AÑO VI « NÚM.

61
ENERO DE 1915

DE LA

PRECIOS DE SUSCRIPCIÓN
Para IOB que pertenezcan
al Instituto, trimestre,
pesetas
Centros y dependencias,
ídem Id
1'25
. 2'00
GOlIBDIII eiVIL
NtuneroB atrasados l'OO

PRIMERJ 0B8A DE Sü BIBLIOTEGi,

D E S T R E Z A

Método y consejos prácticos para prender,

= asegurar y conducir delincuentes. = = ;

AUTORES
Capitanes Qistau y Songel.
~ (Ve la Dirección General.) =

DIRECCIÓN, REDACCIÓN Y ADMINISTRACiON

Calle de Chuirruoa n u m . 1S, b s j o s . - M A O R I D
Apartado de Correos nüm. 445 (j) ff¡
iiwí mu DI u mw
APARECE EL ULTIMO DÍA DE CADA MES
C a d a n ú m e r o c o n t i e n e o c h e n t a p á g i n a s y u n a c u b i e r t a e n f o r m a fácil-
m e n t e e n c u a d e r n a b l e p a r a q u e c o n s t i t u y a l a m e j o r b i b l i o t e c a del Oficial y
c l a s e s d e l Instituto.
P r e c i o s d e s u s c r i p c i ó n : T r i m e s t r e (tres n ú m e r o s ) , u n a p e s e t a v e i n t i c i n -
c o c é n t i m o s p a r a c u a n t o s peí fenezcan al Instituto. L o s C e n t r o s , Bibliote-
cas, O f i c i n a s y p e r s o n a s n o m i l i t a r e s , d o s p e s e t a s al t r i m e s t r e . N ú m e r o s
atrasados, u n a peseta cada u n o .
N o se admiten suscripciones p o r m e n o s d e u n trimestre. N o s e dará
d e baja á n i n g ú n s u s c r i p t o r sin q u e p r e c e d a aviso p a r a ello.
Las s u s c r i p c i o n e s se c o b r a n p o r c a r g o s c o n t r a l o s s u s c r i p t o r e s .

OFICINAS DE REDACCIÓN Y ADMINISTRACIONi

, DúiD. 15, liajos X m

• I

^ C O N F E C C I Ó N D E U N I F O R M E S
PARA LA

Guardia civil y Carabineros

A U R E L I O Y A Ñ E Z

Cristo de la Epidemia, 30, 9 :

M A L A G A
= Capitanes

DESTREZA
Método práctico para prender,
asegurar, conducir delincuentes
y de luchar con éxito contra ellos
si se oponen á la detención. :-:

Indispensable á los GUARDIAS

CIVILES, A g e n t e s de Vigilancia,
Guardias de S e g u r i d a d , Carabi­
neros y , en g e n e r a l , á c u a n t o s
constituyen la s a l v a g u a r d i a de
- la Sociedad. ~
 Para los que.miren recelosamente estas ideas, con-
viene advertir que constituyen fuera de España en-
señanza obligatoria para todo agente de la Ley.
Éste lo último que debe emplear son las armas; y
son numerosos los libros que fiay escritos sobre la
materia, y de los cuales hemos entresacado los con-
sejos que integran éste.
 AL QUe LEYERe
Importancia y necesidad de estos conocimientos.

Al decidirnos á escribir estas páginas, destinadas especial-

m e n t e á los agentes de la fuerza piiblica, á todos aquellos q u e
e n v i r t u d de su c a r g o t i e n e n necesidad de liatéi-selas con g e n -
te m a l e a n t e á la q u e liay q u e p r e n d e r y a s e g u r a r , h a s t a su p r e -
sentación á las autoridades coirespondientes, misión espinosa
y erizada, á veces, de peligros y dificultades, no tenemos el
p r o p ó s i t o d e h a c e r u n t r a t a d o d e e n s e ñ a n z a dei l a l u c h a l i b r e ,
n i m e n o s a ú n e x p l i c a r d e t a l l a d a m e n t e los m e d i o s e m p l e a d o s
p o r los c é l e b r e s l u c h a d o r e s j a p o n e s e s p a r a s u o j i u - j i t s u » , el
j u e g o q u e t a n d e m o d a se h a p u e s t o e n los ú l t i m o s a ñ o s .
T a m p o c o p r e t e n d e m o s , e n m o d o a l g u n o , d e s a r r o l l a r l a afi-
ción p o r la violencia y la b r u t a l i d a d en los individuos á q u i e -
nes el c u m p l i m i e n t o d e su sagrado deber pone frente á frente
d o g e n t e p e l i g r o s a . T r a t a m o s , s í , dei e x p o n e r d e u n m o d o s e n -
cillo y al a l c a n c e d e todos, lo m á s a m e n a j u e n t e posible, p a r a
c u y o efecto los n u m e r o s o s g r a b a d o s q u e i l u s t r a n e s t a s pági-
n a s f a c i l i t a r á n la perfecta c o m p r e n s i ó n de los medios de a t a -
q u e y defensa de que será conveniente h a c e r uso c u a n d o se
I > o n g a n e n c o n t a c t o c o n c i e r t a s g e n t e s , quei e n s u d e s p r e c i o á
t o d o lo q u e s i g n i f i c a r e p r e s i ó n y a u t o r i d a d y e n s u constante
deseo d e consei-var s u l i b e r t a d n o v a c i l a n e n e m p l e a r medios
v i o l e n t o s , á los q u e se d e b e r e s p o n d e r c u m p l i d a m e n t e , n o sólo
p o r i n t e r é s i n d i v i d n a l , s i n o e n b i e n d e l a j u s t i c i a y d e l a so-
ciedad.

A la violencia es preciso saber r e s p o n d e r c o n l a precisa

 PUBLICACIONES DE LA

• v i o l e n c i a ; al m a l i c i o s o a r d i d h a y q u e o p o n e r la d e s t r e z a . C o n -
viene tener siempre en o u e n t a que la fuerza m u s c u l a r de u n
i n d i v i d u o es p o c a c o s a c u a n d o se o p o n e á l a f u e r z a m o r a l , á l a
serenidad y sangre fría de quien por deber y por convicción
t r a t a d e reducirle. E s preciso, en la inevitable l u c h a con los
malhechores, estar siempre prontos para emplear la sorpresa
e n el a t a q u e , d e l a q u e m u c h a s v e c e s d e p e n d e el é x i t o ; p e r o
n o se c r e a q u e p r e c o n i z a m o s e l e m p l e o d e l a s o r p r e s a desleal
como en caso do u n a t a q u e por la espalda en la persona de u n
t r a n s e ú n t e pacífico; trátase d e otro género d e sorpresa, de la
que p r o d u c e l a r a p i d e z y lo i n e s p e r a d o y l a decisión de q u e d a
prueba u n individuo que ataca de frente.
Y n o s e c r e a q u e lo quei v a m o s á h a c e r e s u n a o b r a p u r a -
m e n t e de e n t r e t e n i m i e n t o y de solaz; si t a l c r e y é r a m o s n o es- ¡
cribiríamos u n a palabra más. Estamos firmemente convencí- '
dos d e q u e es d e c a p i t a l í s i m a i m p o r t a n c i a p a r a t o d o s l o s q u e i
h.an d e p r e n d e r y c o n d u c i r c r i m i n a l e s , t a n t o q u e p u e d e s e r v i r - 1
les p a r a c o n s e r v a r l a v i d a , a p a r t e d e q u e les h a de f a c i l i t a r m e -
dios p a r a d e s e m p e ñ a r sin riesgos p e r s o n a l e s s u cometido difí-
cil y espinoso, e v i t a n d o al propio t i e m p o la responsabilidad
y a u n á veeea el r i d í c u l o q u e s u p o n e p a r a u n f u n c i o n a r i o ce-
loso el q u e c u a l q u i e r i n d i v i d u o d e l h a m p a b u r l e s u acción
con ardides y astucias.
Bion sabemos que e n E s p a ñ a , d e s g r a c i a d a m e n t e , se conce-
d e p o c a a t e n c i ó n á e s t a s c o s a s ; s e l a s califica d o p u e r i l i d a d e s ;
p e r o llegan casos concretos, y e n t o n c e s es c u a n d o se p r o d u -
cen lamentaciones sin cuento e c h a n d o de menos instrucciones
y e n s e ñ a n z a s p r o v e c h o s a s . E l é x i t o a l c a n z a d o p o r los p r o f e s i o -
nales de la lucha, llamó en todas partes g r a n d e m e n t e la aten-
ción pública ; esa l u c h a y sus procedimientos se h a n ido m e t o -
dizando, y al a d o p t a r l o p a r a sus a g e n t e s l a P r e f e c t u r a d e P o l i -
cía de P a r í s , fué t a n t o c o m o decretar oficialmente su im-
portancia.
S i a q u í n o se e x i g e n d e u n m o d o oficial t a l e s i n s t r u c c i o n e s
y t a l e s e n s e ñ a n z a s es d e b i d o á n u e s t r a e s p e c i a l i d i o s i n c r a s i a ;
p e r o c o m o q u i e r a q u e n o s ó l o se t r a t a d e a s u n t o d e u t i l i d a d g e -
n e r a l , sino do conveniencia p a r t i c u l a r , interesa v i v a m e n t e á
i o s i n d i v i d u o s c o n o c e r , a l m e n o s e n l í n e a s g e n e r a l e s , los p r o -
 EEVISTA TÉCNICA DE LA GUAEDIA CIVIL

cedimientos que con éxito indudable pueden emplear en la

c o n s t a n t e y pex-petna l u c h a e n t a b l a d a c o n l o s m a l h e c h o r e s .
Desde luego q u e t o d o g u a r d i a civil, todo a g e n t e de S e g u r i -
d a d y V i g i l a n c i a , t o d o a q u é l q u e p o r eui c a r g o e s t á o b l i g a d o
á la persecución de gentes de m a l vivir, está g e n e r a l m e n t e ar-
m a d o , l o c u a l le d a v n a i n c o n t r a s t a b l e s u p e r i o r i d a d s o b r e l o s
a d v e r s a r i o s q u e p u e d a t e n e r . C i e r t o es q u e c u a n d o s u v i d a e s t é
a m e n a z a d a p u e d e hacer uso del sable, del revólver, del fusil,
de las a r m a s que la nación puso en sus m a n o s ; pero creemos
p r u d e n t e r e c o m e n d a r e l c a u t o e m p l e o d e e l l a s , á n o ser- e n c a -
eos e x t r e m o s , p u e s s i b i e n es v e r d a d q u e l a s l e y e s a u t o r i z a n , <
e n c i e r t a s y detei-minad.'ia c o n d i c i o n e s , e l e m p l e o d e l a s ar- [
m a s , h a y q u e t e a e r en c u e n t a q u e i m p o n e n t a m b i é n el d e b e r
m o r a l de e n t r e g a r no u n cadáver, n i a u n u n herido, sino sim-
p l e m e n t e u n preso.
A d e m á s , y esto debe t e n e r s e s i e m p r e m u y e n c u e n t a : u n
fusil, u n revólver, u n sable s o n a r m a s peHs-rosas e n c u y o e m -
p l e o n o so s a b e h a s t a d ó n d e s e p u e d e l l e g a r ; u n a b a l a s a l e d e l
c a ñ ó n , y n o se s a b e , c i e r t a m e n t e , d ó n d e va, n i si h a d e alojarse
e n el c u e r p o d e q u i e n ee p r e t e n d a r e d u c i r , ó v a á o c a s i o n a r a l -
g u n a víctima inocente; u n sablazo ó u n a estocada pueden, á
veces, t e n e r resultados fatales, q u e no se p r e t e n d í a alcanzar, y
cualquier desgraciado accidente r e d u n d a siempre en descrédi-
to del agente de la autoridad.
A ú n h a y m á s : no siempre el fiíncionario t e n d r á ocasión de
hacer uso de las a r m a s q u e consigo lleve; p u e d e ser sorprendi-
do, agan-ado y a u n r o d a r al suelo, d o n d e sus movimientos p u e -
d e n ser paralizados. L o p r i n c i p a l p a r a él s e r á r e c o b r a r u n a l i -
bertad de acción que le p e r m i t a , sino a s e g u r a r y r e d u c i r a l
agresor, cuando menos g a n a r tiempo p a r a esperar la llegada
de socorros.
Estas ligerísimas consideraciones h a r á n comprender que
p a r a la defensa individual debe contarse a n t e todo, casi ex-
c l u s i v a m e n t e , con los medios de q u e la n a t u r a l e z a dotó al
h o m b r e . C l a r o e e t á q u e el u s o d e l a s a r m a s es u n excelente
medio defensivo; pero dicho q u e d a que deben reservai'se p a r a
casos e x t r e m a d o s . H a s t a q u e ellos se p r e s e n t e n , el h o m b r e d e -
be e m p l e a r sus propios medios. Débense r e c o r d a r las frases de
 PUBLICACIONES DE LA

•un g r a n h o m b r e , q u e d e c í a q u e el p u ñ o y e l p i e s o n l a s a r m a s
de todos los tiempos, las a r m a s h u m a n a s por excelencia, las
únicas que orgánicamente están adaptadas á la resistencia y
á la e x t r u c t u r a ofensiva y defensiva de nuestro cuerpo.
D e esta verdad parece q u e nos h a y a m o s olvidado. L a inte-
ligencia h u m a n a en sus constantes estudios y desvelos se h a
empleado en inventar y construir a r m a s que a u m e n t a n la ex-
tensión de nuestros n a t u r a l e s medios de ofensa y defensa, y se
h a n ido d e s d e ñ a n d o y r e l e g a n d o al olvido los medios m á s sen-
cillos, y m u c h a s veces m e j o r e s , d e a t a c a r á u n e n e m i g o ó d e
r e s i s t i r s u a g r e s i ó n . S i n embai-go, d e s d e h a c e t i e m p o se c o -
m i e n z a á reconocer la necesidad y l a a l t a c o n v e n i e n c i a de saber
d e f e n d e r s e p o r l a sola a c c i ó n d e la f u e r z a física p u e s t a al s e r v i -
cio d e la inteligencia y de la confianza en sí mismo. Vemos
q u e e n t o d a s p a r t e s «e d e s a i T o U a l a a f i c i ó n a l o s j u e g o s a t l é t i -
cos, á los ejercicios físicos, a l b o x e o , á l a l u c h a .
Todos estos ejercicios d a n confianza al h o m b r e , y sabida
es l a c a l m a y l a s a n g r e f r í a d e q u e h a c e a l a r d e t o d o a q u e l q u e
ante u n e n e r g ú m e n o tiene la convicción de poder reducirlo á
l a o b e d i e n c i a e n el m o m e n t o em q u e s e l o p r o p o n g a . E s m á s ,
n o se n e c e s i t a p o s e e r u n a g r a n c a n t i d a d d e e s a l l a m a d a f u e r z a
b r u t a para vencer. L a inteligencia aplicada á u n a fuerza puede
v e n c e r y t r i u n f a de u n a f u e r z a m a y o r . Y de a h í l a c o n v e n i e n -
cia, la necesidad de dedicar a l g ú n t i e m p o á la l e c t u r a d e con-
sejos y á p r a c t i c a r l o s j u i c i o s a m e n t e p a r a e s t a r e n c o n d i c i o -
nes de aplicarlos c u a n d o el caso llegue.
H e m o s d e p r o c u r a r ser concisos y claros en la exposición
de la materia. Como hemos dicho, no pretendemos hacer una
obra técnica, segiin métodos d e t e r m i n a d o s . H e m o s d e presen-
t a r el a s u n t o d e s d e u n p u n t o d e v i s t a e m i n e n t e m e n t e p r á c t i c o ,
t e n d i e n d o á q u e sea ú t i l la l e c t u r a . L a observación de los g r a -
b a d o s c o m p l e t a r á los c o n c e p t o s a d q u i r i d o s , y l a p r á c t i c a m e t ó -
d i c a d e t o d o c u a n t o se lea y o b s e r v e proporcionará á nuestros
lectores, a p a r t e de u n a h o n e s t a distracción, u n a confianza en
sí p r o p i o s , n e c e s a r i a p a r a a p a r e c e r t r a n q u i l o s , serenos, i n c o n -
movibles a n t e los malhechores y a n t e las g e n t e s h o n r a d a s q u e
c i f r a n s u t r a n q u i l i d a d e n e l v a l o r d e l o s f u n c i o n a r i o s q u e el
E s t a d o sostiene p a r a s u defensa y amparo.
 REVISTA TÉCNICA DE LA GUAEDIA CIVIL 7

E l objeto que nos proponemos q u e d a r á c u m p l i d o , con e s -

c e s o , SI e s t e t r a b a j o p u e d e p r e s t a r e l m á s m í n i m o s e r v i c i o á l o s
bravos y abnegados individuos á quienes i n c u m b e la difícil y
h o n r o s a m i s i ó n d e v e l a r p o r el p ú b l i c o s o s i e g o , p o r l a t i - a n q u i -
l i d a d y ©1 o r d e n , a s í c o m o á l o s q u e l a c a s u a l i d a d p u e d a a l g ú n
d í a c o l o c a r e n el t r a n c e d e d e f e n d e r s e .
L o s q u e l e a n n u e s t r a s p á g i n a s , c l a r o es q u e L a n d e i n t e r -
pretarlas según su t e m p e r a m e n t o ; pero no deben olvidar ja-
m á s q u e l a fií-meza y l a b r u t a l i d a d s o n d o s c o s a s b i e n d i f e r e n -
tes, c u y o s r e s u l t a d o s p u e d e n ser y son, en r e a l i d a d , b i e n o p u e s -
tos. E s preciso b a t i r s e n o p o r ;gusto sino p o r absoluta necesi-
d a d . N o debe' h a c e r s e a l a r d e s d e v a l o r s i n o e n p r e s e n c i a de u n
peligro real y verdadero. L a intrepidez que no está justifica-
da encubre, disimulándolas mal, la insolencia y la cobardía.
Se p u e d e ser e n é r g i c o s i n s e r v i o l e n t o ; p o r el c o n t r a r i o , l a
v i o l e n c i a n o e x c l u y e l a d e b i l i d a d n i el t e m o r . E l h o m b r e v i o -
l e n t o obedece, g e n e r a l m e n t e , al i n s t i n t o ; el h o m b r e firme y
e n é r g i c o somete todos s u s actos á la r a z ó n fría. E s t e es el q u e
d e b e tomai-se c o m o m o d e l o .
A n t a s d e t e r m i n a r , hai-emos u n a ú l t i m a recomendación:
los m e d i o s d e a t a q u e y d e f e n s a i n d i v i d u a l q u e v a m o s á r e s e ñ a r
n o d e b e n e m p l e a r s e s i n o c u a n d o se t r a t e d e g e n t e peligrosa,
de b a n d i d o s , que, por s u p a r t e , no reti'oceden a n t e ningún
medio violento. Gradación en procedimientos: exhortaciones,
l a p e r s u a s i ó n , los consejos, e n ú l t i m o l u g a r los p r o c e d i m i e n t o s
d e v i o l e n c i a y el u s o d e l a s a r m a s . P r u d e n c i a y e n e r g í a . Mu-
chas consideraciones, n a d a de brutalidades, dejarse invadir
por nobles sentimientos de compasión universal y d e a m o r al
prójimo, hacerse altruistas, pero acordarse s i e m p r e de q u e los
m a l h e c h o r e s de todas clases d a n ejemplos c o n s t a n t e s de t r a i -
ciones, de b r u t a l i d a d , d e instintos feroces.
C u a n d o se r e p r o c h e n algunos medios r a c i o n a l m e n t e nece-
s a r i o s , a u n q u e v i o l e n t o s , q u e se d e b a n e m p l e a r con esas g e n -
t e s d e s g r a c i a d a s se p o d r á contestar:
¡ Q u e c o m i e n c e n p o r c o n d u c i r s e b i e n los b a n d i d o s !
 PUBLICACIONES DE LA

Generalidades y consejos.

