LOS INDIOS LUCAHIOS EN LAS ANTILLAS MENORES

C a r l o s M. Raggi

Introcuccion

La p r i m e r a población conocida por el A l m i r a n t e C r i s t o b a l Colón al l l e g a r a l a s

i s l a s Antillas fue la de los indios l l a m a d o s Cayos o también Lucayos en las i s l a s hoy
dia conocidas como B a h a m a s . El p a d r e L a s C a s a s (que uso los o r i g i n a l e s del D i a r i o
de Navegación del A l m i r a n t e , d i r á que el A l m i r a n t e r e f e r i a dichas i s l a s como " i s l a s
de los l u c a y o s " (1:1/298) aunque en o t r a p a r t e u s a r á una ortografía distinta hablando
de " . . . l a s i s l a s de los Lucayos (o Yucayos), vecinas d e s t a Española y de la de Cuba
. . . " (1:11/346). En e s t e trabajo modificamos algo la ortograffa por c o n s i d e r a r que
la pronunciación se a c e r c a m a s al vocablo " L u k - a - h i o " que con el uso de la " c " y de
la "Y" y p o r q u e , en dicha f o r m a , p e r m i t e e s t a b l e c e r c i e r t a r e l a c i ó n con el vocable
"Lukuo" que como Dios benéfico de Hayti lo incluye Coll y T o s t e en su vocabulario
E s p a n o l - B o r i q u e n o (2:236). Y también porque estimo dudoso el sonido con "Y" y, por
u l t i m o , porque el m o r f e m a " - h i " p a r e c e indicar filiación o descendencia en dicha
lengua lo que h a r p a a los " L u c a h i o s " p a r e c e r etimológicamente como "hijos de Lukuo".
F e r n a n d o Colon u s a también la m i s m a expresión; p r i m e r o al dar titulo al Cap. XXII al
d e c i r : "De cómo encontró el A l m i r a n t e la p r i m e r a t i e r r a que fue una i s l a en el a r c h i -
piélago l l a m a d o de los L u c a y o s " (3:88).

E s L a s C a s a s quien de nuevo habla de los Lucayos en su M e m o r i a l enviado al

C a r d e n a l C i s n e r o s (4) p e r o cuando Las C a s a s define la h i s t o r i a de la i s l a de Cuba e s
cuando p r e s e n t a un cuadro con algunas v e r d a d e s y algunas confusas nociones al habla
de Cuba y d e c i r :
" L a s gentes que p r i m e r o la poblaron e r a n las m i s m a s que tenian que
tenian l a s i s l a s de los Yucayos pobladas, gentes simplf c i m a s , p a c í f i c a s ,
b e n i g n a s , d e s n u d a s , sin cuidado de h a c e r m a l a nadie, antes bien unas a
o t r a s , como p a r e c e a z a s c l a r o en el Libro I, cuando l a s d e s c u b r i ó y a n -
duvo entre ellas muchos días el p r i m e r A l m i r a n t e . Después p a s a r o n
d e s t e i s l a Española alguna gente, m a y o r m e n t e despues que los es pañoles
c o m e n z a r o n a fatigar y a o p r i m i r los vecinos n a t u r a l e s d e s t a , y, llegados
en aquella, o por grado o por fuerza en ella habitaron, y sojuzgaron por
v e n t u r a los n a t u r a l e s della, que, como dije a r r i b a , l l a m á b a n s e ciboneyes,
la penúltima luen ga, y, según entonces c r e í m o s , no había cincuenta años
que los d e s t a (o sea de la Española nn. ) hobiensen pasado a aquella i s l a . "
(1:Ü/514).

O b s é r v e s e que L a s C a s a s e s t á señalando: a) Que los n a t u r a l e s de Cuba y de l a s

i s l a s c e r c a n a s de lo que hoy se llaman L a s B a h a m a s e r a n los Lucayos o Yucayos; b)
Que a l o s Lucayos de Cuba se l e s conocía también con el n o m b r e t r i b a l de " c i b o n e y e s " ;
c) Que una gente distinta que vivfa en la Española hacía apenas unos cincuenta años (de
la fecha en que L a s C a s a s e s c r i b e ) que p a s a r o n en m a y o r cantidad a la i s l a de Cuba.
d) Que e s a gente p a s ó con el consentimiento de los n a t u r a l e s de Cuba o "por f u e r z a " o
sea sin su consentimiento; e) Que los de la E s p a ñ o l a - - o sea gente no p r o p i a m e n t e C i -

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36 LOS INDIOS LOC AHÍ OS

b o n e y - " s o j u z g a r o n " a los ciboneyes o sea los v e r d a d e r o s n a t u r a l e s de la i s l a de Cuba

en la región en q u e se a s e n t a r o n y que, en o t r a p a r t e a c l a r a r á que se t r a t a b a solo de
una porción e x t r e m a en O r i e m t e .

En documentos de la época se d e n o m i n a r á a e s o s indios m á s p r i m i t i v o s o m e n o s

d e s a r r o l l a d o s como " c a y o s " porque habitaban los cayos de l a s c o s t a s del Norte y del
Sur de la i s l a de Cuba y ais s a b e m o s , por ejemplo, de l a s i n c u r s i o n e s de Rodrigo de
T a m a y o en dichos cayos t r a t a n d o de e s c l a v i z a r a e s t o s indios " c a y o s " . De c o n s i g u i -
ente, limitándonos por el momento al t e s t i m o n i o h i s t ó r i c o o de los C r o n i s t a s , nos e n -
c o n t r a m o s que una población denominada Lucayos (o Lukahios) se extendía por todas
l a s i s l a s h a c i a el Norte y Sur de Cuba y se c a r a c t e r i z a b a , como d i r i a L a s C a s a s , por
s e r : a) s i m p l e s - - e n el sentido de una cultura no complicada; b) pacíficos; c) b e n i g n o s - -
o sea que no hacian m a l a nadie; y, d) desnudas o sea sin los ropajes que luego encon-
t r a r á n en T i e r r a F i r m e . E s t o s r a s g o s de c a r á c t e r unidos al t e s t i m o n i o de su c i v i l i z a -
ción--'entendiendo por tal los elementos m a t e r i a l e s , no ya m o r a l e s , de dicha c u l t u r a -
es lo que v a m o s a h a l l a r en todo el a r c o de l a s Antillas, como v e r e m o s a continuación,
h a s t a el punto donde l a s i s l a s tocan ya el continente o sea en lo que hoy se l l a m a Guy-
ana y entonces se llamaba Guayanas (o Wahiana siguiendo la ortografía que m á s con-
viene a n u e s t r o caso).

Los viajes de Colón por las Antillas M e n o r e s

En la Relación o M e m o r i a l que C r i s t o b a l Colon d i e r a a don Antonio de T o r r e s

p a r a que lo c o m u n i c a r a a los r e y e s v e m o s la r e f e r e n c i a a los c a n i b a l e s - - d e los c u a l e s
ya había hablado en su Diario de Navegación aunque solo por r e f e r e n c i a s que la daban
los L u c a y o s . En e s e M e m o r i a l señala que envía hacia España "de p r e s e n t e con e s t o s
navios a s i de los c a n í b a l e s , h o m b r e s y m u j e r e s , y niños y n i ñ a s , . . " y a c l a r a "que acá
no hay lengua por medio de la cual a esta gente se pueda dar a entender n u e s t r a Santa
fe" (5:160) y añadirá: " E s v e r d a d que como esta gente platican poco l o s de una i s l a con
los de la o t r a , en l a s lenguas hay alguna diferencia e n t r e e l l o s , según como e s t á n m á s
c e r c a o m á s l e j o s " (5:160). Y se r e f i e r e como otro r a s g o cultural del canibal el r e l a -
tivo a "aquella inhumana c o s t u m b r e que tienen de c o m e r h o m b r e s " (idem). Asi que, si
nos ajustamos a una rigida i n t e r p r e t a c i ó n , Cristobal Colón, al cabo de su segundo viaje,
solo ha hallados eos c u l t u r a s y dos lenguas distintas y poco conciliables: la de los Lu-
kahios y la de los K a n i b a l e s . Y d i r á de estos últimos que son "gente tan fiera y d i s -
p u e s t a y buen proporcionada y de muy buen entendimiento" (5:161).

