B i b l i o t e c a d e PSICOLOGÍA P R O F U N D A
(Últimos títulos p u b l i c a d o s )
174. D . W. Winnicott - L o s p r o c e s o s d e
maduración y e l a m b i e n t e facili-
tador
175. G . B a r a v a l l e y otros - A n o r e x i a .
Teoría y clínica psicoanalítica
177. P. L . Assoun - Introducción a la
metapsicología f r e u d i a n a
178. O. Fernández Moujan - L a crea-
ción c o m o c u r a
179. O. F . K e r n b e r g - L a agresión e n
las p e r v e r s i o n e s y e n l o s desór-
denes d el a personalidad
180. C . Bollas - S e r u n p e r s o n a j e
181. M H e k i e r y C . Miller - A n o r e x i a -
B u l i m i a : deseo d e n a d a
182. L . J . K a p l a n - P e r v e r s i o n e s fe-
meninas
185. J . E . Milmaniene - E l g o c e y la
" ley
186. R. Rodulfo (comp.) - T r a s t o r n o s
n a r c i s i s t a s n o psicóticos
190. O. K e r n b e r g - R e l a c i o n e s a m o -
rosas
191. F . O. U l l o a - N o v e l a clínica p s i -
coanalítica
192. M . B u r i n y E . Dio B l e i c h m a r
(eomps.) - Género, psicoanálisis,
subjetividad
193. H . J . F i o r i n i - E l p s i q u i s m o crea-
dor
194. J . Benjamín - L o s l a z o s d e a m o r
195. D . M a l d a v s k y - L i n a j e s abúlicos
196. G . B a r a v a l l e y otros - Manías,
dudas y rituales
197. J . D . Nasio - Cómo trabaja u n
psicoanalista
198. R. Zukerfeld - A c t o bulímico,
cuerpo y tercera tópica
199. V. K o r m a n - E l oficio d e a n a l i s t a
200. J . D . Nasio - L o s g r i t o s d e l cuerpo
202. J . Puget (comp.) - L a p a r e j a
204. E . Galende - D e u n h o r i z o n t e
incierto
205. A . Bauleo - Psicoanálisis y g r u -
palidad
206. D . W. Winnicott - E s c r i t o s d e
pediatría y psicoanálisis
207. I . B e r e n s t e i n y J . Puget - L o vin-
cular
Francoise Dolto
208. D . W. Winnicott - A c e r c a d e l o s
niños
SEXUALIDAD
209. J . Benjamín - S u j e t o s i g u a l e s ,
, objetos d e a m o r
210. E . Dio B l e i c h m a r - L a s e x u a l i -
d a d f e m e n i n a : d e la niña a la
FEMENINA
mujer
211. N . B l e i c h m a r y C . L e i b e r m a n de
B l e i c h m a r - E l psicoanálisis
después d e F r e u d
212. M . Rodulfo y N . González (comps.)
- L a problemática del síntoma La libido genital y su destino femenino
213. J . Puget (comp.) - Psicoanálisis
de p a r e j a
214. J . McDougall - L a s m i l y una
caras de Eros Edición e s t a b l e c i d a ,
215. M . B u r i n e I . Meler - Género y
anotada y presentada
familia
216. H . C h b a n i y M . Pérez-Sánchez - p o r M u r i e l Djéribi-Valentin
L o c o t i d i a n o y el i n c o n s c i e n t e y Elisabeth Kouki
217. I . Vegh - H a c i a una clínica d e lo
real
218. J . E . Milmaniene - Extrañas p a -
rejas
219. P. Verhaeghe - ¿Existe la mujer?
220. R . Rodulfo - D i b u j o s f u e r a del
papel
2 2 1 . G . Lancelle (comp.) - E l s e l f e n
la teoría y e n la práctica
222. M . C a s a s de P e r e d a - E n el ca- N u e v a edición r e v i s a d a y a m p l i a d a
m i n o de la simbolización
223. P. Guyomard - E l d e s e o d e ética
224. B . Burgoyne y M . S u l l i v a n - L o s
diálogos s o b r e K l e i n - L a c a n
225. L . Hornstein - N a r c i s i s m o
226. M . B u r i n e I . Meler - Varones
227. F . Dolto - L o f e m e n i n o
228. J . E . García Badaracco - Psicoa-
nálisis m u l t i f a m i l i a r
229. J . Moizeszowicz y M . Moizeszo-
wicz - Psicofarmacología y terri-
torio f r e u d i a n o
230. E . B r a i e r (comp.) - G e m e l o s
2 3 1 . I . Berenstein (comp.) - Clínica
f a m i l i a r psicoanalítica
232. I . Vegh - E l prójimo: enlaces y
d e s e n l a c e s del g o c e PAIDÓS
234. I.,Berenstein - E l sujeto y el otro: Barcelona
d e la ausencia a la p r e s e n c i a B u e n o s Aires
México
 SUMARIO
Título o r i g i n a l : Sexualité féminine
P u b l i c a d o e n francés, e n 1996, por G a l l i m a r d , París

Traducción de Tomás d e l A m o 5 - 0 9 4 7 60

U.NAM. 1
Zoo (h
Sy 3

Prefacio 1 1
N o t a d e l e d i t o r francés 3 9
Diálogo p r e l i m i n a r 4 1
Lo que piensa F r e u d del asunto 5 9
Introducción 6 9

1. D e s a r r o l l o d e l a libido desde e l n a c i m i e n t o
hasta la vejez 83
Q u e d a n rigurosamente p r o h i b i d a s , s i n l a autorización e s c r i t a de los t i t u l a r e s del c o p y r i g h t , bajo L a gestación 83
las s a n c i o n e s e s t a b l e c i d a s e n l a s l e y e s , l a reproducción total o p a r c i a l de e s t a o b r a por c u a l q u i e r
medio o p r o c e d i m i e n t o , c o m p r e n d i d o s l a r e p r o g r a f l a y el t r a t a m i e n t o informático, y l a distribución El nacimiento 88
de e j e m p l a r e s de e l l a m e d i a n t e a l q u i l e r o préstamo públicos.
Primera infancia oral-anal 89
© 1996 Éditions G a l l i m a r d
Primeras atracciones heterosexuales 9 1
© 2 0 0 1 de l a traducción, Tomás d e l A m o Segunda infancia 100
© 2 0 0 1 de todas l a s ediciones e n c a s t e l l a n o L a situación d e d o s : dialéctica s u b l i m a d a d e l a d i a d a . . . 1 0 6
E d i c i o n e s Paidós Ibérica, S . A . , L a s muñecas 109
M a r i a n o Cubí, 92 - 0 8 0 2 1 B a r c e l o n a
y E d i t o r i a l Paidós, S A I C F ,
Estructuración d e l a p e r s o n a 111
Defensa, 599 - Buenos Aires E n t r a d a e n e l E d i p o : f i n d e l t e r c e r año 116
http://www.paidos.com E l p e l i g r o d e l a situación e n t r e d o s p r o l o n g a d a .
E l complejo devirilidad 126
I S B N : 84-493-0981-6
Depósito l e g a l : B - 4 6 . 0 4 0 - 2 0 0 1
L a situación e n t r e t r e s preedípica 127
C o m p l e j o d e E d i p o f e m e n i n o : l a a n g u s t i a d e violación . 1 2 8
I m p r e s o e n A & M Gráfic, S . L . C o m i e n z o d e l e s t a d i o d e resolución edípica:
08130 S a n t a P e r p e t u a de Mogoda ( B a r c e l o n a ) situación e n t r e t r e s e n q u e c a d a u n o a s u m e
I m p r e s o e n España - P r i n t e d i n S p a i n
el deseo de s usexo 130

7
 Resolución edípica 132 Insatisfacción g e n i t a l erótica o a m o r o s a y represión .... 2 0 4
L a pubertad -• 1 3 3 L a frigidez secundaria 213
L a escena primaria 134 El masoquismo femenino 216
Represión p u b e s c e n t e 137 Elvaginismo 217
D i f i c u l t a d e s somáticas y psíquicas d e l a p u b e r t a d 139
L a represión p u b e s c e n t r e s a n a , postedípica 140 4 . C o n d i c i o n e s n a r c i s i s t a s d i f e r e n t e s d e l a relación
E l p a p e l d e l p a d r e e n e l m o m e n t o d e l a resolución d e o b j e t o e n l a m u j e r y e n e l h o m b r e . L a simbología
edípica 1 4 1 fálica 2 1 9
L a represión patológica p o s p u b e s c e n t e , r e s u l t a d o L a l i b i d o e s fálica 235
de u n complejo de E d i p o imposible de p l a n t e a r 143 E l c o m p l e j o d e E d i p o , l a a n g u s t i a d e l a castración,
L a masturbación e n l a j o v e n e n evolución l i b i d i n a l l a sumisión a l a l e y endógena d e l d e s e o , e l
sana 1 4 5 r e n u n c i a m i e n t o a l incesto, la importancia genital
L a desfloración y e l p r i m e r c o i t o 1 4 5 d e l a caída d e l o s d i e n t e s , l a r e g l a d e l a s c u a t r o «G» . 2 4 0
L a función m a t e r n a l e n l a evolución s e x u a l 1 4 8 E l r i e s g o f e m e n i n o y l a dialéctica fálica 258
L a menopausia, l a vejez 1 4 9 L a dialéctica d e i m a g e n d e l e n c u e n t r o , e l c u e r p o y
e l corazón, e l d e s e o y e l a m o r 266
2. I n t e r f e r e n c i a s f a m i l i a r e s y sociales e n e l d e s a r r o l l o
de l a libido 153 5 . A m o d o d e conclusión 297
F r e c u e n c i a d e l a prolongación d e l a situación edípica... 1 5 3 L a diferencia g e n i t a l e n t r e los h o m b r e s y las m u j e r e s
R e s u l t a d o s clínicos d e l a n o resolución edípica: e n s u i m a g e n s u b j e t i v a de potencia r e u n i f i c a d a
compatibilidad de l a h o m o s e x u a l i d a d con después d e l c o i t o y 297
la heterosexualidad en la mujer 157 Características d e l a m o r g e n i t a l d e l a m u j e r 3 1 1
E n c u e n t r o s e m o c i o n a l e s . S u p a p e l e n l a evolución S i n o e s n i e l órgano m a s c u l i n o n i e l o r g a s m o e n sí
de l a m u j e r . E l m a t r i m o n i o 1 6 1 m i s m o l o q u e l a m u j e r b u s c a , ¿cuál e s , e n t o n c e s ,
L a m a t e r n i d a d . S u p a p e l e n l a evolución s e x u a l e l m o d o d e satisfacción g e n i t a l específicamente
de l a m u j e r 164 femenino? 315
E l duelo del fruto viviente del a m o r simbolizado
3 . E l e r o t i s m o f e m e n i n o : s u estructuración e n l a i n f a n c i a , p o r e l h i j o : reactivación d e l a castración, d e
sus manifestaciones en la m u j e r adulta 169 s u a n g u s t i a y oleada de pulsiones de m u e r t e 316
L a s c o n d i c i o n e s p r e g e n i t a l e s d e j a c a t e x i s erótica P a r a u n a m u j e r , ¿es s i g n i f i c a b l e s u d e s e o p a r a
d e l a s vías g e n i t a l e s d e l a niña y s u a c c e s o a l ella misma?., 320
p l a n t e a m i e n t o del E d i p o . E l complejo de E d i p o .
S u resolución 169 Comentarios , 3 2 1
L a i m a g e n l i b i d i n a l erógena d e l c u e r p o y d e l s e x o Anexos 415
e n l a j o v e n . L a simbolización estética y ética q u e
r e s u l t a de ella 182 índice d e h o m b r e s p r o p i o s 435
L a s s e n s a c i o n e s erógenas g e n i t a l e s e n l a m u j e r . índice d e c a s o s y e j e m p l o s c i t a d o s 437
E l orgasmo 192 índice analítico 4 3 9
L a frigidez 2 0 1

8 9
 PREFACIO

^*-0 9 4 ?6 0

A n t e l a perspectiva de u n congreso i n t e r n a c i o n a l de psicoa-

nálisis, p r e v i s t o e n A m s t e r d a m e n s e p t i e m b r e d e 1 9 6 0 , F r a n -
1

c o i s e D o l t o s e lanzó a l a redacción d e u n i n f o r m e s o b r e l a c u e s -
tión d e l a s e x u a l i d a d f e m e n i n a . E s e e n c u e n t r o , d e c i d i d o e n e l
curso deu n seminario a n u a l dela Sociedad Francesa de Psicoa-
nálisis ( S F P ) a i n s t a n c i a s d e J a c q u e s L a c a n y D a n i e l L a g a -
c h e , s e beneficiaría d e u n a l a r g a preparación d e d o s años. E l
c o n g r e s o tenía v a r i o s o b j e t i v o s , l a m a y o r p a r t e d e l o s c u a l e s
había e n u n c i a d o c l a r a m e n t e L a c a n e n 1 9 5 8 e n s u s Propósitos
rectores, p r o g r a m a teórico q u e n o s p e r m i t e todavía h o y a p r e -
2

c i a r l a d i v e r s i d a d d e i n t e r e s e s e s p e c u l a t i v o s y políticos q u e
ocupaban a los responsables y los ponentes d eeste congreso y
q u e tejían l a s r e l a c i o n e s d e e s t e g r u p o d e p s i c o a n a l i s t a s , q u e
t u v o más t a r d e u n i m p a c t o t a n g r a n d e e n l a v i d a i n t e l e c t u a l y
e l d e s a r r o l l o d e l m o v i m i e n t o analítico francés. F r a n c o i s e D o l -
t o f u e , s i n ningún género d e d u d a , u n a d e s u s figuras más d e s -
tacadas.

1. E s t e congreso, que tuvo lugar en l a U n i v e r s i d a d de A m s t e r d a m del 5 a l 9

de septiembre de 1960, lo organizaron l a S F P y l a Nederlands P s y c h o a n a l y -
tisch Genootschap con l a ayuda de analistas originarios de A l e m a n i a F e d e r a l ,
Argentina, A u s t r i a , Bélgica, Canadá, E s t a d o s Unidos, G r e c i a , I t a l i a , Portugal
y Suiza.
2. J . L a c a n , «Propos directifs pour u n congrés s u r l a sexualité féminine,
1958», Écrits, París, L e S e u i l , 1966, págs. 725-736.

11
 R e c o r d e m o s , e n p r i m e r l u g a r , e l c l i m a d e tensión política e n
el que s ei b a a i n i c i a r este encuentro. O r g a n i z a d o con l a socie-
d a d h o l a n d e s a , d i s i d e n t e c o m o l a S F P d e l a Asociación P s i c o a -
nalítica I n t e r n a c i o n a l ( I P A ) , s e celebró p r e c i s a m e n t e e n e l m o -
m e n t o e n que, con la conformidad deLacan, desde julio d e 1959,
l o s r e s p o n s a b l e s d e l a S F P habían r e n o v a d o s u petición d e a f i -
liación. S e a c a b a b a d e c r e a r u n a comisión d e investigación p a r a
e x a m i n a r sus condiciones: J . L a c a n y F. D o l t o estaban e n el b a n -
q u i l l o y s e l o s ponía d u r a m e n t e e n e n t r e d i c h o c o m o d o c e n t e s .
S i e n d o l a s a p u e s t a s políticas t a n p r e o c u p a n t e s , s e podría p e n -
s a r q u e l a intención p r i n c i p a l d e l c o n g r e s o d e A m s t e r d a m n o s e
l i m i t a b a , e nu n p r i m e r m o m e n t o , a l a simple o p o r t u n i d a d ofre-
cida d e v o l v e r a a b r i r e ldebate sobre l as e x u a l i d a d f e m e n i n a ,
d e b a t e q u e f u e m o t i v o , e n t r e 1 9 2 3 y 1 9 3 5 , d e t a n t a s polémicas y
l u c h a s teóricas i n t e s t i n a s . E n e f e c t o , s a l v o u n a evocación histó-
rica m u y seria, dela que sehizo cargo u n psicoanalista de Que-
b e c , C a m i l l e L a u r i n , e s t e d e b a t e n o aparecía y a v e r d a d e r a m e n -
4 c o n s t i t u i d a p o r e l R S I ( R e a l , Simbólico, I m a g i n a r i o ) p r o p u e s t o
te en.el centro d e las preocupaciones d e los ponentes, t o m a d o s
e n s u c o n j u n t o . L a mayoría d e l a s v e c e s , n o s e t o c a b a s i n o l i g e -
r a m e n t e o n i s i q u i e r a s e e v o c a b a . Según e l t e s t i m o n i o d e W l a d i -
m i r G r a n o f f , o t r o p o n e n t e d e l g r u p o francés e n A m s t e r d a m , s e
5
p u s o d e m a n i f i e s t o i n c l u s o q u e l a intención t a n t o d e l o s Propósi-
tos rectores d e L a c a n como del i n f o r m e del cual G r a n o f f fue co-
autor con Francois P e r r i e r era completamente distinta. E n s u
3. Véase «Des jalons pour une Histoire», entrevista entre F . Dolto y E . R o u -
dinesco, Q u e l q u e s p a s s u r le c h e m i n d e F r a n g o i s e D o l t o , París, L e S e u i l , 1988.
Véase también É. Roudinesco, L a b a t a i l l e d e c e n t a n s . H i s t o i r e d e l a p s y e h a -
n a l y s e e n F r a n c e 2, París, L e S e u i l , 1986, I I , 3, págs. 288-377 y I I I , 2, 2, págs.
517 y sigs. [trad. cast.: L a b a t a l l a d e c i e n años: h i s t o r i a d e l psicoanálisis e n
F r a n c i a , M a d r i d , Fundamentos, 1993].
4. C . L a u r i n , «Phallus et sexualité féminine», L a P s y c h a n a l y s e , n° 7, París,
P . U . F . , 1964.
5. W. Granoff y F . Perrier, «Les idéaux féminins et l a question des perver-
sions chez l a femme» (título original). E s t e texto será objeto de u n artículo: «Le
probléme de l a perversión chez l a femme», o p . c i t . , y luego de l a obra: L e désir
e t le féminin, París, Aubier-Montaigne, 1979. P a r a l a reconstrucción de este
punto histórico, hemos aprovechado de este texto notable, además de l a nota fi-
nal de W. Granoff a l a última edición, e n 1 9 9 1 , s u testimonio durante u n a en-
trevista que nos concedió (el 29 de marzo de 1995) y que nos permitió percibir,
en l a finura y vivacidad de s u s p a l a b r a s , los envites reales del encuentro de
A m s t e r d a m , a los que no éramos todavía completamente sensibles.
12
a l c a n c e i n m e d i a t o , G r a n o f f reveló q u e , a p e s a r d e l carácter i n -
t e r n a c i o n a l d e l e n c u e n t r o , e l l o s s e dirigían s o b r e t o d o a l público
restringido depsicoanalistas franceses y dejaban manifestarse,
e n e l i n t e r i o r d e l a S F P , a l g u n a s d i s e n s i o n e s . Así, p r e c i s a :
S e ponía atención e n u n a desviación q u e s e c o n s i d e r a b a p r e o c u -
p a n t e , q u e s e creía p o d e r p r e v e n i r y c u y a r e s p o n s a b i l i d a d p r i n -
c i p a l s e atribuía s i n ningún m o t i v o a F r a n c o i s e D o l t o , desviación
q u e l l e v a b a l a s c o s a s d e l análisis h a c i a u n e n v o l v i m i e n t o a b s o l u -
3
to d e lo f e m e n i n o e n lo q u e s e c o n s i d e r a b a c o m o e s e n c i a l m e n t e
m a t e r n a l , h a c i a u n a promoción, teóricamente d e s o r b i t a d a , de l a
p a r e j a madre-bebé d o m i n a n d o l a s g r a n d e s c o o r d e n a d a s d e l p s i -
coanálisis. E s t o s e acompañaba d e u n a ocupación d e l t e r r e n o d e
l a especulación teórica p o r l a observación d i r e c t a , l a r e a l i d a d
de l o s c u e r p o s , y e s o , n e c e s a r i a m e n t e , e n d e t r i m e n t o de l a t e n -
sión p o r c o m p l e t o d i f e r e n t e d e l h o r i z o n t e teórico p r o p u e s t o p o r
L a c a n , e n q u e e l v u e l o s e t o m a b a a p a r t i r de l a p i s t a de d e s p e g u e
d e s d e e l acto i n i c i a l d e enseñanza d a d o a l a S o c i e d a d F r a n c e s a
de Psicoanálisis». 6
L a evocación e n e l s e n o d e l a S F P d e s u división e n d o s c o -
r r i e n t e s , u n a d e l a s c u a l e s , e n t o r n o a L a c a n , privilegiaría l a
aportación d o c t r i n a l d e l m a e s t r o — d e l a q u e e l i n f o r m e d e G r a -
noff y Perrier sehace portavoz en A m s t e r d a m — mientras que la
o t r a , r e a g r u p a d a e n t o r n o a F . D o l t o , s e ocuparía d e l a b o r d a j e
clínico, d e l a «observación directa» d e l a s r e l a c i o n e s m a d r e - h i j o
y d e l o s e s t a d i o s p r e c o c e s d e l recién n a c i d o , t i e n e p a r a n o s o t r o s
lejanas resonancias e nl ahistoria originaria del m o v i m i e n t o
analítico. A e s e r e s p e c t o , e l m o t i v o d e l e n c u e n t r o e s t a b a l e j o s d e
s e r a n o d i n o . E s t e c o n g r e s o reabría, t r a s l a d a n d o l a s a p u e s t a s a l
a c t u a l i z a r l a s , ~ e l d e b a t e q u e y a h e m o s c o m e n t a d o q u e había
d i v i d i d o a l a c o m u n i d a d psicoanalítica p r o v o c a n d o e l e n f r e n -
t a m i e n t o teórico d e l g r u p o d e p s i c o a n a l i s t a s r e a g r u p a d o s e n
V i e n a e ntorno a las tesis d eF r e u d (Jeanne L a m p l d e Groot,
Héléne D e u t s c h , R u t h M a c k B r u n s w i c k , M a r i e B o n a p a r t e , A n -
n a F r e u d ) y d e l g r u p o q u e s e había c o n s t i t u i d o e n L o n d r e s e n
6. W. Granoff, o p . c i t . , cita extraída de l a nota final añadida a l a reedición
del texto en 1991, págs. 114-115.
13
torno a Jones (Karen Horney, Melanie Klein, Josine Muller).
7
U n a m u l t i p l i c i d a d d evoces, e n l am a y o r p a r t e f e m e n i n a s , s e
había h e c h o oír. E l interés d e e s t e d e b a t e histórico, s i deseára-
m o s h a c e r l e j u s t i c i a h o y , n o s e reduciría s o l a m e n t e y a a e s t a
s i m p l e dimensión polémica q u e l o c o m p e n d i a a p r e s u r a d a m e n -
t e . P o r u n a p a r t e , e s t a b a n l o s q u e , e n V i e n a , defendían l a teoría
freudiana del m o n i s m o sexual, l a de u n a estricta esencia m a s -
c u l i n a d e l a l i b i d o q u e sostenía u n a i g n o r a n c i a t o t a l d e l a v a g i n a
p o r p a r t e d e l a niña y e l p a p e l e s e n c i a l d e l clítoris c o m o h o m ó -
l o g o d e l p e n e , c o n s t r u y e n d o así l a teoría «fálica» d e l a s e x u a l i -
d a d f e m e n i n a . P o r o t r a , e s t a b a n l o s q u e , e n L o n d r e s , apoyán-
d o s e e n l a aportación más c o n t r a d i c t o r i a d e l a clínica y e n u n a
concepción d o m i n a n t e d e l a c o m p l e m e n t a r i e d a d e n t r e l o s s e x o s ,
f u n d a d a e s e n c i a l m e n t e e n l a anatomía, sostenían l a e x i s t e n c i a
d e u n a l i b i d o específicamente f e m e n i n a y s e oponían a F r e u d e n
l a cuestión d e l a «envidia d e l pene», a f i r m a n d o s u carácter d e -
f e n s i v o y s e c u n d a r i o q u e p e r m i t e l a represión d e u n «senti-
m i e n t o d e l a vagina» e x i s t e n t e e n u n e s t a d i o m u y p r e c o z e n l a
niña. E n e s t e d e b a t e , l a oposición t a j a n t e e n t r e u n a teoría q u e
s e a f i r m a d e m a n e r a a m e n u d o b r u s c a y u n a clínica q u e venía a
d e b i l i t a r l a acusándola d e i n v e r o s i m i l i t u d o designándola c o m o
u n a s i m p l e invención d e l espíritu, a u n c u a n d o p u e d e a y u d a r n o s
a c i r c u n s c r i b i r l a t r a m a d e l a polémica, r e d u c e l a s p a l a b r a s d e
l o s a u t o r e s a u n s i m p l e p u n t o d e v i s t a p a r t i d i s t a . E s a oposición
n o n o s p e r m i t e a p r e c i a r s u s a p o r t a c i o n e s d i v e r s a s más p e r s o -
n a l e s , r e c o n o c e r e n e l l a s e l v a l o r y l a o r i g i n a l i d a d , y quizá, s o b r e
t o d o , e n c o n t r a r cómo, acompañándolo, e s t a s v o c e s h a n e n r i q u e -
cido el p e n s a m i e n t o f r e u d i a n o d el a sexualidad f e m e n i n a , m o d i -
ficándolo o a l g u n a s v e c e s i n c l u s o c o n f i r m a n d o s u s i n t u i c i o n e s .
7. E . Jones, «La phase précoce d u développement de l a sexualité féminine»,
presentado e n 1927 e n el congreso de I n n s b r u c k , traducido y publicado e n L a
P s y c h a n a l y s e , op. cit.
8. Sobre l a evaluación teórica de esta polémica desde 1960, es preciso que
citemos algunos trabajos. E n p r i m e r lugar, el trabajo de confrontación y conci-
liación, contemporáneo del congreso de A m s t e r d a m , dirigido por J . Chasseguet-
Smirgel, L a sexualité féminine, r e c h e r c h e s p s y c h a n a l y t i q u e s n o u v e l l e s , París,
Payot, 1964, con l a participación de C . - J . L u q u e t - P a r a t , B . Grunberger, J . Me
Dougall, M . Torok y C . D a v i d ; P. A u l a g n i e r - S p a i r a n i , «Remarques s u r l a fémi-
nité et ses avatars», L e désir e t la perversión, París, L e S e u i l , 1967; M . Montre-
14
A h o r a bien, esta controversia, desarrollada dem a n e r a m u y
a b u n d a n t e e n l a s p u b l i c a c i o n e s d e l a época, cayó e n e l o l v i d o
9
p o c o t i e m p o después d e l a desaparición d e F r e u d .
¿Por qué, e n 1 9 5 8 , s e h i z o s e n t i r p a r a l o s r e s p o n s a b l e s d e l a
S F P l a n e c e s i d a d d e p o n e r d e n u e v o e n e l o r d e n d e l día estás p r e -
g u n t a s s o b r e l a s e x u a l i d a d f e m e n i n a ? ¿Por qué a L a c a n s e l e m e -
tió e n l a c a b e z a i r a d e s p e r t a r a «la b e l l a d u r m i e n t e d e l bosque»?
C i e r t o q u e e n 1 9 6 0 , c o m o e n l o s años v e i n t e , s e asistió a u n a f e -
minización c r e c i e n t e d e l a profesión. P o r o t r o l a d o , e s t a p a r t e d e
l a especulación analítica, a b a n d o n a d a p o r e l psicoanálisis, c o n -
s e r v a b a l a s h u e l l a s todavía m u y v i v a s d e c u e s t i o n e s q u e habían
seguido s uc a m i n o p a s a n d o por el rodeo del f e m i n i s m o , dejando
s i t i o a u n a b o r d a j e más sociológico d e l a cuestión f e m e n i n a . S i - 1 0
mone deBeauvoir, e n1949, fue la p r i m e r a en reintroducir la pro-
blemática d e l a s e x u a l i d a d f e m e n i n a e n E l segundo sexo. n
Ya e n 1956, y ante e l auditorio d es useminario, Lacan se
a s o m b r a b a d e q u e l a s «divagaciones teóricas» d e l a s q u e e s t e
d e b a t e había s i d o m o t i v o d a b a n , c o m o Renán decía d e l a t o n t e -
lay, «Recherches sur l a féminité (1970)», L ' o m b r e e t le n o m , París, Éditions de
Minuit, 1977; L . Irigaray, S p e c u l u m d e l ' a u t r e f e m m e , París, Éditions de M i -
nuit, 1974; S . Kofman, L'énigme d e la f e m m e , París, Galilée, 1980 [trad. cast.:
E l e n i g m a d e la m u j e r : con F r e u d o contra F r e u d , Barcelona, G e d i s a , 1982]. Por
último, más recientemente, M . - C . Hamon, P o u r q u o i l e s f e m m e s a i m e n t - e l l e s les
h o m m e s e t n o n p a s plutót l e u r m e r e ? , París, L e S e u i l , 1992 [trad. cast.: ¿Por qué
l a s m u j e r e s a m a n a l o s h o m b r e s y n o a s u m a d r e ? , B a r c e l o n a , Paidós, 1998].
9. Algunos de estos textos, m u y poco conocidos por el público francés, fue-
ron traducidos y publicados en L a P s y c h a n a l y s e , o p . cit. Más recientemente, de-
8 bemos a M . - C . H a m o n haberlos puesto de nuevo a n u e s t r a disposición e n Fé-
minité M a s c a r a d e , París, L e S e u i l , 1994.
10. E s t a inflación del abordaje sociológico es m u y apreciable, por ejemplo,
en los escritos americanos de Héléne Deutsch, que fue u n a de l a s protagonistas
del debate de los años veinte. Véase H . Deutsch, P s y c h a n a l y s e d e s f o n c t i o n s s e -
x u e l l e s d e la f e m m e , París, P . U . F . , 1994.
11. E . Roudinesco comenta con justicia que la elaboración freudiana de la teo-
ría de la sexualidad femenina y l a controversia que se deriva de ella son contempo-
ráneas al despliegue del movimiento feminista y al debate sobre l a liberación de la
mujer, cuyo éxito es particularmente convincente en el área angloamericana que
trata de imponer su dominio en el interior de l a IPA. Además, É. Roudinesco subra-
ya una diferencia esencial en F r a n c i a , donde el movimiento psicoanalítico se man-
tiene en u n desconocimiento tenaz del sentido del debate anglo-vienés, dejando a Si-
mone de Beauvoir, en 1949, l a ocupación de tratar l a cuestión de la identidad sexual
15
ría h u m a n a , u n a i d e a d e i n f i n i t o , s i n q u e p o r e l l o , p r e c i s a b a a l
p u n t o , l a tontería t u v i e r a n a d a q u e h a c e r allí. L o q u e c o n s t a t a -
b a , c o n c i e r t a n o s t a l g i a , e r a más b i e n l a s señales d e u n a época
e n q u e e l g r u p o d e a n a l i s t a s e n t o r n o a F r e u d compartía e n l a
t r a n s f e r e n c i a a l m a e s t r o l a m i s m a «pasión doctrinal»:
E s s o r p r e n d e n t e , e n e f e c t o , v e r a qué d i f i c u l t a d e s e x t r a o r d i n a -
r i a s h a e s t a d o s o m e t i d o e l espíritu d e l o s d i f e r e n t e s a n a l i s t a s a
consecuencia de los enunciados, t a n bruscos y t a n asombrosos,
de F r e u d . 1 2
Así p u e s , s e h i z o s e n t i r p r o g r e s i v a m e n t e l a n e c e s i d a d d e v o l -
v e r a l o s d a t o s d e e s t e d e b a t e y l o s m a l e n t e n d i d o s q u e había e n -
g e n d r a d o , p r o d u c i e n d o l o q u e podría a p a r e c e r c o m o u n v e r d a -
d e r o d e l i r i o teórico f r e n t e a l a s c o n t r a d i c c i o n e s a p o r t a d a s p o r l a
clínica. L a h u e l l a más i n s i s t e n t e q u e e s t e d e b a t e había d e j a d o
c o n s e r v a b a e l a c e n t o i r r i t a n t e d e l a polémica.
S i n d u d a , L a c a n v e ahí u n interés, teórico m a y o r : l a s c u e s t i o -
n e s d e b a t i d a s e n l o s años v e i n t e ponían e n p r i m e r p l a n o l a c u e s -
tión d e l a «primacía d e l falo», q u e él había h e c h o c e n t r o d e s u r e -
flexión s o b r e l a relación d e o b j e t o . L a «vuelta a Freud» parecía
1 3
i m p o n e r s e también aquí. A s i m i s m o , L a c a n a c e p t a b a d e j a r s e
a t r a p a r d e n u e v o p o r l a s aporías r e f e r e n t e s a l c o m p l e j o d e c a s -
tración e n l a m u j e r , l a s m i s m a s q u e habían i n v a d i d o e l c a m p o d e
l a especulación psicoanalítica d e l o s años v e i n t e .
E l d e b a t e d e l o s años v e i n t e o l a q u e r e l l a anglovienesa
E s t e d e b a t e , e n e f e c t o , c o b r a v u e l o e n 1 9 2 3 e n t o r n o a l a «fa-
s e fálica» q u e F r e u d e s t a b l e c e e n s u artículo «La organización
en u n a óptica culturalista. Véase S . de Beauvoir, L e deuxiéme sexe II, L'expérience
vécue, París, Gallimard, 1949 [trad. cast.: E l segundo s e x o , Madrid, Cátedra, 1998].
12. J . L a c a n , L a relation d'objet, L e séruinaire, L i v r e LV, L e Seuil, 1994, pág. 25
[trad. cast.: L a relación con e l objeto, Barcelona, Paidós, 1995].
13. E s t e seminario de L a c a n sobre l a relación de objeto (1956-1957) es con-
temporáneo a s u artículo sobre «La signification du phallus», texto de u n a confe-
rencia pronunciada e n mayo de 1958, e n E c r i t s , París, L e S e u i l , 1966.
16
g e n i t a l infantil». D e s t i n a d o a i n s e r t a r s e e n l o s Tres ensayos
14
sobre la teoría sexual, c o m o c o m p l e m e n t o a l o s d i f e r e n t e s aña-
d i d o s d e 1 9 1 0 y 1 9 2 2 , e s t e t e x t o s e r e f i e r e más p a r t i c u l a r m e n t e
a l a investigación s e x u a l i n f a n t i l . F r e u d p r e c i s a e n qué c o n -
1 5
s i s t e e l carácter p r i n c i p a l d e e s t a t e r c e r a y última f a s e d e l d e s a -
r r o l l o i n f a n t i l , q u e l a d i s t i n g u e d e l a organización g e n i t a l d e f i -
n i t i v a d e l a d u l t o : «Reside e n q u e , p a r a l o s d o s s e x o s , u n s o l o
órgano g e n i t a l , e l órgano m a s c u l i n o , desempeña u n p a p e l . Así
pues, n o existe u n predominio genital, sino u n predominio del
falo». 16
E s t e t e x t o d e F r e u d , además d e s e r u n título e j e m p l a r , l e p e r -
m i t e , e n p r i m e r l u g a r , a f i r m a r s u convicción s o b r e e s e m o m e n t o
e s e n c i a l d e l a investigación s e x u a l i n f a n t i l e n q u e e l niño m a n -
tiene, e nc o n t r a d e todos los datos opuestos aportados por l a ob-
servación, e l s u p u e s t o d e q u e t o d o s e r p o s e e u n órgano g e n i t a l
fálico. Además, F r e u d d e s c r i b e e n él l o s p r o c e s o s u n i d o s e n e s t a
f a s e a l a a m e n a z a d e castración q u e acarreará, p a r a e l varón, l a
desaparición d e l c o m p l e j o d e E d i p o . A l m i s m o t i e m p o , F r e u d
m a n i f i e s t a q u e e s t a descripción n o atañe más q u e a l varón y q u e
le es forzoso constatar q u eexiste u n a g r a n i n c e r t i d u m b r e e n
c u a n t o a los m a t e r i a l e s d e los que dispone p a r a describir los pro-
c e s o s c o r r e s p o n d i e n t e s e n l a niña. Éstos l e «faltan».
L a f a l t a , c o n s t a t a d a p o r F r e u d e n 1 9 2 3 , d e m a t e r i a l e s clíni-
c o s q u e e s t u v i e r a n a s u disposición r e f e r e n t e s a l a s e x u a l i d a d
d e l a niña y d e l a m u j e r e s m u y s o r p r e n d e n t e . ¿No h a c o n s t i -
1 7
14. S . F r e u d , «L'organisation génitale infantile» (1923), L a v i e s e x u e l l e , P a -
rís, P . U . F . , 1969, págs. 113 y sigs. [trad. cast.: L a organización g e n i t a l i n f a n t i l ,
en S . F r e u d , O b r a s c o m p l e t a s , t. V I I , Madrid, Biblioteca N u e v a , 1997].
15. S . F r e u d , 7>o¿s e s s a i s s u r l a théorie s e x u e l l e , París, G a l l i m a r d , 1987,
cap. I I : «La sexualité infantile», 5: «Les recherches sexuelles infantiles» [trad.
cast.: Tres e n s a y o s p a r a u n a teoría s e x u a l , en S . F r e u d , O b r a s c o m p l e t a s , t. I V ,
Madrid, Biblioteca N u e v a , 1997].
16. Subrayado por F r e u d , «L'organisation génitale infantile», o p . c i t . , pág.
114 [trad. cast.: L a organización g e n i t a l i n f a n t i l , en S . F r e u d , O b r a s c o m p l e t a s ,
t. V I I , Madrid, Biblioteca N u e v a , 1974].
17. E l trabajo de M . - C . H a m o n , op. c i t . , que se apoya en el intercambio teó-
rico que tuvo lugar entre F r e u d y sus discípulos, parte del carácter paradójico
de esta constatación freudiana. S u análisis sigue l a m a r c h a de esta disputa y
tiene, entre otros méritos, el de recordarnos el papel que desempeñó K a r l A b r a -
h a m en el inicio de l a pregunta sobre l a sexualidad femenina. Planteada a F r e u d
17
 E d i p o d e l varón s e e n r i q u e c e c o n n u m e r o s o s d e t a l l e s y n u e v o s
tuido la pregunta sobre la sexualidad femenina el comienzo d e
d e s a r r o l l o s , s e r e v e l a e l a s p e c t o i n c o m p l e t o d e l a versión f e m e -
s u teoría, s o s t e n i d a p o r u n a observación clínica q u e , c o m o s a b e -
n i n a d eeste m i s m o complejo. F r e u d escribe entonces:
mos bien, se apoyaba e n sus principios esencialmente en las m u -
j e r e s histéricas? D e s d e 1 9 0 5 , s i n e m b a r g o , F r e u d c o n s t a t a b a e l
18

N u e s t r o m a t e r i a l s e h a c e aquí — i n c o m p r e n s i b l e m e n t e — m u c h o
«espeso v e l o » q u e cubría l a s e x u a l i d a d d e l a s m u j e r e s , q u e él
19

más o s c u r o e i n c o m p l e t o ( . . . ) . E n c o n j u n t o , h a y q u e c o n f e s a r q u e
atribuía y a a l a «atrofia» i m p u e s t a a s u s e x u a l i d a d p o r l a c i v i l i - n u e s t r a comprensión d e l o s p r o c e s o s d e d e s a r r o l l o e n l a niña e s
zación, y a a u n p u d o r c o n v e n c i o n a l s o b r e s u v i d a erótica. E l s i -
2 0
p o c o s a t i s f a c t o r i o , q u e está l l e n o d e l a g u n a s y d e s o m b r a s .2 1

lencio d e las m u j e r e s referente a esto n os econsideraba e n t o n -

c e s s i n o e n e l t e r r e n o d e l o s p r e j u i c i o s más c o m u n e s s o b r e e l
«sexo débil». A h o r a b i e n , d e s d e 1 9 2 3 , s e _ t r a t a d e a l g o c o m p l e t a -
m e n t e d i f e r e n t e . A m e d i d a q u e l a descripción d e l c o m p l e j o d e
en u n a de s u s últimas cartas, esta pregunta de A b r a h a m dejó a l maestro, a l a
E l v e l o , l l e v a d o h a s t a aquí púdicamente p o r l a s m u j e r e s , p a -
s a a l a teoría. ¿Tendría a l g o q u e v e r e l teórico? S e t r a t a d e l m i s -
m o v e l o q u e , según F r e u d , l o s pequeños v a r o n e s a p u n t o d e d e s -
c u b r i r l a d i f e r e n c i a s e x u a l «arrojan s o b r e l a contradicción e n t r e
l a observación y e l prejuicio...», p a s a n d o d e l a negación p u r a y
22

muerte del discípulo sobrevenida brutalmente en 1925, en l a dificultad de lo s i m p l e d e l a f a l t a d e p e n e e n l a m u j e r a l a concepción d e q u e e s -

que le había confesado que e r a todavía «extremadamente oscuro» p a r a él. Véa-
se S . F r e u d , K . A b r a h a m , C o r r e s p o n d a n c e , 1907-1926, París, G a l l i m a r d , 1969,
págs. 381-384. L o s años que seguirán a l a muerte de A b r a h a m verán plantear-
se esta pregunta e n el interior de l a comunidad analítica h a s t a e s c i n d i r l a e n
dos grupos y correr peligro de provocar u n a r u p t u r a institucional. L a r u p t u r a
se evitó por escaso margen a l precio del enterramiento de l a pregunta m i s m a .
Se declaró el sobreseimiento. Por tanto, no fue u n asunto de poca monta p a r a el
Congreso de A m s t e r d a m reabrir lo que aparentemente había cicatrizado y c u -
yo síntoma se hacía sentir en l a insipidez de l a s teorías analíticas de l a época,
a l a p a r que e n u n a clínica que se había tornado rígida.
t a a u s e n c i a sería e l r e s u l t a d o d e u n c a s t i g o m u t i l a d o r . E s t a t e o -
ría s e x u a l i n f a n t i l , e l a b o r a d a p o r e l pequeño varón e n e l m o -
m e n t o esencial del e n f r e n t a m i e n t o v i s u a l con la v e r d a d d e l a
d i f e r e n c i a d e l o s s e x o s , será grávido d e c o n s e c u e n c i a s y hará
q u e e l pequeño n o s e p u e d a s u s t r a e r y a a l a castración s u s c e p -
tible devolverse sobre s upropia persona. Desde entonces, y
d e b i d o a e s t o , será c o n d u c i d o a r e n u n c i a r a s u d e s e o edípico,
m i e n t r a s q u e , según l a s teorías s e x u a l e s q u e h a c o n s t r u i d o , «el
órgano g e n i t a l f e m e n i n o p a r e c e n o d e s c u b r i r s e nunca». 23

18. S . F r e u d , J . Breuer, Études s u r l'hystérie, París, P . U . F . , 1994. [trad. cast.

(de u n a parte): E s t u d i o s s o b r e la h i s t e r i a , e n S . F r e u d , O b r a s c o m p l e t a s , t. I ,
Madrid, Biblioteca N u e v a , 1997].
19. S . F r e u d , 7>o¿s e s s a i s _ s u r la théorie s e x u e l l e , op. c i t . , pág. 59 [trad. cast.:
Tres e n s a y o s p a r a u n a teoría s e x u a l , en S . F r e u d , O b r a s c o m p l e t a s , t. V I , M a -
A u n c u a n d o F r e u d s o s t i e n e , más t a r d e , l a convicción según
l a c u a l s e p u e d e a t r i b u i r a l a niña u n a organización fálica y u n
c o m p l e j o d e castración, r e n u n c i a d e s d e e n t o n c e s a c o n c e b i r l a s
c o s a s d e m a n e r a e s t r i c t a m e n t e simétrica, c a l c a n d o e l E d i p o
24

drid, Biblioteca N u e v a , 1997].

20. U n o de los efectos teóricos de l a elaboración freudiana que v a en el sen-
21. S . F r e u d , «La disparition du complexe d'CEdipe» (1923), L a v i e s e x u e l l e ,
tido de l a promoción de l a noción de f e m i n i d a d dará a F r e u d l a ocasión de pro-
pág. 121. [trad. cast.: L a disolución del c o m p l e j o d e E d i p o , en S . F r e u d , O b r a s
ducir justificaciones más profundas del pudor femenino. E s t a s se beneficiarán
c o m p l e t a s , t. V I I , M a d r i d , Biblioteca N u e v a , 1997).
de l a aportación esencial de s u artículo de 1927 sobre «Le fétichisme», L a vie s e -
22. S . F r e u d , «L'organisation génitale infantile», o p . c i t . , pág. 1 2 1 [trad.
x u e l l e , o p . c i t . [trad. cast.: F e t i c h i s m o , en S . F r e u d , O b r a s c o m p l e t a s , t. V I I I ,
cast.: L a organización g e n i t a l i n f a n t i l , e n S . F r e u d , O b r a s c o m p l e t a s , t. V I I ,
M a d r i d , Biblioteca N u e v a , 1974]. E l «espeso velo» del pudor femenino es com-
Madrid, Biblioteca N u e v a , 1997].
parado aquí con u n a invención atribuida a l a s mujeres en l a civilización, l a del
23. S. F r e u d , i b i d . , pág. 116.
tejido o hilado, cuyo objetivo inconsciente seria continuar l a obra de l a n a t u r a -
24. ¿No es precisamente esta ilusión de l a simetría lo que F r e u d reprocha-
l e z a , que d i s i m u l a por el vello púbico l a falta de s u sexo, permitiendo así a l
rá a l a reivindicación feminista e n sus aspiraciones igualitarias: «No nos deja-
hombre acercarse a él s i n experimentar horror. «El progreso que quedaba por
remos apartar de estas conclusiones por los argumentos de l a s feministas, que
hacer e r a e n l a z a r l a s fibras p l a n t a d a s en l a piel, que formaba u n a especie de
quieren oponernos u n a perfecta igualdad de posición y de apreciación de los dos
enfurtido.» E l pudor femenino se convierte, a partir de este texto de F r e u d , en
sexos»? Véase «Quelques conséquences psychiques de l a différence anatomique
el corolario del fetichismo del hombre.

19
18
d e l a niña s o b r e e l d e l varón. E s t a ilusión d e simetría l e i m p e -
día h a s t a e n t o n c e s c o n c e b i r l a s d i f e r e n c i a s q u e e x i s t e n e n e l d e s a -
r r o l l o psíquico d e l o s d o s s e x o s y e n s u relación c o n l a c a s t r a -
ción. F r e u d a p o r t a e n t o n c e s u n a aclaración s u p l e m e n t a r i a : e n e l
d e s p e r t a r a l p r o b l e m a d e l a d i f e r e n c i a s e x u a l , l a niña y e l varón
n o están e n e l m i s m o c a s o . A n t e l a percepción d e l a región g e n i -
t a l f e m e n i n a , e l pequeño varón «se c o n d u c e c o n indecisión, p o c o _
i n t e r e s a d o a n t e t o d o . N o v e n a d a o b i e n , p o r u n a renegación,
atenúa s u percepción, b u s c a i n f o r m a c i o n e s q u e l e p e r m i t a n r e -
c o n c i l i a r l o c o n l o q u e él espera...». Cederá más t a r d e b a j o l a p r e -
sión d e l a a m e n a z a d e castración y guardará, c o m o c i c a t r i z d e
e s e m o m e n t o , u n «horror a e s a s c r i a t u r a s mutiladas» o u n «des-
p r e c i o t r i u n f a n t e r e s p e c t o a ellas». E n c u a n t o a l a niña, p a r e c e
t o m a r u n a decisión más t a j a n t e , y l a concisión d e l t e x t o f r e u d i a -
n o m i s m o e s e x t r e m a : «De g o l p e , e l l a h a j u z g a d o y h a d e c i d i d o .
L o h a v i s t o , s a b e q u e n o l o t i e n e y q u i e r e tenerlo». D e b i d o a l a i g -
n o r a n c i a e n q u e s e e n c u e n t r a d e s u e s p e c i f i c i d a d anatómica y
d e l p a p e l q u e s u clítoris desempeña c o m o homólogo d e l p e n e , l a
niña s e p e r c i b e e n d e s v e n t a j a y a t r a v i e s a u n a f a s e d e «desenga-
ño narcisista». P u e d e c o n s o l a r s e p r o y e c t a n d o , e n u n p o r v e n i r
m e j o r , l a e s p e r a n z a d e o b t e n e r u n apéndice más s a t i s f a c t o r i o y
s e l a n z a e n t o n c e s a l «complejo d e masculinidad» y a l c a m i n o d e
l a s r e c l a m a c i o n e s i n f i n i t a s . P u e d e o p t a r también p o r r e m i t i r l a
posesión d e e s e p e n e a l p a s a d o y h a c e r s e l a única víctima d e u n
castigo. P o r esta h e r i d a , u n a vez g e n e r a l i z a d a a todas las m u j e -
res, puede concebir, como e l h o m b r e , u nprofundo desprecio.
Q u e d a u n a d i f e r e n c i a e s e n c i a l . C o n t r a r i a m e n t e a l varón, p a r t e
d e u n «hecho consumado»: e l l a n o l o t i e n e . P a r a F r e u d , e s t a a s i -
metría c o n relación a l a castración, q u e p a r t e d e l a d i f e r e n c i a
anatómica, p u e d e j u s t i f i c a r q u e l a a n g u s t i a d e castración, q u e
p a r a e l varón e s u n p o d e r o s o m o t o r d e edificación d e l superyó y
d e demolición d e l a organización g e n i t a l i n f a n t i l , p a r e z c a f a l t a r
e n l a m u j e r . L a e n t r a d a e n e l E d i p o f e m e n i n o s e caracterizará
p o r u n a transformación simbólica d e l a «envidia d e l pene» d e l a
niña, q u e l e m a n t i e n e s u v a l o r fálico: d e s e a u n h i j o d e l p a d r e .
entre les sexes» (1925), L a v i e s e x u e l l e , o p . c i t . , pág. 131 [trad. cast.: A l g u n a s
c o n s e c u e n c i a s psíquicas d e l a diferencia s e x u a l anatómica, e n S . F r e u d , O b r a s
c o m p l e t a s , t. V I I I , M a d r i d , Biblioteca N u e v a , 1997].
20
P e r o l a s e c u e n c i a final q u e c o n s t i t u y e l a s a l i d a d e l E d i p o , t a n ló-
g i c a y e v i d e n t e e n e l niño c o n m o t i v o d e l a - a m e n a z a d e l a c a s -
tración, a p a r e c e d e b i l i t a d a e i n c l u s o i m p r o b a b l e p a r a l a niña.
L a construcción teórica d e l E d i p o f e m e n i n o s e e n f r e n t a a l a i n e -
v i t a b l e prolongación d e l a f a s e edípica e n l a s m u j e r e s . ,
L a u r g e n c i a d ee m p e z a r a t r a b a j a r d e n u e v o s eh a c e s e n t i r
d e s d e 1 9 2 5 p a r a F r e u d . P i d e e n t o n c e s a s u s discípulos q u e l e
a y u d e n a e n c o n t r a r m a t e r i a l e s , c o m u n i c a n d o los suyos incluso
e n s uestado incompleto, con l aesperanza d e que l e aporten s u
confirmación o invalidación. E n p r i m e r l u g a r , e s p r e c i s o i r a b u s -
c a r l o s m a t e r i a l e s q u e f a l t a n «al p r i m e r período d e l a infancia»,
a «la época d e l f l o r e c i m i e n t o p r e c o z d e l a v i d a sexual». F r e u d r e -
a f i r m a c o n f u e r z a l a i m p o r t a n c i a d e l a investigación d e l o s e s t a -
d i o s p r e c o c e s d e l a s e x u a l i d a d i n f a n t i l p a r a e l psicoanálisis.
E n l o s años q u e v a n a s e g u i r , l e v e r e m o s i n t e n t a r r e c o n s -
t r u i r l a s e c u e n c i a i n i c i a l d e l E d i p o , a l a q u e llamará e l p r e - E d i -
p o . Así l o p u e d e c o n f i r m a r , después d e u n t i e m p o d e l a t e n c i a ,
2 6
e n 1 9 3 1 : t a n t o l a niña c o m o e l varón t i e n e n a s u m a d r e c o m o
2 6
p r i m e r objeto d eamor. E s t a p r e h i s t o r i a del E d i p o f e m e n i n o es
lo que s el e aparece a h o r a con c l a r i d a d y l o que c o m p a r a con l o
q u e s u p u s o e l d e s c u b r i m i e n t o d e l a civilización minoico-micé-
n i c a p a r a l a civilización g r i e g a . L a p r e g u n t a i n s i s t e n t e o c a s i o -
n a d a p o r l a observación d e l a prolongación d e l a j f a s e edípica
e n l a niña, q u e s e r e f i e r e , p a r a F r e u d , a l a m a n e r a e n q u e e l l a
puede renunciar a s u amor p o rs u padre, se abre antes, p o r
t a n t o , s o b r e u n a p r e g u n t a p r e v i a : ¿qué l e c o n d u c e a r e n u n c i a r
a s um a d r e como objeto d ea m o r y a volverse hacia s u padre? 2 7
A l m i s m o t i e m p o , m i e n t r a s q u e e l E d i p o d e l varón parecía t a n
c l a r o a F r e u d , s e l e aparecían e l e m e n t o s q u e l e r e v e l a b a n s u
d o b l e orientación. E l E d i p o d e l varón s e c o m p l i c a b a p o r u n a
posición f e m e n i n a c o n r e s p e c t o a l p a d r e y p o r u n d e s e o d e c a m -
b i a r s e p o r l a m a d r e . E l v e l o s o b r e l a teoría s e había d e s p l a z a -
do d e n u e v o .
25. Sobre l a reivindicación del p r i m e r empleo de esta p a l a b r a por R u t h
M a c k B r u n s w i c k , véase M . - C . H a m o n , op. c i t . , pág. 327.
26. S . F r e u d , «Sur l a sexualité féminine, 1931», L a v i e s e x u e l l e , o p . c i t . ,
págs. 139 y sigs. [trad. cast.: S o b r e lá s e x u a l i d a d f e m e n i n a , e n S . F r e u d , O b r a s
c o m p l e t a s , t. V I I I , M a d r i d , Biblioteca N u e v a , 1997].
27. S . F r e u d , i b i d . , págs. 139-155.
21
 P o n e r e n d u d a s u p r o p i a teoría f u e o b r a d e F r e u d e n l a dé-
c a d a d e 1 9 2 0 y e r a " l o q u e s e v e n t i l a b a e n u n d e b a t e q u e hará
venir a p r i m e r plano a las mujeres analistas como sus compa-
ñeras p r i v i l e g i a d a s . F r e u d descubrirá q u e l a t r a n s f e r e n c i a q u e
él ejercía c o m o h o m b r e y p a d r e f u n d a d o r d e l psicoanálisis e n
sus c u r a s d em u j e r e s ( t r a n s f e r e n c i a d e l lado del p a d r e ) l e i m -
pedía t e n e r a c c e s o a l o s m a t e r i a l e s e s e n c i a l e s d e l a más t i e r n a
i n f a n c i a , l o q u e n o e r a e lcaso d e las a n a l i s t a s m u j e r e s . D e s c u -
brirá, i g u a l m e n t e , q u e l o q u e había c o n c e b i d o c o m o p r i m a r i o e n
e l E d i p o f e m e n i n o , l a relación c o n e l p a d r e , n o e r a s i n o u n r e f u -
g i o , u n r e c u r s o s e c u n d a r i o c o n relación a l o q u e constituía s u
s e c u e n c i a i n i c i a l y a u s e n t e , q u e l o q u e s e l e aparecía h a s t a e n -
tonces c o m o indestructible, e lapego t e n a z d ealgunas m u j e r e s
a s u p a d r e , n o e r a s i n o u n a transformación d e l l a z o i n t e n s o c o n
s u m a d r e e n e l período preedípico, q u e e j e r c e u n a i n f l u e n c i a t a n
grande e nel porvenir dela mujer.
L a l i b i d o g e n i t a l y s ud e s t i n o femenino
F. D o l t o h a t e s t i m o n i a d o e n v a r i a s ocasiones s u i n q u i e t u d d e
e n t o n c e s p o r t e n e r q u e c o m p r o m e t e r s e teóricamente r e d a c t a n -
d o l o q u e e l l a n o d e j a b a n u n c a d e p r e c i s a r q u e f u e u n «informe
encargado» p o r l a s i n s t a n c i a s r e s p o n s a b l e s d e l a S F P . A n t i c i -
p a n d o p r i m e r a m e n t e u n a contribución e n colaboración c o n M a -
rianne Lagache, 2 8
F. D o l t o hubo d edecidirse a adentrarse sola
e n u n a p r u e b a c u y o s e n v i t e s políticos y teóricos percibía. S a l v o
s u t e s i s e n 1 9 3 9 y n u m e r o s o s artículos, F . D o l t o n o había p u -
2 9
b l i c a d o n a d a todavía. Conocía l o s a t o l l a d e r o s teóricos d e l d e b a -
28. Según recuerda F . Dolto, M a r i a n n e L a g a c h e desistió de ello debido a
una a r t r i t i s e n el hombro. F . Dolto, que se regocijaba con esta colaboración y l a -
mentaba s u ausencia amargamente, deja entender años después, e n s u entre-
v i s t a con É. Roudinesco, que l a razón principal de este desfallecimiento podía
ser el «machismo» de s u marido, D a n i e l L a g a c h e . E s t a nota «feminista» se oye
igualmente cuando designa, cada vez que l a evoca, l a relación de Granoff y P e -
r r i e r como «la relación de los hombres», véase Q u e l q u e s p a s s u r le c h e m i n d e
F r a n c o i s e D o l t o , op. c i t . , pág. 3 1 .
29. F . Dolto, P s y c h a n a l y s e et Pédiatrie, París, L e Seuil, 1971. Publicado pri-
mero en 1940 por cuenta de l a autora, este texto apareció de nuevo e n 1961 en
las E d i t i o n s de l a Parole y luego, en 1965, e n l a L i b r a i r i e B o n n i e r - L e s p i a n t .
22
t e histórico s o b r e l a s e x u a l i d a d f e m e n i n a y l u c h a b a , dirá e l l a
más t a r d e , c o n t r a e l s e n t i m i e n t o c o n f u s o d e u n a c i e r t a f a l t a d e
m a d u r e z p a r a r e d a c t a r e s t e i n f o r m e . N o s e sentía «preparada»,
p e r o decidió r e s p o n d e r a l desafío abordándolo c o n e l r o d e o d e
u n a descripción fenomenológica y genética d e l a evolución d e l a
niña a p a r t i r d e s u clínica y s i n p r e j u i c i o s teóricos, l o q u e , según
s u expresión, consistía e n «ponerse m a n o s a l a obra». C o n t r a -
r i a m e n t e a l o s Propósitos rectores d e L a c a n y a l a introducción
d e G r a n o f f y P e r r i e r , q u e r e a f i r m a b a n l a atestiguación f r e u d i a -
n a d e u n a f a l t a e s e n c i a l d e m a t e r i a l e s , e l l a descubrió p o r s u
p a r t e , a l l a n z a r s e a l t r a b a j o d e redacción, q u e a l f i n a l n o a n d a -
b a m a l d e «experiencia y c o s a s q u e decir». 30
E n A m s t e r d a m , tomó l a decisión q u e mantendrá a l o l a r g o
d e t o d a s u v i d a : más q u e d e teoría, s e t r a t a p a r a e l l a d e «testi-
m o n i o p u e s t o e n palabras». S i n h a c e r l e f r e n t e d i r e c t a m e n t e ,
31
s i n p r i v a r s e t a m p o c o d e s uapoyo, s e t r a t a d e hacer s u r g i r a los
l a d o s d e l a teoría, a m e n u d o d e m a s i a d o t e n d e n t e a p r o m u l g a r
l e y e s , l o s pequeños h e c h o s d e s u observación clínica. F . D o l t o n o
dejará d e d a r t e s t i m o n i o d e e s t a relación, c o m p l e t a m e n t e s u y a ,
e n t r e l a teoría y l a práctica, llevándola c o m o u n a e x i g e n c i a , a
m e n u d o c o m o u n estilo e ne lq u e q u i e n e s s e h a n p u e s t o e n con-
t a c t o c o n él r e c o n o c e n y a s u v e z t e s t i m o n i a n e l filo d e s u t r a b a -
j o analítico. L a p o s t u r a de~F. D o l t o a l o l a r g o d e s u e j e r c i c i o p r o -
fesional fue declararse a favor d el aignorancia para dar a l
3 2
30. P a r a estos testimonios, véase «Diálogo preliminar», en este volumen,
págs. 4 1 y sigs., y l a entrevista con E . Roudinesco, en Q u e l q u e s p a s s u r le che-
m i n d e F r a n g o i s e D o l t o , o p . cit.
31. Así lo precisa todavía, e n lo relativo a s u actividad teórica, en u n a e n -
trevista con J e a n - P i e r r e Winter, el 18 de enero de 1986 (vídeo documental p a r a
consulta en los archivos y documentación Frangoise Dolto).
32. S e oía decir a menudo a F . Dolto que l a c u r a de u n niño podía tener éxi-
to sin que ella hubiera comprendido gran cosa. E s o autorizó a algunos a decla-
rar con ironía que ella hacía «milagros» o, lo que viene a ser lo mismo, a decir
que no sabía lo que hacía. Nos parece que estas críticas confunden de m a n e r a
abusiva el saber inconsciente y l a c o m p r e n u r e , de l a que tanto L a c a n como F .
Dolto desconfiaban con razón. Por otra parte, esas críticas ignoran despreciati-
vamente l a preocupación que F . Dolto tenía de t r a t a r de transmitir siempre lo
que hacía, en l a medida de lo posible, y eso h a s t a en s u última tentativa, s u con-
sulta de lactantes, que a nuestro parecer constituye el último lugar de su transmi-
sión y el enclave mismo de s u teoría.
23
t r a s t e c o n l o s d o g m a s y c o n l o s p r e j u i c i o s , n o h a c e r s e discípula
s i n o e s d e s u s p a c i e n t e s , d e l o s niños, d e l o s niños psicóticos
y también, y s o b r e t o d o a l final d e s u v i d a , d e l o s l a c t a n t e s . E s -
t o e s l o q u e e l l a reconocerá más t a r d e , e n s e p t i e m b r e d e 1 9 6 0 ,
c o m o s u contribución p e r s o n a l y s u o r i g i n a l i d a d e n relación c o n
e l a b o r d a j e e s e n c i a l m e n t e teórico q u e , c o n excepción d e s u s o l a
presencia f e m e n i n a e nl a t r i b u n a ,desplegaron los h o m b r e s d e
este congreso. C o m p r e n d e m o s m e j o r s u i n q u i e t u d e n los m e s e s
q u e p r e c e d i e r o n a e s t a p r u e b a y l a evaluación q u e d e b e m o s h a -
cer d e este m o m e n t o c o m o u n v i r a j e decisivo e ns u v i d a d e m u -
jer y de psicoanalista.
Así, e n 1 9 8 2 , y v o l v i e n d o s o b r e e s t e m o m e n t o , e l l a r e c o n o c e
i n c l u s o : «En F r a n c i a , n o e s t a b a n d i s p u e s t o s todavía a e s c u c h a r
u n i n f o r m e h e c h o p o r u n a mujer». E n e f e c t o , s u s e n t i m i e n t o
34
íntimo, q u e permanecerá e n e l l a s i n s e r d e s m e n t i d o n u n c a , s e -
rá e l d e q u e n o s e l e había e n t e n d i d o e n t r e s u s c o l e g a s p s i c o a -
n a l i s t a s e n A m s t e r d a m . E l único e c o , repitiéndose a l i n f i n i t o ,
será e l q u e L a c a n , a l final d e s u exposición, l e o f r e c e h a c i e n d o
n o t a r l a s «agallas» q u e h a b í a t e n i d o r e a l i z a n d o s u p r e s e n t a -
ción, p e r o negándole a l p u n t o c u a l q u i e r o t r o c o m e n t a r i o .
Dirigiéndose a F . D o l t o , a propósito d e s u t e x t o s o b r e l a s e -
x u a l i d a d f e m e n i n a , E l i s a b e t h R o u d i n e s c o señala l a a u s e n c i a d e
t o d a alusión a l d e b a t e d e l o s años v e i n t e . E n e f e c t o , e l t e x t o
3 6
está c o n s t r u i d o , a p a r e n t e m e n t e a l m e n o s , e n s u c u e r p o p r i n c i -
p a l , s i n r e f e r e n c i a s i m p o r t a n t e s . Sólo h a y , s i t u a d a e n l a a b e r -
3 7
33. E n t r e v i s t a con J e a n - P i e r r e Winter, 18 de enero de 1986.
34. Véase «Diálogo preliminar», e n este volumen, pág. 4 1 .
35. E s t a anécdota recurrente, contada e n v a r i a s ocasiones por l a m i s m a F .
Dolto, pero también por muchos otros en los homenajes, no deja n u n c a de surgir
al evocar el congreso de A m s t e r d a m . Glosando años después este comentario, F .
Dolto confía a É. Roudinesco que, según s u hipótesis, L a c a n hacía alusión ahí a
los desarrollos e n s u pensamiento con respecto a l a s mujeres que, aunque e m -
parejadas con hombres, no e r a n menos homosexuales por ello, haciendo de s u
marido u n sustituto de l a madre. L o s desarrollos que se refieren a los estragos
causados por estas mujeres «pedófilas» sobre s u s hijos atendidos a menudo por
el psicoanalista están siempre cargados de u n a gran intensidad en s u s escritos.
36. Véase Q u e l q u e s p a s s u r l e c h e m i n d e F r a n c o i s e D o l t o , op. c i t . , pág. 3 1 .
37. E n l a lectura de l a obra de F . Dolto se revela que no hizo mucho caso de
la bibliografía y que esta a u s e n c i a fue uno de los aspectos p r i n c i p a l e s de s u
obra. F . Dolto se comprometió l a mayoría de l a s veces sola en el escenario pú-
24
t u r a , e n f r e n t e d e l t e x t o m i s m o , u n a selección d e c i t a s d e F r e u d
33
c u y a c a s i t o t a l i d a d p r o c e d e d e l o s Tres ensayos sobre la teoría
sexual. 38
E l l a z o p r i v i l e g i a d o q u e s e a f i r m a aquí c o n e s t e t e x t o
de F r e u d e np a r t i c u l a r parece esencial. E n p r i m e r lugar, p o r
c u a n t o c o n c e d e e l l u g a r c e n t r a l a l a teoría d e l a l i b i d o o a l m e -
n o s a l a l i b i d o c o m o s u j e t o a g e n t e d e l a teoría. E l título o r i g i n a l
d e l i n f o r m e d e A m s t e r d a m , La libido genital y su destino femé*
niño, q u e e l l a d a b a a e n t e n d e r q u e , e x a c t a m e n t e l o m i s m o q u e
l a m a t e r i a q u e debía t r a t a r , l e f u e i m p u e s t o , l l e v a b a todavía l a
m a r c a d e e l l o . Haciéndolo a p a r e c e r c o m o subtítulo d e e s t a o b r a ,
h e m o s q u e r i d o señalar aquí d e n u e v o e s t e a n c l a j e p r i m e r o , t a n
l a m e n t a b l e n o s parecía q u e s e l e h u b i e r a h e c h o d e s a p a r e c e r e n
l a publicación d e 1 9 8 2 . Así d e c i d i m o s d a r r e s p u e s t a a l a s q u e -
j a s q u e l a p r o p i a F . D o l t o había e x p r e s a d o después d e l a p r i m e r a
publicación d e s u l i b r o : «Hemos e s c o g i d o c o m o título Sexuali-
dad femenina p a r a f a c i l i t a r d e a l g u n a m a n e r a l a comprensión,
pero e nr e a l i d a d n o e sn u n c a d e l as e x u a l i d a d d e l o q u e s e t r a -
ta, esd el a libido como inconsciente. L a sexualidad es conscien-
t e . ( . . . ) E s t a confusión e n t r e s e x u a l i d a d ( c o n s c i e n t e ) y l i b i d o
( i n c o n s c i e n t e ) e s l o q u e n o s a r r a s t r a h a c i a e s t a vía m u e r t a , d e
3 5
resistencia, a este h u n d i m i e n t o e ne le m b r u t e c i m i e n t o , e n l u -
g a r d e a l a humanización. L a s e x u a l i d a d p u e d e s e r hembra, l a
libido n opuede ser sino femenina». 39
S i n d u d a , p o r e s t e «femenina» c o n e l q u e m a r c a e l d e s t i n o d e
l a l i b i d o , e s p o r e l q u e F . D o l t o d a u n p a s o más, r e t o m a n d o p o r
s u c u e n t a , interpretándolo a s u m a n e r a , e l espíritu d e l a t e s i s
blico y teórico y, por más que sostuviera con l a mayor fuerza y p e r s e v e r a n c i a
sus intuiciones clínicas fundamentales, no participaba en la polémica, mante-
niendo esencialmente s u posición de a n a l i s t a .
38. U t i l i z a m o s l a n u e v a traducción-aparecida e n G a l l i m a r d , que insiste en
su título mismo e n el término alemán S e x u a l t h e o r i e , respetando l a identidad
del término utilizado por F r e u d , a l a vez p a r a este título y en s u artículo sobre
las teorías s e x u a l e s infantiles de 1908. E s t a identidad, que evoca los lazos pro-
fundos que existen entre l a teoría y lo sexual i n f a n t i l , hace del niño el teórico
por excelencia. Véase 7>o¿s e s s a i s s u r la théorie s e x u e l l e , traducción de P h i l i p -
pe Koeppel, prefacio de Michel G r i b i n s k i , París, G a l l i m a r d , 1987 [trad. cast.:
Tres e n s a y o s p a r a u n a teoría s e x u a l , e n S . F r e u d , O b r a s c o m p l e t a s , t. I V , M a -
drid, Biblioteca N u e v a , 1997].
39. Véase «Diálogo preliminar», pág. 4 1 , pero también D i a l o g u e s québécois,
París, L e S e u i l , 1987, págs. 121-122.
25
s o s t e n i d a p o r F r e u d e n l o s Tres ensayos sobre la teoría sexual d e
u n a libido siempre activa y d e esencia masculina. 4 0
E n efecto, p a r a F. D o l t o , l oque caracteriza el destino f e m e n i -
no dela libido se debe pensar a partir d ela diferencia que existe
e n t r e u n a l i b i d o a c t i v a c o n v i s t a s a l a emisión ( p o l o m a s c u l i n o ) y
u n a l i b i d o s i e m p r e a c t i v a p e r o c o n v i s t a s a l a atracción ( p o l o f e -
m e n i n o ) . A propósito d e l a «fase fálica», F . D o l t o d e n u n c i a l a i n -
flación q u e conoció e n l a teoría analítica l a f a s e d e «desengaño
narcisista», e l m o m e n t o d e decepción q u e a t r a v i e s a l a niña d e s -
pués d e l d e s c u b r i m i e n t o d e l a i n f e r i o r i d a d f o r m a l d e s u s e x o . P a -
r a F . D o l t o , «este desengaño n a r c i s i s t a o b s e r v a b l e s i e m p r e había
hecho pensar que l asexualidad d e las m u j e r e s estaba c o n s t r u i -
d a d e p r e s i v a m e n t e s o b r e e s e momento». A h o r a b i e n , afirmará
ella con vigor, a u n cuando esta fase es s i e m p r e evidente e n l a n i -
ña e n l a observación c o r r i e n t e , e s p a s a j e r a y d e p e n d i e n t e d e l a
discriminación d e l a s f o r m a s , q u e n o e s p o s i b l e s i n o a u n a c i e r t a
e d a d . E s i m p o r t a n t e d e j a r q u e l a niña s e i n f o r m e s o b r e e s t a d i -
f e r e n c i a y dé r i e n d a s u e l t a a t o d a s u c u r i o s i d a d a l r e s p e c t o .
E s t e desengaño s e p u e d e s u p e r a r c o n v a r i a s c o n d i c i o n e s .
U n a , d e p r i m e r a i m p o r t a n c i a , válida también p a r a e l varón, e s
haber sido adoptado e n s un a c i m i e n t o por sus progenitores e n
s u e x i s t e n c i a s e x u a d a . L a o t r a , c o n c e r n i e n t e d e m a n e r a más
p r e c i s a a l a niña, s e p u e d e o f r e c e r c o n ocasión d e l a s p r e g u n t a s
que e l l a p l a n t e a sobre s un a c i m i e n t o y s uf e c u n d i d a d f u t u r a s i
e l p a d r e y l a m a d r e r e s p o n d e n a e l l a s c o n l a confirmación q u e
v a l o r i z a s u s e x o h u e c o , permitiéndole así i d e n t i f i c a r s e p o s i t i v a -
m e n t e c o n l a m a d r e , A e s t a p r i m e r a c u r i o s i d a d genética e s a l a
que F. D o l t o hace r e m o n t a r los hitos del complejo d e E d i p o d e l a
niña y e l a c c e s o a s u g e n i t a l i d a d . F . D o l t o establecerá l a d i s t i n -
ción e n t r e u n a «envidia d e l p e n e centrífugo», a s o c i a d a a e s t e
desengaño n a r c i s i s t a d e l a niña y s o l i d a r i a d e l a a n g u s t i a d e
castración p r i m a r i a , y u n a «envidia d e l p e n e centrípeto» q u e e s -
tará a s o c i a d a a l a valorización d e s u s vías h u e c a s y p u e s t a e n
40. «Si fuéramos capaces de d a r u n contenido más preciso a los conceptos de
"masculino y femenino", sería posible incluso sostener que l a libido es regular-
mente y conforme a leyes de n a t u r a l e z a masculina...», e n 7>o¿s e s s a i s s u r l a
théorie s e x u e l l e , op. c i t , pág. 161 y nota añadida e n 1915. Cabe a f i r m a r que F .
Dolto no podía estar de acuerdo con el título L i b i d o féminine, dado a s u libro en
las reediciones más recientes.
26
relación c o n l a procreación. P u e s , d e s d e l o s 3 años, l a p r o c r e a -
ción e s p a r a l a niña «cosa d e mujeres», a u n c u a n d o l a c o n c i b e
todavía a l m o d o d e l a m a g i a d i g e s t i v a y partenogenética. F .
D o l t o o b s e r v a e n acción e s t a d i s p o n i b i l i d a d f e m e n i n a a l a i n -
vestigación d e l a m a s c u l i n i d a d c o m p l e m e n t a r i a e n l a l a c t a n t e
d e s d e l o s e s t a d i o s más p r e c o c e s e n l a s p r i m e r a s a t r a c c i o n e s h e -
t e r o s e x u a l e s . D e s c r i b e cómo, e n c u a n t o está a h i t a , l a niña p u e -
de a b a n d o n a r el a t r a c t i v o p r e g n a n t e del r o s t r o d e l a m a d r e por
otros a t r a c t i v o s , o l f a t i v o s , a u d i t i v o s o v i s u a l e s , d eu n a p r e s e n -
cia m a s c u l i n a e nt o r n o a ella. L a s pulsiones activas d e a t r a c -
ción c a t e c t i z a n m u y rápidamente e l c u e r p o d e l a niña. E s t a s
p u l s i o n e s s e t r a d u c e n p o r mímicas d e t u r g e n c i a y d e rotación
q u e F . D o l t o p o n e e n relación c o n e l m o v i m i e n t o d e l n a c i m i e n t o
y q u e s e e n c u e n t r a n d e n u e v o más t a r d e , t a n t o e n l a r i g i d e z d e l
opistótonos d e l a s c r i s i s histéricas c o m o e n l a s e n s i b i l i d a d d i f u -
s a d e t o d o e l cuerpo¿ d e l a q u e a l g u n a s m u j e r e s d a n t e s t i m o n i o
al h a b l a r d e s u goce s e x u a l .
L a e n v i d i a d e l p e n e centrípeto, f u n d a m e n t a d a e n s u r e c e p -
t i v i d a d y s u a b e r t u r a , d o m i n a l a ética d e l a niña a p a r t i r d e l o s
3 años. S e acompaña d e u n s e n t i m i e n t o m a n i f i e s t o d e o r g u l l o
de s usexo clitoricovulvar, concebido desde entonces, c o m o t a l ,
c o m p l e t o e n s u f o r m a . C u a n d o h a b l a d e él, l o c a r a c t e r i z a c o m o
u n «botón» ( e l clítoris), a s o c i a d o a l o s «pezones», f o r m a s p l e n a s
s o b r e c u y a posesión f u t u r a s u m a d r e , q u e está p r o v i s t a d e e l l a s ,
p u e d e t r a n q u i l i z a r l a hablándole, y u n agujero-receptáculo ( l a
v a g i n a ) e nt o r n o a l cual, si n o se entorpece s ucuriosidad, l a n i -
ña podrá añadir a l a valorización ética d e l a o b e r t u r a d e s u s e x o
l a estética d e l o s b o r d e s y l o s p l i e g u e s . D e ahí e l interés q u e l a
niña t i e n e p o r l o s h u e c o s , l o s s e c r e t o s y l o s e s c o n d r i j o s , p o r l a s c a -
j a s d o n d e p u e d e e s c o n d e r s u s t e s o r o s , p e r o también p o r l o s
4 1
41. ¡Cómo no pensar e n el inicio del artículo de L o u Andreas-Salomé «Sur le
type féminin» (1914), en el que dice ser «su recuerdo personal más antiguo» r e -
lativo a l a «caja maravillosa» e n l a que le permitían hurgar, que contenía boto-
nes conservados u n a vez que los vestidos quedaban fuera de uso: «Los botones-
joya fueron durante mucho tiempo l a quintaesencia de lo que es precioso y, por
esa razón, se colecciona y no se desprende uno de ello... E n cierta m a n e r a , eran
pequeñas parcelas de m i madre m i s m a (o de s u s vestidos, cuyos botones yo po-
día m a n i p u l a r cuando estaba en sus rodillas) o quizá de m i fiel nodriza en cuyo
pecho yo aprendí a distinguir concretamente el primer rubí e n s u blusa abier-
27
 velos y los pliegues. E s t e d e s c u b r i m i e n t o d e l a conformidad d e
s u s e x o c o n e l d e s u m a d r e y o t r a s niñas p u e d e , p u e s , a c o m p a -
ñarse d e u n a aceptación g r a t i f i c a n t e y p e r m i t i r l e l a i d e n t i f i c a -
ción c o n t o d a s s u s p o t e n c i a l i d a d e s f e m e n i n a s . E n p a r t i c u l a r ,
e s t a valorización d e - s u p o l o a t r a c t i v o l e p e r m i t e v o l v e r s e h a c i a
s u p a d r e , q u e a p a r e c e todavía c o m o e l compañero d e m a m á d e l
" q u e ésta t i e n e l a e x c l u s i v i d a d .
V e m o s p e r f e c t a m e n t e cómo F . D o l t o r e s p o n d e y t o m a d i s t a n -
cias con respecto a l a s u p u e s t a i g n o r a n c i a d e l a v a g i n a por p a r t e
d e l a niña. S i n e m b a r g o , n o p i e r d e d e v i s t a e l h e c h o d e q u e , a l
m i s m o t i e m p o q u e l a niña r e c i b e u n a p a l a b r a q u e l e d a l a p o s i -
bilidad d en o m b r a r las emociones que siente e ne ll u g a r d e s u
s e x o , e l l a l o c a t e c t i z a también e n relación c o n l o s m o d o s d e v a l o -
rización d e l e s t a d i o o r a l y a n a l , e s t r u c t u r a d o s y a a n t e r i o r m e n -
t e c o n r e f e r e n c i a a l a simbología fálica. Así p u e s , p a r a F . D o l t o ,
d o s m o t i v a c i o n e s a m e n u d o e n oposición dinámica s e p o n e n c l a -
r a m e n t e e n j u e g o e n e s t a f a s e fálica d e l a niña: l a valorización
fálica d e l c u e r p o e n t e r o d e l a niña y d e l a m u j e r , q u e s e c o n v i e r -
t e e n señal a t r a c t i v a p a r a e l h o m b r e d e u n a z o n a erógena n o f a -
l o m o r f a , y l a gratificación n a r c i s i s t a e x p e r i m e n t a d a p o r l a niña
d e p o s e e r u n s e x o h u e c o erógeno y u n receptáculo q u e e l l a s a b e
que es procreador.
A l m i s m o tiempo, sobre esta palabra necesaria valorizadora
d e l s e x o d e l a niña, F . D o l t o i n t r o d u c e u n a n o t a e s e n c i a l a fin
4 2
d e m a n t e n e r l a dinámica e n j u e g o e n e l d e s t i n o f e m e n i n o d e l a
l i b i d o . S e a b r e p a r a l a niña u n m o m e n t o p r e c i o s o : e l d e l a p r e n -
d i z a j e d e s u autonomía y d e l a s s u b l i m a c i o n e s , contemporáneo
a l a separación d e l a m a d r e . También, s i e s t a valorización d e s u
polo atractivo f e m e n i n o esexcesiva, puede suceder que l e per-
ta»! Véase L ' a m o u r d u n a r c i s s i s m e , París, G a l l i m a r d , 1977, pág. 68 [trad. cast.:
E l n a r c i s i s m o c o m o d o b l e dirección, B a r c e l o n a , T u s q u e t s , 1982]. R e m i t i m o s
igualmente a l lector a l a evocación de u n juego llamado «juego del ojo», e n el
cual l a s niñas corsas forman, enterrado en l a t i e r r a , lejos de lugares habitados,
un tesoro secreto de objetos heteróclitos escogidos por s u color o s u brillo p a r a
«hacer bonito». Véase L . D e s i d e r i , «Jeu d'oeil, Apprentissages», artículo apare-
cido e n E t h n o l o g i e f r a n c a i s e , n° 4 , 1 9 9 1 .
42. E s t a modulación de s u reflexión interviene e n los comentarios que hace
de s u libro con E . Simion, en este volumen, véase l a pág. 397, l l a m a d a 106 de l a
pág. 102.
28
t u r b e e n l a elaboración d e l a s s u b l i m a c i o n e s d e s u s p u l s i o n e s
p r e g e n i t a l e s . A p u n t o d e l «decir» y d e l «hacer», a c t i v i d a d e s c u l -
t u r a l e s fálicas t r a n s f e r i d a s d e l o o r a l y d e l o a n a l , v e m o s q u e l a
niña c o b r a u n a b u e n a v e n t a j a s o b r e e l varón. Tendrá «la l e n g u a
b i e n puesta» e n compensación, dirá F . D o l t o , d e s u s e x o a t r o f i a d o .
Ahí i n t e r v i e n e l a r i q u e z a única d e e s t e t e x t o s o b r e l a i m p o r t a n -
c i a erógena d e l j u e g o , q u e p u e d e s e r t r a n s f e r e n c i a d e l a función
m a s t u r b a t o r i a , p a r t i c u l a r m e n t e p a r a l a niña, c u y a s muñecas
son sustitutos d e objetos orales o anales, reconstituyendo l a
diada gemela que ella formaba con s umadre, a u n q u e p e r m i -
tiéndole d e s e m b a r a z a r s e d e e l l a p o r l a producción d e ficciones
f a n t a s m a l e s , p e r o también «muñeca f e t i c h e d e l " d e j a r t o m a r " o
d e " t e n e r d o m i n i o " s o b r e e l p e n e d e l p a d r e , (...) f r e n t e a l c u a l
e l l a s e c o m p o r t a c o m o u n a pequeña madre».
A l final d e l t e r c e r año, l a e n t r a d a d e l a niña e n e l E d i p o h e r e -
d a u n c o n f l i c t o q u e surgió e n t r e l a a n g u s t i a d e castración b a j o l a
f o r m a d e «violación eviscerante», r e s u l t a d o d e l a c a r g a psíquica
e n l a s e x u a l i d a d p r e c o z d e l a representación d e l órgano-agujero 43
— o r a l , a n a l o v a g i n a l d e l o s períodos p r e g e n i t a l e s — y u n «deseo
d e violación» f e c u n d a d o r a q u e , d e s e m b a r a z a d o d e l a s i m a g i n a -
c i o n e s p r e g e n i t a l e s canibalísticas, n o s e f a n t a s e a n i c o m o d o l o -
r o s a n i c o m o h u m i l l a n t e . D i r i g i e n d o a l p a d r e e s t e «deseo d e v i o -
lación» e n e l período edípico, l a niña pequeña e s p e r a d e él l a
confirmación d e s u p o d e r d e atracción f e m e n i n o y d e s u s e x o , q u e
e s s u o r i g e n o c u l t o . L a a n g u s t i a d e castración b a j o l a f o r m a d e
violación m u t i l a d o r a e v i s c e r a n t e n o s e superará e n l a resolución
edípica más q u e p o r u n a r e n u n c i a n a r c i s i s t a q u e «da e l fruto» d e
l a sublimación. E l c o m i e n z o d e l E d i p o así c o m o s u resolución n o
e s p o s i b l e más q u e s i l a niña p u e d e v e r b a l i z a r l a s e m o c i o n e s d e
s u atracción p o r s u p a d r e s i n s e n t i r s e p o r e l l o c o n d e n a d a p o r s u
43. E s t e «órgano-agujero insaciable» es el que Michéle Montrelay señala e n
el centro de la sexualidad precoz, dominada por los esquemas arcaicos de l a con-
centricidad. E l Edipo femenino constituiría u n salto decisivo en el sentido de que
realizaría l a sustitución de estos primeros representantes concéntricos por r e -
presentantes «fálicos» masculinos (la ley y los ideales del padre). E s t a represión
de l a feminidad constituye l a castración simbólica de l a mujer que le abre el c a -
mino a l a sublimación. Véase «Recherches s u r l a féminité», L ' o m b r e e t le n o m ,
op. c i t . , págs. 73-74. Mencionaremos que Michéle Montrelay es l a única que tie-
ne en cuenta l a aportación de Dolto a l a teoría de l a sexualidad femenina.
29
 d e castración p r i m a r i a d e u n a época a n t e r i o r q u e e l l a creía s u -
m a d r e . I g u a l m e n t e , l a niña d e b e r e c i b i r d e éste l a verbalización
p e r a d a . «Después d e q u e s u d e n t a d u r a d e f i n i t i v a h a r e e m p l a z a -
d e l a prohibición d e l i n c e s t o , l e y a l a q u e él está s o m e t i d o , p r o -
d o a l a p r e c e d e n t e ( . . . ) , l a i d e n t i d a d n u e v a d e l a b o c a , después
curándole a e l l a , e n t e r a m e n t e o c u p a d a e n s e d u c i r l o , u n g r a n a l i -
d e s u devastación, e s p a r a e l l a , i n c o n s c i e n t e y c o n s c i e n t e m e n t e ,
v i o a l h a c e r l o , a l a s e g u r a r l e l a c a s t i d a d d e s u relación d e «afec-
l a superación d e u n a p r u e b a q u e resultó iniciática p a r a t r i u n f a r
to». E s t a r e s p u e s t a j u s t a e n c u a n t o a l a s r e l a c i o n e s d e a m o r y a
44

a n t e u n a a n g u s t i a , l a d e u n a z o n a erógena a r c a i c a m e n t e d o m i -
l o s c o n t a c t o s físicos d e l p a d r e y d e l a m a d r e v a a h a c e r q u e e l l a
n a n t e h e r i d a y l u e g o r e n o v a d a , transfigurada.» P a r a F . D o l t o ,
45

acceda a l f a n t a s m a d e l a escena p r i m i t i v a , que l ep e r m i t e des-

p r e n d e r s e d elos r e s t o s incestuosos con r e s p e c t o a sus padres.
Así, «la caída d e l o s d i e n t e s d e leche» s e g u i d a d e l o s r e e n -
cuentros e ne lespejo d es us o n r i s a d e m u c h a c h a p r o m i s o r i a d e
c o n q u i s t a s e n c u a d r a e s t a f a s e edípica. L a e x t r e m a c a r g a d e s i g -
e l d e s t i n o f e m e n i n o c o n o c e desengaños y r e s t a b l e c i m i e n t o s d e
su d i n a m i s m o marcado por etapas sucesivas d e estas pruebas
iniciáticas. H a c e así s u c a m i n o , c o m o a e l l a l e g u s t a b a d e c i r , «el
i r convirtiéndose e n e l carácter d e s u sexo», q u e e l l a reconocía
e q u i v a l e n t e a l carácter m a s c u l i n o . 4 6

nificación c o n c e d i d a a u n h e c h o a p a r e n t e m e n t e t a n h u m i l d e l l e -
E s t a resolución d e l E d i p o n o e s p o s i b l e más q u e c o n l a única
v a al texto a momentos deincandescencia que nos parecen reve-
condición d e u n a r e n u n c i a n a r c i s i s t a c o n s t i t u i d a p o r d o s d u e -
l a d o r e s d e l carácter d e F . D o l t o . E l t e x t o p r o c e d e , así, p o r t o q u e s
l o s c o n s e c u t i v o s : e l d e s u p o d e r d e seducción s o b r e s u m a d r e , y
sucesivos, c o n s t i t u y e n d o e nsus r e p e t i c i o n e s , m o d u l a c i o n e s y
después s o b r e s u p a d r e , a l q u e s e añadirá más t a r d e e l d u e l o
v a r i a c i o n e s u n p e n s a m i e n t o e n a c t o . E s t a s o n r i s a d e l a niña e n
m u c h o más difícil d e s u f a n t a s m a n a r c i s i s t a y p o s e s i v o m a t e r -
e l e s p e j o , q u e s a l e d e l período d e d e s a m p a r o n a r c i s i s t a d e l q u e
nal, pues la maternidad que puede venir a consumar la evolu-
4 7

e s t a b a a q u e j a d a s u b o c a p o r l a caída d e l o s d i e n t e s d e l e c h e ,
a p a r e c e c o m o u n a detención d e c i s i v a p e r o también c o m o u n
u m b r a l , u n d e s e n l a c e después d e t o d a s e s t a s p r u e b a s «mutan-
t e s y progresivas» q u e m a r c a n e l d i n a m i s m o e v o l u t i v o d e l a l i b i -
d o h a s t a e l p u n t o d e firmar e l a c t a d e l a resolución edípica. E s o
podría p a r e c e m o s b r u s c o s i n o s contentáramos c o n e s t a s i m p l e
afirmación s i n i r a r e c o l e c t a r l o q u e f o r m a p r o g r e s i v a m e n t e e l
poso e n las diferentes versiones que d ad e ello a lo largo del tex-
t o , q u e c o n s t i t u y e , así, u n depósito teórico h e c h o c o n s u s o b s e r -
v a c i o n e s . L a a n g u s t i a e s t r u c t u r a n t e q u e acompaña l a pérdida
d e s u d e n t a d u r a d e l e c h e a y u d a a l a niña a s u p e r a r l o s c o n f l i c -
t o s a r c a i c o s q u e s o b r e v i e n e n e n e l m o m e n t o d e l a castración edí-
p i c a . E n e s t a resolución, l a niña pequeña m u e r e a u n m o d o d e
s e n t i r y d e a c t u a r d e u n a z o n a erógena q u e h a s i d o e l e c t i v a h a s -
t a l o s 6 y 7 años. T o d o l o q u e atañe a l a b o c a , a l g u s t o y a l a p a -
l a b r a p a r a l a s niñas está m u y c a t e c t i z a d o d e l i b i d o o r a l a c t i v a y
p a s i v a . C o n s u d e n t a d u r a d e l e c h e , l a niña n o sólo p i e r d e e l p o -
d e r s e d u c t o r d e s u s o n r i s a , s i n o q u e además e x p e r i m e n t a m o -
lestias p a r a saborear, p a r a comer, p a r a h a b l a r y hacerse enten-
d e r . L a niña r e v i v e e n e s t a p r u e b a e l d e s p e r t a r d e u n a a n g u s t i a
44. F . Dolto, «Aimance et amour», A u j e u d u désir, París, L e S e u i l , 1981.
ción l i b i d i n a l d e l a m u j e r p u e d e también d a r l u g a r a r e g r e s i o -
n e s e m o c i o n a l e s q u e c o n t a m i n e n a l o s niños s i e l E d i p o n o s e h a
resuelto.
P e r o v o l v a m o s a l a j o v e n , c u y o d e s t i n o s ee n c a m i n a h a c i a e l
e n c u e n t r o con e lh o m b r e q u e e l l a p e r c i b e p r i m e r a m e n t e c o m o
peligroso. S u propio deseo suscita e nella u n a g r a n desconfian-
za, pues, a f i r m a F. D o l t o e n v a r i a s ocasiones, c o n t r a r i a m e n t e a l
h o m b r e , u n a m u j e r n opuede concebir e lencuentro s i n proyec-
t a r e n él s u f e r t i l i d a d p o s i b l e . C o m o e l l e n g u a j e l e h a c o n c e d i d o
l a noción d e s u f e m i n i d a d , d e n u e v o e s e l i n t e r c a m b i o v e r b a l
45. Véase, particularmente, pág. 255, pero también l a s págs. 177, 240, 252
254 y 270.
46. E s t a m o s lejos de l a visión pesimista que F r e u d da del destino femenino
en s u último texto sobre l a cuestión. Véase «La féminité», N o u v e l l e s conférences
s u r la p s y c h a n a l y s e , París, Idees G a l l i m a r d , 1971, pág. 177 [trad. cast.: «La fe-
minidad», N u e v a s lecciones i n t r o d u c t o r i a s a l psicoanálisis, en S . F r e u d , O b r a s
c o m p l e t a s , t. V I I I , Madrid, Biblioteca N u e v a , 1997].
47. Sobre este punto preciso, los dos informes franceses t a n diferentes p a r a
los oyentes de A m s t e r d a m , el de F . Dolto y el de W. Granoff y F . Perrier, se vuel-
ven a unir. Éstos hacen de l a relación m a t e r n a l el l u g a r en el que l a vertiente
perversa de l a mujer se puede manifestar, m i e n t r a s que aquélla condena con
fuerza a l a s madres «pedófilas» y generadoras de fetiches.

31
30
con u n a m u j e r de confianza, si es posible l a m a d r e , el que, si lle-
g a e l c a s o , podrá l i b e r a r l a d e l p e l i g r o q u e c o r r e d e c e d e r a l o s
e n c a r e c i m i e n t o s d e l o s v a r o n e s p o r t e m o r a s e r frígida, c u a n d o
no e x p e r i m e n t a n i deseo n i amor. P a r a curar esta frigidez debi-
d a a l a s c o n s e c u e n c i a s d e r e l a c i o n e s s e x u a l e s q u e n o habían t e -
n i d o s e n t i d o p a r a e l l a e s p a r a l o q u e l a m u j e r recurrirá a v e c e s
a l psicoanálisis. P a r a F . D o l t o , e l p e l i g r o r e s i d e e n e l h e c h o d e
que, e nestas condiciones que crean l a insensibilidad sexual, es-
t a s jóvenes, creyéndose frígidas, s e a t r e v e n a i n t e r r u m p i r e l
uso de la pildora para asegurarse de que son mujeres al menos
p a r a l a concepción. Aquí, e l a b o r t o , t a n n e c e s a r i o c o m o r e c u r s o
e n caso d e i n m a d u r e z , se puede c o n v e r t i r e n l a experiencia m u -
t i l a d o r a d e u n r i t u a l p a r a a s e g u r a r s e d e l a f e m i n i d a d . «La r e a -
lización d e s u d e s e o e n e l o r g a s m o c o m p l e t o e x i g e d e l a m u j e r
u n a t o t a l participación e n e l e n c u e n t r o e m o c i o n a l y s e x u a l c o n
s u compañero, l o q u e c o n s t i t u y e u n p r o b l e m a p a r a l o q u e h a y
d e fálico e n s u n a r c i s i s m o . . . p u e s l a donación d e l a m u j e r a l
h o m b r e , s u n a r c i s i s m o l o ignora.» E s t e e n c u e n t r o n o s e h a c e e n
l a dimensión n a r c i s i s t a d e l a ensoñación, q u e n o haría más q u e
e n t o r p e c e r l o o l l e v a r l o a l f r a c a s o . «El c o i t o e s e l a c t o s u r r e a l i s t a
e n e l s e n t i d o p l e n o d e l término, " u n a desrealización" q u e m a r -
c a l a pérdida p a r a e l h o m b r e y l a m u j e r d e s u r e f e r e n c i a común
y c o m p l e m e n t a r i a a l falo.» E s t a pérdida común e s l a q u e p e r -
m i t e l a a p e r t u r a d e l c a m p o poético d e l e n c u e n t r o e n t r e u n h o m -
bre y u n a m u j e r . E l l a le e n t r e g a e ne s em o m e n t o todo el f a l i s m o
q u e p r o v i e n e d elos e s t a d i o s p r e g e n i t a l e s , r o z a n d o s i e m p r e e l
peligro que constituye el riesgo f e m e n i n o por excelencia e nel en-
c u e n t r o a m o r o s o : e l d e s e n t i r «convertirse e n nada». E s t o e s l o
q u e , más q u e e l h o m b r e , l a h a c e s e n s i b l e a l a valorización n a r -
c i s i s t a q u e r e c i b e d e él después d e l o r g a s m o , l a q u e l e r e c o n o c e
e l v a l o r d e donación q u e h a c e d e s u s e x o q u e s e a s o c i a , i n c o n s -
r
c i e n t e m e n t e p a r a e l l a , a l a pérdida d e s u v a l o r . N o e n c o n t r a m o s
aquí todavía e l vínculo q u e F . D o l t o m a n t i e n e a l o l a r g o d e s u
r e c o r r i d o , según e l c u a l , p a r a l a m u j e r , «lo q u e n o e s n o m b r a d o
n o e s nada». Así, e l h o m b r e t i e n e q u e a p r e n d e r q u e c o n e l l a «no
f u n c i o n a s i n decirlo», s i n l a apreciación ética y estética q u e él l e
t e s t i m o n i a e n p a l a b r a s a fin d e e x o r c i z a r l a «nada» d e s h u m a n i -
zadora que l aamenaza e ncada encuentro. Pues, p a r a F. Dolto,
«una m u j e r , e n c u a n t o a s u s e x o , n o s e c o n o c e nunca». L a m u j e r
32
s e a r r i e s g a a e s t a desrealización, s e n t i d a c o m o u n a a m e n a z a ,
por e l abandono total d es unarcisismo, q u es econvierte e n l a
condición d e s u g o c e . P r e c i s a m e n t e , n o s d i c e F . D o l t o , e s t a p r e -
valencia liminar de las pulsiones de muerte, e nu n abandono d e
e l l a m i s m a q u e l e h a c e darse, e sl o q u e puede a t r a e r a l h o m b r e
d e m a n e r a n a r c i s i s t a p e r o también p u e d e d e s p e r t a r e n él l a
a n g u s t i a d e castración p r i m a r i a y d e v o l v e r l o a l s a d i s m o r e m a -
n e n t e d e l a s p u l s i o n e s a r c a i c a s . Así, e n l a s i n g u l a r i d a d q u e e l l a
le refleja, e l deseo f e m e n i n o d eser t o m a d a y p e n e t r a d a puede
s e r i n i m a g i n a b l e p o r e l h o m b r e , p r e s i o n a d o c o m o está a m e n u -
do p a r a i n t e r p r e t a r l o c o m o m a s o q u i s t a , y l e hace refugiarse
4 8
e n este t e m o r que l e sobrecoge desde e lm o m e n t o e n q u e e l l a l e
desea y selanza a amarlo. E l h o m b r e puede retroceder ante
4 9
e s t e vértigo q u e e l l a l e h a c e p r e s e n t e c o m o t o d o niño pequeño
a n t e e l s e x o d e s n u d o d e l a m a d r e . Ésta e s l a versión d e F . D o l t o
d e l d e s f a s e a m o r o s o d e l h o m b r e y d e l a m u j e r : «Mientras q u e e l l a
e r a a n t e e l c o i t o a n t e l o q u e tenía t e n d e n c i a a h u i r y a n t e e l p r i -
m e r g o c e sintió p r o d u c i r s e e n e l l a u n a mutación, a h o r a e s e l t u r -
n o d eh u i r d e l h o m b r e , a n t e e s e a m o r y e l deseo d ee s a m u j e r
q u e l e d e b e s u s e r e n a m a d u r e z y l a fidelidad d e s u d e s e o p o r él.
¿Cuál e s l a m e t a m o r f o s i s e n s u t o t a l m a d u r e z i g n o r a d a d e l a
q u e e l h o m b r e , a l p r e s e n t i r l a , h u y e ? O r f e o pagó c o n s u v i d a s u
t o r p e fidelidad a Eurídice y s u d e s e o d e m i r a r . ¿Sería e l más há-
b i l q u e O r f e o ? ¿No e s m e j o r s e p a r a r s e a n t e s d e e l l a , d e e s t a m u -
j e r que, coito t r a s coito, l e h u r t a l af o r m a s i e m p r e i n v i s i b l ed e
su deseo, que, abrazo t r a s abrazo, l e deja e n l ai g n o r a n c i a del
sentido d es ua m o r ? "Ignorancia e invisibilidad" son dos refe-
r e n c i a s q u e , u n día u o t r o , harán q u e e l h o m b r e s u e l t e a l a m u -
jer, porque ellas, a s u vez, hacen aflorar sus pulsiones d e m u e r -
t e , i n s o p o r t a b l e s p a r a e l n a r c i s i s m o y l a cohesión masculina». 50
L a versión o r i g i n a l d e e s t e t e x t o s e escribió e n e l v e r a n o d e
1 9 6 0 . C o m p r e n d e 1 1 8 páginas, m i m e o g r a f i a d a s p o r l a S F P y
distribuidas c o n arreglo a las peticiones. P a r a g r a n asombro d e
48. Véase F . Dolto, «Sur le soi-disant masochisme féminin», L e féminin, P a -
rís, G a l l i m a r d , 1997 [trad. cast.: «Sobre el supuesto masoquismo femenino», L o
f e m e n i n o , Barcelona, Paidós, 2000].
49. Véanse las págs. 292-293.
50. Véase la pág. 294.
33
 l a a u t o r a , éstas p r o c e d i e r o n p r i n c i p a l m e n t e d e h o m b r e s y m u -
j e r e s , e n l a m a y o r p a r t e ginecólogos y médicos e n e j e r c i c i o . E n
1 9 6 4 , La Psychanalyse, revista dela S F P , seimpuso como tarea
hacerse eco del congreso d eA m s t e r d a m publicando las contri-
b u c i o n e s p r i n c i p a l e s . Juzgándose e l t e x t o d e F . D o l t o d e m a s i a -
d o l a r g o , s e pidió a l a a u t o r a q u e r e s u m i e r a s u introducción y
l o s d o s p r i m e r o s capítulos, q u e s e c o n v i r t i e r o n e n t o n c e s e n u n o .
E s t a p a r t e d e s u d i s c u r s o , s i t u a d o e n l a introducción a l t e m a
q u e l e habían p e d i d o e x p r e s a m e n t e q u e d e s a r r o l l a r a p a r a e l
c o n g r e s o , s e refería m u y p a r t i c u l a r m e n t e a l d e s a r r o l l o l i b i d i -
nal, descrito desde los estadios precoces d el a lactante h a s t a l a 5 1
m e n o p a u s i a y l a v e j e z . Debió, p u e s , r e n u n c i a r p a r a e s t a p r i m e -
r a publicación a l o q u e l e pareció s i e m p r e s u aportación más
original. E l texto e ns uconjunto guarda m u y v i v a la h u e l l a de
este esbozo p r i m e r o , p o r q u e n o deja d e a r r o l l a r s e siguiendo s i e m -
pre el m i s m o m o v i m i e n t o que fue s u i m p u l s o inicial e nt o r n o a l
m i s m o eje. E s t o c o n s t i t u y e u n a d i f i c u l t a d s u p l e m e n t a r i a e n s u
l e c t u r a , p u e s r e q u i e r e q u e n o s a b a n d o n e m o s a l vértigo q u e p r o -
ducen las aparentes repeticiones deu n pensamiento e n espiral,
en proceso de nacimiento.
E n e l c u r s o d e l o s años s e s e n t a , i n d u c i d a e n v a r i a s o c a s i o n e s
a d a r t e s t i m o n i o o r a l m e n t e o p o r e s c r i t o a propósito d e l a s e -
x u a l i d a d f e m e n i n a , F . D o l t o está todavía m u y p r e o c u p a d a p o r
5 2
el d e s t i n o d eeste t e x t o . P o r e lcorreo q u e recibe, sigue conven-
c i d a d e q u e , a u n c u a n d o s u intervención t u v o m u y p o c o e c o a n t e
s u s c o l e g a s p s i c o a n a l i s t a s , e s t e t e x t o p u e d e e n c o n t r a r todavía
o t r o público. N o o b s t a n t e , n o s e o c u l t a u n a d i f i c u l t a d i m p o r t a n t e :
e l t e x t o e s a r d u o , m u y d e n s o , l a t r a m a d e e s c r i t u r a está a p r e -
t a d a , e l v o c a b u l a r i o e s a m e n u d o d e m a s i a d o e s p e c i a l i z a d o . ¿Có-
m o d e s v i a r u n t e x t o d e l a q u e f u e s u dirección a l p r i n c i p i o ? ¿No
está i n s c r i t a e s a dirección p a r a s i e m p r e e n s u s i m p l i c a c i o n e s
más l e j a n a s ? F . D o l t o s e p r e o c u p a p o r e s t a d i f i c u l t a d i n h e r e n t e
51. A u n cuando le consagra algunas páginas, F . Dolto l a m e n t a no haber he-
cho sitio en s u estudio a l período de l a gestación y del desarrollo de l a niña «en
el seno» y «al seno de» s u madre. Véase l a pág. 83.
52. Véase «Hommes et femmes», en L a difficulté d e v i v r e , París, G a l l i m a r d ,
1995, págs. 411-429, y «Sur l a fémiñité», conferencia pronunciada en 1968 a n -
te el círculo de estudiantes de psicología del Instituto Católico de L o v a i n a , e n
L e féminin, o p . cit.
34
al texto, su ilegibilidad primera, h a s t a el punto d eenviarlo, con
e l propósito d e a c e p t a r s u c o n s e j o , a e s e l e c t o r p r i v i l e g i a d o q u e
e r a p a r a e l l a e l biólogo J e a n R o s t a n d , q u e l e había m a n i f e s t a d o
t a n t o interés d e s d e l a p r i m e r a publicación d e s u t e s i s . Éste l e
r e s p o n d e a l p u n t o : «Es i m p o s i b l e . S i s e m o d i f i c a , s i s e r e d a c t a
d e o t r o m o d o , d i v i d i e n d o e n t r e s u n a d e s u s p r o p i a s f r a s e s , és-
t a s s o n t a n d e n s a s q u e , p o r u n a p a r t e , s e modificaría s u p e n s a -
m i e n t o y , p o r o t r a , y a n o habría ahí t o d a s l a s a s o c i a c i o n e s q u e
se e s t a b l e c e n c u a n d o u n o s e d e b a t e c o nl oq u e u s t e d escribe,
que l eh a c e n recordar a u n o cantidades d e cosas vividas, d e ex-
periencias que s eh a n tenido e nl a vida. T i e n e u s t e d que m a n -
t e n e r e l t e x t o t a l c o m o está». E s t e a m i g o e s u n l e c t o r i d e a l q u e
53
s e p o n e a e s c u c h a r e l hálito p r o f u n d o d e l p e n s a m i e n t o e n l a f r a -
s e . F . D o l t o l e r e s p o n d e q u e quizá n u n c a l o p u b l i q u e . N o o b s -
t a n t e , e n 1 9 6 9 , p i d e a J e a n - M a t h i a s Pré-Laverriére q u e l e a y u -
d e a f o r m u l a r s u d i s c u r s o d e n u e v o , y a q u e e l l a está c o n v e n c i d a
d e n o p o d e r t r a n s m i t i r l o t a l c u a l a u n público m a y o r , y s e l a n -
zará a u n a l e c t u r a a d o s d e l a p r i m e r a versión m i m e o g r a f i a d a .
E s t e t r a b a j o d e l e c t u r a , d e c o r r e c c i o n e s y d e aclaración, q u e c o -
b r a a m e n u d o l a f o r m a d e u n a conversación, s e registrará y
transcribirá e n t r e 1 9 6 9 y 1 9 7 0 . N o s e logrará e l o b j e t i v o d e s e a -
d o , p u e s F . D o l t o n o s e e n c u e n t r a s a t i s f e c h a c o n él y n o s e r e c o -
noce e n e l resultado. E n 1971, seresuelve a publicar, e n e l
5 4
m i s m o año, s u t e s i s d e f e n d i d a e n 1 9 3 9 , Psychanalyse et Pédía-
trie, así c o m o Le cas Dominique.
55 56
P o r último, e l e n c u e n t r o c o n
Eugéne S i m i o n r e l a n z a e l p r o y e c t o d e l a publicación, q u e a c a b a
p o r c o n d u c i r e n 1 9 8 2 a l a publicación de Sexualidad femenina.
P e r o e s t a edición, m u y d e f e c t u o s a , n o l e s a t i s f a c e todavía. E l
t e x t o q u e d a aún r e t r a s a d o e n relación c o n l o q u e e l l a podía e s -
p e r a r d e s u transmisión. Además, F . D o l t o e x p e r i m e n t a l a n e -
cesidad de emprender u n a n u e v a lectura del texto de 1982 bajo
la f o r m a d e u n a serie d eentrevistas con E . S i m i o n , que, como
l a s p r e c e d e n t e s , s e proseguirán a l m o d o d e u n a conversación.
A h o r a b i e n , ¿es u n a c a s u a l i d a d q u e l o s d o c u m e n t o s d e e s t a c o -
municación o r a l c o m p a r t i d a e n 1 9 6 9 - 1 9 7 0 y después e n 1 9 8 5 , y
53. Véase «Diálogo preliminar», en este volumen, pág. 4 1 .
54. Testimonio de J . - M . Pré-Laverriére.
55. F . Dolto, P s y c h a n a l y s e e t Pédiatrie, o p . c i t . , pág. 12.
56. F . Dolto, L e c a s D o m i n i q u e , París, L e S e u i l , 1971.
35
no recobrados h a s t a hoy, serefieran exclusivamente a esees- SEXUALIDAD FEMENINA
b o z o d e l t e x t o q u e f u e s u p r i m i d o e n l a p r i m e r a publicación? E s
l a r e v a n c h a d e l d e s t i n o d eu n t e x t o c e n s u r a d o . E n l a p r e s e n t e
edición, e s t a p a r t e s e encontrará c o n s i d e r a b l e m e n t e a u m e n t a -
d a p o r l a aportación d e l c o m e n t a r i o d e t e x t o e n f o r m a o r a l . .
Además, t r a b a j a n d o s o b r e l a s m o d i f i c a c i o n e s a p o r t a d a s a l t e x -
to entre 1960 y 1985, hemos debido rendirnos a l a evidencia:
únicamente e s t a p a r t e d e l t e x t o había a t r a v e s a d o e l t i e m p o s i n
l a m e n o r alteración y d a t a b a e n s u t o t a l i d a d d e 1 9 6 0 . M i e n t r a s
que l at r a m a apretada d el ae s c r i t u r a d i s i m u l a a m e n u d o s u
intención e n l a d i f i c u l t a d d e l v o c a b u l a r i o y l a precisión d e l o s
encadenamientos que se desarrollan indefinidamente, s u pala-
b r a , más d i r e c t a e n c a m b i o , l a d e s b o r d a g e n e r o s a m e n t e , d e s a -
rrollando u n a m u l t i t u d d e asociaciones inesperadas, establecien-
d o l o s e n l a c e s más i n a u d i t o s q u e n o s p e r m i t e n c a p t a r e n s u
iluminación cómo F . D o l t o l a s ponía a t r a b a j a r e n s u s o b s e r v a -
ciones.

H e m o s t r a t a d o d eestablecer l ah i s t o r i a d eeste t e x t o cuyo

t r a b a j o d e h i l a d o s e e x t i e n d e d u r a n t e v e i n t i c i n c o años, d e d a r a
c o n o c e r s u s r e v i s i o n e s s u c e s i v a s y e l vínculo p a r t i c u l a r q u e s e
establecía c o n s u a u t o r a . F . D o l t o s e p o n e d e n u e v o s i n c e s a r a l
t r a b a j o d e s u «puesta a l día», a h o r a s i n b o r r a r n u n c a t o d a s l a s
e t a p a s d e s u elaboración, s i n preocupación d e h a c e r d e s a p a r e -
cer sus contradicciones, q u es ec o n v i e r t e n e n e lf e r m e n t o d e s u
p e n s a m i e n t o . C o m o F r e u d c o n l o s Tres ensayos sobre la teoría
sexual, conservará s u «ordenación primera», f o r r a n d o a l g u n o s
d e s a r r o l l o s c o n t o d a s u e x p e r i e n c i a clínica a c u m u l a d a , d e t a l
m o d o q u ecrea e n s u labor d etejido e n t r e escrito y p a l a b r a l a
ocasión y e l e s p a c i o d e u n v e r d a d e r o a p r e n d i z a j e d e l p e n s a -
miento.

M U R I E L DJÉRIBI-VALENTIN*

* M u r i e l Djéribi-Valentin, psicoanalista, h a publicado varios artículos so-

bre el tema de l a creencia y de l a superstición e n l a tradición oral desde el p u n -
to de v i s t a de u n a antropología psicoanalítica.

36
 NOTA D E L E D I T O R FRANCÉS

E n e l c u r s o d e l v e r a n o d e 1 9 6 0 , F . D o l t o redactó, a n t e l a p e r s -
p e c t i v a d e l c o n g r e s o d e A m s t e r d a m , u n i n f o r m e d e 1 1 8 páginas
t i t u l a d o La libido génitale et son destín féminin. E l t e x t o f u e
m i m e o g r a f i a d o íntegramente p o r l a S F P (Société F r a n c a i s e d e
Psichanalyse).
E n 1 9 6 4 , La Psychanalyse, r e v i s t a d e l a S F P , publicó e x t r a c -
tos d e ese i n f o r m e .
E n 1 9 6 9 - 1 9 7 0 , F . D o l t o revisó e l t e x t o d e o r i g e n , a d o p t a n d o e l
t r a b a j o l a f o r m a d e c o n v e r s a c i o n e s c o n J e a n - M a t h i a s Pré-Lave-
rriére, p s i c o a n a l i s t a . E s t a l e c t u r a p a r c i a l s e grabó y transcribió.
E n 1 9 7 7 , F . D o l t o s e p u s o d e n u e v o a l t r a b a j o . Escribió y dictó
desarrollos destinados a completar e ltexto d e origen. L a s edi-
c i o n e s Scarabée p u b l i c a r o n , e n 1 9 8 2 , u n a p r i m e r a edición d e
Sexualité féminine. Libido, érotisme, frigidité, q u e apareció e n
«Livre d e Poche» e n 1 9 8 5 .
E n e l c u r s o d e l v e r a n o d e 1 9 8 5 , F . D o l t o emprendió d e n u e -
v o , c o n Eugéne S i m i o n , u n a l e c t u r a c o m e n t a d a d e l t e x t o , d e t e -
niéndose a l final d e l capítulo 1 .
E n 1 9 8 7 , l a s e d i c i o n e s Carrére p u b l i c a n , c o n e l título Libido
féminine, u n a reedición d e l a o b r a a p a r e c i d a e n 1 9 8 2 .
L a p r e s e n t e edición reúne l o s t e x t o s d e l a edición d e 1 9 8 2 ,
l o s c o m e n t a r i o s d e 1 9 8 5 y l o s c o m e n t a r i o s inéditos d e l a s t r a n s -
c r i p c i o n e s d e l a s c o n v e r s a c i o n e s c o n J . - M . Pré-Laverriére d e
1969-1970.

39
 L a s notas l l a m a d a s por u n asterisco son notas d eF. D o l t o DIÁLOGO P R E L I M I N A R *
(señaladas c o n l a mención: nota de la autora), r e c o g i d a s d e l a
edición d e 1 9 8 2 , o n o t a s d e l e d i t o r . F i g u r a n a p i e d e página.
L a s n o t a s l l a m a d a s p o r l e t r a s señalan l o s añadidos y c a m -
bios — y sus fechas— que f u e r o n realizados por F. Dolto. Los
t e x t o s e n t r e c o r c h e t e s y e n itálica s o n d e l e d i t o r . E s t a s n o t a s fi-
g u r a n a p i e d e página.
L o s c o m e n t a r i o s más i m p o r t a n t e s d e F . D o l t o a propósito d e
s u t e x t o , e n l a s e n t r e v i s t a s y a m e n c i o n a d a s , s e a g r u p a n a l fi-
n a l d e l a p r e s e n t e o b r a (pág. 3 2 1 ) y s e señalan c o n c i f r a s .

