Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
SCHNEIDER
LAS
PERSONALIDADES
PSICOPATICAS
PREFACIO EPIJ^ G O
Je t del
PROF. ALBERCA LORENTE PROF. FE R R E R SAMA
EDICIONES MORATA, S. A.
F u n d a c ió n de IAVIER MORATA, e d ito r, en 1920
M A D R I D - 4
Título original de la obra:
DIE PSYCHOPATHISCHEN PERSONLICHKEITEN
© Copyright, by Franz Deuticke, Viena.
© EDICIONES MORATA, S. A.
Mejía Lequerica, 12 - Madrid (España)
VALENCIA
. K urt S c h n e id e r .
Pág.
■ I. PARTE GENERAL
L a p e r s o n a l i d a d , 29.— L a p e r s o n a l i d a d a n o r m a l, 30.
L a p e r s o n a l i d a d p s i c o p á t i c a , 31.— L a p e r s o n a l i d a d
p s i c o p á t i c a y el c o n c e p to d e e n f e r m e d a d , 36.
E l p u n t o d e v i s t a l o c a l iz a t o r i o c e r e b r a l e n el e s t u
d io d e lo s p s i c ó p a t a s , 42.— E l p u n t a d e v is ta c ie n
tífic o c o n s t it u c io n a l e n e l e s t u d i o d e la s p s i c o p a
t í a s , 45.— E l p u n t o d e v i s t a f is io ló g ic o e n la s
m is m a s , 46.— E l p u n t o d e v i s t a g e n e a ló g ic o e n
a q u é lla s , 47.
E l s i s t e m a d e g e n e r a t i v o d e K o c h , 50.— D o c t r in a s
tip o l ó g i c a s p o s ib le s , 53.— D o c t r i n a s tip o ló g ic a s a s is -
t e m á t i c a s , 54.— D o c t r in a t ip o l ó g i c a s i s t e m á t ic a d e
G r u h l e , 58.—L a f u n d a m e n t a c i ó n s i s t e m á t ic a d e
n u e s t r a d o c t r i n a t ip o l ó g i c a p o r T r a m e r , 60.— L a
t ip o l o g í a e s t r a t i f o r m e d e H o m b u r g e r , 65.—L a t i
p o l o g ía e s t r a t i f o r m e d e K a h n , 66.—L a t ip o l o g í a
e s t r a t i f o r m e d e J . H . S c h u l t z , 67.—L a t i p o l o
g ía r e a c ti v a d e K r e t s c h m e r , 68.— L a t ip o lo g ía r e a c
t iv a d e E wald , 71.— L a t ip o l o g í a c o n s t i t u c i o n a l d e
K r e t s c h m e r , 73.— E l p u n t o d e v i s t a c a r a c t e r o l ó -
g ic o - p l u r i d im e n s io n a l d e H e i n z e , 81.
4 E l e c c ió n y l í m i t e s d e u n a c o n c e p c ió n t ipo l ó g ic a de las
p e r s o n a l id a d e s p s ic o p á t ic a s ........................................................ 83
28 Contenido
Pág.
1. Actividad:
a) supranorm al: tipo erético;
b) infranormal: tipo tórpido.