Son p u e s , los r a s g o s de los canibales o " K a r i b s " : a) fieros; b) antropófagos;

c) d i s p u e s t o s - - o sea activos, quizá si en contraposición con los Lucayos que en g e n e r a l
s e r á n c o n s i d e r a d o s como indolentes; d) de muy buen e n t e n d i m i e n t o - - e n cuyo r a s g o no
p a r e c e que fueran diferentes a los de Cuba según e x p r e s i o n e s del P a d r e L a s C a s a s ; v
e) bien p r o p o r c i o n a d o s - - s i n e m b a r g o L a s C a s a s s e ñ a l a r á que son m e m b r u d o s p e r o m a s
bien c o r t o s de e s t a t u r a .

Hay que a d v e r t i r que es en este Segundo Viaje Colon llega a la i s l a Dominica

en Noviembre 3 de 1493. Una expedición a la población encuentran l a s p r u e b a s de su
c a n i b a l i s m o y logran poner en libertad un joven no c a r i b e que estaba siendo engordado
como un capón y v a r i a s m u j e r e s cautivas que e r a n t o m a d a s como m u j e r e s por los c a n i -
b a l e s . El D r . Chanca d i r á que se distingue un c a r i b e de quien no lo es por un r a s g o e s -
p e c i a l de su v e s t i m e n t a o adorno que tiene una connotación mftica: se envolvían l a s p a n -
t o r r i l l a s con un lienzo de algodón hilado que le producía un abultamiento en la m i s m a .
 RAGGI 37

Su tejido se pudo a p r e c i a r que e r a muy bien e l a b o r a d o .

A p a r t e de Dominica y Guadalupe, i s l a s m a y o r e s que le rodean y donde habitaban

los c a r i b e s , a l r e d e d o r existian s i n n ú m e r o de i s l a s m e n o r e s donde los que habitaban
e r a n p r o p i a m e n t e hablando Lucahios m á s o m e n o s afectados por la ola de invasión A r a -
wack. En un m a p a cecho por P i r i R e i s en 1513 a p a r e c e n e s t a s i s l a s con su posición o
sea: M o n s e r r a t , D e s e a d a , M a r i e g a l a n t e , Los Santos. P a r e c e que el n o m b r e dado por
los K a r i b s à Guadalupe e r a K a l u c a e r a - - n o m b r e este que tiene g r a n d e s s e m e j a n z a s con
el n o m b r e t r i b a l de -luka (hio) p e r o con la diferencia del t e r m i n a l en lengua Kaniba de
" e h i e r i " (o " e y e r i " ) p a r a h a b l a r de los " h o m b r e s " o " g e n t e " de la i s l a . (6:408).

Al Norte de M o n s e r r a t Colon vio una i s l a m a y o r y la llamó Santa M a r i a la An-

tigua en m e m o r i a de la m i l a g r o s a v i r g e n de la C a t e d r a l de Sevilla con dicho n o m b r e y
a la cual Colón habfa p r o m e t i d o d a r su n o m b r e a una de l a s t i e r r a s que d e s c u b r i e r a .
No p a r e c e que Colón d e s e m b a r c a r a en este viaje en la que sigue l l a m á n d o s e Antigua y
e s sede de e s t e C o n g r e s o .

En el Mapa de Juan de la Cosa a p a r e c e n los n o m b r e s dados por Colón a es ; tas

i s l a s d i s p e r s a s al Norte y Sur de Dominica y Guadalupe. Algunas fueron v i s i t a d a s por
Colon puesto que conocieron los n o m b r e s que los indígenas l e s daban como A y a y - - q u e
Colon l l a m a r á Santa Cruz y que luego t o m a r f a e s e n o m b r e en francés: St. C r o i x .
P a r e c e que la población e r a p r e d o m i n a n t e m e n t e C a r i b e . E s p o s i b l e m e m t e de aqui donde
Colón tomó p r e s o s a los c a r i b e s , h o m b r e s y m u j e r e s que l l e v a r a a E s p a ñ a p a r a "haber
lengua" si nos ajustamos al r e l a t o del D r . Chanca recogido por M o r r i s o n (6:416). Del
r e l a t o de este encuentro t e n e m o s algunos datos ofrecidos por P e t e r M a r t y r y que indica
que e s t o s c a r i b e s e r a n : a) de complexion o s c u r a ; b) de aspecto fiero i n c r e m e n t a d o por
la p i n t u r a en rojo; c) p a r t e del cabello rapado y el r e s t o l a r g o y muy negro; y d) muy
b e l i c o s o s . Sabemos t a m b i é n que un c i e r t o n ú m e r o de cautivos de los canibales a p r o v e -
charon la r e f r i e g a en St. Croix p a r a e s c a p a r s e e ir al nació de Colón.

De St. Croix p a s ó Colón a las i s l a s que l l a m a r á V í r g e n e s . En e l l a s al p a r e c e r

e s e m b a r c ó en St. John, St. T h o m a s y, p o s i b l e m e n t e , en Virgen Gorda. Despues Colón
d e s c u b r i r á Vieques la cual l l a m ó G r a t i o s a por la m a d r e de su amigo A l e s s a n d r o G e r -
aldini. De Vieques, donde no p a r e c e que d e s e m b a r c a r a y que segán todas l a s C r ó n i c a s
e r a i s l a tambian de C a r i b e s , Colón pasó a la i s l a que l l a m a n indistintamente Boriquen,
Buriquen o Burenquen y que el A l m i r a n t e bautizó San Juan B a u t i s t a .

Colón d e s e m b a r c ó en la que es hoy P u e r t o Rico y se consigna que los n a t u r a l e s

huyeron al ellos a c e r c a r s e . Hallaron una villa d e s i e r t a de doce c a s a s muy bien con-
s t r u i d a s a l r e d e d o r de una p l a z a , junto con una c a s a grande que tenfa unas como t o r r e -
c i l l a s c u b i e r t a s de e n r e d a d e r a s . P o r c i e r t o s indicios supusieron que e s t a villa e r a
también lugar de c a r i b e s . Poco d e s p u é s llegaron a lo que los que estaban a bordo y h a -
bían sido p u e s t o s en l i b e r t a d de sus c a p t o r e s , llamaban Haiti. E s de s e ñ a l a r que los i n -
dios d i s c u t i e r o n e s t e hecho con los m a r i n o s que no conocfan e s e lado montañoso de la
Española p e r o l o s nativos de ella le dieron el m i s m o n o m b r e que le habian dado l o s L u -
cayos lo cual e s un a r g u m e n t o p a r a s o s t e n e r que los c a p t u r a d o s e r a n t a m b i é n L u c a y o s .

No nos o c u p a r e m o s de l a s Antillas M a y o r e s salvo paca l l a m a r la atención s o b r e

los h a b i t a n t e s de Xmaika o J a m a i c a . En e s t e viaje cuando Colón llega a un p u e r t o en
forma de h e r r a d u r a que l l a m ó P u e r t o Bueno, se consigna que los de dicho lugar u s a b a n
tocado de p l u m a s y unos c o r s e l e t e s hechos con la c o r t e z a d u r a de l a s p a l m a s y que h i -
38 LOS INDI OS LOCAHIOS

c i e r o n d e m o s t r a c i o n e s de hostlidad y como el A l m i r a n t e n e c e s i t a b a h a c e r aguada m a n -

dó uno de los botes del b a r c o con a r q u e r o s y m a t a r o n a algunos de los X a m a i c a n o s .
E s de d i s c u t i r si se t r a t a de alguna t r i b u con instintos b e l i c o s o s o si l a s n o t i c i a s de
l a s d e p r e d a c i o n e s de los europeos en la Española ya l e s habian llegado y se defendían
con sus débiles a r m a m e n t o s . No se consigna el uso de a r c o s y flechas p o r lo que nos
inclinamos a c o n s i d e r a r m i e m b r o s del propio t r o n c o Lucayo a e s t o s n a t u r a l e s de
P u e r t o Bueno.