E U G É N E S I M I O N : Usted concibió lo esencial de este trabajo sobre

la libido femenina, su desarrollo y sus figuras (normales y
patológicas) en 1960, con ocasión de un Congreso de Psicoa-
nálisis que se celebró en Amsterdam...
F R A N C O I S E D O L T O : N u e s t r a S o c i e d a d , q u e e n ese m o m e n t o e r a
l a Société F r a n c a i s e d e P s y c h a n a l y s e , * * m e comprometió,
p o r así d e c i r , a p r e p a r a r u n i n f o r m e s o b r e e s t e t e m a , q u e p o r
e s a época y o n o m e sentía b a s t a n t e m a d u r a p a r a a b o r d a r . Y ,
s i n e m b a r g o , m i e n t r a s t r a b a j a b a e n él, m e d i c u e n t a d e q u e
tenía n o p o c a e x p e r i e n c i a y c o s a s q u e d e c i r .
O c u r r e q u e e n e s e c o n g r e s o d e A m s t e r d a m había también
otros i n f o r m a n t e s sobre este t e m a y a l conjunto d e n u e s t r a
S o c i e d a d l e pareció más i n t e r e s a n t e l a t e n d e n c i a q u e éstos
e x p r e s a r o n q u e l a q u e y o desarrollé p o r m i p a r t e .

* E s t e diálogo entre F. Dolto y E . Simion se grabó en Antibes e n agosto de

1982. F i g u r a b a a l comienzo de l a primera edición de Sexualité féminine, París,
Scarabée et Compagnie, 1982 (trad. cast.: S e x u a l i d a d f e m e n i n a , B a r c e l o n a ,
Paidós, 1984).
** L a Société F r a n c a i s e de P s y c h a n a l y s e , S F P , se fundó e n 1953, después
de una escisión de l a Société de Psychanalyse de P a r i s , SPP. J . L a c a n , F. Dolto
y D. Lagache, dimisionarios de la SPP, fueron sus principales fundadores. Véa-
se anteriormente el Prefacio.

40 41
E . S . : ¿Qué tipo de discurso formularon esos otros informantes,
qué teorías presentaban?
F . D . : B i e n , e n r e a l i d a d e l l o s e s t a b a n m e n o s e n l a clínica c o t i -
d i a n a y e n l a m a n e r a d eser de las m u j e r e s n o d e s c o m p e n -
s a d a s p o r u n a n e u r o s i s , m i e n t r a s q u e y o h a b l o , c o m o se v e
e n m i text§, d e l a evolución d e l a j o v e n t a l c o m o e s ; f u t u r a
neurótica o n o , m e o c u p o d e s u s e n s i b i l i d a d a n t e e l o t r o s e -
xo, d es u sensibilidad sexual local, m e intereso por el ser
e n f e m e n i n o , s e a patológico o n o l o s e a , p o r q u e p i e n s o q u e e n
patología s e t r a t a s i e m p r e d e descompensación e n c i e r t o s
m o m e n t o s q u e p u e d e n s o b r e v e n i r según l a constelación f a -
m i l i a r , según l o s a v a t a r e s d e l a v i d a r e l a c i o n a l d e l o s s e r e s
h u m a n o s . . . E n los trabajos de los otros i n f o r m a n t e s s e t r a -
t a b a e l d o m i n i o d el a s e x u a l i d a d f e m e n i n a d eu n a m a n e r a
más teórica q u e clínica. A d e m á s , t o d o s e r a n h o m b r e s — P e -
r r i e r , G r a n o f f . . . — . E n e s a época, e n F r a n c i a , n o había n a -
die dispuesto a escuchar u n i n f o r m e elaborado por u n a
mujer.
E . S . : La Escuela freudiana no existía aún...
F . D . : N o , e r a e n 1 9 6 0 . L a E s c u e l a f r e u d i a n a comenzó e n 1 9 6 3 . . .
E r a aún l a Société F r a n c a i s e d e P s y c h a n a l y s e . A l a s a l i d a
d e l c o n g r e s o , después d e m i intervención, L a c a n m e d i j o : «Y
b i e n , p a r a h a b l a r c o m o h a b l a s , t i e n e s agallas». L e pregunté:
«Entonces, ¿estás e n c o n t r a d e t o d o l o q u e h e dicho?» «No d i -
j e e s o — m e respondió—, d i j e q u e t i e n e s agallas.» Y n o p u d e
sacarle o t r a cosa...
E n efecto, lo que dije e r a m u y diferente, c o m o m a n e r a d e
enfocar l a s e x u a l i d a d f e m e n i n a , del m o d o d e los h o m b r e s
q u e e s t a b a n allí, q u e seguían e n u n a e s p e c i e d e espíritu d e
p s i q u i a t r a y d e . . . filósofo.
E . S . : ¿No pensó usted en publicar enseguida ese trabajo para
probar la reacción de los lectores y sobre todo la de las lec-
toras?
F . D . : C l a r o , debía h a b e r s i d o p u b l i c a d o e n n u e s t r a r e v i s t a , La
Psychanalyse, pero los redactores, v i s i b l e m e n t e hostiles a
m i orientación, p e n s a r o n q u e c i e r t o s capítulos n o tenían n i n -
gún interés y q u e s e publicaría e n s u m o m e n t o (¿en c i e n
42
años...?). L o q u e e l l o s s e l e c c i o n a r o n apareció e n d o s p a r t e s ,
a u n año d e d i s t a n c i a . . . *
E . S . : Una manera de hacer estallar, de dispersar la coherencia
de su trabajo. Al leerlo, sin embargo, parece evidentelque só-
lo puede funcionar como una totalidad consecuente, como un
álgebra o una geometría analítica del desarrollo de la libido
femenina.
F . D . : Quizá. P a r a mí s e t r a t a más b i e n d e l a comprensión d e
u n a dinámica e n m a r c h a , q u e e v o l u c i o n a según l o q u e e n -
cuentra como interlocutores, no verbales sino conductuales,
e n t o r n o a e l l a e i n c l u s o según l a s e x p e r i e n c i a s q u e e l l a p u e d e
v i v i r p o r e l h e c h o d e e s t a r e n u n a s o c i e d a d y según l a m a n e -
r a e n q u e éstas s e s i e n t e n s u b j e t i v a m e n t e . C a d a i n t e r f e r e n -
cia, cada e n c u e n t r o , m o d i f i c a l a p o t e n c i a l i d a d f e m e n i n a que
existe en cada individuo-mujer.
E . S . : Sus conclusiones sobre el desarrollo de la libido femenina
provienen en su mayor parte del psicoanálisis de niños. Por-
que hay muy pocas mujeres que acudan a consultar a un psi-
coanalista...
F . D . : ...¿Por s u s d i f i c u l t a d e s s e x u a l e s ? Sí, e s d e c i r , por eso s o -
l a m e n t e , m u y p o c a s . . . Y c u a n d o v i e n e n «por eso» s e p e r c i b e
q u e n o e s r e a l m e n t e p o r e s o , s i n o p o r s u s r e l a c i o n e s difíciles
c o n l o s demás. Sólo q u e p e n s a r o n q u e p a r a i n t e r e s a r a u n
p s i c o a n a l i s t a había q u e h a b l a r l e s o b r e t o d o d e d i f i c u l t a d e s
s e x u a l e s . ¡Fíjese qué i d e a t i e n e l a g e n t e d e l análisis! E n r e a -
lidad, cuando estas m u j e r e s v i e n e n p a r a h a b l a r de sus difi-
c u l t a d e s s e x u a l e s , s e t r a t a c a s i s i e m p r e d e u n a situación o b -
sesiva: s eh a l l a n o b s e s i o n a d a s con este t i p o de d i f i c u l t a d e s .
* No hemos encontrado rastros de l a publicación e n dos partes que F. Dolto
evoca aquí. S i n duda, hace alusión a u n a p r i m e r a versión de s u trabajo, que
contaba con 118 páginas, mimeografiada por l a S F P como preparación del con-
greso de A m s t e r d a m , y que se difundió únicamente entre los participantes de
ese congreso (se dispone de copia e n l a Association Archives et Documentation
Francoise Dolto). U n a segunda versión, que consta de l a introducción y l a p r i -
m e r a parte del texto, apareció e n 1964 con el título: «La libido génitale et son
destín féminin», en el volumen 7 de L a P s y c h a n a l y s e , revista de l a S F P , que in-
formaba del congreso de A m s t e r d a m .
43
 P e r o a m e d i d a q u e h a b l a n d e sí m i s m a s y d e s u h i s t o r i a , e s -
t a obsesión c e d e , l o q u e p e r m i t e p e r c i b i r q u e sólo s e t r a t a d e
u n epifenómeno v i n c u l a d o c o n s u s d i f i c u l t a d e s d e relación.
Y creo q u e o c u r r e lo m i s m o e n el caso de las dificultades se-
xuales masculinas...
E . S . : Entre 1960 y 1982 hay más de veinte años de distancia,
veinte años quizá de psicoanálisis aplicado, de difusión, bien
o mal, de ese «saber» entre el gran público... Y aunque no
creo que se pueda hablar de una verdadera evolución de la
mujer o del hombre, se ha producido, sin embargo, una can-
tidad de acontecimientos ideológicos o sociales: el movimien-
to de liberación femenina, la anticoncepción, la liberaliza-
ción del aborto... Todo esto debió de modificar, aunque sólo
haya sido en sus manifestaciones, ciertos datos. ¿Qué ocurrió
con ese saber analítico, o quizá con vuestro saber acerca de la
mujer...?
F . D . : C o n t o d a s i n c e r i d a d , después d e r e d a c t a r y p r e s e n t a r m i
t r a b a j o t u v e l a íntima impresión d e q u e había e r r a d o e l e n -
f o q u e , q u e t o d o e s o e r a a fin d e c u e n t a s m u y s u b j e t i v o y q u e
n o respondía a l o q u e e l c o n j u n t o d e l a s o c i e d a d q u e m e r o -
d e a b a podía e s p e r a r c o m o t e s t i m o n i o d e u n p s i c o a n a l i s t a .
Pero m i sorpresa fue grande al comprobar que las felicita-
c i o n e s y v o c e s d e a l i e n t o n o m e venían d e l m e d i o psicoanalí-
t i c o , s i n o d e p r o f e s i o n a l e s d e l a m e d i c i n a , d e ginecólogos, d e
c i r u j a n o s y d e médicos g e n e r a l e s . T u v e muchísimos p e d i d o s
de fotocopias de m i t e x t o , cartas e n las que m e p r e g u n t a b a n
s i tenía intención d e p u b l i c a r l o , l a r g a s m i s i v a s d e médicos
q u e m e decían q u e l a l e c t u r a d e m i t r a b a j o l o s había a y u -
d a d o a c o m p r e n d e r m e j o r l o q u e l e s decían l a s m u j e r e s c u a n -
d o i b a n a v e r l o s e n b u s c a d e t r a t a m i e n t o médico. E s t a n u e -
v a comprensión d e s u s «pacientes» había c a m b i a d o , según
decían, s u s r e l a c i o n e s terapéuticas; p e r c i b i e r o n , así, q u e
m u c h a s p e r t u r b a c i o n e s ginecológicas n e c e s i t a b a n s o b r e t o -
do que s ec o n v e r s a r a sobre ellas y que todo lo que las m u j e -
r e s decían s e s i t u a b a e n e l s e n t i d o d e m i d i s c u r s o teórico y
clínico.
D e m o d o que esto m e hizo recobrar l a confianza, lo cual
fue m u y importante para que pudiera seguir trabajando,
44
p o r q u e , a p a r t e d e m i t e s i s , e n e s a época todavía n o había p u -
blicado nada...*
E . S . : Veinte años después, en dos palabras, ¿qué diría usted de
nuevo en relación con este trabajo? La mujer no ha cambia-
do tanto desde...
F . D . : Sí, l a m u j e r n o h a c a m b i a d o t a n t o . L o q u e diría d e n u e v o
es q u e , a m e d i d a q u e l o s h u m a n o s , l a s o c i e d a d , p e r m i t e n
q u e s e l i b e r e e l g o c e e n l o s l u g a r e s físicos e n e l c u e r p o h e c h o s
p a r a e s o y q u e s e h a b l e d e él, m e p a r e c e q u e s e v a n r e p r i -
m i e n d o los problemas afectivos.
D i g o e n algún p u n t o d e m i t e x t o — y c r e o q u e L a c a n a l u -
día s o b r e t o d o a e s o c u a n d o m e d i j o q u e tenía a g a l l a s p a r a
h a b l a r así—** cuántas m u j e r e s h e c o n o c i d o q u e n o e r a n e n
a b s o l u t o frígidas, q u e e s t a b a n p e r f e c t a m e n t e s a t i s f e c h a s
c o n s u s o r g a s m o s , p e r o q u e procedían d e u n a m a n e r a e s -
p a n t o s a m e n t e rígida y ñoña e n l a educación d e s u s h i j o s ,
cuántas d e e l l a s hacían d e s d i c h a d o s a t o d o s l o s q u e l a s r o -
d e a b a n . E n c a m b i o , e n e s e m o m e n t o s e creía ( R e i c h , * * * ¿no
es c i e r t o ? , u n h o m b r e . . . ) q u e e l h e c h o d e t e n e r o r g a s m o s s a -
tisfactorios, etc. e r a o b l i g a t o r i a m e n t e signo de b u e n a s a l u d ,
la p a n a c e a d etodos los m a l e s . . . P o r m i p a r t e , s i e m p r e p e n -
sé q u e debía h a b e r también o t r a c o s a , q u e e s o n o ^>odía s e r
t o d o . T a n t o m e j o r s i l o s h a y , p e r o n o b a s t a n . E s o e s más b i e n
l o q u e l u e g o comprendí p l e n a m e n t e , p o r q u e h o y v e m o s m u -
j e r e s q u e s e h a n v u e l t o sexólogas c o n s u m a d a s , q u e c u i d a n
m i n u c i o s a m e n t e s u g o c e y q u e . . . están c a d a v e z más d e s e s -
p e r a d a s t o d o g i r a a l r e d e d o r de s u p r o p i o o m b l i g o , se v a n a i s -
* Véase F. Dolto, P s y c h a n a l y s e et Pédiatrie, y también el Prefacio, pág. 22,
n. 29.
** F. Dolto no obtuvo n u n c a explicaciones de L a c a n sobre l a ocurrencia que
tuvo a l final de s u intervención (véase el Prefacio, pág. 24, n . 35). F . Dolto pro-
puso v a r i a s interpretaciones de ella. U n a hacía alusión a l a s declaraciones que
ella efectuaba sobre l a homosexualidad de l a s mujeres: muchas mujeres, hete-
rosexuales en a p a r i e n c i a porque estaban e m p a r e j a d a s con hombres, e r a n en
realidad homosexuales y s u marido era para ellas u n sustituto m a t e r n a l . Véa-
se Q u e l q u e s p a s s u r l e c h e m i n d e F r a n c o i s e D o l t o , op. c i t . , pág. 32.
*** Wilhelm R e i c h (1897-1957), L a F o n c t i o n d e l ' o r g a s m e , París, Éd. du Nou-
veau Monde, 1975 [trad. cast.: L a función del o r g a s m o , Barcelona, Paidós, 1993].
45
 lando progresivamente del m u n d o que las rodea. A m i m o d o
d e v e r , e s t a n u e v a a c t i t u d d e d i s c u r s o erotológico s o b r e e l g o -
c e , acompañado d e técnicas d e e n t r e n a m i e n t o , e s u n a r e s i s -
t e n c i a a l a comprensión d e l o q u e e s l a relación e n t r e l o s s e -
r e s h u m a n o s , relación e n l a c u a l l a s e x u a l i d a d desempeña
s u p a r t e , l a s e x u a l i d a d g e n i t a l , q u i e r o decir, pero d o n d e l a
s e x u a l i d a d e n e l s e n t i d o d e u n a relación f e c u n d a e n t r e l o s
s e r e s n o está h e c h a sólo d e distensión, d e p l a c e r , d e t u m e s -
c e n c i a y d e o r g a s m o . N o e s e s o l o q u e c o n s t i t u y e n o sólo e l
goce, s i n o , más aún, l a alegría...
A l a h o n d a r e n e l psicoanálisis, v o y p e r c i b i e n d o c a d a v e z
más q u e . e l p l a c e r c o n s c i e n t e n o t i e n e n a d a q u e v e r c o n l o q u e
e s el principio del placer del inconsciente. E s ahí d o n d e h u b o
u n e r r o r . . . F r e u d habló d e l p r i n c i p i o d e l p l a c e r e n c u a n t o a l
i n c o n s c i e n t e , * ¡y t o d o e l m u n d o q u i s o e n t e n d e r l o c o m o e l p r i n -
c i p i o d e l p l a c e r p o r t e n e r c o n c i e n c i a d e él! P e r o n o s e t r a t a d e
e s o , n i e n l a v i d a n i e n l a investigación psicoanalítica... N o e s
preciso a b a n d o n a r el d o m i n i o del inconsciente p a r a exponer
únicamente s u s e f e c t o s e n l a c o n c i e n c i a . E l p r i n c i p i o d e l p l a -
c e r traído a l a c o n c i e n c i a s e d e s e a d e t o d o s u c o n t e n i d o d e r e -
sonancias creadoras e n las relaciones e n t r e los seres.
E . S . : Pero volvamos a la suerte que corrió su trabajo. Usted me
dijo una vez que Jean Rostand había leído su texto...
F . D . : Sí, u s t e d s a b e q u e J e a n R o s t a n d f u e a l g u i e n q u e t u v o m u -
c h o s i g n i f i c a d o p a r a mí. O c h o días después d e l a aparición
d e m i t e s i s , Psychanalyse et Pédiatrie, m e escribió u n a s p a -
l a b r a s y l u e g o m e telefoneó p a r a d e c i r m e más o m e n o s e s t o :
«Querría c o n o c e r l a . L e o t o d o l o q u e a p a r e c e e n psicoanálisis
y h a c e m u c h o q u e n o leía a l g o q u e m e i n t e r e s a r a tanto». E r a
e n 1 9 3 9 . E n e s a época R o s t a n d conocía a m u c h o s p s i c o a n a -
l i s t a s y s e a s o m b r a b a a l v e r q u e éstos n o comprendían e n
a b s o l u t o q u e él s e i n t e r e s a r a p o r m i t e s i s . E n e s a época e r a
d e b u e n t o n o d e c i r q u e e l psicoanálisis d e niños n o tenía n i n -
gún interés.
* S . F r e u d , «Au-delá du principe de plaisir», E s s a i s d e p s y c h a n a l y s e , París,
Payot, 1987 [trad. cast.: Más allá d e l p r i n c i p i o d e l p l a c e r , en S . F r e u d , O b r a s
c o m p l e t a s , t. V I I , Madrid, Biblioteca Nueva, 1997].
46
Sí, J e a n R o s t a n d f u e a l g u i e n m u y i m p o r t a n t e p a r a mí.
C u a n d o i b a a v e r l o —recibía t o d o s l o s d o m i n g o s a q u i e n e s s e
interesaban por sus trabajos—, a medida que avanzaba en
m i s i n v e s t i g a c i o n e s , q u e escribía t e x t o s q u e n o p u b l i c a b a , él
m e p r e g u n t a b a : «¿Cómo a n d a n s u s investigaciones?». Y m e
a l e n t a b a s i e m p r e a h a c e r m e j o r explícitas l a s o b s e r v a c i o n e s
q u e había r e a l i z a d o , a v i n c u l a r l a s c o n l o q u e había e l a b o r a -
d o c o m o teoría implícita... Constituyó e n t o n c e s u n g r a n e s -
tímulo p a r a mí, m i e n t r a s q u e l a mayoría d e m i s c o l e g a s , l o s
p s i c o a n a l i s t a s , m e habría más b i e n d e s a l e n t a d o a l e n c o n -
t r a r m e u n p o c o i n c o n s i s t e n t e . E n e s a época e r a s o b r e t o d o
Nacht,* y luego Parcheminey** y otros, quien consideraba
q u e e l psicoanálisis d e niños e r a u n a e x t r a v a g a n c i a y q u e
también e r a m u y extraña l a m a n e r a e n q u e y o extraía i d e a s
g e n e r a l e s d em i s observaciones c o t i d i a n a s , e n l u g a r de es-
cudriñar l o s t e x t o s d e F r e u d .
J e a n R o s t a n d e r a biólogo. M u y a m e n u d o m e i n t e r r u m -
pía: «Calle, c a l l e , u n biólogo n o e n t i e n d e n a d a d e e s o q u e u s -
t e d dice». L u e g o , contradiciéndose, m e c o n t a b a q u e había e n
r e a l i d a d m u c h a s c o s a s i n e x p l i c a b l e s p a r a u n biólogo e n l a s
r e l a c i o n e s e n t r e l o s s e r e s h u m a n o s . Y o había t r a t a d o a u n
niño q u e había v i v i d o u n m o m e n t o traumático d u r a n t e e l
c u a l o t r o niño q u e s e e n c o n t r a b a e n o t r a p a r t e , e n o t r a c i u -
d a d , t u v o p a r a él u n a e n o r m e i m p o r t a n c i a . Y b i e n , l e decía
y o , e s e niño, a d i s t a n c i a d e l p r i m e r o , s i n comunicación v i s i -
b l e c o n él y e n f e r m o también a c a u s a d e l m i s m o i m p a c t o q u e
habían v i v i d o j u n t o s , comenzó a c u r a r s e p o r e l s o l o h e c h o d e
q u e s e t r a t a r a a l p r i m e r o . «¿Cómo e x p l i c a eso?», l e pregunté.
M e contestó q u e l a biología p o r sí s o l a n o podía e x p l i c a r d e
n i n g u n a m a n e r a esos hechos...
Se trataba propiamente derelaciones del inconsciente
q u e habían q u e d a d o fijadas e n u n a época d e t e r m i n a d a y q u e
habían h e c h o q u e a m b o s niños s e d e t u v i e r a n e n s u d e s a r r o -
* S . N a c h t (1901-1976), p s i c o a n a l i s t a de l a segunda generación. Está e n
el origen de l a creación del Instituí de p s y c h a n a l y s e en 1952. Véase É. R o u -
dinesco, L a b a t a i l l e d e c e n t a n s . H i s t o i r e d e l a p s y c h a n a l y s e e n F r a n c e 2 .
** G . P a r c h e m i n e y (1888-1953), neurólogo de formación. F u e uno de los
miembros fundadores de l a SPP, en 1926. Véase É. Roudinesco, o p . c i t .
47
 lio: a l o c u p a r s e de u n o , se m o v i l i z a a l o t r o . . . p o r q u e e n r e a l i -
d a d s e está a c t u a n d o s o b r e e s t a relación d e l i n c o n s c i e n t e
q u e los u n e . E s t o se p a r e c e a l caso e n q u e se t r a t a a u n g e m e -
lo afectado por dificultades evolutivas: h a y que estar siem-
p r e m u y a t e n t o a q u e e l o t r o g e m e l o , q u e n o había t e n i d o
d i f i c u l t a d e s h a s t a e n t o n c e s e n s u v i d a social, se v e a p r o f u n -
d a m e n t e p e r t u r b a d o y e n f e r m e a u n más g r a v e m e n t e q u e e l
p r i m e r o , q u e está e n t r a t a m i e n t o psicoanalítico p o r s u s p r o -
blemas de desarrollo.
T o d a s e s t a s c o s a s s o n difíciles d e i n t e g r a r e n u n e s q u e m a
d e explicación biológica. P e r o J e a n R o s t a n d e r a u n espíritu
m u y a b i e r t o . M e decía: «No c o m p r e n d o , p e r o c o m o u s t e d l o d i -
c e y c o m o sé q u e s e t r a t a d e o b s e r v a c i o n e s q u e u s t e d realizó,
l e c r e o . C o n t o d o , e s u n a lástima q u e n o e n c o n t r e m o s e x p l i c a -
c i o n e s p a r a e s o s hechos...». Y o l e respondía q u e e r a n e c e s a r i o
buscar explicaciones e n el lenguaje, e n el inconsciente, m i e n -
t r a s q u e l a c i e n c i a biológica sólo s e o c u p a d e l a o r g a n i c i d a d .
Entonces, cuando hice mimeografiar m i trabajo sobre la
l i b i d o f e m e n i n a , * R o s t a n d l o leyó y releyó. L e hablé d e l o q u e
más m e p r e o c u p a b a e n e s a época: l a d i f i c u l t a d d e m i t e x t o ,
d e l a q u e y o e r a p e r f e c t a m e n t e c o n s c i e n t e . M e d i j o : «Voy a
v e r s i p u e d o ayudarla». P e r o m e devolvió e l m a n u s c r i t o u n
t i e m p o después: «Es i m p o s i b l e . S i s e m o d i f i c a , s i s e r e d a c t a
de o t r o m o d o , d i v i d i e n d o e n t r e s u n a d esus p r o p i a s frases,
éstas s o n t a n d e n s a s q u e , p o r u n a p a r t e , s e modificaría s u
p e n s a m i e n t o y , p o r o t r a , y a n o habría ahí t o d a s l a s a s o c i a -
c i o n e s q u e se e s t a b l e c e n c u a n d o u n o s e d e b a t e c o n l o q u e u s -
t e d escribe, que le h a c e n recordar a u n o cantidades de cosas
v i v i d a s , d e e x p e r i e n c i a s q u e se h a n t e n i d o e n l a v i d a . T i e n e
u s t e d q u e m a n t e n e r e l t e x t o t a l c o m o está». L e respondí q u e
quizá n u n c a l o publicaría...
Y d e s d e e s a época recibí c a r t a s p r o c e d e n t e s d e ginecólo-
g o s , c i r u j a n o s , p a r t e r o s , médicos g e n e r a l e s q u e s e habían
p r o c u r a d o m i t e x t o p o r a m i g o s c o m u n e s y m e escribían p i -
diéndomelo.** P o r l o demás, envié a m e n u d o f o t o c o p i a s d e
* Véase l a nota de l a pág. 43.
** «La frigidez» había sido objeto de una exposición en l a S F P antes de 1960
y figuraba e n los Anexos a l a primera edición de Sexualité féminine. Se h a p u -
48
él. H i c e i m p r i m i r a p a r t e e l capítulo s o b r e l a f r i g i d e z p a r a
e n v i a r l o a ginecólogos q u e m e l o pedían. E s t o m e d e m o s t r a -
b a q u e m i t r a b a j o i n t e r e s a b a más a l o s clínicos y n o m u c h o a
los psicoanalistas.
E . S . : Quizá porque es un trabajo que ataca frontalmente las di-
ficultades reales, trabaja con observaciones y tiende a la cu-
ración, tratando de seguir sin complacencia teórica alguna
una trayectoria a veces desconcertante, una dinámica a veces
brusca...
F . D . : Sí, p o r q u e «la» m u j e r , «la» j o v e n e n sí e s a l g o q u e n o e x i s -
t e : s e t r a t a d e l i b i d o e n f e m e n i n o . H e m o s e l e g i d o c o m o títu-
l o Sexualidad femenina p a r a f a c i l i t a r d e a l g u n a m a n e r a l a
comprensión, p e r o e n r e a l i d a d n o s e t r a t a n u n c a d e l a s e -
x u a l i d a d , s i n o d e l a l i b i d o c o m o fenómeno i n c o n s c i e n t e . . . L a
s e x u a l i d a d e salgo consciente; c u a n d o s ep r o n u n c i a l a p a l a -
b r a sexualidad, seenfoca el proyector sobre l o consciente,
mientras que en la libido se trata del inconsciente.
E n l a a c t u a l i d a d , t o d o s l o s m e d i o s d e comunicación d e
m a s a s s eo c u p a n d el a s e x u a l i d a d , y n u n c a d el a libido. Y o
l o s c o m p r e n d o , e s m u c h o más fácil, y además, f e l i z m e n t e n o
e s s u p a p e l . . . E n fin, h a y q u e d e c i r , s i n e m b a r g o , q u e e s t a
confusión e n t r e s e x u a l i d a d ( c o n s c i e n t e ) y l i b i d o ( i n c o n s c i e n -
te) e slo que nos a r r a s t r a h a c i a esa p l a y a de e s t a c i o n a m i e n -
t o , d e r e s i s t e n c i a , h a c i a e s a inmersión e n e l e m b r u t e c i m i e n t o
e n l u g a r d e e n l a humanización. L a s e x u a l i d a d p u e d e s e r
hembra, l a l i b i d o sólo p u e d e s e r femenina.
E . S . : Usted escribió el texto sobre el aborto mucho antes de la
promulgación de la ley que lo legalizaba y, sin embargo, si-
gue siendo extremadamente actual.* Quizá porque no basta
blicado e n L e féminin, París, G a l l i m a r d , o p . cit. [trad. cast.: L o f e m e n i n o , B a r -
celona, Paidós, 2000].
* «A propósito del aborto» figuraba e n los Anexos a l a p r i m e r a edición de S e -
x u a l i d a d f e m e n i n a , op. cit. Se h a publicado en L e féminin, G a l l i m a r d , op. cit. L a
ley del 15 de enero de 1975 suspendió l a aplicación de las disposiciones penales
sobre el aborto por u n período de cinco años. L a ley del 31 de diciembre de 1979
es l a que legalizó definitivamente, bajo ciertas condiciones, l a interrupción vo-
luntaria del embarazo ( L V E ) .
49
 una jurisdicción para dar cuenta del inconsciente... Hable-
mos del aborto y de la anticoncepción.
F . D.: N o h e h a b l a d o m u c h o d e l a anticoncepción, p r e c i s a m e n t e
p o r q u e s e t r a t a b a d e l a l i b i d o y, p o r l o t a n t o , d e l f a n t a s m a
i n c o n s c i e n t e , m i e n t r a s q u e l a contracepción e s d e l o r d e n d e
l o r e a l — u n obstáculo o p u e s t o a l a comunicación biológi-
c a . . . — . Quizás o c u r r a también q u e n o escribí s o b r e e s t e
a s u n t o p o r q u e comencé a t r a b a j a r m e n o s d e s d e e l m o m e n t o
e n q u e s e difundió m u c h o l a anticoncepción.
P o r m i p a r t e , p i e n s o q u e l a anticoncepción e s u n d e s c u -
b r i m i e n t o sensacional. E s t o y desolada, s i n embargo, al ver
q u e se l a h a l i b e r a l i z a d o s o b r e t o d o p a r a l a s m u j e r e s y a m a -
d u r a s fisiológicamente ( o m a d r e s d e f a m i l i a y a ) , m i e n t r a s
q u e , a m i e n t e n d e r , debería s e r e n p r i n c i p i o u n m e d i o e x -
t r a o r d i n a r i o p a r a e l c o n t r o l d e l a s e x u a l i d a d mamífera e n
l a s m u y jóvenes, q u e c o m i e n z a n s u v i d a d e r e l a c i o n e s y q u e
aún n o están e n e d a d a f e c t i v a d e s e r m a d r e s . S o b r e t o d o a
e l l a s s e l e s deberían enseñar pedagógicamente l o s m e d i o s
a n t i c o n c e p t i v o s c u a n d o s o n todavía m u y jóvenes. E n c a m -
bióla p a r t i r d e l m o m e n t o e n q u e a l c a n z a n l a m a d u r e z s e -
x u a l y social, estos medios anticonceptivos t i e n e n m e n o s i m -
portancia.
L o t e r r i b l e d e l a cuestión e s c o m p r o b a r q u e l a m e n t a b l e -
m e n t e el aborto f o r m a p a r t e d elos medios anticonceptivos
actuales e n el caso de u n a g r a n c a n t i d a d de m u c h a c h a s y m u -
j e r e s jóvenes e i n c l u s o , e n l o s países d e l E s t e , ¡es e l único m e -
d i o a n t i c o n c e p t i v o a c e p t a d o ! P a r a mí, e s o e s u n c r i m e n c o n -
t r a l a h u m a n i d a d . Y también u n s a d i s m o d e l o s m a c h o s c o n t r a
las hembras.
L a anticoncepción debería s e r e l c o n t r o l d e l a concepción,
u n grado d el i b e r t a d p a r a los seres cultivados, llegados a
u n a noción d e s u v a l o r . P e r o , ¿cómo s e e n t i e n d e g e n e r a l -
m e n t e e s t a l i b e r t a d ? ¡Cuando v e m o s q u e a d u l t o s ( p a d r e s ,
e d u c a d o r e s , médicos) h a c e n a b o r t a r a a d o l e s c e n t e s auténti-
camente enamoradas, simplemente porque desde el punto
de v i s t a social no son capaces d ea s u m i r a u n hijo...! Y s i n
embargo, era la p r i m e r a vez que experimentaban u n senti-
m i e n t o v e r d a d e r o por a l g u i e n : chicas educadas d eu n a m a -
nera espantosa por sus padres y que encontraban, por p r i -
50
m e r a v e z , a l g o auténtico e n e s a d i c h a d e e s t a r e n c i n t a s d e
a l g u i e n a l que a m a b a n y que las a m a b a . P e r o son, por cier-
t o , i n c a p a c e s d e a s u m i r a l niño p o r n a c e r . E n t o n c e s , a d u l t o s
razonables asesinan asf esa p r o m e s a de felicidad. E s a s m u -
c h a c h a s se v u e l v e n e n t o n c e s i r r e c u p e r a b l e s p a r a e l f u t u r o a l
h a b e r sido m u t i l a d a s d eesa m a n e r a e n algo que t a n t o ellas
c o m o s u s compañeros e s p e r a b a n c o m o e l p r i m e r l o g r o d e s u
v i d a . E s u n a solución d e c o m o d i d a d p a r a l a s o c i e d a d . E n l u -
g a r d e a y u d a r a e s o s niños a q u e l l e g u e n a l p a r t o , p o r q u e e n
e s o consistía s u f e l i c i d a d , y , l u e g o , q u e l a s o c i e d a d i n v e n t e
algo p a r a a y u d a r l o s a c o n t i n u a r s u c a m i n o . . . P e r o , e n l a ac-
t u a l i d a d , con el p r e t e x t o d eq u e e l a b o r t o e slegal, los a d u l -
t o s s e c r e e n c o n d e r e c h o a j u z g a r quién d e b e y quién n o d e b e
t e n e r u n niño, y t r a t a n , así, a e s a s c h i c a s c o m o c r i a t u r a s . A
partir del m o m e n t o e n que u n ser h u m a n o esfeliz por u n a
concepción c o m p a r t i d a c o n o t r o s e r , p a r a e l c u a l e s o también
t i e n e u n s e n t i d o , y q u e f a n t a s e a l a v e n i d a a l m u n d o d e ese
niño c o m o u n a f e l i c i d a d quizás i r r e a l ( m i e n t r a s q u e e l l o s , p o r
su parte, no conocieron a m e n u d o l a dicha d eser acogidos
con a m o r a s u n a c i m i e n t o ) , creo que entonces l a sociedad fa-
lla por completo e n a l g u n a cosa...
E . S . : ¿Y si encaráramos ya la respuesta que podrían darle?,
porque lo que usted acaba de decir ¿no es un poco romántico?
Se ve a menudo el caso contrario: la utilización de los medios
anticonceptivos por chicas muy jóvenes, que quizá son inma-
duras para una relación con el otro; eso también existe...
F . D . : Sí, p o r e l m o m e n t o e s o e x i s t e , p e r o j u s t a m e n t e p o r q u e l a
educación s o b r e l a m a n e r a d e e n t r a r e n relación c o n e l o t r o y
sobre l a responsabilidad afectiva, t a n t o p a r a los m u c h a c h o s
c o m o p a r a las chicas, n o f o r m a p a r t e d elas p r e o c u p a c i o n e s
q u e t i e n e n l o s a d u l t o s e n c a r g a d o s d e «dirigir» e l d e s a r r o l l o d e
l a s jóvenes g e n e r a c i o n e s , e s l a m e n o r d e s u s preocupacio-
n e s . . . Y p o r l a b u e n a razón d e q u e e l l o s m i s m o s , l o s a d u l t o s ,
s i g u e n s i e n d o e n b u e n a m e d i d a niños e n n u m e r o s o s a s p e c t o s .
E . S . : Cualquiera que sea la causa, esto produce otro fenómeno:
el amor físico en cadena, que ya no quiere decir nada o casi
nada. Se satisfacen y cada uno por su lado...
51

F . D . : Sí, a m e n u d o o c u r r e e s o , p o r e l m o m e n t o . C r e o q u e e n e l
f u t u r o e l c o n t r o l d e l a concepción aportará m u c h o , porqué
permitirá a l o s jóvenes v e r p a r a qué t i p o d e o t r o está h e c h a
s u n a t u r a l e z a ; c r e o q u e llegarán así r e a l m e n t e a l auténtico
deseo de t e n e r u n h i j o u e l otro, e n l u g a r de lo que ocurre a h o -
r a , d e t e n e r u n niño p o r e l niño m i s m o .
- U s t e d d i c e q u e s o y romántica, p e r o n o l o s o y e n t o d o s l o s
casos: h a y chicas que q u e d a n e m b a r a z a d a s c o m o consecuen-
c i a d e u n a relación c a s u a l , q u e n o a m a n a s u p a r e j a n i s e
s i e n t e n f e l i c e s d e q u e u n niño l l e g u e a l m u n d o . E n t o n c e s , s i
e s a s c h i c a s q u i e r e n a b o r t a r , ¿por qué n o ? N o están m o t i v a -
das e n absoluto p a r a sostener esa otra vida nueva. Pero s i e m -
p r e h a y q u e v e r u n p o c o más l e j o s d e l c a s o «social», v e r e n l o
profundo de l a afectividad. H a c e u n m o m e n t o yo h a b l a b a d e
m u c h a c h a s que, c o m o se v e luego, q u e d a n d e m o l i d a s p a r a t o -
d a s u v i d a p o r n o h a b e r p o d i d o d a r a l u z . . . E n efecto, h a y t o d a
u n a eclosión d e humanización q u e acompaña a l p a r t o . E s
s i e m p r e u n p r o b l e m a d e humanización. N o e x i s t e n p a n a -
ceas p a r a los p r o b l e m a s h u m a n o s , cada vez nos e n f r e n t a m o s
con u n caso particular...
E . S . : Para usted, una institución, una jurisdicción que legaliza
un acto no quieren decir nada en su letra, sólo existen real-
mente en la manera en que se las aplique, en que las sienta el
hombre o la mujer sometidos a ellas o que de ellas se sirven,
en la manera en que pasan a la lengua viva, la lengua rela-
cional.
F . D . : Sí. P o r e j e m p l o , s e h a b l a h o y a m e n u d o , e n 1 9 8 2 , d e l a
g r a t u i d a d total o del reembolso de u n a p a r t e del pago por el
a c t o d e a b o r t a r . S i n d u d a , m a t e r i a l m e n t e , e s t o está l e j o s d e
c a r e c e r d e interés. P e r o , psíquicamente, n o t i e n e e n r e a l i d a d
i m p o r t a n c i a . L o i m p o r t a n t e d e s d e e s t e p u n t o d e v i s t a sería
q u e a t o d a m u j e r , t e n g a o n oq u e pagar, s e l e a p l i q u e u n a
m u l t a p o r h a c e r s e a b o r t a r . . . Sí, u n a m u l t a , q u e quizá sería
d e 5 f r a n c o s y q u e s i e m p r e tendría q u e p a g a r l a , a u n q u e l e
r e e m b o l s a r a n e l a c t o quirúrgico.
P o r o t r o l a d o , e l a b o r t o n o e s u n a c t o quirúrgico, n o t i e n e
n a d a q u e v e r c o n eso. S e c o m p r e n d e m u y b i e n q u e m u c h o s
médicos n o q u i e r a n p r a c t i c a r a b o r t o s . N o están h e c h o s p a r a
52
I
e s o . Debería s e r o t r o c u e r p o p r o f e s i o n a l e l q u e l o h i c i e r a , n o
sé cuál, quizá n o e x i s t a . S e p u e d e h a c e r a b o r t a r a u n a m u j e r
p a r a s a l v a r l a d e l a l o c u r a , d e l a m i s e r i a o también p a r a s a l -
v a r a u n a p a r e j a d e l a destrucción; y s i e m p r e existirá e l c a -
s o p a r t i c u l a r d e u n médico q u e p i e n s e así. N o v e o cómo e l
E s t a d o p u e d e d e c i r : «¡Es t a r e a d e l o s médicos h a c e r a b o r t a r
- a l a s mujeres!»...
S i n d u d a , e s p o r q u e e l E s t a d o sólo v e e l a s p e c t o biológico
y demográfico. S i n a c i e r a n t o d o s l o s niños q u e s o n c o n c e b i -
d o s , e n t o n c e s n o s hundiríamos e n l a m i s e r i a o b i e n m a r c h a -
ríamos quién s a b e a qué d e s t i n o d e l a h u m a n i d a d . . . Y quizá
sería m u c h o m e j o r l l e g a r a e s o q u e enseñar a l o s h u m a n o s
a q u e t e n g a n c o m o única ética e l p r i n c i p i o d e q u e n u n c a h a y
q u e c o r r e r ningún r i e s g o . E s o e s l o q u e n o s enseña n u e s t r a
s o c i e d a d m o d e r n a : e v i t a r t o d o s l o s r i e s g o s . D e m o d o q u e así
s e e v i t a n también l o s r i e s g o s d e l a f e l i c i d a d .
H a y también o t r o a s p e c t o d e l a utilización a m p l i a d e l o s
a n t i c o n c e p t i v o s : l a pérdida d e r e s p o n s a b i l i d a d d e l o s h o m b r e s
f r e n t e a l a s c o n s e c u e n c i a s d e l a s r e l a c i o n e s s e x u a l e s : «¡Arré-
g l a t e l a s , querida!», c o m o s i p a r a e l l o s e l a c t o s e x u a l sólo f u e r a
u n a s i m p l e descarga. E n t r e ellos h a y m u c h o s que n u n c a lle-
garán a l a humanización d e l a s r e l a c i o n e s e n t r e l o s s e x o s . . .
P o r o t r o l a d o , s e v a h a c i e n d o h o y c a d a v e z más difícil s e r
p a d r e . A n t e s e r a u n a c a r g a q u e a u n o l e caía e n c i m a , q u i e r o
d e c i r a l o s h o m b r e s , y s e a c o s t u m b r a b a a d e c i r : «Mire l o q u e
e s t a s p u e r c a s d e m u j e r e s l e s h a c e n a l o s hombres». H o y , s e r
padre esu n a historia m u y distinta. Ciertas mujeres; aun-
que q u i e r a n ser m a d r e s , n o q u i e r e n d e j a r que los h o m b r e s
sean padres, lo que acarrea cambios e n las relaciones entre
hombres y mujeres.
E . S . : ¿Cómo ve usted el hecho de que la Iglesia, por la voz y los
escritos de su cabeza, el Papa, se oponga al aborto? ¿No es és-
ta una preocupación que podríamos calificar de «biologista»,
orientada hacia el ser de carne y no hacia el ser de espíritu?
F . D . : ¡A mí m e a s o m b r a q u e esté c o n t r a e l a b o r t o y n o esté
c o n t r a l a s a c a r i n a ! L a s a c a r i n a e s u n engaño, d a l a i m p r e -
sión d e l azúcar p e r o n o i n c o r p o r a e l f r u t o a l o r g a n i s m o , a u n -
que p e r m i t e el placer de a l i m e n t a r s e a personas que no po-
53
drían i n g e r i r d e t e r m i n a d o a l i m e n t o p l a c e n t e r o s i n o e s t u -
v i e r a «azucarado», c o m o e l café, p o r e j e m p l o , q u e n o e s i n -
d i s p e n s a b l e : h a y p e r s o n a s q u e n u n c a tomarían café p o r e l
placer de tonificarse s i n o p u d i e r a n a g r e g a r l e sacarina... Y
a p a r e n t e m e n t e , m i e n t r a s está b i e n v i s t o q u e s e t o m e s a c a -
r i n a , e n c a m b i o s ec o n s i d e r a c o n d e n a b l e q u e s et o m e e l p l a -
cer g e n i t a l s i n correr el riesgo de t r a e r a l m u n d o u n h i j o que
n o s e está e n c o n d i c i o n e s d e c r i a r ( m o r a l , m a t e r i a l , s o c i a l -
m e n t e ) . P a r a mí, e s t o s d o s c a s o s , e n a p a r i e n c i a t a n d i s t i n -
tos, se r e m o n t a n a l m i s m o hecho: si alguien tiene necesidad
o d e s e o d e relación s e x u a l y n o e s c a p a z d e t r a e r u n niño a l
m u n d o d e u n a m a n e r a q u e s e a «cristiana» e n e l s e n t i d o d e l a
r e s p o n s a b i l i d a d , e n t o n c e s s u v e r d a d e r o d e b e r es n o t e n e r h i -
j o s , s u d e b e r e s n o h a c e r c a e r a s u p a r e j a e n l a hipocresía n i
e n t r a r por s u p a r t e e n l a h i s t e r i a . L o s a b e m o s a h o r a : los que
n o s o n c a p a c e s d e sublimación d e l o s d e s e o s c a e n e n l a n e u -
r o s i s p o r c u l p a d e l a represión.
C a d a u n o d e b e s a b e r quién e s , h u m i l d e m e n t e . A l g u n o s
s o n capaces de u n a c o n t i n e n c i a q u e h a c e q u e s u l i b i d o se e l e -
ve d e n i v e l y llegue a p r o d u c i r f r u t o s sociales m a r a v i l l o s o s ,
e t c . P e r o d e éstos, h a y m u y p o c o s . . . E l r e s t o d e l o s h u m a n o s
estará e x p u e s t o a c a e r e n l a n e u r o s i s . N o m e p a r e c e q u e s e a
caritativo, en el sentido cristiano, no p e r m i t i rque se apro-
vechen los medios descubiertos por l a ciencia p a r a el c o n t r o l
d e l a concepción. Y e s t o , p o r s u p u e s t o , c o n t i n u a n d o l a e d u c a -
ción d e l o s s e r e s h u m a n o s , p u e s , g r a c i a s a e s t a educación, l o
i m p o r t a n t e e n l a relación e n t r e h o m b r e s y m u j e r e s n o será
e l m e r o f r o t a m i e n t o d e l o s órganos s e x u a l e s . L o i m p o r t a n t e
n o e s e v i t a r a l h i j o d e c a r n e y h u e s o , s i n o g e s t a r niños d e c o -
razón y d e espíritu. E s e «biologismo» q u e c o n s i s t e e n c o n s i -
derar u n a falta las relaciones sexuales en que se evita la
concepción d e niños d e c a r n e y h u e s o n o debería s e r cuestión
d e l a q u e se o c u p e l a I g l e s i a .
E l a m o r n o e s sólo s e x u a l i d a d . P o r s u p u e s t o , ésta c o n s t i -
t u y e u n a s p e c t o f u n d a m e n t a l d e l a relación, p e r o l o s armó-
n i c o s d e l a m o r s o n m u c h o más v a s t o s . * P o r o t r o l a d o , p a r a
l l e g a r a l o s armónicos h a y q u e s a b e r t o c a r p r i m e r o l a s n o t a s
* Véase el comentario 42, en l a página 3 5 1 .
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f u n d a m e n t a l e s . S i se p i d e q u e se s u p r i m a n l a s n o t a s y se t o -
q u e n sólo l o s armónicos, b i e n , h a y p e r s o n a s q u e están h e -
c h a s p a r a s e r héroes, p e r o t o d a s l a s demás s e volverán hipó-
critas. E l poder educativo e sm u y i m p o r t a n t e . N o s e puede
s u b l i m a r a l g o q u e s e p i n t a c o m o e l m a l : «Las r e l a c i o n e s s e -
x u a l e s s o n a l g o c u l p a b l e , d e m a n e r a q u e u s t e d pagará e l p r e -
c i o , q u e e s e l alumbramiento». Éste s e t r a n s f o r m a , así, e n e l
castigo por h a b e r gozado de lo que l a n a t u r a l e z a pone a dis-
posición d e l o s h u m a n o s .
E . S . : Me parece que la Iglesia nunca puso el mismo empeño en
combatir la pornografía...
F . D . : C l a r o q u e n o . D e t o d o s m o d o s , l a pornografía s i e m p r e f u e
u n a e s p e c i e d e artimaña d e c u r a s . . . , e s d e c i r , d e r e p r i m i d o s
d e l a g e n i t a l i d a d . L a pornografía s o n j u e g o s q u e t i e n e n q u e
v e r con lo o r a l o lo a n a l y que n o h a c e n i n t e r v e n i ru n tercer
término, v i v i e n t e . E s a l g o q u e s e d e t i e n e e n e l j u e g o i n f a n t i l
del d e s c u b r i m i e n t o de l a g e n i t a l i d a d . E s el sexo c o m o objeto
p a r c i a l . P o r e s t a razón, q u i e n e s h a n s i d o o b l i g a d o s a u n a c a s -
t i d a d , n o p o r r e n u n c i a m i e n t o d e b i d o a s u evolución, s i n o p o r
c u l p a b i l i d a d , están a b o c a d o s n e c e s a r i a m e n t e a l a p o r n o g r a -
fía. S e t r a t a , e n e s t e c a s o , d e u n s i g n o d e detención d e l a e v o -
lución d e l p l a c e r e n l o s e n c u e n t r o s c u e r p o a c u e r p o e n z o -
n a s p a r c i a l e s , d e fijaciones f e t i c h i s t a s , d e p l a c e r e s l i m i t a d o s .
E . S . : Y cuando ciertas vanguardias se consagraron a la porno-
grafía, declarando por enésima vez que eso era una revolu-
ción sexual...
F . D . : U n a revolución e n e l jardín d e i n f a n c i a , quizá, b l a n d i e n -
do l a c u c h a r a sopera... E s t a s h i s t o r i a s o c u r r e n j u s t a m e n t e
entre personas que no tienen historia, que no tienen lengua-
j e , q u e n o t i e n e n u n c a m p o r e l a c i o n a l a r r a i g a d o e n l o simbó-
l i c o , q u e querrían m a g n i f i c a r o , p o r l o m e n o s , i n s t i t u c i o n a l i -
zar s u s u f r i m i e n t o e n l u g a r d ehacerse conscientes d e que
f u e r o n «mutilados» c u a n d o e r a n niños, engañados s o b r e s u
derecho a l deseo, estafados en cuanto al amor.
55
E . S . : Entonces, ¿piensa usted que algunos textos analíticos co-
mo el suyo pueden desempeñar cierto papel en este hacerse
conscientes?
F . D . : Sí y n o . E s t o d e p e n d e , u n a v e z más, d e l a m a n e r a e n q u e
ello sesienta, comprenda, asimile. L o que siempre resulta
u n p o c o f a s t i d i o s o e n l a publicación d e u n t r a b a j o q u e s e h a -
ce e n p r i n c i p i o p a r a q u i e n e s y a c o n o c e n a l g o d e l a s u n t o e s
que, si lo l e e n esas personas curiosas de saber u n poco de t o -
do, p u e d e d e s p e r t a r o sacudir a i n d i v i d u o s que n o s o n enfer-
mos, a m u j e r e s , e n este caso, que n o son desdichadas con s u
s u e r t e ; quizá p u e d a h a c e r l e s p e n s a r q u e a l o m e j o r n o t i e n e n
u n a v i d a l o g r a d a p o r q u e e n u n capítulo s e h a b l a d e g r a d o s
d i f e r e n t e s d e o r g a s m o y e l l a s n o l o s t i e n e n . M e sentiría d e -
solada si al leer m i libro u n a m u j e r feliz, buena madre, bue-
n a a m a n t e o e s p o s a , s e d i j e r a d e g o l p e : «¡Ah, p e r o y o sólo
t e n g o u n o r g a s m o c l i t o r i d i a n o , e s o n o está b i e n , y además n o
t o d a s l a s v e c e s ! ¡Y m i m a r i d o n o s i e m p r e p u e d e ! ¡Entonces,
quizá y o n o s e a u n a m u j e r c o m o h a y q u e ser!». Y l u e g o e s t a
m u j e r comenzaría quizás a d e c i r s e q u e t i e n e q u e h a c e r s e
u n a e s p e c i e d e lifting orgásmico, c o m o s e l o d i c e c u a n d o l e e
las revistas y s em i r a e n el espejo, y a l observar a r r u g a s e n
s u r o s t r o p i e n s a q u e e s e v i d e n t e q u e n o está t a n b i e n c o m o
debería e s t a r .
T o d a o b r a d e divulgación, t o d a l e c t u r a , h o y d e m o c r a t i z a -
da, tiene estos efectos secundarios bastante nocivos. M e afli-
giría m u c h o l l e g a r a s e r c a u s a d e a l g o así. D e n i n g u n a m a -
- ñera querría q u e e s t o o c u r r i e r a .
cabulario corriente, al retomar fragmentos del lenguaje psi-
coanalítico, h a n e s t i m u l a d o e s t e f a n t a s m a d e p e r f e c c i o n i s -
m o agudo.
También e s u n a lástima q u e s e t r a t e s i e m p r e d e l f a n t a s -
m a d e perfección d e l a m o r c o n t e m p l a d o únicamente e n e l
s e n t i d o físico y orgásmico, m i e n t r a s q u e d e l o q u e más n e c e -
s i d a d t i e n e u n s e r h u m a n o e s d e u n a evolución h a c i a u n a
m a y o r humanización d e s u s r e l a c i o n e s . N o l a encontrará e n
l a búsqueda d e l c u e r p o , s o b r e t o d o d e l p r o p i o , s i n o e n l a r e -
lación d e a m o r c o n e l o t r o . S i n e m b a r g o , t o d o está e n t r e v e -
rado d ee n t r a d a con las h i s t o r i a s del cuerpo y esto produce
u n a ilusión...
L a v i d a h u m a n a e s t o d a e l l a simbólica y c r e o q u e l o i m -
p o r t a n t e n o es, e n p r i n c i p i o , l a f e c u n d i d a d d e l c u e r p o , s i n o
sobre todo l a fecundidad afectiva y espiritual. N o esel goce
de los cuerpos solos d elos dos a m a n t e s , e s s u goce d e cora-
zón y d e espíritu c o n j u n t a m e n t e . N o e s h a c i e n d o u n a g i m -
nasia, u n t r a b a j o d e perfeccionamiento sobre los genitales,
c o m o s e logrará ipso facto u n a m e j o r comprensión a m o r o s a
e n t r e dos seres.
I

E . S . : ¿No se encuentra en esa actitud una especie de deseo de

perfección, de perfeccionamiento más bien, fantasma al que
ha contribuido mucho la propagación del lenguaje psicoana-
lítico? Mientras que esa perfección, ese l i f t i n g sentimental,
no existe...
F . D . : Sí, e s a perfección n o e x i s t e . L o q u e e x i s t e , e n c a m b i o , e s
u n a investigación p e r m a n e n t e p a r a c o m p r e n d e r m e j o r a l
o t r o . E l psicoanálisis p u e d e c o n t r i b u i r a e s t o , p e r o a c o n d i -
ción d e h a c e r s e e n u n a t r a n s f e r e n c i a , e n u n a situación d e
c u r a , y n o l e y e n d o l i b r o s p a r a l u e g o a n a l i z a r s e a sí m i s m o .
E s c i e r t o q u e l o s m e d i o s d e comunicación d e m a s a s y e l v o -

56 57
 LO Q U E P I E N S A F R E U D D E L A S U N T O

E l superyó f e m e n i n o

«Aunque v a c i l o e n e x p r e s a r l a , s e m e i m p o n e l a noción d e q u e
e l n i v e l d e l o ético n o r m a l e s d i s t i n t o e n l a m u j e r q u e e n e l h o m -
b r e . E l superyó n u n c a l l e g a a s e r e n e l l a t a n i n e x o r a b l e , t a n i m -
p e r s o n a l , t a n i n d e p e n d i e n t e d e s u s orígenes a f e c t i v o s c o m o e x i g i -
m o s q u e l o s e a e n e l h o m b r e . C i e r t o s r a s g o s caracterológicos q u e
l o s críticos d e t o d o s l o s t i e m p o s h a n e c h a d o e n c a r a a l a m u j e r
—que tiene menor sentido d e la justicia que el hombre , que es
más r e a c i a a s o m e t e r s e a l a s g r a n d e s n e c e s i d a d e s d e l a v i d a , q u e
e s más p r o p e n s a a d e j a r s e g u i a r e n s u s j u i c i o s p o r l o s s e n t i m i e n -
t o s d e a f e c t o y h o s t i l i d a d — , podrían s e r fácilmente e x p l i c a d o s p o r
l a d i s t i n t a formación d e l superyó q u e a c a b a m o s d e inferir.»

« A l g u n a s c o n s e c u e n c i a s psíquicas de l a d i f e r e n c i a -
s e x u a l anatómica»*

* «Quelques conséquences psychiques de l a différence anatomique des se-

xes» (1925), en S . F r e u d , L a v i e s e x u e l l e , pág. 131 [trad. cast.: «Algunas conse-
cuencias psíquicas de la diferencia sexual anatómica», e n S . F r e u d , O b r a s c o m -
p l e t a s , t. V I I I , M a d r i d , Biblioteca N u e v a , 1997, ( I ed. 1974)]. Hemos optado
a

por mantener l a s referencias de los textos citados por F . Dolto; sin embargo, s u -
gerimos a l lector que encuentre s u rastro en l a s traducciones más fácilmente
accesibles hoy.

59
 Sobre l a elección d e l objeto
«El psicoanálisis n o s enseña q u e l a elección d e o b j e t o p u e d e
seguir dosnormas diferentes. Puede inspirarse e n e l modelo
p r i m i t i v o i n f a n t i l s i e n d o "anaclítico" o p o r " a d h e r e n c i a " y p u e -
d e s e r d e carácter n a r c i s i s t a , b u s c a n d o y e n c o n t r a n d o e n t o n c e s
e n o t r a s p e r s o n a s e l p r o p i o y o . E s t a última m o d a l i d a d p r e s e n -
t a g r a n i m p o r t a n c i a e n c u a n t o a l a producción d e r e s u l t a d o s
patológicos, p e r o s u e s t u d i o n o e n t r a e n e l c u a d r o d e l p r e s e n t e
trabajo.»
«Tres e n s a y o s p a r a u n a teoría s e x u a l » *
A propósito de l a sexualidad femenina
«Mi exposición e s , d e s d e l u e g o , i n c o m p l e t a y f r a g m e n t a r i a , y
n o s i e m p r e g r a t o . A h o r a b i e n : n o debéis o l v i d a r q u e sólo h e m o s
descrito a l a m u j e r e nc u a n t o s user es d e t e r m i n a d o por s u f u n -
ción s e x u a l . E s t a i n f l u e n c i a l l e g a , d e s d e l u e g o , m u y l e j o s , p e r o
e s p r e c i s o t e n e r e n c u e n t a q u e l a m u j e r i n t e g r a también l o g e -
n e r a l m e n t e h u m a n o . S i queréis s a b e r más s o b r e l a f e m i n i d a d ,
podéis c o n s u l t a r a v u e s t r a p r o p i a e x p e r i e n c i a d e l a v i d a o p r e -
g u n t a r a los poetas o esperar a que l a ciencia p u e d a procuraros
i n f o r m e s más p r o f u n d o s y más coherentes.»
« N u e v a s l e c c i o n e s i n t r o d u c t o r i a s a l psicoanálisis»**
* L a cita proviene del tercer ensayo «Las metamorfosis de l a pubertad»,
cap. 4 ( E l hallazgo del objeto). E l texto de esta cita figura e n u n a nota añadida
por F r e u d en 1915, después de l a elaboración de s u teoría del n a r c i s i s m o . F .
Dolto se sirve de l a p r i m e r a traducción francesa que apareció de esta obra, re-
a l i z a d a por B l a n c h e Reverchon-Jouve y B e r n a r d Groethuysen, que d a t a de
1923. F u e tomada y revisada e n 1962 por J e a n L a p l a n c h e y J . - B . Pontalis, que
precisaron l a terminología freudiana. Véase también S . F r e u d , Trois e s s a i s s u r
la théorie s e x u e l l e , pág. 165, n . 1. [trad. cast.: «Tres ensayos p a r a u n a teoría se-
xual», e n S . F r e u d , O b r a s c o m p l e t a s , t. TV, Madrid, Biblioteca N u e v a , 1997, pág.
1.225, n . 700).
** F . Dolto cita l a traducción francesa aparecida en 1936. Véase también
«La féminité», e n S . F r e u d , N o u v e l l e s conférences d ' i n t r o d u c t i o n á la p s y c h a -
60
L i b i d o . L i b i d o del yo
«Hemos fijado e l c o n c e p t o d e l a l i b i d o c o m o u n a f u e r z a c u a n -
t i t a t i v a m e n t e v a r i a b l e , que nos p e r m i t e m e d i r los procesos y las
t r a n s f o r m a c i o n e s d e l a excitación s e x u a l . H e m o s fijado e l c o n -
cepto d e l alibido c o m o u n a f u e r z a c u a n t i t a t i v a m e n t e v a r i a b l e ,
que nos p e r m i t e m e d i r los procesos y las t r a n s f o r m a c i o n e s d e l a
excitación s e x u a l . . . E n l a distinción e n t r e energías psíquicas l i -
b i d i n o s a s y o t r a s d e carácter d i s t i n t o e x p r e s a m o s l a suposición
de que los procesos sexuales del o r g a n i s m o s ed i f e r e n c i a n , p o r
u n q u i m i s m o p a r t i c u l a r , d e l o s p r o c e s o s d e l a nutrición.
» ( . . . ) E s t a l i b i d o d e l y o n o a p a r e c e cómodamente a s e q u i b l e
a l e s t u d i o analítico más q u e c u a n d o h a e n c o n t r a d o s u e m p l e o
psíquico e n e l r e v e s t i m i e n t o d e o b j e t o s s e x u a l e s , e s t o e s , c u a n -
do se h aconvertido e n"libido del objeto".
»La v e m o s e n t o n c e s c o n c e n t r a r s e e n o b j e t o s , fijarse e n e l l o s ,
o e n o c a s i o n e s abandonándolos, trasladándose d e u n o s a o t r o s ,
y d i r i g i e n d o desde estas posiciones l aa c t i v i d a d s e x u a l del i n d i -
v i d u o , q u e c o n d u c e a l a satisfacción, e s t o e s , a l a extensión p a r -
cial y t e m p o r a l de l a libido.
» ( . . . ) D e l o s d e s t i n o s d e l a l i b i d o d e l o b j e t o p o d e m o s aún a v e -
r i g u a r q u e e s r e t i r a d a d e l o s o b j e t o s , q u e d a n d o flotante e n d e -
t e r m i n a d o s e s t a d o s d e tensión h a s t a r e c a e r d e n u e v o e n e l y o ,
de m a n e r a q u e v u e l v e a c o n v e r t i r s e e nl i b i d o del yo.
»(...) L a l i b i d o d e l y o o l i b i d o n a r c i s i s t a a p a r e c e c o m o u n a
g r a n represa d el acual p a r t e n las corrientes d e r e v e s t i m i e n t o
del objeto y a l ac u a l r e t o r n a n . E l r e v e s t i m i e n t o del y o p o r l a l i -
bido narcisista se nos m u e s t r a como e lestado original, que apa-
rece e n l ap r i m e r a infancia y e sencubierto por las posteriores
emanaciones de la libido, pero que e n realidad permanece siem-
p r e l a t e n t e detrás d e l a s m i s m a s .
» ( . . . ) L o s d e s t i n o s d e l a l i b i d o d e l y o alcanzarán e n t a l teoría
l a máxima i m p o r t a n c i a , e s p e c i a l m e n t e e n a q u e l l o s c a s o s e n
q u e s e t r a t e d e l a explicación d e l a s más p r o f u n d a s p e r t u r b a -
c i o n e s psicóticas.
n a l y s e , op. c i t . , pág. 181 [trad. cast.: «Nuevas lecciones introductorias a l psicoa-
nálisis», en S . F r e u d , O b r a s c o m p l e t a s , t. V I I I , M a d r i d , Biblioteca N u e v a , 1997,
pág. 3.178].
61
 »La d i f i c u l t a d a p a r e c e e n e l h e c h o d e q u e e l i n s t r u m e n t o d e
n u e s t r a s i n v e s t i g a c i o n e s — e l psicoanálisis— n o s p r o p o r c i o n a ,
por lo pronto, datos seguros sobre las transformaciones d el a li-
bido del objeto, pero n oe scapaz d eseparar l a libido del y o d e
l a s o t r a s energías a c t u a n t e s e n e l m i s m o . * U n a continuación
1
d e l a teoría d e l a l i b i d o e s , e n c o n s e c u e n c i a , sólo p o s i b l e , p o r l o
p r o n t o , e n u n c a m i n o especulativo.»
«Tres e n s a y o s p a r a u n a teoría s e x u a l » * *
(Freud insiste enseguida e nla necesidad d e conservar p a r a
l a noción d e l i b i d o u n o r i g e n energético e s t r i c t a m e n t e s e x u a l , y
n o d e energía psíquica e n g e n e r a l , y s e a p o y a , p a r a e l l o , e n l a
hipótesis d e u n q u i m i s m o p a r t i c u l a r d e l a función s e x u a l . )
L a libido es esencialmente m a s c u l i n a
«Sin e m b a r g o , l a s d i s p o s i c i o n e s m a s c u l i n a y f e m e n i n a r e -
sultan y a claramente reconocibles e n l a infancia. E l desarrollo
d e l o s d i q u e s s e x u a l e s ( p u d o r , r e p u g n a n c i a , compasión, e t c . )
a p a r e c e e n l a s niñas más t e m p r a n a m e n t e y e n c o n t r a n d o u n a
r e s i s t e n c i a m e n o r q u e e n l o s niños. A s i m i s m o , e s e n l a s niñas
m u c h o m a y o r l a inclinación a l a represión s e x u a l y , c u a n d o
surgen e nellas instintos parciales d el asexualidad, escogen
c o n p r e f e r e n c i a l a f o r m a p a s i v a . L a a c t i v i d a d autoerótica d e
l a s z o n a s erógenas e s e n a m b o s s e x o s l a m i s m a y p o r e s t a c o i n -
c i d e n c i a f a l t a e n l o s años i n f a n t i l e s u n a diferenciación s e x u a l
t a l y c o m o a p a r e c e después d e l a p u b e r t a d . C o n r e f e r e n c i a a
l a s m a n i f e s t a c i o n e s s e x u a l e s autoeróticas y m a s t u r b a c i o n e s
p u d i e r a d e c i r s e q u e l a s e x u a l i d a d d e l a s niñas t i e n e u n a b s o -
l u t o carácter m a s c u l i n o y , s i f u e r a p o s i b l e a t r i b u i r u n c o n t e -
2
n i d o más p r e c i s o a l o s c o n c e p t o s " m a s c u l i n o " y " f e m e n i n o " , s e
podría también s e n t a r l a afirmación d e q u e l a l i b i d o e s r e g u -
* L a s notas l l a m a d a s por cifras se agrupan a l final del volumen. Véase l a
nota del editor francés, pág. 39.
** L a c i t a proviene del tercer ensayo. S e sitúa e n u n capítulo añadido en
1920, titulado «La théorie de l a libido». Véase S . F r e u d , 7>ois e s s a i s s u r la théo-
rie s e x u e l l e , o p . c i t , págs. 157-160 [trad. cit., págs. 1.121-1.122].
62
l a r m e n t e d e n a t u r a l e z a m a s c u l i n a , a p a r e z c a e n el h o m b r e oe n
l a m u j e r e i n d e p e n d i e n t e m e n t e d e s u o b j e t o , s e a éste e l h o m -
b r e o l a mujer.»*
«Tres e n s a y o s p a r a u n a teoría s e x u a l » * *
Bi sexualidad
«Desde q u e l l e g a m o s a l c o n o c i m i e n t o d e l a teoría d e l a b i s e -
x u a l i d a d c o n s i d e r a m o s e s t e f a c t o r c o m o e l q u e aquí h a d e d a r -
nos l ap a u t a , y o p i n a m o s q u e s i n t e n e r e n c u e n t a l a b i s e x u a l i -
d a d n o podrá l l e g a r s e a l a i n t e l i g e n c i a d e l a s m a n i f e s t a c i o n e s
sexuales observables e ne l h o m b r e y e nl a m u j e r .
»Todo s e r h u m a n o p r e s e n t a , e n e f e c t o , u n a m e z c l a d e s u s c a -
r a c t e r e s s e x u a l e s biológicos c o n c a r a c t e r e s biológicos d e l s e x o
c o n t r a r i o , así c o m o u n a combinación d e a c t i v i d a d y p a s i v i d a d ,
l o m i s m o e n c u a n t o e s t o s c a r a c t e r e s psíquicos d e p e n d a n d e l o s
biológicos o s e a n i n d e p e n d i e n t e s d e ellos.» 3
«Tres e n s a y o s p a r a u n a teoría sexual»***
L a «libido femenina» no se puede j u s t i f i c a r
«No n o s sorprenderá h a l l a r q u e a c a d a s e x u a l i d a d c o r r e s -
pondía s u l i b i d o p a r t i c u l a r , d e m a n e r a q u e u n a c l a s e d e l i b i d o
perseguiría l o s fines d e l a s e x u a l i d a d m a s c u l i n a y o t r a l o s d e l a
f e m e n i n a . P e o r n a d a d e e s t o s u c e d e . N o h a y más q u e u n a l i b i d o
q u e e s p u e s t a a l s e r v i c i o t a n t o d e l a función m a s c u l i n a c o m o d e
l a f e m e n i n a . Y n o p o d e m o s a t r i b u i r l e u n s e x o ; s i abandonándo-
n o s a l a equiparación c o n v e n c i o n a l d e a c t i v i d a d y m a s c u l i n i d a d
la queremos l l a m a r masculina, n o deberemos olvidar que re-
* E s t e pasaje estuvo subrayado por el mismo F r e u d h a s t a 1924, i b i d . , pág.
161, nota a .
* * I b i d , págs. 160-161 [trad. cit., pág. 1.223].
*** I b i d , pág. 162 y el final de l a nota añadida por F r e u d en 1915 [trad. cit.,
Pág. 1.223, n. 699].
63
p r e s e n t a también t e n d e n c i a s d e fines p a s i v o s . Y l o q u e n u n c a
estará j u s t i f i c a d o será h a b l a r d e u n a " l i b i d o femenina".»
«Nuevas lecciones introductorias
a l psicoanálisis»*
L o s conceptos «masculino» y femenino
«Ha d e t e n e r s e e n c u e n t a q u e l o s c o n c e p t o s " m a s c u l i n o " y
"femenino" son e x t r a o r d i n a r i a m e n t ecomplejos, pudiendo e m -
plearse, por l o menos, e ntres sentidos diferentes: unas veces
como equivalentes a las ideas de actividad y pasividad; otras, e n
u n s e n t i d o biológico y o t r a s , e n fin, e n u n s e n t i d o sociológico. L a
p r i m e r a d e e s t a s s i g n i f i c a c i o n e s e s l a e s e n c i a l y l a única u t i l i -
z a b l e e n e l psicoanálisis. A e l l a n o s r e f e r i m o s c u a n d o h a b l a m o s
4 recae c o nt o d a s u f u e r z a e n l am u j e r q u es en i e g a a lh o m b r e y
de l alibido c o m o " m a s c u l i n o " , p u e s e l i n s t i n t o e ss i e m p r e acti-
v o , a u n e n a q u e l l o s c a s o s e n q u e s e p r o p o n e u n fin p a s i v o . D e s d e
e l p u n t o d e v i s t a biológico, r e s u l t a más fácil e s t a b l e c e r u n a c l a -
r a y p r e c i s a definición d e l o s c o n c e p t o s " m a s c u l i n o " y " f e m e n i -
n o " , q u e indicarán e n t o n c e s , r e s p e c t i v a m e n t e , l a p r e s e n c i a d e
glándulas espermáticas u o v u l a r e s y d e f u n c i o n e s a e l l a s c o -
rrespondientes. L a actividad y s u smanifestaciones secunda-
rias, tales como e lm a y o r desarrollo muscular, l aagresividad y
la m a y o r intensidad de la libido, aparecen, por logeneral, enla-
z a d a s a m a s c u l i n i d a d biológica.»
«Tres e n s a y o s p a r a u n a teoría s e x u a l » * *
* Véase S . F r e u d , N o u v e l l e s conférences, pág. 176 [trad. cit., págs. 3.175-
3.176].
** Véase S . F r e u d , 7>o¿s e s s a i s s u r l a théorie s e x u e l l e , pág. 161, n . 1 (añadi-
da por F r e u d en 1915) [trad. cit., pág. 1.223, n. 699].
64
A propósito de las zonas erógenas como órganos
de transmisión
«Dudo q u e l a niña, b a j o l a i n f l u e n c i a d e l a seducción o d e l a c o -
rrupción, l l e g u e a o t r a c o s a q u e a l a masturbación c l i t o r i d i a n a , y ,
s i e s t o s u c e d e a l g u n a v e z , e l l o c o n s t i t u y e u n a r a r a excepción. » * 6
L a p u b e r t a d , q u e p r o d u c e e n e l niño a q u e l g r a v e a v a n c e d e
l a l i b i d o d e l q u e y a t r a t a m o s , s e c a r a c t e r i z a e n l a niña p o r u n a
n u e v a o l a d e represión q u e r e c a e p r e c i s a m e n t e s o b r e l a s e x u a -
l i d a d c l i t o r i d i a n a . L o q u e s u c u m b e a l a represión e s u n t r o z o d e
v i d a s e x u a l m a s c u l i n a . L a fortificación d e l o s obstáculos s e x u a -
l e s c r e a d a p o r e s t a represión d e l a p u b e r t a d e n l a m u j e r c o n s t i -
t u y e después u n estímulo más p a r a l a l i b i d o d e l h o m b r e y o b l i -
ga a l a m i s m a a elevar s u sr e n d i m i e n t o s . C o n e l grado d e l a
l i b i d o s e e l e v a e n t o n c e s también l a sobrevaloración s e x u a l , q u e
rechaza s upropia sexualidad. 6
L a sensibilidad c l i t o r i d i a n a
F r e u d dice q u ed u r a n t e l ap u b e r t a d s eproduce e n l a m u j e r
u n a «especie d e regresión»,
«El clítoris c o n s e r v a e n t o n c e s e l p a p e l d e c u a n d o e s e x c i t a d o
e n e l p o r fin c o n s e n t i d o a c t o s e x u a l : t r a n s m i t i r e s t a excitación a
l o s órganos f e m e n i n o s v e c i n o s , así c o m o u n a a s t i l l a d e p i n o e s
u t i l i z a d a p a r a t r a n s m i t i r e l f u e g o a l r e s t o d e l a leña, más difícil
de p r e n d e r . C o n f r e c u e n c i a e s n e c e s a r i o d e t e r m i n a d o t i e m p o p a r a
que llegue a verificarse p o r completo esta transferencia y d u -
r a n t e e s t a época l a j o v e n p e r m a n e c e t o t a l m e n t e anestésica. E s -
ta anestesia puede ser duradera cuando l azona clitoridiana se
niega a t r a n s m i t i r s uexcitabilidad, cosa que sucede cuando d u -
r a n t e l o s años i n f a n t i l e s h a s i d o e x c e s i v a s u a c t i v i d a d erógena». 7
«Tres e n s a y o s p a r a u n a teoría sexual»**
* S . F r e u d , i b i d , págs. 162-163 [trad. cit., pág. 1.223].
** I b i d , pág. 163 [trad. cit., págs. 1.223-1.224].
65
 Los efectos d e l complejo de castración e n l a joven.
E l pre-Edipo
P o r l o q u e r e s p e c t a a l a s z o n a s erógenas s e x u a l e s , l a s e x u a -
l i d a d d el a j o v e n p a s a p o r d o sfases, l ap r i m e r a c l i t o r i d i a n a , l a
s e g u n d a v a g i n a l . P e n s a m o s , p e s e a l a r e c i e n t e opinión c o n t r a -
r i a d e m u c h o s a u t o r e s — d i c e F r e u d — q u e d u r a n t e m u c h o s años
la v a g i n a es v i r t u a l m e n t e algo que n o existe n i produce sensa-
8
ciones h a s t a l a p u b e r t a d . 9
1 . L a niña, d i c e F r e u d , a d m i t e s u castración, s u i n f e r i o r i d a d e n
relación c o n l o s v a r o n e s , p e r o a l m i s m o t i e m p o s e r e b e l a
1 0
a n t e esos hechos. P u e d e v o l v e r l a espalda a toda sexualidad
y abandonar toda idea d es u virilidad y c o nello l a m a y o r
parte de sus actividades.
2 . S i p e r s i s t e e n e s p e r a r , s i g u e e n v i d i a n d o e l p e n e c o n períodos
de f a n t a s m a s e n que esr e a l m e n t e u n h o m b r e . E s e complejo de
v i r i l i d a d puede d i r i g i r s e h a c i a l ah o m o s e x u a l i d a d y l a elec-
ción d e o b j e t o h o m o s e x u a l .
3. L a t e r c e r a e v e n t u a l i d a d v a h a c i a e lp a d r e , o b j e t o d e a m o r , y
l l e g a a l p r o c e s o edípico m u c h o más l e n t a m e n t e q u e e l varón.
Las relaciones d el am u j e r respecto del m a r i d o se c o n s t r u -
yen sobre e lmodelo d esus relaciones con l am a d r e , y n o c o n e l
padre. 1 1
E n e l c a s o d e n u m e r o s a s m u j e r e s , s e t i e n e l a impresión d e
q u e e n s u período d e m a d u r e z sólo s e o c u p a n d e s u s r e l a c i o n e s
c o n f l i c t i v a s c o n s u m a r i d o , e x a c t a m e n t e c o m o habían p a s a d o s u
j u v e n t u d e n d i s p u t a s c o ns u m a d r e .
L a h o s t i l i d a d h a c i a l a m a d r e n o derivaría e n t o n c e s d e l p e -
1 2
ríodo d e r i v a l i d a d edípica, s i n o q u e provendría d e f a s e s a n t e -
r i o r e s y sólo encontraría e n e l E d i p o u n a ocasión d e r e f o r z a -
miento.
L a s r a z o n e s d e decepción q u e p r o v i e n e n d e l a m a d r e s o n múl-
t i p l e s : c e l o s d e l o s o t r o s niños y a u n d e l p a d r e .
D e s c u b r i m i e n t o d e l a masturbación fálica c o n o s i n s e d u c -
ción d e l a s niñeras y d e l a m a d r e , q u e q u i e r e n h a c e r d e p e n -
d i e n t e s a l a s niñas, o interdicción d e l a masturbación — v i g i -
lancia demasiado estrecha.
66
Sobreprotección d e l a c a s t i d a d p o r l a m a d r e .
«Naturalmente, d i c e F r e u d , l a m a d r e h a c e l o m i s m o c o n e l
niño.» L a m a d r e , p r i v a d a d e l p e n e e n v i d i a d o , q u e d a d e s a c r e d i -
tada a causa de ello.
Reivindicación:
— dehaberla hecho m a l corporalmente,
— de haberla n u t r i d o insuficientemente con s useno o
— d e leche.
Ambivalencia caracterial dela sexualidad infantil, m u y fuer-
t e e n l a niña r e s p e c t o d e s u m a d r e .
E l r o l de las l a v a t i v a s seguidas por crisis de odio.
L a c r e e n c i a d e l a s niñas d e q u e s u m a d r e l a s h a s e d u c i d o . 1 3
«Algunas c o n s e c u e n c i a s psíquicas d e l a d i f e r e n c i a
s e x u a l anatómica»*
A propósito de l a frigidez
«Conocido e s q u e l a i n s e n s i b i l i d a d e n l a m u j e r e s , c o n f r e -
c u e n c i a , sólo a p a r e n t e y l o c a l . S o n i n s e n s i b l e s e n l a e n t r a d a d e
l a v a g i n a , p e r o e n ningún m o d o i n e x c i t a b l e s e n e l clítoris y
h a s t a e n o t r a s z o n a s . A e s t a s c a u s a s erógenas d e i n s e n s i b i l i -
d a d s e u n e n después l a s psíquicas, d e t e r m i n a d a s i g u a l m e n t e
p o r represión.
»Cuando l a t r a n s f e r e n c i a d e l a e x c i t a b i l i d a d erógena d e s d e e l
clítoris a l a e n t r a d a d e l a v a g i n a q u e d a e s t a b l e c i d a , h a c a m b i a -
do l am u j e r l az o n a d i r e c t i v a d es u p o s t e r i o r a c t i v i d a d s e x u a l ,
mientras que el h o m b r e conserva la suya s i n cambio alguno des-
d e l a niñez. E n e s t e c a m b i o d e l a s z o n a s erógenas d i r e c t i v a s , así
como e n el avance represivo dela pubertad que echa a u n lado la
virilidad infantil, yacen las condiciones principales p a r a l a faci-
l i d a d d e adquisición d e l a n e u r o s i s p o r l a m u j e r , e s p e c i a l m e n t e
* Véase S . F r e u d , «Sur l a sexualité féminine» (1931), L a vie s e x u e l l e , págs.
141 y 143-147 [trad. cast.: «Sobre l a sexualidad femenina», e n S . F r e u d , O b r a s
c o m p l e t a s , t. V I I I , M a d r i d , Biblioteca Nueva, 1997].
67
d e l a h i s t e r i a . E s t a s c o n d i c i o n e s están l i g a d a s , p o r t a n t o , ínti
mámente c o n l a e s e n c i a d e l a femineidad.»
«Tres e n s a y o s p a r a u n a teoría sexual»*
Impenetrable o s c u r i d a d
«La i m p o r t a n c i a d e l a supervaloración s e x u a l p u e d e e s t u -
d i a r s e fácilmente e n e l h o m b r e , c u y a v i d a erótica h a l l e g a d o a
s e r a s e q u i b l e a l a investigación, m i e n t r a s q u e l a d e l a m u j e r , e n
parte por las limitaciones impuestas por l a c u l t u r a y,e n par- 1 4
t e , p o r l a silenciación c o n v e n c i o n a l y l a i n s i n c e r i d a d d e l a s m u -
j e r e s , p e r m a n e c e aún e n v u e l t a e n i m p e n e t r a b l e oscuridad.» 15
«Tres e n s a y o s p a r a u n a teoría sexual»**
* Véase S . F r e u d , Trois e s s a i s s u r la théorie s e x u e l l e , op. c i t . , págs. 163-164
[trad. cit., pág. 1.224].
** Véase S . F r e u d , Trois e s s a i s s u r la théorie s e x u e l l e , op. c i t . , pág. 59 [trad.
cit., pág. 1.181].
68
INTRODUCCIÓN
Según e l psicoanálisis, e l d e s a r r o l l o d e l a s e x u a l i d a d está
enteramente condicionado por la existencia y la estructura de la
l i b i d o . F r e u d describió d i f e r e n t e s e s t a d i o s d e l a organización l i -
b i d i n a l e n c o r r e s p o n d e n c i a c o n l a época d e l d e s a r r o l l o p s i c o f i -
siológico d e l s e r h u m a n o . E n e l c u r s o d e l o s e s t a d i o s p r e c o c e s d e
l a s e x u a l i d a d , ésta n o s e e n c u e n t r a aún a l s e r v i c i o d e l a f e r t i l i -
d a d d e l a e s p e c i e , p e r o l a p r e p a r a m e d i a n t e l a estructuración
s u b j e t i v a , orgánica y c a r a c t e r i a l d e l s e r h u m a n o m o n o s e x u a -
1 6
d o g e n i t a l m e n t e e n c u a n t o a s u a p a r a t o r e p r o d u c t o r todavía i n -
maduro. *
S i n embargo, e n l o referente a sus emociones y sus deseos, e l
s e r h u m a n o e s f u n d a m e n t a l m e n t e b i s e x u a d o . P o r l o común, s e
d a a l término «femenino» e l s e n t i d o p a s i v o y d e recepción, y a l
término «masculino», e l s e n t i d o a c t i v o d e emisión, s i g n i f i c a c i o -
n e s n a c i d a s d e s u organización biológica. P e r o , s i b i e n l a s p u l -
b
siones genitales m u e s t r a n siempre u n a d o m i n a n t e activa o pa-
s i v a , l a l i b i d o , e n s e n t i d o psicoanalítico, e s s i e m p r e a c t i v a .
a. [Tomado del texto d e 1 9 6 0 : la introducción y l o s d o s capítulos s i g u i e n t e s .
Señalamos l a s p o c a s s u p r e s i o n e s y a d i c i o n e s e n 1 9 8 2 , así c o m o l a s c o r r e c c i o n e s
y a d i c i o n e s a p o r t a d a s p o r F. D o l t o d u r a n t e u n i n i c i o d e n u e v a redacción d e la
introducción, e n 1 9 7 7 , d u r a n t e s u s c o n v e r s a c i o n e s con E . S i m i o n y J . - M . Pré-
Laverriére.]
b. [Supresión e n 1982'l\ e n referencia a los aparatos reproductores y a s u e n -
cuentro complementario e n l a copulación, l a gestación.
69

L a m a d u r e z gonádica, característica d e l a _ p u b e r t a d , a p o r t a
u n a eclosión l i b i d i n a l q u e p r e c i s a e l a s p e c t o c o r p o r a l d e u n a s e -
x u a l i d a d , s e a m a s c u l i n a , s e a f e m e n i n a . L a aparición, g e n i t a l -
1 7
m e n t e l o c a l i z a d a , d e l e s p e r m a e n e l j o v e n y d e l a menstruación
cíclica e n l a a d o l e s c e n t e c o n f i r m a a n t e s u s p r o p i o s o j o s e l p a p e l
fisiológico q u e c o r r e s p o n d e a c a d a u n o e n e l e n c u e n t r o s e x u a l . * 1 8
A p a r t i r d e l a a d o l e s c e n c i a , d e t e r m i n a d a p o r u n jalón fisio-
lógico, t o d o o c u r r e c o m o s i l a l i b i d o , a l s e r v i c i o d e l a c o n s e r v a -
ción d e l a e s p e c i e , b u s c a r a s u realización a través d e l o s i n d i v i -
duos sexuados complementariamente." 1 9
E l criterio inconsciente d e acercamiento a l ser elegido y d e s u
búsqueda p a r e c e s e r s i e m p r e e l d e l a f e r t i l i d a d e s p e r a d a : c u a n -
2 0
d o h o m b r e s y m u j e r e s s e e n c u e n t r a n , s i e m p r e está i m p l i c a d o i n -
conscientemente, si n oquerido conscientemente, u n fruto.
A l a p l i c a r s e a l a observación d e l a s anomalías e n e l c o m p o r -
t a m i e n t o s e x u a l corporal-erótico y c a r a c t e r i a l - e m o c i o n a l d e s u s
coetáneos, F r e u d descubrió q u e t o d a alteración d e l c o m p o r t a -
m i e n t o g e n i t a l orgánico ( j u s t i f i c a d a s u b j e t i v a m e n t e o n o ) , q u e
t o d o c o m p o r t a m i e n t o p a s i o n a l s e podía e n t e n d e r m e d i a n t e e l
estudio d elas infraestructuras inconscientes; 2 1
allí s e e n c o n -
t r a b a n r e p r e s e n t a c i o n e s c o n t r a d i c t o r i a s , e n acción dinámica,
que ocultaban las articulaciones mentales imaginarias del su-
j e t o , s u s p r o h i b i c i o n e s d e d e s e o s , y q u e f o r m a b a n p a r t e —según
l o m o s t r a b a e l e s t u d i o p o r e l método d e l a s a s o c i a c i o n e s l i b r e s —
d e l a estructuración d e l a p e r s o n a o c u r r i d a e n e l período p r e g e -
n i t a l i n f a n t i l . F r e u d descubrió así e l p a p e l d e n u d o d e l c o m p l e j o
d e E d i p o y d e s u c o r o l a r i o , l a a n g u s t i a d e castración, e n c r u c i j a d a
energética específicamente h u m a n a d e e s a f u e r z a i m p e r a t i v a
q u e denominó libido y q u e c o n t r i b u y e a l a conservación d e l a
e s p e c i e , y d e l a s o t r a s f u e r z a s q u e a y u d a n a l a preservación d e
u n ser h u m a n o q u e p a r t i c i p a e nl a v i d a social del g r u p o .
* F . Dolto desarrolla l a noción freudiana de angustia de castración e n s u te-
sis. Véase P s y c h a n a l y s e et Pédiatrie, o p . c i t . , págs. 78-81 y 80-124.
a. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] Éstos, hombres o m u j e r e s , están sometidos a p u l -
siones genitales inconscientes y l a s manifiestan según el p r i s m a de l a estruc-
turación de s u persona en busca de personas que les parezcan complementarias
a l a vez en s u s deseos, e n s u sexo y e n s u comportamiento genital y persono-
lógico.
70
F r e u d designó c o n l a expresión resolución edípica l a m u t a -
ción o r g a n i z a d o r a d e l a p e r s o n a q u e r e s u l t a d e l a superación d e
e s t o s c o n f l i c t o s . A n t e s d e l E d i p o , están l a s e t a p a s p r e g e n i t a l e s
d e l a l i b i d o ; después d e l E d i p o , e l e s t a d i o g e n i t a l y s u evolución
s o c i a l y c u l t u r a l . F r e u d describió e l c o m p l e j o d e E d i p o e n e l n i -
ño c o m o l a e n c r u c i j a d a energética c o n f l i c t i v a d e l a l i b i d o l i g a d a
contradictoriamente a representaciones deencuentros cuerpo a
cuerpo 2 2
erotizados d em a n e r a sucesiva y diversa respecto d e
l a s d o s p e r s o n a s d e l o s p a d r e s ; p o r e j e m p l o , e l niño, a c a u s a d e l
p e l i g r o d e u n a desorganización q u e a m e n a z a d e m a n e r a endó-
g e n a a s u p e r s o n a o a s u s e x o a n t e l a realización e n e l c u e r p o a
cuerpo d elas r e p r e s e n t a c i o n e s d esus deseos g e n i t a l e s respec-
t o d e s u m a d r e , s e v e o b l i g a d o a r e n u n c i a r a t o d o d e s e o erótico
h a c i a e l l a y , p o r extensión p r u d e n c i a l , h a c i a s u s h e r m a n a s , q u e
están a s o c i a d a s i m a g i n a r i a m e n t e c o n e l l a . 8
A n t e s d e l E d i p o , e n l a s e t a p a s p r e g e n i t a l e s d e l a l i b i d o , ésta
se o r i e n t a i m a g i n a r i a m e n t e h a c i a l o s o b j e t o s p a r e n t a l e s , h a - 2 3
cia l a p e r s o n a y h a c i a e lsexo d e los p a d r e s :
E n e l a c t o d e l a resolución edípica, s e p r o d u c e e l d r a m a e m o -
c i o n a l d e l a a m e n a z a d e l a castración, q u e , a u n q u e endógena, 24
se v i v e c o m o p r o c e d e n t e d e l p a d r e d e a c u e r d o con l a m a d r e .
Después d e l a resolución edípica, s e p r o d u c e e l r e t o r n o a l a
p e r s o n a d e l niño d e l a l i b i d o a c t i v a , s e p a r a d a d e s u - o b j e t o d e
codicia p e n e a n a (la m a d r e ) , y d el a libido pasiva, separada d e s u
2 5
o b j e t o d e c o d i c i a a t r a c t i v a a n a l ( e l p a d r e ) . E s t e último r e s p o n -
dió simbólicamente i m p o n i e n d o a l h i j o l a m a r c a d e s u l e y , m a r -
c a q u e t i e n e e l v a l o r d e u n a castración simbólica, l i b e r a d o r a d e
u n a a n g u s t i a insoportable, y d eu n acceso s u s t i t u t i v o , f u e r a d e los
sortilegios i m a g i n a r i o s , a los poderes del h o m b r e e n sociedad.
2 6
L a l i b i d o v u e l v e a l s u j e t o , e n l o q u e ésta tenía d e g e n i t a l , c a m -
biado s udestino del pene y d esus deseos incestuosos, trasla-
dándose d e m o d o n a r c i s i s t a a l a p e r s o n a s o c i a l , a l d e s a r r o l l o
c u l t u r a l , a l a s s u b l i m a c i o n e s o r a l e s y a n a l e s d e l niño, c o n m i r a s
a l desempeño f a m i l i a r ; a l i d e n t i f i c a r s e c o n s u p r o p i o p a d r e ,
m e n t o r deserotizado d esus fuerzas combativas e industriosas,
e l niño s e a d a p t a a l a s l e y e s d e l g r u p o q u e r i g e n l o s c o m p o r t a -
mientos d e s u grupo de edad . 2 7
a. [Añadido d u r a n t e las c o n v e r s a c i o n e s e n t r e F. D . y J . - M . P . - L . : ] genital.
71
 L a s o l e a d a s p u b e s c e n t e s , a l d e s p e r t a r e l s e x o , q u e cambió d e
e n c o n t r a b a también e n e l d e s a r r o l l o d e l a s niñas: l a c a r a c t e -
d e s t i n o , e s t i m u l a n a l a p e r s o n a d e l niño a u t i l i z a r s u s f u e r z a s
rística d e a u s e n c i a d e p e n e d e l s e x o f e m e n i n o , e l d e s e n g a ñ o
eréctiles, d e s p e r t a d a s d e m a n e r a " endógena, h a c i a c o n q u i s t a s
q u e s i e m p r e m a n i f e s t a b a n l a s niñas e n l a época i n f a n t i l c u a n -
de nuevo-sexuales, pero d e l i b e r a d a m e n t e elegidas esta vez fue-
d o descubrían p o r p r i m e r a v e z l a d e s v e n t a j o s a d i s p a r i d a d d e
r a d e l g r u p o f a m i l i a r , t a n t o más d e s e a b l e s p o r q u e s o n e s t i m u -
l a s f o r m a s s e x u a l e s , c o n v e n i e n t e a l o r g u l l o d e l varón a v e n t a -
l a n t e s d e l a función e x c i t a t o r i a m a s c u l i n a d e p a s a r más allá d e
j a d o , h i z o p e n s a r q u e l a s e x u a l i d a d d e l a s m u j e r e s s e había
sí, d e l a c o m b a t i v i d a d y d e l r i e s g o erótico e s t i m u l a n t e d e l a f u n -
construido depresivamente sobre este s e n t i m i e n t o d e desen-
ción g e n i t a l . E l l u g a r q u e a t r a e s u d e s e o e s p a r a él e l o b j e t o q u e ,
gaño, s e n t i m i e n t o q u e aún vivía, s i n d u d a , r e p r e s e n t a d o e n l a
f u e r a d e s u s límites c o r p o r a l e s , l e h a c e p r e s e n t e s u s e x o p o r l a
sociedad por las reivindicaciones sociales d e i g u a l d a d e n t r e los
atracción eréctil q u e él s i e n t e p o r e s e o b j e t o . 2 8

s e x o s e n e l c o n t e x t o s o c i a l d e finales d e l s i g l o x i x . 3 1

E l papel del padre e nl asexualidad, que seorganiza e n e l

b
L a e x t e r i o r i d a d f u n c i o n a l d e l o s órganos g e n i t a l e s m a s c u l i -
m o m e n t o d e l E d i p o , h i z o p e n s a r q u e éste, c o m o p e r s o n a r e a l ,
n o s , l a e x t e r i o r i d a d anatómica d e l o s órganos g e n i t a l e s r e s p e c -
tenía u n a i m p o r t a n c i a e s t r u c t u r a n t e e x c l u s i v a o p o c o m e n o s
t o d e l a c a v i d a d a b d o m i n a l , e l vínculo e n t r e l a erotización d e l
p a r a e l i n d i v i d u o h u m a n o , varón o m u j e r , y l u e g o l a o l e a d a p u -
o b j e t o y l a e x c i t a b i l i d a d orgánica g e n i t a l q u e éste s u s c i t a , t o d o
b e s c e n t e d e l a s niñas parecía t r a e r c o n s i g o u n a represión a u n 32

e s t e «estilo» s e x u a l m a s c u l i n o * e x p l i c a p o r qué F r e u d , a l b a s a r s e
mayor que la y a observada y apenas superada dela envidia del
e n e l e s t u d i o d e l d e s a r r o l l o d e l varón, p u d o c e n t r a r e l m o m e n t o
p e n e a l o s 3 años. S i n e m b a r g o , e s t a noción d e i n t e n s i d a d d e l a
d e l a organización g e n i t a l e n l a e d a d d e l c o n f l i c t o c r u c i a l e n t r e
represión cuadraría m a l c o n o t r a observación d e F r e u d c o n c e r -
l a s t e n d e n c i a s endógenas m a s c u l i n a s , a g r e s i v o - c o m b a t i v a s , y l a s
n i e n t e a l a m o r a l i d a d , d i g a m o s , «elástica» d e l a s m u j e r e s , q u e
33

tendencias sexuales masculinas. 2 9

él c o n s i d e r a b a , c o n razón, d e p e n d i e n t e d e u n superyó p o c o sóli-

E l e s t u d i o analítico d e l a s e x u a l i d a d m a s c u l i n a y d e s u s 0
d o y , p o r t a n t o , d e u n a e s t r u c t u r a psíquica lábil.
anomalías f u e e n t o n c e s e l q u e p r i m e r o s e realizó; l a b i s e x u a l i -
Además, l o s e s t u d i o s d e e s a época s o b r e l a h i s t e r i a parecían
d a d o b s e r v a d a e n l o s niños d u r a n t e e l e s t u d i o d e s u evolución
d

r e s e r v a r p a r a l a s m u j e r e s l a anomalía d e l a abreacción e x h i b i -
e r a a l g o q u e s e repetía p o r t o d a s p a r t e s : e n l a biología, e n l a
cionista d e l a a n g u s t i a s e x u a l , p o r q u e l a h i s t e r i a , e ne lcaso d e
sociología; s e l a hacía r e s p o n s a b l e d e l a s anomalías d e l c o m -
l o s h o m b r e s , s e u t i l i z a b a s o c i a l m e n t e e n l a s e x c i t a c i o n e s políti-
p o r t a m i e n t o m a s c u l i n o y f e m e n i n o d e l o s a n i m a l e s y, p o r e n d e ,
c a s v e r b a l e s o e n heroísmos c o m b a t i v o s n i m b a d o s d e e s p e c t a -
también d e l h o m b r e e n l a e d a d d e l a m a d u r e z gonádica. Así,
c u l a r i d a d , y , p o r t a n t o , p a s a b a clínicamente i n a d v e r t i d a . 3 4

p a r t i e n d o d e l e s t u d i o d e l a s e x c i t a c i o n e s n e r v i o s a s orgánicas,
L a gazmoñería, p o r n o d e c i r l a p u d i b u n d e z d e l m u n d o b u r -
F r e u d p r e s a g i a b a q u e l a s n e u r o s i s s e debían a d e t e r m i n a n t e s
gués d e l a época v i c t o r i a n a , c a r a c t e r i z a b a l a educación d e l a s
químicos; e s t a b i s e x u a l i d a d , d e m o s t r a d a h o r m o n a l m e n t e , s e
30

niñas e n l a época final d e l r o m a n t i c i s m o c o n u n e s t i l o e n q u e e l

* E s t e «estilo» sexual masculino del período edípico se caracteriza por l a no-
ción de riesgo; se desarrollará más adelante, págs. 189-190. E n cuanto a l ries-
go femenino, es completamente diferente, véanse las págs. 258 y sigs.
a. [Añadido d u r a n t e las c o n v e r s a c i o n e s e n t r e F. D . y E . S . : ] biológica.
b. [En 1 9 6 0 , la p a r t e q u e s i g u e , h a s t a la página 4 1 d e la versión m i m e o g r a -
f i a d a , l l e v a b a el título:] L a s condiciones comparadas del estudio de l a libido en
el hombre y en l a mujer.
c. [Añadido d u r a n t e l a s c o n v e r s a c i o n e s e n t r e F. D . y E . S . : ] genital.
d. [Añadido d u r a n t e las c o n v e r s a c i o n e s e n t r e F. D . y E . S . : ] emocional.
b e l l o s e x o , e n t r e l a s g e n t e s a c o m o d a d a s , debía m a n t e n e r l o s o j o s
b a j o s . L a c l o r o s i s d e l a s jóvenes c a u s a b a e s t r a g o s y e l l o l a s v o l -
vía e m o t i v a s , m i e n t r a s q u e u n a afectación i n f a n t i l debía h a c e r -
l a s s e d u c t o r a s . E s t a educación, p o r o t r a p a r t e , sólo s e imponía
después d e l a separación d e l a s n o d r i z a s c a m p e s i n a s o p l e b e y a s
— m u c h o más l i b r e s e n s u s e m o c i o n e s y e s t i m u l a n t e s d e l a l i b i -
d o — e nl a edad d e l a s e x u a l i d a d p r e g e n i t a l .
E n e s t a s c o n d i c i o n e s s o c i a l e s , l a represión q u e ocurría e n l a
época edípica e n l a niña b i e n e d u c a d a r e s u l t a b a aún más t r a u -

72
73
 A u n q u e después d e l a s d o s últimas g u e r r a s l a s o c i e d a d h a -
m a t i z a n t e : caía s o b r e u n t e r r e n o y a d e b i l i t a d o p o r e l a b a n d o n o
y a cambiado y las mujeres h a y a n obtenido e ntoda E u r o p a de-
d e l p r i m e r o b j e t o d e identificación ( l a o l a s " n o d r i z a s ) n o a c o p l a -
r e c h o s cívicos i g u a l e s a l o s d e l o s h o m b r e s , a u n q u e l o s niños d e
d o c o n e l p a d r e ; l a introyección d e e s t e p r i m e r o b j e t o p r e d i s -
3 5

las clases acomodadas y medias sean a l i m e n t a d o s n a t u r a l o ar-

ponía a l a niña a s e r a c t i v a , i n d u s t r i o s a m a n u a l m e n t e y o s a d a
tificialmente por s um a d r e y educados por sus progenitores, y
verbalmente e nlas conversaciones directas d e l a vida m i x t a y
l o s c o n o c i m i e n t o s l i t e r a r i o s y científicos s e h a y a n a b i e r t o t a n t o
e n l a s c h a r l a s d e c o c i n a e n l a s q u e s e había m e z c l a d o . P e r o s u
a l a s m u c h a c h a s c o m o a l o s m u c h a c h o s , l o s obstáculos q u e d i f i -
m e d i o d e niña y a m a y o r , s u s p a d r e s y l a s e d u c a d o r a s sólo l e a s e -
cultan este estudio subsisten.
g u r a b a n protección a l p r e c i o d e l a r e n u n c i a t o t a l a e s t a p r i m e -
r a identificación. 36

E l c o n c e p t o f r e u d i a n o d e libido s i g n i f i c a «la f u e r z a c u a n t i t a -
A g r e g u e m o s a e s t o l e c t u r a s estúpidas e n l a s q u e n o s e debía
t i v a m e n t e v a r i a b l e que p e r m i t e m e d i r los procesos y las t r a n s -
t r a s l u c i r n a d a q u e t u v i e r a carácter s e x u a l c o n e l p r e t e x t o d e p r e -
f o r m a c i o n e s e n e l d o m i n i o d e l a excitación sexual».* N o o l v i d e m o s
s e r v a r l a v i r g i n i d a d d e l a niña, c o n f u n d i d a c o n e l r e t r a s o d e l a
e s t a definición. P e r o e s t a f u e r z a , m e d i a t i z a d a p o r p u l s i o n e s ( y
m a d u r e z emocional y con la ignorancia, que recalentaban las
s a b e m o s q u e e s t a s p u l s i o n e s s o n c o n c o m i t a n t e s d e fenómenos
e m o c i o n e s d e f a n t a s m a s angélicos i r r e a l i z a b l e s . Florecía u n a
químicos e n e l n i v e l orgánico), sólo s e p u e d e e s t u d i a r e n s u o b -
f a l s a mística.
jetivación, o s e a , e n s u manifestación e x p r e s a d a f r e n t e a l o b j e -
¡Qué t i e n e e n t o n c e s d e s o r p r e n d e n t e , e n e s t e c o n t e x t o s o c i a l
t o d e e s t a pulsión" p o r e l s u j e t o s e d e d e l d e s e o . P a r a e l p s i c o a -
e n q u e s e h i c i e r o n a l c o m i e n z o l a s o b s e r v a c i o n e s psicoanalíti-
n a l i s t a , s e t r a t a d e u n a l i b i d o q u e s e h a v u e l t o clínicamente
cas, q u e l a s e x u a l i d a d d e l a s m u j e r e s s e h a y a c o n s i d e r a d o c o m o
o b s e r v a b l e , s i n o p o r l a observación d i r e c t a , sí, a l m e n o s , p o r e l
i n f a n t i l y c l i t o r i d i a n a , y q u e e l m a t r i m o n i o a l q u e l a mayoría d e
estudio d e los dinamismos* 1
inconscientes. 0

e l l a s l l e g a b a s i n n i n g u n a preparación ( n i s i q u i e r a s e l a s había
Q u i e n dice estudio dice a l m i s m o t i e m p o observador y ob-
a d v e r t i d o d e s u s r e g l a s , q u e l e s sobrevenían c o m o u n v e r g o n z o -
s e r v a d o ; p o ro t r o lado, p a r a r e a l i z a r este e s t u d i o s e r e q u i e r e
s o c a t a c l i s m o ) n o h i c i e r a s i n o r a t i f i c a r u n a negación d e s u s e x o ,
m e d i a t i z a r l o p o r u n l e n g u a j e , u n c o m p o r t a m i e n t o , u n a mímica
q u e e l p a d r e y l a m a d r e , d e común a c u e r d o , a l a v e z p o r r a z o n e s
y verbalizaciones procedentes del observado, lenguaje que, pa-
éticas y d e m a y o r c o m o d i d a d , habían h e c h o e n m u d e c e r !
r a que l o oiga, reciba y comprenda e lobservador, debe encon-
A l g u n a s m u j e r e s , por r a z o n e s diversas, l ap r i n c i p a l d e las
c u a l e s e r a l a educación p o r o b r a d e s u m a r i d o o d e s u a m a n t e ,
* Véase Trois e s s a i s s u r la théorie s e x u e l l e , op. c i t . , págs. 157-158.
s e «desenmudecían» m u y b i e n , g e n i t a l m e n t e h a b l a n d o ; p e r o a
a. [Modificación del f i n a l d e l a frase d u r a n t e l a s c o n v e r s a c i o n e s e n t r e F. D .
ésas n o l a s e s t u d i a b a n l o s p s i c o a n a l i s t a s . Y , p o r o t r a p a r t e , e s a s
y E . S . : ] por el individuo supuesto sujeto y sede del deseo.
m u j e r e s l o g r a b a n rápidamente q u e «se h a b l a r a d e ellas» s i s u b. [Añadido d u r a n t e las c o n v e r s a c i o n e s e n t r e F. D . y E . S . : ] efectos visibles
s e x u a l i d a d ^ se t r a n s p a r e n t a b a , r a d i a n t e y a t r a c t i v a , h a c i a e l de u n a c a u s a que h a y que buscar e n los.
m u n d o . B a s t a r e m i t i r s e , por citar u n solo ejemplo, a los consi- c. [Añadido e n 1 9 7 7 : ] : fantasmas, sueños, verbalizados en palabras o bien
derandos del juicio d ei n m o r a l i d a d que condenaba a F l a u b e r t representados en dibujos, e n modelados, y eso únicamente por lo que se refiere
a los fantasmas contados y estudiados en sesión con u n psicoanalista, es decir,
p o r s u l i b r o Madame Bovary. S i u n a m u j e r e r a f e l i z e n e l a m o r ,
en la transferencia que forma parte integrante también de la realización de estos
debía fingirse fría p a r a p a r e c e r «como e s debido». S i e l s e x o d e fantasmas en l a escucha de alguien que desempeña u n papel p a r a el sujeto, no
u n a m u j e r e r a e l o c u e n t e , e l l a debía p e r m a n e c e r m u d a a c e r c a el papel de s u persona actual, sino el de u n a persona de l a vida real del pacien-
d e l o q u e sentía. te, que él transfiere sobre el analista. Por esta razón el psicoanálisis es u n méto-
do de trabajo y el hecho de contar sus fantasmas a cualquiera o a sí mismo, por
H e aquí, e n m i opinión, m u c h a s d e l a s r a z o n e s t a n t o biológi-
escrito, no tiene n a d a que v e r con u n psicoanálisis n i con u n estudio psicoana-
c a s c o m o sociológicas q u e d i f i c u l t a r o n e l e s t u d i o d e l c o m p o r t a -
lítico.
miento sexual femenino.