N o r e q u i e r e n , c o m o á p r i m e r a vista p o d r í a c r e e r s e , los p r o -
cedimientos de ataque y defensa individual que habremos de
e x p o n e r , g r a n d e v i g o r f í s i c o , a u n q u e , c o m o es l ó g i c o , es u n a
g r a n v e n t a j a poseerlo. Con estas p r á c t i c a s se t i e n d e á p r o p o r -
c i o n a r el t r i u n f o á l a d e s t r e z a y á l a a g i l i d a d , h a c i e n d o q u e l a
inteligencia sobrepuje á la fuerza b m t a .
Agilidad, flexibilidad y rapidez son las cualidades princi-
pales que deben a d q u i r i r s e . E s t a s disposiciones son i n n a t a s en
ciertos i n d i v i d u o s ; en otros se a d q u i e r e n por ejercicios cons-
tantes, por u n a preparación especial.
C o m o e l fin d e e s t a s p á g i n a s e s e m i n e n t e m e n t e p r á c t i c o ,
sólo i n d i c a r e m o s d e u n m o d o especial c i e r t o n ú m e r o d e l a n c e s
redativamento fáciles do a p r e n d e r y d e e j e c u t a r s i n necesidad
de invertir demasiado tiempo en su estudio. Al leer algunas in-
dicacione.-í s o b r e c i e r t o s l a n c e s d e a t a q u e ó d e f e n s a , á v e c e s s e
sentirán tentaciones d e efectuarlos con amigos, por pui'a bro-
m a : t é n g a s e e n c u e n t a q u e si b i e n es v e r d a d q u e d e b e n a p r e n -
derse e n t r e c o m p a ñ e r o s p a r a f a m i l i a r i z a r s e c o n el e m p l e o de los
p r o c e d i m i e n t o s q u e so e x p o n d r á n , n o h a y q u e p e r m i t i r s e d e
n i n g ú n modo semejantes ejercicios sino después d e m u c h o s en-
sayos, porque m a l ejecutados, ó ejecutados i n o p o r t u n a m e n t e y
á d e s t i e m p o , los m á s p r á c t i c o s p a r e c e r í a n n o serlo, a p a r t e d e
q u e c o r r e r í a n los aficionados el r i e s g o d e h a c e r s e d a ñ o . D é b e s e
p r a c t i c a r t o d o , sí, p e r o a d o p t a n d o t o d a c l a s e d e p r e c a u c i o n e s .
L o s d i f e r e n t e s golpes q u e e n s e ñ a r e m o s en el t r a n s c u r s o d e
este escrito n o t i e n e n n a d a d e c o m ú n c o n los l a n c e s de esgri-
ma, d e boxee y de lucha, que están regidos por ciertos conven-
c i o n a l i s m o s q u e n o h a y q u e t e n e r c u a n d o se t r a t a d e l u c h a r c o n
bandidos. Todas cuantas maniobras se ejecuten son buenas y
l í c i t a s c u a n d o se t r a t a d e r e d u c i r á e s t a c l a s e d e g e n t e s ; se
p u e d e golpear en todas las partes del c u e r p o i n d i s t i n t a m e n t e ,
s e g ú n las c i r c u n s t a n c i a s , y t a n t o e n e l ataquei c o m o e n la d e -
f e n s a d e b e a t e n d e r s e t a n sólo á t o c a r a l a d v e r s a r i o e n l a p a r t e
d o n d e el c h o q u e h a y a de t e n e r su m á x i m u m de efecto.
E s , s e g ú n esto, i n d i s p e n s a b l e c o n o c e r e x a c t a m e n t e los p u n -
 EEVISTA TÉCNICA DE LA GUARDIA CIVIL

ios m á s s e n s i b l e s d e l c u e r p o h u m a n o , s o b r e l o s c u a l e s u n a p r e -
sión ó u n golpe son capaces de producir dolores de naturaleza
t a l q u e ]>uedan p o n e r a l a d v e r s a r i o í u e r a d e c o m b a t e ó e n u n
estado d e maniíiesta inferioridad, p r o d u c i e n d o , si necesaaio
í u e r a , el d e s m a y o , el e s t a d o d e i n c o n s c i e n c i a .
E s n e c e s a r i o , p o r l o l e n t o , s a b e r tocar- c o n p r e c i s i ó n , s i n
titubear, cierto n ú m e r o de puntos sensibles del cuerpo, sobre
l o s q u e s e p r o d u c e n d o l o r e s f u e r t e s jx>r p r e s i ó n . H e a q u í l o s
principales:
Sobre el dorso d e l a m a n o , e n t r e las j u n t u r a s de los dedos,
sobre todo e n t r e el dedo pequeño y e l a n u l a r .
S o b r e l a s m u ñ e c a s , e n e i sitio d o n d e se t o m a el p u l s o ; u n a
f u e r t e presión e n este sitio con e l dedo p u l g a r o b l i g a á q u e se
a b r a n l o s d e d o s d e l a m a n o ceiTada.
E n l a pai-te a n t e r i o r d e l sobaco, a g a r r a n d o l a c a r n e q u e l e
u n e al pecho.
Sobre e l m ú s c u l o d e l dorso d e l a m a n o , e n t r e los dedos p e -
q u e ñ o y a n u l a r y á m i t a d de d i s t a n c i a desde los dedos á l a
muñeca.
S o b r e el tobillo, h a c i e n d o p r e s i ó n c o n el p u l g a r s o b r e l a
p a r t e d e l hueso saliente al extei'ior.
Sobre l a epiglotis ó p u n t o llamado v u l g a r m e n t e bocado d e
A d á n , a p r e t a n d o con los dos dedos índices plegados de m o d o
q u e c i ñ a n l a epiglotis las s e g u n d a s falanges de los dedos.
Sobre los m ú s c u l o s q u e descienden p o r el cuello desde l a
nuca basta la parte posterior de las orejas.
Sobre los linéeos y depresiones q u e h a y d e t r á s y debajo d e
l a s orejL-.s.
Sobre la raíz ó nacimiento d e la nariz.
E n el a b d o m e n , a t a c a n d o v i g o r o s a m e n t e c o n las p u n t a s de
d o s dedos p o r d e b a j o d e l e s t ó m a g o .
E n l a s ingles y e n los r i ñ o n e s .
E n la parte posterior del brazo, á unos cuantos centímetros
por encima del codo.
Si e n l u g a r d e e j e r c e r p r e s i ó n s e t r a t a d e d a r g o l p e s , h e
a q u í los p u n t o s d i f e r e n t e s d e l c u e r p o s o b r e q u e d e b e n diri,gir&e
preferentemente:
E n l a fi-ente, s o b r e l a s s i e n e s ; e n l a n a r i z , d e a b a j o á a r r i b a ;
e u el c u e l l o , e n s u p a r t e l a t e r a l ; e n m e d i o d e l a c l a v í c u l a ; e n
la espalda, entre la sexta y séptima vértebras dorsales; en el
p e c h o , e n e l -"acío d e l e s t ó m a g o ; e n e l a n t e b r a z o , e n t r e e l p u ñ o
y el c o d o ; en el brazo, e n el c e n t r o d e s u p a r t e e x t e r n a ; en los
r i ñ o n e s ; e n el m u s l o , e n s u p a r t e m e d i a e x t e r n a ; e n l a p i e r n a ,
e n s u p a r t e a n t e r i o r , s o b r e l a e s p i n i l l a , y e n el p i e , s o b r e ei
dedo gordo.
 10 PUBLICACIONES DE LA.

C o n o c i d a s l a s parléis m á s v u l n e r a b l e s d e l c u e r p o d a r e m o s
a l g u n o s consejos preliminares, que conceptuamos útiles y c u y a
obsei-^^ación a s e g u r a i ' á , s i n d u d a a l g u n a , el é x i t o á l o s q u e l o s
p o n g a n juiciosamente en piáctica.
A n t e todo, deben acostumbrarse á no pegar nunca con la
m a n o c e r r a d a ; d e b o p r o s c r i b i r s e , p u e s , el p u ñ e t a z o . P a r a c o n -
v e n c e r s e d e q u e n o d e b e e m p l e a r b e el p u ñ o p a r a g o l p e a r b a s t a
nacerse la consideración de q u e siendo g r a n d e la s u p e r ñ c i e d e
r e p a r t i c i ó n d e l a f u e r z a , el g o l p e p i e r d e e n i n t e n s i d a d l o q u e
g a n a e n e x t e n s i ó n . L o s g o l p e s m e j o r e s s o n l o s q u e se d a n c o n
e l c a n t o e x t e r i o r d e l a m a n o a b i e r t a , s i n q u e el d e d o m e ñ i q u e
intervenga para nada. Los golpes deben acompañarse siempre
de ciertos movimientos propios p a r a a u m e n t a r su violencia,
c o m o u n s a l t o , á fin d e i m p r i m i r a l c h o q u e t o d a l a v e l o c i d a d
a d q u i r i d a p o r el c u e r p o . P a r a q u e la eficacia d e los golpes de
l a m a n o sea t o d o l o q u e d e b e s e r d e b e e n d u r e c e r s e s u c a n t o , l o
q u e s e c o n s i g u e si gi*an t r a b a j o d a n d o g o l p e s , c a d a v e z m á s
fuertes, sobre u n a mesa, por espacio de algunos m i n u t o s y va-
r i a s v e c e s a l d í a , c o n l o c u a l e n d o s ó t r e s m e s e s se e n d u r e c e
de u n modo notable
D e b e n darse los golpes bien destacados, p a r a q u e e n segui-
da r e b o t e la m a n o . L a v e n t a j a de estos golpes consiste en q u e
s i e n d o l a s u p e r f i c i e hea-ida p o r e l t a l g o l p e m e n o s a n c h a q u e l a
a J c a n z a d a p o r u n p u ñ e t a z o , el e f e c t o es m u c h o m á s l o c a l i z a d o
y m á s d e c i s i v o s i e l g o l p e s e h a d a d o b i e n y si e l c a n t o d e
la m a n o está suficientemente endurecido. T é n g a s e en c u e n t a
q u e todo golpe debe s i e m p r e dirigii-se c o n precisión é ir a c o m -
p a ñ a d o de u n a r r a n q u e impetuoso de todo el cuerpo.
E n todo a t a q u e p o r la espalda, q u e s o n los m á s decisivos,
d e b e p o r p u n t o g e n e r a l , a p e n a s c o g i d o el a d v e r s a r i o , i n c l i n a r -
lo e m p u j á n d o l e hacia d e l a n t e , p r o c u r a n d o e n t r e l a z a r u n a de
sus p i e r n a s p a r a p r o v o c a r la caída.
E n todos los casos d e a t a q u e ó d e f e n s a , s o b r e t o d o c u a n d o
se t r a t a d e u n i n d i v i d u o q u e se t i e n e f r e n t e á f r e n t e y e s t á
sobre sí, d i s p u e s t o á a t a c a r ó resistirse v i o l e n t a m e n t e , reco-
m e n d a m o s se e m p l e e c o m o p r e l i m i n a r u n a r d i d que, p o r lo
general, casi n u n c a falla, y q u e consiste sencillamente en dis-
t r a e r s u a t e n c i ó n d u r a n t e u n o s s e g u n d o s , fingiendo h a b l a r c o n
u n s u j e t o i m a g i n a r i o q u e s e s u p o n g a e.stá s i t u a d o á e s p a l d a s
d e l a d v e r s a r i o , d i c i e n d o , p o r e j e m p l o : a ¡ C ó g e l e ! » a ¡ T í r a l e ! n, ó
a l g o p a r e c i d o . L o m á s c o r r i e n t e es q u e v u e l v a l a c a b e z a m o -
EientáneameYíte p a r a apreciar la situfición; este fugaz m o m e n -
t o es el q u e el a g e n t e d e b e a p r o v e c h a r p a r a l a n z a r s e s o b r e s u
contrario y abordarle con u n golpe ó sujetarle e n condiciones
relativamente favorables.
 REVISTA TÉCNICA DE LA GUARDIA CIVIL U

L a presencia de ánimo y la sangre fría contribuu'án m u -

c h o p a r a el b u e n é x i t o d e e s t e s e n c i l l o a r d i d . _ i
Y y a q u e h e m o s c i t a d o como u n a de las p r i n c i p a l e s condi- . \
c l o n e s q u e d e b e u i-eunü-se l a s a n g r e f r í a y l a s e r e n i d a d , q u e \
ve<i'dadera y r e a l m e n t e s o n l a f u e r z a p r i n c i p a l q u e se d e b e c o n - <
tar para hacer frente á u n adversario, por temible que parezca,
b u e n o s e r á q u e i n d i q u e m o s c ó m o se p u e d e c o n s e g u i r v e n c e r d e l
t o d o ó p o r lo m e n o s a t e n u a r l a s e m o c i o n e s i n s t i n t i v a s q u e s o n
d e b i d a s , n o á l a f r í a r a z ó n , q u e , c o m o es s a b i d o , r e s i d e e n e l |
cerebro, sino al aisteoia nervioso, c u y a acción escapa á unes- '
ti'a v o l u n t a d , r e g u l a n d o los a c t o s d i v e r s o s d e n u e s t r a v i d a ñ o r - 1
m a l , c o m o los m o v i m i e n t o s r e s p i r a t o r i o s , la c i r c u l a c i ó n de l a '
s a n g r o , la digestión, e t c . , y q u e a c t ú a p r i n c i p a l m e n t e en el
h u e c o d e l e s t ó m a g o , c o n t r a y é n d o l e y c a u s a n d o esc s o b r e s a l t o
particular, involuntario, que paraliza todos nuestros movi-
mientos.
ISo es o c a s i ó n d e d e t e r m i n a r l a s c a u s a s d e c i e r t o s f e n ó m e -
nos fisiológicos; pero todos h a b r á n experimentado a l g u n a
vez q u e n u e s t r o s p e n s a m i e n t o s , n u e s t r o s juicios, son debidos
en ocasiones á ciertas reacciones de n u e s t r o o r g a n i s m o , c o m o
t a m b i é n se h a b r á p o d i d o o b s e r v a r q u e p e r s o n a s d e i n t e l i g e n -
cia diversa y de diferente tempei'amento y complexión expe-
r a n e n t a n a n t e acontecimientos especiales iguales instintivos
reflejos. E s t a s acciones q u e son i n d e p e n d i e n t e s de la v o l u n t a d
d e los i n d i v i d u o s y á m e n u d o c o n t a g i o s a s , s o n d e b i d a s á e s o q u e
se podría l l a m a r cerebro a b d o m i n a l , que n o obedece m á s que
á sus propias reglas y obra contra n u e s t r a expresa voluntad,
q u e d e s g r a c i a d a m e n t e t i e n e q u e s o m e t e r s e á su n e f a s t o
influjo.
Y, efectivamente, ^:cuántas veces a n t e u n peligro q u e recla-
m a r e s o l u c i o n e s estoicas no se d e s p i e r t a s ú b i t a m e n t e en vos-
o t r o s el i n s t i n t o d e c o n s e r v a c i ó n a c o n s e j a n d o l a h u i d a ? H a y
quie d e s e n g a ñ a r s e : los r a z o n a m i e n t o s s i r v e n d e p o c o ó d e n a d a
c u a n d o l a s a n g r e n o c i r c u l a b i e n , c u a n d o se p a r a l i z a l a d i g e s -
t i ó n ó c u a n d o la o p r e s i ó n de los p u l m o n e s h a c e n l a r e s p i r a c i ó n
dificultosa y a g i t a d a .
P e r o a u n q u e estos f e n ó m e n o s son i n v o l u n t a r i o s , e x i s t e n
procedimientos de educación para disciplinar hasta cierto
m n t o los n e r v i o s r e b e l d e s , h a c i e n d o c o n f r e c u e n c i a o b r a r s o -
5Tt- el e s t ó m a g o , el d i a f r a g m a , l o s p u l m o n e s y ios m ú s c u l o s
a b d o m i n a l e s . Y el m é t o d o q u e se r e c o m i e n d a n o p u e d e s e r m á s
sencillo é inocente.
C o n s i s t e e n c o l o c a r s e d e p i e , b i e n c u a d r a d o , c o n los h o m -
b r o s e c h a d o s b i e n a t r á s , y en t a l p o s i c i ó n r e s p i r a r b r u s c a m e n -
te, sin inteTrupción, el maj'or tiempo posible, p a r a provocar la
 12 PUBLICACIONES DE LA

m a y o r d i l a t a c i ó n d e loe p u l m o n e s ; c u a n d o y a n o e e p u e d a
nías, c u a n d o se s i e n t a u n a fuerte opresión en la r e g i ó n supe­
r i o r del a b d o m e n , d e t é n g a s e u n p a r de s e g u n d o s la r e s p i r a c i ó n
j después efectuar la expiración d e u n modo lento. T r a s de
u n breve descanso deben c o n t i n u a r s e las respiraciones cinco ó
seis veces seguidas.
E s t e sencillo ejercicio, q u e sin ti-abajo a l g u n o p u e d e p o n e r ­
se e n práctica como prepai-ación conveniente, producii'á, c u a n ­
do sobrevenga u n accidente inesperado, l a d e s a p a r i c i ó n de las
c o n m o c i o n e s nerviosas, p e r m i t i e n d o q u e u n o se r e b a g a e n los
m o m e n t o s difíciles, escapando a l d o m i n i o de esa fuerza influ­
y e n t e q\ie s u b y u g a á los h o m b r e s m á s b r a v o s e n d e t e r m i n a d o s
momentos, produciendo el sobresalto.

II

Procedimientos preventivos.

M i l casos diversos se h a n d e p r e s e n t a r en l a p r á c t i c a del

servicio á los i n d i v i d u o s á q u i e n e s l a l e y coloca f r e n t e á f r e n t e
de la g e n t e m a l e a n t e ; pero todos ellos q u e d a n a g r u p a d o s e n
c a t e g o r í a s d i v e r s a s , q u e se r e d u c e n á p r e v e n i r , a t a c a r ó d e f e n ­
d e r s e . S e g u i r e m o s , p o r lo t a n t o , e n la exposición de l a m a t e ­
r i a q u e h e m o s d e t r a t a r e n e s t e t r a b a j o , ese m i s m o o r d e n , e x ­
p l i c a n d o t o d o s los p r o c e d i m i e n t o s m á s r e c o m e n d a b l e s q u e p u e ­
d e n eanplear los a g e n t e s d e l a l e y , s e g ú n e l o b j e t o q u e h a y a
de cumplirse.
S o n p r o c e d i m i e n t o s p r e v e n t i v o s t o d o s a q u e l l o s q u e se e n ­
c a m i n a n á frustrar u n a agresión d i s i m u l a d a . Agresivos ó de
a t a q u e , los q u e so e m p l e a n s i n s e r d i r e c t a m e n t e a m e n a z a d o s , y
c u y o uso lo d e t e r m i n a n c i r c u n s t a n c i a s especiales. E n t r e éstos
p u e d e n contarse todos aquellos que deben utilizarse para la
detención de u n fugitivo. Loe defensivos son aquellos que pro­
p o r c i o n a n á u n a p e r s o n a a g r e d i d a el m e d i o d e h a c e r f r e n t e a l \
agresor y de poder reducirlo, ya se encuentre desarmado ó con
a r m a s de diversa clase.
D e t o d o s esos p r o c e d i m i e n t o s n o s o c u p a r e m o s s u c e s i v a ­
m e n t e , c o m e n z a n d o d e s d e l u e g o p o r loe p r e v e n t i v o s .
 KEVISTA TÉCNICA DE LA GUARDIA CIVIL 13

E s u n a v e r d a d i n o o n c u s a q u e e l m e j o r m e d i o d e d e f e n s a es
el a t a q u e , lo q u e está m u y g r á f i c a m e n t e t r a d u c i d o al l e n g u a -
j e v u l g a r en aquella frase q u e d i c e : a E l q u e da p r i m e r o , da dos
veces.» Así lo creemos nosotros; y como quiera que nuestras
ideas no f o r m a n u n código q u e obedecerse deba, sino que las
exponemos sin pretensiones d e infalibilidad, cada cual a p r e -
c i a r á si d e b e n ó n o s e g u i r s e l o s c o n s e j o s q u e d a r e m o s . T e n g a n
siempre m u y en c u e n t a que escribimos refiriéndonos á c r i m i -
n a l e s , á b a n d i d o s , a g e n t e s c o l o c a d a s f u e r a d e l a l e y , ó, p o r l o
menos, á gentes sospechosas de quienes se t e n g a n v e h e m e n t e s
i n d i c i o s d e q u e s a l i e r o n de l a g r a n m a s a de los c i u d a d a n o s
h o n r a d o s . C o n v i e n e a d v e r t i r e s t o p a r a q u e n o se t a c h e n d e in-
morales ó de demasiado violentos nuestros procedimientos.
P i é n s e s e e n l o q u e es u n h o m b r e h o n r a d o q u e c u m p l e fielmen-
t e d e b e r e s q u o s u c a r g o e x i g e , y e n l o que) s i g n i f i c a s u ad^-ersa-
r i o , y d í g a s e ei n o e s t á d e s o b r a j u s t i f i c a d o e l e m p l e o d e p r o c e -
d i m i e n t o s especiales, p u e s n o s e r e d u c e n n i a b l a n d a n los b a n -
didos con discursos, n i m u c h o m e n o s con b o m b o n e s y c a r a -
m e l o s , ^ s í , p u e s , y a se s a b e c ó m o d e b e n t o m a r s e l o s c o n s e j o s
que esto trabajo contenga.
Si u n individuo que inspire a l g u n a sospecha y del que n o
se p u e d e n a d i v i n a r sus i n t e n c i o n e s i m p o r t u n a con p a l a b r a s ó
acciones q u e t i e n d e n , al s u c e d e r s e , á p r o v o c a r a l g ú n conflicto,
n o d e b e t i t u b e a r s e e n d e s e m b a r a z a r s e d e él ó e n e m p l e a r c u a l -
quier procedimiento expedito para ponerle por de pronto eu
condiciones d e que no pueda atacar.
L a m a y o r í a d e los g o l p e s d e p r e v e n c i ó n q u e v a m o s á i n d i -
car están destinados para emplearse en lugares públicos, en
los q u e la m u l t i t u d c o n t e m p l a a l a g e n t e de l a A u t o r i d a d y s i -
g u e s u s m o v i m i e n t o s , p o n i é n d o s e , casi en la t o t a l i d a d d e los
c a s o s , e n c o n t r a d e l a g e n t e , si é s t e , f a l t o d e p a c i e n c i a , e m p l e a
ostensibles piocedimientos de violencia. E s lamentable, pero
la i n c u l t u r a del populacho y otras causas m á s elevadas que n o
e s d e e s t e l u g a r señalaj.', h a c e n q u e e l p r i n c i p i o d e a u t o r i d a d
n o s e a r e s p e t a d o c u a l d e b i e i ' a ; a s í es q u e los f u n c i o n a r i o s d e
todos órdenes y categorías tienen que revestirse de prudencia
y d e p a c i e n c i a e n s u s r c l a o i o n e s c o n el p ú b l i c o p a r a n o p r o v o -
car conflictos, de los quo, c i e r t a m e n t e , n o s o n ellos responsa-
bles. A s í e s , q u e los p r o c e d i m i e n t o s q u e i n d i c a m o s d e b e n lle-
varse á la p r á c t i c a con cierta suavidad, con disiniulo,~aunque
esto p a r e z c a á p r i m o r a v i s t a difícil.
Y todo esto advertido, e n t r e m o s y a en l a e x p o s i c i ó n de v a -
:ios medios de prevención m u y recomendados, y d e cuyo resul-
t a d o n o c a b o d u d a r . L a a t e n t a i n s p e c c i ó n d e l a s figuras c o m -
p l e t a r á el c o n c e p t o q u e p o r e l t e x t o so a d q u i e r a .
 14 PUBLICACIONES DE LA

Golpe de nariz.

(FiGUEA 1.)

S u p o n g a m o s q u e u n i n d i v i d u o n o s i n f u n d e sospeclias, q u e
n o s s i g u e , q u e n o a p a r t a s u m i r a d a d e n o s o t r o s , e n fin, q u e
y--^ creemos q u e podría atacarnos
inopinadamente, y q u e trata-
mos de desembarazarnos m o -
m e n t á n e a m e n t e de él. U n b u e n
n'ocedimiento será emplear el
lamado «golpe de nariz». N o s
e n c a r a r e m o s c o n él, l e hablare"-
mos tranquilamente, y de pron-
to, empleando m a y o r ó menor
violencia, segiin e l resultado
que queramos obtener, le apli-
caremos c o n m á s ó menos fuer-
za l a p a l m a d e l a m a n o s o b r e
la base d e l a nariz, e m p u j a n d o
h a c i a aiTÍba. E l r e s u l t a d o o b -
tenido n o p o d r á ser m á s satis-
factorio. E s l a nariz u n órga-
no q u e p o r l a costumbre so-
porta fácilment(^ la tracción
de arriba á abajo; pero el repliegue de su cartílago ó ternilla
es d e lo m á s doloroso, y s e g u r a m e n t e el q u e s u f r a u n a caricia
c o m o la i n d i c a d a s e l e s a l t a r á n l a s l á g i i m a s y q u e d a r á a t u r d i -
do durante bastante tiempo.

El pisotón.

E s t e m e d i o e s d o los m á s eficaces y t i e n e la v e n t a j a d e po-

derse emplear sin llamar l a atención de las personas presentes
y a u n de la misma víctima.
E s t a m o s m o l e s t o s p o r u n h.ombre g r o s e r o q u e se n o s a c e r -
ca y nos amenaza ó nos provoca i m p o r t u n á n d o n o s . Dejémosle
a c e r c a r b a s t a n t e , y c u a n d o e s t é á n u e s t r o e l c a n c o , fingiendo u n
movimiento de impaciencia le daremos u n violento talonazo
sobre el dedo gordo d e l p i e . E l dolor producido le h a r á pro-
r r u m p i r e n angustioso g r i t o ; pero los testigos d e l hecho, q u e
no nos h a n visto cometer acto alguno d e violencia, atribuirán
á m e r o accidente desgraciado e l d a ñ o q u e se l e causó, y e l cas-
t i g o q u e d a r á infligido.
 REVISTA TÉCNICA DE LA GUARDIA CIVIL 15

Contra un sombrero.