2. Animo fundamental:
a) alegre: manía constitucional (tam bién los
aventureros);
b) triste: depresión con ¿titucional (hipocon
dría, neurastenia constitucional);
Doctrina de Gruhle 59
La fu n d a m e n ta c ió n s is te m á tic a de n u e s tr a d o c tr i n a
tip o ló g ic a p o r T ra m e r. Este ha hecho el ensayo de
dar una base sistemática a nuestros tipos. Utiliza para
ello el punto de vista de la disposición; en el sentido de
W. S te r n , un tipo psicológico es una disposición predo
minante, que corresponde, de una m anera comparable,
a un grupo de individuos. Diferencia la disposición del
ánimo, la disposición de la afectividad, la disposición
de la voluntad y la disposición del yo. Desde este punto
de vista, llega a la siguiente adaptación—literalm ente
transcrita—de nuestros tipos, a los cuales se atiene, in
cluso en los detalles: '
A. L a d i s p o s i c i ó n d e l á n i m o . Se trata
aquí de la disposición que determ ina el colorido del
ánimo. No parte de los estados de ánimo de naturaleza
alegre, triste, irritada o m alhumorada, que en los suje
tos normales se originan, con una determ inada inten
sidad y de un modo adecuado, por la acción de estím u
los externos o de motivos conscientes y extraconscien-
tes, es decir, de estados de ánimo que son siempre
tem porales y sólo en ocasiones m uestran brotes inten
sos, sino de la persistencia de estados de ánimo, del ha
llarse dominada la personalidad, constantem ente, por
los mencionados estados de ánimo. Aquí existen dos
posibilidades, a saber:
a) Estabilidad del ánimo.
b) Labilidad del ánimo.
ad a) Si domina el ánimo alegre, levantado, que, a
causa de su grado y de su naturaleza, es ya una «disti-
mia», se trata, entre las personalidades psicopáticas,
de los
1. Hipertímicos. E sto s tien en , casi sie m p re , un
te m p e ra m e n to sanguíneo, que rea c c io n a de u n m odo fá
cil y ro tu n d o ; fre c u e n te m e n te p e rte n ec e n , p o r el h á b ito
c o rp o ra l, a los p ícn ico s, en el sen tid o de K r e t s c h m e r ,
sin que, c ie rta m e n te , ten g am o s que e n c o n tra r, de o r d i
Doctñna de Tramer 61
B. La d i s p o s i c i ó n de la a f e c t i v i d a d .
De ella derivamos:
5. Hipotímicos y atímicos; esto es, los tipos con po
breza, falta o inaccesibilidad de los afectos. Pertenecen
a ellos los enemigos de la sociedad y los antisociales
de K raepelin y, además, muchos de los incluidos en la
«moral insanity».
6. Tipos explosivos, con tendencia a reacciones en
corto circuito, a las descargas m otoras más violentas, a
agresiones por los motivos más insignificantes, a ata
ques convulsivos histeriform es y a la producción de
psicosis psicógenas, como las psicosis de deseo o los
estados crepusculares. No es rara la combinación con
62 Clasificación de las .psicopatías
C . L a d i s p o s i c i ó n d e l a v o l u n t a d . Aquí
diferenciamos:
8. Débiles de voluntad y abúlicos (hipoéticos); es
decir, psicópatas asténicos, sensibles, que fracasan con
facilidad. Entre ellos se encuentran, no raram ente, los
morfinistas y otros toxicómanos. '
La verdadera energía de la voluntad es una propie
dad positiva y, como tal, no condiciona ninguna psico
patía. Hay que diferenciarla de la falsa, que consiste en
actos en corto circuito, en actos impulsivos y violentos,
en descargas afectivas, etc. Sus representantes se en
cuentran en los otros tipos.
D . L a d i s p o s i c i ó n d e l y o . Aquí se obtie
nen, todavía, dos posibilidades, según que se considere
el yo en su orientación hacia sí mismo o hacia el mundo
externo.
En relación consigo mismo, la autovaloración puede
ser demasiado pequeña o demasiado grande. En rela
ción con el m undo externo, el individuo puede tener la
voluntad de modificarlo o de luchar contra él, y esto
todavía dé un modo activo o pasivo; en este últim o caso,
por el ejemplo, la resignación, la tolerancia o la volun
tad de hacerse valer en él, pero sin querer modificarlo.
De acuerdo con esto, tenemos:
9. Fanáticos psicopáticos activos, como los refor
m adores activos, ciertos revolucionarios, los fundado
res de sectas, los seudoprofetas, los hom bres de acción
psicopáticos. La disposición a las pasiones desempeña
aquí un gran papel.