75
74
t r a r — l o s a b e m o s d e m a s i a d o b i e n — u n o b s e r v a d o r q u e esté a
su v e zimplicado inconscientemente y q u eacepte implicarse
conscientemente e nl oque percibe. Los psicoanalistas sabemos
m u y b i e n e n qué m e d i d a e s t a situación d i f i c u l t a n u e s t r o t e s t i -
m o n i o , cuántos e r r o r e s d e b i d o s a n u e s t r a s e s t r u c t u r a s , " a n u e s -
t r a s proyecciones, a n u e s t r a s resistencias v a n e nd e t r i m e n t o d e
n u e s t r a d i s p o n i b i l i d a d . L a teorización, q u e e s u n m e d i o d e c o -
m u n i c a r s e después d e l a observación, " s e d e b e e x c l u i r m i e n t r a s
1
s e o b s e r v a y ésta e s u n a d e l a s r e s i s t e n c i a s más difíciles d e v e n -
c e r , p u e s l a teoría p r o t e g e d e l o s r i e s g o s d e l a observación q u e
compromete al observador. 0
O t r o escollo e sque e lobservado puede ser p a r a e l psicoana-
l i s t a u n o b j e t o e n e l s e n t i d o l i b i d i n a l d e l término, e s d e c i r , q u e
e s t e último p u e d e b u s c a r e n él u n a representación c o n o c i d a d e
a n t e s y c o m p l e m e n t a r i a p a r a él o b i e n p u e d e r e c o n o c e r e n él s u
propio narcisismo actual y hecho presente.
C u a n d o e l o b j e t o e s t u d i a d o , u n a p a c i e n t e e n análisis o u n a
m u j e r e nl a v i d a , esobservado por u n a m u j e r — a u n q u e sea psi-
c o a n a l i s t a , e s d e c i r , a u n q u e esté a d v e r t i d a d e e s t o s e s c o l l o s — ,
parece que las dificultades mencionadas son a u n mayores q u e
p a r a u n psicoanalista masculino. Y esto a causa de sus compo- d
n e n t e s m a t e r n a l e s , q u e p u e d e n i n d u c i r d e m a n e r a exógena" u n a
regresión i n t e r t r a n s f e r e n c i a l q u e e n t o r p e c e e l t r a b a j o endógeno/
E l h e c h o d e q u e l a t e r a p i a psicoanalítica l a a p l i q u e n c o n e f i -
cacia desde hace largo t i e m p o profesionales m u j e r e s n oi n v a l i d a
e n n a d a l o que acabo d edecir, pues l ap e r s o n a del psicoanalis-
t a , s i está d o t a d a d e l a s características c o r p o r a l e s f e m e n i n a s ,
a. [Añadido e n 1 9 7 7 : ] personales.
b. [Añadido e n 1 9 7 7 : ] y u n medio de estudio cuando prestamos testimonio
entre psicoanalistas.
c. [Añadido e n 1 9 7 7 : ] pero impide también u n verdadero establecimiento de
la relación psicoanalítica.
d. [Añadido e n 1 9 7 7 \ de componentes rivales o.
e. [Añadido e n 1 9 7 7 : ] es decir, a c a u s a de l a propia psicoanalista y no de l a
paciente.
f. [Añadido e n 1 9 7 7 : ] de l a paciente que, p a r a hacer s u análisis, debe hacer
ella sola l a regresión en el tiempo de s u historia a fin de revivir todo lo que h a
sido reprimido. Pero si l a analista e n t r a en resonancia con l a paciente, este t r a -
bajo v a más despacio, a veces incluso se impide, a c a u s a de u n a transferencia
de l a psicoanalista que v a a l encuentro de l a transferencia de l a analizando.
76
permite a l o spacientes d el o sdos sexos u nestilo d e t r a n s f e -
r e n c i a d elas posiciones r e g r e s i v a s d el al i b i d o q u efacilita l a
connotación p a s i v a y m a t e r n a l d e l p s i c o a n a l i s t a . D i c h o d e o t r o
m o d o , e l h e c h o d e q u e e l psicoanálisis l o p u e d a n p r a c t i c a r c o n
éxito l a s m u j e r e s s e d e b e a l a s m e n o r e s r e s i s t e n c i a s a l a a s o -
ciación l i b r e p o r p a r t e d e l o s p a c i e n t e s . S i s e n o s p a g a , e s p o r -
3 7
q u e s e s a b e q u e e l s u j e t o , e n psicoanálisis, e s e l q u e s e c u r a s o l o
y q u e n o s o t r o s e s t a m o s ahí — p e r s o n a s o c i a l i m p l i c a d a m e t o d o -
lógicamente e n e s t e c o n t a c t o i n t e r h u m a n o — c o m o presencia:
sostén d e i m a g e n o compañero n a r c i s i s t a u o b j e t a l , engaño v i -
viente y contractual, e ne ltiempo destinado a las sesiones d e
c o n t a c t o i n t e r h u m a n o , d e l a s q u e sólo e l t i e m p o e s r e t r i b u i b l e y
retribuido. L a presencia del psicoanalista atentamente pasivo,
y aveces v e r b a l m e n t e activo, p e r m i t e a l psicoanalizado u n a m e -
diatización d e s t i n a d a a e l u c i d a r s u s p u l s i o n e s c o n m i r a s a e s t e
trabajo solamente, y n o a u n logro e ne lsentido d e correspon-
d e n c i a órgano-psíquica e n t r e él y e l a n a l i s t a .
E l p s i c o a n a l i z a d o , e l q u e h a c e s u análisis, está más o m e n o s
trabado e n eldesarrollo des utrabajo p o r l apregnancia de l a
persona del psicoanalista, los considerandos inconscientes que
3 8
c r e e p e r c i b i r p o r p a r t e d e éste y l a s p r o y e c c i o n e s d i f e r e n c i a d a s
q u e s u p e r s o n a s o p o r t a c o n m a y o r o m e n o r f a c i l i d a d . Éste e s , c o n
frecuencia, e lm o t i v o d e que se elija a u n a psicoanalista, y, dado
q u e e n e s t a profesión, c o m o e n c u a l q u i e r o t r a , s e p r o d u c e e l j u e -
g o d e l a o f e r t a y l a d e m a n d a , ésa e s también l a razón d e s u éxito.
E l s u j e t o d e c i d i d o a h a c e r u n análisis desconfía a v e c e s m e n o s d e
u n a m u j e r . Así c o m o g e n e r a l m e n t e p r e f e r i m o s , s i t e n e m o s q u e
tropezar con u n b o v i n o e nu n c a m p o cerrado, que sea u n a v a c a y
n o u n t o r o , también e l a n a l i z a d o p r e f i e r e q u e e s a extraña e n t i -
d a d q u e s e l l a m a «psicoanalista» y q u e está s e n t a d a detrás d e él
s e a u n a m u j e r más q u e u n h o m b r e . S i n c o n t a r c o n e l h e c h o d e
q u e a u n a m u j e r l e e s , e n e f e c t o , m u c h o más fácil q u e d a r s e físi-
c a m e n t e inmóvil, a t e n t a y r e c e p t i v a d u r a n t e h o r a s . "
a. [Supresión e n 1 9 8 2 - ] M u y diferente es el trabajo psicoanalítico creativo,
el descubrimiento y l a formulación estructurada original de conceptos y s u de-
bate exhaustivo. U n a teoría de los hechos que tenga valor de ley y que permita
a los investigadores comprender hechos humanos específicos de l a especie y
captar cómo t a l caso particular, con ayuda de esa ley, puede tener s u lugar e n el
77
 P o r m i p a r t e , d e s e o i n t e r e s a r aquí a l o s l e c t o r e s e n e l t e s t i -
monio deu n a m u j e r sobre las mujeres. Bajo el t e m a general de
«la l i b i d o f e m e n i n a y s u destino» v o y a t r a t a r , d e s p o j a n d o a l a p a -
l a b r a d e s t i n o d e s u s r e s o n a n c i a s f a t a l e s , mágicas o d e t e r m i n i s -
tas, detestimoniar como mujer, como m a d r e y como psicoana-
l i s t a q u e e j e r c e d e s d e h a c e v e i n t e años* h e c h o s d e observación
que h epodido espigar respecto del desarrollo d e l a sexualidad
e n l a s m u j e r e s jóvenes, s e l e c c i o n a n d o aquí sólo l o s r a s g o s q u e
h e p o d i d o e n c o n t r a r e n l a mayoría.
E n l o r e f e r e n t e a l a s m a n i f e s t a c i o n e s p a s i o n a l e s y eróticas
f e m e n i n a s , l a mayoría d e m i s o b s e r v a c i o n e s n o p r o v i e n e s o l a -
m e n t e d e l o s p s i c o a n a l i s t a s clásicos d e m u j e r e s , s i n o también
d e u n a documentación clínica e x t r e m a d a m e n t e a b u n d a n t e , q u e
se d e b e a l h e c h o d e q u e r e c i b o e nc o n s u l t a a m u c h o s p a d r e s d e
niñas y a d o l e s c e n t e s q u e p r e s e n t a n p e r t u r b a c i o n e s d e l d e s a r r o -
llo psicosocial. E n estos casos, recibo s i e m p r e a a m b o s padres,
j u n t o s a l p r i n c i p i o y a v e c e s l u e g o p o r s e p a r a d o o acompañados
p o r l o s a b u e l o s . E n m i práctica r e c a b o s i e m p r e u n a " a n a m n e -
s i s l o más p r o f u n d i z a d a p o s i b l e y , a m e n u d o , c u a n d o v a r i o s niños
p r e s e n t a n p e r t u r b a c i o n e s neuróticas e n u n a f a m i l i a , " a c o n s e j o
u n a p s i c o t e r a p i a a l o s p a d r e s . * * Así e s c o m o s e d e s c u b r e — a p o s -
teriori y p o r q u e e l niño d e t e c t o r d e l a s p e r t u r b a c i o n e s está e n
vías d e curación— q u e l o s p a d r e s vivían c o n síntomas neuróti- -
eos q u e e l l o s m i s m o s i g n o r a b a n h a s t a e n t o n c e s y u n a s e e n t e r a ,
a p o c o q u e guíe l a e n t r e v i s t a , d e l o q u e o c u r r e e n l a v i d a s e x u a l
de las m u j e r e s , con conocimiento o n od e las i n t e r e s a d a s . R e l a -
taré aquí h e c h o s v i v i d o s q u e h e r e u n i d o e n e l c u r s o d e veintidós
años d e práctica y haré p a r t i c i p a r a l l e c t o r d e a l g u n a s d e m i s
conjunto de hechos que l a teoría cubre es u n a elaboración simbólica sintética.
No corresponde a la inteligencia femenina ocuparse de este tipo de trabajo crea-
tivo conceptual. E s p e r o de nuestros colegas masculinos que se consagren con
éxito a ello en los otros informes.
* F. Dolto comenzó s u práctica del psicoanálisis e n 1939.
** F. Dolto desarrolla el aspecto técnico de s u práctica psicoanalítica en Sé-
m i n a i r e d e p s y c h a n a l y s e d ' e n f a n t s , publicado en tres tomos por L e Seuil (1982,
1985 y 1988); véase particularmente el t. I I ; véase también F . Dolto y J . - D . N a -
sio, L ' e n f a n t d u m i r o i r , Rivages, 1989, págs. 79-110 [trad. cast.: E l niño d e l e s -
p e j o , Barcelona, G e d i s a , 1992].
a. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] además del que sufre personalmente s u situación y
que es tomado en tratamiento por mí o por u n colega.
78
reflexiones d emujer, implicada en su trabajo y en sus observa-
c i o n e s , q u e c o n f i r m a n o d e b i l i t a n l a s hipótesis teóricas.
E n c u a n t o a l a s i n v e s t i g a c i o n e s teóricas q u e a v e c e s m e t i e n -
t a n , e x h o r t o a l l e c t o r a c o n s i d e r a r l a s sólo c o m o u n r e a s e g u r o
r a c i o n a l y científico; éste p u e d e a y u d a r m e , p o r u n t i e m p o , a c i r -
cunscribir los procesos d edesbloqueo, e n el curso d e conductas
o b s e r v a d a s e n l a difícil evolución d e l o s t r a t a m i e n t o s psicoanalí-
t i c o s , o l a s d i f i c u l t a d e s críticas d e c i e r t o s niños e n c u r s o d e c r e c i -
m i e n t o cuyos deterioros sem e pide que aprecie, t r a t a n d o a l a vez
de a y u d a r l o s a q u e los r e s u e l v a n m e j o r p o r m e d i o d el a psicotera-
p i a . C u a n d o u n a teorización m e a y u d a a v e c e s a c o m p r e n d e r u n
p r o c e s o d e desestructuración y a j u s t i f i c a r e n e l análisis u n a a c -
t i t u d c o n t r a t r a n s f e r e n c i a l ( s e g u i d a p o r u n a reorganización l i b i -
dinal sobre u n narcisismo recuperado del sujeto e n tratamien-
t o ) , l a t o m o c o m o válida h a s t a q u e f a l l a , a u n s a b i e n d o l o q u e e s t e
c r i t e r i o d e v a l i d e z (más q u e d e v a l o r ) t i e n e d e d i s c u t i b l e .
3 9
E n l o r e f e r e n t e a l a l i b i d o , c o n c e p t o teórico, trataré d e e s t u -
d i a r l a p o r s u s o b j e t i v a c i o n e s , ateniéndome e n e s t o a l método
q u e n o s legó F r e u d y q u e , s i g u i e n d o s u s enseñanzas, l o s p s i c o a -
n a l i s t a s d elos d o ssexos h a n d e s a r r o l l a d o d e a c u e r d o con sus
p r i n c i p i o s c o n c e p t u a l e s . Y y a q u e h a b l o aquí d e l i b i d o g e n i t a l ,
será m u y n e c e s a r i o q u e , más allá d e l o s h e c h o s , i n t e n t e e s t r u c -
t u r a r l a m a s a d e d a t o s c o n a y u d a d e l a teoría económica d e l a
libido objetal.
D e s d e l o s c o m i e n z o s d e l psicoanálisis s e h a n r e a l i z a d o m u -
chas investigaciones que l l e v a n a esclarecer las p r i m e r a s rela-
c i o n e s objétales. T e r a p i a s psicoanalíticas p r o l o n g a d a s d e a d u l -
t o s p e r m i t i e r o n v e r cómo a p a r e c e n e n l a t r a n s f e r e n c i a m o d o s
d e r e l a c i o n e s q u e d a t a n d e l a s r e l a c i o n e s d u a l e s , caníbales y
p a r c e l a d o r a s d e l niño c o n s u m a d r e . Mélanie K l e i n n o s h a e n -
4 0
señado m u c h o s o b r e l a s r e l a c i o n e s d e o b j e t o s p r e c o c e s q u e s e
p u e d e n h a l l a r e nlas psicosis, e nque l a libido n a r c i s i s t a s e r e -
p l i e g a , c o n l a f u e r z a d e l a s p u l s i o n e s fisiológicas g e n i t a l e s , a l
n i v e l d e expresión erótica d e l l a c t a n t e . *
E s c i e r t o q u e l a observación psicoanalítica d e l o s a d u l t o s s o -
m e t i d o s a análisis m u y p r o l o n g a d o s c o n f i r m a l a e x i s t e n c i a a r -
* Véase Mélanie K l e i n , L a p s y c h a n a l y s e d e s e n f a n t s , París, P . U . F . , 1959
[trad. cast.: E l psicoanálisis d e los niños, Barcelona, Paidós, 1994].
c a i c a d e u n a l i b i d o i n t e r h u m a n a d e e s t i l o caníbal — e n q u e l a
41 c u y a condición fisiológica n o e x p l i c a l a e s t e r i l i d a d y q u e p u e d e n
ética d e l o b j e t o b u e n o y d e l m a l o t i e n e u n p a p e l i n n e g a b l e — . s e r f e c u n d a s c o n o t r o s h o m b r e s . Además, e n t o d o s l o s c a s o s d e
P o r m i p a r t e , l a observación d e niños t r a u m a t i z a d o s p r e c o z m e n - h o m o s e x u a l i d a d clínica, l a s o b s e r v a c i o n e s t e s t i m o n i a n l a a b s o -
te y d elos que presentaron desde el n a c i m i e n t o perturbaciones luta virilidad del h o m b r e o la feminidad d e la m u j e r e n sus ca-
i n t e r r e l a c i o n a l e s m eh ad e m o s t r a d o l a e x i s t e n c i a d e estadios r a c t e r e s s e x u a l e s somáticos y gonádicqs, t a n t o cromosómicos
p r e c o c e s d e l a l i b i d o , " e n relación c o n l o s c u a l e s l o s e s t a d i o s o r a l c o m o químicos. E n m u c h o s c a s o s d e h e t e r o s e x u a l i d a d clínica,
y a n a l s o n y a m u y e l a b o r a d o s . N o s h a p a r e c i d o q u e había r a s -
4 2 e n c a m b i o , s ec o m p r u e b a l a e x i s t e n c i a d ec a r a c t e r e s s e x u a l e s
t r o s d e e l l o s e n l o s sueños d e l o s a d u l t o s y , más p a r t i c u l a r m e n - poco diferenciados.
t e , e n l o s síntomas psicosomáticos: n e u r o s i s d e órganos o a v e - N o , n o e s h o y n i m a ñ a n a c u a n d o l a química o l a anatomía
ces p s i c o s i s d e u n s i s t e m a d e órganos. 43y43bis patológica podrán a c l a r a r l a s u b j e t i v i d a d d e l a s f u e r z a s s e x u a -
N o e s , p o r c i e r t o , extraño p a r a n u e s t r o e s t u d i o q u e n o s d e - l e s d e atracción p e s e a l o s p r o g r e s o s d e l a c i e n c i a , d e l a q u e
tengamos en estas investigaciones, pues lo que antes se l l a m a b a F r e u d m i s m o esperaba l a clave d elos problemas que estudiaba.
a m e n u d o ( y aún s e l l a m a a v e c e s a h o r a ) l a «esfera sexual» e n l a s
o b s e r v a c i o n e s médicas t r a d u c e b i e n t o d a l a confusión f u n c i o n a l
q u e atañe a l a o r g a n i c i d a d d e s a r r e g l a d a d e l s i s t e m a g e n i t o - u r i -
nario e nel h o m b r e y del sistema genito-urinario-intestinal e n
l a m u j e r , a l q u e está l i g a d o también e l f u n c i o n a l m a m a r i o , e l
f u n c i o n a l v o c a l ( b i e n c o n o c i d o p o r l o s otorrinolaringólogos) y l a
caracteriología d e l o s c o m p o r t a m i e n t o s p a s i o n a l e s , t a n t o e m o -
cionales como sexuales. 4 4

L o s p r o g r e s o s a c t u a l e s d e l a química y d e l a biología p e r m i -
t e n a c l a r a r l a s n o c i o n e s d e s e x o cromosómico somático y d e s e x o 45

gonádico, c o n f i r m a n d o también l a e x i s t e n c i a química d e f a c t o -

r e s endógenos d e l a s m a n i f e s t a c i o n e s s e x u a l e s . P e r o e s t a s n o -
ciones n opueden i l u s t r a r n o s sobre las representaciones m e n -
t a l e s q u e guían e l j u e g o d e i n t e r r e l a c i o n e s h u m a n a s e n q u e s e
utilizan tales posibilidades sexuales: h o m b r e s o m u j e r e s reco-
n o c i b l e s p o r e l e s t u d i o biológico o químico, e n c o m p o r t a m i e n t o s
psicológicos o r g a n i z a d o s , s o c i a l m e n t e f e c u n d o s , e n b u s c a d e l a
p a r e j a c o m p l e m e n t a r i a o b i e n e nc o m p o r t a m i e n t o s desviados
d e s u s r e a l i z a c i o n e s eróticas o s u b l i m a d o s e n a c t i v i d a d e s c u l -
turales.
L a c i e n c i a biológica n o e x p l i c a l a a u s e n c i a d e a p e t i t o s e x u a l
e n m u j e r e s biológicamente «femeninas», n i l a a u s e n c i a d e o r -
gasmo en mujeres funcionalmente normales, n i la incapacidad
de concebir con h o m b r e s fecundos e ne lcaso d e m u j e r e s sanas

a. [Añadido d u r a n t e l a s c o n v e r s a c i o n e s e n t r e F. D . y J . - M . P . - L . : ] —estadio
olfativo y estadio fetal.

80 81
 1. D E S A R R O L L O D E L A L I B I D O D E S D E
E L N A C I M I E N T O HASTA L A V E J E Z 3

L A GESTACIÓN 46

P a r a c o m e n z a r , habría s i d o n e c e s a r i o r e a l i z a r u n e s t u d i o d e
l a s r e l a c i o n e s h u m a n a s p r e o b j e t a l e s d e l a niña «en e l seno» y
«con e l s e n o d e s u madre». S i n e m b a r g o , e s e e s t u d i o d e l n a r c i -
47

s i s m o * e n e s t a d i o d e estructuración habría a l a r g a d o m u c h o e s -
te trabajo. N o obstante, h ealudido en numerosas ocasiones a la
i n f r a e s t r u c t u r a i m a g i n a r i a , debida a los f u n d a m e n t o s prever-
4 8

b a l e s d e l a p e r s o n a , así c o m o a l o s f u n d a m e n t o s presádicos,
o r a l e s y a n a l e s d e l a relación c o n s i g o m i s m o y c o n e l o t r o . b

E n l a observación, l a l i b i d o a p a r e c e a c t u a n d o d e s d e e l o r i g e n
d e l a v i d a d e l s e r h u m a n o e n l a dialéctica n a r c i s i s t a . D e s d e e l
período l l a m a d o p a s i v o d e l a l i b i d o p r e g e n i t a l ( c u a n d o l a z o n a
erógena g e n i t a l aún n o e s p r e d o m i n a n t e ) , ésta p a r e c e a n i m a r

* P a r a F . Dolto, el narcisismo es, en primer lugar, u n componente positivo del

desarrollo del sujeto necesario p a r a l a estructuración de s u identidad. H e aqui la
definición que da de él: «Defino el narcisismo como l a mismidad de ser, conocida
y reconocida, que se v a convirtiendo p a r a cada uno en el carácter de s u sexo»,
véase F. Dolto, L'image i n c o n s c i e n t e du corps, París, L e Seuil, 1984, pág. 50 [trad.
cast.: L a i m a g e n inconsciente d e l cuerpo, Barcelona, Paidós, 1999].
a. [En 1 9 6 0 , e l título era:] «Observación y descripción psicoanalítica del desa-
rrollo de l a mujer desde el nacimiento h a s t a l a vejez.».
b. [Añadido d u r a n t e l a s c o n v e r s a c i o n e s e n t r e F. D . y J . - M . P . - L . : ] , todavía
poco diferenciable.

83
l a función simbólica; e l l o s e v e c o n c l a r i d a d e n l o r e f e r e n t e a l i n -
d i v i d u o a d u l t o y a l a t r a m a dialéctica n a r c i s i s t a e i n t e r r e l a c i o -
n a l , e n l o q u e t i e n e ésta d e i n t e r s u b j e t i v o . 4 9
S i n d u d a ; esta i n d i s o c i a b i l i d a d d e l av i d a consciente e i n -
c o n s c i e n t e e s l o q u e t r a s t o r n a l a s l e y e s d e l o q u e h e m o s creído
q u e e r a l a c i e n c i a —observación d e u n t e s t i g o n e u t r o , q u e n o i n -
fluye sobre l oobservado—. E s t a trastorno del ordenamiento d e
l a c i e n c i a s e p r o d u j o d e n t r o d e u n a técnica, p o r l o demás r i g u -
r o s a , d e n o intervención: l a técnica psicoanalítica. L a l i b i d o g e -
n i t a l e s también l a q u e actúa e n l o s p r o c e s o s d e l a i n t e l i g e n c i a
h u m a n a yoica, cuyo i n m e n s o d o m i n i o s em a n t i e n e , s i n e m b a r -
go, e ne l r e g i s t r o n a r c i s i s t a , e sdecir, p e r s o n a l .
L a libido genital observable e neste registro conduce a l i n -
v e s t i g a d o r a l a comprensión d e l o i m p e r s o n a l . E n e l l a , l a s i m -
bología, d e s c a r g a d a d e l p e s o d e l o i m a g i n a r i o , p a r e c e d e s e m p e -
ñar aún s u p a p e l c r e a d o r ( a p r e c i a b l e sólo e n s u s c o n s e c u e n c i a s
fálicas), p r u e b a i n c o n t e s t a b l e d e q u e l a l i b i d o e s c a p a a l c o n t r o l
l i m i t a t i v o i m p u e s t o p o r l a observación d e l a s e x i s t e n c i a s p e r s o -
n a l e s . Más allá d e l o s c o n t a c t o s c o r p o r a l e s , l a l i b i d o e s c r e a d o r a
p o r l o s f r u t o s simbólicos d e s u s m a n i f e s t a c i o n e s , q u e e m a n a n
d e l a i n t e l i g e n c i a h u m a n a . Más c e r c a d e l o s c o n t a c t o s p e r c e p t i -
b l e s , e s c r e a d o r a p o r l a observación d i r e c t a y p o r l a c o n c i e n c i a
d e l a s p e r s o n a s q u e s o n s u s m e d i a d o r a s a través d e l a s i n m a -
n e n c i a s simbólicas e s t r u c t u r a n t e s o d e s e s t r u c t u r a n t e s .
Después d e s u concepción, q u e h i z o p a r t i c i p a r p o r p r i m e r a
v e z a l s u j e t o e n g e r m e n e n s e n t i d o simbólico d e l a p a r e j a l i b i d i -
n a l d e s u s p a d r e s , e l niño — e n e s t e c a s o , e l f e t o f e m e n i n o — v a
creciendo y s ef o r m a s i n c o n o c i m i e n t o d e n a d i e y,s i n e m b a r g o ,
está m u y m a r c a d o y a p o r l a i n f l u e n c i a , t r a n q u i l i z a d o r a o a n -
siógena, d e l o s a f e c t o s l i b i d i n a l e s d e l a m a d r e . S u s a f e c t o s p u e -
d e n r e f e r i r s e , p o r u n a p a r t e , a l a gestación y a l f u t u r o h u m a n o
q u e e n e l l a s e p r e p a r a y, p o r o t r a , a l p r o g e n i t o r , q u e p u e d e s e r o
no e lque ocupa, e nl a v i d a emocional d el a m a d r e , e ll u g a r d e
objeto elegido d e s u deseo. E n el caso e nque el p r o g e n i t o r n o e s
este objeto del deseo, las emociones correspondientes a l f a l i s m o
simbólico d e l a m a d r e s e d i c o t o m i z a n . 5 0
Los psicoanalistas d e adultos h a n hecho n o t a r m u c h a s veces
que esta etapa fetal del a v i d a essiempre actuante, pues se per-
84
ciben sus huellas vitalizadoras o desvitalizadoras e nlas prue-
bas que sev i v e n u l t e r i o r m e n t e e n los contactos cuerpo a cuerpo
d e l o s h u m a n o s . L o s p s i c o a n a l i s t a s d e niños v e n c o n s t a n t e m e n -
t e a pequeños psicóticos c u y a " e n f e r m e d a d m e n t a l p a r e c e d e b i d a
a u n a desventaja, vital o sexual, causada por u n t r a u m a emo-
c i o n a l y simbólico m u y g r a v e d u r a n t e s u v i d a i n t r a u t e r i n a .
S e p u e d e d e c i r q u e l o s v e r d a d e r o s t r a u m a s psicógenos s o n
l o s q u e a f e c t a n a l a m a d r e a raíz d e l o b j e t o d e s u d e s e o : s e a u n
deseo oculto, sea el rechazo d e s up e r s o n a a consecuencia d e s u
gestación. S i n e m b a r g o , n o s e t r a t a s i e m p r e d e t r a u m a s q u e
51
p r o v i e n e n d e l p r o g e n i t o r d e l niño; p u e d e n r e s u l t a r también d e
c u a l q u i e r o t r o o b j e t o d e l d e s e o s e x u a l d e l a m a d r e : p a s i o n a l , edí-
pico, r e m a n e n t e o t r a n s f e r i d o . H a y q u e s u b r a y a r , n o o b s t a n t e ,
que los t r a u m a s que p r o v i e n e n del p r o g e n i t o r o d e los represen-
t a n t e s d e l a s d o s líneas a s c e n d e n t e s , e n q u e s e d e s a p r u e b a l a
f e r t i l i d a d d e l a m a d r e , s o n p a r t i c u l a r m e n t e n o c i v o s p a r a e l niño
e n gestación. E l r e c h a z o más g r a v e e s i n d i s c u t i b l e m e n t e e l d e l
p r o g e n i t o r q u e m o q u i e r e r e c o n o c e r , simbólica y l e g a l m e n t e , a l
niño; e s u n r e c h a z o simbólico d e s u humanización s o c i a l .
U n niño n o r e c o n o c i d o p o r s u p a d r e s e t r a n s f o r m a e n símbo-
l o d e i n c e s t o c l a n d e s t i n o d e s u m a d r e ; u n niño n o r e c o n o c i d o
b
p o r s u m a d r e , e n símbolo d e i n c e s t o c l a n d e s t i n o d e s u p a d r e . E n
c u a n t o a l niño a b a n d o n a d o p o r p u r o r e c h a z o d e s u v a l o r e m o -
c i o n a l , c o n s i d e r a d o i n s u f i c i e n t e p a r a r e t e n e r e l interés a f e c t i v o
d e l a m a d r e , p u e d e s e n t i r s e símbolo d e e x c r e m e n t o p a r a s u s
dos p r o g e n i t o r e s . 5 2
P o r o t r a p a r t e , h a y niños q u e están l e g i t i m a d o s d e s d e e l p u n -
to d ev i s t a del estado civil, pero que n os o n deseados consciente-
m e n t e y q u e n o s o n a c e p t a d o s c o n a m o r . E s p o s i b l e d e t e c t a r clí-
c
nicamente este tipo d e a m o r p o r l o sf a n t a s m a s d e l o s padres
d u r a n t e e l período d e gestación: u n a m o r a n t i c i p a d o p o r s u f u t u -
ra persona, p a r a l a cual los padres proyectan, cualquiera que sea
a. [Modificación d u r a n t e l a s c o n v e r s a c i o n e s e n t r e F. D . y J . - M . P . - L . : ] pro-
blemas de adaptación a los seres humanos parecen deberse [etc.].
b. [Añadido d u r a n t e l a s c o n v e r s a c i o n e s e n t r e F. D . y J . - M . P . - L . : ] (sintién-
dose abandonada, hace u n a regresión sobre u n a imagen anterior que ella había
amado: s u propio padre).
c. [Añadido d u r a n t e l a s c o n v e r s a c i o n e s e n t r e F. D . y J . - M . P . - L . : ] i n t e r h u -
mano.
85
e l s e x o d e l niño, u n éxito orgánico y s o c i a l e n e l f u t u r o , c o m o p r o -
d e r a s a l i e n a c i o n e s físicas acompañadas p o r h e r i d a s n a r c i s i s -
59

longación d e l d o b l e l i n a j e , m a t e r n o y p a t e r n o , d e l q u e e l pequeño
tas profundas.
h a s u r g i d o . C u a n d o f a l t a e s t e a m o r , l a v i t a l i d a d d e l retoño, s o -
T o d o o c u r r e c o m o s i l o s i n t e r c a m b i o s c o r p o r a l e s orgánicos
p o r t a d a s i n alegría, h a c e d e éste u n símbolo d e i n t r u s o t o l e r a d o
del feto, corolarios d emanifestaciones v i t a l e s emocionales lla-
c o m o u n a a n i m a l i d a d parásita. L a s c a t e x i s u l t e r i o r e s , d e s t i n a -
madas instintivas, m o d e l a r a n las tendencias del ello. Todo su- 6 0

d a s a d o m e s t i c a r l o , podrán e n m a s c a r a r e n s e g u i d a e s e r a s g o , q u e
c e d e c o m o s i l a gestación f u e r a u n a encarnación a f e c t i v a y a l a
s o l a m e n t e s e volverá a e n c o n t r a r m e d i a n t e e l análisis. 53

v e z orgánica, c o m o s i e l f e t o s e c o n s t r u y e r a según u n r e g i s t r o
E l p r o c e s o d e identificación, c o m o dialéctica e s t r u c t u r a n t e ,
órgano-emotivo, q u e v a d e l b i e n e s t a r d e l a t u m e s c e n c i a " a l s u -
n o s e efectúa según l o s c r i t e r i o s d e v a l o r d e l i n d i v i d u o h u m a n o .
frimiento arcaico, a l malestar. E s t e m a l e s t a r prefigura e l es-
6 1

L a clínica psicoanalítica r e f e r e n t e a l a s n e u r o s i s precocísimas"

d e niños d e a p a r i e n c i a orgánica s a n a e n e l m o m e n t o d e l n a c i -
m i e n t o n o s enseña q u e s e t r a t a c a s i s i e m p r e d e p e r t u r b a c i o n e s
d e s u estructuración d e l a i m a g e n c o r p o r a l , * simbólica d e l y o ,
t i l o d e l a s a n g u s t i a s d e violación o d e castración, según l a p r e g -
n a n c i a de las d o spercepciones e x t r e m a s .
E n los casos que d e j a n r a s t r o s v u l n e r a d o r e s , que se h a n h e -
5 4

c h o p r e s e n t e s orgánicamente, n o s e t r a t a d e p e r t u r b a c i o n e s
e n l a época d e l n a r c i s i s m o p r i m a r i o e n c u r s o d e organización
b

triviales; p a r a e lp a d r e y l a m a d r e , estas p e r t u r b a c i o n e s s e d e -
f e t a l y, p o r e n d e , y u x t a n a t a l . S e t r a t a , e n e s t e c a s o , d e u n a l i b i d o
5 5

b e n a u n c o n f l i c t o ético c o n r e s o n a n c i a s d e c u l p a b i l i d a d . E s t a
6 2

p r e o b j e t a l y, s i n e m b a r g o , d e u n a l i b i d o y ae ne l s e n t i d o f r e u d i a -
c u l p a b i l i d a d c o n c i e r n e a l h e c h o d e s u f e r t i l i d a d simbólica, p r e -
n o , s e x u a l , d e l término. E n e f e c t o , e s u n a función simbélica d e
56

sente e ns uconciencia gracias a la existencia del feto. P a r e c e n

f e r t i l i d a d d e l a s r e l a c i o n e s i n t e r e m o c i o n a l e s y orgánicas, f u n -
r e u n i r s e aquí m u c h a s c i r c u n s t a n c i a s : l o s d e s e o s d e l o s p a d r e s
ción aún e x c l u s i v a m e n t e autóctona, p e r o q u e p r e p a r a y a l a s f u e n -
f u e r o n d e u n n i v e l d e organización l i b i d i n a l edípico o preedípi-
tes subjetivas del a libido objetal, oral, anal, genital. Sus rastros
c o ( c u l p a b i l i d a d endógena n a r c i s i s t a ) , l a s c i r c u n s t a n c i a s d e s u
d e fijación r e m a n e n t e s s e p u e d e n d e t e c t a r e n t o d o s l o s análisis
r e a l i d a d s o n t a l e s q u e l a l e g i t i m i d a d d e s u f e r t i l i d a d está p u e s -
suficientemente profundos.
ta e nentredicho por s u incapacidad de a s u m i r l a responsabili-
C o m o c o n s e c u e n c i a d e t r a u m a s l i b i d i n a l e s d e e s t a época e n
dad material y m o r a l d edicha fertilidad (culpabilidad yoica,
l a c u a l e l o r g a n i s m o d e l niño e s simbiótico c o n e l d e l a m a d r e , l a s
pragmático-social) o s u s l i n a j e s a s c e n d e n t e s o d e s c e n d e n t e s s e
s i t u a c i o n e s críticas n a r c i s i s t a s q u e s o b r e v i e n e n e n e l c u r s o d e l a
o p o n e n d e m a n e r a simbólica a s u f e r t i l i d a d , f a n t a s e a d a c o m o
evolución e n l o s e s t a d i o s u l t e r i o r e s ( c o n represión c o n s e c u t i v a
a l g o o p u e s t o éticamente a e l l o s ( c u l p a b i l i d a d s u p e r y p i c a gené-
a l a pérdida d e l o b j e t o e l e g i d o o a l a t a q u e orgánico d e l a z o n a d e
tica). 6 3 y 6 3 b i s

primacía erógena) p u e d e n , p r e c i s a m e n t e , p r o d u c i r p s i c o s i s e m o -
c i o n a l e s , a l i e n a c i o n e s m e n t a l e s o p s i c o s i s d e órganos, v e r d a -
0 5 7 58

Todo nos lleva a comprender la catexis narcisistadel a sexua-

l i d a d d e l niño, e n e s t e c a s o , d e l a niña i m p u l s a d a a c o n v e r t i r s e
* L a imagen del cuerpo es el concepto principal que recorre el conjunto de e n fálico-pasiva c o m o u n a h e r e n c i a d e l a s u p e r a b u n d a n c i a
64

la obra de F . Dolto. Véase más particularmente F . Dolto, L ' i m a g e i n c o n s c i e n t e energética y e m o c i o n a l ( e l a m o r e n t a n t o e m e r g e n c i a b r o t a d a d e

d u c o r p s , op. c i t .
u n a donación recíproca) d e l e n c u e n t r o simbólico d e d o s p e r s o -
a. [Añadido d u r a n t e las c o n v e r s a c i o n e s e n t r e F. D . y J . - M . P.-L.:] (que son en
realidad prepsicosis). nas que, olvidadas d e sus catexis narcisistas, i n t e r c a m b i a n u n a
6 6

b. [Modificación d u r a n t e l a s c o n v e r s a c i o n e s e n t r e F. D . y E . S . : ] sustituir l i b i d o e n l a conjugación g e n i t a l , e n e l m o m e n t o d e l a concepción

b

«primario» por «arcaico».

c. [En 1 9 6 0 , la f r a s e seguía así:], alienaciones e n l a imagen del cuerpo o psi-
a. [Supresión e n 1 9 8 2 ] favorable a l desarrollo, a l m a l e s t a r de l a detumes-
cosis de órganos, alienaciones en l a s imágenes parciales del cuerpo, verdaderas
cencia o de l a sobretumescencia.
alienaciones físicas en sentido simbólico i n t r a n a r c i s i s t a .
b. [Supresión e n 1 9 8 2 ] del coito inicial.

86
87
 perfecta resonancia con los afectos d e sus dos progenitores e n el
d e l niño. L a s u p e r a b u n d a n c i a o l a f a l t a d e donación e m o c i o n a l 6 6

n a c i m i e n t o , c o n l a reacción e m o c i o n a l d e éstos a n t e l a p r i m e r a
p o r p a r t e d eu n o d e los m i e m b r o s d e l ap a r e j a o d elos d o s p r o -
d i f e r e n c i a d e l bebé: s u s e x o m a s c u l i n o o f e m e n i n o . S e p u e d e
7 0

c r e a simbólicamente u n s e r c a p a z o n o d e c o n d u c i r s u d e s t i n o , "
decir-que l a lactante, a l ser reconocida como buena, h e r m o s a y
cuyo g e r m e n se encuentra e nsu prepersona arcaica: se produ- 6 7

agradable, t r i u n f a y ad e u n riesgo s i e n c u e n t r a u n a m a d r e col-

c e , así, e l a d v e n i m i e n t o fálico d e l f e t o a l n a c i m i e n t o orgánico y
m a d a por s um a t e r n i d a d , a m a d a por s uconsorte, feliz d e en-
libidinalmente entero y rico, o m u t i l a d o y empobrecido, en lo que
c o n t r a r e n s u h i j a l o s r a s g o s d e s u unión c o n éste.*
se r e f i e r e a lc a p i t a l i n s t i n t u a P n e c e s a r i o p a r a s o p o r t a r e l p r o -
m e d i o d e p r u e b a s críticas q u e s o b r e v i e n e n a l a e s p e c i e h u m a n a . L a pequeña q u e a c a b a d e n a c e r c o r r e también e l r i e s g o d e l
juego d e las rivalidades arcaicas, r e m a n e n t e s o sexuales regre-
sivas, d e los adultos y d e s uambiente. S e t r a t a sobre todo, e n
7 1

E L NACIMIENTO este caso, d e s u p r o p i a m a d r e , que, debido a sensaciones corpo-

r a l e s d e satisfacción y d e frustración, debilitará o n o más q u e
cualquier o t r a persona s u poder l i b i d i n a l d edesarrollo, por e l
H a y que decir d ee n t r a d a que las angustias d em u e r t e del
p o d e r d e s u s p u l s i o n e s erógenas, l i g a d a s a v a r i a c i o n e s d e s u s
s e r h u m a n o están a s o c i a d a s c o n l o s r i e s g o s q u e c o r r e c a d a u n o ,
s e n s a c i o n e s cenestésicas y s e n s o r i o - m o t r i c e s . Así, e n l a e d a d
7 2

por p r i m e r a vez, e ne lm o m e n t o del nacimiento — e s e cambio 6 8

d e l a organización d e l e s t a d i o o r a l , l a s m a d r e s d e v o r a d o r a s n e -
de l a v i d a d e simbiosis i n t e r n a con el cuerpo d e l a m a d r e a l a v i -
c e s i t a n más a s u h i j o q u e éste a e l l a s . T i e n e n más n e c e s i d a d d e l a
d a aérea, d e relación y d e d e p e n d e n c i a e x t e r n a e n l a d i a d a m a -
m a s a fálica d e s u niño e n s u s b r a z o s , c o n e l p r e t e x t o d e p r o d i -
dre-hijo.*
garle cuidados, que d es upareja a d u l t a , e ncuyos brazos expe-
E s t e cambio, c o ne l conjunto d esus sensaciones d e sobre-
r i m e n t a n goces m e n o s intensos. E s t a s m u j e r e s n o e x p e r i m e n -
7 3

tensión y l u e g o d e liberación, p r e f i g u r a t o d a s l a s a n g u s t i a s q u e
tan orgasmo en el comercio sexual, m i e n t r a s que el contacto del
nacerán c o n l o s p r o c e s o s críticos d e d e s a r r o l l o . P e r o s i e l n a c i -
c u e r p o d e s u niño l a c t a n t e s e l o p r o c u r a a v e c e s : s o n m a d r e s
m i e n t o e s e l t r i u n f o c i e r t o d e u n r i e s g o orgánico más o m e n o s
consciente o inconscientemente pederastas. 3 7 4

p r e g n a n t e , también e s e l a d v e n i m i e n t o d e l r i e s g o e m o c i o n a l ;
s u p o n g a m o s , p o r e j e m p l o , q u e e l niño, a l s a l i r d e u n m e d i o acuá-
t i c o amniótico, e n c u e n t r a u n m u n d o q u e l e r e c h a z a u «olvida»
PRIMERA INFANCIA ORAL-ANAL
darle el calor d e u n a c u n a p r e p a r a d a , l a seguridad d e dos cabezas
i n c l i n a d a s s o b r e él, u n i d a s e n e l g o z o d e m i r a r l o y d e t o m a r c o -
A d m i t a m o s p o r a h o r a q u e u n a niña n a c i d a e n b u e n e s t a d o
n o c i m i e n t o d e s u p r i m e r a aparición e n e l m u n d o . E l c o r t e será
físico d e u n a m a d r e también e n b u e n e s t a d o físico y , a l m e n o s ,
entonces brutal, traumatizante. 6 9

edípica p r e c o z , e s d e c i r , p o s i t i v a e n l a s r e l a c i o n e s d e t r a n s f e -
Todo nos lleva a creer que el lactante sano desde e l p u n t o de
v i s t a l i b i d i n a l y orgánico s i e n t e s u m o d o d e e s t a r e n e l m u n d o e n
* L o s estudios comparados de animales inducidos a filiaciones aberrantes,
por s u acogida a l nacer por u n ser humano o u n a c r i a t u r a m a t e r n a l i z a n t e per-
* L a noción de diada, forjada por Andró Berge, se refiere al lazo precoz m a -
teneciente a otra especie, nos a y u d a n a comprender — s i n ser todo i g u a l — el
dre-hijo. S e encuentra mención de ella a lo largo del trabajo clínico y teórico de
papel dinámico inconsciente de l a s p r i m e r a s percepciones sensoriales exóge-
F. Dolto, véase F . Dolto, «Personnologie et image du corps», e n A u j e u d u désir,
nas, que se agregan a impresiones endógenas decisivas porque son nuevas y
op. c i t . , págs. 60-94.
vitales. Véase J . Bowlby, e n I n t e r n a t i o n a l J o u r n a l o f P s y c h o a n a l y s i s , 1952.
a. [Añadido d u r a n t e l a s c o n v e r s a c i o n e s e n t r e F. D . y J . - M . P . - L . : ] intrafe-
(Nota d e la a u t o r a . )
cundo, es decir, estructurándose él mismo con lo que recibe.
a. [Modificación d u r a n t e l a s c o n v e r s a c i o n e s e n t r e F. D . y E . S . : ] s u s t i t u i r
b. [Modificación d u r a n t e l a s c o n v e r s a c i o n e s e n t r e F. D . y J . - M . P . - L . : ] susti-
«pederastas» por «pedófilas».
tuir «instintual» por «pulsional».

89
88
r e n c i a o b j e t a l " e s u n a niña s a n a y c a p a z d e u n a relación l i b i d i -
nicas, e n cambio, chocan con s u bienestar y despiertan, s i n d u -
n a l e s t r u c t u r a n t e c o n l a m a d r e . L a relación niña-madre m a r -
da, recuerdos d e sensaciones excesiva y v i o l e n t a m e n t e ruidosas
cará a l a p r i p i e r a d e u n a m a n e r a i n d e l e b l e e n s u s m o d a l i d a d e s
en la soledad del posparto. Se busca entonces u n lugar de segu-
8 0

emocionales y sexuales ulteriores.

E n este estadio, todas sus satisfacciones sed e r i v a n d elas sa-
tisfacciones auditivas, olfativas, visuales y luego orales que se
vinculan con la presencia d e l a madre. L a m a d r e ese l p r i m e r
7 5
r i d a d j u n t o a l a madre-provisión y p r o v e e d o r a d e b i e n , s u s e n o ,
s u s b r a z o s a n i d a n t e s q u e e l niño s a n o a s o c i a s i e m p r e c o n e l r e -
encuentro d el a paz.

L a s z o n a s d e i n t e r c a m b i o d e nutrición s o n r e g i o n e s d e t i p o a d i -
o b j e t o s e n t i d o c o m o fálico y v i g o r i z a n t e d e a m o r y d e v o l u p t u o -
t i v o y e x p u l s i v o . L a b o c a c e r r a d a p o r u n a acción o r b i c u l a r , a t r a c t i -
s i d a d , n o sólo o r a l , s i n o también r e f e r i d a a l c u e r p o e n t e r o y a t o -
v a , c h u p a d o r a , c o n l a l e n g u a c a p a z d e prensión y d e protrusión
d o s s u s r i t m o s biológicos. D i c h o e s t o , s i s e p e r c i b e a l a m a d r e c o -
e x p u l s i v a d e l pezón, e s a d i t i v a . L a v u l v a " y e l a n o s o n z o n a s d e i n -
m o d e s v i g o r i z a n t e , s u p r e s e n c i a p r o v o c a e n t o n c e s e n e l bebé
tercambios nutritivos expulsivos. E s t a s zonas d ei n t e r c a m b i o d e
8 1

c o m p o r t a m i e n t o s y r e a c c i o n e s peristálticas i n v e r t i d a s o p e r t u r -
nutrición d a n e l e s t i l o d e l m o d o simbólico d e relación e m o c i o n a l :
badas: anorexia, trastornos digestivos y vegetativos, toxicosis. 7 6

d e l a incorporación d e r i v a l a introyección, d e l a descorporación

L a s v o l u p t u o s i d a d e s o r a l e s , d e succión, m o r d i s q u e o , r u i d o s
d e r i v a e l r e c h a z o —donación p r i m a r i a , a l t e r n a t i v a m e n t e a d i t i v a
e m i t i d o s , v a n acompañadas d e s e n s a c i o n e s eróticas d e p r e n -
y sustractiva, propia d el a m a d r e e n c o m p l e m e n t a r i e d a d con los
b

sión; éstas s o n d e t i p o p a s i v o o a c t i v o , o r a l e s o g e n e r a l i z a d a s ,
f u n c i o n a m i e n t o s d e l niño—. E n l a f a s e d i g e s t i v a p a s i v a ( o r a l y
82

y n o s e e x c l u y e n d e e n t r e e l l a s l a s s e n s a c i o n e s útero-vulvares y
a n a l ) , l a l i b i d o r e l a c i o n a l madre-niño l i g a , e n l a m a s a fálica p a s i -
m a m a r i a s . L a relación madre-niño e s u n a vinculación d e d e -
7 7

v a d e l c u e r p o d e l a niña — d o t a d a d e p o d e r e s U t i c o s y d e absorción
p e n d e n c i a recíproca, más i n d i s p e n s a b l e v i t a l m e n t e p a r a e l n i -
m u c o s o s e n s u t u b o d i g e s t i v o , eróticamente m u l t i o r b i c u l a d o — ,
ño q u e p a r a l a m a d r e . P o r e l l o , t o d o s u f r i m i e n t o p r o d u c i d o e n
asociaciones r e p r e s e n t a t i v a s con e lobjeto l i b i d i n a l elegido e n
e s t a época s e s i e n t e c o m o a l g o q u e s e p a r a d e l a m a d r e o c o m o
e s t a época d i g e s t i v a . L a m a d r e n o d r i z a e s s e n t i d a f o r m a l m e n t e
u n a amenaza deestallido dela diada. 7 8 y 7 8 b i s

c o m o m u l t i p a l p a d a , * p r o t r u s i v a y m a n a n t e d e líquido c a l i e n t e ,
E s necesario insistir siempre e n el hecho d eque si bien el pa- bueno d e absorber, i m a g e n f o r m a l , v i s u a l y olfativa. E s t a m a - 0 8 3

pel d el a m a d r e es a b s o l u t a m e n t e d o m i n a n t e , y lo es d u r a n t e lar- d r e c o n m a m a s e s l a representación s o n o r a y táctil d e s u d e s e o .

g o t i e m p o , e s e p a p e l e n e l d e s a r r o l l o d e l a niña sólo l o p u e d e d e - L a niña, c o m o e l varón, t i e n e c o m o p r i m e r o b j e t o s u m a d r e .
sempeñar c a b a l m e n t e u n a m a d r e c u y a p e r s o n a física y simbólica
esté v a l o r i z a d a p o r e l p a d r e . E n c a s o c o n t r a r i o , l a niña quedará
a t r a p a d a e n u n a situación d u a l , d e c u e r p o y d e corazón, q u e l e PRIMERAS ATRACCIONES HETEROSEXUALES
impedirá i d e n t i f i c a r s e c o n l a m a d r e i n t r o y e c t a n t o s u s e x o d e s -
pués d e h a b e r i n t r o y e c t a d o s u c u e r p o a n t e s d e l a f a s e fálica. 79

Sin embargo, y y a muy-precozmente, desde las primeras m a -

E n e l e s t a d i o o r a l y a n a l p a s i v o , t o d a l a s u p e r f i c i e cutánea
d e l c u e r p o e s erógena y s e n s i b l e a c u a l q u i e r variación d e s e n -
sación s u a v e , a c a r i c i a d o r a . L a s c a r i c i a s , acompañadas d e p e r -
cepciones sensoriales a r m o n i o s a s e nlas salidas del cuerpo que
s o n receptores a d i s t a n c i a (los ojos, las orejas, l a n a r i z ) , h a c e n
p r e s e n t e a l a niña u n b i e n e s t a r a s o c i a d o c o n l a satisfacción e u f o -
r i z a n t e d e s u s n e c e s i d a d e s . L a s s e n s a c i o n e s b r u s c a s e inarmó-
a. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] a dos personas existentes.
madas, u n a vez recibidos los cuidados corporales y con l a m a m a -
* E l cuerpo de l a madre lo percibe el lactante y se representa en los primeros
dibujos del niño como u n a m a s a dotada de pseudópodos, de palpos (por tanto, el
término está tomado de l a zoología). Véase «Personnologie et image du corps»,
e n A u j e u d u désir, o p . c i t , y F . Dolto, S o l i t u d e , París, G a l l i m a r d , 1994, pág. 20.
a. [Añadido d u r a n t e l a s c o n v e r s a c i o n e s e n t r e F. D . y J . - M . P . - L . : ] (como l a
boca) es u n lugar de recepción, por l a abertura v a g i n a l , y de expulsión, por el
meato urinario,
b. [En 1 9 6 0 , e n l u g a r d e primario:] inicial.
c. [Añadido d u r a n t e l a s c o n v e r s a c i o n e s entre F. D . y E . S . : ] , táctil y gustativa.

