Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
E L M UNDO EN E L OÍDO
E L N A C I M I E N T O DE LA MÚSICA
EN L A C U L T U R A
BARCELONA 20 O8 ff A C A N T I L A D O
Publicado por
A C A N T I L A D O
Q uadem s Crema, S.A.
isb n : 9 78 -8 4 -9 6 8 34 -31-6
d e p ó s i t o l e g a l : b . 16 18 -2 0 0 8
a i g u a d e v i d r e Gráfica
q u a d e r n s c r e m a Composición
r o m a n y á - v a l l s Impresión y encuadernación
s e g u n d a r e i m p r e s i ó n octubre de 20 16
p r i m e r a e d i c i ó n enero de 2008
C O N T E N I DO
V. EGIPTO 237
La melodía del Nilo 239
La invocación a Mañero 243
«Morid bailando para mí» 251
Cantar con las manos sagradas de Meret 255
Los músicos ciegos y la afrenta de Seth 260
Los instrumentos de Tutankhamón 268
VI . GRECIA 279
La música como epifanía del mundo 281
La idea de novedad 288
Contra la nueva música 293
El retrato de la vanidad 304
Música y vejez 3 1 7
«GRATUS A N IM U S » 493
TABLA CRONOLÓGICA 495
BIBLIOGRAFIA 521
ÍNDICES 545»
Onomástico 551
De ilustraciones 572
¿Qué podemos aprender de esta historia? ¿Que una lira
lleva más lejos que un arado o un martillo o un yunque?
JOSEPH BRODSKY,
Noventa años después x x v i i
EL S O N I D O D E L O R I G E N
O ÍDO Y C O N O C IM IEN TO
13
I. EL S O N I D O D E L O R I G E N
2 Aurora IV , 250 .
3 E l origen musical de los animales-símbolos en la mitología y la
escultura antiguas, Barcelona, 19 5 8 ; reimpr., M adrid, 19 9 8 . Véanse espe
cialmente las pp. 43-4 5 y 15 2 - 16 3 .
14
OÍDO Y C O N O C I M IE N T O
15
I. E L S O N I D O D E L O R I G E N
16
OÍDO Y C O N O C I M IE N T O
17
I. E L S O N I D O D E L O R I G E N
19
I. E L S O N I D O D E L O R I G E N
12 Corán, Azora V I.
13 Sem und Zeit, Tubinga, 19 2 7 ; trad. cast., E l ser y el tiem po, V, B,
35, M éxico D . F., 19 8 0 [3.“ reimpr.], p. 18 2 .
OÍDO Y C O N O C I M IE N T O
21
I. E L S O N I D O D E L O R I G E N
22
OÍDO Y C O N O C IM IE N T O
23
I. E L S O N I D O D E L O R I G E N
24
E S C U C H A R A N T E S DE L A H I S T O R I A
25
I. E L S O N I D O D E L O R I G E N
26
E S C U C H A R A N T E S DE LA HISTORIA
27
I. E L S O N I D O D E L O R I G E N
29
I. E L S O N I D O D E L O R I G E N
EL ECO Y SU I M A G E N
30
EL ECO Y SU IM A G E N
31
I. E L S O N I D O D E L O R I G E N
27 Azora XVIII, 10 .
28 O ctava A la X I.
29 Historia lausíaca I I , 1.
32
EL ECO Y SU I M A G E N
30 Varrón, V , 1 8 .
31 «Sur la dimensión sonore des grottes ápeintures dupaléolithique»,
®n Comptes rendus de l’ A cadém ie des sciences, París, 19 8 7 , citado y co-
fflentado por L u cie Rault, Instruments de musique du m onde, París, 2 0 0 0 ,
PP -14 -2 9 .
33
I. E L S O N I D O D E L O R I G E N
34
E L ECO Y SU I M A G E N
35
I. E L S O N I D O D E L O R I G E N
U N A M Ú S IC A A N T E R I O R A SÍ M I S M A
36
U N A M Ú S I C A A N T E R I O R A SÍ M IS M A
37
I. E L S O N I D O D E L O R I G E N
38
U N A M Ú S IC A A N T E R I O R A SÍ M IS M A
39
I. E L S O N I D O D E L O R I G E N
40
U N A MÚSICA A N T E R I O R A SÍ M ISM A
39 I V, 2 3 5 .
41
I. E L S O N I D O D E L O R I G E N
>. Athanasius
Kircher,
Musurgia
universalis
(16 5 0 ).
Sistema
nervioso
auditivo
externo.
42
U N A M Ú S I C A A N T E R I O R A SÍ M IS M A
43
I. E L S O N I D O D E L O R I G E N
44
U N A M Ú S IC A A N T E R I O R A SÍ M IS M A
45
I. E L S O N I D O D E L O R I G E N
la espalda, las rodillas, los tobillos y los pies. Todo ello entre
recitaciones y cantos.
Como una destilación, estas ideas se propagarán hacía los
más diversos terrenos, de suerte que en lo religioso y literario
llegarán a ser sumamente frecuentes las metáforas que remi
ten a una ocultación de los sentidos para que de ellos emerja,
al fin, una visión interior más poderosa: los «oídos del alma»,
el «oído del espíritu», los «ojos del corazón», la «palabra del
cuerpo», la «mirada del alma», abundaron como fórmulas
que sobrepasaban el sentido retórico, fórmulas, ciertamente,
harto comunes entre los poetas sufíes y no menos habituales
en los autores medievales, desde san Benito a Pedro el Vene
rable (h. 1104-1155) o Alain de Lille (h. 1128-1203) en pleno
siglo x i i ; desde san Buenaventura a Heinrich von Suso. El
primero de ellos inicia la Regla con estas palabras: «Escucha,
oh hijo, los preceptos del maestro, e inclina la oreja de tu
corazón (et inclina aurem coráis tui) y acoge de buen grado
la exhortación del padre piadoso».45 Comoquiera que san
Anselmo (1033-1109) no alcanzaba en su búsqueda a ver el
rostro de Dios, escribía, doliéndose de ello, que todos sus
sentidos estaban vigilantes a la espera del acontecimiento: el
alma «escucha— dice— pero no oye Tu armonía».46
1 1 . Abraham Aubry,
L os cinco sentidos
(detalle alegórico
que enm arca el
grabado de
«El oído») (h. 16 7 0 )
45 Regla, Prólogo, 1.
46 Proslogion X V I I , «Q ue en D ios hay armonía, aroma, sabor, suavi
dad, belleza a su m odo inefable».
4 6
UNA MÚSICA ANTERIOR A SÍ M IS M A
■; 47 Eneada V , 1 (10 ), 12 .
4 «Sobre la enferm edad sagrada», en Tratados médicos, Barcelona,
2o°i. p. 141.
47
I. E L S O N I D O D E L O R I G E N
P E R S O N A JE S ELEM EN TO S D E ID A D E S S O N ID O IN T E R I O R
49 EneadaW , 8 (31), 1.
50 E l recuadro es un extracto del presentado por A rtur M artí en su
trad. de ElM ahdbhárata, Reus, 2 0 0 2 .
U N A M Ú S I C A A N T E R I O R A SÍ M IS M A
49
I. E L S O N I D O D E L O R I G E N
50
ESPACIO, SOPLO, A LIE N T O O RIGINAL
r;S P A C I O , S O P L O , A L I E N T O ORIGINAL
¡producir una im presión totalmente distinta. C reo que B ruckner com ponía
sólo con el oído interior e im aginando la interpretación por la orquesta;
Bíahms, en cam bio, con la pluma. D esde luego, esto se expresa de un
íffilodo más sim ple de lo que es en realidad. Pero con ello se encuentra una
característica», en VermischteBemerkungen, 1 9 7 7 ; trad. cast., Aforismos.
Cultura y valor, M adrid, 1995, p. 47.
53 Op. cit., VI, 42.
54 Aristóteles. Darstellung und Interpretation seines Denkens, Hei-
51
I. E L S O N I D O D E L O R I G E N
52
ESPACIO , SOPLO, A L IE N T O O RIGINAL
Las formas visibles, los gustos, los tangibles, los olores, las ideas,
sólo son semejantes a un sueño, a un espejismo,
a lo que tiene la forma de una ciudad de gandharvas.55
53
I. E L S O N I D O D E L O R I G E N
54
ESPACIO, SOPLO, A L IE N T O ORIGINAL
55
I. E L S O N I D O D E L O R I G E N
e n t r e lo s s o n id o s , y e s ta p r o p o r c i ó n se p e r c i b e m á s f á c i lm e n te si
se e x p r e s a e n p e q u e ñ o s n ú m e r o s . 58
56
E SP A C IO , SOPLO, ALIENTO O R IG IN A L
57
I. E L S O N I D O D E L O R I G E N
58
ESPACIO, SOPLO, ALIENTO ORIGINAL
59
I. E L S O N I D O D E L O R I G E N
60
ESPACIO, SOPLO, A LIEN T O O RIGINAL
“i
61
I. E L S O N I D O D E L O R I G E N
67 1 1 , 1 7 , 8 7 - 8 8 .
68 Es de interés sobre este asunto la lectura de G . Agam ben, Stanze.
La parola e ilfatttasm a nella cultura accidéntale, Turín, 1 9 7 7 ; trad. cast.,
Estancias, La palabra y e l fantasma en la cultura occidental, Valencia, 19 9 5,
en especial el capítulo I I I , «Spiritus phantasticus», pp. 15 8 -17 8.
69 Platón, en Timeo, 34 b, atribuía al cuerpo la única capacidad de
siete movimientos: circular, de derecha a izquierda, de izquierda a derecha,
de adelante hacia atrás y su contrario, de arriba abajo y su contrario. Este
núm ero queda am pliado a diez en las Leyes X .
62
ESPACIO, SOPLO, A LIE N T O ORIGINAL
/La palabra ... ha sido instituida precisamente con ese mismo fin
y: contribuye enormemente a hacer que lo alcancemos [el razona
miento] . Y lo que en la música hay de bueno para la voz y nos la
hace oír, se nos ha dado en orden a la armonía. Pues la armonía,
cuyos movimientos son de la misma especie que las revoluciones
regulares de nuestra alma, de ninguna manera se aparece al hom
bre que tiene una relación inteligente con las Musas, como simple
mente buena para procurarle un placer irracional, como parece ser
actualmente. Por el contrarío, las Musas nos la han dado como un
aliado de nuestra alma, ya que ella intenta llevar al orden y al uníso
no sus movimientos periódicos, que en nosotros se han desafinado.
Del mismo modo, el ritmo, que corrige en nosotros una tendencia
al defecto de medida y gracia, visible en la mayoría de los hombres,
nos ha sido dado por las Musas y con el mismo fin.70
70 Timeo, 47c.
71 Prapáthaka 5, Khanda 1, en Upanisads, M adrid, 1995, p. 76.
63
I. E L S O N I D O D E L O R I G E N
64
ESPACIO, SOPLO, ALIENTO ORIGINAL
: E l lib r o d e la re s p ir a c ió n d e T h o t es p a ra tí u n a m p a ro ,
i p e b e r á s r e s p ir a r a tra v é s d e él d ía a d ía,
I:S y así tus o jo s v e r á n lo s ra y o s d e l S o l. P o r tí h a b la rá la v e r d a d
ante O siris, y lo s e sc rito s d e la v e r d a d e starán p o r sie m p re
en ti; le n g u a . H o r u s , el v e n g a d o r d e su p a d re ,
¡ .• p ro te g e rá tu c u e r p o y d e tu alm a h a rá a lg o d iv in o ,
co m o lo so n to d a s las alm as d e las le y e s n a tu ra le s
cié la lu z, q u e a tu án im a d a rá n v id a .
L a s sa g ra d a s alm as d e l aire u n irá n tus fo sa s n a s a le s .74
65
I. E L S O N I D O D E L O R I G E N
LA FECU N D ID AD
7 6 M etamorfosis 1 ,7 0 5 - 7 0 9 .
66
LA F E C U N D ID A D
A d m ira b a lo s m u c h o s fu e g o s q u e a rd ía n d e la n te d e U ión ,
el so n id o d e lo s auloíy las sirin g a s y el c la m o r d e las g e n te s.77
; i 5 . Cesare Ripa,
' Iconología, Pan
como emblema del
«Mundo» (16 13 ).
■ 77 Ilíada X , 12 -13 •
78 C. Ripa, acerca de este asunto, toma para su obra buena parte de
■Ja información de la Genealogía de los dioses de G iovanni Boccaccio, a
guien parafrasea diciendo: «Boccaccio ... en el lugar antedicho, sostiene
Rué los cuernos vueltos hacia el Cielo sirven para m ostrarnos todos los
cuerpos celestes y sus efectos en las cosas de aquí abajo», Iconología I,
¡’ P -1 0 1 -10 2 .
67
I. E L S O N I D O D E L O R I G E N
68
LA FECUNDID AD
« ¿ P o r q u é , P a n s o lita rio , en el m u y fr o n d o s o b o sq u e
: V te sie n tas ta ñ e n d o e sta fla u tilla d e v o z a rm o n io s a ? » .
« P a ra q u e en e sto s m o n te s su a v e s d e ro c ío
p a z c a el b e c e r r o ro m p ie n d o la s e sp ig a s d e tie rn o v e llo » .79
69
I. E L S O N I D O D E L O R I G E N
¡O h , casa q u e a ta n to s h u é s p e d e s s ie m p re re c ib e g e n e ro sa !
d ig n ó se h a b ita rte ta m b ié n el p itío A p o lo ,
co n su b e lla lira ,
y re s ig n ó s e a se r p a s to r
en tu s p a stiz a le s,
p o r la s la d e ra s ta ñ e n d o
p a ra el re b a ñ o co n su sirin g a
h im e n e o s b u c ó lic o s .
70
LA F E C U N D ID A D
17 . C esare Ripa,
Iconología,
«Adulación» (16 13 )
83 has nupcias... I X , 9 2 7 .
71
I. E L S O N I D O D E L O R I G E N
18 . A lciato,
Em blem a
C L X X X I V , «Q ue
la música está al
cuidado
de los dioses».
72
LA F E C U N D ID A D
¡ V e rd a d e ra m e n te n o es p r o p io d e u n h o m b re am ig o d e la s M u sa s
# 6 h a b e r o íd o h a b la r d e c o sas co m o é sa! E s fa m a , p u e s , q u e en
jpítro tie m p o las c ig a rra s fu e ro n h o m b re s d e lo s q u e v iv ía n an tes
|(e las M u s a s , y q u e al n a c e r e llas y a p a re c e r el c a n to , a alg u n o s
h o m b re s d e lo s d e e n to n c e s, h a sta ta l p u n to lo s sa có d e q u ic io el
placer, q u e , c a n ta n d o , se d e s p re o c u p a ro n d e la c o m id a y la b e b id a ,
y m u rie ro n sin d a rse c u e n ta d e e llo . D e é sto s se o r ig in ó d e s p u é s la
raza de la s c ig a rr a s .87
73
I. E L S O N I D O D E L O R I G E N
74
LA FECU ND IDAD
75
LA VO Z O LA FIJACIÓ N DE U N D ESTIN O
76
L A VOZ O L A F I J A C I Ó N DE U N D E S T I N O
94 Etimologías I I I , 21-22.
77
I. EL SON IDO DEL O R IG EN
78
L A VOZ O L A F I J A C I Ó N DE U N D E S T I N O
79
I. E L S O N I D O D E L O R I G E N
helenísticos Hermógenes
e Hipodamo, explica que,
atendiendo a las leyes de
la armonía musical, se
construían unos grandes
cuencos o jarras de bron
ce, campaniformes o se-
miesféricos, según la pro
porción del espacio tea
tral, los cuales se hallaban
afinados entre sí «en tono
de cuarta, quinta, y por
orden hasta dos octavas».
Se colocaban en posición
invertida, encima de unos
soportes, bajo las gradas,
«sin que toquen pared» a
2 0 . M arco V itrubio, Los diez
libros de arquitectura, Lám ina
fin de obtener una limpia
X L I I I . Planta del teatro griego, propagación del sonido.
gradas y disposición de uno de En la escena, sigue dicien
los resonadores (figura 3). do, estos amplificadores,
«altos no menos de medio
pie», tendrán debajo unos surcos mayores para favorecer la
irradiación sonora.