En el periodo e n t r e este segundo viaje y el t e r c e r o Bernaldez nos habla de una

s e r i e de objetos p e r t e n e c i e n t e s a l a s c u l t u r a s conocidas h a s t a entonces y c r e e m o s
oportuno r e c o r d a r e s t a s r e f e r e n c i a s del Cura de los P a l a c i o s quien d e c k a r a h a b e r l a s
visto y tenido en sus m a n o s . E n t r e ellas: a) un collar de oro de un p e s o de 600 c a s t e -
llanos que u s a b a el indio Don Diego -que ya s a b e m o s e r a Lucayo aunque no s a b e m o s
que fuera producción de su pueblo; b) c o r o n a s ; c) m a s c a r o n e s ; d) c o r s e l e t e s ; e) m u -
chos a r t í c u l o s de algodón tejidos en muchos de los c u a l e s el Diablo e r a r e p r e s e n t a d o
en figura de una lechuza o de un mono (lo que nos hace r e c o r d a r muchos d i s e ñ o s p r o -
pios del pueblo Cibonei; f) e s t a t u a s de m a d e r a elaborada que tenian i n c r u s t a c i o n e s de
p i e d r a s s e m i - p r e v i o s a s . Una de l a s c o r o n a s , que p e r t e n e c i ó a Caonabó es d e s c r i p t a
en detalle y M o r i s o n se lamenta de h a b e r s e perdido e s t o s e j e m p l a r e s de lo que el
l l a m a A r t e Taino y n o s o t r o s c o n s i d e r a m o s A r t e Lucayo (6:507). L l a m a m o s la atención
a ello porque se p i e r d e de v i s t a que los Lucayos son en r e a l i d a d los que tienen m á s
oportunidad de r e a l i z a r t r a n s a c c i o n e s con Colón en e s t o s viajes (sin d e j a r de c o n s i -
d e r a r el caso de aquellos habitantes de la Española que puedan p e r t e n e c e r a t r i b u s
con influencias d i v e r s a s y que se denominan g e n e r a l m e n t e Tainos).

No es h a s t a el t e r c e r viaje que Colón llega a l a s i s l a s m á s alejadas de l a s An-

t i l l a s . En julio 31 de 1498 llega a Trinidad y p a r e c e s e r que un p u e r t o con un vocablo
tan Lucayo como los a n t e r i o r e s : Guayaguare es el lugar de la p r i m e r a r e c a l a d a .
Llamóla de la Trinidad porque habia d e t e r m i n a d o a s i p a r a la p r i m e r a t i e r r a que d e s c u -
b r i e r a en este viaje por una nueva r u t a . Nada hay r e l a t i v o a la población y t e n d r e m o s
que u t i l i z a r a los i n g l e s e s p a r a saber algo m á s sobre Trinidad. De a h í p a r t i ó en d i r e c -
ción a l a s c o s t a s de t i e r r a firme y el Golfo de P a r i a . E s t a r á p r á c t i c a m e n t e en el delta
del Orinoco y p a r a n u e s t r o s propósitos y por lógica, toda esta región la c o n s i d e r a m o s
incluida dentro del grupo de l a s Antillas M e n o r e s .

En los a l r e d e d o r e s de Punta del A r e n a l , en Trinidad, tuvo contacto con un

grupo de canoas de los que consideró C a r i b e s por su belicosidad p e r o el hecho de que
la belicosidad de los p r i m e r o s m o m e n t o s fuera sustituida algo d e s p u é s por signos de
a m i s t a d nos hace p e n s a r que no se t r a t a b a p r o p i a m e n t e de C a r i b e s y si quizá si de a l -
gún grupo con filiación Lucayo pues el cacique usaba una diadema de oro que i n t e r c a m -
bio por un bonete e s c a r l a t a que Colon estaba usando. Morison e x p r e s a que " p a r e c e , sin
e m b a r g o , que este incidente tuvo lugar después en el otro lado del Golfo, donde se e s -
t a b l e c i e r o n r e l a c i o n e s m á s a m i s t o s a s con los Indios. Excepto p o r una canoa, que se
a c e r c ó y nunca r e t o r n o , los españoles no v i e r o n nativos en Trinidad; p a r a d e s c o n s u e l o
de los m a r i n o s que e s p e r a b a n r e f o c i l a r s e con l a s m u c h a c h a s " (6:535).

Poco d e s p u é s d e s e m b a r c ó ya en t i e r r a firme y Colon d e s c r i b e los nativos d i c i -

endo: "Son todos de muy linda e s t a t u r a , altos de cuerpo e de muy lindos g e s t o s los
cabellos muy l a r g o s e llanos, y t r a e n l a s cabezas a t a d a s con unos pañuelos l a b r a d o s
como ya dije, h e r m o s o s , que p a r e c e n de lejos de seda y a l m a i z a r e s ; otro t r a e n ceñido
m á s l a r g o que se cobijan con el en lugar de p a ñ e t e s , ansi h o m b r e s como m u j e r e s .
 RAGGI 39

La color de e s t a gente es m á s blanca que o t r a que haya visto en l a s Indias; todos t r a i a n

al p e s c u e z o y a los b r a z o s algo a la guisa de e s t a s t i e r r a s , y muchos t r a i a n p i e z a s de
oro bajo colgado al p e s c u e z o . La canoas de ellos son muy g r a n d e s y de m e j o r h e c h u r a
que no son e s t a s o t r a s y m á s l i v i a n a s , y en el medio de cada una tienen un a p a r t a m i -
ento como una c á m a r a , en que vi andaban los p r i n c i p a l e s con sus m u j e r e s " . E s este el
l u g a r que los nativos le d i r á n se l l a m a P a r i a y, por lo v i s t o , no e r a población C a r i b e
ni e s t a t a m p o c o definido que fueran A r a w a c k s . E s de s e ñ a l a r , sin e m b a r g o , que tienen
común con los de Cuba al l l a m a r l e a e s o s objetos de oro "guanin". M o r i s o n i n t e r p r e t a
que Colon ha hallado una "nueva c u l t u r a " (6:544) p e r o si se o b s e r v a n sus r a g o s m á s
g e n e r a l e s no v e m o s e s a gran diferencia con los Haitianos o J a m a i c a n o s .

En o t r a población fueron los e s p a ñ o l e s h a s t a una villa de l o s nativos y, dice

Colon: ". . . l o s l l e v a r o n a una c a s a muy grande hecha a dos aguas y no redonda como
tienda de c a m p o , como son e s t a s o t r a s , y alli tenian m u c h a s sillas adonde los ficieron
a s e n t a r y o t r a s donde ellos se a s e n t a r o n ; y h i c i e r o n t r a e r pan y de m u c h a s m a n e r a s
frutas y vino de m u c h a s m a n e r a s blanco e tinto, m á s no de uvas; debe s e r de d i v e r s a s
m a n e r a s , uno de una fruta y otro de o t r a , y a s i m i s m o debe ser de ello de m a i z , que es
una simiente que have una espiga como una m a z o r c a , de que lleve yo alla y hay ya mucho
en C a s t i l l a , y p a r e c e que aquel que lo tenia m e j o r lo t r a í a por m a y o r excelencia y lo
daba en g r a n p r e c i o . Los h o m b r e s estaban juntos a un cabo de la c a s a y l a s m u j e r e s
en o t r o " (5:177). En g e n e r a l se puefen a p r e c i a r los m i s m o s r a s g o s c u l t u r a l e s que los
que c o r r e s p o n d e n a la r e c e p c i ó n en Cuba de los e m b a j a d o r e s de Colón. La bebida del
m a i z no es o t r a que el "veycotzi" o una e s p e c i e de c e r v e z a hecha con el jugo f e r m e n -
tado del m a i z p e r o que en Cuba e r a hecha con el jugo fermentado de la yuca y es de
dudar si el A l m i r a n t e supo exactamente como e r a hecha pues p o s t e r i o r e s r e l a t o s de
los i n g l e s e s h a b l a r á n de ella como hecha con yuca y no m a i z .