(FlGUEA 2.)

L a c o r t e s í a e n c i e r t o s i n d i v i d u o s o s u n a dto l a s c o s a s d e q u o
se d e b e desconfiar. D u r a n t e u n a d i s c u s i ó n , u n i n t e r r o g a t o r i o
ó cuando las circunstancias no
justifiquen tal manifestación
de cortesía, desconfiemos de
los q u e encontrándose cerca de
nosotros, llevan l a m a n o al ala
de s u sombrero hongo para sa­
ludar. Si no nos prevenimos,
n a d a m á s fácil q u e recibir u n
rápido y violento golpe e n ple­
n o rostro c o n el d u r o borde del
del a l a del sombrero ó l a vise­
r a de la gorra, golpe q u e pue­
de a t u r d i r n a s p o r el dolor cau­
sado y desconcertarnos en a b ­
soluto.
Podemos y debemos preve­
nirnos contra t a l golpe, apare­
c i e n d o m u y finos y c o r t e s e s ,
correspondiendo al saludo ini­
ciado, levantando la mano de­
recha y manteniéndola á la altura del rostro, como si saludá­
r a m o s c a s i m i l i t a r m e n t e , c o n l o c u a l s e e v i t a r á e l golp&
q u e se t r a t a d e d a r y se e s t a r á d i s p u e s t o p a r a a t a c a r si f u e r e
necesario.

Hacer la tenaza.

Este procedimiento es parecido al golpe de nariz, pero en

lugar d e d a r con l a palma de la mano, debe agarrarse l a nariz
e n t r e el d e d o í n d i c e y el m e d i o d o b l a d o s , bajo d e l o s c u a l e s sé
aplica el p u l g a r , y e n esta disposición se i m p r i m e u n movi­
miento de torsión q u e produce agudísimos dolores y q u e inmo­
viliza p o r b u e n r a t o al adversario.

Golpe de estómago.

( E l G U B A 3.)
Otro d e los procedimientos q u e encontramos m u y recomen­
dados, y q u e en realidad nos parecen recomendables, consis-
 16 PUBLICACIONES DE LA

te en aparentar intencionee
conciliadoras, y acompañando
el gesto con buenas palabras,
b a c e r p e r d e r l a s g a n a s de c o n -
t i n u a r enojosos coloquios, dan-
do a l i n t e r l o c u t o r i n o p o r t u n o
u n r á p i d o y violento golpe se-
co e n la l l a m a d a boca del estó-
m a g o c o n el e x t r e m o d e d o s d e -
dos q u e d e b e n e s t a r r í g i d o s .
T a l golpe, bien dirigido, pue-
de basta provocar u n ligero
desvanecimiento, oportunísi-
mo p a r a adoptar disposiciones
ulteriores.
E n ocasiones este golpe
puedo tener consecuencias bas-
tante graves.

La horquill[a«

(FIGURA 4.)

Este procedimiento, q u e en realidad es de ataque franco,

p u e d e s e r teiTÍble, t o d a v e z q u e p r a c t i c a d o h á b i l m e n t e p u e d e
h a c e r s a l t a r los ojos.
Sa p r a c t i c a g e n e r a l m e n t e acercándose e l agresor á l a p r e -
sunta víctima con protestas
pacíficas, p a r a h a c e r q u e esté
descuidado, y súbitamente le
l a n z a los dos dedos, í n d i c e y
medio, abiertos en forma de
horquilla ó V, dirigidos contra
los ojos.
E l dolor p r o d u c i d o es g r a n -
dísimo ; se t a r d a bastante tiem-
po en reponerse del golpe y
poder utilizar l a vista, y puede
d a r s e el c a s o d e q u e l o s o j o s
salten. Citamos este golpe, n o
p a r a q u e se e m p l e e , s i n o p a r a
qiue s e c o n o z c a y q u e s e a d o p -
ten medios preventivos contra
él. E l m e j o r consiste e n colocar l a m a n o d e r e c h a l e v a n t a d a y
colocada verticalmente y d e canto delante de la nariz.
 REVISTA TÉCNICA DE LA GUARDIA CIVIL 17

Golpe de clavícula.

(PiGUHA 5.)

P u e d e utilizarse también n n
g o l p e d o l o r o s o , fingiendo g o l p e a r
f a m i l i a r m e n t e el h o m b r o d e l s o s -
pechoso, y de pronto d a r u n gol-
p e seco c o n el c a n t o d e l a m a n o
e x t e n d i d a , e n m e d i o d e la. . c l a -
vícula.
X o hace falta obrar con gran
brusquedad ni emplear demasía
d a fuerza, si n o e e t r a t a d e ocasio-
n a r gi"ave a c c i d e n t e , p u e s el h u e -
so golpeado e n t a l f o r m a e s m u y
fácil de r o m p e r .

Golpe de bastón.

(Figuras 6 y 7.) '

Todos h a b r á n notado q u e c u a n d o u n individuo se encuen-

t r a amenazado con u n palo, se pone en seguida en estado d e
defensa ó d e p a r a d a , ain q u i t a r l a vista d e la p a r t e del bastón
q u e espera h a de golpearle, concentrando e n ella toda su aten-
ción y disponiendo su brazo
en actitud d e parar el presu-
m i d o g o l p e . L a figura 6 e x p r e -
sa bien la situación probable
en l a inmensa mayoría de los
casoe.
Esta actitud que se adopta
nos proporciona la seguridad
de poder tocar á u n h o m b r e
q u e esté m u y sobre aviso y á
q u i e n n o se p u e d e g o l p e a r d e
otra manera. Efectivamente:
lluego d e h a b e r p r o v o c a d o p o r
este medio el movimiento d e
parada q u e hemos dicho, báje-
se d e p r o n t o e l bastón, vol-
viéndolo rápidamente, y e n -
tonces dése e n el estómago 6
e n los r í ñ o n e s u n golpe seco y
a
 18 PUBLICACIONES DE LA

"violento c o n e l p u ñ o
iel bastón. Como esta
m a n i o b r a n o se h a b r á
.sospechado, b a s t a
obrar con rapidez pa-
r a q u e el objeto se
c o n s i g a , lo c u a l es f á -
cil p o r l a posición d e l
brazo del adversario,
que descubrirá s u
flanco, punto también
m u y á propósito para
dar el golpe.
Conviene conocer
este l a n c e , n o sólo pa-
ra emplearlo cuando
l l e g u e n el caso, sino
más bien para preve-
nirse contra él.

Contra accidentes fingidos.

(FiGUEA 8 . )

C u a n d o os e n c o n t r é i s e n el curso d e v u e s t r o servicio ó e n
cualquiera otra ocasión, sobre todo de noche, a l g ú n individuo
tendido e n el suelo, y e n cumplimiento de h u m a n i t a r i o s d e -
beres os acerquéis p a r a conocer la c a u s a de su situación y pro-
porcionarle los socorros y auxilios q u e estén á vuestro alcan-
ce, es preciso, p o r i n t e r é s d e v u e s t r a p r o p i a s e g u r i d a d , q u e
desconfiéis s i e m p r e , q u e os c o n v e n z á i s d e q u e el a c c i d e n t e ó
d e s f a l l e c i m i e n t o ó e s t a d o d e p o s t r a c i ó n es c i e r t o y n o u n a
farsa adoptada p o r gentes q u e n o r e p u g n a n n i n g u n a clase d e
procedimientos para saciar sus malvados instintos. L a s pre-
cauciones n u n c a están d e sobra, y, sobre todo, e n estos casos
en los q u e p o r v u e s t r a p o s i c i ó n d e s f a v o r a b l e p a r a r e c h a z a r u n
a.taque inesperado, podréis veros d e p r o n t o r o d a n d o p o r e l
suelo.
No debéis en modo alguno rehusar vuestros servicios; pero
á fin d e p r e v e n i r o s c o n t r a u n e n f e r m o fingido ó u n s u p u e s t o
d e s v a n e c i m i e n t o , debéis p r o c e d e r á l e v a n t a r u n poco el c u e r p o
del caído; pero colocándoos á s u espalda y sujetando c o nu n a
m a n o u n o d e los b r a z o s d e l i n d i v i d u o se p r o c u r a r á q u e el codo
apoye e n u n a de vuestras rodillas; pasaréis el otro' brazo p o r
 REVISTA. TÉCNICA DE LA GDAEDIA CIVIL

d e b a j o <le l a c a b e z » d e l e n í e x m o r e a l ó f a l s o y h a r é i s f u e r z a e n
la parte superior de su brazo.
E n t a l posición ejerceréis u n a presión g r a d u a d a sobre el
b r a z o d e l i n d i v i d u o ;si s e t r a t a d e u n a c c i d e n t e r e a l q u i z á s
el dolor q u e causéis n o sea suficiente p a r a hacerle recobrar
e l c o n o c i m i e n t o ; p e r o si s e t r a t a d e u n e n g a ñ o , c o m o v u e s t r o

modo d e proceder p o n d r á en g u a r d i a a l individuo sobre vues-

t r a s intenciones, t r a t a r á p o r lo general de desasirse y a u n d e
hacerlo bruscamente y atacaros.
Las prevenciones tomadas os aseguran contra tales propó-
sitos, pues la posición falsa d e l brazo, q u e podréis inutilizar
e n n n m o m e n t o y e l poderos arrodillar en seguida sobre l a s
costillas d e l caído os h a r á n q u e q u e d e á v u e s t r a c o m p l e t a a dis-
creción».

Golpes en la garganta»

E n l a p a r t e a n t e r i o r del cuello, e n el p u n t o d o n d e r a d i c a
lo q u e l l a m a m o s bocado de A d á n reside, como y a hemos dicho,
u n a gran sensibilidad, y basta u n golpe, a u n relativamente
suave, e n dicho sitio, p a r a p o n e r fuera d e c o m b a t e á u n i n -
dividuo.
Deberá emplearse este golpe, utilizando t a l particulari-
dad, c u a n d o se t r a t a d e desembarazarse r á p i d a m e n t e d e u n
individuo sospechoso ó q u e conceptuemos d e peligro.
P u e d e ejecutarse este lance d e varias maneras, q u e vamos
á explicar separadamente.

Primer procedimiento.

(FIGURA 9.)

C u a n d o u n sospechoso t r a t e c o n insistencia d e acercarse

 20 PUBLICACIONES DE LA. i

y p o r c a u s a s e s p e c i a l e s os i n s p i r e d e s c o n f i a n z a y s e q u i e r a
desembarazarse de él, débese a p a r e n t a r querer separarse algo,
y entonces, extendiendo rápida y bruscamente el brazo á la
a l t u r a d e s u c u e l l o , s e le d a u n g o l p e seco e n l a g a r g a n t a c o n
eíT c a n t o d e l a m a n o . E l e f e c t o n o p u e d e s e r m á s i n s t a n t á n e o :

el dolor y el a t u r d i m i e n t o p r o d u c i d o s os d a r á n tiempo de
adoptar otras disposiciones.

Seicnndo procedimiento.

(FiGTJEA 1 0 . )
S i el i n d i v i d u o e s t á m u y i n m e d i a t o y l o g r a e s t a b l e c e r c o n -
tacto con nosotros, conviene agarrarle u n a muñeca, extender-
l e el b r a z o e n t o d a s u l o n g i t u d y a l m i s m o t i e m p o p r o p i n a r l e
el g o l p e e n l a g a r g a n t a , en l a m i s m a f o r m a q u e e n el p r i m e r
caso.
Tercer procedimiento.

C u a n d o ee t r a t e de desenibarazarsc de varios individuos en

t u m u l t o s ó r e u n i o n e s do gente, p o d r á adoptarse este procedi-
m i e n t o , q u e s i se e j e c u t a b i e n p r o d u c e m a g n í f i c o s r e s u l t a d o s .
P a r a s u c o m p l e t a i n t e l i g e n c i a v a m o s á e x p l i c a r los dos t i e m -
p o s e n q u e se e j e c u t a .
1." ( F i g u r a 11.) D é b e s e u n o c o l o c a r á l a d e r e c h a d e l i n d i
v i d u o , y en tal posición volverse b r u s c a m e n t e h a c i a él, l a n -
zándole contra la g a r g a n t a u n golpe violento con la m u ñ e c a
 EEVISTA TÉCNICA DE LA GUARDIA CIVIL 21

izquierda, que debe quedar bajo de su barba al mismo tiempo

q u e s e b a c e f u e r z a c o n l a m a n o e n l a r o p a l o más a r r i b a p o ­
sible.
S." ( F i g u r a 12.) M a n t e n i e n d o c o g i d a l a r o p a , c o n el a n t e ­

brazo izquierdo se proc/ura b a c e r l e v a n t a r l a c a r a al i n d i v i d u o

y al m i s m o t i e m p o se le d a c o n la p a l m a d e la m a n o u n g o l p e
e n la nariz, dirigiéndolo de abajo á arriba, como y a guedó e x ­
plicado anteriormente.
R e p e t i m o s o u e este p r o c e d i m i e n t o es d e e x c e l e n t e s r e s u l t a ­
dos e m p l e á n d o l o en algaradas y motines, d o n d e debe u n o dea-
embarazarse rápidamente de muchos individuos.

Contra los perros.

( F l G T T B A 13.)
Q u i z á s parezcaí t o n t e r í a o c u p a r s e do estos a s u n t o s ; p e r o
c o m o n u e s t r o propósito n o es b u s c a r éxitos, sino escribir c o ­
sas v e r d a d e r a m e n t e prácticas y d e positiva u t i l i d a d p a r a los
individuos á quienes nuestro trabajo dedicamos, no r e p u g n a ­
mos t r a z a r estas líneas dirigidas á d a r a l g ú n consejo p a r a p r e ­
v e n i r s e c o n t r a los p e r r o s m á s ó m e n o s feroces.
E s e v i d e n t e que! p u e d e d a n s e e l c a s o e n l a p r á c t i c a d e a l ­
g ú n servicio d e e n c o n t r a r s e a m e n a z a d o p o r u n jjerro, p o r lo
q u e no huelga, á nuestro juicio, conocer algún ardid para
eivitar l a s c a r i c i a s n a d a a g r a d a b l e s d o s u s a g u d o s c o l m i l l o s .
 22 PUBLICACIONES DB LA

Se afirma m u y e n serio p o r g e n t e s q u e a s e g u r a n lo h a n e x -
p e r i m e n t a d o , q u e todo perro h u y e a n t e objetos que le son des-

conocidos, y de a q u í q u e se r e c o m i e n d e m u c h o p a r a p o n e r á
l o s c a n e s e n i u g a el c o l o c a r s e ' e n c u c l i l l a s ó e n c u a t r o p i e s , c u -
brirse la cabeza con u n trapo cualquiera, pañuelo, capa etc., y
d i r i g i r s e h a c i a él d e c i d i d a m e n t e . B a s t a t a m b i é n c o g e r c o n l a
boca u n sombrero y balancearlo hacia arriba y hacia abajo,
con lo q u e se obtiene buen resultado para a h u y e n t a r el can.

Diversos modos de inmovilizar á un hombre.

Cuando se t r a t a de llevar a cabo la detención de u n indi-

v i d u o , es e s e n c i a l í s i m o p r i n m p i o d e p r u d e n c i a , n o s ó l o p a r a
l e g r a r e l o b j e t i v o q u e se p e r s i g u e , s i n o p a r a a s e g u r a r s e e n
c o n t r a de s u s designios, quizás n o s i e m p r e pacíficos, p r o c u r a r
á t o d a costa, por m e d i o de todos los medios q u e se t e n g a n á
m a n o , p r e v e n i r t o d a r e s i s t e n c i a , i m p e d i r los esfuerzos q u e p o - ¡
s i b l e m e n t e q u e r r á h a c e r con objeto de fugarse y a u n d e a g r e - •
d i r al aprehensor. M u c h a s veces h a b r á necesidad de apelar á :
ciertas medidas, a u n de relativa violencia, pero q u e serán ab-
solutamente indispensables. E a decisión y la energía, emplea-
d a s desde los p r i m e r o s m o m e n t o s , e n e r g í a que, c o m o y a h e m o s
indicado, no supone bmtalidad alguna, harán comprender al
detenido la inutilidad de emplear resistencias v le i n c l i n a r á n
á someterse y entregarse.
A. l a d i s c r e c i ó n d e l q u e t e n g a q u e l l e v a r á e f e c t o u n a c a p -
t u r a queda el poder apreciar la gradación del medio quo debe
e m p l e a r p a r a e f e c t u a r l a . E l c a r á c t e r , si se conoce, d e l c r i m i -
n a l á q u e so v a á detener, la n a t u r a l e z a del d e l i t o c o m e t i d o ,
BU H i s t o r i a p e n a l , e u e d u c a c i ó n , e n fin, t o d o s s u s a n t e c e d e n t e s ^
 REVISTA TÉCNICA DE LA GUARDIA CIVIL 23

y c i r c u n s t a n c i a s concuiTirán á a c o n s e j a r nnós TÍ o t r o s proce­

dimientos. Cuando se trate d e gente desconocida, toda pruden-
cií» y t o d a d6sconfian?a e s p o c a . E l q u e v e su l i b e r t a d y quizás
s u v i d a a m e n a z a d a s e s c a p a z d e t o d o p o r c o n s e a - v a r l a s , y como
es p r e c i o s a la e x i s t e n c i a do l o s q u e p o r s e r v i r á la j u s t i c i a y á
l a s o c i e d a d so e x p o n e n á d i a r i o á p e r d e r l a , j u s t o ' e s q u e p o r
c u a n t o s p r o c e d i m i e n t o s e s t é n á su a l c a n c e p r o c u r e n e s c a t i ­
m a r l a , c o n lo c u a l no s ó l o p r o c u i - a n p o r sí, s i n o p o r a q u e l l a
sociedad y p o r aquella justicia.
C u a l i d a d e s r e c o m e n d a b l e s p a r a t o d a d e t e n c i ó n , s o n e n pri­
m e r l u g a r : serenidad, s a n g r e fría, valor y p r u d e n c i a s u m a y
u n a g r a n d o s i s d e d e s c o n f i a n z a . E e s p c c t o al m o d o m a t e r i a l d e
a r r e s t a r á un i n d i v i d u o , s e r í a p u e r i l d a r r e g l a s fijas, p o r q u e
s e g ú n l o s c a s o s y s e g ú n las o c a s i o n e s s e h a b r á d e p r o c e d e r .
S i n e m b a r g o , no c r e e m o s f u e r a d e l u g a r a c o n s e j a r a n t e t o d o
q u e s e a d o p t e u n medio- r á p i d o y s e g u r o d e i n m o v i l i z a r al d e ­
t e n i d o , p o n i é n d o l e e n e s t a d o d e no p o d e r s e v a l e r , d e no p o d e r
a d o p t a r a c t i t u d a l g u n a d e r e b e l d í a , al m e n o s e n l o s p r i m e r o s
m o m e n t o s . Como creemos litil esto consejo, v a m o e á e x p o n e r
algunos medios p a r a conseguir el objeto indicado. Claro es q u e
no s o n l o s ú n i c o s ; la p r á c t i c a , l a c o n s t a n t e e x p e r i e n c i a f a c i l i ­
tarán, sin duda alguna, otras m i l procedimientos, quizás m á s
adecuados.
Nosotros, con el propósito de ser útiles á nuestros lectores,
les e x p l i c a r e m o s a l g u n o s casos, q u e h e m o s p o d i d o apreciar-
son a l t a m e n t e r e c o m e n d a b l e s y l o s e x p o n e m o s t a n s ó l o á g u i s a
de e j e m p l o . R e p e t i m o s q u e la i n t e l i g e n c i a , la e x p e r i e n c i a y
la p r a c t i c a s e r á n l a s m a y a r e s g a r a n t í a s d e é x i t o .
Primera manera.
(FIGURA 1 4 . )
Si tratamos d e detener
á u n h o m b r e vestido c o n
blusa y á quien queremos
poner desde el p r i m e r m o ­
mento en estado de inmo­
vilidad, p a r a asegui-arle
r á p i d a y eficazmente, de­
be procederse como expli­
ca claramente la figura
que insertamos. Levantar
bruscamente la blusa y
pasarla por encima de la
cabeza, rebatiéndola por
delante de la cara y a n u
 24 PUBLICACIONES DE LA

dando e n seguida las puntas delante ó detrás d e l cuello y pro­

ceder en seguida á asegurarle completamente.
Débese adaptar la precaución de prevenirso contra u n a pa­
tada, para lo cual será conveniente ejecutar la operación n o
colocándose c o m p l e t a m e n t e d e frente, sino algo desviado ha^
cia u n costado.

Segunda manera.
]
(FiGUEAS 1 5 y 1 6 . )

Si e l q u e se t r a t a d o d e t e n e r viste a m e r i c a n a ó p r e n d a a n á ­
loga, el procedimiento p a r a impedirle cualquier movimien­
to de resistencia consiste e n a g a r r a r las solapas d e l a prenda,
y p o r medio de u n movimiento rápido y brusco echar hacia
a t r á s ia p r e n d a , haciendo q u e l a s m a n g a s s e r e b a t a n h a s t a

cerca d e los codos, c o n l o c u a l el i n d i v i d u o q u e d a r á aprisio­

nado como en u n a camisa d e fuerza é imposibilitado de hacer
ningún movimiento.
I?ue<re e j e c u t a r s e e s t e l a n c e c o l o c á n d o s e f r e n t e a l i n d i v i ­
duo ó atacándole p o r detrás, según se juzgue m á s oportuno,
pero previniéndose siempre contra u n rodillazo en el bajo
vientre ó en los genitales ó contra u n a patada en las piernas,
c o n q u e e n u n o ' ú o t r o c a s o ©s p o s i b l e t r a t e d e d e f e n d e r s e e l
deteaido.
 EEVISTA TÉCNICA DE LA GUAEDIA CIVIL 25

Tercera manera.

(FIGURA 1 7 . )

Este medio es excelente para reducir

á u n Ivombre á l a i m p o t e n c i a , y d a m u y
buenos resultados para vencer la resisten-
c i a q u e o p o n g a u n s u j e t o á dejai-se c a -
chear, p o r ejemplo. Consiste e n pasar los
dos brazos p o r debajo de los sobacos d e l
individuo y pasar luego las manos por de-
Irás do s u cabeza entrelazando los dedos,
al mismo tiempo q u e c o n los dedos pul-
g a r e s s e ejerce presión: e n los m ú s c u l o s
del cuello. Al propio iiempo debe aprisio-
narse u n a d e sus piernas enire las dos del
aprehensor, empujando con el cuerpo ha-
cia delante.
E n esta posición todo intento d e d e -
defensa s e l e hace imposible.

Cuarta manera.