Con el cometido de conseguir una ubicación idónea era
preceptivo tener muy en cuenta las afinaciones e intervalos
de las vasijas, según los cánones que «Aristóxeno compuso
con grandísima fatiga y sutileza, por general división de to
nos». Si el teatro no fuere grande, «a la mitad de la gradería
se dejarán en doce espacios iguales trece celdillas [surcos]
de bóveda»99 para los correspondientes resonadores, que
81
I. E L S O N I D O D E L O R I G E N
cu an d o so n g e n te s c u ltiv a d a s la s q u e se re ú n e n p a ra b e b e r, n o se
ve n ju n to a e llas n i a u letas, n i b a ila r in a s , n i c ita rista s; se b a sta n
ellas p o r sí m ism a s p a ra la c o n v e rs a c ió n , sin n in g u n a n e c e s id a d
de a ñ a d ir a su p r o p ia v o z el re fu e r z o d e eso s c a c a re o s sin se n tid o
y, aun b e b ie n d o c o n la rg u e z a , s a b e n h a b la r y e s c u c h a r o r d e n a d a
m ente co n d e c o r o y d ig n id a d . D e esa m a n e ra , las re u n io n e s a las
que m e re fie ro , c u a n d o c o n g re g a n g e n te s d o ta d a s d e las c u a lid a d e s
que la m a y o ría d e e n tre n o s o tro s se a trib u y e , n o tie n e n n in g u n a
rie ce sid a d d e v o c e s e x tr a ñ a s » .102
83
I. E L S O N I D O D E L O R I G E N
84
LA V OZ O LA F I J A C I Ó N DE U N D E S T I N O
85
I. E L S O N I D O D E L O R I G E N
86
RAPSODAS, «ZURCIDORES»
87
I. E L S O N I D O D E L O R I G E N
89
I. E L S O N I D O D E L O R I G E N
S Ó C R A T E S : P u e s b ie n , ló n : ¿h e m o s d e d e c ir e n to n c e s q u e es d u e
ñ o d e su razó n e ste h o m b r e q u e , a d o r n a d o d e u n a v e s tid u ra de
c o lo re s v a r ia d o s y d e c o r o n a s d e o ro , se p o n e a llo r a r en lo s s a c r i
fic io s y la s fie stas, sin h a b e r p e r d id o n in g u n a d e e stas jo y a s, o b ien
e x p e rim e n ta u n m ie d o ra r o d e la n te d e m ás d e v e in te m il p e rso n a s
90
RAPSODAS, «ZURCIDORES»
IÓN': N o , ¡p o r Z e u s !, S ó c ra te s ; d e n in g u n a m a n e ra es d u e ñ o d e su
razón si h e m o s d e d e c ir to d a la v e r d a d .
S Ó C R A T E S : ¿ Y sa b e s tú q u e s o b r e la g ra n m a y o ría d e lo s e s p e c ta
d o re s p r o d u c ís v o so tr o s lo s m ism o s e fe c to s ?
91
II
LA E V O C A C I Ó N DE L G R I T O
r OS GIRO S H ECH ICER O S
95
II. LA EV O C A C IÓ N DEL GRI TO
3 L. Rault, op. cit., pp. 37-38. Esta obra ofrece interesantes ejemplos
gráficos del uso del rombo en distintas culturas. En el francés actual se le
96
LOS GIROS H E C H IC ER O S
97
II. L A E V O C A C I Ó N D E L G R I T O
98
L A P O S E S I Ó N DE D I O S , E L R I T M O , EL G E S T O
LA P O SE S IÓ N D E D IO S , E L R I T M O , E L G E S T O
99
II. L A E V O C A C I Ó N D E L G R I T O
IOO
LA P O S E S IÓ N DE DIOS, E L R IT M O , E L G E S T O
IOI
I I. L A E V O C A C I Ó N D E L G R I T O
102
LA P O S E S I Ó N D E D I O S , E L R I T M O , E L G E S T O
103
II. L A E V O C A C I Ó N D E L G R I T O
104
LA PO SE SIÓ N DE DIOS, E L R ITM O , E L G E S T O
IOJ
II. L A E V O C A C I Ó N D E L G R I T O
106
PLAN TAS SAGRAD AS, SO N ID O S DE LOS D IO SES
107
II. L A E V O C A C I Ó N D E L G R I T O
25 Historias 1 1 , 9 2 .
26 Ibid. I V , 7 4- 75.
27 Acerca de este asunto ofrece una notable información el clásico
108
PLANTAS S A G R A D A S , S O N I D O S D E LO S DIOSES
109
II. L A E V O C A C I Ó N D E L G R I T O
CORO
lio
P L A N T A S SAG RAD AS, SONIDOS DE LOS DIOSES
III
II. L A E V O C A C I Ó N D E L G R I T O
34 Charlas de sobremesa 1 1 1 , 6 4 8 e.
35 Hieros logos. Poesía órfica sobre los dioses, el alma y el más allá,
Madrid, 2003, pp. 267-268.
36 Timeo, 90 b.
P L A N T A S SA G R A D A S, SON IDO S DE LOS DIOSES
113
II. LA EV O C A C IÓ N DEL G RI TO
114
P L A N T A S SAGRAD AS, SONIDOS DE LOS DIO SES
115
II. L A E V O C A C I Ó N D E L G R I T O
... pues también de entre las plantas piensan que unas pertenecen
al dios bueno y otras al demon malo, y de los animales, consideran
a los perros, los pájaros y los erizos de tierra como pertenecientes
al dios bueno, al demon perverso las ratas de agua, por lo cual
también al que da muerte al mayor número de ellas lo consideran
feliz.40
116
P L A N T A S S A G R A D A S , SO N ID O S D E LOS D IO SES
41 Ve das , A n u v á k a X X V I I I , Surt a X I .
117
II. L A E V O C A C I Ó N D E L G R I T O
118
P L A N T A S S A G R A D A S , SON ID O S D E LOS D IO SES
denom inada nidhana, repetida a coro por los tres acólitos del
dios de la planta de la Luna.
Libros como los de Schultes y W illiam Em boden, o bien
el posterior de Antonio Escohotado,43 perm iten com probar
la trascendencia del encuentro del hom bre con las plantas
psi coactivas y su incidencia sobre la estructura de la concien
cia, las ideas y las costumbres. El prim er estudioso citado
recogió en uno de sus textos el testim onio de un joven que se
sometió al arte de un chamán y, tras probar el hongo, señaló
haber visto una bola de semillas en el aire y ser capaz de
«cantar una nota que hace añicos las estructuras», una nota
«que deshace el caos». Y continúa diciendo: «H e estado con
los m uertos y he tratado el laberinto».44
Una nota musical que irrum pe en el ultram undo, que
desmiente las apariencias de la realidad. Es llamativo y no
menos significativo que la naturaleza «etérea» de la música
encarne a menudo, precisam ente en esta clase de ceremo
nias, el m ecimiento del espíritu, su oscilación: son muchas
las tradiciones que nos remiten a un carácter «flotante» de
los dioses, a las imágenes que flamean en los aires, a los m uer
tos que fluctúan, todo un imaginario sin duda influido por
la acción de las drogas sagradas. En ningún momento debe
119
II. L A E V O C A C I Ó N D E L G R I T O
120
UN TAM BOR PARA EL CIELO OCULTO
12 1
I I. L A E V O C A C I Ó N D E L G R I T O
122
UN T A M B O R P A R A E L C I E L O O C U L T O
123
II. LA EV O C A C IÓ N DEL GRI TO
LOS IN S T R U M E N T O S DE LA M Ú SICA
124
L O S I N S T R U M E N T O S DE LA M Ú S I C A
46 Las nupcias... I X, 9 2 4 .
125
II . L A E V O C A C I Ó N D E L G R I T O
12 6
LOS I N S T R U M E N T O S DE LA M ÚSICA
127
II. L A E V O C A C I Ó N D E L G R I T O
Cabría preguntarse
por qué para la elabora
ción de algunos instru
mentos se tienen tan en
cuenta los materiales que
los conforman. Se cono
cen cultos del budismo
tántrico en los que son
comunes las pequeñas
trompetas hechas de ti
bias humanas. El tambor
damaru, caracterizado por
sus dos cuerpos, se hacía
antaño, y en su más alta
significación, con los crá
neos de niños fallecidos a
los ocho años. Se conser
van también ejemplares 29. Siva portando un damaru.
de este tambor consti M iniatura hindú (detalle).
129
I I. L A E V O C A C I Ó N D E L G R I T O
lle v a n ta m b o re s , tro m p e ta s d e fé m u re s , ta m b o re s
d e c rá n e o s, e sta n d a rte s v ic to r io s o s d e p ie l h u m a n a
y b a n d e rin e s , in c ie n so d e ca rn e q u e m a d a ,
y to c a n in fin itas y d ife re n te s clase s d e m ú sica s.
L le n a n el u n iv e rs o e n te ro , b a la n c e á n d o se ,
b a ila n d o , s a c u d ié n d o s e , co n to d o s su s s o n id o s m u sic a le s
v ib r a n d o co m o si fu e ra n a e sta lla rte la ca b e z a ,
y co n e llo d an v id a a n u m e ro sa s d a n z a s .48
130
LOS I N S T R U M E N T O S DE LA M ÚSICA
131
II. L A E V O C A C I Ó N D E L G R I T O
132
UN L AÚ D QUE E N C I E R R A TODAS LAS M EL O D ÍA S
133
II . L A E V O C A C I Ó N D E L G R I T O
134
UN LAÚ D QUE E N C I E R R A TO DAS LAS M EL O D ÍA S
135
II. LA E V O C A C IÓ N DEL G RI TO
Otro relato cuenta que los árboles, los del monte I, o bien
aquellos que nacen frente a las cordilleras del Kun-lun, son
los que facilitan la madera más sutil. Bajo sus ramas, cuenta
Hsi K ’ang51 (223-262 d.C.), vagan los sabios huyendo del
ruido mundano, miran hacia el horizonte, reflexionan sobre
las ataduras terrenas y, sumergidos en su meditación, olvidan
regresar. Esos sabios quisieron en un tiempo remoto cons
truir un gran laúd para, a través de él, transmitir el espíritu
contemplativo. Llamaron a un hombre de ojos penetrantes
para dibujar el instrumento, y poco después llegó quien iba
a tallarlo y recamarlo con piedrecillas azules y verdes, a in
crustarle taraceas amarfiladas de cuerno de rinoceronte. Su
sonido, amable igual que una campanilla dejade, suena como
lo hace la brisa o el roce de un vestido. El toque de los dedos
«responderá al pensamiento». Cuando se tañe enmudece el
resto de los instrumentos, pero el dios de las aguas empieza
a danzar. Po I aprendió la honestidad en el laúd, Yen Hui
la benevolencia, Pi Khan la lealtad. De él recibió Hui Shih la
elocuencia. Sólo a las almas superiores, a aquellas capaces de
transformarse en el sonido, les es dado entender plenamente
la música del laúd.
La veneración recibida por este instrumento, que se de
cía guardaba en él todas las melodías y estaba pensado para
armonizar la mente, se debía a que era tenido por un gran
moderador del espíritu, un mediador de las potencias que
favorecía el mejor fluir del Tao. Es la imagen del mundo
contenido en un idóneo equilibrio que apacigua su fuerza
entre los sonidos graves y los agudos. Los antiguos escritos
señalan que es capaz de juntar sin duelo al hombre y el va
136
UN LAÚD QUE E N C IE R R A TODAS LAS MELODÍAS
137
II. L A E V O C A C I Ó N D E L G R I T O
138
LA ESPIRAL DE LA CARACOLA
LA E S P I R A L DE LA C A R A C O L A
139
II. L A E V O C A C I Ó N D E L G R I T O
140
LA ESP IRA L DE LA C A R A C O L A
141
II. LA E V O C A C IÓ N DEL G RI TO
142
L A E S P I R A L DE L A C A R A C O L A
55 Eneida V I , 2 5 0 - 2 5 5 .
143
I I. L A E V O C A C I Ó N D E L G R I T O
144
LA ESPIRAL DE LA CARACOLA
E n su m a n o d e re c h a u n vajra, en e l c e n tro u n c u e n c o d e c rá n e o
(kapala), y en e l te rc e ro un h a ch a . S u p rim e ra m a n o iz q u ie r d a s o s
tie n e u n a c a m p a n illa , la m e d ia n a u n cu e n co d e c rá n e o y la te rc e ra
u n a re ja d e a r a d o .5®
1 45
II. L A E V O C A C I Ó N D E L G R I T O
EL SONIDO IN F E R N A L DE G O R G O N A
146
E L SONIDO I N F E R N A L DE GO RG O N A
... se d e d u c e la p ro p o rc ió n v e r d a d e r a d e to d o e l m u n d o , p u e s se
d iv id e e n tre s re g io n e s, d e las cu a le s las d os in fe rio re s tie n e n tres
a g u je ro s q u e se ñ a la n el p rin c ip io , el c e n tro y el fin al d e c a d a u n a de
las d o s; la su p e rio r, en ca m b io , q u e c o n sta de u n so lo g ra n a g u je ro ,
d e sig n a la n a tu ra le z a d e l C ie lo s u p e rc e le s te , c u a lq u ie ra d e cu yas
p a rte s es d e la m ism a c o n d ic ió n , en tan to q u e se e n c u e n tra n c o m
p le ta m e n te lle n a s d e U n id a d D iv in a . S in e m b a rg o , así c o m o este
in stru m e n to , p o r su m ism a n a tu ra le z a y p o r sí m ism o , n o su e n a, no
se m u e v e n i tie n e v irtu d a lg u n a sin a lm a im p u ls o ra , así ta m b ié n , n i
el m u n d o n i la s p a rte s d e l m u n d o p u e d e n m o v e rse o a c tu a r p o r sí
m ism o s sin la a c c ió n d e u n a m e n te ilim ita d a .59
147
II. L A E V O C A C I Ó N D E L G R I T O
148
E L SONIDO I N F E R N A L DE G O RG O N A
62 Política, 13 4 1 b.
149
I I. L A E V O C A C I Ó N D E L G R I T O
63 La música 1 , 4 , 8 .
64 Ibid. 1 , 6 , 1 2 .
150
E L SONIDO I N F E R N A L DE GO RG O N A
al v ia je ro lo d e tie n e n
la m ú s ic a y lo s m a n ja re s .66
La asociación de la música
y el pecado, el nexo entre
las melodías alegres y el
mal, su identificación con
la opulencia y exceso de co
mida, el desdoro y la ironía,
tiene un largo y controver
9 -írn^T 1
tido camino. ¿No dibujó
3 6 . Pieter B rueghel el V iejo,
Pieter Brueghel el Viejo (h. Proverbios flamencos, « L a música del
1528-1569) en Los prover rico siem pre es placentera, aunque
bios flamencos (1559) a un se toque con una quijada» (1559).
65 Upanisad Katha, I.
66 x x x v .
15 1
II. L A E V O C A C I Ó N D E L G R I T O
152
E L SONIDO I N F E R N A L DE GO RG O N A
153
II. L A E V O C A C I Ó N D E L G R I T O
154
LA EV O CACIÓ N D EL GRITO
155
II. L A E V O C A C I Ó N D E L G R I T O
4 o . Joh an n Erasm us
Kinderm ann.
Frontispicio de
Opitianischer
Orpheus (1642).
156
LA E V O C A C IÓ N D E L GRITO
157
II. L A E V O C A C I Ó N D E L G R I T O
158
LA EV O CACIÓ N D EL GRITO
159
I I. L A E V O C A C I Ó N D E L G R I T O
El poeta sufí Farid Ud-Din Attar (h. 1120-h. 120 0 ) hizo ha
blar al ruiseñor en La asamblea de los pájaros: Todos escuchan,
alrededor de él, los discursos razonados. Mientras guardan
silencio, el ruiseñor se dirige al resto de sus compañeros di
ciendo que «los dulces gemidos de la flauta y los lamentos del
laúd se inspiran en mí», y, en medio de la reinante quietud,
reflexiona: «¿No hay siempre, acaso, un David triste a quien
cantar los melancólicos salmos del amor?».75
Arthur Schopenhauer no halló ni un espejo del mundo
ni una objetivación tan inmediata ni una imagen tan acabada
de la voluntad como la música. Para Friedrich Cari Stumpf
(1848-1936), uno de los ilustres pioneros de la etnomusicolo-
gía, la raíz de este arte se hallaba en el grito, ese grito enten
dido como superación de la fuerza corporal. En asociación
no lejana y en consonancia con George Steiner, el filósofo
italiano Emanuele Severino ha escrito en E l parricidio falli
do que «la evocación del grito es la música originaria de los
mortales». Una vez más, Schneider nos recuerda un proceso
trascendental:
75 n i , 2.