Los viajes de los i n g l e s e s a l a s Antillas M e n o r e s

Cuando en 1595 Sir Walter Raleigh dio cuenta de la i m p o r t a n c i a económica de

lo que l l a m a r a " I m p e r i o de Guiana" no se estaba so l a m e n t e refiriendo a lo que hoy
dia conocemos como Guyana sino que a b a r c a b a l a s i s l a s de Trinidad y l a s i s l i t a s del
delta del Orinoco h a s t a el delta del A m a z o n a s - - i n c l u y e n d o , de consiguiente, el actual
Surinam, la Guayana F r a n c e s a y p a r t e de t e r r i t o r i o amazónico del B r a z i l . L a s p o b -
laciones que visitó y s o b r e l a s c u a l e s dejó i m p o r t a n t e s n o t i c i a s , estaban e s p a r c i d a s
a lo l a r g o de la c o s t a frente a Trinidad y fue testigo de l a s e s t r e c h a s r e l a c i o n e s que
tenian los de T i e r r a F i r m e con l a s i s l a s de Trinidad, M a r t i n i c a , e t c . E r a en e s o s
t i e m p o s dicha región e s c e n a r i o de los intentos españoles por a s e n t a r s e en l a s t i e r r a s
del supuesto "El D o r a d o " y la riqueza en oro bie r e p r e s e n t a d a . L a s t r o p e l í a s c o m e -
tidas por los c o n q u i s t a d o r e s españoles dieron oportunidad a los i n g l e s e s p a r a afincar
l a z o s de a m i s t a d con los indios de una r a z a que, a todas luce, se identifica en modo
de c o n d u c i r s e y de c u l t u r a con los Lucayos de Haiti, Cuba, e t c . El e n t r e c r u c e de l o s
t r e s pueblos: L u c a y o s , C a r i b e s y Arawack e s t a manifestado de modo c l a r o p o r q u e , de
modo diferente a lo que p a s a b a en la m a y o r p a r t e de l a s Antillas M e n o r e s , todavia
convivían los t r e s pueblos en c i e r t o grado de antagonismo c l a r a m e n t e e x p r e s a d o por
los c a c i q u e s que e n t r a r a n en a m i s t a d con Sir Walter Raleigh y con L a w r e n c e K a y m i s .

Uno de los p o b l a d o s - - s i t u a d o c a s i frente a T r i n i d a d - - c u y o r e y e r a llamado

C a r a p a n a , anciano de m á s de cien años y a l t a m e n t e r e s p e t a d o por su sabiduría y g r a n
e x p e r i e n c i a r e l a t ó que en su juventud habia sido c r i a d o en una villa l l a m a d a P a r i c o en
la i s l a de T r i n i d a d y señaló que s i e m p r e habfa logrado m a n t e n e r la paz con los vecinos
40 LOS INDIOS LOCAHIOS

C a r i b e s y m a n t e n e r c o m e r c i o l i b r e con l a s o t r a s naciones (7:X/372). Raleigh e s c l a r e -

ció que los c a r i b e s asaltaban l a s t r i b u s de los vecinos de C a r e p a n o y luego v e n d í a n l a s
m u j e r e s a los A r a w a c k s , razón por la que e s e pueblo no c l a r a m e n t e identificado, se
a d v i e r t e que ni e r a C a r i b e ni e r a A r a w a c k . Raleigh t a m b i é n acusó a l o s e s p a ñ o l e s de
c o m p r a r l e e s a s m u j e r o s s a los A r a w a k s .

E s t i m o que Raleigh confundió en algunos c a s o s a gentes de e s a población con

los T r u e - A r a w a c k s pues en un caso señala como un supuesto guia A r a w a c k d e s c o n o c í a
p r o p i a m e n t e los s e c r e t o s del Orenoque (o sea el Orinoco) (7:X/380). O t r o piloto del
pueblo de Ciawani (O Siaguani) - - m u y p a r e c i d o al Lucayo S i g u a n e a - - l e s ofreció l l e v a r l e
a un pueblo de A r a w a k s situado hacia dentro del Orenoke y tampoco sabía en r e a l i d a d la
r u t a a seguir (7:X/386). O t r a i s l a de l a s vecindades se l l a m a b a Iwana lo cual no es sino
la Iguana de los L u c a y o s . En otro p a r t e Raleigh nos habla de l a s c u a t r o p r i n c i p a l e s n a -
ciones que habitaban la región, según r e l a t o del cacique Topa r í m i c a ; e s t a s son: l o s Say-
m a , los A s s a w a i , la t e r c e r a y m a s grande los Wikiri y por ultimo una t r i b u de indios
" a s blacke as N e g r o s , but have smooth h a i r e , and they a r e v e r y valiant, or r a t h e r d e s -
p e r a t e people. . . " (7;X/397). E s t o s indios n e g r o s e r a n los A r o r a s . O t r a t r i b u del c a -
cique M a c u r e g u a r i habló de las luchas con los c a r i b e s l l a m a d o s E p u r e m e i que l e s qui-
taban l a s hijas y e s p o s a s (7;X/412) lo que indica nuevamente la diferencia e n t r e l o s a n -
tiguos habitauntes de la región del O r i n o c o - - q u e en actúan igual que l o s L u c a y o s - - y l a s
oleadas i n v a s o r a s de los A r a w a c k s y de los C a r i b s . Raleigh t r a e un completo r e s u m e n
de l a s d i s t i n t a s naciones que vivian en la región del Orinoco por el v i s i t a d a p e r o r e v i -
sando su r e l a t o se o b s e r v a que, en definitiva, se t r a t a de l a s c u a t r o antes m e n c i o n a -
d a s con d i s t i m t o s n o m b r e s t r i b a l e s (7:X/422). P o r c i e r t o que a Trinidad la c o n s i d e r a
"a nation of inhumaine Canibal" p e r o bien examinado el texto se o b s e r v a que se e s t á
refiriendo no a Trinidad sino a los de enfrente que habitan l a s r i b e r a s de los r i o s Gua-
m p a y B e r b e e s e . Todo p a r e c e indicar que los Wikiri no son ni c a r i b e s ni A r a w a k s . E s
m a s bien a e s t o s los que d a r á el n o m b r e genérico de Orenoqueponi y d i r á de ellos que:
"The Orenoqueponi bury not t h e i r wives with them, but t h e i r j e w e l s , hoping to enjoy
t h e m again", "The religion of the E p u r e m e i i s the same with the I n g a s . . . t h e y believe
the i m m o r t a l i t i e of the soule, w o r s h i p the Sunne, and b u r i e with t h e m the b e s t beloved
wifes and t r e a s u r e " , "The A r w a c a s d r y the bones of their L o r d s , and t h e i r wifes and
friends drink t h e m in powder" (7:X/424).

L a u r e n c e K e y m i s , r e a l i z ó un segundo viaje en 1596 y nos ha dejado n o t i c i a s t o -

davía m á s i m p o r t a n t e s . Nos cuetta de los que l e s r e l a t ó W a r e o . Hakluyt al m a r g e n
dice: "The l a o s a mightie nation. " y el r e l a t o a s e v e r a que: "Having b u r t h i s owne
h o u s e s , and d e s t r o y e d his fruits and g a r d e n s , hee (Wareo) had left h i s countrey and
townes to be p o s s e s s e d by the A r w a c c a s who a r e a vagabound nation of Indian, which
finding no c e r t a i n e place of abode of t h e i r owne, doe for the m o s t p a r t s e r v e and follow
the S p a n y a r d s . Hee shewed m e that he w a s OF THE NATION O F THE IAOS, who a r e a
mightie people, and of a late t i m e w e r e L o r d s of all the s e a c o a s t so f a r r e a s T r i n i d a d
which they likewise p o s s e s s e d " (7;X/455). Keymis consigna algunas d i f e r e n c i a s de l e n -
gua e n t r e los l a o s y los C a r i b e s y A r a w a c k s , por ejemplo un lago que los C a r i b e s l l a m a n
P a r i m e , l o s laos l l a m a n Roponowini. Is i m p o r t a n t e consignar que los E s p a ñ o l e s c o m -
p r e n d í a n bien la lengua de e s t o s antiguos habintantes de l a s Guayanas p o s i b l e m e n t e por
su manejo del Lucayo y del Arawack. Keymis a s e v e r a en o t r a p a r t e que " . . . t h e A r w a c -
c a s should wholly p o s s e s e Trinidad and the r i v e r side of Raleana" según p r o m e s a hecha
p o r los e s p a ñ o l e s lo que indica c l a r a m e n t e que en e s t a fecha los Arawack ni los C a r i b e s
p o s e í a n la totalidad de la i s l a Trinidad y que una t e r c e r a nación la habitaba. En sus p r o -
y e c t o s de colonización de la region, Keymis i n s i s t e en que los e s p a ñ o l e s no cuentan p r o -
 RAGGI 41

piamente m a s que con los A r a w a c k s que son pocos y que los i n g l e s e e s podrian contar
con: "The Char ibes of Guanipa, the Ciawannas amongst the T i v i t i v a s , the Shebalos,
I a o s , A m a i p a g o t o s , C a s s i p a g o s , P u r p a g o t o s , Samipagotos, Serowos, E t a i g u i n a m s ,
C a s s a m a r i , with the r e s t of the n a t i o n s . . . " (7;X/474). Señalo el dato porque de el se
o b s e r v a como habfa en e s a región toda una s e r i e de naciones cuyos n o m b r e s no c o r -
r e s p o n d í a n ni a los A r a w a c k s ni a los C a r i b e s . E s pues un e r r o r cada vez que se
habla en h i s t o r i a o en arqueología de los hallazgos c o r r e s p o n d i e n t e s a los antiguos
habitantes suponer que esos r e s t o s c o r r e s p o n d e n o a los A r a w a c k s o a los C a r i b e s
cuando todo e s t á haciendo r e f e r e n c i a a o t r a gran nación que podemos incluir bien con
el n o b r e g e n é r i c o de I a o s - - q u e tiene e s t r e c h a r e l a c i ó n con los Káioso l l a m a r l e s , como
hizo Raleigh, Orenoqueponi.