(FIGURA 1 8 . )

P a r a e j e c u t a r e s t e p r o c e d i m i e n t o es preciso c o l o c a r s e d e - '
i r á s d e l i n d i v i d u o q u e s e t r a t e de- d e -
tener. E n u n momento determinado
débese coger u n a d e s u s muñecas, ti-
r a n d o d e ella h a c i a a t r á s al m i s m o
t i e m p o q u e se l e r e t u e r c e e l b r a z o h a -
c i a a f u e r a , p r o c u r a n d o c o l o c a r el p u -
ño sobre u n a rodilla del aprehensor,
á cuj-'o e f e c t o l e v a n t a r á é s t e l a p i e r n a
lo preciso, ál mismo t i e m p o q u ec o n
l a maPK) l i b r e c o g e r á e l h o m b r o
opuesto al brazo cautivo, ejerciendo
fuerte presión sobre la espalda con el
dedo pulgar y tirando del hombro
hacia sí.
iSe r e c o m i e n d a m u c h o e s t e s i s t e -
m a si se sabe ejecutar con rapidez
y e n e r g í a y si l a presión ejercida ea
fuerte.
 •2Ü PUBLICACIONES D E LA

Quinta manera»,

(FiGTJHA 19.)

Con l a m a n o izquierda se coge la m u ñ e c a izquierda del in-

dividuo q u e se debo d e t e n e r ;
so l e l e v a n t a e l b r a z o , y p a s a n -
do p o r b a j o d e l sobaco el b r a -
zo d e r e c b o , s e a p o y a e n l a n u -
ca la mano, y haciendo fuerza
vigorosamente sobre l a cabe-
za; pero manteniendo e n alto
el b r a z o i z q u i e r d o s e l e o b l i g a -
r á á encoi-varse h a c i a t i e r r a .
Toda tentativa de resistencia
desaparecerá con este procedi-
m i e n t o , y m a s a ú n s i se p r o c u -
ra ejercer u n a torsión pronun-
4A I f / / ciada en su brazo izquierdo.
Jij. {^'^^ VJ' Claro está q u e p u e d e eje-
c u t a r s e t a m b i é n este m o d o co-
locándose á la derecha del i n d i v i d u o , c o n sólo v a r i a r d e
manos.

Sexta m a n e n

(FIGURA 2 0 . )

S i os e n c o n t r á i s f r e n t e á f r e n t e a l i n d i v i d u o p e l i g r o s o q u e
debáis detener, pasad rápidamente vuestro brazo ^zquierdo
por debajo del suyo, sujetándoselo bien,
al mismo tiempo que dando u n a media
•'Tuelta á l a i z q u i e r d a , os c o l o c a r é i s d e t r á s
de él a p o y a n d o v u e s t r o p e c h o e n s u es-
p a l d a , y p a s a n d o e l b r a z o d e r e c h o alredt^-
dor d o su cuello, asiréis c o n l a m a n o u n
p u ñ a d o de ropa de s u costado izquierdo,
pero lo m á s cerca posible d e l cuello. Casi
s i m u l t á n e a m e n t e c o n estos m o v i m i e n t o s
de brazos, meteréis vuestra pierna dere-
cha entre las dos suyas para paralizar la
acción de sus pies.
Débense ejecutar estos movimientos
con l a m a y o r vivacidad posible, c o n l o
cual los resultados obtenidos s o n alta-
m e n t e satisfactorios.
 REVISTA TÉCNICA DE LA GUARDIA CIVIL 27

Séptima manera.

(PlGUKA 2 1 . )

P u é d e s e e j e c u t a r p o r u n o ú otro costado. S e g ú n e n el q u e
os e n c o n t r é i s , c o g e d el b r a z o m á s c e r c a d e vosoti'os c o n l a m a n o
correspondiente, imprimiéndole u n marcado y violento movi­
miento d e torsión, y al mismo tiempo que con la pierna m á s

firóxima al detenido le impedís que avance colocándola de­

a n t e d e u n a de las s u y a s , haréis u n esfuerzo p r o l o n g a d o sobre
la espalda del brazo prisionero, quedando en la situación q u e ,
m e j o r q u e e l t e x t o , i n d i c a l a figura c o r r e s p o n d i e n t e .

Octava manera»

(FIGURA 2 2 . )

E s t e procedimiento consiste e n coger c o n u n a m a n o los c a ­

bellos del occipucio d e l individuo y al m i s m o tiempo abarcar
con la otra m a n o s u g a r g a n t a , ejerciendo c o n los dedos u n a
f u e r t e presión sobre los músculos d e l cuello q u e descienden
desde bajo de las orejas.
S i m u l t á n e a m e n t e c o n el m o v i m i e n t o d e l a s m a n o s se debe
a p o y a r u n a r o d i l l a e n e l v i e n t r e d e l d e t e n i d o . . . . . ... ...... :_
 28
PUBLICACIONES DE LA I

Novena manera.

(FIGURA 2 3 . )

E s t e p r o c e d i m i e n t o sólo varía del a n t e r i o r e n q u e l a acción

se e j e c u t a p o r l a e s p a l d a , c o g i e n d o e l c a b e l l o , a p r e t a n d o e l

cuello como t e m o s dicho y apoyando vigorosamente la rodilla

sobre los riñones del individuo.

Décima manera.|

(FiGUEA 2 4 . )

P a r a e j e c u t a r l a , b i e n se e s t é s i t u a d o á l a d e r e c h a ó á la
i z q u i e r d a d e l s u j e t o á q u i e n s e t r a t e d e d e t e n e r , s e c o g e c o n la
m a n o correspondiente el brazo m á s p r ó x i m o , p r o c u r a n d o , c o -
m o e n todos los casos, i m p r i m i r l e u n violento m o v i m i e n t o de
t o r s i ó n , y e n s e g u i d a , c o n l a m a n o l i b r e , se c o g e el c u e l l o p o r
el costado, c o l o c a n d o el p u l g a r sobre l a e p i g l o t i s y los o t r o s
c u a t r o dedos e n el hueco s i t u a d o debajo d e l a nuca.
Al obrar de este modo, á pesar de producir u n vivísimo do-
lor, capaz de acabar c o n l a m e n o r t e n t a t i v a d e r e s i s t e n c i a ,
siempre q u e se ejerza l a suficiente fuerza, n o h a y c u i d a d o d e
h a c e r c o r r e r n i n g ú n p e l i g r o á la v i d a d e l d e t e n i d o .
 EEVISTA TÉCNICA DE LA GUAEDIA CIVIL 29

Undécima manera.

(FiGUEA 2 5 . )

Este prooedimiento, bien

e j e c u t a d o , r e s u l t a m u y eficaz,
p o r q u e n o sólo s e c o n s i g u e c o n
sin e m p l e o i n m o v i l i z a r a l s u j e ­
to, sino q u e gracias á l a pro­
gresiva presión q u e se ejerce
en la g a r g a n t a , s e obliga á ca­
pitular y á rendirse al adver­
sario.
Con las manos extendidas
se l e e m p u j a c o l o c á n d o l a s e n
la parte delantera de la pren­
d a d e c u e r p o y p r ó x i m a al
cuello, haciendo fuerte presión
en la ropa, y c o n los pulgares
colocados á ambos lados d e la
garganta se le aprieta cada vez
m á s , hasta l o g r a r que' el déte-i
nido' pida gracia y se entregue j
á discreción. 1

Duodécima manera.

(ElGUHA 2 6 . )

C u a n d o n o sea fácil ha­

cerse con u n individuo d e que
se h a y a c o n s e g u i d o a p o d e r a r s e
de u n a m a n o , se aconseja e m ­
plear el p r o c e d i m i e n t o d e apo­
yar, aprovechando u n a coyun­
t u r a favorables u n pie sobre el
muslo del mismo lado de l a
mano aprisionada é imprimir­
le á esta última u n fuerte mo­
vimiento de tracción al mismo
tiempo q u e se retuerce el bra­
zo V los dedos.
 30
PUBLICACIOKES DE LA

Decimotercera manera»
(FlGUEA 2 7 . )
Si al i n t e n t a r detener á u n individuo c a y e r a al suelo, bien
como consecuencia de lucha q u e se entable, bien p o r su propia
v o l u n t a d , s i p o r acaso se le
ocuiTÍera e m p l e a r t a l a r d i d
para intentar escurrirse de las
garras del aprehensor, h a b r á
que emplear algún medio para
impedirle levantarse y esca­
par.-
U n o d o los mejores será co-
locar.se á s u e s p a l d a , d e s l i z a r
el b r a z o d e r e c h o p o r d e b a j o d e
u n sobaco d e l m i s m o lado, y
con l a mano bien extendida y
apoyada e n su nuca, echarle
fuertemente su cabeza hacia
abajo y adelante.
L a mano izquierda pasará á sujetarse por delante del p e ­
c h o , h a c i e n d o fuerza e n l a ropa, con lo c u a l e l b r a z o izquier­
do del 'ndividuo quedará aprisionado y dificultado d e moverse.

Decimocuarta manera.
(FIGURA 2 8 . )
Si so p u e d e sorprender al individuo t u m b a d o d e vientre
e n tierra, débese poner u n p i e e n c i m a d e u n a de sus piernas,
apoyándolo c o n fuerza, y c o n las dos m a n o s cogerle el p i e li­

bre y retorcérselo en u n o y otro sentido. Con t a l procedimien­

to, s e g u r a m e n t e q u e el d e t e n i d o n o t e n d r á á n i m o s p a r a r e v o l ­
verse contra quien l e detuvo.
 EEVISTA TÉCKICA DE LA GUAEDIA CIVIL 31

Decimoquinta manera.

(FIGURA 2 9 . )

Si la caída fué sobre la espalda se deberá proceder del m o ­

do s i g u i e n t e • dirigirse sobre u n costado, cogerle l a m a n o , apo­
y a r u n a rodilla fuertemente sobre las falsas costillas y llevar
el brazo cogido hacia arriba, retorciéndolo y a p o y a n d o el codo
s o b r e l a r o d i l l a q u e se l e t i e n e a p o y a d a e n el c u e r p o . L a o t r a
m a n o sujetará el h o m b r o , ejerciendo fuerte presión c o n el
dedo p u l g a r e n l a p a r t a a n t e r i o r d e l sobaco, t e n i e n d o c u i d a d o
de colocar el a n t e b r a z o p o r d e b a j o de l a b a r b a a p r e t a n d o el

c u e l l o , c o n l o c u a l se e v i t a r á q u e e l p r e s o p u e d a i n t e n t a r d e ­
fenderse d a n d o mordiscos ,

Con todos los diversos casos q u e h e m o s espuesto, j u z g a m o s

s u f i c i e n t e m e n t e t r a t a d o el m o d o y m a n e r a d e s u j e t a r á u n
individuo.
E s t o s p r o c e d i m i e n t o s n o s o n a b s o l u t o s : «ii-ven t a n 'sólo
ccmo ejemplo, como guía, q u e podrá servir para desarrollar
i n i c i a t i v a s . R e g l a s fijas e n e s t a m a t e r i a , c o m o s e c o m p r e n d e r á
f á c i l m e n t e , e s i m p o s i b l e d a r l a s . L o d i c h o , r e p e t i m o s , es sólo
i.'na p a u t a á l a q u e p o d r á n a c e r c a r s e n u e s t r o s l e c t o r e s e n l o s
v a r i a d í s i m o s casos q u e se l e s p r e s e n t a r á n y e n los q u e l e s d e ­
seamos s i n c e r a m e n í e éxito feliz, s i n c o n t r a r i e d a d y s i n a c c i ­
dentes de n i n g u n a clase.
 32 PUBLICACIONES DE LA

IV;

Detención de un fugitivo.

M á s d e u n a vez t e n d r á n ocasión n u e s t r o s lectores en el

c u n e o d e s u 8er\'icio d e v e r s e o b l i g a d o s á e f e c t u a r l a d e t e n ­
c i ó n d e u n c e l i n c u e n t e q u e , pei-seguido p o r otras a u t o r i d a d e s
ó por el público, va fugitivo, t r a t a n d o de ponerse e n l u g a r se­
g u r o . E n éste c o m o e n t c d o s los casos, las c i r c u n s t a n c i a s d e l
m o m e n t o y a u n l a s d e l l u g a r s o n l a s q u e a c o n s e j a r á n el p r o ­
cedimiento que emplearse deba; pero como siempre, y á título

d e p a t r ó n al q u e p u e d e u r e f e r i r s e , l e s i n d i c a r e m o s a l g ú n m e ­
dio q u e les p o n g a al a b r i g o d e c u a l q u i e r s o r p r e s a .
Si el f u g i t i v o l l e g a r a e n dirección opuesta á l a q u e lleva­
m o s , u n o d e los m á s e l e m e n t a l e s p r i n c i p i o s de p r u d e n c i a a c o n ­
seja no colocarse en l a m i s m a dirección que lleve y a g u a r d a r ­
l e á p i e firme, p u e s o b r a n d o d e t a l m a n e r a n o s e x p o n d r í a m o s á
recibir u n c h o q u e violento, en el q u e llevaríamos la peor parte,
t o d a v e z q u e el f u g i t i v o t i e n e e n s u b e n e f i c i o e l i m p u l s o q u e l e
proporciona l a velocidad adquirida, á m á s d e q u e al observar
nuestra actitud podrá tener tiempo d e aprestarse á la defensa.
F i n g i r e m o s , por lo t a n t o , n o p a r a r n u e s t r a atención e n él,
n o s m o s t r a r e m o s i n d i f e r e n t e s á los c l a m o r e s de l a g e n t e q u e le
p e r s i g a , si e s t o a c o n t e c e , y c o n g e s t o y a d e m á n d i s t r a í d o m a r - '
 HEVISTA TÉCNICA DE LA GUAEDIA CIVIL 33

charemos o b l i c u a m e n t o h a c i a él, y c u a n d o pase por n u e s t r a

iDinediación se p r o c e d e r á á e f e c t u a r d e u n m o d o m u y r á p i d o ,
c o n p r e s t e z a s u m a , l o s m o v i m i e n t o s q u e l a figura 3 0 e x p l i c a
p e r f e c t a m e n t e ; esto e s : extender b r u s c a m e n t e u n brazo y gol-
p e a r con f u e r z a c o n el c a n t o d e l a m a n o l a p a r t e a n t e r i o r d e l a
g a r g a n t e del fugitivo, m i e n t r a s con la o t r a m a n o se le apli-
c a r á en la boca del estómago u n b u e n puñetazo. E l que h u í a
q u e d a r á d e t e n i d o e n s u m a r c h a , y e n t o n c e s se^ p r o c e d e r á á i n -
m o v i l i z a r l e c o n a r r e g l a á u n o de los p r o c e d i m i e n t o s a n t e r i o r -
mente expuestos.
S i el i n d i v i d u o á q u i e n se t r a t a d e d e t e n e r v a c o r r i e n d o
d e l a n t e y s e l o g r a l l e g a r á s u a l c a n c e , n o se l e d e b e l l a m a r l a

a t e n c i ó n , c o n o b j e t o d e e v i t a r c[u© s e v u e l v a d a n d o f r e n t e y s e
coloque en actitud de resistencia, sino q u e se le cogerá u n o de
s u s p u ñ o s , del q u e se t i r a r á h a c i a a t r á s i m p r i m i é n d o l e u n m o -
vimiento de torsión cada vez m á s acentuado, aproximándose al
m i s m o tiempo á su espalda, y pasando el otro brazo p o r enci-
m a d e s u h o m b r o s e g o l p e a r á l a g a r g a n t a . N u e s t r a figui-a 3 1
d a perfecta idea del modo de proceder en este caso.
P u e d e presentarss la ocasión de que la posición y movi-
miento del fugitivo h a y a n impedido apoderarse de n i n g u n o
de s u s b r a z o s ; e n t a l caso se a v a n z a r á u n a p i e r n a p a r a colocar-
l a entreí l a s s u y a s y se i a t i r a r á f u e r t e m e n t e h a c i a a t r á s , co-
g i é n d o l e p o r los h o m b r o s , p r o c u r a n d o e j e r c e r u n a g r a n p r e -
sión en ellos c o n los dedos y m u y e s p e c i a l m e n t e c o n los p u l -
g a r e s en la p a r t e posterior del h o m b r o , c o m o indica la figu-
r a 32. .
 34 PUBLICACIONES DB LA i

Otros m u c h o s p r o c e d i m i e n t o s se p o d r í a n citar, p e r o cree-

m o s suficientes los expuestos, á q u e sólo a ñ a d i r e m o s q u e c u a n -
do c i r c u n s t a n c i a s especíales i m p i d a n e m p l e a r l o s , se p o d r á o b -
tener la súbita detención de u n fugitivo, arrojándole de p r o n -
to por encima de su cabeza u n a p r e n d a de ropa cualquiera,
c o m o capa, m a n t a , bufanda, etc., lo que l e desconcertará, d a n - ,
do t i e m p o á a n u d a r l a ó á a d o p t a r o t r a s precauciones (figu-
ra 33).

Modos distintos de echar á tierra á un hombre.

Como m u c h a s veces las c i r c u n s t a n c i a s o b l i g a r á n á q u e se

procure d e r r i b a r a u n h o m b r e para, u n a vez e n tierra, asegu-
rarlo convenientemente, vamos á indicar unos cuantos proce-
dimientos para conseguirlo, procedimientas que bien ensaya-
d o s y p r a c t i c a d o s , l l e g a d o el c a s o , c o n o p o r t u n i d a d , p r o d u c i r á n
resultados satisfactorios.
F i g u r a 3 4 . — S e e j e c u t a c o g i e n d o c o n u n a m a n o el t r a j e

á l a a l t u r a del c u e l l o , c o n l a o t r a se s u j e t a el b r a z o o p u e s t o
oprimiéndole f u e r t e m e n t e por encima del c o d o ; al propio
t i e m p o , con u n golpe seco del p i e sobro el tobillo se desplaza
ia p i e r n a c o r r e s p o n d i e n t e al b r a z o aprisionado e n dirección
d e fuera á dentro, c o m b i n a n d o este golpe con u n brusco movi-
m i e n t o do las m a n o s en sentido c o n t r a r i o , o u e d a r á p o r r e s u l -
tado la j)érdida de equilibrio, p r o v o c a n d o la caída á tieiTa.
 EEVISTA TÉCmCA DE LA GUAEDIA CIVIL 35

F i g u r a 85.—^Si s e t r a t a d e u n h o m b r e b a s t a n t e f o r n i d o
p o d r á e m p l e a r s e e l m e d i o á q u e s e refiere n u e s t r a figura, q u e
consiste, s e g ú n se ve, en asegurarle con las m a n o s en la mis-
m a f o r m a del caso precedente, colocando luego entre las su-
yas la p i e r n a del lado de la m a n o que tiene cogido el cuello,
é h i n c a r e n t i e r r a la otra rodilla i m p r i m i e n d o al propio t i e m p o
al c u e r p o d e l i n d i v i d u o u n b r u s c o m o v i m i e n t o h a c i a e l l a d o
opuesto de la rodilla sentada en tierra.
Necesítase b a s t a n t e fuerza p a r a efectuar este lance.
T i g u r a 36.—Encontrándose situado á la derecha, por
e j e m p l o , d e l a d v e r s a r i o , se s e p a r a con l a p i e r n a i z q u i e r d a l a d e -

r e c h a d e a q u é l ; c o n e l b r a z o i z q u i e r d o e x t e n d i d o s o b r e eu ee-
p a l d a se e m p u j a c o n f u e r z a h a c i a d e l a n t e s u c u e r p o , o p r i m i é n -
cíol© s o b r e t o d o l o s r í ñ o n e s , y c o n e l b r a z o d e r e c h o , p a s á n d o l o
p o r encima del h o m b r o , se golpea r u d a m e n t e la g a r g a n t a . Así
se p r o v o c a r á ol d e s e q u i l i b r i o y l a c a í d a d e e s p a l d a s .
F i g u r a 3 7 . — S e avanza la p i e r n a derecha m e t i é n d o l a e n t r e
l a s d e l i n d i v i d u o q u e se p r e t e n d e d e r r i b a r ; se' l e r o d e a c o n e l
b r a z o i z q u i e r d o el c u e r p o á l a a l t u r a d e l a c i n t u r a , a t r a y é n d o -
lo con fuerza, v al m i s m o t i e m p o se a p o y a la p a l m a d e l a m a n o
derecha bajo d e la barba, e m p u j a n d o b r u s c a m e n t e la cabeza
hacia atrás. E n vez d e a p o y a r la m a n o e n la b a r b a , p u e d e t a m -
b i é n e m p l e a r s e e l g o l p e d e n a r i z , q u e y a e x p l i c a m o s , c o n el
q u e ea c o n s e g u i r á , quizás, m e j o r r e s u l t a d o .
F i g u r a 38.—Colocándose á la izquierda y u n poco retrasa-
 36
PUBLICACIONES DE t X

'do r e s p e c t o al s u j e t o , se i n t r o d u c e e n t r e l a s s u y a s l a p i e r n a i z -
quierda, con objeto de separar e n este sentido su pierna del
m i s m o l a d o ; con el brazo izquierdo se r o d e a f u e r t e m e n t e la
c i n t u r a y con u n a fuerte acción d e la m a n o d e r e c b a a p l i c a d a
s o b r e l a n u c a se p r o v o c a r á l a c a í d a h a c i a a d e l a n t e .
F i g u r a 3 9 . — S e coge c o n las dos m a n o s u n a de las m u ñ e c a s
d e l i n d i v i d u o ; se p a s a el b r a z o así sujeto s o b r e el h o m b r o m á s
c e r c a n o a l i n d i v i d u o , t i r a n d o d e é l t o d o c u a n t o se p u e d a h a c i a
e l s u e l o , f a v o r e c i e n S o e s t a a c c i ó n , flexionando l a r o d i l l a c o r r e s

pendiente, y cuando y a n o s e pueda t i r a r m á s del brazo, al q u e

debe retorcérsele, hacer u n esfuerzo g r a n d e h a c i a d e l a n t e t r a -
t a n d o d e p o n e r s e e n p i e a l m i s m o t i e m p o , c o n lo c u a l es s e g u r o
q u e el i n d i v i d u o c a e r á h a c i a a d e l a n t e .
F i g u r a 4 0 . — C u a n d o p o r d i v e r s a s c i r c u n s t a n c i a s se h a y a
llegado á u n cuerpo á cuerpo, puede precederse como explica
e s t a figura, p a s a n d o u n b r a z o p o r d e t r á s d e l a n u c a d e l a d v e r -
s a r i o , a s e g u r a n d o l a i n a n o s o b r e el h o m b r o o p u e s t o a d o n d e os
encontréis, agarrando fuertemente la ropa. Con la mano que
q u e d a l i b r e se c o g e e l b r a z o d e l i n d i v i d u o p o r e n c i m a d e l c o d o ,
ejerciendo u n a fuerte presión e n la p a r t e inferior del bíceps, y
e n tal disposición r o m p e r con decisión, iniciando u n movi-
m i e n t o hacia a d e l a n t e , d a n d o con r a p i d e z u n a v u e l t a s o b r e sí
m i s m o , c o n l o q u e se c o n s e g u i r á h a c e r p e r d e r t i e r r a a l a d v e r -
sario, ocasionando su caída.
F i g u r a 4 1 — U n o de los p r o c e d i m i e n t o s m á s prácticos y al
• m i s m o tiempo más rápido que existe para derribar á u n hom-
 REVISTA TÉCNICA DE LA GUARDIA CIVIL 37

t r e , e s el q u e m u e s t r a esté* figura; p e r o d e b e s e r e j e c u t a d o c o n
l i m p i e z a y c o m b i n a r m u y b i e n l a a c c i ó n d e m a n o y p i e . Con­
siste s e n c i l l a m e n t e en d a r u n violento e m p u j ó n en u n h o m ­
bro del adversario p a r a provocar' la inclinación del c u e r p o

h a c i a a t r á s y d a r a l m i s m o t i e m p o c o n el t a l ó n u n b r u s c o g o l -
le e n l a p a r t e p o s t e r i o r d e l a p i e r n a d e l m i s m o l a d o d e l h o m -
)ro e m p u j a d o . E s t o s d o s m o v i m i e n t o s , c o n t i ' a r i o s y o p u e s t o s ,
destruyen el equilibrio y ocasionan la caída de espaldas.