76 Op. cit., p. 49.
160
LA EVOCACIÓ N DEL GRITO
161
III
MESOPOTAMIA
RITU ALID AD
L o que llam aron los sumerios kalam y los acadios mdtu, que
podría traducirse por «país», constituía una imponente zona
geográfica que se estrechaba en horquilla hacia el mar a la
vez que acercaban sus desembocaduras los ríos Éufrates y Ti
gris. Llanuras aluviales de gran vastedad, áridas y de travesía
incierta, conformaban Mesopotamia, que en el sur se hacía
habitable gracias a la fertilidad favorecida por las marismas
y por los muchos aunque pequeños canales que desviaban el
agua de los citados ríos y sus amplios afluentes. Las aguas ma
rinas, cuyo nivel era inferior al actual, fueron ganando terre
no como consecuencia del deshielo de la Era Glaciar, y ello
hizo replegarse a sus gentes y que éstas se desplazaran hacia
las vertientes del mar Caspio y el noroeste mediterráneo. Eso
significa que durante mucho tiempo la entonces escasa pobla
ción estuvo diseminada con una relativa homogeneidad por
todo el territorio. Los más prim itivos yacimientos neolíticos,
como el d ejarm o (h. 6 8 o o a. C.), situado en el Kurdistán, son
testigos de esa diversificación geográfica y de una emergente
cultura sedentaria en la que la domesticación de animales y
el surgimiento de la agricultura y la ganadería evidenciaban
una marcada transición del M esolítico al Neolítico.
El sutil uso de los pigmentos, el arte de tejer el lino y la
lana con telares, la proliferación de pequeñas casas en detri
mento de edificaciones comunitarias, la representación en
la cerámica de animales característicos de lejanas tierras, lo
mismo que los granos de leguminosas y cereales, como la
cebada y la avena, que brotaban espontáneamente a cientos
de kilóm etros de allí, muestran una actividad laboral y co
m ercial que no puede ocultar un sólido principio de organi
zación. Comían, además de carne de cabra, cordero y cerdo,
la de otras especies que no apacentaban en sus tierras, sino
en las de la lejana estepa, como el onagro y el uro, la gacela
y el jabalí.
165
III. M E S O P O T A M I A
166
RITUALIDAD
167
III. M E S O P O T A M I A
168
LOS M Ú S I C O S , M E D IA D O RE S C E L E S T E S
cional que este motivo llegó a ser en el arte egipcio, así como
en Hagia Triada, donde un vaso reproducido a menudo en
los manuales de Historia permite ver un desfile de segadores
que, precedidos por un sacerdote, agitan un instrumento de
percusión— análogo al sistro de Egipto—y cantan en lo que
debía de ser una celebración de ofrendas.
169
III. M E S O P O T A M I A
170
LOS M Ú S I C O S , M E D I A D O R E S C E L E S T E S
171
II I . M E S O P O T A M I A
D is e ñ a ro n u n a c iu d a d [lo s g ra n d e s d io se s , lo s I g i g i ] .
E c h a r o n su s cim ie n to s [lo s S ie te d iv in o s ].
D is e ñ a ro n la c iu d a d d e K is h [lo s g ra n d e s d io se s, lo s Ig ig i] .
E c h a r o n su s c im ie n to s [lo s S ie te d iv in o s ].
L o s Ig ig i a fia n z a ro n sus la d r illo s .7
7 Mitología m e s o p o tá m ic a p. 4 7 .
172
LOS M Ú S I C O S , M E D IA D O RE S C E L E S T E S
173
III. M E S O P O T A M I A
H IM N O S DE A L A B A N Z A Y L A M E N T O
174
H I M N O S DE A L A B A N Z A Y L A M E N T O
10 P ara este asunto son útiles los libros de H . H artm ann, D ie Mu-
sik der sumerischen Kultur, Frankfurt, 19 6 0 ; J . Rimmer, A ncient M usi
cal Instruments o f Western A sia in the British M useum, Londres, 1 9 6 9 ,7
A. Spycket, M usique sum éro-babylonienne et archéologie, París, 19 8 1.
175
III. M E S O P O T A M I A
176
HIMNOS DE A LA B AN Z A Y LAM ENTO
L o s jó v e n e s q u e p o r ta n a rc o s le can tan ,
e llo s p a s a n an te la p u r a In n a n a .
L a s d o n c e lla s y la s p e in a d a s shugia,
el p a s o tie n d e n an te la p u r a In n a n a .
C o n s a n g re el s u e lo d e l tro n o ro c ia ro n ,
y ta ñ e ro n c o n fu e rz a el tigi, e l sem y el ala . 11
177
III. M E S O P O T A M I A
M i s e ñ o ra [In a n n a ] a p a c ig u a las c o sa s en el m u n d o ,
en lo s p u e b lo s se d a n z a y p o r to d o h a y fe s te jo s,
e l h o m b re jo v e n h a c e e l a m o r a su e sp o sa .
Y o e x a lta ré a la v irg e n In a n n a .
S e ñ o ra d e l a ta rd e c e r, tan alta c o m o e l h o r iz o n te .12
12 Ibid., p. 39.
178
I N S T R U M E N T O S E N L OS A J U A R E S F U N E R A R I O S
INSTRUMENTOS MUSICALES
EN LOS A JU A R E S FUNERARIOS
179
III. M E S O P O T A M I A
180
I N S T R U M E N T O S E N L OS A J U A R E S F U N E R A R I O S
181
su e s p o sa q u e rid a , su s q u e rid o s h ijo s,
su e s p o sa p re fe rid a , su c o n c u b in a , su s a m ad as,
su a m ad o m ú s ic o , su a y u d a d e c á m a r a ,...
su a m a d o b a r b e r o , ...
[su s a m ad o s] s e rv id o r e s, lo s c ria d o s d e l p a la c io ,
[su s a m a d a s] p e rte n e n c ia s ...
o c u p a ro n su s sitio s a su la d o ,
c o m o h a cía n al p re s e n ta r se y d e sfila r
en el p a la c io d e l c o ra z ó n d e U r u k .14
182
UNA ALIAN ZA CON MARDUK
/
HHi
í 'L L*L
1 83
III. M E S O P O T A M I A
184
UNA ALIANZA CON MARDUK
P o r e llo m is h e ro ic o s s o ld a d o s se a so m b ra ro n .
E n el m ism o d ía c e le b ré la fie sta esh-esh en U r y en N ip p u r .
C o n el v a lie n te U tu , m i h e rm a n o y a m ig o ,
b e b í e l fu e rte filtro en e l p a la c io fu n d a d o p o r A n ,
m is c a n to re s m e e n to n a ro n ca n to s
a c o m p a ñ a d o s d e tim b a l y zam-zam,
co n m i e s p o sa , la v irg e n In a n n a ,
re in a d e la d e lic ia ce le ste y te rr e n a .16
185
III. M E S O P O T A M IA
E l q u e e m p u ñ a el b á c u lo sale y ca m in a d e la n te d e lo s co c in e ro s
p rin c ip a le s .
E l q u e e m p u ñ a e l b á c u lo v u e lv e a salir, c a m in a d e la n te d e l
s a c e rd o te p u r o , el s e ñ o r d e H a tti, y la m a d re d e d io s d e H a lk i, y
le s m u e stra su s asie n to s.
E n t r a e l m a e stro d e c e re m o n ia s y a n u n c ia al rey. T ra e n lo s
in stru m e n to s d e Is h ta r; e l re y d ic e : « ¡Q u e lo s tr a ig a n !» .
186
UNA ALIANZA CON MARDUK
187
III. M E S O P O T A M I A
EL PAÍS DE LA P Ú R P U R A
20 Sátiras I, 2 , 1 - 3 .
21 Biblioteca histórica III, 22.
190
E L PAÍS D E L A P Ú R P U R A
22 República 1 1 1 , 3 9 9 d.
23 Véase el capítulo «Lesbos».
24 Arístides Q uintiliano, Sobre la música 1 1 , 1 6 , 8 5 .
IV
ISRAEL
J U B A L REVELADO
1 Etimologías III, 1 6, 1.
195
IV. I S R A E L
4 6 . Ju b a l como
inventor de la
música. Capitel
del claustro
de la abadía
benedictina
de Vézelay.
196
p a ra la s d u lc e s y a rm o n io sa s m e lo d ía s.
E s m e n e ste r a c u a n to s a h o ra viven
e n s a lz a r su s a b e r y m a g iste rio
p a ra m o s tra r q u e es la m ú sic a
m a n a n tia l d e to d o h o n o r y a m o r s o b e r a n o .3
197
IV. I S R A E L
198
J U B A L REVELADO
199
I V. I S R A E L
203
IV. I S R A E L
204
U N H O M B R E Q U E S E P A T O C A R LA L I R A
205
IV. I S R A E L
20 6
UN H O M BR E QUE SEPA TOCAR LA LIRA
49 . D avid
músico. B ib lia
de Carlos
el Calvo
(siglo I X).
S e h a a g o ta d o e l v in o ,
se h a m a rc h ita d o la v iñ a ;
g im en to d o s lo s q u e ten ían
e l c o ra z ó n ale g re.
H a c e sa d o la a le g ría
de lo s p a n d e r o s [to f\,
h a a c a b a d o e l b u llic io
d e las fiestas,
h a te rm in a d o e l so n d e la s liras.
207
I V. I S R A E L
DE LAS SAGAS DE L E V Í
209
IV. I S R A E L
V i e n m e d io d e la c iu d a d u n g ra n altar, e le v a d o . A lg u ie n , cu yo
ro stro re s p la n d e c ía c o m o el so l, so ste n ía en su s m a n o s u n s a lte
rio y u n a lira . C a n ta b a y d e c ía « A le lu y a » , y su v o z in u n d a b a la
c iu d a d to d a . C u a n to s le e s c u c h a b a n s o b re las p u e r ta s y las to rre s
re s p o n d ía n e n c o ro , y así te m b la b a n lo s cim ie n to s d e la c iu d a d . L e
p re g u n té al án g e l: « ¿ Q u ié n e s, S e ñ o r, e l q u e tie n e ta n to p o d e r ? » ,
y e l á n g e l m e d ijo : « E s D a v id y la c iu d a d es Je r u s a lé n . C u a n d o
v e n g a C r is to , q u e es re y e te rn o , en lo m ás p le n o d e su re in a d o , le
p re c e d e r á p a ra a la b a r a D io s , y e n to n c e s to d o s lo s ju s to s , a c o ro ,
re s p o n d e r á n « A le lu y a » .16
210
DE LAS SA GA S DE L E V Í
211
IV. I S R A E L
213
IV. I S R A E L
18 Op. cit. VII, 306. Para éste y otros asuntos véase el excelente
estudio de J . Trebolle Barrera, Libro de los Salmos. Religión, poder y saber,
M adrid, 2 0 0 1 . D el mismo autor, Libro de los Salmos. Himnos y lamenta
ciones, M adrid, 2 0 0 1 , que cuenta con una versión literaria de S. Pottecher.
214
UN SALM O DE M U E R T E Y N A C I M I E N T O
215
IV. I S R A E L
(siglo vi), donde se dice que los salmos de David deben en
tornarse antes del sacrificio y antifonalmente. Pocos testi
monios como el de Agustín son tan explícitos en torno al
valor del canto sagrado, pues aun reconociendo el aparente
obstáculo que la belleza del sonido puede representar a la
hora de acercarse a la desnudez de las palabras, dice:
20 Confesiones X , 3 o , 5 o .
216
U N S A L M O DE M U E R T E Y N A C I M I E N T O
217
IV. I S R A E L
D A V I D I S *P O E N I T E N*
H A L E S , M O D ÍS M V SIG IS RED D IT I,
ATQJ-E A N T E H A C N V N Q J A M IN
L V C E M AEDITT.
j y / S ^ { C C E S S tT P $ « 4 L M V S : U td a ttD a m im m d e C xtú .
Qjy * N oy E VOCVM.
o & l a j s d o d e l a s s o , M uf ic oru m ap u d Scrcmfc
Bauariíe D u c e m g v i l i e l m v m ,& c. R ec to re.
TENOR,
MOJJACHÍ1, E X C V D E B A T ADAiflVS BERG»
I Cum'PrmUgioSac:Cxf: AUícji;^vcnlun,CHÍm Ji-^ummsmfdguuyerfaindicál/t:,
ANNO SAtVTlS M. D. LXXXIIU.
W illiam B yrd (15 4 3 -16 2 3 ), Franz Jan P ieterszoon Sw eelinck (15 6 2 - 16 2 1),
Franz Tunder ( 16 14 - 16 6 7 ) , Vincenzo G allo (h. 16 2 3 ) , D ietrich Buxtehu-
de (h. 16 3 7 - 1 7 0 7 ) , Antonio V ivaldi ( 16 7 8 - 17 4 1) o Benedetto M arcello
(16 8 6 -17 3 9 ), que los incluyó en el Estro poetico-armonico ( 17 2 4 - 17 2 6 ).
También el clasicismo fue paradigm ático en el uso de este repertorio— es el
caso del propio W olfgang Am adeus M ozart ( 17 5 6 - 17 9 1) , que aumentó en
la m úsica sacra de románticos como Franz Schubert (17 9 7 -18 2 8 ) y Robert
Schum ann (18 10 -18 5 6 ), por supuesto F élix M endelssohn (18 0 9 -18 4 7 ) y
de com positores más tardíos como Franz Liszt (18 11- 18 8 6 ) y Johannes
Brahms (18 3 3 -18 9 7 ), que antecedieron en este terreno a otros maestros
del siglo X X entre los que se hallan M ax Reger ( 18 7 3 - 19 16 ), Zoltán Ko-
dály (18 8 2 -19 6 7 ), G o ffred o Petrassi (19 0 4 -2 0 0 3 ) y K rzysztof Pendereki
(19 33). E s ésta una simple enumeración a vuelaplum a, un pliego de los
muchos volúm enes que podrían constituir una biblioteca entera.
218
UN SALMO DE M U E R T E Y N A C I M I E N T O
¡A le lu y a !
A la b a d al S e ñ o r en su S a n tu a rio ,
a la b a d lo en su m a je stu o so firm a m e n to ,
a la b a d lo p o r su s g ra n d e s h az a ñ a s,
a la b a d lo p o r su in m e n sa g ra n d e z a ,
a la b a d lo al son d e las tro m p e ta s ,
a la b a d lo co n la c íta ra y el a rp a ,
a la b a d lo co n d an zas y ta m b o re s,
a la b a d lo co n c u e rd a s y c o n fla u ta s,
a la b a d lo co n cím b a lo s s o n o ro s,
a la b a d lo co n cím b a lo s v ib ra n te s .
Q u e a la b e al S e ñ o r to d o c u a n to v iv e . ¡A le lu y a !
51. Vincenzo
G allo , Salm i d e l R e
D avid (16 0 7 ).
21 9
IV. I S R A E L
220
U N S A L M O DE M U E R T E Y N A C I M I E N T O
221
I V. I S R A E L
IN S T R U M E N T O S DE Á M B A R PARA EL CIELO
24 Ibid., v i ii , 42.
223
IV. I S R A E L
224
IN S T R U M E N T O S DE ÁMBAR PARA EL CIELO
26 F. C. L e m a ir e , op. cit., p. 3 1 .
22 5
IV. I S R A E L
2 7 Op. cit. X I , 7 5 .
226
LOS T E R A P E U T A S O LA M Ú S I C A EN CO M U N I D A D
LOS T E R A P E U T A S O LA M Ú S I C A E N C O M U N ID A D
227
IV. I S R A E L
Una vez concluida esta parte, los jóvenes que sirven las m e
sas presentan pan ferm entado y sal mezclada con hisopo, y
entonces, iniciada la fiesta nocturna, se sitúan los dos coros
31 Terapeutas, 8 o .
229
IV. I S R A E L
«SYNAGOGÉ»
32 Ibid., 83-89.
230
«SYNAGOGÉ»
33 x x , 1 1 8 .
231
I V. I S R A E L
34 Op. cit., p p . 3 6 - 4 0 .
232
«SYNAGOGÉ»
23 3
I V. I S R A E L
234
«SYNAGOGÉ»
235
EGIPTO
LA M ELO D ÍA D EL NILO
23 9
V. E G I P T O
240
LA M ELO DÍA D EL NILO
3 Biblioteca histórica 1 , 9 6 , 2 - 3 .
241
V. E G I P T O
4 i i , 58.
5 1 1 , 60.
242
LA IN V O C A C IÓ N A M A Ñ E R O
LA INVOCACIÓN A MAÑERO
2-43
V. E G I P T O
6 11, 7 9 -
244
LA INVOCACIÓN A MAÑERO
245
V. E G I P T O
246
LA INVO CACIÓ N A M AÑERO
247
V. E G I P T O
249
V. E G I P T O
15 República, 656 e.
16 Biblioteca histórica 1 , 1 6 - 1 7 .
250
«M O RID B A ILA N D O PARA M Í»
251
V. E G I P T O
252
« M O R ID BAILANDO PARA M Í »
2-53
V. E G I P T O
254
en los que se zambullía el delfín,
amante del aulós, hacia las proas de azulados
espolones cual hélices girando,
acompañando al hijo de Tetis,
ágil en el salto de sus pies, a Aquiles,
con Agamenón, hasta las riberas
del Simunte en Troya.21
C A N T A R CON LAS M A N O S SA G RA D AS DE M E R E T
21 Electro, 4 3 2 - 4 4 1 .
2-55
V. E G I P T O
256
C A N TA R CON LAS MANOS SAGRADAS DE M ER E T
55. Cantantes,
frente a un arpista,
que recurren a la
quironom ía. R elieve
sobre piedra caliza
procedente de
Sakkara, V dinastía.
