas f e r o c e s por aquellos días famosos de no-
viembre. Disparaban juntos, comían juntos, hacían l a guardia nocturna juntos, juntos
l e í a n l a s cartas de l a esposa y madre... Reñían como c h i q u i l l o s y cada uno de l o s
t r e s velaba por l a vida del o t r o celoso y emocionado. Los p e l i g r o s y adversidades
de l a guerra estrechaban con más fuerza aquellos lazos de sangre que l o s tenían
vinculados, Juan e l padre, Antonio y Francisco los h i j o s se llamaban.

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


wdAOdO'á aa ArJirtA'5

a^b .80¿SDIOB ab alIJjsB'i nnu aiitiBDone « e eol>ot

X ,Xa(rc»7«q ooacni om&ia au 9J3 so&s^oid aeidiDod noo seidiiOfliiJ sat^esun ns


X eonan'ie»xl aorisv a«I®q al no aoífluf, -RSV o r a i OOBO ae oH .ooBia OÜÍIOÍJ I ® afasd
B Í 8 9 , 3 N » Ü B SJ .EOIÍO aiínoo BOXUÍ ®8OI)NIÍNRXSN9 a»O»v a , « o I i » 9b « I I A Q le
«baa vl> eAOtfiXív o seidon sonoiosii-qas aeX av2v airiBo a » a^eb ,o;ta«i'ixnaa ei) enoq
obsseXI iiBil staiSBiil o¿aX Xeb i obaX e^tes ab aup acfae naiup 0X06 ^oa on y; ,ii¿5ifio9
Mau oXiassoi nati sx/p seisbioii «aosiisana eaoixtéi:oonoo«i , «^naosbi/i'Die ea^aiaielb a

.adosX aiasjtíB

•ii oniasqmfio mí "xaísií \ leoonoo ab floiaaoo evui bl'íbaP. ab aíne^l Xa nW


- a i J i v onfjxooó X'¿ .-Jo^üB Bot-iri aob a oínoj, otíoartoija asi ojttoo adarioi/i eup eoffs eíneasa
«Offlaalexrtae ms natSaotamoo eX aifp bi/ifnavut anu 9b onaXq «osaul eb aaníx aX ae ad
X OT^efl diev aX aa osnaXtf oXeq X^ .a^naoaaXoba ab ait^ib asetui aau Y aH^aXa attí/

-sdiBOo, aaxiavSt eotloum na oíbivne neloobo-íq a m e i q ue ab asaXaínol a l faabiXisa eX


t .
aobitw aai;t aoX x «o^^o aiaq obaX au ab sot-üi eob soX Q09 adaboa a i q s e l S .aa^naii

-oa ab Boeoma'í aoXXa&ipa aoq eaooial aablísmona aaX aXq a nadsboaüsa

83ínift ,80ínift amJJÍooii a i b


».
i a u j aX naioari ,8oímft oalooo ,8oJni/t nada^aqaia .aidoaXv
uoX ao orw abao <¿ soXXi:JJp^íl9 oisoo njílnaJI ...aib.'ua x aaoqaa sX ab sabias aal nalaX
• V i
aababiíiavba x eoisiXaq a o j .obaaojtooaie x oaoXeo o i í o Xeb abiv a l loq adaXav a a i í
o j i í m i aoX aup arsnaa ab KosaX aoXXai/pa asiai/i a ^ aoo aada(loa'i;fBe a n a j j s aX sb
.aadaaaXX aa e o t M aoX o o a i o n a f í x oiaoínA «eibaq Xa aaüL . eobaXimiv

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


Cay6 Francisco para no v o l v e r a l e v a n t a r l e de l a humedad de l a t i e r r a . Juan

y Antonio sostuvieron e l peso de su c l a r a caída en defensa del arado l i b r e . Los dos

campesinos l l o r a r o n corazón adentro» como s ó l o pueden l l o r a r los hombres v a r o n i l e s .