VI

Conducir á un hombre á cuestas.

N o será, s e g u r a m e n t e , m u y f r e c u e n t e el uso de estos m e

d i o s ; p e r o c o m o n o e x i s t e l a i m p o s i b i l i d a d de q u e p u e d a ocií-
i r i r a l g ú n caso, e s t i m a m o s n o esté d e m á s p r e s e n t a r a l g ú n p r o ­
cedimiento encaminado á cargar á un individuo para condu­
cirle á cuestas.
E Q l a s figuras 4 2 y 4 3 s e e n c o n t r a r á u n m e d i o e x p e d i t o q u e
p e r m i t e s i n g r a n d e s e s f u e r z o s l e v a n t a r á u n i n d i v i d u o q u e s©
re^bela y s e m e g a á s e g u i r o s , p r e s e n t a n d o , p o r c o n s i g u i e n t e , s u
conducción dificultades.
 38 PUBLICACIONES DE LA -

C o n s i s t e e l p3x>oediiniento e n c o g e r f u e r t e m e n t e s u s d o s
m u ñ e c a s , y después, b r u s c a m e n t e , c r u z a r l a s , al m i s m o t i e m p o
q u e se d a u n a v u e l t a p a r a b a c e r p a s a r s u s d o s b r a z o s p o r e n c i -

m a del b o m b r o derecho ó del izquierdo, como m á s cómodo re-

s u l t e . E n t a l _ s i t u a c i ó n p o d r á a g i t a r sus pies c o m o le p l a z c a -
pero no podra producir daño alguno.
L a s figuras 4 4 , 4 5 y 4 6 p o n e n d e m a n i f i e s t o e l m o d o d e

ejecutar otro sistema que se recomienda para transportar á

u n individuo q u e s e r e s i s t e á m a r c h a r p o r s u p i e . L a figura 4 4
r e p r e s e n t a el p r i m e r t i e m p o de este movimiento, que consiste
en coger con la m a n o izquierda el p u ñ o derecho del individuo
 REVISTA TÉCNICA DE LA GUARDIA CIVIL 39

y elevarlo c u a n t o sea posible, procurando ejecutar u n movi­

m i e n t o d e t o r s i ó n . C o m o i n d i c a l a figura 4 5 , i n c l i n á n d o s e r á ­
p i d a m e n t e , se p a s a por d e b a j o del sobaco la
cab-32a t i r a n d o d e l b r a z o c a u t i v o , q u e d e b e
q u e d a r a p o y a d o sobre el b o m b r o izquierdo
d e l a g e n t e , m i e n t r a s so p a s a el b r a z o d e r e ­
c b o enti-e l a s p i e r n a s d e l i n d i v i d u o y s e c o ­
g e la p i e r n a derecba á la a l t u r a d e la corva.
F i n a l m e n t e , y c o m o e x p r e s a l a figura 4 6 , se
levanta uno bruscamente, manteniendo
s i e m p r e el b r a z o i z q u i e r d o d e l s u j e t o e n
c o n s t a n t e t e n s i ó n y torciéndoselo, c o n lo
q u e se c o n s e g u i r á q u e p e r m a n e z c a el i n d i ­
viduo e n u n a posición oblicua, con la pier­
n a l i b r e a l e j a d a y el b r a z o i z q u i e r d o e n f o r ­
m a q u o n o p o d r á v a l e r s e d e él p a r a i n t e n t a r
n a d a c o n t r a su aprehensor.
E l procedimiento que vamos á indicar
t i e n e p o r o b j e t o t r a n s p o r t a r á u n a ];;er-
sona e n f e r m a ó accidentada, y, p o r con­
s i g u i e n t e , d a d o e l h u m a n i t a r i o fin p e r s e g u i ­
d o , i n ú t i l es r e c o m e n d a r l o s m a y o r e s c u i d a ­
dos y t o d a s c u a n t a s p r e c a u c i o n e s se i m a g i -
i i c n . 'Nuestras figuras r e p r e s e n t a n todas las m a n i p u l a c i o n e s
q u e d e b e r á n e m p l e a r s e p a r a c o n s e g u i r el o b j e t o d e s e a d o .
E n primer lugar, comenzaréis por poneros en cuclillas al
c o s t a d o i z q u i e r d o d e l a p e r s o n a q u e h a y á i s d e t r a n s p o i - t a r (figu­

r a él). U n a v e z a s e g u r a d o s d e ' q u e n o t i e n o n i n g ú n m i e m b r o
fracturado, con precaución y cuidado levantaréis el torso, en­
derezándolo hasta q u e resulte en posición de sentado, como
i n d i c a l a figura 4 8 . D e s p u é s , c o n t o r n e a n d o e l c u e r p o , p a s a r é i s
 40 PÜBLICACIOUES DE LA

el brazo derecbo por de­

trás de la espalda, y con
l a m a n o del m i s m o l a d o
c o g e r é i s l a i z q u i e r d a del
individuo, que previa­
mente habréis hecho pa­
se por delante de su pe­
cho. Vuestra mano iz­
quierda pasará por deba­
j o de las p i e r n a s del en­
fermo á la a l t u r a d e las
rodillas, como muestra la
figura 49. Cuando estéis
y a b i e n p r e p a r a d o s , os
inclinaréis h a c i a
atrás ligeramente
levantando las
piernas del enfer­
mo y tirando con
suavidad del bra­
zo q u e se l e t i e n e
cjogido, haciendo
subir progresiva­
mente su cuerpo á
lo largo de vues­
tras piernas hasta
q u e q u e d e coloca­
d o sobre vuestras
rod'Has, en la posición marcada por la figura 50. F i n a l m e n t e ,
 EEVISTA TÉCNICA DE LA GUAEDIA CIVIL 41

manteniendo el cuerpo algo inclinado hacia atrás, con objeto

de compensar el peso que gravita en los brazos y mantener el
equilibrio, os iréis levantando suavemente hasta quedar como
se expresa en la figura 51, en cuya forma podréis conducir á
vuestra carga, sin ocasionarle trastornos de ninguna clase.

VII

Diversos modos de obligar á mirchar á un detenido.

El que por su cargo está obligado á tratar con la gente

más ruin de la sociedad se encontrai-á más de una vez ante
individuos tan rebeldes, que, á pesar de no ser peligrosos para
la personalidad del que debe conducirle's, opondrán tenaces
resistencias, haciendo todc« lo posible para dificultar la mi-

5153./Jt;,
STÓn del agente. La situación que crean estas resistencias pa­
sivas no puede ser más desairada; así es que deben estudiar­
se toda clase de medios para que esta clase de entes no
burlen la acción de los fieles agentes de la autoridad.
Como en todas las partes de este trabajo hacemos, adver­
timos al lector que cuantos procedimientos vamos á indicar
 42 PUBLICACIONES DE LA

s o n sólo lina leve m u e s t r a de los m u c h o s a r d i d e s q u e e m p l e a r -

s e p u e d e n p a r a venccfr e s a s r e s i s t e n c i a s y b u r l a r l a a s t u c i a ó
m a l d a d d e los r e c a l c i t r a n t e s .
S i os e n c o n t r á i s f r e n t e á f r e n t e d e u n i n d i v i d u o q u e a e n i e -
g a á los r e q u e r i m i e n t o s q u e l e h a g á i s p a r a s e g u i r o s , p o d é i s
emplear, p a r a obligarle á efectuarlo, al sistema siguiente : con
vuestra m a n o izquierda cogeréis su m a n o iouierda, retorcién-
d o l e el b r a z o ; os v o l v e r é i s e n s e g u i d a p a r a c o l o c a r o s á s u iz-
q u i e r d a , p e r o p a s a n d o el b r a z o d e r e c h o p o r d e b a j o d e l s u y o
izquierdo, y e n d o á a p o y a r v u e s t r a m a n o e n el h o m b r o d e r e c h o

dei i n d i v i d u o . E n t a l p o s i c i ó n , e m p u j a r é i s l a m a n o i z q u i e r d a
h a c i a bajo, de m o d o quo su brazo actúe como u n a p a l a n c a al-
r e d e d o r d e l v u e s t r o , c o n f i o c u a l so c o n s e g u i r á q u e el i n d i v i d u o
se alce s o b r e las p u n t a s do los pies. E n este m o m e n t o , y a sólo
f a l t a e c h a r á a n d a r d e c i d i d a m e n t e , p u e s e l h o m b r e os s e g u i r á
d ó c i l m e n t e , so n e n a d e c a e r d e b r u c e s . ( V é a s e l a figura 5 2 . )
P u é d e s e t a m b i é n c o g e r c o n las dos m a n o s u n o de los p u -
ños del individuo, elevándolo a n t e u n o lo m á s alto posible,
,'racticando al m i s m o t i e m p o u n a torsión del brazo. M e t i e n d o
UDgo u n a d e v u e s t r a s p i e r n a s e n t r e l a s s u y a s y e m p u j a n d o
con v u e s t r o c u e r p o s u e s p a l d a , c o n s e g u i r é i s q u e m a r c h e e n l a
d i r e c c i ó n d e s e a d a . ( F i g u r a 53.)
H a b i e n d o c o g i d o u n a de las m u ñ e c a s d e l sujedo y r e t o r -
c i é n d o s e l a , m a n t e n i é n d o l a h a c i a a t r á s , se coge con l a o t r a m a -
n o la p a r t e posterior d e l cuello, ejerciendo presión con los de-
dos s o b r e los m ú s c u l o s q u o b a j a n d e s d e d e t r á s d e las o r e j a s .
 REVISTA TÉCNICA DE LA GUARDIA CIVIL 43

empujando hacia delante y colocando las piernas e n la m i s m a

posición del caso a n t e r i o r , p r o c e d i m i e n t o q u e p r e s e n t a n u e s -
t r a figura n ú m e r o 5 4 .
O t r o d e los p r o c e d i m i e n t o s r e c o m e n d a b l e s c o n s i s t e en c o -
l o c a r s e d e t r á s d e l i n d i v i d u o , p a s a n d o el b r a z o i z q u i e r d o p o r
debajo de su sobaco del m i s m o lado y aplicándole la m a n o
sobre la n u c a , lo q u e le o b l i g a r á á m a n t e u e r s u b r a z o l e v a n -
t a d o . Con la m a n o d e r e c h a se c o g e la r o p a á la a l t u r a del p e -
cho, y colocando u n a p i e r n a e n t r e las suyas y e m p u j a n d o c o n
e l c u e i - p o se l o f o r z a r á á t o m a r l a d i r e c c i ó n q u e c o n v e n g a , s e -
g r i n s e i n d i c a e n l a figura 5 5 .
T a m b i é n p u e d e acudirse al s i s t e m a s i g u i e n t e : coger c o n l a

m a n o derecha la m u ñ e c a derecha del individuo y rodear su

b r a z o d e r e c h o c o n e l Aoiestix) i z q u i e r d o , c u y a m a n o v e n d r á á
í ' p o y a r s e sobi-e e l a n t e b r a z o d e r e c h o e n l a p o s i c i ó n q u e r e t r a -
t a l a figura 5 6 . C o n el h o m b r o i z q u i e r d o se e j e r c e i ' á p r e s i ó n
s o b r e el s u y o d e r e c h o , y l a p i e r n a i z q u i e r d a se c o l o c a r á d e -
l a n t e da la s u y a derecha. Si el c o n d u c i d o i n t e n t a r a a l g u n a
resistencia, como quiera que su brazo está colocado e n falso,
le causaréis u n dolor vivísimo q u e le h a r á obedecer, e m p u j a n -
do la a r t i c u l a c i ó n del codo h a c i a d e l a n t e c o n v u e s t r o b r a z o
y e m p u j a n d o t a m b i é n al mismo tiempo hacia abajo s u m a n o
cautiva.
U n a v a r i a n t e d e l c a s o a n t e r i o r es c o g e r c o n l a m a n o i z -
 44 PUBLICACIONES DB LA

q u i e r d a el p u ñ o d e l m i s m o l a d o , p a s a n d o el b r a z o d e r e c b o so-
b r e el izquierdo del detenido o p r i m i é n d o l e c o n t r a v u e s t r o c u e r -
po, y con la m a n o d e r e c b a c o g e r u n o ó dos dedos d e l a m a n o
sujetada, con objeto de abatirlos hacia atrás á la m e n o r señal
d e resistencia, c o n lo c u a l se le c a u s a r á u n dolor t a n vivo q u e
será bastante á reducirle á la obediencia.
O t r o p r o c e d i m i e n t o , q u o r e p r e s e n t a l a figura 5 7 , c o n s i s t e
en coger p o r detrás, con la m a n o d e r e c h a é izquierda las del
opuesto l a d o del i n d i v i d u o , a p o y á n d o l a s e n su e s p a l d a y e m -
p u j a n d o h a c i a a d e l a n t ? . C u a n d o se l o s i s t a b a s t a r á i m p r i m i r
á los brazos u n m o v i m i e n t o de torsión q u e obligará á obedecer
y seguir marchando.

VIII

Procedimientos defensivos.

Los malhechores no reparan en n i n g u n a clase de medios,

por reprobables q u e sean, p a r a escapar á la acción do la J u s t i -
cia, r e p r e s e n t a d a en p r i m e r l u g a r p o r los a g e n t e s d e l a f u e r -
z a p ú b l i c a á q u i e n e s Ja l e y i m p o n e l a c a p t u r a d e t o d a e s p e c i e
d e d e l i n c u e n t e s . S u r e p e r t o r i o es e x t e n s o y e s t á r e p l e t o d e
procedimientos de astucia y de golpes traicioneros p a r a desha-
cerse m o m e n t á n e a m e n t e del que va á prenderlos y escapar
á su persecución. Se p r e o c u p a n estas gentes del h a m p a de
e s t a r s i e m p r e en condiciones de p o d e r b u r l a r á sus m o r t a l e s
e n e m i g o s ; a s í es q u e c o n s t i t u y e e n e l l o s u n a e s p e c i e d e o b s e -
sión el e n s a y e d e m i l y m i l p r o c e d i m i e n t o s q u e les facilite su
intento.
E n l a l u c h a e n t a b l a d a e n t r e el c r i m i n a l y el h o m b r e h o n -
rado que cumple atenta y cuidadosamente su misión, tiene
este ú l t i m o la v e n t a j a de la fuerza m o r a l q u o le p r o p o r c i o n a
el c u m p l i m i e n t o d e l debc^, c o n lo c u a l t i e n e y a m u c h o g a n a -
d o ; p e r o l e h a d e s e r m u y c o n v e n i e n t e el e s t u d i o d e l a s c o s -
t u m b r e s de la g e n t u z a á q u e h a de c o m b a t i r , p a r a estar al
t a n t o d e sus medios d e acción, y conociéndolos, p o d e r fácil-
m e n t e p o n e r s e e n g u a r d i a c o n t r a ellos y e s t a r e n c o n d i c i o n e s
para salir airoso.
L a desconfianza constante, la vigilancia asidua, la p r u -
d e n c i a e n todos los actos, h a b r á n de s e r l a n o r m a de t o d o
agen'íe e n c a r g a d o d e la persecucfón d e b a n d i d o s y g e n t e m a -
l e a n t e . E n c a d a c o m a r c a , e n c a d a l o c a l i d a d , el c a r á c t e r d e l a
g e n t e v a r í a , y c o n el c a r á c t e r , l o s p r o c e d i m i e n t o s e n u s o . P o r
ello h e m o s recomenda-lo el cuidadoso estudio d e las c a s t u m -
 REVISTA TÉCNICA DE LA GUARDIA CIVIL 45

t r e s . A l y a bastante extenso catálogo d e lances expuestos, q u e

Lan d e facilitar g r a n d e m e n t e la acción d e nuestros lectores,
añadiremos ahora unos cuantos m á s , q u e podremos llama:
p r o c e d i m i e n t o s d e f e n s i v o s , e x p l i c a n d o g o l p e s d e q u e se s u e l e n
v a l e r l o s m a l h e c h o r e s y l a s p a r a d a s , ó s e a e l m e d i o de» e v i t a r -
los. Como e n los casos expuestos, n o s v a l d r e m o s d e d i b u j o s
para mostrar de u n modo claro y comprensible el medio d e
e j e c u t a r t o J o s "los d i v e r s o s m o v i m i e n t o s .

El golpe de la corbata.

Con este nombre^ s e c o n o c e u n g o l p e e s p e c i a l y m u y peli-

groso q u e suelen emplear los llamados «apaches» para des-
v a l i j a r i m p u n e m e n t e á s u s -s-íctimas y t a m b i é n p a r a a p o d e -
rra-se y p o n e r f u e r a d e a c c i ó n á c u a l q u i e r a g e n t e q u e l e s p e r -

s i g a . S u e l e n p r a c t i c a r l o d e l m o d o s i g u i e n t e : el m a l h e c h o r se
acerca traidora y cautelosamente á su víctima, ó luego de h a -
berse c r u z a d o con ella se v u e l v e r á p i d a m e n t e y le l a n z a p o r
encima de la cabeza u n a corbata, u n a cuerda, u n cintm-ón pre-
v i a m e n t e preparados al afecto. ( T i g u r a 58.)
E n el momento q u e el lazo tendido h a ceñido el cuello de
la persona á quien fué lanzado, el agresor d a u n a media vuel-
t a , pasa los e x t r e m o s d e l lazo sobre u n o de s u s h o m b r o s , se i n -
clina hacia delante v obliga así á su víctima, cuya espalda que-
da apoyada e n l a d e l agresor, á perder tierra. ( E i g u r a 59.)
E n t a l m o m e n t o , aparece en escena u n cómplice, y después
 46 PUBLICACIONES DE LA

d e d e j a r q u e l a v í c t i m a s& s o f o q u e y q u e d e m e d i o d e s v a n e c i d a
p o r l a acción e s t r a n g u l a d o r a del lazo, la a s e g u r a c o n v e n i e n t e -
m e n t e , p a r a q u e d a r libres de ella, y d e d i c a r s e , a u n e n su p r e -
sencia, á sus designios criminales.
C o m o p u e d e o b s e r \ ' a r s e , e s t e g o l p y es d e c u i d a d o y d e p e -
l i g r o , p o r l o c u a l c r e e m o s b a d e iser d e g r a n i n t e r é s i n d i c a r
a l g ú n m e d i o d e o p o n e r s e á él, m e d i o s q u e c o n v i e n e t e n e r p e n -
s a d o s y b a s t a e n s a y a d o s , pa^-
ra que no sorprenda cuando
l l e g u e e l c a s o , e n el q u e d e -
s e a m o s n o se e n c u e n t r e n u n -
ca n i n g u n o de nuestros lec-
tores.
F i g u r a 6 0 . — E n el preci-
so m o m e n t o q u e v e á i s p a s a r
u n a cosa por d e l a n t e d e v u e s -
t r a v i s t a ó q u e os s i n t á i s
o p r i m i d o s p o r la c o r b a t a , n o
penséis e n deshaceros de ella \
con las manos ; por m u y fuer- i
tes que seáis, n o consegui- •
r é i s jquo .el a g r e s o r d e j e d e i
apoderarse de vosotros, p u e s ;
si el m o v i m i e n t o lo e j e c u t a •
con presteza, como h a y q u e
suponer, vuestra resistencia
en tal forma resultará com-
p l e t a m e n t e i n ú t i l . L o q u e d e b é i s h a c e r e s girar- r á p i d a m e n -
te, sin preocuparos del lazo, que c o n t i n u a r á oprimiendo vues-
t r o c u e l l o , p e r o q u e y a n o o b r a r á s o b r e l a g a r g a n t a s i n o so-
b r e l a p a r t e d e l a n u c a : p r o c e d i e n d o d e e s t e m o d o os c o l o c a -
réis frente á frente de vuestro adversario y podréis propinarle
c u a l q u i e r a d e los golpes q u e y a h e m o s e x p l i c a d o , c o n t a n t a
m á s facilidad c u a n t o que sus m a n o s las t e n d r á todavía o c u p a -
daíi c o n los e x t r e m o s d e l l a z o t e n d i d o . C l a r o e s q u e p a r a d e -
fenderse abandonará la corbata para tener sus manos libres;
p e r o , e n t r e t a n t o , y a os e n c o n t r a r é i s e n l i b e r t a d d e a c c i ó n p a r a
e m p l e a r c u a l q u i e r p r o c e d i m i e n t o de los y a conocidos p a r a
deshaceros de vuestro c o n t r i n c a n t e y q u e d a r en condiciones
d e h a c e r f r e n t e á s u c ó m p l i c e si v i e n e e n a u x i l i o d e l c o m -
pañeTO.

P u e d e ocuiTir t a m b i é n que os encontréis imposibilitados

d e d a r l a v u e l t a , c o m o a c a b a m o s d e d e c i r ; e n t a l c a s o lo m e j o r
q u e p o d r é i s h a c e r es l e v a n t a r a l m i s m o t i e m p o l o s d o s p i e s d e l
s u e l o , á fin d e b a c e r g r a v i t a r d e p r o n t o t o d o v u e s t r o c u e r p o
sobre el lazo, q u e no h a b r á c u i d a d o os e s t r a t g u l e , p u e s t o q u e
 REVISTA TÉCNICA DE LA GUARDIA CIVIL 47

c o n eete m o v i m i e n t o so c o l o c a r á c o m p r i m i e n d o e l m a x i l a r y
l a s o r e j a s ; si v u e s t r a a c c i ó n e s b r a s c a p r o d u c i r á v u e s t r a c a í d a
junto con la d e l agresor y quedaréis sentados espalda con es­
p a l d a (figura 6 1 ) , ó caeréis solos, q u e d a n d o , v e r d a d e r a m e n t e

eu u n a posición n a d a ventajosa, pero siempre preferible á ser

víctimas del peligroso lance. U n a vez en tierra podréis t a m ­
bién defenderos, y m á s adelante nos ocuparemos del modo de
hacerlo.
El golpe de cabeza.