257
V. E G I P T O
258
CAN TAR CON LAS M ANO S SAGRADAS DE M ER E T
259
V. E G I P T O
260
LOS M ÚSICO S CIEG O S Y LA A F R E N T A DE S E T H
261
V. E G I P T O
262
L O S M Ú S I C O S C I E G O S Y L A A F R E N T A DE S E T H
Y a c e r c ó s e el h e ra ld o s e g u id o d e l d ig n o ra p s o d a ,
al q u e a m a b a la M u s a y el m a l co n u n b ie n le h a b ía d a d o ,
p u e s to q u e le p riv ó d e la v is ta y le d io u n d u lc e can to .
Y P o n t ó n o o le p u s o u n a s illa c o n cla v o s d e p la ta ,
e n tre lo s c o n v id a d o s , a u n a alta co lu m n a a d o sa d a
y su lira s o n o r a d e u n c la v o c o lg ó , d e s p u é s , s o b r e
su ca b e z a , e n s e ñ á n d o le a q u e c o n la s m a n o s lle g a ra .
C a d a v e z q u e el a e d o d iv in o c e s a b a en su can to
e n ju g á b a s e e l lla n to y el m a n to a p a rta b a d e l ro stro ,
y en la c o p a g e m e la lib a b a en o fr e n d a a lo s d io se s;
p e ro c u a n d o v o lv ía a c a n ta r e l a e d o in c ita d o
p o r lo s n o b le s fe a c io s , q u e a n siab a n g o z a r d e lo s v e rs o s,
n u e v a m e n te c u b r ía su ro str o O d is e o y llo r a b a .32
32 Odisea V I I I , 2 6 1 ss.
263
V. E G I P T O
264
L O S M Ú S I C O S C I E G O S Y L A A F R E N T A DE S E T H
E l c a n ta n te C h e n i-a a d ice:
¡Q u é firm e e re s tú en tu lu g a r d e e te rn id a d ,
en tu ce n o ta fio d e e t e r n id a d !
R e b o s a p o r ta n d o o fre n d a s d e p ro v is io n e s
y a lb e rg a to d a co sa b u e n a .
E s ta n d o tu ka c o n tig o ,
n o se a le ja rá d e ti.
¡O h c a n c ille r d e l B a jo E g ip t o y ca m a re ro d e N e b a n j,
265
V. E G I P T O
es p a ra ti e l d u lc e v ie n to d e l n o rte !
E s su c an tan te q u ie n su n o m b re e te rn iz a ,
el v e n e r a b le c a n ta n te C h e n i-a a , a q u ie n am ó ,
q u ie n can ta c a d a d ía p a ra su k a } A
266
LOS M ÚSICOS C IE G O S Y LA A F R E N T A DE S E T H
E s t o es lo q u e d ic e co n su a rp a la c a n ta n te d e l d iv in o p a d r e
de A m ón,
en n o m b re d e N e fe r h o te b , el ju s tific a d o :
« O h v o s o tr o s , e x c e le n te s n o b le s y d io se s d e lo s c e m e n te rio s,
o í la c a n c ió n d e a la b a n z a al d iv in o p a d r e ,
o í la p le g a r ia d e l e x c e ls o ba d e u n h o n ra d o n o b le ,
a h o ra q u e y a es co m o e te rn o d io s, e x a lta d o en el O rie n te .
267
V. E G I P T O
LOS IN S T R U M E N T O S DE T U T A N K H A M Ó N
268
LOS I N S T R U M E N T O S DE T U T A N K H A M Ó N
269
V. E G I P T O
270
L O S I N S T R U M E N T O S DE T U T A N K H A M Ó N
271
V. E G I P T O
272
L O S I N S T R U M E N T O S DE T U T A N K H A M Ó N
273
V, E G I P T O
2-74
L O S I N S T R U M E N T O S DE T U T A N K H A M Ó N
275
V. E G I P T O
27 6
L O S I N S T R U M E N T O S DE T U T A N K H A M Ó N
47 Op. cit., p . 9 2 .
2 -7 7
V. E G I P T O
278
VI
GRECIA
l a M Ú SICA COMO EPIFAN ÍA DEL M U N D O
1 Diógenes Laercio,V 1 1 , 1 3 5 .
VI. G RE C IA
¡E a , tú ! C o m e n c e m o s p o r la s M u s a s , c u y o s h im n o s
ale g ra n en el O lim p o e l c o ra z ó n d e l p a d r e Z e u s ,
y can tan u n íso n a s el p re s e n te , el fu tu r o y el p a s a d o .
F lu y e in c a n s a b le d e su s b o c a s su d u lc e p a la b ra ,
d e s te lla la m o r a d a d e l re s o n a n te p a d r e Z e u s
al p ro p a g a rs e e l d e lic a d o c a n to d e la s d io sa s,
y así re tu m b a n la n e v a d a c u m b re d e l O lim p o
y las e sta n cia s d e lo s In m o rta le s. E lla s , la n z a n d o al v ie n to
2 Asclepios, 9 .
282
su v o z e te rn a , a la b a n co n su p rim e r c a n to , d e sd e e l o rig e n ,
el v e n e r a b le lin a je d e lo s d io se s, a lo s q u e G e a y el v a sto U ra n o
e n g e n d ra ro n , tal c o m o m añ an a a q u é llo s e n g e n d ra rá n
a o tro s d io se s d isp e n s a d o r e s d e b ie n e s .3
D e las M u s a s y d e l fle c h a d o r A p o lo d e sc ie n d e n
cu a n to s c a n to re s y cita rista s h a y s o b re la tie rra ;
y d e Z e u s lo s rey es. ¡F e liz a q u ie n las M u s a s am an !
D u lc e s e rá la v o z q u e flu y a d e su b o c a .5
3 Teogonia, 36 -4 7 .
4 A saber, C lío, Euterpe, Talía, M elpóm ene, Terpsícore, Erato, Po-
limnia, Urania y Calíope.
5 Ibid., 95-98.
283
VI . G R E C I A
285
¡Ven, Musa, Calíope, hija de Zeus,
entona dulces palabras, e infunde
deseo en el himno y gracia en la danza!8
286
LA M Ú SICA COMO E P I F A N Í A D EL MUNDO
6 3. Petras
Tritonius,
M elopoeae u v e
H arm oniae
tetracenticae
super X X l l
carminum,
«Las M usas»
(15 0 7 ).
287
LA ID EA DE NO VED AD
12 Tomado de Viaje a Grecia, citado como lema por Fani-M aria Tsi-
gakou, The Rediscovery o fG reece, Londres, 1 9 8 1; trad. cast., Redescubri
miento de Grecia. Viajeros y pintores del romanticismo, Barcelona, 1985.
289
VI. G R E C IA
13 Carne y piedra, p p . 5 7 - 6 0 .
290
LA IDEA DE NOVEDAD
291
VI. G RE CI A
292
CO N TR A LA N U EV A MÚSICA
293
VI. G R E C IA
18 Himnos órficos L X I V .
294
CON TRA LA N U EVA MÚSICA
295
VI. G R E C IA
296
CO N TR A LA N U EV A MÚSICA
297
VI. GRECIA
298
CO N TRA LA N U EVA MUSICA
24 Ibid.
2-99
VI. G R E C IA
300
CON TRA LA NUEVA MÚSICA
301
VI. G R E C I A
302
C O N T R A LA N U E V A M Ú SICA
Así como hemos aprendido que soplan por lo general cuatro vien
tos de otros tantos puntos cardinales, cuando también se pueden
percibir a veces muchísimos entre medio de ellos, a su vez con
nombres varios, y algunos hasta propios de regiones y caracterís
ticos de los ríos.
La misma relación existe entre los músicos, que después de ha
ber asegurado cinco notas en la cítara (qui cum in cithara quinqué
constituerunt sonos), completan con muchísima variedad aquellos
intervalos de las cuerdas (spatia illa nervorum), y entre esas notas,
que intercalaron primero, introducen otros, de modo que aquellos
pasos de cuerda a cuerda tengan numerosos matices.27
3 03
VI. G RE CI A
EL RETRATO DE LA VANIDAD
304
EL RETRATO DE LA VANIDAD
29 Leyes 1 1 , 3 5 6 e.
3 05
VI. G RE CI A
30 Tomo el texto de Boecio, que form a parte del prólogo del Tratado
de música, donde el autor señala el enojo de los espartanos y apostilla:
«Tan grande era la preocupación por la música, que creían que incluso
gobernaba las mentes».
31 M etafísica 993 b 15 -16 .
306
EL R E T R A T O DE L A V A N I D A D
32 Las nubes, 9 6 9 - 9 7 2 .
307
VI. GRECIA
308
EL RETRATO DE LA VANIDAD
309
VI. G REC IA
310
EL RETRATO DE LA VANIDAD
311
VI. G RE CI A
31 2
EL R E T R A T O DE LA V A N I D A D
31 3
VI. GRECIA
42 Ibid. L V I .
43 Sátiras V I , 3 1 5 - 3 1 7 .
44 M editaciones V I, 4 6.
314
E L R E T R A T O D E LA V A N I D A D
Por más que los actores y músicos de baja estofa fueran ad
m irados entre la plebe, las altas instancias los combatían con
dureza, de m odo que les fueron negados ciertos derechos,
entre ellos el voto o la posibilidad de casarse con un miembro
de las familias senatoriales. Y ésta es la razón, como cuenta
Aulo Gelio, de que el filósofo Calvisio Tauro ordenara la lec
tura de los Problemas aristotélicos a un muchacho de familia
acaudalada, discípulo suyo, que se delectaba con los músicos
y cómicos, a quienes encontraba «personas agradables y deli
ciosas». Así, pensaba Tauro, el joven se apartaría de la insania
de aquel m undo de exceso y militantes de la ars ludiera.
En razón de estas secuencias m undanas es coherente que
la música suene en los momentos más disparatados de E l sati-
ricón de Petronio (m. 6 5 d. C.), y que, ya en tiempos tardíos,
san Agustín diga que estos «juegos escénicos» y los espec
táculos son «el vivo retrato de la humana vanidad». Por tal
motivo los actores «no adoraban ya a los dioses como ocurría
315
VI. G R EC IA
4 5 L a ciudad de Dios 1 1 , 1 3 .
46 Etimologías XVIII, 42 y 51.
316
M Ú SICA Y V E JE Z
31 7
VI. G R E C I A
48 Ibid. I I I , 6 7 0 b.
49 Op. cit., 1 1 1 , 3 .
50 Política, 13 4 0 b.
51 Charlas de sobremesa 1 ,6 2 5 b.
318
MÚSICA Y V E JE Z
319
VI. GRECIA
320
M Ú S IC A Y VEJEZ
56 Florida X V I I , 1 7 .
321
VII
3 25
V I I . EL C U E R P O M U S I C A L D E L U N I V E R S O
la vista atrás. Pero él, muy cerca ya de la luz del sol, dudó.
«¿Y si Eurídice no sigue tras mí?— se dijo— . «¿Acaso ha
sido todo un engaño para someterme a una prueba?». Vaciló,
miró a su espalda. Había recelado de los dioses y de quienes
tienen trato con el devenir. Por eso Eurídice, que había muer
to a consecuencia de la mordedura de una serpiente, cayó
fulminada por segunda vez, y ahora para siempre. El cantor
la contempla en la sombra helada de la barca, en la frígida
cumba, como escribe Virgilio, yéndose, lenta, por la Estige.
Desde entonces Orfeo erró melancólico entre los hom
bres, con la mirada abismada, propia del que espera a sabien
das de que ya nada llegará. El poeta romano lo dibuja al pie de
un risco llorando durante siete meses, a orillas del Estrimón.
La música le valdrá para consolarse, aquella misma que le
326
OR F E O , EL C E ÑU DO
327
VII. E L C U E R P O M U S I C A L D E L U N I V E R S O
328
O R F E O , EL CE Ñ U D O
N i a m o re s n i h im e n e o s y a su d u e lo
le c o n sin tió jam ás. C r u z a b a a solas
las n ie v e s h ip e r b ó r e a s en e l T an ais,
la te n u e e sc a rc h a en lo s rífe o s lla n o s,
s ie m p re llo r a n d o a su r a p ta d a E u r íd ic e ,
s ie m p re a D ite e n ro sc a n d o la d u re z a
d e su fr u s tra d o d o n . M a s las C ic o n ia s ,
d e su d e sd é n c a n sa d a s , u n a n o c h e ,
en su s a g ra d a o rg ía d e b a c a n te s ,
d e s p e d a z a d o el jo v e n , e s p a rc ie ro n
sus re sto s p o r lo s ca m p o s. L a c ab e za,
d e l a lb o c u e llo d e m a rfil se g a d a ,
ib a a rra s tra d a e n tre la s tu r b ia s o n d as,
y la g é lid a le n g u a en v o z m u g ie n te
« ¡E u r í d ic e !— lla m a b a — . ¡A y, triste E u r íd ic e !» .
Y « ¡E u r í d ic e ! » lo s e c o s d e la s m á rg e n e s,
v o z d e l alm a sin v id a , r e p e tía n .5
5 Geórgicas I V , 5 0 7 - 5 1 0 y 51 6- 527.
329
VII. EL CU ER PO M U S IC A L D EL U N IV E R SO
330
ORFEO, EL CEÑUDO
S e c o n sa g ró su g lo r ia , d e e sta g u isa ;
la d e E u fe m o , y la tu y a , o h p re p o te n te
P e r ic lím e n o . L u e g o , p o r A p o lo
e n v ia d o , lle g ó el p a d r e d e lo s can to s,
el ta ñ e d o r d e la fo rm in g e , O r fe o .9
331
V I I . EL C U E R P O M U S I C A L D E L U N I V E R S O
332
ORFEO, E L CEÑUDO
333
VII. EL C U E R P O M U S I C A L DEL U N I V E R S O
Y o , e n to n c e s, le sa q u é u n so n d iv in o a m i lira ,
y d e la ú ltim a c u e r d a o b tu v e u n m atiz g ra v e ,
m ie n tra s d e m is la b io s sa lía , q u e d a m e n te ,
u n c á n tic o im p e r c e p tib le . A la b é al S u e ñ o ,
d e lo s d io se s s o b e r a n o y d e lo s h o m b re s,
p a ra q u e a p a c ig u a ra el a lm a d e l v io le n to d ra g ó n .
Y al p ro n to m e o b e d e c ió , y se e n ca m in ó
a la tie rra d e C ita .Y , a d o r m e c ie n d o a lo s h o m b re s
q u e se a fa n a n to d o e l d ía, al v io le n to s o p lo d e lo s v ie n to s,
a la s o las d e l m ar, a la s fu e n te s d e p e re n n e s a g u a s,
a las c o rrie n te s d e lo s río s, a las fie ra s y ave s,
se ale jó al im p u ls o d e su s áu re a s alas
y e n u n s o p o r lo s d e jó d o r m id o s .13
13 Argonáuticas órficas, i o o i - i o i i .
334
O R FE O , EL C E ÑU DO
ÉHHü
335
VII. EL CU ER P O M U S IC A L D EL U N IV E R SO
DOS M ÚSICO S D EL U N IV E R S O :
O RFEO Y CRISTO
336
DOS M Ú S I C O S DEL U N I V E R S O : ORFE O Y C R IS T O
337
VII. EL C U E R P O M U S I C A L DEL U N I V E R S O
338
DOS M Ú S I C O S DEL U N I V E R S O : ORFEO Y C R IS T O
339
VII. EL CU ER PO M U S IC A L D E L U N IV E R SO
M ir a c u á n to es el p o d e r d e l ca n to n u e v o . H a sa c a d o h o m b re s d e
la s p ie d r a s y h o m b re s d e la s fie ra s. Y p o r o tro la d o , lo s m u e rto s,
q u e n o te n ía n p a rte d e e sta v id a v e r d a d e ra , só lo p o r se r d isc íp u lo s
d e l c a n to , h an re s u c ita d o d e n u e v o .
O rd e n ó ta m b ié n to d o este m u n d o co n a rm o n ía y d irig ió la
d ife re n c ia q u e h a b ía e n tre lo s e le m e n to s d e l m u n d o a u n a d is p o s i
ció n d e c o n c o rd ia , p a ra q u e t o d o el U n iv e rs o fu e ra u n a arm o n ía.