10. Fanáticos psicopáticos pasivos: ciertos m ártires
religiosos, apóstoles de la paz, que se m antienen con
pasión en sus ideas, muchas veces extravagantes.
11. Necesitados de estimación, que se distinguen
Tipología de Homburger 63
to o T3 rt
OO í O
tfl
2a o »-to . .
*a o bQ £
P
*
a K 'ü u o> f5 -S
G
a -Ü
tO >* ■Ü
O o to “ 3a -2 fi E - ’S v.
'« ■« 'tí E 'JS
2 £ £
° s ■®o v«j C u 2 ,5¡
*2 -^ ■a .2
a Ü D 'ü O C 3 ¡B
psicopáticas, según
B Q o
O EáS
LO O w i w tf) '
& w
v. ü5 §g o - o ig
*a v
(U.ü ^
T3.S « B
-O > . U .2
■a .y
«
c
<u °
O *-
55 í5 « c« lH 'Ss
w3 ■sSsf SI ív o 2 ° ÍS
«
.2 S-2 . " . ag Sn -o > ^
pí
< u«J — -ó ■S^ f t E n v] ^■a ®uü
nÍ VI ÍH c 0¡
> jj 4J cí S^ W O O
DH Hü o “ „flj í# u <uJJ ,2
> -d tí *>*ü C u-( UTJ +J í * "O C3 U f l O
10 C! fc ,
V) ffi ^ tO
ooO
. «r*
J OO cuu
y¡ O
O0+ -*
«i "O
O -i *- or! <4“1h5 aP l
j o rt
C onstituciones
‘ O+(1> u
„ w
> •S
«o
&
t) >
W1
O
LO '41 <
•3 *-í P " 3 ftS O >
Ui V3 U & IHg *^i ^ O
g P* o 3 a Ix O
-w
•* ^ ** — g -O « «X & M 0)
w > ■H
X
g c f l p , Cr a í f BFC O *p—i -m £X Q> *0 -M *»* ti
2 Sy "O
«g rt
c
o
u ■2.3
ü '
tí^ “^ «Jí
ni) V o U
rt T3 U) rji ‘ '
„ _ s ^ .a o ~ o. M o g S
^C gs uo>S
^> -o -S ,&
W §^ -5t>
3 'M
o
o,
v <u 3 .s> ” 3 O u
Tíí3-S rt
<0 ei (0 uí í9
de
g O O 0 4o-J u
c¿ e .5 o o O o 1 ts
rt ■4O
— 1
(A ^ '-i <0 t<j a ■^» O
E4 1)h E J? O *3 I u co 8£
s*
t B tf V u f£) '£ *3
k.-»
o 10 b C w. _■ h
tú ■2 4-1
O "2 (o
&o U cti u Ü O, a> '¡3
.& o 13 Q- & 00 U-l *« u 'O *0
a¡ ffi Ü
—■■ ~—
co *JU•—• ■ t/i « O
V 10 V rt a> « 2 S
■a O ■d
rt QU5<■ ° s cd
'd ’^a cfl O T3
Q> w C u -O H __ _
c S
Ih u ,2 ‘d u c 13 7>
<a 'O o 'rt rt « ?^T3 "O
> >
O c 0
T3 > » t í e ■ S* é ° ü O
c c ^
ti uK u O ^ o 4> —(
a
m <u — b Jh cd s
— >» Cfl -m
g- 8
tí
0J •M
d
U 0 T3 <U 0> 'u tí
‘p cd •
m 0
4-1 o,
a T3 - C
N P TJ s ^ S S
«Ka 01'O +j y *■
K C *
n w
^O - “iAi ,1tí3
n s*
CL 0 0 O u
oQ. O etí O■C«.
o
d. o
tí cd
ft O ^
R cj -a ch gtí* bfc.