E s u n o dci l o s p r o c e d i m i e n t o s m u y e n b o g a e n t r e e s a g e n t e
que tendréis t a n á menudo frente á frente. Cuando u n malhe­
chor ve á s u adversario
a t e n t o á los m o v i m i e n ­
tos d e s u s m a n o s y pies,
baja la cabeza y se l a n z a
en rápida embestida dan­
do u n golpe violento c o n
el c r á n e o e n l a b o c a d e l
estómago, c o n lo c u a l le
d e j a p o r el m o m e n t o fue­
ra de combate. También
e s t e g o l p e es p e l i g r o s o y
puede acarrear fatales
consecuencias; pero, te­
niendo serenidad y no
perdiendo l a s a n g r e fría,
es m u y f á c i l h a c e r q u e
el m a l h e c h o r e e a r r e p i e n t a d e h a b e r l o i n t e n t a d o .
Desde el m o m e n t o q u e veáis q u e vuestro c o n t r i n c a n t e se
h o c e u n p o c o a t r á s é i n c l i n a h a c i a d e l a n t e l a c a b e z a , es p r e ­
ciso estar atento á s u s m o v i m i e n t o s y n o r e t r o c e d e r e n m o d o
 48 PUBLICACIONES DE LA

alguno, sino caer en g u a r d i a y prepararse á obrar d e modo q u e

cuando su cabeza esté á vuestra proximidad podáis d a r l e u n
puñetazo en la cara con toda la violencia posible y actuando
d e b a j o á a r r i b a , c o m o i n d i c a l a figura 6 2 . E l e f e c t o q u e p r o -
ducirá el golpe no podrá s e r m á s satisfactorio.

Los apretones de garganta..

T o d a s las presiones q u e de c u a l q u i e r m o d o ee b a g a n e n l a
g a r g a n t a son peligrosas y temibleB, pues q u e a l p r o d u c i r r á p i -
d a m e n t e la sofocación, i m p i d i e n d o q u e se realicen los movi-
mientos respiratorios, colocan a l h o m b r e e n u n estado com-
pleto de inacción; es, p o r lo tanto, de m u c h í s i m a i m p o r t a n c i a
c o n o c e r l o s m e d i o s q u e so e m p l e a n p a r a p r o d i i c i r t a l e s e f e c -

tos, y a l m i s m o t i e m p o p r o c u r a r , desde e l m o m e n t o q u e se e n -
c u e n t r a u n o cogido p o r d e l a n t e ó p o r detrás, h a c e r cesar el
api'etón d e l adversario.
Dos medios pueden emplearse para provocar l a estrangula-
c i ó n : l a s m a n o s ó el a n ' e b r a z o . V a m o s á indicarlos y al m i s m a
t i e m p o e x p o n e r l o s m e d i o s d e d e f e n s a ó d e p a r a d a que- p u e d e n
evitar las consecuencias de tales golpes.
XJno d e l o s m e d i o s d e a t a q u e m á s p e l i g r o s o s c o n s i e t e e a
i n t r o d u c i r los dedos e n t r e el cuello d e la camisa y l a g a r g a n t a ,
y apoyándolos e n l a ropa, o p r i m i r con l a s dos falanges dobla
da;; d o l o s d o s d e d o s í n d i c e s l o s d o s c o s t a d o s d e l a e p i g l o t i s
( F i g u r a 63.) P a r a defenderse de este ataque deben j u n t a r s e
 REVISTA TÉCNICA DE LA GUARDIA CIVIL 49

l a s dos m a n o s y e l e v a r los brazos b r u s c a m e n t e , p a s á n d o l o s e n -

t r e los d e l a d v e r s a r i o , q u o se e n c o n t r a r á o b l i g a d o á s o l t a r o s ,
y á q u i e n de paso podi'éis
g o l p e a r e n l a c a r a c o n los
dos puños unidos. (Figu-
r a G4.)
C u a n d o os b a y a s o l t a -
do vuestro contrincante,
si q u e r é i s e s c a r m e n t a r l e
dui'amente, podéis ensa-
y a r el p r o c e d i m i e n t o q u e
i n d i c a l a figura 6 5 , q u e
consiste e n rodear su ca-
beza c o n los dos b r a z o s
unidos y empujarla con
fuerza ¿acia abajo, y al
mismo tiempo levantar
u n a rodilla, contra la que
so g o l p e a r á c o n f u e r z a su
cara.
O t r o procedimiento,
p a r a librarse de esta clase de ataques, consiste en coger con
las dos manos la cabeza del agresor y golpear con fuerza s u
cara contra la parte superior de vuestro cráneo, como enseña
l a figura 6 6 .
P u e d e uno también encontrarse atacado por reta.guardia,
c o m o i n d i c a l a figura 6 7 , e s t o e s , b a b i é n d o s e p a s a d o u n b r a z o
p o r e n c i m a de los h o m -
bros y apoyándose en la
g a r g a n t a m i e n t r a s el o t r o
actúa como palanca para
a u m e n t a r la opresión que
se pro<^luc0. E n t a l c a s o ,
apenas se sienta uno cogi-
do se deben apoyar las
m a n o s e n las caderas, y
c o n los codos l e v a n t a d o s
y algo echados hacia atrás
g i r a r c o n r a p i d e z s o b r e sí
mismo, de m a n e r a que la
p u n t a del codo v e n g a á
chocar con fuerza contra
las falsas costillas del
a g r e s o r , q u e s o l t a r á la p r e s a a n t e el v i v o dolor q u e le p r o d u -
c i r á el g o l p e si h a estado b i e n d i r i g i d o . ( F i g u r a 68.)
P u e d e t a m b i é n dai-so e l c a s o d e q u e e l c o n t r i n c a n t e s u j e t e
 50 PUBLICACIONES DE LA \

-PTiestra g a r g a n t a c o n u n a s o l a m a n o , y e n t o n c e s , c l a r o e s q u e
n o p o d r á e m p l e a r s e n i n g u n o d e los m e d i o s de defensa q u e a n -
t e r i o r m e n t e q u e d a n e x p u e s t o s . C u a n d o esto o c u r r a , e n v e z

d e p r o c u r a r - d e s e m b a r a z a r o s de' l a m a n o q u e os o p r i m e , co-
ged s i m p l e m e n t e la m u ñ e c a de ella c o n las dos m a n o s (figu-
r a 69), d a d u n a m e d i a v u e l t a r á p i d a , s i n a b a n d o n a r el b r a z o

del agresor, y colocadlo sobre vuestro bombro, baciendo fuerza

b a c i a abajo, con lo cual el brazo c a u t i v o a c t u a r á c o m o u n a pa-
l a n c a sobr-j e l b o m b r o v u e s t r o y s e p r o v o c a r á l a d e s a r t i c u l a -
 HEVISTA TÉCNICA DE LA GUAEDIA CIVIL 61

c i ó n d e l c o d o ó d e l h o m b r o , p r o d u c i e n d o a g u d o d o l o r . L a figu-
r a 70 pone d e manifiesto la f o r m a d e conducirse e n este caso.

Sujeción por la ropa.

Apai-te d e los muohos piocedimientos q u e p u e d e n emplearee

con éxito p a r a desembarazarse d e u n individuo q u e t r a t a de
sujetaros habiendo hecho presa c o n sus manos e n vuestra
r o p a , e x i s t e e l s i g u i e n t e , q u e c o n s i g u e v u e s t r o o b j e t o , s i n nei-
cesidad d e h e r i r n i golpear al conti-ario.
S i os e n c o n t r á i s s u j e t o c o m o h e m o s d i c h o (figura 71), h a -

ciéndoos hacia atrás c u a n t o sea posible, bajaréis l a cabeza y l a

pasaréis c o n rapidez e n t r e los brazos q u e os sujetan, l e v a n t á n -
doos e n s e g u i d a b r u s c a m e n t e . E s t e m o v i m i e n t o p r o d u c i r á , c o -
m o os n a t u i ' a l , l a t o r s i ó n d e l o s b r a z o s , d a n d o p o r r e s u l t a d o
que s e a b r a n l a s m a n o s , a b a n d o n a n d o s u presa. ( F i g u r a 72.)

La báscula.

Se t r a t a d e u n m e d i o m u y e m p l e a d o pai'a h a c e r c a e r á u n
hombiie á q u i e n se a t a c a d e i m p r o v i s o , y q u e consiste e n i n m « -
vilizar u n o d e les brazos de l a víctima, sujetándolo p o r el b í -
ceps, y a l m i s m o t i e m p o q u e se l e d a con el p u ñ o libre u n
f u e r t e g o l p e e n el p e c h o , dai'le t a m b i é n otro c o n l a p i e r n a
e n l a d e l m i í m o l a d o djel b r a z o c o g i d o , g o l p e s s i m u l t á n e o s q u e
p r o d u c e n l a c a í d a h a c i a a t r á s , c o m o i n d i c a l a figura 7 3 .
P a r a defenderse d e esta clase de ataques, lo m e j o r q u e p u e -
de hacerse es, apenas se encnentrc u n o cogido p o r u n brazo.
 52 PUBLICACIONES DE LA

girar r á p i d a m e n t e sobre el talón del pie correspondiente p a r a

q u e d a r frente á frente del agresor, á quien e n t a l situacic
c-ion s e

; l e podrá aplicar u n o d e los medios d e ataque conocidos. ( F i g u -

ra 74.)

Torsión del brazo.

E s t e es u n o d e los procedimientos apropiados p a r a parali-

z a r d e m o m e n t o los m o v i m i e n t o s d e u n a pei-sona a t a c a d a p o r
sorpresa, y generalmente, por la espalda. Se practica, como
i n d i c a l a figura 7 5 , c o g i e n d o u n o d e l o s b r a z o s d e l a v í c t i m a
jor e n c i m a d e l codo y ejerciendo u n a fuerte presión sobre el
>icep3, y c o g i e n d o a l m i s m o t i e m p o e l p u ñ o d e l b r a z o c a u t i v o ,
i m p r i m i é n d o l e u n fuerte m o v i m i e n t o de torsión. E l dolor q u e
ee ocasiona e s g r a n d í s i m o , y d e j a a l q u e lo s u f r e i m p o s i b i l i t a -
do de defensa.
P a r a p a r a r este g o l p e , lo m á s p r á c t i c o es o p e r a r c o m o s e
v e e n l a figura 7 6 , e s t o e s , i^evolvei-se c o n p r e s t e z a b a c i a e l
lado opuesto d e l brazo oprimido, levantar el codo y c o n él gol-
pear- b r u s c a y f u e r t e m e n t e l a c a r a d e l a g r e s o r ; p e r o , c o m o q u e -
d a dicbo, esto m o v i m i e n t o s e b a de e j e c u t a r c o n rapidez y
presteza s u m a p a r a n o d a r l u g a r á q u e la torsión del brazo
 EEVISTA TÉCNICA DE LA GUAEDIA CIVIL 53

ccntiniíe, e n cuyo caso quedaría u n o irremisiblemente fuera

de combate.
£1 golpe de la silla.

Con este n o m b r e se conoce entre l a gente del liampa u n gol-

p e a s t u t o , q u e se e m p l e a p a r a p r o v o c a r u n a c a í d a d e espaldas
y q u e se p r a c t i c a a c e r c á n d o s e c a u t e l o s a m e n t e á l a v í c t i m a , l e -
 54 PUBLICACIONES DE LA

yantando u n a rodilla á la altura de sus riñones y tirando h a -

cia atrás violentamente de sus hombros, al mismo tiempo q u e
so a p o y a l a r o d i l l a c o n fuei'za s o b r e l a c i n t u r a , c o m o s o v e e n
l a figura 7 7 .
E l medio d e parar este golpe consiste e n g i r a r rápidamemte
a p e n a s se s i e n t e e l apoyo d e l a s m a n o s s o b r e los h o m b r o s , a c -
ción q u a d e s d e l u e g o d e s t r u y e los efectos d e l a p r e s i ó n de l a
rodilla, y a l mismo tiempo inclinarse u n poco p a r a p a s a r u n
brazo p o r debajo d e la pierna levantada y hacer fuerza hacia
a r r i b a p a r a c a u s a r l a c a í d a d e l a g r e s o r , c o m o i n d i c a l a figu-
ra 78.

A brazo partido.

Esta clase d e ataques q u e vamos á referir, asícomo los m e -

dios m á s prácticos p a r a defenderse d e ellos, p u e d e n ejecutarse
de frente, p o r l a espalda ó p o r u n costado, y s o n m á s ó menos
peligrosos, s e g ú n q u e el q u eos asalte consiga aprisionaros dos
ó u n o d e los brazos ó los deje libres. S o n estos lances los cono-
cidos e n t r e los luchadores con el n o m b r e d e agarres d e c i n t u r a ,
y se ensayan muchos procedimientos, nosotros, siguiendo el
p l a n d e a n t e m a n o concebido, v a m o s á exponer a l g u n o s y el
modo de obrar, según las distintas circunstancias.

Agarre de cintura de frente.

Supondremos, e n primer lugar, que el agarro d e cintura

80* e f e c t ú a d e j a n d o l o s d o s b r a z o s l i b r e s , e n c u y o c a s o , c o m o

se c o m p r e n d e r á fácilmente, es m u c h o m á s senciUo el proce-

chmiento de defensa, q u e se podrá efectuar d e varios modo».
H o aquí algunos bastante recomendables:
 REVISTA TÉCNICA DE LA GUARDIA CIVIL 55

E n s e g u i d a q u e se e n c u e n t r a u n o a g a r r a d o p o r l a c i n t u r a ,
procurará introducir u n a pierna entre las del adversario, y
l e v a n t a n d o los b r a z o s y c o l o c a n d o l o s p u ñ o s d e l a n t e d e s u g a r -
g a n t a e m p u j a r c o n ellos con f u e r z a y b r u s c a m e n t e , c o n lo q u e
se l o g r a r á d e s e m b a r a z a r s e d e él ( f i g u r a 7 9 ) .
E n el caso d e q u e p o r e s t a r el c o n t r i c a n t e c o n s u c u e r p o
i n t i m a m e n t e u n i d o al v u e s t r o n o se p u e d a e f e c t u a r la defensa
i n d i c a d a , se p o d r á p r a c t i c a r l a q u e e x p r e s a l a figura 8 0 , e s t o
es, coger c o n a m b a s m a n o s su cabeza é i m p r i m i r l e u n fuerte
m o v i m i e n t o d e t o r s i ó n , p r o c e d i m i e n t o q u e b a de p r o d u c i r ol
efecto deseado.
Se p o d r á t a m b i é n u t i l i z a r l a p r e s i ó n de los p u l g a r e s , a c -
cionando con fuerza sobre
las depresiones que existen
d e t r á s de las orejas en el á n -
gulo superior del maxilar
inferior, puesto que es de
los m á s d o l o r o s o s d e l c u e r p o
C u a n d o después de ser
agarrado por u n individuo
os q u e d e u n b r a z o libre', s e
podrá intentar cualquiera
presión de garganta que
ocasione vivo dolor, y, e n
ú l t i m o r e s u l t a d o , se e j e r c e -
r á d i c b a p r e s i ó n c o n u n de>-
d o s o b r e el globo del ojo, y
entonces, sin necesidad de
l l e g a r á c a u s a r n i n g ú n acci-
dente grave, seguramente
s o l t a r á s u presa el agresor a n t e los dolores vivísimos q u e t a l
acción h a de producirle. Este medio, que' puede producir hasta
l a p é r d i d a d e l o j o , e x c u s a d o ee q u e d i g a m o s d e b e e m p l e a r s e
oon u n a c a u t e l a y sólo en caso de a b s o l u t a n e c e s i d a d .
L ó g i c o y n a t u r a l es q u e e l c a s o d e a g a r r e p e o r q u e p u e d e
o c u r r i r es c u a n d o q u e d a n a p r i s i o n a d o s los d o s b r a z o s . E n t a l
)oeición p u e d e i n t e n t a r s e el d e s l i z a m i e n t o h a c i a a b a j o , e n t r e
os b r a z o s y e l c u e r ] X ) d e l a d v e r s a r i o , a l a r g a n d o l o s b r a z o s h a s -
ta, p o d e r h a c e r p r e s a e n l a s p i e r n a s d e a q u é l , y u n a v e z c o n -
seguido, levantarse bruscamente y con fuerza p a r a provocar
l a c a í d a h a c i a a t r á s , c o m o i n d i c a l a figura 8 1 .
También puede utilizarse otro medio, que consiste en d a r
c o n el t a l ó n u n f u e r t e golpe e n la p a r t e e x t e r i o r del tobillo, é
inmediatamente, doblando u n a pierna, propinar al adversario
ur. v i o l e n t o r o d i l l a z o e n t r a s u s d o s p i e r n a s , d e m o d o q u e e e a l -
 56 PUBLICACIONES DE LA i

canee á los órganos sexuales. Como estén bien dirigidos a m ­

bos golpes, c o n t o d a s e g u r i d a d q u e q u e d a el agresor f u e r a d e
^"-^ c o m b a t e p o r a l g ú n t i e m p o , sufi­
ciente p a r a adoptar otros r e m e ­
dios. ( F i g u r a 8 2 . )

Agarres por la espalda.

E n tales condiciones, q u e son

m u y desfavorables p a r a la de­
fensa, se p o d r á recun-ii' á d a r c o ­
dazos e n la cara del agresor
cuando baya dejado libre algún
brazo; pero ocuiTa esto ó estén
sujetos u n o ó dos, se r e c o m i e n d a
encorvarse con fuerza hacia de­
lante, extendiendo los brazos e n
este sentido con toda l a fuerza
posible, c o n lo c u a l t a m b i é n se
dispone u n o á evitar u n a posi­
ble caída de bruces, y u n a vez
llegado a l l í m i t e q u e se p u e d a
hacia delante, retroceder d e pronto y con violencia hacia atrás,
c o m o i n d i c a l a figura 8 3 .
Si e l adversario es a p r o x i m a d a m e n t e d e v u e s t r a e s t a t u r a
podra producir excelentes resultados utilizar vustro cráneo á
modo de ariete, golpeando c o n e l occipucio su cara. E l dolor
q u e p r o d u c i r á el a p l a s t a m i e n t o d o s u nariz l e obligará á sol­
tar su presa. (Figura 84.)
C o n r e l a c i ó n á estos l a n c e s p o d r í a n e x p l i c a r s e m i l y m i l
zancadillas para provocar la
caída del adversario; pero
ello es, m á s q u e d e este l u ­
gar, objeto de los luchadores,
y para nuestros lectores h a
d e b a s t a r l e s conocer estos c a ­
sos, y s o b r e ellos h a c e r s u
composición de lugar, p o r si
el c a s o l l e g a , e s t a r a v i s a d o s y
prevenidos y tener ensayados
los medios q u e c r e a n h a n d e
reportarles m á s ventajas.
 REVISTA TÉCNICA DE LA GUARDIA CIVIL 57

Las defensas en tierra.

Mil circunstancias diversas é imprevistas q u e no se pue­

den detallar, pueden producir la caída de u n h o m b r e : u n i n ­
opinado ataque, u n golpe m a l
parado, u n íalso movimiento ^ ^ h )
ó bien la superioridad delcon- )^'-fí'^
trario. D e s d e luego q u e el es-
lar caído constituye u n verda­
dero estado d e inferioridad,
a u n q u e sólo s e a m o m e n t á n e a ;
p e r o a u n e n los l a n c e s m|ás
apurados no debe perderse la
confianza e n sí m i s m o ; a n t e s
al c o n t r a r i o , debe u n o crecerse
a n t e el p e l i g r o y n o d e s e s p e r a r
de vencer. P o r fuerte q u e u n o
sea, n o e s t a r á n u n c a l i b r e d e
verse en t a l situación. L o q u e
i m p o r t a es p r o c u r a r s e m e d i o s
p a r a salir d e ella. Como e n
otras ocasiones, repetiremos
q u e l a s a n g r e fi;ía y e l h a b e r
recapacitado mucho y tener ,
ensayados lances diversos serán condiciones excelentes p a r a
salir airosos del m a l paso
M u y difícil es e x p l i c a r c l a r a y p e r f e c t a m e n t e los p r o c e d i ­
mientos de defensa en tierra ; pero n c renunciamos á recomen­
dar algunos golpes
que practicados á
tiempo h a n de produ­
cir el r e s u l t a d o a p e ­
tecido.
A l acercase el a d ­
versario, u n b u e n
golpe aplicado e n s u
bajo vientre c o n la
punta del pie es ca­
paz de ponerle fuera
de c o m b a t e ( F i g . 85.)
E n el caso d e q u e e l
contrario se p o n g a á
vuestro alcance y se
pueda enganchar con
u n p i e u n a d e s u s p i e r n a s , d a r l e c o n el p i e l i b r e u n a f u e r t e
p a t a d a e n m e d i o d e l a t i b i a , t a l c o m o e x p r e s a l a figura 8 6 , s e r á
 58 PUBLICACIONES DE LA

d e u n efecto exce-
lente, puesto que su-
frirá u n dolor t a n
a g u d o que le coloca-
r á e n e s t a d o de i n -
ferioridad momentá-
nea, al menos, dan-
do t i e m p o sobrado
p a r a q u e el c a í d o
pueda levantarse y
aprestarse á la lu-
cha.
C u a n d o \yoi- c u a l -
quier motivo no pue •
d a u n o conseguir le-
vantarse antes d e
q u e el a d v e r s a r i o s e
a c e r q u e , c u a n d o esté a l a l c a n c e d e l a s m a n o s , se l e d a r á n v i g o -
r o s o s y b r u s c o s g o l p j s c o n l o s d e d o s e n el b a j o v i e n t r e ó e n l a
b o c a d e l e s t ó m a g o j i a r a l i b r a r s e d e él p o r el d o l o r q u e t a l e s
golpes deben producirle.
P u e d e suceder quo l a caída en t i e r r a sea á consecuencia
d e u n o d e los a g a r r e s d e g a r g a n t a , y q u e t e n d i d o u n o b o c a
arriba, la m a n o del contrario contimíe su presión estrangulado-
r a . S i sólo t i e n e s u j e t o el c u e l l o c o n u n a m a n o , d é b e s e e j e r c e r
p r e s i ó n e n l a m u ñ e c a y e n el d o r s o d e l a m a n o , p a r a f o r z a r á
q u e s u e l t e s u p r e s a . S i el a g a r r e es c o n l a s d o s , e n e s e caso s e
le coge la m a n o derecha con n u e s t r a izquierda, p r o c u r a n d o
e j e r c e r p r e s i ó n d o l o r o s a p o r c u a l q u i e r a de l o s p r o c e d i m i e n t o s
y a conocidos y explicados; l u e g o se p a s a por debajo d e su
b r a z o i z q u i e r d o n u e s t r o d e r e c h o , y s e apoj-^a l a m a n o d e e s t e
l a d o e n el a n t e b r a z o d e r e c h o , d o n d e se t o m a f u e r t e p u n t o d e
apoyo. E n tal posición se levanta con toda la fuerza posible
e l c o d o d e r e c h o , c o n c u y o m o v i m i e n t o se e j e r c e r á u n m o v i -
m i e n t o d e p a l a n c a q u e h a d e d a r c o m o r e s u l t a d o el q u e .suelte
s u p r e s a el c o n -
trario ó que cai-
ga por encima
de n o s o t r o s .
(Véase 1 a figu-
r a 87.)
E n el caso de
q u e p o r cual-
q u i e r causa se
pueda intentar,
dará muy buen
 EEVISTA TÉCNICA DE LA GUARDIA CIVIL 59

r e s u l t a d o p-iisar c o n r a p i d e z u n a p i e r n a p o r e n c i m a d e l c u e l l o
d e l c o n t r a r i o , a p r i s i o n á n d o l e enti-e l a s r o d i l l a s . U n a p r e s i ó n
continuada provocará u n principio de estrangulación q u e
podrá aprovecharse para ponerse en ventajoso estado de de­
fensa y a u n de ataque.
Puede practicarse esta
s u e r t e c o m o i n d i c a l a fi-
gm-a88.
No insistimos m á s en
esta clase de lances por­
que, p o r l o general, ocu­
r r i r á n pocos, toda vez q u e
los m a l h e c h o r e s c a p a c e s
d e agresiones violentas
deben ser rechazados, en
casos y a e s t r e m a d o s , p o r
medio de las armas. Tra­
tándose de otra clase de individuos, aprovecharán casi siempre
el m o m e n t o d e l a c a í d a d e l a g e n t e p a r a d a r s e á l a f u g a , d o n d e
ellos creen encontrar m á s fácil su salvación.

