Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
Antropología Filosófica
Antropología Filosófica
INTRODUCCIÓN
EL 'lEMA D E L H O M B R E
L A cuEsnc)ivi ANTKÍJPOLÓGICA.
ASPECTOS DE LA CUESTIÓN
1. AiNTttOPOLüCJA POSITIVISTA
E l pensamiento a n t i o p o l ó g i c o l a t i n o a m e r i c a n o se inaugura en
el siglo X X dentro de un c l i m a cientifista, el l l a m a d o positivismo,
cjue lio es sino la d e n o m i n a c i ó n común de rma actitud filosófica
g4 JORGE :E. GIÍACIA
c o m o f u e r z a filosófica p u j a n t e en M é x i c o , d o n d e s u c u m b e con la
tiranía d e Porfirio D í a z d e la cual se h a b í a convertido en sostén
ideológico, ante el vigoroso esplritualismo nacionalista e n c a r n a d o por
l a R e v o l u c i ó n M e x i c a i ' a . C h i l e y B r a s i l constituyen d o s e x c e p c i o n e s
unportantes, sin embk/go. E l positivismo chileno, i n i c i a d o por L a s -
tarria en el siglo pasado, prolonga su agonía a lo largo d e la primera
mitad d e l presente, gracias a la actividad d e los hermanos J u a n
E n r i q u e y L u i s L a g a r r i g u e , el último de los c u a l e s m u e r e en 1.949.
U n fenómieno similar al chileno ocurre en el Brasil, a u n q u e el posi-
tivismo brasileño c a r e c e d e exponentes importantes en cl presente
siglo. Su partidario más distinguido, T o b í a s B a r r e t o ( I S 3 9 - 1 8 8 9 ) ,
p e r t e n e c e al siglo pasado y pronto lo abanchma ( 1 8 7 1 ) para ado]Mar
un m o n i s m o voluntarista (|uc c l a r a m e n t e d e l a t a las huellas <\c su
interés en Schoptaihaucr.
6. Para las citas a "La evolución psicológiea" usaremos el texto <jue ai>areco
cu Estudios literarios ij filosdficas. La Habana, La Nueva Principal, 188.S,
pp. ig.S-.'JlS. I . .
MEDIO SIGLO DE ANTROPOLOGÍA FILOSÓFICA EN LA AMÉRICA LATINA 67
r
liarídad d e cierta actividad fisiológica —solución h a e c k e l i a n a q u e
encontramos todavía en I n g e n i e r o s (Principios de psicologúi, 1962,
p. 2 1 5 ) ^ . L a respuesta d e V a r o n a se aproxima en cierto m o d o a la
d e Ingenieros en este ensayo p e r o no d e b e confundirse c o n e l l a ;
. .esta actividad [la psíquica] ^ es un grado m a y o r de diferencia-
ción orgánica, a c o m p a ñ a d a de un grado m a y o r de c o o r d i n a c i ó n in-
terna, a q u e responde ima esfera m á s amplia d e relaciones interno-
e x t e r n a s " ( p . 1 9 8 ) . L a d i f e r e n c i a entre lo psíquico y lo n o psíquico
es cuantitativa puesto q u e consiste en un "grado m a y o r " de orga-
nización y coordinación. Sin e m b a r g o . V a r o n a r e c h a z a desde cl
principio la reducción de la complejidad psíquica a f e n ó m e n o s pri-
m a r i o s : " S i r v a esto p a r a evitar una exageración del e m i n e n t e H a e c -
kel, q u e p r e t e n d e encontrar los f e n ó m e n o s primoi-diales de la vida
p s í q u i c a en las unidades orgánicas primordiales, en las c é l u l a s "
( p . 1 9 9 ) . Hay, por l o tanto, una diferencia m a r c a d a e n t r e lo psicó-
logo y lo fisiológico. " I J O S primeros [fenómenos] . . . salen d e . . . los
segundos; pero la confusión y h o m o g e n e i d a d d e los primeros cons-
tituyen un estado q u e los separa —y m u c h o — d e los posteriores"
( p . 1 9 9 ) . Sin e m b a r g o , esta diferencia de estado no garantiza la
conelu.sión de q u e exista e n t r e ellos rma diferencia cualitativa cine
los distinga: " . . .sólo h a y diferencias d e grado entre las manifesta-
cixmes anímicas del animal y el h o m b r e " ( p . 2 0 7 ) . E n ecmclusión,
"liay m á s en el h o m b r e , p e r o n o h a y otra c o s a " ( p . 2 1 2 ) .
P e r o si no h a y diferenc:ia cualitativa, ¿por q u é no reducir, c(nuo
Plaeekel, lo psicológico a lo fisiológico? L a respuesta de V a r o n a a
esta p r e g u n t a es a m b i g u a : el f e n ó m e n o fisiológico necesita, nos
dice, " a c e n t u a r s e y d e t e r m i n a r s e " ( p . 1 9 9 ) para convertirse en psi-
cológico. E.sto, o b v i a m e n t e n o resucdve cl p r o b l e m a . T o d a v í a falta
por explicar en ([ué consiste esta " a c e n t u a c i ó n " y " d e t e r m i n a c i ó n "
fpte h a c e n posible el c a m b i o . D e su explicación en última instancia
d e p e n d e r á la aceptabilidad d e la posición adoptada por V a r o n a .