18 Ibid. 1,5,3.
340
DOS M ÚSICOS D E L U N I V E R S O : ORFEO Y CRISTO
E x t e n d ió el m a r e m b r a v e c id o , p e ro le im p id ió q u e tra s p a s a ra
la tie rra . A su ve z, n o p e rm itió q u e ésta fu e ra a rr a s tra d a y fijó en
e lla e l lím ite al m ar. S u a v iz ó , a sim ism o , el c a lo r d e l fu e g o , m e z
cla n d o así e sto s s o n id o s, q u e so n lo s m ás e x tre m o s d e to d o s , con
a rm o n ía.
E s t e c a n to p u ro , a p o y o d e t o d o el U n iv e rs o y c o n c o rd ia d e
to d o s lo s se re s, se e x te n d ió d e s d e e l c e n tro h asta lo s lím ite s y d e sd e
la s c u m b re s h a s ta e l ce n tro y a rm o n iz ó to d o e sto , n o se g ú n la m ú
sica tra c ia , s e m e ja n te a la d e Y u b a l, sin o se g ú n el d e s ig n io p a te rn a l
d e D io s , q u e a d m iró D a v id .19
19 Ibid. 1, 4 , 4 - 5 , 2 .
341
V I I . EL C U E R P O M U S I C A L DEL U N I V E R S O
342
cantando en lenguas incontables, y nuevas canciones
responden a Dios en acompasadas melodías.20
M O RIR F U E R A DEL H IM N O
20 Poemas 2 1 ,5 0 - 6 0 .
21 Véanse al respecto los comentarios de A. Bernabé en su valiosa
edición H ieros logos. Poesía órfica sobre los dioses, e l alma y el más allá,
M adrid, 2 0 0 3 .
343
VII. EL CU ER PO M U S IC A L D EL U N IV E R SO
344
MORIR F U E R A D E L HIMNO
345
VII. EL C U E R P O M U S I C A L DEL U N I V E R S O
27 Ibtd., p. 1 4 5 .
346
MORIR FUERA DEL HIM NO
3 47
VII. E L C U E R P O M U S I C A L D E L U N I V E R S O
348
MORIR F U E R A D E L HIMNO
349
V I I . EL C U E R P O M U S I C A L D E L U N I V E R S O
33 Historias I I , 8 1 .
34 Op. cit., pp. 262-263.
350
MORIR F U E R A D E L H IMNO
35 i
VII. EL C U E R P O M U S I C A L D E L U N I V E R S O
352
Escúchanos, bienaventurado, y salva a tus iniciados
en razón a las voces de súplica que en tu honor elevan.35
Como llegado del fuego del pasado, Orfeo, en tanto que mú
sico, es emblema del sonido en equilibrio. Él ha ocupado
353
VII. EL CU ER PO M U S IC A L D E L U N IV E R SO
69. L u is de M ilán,
E l maestro (1536).
O rfeo tocando una
vihuela de mano.
354
MORIR F U E R A D E L HIMNO
355
VII. E L C U E R P O M U S I C A L D E L U N I V E R S O
356
MORIR F U E R A D E L H IMNO
357
V I I . EL C U E R P O M U S I C A L DEL U N I V E R S O
P IT Á G O R A S . L A A R M O N Í A D E LO D I S P A R
358
P I T Á G O R A S . L A A R M O N I A DE L O D I S P A R
359
VII. E L C U E R P O M U S I C A L D E L U N I V E R S O
360
P I T Á G O R A S . L A A R M O N Í A D E LO DI SP A R
361
VII. E L C U E R P O M U S I C A L D E L U N I V E R S O
43 A n a x á g o r a s , fragmento X I I .
362
P I T Á G O R A S . L A A R M O N Í A D E LO D I S P A R
3 63
VII. EL CU ER PO M U S IC A L D E L U N IV E R SO
364
P I T Á G O R A S . L A A R M O N Í A DE LO DISPAR
365
VII. EL C U E R P O M U S I C A L DEL U N I V E R S O
366
P I T Á G O R A S . L A A R M O N Í A DE LO D I S P A R
7 5. A grippa von
N ettesheim , D e
occulta philosophia
(i53i- 33)-
367
VII. E L C U E R P O M U S I C A L D E L U N I V E R S O
76. H ildegarda
de Bingen, L ib er
divinorum operum
(siglo XIi).
52 Timeo, 35 b.
368
P I T Á G O R A S . L A A R M O N Í A DE LO DIS PA R
53 La música X V I I , 5 6 .
54 La llave, n .
55 M. E liade e I. P. Couliano, Diccionario de las religiones.. ■, p. 205.
369
V I I . EL C U E R P O M U S I C A L D E L U N I V E R S O
370
P I T Á G O R A S . L A A R M O N Í A DE LO D I S P A R
YA*JMAN | | l PAÍIANYAI
i t í ’< JAYANTA
7 9 . Esquem a 1|j¡ :1
básico de la ASU«A « INORA
construcción 1 TU ___ __ ______ _ • Easnssisssw tóaKGk&akffiss
de templos con ij iyaYA
indicación de m m m i
las jerarquías
;
í SAlYA 1
divinas. ~ .J liH I i í
SUGaiv* Vt V A i Y X N '“^.iAvVrfi ¡skbÍa I
^ !
;sÁvir»A. ANTA*- i
IKU I
«OKA
,„ au« « a * 6TAJA
C*' OM
"AB1VA mha H"*'-. vitatha pOun AHIJ.A I
KiATA
371
VII. EL CU ERPO M U S IC A L D EL U N IV E R SO
K & « M *
X 80 . Esquem a
Qa*i
param asayika
destinado a
la fijación de
2»; * las medidas
’ er á? del panteón
hínduista,
según la ideal
proporción
del purusha.
IPlWtfXt ¡Kfcífr ^ iS T S
372
P I T Á G O R A S . L A A R M O N Í A D E LO DIS PA R
T o d o el h u s o d a b a v u e lta s s o b re sí co n u n m o v im ie n to u n ifo rm e , y
en él, p o r su p a rte , g ira b a n ta m b ié n lig e ra m e n te , p e ro en se n tid o
373
VII. EL CUERPO MUSICAL DEL UNIVERSO
58 República X , 6 1 6 d-618 a.
374
P I T Á G O R A S . LA A R M O N Í A DE LO DIS PA R
— ü
I
RHHB
é:
■KM
1
G a n d h a r v a s ,y a k s a s ,p a t a g a s ,u r a g a s ,s id d h a s ,s a d h y a s ,v id y á d h a r a s ,
a m aras, a p sa ra s y to d o s lo s se re s q u e p u e b la n lo s tre s m u n d o s e stán
a q u í re u n id o s, a q u í p a ra p re s e n c ia r la d iv in a d a n z a y e s c u c h a r la
m ú sic a d e l c o r o ce le ste a la h o ra d e l c r e p ú s c u lo .59
59 E l texto form a parte del Siva Pradosa Strota, citado por A. K . Co-
omaraswamy, La danza de Siva, p. 7 0 .
375
VII. E L C U E R P O M U S I C A L D E L U N I V E R S O
P a r e c e en v e r d a d q u e así c o m o lo s o jo s h an s id o h e c h o s p a ra la
a stro n o m ía , lo s o íd o s lo fu e ro n p a ra e l m o v im ie n to a rm ó n ic o , y
q u e e stas cie n cia s so n c o m o h e rm a n a s, al d e c ir d e lo s p ita g ó ric o s
y d e n o s o tro s m ism o s, G la u c ó n , q u e c o m u lg a m o s en e llo .60
SIN FO N ÍA Y M EM ORIA.
EL LU GA R D E LA A N T IT I E R R A
60 República V I , 5 3 0 d.
376
SINFONÍA Y MEMORIA
377
VII. EL CU ER PO M U S IC A L D E L U N IV E R SO
62 C onvivio I I I , 1 1 .
63 E s probable que al sufrir la hostilidad de los m andatarios del par
tido demócrata para con la com unidad pitagórica Pitágoras abandonara
C rotona y m archara a M etaponto, donde probablem ente murió.
64 Porfirio, Vida de Pitágoras, 5. E n el mismo texto se habla de varios
hijos de Pitágoras, uno de ellos Arim nesto, otro Telauges.
3 78
SINFONÍA Y MEMORIA
379
VII. EL CU ER PO M U S IC A L D E L U N IV E R SO
cuerpos tan enormes como ésos se produce un sonido ... Señalan que se
genera un sonido extraordinariam ente fuerte a partir del movimiento del
Sol, la Luna y los demás astros, enormes y numerosos y desplazados a gran
velocidad. D icha descripción es como piensan, y tienen por verdad que
las proporciones que se observan entre la velocidad con que los astros se
mueven y la distancia que hay entre ellos sean idénticas a las proporciones
de los intervalos musicales ... afirman que la causa de esto es algo que se
da siempre, desde el nacimiento, a saber, que la falta de todo contraste
con el silencio impide distinguir tal sonoridad, a pesar de que sonido y
silencio se puedan diferenciar el uno del otro, justamente, por tratarse de
contrarios».
67 «Contra los aritméticos», 2-9, en Contra los profesores IV.
68 Errata: A n ex a m in ed L ife, L on dres, 19 9 7 ; trad. cast., Errata, M a
d rid, 1 9 9 8, p. 101.
380
SINFONÍA Y MEMORIA
381
VII. EL CUERPO M USICAL DEL UNIVERSO
382
SINFO N ÍA Y MEMORIA
73 M editaciones V I, 4 7 .
7 4 La cena de las cenizas, A 2 o 7 ; G - A 14 6.
383
VII. EL C U E R P O M USICAL DE L U N IV E R S O
384
SINFONÍA Y MEMORIA
385
VII. E L C U E R P O M U S I C A L D E L U N I V E R S O
e ste s o n id o d e l q u e h a b la m o s es tan p o te n te p o r la ra p id ís im a ro ta
ció n d e l m u n d o , q u e lo s o íd o s h u m a n o s so n in c a p a c e s d e p e r c ib ir
lo , d e ig u a l m a n e ra q u e n o p o d é is m ira r d e fr e n te el sol, d a d o q u e
co n su s ra y o s v e n c e a v u e stro s o jo s y a v u e stro s s e n tid o s .80
386
SINFONÍA Y MEMORIA
L a d ista n c ia q u e h a y d e la T ie r ra al S o l es el d o b le d e la d ista n c ia
d e la T ie r ra a la L u n a ; la d ista n c ia q u e e x is te e n tre la T ie r ra y V e n u s
es el trip le d e la d ista n c ia e n tre la T ie r ra y e l S o l; la d ista n c ia d e la
T ie r ra a M e rc u rio , cu a tro v e c e s la d e la T ie r ra a V e n u s; la d ista n c ia
d e la T ie r ra a M a rte , n u e v e v e c e s la d e la T ie r ra a M e rc u rio ; la d is
ta n c ia d e la T ie r ra a Jú p ite r , o c h o v e c e s la d e la T ie r r a a M a rte ; y la
d ista n c ia d e la T ie r ra a la ó r b ita d e S a tu rn o , v e in tisie te v e c e s la d e
la T ie r ra a Jú p it e r . P o r firio in c lu y ó e sta c re e n c ia d e lo s p la tó n ic o s
en lo s lib r o s e n q u e a rro jó algo d e lu z a las tin ie b la s d e l T ím eo , y
so stie n e q u e e llo s c re ía n q u e e sto s in te rv a lo s e ran lo s q u e , a im ag en
d e la e s tru c tu ra d e l A lm a , lle n a b a n en e l c u e r p o d e l m u n d o lo s
e p ítrito s , lo s s e sq u iá lte ro s, lo s e p o g d o s , lo s se m ito n o s y el leim m a ,
y q u e así n a c ía la a rm o n ía cu y a p r o p o r c ió n , u n id a a la s u sta n c ia
d e l A lm a , ta m b ié n h a b ía sid o in tro d u c id a en el c u e rp o d e l m u n d o
m o v id o p o r e sta A lm a .82
387
VII. E L C U E R P O M U S I C A L D E L U N I V E R S O
388
EL ABISMO DE LA M A T EM Á T IC A
EL ABISM O DE LA M A T E M Á T IC A
389
VII. E L C U E R P O M U S I C A L D E L U N I V E R S O
390
E L A B I S M O DE LA M A T E M Á T I C A
m s f^
391
VII. EL CU ER PO M U S IC A L D E L U N IV E R SO
392
EL ABISMO DE LA M A T E M Á T I C A
84. Johannes
Kepler, M ysterium
cosmographicum,
1 660.
89 V é a s e la not a 1 1 , ca p V .
393
VII. E L C U E R P O M U S I C A L D E L U N I V E R S O
E l a ire se se re n a
y v is te d e h e rm o s u r a y lu z n o u sa d a ,
S a lin a s, c u a n d o su e n a
la m ú sic a e x tre m a d a ,
p o r v u e stra sa b ia m a n o g o b e rn a d a .
A cu y o so n d iv in o
el alm a, q u e e n o lv id o e stá su m id a ,
to rn a a c o b ra r e l tin o
394
y m e m o ria p e r d id a
d e su o rig e n p rim e ra e sc la re c id a .
T ra s p a s a el a ire to d o
h a sta lle g a r a la m ás alta e sfe ra
y o y e a llí o tro m o d o
de n o p e re c e d e r a
m ú sic a , q u e es la fu e n te y la p rim e ra .
Y , c o m o e stá c o m p u e sta
d e n ú m e ro s c o n c o rd e s , lu e g o e n v ía
c o n so n a n te re s p u e s ta ;
y e n tre a m b o s a p o r fía
se m e z c la u n a d u lc ísim a arm o n ía.
A q u í el alm a n a v e g a
p o r u n m a r d e d u lz u ra y fin alm e n te
en é l a sí se an e g a,
q u e n in g ú n a c c id e n te
e x tra ñ o y p e re g r in o o y e y s ie n te .90
395
VII. E L C U E R P O M U S I C A L D E L U N I V E R S O
infinitos núm eros. Decía que el sonido era sobre todo una
fuerza reactiva de la naturaleza, de m odo que de la perfec
ción de sus proporciones se seguían los parám etros que con
fieren el equilibrio tanto del sonido como del pensam iento y
la relación num érica. Acaso por esta razón Tieck creyó que
la música había nacido de una mágica com binación m ate
mática surgida para resolver las deficiencias del lenguaje
oral.
Es indicativo recordar que «numeroso», hasta bien entra
do el siglo x v i i i , era sinónimo de «armonioso», una acep
ción que se relacionaba con el concierto, el concentus, de los
afectos y las cosas. Este significado es lo que se da a enten
der, por ejemplo, en la portada de la colección vocal La pace
EL ABISM O DE LA M A T E M Á T I C A
A ti en lo s v e r s o s d u lc e y n u m e ro so ,
o h p rim e r p a d r e d e la lira , O rfe o ,
llo r ó p o r la r g o tie m p o d e N e r e o
c u a n to c o n tie n e el té rm in o e s p a c io s o .92
3 97
VII. E L C U E R P O M U S I C A L D E L U N I V E R S O
398
E L A B I S M O DE LA M A T E M Á T I C A
E l T a o e n g e n d ra al U n o ,
el U n o e n g e n d ra al D o s ,
y el T re s e n g e n d ra lo s d ie z m il seres.
L o s d iez m il se res lle v a n a sus e sp a ld a s
el yin (o sc u rid a d ) y en su s b ra z o s al y a n g (lu z),
y el v a p o r d e la o q u e d a d q u e d a a rm o n iz a d o .94
399
VII. EL C U E R P O MU SICA L DEL U N IV E R S O
400
EL A B I S M O D E LA M A T E M Á T I C A
401
VII. EL C U E R P O M U S I C A L DEL U N I V E R S O
402
E L A B I S M O DE L A M A T E M Á T I C A
1 01 Sobre la música I I I , 1 0 6 .
403
VII. EL C U E R P O MUSICAL DE L U N IV E R S O
404
EL A B I S M O D E LA M A T E M Á T I C A
12 9 8 6
405
n
VII. EL C U E R P O M U S IC A L D E L U N I V E R S O
406
E L A B I S M O D E LA M A T E M Á T I C A
87. Franchino
G a ffu riu s, Practica
musice (14 9 6 ). En
la xilografía, Ju b al,
Pitágoras y Filolao.
407
VII. EL C U E R P O M U S I C A L DEL U N I V E R S O
408
EL A B IS M O D E LA M A T E M Á T IC A
409
VII. EL C U E R P O M U S I C A L DEL U N I V E R S O
A s í, a u n q u e la c ít a r a t ie n e s ie te c u e r d a s , se d ic e , s in e m b a r g o , q u e
p o s e e d o s s e rie s d e c u a t r o c u e r d a s (sic e septem choráis citharae tu
rnen dúo dicunturhahere tetrachorda), p o r q u e , d a d o q u e la p r i m e r a
c u e r d a e m ite la m is m a n o t a q u e la c u a r t a , y la c u a r t a r e s p o n d e a
la m is m a n o t a q u e la s é p t im a , r e s u l ta q u e e s a c u e r d a m e d ia l v ie n e
a s e r la ú l ti m a d e la p r i m e r a s e r ie y la p r i m e r a d e la s e g u n d a se rie .
