Está en la página 1de 69

Las definiciones del juego

Por Franci sco SECADAS MARCOS

l. I N MADU REZ, A R B I T R I O , HAB I L I DAD

/NTRODUCC/ON

En e l j u ego se m a n i f i esta e l n i ño en tod a su encantadora esponta n e i dad .


S i n d u d a por eso y porq u e l os seres envue l tos e n l a s itu aci ó n d e juego
desp i e rtan afectos e ntrañab l e s , se h a ten d i do a conte m p l a r l o con m i rada
comp l ac i e nte más q u e con espíritu observado r , haciendo e n torno a é l más
l ite ratu ra q u e c i e n c i a .
P o r otra parte , ps i co l ó g i camente es u n fen ó m e n o com p l ej o , a caus a ,
pri n c i pa l m e nte , d e s u esponta n e i d ad . Se res i ste a l trata m i e nto experi men­
ta l , debido a la i rrepeti b i l i dad d e l fen ó m e n o e n cond i c iones acepta b l es d e
i g u a l dad d e c i rcu nsta n c i as . E s d e los casos más c l a ros e n q u e l a observa­
c ión d e l fen ó m e n o desfi g u ra su n atu ra l ez a , ej e m p l o vivo de i ndeterm i n a­
c i ón a esca l a m acroscó p i c a . Al ser e ncaj ado en esquemas expe r i m e nta­
l e s , se deshace l a esponta n e i dad q u e le es c o n n atural y se desvanece co­
mo j u e g o .
A estas d if i c u ltades s e agrega l a i n defi n i c i ó n d e l pro p i o obj eto , porq u e ,
s e g ú n a rg uye H Sch l osberg , u ¿ có m o pod rá m a n ej a rs e como conte n i d o
exper i m entable s i n i s i q u i e ra s e p u e d e defi n i r adecuadamente ? • (13-13)*.
Y s i n e m barg o , se ha convertido modernamente en u n o de l os temas
pred i l ectos d e la i nvesti gac i ó n p s i co l ó g i c a , acaso por esta con d i c i ó n para­
d ój i c a , y porq u e , como d i ce K. Lore n z , lo q u e hace el c i e ntíf i co en su l abo­
rato r i o q u izá no sea otra cosa que j u g a r .
Nuestro conve nc i m i e nto d e q u e d etrás d e l juego i nfanti l se esconde

• L a s citas s e componen d e dos cifras , s eparadas por u n g u i ó n . L a pri mera rem ite
el n ú m e ro de la reseña b i b l iográfica fina l ; l a segunda i n d ica l a página. En cuanto al sen­
tido de las c itas , conviene adverti r que no s e aducen como autoridades en la materia sino
como ejemplos d e l tipo d e defi n ición que s e comenta, e n cada caso . Bastantes d e estas
c itas han s i d o aportadas por a lu m nos de un semi nario sobre psicología del juego, en la
Universidad de Valencia, a quienes dedico el f ruto del trabajo común.
16 Francisco Secadas Marcos

a l g o trascen d ente desde e l pu nto de v i sta p s i co l ó g i co y pedagóg i c o , nos


h a m ov i d o a estu d i ar c i e rtos aspectos del fenóm e n o , uno d e los c u a l es se
ref i e re a l as defi n i c i o n e s , e n las pág i nas q u e s i g u e n .
Causa asom b ro l a canti d ad y variedad de matices q u e l os autores en­
c u entran e n una acti v i d ad , eso sí, po l i morfa , evanescente y to rnadiza como
es �1- jue g o . Pos i b l em e nte sea i nagota b l e e l n ú m e ro y d ivers idad d e facetas
descu b i e rtas , dado q u e n o s ó l o acu c i a la c u r i o s i dad d e l c i e ntíf i co , s i n o q u e
a n i d a e n l a e ntraña viva d e l h om bre .
N uestro a n á l i s i s tom a como datos o r i g i n a l e s l as expres iones con q u e
s e h a p rete n d i d o descri b i r e l j u e g o . C a d a exp res i ó n i ntenta defi n i r l a n a­
tura l eza d e l a actividad o descr i b i r a l g ú n rasgo q u e l a caracte r i z a , general­
m ente desde el p u nto d e vi sta ps i c o l óg i co . Q u é es e l juego, q u é s i g n i f i c a ,
c u á l es s u s e nti d o , cuá l s u trascendenc i a y c ó m o se p u e d e l l egar a u n a
expres i ó n m ed u l a r d e l o q u e e ntraña , para com p r e n d e r l o y trata r l o adecua­
d a me nte e n b e n efi c i o d e q u i enes l o p ractican : éstas son l as cuestiones q u e
i n s p i ra n estas l ín eas y otras q u e i rán v i e ndo l a l uz e n trabajos futuros .

A l h a b l a r d e defi n i c i ó n , no l a entendemos como expre s i ó n de notas


esenc i a l es y, mu c h o menos , como fo rm u l ac i ó n de la verdadera esenc i a d e l
fenóme n o . A l defi n i r s e p retende contornar u n m od e l o coherente , donde
l as ca racterísti cas m ás s a l i entes d e l hecho se i nteg ren e n u n a v i s i ó n
compre n s i b l e y ú t i l d e sus m utuas re l ac i ones . L a defi n i c i ó n se vuelve , así,
u n método o i nstru m ento con ayuda d e l cual podemos ente nde r e l juego,
a la m a n e ra como s e puede d i agnosti car u n a enfermedad a l a vi sta d e una
rad i o g rafía , o como l o s m a r i nos se ori entan por e l astro l a b i o e n la
n aveg a c i ó n noctu r n a , o como reso lvemos u n com p l ejo p rob l e m a m atemá­
t i co a p l i cando s e n s atamente u n a fórm u l a . No es otro e l sentido d e u n a de­
f i n i c i ó n , p a ra nosotro s , e n la ocas i ó n p resente : la form u l ac i ó n d e a l g u n a
característica o d e u n conju nto d e e l l as , q u e n o s ayu da a comprender l a
d i n á m i_ c a d e l j u e g o y s u s mod a l i d ades .
Todavía es o b l i gado puntu a l i za r q u e este estu d i o de conte n i do se h a
verifi cado med i ante l a ap l i ca ción d e l an á l i s i s d i m e n s i o n a l a u n a rica va­
r i edad de defi n i c i o n e s . Cada u n o de los epíg rafes i ntenta res u m i r en c l ave
la m a n e ra de conceb i r el j u ego s e g ú n va rios autores , con l i geros comenta­
rios por n uestra parte , tendentes a descu b r i r el a i re o matiz q u e l as hace
s e m ej antes , y a i r aproxi mando cada g rupo de conceptos al ra i g ó n com ú n ,
c o n v i stas a l a form u l ac i ó n d e u n a teoría d e l j u ego m á s fecu n d a , q u e l as
conc i l i e .

A l n ivel observac i o n a l , l a verdadera defi n i c i ó n d e b i e ra reu n i r todos los


matices y n o pocos más q u e se nos habrán escapad o . Pero u n a defi n i c i ó n
t a n p roli j a e n notas y d eta l les perd ería e l ca rácte r d e tal . Se converti ría e n
u n índ i c e d e observa c i o n es y , a l a postre , no representaría n i ng u n a econo­
m ía ni nos e l evaría por e n c i m a d e l os hechos m i smos a una a ltitud sufi­
c i e nte para abarcarlos como conju nto estructu rad o . Los e p íg rafes que en­
cabezan l o s apartados s i g u i e ntes no s e ñ a l a n ca racte rísti cas s u e l tas , s i n o
q u e a b a rcan conju ntos homogéneos de rasgos p revi a m e nte decantados por
Las definiciones del juego 17

el prop i o a ná l i s i s. Constituyen agrupam i e ntos o n ú c l eos d e defi n i c i ones y,


por lo tanto , condensan l as características comunes en d i m e n s i o n e s más
rad i ca l es y p rofu ndas , d e parec i d o modo como todos los c o l o res del arco
i r i s s e c i fran e n u nos pocos fundamenta l es , o como todas l as hab i l i dades
m a n u a l es son reduc i b l es a los ci nco dedos de l a m a n o .

Estos s e i s aspectos más general es, q u e pasaremos a g l osar s i n más


p reám b u l o, s o n :

1. I n m a du rez .
2. G ratu i dad .
3. H ab i l i d ad .
4. Expans i ó n .
5. R iva l i dad comed i d a .
6. M o rato r i a .

1. INMAD UREZ

Se ad i v i n a un vago pero conc reto p r i m itivismo en el fondo común de


a l g u nos rasgos atr i b u i dos al j u ego .

La i m po rta n c i a d e l a q u í y ahora en l a m i s ma entrañ a d e l concepto l o


rebaj a a l n ive l d e l contacto c i rcun stan c i a l c o n l a ti erra y l o reduce a l a
fugac i dad d e l i nstante .
U n a con d i c i ó n de i n m a d u rez rec l a m a en el j u ego l a c á n d i d a i n g e n u i dad
d e la p e rso n a l i dad naci e nte .
La v i s i ó n d e l a activ i dad l ú d i ca como u n a recapitu l a c i ó n i n d i v i d u a l d e l a
fi l og é n es i s retrotrae l a acc i ó n refi r i é n do l a a parad i g mas atáv i cos y rud i ­
m e ntarios d e l a v i d a p r i m itiva o d e l a a n i m a l .
D entro d e l a v i d a h u m a n a , m i s m amente , pa rece como q u e en e l j u ego
se recuperan es l abones p e rd i dos en e l trayecto , reco m p o n i endo e n l a re­
m i n i s c e n c i a l o q u e corre p e l i g ro de quedar desmembrado .
Las transformaciones q u e sufre a lo l a rgo d e l desarro l l o i n d iv i d u a l acu­
san una depende n c i a rad i c a l respecto del t i e m p o . Pero s i endo e l j u ego l a
actividad menos evo l u c i o nada e n cada momento d e l desarro l l o , evoca per­
m a n e ntemente a l g ú n estado de i n m ad u rez en los i ntereses .
Se refuerza l a i d e a a l observar cómo , en s ituac i o n e s de regres i ó n ,
e l suj eto frustrado s e refu g i a e n conductas l ú d i cas y , a m e n u d o , retrocede
a m od a l i dades d e j u ego propias d e edades pasadas .
E l j u ego rescata l a cond i c i ó n p rocesu a l de l a persona l i dad , a l extender
s u estructu ra e n e l tiempo, prec i s a m ente por razón d e l as partes s e ns i b l es
q u e evoca , m i rá n do l a retros pectivame nte a l o l argo de su cu rso .
R e a l m ente en todas estas perspectivas se a l ude a u n n ú c l eo i n acabado
18 Francisco Secadas Marcos

o a u n n u d o i rres u e lto de l a evo l u c i ó n , q u e se s i g u e devanando, tej i e n d o y


d estej i e n d o , e n l a capr i chosa ruti n a d e l j u e g o .
En todo c a s o , como con d i c i ó n sustantiva d e l j uego, subyacería e l apego
a lo m ate r i a l y a l o anti g u o , a l o concreto y p r i m itivo , a l o i n m a d u ro e i n­
c o m p l eto e n e l orden evo l utivo .

1 .1 . Inmadurez

El j u e g o , s e g ú n Carr ( 6 0- 1 92) a es un agente de crec i m i ento de l o s ó rg a­


nos , y esti m u l a l a acc i ó n d e l s i ste m a n e rvioso » . « Es l a base existe n c i a l d e
l a i nfan c i a , agrega R u se l l , u n a m a n i festac i ó n d e l a v i d a que se adapta per­
fecta m e nte a l a i n m ad u rez d e l n iño , a l desequ i l i b r i o en e l crec i m i e nto d e
l as d iversas fu n c i o n e s y a l c u rso a s i ncró n i co d e l desarro l l o » (80-234) .
Y S utton-S m ith : « El j u eg o exi ste e n l a n iñez porq u e e l pensam i e nto no está
preparado para sus fu n c i o n e s » (42-329) .
E s e l j u ego u n a acti v i d a d q u e rea l i za e l n iño porque l a necesl_t_a . Por
m e d i o d e él ej ercita s u i mp u l s o a desarro l l arse .
B i e n m i rado, observa B r u n e r , e l p rog reso entre los p r i m ates « Co n s i ste
en la s e l ec c i ó n p rog resiva d e patrones d e i n madurez . . . El s e r h u mano
d e p e n d e m e nos d e l i nsti nto q u e d e l apren d i zaj e y d e l j uego » ( 1 3-28) .
S entar q u e l a i n m ad u rez es cond i c i ó n neces a r i a para que e l j uego exis­
ta , va l e tanto como afi r m a r que s e p rog resa m e rced a l juego, l o que des­
taca s u va l o r ; pero a l m i s m o t i e m p o , i nvita a pensar que e l juego n o es l a
i n m ad u rez m i s m a , s i no a l g o d i sti nto q u e hay q u e prec i s a r .

1 .2. Recapitulación filogenética

a El perrito q u e sacude en el j u ego un trapo apresado entre los d i entes . . .


exh i b e l a acti v i d ad l ú d i ca de g e n e raciones pasadas . » Así o p i n a G roos ; y l o
m i s m o Wundt ( 1 3-76 ) . E s i nd u d ab l e , d i ce W . Stern , q u e todo h o m b re e s
m á s p r i m i ti vo cuando j u e g a q u e cuando actú a s e r i a m e nte ( 1 3-76) .
Sta n l ey H a l l apl i c a a l j u eg o l a l ey d e l a recap i tu l a c i ó n b i og e n ética d e
Hacke l : « En los j u egos d e l o s n iños se vu e l ve a revivi r l as fo rmas p r i m i­
t i vas d e l s e r h u m a n o » (64- 1 8) . R e p roducen , poco más o menos , e l orden
e n q u e aparec i e ron en el pasad o , a través de g e n e rac iones , l as act i v i d ades
d e l os h o m b res . E l juego perm i te a l n i ño retrocer a estad ios ante r i o res
d e s u desarro l l o , sin despertar l a desaprobac i ó n d e l adulto o e l rechazo
y el r i d ícu l o d e sus cam aradas ( 1 7-42 ) . « E l verdadero j u ego , concl uye
St. H a l l , n u nca ejercita lo que es f i l éti camente n u evo . . . ; yo lo conte m p l o
c o m o e l espíritu pasado d e l a raza , q u e pers i ste h o y en fo rma d e hábitos
m otó r i cos y d e órganos rud i m enta r i o s » (58-32) .
D e i g u a l fo rma , enti e n d e n otros q u e « e l n i ño vive e n e l jue go l os i nte­
reses y ocupac i o n es q u e expe r i m e ntó el hombre p r i m itivo " (63- 1 5 ) . « Los
Las definiciones del juego 19

j u egos , a l var i a r con l a edad , s erían u n a rem i n i sc e n c i a de l as activ i d ades


que en el transcu rso d e l as civi l izaciones se h a n s u ced i d o e n la espec i e
h u m a n a » (92-63) . Y es b i o l ó g i camente n atura l , i n s i sten O p i e y Russe l l , q u e
l o s p e q u e ñ o s reproduzcan e n s u i mag i nación l a v i d a d e s u s remotos a nte­
pasados s a l vaj es ( 1 3-396 ) .
E l h o m b r e , term i n a M o o r , t i e n e así l a pos i b i l i dad d e « po n e r e n movi­
m i e nto l as aspi rac i o n es o r i g i n a r i as , adqu i r i das por h e re n c i a pero n o adap­
tadas ya a la cu ltura del presente ; y con esto , d e hacerl as reacc i on a r de
una for m a i nocu a » (64- 1 8 ) .

1.3. Reminiscencia y actualización

D i ce Wundt q u e un a n i m a l j u ega s o l a m e nte cuando evoca c i e rtos re­


c u e rdos p l acenteros . . . S e g ú n eso , el m i n i no que por p r i m e ra vez i ntenta
atrap a r u n ovi l l o no j u g a ría ( 1 3-76 ) . El j u ego esta ría más p róx i m o a l a
m e m o r i a q u e a l a i m ag i n a c i ó n ; e s dec i r , e s más m e m o r i a e n acc i ó n q u e
s itu a c i ó n n u eva i mag i nada ( 1 3-552) . Los adu ltos j u e g a n p o r q u e j u g a r f u e
u n a expe r i e n c i a agrad ab l e e n s u j uventud (63- 1 7) . R ecuérdese , a este p ropó­
s ito , l as rem e m b ranzas d e q u i enes e n Semana Santa acuden al pueb l o
n atal ( A l c a ñ i z , H e l l ín . . . ) para toca r e l tambor estru endosa y obsesivamente ,
j o r n adas e nteras .
Cuando m ayores y pequeños j u egan a l bal ó n , e l adu l to t i e n e l a opor­
tu n i da d d e s eg u i r ej e rcitando las m i smas hab i l i dades q u e e l j ove n , pero
además , recupera o actu a l iza períodos de su persona l idad d i acrón i c a , re­
v i ve su j uventu d . D e paso , el j u ego pod ría ser la s ituac i ó n o c i rcu n stanci a
favorab l e para e l entend i m i e nto y em paste de g e n e raciones d i stante s ,
s i e m p re y cuando n o s e encaps u l e cada u n a de e l l as e n l o s n ive l es p ropi os ,
s i n o q u e ext i e n d a e l margen com ú n d e coope rac i ó n para q u e ésta resu lte
más s e n c i l l a , fác i l y n atu ra l .
Pero d e o rd i n a r i o , y afo rtu nadamente , e l juego l as d i stan c i a . E s suge­
rente l a i dea de H offe r d e q u e « S i nos remontamos a l o r i g e n de u n a habi­
l i dad o d e u n a p rácti ca q u e haya desempeñado u n papel cruc i a l en e l o r i g e n
d e l h o m b re , arri bamos cas i s i empre a l re i n o d e l j u ego » (Cap l an , 1 7) . L a
rued a , l a ve l a , e l l a d r i l lo . . . hab rían s i do i nventados en e l j u ego . . .

Pero , además d e este l ado pos itivo , convi ene anotar l a faceta regresiva
q u e cont i e n e n tanto este rasgo del j u ego como e l comentado e n e l párrafo
ante r i o r . Con frecue n c i a y por m i l motivos , al frustrarse el i m pu l so o fra­
casar el esfu e rzo , se desanda el c a m i n o d e l progres o . La regres i ó n s e
p roduce tanto e n e l t i e m po, actu ando c o m o n i ño o como p r i m itivo , como
rebaj a n d o el n i ve l d e ca l i dad : del apre n d i zaj e a l j u ego.

Por otra parte , a l s e r b l oq u eada l a ten d e n c i a, e l j u ego t i e n e q u e s e r casi


por n e c e s i dad regres ivo . Y con s i d e rando desde e l pu nto d e v i sta de la fun­
ción q u e queda repr i m i d a , n o res u l tará fu n c i o n a l m e nte p l acentero , s i n o lo
contra r i o . Un j u ego ocas i o n ado por repres i ó n de l a sexu a l i dad o por deri-
20 Francisco Secadas Marcos

vaci ó n d e l i nsti nto , no estaría d a n d o sati sfacc i ó n sexu a l s i no rete n i endo l a


f u n c i ó n y d e rivando l a s e n e rg ía s por otros cauces . Por tanto , n o s e ría u n a
exp res i ó n d e l p l acer fu n c i o n a l , d e l gusto d e rivado d e l ej e rc i c i o d e l a fu n­
c i ó n . A l quedar ésta b l oqueada , la fu n c i ó n q u e se h i pe rtrofi a es c ro n o l ó­
g i ca m e nte ante r i o r , l o c u a l podría ocas i o n a r u n estancam i e nto , p r i m e ro
por este ej e rc i c i o desproporc i o n ado d e fu n c i o n es de otra etapa o estad i o ,
y s e g u n d o p o r retraso e n l a i n i c i a c i ó n d e l a fase s i g u i ente , l o q u e podría
dar m otivo l u ego a d i ficu ltades d e aj uste , por falta d e l a s d i spos i c iones
b ás i ca s . U n a p rofu n d a frustrac i ó n adol escente , por ej e m p l o , puede moti­
var que el i nsti nto sexu a l « retroceda ,, a la etapa pubera l donde , s i n d ej a r
d e s e r sexu a l , d a r i e n d a s u e lta a s u s componentes adrena l e s , mostrándose
v i ta l , agresivo, g regari o , etc .

H e a q u í u n a de l a s aporías d e l j u ego , porq u e , a l ser catárt i co , puede n o


avanzar e n e l sentido d e l a tend e n c i a n i s e r fac i l i tador i ntrínseco d e l a adap­
tac i ó n s i no , tal vez , rémora y l etargo d e l i m p u l s o .

1 .4 . Estadios del desarrollo

Para B ü h l e r , « es j u ego u n a etap a de l a evo l u c i ó n total d e l n i ñ o , y puede


desco m p o n e rse e n pe ríodos suces i vos » (92-57) . Y M i l l a r d i c e , c itando a
Frobe l : « E l j u ego es e l desp l i eg u e de l as capas g e rm i na l es d e l a i nfan­
c i a » ( 6 3 ) ; defi n i c i ó n que e n caj a d e l todo e n la i nterpretac i ó n s u g e r i d a por
n uestros estu d i os e n parques i nfanti l e s .

Entre d o s ti pos d e act i v i d ades s e r i a s se i nterca l aría fu n c i on a l me nte e l


j uego , l o m i s m o en i nte rva los b reves q u e entre pe ríodos evo l utivo s .
P a r a C a r r , e l j u ego es l a activi dad q u e « Conti núa y l l e n a los espac i os
e ntre dos m o m e ntos uti l itarios » (60- 1 9 2 ) . « E l pe ríodo que s i g u e a l a madu­
rac i ó n d e l a s fu nci ones suces i vas -cont i n ú a Wa l l on- y q u e precede a la
m ad u rac i ó n d e los centros a los q u e debe aj ustar su acti v i d ad , es un
período d e l i bre ej e rc i c i o ... Sus m a n i festaciones t i e n e n tam b i é n algo d e
i n úti l y g ratu ito » (92-60 ) . « En e l p r i m e r estad i o -i n s i ste- se m a n i f i estan
los j uegos fu n c i o n a l es , l u eg o aparecen los j u egos de ficc i ó n , d e adqu i s i c i ó n
y d e e l aborac i ó n » (95-57 ) .
E l j u ego g u a rda d i sti nta re l a c i ó n con l a prefere n c i a por l a repet i c i ó n o
por l a n oved a d , s e g ú n l a edad (63- 1 07) . Los cam b i os de edad pueden reper­
cut i r e n e l j u e g o : b i e n sea a u m e ntando e l j u ego cuando e l n i ño es capaz
d e rea l i zar act i v i d ades más vari adas y, por tanto , puede prod uc i r m ayo r
n ú m e ro d e cam b i os en e l a m b i e nte ; o b i e n red u c i é n d o l o cuando se d a n
pocos acontec i m i entos q u e exijan h ab i l i d ades n u evas y p o r tanto s e as i m i­
l a n ráp i d a m e nte ( 63-97) .
« E l j u e g o se aj usta a u n as pautas de desarro l l o , es dec i r , q u e , desde l a
p r i m e ra i nfan c i a a l a m a d u re z , hay c i e rtas activi dades de juego q u e s o n po­
p u l a res e n u n a edad y no e n otra » ( H a r l ow , 45-477) . « Las act i v i d ades d e l
j u eg o decrecen e n n ú m e ro , con l a edad » (45-480) . « E l t i e m po d e d i cado a l
Las definiciones del juego 21

j uego d i s m i n uye con l a edad » (45-48 1 ) , y es m e nos activo conforme e l n i ño


se hace m ayor (45-482) .

A l crece r , s u e l e abandonar los j u egos que requ i e ren u n a actividad fís ica
s e n c i l l a , a s í como los d e ficción (Jers i l d , 46-464) . « A l avanzar h a c i a la
a d o l e s ce n c i a s u e l e cam b i a r muchas veces s u s fu n c i o nes e n e l j u e g o , y
pasa d e s e r part i c i pante a s i m p l e espectado r » ( i b i d ) .

N o e s prec i s o , para exp l i carse esta metamorfos i s d e l j ue g o , acogerse


a h i póte s i s p s i coana l i stas , como la de Pe l l e r , para q u i e n el cu rso evo l utivo
del j uego es trasu nto y « refl ejo del desarro l l o l i b i d i n a l » ( 63-206) . E l j u ego
es el modo con que cue nta el n i ñ o para as i m i l a r la rea l i d ad d e l mundo que
le rod e a . Tiende u n puente entre l a actividad s e n s o r i o motri z y l a represen­
tac i ó n d e pensa m i ento (75- 1 05) . U na v i s i ó n como la n u estra , e n térm i nos
d e « s u p res i ó n » y cu l m i n a c i ó n d e l aprendizaj e , h a b rá d e a rrastrar el coro l ario
d e q u e l o s n ive l es progres ivos d e aprendi zaje con l l evan formas n u evas de
juego, a l o l a rgo d e todo e l desarro l l o menta l .

2. GRA TUIDAD

E l juego s e desarro l l a e n u n contexto l i b re d e com p ro m i so :

Se desfi g u ra l a rea l i d ad a cap r i c h o , en benef i c i o de l as n eces i d ades


del n i ño y d e p rocesos s u bj etivos en curso.

S e f l u i d i fi c a n l a s s ituaciones para hace r l a s m o l d e ab l es a su arbitr i o ,


y c a m p o d e l i be rtad o m n ímoda p a r a e l vu e l o i m ag i n ativo y creador.

S e descarga d e toda coerc i ó n exte rna y d e pu l s i ones y n eces i d ades


orgá n i cas .

Carece d e fi n a l idad fuera de s í m i s m o .

Resa lta l o i ntras cendente , pasando a l segundo p l ano l o s e r i o , e i nv i r­


t i e n d o a vo l u ntad e l sentido de f i g u ra y fondo d e l comporta m i e nto .

S e desenti e n d e de l a i nten c i ó n consumato r i a de actos y p royectos .

H ace , e n s u m a , d e l contexto de ju ego un m u n d o de encanto , a l a m e d i d a


d e l a m ente e i ntereses i nfanti l e s , y envu e l to e n u n a atmósfera resp i ra b l e
d e i l us i ó n y fanta s ía .

Pero a l g u n o s observadores perspi caces de este m u n do de e m b e l eso


i ntuyen u n a fu n c i ó n d e m e d i a c i ó n s i m bó l i ca que conv i e rte la vo l u b i l idad
i m a g i n a r i a e n tram po l ín para e l ascenso a l p l ano l u m i noso de la s i g n i­
ficac i ó n .

Por d o n d e , n u evame nte , asoma l a c i rcu l a r i dad e ntre l o f i cti c i o y l o


s e r i o , q u e e m borrona los contornos d e l concepto d e juego .
22 Francisco Secadas Marcos

2.1 . Placer funcional

La p r i m e ra ca racteríst i c a y u n a de l as más rad i ca l es atri b u i das al juego


es e l p l acer f u n c i on a l , es d ec i r , e l gozo q u e se s i ente por e l ej e rc i c i o d e
u n a func i ó n o actividad e n s í m i s m a , p res c i n d i endo de c i rcu n sta n c i as y fi­
n a l i dades que puedan rod e a r l a . E l ej e rc i c i o d e una fu n c i ó n , como puede s e r
l a actividad mu sc u l a r o l a v i sta o l a i nte l i ge n c i a , p u e d e c a' u s a r p l acer, y eso
s ería l o que m ej o r d ef i n e el j u e g o .
U n a h i póte s i s d e este tipo i nc l uye e l juego en l a categoría d e h edo­
n i sta . Pero l as defi n i c i ones l axas d e l juego como p u ro p l acer o e n aj e n a­
m i e nto gozoso, a u n q u e concuerden con ésta en e l aspecto de a l eg ría y d e
d i sfrute , n o s i e m p re co i nc i d e n en soste n e r que e l p l acer d e riva d e l ejerci­
cio d e una fu n c i ó n o rg á n i ca o d e otro tipo. S i , por ej e m p l o , encerramos
u nas ratas e n una j au l a o s c u ra y , a l penetrar u n rayo d e l uz por una rend i j a ,
s e a g o l p a n j u nto a l a s g r i etas y se p e l ean p o r l a l u z , s i g n i fi ca q u e e l ver ,
s i n más , causa p l acer a l a n i m a l . E l j uego se con s i dera aq u í fuente d e p l acer
o d e gozo ; p e ro o r i g i nado este gozo por e l m e ro y p u ro ej e rc i c i o d e una
fu n c i ó n , o rg á n i ca o m e n ta l .
C l a ro q u e l o s n i ños j uegan por p l acer (82) , pero q u e d a mejor defi n i d o
e n térm i nos d e placer funcional, c o m o l o hace Carlota B ü h l e r : « e l p l acer d e
l a fu n c i ó n -Funktionslust- se con c i b e c o m o u n p l acer no v i n cu l ado a l a
repeti c i ó n e n cuanto tal , s i no a l p rog reso en l a formaci ó n y contro l d e l
movi m i ento e n cada repeti c i ó n » . Se convi e rte , así, e n « p l acer d e l con­
tro l » ( 1 3-5 1 ; 42-3 7 ) . Berta l anffy y H utt aceptan la m i s ma i nte rpretac i ó n ( 1 3-
204) . Seg ú n G utto n , « l a ú n ica razón de s e r d e l j u ego para aqu e l q u e l o
p racti ca es e l p l acer m i s m o q u e encuentra » (40- 1 8 ) . Russe l l , c itando a
B ü h l e r , prec i s a q u e « l l a m amos juego a u n a actividad en l a q u e exi ste p l acer
fu n c i o n a l y es soste n i d a por este m i smo p l acer, i ndepend i ente m e nte de
los p rod u ctos q u e d e e l l a res u l ten y de otras motivaciones q u e puedan
exi sti r » ( 80-22 1 ) . E l m i s m o R u sse l l enti ende q u e, « m i entras no i nterv i e n e
l a co n c i e n c i a específica d e u n a actividad p rop i a d e l suj eto , c o m o es e l
d i sfrute d e u n p l ac e r , n o exi ste juego » (80-23 ) . « E l p l acer d e poner e n ejer­
c i c i o l as f u n c i o n e s y l a s exp e r i e n c i a s d e l m ed i o a m b i e nte, es e l sostene­
d o r d e l j uego en l os p r i m e ros años » (80-25 1 ) . E l j u ego es u n a actividad
g e n e radora d e p l ac e r , q u e no se rea l iza con u n a fi n a l i dad exter i o r a e l l a,
s i no por s í m i s m a (80- 1 3 ) .
P i a g et, refi r i é n dose a l j uego pres i m bó l i co, l o defi n e como « actividad
rea l i zada por e l g usto d e la p rop i a actividad . E l juego así ente n d i do con­
t r i b uye más a la sati sfac c i ó n del yo que a subord i n a r l o a la rea l i dad, y en
este sentido todo el pensam i e nto i nfanti l es todavía egocéntr i c o . Este es
el sentido d e la as i m i l ac i ó n como p roceso l úd i co, contrapuesto a la adap­
tac i ó n , o sentido e n que actúa la activ i dad » ( 1 3-555 ; 1 3-568 ) .
Cuando conceptos tan d i spares en apari e n c i a como « p l acer de l a fun­
c i ó n », « p l acer del contro l », « as i m i l a c i ó n » y « pensam i ento egocéntr i co » en­
c u entran pu ntos d e conve rg e n c i a en e l juego por tan d i sti ntos cam i nos , hay
que p e n s a r que rondan a l g ú n aspecto i m portante del j u ego, r e l a c i onado
Las definiciones del juego 23

con l a repet i c i ó n y p e rs i ste n c i a q u e caracterizan e l fenómeno e n s u cara


exte r n a , p e ro i ntrínsecamente v i n cu l ado a l p roceso d e aprop i ac i ó n s u bje­
tiva d e la h ab i l idad . N o es i mag i n a b l e u n a repet i c i ó n d e actos q u e n o cause
p l ac e r ; p e ro e l n i ñ o q u e juega s e converti ría e n u n autó m ata s i , u n a vez a l ­
canzada l a h a b i l i dad correspo n d i e nte , n o acusara u n p rog res ivo d is g u sto
por la repet i c i ó n de los m i s mos acto s , y crec i e nte desi nterés y h astío por
el ti po d e juego. D e a h í q u e i n s i stamos en e l m ati z funcional q u e adqu i e re
e l p l acer e n l a defi n i c i ó n d e C . B ü h l e r .

2.2. Asim ilación

En l a concepc i ó n de P i aget, as i m i l a r es i ntegrar l os obj etos y p rocesos


externos e n esquemas s u b j etivos d e acc i ó n . El obj eto extern o , a l ser p e r­
c i b i d o , s e transformará s e g ú n a l g ú n pu nto de vi sta s u bj etivo . Las pe rcep­
c i ones e i m p res i o n es actu a l es s e i ns e rtan en los esquemas ante r i o re s .
Esta fus i ó n d e u n obj eto n u evo c o n u n esquema exi stente , se verifica « a l
modo como , e n l a as i m i l ac i ó n b i o l óg i c a , los e l em e ntos i n corporados p i e r­
d e n s u n atu ral eza específica para s e r tra nsfo rmados en sustan c i as i d é nti­
cas a l as del c u e rpo prop i o » (6-1 7 ) . E n l os estad ios p r i m itivos , la as i m i l a­
c i ó n es más rad i ca l , defo r m a n d o , a l a vez , e l obj eto as i m i l ado y e l p roceso
as i m i l ador. En e l pensam i e nto no d i ri g i d o , l a asi m i l ac i ó n s i empre es de­
formante .
P i aget conc i be e l j u e g o como u n a activ i dad que t i e n e su f i n a l i dad e n
e l l a m i s m a , y q u e por tanto se apro p i a d e l os obj etos exte r i o res y d e s u s
re l ac i o n e s , e n g ra n á n d o l as f u n c i o n a l m ente d entro de u n a cadena d e repeti­
c i on e s que s e autoa l i m e nta p o r el p l acer de la funci ó n . « La rea l i dad es
rem o l deab l e e n té rm i nos d e juego p a ra aco p l arse a l as neces i dades d e l
n i ñ o » (96-396 ) . En e l j u e g o se r e l a j a e l esfu e rzo adaptativo , i m p o n i éndose
el ejerc i c i o d e l a actividad por e l solo p l acer que e n s í conti ene y por e l
g usto d e d o m i n a r l a h a b i l i dad . Como q u i e n d i c e , en e l juego se ejercen l as
estructu ras e n e l vacío , s i n otro f i n q u e e l p l acer m i smo d e l funci o n a m i en­
to . No i m portan tanto l a s cosas con q u e se juega como e l p l acer m i s m o d e
jugar.
E l p o l o opuesto a l a as i m i l ac i ó n s ería l a adaptac i ó n , o v i o l e n c i a q u e s e
eje rce sobre l as acc i o n e s p a r a aj usta r l as a l as exi g e n c i as i m pu estas p o r
e l m e d i o . « La adapta c i ó n i nte l i g ente ocu rre c u a n d o los d o s procesos -aco­
modac i ó n y as i m i l ac i ón- s e m a nti e n e n en eq u i l i b r i o . S i predo m i n a e l p ro­
ceso d e acomodac i ó n al obj eto , se da no la as i m i l a c i ó n s i no la i m itac i ó n .
S i p redom i n a l a as i m i l ac i ó n . . . te nemos e l j u ego » (63-45) .
S e g ú n Fagen , « U n fen ó m e n o de conducta que n u nca se ha exp l i cado
satisfacto r i a m e nte e n térm i nos adaptati vos es e l juego en los a n i m a l es
j óven es » ( 1 3-96) . Porque en e l i u e g o , p u n tu a l i za P i aqet, l a acomodaci ó n s e
s u b o rd i n a a l a a s i m i l a c i ó n ( 1 3-565 ) . Es · u n predom i n i o d e l a as i m i l ac i ó n , p re­
parato r i o de la acomodac i ó n . Prueha de esta as i m i l ac i ó n de la rea l i dad es
e l n i ño q u e « actú a h e ró i ca m e nte s i n p e l i a ro » , en e l juego . N o s e i m aa i n a
q u e caza a otro rapaz con ca l zo n es cortos , s i n o a u n toro o a u n l eó n ( 1 3-396 ) .
24 Francisco Secadas Marcos

En l a p e rcepc i ó n , el proceso de acomodac i ó n nos aj usta al obj eto ; el d e


as i m i l ac i ó n busca a l g u n a propi edad d e e s t e obj eto q u e i nterese p a r a n u es­
tros f i n e s . « U n a fotog rafía d e u n p a i s aj e es preponde rante m ente acomoda­
tiva ; u n p a i s aj e de D a l í es fuerte m e nte as i m i l ativa » (26- 1 8) .

E n e l j uego i nfanti l unos obj etos s e uti l izan « Como chupab l es » , otros
« para constru i r trenes » , otros « para s u b i rs e e n c i m a " En todas estas
. . . ·

ope rac i o n es se opera u n proceso s i m i l a r al d e u n a d i g estión m e ntal d e l a


rea l i dad , a l i n c l u i r l o s obj etos en u n co ntexto d e acc i ó n real o pos i b l e ,
d entro d e e s q u e m as de acc i ó n y a e n fu n c i o n a m i ento . I n c l uso e n etapas
avanzadas e n la j e rarquía m e nta l se d etecta n h u e l l as del proces o . « En e l
pensam i ento c i e ntíf i c o , p o r ej em p l o , l a acomodac i ó n a l a rea l i dad no e s
otra cosa q u e e l expe r i m e nto -p i e n s a P i ag et-, m i e ntras q u e l a as i m i l a­
c i ó n es l a d edu cc i ó n , o i n serción de l os o bj etos en esquemas l ó g i cos o
m ate máticos » ( 1 3- 1 66) .