;>> C t í cd u-i ^ tí g ?>i rt >i
hh < íX|
tí -cV a>^cd ¿ u
3)
tí »
E¿ w
■ § .s -o'"* E vO -rt 'O íh
u ^
’§
5 Bi>
1 e 8 s E
rt m ■y b tí >1o W >
d
oo x¡" e“v o¿ jj-d 2 -S <L)
< ■ .« °
3
l o ® « S ’y
td ifí (B {/3 u ih « ií
+ J U-I í)
* > o 3 S 3 ^ .5— Ih
o,q w,
cd ~ « —1 ih H U íh
0 ^ o o oj Q, 1> ft 3¿ u nt 3 2 Í
^3 ra T3 yj o P
Hl
ti w O
cd tí C
h C tí ü n d
'O x j K
:2 o :o - ÍH sO
O
ú
o
fl
G-
5 o
u
cd
u c
o
a "o
cd a >' n
s- O oi u B t- .
a
O O O O o u « fe
. . *1 - 5
-o "fd s
cd ^ 1.1 s 03 o a
>
ra ° s tí u.
>
cd c a) o > £
td
C 3 5¡
S « i8
aJá U « O-H rt n 0,73 U( qj
a
tí ÍT3 S
a :2u - - d h yJ w ^ -3
w
rt
Cm 0 cd tí á
O
o 2tó c
TJ 3 '0
• FN
«9 tí
u
ni 1
44 tí
W
O
O í B p -O a
c
cd cd Vi p
U]
li E
cd
N
.'2
(A
cd U u t í U]
© o w o
cd tí n + •M
j cd
u o 43 <L) c M
• H z o O
3
*3 B 0 U n
■í-*
¡3 CJ i- 3 QJ *•“ i U i
Ch 3 ¿X 33 </5 0¿
oo
tí .A M H) C < 'U
c
0 ‘S S 1 8 - "<Ú
tí tí Vi
O +J
sz 'Ü > w
o < LO
cd
u1) 1
u
zP Ü
_d
tn ot cd cO o> O« B 5 w
G
u Z £ cd O V3
Dh o
» u
o l¿ m O Oí . U
? O
‘Eb w > tí (A O w a
*©
3
O
>
-OJ
bd
(A Ül
O rt c Ifls M
> (tí
- >
■rH g *
*©
•M O tfl ^pj uo I O to tí
1h
y <
U Q M D ■g 8 2 2 (J- cd o V
*M < Ck <
O
«Vi4 O o Qj O cd >1 o
>j >* *a iH
CJ o v . P.
-d T3 ¿¡ o ^ ° o®
•9
a
it í
e
§ *■
n «J
tí tí
-O
tí ed **» O rt Oa
Gm 'O
3 * :e ° ü *5 rtS
■>-H ^ E_ «
cd «T 3 o G
cd tí cd 1¡ cd
3 §
u
P 2 ,y
tf}
d
° 6 £ (1
^ jo
o
S 3
tfl n *5 E -tí •3 Wj Í3
q¡ 'O Im
u u ft ^
Q
IU ta^ 6c <u c o 2
< < Q < >> W
(A
O a 6 cd
u O*
£ *
o •a
k
s
^ • Sa tí
'Q>
cd
•«-i
•O
(4
u
2 ^ U ?4«. ^ n U
O ■M O
« o U) t í .>
tí a o
<¡ W
S ffl T3
66 Clasificación de las psicopatías
1 . Hipertímicos.
2. Hipotimicos.
A) Atímicos.
f) Flemáticos.
g) Obtusos.
h) Fríos.
i) Desalmados.
Tipología de Schultz 67
B) Disfóricos.
k) Angustiados (tímidos y fóbicos).
I) Malhumorados.
m) Tristes.