Al e x a m i n a r con detenimiento los p a t r o n e s c u l t u r a l e s de e s t o s t r e s pueblos

h a l l a m o s m u c h o s e l e m e n t o s i n t e r c a m b i a d o s , posiblemente por un l a r g o p r o c e s o de
t r a n s c u l t u r a c i ó n . E s por ello m á s dificil p r e c i s a r lo que es p r o p i a m e n t e C a r i b e , A r a -
wack o Lucayo. Tiene que i r s e a la arqueología p a r a h a l l a r en los profundos s u b s t r a -
tum los e l e m e n t o s e s t a b i l i z a d o s t r a s siglos de ocupación. Hay, sin e m b a r g o , en l a s
o b s e r v a c i o n e s de los i n g l e s e s , algunos r a s g o s que m u e s t r a n d i f e r e n c i a s t r a d i c i o n a l e s
como en el caso de la disposición de los r e s t o s de los s e ñ o r e s y de los ancianos; o
como en el caso m o s t r a d o de una cultura en la que los caciques son h o m b r e s ancianos
mantenidos en e s a posición por su sabiduría y prudencia y no por sus dotes g u e r r e r a s .
P a r a n o s o t r o s es este un r a s g o c l a r a m e n t e r e p r e s e n t a t i v o s de la cultura Lucayo.

Los viajes de los f r a n c e s e s , italianos y o t r o s a l a s Antillas M e n o r e s

Desde 1558 se a d v i e r t e el i n t e r e s de los f r a n c e s e s por l a s Antillas M e n o r e s y

en e s a fecha Andre Thevet publica su obra: L e s singularitez de la F r a n c e Antarctique
( P a r i s , 1558) aunque la r e f e r e n c i a a l a s Antillas es b r e v e . En 1610 publica el e x p l o r a -
dor holandés Jan Huygen von Lischoten su Description d e s Indes Occidentales ( A m s t e r -
dam) p e r o es Jean de L a e t quien en H i s t o i r e du Nouveau Monde (Leyden, 1640) p r o p o r -
ciona m a y o r información. J a c q u e s de D a m p i e r r e publica E s s a i sus l e s s o u r c e s de 1' -
h i s t o i r e des Antilles f r a n ç a i s e s ( P a r i s , 1904) que contiene una r i c a bibliografía sobre
la m a t e r i a d e s t a c á n d o s e la o b r a del s a c e r d o t e dominico Jean Baptiste du T e r t r e con
su H i s t o i r e g e n e r a l e d e s Antilles ( P a r i s , 1667 4 v o l s . ) que contiene m á s bien un r e s u -
m e n de la h i s t o r i a de St. C h r i s t o p h e r , Martinique y o t r a s i s l a s m e n o r e s p e r o con una
amplia d e s c r i p c i ó n de la flora y fauna de l a s i s l a s , de sus p r i n c i p a l e s i n d u s t r i a s , los
p o b l a d o r e s , e s c l a v o s y de los indios que califica de C a r i b e s en g e n e r a l sin dejar a c l a -
r a d a s l a s p e c u l i a r i d a d e s de los que no son p r o p i a m e n t e de ascendencia C a r i b e como
m u c h a s de l a s m u j e r e s que todavía en dicha fecha e r a n de origen Lucayo. Con a n t e r i o -
ridad C h a r l e s de Rochefort en su H i s t o i r e n a t u r e l l e et m o r a l l e d e s I s l e s Antilles de
l ' A m é r i q u e (Rotterdam, 1658) dedicada p r i n c i p a l m e n t e a la fauna y flora, con i l u s t r a -
ciones. Rochefort dedicó espacio a contar la h i s t o r i a de los habitantes de e s t a s i s l a s
a los c u a l e s denominó en g e n e r a l C a r i b e s y sus v e r s i o n e s s e r á n r e c o g i d a s por p o s t e r i -
o r e s i n v e s t i g a d o r e s sin m a y o r distinción e n t r e lo que pueda s e r p r o p i a m e n t e C a r i b e y
lo que pueda s e r a n t e r i o r a la invasión de la oleada Caribe en i s l a s que evidentemente
habían estado ocupadas por una población s e d e n t a r i a , a g r i c u l t u r a y c e r a m i s t a mucho
antes de que los c a r i b e s l l e g a r a n a dichas t i e r r a s .

En 1660 a r r i v a a M a r t i n i c a Cosimo B r u n e t t i , un s a c e r d o t e de Siena y que tenfa

una m i s i ó n m á s bien diplomática por encargo de la P r i n c e s a de C h e v r e u s e . Su R e l a -
zione, que se mantuvo inédita h a s t a muy r e c i e n t e r e c o g e m u c h a s i n f o r m a c i o n e s de
42 LOS INDIOS LOCAHIOS

Rochefort, Du T e r t r e y o t r o s a n t e r i o r m e n t e señalados y, e n t r e e l l a s , la del supuesto

origen n o r t e a m e r i c a n o de esos p o b l a d o r e s . E s de s e ñ a l a r que cuando l l e g a B r u n e t t i a
M a r t i n i c a ya no quedan c a r i b e s en dicha i s l a . Rochefort nos da la v e r s i o n m á s c e r c a -
da a los t e s t i g o s :
" L e s C a r a i b e s son O r i g i n a i r e s de l ' A m é r i q u e Septentrionale, de la T e r r e que
1' on appelle maintenant la F l o r i d e . " " T i r a n o e s s i lor origine dai Popoli Cofa-
citi de t e r r a f e r m a n e l l ' A m e r i c a s e t t r i o n a l e v e r s o quella p a r t e che al p r e -
sente si dice la F l o r i d a " , r e p e t i r á B r u n e t t i " (8:20).

Tanto Rochefort como Brunetti r e l a c i o n a n los C a r i b e s con los A p a l a c h e s . Lo

i n t e r e s a n t e es que en la F l o r i d a evidentemente existfa una población denominada Cofi-
tachequi y no pudo s e r e s a información t r a n s m i t i d a a los t e s t i g o s de Rochefort sino
por alguien que en v e r d a d conociera su existencia. La Relation d e s I s l e s de L ' A m é r -
ique, Antilles en l ' e s t a t q u ' e l l e s estoint l'anne 1660, de Brunetti dice poco de l a s c a r -
a c t e r í s t i c a s de los C a r i b e s . Hay que ir a o t r a c a r t a con una Relazione d e l l ' I s o l e de
A m e r i k e (8:39) p a r a h a l l a r ya una d e s c r i p c i ó n m á s detenida de la población de a q u e l -
l a s i s l a s . Consignemos algunos p á r r a f o s m á s por su i n t e r e s que p o r q u e contribuyan a
nuestra tesis.

"I C a r a i b i son'huomini ben proporzionati di corpo, grandi di s t a t u r a , di pelo

n e r o , l a r g h i di spalle, e g r a n d e m e n t e r o b u s t i , e di colore b r u n o . Vanno del
tutto nudi huomini e donne, e si tingono o coloriscono il corpo con c e r t a tinta
r o s s a che chiamano r o c a , e alcuni vi fanno di sopra d i v e r s i s c h e r z i o figure
con a l t r o liquore o sugo n e r o detto genipa". ". . . . Vivono tutti in g r a n d e union
t r a di l o r o . Le lor c a s e son m e s c h i n a m e n t e c o s t r u t t e , e vivono di c a c c i a , di
p e s c a , e di herbaggi il tutto accomodato s e m p l i c i s s i m a m e m t e " (8:45).