La es e n c i a d e l j u ego es , pues , para P i aget, l a as i m i l ac i ó n por l a as i m i­


l a c i ó n m i s m a . Vé:J. desde l os movi m i entos de s u c c i ó n « vacíos » hasta e l
b rote d e l a s i m b o l izac i ó n , en l a q u e e l n iño s e hace capaz de f i n g i r o d e
actu a r « co m o s i ,, ( F l ave l l , 32-228) . M i e ntras en l a representac i ó n cognos­
c itiva -y e n la actividad i nte l i gente- hay un equ i l i b r i o permanente d e asi­
m i l ac i ó n y acomodac i ó n , en e l s i m b o l i s mo l ú d i co p reva l ece l a as i m i l ac i ó n
e n l a re l a c i ó n e ntre e l s i g n o y l o s i g n i fi cado , y tam b i é n en l a constru cci ó n
d e l s i g n i f i ca nte ( 1 3-566) . « E l j u ego de i m ag i n a c i ó n constituye . . . u n a traspo­
s i c i ó n s i m bó l i c a que somete l as cosas a la actividad p rop i a , s i n reg l as n i
l i m itac i o n e s ,, ( 6- 1 09) .

Los d atos exte rnos son as i m i l ab l es a l os esquemas sen so-motó r i cos


y éstos s e acomodan s i m u ltáneam ente a los datos . Si a s i m i l ac i ó n y acomo­
d a c i ó n están aprox i madamente en eq u i l i b r i o y t i e n e n i g u a l i m po rtan c i a e n
u n dete r m i nado encuentro « esque ma-datos » , e l acto cogn itivo d e l n i ño se
d i ce s e r d e i nte l i g e n c i a adaptativa . En contraste , e l acto se d i ce de juego
si l a as i m i l a c i ó n s u pera o dom i n a a l a acomodac i ón , y es i m i tación cuando
ocu rre l o contra r i o (26-56) .

Es i n d i s pensab l e -re s u m e n P i aget e l n h e l der- para e l equ i l i b r i o afec­


tivo e i nte l ectu a l d e l n iño que pueda d i sponer de un sector de actividad
cuya m otivac i ó n sea no l a adapta c i ó n a l o rea l , s i n o , a l contra r i o , l a as i m i ­
l a c i ó n d e l o real a l yo , s i n coacc i o n es n i s a n c i ones . Ta l e s e l j u e g o , q u e
transforma l o real por as i m i l ac i ó n más o m e n os p u ra a l as n eces i dades d e l
yo , m i e ntras q u e l a i m itac i ó n es acomod a c i ó n m á s o m e n o s pura a l os
m o d e l o s exte r i o res , y l a i nte l i g e n c i a es eq u i l i b r i o entre as i m i l ac i ó n y aco­
modac i ó n » ( 72-65) .
« E l j u e g o en s u s dos fo rmas ese n c i a l es de e i e rc i c i o , sensomoto r y s i m­
bo l i s m o , es u n a as i m i l a c i ó n de lo rea l a l a ac:t i v i d a d prop i a , q u e proporc i o n a
a ésta s u a l i m ento neces a r i o y transforma l o r e a l en fu n c i ó n de l as m ú lti­
p l es n eces i d ades d e l Yº " (69- 1 80) .
« S i e l acto i nte l i g ente concl uye en un equ i l i b r i o entre l a a s i m i l a c i ó n
Las definiciones del juego 25

y la acomodaci ó n , m i entras q u e la i m itac i ó n p ro l o n g a esta ú lt i m a en cuanto


ta l , el j uego es esenc i a l m ente as i m i l ac i ó n con p r i o r i dad sobre la acomoda­
c i ó n » (37-80) .
E n todos s e as i m i l a l a rea l idad , más q u e adaptarse e l suj eto a e l l a . E l
j uego t i e n e l a f u n c i ó n d e recop i l a r menta l m e nte n u evas expe r i e n c i a s , m e ­
d i a nte l a repeti c i ó n y e l expe r i m ento activo (63-48 ) . « Es , a n t e tod o , s i mp l e
as i m i l a c i ó n , f u n c i o n a l o reprod uctiva » (70- 1 23) . « E l i nfante puede repet i r
y repeti r " j u g u eto n a m e nte » u n a ruti na y a b i e n dom i nada y d e sobra apren­
d i d a , por m e ro p l acer d e as i m i l ac i ó n en o p i n i ó n de P i aget» (26-28) .
Part i c u l a r m e nte a g u d a , y pert i n e nte para n u estro p ropós ito , nos parece
la o p i n i ó n d e M i l l a r d e que esta supos i c i ó n , d e que el j u ego sea p u ra asi­
m i l a c i ó n , « nos p e r m i te predec i r que un n iño jugará con cualquier actividad
que haya conocido recientemente, y que e l jue go se ca racte r i za por d i stor­
s io n e s de l a rea l i dad en favo r d e l as neces i d ades d e l n i ño ( 63-50) . ( E l s u b­
rayado es n uestro ) .

2.3. Contexto, argumento

« En el j u e g o , la acc i ó n está subord i nada al s e nti d o , m i e ntras en la vida


real l a acc i ó n d o m i n a sobre e l senti do » ( 1 3-55 1 ) . Esta es la d i ferenc i a que
estab l ece V i gots ky e ntre j u ego y v i d a rea l ; so l i d a r i a , e n e l fondo con l a
asimilación p i ag eti a n a .
M i e ntras los obj etos -observa Ga rvey- son transform ados capri cho­
s a m e nte -po r ejem p l o , una s i l l a en el carro d e la l eche o en una fu rgo­
n eta-, para a m o l d a r l os a l as conve n i en c i as del e p i sod i o , en cam b i o se
m a nti e n e n esta b l es y consecuentes los motivos y acc i ones aprop i ados a
1 os ro 1 es adoptados ( 1 3-5 79) .
Por segu i r e l j u ego ( e l a rg u m e nto o contexto d e l j u ego) . se ren u n c i a a
sati sfacci o n e s i n c l u idas a su paso ; V . g . e l c h i m pancé p i erde e l i nterés por
las g o l os i n a s , cuando s e trata d e aprender a a l canza r l as ( Ko h l er) ; e l n i ño
ren u n c i a a d u l ce s , en e l j u ego de los venenos (Vigotsky, 1 3- 1 5) .
« No s e h a d e mostrado -afi rma Do l h i n ow-, q u e e l contexto d e l j uego
sea, p rec i s a m e nte , donde ta l es h a b i l i dades ( m otri ces) hayan sido est i m u­
l adas o aprend i d as o r i g i n a r i a m e nte . El j u e g o , s i n e m bargo , t i e n e sentido
como contexto p a ra l a conso l i d a c i ó n d e hab i l i d ades , aportando i ncremen­
tos d e h ab i l i d ad y dom i n i o a l as tareas motr i ces , m a n i p u l ativas y soc i a­
l es ,, ( 1 3-3 1 5) .

2.4. A mbito espacio-temporal

A b u n d a n q u i enes , con H u i z i n g a , i n c l uyen la c i rcunsta n c i a como carác­


te r s ustantivo del j u e g o , entend i é n do l o , por ej e m p l o , como « acción vo l u n­
tar i a rea l i zada d entro d e c i e rtos l ím ites f i j ados d e t i empo y espaci o » (44-
26 Francisco Secadas Marcos

57) . Para Buyte n d i j k e l aspecto más esenci a l d e l j u ego es e l j u g a r con a l g o


y rea l i zarse dentro d e dete rm i nados l ím ites , es d e c i r , ten e r u n espaci o de
j uego (80-245) .

S e j u e g a con j u g u etes y n o con herra m i entas . « Los n i ños h a b l a n de


j u ego o de trabajo s e g ú n e l l ug a r donde rea l i zan l a activi dad : e n l a escu e l a
s e trabaj a , e n casa s e j u eg a » (82) . Como apu nta G roos , « todos l os objetos
d e l jueg o res i d e n d entro de sus fronteras » ( 1 3-77) . Cuando desaparece l a
l i be rtad o s e borran l os contornos , e l j u ego term i n a . A s í l o enti ende E r i cson
tam b i é n ( 1 3-69 ) .

S e a nota característi c a o s e a cond i c i ó n , como l a i n m a d u rez, parece c l a­


ro q u e e l « S p i e l ra u m » , es deci r , e l conj u nto de j u guetes , tiempo y l ug a r ,
• e l cóm o , cuándo, dón d e y c o n q ué » , a l concretar l a actividad ponen d e
m a n i f i esto e l carácte r tang i b l e d e l j u ego c o m o actividad rea l i zada aquí y
a h o ra , por d e bajo d e los techos de l o abstracto , a u n cuando m an i p u l e sím­
bo l os fantásticos o i n m ateri a l e s . Apuntaría ve l ad a m e nte , esta nota espe­
cífi c a , a u n c i e rto tipo d e regres i ó n en e l n ivel y e n e l g rado de com p l ej i ­
d a d d e l a acci ó n
S e ad i v i n a l a i m po rta n c i a q u e t i e n e « da r l e casa a l j u ego » para p reser­
var s u m i s m a s u stanc i a . Y no solam ente en e l sentido en q u e H e i degger
hace d e l a p a l a b ra « l a casa d e l pensa m i ento » , sino porque e l j u ego s e de­
fine por u n a actitu d , y ésta req u i ere u n á m b ito p ropi o q u e l o a i s l e d e i nge­
rencias extrañas , d i ctadas por actitudes d i sti ntas y por exi g e n c i as que lo
adu ltera n . E l j u g u ete des p i e rta , sosti e n e y hace concreta la actitud d e ju­
gar y , j u nta m ente con el l ug a r apro p i ado y la ocas i ó n oportu n a , confi g u ran
u n á m b i to a i s l ante del j u ego frente a l os i m perativos del e ntorno q u e tien­
d e n a p e rtu rba r l o o i m ped i rl o . De a h í l a i m po rta n c i a d e crear l ug a res apro­
p i ados , pero tam b i é n de respetar y fac i l itar l a s s itu a c i o n es d e j u e g o , que
entre l os n i ños s u rg e n espontáneamente donde q u i e r a . Su m e nte queda
p ro nto absorb i d a , e ntrete n i d a , enajenada por e l j u ego . Lo q u e i m porta es
n o saca r l e d e s u s cas i l l as , sin neces idad e i nsati sfecho s , como quien vive
s i e m p re a l a i ntem p e r i e porq u e n u nca acaba d e l evantar l os m u ros d e s u
cas a .

2.5. Libertad, voluntariedad

La l i bertad de e l ec c i ó n es otra de las ca racte rísticas d e l juego (63-1 7) .


" Todo j u e g o e s , en p r i m e r l ug a r y sobre tod o , u n a acc i ó n l i bre (64- 1 52) . . . ;
no p rocede de l as con d i c i on es p revi as n i se rea l i za por razón d e sus re­
pe rcus iones » (64- 1 4 ) .
S h i l l e r con s i d e ra l a l i b e rtad como e l desti no supremo d e l a c r i atura
h u m a n a , la cual e n e l j u e g o a l canzaría e l g rado c i m e ro d e s u cond i c i ó n l i­
b re . Por e l l o e l h o m b re s ería com p l eto cuando j u e g a .
« E l j u e g o , d i ce G a ru p p , fo rma u n a ocupa c i ó n q u e e n c i erra e n s í m is m a
l a f i n a l i dad y e l senti d o , q u e se e mprende vo l unta r i a me nte p a r a consegu i r
Las definiciones del juego 27

e l p l acer q u e l e es i n he re nte , s i n q u e i ntervengan más estím u l os q u e e l


i mp u l so i nte rn o » ( 1 3- 1 1 4) .
« El j u ego n o es u n a c l ase espe c i a l d e actividad s i no u n a actitud hac i a
c u a l q u i e ra d e e l l as . . . es l o q u e s e hace cuando se t i e n e l i be rtad para hacer
l o q u e s e q u i era ... , cas i l o m i s m o q u e actividad i ntrínsecamente motivada »
(27-357) .

· El n i ño y e l a n i m a l j u egan porque d i sfrutan jugando , y en ésto preci­


s a m ente estr i b a s u 1 i be rtad " ( 1 3-675 ) . E l j u ego , por l o m i s m o , ha d e ser
l i b re ; esta es s u pri m era característ i c a . « Escapa a l dom i n i o de l a n eces i ­
d a d b i o l óg i ca y d e l fi n a l i s mo uti l itar i o , s e reve l a a s í como s i g no d e l i b e r­
tad e n l a esfera d e l o v i ta l , como u n a som b ra de l i bertad » (37-1 1 6 , tom o 111) .

Con d i c i ó n d e l j uego es , en consecu e n c i a , l a vo l u ntari edad : no adm ite


o b l i g a c i ó n ni contro l ( 1 3-245 ) . Es « U n modo d e re l ac i ó n del n i ño con e l
ad u lto , y expresa s u s pos i b i l i dades d e oponerse a su dependenc i a , y l as
de adq u i r i r u n a re l at i va auto n o m ía » ( Lebov i c i y D i at k i n e ( 1 -76) . De a h í q u e
res u m a Cap l a n e l j u eg o « Como u n a actividad vo l u ntar i a q u e perm i te l i ber­
tad d e acc i ó n , desv i a c i ó n d e l as ruti nas y d i sponer de u n m u n do i mag i n a­
r i o para dom i na r l o » ( 1 7-X l l ) . E l res u l tado es « U n a actividad fe l iz q u e co­
m i enza e n d e l e ite y te rm i n a en s a b i d u ría » ( 1 7-Xl l ) .

2.6. Gratuidad, capricho

Puesto q u e e l j uego se desarro l l a en l i be rtad , « no se defi ne por el t i p o


d e activ i dad aco m et i d a s i no por l a actitud d i sti ntiva q u e tom a e l q u e jue ga
hac i a l a activi d a d . Lo q u e cue nta es l a actividad misma, más q u e l o s res u l ­
tados » (33) . « E l n i ñ o h a c e l o q u e q u i e r e , pero l a activi dad q u e desarro l l a
es g ratu ita » (55- 1 07) . Se j u e g a p o r j u g a r y para j u g a r . E s u n a actividad i n­
form a l , d e l i bre a l b ed río . E l n i ño « j uega como q u i e r e , i ndepend i ente m e nte
d e l l ug a r y d e l t i e m p o » (45-48 1 ) . Los actos d e l j u ego son g ratu itos , i n c l uso
cuando s e obedece a l a neces i d ad , ya q u e ésta con s i ste e n reg l as produ­
c i das o escog idas por el j u gador (Anden , 1 3-638 ) .

« E l q u e u n a conducta d ada , v . g . en e l arena r i o , se deba caracte rizar co­


mo j u e g o u otra cos a , d i ce Lewi n , n o puede defi n i rse desde el p u nto d e
v i sta d e l ad u l to s i no s ó l o desde e l espac i o v i t a l d e l n i ño . L a p ro p i edad d i ­
n á m i ca fu n d a m e nta l d e l j u ego t i e n e q u e v e r con cosas q u e , d e u n l ad o ,
tocan e l n ivel d e l a rea l i d a d , es deci r , en cuanto s o n actividades v i s i b l es
tam b i é n para otras personas , a d i fere n c i a de los sueños , pero a l m i sm o
t i e m p o l a acc i ó n l ú d i ca e s t á m u c h o menos suj eta a l as l eyes d e l a rea l i dad
que a l a conducta n o l ú d i ca . . . La s ituac i ó n de juego no es tan ríg i d a » (56- 1 05) .

Se i n terpreta m u chas veces e l j u ego como u n a forma desfi g u rada e


i ncom p l eta de l a conducta q u e es ca racterística de otro estado de á n i m o
c ua l q u i era : g rac i a , h u m o r , ataque , s u m i s i ó n , aproxi mación a m i stosa y n a­
tura l , i nterrogativa ( 1 3- 1 5 1 ) . Lú d i co s i g n i f i c a , para Loizos , exagerad o , des-
28 Francisco Secadas Marcos

e q u i l i brado , variante y com b i n ato r i o ( 1 3-97) . Al j u g a r se actú a " ª lo l oco »


( « foo l i n g aro u n d » ) , en l u g a r de constru i r y m o d i f i car según normas traza­
das ( 1 3- 1 03 ) . « Es la m i s m a exag erac i ó n y fa lta de economía del j u ego l o
q u e p rovoca l a exte n s i ó n d e s u s l ím ites » ( 1 3-42 ) . En e l j u e g o , según Goethe ,
cua l q u i e r objeto e s para e l n i ñ o cua l q u i e r cos a ; en l o q u e n o estaría d e
acuerdo V i g ots ky ( 1 3-547) , pese a c ons i derar q u e e s ese n c i a l me nte satis­
facc i ó n del deseo ( 1 3-540 ) .
Para Wa l l o n , « e l j u ego es u n a i nfracc i ó n de l a d i s c i p l i n a y de las tareas
que le i m ponen al h o m b re l as n eces i d ades prácti cas d e su exi ste n c i a »
(92-6 2 ) . « Se h a l l a fuera d e tod a res ponsab i l idad y n o necesita n i n g u n a éti­
ca, ya que e n el j u ego está rea l i zado todo aqué l l o a q u e la moral asp i ra en
la v i d a rea l (64- 1 52 ) .
Como b i e n c o n c l uye Guy Jacqu i n , « e l j u ego d e l n i ño n o e s uti l itari o ,
p o r m á s q u e j u e g u e a s e r eba ni sta o carpi ntero , y d e é l no queda casi n u n ca
res u l tado tang i b l e . El trabajo d e l adu lto es i nteresad o ; e l j u ego d e l n i ño es
gratuito » ( 74-24) .

2 .7 . Carencia de finalidad

En efecto , no se j u e g a para a l g o ; se j u e g a para j u g a r , s i m p l emente .

« La esen c i a d e l j u e g o , o p i n a n B r u n e r y co l a bo rado res , e s e l predo m i n i o


d e l o s m e d i os sobre l o s f i n es . . . E l proceso es m á s i m portante q u e e l pro­
d u cto » ( 1 3-244) Es co m ú n m ente compart i d a l a i dea d e l j u ego como acti­
v i d ad « g e n e radora d e p l ac e r , que no s e rea l iza con una f i n a l i dad externa a
e l l a , s i no por s í m i s ma » (80-1 3 ) , « e m p re n d i d a o rea l i zada por e l solo p l acer
q u e proporc i o n a , s i n cons i d e ra c i ó n d e l resu ltado f i n a l ,, (45-478) , actividad
« autoté l i ca » , es d e c i r , q u e no t i e n e u n f i n d i sti nto de sí m i sma (34) , s i no
u n f i n p rop i o ( 7 7- 1 47 ) ; q u e se basta a s í m i s m a , y no está ori entada a n i n­
g u n a otra fuera d e l j u eg o » (64-65) .

Part i c u l armente , se s u b raya cómo e l j u ego está caracte r i zado por for­
mas típ i cas de conducta , s i n referenc i a específica a l as neces i d ades orgá­
n i cas ( 93 ) , y q u e conti e n e en s í m i s m o l a prop i a recompensa . . . No conduce
a otro obj eto o f i n ( 1 3-3 1 2 ) , y no sólo es d e s i nteresado s i no que, de hech o ,
« i nterru m p e e l p roceso apetitivo ; se i nterpo l a como activi dad temporal
q u e s ati sface e n sí m i s m a y term i n a ahí, a m a n e ra de i nte r l u d i o ( 1 3-676 ) .
La con d i c i ó n d e j u eg o . . . se s u b raya por l a pérd i da de i nterés d e l a n i m a l e n
l a f i n a l i dad d e l acto rea l i zado y por l a preocu pac i ó n p o r los med i os , carac­
terística i g u a l m ente d e l os n i ños ( 1 3-42 ) .

Como activi d ad g e n e radora de p l ac e r , no se rea l iza con una fi n a l i dad


exte r i o r a e l l a , s i no por sí m i s m a (80-1 3 ) . El n i ño se o r i e nta hacia un fi n
q u e é l m i s m o se traza i nte r i o r m e nte ( 5 2- 1 48) . Da l a i m pres i ó n de q u e l a
actividad l ú d i c a e s p l a centera p o r s í , y u n f i n en s í m i s m a . . . (fo r t h e fun
of it) » ( 9 1 -9 1 )
Las definiciones del juego 29

Esta ausen c i a de d i recc i ó n no es un defecto s i no u n a cond i c i ó n de p l e­


n itud ( 80-229) . « Se podría ap l i car a l j u ego l a defi n i c i ó n d e Kant acerca d e l
arte : u n a fi n a l i dad s i n fi n , u n a rea l izac i ó n q u e b u s c a rea l i zarse en s í m i s­
m a » (92-59) . A d i fere n c i a d e l trabaj o , que i ntenta conseg u i r a l go d i sti nto
d e l prop i o q u ehacer, el j u ego se defi n e como actividad q u e se hace por s í
m i s m a (60-1 69) . « N o con s i ste l a e s e n c i a d e l j u ego e n l a activi dad n i e n e l
f i n , n i e n u n s i g n ifi cado q u e e m a n e de é l y q u e l o desbord e . Su esenc i a
está ence rrada e n é l m i s m o . Se basta a s í pro p i o , t i e n e sentido prop i o »
( 64- 1 5 ) . « . . . es exi ste n c i a p u r a , com p l eta ,, ( i b i d ) . « Exi ste j u ego desde e l mo­
m ento en que el n i ño , por prop i a i n i c i ativa, desarro l l a una activ i d ad que
parece p roseg u i rse por l a actividad m i s m a ,, (55- 1 0 1 ) .
" Todo l o q u e e l n i ño hace e n los p r i m eros años , d i ce Pi aget, menos
a l i m entarse y l as e m o c i o n es como e l m i edo y e l enfad o , es j uego : m i rar
por m i ra r , tocar por tocar . . . son acciones q u e t i e n e n su obj eto e n e l l as
m i s m as » ( 1 7-29 1 ) . « E l j uego d e l n i ño , corrobora E r i kson , e m p i eza y se cen­
tra e n s u p ro p i o j u ego » ( 1 7-29) . Por i n i c i a rse e n el pe ríodo preconsc i e nte
de l a existe n c i a d e l h o m b re , cuando todavía es i ncapaz de proponerse me­
tas a s u s acto s , n o puede menos d e ser, como exp resa Patr i c k , « activi dad
l i bre y espontá n e a , apete c i d a por s í s o l a , cuyo i nterés se sosti ene a s í m i s­
m o , y no s e conti n ú a por pres i ó n exte rna o i ntern a » ( 1 7-3 1 0 ) .
Y e n c u a l q u i e r época d e l a v i d a , s e debe ente n d e r , s e g ú n D ewey , como
« actividad n o rea l i zada co n s c i e nteme nte por la m i ra d e u n res u l tado u l te­
rior a e l l a m i s m a » ( 1 7-3 1 0 ) . « N o se puede entender desde el pu nto de vi sta
de la conve n i e n c i a o de la uti l i dad » ( H etze r , 50-28) , s i no como « activi dad
vo l u ntari a , autobastante » (Stern , 1 7-3 1 O ) , " l i b re e n s í m i s m a , s i n fi n a l i dad ,
entrete n i d a y d ivert i d a » ( Lazaru s , i b i d .) , es d ec i r , « d i straída ,, , en e l sentido
eti m o l ó g i c o , q u e aparta d e l a activi dad seri a , « real izada, como q u i ere Spen­
cer, por la g rati ficac i ó n o p l acer i n m ed i atam e nte de rivado , s i n m i ras a otro
b e n efi c i o » ( i b i d . ) .

2 .8 . Distracción, detalles irrelevantes

El j u eg o es la s a l d e la civi l i zac i ó n , prec i s a m e nte a causa de su i rre l e­


van c i a , q u e e q u i va l e a u n a i nvitac i ó n a pararse ante l as posi b i l i dades i n he­
rentes e n las cosas y s u cesos . . . para aprec i a r deta l l es s i n i m portanc i a . Es
u n a apertura al ento r n o , un ensanche de la i nfo rmac i ó n , u n a descentra l i za­
c i ó n d e l contro l ( 1 3-245) .
E l j u e g o s i rve a l a f u n c i ó n de adaptac i ó n a los pseu do-aspectos de l a
« rea l i dad h u m a n a » ( 1 3-698) . T a l vez e l m ensaje d e desco ntextu a l i zación
d e l l en g u aj e ( l i berarlo d e l contexto d e l a acc i ó n ) y e l afá n de estructura
for m a l sean i m p l ícitamente antijuego y antifantas ía . Lo contrario del j u ego
se ría la u rg e nc i a d e efectividad y compro m i s o ( 1 3-55) .
Para e l m o nta ñ e ro trad i c i o n a l , l a s u b i d a es u n a G esta l t que eng loba
sensaciones estéti cas , re l i g i osas , h i stó ri cas , emoc i o n a l es y fís i cas . E l es­
c a l ador, e n cam b i o , es u n téc n i co d e l ace n s o , l a c u m b re n o l e i m porta ... y
30 Francisco Secadas Marcos

prefe r i ría caer d e un canti l a tener que comentar l a b e l l eza n atu ral o s u s
senti m i e ntos . C o s a rara , l a m ayoría d e estos ú lti mos son m atem át i cos o
fís i cos ( 1 3-486) .
E l concepto d e i rre l evan c i a i m p l i c a en e l j uego u n a d i spers i ó n d e l a
ate nc i ó n , s i n c o m p ro m i s o esta b l e p o r e l argumento o p o r someterse a u n a
l ín e a d e contro l prefij ada e n l a m a rcha , sens i b l e a l o s estím u l os d i sperso­
res aparec i d o s al pas o : como un descenso del u m bral para la percep c i ó n
d e l d eta l l e . Es l a d i fere n c i a q u e h a y entre l a manera d e l evantarnos , ves­
t i rnos , desayu n a rs e y rea l izar todas l as acc iones encam i n adas a l l egar rá­
p i d a mente a l a ofi c i n a por la m a ñ a n a , con la idea fija de a b r i rnos paso en­
tre la m uched u m b re o e n m e d i o del tráf i co , hasta vernos s entados a la
mesa d e u n despacho ; y l a manera como s a l i mos a d a r u n paseo s i n p reo­
cuparnos por l l eg a r , espac i ando l as i nten c i o n es y ate n d i endo a los d eta­
l l es de todo tipo q u e entreti e n e n y demoran la marcha, deta l l es q u e no
advertíamos cuando pasábamos con la i nten c i ó n pu esta en l l egar. I r a l a
ofi c i n a estrecha e l á m b ito d e i nteres es , a l presc i n d i r d e todo otro estím u l o
q u e no sea e l h i l o q u e nos conduce a l trabaj o ; en cam b i o l a percepc i ó n d e l
c a m p o e n s u i nteg r i dad requ i e re l a capta c i ó n de m i l deta l l e s q u e recaman
el cam i n o . U n percepto así e n r i q u e c i d o , s a l ta a n ive l es d e m ayor com p l e­
j i da d . As í se con c i b e l a acc i ó n d e l juego en l a fo rj a de n u evas estructuras
m enta l e s .

2 .9 . Mundo infantil específico

En l a s e r i edad d e l m u ndo i nfanti l se apoya toda l a sati sfacc i ó n d e l n i ño


( 64-4 1 ) . Cuando e l n i ño j u e g a , se vu e l c a ínteg ro en sus act i v i d ades (55-1 06) ;
« en e s a c i rcunsta n c i a es fe l i z » (55-97) .
E l j u ego es l a act i v i d ad p ro p i a d e l n i ño , (Wa l l o n , 37-4) ; es u n a act i v i d ad
verdaderamente específi ca de l a i nfan c i a , según Vermey l e n (34) . En tes i s
d e C h ateau , « i nfan c i a y j u ego deben u n i rse tan estrechamente q u e , pre­
g u ntarse por q u é j u e g a el n i ñ o , es pregu ntarse por q u é es n i ñ o » ( 55-96) .
u En l o s p r i m e ros años d e l a v i d a , toda actividad es para e l n i ño u n j u ego »
(43-39 1 ) . u En l a edad p reesco l a r e l juego consti tuye l a tota l i dad d e l a acti­
vidad i nfanti l » (43-396) . « E l n i ño vive com p l etamente e n su m u n d o pecu l i ar
del j u eg o » (96-396) . E l n i ño es u n s e r q u e j u e g a . Y e l h o m b r e , u n ser que
h a jugado.
E l val o r d e l j uego i nfanti l es evi dente . En cuanto a su va l o r d e uti l i dad
para la consecu c i ó n d e l estado adu l to , es cu esti ó n no b i e n d i l u c i d ad a to­
d avía (80-230) . En o p i n i ón de B uyte n d i j k representa u n a forma d e exteriori­
zar « l o i nfanti l » , es e l e n foque i nfanti l ante l a vida y e l mundo, q u e desapa­
rece cas i e ntera m e nte en el a n i m a l a d u l to . . . » (80-244) .
La actividad l úd i ca n o va u n i d a a fi n a l i dades específicas o a neces i d a­
d e s b i o l ó g i cas , s i no q u e s ó l o ocu rre cuando l as activi dades han s i do des­
l i ndadas d e la m arch a p r i n c i pa l neces a r i a para la conservac i ó n del a n i m a l
y d e s u especi e ( 63-33 ) , s i g n ific a ndo, por con s i g u i e nte , u n m u n d o aparte :
Las definiciones del juego 31

e l mundo lúdico, q u e , para Verm e e r , sería d e índo l e estética ( 1 3-2 1 ) . E n e l


j uego i nfant i l está e ncerrada l a tota l i dad d e s u v i d a y d e s u vivenc i a , for­
m a n d o todavía u n a u n i d ad ; después , con e l t i e m p o , se i rá n separando l o s
d iversos aspectos conte n i dos e n é l ( 64-44) .
La j uventud exi ste por causa d e l j ue g o , o p i n a G raos . Los a n i m a l es t i e­
n e n « j uventud » para j u g a r ; s ó l o así sacan d e l a expe r i e n c i a e l eq u i po com­
p l e menta r i o d e la h e re n c i a para afrontar las tareas d e l a v i d a . ª T i e n e n j u­
ventud porq u e t i e n e n q u e j u g a r " ( 1 3-66 ) .
S e g ú n Sto n e y C h u rc h , « j uego es e l térm i no que usamos para referi r­
nos a cua l q u i e r cosa q u e hagan los n i ños y q u e no pueda s e r i n c l u íd a entre
los asu ntos serios d e la vida como son l ee r , dorm i r , vesti rse , etc . ( 74-24) .
En e l n i ño , res u m e C l apare d e , e l j uego es e l trabaj o , es e l b i e n , es e l d e b e r ,
es e l i d e a l d e l a v i d a , e s l a ú n i ca atmósfera e n l a cual s u s e r p s i c o l ó g i co
puede resp i rar y , e n consecu e n c i a , puede actu a r » (20-4) .
« E l j uego no representa l a tota l idad de l a v i d a d e l n i ñ o , pero e n e l j u e­
go está conte n i d a tod a su v i d a ; e l n i ño está absorb ido com p l etame nte por
el j u e g o , y e n el j u ego e n c u e ntra todo lo necesari o para una vida p l e n a »
( 64-45) . Esta e n aj e n ac i ó n es l a auté ntica vive n c i a d e l j u e g o , q u e con s i ste
e n « este suces ivo perderse e n el obj eto y volverse a e n contra r » ( 80-26) .
Se trata d e u n a activ i d ad q u e causa u n g ran p l acer a los parti c i pantes , has­
ta el pu nto d e que « puede acaparar trans itoriamente toda su capac i dad de
aten c i ó n » (80- 1 6 ) . En este senti d o , el n i ño q u e juega es seri o , es d e c i r , no
deja q u e le d i stra i g a n ... , está e n l o q u e hace (55- 1 06) .

2.1 0. Creatividad

Para a l g u nos , « e l j uego es creac 1 o n contínu a ; cu l m i na con u n a cons­


trucc i ó n y , por tanto , es confi g u rativo » (53-53) . Actividad no i mpu esta , que
d a cauce creativo a l as e n e rg ías i nfanti l e s , según R i chter ( 60-72 ) .
« Es e l j uego esenc i a l m e nte c reativo , y a q u e promueve n u evas expe r i e n­
c i a s sobre los c i m i e ntos d e l a s ante r i o res . . . aumenta e l n ú m e ro d e respues­
tas ( o p c i o n e s ) d i spon i b l es » (9-1 1 ) " E l juego previo capacita b a , e n experi­
.

m entos d e Sylva , a l o s n i ños a hacer ati s bos más certeros y eficaces »


( 1 3-256 ; 89-70 ) , En e l j u ego y en e l descanso b rotan i d eas e i ns p i raciones .
El descanso es com p l e m e nto d e l aprend i zaje y con d i c i ó n de c reatividad .
Donde confl uyen trabajo y j u e g o , a l l í se produce l a creatividad . En e l fon d o ,
creac i ó n y j u e g o s e i dentifican , p o r cuando i m p l ican dom i n i o d e l a h ab i l i­
dad o técn i ca con l a q u e se crea o se j u e g a : dom i n i o que es más com p l eto
en la creatividad y q u e es obj eto y térm i n o de la actividad l úd i c a . No se
reg i stra tanta afi n i dad e n otras fases d e l p roces o , aunque sean p re c i s as
para l a creativ i d ad , por ej e m p l o , l as de trabaj o , i n cubac i ó n , verificaci ó n ,
eficac i a , etc .
E l j u e g o , para R i chte r , es l a m á s s e r i a de l as activi dades , a causa d e l
cauce q u e s u p o n e p a r a l a creatividad (60- 1 72) , y d e b e constitu i r p a r a e l
32 Francisco Secadas Marcos

n i ño e l gran m e d i o de favorecer l a exp res i ó n , como etapa hacia l a creac i ó n


( 52-35 6 ) . E i nste i n apenas h a b l aba , a l o s tres años ; prefería e ntretenerse
construyendo b l oques y ro mpecabezas . " Desde e l pu nto d e v i sta p s i c o l ó­
g i co , este j u ego com b i n ato r i o parece s e r rasgo esenc i a l d e l pensa m i e nto
produ ctivo , antes de esta b l ecer conexi ó n a l g u n a con l a construcción l ó g i ­
ca e n p a l a b ras o e n otra c l ase d e s i g nos q u e p u e d a n com u n i carse a otros » ,
escri b ía e l p rop i o E i nste i n a J . H ad d a m a rt ( 1 3-693 ) .
E l entramado d e j u ego y creat i v i d ad s e pone a l descu b i e rto e n nu estra
h i póte s i s i nterpretativa de uno y otra . « D i bujo creativo , j u ego creativo ,
i nte l i g e n c i a c readora . . . suponen dom i nadas c i e rtas d estrezas i n stru m enta­
l e s q u e constitu i rían la i nte l i g e n c i a ( h ab i l i d ades) de etapas anteri ores » .
Los c h i cos q u e s e e n c u e ntran e n u n a etapa distal d e l j uego uti l izan a su
m a n e ra l os aparatos d i s e ñados para l a fase troncular ( a nterior) . « re a l i zan­
d o e n él los ej erc i c ios acrobáti cos q u e a más d e u n espectador d e las foto­
g rafías l e h a n hecho cal i f i c a r l os de " j uego c reativo ,, (86-38) .
S i n confu n d i r j u ego y c reati vidad , ( ésta i m p l i c a , por ej e m p l o , afán d e
eficac i a , comprobac i ó n d e h i pótes i s , s o l u c i ó n d e p ro b l e m a s , frag ua d e es­
tructuras . . . ) tend rían en com ú n el proceso d e « su pres i ó n » : el juego, como
operac i ó n p ro p i a : la creati v i d a d , como cond i c i ó n log rada prev i a m e nte , ya
que s ó l o se d a ría « en el supu esto de una maestría nota b l e d e l i n stru m e nto
m a n ejado » (86-36) .
A . Kost l e r con c i be e l proceso creativo como una bisociación, e n v i rtud
de la cual s e com b i n a n dos m atri ces cogn itivas no re l ac i onadas previamen­
te , d e d o nd e e m e rg e a u n n u evo n ive l , algo d i sti nto . En este choque d e
contextos estri baría l a novedad, tanto e n e l c h i ste s i es s ó l o momentá n e a ,
como e n l a creatividad , s i se pro l o n g a hasta l a ver i f i cac i ó n d e a l g ú n efecto ;
y en esta activi d a d d e e ntreten i m i e nto ( « te n i d a e ntre » unas y otras cosas)
cons i st i ría tam b i é n el j u ego -añad i m os-, a l sostener la novedad d u rante
el t i e m po que resu lte p l acentera , pero acel erando , tal vez , el desg aste .

S i l a c reativ i d a d depende fundamenta l m e nte d e l dom i n i o de u n a hab i l i­


d a d o d e u n a téc n i c a , por u n l ado ; y , s i por otro , e l juego está en f u n c i ó n
d e l a term i n ac i ó n d e l apren d i zaj e p a r a constitu i r u n dom i n i o i nstru m e nta l
d e l a téc n i ca o de l a destreza , habrá u n a i m portante e i ntri gante re l ac i ó n
e ntre creatividad y j u e g o . De hecho h ay toda u n a fen o m e n o l og ía d e l a crea­
t i v i d ad q u e puede eq u i pararse a l j u e g o . Después d e un g ran esfuerzo , en
el m o m ento d e l sueño , del descans o , d e l j u ego , aparece la i n s p i rac i ó n .
Q u i ere d e c i rs e q u e para q u e l as i d eas frag ü e n en a l go n u evo , se preci s a
d i s p o n e r d e c i e rta h o l g u ra y de sosi ego p a r a q u e e s a s i deas se com b i n e n
a p l acer, anti c i pando h i pótes i s , borrá n d o l as y perm i t i e ndo l a s e l ecc i ó n d e
l as h i pótes i s úti l e s .