3. Poiquilotímicos.
L a tipología estratiform e de J. H. S c h u l t z . En
realidad, J. H. S c h u l t z aplica su punto de vista de la
estratificación a la nerviosidad constitucional. Pero ésta
es concebida de un modo tan amplio que abarca todas
68 Clasificación de tas psicopatías
1c*c0^<l> a ni rt
3 GJ O
C
3o c<u■rta
ü
5-í m i-, t;
■d “ r¡ P .
to S o
rt " fí
ao SU ■ñ .a
!” «5
5 35 ■S .. O y
O 'V u)
*j -u
K re tsc b m e r
ü § ~
H <L>W -*-i
& n « .s l-S íí
o a, v* a> tü SE . U
N 56 G
nj 5—
« a_» *sl>
rt t3 O & r-z
P ;o > a 3 E X» íj
S '£> . rj . tí
E
oto
w v. ^ cd ^3
o Ü 5 --
Soc O
G, C X) cg T3 T3
rtÜP
O W « wEÍ S m a
según
CJ
Vh
•i ó 0Ih) .
fl Dfi
ü , o
Tj
cd 0 )
«t LO
O
- >
CG
O
S *á> *3
o
3B w3
a
<d 0ÍJ a)
u.
£
'U 0 ‘C
-*-1 y
+ J »-H
(0w £ on Cí
QJ U
H
-2
S ° 7
¡ h p
O vj
2-
>
'0t í — 113
-J
O 1 s £ fi
"■ s
<u T 3 rt cí
s |
-t-l ^
_ «y
■*-* 32 13
□ o
C ^ Sí c <-> o a
ttl
■ S -a
cj
C <
o
a
O ou
.§ >0
c <S
'nj 'tí
3 *
O 3"
o 6o ■2s 'rt
OT ^
g
& o Ü
Cl>
O
E
u
U H TD 2
LO O
Cu &
Tipología de Heinze 81
1.PSICOPATAS HIPERTIMICOS .
2. PSICOPATAS DEPRESIVOS
4. PSICOPATAS FANATICOS
(1) Para aclarar aún más este concepto, traduzco del libro de
K och , Die psychopatisckert Minderwertigkeiten, el párrafo com-,
pleto, de donde K u r t S c h n e i d e r ha tomado esta cita: «En los
justicieros, no se dirigen las aspiraciones, como en los escrupu
losos morales, a la propia persona del tarado, sino hacia fuera,
o, por lo menos, predominantemente hacia fuera. En su mayo
ría, son naturalezas mejor dotadas y, en realidad, bien intencio
nadas; pero se mezclan en cosas que no son de su incumbencia.
Critican con dureza a todo el mundo; no pueden ver, en ninguna
■parte, natía injusto o que ellos consideren injusto. Y tampoco lo
pueden tolerar. Pero dado que tienen escrupulosidad de concien
cia para todos los demás hombres, provocan en todas partes
disgusto, discordia y perturbación. Y como no encuentran ja
más, y en ninguna parte, nada perfecto y, por su parte, se afe-
rran obstinadamente a cualquier apariencia, muchos de ellos,
140 Psicópatas fanáticos
P a p p e n h e im y B olten, e n lo s q u e s e h a c ía g ir a r la c u e s
tió n a lr e d e d o r d e la e p ile p s ia .
El problema de los incendiarios y de los cleptóma-
nos se halla ya, como vimos, en los confines más aleja
dos de nuestro campo. Mientras que sobre la historia
y el problema de la cleptomanía poseemos, en un tra
bajo de G. S c h m i d t , una amplia información, no sa
bríamos citar nada comparable respecto a la cuestión
de la pirom anía. P e r s c h , sin embargo, menciona la li
teratura más im portante. Psicológicamente fecundo es
el trabajo de H o v e n .