90
91
d a ( l a m a d r e líquida) e n vías d e digestión, l a niña a p a r t a s u
r o s t r o d e l am a d r e a lacercarse e lp a d r e u otro h o m b r e y o r i e n -
t a s u atención h a c i a éste. Según p a r e c e , l e i m p r e s i o n a u n a t r a c -
t i v o d e o r d e n o l f a t i v o o a u d i t i v o , p u e s éste p r e c e d e a l a c c e s o a
8 4
l a visión y p u e d e n o t a r s e i n c l u s o e n l a s niñas c i e g a s o s o r d a s .
L a atracción q u e s i e n t e l a niña p o r l o s h o m b r e s e n l a situación
en que y an o tiene por e lm o m e n t o necesidad d e cuidados od e
a l i m e n t o p u e d e h a c e r n o s p e n s a r q u e l a «feminidad» s e e n c u e n -
t r a d i f u n d i d a p o r t o d o e l c u e r p o d e l a niña y q u e r e a c c i o n a a l a
masculinidad complementaria que sedesprende del cuerpo d e
los h o m b r e s .
Más t a r d e , c u a n d o p u e d a t e n d e r l o s b r a z o s , h a c i a l o s 4 o 5
m e s e s , a s i s t i r e m o s a l m i s m o espectáculo: s i e l p a d r e , v i s t o c o -
m o a t r i b u t o d e l am a d r e , s e p r e s e n t a e nu n m o m e n t o e n q u e l a
niña n e c e s i t a a l i m e n t o o c u i d a d o — o b i e n d e regresión, s i está
d e p r i m i d a — , l a niña n o l e p r e s t a atención, p u e s e n e s e m o m e n -
to l am a d r e ese lobjeto electivo d es udeseo. Pero u n a vez pro-
d i g a d o s l o s c u i d a d o s , c u a n d o están b i e n s a t i s f e c h o s e l h a m b r e
y l a n e c e s i d a d d e expulsión, s i a p a r e c e u n h o m b r e e n e l c a m p o
d e atención d e l a niña, ésta s e a p a r t a d e l a m a d r e p a r a t e n d e r -
le los brazos, a u n q u e n o l o conozca. S i u n a m u j e r que n o sea l a
m a d r e l e h a c e l a m i s m a invitación, l a niña l a m i r a d i s p l i c e n t e -
m e n t e y l ev u e l v e l acara p a r a t e n d e r los brazos a s um a d r e , a
la que ella conoce.
L a m i s m a e x p e r i e n c i a d e desatención f r e n t e a r e p r e s e n t a n -
tes del propio sexo y d eacogida p o s i t i v a d e los r e p r e s e n t a n t e s
d e l o t r o s e o b s e r v a e n l o s v a r o n e s . P a r a éstos, l a m a d r e n o sólo
es e l o b j e t o d e l a l i b i d o p a s i v a y a c t i v a , o r a l y a n a l , c o m o p a r a l a
niña, s i n o q u e además — y s o b r e t o d o a f a l t a d e o t r a s m u j e r e s e n
s u a m b i e n t e — e s o b j e t o d e atracción s e x u a l d i f u s a . E n l a s r a r a s
o b s e r v a c i o n e s e n q u e l a niña, e n e l e s t a d i o d e d e p e n d e n c i a c o r -
p o r a l d e l a m a d r e e n l o r e f e r e n t e a l o s c u i d a d o s y l a provisión
de a l i m e n t o , n o acoge c o ne n t u s i a s m o l o sacercamientos a m i s -
tosos d eu n r e p r e s e n t a n t e del sexo m a s c u l i n o d es u a m b i e n t e ,
e l l o s e d e b e a q u e l a m a d r e está a f e c t i v a m e n t e c e r r a d a a e s e
h o m b r e . C u a n d o l am a d r e tiene s e n t i m i e n t o s positivos, l a hija
s e sentirá i n d e f e c t i b l e m e n t e atraída p o r e s e h o m b r e . E n c a m -
bio, a u n q u e l am a d r e s e apositiva respecto d e u n d e t e r m i n a d o
h o m b r e , e l h i j o s e sentirá a s u v e z , p o r l o m e n o s , r e t i c e n t e ; s i n
92
e m b a r g o , l o será m e n o s r e s p e c t o d e s u p a d r e , a l q u e s i e n t e c o -
m o a t r i b u t o d e l a m a d r e . A l m i s m o t i e m p o , será s i e m p r e p o s i t i -
vo, e n t u s i a s t a respecto d e u n a m u j e r , a m e n o s que s um a d r e n o
esté e n flagrante h o s t i l i d a d c o n ésta.
E s t a p o s i t i v i d a d s e x u a l p r o v o c a e n e l niño e r e c c i o n e s v i s i b l e s
s e g u i d a s d e u n b u e n c h o r r o d e o r i n a ; e n e l niño, l a emisión d e o r i -
n a e n erección d u r a J i a s t a l o s 1 4 o l o s 1 8 m e s e s . E s p r o b a b l e q u e
l a niña, e n c o n t a c t o c o n h o m b r e s o e n p r e s e n c i a d e e l l o s , p e r c i b a
s u turgencia orbicular v a g i n a l y s uerectibilidad clitoridiana. E l
p l a c e r l e h a c e también r e t o r c e r s e a x i a l m e n t e e n u n m o v i m i e n t o
d e rooting (búsqueda) a n t e s d e p r o v o c a r e x c i t a c i o n e s r e p t a n t e s
atractivas d e todo s u cuerpo, c o n l acabeza h a c i a delante, f u e r a
d e l o s b r a z o s d e s u m a d r e , e n deflexión, c o m o c o n ocasión d e l n a -
c i m i e n t o ; e s t e m o v i m i e n t o e s u n p r o c e s o c o n o c i d o d e liberación
d e u n a t r a b a y s e a s o c i a , s i n d u d a , c o n l a búsqueda d e l a c a b e z a
d e l recién n a c i d o p u e s t o e n e l s e n o , q u e d e s c r i b e S p i t z . *
E s t a f o r m a d e c o m p o r t a m i e n t o c o r p o r a l , q u e acompaña a
l a s p u l s i o n e s d e atracción d e l a niña h a c i a l o s h o m b r e s , t i e n e ,
p o r c i e r t o , r e l a c i o n e s a s o c i a t i v a s c o n l a s a c t i t u d e s d e deflexión
frecuentes e n las e m o c i o n e s d egoce s e x u a l y, sobre todo, e n e l
opistótonos** d e l a s c r i s i s histéricas. T o d a s l a s p u l s i o n e s g e n i -
t a l e s s o n d e t i p o fálico y e n l a m e d i d a e n q u e c a t e c t i z a n e l c u e r p o
d e l a niña s e t r a d u c e n p o r mímicas d e l a t u r g e n c i a y l a rotación
c o n ocasión d e l s i m p l e p a s o h a c i a f u e r a d e l útero centrífugo; e s t o
e n prolongación d e l a época e n q u e e l c u e r p o , m a s a t o t a l m e n t e
fálica e n s u f o r m a e m e r g e n t e d e l útero, f u n c i o n a b a también fá-
l i c a m e n t e e n relación c o n u n p a s o p a s i v o , t r a t a n d o d e d e s e m -
barazarse d e l acavidad que l o aprisionaba. 8 6
Basándose e n e s t a s a t r a c c i o n e s h e t e r o s e x u a l e s p r e c o c e s , a l -
g u n o s a u t o r e s a f i r m a r o n l a aparición m u y p r e c o z d e l E d i p o . N o
s o y d e e s a opinión, p u e s y o , p o r m i p a r t e , r e s e r v o l a noción d e
situación edípica p a r a e l m o m e n t o c o n f l i c t i v o crítico d e d e s e o
* Véase Rene A , Spitz, D e l a n a i s s a n c e a la p a r o l e , la premiére année d e la
v i e , París, P . U . F . , 1958, págs. 144-148 [trad. cast.: E l p r i m e r año d e la v i d a d e l
niño, Madrid, Aguilar, 1961]. D e l mismo autor, L e n o n e t le o u i , París, P . U . F . ,
1994 [trad. cast.: N o y sí, B a r c e l o n a , Paidós, 2001]. Véanse también págs. 98,
382 y sigs.
** E s t a d o de contracción con e l cuerpo arqueado h a c i a atrás. ( N o t a d e l a
autora.)
93
conscientemente sexual, verbalizado incluso como t a l :e l deseo
d e l a niña d e s e r e l o b j e t o s e x u a l d e l p a d r e , d e r e c i b i r d e él u n
h i j o y d e s u p l a n t a r a l am a d r e a costa d es udesgracia o d e s u
muerte proyectada.
E l Edipo, por ser l o que es— l a encrucijada e s t r u c t u r a n t e
d e c i s i v a d e l a p e r s o n a s o c i a l — , l o v i v e l a niña q u e , aún n o m a -
d u r a fisiológicamente, p e r o sabiéndose f u t u r a m u j e r , q u i e r e g o -
zar y ad e los poderes d eu n a m u j e r socialmente reconocida co-
m o t a l , p o s e e d o r a d e u n niño v i v o , donación d e s u p a d r e , c u y o
f r u t o simbólico d e s e a l l e v a r c o m o p r e n d a v i s i b l e d e s u f e m i n i -
d a d , r e c o n o c i d a y f e c u n d a d a p o r él.
L a s p u l s i o n e s p r e c o c e s h a c i a e l p a d r e , q u e n o están e n c o n -
8
f l i c t o c o n l a atracción e m o c i o n a l p o r l a m a d r e , s o n sólo l o s p r i -
m e r o s j a l o n e s d eu n o d elos c o m p o n e n t e s r e p r e s e n t a t i v o s del
c o m p l e j o d e E d i p o d e l a niña, e n c u r s o d e organización.
S i v o l v e m o s a e n c o n t r a r j u n t a s e n e l a d u l t o e n análisis e m o -
c i o n e s h e t e r o s e x u a l e s c o n f l i c t i v a s y e m o c i o n e s d e l período edí-
pico esa causa d e l a resonancia d e todas las frustraciones a las
q u e l o s i n d i v i d u o s a n a l i z a d o s s e v e n s o m e t i d o s , ponía situación
analítica; i g u a l m e n t e , p o r q u e l a regresión a u n e s t a d i o a r c a i c o
e s u n a regresión a u n a relación d u a l a p a r e n t e , c o m o l o e s l a s i -
tuación d e t r a n s f e r e n c i a . L a m a d r e , q u e e s a p a r e n t e m e n t e u n a
sola p e r s o n a , e s , d e h e c h o , e l e m e n t o i n d i s o l u b l e d e l a p a r e j a q u e
f o r m a con e lm u n d o social, del c u a l e l p a d r e es u n a m u e s t r a es-
pecífica. E s t a regresión a l a situación d u a l e s l o q u e p e r m i t e l a
r e v i v i s c e n c i a d e e m o c i o n e s d e l período o r a l , q u e h a b l a n a f a v o r
d e l E d i p o p r e c o z . P e r o d e d u c i r d e e l l o l a aparición p r e c o z d e l
8 6
E d i p o sería c o m e t e r u n e r r o r d e apreciación s i m i l a r a l d e u n a r -
queólogo q u e a l e n c o n t r a r u n o b j e t o d e f e c h a r e c i e n t e e n u n t e -
rreno antiguo l oconsiderara como antiguo.
V o l v a m o s a l d e s a r r o l l o d e l a niña. L a niña e s s e d e d e l a s p u l -
s i o n e s l i b i d i n a l e s p r e o b j e t a l e s , e n vías d e organización, y s o b r e
todo d elas pulsiones narcisistas p r i m a r i a s que parecen centrar-
s e eróticamente s o b r e l a s z o n a s d e protrusión y d e a b e r t u r a s
m u c o s a s , manifestándose e n l a t u r g e n c i a fálica d e l o s p e z o n e s y
d e l clítoris, y e n l a t u r g e n c i a o r b i c u l a r d e l a b o c a y d e l a v u l v a .
a. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] genitales.
94
L a e s t e n i a m u s c u l a r a c t i v a p e r m i t e p r e n s i o n e s . Éstas s e e n -
c u e n t r a n a s o c i a d a s m o d a l m e n t e c o n l a articulación m a x i l a r ,
u n a p a r t e móvil s o b r e u n a p a r t e fija; l a m a n o d e l niño pequeño
cierra los cuatro dedos, pero n os esirve del oponente. Esto se
8 7
r e p r o d u c e e n l a relación m o t r i z d e l niño c o n s u m a d r e , l a m a s a
fija r e s p e c t o d e s u p r o p i a m a s a móvil, q u e v a y v i e n e . A p a r t i r
d e l j u e g o d e l l a m a d a p o r g r i t o s , a s o c i a d o s c o n l a manifestación
d e s u s n e c e s i d a d e s , e l niño d e s c u b r e l a mediación a c t i v a d e s u
d e s e o p o r mímicas — o r i g e n d e l l e n g u a j e , e n q u e u n o d e l o s p o -
l o s d e l a d i a d a e s a c t i v o y e l o t r o p a s i v o , s i e n d o l o s d o s fálicos—,*
m e t e r en la boca, t o m a r , defecar y a r r o j a r con las manos, eleva-
d a s a l p a p e l d e s a l i d a d e relación d e s u s t a n c i a s .
E l j u e g o «Cucú, ¡aquí está!», q u e i m p l i c a l a desaparición y
reaparición c o n t r o l a d a s , señala e l a c c e s o a l d o m i n i o alegórico
d e l a relación o b j e t a l , " q u e e m a n a d e l a f a s e o r a l y a n a l . E l g e s - 8 8
t o m u y c o n o c i d o d e l o s bebés, c u y a m a n o i m i t a l a acción d e t o -
m a r y soltar, elevado al rango d elenguaje socializado del hola y
e l adiós, c o n s t i t u y e o t r o e j e m p l o .
L a percepción d e a u s e n c i a d e l a p e r s o n a m a t e r n a l p r o v o c a
u n a tensión q u e s e p u e d e c a l m a r m e d i a n t e s e n s a c i o n e s e n l a s
z o n a s erógenas, a s o c i a d a s i m a g i n a r i a m e n t e c o n s u p r e s e n c i a :
m e c i m i e n t o , s o n o r i d a d e s v o c a l e s , succión d e l c h u p e t e o d e u n
objeto p r o t r u s i v o , d e l a m a n o o del dedo. 8 9
P o r o t r a p a r t e , l o s j u e g o s d e t o c a r l a s z o n a s erógenas s e x u a l e s
s o n m u y p r e c o c e s e n e l l a c t a n t e , más a f i r m a d o s e n e l varón, q u e
e n c u e n t r a u n p e n e p a r a a f e r r a r , q u e e n l a niña, a l a q u e llevará
c i e r t o t i e m p o e n c o n t r a r l a m a n e r a d e «cogerse» l a v u l v a . 9 0
T o d a separación d e m a s i a d o l a r g a d e l a m a d r e s e s i e n t e c o m o
u n r e c h a z o c a s t r a d o r y o b l i g a a l niño a c o n s u m i r s e o a r e c h a -
z a r s e a sí m i s m o o r a l m e n t e p a r a r e u n i f i c a r s e i m a g i n a r i a m e n t e
( c o m o c o n s u m a d r e ) : g r i t o s e x p u l s i v o s , succión d e l p u l g a r , l a n -
z a m i e n t o d e o b j e t o s , fragmentación d e c o s a s . 9 1
* E n F . Dolto, lo fálico es, por tanto, u n concepto que a r t i c u l a , unificándo-
los, varios tipos de oposición: activo/pasivo, emisor/receptivo, centrífugo/centrí-
peto... Véase más adelante l a parte t i t u l a d a «La libido es fálica», págs. 235 y
sigs.
a. [Modificación d u r a n t e las c o n v e r s a c i o n e s e n t r e F. D . y J . - M . P . - L . : ] susti-
tuir «objetal» por «preobjetal» ( l a relación objetal llega después de l a adquisi-
ción de l a m a r c h a , que separa a l hijo de s u madre).
95
 Desde esta edad, los i n t e r c a m b i o s mediatizados por objetos
t o m a d o s , m a n o s e a d o s , d e s g a r r a d o s y l u e g o e n c a j a d o s según e l
e s t i l o e n g u l l i d o r - i n c o r p o r a d o r p e r m i t e n a l niño u n a t r a n s f e -
r e n c i a , e nel v e r d a d e r o s e n t i d o d e l a p a l a b r a , " d e s u cuerpo s o -
b r e e l m u n d o . E n t o d o s l o s niños, l a s a c t i v i d a d e s lúdicas v a n
acompañadas d e s o n i d o s e x p u l s i v o s esténicos d e l a l a r i n g e , e s -
candidos por m o v i m i e n t o s bucales silabeantes; estos sonidos
sólo serán m o d u l a d o s e n l o s niños q u e o y e n — l o q u e t e s t i m o n i a
l a estética i n t r a r r e l a c i o n a l d e l o s s o n i d o s e m i t i d o s a c t i v a m e n -
t e y r e c i b i d o s p a s i v a m e n t e — , a imitación d e l o s s o n i d o s q u e s u
m a d r e e m i t e y m o d u l a a l d i r i g i r s e a él. 92
L a f a s e a n a l , p o r e l interés q u e d e s p i e r t a p o r l a z o n a d e e x -
pulsión d e l o s e x c r e m e n t o s , l l e v a a l niño a v a l o r i z a r s u s m o v i -
m i e n t o s peristálticos, s u s e m i s i o n e s s u s t r a c t i v a s f e c a l e s y u r i -
n a r i a s , según l o s a f e c t o s m a t e r n a l e s y l a s g r a t i f i c a c i o n e s q u e
d e r i v a n d e e l l o s o n o p a r a s u c l i m a e m o c i o n a l . L a satisfacción
endógena d e s u s t e n s i o n e s e s v a l o r i z a d a o n o , l i b i d i n a l m e n t e ,
por al aquiescencia de su madre. 9 3
L a fase a n a l esl a del p r e d o m i n i o d elas sensaciones emisivo-
sustractivas, v o l u p t u o s a m e n t e liberadoras, sobre todo por l a
experimentación lúdica d e l a expulsión. L a f a s e a c t i v a — q u e e s
sádicamente o r a l ( d e n t a l ) y a n a l — , c o n l a m o t r i c i d a d a c u a t r o
p a t a s , después d e l a f a s e d e propulsión d e l a s i l l a , q u e s i g u e a
su vez a la dereptar, deja huellas en numerosos comportamien-
t o s d e j u e g o s erógenos a d u l t o s a s o c i a d o s c o n e l c o i t o . 9 4
C u a n d o e l niño o b t i e n e p l a c e r d e h a c e r o n o h a c e r , está e n
condiciones d ea p r e n d e r d e s um a d r e o d e s u e d u c a d o r a ( s u s t i -
tuía d e l a m a d r e ) s e c u e n c i a s d e g e s t o s pragmáticos q u e m e d i a -
t i z a n s u c o m i e n z o d e organización y d e ideación. L o q u e e s más,
e l interés m a n i f e s t a d o p o r l a m a d r e a n t e e l a c c e s o d e l niño a
e s t a s r e a l i z a c i o n e s m u l t i p l i c a p a r a él l a alegría d e l o g r a r l a s .
E n e s t a f a s e , h a y e n e l niño e l s e n t i m i e n t o d e l a armonía d e d o s
s u j e t o s c o n r e s p e c t o a u n t e r c e r término i n d e p e n d i e n t e d e e l l o s ,
u n interés común q u e l o s u n e e m o c i o n a l m e n t e . S e t r a t a d e u n
c o m i e n z o d e u n a situación e n t r e t r e s , d e l a q u e él e s u n o d e l o s
a. [Añadido d u r a n t e l a s c o n v e r s a c i o n e s e n t r e F. D . y J . - M . P . - L . : } (tomar de
un lugar p a r a poner e n otro).
96
p o l o s : p o l o a c t i v o l i b i d i n a l , e n identificación fálica c o n u n s e -
g u n d o , l a m a d r e , y u n i d o s los d o scon respecto a u n t e r c e r o ( l a
c o s a ) , q u e e s p a s i v o c u a n d o e l niño e s a c t i v o . 9 5
E l d e s a r r o l l o m u s c u l a r d e l niño e n e s t a época y l a e s t e n i a d e
s u c o l u m n a v e r t e b r a l l e p e r m i t e n l a posición s e n t a d a , q u e s e 9 6
s i e n t e c o m o fálica y autónoma c o n r e s p e c t o a l a región d e l a p e l -
v i s , más p a s i v a q u e e l t r o n c o y l a c a b e z a . L a dialéctica d e d o t a -
ción d e f a l i s m o a l a i m a g e n c o r p o r a l d e l s u j e t o p r o s i g u e y t r a e
v i s i b l e m e n t e , e n e l m o m e n t o d e s u obtención, u n a exaltación
e m o c i o n a l e x p a n s i v a , sinónimo d e identificación v a l o r i z a d o r a .
U n día, s u l o g r o d e l a posición s o b r e l o s p i e s v a a señalar d e f i -
n i t i v a m e n t e p a r a él e l d o m i n o d e l a p a s i v i d a d d e relación c o n e l
otro, l am a d r e o e l suelo, que e r a n h a s t a entonces s u d e s t i n o
cuando nadie l ollevaba alzado.
D e l m i s m o m o d o q u e t o d o m o v i m i e n t o peristáltico d e s u t u -
bo digestivo t r a n s p o r t a d eu n polo a o t r o u n c o n t e n i d o n u t r i t i v o ,
e l niño q u e c o m i e n z a a a n d a r sólo p u e d e h a c e r l o t r a n s p o r t a n d o
u n o b j e t o m a t e r i a l , e l e v a d o a l p a p e l d e f e t i c h e " d e s u poderío. 97
Así, t r a e o l l e v a , e n t o d o c a s o «desplaza», c o s a s q u e v a l o r i z a l i -
b i d i n a l m e n t e , d e l m i s m o m o d o q u e a él l o t r a s l a d a b a e l a d u l t o ;
descubre e lsentido d esus m o v i m i e n t o s y desplazamientos se-
gún l a s r e a c c i o n e s d e s u e n t o r n o .
E l niño o b e d i e n t e s e i d e n t i f i c a c o n l o s c o m p o r t a m i e n t o s e s p e -
r a d o s p o r e l a d u l t o q u e , p o r e l l e n g u a j e , e s dueño d e él, así c o m o
de t o d o lo q u e le r o d e a . T o d o d e s p l a z a m i e n t o d e s u c u e r p o n o m o -
tivado por u n acto concertado consigo m i s m o n o tiene p a r a el n i -
ño s e n t i d o h u m a n i z a n t e . E n l a m i s m a época e n q u e a l c a n z a l a l i -
bertad d e sus desplazamientos respecto d el a m a d r e , restablece
s u p a p e l d e d i a d a fisurada y e n c o n s t a n t e c a m b i o c o n c u a l q u i e r
o b j e t o q u e él s e a t r i b u y e a fin d e s e n t i r s e e x i s t i r . D e s c u b r e así
9 8
la posibilidad que tiene dedesplazarse e n el espacio plano y e n el
espacio desnivelado (trepar, descender). C o n este d o m i n i o llega
i g u a l m e n t e a l a p o s i b i l i d a d i n t e r n a d e c o n t r o l e s f i n t e r i a n o , así
c o m o a l a adquisición y e l u s o d e l a l e n g u a d e relación; e s t e úl- 99
t i m o p a r e c e a l c o m i e n z o mágico, p o r q u e c i e r t o s g r u p o s d e s o n i -
d o s s e a s o c i a n c o n e l d o m i n i o d e l a aparición d e l o s o b j e t o s o c o n
su o b e d i e n c i a , s i s e t r a t a d e a n i m a l e s o d e h u m a n o s .
a. [Añadido d u r a n t e las c o n v e r s a c i o n e s e n t r e F. D . y J . - M . P . - L . : ] , símbolo.
97
 P a r a q u e u n acto s e a efectivamente concertado d e l todo
consigo m i s m o , n o debe s e rconcertado c o nl am a d r e . M e d i a n -
t e u n «no» d i c h o a l y o c o n t a m i n a d o p o r e l y o d e l a m a d r e , e l
niño s e c r e a u n «sí»." C u a n d o s a b e q u e p u e d e n e g a r s e a o b e -
100
decer e ndependencia absoluta, como u n objeto pasivo a u n ob-
j e t o a c t i v o , s e s i e n t e m á s l i b r e o b e d e c i e n d o , p o r articulación
concertada, a losm o v i m i e n t o s d es um a d r e y luego a los mor
vimientos de otros. Este m o d o de obediencia corresponde a u n a
dialéctica pragmática. E l niño a c c e d e a u n c o m p o r t a m i e n t o d e
identificación c o n e l a d u l t o p o r l o s s i n s a b o r e s q u e e x p e r i m e n -
ta a l conducirse, antes dehaber adquirido l a s transiciones
d e adaptación pragmática, t a l c o m o él v e q u e s e c o n d u c e n l o s
adultos. 1 0 1
T o d o l o q u e experimentó s i n c o n t r a t i e m p o s l o h a c e i g u a l a r -
s e a l a d u l t o y s i t u a r s e e n relación c o n éste; l o q u e él a s o c i a c o n
u n r e c u e r d o d e f r a c a s o d o l o r o s o l o p o n e e n posición d e s u m i -
sión d e p e n d i e n t e d e l a d u l t o : s u j e t o ( s u b d i t o ) , e n e l s e n t i d o e n
q u e e l s i e r v o l o e s f r e n t e a l señor, t r o z o poseído o r e c h a z a d o d e l
ambiente-rey, trozo asociado conlo pasivo oral o c o nlo pasivo
a n a l . C o m o e l a m b i e n t e d e l niño e s p a r a él a t r i b u t o d e l a p o -
tencia p a r e n t a l , t o d a p r u e b a q u el e v i e n e d e lcontacto c o n e l
m u n d o e s p a r a él a l g o q u e r i d o p o r l a m a d r e y l o s e p a r a d e e l l a
- c a s t r a d a m e n t e , d e m a n e r a a n a l . L an e c e s i d a d q u et i e n e d e s u
m a d r e p a r a n o s e n t i r s e o b j e t o d e eliminación f e c a l e s t a n
grande e n caso d edolor corporal q u el aausencia d e l a m a d r e ,
c o n c o m i t a n t e c o nl a p r u e b a del s e n t i m i e n t o d e rechazo, l e hace b
esperar e lr e t o r n o d e u n a m a d r e o r a l q u elo catectice d e nuevo
c o n s u b o c a f s u s c a r i c i a s p a r a d a r l e l a sensación r e n o v a d o r a d e
s e r o r a l m e n t e «bueno p a r a ella». D e e s t e m o d o , volverá a s e n t i r
que p a r t i c i p a d e s u p o d e r f u n c i o n a l q u er e i n a s o b r e los e l e m e n -
tos: m a d r e , sucesivamente hechicera, h a d a y reina.
T o d o e l l e n g u a j e d e l a t e r n u r a y d e l o d i o h u m a n o s está c o n s -
t r u i d o a p a r t i r d e e s t o s m o d o s d e relación n a c i d o s e n l o s m e s e s
a. [Modificación d u r a n t e las c o n v e r s a c i o n e s e n t r e F. D . y J . - M . P . - L . : } susti-
tuir u n «sí» por «capaz de ser "sí" a sí mismo, "sí" a s u s necesidades y a sus de-
seos».
b. [Añadido d u r a n t e l a s c o n v e r s a c i o n e s e n t r e F . D . y J . - M . P . - L . : ] mágico con
los objetos que le h a n provocado el sinsabor,.
98
d e l a v i d a i n f a n t i l q u e v a n d e l a m a r c h a a l a percepción" d e l a
diferencia sexual. b
E n l a época d e l a l i b i d o d i g e s t i v a , o r a l y a n a l , e l niño d e s c u -
b r e l a dialéctica i n t e r r e l a c i o n a l d e l v a l o r d e o b j e t o o r a l b e l l o y
bueno, d e l objeto a n a l , bien hecho pero n o bello n i bueno p a r a
comer o p a r a que otros l ocodicien. D a r d e m a n e r a a d i t i v a , con-
t e n e r d e m o d o c o n s e r v a d o r , s i e l o b j e t o está a s o c i a d o c o n l a m a - _
d r e c o n o c i d a , e s a m a r l a ; y s i e s a m a d o , s e s i e n t e a m a d o , a m a él
m i s m o a lque l o a m a .
E n caso de u n a prueba desvitalizadora d e detumescencia, d e
h a m b r e o d esed, o d ea u s e n c i a p r o l o n g a d a de s u m a d r e - p r o v i -
sión, l a pérdida e s p a r a s u p s i q u i s m o l a i m a g e n d e s u s u f r i -
m i e n t o s u p e r p o n i b l e a «no-madre ahí», e l a b a n d o n o m u t i l a d o r
a s o c i a d o c o n «cuando-ella-se-aparta-de-él» y l a m a d r e d e y o r a -
d o r a a s o c i a d a c o n «cuando-algo-consumido-ha-desaparecido».
C u a l e s q u i e r a q u e s e a n l a s p r u e b a s somáticas p a d e c i d a s a e s t a
e , d a d c o n s t i t u y e n p a r a e l niño l a p r u e b a mágica d e u n a p o t e n -
c i a d e v o r a d o r a d e s u m a d r e . L a i m a g e n d e l a p o t e n c i a mágica
s a c i a n t e d a t a también d e e s t a época, acompañada d e f a n t a s -
m a s d e violación — c u a n d o e l f a n t a s m a s e d e s p l a z a d e l o r i f i c i o
o r a l , q u e l o h a e x p e r i m e n t a d o , a l o r i f i c i o v a g i n a l , q u e está ahí,
e n s u c u e r p o , p e r o s i n r e q u e r i r aún n a d a s u s t a n c i a l .
D e e s t a dialéctica o r a l y a n a l , p a s i v a y a c t i v a , nacerán, a s o -
c i a d o s c o n l a s p r u e b a s somatopsíquicas, l o s f a n t a s m a s d e l a m a -
d r e fálica d e v o r a d o r a o r a l , c a s t r a d o r a d e n t a l o r e c h a z a d o r a p o r
disgusto, expulsiva (descontenta) o saciante violadora; fantas-
1 0 2
mas q u e s o ntodos, pero d e m a n e r a s d i s t i n t a s , detractores d e
n a r c i s i s m o . L o s f a n t a s m a s d e p a d r e fálico o b e d e c e n a l a s m i s -
m a s características, s i m i l a r e s a l a s q u e l a niña a t r i b u y e a l a m a -
d r e , c o n e l a g r e g a d o d e l a función r e p t a n t e , q u e l e v i e n e d e s u s e -
ducción g e n i t a l ; l a pequeña s i e n t e a l a m a d r e c o m o a t r a c t i v a
olfatoriamente desde l aedad oral cuando le satisface las nece-
s i d a d e s . S i l a niña a s i s t e p r e c o z m e n t e a c o i t o s e n t r e a d u l t o s , q u e
e l l a i n t e r p r e t a según s u p r o p i a e x p e r i e n c i a v i v i d a c o n l a m a d r e ,
p u e d e otorgársele a l p a d r e u n a función s a c i a n t e v i o l a d o r a .
a. [Modificación d u r a n t e l a s c o n v e r s a c i o n e s e n t r e F . D . y J . - M . P . - L . : ] susti-
tuir «percepción» por «descubrimiento».
b. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] genital.
99
 L a ética d e l a l i b i d o d e l d e s e o d e l o b j e t o v a l o r i z a d o r q u e s e
s i e n t e c e n t r a l i z a d o e n e l corazón* ( l u g a r d e a f e c t o y d e t e r n u -
r a ) * * y l a ética d e l a l i b i d o d e l d e s e o c e n t r a l i z a d o e n l a s z o n a s
erógenas (tentación erótica) s e c o n s t i t u y e n e n e s t a época d e l a
discriminación d e l o b j e t o v a l o r i z a d o s u t i l m e n t e —según f u n c i o -
n a m i e n t o s i n t e r r e l a c i o n a l e s d e y o , d e c u e r p o íntegro o n o , r e i n -
t e g r a b l e o n o , e n s uv a l o r p r i m i t i v o p o r e lt a c t o , l am i r a d a , e l
decir.
SEGUNDA INFANCIA"
C o n e l d e s a r r o l l o m u s c u l a r y neurológico, e l niño s e y e r g u e ,
se a g u a n t a d e p i e y a n d a , e s decir, d e s p l a z a s u m a s a , q u e p u e d e
identificar con s un o m b r e , s o n o r i d a d que significa s u persona
e n s u relación c o n l o s demás, p a r a l o s demás, p o r l o s demás; p o r
m e d i o d e l a observación c a d a v e z más e j e r c i t a d a , s o b r e t o d o e n
lo r e f e r e n t e a los f u n c i o n a m i e n t o s d e s u cuerpo y del cuerpo d e los
o t r o s , p e r c i b e l a d i f e r e n c i a d e l a característica d e l p e n e , q u e a l
p r i n c i p i o él vinculó a l f u n c i o n a m i e n t o u r i n a r i o . * * *
L o t i e n e s i e s varón, n o l o t i e n e s i e s u n a niña. E s t e d e s c u -
b r i m i e n t o p r o d u c e u n a decepción n a r c i s i s t a indiscutible en la
1 0 3
niña, así c o m o l a e n v i d i a d e p o s e e r u n p e n e centrífugo c o m o l o s
v a r o n e s ; e s t o v a acompañado d e búsquedas, d e h u r g a m i e n t o s d e
investigación, s o l a o a y u d a d a p o r v a r o n e s , a c t i v i d a d m o t i v a d a
p o r s u i n q u i e t u d e n relación c o n e s t a f a l t a a p a r e n t e , f a l t a q u e
* Sobre el alcance metafórico del corazón como sublimación del cuerpo a
cuerpo, véase F. Dolto, L a difficulté d e v i v r e , op. c i t . , pág. 171 y sigs. [trad. cast.:
L a d i f i c u l t a d d e v i v i r , 2 tomos, B a r c e l o n a , G e d i s a , 1982].
** Véase A u j e u d u désir, o p . c i t , págs. 329-346, donde F . Dolto desarrolla
la distinción, debida inicialmente a E . Pichón, entre afecto (apego s i n deseo se-
xual por el ser amado) y amor (atracción por u n s e r deseado sexualmente).
*** Se t r a t a aquí de l a castración p r i m a r i a (saberse de u n solo sexo), noción
específica de F . Dolto y presente y a en s u tesis. Véase igualmente L e cas D o m i n i -
q u e , o p . c i t . , págs. 232-236, y L ' i m a g e inconsciente d u c o r p s , o p . c i t , págs. 164-185.
a. [Supresión d e l subtítulo e n 1 9 8 2 : ] Valorización n a r c i s i s t a de todas las es-
tenias eréctiles y protrusivas, oral, a n a l y fálica. Estadio fálico, envidia del pene
centrífugo, angustia de castración p r i m a r i a , desengaño narcisista. Valorización
fálica excesiva del cuerpo y de los fetiches sobrecompensatorios del desengaño
narcisista.
100
l o s reúne e n l a búsqueda d e e s e t r o z o p e n e a n o , quizás o c u l t o ,
quizá d e s p r e n d i d o . L a niña t i r a d e s u s l a b i o s y d e s u «bptón», e l
clítoris; m e d i a n t e l a excitación d e éste, d e s c u b r e s u v o l u p t u o s a
erectibilidad que, d u r a n t e u n tiempo, le hace creer que se t r a t a
d e u n p e n e centrífugo e n d e v e n i r .
E n e s t a época, l a m a d r e está t o t a l m e n t e i n t r o y e c t a d a , c o m o
m a d r e fálica, e n l a m a s a p r i n c i p a l n e u t r a d e l bebé, s u p u e s t o
s i e m p r e t u r g e n t e y rítmico: m a d r e p e r f u s o r a o r a l , m e d i a n t e s u s
palabras tranquilizadoras, reparadoras, sugestivas de aventu-
ras (las h i s t o r i a s que cuenta del m u n d o cuyos secretos revela),
e s p e c i e d e leche cultural 104
asociada a l aque daba a s u boca
antes del destete, con s u pecho gemelo, sucesivamente lleno y
vacío ( c o n p e z o n e s ) , m i e n t r a s q u e e l niño, p o r s u p a r t e , d e vacío
se v u e l v e l l e n o .
L a niña s e h a c e d e sí m i s m a u n a i m a g e n d e f o r m a fálica p l e -
n a y t u r g e n t e , según l a sensación q u e e x p e r i m e n t a p o r e l c o n t a c -
to comunicativo vigorizador que l a m a d r e esp a r a ella. L a m a d r e
emocional sesiente nidante y envolvente, protectora. E l padre se
s i e n t e f o r m a l m e n t e c o m o l a m a d r e , p e r o más a l t o y más f u e r t e ; a
v e c e s , e n e l ámbito e m o c i o n a l , " s e s i e n t e a l p a d r e c o m o más u t i -
b
l i t a r i o , más fálico y pragmático q u e l a m a d r e f r e n t e a l o s o b j e t o s .
S u v o z g r u e s a , s u s r e l a c i o n e s c o r p o r a l e s más b r u s c a s , l a p i e l d e
s u s m e j i l l a s más r u g o s a a l a s c a r i c i a s y b e s o s desempeñan u n p a -
pel evidente e n las representaciones d e fuerza.
E l niño e n b u e n e s t a d o d e s e a , e m u l a n d o l a s f o r m a s p a r e n -
tales a cuya i m a g e n seconstruye, llegar a ser grande, fuerte,
ágil, c o m o e l p r o g e n i t o r d e s u s e x o : «grande y fuerte» c o m o papá,
«grande y bella» c o m o mamá, c o m o l o s m a y o r e s , c o m o u n a s e -
ñora — p a l a b r a s mágicas, c o n s t i t u t i v a s d e o r g u l l o , e q u i v a l e n t e s
a «bien hecho», e n e l e s t a d i o fálico a n a l y u r e t r a l , así c o m o «be-
llo» y «bueno» s o n , e n e l e s t a d i o o r a l , c o n s t i t u t i v o s d e p l e n i t u d
agradable de ver.
E l niño, a l a r t i c u l a r s e d e m a n e r a móvil e n e l g r u p o f a m i l i a r ,
d e s c u b r e e n l a s características d e s u c u e r p o l o s m i e m b r o s q u e
n o parecía r e p r e s e n t a r s e h a s t a e n t o n c e s ; u n niño d e m e n o s d e
30 meses a quien le ponen guantes y a no siente sus dedos y cree
a. [Palabra añadida e n 1 9 8 2 . ]
b. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] palpo.
101
e n r e a l i d a d que n o los t i e n e s i no se los p a l p a con l a o t r a m a n o
o s i s u m a d r e n o s elos h a c e s e n t i r con s u p r o p i o t a c t o . Cuan-
1 0 5
do se e s c o n d e e n s u c a m a , p a r e c e e v i d e n t e q u e n o es consciente
d e l a s f o r m a s d e s u c u e r p o , p u e s sólo l l e g a a e s t a r l o d e m a n e r a
endógena, s e n s o r i o - m o t r i z . E l c o n t i n e n t e l o asumía, l o l l e v a b a ;
a h o r a sabe que tiene m i e m b r o s articulados y los e n u m e r a : los
m i e m b r o s e s q u e l e t a l - m u l c u l a r e s a r t i c u l a d o s y eréctiles, y e s e
tercer m i e m b r o , pelviano, con eclipses de erectibilidad, despro-
v i s t o p a r a e l niño d e t o d a o t r a atribución q u e l a expulsión u r i -
n a r i a . Y e s t a función e s l a q u e d a s u p r i m e r n o m b r e a l p e n e , a
m e n o s q u e , p o r identificación a n i m a l d e l niño, e s t a p r o l o n g a -
ción l l e v e e l n o m b r e d e «colita» o , p o r identificación a n i m a l d e l
p e n e s o l o , l l e v e e l n o m b r e d e «pajarito»; e n e s t e último c a s o , e l
niño s e v e a sí m i s m o c o m o u n a p e r s o n a pequeña q u e p o s e e e s -
te animal.
E l desengaño n a r c i s i s t a d e b i d o a e s t e d e s c u b r i m i e n t o r e s u l -
t a s i e m p r e e v i d e n t e ; l a niña r e a c c i o n a a n t e l a situación r e c l a -
m a n d o a su madre, a su padre o a sus sustitutos u n pene como
el que poseen los varones. E l c o m p o r t a m i e n t o m a t e r n a l o pa-
t e r n a l , o e l d e s u s s u s t i t u t o s más v a l o r i z a d o s q u e éstos, e n e s t e
e s t a d i o , p u e d e c a m b i a r p o r c o m p l e t o e l s e n t i d o n a r c i s i s t a de es-
t a p e n o s a s o r p r e s a s i s e l a t r a n s f o r m a e n p u r a ocasión p a r a u n
esclarecimiento de l a s e x u a l i d a d , y n o e n u n rechazo e m o c i o n a l
por p a r t e del a d u l t o a l que s eapela como experto. 1 0 6
L a niña, e f e c t i v a m e n t e , d e s e a u n p e n e centrífugo e n e s e l u -
g a r erógeno e l e c t i v o , p o r q u e s i e n t e , d e s d e q u e e x i s t e y e x p e r i -
m e n t a sensaciones, que tiene u n a sensibilidad localizada en el
l u g a r del sexo. 1 0 7
Y h e aquí q u e c u a l q u i e r varón señaliza e s a
sensibilidad cuya existencia ella siente y que en ella no tiene
señalización e x t e r i o r . N u m e r o s a s o b s e r v a c i o n e s a t e s t i g u a n q u e
a poco que l a hija, que sabe que l l e v a el n o m b r e del padre u n i -
do a s u p r i m e r n o m b r e , a d q u i e r a l a certeza d eque s u p a d r e l a
deseó niña y , c o m o t a l , i m a g e n d e s u m a d r e , s i n p e n e , aceptará
m u y rápidamente s u característica s e x u a l : s u f o r m a v u l v a r d e
«botón c o n u n agujero», c o m o u n a gratificación p a t e r n a l y u n a
promoción m a t e r n a l . "
a. [Añadido durante las conversaciones entre F . D . y J . - M . P.-L.:] Él la h a hecho
como mamá, a l a que él ama. H a deseado que se haga como mamá, a la que él ama.
102
H a y q u e d e c i r , s i n e m b a r g o , q u e s o n más b i e n l o s niños l o s
q u e a v e c e s s e t r a u m a t i z a n más q u e l a s niñas p o r q u e éstas n o
tienen pene; 1 0 8
y , p o r c o n s i g u i e n t e , r e a c c i o n a n a m e n u d o según
l a descripción d e F r e u d , d e s p r e c i a n d o a l s e x o f e m e n i n o p o r t e -
m o r a u n a identificación p e l i g r o s a . 1 0 9
E l encuentro con tales n i -
ños, e n l a e s c u e l a o e n l o s m o m e n t o s d e j u e g o , p u e d e a u m e n t a r
l a decepción d e l a s niñas. O c u r r e también q u e e l niño, e l e v a d o
a l p a p e l d e a y u d a n t e - e x p l o r a d o r , i n t e n t a u n a exploración m a -
n u a l e n b u s c a d e l órgano e n t e r r a d o ; e s o s j u e g o s h a c e n d e s c u -
b r i r a l o s d o s partícipes l a s e m o c i o n e s c o n t a g i o s a s d e l p l a c e r ,
e t a p a n e c e s a r i a p a r a l a adquisición p o s t e r i o r d e l a s s u b l i m a -
ciones. E n l a a c t u a l i d a d , e s f r e c u e n t e q u e e n las escuelas m i x -
t a s l o s v a r o n e s d e 3 a 6 años ( e n e l p a r v u l a r i o ) d e c l a r e n a l a s n i -
ñas q u e l a s q u i e r e n p r e c i s a m e n t e p o r q u e están h e c h a s así y l e s
o t o r g u e n i n c l u s o , a m o d o d e consolación, e l p r i v i l e g i o d e v e r có-
m o o r i n a n , a c a m b i o d e l o c u a l s e l a s llamará a m i g a s p r e f e r i d a s
o novias.
A v e c e s , l a s niñas d e c l i n a n e s t e t i p o d e o f e r t a s g e n e r o s a s y
evitan d u r a n t e u n t i e m p o los contactos, incluso emocionales,
c o n l o s niños d e m a s i a d o g r a t i f i c a d o s : l a s niñas i n t e r i o r i z a n s u
decepción, s u «no-pene» d e h o y , y e s p e r a n e n s e c r e t o q u e o c u r r a
u n m i l a g r o y q u e a l c r e c e r l l e g u e n a t e n e r u n p e n e centrífugo.
C o n e s t a e s p e r a n z a , e x p l o r a n y p a l p a n p r o l i j a m e n t e s u clítoris
y s u s l a b i o s v u l v a r e s . P u e d e n d e d i c a r s e también a l a m a s t u r b a -
ción c l i t o r i d i a n a , p u e s l a masturbación n o sólo e s cuestión d e
m a n i p u l a c i o n e s físicas, s i n o también d e a c t i t u d e s a u t o a m o r o -
sas, y d e s a r r o l l a r i n c l u s o u n a especie d ecomplejo de v i r i l i d a d ,
descrito por F r e u d como u n a n e g a t i v a a acceder a l a r e a l i d a d d e
s u s e x o v a g i n a l . S e t r a t a c a s i s i e m p r e d e niñas a l a s q u e l o s p a -
d r e s h a c e n i n f a n t i l e s e n e x c e s o , obligándolas a s e g u i r s i e n d o
o b j e t o s p a s i v o s , a r r i n c o n a d o s e n l a guardería.
C o n t r a r i a m e n t e a lo que pensaba F r e u d , las observaciones
extremadamente numerosas que he podido realizar m e hacen
decir que, e n todos los casos e n que l a m a d r e n o s e h a n e g a d o a
d a r r e s p u e s t a s acordes con l a v e r d a d a las p r e g u n t a s d el a n i -
ña, s e s u p e r a rápidamente l a decepción d e l p e n e centrífugo. L a
e x i s t e n c i a , e x p e r i m e n t a d a p o r l a niña pequeña, d e s e n s a c i o n e s
vulvares voluptuosas y de u n agujero que al comienzo confunde
a veces con el m e a t o u r i n a r i o r e q u i e r e ser c o n f i r m a d a por boca
103
 d e l a m a d r e , p e r o s o b r e t o d o r e q u i e r e s e r oída s i n r e p r o c h e , c o -
m o o c u r r e también c o n l o q u e l a niña o y e d e c i r e n s u s i n t e r c a m -
b i o s d e e x p e r i e n c i a s s o c i a l e s c o n l o s demás, e s p e c i a l m e n t e c o n
niños d e s u e d a d , d e c l a r a c i o n e s q u e t r a t a d e c o n f i r m a r a p e l a n -
do a l saber e x p e r i m e n t a d o d el a m a d r e . E n todos los casos d e sa-
l u d a f e c t i v a , e l h o n o r d e t e n e r u n a v u l v a y , e n e l s e x o , «un a g u -
j e r o c o n u n botón» e s i n d i s c u t i b l e e n l o t o c a n t e a l a s niñas. L a
niña s e d i c e a sí m i s m a q u e está h e c h a c o m o l a s m u j e r e s , c o m o
está h e c h a s u m a d r e ; e n t o n c e s e l l a también llegará a s e r u n a
m a d r e y s u m a d r e será s u h i j a , m i e n t r a s q u e s u p a d r e será s u
m a r i d o . E n e s t e e s t a d i o n o e s t a m o s aún e n e l E d i p o : e l m a r i d o
es u n a t r i b u t o v a l o r i z a d o r q u e d o t a d e f a l i s m o p a r a l a m u j e r y
l a niña e s o t r o a t r i b u t o q u e señaliza l a p o t e n c i a y , p o r l o t a n t o ,
valorizador.
E l d e s c u b r i m i e n t o q u e l a niña h a c e d e s u s e x o p a r t i c u l a r v a -
l o r i z a t a n t o más a s u s o j o s s u f o r m a c o r p o r a l , t u r g e n t e y fálica,
y h a c e aún más i n t e r e s a n t e s l o s s e n o s e n v i d i a d o s d e l a s m u j e -
r e s , q u e l a niña a s o c i a c o n e l p e n e q u e p u d o o b s e r v a r e n l o s
h o m b r e s . U n a niña m e decía: «No h a y q u e t o c a r e l ( o l o s ) b o -
tón(es). N o s l o s c o r t a n , n o . . . s i s e t o c a n , n o v a n a s e r c o m o l o s d e
l o s n e n e s . . . n o v a m o s a t e n e r pechos». O c u r r e i n c l u s o q u e niñas
instruidas por varones piensan que su m a d r e tiene tres senos o
t r e s p e n e s ; h e p o d i d o v e r e s t o e n e l m o d e l a d o , e n u n a niña d e 4
años q u e decía: «Mi p a d r e sólo t i e n e u n o p a r a h a c e r pipí». Y 110
o t r a v e z , l a m i s m a niña: «¡Pero, también g a n a d i n e r o ! Mamá
t i e n e c o r p i n o s b o n i t o s , p e r o n o h a y q u e tocarlos». O t r a p e q u e -
110
ña, e n u n a conversación oída e n u n p a r q u e , e n q u e h a b l a b a c o n
u n a compañera d e s u e d a d , a m b a s más o m e n o s d e 4 a 5 años,
decía: «Y además, s i l a m a m á m u e r e c u a n d o h a y u n bebé, e s e l
papá e l q u e l e d a d e m a m a r . . . n o c o n u n biberón, s i n o d e v e r -
d a d , c o n s u c o s a q u e también d a l e c h e . . . Y o l o v i y también él
m e l o dijo».* Sólo s e t r a t a b a , e n e s t e c a s o , d e f a n t a s m a s , y n o d e
v e e d i s m o d e eyaculación; p e r o e l «él», s o b r e e l q u e l a o t r a n o
preguntó quién e r a , p u e s l o sabía b i e n y asentía, e s e «él» e r a e l
p a d r e s u s t i t u t o d e l a m a d r e fálica.
* L o s estudios antropológicos recogen esta creencia y representación del
hombre que d a de mamar. Véase R. Lionetti, L e lait d u pére, París, Imago, 1988.
104
A p a r t i r d eesta segunda etapa vulvo-clitoridiana, que so-
b r e v i e n e después d e l a adquisición d e l a l i m p i e z a e s f i n t e r i a n a
y d e l a p a l a b r a (de los 2 5 a los 3 0 m e s e s ) , e lp a p e l d e l o q u e s e
v a l o r i z a implícita o explícitamente e n l a s i n i c i a t i v a s v e r b a l e s ,
sensoriales, corporales y sensuales activas y pasivas, e l papel
d e l o q u e p e r m i t e n l a m a d r e fálica, símbolo d e t o d o p o d e r y d e
t o d o s a b e r , y e l p a d r e , símbolo d e t o d a a u t o r i d a d , e s a b s o l u t a -
m e n t e c a p i t a l p a r a e lp o r v e n i r d e l a s e x u a l i d a d y d el a perso-
n a l i d a d d el af u t u r a m u j e r . 1 1 1
S i a l a niña l a e d u c a u n a m u j e r
q u e n o e s frígida, q u e e s m a t e r n a l y q u e está s e x u a l m e n t e s a -
tisfecha p o r u n h o m b r e d ec o m p o r t a m i e n t o p a t e r n a l con l a n i -
ña ( a u n q u e e s t e h o m b r e n o s e a e l p a d r e genético), t o d o está e n
s u s i t i o p a r a l a constitución e n l a niña d e u n c o m p o r t a m i e n t o
e m o c i o n a l f e m e n i n o p o d e r o s o y d eu n c o m p o r t a m i e n t o s e x u a l
f u t u r o n o frígido.
E n l a niña d e 2 7 m e s e s o más, s u c u e r p o e n t e r o , s e n t i d o p o r
e l l a c o m o fálico, d o l a d o d e múltiples p a l p o s y o r i f i c i o s , e s eró-
g e n o a l a s c a r i c i a s s o b r e t o d a l a s u p e r f i c i e cutánea e x t e r n a ; e s
más a p t o aún p a r a l a v o l u p t u o s i d a d d e l a s c a r i c i a s e n e l l u g a r
d e l a s m u c o s a s , e n l o s límites q u e s e p a r a n e l c u e r p o e x t e r n o , v i -
s i b l e p a r a l o s demás, p a l p a b l e p o r e l l a m i s m a , y e l c u e r p o i n -
terno, desconocido por los otros y por ella m i s m a , l u g a r d e sen-
s a c i o n e s i m p o r t a n t e s , p e r o q u e m a n t i e n e n u n carácter c o n f u s o
y difuso.
L a c u r i o s i d a d y l o s d e s c u b r i m i e n t o s d e s e n s a c i o n e s autó-
n o m a s , q u e l a niña s e d a a sí m i s m a , n o s e d e b e n r e p r o c h a r n i
estimular con concupiscencia cuando son verbalizadas ante la
m a d r e o s u sustituía. 112
E l a p r e n d i z a j e d e s u c u e r p o n o s e hará n u n c a únicamente
p o r l a s c a r i c i a s exógenas; l a niña d e b e c o n t i n u a r s u e m p r e s a d e
a p r e n d i z a j e d e v i d a autónoma, a p r e n d i z a j e q u e c o n c a d a c o n -
q u i s t a l a v u e l v e , según l a ética d e s u e d a d , más h u m a n i z a d a ,
p o r q u e s e v u e l v e «más c o m o l a s mujeres». D e e s t a m a n e r a e s
c o m o l a s z o n a s erógenas —según l o c o n f i r m a n n u m e r o s a s o b -
servaciones— sev a n precisando e ns u cuerpo como tales, como
l u g a r d e p l a c e r , e n relación c o n l o s p e n s a m i e n t o s d e c o n t a c t o
c o n e l s e r e l e g i d o y a m a d o . E s t e ser-ahí será c a d a v e z más e l p a -
d r e , q u e p r o n t o s e diferenciará n e t a m e n t e d e l a m a d r e y d e l o s
o t r o s h o m b r e s a m e d i d a q u e l a adquisición d e s u autonomía
105
 c o r p o r a l p e r m i t a a l a niña p r o v e e r s o l a a s u m a n t e n i m i e n t o y
m a n e j o d e l a v e s t i m e n t a , a sus contactos sociales cotidianos: es-
cuela, negocios, vecinos, familia.
L a exploración d e l c u e r p o , q u e l l e v a a l a masturbación, n o
c o n c i e r n e únicamente a l a z o n a c l i t o r i d i a n a - v u l v a r ; e x i s t e u n a
masturbación n a s a l , o r a l , a n a l y u m b i l i c a l , s i e n d o e s t a última
- m e n o s conocida por los adultos, l acual despierta sensaciones
ventrales internas vinculadas conelmeato urinario y con l a
v u l v a . F i n a l m e n t e está l a masturbación más r a r a , l a d e l pezón,
que c a l m a grandes pruebas m u y dolorosas y sentidas como cas-
tradoras. 1 1 3
L A SITUACIÓN D E D O S : DIALÉCTICA S U B L I M A D A
DELADÍADA
N o h a y que o l v i d a r e n esta edad, e n e lpolo oral, e lpapel d e
l a l e n g u a — q u e p e r m i t e h a b l a r e n e l órgano h u e c o d e l a b o c a
c o n s u articulación d e n t a r i a — , t a n t o e n e l varón c o m o e n l a n i -
ña. S i n e m b a r g o , l a s niñas c o m i e n z a n a h a b l a r a n t e s y m e j o r
q u e l o s v a r o n e s . T i e n e n l a l e n g u a «bien puesta», e n c o m p e n s a -
ción p o r e l p e n e «atrofiado». L a s niñas s a c a n también m u c h o
más a m e n u d o l a l e n g u a , mímica q u e a f i r m a q u e t i e n e n e l d e -
recho d ecallar l o que p i e n s a n , s i n que t e n g a n por ello l a boca
castrada, y,por t a n t o , d e a s u m i r l i b r e m e n t e s usexo. N ose t r a t a
d e u n j u e g o d e p e n e centrífugo p e r s o n a l , c o m o podría c r e e r s e ,
por e lsolo hecho asociativo d e l af o r m a d e l a l e n g u a . * " 4 t a d , y él m i s m o . E l s e s i e n t e c o m o mía m a s a fija, e x i s t e n c i a d e -
H a y q u e i n s i s t i r aquí e n l a i m p o r t a n c i a d e d e c i r y d e h a c e r ,
dos actividades c u l t u r a l e s t r a n s f e r i d a s d el o o r a l y d e l o a n a l .
P a r a «decir», l a z o n a erógena e m i s o r a e s l a b o c a , g r a c i a s a l s o -
p l o c o n t r o l a d o , a l a l e n g u a y a l a articulación d e n t a r i a (esténi-
c a d i f e r e n c i a d a ) . P a r a «hacer» están l a s e x t r e m i d a d e s d e l o s
m i e m b r o s c o n d e d o s múltiples. L a s d o s a c t i v i d a d e s , d e c i r y h a -
* L a lengua es u n órgano mediador del poder simbólico oral sublimado y de
las opciones sexuales derivadas de l a s pulsiones activas y pasivas de l a libido
oral, clitoridiana y vulvo-vaginal. C a l l a r l a s es también triunfar de ellas por ne-
gación. S a c a r l a lengua cómo toda respuesta a l otro o como palabra que provo-
ca l a respuesta e n el otro significa l a libertad del no hablar, que manifiesta l a
integridad de s u persona n a r c i s i s t a . ( N o t a d e la a u t o r a . )
106
c e r , s o n fálicas y l a s p a l a b r a s d i c h a s y oídas, c o m o l o s a c t o s e x -
puestos y m i r a d o s , p u e d e n ser f u e r a del sujeto representantes
fálicos d e s u p e r s o n a n o f r a g m e n t a d a . S i e s t a s d e c l a r a c i o n e s y
estos actos s o n poderosos h a s t a el p u n t o d e provocar reacciones
e n l o s a d u l t o s , l a niña e x p e r i m e n t a e l s e n t i m i e n t o d e c o n f i a n z a
e n s user, e n s u s opciones: e sr e c i b i d a , reconocida, y, p o r e n d e ,
j u s t i f i c a d a e n s u p o d e r , t a n t o más v a l i o s o , p u e s l a s r e a c c i o n e s
del adulto p r u e b a n que sus declaraciones son realidades t a n g i -
b l e s , y a q u e p r o d u c e n , a través d e l a interpretación s u b j e t i v a
del otro, efectos visibles y e nocasiones tangibles — r e c o m p e n -
sas-castigos.
L a mitomanía y e l carácter i n t r i g a n t e están d i r e c t a m e n t e
a r t i c u l a d o s c o n u n a fijación erótica q u e s e v i n c u l a c o n l a d i a -
léctica o r a l y c o n e l n a r c i s i s m o d e r i v a d o s d e l a s r e l a c i o n e s i n t e r -
h u m a n a s que se establecen e n este estadio. 1 1 5
L a niña d e s a r r o l l a
u n a ética c u l t u r a l o r a l específica d e s u s e x o , e s d e c i r , m e z c l a d a
c o n l a identificación c o n e l c o m p o r t a m i e n t o d e s u m a d r e r e s -
p e c t o d e e l l a m i s m a y d e s u p a d r e ( n a t u r a l o e l e c t i v o ) . E l niño,
t a n t o e l d e u n o c o m o e l d e o t r o s e x o , s e s i e n t e a sí m i s m o e n u n
p a p e l d e e j e fijo c e n t r a l r e s p e c t o a l móvil periférico c o n s t i t u i d o
por los padres.
L o q u e está a c t u a n d o también e s l a ética d e l o «bello d e ver»,
q u e i n s p i r a e l d e s e o d e t o c a r y d e t o m a r . P a r a e l niño d e e s t a
edad, aquello que se prohibe m i r a r y aquello que se prohibe to-
c a r e s e l «no toques» p u e s t o e n t r e l o d e s e a d o y e l q u e d e s e a , e s
d e c i r , e n t r e e l s e n o , l a m a d r e q u e s e a l e j a d e él c o n t r a s u v o l u n -
s a m p a r a d a , d e b i d o a e s e «no t e n e r e s t e ver», d e s e a d o e i n t o c a -
b l e , s e g u n d o término, p o r c u y a visión y d e s e o i n s a t i s f e c h o él se
tiene, r e d u c i d o a e s o , a e s a m a s a c e n t r a d a p o r s u d e s e o .
E l lugar donde comienza l aexperiencia sentida del deseo n o
s a t i s f e c h o e s l a z o n a erógena; e l l u g a r d e d o n d e p r o c e d e l a s a t i s -
facción e s l a z o n a erógena c o m p l e m e n t a r i a . Sólo a p a r e c e z o n a
erógena e n e l niño p o r l a creación d e l e s p a c i o , d e l h i a t o q u e s e -
p a r a las d o s m a s a s corporales del l a c t a n t e y d e l am a d r e , cuyo
p o l o f i j o bebé e s p a s i v o e n relación c o n e l p o l o móvil madre. C o m o
la m a d r e t i e n e e l m u n d o e n t e r o c o m o a t r i b u t o y v ay v u e l v e h a -
c i a él, e l l a c t a n t e , e l niño ( d e u n o o d e o t r o s e x o ) s e s i e n t e e l c e n -
t r o d e l m u n d o , c u y a p e r i f e r i a v a p a r a él t a n l e j o s c o m o l a d i s t a n -
107
c i a d e s d e l a q u e oye v e n i r a s u m a d r e , t a n l e j o s c o m o l a d i s t a n c i a
h a s t a l a c u a l ve a l e j a r s e a s u m a d r e .
T o d o s u «tener» e s e l l u g a r e n q u e v e l a e n él e l d e s e o d e s u
m a d r e ; s u «poder pasivo» s e m i d e p o r l a d i s t a n c i a e n q u e s u p e -
tición, c o n o s i n expresión d e l g r i t o , c o n t r o l a a s u m a d r e hacién-
d o l a a p a r e c e r . S i n embargó, e l niño n o r e c o n o c e s u p o d e r p a s i v o
s i n o p o r e ls u f r i m i e n t o d e s ui n s u f i c i e n c i a d e p o d e r activo: ella,
h e c h a p r e s e n t e p a r a él e n s u o l o r y l a s m o d u l a c i o n e s d e s u v o z ;
ella, cuyas llamadas y palabras hacen aparecer j u n t o a ambos
t o d o s s u s a t r i b u t o s y , e n p a r t i c u l a r , a l a s demás p e r s o n a s y a s u
p a d r e ; e l l a , s u m a d r e , l a «gran persona», p o s e e t o d o e l p o d e r . P e r -
d e r l a e q u i v a l e p a r a e l niño a p e r d e r e l m u n d o . H a b l a r c o m o e l l a
e s p a r t i c i p a r d e s u poderío.
E n este estadio, e ladulto puede alcanzar a l a vez a l a perso-
n a y a l s e x o d e l niño, m u c h o a n t e s d e l e s t a d i o edípico, p o r l a s l i -
m i t a c i o n e s s e v e r a s a l d e c i r y a l h a c e r d e éste. T a l h e c h o p u e d e
tener como efecto m u t i l a r o g u i a r sus opciones y sus experien-
c i a s p o r e l s e s g o d e l p l a c e r l i g a d o a l a contaminación d e imáge-
n e s c o n t e n i d a e n u n a declaración d e él a l i n t e r l o c u t o r , a l c a n z a d a
también p o r l a s p a l a b r a s d e l a d u l t o r e f e r e n t e s a l a justificación
y a l a v a l i d e z d e l a s p a l a b r a s d e l niño.
A n t e s d e l o s 5 años d e e d a d , l a m a y o r alegría d e l o s niños,
cuando s ee n c u e n t r a n j u n t o s , e sc h a r l a r c o nplacer sobre cues-
t i o n e s r e l a t i v a s a l o s e x c r e m e n t o s o , más r a r a m e n t e , a l o s a l i -
m e n t o s . E s t a s últimas están s i e m p r e v i n c u l a d a s c o n j u e g o s s o -
c i a l e s c o m o e l d e l «tendero»." 6 r i d i a n o - v u l v a r e s según e l m o d o m a s t u r b a t o r i o . N o s e t r a t a d e
E n cuanto a las conversaciones referentes a excrementos,
s i e m p r e s e h a c e n e n s e r i o , c o m o diálogos i m i t a d o s d e c o n v e r -
s a c i o n e s d e g e n t e i m p o r t a n t e , y s o n c o n s i d e r a b l e m e n t e más
e x t e n s a s y f r e c u e n t e s e n l o s niños q u e e n l a s niñas. E s t e h e c h o
habla a favor dela idea del valor desustituto representativo de
e x c r e m e n t o q u e l a s muñecas t i e n e n p a r a l a s niñas. L a s muñe-
c a s s i r v e n d e mediación d e i m a g e n e n l a c h a r l a s o b r e l a s r e l a -
c i o n e s eróticas d u a l e s fálicas c o n l a s q u e a l a s niñas, d i f e r e n t e s
e n este aspecto d e los v a r o n e s , les g u s t a d i v e r t i r s e .
108
LAS MUÑECAS*
E l j u e g o d e muñecas, t a n i m p o r t a n t e e n l a e s p e c i e h u m a n a ,
está más r e s e r v a d o a l a s niñas q u e a l o s v a r o n e s , s o b r e t o d o
c u a n d o s e t r a t a d e muñecas e n t a n t o q u e o b j e t o s p a s i v o s d e s u s
c u i d a d o s y d e s u interés s o s t e n i d o . E l muñeco a n i m a l , e n c a m -
b i o , s u s t i t u t o d e l niño m i s m o e n t a n t o o b j e t o p a s i v o , d e s e m p e -
ña e l p a p e l d e niño f r e n t e a sí m i s m o p u e s t o así e n e l p a p e l a c -
tivo, m a t e r n o - p a t e r n a l i z a d o r . P a r a los v a r o n e s , l o m i s m o q u e
p a r a l a s niñas, l a m a s a simbólica o l a d i a d a g e m e l a está r e p r e -
s e n t a d a p o r muñecos a n i m a l e s — f e t i c h e s s u b j e t i v a m e n t e h u -
manizados. 1 1 7
L a s muñecas sustituías d e o b j e t o o r a l o a n a l , q u e d a n c o n -
t e n t o a l niño e n e l p a p e l d e c u i d a d o s y d e c o r r e c c i o n e s q u e d e -
sempeña c o n e l l a s , s i r v e n p a r a l a s t r a n s f e r e n c i a s d e e m o c i o n e s
i n t e r r e l a c i o n a l e s , fálico-narcisistas. E s t o s j u e g o s s o n f u e r t e -
m e n t e erógenos; e n t o n c e s , s o n t r a n s f e r e n c i a d e l a función m a s -
t u r b a t o r i a , pues, e n este caso, n o h a y e n c u e n t r o emocional e x -
perimentado, sino solamente subjetivo. T a l como ocurre e n l a
masturbación, e s t o s j u e g o s s e r e a l i z a n l e j o s d e l a m i r a d a d e l o s
adultos. L apresencia d eu n o b s e r v a d o r d i s m i n u y e s i e m p r e s u
v a l o r erógeno n a r c i s i s t a .
S i o c u r r e q u e l a niña s e c o m p o r t a e n identificación c o n s u
m a d r e c u a n d o l a o b s e r v a m o s , e s p o r q u e s u p o n e q u e ésta g o z a a
s u r e s p e c t o d e s a t i s f a c c i o n e s erógenas o r a l e s , a n a l e s y c l i t o -
n i n g u n a m a n e r a , e n este caso, d es u b l i m a c i o n e s posteriores a
represión, s i n o d e s a t i s f a c c i o n e s eróticas ( l i b i d i n a l e s ) f e t i c h i s -
t a s . P r u e b a d e e l l o e s q u e , s i s e fábula q u e a e s t a s cosas l e s o c u -
r r e u n a d e s d i c h a o a l g o b u e n o , l a niña experimentará u n a e m o -
ción c a s t r a d o r a o v i g o r i z a d o r a . P e r o , ¿no h a y aún r a s t r o s d e
este m o d o n a r c i s i s t a d e a m o r e nm u c h o s p a d r e s f r e n t e a s u p r o -
genie fetichista?
E n l o r e f e r e n t e a l a masturbación v u l v o - v a g i n a l e n l a niña
— o r g u l l o s a d e s e n t i r s e niña y , p o r t a n t o , c a r e n t e d e p e n e c e n -
trífugo—, v a acompañada d e f a n t a s m a s d e atracción a d i s t a n -
* Véase también F . Dolto, «Les méres», entrevista con J . - B . P o n t a l i s , L e s
chemins de l'éducation, París, G a l l i m a r d , 1994, págs. 45-57.
109
c i a d e u n p e n e centrípeto, e l d e l p a d r e ; e l l a v e r b a l i z a f a n t a s m a s
c o m o e l d e «haber t i r a d o d e él» {tiré dessus), expresión t a b u l a d a
( g e n e r a d o r a d e n a r c i s i s m o ) d e prensión m a n u a l , p a r a «jugar
l o s dos» y «después m e v a a d a r u n a muñeca». A h o r a b i e n , e n
francés, tirer dessus e s u n j u e g o d e p a l a b r a s , p u e s l o s niños «ti-
r a n sobre» (tirent dessus) l a s niñas c o n s u f u s i l centrífugo,
m i e n t r a s q u e éstas h a b l a n d e «tirar de» (tirer dessus) d e m a n e -
r a centrípeta.
D e t o d o s m o d o s , s i l o s v a r o n e s , a l o s 3 años d e e d a d , f a n t a -
sean y t a b u l a n que t i r a n sobre las m u j e r e s ( ye n especial sobre
s u m a d r e ) e s p a r a h a c e r s e dueños d e l a v i d a y d e l a p e r s o n a d e l
o t r o : «¡Estás muerta!» (Tu es morte!) [ e n francés s e p r o n u n c i a a
m e n u d o mour, e n l u g a r d e morte (je fas mour, d o n d e as mour
s u e n a c o m o amour = a m o r ) ] . E n c u a n t o a l a niña, e s p a r a h a -
c e r s e dueña d e l s e x o : « D a m e u n a muñeca sólo a mí». D i c h o d e
o t r a m a n e r a : pruébame q u e t e h e p i l l a d o , q u e estás p r e n d a d o ,
enamorado.
E s j u s t a m e n t e e s t a muñeca f e t i c h e d e l «dejar tomar» o d e l
«tener dominio» lúdico s o b r e e l p e n e d e l p a d r e l a q u e p a r a l a n i -
ña a s u m e e l g r a n l u g a r e m o c i o n a l q u e c o n o c e m o s y f r e n t e a l a
c u a l s e c o m p o r t a c o m o u n a pequeña m a d r e . E s t a e s l a muñeca
d e l f a n t a s m a s e x u a l d e c o n t a c t o c o n e l p a d r e , muñeca «sagra-
da» p a r a e l l a , s u «hija» e l e g i d a c o m o t a l .
Los dosejemplos siguientes d e m u e s t r a n cabalmente que las
muñecas s o n , s i n d u d a , s i g n i f i c a t i v a s d e z o n a s erógenas.
P r i m e r ejemplo
U n a niña, h i j a única d e 2 años y m e d i o , v e p o r p r i m e r a v e z a
u n varón q u e está o r i n a n d o . S e a l e j a c o r r i e n d o , v a h a c i a s u m a -
d r i n a , q u e está a p o c a d i s t a n c i a ( n i e l p a d r e n i l a m a d r e e s t a -
b a n p r e s e n t e s ) : «Madrina, q u i e r o q u e m e d e s u n a c a n i l l a p a r a
h a c e r pipí c o m o Pablo». L a m a d r i n a , m o l e s t a , l e d i c e : «No t e n -
go» y l a pequeña r e s p o n d e : «Eres m a l a , t o d o e l m u n d o e s m a l o
y n o s o t r a s , l a s niñas, n o t e n e m o s nada...». E l niño, q u e l a h a s e -
g u i d o , l a c o n s u e l a rodeándola c o n s u b r a z o : «No l l o r e s , podrás
m i r a r l o y t o c a r l o c u a n d o q u i e r a s , t e l o permito».
110
Segundo ejemplo
U n a m u c h a c h i t a , l a s e g u n d a d e d o s h i j a s , q u e aún n o s e h a
apercibido del a diferencia sexual (aunque tiene p r i m o s de edad
p a r e c i d a , c o n q u i e n e s n o c o n v i v e ) , s e bañó j u n t o c o n e l l o s c o n
ocasión d e l a s v a c a c i o n e s c u a n d o tenía 5 años y m e d i o . B r u s c a -
m e n t e , gritó: «Es mío, eso» y , c o n u n m o v i m i e n t o r a p a z , s e a p o -
deró a l m i s m o t i e m p o d e l p e n e d e u n o d e l o s niños q u e s e baña-
b a n , q u e s e rió a c a r c a j a d a s . E s a s r i s a s i r r i t a r o n y c o n f u n d i e r o n
a l a niña, q u e soltó e l p e n e d e l c h i c o y gritó: «Ya n o q u i e r o n a d a .
N o q u i e r o l a v a r m e más, n i v e s t i r m e , n i c o m e r , n i acostarme» y
estalló e n lágrimas. L a niña continuó: «Soy d e s g r a c i a d a y t o d o
e l m u n d o s e b u r l a d e n o s o t r a s . ¿Por qué h a y q u e s e r niña?...».
D e n u e v o d i o m u e s t r a s d e g r a n desolación y s u m a d r e l a c o n s o -
l a b a . E n l o s días s i g u i e n t e s a p r e t a b a l o más p o s i b l e c o n t r a sí
l a s muñecas f e t i c h e s y d e c l a r a b a s i n c e s a r a e s e p r i m o , q u e n i
s i q u i e r a l e p r e s t a b a atención: «No t e l a s d o y , s o n sólo mías; y s i
l a s q u i e r e s , l a s esconderé». Él respondió: «Pero s i n o l a s q u i e r o .
¡Guárdate t u s muñecas!». E l l a n o escuchó y siguió, d e s p e c h a d a ,
e v i t a n d o e l c o n t a c t o c o n l o s v a r o n e s ; a l día s i g u i e n t e s e negó a
bañarse c o n l o s p r i m o s ; también rehusó h a c e r l o u n día d e s -
pués, m i e n t r a s q u e s u h e r m a n a m a y o r seguía bañándose c o n
e l l o s . A l c a b o d e t r e s días, s i n e m b a r g o , t o d o pareció c a l m a r s e y
se r e a n u d a r o n l o s i n t e r c a m b i o s e m o c i o n a l e s p o s i t i v o s y l o s j u e -
g o s e n armonía.
ESTRUCTURACIÓN D E L A P E R S O N A
E n e l c u r s o d e l período d e adquisición d e l a autonomía c o r -
poral e ntodo loreferente al m a n t e n i m i e n t o de s ucuerpo, l a n i -
ña c o n s t r u y e s u p e r s o n a ! También e n e s t a época d e s u v i d a l a s
m a d r e s c a s t r a d o r a s l e s i m p i d e n h a c e r l o —¡cuan a m e n u d o ! —
con sus cuidados h i p e r m a t e r n a l e s , sobreprotectores.
L a estructuración s e h a c e p o r e l p r o c e s o d e identificación fá-
lica con los c o m p o r t a m i e n t o s activos o p a s i v o s d e l a m a d r e od e
s u s sustituías y p o r e l p r o c e s o c o n e x o d e introyección d e l a m a -
a. [En 1 9 6 0 , e n l u g a r d e 5:] 3.
111
d r e ; e s t e último p e r m i t e q u e l o s d e s e o s s e n t i d o s p o r l a m a d r e o
p o r l a s m u j e r e s e d u c a d o r a s s e t r a n s f o r m e n también e n d e s e o s
d e l a niña.
E s t o s d o s p r o c e s o s s o n f u n c i o n e s d e l e n c u e n t r o dialéctico
c o m p l e m e n t a r i o d e l a v i t a l i d a d d e l a niña c o n l a d e s u m e d i o ,
encuentro a m e n u d o complicado por las interferencias d e las
c i r c u n s t a n c i a s e x t e r i o r e s . L a niña i n t e r p r e t a s i e m p r e l o s a c o n -
t e c i m i e n t o s según s e a n p a r a e l l a a d i t i v o s o s u s t r a c t i v o s d e v i t a -
l i d a d . L a armonía e m o c i o n a l i m a g i n a r i a d e s u p e r s o n a c o n l a s
personas d e los dos p r o g e n i t o r e s s es i e n t e c o m o provocada por
u n a m a g i a f a s t a o n e f a s t a ; e s t a m a g i a desempeña r e s p e c t o a
e l l a e l p a p e l d e u n «pseudofruto» i m a g i n a r i o d e s u s s e n s a c i o n e s
d e p l a c e r erótico m a s t u r b a t o r i o o d e s u s e m o c i o n e s erógenas. 118
T o d o «da» f e l i c i d a d o d e s d i c h a , e n e l s e n t i d o e n q u e l o s árbo-
l e s d a n h o j a s , flores y f r u t o s . E s t e m o d o d e comprensión má-
1 1 9
gica d elas relaciones pseudogenitales del ser h u m a n o con e l
m u n d c r p u e d e m a n t e n e r s e (y, e n efecto, s e m a n t i e n e ) e n p r o p o r -
ción c o n l a omisión d e búsqueda d e r e l a c i o n e s d e c o n t a c t o p e r -
s o n a l y d e s u s e f e c t o s c o r p o r a l e s . L a impresión s u b j e t i v a e m o -
c i o n a l a n t i c i p a d a p r o d u c e mágicamente f r u t o s homólogos.
L a i n t e n s i d a d s e x u a l erógena e s t a n r i c a d e p r e s e n c i a d e
i m a g e n d e l a p e r s o n a e l e g i d a q u e t o d o a c t o erógeno s u b j e t i v o e s
u n acto creador i m a g i n a r i o . S u corolario requiere que todo acto
creador de s u i m a g e n subjetiva, ligada a s u padre, identificada
c o n l a m a d r e o q u e p r o d u c e l a introyección d e ésta, t r a i g a u n a
liberación d e tensión. E s t a m i s m a m a g i a , aún e n a c t i v i d a d e n
s u m o d o d e f e r t i l i d a d b u s c a d a , es, p r e c i s a m e n t e , lo q u e r e e m p l a -
za e n los obsesivos 1 2 0
l a noción d e c o m p l e m e n t a r i e d a d c o r p o r a l
f u n c i o n a l . G r a c i a s a e l l a — y p o r eso q u e d a n fijados e n e l l a — s u
y o s e m a n t i e n e e n e l e s t a d i o d e f a l t a d e r e n u n c i a m i e n t o edípico
s i n q u e s e p l a n t e e j a m á s l a i n m i n e n c i a d e l a distinción e n t r e
s u j e t o y o b j e t o . «No h a b l e s d e l a muerte»" e s e l v e s t i g i o d e e s t e
m o d o d e pensar oral, por el cual senos h a c e t e m e r l a m u e r t e o
e l d e s e o d e m u e r t e ( a f e c t o d e separación y d e r e c h a z o ) b a j o e lb
pretexto d eque la m u e r t e e sdesagradable y de que e l desagra-
a. [En 1 9 6 0 , e n l u g a r d e l a muerte:] desgracia.
b. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] , comportamiento concertado y esténico con respec-
to al objeto erotizado llamado sádico.
112
do i n f l i g i d o a l objeto s ej u n t e con e l m i t o , m i e n t r a s q u e n o sa-
b e m o s e x p e r i m e n t a l m e n t e n a d a a c e r c a d e l a m u e r t e y tenemos
l a c o s t u m b r e d ea l e g r a r n o s a n t e u n n a c i m i e n t o , a u n q u e e l r e -
cién n a c i d o , p o r s u p a r t e , n o dé c a s i n u n c a l a impresión d e s e r
f e l i z . S o n l a s e m o c i o n e s mágicas d e l o a d i t i v o y d e l o s u s t r a c t i -
v o l o q u e está e n j u e g o s u b j e t i v a m e n t e p a r a l o s s e r e s v i v i e n t e s .
E n e s t a lógica, d e s e a r l a m u e r t e a a l g u i e n e s h a c e r l e m a l p a r a
sentirse uno m i s m o libre d ehaberlo rechazado, a causa del es-
t a d o d e posesión a l i e n a n t e o d e desposesión m u t i l a d o r a q u e e x -
p e r i m e n t a m o s p o r e s t a razón: s e t r a t a d e r o m p e r c o n él e l p a c -
t o d e identificación, d e r e d u c i r l o a l e s t a d o d e e x c r e m e n t o .
E n l a dialéctica d e l p r o c e s o d e identificación, d e introyección
y d e r e c h a z o , actuarán l o s e l e m e n t o s s i g u i e n t e s , q u e v o l v e r e -
m o s a e n c o n t r a r s i e m p r e e n psicoanálisis: l a n a t u r a l e z a d e l n i -
ño; s u s p o s i b i l i d a d e s espontáneas topológicas d e l o g r a r l a i d e n -
tificación y l a introyección d e l a s c o n d u c t a s , d e l a s a t r a c c i o n e s
y de los rechazos d el a p e r s o n a elegida; y las posibilidades que l e
p e r m i t e l a p e r s o n a e d u c a d o r a . Actuarán también l a s o p c i o n e s
auténticamente m a t e r n a l e s o n o d e l a e d u c a d o r a y l a s c a r a c t e -
rísticas c u l t u r a l e s d e l m e d i o s o c i a l c u y o r e p r e s e n t a n t e e s e l p a -
d r e — c o n l a s d i r e c t i v a s implícitas o explícitas q u e s u m i n i s t r a y
con e l estilo d ec o m p l e m e n t a r i e d a d e m o c i o n a l , c u l t u r a l y s e -
x u a l q u e i m p o n e a s u m u j e r y a s u s h i j o s , explícita o implícita-
mente, por la modalidad patriarcalinducida por su nombre, dado
a los m i e m b r o s d e l a f a m i l i a .
Todo aquello que espeligroso e n sus iniciativas o sus deseos,
t o d o a q u e l l o q u e e s i n d e s e a b l e o dañino p a r a u n o o v a r i o s m i e m -
bros del grupo debe ser rechazado y se siente como algo que debe
s e p a r a r a l niño d e l o s a d u l t o s d e l o s q u e d e p e n d e p o r u n a e s p e -
c i e d e c a n a l simbólico q u e e x p r e s a e m o c i o n e s v e r b a l i z a d a s . E l
l e n g u a j e e s r e p r e s e n t a t i v o d e e s t e vínculo e m o c i o n a l d e c o m u -
nicación.
E s t e vínculo simbólico e s p o r t a d o r d e s e n t i d o d e afecto o d e
desafecto e n t r e l a s p e r s o n a s ; s i l a s c o n v e r s a c i o n e s q u e o y e d e l a
p e r s o n a a m a d a , c o m o reacción a l d e c i r y a l h a c e r d e l a niña,
c o n t i e n e n r e p r o c h e s o r e c h a z o s , l a niña d e p e n d i e n t e s i e n t e q u e
e s e l a z o simbólico s e d e b i l i t a . L a c o r r i e n t e e m o c i o n a l p u e d e
i g u a l m e n t e d e t e n e r s e ( a n g u s t i a d e castración) c o m p l e t a o p a r -
c i a l m e n t e ; e n e s t e último c a s o , h a y separación e n t r e l a m a s a
113
 I
emocional de s u cuerpo catectizado y u n a parte distal demasia-
d o erógena y s o m e t i d a a u n a tensión e x c e s i v a m e n t e g r a n d e ;
e s t a separación s e efectúa según e l m o d o d e l a constricción d e n -
t a l , e s f i n t e r i a n a o d e l a extirpación m a n u a l , d e t i p o sádico o r a l
rapaz. 1 2 1
E s t a r u p t u r a traumática p r e c o z , a l revés d e l c o m p l e j o d e
castración, m u t i l a l a i m a g e n d e l c u e r p o e i m p o s i b i l i t a l a e s -
tructuración d e l y o . 1 2 2
L e s i g u e n l a s más g r a v e s p e r t u r b a c i o n e s
c a r a c t e r i a l e s o m e n t a l e s y f u n c i o n a l e s d el as e g u n d a i n f a n c i a
e n s u j e t o s q u e , s i n e m b a r g o , habían p a s a d o i n d e m n e s a l c a b o d e
l o s t r e s años. L a s p e r t u r b a c i o n e s n o s e p u e d e n c o r r e g i r s i n u n
t r a t a m i e n t o psicoanalítico, s i n l a t r a n s f e r e n c i a y , además, s i n
u n t r a b a j o d e autonomía m e d i a n t e e l análisis d e l o s s u f r i m i e n -
t o s d e b i d o s a l a frustración d e l a m o r e s p e r a d o ; s i n t r a t a m i e n t o ,
v e r e m o s r e a p a r e c e r l a s anomalías d e l a relación d e o b j e t o , c o m o
más t a r d e e n e l m o m e n t o e n q u e s e a s u m a l a g e n i t a l i d a d : e s
d e c i r , e n e l m o m e n t o d e l a legalización d e l a s r e l a c i o n e s i n t e r -
h u m a n a s , e nel caso del h o m b r e , y e ne lm o m e n t o d e l a p r u e b a
q u e r e p r e s e n t a u n a gestación e n situación d e l e g a l i d a d , e n e l
de l a m u j e r .
E n c a s o d e evolución l i b i d i n a l f a v o r a b l e , e l c o m p o r t a m i e n t o
e s t r u c t u r a n t e d e l a niña continúa s u i m a g e n d e l c u e r p o cinético
a l s e r v i c i o d e s u c u e r p o v e g e t a t i v o y s e f o r t i f i c a después d e s u s
e x p e r i e n c i a s e f e c t i v a s d e c u e r p o y d e corazón ( e m o c i o n a l e s ) e n
c o n t a c t o c o n o b j e t o s s e x u a l e s d e s u a m b i e n t e y, p r i n c i p a l m e n t e ,
con sus dos progenitores.
Todo loque esdeseable y favorable para e lm a n t e n i m i e n t o
d e l s e r y s u d e s a r r o l l o s i n dañar a l prójimo p u e d e s e r a b s o r b i -
d o , a s p i r a d o ; d e ahí también l a a n g u s t i a d e violación a n t e e m o -
ciones atractivas o absorbentes, orales y vaginales, e n e l caso
e n que e lobjeto e sm u y v o l u m i n o s o e nm a s a y e ni n t e n s i d a d d e
v a l o r . P r o b a b l e m e n t e a c a u s a d e l a dialéctica d e l «cuerpo a c u e r -
po» a d i t i v o y s u s t r a c t i v o , e n l a relación e n t r e l a m a s a c o r p o r a l
y l a s s a l i d a s d i g e s t i v a s , l a s niñas, después d e l a e d a d d e 3 años,
s e s i e n t e n a m e n a z a d a s p o r u n a tensión s e x u a l e x c e s i v a ; ésta s e
e x p e r i m e n t a c o n ocasión d e l a castración (simbólica) o d e l a e x -
pulsión p o r p a r t e d e l a m a d r e , d e l a violación p o r p a r t e d e l p a -
d r e o, a veces, d el am a d r e , a lp r o d i g a r c u i d a d o s corporales o
manifestar una ternura intempestiva.
114
A c a u s a d e e s t a lógica d e l a s f o r m a s , a p r e n d i d a c o n e l f u n -
c i o n a m i e n t o d i g e s t i v o , e l niño t e m e e l c o n t a c t o d e l c u e r p o a
cuerpo con el a d u l t o , e n c u a l q u i e r p a r t e q u e sea, cuando s u p r o -
p i o c u e r p o e s e l l u g a r d e e m o c i o n e s erógenas a t r a c t i v a s g e n i t a -
l e s : e m o c i o n e s centrífugas fálicas ( e l p e n e e r e c t o ) e n e l c a s o d e l
varón y centrípetas fálicas ( s u v u l v a y s u v a g i n a o r b i c u l a r m e n -
t e t u r g e n t e s ) p a r a l a niña. E s n e c e s a r i o ( y t o d a s l a s o b s e r v a c i o -
n e s d e niños d e e n t r e 3 y 6 años, v a r o n e s o m u j e r e s , d a n f e d e
8
e l l o ) q u e e l niño m e d i a t i c e s u s p u l s i o n e s acompañadas d e mí-
m i c a s s e d u c t o r a s a d i s t a n c i a p o r t r a d u c c i o n e s simbólicas, p o r
u n l e n g u a j e o a través d e o t r a p e r s o n a m e d i a d o r a , r e a l o i m a g i -
n a r i a , «mensajera d e amor».
S i n e m b a r g o , e s m u y l l a m a t i v o q u e , a l o s 6 años, t a n t o l a s
niñas c o m o l o s v a r o n e s h a y a n o l v i d a d o o r e p r i m i d o l a intuición
p r i m i t i v a d e l ac o r r e s p o n d e n c i a d e l a p a r t e g e n i t a l d es u cuer-
p o c o n l a p a r t e c o m p l e m e n t a r i a d e l s e x o o p u e s t o . * L a s niñas n o
r e n u n c i a r o n , n o obstante, "al m e c a n i s m o d edefensa y d eevita-
ción d e l d e s c o n o c i d o t e n t a d o r . T o d a s l a s niñas, d e 1 8 m e s e s a 3
años, q u e h a n a d q u i r i d o l a noción d e p e r s o n a h u m a n a y están
f u e r a d e l a situación t r i n i t a r i a d e l a f a m i l i a , t i e n e n l a noción d e
s u s e x o h u e c o , c o n u n a g u j e r o , «para que» l o s v a r o n e s m e t a n e n
él s u s e x o c o n r e l i e v e , c o n u n a finalidad q u e e l l a s a d m i t e n c o m o
u n p l a c e r lúdico c o m p a r t i d o p o r l o s v a r o n e s , s i n noción a l g u n a
d e procreación. Ésa e s u n a p r u e b a d e c o n f i a n z a q u e d a n a l o s
varones que, e nlugar d eevitarlas como castrantes, las sobre-
c a t e c t i z a n eligiéndolas c o m o «compañeras d e j u e g o y novias».
A l g u n a s niñas v e r b a l i z a n e s t o y d e e s t a intuición e s , s i n d u -
d a , d e d o n d e d e r i v a n , p o r u n a p a r t e , s u j u e g o d e evitación d e l
cuerpo a cuerpo c o nl o sadultos q u elas i m p r e s i o n a n sexual-
m e n t e y , p o r o t r a , l a búsqueda d e l c u e r p o a c u e r p o e n t r e niños,
q u e l l e g a a m e n u d o — d e s d e a n t e s d e l o s 3 años h a s t a l o s 5 - 6
años— a j u e g o s s e n t i d o s c o m o n a t u r a l e s , s i n tabú espontáneo,
s i n f a n t a s m a a l g u n o d e c u l p a b i l i d a d endógena y v e r b a l i z a d a .
Estos juegos n o son, por otra parte, electivos n i s i m u l a n forzo-
* E n francés, en los medios más bien populares, se l l a m a a l sexo «las par-
tes», eliminando el adjetivo «sexuales», o l a «naturaleza», estando este último
término reservado más especialmente a l sexo femenino y más particularmente
a l a v u l v a y a l orificio vaginal. (Nota d e la a u t o r a . )
a. [Supresión e n 1 9 8 2 : } , en los juegos de seducción del adulto heterosexual.
115
sámente e l c o i t o , a u n q u e o c a s i o n a l m e n t e p u e d a n s e r l o . P u e d e n
t o m a r f o r m a s m u y v a r i a d a s y s e s o c i a l i z a n más t a r d e c o n e l tér-
m i n o a m b i g u o d e «jugar a l o s médicos», y n u n c a d e «jugar a p a -
pas y mamas».
L o s j u e g o s a «papas y mamas», «a l a maestra», q u e c o r r e s -
p o n d e n p a r a l a s niñas a l j u e g o d e l o s s o l d a d o s e n l o s v a r o n e s ,
m a n t i e n e n , e n g e n e r a l , s u carácter d e j u e g o s d e r e l a c i o n e s e n t r e
p e r s o n a s fálicas c o n u n p a p e l s o c i a l , m a s c u l i n o o f e m e n i n o , d e -
terminado. Estos juegos escenifican comportamientos e n rela-
ción c o n l a p r o g e n i e , e l h o g a r , e l E s t a d o — t o d o e s t o i m i t a d o d e l
c o m p o r t a m i e n t o d e l o s a d u l t o s — . S e e n c u e n t r a n también e n
e l l o s a c t i v i d a d e s a n a l e s y o r a l e s sádicas, e j e r c i d a s s o b r e l o s s u -
p u e s t o s niños o l o s s u p u e s t o s e n e m i g o s h e c h o s p r i s i o n e r o s , p e -
r o s o n s i e m p r e r a c i o n a l i z a d a s , c o m o s i sólo f u e r a n e d u c a t i v a s o
militares.
E l «juego d e l o s médicos» e s , p o r e l c o n t r a r i o , erótico y c o n -
c i e r n e a l a región g e n i t a l y , más p a r t i c u l a r m e n t e , c u a n d o s e t r a t a
d e l j u e g o d e auscultación, d e investigación c o r p o r a l , d e p e r c u -
sión, d e penetración p o r o b j e t o s d e n o m i n a d o s «termómetros».
E s t o s j u e g o s s e s i e n t e n a m e n u d o c o m o c u l p a b i l i z a n t e s después
d e l a e d a d d e 6 años — l o s niños s e o c u l t a n p a r a s e n t i r p l a c e r
c o n e l j u e g o — y sólo s o n i m i t a t i v o s .
E N T R A D A E N E L E D I P O : F I N D E L T E R C E R AÑO
S u p o n g a m o s q u e s e t r a t a d e u n a niña c u y o d e s a r r o l l o n o h a
s u f r i d o obstáculos e n c u a n t o a l a asunción d e s u f e m i n i d a d : d e -
s e a a l o s h o m b r e s y a s u m e e s e d e s e o ; s e o b s e r v a también q u e
r e p r o c h a a m e n u d o a s u m a d r e n o h a b e r l a h e c h o varón; e n o c a -
s i o n e s , s e q u e j a d e t e n e r «dolor» e n e l s e x o . S e t r a t a d e u n a p a n -
t o m i m a d e seducción. L e d u e l e «donde s i e n t e n e c e s i d a d d e p e -
8
netración». E s o llegará y n o serás «tú, m a l a , q u e n o l o t i e n e s , y
a l a q u e y o n o deseo», diría a s u m a d r e . C o m o e s c u l p a b l e a c a u -
sa deeste s e n t i m i e n t o d edesamor," c o n l o q u e se arriesga a q u e
s u m a d r e s e d e s i n t e r e s e d e e l l a , querría «consolarla» dándole l a
a. [En 1 9 6 0 , e n l u g a r d e pantomima:] patomimia.
b. [En 1 9 6 0 , e n l u g a r d e desamor:] desafección.
116
p o s i b i l i d a d d e p r o d i g a r l e («hacerle») c u i d a d o s p a r a v i v i r s e u n a
v e z más c o m o o b j e t o p a s i v o , o b j e t o q u e s e p a l p a m a t e r n a l m e n -
t e , c o m o c o n ocasión d e l a s m i c c i o n e s y l a s d e f e c a c i o n e s d e l a
primera infancia.
E s t e c o m p o r t a m i e n t o d am u e s t r a s d eu n a h o m o s e x u a l i d a d
latente, que seconstituye como u nreaseguro para q u e l a i m a -
g e n d e l c u e r p o g e n i t a l básico* s e m a n t e n g a i n d e m n e ; l a h e t e r o -
s e x u a l i d a d está l i g a d a , a s u v e z , a l a s e g u r i d a d d e l a i m a g e n d e l
c u e r p o cinético fálico, e n s u f u n c i o n a m i e n t o e n c o n t a c t o c o n
o t r o c u e r p o fálico, y d e l a i m a g e n d e l c u e r p o d i g e s t i v o ( a d i t i v o o
sustractivo)," e n sus intercambios fantaseados c o ne l cuerpo
erógeno d e u n r e p r e s e n t a n t e d e l o t r o s e x o . H a y q u e d e c i r q u e l a
homosexualidad con respecto a l a persona del am a d r e es nece-
s a r i a ; l a niña i n t r o y e c t a o b l i c u a m e n t e l a i m a g e n d e u n a m u j e r
v i o l a d a y , quizá, c a s t r a d a d e m a n e r a simbólica, p e r o q u e q u e -
d a v i v a y , c o n t o d o , fálica j u n t o a l p a d r e s o b r e c a t e c t i z a d o a l a
vezren s u persona y e n s u genitalidad.
E l c o n t e x t o edípico p o n e d e m a n i f i e s t o , e n e l c a s o d e l a niña,
u n c i e r t o número d e c o s a s : e n p r i m e r l u g a r , s u d i f e r e n c i a e n
cuanto a lsexo y s u orgullo por esta diferencia, orgullo q u e ella
expresa a m e n u d o m e d i a n t e e ls i m u l a c r o d ecortarse l a s pier-
n a s ; l u e g o , e l h e c h o d e q u e esté p r e p a r a d a p a r a l a recepción d e
formas puntiagudas, manejadas por los hombres, aunque eso
d e b a d e d o l e r , o m a n e j a d a s p o r l a m a d r e ; e s p e r a l a penetración
p o r e l p o l o c l o a c a l y aún n o s a b e e l s e n t i d o d e e s t a e s p e r a n i d e
quién d e b e p r o v e n i r e x a c t a m e n t e p a r a q u e s e a v a l e d e r a . L a n i -
ña d e b e r e p r e s e n t a r v e r b a l m e n t e y e n f a n t a s m a s t o d a l a e x p e -
riencia vivida de s u sexo.
L o q u e busca a n t e todo es, v i s i b l e m e n t e , e l p e r m i s o dado p o r
s u cuerpo p a r a todo l oq u e conoce e x p e r i m e n t a l m e n t e ' d e s u for-
m a corporal turgente, e m i s o r a y receptora, f o r m a q u e debe con-
s e r v a r d e m o d o n a r c i s i s t a —convirtiéndose así, p a r a s u c u e r p o ,
en u n a especie dem a d r e a i m a g e n d e l a m a d r e q u e l edio naci-
m i e n t o , q u e l a h i z o , l a amó, l a s o s t u v o y l a m a n t u v o — . L o q u e
* L a imagen del cuerpo se elabora en l a h i s t o r i a del sujeto. L a imagen de
base es s u p r i m e r componente y cada estadio de l a evolución se acompaña de l a
aparición de u n a n u e v a imagen de base. Véase F . Dolto, L ' i m a g e i n c o n s c i e n t e
du corps, o p . c i t , pág. 50 y sigs.
a. [Supresión e n 19821] e n l a s zonas erógenas.
117
busca luego es el permiso dado por la m a d r e real, modelo d e ese
cuidado c o n s e r v a d o r y y o i d e a l * p a r a s ul i b i d o o r a l , a n a l y, e n
e s e m o m e n t o , g e n i t a l . E s t e c o m p o r t a m i e n t o d e introyección y
d e identificación l i m i t a l a s imágenes y l o s a f e c t o s q u e e l n a r c i -
s i s m o d e l s u j e t o t o l e r a e n s u c o n c i e n c i a ( q u e éste u t i l i z a y e x -
presa) y q u e d a n e lestilo d e s u s f a n t a s m a s .
L a estructuración d e l y o a l s e r v i c i o d e l a l i b i d o - g e n i t a l d e -
penderá d e l c o m p o r t a m i e n t o c u l t u r a l i m a g i n a r i o — g e s t u a l , e x -
p r e s i v o o v e r b a l — a u t o r i z a d o , día a día, p o r l a m a d r e y e l p a d r e
r e a l e s , implícita o explícitamente; e s e c o m p o r t a m i e n t o , a c e p t a -
d o o . n o , dará e l s e n t i d o d e l a e x i s t e n c i a , r e c o n o c i d a , v a l o r i z a d a
o n o , d e t o d o l o q u e c o n c i e r n e a l a región g e n i t a l d e l c u e r p o , así
c o m o e ls e n t i d o d e e s es e n t i d o — e l deseo.
L a e s t r u c t u r a d e l y o , e n relación c o n l a l i b i d o , s e constituirá
también p o r l o q u e está p e r m i t i d o p o r e l c u e r p o p r o p i o , y e l l o
según l a s l e y e s d e s u conservación y d e s u d e s a r r o l l o s o b r e l a
base del f u n c i o n a m i e n t o oral, a n a l y corporal; y,luego, por lo
q u e está p e r m i t i d o p o r l a m a d r e , p r i m e r a r e s p o n s a b l e , c o n s e j e -
ra experimentada e incluso doblemente experimentada para la
niña, p u e s t i e n e u n c u e r p o s e m e j a n t e a l s u y o . E n e f e c t o , d e s d e
l a f r a c t u r a y l a transgresión d e l o s límites f e t a l e s , c o n e l n a c i -
m i e n t o d e l a niña — n i d a n t e , p o r t a d o r a , p r o v e e d o r a , p a l p a n t e ,
con m a m a s — , l am a d r e e s l a f o r m a erecta ( f a l i s m o corporal),
símbolo d e l c o n t e n i d o y d e l s a b e r d e t o d a s l a s r e c e t a s d e m a n u -
tención y d e reparación d e l c u e r p o , d e l a conservación d e s u i n t e -
gridad, reencontrada en tanto que forma y como funcionamiento
o r a l , a n a l erótico y c o r p o r a l , según l a a l t e r n a n c i a d e t u r g e n c i a
y d e t u r g e n c i a , d e v i d a d e s p e r t a d a ( a n i m a l ) y a d o r m e c i d a (ve-
getal), del d o m i n i o d e los e l e m e n t o s f r a g m e n t a d o s , d el a s u m i -
sión a s u s órdenes d e l o s e l e m e n t o s cósmicos.
E l niño, varón o m u j e r , s i e n t e , e n t o n c e s , a l a m a d r e , l a n o -
driza o l am u j e r que poco a poco fue t o m a n d o s ul u g a r como
p o s e e d o r a s d elos secretos d el a v i d a e n sus m u t a c i o n e s y sus
pruebas. S u h u m o r —alegre, seguro, triste o i n q u i e t o — marca
l o s límites d e l o q u e e s bien visto p o r e l l a , s i g n i f i c a e l «puedes
* Véase F . Dolto, L ' i m a g e i n c o n s c i e n t e d u c o r p s , op. c i t . , pág. 29, n . 1. Véase
también F . Dolto, A u j e u d u désir, o p . c i t . , págs. 87-94, y L e c a s D o m i n i q u e , op.
c i t . , pág. 229 y sigs.
118
ir» o , s i n o , l o q u e e s mal visto p o r e l l a : «¡Atención, n o v a y a s ,
peligro!». P o r t a n t o , l o q u e n o está p e r m i t i d o p o r l a m a d r e
e q u i v a l e a u n a castración p r o b a b l e p a r a e l c u e r p o d e l a niña ( y
e n c u a n t o a l varón, p a r a s u c u e r p o y s u s e x o ) , c o m o u n a v i o l a -
ción i n m i n e n t e y d e s t r u c t o r a p a r a l a s e x u a l i d a d d e l a p e q u e -
ña. E l p e l i g r o e x c i t a n t e y p o s i t i v a m e n t e e s t r u c t u r a n t e , s e n t i -
d o e n l a e s p e r a y l a atracción s e x u a l , s e volverá ansiógeno e n
l u g a r d e erógeno.
E l encuentro, al m i s m o tiempo, delas emociones pulsionales
d e l a niña y d e l a i n s e g u r i d a d e m o c i o n a l d e l a m a d r e i n h i b e l a s
p r i m e r a s y les detrae narcisismo, resta catexis a l a i m a g e n del
c u e r p o d e l s u j e t o o a l a i m a g e n d e l a dirección d e l a pulsión
(vector pulsional).
E l e n c u e n t r o , e n e l m i s m o l u g a r geográfico, e s p a c i a l o c o r -
p o r a l , d e e m o c i o n e s p u l s i o n a l e s l i g a d a s a l a memorización d e l a
i n s e g u r i d a d o d el as e g u r i d a d m a t e r n a p r o v e e d en a r c i s i s m o o
n o , s o s t i e n e o n o l a ética d e c u m p l i m i e n t o d e l d e s e o .
Todos los f a n t a s m a s o i n i c i a t i v a s que s i r v e n p a r a expresar
l a s p u l s i o n e s d e l a niña, l l e g a d a a l e s t a d i o d e l a t o m a e n c o n s i -
deración d e l a s t r e s v o l u n t a d e s , i n d e p e n d i e n t e s p e r o a r t i c u l a -
d a s , d e l a s p e r s o n a s d e l triángulo f a m i l i a r , s e clasificarán c o m o
b i e n o c o m o m a l , según v a r i o s c r i t e r i o s :
— l o q u e está p e r m i t i d o e x p e r i m e n t a l m e n t e s o b r e e l c u e r p o , e n
l a s z o n a s erógenas y a s o c i a l i z a d a s , " y , p o r e n d e , l o q u e está
permitido como conforme, funcionalmente, al reencuentro
d e u n a s e g u r i d a d básica: e l c u e r p o p r e g e n i t a l , e n s u i m a g e n
c o m p l e t a , q u e s e p u e d e l l a m a r aquí e l e s q u e m a c o r p o r a l *
s e n s o r i o - m o t o r , c o n s u s p o l o s erógenos d e f u n c i o n a m i e n t o ,
e x c e p t u a d o t o d o e l p o l o g e n i t a l , d e l c u a l n o s e s a b e aún s i
debe ser v e r d a d e r a m e n t e n o considerado a causa d el a con-
taminación d e e x c r e m e n t o s o p u e s t o a p a r t e a c a u s a d e l a
p r e g n a n c i a d e l a s e m o c i o n e s dinamógenas q u e e n él s e l o c a -
lizan, e nsociedad m i x t a o e nl a v i d a i m a g i n a r i a ;
* Véase F . Dolto, L ' i m a g e i n c o n s c i e n t e d u c o r p s , o p . c i t . , págs. 17-34, y a n -
teriormente, pág. 86 y sigs.
a. [Supresión e n Í9&2:] en sus formas y sus funciones, en lo que el cuerpo
—que ya h a recibido narcisismo secundariamente como objeto— tiene de s u pro-
pia solicitud por el sujeto.
119
— l o q u e está p e r m i t i d o o n o h a c e r e i m a g i n a r p o r l a m a d r e , e n
p r i m e r l u g a r , y l u e g o p o r l a s o t r a s p e r s o n a s (fálicas) d e s e x o
femenino, valorizadas por el padre;
— l o q u e está p e r m i t i d o o n o h a c e r e i m a g i n a r p o r e l p a d r e y , e n
r e s o n a n c i a c o n él, p o r l o s o t r o s r e p r e s e n t a n t e s d e l s e x o m a s -
culino valorizados por la madre.
L a s observaciones c o n f i r m a n el hecho de que, e n el m o m e n t o
e n q u e l a niña l l e g a a l p l a n t e a m i e n t o d e l E d i p o , e l a c e r c a m i e n -
t o l i b i d i n a l e n relación c o n e l p a d r e s e acompaña d e u n a e f l o r e s -
c e n c i a d e f a n t a s m a s m a s o q u i s t a s . L a niña t i e n e r e s p e c t o d e l p a -
dre movimientos tiernos inhibidos. Tiene movimientos positivos
a c t i v o s h a c i a él, s i él e s p a s i v o y s e i n s t a l a , r e s p e c t o d e e l l a , e n
p o s t u r a d e posesión p a s i v a . E n c a m b i o , s i e s él q u i e n l a b u s c a ,
e l l a l o r e h u y e y d i c e tapándose l o s o j o s : «No q u i e r e verlo».
E s e c o m p o r t a m i e n t o e s típico a l a e d a d d e 4 - 5 años d e l o s n i -
ños d e a m b o s s e x o s f r e n t e a t o d o a d u l t o , p a r e n t a l o n o , d e l s e x o
c o m p l e m e n t a r i o . N o se t r a t a , e n t o n c e s , de m a s o q u i s m o f e m e n i -
n o ; s e t r a t a d e u n a p r u d e n c i a d e relación f r e n t e a t o d a p e r s o n a
a l a q u e s e h a o t o r g a d o u n g r a n v a l o r fálico ( p o r s u posición v e r -
t i c a l ) , p o d e r o s o ( p o r s u adaptación a l m u n d o d e l o s f u e r t e s ) y d e -
s e a d o (es decir, a t r a c t i v o ) . E l a d u l t o d e l o t r o s e x o es i n q u i e t a n t e
p o r q u e e s d e m a s i a d o t e n t a d o r . ¿Por qué d e m a s i a d o ? L a p r u d e n -
c i a o r a l y a n a l , y a a d q u i r i d a , i m p o n e l a circunspección a n t e u n a
t e n d e n c i a a d e s e a r u n c o n t a c t o erótico i m a g i n a d o c o m o d e s t r u c -
t i v o con algo q u e es d e m a s i a d o f u e r t e , d e m a s i a d o g r a n d e . 8
T o d a atracción q u e l a p e r s o n a d e l niño, e n s u p r o p i o c u e r p o ,
n o p u e d a d o m i n a r t o t a l m e n t e e s u n a atracción «cosificante»:
¿qué hará e l o t r o d e él, d e s u s e x o , q u e él s i e n t e atraído, s i s e l e
a c e r c a d e m a s i a d o ? P o r o t r a p a r t e , m e d i a n t e e s t e j u e g o d e es-
c o n d i t e , d e «yo t e v e o y tú n o m e ves», q u e e s c o r p o r a l y ética-
m e n t e e l m i s m o j u e g o q u e e l «Cucú, ¡aquí está!» d e antaño, e l
niño a f i r m a p o r u n a negación p r o c l a m a d a d e s u interés e s e i n -
terés m i s m o . E n t o d o c a s o , e n e s t e c o m p o r t a m i e n t o n o h a y n a -
d a q u e s e a e x c l u s i v o d e l a s niñas.
D e s d e e l p u n t o d e v i s t a d e l o s j u e g o s simbólicos d e c o m p o r -
t a m i e n t o d e c o n t a c t o c o r p o r a l s e x u a l e n l a niña, l a a c t i t u d d e
a. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] y sin mediación.
120
seguridad e n el juego v a j u n t o con u n c o m p o r t a m i e n t o de atrac-
ción p o r e l h o m b r e a d i s t a n c i a . E n e l niño, s u c o m p o r t a m i e n t o
d e «percusión» d e l c u e r p o d e l a m u j e r s e r e p r e s e n t a también a
d i s t a n c i a : e l niño d a e n e l vacío u n g o l p e a a l g u n o s centímetros
del cuerpo de l a m u j e r , que debe j u g a r a a s u s t a r s e y escaparse;
él n o t o c a s u f a l d a c o n e l bastón, s i n o q u e p e r s i g u e lúdicamente
a l a q u e s e p o n e a s a l v o y , s i e l l a s e d e t i e n e y l o e s p e r a , él s e q u e -
da a distancia y verbaliza lo que hace i m a g i n a r i a m e n t e ,sin con-
tacto cuerpo a cuerpo. C u a n d o h a y contacto se v u e l v e ansioso, e l
j u e g o d e j a d e g e n e r a r n a r c i s i s m o , s u alegría d e m a c h o c o n q u i s -
t a d o r t o c a e l p r o b l e m a d e l o s c u e r p o s fálicamente d e s p r o p o r -
c i o n a d o s : d e ahí l a a n g u s t i a d e castración, s i i m a g i n a a l a m u -
j e r c o m o m u j e r d e n t a l , o l a a n g u s t i a d e violación, s i p r o y e c t a
s o b r e e l l a l a penetración s e x u a l q u e él había f a n t a s e a d o , q u e v a
d e l s e x o d e él a l s e x o d e e l l a .
E s t a inflexión, más i n h i b i t o r i a q u e m a s o q u i s t a , n o e s p a r t i -
cular d eu n o d elos sexos, sino que s e debe a l a diferencia d e
d e s a r r o l l o c o r p o r a l e n t r e e l niño y e l a d u l t o d e s e a d o h e t e r o s e -
xualmente. Se trata siempre, por otra parte, del componente
h e t e r o s e x u a l d e l niño e n l a e d a d edípica e n s u relación d u a l c o n
e l o t r o s e x o . E s t a inhibición d e l a a g r e s i v i d a d a c t i v a o p a s i v a n o
l e p r o v o c a ningún d o l o r . N o h a y , e n t o n c e s , m a s o q u i s m o . A l c o n -
t r a r i o , l e p e r m i t e l a c o n t i n e n c i a d e l a tensión erótica, a u n q u e
g e n e r e , a l a v e z , n a r c i s i s m o s i t i e n e éxito. N a d a más p l a c e n t e -
ro que este juego. E s y a l a p r i m e r a a v e n t u r a a m o r o s a . U n a ob-
servación r e c i e n t e , e n e l h o t e l , d e v a r i a s niñas y v a r o n e s d e e s -
t a e d a d m e permitió v e r q u e e l varón q u e j u g a b a c o q u e t e a n d o
con las m u j e r e s — u n a s o l a a l a v e z — s eo c u l t a b a d el a m u j e r
acercándose a s u p a d r e y , s i s u m a d r e e s t a b a p r e s e n t e , s e o c u l -
t a b a detrás d e s u p a d r e , p e r o n u n c a detrás d e s u m a d r e . L a n i -
ña, c u a n d o j u e g a a p r o v o c a r a l o s h o m b r e s , e n c u e n t r a r e f u g i o
acercándose a s u m a d r e , p e r o también a s u p a d r e , q u e p u e d e
m u y b i e n s e r p a r a e l l a sólo u n s u s t i t u t o d e l a m a d r e c u a n d o és-
ta no se h a l l a presente; el h o m b r e que la atrae es s i m p l e m e n t e
u n o d i s t i n t o d e l p a d r e , l o q u e h a c i a l o s 3 - 4 años e s m u y f r e -
c u e n t e , s i n q u e h a y a noción a l g u n a d e r i v a l i d a d e n relación c o n
u n o de los p r o g e n i t o r e s .
D i c h o d e o t r a m a n e r a , e l niño s e a c e r c a a t o d o a d u l t o q u e n o
t e n g a e n e s e m o m e n t o c a t e x i s d e a t r a c t i v o erótico; s i n o t i e n e
121
e x p e r i e n c i a d e s u e n t o r n o y s i s u s p a d r e s están a u s e n t e s , s e
a c e r c a a l a d u l t o q u e l e p a r e c e más a s o c i a d o c o n s u m a d r e o s u
padre, por s u m a s a , s u sexo o por u n aire de f a m i l i a r i d a d .
N o s e t r a t a , p u e s , d e u n a dialéctica s e x u a l c o n t i n u a e n t r e
t r e s p e r s o n a s , a u n q u e éste s e a e l c o m i e n z o d e l a organización
edípica, s i n o d e j u e g o s e n t r e d o s , e n t r e e l niño y e l o t r o , d o s p e r -
s o n a s cinéticas o r a l e s y a n a l e s ; e n e s t e j u e g o , u n s e x o , e l d e l niño,
hace de tercero, llevado a ejercitarse sobre el m o d o p e n e t r a n t e o
a t r a c t i v o d e penetración, j u e g o d e t i p o n a r c i s i s t a d e l i b i d o o r a l
o a n a l , a u n q u e acompañado d e l d e s c u b r i m i e n t o d e s e n s a c i o n e s
e x c i t a n t e s d e l a región g e n i t a l , eréctil e n l o s niños d e a m b o s s e -
x o s . E l varón n o q u i e r e «descargar» e n u n c u e r p o a c u e r p o , s i n o ,
a lo s u m o , a distancia de chorro, por l a n z a m i e n t o de objeto o ro-
c i a d o u r e t r a l . L a niña n o q u i e r e u n a penetración e n u n c u e r p o
a c u e r p o , s i n o l a atención e l e c t i v a c e n t r a d a e n e l l a d e p a r t e d e
u n r e p r e s e n t a n t e d e l s e x o m a s c u l i n o : q u i e r e s e r e l c e n t r o de los
vectores pulsionales del macho, pero a u n a distancia corporal
q u e l e s i m p i d a l a consumación.
Y j u s t a m e n t e e n e s t e p u n t o , l a niña aceptará d u l c e s d e l a
m a n o d e c u a l q u i e r p e r s o n a , a u n q u e s e a u n varón q u e n o l e i n -
t e r e s e eróticamente, p e r o sólo podrá a c e p t a r e l d u l c e d e l q u e l e
i n t e r e s a a través d e u n r e c o r r i d o m e d i a t i z a d o , p o r e j e m p l o , p u e s -
to sobre u n a m e s a o p a s a d o por u n a m a n o n e u t r a . H a y que sub-
r a y a r q u e , e n e s t e caso, n o se t r a t a de n i n g u n a m a n e r a d e l efec-
t o d eu n a m a d r e c e l o s a p r e s e n t e e n e l j u e g o . U t i l i z a n d o este
j u e g o c o m o i n t e r p r e t e , l a niña a d q u i e r e e l d o m i n i o d e l a pulsión
s e x u a l n a r c i s i s t a si n o choca con l a r e a l i d a d s e n s o r i a l del cuer-
p o d e l o t r o , q u e e s p e l i g r o s o a n t e t o d o p a r a e l c u e r p o y, l u e g o ,
p a r a e l s e x o d e l a niña.
A p a r t i r d e e s t e m o m e n t o , l o s niños d e a m b o s s e x o s podrán
r e e s t r u c t u r a r o no u n a persona capaz d ea s u m i r l a conciencia
d e s u s d e s e o s c e n t r a d o s e n l a región g e n i t a l ; y e s t o , a través d e
u n c r e c i m i e n t o p e r s o n a l y e m o c i o n a l difícil e n sí y más a r d u o
aún a raíz d e l o s i n t e r c a m b i o s c u l t u r a l e s c o n a d u l t o s neuróticos
d e l e n t o r n o d e l niño.
E s t a l e y q u e y a e n e l m o m e n t o d e l a resolución edípica, a l o s
7 - 8 años, y más aún e n e l m o m e n t o d e l a o l e a d a p u b e s c e n t e ri-
g e l a l i b i d o g e n i t a l e s l a d e u n a l i b i d o o b j e t a l f a c u l t a t i v a fálica;
esto n o e sn u e v o , p e r o l o q u e h a y q u e s u b r a y a r e sq u e el objeto
122
puede ser cualquier persona d eu n o u otro sexo, excluidas las
p e r s o n a s p a r e n t a l e s y f a m i l i a r e s cercanas". E s t o p o r l o q u e s e
refiere a su aspecto objetivo. Por el lado subjetivo, l a satisfac-
ción d e l o b j e t o s e s i e n t e c o m o más i m p o r t a n t e q u e l a d e l s u j e t o
y esta^satisfacción i m p l i c a u n a donación d e sí a l a creación e n - -
t r e d o s . L a mutación g e n i t a l i m p l i c a , además, e l h e c h o d e q u e
l a l i b i d o n a r c i s i s t a d e l s u j e t o c a m b i a d e c e n t r o , desplazándose
h a c i a l a s u b s i s t e n c i a d e l s e r g r a c i a s a s u f e r t i l i d a d , y n o única-
m e n t e g r a c i a s a l a s u s t a n c i a inmóvil d e s u p e r s o n a p r e s e n t e .
E s t a n u e v a l e y l i b i d i n a l , l l a m a d a erróneamente d e o b l a t i v i -
d a d , q u e c a r a c t e r i z a a l a l i b i d o g e n i t a l d e s d e s u eclosión h a s t a
l a afirmación d e s u primacía, r e s u l t a c o m p a t i b l e o n o c o n e l c u e r -
po v o l u p t u o s o d el a s p e r s o n a s d es e x o c o m p l e m e n t a r i o . L a v o -
l u p t u o s i d a d e s u n a gratificación q u e l a mayoría e s p e r a y q u e a
l a mayoría s e l e r e h u s a , e n t o d o c a s o e n l o q u e s e r e f i e r e a l s e c -
t o r f e m e n i n o . Más t a r d e , e s t a negación d e l a v o l u p t u o s i d a d l l e -
va a la frigidez.
A l comienzo del p l a n t e a m i e n t o del complejo de E d i p o , desde
l o s 3 años c u m p l i d o s h a s t a l o s 4 , s e a d q u i e r e u n a c a n t i d a d d e
c o n t r o l e s : l a autonomía d e l c u e r p o , e l p r o n o m b r e p e r s o n a l «yo»
e n l a articulación y e r b a l , e l a p e l l i d o c o m o n o m b r e d e l p a d r e , l a
relación s o c i a l c o n u n a d e t e r m i n a d a c a s a c u y a dirección e l niño
c o n o c e , s u e d a d , q u e a él l e g u s t a d e c i r , u n a dialéctica s u b j e t i -
v a , e n fin, d e l niño c o n e l c u e r p o autónomo, f r e n t e a s u s e x o y a
l a s s e n s a c i o n e s q u e d e él l e v i e n e n , s i n s a b e r aún s i e s t a s s e n -
saciones v o l u p t u o s a s las c o n o c e n i g u a l m e n t e l a s o t r a s p e r s o n a s
d e c u e r p o fálico v e r t i c a l c o m o e l s u y o — r e p r e s e n t a n t e s m a s c u -
l i n o s o f e m e n i n o s d e l a e s p e c i e h u m a n a d e l a c u a l l a niña s i e n -
t e aún c o n f u s a m e n t e q u e f o r m a p a r t e .
E l niño h a b l a a m e n u d o a l o s a n i m a l e s , m e n o s a m e n u d o a
l a s p l a n t a s , p e r o sólo l o s h u m a n o s r e s p o n d e n : h a y , c o n e s t o s úl-
timos, reciprocidad d eactos y d eemociones controladas por l a
p a l a b r a , t a n t o e n sí m i s m o c o m o e n e l o t r o . L a p a l a b r a d o m i n a
a l o t r o o l e p e r m i t e a l o t r o d o m i n a r a l niño, d o m i n a r también
ante su v i s t a a otros h u m a n o s y a animales.
E l niño e x p e r i m e n t a así e l h e c h o d e q u e e l d e s e o n o t i e n e u n
lugar, a u n q u e s elo signifique, ilustre, r e p r e s e n t e por el l u g a r
c o r p o r a l e n q u e s e m a n i f i e s t a a l a percepción d e l s u j e t o t e s t i g o .
E x p e r i m e n t a también l a intuición d e q u e él o b t i e n e n a r c i s i s m o
123
p o r e l i n c u m p l i m i e n t o d e e s t a tensión, d e q u e s e c o m p l a c e a sí
m i s m o c o m o dueño; d i c h o d e o t r a m a n e r a , s e i d e n t i f i c a c o n e l p o -
d e r d e negación r e s p e c t o d e l a s p u l s i o n e s d e s o r d e n a d a s d e s u
cuerpo. A h o r a b i e n , s i t i e n e p a d r e s q u e se u b i q u e n e n u n a j e r a r -
quía d e v a l o r e s éticos, s u e x p e r i e n c i a d e l a s s e n s a c i o n e s s u b j e t i -
v a s , e x p e r i m e n t a d a s p o r s u s d i r e c t i v a s explícitas o implícitas, l o
llevará a d e s e a r e l d o m i n i o d e s u c u e r p o , p o d e r i m p o n e r l e l a l e y .
E s t e c u e r p o s u y o es e l l u g a r de r e f e r e n c i a p a r a e l o t r o ; e l n i -
ño d e s c u b r e q u e e s t e c u e r p o p u e d e también t r a i c i o n a r l o , e x p o -
n e r l o a l p e l i g r o d e desposesión: e n t o n c e s s e e s c o n d e , e s c o n d e s u
cuerpo o el cuerpo del otro p a r a gozar de s u deseo e n estado no
v i o l a d o , n o c a s t r a d o . S u c u e r p o será, e n t o n c e s , l u g a r d e u n a p e r -
m a n e n c i a de deseo gracias a esta continencia v o l u n t a r i a . P a r a
e l niño, l a realización d e s u s t e n s i o n e s e s sinónimo d e s u d e s a -
parición p u r a y s i m p l e , así c o m o l a desaparición d e l l u g a r e n
q u e éstas s e sentían: l a a u s e n c i a d e d e s e o d e l o b j e t o v a a c o m -
pañada p o r s u f a l t a d e percepción.
E l lugar que hay que disimular al otro, para sentir libre-
m e n t e l a s t e n s i o n e s n o s o m e t i d a s a l p e l i g r o d e u n a realización
d e consumación ( r a p t o r ) , q u e p u e d e s e r mortífero, e s e l e s p a c i o
d o n d e el deseo del ser h u m a n o coincide d em o d o n a r c i s i s t a con
la i d e n t i d a d de s u persona.
R e t e n g a m o s e s t e h e c h o , p u e s d a o r i g e n a l a ética d e l a s p u l -
s i o n e s d e v i d a , e s d e c i r , a l a ética fálica d e l a l i b i d o : l a f a l t a d e
p e r c e p t i b i l i d a d s e v u e l v e fácilmente s i g n o d e i n e x i s t e n c i a y , p o r
c o n s i g u i e n t e , d e a u s e n c i a d e v a l o r . N o h a c e m u c h o t i e m p o , «el
g r a n d e s i e r t o d e l Sahara» e r a c o n s i d e r a d o u n a v a s t a n a d a g e o -
gráfica, n o c o d i c i a d a , u n a n a d a c u y a b l a n c u r a i n d i c a b a e n n u e s -
t r o s m a p a s a l g o mortífero, m a l o y q u e n o a l e n t a b a a l o s v i s i -
t a n t e s , e x c e p t o quizás a a l g u n o s místicos.
E l s e n t i m i e n t o d e p u d o r s e d e s a r r o l l a e n contacto con los
a d u l t o s . L o s a d u l t o s púdicos n o s o n a q u e l l o s q u e o c u l t a n s u v i d a
emocional y sexual o los que l a exhiben, sino los que r e s p e t a n la
l i b e r t a d d e d i s i m u l o q u e e l niño m a n i f i e s t a p o r a c t i v i d a d e s ,
emociones y deseos a m e n u d o difusos y alejados, p a r a el adulto,
d e t o d a connotación g e n i t a l . P e r o , p a r a e l niño, e l d i s i m u l o e s
s i e m p r e s e x u a l y p r o t e g e d e l a a m e n a z a d e violación o d e c a s -
tración. E l a d u l t o q u e r e s p e t a e n e l niño e s t a s c o n d u c t a s d e d i -
simulo y que seaviene a verbalizar, respondiendo a toda pre-
124
g u n t a f o r m a l d e l niño r e s p e c t o d e l s e x o ( d e l s u y o o d e l d e s u s
p a d r e s ) , a u t o r i z a también l a adaptación g e n i t a l d e l niño a s u
p r o p i o s e x o y a s u s d e s e o s . L a s r e s p u e s t a s d e l a d u l t o serán t a n -
t o más p o s i t i v a s , e n e s t e s e n t i d o , s i s e l a s d a d e m a n e r a m e d i a -
t i z a d a , e n e x a c t a c o r r e s p o n d e n c i a simbólica c o n e l s e n t i r e m o -
c i o n a l p r o p i o d e l niño. E s t e e s u n e s t i l o d e p u d o r q u e p e r m i t e e l
d i s i m u l o c u l t u r a l , c o n c e d i e n d o , a l a v e z , u n a l i b e r t a d simbólica
e n lo que toca a l a s cuestiones r e f e r e n t e s a l a s e x u a l i d a d . D e es-
t a m a n e r a , e l p u d o r s e sentirá c o m o u n a m o d a l i d a d e m o c i o n a l
totalmente justificada.
Sólo m e d i a n t e e l i n t e r c a m b i o d e símbolos s e p u e d e p l a n t e a r
l a situación edípica e s t r u c t u r a n t e . L a verbalización d e e s t o s
fantasmas y la respuesta mediante verbalizaciones fantasma-
l e s , c u l t u r a l e s y s o c i a l e s s o n f o r m a t i v o s p a r a l a p e r s o n a d e l niño,
s e a niña o varón. L a verbalización d e l o s p r o b l e m a s s e x u a l e s ,
sensoriales y afectivos, si no acarrea reproches n i iniciaciones
perversas y seductoras, sino respuestas conformes a las reali-
d a d e s g e n i t a l e s , s i e s c a s t a e n s u i n t e n c i o n a l i d a d , formará u n
n a r c i s i s m o s e x u a l sano, a d e c u a d o a l genio d el a s e x u a l i d a d d e
l a niña o d e l varón; e s t o desarrollará u n c o m p o r t a m i e n t o g e n i -
t a l , e n formación a e s t a e d a d , c o m p a t i b l e c o n e l p l a c e r , l a f e r t i -
lidad y el e n t e n d i m i e n t o i n t e r p e r s o n a l con los m i e m b r o s del
grupo familiar.
L a petición d e a c c e s o a l a l i b i d o g e n i t a l s e e x p r e s a p o r u n a
p r e g u n t a v e r b a l i z a d a , c o n c e r n i e n t e a l n a c i m i e n t o d e l o s niños
e n g e n e r a l y , más p a r t i c u l a r m e n t e , a s u p r o p i a aparición e n e l
m u n d o o a la d e su f u t u r a descendencia. S i n u n a respuesta del
a d u l t o e n l a q u e éste a s u m a s u p r o p i a participación c o r p o r a l ,
compartida con la del otro progenitor — o lo que es lo m i s m o , l a
noción d e l a c o m p l e m e n t a r i e d a d i n d i s p e n s a b l e d e l o s s e x o s p a -
r e n t a l e s q u e d a n o r i g e n a s u v i d a — , e l niño, varón o m u j e r , s e n -
tirá u n a prohibición implícita d e s o b r e p a s a r e l m o d o d e r e l a -
ción d u a l c o n o c i d o p o r él h a s t a e n t o n c e s , percibirá u n p e l i g r o d e
pérdida d e s u s e g u r i d a d .
125
 t
E L P E L I G R O D E L A SITUACIÓN E N T R E D O S P R O L O N G A D A
E L COMPLEJO D E VIRILIDAD
Clínicamente, h a y d o s t i p o s d e c o m p l e j o d e v i r i l i d a d . E l más
e s p e c t a c u l a r e s e l d e l a niña q u e n i e g a t o d a s l a s i d e n t i f i c a c i o -
n e s c o n e l c o m p o r t a m i e n t o d e l a s niñas o e l d e l a s m u j e r e s : s e
f a n t a s e a c o m o varón, l e g u s t a m u c h o d i s f r a z a r s e d e varón.
Desenfadada y con l alengua m u y suelta, aveces es m u y traba-
jadora, corporal e intelectualmente, deportiva y m u y varonil e n
s u s i n t e r c a m b i o s a f e c t i v o s c o n l o s niños. E n e s t e t i p o d e figura,
h a y e s c a s a masturbación; l o q u e p r e v a l e c e e s más b i e n l a búsque-
d a d e a l b o r o t o s . L a evolución d e e s t a s niñas h a c i a u n a a d a p t a -
ción s o c i a l pragmática e s cuestión d e educación p o r a l g u i e n u n
poco liberal, q u e sea capaz de tolerar s u s reivindicaciones n a r -
cisistas y s u s reacciones afectivas ruidosas, sobre todo e n los
i n t e r n a d o s , d o n d e p r o d u c e n l a impresión d e s e r h o m o s e x u a l e s ,
lo q u e m u y r a r a m e n t e son. S i n embargo, pueden llegar a serlo
p o r decepción d e s u p a d r e o p o r a u s e n c i a r e a l d e éste ( d e c e s o ,
a b a n d o n o ) , p o r d e s p e c h o m o t i v a d o , a d q u i r i d o r e s p e c t o d el o s
h o m b r e s , o p o r seducción d e m u j e r e s l e s b i a n a s , q u e f u s t i g a n s u
narcisismo, e n el estilo dominante, pasional, declarativo o as-
cético.
E n e s t e último c a s o , h a y sobretensión p r o v o c a d a e n e l l u g a r
s e x u a l q u e e l d e s e o d e l o t r o c o d i c i a o contaminación d e c o n t i -
nencia tensiva e n e l lugar genital, m i e n t r a s q u e e l deseo a p u n -
t a a u n o b j e t o s i n m a t e r i a l i d a d c o r p o r a l a l c a n z a b l e . E l otro, e l
m e n o s localizable p a r a los d e l e n t o r n o , e se n t e r a m e n t e f a n t a -
s e a d o . L a niña v i v e e n u n ensueño m a s t u r b a t o r i o y e x p e r i m e n -
t a s e n s a c i o n e s cenestésicas e n relación c o n s u imaginación d e
p o t e n c i a o r a l , a n a l o fálica ( l o s c u e n t o s d e h a d a s ) . D e s a r r o l l a
p o c a s s u b l i m a c i o n e s d e l f a l i s m o o r a l o a n a l e n l a mediación e n -
t r e s u c u e r p o y e l a m b i e n t e pragmático. T o d o e s i m a g i n a r i o : l a
niña a p e n a s h a b l a a l a s p e r s o n a s r e a l e s , p e r o c u e n t a m u c h a s
c o s a s a s u muñeca y v i v e e n compañía d e p e r s o n a j e s d e n o v e l a
o de s uvida i m a g i n a r i a . H a y e n esto u npeligro r e a l de neurosis
n a r c i s i s t a , p u e s e s t a s niñas, i n t e r e s a d a s p o r l a v i d a pragmática,
sólo p u e d e n d e s a r r o l l a r , a l o s u m o , u n f a l i s m o i n t e l e c t u a l l o g r a n -
d o éxito e n e s t u d i o s q u e l u e g o h a c e n d e e l l a s p r i s i o n e r a s . P a r a
e l l a s n o s e p r e p a r a ningún jalón d e l p l a n t e a m i e n t o c o m p l e t o d e
126
l a resolución edípica. T o d o e s v i v i d o e n l a v i d a i m a g i n a r i a n o c o -
municada y cada vez menos comunicable.
L A SITUACIÓN E N T R E T R E S PREEDÍPICA
L a s m u j e r e s , d e j a n d o d e l a d o l a m a d r e , sólo s o n v a l o r i z a d a s
c o m o o b j e t o d e identificación s i están a c o p l a d a s y s i s e i n t e r e -
s a n i g u a l m e n t e p o r l a niña, a fin d e p e r m i t i r l e a c c e d e r a s u p o -
d e r . E s e a c o p l a m i e n t o e x i g i d o p o r l a niña n o e s s i e m p r e e l a c o -
p l a m i e n t o a u n ap e r s o n a , s i n o q u e p u e d e s e r a u n a a c t i v i d a d
pragmática q u e l a niña a m e y e n l a q u e podría d e s c o l l a r . P a r a
l a niña, e s u n a c o p l a m i e n t o n a r c i s i s t a e n v i d i a d o d e p o t e n c i a
fálica a c t i v a q u e , a través d e l a imitación d e l o s a d u l t o s , l e
a p o r t a u n a s s e n s a c i o n e s eróticas, e n t a n t o q u e p a r a l o s a d u l -
t o s sólo s e t r a t a d e u n t r a b a j o , d e u n a mediación c u l t u r a l q u e ,
s a l v o c a s o s patológicos o b s e s i v o s , "está e n sí m i s m o d e s e r o t i z a -
do. E s t e p o d e r a d q u i r i d o p o r l a s m u j e r e s a d u l t a s , p o r e l a p r e n -
d i z a j e d e l q u e l a niña s e b e n e f i c i a e n s u compañía, e s p a r a ésta
u n a p r e n d a d e p o d e r s o b r e l o s demás; l a niña e s s e d u c i d a p o r e l
p o d e r q u e e l l a s t i e n e n , d e b i d o a l h e c h o d e q u e l a s o c i e d a d , «los
señores y l a s señoras», l e s d a i n c l u s o d i n e r o a c a m b i o d e s u s a c -
ciones.
L a s m u j e r e s q u e , d e b i d o a s u posición e n l a s r e l a c i o n e s i n t e r -
p e r s o n a l e s , s o n m a l a s m a e s t r a s d e v i d a p a r a l a niña s o n l a s q u e
t i e n e n p o r función s o c i a l o c u p a r s e d e e l l a ; l a niña c o n s i d e r a
q u e n o t i e n e n o t r a preocupación q u e l o s c u i d a d o s r e f e r e n t e s a sí
m i s m a s y a e l l a , y q u e c a r e c e n d e t o d o t i p o d e interés s e x u a l . P o r
el hecho d e q u e esta p e r s o n a recibe d i n e r o d e l o s padres p o rs u s
c u i d a d o s m e r c e n a r i o s , l a p a r e j a niñera-niña s e t r a n s f o r m a e n u n
o b j e t o erótico bifálico p a r a aquéllos, o b j e t o p a s i v o y p o r e n d e f e -
tichista, fuera de losintercambios verbales.
A partir d eeste m o m e n t o , todo lo referente a los intereses
eróticos, f o r m a l e s o i n t e r r e l a c i o n a l e s d e l a región s e x u a l d e l
c u e r p o será v a l o r i z a d o únicamente p o r l a atención p e r m i s i v a y
d e guía d e u n a p e r s o n a a d u l t a ( o d e más e d a d q u e e l l a ) . S e t r a -
t a , s o b r e t o d o , d e p e r s o n a s d e s u s e x o q u e l a niña v a l o r i z a p o r
contaminación a p a r t i r d e l v a l o r , r e c o n o c i d o c o m o fálico y s o -
cial, otorgado a s u s p a d r e s y a l o s a d u l t o s .
127
 P a r a t o d a s l a s niñas c u y o s c a s o s h e m o s o b s e r v a d o e n f a m i -
l i a , l a m a d r e , l a a d u l t a e d u c a d o r a , «los mayores» habían s i d a
directa o i n d i r e c t a m e n t e interrogados sobre los p r o b l e m a s que
e s a región o c u l t a , e n a p a r i e n c i a todavía inútil, c o m o n o f u e r a
p a r a s e n s a c i o n e s «mágicas» m u y v i v a s , p l a n t e a b a a l a niña. L a s
r e s p u e s t a s e n l a s q u e s e r e p r o c h a e l interés c o n c e d i d o a e s t a r e -
gión o l a s q u e r i d i c u l i z a n l a s c r e e n c i a s r e f e r i d a s a e l l a s o n s i e m -
pre t r a u m a t i z a n t e s cuando p r o v i e n e n d e u n a d u l t o e d u c a d o r y,
s o b r e t o d o , d e l m i s m o s e x o q u e e l niño. E s t a s r e s p u e s t a s p u e d e n
reprimir, entonces, las pulsiones genitales q u ecomenzaron a
h a c e r s e p r e s e n t e s e n e l niño, p o r l a señalización, a u s e n t e o p r e -
s e n t e , d e e s e p e n e , y q u e continúan c o n p r e g u n t a s s o b r e e l a g u -
j e r o , s o b r e l o q u e u n o s y o t r o s d i c e n d e él, s o b r e l a e f e c t i v a c o n -
f o r m i d a d d e s u s e x o c o n e l d e l a m a d r e , s o b r e l a opinión q u e t i e n e
el padre sobre las declaraciones contradictorias d e los v a r o n e s y
l a s niñas i n t e r r o g a d o s . T o d o e s t o g i r a e n t o r n o a l a f o r m a s e x u a l
f e m e n i n a , e n relación c o n l a f o r m a s e x u a l m a s c u l i n a y c o n s u
v a l o r ético p a r a l a s p e r s o n a s d e a m b o s s e x o s .
COMPLEJO D E EDIPO FEMENINO.
L A A N G U S T I A D E VIOLACIÓN
L o s f a n t a s m a s edípicos, e n t r e l o s 6 y 8 - 9 años, s e c a r a c t e r i -
z a n e n l a niña p o r e l d e s e o d e u n h i j o v e r d a d e r o , d e p o s i t a d o e n
e l l a p o r penetración d e l p e n e p a t e r n o q u e e l l a d e s e a o b t e n e r y
q u e v a j u n t o c o n u n a r i v a l i d a d mortífera r e s p e c t o d e s u m a d r e .
E s t o s f a n t a s m a s s o n t o t a l m e n t e espontáneos y , también e n f o r -
m a espontánea, s i n n i n g u n a n e c e s i d a d d e verbalización n i d e
visión d e r e l a c i o n e s s e x u a l e s e n t r e l o s a d u l t o s , l a niña l l e g a p o r
sí s o l a a l a conclusión lógica d e l a n o c o n f o r m i d a d e n t r e s u v a -
g i n a , pequeña, y e l p e n e d e l p a d r e , volumétricamente d e s p r o -
p o r c i o n a d o . S e s i g u e d e e l l o l a a n g u s t i a d e violación p o r t o d o s
los penes a los que s e p u e d e conceder valor.
L a a n g u s t i a d e violación p o r e l p a d r e , e n l a e d a d edípica, e s
a l d e s a r r o l l o d e l a niña l o q u e l a a n g u s t i a d e castración a l d e -
s a r r o l l o d e l varón.
Se puede decir incluso que todo deseo sexual provoca u n a re-
presentación d e r e c l a m o d e u n p e n e centrípeto, c u y o v a l o r e n e r -
128
gótico será i g u a l a l v a l o r d e l a f a l t a : c u a n t o m a y o r s e a e l r e c l a -
m o , c u a n t o más f o r m i d a b l e s e a e l p e n e f a n t a s e a d o , t a n t o más
fantástica será l a f u e r z a d e s u p o r t a d o r h u m a n o ; s u a u d a c i a y
s u d e s p r e c i o d e l o s límites d e l o c o n v e n i e n t e d e b e n s e r t a n t o
más e s p e c t a c u l a r e s p o r q u e l a j o v e n e n a m o r a d a r e p r i m e l a r e -
presentación d e i m a g e n d e d e t e r m i n a d a p e r s o n a r e a l . S i s e
r e p r e s e n t a a s u p a d r e , e n t o n c e s s u p o t e n c i a mágica p e n e t r a n -
t e n o t i e n e límites, p u e s él e s , p o r l a opción e s t r u c t u r a n t e q u e
ella l eh ad e s t i n a d o desde s u v i d a fetal, e leje que l a v e r t i c a l i z a ,
que e s t i m u l a sus e m o c i o n e s y r e g u l a s un a t u r a l e z a , q u e estabi-
l i z a s u s p u l s i o n e s e n s u s e x p r e s i o n e s p o l i m o r f a s , sirviéndoles
d e representación d e f a l o simbólico, d e s e a d o p e r o difícil d e c o n -
q u i s t a r , t a n t o más p o r q u e , a l o s o j o s d e l a h i j a , p e r t e n e c e e n f o r -
m a e x c l u s i v a a s um a d r e c a s t r a d o r a .
A l i d e n t i f i c a r s e y p r o y e c t a r s e e n s u m a d r e , l a niña e s p e r a
e n s u s f a n t a s m a s , a m e n u d o v e r b a l i z a d o s , q u e u n día, quizá
p o r e r r o r , equivocándose d e m u j e r , e l p a d r e l a tomará p o r t a l y
a m b o s s e casarán y tendrán m u c h o s h i j o s . E s t a e s p e r a n z a s u b -
yace a sus juegos d edisfraces: l o s pies e nlos zapatos d e taco-
n e s d e s u m a d r e , d e a m b u l a n d o c o n e l a b r i g o d e ésta o c o n c u a l -
quier otro accesorio o r n a m e n t a l que l epertenezca, e m p u j a n d o
s u c o c h e c i t o d e muñeca, c o n v e n c i d a d e s e r l a m u j e r d e s u p a -
3
d r e o , más b i e n , c o n v e n c i d a d e q u e éste e s posesión s u y a . Sólo
la existencia del padre como t a l p e r m i t e toda esta estructura-
ción s i n q u e s e a n e c e s a r i o , s i n e m b a r g o , q u e él s e o c u p e a c t i -
v a m e n t e d e l a educación d e s u h i j a . S u p a p e l fálico d e dueño
i n c o n t e s t a d o d e lu n i v e r s o e m o c i o n a l d e s u h i j a e s absoluto,
c u a l q u i e r a q u e s e a e l afán q u e t e n g a d e c o n o c e r r e a l m e n t e l a
p e r s o n a d e ésta. b
E l d e s e o d e «poder», c o n r e f e r e n c i a a l p a d r e , t o m a d o d e él y
e j e r c i d o s o b r e él, d o m i n a t o d o s l o s f a n t a s m a s d e l a n i r f a y m o t i -
v a s u a c t i v i d a d pragmática. L a m a d r e e s , a e s t e r e s p e c t o , a m -
b i v a l e n t e : p o r u n l a d o , e s t o r b a e n l a relación c o n s u p a d r e y , p o r
otro lado, es u n apoyo por l a a y u d a que puede darle p a r a alcan-
z a r s u fin, e s t o e s , i m i t a r l a p a r a a g r a d a r a l p a d r e . L a a g r e s i v i -
a. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] (lo que, en u n adulto, sería u n delirio erotomaniaco).
b. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] y por permitirle conocerla, a s u vez, en s u realidad
humana.
129
d a d ávida, a r t i c u l a d a c o n l a dialéctica d e l a l i b i d o o r a l , d o m i n a
e n l a s r e l a c i o n e s c o n l a m a d r e , m i e n t r a s q u e l a dialéctica a n a l
d e l hacer, c o nm i r a s a i n t e r e s a r a l p a d r e , d e r e c h a z a r l o q u e e s
m o l e s t o e n l a m a d r e r i v a l , u t i l i z a n d o s i n vergüenza a l g u n a s c a -
l u m n i a s y chismes respecto de ella para excitar e ns ucontra l a
v e n g a n z a del padre, se puede detectar e nl a conducta d e las n i -
ñas d e s d e l a e d a d d e 3 años.
P e r o ésta e s también l a e d a d e n q u e , e n e l c a s o d e l a s niñas,
las n e u r o s i s c o nc o m p o n e n t e s h o m o s e x u a l e s c o m i e n z a n a obs-
t a c u l i z a r e l p l a n t e a m i e n t o d e l E d i p o , g e n e r a n d o u n a ética d e
c o n f o r m i d a d c o nl o sdeseos d e l p a d r e o d el a m a d r e . E s t o blo-
q u e a a l a niña e n u n c o m p l e j o d e v i r i l i d a d a c t i v o o p a s i v o , s e -
gún e l c a s o , e s d e c i r , e n u n a a c t i t u d r e a c t i v a d e t i p o o b s e s i v o
q u e e v o l u c i o n a l u e g o e n h i s t e r i a d e conversión.
C O M I E N Z O D E L E S T A D I O D E RESOLUCIÓN EDÍPICA:
SITUACIÓN E N T R E T R E S E N Q U E C A D A U N O A S U M E
E L D E S E O DE SU SEXO
A l a e d a d d e 6 años, e n p l e n a i n c a n d e s c e n c i a e m o c i o n a l edí-
pica, e lhecho d e a s i s t i r a las relaciones sexuales d e u n a p a r e j a
o d e l a p a r e j a p a r e n t a l , así c o m o l a verbalización p o r o t r o s n i -
ños d e l m o d o d e e s t a s r e l a c i o n e s p u e d e n p r o d u c i r u n t r a u m a -
t i s m o . E n v e r d a d , t o d o dependerá d e l a situación e m o c i o n a l
e x i s t e n t e e n t r e l a m a d r e y l a h i j a . E n efecto, a l a edad e n que l a
a n g u s t i a d e violación actúa p o r sí m i s m a c o m o e s t i m u l a n t e d e
la v o l u p t u o s i d a d g e n i t a l m a n t e n i d a a r a y a por los s e n t i m i e n t o s
legítimos d e i n f e r i o r i d a d p e r s o n a l , r e c u r r i r a l a región d e s e g u -
r i d a d r e p r e s e n t a d a p o r l a m a d r e , c u a n d o ésta e s a m a d a , a m a n -
t e y c o m p r e n s i v a , sólo p u e d e s e r p a r t i c u l a r m e n t e útil. C u a n d o
l a niña r e f i e r e l o q u e h a oído d e c i r y , p o r p r u d e n c i a , t e s t i m o n i a
s u r e c h a z o y s u estupefacción f r e n t e a l a s d e c l a r a c i o n e s d e s u s
camaradas que sostienen haberlo presenciado, todo depende del
m o d o e n que l am a d r e l aacoja; s iasiente sobre l aexactitud de
los hechos y agrega las nociones d edeseo y d eplacer q u e for-
m a n p a r t e d e l a v i d a s e x u a l d e l o s a d u l t o s , así c o m o l a d e f e r t i -
l i d a d e v e n t u a l c o m o e f e c t o d e l c o i t o , e s t a a c o g i d a abrirá e l c a -
m i n o del desarrollo libidinal genital sano. C u a n t o peor acogida
130
r e c i b a l a niña y m e n o s a c l a r a c i o n e s s e l e d e n , t a n t o más c u l p a -
bilizará s u s p u l s i o n e s g e n i t a l e s .
E s t a explicación d a d a p o r l a m a d r e c o n ocasión d e e s t a c o n -
fidencia p e r m i t e q u ee l a c o n t e c i m i e n t o c o n t r i b u y a a l a s e r e n i -
dad del sentimiento de pertenecer a l sexo femenino. S i e n lugar
d e regañarla, c a s t i g a r l a o n e g a r e l h e c h o , l a m a d r e a f i r m a l a r e a -
l i d a d d e l a penetración d e l s e x o f e m e n i n o p o r e l s e x o m a s c u l i n o
q u e l a niña h a p o d i d o o b s e r v a r p o r a z a r o q u e l e f u e c o n t a d a p o r
o t r o s , s i acompaña e s t a confirmación c o n l a explicación d e l a
q u e c a r e c e n a m e n u d o l a s niñas pequeñas, d e l a n e c e s i d a d d e
la erectilidad pasajera del pene, s il am a d r e l e explica l a m o t i -
vación v o l u p t u o s a d e e s t e h e c h o , p e r m i t e q u e s u h i j a a c c e d a a
l a comprensión d e l p a p e l d e l a c o m p l e m e n t a r i e d a d d e l h o m b r e
y la mujer. Por supuesto, l a m a d r e debe aclarar que, cuando las
p e r s o n a s s o n a d u l t a s , c u a n d o l o s c u e r p o s y l o s c o r a z o n e s están
de a c u e r d o , s e t r a t a d e placer n a t u r a l , y n o d e d i s g u s t o n i d e d o -
l o r . T a l conversación i n d u c i d a p o r u n a c o n t e c i m i e n t o f o r t u i t o ,
c o m o o c u r r e s i e m p r e e n e s t a época d e l a v i d a d e u n a niña, a p o r t a ,
c o n l a r e a l i d a d a l fin c o m p l e t a , c i e r t a s e g u r i d a d e n relación c o n
l a s e m o c i o n e s p e r t u r b a d o r a s q u e sintió y q u e r e c o n o c e m u y b i e n
e n sí m i s m a , quizás e n l o s márgenes d e s u c o n c i e n c i a c l a r a , s o s -
t e n i d a p o r l a i n d u l g e n c i a c o m p r e n s i v a d e l a m a d r e . Así, l a n o -
ción a c t u a l d e l a r e n u n c i a s e x u a l a l o b j e t o a d u l t o sólo q u e d a
m e j o r r e f o r z a d a . C u a n t o más s e e x p l i q u e n y c o n o z c a n l a s r e l a -
c i o n e s s e x u a l e s , t a n t o más n e t o será e l r e n u n c i a m i e n t o , p o r m o -
t i v a c i o n e s endógenas, p o r l o m e n o s p a s a j e r a s , h a s t a l a n u b i l i -
d a d , e d a d l e j a n a aún p a r a e l l a e n l a c u a l e l a s p e c t o físico d e s u
cuerpo l e esanunciado por s um a d r e , que l e explica que se vol-
verá s e m e j a n t e a l d e t o d a s l a s m u j e r e s .
L a situación e n t r e t r e s p e r s o n a s , c o n s e x o s r e c o n o c i d o s c o m o
lugares de deseo, tres personas d e las cuales d o s son del m i s m o
s e x o y están a n i m a d a s p o r u n d e s e o r i v a l p o r l a t e r c e r a , p u e d e
ser v i v i d a , entonces, p l e n a m e n t e e n s u conflicto existencial por
l a niña, q u e d e b e r e s o l v e r l a s o l a p a r a a c c e d e r a l a m a d u r e z .
E n l a s niñas, l a a n g u s t i a d e violación s e s u p e r a g r a c i a s a l a
renuncia sexual consciente d e l a hija a l sexo d e s u padre. E s t a re-
n u n c i a sólo e s p o s i b l e s i e l c o m p o r t a m i e n t o d e l p a d r e y d e l o s
adultos del sexo masculino valorizados e n las relaciones inter-
p e r s o n a l e s n o e s n i s e d u c t o r n i equívoco a s u r e s p e c t o . D e e s t a r e -
131
 n u n c i a s u r g e l a sublimación d e s u s p u l s i o n e s g e n i t a l e s . S i n
- e m b a r g o , p u e d e s u b s i s t i r u n r e s i d u o edípico i n c o n s c i e n t e d e
e s p e r a i n c o n d i c i o n a l e n e l t i e m p o n oi n c o m p a t i b l e con s u b l i -
m a c i o n e s f e m e n i n a s auténticas. S e podría d e c i r , i n c l u s o , q u e
la existencia d eeste residuo sea l i e n t a inconscientemente en
n u e s t r a s o c i e d a d , p u e s e s t a fijación s e x u a l g e n i t a l y e m o c i o n a l
respecto del padre, m a n t e n i d a en l a p e n u m b r a , preserva a la
niña h a s t a l a p u b e r t a d d e s o b r e e s t i m a c i o n e s s e x u a l e s d e v a r o -
nes de s u edad (incomparables con l a i m a g e n p a t e r n a ) y l a m a n -
tiene e n dependencia h o m o s e x u a l i m i t a d o r a con s u m a d r e o las
m u j e r e s que s u padre v a l o r i z a . E s t e residuo h o m o s e x u a l de de-
p e n d e n c i a b u s c a d a d e l a m a d r e edípica y d e r i v a l i d a d s e x u a l
disfrazada con ella eslo que m o t i v a las tensiones caracteriales
entre la m a d r e y la hija — s i e m p r e envenenadas por la presen-
c i a d e l p a d r e — e, i g u a l m e n t e , e l e n t e n d i m i e n t o e n t r e e l l a s , s e -
gún u n t i p o s a d o m a s o q u i s t a , c u a n d o e l p a d r e n o está p r e s e n t e .
Pero en este caso no existe t e r n u r a r e a l entre m a d r e e hija
n i e n t r e h i j a y p a d r e , p u e s l a t e r n u r a e sf r u t o de l a e s c e n a p r i -
m a r i a vivida y a s u m i d a en el renunciamiento total a sus m i r a s
s e x u a l e s r e s p e c t o d e l o s p a d r e s y e n l a aceptación d e l a i g u a l -
d a d i n t e r h u m a n a ; así s e o p e r a e l d e s p r e n d i m i e n t o s u b j e t i v o d e
l a situación d e sobreestimación a m o r o s a c o n v i s o s d e c h o v i n i s -
m o familiar.
R E S O L U C I Ó N E D Í P I C A
E s t a resolución s e h a c e , según m i s o b s e r v a c i o n e s , h a c i a l o s
9 - 1 0 años d e e d a d c o m o e d a d más t e m p r a n a y a m e n u d o , i n c l u -
s o , sólo o c u r r e e n l a p u b e r t a d , después d e l d e s p e r t a r , c o n l a n u -
b i l i d a d , d e l a s e m o c i o n e s edípicas q u e habían q u e d a d o a d o r m e -
c i d a s . S i g u e u n período q u e p u e d e s e r m u y c o r t o , e l d e l a e d a d
l l a m a d a «del pavo», e d a d crítica e n q u e e l E d i p o aún e s v i o l e n -
to y las descompensaciones del equilibrio emocional t o m a n el
e s t i l o histérico y v a n d e l a excitación a l a depresión s i s e p r o d u c e
l a más mínima h e r i d a n a r c i s i s t a .
L a evolución d e l a l i b i d o e n l a niña t r a e c o n s i g o , c o n l a r e s o -
lución edípica y e l d u e l o d e s u ensueño d e m a t e r n i d a d i n c e s -
t u o s a , l a opción g e n i t a l d e s u p r o p i a p e r s o n a e n s o c i e d a d m i x t a .
132
E s t a evolución l e p e r m i t e d e s a r r o l l a r s u b l i m a c i o n e s auténticas
e n l u g a r d e m e c a n i s m o s d e adaptación o d e d e f e n s a a n t e s u s d e -
s e o s o r a l e s , a n a l e s o fálicos, v i v i d o s a propósito d e l o s o b j e t o s
edípicos p a d r e y m a d r e o h e r m a n o s y h e r m a n a s d e más e d a d . S e
p r o d u c e u n a organización d e l a e s t r u c t u r a c a r a c t e r i a l , e n q u e
s e u t i l i z a n p u l s i o n e s o r a l e s , a n a l e s y fálicas a l s e r v i c i o d o m i -
n a n t e d e l a p e r s o n a cívica e n o p c i o n e s f u e r a d e l a f a m i l i a , e n
tanto la joven es participante activa en lo que se puede denomi-
n a r «grupos culturales» f e m e n i n o s , más r a r a m e n t e m i x t o s .
U n a cierta p a r t e de las pulsiones orales pasivas, anales pa-
s i v a s , fálicas p a s i v a s , d e representación o l f a t i v a , v i s u a l , a u d i t i -
v a , táctil, rítmica c a t e c t i z a d e m o d o n a r c i s i s t a l a región s e x u a l
v u l v o - v a g i n a l , e l clítoris y l o s s e n o s ; l a j o v e n s e p r e o c u p a e n -
t o n c e s d e t o d a l a s u p e r f i c i e cutánea d e s u c u e r p o fálico, d e s u
v a l o r estético, a t e n t a a l e f e c t o q u e producirá s o b r e l a s o t r a s j ó -
venes, sea p a r a darles e n v i d i a , o p a r a hacerse a d m i t i r e n pe-
queños c l a n e s d e niñas q u e s e u n e n p a r a e n f r e n t a r m e j o r a s u s
" m a d r e s y a s u s sustituías, o p a r a p r o v o c a r l a s m i r a d a s d e l o s
jóvenes, s i n p e r m i t i r s e todavía n i n g u n a a u d a c i a d e f l i r t e o m a -
nifiesto, a u n q u e los f a n t a s m a s d e t a l a c t i v i d a d e x i s t a n y a ple-
namente.
L A P U B E R T A D
E l c r e c i m i e n t o d e l o s s e n o s y l a aparición d e l c i c l o m e n s t r u a l
m a r c a n u n a e t a p a e m o c i o n a l d e c i s i v a , e n función d e l a a c o g i d a
q u e e l y o i d e a l d e l a niña y s u superyó o t o r g u e n a e s t a s p r o m o -
c i o n e s fisiológicas c o m o e n t r a d a d e s e a d a e n l a p a l e s t r a d e l a s
jóvenes.
E n e s t a época, l a distribución p u l s i o n a l s e i n t e n s i f i c a e n
c a n t i d a d . E l c u e r p o e s c a t e c t i z a d o e n t a n t o c u e r p o fálico plásti-
c o , q u e señaliza e l interés d e l o s m a c h o s d e m a n e r a t o t a l m e n t e
i n d i f e r e n c i a d a . E s u n período m u y crítico p a r a e l n a r c i s i s m o
a d o l e s c e n t e , según l a m a d r e y l a asignación p a r a g a s t o s p e r m i -
t a n l a obtención d e m e d i a s , c o r p i n o s , z a p a t o s y r o p a s d e m u j e r ,
l a realización d e p e i n a d o s , a t r i b u t o s p o r l o s c u a l e s l a niña s e
cree t r a n s f i g u r a d a p o r q u e e n e l espejo c o n t e m p l a s u i m a g e n
disfrazada bajo l a a p a r i e n c i a de u n a m u j e r j o v e n .
133
 E s i m p o r t a n t e r e s p e t a r e s t a señal d e atracción, p u e s t i e n e
c o m o fin s u b j e t i v o p r o v o c a r l a apreciación d e l o s h o m b r e s d e
más e d a d ; e n r e a l i d a d , sólo t i e n e c o m o e f e c t o p r o v o c a r l a a d m i -
ración d e l o s v a r o n e s d e s u generación o más jóvenes, l o s únicos
q u e c a e n e n l a t r a m p a mimética.
E n n u e s t r o s días, l a contaminación e j e r c i d a p o r e l e s t i l o «ve-
dette» desempeña u n p a p e l f o r m a d o r i n c o n t e s t a b l e - s o b r e l a s n i -
ñas d e m e n o s d e 1 4 años. L a s v e d e t t e s s o n e l a p o y o mítico d e u n
i d e a l d e l y o , * a p a r e n t e m e n t e «desedipizado» ( s i n r e s o n a n c i a s
i n c e s t u o s a s ) y , p o r e n d e , t r a n q u i l i z a d o r . E s t a sobrevaloración
d e l a i m a g e n d a d a d e sí a o t r o s y l o s g r a n d e s e s f u e r z o s e n e s t e
s e n t i d o q u e e x i g e e n c i e r t a s jóvenes t i e n e n también c o m o e f e c -
t o p r o v o c a r l a r i v a l i d a d c o n l a s demás jóvenes, edición d i f e r e n -
t e d e l m i s m o m o d e l o ( h e r m a n a s f u e r a d e l a f a m i l i a ) ; después d e
l a constitución d e p a r e j a s h o m o s e x u a l e s l a t e n t e s , e s t a s o b r e v a -
loración a c a r r e a u n a s r i v a l i d a d e s s e x u a l e s y h e t e r o s e x u a l e s s u -
b l i m a d a s : l a formación d e b a n d a s d e jóvenes q u e s o c i a l i z a n l a
sexualidad.
LA ESCENA PRIMARIA
P o r m i p a r t e , l a c o n s i d e r o e l v e r d a d e r o p u n t o final d e l a r e -
solución edípica; f a l t a m u y a m e n u d o e n l a estructuración psí-
q u i c a d e n u e s t r o s contemporáneos. 0 m e n t e p a r t e d e él. P e r o s i b i e n e l h e c h o d e a s i s t i r f o r t u i t a m e n t e
E l fruto d el aescena p r i m a r i a v i v i d a i m a g i n a r i ay v e r b a l -
mente frente a otra persona h u m a n a , preferentemente uno de
l o s p r o g e n i t o r e s o e l d e l m i s m o s e x o q u e e l niño, q u e n o i m p i d e
su f a n t a s m a retrospectivo, p e r m i t e y justificala catexis narci-
s i s t a d e l c u e r p o f e m e n i n o e n t a n t o está c e n t r a d o p o r l a a t r a c -
ción d e l s e x o fálico, e n e l l u g a r c o n s o b r e c a t e x i s v o l u p t u o s a d e
la a b e r t u r a genital.L a libido oral y anal, e n lo que tiene d e libre
o liberable d em o d o n a r c i s i s t a , s epone a l servicio d e esta cate-
x i s c o r p o r a l ( h e c h a p r e s e n t e c o m o fálica) y también d e l a s c a v i -
d a d e s c o r p o r a l e s , s o b r e t o d o e n l a región g e n i t a l , e n a c t i v i d a d e s
c u l t u r a l e s específicamente f e m e n i n a s .
* Véase anteriormente pág. 117 y sigs.
a. [En 1 9 6 0 , e n l u g a r de contemporáneos:] contemporáneas.
134
A e s t a s c a t e x i s c o r r e s p o n d e n éticas s u c e s i v a s : l a ética d e l e s -
t a d i o o r a l , d e l o b e l l o y d e l b u e n g u s t o , d e l a e l o c u e n c i a mímica,
l a ética u t i l i t a r i a d e l e s t a d i o a n a l d e l a s r e l a c i o n e s i n t e r p e r s o -
nales, del t r u e q u e beneficioso d elos servicios prestados o d e
a d q u i s i c i o n e s c u l t u r a l e s o c o n c r e t a s . T o d a dialéctica s e x u a l , s u -
blimada o no, responde a criterios conscientes devalidez, a l m e -
nos p a r a los sujetos, si n op a r a s ue n t o r n o ciego.
C u a l q u i e r a q u e s e a l a e d a d e n q u e o c u r r e l a c r i s i s edípica, l a
r e n u n c i a a t o d a o t r a e s c e n a c o n y u g a l c o n e l p a d r e edípico q u e
no sea l a escena p r i m a r i a e n que seh a concebido a l sujeto ( y cu-
y o f r u t o e s s u c o n o c i m i e n t o d e sí m i s m o , e n s u génesis p r e h i s -
tórica f e t a l ) e s , p o r t a n t o , l a única s a l i d a c o m p a t i b l e c o n u n a
existencia genital responsable y fecunda — t a n t o desde e l p u n -
t o , d e v i s t a d e l c u e r p o c o m o d e l corazón—, y d e l a común r e f e -
r e n c i a d e a m b o s a l a l e y q u e l o s h u m a n i z a , socializándolos.
De esta necesidad inconsciente derenunciamiento proviene,
p a r a l a e s t r u c t u r a edípica g e n i t a l e n c u r s o d e organización, e l
c h o q u e traumático d e b i d o a l a s o r p r e s a d e a s i s t i r a r e l a c i o n e s
sexuales o a l d e s c u b r i m i e n t o d e u n concubinato c l a n d e s t i n o y,
por t a n t o , c u l p a b l e d e los p r o g e n i t o r e s o, s i n o , d e u n t e s t i m o n i o
verídico o d e a l g u n a c a l u m n i a r e f e r e n t e a t a l situación.
E s t a clase d eveedismo seh a d e n o m i n a d o a veces escena pri-
maria a causa delas emociones en resonancia que despierta, e n
u n sujeto, e lh e c h o d e a s i s t i r a u n coito, s i n ser g e n i t a l y a c t i v a -
a las relaciones sexuales d elos padres p u e d e t r a u m a t i z a r a u n
niño c u a n d o s o b r e v i e n e a c o n t r a t i e m p o d e s u evolución, t a m -
bién p u e d e p r o d u c i r e l e f e c t o c o n t r a r i o s i p o r v e n t u r a a s i s t e a r e -
laciones sexuales de padres que se e n t i e n d e n c a r a c t e r i a l m e n t e ;
e l niño b u s c a a m e n u d o e s t a situación, a v e c e s d e u n a m a n e r a
p o c o c l a r a e n s u espíritu y c o n u n v a g o s e n t i m i e n t o d e a n g u s t i a ,
q u e e l a d u l t o p u e d e m u y fácilmente c u l p a b i l i z a r p o r s u p r o p i a
angustia sobreagregada. E s t a experiencia, a u n q u e le choque e n
e l m o m e n t o , sólo t i e n e l u e g o u n e f e c t o e s t r u c t u r a n t e y p o s i t i v o
s o b r e él e n e l c a s o d e q u e n a d i e l o h a y a s a b i d o o , s i l o s u p o , n o s e
lo h a y a r e p r o c h a d o .
Este efecto e s t r u c t u r a n t e ese lm i s m o que e lproducido por
l a revelación a u n niño pequeño, m u j e r o varón, d e l p a p e l f e c u n -
d a d o r d e s u p a d r e e n relación c o n s u m a d r e . S o n l o s v a r o n e s l o s
135
q u e f o r m u l a n a n t e s l a p r e g u n t a : «¿Quién m e p u s o e n t u t r i p a y
cómo l o hizo?». E l i m p r e s i o n a n t e número d e t e s t i m o n i o s q u e h e
r e u n i d o , d e l a s r e a c c i o n e s d e niños d e 4 a 9 años a l o s c u a l e s s e
había h e c h o e s t a revelación ( y , a v e c e s , e n c a s o s d e d i v o r c i o , dé
separación o d e l a m u e r t e d e l compañero), m u e s t r a n s i e m p r e e l
m i s m o proceso: silencio, alejamiento reflexivo, seguido d e u n
impulse deternura, con l a cabeza apoyada en el hombro, del n i -
ño h a c i a s u m a d r e o h a c i a s u p a d r e ; o , s i s e t r a t a d e u n a t e r c e -
r a p e r s o n a , p o r h a b e r m u e r t o o desaparecido los p a d r e s , los ojos
v a g a n e n e l vacío, c o n u n a expresión i n d e f i n i b l e d e d u l z u r a , y ,
c a s i s i e m p r e , d i c e n l a s m i s m a s p a l a b r a s : «¡Papaíto, mamaíta,
c h i q u i t o s queridos!».*
¿Qué o c u r r e , e n t o n c e s , d e l i b i d i n a l m e n t e e s t r u c t u r a n t e e n
l a e s c e n a p r i m a r i a , qué t i e n e d e iniciático y d e m o d i f i c a d o r e s t a
e s c e n a , p u n t o d e r e f e r e n c i a p a r a e l p r o p i o r e c o n o c i m i e n t o ab
ovo e n t a n t o q u e s e r h u m a n o y s u j e t o d e l p r o p i o d e s e o ?
E m o c i o n a l m e n t e , s e producé u n a fusión d e l a l i b i d o n a r c i -
sista y dela libido objetal, que catectizan de m a n e r a retrospec-
t i v a l aexistencia o r i g i n a l p u n t i f o r m e y t r i n i t a r i a ; y esto, cual-
q u i e r a que s e a l apresencia o l aa u s e n c i a a c t u a l d eu n o d e los
dos p r o g e n i t o r e s , pues, e nt a l caso, s eh a n hecho p r e s e n t e s por
u n s u s t i t u t o t r a n s f e r e n c i a l y profético: h a y s i e m p r e , p o r l o m e -
n o s , d o s a d u l t o s q u e p o l a r i z a n a f e c t i v a m e n t e l a v i d a d e u n niño
d e m a d r e n o psicótica.
L a r e n u n c i a a l a s o b r a s d e l c u e r p o y d e l corazón, s e d u c t o r a s
d e s u p a d r e y d e s u s h e r m a n o s , pondrá a l a niña e n e l c i r c u i t o d e
las interrelaciones —identificaciones, introyecciones y proyec-
c i o n e s — sociales f u e r a d e l a f a m i l i a , c i r c u i t o q u eproduce s u
f r u t o : l a relativización d e l o s v a l o r e s éticos r e c i b i d o s d e l a c a -
maradería f a m i l i a r e x c l u s i v a , c u y o s f a v o r e s platónicos e r a n
h a s t a e n t o n c e s c o m p a r t i d o s c o n l a a m i g a d e l corazón...
* A l leer un artículo sobre cuatro jóvenes de 16 y 17 años fusilados por los ale-
manes durante l a guerra, en que se publicaban algunas líneas escritas por cada
uno de ellos a sus padres, me sorprendió mucho constatar que, a pocos minutos
de la muerte, cada uno de ellos encontraba l a s mismas palabras para dirigir su
sereno adiós: «Mis chiquitos queridos», «Mis papaítos», como si la proximidad de
la muerte les volviera a dar l a s emociones de u n a escena de concepción, donde el
papel del padre está ligado a l de sujeto que determina el sentido del instante vi-
vido por l a responsabilidad que asume. (Nota d e la a u t o r a . )
136
REPRESIÓN P U B E S C E N T E "
L a evolución d e l a niña, s o s t e n i d a p o r e l d e s a r r o l l o gonádi-
c o , p u e d e h a c e r s e h a c i a u n a e s p e r a d e atracción d e l p e n e , c u y a
localización e x c l u s i v a e n e l l u g a r s e x u a l será f a v o r e c i d a p o r l a
ética d e s u m e d i o , s u b l i m a n d o l a s o t r a s t e n d e n c i a s ; e s t a e s p e r a
apuntará e l e c t i v a m e n t e a l s e x o d e l p a d r e ( c u a n d o e l E d i p o t o d a -
vía n o está r e s u e l t o ) , p e r o podrá d e s p l a z a r s e h a c i a u n s u s t i t u t o
f a m i l i a r o d ef u e r a d el af a m i l i a v a l o r i z a d o p o r los d o s p r o g e -
nitores.
E s t a opción fálica o atracción falotrópica d e l s e x o d e l a s n i -
ñas e n l a p u b e r t a d t a n sólo s e t r a s t o r n a e n a l g u n o s c a s o s d e -
t e r m i n a d o s , c o m o e l d e u n E d i p o m u y a c t i v o d e l a niña c o n u n a
r i v a l i d a d c u l p a b l e d e l a m a d r e : s e a q u e ésta t r a t e d e s e d u c i r a
l o s jóvenes a l o s q u e a t r a e s u h i j a o q u e e l p a d r e , c u y a situación
edípica c o n s u p r o p i a m a d r e o c o n s u s h e r m a n a s n o h a s i d o r e -
s u e l t a , s i e n t a q u e s e d e s p i e r t a n e n él c e l o s mórbidos, c o m p l i c a -
dos c o n f a n t a s m a s h o m o s e x u a l e s l a t e n t e s , y c u l p a b i l i c e ( p o r
contaminación e m o c i o n a l m u d a o p o r proyección) a s u h i j a — o b -
j e t o d e s u d e s e o o s u s t i t u t o d e s u s e x o — , llevándola a e n t r a r i n -
c o n s c i e n t e m e n t e e n l a l i d c u e r p o a c u e r p o , extraña a s u s e n s i -
bilidad verdadera.
E l p r o c e s o e n l a niña p r o v i e n e d e q u e , a l n o s e n t i r s e b a s t a n -
te p r o t e g i d a c o n t r a e lincesto y n oh a b i e n d o podido v e r b a l i z a r
sus emociones sexuales con referencia a las d es um a d r e y con
r e f e r e n c i a c l a r a a s u p a d r e ( a l q u e e l l a s i e n t e d e m a s i a d o frágil
y poco capaz d eresistirle), n u n c a pudo abordar las conversa- -
c i o n e s iniciáticas q u e l a habrían l l e v a d o a l a imaginación lícita
y e s t r u c t u r a n t e d e l a escena p r i m a r i a . Q u i e r o r e f e r i r m e a l coi-
t o q u e originó s u e x i s t e n c i a e n e l m u n d o y s u c o m p l e m e n t o — l a
a c t i t u d e m o c i o n a l d e c e l o s r e t r o s p e c t i v o s , irónicamente f a b u -
l a d a , q u e e n e s t a e d a d nubil acompaña l a evocación, s i e m p r e
emotiva, de esa escena.
N o h a y q u e o l v i d a r q u e l a localización d o m i n a n t e d e l a l i b i -
d o , e r o t i z a n t e d e l a región g e n i t a l , n o t r a d u c e e n a b s o l u t o e l h e -
c h o d e q u e l a niña o l a m u j e r h a y a n a l c a n z a d o l a estructuración
a. [En 1 9 6 0 , el título era:] Incluso e n caso de falta de resolución edípica, no
hay siempre represión pubescente.
137
g e n i t a l d e s u p e r s o n a (según l a tópica característica d e e s t e e s -
t a d i o ) , n i q u e p o r e l l o s u s vías g e n i t a l e s s e a n u n l u g a r d e c a t e -
xis d epulsiones sexuales d i s t i n t a s d el a sanales y orales c o n
s u s a m e n a z a s d e a n g u s t i a , d e e s t a l l i d o (violación) o d e p a r c e l a -
m i e n t o s e p a r a d o r (castración). L a s v o l u p t u o s i d a d e s m a s t u r b a -
torias frecuentes e nesta edad pueden culpabilizar ala jovencita;
en verdad, recubren sentimientos d einferioridadjustificados o
i n j u s t i f i c a d o s . También, e n e s t e p u n t o , l o q u e está implícita-
m e n t e «no permitido» p o r l o s p a d r e s ( s a l i r , b a i l a r , h a b l a r c o n
desenfado, maquillarse) puede inhibir a u n a joven y r e t a r d a r
u n c o m i e n z o d e expansión s o c i a l , p r o l o n g a n d o e s t e período d e
e d a d «del pavo».
S i e l período preedípico y e l d e l a t e n c i a * h a n s i d o r i c o s e n a d -
q u i s i c i o n e s pragmáticas f e m e n i n a s y s o c i a l m e n t e v a l i o s a s ( c u l -
t u r a , c o c i n a , h a b i l i d a d doméstica, d a n z a , música, e x p r e s i v i d a d ,
r e u n i o n e s c o n fines c u l t u r a l e s o d e p o r t i v o s c o n c a m a r a d a s d e
a m b o s s e x o s , s i n v i g i l a n c i a d e a d u l t o s ) , será más fácil l a a d a p -
tación p e r s o n a l d e l a a d o l e s c e n t e a s u condición s o c i a l d e m u j e r .
S i n e m b a r g o , h a y q u e añadir q u e e s t a p o t e n c i a fálica f e m e n i n a
d e o r i g e n l i b i d i n a l , o r a l y a n a l n o b a s t a p o r sí s o l a e n a b s o l u t o
p a r a o r i e n t a r h e t e r o s e x u a l m e n t e s i e s t a orientación n o h a s i d o
inducida p o re l p l a n t e a m i e n t o d e lE d i p o y luego r e s u e l t a c o n el
acceso a l a escena p r i m a r i a .
L a aparición d e l a s r e g l a s y e l n u e v o r i t m o q u e éstas i m p o -
nen n o t r a u m a t i z a nnunca n i producen sufrimientos e incomo-
d i d a d e s d e «indisposición» a l a s niñas s i h a n s i d o p r e p a r a d a s
s a n a m e n t e p a r a e l l o p o r m a d r e s «femeninas» q u e p e r m i t a n a
sus hijas esperar, c o m o ellas a s u edad, l a spromesas q u el a v i -
da cumple a veces.
E n c u a n t o a l a a n g u s t i a d e castración y d e violación, e s d e
nuevo subrayada y valorizada sin m a s o q u i s m o e ne lcaso de u n a
v i d a g e n i t a l e m o c i o n a l a d m i t i d a p o r e l superyó e n e l g r u p o f a -
miliar.
* F . Dolto revisa el concepto de latencia t a l como lo describió F r e u d . Véase
F. Dolto, A u j e u d u désir, o p . c i t . , págs. 311-313; L ' i m a g e i n c o n s c i e n t e d u corps,
op. c i t , págs. 206-208; S o l i t u d e , op. c i t , págs. 159-165.
138
D I F I C U L T A D E S SOMÁTICAS Y PSÍQUICAS
DE LA PUBERTAD
L o s microsíntomas ( p a t o m i m i a s ) o pequeños síntomas g i -
necológicos q u e l a instalación d e l a p u b e r t a d t r a e c o n s i g o s o n
s i e m p r e u n l e n g u a j e i n t r a n a r c i s i s t a y s e l o s u t i l i z a l u e g o según
l a m a n e r a e nq u e h a y a reaccionado a ellos e l m e d i o social, s o -
b r e t o d o e l f e m e n i n o . E s c o r r i e n t e v e r m a d r e s d e jóvenes púbe-
res q u ed i s f r a z a n sus celos r i v a l e s c o ncuidados sobreprotectores
d e s u s h i j a s q u e a c a b a n d e t e n e r s u s p r i m e r a s r e g l a s , valiéndo-
s e d e e s e a c o n t e c i m i e n t o fisiológico p a r a c u l p a b i l i z a r t o d o s l o s
m o v i m i e n t o s espontáneos y t r a b a r l a v i d a s o c i a l y d e p o r t i v a d e
l a j o v e n , creándole u n a v e r d a d e r a obsesión c o n l a m e n s t r u a -
ción. H e t e n i d o n u m e r o s o s t e s t i m o n i o s d e m u j e r e s e n análisis
que r e l a t a n e lt r a u m a q u ef u ep a r a ellas l aa c t i t u d d e s u m a d r e
a este respecto.
H e aquí a l g u n o s e j e m p l o s e x t r e m a d a m e n t e simbólicos. U n a
c a r t a s i b i l i n a e n l a m e s a d e u n a niña d e 1 1 años c o n u n a c a j a
d e c o m p r e s a s : «Ahora s a b e s l o q u e e s e l p e c a d o d e E v a . T o d o s
l o s m e s e s deberás t a p a r t e h a s t a q u e s e a s d e m a s i a d o v i e j a p a -
r a t e n e r hijos». A u n a niña d e 1 3 años: «Ahora, s i q u i e r e s i r e n
b i c i c l e t a , h a z l o , p e r o l o s c h i c o s t e v a n a v e r l a f l o r p o r detrás
d e l vestido». A u n a niña d e 1 2 años: «Ahora, s i h a c e s l o q u e n o
d e b e s , v a s a t e n e r u n nene...», y agregó e l p a d r e d e e s t a m i s m a
niña: «Si t i e n e s u n niño, m e j o r q u e t e t i r e s a l río, q u e n o seré
y o q u i e n t e s a q u e d e l agua». O t r a , huérfana d e m a d r e , e d u c a -
d a e n u n p e n s i o n a d o d e v i e j a s s o l t e r a s : «Ahora,'si a b r a z a s a u n
c h i c o , e n s e g u i d a aparecerá u n niño y t e n d r e m o s q u e echarte».
O t r a más ( e n l a s m i s m a s c o n d i c i o n e s ) , p r o t e c t o r a : «Si t o m a s
u n baño d u r a n t e l o s períodos, morirás; u n a niña c o n l a r e g l a
d e b e t e n e r m u c h o c u i d a d o d e sí m i s m a , s i n o , s e a r r i e s g a a l a
e s t e r i l i d a d ; t u p o b r e p a d r e n o e s d i g n o d e e s o , él, q u e sólo v i v e
p a r a ti».
C u a n d o , p o r e lc o n t r a r i o , l a p u b e r t a d y e l a d v e n i m i e n t o d e
l a s p r i m e r a s r e g l a s a f i r m a n a l a niña l a v i t a l i d a d d e s u s e x o
(fálicamente c a s t r a d o y a s i , c o n ocasión d e l a castración p r i m a -
ria, f u e v a l o r i z a d o c o m o s e x o v u l v o - v a g i n a l ) , ésta e n c u e n t r a
u n a confirmación v i v i d a d e s u s o p c i o n e s h e t e r o s e x u a l e s , u n a
incitación a p r o y e c t o s c a d a v e z m e n o s f a n t a s m a l e s d e l i b e r a -
139
ción f a m i l i a r lícita, g r a c i a s a l i m p u l s o c u l t u r a l q u e p e r m i t e e l
c o m p l e t a m i e n t o d e l a resolución edípica.
S i n e m b a r g o , e n c a s o d e s a l u d psicosomática, e s b a s t a n t e f r e -
c u e n t e q u e c i e r t o número d e p u l s i o n e s h e t e r o s e x u a l e s s u f r a n
todavía r e p r e s i o n e s q u e n o l l e g a n s i e m p r e a d e s e m b o c a r e n n e u -
r o s i s , p e r o q u e darán a l a a d o l e s c e n t e e l e s t i l o d e s u s r e a c c i o n e s
d e mutación. L a i n t e n s i d a d d e l o s s i g n o s críticos c u a n d o e l p e -
ríodo a n t e r i o r a l a formación f u e u n período d e l a t e n c i a s a n a -
m e n t e s o c i a l e s característico d e niñas c u y a a n g u s t i a d e c a s -
tración y d e violación n o f u e s o s t e n i d a p o r imágenes p a r e n t a l e s
b a s t a n t e d i f e r e n c i a d a s c o m o p a r a a s u m i r s u proyección.
N o o b s t a n t e , y e ncondiciones d es a l u d , s ep u e d e p r e s e n t a r
todavía u n a o l e a d a d e p u l s i o n e s d e m u e r t e . L a r e p e n t i n a «olea-
d a d e l alma», q u e s u r g e e n p l e n a alegría d e exteriorización j u -
v e n i l , e s u n a expresión d e t a l e s p u l s i o n e s , q u e sólo s e c o m p l i c a
c o n síntomas patológicos p o r l a a n g u s t i a o l a a g r e s i v i d a d q u e
d e s p i e r t a n e n e le n t o r n o estos ajustes d e u n a libido e n pleno re-
c h a z o iconoclástico d e l a s imágenes p a r e n t a l e s y c u y a s a l u d q u e -
d a d e m o s t r a d a p o r e l v u e l o f u e r a d e l a f a m i l i a e n b u s c a d e l «ob-
jeto» q u e l a c o m p r e n d a , d e u n g r u p o s o c i a l q u e l a l i b e r e d e l
sentimiento deinutilidad y deencerramiento que experimenta
en familia.
L A REPRESIÓN P U B E S C E N T E SANA, POSTEDÍPICA
• N o c o n v i e n e l l a m a r represión e n e l s e n t i d o patológico d e l
término a l a represión d e a l g u n a s d e e s a s p u l s i o n e s a t r a c t i v a s
h e t e r o s e x u a l e s p o r u n superyó n u e v o , e l superyó g e n i t a l , e s -
t r u c t u r a d o a p a r t i r d e l s e n t i d o d el ar e s p o n s a b i l i d a d , q u e s o -
m e t e l a expresión d e l a atracción s e x u a l a l a s r e g l a s d e l a l e g i -
timación s o c i a l d e l o s l a z o s p r o c r e a t i v o s , e s d e c i r , e l superyó
genético.
L a represión s a n a d e l a s p u l s i o n e s h e t e r o s e x u a l e s p e r m i t e a
l a s jóvenes r e a l i z a r c a t e x i s p a s i o n a l e s , f e m e n i n a s o m a s c u l i -
n a s , a m e n u d o c a s t a s y acompañadas p o r u n a f a l t a mística a r -
d i e n t e . A v e c e s b a s t a u n a z a r d e l a conversación p a r a q u e l a
m a d r e p u e d a h a c e r u n a alusión l i b e r a d o r a d e c u l p a , q u e p u e d e
p r o v e n i r también d e o t r a m u j e r , o d e u n h o m b r e r e s p e t a d o , o
140
d e u n médico q u e e s t i m u l a a l a niña a f r e c u e n t a r g r u p o s c u l t u r a -
l e s e n b u s c a d e u n e n a m o r a d o d i g n o d e e l l a , d e l c u a l obtendría
n o sólo l o s f a v o r e s eróticos, s i n o también l a e s t i m a . L a s l e c t u -
r a s d e l o s b u e n o s a u t o r e s , q u e e s c r i b i e r o n s o b r e e l «verdadero
amor», u n t e m a d e l o s más c a u t i v a d o r e s a e s t a e d a d , l a d i s c u -
sión m u y a b i e r t a , e n f a m i l i a , s o b r e películas, n o t i c i a s periodís-
ticas s o b r e h e c h o s e s c a b r o s o s o c r i m i n a l e s , e lh u m o r , e l e n t u -
siasmo apasionado, e lrespeto p o rl a sopiniones lanzadas a
v e c e s c o m o b r a v a t a , t o d o e s o c o n t r i b u y e a f o r m a r u n y o sólido,
u n superyó g e n i t a l flexible, q u e p r e s e r v a a l a j o v e n d e e x p e -
riencias sexuales p o r despecho, p o rp u r a necesidad d e cambio,
por deseo incontinente d e seralgo p a r a alguien.
E l r e n u n c i a m i e n t o edípico e s a v e c e s p e r v e r s o , e s d e c i r , n o s e
detiene e nl a r e n u n c i a a lprogenitor, sino q u e engloba, p o r ac-
ción d e l a s p u l s i o n e s d e m u e r t e , l a r e n u n c i a n a r c i s i s t a v o l u p -
tuosa a toda v i d a g e n i t a l , sentida como necesaria p a r a l a acogi-
da delgrupo (visto como entidad m a t e r n a l castradora).
L a manifestación más t r i v i a l d e e s t o e s e l s a c r i f i c i o d e l a s o p -
c i o n e s g e n i t a l e s a l espíritu d e l a b a n d a o d e l c l a n , s u s t i t u t o p a -
r e n t a l a l q u e e lsujeto seesclaviza, o e lsacrificio a l t a m e n t e e s -
p i r i t u a l a u n a mística s o c i a l m e n t e r a t i f i c a d a , a l a q u e e l s u j e t o
a t r i b u y e fanáticamente u n a consumición i n s a c i a b l e d e a l m a s y
d e s a l u d e s ; así s e c a n a l i z a s o b r e u n a e n t i d a d i m p e r s o n a l u n s a -
dismo infantil d e tipo digestivo, agravado p o re lhecho d e ser e l
centro d eproyecciones d e p u l s i o n e s d e v o r a d o r a s y c a s t r a d o r a s
d e a d o l e s c e n t e s e x a l t a d a s y d e jóvenes c o n p a d r e s i n s u f i c i e n t e -
m e n t e v i r i l e s . E s t a s v i n c u l a c i o n e s , t a n t o más r u i d o s a s c a r a c t e -
r i a l m e n t e p o r q u e s o n c a s t a s , d e v a s t a n , así, l a s energías v i t a l e s
d e e s t o s jóvenes a d o l e s c e n t e s , q u e p e r m a n e c e n estáticos y o b s e -
s i o n a d o s e n u n e s t i l o d e donación d e s e s p e r a d a d e s u f u e r z a , v a l o -
r i z a d a p o r l a negación d e l a ética d e l a s s a t i s f a c c i o n e s e m o c i o n a -
l e s y eróticas, q u e l o s p u e d e t r a n s f o r m a r e n m a s o q u i s t a s .
E L P A P E L D E L PADRE E N E L MOMENTO
D E L A RESOLUCIÓN EDÍPICA
L o q u e e ne lc o m p o r t a m i e n t o d e lpadre v a l o r i z a a l a s m u j e -
r e s n o hará s i n o d e s a r r o l l a r l a l i b i d o fálica a l s e r v i c i o d e l a p e r -
141
sona femenina y l aturgencia vulvo-vaginal orbicular de l an i -
ña, e n s u d o b l e manifestación, e n e l p l a n o d e l a p e r s o n a y e n
e l p l a n o g e n i t a l . E l p e l i g r o sólo p u e d e p r o v e n i r d e l p a d r e o d e l
a m a n t e d e l a m a d r e , e l único t o t a l m e n t e v a l o r i z a d o p o r s u p e r -
s o n a , y sólo s e s i e n t e e n c a s o d e c o n c u p i s c e n c i a s e x u a l p o r p a r -
t e d e éste.
E l p a p e l d e l p a d r e e s patógeno c u a n d o c h o c a c o n e s t e s u p e r -
yó genético; e s f o r m a d o r , e n c a m b i o , y l o s i g u e s i e n d o d u r a n t e
largo t i e m p o e n l av i d a d e l a j o v e n s i anticipa s u porvenir apo-
yándola e n s u s p r o y e c t o s d e e s t a b l e c i m i e n t o s o c i a l , e n s u s e n -
sayos d ea l e j a m i e n t o d e lh o g a r familiar, desarrollando l a m a -
d u r e z cívica auténtica d e e s t a célibe m o r a l m e n t e m a y o r , a l a
q u e él acompaña c o n s u e s t i m a e n l a orientación c u l t u r a l o p r o -
f e s i o n a l q u e l a l i b e r a d e s u d e p e n d e n c i a y e n l a q u e él m a n i -
fiesta s u c o n f i a n z a , s i n c u r i o s i d a d a propósito d e s u s r e l a c i o n e s
a m i s t o s a s . ¡Y cuántos p a d r e s e x i s t e n q u e s o n v e e d o r e s d i s f r a -
zados de padres protectores o camaradas!
¿Qué o c u r r e c o n l a s e x u a l i d a d g e n i t a l e n e s t e período y e l
p r i m e r a c t o s e x u a l , d e l q u e l a j o v e n e s p e r a s u desfloración?
M u y a m e n u d o , está l a masturbación d e l a p u b e r t a d y l o s f a n -
t a s m a s n o v e l e s c o s d e violación y d e r a p t o , c u y o a u t o r i m a g i n a d o
es, a veces, u n h o m b r e d es u e n t o r n o , p a r e j a posible s i l a j o v e n
s e a t r e v i e r a , r e n u n c i a n d o a s u s sueños, a s e r v i r s e d e s u s a r m a s
f e m e n i n a s p a r a t r i u n f a r sobre s u sr i v a l e s y hacerse notar, agra-
d a r l e y s e d u c i r l o . E n e s t e s e n t i d o , véanse l o s e s t r a g o s n a r c i s i s -
t a s q u e p r o v o c a n l a s e s c e n a s p a t e r n a l e s c o n ocasión d e l p r i m e r
i n t e n t o , s i e m p r e desmañado, d e m a q u i l l a r s e , o a l p r o d u c i r s e
l a s p r i m e r a s l l a m a d a s telefónicas d e m u c h a c h o s . L a s e s c e n a s
m a t e r n a l e s s o n ,p o r e lc o n t r a r i o , m e n o s t r a u m a t i z a n t e s q u e
c i e r t a s e s t i m u l a c i o n e s d e l a d o r n o y d e u n a política d e seducción
d e l o s m a c h o s ; e s t a s últimas e s c e n a s d e estimulación a p a r e n t e
son, e nrealidad, e lresultado de s upropia homosexualidad diri-
g i d a h a c i a s u h i j a , c o m b i n a d a c o n u n a proyección d e s u s d e s e o s
adúlteros. A l m a n i f e s t a r s e así, t a l e s m a d r e s «cortocircuitan»,
p o r así d e c i r , l a evolución l i b r e d e l a s e x u a l i d a d d e s u h i j a , i g u a l
o más q u e l o s p a d r e s c e l o s o s .
142
L A REPRESIÓN PATOLÓGICA P O S P U B E S C E N T E ,
RESULTADO DE UN COMPLEJO DE EDD?0
IMPOSIBLE DE PLANTEAR
Después d e l a p u b e r t a d y s i e l c o m p l e j o d e E d i p o y l a e s c e -
n a p r i m a r i a n o s e h a n v i v i d o , s i l a niña y a había v i v i d o m a l s u
p a s o d e l a castración p r i m a r i a a l a opción centrípeta d e l p e n e
( d e b i d o a u n a m a d r e fóbica o i n f a n t i l ) o s i o c u r r i e r o n a c o n t e c i -
m i e n t o s t r a u m a t i z a n t e s e n s u c a t e x i s erótica o e n s u v a l o r i z a -
ción fálica," v e r e m o s a p a r e c e r l a represión d e l a s p u l s i o n e s g e -
n i t a l e s p u b e s c e n t e s y l a eclosión d e síntomas neuróticos.
Clínicamente, s e p u e d e d i s t i n g u i r :
1 . L a represión d e e s t a s c a t e x i s c o r p o r a l e s p a s i v a s y a c t i v a s y
d e l a s c a t e x i s eróticas g e n i t a l e s , c l i t o r i d i a n o - v u l v o - a n a l e s .
S i s u m e d i o c u l p a b i l i z a l a s s e n s a c i o n e s eróticas e x p r e s a d a s ,
s e p u e d e n v e r a p a r e c e r i n c l u s o c o m p o r t a m i e n t o s fóbicos d i -
v e r s a m e n t e localizados, representantes invertidos del deseo
d e l p e n e — e s d e c i r , erotización d e l t e m o r y d e l r e c h a z o d e l
pene: fobias de ratones y ratas, representantes invertidos de
los deseos d ecaricias v u l v a r e s ; fobias d egatos y d e ciertos
t a c t o s ; o , s i n o , e n l a región s e x u a l , e l v a g i n i s m o l l a m a d o c i s -
t i t i s d e l a s niñas, f u t u r a s a f e c t a d a s c o n s c i e n t e m e n t e p o r él,
con perturbaciones uretro-vesicales funcionales, micciones
esténicas o p a s i v a s i n c o n t r o l a b l e s , d i u r n a s o n o c t u r n a s .
2 . L a represión p o r a n g u s t i a d e violación sólo d e l a s p u l s i o n e s
eróticas p a s i v a s l i g a d a s a l a c a t e x i s v a g i n a l . E s t o a c a r r e a l a
posibilidad de sobrecatexis de l apasividad sobre l a persona
— s i s t e m a de relaciones de abulia, de a s t e n i a — y sobre l a a n a -
l i d a d —estreñimientos, e s t a s i s colibacilógenas—, s o b r e l a
oralidad y l a olfatividad respiratoria, provocando estados
adinámicos, melancólicos e hipocondríacos d i v e r s o s .
3. O l a represión sólo d e l a s p u l s i o n e s a c t i v a s c l i t o r i d i a n o - a n a -
les y l a sobrecatexis a c t i v a d e las zonas corporales a n t e r i o r -
m e n t e c o ncatexis y n o culpabilizadas — a s t e n i a verticalizan-
te, a g i l i d a d a r t i c u l a r d el o s m i e m b r o s , h a b i l i d a d c o r p o r a l ,
a. [Supresión e n Í9S2:] (en su propia persona o en la persona de su madre,
o de su sustituto, sostén del yo ideal).
143
 m a n u a l , intelectual—, que caracterizan e lcomplejo de viri-
l i d a d , c u a n d o s e l a s l l e v a a l máximo, s i n r e f e r e n c i a a l a i n -
serción d e l a s a c t i v i d a d e s f e m e n i n a s ; sería, s i n e m b a r g o , u n
e r r o r p r e j u z g a r s o b r e u n c o m p l e j o d e v i r i l i d a d a p a r t i r sólo
del comportamiento aparente. Las sublimaciones activas de
l a niña, c o n a i r e s d e varón f r u s t r a d o , s o n , a v e c e s , auténti-
c a s s u b l i m a c i o n e s c o n c a t e x i s erótica p a s i v a v u l v o - v a g i n a l y
deseo d e conquista del pene.
E n e s t e m o m e n t o d e l a r i v a l i d a d c o n l a m a d r e , l a relación
electiva d el a h i j a con s u m a d r e debe ser b a s t a n t e gratificante e n
l i b i d o s u b l i m a d a , o r a l y a n a l , r i c a d e i n t e r c a m b i o s simbólicos
d e s p l a z a d o s h a c i a r e l a c i o n e s c u l t u r a l e s ; d e m o d o q u e , así, l a a n -
g u s t i a d e violación s e limitará a u n a v i v e n c i a p r u d e n c i a l d e s u
s e x u a l i d a d e n c u a n t o a u n e v e n t u a l c u e r p o a c u e r p o y n o tomará
l a f o r m a d e u n a prohibición d e s u seducción f e m e n i n a e n c r e c i -
m i e n t o . L a niña n o sentirá q u e l a eclosión d e s u c u e r p o p u e d a h a -
c e r p e l i g r a r o s u p l a n t a r a u n a m a d r e a n g u s t i a d a e n s u función
fálica, l o q u e s e t r a d u c e e n c o m p o r t a m i e n t o s m a t e r n a l e s q u e e x -
p l o t a n , humillándola, t o d a expresión d e l a s e x u a l i d a d d e l a h i j a .
E s t e período d e h o m o s e x u a l i d a d l a t e n t e c o n l a m a d r e , e s -
t r u c t u r a n t e d e l a p e r s o n a , sólo e s s a n o s i l a s e x u a l i d a d f e m e n i n a
s e o r g a n i z a e n relación c o n l a h e t e r o s e x u a l i d a d ; e l p a p e l d e l
p e n e m a t e r n o está implícito e n t o d a s l a s e m o c i o n e s g e n i t a l e s
a t r i b u i d a s a l a m a d r e , e n identificación c o n l a s s u y a s p r o p i a s ,
y e nlas sensaciones emocionales apasionadas, vinculadas c o n
los f a n t a s m a s m a s t u r b a t o r i o s .
E n e s t a época, e l p a p e l a f e c t i v o d e l p a d r e e s i r r e e m p l a z a b l e :
éste d e b e a u t o r i z a r e s o s f a n t a s m a s , fingiendo ignorarlos si los
comprende, pero dando a l a vez pruebas, por su actitud de com-
plementariedad con m u j e r e s adultas (entre ellas, la madre), de
s u inaccesibilidad a los encantos seductores d e s uh i j a y d e j a n -
do que s eexpresen l i b r e m e n t e . "
Después d e l a u m e n t o d e l a a n g u s t i a d e violación q u e l e h a c e n
e x p e r i m e n t a r s u s d e s e o s edípicos — t a n t o p o r l a i m a g e n d e l a
f r a c t u r a centrípeta d e s u c u e r p o p o r e l p e n e d e l h o m b r e a d u l t o
c o m o p o r l a d e l a gestación y l a f r a c t u r a centrífuga f e t a l e n e l
a. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] p a r a atraer a otros hombres sin estar celoso de ellos.
144
p a r t o — , l a niña, a y u d a d a p o r l a s l e y e s s o c i a l e s , r e n u n c i a c o m -
p l e t a m e n t e a los deseos incestuosos, reales a l principio, i m a g i -
n a r i o s l u e g o , d e l niño edípico y , e n g e n e r a l , más o m e n o s p o r
c o m p l e t o a l a s prácticas m a s t u r b a t o r i a s . L o s ensueños, l a s n o -
v e l a s d e a m o r y l o s sueños a p o r t a n v o l u p t u o s i d a d e s d i f u s a s ,
e m o c i o n a l e s , o más p r e c i s a s , g e n i t a l e s , q u e r a r a v e z p u e d e n
m a n t e n e r s e d e b i d o a l a a n g u s t i a d e castración y d e violación q u e
d e s p i e r t a n . S e e n c u e n t r a , e n t o n c e s , e l c u a d r o clínico d e l a s o b r e -
activación d e l c o m p l e j o d e v i r i l i d a d i n t r a n a r c i s i s t a , d e s c r i t o a n -
t e s e n l a niña preedípica, q u e s e c o n v i e r t e , d e h e c h o , e n u n e s t a -
d o d e i m p o t e n c i a p s i c o s o c i a l p o r devastación d e l o b j e t o r e a l . N o
e s r a r o q u e l a masturbación a c a p a r e l a m a y o r p a r t e d e l t i e m p o d e
e s t a niña, masturbación e q u i v a l e n t e a l a succión d e l p u l g a r d e l
niño i m p o t e n t e , ávido d e v o l v e r a e n c o n t r a r s e v i v o , e n t e r o , e n
el seno d e s um a d r e , que, a l a b a n d o n a r l o , l oh a devastado.
L A MASTURBACIÓN E N L A J O V E N E N EVOLUCIÓN
LIBIDINAL SANA
N o e s r a r o q u e c i e r t a s jóvenes vírgenes, s o b r e t o d o s i están
o r i e n t a d a s p o r e l d e s e o d e l p e n e centrípeto o s i s o n v u l v o - v a g i -
nales verdaderas, activas e industriosas d es ucuerpo y d e s u
inteligencia, n o s ee n t r e g u e n a n i n g u n a actividad m a s t u r b a t o -
r i a . Y e s t o n o o c u r r e p o r represión, s i n o p o r i g n o r a n c i a o p o r
una espera contenida del a m o r objetal, m u y valorizado, e n com-
paración c o n e l c u a l l a s c a r i c i a s s o l i t a r i a s l e s p a r e c e n d e p o c o
interés s e x u a l , m i e n t r a s q u e l a m e n o r m i r a d a d e t e r n u r a p r o -
cedente d eu nm u c h a c h o a m a d o o l a m e n o r carta escrita p o r
e l l a s , i n c l u s o n o e n v i a d a , s o n más r i c a s e n e m o c i o n e s .
L A DESFLORACIÓN Y E L P R I M E R C O I T O "
D e l p r i m e r coito y del c o m p o r t a m i e n t o m a s c u l i n o d es u pa-
r e j a d e p e n d e , e n b u e n a m e d i d a , l a evolución s e x u a l y a f e c t i v a
a. [En 1 9 6 0 , el título era:] L a desfloración y el primer coito, momento c r u -
cial para l a evolución erótica y libidinal de l a mujer.
145
p o s t e r i o r d e l a j o v e n . L a s más f e m e n i n a s d e e l l a s , l a s más a d e -
c u a d a s p a r a l l e g a r a s e r m u j e r e s e n - e l s e n t i d o p l e n o d e l térmi-
n o , c a p a c e s d e o r g a s m o s v a g i n a l e s y útero-anexiales, p u e d e n
ser t r a u m a t i z a d a s por s u p r i m e r coito, sobre todo si, a p a r t e del
d e s e o , están m u y e n a m o r a d a s d e s u p a r e j a o s i están v i n c u l a -
das con ella legalmente por los lazos del m a t r i m o n i o .
L a donación d e s u c u e r p o a u n h o m b r e e n e l c o i t o e s , p a r a u n a
m u j e r q u e a s u m e s u s e n s i b i l i d a d s e x u a l , u n a donación m u c h o
más i m p o r t a n t e q u e l a q u e l e h a c e e l h o m b r e , y e s t o p o r e l s o l o
h e c h o d e l a sobreestimación d e l s e x o fálico d e l h o m b r e . Así, e l
s e n t i m i e n t o d e s u f r a c a s o erótico o e l d e s c u b r i m i e n t o d e s u e r r o r
e n l a elección e m o c i o n a l y s o c i a l s o n u n a s h e r i d a s n a r c i s i s t a s e n
toda s u persona, que agregan, d e este modo, s e n t i m i e n t o s d ei n -
f e r i o r i d a d reales a u n a e x p e r i e n c i a c o r p o r a l s e n t i d a s i e m p r e co-
m o u n a violación, q u e e l l a e s p e r a b a c o m o revelación v o l u p t u o s a
y q u e s e volvió violación c a s t r a d o r a .
E n efecto, este fracaso es, por cierto, u n t r a u m a t i s m o p a r a el
narcisismo, tanto del sexo como dela persona dela joven; en la
mayoría d e l o s c a s o s , ésta d e c i d e , e n t o n c e s , d e f e n d e r s e f r e n t e
a t o d o s l o s h o m b r e s , g e n e r a l i z a n d o así l a e x p e r i e n c i a p r i m e r a
con s upareja n o delicada o s e x u a l m e n t e i n m a d u r a . Esperaba
t a n t o y l o perdió t o d o : s u v i r g i n i d a d , s u s i l u s i o n e s y s u c o n f i a n -
z a e nl a v i d a . E s t o p u e d e t r a n s f o r m a r l a e nu n a m u j e r n a r c i s i s -
t a frígida p o n v e n g a n z a p a s i v a o h a c e r l a a q u e j a d a d e v a g i n i s m o
d e y o neurótico, s o m e t i d o a l c o n f l i c t o e n t r e s u d e s e o d e p o s e e r
a c t i v a m e n t e e l p e n e d e s u p a d r e d e m o d o caníbal y s u f r i g i d e z
vulvo-vaginal vengadora.
E n e lcaso d eu n a v i r g e n n u b i l desde hace m u c h o tiempo,
el p r i m e r coito r e s u l t a s i e m p r e u nfracaso d e s d e e l p u n t o d e
v i s t a erótico." N o s e t r a t a d e q u e l a r o t u r a d e l h i m e n s e a d o l o -
r o s a , s i n o d e q u e s e e s p e r a q u e p r o b a b l e m e n t e d e b a d e s e r l o y,
p o r e s a razón, l a j o v e n está c e n t r a d a e n s u s p r o p i a s s e n s a c i o -
nes, e nlugar d eestarlo e nlas que proporciona al h o m b r e , sin
c o n t a r s u s p r e o c u p a c i o n e s a propósito d e l a h e m o r r a g i a e s p e c -
t a c u l a r y v a l o r i z a n t e . Además, e s e p r i m e r c o i t o r e a l , e n r e l a -
ción c o n l a e s p e r a mágica q u e s u b y a c e a l d e s e o f a n t a s e a d o l a r -
go t i e m p o , a p a r e c e a veces c o m o d e h u m o r n e g r o o d ev o d e v i l e n
a. [En 1 9 6 0 , e n l u g a r d e fracaso:] fracaso a medias.
146
comparación c o n l a g r a n e s c e n a v o l u p t u o s a y romántica d e l o s
ensueños d e l a j o v e n . E n s u m a , p a r a l a m u j e r , e l p r i m e r c o i t o
e s , a l o s u m o , u n éxito erótico a m e d i a s , n u n c a u n éxito r e a l .
H a y s i e m p r e r i e s g o d e regresión, d e b i d o a l a evocación d e f a n -
t a s m a s sádicos endógenos, p o r desviación n a r c i s i s t a .
D e s d e e lp u n t o d e v i s t a n a r c i s i s t a , e lp r i m e r coito p u e d e ser
u n e n o r m e éxito, c o m o p u e d e s e r , p o r e l c o n t r a r i o , u n f r a c a s o
catastrófico. Y e s t o sólo d e p e n d e d e l h o m b r e , más q u e d e n i n -
g u n a o t r a c o s a ; p e r o , e n l a mayoría d e l o s c a s o s , e l h o m b r e e s
a u n más i n m a d u r o q u e l a m u j e r . Será u n e n o r m e éxito s i éste
s a b e s e n t i r r e c o n o c i m i e n t o p o r l a intención d e donación d e e s e
cuerpo que se l eh a hecho, si sostiene el orgullo d e la j o v e n e n s u
promoción d e m u j e r ; p e r o e l s u c e s o e s , e n g e n e r a l , p a r a él, eró-
t i c a m e n t e g r a t i f i c a n t e y, a p o c o q u e n oh a y a s i d o c o n f i r m a d o d e
m o d o n a r c i s i s t a p o r l a verbalización a d m i r a t i v a d e s u p a r e j a
s o b r e l a p o t e n c i a d e s u s e x o , s e sentirá desposeído p o r e l o r g u -
l l o d e s u p a r e j a , h e c h a m u j e r a e x p e n s a s d e s u n u e v a asunción
d e l a castración. Será u n f r a c a s o catastrófico s i e l h o m b r e p a r e c e
i n d i f e r e n t e después d e l a c t o , s o b r e t o d o s i t u v o q u e m o s t r a r s e
brutal corporalmente.
E n e l c a s o d e q u e e l p r i m e r c o i t o h a y a s i d o u n éxito o , p o r l o
m e n o s , u n éxito a m e d i a s d e p l a c e r y u n éxito d e a f e c t o a c r e c e n -
t a d o y d e c o n f i a n z a recíproca c o n s o l i d a d a e n t r e l o s m i e m b r o s d e
l a p a r e j a , e s p r o b a b l e q u e l a evolución s e x u a l d e l a m u j e r s e a
p r o p e n s a a o r g a s m o s c a d a v e z más c o m p l e t o s h a s t a l a obtención
d e l o r g a s m o útero-anexial.* M i e n t r a s l a j o v e n n o h a y a s i d o r e -
conocida por u n h o m b r e valioso c o m o bella e ns u d e s n u d e z y de-
s e a b l e , quedará d e s p r o v i s t a d e m o d o n a r c i s i s t a d e v a l o r estético
genital.
L a represión d e l a l i b i d o g e n i t a l , s i b i e n p u e d e e x i s t i r e s -
pontáneamente d e m a n e r a endógena, e s m u y tardía e n l a v i d a
d e l a s m u j e r e s y sólo p r o v i e n e d e u n f r a c a s o erótico d e b i d o a l a
incapacidad s e x u a l d es up a r e j a o a s uincapacidad e m o c i o n a l .
P a r a l a m u j e r , l a represión g e n i t a l e s e l f r u t o mortífero d e u n a
consumación g e n i t a l c o n u n a p a r e j a q u e t i e n e , a s u v e z , u n a h e -
rida n a r c i s i s t a y c u y o s e x o o p e r s o n a n o h a a l c a n z a d o u n n i v e l
d e evolución s e x u a l g e n i t a l .
* Véase más adelante, págs. 192-193 y pág. 197 y sigs.
147
 E n c o n t r a d e l a opinión d e F r e u d , p i e n s o q u e n o e x i s t e u n a
- e d a d p a r a u n a eclosión erótica g e n i t a l d e l a m u j e r . E l t r a t a -
m i e n t o a f o r t u n a d o d e u n a m u j e r v i r g e n d e 5 2 años c o n v a g i n i s -
m o m el oh aconfirmado: e l i m i n a d a s sus inhibiciones sexuales
preedípicas d e e s e n c i a l i b i d i n a l o r a l y a n a l , s u opción g e n i t a l y a
n o s e reprimió.*
L A FUNCIÓN M A T E R N A L E N L A EVOLUCIÓN S E X U A L
L a p a l a b r a «madre» n o q u i e r e d e c i r u n a m u j e r c o m o c r i a t u -
r a pasiva gestante o consciente de gestar o de haber dado a luz
niños c a r n a l e s ; madre q u i e r e d e c i r , más allá d e l a h i s t o r i a a n e c -
dótica f a s t a o n e f a s t a d e f e t o y d e l a c t a n t e , «la representación
h u m a n a d e l a c r e a t i v i d a d , e l símbolo m i s m o d e l a f e r t i l i d a d h u -
mana». A l s e n t i r l a f e r t i l i d a d c o n d i c i o n a d a p o r e l f a l o , l a m a d r e
g e n e r a d o r a s e v u e l v e p a r a sí m i s m a y p a r a l o s demás l a i m a g e n
d e l f a l o autóctono, n o sólo e n l a época d e l a gestación, s i n o t a m -
bién e n l a época d e l a v i d a d e l l a c t a n t e e n q u e éste n o h a a l c a n -
z a d o u n a m o v i l i d a d e x p r e s i v a d e s u c u e r p o e n relación c o n e l
mundo circundante.
L a m a d r e e s u n a m a t r i z v i v i e n t e q u e s a b e cómo, p o r quién y
p a r a quién e s t a v i d a q u e e l l a g e s t a t i e n e u n s e n t i d o . E s e s e n t i d o
q u e e l l a n o p u e d e e x p r e s a r l o m a n i f i e s t a e l niño q u e s e d e s a -
rrolla e nella. L a m u j e r encinta, consciente o n ode s u gravidez,
p u e d e t r a i c i o n a r c o n p a l a b r a s s u gestación e v e n t u a l o e f e c t i v a ,
palabras a m e n u d o contradictorias c o nsus s e n t i m i e n t o s real-
m e n t e vividos y manifestados por e llenguaje d e s ucuerpo. U n
niño e s u n a v i d a y u n a v i d a e n c a r n a d a e s u n a p a l a b r a d e s c o n o -
cida, v e r d a d e r a , v i v i e n t e , e n v u e l t a e n carne. C u a l q u i e r a q u e
sea l aa c t i t u d consciente d el ag e s t a n t e , e s p e r a p o r s u compor-
t a m i e n t o somático r e s p e c t o d e s u f r u t o l a aceptación auténtica
d e s u condición g e n i t a l , júbilo o r e c h a z o , q u e e l l a e x p e r i m e n t a
siempre, aunque l a silencie.
Gestar esm a n i f e s t a r m e d i a n t e u n acto corporal sexual s u
sumisión p a s i v a c o n d i c i o n a n t e , s u aceptación c o n d i c i o n a d a a c -
* F . Dolto hace alusión a l caso de A l e x a n d r a ; véase F . Dolto, Séminaire de
p s y c h a n a l y s e d ' e n f a n t s , I I , o p . c i t . , págs. 28-55.
148
t i v a m e n t e o l a donación i n c o n d i c i o n a d a d e sí a l a s l e y e s d e l a
creación.
Excedería m i propósito d e s a r r o l l a r aquí c o n m a y o r d e t a l l e
l o s p a p e l e s l i b i d i n a l e s d i f e r e n t e s d e l a función m a t e r m a l g e s -
t a n t e y m a t e r n a l i z a d o r a : p a p e l r e g r e s i v o o catártico l i b e r a d o r
d e a n g u s t i a o catéxico a l i e n a n t e .
E s t e trabajo sobre las variaciones de los papeles se v i n c u l a a
l a vez con e le s t u d i o del n a r c i s i s m o y d e las p r i m e r a s relaciones
e m o c i o n a l e s h u m a n a s e n l a s e s t r u c t u r a s neuróticas p r e c o c e s o
psicóticas, y c o n e l e s t u d i o , más difícil, d e l e f e c t o somático q u e s e
m a n i f i e s t a e nl a c o r p o r e i d a d del l a c t a n t e y las d i s f u n c i o n e s bio-
lógicas i n t e r e m o c i o n a l e s c o m p a t i b l e s c o n t o d a s l a s v a r i a c i o n e s
del estado d e salud y d e sus condiciones d e supervivencia.
LA MENOPAUSIA, LA V E J E Z
D e s d e e l p u n t o d e v i s t a psicológico, e n c o n t r a m o s aquí l o s
p r o b l e m a s d e adaptación y o i c a a l a s r e g l a s implícitas o explíci-
tas que r i g e n e n sociedad las relaciones d elas personas socia-
les, e n l o q u e t i e n e n d ec o n t r a d i c t o r i o c o nlas m a n i f e s t a c i o n e s
del deseo y del narcisismo.
L a s m u j e r e s q u e c o n t i n u a r o n s i e n d o niñas, c o n e l E d i p o n o
planteado o c o n t i n u a m e n t e traspuesto hacia objetos d e t r a n s f e -
r e n c i a , y también l a s q u e h a n r e s u e l t o s u E d i p o v e n l a a m e n a z a
p e r s e c u t o r i a d e l a v e j e z e n l a mutación h o r m o n a l q u e señala l a
detención d e s u e v e n t u a l f e c u n d i d a d fisiológica. A l d e s a p a r e c e r
e l s i g n o d e s u f e c u n d i d a d , s u f r e n p e n s a n d o q u e y a n o s o n , ética
y estéticamente, v a l i o s a s c o m o m u j e r e s ; e s t e s u f r i m i e n t o e s u n a
a n g u s t i a d e castración r e a l s i l a m u j e r sintió h a s t a e n t o n c e s s u
e x i s t e n c i a vacía d e f e r t i l i d a d simbólica, m i e n t r a s s u única u t i -
lidad estaba r e p r e s e n t a d a por sus m a t e r n i d a d e s y los quehace-
r e s domésticos.
L o s p s i c o a n a l i s t a s sólo v e n l a s p e r t u r b a c i o n e s d e l a m e n o -
p a u s i a —exacerbación d e l a a n g u s t i a d e castración fálica v i v i d a
e n f o r m a d e persecución i m a g i n a r i a p o r l a s jóvenes d e l a g e n e -
ración e n a s c e n s o , c e l o s mórbidos s o b r e c o m p e n s a t o r i o s d e u n a
h o m o s e x u a l i d a d a n a l u o r a l r e p r i m i d a — a raíz d e l a s d i f i c u l t a -
d e s q u e e s t a s m a d r e s s u s c i t a n e n l a evolución a d o l e s c e n t e d e s u s
149
h i j a s e h i j o s m a y o r e s . E s t a s m u j e r e s visitarán, más b i e n p a r a sí
m i s m a s , a médicos d e t o d a s l a s e s p e c i a l i d a d e s , a cosmetólogos,
quirománticos y p s i q u i a t r a s , a l o s q u e l l a m a n e n s u a y u d a s e -
gún e l g r a d o d e desazón y s u s m a n i f e s t a c i o n e s .
T o d o s l o s síntomas s o n d e l o r d e n d e l r e t o r n o a l p e n s a m i e n t o
mágico: h a c e r r e g r e s a r e l t i e m p o , n e g a n d o q u e a q u e l l o q u e h a
sido y a n o es.
E l deseo libidinal, s i n embargo, n od i s m i n u y e con l a m e n o -
p a u s i a y, e n l a s m u j e r e s c l i t o r i d i a n a s y c l i t o r i d i a n o - v u l v a r e s , s e
intensifica a veces por las razones regresivas antedichas, debi-
das a u n narcisismo del cuerpo y del sexo que d au n estilo exa-
cerbado a sus relaciones amorosas, que sev u e l v e n reivindicati-
v a s fálicamente, c e r c a n a s a l a erotomanía.
S i , p o r e l c o n t r a r i o , l a castración p r i m a r i a más e l E d i p o b i e n
v i v i d o p e r m i t i e r o n a l a m u j e r u n d e s t i n o f e c u n d o d e corazón y
de cuerpo y r e a l i z a r s u b l i m a c i o n e s , l am e n o p a u s i a s e i n s t a l a
s i n r u i d o y l e a b r e , e n t o n c e s , u n período d e expansión d e s u p e r -
s o n a s o c i a l , d e g r a n e s t a b i l i d a d fisiológica y a f e c t i v a , e l a c c e s o
a u n a c i e r t a «sabiduría» h e c h a d e e x p e r i e n c i a y d e lúcida i n d u l -
gencia. E l ideal del y o g e n i t a l s epone, entonces, a l servicio de
l o s demás: l a d e f e n s a d e l o s i n t e r e s e s c o m u n e s d e u n g r u p o , l o s
c u i d a d o s d e s u s n i e t o s , l a a y u d a a l a s jóvenes a l a s q u e e l l a s a l i -
v i a n d e s u s t a r e a s domésticas, m a t e r n a l e s y e d u c a t i v a s .
S u n a r c i s i s m o , s o s t e n i d o así p o r s u inserción s o c i a l , d e j a p a -
so a u n a l i b i d o g e n i t a l s a n a e n r e s o n a n c i a c o n l ad el a s o t r a s
personas detodas las edades; su tolerancia frente a las heridas
n a r c i s i s t a s e s m u c h o más g r a n d e . S u óblatividad a l o s o j o s d e
8
l a s jóvenes s e v u e l v e i r r e e m p l a z a b l e : ¡quién d e n o s o t r o s n o h a
conocido a u n a d eesas m u j e r e s d eedad, d eu n a apacible irra-
diación, q u e s i m p l i f i c a n t o d o s l o s p r o b l e m a s y l a s a n g u s t i a s d e
los que s eles a p r o x i m a n , i n a g o t a b l e f u e n t e d ee s p e r a n z a y d e ex-
p e r i e n c i a , y q u e , p e s e a l a e d a d , q u e , p o r l o común, m e n o s c a b a
l o s m e c a n i s m o s m e n t a l e s , p o s e e n l a i n t e l i g e n c i a d e l corazón
d e l m o d o más n a t u r a l , más i n c o n s c i e n t e !
U n a v e z s o b r e p a s a d o e l n i v e l d e l a s a p e t e n c i a s s e x u a l e s , es-
te tipo d e m u j e r d e e d a d serena f u n c i o n a d ef o r m a d i s t i n t a d e la
a. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] , cuanto que estas h e r i d a s se l a s hacen personajes
con edad de ser s u s descendientes.
150
i m a g e n q u e d a u n h o m b r e v i e j o . M i e n t r a s q u e éste s i m b o l i z a l a
s o l e d a d a c e p t a d a , e l p o d e r d e l espíritu más allá d e l a i m p o t e n -
cia c o m b a t i v a del cuerpo, l a m u j e r que e n c a r n a este tipo d e sabi-
duría s i m b o l i z a l a aceptación d e l d e s a r r o l l o d e l a s e s t a c i o n e s , d e
la v i d a y d el a m u e r t e ; encarna l a acogida a b i e r t a a todos, v a l o -
r i z a d o r a d e m a n e r a «ingenua» d e e s a s pequeñas naderías q u e
m a n i f i e s t a n l a alegría d e l o s i n t e r c a m b i o s - c o r d i a l e s , y d e v u e l v e
con algo s i m p l e y a l a vez grave l a esperanza h u m a n a a quienes
la desesperanza somete a d u r a prueba.
P o r e l c o n t r a r i o , l a v e j e z neurótica e n l a m u j e r t r a e c o n s i g o
l a máscara d e l h o r r o r . L a a g r e s i v i d a d reivindicatoría está s i m -
bolizada por esas viejas cascarrabias, a las que nadie quiere y
que n oquieren a nadie. L a presencia d e tales criaturas terato-
l o g í a s , i n s t i n t i v a m e n t e ávidas, e m p e c i n a d a s e n p e r m a n e c e r
s i n mediación p o s i b l e e n s u a n g u s t i a i n s u p e r a b l e , q u e t e m e n
aún s e r v i o l a d a s e n s u s mínimas e i r r i s o r i a s p o s e s i o n e s n a r c i -
s i s t a s , e s u n p e l i g r o r e a l p a r a s u d e s c e n d e n c i a genética, q u e s i m -
b o l i z a p a r a e l l a s , e n s u regresión simbiótica, e l m a l , e l o t r o fálico
a l q u e o d i a n a fin d e s e g u i r sintiéndose p o d e r o s a s . M o n s t r u o s
s a g r a d o s e n c i e r t a s f a m i l i a s ricas, e n l a s q u e e n c a r n a n a l a n t e -
pasado subsistente, valorizado por sus bienes materiales envi-
diados, dirigen l a d a n z a como las brujas d eM a c b e t h , t e m i d a s ,
odiadas y veneradas, perversas y pervertidoras dequienes, por
educación, d e b e n r e s p e t a r l a s y r e s p e t a r , j u n t o c o n e l l a s , a t o d o s
l o s v a l o r e s m u e r t o s . H a y q u e a g r e g a r también q u e l o s v i e j o s n o
a l c a n z a n jamás l a i n t e n s i d a d d e p o d e r p e r v e r t i d o r d e e s t a s v i e -
j a s a g r i a s : ¡tan r i c a e n p o d e r e s patógenos d i f u n d i d o s s o b r e l a
descendencia es l afeminidad articulada c o nl a m a t e r n i d a d !
A e s t e c u a d r o e x t r e m o d e l a v e j e z neurótica r e i v i n d i c a t i v a y
frustrada, aterrorizante d e tipo involutivo, afectivo paranoico,
se o p o n e e l c u a d r o e x t r e m o d e l a a n c i a n a r e g r e s i v a , e n e s t a d o
de n e c e s i d a d p a t e r n o - m a t e r n a l , p a s i v a m e n t e e x p r e s a d a b a j o l a
forma deu n a fobia generalizada a toda vida, a todo m o v i m i e n t o ,
a t o d a emoción, d e u n a i n s e g u r i d a d d e v i v i r , c o m o s i v i v i r sólo
p u d i e r a a p r e s u r a r l a l l e g a d a d e l término d e l a v i d a : d r a m a t i z a r
l l o r i q u e a n d o y p r o f e t i z a n d o catástrofes, t a n t o p a r a sí m i s m a s
como p a r a s ue n t o r n o , r i v a l i z a r con todo l o que i n t e r e s a a sus
d e s c e n d i e n t e s a fin d e c o n s t i t u i r s e p o r t o d o s l o s m e d i o s e n s u
m a y o r preocupación, h u i r d e u n a a n g u s t i a d e m u e r t e o b s e s i o -
151
n a n t e ; t a l e se lf o n d o d es uv i d a inconsciente. E s t e t i p o d e a n - 2 . INTERFERENCIAS FAMILIARES Y SOCIALES
c i a n a d e p r e s i v a e s aún más n o c i v o p a r a s u d e s c e n d e n c i a q u e e l EN E L DESARROLLO DE LA LIBIDO 3