La creatividad s e ría u n ti po d e j u ego q u e se rea l iza a l n ive l i ntel ectu a l


y c o n i nstru m entos más o m e n o s i nte l ectu a l e s , pero c o n i nten c i ó n efi caz ,
l o q u e s u pone u n a d i fe re n c i a . Co n c l u s i ó n , por otra parte fecunda para l a
pedagogía , pues s i e l j u ego n o e s m á s q u e abandono d e l a tarea seri a , e l
p rofeso r creerá q u e está p e rd i endo e l t i em po s i é l no enseña o e l a l u m n o
Las definiciones del juego 33

n o aprovecha e l t i e m po . Y n o s o l a m ente n o l e dejará sufi c i e nte j uego d i s­


pon i b l e s i no que a p rovechará ese j u ego para q u e apre n d a más , desvi rtuan­
do s u n atu r a l e z a . Pero si e l j u ego puede s e r i m portante para l a creatividad ,
para l a e l aborac i ó n , dom i n i o y m aestría d e l as i d eas , e nton ces e l edu­
cador n o s e preocupará cuando tras u n período d e apre n d i zaje e l n i ño j u e­
g a , porq u e d u rante ese pe ríodo j u gará tam b i é n con l as i deas , es d e c i r ,
c reará a d e m á s d e aprender (aprehender) . Dejaría q u e e l j uego produzca
s u efecto , e n vez d e deforma r l o , despojándo l o d e s u s caracteres d e l i ber­
tad , a r b i tr i o , p l acer, etc . , para transformarlo e n i n stru m ento d e l apre n d iza­
j e , cuando no d e b e te n e r f i n a l i dad s i no de ntro de la p rop i a actividad . Ya
se l o g ra el fruto de la actividad s e r i a , d e l apre n d i z aj e , s i n neces idad d e
adu lterar e l j u e g o . Esto no q u i ere d ec i r q u e l a actividad esco l ar s e d e b a
transfo r m a r e n p u ro j ue g o , s i no q u e , a l ternando l a tarea s e r i a con e l j u e g o ,
s e b e n efi c i a l a formac i ó n d e l i n d ividuo y e l p rog reso e n l a edificación d e
s u person a l i d a d .
G ra n parte d e l a s ca racterísticas reu n i das e n e l presente ensayo sobre
e l j u ego s e atri buye n , a l menos como cond i c i ó n , a l a creativi dad . Así, por
ej e m p l o , la variabilidad, q u e comentaremos a reng l ó n seg u i d o .

2.1 1 . Variabilidad

El j u e g o , s e g ú n defi n i c i ó n de Lo renz , es « U n ej e rc i c i o probatorio de n u e­


vas cosas e n s i tuaciones n u evas » ( 1 3-84) . « La fac i l idad y esponta n e i d ad
d e l a acc i ó n es u n a l i c i ente ese n c i a l d e l j uego » ( 80-225) . « A esta fac i l idad
d e cam b i o s e d e b e n l a i nagotab l e d ivers idad q u e se aprec i a en los j uegos
i nfanti l es , la fac i l i d ad con que se p ro l ongan s i n decaer ape nas , y la a n i m a­
c i ó n con q u e transcurre n » ( i b i d ) . E l juego es u n a respu esta a l a novedad
y al c a m b i o ( 63-34) . En exp res i ó n d e M i l l ar , « es p u ra as i m i l ac i ó n , con s i s­
tente e n c a m b i a r l a i nfo rm a c i ó n de entrada , d e acuerdo con l as exi g e n c i as
d e l i n d iv i d u o » ( 63-46 ) . N exo cord i a l con l a as i m i l ac i ó n , como se ve .
Los a n i m a l es j u g u etones pueden buscar n ovedad en su m e d i o a m b i e nte
para a u m e ntar la vari a b i l i d ad de este m e d i o ( 1 3- 1 1 0 ) . No s ó l o cam b i a y
f l u ctúa s i n n o r m a fij a , n i s o l a m ente debe entenderse q u e e l j u ego m i smo
cam b i a l as normas , s i no q u e a través de su p rop i a va r i ab i l idad , que en el
fon d o supone u n tanteo d e m ú l ti p l es aj uste s , transforma e l m ed i o e n al­
guna m e d i d a , i ntrod u c i e ndo novedad en é l .
A l suj eto « pu e d e s e rvi r l e para ej ercita r , p e rfecc i o n a r e i nfu nd i r f l exi­
b i l i d a d a l a s respuestas ad aptativas , y para a l l eg a r i nfo rmac i ó n » ( 1 3-97) .
A d i fere n c i a d e l trabaj o , donde se mod ifican los m e d i os para obtener u n
produ cto fijo , « en e l juego , e l a n i m a l cam b i a m e d i o s y objetivos , ganando
una m ej o r i d e a d e s u s posi b i l i d ades en orden a l futu ro » ( 1 3- 1 53 ) . P r i n c i ­
pa l m e nte e n l o s j u egos fu n c i o n a l es , aparece l a preocupac i ó n por v a r i a r e l
comporta m i ento , renova r l o y adapta r l o a otros dom i n i o s (24-2 1 4) .
E n tal s e nti d o , e l j u ego e s u n a mod a l i dad d e acción concorde con l a
i n consta n c i a i nfanti l , « esa fo rma especi a l , temprana y b reve , d e v i o l a r l a
34 Francisco Secadas Marcos

fijac i ó n , i l i m itada en vari edad , q u e i rrem i s i b l e m ente es i d a ya para e l


a d u l to » ( 1 3-3 1 ) .

2.12. Superfluidad, actividad laxa

J u g a r es u n a activi d ad supérf l u a , s e g ú n b i e n adv i e rte H u i z i n g a ( 64- 1 53 ) .


« Se l l a m a , j usta m e nte , j u ego « Cuando l a man i p u l ac i ó n d e objetos no va
d i ri g i d a a remover a l g ú n o bstácu l o que b l oquee el cam i n o hac i a el a l i m e n­
to o h a c i a e l com p a ñ e ro d e l otro sexo » ( 63-55) . Es u n a actividad apetitiva
e n u n campo l axo , d i sten d i do ( i m entspanten F e l d ) ( 1 3-204) . « l axa trabazó n ,
q u e hace pos i b l e u n a p rog res i ó n cas i i l i m itada d e l proceso o u n a conti n u a­
d a repeti c i ó n d e s u c u rs o » (80-228) .
S e g ú n J a n et, e l j u eg o se ría tón i co s i , en contraste con l a rea l i d ad , bus­
cara éxi tos fáci l e s . U n a fo rma de actividad degradad a , s i m i l a r a l a d e l ps i­
castéc n i co , defi n i ría l a cond i c i ó n constitutiva del juego (92-68 ) . Lo contra­
r i o q u e Spencer, para q u i e n es u n a activi dad s uperab u n d a nte , rebosante
(92-6 1 ) .
Caracte riza a l j u ego u n a atmósfera « d esi nteresada respecto a l acto
con s u m ato ri o » en frase de M eyer-Ho l zapfe l ( 1 3-204) . As í , vend ría a s e r
como u n a espec i e d e ej e rc i c i o « Contorna ! » , centrado e n l a actividad m i s­
m a , y desgajado de l a neces i d ad de l l evar a efecto l as consecu e n c i as n a­
tura l e s d e l acto , por ej e m p l o , los amagos en l a l ucha o en e l j uego sexu a l .
" La presa y los obj etos s u cedán eos provocan conductas s i m i l ares e n los
g atos ... ; j u egan con l os o bj etos , e n expres i ó n d e la m i s m a tend e n c i a , aun­
que fa lten l o s estím u l os y acc iones consumatorios » ( 1 3- 1 63) .
Esta ate n c i ó n d i sten s a y l i bre se ría l o más caracte rístico d e l j uego ,
para R . W h i te . Se s a l e a pasear, con sobra de t i e m po para conte m p l a r e l
p a i s aj e , pararse ante l o s escaparates y observar cua l q u i e r d eta l l e a l paso,
e n contrapos i c i ó n a l a forma ace l e rada como se corre a l trabaj o , s i n aten­
c i ó n para las cosas que s e encuentran por el cam i n o , s ó l o pu esta la m i rada
e n a b r i rs e paso e ntre el g e ntío , para l l eg a r a t i e m po ( 1 3-24 1 ) .
E l j u ego debe ente n d e rs e como fu n c i ó n s i m u l adora q u e desconecta los
actos de s u s efectos y consecue n c i as n atura l e s . D e ahí e l ahorro d e ener­
g ía y l a red u c c i ó n d e ri esgos . Cuando l a conducta está pe rfecta m e nte i n­
tegrada y adoptada como i n stru mental para e l efecto deseado, desaparece
la característica d e s i m u l ac i ó n , y e l j u ego se desvanece ( 1 3-62 1 ) . M e d i ante
el j u e g o , como ocu rre con los s i m u l acros , l os n i ñ os pueden esforzarse por
a l canzar f i n e s s e r i os s i n tener que afrontar p l e n a m ente la prueba d e l a
rea l i dad (46-46 1 )

2.13. Fantasía, ficción, juego simbólico

H ay q u i e n afi rma q u e el n i ño no puede j u g a r más q u e cuando posee


un sobrante d e i m ágenes ( 64-74) . Según Cri l l o i s , « e l j u eg o es esen c i a l men-
Las definiciones del juego 35:

te u n a actividad f i cti c i a » ( 82 ) . Para N e i l , s ó l o puede d efi n i rs e como u n a


fantasía. Los n i ños viven u n a v i d a d e fantasía e n acc i ó n , d e forma q u e para
e l l o s fantas ía y acc i ó n son una m i s m a cos a . « Só l o hay j uego cuando s e
f i n g e » , l e contesta u n n i ño (66) .
E l n i ño expresa s u fantasía a través d e l j u ego , según a l g u nos , para es­
capar a los i mp e rativos d e la rea l idad . Dejando d e l ado h i pótes i s , como l a
d e M . K l e i n , d e q u e e l j u ego i nfanti l sea l a expres i ó n d e fantasías mastu r­
bato r i as (53-53) , o q u e e l n i ñ o adj u d i q u e un conte n i d o fantas m ático a l a
re l a c i ó n g e n ital d e s u s padres , e n u n a s ituac i ó n preed íp i c a o edípica (55-
50) , es un hecho observab l e que el pequeño , e n s ituac i o n es de j u e g o , se
transforma a sí m i s m o e n todo lo que desea : « puede ser c u a l q u i e r a n i m a l ,
c u a l q u i e r obj eto , c u a l q u i e r adu l to , c u a l q u i e r otro n i ño . . . Puede transformar­
s e ráp i d a m e nte d e u n l eó n e n u n j u g ador de fútbol y l u ego en u n a se rp i en­
te ... » ( 8 7-32 ) . Y como d i ce G arbey , « cu a l q u i e r e p i sod i o d e juego soc i a l
comporta e l ej e rc i c i o d e i mag i n a c i ó n compart i d a , e n e l desarro l l o d e l te­
ma e p i s ód i c o » ( 1 3-578) .
M u chos , con P i aget, tom a n e l j u ego como u n a forma de rea l izac i ó n
fantástica d e acti v i d ades q u e e l suj eto no p u e d e rea l izar, p u d i endo s e r de­
f i n i d o como « u n a conducta p l acentera a través de l a cual exp resa sus fan­
tasías , escapando a l as exi g e n c i as d e la rea l i dad que le e nvuelve » ( 74- 1 2 ) .
" La n e g a c i ó n d e l a rea l i dad , o s e a , l a fantasía, e s fome ntada entu s i ásti ca­
m e nte por e l n i ño en e l j u ego » . . . « Para q u e se dé un aj uste norm a l , l a
prueba d e contraste con l a rea l idad debe coexi sti r con l a negac i ó n d e l a
m i s m a e n e l jue g o ,, (94- 1 50) .
En torno a l o s 2-4 años , e l n i ño es fác i l presa de l a fantasía , s i n p reocu­
parse por n i ng u n a rea l i d ad , y sólo a l térm i n o d e esta fas e , e m p i eza a po­
ner a l g u n a m eta a sus acciones ( 64- 1 9 ) . Aparte de que e l j u ego s i m b ó l i co
d e s e m p e ñ e « l a f u n c i ó n de s e rv i r a l n i ño para superar s u s pro b l emas y sa­
ti sfacer sus deseos al n i v e l d e la fantas ía » ( 1 3-49) . parece que « es u n a
s itu a c i ó n d e v i v i f i c a c i ó n d e l o rea l , u n a actividad c o n v i da » , en frase d e
R u ss e l l (80-2 6 1 ) L a m ag i a d e l j u ego , d i ce M o ragas , con s i ste en « da r va l o r
.

a u n obj eto cua l q u i era, q u e e n l a rea l i dad carece d e é l » (65- 1 64) . L o s me­
nores d e tres años m u estran un i nterés dom i nante por la person i f i c ac i ó n ,
e l obrar d e « menti rij i l l as » y l as s ituac i ones fi cti c i as (45-483 ) .

En g e n e ra l , e n e l j u ego s i m bó l i co e l n i ño actúa como s i l as cosas fue­


ran lo que n o son (65- 1 65) . Esto m u eve a autores como H u i z i nga a defi n i r­
l o e n tér m i nos d e « ac c i ó n l i bre s e nti d a como f i cti c i a y s ituada fuera de l a
v i d a corri ente , capaz n o o bstante d e absorber tota l mente a l j u g ador . . . » .
L o c u a l n o i m p i d e q u e s e rea l i ce e n t i empo y espac io c i rcu nscritos y con
aj uste a normas (53-1 1 ). Lo q u e i m po rta , enti ende V i gots ky , es q u e e l n i ño
se i nventa u n a s ituac i ó n i m ag i n a r i a .a l j u g a r ( 1 3-540) .

En e l j uego pueri l , l a prese n c i a de los p rocesos de s i m b o l i z ac i ó n es­


tab l ecen una d i feren c i a respecto a l remedo p u ramente i m i tativo . « El n i ño
q u e no s ó l o i m ita e l m ovi m i ento d e l fumador, prec i s a C . B ü h l e r , s i no q u e
l o cop i a por e l s e n t i d o y l a e m o c i ó n i m p l i cada en e l fu m a r , m uestra q u e
36 Francisco Secadas Marcos

h a a l canzado e l n ivel d e l j u ego d e i l us i ó n o f i c c i ó n » (50-3 7 1 ) En torno a l a


.

s e g u n d a y tercera i nfan c i a , sobre tod o , s e puede afi r m a r , con Vernon , q u e


« e l j u ego d e fantasía y de f i c c i ó n parecen p roporc i o n a r u n a sati sfac c i ó n
sucedánea d e l a ag res ividad » (9 1 -3 7 ) . En e l adol escente , l a i mag i na c i ó n
es j u ego s i n a c c i ó n ( 1 3-539 ) . J u g a r s e contrapond ría a l trabajo porque es
i m a g i n a r i o , m i e ntras q u e e l trabajo es d e verdad (82 ) .
E n l o s j uegos , c onc l uye G roos , « nos entregamos a l a i l us i ó n , s i n reco­
nocer cons c i e ntem ente el hecho » ( 1 3-82) . Lo m i s m o acaece en la viven c i a
estét i c a . Cabe , s i n e m barg o , advert i r q u e se j u e g a e n presenc i a d e l a evi ­
d e n c i a sensor i a l ; p o r tanto h ay razo nes para ente n d e r q u e e l juego s i m bó­
l i co o i l u s o r i o t i e n e que ver con el ej e rc i c i o y dom i n i o d e la fantasía. Esta
puede s e r u n a d i fere n c i a respecto a q u i enes , como el autor c itad o , ven
todo j u ego trasce n d i d o por l a fantas ía , ya que, textu a l mente . « ésta i m p reg­
n a todos los f i nes del j u ego , e ntra e n la ocupac i ó n s i m u l ad a y la conv i e rte
en a l go más l i b re , más a l to , f i n o y l i gero, a l g o que la tens i ó n de los hechos
crudos es i n capaz d e m a l o g r a r » ( i b i d ) . En s u m a , parece co l eg i rse q u e exi s ­
te u n aspecto i mportante d e l j uego q u e es fu n c i ó n d e l a v i d a i ma g i n a r i a
d e l n i ño . U n a teoría d e l j u e g o debe ría exp l i c a r este hecho , respetando l a s
restantes característi cas i ntrínsecas q u e l o aefi n e n .

2.1 4. Simbolización m ediacional

E n la actividad d e l j u ego , estab l ece V i gots ky, el pensam i e nto se aparta


d e los obj etos , y la a c c i ó n b rota d e l as i deas más b i e n que d e l as cosas .
U n p a l o es u n caba l l o ( 1 3-546 ) . E l j u e g o representa u n a fase trans i c i o n a l e n
e l c u rso d e esta separac i ó n g ra du a l d e l pensam i e nto respecto a l o s o bj e­
tos . E n el m o m e nto c ríti co e n que un bastón , es d ec i r , un obj eto s e con­
v i e rte e n un p i vote para separar el « sentido d e cabal l o » , d e l o q u e es « U n
caba l l o real » , e l senti do pred o m i n a sobre e l obj eto , s e emancipa d e l a cosa
con la que estaba fu n d i d o ( 1 3-546 ) . E l bastón usado como caba l l o no es u n
utemdum, u n i nstru mento , s i no u n pivote i nterpu esto e ntre l o real y l o i m a­
g i n a r i o ( 1 3-49 ) ,

A m i j u i c i o , este e m p l e o y e l carácter de l a fantasía puesta e n juego ,


este p l an o m ed i ac i o n a l apoyad o e n u n a m í n i m a rea l idad , dada l a a n a l ogía
d e ir e ntre l as p i ernas ( e l caba l l o , s e enti ende) , depende ría de la edad . . .
Y d e l a fo rma de caba l l o :
D e u n o a d o s años , se e n h e b rarían p rocesos de trote , galope , etc . , e n
u n a conti n u i d ad perceptiva . L o q u e se está frag uando es esta conti n u i dad
percepto-motriz.

D e 3 a 4 años , e l j u ego se rea l i zatía montando en caba l l i to , no en e l


bastó n . E l m overs e , bascu l a r y trotar « s entado » i ntrod uce u n a m od a l i dad
d e j u ego que h e l l amado visceral. M � 1d i ante e l l a , se cu l m i n a y l i q u i d a l a
s e n s a c i ó n i nter n a , a l paso q u e s e ej H rcita -i n i c i a l m ente- l a fantasía a l
i m ag i n ar u n cabal l o co r r i e n d o .
Las definiciones del juego 37.

Cuando e l ejerc i c i o de esta ú lt i m a a l canza u n a destreza y fac i l idad su­


f i c i entes , el n i ño j u g aría con la fantas ía m i sm a , afi c i o n á n dose a los j u egos
d e f i c c i ó n que caracterizan los 3-5 años . Los p rop i a m e nte simbólicos se
desarro l l arían g rad u a l m ente , a compás d e la adqu i s i c i ó n d e destrezas me­
diacionales.
En s u m a , y anti c i pando l a h i pótes i s , e l j uego d e f i c c i ó n representaría
un a c i cate de la fantasía desde s u i n i c i a c i ó n ; p r i m e ro , como empa l m e i m a­
g i na r i o d e p rocesos pe rceptivos en secu e n c i as de mov i m i ento ; l i berándo l a
l uego d e l a m ate ri a l i d ad d e l j u g u ete y e l evándo l a a m ate r i a l d e juego co­
mo tal p roces o ; y f i n a l m e nte , u n a vez u l ti mado su dom i n i o , cance l á n do l a
o , a l m e n os , re l egándo l a a l a cond i c i ó n d e acó l i to de otros procesos s i m­
bó l i co s , d e carácter denotati vo y semántico más m a rcad o .

2.15. Simbolismo y metalenguaje

La apari c i ó n d e l l e n g u aj e es un factor cru c i a l q u e i ntroduce , según P i a­


get, u n a notab l e d i sconti n u idad en l as formas de j u ego , vi stas desde l a
evo l u c i ó n ( 1 3-20) .
J u egos y ritos q u e i m p l i can a jóvenes y adu ltos conju ntamente , están
s atu rados de s i m bo l i s m o ( 1 3-48) . En el j u ego s i m bó l i co tocamos su meo l l o
pecu l i armente h u m a n o ( 1 3-529) .
E l estado d e j u ego suspende l a l ite ra l idad d e expres iones agresivas ,
como « voy a m atarte » ; y de desmater i a l izan l a s i tu ac i ó n : « YO iba a hacer
caca » ... ( 1 3-576) .
Para j u g a r , se necesita capta r l o q u e es " no j u g a r » , l o q u e es y no es
rea l i dad i mp uesta ( i b i d ) .
B ateson con s i d e ra l a s itu a c i ó n l ú d i ca como u n fen ó m e n o en q u e « l as
acciones d e l j u ego » denotan cosas d i sti ntas d e l as d e « no j u ego » ( 1 3- 1 2 1 ) .
Exi ste i n c l uso u n a « cara d e juego » ( H oof) , q u e es u n a forma d e metaseñal
( 1 3- 1 4) : « am enazar son r i endo » equiva l d ría a u n a s e ñ a l ( « te m ato ,, ) , mode­
rada por otra s e ñ a l ( « es broma " , « Va de juego » ) . «Va de j u ego » es una se­
ñal d es pre nd i d a d e la m i s m a s ituac i ó n d e j u e g o , q u e , a l i n c i d i r sobre l a
d e « am e n aza ,, , con stitu i ría e l juego m i s m o . L a risa a m p l i a , por ej emp l o ,
(wide m o uth l o u g h ) e s m u y ca racterística d e l j u ego i nfanti l ( 1 3- 1 35 ) .
E l a n i m a l q u e j u e g a , efectúa u n a espec i e d e rota c i ó n de l a cabeza y
h o m b ros , con abducción de l as patas d u rante l o s períodos que no se apo­
yan en el s u e l o al a n d a r : comed i a gesti c u l a nte q u e da a enten der, m e d i an­
te u n m eta l e n g u aj e , que está bromeando ( 1 3- 1 5 1 ) . Esta conducta específi­
ca d e l j u eg o -rota c i ó n d e cabeza y torso e n el p l a no trasve rso , l ocomoc i ó n
s a ltari n a y tam b a l eante . . . - pod ría i nterp retarse c o m o m e nsaje « m etaco­
m u n i cativo » , e n el sentido de Altmann ( i b i d . ) .
E n e l s u e ñ o o e n l a fantas ía -rem ata B ateson- e l soñador n o maneja
e l concepto « fa l so ,, o « i rrea l » . . ., no hace m etaaf i rmaciones ... genera l m ente
38 Francisco Secadas Marcos

i g n o ra q u e está s o ñ a n d o . Pero en e l j u e g o , debe recordar a m e n udo « qu e


ésto es u n j u ego » , q u e « Va d e broma » . . . Esto es prec i s a m e nte l o q u e cons­
tituye u n m eta m e n s aj e , es d ec i r , u n m e nsaje acerca d e otro m e n s aj e , co­
m o si al g ritar " ¡ m uere, m a l d i to ! " • añadi era con los g estos el m e n s aj e : u no
es d e veras » , « Va d e j u ego » .
E l j u ego m a rca u n paso a d e l a nte e n l a evo l uc i ó n d e l a com u n i cac i ó n ,
por esta c a u s a .

3. HABILIDAD

Concepc i ó n po l é m i ca e n to rno a l j u e g o , si l as hay, y acaso la que más


y la más a i read a , es la que ve e n é l un proceso d e apre n d i zaj e y una p re­
parac i ó n para la v i d a . No carece de fundamento , como s e verá , pero tan
pronto como se e n u n c i a , d es p i e rta i n evita b l e m e nte postu ras d i screpantes .
Con e l j uego s e apre n d e , c i erto , como en c u a l q u i e r cosa q u e se hace.
Pero ¿ es e n sí form a l m e nte u n apre n d i zaj e ? ¿ No es más q u e aprend izaj e ?
¿ aprend i zaj e , s i n más ? ¿ o es , además otra cos a ? ¿Apre n d i zaj e d e q u é ?
¿ d e l j u e g o m i s m o , es d ec i r , aprender u n j u ego es j u g a r a ese j u e g o ? ¿ J u­
g a r a u n j u e g o es s ó l o apre n d e r ? ¿ O se trata d e q u e a l j u g a r se aprenda
s i m u ltáneamente otra cos a ? ¿ Qu é cos a ? ¿Y cómo : exp l ícitamente ( l a ac­
tividad en sí m i s m a ) , o l atente m e nte , parabó l i ca m ente : se apre n d e a l g o
q u e res u l ta úti l p a r a d i cha actividad ?
Por otra parte , ¿ puede e l j u ego hacerse exte n s i b l e a l aprend izaj e , en
todas l as acepc i o n es d e éste ? ¿ Cu a l q u i e r juego y todos por i g u a l ? ¿ Con
q u é aspectos o moda l i dades d e l apre n d i zaje s e s o l apa y con cuá l es n o ?
¿ Es u n t i p o d e tantos d e aprend i zaj e ? Entonces , ¿ có m o se com p l eta l a de­
f i n i c i ó n d e j u ego . . . ?
E l asu nto es d e l a m ayor monta , ya que se trata de u n a de l as notas
p ro c l a m adas como s u stan c i a l e s , si b i e n , a m e n u d o , e n forma i m prec i s a .
U n conju nto d e defi n i c i o nes a l uden , en efecto , a l j u ego c o m o ocas i ó n
d e a p re n d i zaj e y adqu i s i c i ó n de h á b i tos úti l es para l a v i d a e , i nc l uso , d e
rasgos componentes d e l a person a l i d a d . D i st i n g u i remos t r e s g rupos :

a) S e g ú n q u e l a m ente d e l def i n i d o r esté puesta en e l proceso mismo


de apre n d e r y, por tanto , a ntes de la adqu i s i c i ó n .
b ) O q u e conte m p l e l os h á b i tos como res u l tado d e l apre n d i zaje y par­
te i ntegrante d e l equ i po de d i spos i c i ones de l a perso n a l i dad .
c) O q u e d i st i n g a e n e l apren d i zaj e u n a fase u l te r i o r de conso l idación ,
poste r i o r a l a p r i m e ra adq u i s i c i ó n d e l h á b i to , s ituando l a fu n c i ó n d e l j uego
e n este s a l d o d e ad i estra m i ento , como rem ate y term i n a c i ó n d e la habi­
l i dad .
a) En e l p r i m e r g rupo se a l i stan no sólo q u i enes defi n e n e l j u ego co­
mo aprendizaje, s i m p l e m e nte , s i no aq u é l l os q u e v i s l u mbran en él a l g ú n
Las definiciones del juego 39;

tipo d e preparación para la vida, genera l m e nte a través de l a imitación d e l


adu l to .
b ) Por s u efecto sobre l a confi g u ra c i ó n d e l i n d ividuo l o defi n e n cuan­
tos hacen refe re n c i a a l a inteligencia, a l a estructura de l a personalidad y
a i ntegrantes d e l a m i s m a , como los aspectos motivac i o n a l e s .
c ) S e centran e n l a conso l i d a c i ó n d e l a h a b i l idad cuantos i n s i sten e n
l a repetición como n ota esen c i a l , los q u e descubren en e l juego c i e rtas
constantes 'ta l e s como el e m p l eo d e subrutinas, aq u é l l os que lo c i fran en
el dominio d e la h a b i l i dad , y la h i pótes i s del prop i o auto r , que postu l a a l
térm i n o d e l apre n d i zaj e u n p roceso d e sedimentación d e l h á b i to rec i é n
as i m i l ado -pre n d i d o más q u e apre n d i do-, en v i rtud d e l c u a l se transfo r­
m a en destreza i n stru m e nta l izab l e para otros p ropósitos .

Como factor com ú n a esta tri p l e conj etu ra , según q u e centre s u h i pó­
tes i s en la fase anabólica (aprend izaj e ) , plasmadora ( rasgo , d i spos i c i ó n ) o
catabólica (term i na c i ó n , conso l i da c i ó n ) d e l fen ó m e n o , se pres i ente u n ocu l ­
t o proceso d e p l as m a c i ó n ( G esta l t u n g ) d e h á b i tos ad aptativos y d e d i s po­
s i c i ones esta b l e s q u e l l amamos «Supresión », y cuyo producto , en térm i ­
nos l atos , puede d e s i g narse como habilidad.
Adqu i s i c i ó n , conservac i ó n , rem ate e i n stru m e ntac i ó n de l a h a b i l i dad
son , a la postre , p rocesos serios , d e donde arguyen a l g u nos , por connota­
c i ó n , el carácte r serio d e l j u e g o , en a b i e rta desave n e n c i a con q u i enes en­
c u entran s u nota caracte rísti c a , prec i s a m e nte , en l a antíte s i s d e l as nocio­
nes d e trabaj o , tare a , esfu e rzo , etc . Dado q u e l a fase anabólica es l a más
cercana a l a concepc i ó n s e r i a d e l juego , d i scuti remos e l asu nto e n e l con­
texto del apre n d i zaj e .
Pero , s e r i o o n o , i m porta destacar u n n ú c l eo de i ntu i c i o n es coi n c i den­
tes e n conce b i r l o como p roces o , s i se enti ende l a l abor d e estructura al
modo d e P i aget, como reorg a n i za c i ó n suces iva d e l mecan i s m o operato r i o .
Para entendernos l l a m aré a estas tres fases , respectivamente , anabó­
lica ( a p re n d izaj e ) , plasmadora ( rasgos) y catabólica (juego) .

3.1. Forma de aprendizaje

• Pres u m i b l em e nte , d i ce n van d e r Koo i j y de G root, e l efecto permanen­


te d e l a conducta d e ju ego sobre l a estructura d e l orga n i s m o es d es i g n a­
b l e como s e r capaz d e apre n d e r » (50-28) .
K . G raos fas c i n ado por l as m a n ifestac i o n e s i n sti ntivas d e l o s a n i m a l es
y l l evado de l a i nterp reta c i ó n darw i n i a n a de ta l es i m p u l sos en orden a l a
preserva c i ó n d e l a espec i e e n l a l u cha por l a v i d a , enti e n d e e l juego como
una fo rma d e a d i estram i e nto encam i n ado a la adqu i s i c i ó n d e fo rmas com­
p l ejas d e comporta m i e nto n ecesarias para la adaptac i ó n del a n i m a l a l a
v i d a adu l ta . « En l o q u e ata ñ e a l a j u ste d e l a n i m a l a sus deberes vita l es , es
el factor más i m portante . La uti l i d ad del juego es i n calcu l ab l e , toda vez
40 Francisco Secadas Marcos

q u e cons i ste e n pre l ud i ar l as activi dades de l a v i d a ayudando a e m e rg e r


f i n a l m ente l a i nte l i g e n c i a c o m o coro n a c i ó n d e todas » ( 1 3-67) . Los j uegos ,
i n s i ste Wa l l o n , s e rían como u n a prefi g u ra c i ó n y apre n d i zaj e de actividades
q u e le s e rá n exi g i das más adel ante (92-65 ) . Porq u e , como res u m e M i l l a r ,
p rácti camente todas l as fu n c i o nes n atu ra l es d e l organ i s m o p u e d e n des­
arro l l arse e n e l j u ego (63- 1 8 ) .
Tam b i é n para C a p l a n e s « u na m a n e ra d e aprender los ro l e s adu ltos »
( 1 7-XV I ) . Y res u m e e l pod er d e l j u eg o como ú n i co para lograr e l contro l
corporal y l as re l ac i ones i nterperso n a l es , base de aprend i zaje y exp l o ra­
c i ó n d e l l en g uaje y m étodo , el más d i n á m i c o , de aprender e l n i ño ( i b i d . ) .
E l j u ego s u m i n i stra u n reperto r i o d e conductas q u e , a modo d e rép l i cas
b u rdas e i ngénuas , remedan cas i todas l as maneras de obrar d e la v i d a
soc i a l adu lta. L o s m o n o s apre n d e n a i nteraccionar soci a l mente g rac i as ,
p r i m a ri am e nte , a l j u ego ( 1 3-493 ) . E l j u ego l ocomotor , por eje m p l o , puede
fu n c i o n a r , e n parte , como u n a ayuda e n e l desarro l l o d e l a coord i n ac i ó n
m u s c u l a r . . . y e n benefi c i o d e l os m ú s c u l os ( 1 3- 1 59) . Y a s í , se pregu nta
D o l h i n ow por qué n o j u egan los adu l tos , y por e n c i m a d e varias causas y
r i esgos , s e ñ a l a « qu e e l apre n d i zaje d e actividades d e l j u e g o , tan i m por­
tante para e l n i ño y e l j ove n , n o es n ecesario ya para e l ad u l to ( 1 3-3 1 9) .