El hoyo en que l o echaron con l a maternidad insaciable de l a t i e r r a , cavado con sus

unas, f u e sembrado de besos s i l e n c i o s o s . Sonaron sus f u s i l e s a continuación ante un

cruáido de dientes desesperados, Al otro día de l a muerte de Francisco r e c i b i e r o n

y leyeron con l a s cabezas unidas esta certa de l a esposa y madre, campesina lejana :

" Queridos h i j o s y esposo míos : Hace s i e t e días que no sé nada de vo»otro3


y no juede hacer más porque l a congoja no me dejará v i v i r . Quiero que me d i g á i s cu-
ándo se acaba l a guerra, que sea prontoj^uando no haya fascismo cizañero, que me en-
cuentro deseosa de vuestra pez y l a mía, que temo que no va a v e n i r nunca. Por e l
periódico sé l o s héroes que habéis s a l i d o de mi casa, pero yo e s t a r í a más contenta
con torcos en e l l a , aunque no d e j o de e s t a r orgullosa. He aburro tan sola y tan
v i e j a , y tengo ganas de remendar vuestra ropa, que no sé en qué emplear mi v i d a ,
mis manos y mis agujas s i n vosotros, corazones míos. Para no apenarme tanto me
empleo en coseros ropa nueva, y para Francisco ya tengo hecho un camisón con t i r i l l a ,
y para Antonio unos c a l z o n c i l l o s de l i e n z o f i n o . Para t i , Juai>, l l e v o a medio hacer
una blusa de moho revuelo y mientras l a coso pienso que no te l a voy a ver puesta
mnca.El azadón y e l majuelo os esperan l l e n o s de o r í n y grama. £1 o l i v a r no hay
quien l o cave y a mí no hay quien me consuele de vuestra f a l t a . La vecina í ^ l i s a
ya va de l u t o . Todos l o s días salíamos juntas con otras aladres a esperar carta y
antiayer r e c i b i f r - l a ¿Itima y l e decían que su h i j o había lauerto. Yo estoy en e l
continuo sobresalto del temor de que un día l l e g u e a mis o j o s l a misma n o t i c i a de

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


íutffC. sX eb baJ^dou^d BI 9b •^eJ^naveí s i d v i o v oii a-x^ oosionaT'í

sob bod . s n d i í obaoa Xdb « s n e l e b ne abíao aislo ua db oaaq I s noicivu^eos oxno^ffA x

.tSAlxno-xsv uAidffiori sol tsxoll ntbeuq oibe osoo .oi^aabü nftsaioo noiaTOIi aoaiasqoao

8iJ8 noo obavao ,£IT9í;^ aX » b eXcíaisascx balJinmlas aX floo oX eup ne o^oíl Xi?

nu 0}aa noiisajjiiitnos a esXieu'í axis aoranoS .808oloaeX¿8 soesd 9b obaidmga

aoi9lótof)'í ooeionai'F 9B SJISÍÍ® SX 9i) « I b o t í o XA .8übai9q8089b e s í n s i b ob o i i t t n o

: anst<»X aaXsaqmao «e-ibam x asoqe» aX » b s ^ a o a i e e ssbJmf «asedas bbX íioo aoia^eX x

aotionov 9Jb ai>an on eup enlb •Jsts sortH : 8OI0 oeoqae x BotJ^ aobxiafj$ "

-uo a l ^ x b 90 ex/p oidiuí,^ . i X v í v Vxacdb m on atoanoo a i «upioq S¿EI -leaad 9bewi on x

-<i9 9a 9up (Oio^ssXo oiBBiatial s^ad oa a9B 9up « a n a i f S aX ada&a 98 ODIT^

X9 ao? .eonua ihwv a s v on eifp oma^ »up ,aLii aX x saq «rctaoirv 9¿ a809a9b o-xínduo

aJnsitnoo a m «liasfae oy otag t.<ieao xic 9b oblXas sisdad «ifp sao'i^íl aoX ¿e ooib^Xisq

nat X sXoa n s í o-rciKJa oM .asollirsio •ibíbsi ab ot9b ort supru/a .aXJ® as HO^WJ noo