tipo precedente.
E n u n a p a l a b r a , l an e u r o s i s d el a sm u j e r e s e n l ae d a d d el a
v e j e z n o t i e n e o t r a característica q u e l a d e s e r u n a g e n t e d e c l i -
m a n e u r o t i z a n t e e ntodos l o s n i v e l e s p a r a s ud e s c e n d e n c i a y e n
m u c h a m a y o r m e d i d a q u e e n e l caso d el o sa n c i a n o s v a r o n e s .

F R E C U E N C I A D E L A PROLONGACIÓN
D E L A SITUACIÓN EDÍPICA"

¿A qué s e d e b e q u e l a f a l t a d e resolución edípica e n l a s m u j e -

res seau nhecho t a n difundido? P o d e m o s incluso p r e g u n t a r n o s
a qué s e d e b e q u e e l p l a n t e a m i e n t o d e l a situación d e r e l a c i o n e s
a f e c t i v a s n o c o n f l i c t i v a s e n t r e t r e s p e r s o n a s s e x u a d a s , autóno-
mas genitalmente, seat a n raro e nl amujer. P o re l contrario,
son m u y corrientes l a ssituaciones d e v i d a d u a l , e nu n a especie
d e geminación p o s i t i v a o n e g a t i v a , e n q u e l o s d o s e l e m e n t o s d e
u n d o b l e t e a g e n i t a l s e m a n t i e n e n e n relación d e r e c h a z o recí-
p r o c o . E s t e d o b l e t e s e a r t i c u l a c o n u n a p e r s o n a fálica, m a s c u l i n a
o femenina, y c o n u nobjeto d e deseo genital, s u s t i t u t o p a t e r n a l
inhibidor d e los juegos pregenitales, cuyo doblete se oculta p a r a
r e a l i z a r s u s conciliábulos i n f a n t i l e s y s u s j u e g o s d e guardería.
C a d a e l e m e n t o d e l d o b l e t e e n c u e n t r a s u satisfacción g e n i t a l
con u n a p e r s o n a d i f e r e n t e d el ao t r a y, a veces, l e t i e n e m u c h o
apego. N o o b s t a n t e , s ie l doblete s eq u i e b r a p o r razones d e ale-
j a m i e n t o geográfico o d e p a r t i d a d e u n a d e l a s p e r s o n a s fálicas
—objeto d e ldeseo d e u n o d e l o s polos d e l d o b l e t e — , s e d e s t r u y e

a. [En 1 9 6 0 , e s t e capítulo e r a l a s e g u n d a sección d e l capítulo I.]

b. [En 1 9 6 0 , e l título era:] Observación clínica de l a frecuencia, e n l a mujer,
de la prolongación de l a situación edípica.

152 153
también l a relación g e n i t a l o b i e n s o b r e v i e n e u n a depresión e n
los elementos del doblete h a s t a que s eencuentre d e n u e v o u n a
situación t r i n i t a r i a análoga o h a s t a q u e u n a mutación c r e a d o -
r a señale e l t r a b a j o d e d u e l o , s e a d e l a h o m o s e x u a l i d a d , p a r a
a l c a n z a r u n a situación d e autonomía h e t e r o s e x u a l , o d e l a g e -
nitalidad, p a r a regresar a u n a m a y o r dependencia oral respec-
to del objeto supuestamente genital.
A t r i b u y o este h e c h o a q u e p r i m i t i v a m e n t ee ldeseo del p e -
n e centrífugo f u e d e s p l a z a d o h a c i a l a muñeca, f e t i c h e d e p e n e
a u s e n t e , l u e g o f e t i c h e d e c i l i n d r o f e c a l ( e n t r e l o s 3 y 4 años, a p r o -
x i m a d a m e n t e ) . E s t o s d o s t i p o s d e muñecas s i r v e n p a r a l a e x t e -
riorización d e u n c o m p o r t a m i e n t o s e r v o - m a t e r n o - p a t e r n a l , s i e m -
p r e fálico i m a g i n a r i o , d e p e r s o n a v e r d a d e r a a p e r s o n a p o s t i z a ,
s u s t i t u t a r e p r e s e n t a t i v a d e l a s s e n s a c i o n e s i n t e r n a s d e l a niña.
A l o s 6 años, e l j u e g o d e l a muñeca c a m b i a d e e s t i l o : l a región
v u l v o - v a g i n a l a e s t a e d a d está c a t e c t i z a d a y l o q u e l a niña d e s e a
e s u n niño v i v o , q u e s e v a y a d e s a r r o l l a n d o , a l q u e i m a g i n a p r o d i -
g a r s u s c u i d a d o s después d e h a b e r l o r e c i b i d o d e s u p a d r e o , más
r a r a m e n t e , d e s u m a d r e . * L o q u e p i d e s o n niños d e v e r d a d q u e l e
d e n e m o c i o n e s h u m a n a s d e m a t e r n i d a d y d e guía pedagógica b a -
j o e l n o m b r e d e h e r m a n i t o o d e h e r m a n i t a , a l o s q u e r e c l a m a «pa-
r a j u g a r c o n ellos».
E l niño i m a g i n a r i o d e l d e s e o edípico, i n v e r t i d o o n o , e s d e c i r ,
v i v i d o e n vinculación c o n l a representación i m a g i n a d a d e l a m a -
dre o del padre, puede ser transferido a la realidad carnal de u n
h e r m a n i t o o d e u n a h e r m a n i t a q u e n a z c a e n ese m o m e n t o e n l a
f a m i l i a , cuyo m a d r i n a z g o y r e s p o n s a b i l i d a d los padres conce-
den, a m e n u d o m u y torpemente, a la h e r m a n a mayor, al ver su
exaltación a n t e e s e bebé.
E l h i j o d e l a m i s m a m a d r e y d e l m i s m o p a d r e , c o n s e i s años
d e d i f e r e n c i a , e s e l obstáculo e n q u e t r o p i e z a e l E d i p o d e l a s n i -
ñas. L a c r e e n c i a mágica e n l a realización d e s u a n h e l o p u e d e
c u l p a b i l i z a r l a s i n c o n s c i e n t e m e n t e d e incesto, con t o d a s las con-
s e c u e n c i a s d e castración simbólica q u e d e r i v a n d e e l l o p a r a s u
p e r s o n a , castración d e l a q u e s e d e f i e n d e n r e p r i m i e n d o s u g e -
* E s t e caso se produce cuando, desde el punto de v i s t a social e interperso-
nal, es l a madre l a que, p a r a el entorno y p a r a el niño, asume l a s responsabili-
dades familiares del trío padre-madre-hijo. ( N o t a d e la a u t o r a . )
154
n i t a l i d a d f e m e n i n a c o n s c i e n t e o c a s t r a n d o a l pequeño o a l a p e -
queña q u e s e l e s h a c o n f i a d o ; y e s t o m e d i a n t e m a n i f e s t a c i o n e s
fálicas, haciéndolo t o d o p o r él o e l l a e i n h i b i e n d o s u s p r o p i a s i n i -
c i a t i v a s , r e p r i m i e n d o s o b r e t o d o l a s i n i c i a t i v a s eróticas, p u e s s i
deja a l m e n o r e n libertad d evivir sepone ella m i s m a e n peligro
— e n p e l i g r o d e n o s e r más l a i m a g e n c o n s e j e r a («no h a y más n i -
ño») o d e v e r c u e s t i o n a d a s s u s p r o p i a s r e p r e s i o n e s — . Éste e s e l
m o d e l o d e l a s m a d r e s s o b r e p r o t e c t o r a s , fálicas, c a s t r a d o r a s y
c u l p a b i l i z a d o r a s d e t o d a i n i c i a t i v a d e emancipación f a m i l i a r .
E s t e h e r m a n o o e s t a h e r m a n a , a s e i s años d e d i s t a n c i a , e s e l
o r i g e n n e u r o t i z a n t e , p a r a m u c h o s niños, e n e l p r o c e s o d e e s -
tructuración: s e t r a t a d e u n a n e u r o s i s e n e l n i v e l d e l a l i b i d o
g e n i t a l edípica p a r a l a m a y o r y e n e l n i v e l d e l a i m a g e n d e l a
persona, cuyo cuerpo queda fragmentado u obsesionado con e l
falismo r e i v i n d i c a t i v o , p a r a e lm e n o r , que s econstruye con e n -
c l a v e s fóbicos d e b i d o s a l d e b i l i t a m i e n t o d e s u p e r s o n a e n l a
e d a d o r a l o a n a l p o r l a a d h e r e n c i a d e u n c u e r p o prótesis, q u e l e
i m p o n e inútilmente s u t u t o r c e l o s o , f r u s t r a d o - f r u s t r a n t e .
P e r o dejemos d e lado las i n n u m e r a b l e s consecuencias psico-
t i z a n t e s del p a p e l p r e g n a n t e d el a m a y o r sobre e l d e s t i n o p s i -
cológico d e l más j o v e n y v o l v a m o s a l a niña edípica. ¿Por qué l o s
p a d r e s engañan así a e s t a i n o c e n t e , e n l u g a r d e a y u d a r l a a h a -
c e r s u d u e l o d e s u s mitomanías g e n i t a l e s ? 3
L o s p a d r e s s o n cómplices i n c o n s c i e n t e s d e e s t a mutilación,
p u e s u n a niña q u e d e b e r e n u n c i a r a s u g e n i t a l i d a d e n f a m i l i a
p a s a p o r u n período d e l a t e n c i a u n p o c o d e p r e s i v o , d e l q u e s e
defiende con reacciones agresivas respecto d elos m i e m b r o s del
grupo f a m i l i a r y d elas necesidades sociales y c u l t u r a l e s f u e r a
de l a f a m i l i a , q u e p u e d e n r e s u l t a r d e s a g r a d a b l e s p a r a p a d r e s
p o s e s i v o s . E n c a m b i o , u n a niña c o l m a d a p o r u n a p s e u d o m a t e r -
n i d a d , u n a h i j a satélite d e s u m a d r e , e s f e l i z , e s l a s e g u n d a , e f e c -
t i v a m e n t e , e c o n o m i z a n d o , así, l a p a g a d e u n a p e r s o n a a u x i l i a r
remunerada. E n realidad, desarrolla u n segundo complejo d e
virilidad, pero n oesv i s i b l e p a r a el e n t o r n o , debido a q u e el c o m -
p o r t a m i e n t o p s e u d o m a t e r n a l s et o m a por u n c o m p o r t a m i e n t o
v e r d a d e r a m e n t e m a t e r n a l : h a s t a t a l p u n t o l a g e n t e s e engaña
con los m e r o s gestos, s i n v e r r e a l m e n t e l a s e m o c i o n e s s u b y a -
a. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] posesivas.
155
c e n t e s q u e c o n s t i t u y e n s u s e n t i d o simbólico p r o f u n d o — e s d e c i r ,
su sentido creativo o descreativo.
L a niña edípica, q u e está f r u s t r a d a d e t o d o s u s t i t u t o i m a g i -
n a r i o d e s u d e s e o d e niña v u l v o - a n a l , s u f r e , diríamos, y s e m u e s -
t r a agresiva respecto d es u m a d r e real, rival satisfecha ( a su
p a r e c e r , n o f r u s t r a d a ) , y a g r e s i v a también r e s p e c t o d e l a s o t r a s
m u j e r e s o d e l a s jóvenes q u e a g r a d a n a s u s h e r m a n o s y a l o s
hombres e n general. Se enfrenta con las mujeres educadoras y
trata, h o m o s e x u a l m e n t e , de hacerse a m a r por h o m b r e s o m u j e -
r e s , niñas o v a r o n e s más f u e r t e s , d e l o s q u e i m a g i n a q u e g a n a
favores consoladores, poderes, con poco costo libidinal, o, q u i -
zás, u n a c a t e x i s p o r fin n a r c i s i s t a d e s u s e x o f e m e n i n o , s e n t i d o
c o m o n o v a l i o s o . E s también a g r e s i v a p a s i v a r e s p e c t o d e l a p a -
r e j a d e s u o b j e t o edípico, m a d r e o m a d r a s t r a , a l a q u e t r a t a d e d e -
s a r m a r c o n q u e j a s a fin d e q u e l e o t o r g u e f a v o r e s a d i t i v o s d e
interés fálico c o n s o l a d o r ; y e s t o a f a l t a d e f a v o r c o r p o r a l , v u l v o -
v a g i n a l , a s u sexo, cuya f r a c t u r a deseada t e m e — l o cual m a n i -
fiestan s u s sueños d e r a p t o , d e violación y d e t o r t u r a s , e n l a
e d a d d e l a p u b e r t a d aún edípica—. L a a n g u s t i a d e violación g e -
nital despierta en cada contacto demasiado cercano o en cada
agresión cinética p r o v o c a d a p o r s u c o m p o r t a m i e n t o a g r e s i v o -
atractivo f r e n t e a los h o m b r e s .
H a s t a l l e g a r a l a f a s e p l e n a d e l a t e n c i a , l a niña n o p u e d e r e -
n u n c i a r a u n h i j o d e s u p a d r e , niño q u e h a e s p e r a d o l a r g o t i e m -
p o e n s u s f a n t a s m a s d e j u e g o s d e muñecas y e n s u s f a n t a s m a s
m a s t u r b a t o r i o s ; l l e g a a e l l o después d e u n p r o c e s o d e c o m p r e n -
sión d e u n a s e r i e d e imágenes y d e n o c i o n e s : l a dimensión d e l
sexo m a s c u l i n o adulto, el coito necesario, el p a r t o visto como
f r a c t u r a r e a l , q u e d e s p i e r t a n e n e l l a a n g u s t i a s d e violación c o n
efecto i n h i b i d o r .
U n a vez desbaratado el deseo incestuoso, l a escena primitiva
—escena originaria d esu existencia corporal— t o m a su valor
iniciático y s o c i a l i z a d o r , t a n t o p a r a l a niña c o m o p a r a e l varón.
S i se l e n i e g a n l a s n o c i o n e s c o g n i t i v a s r e s p e c t o d e l c o m e r c i o se-
x u a l g e n i t a l de los cuerpos, n o h a y razones p a r a que l a h i j a no
siga siendo u n a e v e n t u a l concubina sometida a l a v o l u n t a d ar-
b i t r a r i a d e l p a d r e , a l q u e e l l a esperará a v e c e s t o d a l a v i d a .
U n o d elos accidentes psicosociales graves d e esta p e r d u -
r a b i l i d a d d es u dependencia respecto del p a d r e e sel m a t r i m o -
156
n i o p o r elección n a r c i s i s t a c o n «un gemelo» o p o r elección d e
t r a n s f e r e n c i a d e l a m o r filial. E n e s e c a s o , sólo c o n e l n a c i m i e n - -
t o d e l p r i m e r h i j o ( i n c e s t u o s o a m e d i a s ) alcanzará l a m u j e r s u
e s t a t u r a edípica y , a raíz d e e l l o , considerará a s u h i j o más p e r -
t e n e c i e n t e a s u f a m i l i a q u e a l a d e l p a d r e d e l niño. E l h i j o d e l
E d i p o , o b t e n i d o así g r a c i a s a l o s s e r v i c i o s d e u n m a r i d o c o m -
p l a c i e n t e r e s p e c t o d e l c u a l l a m u j e r ( m e d i o niña) m u y a m e n u d o
n o e r a frígida, d a término, p o r fin, a l c i e l o edípico d e l a niña. És-
t a p u e d e c o m e n z a r , e n t o n c e s , s u evolución s o c i a l e n u n a opción
c u l t u r a l autónoma, e n c o r r e s p o n d e n c i a c o n l a f a s e d e l a t e n c i a
d e l a s vías g e n i t a l e s y d e l d e s e o s e x u a l g e n i t a l , f a s e q u e c a r a c -
teriza a l E d i p o resuelto. L a reviviscencia s u p e r a d a de l a escena
p r i m a r i a i n t r o d u c e l a v e r d a d e r a aculturación d e l a m u j e r , n o
p a r a a g r a d a r a l o s demás, s i n o p o r sublimación.
L a m e n t a b l e m e n t e , l a m u j e r q u e n o e r a frígida m i e n t r a s e r a
aún i n f e c u n d a s e v u e l v e a h o r a frígida r e s p e c t o d e s u p a r e j a
t r a n s f e r e n c i a l , p u e s s u p a r e j a r a r a v e z e s l a q u e habría e l e g i d o
f u e r a d e l a s m o t i v a c i o n e s edípicas. Además, l a intensificación
de los deseos c u l t u r a l e s , l a c o n f i a n z a q u e e l l a h a a d q u i r i d o e n
sí m i s m a d e s d e e l p u n t o d e v i s t a s o c i a l , g r a c i a s a e s t e m a t r i -
m o n i o y a e s t a m a t e r n i d a d , l e p e r m i t e n u n a evolución c u l t u r a l
s u b l i m a d a , d e l a q u e e r a i n c a p a z neuróticamente e n l a época d e
s u j u v e n t u d i n f a n t i l y n o frígida d e a n t e s d e l m a t r i m o n i o . E s t a
evolución c u l t u r a l d e s e a d a p u e d e c u l p a b i l i z a r l a f r e n t e a u n a
p a r e j a q u e n o s e a s e n s i b l e a e l l a y a c a r r e a r , así, l a represión. P u e -
d e i n c i t a r l a también a b u s c a r f r e c u e n t a c i o n e s s o c i a l e s t o t a l -
m e n t e n u e v a s e n relación c o n s u p a r e j a , q u e e l l a c o n s e r v a c o m o
progenitor legal.
R E S U L T A D O S CLÍNICOS D E L A Ñ O RESOLUCIÓN
EDÍPICA: C O M P A T I B I L I D A D D E L A H O M O S E X U A L I D A D
CON L A HETEROSEXUALIDAD E N LA M U J E R
L o s d e s e o s e m o c i o n a l e s y l o s d e s e o s eróticos d e l a m u j e r están
d i s o c i a d o s , p e r o r e s u l t a n más o m e n o s c o m p a t i b l e s c o n u n a a d a p -
tación s o c i a l q u e e x c l u y e s u adaptación erótica o c o n u n a a d a p t a -
ción erótica q u e e x c l u y e s u adaptación s o c i a l . L o s c u a d r o s q u e
s i g u e n p u e d e n a g r u p a r clínicamente l a mayoría d e l o s c o m p o r -
157
t a m i e n t o s f e m e n i n o s e n q u e l a relación d e o b j e t o y l a fijación
erótica n o c o n c u r r e n a s u u n i d a d c r e a d o r a , específica d e u n a e s -
t r u c t u r a g e n i t a l de l a persona.
E n e s t e c a s o , a l h a b e r pérdida d e l o b j e t o p a s i o n a l a m o r o s o o
frustración n a r c i s i s t a erótica, a p a r e c e n síntomas clínicos i n -
t r a n a r c i s i s t a s q u e s i r v e n a l a patología f u n c i o n a l psicosomáti-
ca d e l a m u j e r , c o n c e r n i e n t e a l a i m a g e n d e l cuerpo g e n i t a l e n
l a patología ginecológica y a l a i m a g e n d e l c u e r p o cinético e n l a
patología d e l a v i d a metabólica. L o s e f e c t o s s e c u n d a r i o s d e e s -
t a s d e s c o m p e n s a c i o n e s n o p e r m i t e n q u e , s i n psicoanálisis d e l a
m u j e r o d e s u s h i j o s , l a evolución edípica d e t o d o s e l l o s s i g a s u
m a r c h a . L a m u j e r s e verá a t r a p a d a , e n t o n c e s , e n círculos v i c i o -
sos e n los q u e s u l i b i d o e n c e r r a d a l l e g a c a d a v e z m e n o s a l a p r o -
d u c t i v i d a d y a l a o b l a t i v i d a d m e d i a d o r a de los e n c u e n t r o s emo-
c i o n a l e s fructíferos p a r a e l l a m i s m a y p a r a s u g r u p o s o c i a l .
A . H o m o s e x u a l i d a d d ef o r m a p a s i o n a l a m o r o s a , con g e n i t a l i -
dad l a t e n t e (inconsciente), compatible con u n a heterosexua-
l i d a d c i v i l , c o n s u m a d a g e n i t a l m e n t e y frígida.
L a m u j e r e v o l u c i o n a c o n s u s m a t e r n i d a d e s según e l e s -
q u e m a edípico, s u s v i c i s i t u d e s y s u s a v a t a r e s . E s e l c a s o ,
m u y frecuente, de las m u j e r e s que v a n a c o n s u l t a r a psicoa-
n a l i s t a s d e niños p o r l o s c o m p o r t a m i e n t o s r e a c t i v o s d e éstos
o por sus c o m p o r t a m i e n t o s personales poco razonables res-
p e c t o d e ST^S h i j o s , q u e l a s i n q u i e t a n p o r e l p o r v e n i r d e éstos.
P o r desgracia, sus debilidades las i n q u i e t a n m e n o s que sus
violencias.
B. H o m o s e x u a l i d a d de f o r m a pasional, consciente g e n i t a l m e n -
t e y a s u m i d a — n o s i e m p r e c o n o r g a s m o — , c o n represión d e
la heterosexualidad emocional i n t e r p e r s o n a l y de l a hetero-
sexualidad genital.
S e t r a t a d e u n a fijación mórbida p o r l a relación diádica
narcisista, que puede l l e v a r incluso a l a psicosis delirante,
a l r a p t o d e niños, a u n a d e l i n c u e n c i a m o r a l i n c o n s c i e n t e q u e
se e n c u e n t r a e n c i e r t a s a s i s t e n t e s sociales, c i e r t a s e d u c a d o -
r a s , m a d r e s s o l t e r a s o m a d r e s a d o p t i v a s célibes e n c o m b i -
nación c o n e l d e s e o d e r a p t a r a u n niño, d e l q u e r e c h a z a n l a s
satisfacciones g e n i t a l e s p a r a l i g a r l o a s ua c t i v i d a d social
e r o t i z a d a de u n m o d o obsesivo invasor.
158
C. H o m o s e x u a l i d a d q u e s e d e n o m i n a s u b l i m a d a , q u e p e r m i t e
relaciones de personas f e m e n i n a s de estilo g e n i t a l s i n r e l a -
ción c o r p o r a l , c o m p a t i b l e c o n u n a h e t e r o s e x u a l i d a d p a s i o -
n a l c o n s u m a d a g e n i t a l m e n t e y frígida.
8
E s t a s m u j e r e s s o n edípicas i n c o n s c i e n t e m e n t e v i o l a d a s
por el m a r i d o , pseudopadre, escotomizado en su sexo, vene-
r a d o e n s u p e r s o n a p o r l o q u e ésta t i e n e d e s o c i a l , i g n o r a d o
e n s u r e a l i d a d s e n s i b l e . L a h e t e r o s e x u a l i d a d l a t e n t e es g e n i -
t a l , y l a h e t e r o s e x u a l i d a d s u b l i m a d a carece d edeseos ge-
n i t a l e s eróticos; e s l a f o r m a más c o m p a t i b l e c o n l a v i d a e n
s o c i e d a d m i x t a . L a distribución d e e s t a l i b i d o está b i e n s o -
p o r t a d a p o r l a m u j e r m i s m a , p o r s u s a l u d m e n t a l y fisioló-
g i c a . L o s p s i c o a n a l i s t a s l a s v e n c o n ocasión d e d i f i c u l t a d e s
edípicas d e s u s h i j o s , p u e s h a y a u s e n c i a d e valorización ética
" d e t o d o s l o s d e s e o s eróticos d e éstos, q u e s e v u e l v e n abúli-
c o s c o n l a p u b e r t a d . S u s h i j a s s o n histéricas y h o m o s e x u a -
l e s , c o n síntomas e s p e c t a c u l a r e s , p u e s sólo e l p a d r e e s d e -
seable p a r a s u hija, pero el acceso a l a persona del padre
está t o t a l m e n t e b l o q u e a d o p o r l a m a d r e i n v a s o r a , q u e q u i e -
r e s e r l a h i j a única d e s u m a r i d o , m i e n t r a s l o s h i j o s d e b e n
s e g u i r s i e n d o muñecos s e n s a t o s .
D . H e t e r o s e x u a l i d a d poliándrica p a s i o n a l i n e s t a b l e , c o n s u m a -
d a g e n i t a l m e n t e c o n o s i n represión d e l a h o m o s e x u a l i d a d .
E s u n d e f e c t o l a c u n a r d e estructuración d e b i d o a l a a u -
s e n c i a d e valorización ética y c u l t u r a l d e l a h i j a e n l a época
a n a l y fálica d e s u d e s a r r o l l o p r e g e n i t a l . S u c u e r p o p a r c e -
lado seh a identificado, e n todos sus trozos, con el deseo e n
u n a f o r m a d e c u e r p o d e dialéctica o r a l : c u a n t o s más c o n s u -
m i d o r e s h a y , más v a l o r i z a d a s e s i e n t e ; está s i e m p r e p r e -
sente la debilidad social o la debilidad afectiva si existe u n
v a l o r s o c i a l p o r coaptación p a s i v a c o n u n m a r i d o i n d u l g e n t e
y rico. N o h a y frigidez, sino orgasmos clitoridianos y v u l v a -
r e s i m p e r i o s o s d e t i p o ninfomaníaco o «inflamable». S e d u c i r
es, p a r a e l l a , e x i s t i r , c u a l q u i e r a q u e s e a e l o b j e t o s e d u c i d o .
E s t a s m u j e r e s p u e d e n l l e g a r , p o r evolución d e s u s t e n d e n -
cias o r a l e s y a n a l e s p a s i v a s , a v a l o r i z a r el m a s o q u i s m o , so-
brecompensándolo, a l g u n a s v e c e s , c o n dipsomanía o c o n t o -
a. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] monoándrica.
159
 xicomanías farmacéuticas v a r i a d a s , o c o n l a s manías d e l o s
-regímenes.
E . H o m o s e x u a l i d a d p r i m e r o l a t e n t e y más a d e l a n t e c o n s u m a -
d a , después d e algún f r a c a s o e m o c i o n a l o s e x u a l d e l a h e t e -
rosexualidad.
Ésta l l e v a a l a m u j e r a r e n e g a r d e t o d a h e t e r o s e x u a l i d a d ;
es r e s u l t a d o - d e u n E d i p o i m p o s i b l e d e p l a n t e a r a c a u s a d el a
f r a g i l i d a d e m o c i o n a l d el a p e r s o n a d es u p a d r e , c o m p l i c a d a
a v e c e s c o n e l i n f a n t i l i s m o a f e c t i v o y cívico d e s u m a d r e . E l
d e s e o d e l p e n e está r e p r i m i d o y e s t o t a l m e n t e i n c o n s c i e n t e ;
es l o p r o p i o d e l a s m u j e r e s p e d e r a s t a s . E l p e n e e s s i e m p r e e l
objeto deseado, p e r o r e p r e s e n t a d o d em a n e r a f e t i c h i s t a p o r
l o s h i j o s , niñas y v a r o n e s ( e s t o s últimos, a n t e s d e l o s 7 años).
N o es u nestado g e n i t a l estable y p u e d e e v o l u c i o n a r h a c i a l a
c r i m i n a l i d a d y l a p s i c o s i s c o n ocasión d e l a n e c e s i d a d i m a g i -
n a r i a d er e a l i z a r e n l o s e n s o r i a l y l o social e l a s e s i n a t o d e l
niño edípico — a m e n u d o h i j o n a t u r a l d e u n a a v e n t u r a o d e
u n a fecundación a r t i f i c i a l o d e l o b j e t o i n c e s t u o s o — . L a o b s -
t e t r i c i a psicosomática v e m u c h o s d e e s t o s c a s o s y también
l o s s e r v i c i o s d e cirugía i n f a n t i l ( a c c i d e n t e s p o r a c t o s f r u s -
trados de l a madre).
F . H e t e r o s e x u a l i d a d o b s t i n a d a m e n t e monoándrica.
L l e v a a l a m u j e r , f u e r a d e s u fijación a m o r o s a a p a s i o n a d a
c o n s u p a r e j a ( e n u n e s t i l o q u e , e n l o s c a s o s más a c e n t u a d o s ,
e n t r a e n e l ámbito d e l a erotomanía), a r e n e g a r d e s u s v i n -
culaciones c o no t r a s m u j e r e s u otros h o m b r e s y a n e g a r todo
v a l o r erótico a l a s o t r a s p e r s o n a s m a s c u l i n a s o f e m e n i n a s , a
r e n u n c i a r incluso a s u deseo d e m a t e r n i d a d p a r a complacer
a s u cónyuge. S e t r a t a , e n v e r d a d , d e u n a fijación mórbida
8 A u n q u e e nl a vida social sus relaciones m a n t i e n e n l a m i s m a
de dependencia regresiva de l am u j e r respecto d es u madre,
t r a n s f e r i d a a l a situación c o n y u g a l . T a l fijación e s rápida-
m e n t e ansiógena y f u e n t e d e regresión m a s i v a p s i c o t i z a n t e o
d e e n f e r m e d a d psicosomática c o n finalidad s e c u n d a r i a d e
m e c a n i s m o d e d e f e n s a c o n t r a a n g u s t i a s fóbicas.
a. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] o a reprimirlo.
160
ENCUENTROS EMOCIONALES. SU PAPEL E N 8
L A EVOLUCIÓN D E L A M U J E R . ' E L M A T R I M O N I O
1
E l e s c o l l o l i b i d i n a l d e l f r a c a s o erótico d e l a s p r i m e r a s r e l a -
c i o n e s s e x u a l e s e s f u e n t e d e c o n f l i c t o s neuróticos e n l o s c a s o s
de f e c u n d i d a d i n m e d i a t a ( a u n q u e s e a deseada, p u e s este deseo
e s , e n t o n c e s , u n c a m u f l a j e d e r a p t o d e niño y s i g n o d e u n a a c t i -
t u d l i b i d i n a l r e g r e s i v a ) y e s t o t a n t o más e n u n m a t r i m o n i o q u e
h a c e a l o s cónyuges p r i s i o n e r o s d e u n a p a l a b r a d a d a p r e m a t u -
r a m e n t e , , c o m o s e r e c o n o c e más t a r d e , p o r r a z o n e s p a s i o n a l e s o
d e interés, c o n t r a d i c t o r i a s c o n s u opción l i b i d i n a l auténtica.
C u a n d o l a j o v e n llega v i r g e n a lm a t r i m o n i oy s u m a r i d o es
p o c o e x p e r i m e n t a d o o i n h i b i d o , f r e n t e a e s t a situación n u e v a d e
marido-amante, lo q u edetrae narcisismo a lh o m b r e e n las h o -
r a s q u e s i g u e n a l a pérdida d e l a v i r g i n i d a d d e s u j o v e n m u j e r
e s e l s e n t i m i e n t o d e f r a c a s o i n e s p e r a d o q u e él s i e n t e . E s t a a c t i -
t u d d e p r e s i v a d e l h o m b r e a m a d o d e c e p c i o n a a l a j o v e n aún más
q u e s u f r a c a s o erótico, q u e e l l a t i e n d e a a t r i b u i r a s u p r o p i a
tontería. D e e s t a situación d e p r e s i v a p o s t e r i o r a l a s n u p c i a s e l
h o m b r e i n m a d u r o sale c o n g r a n d e s s e n t i m i e n t o s d ec u l p a b i l i -
dad, q u e l oh a c e n r e g r e s a r a u n m o d o d e r e l a c i o n e s s e x u a l e s
narcisistas m a s t u r b a t o r i a s ,consolador y regresivo. E l sexo d e
s u m u j e r s e v u e l v e , e n t o n c e s , u n útil m a t r i m o n i a l , y n o e l o b j e -
to d e s u deseo, m i e n t r a s q u el apersona d es u m u j e r s e v u e l v e ,
p a r a él, e n s u s r e l a c i o n e s s e x u a l e s , c a d a v e z más a c c e s o r i a , a
m e n o s q u e l l e g u e a c o n s t i t u i r s e , p o r regresión d e s u relación
c o n s u cónyuge, e n u n o b j e t o d e s a d o m a s o q u i s m o físico o m e n -
t a l , s e n t i d o p o r él c o m o específicamente c a s t r a d o r .
f a c h a d a , l a m u j e r n o s e s i e n t e más v a l o r i z a d a e n s u p e r s o n a
que e nl o q u e t i e n e de c u l t u r a l , de espectacular o d e u t i l i t a r i o y,
p o r t a n t o , d e m a n e r a edípica u h o m o s e x u a l . L a m u j e r t i e n d e , a
i m a g e n d e s u cónyuge, a e x p e r i m e n t a r d e n u e v o s u s e x o c o m o
c a r e n t e d e interés y a r e v i v i r s u s e m o c i o n e s sobrecompensato-
r i a s , q u e l e habían s e r v i d o e n e l m o m e n t o d e l a a n g u s t i a d e c a s -
tración p r i m a r i a ; además, h a b l a r d e s u f r a c a s o a m o r o s o a s u s
a. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] y sexuales.
b. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] no virgen.
161
 I
a m i g a s e s t a n p e l i g r o s o c o m o n o decírselo. H e l a ahí, e n t o n c e s ,
c o n u n s e x o c o n e l q u e n o s a b e qué h a c e r y d e l q u e n o s a b e qué
d e c i r , m i e n t r a s c o n s i d e r a e l s e x o d e s u cónyuge, q u e n o s a b e
qué h a c e r c o n e l s u y o , c o m o u n d e s c o n o c i d o a l c u a l n o podría
c o m p r e n d e r . Así s e e s t a b l e c e u n a f r i g i d e z p r i m a r i a , q u e sería,
m u y a m e n u d o , d e c o r t a duración y carecería d e t o d a g r a v e d a d
s i l o s d o s cónyuges p u d i e r a n d e c i r s e e s t a decepción recíproca.
Así e s c o m o l a s r e l a c i o n e s s e x u a l e s e n t r e d o s jóvenes e s p o -
sos a d q u i e r e n e l v a l o r de t r a u m a s e x u a l p a r a a m b o s , p o r e l so-
l o h e c h o d e s u a u s e n c i a d e valorización erótica o n a r c i s i s t a , s i n
q u e n i n g u n o d e e l l o s h a y a p r o p o r c i o n a d o a l o t r o u n a mediación
simbólica c a p a z d e r e m e d i a r l a situación c o n e l p a s o d e l t i e m p o ,
p u e s c a d a u n o es, p a r a e l o t r o , u n l a m e n t a b l e e r r o r e n e s t a de-
c e p c i o n a n t e relación d u a l c u e r p o a c u e r p o . E l c a r a - a - c a r a d e e s t a
pareja, p r e m a t u r a m e n t e construida, cuyos cuerpos y corazones
están i n s a t i s f e c h o s e l u n o d e l o t r o , s e t r a n s f o r m a e n u n a o d i o s a
fascinación e s p e c u l a r , d o n d e c a d a u n o v e e n e l r o s t r o d e l o t r o l a
i m a g e n d e s u p r o p i a decepción. 8 d e l a f e c u n d i d a d fisiológica d e a m b o s , q u e , e n l o s c a s o s d e «ma-
E n e l caso d e l af a l t a d e e n t e n d i m i e n t o s e x u a l e n t r e los
m i e m b r o s d e l a p a r e j a , e l r e c h a z o d e l o t r o sería p a r a c a d a u n o
l a única solución l i b i d i n a l e s t r u c t u r a n t e válida y , a m e n u d o , e l
rechazo d e f i n i t i v o , lo que n o q u i e r e decir, a l a i n v e r s a , que el e n -
t e n d i m i e n t o s e x u a l j u s t i f i q u e e l m a t r i m o n i o . E s t e r i e s g o s e co-
r r e s i e m p r e e n los p r i m e r o s e n c u e n t r o s sexuales, e n los cuales,
p o r f a l t a d e educación, p u e d e c o n c e b i r s e , l a m e n t a b l e m e n t e , u n
niño ( a c c i d e n t a l ) p o r u n a m u j e r n a c i d a - m u e r t a , m a d r e t r a u -
m a t i z a d a - t r a u m a t i z a n t e . S i este coito-fracaso seproduce por
a z a r f u e r a d e l m a t r i m o n i o , ¿por qué e s n e c e s a r i o , además, q u e
l a legitimación d e l niño, a b s o l u t a m e n t e n e c e s a r i a p a r a e l s u -
peryó g e n i t a l y p a r a e l i d e a l d e l y o d e l o s d o s partícipes, l a n i e -
b p r o g e n i t o r e s c o m o p a r a s u s h i j o s . ¡Más valdría p r e v e n i r l a s n e u -
gue, m u y a m e n u d o , e l p r o g e n i t o r o s i r v a de m e d i o de c h a n t a j e
p a r a l e g i t i m a r u n a unión n o c o n c e r t a d a p r e v i a m e n t e y c a t a s -
trófica p a r a l a s a l u d m e n t a l d e l trío?
¡Qué c a r g a i n h u m a n a y a l i e n a n t e e s l a q u e l o s t e s t i g o s d e
t a l e s m a t r i m o n i o s e c h a n s o b r e l o s cónyuges y s o b r e e l primogé-
n i t o d e s e m e j a n t e f a m i l i a , c o n s t r u i d a s o b r e l a cobardía p a r e n -
a. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] que le detrae narcisismo, traidora.
b. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] (al menos anal).
162
t a l a n t e l a p r u e b a de r e a l i d a d de u n coito e x p e r i m e n t a l ! E n l u -
gar de a s u m i r g e n i t a l m e n t e a s u hijo, por el reconocimiento d e
s u s r e s p o n s a b i l i d a d e s recíprocas d e d e b e r e s y d e a s i s t e n c i a , c a -
d a u n o , a l c a s a r s e c o n e l o t r o , q u i e r e s a c a r b e n e f i c i o d e l o s «de-
r e c h o s d e l niño» q u e l e «pertenece». U n l e m a c o r r i e n t e r e s u m e
l a l e y s u p u e s t a m e n t e m o r a l : «Él h i z o u n a e s t u p i d e z , a h o r a , q u e
c u m p l a c o n s u deber». E s t e d e b e r c o n s i s t e , d e h e c h o , e n r a t i f i -
c a r l a p r i m e r a equivocación c o n u n s e g u n d o e r r o r , e s t a v e z t o -
t a l m e n t e c o n s c i e n t e , s e l l a n d o u n a desunión c o n e l m a t r i m o n i o ,
seguida por otras t a n t a s estupideces c o m o coitos fecundadores
realizan estos esposos presos el u n o del otro, ejemplos del sin-
sentido g e n i t a l de u n a vida. E s o queda s i e m p r e i l u s t r a d o por el
c l i m a neurótico a s f i x i a n t e q u e r e i n a e n e s e h o g a r . L a l i b e r t a d
c o n s e r v a d a d e s u e s t a d o c i v i l d e célibes r e s p o n s a b l e s d e s u s a c -
t o s , c a d a u n o p o r sí s o l o , e s u n a p r u e b a d e i n s e g u r i d a d n e c e s a -
8
ria p a r a e s t e t r a b a j o d e maduración y l u e g o d e c o m p r o m i s o d e
sus corazones y sus cuerpos, trabajo t o t a l m e n t e independiente
t r i m o n i o apresurado», c o r r e s p o n d e a u n a t r a n s f e r e n c i a c o n u n a
actuación (acting out).*
¡Cuántas n e u r o s i s f a m i l i a r e s y d e g e n e r a c i o n e s l i b i d i n a l e s
s e evitarían m e d i a n t e u n a educación s e x u a l p a r a l a p r o c r e a -
ción c o n c e r t a d a , q u e n u n c a d e b e a r r i e s g a r s e a n t e s d e l a c c e s o a
l a autonomía cívica p e c u n i a r i a d e l o s d o s e l e m e n t o s d e l a p a r e -
j a , e s decir, a l estado a d u l t o d es u yo, y n u n c a a n t e s d e l acceso
a u n a v o l u p t u o s i d a d s a t i s f a c t o r i a común, e s d e c i r , n u n c a a n t e s
d e u n i n t e r c a m b i o l i b i d i n a l g e n i t a l y genéticamente s e n s a t o !
T o d o s l o s a r r e g l o s l e g a l e s d e l d i v o r c i o s o n r e m e d i o s a posterio-
ri, c o n u n a pérdida d e energía l i b i d i n a l a b s u r d a , t a n t o p a r a l o s
rosis y l a s p s i c o s i s q u e i n t e n t a r c u r a r l a s ! P o r o t r a p a r t e , es p r o -
bable que m u c h o s m a t r i m o n i o s se r e a l i z a r a n entre las m i s m a s
p a r e j a s después d e a l g u n o s años n e c e s a r i o s p a r a s u l i b r e e v o -
lución h a c i a l a realización l i b i d i n a l c o m p l e t a , e s d e c i r , l a c o n -
* Sobre l a significación de este término, véase J . L a p l a n c h e y J . - B . Ponta-
üs, Vocabulaire d e la p s y c h a n a l y s e , París, P . U . F . , 1967, págs. 6-8 [trad. cast.:
Diccionario d e psicoanálisis, Barcelona, Labor, 1971].
a. [Supresión e n Í9S2:], y sabiendo soportar l a libertad del otro y s u soledad
Propia.
163
q u i s t a d e l s e n t i d o d e s u r e s p o n s a b i l i d a d g e n i t a l recíproca f r e n -
te a su destino emocional y personal.
U n h o m b r e y u n a m u j e r n o s e h a n engañado s i e m p r e e n s u
p r i m e r a atracción s e x u a l , p e r o , a m e n u d o , c o m p r o m e t e n d e m a -
siado p r o n t o s uexistencia, i n c l u s o a n t e s d e h a b e r alcanzado l a
e d a d d e l d e s e o d e d a r n a c i m i e n t o a u n t e r c e r término, e l h i j o ,
antes d e estar m a d u r o s p a r a e x c e n t r a r s u narcisismo e ne l fru-
t o v i v i e n t e d e s u a m o r . E s t a dialéctica g e n i t a l v i v i d a d e f e r t i l i -
d a d s e n s a t a n o e s u n a p a n a c e a q u e a p o r t e l a «felicidad» c o n
más s e g u r i d a d q u e l a s o t r a s dialécticas, p e r o t a m p o c o c o n m e -
n o s , s i n o q u e a n u l a , e l día e n q u e d e s p u n t a , l a v a l i d e z d e l a s
u n i o n e s d e c o m e r c i o d u a l , c o n t r u e q u e a b e n e f i c i o o a pérdida,
d e l o s c o r a z o n e s , l o s c u e r p o s y e l s e n t i d o simbólico d e a m b o s .
L a s c a r g a s m a t e r i a l e s y m o r a l e s , l a s alegrías y l a s p e n a s e m o -
cionales y s e x u a l e s q u e s o b r e v i e n e n e nl a f a m i l i a d e u n a p a r e j a
s a n a m e n t e e s t r u c t u r a d a (desde e lp u n t o d e v i s t a l i b i d i n a l ) e n
e l m o m e n t o d e s u opción m a r i t a l s o n r a r a m e n t e f u e n t e d e r e -
gresión e n c a s o d e v e r s e s o m e t i d a s a u n a p r u e b a , t a n t o p a r a l a s
p e r s o n a s d elos p a d r e s c o m o p a r a l a d elos h i j o s , a los q u e sir-
v e n d e i m a g o e n e l c u r s o d e s u c r e c i m i e n t o . Así l o t e s t i m o n i a n
l o s p s i c o a n a l i s t a s d e niños.
L A M A T E R N I D A D Y S U P A P E L E N L A EVOLUCIÓN
SEXUAL DE L A M U J E R '
N o sólo después d e l a desfloración d e s e a d a p o r u n h o m b r e a l
q u e l a m u j e r s e h a d a d o l i b r e m e n t e y q u e s u p o cómo t o m a r l a ,
s i n o también después d e u n a m a t e r n i d a d c o r p o r a l e f e c t i v a , e s -
tá l a evolución d e l a s e x u a l i d a d f e m e n i n a e n situación d e l o g r a r
v e r d a d e r a m e n t e l a t o t a l resolución d e l o s r e s i d u o s e m o c i o n a l e s
edípicos, e l d u e l o p o s i b l e d e l n a r c i s i s m o fálico d e s u c u e r p o y d e
s u sexo, e la b a n d o n o d e s u dependencia h o m o s e x u a l por cul-
p a b i l i d a d respecto d es u s p a d r e s (sobre todo d e s um a d r e ) y l a
catexis d es u cuerpo p a r a a q u e l a l q u e s usexo pertenece, aquel
al que guarda fidelidad n o p o r obligación, s i n o p o r l i b r e opción
de a m o r .
a. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] y sobre l a pareja p a r e n t a l .
164
E l h e c h o d e e s t a expansión tardía e n l a m u j e r p r o v i e n e d e
que la escena p r i m a r i a queda demorada m u y a m e n u d o hasta
su p r i m e r parto, que le p e r m i t e vivir, demodo narcisista, l a vio-
lación centrífuga d e s u m a d r e a través d e s u f e t o , p a r t e d e sí
m i s m a i d e n t i f i c a d a con l a m a d r e . E n efecto, l a escena p r i m a r i a
tal como pudo ser i m a g i n a d a gracias a los conocimientos d e s u
i n f a n c i a edípica o d e s u a d o l e s c e n c i a , s i b i e n h a p r e p a r a d o a l a
m u j e r e n l a niña, n o l e h a p e r m i t i d o , s i n e m b a r g o , r e v i v i r e l h e -
cho l i b e r a d o d ec u l p a d el af r a c t u r a m a t e r n a l y d e l a a n g u s t i a
d e castración (separación) e n t o d o s u prístino o r i g e n f e t o - n a t a l .
L a c a t e x i s n a r c i s i s t a d e l a s vías g e n i t a l e s h u e c a s útero-ane-
x i a l e s " e s e l f r u t o d e e s t a m a t e r n i d a d , y e s t o t a n t o más s i f u e v i -
v i d a c o m o u n a creación g e n i t a l n o p o s e s i v a , u n a donación a l
p a d r e d e l niño q u e l a h i z o m a d r e . E n C h i n a , h a y u n a f r a s e r i -
t u a l q u e l a p a r t u r i e n t a , según p a r e c e , d e b e d e c i r a s u h i j o : «Sa-
l u d o e n t i , ¡oh, h i j o mío!, e n n o m b r e d e m i s a n t e p a s a d o s , a l o s
a n t e p a s a d o s d e t u n o b l e padre».
L a opción g e n i t a l d e l a m u j e r e s falotrópica. E l f r u t o d e e s t a
opción e s u n a f e r t i l i d a d d e s e a d a c o m o p o d e r r e c i b i d o d e u n r e -
p r e s e n t a n t e fálico, t a n t o p e r s o n a l c o m o s o c i a l , p o r t a d o r d e u n
a p a r a t o g e n i t a l f e c u n d o , c u y a atención, interés y elección d e l i -
berada ella h a suscitado.
E s c o n relación a l a f e r t i l i d a d i m a g i n a r i a y a l a l u m b r a m i e n -
t o n e c e s a r i o i m a g i n a d o , violación centrífuga y castración v i s c e -
ral, como l a libido genital puede catectizar secundariamente, al
llegar el t i e m p o d e l a m a t e r n i d a d efectiva, e lc u e r p o g e n i t a l fe-
m e n i n o e nt a n t o e x i s t e n c i a c o m p l e m e n t a r i a d e l f a l o .
b
Antes d eesta escena d eparto, vivida y superada, toda re-
presentación n a r c i s i s t a está aún más o m e n o s c o n t a m i n a d a c o n
r e p r e s e n t a c i o n e s o r a l e s , a n a l e s , d e violación centrípeta p d e c a s -
t r a c i o n e s d i s t a l e s d e pezón o clítoris, e n r e s o n a n c i a c o n l a s a n -
g u s t i a s c o m p l e m e n t a r i a s m a s c u l i n a s . L a gestación y l u e g o l a
m a t e r n i d a d a p o r t a n a l cuerpo d el am u j e r e lp e l i g r o o l a segu-
r i d a d d e l a identificación g e n i t a l c o n s u m a d r e , c o n u n a m o d i f i -
cación r a d i c a l d e s u psicología y o i c a , d e s c e n t r a d a d e s u c u e r p o
a. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] —como matriciales disponibles a l deseo de penetra-
ción peneana del hombre ainado (cuyo deseo l a mujer s u s c i t a electivamente).
b. [Supresión e n 1982{] creadora m a t r i c i a l .
165
s o b r e e l d e l niño, y d e l a d e s c a t e x i s r e l a t i v a d e l o b j e t o , h a s t a e n -
t o n c e s único r e p r e s e n t a n t e fálico." S e v e , a~ m e n u d o , e n e l c u r s o
de l a p r i m e r a m a t e r n i d a d — s o b r e todo si set r a t a deu n hijo v a -
r ó n — q u e l a p e r s o n a d e l m a r i d o sólo" e s m o m e n t á n e a m e n t e
v a l i o s a e n t a n t o p a d r e d e l niño y m a d r e fálica d e l a m u j e r . S u
s u e g r a ( s u s cuñadas) s e v u e l v e , p a r a l a m u j e r , h e r e d e r a d e l a
h o s t i l i d a d q u e e l l a sentía c o n t r a s u p r o p i o p a d r e e n u n a época
d e s u i n f a n c i a e n q u e éste, c o m o m a r i d o d e s u m a d r e , e r a s u r i -
v a l en el a m o r dual, oral y a n a l que ella consagraba a su m a d r e
y reivindicaba d eella. L a j o v e n t e m e que s u m a d r e rapte a l n i -
ño y s i e n t e s u s v i s i t a s a l d o m i c i l i o d e l a j o v e n p a r e j a c o m o u n a
violación.
S u m a d r e , a p o c o q u e esté d i s p o n i b l e p a r a e l l a , s e t r a n s f o r -
m a en una gemela o en u n a h e r m a n a mayor modelo experimen-
t a d a , o,s i n o , e n u n a s i r v i e n t a m a s o q u i z a d a . S eestablece e n t r e
e l l a s u n a p a r e j a h o m o s e x u a l l a t e n t e , s a g r a d a , situación q u e , s i
v i v e e f e c t i v a m e n t e u n a cerca d el ao t r a y a poco q u e l a a b u e l a
sea u n a m u j e r g e n i t a l m e n t e f r u s t r a d a , favorece las regresiones
e n c a d e n a y l a formación d e f a m i l i a s neuróticas, c o n u n c l i m a
irrespirable para sus hombres y sus hijos.
S u padre s et r a n s f o r m a e ns uh e r m a n o m a y o r (om e n o r ) e
i n c l u s o n o h a y y a u n a v u e l t a a l a situación edípica p a s a d a , p u e s
n o subsiste n a d a d e seductor d el a h i j a r e s p e c t o d e l p a d r e por
haber estallado e l Edipo.
Sí, l a m a t e r n i d a d p u e d e a p o r t a r a l a m u j e r e l r i e s g o d e u n a
e v e n t u a l a p e r t u r a a l a regresión h o m o s e x u a l preedípica. F e l i z -
m e n t e , e s t a transformación l e a p o r t a l a p o s i b i l i d a d d e u n a c a -
t e x i s g e n i t a l c r e a d o r a d e s u p e r s o n a , q u e s e h a v u e l t o simbóli-
c a , e n s u v a l i d e z m a t r i c i a l centrífuga, d e s u s vías g e n i t a l e s , a
las que l am a t e r n i d a d l o g r a d a h ac o n f i r m a d o c o m o b i e n exis-
t e n t e s , v a c a n t e s d e n u e v o p o r u n t i e m p o a raíz d e l f e l i z a l u m -
bramiento, pero reaseguradas y h u m a n a m e n t e valiosas s i e l
m a r i d o sem u e s t r a gratificado por s u p a t e r n i d a d .
L a repleción láctea d e l o s s e n o s , h a s t a e n t o n c e s sólo e s p e c -
t a c u l a r , señala l a transformación d e l a j o v e n , q u e s e v u e l v e f u e n -
t e m e d i a d o r a d e v i d a . También e n e s t e p u n t o e l p a p e l d e l cón-
a. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] (convertido el esposo o el amante en el padre de su
hijo).
166
y u g e , s i e s e l a m a n t e d e m a s i a d o fijado e n l a i n t e g r i d a d j u v e n i l
fálica d e s u m u j e r , p u e d e d e b i l i t a r e s t a evolución p r o g e n i t u r a s i
s e m u e s t r a c e l o s o d e l l a c t a n t e p u e s t o e n e l s e n o (fenómeno n o
t a n r a r o e n l o s h o m b r e s , s o b r e t o d o s i f u e r o n primogénitos o úl-
t i m o s d e u n a f a m i l i a n u m e r o s a ) . E s p r o b a b l e q u e l a patología
d e l o s s e n o s esté r e l a c i o n a d a c o n e l a m a m a n t a m i e n t o y q u e l a
lactación s e v i n c u l e c o n l a donación fálica g e n i t a l q u e l a m a d r e
p u e d e h a c e r a s u o b r a , p a r a m a n t e n e r l a y v i g o r i z a r l a más allá
d e l a s a n g u s t i a s d e castración q u e e l l a h a y a v i v i d o e n l a época
uterina y d el a lactancia en sus relaciones con s u propia m a d r e ,
y q u e e l h o m b r e a l q u e a m a p u e d e h a c e r r e s u r g i r desvalorizán-
d o l a d e m o d o n a r c i s i s t a d e a n t e m a n o , burlándose d e u n b u s t o
q u e , p r o b a b l e m e n t e , q u e d e flaccido después d e l a m a m a n t a m i e n -
t o . También e n e s t e c a s o , e n l a m u j e r , e l p a p e l d e l d e s e o d e l
h o m b r e e s p r e g n a n t e y continúa f a v o r e c i e n d o u o b s t a c u l i z a n d o
s u evolución h a c i a e l d e s c e n t r a m i e n t o d e s u n a r c i s i s m o fálico,
l i g a d o a s u c u e r p o p r o p i o , h a c i a l a o b r a común d e a m b o s q u e
e n c a r n a e l bebé.
L a p a t e r n i d a d , j u n t o a l a m a t e r n i d a d , sólo l e t r a e a l h o m b r e
c a r g a s y r e s p o n s a b i l i d a d m o r a l , frustración momentánea d e s u
m u j e r , m i e n t r a s q u e ésta h a c e b r o t a r d e s u c u e r p o f e l i z l a l e c h e
p a r a e l bebé, e l a l i m e n t o p r i m o r d i a l . L a i n s e g u r i d a d d e l a p a t e r -
n i d a d biológica q u e d a a t e n u a d a , e n g e n e r a l , p o r l a c e r t i d u m b r e
de s u p a t e r n i d a d , c o n f i r m a d a a n t e l as o c i e d a d e n e l R e g i s t r o
Civil en que se declara el nacimiento. Pero, al menos en el esta-
do a c t u a l d e n u e s t r a s c o s t u m b r e s , n os e l e a u t o r i z a u n coito
t r i u n f a n t e i n m e d i a t o c o n l a j o v e n fálica g l o r i f i c a d a ; d e b e s u f r i r
al r i v a l y,oficialmente, a m a r a l i n t r u s o . H a y u n peligro m a y o r
aún p a r a e l h o m b r e q u e s e t r a n s f o r m a e n p a d r e d e s u f r i r u n a
regresión h o m o s e x u a l e n l a c u a l s e i d e n t i f i q u e c o n s u p a d r e ; s i
t i e n e a s u m a d r e , l a r e v i v i s c e n c i a d e l E d i p o o d e l p e l i g r o d e éste,
si e l l a h a q u e d a d o sola, s e a g r a v a p o r e l h e c h o d es u c o n t i n e n -
cia f o r z a d a y d e l c a m b i o b r u s c o d er i t m o s e n s uv i d a d e n u e v o
célibe o c a s i o n a l .
S e c o m p r e n d e fácilmente e l difícil t r a n c e p o r e l q u e d e b e p a -
s a r u n a p a r e j a c o n s u p r i m e r h i j o y p o r qué r a z o n e s l o s t e m a s
d e l a violación y d e l a castración s e v u e l v e n a m a n e j a r e n e l i n -
c o n s c i e n t e d e l o s jóvenes p a d r e s .
167
 3 . E L EROTISMO FEMENINO:
SU ESTRUCTURACIÓN E N L A INFANCIA,
SUS MANIFESTACIONES E N
L A M U J E R ADULTA* 3

LAS CONDICIONESPREGENITALES D E L A CATEXIS

ERÓTICA D E L A S VÍAS G E N I T A L E S D E L A N E N A
Y SU ACCESO A L PLANTEAMIENTO D E L EDIPO.
E L C O M P L E J O D E E D I P O . S U RESOLUCIÓN

D e s d e e l n a c i m i e n t o , u n bebé n e o n a t o d e s e x o f e m e n i n o , c o -
m o e ld e sexo m a s c u l i n o , e ssensible a los afectos q u e l o r o d e a n .
T o d o o c u r r e c o m o s i l o s bebés r e g i s t r a r a n l a significación d e l o
que sucede e n t o r n o d eellos y l e sconcierne, y e l c l i m a emocio-
n a l d e l a relación d e s u s p a d r e s c o n r e s p e c t o a e l l o s . * * H a y q u e
s a b e r , c o m o h e d i c h o a n t e r i o r m e n t e , q u e e l bebé r e c o n o c e a l o s
h o m b r e s y a l a s m u j e r e s a n t e s i n c l u s o d e v e r l o s ; l a s niñas — s e a
p o r e l o l f a t o o p o r l a audición d e l a v o z — s o n m u y s e n s i b l e s a l a
presencia m a s c u l i n a , e n p a r t i c u l a r a l adel padre. Todo l o con-
t r a r i o o c u r r e c o nlos v a r o n e s , q u es o n sensibles a t o d a s l a s p r e -
s e n c i a s f e m e n i n a s y , e n p a r t i c u l a r , a l a s d e s u m a d r e . L a niña
es s e n s i b l e a l a p r e s e n c i a d e s u m a d r e c u a n d o t i e n e n e c e s i d a d

* E s t e capítulo I I (inicial), como el capítulo siguiente y l a conclusión, se pu-

blicó in e x t e n s o en L a P s y c h a n a l y s e , vol. 7.
** Véase anteriormente, «Primeras atracciones heterosexuales», págs. 9 1 y
sigs.
a. [En 1 9 6 0 , e s t e título abría e l capítulo II.]
[Añadido e n 1 9 8 2 : e l c o m i e n z o d e l capítulo h a s t a e l f i n a l d e la pág. 1 7 0 . ]