3.2. Preparación para l a vida

« E l j u ego se ha re l a c i onado con l a adqu i s i c i ó n de destrezas , con l a i n­


fo rm a c i ó n acerca d e l m ed i o y con e l ensayo d e l a conducta soc i a l adu lta »
( 1 3-62 1 ) . « Es u n a preparac i ó n para l a e ntrada en l a com u n i d ad » ( M oragas ,
65- 1 63 ) . Ad i estra a l j oven en l os actos necesarios para l a su pervive n c i a
ad u lta , s e g ú n m u chos autores : b i e n sea c o m o preparac i ó n g e n e r a l para
la vida o como e ntre n a m i e nto específ i co para u n tipo de vida ( 1 3- 1 53 ; 1 3-
3 1 2 ; 1 3- 1 9 ) . S e g ú n M oo r , « es u n ej erc i c i o prev i o que prepara l o q u e está
por l l e g a r » (64- 1 9) . co i n c i d i e ndo en ésto con K. G roos , para q u i e n el juego
es u n a p ráctica prepa rato r i a d e conductas más serias ( 1 3-68) .
« M uchos j u egos d e n i ños y a n i m a l es jóvenes , d i ce Russe l , s i rven d e
prepara c i ó n o activi dades d e i m portan c i a v i t a l para e l i n d ividuo a d u l to »
(80-1 5 ) . Y M i l l a r especifica q u e « l a uti l i dad d e l juego e n l a l u cha por l a
s u p e rvive n c i a p rov i e n e d e q u e ejercita y perfecc i o n a l as habi l i dades q u e
más ta rde s e habrá n d e rea l izar . (63-1 6 ) . en ínt i m a conexión c o n l a i m i ta­
. .

c i ó n » ( i b i d . ) . « E l j u e g o es, pues , ejerc i c i o d e ten d e n c i as , como q u i ere De­


bess e ,, (24-209) . o preejerc i c i o , como s u g i ere G roos , para l a vida form a l ,
d o n d e estas ten d e n c i as enco ntrarán su natu ral e m p l eo ( i b i d .) .
« La normatividad de los j uegos , pone por caso Bruner, sen s i b i l iza a l
n i ño para l as normas cu ltu ra l es . . . y a d i estra para l a v i d a , contr i buyendo a
desarro l l a r l a capac i dad s i m b ó l i ca ,, ( 1 3- 1 9 ) . « M uchas destrezas i m portan­
tes e n la vida s e practican como j u e g o , mucho antes » ( 1 3-38) . Y Froe b e l
g e n e ra l i za : " La ten d e n c i a d e l a v i d a futura d e l n i ño se reve l a e n e l j u e g o
l i b re m ente e l e g i d o » (58) .
Las definiciones del juego 41

En l a v i d a a n i m a l , se entrevera el comporta m i e nto i nsti ntivo c o n este


apre n d i zaje p reparato r i o , en una mezc l a e ntre l úd i ca y n atu ra l . En los ga­
tos , el j u ego estaría estrechame nte l i gado a la caz a , y, por tanto , consti­
tu i ría u n como entre n a m i e nto para l a predac i ó n . En los p r i m ates puede
aparecer asoci ado a conductas adaptativas ( 1 3- 1 6 1 ) . En l os c h i mpancés ,
s e g ú n Law i c k-Gooda l l ( 1 3-222) f i g u ra entre l a s conductas q u e ad i estran en
e l uso ad u lto d e h e r ra m i e ntas . J u gando aprenden l as crías a extrae r ter­
m i tas d e l horm i g u e ro , i ntrod u c i endo u n a paj a y sacá n d o l a con las que se
hayan posado en e l l a ( i b i d . ) .
« En e l c u rs o d e l a actividad ( l ú d i ca ) d e l n i ñ o , i ntervi enen l os factores
de d e b e r y de res ponsab i l idad , que le preparan para que pueda despl egar
después la act i v i d ad p rop i a de u n ad u l to » (43- 1 42 ) .
Aun res e rvando e l térm i n o j u ego para d e s i g n a r e l d i sfrute d e conduc­
tas i rre l evantes para cua l q u i e r propós i to específ i co , se entremezc l a en
l o s n i ños con l a exp l o ra c i ó n y desarro l l o d e d iversas hab i l i dades , v.g . e l
juego con structor favo rece e l razo n a m i ento ( 9 1 -2 2 ) .
« Tam b i é n P i a g et recuerd a , c i tando a G roos , este p reej e rc i c i o de los
i nsti ntos e s e n c i a l es » ( 1 3- 1 68 ) . « La activi d ad i n sti ntiva , según Sch i l l e r ( 1 3-
238) , se m a n i f i esta e n formas m a n i p u l ativas pecu l i a res q u e están pro ntas
para el ej e rc i c i o s i n entre n a m i ento específi co , y p resentes en todos l os
i n d i v i d u o s d e l m i s m o g rupo , dada u n a edad . A l g u nas formas i n sti ntivas
pueden re l a c i o n a rs e con c i c l os funci o n a l e s , como n i d i fi c a r , aparears e , re­
l ac i o n a rs e , etc . , y n o parecen d e rivar d i recta m e nte d e la expe r i e n c i a s i n o ,
a l revés , l a adaptac i ó n parece prove n i r d e l ej e rc i c i o d e l i nsti nto , g u i ado
d e c l aves i nte rnas y exte rnas , cuya efi cac i a es fruto d e i n sta n c i as repeti­
das y cons i stentes ( i b i d .) .
En esta área próx i m a a l a conducta i n sti ntiva s itúan a l gunos observa­
dores el j u e g o d e l h o m b re p r i m itivo . As í . Lescoc k , c itando a Yomo Ken i a­
ta , a l ud e a l juego d e l os n i ños de Ken i a , cuya i m itac i ó n de los mayores
i l ustra d e for m a sorprendente l a teoría d e que e l juego es anti ci pato r i o de
l a vida adu l ta y ensayo d e I A fu n c i ó n ( 1 3-467) . Y como resume Thornbu l l
acerca d e l o s p i g m eos , « a l crece r , caen e n l a cue nta d e q u e l os j u egos que
les d i ve rtían (de pequeños) ya no son juego s i n o l a rea l i d ad , porque se han
convert i d o e l los e n ad u l tos » . « Los padres , e n efecto , construían arcos y
fl echas d e m a d e r a , l as mad res j u g aban a hacer cestas con sus h i j itas . . . ;
l a m i s m a actividad q u e constitu ía e l j u eqo se ha convertido automáti ca­
m e nte en ocupaci ó n ad u lta por el m e ro hecho de crecer » . E l juego se ría
u n a i ntrod u c c i ó n s i m p l e al desempeño d e l as fu n c i o n es n atu ra l es d e l adu l ­
to ( 1 3-59 ) .
Caben objecc i ones , y se hacen frecu ente m e nte , a esta concep c i ó n d e l
j u ego como preparac i ó n para l a vida a d u l ta . Sten H e g e l e r , p o r eje m p l o ,
enti e n d e « qu e e l j u e g o es u n ma ravi l l os o entre n a m i e nto para e l trabajo
que h a d e ven i r , p e ro e l n i ño no puede ve r l o a s í , d e m a n e ra que éste no
es u n entre n a m i e nto para é l ,, (41 -45) . H ab r ía , pues , q u e d i stingu i r l o que
42 Francisco Secadas Marcos

ve e l n i ño en e l j ue g o , q u e es por lo q u e l e resu lta atractivo , y aqué l l o que


aporta e l adu l to para s u i nterp retac i ó n .
U n a s e g u n d a objec i ó n l a susc ita B r u n e r a l pregu ntars e , sagazmente ,
• po r q u é , entonces , j u e g a n los a n i m a l es a ag red i r cuando ya saben hacer­
l o » ( 1 3- 1 53 ) . N o e s , reparo b a l a d í , como reve l a un fugaz a n á l i s i s . Se exp l i ca
u n o que e l a n i m a l j u e g u e hasta aprender a atacar -s i j u g a r es aprender-;
pero una vez que ya sabe , ¿ dónde está e l j u e g o ? A l menos en tal cas o , se
j u g a ría a l o q u e ya s e sabe. Pero , añad i m o s , ¿ es q u e e n a l g ú n caso se juega
a a l go q u e n o se haya aprend i d o , s i q u i e ra sea en parte ? ¿ Dónde está rea l ­
m e nte « e l juego » , e n « j ug a r ª " a l g o , o en " j u gar con » u n i n stru m e nto , sea
j u gu ete o h a b i l i dad ? V i sto p s i c o l ó g i camente , ¿se juega "ª l os bolos » , s i ­
tuaci ó n objetiva m e nte defi n i d a , o se juega « Con l a h ab i l i dad de l anzar l a
bol a • d e modo q u e t u m b e e l m ayor n ú m e ro de bo l os ? ¿ Cuándo h a comen­
zado a existi r esa hab i l i d ad , para q u e se juegue con e l l a ?

3 .3 . Imitación

El j ueg o se basa en el i nsti nto de i m itac i ó n (64- 1 7 ) ; « es en gran parte


i m i tativo » (63- 1 43 ) ; « Co m o i m p u l so para p racti car los i nsti ntos , está p r i e­
tam e nte conectado con l a i m itac i ó n . Apre nde r por i m itac i ó n es tarea i m­
portante para aque l l os i n d ivi duos que han s i do privados heredita r i a m e nte
de a l g u n as pos i b i l i dades . Cuanto más f l ex i b l e e i nte l i g ente es u n a especi e ,
tanto más i n d i s p e n s a b l e e s q u e e l período d e l a p r i m e ra y segunda i nfan­
c i a se vea reforzado por las adqu i s i c i ones rea l i zadas e n el juego y l a i m i ­
tac i ó n (63- 1 6 ) .
Los monos y ch i m pa n cés , en los c i nco p r i m eros años , observan con­
d u ctas adu ltas y las i n corporan a sus j u egos ( 1 3- 1 4) . En an i m a l es antropoi ­
des , e l dom i n i o d e h a b i l i d ades de m a n ejo i n stru m e ntal n o s ó l o depende
del apre n d i zaje ob servac i o n a l ( i m itac i ó n ) , s i no de s i tienen l ug a r en l a i n ­
teracc i ó n mad re-cría ( 1 3-40) .
Es i m portante e l pa pel fu n c i o n a l que l a i m itac i ó n puede jugar en l a vi­
da soc i a l de l os d e l f i nes ( 1 3-240 ) . « U n a d e l a s ocupa c i o n e s d e l juego i nfan­
t i l es ensayar f i c c i o n e s d e ro l e s , d entro d e l os que aprende g rad u a l m e nte
que su soci edad enti e n d e por rea l idad ( 1 3-698) . El juego i nfanti l copi a l os
modelos y reg l as . Otra f u n c i ó n d e l juego es l a práct i ca de ro l es adu l tos en
actividades rea l i stas , a m e n udo copi adas d e los pad res ( 9 1 -24) .
« Los j u egos de i m itac i ó n com ienzan desde los dos años en forma de
s i m u l ac i ó n e l ementa l » ( 24-2 1 4) . A parti r d e entonces . . . , se conv i e rten en
una traspos i c i ó n del m u n d o a m b i enta l , tomando los aspectos s i m bó l i cos
y m á g i cos . (90· 1 7) . E n los d e ficc i ó n , el n i ño « i m ita con su acc i ó n a l guna
. .

cos a , dando u n a n u eva i nterp reta c i ó n arbitra r i a a l m ate r i a l d e j u ego ( 64-46) .


Esta i m itac i ó n de p e rs o n ajes y l a repeti c i ó n de aconte c i m i entos se ext i en­
de, e ntre los 2 y 8 años , e n forma de j uegos pecu l i ares . E l juego i m itativo
es g e n e ra l m e nte una repeti c i ó n d e l m u n d o adulto , porq u e el n i ño neces i ta
s e r activo (63- 1 57) .
Las definiciones del juego

Pero no exc l u s ivamente . En el j uego i m ita tam b i é n s ituaciones y gestos


de juego. Los m e n o res i m itan a los m ayo res . Los m a l os j u g adores i m itan
a los más d i estro s , prese ntes o ausentes . Basta , para confi rmarl o , obser­
var cua l q u i e r escen a de j u e g o , como l a q u e acaece ante m i vi sta , m i entras
escri bo estas l íneas e n un parq u e l o n d i n e n s e . Dos n i ños juegan con su
j oven tía a l anzarse una p e l otita a través del cesped . De pronto e l mayo r ,
de 5 años , s e p a r a antes d e a rroj a r l a pe l ota , l a l i m p i a c o n l a m a n o , l e echa
a l i e nto enc i m a , l a frota repeti d a m e nte contra e l panta l ó n , e m p rende una
carrera y l anza l a bola por e n c i m a de su cabeza , s i m u lando d a r l e e l efecto
de un perfecto p i tcher de c r i c ket, y remedando la mejor escena de l an za­
m i e nto pres e n c i ad a en la panta l l a de te l evi s i ó n . Al cabo de un rato de j u e­
g o , e l peq u e ñ o , m e n o r de 2 años , q u e ha i ntentado con éxito dudoso d a r l e
patadas a l a esfer i ta d e v e z e n cuando , l a c o g e c o n l a m a n o , l a l i m p i a con
b l andos m a n otazos , la c h u p a y la arroj a poco más a l l á de s u s p i e s . La fa­
m i l i a es extranjera y rec i é n l l eg a d a , lo q u e exc l uye p rácti camente c u a l ­
q u i e r otro tipo d e a p re n d i zaj e q u e n o sea e l observac i o n a l .
En contrapos i c i ó n a estas teo rías hay q u i e n , como P i aget, o p i n a q u e e l
j u eg o con s i ste e n a l go d i sti nto y a u n opuesto a l a i m i tac i ó n . Para G roos ,
l a i m itac i ó n , tal como s e e n t i e n d e común m e nte , tampoco es u n c r i te r i o de
j uego ( 1 3-76) . Otros , p o r s u parte , confu n d e n e l sentido de l a i m i tac i ó n , co­
mo P l ejanov, al afi r m a r q u e « e l juego es la i m itac i ó n del trabaj o , p e ro d e l
trabajo téc n i co y p roductivo » (60- 1 94) . Con e l l o se a n u l a por com p l eto l a
susta n c i a m á s d e l i ca d a , s uti l y caracte rísti ca d e l j u ego . Y reve l a , de paso ,
e l pe l i g ro ocu l to en ve r e l j u eg o como preparación para la vida, aprendi4
zaje, etc .
Conv i e n e a n uestro p ropós ito c l a r i f i c a r l evem ente l a a m b i g ü edad de
ente n d e r l o como imitación. Depende d e qué se entienda como juego y
c u á nto abarque e l proceso real i n c l u i d o en este concepto , es dec i r , q u é
partes de u n m i s m o p o c e s o son juego p ro p i a m e nte ta l y c u á l es s o n otra
cos a , a u n q u e aco m p a ñ e n al j u e g o .
Concepto y exte n s i ó n s e i m p l i can y s o l apan mutuamente en este caso ,
como en otros m uchos . D e c i r « voy a l trabajo » , abarca l o q u e hago desde
q u e salgo de cas a , y así l o i nterp reta la s e g u r i dad soci a l , por ej e m p l o . Pe­
ro e l trabajo e m p i eza e n el ta l l e r , l o q u e perm ite c a l c u l a r e l sueldo e n ho­
ras y jorn adas . Más todavía : el e m p resario defi n i rá como trabajo s o l amen­
te e l t i e m po e m p l eado e n p rod u c i r , de donde se desprende u n a tercera
vers i ó n del concepto de trabaj o . E l p rop i o o b re ro no enti ende l o m i s m o al
dec i r a voy a trabajar " , si lo p ro n u n c i a a l s a l i r d e casa que si l o d i ce m i en­
tras term i n a e l bocad i l l o e n l a pausa d e l a mañana .
Y b i e n : ¿ q u é enti e n d e e l n i ñ o cuando d i ce q u e está j u g a n d o ? ¿ qu é h a­
c e , rea l m ente ? I n c l uso cuando i m ita , ¡_ q u é parte de ese o roceso o secuen­
c i a de actos l l a m amos juego? ¿ I n c l u i re m os e l desencadenante -sea i m i­
taci ó n u otra cosa cu a l q u i e ra- d e ntro d e l j u e�o p rop i a m ente ? ( ¿ sa l i r de
casa es trabajo y a ? ¿ Y c u a n d o n o voy desde casa sino desde e l cas i n o , o
desde e l restau rante o desde l a tertu l i a . . . ? ) . ¿ Q u é e s , en d efi n itiva , j u e g o ?
¿ Cu á l es l a exte n s i ó n d e l concepto q u e p u e d e v a l e rnos p a r a toda c l ase de
44 Francisco Secadas Marcos

j uegos ? ¿ Lo es l a i m itac i ó n ? ¿ J u e g a e l n i ño mientras i m ita , o después que


h a i m itad o , es d e c i r , cuando ya ha aprend i do los movi m i entos con l os q u e
l uego d i sfruta j u g a n d o ? Porq u e , d e s e r a s í , i m portaría poco d e dónde tom a
los e l e m entos , a u n q u e sea « d e l trabajo técn i co y productivo » . . .

3 .4 . Repetición, ejercicio

« La repeti b i l i d a d es u n a de l as propi edades esenci a l es d e l j u ego » ( 64-


1 53 ) . « La repeti c i ó n es un fen ó m e n o com ú n en é l » ( 1 3- 1 62 ) ; y u puede con­
s i d e ra rs e i n d i spensab l e . . . a causa del p l acer que d e riva d e e l l a , incluso an­
tes de que se manifieste o se siga el juego » ( B r u n e r , 1 3-79 ) . (Subrayamos
nosotros , por lo que i m porta esta observa c i ó n para n u estra tes i s ) .
Part i c u l a r m e nte , e n e l j u ego senso moto r , e n to rno a l a ñ o y med i o , « l os
movi m i e ntos s e m a n i f i estan con ante r i o r i dad a todo contro l , s i n obj eto y
e n fo r m a reite rativa » , s e g ú n M i l l a r (63-1 1 9) . M oo r i nterpreta l os movi m i en­
tos , e n torno a l tercer m es , como algo d i sti nto d e los m e ros movi m i entos
refl ejos s i m p l e s , dado q u e el n i ño parece observa r l os y repeti rlos i nten­
c i o n ad a m ente , como i m itándose a sí m i s m o » ( 64-45 ) . Es una manera de
afi r m a r que la repet i c i ó n es una propi edad g ratu ita y p l acentera , que se
autoa l i m e nta e n fo rma c i rc u l a r y que puede i nterpretarse como i m itac i ó n
de uno m ismo.
« Po r l o demás , l a p e rseve ra n c i a e n u n j u ego monóton o q u e d a exp l i cada
por la pob reza d e representaciones d e l n i ño , q u e favo rece la p ro l ongación
d e l as excitac i o n es ps i comotoras y e l p l acer causado por e l ritmo » (35-20) .
« La uti l i dad d e rivada de l a repeti c i ó n d e l ej e rc i c i o no está en contrad icci ó n ,
s e g ú n R u s s e l l , c o n e l p r i n c i p i o de q u e e l juego e s u n a actividad ej ercida
por s í m i s m a y s i n f i n a l i d ades exte r i o res » (80- 1 7) . Ello permite defi n i rl o
c o m o act i v i d ad re i te rativa , s i n m e r m a d e l a r e l a c i ó n d e este aspecto con
el p l acer d e la fu n c i ó n antes descr ito .
Parece sufi c i e nteme nte confi rmad a , e n a n i m a l es y en e l hombre , l a
existe n c i a d e centros cerebra l es d e l p l ac e r , cuya esti m u l ac i ó n p rovoca l a
repet i c i ó n p rácticamente i ndefi n i d a d e l acto causante d e l a sensac i ó n
( O l d s , 1 954) . C u a n d o l a esti m u l ac i ó n es e l éctrica y se adi estra a l a n i m a l
e n e l m a n ejo d e l i nterrupto r , e l n ú m e ro d e i m p u l sos q u e se autopro p i n a
a l canza , e n a l g u nos casos , a var i os m i l l a res (Se m-Jacobsen , 1 968 ; Rod rí­
g u e z D e l gado , 1 969) . Estos centros está n s ituados e n reg iones p rofu n d as
d e l cerebro , ce rca d e l h i potá l amo o en su i nter i o r , en estructu ras l ím b i cas
como la a m ígda l a o el área septa l , y en el có rtex orbitofronta l (78) .
La excitac i ó n d e l h i potá l a m o l atera l es apetecida por e l a n i m a l ham­
b r i e nto con la m i s m a i nten s i dad con q u e busca e l a l i m e nto , s u p l antando
a l refu e rzo n atu ra l , la com i d a . Los centros autoesti m u l ados eran d i fe ren­
tes según l as neces i d ades : h a m b re , sed , sexo . . . y e l g rado de eficac i a d i s­
t i nto , depen d i endo de m ú lti p l es facto res (79) .
" . . . Los i m p u l sos sensori a l e s , como l os d e l g usto , d e l o l o r y de l a v i ­
s i ó n , o r i e ntan n o rm a l m ente a los a n i m a l es h a c i a l a com i d a o a l agua , y l a
Las definiciones del juego 45

i ngest i ó n de com i d a o de b e b i d a se mantiene s ó l o s i ta l es estímu los están


p resente s . En otras p a l abras , los estím u l os sensori a l es proporc i o n a n g ra­
tificac i ó n o refue rzo . . . prod u c i endo descargas en l as cé l u l as h i pota l á m i­
cas » (79- 1 ) .
La repeti c i ó n e n e l juego n o se ría , probab l e m e nte , causa s i no efecto
-y s ínto m a- d e l p l acer senti d o , verosím i l m ente a causa de la exci tac i ó n
de centros c u y a activi d a d , e n e s e momento y etapa del desarrollo, esti m u l a
l o s centros d e l p l acer correspo n d i entes , d i recta o i n d i rectamente .
Pero e l efecto no sería auto m ático n i exc l u s ivo . La autoesti m u l ac i ó n
h i pota l á m i c a c e s ó c u a n d o e l mono v i ó u n cacahuete ( 79-2 9 ) . « N o se puede
ap l i car n i ng u n a reg l a hedon i sta s i m p l e , puntu a l iza Pri b ra m , es dec i r , la
conducta n o está g u i ad a s i empre hacia consecu e n c i as p l ace nteras . La se­
l ec c i ó n de l o s estím u l os depende d e l estado d e l recepto r . . . como en e l ca­
so d e un homeostato reg u l ab l e » ( 73-423 ) .

3.5. Dominio d e l a habilidad

« Cuando u n n i ño construye aeropuertos o rascac i e l o s , s u g i ere H a rt l ey,


no reproduce meramente obj etos , s i no q u e p rete n d e dom i nar, a l menos
en su fantasía , l a s cosas que lo e m pequeñecen ,, ( 1 7-40 ) .
E l j uego es u practice i n m astery » , « g ra n parte d e l juego debe entender­
se como p ráctica en afro ntar e l m e d i o a m b i e nte » . . .
« Nos senti mos i nteresados por aque l l o q u e dom i namos . E n genera l , es
d i fíc i l sostener el i nterés en u n a actividad en la que no se adq u i ere un
c i e rto n ive l d e com pete n c i a » ( 1 1 - 1 1 8) .
« El juego es fruto d e u n i m p u l so por dom i n ar s ituac i o n es » ( M i l l a r , 63-
25) ; « es a nte todo u n a prueba » ( C hatea u , 20-2 1 ) . « U n t r i u nfo y do m i n i o de
l a rea l i dad penos a , m e d i ante e l proceso d e p royecc i ó n d e los pel i g ros ex­
te rnos s o b re el m u n d o exte r i o r ; el juego transforma l a a n g usti a d e l n i ño
normal en p l ac e r » ( 1 -76) . Para B ü h l e r , es « p l acer d e l adueñam i ento » , por
lo que podemos deci r q u e en e l juego « S e a p l i c a l a i nten c i ó n a u n p r i n c i p i o
fu n d a m e nta l de l a v i d a » (80-265) .
« E l jueg o perm ite m e d i rse contra a l g ú n aspecto d e l m ed i o o contra
otros suj etos o co ntra a l g ú n e l e m ento i nte r i o r al j u g ador m i s m o » ( 1 3-484) .
u En e l juego e l n i ño busca l o d i fíci l : se pone a p rueba frente a l obstácu l o »
(24-227) . Es u n p robarse o m ed i rse a s í m i s m o : u n a « expe r i menta c i ó n d e l
p ro p i o sujeto acerca d e l as cua l i dades fu n d a m enta l es de l a estructu ra co­
n ativa d e l h o m b re . . (80-266) . « Lo que encanta al n i ño es la novedad d e l
. »

p o d e r q u e exp l o ra en e l j u ego y q u e descu b re por med i o d e é l » (55-97) .


Watso n comprobó q u e l os n i ños que podían contro l a r e l b a l a nceo de
la c u n a , evitando q u e fuera exces i vo o n u l o , m ostraban p l acer a l conse­
g u i r l o ( 1 3-269 ) . Y propon e su « h i pótes i s de j u ego » ( g a m e hypoth e s i s ) se­
gún la c ua l , a l presen c i a r e l n i ño u n suceso pos itivo o neutro , « Co m i enza
46 Francisco Secadas Marcos

u n p roceso de aná l i s i s d e conti n g e n c i as o de re l ac i ones de causa o efecto


con su respuesta , como res u l tado d e l c u a l el estím u l o adq u i e re un sentido
n u evo , d e índo l e s oc i a l , q u e desencadena s o n r i sas , arru l l o , etc . » ( 1 3-268) .
E l j uego favorece l a exp l o ra c i ó n d e l p rop i o cuerpo (52- 1 57) , constitu­
yendo « U n a m a n e ra de q u e el n i ño pruebe de lo q u e es capaz , afi rme s u
p e rsona l i dad y c u m p l a s u i nsti nto de dom i n i o » (20-2 1 ) . A l j u g a r se l o g r a ,
s e g ú n P i aget, e l d o m i n i o d e a l g u n a destreza , etc . , res u l tante d i rectam ente
de la pri m acía d e la as i m i l ac i ó n , d e donde deriva un p l acer fu n c i o n a l y l a
s e n s ac i ó n d e l a prop i a causac i ó n . E n ésto se conc i l i an s u s i deas con l as
d e B ü h l e r , Shope n h a u e r y G roas ( 1 3- 1 67) .

3 .6 . Desarrollo d e l a inteligencia

« M u chos j u egos son de uti l i dad para el desarro l l o de l as aptitudes , no


m enos q u e para el rob ustec i m i e nto de la fuerza corpo ral y menta l » (80- 1 5) .
A través d e e l l os « rea l i za n los n i ños todo e l ej e rc i c i o necesario para e l
desarro l l o mu sc u l a r y p s íq u i co » (Stratchan , 34) . « So n parte i nteg rante d e l
desarro l l o d e l a i nte l i g e nc i a » ( 63-46) . « En c i e rto senti d o , representan l a
fuente p r i n c i p a l d e desarro l l o e n l o s n i ños p reesco l a res » ( 1 3-537) . L a pri­
m e ra educac i ó n acerca d e l a actitud de observac i ó n , por ej em p l o , se la
procura e l n i ño por una espec i e de enseñanza pro p i a e n e l juego.
Una prueba d e l a re l ac i ó n d e l juego con e l desarro l l o m e nta l l a aportan
Barker, D e m bo y Lew i n mostrando cómo la actividad del juego d i s m i n uye
s i g n i f i cativa m e nte en s itu aciones frustrante s . La regres i ó n m ed i a , en los
expe r i m e ntos con n i ños d e 3 a 5 años , era d e u n año y m ed i o de edad m en­
tal , e n su c é l e b re expe r i m e nto . La frustraci ó n en el j u ego h aría actu a r a
l o s n i ños con año y m e d i o de retraso menta l respecto a su p ro p i a capaci­
dad ( 1 3-527) .
A l j u g a r , p i ensa V i gots ky , se encuentra p l acer en l as reg l as , más aún
q u e e n l a expans i ó n d e l i m p u l s o . « El p l acer d e l efecto se suped ita a u n
l o g ro o efecto m ayo r » ( 1 3-548) . « En l a edad esco l a r e l j u ego se vuelve ha­
c i a l o s p rocesos i nternos : l e n guaje exte r i o r , m e m o r i a l ó g i c a , pensam i e nto
a bstracto » . . . ( i b i d .) . S u p e rado e l d i nte l d e l esfuerzo i ng rato de los com i en­
zos , l as operac i o n e s que fu e ro n s e r i as se tornan l ú d i cas .
« Probab l em e nte es a través d e l juego q u e i m p l i ca l a man i p u l ac i ó n de
m ater i a l e s , as i st i d o por la creci ente fac i l i dad en e l uso d e l l en g u aj e , como
el n i ño desarro l l a s u compre n s i ó n de la reve rs i b i l idad » ( 1 0-47) .
" La v i d a e n l a escu e l a no podrá s e r u n trabajo organ izado, s i no pene­
tra a través d e l j u ego » ( 6 5- 1 84) . Stern esti m a que « e l juego d e l n i ño cum­
ple la i m portante m i s i ó n de s e r u n c u rso p re l i m i n a r , autod i d áctico e i n­
con s c i e nte , para futu ras actividades más d i fíci l es » (34) .
« Es u n g ran edu cador . . . espec i a l m ente en e l desarro l l o de l a conducta
soc i a l " (27-257) . Tendrá m á s fuerza educativa cuando más absorto esté e l
n i ño e n su rea l izaci ó n ( 74-9 ) .
Las definiciones del juego 47

A través de l o s c i tados , s e adv i e rte, no s i n c i e rta perp l ej i dad , u n d o b l e


fenóm e n o : a ) q u e l o s autores v i n c u l a n e l j u ego a l desarro l l o d e l a i nte l i­
g e nc i a ; y b ) q u e encuentran d i fi c u l tad en separar esta re l a c i ó n de aque l l a
otra q u e asoci a e l j u e g o a l apre n d izaj e .
L o pri m e ro e s o bv i o , s eg ú n s e m i re , tanto para e l juego en general -« e l
j u eg o desarro l l a l a i nte l i ge nc i a »- como para c i e rtos j u egos e n parti cu l ar ,
c o m o d a m as , aj edrez, b r i d g e , m ecanos , acertijos , cruc i g ramas . . .
Los b i e n dotados p refi eren j u g a r c o n m ayores q u e e l los . . y tienden a
.

p refe r i r los j uegos p ro p i os d e n i ños m ayores . . . , y e l i nterés por j u egos pue­


r i l es se d esvanece antes q u e e n e l promed i o . Prefi eren juegos de pensar
y m o deradam e nte soc i a l es y reposados (62- 1 004) .
·

Comparando n i ños s u p e rdotados y de contro l , los p r i m e ros mostraron


un coci ente d e conoc i m i e n to d e j u ego i g u a l a 1 36 , es d e c i r , u n n i ño d e 1 0
años t i e n e tanta i nformac i ó n como u n normal d e 1 3 años . Y e n g e n e ra l ,
s eg ú n Term a n , " . . . prefi ere l a com p a ñ ía d e c h i cos m ayores ( i b i d .) .
Para d i sti n g u i r adecuad a m e nte l a re l a c i ó n d e l j u ego con i n te l i g e n c i a y
con apre n d i z aj e , fa l ta u n a h i pótes i s fundada y sati sfac i e nte . Avizora r l a es ,
justa m e nte , e l i ntento d e este trabaj o .

3.7 . Motivación e intereses

La a m b i g üedad d e l térm i n o motivac i ó n a p l i cado a l j u ego hace, p roba­


b l e me nte , q u e exi sta en este pu nto más oscuridad que en otros aspectos
de la defi n i c i ó n .
M otivac i ó n no es concepto u n ívoco en p s i c o l o g í a . Por u n a parte , a l ude
a q u e la conducta viene p a rc i a l m e nte i m p u l sada a tergo por l a n atu ral eza
del ser que la rea l i z a , o por l as necesi dades y te n s i ones que le ag itan en
el m o m ento . E l j u e g o , e n este senti d o , responde ría a la neces i d ad d e ju­
gar. Y está c l aro q u e , u pe s e a ser una actividad espontá n e a , no carece , s i n
e m bargo , d e m otivac i ó n » ( 63-90) .
U n a s e g u n d a acepc i ó n d e l térm i n o s e ñ a l a l a fuerza que adq u i eren de­
term i n adas i n c l i na c i o n e s , h a c i e n d o más p robab l es unas reacc ione s q u e
otras , y com u n i cando a l a conducta u n a d i recc i ó n preferente y u n a acc i ó n
más e n é rg i ca y eficaz. E l h a m bre ace l e ra e l apre n d i zaj e d e l l aberi nto e n l a
rata . C u a l q u i e r estado d e á n i m o d e l suj eto puede s e r motivo , en c i rcuns­
tan c i a s favo ra b l es , d e una l ínea d e acc i ó n consecuente con tal i m p u l s o ,
y o r i e ntada h a c i a d eterm i n ado propós ito . La fat i g a , e l sobrante de e n e r g ías ,
los estados emoc i o n a l es i ncitan a l j u ego , en cond i c iones prop i c i a s . Tam­
b i é n en este sentido el juego es u n m óvi l de Ja acc i ó n .
Pero h ay motivos con s c i e ntes y, sobre tod o , o r i e ntados a u n a d ete rmi­
nada f i n a l i dad o p ro pó s i to . Un motivo es l o q u e se asume como fund ame n­
to d e l a p ro p i a acc i ó n . Y s e h a d i ch o q u e e l juego , por defi n i c i ó n , carece
d e f i na l i dad .
48 Francisco Secadas Marcos

Motivar e s , por otra parte , l a i nte n c i ó n q u e u n sujeto l l eva de i n fl u i r


e n otro , e s d ec i r , d e despertar a l g ú n t i po d e motivac i ó n e n e l otro . E l j u ego
se h a uti l izado, por ej em p l o , e n la e n s e ñ a nza , para motivar a los n i ños el
a p re n d i zaj e . N uestra op i n i ó n es que, a l subord i n ar l o a otro p ropós i to de
carácter serio, s e a d u l tera sustanci a l m e nte e l j u ego .
N o h ay d u d a , pues , de q u e e l j u ego emoc i o n a , agrada e i nteres a ; todo
lo c u a l i m p l i c a a l g ú n g é n e ro d e motiva c i ó n . Pero e n el s i m p l e p l anteam i e n­
to s e adv i e rte l a poca c l a r i dad exi stente en este punto , y se adivi n a l a i m­
porta n c i a q u e e l l o entraña en orden a esta b l ecer e l concepto de juego.
E l j uego consti tuye , e n s í m i s m o y precisamente por carecer de f i n a l i ­
dad , u n a espec i e de motiva c i ó n i ntrínseca , c o m o observa Eng l i s h (27-357) .
P e ro , por e l l o m i s m o , exc l u i ría motivac i o n es d e m as i ado específi cas , de l a
m i s m a m a n e ra como e l concepto d e motiva c i ó n se contrapon e a otros de­
term i nantes más específi cos de la acc i ó n , b i e n exte rnos , como los estímu­
los senso r i a l es , o b i e n i nternos , como l as aptitudes . Con tod o , c i e rtos ras­
gos del j uego, como el p l acer fu n c i on a l , acercan el aspecto motivac i o n a l
a otros m enos emoc i o n a l es y m á s específi cos , c o m o se veía en e l ej e m p l o
d e l as ratas ávidas d e l u z .
L o m i s m o s e d i g a d e l a ínti m a l i gazón exi stente e ntre motivac i ó n e i n­
terés , dado q u e este ú lt i m o no se con c i b e d es poj ado de tod a cond i c i ó n de
aptitud , i d o n e i d ad , h ab i l idad , etc . « G ran parte d e los j u egos de los n i ños
está basada e n l as cosas que más les g u sta y que t i e n e n mayor i nterés
para e l l os » (87-33) . E n l as n i ñas exi ste , según J e rs i l d , m ayo r te ndenc i a a
m a n i festar i nterés por las personas ; los n i ños l o s i enten por l as cosas
(46-463) . Los j uegos i nfanti l es co rren para l e los a l desarro l l o motor, soc i a l
y m e nta l (46-462) .
Dos facetas s a l ta n a l a vi sta en este b reve m u estra r i o :

- U n a , q u e re l a c i o n a e l j u ego c o n l a emoc i ó n , c o n l o s aspectos moti­


vac i o n a l es y, en ú lt i m a i n sta nc i a , como veremos enseg u i d a , con l a
estructu ra perso n a l res u l tante .
- Otra e n l a q u e tím i d a y vag a m e nte se apu nta q u e los i ntereses l ú d i ­
c o s se ren u evan a compás d e l desarro l l o fís i co y menta l .

L a p r i m e ra responde a u n a estru ctu ra dada ; l a segunda e n c i erra u n


matiz e p i g e n ético y m i ra a l a estru ctu rac i ó n e n cu rso , a n á l ogamente a co­
mo el a p re n d i zaje es as i m i l a c i ó n en presente y la preparac i ó n para la v i d a
es u n aprend i zaje e n evo l u c i ó n ; o c o m o cam b i a l a i d e a de i nte l i genci a , se­
g ú n sea conte m p l ad a en sus formas d i fe re n c i a l es o en la com p l ej i dad pro­
g res iva de sus operaci o n e s , en el c u rso d e l t i e m p o .
D entro d e u n a v i s i ó n puramente actu a l d e l a motivac i ó n , se d i st i n g u e n
dos m a n e ras opu estas d e tom a r c u e rpo e n e l j u ego concreto :
U n a a modo de m otivac i ó n i ntrínseca , q u e motiva l a entrega total y s i n
res e rvas a l a actividad p l acente ra , l i bre d e p ropós itos ajenos a l momento .
Las definiciones del juego 49

Y otra q u e exc l uye otros ti pos de motivac i ó n , preci s a m e nte por ser fi­
n a l i stas , exi g e ntes , s e r i os , no p l acentero s , o b l i g ato rios , etc .
La p r i m e ra espec i e de motivac iones q u ed a rá as i m i l ad a , en nuestra h i ­
pótes i s , a u n concepto de « S u p res i ó n pos itiva » , d e l q u e depende ría l a apro­
p i a c i ó n de h a b i l i dades a través d e l juego ; l a s e g u n d a se entenderá como
• s u pres i ó n negativa » , b i e n porque evita la entrada de dete r m i nados estí­
m u l o s e n l o s c a n a l es de i nfo rm a c i ó n d e l organ i s m o , o b i e n porq u e , poste­
r i o r m e nte a su e ntrada , t i e n d e éste a e l i m i na r l os en un p l ano perento r i o
de tiempo.
F o r m a s pos i tivas c o m o l a exp l o rac i ó n , e l e n s ayo , l a repeti c i ó n , l a asi­
m i l ac i ó n , la r i va l idad , e l reto a l pe l i g ro i m p l ican u n a actitud de acerca m i en­
to a la s i tu ac i ó n , y afán d e superar la prueba. En cam b i o , son actitudes ex­
c l uyentes l a evas i ó n , l a s m ú lti p l e s fo rmas de desp l aza m i e nto y catars i s ,
a l g u nos ti pos de m orato r i a y e l desi nterés p o r formas d e juego superadas
o i noportu n as : correr e n verano , c a n i cas e n i nv i e r n o , la comba e n m u cha­
chos , fútb o l en l as c h i cas . . . E l ted i o , por ej e m p l o , term i n a e l j uego ( 1 3-220 ) .
A n uestro j u i c i o , este fenómeno de satu ra c i ó n es e l pu nto crítico d e ter­
m i n ac i ó n d e l j u eg o , y determ i na e l salto a otro ti po de activi dad más i nte­
resante como obj eto de adaptac i ó n , de ate n c i ó n o de esfue rzo .

La p res i ó n de u n a neces i d ad rep r i m e e l j u ego ( 1 3-234) . « Prec i samente ,


p o r rea l i zarse estas actividades s i n e l aci cate de l a motiva c i ó n p ráctica o
extrínseca , s e i n c l uyen bajo e l títu l o de j u ego » (47-59) . « H ay juego en l a
m ed i d a e n q u e se b r i n d a l a sati sfacc i ó n de sustraer mome ntáneamente e l
ej e rc i c i o de u n a fu n c i ó n a l a pres i ó n o a l a s l i m ita c i o n es q u e norm a l m ente
rode a n l a s act i v i d ades respons ab l es ,, (92-62) . No operan los meca n i smos
de i n h i b i c i ó n m utua ni la o rd e n a c i ó n secuenc i a l , y como consecuenc i a se
observa u n menor contro l sobre l as secu e n c i a s y los patrones motó r i cos
( 1 3-2 1 2) .

Para B e r l y n e , e s conducta l ú d i c a l a q u e n o t i e n e u n a fu n c i ó n b i o l ó g i ca
q u e podamos reconocer c l a ra m e nte ; no obstante , añade, hay tantas c l ases
de j u e g o que es i m proba b l e q u e todas te ngan la m i s m a fu n c i ó n . . . ; « es
n u estra i g noran c i a l a q u e los mantiene u n idos » ( 1 3-202 ) . E l j u ego está re­
l ativamente bajo e n la j e ra rq u ía motivac i o n a l ; puede ser i n h i b i do por e l
m i e d o , e l h a m b r e , l a c u r i os i dad y p o r casi todos l o s i nsti ntos ( 1 3-2 1 2) . E l l o
q u e r ría d e c i r q u e n o obedece a i m p u l sos fu e rtes , pero , de s e r así, res i sti­
ría la i nf l u e n c i a d i stractiva de agentes exte rnos d e m a rcada fuerza esti­
m u l ad o ra .