Peligros del sable para quien lo usa.

No cabe la m e n o r d u d a de q u e las a r m a s i m p o n e n respeto

á l o s c r i m i n a l e s , s o b r e t o d o l a s d e f u e g o . E l sableí c o m p l e t a ,
ciertamente, la marcialidad del u n i f o r m e ; en casos puede pres­
t a r b u e n o s sei-vicios; p e r o t a m b i é n p r o p o r c i o n a e n determina/-
das ocasiones accidentes deplorables. E l fusil, e n los casos q u e
el servicio lo exige, y el revólver á l a cintura p a r a paseo y otras
funciones especiales, s o n a r m a s q u e b a s t a n á los encargados
de a p r e h e n d e r gente maleante, pues el sable en ocasiones cons­
t i t u y e u n v e r d a d e r o estorbo y es peligroso p a r a l a s e g u r i d a d
del individuo q u e leu s a .
P r u e b a d e ello s o n los casos d e a t a q u e e n q u e los m a l h e -
cliores u t i l i z a n el a r m a d e l a g e n t e p a r a d e s h a c e r s e d e él, casos
q u e se h a n multiplicado, y q u e en Inglaterra dieron por r e ­
s u l t a d o q u e se s u p r i m i e r a el b a s t ó n q u e los agentes d e S e g u ­
ridad llevaban en u n estuche pendiente de la cadera izquierda.
Como nuestros guardias civiles y agentes de Seguridad
u s a n el sable y p u e d e n verse expuestos el m e j o r día á u n ata­
que d e esta naturaleza, y como n o queremos dejar de consig­
n a r e n estas páginas todo c u a n t o n o s parezca de a l g u n a utili­
d a d p a r a ellos, v a m o s á explicarles a l g ú n g o l p e q u e s e p u e d e
d a r u t i l i z a n d o e l m i s m o s a b l e d e l g u a r d i a , c o n o b j e t o d e que>
n u n c a les s o r p r e n d a u n a agresión de esta índole, pues sabien­
do que existtm y habiendo aprendido algún medio d e pararlas.
 60 PUBLICACIONES D E LA

si p o r (lesgi-acia se v i e r a n a t a c a d o s e n e s t a f o r m a , l a s o r p r e s a
n o les p a r a l i z a r í a s u s m o v i m i e n t o s y p o d r í a n a d o p t a r dispo-
siciones acortadas p a r a s a l i r airosos de l a n c e .
H e aquí, como prueba
d e lo q u e l i e m o s d i c b o ,
u n o d e los l a n c e s m á s p e -
ligiosos e n q u e u n g u a r -
dia, s o r p r e n d i d o por la es-
palda, puede hallarse. E l
a g r e s o r c o g e la m a n o iz-
quierda del g u a r d i a y t i r a
h a c i a a t r á s de ella, y con
la m a n o derecha coge la
v a i n a del sable y l a levan
t a , y a l m i s m o tiefmpo q u e
el b r a z o i z q u i e r d o s e i n -
clina á la derecha, ejer-
c i e n d o s o b r e él u n m o v i -
miento de torsión, la ma-
no derecha hace a p o y a r
c o n f u e r z a ol s a b l e c o n t r a e l b r a z o p r i s i o n e r o , l o c u a l , a d e m á s
d e p r o d u c i i ' d o l o r e s e n e l b r a z o , h a r á q u e el p u ñ o del s a b l e
a p r i e t e f u e r t e m e n t e l a c i n t u r a ó el v i e n t r e . E s t e m o v i m i e n t o
de palanca, efectuado con a l g u n a habilidad y fuerza, produce
i r r e m i s i b l e m e n t e la c a í d a á tieiTa. ( F i g u r a 89.)
C l a r o es q u e u n a v e z c o n -
v e n c i d o s d e l p e l i g r o q u e se
p u e d e correr con este ataque
conviene en soguida discurrir
y t e n e r p r e v i s t a l a f o r m a de
o p o n e r s e á él. P a r a p a r a r el
golpe, apenas se sienta u n o
cogido por la m a n o debe gi-
r a r rápidamente hacia la de-
r e c h a , c o n lo c u a l s e e v i t a r á
el a p o y o d e l s a b l e en el v i e n -
t r e y bi-azo, y , p o r c o n s i -
guiente, q u e obre como pa-
l a n c a s o b r e ellos, y c o n l a
m a n o d e r e c h a ó el codo, si se
p u e d e , se p r o c u r a r á g o l p e a r
f u e r t e m e n t e la c a r a del a g r e -
sor. Si está fuera dol alcance
del codo ó mano, convendrá
o b r a r c o m o i n d i c a l a figura 9 0 , e s t o es, i n c l i n a r s e u n p o c o h a -
c i a b a j o p a r a c o g e r l a p i e r n a dei-ecba d e l a g r e s o r y p r o v o c a r
 REVISTA TÉCNICA DE LA GUARDIA CIVIL 61

s u c a í d a l e v a n t á n d o l a b r u s c a m e n t e t o d o c u a n t o p o s i b l e seia.
L a figura 9 1 p o n e dei m a n i f i e s t o o t r o l a n c e n o m e n o s p e l i -
groso que el anterior, y que m u y disimuladamente puede prac-
ticarse, fingiendo recoger alguna cosa á la inmediación del
g u a r d i a . L a figiu-a m a r c a m u y b i e n e l m o d o d e p r o c e d e r : c o n
l a m a n o i z q u i e r d a se lleva e l sable b a c i a d e l a n t e y se coloca
e n t r e las p i e r n a s ; l a man^j d e r e c h a p a s a p o r d e t r á s d e l a p i e r n a
izquierd i y coge la vaina, tirando con fuerza hacia atrás, con lo
c u a l se producii'á l a caída.
E l m e d i o d e o p o n e r s e á este ataque, consiste, segiín se v e

e n l a figura 92, e u v o l v e r e l c u e r p o o o n r a p i d e z h a c i a l a i z -
q u i e r d a y al m i s m o t i e m p o d e s c a r g a r con el p u ñ o izquierdo
u n g o l p e sobre la cabeza del agresor, y en seg'uida, c o n el d e -
r e c h o , t r a t a r de a p l i c a r l e otro e n la c a r a .
P o r los casos e x p u e s t o s se c o m p r e n d e r á q u e los a g a r r e s
del sable p u e d e n ocasionar sensibles accidentes; de aquí, pues,
la c o n v e n i e n c i a d e prevenií-se c o n t r a ellos y de e s t a r s i e m p r e
d i s p u e s t o s á r e c h a z a r d o s c o n s e r e n i d a d y firmeza, d e s c o n f i a n -
d o s i e m p r e y e n c o n t r á n d o s e ojo avizor p a r a p r e v e n i r los m o -
v i m i e n t o s d e los i n d i v i d u o s q u e p o r c u a l q u i e r c a u s a i n s p i r e n
la m á s ligera sospecha.
 62 PUBLICACIONES DE LA

IX!

Defensa contra gentes armadas.

Defensa contra bastonazos»

Si toda l a gente q n e los encargados de la persecución d e

los a u t o r e s d e d e l i t o s y f a l t a s s e l e s p r e s e n t a r a c o m p l e t a m e n t e
desarmada y no intentara sustraerse á la acción d e l represen-
t a n t e d e Ja l e y , n o p o d r í a s e r m á s f á c i l y s e n c i l l o e l d e s e m p e ñ o
de s u p e c u l i a r m i s i ó n . E l c r i m i n a l a n s i a s u l i b e r t a d , y , p a r a
no perderla, recun-e á todos los medios, sin retroceder ante l a
posibilidad d e l a c o m i s i ó n d e n u e v o s d e l i t o s ; a s í es q u e se
nos p r e s e n t a r á m u c b a s voces a r m a d o p a r a r e s i s t i r n o s p r i m e r o
y agredir si s u resisten-
cia n o basta. E n tales ca-
sos e s c u a n d o t i e n e n a d e -
cuado empleo las armas,
utilizándolas según las ne-
cesidades d e l m o m e n t o .
Ex]X)ndremos algunos
casos d e defensa contra
gentes armadas, empe-
zando p o r i n d i c a r el m e -
dio d e p a r a r los golpes d e
bastón ó palo, q u e , de n o
darse inopinadamente y
yoi l a e s p a l d a , a l c a n z a n d o
a cabeza, n o suelen ser
de g r a n p e l i g r o .
D e s d e el m o m e n t o q u e
se v e a á u n i n d i v i d u o l e -
v a n t a r s u bastón, debe u n o ponerse en guardia, sobre todo
p a r a l i b r a r l a c a b e z a , p a r a lo o u a l , d o b l a n d o e l b r a z o se ele-
vará, dejando descubierta l a vista (figura 93) y permanecien-'
do m u y atento á los movimientos del contrario, c o n objeto
de apreciar l a dirección del palo y v e r si es posible recibirlo
con la m a n o d e r e c b a . S i t a l sucede, a p e n a s cogido el b a s t ó n ,
sa c o g e r á l a m a n o q u e lo e m p u ñ a c o n n u e s t r a m a n o i z q u i e r -
da, y levantándola c u a n t o se p u e d a y b a j a n d o l a m a n o dere-.
r e c h a , se h a r á q u e el b a s t ó n a c t ú e como p a l a n c a sobre los d e -
 REVISTA TÉCNICA DE LA GUARDIA CIVIL

dos d e l agresor, q u e se verá forzado á abrir e l puño, quedando

d e s a r m a d o . ( F i g u r a 94.)
P a r a r ^ i c h a z a r l o s b a s t o n a z o s e s t e es e l p r o c e d i m i e n t o , y ,
sobre todo, m u c h a atención y vista.

Contra la navaja y el cuchillo.

D e s d e el m o m e n t o q u e u n h o m b r e s e a n n a d e n a v a j a ó c u -
chillo y hace frente á u n guardia, está indicado el requerir el
fusil ó el revólver é i n t i m a r l e c o n h a c e r fuego. S i en desprecio
de l a intimación persiste e n s u s propósitos d e a t a q u e lanzán-
dose á herir, u n proyectil le d e t e n d r á e n s u c a m i n o . P e r o es-
tos casos, c u a n d o ee presejiten, son sencillísimos d e resolver, v
con q u e se t e n g a u n poco
d e sei-enidad n o h a y q u e
t e m e r a l p u ñ a l s i se e m -
puña u n buen revólver;
así es q u e p r e s c i n d i m o s
de d a r consejos p a r a es-
t o s casos e n q u e u n t i r o lo
i'esuelve todo.
D e lo q u e h e m o s de
ocuparnos, por caer de
lleno en el campo del tra-
bajo q u e n o s p r o p u s i m o s
desarrollar, es d e los c a
sos e n q u e s e t e n g a u n o
que defender sin armas
del ataque de u n indivi-
duo ai'mado do cuchillo ó
.puñal. E n estas ocasiones,
a u n q u e parezca poco se-
rio, hemos de hacer u n a compai-ación q u e l a práctica h a d e -
n ostrado ser exacta. E l h o m b r e q u e ataca c o n u n a r m a blan-
c i so p a r e c e e n algo a l toro q u e se l i d i a ; a c u d e á e m b e s t i r a l
e n g a ñ o q u e se l e p r e s e n t a , á l a c a p a ó á l a m u l e t a ; d e a q u í l a
utilidad de distraer su atención c o n algún objeto para huir el
cuei-po d e s u s a.oomotidas.
Desde el m o m e n t o q u e se encuentre u n o amenazado p o r e l
c u c h i l l o d e i c o n t r a r i o , n o debe» p e r d e r s e d e v i s t a l a m a n o q u e
1.1 e m p u ñ a p a r a a d i v i n a r , p o r d e c i r l o a s í , l a d i r e c c i ó n d e l g o l -
pe ; ponerse e n guardia y coger c o n l a m a n o izquierda cual-
q u i e r cosa, lo p r i m e r o q u e v e n g a á m a n o , la c a p a , u n t r a p o , e l
s o m b r e r o , el iiañuelo y m a n t e n e r l o d e l a n t e d e l c u e r p o , a g i t á n -
dolo c o n t i n u a m e n t e para hacer el golpe indeciso. L a m a n o de-
 64 PUBLICACIONES DE LA

reclia debe estar pronta para a g a r r a r el brazo del contrario á

la p r i m e r oportunidad.
S i el c o n t r a r i o l a n z a el g o l p e , q u e se p r o c u r a r á d é e n e l
o b s t á c u l o q u e se le p r e s e n t a , débese a p r o v e c b a r e s t e f u g a z
m o m e n t o p a r a darle u n a p a t a d a b i e n d i r i g i d a al v i e n t r e ó á
las piernas y aprovecbar su aturdimiento lanzándole á la c a r a
l o p r i m e r o q u e os v e n g a á m a n o , p i e d r a s , u n p u ñ a d o d e t i e r r a ,
a l g o q u e d i s t r a i g a s u a t e n c i ó n pai-a d a r o s t i e m p o d e e m p l e a r
otros medios de defensa.
S i d e s p u é s d e h a b e r p a r a d o el g o l p e q u e t e n í a i s d e s t i a a d o ,
hubierais podido conseguir apoderaros del brazo armado, sin

p é r d i d a de m o m e n t o debéis pasai' al c o s t a d o e x t e r i o r de este

m i e m b r o , t r a t a n d o d e i n m o v i l i z a r l o c o g i e n d o el b í c e p s c o n l a
m a n o i z q u i e r d a y l a m u ñ e c a c o n la derecha, colocando el p u l -
g a r e n el sitio del pulso y e j e r c i e n d o u n a presión t o d o lo enér-
g i c a p o s i b l e , q u e d e t e r m i n a r á q u e s e a b r a n l o s d e d o s y se s u e l -
te el a r m a . ( F i g u r a 95.)
S i a l p r e c i p i t a r s c í el c o n t r a r i o p a r a d i r i g i r u n a p u ñ a l a d a
£e h a p o d i d o e s q u i v a r el g o l p e p o r m e d i o d e u n h á b i l y o p o r -
t u n o d e s v i a m i e n t o d e l c u e r p o y s e a p r o v e c h a el m o m e n t o ^ a r a
c o g e r l e e l b r a z o (fig. 9 6 ) e n c u y o i n s t a n t e f o r c e j e a p o r d e s a s i r -
se, en vez de s e p a r a r s e del i n d i v i d u o , c o n v e n d r á u n i r s e á él, y
s i n s o l t a r l e el b r a z o , o o n l a m a n o i z q u i e r d a , p a s a r l e e l b r a z o
derecho p o r debajo del cuello y e n c i m a d e l h o m b r o . E n t a l po-
s i c i ó n t e n d r á i n m o v i l i z a d a l a m a n o a r m a d a , q u e n o p o d r á l^e-
r i r , y si se a p r i e t a f uei-temente el cuello y con la p i e r n a dere-
 EEVISTA TÉCNICA DE LA GUARDIA ClVlt 65

cha so <la u u ^ i o l e u t o g o l p e e n l a s p i e r n a s á m o d o d e z a n c a d i -
l l a , ee- p r o v o c a r á Ja c a í d a d e l a g r e s o r . ( F i g u r a 9 7 . )
Si al caer n o a b a n d o n ó el cuchillo, p a r a a r r e b a t á r s e l o h a y
que proceder con cautela Si está boca aiTiba n o debe u n o in-
c l i n a r s e sobro él, u a r a e v i t a r u n a p u ñ a l a d a en el p e c h o ó v i e n -
t r e , s i n o h a c e r l e c a p i t u l a r á p a t a d a s y a p r o v e c h a r el m o m e n t o
en q u e se lleve la m o n o á la p a r t e d o l o r i d a p a r a d e s a r m a r l e .
S i l a caí.-la f u é d o b r n c e s , n o h a y i n c o n v e n i e n t e e n s u j e t a r -

l e l a m u ñ e c a y h a c e r l e s o l t a r el a r m a p o r m e d i o d e torsiones y
p r e s i ó n d e p u l g a r e s e n el i>echo ó e n e l d o r s o d e l a m a n o .
Demasiado sabemos la dificultad q u e existe d e dar reglas
fijas p a r a e s t a s c a s o s e i x t r e m a d o s ; p e r o a u n q u e s ó l o s e a c o m o
n o r m a , p a r a a l g o s e r v i r á n los consejos q u e d e m o s ; así es q u e
t o d a v í a j j r e s e n t a r e m o s o t r o c a s o : c u a n d o u n i n d i v i d u o se a p r e s -
t e á d a r u n a p u ñ a l a d a d e a r r i b a á b a j o , c o m o i n d i c a l a figu-
ra 9 8 . E n e s t e c a s o se e l e v a r á el b r a z o i z q u i e r d o p o r e n c i m a
di* l a c a b e z a , n o s o l a m e n t e c o n o b j e t o d e p a r a r l a p u ñ a l a d a ,
s i n o p a r a i n t e n t a r e n oivanto sea p o s i b l e a p o d e r a r s e d e l a m u -
ñeca del adversario. A p e n a s conseguido este objeto, se p a s a con
r a p i d e z el b r a z o d e r e c h o p o r e n c i m a d e l a n t e b r a z o c a u t i v o , y
c o n l a m a n o d e r e c b a do c o g e v u e s t r a m u ñ e c a i z q u i e r d a e n l a
f o r m a q u e l a figura 9 9 e x p r e s a . D e s p u é s p a s a r é i s l a p i e r n a d e -
r e c h a por detrás de las suyas p a r a i m p e d i r q u e vuestro ene-
mi retroceda, y con fuerza, y por u n simultáneo movimicn-
t ü d e v u e s t r o s d o s b r a z o s , c r a p u j a r é i s h a c i a a.bajo el b r a z o a r -
5
 66 3?UBLICACI0NES D E LA

m a d o y n c e n t u a n d o e n é i g i o a m e n t e oste m o v i m i e n t o h a c i a +ie-
3:ra (fig. KiO), p r o v o c a r é i s n n a l u x a c i ó n d e l c o d o y d e l h o m b r o i
del c o n t r a r i o , c u y o dolor vivÍGimo t r i u n f a r á de s u r e s i s t e n c i a ,
dejándolo desarmado y á vuestra merced.
O t r o m e d i o d o h a c e r s o l t a r e l a r m a q u e os a m e n a z a , u n a v e z
ida l a m u ñ e c a del contrario, consiste en m a n t e n e r ésta bien
s u j e t a y d o b l a r f u e r t e m e n t e l a m u ñ e c a h a c i a a t r á s c o m o 8e
v e e n l a figura 1 0 1 .
Con lo q u e llevamos expuesto creemos suficientemente

c u m p l i d o nivestro o b j e t o d e o r i e n t a r á n u e s t r o s lectores p a r a
s u d e f e n s a c o n t r a h o m b r e s a r m a d o s d e c u c h i l l o . T o d o s Uia
consejos esparcidos en estas p á g i n a s , serenidad, á n i m o esfor-
zado, previos ensayos d e práctica enseñanza, ejercicios con
c o m p a ñ e r o s y propios recursos q u e d u r a n t e esas p r á c t i c a s s e
p r o p o r c i o n a r á n , h a n d e s e r v i r l e s d e m u c h o p a r a c u a n d o se i c s
p r e s e n t e e n la r e a l i d a d ocasión d e utilizarlos, ocasiones en q u e
les deseamos á todos el éxito m á s lisonjero.

Contra el revólver*

S i 03 e n c o n t r á i s a n t e , u n d e s a l m a d o q u e p r e t e n d e s u s t r a e r -
se á vuestra acción a u n á costa de cometer u n crimen, y p a r a
conseguirlo no vacila e n disparar u n revólver contra vosolros
c u a n d o os e n c o n t r á i s s i n o t r a a r m a d e f u e g o c o n q u e r e c h a z a r
]?. a g r e s i ó n , n o h a b r á m á s r e m e d i o q u e r e v e s t i r s e á& v a l o r y án
s e r e n i d a d y c o n f i a r a l a c a s o e l s a l i r l i b r e d e l p r i m e r d i s p a r o si
 REVISTA TÉCNICA DE LA GUARDIA CIVIL 67

el cximinal n o da tiempo á q u e autes de efectuarlo intentéis

desarmarle.
L o s casos m á s peligi'osos y difíciles son los q u e r e s u e l v e
m e j o r la propia iniciativa y la o p o r t u n i d a d . D e todos modos,
h a b r e m o s d e i n d i c a r que lo m e j o r p a r a conseguir d e s a r m a r á
u n i n d i v i d u o es p a s a r r á p i d a m e n t e b a c i a s u c o s t a d o d e r e c h o ,
P n e s el m o v i m i e n t o d e a p u n t a r s e h a c e m á s l e n t o r u a n d o el
b l a n c o se c o r r e h a c i a e s t e c o s t a d o q u e c u a n d o s e d e r i v a lia-
c i a la izquierda. U n a vez en
eista d i s p o s i c i ó n , h a y que
obrar con rapidez suma y
a p r o v e c h a r el m o m e n t o m á s
oportuno p a r a lanzarse deci-
d i d a m e n t e sobre el agresor,
agarrándole la muñeca dere-
c h a c o n l a m a n o derech.<5 y
s i m u l t á n e a m e n t e d a r c o n la
m a n o izquierda de canto u n
g o l p e seco s o b r o el b í c e p s , co-
m o i n d i c a l a figura 1 0 2 .
U n a vez h e c h o esto, la
m a n o izquierda o p r i m i r á con
fuerza el brazo por encima
del codo y se b a j a r á todo lo
q u o se p u e d a , r e t o r c i é n d o l o a l p r o p i o t i e m p o h a c i a l a i z q u i e r -
d a , t e n i c . i d o c u i d a d o q u e el c a ñ ó n d e l r e v ó l v e r d u r a n t e e s t a
o p e r a c i ó n esté c o n s t a n t e m e n t e d ú ' i g i d o h a c i a el suelo (figu-
r a 103), y se c o n t i e n e el mo%dmiento o b l i g a n d o al b r a z o á q u a
se c o l o q u e d e t r á s d e l a p i e r n a d e r e c h a t i r a n d o d e l h o m b r e
p a r a o b l i g a r l e á q u e s e i n c l i n e h a c i a e s t e l a d o u n i e n d o s u Diier-
po al v u e s t r o .
Y a en tal situación, apoyaréis con fuerza vuestro hombro
 68 PUBLICACIONES DE LA

dei-eclio c o n t r a el s u y o , c o l o c a n d o l a c a b e z a d e t r á s de e u espal-
da, c o n lo c u a l estaréis al abrigo d e cualquier golpe q u e in-
t e n t e d a r c o n s u m a n o i z q u i e r d a (figura 1 0 4 ) , y y a sólo q u e d a
e j e r c e r f u e r i e s p r e s i o n e s e n el b i c e p s y e n l a m u ñ e c a j e f e c -
t u a r m o v i m i e n t o s d e t o r s i ó n c o n o b j e t o d e o b l i g a r á q u e sei
a b r a n l o s d e d o s d e l a m a n o quo e m p u ñ a e l arma, p a r a que ésta
c a i g a al suelo.
E n t o d o c a s o , l o o r i n c i p a l e s p i o c u r a r q u e l a boca del ca-
ñ ó n u o se dirija c o n t r a vuestro cuerpo.