169
d e e l l a ; u n a v e z q u e s e h a s a c i a d o y s e s i e n t e b i e n , l a a t r a e más
u n h o m b r e que u n a mujer.
H a y actitudes inconscientes d el am a d r e y del padre y d e -
claraciones conscientes que, desde l ap r i m e r a i n f a n c i a h a s t a
l a e d a d d e l a p a l a b r a , a m e d i d a q u e l a niña l o s o y e , p r o d u c e n
s u f r u t o simbólico e n l a m a n e r a e n q u e c o n s t r u y e u n a i m a g e n
d e sí m i s m a , d o t a d a d e n a r c i s i s m o o n o e n s u p e r s o n a y e n s u
s e x o . L a niña t i e n e l a intuición d e s u f e m i n i d a d y d e s u s e x o ,
e n a c u e r d o o e nd e s a c u e r d o con el placer o displacer d e s u m a -
dre, por u n a parte, y d e s upadre respecto d e ella, y con e l pla-
cer q u e l e d a n e n s u c u e r p o las s e n s a c i o n e s d es u sexo. S i l a
m a d r e t i e n e n a r c i s i s m o d eser m u j e r y s esiente feliz d e tener
u n a h i j a , t o d o s e e n c u e n t r a e n p e r f e c t o o r d e n p a r a l a niña, p a -
r a que e l l a m i s m a catectice s uf e m i n i d a d y s usexo d e m a n e r a
positiva.
C u a n d o l a niña, p o r s u d e s a r r o l l o psicológico y s u c r e c i -
miento, alcanza l aedad d eexpresar emociones para comuni-
c a r s e c o n l o s demás, l o h a c e a p a r t i r d e s u s e n t i m i e n t o d e s e r
v a l o r a d a por las personas del e n t o r n o . E s t e v a l o r sel e entrega
en el curso de esta p r i m e r a infancia deu n a m a n e r a totalmente
inconsciente, t a n t o p a r a los padres c o m o p a r a ella m i s m a .
U n a h i j a e s u n espécimen h u m a n o h e m b r a , p e r o s u f e m i n i -
dad l eesotorgada como valor e ne llenguaje (dando por enten-
d i d o q u e e s t a p a l a b r a n o s i g n i f i c a sólo e l l e n g u a j e v e r b a l , s i n o
t o d o s l o s i n t e r c a m b i o s s e n s o r i a l e s y físicos q u e p e r m i t e n l a c o -
municación c o n e l m e d i o h u m a n o ) . C o n e s t e m e d i o h u m a n o , l a
niña t i e n e c o n t a c t o s c o r p o r a l e s q u e t o m a n u n s e n t i d o d e armonía
o desarmonía a f e c t i v a e i d e a t i v a e n s u relación c o n l o s o t r o s , s e -
gún l a s d e c l a r a c i o n e s y l a s r e a c c i o n e s d e l o s o t r o s . S e p r o d u c e
u n fenómeno q u e s e d e n o m i n a introyección y l a noción d e s u f e -
m i n i d a d s e e s t a b l e c e e n l a niña p o r o t o r g a m i e n t o s d e v a l o r e s
simbólicos p o s i t i v o s q u e e l l a h a r e c i b i d o así d e l o s o t r o s , c o n -
cernientes a s us e r e n e lm u n d o , s ucuerpo, s upresencia ys u
aspecto, s u comportamiento.
Podemos distinguir varias etapas, cuyo impacto volvemos a
e n c o n t r a r e n l o s análisis, d o n d e c o m p r o b a m o s q u e p u s i e r o n u n a
m a r c a d e s i g n o p o s i t i v o o n e g a t i v o p a r a l a f e m i n i d a d d e l a niña
e n l o r e l a t i v o a s u n a r c i s i s m o f e m e n i n o y a l a comprensión d e
su sexo.
170
Primera etapa. S u a c o g i d a e n e l m u n d o : «Es u n a niña»,
11
«¡Oh, señora, señor, t i e n e n u s t e d e s uña niña m u y bonita» y l a
o t r a v o z d e l a m a d r e q u e r e s p o n d e : «¡Qué alegría!», «¡Ah, qué
l a s t i m a ! Habría p r e f e r i d o u n varón». A l a a c o g i d a d e l a m a d r e
se a g r e g a l a a c o g i d a d e l p a d r e y , l u e g o , s o b r e t o d o , e l p r i m e r
n o m b r e , f e m e n i n o o n e u t r o . C u a n d o l o s p a d r e s n o preveían n i
e s p e r a b a n u n a niña, n o t i e n e n n o m b r e p a r a e l l a y t a r d a n e n
e n c o n t r a r l o . E s i m p o r t a n t e , p a r e c e q u e e s t o m a r c a a l a niña. S i
b i e n h e t e n i d o e n l a a n a m n e s i s e l t e s t i m o n i o d e l a alegría d e l o s
p a d r e s p o r h a b e r l a e s p e r a d o y p o r q u e f u e r a u n a niña, ocurría
l o c o n t r a r i o c o n l a pequeña. A l g u n a s s e m a n a s después, l a m a -
d r e m i s m a , a raíz d e l a comunicación q u e s e e s t a b l e c e e n t r e l a
h i j a y l a m a d r e , m e e x p l i c a b a : «Le d i j e a u s t e d q u e había s i d o
b i e n r e c i b i d a , p e r o , c o n t o d o , n o s costó v a r i o s días h a c e r n o s a l a
• i d e a , ¡nos h u b i e r a g u s t a d o t a n t o u n varón!». E n e s e m o m e n t o e s
m u y i m p o r t a n t e c o n f i r m a r a l a niña q u e s u s e n t i m i e n t o e r a
c e r t e r o , q u e s u s p a d r e s l a h u b i e r a n p r e f e r i d o varón. Y c o n g r a n
a s o m b r o d e s u s p a d r e s , t o d o l o q u e e r a h a s t a e n t o n c e s negación
d e s u s e x o t r a t a d e m o s t r a r s e c a s i n e u t r o e n e s t a niña, d e s a p a -
r e c e y l a f e m i n i d a d d e l a niña p u e d e e x p a n d i r s e sólo p o r q u e s e
h a a b o r d a d o c o n p a l a b r a s v e r a c e s u n a sensación, u n a intuición
c e r t e r a d e l a q u e h a s t a e s e m o m e n t o n o s e había h a b l a d o . Así,
e n e l c u r s o d e e s t a a c o g i d a , v e m o s l a alegría, l a i n d i f e r e n c i a o l a
a n g u s t i a q u e e s t e n a c i m i e n t o p r o c u r a a l o s p a d r e s . También e n
esta acogida h a y que tener e ncuenta las palabras concernien-
tes a s uaspecto, s usalud, las i n q u i e t u d e s que pueda suscitar
su supervivencia y,sobre todo, e lambiente agradable o desa-
g r a d a b l e , q u e l a niña p a r e c e a b s o r b e r c o m o u n a e s p o n j a y d e l
que se i m p r e g n a . *
Segunda etapa. S i l a m a d r e m i s m a n o h a c e s a b e r a l a niña
quién e s s u m a d r e , quién e s s u p a d r e , e s a función corresponderá
a l a i n s t a n c i a e d u c a d o r a , s o b r e t o d o s i l a niña n o c o n o c e a u n
h o m b r e c o m o p a r e j a d e s u m a d r e , v i v a ésta c o n e l l a o l a v e a d e
* Sobre l a importancia de l a s palabras en el momento del nacimiento, véa-
se F. Dolto, Séminaire de p s y c h a n a l y s e d ' e n f a n t s , II, op. c i t . , págs. 167-173, Tout
est l a n g a g e , París, G a l l i m a r d , 1995, págs. 23-25, y L a difficultéde v i v r e , op. c i t . ,
págs. 57-60.
a. [Recuperación a u m e n t a d a d e 1 9 6 0 : h a s t a la pág. 1 8 1 . Véase la versión
inicial d e e s t a sección, r e p r o d u c i d a aquí e n el A n e x o I, págs. 4 1 5 - 4 2 4 . . ]
171
tanto en tanto, cuando visita a su nodriza, e incluso — y sobre to-
d o , quizá-^ s i e l p r o g e n i t o r h a p a r t i d o o murió o también s i l a n i -
ña f u e a b a n d o n a d a y está d e s t i n a d a a l a adopción. H e v i s t o
niñas p e r t u r b a d a s e n c a s a s d e adopción, e n t r e l o s 4 y l o s 1 8 m e -
s e s , l l e v a d a s a p s i c o t e r a p i a p o r s u perturbación, q u e bebían m i s
p a l a b r a s c u a n d o l e s c o n t a b a l o p o c o q u e s e sabía d e s u h i s t o r i a ,
pero que era verdad. C o n asombro de las personas de la institu-
ción, l a s niñas p u e s t a s así e n c o n t a c t o c o n s u v e r d a d o r i g i n a l p a -
recen e n c o n t r a r los m e d i o s d e c u r a r s e d el o que las e n f e r m a b a .
E s t a s dos etapas significan (la p r i m e r a ) que se c o m u n i c a n a
l a niña c o n p a l a b r a s l a s d o s raíces d e s u v i d a simbólica: l a n o -
ción d e s u j e t o , s u p r i m e r n o m b r e r e a l a u n q u e también s e l e a p l i -
q u e u n s o b r e n o m b r e , y l a noción d e s u filiación. Ésta r e s u l t a d e l
patronímico c u a n d o l a niña e s legítima, p e r o l a noción d e s u p a -
tronímico n o s e d a d e o r d i n a r i o e n relación c o n e l n o m b r e d e s u s
padres. E sc o m o si n os e d i e r a .
N u n c a es demasiado p r o n t o p a r a v e r b a l i z a r estas dos v e r d a -
d e s y r e p e t i r l a s c o n f r e c u e n c i a a l a niña y , a n t e e l l a , a o t r a s p e r -
s o n a s . T o d o niño t i e n e d e r e c h o a s u v e r d a d . E l a d u l t o c u y a m i -
sión e s e d u c a r l o a r r a i g a , así, l a v i d a c a r n a l e n l a v i d a simbólica.
Tercera etapa. Oír h a b l a r d e e l l a a l m i s m o t i e m p o q u e s e l e d a
s u v a l o r d e h i j a , c o m o , p o r e j e m p l o : «Te estás h a c i e n d o u n a niña
m a y o r , e r e s c o m o u n a señora...», e t c . L a función fálica d e l a l i b i -
d o s i g n i f i c a q u e t o d o l o q u e t i e n e v a l o r ético y estético d a l u g a r a
i n t e r c a m b i o s d e p e r c e p c i o n e s e n t r e l a m a d r e y l a niña: b i e n , m a l ,
b o n i t o , f e o , b e l l o , f u e r t e , débil, b u e n o , m a l o . Así, e s i m p o r t a n t e
tener u n significante p a r a n o m b r a r s usexo, porque l oque n o se
n o m b r a n o e s n a d a . E s i m p o r t a n t e q u e ese significante n osea, el
día e n q u e l a niña c o m p r e n d a e l l e n g u a j e , u n a p a l a b r a q u e t e n g a
s e n t i d o d e s v a l o r i z a d o r . R e c u e r d o u n niño q u e l l a m a b a a s u s e x o
«mi pecado». Así s e l o habían d e n o m i n a d o . E s u n a lástima q u e s e
enseñen a l o s pequeños n o m b r e s ridículos. ¡Es t a n s i m p l e d e c i r
p e n e y v u l v a ! T a l c o m o e ne lcaso d e l n o m b r e d e pila, s i s e les d a
u n sobrenombre, sele p u e d e dar otro sobrenombre a l sexo, siem-
p r e q u e e l niño c o n o z c a e l v e r d a d e r o s i g n i f i c a n t e .
D e s d e q u e l a pequeña e s b o z a u n a autonomía m o t r i z e n s u
c o m p o r t a m i e n t o , e snecesaria l areferencia de este comporta-
172
m i e n t o — c u a n d o s e p r e s t a a e l l o - — a s u noción i n t u i t i v a d e q u e
e l l a q u i e r e a c t u a r c o m o s u mamá, c o m o u n a señora, q u e así t i e -
n e n q u e o c u r r i r l a s c o s a s , q u e está b i e n q u e s e a así. También,
y a d e s d e m u y t e m p r a n o , l a niña s e s i e n t e atraída p o r s u p a d r e
y por los h o m b r e s , y es b u e n o que, e n l u g a r d e b u r l a r s e d e ello,
se l e d i g a u n a p a l a b r a q u e s i g n i f i q u e q u e eso l ep a r e c e b i e n a s u
m a d r e . E n e s t a época d e l a observación y d e l a m o t r i c i d a d e n
d e s a r r o l l o , l a niña s e e n t r e g a d e m a n e r a n a t u r a l a e x p l o r a c i o -
nes d es ucuerpo. E si m p o r t a n t e que estas exploraciones den
ocasión d e n o m b r a r t o d a s l a s p a r t e s d e l c u e r p o y d e m e n c i o n a r
s i n vacilación e l s e x o .
Cuarta etapa. L a erotización d e l a s p a r t e s g e n i t a l e s c o m i e n -
z a t e m p r a n o , a raíz d e e s t a s e x p l o r a c i o n e s , p e r o , s i n o s e d i c e
u n a p a l a b r a r e s p e c t o d e l s e x o , l a manipulación e r o t i z a n t e d e l
s e x o s e v u e l v e a v e c e s c o m p u l s i v a . C u a n d o l a niña m a n i f i e s t a
u n p l a c e r v i s i b l e p o r e s t a masturbación g e n i t a l , e s n e c e s a r i o
que l am a d r e , a l percibirlo, l e diga, l e n o m b r e e ne s e m o m e n t o
e l l u g a r d o n d e e l l a s i e n t e v i s i b l e m e n t e p l a c e r , significándole:
ahí e s d o n d e e r e s u n a v e r d a d e r a niña, e r e s c o m o mamá. P o r l o
general, esto basta p a r a generar narcisismo e nella, p a r a dar
significado a sus percepciones e i m p e d i r e ln a c i m i e n t o d e u n a
masturbación c o m p u l s i v a , d u r a n t e l a c u a l l a niña p u e d e p e r -
d e r s e e n ensoñaciones y d e s i n t e r e s a r s e d e l m u n d o e x t e r i o r .
C u a n d o l a niña e m p i e c e a h a b l a r , s i s e s i e n t e c o n f i a d a , declarará
q u e t i e n e ahí u n a g u j e r o y u n botón. E l a d u l t o debería r e s p o n -
d e r : «Es cierto», e n l u g a r d e h o r r o r i z a r s e . Ningún niño r e c u r r e
a l a masturbación s i n o s e a b u r r e , s a l v o e n e l m o m e n t o d e a d o r -
m e c e r s e . L a masturbación p u e d e s e r o r a l (succión d e l p u l g a r ) ,
anal (juego d er e t e n e r o d esoltar los excrementos) o consistir
en h u r g a r s e e lano (y j u g a r con los excrementos); todos estos
j u e g o s eróticos d e l a p r i m e r a i n f a n c i a s o n s u s t i t u t o s d e u n a r e -
lación simbólica más d i f e r e n c i a d a c o n l a m a d r e . E n e f e c t o , l a s
z o n a s erógenas s o n l u g a r e s d e p r e s e n c i a y d e i n t e r c a m b i o a g r a -
d a b l e c o n l a m a d r e , y , s i l a niña n o r e c i b e educación, e n e l s e n -
t i d o d e educación p s i c o m o t r i z y d e expresión v e r b a l y g e s t u a l d e
todo l oque l ei n t e r e s a e n t o r n o a ella, se v e obligada a r e t o r n a r
a m a n i p u l a c i o n e s d e s u c u e r p o y d e s u s z o n a s erógenas. L a e d u -
cación s e x u a l d e l niño m u y pequeño, a p a r t e d e l a s p a l a b r a s v e -
races que sed i g a n sobre las regiones d e s ucuerpo, c o m p r e n d i -
173
 I
d a s t o d a s l a s z o n a s erógenas, c o n s i s t e e n d e s a r r o l l a r l a d e s t r e -
z a d e l o s p i e s , d e l a s m a n o s , d e l c u e r p o , d e l a v o z , d e l a b o c a . És-
tas son todas las actividades necesarias para el m a n t e n i m i e n t o
d e l niño, p a r a s u nutrición, q u e , a l a y u d a r l e a d e s a r r o l l a r s u s
pulsiones transferidas a objetos, e v i t a n el r e t o r n o i n t e m p e s t i v o
y c o n t i n u o a s u c u e r p o , q u e e s d e s h u m a n i z a d o r p a r a e l niño. L a
educación e s f i n t e r i a n a — n o m e c a n s o d e r e p e t i r l o — s e debería
abandonar por completo. B a s t a con las palabras justas respec-
to d e los e x c r e m e n t o s , respecto del c a m b i o , d eechar a l a b a s u -
r a . P a r a l a educación e s f i n t e r i a n a d e l niño, s o n más q u e s u f i -
cientes las palabras exactas con las que s el eresponde cuando
p r e g u n t a a l a d u l t o : «¿Adonde vas?» y éste l e e x p l i c a q u e e l baño
a d o n d e v a e s también p a r a él e l l u g a r d e «hacer s u s e x c r e m e n -
tos». L a v e r d a d e r a educación n o c o n s i s t e e n i m p e d i r a l niño q u e
s e e n s u c i e u o b l i g a r l o a u n a regulación d e s u s e m u n t o r i o s ; l a
t r a n s f e r e n c i a a esa h a b i l i d a d d el af a c u l t a d d ed o m i n i o y con-
t r o l m o t o r e s l o q u e p e r m i t e p o r sí m i s m a , d e b i d o a l a m a d u r a -
ción d e l s i s t e m a n e r v i o s o c e n t r a l , l l e g a r a l a c o n t i n e n c i a c u a n -
d o n u n c a s e l e h a e x i g i d o . Sólo l o s s e r e s h u m a n o s p u e d e n
p r o l o n g a r l a i n c o n t i n e n c i a d e l o s esfínteres más allá d e l o q u e
el cuerpo exige; s il a l i m p i e z a n u n c a h u b i e r a f o r m a d o p a r t e d e
l a relación i m p u e s t a p o r l a m a d r e , * e l c u e r p o haría q u e n o s e
ensuciaran.
E s t a c u a r t a e t a p a e s , p u e s , l a educación d e l a m o t r i c i d a d y l a
autonomía a l a q u e d e b e p r e s t a r atención l a e d u c a d o r a , a c o m -
pañada p o r u n l e n g u a j e e x a c t o r e s p e c t o d e t o d a s l a s a c t i v i d a d e s
d e l niño y d e l a s m a n i f e s t a c i o n e s d e aprobación a n t e c a d a l o g r o .
Cuando todo transcurre n o r m a l m e n t e en la crianza y la edu-
cación, l a niña d e 2 1 a 2 2 m e s e s y a e s m u y hábil, t o d a u n a m u -
j e r c i t a , m u y e r o t i z a d a e n s uf e m i n i d a d ; e n todo caso, a los 3 0
m e s e s e s t o y a está t o t a l m e n t e a d q u i r i d o y l a niña h a b l a m u y
b i e n s u l e n g u a m a t e r n a . A p a r t i r d e esta edad, d e los 2 4 a los 3 0
meses, e lp a p e l d o m i n a n t e p a r a f o r m a r l a s e n s u a l i d a d s a n a de
u n a niña l o desempeña l o q u e e s v a l o r i z a d o implícita o explícita-
m e n t e , l o que esp e r m i t i d o o p r o h i b i d o p o r e lm e d i o . Desde que
* Sobre l a continencia esfinteriana, véase igualmente F . Dolto, Tout e s t lan-
g a g e , o p . c i t . , págs. 10-16, 35-36, 3 8 - 4 1 y L a difficulté d e v i v r e , op. c i t . , págs.
350-354.
174
h a a d q u i r i d o espontáneamente l a l i m p i e z a e s f i n t e r i a n a y t i e n e
l a d e s e n v o l t u r a e n s u v i d a c o t i d i a n a , t o d o está e n o r d e n e n l a
s e x u a l i d a d d e l a niña p a r a q u e esté p r e p a r a d a p a r a u n a v i d a
s a n a d e m u j e r n o frígida.
Quinta etapa. E s e l d e s c u b r i m i e n t o d e l a d i f e r e n c i a s e x u a l
al observar l a desnudez d elos varones. Y a h e hablado m u c h o d e
esto* y todo e lm u n d o h a b l a d e ello; l oi m p o r t a n t e d u r a n t e esta
e t a p a e s v a l o r i z a r l a observación j u s t a d e l a niña y l a e x p l i c a -
ción q u e s i e m p r e s e l e h a d a d o , así c o m o l a razón p o r l a c u a l e l l a
e s u n a niña. S u m a d r e está h e c h a d e l a m i s m a m a n e r a . L a n i -
ña f o r m u l a , e n t o n c e s , l a p r e g u n t a s o b r e e l p e c h o d e l a m a d r e y
h a y q u e r e s p o n d e r l e q u e también l e crecerá a e l l a c u a n d o t e n -
g a 1 2 años, c u a n d o s e a m a y o r , m o s t r a r l e e l e j e m p l o d e l a s jóve-
n e s q u e c o n o c e . E n e s e m o m e n t o , l a niña o l v i d a t o t a l m e n t e s u
d e s e o momentáneo d e t e n e r u n p e n e centrífugo. Está o r g u l l o s a
de s u sexo, cuyo n o m b r e s a b e y que l e d a placeres q u e n o s o n
p r o h i b i d o s y , además, l e p r o m e t e u n p o r v e n i r d e m u j e r .
H a y u n m o m e n t o d e l i c a d o : e s c u a n d o l a niña, a l d a r s e c u e n -
t a d e q u e l o s bebés, a n t e s d e n a c e r , están e n e l v i e n t r e d e l a s
m u j e r e s , i m a g i n a q u e éstas l o s t i e n e n p o r e l a n o . P a r a e l l a s s o n
c a c a s mágicas. S e t r a t a d e u n m o m e n t o i m p o r t a n t e , p u e s c u a n -
d o s e p e r c i b e u n f a n t a s m a erróneo c o m o éste, n o h a y q u e d e j a r l o
e n l o s e n g r a m a s d e l a s a r t i c u l a c i o n e s m e n t a l e s d e l a niña. H a y
q u e d e c i r l e : «Estás e q u i v o c a d a , e l bebé n a c e p o r delante». E n -
s e g u i d a l l e g a l a p r e g u n t a : «¿Y p o r dónde entra?». E n t o n c e s , p o r
e j e m p l o , s e p u e d e r e s p o n d e r : «Tu m a r i d o , c u a n d o t e n g a s m a r i -
d o , t e l o dirá». L a niña continúa s u s p r e g u n t a s día a día; c u a n -
d o u n niño n o s i g u e f o r m u l a n d o u n a p r e g u n t a , n o h a y q u e s e -
g u i r dándole e x p l i c a c i o n e s q u e n o p i d e . L a r e s p u e s t a d e b e s e r
siempre parcelada, justa, y hay que dejar abierta la posibilidad
d e o t r a s p r e g u n t a s , a l a s q u e s e irá r e s p o n d i e n d o día a día, a
m e d i d a q u e s e p r e s e n t e n , h a s t a e l día e n e l q u e e s t a s e r i e l l e g u e
a l a i d e a d e q u e l o s niños n a c e n p o r e l e n c u e n t r o d e l s e x o d e l
h o m b r e con e lsexo d e l a m u j e r .
E n e s e m o m e n t o , e l E d i p o está m u y c o n s o l i d a d o , p u e s e l p a -
d r e e s e l o b j e t o d e l o s p e n s a m i e n t o s , l o s ensueños y l o s f a n t a s -
m a s d e l a niña. E s t o t a l m e n t e inútil d i s u a d i r l a d e e l l o s i n o v e r -
* Véase anteriormente, pág. 100 y sigs.
175
b a l i z a c o n s t a n t e m e n t e e s t a e s p e r a n z a , p u e s u n a niña q u e l a
v e r b a l i z a a c a d a i n s t a n t e está f o r m u l a n d o , e n r e a l i d a d , u n a
p r e g u n t a implícita. B a s t a c o n q u e l a m a d r e l e d i g a : «¿Tú c r e e s ?
Y o n o m e casé c o n t u a b u e l o , q u e e s m i padre». E s t a r e s p u e s t a
b a s t a a v e c e s p a r a l i b e r a r a l a niña, p e r o o t r a s n o , c u a n d o s u
s e n s u a l i d a d está m u y c o m p r o m e t i d a . L l e g a , e n t o n c e s , u n día
e n q u e , a l h a c e r más p a r t i c u l a r m e n t e q u e d e c o s t u m b r e l a c o r t e
a s u p a d r e , d e b a oír d e éste, y n o d e l a m a d r e , l a s p a l a b r a s l i b e -
r a d o r a s : «Nunca t e amaré c o m o m u j e r , p o r q u e e r e s m i hija».
E s t a verbalización a b s o l u t a m e n t e s i m p l e d e prohibición d e l i n -
c e s t o a l i v i a a l a niña, q u e h a b l a e n t o n c e s d e l a s u n t o c o n s u m a -
d r e . C o r r e s p o n d e a ésta d e c i r l e q u e t o d a s l a s niñas s o n c o m o
e l l a y q u e c o m e n z a r o n c r e y e n d o q u e s e casarían c o n s u p a d r e .
A esto sigue, a u n q u e y a no h a y a contacto deseado d e a m o r
p r o c e d e n t e d e l p a d r e , l a i d e a mágica y e l f a n t a s m a d e q u e e l l a ,
i g u a l m e n t e , tendrá h i j o s c u y o p a d r e será e l s u y o . E s t a e d u c a -
ción e n l a prohibición d e l i n c e s t o d u r a e n t r e s e i s m e s e s y d o s
años e n l o s niños y , c u a n d o l a r e a l i z a n así, día a día, p a d r e s c a s -
t o s q u e n o s e d i v i e r t e n burlándose d e s u h i j o , l a resolución edí-
p i c a s e p r o d u c e también m u y fácilmente e n e l c a s o d e l a niña,
y a q u e ésta t i e n e , p o r l o g e n e r a l , m u c h o s m u c h a c h o s d e s u e d a d
que s u s p i r a n por ella a su alrededor, con los cuales comienza a
hacer proyectos. E s t e m o m e n t o e sdelicado p a r a el padre, pues
n o d e b e m o s t r a r s e c e l o s o . L a resolución edípica e s u n m o m e n t o
d e c i s i v o p a r a e l p o r v e n i r d e l a niña y d e b e i r acompañada p o r l a
prohibición d e l i n c e s t o l a t e r a l c o n l o s h e r m a n o s .
Sexta etapa. L a c u r i o s i d a d d e l a niña s e d e s p i e r t a c a d a v e z
más y d e s e a e n t e r a r s e c o n m a y o r d e t a l l e d e l a i n t i m i d a d d e s u
m a d r e y d e s u p a d r e . Ésta e s l a e t a p a s i g u i e n t e , p u e s e s t a c u -
r i o s i d a d v a a t r a e r consigo, s i n o es objeto de r e p r o c h e , s i n o que
s e i n c i t a a l a niña a q u e d i g a l o q u e q u i e r e s a b e r ( l o q u e e l p a -
dre y l a m a d r e hacen e n l a cama), l a respuesta exacta en lo re-
f e r e n t e a l a s r e l a c i o n e s d e a m o r y d e c o n t a c t o físico e n t r e e l p a -
d r e y l a m a d r e . H a y q u e d e c i r l e q u e l a v i d a l a invitará también
a e s t a s r e l a c i o n e s c u a n d o s e a más g r a n d e y , s o b r e t o d o , d a r l e l a
i d e a d e q u e e l l a nació, p r e c i s a m e n t e , g r a c i a s a e s t e a m o r y a e s -
te deseo de s u m a d r e por s u padre. E s t e f a n t a s m a proporciona-
d o a l a niña d e l a e s c e n a p r i m a r i a o r i g i n a l d e s u v i d a , c u a n d o s e
v e r b a l i z a e n u n b u e n a m b i e n t e e n t r e ésta, s u m a d r e y s u p a d r e
176
( p u e s e s u n a conversación q u e s e p u e d e t e n e r e n t r e v a r i o s ) ,
p r o d u c e e n l a niña l a liberación d e f i n i t i v a d e l o q u e q u e d a b a d e
incestuoso respecto d esu padre, en tanto heterosexual, y res-
oecto de s u m a d r e , e n t a n t o h o m o s e x u a l .
E l narcisismo femenino sufre u n menoscabo en el m o m e n t o
d e l a caída d e l o s d i e n t e s d e l e c h e . S i e l E d i p o está l i s t o , s i f u e
a b o r d a d o c o n p a l a b r a s , l a resolución edípica s e p r o d u c e e n e l
m o m e n t o e n q u e s e e s t a b l e c e l a d e n t a d u r a d e f i n i t i v a y l a niña,
a l m i r a r s e a l e s p e j o , v e cómo s u s o n r i s a s e v a t r a n s f o r m a n d o e n
i a d e u n a señorita. T o d o s s u s sueños y f a n t a s m a s v e r s a n a h o r a
s o b r e e l f u t u r o . P e r o l l e g a l a f a s e d e l a t e n c i a fisiológica y t o d a s
l a s p u l s i o n e s e n c u e n t r a n s u sublimación e n l a c u l t u r a , l a s o c i e -
d a d , c o n s u s a m i g o s , e n a c t i v i d a d e s d e t o d a s c l a s e s . E s t a niña
está d o t a d a y a d e t o d o a q u e l l o q u e p u e d e s o s t e n e r s u n a r c i s i s -
mo femenino.
Séptima etapa. L a p u b e r t a d . E s t a e t a p a e n l a niña c o n s t i t u -
y e , a v e c e s , una°-sorpresa c u a n d o n o h a s i d o p r e p a r a d a p o r s u
m a d r e . L a aparición d e s a n g r e e n l a v u l v a e s s i e m p r e u n t r a u -
m a c u a n d o n o s e h a p r e v i s t o c o m o s i g n o d e u n a promoción, e l
s i g n o d e q u e s e t r a n s f o r m a b a e n u n a j o v e n . E s t a promoción p o r
el e s t a b l e c i m i e n t o d el a s p r i m e r a s r e g l a s p u e d e r e s u l t a r t r a u -
m a t i z a n t e a veces, cuando l a m a d r e h a b l a de ello a l padre, que,
a su vez, h a b l a d eello a l a hija. P o r l a experiencia que tengo,
m e p a r e c e q u e , e n e l m o m e n t o d e l a p u b e r t a d , l a niña n o d e b e
ser objeto de l a c u r i o s i d a d de s u p a d r e e n lo q u e respecta a l es-
t a b l e c i m i e n t o d es u ciclo m e n s t r u a l . E l p r o b l e m a e s c o m p l e j o
c u a n d o e l p a d r e e s médico y s i e m p r e r e s u l t a t r a u m a t i z a n t e p a r a
l a s jóvenes, s o b r e t o d o p o r q u e a l g u n o s médicos q u e s o n p a d r e s
no c o m p r e n d e n el p u d o r de sus hijas. E n los casos o r d i n a r i o s , lo
q u e l a niña n e c e s i t a e s , s o b r e t o d o , l a c o m p l i c i d a d d e s u m a d r e
c u a n d o c o m i e n z a n l a s r e g l a s ; l u e g o , e s t o y a n o t i e n e nüiguna
i m p o r t a n c i a , p o r q u e , a l c a b o d e a l g u n o s m e s e s , l a situación h a
quedado establecida. Ella m i s m a , si la m a d r e la h a educado en
l a s i m p l i c i d a d r e s p e c t o d e l a s c o s a s d e l c u e r p o , dirá m u y fácil-
m e n t e a s u p a d r e y a s u s h e r m a n o s : «Hoy n o m e v o y a bañar
p o r q u e t e n g o l a regla».
E n efecto, e l p u d o r de l a j o v e n es u n p u d o r de s e n t i m i e n t o s .
C u a n d o s e r e f i e r e a l c u e r p o , e s sólo a l c o m i e n z o d e l a i n s t a l a -
ción d e l a f e m i n i d a d . E s t o n o e s razón p a r a q u e l o s p a d r e s n o s i -
177
g a n t e n i e n d o p u d o r respecto de s u h i j a n i p a r a que e n l a casa no
l e enseñen e l p u d o r d e l c u e r p o , p o r q u e así c o m o s e l e enseña a l
niño q u e n o h a y q u e d e s t r u i r e l b i e n d e l v e c i n o , n i r o b a r l o , i n -
c l u s o e n l a f a m i l i a , p a r a h a b i t u a r l o a l a v i d a s o c i a l , también l a
educación e n f a m i l i a está h e c h a p a r a p r e p a r a r a l niño p a r a l a v i -
d a e n público. L a f a l t a d e e s t a formación d e l a f e m i n i d a d d e l a
niña, c o n c o m p a r t i m e n t o s q u e l a v a l o r i z a n ( y e l p u d o r v a l o r i z a
l a f e m i n i d a d ) , e s u n d e f e c t o d e educación d e l a s m a d r e s .
L a masturbación d e l a s jóvenes p u e d e c o n t i n u a r después d e
l a p u b e r t a d , p e r o también p u e d e n o e x i s t i r . E s t o n o e s u n s i g n o
d e f a l t a d e s e n s u a l i d a d . E l e r o t i s m o d e l a niña y d e l a j o v e n , c o n
o s i n masturbación, l e d a s e n s a c i o n e s v o l u p t u o s a s d e b i d o a s u s
ensoñaciones n o c t u r n a s o a l o s f a n t a s m a s q u e t i e n e r e s p e c t o d e
jóvenes q u e v e , l o s c o n o z c a m u y b i e n o a p e n a s l o s h a y a v i s t o . L a
educación desempeña también u n p a p e l e n e s t o s r a p t o s d e
amor, que a veces t r a s t o r n a n l a sensibilidad d e u n a adolescen-
t e . E s r a r o q u e ésta s e l o c o m e n t e a s u m a d r e , p e r o n o e s r a r o
que hable con o t r a mujer, a m i g a o d e la familia. Basta con que
h a b l e d e l a s u n t o y o i g a q u e l e d i c e n : «Es n o r m a l , t o d a s f u i m o s
así» p a r a q u e t o d o r e c o b r e l a n o r m a l i d a d . E n c a s o c o n t r a r i o ,
p u e d e i n s t a l a r s e l a masturbación, q u e a l i m e n t a ensueños q u e l a
j o v e n c r e e c u l p a b l e s , o m a l s a n o s más q u e c u l p a b l e s , y a n o r m a -
l e s , p u e s l a v i d a i m a g i n a r i a erótica n o l e p a r e c e n o r m a l a u n a j o -
v e n como selo parece a u n m u c h a c h o .
S a b e m o s p o c o s o b r e l a c a t e x i s erótica d e l a s vías g e n i t a l e s
de l a j o v e n y lo que s a b e m o s p r o v i e n e , s o b r e todo, d e declara-
ciones retroactivas demujeres. N o esseguro que se acuerden
t a n b i e n de s u j u v e n t u d , pues, c u a n d o s o m o s adultos, proyecta-
mos sensaciones y sentimientos actuales en el pasado.
C o n o c e m o s m e j o r los e f e c t o s d e u n n a r c i s i s m o q u e n o h a ca-
t e c t i z a d o l a erotización d e l a s vías g e n i t a l e s . S o n l a s p e r t u r b a -
c i o n e s somáticas q u e acompañan a l a s r e g l a s o q u e acompañan
a l o s d e s e o s d e niñas p o r c e l o s d e l a m a d r e , c u a n d o ésta d a a l u z
u n bebé. H e t e n i d o l a o p o r t u n i d a d d e v e r a u n a niña d e 1 3 años
y a d e s a r r o l l a d a , q u e había p r e s e n t a d o m u y b r u s c a m e n t e m e -
t r o r r a g i a s , p o r l o c u a l l a l l e v a r o n a un' ginecólogo q u e n o p u d o
e x a m i n a r l a y q u e proporcionó l a dirección d e una ginecóloga
q u e t a m p o c o p u d o e x a m i n a r l a y q u e , creyéndola psicótica o , p o r
l o m e n o s , m u y neurótica, m e l a envió. E n e f e c t o , e r a u n a niña
178
q u e vivía d e u n a m a n e r a m u y a g u d a l o s c e l o s p o r e l p a r t o d e s u
m a d r e . Había n a c i d o u n último h e r m a n i t o , q u e r e a c o m o d a b a
todo el p l a n t e a m i e n t o del E d i p o y e l complejo d eE d i p o . E n es-
ta familia no seexplicaba nada. E l estado aparentemente gra-
vísimo d e l a niña, t a n t o orgánico c o m o psicológico, s e derrumbó
e n t r e s s e m a n a s , e s d e c i r , e n s e i s s e s i o n e s , e n q u e , después d e
u n m u t i s m o d e s d i c h a d o y p r i v a d o de n a r c i s i s m o , u n a s p a l a b r a s
p o r m i p a r t e p e r m i t i e r o n a l a niña a d q u i r i r c o n f i a n z a y c o n t a r
sus deseos homicidas hacia el h e r m a n i t o . E r a n estos deseos
h o m i c i d a s l o q u e había d e s e n c a d e n a d o l a s m e t r o r r a g i a s . E n
v e r d a d , n o quería d e s t r u i r l e a él, s i n o d e s t r u i r a l o b j e t o q u e
constituía e l o r g u l l o d e s u m a d r e . E s t a niña n o había s i d o i n -
f o r m a d a d e l r o l p a t e r n a l e n l a concepción.
A p a r t i r d e l m o m e n t o e n q u e l a niña a c e p t a ( i n c l u s o c o n o r -
g u l l o ) l a s características d e s u s e x o y s i c o n o c e e l p a p e l d e l p a -
d r e q u e , s i n q u e s e l e h a g a explícito c o n d e t a l l e , n o l e está p r o -
hibido e n los f a n t a s m a s n i e n l a palabra, nace s u libido g e n i t a l
r e s p e c t o d e l f a l o y d e l d e s e o d e introducción f u t u r a . P o r e l l o e s
m u y i m p o r t a n t e q u e s e h a g a explícita a l a niña l a noción d e
erección, q u e h a c e p o s i b l e l a penetración. A f a l t a d e e s t a e x p l i -
cación d e l f u n c i o n a m i e n t o eréctil d e l p e n e m a s c u l i n o , q u e c o -
rresponde al despertar del deseo sexual d elos varones, l a i n -
tuición d e l a niña n o t i e n e s i g n i f i c a n t e q u e l e c o r r e s p o n d a . P o r
o t r a p a r t e , c o m o s i e n t e e n e l l a l a emoción d e l e n c u e n t r o c o n l o s
jóvenes, p u e d e c r e e r s e c o n s t a n t e m e n t e e n p e l i g r o j u n t o a e l l o s ,
p u e s e l d e s e o q u e e x p e r i m e n t a l e h a c e d e s c o n f i a r d e sí m i s m a .
E s t o s e e x p l i c a m u y b i e n . E l d e s e o d e t e n e r u n niño está s i e m -
p r e l i g a d o , e n l a s niñas y l a s jóvenes, c o n l a noción d e a m o r p o r
u n h o m b r e y e s t e d e s e o d e l niño e s t a n f u e r t e c o m o t e m i d o . S u
lógica l e s h a c e c o m p r e n d e r q u e n o s o n m a d u r a s p a r a c r i a r a u n o
y l o s f a n t a s m a s d e violación q u e e x c i t a n l a f e m i n i d a d d e u n a n i -
ña d e s d e l a e d a d edípica s e c o n f u n d e n c o n l a r e a l i d a d p o s i b l e d e
l a violación e n c u a l q u i e r t i p o d e e n c u e n t r o s o c i a l c o n u n m u -
chacho. E s t o obstaculiza por completo l a v i d a social de l a j o v e n ,
p o r l o demás s a n a . P e r o l a c r e e n neurótica. E n r e a l i d a d , l e f a l -
t a información.
Así c o m o d e pequeña e l l e n g u a j e proporcionó a l a niña l a n o -
ción d e s u f e m i n i d a d , también a l l l e g a r a púber e l i n t e r c a m b i o
verbal con u n a m u j e r de confianza, preferiblemente s u m a d r e ,
179
 s i ésta e s e x p e r i m e n t a d a y s i n v e e d i s m o n i a u t o r i d a d q u e f r e n e
la l i b e r t a d d es u hija, p u e d e proporcionarle todas estas infor-
m a c i o n e s a t i e m p o , es decir, e n los m e s e s q u e s i g u e n a l c o m i e n -
z o d e l a s r e g l a s . P o r l o común, e s o n o s e h a c e y l a educación s e -
x u a l q u e d a l i b r a d a a l a z a r d e l a s conv i ' r s a c i o n e s d e l a niña c o n
personas de confianza.
P r o d u c e a s o m b r o v e r y oír a l a s m u j e r e s c u a n d o h a b l a n d e
e s t e período, c o m p r o b a r qué i n e r m e s están l a s niñas a n t e l o s
«cuentos» q u e l e s e x p l i c a n l o s m u c h a c h o s p a r a l o g r a r q u e s e d e -
j e n p e n e t r a r e n u n c o i t o q u e n o t i e n e s e n t i d o e n e l p l a n o simbó-
l i c o n i p a r a e l varón n i p a r a e l l a s , s i n o sólo, c o m o decía u n a d e
e l l a s , p o r «la pequeña experiencia». S e d i g a o n o , así e s c o m o l o s
adolescentes d e u n o y otro sexo, sobre todo las chicas, son soli-
citados excesivamente t e m p r a n o y antes de que t e n g a n el deseo
de r e a l i z a r el acto s e x u a l .
C r e o q u e , e n n u e s t r o s días, e s i m p o r t a n t e q u e l a s niñas c o n
n a r c i s i s m o f e m e n i n o y conscientes d e l v a l o r de s u p e r s o n a y de
s u s e x o r e c i b a n información e d u c a t i v a e n q u e s e l e s d i g a q u e n o
t i e n e n q u e c e d e r a l a s i n s t a n c i a s de u n j o v e n c u a n d o n o se s i e n -
t e n atraídas p o r él. H o y , l a educación d e l a s jóvenes, d e s d e e l
p u n t o de v i s t a s e x u a l , se h a c e s o b r e todo p o r i n t e r m e d i o de c o m -
pañeros d e c o l e g i o . L o q u e s e h a i n t r o d u c i d o e n l a e s c u e l a n o e s
l a educación, s i n o sólo l a información, l o q u e n o e s , e n a b s o l u t o ,
l o m i s m o . E n o t r o t i e m p o , sólo había e n l a e s c u e l a represión,
q u e s e l l a m a b a educación, e i g n o r a n c i a , q u e e r a u n v a l o r ético
p a r a t o d a s l a s jóvenes. F e l i z m e n t e , e s t o h a c a m b i a d o . P e r o , p o r
desgracia, no se hace n a d a p a r a apoyar en ellas el sentimiento
de s u v a l o r y, r e s p e c t o d e l a s e x u a l i d a d , p a r a i n c i t a r l a s a p e n -
s a r p o r sí m i s m a s , e n l u g a r d e d e j a r s e l l e v a r , p o r e j e m p l o , p o r
l o s m o v i m i e n t o s d e l o s m e d i o s d e comunicación d e m a s a s , q u e ,
p o r r a z o n e s c o m e r c i a l e s , d e s t a c a n más e l g o c e d e l c u e r p o q u e l a
simbolización d e l o s v a l o r e s f e m e n i n o s .
Según l a e x p e r i e n c i a q u e h e p o d i d o t e n e r , a raíz d e c o n s u l -
t a s d e jóvenes p e r t u r b a d a s , s e t r a t a b a s i e m p r e d e s e r i e s d e r e l a -
c i o n e s s e x u a l e s q u e p a r a e l l a s n o habían t e n i d o s e n t i d o , d e s d e e l
m o m e n t o e n q u e s e habían d e j a d o e m b a u c a r p o r l a s b u r l a s d e
s u s compañeros y d e l o s m u c h a c h o s a n t e s u r e t i c e n c i a a e n t r e -
garse, aunque no e x p e r i m e n t a b a n n i deseo n i amor. F i n a l m e n -
t e , s e d e j a n p o s e e r p a r a n o p a r e c e r estúpidas y también p o r q u e
180
e s f r e c u e n t e e n t r e l a s jóvenes e l t e m o r a s e r frígidas. P o r s u -
p u e s t o , s i s e e n t r e g a n s i n q u e e s o t e n g a ningún s e n t i d o , n i éti-
c o , n i estético, n i simbólico p a r a e l l a s , s e p o n e n , p r e c i s a m e n t e ,
en condiciones d e llegar a serlo. S i n duda, p a r a ellas, como
siempre, como antes, el hecho deentregarse por p r i m e r a vez
tiene u n v a l o r por e lh e c h o m i s m o d e h a b e r s e entregado; e l
a b a n d o n o p o r e l m u c h a c h o , q u e , p o r o t r a p a r t e , n o s e había c o m -
prometido absolutamente a nada, provoca u n a crisis d e depre-
ciación n a r c i s i s t a e n l a niña. E l l a temía s e r frígida y a h o r a c r e e
t e n e r l a p r u e b a d e e l l o . Y t o d a s e s t a s jóvenes, p o r o t r a p a r t e ,
cuando a c u d e n a los psicoanalistas, lo h a c e n p a r a curarse de s u
«frigidez». E s t e t r a b a j o d e p s i c o t e r a p i a e s m u y i n t e r e s a n t e p a -
r a los psicoanalistas p o r q u e nos p e r m i t e v e r a las m u j e r e s a u n a
e d a d e n q u e a n t e s n o teníamos c o n t a c t o c o n e l l a s , s a l v o s i p r e -
s e n t a b a n p e r t u r b a c i o n e s v i s i b l e s p a r a l a s o c i e d a d . N o teníamos
ocasión d e a y u d a r l a s a l l e g a r a s e r autónomas m a n t e n i e n d o s u
núcleo p e r s o n a l .
D e s d e l a e x i s t e n c i a y l a liberalización d e l o s m e d i o s a n t i c o n -
c e p t i v o s , a p a r e c e n e n l a s jóvenes d o s s e n t i m i e n t o s . E l p r i m e r o
e s e l t e m o r a s e r r i d i c u l a s p o r n o h a b e r s e a c o s t a d o aún c o n u n
m u c h a c h o , a u n q u e todavía n o a m a n a n i n g u n o , y e l s e g u n d o ,
q u e p r e o c u p a a l o s ginecólogos, e s q u e , después d e a l g u n o s e n -
sayos d ei n s e n s i b i l i d a d s e x u a l e n las condiciones que h e dicho,
l a s jóvenes d e j a n d e t o m a r l a p i l d o r a p o r e l d e s e o d e t e n e r u n
hijo, no para conservarlo y criarlo, sino porque piensan que son
frígidas, p a r a a s e g u r a r s e d e q u e s o n , p o r l o m e n o s , m u j e r e s y
p a r a q u e u n a concepción s e l o d e m u e s t r e . L o q u e s e t o m a , e n -
t o n c e s , a l a l i g e r a , e n l a mayoría d e l o s c a s o s , e s e l r e c u r s o d e l
aborto. P e r o n o o c u r r e e n todos los casos, y el aborto, necesario
d a d a l a situación d e i n m a d u r e z t o t a l t a n t o s o c i a l c o m o p e r s o n a l ,
e s u n c h o q u e n o p a r a l a psicología c o n s c i e n t e , s i n o p a r a e l i n -
consciente de l a j o v e n .
181
 L A I M A G E N L I B I D I N A L ERÓGENA D E L C U E R P O Y
D E L S E X O E N L A J O V E N . L A SIMBOLIZACIÓN
ESTÉTICA Y ÉTICA Q U E R E S U L T A D E E L L A "
E n e l proceso d e d e s a r r o l l o s e x u a l d el a m u j e r , p o d e m o s es-
q u e m a t i z a r l a ssiguientes etapas:
1. L a fase p a s i v a o r a l y a n a l . Todo l o r e f e r e n t e a l o s f u n c i o n a -
m i e n t o s , l a s n e c e s i d a d e s q u e s i e m p r e están l i g a d a s a d e s e o s
y_a deseos cruzados c o n l o s d e l a m a d r e h a c e n q u e s e a bello,
q u e s e a b u e n o «comer bien» y , e v e n t u a l m e n t e , c o m e r «dema-
siado». V o m i t a r n o e s b e l l o , e s f e o y , s o b r e t o d o , g e n e r a d o r d e
angustia. E ncuanto a l a erogenidad a n a l , l a s deposiciones
deben serbonitas pero l am a d r e , q u e parece t a n feliz der e -
c i b i r d e l t r a s e r o d e l niño l a s d e p o s i c i o n e s c u a n d o s o n b o n i -
t a s , y q u e p r e s e n t a u n a mímica a n g u s t i a d a c u a n d o n o o c u -
r r e así, p r o v o c a u n c o m i e n z o d e estética ( d e l o s s e n t i m i e n t o s
estéticos) q u e c o n s i s t e , d e s d e q u e e l niño p u e d e a c t u a r v o -
luntariamente con susmanos, e n manosear l acomida y en
m a n o s e a r las heces. E nese m o m e n t o , este objeto p a r c i a l q u e
s e c o n s i d e r a b a b o n i t o p a r a s e r t r a g a d o s e v u e l v e «no b u e n o
p a r a s e r tocado». E l o t r o o b j e t o , q u e e r a l i n d o c u a n d o mamá
l o t o m a b a , n o e s b o n i t o c u a n d o e s e l niño q u i e n l o t o m a .
2 . L a f a s e sádica o r a l y a n a l s i g u e y está i m b r i c a d a c o n l a p r i -
m e r a d e s d e q u e e x i s t e l a a c t i v i d a d d e prensión y l a a c t i v i d a d
de arrojar,y a q u elas m a n o s s o nlugares de transferencia de
l a z o n a erógena o r a l y a n a l . H a c e r c o n l a b o c a y h a c e r c o n e l
a n o e s l o q u e s e t r a s p o n e a l «bien» h a c e r o a l «mal» h a c e r c o n
las manos.
E n l a época d e e s t a s d o s f a s e s , e n l a relación d e c o m u -
nicación v e r b a l c o n l a m a d r e y l o s f a m i l i a r e s , s e e s t a b l e c e
m e d i a n t e e l lenguaje y l a sreacciones d e l e n t o r n o e l deseo
t r a s p u e s t o d e l niño s o b r e s u s e x p r e s i o n e s m o t r i c e s . E n e s t e
p u n t o e s donde l a s escalas d ev a l o r e s m u y c o m p l i c a d a s s e
a. [El c o n t e n i d o de e s t a sección e s una revisión a p a r e c i d a e n 1 9 8 2 , f u e r a de
a l g u n o s p a s a j e s t o m a d o s d e la versión d e 1 9 6 0 , q u e se señalan c o n f o r m e apare-
c e n . Véase e l t e x t o íntegro d e e s t a sección e n s u versión i n i c i a l e n e l A n e x o II,
págs. 4 2 5 - 4 3 3 . ]
182
e n t r e c r u z a n y s e a n u l a n . C u a n d o e l g u s t o d e l niño n o e n -
c u e n t r a satisfacción e n u n a l i m e n t o , l o r e c h a z a : e s f e o . E n
cambio, s irechaza algo q u e q u e m a , c o n l am a n o , eso es bue-
n o p a r a r e c h a z a r . C u a n d o a l g o e s b u e n o " y e l niño q u i e r e t o -
c a r l o , p u e d e p r o d u c i r s e u n a catástrofe y h a y c o s a s f e a s q u e
p r o d u c e p l a c e r t o c a r . E s p o r e l l o q u e e n e s t a época sádica
a n a l se e s t r u c t u r a n escalas de valores contradictorias c o n el-
d e s e o y e l p l a c e r d e l l a c t a n t e , q u e está a l i e n a d o d e l d e s e o y
el placer de l amadre. Gritar cuando se tiene u nmalestar es
b u e n o , p e r o , v i s t o p o r l o s p a d r e s , e s m a l o . E n e s a época s e
e n c a r n a , podríamos d e c i r , l a propensión a l a m e n t i r a e n u n
niño c u y a l i b i d o e s b a s t a n t e f u e r t e y q u e r e c i b e u n a e d u c a -
ción i n v e r s a a l o q u e l e p a r e c e b u e n o , i n v e r s a también e n r e -
lación c o n e l r i t m o d e l a micción y l a defecación, e n relación
c o n e l r i t m o d e l sueño. Según s u r i t m o espontáneo, e l niño
n o t i e n e sueño: t i e n e q u e d o r m i r , t i e n e q u e c a l l a r s e , t i e n e
que estar e n l aoscuridad, y n a d a de juguetes. Todo esto falsea
e l d e s e o e n s u realización, q u e n o e s , e n r e a l i d a d , n i «bueno»
n i «malo», p e r o q u e u n d e t e r m i n a d o t i p o d e educación h a c e
«malo». A p a r t i r d e e s t a e d a d , p u e d e i n s t a u r a r s e p a r a l o s n i -
ños d e u n o y O t r o s e x o u n a m o r a l m a s o q u i s t a p a r a p o d e r
p e r m a n e c e r e n b u e n a armonía c o n s u s p a d r e s .
3. L a f a s e fálica y a h a c o m e n z a d o c o n l a valorización d e l p e c h o
f e m e n i n o , o b j e t o p a r c i a l fálico p a r a l a z o n a erógena o r a l
atractiva y engolfante, y d e l objeto a n a l d e l cilindro fecal,
valioso, expulsado y dado a l am a d r e , q u e seregocija t a n t o
d e t o m a r l o , c o n e s t a complicación d e l a estética y l a ética,
b a s t a n t e c o n t r a d i c t o r i a s c o n l a s mímicas d e l a m a d r e .
P e r o l a f a s e q u e s e l l a m a fálica, e n c u a n t o a l o s g e n i t a l e s ,
l l e g a a l a observación d e l a d i f e r e n c i a s e x u a l . Ésta e s más o
m e n o s tardía, p u e s l a s niñas c a s i n o t i e n e n ocasión d e v e r
o r i n a r a l o s v a r o n e s a n t e s d e l o s 5 o 6 años. L o q u e l o s a d u l -
t o s d e b e n r e t e n e r e s q u e e l s e x o n o e x i s t e aún p a r a e l niño;
s e t r a t a d e r e g i o n e s eróticas v o l u p t u o s a s d e c o n j u n t o y , c o m o
l o q u e e s específicamente erótico p a s a d e s a p e r c i b i d o t a n t o
p a r a e l niño c o m o p a r a l o s a d u l t o s , s e t r a t a d e e m o c i o n e s
q u e l a niña s i e n t e e n l a v u l v a y quizás e n l a v a g i n a , y e l v a -
rón c o n l a erección d e s u p e n e . L a f a s e fálica e s , e n t o n c e s ,
u r e t r a l . T o d a niña, l a p r i m e r a v e z q u e v e e l p e n e d e u n niño,
183
t r a t a d e p r e c i p i t a r s e s o b r e él d i c i e n d o : «Es mío, dámelo, l o
quiero». E s t o p r o v o c a , p o r o t r a p a r t e , l a h i l a r i d a d d e l niño y
e l d e s p e c h o e n l a niña a l v e r q u e e l varón n o s e s i e n t e h u m i -
l l a d o . I n m e d i a t a m e n t e , l a niña s e v u e l v e h a c i a s u m a d r e :
«¿Por qué y o n o t e n g o e s o c o m o él?». E n t o n c e s e s . c u a n d o l a
p a l a b r a d e l a m a d r e p u e d e h a c e r v i r a r e l s e n t i d o estético y
ético d e l a niña s i a c i e r t a c o n 4 a expresión j u s t a q u e i d e n t i f i -
que su cuerpo con el d es u hija, y como corolario, el cuerpo
d e l varón c o n e l c u e r p o d e l p a d r e . I n m e d i a t a m e n t e , l a p r e -
g u n t a d e l a niña s e d i r i g e a l o q u e e s fálico e n l a m a d r e , l o s
s e n o s : «¿Por qué n o tengo?». Y l a única r e s p u e s t a e s : «Cuan-
d o y o e r a pequeña t a m p o c o tenía, m e c r e c i e r o n c u a n d o m e
h i c e g r a n d e . C u a n d o tú l o s e a s , también tendrás tetas». P o r
o t r a p a r t e , h a y q u e d e c i r l a p a l a b r a e x a c t a a l a s niñas.
Conocí a u n a niña d e 5 años q u e l l a m a b a «sus barrigotas»
a los senos de s u m a d r e , lo que nos dice m u c h o desde el p u n -
t o d e v i s t a d e l s i g n i f i c a n t e d e l v i e n t r e e n l a niña, e s e v i e n t r e
q u e tendrá t a n t a i m p o r t a n c i a más a d e l a n t e e n l a s p e r t u r -
b a c i o n e s psicosomáticas d e l a s m u j e r e s s i s e f r u s t r a n g e n i -
talmente.
A p a r t i r d e e s t a e d a d d e l a castración p r i m a r i a , r e s u l t a
p a t e n t e l a d i f e r e n c i a e n t r e l o s v a r o n e s y l a s niñas. L a s niñas
cogen todo lo que e n c u e n t r a n p a r a m e t e r , h u n d i r e n bolsos,
e s c o n d e r e n r i n c o n e s o c u l t o s , m i e n t r a s q u e e l niño c o g e l o s
o b j e t o s fálicos y v a a o c u l t a r l o s e n u n l u g a r , f e l i z m e n t e e n
las casas siempre el m i s m o , donde sesabe que h a y que ir a
b u s c a r l a s llaves, s o b r e todo las l l a v e s : l oque e n t r a e n los
a g u j e r o s . E s t o d e m u e s t r a cómo c o m i e n z a n a a c t u a r e n u n o y
o t r o s e x o e s t a estética y e s t a ética espontáneas, a u n q u e l o s
niños n o h a y a n r e c i b i d o n i n g u n a explicación.
V i n c u l a d o c o n e s t a ética i n c o n s c i e n t e d e l o s d o s s e x o s ,
h a y — e n francés— e l s e n t i d o c o m p a t i b l e p a r a u n a niña c o n
e l q u e l a p a l a b r a tirer t i e n e p a r a u n varón. P a r a l a niña e s
t i r a r h a c i a sí, p a r a e l varón e s t i r a r . . . «pum... p u m » . H a y
u n a dinámica centrípeta e n l a niña, v i n c u l a d a c o n l a p a l a -
b r a t i r a r , y u n a dinámica centrífuga e n e l varón. También a
e s t a e d a d c o m i e n z a e l «arrojar l a pelota», d i f e r e n t e p a r a l o s
d o s s e x o s . L a niña a r r o j a l a p e l o t a e n supinación. E l niño r e -
c i b e l a p e l o t a e n supinación, t r a n s f e r e n c i a d e l o o r a l , y l a
184
l a n z a e n pronación. E n l a s s u b l i m a c i o n e s o r a l e s , l a s niñas
a v e n t a j a n a T o s v a r o n e s . T i e n e n , c o m o s e d i c e , l a l e n g u a «bien
puesta». E l niño, s e g u r o d e t e n e r u n p e n e , n o t i e n e p r i s a e n
tener la palabra. Se observa otro desplazamiento en la mo-
t r i c i d a d : a l a s niñas l e s g u s t a e m p u j a r u n r e c i p i e n t e e n e l
q u e h a n p u e s t o c o s a s , m i e n t r a s q u e e l varón d e s p l a z a l o s o b -
j e t o s p o r e l p l a c e r d e d e s p l a z a r l o s , s i n d u d a , m u c h o más q u e
l a s niñas, p o r o t r a p a r t e , p e r o p r e f i e r e e s t a r e n e l vehículo
e m p u j a d o , más q u e e m p u j a r l o . L a niña m u e s t r a y a u n a
identificación c o n l a m a d r e , m i e n t r a s q u e e l niño p r e f i e r e s e -
g u i r s i e n d o aún e l o b j e t o p a r c i a l d e l a m a d r e .
A p a r t i r d e l m o m e n t o e n q u e l a niña aceptó, c o m o p r u e b a
de s u c o n f o r m i d a d con el cuerpo f e m e n i n o , que estaba cons-
t r u i d a s e x u a l m e n t e c o m o l o está, p a r e c e q u e e s o p r o v o c a e n
e l l a u n d e s a r r o l l o simbólico v i s i b l e m u c h o más rápidamente
q u e e n e l niño: l a c u r i o s i d a d , e l d e s e o d e «hacer», e l d e s e o d e
o b j e t o p a r c i a l , q u e r e p r e s e n t a c a j a s mágicas o p e n e s d e p a -
pá q u e s o n muñecas. L o s a l l e g a d o s , e n c a n t a d o s , p i e n s a n
q u e s e c o m p o r t a n c o m o pequeñas m a d r e s , l o c u a l n o e s f a l -
s o , p e r o s o n m a d r e s sádicas o r a l e s y sádicas a n a l e s , n o s o n
madres como las suyas adultas.
C u a n d o e l varón j u e g a también e n e s t a e d a d a l a s muñe-
cas, n os i e n t e l a n e c e s i d a d d e t e n e r u n p a d r e , n i s i q u i e r a
u n a m a d r e d e s u s muñecas, m i e n t r a s q u e l a s niñas d i c e n
q u e s o n l a s m a d r e s d e l a s muñecas y d e c l a r a n q u e e l p a d r e
e s s u papá. P a r e c e , e n t o n c e s , q u e , d e s d e l a f a s e sádica a n a l
y fálica, e l varón continúa u n a ética d e situación d u a l e n l a
q u e él r e p r e s e n t a c o n s u s c o m p o r t a m i e n t o s t a n t o a l a m a d r e
como a l p a d r e y los objetos a los que m i m a , los a n i m a l e s d e
f e l p a , p o r e j e m p l o , s o n u n a i m a g e n d e él, q u e e s , a s u v e z , u n a
i m a g e n de l a m a d r e .
L a niña, p o r e l c o n t r a r i o , e s g o l p e a d a y l a n z a d a , p o r así
d e c i r , a u n a situación t r i a n g u l a r d e p e r s o n a s e n l a v i d a i m a -
g i n a r i a . N o t e n e r el falo le p e r m i t e s i m b o l i z a r el tercer obje-
t o , e s e o b j e t o p a r c i a l q u e e l varón t i e n e e n t r e él y l a m a d r e ,
simbolizarlo sobre m u c h a s cosas que t i e n e n p a r a ella v a l o r
de f a l o p a r c i a l . L a c u r i o s i d a d de s u c u e r p o y l a h a b i l i d a d q u e
h a adquirido le p e r m i t e n catectizar s u v u l v a y hacer sobre
e l l a u n a s o b s e r v a c i o n e s táctiles m u y p r e c i s a s , p o r l a s c u a l e s
185
 t e s t i m o n i a h a b e r a d q u i r i d o c o n f i a n z a y q u e eso n o s e r o t u l a
c o m o «feo». S i l e d i j e r o n q u e e s o e r a «feo», e l l a continúa e n -
contrándolo b u e n o , p e r o c r e e q u e también e s m a l o , p o r q u e l o
dijo su madre.
R e c u e r d o u n a niña a l a q u e y o había l l e v a d o u n a muñeca
q u e i n m e d i a t a m e n t e p u s o c a b e z a a b a j o , l e arrancó l a f a l d a y
l a golpeó, d i c i e n d o : «No t i e n e botón, n o e s interesante». E n
ese m o m e n t o s ec o n f u n d e n l a fase c l i t o r i d i a n ay l a v u l v a r .
E n l a ética y l a estética, s e t r a t a d e l a valorización d e l o s
huecos, de los secretos, de los escondites, d e las cajas, el i n -
terés f e m e n i n o p o r l a s t e l a s v a p o r o s a s , l o s p l i e g u e s , l a d e s -
valorización d e l o s f a l s o s p l i e g u e s , p o c o estéticos, e l a m o r
por los botones; por o t r a p a r t e , a p r e n d e r a coser botones, no
i m p o r t a dónde n i cómo, p e r o p o n e r b o t o n e s , e s d e c i r , p o n e r
p e z o n e s y clítoris p o r t o d a s p a r t e s e s u n a sublimación q u e
a l e g r a a l a s niñas, e s b o n i t o . E s t o s o c u l t a m i e n t o s e n l o s h u e -
c o s o e n l o s a g u j e r o s , e n e l c a s o d e l a niña — n o e n l o s a g u j e -
r o s a l e x t e r i o r , t a l c o m o l o h a c e e l varón—, e n u n b o l s o d e l
c u a l n o q u i e r e s e p a r a r s e , etc. s o n el signo d eque l a v a l o r i -
zación d e l f a l o c o n d u c e a l a niña a l a dinámica centrípeta.
4 . L a continuación d e l a c a t e x i s v u l v o - a n a l e n e l E d i p o q u e c o -
m i e n z a . E s l a l i m p i e z a e s f i n t e r i a n a d e l a s niñas, q u e s e i n s -
t a l a m u c h o más rápido q u e e n l o s v a r o n e s y q u e p r u e b a q u e
y a n o habrá más confusión p a r a e l l a s e n t r e l o u r e t r a l , l o
a n a l y lo v u l v a r , e sdecir, lo s e x u a l . E l deseo d ei n t e r e s a r a
los portadores d efalo, o sea, los h o m b r e s s em u e s t r a por l a
identificación c o n l a m a d r e e n l o s c u i d a d o s domésticos,
c u a n d o l a m a d r e e s b u e n a a m a d e c a s a , y l a identificación d e
su cuerpo con u n objeto adornado por signos que hacen que
l a s m i r e n l o s c h i c o s , o p o r l o m e n o s así l o i m a g i n a n e l l a s : l o s
moños e n e l c a b e l l o , a u n e n l a a c t u a l i d a d , e n q u e y a n o están
de m o d a , los collares, los brazaletes. S u i n g e n i o s e m u l t i p l i -
ca p a r a f a b r i c a r e l l a m i s m a t o d a s e s a s b a g a t e l a s , q u e s o n
sobrecompensaciones por l a ausencia d es u pene, pero que
p r u e b a n también l a dinámica centrípeta d e a t r a e r h a c i a sí
l a m i r a d a y l a atención d e l o s h o m b r e s .
5 . E n l a s niñas, s e d e s a r r o l l a e l m o d o d e a n d a r , l a d e s t r e z a fí-
sica y l a gracia — t o d o lo que v a a hacerlas bonitas, contra-
r i a m e n t e a los v a r o n e s , que d e s a r r o l l a n l a f u e r z a y l a acro-
186
b a c i a — . C u a n d o v a r o n e s y c h i c a s o y e n música, l o s v a r o n e s
s e m u e v e n c o n u n a cinética a c o m p a s a d a d e l o s m i e m b r o s e s -
queléticos, m i e n t r a s q u e l a s niñas s e m u e v e n c o n g e s t o s o n -
dulatorios y sacudidas de l a pelvis.
6. E l d i s f r a z . A los v a r o n e s l e s g u s t a d i s f r a z a r s e d e m o d o q u e
p r o d u z c a n impresión s o b r e l o s demás. Querrían s e r v i g i l a n -
t e s , s o l d a d o s , p r e s i d e n t e s d e l a República, c a m i o n e r o s , i n s p e c -
t o r e s d e t r e n e s ; a l a s niñas l e s a g r a d a h a c e r d e m a m á , s e r
señoras, m u j e r e s c a s a d a s , e n v o l v e r s e e n t e l a s v a p o r o s a s , p o -
n e r s e a l h a j a s , p i n t a r s e l a s uñas y l o s l a b i o s , i n c l u s o c u a n d o
su m a d r e no acostumbre a hacerlo.
7 . L a f a s e d e l a e n t r a d a e n e l E d i p o s e t r a d u c e e n l a estética
por el deseo n o y a de hacerse ella m i s m a joyas, sino d e reci-
birlas, cosa q u e a veces n osucede; pero, entonces, c u e n t a
h i s t o r i a s , s e i d e n t i f i c a c o n l a heroína q u e t i e n e u n señor q u e
l e r e g a l a a n i l l o s , c o l l a r e s o, a h o r a , c o c h e s . P e r o , c o s a c u r i o s a ,
en este m o m e n t o e n que las m u j e r e s conducen el coche t a n -
t o c o m o l o s h o m b r e s , l a s niñas d e s e a n t e n e r u n vehículo p e -
queño e n t r e s u s o b j e t o s heteróclitos, p e r o n o j u e g a n c o n él
como los varones, que e m p r e n d e n juegos de i r y venir, hacer
i r y v e n i r a s u s c o c h e c i t o s , h a c e r l o s c h o c a r . L o s niños s e i d e n -
t i f i c a n c o n e l más f u e r t e , m i e n t r a s q u e l a s niñas c u i d a n s u
p r o p i o c u e r p o , c o m o s i g n o de q u e es e l o b j e t o p r e f e r e n c i a l d e l
hombre.
L o s j u e g o s m o t o r e s dinámicos d e l a niña s o n m u c h o más e s -
táticos q u e l o s j u e g o s d e v a r o n e s . C o n s i s t e n e n s a l t a r a l a c u e r -
d a s o b r e u n l u g a r , g i r a r e n círculo s a l t a n d o s o b r e u n p i e , j u g a r
a l a p e l o t a e n t r e d o s niñas lanzándola s i n m o v e r s e d e m a s i a d o ,
todo lo c o n t r a r i o d e lo q u e h a c e n los v a r o n e s . C u a n d o s elas v e
j u g a r con piedras, n o lo h a c e n como los v a r o n e s , que las l a n z a n
l o más l e j o s p o s i b l e e i n c l u s o n o v a n a r e c o g e r l a s , s i n o q u e e l l a s
q u i e r e n q u e se l a s t r a i g a n o v a n a b u s c a r l a s . L o q u e les g u s t a es
g u a r d a r y j u g a r c o n l o q u e g u a r d a n . P a r e c e q u e l a ética e s t a n -
to a n a l como v a g i n a l .
L a niña c o m i e n z a a c a t e c t i z a r v a r o n e s p r e f e r e n c i a l e s . L o s
H a m a n o v i o s , t r a t a d e h a c e r s e b e s a r , c o n s i g u e q u e e l varón l e t i -
r e d e l o s c a b e l l o s y después q u e l e d i g a : «Vamos a correr». B u e -
no, lo h a c e p o r u n m o m e n t o , p e r o eso n o l e i n t e r e s a ; l o q u e q u i e -
187
r e e s s a b e r q u e e l l a e s s u p r e f e r i d a . E l varón l o q u e q u i e r e e s j u -
gar con ella ajuegos de m o v i m i e n t o .
También e s d i f e r e n t e e n niñas y v a r o n e s l o i m a g i n a r i o r e -
f e r e n t e a l a l u m b r a m i e n t o . S i u n a niña h a b l a d e «cuando s e a
mayor», l e g u s t a p e n s a r q u e tendrá h i j o s c o n u n m a r i d o y q u e
l a s h i j a s serán d e e l l a y l o s v a r o n e s d e l p a d r e . P o r e l c o n t r a -
r i o , c u a n d o e l varón i m a g i n a e l p o r v e n i r , n o tendrá, e n g e n e -
r a l , s i n o u n h i j o , p e r o , r e s p e c t o d e l a m u j e r , él n o s a b e , n o s e
a t r e v e a d e c i r q u e s e a s u m a d r e y, p o r o t r a p a r t e , n o p i e n s a e n
e l l o , e n q u e s e a s u m a d r e . Él e s q u i e n sería a l a v e z e l p a d r e y
la madre.
C u a n d o , e n u n a f a m i l i a , e l médico p e d i a t r a e s u n a m u j e r , a
l o s v a r o n e s n o l e s g u s t a j u g a r a l o s médicos o s e d e j a n i n d u c i r
a e s e j u e g o p o r l a s niñas c u a n d o t a l a c t i v i d a d v a a p e r m i t i r l e s
s e r u n p o c o sádicos, c o m o l o e s l a d o c t o r a . E n c a m b i o , c u a n d o e l
p e d i a t r a e s u n h o m b r e , l a s niñas y l o s v a r o n e s g u s t a n d e j u g a r
a l o s médicos y l a s niñas s e i d e n t i f i c a n c o n e l p a p e l , s e a e l d e
una mujer o e l deu n hombre. Los varones seidentifican, e n
principio, con la persona.
L a s d i f e r e n c i a s s o n también b a s t a n t e n o t a b l e s c u a n d o l o s
niños j u e g a n a l o s o f i c i o s , q u e s o n j u e g o s d e i n t e r c a m b i o e n q u e
q u i e n desempeña e l p a p e l d e l o f i c i o e n t r e g a u n o b j e t o c o m e r -
cializado y el cliente i m i t a el acto d e d a r d i n e r o y de l l e v a r s e el
o b j e t o . Y b i e n , l a s niñas n u n c a j u e g a n a l c a r n i c e r o , s i n o a l a
c a r n i c e r a . Sólo j u e g a n a p a p e l e s q u e p u e d e n s e r desempeñados
por m u j e r e s . C u a n d o n o h a y p a p e l p a r a l a m u j e r , p r e f i e r e n ser
l a d i e n t a . E l varón desempeña e l p a p e l d e l c o m e r c i a n t e y e l p a -
pel del cliente, pero n u n c a el d e d i e n t a n i el de l a comerciante.
E s t o m u e s t r a h a s t a qué p u n t o l o s niños, c u a n d o están empeña-
d o s e n e l E d i p o , t i e n e n , p r e d o m i n a n t e m e n t e , l a preocupación d e
i d e n t i f i c a r s e c o n p a p e l e s , p e r o también, y s o b r e t o d o , c o n l a p e r -
s o n a q u e desempeña e s e p a p e l .
V e a m o s qué o c u r r e c o n l o s niños q u e f r e c u e n t a n e l jardín d e
i n f a n c i a . L a s niñas, c u a n d o v u e l v e n a l h o g a r , j u e g a n a l a m a e s -
tra. Los varones no lo hacen nunca. Se e n t r e t i e n e n a veces re-
pitiendo e n casa los trabajos y deberes e n que f u e r o n iniciados
p o r l a m a e s t r a . J u e g a n a q u e están e n l a e s c u e l a , p e r o n o a l a
m a e s t r a , m i e n t r a s q u e , c u a n d o l o s v a r o n e s m u y pequeños t i e -
n e n — c o s a c a d a v e z más r a r a — u n m a e s t r o , l e s g u s t a j u g a r a l
188
m a e s t r o con otros v a r o n e s . Y sus a n i m a l e s , que h a c e n de a l u m -
n o s , n o s o n n u n c a niñas, s i n o q u e s o n s i e m p r e v a r o n e s .
N o h a y n i n g u n a d u d a d e q u e d u r a n t e l a f a s e edípica, q u e
p u e d e d u r a r h a s t a l o s 6 - 7 años p a r a e l varón y más t a r d e p a r a
l a niña, l a l i b i d o d e l y o está g r a t i f i c a d a e n l a niña p o r n o t e n e r
que p r e o c u p a r s e d eese m i e m b r o precioso, e l pene. E l n a r c i s i s -
m o d e l varón está a t r a p a d o p o r l a n e c e s i d a d d e d e f e n d e r l a e r e c -
t i b i l i d a d d e s u c u e r p o f u e r t e y d i e s t r o , hábil, t e m i b l e , m i e n t r a s
q u e l a niña q u e h a a c e p t a d o s u s e x o p a r e c e n o t e m e r y a n a d a ,
s a l v o q u e l a a g r e d a a l g u i e n q u e n o l e a g r a d a . Así, d e s a r r o l l a
m u y b i e n l a evitación, l a p r u d e n c i a , l a economía, e l s e n t i d o d e
l a conservación y también e l c a m u f l a j e d e s u s t e s o r o s .
E l a t a q u e o s a d o e s u n a c t o d e l varón. C u a n d o l a z o n a eróge-
n a está e x p u e s t a a t o d o s , c o m o o c u r r e c o n e l varón, e l r i e s g o e s
g r a n d e . C o m o éste está c e l o s o d e l p e n e d e s u p a d r e , p r o y e c t a
s o b r e l o s m a y o r e s q u e e l l o s están c e l o s o s d e l s u y o . T e m e e n t o n -
ces s e r a t a c a d o p o r I o s - m a y o r e s . A l m i s m o t i e m p o , d e s e a p r o v o -
c a r l o s p a r a d i s i m u l a r e l m i e d o q u e t i e n e . L a niña, c u a n d o t e m e
e l a t a q u e d e u n varón, g r i t a m u y f u e r t e , n o t e m e e n a b s o l u t o
m o s t r a r q u e t i e n e m i e d o . C u a n d o e l varón s i e n t e s u e r e c t i b i l i -
dad, tiene que partir e n son d eg u e r r a p a r a arriesgarla, p a r a
e x h i b i r l a , p a r a d a r s e t o n o . H e n d e r y a t r a v e s a r e s s u r o l a fin d e
a s e g u r a r l a c e r t i d u m b r e d e s u p e r s o n a , más allá d e l o s e c l i p s e s
de l a e r e c t i b i l i d a d de s u p e n e . E s t o s a r r a n q u e s de b r a v u r a y de
p r e s t a n c i a , c u a n d o s e r e p i t e n a través d e l a s d e c l a r a c i o n e s d e l
e n t o r n o a d m i r a t i v o del coraje d e los v a r o n e s , le p e r m i t e n r e t o -
m a r a l i e n t o d u r a n t e los m o m e n t o s depresivos. P u e d e esperar,
entonces, que sus proezas deportivas y guerreras lo pongan a
cubierto de las verificaciones de l a potencia g e n i t a l , p e n e a n a lo-
c a l m e n t e . E s c u r i o s o q u e l o s v a r o n e s s e a n m u c h o más b l a n d o s ,
c o m o s e d i c e , q u e l a s niñas. E s d e c i r , a l m e n o r a t a q u e a s u i n t e -
g r i d a d c o r p o r a l , v u e l v e e l f a n t a s m a d e l a s u p u e s t a agresión
q u e h a n s u f r i d o l a s niñas, y q u e p u d i e r a d a r s e l a d e s g r a c i a
de q u e les o c u r r i e r a .
E l varón, e l h o m b r e d e b e s u p e r a r s u s p u l s i o n e s p a s i v a s o r a -
3
l e s y a n a l e s , p u e s n o s o n sólo a m e n a z a s d e castración, s i n o q u i -
zá también d e violación a n a l . N o e s e l varón e l q u e s e v i s t e c o n
a. [Tomado d e l t e x t o d e 1 9 6 0 : e l párrafo q u e s i g u e . ]
189
pliegues, v a l o r i z a los detalles a t r a y e n t e s , los m o v i m i e n t o s en-
v o l v e n t e s , ¡eso sería d e m a s i a d o p e l i g r o s o ! E l varón, a p a r t e d e sí
m i s m o , d esu cuerpo propio, cuya integridad debe conservar,
también t i e n e q u e c o n s e r v a r y d e f e n d e r s u s b i e n e s q u e están a
l a v i s t a , s u s p r i m e r o s b i e n e s : p e n e y testículos. Y además, t i e n e
que proteger, defender y m a n t e n e r los compromisos que h a to-
m a d o . E s a m e n u d o e n e s t e p u n t o d o n d e actúa d e m a n e r a c o m -
p l i c a d a e l m a s o q u i s m o m a s c u l i n o , e n e l h e c h o d e q u e e l varón
s e d e b e n e g a r a u n a regresión m a t e r n a l i z a d o r a , a u n q u e ésta
s e a a m e n u d o t e n t a d o r a y, s o b r e t o d o , n e c e s a r i a p a r a l a r e s t a u -
ración d e l p a r c e l a m i e n t o a l q u e está m u c h o más s o m e t i d o e n
s u s f a n t a s m a s q u e l a s niñas. E s t a s s e h a l l a n t r a n q u i l a s , s e
acabó, n o h a y n a d a más q u e c o r t a r . E n e f e c t o , e l p a r c e l a m i e n t o
c a s t r a d o r e s u n r i e s g o e f e c t i v o q u e e l varón c o r r e e n l o s c u e r p o
a c u e r p o d e l o s c o m b a t e s . S e a r r i e s g a a él i m a g i n a r i a m e n t e e n
l o s f a n t a s m a s eréctiles d e c o n q u i s t a s s e x u a l e s p o r q u e éstas
v a n s e g u i d a s s i e m p r e d e u n a acción d e flexión d e l p e n e . T a m -
bién s e a r r i e s g a simbólicamente a través d e s u a p e l l i d o e n l a
c o n d u c t a e x t r a c o n y u g a l d e s u m u j e r , quién p u e d e e n f a n g a r s u
a p e l l i d o , e n l o s f r a c a s o s d e s u fratría m a s c u l i n a , l a c u a l l l e v a
s u a p e l l i d o , y d e s u d e s c e n d e n c i a , q u e también l o l l e v a .
E n c u a n t o a s u vinculación c o n s u p a d r e , " d e s d e q u e l a e s b o -
z a c o r p o r a l m e n t e , y n o e n l a fantasía, o c u l t u r a l m e n t e p o r u n a
mediación simbólica, p u e d e e s t a r d o m i n a d a p o r l o s a f e c t o s q u e
d e r i v a n d e l o q u e él p r o y e c t a s o b r e s u p a d r e , l o s c e l o s d e s u éxi-
t o y l a i n s u f i c i e n c i a d e s u v a l o r e n relación c o n e l d e s u p a d r e . Y
c u a n d o s e h a l l a e n situación d e i n f e r i o r i d a d , p o r c u a l q u i e r r a -
zón, y s e a p r o x i m a p a r a h a c e r s e m a t e r n a l i z a r u n p o c o p o r e s e
p a d r e , s i e m p r e está p r e s e n t e u n t e m o r l i m i n a r : e l d e r e g r e s a r ,
d e v o l v e r s e u n bebé, o , s i e l p a d r e e s u n h o m b r e m u y f u e r t e y d e
v o z a l t i s o n a n t e , e l varón t e m e c o n t a r l e s u s d e b i l i d a d e s p o r t e -
m o r a ser ridiculizado.
E l d i l e m a d e l m a s o q u i s m o y d e l n a r c i s i s m o e s m u c h o más
b
i m p o r t a n t e e n l a i n f a n c i a d e l o s v a r o n e s q u e e n l a d e l a s niñas.
También r e s u l t a c u r i o s a m e n t e extraño q u e e s t a condición l i b i d i -
a. [Tomado d e l t e x t o d e 1 9 6 0 : la f r a s e q u e sigue.]
b. [Tomado d e l texto d e 1 9 6 0 : el párrafo q u e s i g u e y la p r i m e r a f r a s e del si-
guiente.]
190
n a l crítica h a y a p a s a d o h a s t a a h o r a d e s a p e r c i b i d a y q u e m u c h o s
p s i c o a n a l i s t a s h a y a n c o n s i d e r a d o también e n v i d i a b l e l a s u e r t e
de los h o m b r e s . C l a r o , t o d o s ellos s o n p s i c o a n a l i s t a s v a r o n e s .
V e a m o s a h o r a l a s r a z o n e s d e a n g u s t i a . " P a r a l a niña, sólo
existen razones d eangustia cuando desobedece a la m a d r e y
p u e d e p e n s a r q u e s e l o contará a l p a d r e y q u e éste l a d e s v a l o r i -
-zará. P e r o l a niña p u e d e h a c e r f r e n t e m u y fácilmente a s u m a -
d r e , p u e s b a s t a c o n q u e finja e s t a r d e a c u e r d o c o n e l l a . E n
c u a n t o a s u p a d r e , e l l a s a b e , h a l l e g a d o a s a b e r c o n qué m e d i o s
p u e d e d e s a r m a r l o . U n a niña l o h a c e l l o r a n d o ; o t r a , haciéndolo
reír; o t r a , mostrándose s u m i s a p a r a e s c a p a r d e l a a n g u s t i a . E l b
varón n o p u e d e e s c a p a r d e e l l a . N o t i e n e q u e l l o r a r p o r q u e e s
c o s a d e niñas. N o t i e n e q u e j u g a r c o n u n a muñeca p o r q u e e s c o -
s a d e niñas. Y D i o s s a b e cuántos v a r o n e s t i e n e n n e c e s i d a d d e
j u g a r c o n muñecas a e s c o n d i d a s p a r a a f i r m a r s e c o m o p a d r e s y
c o m o m a d r e s , e s d e c i r , f u e r t e s r e s p e c t o d e sí m i s m o s .
A n t e l a s niñas, a n t e l a s m u j e r e s , a n t e e l p a d r e , a n t e l o s r i v a -
l e s , s i e l varón n o s e e x h i b e eréctil, t u r g e n t e , s i n o d e s p r e c i a l o s
s a r c a s m o s y l o s a t a q u e s d e q u e e s o b j e t o , l o juzgarán débil, l o 0
compadecerán o l o rechazarán, l o q u e d e s t r u y e e l o r g u l l o m a s c u -
l i n o d e l varón. ¿A qué d u r a condición d e t e s t i m o n i o c o n s t a n t e d e
s u f o r m a fálica, d o b l e m e n t e fálica — e n e l c u e r p o y e n e l s e x o — ,
debe el h o m b r e el derecho d econsiderarse p o r t a d o r de s u sexo?
J u n t o a él, l a compañera, rica d e l o q u e o c u l t a , s e c o n s t r u y e
con emociones d elas que n a d i e e stestigo e n u n a c o n t i n u i d a d ,
u n a e s t a b i l i d a d fisiológica a c o m p a s a d a s i n c a p r i c h o s a l r i t m o
inmutable de las lunas; sin duda, la mujer, siempre segura de
s u m a t e r n i d a d , m i e n t r a s q u e u n h o m b r e sólo p u e d e s a b e r s u
p a t e r n i d a d s i se l o dice s u m u j e r y n o n e c e s i t a d a r s u a p e l l i d o a l
niño. E l niño s a b e quién e s s u m a d r e , p e r o , e n l o r e f e r e n t e a s u
p a d r e , sólo l o s a b e p o r l a m a d r e . L a m u j e r , p a r a s e r m u j e r , n o
tiene necesidad d eque los otros, en s u vida, s elo digan cons-
tantemente. P a r a llegar a ser genitalmente m a d u r a , necesita-
rá u n h o m b r e q u e l a a m e , p e r o e s t a m o s h a b l a n d o a h o r a d e l a
e s t r u c t u r a d e l a m u j e r e n s u ética y e n s u estética. P o r m i p a r -
a. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] exógena.
b. [Tomado d e l t e x t o d e 1 9 6 0 : h a s t a el f i n a l , e n la pág. 1 9 2 . }
. c. [En 1 9 6 0 , e n l u g a r d e débil:] castrado.
191
te, creo que, e nel j u e g o d elas s u e r t e s narcisistas, ella es l a m e -
jor provista.
L A S S E N S A C I O N E S ERÓGENAS G E N I T A L E S
E N L A MUJER.E L ORGASMO*
Los diversos tipos d e orgasmo femenino s o n reconocibles
t a n t o objetivamente, por el t e s t i m o n i o d elos h o m b r e s , como sub-
j e t i v a m e n t e , por e lt e s t i m o n i o d elas m u j e r e s . U n a g r a n varie-
d a d d e información p e r m i t e a p r o x i m a r s e a u n a c i e r t a v e r a -
c i d a d y a u n a c i e r t a c o n c o r d a n c i a e n c u a n t o a l fenómeno d e l
o r g a s m o e nlas m u j e r e s .
L a s p u l s i o n e s , d e o r i g e n endógeno, están e n relación c o n l a
b puede o c u r r i r que n o sean discernibles unos d eotros e ne l pla-
v i d a d e u n o r g a n i s m o femenino. E l deseo, cualquiera que sea su
provocación o c a s i o n a l a p a r e n t e , p o r u n a c a u s a exógena s e n s o -
rial, u n a vez significado a los sentidos d e l a m u j e r , se enfoca e n
s u región g e n i t a l . L a m u j e r e x p e r i m e n t a u n a sensación d e e r e c -
tibilidad clitoridiana y deturgencia orbicular vaginal, acompa-
ñada p o r c a l o r y secreción h u m o r a l y p o r p l a c e r e x c i t a n t e d e i n -
t e n s i d a d c r e c i e n t e h a s t a u n máximo, e l o r g a s m o . E s t e p l a c e r
1 sidad y s ucalidad. E l t i e m p o d ereposo e n t r e l o scoitos, p a r a
q u e l a i n v a d e v a acompañado, a v e c e s , d e u n a emisión h u m o -
d q u e s e a n s a t i s f a c t o r i o s , también e s v a r i a b l e . T o d o s e s t o s f a c t o -
r a l aún más n e t a q u e d u r a n t e l a f a s e d e c r e c i m i e n t o d e l p l a c e r ,
a u n q u e e n o c a s i o n e s e s t o n o o c u r r a . Después d e l acmé d e t u m e s -
c e n c i a y d e v o l u p t u o s i d a d , l a s e n s i b i l i d a d d e excitación d e c r e c e
más o m e n o s rápidamente h a s t a q u e s e c a l m a d e l t o d o l a t e n -
sión, c o n d e t u m e s c e n c i a d e l a z o n a erógena y detención d e l p r o -
c e s o h u m o r a l s e c r e t o r i o , p o r l a n e c e s i d a d l o c a l fisiológica d e r e -
poso, l oque h a c e p e n o s o s y, a veces, dolorosos los i n t e n t o s d e
excitación a r t i f i c i a l p o r m a n i o b r a s e x t e r n a s . Después d e l o r g a s -
m o , l a m u j e r e x p e r i m e n t a u n a distensión c o r p o r a l g e n e r a l , q u e
t r a e c o n s i g o , a m e n u d o , u n período d e sueño más o m e n o s p r o -
longado.
Se puede distinguir:
a. [Tomado d e l t e x t o d e 1 9 6 0 : el f i n a l d e e s t e capítulo. Señalamos lo que se
añadió o suprimió e n 1 9 8 2 . ]
b. [Añadido e n 1 9 8 2 : e l f i n a l d e la f r a s e . }
c. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] también llamado goce.
d. [En 1 9 6 0 , e n l u g a r d e que l a invade:] m u y agudo.
192
— e lorgasmo clitoridiano,
— el orgasmo clitoridiano-vulvar,
— e lorgasmo v a g i n a l ,
— e l o r g a s m o útero-anexial, q u e s e c o n f u n d e a v e c e s , errónea-
m e n t e , con los orgasmos precedentes, sobre todo con e l or-
gasmo vulvo-vaginal, puesto que l a m u j e r n ol osiente cons-
c i e n t e m e n t e y , p o r l o t a n t o , n u n c a s e r e f i e r e a él. P i e n s o q u e
hay que distinguirlo,tanto por razones descriptivas objeti-
v a s c o m o p o r r a z o n e s l i b i d i n a l e s c o n c e r n i e n t e s a l a teoría
psicoanalítica.*
Estos orgasmos pueden sentirse aisladamente o e n cadena,
cuando uno suscita las condiciones que producen e lotro, pero
cer d e l a m u j e r . 8
E n c a d a n i v e l d e progresión d e l p l a c e r , e l p r o c e s o ( c o m o e n
l o s n i v e l e s d e evolución l i b i d i n a l ) p u e d e i n t e r r u m p i r s e , r e p r i -
m i r s e , n e g a r s e , r e e m p l a z a r s e p o r u n síntoma.
L a duración n e c e s a r i a p a r a l a realización d e l o s o r g a s m o s e s
m u y v a r i a b l e , a u n e n l a m i s m a m u j e r . También l o s o n s u i n t e n -
r e s d e p e n d e n n o sólo d e l a m u j e r , s i n o también d e l a p a r e j a q u e
f o r m a c o n s u compañero, e n g e n e r a l y e n e s e i n s t a n t e . U n a v e z
sentido e l orgasmo e n e l curso d eu n coito y s in o m e d i a n ele-
m e n t o s m u y p e r t u r b a d o r e s e nl a s relaciones d eu n a p a r e j a , e s
siempre repetible con u n a calidad y u n a intensidad que pueden
v a r i a r , p e r o s i n d e s c e n d e r más allá d e u n n i v e l mínimo d e p l a -
cer. C r e o q u e l a s v a r i a c i o n e s d e l a i n t e n s i d a d v o l u p t u o s a y e m o -
c i o n a l d e l o s o r g a s m o s o b t e n i d o s c o n e l m i s m o compañero c o n s -
t i t u y e n e l h e c h o más específico d e l a s e x u a l i d a d g e n i t a l d e l a
mujer.
* L a teoría psicoanalítica debe tomar en consideración el goce de los órga-
nos, que forma parte integrante del inconsciente. (Nota d e la a u t o r a . )
a. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] L a s mujeres adultas sanamente sexuales estarían,
en s u mayor parte, e n l a i m p o s i b i l i d a d de d i s c r i m i n a r estos niveles de pro-
gresión de s u placer, puesto que no tienen más que l a conciencia subjetiva del
goce v a g i n a l que precede a l orgasmo en s u extensión y s u a m p l i t u d caracte-
rística.
193
 S e a d m i t e q u e l a excitación c l i t o r i d i a n a s i r v e d e d e s e n c a d e -
n a n t e d elas secreciones v u l v o - v a g i n a l e s y del placer esperado
y r e c l a m a d o p o r l a m u j e r a raíz d e l a introducción d e l p e n e e n
l a v a g i n a . E s t a s s e c r e c i o n e s h a c e n q u e l a penetración r e s u l t e
más a j u s t a d a y v o l u p t u o s a p a r a l o s d o s compañeros. L a e x c i t a -
ción d e l o s p e z o n e s d e b e v i n c u l a r s e (según d a t o s clínicos y , s o b r e
t o d o , p o r teoría) c o n l a excitación c l i t o r i d i a n a , e s d e c i r , p u e d e
n o e x i s t i r , c o m o p u e d e n o e x i s t i r l a excitación c l i t o r i d i a n a o , a l
c o n t r a r i o , p u e d e e x i s t i r p o r compensación d e u n a a t r e s i a * o u n a
a u s e n c i a d e clítoris; n o p u e d e a p o r t a r p l a c e r más allá d e l m o -
m e n t o e n q u e l a excitación d e l a v a g i n a e n t r a e n s u f a s e a s c e n -
d e n t e . H a y , i n c l u s o , v a g i n i s m o s p r i m a r i o s , e n m u j e r e s vírge-
n e s , q u e sólo s e d e b e n a l a prolongación d e l a masturbación d e
las m a m a s , a l a que s el i m i t a n los e n c u e n t r o s corporales con e l
a m a n t e q u e d e m o r a d e m a s i a d o t i e m p o l a penetración.
La excitación clitoridiana n ose p u e d e soportar sola d u r a n t e -
largo t i e m p o y e lorgasmo que provoca, cuando sobreviene an-
tes del desencadenamiento d e otros goces, es decepcionante,
discordante, ambiguo, contradictorio con e lplacer v u l v a r que,
s i n e m b a r g o , h a d e s e n c a d e n a d o . E s t e h e c h o s e d e b e , quizás, a
l a s c o r r e s p o n d e n c i a s eréctiles d e l clítoris c o n e l s i s t e m a m u s -
cular-esque^ético, p u e s éste e s e l m e d i a d o r d e l a organización y
d e l a conservación d e l a i m a g e n cinética d e l c u e r p o . A h o r a b i e n ,
e l o r g a s m o e n l a m u j e r sólo t o m a a m p l i t u d c o n e l r e l a j a m i e n t o
d e t o d o s l o s músculos d e l a v i d a d e relación, c o n exclusión d e l o s
músculos p e r i n e a l e s , q u e s i r v e n a l a aprehensión d e l p e n e " y
c u y a m o t r i c i d a d e s p o c o c o n s c i e n t e , y l o s músculos a b d o m i n a -
l e s , q u e n o t i e n e n q u e c a t e c t i z a r s e e n l a relación d e o b j e t o e n l a
época fálica. P o r o t r a p a r t e , e l clítoris quizá s e h a y a v i n c u l a d o ,
e n l a época a r c a i c a o r a l , c o n u n a l e n g u a o u n d i e n t e , c u y a p r o -
trusión i b a acompañada d e s e c r e c i o n e s , p e r o , e n t o n c e s , s u i m -
p o r t a n c i a e x c l u s i v a n o producía e m o c i o n e s d i f e r e n c i a d a s .
C o n t r a r i a m e n t e a lo que piensan los hombres, m u c h a s m u j e -
r e s n o t i e n e n e l d e s e o e n f o c a d o e l e c t i v a m e n t e e n e l clítoris o , e n
todo caso, n o d e u n a m a n e r a constante, m i e n t r a s que muchas
* Estrechamiento.
a. [Añadido e n 1 9 8 2 : h a s t a consciente].
194
tienen, e ne lcoito, todo e ldeseo enfocado e ne lcontorno d e l a
cavidad v u l v o - v a g i n a l y el placer clitoridiano esaccesorio e n e l
i n s t a n t e d e l g o c e v a g i n a l máximo; e s t o p u e d e o c u r r i r e n e l m o -
m e n t o d e l d e s p e r t a r d e l c u e l l o u t e r i n o , q u e es, p a r a m u c h a s m u -
j e r e s , u n órgano a m b i g u o , e r g u i d o fálicamente e n e l f o n d o d e l a
cavidad v a g i n a l , cuya existencia o,e ntodo caso, sensibilidad
8
táctil i g n o r a n a n t e s d e h a b e r e x p e r i m e n t a d o e l p l a c e r e n e l c u r -
so d e l c o i t o . E n s u m a , e l o r g a s m o c l i t o r i d i a n o q u e s o b r e v i e n e
s o l o n o c a l m a l a tensión s e x u a l . "
S i los h o m b r e s n o conocen m e j o r esta evidencia es porque,
g e n e r a l m e n t e , desean d a r a las m u j e r e s u n placer que les pare-
ce e x c i t a n t e p a r a e l l a s , y a q u e c o m p r e n d e n a l g o d e e s o , y , s i n
d u d a , e s t e p l a c e r o b t e n i d o c o n l a e r e c t i b i l i d a d d e e s e pequeño
p e n e d e s u compañera e s p a r a e l l o s a g r a d a b l e y m e n o s p e l i g r o - ,
so q u e l a a b e r t u r a d e s e a d a d e l a v a g i n a , f a n t a s e a d a a v e c e s c o -
0
mo u n abismo e incluso como u n abismo dentado.
La excitación vaginal p r o d u c e s e n s a c i o n e s v o l u p t u o s a s d e
t u m e s c e n c i a d e l a s m u c o s a s vulvo-vagiñales y m o v i m i e n t o s o r -
b i c u l a r e s a c o m p a s a d o s d e progresión o n d u l a t o r i a , d e s d e e l e x t e -
r i o r h a c i a e li n t e r i o r , e n e lcuerpo d el am u j e r . E s t a s sensacio-
nes exigen i m p e r i o s a m e n t e , a p a r t i r d e u n a cierta i n t e n s i d a d ,
l a penetración d e l p e n e , c u y a representación s e i m p o n e c o m o e l
único o b j e t o a d e c u a d o y d e s e a d o . E l a j u s t e o n d u l a t o r i o q u e l a
v a g i n a r e a l i z a s o b r e e l p e n e r e q u i e r e u n a t o n i c i d a d mínima d e
l o s músculos p e r i n e a l e s . E s v o l u p t u o s a p a r a l o s d o s compañe-
ros y esa v o l u p t u o s i d a d a u m e n t a con los m o v i m i e n t o s d e v a i -
vén m a s c u l i n o s , c o n c o m i t a n t e s d e l o s m o v i m i e n t o s peristálti-
cos v a g i n a l e s y d e l a s p r e s i o n e s p a r i e t a l e s v a g i n a l e s d e b i d a s a
l o s músculos p e r i n e a l e s . E s t a m o t r i c i d a d d e l a v a g i n a e n e l p l a -
cer e s s e n t i d a p o r l a m u j e r , p e r o n oe s c o m p l e t a m e n t e c o n t r o l a -
ble. E s t a m o t r i c i d a d e n e lplacer s er e f l e j a e np a r t e . E n l a fase
d e l a v o l u p t u o s i d a d v a g i n a l y a p a r t i r d e l a introducción d e l p e -
n e , s i l a m u j e r n o e s frígida, t i e n e l u g a r u n a modificación d e l
t o n o m u s c u l a r g e n e r a l . H a y relajación d e l o s músculos d e l c u e r -
a. [Añadido e n 1 9 8 2 : e l f i n a l d e l a frase.]
b. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] E n l a v i d a genital de l a m u j e r a d u l t a , como en l a
masturbación infantil, el clítoris es decepcionante.
c. [En 1 9 6 0 , e n l u g a r d e deseosa:] atractiva.
195
p o l o c o m o t o r y u n r e l a j a m i e n t o p a r a l e l o d e l a autobservación y
d e l a u t o c o n t r o l . P a r e c e q u e , d e s d e l a posesión c o r p o r a l d e l p e -
n e , s e s o b r e p a s a l a noción d e i n c o n s c i e n t e o p r e c o n s c i e n t e d e l
f a l o e n e l o t r o y, c o n e l l a , d e s a p a r e c e n l a s r e f e r e n c i a s e x t e r i o r e s "
del cuerpo. E l r i t m o , l a i n t e n s i d a d , l acalidad d elos i n t e r c a m -
bios receptivo-motores del coito parecen estar vinculados t a n t o
c o n e l e n t e n d i m i e n t o f o r m a l y p o s t u r a P d e l o s compañeros c o -
m o con s u entendimiento emocional.
A partir deestas observaciones, seh a deducido que el placer
s e x u a l s e podía o b t e n e r m e d i a n t e u n a e s t r a t e g i a a n a t o m o - f i -
siológica d e r i v a d a d e l a c i n e s i t e r a p i a . P u e d e m u y b i e n o c u r r i r
q u e e l c o n t a c t o simultáneo d e l clítoris y d e l c u e l l o d e l útero c o n
el pene del h o m b r e desencadene u n orgasmo h a s t a ese m o m e n -
t o r e t e n i d o , p e r o s e t r a t a m u c h o más d e l a s p e c t o m a s t u r b a t o r i o
y f e t i c h i s t a d e l a s r e l a c i o n e s s e x u a l e s , s a t i s f a c t o r i o quizá p a r a
e l p l a c e r , q u e d e s u a s p e c t o g e n i t a l y s u s e f e c t o s simbólicos e n
l a relación d e l o s m i e m b r o s t l e l a p a r e j a .
L a f a l t a d e e n t e n d i m i e n t o e nel n i v e l v a g i n a l del coito p u e d e
p r o v e n i r d e l a i n c o m p a t i b i l i d a d d i m e n s i o n a l d e l o s órganos s e -
x u a l e s r e s p e c t i v o s o d e c o n t r a d i c c i o n e s rítmicas e n t r e l o s d o s
compañeros, o b i e n d e o t r a s disarmonías, p e r o t i e n e q u e e s t a r
también v i n c u l a d a c o n r e p r e s e n t a c i o n e s m e n t a l e s y a f e c t i v a s
d i s c o r d a n t e s q u e s o n l a s únicas q u e n i e g a n s u v a l o r p o s i t i v o a
l a relación s e x u a l . 5
E n e lcaso d e u n e n t e n d i m i e n t o e n t r e los m i e m b r o s d e l a pa-
reja, cuyo r i t m o coincide, los m o v i m i e n t o s orbiculares ondula-
torios v a g i n a l e s se p r o p a g a n d e m a n e r a inconsciente por el con-
junto d elas paredes dela vagina que seajustan al pene y traen
consigo u n a turgencia secretoria del cuello u t e r i n o que, s i reci-
b e l o s c h o q u e s o e l c o n t a c t o d e l p e n e , p r o v o c a , e n e l p u n t o má-
x i m o d e l a excitación v a g i n a l , e s p a s m o s v a g i n a l e s c u y o e f e c t o
s o b r e e l a p a r a t o s e x u a l m a s c u l i n o e s l a eyaculación d e e s p e r m a
e n e l p u n t o orgásmico máximo d e l g o c e f e m e n i n o . L a m u j e r q u e
actúa y q u e , h a s t a e s e p u n t o , e s c o n s c i e n t e d e s u v o l u p t u o s i d a d
a. [En 1 9 6 0 , había:] de l a existencia pragmática.
b. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] (de sus órganos sexuales y de s u cuerpo).
c. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] E s t a falta de entendimiento corporal o emocional
durante l a s primeras relaciones sexuales con el primer compañero sexual pue-
de s e r el origen de numerosas frigideces de l a pareja conyugal.
196
sólo p u e d e s e r y a p a s i v a , e n t e r a m e n t e i n v a d i d a p o r s e n s a c i o -
n e s r e c e p t i v a s , s o l a r e t o d o después d e l d e s e n c a d e n a m i e n t o eró-
g e n o d e l c u e l l o u t e r i n o , c u y a participación p r o v o c a u n o r g a s m o
auténticamente s a t i s f a c t o r i o . L a resolución d e l a tensión q u e
éste a p o r t a n o e s , s i n e m b a r g o , t a n d u r a d e r a cómoda q u e p r o -
d u c e l a asociación d e l o r g a s m o v a g i n a l c o n e l o r g a s m o útero-
a n e x i a l . L a i n s u f i c i e n c i a r e s o l u t o r i a d e l a tensión s e x u a l l i m i t a -
da al orgasmo vaginal puede producir, en mujeres cuyo orgasmo
s e o b t u v o m u y rápidamente, u n e s p a s m o v a g i n a l orbículo-vul-
v a r d e a l g u n o s m i n u t o s , más r a r a m e n t e u n e s p a s m o d e l a n o , a
v e c e s d o l o r o s o , q u e s o n s i g n o " d e u n a tensión p u l s i o n a l r e m a -
n e n t e " d e b i d a a l a f a l t a d e incorporación d e l c u e r p o u t e r i n o a l o s
m o v i m i e n t o s característicos d e l o r g a s m o e n l a m u j e r .
L a e n t r a d a e n e s c e n a e n e l c o i t o d e l útero y d e l l i g a m e n t o
a n c h o s e d e s e n c a d e n a , e n g e n e r a l , a raíz d e l a excitación táctil
del pene del fondo del saco posterior d e l a vagina, del cuello o
p o r l a inundación d e e s p e r m a d e l c u e l l o u t e r i n o .
E l orgasmo útero-anexial s e c a r a c t e r i z a p o r m o v i m i e n t o s d e l
c u e r p o u t e r i n o q u e s e b a l a n c e a d e a d e l a n t e atrás y d e atrás a d e -
l a n t e c o n u n a c i e r t a articulación a c o m p a s a d a d e l c u e l l o s o b r e e l
c u e r p o u t e r i n o , c o n m o v i m i e n t o s o n d u l a t o r i o s d e éste q u e s i g u e n
a l o s d e l a v a g i n a , p e r o d e t i p o succión-aspiración, h a s t a e l p u n -
to e n que los e s p e r m a t o z o i d e s s o n proyectados, e nu n o s s e g u n -
d o s , h a c i a l a s t r o m p a s , l o q u e l a observación h a p e r m i t i d o c o n -
f i r m a r ( s i n o r g a s m o útero-anexial, s u t i e m p o d e r e c o r r i d o e s
m u c h o más l a r g o ) . E s t o s m o v i m i e n t o s d e l o r g a s m o útero-anexial
son t o t a l m e n t e reflejos y l a m u j e r e sconsciente d e s u desenca-
d e n a m i e n t o sólo m u y r a r a m e n t e o e n f o r m a m u y v a g a . E s e l q u e
p r o d u c e e l g o c e máximo, s e c r e t o y s i l e n c i o s o , característico d e e s -
te orgasmo, goce t a n v i v o que n o e scompatible con e l m a n t e n i -
m i e n t o d e l a sensación d e e x i s t i r e n l a m u j e r . E l compañero e s e l
0
único t e s t i g o d e e l l o . I n m e d i a t a m e n t e después d e t e r m i n a r e s t a
revolución órgano-psíquica r e s o l u t o r i a , l a m u j e r p u e d e r e c u p e -
a. [Supresión e n 1 9 8 2 . ] (clínicamente histérico).
b. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] (lo que es instructivo p a r a l a comprensión del vagi-
nismo patológico).
c. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] narcisista.
197
 r e l a j a m i e n t o d e t o d a tensión, l a b e a t i t u d d e n i r v a n a y l a r e i t e r a -
r a r s u conciencia perdida por u n breve lapso d e t i e m p o p a r a re-
d a convicción d e u n a f e l i c i d a d n u n c a s e n t i d a h a s t a e n t o n c e s . L e
c o r d a r q u e s e v i o l l e v a d a , e n s u g o c e , a l último p u n t o d e i m p a c t o
e m b a r g a u n a emoción d e t e r n u r a a g r a d e c i d a p o r s u compañe-
vaginal, arrastrada por el desencadenamiento como por u n a ola
r o , c u y a p e r s o n a e n t e r a , único t e s t i g o h u m a n o d e s u e x i s t e n c i a
d e f o n d o , a l m i s m o t i e m p o q u e e x p e r i m e n t a u n a sensación i n -
d u r a n t e l a interrupción d e t i e m p o y d e c o n c i e n c i a d e s u o r g a s -
tensa debienestar y dereconocimiento hacia su pareja.
m o , j u s t i f i c a quizás, e n t o n c e s , s u «hendidura», i n j u s t i f i c a b l e s i n
E l o r g a s m o útero-anexial s i e m p r e e s p a r a u n a m u j e r p l e n a -
él; l a p e r s o n a d e s u a m a n t e s e a s o c i a c o n s u s e n t i m i e n t o y s u
m e n t e satisfactorio, t a n t o desde el p u n t o d ev i s t a emocional como
sensación d e renovación.
físico. N u n c a v a s e g u i d o d e d o l o r e s espásticos n i d e v a g i n i s m o r e -
Se agregan a ello resonancias emocionales d eu n a calidad
a c t i v o p a s i v o o a c t i v o . S u e f e c t o d e renovación energética s e h a c e
m u y p a r t i c u l a r cuando e s ecoito tiene probabilidades, a u n q u e
s e n t i r e n t o d o s l o s d o m i n i o s psicosomáticos y e m o c i o n a l e s .
s e a n mínimas, d e h a b e r s i d o f e c u n d o , s o b r e t o d o s i l o s d o s m i e m -
A n t e l o s e f e c t o s benéficos d e l o s o r g a s m o s s e x u a l e s , s e c o m -
b r o s d e l a p a r e j a están s o c i a l m e n t e d i s p u e s t o s a a s u m i r e s t a
p r e n d e q u e A l d o u s H u x l e y , e n s u n o v e l a Un mundo feliz, h a y a
e v e n t u a l i d a d . E s t o es, p o r c i e r t o , p a r t i c u l a r d e l o r g a s m o g e n i t a l
f a n t a s e a d o humorísticamente s o b r e l a organización s o c i a l d e
f e m e n i n o . ¿Es p o r q u e s e t r a t a d e u n e c o d e l d e s e o a r c a i c o d e l
s a t i s f a c c i o n e s orgásmicas o b l i g a t o r i a s . S e v e n también l a s m o -
p e n e p a t e r n o , a l c u a l l a muñeca f e t i c h e había s u p l a n t a d o e n l a
t i v a c i o n e s r a c i o n a l e s teóricamente j u s t i f i c a d a s d e c i e r t o s p s i -
p r i m e r a i n f a n c i a ? ¿Es p o r l a a p e r t u r a e n l o s t i e m p o s f u t u r o s d e
c o a n a l i s t a s q u e , c o m o a R e i c h , h a n l l e v a d o a b u s c a r u n a técni-
u n a c t o q u e , a u n s i e n d o y a t o t a l m e n t e alógico e n sí m i s m o , e s -
c a psicoterapéutica p a r a «conducir» a l s u j e t o a l o r g a s m o . S i n
tá c a r a c t e r i z a d o , s i n e m b a r g o , p a r a l a m u j e r , p o r s u aceptación
e m b a r g o , l a a u s e n c i a t o t a l d e s e n t i d o crítico t a n t o d e l a p a c i e n -
más t o t a l , c o n l o c u a l e l niño p o r v e n i r l o sitúa e n u n a dialécti-
t e c o m o d e l a n a l i s t a e n e l c u r s o d e e s t o s «ejercicios» h a c e q u e l a
c a t r i n i t a r i a d e f e c u n d i d a d , significación d e p e r e n n i d a d v i -
3

lectura de sus trabajos resulte m u y decepcionante. E l ideal del

v i e n t e d e l e n t e n d i m i e n t o d e l o s a m a n t e s , más allá d e l efímero
y o científico q u e d e e l l o s s e d e s p r e n d e , i d e a l d e u n a fornicación
encuentro dual?
b e a t a y terapéutica, e s u n i d e a l p e r v e r s o , q u e s o s t i e n e u n a p s e u -
domística p e l i g r o s a d e l psicoanálisis o , más b i e n , s u d e f o r m a - E l coito es, s i n d u d a , e l acto s u r r e a l i s t a e n e l s e n t i d o p l e n o
ción f e t i c h i s t a . d e l término, u n a c t o d e l i b e r a d o e n u n t i e m p o s u s p e n d i d o , e n u n
l u g a r d o n d e d o s c u e r p o s s e d e s r e a l i z a n p o r l a pérdida d e s u c o -
Algo t o t a l m e n t e distinto e sel v a l o r del orgasmo que sobre-
mún y c o m p l e m e n t a r i a r e f e r e n c i a p e n e a n a a l f a l o . E l p u n t o e n
v i e n e e n l a unión d e d o s p e r s o n a s v i n c u l a d a s e n t r e sí p o r e l l a -
q u e s e m a n i f i e s t a l a p o t e n c i a fálica i m p e r s o n a l , n a c i d a d e s u
z o d e l a m o r . L o s c o i t o s s o n , e n t o n c e s , simbólicos d e l a donación
a b a n d o n o d e l n a r c i s i s m o , e s e l acmé d e l a c u r v a d e l e n f r e n t a -
recíproca d e s u p r e s e n c i a a t e n t a a l o t r o y d e s u e x i s t e n c i a , q u e
m i e n t o e nc a d a u n a d e las personas d el a p a r e j a , d e l a s p u l s i o -
a m b o s s i e n t e n recíprocamente. E l efímero p o d e r i m a g i n a r i o
nes de v i d a con r i t m o s vegetativos, circulatorio y respiratorio,
q u e s e p r o m e t e n y s e d a n recíprocamente, e n l a r e a l i d a d d e s u
i n t e n s i f i c a d o s , e n s u a m p l i t u d , h a s t a e l g a l o p e cardíaco, y d e
cuerpo, d eacceder al falo, enfoca e lsentido d es udeseo, es de-
las pulsiones d e m u e r t e , e nel silencioso, t o t a l y p r o f u n d o a b a n -
cir, s user e n t e r o . *
d o n o d e l a c o n c i e n c i a «consciente», e s d e c i r , e l g o c e e n e l c u r s o
E l f r u t o q u e l am u j e r o b t i e n e d e u n o r g a s m o c o m p l e t o v a g i -
d e l a realización orgásmica.
n a l y útero-anexial e x p e r i m e n t a d o a raíz d e l c o i t o e s t r i p l e : e l
L a realización" d e s u d e s e o e n e l o r g a s m o c o m p l e t o e x i g e d e
l a m u j e r u n a t o t a l participación e n e l e n c u e n t r o e m o c i o n a l y s e -
* E s significativo que sea en el abrazo de los cuerpos acompañado de orgas-
mo donde los amores más castos encuentran l a representación de s u felicidad.
(Nota d e la a u t o r a . ' } a. [En 1 9 6 0 , e l f i n a l d e la f r a s e era:] de fertilidad que lo justifica?
b. [Añadido e n 1 9 8 2 : e l párrafo q u e sigue.]
a. [En 1 9 6 0 , e s t a n o t a f o r m a b a p a r t e d e l texto.]

198 199
x u a l c o n s u compañero, l o q u e c o n s t i t u y e u n p r o b l e m a p a r a l o
q u e h a y d e fálico e n s u n a r c i s i s m o p o r l a l i b e r t a d q u e éste l e
o t o r g a p a r a e s t a r d i s p o n i b l e p a r a l a recepción y l a armonía c o n
el h o m b r e e nl a realidad.
L a donación d e l a m u j e r a l h o m b r e e s a l g o q u e s u n a r c i s i s -
m o i g n o r a , " c u a l e s q u i e r a q u e s e a n l o s f a n t a s m a s a propósito d e l
compañero y p o r más p o s i t i v a q u e s e a u n a m u j e r c o n r e s p e c t o a l
h o m b r e amado." S i n l a presencia efectiva e n l a realidad del cuer-
po del h o m b r e , de s uabrazo e ne lencuentro cuerpo a cuerpo, e n
s u s j u e g o s y e l c o i t o l l e v a d o a s u término, e l n a r c i s i s m o d e l a m u -
j e r sólo p u e d e o b s t a c u l i z a r , c o n l a ensoñación, u n f r a c a s o p r e v i -
s i b l e s i , a p a r t i r d e l compañero p r e s e n t e , e l n a r c i s i s m o fálico d e
l a m u j e r n o s e sitúa e n él, e n s u r e a l i d a d aquí y a h o r a .
E l o r g a s m o o p e r a también e n u n c a m p o s u r r e a l i s t a c u a n d o
t r a e c o n s i g o — a l v o l v e r l a c o n c i e n c i a d e sí— u n a satisfacción
i r i s a d a d e l p r i s m a d e l a l i b i d o l i g a d o a s u evolución genética.
E n efecto, s epuede a n a l i z a r e nlos efectos e x p e r i m e n t a d o s d e
u n g o c e orgásmico u n a sensación" d e p l e n i t u d s e n s o r i a l ética,
estética, d e s a c i e d a d e n e l s e n t i d o d e u n a l i b i d o o r a l t r a n q u i l i -
z a n t e , d e eliminación d e t o d a tensión m u s c u l a r e n e l s e n t i d o d e
u n a libido a n a l r e n o v a d o r a , d eu n reconocimiento a lotro, a s u
c u e r p o , a l s u y o p r o p i o , a l m u n d o , u n a anulación t o t a l d e l a a n -
g u s t i a d e v i d a o d e m u e r t e , u n a restitutio ad integrum d e t o d a
l a p e r s o n a , u n a reposición e n s u o r d e n d e l n a r c i s i s m o e c l i p s a d o
por u n m o m e n t o e nu n t i e m p o cero, e nu n l u g a r a u s e n t e .
¿No s e uniría filogenéticamente c a d a c o i t o orgásmico a l a e s -
c e n a p r i m a r i a d e c a d a u n o d e l o s p a r t i c i p a n t e s , trayéndoles así,
c o n l a regresión ontogénica i m a g i n a r i a , l a e x p e r i e n c i a c o n s t i -
t u t i v a t r i a n g u l a r d et o d a p e r s o n a h u m a n a : d o s seres q u e h a -
b l a n d e u n d e s e o y d e u n a m o r q u e l o s u n e , y q u e señalan, así,
s u c o n f o r m i d a d con u n destino t r i n i t a r i o del deseo? E s t e asegu-
r a m i e n t o t o t a l d e l s u j e t o , e n p e r f e c t a cohesión c o n s u c u e r p o y
e n u n a relación d e t o t a l c o n f i a n z a c o n s u compañero, e s u n a s e -
g u r a m i e n t o a l a vez personal e i m p e r s o n a l , como e n l a confor-
m i d a d c o n l a s l e y e s c r e a d o r a s d e l a e s p e c i e , q u e están, a s u v e z ,
e n c o n f o r m i d a d c o n l a s l e y e s cósmicas.
a. [En 1 9 6 0 , el final de la f r a s e era:] y no puede ni inventarlo ni reproducirlo.
b. [Añadido en 1 9 8 2 : la f r a s e q u e sigue.]
200
L a excitación a c c e s o r i a , a v e c e s l a liberación d e l a f r i g i d e z
d e l a m u j e r p o r c o m p o r t a m i e n t o s sádicos v e r b a l e s , mímicos o
c o r p o r a l e s , d e l compañero a m a d o p u e d e e n t e n d e r s e a p a r t i r d e
este peligro n a r c i s i s t a que corre l am u j e r d e s e n t i r q u e se v u e l -
v e n a d a . " E s t o o c u r r e p o r q u e e lh o m b r e e s e l s e re n e l q u e e l l a
pone, e ne l coito, t o d a l a p a r t e d e f a l i s m o que p r o v i e n e d e los es-
tadios pregenitales y d e l o que e nlas pulsiones activas d o m i n a
las pulsiones pasivas. Sensaciones l i m i n a r m e n t edolorosas, e n
p a r t e s d e l c u e r p o d i s t i n t a s d e l a s r e g i o n e s g e n i t a l e s , serían u n a
p r e n d a d e l interés a n a l d e l o t r o p o r e l l a , q u e n o s i e n t e y a l o s lí-
m i t e s d es u cuerpo, pero que, gracias a ese otro, s esiente obje-
to durable. E l deseo d e ser obligada, reducida a sufrir el acto se-
x u a l , q u e f o r m a p a r t e d e l p l a c e r e n c i e r t a s m u j e r e s , podría
e x p l i c a r s e p o r l a i m p o s i b l e sustracción a l p e l i g r o orgásmico a l
q u e s e a g r e g a e l p e l i g r o r e m a n e n t e d e l a s c a t e x i s sádica o r a l ,
sádica a n a l y a g r e s i v a u r e t r a l " d e t o d o e l c u e r p o , así c o m o e l p e -
ligro debido a las catexis pasivas d e todos los estadios, incluido
el estadio g e n i t a l e nel l u g a r m i s m o del sexo f e m e n i n o . E s t e , so-
b r e v a l o r a d o a l s e r p r o m o v i d o e v e n t u a l m e n t e a l a violación f a n -
t a s e a d a catastrófica, o b l i g a más aún a l y o a l a sumisión y e l
0
placer que por t a l m o t i v o e x p e r i m e n t a n las m u j e r e s q u e piden
a s u a m a n t e q u e r e c u r r a a e s t e m e d i o d e excitación e s aún más
i n t e n s o e n e l g o c e después d e l o r g a s m o , q u e r e v e l a a l a m u j e r e l
poder que ejerce sobre e lh o m b r e aceptando e l suyo sobre ella.
L A F R I G I D E Z
S i l o sr e p r e s e n t a n t e s m a s c u l i n o s d el a especie h u m a n a s e
sienten m u y generalmente gratificados p o rs u deseo y p o r e l
p l a c e r d e l a realización s e x u a l , ¿cómo s u c e d e q u e l a s m u j e r e s s e
v e a n t a n a m e n u d o p r i v a d a s d e e l l a ? ¿Se deberá r e a t m e n t e , c o -
d
m o s e o y e d e c i r , a l egoísmo m a s c u l i n o , a l a s n e c e s i d a d e s d e u n
goce p r o l o n g a d o p a r a l am u j e r a n t e s d e l o r g a s m o , q u e los h o m -
a. [Añadido en 1 9 8 2 : l a f r a s e que sigue.]
b. [Supresión en 1 9 8 2 : ] pregenital.
c. [Añadido e n 1 9 8 2 : el final de la frase.]
d. [En 1 9 6 0 , en lugar de privadas:) frustradas.
201
b r e s n o l e concederían? N o l o c r e o . L a s t o r p e z a s m a s c u l i n a s , e n
l a s p r i m e r a s r e l a c i o n e s d e desfloración, s u e l e n s e r r e s p o n s a -
b l e s d e e s t e síntoma. S e podrían e v i t a r , p o r o t r a p a r t e , s i l o s p a -
dres c u m p l i e r a n respecto d esus hijos el papel d eeducador y las
madres respecto de sus hijas.
U n p o d e r o s o i m p u l s o d e l deseo g e n i t a l , e nu n a m u j e r s a n a y
e n a m o r a d a , p u e d e e l i m i n a r las inhibiciones y los temores debidos
a l p r i m e r c o i t o q u e resultó d o l o r o s o p o r c u l p a d e u n a m a n t e t o r p e .
O c u r r e q u e l a desaparición d e l a f r i g i d e z p u e d e a c o n t e c e r
c o n ocasión d e u n a b r e v e a v e n t u r a d e l a m u j e r c o n u n a m a n t e
más hábil, l o c u a l l a t r a n q u i l i z a e n c u a n t o a s u n a r c i s i s m o y
p e r m i t e q u e l a p a r e j a q u e s e a m a b a p e r o aún n o había h a l l a d o
l a m a n e r a d ecoincidir l a e n c u e n t r e , e sdecir, s iexiste e l a m o r
e n t r e d o s p e r s o n a s , s e s i g u e l a armonía s e x u a l . N o o b s t a n t e ,
a u n e n estos casos e nq u e a p a r e c e e n l a a n a m n e s i s el p a p e l des-
e n c a d e n a n t e d e l h o m b r e e n l a instalación d e l a f r i g i d e z e n u n a
m u j e r , sólo d e l a m u j e r d e p e n d e s u curación y , a m e n u d o , e l r e s -
t a b l e c i m i e n t o d e l a armonía d e l a p a r e j a . P u e d e o c u r r i r , p o r
otra parte, que, estudiando l oocurrido entre ella y s u compa-
ñero, s e d e s c u b r a q u e f u e l a m u j e r l a q u e i n d u j o e l f r a c a s o i n i -
c i a l , e n p a r t i c u l a r e n e l c a s o e n q u e s u compañero e r a u n a m a n t e
apreciado y r e p u t a d o a n t e s d eq u e e l l a l o conociera.
T e n g o c o m o t e s t i m o n i o d e e l l o l a curación d e m u j e r e s frígi-
das ignorada por e lm a r i d o o e la m a n t e . Asistimos a la trans-
formación e x c l u s i v a d e s u s u b j e t i v i d a d e n l a s r e l a c i o n e s s e x u a l e s
y e n l a c o n s e c u e n c i a q u e e s t o t i e n e : e l p l a c e r q u e s u compañero
descubre e ndarles placer cuando y acomenzaba a renunciar a
e l l o . " N o e s e l a m a n t e o e l m a r i d o e l q u e cambió, s i n o l a m u j e r ,
que, d e n u e v o , a n t e l a r e a l i d a d d eeste h o m b r e e ne l e n c u e n t r o
s e x u a l , s e h a v u e l t o d i s p o n i b l e después d e h a b e r e x p r e s a d o e n
s u t r a t a m i e n t o psicoanalítico y v u e l t o a c o n d u c i r a s u f u e n t e
m u y a n t e r i o r a s u v i d a g e n i t a l y a s uencuentro con este h o m -
b r e l o sprocesos i n h i b i d o r e s i n c o n s c i e n t e s q u e e l m a r i d o o e l
a m a n t e s e habían l i m i t a d o a a c t u a l i z a r .
L a intervalorización n a r c i s i s t a d e u n compañero p o r e l o t r o
e n los j u e g o s s e x u a l e s p r e l i m i n a r e s d e l coito y e nlos i n t e r c a m -
a. [En 1 9 6 0 , la f r a s e q u e s i g u e era:] E s o prueba que h a y que buscar l a clave
de l a frigidez más del lado de l a mujer que del lado del hombre.
202
b i o s d e l e n g u a j e y d e p a l a b r a s a m o r o s a s después d e l o r g a s m o
e s s i e m p r e i m p o r t a n t e e n l a dialéctica g e n i t a l , p e r o p a r e c e d e -
sempeñar u n p a p e l m e n o r p a r a e l h o m b r e q u e p a r a l a m u j e r ,
p a r a l a q u e e s f u n d a m e n t a l m e n t e n e c e s a r i a l a valorización n a r -
c i s i s t a d e sí m i s m a , s o b r e t o d o s i n o t i e n e e x p e r i e n c i a erótica. D e
l a ausencia d eese saber e nlos p a r t i c i p a n t e s m a s c u l i n o s pro-
vienen-frigideces que sev u e l v e n habituales e n mujeres que son
capaces d eorgasmos cuando los h a n conocido y que, por o t r a
p a r t e , s i g u e n siéndolo, e s d e c i r , q u e p o r l o m e n o s a b o r d a r o n e l
c o m i e n z o d e l a situación edípica, e l m o m e n t o e n q u e l a niña p e -
queña q u i e r e i d e n t i f i c a r s e c o n l a m a d r e , y c u y a p r i m e r a e x p e -
riencia n oh a sido n i precoz n i t r a u m a t i z a n t e .
L a i g n o r a n c i a erótica" d e c i e r t a s m u j e r e s n o t i e n e s i e m p r e
s u o r i g e n e n l a represión d e l a s p u l s i o n e s g e n i t a l e s , s i n o e n s u
p r e s e n c i a aún n o d e s v e l a d a " y e n s u c a t e x i s l a t e n t e d e r e g i o n e s 0
todavía v í r g e n e s / S i e l h o m b r e a m a d o e n t a n t o p e r s o n a y e n
t a n t o r e p r e s e n t a n t e fálico s e m u e s t r a c o n c a r e n c i a s e n s u o p -
ción o b j e t a l p o r l a m u j e r , o d e b i d o a u n a h o m o s e x u a l i d a d i n s u -
ficientemente s u b l i m a d a o a u n a fijación p o r s u m a d r e n o p u e -
d e v a l o r i z a r v e r b a l m e n t e s i n p e l i g r o d e a n g u s t i a d e castración
e l s e x o d e s u compañera, s e x o q u e todavía e s p a r a e l l a sólo u n
a g u j e r o d e c o n t o r n o o r b i c u l a r , l o único q u e c o n o c e y d o n d e s i e n -
t e , ésta c o r r e e l r i e s g o d e n o c a t e c t i z a r d e m o d o n a r c i s i s t a l a s
paredes mucosas e internas d ela vagina n i las emociones m a t i -
zadas q u es e relacionan p o rn a t u r a l e z a c o n s u s sensaciones
profundas. M i e n t r a s l a m u j e r n oh a y a sido reconocida e nel v a -
l o r d e l a donación q u e h a c e d e s u s e x o , éste p e r m a n e c e d e s c o -
n o c i d o p o r s u c o n c i e n c i a , a u n q u e esté p r e s e n t e e n s u e f i c i e n c i a
sublimada, industriosa y cultural.
E l s e x o d e l a m u j e r " está también c o m p r o m e t i d o c o n e l a m o r ,
i n d e p e n d i e n t e m e n t e d e q u e l a s e x u a l i d a d s e a u n éxito p a r a e l l a ,
p u e s e l a m o r e s , e n t o d o s l o s n i v e l e s d e l a l i b i d o , l a sublimación
a. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] i m a g i n a r i a .
b. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] y m u d a .
c. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] e n ellas.
d. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] pero destinadas a darse en u n a complementariedad
sexual adulta con el objeto de elección recíproca, tanto e n s u persona como en
su sexo.
e. [Añadido e n 1 9 8 2 : e l párrafo q u e s i g u e . ]
203
 e n l a idealización d e l a p e r s o n a c u y o d e s e o , c u a l e s q u i e r a q u e
s e a n l a s p u l s i o n e s e n j u e g o , h a c e querella f a l t e a lq u el a a m a , e n
e l s e n t i d o d e q u e r e p r e s e n t a p a r a él t o d a s l a s r e f e r e n c i a s d e l
n a r c i s i s m o . C u a n d o u n a m u j e r está a n i m a d a d e a m o r h a c i a u n
. h o m b r e y e x p e r i m e n t a e l d e s e o d e él, s i e l c o i t o n o l e p r o d u c e
u n o r g a s m o q u e e l l a s i e n t a c o m o c o m p l e t o , n o s a b e q u e está fi-
j a d a a e s e h o m b r e p o r s u s e x o y n o está l i b e r a d a , e n c u a n d o a
s u n a r c i s i s m o , d e l a preocupación p e r m a n e n t e d e s u p e r s o n a
c o m o l o está u n a m u j e r q u e h a s i d o «revelada» p o r s u c o m p a -
ñero q u e r e s p o n d e a s u a m o r y q u e s a b e l l e v a r l a a l o r g a s m o .
L o s e f e c t o s d e l o r g a s m o e n u n a m u j e r e n a m o r a d a s o n simbólicos
y c a m b i a n t e s ; l ah a c e n acceder a l a g e n i t a l i d a d y a s u s s u b l i m a -
ciones.
I g u a l q u elosfonemas, agradables sensaciones a u d i t i v a s , tie-
n e n q u e r e u n i r s e e n u n a organización q u e l o s e n c u e n t r o s i n t e r -
h u m a n o s c o n s t i t u y e n e n l e n g u a j e , también e n e l e n c u e n t r o d e
l o s s e x o s l a s e m o c i o n e s d e b e n i n t e r c a m b i a r s e e n u n a mediación
e m o c i o n a l e x p r e s a d a e n p a l a b r a s p a r a q u e l o s j u e g o s eróticos s e
transformen, e nu n a pareja, e nu n lenguaje deamor humano, n o
sólo e n figuras d e copulación e s t e r e o t i p a d a s o acrobáticas, c o n f i -
n a l i d a d e s higiénicas d e l i b e r a d a s y e v e n t u a l e f e c t o f e c u n d a d o r .
INSATISFACCIÓN G E N I T A L ERÓTICA O A M O R O S A
Y REPRESIÓN
L a s r e l a c i o n e s s e x u a l e s y a m o r o s a s e n t r e d o s compañeros
que h a n alcanzado e ln i v e l g e n i t a l d es u s pulsiones los condu-
c e n , p o r u n a dialéctica d e s u unión c o r p o r a l v e r b a l i z a d a p o r
e l l o s s o l o s , a u n c o n o c i m i e n t o recíproco. P e r o l a a u s e n c i a d e a r -
8 o r g a s m o s c l i t o r i d i a n o s , s i n o también v u l v o - v a g i n a l e s . E s d u d o -
monía c a r n a l n o señala n e c e s a r i a m e n t e , p o r l o m e n o s p a r a l a
mujer, l aausencia d ee n t e n d i m i e n t o creativo. H a y , p a r a ella,
modalidades m u y variables d eacoplamiento q u e satisfacen y
a. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] de s u sensibilidad que traduce s u acceso a u n a con-
formidad entre s u s deseos y u n a conformidad de s u s órganos concomitantes.
E s t a conformidad es significativa de u n a armonía interpersonal de l a pareja
genital, cuyo parto simbólico será patente, mediatizado o no por hijos de carne
nacidos de s u conjugación biológica.
204
u t i l i z a n s u s p o s i b i l i d a d e s l i b i d i n a l e s s i n represión, s i n n e u r o -
s i s , sólo c o n síntomas r e a c t i v o s t r a n s i t o r i o s c u y o g o c e ( e n e l
8
s e n t i d o i n c o n s c i e n t e d e distensión d e s u s p u l s i o n e s c o n f o r m e
al principio d e lplacer, q u e esinconsciente y puede i r acompa-
ñado d e d i s p l a c e r c o n s c i e n t e ) , e x p e r i m e n t a d o p o r l a m u j e r , r e -
c o n f o r t a s un a r c i s i s m o . Q u i e r o r e f e r i r m e a p e r t u r b a c i o n e s p s i -
cosomáticas r e a c t i v a s a u n a a u s e n c i a d e g o c e orgásmico, q u e n o
e s s i e m p r e s i g n o d e n e u r o s i s n i v a s i e m p r e acompañado d e n e u -
rosis. L a p l a s t i c i d a d d el a s m u j e r e s e sm u y g r a n d e . L o a t r i b u -
y o ' a l a m e n o r represión e n e l l a s q u e e n l o s h o m b r e s y a u n a e s -
1
tructuración m e n o s p r e c o z d e l E d i p o e n l a s niñas, q u e p e r m i t e
que l a spulsiones comprometidas e neseproceso sigan siendo
lábiles d u r a n t e más t i e m p o q u e e n l o s v a r o n e s .
A p o c o q u e u n a m u j e r h a y a a b o r d a d o e l E d i p o e ns u i n f a n c i a
y s e h a y a d e s a r r o l l a d o b i e n h a s t a l a p u b e r t a d ( i n c l u i d a ésta), s i
aún e s i n e x p e r t a y e n c a s o d e q u e e n c u e n t r e e n u n compañero
u n a r e l a t i v a i m p o t e n c i a o i n c l u s o u n a perversión, o r g a n i z a s u s
c a t e x i s según l a s e x i g e n c i a s d e l h o m b r e q u e h a e l e g i d o y q u e
a m a quizá p o r e l s o l o h e c h o d e q u e él l a eligió y , p o r t a n t o , l e
otorgó n a r c i s i s m o . L a s m u j e r e s s o n m u c h o más t o l e r a n t e s q u e
l o s h o m b r e s r e s p e c t o a l a frustración orgásmica, p e r o m u c h o
más i n t o l e r a n t e s q u e e l l o s r e s p e c t o a l a frustración e n e l a m o r .
P o d e m o s p r e g u n t a r n o s , i n c l u s o , s i u n a organización g e n i t a l d e
l a l i b i d o n o sería c o m p a t i b l e c o n l i m i t a r s e sólo a e f u s i o n e s c o n
e l o b j e t o d e a m o r e n a b r a z o s c a s t o s , e n q u e sería e s e n c i a l p a r a
u n a m u j e r l af e q u e ella pone e nl a p e r s o n a a m a d a . c
H a y q u e h a c e r n o t a r , e n fin, q u e m u c h a s m u j e r e s n a r c i s i s t a s
fóbicas, o b s e s i v a s , h o m o s e x u a l e s m a n i f i e s t a s o histéricas o i n -
c l u s o psicóticas n o s o n frígidas y p u e d e n e x p e r i m e n t a r n o sólo
s o , s i n e m b a r g o , q u e a l c a n c e n e l o r g a s m o útero-anexial. E n t o -
d o c a s o , n o e s , s i n d u d a , p o r sí m i s m o u n s i g n o d e e q u i l i b r i o psí-
quico e lhecho d ee x p e r i m e n t a r sensaciones v o l u p t u o s a s e n e l
a. [Añadido e n 1 9 8 2 : e l f i n a l d e l a f r a s e y la q u e s i g u e ]
b. [Supresión e n 1 9 8 2 ] contrariamente a lo que dice F r e u d .
c. [Supresión e n 1 9 8 2 ] que, p a r a ella, es representativa del todo indivisible
del sentido de s u existencia incondicional, que n u n c a se h a hecho l a pregunta
de tener o de no tener placer en los cuerpo a cuerpo sexuales.
205
curso d e relaciones heterosexuales n i d e saber corresponder e n hogar, e lr e s u l t a d o d e l i m p a c t o e m o c i o n a l d ee s t a m u j e r e n l a
l o s j u e g o s eróticos." educación y l a resolución edípica d e s u s h i j o s s o n l a p r u e b a d e
V a l e más n o h a b l a r d e m a s i a d o rápido d e n e u r o s i s c u a n d o q u e s u s p u l s i o n e s g e n i t a l e s están e n o r d e n . E s t o n o s h a c e r e -
n o s e n f r e n t a m o s a u n a m u j e r frígida q u e v i e n e a p e d i r a y u d a a flexionar respecto del goce o l a frigidez consciente d e las m u j e -
u n p s i c o a n a l i s t a s i n o a p a r e c e ningún o t r o síntoma y l a m u j e r r e s y p l a n t e a u n p r o b l e m a teórico aún n o r e s u e l t o .
s i e n t e s u a p e g o a s u cónyuge y a s u s o b r a s c o m u n e s c o m o a l g o q u e
Después d e h a b e r a f i r m a d o , a l h a b e r l o s d e s c u b i e r t o p o r s u s
da u n sentido pleno a su existencia. Muchos hombres i n f o r m a n ,
efectos, l a existencia d e s e n t i m i e n t o s inconscientes d e culpabi-
e n efecto, d e que u n a m u j e r que p r e t e n d e n ot e n e r necesidades
l i d a d , ¿está e l psicoanálisis f r e n t e a o t r a manifestación d e l a
n i deseo sexual, pero que se somete s i n displacer a l coito, puede
v i d a i n c o n s c i e n t e y d e s u dinámica, q u e consistiría e n s e n t i -
e x p e r i m e n t a r , s i n e m b a r g o , después d e l a c t o , u n b i e n e s t a r g e -
mientos inconscientes d e felicidad? S i n llegar al p u n t o d e afir-
neralizado, m i e n t r a s niega toda voluptuosidad consciente, sin
mar, parodiando a Knock, el personaje deJules Romains,* que
h a b e r s e n t i d o p o r t a l m o t i v o ningún d e s a g r a d o . E l compañero
u n a m u j e r q u e g o z a e nl a s relaciones s e x u a l e s e s u n a m u j e r i n -
p e r c i b e e n e s t a s m u j e r e s m a n i f e s t a c i o n e s e n s u s vías g e n i t a l e s
" f a n t i l " q u e s e i g n o r a o b i e n q u e u n a m u j e r fría e n l a s r e l a c i o n e s
p r o f u n d a s , l a actuación n o s e n t i d a p o r l a m u j e r d e l c u e r p o u t e -
s e x u a l e s e s e l m o d e l o d e l a s t e r n u r a s s u b l i m e s , diré, s i n e m -
rino, t a l como ocurre e n el orgasmo mejor logrado. S o n orgasmos
b a r g o , q u e l o s v a l o r e s ético y estético d e l a p e r s o n a , e n u n a m u -
clitoridianos y vulvo-vaginales que h a n permanecido silencio-
jer, pueden haber canalizado y luego s u b l i m a d o t a l cantidad d e
sos e nl o r e f e r e n t e a l a c o n c i e n c i a d e s u goce.
libido narcisista hacia actividades industriosas, hacia activi-
b