M i rando a l aspecto e p i g e n ét i co de l a motivac i ó n l úd i ca , M . Bes l ay,


( 1 8-492 ) c ita una sagaz observa c i ó n de C l aparede , sobre e l papel d e l j u e­
g o : u E I juego t i e n e por fu n c i ó n perm iti r a l i n d iv i d u o . . . segu i r momentán ea­
m ente la l ín e a de su p r i n c i p a l i nterés , en caso d e n o pod e r l o rea l izar en
actividades s e r i as » .

U n carácter m arcadamente evo l utivo descu b r i mos como rasgo perma­


n e nte e n l as formas de j u g a r con los aparatos e n los parques púb l i cos , y
50 Francisco Secadas Marcosi

e n l a s uces i ó n en e l e m p l eo de u nos con p refere n c i a a otros , estando to­


dos e l los s uj etos a u n a i n exora b l e l ey de cad u c i dad .
En c i e rtos casos se reg i stran cambios sorprendentes , como en e l g u sto
por l a b i c i c l eta . La frecue n c i a de su uso en los c h i cos apenas s ufre vari a·
c i ó n desde los 3 a los 1 3 años . En l as c h i c as , en cam b i o , se observa u n
i nterés s i g n ifi cativamente m e n o r hasta l o s 9 años , pero d e 9 a 1 2 m onta
tanto la c h i ca como el m uc h acho , lo cual s i g n ifica q u e en torno a l o s 9
años s e p rod uce u n cam b i o s i g n i fi cativo de i nterés por l a b i c i c l eta en l as
c h i cas , achacab l e , s i n l ug a r a dudas , a factores motivac i o n a l e s .
En u n a i nvest i g a c i ó n rea l i zada como tes i s doctoral p o r e l p rofesor F .
R ivas , de l a U n ivers idad d e Va l en c i a , a l p l a ntear l a re l a c i ó n de l o s i ntere­
ses y afi c i o nes deportivas s u e l e n corresponder, en cada g rupo profes i o na l ,
a l m o m e nto evo l utivo e n q u e s e i n i c i ó e l i nterés s e r i o por l o s estu d i os
correspo n d i e ntes . U n a h i póte s i s p l aus i b l e parece s u g e r i r q u e , a l l l egar e l
m o m e nto d e antepon e r l a activi d ad p rofes i o n a l seri a , l o s i ntereses refrena­
dos revi sten l a m od a l i d ad de afi c i ó n l ú d i c a , evitando l a frustra c i ó n me­
d i ante formas s u cedáneas d e s ati sfacc i ó n . El j uego can a l i zaría los i ntere­
ses prop ios d e l m o m e nto evo l utivo e n que s e efectú a la d ec i s i ó n . La idea
d e C l aparede encontraría así u n a ap l i ca c i ó n d i l atada a los i ntereses abor­
tados o fal l i do s , en g e n e ra l , con e l efecto i n m ed i ato de evitar l a frustra­
c i ó n . Tendremos ocas i ó n d e a m p l i a r esta pro p i edad moratoria d e l j u e g o ,
e n e l ú l t i m o capítu l o de n u estro estu d i o .

3 .8 . Estructura d e l a personalidad

« Las p r i m e ras exp l o s i o n e s de l as fu nciones rec 1 e n aparec idas en e l


i nfante n o pueden l l a m a rse j u egos , y a q u e no existe todavía aqu é l l o q u e
puede i nteg rarl os e n fo rmas superi ores de acc i ó n » (92-62 ) . « E l juego e s
u n a actividad i ntegral rea l i zada l i bremente y con senti m i e nto d e p l acer,
q u e tiene u n a función formativa e n m ú l t i p l es aspectos p s íq u i cos y co rpo­
ra l es » (8-492) . « E l juego t i e n e va l o r como conformador de la person a l i dad
d e l n i ño , j u nta m e nte con la u rd i m bre afectiva » ( Rof Carba l l o , 74-9) ; « es
u n e n r i q u ec i m i ento , u n i n c re m ento a l a existe n c i a h u m a n a , y no s ó l o por
lo que s u po n e de a l te r n a n c i a d e ocupac i ones » ( G roas , 50-22) . « Antes de
i n i c i a r l as tareas esco l ares , e l n i ño es ya u n « horno l udens » i ntegra l . Toda
s u acti v i d ad t i e n e un defi n i d o sentido del juego : estad i o i n evitab l e y esen­
c i a l p a ra l a p l e n itud h u m a n a ,, (60- 1 68) . « Actividad espontánea parti c u l a r
d e l n i ño q u e i nterv i e n e e n l a e d i f i ca c ión de l a person a l i dad » (8-492) , « e l
juego c u m p l e u n a fu n c i ó n i m portante en e l desarro l l o . . . y es cons i d e rado
ese n c i a l a causa d e e l l o , por cas i todos los teó ri cos » (50-29) .
" La actividad exi stente en e l juego t i e n e s i empre caracte rísti cas for­
m ativas , y l o fo rmativo está s i empre en el j u ego de u n modo espec i a ( ,,
(80-25) . Por e l l o es fu n c i ó n i mportante su « Uti l i d ad en l a s íntes i s d e l yo » .
E s l a fu n c i ó n formadora d e l juego , según Eri kson (80-258) . T i e n e , e n efecto ,
va l o r « estructu rante de l a persona l i dad » (68-1 2 ) . y es « expres i ó n d e l modo
Las definiciones del juego 51

actu a l d e organ i z ac i ó n de l a persona l i dad y de s u s conf l i ctos » ( 74- 1 2 ) .


« Constituye , s egú n C l apare d e , u n a actividad espontánea parti c u l a r d e l n i ­
ñ o , q u e i nterv i en e en l a e d i f i c a c i ó n de l a perso n a l i dad , ten i endo por fun­
ción « perm it i r a l n i ño la rea l i zac i ó n de s u yo y des p l egar s u persona l i dad »
además de « fac i l itarl e , como se ha d i ch o , e l ej e rc i c i o de s u s i ntereses p re­
ferentes cuando no pu ede actua r l os recurri endo a activ i dades s e r i as »
(8-49 2 ) .
Por todo e l l o , e l juego a es parte i m portante de l a educaci ó n de u n a es­
pec i e ; muchas conductas a d u l tas s e p ractican en los j uegos » ( 1 3-3 1 3) . • Co­
m o agente d i recto de la educac i ó n » , lo con s i deran Dewey y Thornd i ke (25-
2 4 1 ) ; como « factor de adaptac i ó n s oc i a l » , M c Dougal l ; como « meca n i s m o
d e aj u ste d e l eq u i l i b r i o m e nta l » , Watson ( i b i d . ) . En los exp e r i m e ntos de
H a r l ow , l o s m acacos q u e eran a l i me ntados por u n a madre arti f i c i a l de fe l ­
pa o d e a l a m b re acusaban retraso respecto a los amam antados por m ad re
n atu ra l . Por ej e m p l o , no aprendían a cazar te r m i tas . Pero ve i nte m i n utos
d e j uego d i ar i o con sus s e m ej antes borraban la d i ferenc i a entre los g ru­
pos , cas i por com p l eto ( 1 3-32) .

R e p res enta e l j u ego « l a pos i b i l i dad d e am p l i ac i ó n d e l a esfera d e l yo »


(64- 1 7 ) , en tanto q u e »ej e rc i c i o d e l as fu n c i o n es en q u e no se m a n i f i esta
s i no el res u l tado de su fo r m ac i ó n » ( 1 5- 1 40 ) . « J uegos y pasat i e m pos ayudan
a l desarro l l o d e l a i ndepe n d e n c i a y soc i ab i l idad d e l n i ñ o » ( G ese l l , 3 6-34) .
« Po r e l l o puede cons i d e rarse como actividad seri a : porq u e es un i nstru­
mento de afi rmac i ó n de sí m i s m o ; lo l o g rado es una obra maestra » (24-2 1 2 ) .
La falta d e ensayo y n atu ra l i dad exp l o rato r i a e n e l juego s e correspon­
de l u ego con menor o r i g i n a l idad e n e l n i ñ o , y con tensiones de la i nte rac­
c i ó n soc i a l en la n i ñ a ( 1 3- 1 7 ) ; y pu esto que es un m e d i o de descu b r i m i ento
y desarro l l o de va l o res m o r a l e s ( 74- 1 9 ) , e l défi c i t de juego puede o r i g i n a r
u n défi c i t en e l carácter ( 24-242 ) .

« La i n capacidad para j u g a r n o e s característi ca i n nata . . . ; e s u n a neu ro­


s i s » ( 1 7-59) , porq u e el j u ego es « fu n c i ó n esenc i a l , en el paso de l a i n m a­
d u rez a l a madu rez emoc i o na l » ( i b i d . ) . En defi n itiva, s ó l o cuando estamos
j ugando conservamos eq u i l i br i o i nterno ; l o perdemos cuando nu estra ac­
c i ó n u o m i s i ón se v u elve n s e r i as . Por e l l o afi rma Sch i l l e r que « e l h o mbre
s ó l o es com p l etam ente h o m b re cuando está jugando » ( u de r M ensch ist
nur d a ganz M e n s c h , wo e r S p i e l t » ) (50-22 ) .

E n contrapart i d a , conv i e n e advert i r q u e , s i b i e n " l os n i ños frustran s u


desarro l l o cuando t i e n e n escasa oportu n i dad d e juego . . . , tam b i é n p u ede
s e r perj u d i c i a l la pers i sten c i a e n e l j u ego por u n pe ríodo d e t i e m po d e m a­
s i ado l a rgo » (50-29) ; y q u e « S i e l n i ño q u e no j u ega está expuesto a n e u ro­
s i s , tam b i é n es verdad q u e el n i ño q u e se contenta con jugar s o l a m ente ,
s i g u e s i endo n i ñ o » ( 24-227) .

Esta v i s i ó n de tota l i d ad o p l e n itud en l a i nterpretac i ó n d e l juego


-Erganzungstheorie, de S ch i l l er- es parti c i pada por no pocos . « M ed i an­
te el j u e g o , el n i ño s i ente la base del desarro l l o de su persona l i d ad sana
52 Francisco Secadas Marcos

y l a capac idad de desenvolverse s ati sfacto r i amente en e l m u ndo en que


vive » ( 1 7-39 ) : vers i ó n moderna de l a i d e a de P l atón , e n l a Repúb l i ca, de
q u e l o s n i ños « deben jugar, porq u e , s i n o d i sfrutan de esa atmósfera , n o
s e converti rán e n vi rtuosos c i udadanos » ( 1 7-256) . De a h í l a conc l us i ó n
i m po rtante d e Scheuerl : « E l d e recho d e l n i ño a j u g a r n o i m p l ica s ó l o e l
d e recho a l descanso y a l ej e rc i c i o s i n o , s i m p l em e nte , e l d e recho a l a p l e­
n itud de v i d a » (50-2 1 ) .
Esta v i s i ó n trascendente d e l juego q u eda ría refo rzada e n e l supuesto
de v a l idez de n u estra h i pótes i s , s e g ú n l a c u a l e l juego termina l a person a­
l i dad , cerrándo l a por estrato s , a l co m p l etar cada c i c l o evo l utivo .

3.9. A ctividad s eria

Las razones ante r i o res han o b l i g ad o , s i n d u d a , a considerar el j u ego


como a l g o i m portante . D e donde , u n e q u ívoco : e l j u ego es algo s e r i o , es
d e c i r , n o s e puede m i n usva lorar. M ás , por otra parte , el j u ego se h a con­
trapu esto a la act i v i d ad s e r i a , al trabajo . . .

D e l a i m po rta n c i a n ad i e d u d a . Pero ¿ exi ste l a contrapos i c i ó n entre ac­


tividad l ú d i ca y s e r i a ? ¿ Es e l j u ego la activi dad s e r i a del n i ño ? En este
sentido acuñó Koh l e r la expres i ó n " j uego s e r i o » , reca l cando, entre otras
cosas , q u e « l a i m itac i ó n de los c h i m pancés no es mecán i c a ni s e rv i l s i no
i nte l i g ente ( s e r i a ) » ( 1 3-34) .

« N osotros los adu ltos -d ice Moor- s o l e mos contrapo n e r juego y se­
ri edad . P e ro si nos fijamos e n el j u ego i nfanti l , vemos que no se contrapo­
n e n , s i no que apenas exi ste a l g o más s e r i o que este juego del n i ñ o , y q u e
e n n u estra v i d a d e a d u l tos m u c h a s cosas i rían mej o r de l o q u e actu a l m e nte
van , si n u estra s e r i edad fuera como la que aparece en el juego i nfanti l »
(64-3 6 ) . E n efecto , « Vemos que juego y s e r i edad no neces i ta n estar en mu­
tua opos i c i ó n ; e l j u ego no es s e n c i l l a m ente l o q u e carece de seri edad "
(ibid.).

" En l a trad i c i ó n occ i d e nta l se h a p rod u c i do u n a separac i ó n tajante en­


tre e l trabajo d e l adu lto y e l j u ego d e l n i ño . . . Este se h a desco l g ado de l a
com u n i d ad a d u l t a , y n o e s comprend i do por e l l a más a l l á d e l o q u e e l joven
com p re n d e y acepta los idea l es de l a co m u n i dad adu lta » ( 1 3-59) . « E l juego
respo n d e , sin e m bargo , a u n a motiva c i ó n p r i m a r i a , y eso es l o q u e , a veces ,
hace creer q u e en s í m i smo res i d e su p ro p i a razón de s e r , haciendo ver
frivo l i d ad donde no hay s i no seri edad » (55- 1 07) .

Corresponde a K . G raos , según P i aget a l n h e l de r , « e l mé rito de d escu­


b r i r que e l juego en los n i ños -y e n los a n i m a l es- presenta u n a s i g n ifi­
cac i ó n ese n c i a l y no es u n s i m p l e desahogo » (72-67) . « El juego d e l n i ñ o ,
o p i n a J e rs i l d , e s u n a ocupac i ó n s e r i a . . . , es u n a actividad q u e rea l iza e l n i ­
ño porque l o necesita , porque e s s u f i c i ente y rem u n e radora en s í m i s m a »
(46 ) . E n ú l t i m a i nstan c i a , « po r e l h echo d e q u e n o se tom e en serio u n a
Las definiciones del juego 53

ocupac i ó n , n o se convi e rte en juego ; con l a mera negac i ó n de l a seri edad


n o tenemos aún lo pos itivo que va encerrado e n el verdadero j u ego » (64- 1 7 ) .
Contra esta afi rm a c i ó n de g ratu i dad , y a comentada , h ay q u i e n , como
Lazarus , o p i n a que el juego es « Como u n trabaj o , bajo otras cond i c i ones y
e n c i rcu n sta n c i as espec i a l es " (64- 1 6) . No debe confu n d i rs e con u n a con­
d u cta d e n o trabaj o , ya que exi ste parti c i p a c i ó n activa del n i ñ o » (68- 1 3) .
R u b i nste i n sosti e n e que « e l j u ego e s h i j o d e l trabajo » (60- 1 94) . J u g a r , d i ce
u n a sente n c i a popu l a r , es e l trabajo d e l n i ñ o . « E l j u ego d e l n i ño , remacha
H e g e l e r , es un trabaj o » (4 1 -48) . Para R itch e r « es la más s e r i a d e sus activi­
dades , pues d a a todas e l l as u n toqu e cread o r » (60- 1 72) .
La s e r i edad d e l j u ego -e n ambos senti dos d e l equ ívoco- se despren­
d e d i recta m e nte al defi n i rl o como « ej e rc i c i o d e preparac i ó n » , « qu e prefi­
g u ra la futura actividad del a d u l to » , espec i e d e « en sayo d e l as fu n c i o n es
menta l es y d e los i n sti ntos » o como u n s i m p l e « aprendizaj e » .

E l e q u ívoco h a traído otras consecuen c i a s . S i e s u n ti po d e apre n d i zaje


y, además , es actividad s e r i a , ¿ po r qué no m eter el « ap re n d i zaj e a l eg r e »
e n l a escu e l a , e n l u g a r d e l oprob ioso « apre n d i zaje trad i c i on a l » y de l as ta­
reas esco l ares ? Si j u g a r es apre n d e r , entonces el apre n d i zaje puede -y
debe- hacerse j ugando . . . Otra razón para « tomarse e n s e r i o e l juego y
l l eg a r a u n concepto c l a ro de l os térm i n os » .

Para nosotros , l o s e r i o e n to rno a l ju ego e s q u e s i g a s i endo juego ; que


u n e q u ívoco n o d ete r i ore s u n atu ral eza l ú d i ca ; que pequeños y g randes
e n c u e ntren u n reducto , en e l espa c i o y en e l ti empo , donde puedan � u a re­
cerse de l a « S e r i edad » a b s o l uta que para a l gu nas m e ntes t i e n e la v i d a .

3.10. Subrutinas, ritos, roles

a E I j u e g o , d i ce n Cazd e n y Reyno l d s , se puede conce b i r como segmen­


tos d e conducta separados de s u contexto i n stru m enta l acostu m b rado , te­
n i en d o , j u nto al efecto fu n c i o n a l de e l aborac i ó n e i nteg rac i ó n de esta con­
d u cta , el componente afectivo d e p l a ce r » ( 1 3-605 ) . « So n frag mentos de
con d u cta q u e n o rm a l m e nte rea l i zan u n a fu n c i ó n b i o l ó g i camente defi n i d a ,
preci s a M i l l a r , pero q u e s e ej ercitan c o n c i e rta i n depen d e n c i a de s u con­
texto » ( 63-54) . " La conducta m a n i p u l ativa s e autoa l i m e nta » ( H utt y H a r l ow ,
1 3-203 ) . « Esto d a a c i e rtas partes d e l comporta m i ento r i t m o y armon ía , que
s o n caracter ísti cas d e l a s conductas de juego » (64- 1 54) .

· En e l j u e g o a n i m a l se adv i e rten frag m e ntos de conducta tomados de


la act i v i d a d n o l ú d i c a , como por e j e m p l o la defe n s a , pero e n s a m b l ados en
s e c u e n c i a s desusadas » ( 1 3-245 ) . Esta m i s m a observa c i ó n d e Sylon y de
E i b e- E i besfe l d , la reproduce R eyno l d s . i n s i st i e n d o en la « forma s i m u l ad a »
d e estos fragm e ntos en contrapos i c i ó n a s u contexto s e r i o . Los g randes
s i m i os , c o n c l uyen Bruner y col aboradores , « poseen s u b rutinas que se
p ract i ca n , p e rfecc i o n a n y m o d i f i c a n en e l j u ego " ( 1 3-43 ) . « Lo dec i s ivo es
54 Francisco Secadas Marcos

q u e e l j u ego represe nta l a oportu n idad de empa l m a r y reaj ustar l as se­


cuen c i as d e con d u cta con v i stas a una acc i ó n d i estra » ( 1 3-245) .
S e g ú n Op i e , « e l n i ño , a l descu b r i r s u i nseguridad e n e l puesto q u e ocu­
p a e n el m u n d o , ag radece (welcomes) los j u egos que fijan proced i m i entos ,
y e n los q u e s u s re l ac i ones con l o s semej a ntes quedan c l a ramente esta­
b l ec i das » ( 1 3-395 ) . « J ug a r con un obj eto , por ej e m p l o u n a copa , es aco­
p l ar l o a u n a variedad de programas d e acc i ó n : chuparl o , t i ra r l o , g o l pear l a
m e s a con é l , etc . , q u e se ejecutan por separado como h a b i l i d ades e l emen­
ta l e s , y l uego fac i l itan la ejecu c i ó n d e l conju nto » ( 1 3-245 ) . « E l juego sólo
prod uce u n apre n d i zaj e parc i a l d e l a s propi edades y usos d e ta l obj eto y
d e l esquema m oto r . Al j u g a r , se acop l a u n obj eto n u evo a tantas ruti nas
como se pueda . . Una h ab i l i d ad se ap l i ca a m i l obj etos pos i b l es » ( 1 3- 1 02) .
Es conoc i d a l a expres i ó n de R . We i r con su p rop i o h ij o , reg i strando e l
p a r l oteo a oscu ras e n e l m o m e nto de acosta r l o . Se patentiza u n a com b i ·
nato r i a l i ng ü ística s i m bó l i c a , u n p l acer d e l n i ño d e d o s y m e d i o a tres
años por s o l ta r los esquemas o s u b ruti n as l i ng ü ísti cos , como ensayando
l as formas q u e s i rven p a ra e l ejerc i c i o del hab l a ( 1 3- 1 6) . E n este sentido
va l e la observa c i ó n d e V i nogradov d e q u e « e l conte n i do s i rve a la forma
l i n g ü ística y le está su bord i nado » ( 1 3-6 1 6) .
Añad i ría , con S eewe l l , q u e h ay u n a estructu ra h asta e n e l d i spa rate . Y
l l evado a l l ím ite , se puede h a b l a r de u n a estructu ra fón i ca d e l l enguaje,
sobre l a c u a l s e m o nta e l a rtifi c i o de soporte que v i e n e soste n i endo el
s i stema i d e at i vo d e g e n e ra c i o n es . E l juego p repararía y d i spond ría l a m e n­
te i nfanti l para l a aprop i a c i ó n de estas estructu ras . Pero no « aprend i e n d o »
l a estructura s u p e r i o r s i n o , sobre tod o , « desprend i é n dose » d e l a i nfra­
estructu ra .
Esta con d i c i ó n de s i m u l ac ro es reca l cada por C o l e m a n cuando afirma
q u e jugar es « U n a anti g u a y exte n d i d a fo rma de aprende r » . E l n i ño aprende
u n a norma cuando , a l i nfri n g i rs e , e l juego no fu n c i o n a . ( 1 3-460) . Hoy los
. .

ejércitos e m p l ea n ;uegos bélicos (war games) para desarro l l a r l as capaci­


dades l o g ísticas y estraté g i cas e n l a a lta preparac i ó n m i l itar. Se ría la prác­
t i c a de l a s su b ruti nas o, m ejor , la fa m i l i ar i dad de rivada d e l juego , la que
fac i l itaría e l dom i n i o d e l a s com p l i cadas tácti cas d e la g u e rra modern a .
D e l a m i s m a m a n e ra q u e e l n i ño y l a n i ñ a , jugando a l a s compras , a las
m a m á s y papás , a m é d i cos y e nferm e ras van adqu i r i en d o h á b i tos i n stru­
m e nta l es que les capac itan para acop l arse a los respect i vos « ro l es » , así
m e d i ante l os « j u egos d e g u e rra ,, se adqu i ri rían aqu e l l a s ruti nas estraté g i ­
c a s o tácticas q u e prepararían p a r a tom a r dec i s i on e s más p róx i m as a l a
com p l ej a rea l i dad b é l ica en e l momento d a d o .
S e g ú n P i aget, en l as reacc i o n es c i rc u l ares terc i a r i a s p rop i as d e l q u i nto
estad i o , « e l n i ñ o com b i n a , muchas veces por aza r , gestos i n con exos , s i n
i nte n c i ó n expe r i menta l , h a c i endo d e e l los u n rito y u n jue go ,, ( 1 3-555 ) . As í
se i ntrod ucen fórm u l a s , i n c l u s o , de cortesía como « cavó ,, (por favor) , u kew »
Úls definiciones del juego 55

(pronu n c i ado k i ú , • th a n k you » , g ra c i as ) , a l d a r y rec i b i r cosas , d entro d e


l a escenog rafía d e l os j uegos i nfanti l e s ( 1 3- 1 5 ) .

B r u n e r y S h e rwood com e ntan q u e e n e l juego d e l « CU-CÚ » (peekaboo),


u n o de l o s más u n ivers a l es e ntre n i ños y adu ltos , « e l m i smo juego depen­
d e d e q u e e l n i ño posea u n c i e rto g rado d e dom i n i o d e l a perma n e n c i a d e l
o bj eto cuando está fuera d e l a v i sta » ( 1 3-277) , e n l o c u a l co i n c i d e n con
P i aget. Tam b i é n depende d e l a capac i d ad d e segu i r l a p i sta d e l a cara que
desaparece ( C h a r l eswo rth , i b i d .) , y as i m i s m o , de q u e reconozca la voz d e
l a m a d re . Todo e l l o c r e a expectaciones co m p l ejas q u e se transformarán
e n estructuras espac i o-tem pora l e s , a l par q u e a rti c u l a n c i e rta expecta c i ó n
y u n e m b r i ó n d e reg l a s d e l j u e g o .

E n s u m a , l a actividad actúa s o b re s u b ruti nas . E l j uego h a c e pos i b l e l a


p ráctica d es preocupada d e estas s u b ruti n a s , q u e l u ego se co m b i n a n efi­
cazmente e n la s o l u c i ó n d e prob l e m a s . E n la expe r i mentac i ó n d e Koh l e r
c o n ch i m pancés , l a s repeti c i o n e s se hacen p o r éstos no i nsensata y ruti­
n a r i a m e nte s i no por vía d e tante o . « La modificación de los ensayos y d e
l a s tentativas es s i stemáti ca , cas i s i e m p re adecuada a cond i c i o n e s re l e­
vantes para l a tarea . . . Pero aparece antes en e l juego q u e en l a s o l u c i ó n
d e p rob l e mas » ( 1 9- 1 7 ) .

E n e l juego , s e g ú n ésto , se afianzan y conso l i dan l as rut i n as s u stenta­


doras de otras h ab i l i dades de orden s u p e r i o r , d e l as que depende la s o l u­
c i ó n d e p rob l e m a s y , en ú lt i m a i nsta n c i a , e l p rog reso menta l . Dada l a l i m i ­
taci ó n h u m a n a , estos estratos ruti n a r i os , sed i m entados y articu l ados , fa­
c i l itarían « i nstru m e nta l m e nte » el fu n c i o n a m i ento de la capac idad m enta l
en ej e rc i c i o . La ruti n a (esc ritu ra , tab l a de m u l ti p l i ca r . . . ) se torna u n a n u eva
aptitud o dotaci ó n , que capacita al sujeto para todo e l sector d e operac i o­
nes d o n d e u n a ta l h a b i l i dad es n ecesa r i a .

3.1 1 . Consolidación d e l a habilidad

N uestra p ro p i a v i s i ó n d e l j u ego afi rma concretamente dos cosas :

U n a , q u e e l j u ego es u n proceso de conso l i d a c i ó n de h ab i l i dades , u n a


actividad redu n dante m e d i ante l a cual l o s h á b itos rec i é n adqu i r i dos s e ter­
m i n a n y afi anza n , con la re itera c i ó n p l acentera del ejerci c i o .

Y s e g u n d a , q u e esta conso l i da c i ó n n o permanece i n activa u n a v e z l o·


g ra d a , s i no q u e s e pone i n stru menta l m e nte a l s e rvi cio de l a prope n s i ó n
d e l sujeto a i nteg ra r l a s conductas adq u i r i d a s en otras m á s com p l ejas .
La a n a l og ía reg i strada por B r u n e r , entre l a adqu i s i c i ó n de patron e s d e
i ntera c i ó n soc i a l -se g ú n l a cu a l , adqu i ri dos u nos mod a l e s e l em e ntales
d e conducta q u e d a n fac i l itadas otras conductas soci a l e s más com p l ej as-,
y la m od u l ac i ó n de patrones de la actividad fís ica e n orden al desarro l l o
d e activ i dades com p l ejas , es a l g o m á s q u e u n a m etáfo ra sugestiv a . E l p ro-
56 Francisco Secadas Marcos

ces o , tanto en l a adqu i s i c i ó n de h a b i l i dades fís i cas como de conductas


a p rop i adas a la convive n c i a , se verifica en el sentido d e :

1 .º adqu i s i c i ó n y conso l i dac i ó n d e h ab i l i dades e l ementa l es y


2 .0 transfo r m a c i ó n de l as m i s m as e n i m p u l so res para l a adqu i s i c i ó n
d e otras más com p l ejas ( 1 3-583 ) .

E l j uego desempeñ aría , según bastantes autores , esta fu n c i ó n d e con­


s o l i d a c i ó n . « Para que el n i ño pueda j u g a r , adv i e rte M i l l ar , el juego debe
caer d e ntro d e su capac i d ad . E l n i ño juega con aque l l o q u e es s i g n i fi cati ­
vo p a ra é l . . . , es d e c i r , q u e l e es fam i l i a r » (63-1 1 3) . « Al g unas formas d e
j u ego s e nso-moto r s o n m a n i festa c i o n es evi dentes de p rocesos reg u l ado­
res , cuando éstos todavía no se han automatizado » ( 63- 1 1 9) . De e l l os co­
m e nta R u s s e l q u e son " l a ú n i ca f u n c i ó n que a l canza el cenit de su des­
a r ro l l o e n el j uego i nfanti l , y p i e rd e l u ego e n va l o r e i m porta nc i a » (80-230) .
Se ente n d e ría q u e e l j u ego no es más q u e u n m ed i o l i m itado de preparar
actividades úti l e s y d e fijar actitudes adq u i r i d a s .
E l j u ego s e puede conte m p l a r c o m o acc i ó n term i n ativa d e l aprend izaj e ,
e n fu n c i ó n d e l a i nter i o r i zac i ó n o d e l a exteriorización de l o s hábitos . Se­
g ú n Sch i l l e r , « j uego y trabajo . . . son esferas d e actividad separadas , que se
corre l ac i o n a n con la experi e n c i a repet i d a . La repeti c i ó n condensa la cade­
n a e n una destreza u n i f i cad a » ( 1 3-237) . Por otra parte , « a l j u g a r , el n i ño
ej ercita s u s facu ltades rec i é n adq u i r i d a s » ( Koupern i k , 5 1 - 1 45) ; y según
Wa l l o n , « re p i te e n s u s j u egos l as expe r i e n c i as q u e acaba de vivi r : repro­
duce , i m ita . . . » (92-69) .
En t é r m i nos b i o-te l eo l ó g i cos , e l j u ego s i rve a l p ropósito de desarro l l ar
u n equ i po d e pautas pe rceptivas y m otó r i cas en los a n i m a l es superiores
(88-359 ) .
A l go a s í afi rm a n Lange y Carr, enten d i endo que e l j u ego , como ejerc i c i o
com p l etivo o term i n ativo , « m anti e n e , renová n d o l os , los hábitos adqu i ri ­
d o s reci e ntem e nte , p e r m i t i endo d e s p l e g a r l as tendencias y can a l i z a r l as »
(55-95 ) . E l juego s i rve p a ra conservar estas habi l i dades rec i é n adq u i ridas
y cons o l i da r l a s h ab i l i d ades ; va l e para l a s estéti cas no m enos q u e para
las uti l i ta r i as . « Como p ráctica d e h a b i l i d ades adqu i e re la con d i c i ó n de po­
s i b l e base d e la actividad estéti ca » , s e g ú n M i l l a r (63- 1 6 ) .

INTERL UDIO

En c i e rtos expe r i m entos de l abo rato r i o rea l izados por Cori ne H u tt con­
s i stentes e n la m a n i p u l ac i ó n d e aparatos s e n c i l l os , los a n i m a l es , una vez
conoc i d o el manejo, se desente n d ía n del m i s m o , i nsertán d o l o en otras ac­
tividades más com p l ejas , por ejem p l o , apoyarse en la p a l a nca para q u e
s o n a ra m i entras m i raban a l rededo r , o c o r r e r por l a h a b i ta c i ó n m an i p u l ando
la p a l anca a l paso , etc . ( 1 3-202 ; 1 3-2 1 7) . « La movi l i d ad d e los esquemas ,
comenta P i aget, perm ite l a form a c i ó n d e verdaderas com b i naciones l úd i -
Las d_efinicianes del juego 57

cas , yendo e l n i ño de un esquema a otro , no para probar l os s i no para do­


m i na r l o s , s i n n i ng ú n esfu e rzo de adaptac i ó n . . . » « Los esquemas s e s uce­
d e n u n o a otro s i n n i n g ú n f i n exte r i o r . Los objetos sobre los que recaen
n o son un prob l e m a s i no que s i rven de oportu n i dad para la activi d ad . Esta
actividad ya no constituye un esfu e rzo para apre n d e r ; es s ó l o una a l egre
expans i ó n d e l as acciones conoc i d as » (6) .
La creatividad presupone e l dom i n i o de l a habi l i d a d y e l manej o d e l
i nstru m ento (86) . B r u n e r d e s c r i b e d o s e p i sod i os , uno d e H ebb y otro de
Koh l e r , donde l o s c h i m pancés « ensayan » e n s ituac i ó n d e j u ego con los
« refue rzos » d e ban a n a , y concl uye : « La m od if i ca c i ó n es s i stemática , cas i
s i e m p re e n d i recc i ó n úti l a l a ta rea , y es com b i natori a . S i g u e a l as pri me­
ras construc c i o n es o a los p r i m e ros esfue rzos por cop i a r un mod e l o . Pero
aparece primero en forma de juego, no como solución de problemas » ( 1 3-
42) . ( s u b rayado n uestro) .
B i rch y S ch i l l e r ( i b i d .) reca l can , as i m i s m o , « l a neces i dad d e l j u ego i n i­
c i a l e n for m a de m a n ejo de los m ateri a l e s , para q u e se conv i e rtan en me­
d i os i nstru m e n ta l es » , por ej e m p l o en los c h i m pancés , e l e m p a l m a r los bas­
tones e n el j u ego , para a l canzar la fruta . E l j u ego , a l conso l i dar y fijar la
actividad suped itando i nstru menta l m e nte la h ab i l i d ad a otros f i n es , esti­
m u l a l as actividades b i e n sea técn i cas o b i e n creativas res u l tantes de este
dom i n i o .

L a hab i l i d ad s e hace i nstru menta l , pero no s ó l o para fi n a l i dades p rag­


mát i c a s , s i no tam b i é n para otras más red u n d a ntes y a b i e rtas a la creativi­
dad . E l d o m i n i o d e la h ab i l idad faci l i taría s u ap l i ca c i ó n i n strumental para
rea l izaci o n e s d e otro ord e n . La h ab i l idad rec i é n adqu i ri d a se converti ría ,
m e d i a nte e l j u e g o , en i nstru m e nta l respecto a otros propó s i tos . J u stamen­
te la d estreza adqu i ri d a perm ite l a traspos i c i ó n de fu n c i o n e s , por ej e m p l o ,
e m p l ea r l o s obj etos d e j u e g o c o m o i n stru m e ntos p a r a otros f i n es , mon­
tarse e n e l l os , etc . E l l o es tam b i é n u n a con d i c i ó n para l a creación estét i c a .
E l j u e g o , conce b i d o así, dej a d e ser u n a m e ra repeti c i ó n p l acentera , para
asum i r l a transform a c i ó n del obj eto en i n stru m ento y el traspaso de fun­
c i o n e s d e l os objetos m an i pu l ados y de h ab i l i dades adq u i r i d a s a l a rea l i za­
c i ó n de act i v i d ades n u evas y a la adqu i s i c i ón de n u evas capac i dades . Ya
a l os c i n co-s e i s años aparecen d i ferencias en la motivac i ó n para rea l i zar
tareas d e creci e nte g rado d e d i ficu ltad ; v . g . al l a nzar a n i l las a u n pa l o , los
más h áb i l e s prueban desde m ayor d i stan c i a ( 9 1 -23) . Como d i ce N i ky Lauda :
« no hay q u e corre r , a l p r i n c i p i o , pensando en s e r campeón d e l mundo ; hay
que hacer b i e n el trabajo presente y saca r l o a d e l ante lo mejor que se pueda
ahora » . El j u e g o , d i ce A . M i che l et, hace de m ed i ad o r y como de p a l anca
e ntre dos etapas , v . g . el d e construcc i ó n , i nterv i e n e e ntre la man i p u l ac i ó n
y e l razo n a m i e nto : j ugando a trazar p a l os horizonta l es (-) y verticales ( 1 ) ,
apre n d e rá a hacer n o s ó l o l a T s i no l a A y l a E como u n i d ades compu estas .