No se sabe mucho sobre las diferencias de los sexos
en los lábiles de ánimo. K r a e p e l in encontró pocas mu
jeres entre sus impulsivos. Piensa también en causas
sociales, pero, no obstante, considera la impetuosidad
como específicamente masculina. En verdad, nunca se
oye hablar de «psicópatas epileptoides» (de los que nos
ocuparemos en seguida) femeninos. Los vagabundos de
K r a e p e l in m ejoraron, en parte, con la edad; en parte,
sin embargo, sólo se m ostraron estas tendencias en eda
des más avanzadas. En contraste con otros psicópatas,
muchas de estas personalidades tenían más de veinti
cinco años de edad, lo que K r a e p e l in ha interpretado
a favor de su concepto de que no se trata de una sim
ple inhibición del desarrollo, sino de una insuficiencia
permanente. La cuestión de la herencia nos ocupará
después. En este aspecto, el problema más im portante
es el de las relaciones de los psicópatas lábiles de áni
mo con la epilepsia.
Los lábiles de ánimo m uestran relaciones, sobre
todo, con los depresivos malhumorados, los abúlicos y
los explosivos; pero también con ciertas reacciones
anormales a vivencias, como los estados crepusculares
psicógenos. Por lo que se refiere a las combinaciones,
se halla en prim er lugar, como hemos dicho, la combi
nación con el alcoholismo. ‘
Ahora, hay que discutir si, en las distimias de los lá
biles de ánimo, pudiera tratarse de distimias ciclotími-
S C H N E ID E R .— 11
162 Psicópatas lábiles
7. PSICOPATAS EXPLOSIVOS
8. PSICOPATAS DESALMADOS
9. PSICOPATAS ABULICOS
Profesor A N T O N I O FE R R ER S A M A
Catedrático de Derecho Penal
VALENCIA
A F. S.
(194 1) 87.
L ieb.old, F.: Erblichkeit und „Psychopathie“. Monatsschr. f. Psych. □.
N eur. 8G {1933) 1.
L iep m a n n , H.: Die Beurteilung psychopathischer Konstitutionen (so-
genannter psychischer Minderwei'tigkeit). Zeitschr. f. aiztl. Foi'tbild.
9 (<9i*) 129-
L oeb, S.: Dienstvervveigerung aus religiosen Gründen und ihre gerícht-
liche Beurteilung. Psych,-Neur. Wochenschr. 1918/19, 191 u. 199.
T .ongard: Ein forensisch iníeressanter Fall. Pseudologia phantasticn.
Allg. Zeitschr. f. Psych. 55 (1898) 88.
L o ftig , H .: . Zwillingsstudien zur Frage der psychopathischen Reak-
tionsbreitc. Dtsch. Zeitschr. f. Nervenheilk. 117/119 (1931) 27j.
l.ñ w e n f e ld , I..: Die psychischen Zwangserscheinungen. Wjesbaden 1904.
L u tz, M.: Über einen Fall von Pseudologia phantastica und seine
Hereditat. Arch. Klaus-Stiftung. 4 (1929) 183.
L u x en b u r g c r , H.: Hereditat und I'amilientypus der Zwangsneurotiker
(anankastiscfic Psychopathcn). Uericht ¿iber d. V. Allgemeinen arztl.
Kongrefl f. Psychotherapie, Baden-Baden 1930. Leipzig 1930.
M íiier, H. W .: Über moralisclie Idiotie. Journal f. Psychol. u. Neur.
13 (190R) 57.
M auz, I:.¡ Zur Frage Jes epileptischen Chaiakters. Zentraibl. f. d. ges.
Neur. u. Psych. 45 (1927) 833.
— Die Veranlagung zu KrampfanfaUen. Leipzig 1937.
— Grundsützliches zum Psychopathiebcgriff Allg. Zeitschr. f. Psych.
1*3 ( r939)
M ayer, L .: Der Wandertrieb. Phil. Diss. Würzburg 1934.
M e g g e n d o r fe r , F.: Klinische. und gcnealogischc Untetsuchungen iiber
,,Moral insanity' . Zeitschr. f. d. ges. Neur. u. Psych 66 (1921) 208.
— Über spezifische Vererbung einer Angst- und . Zwangsneurose.