, a b l v xa laeXqice ^ p ne «ta oa ex/p «aq<n si^sajjv ab aarL8¿i o^jtieJ x

9d osíuti surxaaeqa on aia-1 . s o l é e«ao¿:anoo ,a0i70B0v n l s s a t i ^ e i s x soiuu! aJun

.100 nóaixeao au oiíoad <y»a9J »x ooeianat'^ siaq x «BTSÜH aqoi aoiasoo ae oaXfjín©

190IUÍ oibe&i a ovaXX i'i^ . o n i l osnaxX 9b soXXíonosXao soflxr aiaq x

aíaixi T9T a ^ov sX 9^ on 9JJp oanaXq osos aX aa^Taaxa x oLeíJv&t ocisxia 9b B8x<Xd aflu

^ari on uavXXo XS .aua-xs X ab eortdXX oaaaqas eo o X a u t ^ Xa x a&fiasü X3.eonxiíi

aaiXv? ani997 ad . a t l a l a i i e s i r * « b eXax/anoo 921 naXup on xa a 9vao oX naiup

X a t l a s lartvqae a si^iOmi sa^ifo :too i&iaut eocaxXas salb eoX &oJ:>oT ,o3uí 9b av sx

XA na ^oifaa oT ,o;t'XdiM aldari o t i i l us 9up nsloab eX x Bsalilii aX-áxdxoaa -xe^aX^oa

ab a i o i t o a SOIBÍCI bX aoj^o r.ij!a a ax/aeXX a H nu eup 9b noma^ Xab otXaaa^dos ousi^noo

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


uno de v o s o t r o s . Recuerdos de Quintín y demás v e c i n o s . Sin laás por hoy, muchos

besos y abrazos de esta que os q u i e r e , I s a b e l " «

e
e 9

Juan y Antonio siguen en l a lucha Juntos, s i l e n c i o s o s , enardecidos y l a

mujer y e l campo l o s aguardan con l o s brazos enlutados y a b i e r t o s .

FREHTE SOR ( Jaén ) , núm. 17, 20 mayo 1957.

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


' -kV:
• , -v vo •

M I

A-r'
A

, • .. • , .•'•ve. :. ;
'«• í
•AA
•/•.lí

'••i , —
•Li^^ií-. .

rS
>

i-.. . s 4'', y -A •••T'.. ••-r-.v'-»^' r* . ,, • ' . '-a. ••• '.•^.-..-•é^,-^...- i. .../•''•


. f f.\r r- •VI. • : : V.-.- - S-

•í'tt.í
' . • i- • . .

• • •• íf-, , . -.

' • •»<
< Ai»/',.-

V • • , , -íi- -íts.
vía- V v f " -V r'- • -^-'Á"i

• r: f'

' i
/I
Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández
U S FUI¿RTAS DE LADRB

Las puertas SOQ del ci«lo,


las puertas de Madrid.
Cerradas por el pueblo,
nadie las puede abrir»

El pueblo está en las calles


como una hiriente llave,
la tierra a la cinturar
y a un lado el í'lanzanares.

¡ Ay río Manzanares,
sin otro manzanar
que un pueblo que te hace
tan grande como el mar !

COMISARIO (Madrid), mni. 3, noviembre 1958.

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández


a^OAi m SAmoT aAJ

,ol9ÍD Í9í) notí 8j»J-/»üq a»J


.JjiibsK sb Bs^-Xttitq
,oXd9uq l e Toq aetxnsO
.iíicf« aaX exij^an

8dXÍB0 esi ne SJ'B» oíd«ifq X3


,tivali d^noliid eau oooo
,.niJ.}riXo bI & atfl) si
l e oi)fl£ au b x

tUruoBsntf. o l í . .Yá_:.L..
'lanii^ínaíi! o^'o nie
«OAD »3 BUP OIDEUG NIF

! ism /.e osteo »&nrtB íis^

.¡Íí^l rtdflieívon .niin QlfiASIl'iOC'

Instituto de Estudios Giennenses — Legado de Miguel Hernández

También podría gustarte