Tras u n p eríodo de a d i estram i e nto o de apre n d i zaje i nfor m a l de un com­


porta m i ento , segu i ría una fase d e ejerc i c i o cada vez menos con sc i e nte ,
desente n d i én dose l a ate n c i ó n d e l o q u e t i e n e d e tarea , a l m i smo t i empo
58 Francisco Secadas Marcos

q u e s e s i g u e b e n ef i c i ando d e l p l acer derivado de l a fu n c i ó n y d e l a repeti­


c i ó n . S e repeti ría con agrado eso que s e h a i n i ciado como tare a . A cual­
q u i e r aprend i zaje segu i ría u n pe ríodo más o menos m a n i f i esto d e activi dad
l úd i c a , hasta la conso l i d a c i ó n d e la hab i l idad .
E l j uego s i m b ó l i c o , como todo otro j ue g o , se prod u c i ría cuando l a acti­
vidad s i m bó l i ca s e conti n ú a con despreocupac i ó n y m e n o r sentido d e tare a ,
p e ro con d i sfrute d e l ej e rc i c i o . Como efecto d e l j u e g o , l a habi l i d a d quedaría
transformada e n i nstru m e nto d e u lte r i o r avance. Pero como la m e nte va es­
c a l a n d o g rados d e com p l ej i dad , los j u egos i rían , a s u vez , e l evándose de
n i ve l , a l a zaga d e l apre n d i zaj e . Las ha b i l i dades poster i o res s u pond rían e l
dom i n i o d e l as ante r i o res ; y éstas , a su tu rno, e l d e otras preexi stentes .
La m a rcha d e l j uego tras e l esfuerzo de adaptac i ó n , p i sando los ta lones
a l aprendizaj e , exp l i caría l a apa r i c i ó n d e l as d iversas formas d e j u e g o , des­
d e el p u nto d e v i sta evo l ut i vo . Y q u e , a l esca l a r la i nte l i g e n c i a n ive l e s cada
vez m á s e l evados e n e l desarro l l o menta l , los j u egos tam b i é n penetre n ,
a s u zag a , e n l a esfera d e l o i nte l ectua l . H a bría j u egos i nte l ectu a l e s como
l os hay motó r i cos y s i m b ó l i cos , a l con s i derarse juego todo aque l l o que
e ntret i e n e como conti n u a c i ó n y fruto g rato del ej erc i c i o q u e ha preced i d o .
Ahora b i e n , e l dom i n i o d e u n a hab i l idad no s ó l o capac ita para hacer
construcciones úti l e s , s i n o que tam b i é n permite una c i e rta a l e ator i edad
com b i n ator i a y u n as ej ecuc i o n es más l i b res y creativas desde el pu nto de
v i sta estét i co . A cada n i ve l . uno puede com b i nar col ores , d i bujos o trazos
cuando dom i n a el d i bujo o la p i ntu ra ; puede concertar son i dos cuando do­
m i na la compos i c i ó n m u s i ca l . Puede un actor mod u l a r la voz o matizar e l
senti m i e nto cuando d o m i n a e l pape l , pero n o antes : e ntra e n l o estét i co
cuando ha s u perado l a m ecán i ca -i nstru m e ntal- de sabers e e l pape l .
Podrá j u g a r con acepc i o n e s y s i g n ifi cados verba l e s q u i e n dom i n e e l l en­
g u aj e , o ar m oniza r y contrastar los conceptos cuando dome el p e n s a m i en­
to . Cada vez , g racias a l j uego , pen etra el sujeto e n una órbita n u eva , a
l o m o s d e l a hab i l i d a d estrenada .

Acaso l a más preciosa ventaja de conce b i r e l juego como conso l idación


d e l a hab i l idad , sea q u e d e e l las se extrae una visión d e l j uego a p l i ca b l e
u n i fo r m e m e nte a todos l os n i v e l e s , en l u g a r d e ape l a r a defi n i c i ones casu ís­
t i cas que se contrad i ce n u n as a otras .

U n a actividad d e cua l q u i e r orden puede s e r l úd i ca , a l m i s m o t i e m po ,


cuando se rea l iza c o n p l acer y hab i l i d a d . L a actividad estét i ca . e i nc l uso l a
i nte l ectu a l , co i n c i d i rá n c o n e l j u ego cuando se p l as m e n , p o r ejem p l o , en e l
p l an o d e u n a com b i n ator i a d e conceptos o en e l d e matices verb a l e s o d e
facetas e i ri s a c i o n e s fantásti cas . etc . En ta l es casos , se m a n ej a n n o só l o
l a s hab i l i dades demandadas p o r e l e j e r c i c i o específico d e l a tare a , s i no
otras ante r i o res ; por ej e m p l o , para escri b i r noesía se neces i ta m a n ejar
l a hab i l i dad d e escri b i r , a m a n o o a m áq u i n a . j u nto a l as d e rimar y m ed i r
l os versos . Y n o s ería estética , n i menos « poéti ca » , l a h ab i l i d a d d e q u i e n
tuv i e ra q u e esforzarse p a r a componer e l verso ; s e r á estética s u activi dad
cuando dom i n e la m étrica con ta l destreza y dom i n i o ( i nstrum enta l } q u e
Las definiciones del juego 59

haga espontá n e a y fác i l l a compos i c i ó n poét i c a . S e r á poeta q u i e n j u e g u e


h á b i l m ente con l a vers i f i c a c i ó n . . y c o n l a fantasía , o c o n los senti m i e ntos
o con l as i deas . El creador j u ega con m ate r i a l es que e n el meramente ex­
p e rto req u i eren esfuerzo ; como Ver l a i n e , de q u i en d i ce J u l es R é nard e n
s u d i a r i o ínt i m o q u e , a l f i n a l d e su v i d a , « m ás que vers i f i ca r o componer
versos s e d i ría q u e j ugaba a l a s tabas con los versos » .
E l a p re n d e r a nadar puede s e r ag rad ab l e , pero m i e ntras e s a p re n d i zaje
exi g e concentrar la ate n c i ó n , y no perm ite d i straerse -d iverti rse-, porque
s e puede u n o ahogar. Es a p re n d i zaj e , y n o j u ego , aunque le p roduzca p l acer.
E l p l acer l e p rov i e n e d e otras causas . Puede prove n i rl e d e l as ganas atra­
sadas de aprender lo que ahora está rea l izando ; puede p rod u c i r l o el hecho de
estar e ntre a m i gos y a m i g as , o d e que está hac i e ndo un ejerc i c i o n u evo y,
ade m á s , refrescante . Pero el nadar como nadar, no se ría un j uego m i e ntras
s i g a s i endo a p re n d i zaj e , e n tanto n o se dom i n e l o sufi c i e nte como para no
estar p e n d i ente del ej e rc i c i o o preocupado m i entras se nada. Para crear, es
d ec i r , para hacer f i g u ras y fi l i g ranas , se neces i ta mucha h a b i l i dad n atato r i a .
L o m i s m o p u e d e d e c i rse d e l q u e aprende a conduci r . De p r i n c i p i ante
t i e n e que pon e r los c i nco sentidos al manejar la p a l a n c a , al g i rar el vo l ante ,
a l p i s a r los peda l e s , y en v i g i l a r para no atrop e l l a r a nad i e . No se puede
decir q u e esté j ugando , a u n q u e d i sfrute . Porque no todo l o q u e causa p l acer
es juego. E l j u ego s e rea l i za con p l acer p o r var i as causas , e ntre l as c u a l es
está e l repet i r a l g o rec i é n aprend i d o . Cuando se sabe condu c i r l o b astante
como p a ra n o estar pend i e nte d e las m a n i obras . entonces se puede d i sfru­
tar , porque s e hace s i n fati g a ni esfue rzo , y la repeti c i ó n causa p l ac e r .
« Repetita j uvant » , d e c í a n l os antiguos . N o es e l m e ro repeti r l o q u e p l ac e ,
s i no " l o repeti do » , q u e por supu esto es s i empre a l g u n a acc i ó n o movi m i en­
to , p e ro rea l i zado d e otra m a n e ra q u e antes . E l dom i n i o - l ú d i co- d e l o s
meca n i s m os , d e j a l i b re l a ate n c i ó n para conte m p l a r e l p a i saje o escuchar
m ú s i ca o se�u i r l a conversac i ó n . La h ab i l idad de cond u c i r se h a i nstru men­
ta l i zado y s u b s u m i do a otros goces . . . : a otros j u egos .

11. EXPAN S I O N , R IVA L I DAD , M O RATO R I A

4. EXPA NSION

Es rea l m e nte s e d u ctora la fó rm u l a spenceriana que ve en el j u eg o u n a


l i beraci ó n d e l excedente d e e n e rg í a . T i e n e l a fuerza y rec i e d u m b re d e l o
m o l l a r , y conduce d i rectam ente a u n rasgo presenti do como esen c i a l . Pero ,
como oc ur re con otras i ntu i c i o n e s sobre e l j u e g o , peca de s i m p l e , por l as
n otas q u e o m ite y por los j u egos q u e no exp l i c a .
Es , s i n e m b a rg o , u n rasgo medu l a r d e l j u ego , en g e n e ra l . Al j u g a r , s e
d errocha a l g ú n sob rante ora sea d e e n e rg ía o d e t i e m p o o d e p rocesos
menta l es . . . E l j u ego es una actividad redundante.
60 Francisco Secadas Marcos

Lo q u e u rg e saber es s i se defi n e por ese desp i l farro , i nc l uso en los


casos donde s e produce . Y e l l o , sin traer a co l a c i ó n l as ve rs iones q u e l o
enti e n d e n , prec i s a m e nte , p o r e l rasgo contra r i o , como veremos .
S e h a i n s istido m u c h o , en efecto , desde l a defi n i c i ó n de Spence r , e n
d estacar c o m o caracte rísti ca susta n c i a l l a neces i d a d d e 1 i berar l a energía
s o b rante . Pese a obj e c i o n es y d i sti ngos , es asombroso e l derroch e d e ener­
g ías de a l g u nos a n i m a l e s , como los pri m ates , a l j u g a r ; y nos pasma q u e los
n i ños , e ntre cuatro y seis años , por ejem p l o , corran y bu l l an i n cansab l e­
m e nte . La l i berac i ó n de energ ía es u n aspecto p u ramente expansivo . S i se
q u i e re , u n a fuerza i m p u l sora q u e i n c ita a l j u e g o , y hasta u n a cond i c i ó n para
c i e rtos j uegos de natu ral eza muscu l a r .
Pero creemos q u e n o exi ste j u e g o p rop i a m ente , s i no se recoge l a onda
expan s iva , e n cauzando l a energía en a l g u n a d i recc i ó n l i bérrim amente e l e­
g i d a , eso s í , pero mod u l án d o l a e i ntentanto hacer a l go con e l l a . Es d ec i r ,
q u e m ej o r q u e e n l a expansión, cons i sti ría en l a expresión d e l suj eto a tra­
vés d e l dom i n i o de la e n ergía , lo que va l e tanto como i m p l i car un c i e rto
aprend i zaje p e ro , sobre tod o , la fasc i n ac i ó n de senti rse actuante y causa
del d o m i n i o ejerc i d o sobre e l m ed i o , fís i co o h u m a n o .
L o q u e e n e l p l ano s u bj etivo es gozo y p l e n itud de autoafi rmac i ó n , se
traduce objetivamente por patrones de acc i ó n , destrezas y éxitos , es d ec i r ,
res u l tados i n d i cado res o confi rmadores d e l l o g ro . Puede i m a g i narse q u e ,
a l h a b e r c i frado en ta l e s objetivos l a m eta d e l a acción , e l a l canzarl a sea
causa de l a p l en a defl a c i ó n , l i berando a l j u g ador d e ten s i ones y esfu erzos ,
y g ratificándo l e con sensaciones d e t r i u nfo y de descans o , que hacen ape­
tec i b l e la repeti c i ó n del c i c l o .
E n este capítu l o co n s i deramos e l sentido expans i vo en l a s defi n i c i ones
d e l a expre s i ó n l úd i ca , bajo tres aspectos i m portantes :

4.1 . Li berac i ó n d e l excedente e n e rgéti co.


4.2. Expres i ó n , autoaf i rm ac i ó n .
4.3. Conativi dad , s e nt i rs e caus a .

U n s e g u n d o aspecto qeneral d e l a ten d e n c i a expans iva se traduce en


aventura y exploración. E l contraste n o es ahora meramente causa l . La
m od u l a c i ó n del f l ujo d e l a acc i ó n no se produce por i m p u l sos conativos y
m ecan i s mos emoc i o n a l es s o l a m e nte , s i no q u e se agregan señales i nfor­
m ativas , se anti c i pa n h i póte s i s y se p rovocan su cesos . La emoc i ó n de l o
i nc i e rto prov i e n e d e q u e e l juego no c onsi ste tanto e n forzar s ituaci o n es
de t r i un fo seguro, cuanto en desencade n a r otras fuentes de energía , d ete r­
m i n antes de eventos i m p revistos , frente a los c u a l es se ponen a prueba
capac i d ades y h a b i l i dades de índo l e anti c i oatori a . La sensación tri u nfante
p roven dría ahora d e re l aj a r l as ten s i ones de pe l i g ro , m i ed o , a n s i edad , et­
céte ra , l o q u e tend ría a n á l ogo efecto g rati f i cante .
Las definiciones del juego 61J

D i sti n g u i remos tres tipos, s i g u i endo l a l ínea d e m ayor contro l rever­


s ivo :
4 .4 . Exp l o rac i ó n , aventu ra.
4.5. Experi m entac i ó n , ensayo .
4.6. Pref i g u rac i ó n , i n i c i ac i ó n .

4.1 . Excedente de energía

U n a de l as teorías favoritas d e l juego es l a q u e l o i nte rpreta como so­


brante de e n e rg ía y neces idad de actu a r : u s e jue ga porque l as actividades
del trabajo h a n d ej ado u n capital d e e n e rg ía i ntacto » (55-93 ) ; e l j uego es,
s e n c i l l am ente , un escape ( «release») del esfu erzo d e adaptac i ó n ( 1 3-43 ) :
u n a l i berac i ó n d e l excede nte de energía .
Bowen y M itche l l l a comenta n : u E I verdadero autor d e l a teoría es des­
conoc i d o . A l g ú n autor la s i tú a e n los t i e m pos d e la anti g u a G re c i a y entre
l os f i l ósofos esto i cos . . . pero n o está comprobado . C i e rtam ente , aparece en
la l ite ratu ra pedagóg i c a a ntes d e Sch i l l e r y Spencer. Por otra parte , Spencer
la exp l i ca d e modo d i fe re nte q u e Sch i l l e r . . . Este l a m e n c i o n a en sus u Car­
tas sobre l a educac i ó n estética de l a H u m a n i d ad » : « E l a n i m a l trabaj a cuan­
do una privac i ó n es el m otor de su acti v i d a d , y juega cuando su motor es
la p l e n itud d e fuerz a , cuando su exhuberante e n e rg ía le i ncita a la ac­
c i ó n » ( 54-242) .
Spencer l a comenta a s í : « Cuando l a rese rva d e fuerzas d e q u e s e d i s­
pone e n cada caso no ha s i do agotada com p l eta m e nte por l as exi g e n c i as d e
l a v i d a , l as e n e rg ías t i e n e n q u e buscar u n a s a l i d a ; p o r esto se descargan
e n act i v i d ades que no van d i ri g i das a m etas rea l e s , es deci r , e n el j u e­
go » (64- 1 5 ) . E l j u ego es u n a s i m p l e actividad caracte rizada por u n a fu n c i ó n
d e l i berac i ó n - o d e compensaci ó n- d e u n a energ ía exces ivamente con­
tro l a d a .
M u chos j u egos i nfanti l e s . enti ende Wa l l o n , « Se exp l i ca n p o r l a s i m p l e
neces i d a d d e actua r sobre e l m u ndo exte r i o r ,, (63- 1 3 ) . Y Froebel l o cons i ­
d e ra c o m o mode l o d e l a v i d a h u m a n a , e n cuanto q u e perm ite u n desp l i eg u e
l i bre d e e n e rg ías . « E l n i ñ o , d i ce n Gese l l e l l g , pone su a l m a entera y todas
sus e n e rg ía e n los m o m entos d e juego » ( 1 7-36) . Y res u m e M i l l a r , « es ex­
pres i ó n de u n a e n e rg ía exu berante , red u n da nte , q u e es as i m i s mo origen d e
todo arte » (63- 1 3 ) .

4.2. Expresión, autoafirmación

« El j u e g o desarro l l a l a fac u l tad de expres i ó n » (52- 1 57) . Es más ; « es l a


for m a privi l e g i ad a d e expre s i ó n i nfanti l » (40-9 ) . « E l n i ño expresa s u s pos i ­
b i l i dades a través d e l juego , y a través d e l j u eg o s e h a l l a a s í m i smo y a los
d e m ás » ( 1 -76) . « En e l espíritu d e l n i ño q u e juega, es ante todo u n a prueba
d e s u p e rso n a l i dad y una afi rmación de sí,, ( 2 0-24) . « Expresa , más q u e n ad a ,
ese orgu l l o h u m an o s i n e l c u a l e l hombre n o se ría más q u e u n a n i m a l
c o m o l o s otro s ,. (24-2 1 1 ) .
62 Francisco Secadas Marcos

U n a actividad .. q u e l e rec rea , l e ayud a a constru i r y e l aborar s u m u ndo


exte r i o r , a desarro l l ar y encauzar sus pos i b i l i dades » , como l o defi n e Au rora
M e d i n a ( 74-5 ) , n o puede menos d e ser una forma e m i n e n c i a l d e la expre­
s ió n persona l . Al re l a c i o n arse con la m áx i m a pos i b i l i dad d e am p l i ac i ó n
d e l a esfera d e l yo , e l j uego p u e d e ofrecer l a oportu n i dad d e h a c e r reac­
c i on a r i n sti ntos repri m i dos , y por e l l o , " l a tera p i a por m e d i o d e l j u ego se
f u n d a en que éste es el m e d i o n atu ral d e l n i ño para la autoexpres i ó n »
(Axl i n e , 3 ) .
E l j u e g o , s e g ú n C l apared e , citado p o r P i aget, « ti e n e p o r fu n c i ó n perm i ­
t i r a l i n d iv i d u o rea l izar su yo , desp l egar su perso n a l i d a d , segu i r momen­
táneamente la l ín e a d e s u m ayor i nterés , en e l caso d e q u e no pueda hacerlo
por m ed i o d e l as activi dades s e r i as » ( 70-2 1 6) . « E l h o m b re , e n su ca l i dad de
s e r q u e juega (horno ludens : H u i z i nga) , debe afi rmar a l eg re m e nte s u ser
e ntero » (43-290) . G ra n parte d e l com porta m i ento d e j u ego del n i ño pequeño
d e riva d e s u esti l o d e m ovi m i ento y co n s i ste e n la exp l o rac i ó n y aprove­
cham i ento de s u s capaci d ades para la acc i ó n » (94- 1 08) .

Como d i ce R a m bert , « para perm iti r a los n i ños exp resar l o q u e pasa
e n el fondo d e s í m i smos , y aque l l o d e l o que sólo t i e n e n conc i e n c i a oscu ra ,
debemos l l evarlos a l terreno de l a expres i ó n , q u e es e l s uyo prop i o , e l de
la acc i ó n s i m bó l i ca » . « J ugando , e l n i ño se reve l a e n todo su frescor, en
toda s u espontan e i dad » ( 3 7-92 ) . Y Zu l l i g e r : « e l j u ego . . . i nventado l i bremen­
te es , h a b l ando con p rop i edad , e l l en g u aj e d e l n i ñ o » ( i b i d ) .

« H ay u n a d ifere n c i a fundamenta l , d i ce Vayer, e ntre e l juego d e l a n i m a l


y e l d e l n i ño , y es q u e l a actividad l ú d i ca d e l a n i m a l es m e ramente fu n c i o­
n a l , m i e ntras q u e l a d e l n i ño va conv i rt i é ndose progresivamente en expe­
r i mentaci ó n d e sí y d e l m u ndo exte rno a través de s í m i s mo » (90- 1 7) .

E n expres i ó n d e C h ateau , « entre los va l o res más i nteresantes d e l j u e­


go . . . f i g u ra e l senti rse causa de a l g o , l a afi rmac i ó n d e su yo como d i sti nto
de l a s cosas q u e lo rodean » ( 74-5) .

4.3. Conatividad, sentirse causa

« S i m i ramos a lo q u e constituye la e s e n c i a d e l j u ego , vemos en él u n a


g ra n fuerza i m pu l s iva . . . ,, (80- 1 9 ) . La actividad es u n a cual i d ad i n he rente a
l a n atu ral eza d e l j uego . . " (80-2 1 ) . Para que pueda h a b l a rs e de j u ego es
.

m e n ester que exi sta un c i e rto g rado d e activ i d ad . . . Que n o s e l i m ite a


m a nten e r e l f l ujo vivenc i a l » (80-23) . " . . . Exi ste u n i m p u l so o r i e ntado i n m e­
d i atamente a esta acti v i d ad , u n i m pu l so q u e se h a l l a e n l a base de este pro­
ceso » (80-2 0 ) . " . . . No es un p roceso n etam ente d e l i m itado , lo q u e debería
acontecer si se d e b i ese a un i m p u l s o específi co » ( i b i d ) .

« Es i ncorrecto d ec i r q u e e l j u ego es u n a actividad s i n obj eto ; para e l


n i ño es u n a activi dad i ntenc i o n ad a ; p o r ejem p l o , g a n a r . . . E l propós i to es
aceptado antes de e m peza r " (Vigotsky, 1 3-552 ) . " . . . Es la exper i m entaci ó n
Las definiciones del juego 63

por el p ro p i o suj eto de l as cua l i dades conativas de l a estructu ra d e l hom­


bre, exub erante , p l ásti c a , a b i e rta a l mundo y com u n i cativa ( G e l e n , 80-266) .
Para Shopen h a u e r , l a i d e a rad i c a l d e l a conex i ó n causal depende d e l a
vo l i c i ó n y descansa e n e l l a . « Este i m p u l so motor, d i ce G roos , encuentra s u
expres i ó n e n e l p l acer d e s e r y senti rse cau s a , q u e yo consi dero esenc i a l
e n e l j u ego » ( 79-80) . Este m atiz e s recog ido p o r P i aget.

4.4. Exploración, aventura

« El j u e g o , afi r m a M i l l a r , es e l m ed i o de q u e se va l e el n i ño para expl o­


rar y afrontar e l u n iverso q u e l e rodea y para aprender l a coord i n a c i ó n fís i c a
y e l uso d e l o s s í m bo l os y d e l a fantasía » ( 63-206) . « Es u n m e d i o , recal c a
J e rs i l d , por e l c u a l e l n i ño p a s a d e l o conoc ido a l o desconocido e i n c l uso
a l o n o p robad o » (46-460) .
« E l mono j oven exp l o ra e l e ntorno pero no en son d e j u e g o , a l pri n c i p i o .
L a p r i m e ra respuesta a o bj etos extraños o a sucesos . . . es d e g ra n caute l a »
( 1 3-3 1 7) .
H utt, e n camb i o , « d i sti n g u e e ntre exp l orac i ó n y j u ego, desde e l mome nto
q u e adm ite u n a exp l o ra c i ó n d i recc i o n a l , o r i e ntada a los ca m b i os , q u e decae
con e l t i e m p o , y otra objetiva y más d u radera , q u e m i ra a conocer l as p ro­
p i edades de los obj etos . El j u ego s ó l o ocu rre en un m e d i o fam i l i a r , cuando
s e conocen l a s p ro p i edades d e l obj eto de ntro de este m e d i o , d e donde
deriva re l ajac i ó n y var i ab i l i d ad d e los ensayos » ( 1 3-2 1 1 ) .
Sch i l l e r refu e rza esta cond i c i ó n de ensayo , a l observar en los c h i mpan­
cés los i ntentos d e u n i r bastones o e m b uti r cañas para constru i r una vara
más l arga . E n ta l e s e ns ayos , « l a pres e n c i a de l a ejecu c i ó n l úd i c a es un
req u i s i to para l a s o l u c i ó n » ( 1 3-234) .
Otros , como R u s s e l l , s u b rayan esa parti c u l a r con d i c i ó n d e l j u e g o , d e
asom arse a l pe l i g r o . « E l i m p u l so a l a vive n c i a de u n pe l i g ro v i t a l s ería e l
verdadero a c i c ate d e l j u eg o , observa p o r su pa rte H a i g i s ; m e d i ante s u rea l i·
zac i ó n se hace e l n i ño prog res ivamente consc i e nte de s í m i s m o » ( 80-262) .
S i e l párrafo ante r i o r desem boca e n los cuentos d e hadas , e n éste nos
asomamos a l o s cuentos d e m i ed o . Una teoría d e l j uego debe exp l icar por
qué causa p l acer j u g a r con fueg o , desafi ar e l pe l i g ro , escuchar rel atos q u e
e r i z a n e l p e l o . P a r a n osotro s , n o es e l fuego c o n l o q u e juega e l n i ñ o ,
s i no con e l miedo a l fuego: jugaría a «Sentír miedo tolerable », para « dej ar
d e senti r m i edo » , u n a vez q u e l o «suprima», es dec i r , q u e l o supere , m e­
d i ante e l dom i n i o de l a s h ab i l i d ades y defensas que l o hacen i nocu o , y me­
d i ante la capac i dad d e e m b r i d a m i ento d e u n a fa ntasía q u e exagera la ex­
ten s i ó n y e l pavor de l a a m e n aza .
Escucha r h i stor i as de q i g antes , ogros y bas i l iscos susc ita u n m i edo
q u e s e ext i n g u e a l acaba r . E l monstruo q u e n o m u ere en e l cuento lo m ata­
mos , poco a poco , en la m e d i d a en que comprobamos q u e n o nos comen
64 Francisco Secadas Marcos

e n l a ca l l e , n i s i q u i era e n e l p a rq u e ; a u n q u e d e eso . . . acaso ya no estemos


tan s eg u ros . Y por eso h a b rá q u e s eg u i r l eyendo re l atos y n ot i c i as d e
as al tos , ases i n atos y c r í m e n e s .
D e ntro d e l re l ato m i s m o , s e van e l i m i nando efectos terroríf i c o s , cada
vez q u e s e escuch a n : « e l og ro, a l fi n a l , se compadecerá , no hay q u e senti r
tanto m i ed o , h asta resu l ta s i m páti co ; l a bruja caerá a l horno y s e abrasará ,
n o es tan tem i b l e . . . ,, La p rop i a " l ó g i c a apre n d i d a d e l cu ento s u m i n i stra
anti c i pa c i o n es que van cerrando l os c i rcu itos del m i edo y fac i l itando su
d om i n i o . H asta que s e l o g r e , s e seg u i rá j u g ando . . .
E l j u ego puede s e r u n m étodo d e acabar (wo r k i n g over) constante m e nte
y as i m i l a r e n deta l l e ( p i ecemea l ) una exper i e n c i a q u e ha s i d o demas i ad o
a m p l i a para s e r as i m i l a d a d e u n g o l p e . U n a exper i e n c i a p e n o s a s e repite
e n el j u ego m i entras todavía n o está dom i n ad a , y l a repeti c i ó n ayud a a g a­
n a r m aestría y d o m in i o sobre l a exper i e n c i a . Entonces puede olvidarse e l
asu nto , y e l n i ño p i e rd e s u i nterés por e l j u e g o . Este uso d e l j u ego (v.g . , e n
e l ej e m p l o d e l denti sta) s e r e l a c i o n a estrechamente con e l concepto tera­
péutico d e a breacc i ó n . . . . M u chos n i ños encuentran espontáneamente ma­
n e ras d e l i q u i da r s u a ns i edad (48-38) . Recuérdense l as d anzas de l a m u e rte.
S e d a e n e l j uego d e aventura u n a cond i c i ó n objetiva -e l pe l i g ro- y
otra s u bj etiva -l a caute l a- , q u e contrastan con l a fam i l i a r i dad apac i b l e
exi g i d a com ú n m e nte como actitud de j uego. S i n e mbargo , parece i n n e g a­
b l e q u e l o s chava l es preado l e s ce ntes , a l menos , j u egan a afrontar l o i g n oto
y a desaf i a r el r i es g o . ¿ Có m o resolver la paradoja y fund i r ambas n o c i o n e s
d e juego e n u n a m i s m a red o m a ? ¿ Cómo vertebrar éste y otros p a r e s d e
defi n i c i on e s a ntag ó n i cas e n u n a médu l a co m ú n ?
Nosotros , s i g u i endo l a h i pótes i s « term i n ativa » d e l a h ab i l i d ad , pensaría­
mos que el m u chacho pone a p r u e b a , tam b i é n aqu í , un apre n d i zaj e reci e nte ,
j u nto con otras h a b i l i dades ante r i o re s . Ya sabe a nt i c i pa r i m ag i n ar i a m e nte
p rocesos ; está apre n d i e n d o a com b i n a r expe r i e n c i a s , a u rd i a r l as en esque­
m as cons i stentes y a p reve r y a d e l antarse a los aconteci m i entos , tam b i é n
p o r coheren c i a , p o r i ntu i c i ó n , i n c l uso i n d u ctivamente . Este es e l j u ego :
anti c i parse a l o q u e va a o c u rr i r , reacc i o n a r a l reto d e l entorno . . . ; o de l a s
personas , tratándose d e l o proh i b i d o . . . Acabar d e pensar i n d uctivamente ,
red u c i e n d o e l p roceso de pensam i e nto a l deste l l o i n stantáneo d e l a i ntu i ­
c i ó n . E l res u l tado es « Vivi r tranq u i l o e l pe l i g ro » . Es d ec i r , q u e s ó l o l o su­
p e rará después d e jugar con é l . I g u a l que l os pequeños d i sfrutan con los
re l atos d e m i edo . . . para s u p e rar l o .

4.5. Experimentación, ensayo

A l g u nos ven en e l j u e g o u n i nsti nto de exp l orac i ó n . A m e n u d o , juego


se e m p l e a como térm i n o g e n é r i c o , y exploración, como un tipo de juego .
Así o p i n a H utt. Lore n z , i g u a l W e l n a y Thorpe , se m u estran de acuerdo con
Bally e n " l a i ndepe n d e n c i a del aprend izaj e exp l orato r i o (curiosidad) frente
a l as exi g e n c i as m o m e ntá neas , por ej em p l o , d e h a m b re ; es deci r , respecto
Las definiciones del juego 65

al motivo d e l apetito ( 1 3-88 ) . Según M i l l a r , el j u ego t i e n e por fi n a l i dad l a


exp l o rac i ó n y ej ercitac i ó n j u nto c o n l a exp l o ra c i ó n d e hab i l i d ades ( 63-9 3 , 96) .
Y , añade Fage n , « puede defi n i rs e como exp e r i m entac i ó n pers i stente , ma­
n i pu l ativa o l ocomotr i z , con obj etos , con e l m e d i o o con s i g o m i s m o y con
otros o rg a n i s mos » . De a h í , que i n c l uya m u c h as act i v i d ades i n úti l es e, i n­
c l u s o , no adaptativas ( 1 3-97) . E l j u ego es l a forma i nfanti l d e l a capac i dad
h u m a n a para manejar la expe r i e n c i a m ed i ante la creac i ó n d e s ituaciones mo­
d e l o y para d o m i n a r la rea l i dad m e d i a nte el expe r i m e nto y el p l aneam i ento »
(28-70) .
R e p rese nta , d i ce J o l l y , « U n a oportu n i dad para ensayar com b i n aciones
d e conducta q u e n o se probarían bajo pres i ó n fu n c i o n a l » ( 1 3-38) . E l c itado
Fagen adm ite que pueda defi n i rse p rovi s i o n a l m e nte como una conducta
ó pt i m a de aprend i zaj e exp l o rato r i o , pero q u e « no s i rve i n m ed i atamente
a f i n e s ad aptativos , como son la supervive n c i a , el mante n i m i ento o la re­
producc i ó n » ( 1 3-99 ) ; es d ec i r , se ría u n a exp l o ra c i ó n red u ndante , no s u pe­
d itada al resu ltado y, por tanto , exenta de la neces i d ad de un objetivo . Así
el j u e g o se convi e rte en un aprend izaje en campo re l ajado , l i b re de con­
tro l . Y, por e n d e , exe nto d e la necesidad d e term i n ac i ó n efi caz , antes b i en
« movi d o p o r u n a i n c itac i ó n pers i stente a l a exp l orac i ó n , s i q u i e ra sea b reve ,
y por u n desequ i l i b r i o re ñ i do con cu a l q u i e r exi g e n c i a pero ejecutado con
p l e n itud d e e ntreg a » ( 1 3- 1 0 1 ) . En l os expe r i m e ntos d e H utt , e l suj eto ex­
p l orab a , en u n p r i m e r m o m e nto , el obj eto m i s m o ; y en u n a segunda fas e ,
e n s ayaba l o q u e podía hacer c o n e l obj eto . Esta s e g u n d a fase es l a q u e H utt
i dentifica con e l j u ego ( 1 3-2 1 3) .
E n t i e n d e Leacock por j u ego i nfanti 1 " l a m a n e ra consci entemente orga­
n i zada ( p atterned) como los n i ños expe r i m e ntan con su m i edo soc i a l y fí­
s i co y con s u s h ab i l i d ades , y como los r e l a c i o n a n » ( 1 3-466) .
Para H utt esta exp l o ra c i ó n es más divergente q u e específica ( 1 3-2 1 3) .
« La exp l o ra c i ó n divergente o , pud i é ramos d ec i r , divertida s e enti ende por
Hebb como un i ntento d e evitar l o s estados d e monoton ía y de excitac i ó n
baj a . F i s ke y M ad d i l a i nterpretan c o m o u n i ntento d e vari a r l a esti mación ,
con e l f i n d e soste n e r u n c i e rto n ive l de activac i ó n . Y B e r l y n e , como u n
esfu e rzo por d o s i f i c a r l a e ntrada de esti m u l ac i ó n sensori a l , para evitar u n
estado d e a b u r r i m i e nto o d e a lta exc itac i ó n . La exp l o ra c i ó n i ndagadora,
específica, por e l contra r i o , busca red u c i r la i n ce rti d u m b re y a m i norar la
exc itac i ó n o activac i ó n prod u c i d a por la novedad o l a com p l ej i dad de la
esti m u l ac i ó n . E l j u ego aparece , por e l l o , más consonante con la exp l o ra­
c i ó n d ive rti d a o d i vergente q u e con la específica o i ndagadora ( i b i d ) .
Esta o b s e rvac i ó n se h a l l a de acuerdo con l a de Lore n z , según e l cu a l ,
e l j u ego s e m a n i f i esta en fo rma más d estacada en l as especies q u e com­
b i n a n un m ín i mo equ i po d e movi m i e ntos i n sti ntivos con un m áxi mo de
apren d i zaje exp l o rato r i o . Como res u m e H utt, s ó l o t i e n e l u g a r en u n m e d i o
conoc i d o , y c u a n d o e l a n i m a l o e l n i ño s e percata d e q u e conoce l as p ro­
p i edades d e l obj eto en este m e d i o envo l vente . . . En e l j u ego se cam b i a e l
é nfas i s o i m po rta n c i a d e l a pregu nta » ¿ qu é hace este obj eto o para qué
s i rve este obj eto ? » por la pregu nta « ¿ qu é puedo hacer yo con este obje-
66 Francisco Secadas Marco5'

to ? » ; es d ec i r , de l a s propi edades d e l obj eto se pasa a l a exp l o rac i ó n de l as


pos i b i l i dades , y d e l uso d e l obj eto a l a actividad exp l o rato r i a ( 1 3-2 1 1 ) .
« La c u r i os i d ad , s u g i ere Ki rkpatr i k , se puede descri b i r como u n apetito
d e expe r i e n c i a s n u evas . En e l n i ño todo es n u evo , conque todo es i ntere­
s ante » . Y concl uye q u e el j uego i nfanti l « es u n a actividad exp l o rato r i a , con­
t i n u a y person a l » ( 1 7-32) .
Parece , s e g ú n M add i , q u e l a neces idad d e variación s e m a n i fi esta d e
tres m a n e ras :

1. Deseo d e u n a m b i e nte cam b i a nte . Se perc i b e pasivamente .


2. C u r i o s i dad q u e causa l a exp l o rac i ó n activa .
3. Uso activo d e l a i m a g i n a c i ó n y procesos cog n i tivos para produci rse
i d eas n u evas , o ri g i na l es y esti m u l a ntes .

E l segundo facto r e q u i va l e a l a exploración; e l tercero , a l a experi­


mentación.
Ya M o ntesori s e ñ a l ó , en l o s j u egos i nfanti l e s , j u nto a l a s característi cas
d e i nfati g ab i l i d ad , g u sto de la repeti c i ó n , tranqu i l o acop i o d e cosas y he­
chos , y una j u b i l os a a l eg ría al rea l i zar u n descubrimiento (43- 1 42 ) . « Experi­
m e ntar d i fere ntes p l anos d e acc i ó n y d e g ravitac i ó n , d i ce por s u parte
Sch i l d e r , es u n a fu n c i ó n i m portante en el juego p r i m itivo de l o s n i ños »
(83-2 1 1 ) .
" Los o rg a n i s mos t i e n e n q u e asegurar su postu ra y aseg u rarse l a l i ber­
tad de movi m i entos . N eces itan superar pos i b l es pe l i g ros . . . Se pueden ob­
s e rvar estos patrones d e acc i ó n en el j u e g o , donde se prueba el equ i l i b r i o
y l a s eg ur i d a d d e l a postu ra . M u chos j u egos i nfanti l e s con s i sten en pro­
vocar un l i g e ro pe l i g ro d e desequ i l i b r i o , que es compensado i n m ed i ata­
m ente (83- 1 68) . N o ra ( c u atro años) y R ita (ci nco años) d i sfruta n h ac i endo
caer s u s j u g u etes . . . Son ej e m p los de u n a experi m e ntac i ó n activa d e la
g ravedad . (83-30) .
. .