411
VII. EL CU ER P O M U S IC A L D EL U N IV E R SO
L o s m é d ic o s q u e , c u a n d o u n h o m b r e se p o n e e n f e r m o , s e a ti e
n e n a la « t e o r í a d e l s é p t im o d ía » p r e s t a n e s p e c ia l a te n c i ó n a lo s
s ín to m a s q u e la e n f e r m e d a d p r e s e n t a e l c u a r t o d ía , p o r q u e a q u e lla
r e la c i ó n q u e t u v o e l d ía p r i m e r o r e s p e c t o a l c u a r t o i n d ic a la m is m a
r e la c i ó n q u e t e n d r á e s ta m is m a f e c h a r e s p e c t o a c u a t r o d ía s m á s
t a r d e , d ía e s te ú l ti m o q u e r e s u l ta e l s é p t im o c o n t a n d o d e s d e el
107
primero.
Do Re Mi Fa Sol La Si do
9/S 9/8 25é/243 9/g 9/s 9/8 256/243
T T limma T T T limma
I 9/8 8l/64 V3 3/2 27/i6 M3/i28 2
107 x , 46.
108 Ibid., p. 2 1. Véase en especial, por su excelente síntesis divul-
gativa, el prim er capítulo del libro, «G recia. L a afinación pitagórica»,
pp. 15 -3 1.
412
EL ABISMO DE LA M ATEM ÁTICA
413
VII. EL CU ER P O M U S IC A L D E L U N IV E R SO
414
E L ABISM O DE LA M A T E M Á T I C A
110 Existe una extensísim a bibliografía sobre este asunto. Recom en
dar los libros de Jo h n C. M ather y Jo h n Boslough, The Very First Ligth,
N ueva York, 19 9 8 , o el anterior de Richard Piestoa, First Ligth: TheSearch
fo r the Edge o f the Universe, N ueva York, 19 8 7 , es sugerir la lectura de
obras divulgativas y no por ello de m enor interés respecto de estas cues
tiones, como lo es también el todavía más vulgarizador título de M arcia
Bartusiak, Einstein’s unfiníshedsymphony: listening to the sounds ofspace-
time, Washington, 2 0 0 1 ; trad. cast., La sinfonía inacabada de Einstein,
415
VII. E L C U E R P O M U S I C A L D E L U N I V E R S O
CUERDAS SIDERALES
416
CUERDAS SIDERALES
417
Tierra Silencio ...
Luna La [proslambanómenos]
M ercurio Si [hípate hípaton]
Venus Do [parhípate hípaton]
Sol Re [líchanos hípaton]
M arte Mi [hípate mesón]
Júpiter Fa [parhípate mesón]
Saturno Sol [líchanos mesón]
El último cielo La [mese]113
418
CUERDAS SIDERALES
Urania Éter
Polimnia Saturno
Euterpe Júpiter
Erato M arte
Melpómene Sol
Terpsícore Venus
Calíope M ercurio
Clío Luna114
1 1 4 Las nupcias... I, 2 7 - 2 8 .
419
VII. E L C U E R P O M U S I C A L D E L U N I V E R S O
Serafines Éter
Q uerubines Estrellas
Tronos Saturno
Dominaciones Júpiter
V irtudes M arte
Potencias Sol
Principados Venus
Arcángeles M ercurio
Ángeles L una"5
421
VII. EL CU ER P O M U S IC A L D E L U N IV E R SO
422
CUERDAS SIDERALES
1 19 Tratado..., V , 3.
423
VII. E L C U E R P O M U S I C A L D E L U N I V E R S O
A u n q u e p a re z c a a lo s o íd o s q u e su e n a a lg o c o n so n a n te , c u a n d o a
c u a lq u ie r v o z se le c o m p a r a o tra q u e d ista d o s to n o s y u n se m ito n o
ín te g ro , la n a tu ra le z a d e m u e stra q u e esto n o es c o n so n a n te ; p e ro ,
co m o n o to d o s e n tid o p u e d e d istin g u ir m ín im o s m a tic e s, el s e n ti
d o d e lo s o íd o s n o p u e d e d istin g u ir la d ife re n c ia q u e s o b r e p a sa a
lo c o n so n a n te .120
120 Ibib. I I I , 1.
121 Johann Sebastian Bach. L eben und Werk in Dokum enten, Leipzig,
19 7 5 ; trad. cast., Johann Sebastian Bach. Documentos sobre su vida y su
obra, M adrid, 2 0 0 1 , p. 250 .
424
CUERDAS SIDERALES
42 5
VII. E L C U E R P O M U S I C A L D E L U N I V E R S O
426
LA M Ú SICA COMO L LA V E M A E S T R A
93. M arín
M ersenne,
H arm onie
universelle
(16 3 6 ). Prueba
de la capacidad
vibratoria de
una cuerda.
428
LA M Ú S I C A C O M O LLA VE M A E S T R A
127 Cartas a una princesa de A lem ania sobre diversos temas de física
y Filosofía, p. 91.
429
VII. EL C U E R P O M USICAL DE L U N IV E R S O
430
LA M Ú S IC A C O M O LLAVE M A E S T R A
431
VII. EL C U E R P O M U S IC A L D E L U N I V E R S O
432
LA M Ú S I C A C O M O LLA VE M A E S T R A
[ L a m ú sic a ] n o es o tra co sa q u e el m e d io d e c o n c e b ir in m e d ia ta y
co n c re ta m e n te g ra n d e s n ú m e ro s y c o m p lic a d a s re la c io n e s n u m é
ric a s, q u e p o r lo d em ás n o s o tro s n o p o d r ía m o s c o n o c e r m e d ia ta
m e n te p o r m e d io d e c o n c e p to s; sin te tiz a n d o a h o ra e stas d o s c o n
c e p c io n e s tan p ro fu n d a m e n te d istin ta s y, sin e m b a r g o , tan cie rtas
a m b a s d e la m ú sic a , p o d r ía m o s fo rm a rn o s id e a d e u n a filo s o fía de
lo s n ú m e ro s se m e ja n te a la d e P itá g o r a s y aun a la d e lo s ch in o s en
el I C h in g.liZ
433
VII. EL C U E R P O M U S I C A L DEL U N I V E R S O
434
LA M Ú S I C A C O M O LLA VE M A E S T R A
435
VIII
QUE N A D I E D E S T R U Y A
L A C A S A DE P Í N D A R O
DEL AMOR DE LOS FILÓ SO FO S POR LA M Ú SICA
1 Consolación de la Filosofía 1 1 , 1 , 8.
439
VIII. Q U E N A D I E D E S T R U Y A LA CA SA D E P Í N D A R O
440
D E L A M O R D E LOS F I L Ó S O F O S P O R LA M U S I C A
3 Sobre la música I , i .
4 Contra los profesores... V I, 7.
441
V I I I . Q U E N A D I E D E S T R U Y A LA CASA D E P Í N D A R O
5 Sobre la música I I I f.
442
D E L A M O R DE L O S F I L Ó S O F O S P O R L A M Ú S I C A
6 11,7 8 .
443
V I I I . L A C A S A DE P Í N D A R O
9 7 . R afael, La
Escuela de Atenas
(detalle). Platón
y A ristóteles.
444
LOS P O E T A S M Ú S IC O S
LOS PO E T A S M ÚSICO S
445
V I I I . L A C A S A DE P Í N D A R O
Y o m ism o co m o h e ra ld o h e v e n id o d e n u e stra q u e r id a S a la m in a ,
o fre c ie n d o m i can to , el a rte d e m is v e rso s, en v e z d e un discu r-
446
LOS P O E T A S M Ú S IC O S
P o r q u e , a sí c o m o b a jo las h o ja s y lo s fr o n d o s o s s a rm ie n to s d e u n a
v id m u c h a s v e c e s se e s c o n d e el fr u to y p asa d e s a p e r c ib id o e n la
s o m b ra , d e la m ism a m a n e ra e n la d ic c ió n p o é tic a y en lo s c u e n
tos e x te n s o s se le e sc a p a n al jo v e n m u c h a s c o sas ú tile s y a p r o v e
c h a b le s .10
S é c ó m o d irig ir la h e rm o s a ca n ció n
d e D io n is o s o b e r a n o , e l d itira m b o ,
c o n la c a b e z a to c a d a p o r e l ra y o d e l v in o .11
447
V III . LA CA SA D E P Í N D A R O
12 Ibid., pp. 1 7 5 - 1 7 7 .
13 Ibid., p. 1 75.
14 Ibid., pp. 1 6 7 - 1 6 9 .
4 48
LOS P O E T A S M Ú SIC O S
A E s te s íc o r o , re so n a n te e in fin ita b o c a de la M u sa ,
le d io s e p u ltu ra el h u m e a n te s u e lo d e C atan ia.
E n su p e c h o , d e a c u e rd o co n las cre en cias
p ita g ó ric a s s o b r e la n a tu ra le z a h u m an a,
h a b itó p o r s e g u n d a v e z e l a n te r io r alm a de H o m e r o .16
449
V I I I . LA CASA D E P Í N D A R O
Y no relaja tanto
los músculos el agua
caliente como, al son de la forminge,
el canto de alabanza.
450
... yo lo c o n fia ré a su s d u lc e s v o c e s
y a la lira.18
18 Ib id., N em ea I I I .
19 Las avispas, 15 2 3-2 5 .
451
V I H . L A C A S A DE P Í N D A R O
A s í co m o el h a lc ó n , v o la n d o m u y a lto , c o rta
e l a ire su til, m ie n tra s q u e el g ra jo , el g a n so
y el á n a d e p a c e n e n e l su e lo ; así e l in m e n so
P ín d a r o ca n ta p o r s o b r e lo s cie lo s,
y B a q u ílid e s só lo sa b e re p ta r p o r la tie r r a .20
20 Emblemas..., p. 1 8 1 .
452
EL R E G A T E O DE D I N E R O
EL REGATEO DE D IN ER O :
UNA CARRERA DE M U L A S
453
V I I I . LA C A S A D E P Í N D A R O
e s t r e p s í a d e s : P u e s b ie n , y o te co n ta ré c u á l fu e e l in ic io de
n u e stra riñ a. C u a n d o e stá b a m o s d e b a n q u e te ,
co m o s a b é is, p rim e ro le an im é a q u e c o g ie ra la
lir a y c a n ta ra u n a c a n c ió n d e S im ó n id e s, la de
C r ío y c ó m o se p e in a b a . P u e s a é l le fa ltó tie m
p o p a ra d e c ir q u e eso d e ta ñ e r la lira y ca n ta r
m ie n tra s se b e b e , co m o si fu é se m o s m u je re s
m o lie n d o c e b a d a , es p u r a a n tig u a lla d e tie m
p o s p asad o s.
e s t r e p s í a d e s : E s o , e so m ism o q u e d ic e a h o ra es lo q u e ta m
b ié n d e c ía d e n tro d e c asa, y a firm a b a ta m b ié n
q u e S im ó n id e s es u n p o e ta m e d io c re . Y yo al
p r in c ip io , n o sin e s fu e rz o , m e e stu v e c o n te
n ie n d o co m o p u d e . P e r o lu e g o le p e d í a v e r si
q u e ría c o g e r u n ram o d e m irto y re c ita rm e a lg o
d e E s q u ilo . Y e n to n c e s d ijo : « A E s q u ilo sí q u e
lo p o n g o y o en u n lu g a r d e p r e fe re n c ia e n tre
lo s p o e ta s » . 22
21 Aristóteles, Retórica 1 1 , 1 6.
22 Las nubes, 1350-1365.
454
EL R E G A T E O DE D I N E R O
455
V I I I . LA CA SA D E P Í N D A R O
S im ó n id e s, c u a n d o le d a b a p o c o sa la rio e l q u e h a b ía lo g r a d o un
triu n fo co n m u ía s, n o q u e ría h a c e r u n p o e m a , c o m o si fu e ra co sa
in d ig n a d e é l h a c e r u n p o e m a d e d ic a d o a se m ia sn o s, m as u n a v e z
q u e e l tr iu n fa d o r le d io d in e ro b a sta n te , e s c rib ió : « Y o os sa lu d o ,
h ija s d e c o rc e le s d e p ie s v e lo c e s » , a u n q u e n o d e ja ra n d e se r ta m
p o c o h ija s d e a sn o s.25
24 Instituciones oratorias X I , 2 , 1 7 .
2 5 Retórica 1 1 1 , 2 .
456
POR IN C IER TO S CAMINOS
L le g a r a s e r d e v e r d a d u n h o m b re v irtu o s o ,
e q u ilib r a d o , en p r o p o r c ió n su s m a n o s, p ie s y p e n s a m ie n to ,
fo r ja d o sin ta c h a , es la r g o y d u ro e m p e ñ o .
¡ S ó lo u n d io s p u e d e te n e r ta l p r iv ile g io !
C o n b u e n a fo rtu n a c u a lq u ie r h o m b re es b u e n o ,
y m a lo es c u a n d o to d o se le to rn a en co n tra.
E s co m ú n q u e sean m e jo re s a q u e llo s h o m b re s
a q u ie n e s lo s d io se s d isp e n s a n su s fa v o r e s .2,6
POR IN C IE R T O S CAM IN O S
457
V I I I . LA CASA D E P Í N D A R O
458
POR IN C IE R T O S CAMIN OS
459
V I I I . L A C A S A DE P Í N D A R O
460
POR INCIERTOS CAM INOS
461
V I I I . LA CA SA D E P Í N D A R O
32 Odisea I I I , 2 6 5 - 2 7 1 .
33 E l banquete de los eruditos V I I I 348 d-352 d.
462
POR IN C IER TO S CAMINOS
463
LESBOS
464
LESBOS
S i p a s a s, e x tra n je r o , ju n to a la tu m b a e o lia , n u n c a d ig as
q u e yo , d e M itile n e , la c a n to ra , y a z g o m u erta.
E s t e tra b a jo d e lo s h o m b re s , las o b ra s d e lo s m o rta le s
c o m o e sta tu m b a , c o rre n p re s to s al o lv id o .
M a s p o r la g ra c ia d e la s M u s a s , q u e a ca d a u n a
en m is n u e v e lib r o s d e d iq u é u n a flor,
sa b rá s q u e y o e v ité las tin ie b la s d e H a d e s,
465
V I I I . L A C A S A DE P Í N D A R O
y q u e n o h a b rá u n d e ste llo d e so l
q u e n o p ro n u n c ie la fa m a d e S a fo , la p o e t is a .34
L a s M u s a s q u e estam o s a q u í alzad as
fo rm a m o s u n c o n ju n to d e tres:
u n a so stie n e e n tre las m an o s e l a u ló s,
o tra el b á rb ito s , y la te rc e ra to c a la lira .
34 Antología Palatina, 7 , 1 7 .
35 Pseudo Plutarco, 113 6 d.
466
LESBOS
io o . M úsicos
de bárbiton.
Tumba de
los bañistas,
Paestum .
L a d e A r is to c le s s o stie n e la lira ,
la d e A g e la d a s el b á rb ito s ,
la d e C a n a c o la ca ñ a m u sic a l.
U n a es la g u ía d e l g é n e ro d ia tó n ic o ,
o tr a lle v a la d e l m e lo d io s o c ro m á tic o ,
y la te rc e ra h a d a d o v id a a l su til e n h a rm ó n ic o .36
Las alusiones en los textos a una «lira asiática» son muy co
munes. En el Pseudo Plutarco se cuenta que una especie
de lira adquirió una forma definitiva en tiempos de Cepión,
alumno de Terpandro, que fue llamada «asiática por haberla
usado los citaredos de Lesbos, que vivían cerca de Asia».37
Se trata, efectivamente, del instrumento que tañían Safo y
Alceo (fl. h. 600 a. C.), el otro gran poeta y músico de Lesbos,
que describió a la Musa de Mitilene «con sonrisa de miel».
El bárbitos,38 asociado al culto de Dioniso, se distinguía por
sus brazos marcadamente divergentes, mucho más largos que
3 6 A ntología Palatina 1 1 , 1 6 6 .
37 Pseudo Plutarco, 113 3 a.
38 Se le encuentra con diversas grafías: báromos, bármos, barymiton,
bárbiton, siendo esta última la más frecuente entre los latinos.
467
V III. LA CASA DE P ÍN D A R O
3 9 Política V , 6.
40 Odas III, 26,1-6.
468
LESBOS
469
V I I I . LA CA SA D E P Í N D A R O
i o i . Tañedora de
aulós y arpista. Vaso
griego (siglo V a.C .).