Zentraibl. í. d. ges. Neur. u. Psych. 30 (1921) 211.
M er ck lin , A,; Sittlichkeitsvergehen. Z« angsvorstellungen. Árztl. Sach-
vfrst:indig< nzeit 12 (1906) 469.
Bibliografía 209
M eyer, E.: Religiose Wahnideen. Arch. f, Rclígionswisscnschaft. 16
CX9 T3 ) !■ . .
— Religiose Wahnideen und Kriegsdienst. Dtsch. med. Wochenschr.
1918, 64.5. - ■
M czg er, E .: Kriminalpolitik auf ■kriminologischer Grundlage. 3. Aufl.
Stuttgart 19+4.
— Zum Begriff des Psychopathen. Monatsschr. f. Krim.-Biol. 30
( 1939) i 9o - - _
M o b iu s, P. J.: Über Entartung. Wiesbaden 1900.
M .o llw eid e, H.: Psychopathologische Abgre'nzung der hypcrthymischen
Psychopathie von der „chronischen Manie" bzw. Hypomanie. Arch.
f. Psych. u. Nervenkrankh. 181 (19+9) ?n-
M oos, W.: Beitrag zur Psychodynamífc des Psychopathen-und zur
Phanomenotogie des seelischen Zusatñmenbruches. Diss. Zürich 1^930.
M ü lle r , E .: Über „Morál insanity". Arch. f. Psych. u. Nerven-
Krankh. 31 (1899) '324.
Mil lle r -S u u r , H.:. Zur Kasuistik der unvcrstándlichen Impulshandlun-
gen Jugendlicher und zum Begriff der ^epileptoiden" Psychopathen.
Allg. Zeitschr. f. Psych. 126 (1942.) 54.
— Psychopathie oder psychopathische Personlíchkeit ? Zcitscbr. f. psych.
Hyg- (r94i) 14.
M ü n zer, F. T^-- Seltene Formen von Pseudologia phantastica (tu-
gleich ein Beitrag zur Kenntnis der Pseudologia phantastica^.
Monatsschr. f. Psych. ,u. Neur. 67 (1928) 160.
N e is ser, C .: Individualitat und Psychúse. berlin. klin. Wochenschr.
1905, .1404, 1445 u. .1473.
N its c h e , P.': Über chronisch manische Zustánde. Allg. Zeitschr. f.
Psych. 67 (1910) 35.
O e s te r r e ic h , K .: Die Entfremdung der Wahrnehmungswelt und die
Depersonalisation ir» der Psychasthenie. Journal f. Psychol. u. Neur.
7 (1906) 153, 8 (1906/07) 61, 141 u. zi ot 9 (1907) 15.
P a c h a n to n i, D.: Über die Prognosc der Moral insanity (mit
Katamnesen) Arch. f. Psych. u. Nervenkrankh. 4 7 (1910) ’ 7.
P a n se, F .: Ein Fáll von „moral irtsaaity' mit besonderer Berücksichti-
gung der Aszendenz. Zcitschr.-f. d. ges. Neur. u. Psych. 97 (1925) 570
— Erbpathologie der Psychopathien. Handb. d. EfbbiolOgie d. Men-
schen V. Berlin 1939.
P a p p en h eim , M .: Über Dipsomanic. Zeitschr. f. d. ges. Neur. u.
Psych. t i (191*) 333.
P elm a n n , C.¡ Die ncuestcn ;\.ngriffe gegen trrenárztc und Irren-
anstalten. Allg. Zeitschr. f. Psych. 49 (1893) 693..
P e r e t t i: Von der Übertragimg rcligiás-überspannter utjd theosophischer
Ideen und von einer Griippe „wahrer Menschen1' Allg. Zeitschr. f.
Psych. 74 (1918) ‘54.
P ersch , R.: Über die erblichen Verhiltnisse in Psychopathenfamilico.