Explorar d i ce más re l ac i ó n con l a novedad d e l obj eto o con l o i g noto


d e l j u g a r . Experimentar supone u n a i ntención de red u c i r e l efecto sorpren­
d e nte del obj eto En este caso la curiosi dad es más pers i stente , menos
a n ecdóti c a , más cog n itiva y específica . As í , los roedores exp l oran un l ugar
n u evo , pero n o u n obj eto n u evo ; en u n a s ituac i ó n fam i l i a r los n i ños , a l re­
vés , c u r i osean un obj eto n u evo en un l u gar conoc i d o , pero no s i enten gusto
de exp l o rar un espacio n u evo » ( 1 3-2 1 3) . Acaso, pensamos , esta observac i ó n
d e Cori n e H utt d e p e n d a d e l a edad . Esta d i ferenc i a , s i n e mbargo , n o s ó l o
a puede prese ntar u n s e s g o e n e l énfas i s b i o l ó g i co d e p r e s a a predado r » ,
como q u i ere d i ch a autora , s i no i m p l i car procesos d i fe re ntes , i nc l uso en e l
a n i m a l , s i como apu nta Fag e n , e l comporta m i e nto l ú d i co puede descr i b i rse
como a u n t i p o extraord i n a r i o d e i nvesti gación rea l i zada por los a n i m a l es •
( 1 3- 1 03 ) . H ay j u egos , d i ce M i l l ar , que en e l n i ño de be n con s i de rarse com­
p en s ato r i os . Otros , como los de f i cc i ó n , pueden constitu i r un ensayo de
a l g o que el n i ño ha expe r i m e ntad o » (63- 1 39) .
Las definiciones del juego 67

No s ó l o hay a l go de exp l o ra c i ó n en el juego a n i m a l , s i no bastante d e


j u ego e n l a c u r i o s i dad h u m a n a , s i n exc l u i r l a c i entífi ca. U n s a b i o e n s u l a­
borato r i o n o es s ó l o u n teó rico , s e g ú n M m e . C u ri e ; es , además , u n n i ño
e ntre fenómenos n atura l e s q u e l e fas c i n a n como u n cuento de hadas .
" Toda i nvesti g a c i ó n m ateri a l , observa Lo renz , verificada o d i r i g i da por
u n c i e ntífico h u m a n o es conducta i n q u i s itiva , conducta apetitiva e n actu a­
c i ó n l i b re . En este sentido es comporta m i e nto l ú d i co . N ad i e q u e haya ex­
peri m e ntado en sí m i s m o l a s u ave trans i c i ó n desde el juego c u r i oso i nfanti l
a l a o b ra d e l a v i d a c i e ntíf i c a , pondrá en duda l a identidad fu n d a m e nta l
e ntre j u ego e i nvest i g ac i ó n » ( 1 3-95) . Para P i aget, como ya v i m o s , l a activi­
dad s e r i a del c i e ntífico estaría e n e l expe r i m e nto ; l a as i m i l ativa o l úd i ca ,
e n l a deducc i ó n . S eg ú n s e m i re , s e l l eg a , con Lorenz, a concl u i r l o con­
trar i o : que experi m e ntar es el j u ego que l l eva a la teoría . Pero todo es
rel ativo o, m ej o r , recurrente , como acaso veamos .

4.6. Prefiguración, iniciación

Teorías como l a de G raos , seg ú n l a s c u a l e s el juego es un ej e rc 1 c 1 0


preparato r i o , i nterpretan e l j u ego e n fu n c i ó n d e l futu ro , y a q u e p o n e n e l
ace nto e n q u e « en e l j u ego s e puede preparar l o q u e está p o r l l egar
a ú n » ( 64- 1 9 ; 1 -74) , W . Ste rn añade q u e s i rve , además , d e pred i c i ó n anti­
c i pada y « posee n o sólo v a lor d e expres i ó n d i agnósti ca, s i no tam b i é n va l o r
pronóst i c o , p u d i endo s e r cons i d erado c o m o u n a fase prev i a » ( i b i d . ) . A parti r
d e l a edad d e 3 años , « e l n i ño , d i ce C h ateau , s i ente deseos de s e r m ayo r ,
y trata d e rea l i zar este d e s e o , sobre tod o , m e d i ante e l j u ego d e p e rso­
n aj e s » (80-25 1 ) .
Como e n j uego , aparecen más ade l ante formas anti c i patorias de con­
d u ctas , sobre todo e n p ú b e res y adol escentes . Ensayan a l u s ivamente e l
conten i d o , s i n i nten c i ó n cons u m ato r i a , e s dec i r , j u egan a probar destrezas
y h á b i tos con ante l ac i ó n , y a ejercitar la capac i d ad prop i a e n expe r i e n c i as
i m itadas ; exp l o ra n con caute l a c i e rtas fo rmas de obrar vá l i das para e l
futuro d e s u v i d a , e n u n a espec i e d e actividad conto r n a ! úti l p a ra e l
ad i estra m i e nto . P o r ej e m p l o , s e col oca p o r u n a s horas d e p i nche e n u n
ta l l e r o e n u n a t i e n d a , o vende periód i cos para ganarse u n d i n e ro q u e gas­
tar , pero s i n contraer co m p ro m i so s e r i o . Se echa novi a , p e ro « Co m o por
juego » y para « fard a r » ante s u s compañeros , etc . Ensaya , e n s u m a , con­
d u ctas a d u l tas s i n arrostrar l os efectos prop ios del acto , desencad e n a l as
s ituac i o n es s i n afrontar l as consecu e n c i a s , en u n a fo r m a l ú d i ca e i rres­
ponsab l e que hemos des i g nado iniciación. (85) .

5. RIVA LIDAD COMEDIDA

Tanto la e n e rg ía como l as h ab i l i d ades pu estas en ej e rc i c i o d u rante e l


j u ego sufre n , c o n e l t i e m p o , transformac i ones .
La e nergía expans iva se m a n i f i esta en l a actividad y s e recu p e ra e n
68 Francisco Secadas Marcos

l a s e n s ac i ó n de causatividad d e l agente , y e n l a autoaf i rm ac i ó n . Luego


s e can a l i z a y s e hace i nterm itente y cauta , e n la aventura y e l exper i m ento ,
q u e s o n s u for m a contro l ad a .
L a s h a b i l i dades , l l egadas a u n g rado d e pe rfecc i o n a m i ento , necesita n
u n contraste esti m u l ante , y entran e n compet i c i ó n c o n l as d e l riva l . U n
p r i m e r contro l es d e m e d i d a comparativa , q u e , d e paso , s e ñ a l a los l ím ites
d e l ve n c i d o como los del t r i u nfante . La riva l i dad m u lt i p l i c a la pote n c i a a
través d e l g ru p o , y da reso n a n c i a co l ectiva a l a peripecia i nd i v i d u a l .
Las reg l as moderan y d o s i f i c a n l a e n e rgía b ruta , encauzando l a ha­
b i l i dad h a c i a fi nes comparti dos . E l juego tras l ad a su i nterés desde l a ha­
b i l i dad p e rs o n a l a l reto del otro ; desde la g l o r i a i n d iv i d u a l a l tri u n fo d e l
equ i p o ; desde l a fuerza y ag i l i dad a l a reg l a y l a cooperac i ó n .
Lo trascendente d e esta faceta es q u e los j u egos soc i a l es resu ltarían
del hecho d e q u e e l perfec c i o n a m i e nto d e la h ab i l idad req u i ere la presen­
cia del otro , y p l a ntea la riva l i d ad . La reg l a es la con d i c i ó n . E l res u l tado
es la cooperac i ó n con el equ i po y la compet i c i ó n nob l e y caba l l eros a , es
d ec i r , conforme con l as reg l as d e l juego. A través d e e l l a s , aprende el
m u chacho l a convive n c i a soci a l .

5.1 . Lucha y triunfo

El afán de triu nfo es u n a ca racte rística de los j u egos , y nota sus­


tan c i a l de l o s competitivos .
« E l espíritu de l u cha y competitiv i d ad , s i no puede desarro l l arse nor­
m a l m ente , aparece en e l juego » (63- 1 3 ) . P i aget reg i stra como i mportante
esta ca racterísti c a e n el tercer estad i o , reconociendo en l os j u egos com­
petitivos la neces idad d e « g a n a r » , « e l hecho de triu nfar sobre los demás » .
Ento n ces e l n i ño s e esfu e rz a , ante tod o , e n l u char con sus com pañeros ,
o b s ervando reg l as co m u nes (55-39 6 ) .
« E l j u ego no es s ó l o sati sfacc i ó n d e l os deseos , s i no tam b i é n tri u nfo y
d o m i n i o sobre l a rea l idad frustrante , g rac i as a l a proyecc i ó n de los p e l i ­
g ros i nternos sobre e l m u ndo exte r i o r » ( M . K l e i n , 53-58) .
« Apenas h a apre n d i d o e l n i ñ o a m ante n e r e l eq u i l i b r i o a l a n d a r , pasa
a com p l i ca r e l prob l e m a , i ntenta n d o andar sobre p reti l e s y tab l ones o
e n c a ra m arse a u n a tap i a » ( 58-34) .
En esta característi c a se fu n d a u n a de l a s formas o categorías de j u e­
gos reg i strada en n u m e rosas c l a s i f i caciones , l a de juegos de proezas:
s a ltar más , l anzar una p i edra más l ejos , devo l ve r más rebotes . . . tri u nfar,
e n d ef i n itiva, sobre e l contri n cante (20-2 1 ) .

5.2. Competición, rivalidad

" M ed i ante e l j u e g o , se adq u i e re e l contro l de l a agres ividad . Por


ej e m p l o , e n los monos se reduce la i nten s i dad d e l ímpetu agres i vo y s e
tras l ad a d e l o s suj etos i ntragrupo a l o s extrag rupo » ( 1 3-494) .
Las definiciones del juego 69

« Los com p a ñ e ros de j u ego d e l g ato , l o q u e aportan general m ente es


la riva l i dad » ( 1 3- 1 63) . « En l os c h i cos d e la tercera i nfanc i a , los j uegos re­
m e d a n con frecue n c i a bata l l as y persecu c i ones » (20-2 1 ) .
La p e l ea y l a aga rrada e n e l n i ño presenta n , como e n m uchos a n i m a l es ,
u n c ua d ro extra ño e n l a conducta auténticam ente hosti l : l a agarrada m i s m a
es u n a s i m u l ac i ó n de l u cha ; e l s a ltar c o n a m bos p i es e n forma repetitiva ,
l a r i s a y l a « cara de j u ego » , transforman l a s ituac i ó n en b rom a , i nterpre­
tada como tal por los socios de j u e g o .
« Las conductas q u e concl uyen en u n a separac i ó n m ayor q u e a l com i en­
zo del contacto perso n a l , pueden l l amarse ago n i stas (de l ucha) ; m i entras
aque l l as otras conductas asoci adas a la n o d i spers i ó n , pueden l l amarse
j uegos . P e l e a y j u ego se d i fere n c i a rían , según Loi zos , e n q u e « en la p e le a
s e d i s g rega e l g rupo , y e n e l juego se con g reg a » ( 1 3-350 ) .
E l i n fa nte -s ea mono o n i ño- mante n i do e n a i s l a m i ento , n o juega
l ue g o . E l n i ño q u e no j u eg a por fa l ta d e co m p a ñ e ros s e hace autístico
( s e chupa el dedo , se b a l a n c e a , se m ece él s o l o ) . y acusa desarre g l os de
conducta soci a l , se hace ag res ivo , desaf i a n d o a veces s u i c i damente al
suj eto d o m i n a nte d e l g rupo . En l os expe r i m e ntos con a n i m a l e s , l o s c r i a­
dos e n s o l i ta r i o se m u estran i n háb i l es y acaso i mpotentes en e l juego
s exua l , o b s ervándose en a l g u n a ocas i ó n cómo permanecen sentados jun­
to a l a h e m b r a , m astu rbándose ( 1 3-492) . Los monos separados de s u madre
d u ra nte u n período de unos ocho meses , a l reu n i rs e con sus i g u a l es se
conducen ag res ivam ente . Los « n i ños d e m a m á » son rara vez pop u l a res
e ntre los h u m a nos ( 1 3-49 1 ) .
« Los q u e n o juegan hab itua l m ente son extremosos e n mu estras de
a g res i ó n y d e m i edo » ( 1 3-362 ) . En rea l i d a d , l a com peti c i ó n modera la ag re­
s iv i d a d , al desv i a r el i m p u l so h a c i a un obj eto consab i do y en forma con­
ven i d a , es d e c i r , al transform a r la l u cha en j u ego , sometiendo la energ ía
b ruta en n o r m a asoc i ativa .

5.3. Reglas, ley del juego

El j uego se ha descrito m u chas veces como u n a actividad espontá n e a ,


d a n d o por s u p u esto q u e no l o motivan facto res exte rnos . « S i h a y a l go d e
esto , d i ce M i l l a r , es proba b l e m ente todo l o contra r i o , a l m enos en e l caso
d e los a n i m a l es » ( 63-89) . « Los j uegos i nfanti l e s s e caracte r i za n funda­
m e nta l m e nte p o r l a conj u n c i ó n de tres estructu ras , d i ce P i aget : e l ej e r­
c i c i o , e l s í m bo l o y l a reg l a ,, ( 70- 1 53) . Para H u i z i n g a , « e l j u ego es u n a acti­
v i d a d u ocupación vo l u nta r i a que se rea l iza de ntro d e c i e rtos l ím ites de
espacio y t i e m p o , ate n i éndose a reg l a s (55-94) . Warren lo defi n e como
« Un a act i v i d ad o forma d e d ivers i ó n reg i d a por reg l a s defi n i das , que ge­
n e ra l m e nte comprenden a l g u n a riva l idad e ntre i n d ividuos o g ru pos , con
a l g ú n p ropó s i to d ete r m i nado (93) .
E l j u e g o es , en defi n itiva , « U na actividad u ocupac 1 o n vo l u ntar i a que
s e rea l i z a d e ntro de c i e rtos l ím ites esta b l ec i dos d e ti empo y espac i o ,
70 Francisco Secadas Marcosi '

ate n i éndose a reg l as l i bremente aceptadas e i ncond i c i o n a l m e nte s e g u i ­


das . . . » (80-259 ) . « E l j u ego c r e a orden ; más d i ría , es o rde n » ( 64- 1 54) . « I nc l u­
so l os j u egos de azar , pu ntua l i za J ü ng e r , s e r i g e n por u nas reg l as q u e de­
jan todo a m e rced d e la cas u a l i dad » ( 64-63 ) .
Part i c u l a r m e nte « e l j u ego adu lto e s u n modo d e actua r conoc i d o , q u e
puede repeti rse e n fo r m a a n á l og a p o r q u e está s o m etido a reg l as » (80-226) .
" Lo q u e caracte riza a l j u ego de los g randes , s a lvo raras excepc i o n es , es
la obed i e n c i a a una l ey » (24-22 1 ) .
I n c l us o h a b l a ndo d e l o s j u egos i nfanti l es , afi rm a V i gots ky, n o es co­
rrecto defi n i r l o s ó l o por el p l acer que caus a n ; « no hay j uegos s i n re­
g l as » ( 1 3-537) . El j uego basado en la i m a g i n a c i ó n es , en rea l idad , reg u l ado ;
l os j u egos i m a g i n ativos s o n n o rmados , s i n dej a r por e l l o d e s e r s ituac i o­
nes i m ag i n a r i a s . P i é nsese en e l aj edrez. " Todos l o s j u egos con s i tuaciones
i m a g i n a r i a s s o n , a l m i s m o tiempo, j u egos d e reg l a s , y vi ceversa . C reo que
esta tes i s está c l a ra » ( 1 3-54 1 ) .
« Lo q u e caracte r i za l a actividad l ú d i ca n o e s l a e n e rgía e m p l eada , s i no
l a d i recc i ó n espec i a l q u e se da a esa energía » , p i e n s a Chateau (55-94) . Y
e l n i ño esta b l ece p ro nto l a d i fere n c i a entre e l j u ego y l a d ivers i ó n p u ra :
« j u gar no es hacer e l l oco » (24-2 1 1 ) . Están d i s pu estos a segu i r l a s reg l as
i m pu estas p o r e l j u e g o , no por l a autori dad (33 ) . « M uchos j uegos i nfan­
ti l es parecen ceremon i a s , más b i e n que compet i c i ones , s e rea l izan s i n
p r i sas , s i g u i e ndo u n orden , observando unas normas » ( 1 3-394) .
J ustamente , « u n a de l as caracte rísti cas d e l juego es proporc i o n a r l a
oportu n i dad d e e n s ayar reg l as d e aj uste » ( 1 3- 1 8) . A l g u nos auto res , como
C h ateau , ven e n e l juego una expres i ó n d e l l amada a l otro , en part i cu l a r
a l a d u l to , a l q u e e l n i ño i n c i ta y contraría , y a l q u e l u ego ree m p l aza por
la reg l a del j uego (53- 1 4) .
« E l n i ño , a través d e l j u e g o , dejándose l l evar s i n reparo a l g u n o por l a
fantasía y s i n preocuparse por l a rea l idad , e m p i eza , entre 2 y 4 años , a
p o n e r m etas a s u s acc i o n es » (64- 1 9) . « El juego requ i ere orden . Al apar­
tarse d e é l , e l j u e g o s e estropea , l o q u e equiva l e a d e c i r q u e t i e n e sus
reg l as " t 1 3-677) .
« E l j u e g o d e reg l as es l a actividad l ú d i ca d e l s e r s o c i a l izado » (37-80) .
Según P i aget, son com b i n ac i o n e s sensoriomotoras (carreras , can i ca s , bo­
l o s ) o i nte l e ctu a l es ( n a i pes , damas ) , con compete n c i a entre l os i n d iv i ­
duos , s i n l a c u a l l a reg l a s ería i n úti l , y reg u l ados por u n cód i g o tra n s m i t i do
de g e n e rac i ó n en g e n e rac i ó n , o por acuerdos i m provi sados » (70- 1 9 6 ) .
« Con stituye e l j u ego l a oportu n i d ad mejor d e autocontro l d e l n i ñ o »
( 1 3-549) . P o r otra pa rte , « S i u n jugador com ete u n error e n s u s g estos o
p a l a b ras , es correg i d o i n m e d i atamente por e l grupo » ( 24-22 1 ) . « El j uego
e n s e ñ a fác i l m e nte a l n i ño l a s reg l as y conve n c i o n e s . E l j u ego s i m bó l i co
puede s e rvi r de veh ícu l o p a ra estud i a r l as conve n c i o n e s soci a l e s : acuer­
dos s o b re p roced i m i entos , condu c i r por l a derecha " ( 1 3-49) .. . .

Puede afi r m a rs e , con B ü h l e r , q u e « e l pri n c i p i o d e l j u ego rad ica e n l a


Las definiciones del juego 71

vo l u ntad d e for m a , q u e d eterm i n a y a los p r i m e ros mov i m i e ntos d e l m no


con carácter de j uego » (80-22 1 ) . Ya en e l p r i m e r estad i o , P i aget s e ñ a l a
« l a existe n c i a d e c i e rtas reg u l a r i dades y esquemas ritual i zados » (55-395) .
S i g u e n reg l as más o menos arbitra r i as : cam i n a r por e l borde de l a ace r a ,
a n d a r d e p u nti l l a s , s u b i r l a s esca l e ras de dos en d o s
. . . (20-69 ) . « Co m i enza
el j u e g o reg l ado , e n cuanto e l n i ñ o j u e g a en compañía de otros . Se trata
ya de j uegos q u e t i e n e n u n a reg l a , tra n s m i t i d a y absol utamente o b l i g a­
tori a » ( 64-56) .
« A part i r d e l o s 4 años , los co ntactos con los demás hacen i nte rve n i r
otros e l em entos : deseo d e i m itar a l o s a d u l tos , com p l ac e n c i a d e u n pú­
b l i c o , busca del éxito ; aparecen tam b i é n l as reg las y cód igos , q u e ten­
d rá n preponderanc i a e n e l n i ño a parti r d e l os 7 años » (24-22 1 ) .
Pero l a verdadera col ectivizac i ó n d e l j u ego no aparece hasta l os 8 ó 9
años . La reg l a d e l j u ego defi n e , entonces , todos los derechos y d e b e res ,
y se l a fija m e d i ante u n a espec i e de acuerdo de todos los part i c i pan­
tes (55-600) .
Entre los 1 1 y 1 2 ( c u a rto estad io) , P i aget observa q u e los n i ños n o
s ó l o tratan d e cooperar « S i n o q u e hasta parecen experi m entar u n p l a­
cer espec i a l e n ten e r todas l as cosas pos i b l es y en cod i f i ca r l as , por l o
c u a l e l i nterés dom i n ante a esa e d a d parece d i r i g i rse a l a reg l a como
ta l ,, (55-597) .
La adqu i s i c i ó n d e l a reg l a es p rog res iva , porque l a reg l a comporta d i­
versos aspectos , q u e e l n i ño no descubre a l m i s m o t i e m p o , y a los cua­
l es n o concede i g u a l i nterés " (55-593 ) . « A l n i ño l e gusta e l reg l a m e nto ,
porque l e perm ite afi r m a rs e , p roporc i o n á n do l e u n obstácu l o q u e debe su­
p e ra r » ( 24-2 1 8) . E l juego, para conc l u i r con H u r l oc k , es i nfl u i do p o r la
trad i c i ó n . E n los n i ños pequeños cam b i a poco d e gen erac i ó n e n g e n e ra­
c i ó n , con i ndepe n d e n c i a de l a vec i ndad de q u e se trate » (46-478) .
En n u estro trabaj o , sacaremos con c l u s iones en parte co i n c i dentes y
en a l g u n a med i d a d i spares de l a s o p i n i o n es rec i e n expuestas . N o se trata
de q u e haya unos j u egos reg l ados n i unas conve n c i ones en u n a s itu a c i ó n
d e j u eg o soci a l i zado , s i n más . Entendemos que es l a prop i a h ab i l i d a d l a
q u e , a l com p l i ca rs e , ex i g e estructu ras más com p l ejas y n ive l es d e p a r­
t i c i pac i ó n cada vez más a m p l i o s .
E n n uestros p ro p i os trabajos sobre los j u egos i nfanti l e s , e n contramos
m u ltitud d e d atos conf i r m ato rios d e esta v i s i ón « i ntrínseca » d e la soc i a­
b i l i dad e n e l j u e g o . A p ropós i to de u n o de ta ntos j uegos , l a p a l a n c a , co­
mentamos :

« A m e d i d a q u e se produce e l avance o prog reso en l a h a b i l i dad , se


pone d e m a n i f i esto e l g u sto por la d i vers i ó n agrupada . Com i enzan por
a l te r n a r ejerc i c i os i n d iv i d u a l es , enviando m e n sajes cortos y esporád i cos
d e uno a otro . Luego s e s u b e n varios a l tab l ó n , buscando u n eq u i l i b r i o
var i a b l e , n o s ó l o aj ustando l os co ntrapesos , s i n o compensando l o s movi­
m i entos d e los d i st i ntos componentes d e l g ru p o , a uno y otro l ado d e l
72 Francisco Secadas Marcos

f i e l d e l a p a l a n c a . Se s uj etan por e l h o m b ro o se cogen de l as manos , esti­


rándose o acercándose para mante n e r el e q u i l i b r i o d e la tab l a y el ritmo
del b a l a n ceo ; bascu l a n e n fo rma q u e ponga a prueba, en cada i n stante , l a
ag i l i d ad , y buscan m i l modos d e d ivers i ó n , tomando e l j u ego e n e l aparato
como pretexto más que como ej e rc i c i o l ú d i co en sí m i s m o . Como ocurre
e n otros j u egos , la h ab i l i d ad es la p l atafo rma sobre la cual se monta l a
re l a c i ó n p e rso n a l , convi rti éndose e n j u ego soc i a l y somet i é n dose espontá­
n e a m e nte a l as reg las que el prop i o j u ego i ntrínsecamente demanda. Se
hace j u ego normado o reg u l ado. En cuanto el g rupo , o a l g ú n m i em b ro a i s­
l ad o , desobedece l as normas d e l eq u i l i b r i o , e l juego como tal , es dec i r ,
c o m o d ivers i ó n conj u nta , se deshace como u n azucar i l l o en e l agua. L a reg l a
soporta l a re l a c i ó n , porque prec i s a m ente e m e rge d e l as re l aci ones y movi­
m i e ntos necesarios para e l mante n i m i e nto del j u e g o . La reg l a es la conse­
c u e n c i a y e l soporte de l a re l ac i ó n , e l fundam ento i ntrínseco d e l juego
soci a l , ente n d i endo éste n o como p u ra com u n i ca c i ó n , sino como tarea o ac­
tividad conj u ntamente rea l izad a ; e n este caso , e n orden a u n a d ivers i ó n
s u stentada sobre l a h ab i l idad . . . En t a l senti d o , se conv i e rte en tauto l ogía
la expre s i ó n d e V i gots ky y de a l g u nos otro s , d e q u e l a norma d e l j u ego es
susta n c i a l , y evi de nte q u e , cuando se q u i eb ra , e l j u ego se desvanece .
La h ab i l idad req u i ere n u evos t i pos de part i c i p ac i ó n , con l o cual l a ac­
tividad que s e l l a m a juego i m po n e c i e rtos requ i s itos a la prop i a rea l izac i ó n .
Las reg l as s e rían secu e l a de l a p rog res iva neces idad de refi n a m i e nto d e
l as h ab i l idades .
En n uestro con cepto de juego , precisam ente l a actividad rec l am a ría l a
reg u l ac i ó n , y e l ej e rc i c i o d e ésta transforma ría l a p rop i a reg l a , en s í m i s m a
con s i derad a , e n otra n u eva moda l i dad d e j u e g o . L a reg l a , p o r tanto , no s e
i n co rpora c o m o a l go postizo a l j u e g o , s i n o q u e es u n a con d i c i ó n i ntrínseca
del m i s m o , o b l i ga a l autocontro l , y se transfo r m a , a l a postre , en conte­
n i d o y m otivo por s í m i s m a de entrete n i m i e nto . De ahí la ventaja del juego
e n orden a la as i m i l ac i ó n espontánea d e otras n o rmas .

5 .4 . Comunicación social

S o n m uchos l os q u e con s i deran el j u ego como u n a espec i e de m e d i o


ú n i co d e l a comu n i ca c i ó n y e l m e j o r m e d i o de soc i a l i zación (33 ) . E l n i ño ,
d i ce Aj u r i ag u e rra , « e n cu entra a l otro e n e l j uego » ( 1 -74) . « Es a través d e l
j u ego como adqu i e re s u s pri m e ras r e l aciones c o n e l m u n d o , y entra e n
re l a c i ó n con l os objetos » ( 53-53 ) . « E l j u ego es soc i a l c u a n d o se da entre
m i e m b ros d e g rupos o rg a n i zados » (63-54) . « Los j u egos d e l os n i ños cons­
tituyen ad m i ra b l es i nstitu c i ones soc i a l es » ( 7 1 ) .
« En e l j u e g o , l os n i ños i ntentan adqu i r i r e l contro l d e l m ed i o h u m a n o
y sacan sati sfacc i ó n d e l dom i n i o sobre l a conducta d e l otro , a l m e n o s e n
e l terreno d e l conoc i m i e nto y d e l a ant i c i pac i ó n » ( 1 3-582) .
" La activ i d a d d e l j u e g o es u n a de l as formas más vari adas y constructi­
vas d e r e l a c i o n arse con e l adu l to » ( 53-49 ) . « Expe r i m entando con monos , se
Las definiciones del juego

comprueba q u e d e l juego soc i a l d erivan ventaj a s , i n c l uyendo l a m i s m a


práctica d e ta l es j u egos y las habi l i d ades motr i ces » ( 1 3-3 1 5) . « Es probab l e
q u e l as j óvenes vervet (s i m i os ) efectú en u n período d e troq u e l ado en los
pequeños , a l j u g a r con e l los " ( 1 3-379 ) . En otros expe r i m entos s i la con­
d u cta d e la m a d re es s u m i s a y tensa , se apartará d e l co ntacto , restr i n g i en­
do l o s movi m i e ntos áe la cría , l a cual no pod rá j u g a r con los d e s u m i sma
edad . S i l a m a d re es confi ada, dom i na nte , soci a l m e nte segura, su c r i atu ra
ocupará el ce ntro de la acc i ó n y tendrá contactos con otros monos ( 1 3-3 1 8) .
. G re e n h a l l ó , comparando e l j u ego sol ita r i o d e u n n i ño con e l juego con
otro m á s , cor1 otros dos y con tres o más , que el tamaño del g rupo en el
j u ego i nfanti l crece con la edad " (94-545) . «A la edad l l amada 'de la pan­
d i l l a ' (gang age) desea, l o q u e más , jugar e n g rupo y s e r aceptado por l os
otros " ( 9 1 -3 2 ) .
Entre l o s h u m a nos , « S i el j u ego t iene u n a m ezc l a aprop i ada de s u e rte
y h a b i l i dad , pueden j u g a r j u ntas personas de destreza un tanto d i ferente "
( 1 3-46 2 ) . Para H u i z i n g a , « e l j u ego es l ucha u host i l i d ad repr i m i d a por l a
a m i stad , l o c u a l es c a u s a d e v i rtudes soc i a l es c o m o l a caba l l e ros i d ad , l a
l ea l tad , e l coraj e y e l i m p u l so a s e r e l p r i m e ro e n h ab i l idad y en saber»
( 63-70 ) . « La c u l tu ra s u rg e en forma de juego , es d ec i r , s e j u ega desde e l
com i e nzo ,, ( 1 3-680) .
A los c u atro años , dos n i ños se entret i e n e n h a c i e n d o construcciones
con cubos y otros mate r i a l es . Ad emás de hacer to rres más a l tas -ya q u e
a los t r e s años eran d e d i ez c u bitos superpu estos-, y aparte l a comp l i ca­
c i ó n m i s m a de l a estructu ra , hay u n a d i fere n c i a notab l e , a saber, q u e a l a
edad d e c uatro años l o s n i ños h a b l a n y dramatizan m i e ntras construye n ,
es d ec i r , i n c l uyen e l j u ego de construcc i ó n dentro d e u n contexto soc i a l y
s i m bó l i c o . Es i nteresante l a cons i d erac i ó n de q u e para rea l i za r estas d ra­
matizaci ones se neces ita el dom i n i o prev i o de la constru cc i ó n , es dec i r ,
q u e a h o ra « j uegan con » l o s cubos y no s ó l o " ª l o s cubos » : « j uegan tam b i é n
a conve rs a r » .
E l h á b i to adqu i r i d o d e j u gar " ª los cubos » s e h a ten i d o que conso l i d a r
a través d e l j u eg o ante r i o r y term i n a de l i q u i d arse m i entras se i n i c i a otra
d ivers i ó n , c u a l es la d e l co ntacto soci a l , estr i bando sobre la habi l i dad de
constitu i r ya dom i n ada , « s u p r i m i da » . De modo parec i d o , l as m u ñecas q u e
eran j u g u ete i n d i v i d u a l p refe r i d o , s e i n c l uyen dentro d e contextos escen i­
fi cados , como el remedo de ro l es soc i a l es . M ás adel ante , en j u egos col ec­
tivos y deportivos como el fútbo l , se « j ue�a con " la h a b i l i dad y a g i l i d ad de
movi m i e ntos , y s e « j u ega ª " fútbo l , donde entran reg l a s , com b i naciones ,
j ugadas , táct i cas , etc . q u e i nteresa acabar de dom i n a r y q u e son -e l l as ,
l as reglas- obj eto d e j u e g o , j u nto con l as h a b i l i dades puestas en ejerc i c i o .

6. MORA TORIA

« El G ra n Fet i c h e ( l a T i e rra) dej aría de s e r hab itab l e para m u chos hom­


bres i nte l i g entes si la vida estuvi ese reg l a m e ntada h o ra por hora , y s i no
fuera pos i b l e rea l i z a r cosas i núti l es como , por ejem p l o , referi r a las estre-
74 F1·ancisco Secadas Marco$

l l as n uestros ensueños y nuestros amo res » , d i ce poética y p rofu ndamente


Anato l e France .
Desde este puesto d e observac i ó n , cas i a l térm i n o d e l recorri d o , se con­
tem p l a n con m ayor re l i eve los contrastes entre l os d iversos puntos d e v i s­
ta rel ativos a l sentido d e l j u ego . Todavía quedan por descri b i r a l g u nos de
l o s m á s i m po rtantes , cuales son los de índ o l e emoc i o na l , antes d e i ntentar
resu m i r e n una sínte s i s panorá m i ca la idea de juego res u l tante d e tan va­
r i adas y r i cas observac i o n es .
Descartan d o a l g u n as d e ca rácte r más o me nos hedo n i sta , s e g ú n l as
c u a l es e l j u ego es p l acer o l o busca y « se caracte riza por e l gozo y no por
el ej e rc i c i o fu n c i o n a l ,. ( 74-7) , y aq u e l las otras que depos itan el p l acer l ú d i co
e n e l ej e rc i c i o d e l a fu n c i ó n , no podemos pasar por a l to l as q u e l o i nter­
p retan como recrea c i ó n y descanso , como a l ivio y entreten i m i ento , o como
con d i c i ó n d e equ i l i b r i o y d e hom eostas i s , s u b rayando la vert i ente menos
i m petuosa d e la esca l a afectiva y v i endo en e l j u ego l o q u e t i e n e d e re l aj a­
c i ó n , descanso y econo m ía de fue rzas , en contraste con l as teorías de l a
descarga e n e rgéti ca .
E l esco l a r espera con a n s i a e l recreo para reparar e n e rg ías y recobrar
l as ganas d e trabaj a r . El ím petu y a l ga rabía con que s a l e d e la c l ase puede
l l evar a engaño, pensando q u e no es descanso una actividad tan b u l l i c iosa
y agotado ra como desp l i ega en e l pati o . Pero parece i n negab l e q u e es la
fat i g a m etal l a q u e le a c u c i a para cam b i a r d e « tarea » . E l obre ro busca e n
e l cas i n o o e n l a taberna descanso de l a jornada , j u g a n d o a l dom i n ó o a l os
n a i p e s . J ug a r es re l aj a rs e y desca n s a r , o s e a , e l i m i na r e l cansan c i o .
E s evi d ente , p o r otra parte . e l efecto catártico d e l j u e g o en s ituac i o n es
de confl i cto e m o c i on a l , aspecto favorito de l as i nterp retaciones ps i coana­
l ít i cas , q u e d i st i n g u e n dos m ati ces suti l e s pero i m portantes : e l efecto d e
evasión d e l a v i d a s e ri a , y e l d e compensación y equ i l i br i o d e ten s i ones e n
l a d i ná m i ca person a l .
R e l ajac i ó n , evas i ó n , compensac i ó n , esta b l ecen u n a secuencia g raduada
según l o s q u i l ates d e control y dom i n i o a l<: a nzado sobre l o s i m p u l sos . Un
paso m á s e n el m i s m o sentido representa e l efecto d e moratoria que pers­
p i cazm ente s e le atr i buye . E l á m b i to espaci o-temporal del juego (Spielraum)
se i nterpon e en la secu e n c i a de apretu ras y tAn s i o nes , a i s l ando un c l aro
e i ntrodu c i e n d o u n a pausa (mora, d e m o ra ) en l a cadena a qobi ante de res­
ponsab i l i dades . I m p l i ca dos n otas i m portantes : redu c c i ó n de la pres i ó n mo­
tivac i o n a l y a c c i ó n d i l ator i a d e los m e c a n i s m o s de j u e g o . La demora o pau­
s a i nterpuesta por el jueqo , e ritre rlos fasP.s de conduci:a seri a , representa
un oas i s de respi ro y u n a oportu n i dad de m i i m i l a c i ó n d e d eterm i nadas ex­
p e r i e n c i a s , a ntes de verse A m b ro llr-irl o e n. l:rn s i q u i e ntes . Esta pausa de
_iaría espacio o p e rato r i o a la acc i ó n term ! n ativa d e l j u ego , en nuestra
h ipótes i s .
A l g unos h a n defi n i do l a inteligencia j u sta m e nte como capacidad d i l atoria
del i m p u l s o , y c i e rtamente es i nte l i qe nte l a táctica d e espac i a r l as ten s i o­
nes q u e a m e n azan p e rtu rbar e l equ i l i b r i o y l a i nteg ridad m e n ta l .
Las definiciones del juego 75

D i sta m ucho l a p e rs pectiva actu a l de l as vers iones q u e reca l can l a


i n m ad u re z , l a l i beración p u ra d e e n e rg ía , e l apre n d i zaj e o l a riva l idad , hasta
el pu nto d e pregu ntarse uno si s e tratará del m i smo j uego e n todos los
casos o si exi sti rá u n a espec i e para cada defi n i c i ó n . Cuando menos , reve l a ,
u n a vez más , l a neces i dad d e enco ntrar u n a base co m ú n , s i se p rete n d e
h a b l a r d e todos por i g u a l , es d ec i r , s i se q u i ere ten e r u n a idea q u e n o s
perm ita a todos refe r i rnos a l o m i s m o c u a n d o habl amos d e l j u e g o .
R e s a l ta , d e todos modos , en este apartado , l a re l a c i ó n d e l juego con e l
instinto:
a) A l g u nos i nsti ntos t i e n e n q u e madurar para fac i l itar o pos i b i l itar l a
act i v i d ad v i ta l d e l a n i m a l . Requ i e re n u n a espec i e d e preejercicio q u e s e
i nterpreta como j uego .
b) Otros q u e ata ñ e n a l a v i d a soc i a l , cu ltural y axi o l óg i ca quedan re­
p r i m i dos en e l h o m b re ; entonces , e l j u ego actúa como aliviadero d e l as
tend e n c i a s .
c) F i n a l m e nte , l a repres i ó n ej e rc i d a s o b r e los i nsti ntos h a c e i n cómoda
l a conducta , l a existe n c i a , e l conoc i m i ento , etc . , creando prob l emas d e
repres i ó n . Entonces e l j u e g o p u e d e h a c e r d e l e n itivo de estas i ncomod i d a­
des , por eje m p l o , da ndo s ati sfacc i ó n a neces i dades o b r i n dando compen­
sación a ans i edades y com p l ejos . E l l o le conf i e re un n u evo ofi c i o o carácte r
d e desplazamiento d e l a actividad i nsti ntiva .
Por otra parte , se p roducen a n s i edades , tens iones , en l a v i d a norma l ,
por l as q u e se l a puede l l a m a r s e ri a . E l exceso de contro l , l a n eces i d a d d e
eficac i a , l as pres i o n es y apres u ra m i e ntos , producen u n a congest i ó n a n ­
s i óg e n a . E l j uego retarda ría , c o m o u n a m o rt i g u a d o r , l a ejecu c i ó n d e l o s
comprom isos q u e v i n c u l a n y atorm entan a l sujeto , i nterpo n i é n dose como
estaci ó n d i l ato r i a d e l a ejecu c i ó n . E n este sentido es u n a morato r i a tanto
d e l cu m p l i m i ento d e l os p l azos como de l a pres e n c i a de l a frustrac i ó n .
En todos los casos , e l j u ego reduce las ten s i ones motivac i o n a l e s , p e ro
de d i sti nto mod o . Por e l l o d i sti n g u i remos , como l o hacen l os autores , d e
hecho :

- U n efecto d e desplazamiento de l a actividad i nsti ntiva .