E l p r o b l e m a d e l g o c e f e m e n i n o n o está aún r e s u e l t o teórica-

dades c u l t u r a l e s , que, s i s up a r e j a n ol a i n d u c e d e s p e r t a n d o s u
m e n t e , c o m o p o d e m o s v e r . L aa u s e n c i a d e s e n s i b i l i d a d d e las
erotización e n c u a n t o a l d e s e o p a r c i a l d e l a s z o n a s erógenas g e -
vías g e n i t a l e s a n t e r i o r e s , l a única c o n s c i e n t e , está v i n c u l a d a ,
n i t a l e s , e l l a n o está b a s t a n t e m o t i v a d a p o r sí m i s m a p a r a b u s -
p r o b a b l e m e n t e , c o n l a ética o r g a n i z a d o r a d e s u s p u l s i o n e s l i b i -
car satisfacciones e ne ll u g a r p a r c i a l d es usexo. E s a m u j e r n o 0

d i n a l e s , t a n t o s i l a m u j e r e s neurótica c o m o s i n o l o e s . V u e l v e a
proyecta sobre e lpene, n i sobre s uerectibilidad ( t a n indispen-
aparecer, eneste p u n t o , su plasticidad cultural. L a ausencia de
sable p a r a e lnarcisismo d e todo h o m b r e ) , n i siquiera sobre las
d e s e o sexuaí c o n s c i e n t e y e l h e c h o d e q u e s i n e x p e r i m e n t a r o r -
s e n s a c i o n e s d e p l a c e r d e s u p r o p i o s e x o s u d e s e o e n l o q u e éste
g a s m o e ncuanto a s uconciencia la m u j e r sienta, sin embargo,
t i e n e d e auténticamente g e n i t a l . E s t e d e s e o l o h a c a t e c t i z a d o l a
u n b i e n e s t a r p r o d u c i d o p o r l o s c o i t o s c o n e l compañero a l q u e
persona e n t e r a del h o m b r e , a l que h aesperado, y,cuando esta
a m a , que l aa m a y l a desea; por o t r a p a r t e , l a c i r c u n s t a n c i a d e
m u j e r h a e n c o n t r a d o o creído e n c o n t r a r e l a m o r d e u n h o m b r e
q u e e s a s m u j e r e s n o s e a n neuróticas y , p o r l o demás, q u e s u a r -
h a c i a e l l a , e n s u p e r s o n a e n t e r a , r e p r e s e n t a n t e fálica, p u e d e ,
monía e m o c i o n a l c o n s u cónyuge s e a e x c e l e n t e ; s u e f i c a c i a e n l a
p o r a m o r h a c i a él y p o r l a s p r u e b a s q u e d e e l l o d a , e x p r e s a r y
v i d a común, s u d i s p o n i b i l i d a d i n t e l i g e n t e r e s p e c t o d e l a a c t i v i -
dad del hombre, el respeto por el padre, progenitor d esus hijos,
e n e l a m o r q u e e l l a s u s c i t a e n éstos y e l a m b i e n t e q u e c r e a e n e l * L a cita original es: «Todo hombre con buena s a l u d es u n enfermo quell&ig-
nora». J u l e s Romains, K n o c k o u le t r i o m p h e d e la médecine (1923), París, G a l l i -
mard, 1977 [trad. cast.: K n o c k o el triunfo d e la m e d i c i n a , Madrid, Bruño, 1991].
a. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] H e conocido a mujeres incapaces de sentir amor por
a. [En 1 9 6 0 , e n l u g a r d e infantil:] frígida.
la persona de s u compañero y a otras capaces, únicamente, de dependencia pa-
b. [En 1 9 6 0 , el f i n a l d e la f r a s e e r a ] que s u libido de objeto no es lo bastan-
siva, agresiva, y a otras, a u n , que no querían a ningún precio u n apego durade-
te rica si s u compañero no l a pone en movimiento p a r a catectizar más activa-
ro y todavía menos convertirse e n madres (aunque el deseo en sí de convertirse
mente s u región genital, catectizada, sin embargo, pasivamente por ella m i s m a
en m a d r e no sea signo de l a madurez libidinal); e n resumen, mujeres cuyo se-
como mediadora de s u acceso a l cuerpo del hombre que desea y espera, repre-
xo, aparentemente sabio, estaba unido a u n a persona absolutamente no es-
sentativo fálico de s u sexo.
t r u c t u r a d a o de estructura todavía m u y infantil.
c. [Añadido e n 1 9 8 2 : h a s t a e l final d e l p r i m e r párrafo d e la pág. 2 0 9 . ]

206
207
simbolizar todas sus pulsiones genitales sin que, propiamente
hablando, l a zona parcial s e x u a l de s u cuerpo y l a z o n a parcial
sexual del cuerpo del h o m b r e a l que a m a deban, a s u parecer,
encontrarse para mantener su amor.
S u s e x o d e niña, e n l a época d e l a castración edípica, h a s u -
frido el fracaso d es u p r i m e r deseo genital, fue privado para
s i e m p r e del placer de c o n q u i s t a r los favores del p e n e p a t e r n o
para u n a fecundidad incestuosa.
L a resolución edípica, s i f u e c o m p l e t a , sólo dejó e n s u s e x o
esas profundidades ignoradas por ella, salvo por vagas sensa-
ciones d e b i d a s a p u l s i o n e s p a s i v a s d e l cuerpo u t e r i n o s i n obje-
t o p a r c i a l e n q u e l o c a l i z a r l a s . S e s a b e c o n s a g r a d a a l a e s p e r a de
s u «formación» q u e vendrá p a r a u n d e s t i n o f e m e n i n o f u e r a d e l a
familia. S i bien todas las pulsiones orales y anales pasivas uni-
das a las pulsiones genitales pasivas e n el m o m e n t o del Edipo
s e c a r a c t e r i z a r o n también p o r l a castración edípica, t o d a s s u s
p u l s i o n e s s e c a t e c t i z a r o n a p a r t i r de ese m o m e n t o e n z o n a s dis-
t i n t a s d e s u s e x o y se a p l i c a r o n a l a c c e s o a v a l o r e s c r e a d o r e s y
c u l t u r a l e s . S u s e x o quedó c a t e c t i z a d o s i l e n c i o s a m e n t e d e p u l -
siones genitales pasivas ( L a Bella d u r m i e n t e del bosque).
L a p u b e r t a d , l a tensión c o n s t a n t e q u e p r o v o c a n l a s m e n s -
t r u a c i o n e s , l a v i t a l i d a d cíclica d e s u s vías g e n i t a l e s y l a a p a r i e n -
c i a fálica d e s u p e c h o s u s c i t a n , a l m i s m o t i e m p o , s u c o n c i e n c i a d e
v o l v e r s e m u j e r , l a r i v a l i d a d c o n l a s o t r a s m u j e r e s y también u n a
complicidad auxiliar con ellas frente a los hombres, m i e n t r a s
que s u libido suscita, de n u e v o , l a catexis inconsciente creciente,
p o r l a s p u l s i o n e s g e n i t a l e s p a s i v a s , d e s u s entrañas f e m e n i n a s .
P e r o e l l a se conoce e n t a n t o ser p e r s o n a l g r a c i a s a l a p a r t e de sus
pulsiones q u e h a catectizado s u cuerpo de n a r c i s i s m o . S e conoce
también p o r l a s e m o c i o n e s d e t o d o s u s e r s e n s i b l e a l a a p r o x i -
mación y a l a atención d e l o s h o m b r e s . D e b i d o a q u e s a b e q u e s u
g e n i t a l i d a d e sm e d i a d o r a e n el acceso a l cuerpo del h o m b r e , se
p e r c i b e a t o r m e n t a d a y d i s p o n i b l e a l a m o r y s a b e también q u e s u
g e n i t a l i d a d es l o q u e l a d e s t i n a a l a m a t e r n i d a d .
D e s d e l a p u b e r t a d , e x p e r i m e n t a p r e c o z m e n t e el deseo de la
m a t e r n i d a d , d e b i d o más a m e n u d o , a m i p a r e c e r , a l a s p u l s i o -
nes de m u e r t e que a las pulsiones pasivas genitales de u n suje-
t o f e m e n i n o . P o r p u l s i o n e s d e m u e r t e e n t i e n d o s u condición f e -
m e n i n a d e o b j e t o , d e espécimen d e l a e s p e c i e h u m a n a , q u e e n
208
u n a niña p u e d e p r e v a l e c e r c u a n d o e n l a época d e l E d i p o l a r e -
solución edípica n o marcó s u s e x o c o n l a castración d e l a s p u l -
siones orales y anales, liberadas entonces p a r a sublimaciones
a l s e r v i c i o d e l s u j e t o . E s t e d e s e o d e t e n e r h i j o s representaría e l
r e s i d u o d e l a s p u l s i o n e s o r a l e s y a n a l e s d e l a niña. C u a n d o a l
l l e g a r a púber s e s i e n t e m o v i d a p o r e l d e s e o d e t e n e r h i j o s y d e l o s
f a n t a s m a s v i n c u l a d o s c o n e s e d e s e o , t e m e l a realización d e és-
t e m i e n t r a s n o esté s e g u r a d e h a b e r e n c o n t r a d o , c o m o o b j e t o d e
a m o r , a a l g u i e n e n e l c u a l t e n g a p l e n a c o n f i a n z a . Así, p o r l a d o -
nación d e sí m i s m a e n e l c u e r p o a c u e r p o , a l a q u e l a llevarían
las pulsiones genitales y el amor, m a n t i e n e su reserva y puede
ser q u e esos f a n t a s m a s de a l u m b r a m i e n t o , s i n que l a m u j e r es-
té aún fijada a u n h o m b r e , s e a n s u f i c i e n t e s e n l a s p u l s i o n e s d e
m u e r t e p a r a p r o v o c a r o t r a s t e n d e n t e s a l a realización d e e s e
d e s e o , entregándose a l c o i t o . E l d e s e o d e l h i j o n o e s p r u e b a d e
que l a m u j e r h a y a alcanzado el nivel de las pulsiones genitales
a d u l t a s . E s t e d e s e o e x i s t e e n l a s niñas pequeñas e n l a e d a d p r e -
g e n i t a l . P e r o es p o s i b l e q u e u n a j o v e n , q u e n o e s p e r a c o n i m p a -
c i e n c i a l a m a t e r n i d a d , t e n g a p o c o s m e d i o s d e c a t e c t i z a r s u s vías
g e n i t a l e s y q u e i g n o r e l a erotización d e éstas m i e n t r a s u n h o m -
b r e n o l a h a y a r e v e l a d o a sí m i s m a .
P o r o t r a parte, u n a m u j e r que tiene grandes satisfacciones
sexuales, sobre todo si son precoces, pregenitales y luego geni-
t a l e s , t i e n e m u c h o más n a r c i s i s m o q u e l a s o t r a s . I n t r o y e c t a e l
d e s e o q u e s u s c i t a y, a l v i v i r p o r s e n t i r s e o b j e t o p a r a o t r o , se p e r -
cibe m e n o s que o t r o s u j e t o y t i e n d e m e n o s a catectizar s u deseo
en valores culturales, a expresarlo y a satisfacerlo en sublima-
c i o n e s y e n c u e n t r o s s o c i a l e s c r e a d o r e s c o n mediación d e l l e n -
g u a j e . S o m e t i d a a p u l s i o n e s g e n i t a l e s más i n t e n s a s e n l a e d a d
a d u l t a , p r o b a b l e m e n t e t i e n d e m e n o s a i n t e n s i f i c a r l a libido ob-
jetal diferenciada que caracteriza a las mujeres en t a n t o sujeto,
cuando a d q u i e r e n conciencia de s u deseo s e x u a l , esdecir, a las
m u j e r e s más e v o l u c i o n a d a s d e s d e e l p u n t o d e v i s t a d e s u g e n i -
talidad, que realizan sublimaciones culturales.
E n s u m a , habría u n a contradicción e n t r e l a r i q u e z a d e l a s c a -
texis c u l t u r a l e s e n l a m u j e r y l a catexis n a r c i s i s t a de s u sexo, y
a u n d e s u búsqueda e n e l h o m b r e d e s a t i s f a c c i o n e s s e x u a l e s . C r e o
también q u e n o e x i s t e n i n g u n a m u j e r q u e n o e x p e r i m e n t e jamás
satisfacción s e x u a l e n s u s e n c u e n t r o s c o n u n h o m b r e y e n e l c o i t o .
209
 E n c u a n t o a l sexo d el a m u j e r , " q u i e r o decir, e nt a n t o lugar,
espacio des u cuerpo, agujero sensible y sensibilizable m e d i a n t e
los juegos d ea m o r que puede despertar a l a m u j e r a l e r o t i s m o
y p e r m i t i r l e , entonces, e ld e s c u b r i m i e n t o del l e n g u a j e i n t e r r e -
l a c i o n a l d e l o s s e x o s e n l o s e n c u e n t r o s c o n s u s . compañeros,
puede seguir siendo para ella lugar dedesconocimiento, sin que
p o r e l l o s e a i n s e n s i b l e . L a a u s e n c i a t o t a l d e masturbación e n
m u c h a s niñas después d e l a resolución edípica e s u n h e c h o r e a l ,
por sorprendente que pueda parecerles a las mujeres que re-
cuerdan haberse entregado a ella m u y tarde y experimentado
p l a c e r , c u l p a b i l i d a d o decepción. E s t a a u s e n c i a d e m a s t u r b a -
ción n o e s e n sí u n s i g n o n i d e s a l u d n i d e n e u r o s i s . E l l o s e p u e -
de deber a l aausencia d ei m a g e n p a r c i a l adecuada a l a i n t u i -
ción d e s u d e s e o , q u e , a l n o a p u n t a r y a a u n o b j e t o p a r c i a l , o r a l
o a n a l , c o m o e n l a época p r e g e n i t a l , a l n o a p u n t a r y a a l p e n e
p a t e r n o n i a l h i j o i n c e s t u o s o , o b j e t o i m a g i n a r i o d e u n a donación
d e l p a d r e e n l a r e a l i d a d , c o n s a g r a s u s e x o a l s i l e n c i o , p e r o sólo
por falta deinterlocutor e n l a realidad de su presente.
D e t o d o s m o d o s , y c o m o q u i e r a q u e s e a l a cuestión r e f e r e n t e
a l a masturbación d e l a niña o a s u a u s e n c i a a n t e s d e s u d e s f l o -
ración, l a p a r t e d e s t i n a d a a l a s características d e l p e n e d e u n
h o m b r e sólo p r e v a l e c e e x c e p c i o n a l m e n t e e n e l a m o r d e u n a m u -
j e r p o r ese h o m b r e . E l h o m b r e s i e m p r e s ea s o m b r a d e ello, p u e s
está m u y o r g u l l o s o d e s u s p r o e z a s s e x u a l e s y s e m u e s t r a m u y
crítico r e s p e c t o d e sí m i s m o e n c u a n t o a s u m i e m b r o v i r i l . H e
conocido a algunos t a n convencidos d eh a b e r sido desfavoreci-
_ c i a o p o r t e m o r a r e p r e s a l i a s p e o r e s aún, según e r a l a i d e a q u e
dos por l an a t u r a l e z a a lc o m p a r a r s u sexo c o ne l d elos otros
h o m b r e s q u e n o comprendían p a r a n a d a l a satisfacción y l a f i -
delidad d e l a m u j e r a l a que ellos a m a b a n y que los a m a b a . E l
narcisismo d elos h o m b r e s y el d elas m u j e r e s es m u y diferente,
t a n t o e n s u elaboración e n e l c u r s o d e s u v i d a c o m o e n s u m a n -
t e n i m i e n t o e ns u v i d a a d u l t a .
L a mayoría d e l a s m u j e r e s p u e d e l l e g a r c o n s u cónyuge d e
cuerpo a modalidades d erelaciones sexuales a l a vez satisfac-
t o r i a s y orgásmicas s i l o a m a n r e a l m e n t e , e s d e c i r , d e corazón
y s i i n t e r c a m b i a n c o n él p a l a b r a s r e s p e c t o d e e s e corazón y d e
ese cuerpo.
a. [Añadido e n 1 9 8 2 : l o s d o s párrafos q u e s i g u e n . ]
210
Sólo e s c a p a n a e s t e pronóstico f a v o r a b l e l a s m u j e r e s q u e
h a n s i d o d e s f l o r a d a s sádicamente a raíz d e u n m a t r i m o n i o c u -
y o c o n t r a t o c o r p o r a l e implicación erótica i g n o r a b a n , e s d e c i r ,
después d e u n a c t o s e x u a l n o d e s e a d o c o n u n h o m b r e q u e e l l a s
n o habían e l e g i d o . L o m i s m o o c u r r e c o n l a s m u j e r e s q u e h a n s i -
d o v i o l a d a s e n l a i n f a n c i a p o r u n a d u l t o e s t i m a d o c o m o edípica-
m e n t e c a t e c t i z a d o , " s o b r e t o d o s i e s a «seducción» i l e g a l h a c o n -
t a m i n a d o a l a niña c o n l a vergüenza q u e e x p e r i m e n t a b a s u
agresor delincuente por n ohaber sabido d o m i n a r s uacto per-
v e r s o y l a coerción q u e l e h a i n c u l c a d o d e n o h a b l a r n u n c a d e l o
q u e p a s a b a e n t r e e l l o s , l o q u e bloqueó c o m p l e t a m e n t e t o d a l a
v i d a simbólica d e l a j o v e n e n relación c o n s u s e x u a l i d a d . E l
t r a u m a t i s m o e s más g r a v e a u n s i l a violación h a c o n s i s t i d o e n
u n c o i t o a n a l o e n l a m e r a sumisión p a s i v a a prácticas m a s t u r -
b a t o r i a s d e u n a d u l t o i n c e s t u o s o . L a violación e n l a i n f a n c i a p o r
i n t e r m e d i o d ea n i m a l e s desestructura m u y g r a v e m e n t e , pues
s e t r a t a , e n t a l c a s o , d e l a p r o m i s c u i d a d d e l a niña c o n u n a d u l -
t o - p e r v e r s o e i n c l u s o psicótico. S o n t r a u m a t i z a n t e s también l a s
violaciones ante u n testigo, aunque n osean fantasmales, como
lo son los azotes e nlas n a l g a s e nu n a escena s a d o m a s o q u i s t a ,
e n l a c u a l l a niña s e h a s e n t i d o e n público e s c l a v a d e s u s p a -
d r e s , e x c i t a d o s e n s u s u p u e s t a corrección. También c o n s t i t u y e
u n t r a u m a t i s m o s e x u a l p a r a u n a niña e l h e c h o d e h a b e r s i d o
sometida por su madre a lavativas repetidas. Esto significa u n a
angustia compulsiva por parte dela madre, quien ignoraba s u
propia perversidad y a la cual l a hija soportaba por complacen-
l a niña s e hacía d e e l l a s . b
H e visto los efectos inhibidores que produce sobre l a sexua-
lidad u n narcisismo traumatizado por desnudos completos e n
a. [Añadido e n 1 9 8 2 : el f i n a l d e la frase.]
b. [En 1 9 6 0 , el párrafo q u e s i g u e era:] Peores son los desnudos corporales
públicos impuestos brutalmente durante las consultas hospitalarias y sentidos
como u n a violación generalizada de l a persona, de s u libertad conferida por el
respeto del pudor. L o que se desnuda así es el m a l , es decir, l a fealdad de la que
ese cuerpo es testimonio, mientras que, para catectizarse a l servicio de s u sexo
femenino sentido bueno y deseable, el cuerpo hecho presente debe s e r objeto de
señal fálica, bello p a r a atraer el significante bello de sexo, el pene masculino a
continuación de l a m i r a d a del hombre cautivado admirativo.
211
público i m p u e s t o s b r u t a l m e n t e a u n a niña c o n ocasión d e c o n -
s u l t a s h o s p i t a l a r i a s . U n a e n f e r m e d a d , u n a malformación e s u n
m a l , e s a l g o a n o r m a l —¿por qué e s o i n t e r e s a a e s o s o j o s y a e s a s
m a n o s d e h o m b r e s y m u j e r e s jóvenes q u e p a l p a n interesándo-
se y h a b l a n d o m u c h o e n t r e ellos d e l o q u e t o c a n e n e l c u e r p o d e
l a niña o d e l a j o v e n , s i n h a b l a r l e a e l l a m i s m a ? — . S o n s i t u a c i o -
n e s s o c i a l e s e n q u e l a niña f u e d e s p o j a d a d e s u c u a l i d a d d e s u -
jeto. E s t e acontecimiento exacerba s u narcisismo, l oque puede
a c a r r e a r u n a d i f i c u l t a d p a r a l a relación g e n i t a l c u a n d o l a niña
sea a d u l t a . E n efecto, p a r a que u n a m u j e r catectice s u p e r s o n a
como g e n i t a l m e n t e deseable, debe estar segura d e que s u cuer-
po sepercibe atractivo por s u belleza, por lo que h a y d e f e m e n i -
n o e n e l l a , y d e q u e i n d u c e a l h o m b r e a h a b l a r l e y a c o n o c e r más
d e s u s u b j e t i v i d a d , dejándole, e y e n t u a l m e n t e , l o s m e d i o s d e
huir, d eocultarse a l a m i r a d a d eq u i e n n o l e agrada. E n esas
c o n s u l t a s públicas e n q u e l a niña debía d e s n u d a r s e , e s t e v a l o r
e s t a b a i n v e r t i d o . L a c u r i o s i d a d q u e l o s o t r o s sentían p o r s u e n -
f e r m e d a d o s u malformación hacía q u e f u e r a u n a a n o r m a l i d a d
lo que m o t i v a b a que l a m i r a r a n , l at o c a r a n , h a b l a r a n d eella y
s e i n t e r e s a r a n p o r l o q u e l e ocurría. E s t a s e x p e r i e n c i a s p e n o -
sas, e ne lm o m e n t o e nq u e o c u r r e n y e n q u e los p a d r e s n o c o m -
p r e n d e n , regañan y r e p r e n d e n a l a s niñas q u e s e n i e g a n a d e s -
n u d a r s e t o t a l m e n t e , d e j a n r a s t r o s eróticos a m b i g u o s e n l a s
niñas y l a s jóvenes q u e h a n t e n i d o q u e s u f r i r l a s d e m a n e r a r e -
petida e ne lcurso d es u j u v e n t u d . E s t o complica s uacceso a la
erotización s e x u a l , e n t a n t o g e n i t a l . E s t a s «exhibiciones» i m -
p u e s t a s p o r l o s médicos a s u s jóvenes p a c i e n t e s s o n , p a r a e l l a s ,
s i n q u e éstos l o s e p a n , p e r v e r t i d o r a s . L a m i s m a e x i g e n c i a e n
n o m b r e d e l interés científico n o tendría n i n g u n a i m p o r t a n c i a
neurotizante e ne ladulto o e nla joven y ae nactividad sexual.
H a y e nt o d a m u j e r , " e n t r e e ln a r c i s i s m o d es uc u e r p o e n los
b
cuidados que ella l eprodiga y la apariencia que l egusta darle
a. [En 1 9 6 0 , e l párrafo c o m e n z a b a : ] L a s a l u d o l a enfermedad emocional y
sexual genital no se deducen del simple hecho de l a obtención o l a falta de ob-
tención de orgasmo, como tampoco del buen o m a l genio entre los cónyuges. E l
compromiso de l a persona con respecto a otra en u n a opción sexual y emocional
de donación de sí es lo que da señales o no de l a s a l u d de l a libido n a r c i s i s t a en
la mujer.
b. [En 1 9 6 0 , e n lugar d e s u cuerpo:] su persona fálica observada por los demás.
212
m e d i a n t e vestidos y atenciones, que son lenguaje p a r a los otros,
y el n a r c i s i s m o d e s usexo n ovisible," u n a a n t i n o m i a c u y o m o d o
d e integración e s p e c i f i c a e n c a d a c a s o s u p e r s o n a l i d a d . E l c u e r p o
entero, por desplazamiento y eventualmente retirado d e catexis
d e l s e x o h u e c o , n o e l o c u e n t e f u e r a d e l o s riesgos d e l c o i t o , p u e d e
s e r c a t e c t i z a d o s e c u n d a r i a m e n t e p o r l a niña después d e l a c a s -
tración edípica e n t a n t o r e p r e s e n t a n t e fálico, p o r q u e e l c u e r p o e s
lo que i n t e r e s a a d i s t a n c i a a los h o m b r e s y h a c e q u e l a deseen. b
LA FRIGIDEZ SECUNDARIA"
C u a n d o p o r u n a razón más o m e n o s j u s t i f i c a d a p o r l a s c i r -
cunstancias u n a pareja, h a s t a entonces feliz y bien avenida, v e
desaparecer s uardor s e x u a l y los participantes n oosan h a b l a r
d e l a s u n t o n i e n t r e sí n i c o n u n médico o u n psicólogo, s e h a c e
m u y difícil c o r r e g i r l a situación después d e u n c i e r t o número d e
fracasos, t a n t o p a r a l a m u j e r decepcionada, s i n esperanza o r e i -
v i n d i c a t i v a tácitamente, c o m o p a r a e l h o m b r e h u m i l l a d o , n o m e -
n o s r e i v i n d i c a t i v o tácitamente. E l h o m b r e , c o n e l d e s p e r t a r d e
l a a n g u s t i a d e castración, n o t i e n e n i e l g u s t o n i e l c o r a j e p a r a
a b o r d a r a l a q u e él c r e e q u e e s u n m u r o o u n a p a n t e r a . R u m i a
s u f r a c a s o , * f a n t a s e a e n v o z a l t a , p o r compensación o p o r espí-
* Porque los hombres son masoquistas moralmente tanto como l a s mujeres.
(Nota de la a u t o r a . Y
a. [Supresión e n 1 9 8 2 ] y no representativo.
b. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] E s t e desplazamiento de l a libido n a r c i s i s t a puede
prescindir, más o menos duraderamente, de l a catexis libidinal de l a s vías geni-
tales internas escondidas y no elocuentes fuera del coito que se atreve a efectuar.
E n cuanto a~la libido objetal, se puede transferir del hombre, objeto fálico, a sus
obras, objetos de cuidados y del interés de l a amante por u n hombre admirado,
estimado por ella, cuyo carácter está e n conformidad con el suyo.
L a fuerza seductora del falo, representada formalmente por el líombre y por
su pene, puede, contrariamente a lo que h a dicho F r e u d y muchos psicoanalis-
tas después de él, desviar s i n represión a l a mujer de toda masturbación m a -
nualmente débil, de toda práctica m a s t u r b a t o r i a con a y u d a de objetos que,
aunque s e a n cosas penetrantes, no tienen sino el valor de instrumentos, ape-
nas de fetiches.
c. [Añadido e n 1982: el título.]
d. [En 1 9 6 0 , e s t a n o t a f o r m a b a p a r t e d e l texto.]
213
r i t u d e v e n g a n z a , d e q u e s e resarcirá e n o t r a p a r t e , l o h a c e r e a l -
d e éste r e s p e c t o d e l h i j o , d e l o s q u e él n o h a t o m a d o c o n c i e n c i a .
m e n t e o s e v u e l v e i m p o t e n t e . R e g r e s a a s e n t i m i e n t o s edípicos
8

Los padres sufren y ese lhijo e lque desarrolla u n a neurosis.

d e i n f e r i o r i d a d . N o «se» l o a m a p o r q u e y a n o h a y d e s e o d e e l l a
L a t o l e r a n c i a s i n síntomas d e t a l e s s i t u a c i o n e s s e x u a l e s
h a c i a él. Llegaría a d e s e a r q u e s u m u j e r t u v i e r a u n a m a n t e , c o -
puede d u r a r bastante tiempo hasta que se produce u n a oleada
m o e n o t r o t i e m p o s u m a d r e tenía a s u p a d r e . O s i n o , f a n t a s e a
l i b i d i n a l l i g a d a , p a r a u n o d e l o s a d u l t o s , a u n a tentación e x -
d e q u e está d e más e n s u h o g a r . S e c o n s i d e r a i n d i g n o d e o c u -
t r a c o n y u g a l , q u e s i e s r e p r i m i d a p r o v o c a , e n t o n c e s , síntomas
p a r s e d e s u s h i j o s _ s a l v o c o m o a g u a f i e s t a s , corrigiéndolos i m -
e n l a m u j e r , e nlos h i j o s o e ne lm a r i d o i n c l u s o c u a n d o e l a d u l -
8

p u l s i v a m e n t e , a u n q u e los a m e t i e r n a m e n t e .I n t e n t a refugiarse
t o t e n t a d o n o h a c e d i d o y n a d i e está e n t e r a d o d e l o q u e él v i v e .
e n s u t r a b a j o , p e r o l e f a l t a t e m p l e , está d e s c o n t e n t o d e sí m i s -
S i n o s e r e p r i m e e s a tentación, e l l o p r o v o c a u n a c r i s i s e n l a p a -
m o porque, a l sentirse restado d e n a r c i s i s m o e ns usexo, puede
r e j a e n e l p l a n o a f e c t i v o , p e r o e l a l i v i o d e l a tensión s e x u a l e s
r e t r o c e d e r dándose a l a b e b i d a o c o n t r a e r e n f e r m e d a d e s p s i c o -
i n m e d i a t o , t a n t o e n e l partícipe i n f i e l c o m o e n l o s h i j o s . E s o
somáticas. S e i n s t a l a e n t o n c e s e l círculo v i c i o s o . L a m u j e r , d e -
p e r m i t e d e t e n e r l a regresión, h a b l a r y , c o n m u c h a f r e c u e n c i a ,
traída d e n a r c i s i s m o p o r l a s d e c l a r a c i o n e s d e s u e s p o s o , q u e y a
después d e l a s m a r e j a d a s d e l a c r i s i s , e n c o n t r a r d e n u e v o e l
no l adesea, s erepliega d em o d o m a s o q u i s t a e n s udesdicha y
e q u i l i b r i o d e l a p a r e j a c o m o e n t i d a d s e x u a l ; y , m e j o r aún q u e
e n s u s a c t i v i d a d e s domésticas, m a t e r n a l e s o s o c i a l e s d e u n a
e n c o n t r a r s e d en u e v o , d e s c u b r i r s e d en u e v o , e s t a r m e j o r a v e -
m a n e r a o b s e s i v a q u e l a l i b e r a d e c u l p a b i l i d a d d e l superyó g e -
n i d o s e n t r e sí q u e a n t e s . *
n i t a l d e i n c o m p e t e n c i a . * P e r o s e p r o d u c e u n a regresión l a t e n t e
a e m o c i o n e s d e i n f e r i o r i d a d edípica y a l p a p e l d e o b j e t o i r r i s o - E n estas frigideces secundarias, las emociones e n e l m o -
b

rio que ella fue p a r a s upadre. L eparece r e p e t i r ese papel. m e n t o d e l c o i t o desempeñan u n r o l d i f u s o q u e m a t i z a e l c l i m a

e m o c i o n a l d e t e r n u r a o d e a n i m o s i d a d , d e j u e g o s eróticos o d e
S e r e q u i e r e n u n a sólida e s t i m a s o c i a l y u n l a r g o período p r e -
gestos agresivos. E s t a sensibilidad a lc l i m a afectivo esl o q u e
v i o d ea v e n e n c i a s e x u a l p a r a q u et a l e s p a r e j a s s e m a n t e n g a n
p u e d e h a c e r q u e c i e r t o s c o i t o s n o s e a n orgásmicos p a r a u n a
unidas m i e n t r a s se v a n t r a n s f o r m a n d o poco a poco e n parejas
m u j e r , l oque s up a r e j a t o m a c o m o u n signo d e rechazo, a u n q u e
fraternales, f a l s a m e n t e castas, e n q u e u n o d e los d o sa d m i t e , pa-
n o l o s e a . E s u n s i g n o d e inhibición t r a n s i t o r i a d e l a m u j e r . P e -
s i v a m e n t e , l oque cree que es s u i m p o t e n c i a g e n i t a l e n l a pareja,
ro esta ausencia d e o r g a s m o e n u n o de los participantes, que los
m i e n t r a s e l o t r o s u f r e d e l o q u e c r e e q u e p r o v o c a r o n t a n t o él c o -
tenía h a b i t u a l m e n t e , d e t r a e n a r c i s i s m o a l o t r o , s o b r e t o d o s i n o
m o s u compañero, p e r o q u e n o q u i e r e a d m i t i r . S e v e n p a r e j a s
pueden hablar del asunto.
c o m o éstas, c u l t u r a l y s o c i a l m e n t e v a l i o s a s , c o n ocasión d e c o n -
s u l t a s psicológicas d e l o s niños. E l niño h a s i d o , e n s u s e r y g e -
n e r a l m e n t e e ne lm o m e n t o del E d i p o , e lrevelador del conflicto
g e n i t a l d e l o s p a d r e s . A l g o está t r a b a d o e n l a resolución edípica
b

e n e l niño y , s i n e m b a r g o , l a p e r s o n a d e l o s p a d r e s , l a d e l a m a -
d r e e n p a r t i c u l a r , n o está clínicamente a f e c t a d a p o r síntomas
neuróticos, y t a m p o c o e l p a d r e . E s u n o d e l o s e f e c t o s d e l o s c e l o s
* «Nunca más podrás hacer el amor, eres demasiado vieja. Además, nunca
estuviste hecha p a r a eso.» (Nota d e la a u t o r a . ) '
a. [Añadido e n 1 9 8 2 : e l p a s a j e q u e s i g u e h a s t a enfermedades psicosomáti-
cas, e n e s t e párrafo.}
b. [Añadido e n 1 9 8 2 : e l f i n a l d e l párrafo.}
c. [Añadido e n 1 9 8 2 : l a nota.}
* E s u n a razón que justifica que l a infidelidad conyugal en sí m i s m a no pue-
da ser legalmente u n a causa de divorcio. (Nota d e la autora.Y
a. [Añadido en 1 9 8 2 : e l f i n a l d e l párrafo.}
b. [En 1 9 6 0 , el párrafo q u e s i g u e era:} L a actitud emocional interpersonal
del día, con el compañero, desempeña u n papel erótico difuso p a r a l a mujer en
el momento del coito p a r a m a t i z a r o no el intercambio de emoción y de t e r n u r a ,
para que los juegos eróticos se acompañen o no p a r a ella de orgasmo completo.
, c. [Añadido e n 1 9 8 2 : la nota.}

214
215
 E L MASOQUISMO FEMENINO"
L a modulación s e n t i m e n t a l e n t r e l o s d o s compañeros p u e d e
a c a r r e a r , e n t o n c e s , p o r u n a i n t e n s i d a d d e agresión, l a f r i g i d e z
- e n u n a m u j e r q u e h a s t a e s e m o m e n t o n o había s i d o frígida. E s
seguro entonces que l o sc o m p o n e n t e s sexuales y emocionales
anales y orales activos reactivados desbordan la actitud genital
de acogida d e s u pareja. E s t a a m b i v a l e n c i a debida a l p a r a s i t i s -
m o d e l a s r e l a c i o n e s d e l corazón s o b r e l a s r e l a c i o n e s d e l c u e r p o
p u e d e p r o d u c i r l a manifestación c o n s c i e n t e o i n c o n s c i e n t e d e
u n c o m p o r t a m i e n t o a g r e s i v o , l l a m a d o sádico, d e l compañero.
La finalidad d e este f a n t a s m a , asociado corf u n s i m u l a c r o d e
ejecución, e s a n u l a r , m e d i a n t e u n d o m i n i o m u s c u l a r simbólico
s u f r i d o , e l e s b o z o d e d e f e n s a a c t i v a fálica q u e parásita e l d e s e o
d e e n t r e g a e n l a m u j e r y o b s t a c u l i z a l a obtención d e l a r e s o l u -
ción m u s c u l a r , q u e e s l a condición i n d i s p e n s a b l e p a r a l a p r i m a -
cía d e l a c a t e x i s erótica v a g i n a l y , s o b r e t o d o , p a r a e l o r g a s m o
c o m p l e t o útero-anexial. N i e s t o s f a n t a s m a s n i e s t o s c o m p o r t a -
b r i a m e n t e a ella, e n todos los casos q u e h e visto se t r a t a b a d e u n
mientos e nrespuesta que les p e r m i t e n tener u n comienzo de
realización s e d e b e n a u n a e s t r u c t u r a m a s o q u i s t a d e l a m u j e r
n i a u n a c o n d u c t a sádica d e l h o m b r e . S o n - e l e m e n t o s c o a d y u -
v a n t e s a l a intensificación d e l a s p u l s i o n e s p a s i v a s g e n i t a l e s
q u e p u e d e n a p a r e c e r c o n ocasión d e l a f r i g i d e z s e c u n d a r i a d e
las mujeres.
L a s perversiones masoquistas son u n a cosa t o t a l m e n t e dis-
t i n t a . E n e s t e c a s o e s e l d o l o r p o r contusión, p o r f r a c t u r a , l o q u e
produce e lorgasmo, incluso s i n que h a y a coito. E sl o caracte-
rístico d e l a s h o m o s e x u a l e s , p o r l o m e n o s l a t e n t e s , c o n e l c u e r -
po catectizado de m o d o narcisista como falo parcial fetal o a n a l
d e s u m a d r e , s o m e t i d o y a b a n d o n a d o a u n o b j e t o erótico a c t i v o
q u e desempeña e l r o l d e l a m a d r e ( o d e p a d r e ) fálica, e n s i t u a -
ción d e consumación caníbal u h o m i c i d a a n a l i m a g i n a r i a . S e 0 s i v a , están l l e n a s d e e n c a n t o , d e d u l z u r a y d e t e r n u r a p a r a l o s
d a e l caso d eq u e todos estos j u e g o s p r e l i m i n a r e s l l e g a n a l coi-
to, pero e nlas p e r v e r s i o n e s m a s o q u i s t a s e s on o o c u r r e s i e m p r e .
a. [Añadido e n 1 9 8 2 : e l título]
b. [En 1 9 6 0 , e l final d e l párrafo e r a ] Se t r a t a aquí de fantasmas, y no de
masoquismo vivido.
c. [Añadido e n 1 9 8 2 : h a s t a e l final d e l p r i m e r párrafo d e la pág. 2 1 7 ]
216
E l t r a t a m i e n t o s u f r i d o p o r e l c u e r p o , e n t a n t o fálico, b a s t a p a r a
e l g o c e d e l a m u j e r y s u s compañeros s o n , m u y a m e n u d o , h o m -
bres impotentes. R a r a vez se v e n e nlos consultorios d e los psi-
c o a n a l i s t a s p o r sí m i s m a s , p e r o v i e n e n a c o n s u l t a r p o r s u s h i -
jos, que t i e n e n diversas perturbaciones del desarrollo debidas a
u n a i m p o s i b i l i d a d d e e s t r u c t u r a r s u l i b i d o edípica. E l m e n o r d e
l o s síntomas e n e s o s niños e s l a e n u r e s i s y , s o b r e t o d o , l a e n c o -
p r e s i s d e l o s v a r o n e s . L a s niñas están a f e c t a d a s después d e l a
p u b e r t a d por retraso afectivo y ausencia d enarcisismo d e s u
c u e r p o . E n síntesis, l o s niños, t a n t o v a r o n e s c o m o m u j e r e s , t i e -
n e n dificultad e ndiferenciarse desde e lp u n t o de v i s t a sexual.
E L VAGINISMO"
H e visto algunos casos d e v a g i n i s m o . A p r i m e r a vista, se p o -
dría p e n s a r q u e e s u n a exageración d e l a f r i g i d e z . P e r o , c o n t r a -
síntoma d e represión p r o f u n d a d e l a l i b i d o d e t o d o s l o s e s t a d i o s ,
p e r o s o b r e t o d o d e l e s t a d i o g e n i t a l y o r a l . L a represión c u l p a b i -
lizada proviene del deseo intenso, m u y precozmente heterose-
b
x u a l e nl a m u j e r , e n t r e m e z c l a d o con u n a agresividad s i n objeto
c o n o c i d o o c u y o o b j e t o i m a g i n a r i o está d o t a d o d e p o d e r mágico
terrorífico. S e t r a t a d e u n a n e u r o s i s fóbica. E l v a g i n i s m o n o e s
0
n u n c a e l único síntoma fóbico, a u n q u e s e p r e s e n t e c o m o única
d o l e n c i a d e l a m u j e r y e l l a sólo h a b l e d e s u s o t r a s f o b i a s d u r a n -
t e e l t r a t a m i e n t o psicoanalítico.
E l v a g i n i s m o s e a s o c i a m u y a m e n u d o c o n u n a compulsión a
l a succión d e l p u l g a r e n l a v i d a c o n s c i e n t e o d u r a n t e e l sueño. d
Por otra parte, estas mujeres, por lo general de aspecto m u y fe-
m e n i n o , incapaces de m a n e r a consciente d eagresividad defen-
h o m b r e s a los q u ea m a n y q u e las b u s c a n . E n e lm o m e n t o del
coito esc u a n d o desean c o n s c i e n t e m e n t e q u e s ed e t e n g a l a i n -
a. [Añadido e n 1 9 8 2 : el título]
b. [Añadido e n 1 9 8 2 : la proposición q u e s i g u e , e n t r e c o m a s ]
c. [Añadido e n 1 9 8 2 : e l f i n a l d e l párrafo]
d. [Añadido e n 1 9 8 2 : las dos frases que s i g u e n ]
217
troducción d e b i d o a u n a contracción m u s c u l a r i n c o n s c i e n t e q u e
4 . CONDICIONES NARCISISTAS D I F E R E N T E S
h a c e físicamente i m p o s i b l e l a penetración. L o s c a s o s q u e h e
D E L A RELACIÓN D E O B J E T O E N L A M U J E R
v i s t o s e a s o c i a b a n c o n s e c u e l a s d e violación p o r e l p a d r e o p o r
Y E N E L H O M B R E . L A SIMBOLOGÍA FÁLICA a

u n s u s t i t u t o d e éste a n t e s d e l a e d a d d e l o s f a n t a s m a s d e m a -
t e r n i d a d m a t r i c i a l p o s i b l e s . L o s sueños d e l a s m u j e r e s c o n v a -
g i n i s m o s er e f i e r e n a peligros elementales caracterizados p o r
c a t a c l i s m o s — h o g u e r a s , e s t a l l i d o s — , fobógenos después d e d e s -
p e r t a r , y a p e n a s s o n s u s c e p t i b l e s d e verbalización. U n e s t u d i o
s o m e r o p r o d u c e l a impresión d e q u e e l v a g i n i s m o e s e n c i a l a p a -
rece e naquellas m u j e r e s que p r e s e n t a n e ns u psiquismo encla-
v e s psicóticos.
M e h a parecido q u ee lv a g i n i s m o e s u n a neurosis q u e se
8

p u e d e c u r a r c o n más f a c i l i d a d p o r e l psicoanálisis s i e l p r o f e -
s i o n a l es u n a m u j e r . E s u n o d e los r a r o s casos e n que el sexo del
a n a l i s t a m e pareció i m p o r t a n t e . ¿Es p o r q u e e n l a s a f e c t a d a s
por e lv a g i n i s m o s ee n c u e n t r a s i e m p r e , i n c o n s c i e n t e m e n t e , e l
E l a m o r h u m a n o seconstruye desde e lorigen d el a v i d a so-
f a n t a s m a p r e c o z d e l a violación e v i s c e r a d o r a p o r l a m a d r e ,
b r e l a c o n f i a n z a e n e l o t r o . L a efusión d e l corazón h a c i a e l o t r o
m i e n t r a s q u e l a niña e r o t i z a d a m u y p r e c o z m e n t e , i n c l u s o a n t e s
está l i g a d a a p e r c e p c i o n e s e x t e r n a s e i n t e r n a s c o n ocasión d e
8

d e l a castración p r i m a r i a , d e s e a l a violación a s e s i n a p o r e l p a -
los i n t e r c a m b i o s c o ne l m e d i o d e v i v e n c i a d e m u e s t r o o r g a n i s -
d r e ? E s p r e c i s a m e n t e e s o l o q u e c o n s t i t u y e e l núcleo d e l v a g i -
m o . E n s u génesis, l a s e m o c i o n e s d e l corazón están v i n c u l a d a s
n i s m o . C u a n d o e lpsicoanalista e su n h o m b r e , esto i m p i d e h a -
e s t r e c h a m e n t e c o nlas sensaciones d e l c u e r p o y con l a m a d r e
b l a r a l a m u j e r . Q u i e r o d e c i r h a b l a r d e sí m i s m a , d e c i r l o q u e
n o d r i z a , q u e e s e l sostén y l a provisión p a r a e l c u e r p o d e l bebé.
i m p o r t a . E^o l aobliga a callarse o a h u i r , pues t i e n e , conscien-
S u p r e s e n c i a p o r t a d o r a , p a l p a n t e , m a n i p u l a d o r a e s también
te o inconscientemente, u n deseo sexual m u y grande de los
presencia repetitiva, fuente debienestar, liberadora de males-
0

h o m b r e s . L a s m u j e r e s con v a g i n i s m o s o n t r a t a d a s , por l o gene-

t a r . E s a p r e s e n c i a , m a s a e n e l e s p a c i o , e s p a r c e l a b l e . E l bebé
r a l , p o r ginecólogos. L o s p s i c o a n a l i s t a s sólo v e n l o s f r a c a s o s n o
t o m a c o n l a b o c a u n a t e t i n a d e l a q u e b r o t a l e c h e q u e él d e g l u t e .
sólo d e l o s t r a t a m i e n t o s diatérmicos, s i n o también d e l o s q u i -
E s t a p r e s e n c i a e s también p a r c e l a d o r a c u a n d o l a m a d r e s e p a -
rúrgicos, p u e s e s t o último e x i s t e . H a y q u e d e c i r q u e e l éxito d e
ra la m a s a del cuerpo del lactante del calor d el a cuna y cuando
u n t r a t a m i e n t o ginecológico p o r d i a t e r m i a a g r a v a s i e m p r e o t r a s
le saca d el a s p o s a d e r a s e l oloroso p a s t e l d esus e x c r e m e n t o s ,
fobias d el am u j e r , a u n q u e a n u l e e l efecto b l o q u e a d o r d e l a fo-
q u e i r r i t a táctilmente s u s t e g u m e n t o s . E s e p r i m e r o t r o , l a m a -
b i a q u e i m p i d e l a introducción d e l p e n e . * E l v a g i n i s m o e s , p u e s ,
d r e , e s , p u e s , v i t a l i z a d o r p a r a e l bebé p o r mediación d e p e r c e p -
t a n t o d e s d e e l p u n t o d e v i s t a clínico c o m o psicoanalítico, c o m -
ciones y sensaciones q u e l eh a c e n s e n t i r p a r c i a l m e n t e parcela-
pletamente distinto d e l a frigidez.

a. [En 1 9 6 0 , el capítulo III c o m e n z a b a aquí c o n e l título:] L a relación de ob-

jeto genital en l a mujer. S u estructuración. S u s modalidades. [El título a c t u a l
abría la p r i m e r a p a r t e , h a s t a l a página 2 4 0 , m u y d e s a r r o l l a d a e n 1 9 8 2 . Seña-
lamos lo q u e se suprimió d e la versión inicial.]
* Alusión a l caso de A l e x a n d r a , véase F . Dolto, Séminaire d e p s y c h a n a l y s e
b. [En 1 9 6 0 , e n l u g a r d e externas e internas:] corporales y plurisensoriales
d ' e n f a n t s , I I , op. cit.
activas y pasivas.
a. [Añadido e n 1 9 8 2 : e l párrafo q u e s i g u e . ]
c. [En 1 9 6 0 , e n l u g a r d e repetitiva:] repletiva.

218
219
ble p a r a l a boca y parcialmente parcelador p a r a el cuerpo, en su
m a s a t o t a l y e n l a región d e l a s n a l g a s .
L o q u e s er e p i t e p a r a l a s n e c e s i d a d e s es, e l e c t i v a m e n t e , l a
b o c a y e l a n o , r e g i o n e s cutáneo-mucosas límites e n t r e e l e x t e -
r i o r y e l i n t e r i o r d e l o r g a n i s m o . P o r l a desaparición d e s u t e n -
sión e n c o n t a c t o c o n e l c u e r p o d e l o t r o y l a reaparición d e s u
tensión d u r a n t e s u a u s e n c i a , c u a n d o e l niño-siente n e c e s i d a -
des, estas r e g i o n e s d er e c o n o c i m i e n t o d e l b i e n e s t a r t r a n q u i l i -
z a n t e s e v u e l v e n z o n a s erógenas, d e ahí e l o r i g e n d e l o s térmi-
n o s q u e e n psicoanálisis h a n h e c h o h a b l a r a F r e u d d e l i b i d o e n
e l e s t a d i o o r a l y d e l i b i d o e n e l e s t a d o a n a l . Y , p o r abreviación,
l i b i d o o r a l p a s i v a , p o r q u e l a s p u l s i o n e s n o s o n e x p r e s a b l e s y ac-
tivas — e n la medida en que las pulsiones son expresables—. L a
l i b i d o e n e l s e r h u m a n o e s , e n t o n c e s , i n d i s o c i a b l e d e s u relación
con el otro.
D u r a n t e l a s a u s e n c i a s d e l a m a d r e , c u a n d o e l niño s i e n t e
v a r i a c i o n e s metabólicas d e b i d o a l f u n c i o n a m i e n t o d e s u o r g a -
n i s m o , s u necesidad de reconfortarse le hace desear s u presen-
c i a . E l l a , e s a p r i m e r a o t r a , está l i g a d a a s u vitalización d e m a -
n e r a acompasada y repetitiva.L a conoce y l a reconoce gracias
a sus pasos, a l a m o d a l i d a d de sus gestos, a l olor de s u a l i e n t o y
de s u cuerpo, a l t i m b r e d es u voz. E incluso antes d eque sus
ojos p u e d a n d i s t i n g u i r los rasgos de s u r o s t r o , reconoce e l doble
r e s p l a n d o r q u e b r i l l a e n l a c a r a d e e s e s e r q u e también l o c o n o -
ce y l o r e c o n o c e . E s t a s p e r c e p c i o n e s , q u e a l c o m i e n z o s o n l e j a -
n a s y l u e g o s e v u e l v e n c a d a v e z más p r e c i s a s , acompañan a l a
aproximación p r o m e t i d a d e l o q u e f a l t a e n s u b i e n e s t a r y c r e a n
c o n f i a n z a e n t r e e l niño y s u m a d r e .
E n e l c u r s o d e l a s m a m a d a s y d e l c a m b i o d e pañales d i s m i -
n u y e l a sensación d e f a l t a y e l m a l e s t a r . L u e g o , a l d e s a p a r e c e r
t o d a sensación d e s a g r a d a b l e c o n e l a p l a c a m i e n t o d e l a s n e c e -
s i d a d e s m e d i a t i z a d a s p o r i n t e r c a m b i o s d e s u s t a n c i a s , l a s zo-
n a s erógenas, b o c a y a n o , p e r m a n e c e n e n r e p o s o y e l niño l a s
ignora. P e r o e n los brazos de s u m a d r e , a h i t o y cambiado, el n i -
ño e x p r e s a s u satisfacción c o n m o d u l a c i o n e s s o n o r a s , r e m i n i s -
c e n c i a s l a b i a l e s s e n s o r i o - m o t r i c e s q u e t r a d u c e n s u p l a c e r y co-
m u n i c a n a l o s oídos d e s u m a d r e e l b i e n e s t a r d e l l a c t a n t e y q u e
s u p o n e n , p a r a e l l a , gratificación y alegría. L a p r i m e r a i m a g e n
q u e t e n e m o s de n u e s t r o b i e n e s t a r y de n u e s t r a f e l i c i d a d es, e n -
220
tonces, ese r o s t r o e n c o n t r a d o de n u e v o , i m a g e n c o m p l e m e n t a -
r i a de l a m a s a d en u e s t r o cuerpo, esl a voz m o d u l a d a e n t o n o s
cariñosos c o n q u e n o s h a r o d e a d o , e s s u o l o r y l a p a z d e s u s
brazos anidantes.
E s t a p r e s e n c i a q u e c a l m a l a s n e c e s i d a d e s e s también, e n l o s
m o m e n t o s d e tensión, l a i m a g e n a l a q u e s e r e f i e r e e l h a m b r e y
l a s e d , q u e e l bebé señaliza p o r g r i t o s , g r i t o s q u e él s e d a c u e n -
t a d e q u e l a h a c e n v o l v e r , p r e o c u p a d a p o r l o q u e a él l e f a l t a . S i
ella ve que no necesita nada, lo tranquiliza con algunas pala-
b r a s , l e d i c e q u e s e d u e r m a y v u e l v e a i r s e . L o q u e e l bebé n e c e -
s i t a e s s u p r e s e n c i a p a r a l a comunicación y l a d e s e a , p u e s e n
e s e m o m e n t o n e c e s i d a d y d e s e o están m u y m e z c l a d o s . Y e l l a e s
l a q u e , p o r s u c o m p l i c i d a d y s u comprensión, l e h a c e e n t e n d e r
q u e t i e n e o t r a s c o s a s q u e h a c e r a p a r t e . d e o c u p a r s e d e él, y e l
bebé, después d e a l g u n o s g r i t o s i m p o t e n t e s p a r a h a c e r l a v o l v e r ,
se q u e d a d o r m i d o . C a d a r e t o r n o d e l a m a d r e s o b r e u n f o n d o r e -
p e t i t i v o s e n s o r i a l , e l d elos i n t e r c a m b i o s d es u s t a n c i a s conoci-
dos, a p o r t a p e r c e p c i o n e s r e n o v a d a s y o t r a s d e s c o n o c i d a s , n u e -
v a s , q u e i n f o r m a n a l niño d e l a s m o d u l a c i o n e s d e s u d e s e o p o r
s u s v a r i a c i o n e s v o c a l e s , s u s mímicas, s u m o v i m i e n t o d i f e r e n t e
según l o q u e e l l a h a c e p a r a él y c o n él, q u e s o n e l l e n g u a j e d e l a
comunicación cómplice e n t r e c a d a bebé y s u m a d r e n o d r i z a ,
l e n g u a j e q u e s ec o n v i e r t e e n l a i m a g e n s u t i l d e l n a r c i s i s m o p r i -
m e r o de s u ser e n s u cuerpo y e n sus f u n c i o n a m i e n t o s y que e n -
r a i z a e n l a s e n s i b i l i d a d c a r n a l p o r el r e c u e r d o de las percepcio-
n e s s u t i l e s q u e acompañaron l a confortación d e l c u e r p o , l a
comprensión d e l a l e n g u a m a t e r n a y d e l código d e c o m u n i c a -
ción p s i c o m o t r i z e n t r e c a d a niño y s u m a d r e .
U n a espera excesivamente larga puede agotar el potencial
d e l a cohesión e x i s t e n c i a l s e n t i d a p o r e l bebé. E s t a cohesión d e -
p e n d e d e q u e s e m a n t e n g a l a v i t a l i d a d d e e s e vínculo y a simbó-
l i c o c o n e s e s e r único p a r a él, l a m a d r e , q u e p u e d e , así, d e b i d o a
l a distensión d e l l a z o e n e l e s p a c i o y e n e l t i e m p o , p r o v o c a r s u
disociación.*
* El s p l i t i n g es la disociación de lo sensorio-psíquico por parte del bebé y
de lo cinético-mímico por parte de la madre. La voz disociada de estas dos mi-
tades que forman la complicidad del vínculo hijo-madre disocia también la co-
hesión narcisista del lactante o del bebé, porque esta voz no es referida ya a
cuerpos en relación de lenguaje, sino que, en su recuerdo, que no es sostenido
221
 E s t a disociación, d e b i d a a l a pérdida d e l a m a d r e , a s u a u -
sencia demasiado larga y repetida o a los cambios sucesivos de
casa d e crianza, deja s i e m p r e rastros d ea n g u s t i a debidos al a
función simbólica h u m a n a q u e s e h a l l a e n p e r m a n e n t e a c t i v i -
d a d e n e l niño d e s p i e r t o . E l d e s e o d e comunicación l i g a d o a l a
confianza, ligada, a s u vez, a l a complicidad y a l reconocimien-
t o d e l o t r o , a c a r r e a e l d e s p e r t a r d e l a a n g u s t i a p o r más q u e e l
c u e r p o d e l bebé esté a b a s t e c i d o e n c u a n t o a s u s n e c e s i d a d e s
p o r l a acción d e u n a sustituía d e s c o n o c i d a e n l o s i n t e r c a m b i o s
de sustancias.
L a distinción e n t r e e l d e s e o y l a n e c e s i d a d r e s u l t a , e n t o n c e s ,
p a t e n t e . C u a n d o se h a n v i v i d o p r u e b a s d e e s t a clase a n t e s d e los
6-7 meses, s i e m p r e s en o t a n los efectos e nlos r e t r a s o s d e len-
guaje y d edesarrollo psicomotor v e r b a l y, a veces, incluso e n
p e r t u r b a c i o n e s orgánicas y f u n c i o n a l e s a s o c i a d a s c o n e l sueño,
e l a p e t i t o y e l tránsito d i g e s t i v o .
H a s t a l a c o n q u i s t a d e l l e n g u a j e p o r e l niño, q u e l e p e r m i t e
c o n t a c t o s c o n t o d a s l a s demás p e r s o n a s d e c o n f i a n z a , c o n f i a n z a
arraigada e ne lconocimiento d e su m a d r e , y h a s t a l a conquista
d e s u autonomía m o t r i z y d e s u c o n t i n e n c i a e s f i n t e r i a n a , q u e
h a c e n d e s u m a d r e e la u x i l i a r electivo d e s u cuerpo y d e s u s
f u n c i o n a m i e n t o s , d esus d e s p l a z a m i e n t o s e n e lespacio, l a sa-
l u d y l a e n f e r m e d a d s o n psicosomáticas s i e m p r e e n e l niño, c o -
m o d e c i m o s n o s o t r o s , o , más b i e n , psicofísicas. Y e s t o s m a l e s t a -
res, estos d i s f u n c i o n a m i e n t o s , t r a d u c e n atentados c o n t r a s u
s e g u r i d a d , t a n t o e n s u c u e r p o , c u y a s s e n s a c i o n e s están t o d a s
v i n c u l a d a s c o n e l r e c u e r d o d e s u m a d r e , c o m o e n s u relación d e
confianza con los otros, que d e r i v a b a d es u complicidad con s u
m a d r e e n e l b i e n e s t a r y q u e e l niño n o e n c u e n t r a d e n u e v o . Y a
n o está d i s p o n i b l e p a r a c r e a r vínculos d e c o m p l i c i d a d c o n e l e n -
t o r n o s i s u m a d r e n o está c o n él e n e s e t r a n c e y e s t o será así
por retornos que l a modulen de nuevo a l placer y a l bienestar del niño, se con-
vierte e n señal de peligro p a r a el s i s t e m a sensorial o p a r a el sistema psíquico.
Lo que sucede con l a voz p a s a también con el rostro, que, a l no volver cuando
se lo espera, porque lo sustituye otro rostro que el niño no reconoce, provoca en
él esta disociación que se h a llamado «spliting». S i esta disociación se repite a
menudo, el niño puede e n t r a r e n e s a modalidad p a r t i c u l a r de l a psicosis i n -
fantil que se denomina autismo. (Nota d e la a u t o r a . )
222
hasta que encuentre denuevo la seguridad. S i bien el bienestar
físico s e p u e d e m a n t e n e r e n a u s e n c i a d e l a m a d r e , l a asociación
d e e s t e b i e n e s t a r físico c o n s u p s i q u i s m o n o s e p u e d e r e s t a b l e -
c e r s i l a separación d u r a n t e l a e n f e r m e d a d l e h a h e c h o s u f r i r
u n a f a l t a d e comunicación c o n s u m a d r e . E n t o n c e s , s u c u e r p o ,
c o m o c o s a , s e p u e d e t r a n s f o r m a r p a r a él e n f e t i c h e o a l g u n a s d e
sus sensaciones referidas a u n recuerdo arcaico d es u m a d r e
p u e d e n v o l v e r s e sensaciones fetiches q u e l o a i s l a n d el a c o m u -
nicación c o n e l m u n d o e x t e r i o r , dándole, a l a v e z , u n a s e g u r i d a d
narcisista.
P o r e s t a razón, u n niño i n d i s p u e s t o y e n f e r m o n o debería s e r
s e p a r a d o d e s u m a d r e c u a n d o e s pequeño y l u e g o , c u a n d o e s
m a y o r , n o s e l e debería p r i v a r d e l a v i s i t a f r e c u e n t e d e s u s f a -
m i l i a r e s o d es um a d r e . N o e sl ae n f e r m e d a d l o que o r i g i n a las
s e r i a s p e r t u r b a c i o n e s q u e v e m o s e n niños e n l o s q u e s e a l e g a n
l a s g r a v e s e n f e r m e d a d e s q u e s u f r i e r o n d e m u y pequeños p a r a
e x p l i c a r s u inadaptación a c t u a l , s i n o l a s c o n d i c i o n e s d e r e l a -
ción simbólica p e r t u r b a d a , c o n d i c i o n e s p r o l o n g a d a s d e m a s i a d o
tiempo, d e ausencia d es u m a d r e y d elos f a m i l i a r e s , que h a n
a c a r r e a d o h e r i d a s simbólicas i r r e v e r s i b l e s p a r a a l g u n o s niños,
p e s e a l a m u y b u e n a s a l u d física r e c u p e r a d a . D e m a s i a d o t i e m -
po, d e m a s i a d a s cosas, d e m a s i a d a s sensaciones h a n o c u r r i d o e n
l a a u s e n c i a cómplice d e l a m a d r e , l o q u e h a c e q u e , c u a n d o l a
vuelven a encontrar o cuando v u e l v e n a reunirse con s u f a m i -
l i a , n o l a r e c o n o z c a n . E n e f e c t o , e n e l r e c u e r d o d e éstos, él n o
e r a e l m i s m o y , p o r e s e m o t i v o , e l l o s y a n o s o n l o s m i s m o s q u e él
esperaba volver a ver.
V o l v a m o s a l niño y a s u m a d r e , p o r l a c u a l él s e r e c o n o c e . E l
niño y l a m a d r e n o están s o l o s e n e l m u n d o . Y a e n época m u y
t e m p r a n a , e l niño o y e q u e s u m a d r e h a b l a a o t r a s p e r s o n a s , r e a -
l i z a e n e l e s p a c i o e n e l c u a l l a o b s e r v a o c u p a c i o n e s q u e n o están
d e s t i n a d a s a él. T o d o l o q u e o c u r r e e n s u c a m p o d e percepción
cómplice c o n s u m a d r e f o r m a p a r t e t a n t o d e él c o m o d e e l l a . L o s
f a m i l i a r e s están a s o c i a d o s c o n e l l a , e n t a n t o a t r i b u t o s y c o m -
plementos d es user y del suyo e nu n a c t u a r que s um a d r e t r a -
d u c e y a l q u e e l l o s s e a s o c i a n . C u a n d o están a s o c i a d o s c o n e l l a ,
sus f a m i l i a r e s r e l e v a n a l a m a d r e e n los cuidados prodigados a l
bebé, e s t a b l e c e n c o n él l a z o s d e p r o x i m i d a d a g r a d a b l e , e s o s a s o -
ciados a s u p r i m e r a otra, que es l a m a d r e , y r e v i s t e n a l a perso-
223
n a de la m a d r e con percepciones procedentes d e ellos, que ini-
c i a n a l bebé e n e l m u n d o h u m a n o y e n l a s o c i e d a d . L o s a s o c i a d o s
r e t o m a n , con sus voces diferentes, los f o n e m a s pronunciados por
l a m a d r e . A l d i r i g i r s e a él, r e a p a r e c e c o n s t a n t e m e n t e e l m i s m o
f o n e m a , e l d es un o m b r e y, cuando l am a d r e se dirige a ellos,
p r o n u n c i a también, c o m o e l l o s l o h a c e n , f o n e m a s q u e s e v i n c u -
l a n c o n s u p r e s e n c i a y c o n l a s f r a s e s q u e l e s c o n c i e r n e n . Así, e l n i -
ño s e r e c o n o c e y r e c o n o c e e n e s o s o t r o s u n a c o m p l i c i d a d d e d e s e o
q u e o r g a n i z a e l c a m p o c a d a v e z más e x t e n s o d e s u l e n g u a j e , e n
e l s e n t i d o a m p l i o d e l término, q u e aún e s u n l e n g u a j e r e c e p t i v o
m i e n t r a s e l niño n o p u e d a e x p r e s a r s e e n l a l e n g u a m a t e r n a .
S i n embargo, a u n q u e u n lactante t i e n e e n sus cuerdas voca-
les l a p o t e n c i a l i d a d d etodos los f o n e m a s d et o d a s l a s l e n g u a s
h u m a n a s , m u y rápidamente u n niño c r i a d o e n u n a d e t e r m i n a -
d a l e n g u a m a t e r n a p i e r d e l a p o s i b i l i d a d d ep r o n u n c i a r los fo-
n e m a s d el a s l e n g u a s e x t r a n j e r a s . E s t o p r u e b a q u e e l cuerpo
m i s m o e s p o t e n c i a l m e n t e l e n g u a j e d e comunicación y a c o d i f i -
c a d o según u n a cibernética d e l o s m o v i m i e n t o s f i n o s d e s u m u s c u -
l a t u r a i n t e r n a e n relación c o n l o q u e e l d e s e o d e comunicación
h a c e r e a l i z a b l e . L a iniciación d e l a i n t e l i g e n c i a y d e l corazón
pasa por e l cuerpo que t o m a nota deella. Sus funcionamientos
más s u t i l e s están m a r c a d o s p o r l a e s c r i t u r a , podríamos d e c i r ,
c o m o u n a r e d d e líneas d e f u e r z a , d e h u e l l a s , d e j a d a p o r e l l e n -
guaje interrelacional.
C o n t o d a s e s t a s p e r s o n a s d e s u e n t o r n o así c o n o c i d a s , s u
d e s e o d e comunicación o r g a n i z a u n s i s t e m a c o m p l e t o i n t e r r e -
l a c i o n a l q u e v a d e él a l o s o t r o s , e n t r e l o s c u a l e s a l g u n o s s e v u e l -
v e n los elegidos e nl aconfianza y l a complicidad c o m p a r t i d a .
E l d e s e o e n c u a n t o a l o s o b j e t o s s e d i f e r e n c i a p o r l a modulación
d e l a s e m o c i o n e s q u e e l niño e x p e r i m e n t a r e s p e c t o d e s u s a m i -
g o s . S u p a r t i d a , s u a u s e n c i a p r o l o n g a d a , s u desaparición c o n s -
t i t u y e n p a r a él u n s u f r i m i e n t o . P e r o l a p e r s o n a e s e n c i a l q u e
h a o r i g i n a d o t o d a s e s t a s r e l a c i o n e s , q u e e s s u m a d r e , continúa
s i e n d o aún p a r a él l a más e s e n c i a l d e l a s p r e s e n c i a s t r a n q u i l i -
z a d o r a s e n e l s u f r i m i e n t o q u e l ep r o v o c a n todas las o t r a s sepa-
raciones.
C o n e s t a s p r i m e r a s r e f e r e n c i a s a r c a i c a s d e l a relación c o n
l o s o t r o s , s e a r t i c u l a n a continuación t o d a s l a s s i t u a c i o n e s d e
e n c u e n t r o s i g n i f i c a t i v o d e s i m i l i t u d e m o c i o n a l c o n partícipes l i -
224
g a d o s p o r l a evocación común d e u n p l a c e r r e e n c o n t r a d o p o r e l
c o n t a c t o d e s u p e r s o n a . S e c o i n c i d e e n l a alegría d e l o s r e e n -
cuentros y en l a pena que producen las separaciones."
S i n u n c a n o s hubiéramos s e p a r a d o e n e l t i e m p o y e n e l e s -
pacio d e aquellos con los que h e m o s e x p e r i m e n t a d o el placer d e
e s t a r j u n t o s , n o sabríamos l o q u e e s a m a r . A m a r e s e s e m o v i -
m i e n t o d e l corazón h a c i a l a i m a g e n d e l a u s e n t e p a r a a l i v i a r e n
u n o m i s m o el s u f r i m i e n t o d e s u ausencia.* E s l a p u e s t a e n p e n -
1
s a m i e n t o y e nactos del recuerdo d el o s m o m e n t o s d es u pre-
s e n c i a , e s l a invención d e m e d i o s d e comunicación c o n e s e o t r o ,
a distancia, e sl acatexis d elos l u g a r e s , d elos t i e m p o s , d e los
objetos testigos d e esos encuentros, que s i r v e n d e apoyo a l lazo
simbólico. E l l e n g u a j e i n t e r c a m b i a d o c o n e l o t r o , e l r e c u e r d o
d e l a s p a l a b r a s d i c h a s , l a invención d e p a l a b r a s p a r a e n g a s t a r , d e
nuevo, d esentido los recuerdos que t e n e m o s d eellos c r e a n u n
lenguaje interior. E l cuerpo m i s m o , por algunas d esus percep-
c i o n e s , s e v u e l v e ocasión d e r e m i n i s c e n c i a d e l o s o t r o s . E l s u f r i -
m i e n t o d e l a separación s e n t i d o e n sí m i s m o , d e l c u a l e l o t r o d a
t e s t i m o n i o por s up a r t e desde lejos y c u a n d o s ev u e l v e n a e n -
contrar, hace que dosseres h u m a n o s s es i e n t a n avenidos e n e l
deseo y e ne la m o r por l a h e r i d a d e s ui m a g e n del cuerpo, refe-
a. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] E l corazón (porque está alegre o afligido) se h a con-
vertido en el lugar de emociones que c a r a c t e r i z a n u n a v i v e n c i a e n comunión
emocional lejos del amado, ese prójimo del c u a l se siente que está constitui-
do emocionalmente de m a n e r a semejante y que funciona de m a n e r a semejan-
te, que sabe lo que somos, que nos conoce y e n el que nos reconocemos unifica-
dos en nuestro ser y en nuestros funcionamientos.
b. [En 1 9 6 0 , e l f i n a l d e l párrafo era:] E l sufrimiento sentido y verbalizado
por el otro como semejante más allá de l a d i s t a n c i a entre s u s cuerpos s e p a r a -
dos hace que dos seres humanos se sientan armonizados, pero cada uno de ellos
lo sabe únicamente por sí mismo gracias a l recuerdo de l a satisfacción espera-
da de nuevo en el lugar mediador de s u cuerpo con l a zona erógena tierida en l a
imagen de s u cuerpo, que está e n referencia a l otro por l a separación, en u n l u -
gar que, en nuestro tiempo vivido, h a hecho presente n u e s t r a relación con el ser
asociado ancestralmente por n u e s t r a s emociones remanentes, que nosotros ex-
perimentamos por el elegido hoy y en s u sentido vitalizador p a r a nosotros. G r a -
cias a l a separación dolorosa y a l a herida no cerrada de l a imagen del cuerpo,
mientras l a s h e r i d a s del cuerpo se c i e r r a n , los hombres saben que s u cuerpo
simboliza, e n s u m a s a y e n s u s funcionamientos, vínculos más existenciales,
más pregnantes y más electivos que los de l a carne, con los que no están nece-
sariamente en referencia en l a dimensión espacio-temporal actual.
225
r i d a , p a r a c a d a u n o de ellos, e n e l i n c o n s c i e n t e , a l a a u s e n c i a de
e s e o t r o , p o r l a c u a l s u corazón h a s u f r i d o .
S i l o s s u f r i m i e n t o s d e l corazón p u e d e n t e n e r r e p e r c u s i o n e s
sobre f u n c i o n a m i e n t o s vegetativos del cuerpo, e sporque todo
o t r o e s u n o b j e t o d e t r a n s f e r e n c i a d e l a z o s , m u c h o más a r c a i c o s ,
q u e s e e s t a b l e c i e r o n e n u n a época e n q u e e l f u n c i o n a m i e n t o b i o -
lógico y v e g e t a t i v a e s t a b a v i n c u l a d o c o n e l d e s e o d e c o m u n i c a -
ción y s e había c o n s t i t u i d o a p a r t i r d e éste. T o d a a u s e n c i a d e u n
ser querido elegido, a u n e n l a edad a d u l t a y cuando el lazo con
l o s p a d r e s a r c a i c o s está o l v i d a d o d e s d e h a c e l a r g o t i e m p o , d e s -
pierta los s u f r i m i e n t o s d el a ausencia del otro p r i m o r d i a l , l a
m a d r e . Y e n ausencia d e p a l a b r a s i n t e r c a m b i a d a s con e l ser
a m a d o , todo i n d i v i d u o r e e n c u e n t r a e ll e n g u a j e d e s u cuerpo
subyacente a l lenguaje de palabras, alivio d es u s u f r i m i e n t o , a
p a r t i r d e l m o m e n t o e n q u e e l niño p u e d e e x p r e s a r s u s s e n t i -
mientos. Y cuando el adulto y a no puede expresarlos, habla su
c u e r p o e n l u g a r d e s u l e n g u a j e v e r b a l . N o está sólo e l l e n g u a j e
v e r b a l , también está e l l e n g u a j e c r e a t i v o , p e r o éste n o s e v u e l v e
l e n g u a j e autónomo s i n o a p a r t i r d e l a autonomía m o t r i z t o t a l
d e l niño, e s d e c i r , b a s t a n t e t a r d e y c u a n d o y a n o e x i s t e l a n e c e -
sidad del a u x i l i o de u n a d u l t o p a r a s u cuerpo. E s entonces cuan-
do l a i n d u s t r i a de sus m a n o s le p e r m i t e a c t u a r y crear. P o r esta
razón, l a c r e a t i v i d a d e n e l t r a b a j o , e n t o d a s l a s f o r m a s d e a r t e ,
q u e s o n códigos d e comunicación c o n l o s o t r o s y d e expresión d e
sí p a r a sí m i s m o , c o n s t i t u y e u n r e m e d i o a l s u f r i m i e n t o , q u e l a
función simbólica h u m a n a e n c u e n t r a p a r a s u a l i v i o e n l o s t r a n -
c e s d e l corazón.
Todos los t e s t i m o n i o s d el a c u l t u r a s o n efectos d elos sufri-
m i e n t o s o d e l a s alegrías d e l corazón d e a q u e l l o s q u e así a c t u a -
r o n y dejaron pruebas de sus emociones, que caracterizaban su
comunión e m o c i o n a l a d i s t a n c i a c o n u n s e r a m a d o d e l c u a l s e
habían s e p a r a d o ; c u a n d o n o s e m o c i o n a n s u s o b r a s , r e a l i z a m o s
e s t e e n c u e n t r o d e s c o d i f i c a d o r d e s u l e n g u a j e , q u e t r a t a b a d e co-
m u n i c a r s u s e m o c i o n e s a través d e s u a r t e . T o d o s l o s o t r o s c o n
los que n o s c o m u n i c a m o s d i r e c t a o i n d i r e c t a m e n t e d ee s t a m a -
n e r a o q u e s e c o m u n i c a n así c o n n o s o t r o s n o s h a c e n s e n t i r n u e s -
t r a p a r e c i d a constitución e m o c i o n a l d e s e r e s h u m a n o s q u e f u n -
c i o n a n d e f o r m a s i m i l a r . P o r e l l o s s a b e m o s quiénes s o m o s . L a s
alegrías q u e n o s d a n n o s p e r m i t e n r e c o n o c e r n o s u n i f i c a d o s e n
226
nuestro ser y en nuestros funcionamientos, exactamente como,
c u a n d o éramos bebés, e l r e e n c u e n t r o c o n n u e s t r a m a d r e y c o n
e l l e n g u a j e cómplice n o s hacía r e c u p e r a r l a f e l i c i d a d .
- P e r o ¿qué o c u r r e c o n l a s e m o c i o n e s c o n c e r n i e n t e s a l s e x o d e
cada individuo?
D e s d e m u y t e m p r a n o , t o d o bebé, p o r s u s p e r c e p c i o n e s s u t i -
les, reconoce e n los h u m a n o s , a p a r t i r de sus f a m i l i a r e s , l a dis-
tinción e n t r e m a s c u l i n o y f e m e n i n o . L o q u e d i f e r e n c i a a l o s v a -
r o n e s d e l a s niñas e s q u e e l p r i m e r o t r o d e l varón, l a m a d r e , p o r
s u f e m i n i d a d , es c o m p l e m e n t a r i o de s u s p u l s i o n e s g e n i t a l e s con-
f u s a s p r e c o z m e n t e e n a c t i v i d a d , m i e n t r a s q u e es e l p a d r e e l q u e
responde a aquello que no tiene respuesta, e n la madre, a l deseo
s e x u a l e n a c e c h o d e l a niña. L a m a d r e , c o m o p r i m e r o t r o p a r a
l o s bebés d e l o s d o s s e x o s , i n f o r m a m e n o s a l varón q u e a l a niña
d e l a triangulación h u m a n a e x i s t e n c i a l n e c e s a r i a p a r a l a p l e -
n i t u d d e l a comunicación. S i , d e s d e e l n a c i m i e n t o , l o s bebés só-
l o e n c o n t r a r a n l a t u t e l a m a s c u l i n a , ocurriría l o c o n t r a r i o .
L a h o m o s e x u a l i d a d y l a h e t e r o s e x u a l i d a d d elos seres h u -
m a n o s están e n relación genética c o n e s t e período p a s i v o d e l a
p r i m e r a i n f a n c i a , e n q u e e l varón p u e d e h a l l a r s e e n t e r a m e n t e
satisfecho con s u m a d r e cuando ella vive s i n h o m b r e y en u n
m u n d o exclusivo de m u j e r e s , m i e n t r a s que l a hija, e n u n m u n d o
d e m u j e r e s , s i n l a p r e s e n c i a d e ningún h o m b r e , n o p u e d e s e n t i r
e l d e s p e r t a r d e s u d e s e o s e x u a l . Sólo l a m a d r e e x i s t e e n t o n c e s
e n s u relación d e complementación c o n e l l a ; e s l a r e f e r e n c i a d e
s u sexo indiferenciado e n c u a n t o a los h o m b r e s y a las m u j e r e s .
T a l c o m o l a f a c u l t a d d e h a b l a r está p r e s e n t e e n t o d o niño c u y a
l a r i n g e y a p a r a t o a u d i t i v o s e h a l l e n fisiológicamente s a n o s , p e -
r o t i e n e q u e oír a s u p r i m e r o t r o , l a m a d r e , h a b l a r a u n o b j e t o
d i s t i n t o d e él, d e l bebé, p a r a a c c e d e r a l l e n g u a j e , también l a n i -
ña q u e e s fisiológicamente s a n a d e s d e e l p u n t o d e v i s t a s e x u a l
d e b e n o sólo h a b e r c o n o c i d o h o m b r e s s i e n d o pequeña p a r a s e n -
t i r e l d e s e o d e c o m u n i c a r s e c o n e l l o s a través d e s u m a d r e y c o -
m o e l l a l o h a c e , s i n o q u e también t i e n e q u e v e r a s u m a d r e e n
armonía e l e c t i v a c o n u n h o m b r e y t i e n e q u e h a b e r u n h o m b r e ,
p o r l o m e n o s , q u e p r e s t e atención a l a niña p a r a q u e s u s e x o s e
despierte a s u deseo f e m e n i n o , e n conformidad con el compor-
t a m i e n t o de s u m a d r e , y p a r a saber que s u deseo de c o m u n i c a -
ción e n e l l e n g u a j e , q u e p u e d e s a t i s f a c e r s e e n c u a n t o a e l l a c o n
227
l a s m u j e r e s e n u n a dialéctica a l t e r n a d a p a s i v a y a c t i v a , e s d i -
ferente en lo que respecta a las emociones que ella experimen-
t a c u a n d o h a b l a c o n s u p a d r e y d i f e r e n t e , también, e n c u a n t o a l
sentimiento sexual atractivo que e x p e r i m e n t a a su respecto y
frente a otros hombres.
P a r a l a niña, d e s d e l a v i d a f e t a l y l u e g o o r a l , l a r e f e r e n c i a
fálica d e l a m a d r e , q u e p o r sí s o l a s e l a r e p r e s e n t a , c o n s t r u y e
u n a i m a g e n fálica c a b a l d e s u p r o p i o c u e r p o p o r introyección
d e l a f o r m a d e l c u e r p o fálico d e t o d o a d u l t o . P e r o e l n a r c i s i s m o
p r i m e r o d e l a niña, q u e s e c o n s t r u y e e n l a dialéctica l i b i d i n a l
i n t e r r e l a c i o n a l e n e l c u r s o d e l a v i d a f e t a l , y más a d e l a n t e o r a l
y a n a l c u a n d o sólo e x i s t e l a m a d r e , s e c o n s t r u y e e n u n a a c t i t u d
p a s i v a d o m i n a n t e d e l a s p u l s i o n e s q u e sólo s o n a c t i v a s e n l a p a -
l a b r a y e l hacer, a n a l y m a n u a l , q u e es t r a n s f e r i d o d e l a n a l . P a -
r a e l s e x o y s u e s t i l o f e m e n i n o a t r a c t i v o , e n s u dinámica centrí-
p e t a c o n relación a l f a l o o b j e t o p a r c i a l s e x u a l g e n i t a l , n o p u e d e
construirlo. Se comprende, entonces, que l a ausencia de u n re-
presentante masculino en el cuadro familiar d esu v i d a en el
h o g a r , r e p r e s e n t a n t e m a s c u l i n o q u e s e i n t e r e s a p o r l a niña y
p o r s u m a d r e , i n v i e r t a e l carácter s e x u a l f e m e n i n o e n l a raíz
m i s m a d e l n a r c i s i s m o d e l a niña.
N o essorprendente, entonces, puesto que no puede estable-
c e r s e l a situación t r i a n g u l a r edípica, q u e e l niño, c o s a v i v i e n t e
q u e s a l e d e l c u e r p o d e l a s m u j e r e s c o m o p a r e c e s a l i r d e él u n e x -
c r e m e n t o , p u e d a p a r e c e r l e a l a niña e l o b j e t o p a r c i a l fálico, s u s -
t i t u t o d e h e c e s mágicas o d e p e n e , p a r c e l a d o a s u s e x p e n s a s , y
q u e , a l v o l v e r s e a d u l t a s i n h a b e r v i v i d o e l E d i p o , e l niño q u e dé
a luz no sea s u rival, sino, por el contrario, gratificador y a n u -
l a d o r d e l a castración p r i m a r i a , p o r l o m e n o s , s i e s u n varón,
d u r a n t e t o d a s u v i d a y, s i e su n a h i j a , h a s t a e l m o m e n t o e n q u e
está s e s i e n t a atraída p o r l o s v a r o n e s , c o s a q u e e s a l g o e v i d e n -
t e m e n t e m o n s t r u o s o p a r a s u m a d r e , y a que ella no los h a cono-
c i d o . S e m e podría o b j e t a r q u e a e s a h i j a l a t u v o p o r o b r a d e
u n h o m b r e a d u l t o . Sí, p e r o e s o n o p r u e b a q u e h a y a d e s e a d o a e s e
h o m b r e adulto y tampoco prueba que tenga, respecto d e l a n i -
ña, u n a a c t i t u d d e a m o r , q u e r e f i e r a a s u bebé a l p r o g e n i t o r d e
e s e bebé; p u e d e m u y b i e n r e f e r i r l o s o l a m e n t e a s u d e p e n d e n c i a
a m o r o s a de l a a b u e l a m a t e r n a . E n este caso, l a hija, a l desarro-
llarse y al dirigirse hacia s u progenitor no a m a d o y no deseado
228
por s u m a d r e , sirve entonces como objeto d et r a n s f e r e n c i a d e
s u p r o p i a m a d r e e n t a n t o q u e niña pequeña y , c o m o s i e m p r e y a
t o d a e d a d e s p o s i b l e e l d e s a r r o l l o d e l a l i b i d o , l a h i j a será l a r i -
v a l d e l a m u j e r a n t e s u m a r i d o . S e t r a t a d e s i t u a c i o n e s patóge-
n a s p a r a l a s niñas. 1
V e a m o s l o q u e o c u r r e c o n e l varón q u e n o s e e d u c a d e s d e p e -
queño c o n u n h o m b r e e n e l h o g a r . C o m o l a niña, d e s d e l a v i d a
f e t a l , y l u e g o o r a l y a n a l , e l varón s e a p o y a e n l a r e f e r e n c i a i n t e -
r r e l a c i o n a l fálica r e p r e s e n t a d a p o r l a m a d r e p a r a d e s a r r o l l a r -
s e c o n u n a i m a g e n d e s u c u e r p o fálico q u e s o s t e n g a s u n a r c i s i s -
m o . P e r o , desde el p u n t o d ev i s t a l i b i d i n a l , e s a l a vez p a s i v o
o r a l y a c t i v o o r a l e n l a p a l a b r a , y fálico a n a l y u r e t r o - g e n i t a l e n
s u deseo m a s c u l i n o d es u m a d r e . S u s p r i m e r a s pulsiones, u r e -
t r o - g e n i t a l e s , según l a índole d e l a dinámica centrífuga m a s c u -
lina, pueden desarrollarse m u c h o y sostener, entonces, por com-
p l e t o s u n a r c i s i s m o m a s c u l i n o . E n e l m o m e n t o d e l a prohibición
d e l i n c e s t o habrá d i f i c u l t a d e s c a r a c t e r i a l e s , s i n d u d a , p e r o c o n
la p u b e r t a d y el conocimiento d eque los hijos no p u e d e n reali-
zar su deseo sexual en u n cuerpo a cuerpo genito-genital con l a
m a d r e , n o r e c i b e u n a v e r d a d e r a castración, s i n o sólo u n a i n f o r -
mación q u e l o i n t r o d u c e e n l a s o c i e d a d . S u d e s e o e s c o n t e n i d o ,
pero no esr e p r i m i d o n i sublimado, pues hace falta u n a subli-
mación p a r a q u e l a represión dé a l a s p u l s i o n e s s u satisfacción
creadora. Sigue dando catexis d ea m o r a s u m a d r e v i v a , m i e n -
t r a s q u e , p a r a s u s e x o , según l a i n t e n s i d a d d e s u s p u l s i o n e s ,
busca satisfacciones con m u j e r e s que son parejas de paso. E n el
caso e n que l a m a d r e h a fallecido o si s u m a d r e n o s e m u e s t r a
n e g a t i v a r e s p e c t o d e u n a d e l a s m u j e r e s q u e él v e , p u e d e l l e g a r
a d e s e a r , c o m o t o d o pequeño l o d e s e a , t e n e r u n h i j o c o n e s a m u -
j e r , q u e , e n r e a l i d a d , e s u n h i j o d e l d e s e o edípico t r a n s f e r i d o a
e l l a . S i e s e bebé q u e n a c e d e s u o b r a e s u n varón, s e p o n e d e i n -
m e d i a t o f r e n t e a él e n a c t i t u d r i v a l , p u e s e l niño e s e l t e r c e r o
q u e m o l e s t a e n s u relación c o n s u m u j e r , y v u e l v e , e n t o n c e s , a
l a relación d u a l c o n s u m a d r e , d e s c u i d a n d o a l a v e z a l a m a d r e
y a l h i j o . S i t i e n e u n a niña, p u e d e s e n t i r s e momentáneamente
gratificado, aunque considere que las relaciones d ecuerpo a
c u e r p o d e l a niña c o n s u m a d r e s o n también p a r a él c o m o u n a
p a r t e d e s u m u j e r sustraída a s u d e s e o o r a l p o r t o d a s u p e r s o -
229
n a . A l d e s a r r o l l a r s e l a niña, l e prestará atención, d e b i d o a s u
p r o p i o d e s e o , p e r o él n o l e mostrará u n a a c t i t u d p a t e r n a l , s i n o
q u e tendrá s i e m p r e t e n d e n c i a a l l e v a r a e s t a niña a s u p r o p i a
m a d r e , a l a a b u e l a p a t e r n a d e l a niña, s u s c i t a n d o l a r i v a l i d a d
e n t r e s um u j e r y s um a d r e respecto a l am a n e r a d e cuidar al a
pequeña. E n c u a n t o a s u h i j o o h i j o s v a r o n e s , s o n p a r a él, d e e n -
t r a d a , r i v a l e s : r i v a l e s r e s p e c t o d e l a m u j e r , p e r o también r e s -
p e c t o d e l a a b u e l a p a t e r n a c u a n d o ésta c a t e c t i z a n o r m a l m e n t e
a sus nietos, varones o mujeres. S i n embargo, e lpadre es m u -
c h o más s e n s i b l e a l a elección q u e s u p r o p i a m a d r e h a c e d e s u s
h i j o s y e s también e n e s e m o m e n t o c u a n d o él v i v e s o b r e s u h i j o
l a r i v a l i d a d h o m i c i d a edípica q u e n u n c a vivió f r e n t e a u n h o m -
b r e . E n c u a n t o a l niño c u y o p a d r e está c o n s t i t u i d o así e n s u
narcisismo, n o puede dar catexis d ea m o r a este h o m b r e por-
q u e , p a r a q u e u n pequeño s e i n t e r e s e p o r s u p a d r e , e s n e c e s a r i o
q u e éste m u e s t r e a s u h i j o u n a atención e l e c t i v a , u n a f e c t o y
u n sostén d e s u s i n c a p a c i d a d e s c u a n d o q u i e r e a f i r m a r s e c o m o
varón e n a c t i v i d a d e s p e r s o n a l e s i n d u s t r i o s a s a t r e v i d a s y s o c i a -
les, que las m a d r e s t i e n e n tendencia a frenar, l o que hace a l n i -
ño pequeño m u c h o más s e n s i b l e a u n a a y u d a v i r i l i z a d o r a d e l
padre.
S e c o m p r e n d e , e n t o n c e s , e l p a p e l , e n l a s e g u n d a generación,
d e l a a u s e n c i a d e p a d r e e n l a p r i m e r a generación, s e a d e l p r o -
g e n i t o r o d e lfa p r o g e n i t o r a , a u n q u e c o n s c i e n t e m e n t e e s t o s a d u l -
tos que n oh a n t e n i d o p a d r e nos d i g a n que n os u f r i e r o n por ello.
D e j e m o s p o r u n m o m e n t o e s t e p r o b l e m a d e l a formación p r i m e r a
de las pulsiones genitales.
L a d e p e n d e n c i a d e l niño r e s p e c t o d e t o d o a d u l t o e n s u p r i -
m e r a i n f a n c i a , h a s t a q u e l o g r a l a autonomía q u e p e r m i t e l a
m a r c h a y l a posición e r e c t a , p r o v o c a e n e l bebé h u m a n o s u c o m -
prensión d e t o d o s l o s c o m p o r t a m i e n t o s c o m o e f e c t o s d e l a d e -
p e n d e n c i a o b s e r v a d o s e n él e n relación c o n e l a d u l t o , f u e r a d e él
e n t r e l o s a d u l t o s u o b t e n i d o s d e él c u a n d o l o s a d u l t o s actúan a
s u respecto. Y todas estas relaciones d e dependencia las t o m a por
a g r u p a c i o n e s . T o d a agrupación d e d e p e n d e n c i a e s p a r t i t i v a , e n
el sentido d eu n p a r que f o r m a n los participantes, pues se tra-
t a , p a r a e l niño, d e u n a p a r e j a e n l o o p e r a c i o n a l o r a l y a n a l e n
que u n o d e los actuantes l oh a c e por e lotro, que l ohace actuar.
U n o d e l o s e l e m e n t o s d o m i n a o e s d o m i n a d o . E s u n a relación d e
230
f u e r z a s q u e n o o b e d e c e sólo a l a s r e l a c i o n e s d e l a s m a s a s i n d i -
v i d u a l e s . E n e s t e c a s o , e l bebé h u m a n o e s s i e m p r e e l d o m i n a d o .
L o e s también p o r s u i m p o t e n c i a m o t r i z y s u f a l t a d e c o o r d i n a -
ción g e s t u a l e n relación c o n l o s a d u l t o s d e l o s q u e d e p e n d e s u
s u p e r v i v e n c i a , y e s t o d u r a n t e u n t i e m p o más o m e n o s l a r g o ^ s e -
gún l a l i b e r t a d d e i n i c i a t i v a q u e l e d e j e t o m a r e l a d u l t o , a t e n t o
a protegerlo de grandes peligros.
A l e s c u c h a r l ap a l a b r a d eu n ser h u m a n o e nr e s p u e s t a a l a
p a l a b r a d e o t r o s e r h u m a n o q u e n o e s e l niño — s i n o e s l a s i -
tuación d o m i n a n t e - d o m i n a d o — , éste a c c e d e a l a ética d e l a p a -
r e j a q u e a n t e s e r a u n a p a r e j a mágica, s i n ética. D o s c r i a t u r a s
h u m a n a s sólo l o s o n p a r a él s i l a s v e c a p a c e s d e cooperación o
d e f a l t a d e cooperación c o n c e r t a d a e n s u s p a l a b r a s . E n e f e c t o ,
u n niño, a priori, d e s d e q u e h a b l a , h a b l a a l o s o b j e t o s , h a b l a a
los a n i m a l e s y l a d i f e r e n c i a q u e establece e n t r e l a s cosas, e n t r e los
seres a n i m a d o s / a n i m a l e s y los h u m a n o s n o s edebe a l hecho d e
que los p r i m e r o s n o l e r e s p o n d a n .
E s t a conformidad" del hecho d e sentir y del hecho d e actuar
c o m p l e m e n t a r i o s , n a c i d o s d e l a cooperación c o n s u s n e c e s i d a -
d e s y s u s d e s e o s c o n c e r t a d o s o d e l r e c h a z o dé l o s d e s e o s p o r
p a r t e d e l a d u l t o , t a n sólo m a n t i e n e s u v i d a simbólica h u m a n a ,
p o r u n a p a r t e , s i h a y p a l a b r a y, p o r o t r a , s ie s t a e n t i d a d m a t e r -
nalizadora de l a que depende e ntodo tiene apariencia h u m a n a
r e f e r i d a a otros h u m a n o s . E s t o n o sh a c e c o m p r e n d e r e l caso
p a r t i c u l a r d e l o s niños c r i a d o s p o r a n i m a l e s , q u e s e d e s a r r o l l a n
identificándose c o n a n i m a l e s , a u n q u e s o n p o t e n c i a l m e n t e h u -
m a n o s , y p i e r d e n t o d a relación p o s i b l e c o n s e r e s d e s u e s p e c i e .
S e d e b e a l a función simbólica h u m a n a e l h e c h o d e q u e e s t e r e -
s u l t a d o e n l a evolución d e l niño l o s e p a r e d e s u i m a g e n h u m a n a
y d e s uc a p a c i d a d d e r e c o n o c e r a seres s e m e j a n t e s a p a r t e d e los
de l ae s p e c i e a n i m a l d e l a h e m b r a q u e l e h a d a d o s u l e c h e y d e
l o s congéneres q u e , g r a c i a s a e l l a , h a n e s t a d o e n c o n t a c t o c o n él.
a. [En 1 9 6 0 , l a f r a s e q u e s i g u e e r a l i g e r a m e n t e d i f e r e n t e ] E s t a conformidad
de sentir y de actuar, nacida de l a cooperación concertada o de su rechazo, no es
estructurante p a r a el ser humano más que con u n semejante constituido a
imagen de s u madre nutricia, es decir, de la persona de cuyo cuerpo espera todo
en l a seguridad, porque hay, con motivo del nacimiento y de las p r i m e r a s i m -
presiones perceptivas distales ligadas a l a s percepciones internas de existir,
un hecho ilusorio y primordial: l a ilusión de l a similitud estructural específica.
231
 representación r e d u c i d a e inmóvil, s e n s o r i a l m e n t e p a r c i a l — r e -
L a plasticidad e x t r a o r d i n a r i a del ser h u m a n o , y en particular
t r a t o , fotografía, e s c u l t u r a , c i n e — , e l niño c o m p r e n d e , g r a c i a s
d e s u l a r i n g e , l e p e r m i t e e m i t i r señales d e l a m i s m a e s p e c i e q u e
a l a e x p e r i e n c i a d e l e s p e j o , q u e sólo p u e d e e v o c a r e s t a s imáge-
l a s l l a m a d a s d e e s t o s a n i m a l e s y l o q u e habría p o d i d o t r a n s -
nes a g r a n d a d a s o reducidas de las personas de s u a m b i e n t e e n
f o r m a r s e e n e l l e n g u a j e e n c o n t a c t o c o n u n código d e l e n g u a j e
l a s p u l s i o n e s d e m i r a d a , táctiles c u a n d o s e t r a t a d e e s c u l t u r a s y
h u m a n o s et r a n s f o r m a e n u n a imposibilidad, p a r a este ser h u -
m o t r i c e s c u a n d o se t r a t a de cine. A c a u s a de s u a u s e n c i a de c o m u -
m a n o , d el l e g a r a ser i n t r o d u c i d o a l g u n a vez e n el l e n g u a j e d e
nicación c o n s i g o m i s m o e n e l e s p e j o , c a p t a q u e n o p u e d e t e n e r
los h u m a n o s adultos, a u n e n el caso d eque lo e n c u e n t r e n y re-
e l d e s e o d e i n t e r c a m b i o y comunicación c o n l a s o l a evocación d e l
cojan m i e m b r o s de s u especie.
o t r o , p u e s él n o e s r e c o n o c i d o p o r e l o t r o d u r a n t e e l m i s m o t i e m -
S e v e q u e e l c o r o l a r i o d e e s t e e s t a d o d e h e c h o e n t r e e l niño y
p o e n q u e él l o r e c o n o c e , c o m o e n e l auténtico e n c u e n t r o e n e l
s u nodriza e sl a total, inalterable y ciega confianza e n l a rela-
8

e s p a c i o - t i e m p o común, d o n d e l a s d o s a p a r i e n c i a s , u n a p a r a l a
ción c o o p e r a n t e y a j u s t a d a p a r a l a s u p e v i v e n c i a q u e , e n u n a
o t r a , s e n o t i f i c a n q u e están p r e s e n t e s l o s d e s e o s e n l o s d o s i n -
identificación p a s i v a , l e p e r m i t e c r e c e r a i m a g e n — e n e s p e j o v i -
t e r l o c u t o r e s partícipes, c o m p l e m e n t a r i o s e n l a búsqueda d e u n
v i e n t e — d e q u i e n l o r e p r e s e n t a e n e l p a r d e agrupación q u e él
a c u e r d o p a r a s u satisfacción.
f o r m a con el otro. Sostenido por su crecimiento y su desarrollo,
E s t o no i m p i d e que, d u r a n t e toda l a v i d a del adulto, la evo-
y también p o r e l d e s e o , n u e v a s p o t e n c i a l i d a d e s d e p a r t e d e l n i -
cación d e o t r o m i e n t r a s e s e o t r o n o está p r e s e n t e p r o v o q u e i n -
ño p o r introyección s e g u i d a d e identificación a c t i v a c o n e l a d u l -
hibición o excitación d e l d e s e o , según e s t a evocación. S o n p r u e -
t o n u t r i c i o l o v u e l v e n u n a pequeña p e r s o n a q u e s e i g n o r a aún a
ba de ello las siluetas de p r o p a g a n d a de m a d e r a que s e colocan
sí m i s m a . S u c u e r p o p r o p i o s e l o r e p r e s e n t a a s e m e j a n z a d e l
a l b o r d e d e l a s c a r r e t e r a s , p o r e j e m p l o d ec o c i n e r o s u o t r a s co-
adulto; en cuanto a su rostro, lo ignora, aunque conozca la m a -
m o l a s d e policías q u e s e a s o m a n p o r detrás d e u n árbol c o m o s i
s a d e s u f o r m a cefálica y t e n g a l a s z o n a s erógenas e n l a c a r a ,
e s t u v i e r a n escondiéndose. L a i m a g e n d e u n s e r h u m a n o , c o n e l
p e r o e l a s p e c t o f o r m a l d e s u r o s t r o t i e n e , p a r a él, l a i m a g e n d e l
atributo d esus funciones, suscita, i n m e d i a t a m e n t e , u n efecto
rostro del adulto.
s o b r e e l d e s e o d e l s u j e t o q u e l o p e r c i b e . L a representación v i -
L a p r u e b a de e n f r e n t a r s e con e l espejo es lo q u e r e v e l a a l n i -
s u a l n o actúa c o m o t a l , s i n o d e b i d o a l a concertación d e l l e n g u a -
ño l a a p a r i e n c i a d e s u c u e r p o , d e s u r o s t r o y d e l o s límites d e s u
j e , d e p o s i t a d o e n l a m e m o r i a , d e l a relación i n t e r p e r s o n a l e n t r e
i n d i v i d u a l i d a d . E s después d e s u s mímicas, s u s g e s t o s , s u s p a -
el sujeto y a d u l t o s que, p o r s u a p a r i e n c i a , p a r a las p u l s i o n e s v i -
l a b r a s f r e n t e a e s t a i m a g e n d e él q u e él s u p o n e q u e e s o t r o niño
suales, evocan e n s u recuerdo las relaciones d elenguaje i n h e -
a p a r e c i d o e n s u c a m p o d e visión, q u e n o r e s p o n d e d e m a n e r a
r e n t e s a s u función d e c o c i n e r o o d e policía. E s t a evocación e s l o
c o m p l e m e n t a r i a n i concertada, que n o le h a b l a , sino que reac-
que suscita el recuerdo del lenguaje interrelacional,que da ori-
c i o n a s i e m p r e c o n u n a imitación i n v e r t i d a d e s u s g e s t o s ; y e s
g e n a l a e s t r u c t u r a psíquica d e l a l i b i d o : e l l o , l a s p u l s i o n e s , a c -
después d e h a b e r s e e n c o n t r a d o c o n l a s u p e r f i c i e m i s t e r i o s a y
tivas y pasivas; yo, las pulsiones a s i m i l i t u d del otro p r i m e r o
p l a n a d e l e s p e j o , t u r b a d o r a e insólita e x p e r i e n c i a q u e sólo l e
q u e educó a l niño y a s u s r e l a c i o n e s d e l e n g u a j e c o n c e r t a d o c o n
e n t r e g a s u s e n t i d o d e e s p e j o s i él v e también r e f l e j a d o s a l o s f a -
l o s o t r o s ; y o i d e a l , d e a d u l t o e n c o n f o r m i d a d c o n e l c u a l e l niño
m i l i a r e s c e r c a n o s c u y a p r e s e n c i a n o e s u n a ilusión, c u a n d o e l
q u i e r e d e s a r r o l l a r s u l i b i d o ; y superyó, l a inhibición d e l e l l o a l
niño c o m i e n z a a c a p t a r l a d i f e r e n c i a e n t r e l a i m a g e n v i s u a l q u e
servicio d e este yo ideal.
le hace ver s u propio cuerpo y s u rostro, y l a i m a g e n sentida, la
A c a u s a de estas experiencias del espejo p l a n o , del cine, de l a
única q u e él tenía h a s t a e n t o n c e s , l a i m a g e n d e s u d e s e o . A n t e
fotografía, d e l o a u d i o v i s u a l , d e l a grabación d e v o c e s , e l niño
l a d i f e r e n c i a e n t r e e l a s p e c t o v i s u a l y plástico d e l o s o t r o s y s u
— e l niño o e l a d u l t o , p o r o t r a p a r t e — , p o r p e r s o n a i n t e r p u e s t a
presente e n sus experiencias, c o m p r e n d e l a i m a g e n que los otros
a. [Recuperación d e s a r r o l l a d a d e 1 9 6 0 : l o s d o s párrafos q u e s i g u e n . ]