E n t r e o t r o s a s p e c t o s ya sobradamente conocidos conviene s e ñ a l a r el hecho de

que se casaban con d i v e r s a s m u j e r e s - - e n lo que se distinguen c l a r a m e n t e de los L u -
cayos cuya familia e r a monógama; que a cada mujer le tenian una c a s a d i s t i n t a - - o t r a
distinción con los Lucayos que p a r e c e evidente que o vivian junto con el r e s t o de la
familia en una " c a s a g r a n d e " como l a s que h a l l a r a Colón o vivia la familia m á s i n m e -
d i a r a en su c a s a y con su esposa e hijos. Otro r a s g o señalado por Brunetti e s el fa-
m o s o de "la covada" que se c o n s i d e r a propio de algunas t r i b u s de la A m e r i c a del Sur
p e r o no a p a r e c e entre los L u c a y o s . En cuanto a la disposición del poblado Rochefort
d i r á que: La villa Caribe esta compuesta de una grande cabana c e n t r a l de h o m b r e s o
" C a r b e t " rodeada por pequeñas cabanas de familia y de s e r v i c i o " (8:45). Como se ob-
s e r v a no se h a c e r e f e r e n c i a al "batey" que es tfpico de la familia Lucayo-Cibonei y
que, a n u e s t r o juicio, los Ciboneyes t r a n s c u l t u r a r o n a los Arawack p e r o no a l o s C a -
r i b e s con los cuales no tuvieron e s e e s t r e c h o contacto.

Los elementos c u l t u r a l e s lucayos en l a s Antillas M e n o r e s

Difícil r e s u l t a p r e c i s a r cuales elementos c u l t u r a l e s puedan s e r r e c o n o c i d o s por

todos como p r o p i o s de la cultura Luc ayo y no como de la pseudo c u l t u r a A r a w a c k - T a i n o .
La r a z ó n e s t r i b a en que se ha extendido el concepto Taino de modo tal que r e s u l t a difi-
cil p r e c i s a r que es lo que es p r o i a m e n t e Arawack-Islefío-Taino. P a r a d e j a r l o n e t a -
m e n t e distinguible serfa n e c e s a r i o ir d e m o s t r a n d o los r a s g o s que el A r a w a c k c a r e c í a
en el Continente y que, difícilmente, pudo a p o r t a r en su invasión de l a s A n t i l l a s . E s a
l a b o r , aunque la h e m o s hecho, r e q u i e r e un libro entero y ya el p r e s e n t e t r a b a j o se
extiende m á s de lo p r u d e n t e .
 RAGGI 43

T r a t a r e m o s , p u e s , de r e u n i r algunos r a s g o s que tienen en m a t e r i a l no p e r e -

c e d e r o su h i s t o r i a m á s o m e n o s perfilada; y o t r o s que se mantienen en n u e s t r a t r a -
dición cultural probando su f i r m e z a .

I m p l e m e n t o s i n d u s t r i a l e s . L a s h e r r a m i e n t a s que l a s c u l t u r a s u s a n l e s i m p r i m e n un
r a s g o c u l t u r a l d i s c e r n i b l e . C l a r o e s t á que su m a y o r o m e n o s e s p e c i a l i z a c i ó n e s t á in-
t i m a m e n t e r e l a c i o n a d a con l a s actividades de una cultura p a r a obtener su sustento.
La c u l t u r a Lukahio se c a r a c t e r i z a h i s t ó r i c a m e n t e : a) por su p e s c a en m a r e s ; b) por
su a g r i c u l t u r a de t u b é r c u l o s , g r a n o s y p l a n t a s ; y c) por la d o m e s t i c a c i ó n de p e c e s ,
mamiferos y pájaros.

Al t r a t a r s e de una c u l t u r a de (a) p e s c a m a r i t i m a ello l e s lleva a m a n t e n e r e m -

b a r c a c i o n e s c a p a c e s de afrontar l a s m a r e a s y vientos de m a r e s profundos y a n c h o s .
P a r a la confección de dichas e m b a r c a c i o n e s se a d v i e r t e por el A l m i r a n t e que se u s a s :
1) la p i r a g u a c o n s t r u i d a con el t r o n c o de un árbol ahuecado (especialmente el t r o n c o de
l a s caoba o, p o s i b l e m e n t e aunque no s e g u r o , de la ceiba); 2) una o t r a que tenfa al p a r e -
c e r por su nodulo una p i r a g u a p e r o con los b o r d e s elevados con tablones; 3) otro tipo
de e m b a r c a c i ó n con una e s p e c i e de c á m a r a en el centro donde se r e s g u a r d a b a del m a r
y sol un p r i n c i p a l con sus m u j e r e s .

La gubia de cobo. El i n s t r u m e n t o usado por el Lucayo p a r a confeccionar e s a s e m -

b a r c a c i o n e s es la l l a m a d a "gubia" formada con una p a r t e del c a r a c o l llamado en L u -
cahio "Kobo" (Strombus Gigas). E s a gubia de concha se encuentra e s p a r c i d a por t o -
d a s l a s Antillas M e n o r e s . V é a s e su d i s p e r s i ó n documentada por Loven si bien e s t e no
le concedió a la "gubia de concha" la i m p o r t a n c i a que m e r e c í a p e r o a c l a r a que: " F r o m
J a m a i c a a s well a s from Saona, one r e c e i v e s the i m p r e s s i o n that Strombus gigas m u s t
have been g r e a t l y p r i z e d " (9:101) y aunque se e s t á refiriendo a su uso como alimento
también se extiende a su uso como i n s t r u m e n t o . M á s r e c i e n t e s estudios m u e s t r a n la
i m p o r t a n c i a de e s e magnifico i n s t r u m e n t o como c a r a c t e r í s t i c o de la cultura Lucahio.
Bullen and Sleigh lo d e t e r m i n a n en St. T h o m a s (10:12), Bullen en su estudio sobre
Grenada, no a c l a r ó si habfa hallado i n s t r u m e n t o s de concha como la gubia p e r o d e -
clara:
"It evident that the p r e - A r a w a k Indians of Grenada w e r e not situated on an en-
t i r e l y isolated island. They w e r e p a r t of a l a r g e group of people who s p r e a d
over m u c h of the N o r t h e a s t e r n South A m e r i c a , the L e s s e r Antilles, P u e r t o
Rico and the Virgin I s l a n d s . Starting around the t i m e of C h r i s t t h e i r occupa-
tion of the e a s t e r n p a r t of the West Indies continued until about A. D. 700.
During t h i s occupation t h e r e m u s t have been a lot of communication between
the v a r i o u s i s l a n d s and the mainland of South A m e r i c a (11:60).
Siguiendo a Rouse, l a p r e s e n c i a de la gubia y o t r o s a r t e f a c t o s de concha y p i e d r a han
recibido la denominación de Complejo M a n i c u a r e p e r o aunque se r e f i e r e a una p o b l a -
ción p r e - c e r á m i c a hay p r u e b a s de que la gubia se extendió m á s allá h a s t a l a s cultu-
r a s c e r á m i c a s . V é a s e P l a t e 6 de Rouse (12:11/Pl. 6). Investigaciones de F i g u e r e d o
en V i r g e n Gorda y en l a s c u a l e s p a r t i c i p a m o s , m u e s t r a n la p r e s e n c i a de la gubia en
los n i v e l e s p a l e o - i n d i o s (13). La d e t e r m i n a c i ó n de la p r e s e n c i a de la gubia unida a
r e s t o s c e r á m i c o s a y u d a r á mucho p a r a s o s t e n e r la extensión de la c u l t u r a Lukahio
en fechas p o s t e r i o r e e s a la señalada por Bullen.