- Otro d e compensación y catars is ; y
- U n a acc i ó n moratoria d e l a frustrac i ó n .

6.1 . Relajación, e conomía de fuerzas

La teoría de la relajación, p ropu esta p r i m ero por Patrick en 1 9 1 6 , con


tem p l a e l j u ego como un m e d i o d e recuperar l a e n e rg ía (9-5 ) .
S h a l l e r y Lazarus enti e n d e n q u e « e l juego se rea l i za para recuperar
fuerzas " (63- 1 2) . « Es l o contr a r i o d e u n a v i d a de acc i ó n , y pertenece a I E
v i d a receptora » , refrenda M oo r ( 64- 1 5) .
76 Francisco Secadas Marcos

S i g n i f i ca eco n o m ía en l ugar d e de rroche de e n e rg ías . « En e l j u ego


desarro l l a y perfecc i o n a el a n i m a l sus h a b i l i dades , con l o que gasta menos
e n e rg ías y menos t i e m po e n su autodefen s a y se a l i m e nta mejor, s i endo
m ayores l as e n e r g ías d i spon i b l es » (63- 1 3 ) . Es « e l med i o d e descanso, tan­
to para el organ i s m o fatigado como para la m e nte » « 55-93) . Reposo q u e
comporta l a repos i c i ó n . La fatiga rebaj a l a ca l i dad d e l pensam i ento ; s e
prod u c i ría u n s e rvomeca n i s m o (teed back) d e recuperac i ó n d e n i ve l , a través
del juego.

" Todos sabemos por exper i e n c i a q u e e l j u ego s i rve p a r a r e l ajarse y


repo n e r e n e rg ías , y esto basta para q u e tenga en sí u n a f i n a l i d ad » (80- 1 4 ) ,
l o c u a l n o resta q u e , « además d e l va l o r d e reposo , e l j u ego ten g a como
objetivo i ntrínseco e l ej e rc i c i o » (80- 1 5 ) . Pero »es tanto más ag radab l e y
p u ro como j uego , cuanto m ayor sea l a n atu ra l i d a d , l a a u s e n c i a de esfuerzo
exagerado y la hab i l idad con que se rea l i za ,, (80- 1 8) . La hab i l i dad ahorra
e n e rg ías .

N u evame nte nos sorprende l a a ntites i s en l as vers i o n es d e l j u e g o .


E n este caso , aho rro frente a g asto d e e n e rg ías . Ta l v e z se d i s u e lva l a
contrad i c c i ó n e n m e ra paradoj a , s i entendemos que u n o y otro concepto de
j uego s e ap l i ca n a d i sti ntos momentos evo l utivos , i m ag i n a n d o , por ej e m p l o ,
q u e a c i e rta e d a d (tres-c i n co a ñ o s ) l o s j u egos d e mov i m i ento req u i eren u n
raudal d e e n e rg í a , m i e ntras , a otras , s e j u e g a a e ntrete n i m i e ntos combi na­
tor i o s ( d i ez-doce años) o d e i nte l i ge n c i a táct i c a , como el ajedrez (trece­
catorce años ) , e i n c l uso s i m bó l i co-ve rba l e s y a rtísti cos , donde uno de l o s
requ i s itos s e a , p rec i s a m e nte , l a i n h i b i c i ó n d e l movi m i ento .

E l estu d i o d e l j u eg o nos b r i n d a otra vía de com pati b i l idad , al observar


c ó m o , a m e d i d a que se desarro l l a el dom i n i o de c i e rtos aparatos , l a m aes­
tría s e hace patente a través d e dos m a n i festac i o n es : la habi l i dad y la fuer­
za d e l i m p u l s o . Así, en e l co l u m p i o , l os m ayores t i e n d e n a hacer m a l aba­
r i s mos d e d i sti nto t i po , y a aum entar la fue rza d e empuj e , e l eván d o l o m á s
a l to , e n l a m e d i d a e n q u e e l aparato l o c o n s i ente . En los pati nes , deriva en
e l sentido d e l a ve l o c i d a d y pote n c i a en l a carretera , o bien d e l a ag i l idad
y b e l l eza d e l a s evo l u c i ones . En l a b i c i c l eta s e traduce por ve loci dad y por
dom i n i o del i n stru m e nto , es d ec i r , como e n l os casos ante r i o res , por eco­
n o m ía d e movi m i e ntos y de secto res d e l cu e rpo comprometi dos en el em­
peño : ir cog i dos de u n a mano, concentrar l a e n e rg ía e n l a mejor comb i n a­
c i ó n de pos i c i o n es y mov i m i e ntos d e l o s m i e m b ros . Y en e l atl eti s m o , e l
l e m a « ci t i u s , a l ti u s , fo rt i u s " (más ráp i d o , más a l to , más fuerte) , aunque apa­
rente m e nte a l us ivo a l a fuerza , de hecho i m p l i ca l a econom ía , como en e l
l anzador d e peso o e n e l s a l tador d e p é rti g a . Para cada atl eta , e l rend i m i en­
to con s i ste e n e l coci e nte d e energ ía aprovechada por l a e m p l ead a , y a l o­
g r a r l o- t i e n d e n l o s entre n a m i entos .

Como c i fra y s íntes i s de esta n u eva v i s i ó n d e l j u ego , cabría conc l u i r ,


con Le i b n i z , q u e " l o q u e m i ramos como jue go receptivo e s l a actividad es­
pontánea del a l m a » ( 1 3- 1 9) . E l contrapo l o , « d escanso-e n e rg ía » sería expre­
s i ó n d e « Oc i o frente a negoc i o » , esp íritu frente a poder m ate r i a l .
Las definiciones del juego 77

6.2. Evasión, catarsis

La re l aj ac i ó n d erivada d e l j u ego no p rov i e n e d e l facto r descanso ( l os


n i ños j u e g a n « du ro » ) , s i no de l a ausenc i a de te n s i ó n e m o c i o n a l en re l ac i ó n
c o n l a actividad . . . porq u e no hay fue rzas adu ltas q u e l os constr i ñ a n
(Quay l e , 33) .
Es u s u a l e ntre l os ps i coana l i stas , s i g u i en d o a Freu d , descifrar e l j u ego
como desp l azam i e nto d e la activi dad i n sti ntiva ( 1 3-2 2 ) . E l j u ego permiti ría
dar cab i d a a « te n d e n c i as que el g rupo soc i a l con s i d e ra pe l i g rosas o perj u­
d i c i a l e s , .y acerca de l as c u a l e s se ej e rce u n a espec i e de veto col ectivo •
( 55-96) . W a l l o n acl ara este sentido de camuf l aj e : « A l l ado de l as m a n i festa­
c i o n e s n e u róti cas y ps i copáticas y de los sueños , l os j u egos constituyen
uno d e sus d i sfraces ; l os j u egos son u n e n m ascara m i ento de l as fun­
c i o n es ,, (92-66) .
A través d e l j u e g o , s e g ú n M . K l e i n , « e l n i ño rea l iza u n verdadero apren­
d i zaje d e e m o c i o n es , esta activi dad adqu i e re e nto nces u n va l o r catártico »
( 74-2 2 ) , constituyé ndose en « u na forma de exte r i orizac i ó n sexu a l de p r i m e r
orden » (80-257) . « Ofrece l a pos i b i l i d ad de h a c e r reacc i o n a r i n sti ntos repri­
m i dos » (64- 1 7) , y s e i nventa , según V i g ots ky , « e n e l pu nto d e desarro l l o en
que aparecen ten d e n c i as confusas , no i dentificab l es » ( 1 3-538) . Representa ,
en o p i n i ó n de S m ith , « U n a s a l i d a de los confl i ctos pers o n a l es d e l i n d iv i d u o ,
creados por u n tipo pecu l i ar de educac i ó n rec i b i d a e n l a i nfanc i a » (63- 1 86) .
De todos modos , hay en e l j u ego s i e m p re a l g o d e d i sten s i ó n y a l ivio
de l a t i rantez e m o c i on a l : « todos los j u egos s i rven para aflojar ten s i o­
nes » (43-394) . « H ay re l aj a c i ó n de ten s i ó n y, por tanto , qu izá u n a reducción
d e l a activac i ó n . . . ; está e n j u ego u n a tens i ó n m otivac i o n a l red u c i d a » ( 9 1 -9 1 ) .
Los n i ños j u eg a n a fon d o , pero « j uegan porque l es g u sta ; cuando n o , l o
d ej a n » (33 ) . « E l j u e g o puede , ta m b i é n , cum p l i r l a fu n c i ó n d e compensar o
s u stitu i r l a conducta enca m i n ada a sati sface r l a m otivac i ó n , cuando por a l ­
g u n a razó n , esta úti m a es i m pos i b l e o está i n h i b i d a » (9 1 -9 1 ) .
H ay q u e reconocer, d i ce Chateau , que « S i b i e n e s , ante tod o , u n a prueba
de person a l idad , puede a veces revest i r e l aspecto d e una evas i ó n , ofre­
c i en d o un escape a te n d e n c i as repri m i das » (20-26) . Seg ú n C l apared e , « es
u n fen ó m e n o de derivac i ó n por ficci ó n , cuando l a corri ente de deseos e i n­
tereses d e l i n d i v i d u o no encuentra en l a rea l idad cam i n os adecu ados para l a
descarga (34) . H a rtl ey a l u d e a l escape de u n m u n d o fís ico que l e coarta
más y m á s , confo r m e va crec i e ndo . . . así como de un m u n d o de i m pos i c i o­
nes de pad res y m a estros q u e es más estrecho cuanto más se extiende su
h o r izonte » ( 1 7-40) . « U na s a l i d a d e i m p u l sos q u e pud i e ran s e r soc i a l mente
p e l i g rosos , e n o p i n i ón d e G roos (34) . I g u a l p i e ns an P i aget e l n h e l d e r , para
q u i enes « e l j u ego s i m b ó l i co se refi ere frecu ente m e nte a confl i ctos i ncons­
c i e ntes : i ntereses sexu a l es , defensa contra la ang usti a , fob i as , ag res ivi dad
o i d entificac i ó n con agresores , etc . E l s i m bo l i s m o del juego se une en estos
casos al d e l s u e ñ o , h asta el pu nto de que los m étodos específi cos del p s i co­
an á l i s i s i nfanti l uti l i zan frecuente m ente mate ri a l es d e j u e g o (Ana Freud
y M e l a n i e K l e i n , 72-69) .
78 Francisco Secadas Marcos

· El j u ego e s , tam b i é n para Eri kson y G reenace, u n a conducta s u stitutiva


d e lo que no pu ede conseg u i rse e n la rea l idad ; como u n d o m i n i o i ma g i n a­
r i o d e l as a n s i edades . . . Da a l n i ño l a oportu n i dad d e afrontar, más ade­
l ante , perturbac i o n e s parec idas , con m ayor seguridad " ( 63-206) . Para Eri k­
son , e n efecto , e n e l j uego se sati sfacen tres apetitos b á s i cos : búsqueda
del p l acer ( n o i d é ntico a l p l ac e r d e l a funci ó n ) ; neces idad d e repeti c i ó n (el
n i ño juega con a l go q u e s e ha hecho con é l ) ; y defensa frente a l a a n s i edad ,
d an d o cauce a l a e n e rg ía m o l esta (50-45) .
La teoría d e l atav i s m o , de Sta n l ey H a l l , i nc i d e i g ua l m ente en l a concep­
c i ó n d e l j uego como l i berac i ó n del i nsti nto : « l os j u egos vu e l ven a dar ca­
b i da a i nsti ntos q u e , por efecto de la evo l u c i ó n , se to rnaron i n úti l es » (55-94) .
S e g ú n H a rtm an n , e l j uego s i rve para l a sati sfacc i ó n a l ternativa de los i ns­
ti ntos , m e d i ante d erivac i ó n motora, s u b l i m a c i ó n y compensac i ó n (80-256) .
« E l conco m itante p s i co l ó g i co fu ndamenta l y más e l ementa l d e l j u e g o , esti ma
K . G roos , es e l p l acer d e rivado d e l a sati sfacc i ó n d e l i n st i nto ( 1 3-78 ) .
« E l n i ño e n e l j u ego reve l a deseos , tem o re s , motivos d e queja y los
estados afectivos q u e le i n q u i etan pero q u e no se atreve a com u n i car a los
d e m á s » (Jers i l d . 4 6-462) . Schaefer p i ensa q u e e n los j u egos « be l i cosos » d e
l os c h i cos desempeña papel i m po rtante « e l i m p u l so fu ndam ental d e l a vida
s exua l por lograr e l m áx i m o co ntacto exte rno e i nte nso , con idea más
o menos i m p l íc i ta d e conqu i sta » ( 1 3-74) .

6.3. Compensación y equilibrio

Parece q u e , m e d i a nte el j u ego , se l i bera el n i ño de expe r i e n c i as i ncó­


modas . . . Senti m i e ntos ta l e s como la ag res ividad o la c u l pab i l i d ad , encuen­
tran e n el j u ego u n cauce para su s i m b ó l i ca real izac i ó n » ( M arín , 60- 1 99) .
Pero , as i m i s m o , com o activ i d ad a l tam ente motivada y l i bre de confl i ctos ,
es presu m i b l e m e nte p l acente r a , aunque no s i e m pre » ( 1 3-22 ) . « E l n i ño d i s­
t i n g u e e ntre j u ego y rea l i dad , d i ce Freu d , pero usa obj etos y s ituac iones d e l
m u n d o r e a l p a r a c r e a r u n m u ndo prop i o , en e l que p u e d a repeti r l as expe­
r i e n c i a s agrad ab l es que le apetezcan , y para dar sal i d a a tens iones ; el j u ego
resta b l ece el equ i l i b r i o n e rv i oso " (63-23) .
E l u d i r confl i ctos no e q u i va l e a s o l u c i onarlos . S i n e m bargo , tam b i é n a
través d e l j u ego , « e l n i ño puede encontrar l a pos i b i l idad de s o l u c i o n a r con­
fl i ctos que aparezcan e n s u desarro l l o emocion a ( ,, (68- 1 2 ) . « La tes i s d e q u e
e n e l j u ego i nfanti l . . . t i e n e u n a parti c i pación decis iva e l com p l ejo d e i nfe­
r i o r i dad frente al a d u l to . e ra s u stentada ya por la ps i c o l og ía i n d iv i d u a l " (80-
252 ) . « E l j u eg o es el mejor e l e m e nto de equ i l i b r i o psía u i co en e l n i ñ o : ase­
g u ra la base d e s u person a l i d ad » (24-2 1 2) . Es un m e d i o d e expres i ó n y de
l i berac i ó n d e fu e rzas i n uti l i z a b l e s en la v i d a , en op i n i ó n d e Sch i l l e r y de
Spencer. « Co n él y e n él s e pueden compensar los senti m i entos d e i nferio­
r i d a d » ( 64- 1 71 . Es la expre s i ó n d e l modo actu a l de o rg a n i za c i ó n d e la p e r­
s o n a l i d a d d e l n i ño y de s u s confl i ctos : a través d e l j u e � o e l n i ño e n co ntrará
la pos i b i l i d a d d e s o l u c i o n a r l os confl i ctos que aparezcan en s u desarro l l o
e m o c i on a l . E l j u ego es v í a l i b e radora d e l com p l ejo d e i nfe r i o r i dad , se gún
pr eg o n a Ad l e r . Y s e g ú n M . K l e i n , « transforma l a angusti a d e l n i ño normal
Las definiciones del juego 79.

en p l acer ( 1 -74) . « En é l encuentra oportu n i dades de compensar, h asta c i e rto


pu nto , su desam paro » ( 1 7- 1 2) , y ofrece conforme a la idea freu d i an a , l a
oportu n idad d e rea l i za r aque l l as ten d e n c i as soci a l m e nte pe l i g rosas q u e n o
pueden sati sfacerse e n con d i c i ones norm a l e s .

6 .4 . Moratoria d e la frustración

« En e l j u e g o , d i c e V i gots ky , las cosas p i e rden su fuerza motivadora . . .


E l n i ño e m p i eza a obrar d e d i sti nta manera a como ve l as cosas » ( 1 2-545) .
E l l o hace q u e separe e l m u ndo d e l sentido d e l mund o d e los hechos . Los
hechos pesan menos , o b l i g a n menos en el juego que en la cruda rea l i d a d .
Tratarlos como j u ego s u po n e u n a demora e n afronta r l o s e n su a m e n azado­
ra concrec i ó n .
« E l j u e g o es u n a m o rato r i a de l a frustrac i ó n . Fac i l ita m e d i o s para redu­
c i r la excesiva ten s i ó n i m p u l s iva y la fru strac i ó n m i s m a » ( 1 3- 1 5 ) . Rebaja
la ten s i ó n d erivada d e anti c i pa r e l éxito o e l fracaso ( 1 3-245 ) . " Representa
una defensa contra la ans i edad , en la concepc i ó n ps i coan a l ít i c a , s i endo
ésta u n a i m portante fu n c i ó n d e l juego » (80-257) . En opi n i ó n de E i ferman y de
los teóri cos d e l a catars i s , « e l juego t i e n e l a fu n c i ó n d e red u c i r l a a n s i edad ,
dando a l n i ño l a oportu n i d ad de rebaj ar aquel los confl i ctos de l a v i d a q u e
no p u e d e afrontar d i recta m e nte » ( 1 3-454) .
S e g ú n l a l ey de Yerkes-Dodson , « cua nto más com p l ej a sea l a hab i l i dad
a apre n d e r , tanto más baj o es e l n ivel d e motivac i ó n requ e r i do para un
apre n d i zaj e ráp i d o » . E l j u e g o , a l tem p l a r e l i m p u l s o , reduci ría el riesgo de
frustrac i ó n e n e l com p l ej o y d u ro aprend i zaj e de l a v i d a ( 1 3- 1 5) . G racias
a é l apre n d e ríamos mejo r , y m enos d ramáti camente . Representa u n modo
d e m i n i m izar l as consecu e n c i as de l a p rop i a acc i ó n y d e l apren d i zaj e . Y por
tanto , defi n e una s ituac i ó n de menor r i esgo .
En ocas i o n e s , cuando nos vemos en l a i n m i n e n c i a de afrontar u n a tarea
com p l i cada o una s ituac i ó n comprometi d a , nos entretenemos e n a l g u n a
actividad d e m e n o s com p ro m i so y de escasa d i ficu ltad . Ento nces , a u n q u e
parezca q u e trabaj a mos , estamos j u g a n d o a demorar e l a p r i eto . E l j u e g o e s
e l res p i ro o m orato r i a ante l a s ituac i ó n fru strante .

6.5. Corticalización, atenuación del instinto

El j u e g o es más i m portante en l as espec i es a n i m a l es q u e com b i nan u n


equ i po m í n i m o d e movi m i e ntos i nsti ntivos c o n u n máxi m o d e apre n d i zaje
exp l o rato r i o , s e g ú n Lo renz ( 1 3-2 1 2) . Y G roas : « Los a n i m a l es de fo rmas
com p l ejas d e adapta c ión req u i eren j u egos donde practicar l a variedad de
conductas para l a s c u a l es e l i nsti nto no está p reparado » ( 1 3-6 5 ) . E l i nsti nto
surge cuando es ya neces a r i o . S i n un prel u d i o d e j u e g o , el a n i m a l pe l i g raría ;
por eje m p l o , e l t i g re neces i ta avezarse antes de arrostra r los r i esgos de su
espec i e e n la edad adulta.
« E l progreso evo l utivo d e l a i nte l i ge n c i a está favo reci d o por e l j u ego »
( 1 3-65 ) . H ay u n a contrad i c c i ó n aparente . E l c h i m pacé encuentra m á s obs-
80 Francisco Secadas Marcos

tácu l o s para l a s u pe rvive n c i a q u e e l g o r i l a , q u e es h e rvívoro . El c h i m pacé


desarro l l a más la i n te l i g e n c i a q u e el gori l a , es más vivaz , más dúcti l . . .
tamb i é n j uega más . E l c h i m pacé goza d e l as ventaj as d e u n a adaptaci ó n
« Oportu n i sta » , frente a l a m á s espec i a l izada d e l gori l a . L o m i s mo l e ocurre
a la rata respecto a la a rd i l l a , pese a parecer ésta más vivaz . « E l l obo sabe
m uchas cosas ; e l erizo una s o l a , m uy g rande » , decía ya Ari starco ( 1 3-46) .
C u a n d o l a evo l uc i ó n h a avanzado tanto q u e e l i nte l ecto por s í s o l o es
capaz d e conseg u i r m ás que el i n sti nto , los m ecan i s mos hereditarios p i e r­
d e n s u perfecc i ó n , y cobra re l i eve l a pred i s pos i c i ó n de l a m e nte . . . • Este
c i n ce l ado se l o g r a , en h o m b re y a n i m a l e s , a través del j uego » , afi rma G roos
citando a Goethe ( 1 3-66) . « U n a vez sufi c i e ntem e nte desarro l l ad a la i nte l i­
g e n c i a a través de l a s fases de l a evo l u c i ó n , y s i endo más úti l e n l a l uc h a
por l a existe n c i a q u e e l i nsti nto más pe rfecto , l a s e l ección favorecerá a
a q ue l l os i n d i v i d uos e n q u i e n es l os i nsti ntos aparecen antes y en formas
menos e l abo radas , es deci r , favo recerá a los an i m a l es q u e j u egan » ( G roos ,
1 3-67) .
Lorenz comenta dos tipos opuestos de conducta , u n a específica frente
a otra oportunista: « A l g u nos p áj a ros como el somormujo (podiceps cris­
tatus) están como predete rm i nados a la reacc i ó n , u n a vez c u m p l i d as c i e r­
tas con d i c i ones d e l estím u l o . Actú a e l podiceps como d i sparado por m eca­
n i s m o s reactivos , s i n neces i dad d e m u cho aprend izaj e . Por ej e m p l o , n ece­
s ita q u e el pez se m u eva en el agua para l anzarse a la caza d e l m i s m o , y es
i ncapaz de comer un pescado rec i e nte y fresco si está m u e rto , aunque fuera
p rovechoso y n utritivo para é l .
E n contraste , apenas h ay nada predete rm i n ado en l a cond ucta d e u n
c u e rvo j ove n , s i s e exceptúa n unos pocos patrones i n sti ntivos d e gran
versati l i dad e n s u a p l i ca c i ó n . . . E l c u e rvo e m p l e a l itera l mente u nos cuantos
d ías en oj ear c u i dadosamente el o bj eto antes d e acercarse a é l . La p r i mera
i nteracc i ó n s e produce a m e n u d o m e d i ante u n fuerte p i cotazo ; e l cuervo
h uye después d e p i ca r , tras de lo c u a l escapa a una rama e l evada d e obser­
vac i ó n . S ó l o cuando s e ha aseg u rad o , se l anza a poner en juego l o s meca­
n i smos d e predac i ó n , ased i a a l a presa en todas l as d i recc i o nes , l a p i cote a ,
l a sujeta c o n l as garras , l a va troceando e n ped azos y f i n a l mente l a esconde .
Con a n i m a l es desconoc i dos , s e acerca por d etrás , y tarda acaso semanas e n
l a nzarse a l ataq u e . Cuando e l a n i m a l h uye , e l cuervo l o pers i g u e y l o m ata
si puede . Pero si a q u é l se revu e lve y contesta al ataq u e , el cuervo escapa
y p i erde i nterés . . . C i e rtos m ecan i s mos l e enseñan a l cuervo i n experto
q u é parte es la espa l d a , q u é parte es el frente d e l a n i m a l . . . El resto l o
rea l iza m e d i ante u n a p re n d i zaje exp l o rato r i o y p o r u n a c u r i o s i dad acerca
d e obj etos n u evos . . . ,, ( 1 3-85 ) . Cuando el p rop i o Lo renz i ntentaba enjau l a r
l o s cérv i cos y l e faltaban otros recu rsos y s e ñ u e l os m á s atractivos , con­
s e g u ía i ntrod uc i r l os e n la j a u l a m eti endo e n e l l a previ amente la cámara
fotog ráf i c a , q u e excitaba s u c u r i o s i dad .
R e s u m i e n d o , con B l u rton J a n e s -y ten i endo presente l o d i ch o a p ro­
pós ito de l a c reativ i dad-, el j u e g o s e ría u e l p r i m e r vehícu l o de s i stemas
d e normas , a través d e l as c u a l e s s e s ustituye l a acc i ó n d e l i m puso por un
m u ndo d e restr i c c i ó n cu ltu ra l » ( 1 3-20) .
B I BLIOGRAFIA C ITADA

AJ U RZAG U ERRA. J.: « Manual d e psiquiatría i nfanti l • , Barcelona, Toray-Masson, 1 973.


ALTMAN N , S. A.: « Pri mates » , e n Sebeck, T. A . Animal Commun ication, Indiana, U niv.
Press, 1 968, págs. 466-522.
AXL I N E , V . M . : « Pl ay Therapy • , Bosto n , Ballentin e , 1 947.
BALLY, G.: « El juego como expresión d e l i b e rtad • , M éxico, Fondo d e Cu ltu ra Económica,
1 964.
BATESO N , G . : « A Theory of p l ay and fantasy • . N. York, Psych iatric Research Reports ,
n ú m . 2, 1 955, págs. 39-5 1 .
BATIRO , A. M . : « D ictionna i re d 'épistémo log i e Génétique • , París, P. U . F . , 1 966.
B ERTALAN FFY, L. Von . : « D i scuss ions on child development• . J . M. Tanner and B . l nhelder
Eds. Londres, Tavistock, 1 960.
BESLAY, M.: en LArON , T. a rtícu l o JEU • Vocabularie d e Psycholopedagog i e et Psychia-
trie de l 'enfant. París , P. U . F . , 1 973.
BJORKLU N D , G . : « Planning for p l ay • , N. York, C . E . M erri l , 1 977.
BOYLE, D . G . : u A student's Guide to Piaget•, Londres, Pergamon, 1 969.
B R U N E R , J. S.: « Toward a Theory of l nstructio n • , Lond res, B e l kop Press, 1 975 .
B R U N E R , J . S . : « Stud i es in cogn itive g rowth • , N . York, W i l ey, 1 966.
B R U N E R , J. S . , JOLLY, A. y SYLVA, K . : • Play • , London, Pengu i n Education Books, 1 976.
B R U N E R , J. S.: « Nature and Uses of l nmatu r i ry • , N. York, Ame rican Psychologist, vol . 27,
núm. 8 , 1 972.
B UVTEN DIJK, F. JJ . : «El juego y s u s i g n ificación • , Madrid, 1 935.
CAPLA N , F. and CAPLAN , T . : «The power of p l ay • , N ew York, Garden City, 1 973.
CASS, J. E.: «The s i g n ificance of ch i l d re n 's p l ay • , London, Batsford , 1 97 1 .
C LAPAREDE, J . : " Teorías d e l juego • , Madrid, Pax, 1 95 1 .
CHATEAU , J . : « Ps icología de los juegos i nfanti l es » , Buenos Ai res, Kapel usz, 1 958.
CHATEAU , J . : c l'enfant et le jeu • , París, Scarabeé, 1 967.
DAV I S , M . : "Teoría d e l juego • , Madrid, Alianza, 1 97 1 .
DEBESSE, M . : « Ps icología d e l n i ñ o desde el naci m iento hasta la adol escencia • , Buenos
Aires, N ava d e Educación, 1 962.
DEWEY, J.: « Democracy and Education • , N . York, M c M i l lan, 1 92 1 .
ELKI N D , D . y F LAVELL, J . H . : « Studies in cogn itive development•, N . York, Oxford
Pres s , 1 969.
ENG LISH , H. B.: « Dynamics of child devel opment• , N. York, Holt R i nehart and Wi nston,
1 962.
82

E R I KSON , E . H.: • I nfancia y sociedad • , Buenos Aires, Horn i e , 1 968.


E R I KSON , E. H . : u Ch i l dhood and society • , N . York, Peng u i n , 1 970 .
E R I KSON , E. H . : • Pl ay and Actua l i ty • en Play and Development, N ew York, Norton, 1 972.
E R I KSON, E . H . : u Stud i e s of p l ay • , N ew York, Arna Press, 1 975.
FLAVELL, J. H . : : Psicol ogía evol utiva d e J. Piaget•, Buenos Aires, Paidós, 1 976.
F R I E D MAN , B. B . y OUAYLE, M. S.: en RIVLIN H. N. y S C H U ELER, H. artícu lo Play
Encyclopedia of Modern Educati on, N ew York, 1 943.
GARCIA YAG O E , J . e n GARCIA HOZ V. a rtícul o J U EG O , • D iccionario d e Pedagogía
Labor•, Barcelona, Labor, 1 964, págs. 54 1 -543.
GAR UPP, R.: « Ps icología d e l n i ñ o • , Barce lona, Labor, 1 949 .
G ESELL: • El n i ñ o de cinco y seis años • , Buenos Ai res , Paidós, 1 967.
GRATTOT-ALPHAN D E R , H . y ZAZZO, R . : u Tratado de Psicología d e l n i ñ o • , Madrid, Mo-
rata, 1 973.
G R EENACR E , P.: · Play i n rel ation to Creativa lmaginati o n • , Seychoanalitic Study of
C h i l d , 1 959.
G ROSS, K. a) D i e Spiele der Tiere , Bas i l ea , Sena, 1 896.
G ROSS, K. b) Die Spiele der M enschen, Bas i l ea, Sena, 1 899.
G ROOS, K. c) Der Lebenswert des Spiels, Bas i lea, Sena, 1 9 1 0.
GUTTO N , P . : · E l juego de l os n i ñ os • , Barcelona, Nova Terra , 1 976.
H EGELER, S.: • Cómo e l e g i r los juguetes • , Buenos Aire, Paidós, 1 963.
H E R ROW, R . E . and SUTTON-S M ITH , B.: · C h i l d 's Play • , London, John W i l ey and Sons,
1 97 1 .
H U BERT, H . : · Tratado de pedagogía s istemática • , Buenos A i res, H e rder, 1 968.
H U I Z I N GA, J . : « H orno Ludnes • , M éxico, Fondo d e Cu ltura Económica y Buenos Ai res ,
Emecé, 1 968.
H U R LOCK, E.: « Desarro l l o psicológ ico del n i ñ o • , Madrid, Ed. d e l Casti l l o , 1 967.
J E R S I L D , A.: • Ps icología del n i ño • , Buenos Aires, Eudeba, 1 96 1 .
JOHNSON, D . M . : uThe Psycho l ogy of Thought and Judgment•, N ew York, Harper, 1 955.
KESSLER, J . W.: u Psychopathol ogy of C h i l d hood • , Prentice-Ha l l , N ew Jersey, 1 966.
KOOPE R N I K , C.: · Desarro l l o ps icomotor d e l a i nfancia • , Barce lona, M i racl e , 1 964.
KOOLJ VAN D E R , R. y G ROOT DE, R . : • A l i about the game • , N ew York Schindele,
R h e i nstette, 1 977
KRI EKEMANS, A.: « Pedagogía General • , Barcelona, Herder, 1 968.
LEBOV I C I , S . y DIATK I N E , R.: · S i g n ificado y función del juego en e l n i ñ o • , Buenos Ai res ,
Proteo, 1 969.
LEHMAN , H . C. y WITTY, P. A . : aThe psychology of play activities • , N ew York, A. S. Bar-
nes and Co., 1 927.
L E I F , J . y D E LAY, J . : · Psicolog ía y educación del niño•, Buenos Aires, Kapelusz, 1 968.
LEW I N , K.: uA dynamic theory of personality • , N ew York, McG raw-H i l l , 1 935.
LOWE, M. y COSTELLO, A. J . : • Manual far the S i mbolic Play Test • , W i ndsor, 1 976.
LOWENFELD, M. F. A.: u Pl ay i n C hildhood • , N ew York, Victor G o l lancz, Ltd , Bath , 1 969.
LOYOLA U N IVERSITY : u Play and d evelopment• , Ch icag o , M . E. P ie rs , edit., 1 972.
MARZN , R . : · Princi pios de educación contemporáne a • , Madri d , R i a l p , 1 972.
M I CH ELET, A.: · M ateriales d e juego • , Barcelona, H erder, 1 977 .
83

M I LES, C . C . en CAR M I CHAEL, L . : • M anual of C h i l d Psychology » , N ew York, J . W i l ey,


1 954.
M I LLA R , S . : · Psico l o g ía del juego i nfanti l » , Barcelona, Fontan e l l a , 1 972.
MOOR, P . : · E l juego en la ed ucació n • , Barcelona, H erder, 1 972.
M O RAGAS, J . : • Ps icología d e l n i ñ o y del adol escente . , Barcelona, Labor, 1 970 .
N ISSE N , H . W . : • Psylogenetic comparison • , en STEVENS, S. S. Hadbook of Exper imental
Sychology, N ew York, W i l ey, 1 95 1 .
O P I E , l . and O P I E , P . : • Ch i l d re n 's games in street and p l ayg roun d • , London, 1 969.
PEREZ S I M O : ·El juego, p l acer y p e rsona l i d ad • . Cuadernos de Pedagogía, enero 1 975.
PIAGET, J . : • Psicología y Pedagogía • , Barcelona, Ari e l , 1 969.
P IAGET, J . : • La formación d e l s ímbolo en el n i ñ o • , M éxico, Fondo de Cultura Económica,
1 97 1 .
P IAGET, J . : • El criterio moral en el n i ñ o » , Barcelona, Fontane l l a , 1 974.
PIAGET, J . e I N H ELDER, B . : • Ps icología del n i ñ o • , Madrid, Morata , 1 971.
P R I B RA M , K. H.: • A revue of theory i n Phys iological Psychology • . En Brain and b eha·
viour 1 . London, Mood States and m i n d . Pengu i n , 1 969.
P R I ETO GARCIA-TU l\I O N , A . : • Juegos y juguetes educativos en l a edad escolar•, Madrid,
Magisterio Españ o l , 1 967.
P U LAS K I , A . S.: • Para comprender a Piaget. Una introducción al desarro l l o cognoscitivo
d e l n i ñ o • , Barcelona, Penínsu l a , 1 975.
R E I LLY, M . (ed.) : • Pl ay as expl oratory I ea rn i n g . Studies of curios ity behavior. Sage
P u b l i c , London, 1 974.
R E M P LE I N , H . : «Tratado de Psicología Evo l utiva • , Barcelona, Labor, 1 971.
R O D R I G U EZ DELGADO, S.: « Control físico d e l a mente • , Madri d , Espasa Calpe, 1 973.
ROLLS, E. T . : •The B ra i n and R eward • , Lon d res, Pergamo n , 1 975.
RUSSEL, A . : · El juego d e los n i ñ o s • , Barce lona, Herder, 1 970 .
SAC H S , M . en EYSENCK, H . J . E d . • Encycl opedia of Psych • . Lond res .
S RAZANAS , R . y BAN D ET, J . : « J u ego y trabaj o • , Madri d , Revi sta Madrisas, n ú m . 1 ,
enero 1 974.
SCH I LD E R , P . : · Contri butions to Developmental Neu ropsych i atry • , Lond res , Tavi stock,
1 964.
S C H I LLER, F . : • La educación estética del hombre • , Buenos Aires, Austra l , 1 941.
S ECADAS , F . : • Juegos y juguetes • , Mad r i d , D I DASCALIA, núm. 47, diciembre 1 974.
SECADAS , F . : •Aportación a l concepto d e creativi dad. Innovación creado ra • , vol . 1 , 1 976.
STANT, M . A . : • E l n i ñ o preescolar. Actividades creadoras y materiales para juego • .
Buenos A i res, Guadalupe, 1 976.
STEVENS, S. S . : · Handbook of experimental Psychology • , London, W i l ey , 1 956.
TIZARA D , B . y HARVEY, D.: · B i o l ogy of p l ay • , London , W . Heineman, 1 977.
VAYER , P . : · E l d i á l ogo corporal • , Barcelona, Ed . C i e ntífico Méd ica, 1 972.
VERNO N , P . : • H uman M otivatio n • , London, Cambridge U n iv. Pres s , 1 971.
WALLO N , H.: • La evo l ución psicológ ica del niño•, M éxico , G rijalbo, 1 974 .
WAR R EN Edito r : · D iccionario de Psico l o g ía • , México, Fondo de Cultura Económica, 1 963.
WATSON, R . l . : • Psycho logy of the Chi l d • , N ew York, J . W i l ey , 1 959.
WERWER , H . : · Compa rative Psycho . of mental devel opment• , N ew York, 1 948.
WER N E R , H . y KAPLAN , B . : • Symbol formatio n • , New York, W i l ey, 1 963.
W I N N ICOTT, D. W.: · Real idad y juego • , Buenos Aires, G ranice, 1 972 .

También podría gustarte