470
LA O R A T O R I A Y LA C Í T A R A
471
V I I I . L A C A S A DE P Í N D A R O
472
LA O R A T O R I A Y LA C Í T A R A
48 Instituciones oratorias 1 , 4 , 4 .
49 Noches áticas X I I I ; véase el cap. 2 1, cuyo enunciado reza: «Los
escritores más prestigiosos tuvieron más en cuenta la agradable sonoridad
de las sílabas y de la palabra— lo que los griegos denominan eufonía— que
las reglas y normas establecidas por los gramáticos».
473
V I I I . L A C A S A DE P Í N D A R O
Y b ie n , ¿n o d e b e rá e l o r a d o r tener, s o b r e to d o , c u id a d o d e su
v o z ? ¿ Q u é co sa h a y tan p r o p ia d e la m ú s ic a ? P e r o n o v a m o s a a n
tic ip a r e sta p a rte : c o n te n té m o n o s p o r a h o ra c o n u n so lo e je m p lo
d e G r a c o , e l m ás e x c e le n te o r a d o r d e su é p o c a , a q u ie n m ie n tras
e s ta b a p e ro r a n d o en la A s a m b le a d e l P u e b lo a sistía p o r d e trás u n
m ú s ic o co n u n a fla u tilla (mustcus fístula), q u e lla m a n tonárion, y
le d a b a las n o ta s a la s q u e d e b ía a c o m o d a rs e . E s t e c u id a d o te n ía
en m e d io d e lo s m á s tu rb u le n to s d e b a te s o r a to rio s tan to cu an to
lle n a b a d e p á n ic o a lo s o p tim a te s co m o c u a n d o y a te n ía q u e se n tir
m ie d o p o r sí m is m o .51
50 Ibib. 1 , 1 1 , 1 0 - 1 4 .
51 Instituciones... 1 , 1 0 , 2 7 -2 8 .
474
LA OR A TO R IA Y LA C Í T A R A
52 E l orador 111 , 1 8 4 .
475
V I I I . LA CASA D E P Í N D A R O
53 Ibid. I I I , 17 7 - 17 8 .
54 E n G re c ia ta m b ié n fue co m ú n el térm in o kroúpezion, y a qu ien lo
u tiliza b a se le llam aba podopsóphos.
476
EL E ST A D O Y LA M Ú SICA
EL ESTADO Y LA MÚSICA
55 1 ,1 0 ,3 3 .
6
5 Noches áticas 1,5 ,1 -2.
477
V I I I . L A C A S A DE P Í N D A R O
57 I I , 334 b.
58 Instituciones... 1 , 1 0 , 2 1.
478
EL E ST A D O Y LA M Ú SICA
59 Wen-tzu, 1 7 3 .
60 Emblemas..., p. 4 0 .
479
V I I I . L A C A S A DE P Í N D A R O
a c a b ó c o n la s e n e m i s t a d e s e n t r e c iu d a d e s y p u e b l o s v e c in o s , s e ñ a
l a n d o lo s tie m p o s e s t a b l e c i d o s p a r a la s f e s t iv i d a d e s c o m u n e s y h a
c ie n d o c e s a r c o n la s a le g ría s y lo s g o z o s h a b it u a le s e n e s ta s fie s ta s
la f e r o c i d a d d e u n o s c o n o t r o s , s u s ti t u y é n d o l a p o r la b e n e v o le n c ia ,
t a l c o m o lo s e x p e r t o s a g r ic u lt o r e s , u n a v e z q u e h a n l im p i a d o el
c a m p o d e t o d a h i e r b a m o le s t a y d e lo s a r b u s t o s e s té r ile s , e c h a n la s
s e m illa s m á s p r o v e c h o s a s e n l u g a r s e g u r o .61
483
V I I I . LA CA SA D E P Í N D A R O
M u c h o s e s c r i b e n q u e D a m ó n f u e su m a e s t r o e n la m ú s ic a , d i c i e n
d o q u e la p r i m e r a s íla b a d e e s te n o m b r e d e b e p r o n u n c i a r s e b r e v e .
P e r o A r is tó te le s e s d e o p i n i ó n q u e se d e d ic ó a la m ú s ic a b a jo la
e n s e ñ a n z a d e P i t o c l i d e s . L o q u e se in f ie r e e s q u e D a m ó n , q u e e r a
c o n s u m a d o s o lis ta , q u is o e m b o z a r s e e n e l n o m b r e d e la m ú s ic a
p a r a o c u l t a r a s í a la m u c h e d u m b r e s u v e r d a d e r o t a l e n to , p u e s e s
t a b a al l a d o d e P e r i c l e s c o m o d e u n a tle ta d e la p o l ít i c a , s ir v ié n d o le
d e u n g ü e n t a r l o y m a e s t r o . N i se d e jó d e e c h a r d e v e r q u e D a m ó n
t o m a b a la l ir a p o r c u b i e r t a , a n te s , l u e g o q u e c o m o h o m b r e d e
p e li g r o s o s i n te n t o s y f a v o r e c e d o r d e la t ir a n í a f u e d e s t e r r a d o p o r
m e d i o d e l o s t r a c i s m o , y p o r e llo f u e m a t e r i a d e c h a n z a p o r p a r t e
d e lo s p o e ta s c ó m ic o s .70
484
EL ESTAD O Y LA M Ú S I C A
485
V I I I . LA CASA D E P Í N D A R O
o ía c o n p l a c e r a t o d o s lo s d e m á s m a e s tr o s ; p e r o se r e s is tía a t o c a r el
a u ló s , d i c i e n d o q u e e r a e je r c ic io d e s p r e c i a b l e e i m p r o p i o d e h o m
b r e s lib r e s , y q u e e l u s o d e l p l e c t r o y d e la c ít a r a e n n a d a a lt e r a b a
la f ig u ra y s e m b la n t e q u e a n u n c i a n u n h o m b r e i n g e n u o , c u a n d o la
c a r a d e u n h o m b r e q u e h i n c h e c o n s u b o c a lo s a u lo í a p e n a s p u e d e n
r e c o n o c e r l a s u s m a y o r e s a m ig o s ; y a d e m á s , q u e la c ít a r a s u e n a y
a c o m p a ñ a e l c a n to a l q u e la t a ñ e ; m a s e l a u ló s a m o r d a z a y o b s t r u y e
la v o z y e l h a b la d e l q u e lo u s a . « T o q u e n , p u e s , e l a u ló s — d e c ía —
lo s h ijo s d e T e b a s , p u e s q u e n o s a b e n c o n v e r s a r ; p e r o n o s o t r o s lo s
a te n i e n s e s , c o m o d i c e n n u e s t r o s p a d r e s , m ir a m o s a A t e n e a c o m o
n u e s tr a f u n d a d o ra y a A p o lo c o m o n u e s tro p a tr o n o , y es b ie n sa
b i d o q u e a q u é lla t i r ó e l a u ló s y q u e A p o lo h iz o d e s o l la r a l q u e lo
to c a b a » . C o n ta le s b u r l a s y ta l e s v e r a s A lc ib ía d e s s e a p a r t ó a sí
m is m o y a lo s o tr o s d e l e s t u d io d e la m ú s ic a , p o r q u e lu e g o c o r r i ó la
v o z e n t r e lo s jó v e n e s d e q u e h a c í a m u y b i e n A l c ib í a d e s e n d e s a c r e
d i ta r l a y b u r l a r s e d e lo s q u e la a p r e n d í a n . D e e s te m o d o e l a u ló s f u e
r i d ic u l iz a d o y d e s t e r r a d o d e la s d is c ip lin a s n o b l e s . 71
486
EL E S T A D O Y L A M Ú S I C A
487
VIII. LA CASA DE P ÍN D A R O
Y a e s e m is m o F i l ip o d íjo le u n m ú s ic o c o n e l q u e d i s c u tí a a c e r c a
d e s u a r te : « Q u i e r a D io s q u e ja m á s c a ig a s o b r e t i d e s v e n tu r a t a n
t a m a ñ a c o m o la d e e n t e n d e r d e e s ta s c o s a s m á s q u e y o » .74
O r f e o d e b e a s u c ít a r a e l h o n o r d e q u e g o z a ,
N é s t o r a la e lo c u e n c i a d e s u d u l c e p a la b r a ,
74 Ensayos I, 4 0.
75 Op. cit., p. 2 18 .
488
H o m e r o e l d i v in o a s u s v e r s o s c o n a r te e n la z a d o s ,
T e lé fa n e s , a q u í s e p u l ta d o , a s u s a u lo í 76
E n e f e c to , y o m e d iv e r tía c u a n d o e s t a b a c o n m is c o m p a ñ e r o s , q u e ,
a s u v e z , se d i v e r t í a n c o n m ig o , y m e q u e d a b a a s o la s c u a n d o d e s e a
b a t r a n q u i l i d a d ; m u c h a s v e c e s p a s a b a m u c h o t ie m p o e n b a n q u e t e s
h a s t a o lv id a r m e d e t o d o si h a b í a a lg u n a d if ic u lta d e n m i v i d a d e
h o m b r e , a v e c e s , i n c lu s o , h a s t a z a m b u l li r m i a lm a e n c a n to s , fie s ta s
y c o r o s , y o t r a s v e c e s , h a s t a s a t is f a c e r m i d e s e o d e c a m a y e l d e lo s
p r e s e n t e s . A h o r a , e n c a m b io , e s to y p r i v a d o d e lo s q u e se d iv e r tía n
c o n m ig o , p o r t e n e r a lo s c a m a r a d a s c o m o e s c la v o s , e n l u g a r d e
c o m o a m ig o s ; e s to y p r i v a d o t a m b i é n d e s u a g r a d a b le t r a t o , p o r n o
v e r d e s u p a r t e b u e n a v o l u n t a d p a r a c o n m ig o , y m e g u a r d o d e la
e m b r i a g u e z y d e l s u e ñ o c o m o d e u n a e m b o s c a d a . T e m e r a la m u l
t i t u d , t e m e r la f a lt a d e v ig ila n c ia , t e m e r a lo s m is m o s g u a r d ia n e s y
n o q u e r e r t e n e r lo s d e s a r m a d o s a m i a l r e d e d o r n i v e r lo s c o n g u s to
a r m a d o s , ¿ c ó m o n o v a a s e r u n a s u n t o m o le s t o ? 77
489
VIII. LA CASA DE P ÍN D A R O
E s t i m a b a n q u e la s u p r e m a e d u c a c i ó n a n id a b a e n lo s s o n id o s d e
lo s i n s t r u m e n t o s d e c u e r d a s y d e la s v o c e s . Y a sí se e n c u e n tr a
q u e E p a m in o n d a s , el h o m b re , a m i p a re c e r, m ás im p o rta n te d e
A te n a s , t o c a b a m a r a v illo s a m e n te la c íta r a , m ie n t r a s q u e a lg u n o s
a ñ o s a n te s T e m ís to c le s , a l r e c h a z a r t o c a r la l ir a e n u n b a n q u e t e , fu e
c o n s i d e r a d o b a s t a n t e i n c u l t o . P o r t a n t o , e n G r e c i a f l o r e c ie r o n lo s
m ú s ic o s y e s ta a r te la a p r e n d í a n t o d o s , y a q u i e n la d e s c o n o c í a n o
se le c o n s i d e r a b a p e r s o n a b i e n c u ltiv a d a n i i n s t r u i d a . 78
7 8 Debates en Túsculo 1 , 2 , 4 .
490
EL E S T A D O Y L A M U S I C A
4 91
GRATUS ANIMUS
493
EL M U N D O E N EL O Í D O
494
ANTES DE C R IST O
400000: P e r í o d o g e o ló g ic o d e M i n d e l, e n e l P a l e o l í ti c o
I n f e r io r . P i e d r a s b if a c e s e in d ic i o s d e l it ó f o n o s e
i d ió f o n o s d e g o lp e o .
200000: P e río d o d e R iss. C u l t u r a A c h e le n s e . I d i ó f o n o s
d e r a s c a d o . E je m p la r e s e n la C u e v a d e l C a s tillo ,
S a n ta n d e r . E m p l e o d e u n le n g u a je f o n é ti c o d o t a d o
d e c ie r ta a r ti c u l a c i ó n y c o h e r e n c ia .
130000 (h.): V e s tig io s d e u s o s s i m b ó lic o s e n Á f r ic a o r ie n ta l.
100000: P a l e o l í ti c o M e d io . C u l t u r a M u s te r i e n s e , e n la q u e
s u r g e n lo s s a c u d id o r e s y se p e r f e c c i o n a n lo s i d i ó f o
n o s d e f r o t a c ió n o r a s c a d o . I n d i c i o s d e la s p r i m e r a s
d a n z a s m á g ic a s .
60000: A p a r i c i ó n d e la s s e p u l tu r a s . P r e s e n c i a d e t r o m p a s
d e r a íz y c o r te z a e n A u s tr a lia , a n te c e s o r a s d e l l la
m a d o d id je r i d u .
40000: P a l e o l í ti c o S u p e r io r . C u l t u r a A u r i ñ a c i e n s e , r ic a e n
i n d u s t r i a ó s e a y p r ó d i g a e n id ió f o n o s d e e n t r e c h o
q u e y d e f r o t a c ió n .
36000: F l a u ta s c o n p e r f o n a c io n e s lo c a liz a d a s e n lo s y a c i
m ie n t o s d e G e is s e n k l ó s t e r l e , a l s u r d e A le m a n ia .
25000 (h.): R o m b o h a ll a d o e n la g r u t a d e L a R o c h e , e n D o r -
d o ñ a . F la u tilla d e t r e s o rific io s d e s c u b i e r t a e n
I s t u r i t z . V e n u s d e L a u s s e l, p o r t a d o r a d e u n c u e r
no.
21000: C u l t u r a S o l u t r e n s e , e n la q u e f ig u r a n p u n t a s d e
la n z a e n f o r m a d e h o j a p e d u n c u l a d a . S e c if r a p o r
e n to n c e s la a p a r i c i ó n d e l a r c o m u s ic a l y la p r o l i f e
ra c ió n d e d a n z a s.
17000: I n c r e m e n t o d e i n s t r u m e n t o s m u s ic a le s , r e fle ja d o
e n lo s h a lla z g o s a r q u e o l ó g ic o s q u e r e m i t e n a d i c h o
p e r ío d o .
15000: C u l t u r a M a g d a le n ie n s e , a b u n d a n t e e n s i l b a t o s y
497
EL M U N D O E N E L O Í D O
498
TABLA C R O N O L Ó G IC A
499
EL M U N D O EN E L O Í D O
500
TABLA C R O N O L Ó G IC A
501
E L M U N D O E N E L OÍ D O
502
TABLA CRO N O LÓ G IC A
503
E L M U N D O E N E L OÍ D O
504
TABLA CRO N O LÓ G IC A
505
E L M U N D O E N EL O Í D O
506
TABLA C R O N O LÓ G IC A
507
E L M U N D O E N E L OÍ DO
508
TABLA C R O N O LÓ G IC A
509
E L M U N D O E N E L OÍ DO
ditirambos.
356 (n.): Alejando Magno.
357 (m- h.): Demócrito.
352: Demóstenes, Primera Filípica.
347 (m.): Platón.
342 (n. h.): Epicuro; en esos mismos años nace Menandro.
340 (h.): Papiro órfico de Derveni.
33 5 (h.): Fundación del Liceo, cerca de Atenas.
330 (h.): Aristóteles, Política; (fl.) Ismenias, uno de los más
destacados auletas de la Antigüedad.
326 fl: Grates de Tebas.
3 24 ; Intervención de Alexis de Tarento, rapsoda, en las
bodas de Alejandro Magno celebradas en Susa.
Participaron en los festejos citaristas como Cratino
de Metimna y citaredos como Heráclito de Tarento
y Aristócrates de Tebas. Entre los auletas se en
contraban Dioniso de Heraclea e Hipérbolos de
Cízico.
323 (m.): Alejandro Magno.
322 (m.): Aristóteles.
320 (h.): Aristóxeno, Harmonikd stoicheia o Elementos ar
mónicos; (n. h.) Asclepíades.
303 (n. h.): Calimaco, filósofo y poeta. Algunos estudiosos ci
fran su nacimiento hacia 320. Escribió epigramas,
aunque su importancia reside en los Himnos, uno
de los cuales está dedicado a Apolo, donde dice:
«También el ponto calla cuando ensalzan los aedos
la cítara».
30 6 : Epicuro funda su escuela en Atenas.
SIGLO III: Fragmentos musicales de Ifigenia en Aulide, de
Eurípides, hallados en un papiro. L a obra fue re
presentada originariamente en el 40 8 a. C., y es p o
sible que su música se deba al propio poeta. De este
autor también se encontró en un papiro, fechado
en torno al 20 0 a. C ., un pasaje musical del coro de
Orestes. Zenón de Citio funda en Atenas su escuela
510
TABLA CRONOLÓGICA
e sto ic a . M e n ip o d e G a d a r a . In v e n c ió n d e l ó rg a n o
h id rá u lic o (hydraulikon órganon) a trib u id a al in g e
n ie ro a le ja n d rin o C te s ib io . E n R o m a se d e n o m in ó
organum hydraulicum o hydraulus, al q u e N e r ó n
e ra m u y a fic io n a d o . T e rtu lia n o(Acerca del alma,
x i v ) lo cre e u n in v e n to d e A r q u ím e d e s . E u c lid e s ,
au to r d e Los elementos o Stoicheia.