El wahio, el tzibukan y el b u r e n . L o s i n s t r u m e n t o s c o r r e s p o n d i e n t e s al a p r o v e c h a m i -
ento de t u b é r c u l o s - - e s p e c i a l m e n t e la hiuka (o yuca) ( m a n i h o t ) - - s e encuentran en todas
l a s Antillas con c a r a c t e r í s t i c a s s i m i l a r e s . El guayo o wahio formado con una tabla a
44 LOS INDIOS LOCAHIOS

la cual se le i n c r u s t a n pequeñas p i e d r e c i t a s de agudas a r i s t a s y que s i r v e p a r a r a l l a r

la hiuka o yuca; el cibucán o tzibukan d e s c r i t o en d e t a l l e s por Oviedo (14:1/231) y que
por el hecho de e s t a r utilizadas fibras de árbol y no tejido de algodón indican su a n -
tigüedad en la técnica de confección y en la del uso de la h a r i n a de la yuca. En cuanto
al b u r e n - - l l a m a d o budar en algunas p a r t e s - - c o r r e s p o n d e a la etapa c e r á m i c a p o s i b l e -
m e n t e en sus inicios y se ha encontrado con i n s i s t e n c i a en Cuba p e r o t a m b i é n en el
r e s t o de r e s t o de l a s Antillas M a y o r e s y alguna de l a s m e n o r e s . Si t e n e m o s en cuenta
que el Caribe no está c l a r o que c o m i e r a n el pan de casabe o katzavi puesto que gen-
e r a l m e n t e se habla de " h i e r b a j o s " como p a r t e de su alimentación, e s t e r a s g o de la
cocción de la h a r i n a de la yuca p a r a h a c e r l a s t o r t a s del casabe p a r e c e s e r r a s g o a n -
tillano muy antiguo y a n t e r i o r a l a s invasiones de los A r a w a c k continentales p e r o e s
e x t r e m o que r e q u i e r e un estudio todavía m á s profundo.

La azagaya o palo aguzado. E s c a r a c t e r i s t i c o en la cultura Lucahio la c a r e n c i a de a r -

cos y flechas que están p r e s e n t e s en los pueblos t r a n s c u l t u r a d o s por l a s o l e a d a s A r a -
wack y C a r i b e y en e s t o s . En todos los c a s o s se o b s e r v a que el Luvahio c a r e c e de este
tipo de a r m a s y ello se compadece con un habitat c a r e n t e de a n i m a l e s g r a n d e s y f e r o -
c e s y de g u e r r a s i n t e r t r i b a l e s . Su p r e s e n c i a fue anotada en todas l a s Antillas M e n o r e s
y en v a r i o s l u g a r e s de la T i e r r a F i r m e .

La koa. E s c a r a c t e r i s t i c o este instrumento de una economia de plantación de s e m i l l a s .

E s discutible si el maiz r e s u l t a p o s t e r i o r al cultivo de la yuca y todo p a r e c e i n d i c a r l o
a s i . Sin e m b a r g o la coa o koa se o b s e r v a en l a s Antillas M a y o r e s y M e n o r e s d i s t r i b u -
ida a n u e s t r o juicio por la cultura Lukahio y no por la Arawack que tampoco p a r e c e que
en T i e r r a F i r m e cultivara con intensidad el maiz u otro tipo de cultivo de s e m i l l a
como el frijol desde t i e m p o s antiguos.

La m a n a h i a o cuchilla de sílex. Atestiguada por la mitología la m a n a y a o m a n a h i a

p r e s e n t a una c a r a c t e r í s t i c a s de confección que p a r e c e n a r r a n c a r del P a l e o - I n d i o y
m a n t e n e r s e a t r a v é s de los siglos. En muchos c a s o s se o b s e r v a su tipo de confección
por p e r c u s i ó n en un nodulo de silex dándole una forma t r i a n g u l a r en la p o r c i ó n de su
empuñadura p e r o la punta p a r e c e en muchos c a s o s encorvada en forma de y a g a t á n .
Hasta hace unos años apenas se a d v e r t í a su p r e s e n c i a p e r o en los ú l t i m o s años se le
halla en l a s excavaciones m á s profundas. E s posible que la r e f e r e n c i a de M a s o n en
Guadeloupe de "blades with hooked edges" (9:179) coresponda p r o p i a m e n t e a e s t e tipo
de cuchillas con l a s que no solo cortaban l a s c a r n e s de l a s m u t i a s o jutias sino t a m b i é n
a b r i r í a n l a s c a r n e s con propósitos q u i r ú r g i c o s como en el caso del Mito de Yayael.

Manifestaciones a r t í s t i c a s : L a s pictografías. He didicado mucho tiempo en una obra:

" P r e h i s t o r i a de l a s A n t i l l a s " a la cuestión de los p i c t o g r a f í a s . Hoy día c a s i todos los
i n v e s t i g a d o r e s están contestes en que se encuentran asociados con la c u l t u r a m á s a n -
tigua que pobló l a s Antillas y esta no es otra que la que se ha dado en l l a m a r , e r r ó n e a -
m e n t e , ciboneyes cuyo d e s a r r o l l o p a r e c e c o r r e s p o n d e r a J a m a i c a - C u b a - H a i t i p e r o que
t a m b i é n se encuentra e s p a r c i d a por todas l a s Antillas y por el l i t o r a l de T i e r r a F i r m e
y cuya cultura todo indica que nada tiene que ver ni con los Arawack ni con los K a r i b .

Ahora bien todo p a r e c e indicar que hay un momento en que e s o s dibujos r e c i b e n

influencias M e s o a m e r i c a n a s como se m u e s t r a en l a s r o c a s con dibujos del C e n t r o C e r -
emonial de Otoao en P u e r t o R i c o - - p o r c i e r t o que todo p a r e c e indicar que e s e Cacique
no e s t a b a t r a n s c u l t u r a d o con l a s c a r a c t e r i s t i c a s algo m á s b e l i c o s a s de los A r a w a c k
y, mucho m e n o s , con los C a r i b e s .
 RAGGI 45

No es e s t a la oportunidad de d e t e n e r n o s en el estudio de l a s p i c t o g r a f í a s . Sólo

a d e l a n t a r que, a n u e s t r o juicio, los motivos de d e c o r a c i ó n e s p a r c i d o s por todas l a s
Antillas y p r e s e n t e s en su a l f a r e r í a , a r r a n c a n de los propios p r e s e n t e s desde m u c h o s
siglos a t r á s en l a s p i c t o g r a f í a s y en los petroglifos. A n u e s t r o juicio esos motivos
d e c o r a t i v o s estudiados con m á s detenimiento d e m o s t r a r á n no la p r e s e n c i a de la c u l -
t u r a C a r i b e o Arawack sino, p r e c i s a m e n t e , la cultura Lucahio.

A n u e s t r o juicio una de los r a s g o s de la cultura Lukahio es su N a t u r a l i s m o .

O sea que se tiende a r e p r e s e n t a r la imagen r e a l de un objeto o s e r de la n a t u r a l e z a
con la m a y o r v e r a c i d a d p o s i b l e . E s posible que los influjos M e s o a m e r i c a n o s le h i -
c e r a n evolucionar h a c i a lo que se c o n s i d e r a manifestación Arawack p e r o no c r e o que
sea p r o p i a m e n t e , como a n t e s dije, influencia Arawack sino M e s o - a m e r i c a n a lo que
produce en la a l f a r e r í a de r e g i o n e s t r a n s c u l t u r a d a s los motivos c o n s i d e r a d o s como
Tainos.

Manifestaciones s o c i o - r e l i g i o s a s . No hay indicios de que el C a r i b e t u v i e r a el juego

de pelota denominado por los Ciboneyes "bato" y de donde, al p a r e c e r , d e r i v a el
n o m b r e de "batey" p a r a la p l a z a donde se jugaba el bato. En cuanto a que sea de o r i -
gen Arawack es un e r r o r puesto que no se a d v i e r t e entre los Arawack de t i e r r a a d e n -
t r o y un r a s g o tan i m p o r t a n t e no h u b i e r a faltado si de ellos p r o c e d i e r a . Si el bato es
antillano o si proviene de la cultura m a y a es un p r o b l e m a al p r e s e n t e insoluble. P a -
r e c e n o s que el c e r c a d o de p i e d r a s del b a t e y - - q u e se o b s e r v a en C a p a - - e s un r a s g o
p o s t e r i o r de influencia M e s o a m e r i c a n a . En Cuba no se ha hallado r a s t r o s de batey
c e r c a d o ni se p r e s e n t a en la t r a d i c i ó n . La d i s p e r s i ó n por l a s Antillas M e n o r e s del
batey no e s t á suficientemente estudiada. Loven cita a Gumilla y Nordenskiold sobre
existencia del jugo de pelota en el Orinoto e n t r e los Otomacos (9:526) p e r o ya n o s o t r o s
h e m o s señalado l a s r e l a c i o n e s c u l t u r a l e s e n t r e los Lucahios y muchos pueblos del
Orenoque u O r i n o c o . Loven señala enfáticamente "I do not know of any r e a l b a l l - p l a y -
ing among the Island C a r i b s " (9:526) p e r o se inclina a c o n s i d e r a r este juego como p r o -
pio de los Tainos sin a d v e r t i r que no se halla p a r a nada e n t r e los Arawack continen-
t a l e s y que solo los h o m b r e s de la cultura Lucahio m u e s t r a n su p r e s e n c i a como un
juego d e s p r o v i s t o de l a s complejidades que, posiblemente d e s p u é s , l e s d i e r a n los
Mayas.