Allg. Zeitschr. i. Psych. 83 (1925) 1.
— E pileptoide Persünlichkeitcn und Pyroraani'e. M onatsschf. f. Psych.
u. N eur. 95 {1937) «7 3 -
210 Bibliografía
P ersch , R.: Beitrag zur Frage der epileptoiden Psychopathie. Allg.
Zeitschr. f. Psych. 119 (1942) 229.
Pick, A.: Über pathologische Tráumereien und ihre Bezichung zur
Hysterie. Jahrb. f. Psych. u. Neur. 14 (1896) 280.
Fie per, R.r Die sogenanntcn konstitutionellen Depressionen bei Kin-
dern. Zeitschr. f. Kinderforsch. 48 (*940) 116.
P ilc z , A.: Über homologe Hereditat bei Zwangsvorstellungen. Zeitschr.
f.-d. ges. Neur. u. Psych. 43 (1918) 134.
— Zwangsvorstcllungen und Psychose. Jahrb. f. Psych. u. Neur. 41
(1912) 123.
P o h lis c h , K.: Soziale und personliche Redingungen des chronischen
' Alkoholismus. Leipzig 1933.
P o p h a l, R.: Über exogene Charakterverfindcrungcn im Sinñe der
„MoraI insanity1'. Monatsschr. f. Psych. u. Neur: 53 (1923) .343-
Q u a d fa s e l, F .: Die Methode Fernald Jakobsohns, cinc Methode zur
Prüfung der moralischen Kritikfahigkeit — und nicht des sittlichen
Fühlens. Arch. f. Psych. u. Nervenkrankh. 74 (1925)-!.
K aeckc, J .: Psychopathien und Dcfektprozesse. Arch. f. Psych. u.
Nervenkrankh. 68 (1923) 3°3-
— Der Querulantenwahn. .München 1926. .
'R airnann, E .: Die hysterischen Geistesstórungcn. Lcipzig-Wien 1904.
R e d lic h , E .: Zur Kritik der Pseudologia phantastica. Monatsschr. f.
Psych. u. Neur. 56 (1924) 257.
R c ic h a r d t, M .: Allgemeine und spezielle Psychiatrie. 3. Aufl. Jena
I 923 -.
— Hirnstamm und Psychiatrie. Monatsschr. f. Psych. u. Neur. 68
(1928) 470.
R eich m a n n , F,: Über Haltlosigkeit bei Psychopathen. Zeitschr. f. d.
ges. Neur. u. Psych. Ref. 23 (1911) 85.
R eifl, F .: Konstitutionelle Verstimmung und manisch-depressives Irre-
sein. Zeitschr. f. d. ges. Neur. u. Psychj. 2 (1910) 347.
— Über fórmale Persónlichkeitswaiidlung ais Folge verSnderter Milieu-
bedingungen. Zeitschr. f. d. gés. Neur. u.- Psych. 70 (1921) 54.
R i e d e l , H .: Z ur em pirischen E rbprognose d er Psychopathie. Zeitschr.
f. d. ges. N eur. u. Psych. 159 (1937) 5 9 7 '
— Wesen, . Bedeutung, Ergebnisse und Aufgaben der erbbiologischen
Forschung an abnormen Personlichkeiten. Allg. Zeitschr. f. Psych.
H2 (1939) zoo.
— Psychasthenische Personlichkeiten. Med. Klinik 1938, 925. '
R in d e r k n e c h t, G.: Über kriminelle Heboide. Zeitschr. f. d. ges. Neur.
u. Psych. 57 (1910) 35.
R itte r s h a u s , E.: Die chronische Manie und ihre praktische Bedeutung.
Allg. Zeitschr. f. Psych. 79 (1921) 209.
R o em er, H.: Zur Symptomatologie und Genealogie der psychischen
Epilepsie und der epilcptischcn Anlage. Allg. Zeitschr. f.. Psych.
67 (1910) 588.
Bibliografía 211