Conducciones de presos.

U n a d e las misiones m á s difíciles y q u e m a y o r e s cuidados

e x i g e n ]>ara s u d e s e m p e ñ o e s , s i n d u d a a l g u n a , l a d e c o n d u -
cir presos. E s l a libertad t a n preciada, q u e el constante
a n h e l o , l a a s p i r a c i ó n s u p r e m a d e t o d o s c u a n t o s d e ella se
v e n p r i v a d o s es r e c o b r a d a a u n á costa d e t o d a c l a s e d e s a c r i -
ficios. T a n t o c u a n t o los d e l i n c u e n t e s desean h u i r , d e b e n t e -
n e r e m p e ñ o en i m p e d i r l o s u s conductores, no sólo p o r es-
píritu de c u m p l i r los deberes impuestos, sino por propio
e g o í s m o , t o d a vez q u e l a s r e s p o n s a b i l i d a d e s n o sólo m o r a l e s ,
sino c r i m i n a l e s q u e se c o n t r a e n , p u e d e n l l e g a r á a l c a n z a r ca-
racteres de gravedad.
L a G u a r d i a civil es la principalmente dedicada al delicadí-
s i m o servicio d e c o n d u c i r p e n a d o s ; p e r o los a g e n t e s d e S e g u -
ridad y Vigilancia en las poblaciones no están exentos d e te-
n e r qud c o n d u c i r c r i m i n a l e s de consideración, á veces, desde
los J u z g a d o s á l a s cárceles, p o r lo c u a l á u n o s y otros c o n v i e n e
p o n e r s u m o c u i d a d o e n todo c u a n t o se relacione c o n este ser-
vicio.
L a s disposiciones q u e rigen sobre esta m a t e r i a son objeto
d e e s t u d i o e n los t r a t a d o s ]>rofesionales y n o t e n d r í a n e n e s t a s
páginas l u g a r adecuado. Xosotros, a p a r t e de u n o s consejos g e -
nerales, d e a p l i c a c i ó n e n todos los casos, v a m o s á referirnos
á e s t e a s u n t o sólo d e s d e el p u n t o d e v i s t a d e l a s e g u r i d a d dül
p r e s o , esto es, d e los p r o c e d i m i e n t o s m á s a d e c u a d o s p a r a i m p e -
dir s u fuga.
C u a n d o s e ti-ata d o ]iresos, l o p r i m e r o q u e s e n o s o c u i T e
c i t a r es el c é l e b r e oi-overbio q u e veréis e s t a m p a d o e n los fron-
V t i s p i c j o s (le t o d o l u g a r q u e c r i m i n a l e s a l b e r g a : « O d i a e l deli-..
 REVISTA TÉCNICA DE LA GUARDIA CIVIL 69

to y compadece al delincuente». Esta m á x i m a deben t e n e d a

e i e m p r e p r e s e n t e los e n c a r g a d o s de c o n d u c i r los s e r e s d e s g r a -
ciados que la Justicia separó de la sociedad.
P e r o si l o s s e n t i m i e n t o s c a r i t a t i v o s d e c o m p a s i ó n y d e b u -
m a n i d a d d e b e n r e s a l t a r en el á n i m o d e los c u s t o d i o s d e los
presos, n u n c a p u e d e n a d m i t i r s e aquellos s e n t i m i e n t o s c o m o
f u n d a m e n t o p a r a emplear' ciertas tolerancias y consideraciones
q u e q u i t a n á los g u a r d i a s l a g r a v e d a d de su c a r á c t e r , q u e si
s i e m p r e es c o n v e n i e n t e , e s m á s n e c e s a r i a a ú n e n l a p r á c t i c a d e
elste s e r v i c i o q u e e n l a d e o t r o s d e d i s t i n t a í n d o l e . D e a q u í l a
precisión de q u e se sepa d i s t i n g u i r m u y bien b a s t a d ó n d e debe
l l e g a r l a b o n d a d de los s e n t i m i e n t o s p a r a c o n los p r e s o s , así
cerno las precauciones q u e c o n ellos deben observarse durant-5
las conducciones.
H a y q u e i n f u n d i r a n t e t o d o e n e l á n i m o d e l o s p r e s o s e]
c o n v e n c i m i e n t o de q u e el q u e los c o n d u c e n o acaricia m á s i d e a
que la del cuidado de sus personas, y que n a d a le preocupa
sino l a seguridad de ellas. L a seriedad, la observación m i n u -
ciosa, la cortés rigm'osidad, l a paixjuedad d e p a l a b r a s , c i e r t a
i n d i f e r e n c i a p a r a todo lo q u e n o sea las p e r s o n a s de los c o n d u -
cidos y constante a t e n c i ó n á las p a l a b r a s y m o v i m i e n t o s de
los presos, e j e r c e r á n en s u e s p í r i t u provecliosa influencia.
C o m o d e s d e el m o m e n t o e n q u e se h a c e u n o c a r g o d e u n
preso r e s p o n d e en absoluto de él, claro está q u e á su a r b i t r i o
q u e d a el medio r a c i o n a l de a t e n d e r á su s e g u r i d a d é i m p e d i r
s u fuga. T é n g a s e en c u e n t a , s i n e m b a r g o , qUe a l a t a r á los
presos debe h u i r s e de e m p l e a r d e m a s i a d a presijín en los m i e m -
bros, debe huirse del empleo d e arbitrariedades censurables
q u e á n a d a c o n d u c e n , c o m o n o s e a á p o n e r d e relieve u n a p a -
tente d e crueldad ó d e brutalidad que n u n c a debe existir en el
á n i m o de los f u n c i o n a r i o s p ú b l i c o s . L a s l i g a d u r a s son c o n v e -
n i e n t e s , n e c e s a r i a s ; n o se p u e d o p r e s c i n d i r de e l l a s ; p e r o c o n -
viene t e n e r en c u e n t a qu no h a y m e j o r l i g a d u r a que u n a vista
a t e n t a al m e n o r m o v i m i e n t o del preso.
L a c o n d u c c i ó n d e u n i n d i v i d u o a i s l a d o es e l c a s o m á s s e n -
cillo, y , sin e m b a r g o , a u n q u e p a r e z c a c o n t r a s e n t i d o , es el q u e
mayores ventajas ofrece para u n a fuga, por la circunstancia
d e tener m á s facilidad de movimientos. L a vigilancia debe ser
a b s o l u t a , y s i e l l o s e a ñ a d e el h a b e r l e s u j e t a d o c o n v e n i e n t e -
m e n t e , l a f u g a d e b e s e r i m p o s i b l e . L u e g o i n d i c a r e m o s l a .for-
m a d e a t a r b i e n á los presos.
D e l a f o r m a d e a p a r e a r los p r c = o s d e p e n d e m u c h a s v e c e s
q u e s e e v i t e n i n t e n t o s do f u g a . V é a s e u n caso : H e m o s d e c o n -
d u c i r seis presos, u n o c o n d e n a d o á p e n a c a p i t a l , otro á c a d e n a
p e r p e t u a , otro á presidio, ofro á u n a p e n a c o r r e c c i o n a l , otro
 70 PUBLICACIONES DE LA

detenido por faltas y otro q u e por indocumentado va detenido

g u b e r n a t i v a m e n t e . C u a l q u i e r a , p o c o a v e z a d o á e s t o s servicio-s,
creería quo el mejor medio de conducirlos sería atarlos por r a
t e g o r í a d e c o n d e n a , y , s i n e m b a r g o , n o es a s í . E n t a l c a s o ,
p a r a evitar intentos de fuga y las consiguientes responsabü-
d a d e s , e l d e p e n a c a p i t a l se a t a r á c o n el d e t e n i d o g u b e r n a t i
v a m e n t e ; e l de c a d e n a pea-petua, c o n el de p r i s i ó n c o r r e c c i o -
n a l , y e l d e p r e s i d i o , c o n el o t r o d e t e n i d o p o r f a l t a s , p r o c e d i -
m i e n t o q u e d a r á g e n e r a l m e n t e p o r r e s u l t a d o q u e el d e m e n o s

p e n a d e l a t e e n el acto c u a l q u i e r i n t e n t o d e f u g a d e su c o m
pañero.
M u c h o s consejos podrían darse acerca d e este i m p o r t a n t e
a s u n t o ; pero todos e n r e a l i d a d se c o n d e n s a n en lo que y a h e -
m o s r e p e t i d o : m u c h a vista y m u c h a vigilancia, conocer la
clase' d e p r e s o q u e se c o n d u c e , p o r los a n t e c e d e n t e s p e n a l e s
q u e teng-a, n o f a m i l i a r i z a r s e n u n c a c o n ellos y n o t e n e r u n
m o m e n t o de distracción.
E l c o n o c i m i e n t o do m u c h o s casos prácticos de la historia
de muchas fugas ha de proporcionar u n a provechosa enseñan-
7a, p u e s t o q u e p o n d r á d e m a n i f i e s t o los m i l a r d i d e s d e q u e se
h a n v a l i d o m u c h o s c r i m i n a l e s p a r a o b t e n e r su l i b e r t a d , de-
j a n d o e n el r i d í c u l o y s u j e t o s á u n proceso c r i m i n a l á sus g u a r -
 r.imSTA TÉCNICA DE LA GUAEDIA CIVIL 71

d i a n e s . E l h a b l a r c o n s t a n í e m e n t e de las cosas d e l a profesióa

ilustra enseña y previene accidentes de esta naturaleza. Así
es q u e i n s i s t i m o s e n a c o n s e j a r e s t a p r á c t i c a .
Minuciosos cacheos deben preceder á la oiieración de a t a r
á u n preso. P a r a efoetuar esta operación debe hacerse uso con
p r e f e r e n c i a d e l o s l a z o s d e s e g m á d a d , q u e d e b e n c e ñ i r l a s n>.u-
iiecas, si n o c o n f u e r t e p r e s i ó n , s í lo suficiente p a r a i m p e d i r
q n e l a s m a n o s p u e d a n salir-. P u e d e n a t a r s e d e l a n t e ó á l a e s -
p a l d a , e x i s t i e n d o d i v e r s a s o p i n i o n e s e n p r o d e u n a y o t r a for-

m a . ( F i g u r a s 105 y 106.) C u a n d o las m a n o s v a n a t a d a s d e l a n t e .

SI s e t r a t a d e u n i n d i v i d u o p e l i g r o s o , p u e d e c o m p l e m e n t a r s e l a
l i g a d u r a c o n u n a c u e r d a dei c á ñ a m o q u e s e fija p o r e n c i m a de
l o s c o d o s , p a s a n d o p o r d e t r á s dei l a e s p a l d a ( f i g u r a 1 0 7 ) , c o n
lo cual, a u n q u e se llegara á r o m p e r el lazo, c o n t i n u a r í a la cuer-
d a s u j e t a n d o los b r a z o s .
C u a n d o s ó l o se d i s p o n g a d e c u e r d a p a r a a t a r los p r e s o s , d é -
beso h a c e r la l i g a d u r a á l a e s p a l d a y p o r e n c i m a de los codoa
(figura 108), p r o c u r a n d o q u e el cabo d e la c u e r d a q u e d e b i e n
asegurado.
P u e d e d a r s e el caso d e q u e se e n c u e n t r e u n o a n t e u n i n d i -
viduo q u e se t e n g a q u e conducir, y no h a y a á m a n o lazos de se-
g u r i d a d , n i c u e r d a s c o n q u e s u j e t a r l e . P a r a estos casos h a y
q u i e n h a e m p l e a d o el p r o c e d i m i e n t o d e a r r a n c a r los b o t o n e s
 72 PUBLICACIONES DE LA

d e l a p r e t i n a d e l p a n t a l ó n , lo c u a l o b l i g a a l p r e s o á l l e v a r l o
c o g i d o c o n las m a n o s s o p e ñ a d e q u e se c a i g a i m p i d i e n d o el m o
v i m i e n t o d e las piernas. L a s parejas de la Guai-dia civil p u e -
d e n e m p l e a r las correas portafusiles, y , e n ú l t i m o caso, las
bombi-eras de sus levitas que, deshechas, c o n s t i t u y e n u n a
cuerda d e bastante resistencia p a r a un caso apurado. E l inge-
nio se pone á p r u e b a en tales casos, y u n pañuelo, la faja del
d e t e n i d o , l a blusa, la c h a q u e t a , b a j a n d o las m a n g a s h a s t a el
codo, y m i l medios más sirven p a r a a s e g u r a r á u n h o m b r e .
U n m e d i o b i e n s e n c i l l o es c o g e r u n p a l o c u a l q u i e r a é i i i -
t r o d u c i i ' l o p o r el i n t e r i o r d e u n o d e los l a d o s d e l p a n t a l ó n , s u -
j e t á n d o l o á la c i n t u r a con u n a con-ea ó c u e r d a ó d e c u a l q u i e r
otro modo. Si el palo llega hasta m á s abajo d e la rodilla i r -
p i d e el l i b r e j u e g o d e e l l a , y , p o r c o n s i g u i e n t e , d i f i c u l t a u n a
marcha rápida.
E n las conducciones, propiamente dichas, deben ir apa-
r e a d o s los presos, a t a d a la m u ñ e c a derecha, d o u n o c o n la iz-
q u i e r d a del o t r o , d e m o d o q u e se cori-espondan los dorsos d e
las manos, y las distintas parejas deben enlazarse u n a s á otias
por m e d i o d e u n a c u e r d a l a r g a , q u e lo m e j o r es q u e vaya: a t a -
d a á los codos d e los c o n d u c i d o s .
E l e m p l e o de las l l a m a d a s esposas d e dedos r e s u l t a cú-
mcdo y seguro, pero debe cuidarse de no apretarlas dema-
s i a d o , p o r los a g u d o s d o l o r e s q u e p u e d e n p r o d u c i r . C l a r o e s ,
q u e s u e m p l e o , c o m o e n los d e los d e m á s m e d i o s d e s u j e -
ción, q u e d a á j u i c i o del a g e n t e e n c a r g a d o de s u j e t a r a l preso,
c;ue d e b e t e n e r s i e m p r e e n c u e n t a l o s s e n t i m i e n t o s d e c o n m i s e -
r a c i ó n d e q u e y a hablamo.s, q u e desde l u e g o en casos d e t e r m i -
n a d o s d e b e r á s u b o r d i n a r l o s á la s e g u r i d a d d e l d e l i n c u e n t e .
C u a n d o por necesidades del servicio, ó por e n t r e g a de u n a
conducción á otros g u a r d i a s ó agentes, h a y a necesidad de
d e s a t a r los presos y volverlos á a t a r , es preciso e j e r c e r u n a vi-
g i l a n c i a e x t r e m a d a con objeto de q u e n o se a p r o v e c h e n de las
< ircunstancias p a r a i n t e n t a r u n a fuga. E n estas ocasiones, á
i o q u e se d e b o a t e n d e r , s o b r e t o d o s i l a e n t r e g a y r e c e p c i ó n d e
presos se h a c e al aire libre, es á que no estén sueltos ni u n m o -
m e n t o , y p a r a c o n s e g u i r estc> s e p r o c e d e d e l m o d o s i g u i e n t e :
S e h a c e q u e los dos p r e s o s a t a d o s s e c o l o q u e n d á n d o s e es-
p a l d a o o n e s p a l d a , se les h a c e p o n e r los b r a z o s e n c r u z , y si
t i e n e n a t a d a l a m a n o d e r e c h a d e l p r i m e r o é i z q u i e r d a d e l se-
g u n d o , se procede á a t a r l a izquierda del p r i m e r o y la dere-
c h a d e l s e g u n d o , c o n lo c u a l q u e d a n sujetos p o r a m b a s m a -
n o s . U n a v e z e f e c t u a d o e s t o , se d e s a t a n d e d o n d e a n t e s i b a n
sujetos, y no h a b r á cuidado de que h a y a n podido fugarse d u -
rante la operación.
Con ocasión d e l a p r á c t i c a d e e s t e s e r v i c i o se p r e s e n t a n
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m i l y m i l casos imposibles de prever, p e r o á los c u a l e s p o d r á

hacerse f r e n t e r e c u r r i e n d o á los m u c h í s i m o s lances q u e lleva-
m o s e s p u e s t o s e n el c u r s o d e e s t e t r a b a j o .
L o q u o d e b e t e n e r s e s i e m p r e m u y e n c u e n t a es q u e n o i i a y
r a d a q u e d i s c u l p e l a f u g a d e u n p r e s o , y q u e el b a l d ó n q u e c a e
s o b r e e l q u o lo c o n d u c e n o s e b o r r a n i a u n c o n l a n u e v a c a p t u -
r a y a ú n menos con la m u e r t e del fugado.
S i los p r e s a s se c o n d u c e n c o n l a s e g m i d a d y c o n l a v i g i l a n -
cia debida, si la fuerza conductora está por entero dedicada á
no dejarse sorprender, c u m p l i r á s i e m p r e con el d e b e r q u e le
i m p o n e eu c a r g o , q u e no es o t r o q u e el de a s e g u r a r l a e x i s t e n -
cia d e los presos h a s t a q u o q u e d e n á disposición de las a u t o -
lidades competentes, pues que como creemos ya haber dicho,
á los t r i b u n a l e s ó j u e c e s s e l e s d e b e e n t r e g a r u n h o m b r e , n o
uu cadáver.

Conclusión.

L a m a t e r i a q u e heimos t r a t a d o e s d e l a s q u e s e p r e s t a n á
m a y o r e s a m p l i t u d e s ; pero quizás m u c h o de lo q u e sobre ello
p o d r í a m o s d e c i r r e s u l t a r í a 8upei"flno ó d e mecra c u r i o s i d a d .
Nosotros, q u e sólo hemos t r a t a d o de ser útiles, d e escribir
a l g o v e r d a d e r a m e n t e p r á c t i c o , h e m o s p r o c u r a d o c o n d e n s a r el
a s u n t o , s i n t e t i z a r m u c h o y h u i r d e e x t e n s o s relafos, p a r a lo
c u a l los d i b u j o s q u e i l u s t r a n e s t a s p á g i n a s f a c i l i t a n l a l a b o r .
L a inspección de ellas a h o i r a explicaciones q u e p u d i e r a n ser
confusas y c o m p l e m e n t a n n o t a b l e m e n t e el t e x t o .
Aliora bien, y puesto q u e damos por terminado nuestro
p r o p ó s i t o , h e m o s d e d a r u n ú l t i m o c o n s e j o : si sólo c o m o p a s a -
t i e m p o ó eximo d i s t r a c c i ó n se h a l e í d o c u a n t o a q u í h e m o s e x -
p u e s t o , e l i o s u l t a d o o b t e n i d o s e r á n u l o ; es deoii-, s e h a b r á lo-
grado, cuando más, pasar un rato más ó menos distraído.
E l fruto verdadero h a de obtenerse con la práctica cons-
t a n t e d e c u a n t o s lances s e h a n explicado, lo cual h a r á v e r las
dificultades y enseñará á vencerlas, desairoUando el instinto
d a a t a q u e y" d e f e n s a , h a c i e n d o q u o c a d a c u a l a.plique, s e g ú n
sus facultades, l o s p r o c e d i m i e n t o s aconsejados y poniéndoles
en condiciones d e afrontar y salir airosos de situaciones ines-
peradas que nunca deben sorprenderles, pues q u e preparados
d e a n t e m a n o d e b e n t e n e r los m e d i o s d e oponerse á c u a l q u i e r
contingencia.
Valor, serenidad, desconfianza, prudencia, astucia. E s a s
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s o n l a s c u a l i d a d e s ciue a m b i c i o n a m o s p a r a t o d o s n u e s t r o s l e c -
t o r e s , á q u i e n e s h a y q u e d e s e a r que^ e s t o s c o n s e j o s a q u í e s p i r , -
cidos n o t e n g a n q u e aplicarlos n u n c a , y q u e si se ven preci-
s a d o s a e l l o el é x i t o m á s l i s o n j e r o l e s a c o m p a ñ e .
 REVISTA TÉCNICA DE LA GDAKDIA CIVIL 75

Í N D I C E

Páginas.
AL Q U E LEYERE.—Importancia y necesidad de estos conoci­
mientos 3
I.—GENERALIDADES Y CONSEJOS 8
II-—PROCEDIMIENTOS PREVENTIVOS.—Golpe de nariz.—El •
p i s o t ó n . - C o n t r a un sombrero.—Hacer la tenaza.—
Golpe de estómago.—La horquilla.—Golpe de claví­
cula.—Golpe de bastón. — Contra accidentes fingi-
dos.—Golpes en la garganta.—Contra los perros 12
111.—DIVERSOS MODOS DE INMOVILIZAR A U N HOMBRE 22
IV.—DETENCIÓN D E U N FUGITIVO 32
V.—MODOS DISTINTOS D E ECHAR Á TIERRA Á UN HOMBRE. . . 34
VI.—CONDUCIR Á U N HOMBRE Á CUESTAS 37
VII.—DIVERSOS MODOS DE OBLIGAR Á MARCHAR Á U N D E ­
TENIDO 41
VIII.—PROCEDIMIENTOS DEFENSIVOS.—Golpe de la corba­
ta.—El golpe de cabeza.—Los apretones de garganta.—
Sujeción por la ropa.—La báscula.—Torsión del bra­
zo.—El golpe de la silla.—A brazo partido.—Agarre
de cintura de frente.—Agarres por la espalda.—Las
defensas en tierra. — Peligros del sable para quien
lo usa 44
IX.—DEFENSA CONTRA GENTES ARMADAS.—Defensa contra
bastonazos.-Contra la navaja y el cuchillo.—Contra
el revólver ^2
X.—CONDUCCIONES D E PRESOS • 68
CONCLUSIÓN 73