300 (n. h.): Ánite de Tegea. Primera referencia al monocordio
tonométrico por Euclides (katatomé kanómos). El
laúd chino del tipo gut-komm, antecesor de la p’i-
p ’a, que será concebido como símbolo de la fuerza
celeste, terrena y humana. La biwa de Japón deriva
de este último ejemplar.
295 (n. h.): Apolonio de Rodas, que escribirá El viaje de los
Argonautas.
287 (n. h.): Arquímedes; (m. h.) Teofrasto.
285 (n. h.): Eratóstenes, autor de la Mitología del firmamento;
(m.) Grates.
270 (n. h.): G n e o N e v io .
235 (m.): Lu Pu-Wei, impulsor o artífice del libro Lu Shin
Ch’un Ch’iu, en el que se establecieron los cimien
tos de la teoría musical china.
232 (m. h.): C le a n te s.
240 (m. h.): Calimaco.
239: Ennio, autor de los Anales.
221: Llegada de la dinastía Qin de China, en la que, a
causa de la quema de libros, se destruyeron nume
rosas fuentes musicales. Dicha dinastía finalizará
en 2 0 6.
213 (n. h.): Carnéades, filósofo escéptico.
207 (m. h.): Crisipo, sucesor de Cleantes en la Estoa.
206: Dinastía china Han, extendida hasta el 208 d.C.,
en la cual se procedió a la escritura de numerosos
tratados y escritos sobre música y a recuperar, co
piar y difundir los textos de la antigua tradición.
Predominio de la llamada Escuela de los Letrados.
511
E L M U N D O E N E L OÍ DO
P r o p a g a c ió n d e e sp e c ím e n e s a n te c e so re s d e l la ú d
p’i-p'a.
204: P la u to , El militar fanfarrón.
SIGLO II: N o ta c ió n m u sic a l, en m o d o fr ig io , d e u n skólion
o c a n c ió n d e b a n q u e te d e d ic a d a a la b e b id a , e n
c o n tra d o en u n a co lu m n a fu n e ra r ia d e S e ik ilo s de
T ra lle s, en A s ia M e n o r. Libro de los ritos o Li chi,
q u e e n c ie rra n u m e ro s a in fo r m a c ió n s o b r e la m ú s i
ca ch in a. E l Yueh chi o Libro de música, q u e no ha
lle g a d o h a sta n o s o tro s, co n te n ía , se g ú n re fie re el Li
chi, b a se s d e la te o ría m u sic a l c h in a y n o tic ia s s o b re
la e s p e c u la c ió n a cú stica.
200 (h.): Ndtyasastra d e B h á ra ta , el m ás a n tig u o te x to h in d ú
c o n sa g ra d o e x c lu siv a m e n te a la m ú sica,
193 (n. h., o q u iz á u n a d é c a d a m ás ta rd e ): T e re n c io , a u to r d e
El eunuco.
141: In ic io d e la re g e n c ia d e l e m p e ra d o r W u , q u e c o n
tin u a rá h a sta e l 87 a. C., b a jo la cu a l se in stitu y ó
u n a a c a d e m ia m u s ic a l co n el fin d e fija r el d ia p a
só n , e s tu d ia r lo s fu n d a m e n to s d e la te o ría m u sic a l
y c o m p ila r a rc h iv o s d e esta m ate ria.
138: In s c r ip c ió n d e l p rim e r Himno délfico c o n n o ta c ió n
m u sic a l, h a lla d o en u n a e stela d e l te m p lo .
128: In s c r ip c ió n del segun d o Himno délfico encon
tra d o , o b ra d e L im e n io d e A te n a s ; (n.) P u b lio
C o rn e lio E s c ip ió n E m ilia n o , d e s tin a ta ro d e l Sueño
de Escipión c ic e ro n ia n o .
120 (fl. h.): A n t íp a tr o S id o n io .
116 (n.): M a r c o T e re n c io V a rró n , a u to r d e De la lengua la
tina y d e l p rim e r lib r o m u sic a l en la tín De música,
h o y p e rd id o .
110 (n. h.): F ilo d e m o d e G a d a r a . E n to rn o a e stas d é c a d a s a l
g u n o s a u to re s e n m a rca n la ó rfic a Teogonia de las
rapsodias.
106 (n.): M a r c o T u lio C ic e r ó n .
51 2
TABLA CRONOLÓGICA
513
E L M U N D O E N E L OÍDO
D E S P U E S DE CRISTO
514
TABLA CRONOLÓGICA
515
E L M U N D O E N E L OÍ DO
516
TABLA CRONOLÓGICA
517
E L M U N D O E N E L OÍ DO
518
TABLA CRONOLÓGICA
519
E L M U N D O E N E L OÍ DO
520
BIBLIOGRAFÍA
AUTORES A N T IG U O S
523
E L M U N D O E N E L OÍ DO
524
BIBLIOGRAFÍA
52-5
E L M U N D O E N E L OÍ DO
526
BIBLIOGRAFÍA
5*7
EL M U N D O E N EL O Í D O
528
BIBLIOGRAFÍA
529
EL M U N D O E N EL O Í D O
to
BIBLIOGRAFÍA
tos; t r a d . c a s t. J u a n M a n u e l R o d r í g u e z T o b a l, M a d r i d , 19 9 3; y
Poemas y testimonios d e A u r o r a L u q u e , B a r c e lo n a , 2 0 0 4 .
Sambhava, P. V é a s e P a d m a S a m b h a v a .
Séneca, L.A., Cartas morales a Lucilio; trad. cast., Jaime Bofill,
Barcelona, 1 9 8 5 .
S e x to E m p í r i c o , Contra los profesores; t r a d . c a s t., J o r g e B e r g u a ,
M a d rid , 1 9 9 7 .
Sófocles, Tragedias y fragmentos; trad. cast., Mariano Benavente,
Madrid, 1 9 9 9 .
S u e to n io , C ., Los doce césares, t r a d . c a s t., J a i m e A r n a l , M a d r i d ,
1985.
Tácito, P . C Anales; trad. cast., Carlos Coloma, Barcelona, 1 9 8 6 .
T e ó c r ito , Idilios; t r a d . c a s t., A n t o n i o G o n z á l e z L a s o , M a d r i d ,
1973.
T e o f r a s to , Sobre las sensaciones; t r a d . c a s t. J o s é S o la n a D u e s o , B a r
c e lo n a , 1 9 8 9 [r e im p . 2 0 0 6 ] .
T e rtu lia n o , Acerca del alma; t r a d . c a s t., J . J a v i e r R a m o s , M a d r i d ,
2001.
— , Apologético. A los gentiles; t r a d . c a s t., C a r m e n C a s tillo , M a
d rid , 2 0 0 1 .
Textos de estética taoísta, trad. cast., Luis Racionero, Madrid,
1983.
The Illustrated egyptian Book ofthe Dead, ed. R. Seleem, Londres,
2 00 1; trad. cast., El libro de los muertos ilustrado, Isabel Pérez,
Madrid, 2004.
T u c íd id e s , Historia de la guerra delPeloponeso; trad. cast., L u is M.
M a c ía A p a r i c i o , M a d r i d , 1 9 8 9 .
üpanisads; trad. cast., Daniel de Palma, Madrid, 1 9 9 5 .
V a r r ó n , M . T., De lingua latina; t r a d . c a s t., M a n u e l- A n t o n i o M a r
c o s , B a r c e lo n a , 1 9 9 0 .
V e d a s , L o s ; t r a d . c a s t., J u a n B . B e r g u a , M a d r i d , 2 0 0 1 [5 ,a r e i m p .] .
Versos áureos de Pitágoras y otros fragmentos pitagóricos (ed. F.M.
Firth); trad. cast., Esteve Serra, Palma de Mallorca, 2 0 0 4 .
Virgilio, Obras completas; trad. c a s t., VV. TT., Madrid, 2 0 0 3 .
Vitrubio, M., De Architectura; trad. cast., Joseph Ortiz y Sanz, Los
diez libros de arquitectura, Madrid, 1 7 8 7 [reimp. 1 9 8 7 ] .
Wen-tzu (V e rs ió n d e Th. C le a ry ) ; t r a d . c a s t., A lf o n s o C o l o d r ó n ,
M a d r i d , 1 9 9 4 [ 7 r e im p . 2 0 0 3 ] .
53i
EL M U N D O E N EL OÍDO
AUTORES MODERNOS
532
BIBLIO GRAFÍA
533
E L M U N D O E N EL OÍ D O
534
BIBLIOGRAFÍA
535
EL M U N D O E N EL O ÍD O
536
BIBLIOGRAFÍA
537
EL M U N D O E N EL O ÍD O
538
BIBLIOGRAFÍA
539
E L M U N D O E N E L OÍ D O
540
BIBLIOGRAFÍA
541
EL M U N D O E N EL OÍDO
5 42
BIBLIOGRAFÍA
543
EL M U N D O E N EL O ÍD O
544
BIBLIOGRAFÍA
545
EL M U N D O E N EL O ÍD O
546
BIBLIOGRAFÍA
Stauder, W., Die llarfen und Leiern der Sumerer, Frankfurt, 1957.
Tatarkíewicz, W., Historia Estetyki, Varsovia, 1970; trad. cast.,
Danuta Kurzyca, Historia de la estética (I). La estética antigua,
Madrid, 1987.
The Oxford Dictionary of World Religions, (ed. John Browker), Ox
ford, 1997. Existe una versión reducida de esta obra, The Con-
cise Oxford Dictionary of World Religions (ed. John Browker)
en trad. cast., TT. VV., Diccionario abreviado Oxford de las
religiones del mundo, Barcelona, 200 6 .
Thomas, D. A., Music and the Origins of Language: Theories from
the French Enlightenment, Cambridge, 1995.
Thuan, T.X., La Mélodie secrete, París, 1988; trad. cast., Josep
Sarret, La melodía secreta, Barcelona, 2007.
—, Le Chaos et l ’Harmonie, París, 1998.
Torelli, M., Storia deglietruschi, Roma-Bari, 1981; trad. cast., Teó
filo de Lozoya, Historia de los etruscos, Barcelona, 1996.
Tranchefort, F-R., Les instruments de musique dans le monde, París,
1980; trad. cast., Carmen Hernández Melero, Los instrumen
tos musicales en el mundo, Madrid, 1985.
Trebolle Barrera, J., Libro de los Salmos. Religión, poder y saber,
Madrid, 2001.
Trías, E., E l canto de las sirenas. Argumentos musicales, Barcelona,
2 00 7 .
Trinkaus, E., TheShanidarNeanderthals, Nueva York, 1983.
Tucci, G., Teoría e pratica del mandala, Roma, 1969; trad. cast.,
Ernesto Carratalá, Teoría y práctica del mandala, Barcelona,
1973.
Uitterhoeve, W. Véase Moormann, E.M.
Vandor, I., La musique du bouddhisme tibétain, París, 1976.
Vernant, J.-P., Les origines de la pensée grecque, París, 1962; trad.
cast., Marino Ayerra, Los orígenes delpensamiento griego, Bue
nos Aires, 1979.
—, La mort dans les yeux, París, 1985; trad. cast., Daniel Zadu-
naisky, La muerte en los ojos. Figuras del Otro en la antigua
Grecia, Barcelona, 1986.
—, L’Univers, les Dieux, les Hommes. Récits grecs des origines,
París, 1999; trad. cast., Joaquín Jordá, El universo, los dioses,
los hombres. El relato de los mitos griegos, Barcelona, 20 0 0 .
547
EL M U N D O E N EL OÍDO
548
ÍNDICES
ÍN D ICE O N O M ÁSTICO
A a r ó n 201 3 0 0 ,3 0 1 ,4 4 7 ,4 4 8 ,
A b o u B a k ú al-S id d iq 1 0 4 4 4 9 . 4 6 9 ,504
A braham 1 9 8 ,1 9 9 ,5 0 1 Aleo 3 4 8
A d a m de F u ld a 196 Alejandro Magno 8 9 , 1 4 4 ,
A dán 2 0 ,5 7 ,1 5 6 231, 24 1 , 2 9 1 , 3 0 6 ,
A d a p a 1 6 6 , i 6 6 n , 530, 542 3 2 0 ,4 4 9 ,4 8 7 ,5 1 0
A d m e to 7 0 Alewih 4 5 9
A d o r n o , T h . W . 161 Alexis de Tarento 8 9 , 5 1 0
A d r i a n o 4 9 0 , 516 Alfonso X el Sabio 1 9 6 , 2 0 6
A erobio 7 0 Aliates 4 8 2
A fro d ita 3 0 0 , 328, 4 6 4 , 4 8 6 Alipio 5 0 6
A g a m b e n , G . 6 2 n , 53 4 A lm eó n de C rotona 34
A gam enón 6 6 ,2 5 5 ,4 6 2 A l- R ü m i (D jálal a l-D in
A gatocles 5 0 6 al-Rüml) 7 4 , 1 0 4
A g a tó n 508 A m a t, J. C. i 3 4 n
A geladas 4 6 6, 4 6 7 A m a t e r a s u 133
A g ía is d e A le ja n d ría 471 A m b r o s i o , s a n 2 1 5, 2 2 4 , 5 1 9
A g n i 8 6 ,1 1 5 ,1 1 7 ,1 1 8 A m en o fis IV 189, 2 7 0
A g n ó n d e T e y o 291 A m ó n 45 i l u s tr . , 2 5 3 ,
A g ríc o la , M . 4 1 0 2 6 7 ,2 7 0
A g u s t í n d e H i p o n a , s a n 13, Amonio 2 4 0
7 5 ,1 5 0 , 2 2 4 ,3 1 5 , 368, An 1 7 7 , 1 8 5
3 9 2 ,4 0 0 ,5 1 9 ,5 2 0 Anacreonte deTeos 4 6 5 , 5 0 5
A h r i m a n 116 Anágora de Mileto 4 6 5
A h u r a M a z d a 116 Anaxágoras 3 3 , 3 2 0 , 3 6 2 ,
A k b a r 138 3 6 2 n ,3 9 0 ,5 0 6 ,5 0 8 ,5 2 5
A ker 270 Anaximandro 6 0 ,6 2 ,
A k h e n a tó n 199 1 1 2 ,4 4 0 ,5 0 4 ,5 0 5
A k h eth etep 24 6 Anaxímenes de Mileto 361
A la in d e L ille 4 6 André, Y.-M. 158
A l b e r t u s , M a g i s t e r 56 Andreas de Corinto 3 0 4 , 5 0 9
A lceo 467, 468, 4 6 9 ,5 0 4 Anerio, F. 3 5 4
A lc ia to 7 2 , 1 5 3 , 4 5 2 , 4 7 9 , 5 3 4 Anfión de Tebas 1 5 5 , 1 5 6 ,
A lc ib ía d es 485, 486, 4 8 6 n 3 0 0 ,3 3 0 ,3 3 9 ,3 5 5 ,4 4 2
A l c i d a m a n t e 105 Anfitrite 143
A lc ín o o 263 Ánite de Tegea 6 9 , 4 7 0 , 5 1 1
A lem án de E sp a rta 285, Anselmo, san 4 6 , 8 5 , 1 9 8
551
EL M U N D O E N EL OÍDO
55 2 -
ÍNDICE ONOM ÁSTICO
553
EL M U N D O E N EL OÍDO
554
INDICE ONOMASTICO
555
E L M U N D O E N E L OÍ DO
556
ÍNDICE ONOM ÁSTICO
557
EL M U N D O E N EL OÍDO
558
ÍN D IC E ONOMÁSTICO
559
EL M U N D O E N EL O ÍD O
560
ÍNDICE ONOM ÁSTICO
5 61
E L M U N D O E N E L OÍ DO
562
ÍNDICE ONOMÁSTICO
563
EL M U N D O E N EL OÍDO
564
ÍNDICE ONOMÁSTICO
5<55
EL M U N D O E N EL O ÍD O
566
ÍNDICE ONOM ÁSTICO
567
EL M U N D O E N EL OÍDO
568
ÍNDICE ONOM ÁSTICO
569
EL M U N D O E N EL OÍDO
570
ÍNDICE ONOMÁSTICO
571
ÍN D ICE DE ILU STR A C IO N ES
572
ÍN D IC E DE ILU STRACIONES
573
EL M U N D O E N E L O Í D O
574
Í N D I C E DE I L U S T R A C I O N E S
D E R E C H O S DE LAS IL U S T R A C IO N E S