T e n e m o s una obra e s c r i t a p e r o no publicada t r a t a n d o de d e m o s t r a r la c a r e n -

cia de lazos e n t r e los Mitos p r o p i a m e n t e Lucayos y los m i t o s de los Arawack Conti-
n e n t a l e s . No podemos a d e n t r a r n o s en ese aspecto y solo c o s t e n e r que no existe r e l a -
ción e n t r e L a s Antillas y l a s r e g i o n e s de T i e r r a F i r m e alejadas de la región de i n -
t e r c o m u n i c a c i ó n del O r i n o c o . E s c u r i o s o , sin e m b a r g o , que si existen algunas c o -
nexiones con C a r i b e s del Orinoco p e r o ello puede haber sido t r a n s c u l t u r a c i ó n en a s -
pectos no e s e n c i a l e s . En todo caso se o b s e r v a que tanto el C a r i b e como el Arawack
r e c o n o c i e r o n h a b e r recibido la yuca y la a g r i c u l t u r a de o t r o s pueblos m á s adelantados
c u l t u r a l m e n t e y que solo pueden h a b e r sido los Lucahios o los Chibchas.

El behique o Behik. E s dificil poder d e t e r m i n a r h a s t a que punto difiere el s a c e r d o t e -

médico de la c u l t u r a L u c a h i o - T z i b o n e i de o t r o s tipos p r o p i o s de la cultura Arawack y
K a r i b . El p i a i e s de Sur A m e r i c a fijaba m á s su atención en las influencias de Mapohia
o el E s p i r i t u del M a l . El behik de los L u c a h i o s , por el c o n t r a r i o , p a r e c e atender m á s
a la c u r a c i ó n del m a l como producto de c a u s a s n a t u r a l e s que es posible c u r a r con e l e -
m e n t o s de la n a t u r a l e z a t a l e s como dieta de a l i m e n t o s , pociones de h i e r b a s m e d i c i n -
a l e s , e t c . Hay que cuidatse del r e l a t o de P a n e pues unas p r a c t i c a s por el r e l a t a d a s
46 LOS INDIOS LOCAHIOS

p a r e c e n p e r t e n e c e r a r e g i o n e s con r a s g o s A r a w a c k , Roth señalo la p r a c t i c a de dieta

e n t r e l a s t r i b u s de Guayana p e r o , r e p e t i m o s , los pueblos de l a s Guayanas t i e n e n una
definida influencia Lucahio (9:575).

E s de s e ñ a l a r los c a m b i o s d i a l e c t a l e s del n o m b r e del s a c e r d o t e - m é d i c o pues

m i e n t r a s en Cuba es c l a r o que se llemaban behik en l a s p a r t e s influenciadas por los
Arawack de la Española se t r a n s f o r m a l i g e r a m e n t e en "buhitus" o t a m b i é n " b o h u t i i s "
m i e n t r a s que p a r a Coll y T o s t e es "bojique" o , , b o h i q u e n . Hernandez Aquino d i c e ,
sin s e ñ a l a r la fuente, que "En lengua e y e r i se le conoce como boyez" o no s a b e m o s
como pudo conocer el autor este vocablo de los p r i m i t i v o s habitantes de P u e r t o Rico
(15:65).
Del e n t i e r r o e n t r e los pueblos de l a s Antillas
P a r e c e dificil e s t a b l e c e r una linea d i v i s o r i a e n t r e l a s c u l t u r a s de a c u e r d o con
l a s p r a c t i c a s f u n e r a r i a s . En etapas p r o p i a s del periodo p r e - c e r á m i c o p a r a c e h a b e r
predominado el e n t i e r r o secundario y, p o s i b l e m e n t e , la p r a c t i c a de s e c a r el cadaver
de modo que q u e d a r a solo la o s a m e n t a . Con el cambio en los siglos se inicia el e n -
t i e r r o p r i m a r i o con la posición en flexion que en Cuba se o b s e r v a ya en los mounds de
Guayabo B l a n c o - - e n forma s i m i l a r a los mounds del s u r e s t e de los E s t a d o s Unidos.
Ya v i m o s lo que dijo Raleigh a c e r c a de lo que c o n s i d e r o p r a c t i c a de e n t i e r r o distinta
de los A r a w a c k s , C a r i b e s y Orenopoque. Lo que si p a r e c e c l a r o es que el Lucahio no
p r a c t i c a b a el sacrificio de l a s viudas y que en los c a s o s p r o b a d o s h i s t ó r i c a m e n t e como
lo señala Oviedo (14:1/119) c o r r e s p o n d e n a caciques de a s c e n d e n c i a A r a w a c k y sin que
ello se compruebe e n t r e los Lukahios. Ahora bien, el e s c a s o n ú m e r o de r e s t o s óseos
o b s e r v a d o s en l o s poblados de indudable filiación Lukahio nos h a c e s o s p e c h a r que la
c o s t u m b r e de c o n v e r t i r en polvo los huesos y b e b e r l o puede h a b e r estado m á s exten-
dida entre los Lukahios de lo que p a r e c e .

Damos fin a esta l a r g a incursion en la h i s t o r i a y la arqueología de l a s Antillas

y p a s e m o s a e s t a b l e c e r c i e r t a s conclusiones:
I. En l a s Antillas M a y o r e s y M e n o r e s convivieron t r e s g r a n d e s grupos r a c i a l e s o cul-
t u r a l e s bastante bien definidos: Los Lukahio o Lucayos; Los Arawack; y Los K a r i b .
I I . Los o r i g e n e s de los Lukahios no están bien comprobados p e r o todo p a r e c e indicar
que no provienen de Sur A m e r i c a y si de Centro A m e r i c a o del s u r e s t e de E s t a d o s
Unidos; Los Arawack y Karib p a r e c e n provenir de Sur A m e r i c a .
I I I . En todas l a s i s l a s a donde llegó con fuerza la oleada i n v a s o r a A r a w a c k se produjo
un p r o c e s o de t r a n s c u l t u r a c i ó n y es muy posible que lo que l l a m a m o s Taino no es otra
cosa que una población híbrida de Arawack Continental y Lukahio.
I V . En l a s i s l a s donde se produjeron asentamiento de los K a r i b , l o s e s t r a t o s i n f e r i -
o r e s de ocupación son Lukahio y en los e s t r a t o s contemporáneos con la conquista eu-
r o p e a se o b s e r v a una hibridización Kar i b - A r a w a c k - L u k a h i o que hace dificil d e t e r -
m i n a r cuales r a s g o s c u l t u r a l e s son absolutamente p u r o s K a r i b . De consiguiente el
postular como puro Karib un r a s g o cultural en l a s Antillas M a y o r e s o M e n o r e s es i m -
posible por e s t a r probado h i s t ó r i c a m e n t e la hibridización del C a r i b e con l a s m u j e r e s
que robaba de los poblados e i s l a s Lukahio y Taino-Arawack.
V. El Lucahio-Tzibonei de Cuba e r a a g r i c u l t o r , c e r a m i s t a , c e r e m o n i a l i s t a y de un
alto d e s a r r o l l o c u l t u r a l . Lo m i s m o puede d e c i r s e de o t r o s grupos de E s p a ñ o l a , J a m a i c a
y P u e r t o Rico.
VI. La identificación del llamado Taino como m i e m b r o de la gran t r i b u de los Arawack
es un e r r o r . En todo caso el Taino es un producto híbrido de la m e z c l a de A r a w a c k con
Lukahio p e r o nunca un Arawack s i m i l a r al del continente.
VIL Los o r i g e n e s del Karib son o b s c u r o s . L a s r e l a c i o n e s t e s t i f i c a d a s h i s t o r i c a -
 RAGGI 47

m e n t e con un pueblo del s u r e s t e de E s t a d o s Unidos d e b e r í a n s e r estudiadas con m á s

detenimiento.

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