233
232
s e h a c e n d e s u p e r s o n a p o r e l h e c h o d e v e r , d e oír, c o m o él t i e n e
u n a d i f e r e n t e d elos o t r o s p o r p u l s i o n e s parciales q u e s o n m e -
d i a t i z a d a s p o r imágenes v i s u a l e s y a u d i t i v a s .
También a c a u s a d e e s t a s e x p e r i e n c i a s , e l s e r h u m a n o p e r -
3
cibe l a i n e x o r a b l e soledad e n l a q u e s ee n c u e n t r a , d e b i d o a que
la experiencia sentida de s u deseo e n s u autenticidad, bajo las
g a r r a s d e s u s e n s i b i l i d a d , n o s e e x p r e s a jamás c o m p l e t a m e n t e
y a que n i n g u n a c o m p l e m e n t a r i e d a d d eu n ser h u m a n o , por
a m i g o y c e r c a n o q u e s e a , p u e d e s a b e r l o q u e él s u f r e , l o q u e g o -
z a ; y, p o r l o t a n t o , t i e n e l a a b s o l u t a n e c e s i d a d d e e x p r e s a r s e p a -
r a sufrir menos por su soledad, pues, si el narcisismo l a m a n -
t i e n e e n e q u i l i b r i o y e n cohesión d u r a n t e u n c i e r t o t i e m p o , d e b e
r e v i v i f i c a r s e s i e m p r e p o r l o s c o n t a c t o s c o n l o s demás. También
e s d e b i d o a q u e e s t e c o n o c i m i e n t o q u e él d a d e sí m i s m o p o r l a
p a l a b r a y e l c o n o c i m i e n t o q u e él t i e n e d e l o s d e s e o s d e l o s o t r o s
p o r s u s p a l a b r a s , verídicas o m e n t i r o s a s , e m a n a d e l a v o z , p o r
e l s o p l o c u y a s e d e e s e l tórax, p o r q u e e l l u g a r simbólico d e l e n -
c u e n t r o d e l a s e m o c i o n e s d e l d e s e o , d e s u emisión y recepción,
está s i t u a d o e n u n a m a s a v i s c e r a l simbólica q u e r e s p o n d e a l a
m a s a c a r n a l d e l corazón. T a n t o más p o r q u e , e n c a s o d e f u e r t e s
e m o c i o n e s , e l s e r h u m a n o s i e n t e l a t i r s u corazón a u n r i t m o d i -
f e r e n t e d e s u m a r c h a c o r r i e n t e y p o r q u e eso d a l a a l e r t a a s u
d e s e o , m i e n t r a s él n o l o e s p e r a b a .
A través d e l a pérdida o l a a u s e n c i a , d e l a separación d e s u s
a m i g o s ( l o s q u e p u e d e n h a c e r c o n él u n a p a r e j a c o n c e r t a d a q u e
abastece s u n a r c i s i s m o ) , el ser h u m a n o conoce las p r u e b a s del
corazón q u e e s t r u c t u r a n s u p e r s o n a e n t a n t o l u g a r y f u e n t e d e
deseos que p u e d e n satisfacerse por los otros.
E l ser h u m a n o descubre, entonces, por sus experiencias, que
si n o p u e d e expresarse m e d i a n t e el l e n g u a j e y c o m p r e n d e r el
l e n g u a j e d e l o s o t r o s , está s o l o e n m e d i o d e u n a m u l t i t u d e n q u e
s u s o p c i o n e s e l e c t i v a s sólo l e p e r m i t e n e n c o n t r a r e n l o s o t r o s
e l i r r i s o r i o eco, e s p e j o a u d i t i v o , d e s u g r i t o i n d i f e r e n c i a d o d e
abandono.
a. [Recuperación d e s a r r o l l a d a d e 1 9 6 0 : l o s t r e s párrafos q u e s i g u e n (véase
también más a d e l a n t e , pág. 2 3 6 , n . c . ) ]
234
L A L I B I D O E S FÁLICA
C u a l q u i e r a q u e s e a e l l u g a r erógeno d e s u s d e s e o s p a r c i a l e s ,
e l o b j e t o d e satisfacción p a r c i a l d e l bebé s e r e f i e r e a l f a l o . P a r a
l a b o c a , e s e l pezón eréctil q u e s e a j u s t a a e l l a y d e d o n d e b r o t a l a
leche m i e n t r a s sus m a n o s p r e s i e n t e n l a f o r m a resistente e i n -
flada d e l s e n o m a t e r n o . P a r a e l a n o , e s l a f o r m a d e - l a s n a l g a s y
d e l a s h e c e s . P a r a e l bebé varón, h a s t a l o s 2 5 m e s e s , e s l a e r e c -
tibilidad del pene de donde brota el chorro urinario. Luego, es
l a e r e c t i b i l i d a d d e l p e n e a l s e r v i c i o d e l p l a c e r p o r sí m i s m o , e s -
p e r a n d o l a p u b e r t a d c o n l a emisión d e e s p e r m a q u e c o n c l u y e l a
e r e c t i b i l i d a d erótica. T o d a s l a s f o r m a s p a r c i a l e s erógenas s o n
f o r m a s p l e n a s q u e se r e f i e r e n a l f a l o , sea e l p e n e d e s e o s o , sea e l
deseo del pene.
L a s i l u e t a g e n e r a l d e l c u e r p o a d u l t o , e n l a posición d e p i e ,
t a n t o p a r a e l h o m b r e c o m o p a r a l a m u j e r , r e m i t e también m o r -
fológicamente a l f a l o ; l o m i s m o o c u r r e c o n l a s f o r m a s s e x u a d a s :
p e n e q u e r e m i t e a l a flecha, p a r a e l h o m b r e , s e n o s q u e r e m i t e n
a cúpulas d e f o r m a s d i v e r s a m e n t e fálicas, p a r a l a m u j e r , o b j e -
t o s d e atracción p a r a l a s p u l s i o n e s v i s u a l e s y táctiles. E l c u e r p o
p r o p i o e s , e n t o n c e s , u n o b j e t o t o t a l fálico y l a s z o n a s s e d u c t o r a s
p a r a l a s z o n a s erógenas s o n también fálicas, p e r o p a r c i a l e s e n
su v o l u m e n . E n cuanto a los valores sutiles percibidos con los
oídos, l o s o j o s , l a n a r i z , e l t a c t o , s e v a l o r i z a n también c o n r e f e -
rencia al falo, f o r m a oblonga o agujero, se complementan.
E l c u e r p o de l a s m u j e r e s se r e f i e r e , p a r a e l h o m b r e , a los v a -
lores arcaicos de s u m a d r e e n l a p l e n i t u d de s u pecho, p r o m e t e -
d o r a e n s u s e x o d e l a a c o g i d a d e s u p e n e eréctil, p a r a él v a l i o s o
de m o d o n a r c i s i s t a . E l h o m b r e , p a r a l a m u j e r , e s r e f e r i d o a l o s
v a l o r e s fálicos d e _ l a d i f e r e n c i a d e l o s s e x o s d e s c u b i e r t a e n s u
p r i m e r a i n f a n c i a y, e n e l c u e r p o a c u e r p o y e l d e s e o q u e s u s e x o
tiene del sexo del h o m b r e , se e n c u e n t r a la promesa d es u fe-
c u n d i d a d : e s e niño q u e , c u a n d o n a z c a , será e l símbolo d e l f a l o
simbólico, unión e n c a r n a d a d e s u d o b l e d e s e o d e p r o g e n i t o r e s .
E s t e f a l i s m o s e d u c t o r , característico d e t o d o s l o s a s p e c t o s d e
la libido d e l ser h u m a n o , se r e f i e r e , e n l o s u s t a n c i a l , a t o d a s las
turgencias formales del cuerpo, promesa de u n a fuerza que bro-
t a autóctona, q u e h a d e j a d o e n e l n a r c i s i s m o d e c a d a u n o u n r e -
cuerdo reunificador, e n el goce e x p e r i m e n t a d o del a p l a c a m i e n -
235
t o d e s u s d e s e o s ; a p a r t i r d e e s t a p r o m e s a d e u n a reconciliación
d e s u c u e r p o y d e s u corazón, l a tensión d e s u l i b i d o c r e c e e n z o -
n a s erógenas, q u e s e v u e l v e n erógenas" d e b i d o a l a separación
y a l r e t o r n o e s p e r a d o y a l a n u e v a separación, q u e d a b a v a l o r a l
o b j e t o d e d e s e o c u a n d o éste s e a l e j a b a .
P o r e s o , u n a representación i m a g i n a r i a fálica e s s i e m p r e l o
b nacieron las emociones que hicieron conocer e lamor, se a n u l a
q u e e n f o c a e l d e s e o e n s u apelación a l o t r o p a r a u n a c o m u n i c a -
ción t a n t o interpsíquica c o m o i n t e r c o r p o r a l , i n t e r e m o c i o n a l r e -
n o v a d o r a y recreadora p a r a c a d a u n o , si alcanza s u placer, el d e
u n a i n t e g r i d a d v i v i e n t e , r e e n c o n t r a d a por l a gracia d edos d e -
s e o s a r m o n i z a d o s e n s u r e f e r e n c i a a l f a l o simbólico, q u e s e a y u -
d a n recíprocamente u n o p o r i n t e r m e d i o d e l o t r o q u e c o n q u i s t a r .
Pero, como h e m o s visto, a causa d eesta distancia del objeto
c p a l a b r a e n t r e ellos sigue elaborando e ll e n g u a j e d es ua m o r y
d e s e a d o e ns u i n t e g r i d a d , u n a d i s t a n c i a s e n t i d a c o m o a u s e n c i a
cuando es espacial y como pasada o f u t u r a cuando es temporal,
e l o b j e t o d e l d e s e o d e posesión c a r n a l h a t o m a d o u n a r e p r e s e n -
tación d e i m a g e n y c r e a t i v a fálica e n e l s e r h u m a n o , c u a l q u i e r a
q u e s e a e l l u g a r erógeno" d e s u s d e s e o s p a r c i a l e s , e l o b j e t o q u e e l
a. [En 1 9 6 0 , e l f i n a l d e l párrafo era:] y l a experimenta h a s t a que se apode-
ra, posesivamente, del objeto portador de e s t a significación fálica, viviente y
creativa. Se t r a t a del deseo.
b. [En 1 9 6 0 , el párrafo q u e s i g u e era:] Toda tensión ligada asociativamente
a l a espera gratificante del objeto deseado promete l a contaminación de esta
significación fálica y forma el valor-deseo del objeto que h e r e d a de todas l a s
sensaciones remanentes de plenitud cuyos rastros de imagen, experimentados
pasivamente y voluptuosamente en l a s satisfacciones anteriores conocidas y es-
peradas repetitivamente, l a memoria h a conservado. A c a u s a de esta tensión
que acompaña el deseo erótico o emocional que h a y que satisfacer, el objeto
amado o el objeto deseado es siempre representativamente fálico, debido, úni-
camente, a l deseo e n u n l u g a r focal erógeno de nuestro cuerpo, es decir, a l a
sensación de pregnancia atractiva del cuerpo del otro, símbolo fálico de poten-
cia funcional emisora que brota, cuya imagen suscita por referencia y por infe-
rencia en nosotros. Así pues, el objeto del deseo genital no tiene valor más que
si tiene el de hacer presente de m a n e r a subjetiva fálica, y eso e n los humanos
de los dos sexos por lo que se refiere a lo simbólico, cualquiera que sea l a forma
h u e c a o protrusiva s e n s o r i a l de s u s órganos de contacto somato-somático i n -
tencional u ocasional y que puede significar, entonces, l a l l a m a d a mediadora,
por simultaneidad de tiempo y de emoción relacional.
c. [Tomado d e l t e x t o d e 1 9 6 0 : e s t e p a s a j e , h a s t a encuentros emocionales, ve-
nía, i n i c i a l m e n t e , c o m o continuación d e l f i n a l d e l c u a r t o párrafo d e la pág.
234.]
236
sujeto desea o s u sexo. Pero cada u n o d eellos, cada u n o d e estos
h ú m a n o s l e s f u n c i o n a l y c r e a t i v a m e n t e i m p o t e n t e c u a n d o está
r e d u c i d o a s u e x i s t e n c i a d e i n d i v i d u o s o l i t a r i o , s i e m p r e estéril
f u e r a de los encuentros emocionales.
A h o r a b i e n , e s t a d i s t a n c i a d elos cuerpos, gracias a l a c u a l
e n t r e los cuerpos e n l a j a d o s y e n t r e los sexos compenetrados e n
e l c o i t o . L o s d e s e o s d e l corazón ¿son c o n t r a d i c t o r i o s c o n l o s d e -
s e o s d e l c u e r p o ? Sí, p o r c i e r t o , c u a n d o e l l e n g u a j e e n t r e h u m a -
n o s q u e d e s e a n s e r e d u c e a l a unión s e x u a l únicamente y s e
centra en las sensaciones desus cuerpos perdidos u n o en el otro
(¿no s e d i c e «están p e r d i d a m e n t e enamorados»?). S i n i n g u n a
las m o d u l a c i o n e s d esus e m o c i o n e s e ne lgoce que s eh a n d a d o
y además e n l a e s p e r a recíproca e n l a q u e s e e n c u e n t r a n , e n -
tonces e lespacio y e l t i e m p o d e s a p a r e c i d o s e n e lcoito los h a c e
acceder, u n o portel otro, a l o i n h u m a n o .
¿No e s ésta l a p r u e b a n a r c i s i s t a " o r l a d a d e agonía q u e a c o m -
paña a l o efímero d e t o d o s n u e s t r o s g o c e s eróticos t e r r e s t r e s ?
L a a n g u s t i a está c e r c a d e l d e s e o , t a n t o más c e r c a c u a n t o más
grande ese ldeseo. Jalonada por e lnacimiento, e ldestete, l a
m a r c h a , l a c o n t i n e n c i a e s f i n t e r i a n a , l a autonomía física y f u n -
c i o n a l t o t a l e n e l e s p a c i o d e l niño r e s p e c t o d e l c u e r p o d e l a d u l -
t o , l a d i f e r e n c i a morfológica d e l o s s e x o s , l a d i s p a r i d a d d e l a s
e d a d e s , l a m u e r t e , l a corrupción d e l a c a r n e , a p a r e c e n u e s t r a
impotencia para significarnos por e lotro y por nuestras dife-
rencias: a p a r t e d elas d elos cuerpos, visibles, todas las o t r a s
f u e n t e s d e dinámica, d e comunicación, sólo p o d e m o s c o n o c e r l a s
p o r e l l e n g u a j e , verídico o n o , q u e t e s t i m o n i a e s t a s d i f e r e n c i a s d e
p e n s a m i e n t o y d e emoción e n t r e l o s s e r e s .
T o d a s e s t a s p r u e b a s m u t a n t e s y p r o g r e s i v a s d e l a evolución
d e l a l i b i d o v a n acompañadas d e a n g u s t i a . E s t a e s i n h e r e n t e a
n u e s t r a condición d e s e r e s h u m a n o s y e n c u e n t r a , e n l a función
simbólica s o s t e n i d a p o r l o i m a g i n a r i o , e l l e n g u a j e q u e n o s p e r -
m i t e a s u m i r l a e nausencia d eotro que oiga eselenguaje; gra-
cias a l n a r c i s i s m o que nos h a c e t o m a r n o s a nosotros m i s m o s co-
a. [Recuperación d e s a r r o l l a d a d e 1 9 6 0 : e l párrafo q u e s i g u e y l a s d o s p r i -
m e r a s f r a s e s d e l párrafo s i g u i e n t e . ]
237
m o objeto relevo e n ausencia d eotros, elaboramos u n lenguaje
interior, nos e n t r e g a m o s a l a c t u a r creador; gracias" a esta f u n -
ción simbólica y p o r l a mediación d e l a s p a l a b r a s , d e l a e s c r i t u -
ra, de las artes y de las i n d u s t r i a s , e n c o n t r a m o s u n a r e l a t i v a
postergación d e n u e s t r o s u f r i m i e n t o s i n q u e jamás, s i n e m b a r -
go, l a s p u l s i o n e s d em u e r t e t e n t a d o r a s y c o n s o l a d o r a s p a r a el
sujeto solitario que s eagota deseando el encuentro d eotro nos
dejen tranquilos durante mucho tiempo.
E l a b a n d o n o a l sueño r e p a r a d o r e s , l a m e n t a b l e m e n t e , d e
c o r t a duración p a r a e l q u e s u f r e d e d e s e o y d e a m o r . A l d e s p e r -
t a r , l a s p u l s i o n e s t e n t a d o r a s y dinámicas d e v i d a r e t o m a n a l
s e r h u m a n o e n s u s entrañas. I n c l u s o l o s r e m e d i o s q u e l a f u n -
ción simbólica n o s p e r m i t e e n c o n t r a r , c u a n d o s o n s o l i t a r i o s , r e -
s u l t a n p e l i g r o s o s y, a s u v e z , s e c o n s t i t u y e n e n f u e n t e s d e a n -
gustia. E l lenguaje d ela v i d a interior puede obnubilar la vida
d e l a i n t e l i g e n c i a e n l a práctica d e l r a c i o c i n i o y e l v a t i c i n i o s o l i -
t a r i o s . L a r e v i v i s c e n c i a d e l o s r e c u e r d o s p u e d e c o r r o m p e r e l co-
razón e n u n n a r c i s i s m o s o l i t a r i o y e n l a rumiación d e l p a s a d o o
c o r r o m p e r e l d e s e o e n l a masturbación m e n t a l d e v a n o s p r o -
yectos futuros. E l a c t u a r creador m i s m o , cuando essolitario y
n a d i e l orecibe e n l a sociedad, n i l oreconoce n i l oe s t i m a , s e
t r a n s f o r m a e n u n a t r a m p a y u n a f u g a de los otros si el sujeto no
e n c u e n t r a a otro que s einterese por s u obra.
L o s niños m i s m o s , c u y o s p r o g e n i t o r e s e s p e r a n c o n t a n t o
afán e l día d e s u n a c i m i e n t o c u a n d o l o s h a n d e s e a d o , s e l e s e s -
c a p a n rápidamente y , s i n o s e l e s e s c a p a n , s o n e l f r a c a s o d e s u
descendencia. L a v i d a del ser h u m a n o t r a n s c u r r e e n medio d e
e s p e r a n z a s d e c o n q u i s t a fálica, d e d e s c u b r i m i e n t o s y alegrías
d e h a b e r l o p o r fin poseído, y d e d e c e p c i o n e s d e h a b e r l o p e r d i d o
y d e d e s e a r d e n u e v o . Así o c u r r e h a s t a l a v e j e z .
Quizá s e a d i f e r e n t e e n l a última e t a p a , " d o n d e , s a c i a d o s fi-
n a l m e n t e d e ilusión fálica, a c e p t a m o s d e s c u b r i r n o s d e s t i n a d o s
a l a m u e r t e . Quizás e n t o n c e s e l d e s e o d e s e m b a r a z a d o d e l o s v a -
lores que este cuerpo y estos condicionamientos nos h a n guiado
a b u s c a r l l e g u e a l a s o l a simbología a - s e n s o r i a l , a - e s p a c i a l y a -
t e m p o r a l , a l a dinámica s i n representación d e l d e s e o , q u e a n u n -
a. [Recuperación d e s a r r o l l a d a d e 1 9 6 0 : h a s t a e l f i n a l d e e s t a p r i m e r a p a r t e ,
pág. 2 4 0 . ]
238
cié p a r a e l s u j e t o e l g o c e e s p i r i t u a l t a n e s p e r a d o . Quizás e s o s e a
m o r i r , l a l l e g a d a a l p u e r t o , a l o s márgenes d e l l o g r o d e l g o c e y ,
n o conociéndolo, p o d e m o s n o m b r a r a l q u e e s p e r a m o s , a l f a l o
simbólico e n p e r s o n a , e n p e r s o n a i g n o r a d a , e n p e r s o n a f u e n t e
de l a p a l a b r a de las palabras, r e s p u e s t a a n u e s t r o s sentidos por
s e r e l s e n t i d o d e n u e s t r o s s e n t i d o s . Más allá d e l o s e n s o r i a l ,
¿nuestro último a l i e n t o n o s abrirá e l m i s t e r i o d e l s e n t i d o q u e
nos hace v i v i r y desear, y m o r i r de desear?
Después d e l v i a j e d e u n a v i d a e n e l e s p a c i o - t i e m p o d e e s t e
c u e r p o , ¿es ése e l d e s t i n o f e m e n i n o d e l a l i b i d o ? Sí, así l o c r e o y
p i e n s o q u e l o m i s m o o c u r r e c o n e l d e s t i n o m a s c u l i n o . ¿Lo s a -
bremos alguna vez?
¿Y p o r qué n u e s t r a e x i s t e n c i a h u m a n a n o sería u n a m e d i d a
para nada, como la medida que seescande antes d e comenzar
u n a ejecución m u s i c a l ? Y , y a q u e h a b l a m o s d e m e d i d a , t o d a
nuestra vida tiene lugar en la medida de nuestros condiciona-
m i e n t o s a los otros e s t r e c h a m e n t e mezclados e n l a c o m u n i c a -
ción, a l o s o t r o s e n armonía o n o . H e m o s e s c a n d i d o e s a música
interior, hemos escandido nuestras palabras expresivas. F i n i -
q u i t a d o n u e s t r o c u e r p o , n u e s t r a s últimas e m o c i o n e s d e a m o r
d i c h a s a n u e s t r o s compañeros c o n n u e s t r a última p a l a b r a ,
quizá s e a m o s c o m o e l i n s t r u m e n t i s t a q u e d e p o s i t a e l i n s t r u -
m e n t o c o n e l c u a l t o c a b a l a música p a r a l o s oídos d e l o s h o m -
bres y p a r a los suyos. L o que espera, entonces, n u e s t r o e n t e n -
d i m i e n t o e s u n a música i n a u d i t a , e m o c i o n e s más allá d e l a s
q u e n u e s t r o corazón c e r r a d o p u d o h a c e r n o s c o n o c e r y q u e s e
o r i g i n a r o n e n los m o m e n t o s d es u f r i m i e n t o de-nuestras sepa-
r a c i o n e s . Después d e q u e n u e s t r o c u e r p o h a y a v u e l t o a l a t i e -
r r a , q u e c o n t o d o s s u s e l e m e n t o s l o h a c o n s t i t u i d o , ¿qué p a l a -
b r a a l i g e r a d a d e s i g n o s , a l i g e r a d a d e e m o c i o n e s , qué p a l a b r a
i m p r o n u n c i a b l e p o r n u e s t r a l a r i n g e h u m a n a o i r e m o s , que se-
ñalará l a v e r d a d d e e s t a l a r g a v i d a , l a r g a v i d a d e u n i n s t a n t e
en la eternidad?
S i n e m b a r g o , e n e l t r a n s c u r s o d e e s t a v i d a , d e día e n día y d e
h o r a e n h o r a , las m u j e r e s e n c u e n t r a n , o creen encontrar, a los
h o m b r e s ; a u n q u e n o s i g n i f i q u e n n a d a p a r a e l s e n t i d o d e l fin d e
c a d a u n o d e n o s o t r o s y d e l fin d e l o s fines d e t o d o s l o s s e r e s h u -
m a n o s , e s t o s e n c u e n t r o s d a n , e n s u e s p a c i o - t i e m p o , día t r a s día,
u n sentido a sus emociones, a sus deseos, a sus pensamientos,
239
a s u s a c t o s y ése e s e l o b j e t o d e n u e s t r a exposición. P o r l o t a n -
to, sigamos-adelante...
E L C O M P L E J O D E E D I P O , "L A A N G U S T I A
D E CASTRACIÓN, L A SUMISIÓN A L A L E Y ENDÓGENA
b
D E L DESEO,E L RENUNCIAMIENTO A LINCESTO,"
L A I M P O R T A N C I A G E N I T A L D E L A CAÍDA D E
L O S D I E N T E S , L A R E G L A D E L A S C U A T R O «G»
L a m a r c a d e l a p r u e b a iniciática i n c o n s c i e n t e q u e e s l a caída
d e l o s d i e n t e s d e l e c h e s e e n c u e n t r a e n m u c h o s sueños a s o c i a d o s
a u n t r a b a j o d edescatexis n a r c i s i s t a arcaica d e l sujeto, donde
e x p r e s a e n l a p r u e b a e m o c i o n a l q u e éste v i v e , sabiéndolo o n o ,
u n a e s p e c i e d e m u e r t e p a r c i a l a c e p t a d a c o m o única s a l i d a a u n
c o n f l i c t o l i b i d i n a l . " E l q u e sueña e x p r e s a simbólicamente, m e -
d i a n t e e l f a n t a s m a r e m a n e n t e d es u i n f a n c i a — e l f a n t a s m a d e
l a modificación d e s u b o c a , q u e p i e r d e s u s d i e n t e s — , q u e l a a g r e -
sividad reactiva n ol esirve d e n a d a y que debe abandonarla e n
l a p r u e b a p o r l a q u e a t r a v i e s a . D e b e n a c e r e n él o t r o m o d o d e
adaptación a l o s a c o n t e c i m i e n t o s , q u e , a c o s t a d e u n a mutación,
va a permitirle superar el malestar existencial que siente.
E s t a observación e n e l c o n t e n i d o onírico d e l o s sueños d e l o s
a d u l t o s m eh a c e p e n s a r — y t e n e m o s , e nefecto, p r u e b a d e ello
o b s e r v a n d o a l o s niños— q u e n o p u e d e h a b l a r s e d e n i n g u n a
m a n e r a , de complejo deEdipo antes detranscurridala edad de
l a caída d e l o s d i e n t e s d e l e c h e y s e g u i d a p o r e l c o m i e n z o d e l a
adquisición d e l a dentición a d u l t a . Además, s o b r e t o d o e n l a n i -
ña, n o p u e d e h a b l a r s e d e c o m p l e j o d e E d i p o a n t e s d e q u e h a y a
renunciado a toda ayuda de cuerpo a cuerpo auxiliar por parte
de s u m a d r e . E s t e r e n u n c i a m i e n t o , producido por p r i m e r a vez d e
u n a m a n e r a e s p e c t a c u l a r p o r l a caída d e l o s d i e n t e s d e l e c h e , s e
a. [Tomado d e l t e x t o d e 1 9 6 0 : e s t a p a r t e , h a s t a e l f i n a l d e la pág. 2 5 7 . Seña-
l a m o s lo q u e se añadió o suprimió e n 1 9 8 2 . ]
b. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] prueba narcisista genital.
c. [En 1 9 6 0 , e n l u g a r d e incesto:] r e n u n c i a del deseo genital por parte del
progenitor.
d. [En 1 9 6 0 , e l f i n a l d e l párrafo era:] L o s sueños son siempre, cuando se
a n a l i z a n , relativos a u n conflicto endógeno de orden genital.
240
inscribe como consecuencia del ajuste d e cuentas con el adulto,
q u e h a s t a e n t o n c e s e r a aún a u x i l i a r o c a s i o n a l , e n e l c u e r p o a
c u e r p o , d e l a s i m p o t e n c i a s d e u n niño d e m e n o s d e 6 años. E s t e
a j u s t e d e c u e n t a s y a había s i d o p r e c e d i d o p o r e l r e n u n c i a m i e n t o
a l a m a d r e diádica, p o s i b i l i t a d o p o r a m b a s p a r t e s p o r l a a d q u i s i -
ción d e l a m a r c h a y l u e g o d e l a deambulación autónoma, a c o m -
pañada, e n e l niño, p o r i n i c i a t i v a s m o t r i c e s . E s t a r e n u n c i a a l a
m a d r e diádica s e había p r o d u c i d o , a s u v e z , algún t i e m p o d e s -
pués d e l a r e n u n c i a a l a m a d r e simbiótica, q u e ocurrió e n e l m o -
m e n t o d e l d e s t e t e , p r e c e d i d o p o r l a emoción d e i m p o t e n c i a e x -
p e r i m e n t a d a c o n ocasión d e l n a c i m i e n t o : pérdida d e l a relación
u m b i l i c a l h a s t a entonces v i t a l p a r a e li n d i v i d u o h u m a n o , que,
por haber sobrevivido, h a cambiado sus sensaciones d e simbio-
s i s e n e l s e x o d e s u m a d r e p o r s e n s a c i o n e s d e respiración aérea
y d e nutrición e n e l p e c h o m a t e r n o . E l d e s t e t e y e l l e n g u a j e h a -
b l a d o ( l a z o simbólico s u t i l e n t r e l a b o c a d e l niño y e l oído d e l a
m a d r e , s u s t i t u t i v o del lazo boca-seno e ne lcuerpo a cuerpo del
bebé c o n l a m a d r e q u e p r o p o r c i o n a l e c h e ) s o n d o s m o m e n t o s d e
mutación q u e s i g n i f i c a n , p a r a e l niño, s u promoción e n e l d e s -
a r r o l l o h a c i a s u condición a d u l t a f u t u r a , y e s t o s d o s m o m e n t o s
los h i c i e r o n posibles los d i e n t e s .
Estas particiones sucesivas, inscritas inconscientemente e n
l a m e m o r i a d e n t r o d e l c u e r p o , p r i v i l e g i a n l a z o n a erógena d e s -
t i n a d a a l c u e r p o a c u e r p o más allá d e l a última separación,
s i e n d o l a última e n f e c h a l a d e l c u e r p o a c u e r p o p a r a l a m o t r i -
cidad e n l a v i d a social.
V e a m o s l o q u e o c u r r e c o n e s t a s z o n a s erógenas p r i m e r a s . "
U n a , l a b o c a , está m a r c a d a d e a b a n d o n o n a r c i s i s t a p o r l a caída
a. [En 1 9 6 0 , e n lugar d e l largo d e s a r r o l l o q u e s i g u e h a s t a el f i n a l del p r i m e r
párrafo d e la pág. 2 4 9 . ] E n el momento del duelo n a r c i s i s t a estético infantil de
la boca, el deseo está listo p a r a manifestarse electivamente e n el sexo y, s i n -
tiendo el cuerpo terminado o casi, ese sexo se espera fecundo, no en el sentido
aditivo y sustractivo metabólico p a r a la m a s a corporal del sujeto, sino fecundo
en el sentido genético h u m a n o , de engendramiento, fuera de los límites de s u
cuerpo, de u n ser vivo, homólogo en especie simbólica, de l a cual el niño edípico
se siente él mismo u n representante sexuado. Propiamente hablando, no es edí-
pico más que u n deseo de t r a e r a l mundo u n s e r h u m a n o que h a y que a m a r y
educar, en r e s u m e n , u n ser vivo semejante en especie, que se pueda hacer a u -
241
de los d i e n t e s . L a o t r a , l az o n a c l o a c a l - g e n i t a l , h as u f r i d o a s u
t i e m p o e l a b a n d o n o q u e , a l c a m b i a r s u d e s t i n o a l a excreción e n
l a relación d e i n t e r c a m b i o estético y ético c o n l o s demás, sólo
dejó e l p l a c e r erótico d e s u s f u n c i o n e s s o l i t a r i a s y , g r a c i a s a l a
represión d e l a s p u l s i o n e s a n a l e s e n l a época d e l a c o n t i n e n c i a
e s f i n t e r i a n a , suscitó l a acción d e e s t a s m i s m a s p u l s i o n e s s o b r e
el hacer industrioso y creativo narcisista y verbal. Q u e d a n las
p u l s i o n e s a u d i t i v a s , p o r e lplacer d eescuchar, l a s p u l s i o n e s d e
m i r a r p o r e lplacer d e v e r y l a c u r i o s i d a d , m u y conocida e n las
niñas; q u e d a e l g u s t o d e l o s a l i m e n t o s , p e r o l a i m p o s i b i l i d a d d e
m o r d e r y l a d i f i c u l t a d d e e n g u l l i r , l a m o l e s t i a d e l a s encías d o -
l o r i d a s p o r e l b r o t e d e l a s e g u n d a dentición m o d i f i c a n e l p l a c e r
de las gratificaciones orales. P e r o l o que q u e d a e sm u y i m p o r -
tante. E s l a erogenidad g e n i t a l y e lsentido del deseo del cual
h e m o s d i c h o q u e , e n relación c o n e l f a l o , e s centrípeto r e s p e c t o
d e l o b j e t o e l e g i d o i n c e s t u o s o . Y l a niña s e c o n s a g r a e n t e r a m e n -
t e a ese deseo g e n i t a l p r i m e r o , o r g u l l o s a d e s u c a l i d a d d e m u j e r ,
que le h a n t r a n s m i t i d oe n palabras sus padres, sobre todo s u pa-
dre, que l a encontraba bonita y graciosa. Los adultos familiares
desempeñan también s u r o l , declarándola, según s u e l e d e c i r s e ,
«el v i v o r e t r a t o d e s u madre». Y c o m o a t o d a niña pequeña, c o m o
q u i e r a q u e sea, s um a d r e l a c o n s i d e r a m o d e l o d ebelleza, esta
p a l a b r a l e g r a t i f i c a y l e p e r m i t e p a s a r m u y fácilmente l a c a s t r a -
ción p r i m a r i a y d e s a r r o l l a r e l o r g u l l o d e s u c u e r p o f e m e n i n o y d e
s u s e x o s i n e n v i d i a r n u n c a más a l o s v a r o n e s y s u p e n e centrífu-
g o . E l d e s e o d e l a niña, a l a c u a l s e h a e n t r e g a d o r e a l m e n t e l a f e -
m i n i d a d c o m o u n v a l o r , s e d e s p r e n d e , así, d e l f a n t a s m a a n a l d e
l a gestación y d e l p a r t o , y s u l i b i d o g e n i t a l s e c o n s a g r a a l o b j e t o
p a r c i a l p e n e a n o e n u n d e s e o r e f l e x i v o centrípeto.
L a caída d e l o s d i e n t e s d e l e c h e d a u n i m p u l s o n u e v o a s u
d e s e o d e autonomía e n relación c o n l a a y u d a d e s u m a d r e y d e
toda mujer, que ella rechaza (quiere, por ejemplo, elegir e n s u
ropero l oque estima que la adorna mejor y seniega a ponerse
los vestidos que s u m a d r e p r e t e n d e i m p o n e r l e , quiere peinarse
a s u g u s t o , e t c . ) . D e s e a m o s t r a r a l o s o t r o s y a sí m i s m a , mirán-
tónomo a s u vez, u n deseo de traer a l mundo después del acoplamiento inces-
tuoso genito-genital con s u propio progenitor heterosexual, adulto sobrestima-
do y subyugador en s u persona y en s u sexo.
242
dose e ne lespejo, que esh e r m o s a , deseable y que e ne l hogar
sabe hacerlo todo t a n b i e n c o m o s u m a d r e , s in omejof, l o q u e
origina proezas dehabilidad y dedestreza industriosa. E n su-
m a , u s a t o d a l a batería d e r e c u r s o s p a r a a g r a d a r a l p a d r e y h a -
c e r l e d e c i r q u e l a p r e f i e r e a t o d a s l a s demás. E s l a época e n q u e
l a s niñas p r e f i e r e n l a s c a n c i o n e s y l o s c u e n t o s e n q u e u n a niña
p o b r e o b t i e n e l o s f a v o r e s d e l r e y y , s i éste f a l t a , d e l príncipe, e l
h i j o d e l r e y ( u n h e r m a n o m a y o r ) . Después d e h a b e r l o s e d u c i d o ,
«¡vivieron f e l i c e s y t u v i e r o n m u c h o s hijos!». G r a c i a s a l o q u e
ella tiene d ebonito y d einvisible en s u sexo y a que a t r a e a l pe-
n e d e l h o m b r e , l o g r a c o n q u i s t a r l o . ( P r e s u m i d a [coquette] s u e n a
e n francés c o m o p e n e [quéquette].) L a c o n q u i s t a d e l p e n e p a t e r -
n o e s e l g o c e d e v a l o r e s e m o c i o n a l e s fálicos y n a r c i s i s t a s , l a f e -
l i c i d a d y l a c e r t e z a d e u n a d e s c e n d e n c i a m a r a v i l l o s a , fálica-
mente incestuosa.
Sólo e s edípica p r o p i a m e n t e h a b l a n d o , e n e l niño d e u n o u
o t r o s e x o —aquí h a b l a m o s d e l a niña—, l a combinación d e l a s
pulsiones arcaicas e nl o que t i e n e n d es u b l i m a d o con e l deseo
s e x u a l g e n i t a l p r i m e r o q u e l a niña v i v e i n t e n s a m e n t e r e s p e c t o
del padre con m i r a s a casarse (palabra que significa, p a r a l a n i -
ña, l a p a r e j a , e n t o d o s l o s s e n t i d o s d e l término; e n n u e s t r o l e n -
g u a j e metafórico d e a d u l t o , todavía s e c a s a n l o s c o l o r e s , u n a c o -
sa casa c o no t r a ) y que i m p l i c a t e r m i n a r c o nl ai n f e r i o r i d a d
s e n t i d a h a s t a e n t o n c e s r e s p e c t o d e l a m a d r e . L a niña q u i e r e t e r -
m i n a r c o n e s t a triangulación e n q u e s e m e z c l a n c o n f u s a m e n t e
a m o r y deseo.
E l deseo genital habla, quiere quedarse c o ne la m o r d e l
hombre y ganar las prerrogativas reservadas hasta ese mo-
m e n t o a l a m a d r e : l a c a m a del padre y l a m a t e r n i d a d d e los ac-
t o s c a r n a l e s r e a l i z a d o s c o n él. P a r a s a b e r d e qué s e h a b l a , h a y
que r e s e r v a r — y esto e s m u y i m p o r t a n t e e nl at e r a p i a d en i -
ños— e l n o m b r e d e c o m p l e j o d e E d i p o a e s e d e s e o q u e o c u p a t o -
d o l o i m a g i n a r i o , e l d e t e n e r u n h i j o d e u n a cópula g e n i t o - g e n i -
t a l e ne la b r a z o a m o r o s o y e ne lcoito con s up r o p i o p r o g e n i t o r
h e t e r o s e x u a l , a d u l t o s o b r e s t i m a d o , fálicamente s o l a r a l o s o j o s
d e l a niña d e s l u m b r a d a p o r él y s u b y u g a d a e n s u e m o t i v i d a d y
e n s u s e x o . S i n e s t e e l e m e n t o , e l E d i p o n o está aún c o m p l e t o y n o
t i e n e s e n t i d o l a resolución m e d i a n t e l a comprensión d e d e c l a -
r a r l a prohibición d e l i n c e s t o .
243
 L a s niñas q u e t i e n e n y a comprensión d e l l e n g u a j e s o c i a l , d e
lo que s edice y de lo q u e n o s edice, n o e x p r e s a n s i e m p r e estos
sentimientos de a m o r de u n a m a n e r a v e r b a l n i clara e n s u com-
p o r t a m i e n t o ; y , s i n e m b a r g o , e s t o s f a n t a s m a s n o s o n sólo i n -
c o n s c i e n t e s , s i n o también c o n s c i e n t e s . C o n s t i t u y e n e l s e n t i d o
d e s u d e s e o , v a n s i e m p r e acompañados p o r s e n s a c i o n e s g e n i t a -
l e s . A v e c e s l a niña, q u e i g n o r a e l s e n t i d o erótico d e éstas, p u e -
d e c r e e r s e «enferma» y , a l a t r a e r l a atención d e s u m a d r e h a c i a
e s t a z o n a d e s u s vías g e n i t a l e s d e u n a m a n e r a v a g a , p r o v o c a r
l a s i n q u i e t u d e s d e ésta, q u e , c o n s u s p r e g u n t a s , i n d u c e a l a n i -
ña a c o n t r a e r e n f e r m e d a d e s psicosomáticas r e a l e s . E n v e r d a d ,
l a niña está e n f e r m a d e a m o r . P a d r e s y médicos b u s c a n e n v a -
n o l a c a u s a orgánica q u e u n a v e z c u r a d a haría c e s a r e l síntoma
erógeno q u e s e h a v u e l t o patógeno, e n s i g n o s q u e s e t o m a n p o r
síntomas orgánicos. ¡Cuántas d e l a s l l a m a d a s c i s t i t i s , d e l a s
llamadas apendicitis o irritaciones vulvares son traducciones
somáticas d e e s t a s e m o c i o n e s o c u l t a s !
E n u n c a s o q u e h e v i s t o , l a niña s e d e s p e r t a b a d e n o c h e g r i -
t a n d o p o r e s p a s m o s u t e r i n o s . O t r a tenía h i n c h a z o n e s n e r v i o s a s
t a l e s q u e podía p e n s a r s e e n u n e m b a r a z o . Después d e u n a s o l a
conversación c o n l a s d o s niñas, e n q u e éstas m e d i e r o n l a p i s t a
c o n s u s d i b u j o s y l a s l e y e n d a s q u e ponían e n e l l o s , p u d e c o m -
p r e n d e r q u e había l l e g a d o e l m o m e n t o d e r e v e l a r l e s l a p r o h i b i -
ción d e l i n c e s t o a e s t a s i n o c e n t e s p e r d i d a s e n e l t r a n c e y , h a s t a
podríamos d e c i r , e n e l callejón s i n s a l i d a d e u n E d i p o i m p o s i b l e
de resolver. A l c o m p r e n d e r q u e s u f e m i n i d a d estaba e n j u e g o e n
e s t e c o n f l i c t o q u e hacía d e s u s p a d r e s m a r i o n e t a s a n g u s t i a d a s ,
i n c l u s o s i n h a b l a r d e l a s u n t o c o n e l l o s , q u e s e habrían i n q u i e t a -
do (la gente t i e n e poca t e n d e n c i a a e n t e n d e r tales deseos, que
l e s p a r e c e n e n l a s niñas s i g n o s d e perversión, p o r más q u e n o l o
s e a n ) , expliqué a c a d a niña l a prohibición d e l i n c e s t o y l a c o n f u -
sión e n q u e t o d a s l a s niñas i n c u r r e n e n t r e e l a m o r q u e l e s p r o f e s a
s u p a d r e y e l a m o r c o n d e s e o s e x u a l q u e él s i e n t e p o r s u m u j e r ,
p e r o n o p o r l a niña. Agregué l a f r a s e c o n s o l a d o r a d e q u e s u m a -
d r e , c o m o t o d a s l a s demás m u j e r e s , había s i d o también u n a n i -
ña e n a m o r a d a d e s u p a d r e , e l a b u e l o m a t e r n o d e l a niña, y q u e
c o m p r e n d i e n d o e s t a l e y de l a v i d a de l o s s e r e s h u m a n o s es c o m o
u n a niña s e h a c e m a y o r . Añadí q u e e l l a crecería, s e volvería c o -
m o s u m a d r e y podría a m a r a l o s v a r o n e s , e l e g i r d e s d e e s e m o -
244
mentó a m i g o s , n o v i o s q u e , c u a n d o f u e r a m a y o r , u n a m u j e r , c o n
c u e r p o d e m u j e r , también e l l a llegaría u n día a t e n e r u n m a r i d o ,
c o m o s u m a d r e , q u e había c o n o c i d o a s u p a d r e c u a n d o a m b o s
e r a n jóvenes, y q u e a raíz d e e s o , d e q u e a m b o s s e a m a r o n y s e
d e s e a r o n e n u n a relación s e x u a l , nació p r e c i s a m e n t e e l l a . L a s
d o s niñas s e c u r a r o n e n m e n o s d e d o s s e s i o n e s y t o d a s u e v o l u -
ción s e p r o d u j o l u e g o d e u n a m a n e r a t o t a l m e n t e f a v o r a b l e .
E n o t r a ocasión, m e t r a j e r o n a u n a niña e n u n e s t a d o d e a n -
g u s t i a i n d e s c r i p t i b l e : sólo podía c a m i n a r d e l a m a n o d e u n a d u l -
t o y tapándose l o s o j o s c o n l a o t r a m a n o . E s t e e s t a d o s e había
d e c l a r a d o después d e u n a operación d e a p e n d i c i t i s . L a niña m a -
n i f e s t a b a q u e veía a n t e sí u n a p u e r t a c e r r a d a y q u e i b a a g o l -
p e a r s e c o n e l l a . C a m i n a b a e n t o n c e s detrás d e l a d u l t o q u e l a
conducía. S e h a b í a c o n s u l t a d o a u n p s i q u i a t r a , q u e habló d e l o s
e f e c t o s d e l a a n e s t e s i a g e n e r a l y pronunció l a p a l a b r a a l u c i n a -
ción. F u e él q u i e n d i o l a dirección d e u n a p s i c o a n a l i s t a , q u e r e -
sulté s e r y o . E n l a a n a m n e s i s , l a niña había p r e s e n t a d o vómi-
t o s q u e a c a r r e a r o n , «por precaución», u n a apendectomía c u y o
diagnóstico e r a d u d o s o , y e l apéndice e s t a b a s a n o . P e r o l a m a -
d r e s e h a l l a b a e n e l q u i n t o m e s d e u n c u a r t o e m b a r a z o . Había
s o p o r t a d o b i e n s u s e m b a r a z o s , p e r o a l c o m i e n z o t u v o síntomas
d e vómitos. L a niña d e 6 años e r a l a m a y o r y , e n c o n f i a n z a p o r -
q u e e s t a b a s e n t a d a , h a b l a b a d e s u s h e r m a n o s y h e r m a n a s , más
jóvenes q u e e l l a (¡no p o r m u c h o ! ) , c o m o u n a a b u e l a d e s u s n i e -
t o s , t i e r n a y c o n d e s c e n d i e n t e . S e decía d e e l l a , h a s t a l a b r u s c a
eclosión d e s u s síntomas e n c a d e n a , q u e e r a u n a v e r d a d e r a m u -
j e r c i t a e n l a c a s a , a t e n t a a q u e s u m a d r e d e s c a n s a r a (¡hasta l a
m u e r t e ! ) y a q u e a s u p a d r e n o l e f a l t a r a n a d a . P o r l o demás,
era m u y i n t e l i g e n t e y b r i l l a n t e e nl a escuela, p a r a s u edad.
También e n e s t e c a s o , l a revelación d e l a prohibición d e l i n c e s -
t o h i z o d e s a p a r e c e r s u «locura» y l e permitió c a m i n a r s o l a d e
n u e v o y v i v i r , e n fin, c o m o u n a niña d e s u e d a d , más i n t e r e s a d a
en sus amigos, en sus juegos que e n sus h e r m a n o s y h e r m a n a s
y e n s u p a d r e . N u n c a a b o r d a m o s e l s i m b o l i s m o d e l a p u e r t a ce-
r r a d a a l u c i n a t o r i a . Desapareció i n m e d i a t a m e n t e . P e r o e l l a
m i s m a abordó u n f a n t a s m a i m p o r t a n t e : e l d e l o s m i c r o b i o s q u e
e l h o m b r e d a a l a m u j e r p a r a h a c e r l e bebés. ¿Cómo l o h a c e ? L o s
p o n e e n u n m a r a v i l l o s o l i c o r q u e l e h a c e b e b e r y l u e g o también
c o n s u pipí, aquí, m o s t r a n d o e l s e x o , p o r d o n d e v a a s a l i r ( e l b e -
245
bé). Y o había d u d a d o e n a c e p t a r e l t r a t a m i e n t o d e e s t a niña,
p u e s , c o m o y o m i s m a e s t a b a e n c i n t a , sabía q u e debería i n t e -
r r u m p i r m i a c t i v i d a d psicoanalítica d u r a n t e e l período d e p a r -
t o y l a s s e m b l a s s i g u i e n t e s . M e equivoqué, p u e s m i situación
u n poco a d e l a n t a d a respecto de s u m a d r e e n lo r e f e r e n t e a l e m -
b a r a z o permitió a l a niña, c o n t r a l o p r e v i s t o , u n a t r a n s f e r e n c i a
i n m e d i a t a h a c i a m i p e r s o n a y confirió, p o r c i e r t o , c r e d i b i l i d a d a
las verdades que le comunicaba. M u c h o antes de m i propio a l u m -
b r a m i e n t o l a niña e s t a b a y a t o t a l m e n t e r e s t a b l e c i d a . P e r o p r o -
puse, por prudencia, a los padres que m e l a t r a j e r a n poco des-
pués d e l n a c i m i e n t o d e m i bebé. N o e s s o r p r e n d e n t e q u e l a niña
s e h a y a i n t e r e s a d o p o r e l n a c i m i e n t o d e e s e bebé, a l q u e , p o r
o t r a p a r t e , n o v i o ; sólo habló d e él, p e r o oyó e n c a s a l o s g r i t o s
d e l recién n a c i d o . Y e r a d e l i c i o s o oír cómo s e b u r l a b a d e mí: q u e
qué podía i n t e r e s a r m e d e u n bebé q u e g r i t a b a c o m o u n g a t o i m -
bécil, q u e debía d e s e r f e o , h o r r i b l e , e s p a n t o s o ; e n fin, s o b r e e s e
bebé l a s oí d e t o d o s l o s c o l o r e s y v i r e p r e s e n t a c i o n e s e n d i b u j o s
q u e l a hacían r e t o r c e r s e d e r i s a , t a n t o más p o r q u e e r a u n varón
y e n s u f a m i l i a e l l a habría q u e r i d o , d e s e a b a q u e s u m a d r e t u -
v i e r a , e n e s t e c u a r t o p a r t o , u n a niña. F u e e n t o n c e s c u a n d o h u -
b e d e r e p e t i r q u e , a u n q u e f u e r a u n a niña, n o podría j u g a r a l a
mamá c o n e l l a , p u e s e s e bebé tendría s u p a d r e y s u m a d r e , c o -
m o e l l a m i s m a , y debería e s p e r a r a s e r m u j e r , t e n e r u n m a r i d o
p r o p i o , p a r a p o d e r t e n e r bebés. P u s o c a r a d e d e r r o t a d a y m e d i -
j o : «¡Eres mala!». C o n e s t o t e r m i n a m o s e l t r a t a m i e n t o . L o s p a -
dres m e h a b l a r o n luego d e l a n t e de ella, encantados de s u cura-
ción t o t a l , d e l a alegría q u e habían v u e l t o a e n c o n t r a r y a u n d e
s u s pequeños a l t e r c a d o s c o n s u s p a d r e s e n previsión d e u n b e -
bé varón, p u e s e l l a quería u n a h e r m a n i t a y había p e d i d o s e r s u
m a d r i n a , c o s a q u e l o s p a d r e s s e proponían h a c e r . P e r o ahí y o
i n t e r v i n e y d i j e : «No c r e o q u e s e a f a v o r a b l e q u e e l n u e v o bebé,
s i e s u n a niña, t e n g a a s u h e r m a n a c o m o madrina». E s t e l a z o
d e s u s t i t u t o p a r e n t a l n o t i e n e ningún interés p a r a e l bebé q u e
v a a n a c e r , p u e s r e d o b l a e l vínculo d e r e s p o n s a b i l i d a d q u e u n a
h e r m a n a m a y o r p u e d e t e n e r más t a r d e r e s p e c t o d e u n a h e r m a -
n a menor. P o r el contrario, el hecho d eelegir u n a m a d r i n a en-
t r e l a s a m i g a s daría a l a recién n a c i d a n o sólo s u s p a d r e s , s u s
h e r m a n o s y h e r m a n a s m a y o r e s , s i n o también o t r a p e r s o n a f u e -
r a d e l a f a m i l i a q u e podría a m a r l a y s u s t i t u i r a l o s p a d r e s e n
246
caso de desgracia. L o s padres, f e l i z m e n t e , m e escucharon, p u e s
s i e m p r e e s n o c i v o q u e u n a niña edípica p u e d a c a t e c t i z a r a u n
h e r m a n i t o o h e r m a n i t a c o m o s u s t i t u t o d e l niño i n c e s t u o s o q u e
había q u e r i d o t e n e r . E l l o n o sólo e s m a l o p a r a e l m a y o r , s i n o
q u e también r e s u l t a catastrófico p a r a e l bebé s e i s o s i e t e años
m e n o r , c u y a i m a g e n m a t e r n a se d i c o t o m i z a h a c i a l a m a d r e , p o r
u n a p a r t e , y, p o r o t r a , h a c i a l a h e r m a n a m a y o r , q u e s e c o n s i d e -
r a c o n d e r e c h o s m a t e r n a l e s , g e n e r a l m e n t e sádicos, s o b r e s u
hermanita, su pseudohija pseudoespiritual.
P e r o d e j e m o s ahí e s t o s d o s e j e m p l o s , q u e sólo h e d a d o p a r a
i l u s t r a r m i s a f i r m a c i o n e s . L o s f a n t a s m a s edípicos s e p u e d e n
v e r b a l i z a r c o m o hechos de realidad. E l deseo del sujeto por el ob-
j e t o i n c e s t u o s o es p r e s e n t a d o c o m o s a t i s f e c h o p o r p a r t e d e l obje-
t o (mitomanía f r e c u e n t e q u e , t r a n s f e r i d a d e l p a d r e a u n a d u l t o
familiar, acarrea a veces como consecuencia errores judiciales)
o , p o r e l c o n t r a r i o , d a l u g a r a u n a acusación i n j u s t i f i c a d a f a l s a ,
s o c i a l m e n t e d e g r a d a n t e p a r a u n a niña edípica q u e n o d i f e r e n -
c i a todavía l o i m a g i n a r i o d e l a r e a l i d a d , l o q u e s e p u e d e c o m -
p r o b a r m u y b i e n p o r l o lábil o inverosímil d e s u s t e s t i m o n i o s
respecto de hechos conocidos por todos.
U n a niña a l a q u e e l p a d r e p r e s t a b a u n p o c o m e n o s d e a t e n -
ción después d e h a b e r l a a d u l a d o c u a n d o e r a pequeña, p u e s p r e -
fería a u n a h e r m a n i t a más pequeña, dirigió s u s p r e t e n s i o n e s
h a c i a u n j o v e n p r o f e s o r , e l único p r o f e s o r m a s c u l i n o d e l a i n s t i -
tución. Declaró q u e e s t a b a e m b a r a z a d a d e él. A petición d e e l l a ,
e l p r o f e s o r s e habría i n t r o d u c i d o e n s u c u a r t o p o r l a v e n t a n a ,
q u e e l l a había d e j a d o a b i e r t a c o n e s e propósito. A p e s a r d e l a s
negativas horrorizadas del joven, la historia t u v o el desarrollo
q u e s e p u e d e i m a g i n a r . L a niña e r a u n a d e l a s más b r i l l a n t e s
d e s u c l a s e y , b a s t a n t e _ d e s a r r o l l a d a d e s d e e l p u n t o d e v i s t a físi-
c o , y a había t e n i d o m e n s t r u a c i o n e s u n a o d o s v e c e s , d e m a n e r a
i r r e g u l a r . Todavía n o e r a l a época d e l a s p r u e b a s biológicas d e l
embarazo. E l profesor fue despedido y luego fue expulsada la
niña, q u e había c o n m o c i o n a d o a l p e n s i o n a d o , y , c o m o s e t r a t a -
b a d e g e n t e a c o m o d a d a , l a l l e v a r o n a S u i z a . . . Después d e l e x a -
m e n , n e g a t i v o , d e l a comisión e s p e c i a l i z a d a , l o s médicos s u i z o s
a c o n s e j a r o n a l o s p a d r e s q u e l a d e j a r a n allí e n u n p e n s i o n a d o ,
p u e s d e e s e m o d o aprovecharía u n a p s i c o t e r a p i a e n l a q u e l o s
padres confiaban, aterrados como estaban por este incidente
247
q u e había p r o v o c a d o t a n t o r e v u e l o e n s u m e d i o . Conocí e s t a
h i s t o r i a p o r b o c a d e e s t a niña c u a n d o y a e r a m u j e r y , a l t r a t a r
d e c o m p r e n d e r c o n e l l a l o q u e había o c u r r i d o , m e d i j o q u e , e n
e s a época e n q u e comenzó c o n s u s r e l a t o s mitomaníacos, n o s e
había d a d o c u e n t a d e q u e s e t r a t a b a d e a l g o g r a v e . Sabía m u y
b i e n q u e n o e r a c i e r t o , p e r o había h a b l a d o c o n s u s compañeras,
e s o llegó a oídos d e l o s p r o f e s o r e s , e t c . N o podía v o l v e r s e atrás
s i n q u e d a r m u y m a l . ¿Qué había p a s a d o c o n e l p r o f e s o r ? ¿Era
a m i g a d e él? D e n i n g u n a m a n e r a , e r a e l p r o f e s o r d e g i m n a s i a y
e l l a tenía u n p o c o d e o b e s i d a d j u v e n i l . U n día e n q u e n o logró
h a c e r u n e j e r c i c i o , él l e d i j o : «Es p o r q u e estás m u y g o r d a , t e n -
drías q u e c o m e r menos». E s t a observación l a hirió p r o f u n d a -
m e n t e y , s i n d u d a , trastornó l o s d a t o s edípicos p r i m e r o s e n l a
época e n q u e s u m a d r e e s t a b a e n c i n t a d e s u h e r m a n a y e n q u e
e l p a d r e , después d e l n a c i m i e n t o d e ésta, pareció d e s c u i d a r a l a
m a y o r . Tenía q u e v e n g a r s e . P e r o e n e s a época n o l o había c o m -
p r e n d i d o e n a b s o l u t o . «Por l o demás — m e decía—, y o soñaba
c o n e s o t o d a s l a s n o c h e s , q u e él venía a b u s c a r m e a m i c a m a .
R e c u e r d o q u e t o d a s l a s t a r d e s hacía t e a t r o a m i s p a d r e s dicién-
d o l e s q u e temía q u e e n t r a r a n l a d r o n e s e n m i habitación y m e
l l e v a r a n , y así conseguía d e j a r l a p u e r t a a b i e r t a y q u e también
l a d e j a r a n e l l o s . D e e s e m o d o podía e s p i a r l o s . P e r o , p o r m i p a r -
t e , y o entreabría m i v e n t a n a b a j o l a s c o r t i n a s , e s p e r a n d o q u e
quizás a l g u i e n v i n i e r a a m i c a m a , c o m o e n m i s sueños.» E s t a
niña t r a n s f o r m a d a e n m u j e r e s t a b a t o t a l m e n t e s a n a , había p a -
s a d o s u E d i p o d e u n a m a n e r a b a s t a n t e dramática p a r a s u f a -
m i l i a y a u n p a r a ella-, s i n q u e s ed i e r a c u e n t a .
D e f o r m a d i s t i n t a , p e r o también mitomaníaca y c a l u m n i o s a
— p u e s e n e l p r i m e r c a s o l a niña n o s e d a b a c u e n t a , a b s o l u t a -
m e n t e , de que sus declaraciones e r a n c a l u m n i o s a s p a r a el joven
profesor d e g i m n a s i a — , esos f a n t a s m a s d e deseo p u e d e n ser
p r o y e c t a d o s c o m o p r o c e d e n t e s d e u n a d u l t o a l q u e l a niña a c u s a
d e a t o r m e n t a r l e c o n s u persecución. E s t o s f a n t a s m a s p u e d e n
p r o v e n i r d e u n ensueño edípico c e n s u r a d o e n e l c u a l l a p e r s o n a
d e l p a d r e es r e e m p l a z a d a p o r u n a i m a g e n de h o m b r e t o m a d a de
s u e n t o r n o , i n c l u s o d e e n t r e extraños a l o s q u e e l l a n o c o n o c e e n
a b s o l u t o . También p u e d e n d a r l u g a r a u n v e r d a d e r o d e l i r i o d e
persecución d e l q u e l a niña sería o b j e t o p o r p a r t e d e s u m a d r e
(las m a d r a s t r a s m a l v a d a s d e los cuentos), que s u p u e s t a m e n t e
248
quiere su m u e r t e , o envenenarla, o hacerle abandonar la casa
p o r q u e está c e l o s a — e n l o i m a g i n a r i o d e l a niña— d e l a m o r d e
s u m a r i d o p o r s u h i j a . H a y c a s o s e n q u e l a niña edípica l l e g a a
desunir a l a p a r e j a p a r e n t a l con l a astucia d es u maledicencia
h a c i a s u m a d r e , de l a c u a l l a p o b r e m u j e r n o e n t i e n d e n a d a , y el
p a d r e , m e n o s aún. L o s p a d r e s s o n c i e g o s , p o r s u p u e s t o , p o r q u e
t a n t o e l afecto c o m o e l a m o r s o n ciegos. E n ciertos casos e n q u e es
m u y g r a n d e l a a n g u s t i a d e castración i n h e r e n t e a l a c r i s i s edí-
pica, estos f a n t a s m a s p u e d e n l l e v a r a l a m a d r e a p e d i r a y u d a a
médicos d e a f e c c i o n e s orgánicas p a r a l a niña, a l p s i q u i a t r a p a r a
e l p a d r e o p a r a l a niña, o a h o r a a l o s p s i c o a n a l i s t a s , e n e l c a s o d e
fantasmas que t o m a n la forma pseudodelirante o d e comporta-
m i e n t o s «chalados» d e l a pequeña, q u e t r a s t o r n a n e l e q u i l i b r i o
f a m i l i a r . E n l a mayoría d e l o s c a s o s d e l a v i d a c o r r i e n t e , e s t o s
fantasmas son bastante bien reprimidos o incluso, si no lo son,
d e b i d o a l e s t i l o d e l a l i b i d o g e n i t a l y d e l d e s e o c u y a dinámica c o n
r e s p e c t o a l f a l o e s centrípeta e n l a s niñas, éstas p u e d e n s e g u i r
sin manifestarlos, espiando las reacciones del padre supuesta-
mente seducido por ellas. Pero no saben si pueden atreverse y
c r e e r . E n r e a l i d a d , t o d a s l a s niñas, e n e l m o m e n t o d e l a c r i s i s
edípica, s o n «erotómanas» e n e s c a l a r e s p e c t o d e s u p a d r e . E n s u
sueño h a y ensueños d e l i c i o s o s e n q u e s e s a t i s f a c e n l a s p u l s i o n e s
del deseo, que a l t e r n a n con otros d eangustia, con l a m u e r t e d e
l a m a d r e , l a m u e r t e d e l p a d r e o c o n u n a persecución e n l o q u e c e -
d o r a d e u n m a l v a d o g o r i l a q u e tendría e l r o s t r o d e l p a d r e . L a s
niñas n o c u e n t a n fácilmente a s u m a d r e e s t o s sueños. E ^ más fá-
c i l q u e l o s n a r r e n a s u p a d r e , p e r o s o b r e t o d o a s u s compañeras,
en l a escuela, y los f a n t a s m a s v a n r e b o t a n d o e n el g r u p o de n i -
ñas, q u e s e e n f r e n t a n t o d a s c o n e l m i s m o p r o b l e m a .
M e p a r e c e q u e t o d a teoría d e l c o m p l e j o d e E d i p o d e b e p l a n t e a r
así l a s características c o n s t i t u t i v a s d e l e n f o q u e d e l m o m e n t o d e
l a verbalización c l a r a d e l a prohibición d e l i n c e s t o , acompañada
por p r o m e s a s del deseo a u t o r i z a d o e n las relaciones f u e r a de l a
f a m i l i a y d e u n f u t u r o e n q u e l o s d e s e o s g e n i t a l e s d e l a niña e n
l a l e y , e s t a v e z , d e l a relación e n t r e a d u l t o s podrán a p o r t a r l e , s i
se p r e p a r a p a r a e l l o , l o s g o c e s q u e e s p e r a b a d e l o s e n c u e n t r o s
incestuosos.
P a r a e s c l a r e c e r l a s i d e a s s o b r e e s t e p r o b l e m a edípico, h e e l a -
borado l a siguiente regla, a l a que yo l l a m o l a regla de las cua-
249
t r o «G». C u a n d o t e n e m o s q u e t r a t a r a u n a niña p e r t u r b a d a — p o r
o t r a p a r t e , e s t a r e g l a r i g e también p a r a e l varón— m e d i a n t e l a s
asociaciones libres, los relatos q u e hace, sus f a n t a s m a s , e s d e -
cir, u n a vez t i e n e c o n f i a n z a y h a b l a s i n i n h i b i c i o n e s d e t o d a s u
v i d a f a n t a s m a l , s e t r a t a d e e s t a b l e c e r s i están b i e n a g r u p a d a s
las cuatro representaciones subjetivas (fantasmas) referentes a
u n deseo c o n f o r m e con e lsexo q u e e se l suyo:"
1. E l objeto h e t e r o s e x u a l p r o g e n i t o r e sv a l o r i z a d o y, d e m a n e -
r a d i r e c t a o i n d i r e c t a , también e s v a l o r i z a d o s u s e x o .
2 . E l s e x o d e l a niña e s , p a r a e l l a , u n o b j e t o d e o r g u l l o , s u f e -
m i n i d a d o s u m a s c u l i n i d a d — s u f e m i n i d a d e n este caso, por-
q u e s e t r a t a d e niñas— y s u p e r s o n a s o n , p a r a e l l a , o b j e t o s
de s u n a r c i s i s m o . S e e n c u e n t r a b o n i t a .
3 . L a s r e l a c i o n e s g e n i t o - g e n i t a l e s s o n i n t e r e s a n t e s y l a niña
manifiesta curiosidad por ellas.
4 . D e s e a t e n e r h i j o s y d i c e fácilmente q u e s u p a d r e sería e l d e
l o s niños.
E n fin, h a b l a d e s u s sueños a g r a d a b l e s , q u e s o n s a t i s f a c c i o -
b
prácticamente a l a autonomía d e s u c o n d u c t a , d e s u m a n t e n i -
m i e n t o , e s d e c i r , s i l a niña e s c a p a z , e n s u r e a l i d a d , d e p r e s c i n -
d i r d e t o d a a y u d a d e l a d u l t o , l o q u e i m p l i c a q u e s u inserción e n
e l g r u p o e s e n t e r a m e n t e m e d i a t i z a d a y simbólica e n c u a n t o a l a
p o t e n c i a l i b i d i n a l d e u n a niña d e s u e d a d . /
E s t o s l a r g o s d e s a r r o l l o s t i e n e n s u i m p o r t a n c i a , según v e r e -
m o s , p a r a explicar los escollos d e los p l a n t e a m i e n t o s i n c o m p l e -
t o s o p e r v e r t i d o s " c u a n d o e l d e s e o s e i n v i e r t e e n relación c o n e l
o b j e t o o l a niña n i e g a v a l o r a s u f e m i n i d a d y , p o r c o n s i g u i e n t e ,
c u a n d o a l l l e g a r l a noción s o c i a l d e l a prohibición d e l i n c e s t o e n
e l c u r s o d e l c r e c i m i e n t o , n o s e p u e d e p r o d u c i r l a liberación d e l
conflicto d e a n g u s t i a y d e deseo anudado. N o liberado d e sus d e -
seos arcaicos genitales n i d es ua n g u s t i a con representaciones
c a s t r a n t e s , m u t i l a n t e s , e v i s c e r a n t e s , e l niño e s , p o r u n a p a r t e ,
frágil e n s o c i e d a d d e s d e e l p u n t o psíquico y , p o r o t r a , s u s p u l -
s i o n e s n o están a s u s e r v i c i o p a r a q u e l a s u t i l i c e e n s u b l i m a c i o -
nes creadoras.
H a y que decir que los escollos los p r o v o c a n m u y á m e n u d o
l a s d i f i c u l t a d e s s o c i a l e s y f a m i l i a r e s exógenas, m i e n t r a s q u e t o -
d o e l c o n f l i c t o edípico e s endógeno. E s t a s d i f i c u l t a d e s p r o c e -

dentes del medio exterior causan neurosis sobreagregadas a la

nes d e deseo genital apenas disfrazadas, e ndonde e lpadre de-
neurosis debida a u n conflicto n oresuelto. P u e d e n ser provoca-
sempeña u n p a p e l , y d e sueños d e a n g u s t i a e n l o s c u a l e s l a m a -
d a s p o r u n c o n t r a - E d i p o d e p a d r e s neuróticos o a u n i n f a n t i l e s , -
d r e desempeña u n p a p e l n e f a s t o o b i e n d e sueños e n q u e l a niña
o p o r l a a u s e n c i a d e éstos o d e u n o d e e l l o s , o también p o r s u s
está d e s e s p e r a d a p o r l a s d e s g r a c i a s q u e l e o c u r r e n , m i e n t r a s
actitudes realmente perversas caracterizadas. Estas dificulta-
q u e s i e l i n t e r l o c u t o r d i c e : «¿Y s i e s o o c u r r i e r a d e v e r d a d , y n o
des, s o b r e i m p u e s t a s a ls u j e t o llegado a l ae d a d d er e s o l v e r e l
e n u n sueño?», l a niña a g r e g a i n m e d i a t a m e n t e : «Me ocuparía
complejo de E d i p o y concernientes a sus fantasmas-y s u aflora-
d e t o d o e n l a c a s a , haría t o d o l o q u e h a c e mamá». E n s u m a , e s -
m i e n t o a l a conciencia, h a c e n aveces imposible el p l a n t e a m i e n -
t o s f a n t a s m a s sólo s o n edípicos, e n t a n t o m a d u r o s p a r a q u e l a
t o d e l E d i p o a p a r t i r d e l o s 3 años y l u e g o s u d e s a r r o l l o h a s t a s u
niña r e c i b a l a prohibición d e l i n c e s t o , s i e l s u j e t o h a l l e g a d o
acmé, l a c r i s i s edípica, y l a resolución d e e s t e c o m p l e j o específi-
a. [En 1 9 6 0 , l o s c u a t r o p u n t o s q u e s i g u e n eran:] c o d e l a formación d e l a p e r s o n a h u m a n a .
1. E l objeto heterosexual p r o g e n i t o r (géniteur). R e s u m a m o s , así, e s t a teorización d e l E d i p o :
2. L a s relaciones g e n i t a l e s (genitales). L a s c o n d i c i o n e s l i b i d i n a l e s endógenas teóricamente n e c e s a -
3. E l sexo valorizado g e n i t a l m e n t e (génitalement).
r i a s p a r a a l c a n z a r e l n i v e l d e resolución d e l c o m p l e j o d e E d i p o
4. L a esperanza de fertilidad genética (génétique) h u m a n a .
b. [En 1 9 6 0 , e l párrafo era:] E n s u m a , estos fantasmas sólo son edípicos si
s o n : l a e x i s t e n c i a s u b j e t i v a d e l o s f a n t a s m a s d e l a s c u a t r o «G» y
el sujeto h a llegado prácticamente a l a autonomía de s u conducta y de s u con- la existencia subjetiva, e n m e d i o social m i x t o d e edad y d e sexo,
servación, es decir, s i es capaz, e n s u r e a l i d a d espacio-temporal, de m a n t e n i - d e l a autonomía práctica e n l o q u e s e r e f i e r e a t o d a s l a s n e c e s i -
miento, de supervivencia y de crecimiento corporal sin el recurso necesario m a -
ternalizante protésico a otro ser humano, lo que i m p l i c a que s u inserción en el
a. [Añadido e n 1 9 8 2 : el f i n a l d e l párrafo.]
grupo está mediatizada por entero y es simbólica.

250 251
dades corporales del sujeto y sus libres iniciativas e nl oque a
ellas concierne.-
Agrego que no h a y complejo d eE d i p o v e r d a d e r a m e n t e abor-
a ción edípica d e b i d o a l a r i v a l i d a d d e l o s m a y o r e s r e s p e c t o d e s u s
d a d o m i e n t r a s e l niño n o h a y a p e r d i d o s u d e n t a d u r a d e l e c h e y
q u e n o p u e d e h a b e r resolución edípica, e n e l s e n t i d o d e l a s s i m -
b o l i z a c i o n e s q u e acompañan a e s e m o m e n t o d e t e r m i n a n t e , a n t e s
d e q u e l a b o c a d e l niño h a y a e n c o n t r a d o d e n u e v o u n a d e n t a -
d u r a t o t a l m e n t e f u n c i o n a l , e sdecir, a n t e s d e que h a y a llegado,
e n s u s e g u n d a dentición, a l o s d i e n t e s d e l o s 1 2 años, q u e aún
aparecerán después d e l E d i p o . E s t o v i e n e d e l a a n g u s t i a q u e
acompaña a l a pérdida d e l o s d i e n t e s d e l e c h e , a n g u s t i a e s t r u c -
t u r a n t e , q u e a y u d a a l niño a s u p e r a r l a a n g u s t i a l i g a d a c o n l o s
conflictos arcaicos que s ed e s p i e r t a n e n e lm o m e n t o d e l a cas-
tración edípica. Detallaré más a d e l a n t e l a s r a z o n e s d e m i t o m a
d e posición.
L a observación d e l o s niños e n psicoanálisis, a l i g u a l q u e l a
d e l o s niños e n c u r s o d e c r e c i m i e n t o , n o s m u e s t r a q u e e l térmi-
n o «complejo d e Edipo» sólo s e d e b e r e s e r v a r a l o s fenómenos
s e x u a l e s c o n f l i c t i v o s q u e s o b r e v i e n e n después d e l a c o n s t i t u -
ción d e l a autonomía d e l a p e r s o n a d e l niño e n s u s r e l a c i o n e s d e
atención y m a n t e n i m i e n t o d e s u p r o p i o c u e r p o : e s d e c i r , e n e l
c a s o d e l a niña, c u a n d o s a b e v i v i r e n s o c i e d a d e n a u s e n c i a d e l a
t u t e l a m a t e r n a l , d el a que debe h a b e r s e p r i v a d o ella m i s m a , pe-
ro sobre todo cuando sabe, conscientemente, que h a aceptado el
hecho d eque el acoplamiento e n las relaciones sexuales procrea-
t i v a s e n t r e d o s c u e r p o s s econcierta e n t r e dos p e r s o n a s a d u l t a s
y l i b r e s . L a s c o n d i c i o n e s m i s m a s p a r a l a obtención d e e s t a i m a -
gen del cuerpo completo y genitalizado implican toda u n a dia-
léctica e m o c i o n a l d e l a l i b i d o , a r c a i c a , o r a l y a n a l ( e n s u e r o t i s m o
a d i t i v o y e n s u e r o t i s m o s u s t r a c t i v o ) y u n d e s a r r o l l o fisiológico y
e m o c i o n a l q u e e l niño n o a l c a n z a s i n o después d e u n mínimo
de p r u e b a s a n g u s t i o s a s v i v i d a s e n s u propio cuerpo, pruebas
q u e s o n sinónimo, p a r a él, d e promoción c u a n d o l a s s u p e r a y
c u y o v a l o r d e mutación c o m p r u e b a c o n p o s t e r i o r i d a d e n s u s r e -
laciones con todos los otros d elas generaciones precedentes a la
s u y a y d elas generaciones posteriores a l a s u y a e ns u f a m i l i a ,
a. [Añadido e n 1 9 8 2 : el párrafo q u e sigue.]
252
y n o sólo c u a n d o n o t i e n e c o n f l i c t o c o n l o s d e s u g r u p o d e e d a d . "
H a y q u e saber que, e nl a s f a m i l i a s n u m e r o s a s , l a e x i s t e n c i a d e
hermanos y hermanas mayores o menores complica la resolu-
m e n o r e s e i n v e r s a m e n t e e nlas p r e v a l e n c i a s afectivas q u e t r a -
t a n d e o b t e n e r d e l o s p a d r e s , y q u e , p o r o t r a p a r t e , l o s más j ó -
venes pueden servir p a r a obturar la angustia de l a esterilidad
i n c e s t u o s a p o r l a representación d e niños i n c e s t u o s o s q u e l o s
pequeños p u e d e n t e n e r p a r a l o s m a y o r e s .
E s t a f a s e edípica, q u e d e s d e s u p l a n t e a m i e n t o h a s t a s u r e -
solución sólo debería d u r a r , p a r a l a s a l u d psíquica d e u n a m u -
j e r , h a s t a l o s 8 o 9 años c o m o máximo (constitución d e l a n u e v a
dentadura), seprolonga a veces indebidamente a causa d e l a
i m p o s i b i l i d a d e n q u e s e e n c u e n t r a l a niña d e p l a n t e a r u n o d e
l o s v a l o r e s f a n t a s m a l e s q u e h e e n u m e r a d o e n t r e l a s «cuatro G»
o también l a condición c o r o l a r i o q u e e s l a autonomía e f e c t i v a e n
su conducta. U n a de las trabas frecuentes al p l a n t e a m i e n t o del
E d i p o y a s u conclusión e n l a resolución edípica, e l a b a n d o n o d e l
a m o r i n c e s t u o s o , e s l a confusión s u b j e t i v a d e l a s entrañas r e l a -
t i v a s a e x c r e m e n t o s c o n l a s entrañas útero-anexiales. E s t a c o n -
fusión s e d e b e , p o r u n a p a r t e , a l a a n g u s t i a endógena d e c a s t r a -
ción y d e violación s e n t i d a p o r l a niña a c a u s a d e s u d e s e o d e l
o b j e t o i n c e s t u o s o , v i n c u l a d o c o n s u localización g e n i t a l d e i n t e r -
c a m b i o c o r p o r a l q u e l a noción d e l tabú i n c e s t u o s o , t a n t o h o m o -
sexual como heterosexual, n oh aaclarado m e d i a n t e s u verbali-
zación c l a r a , y , p o r o t r a p a r t e , a u n a relación a m e n u d o neurótica
d e l a m a d r e y d e l p a d r e d e l a niña, q u e h a c e n a c t u a r a s u r e s -
p e c t o a s u p r o p i a posición edípica r e s i d u a l m e n t e n o r e s u e l t a . *
Después d e l a pérdida d e l a s e s p e r a n z a s edípicas, q u e e s
una prueba para el narcisismo, serestablece el funcionamiento
i n t e r r e l a c i o n a l v i v i e n t e y c r e a t i v o d e l a l i b i d o d e l a niña. P e r o
se h a r e s u e l t o u n m o d o d e v i d a . U n a m u e r t e s e x u a l e n l a f a m i -
l i a , después d e u n a m u e r t e s e x u a l d e s u s p a d r e s p a r a l a niña,
* Véanse, en el capítulo I , l a s observaciones de l a frecuencia de l a falta de
resolución edípica en l a m u j e r y s u s consecuencias clínicas, l a homo y hetero-
sexualidad concomitantes, y l a contaminación neurótica de los descendientes,
es decir, de los niños en curso del Edipo a c a u s a de padres que ellos no resolvie-
ron. (Nota d e la a u t o r a . )
a. [Añadido e n 1 9 8 2 : la f r a s e q u e s i g u e . ]
253
h a s i d o v i v i d a d e m a n e r a i r r e v e r s i b l e s i n q u e ningún s e r v i -
v i e n t e protésico fálico m a t e r n a l o p a t e r n a l " p u e . d a e v i t a r l a
p r u e b a endógena q u e e s t o s i g n i f i c a , específica d e l c r e c i m i e n t o
h u m a n o . Y esta irreversibilidad espacial y t e m p o r a l entera-
m e n t e aceptada " que consiste e n aceptarse c o m o v i u d a d e s u
1
p a d r e y estéril e s l o q u e p e r m i t e l a sublimación d e l a s p u l s i o -
0
n e s así r e p r i m i d a s e n c u a n t o a l o q u e e l d e s e o t i e n e d e i n c e s -
t u o s o e n t o d o s l o s n i v e l e s d e l a l i b i d o y l a obtención d e l f r u t o d e
e s t a e x p e r i e n c i a q u e d e t r a e n a r c i s i s m o y e s d o b l e m e n t e mortí-
f e r a y q u e l l e v a e l n o m b r e d e resolución edípica p a r a l a niña.
U n a d e l a s p r u e b a s orgánicamente p e r c e p t i b l e s y r e f l e x i v a -
m e n t e p r o v o c a d o r a s d e a n g u s t i a p a r a t o d o s , según h e d i c h o , e s
l a caída d e l o s p r i m e r o s d i e n t e s , p o r q u e a n g u s t i a a t o d o s l o s n i -
ños. L o s h a c e m o r i r a u n m o d o d e s e n t i r y d e a c t u a r d e u n a z o -
n a erógena q u e h a s i d o e l e c t i v a y q u e l o e s aún e n t r e l o s 6 y l o s
7 años. T o d o l o q u e s e r e f i e r e a l a b o c a y a l g u s t o , a l a p a l a b r a ,
d
p a r a l a s niñas ( q u e t i e n e n l a l e n g u a m u y s u e l t a ) , está m u y c a -
tectizado d elibido activa y pasiva oral e ntodas las pulsiones
s e n s o r i a l e s d e l ámbito o r a l . D e s a p a r e c e así e l p o d e r s e d u c t o r d e
la sonrisa, no esbonito ver u n a boca desdentada y el placer gus-
t a t i v o está m u y e n t o r p e c i d o p o r l a s d i f i c u l t a d e s f u n c i o n a l e s d e
l a mandíbula. L a niña n o v e sólo p e r t u r b a d o e l p l a c e r d e h a -
b l a r , d e c o m e r , d e h a c e r s e oír, s i n o q u e i n c l u s o a v e c e s l a r i d i c u -
l i z a n ; l a caída d e l o s d i e n t e s d e l e c h e l a a f e a s i e m p r e a s u s o j o s
c u a n d o s e m i r a e n e l e s p e j o y , e n comparación c o n e l r o s t r o , p a -
r a e l l a p e r f e c t o , d e s u m a d r e , e l s u y o n o d a e l mínimo n e c e s a r i o
p a r a s e d u c i r a l o s v a r o n e s . P a r a c i e r t a s niñas q u e h a n t e n i d o
u n a g r a n d i f i c u l t a d e n a c e p t a r e l carácter c a r e n t e d e p e n e d e s u
s e x o , l a caída d e l o s d i e n t e s d e s p i e r t a u n a a n g u s t i a d e c a s t r a -
ción d e e s t a época q u e podía p a r e c e r a d o r m e c i d a y l o s sueños d e
l a s niñas d i c e n m u c h o s o b r e e s t e d e s p e r t a r d e u n a m a l a a c e p -
tación d e l a castración p r i m a r i a , q u e , g r a c i a s a l a pérdida d e l o s
dientes d e leche, ellas p u e d e n s u p e r a r entonces, cuando t i e n e n
a. [Añadido e n 1 9 8 2 : ] o paternal.
b. [Añadido e n 1 9 8 2 : h a s t a estéril.]
c. [Añadido e n 1 9 8 2 : h a s t a l a libido, y.]
d. [En 1 9 6 0 , el f i n a l d e l párrafo era:] L a caída de los dientes molesta para
comer, p a r a hablar y hacerse entender, a veces ridiculiza, siempre los afea a sus
ojos cuando se m i r a n en el espejo.
254
la c e r t i d u m b r e d e que b r o t a n los dientes d e f i n i t i v o s y les d a n l a
sonrisa deu n a joven.
N o h a y m a d r e i m a g i n a r i a o real a l a cual regresar que pueda
i m p e d i r e s t a p r u e b a r e a l , s e n s o r i a l , orgánica y n a r c i s i s t a o i n t e -
rrelacional-Después d e q u e s u d e n t a d u r a d e f i n i t i v a h a y a r e e m -
p l a z a d o a l a p r e c e d e n t e , e s t a e x p e r i e n c i a fisiológica p r o d u c e s u
f r u t o fisiológico y l a i n t e g r i d a d n u e v a d e l a b o c a , t r a s s u d e v a s -
tación, e s , p a r a e l l a , i n c o n s c i e n t e y c o n s c i e n t e m e n t e , l a s u p e r a -
ción d e u n a p r u e b a q u e resultó iniciática p a r a t r i u n f a r s o b r e
u n a a n g u s t i a , l a d e u n a z o n a erógena a r c a i c a m e n t e d o m i n a n t e
herida, y luego renovada, transfigurada.
U n ejemplo" e n apoyo d e l oque acabo d e decir: u n a m u j e r jo-
v e n q u e inició e l análisis p o r u n v a g i n i s m o q u e l e impedía l a s
relaciones sexuales c o nsu j o v e n esposo, del que estaba m u y
e n a m o r a d a , y él también d e e l l a , e n e l c u r s o d e s u t r a t a m i e n t o
psicoanalítico, después d e u n c i e r t o número d e m e s e s , p o r s u -
p u e s t o , soñó q u e d a b a d e c o m e r u n f i l e t e a s u v a g i n a y q u e ésta
,1o e n c o n t r a b a d e l i c i o s o . * L a s a s o c i a c i o n e s s e referían a l a épo-
c a d e s u pérdida d e l o s d i e n t e s d e l e c h e , e n q u e l a m a d r e p u r i -
t a n a n o admitía q u e sü h i j a n o c o m i e r a c a r n e p o c o t i e r n a y l e
o b l i g a b a a t r a g a r l a y , además, l e prohibía l o s p l a c e r e s d e l a g u -
l a q u e g u s t a n a t o d a s l a s niñas, l o s p o s t r e s a g r a d a b l e s . Y e s t a
niña, a l r e v i v i r e s t a s e s c e n a s dramáticas d e i m p o s i b i l i d a d d e
c o m e r e s ac a r n e y l o scastigos q u eello l e a c a r r e a b a , e x p e r i -
m e n t a b a aún e l . s u f r i m i e n t o q u e había s e n t i d o a l v e r q u e s u
m a d r e n o l a entendía e n s u s d i f i c u l t a d e s d e niña. S i n d u d a , n o
e r a ésta p o r sí s o l a l a c a u s a d e l v a g i n i s m o , p e r o e s u n e j e m p l o
d e cómo l a a g r e s i v i d a d e n l a s vías g e n i t a l e s f e m e n i n a s , a g r e s i -
vidad d e defensa contra l a m a d r e i n h u m a n a , puede hacerle de-
s e a r a l a niña t e n e r d i e n t e s e n l a v a g i n a ; h a s t a t a l p u n t o q u e
e s t o s d i e n t e s f a n t a s m a l e s e n s u s sueños traducían n o s u a g r e -
s i v i d a d r e s p e c t o d e s u m a r i d o , d e l q u e s e podría h a b e r p e n s a d o
que era l a causa d es u v a g i n i s m o , sino, por e lcontrario, e l sig-
no d e que catectizaba d e n u e v o todo s ucuerpo y s usexo con e l
n a r c i s i s m o o r a l q u e l e había s i d o p r o h i b i d o p o r s u m a d r e . E n t r e
* Sobre el caso de esta mujer con vaginismo, véase F . Dolto, Séminaire d e
P s y c h a n a l y s e d ' e n f a n t s , I , op. c i t . , págs. 101-103. '—
a. [Añadido e n 1 9 8 2 : l o s d o s párrafos q u e s i g u e n . ]
255
 d e mutación t o t a l m e n t e o l v i d a d a . E s t o n o i m p i d e q u e p u e d a
3

sus recuerdos d ei n f a n c i a , h a y u n o e n que s upadre, que r a r a

e x i s t i r l a masturbación u m b i l i c a l e n l a s niñas q u e n o s i e n t e n l a
v e z e s t a b a e n t a s a p o r q u e e r a v i a j a n t e d e o f i c i o , c u a n d o volvía,
tentación, n i s i q u i e r a e n i m a g e n , d e l a masturbación v a g i n a l n i
decía a s u m u j e r q u e , c u a n d o él e s t a b a l e j o s , n u n c a s e l e a p a r -
c l i t o r i d i a n a . L a caída d e l o s d i e n t e s s e i n s c r i b e c o m o u n a e x p e -
taba d el am e m o r i a s ubella sonrisa y sus dientes resplande-
r i e n c i a d e mutación s i m i l a r , p e r o e s t a v e z c o n s c i e n t e . M e h a p a -
c i e n t e s . L a pequeña oía e s t e c u m p l i d o d e h o m b r e e n a m o r a d o y
r e c i d o e n l a s o b s e r v a c i o n e s q u e existía aún, p r e s e n t e d e d i s t i n t a s
s u i n f e r i o r i d a d n a r c i s i s t a d e l a época d e l a caída d e s u s d i e n t e s
m a n e r a s e n t r e l a s r e p r e s e n t a c i o n e s i n c o n s c i e n t e s d e castración,
j u n t o con l a supuesta severidad d e s u m a d r e respecto d e los de-
como herida narcisista despertada por las pruebas del a vida de
b e r e s y l o s p l a c e r e s q u e u n a niña d e b e s i e m p r e s o m e t e r a l c o n -
l o s a d u l t o s , más aún e n l a s niñas q u e f u e r o n a l i m e n t a d a s c o n e l
t r o l d e s u m a d r e habían d a d o u n a configuración p a r t i c u l a r a s u
p e c h o q u e e n l a s c r i a d a s c o n biberón, y más e n l a s q u e m a m a -
E d i p o , q u e actuó t a n t o s o b r e s u p e r s o n a r e s p e c t o d e s u p a d r e
r o n d u r a n t e más t i e m p o q u e l a s o t r a s . b

c o m o s o b r e l an e c e s a r i a n u e v a c a t e x i s o r a l d es uv a g i n a a n t e s
d e q u e p u d i e r a p r o d u c i r s e l a curación t o t a l d e s u v a g i n i s m o .
Sólo después d e h a b e r a n a l i z a d o e s t o s sueños caníbales v a g i -
n a l e s , s e l o s p u d o c o n t a r a s u e s p o s o , c o s a q u e h i z o reír a a m -
b o s , r i s a q u e concluyó a l r e d e d o r d e u n a s e m a n a después d e e s -
E l destete o r a l - m a m i l a r d el am a d r e , c a r n a l y e x p e r i m e n -
t a l m e n t e f a l o m o r f a p a r a l a z o n a b u c a l p a r c i a l , s e ubicaría e n -
t o n c e s , p a r a l a niña, e n e l p l a n o d e f o n d o d e l r e n u n c i a m i e n t o
g e n i t o - g e n i t a l , s e a a l p a d r e o a l a m a d r e , e s d e c i r , q u e e l sueño
c

t o s sueños c o n l a desfloración, h a s t a e n t o n c e s i m p o s i b l e , y c o n d e l a caída d e l o s d i e n t e s d e l e c h e p u e d e i g u a l m e n t e r e c u b r i r ,

u n p l a c e r orgásmico c o m p l e t o . c u a n d o s e a n a l i z a s u c o n t e n i d o l a t e n t e , u n s i g n o d e búsqueda
de r e f u g i o e n u n a h o m o s e x u a l i d a d r e c o n f o r t a n t e o u n s i g n o d e
E s t e sueño d e v a g i n a d e n t a d a e n e s t a m u j e r s e a r t i c u l a b a
impotencia p a r a seducir a los hombres.
con u n a ausencia d e frigidez hacia s um a r i d o ; por e l contrario,
E l p r i m e r f a l o , e n i m a g e n f o r m a l y f u n c i o n a l , sería l a m a m a
e n l o s c a s o s q u e t u v e q u e a n a l i z a r e n q u e l a s m u j e r e s sufrían d e
p e r f u n d i d o r a . S u p r i m e r a percepción s e n s o r i o - e m o c i o n a l e
frigidez, pero n o d e v a g i n i s m o , e lr e e n c u e n t r o de l a f e m i n i d a d
i m a g i n a r i a c o m p l e m e n t a r i a d e f o r m a sería l a l e n g u a e n U a j u s -
s e n s i b l e e n e l c o i t o i b a acompañado p o r sueños d e caída d e t o d o s
t a d a a l p a l a d a r y s u p r i m e r a condición d e función v i t a l i z a d o r a
s u s d i e n t e s d e a d u l t a . S e v e aquí q u e u n m i s m o sueño, c u a n d o
sería l a succión, q u e e s t a b l e c e e l c o n t i n u o m u c o s o o r a l d e l bebé
s e l o a n a l i z a y según e l período d e l a v i d a a l q u e e l análisis d e l
c o n l a s m u c o s a s d e l s e n o m a t e r n o . Éste sería e l p r i m e r m o d o d e
c o n t e n i d o l a t e n t e d e l sueño s e r e f i e r a , p u e d e s i g n i f i c a r e n u n a
relación v i v i e n t e e s c a n d i d a p o r s e n s a c i o n e s rítmicas pulsátiles
m u j e r l o contrario d e l o que significa e notra. E n e lcaso d e es-
a d o r m e c i d a s s o b r e u n f o n d o pulsátil c i r c u l a t o r i o y r e s p i r a t o r i o ,
t a s m u j e r e s frígidas, l a caída d e l a d e n t a d u r a e r a u n a a c e p t a -
m a n t e n i d o y m o d u l a d o p a r a e l p l a c e r , t a n t o p o r l a satisfacción
ción d e l a pérdida d e l a m a s c a r a d a f e m e n i n a q u e d i s i m u l a e n
de u n a n e c e s i d a d c o m o p o r l ad e l d e s e o d er e c o n o c e r e l o l o r d e
m u c h a s m u j e r e s u n a inversión d e l d e s e o ; l o s d i e n t e s , e n e l c a s o
l a m a d r e q u e , c u a n d o e l niño l a c o n t e m p l a y l a m a d r e h a b l a ,
d

d e l a s m u j e r e s frígidas, p u e d e n s e r e l símbolo d e l p e n e q u e
q u i e r e n i m a g i n a r s e q u e c o n s e r v a n , e n u n a reivindicación m a s -
c u l i n a c e n t r a d a s o b r e u n d e s e o centrífugo g e n i t a l , m i e n t r a s
q u e las p u l s i o n e s g e n i t a l e s d el am u j e r afectada d e v a g i n i s m o
d e l a q u e h e h a b l a d o a n t e r i o r m e n t e e r a n centrípetas e n l o q u e
s e r e f i e r e a l a dinámica fálica.
V o l v i e n d o a l a scastraciones arcaicas q u epreceden al a s
o t r a s c a s t r a c i o n e s e n l a niña y p a r a t e r m i n a r c o n l a cuestión,
tengo que referirme a la cicatriz umbilical, p r i m e r a experiencia
sobre todo cuando h a b l a a l m i s m o t i e m p o que d ael pecho al n i -
ño, e s t a b l e c e u n a c o n t i n u i d a d v i b r a t o r i a e n t r e e l c u e r p o d e l a
m a d r e y e l d e l bebé d u r a n t e l a m a m a d a , c o n u n a s i m b i o s i s d e
l o s e s t a d o s a f e c t i v o s d e l a m a d r e y l o s d e l niño.
a. [Añadido e n 1 9 8 2 : la f r a s e q u e sigue.]
b. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] Me gustaría saber s i esta observación se confirma.
c. [En 1 9 6 0 , e l f i n a l d e l a f r a s e era:] ...de l a r e n u n c i a genito-genital a l
padre.
d. [En 1 9 6 0 , e l f i n a l d e la f r a s e era:] el primer lenguaje de ésta p a r a el niño.

257
256
 E L R I E S G O F E M E N I N O Y L A D I A L É C T I C A F Á L I C A
E l niño i n t r o y e c t a u n a m a n e r a d e s e n t i r d e r i v a d a d e l o s e -
xuado que las voluptuosidades orales y anales h a n preformado
c o n r e f e r e n c i a a l a dialéctica d e l a s f u n c i o n e s c o m p l e m e n t a r i a s
d e z o n a s erógenas p a s i v a s y d e l o b j e t o p a r c i a l erótico p r e s e n t e -
a u s e n t e . E s t a m a n e r a d e s e n t i r e n l a f a s e d e interés d o m i n a n -
t e p o r l o s e x u a l g e n i t a l , " q u e c o m i e n z a después d e l a c o n t i n e n -
cia e s f i n t e r i a n a y l a m a r c h a deliberada, a p a r e n t e m e n t e s i n
vinculación c o n n e c e s i d a d e s y s i n o t r a f i n a l i d a d q u e e l p l a c e r
q u e l a niña s i e n t e a l t a c t o e n s u z o n a v u l v a r , está señalizada
p o r e l pequeño f a l o p a r c i a l , e s e botón q u e l a niña t i e n e e n s u s e -
xo, pero q u e le h a c e c o m p r e n d e r q u e n o t i e n e p e n e y q u e ese pe-
queño clítoris i r r i s o r i o , quizás erógeno, n o e s e s p e c t a c u l a r . S i n
e m b a r g o , j u s t a m e n t e p o r q u e n o l o t i e n e , l a niña a p r e n d e q u e e s
u n a niña.
L a s niñas s e d i b u j a n c o n u n b o l s o q u e c o n t i e n e b i e n e s c o n -
b
s u m i b l e s y , e n c a m b i o , d i b u j a n a l o s v a r o n e s c o n u n a caña o u n
bastón, y también r e p r e s e n t a n d e f o r m a d i f e r e n t e l a p a r t e i n -
f e r i o r d e l c u e r p o v e s t i d o d e u n a niña y d e u n varón. L a s niñas
tienen faldas y sus piernas t e r m i n a n e n unos bonitos zapatos
p u n t i a g u d o s , p e r o , s o b r e t o d o e n l a a c t u a l i d a d , l a s niñas p u e d e n
t e n e r pantalones e n los dibujos e n que ellas m i s m a s s e repre-
s e n t a n . N o o b s t a n t e , l o q u e s ep o n e d em a n i f i e s t o e n todos los
d i b u j o s d e niños e s q u e l o s p a n t a l o n e s d e l a s niñas t i e n e n d o s
p i e r n a s d e l m i s m o tamaño, m i e n t r a s q u e l o s d e l o s v a r o n e s t i e -
n e n s i e m p r e u n a p i e r n a más a n c h a q u e l a o t r a e n l a b a s e d e l a
pelvis, c o m o s i de u n a m a n e r a inconsciente d e j a r a n e n l a f o r m a
geométrica q u e r e p r e s e n t a u n a d e l a s p e r n e r a s d e l pantalón e l
l u g a r d o n d e esconder el pene, que saben siempre que los varo-
n e s t i e n e n . E n c u a n t o a l a ética y a l a estética o r a l , e n e s t o s d i -
b u j o s están r e p r e s e n t a d a s p o r l a p i p a , l a e l e g a n t e c o r b a t a e n e l
varón y , e n l a s niñas, e l b u e n g u s t o d e l o s n u d o s , d e l p e i n a d o , d e
l a s a l h a j a s . A l a s niñas s e l e s o t o r g a , a v e c e s , u n a b e l l a f l o r s o -
b r e e l v e s t i d o e n e l l u g a r d e l s e x o y se les coloca e n los b r a z o s
u n a muñeca.
a. [Añadido e n 1 9 8 2 : l a proposición q u e s i g u e e n t r e c o m a s . ]
b. [Recuperación d e s a r r o l l a d a d e 1 9 6 0 : el párrafo q u e sigue.]
258
A l i n t r o y e c t a r u n a ética s o c i a l a través d e l o s m e d i a d o r e s r e -
ferenciales culturales orales d es u sexo — p o r ejemplo, lo bello
v i s i b l e , e l b u e n g u s t o , h a b l a r b i e n — , l a niña d e s a r r o l l a c u a l i -
d a d e s s o c i a l e s d e p e r s o n a c o r r e s p o n d i e n t e s a l a ética a n a l , d o n -
de todo i n t e r c a m b i o j u s t o e su n t r u e q u e con s e n t i d o u t i l i t a r i o ,
donde lo a d i t i v o y lo sustractivo son s i e m p r e provechosos. E s t e
trueque aditivo contribuye a beneficiar su sexualidad difusa,
e n y s o b r e t o d o e l c u e r p o , p e r o s e s i e n t e c o m o gratificación c l i -
toridiana—vulvar en la soledad masturbatoria. E n lo i m a g i n a -
r i o , e s t a s e x u a l i d a d , aún n o h u m a n i z a d a p o r q u e n o s e h a v i v i d o
e l E d i p o , está r e p r e s e n t a d a p o r u n o b j e t o c o n r u e d a s o c o n p a -
t a s — a n i m a l , camión, t r e n , t o d o j u g u e t e d e l q u e e l niño t i r a , a r -
t i c u l a d o c o n él a través d e u n cordón, d e p e n d i e n t e d e él, c o m o él
l o e s d e s u p a d r e " y d e s u m a d r e , y s o b r e e l c u a l s e s i e n t a más
tarde a horcajadas p a r a localizarlo e n s u sexo—. Todo esto re- b
s u l t a d e l a observación d e l o s d i b u j o s d e niños, e n l o s c u a l e s s e
m u e s t r a n con narcisismo. E s s u propio r e t r a t o , visto Con u n a
luz favorable.
Todo objeto del deseo libidinal, cualquiera que sea el estadio
c o n s i d e r a d o , e s u n a prefiguración d e l f a l o h a s t a e l m o m e n t o g e -
n i t a l d e l a c l a r a opción s e x u a l p o r l a d o m i n a n t e erógena d e l a
a b e r t u r a a t r a c t i v a v u l v o - v a g i n a l , señalizada p o r l a a m b i g u a
" excitación fálica c l i t o r i d i a n a y l a excitación eréctil d e l c o n t o r -
0
n o v a g i n a l . E s t a d o m i n a n t e s e x u a l g e n i t a l está o r i e n t a d a p o r e l
d e s e o d e l p e n e m a s c u l i n o p a r a q u e p e n e t r e allí, e s d e c i r , u n d e -
s e o centrípeto q u e v a l o r i z a a l a niña, y l o q u e e l l a s i e n t e e s l a
d i s p o n i b i l i d a d o r b i c u l a r m e n t e t u r g e n t e y c a s t r a d a d ep e n e d e
u n s e x o a b i e r t o , q u e l a niña sólo c o n o c e i n d i r e c t a m e n t e p o r l a
atracción d e s u p e r s o n a e n f o c a d a p o r e l o t r o , e l p e r s o n a j e m a s -
c u l i n o p o s e e d o r d e u n f a l o , c o n e l q u e e s p e r a q u e l a gratificará
m e d i a n t e u n a penetración p l a c e n t e r a e n e l l u g a r e l e c t i v o d e s u
disparidad corporal genital.
E l niño l l e g a , p u e s , e n l a dialéctica s e x u a l g e n i t a l fálica, a l
d e s e o d e penetración e f e c t u a d a o s u f r i d a — s e g ú n s e a varón o
m u j e r — , p e r o e s t e d e s e o d e s p i e r t a l a a n g u s t i a d e castración d e
a. [Añadido en 1 9 8 2 : l a s cuatro p a l a b r a s q u e siguen.]
b. [Añadido en 1 9 8 2 : la frase q u e sigue.]
c. [Añadido en 1 9 8 2 : el f i n a l d e la frase.]
259
estilo dental-oral (parcelamiento) y d e estilo expulsivo l i n g u a l
gestos d e los m i e m b r o s adheridos a l cuerpo," m i e n t r a s que, por
o a n a l (separación). A p a r t e d e q u e e l p a r t o d e s u m a d r e p u d o
el contrario, e ls e n t i m i e n t o d e s u orgullo f e m e n i n o l ed a gestos
s e r crítico p a r a e s t e niño c u a n d o e r a u n f e t o , l a a n g u s t i a d e c a s -
de gracia d e sus brazos y d e sus p i e r n a s e ntodos sus juegos d e
tración d e s p i e r t a u n a i n s e g u r i d a d d e t o d a s l a s imágenes c o r p o -
d a n z a , q u e l e g u s t a t a n t o r e a l i z a r p a r a a g r a d a r a «esos seño-
rales, c u a l q u i e r a que sea e lobjeto con e lc u a l s udeseo a n h e l a
8

res». E n l a s f o r m a s r e p r e s e n t a d a s , c u a n d o l a niña está aún b a -

e n t r a r e n relación d e c u e r p o a c u e r p o g e n i t a l .
j o e l i m p a c t o d e l a castración p r i m a r i a , e v i t a q u e l o s p r o l o n g a -
E s t a dialéctica d e penetración v o l u p t u o s a centrípeta, s u f r i -
m i e n t o s fálicos d e T o s o b j e t o s , l o s m i e m b r o s d e l o s a n i m a l e s , l a s
da o deseada (que sehace sufrir a l otro cuyo sexo es agujereado,
r a m a s d e l o s árboles, l o s b r a z o s d e l o s h u m a n o s , p u e d a n s e r
p a r a e l varón, c o n s u dinámica fálica centrífuga), d e s p i e r t a e n
alcanzados por elementos supuestamente castradores (mutila-
l a niña l a a n g u s t i a d e violación a r t i c u l a d a c o n e l n a c i m i e n t o
d o r e s ) : e s t o s e d e b e a l a a n g u s t i a d e castración y d e violación
(«con c o m e r demasiado») o r a l q u e a m e n a z a d e e s t a l l i d o a l i n t e -
r a p t o r a p r o y e c t a d a s o b r e l o s demás y e m a n a d a d e s u c o m p o r t a -
r i o r , c o n l o s m a l e s t a r e s i n t e s t i n a l e s espásticos d e l a época a n a l ,
m i e n t o activo o r a l sobre s udeseo d e r a p t a r el falo y t o d a repre-
c o n t o d a s l a s s e n s a c i o n e s d e m a s i a d o v i o l e n t a s p a r a l o s oídos,
sentación fálica q u e s e a s o c i e c o n él simbólicamente. E l m o v i -
p a r a los ojos (tics d eojos, s o r d e r a , t a r t a m u d e o ) , y,p a r t i c u l a r -
m i e n t o d e l a s niñas q u e c i e r r a n l o s b r a z o s s o b r e l a s muñecas,
m e n t e e n l a s niñas, u n a a n g u s t i a d e violación d e s u c u e r p o p o r
fetiches del pene paterno, fetiches d e s u propio cilindro fecal, fe-
l a m a d r e , violación c o n l a c u a l s u c u e r p o s e i d e n t i f i c a s i s e a t r e -
t i c h e s d e s u j a l o m o r a l ( t o d o s l o s d i s c u r s o s , monólogos, p s i c o -
v e n a i m a g i n a r u n n a c i m i e n t o c o n s e c u t i v o a l a penetración, c o -
d r a m a s c o n s u s muñecas), y l a proyección d e l o s s e n o s todavía
r r e s p o n d i e n t e a l a s r e a l i d a d e s biológicas d e l c o i t o . ¿Cómo s e
b

p r e s e n t e s s o n los gestos q u e t r a d u c e n estos m e c a n i s m o s ges-

vengará aquélla?
t u a l e s d e d e f e n s a c o n t r a e s t a a n g u s t i a d e castración i n c o n s -
L a i m p o r t a n c i a q u e t i e n e e n l o s niños d e l o s d o s s e x o s l a a n - c i e n t e , g r a c i a s a l a c u a l s e s i e n t e n más niñas.
g u s t i a d e castración y l a d e violación l i g a d a s a l a tentación g e n i -
E n c u a n t o a l a a n g u s t i a d e violación," t a n t o e n e l varón c o m o
t a l q u e e l a d u l t o s u s c i t a e n e l niño l o sitúa c o n relación a l s e x o ,
e n l a niña, e n e l m o m e n t o d e l a castración p r i m a r i a , d e s p i e r t a
p e n e t r a d o r fálico e n e l varón, a t r a c t i v o fálico e n l a niña.
todas las sensaciones demasiado fuertes sufridas dolorosamen-
D e b e m o s d e c i r q u e l o q u e v a a d o m i n a r e n e l varón e s e l f a -
te e nlos diversos lugares receptivos del cuerpo, e np a r t i c u l a r
l i s m o u r e t r a l , y n o el f a l i s m o a n a l , pues t i e n e experiencia d e los
e n los l u g a r e s huecos y sensibles, e lpliegue del codo, e l hueco
r e t o r n o s r e g u l a r e s d e l a erección, c o m o d e l r e t o r n o r e g u l a r d e
poplíteo e n l o s m i e m b r o s i n f e r i o r e s , l o s a g u j e r o s a u d i t i v o s , o c u -
los e x c r e m e n t o s . S es i e n t e c o n s e r v a d o r d e b i d o a q u e s u p e n e
l a r e s y l a s s a l i d a s límites cutáneo-mucosas — b o c a , a n o , m e a t o
está s i e m p r e allí, guardián y dueño d e l f a l o , g r a c i a s a l a p e r e n -
u r i n a r i o , v e n t a n a s d e l a n a r i z — . E n e l varón, l a c a t e x i s d e e s t a
n i d a d d ee s e sexo e n s uf o r m a flaccida d u r a n t e los i n t e r v a l o s
a n g u s t i a d e violación p r o v o c a u n a i m a g e n a g u j e r e a d a d e s u
entre las erecciones, m i e n t r a s que n o t i e n e n a d a que quede e n
p e r s o n a , e n contradicción c o n e l g e n i o m a s c u l i n o q u e l o h a b i t a
e l a n o d u r a n t e l o s i n t e r v a l o s e n t r e l a s d e f e c a c i o n e s . E l varón
y q u e l e h a c e v a l o r i z a r más t o d a s l a s c a t e x i s a c t i v a s y fálicas. A
está m e n o s c a s t r a d o fálicamente a n t e s q u e después d e l período
f i n d e h u i r d e s u s a n g u s t i a s d e castración i m a g i n a r i a c o n s e c u -
ano-uretral.
t i v a s a l d e s c u b r i m i e n t o d e l a f a l t a d e p e n e e n l a s niñas, e l v a -
E n c u a n t o a l a niña, l a a n g u s t i a d e castración p r i m a r i a s o -
rón c a t e c t i z a más, e n compensación, t o d o s l o s c o m p o r t a m i e n t o s
b r e a c t i v a l a c a t e x i s plástica y esténica m e m b r a d a d e s u p e r s o -
fálicos d e s u p e r s o n a y d e s u s e x o , y p o r e s e m o t i v o , a l e m b a r -
0

n a . L aa n g u s t i a l a t e n t e s et r a d u c e e n e l l a m u y a m e n u d o por
a. [Añadido e n 1 9 8 2 : e l final d e la frase.]
b. [Añadido e n 1 9 8 2 : e l c o m i e n z o d e la f r a s e h a s t a niñas.]
a. [Añadido e n 1 9 8 2 : e l f i n a l d e la frase.]
c. [Añadido e n 1 9 8 2 : el final d e la f r a s e era:] y estará obligado a resolver l a
b. [Añadido e n 1 9 8 2 : l a f r a s e q u e s i g u e . ]
situación edípica muy pronto.

260
261

c a r s e d e s d e m u y t e m p r a n o e n u n a dialéctica e s p e c t a c u l a r y . e x h i -
b i c i o n i s t a fálica, d e s d e l a época a n a l - u r e t r a l , v a a d e s a r r o l l a r
u n a s e n s i b i l i d a d p e n e a n a y, j u n t o con e l l a , los f a n t a s m a s d e pe-
netración d e l o b j e t o p r e f e r e n c i a ! , l a m a d r e , y a e n t r a r m u c h o más
rápidamente q u e l a niña e n e l período d e l a situación edípica y d e
los componentes q u ea c a r r e a n f a t a l m e n t e l aa n g u s t i a q u e l a
acompaña. C o n s t i t u y e , p a r a e l varón, u n a economía d e l i b i d o
narcisista el hecho deque pueda atribuir a su padre la responsa-
bilidad causal de s u renunciamiento al retorno regresivo (mar-
s u p i a l ) a s u m a d r e o a l o s i n t e n t o s d e posesión a g r e s i v a , a l a v i o -
lación d e s u m a d r e , c u y o d e s e o p o r e l l a e s , a l a v e z , r e i v i n d i c a t i v o ,
recuperador y destructor del peligroso ideal m a t e r n a l " que ha-
bían m a n t e n i d o a n t e s d e s a b e r q u e e l l a n o tenía p e n e . L a a n g u s -
t i a d e castración r e l a t i v a a l a p e r s o n a d e l p a d r e e s , d e b i d o a t o d o
e s t o , u n a n e c e s i d a d e n e l varón, así c o m o l a i m a g i n a r i a c e r t i d u m -
bre dela presencia del pene paterno encerrado en la vagina de la
m a d r e , " c o m o s i p o r detrás d e l a i m a g e n q u e él s e h a c e d e l a m a -
d r e , e l p a d r e f u e r a e l guardián d e ésta h a s t a e n s u i n t e r i o r .
E n l a niña e s d i f e r e n t e . L a a n g u s t i a d e violación v a l o r i z a e n
e l l a l a i m a g e n fálica d e l o t r o q u e l e d a c a d a v e z más s e n s a c i o n e s
en las zonas huecas y agujereadas d elas salidas desu cuerpo, en
l o s o r i f i c i o s m u c o s o s . E l t e r r o r q u e t i e n e a e s t a violación e n l o s
f a n t a s m a s v a l o r i z a s uf e m i n i d a d y m a n t i e n e a l f a n t a s m a d e l a
penetración más allá d e t o d o s l o s a n i l l o s o r b i c u l a r e s f r o n t e r i z o s
sobrecatectizados, e np a r t i c u l a r los orificios v u l v a r y a n a l . ( E l 0
s i m b o l i s m o d e l o s a n i l l o s c o n p i e d r a , representación metafórica
d e l clítoris e n l a a b e r t u r a v a g i n a l . )
C e n t r a d o e n u n a dialéctica fálica, p o s e y e n d o e l p e n e y t r a -
t a n d o d e h u n d i r l o e n l o s a g u j e r o s p a s i v o s d e l o t r o , o n o poseyén-
dolo y t r a t a n d o d ea t r a e r l o hacia sus agujeros activos, t a l es e l
g e n i o d e l a dialéctica fálica d e l o s s e x o s , varón y niña, a l c o -
m i e n z o d e l a e d a d edípica" y e n e l c u r s o d e l p l a n t e a m i e n t o d e l o s
c o m p o n e n t e s d e l E d i p o , e n c u a n t o a l a c a t e x i s d e l f a n t a s m a eró-
geno genito-genital.
a. [Añadido en1982: el f i n a l d e la frase.]
b. [Añadido en 1982: el f i n a l d e la frase.]
c. [Añadido en 1982: el f i n a l d e l párrafo.]
d. [Añadido en 1982: el f i n a l d e la frase.]
262
P a r a e l varón, e l o b j e t o e l e c t i v o e s l a m a d r e y l a s p r o g e n i t u -
r a s f e m e n i n a s c e r c a n a s q u e l e i n t e r e s a n a l p a d r e y , p a r a l a niña,
es e l p a d r e c o m o o b j e t o d e d e s e o s e x u a l , s i l o e s d e l am a d r e , o
c u a l q u i e r o t r o h o m b r e q u e l o sea. P e r o e l p a d r e , a u n q u e e x i s t a
otro h o m b r e e i n d e p e n d i e n t e m e n t e del hecho d eque v i v a o n o
v i v a c o n s u m a d r e , e s más q u e c u a l q u i e r o t r o e l r e p r e s e n t a n t e
d e l e s t i l o p a t r i a r c a l q u e l a s o c i e d a d l e c o n f i e r e , " p u e s l a niña
l l e v a l e g a l m e n t e s u patronímico y , s i n o l o l l e v a , t i e n e , e n t o n -
ces, e l d e s u a b u e l o m a t e r n o , e n e l c a s o d e q u e s u p a d r e n o l a
h a y a reconocido legalmente.
U n a v e z r e s u e l t o e l E d i p o , q u e v a obügatoriamente a c o m -
pañado p o r l a e s c e n a p r i m a r i a v i v i d a , e s d e c i r , e l f a n t a s m a d e l
b
coito d elos padres y el f a n t a s m a i n s o p o r t a b l e d en o h a b e r existido
a n t e s y d e h a b e r n a c i d o d e e s o , l a dialéctica fálica seguirá s i e n d o
l a m i s m a , p e r o l a r e n u n c i a a l h i j o d e l a atracción i n c e s t u o s a p e r -
m i t e a l s u j e t o s u p e r a r l a s más g r a n d e s a n g u s t i a s d e castración y
d e violación, g r a c i a s a l a c a t e x i s d e u n a r e s p o n s a b i l i d a d d e l a s
vías g e n i t a l e s q u e s e l e h a a s i g n a d o a raíz d e l a s e x p l i c a c i o n e s d e
0
l o s a d u l t o s e n r e s p u e s t a a s u s p r e g u n t a s . L a niña p r o y e c t a , e n t o n -
c e s , l a realización d e s u d e s e o g e n i t a l e n e l f u t u r o , y a q u e l e está
permitido que su cuerpo, al t r a n s f o r m a r s e e n mujer, agrade a v a -
r o n e s f u e r a d e l a f a m i l i a . E s t e l o g r o p r o m e t i d o e n l a l e y le h a c e es-
perar u n logro social y u n a fecundidad h u m a n a p a r a l a cual se pre-
p a r a d e s d e l a resolución edípica m e d i a n t e s u b l i m a c i o n e s d e t o d a s
sus pulsiones y el acceso a las potencias f e m e n i n a s e n sociedad.
P a r a que se pueda hablar delibido genital e n t a n t o t a l ,yn o
sólo d e e r o t i s m o p a r c i a l g e n i t a l , h a c e f a l t a aún q u e l a donación
d e sí m i s m o a l o t r o p a r a e l p l a c e r d e l o t r o , " t a n t o c o m o p a r a e l
propio, sea v a l o r i z a d a por u n a p r o m e s a d eplacer, reconocido
c o m o v a l o r i z a n t e ético p a r a l a s m u j e r e s q u e l a niña v e e m p a r e -
j a d a s c o n h o m b r e s e n l a s o c i e d a d ; también h a c e f a l t a q u e s e p a
que el h o m b r e valoriza a l a m u j e r a la que gratifica con su pene
e n e l c o i t o , a l a m u j e r q u e l o a c o g e y g o z a j u n t o c o n él.
a. [Añadido en 1 9 8 2 : el f i n a l d e la frase.]
b. [Añadido e n 1 9 8 2 : el p a s a j e q u e s i g u e , e n t r e c o m a s . ]
c. [En 1 9 6 0 , el f i n a l d e l párrafo era:] proyectando sobre el porvenir u n a se-
ducción conseguida, lícita, social y u n a fecundidad h u m a n a .
d. [En 1 9 6 0 , el f i n a l d e l párrafo era:] sea más valorizada que l a promesa de
placer que el sujeto mismo v a a sentir.
263
 L a mutación d e l a l i b i d o postedípica e n l i b i d o g e n i t a l v e r d a -
jeto que n oe r a posible e n t a n t o que, a l n oh a b e r v i v i d o l a esce-
d e r a sólo s e c o m p l e t a c u a n d o l a l i b i d o n a r c i s i s t a d e l a m u j e r
n a p r i m a r i a , c a d a varón p o r t a d o r d e p e n e r e p r e s e n t a p a r a e l l a
q u e l l e g a a ser m a d r e s e d e s c e n t r a y catectiza a s uh i j o o al a
t o d o e l f a l i s m o s u b y u g a n t e , t a n t o m á s a t r a c t i v o p a r a l a niña
o b r a común d e e l l a y d e s u cónyuge, n o p o s e s i v a m e n t e , s i n o p o r 1 1

p u e s t o q u e ésta q u i e r e i g n o r a r , p o r represión, e l d e s e o q u e t i e -
l a alegría d e v e r cómo s e s i g n i f i c a , así, s u común participación
n e d e s u p r o p i o p a d r e y d e s u p e n e . E s p e r a e n t o n c e s , negándo-
e n e s e niño o e n e s a o b r a ; l o q u e q u i e r e d e c i r q u e l a m a d r e p e r -
l o o aceptándolo, d e l e n c u e n t r o c o n c u a l q u i e r varón p o r t a d o r d e
m i t e , c o n s u c o m p o r t a m i e n t o n u t r i c i o y e d u c a t i v o , q u e l a niña
ese p e n e e n v i d i a d o l a c e r t i d u m b r e d e ser m u j e r .
a d q u i e r a , día t r a s día, s u autonomía separándose d e e l l a y q u e
complete l i b r e m e n t e s uE d i p o , e sdecir, s udestino p e r s o n a l y Después d e l a e s c e n a p r i m a r i a v i v i d a i m a g i n a r i a m e n t e c o -
sexual. m o u n a e s p e c i e d e c h o q u e s a l u d a b l e , d o n d e s u participación
c o m o t e r c i o dinámico e n l a encarnación d e s u s e r e n s u o r i g e n l e
S e a p r e c i a q u e e l p a p e l d e l a s p a l a b r a s oídas p o r l a niña e n
b

h a sido significada c o m o u n deseo d eserlo i n c l u s o a n t e s d e s a -

boca d e las personas que ella e s t i m a e nl a sociedad y e l papel
del e j e m p l o recibido d e las m u j e r e s e ns uc o m p o r t a m i e n t o m a -
t e r n a l p u e d e n a c t u a r s o b r e s u ética g e n i t a l y f a l s e a r l a e v o l u -
ción t o t a l d e s u g e n i t a l i d a d , a u n q u e h a y a p a s a d o p o r l a r e s o -
lución edípica. B a s t a c o n oír cómo c i e r t a s m u j e r e s d e s p r e c i a n a
las p r o s t i t u t a s ,n op o r q u e h a c e n d e l a a c t i v i d a d s e x u a l u n oficio
e n coitos poco satisfactorios p a r a ellas, c o m o n osea e nel p l a n o
económico, s i n o p o r q u e , p a r a e l l a s , p a r a l a s m u j e r e s q u e s e l l a -
m a n serias, las p r o s t i t u t a s son m u j e r e s a las que, a s u parecer,
«les g u s t a eso» y n o está b i e n q u e «a u n a l e g u s t e eso», n o e s b o -
nito. E n cuanto a l oque seoye decir sobre las actitudes m a t e r -
n a l e s , n o e s r a r o q u e l a s m u j e r e s s e r o t u l e n c o n o r g u l l o más c o m o
m a d r e s que como m u j e r e s y esto quiere decir que, a partir del
m o m e n t o e n que l a v i d a les h a dado hijos que cuidar, catectizan
s o b r e e l l o s s u l i b i d o r a p t o r a , o r a l y a n a l , y, s i n s a b e r l o , s u l i b i d o
genital incestuosa, r e m a n e n t e del Edipo.
Cuando u n a joven seh a constituido por entero femenina e n
c
b e r l o , l a j o v e n p u e d e d e c i r sí o n o a l q u e e l l a d e s e a y l e p i d e q u e
s e a s u compañera p o r q u e " s a b e q u e l a c o m p l e m e n t a r i e d a d g e -
nital t o m a su valor deu n entendimiento a l a vez carnal, afectivo
e i n t e l e c t u a l ( e n l o s c a s o s más f e l i c e s ) y c o m p r o m e t e s u r e s p o n -
sabilidad sin someterse, subyugada, a q u i e n l adesea. Puede
t r a n s f o r m a r s e , así, e n m u j e r y s e c u n d a r i a m e n t e , quizás, e n m a -
dre de u n a m a n e r a totalmente sana.
P e r o e sr a r o que u n a j o v e n que sej a c t a d ecasarse p a r a te-
n e r hijos sea u n a j o v e n sana. G e n e r a l m e n t e , e n t r e los 1 2y los
1 8 años, ésa e s l a m e n o r d e l a s p r e o c u p a c i o n e s d e u n a j o v e n , q u e
está e m b a r c a d a e n u n n a r c i s i s m o q u e d e b e s e r v i r a s u búsqueda
d e v a r o n e s q u e l e a g r a d e n y sólo deseará t e n e r u n h i j o c o n u n a
l i b i d o auténticamente g e n i t a l c u a n d o u n m u c h a c h o l e a g r a d e y
ella l o ame.
U n a j o v e n s a n a célibe n o e s p e r a q u e e l s o l o c o n t a c t o d e l o s
c u e r p o s l e dé n i e l d e r e c h o d e t e n e r u n s e x o n i e l d e s e r u n a p e r -

sona completa. L oque l eh adado esa posibilidad ese l conoci-

e l s e n t i d o s o c i a l d e l término y f e m e n i n a e n e l s e n t i d o a f e c t i v o y
miento claro del deseo d e s um a d r e e n l av i d a genital c o n e l
s e x u a l p o t e n c i a l m i e n t r a s aún e s v i r g e n , l a p a s i v i d a d y l a a c t i -
h o m b r e que h a sido s u progenitor. S epuede decir que h a i n t r o -
v i d a d d e s u s p u l s i o n e s están p u e s t a s a l s e r v i c i o d e s u p e r s o n a
yectado a su madre, salvo su sexo genital, y a s u padre, salvo s u
p a r a realizaciones sociales y las pulsiones pasivas h a n catecti-
s e x o g e n i t a l , y q u e sitúa s u y o e n e l d e v e n i r d e s u p e r s o n a , q u e
z a d o s u s e x o d e u n a m a n e r a c o n f o r m e a l a dinámica centrípeta
s e h a v u e l t o s e n s a t a , e s d e c i r , autónoma e n c u a n t o a s u s e x o ,
d e l e r o t i s m o g e n i t a l f e m e n i n o e n relación c o n e l p e n e . L a niña
p u e d e d e s a r r o l l a r s e , e n t o n c e s , h a c i a u n a discriminación d e l o b -
a. [En 1 9 6 0 , e n l u g a r del f i n a l d e e s t e párrafo y d e l s i g u i e n t e , había:] valori-
za l a complementariedad genital en s u valor de condición de su responsabilidad
a. [En 1 9 6 0 , el f i n a l d e la f r a s e era:] sino oblativamente.
por s u persona identificada con l a de s u madre, de toda mujer, y por l a persona
b. [Añadido e n 1 9 8 2 : el párrafo q u e s i g u e . ]
del compañero masculino identificado con s u padre. Puede negarse a l a s de-
c. [Recuperación d e s a r r o l l a d a d e 1 9 6 0 : la p r i m e r a frase del párrafo q u e vie-
mandas de los varones que no desea, s e a corporalmente, s e a de corazón, s e a éti-
ne a continuación.]
camente o como compañero de v i d a y padre de u n a descendencia posible común.

264
265

que tiene sentido debido a s u deseo t o t a l m e n t e castrado d e sus
propósitos i n c e s t u o s o s a r c a i c o s . Está m o t i v a d a p a r a i d e n t i f i -
carse con s u m a d r e y con las m u j e r e s por s u propio sexo feme-
nino, mediador del falo e n el a m o r por aquel por el que ella elige
h a c e r s e e l e g i r , c o m o v e c t o r d e s u d e s e o y compañero d e v i d a .
U n a joven o u n a mujer que a m a a u n hombre, en el m o m e n -
t o d e e s a elección, f a n t a s e a q u e ésta e s d e f i n i t i v a , a u n q u e l a e x -
p e r i e n c i a m u e s t r e q u e n o l o e s , p o r q u e l a donación d e sí m i s m a
q u e efectúa n o está v a l o r i z a d a e n s u dialéctica s e x u a d a f e m e -
n i n a , q u e , s i es t o t a l , c o m p l e t a , c o m p r o m e t e s u v i d a , s u c u e r p o ,
s u corazón y s u d e s c e n d e n c i a , y e l l a a s u m e , a l a v e z , e l r i e s g o d e
l a violación y l a m u e r t e , " última castración. E l v a l o r s u b j e t i v o
d e l f a l o p a r a l a m u j e r v i e n e d e u n e n c u e n t r o a ése p r e c i o .
L A DIALÉCTICA D E I M A G E N D E L E N C U E N T R O ,
E L C U E R P O Y E L CORAZÓN, E L D E S E O Y E L A M Ó R
L o s d e s e o s p a r c i a l e s , según h e m o s v i s t o , s o n s e x u a d o s e n l a
dialéctica d e l a s z o n a s erógenas y d e s u s o b j e t o s p a r c i a l e s . E l
d e s e o d e comunicación e n t r e d o s i n d i v i d u o s e s metáfora d e o b -
j e t o p a r c i a l , c u a n d o n o es i n t e r c a m b i o d e objetos p a r c i a l e s . E s -
t o s i n t e r c a m b i o s e n l a comunicación s o n c r e a t i v o s d e s e n t i d o
e n t r e d o s s e r e s p r e s e n t e s q u e están d e a c u e r d o e n e l m i s m o
sentido o enjel m i s m o deseo. E l deseo h a tomado su sentido,
d e s d e l a época d e l a s n e c e s i d a d e s , d e n o s a c i a r s e j a m á s d e l a
presencia del otro por los placeres de sustancias corporales que
s a t i s f a c e n l a s n e c e s i d a d e s . E l d e s e o se c a r a c t e r i z a p o r q u e m a n -
t i e n e u n a c o n t i n u i d a d d e vínculo c o n e l o t r o , p o r e l c u a l e l s u j e -
t o s e c o n o c e y l o c o n o c e , y e s i n i c i a d o p o r él e n e l m u n d o . E s t e
m a n t e n i m i e n t o s e s o s t i e n e e n l a variación i n f i n i t a d e p l a c e r e s
s e n s o r i a l e s s u t i l e s a d i s t a n c i a d e e s e o t r o q u e e l niño r e c o n o c e
p o r l a s p e r c e p c i o n e s q u e d e él t i e n e . C o m o t o d o s e r h u m a n o e s
sexuado, las percepciones sensoriales que t e n e m o s de los otros
a. [Añadido e n 1 9 8 2 : las d o s p a l a b r a s q u e s i g u e n . ]
b. [En 1 9 6 0 , e l título era:] E l riesgo femenino y l a dialéctica de imagen, etc.
[Añadido e n 1 9 8 2 : e l c o m i e n z o d e e s t a sección h a s t a la pág.277, el f i n a l d e l ter-
cer párrafo.]
266
d e s d e e l n a c i m i e n t o s o n también d e s i m i l i t u d o d e d i f e r e n c i a d e
sexo. Se establece u n lazo de p a l a b r a s y de emociones e n t r e el
niño y e l p r i m e r o t r o — s u m a d r e — y e l o t r o d e l o t r o , y así s u c e -
s i v a m e n t e ; eso h a c e q u e , c o n el p a s o d e l t i e m p o , a l a v e z q u e e l
niño s e c o n o c e c o m o m a s a e n e l e s p a c i o - t i e m p o c o n t i n u o p o r s u
c u e r p o , s e e l a b o r e u n l u g a r d e e m o c i o n e s d e corazón a corazón
q u e a c o m p a s a n s u t i e m p o y d a n v a l o r a s u ser.
Los valores que catectizan s u p r o p i a persona v i e n e n d e los
p l a c e r e s y p e n a s q u e m o d u l a n e s e l a z o d e a f e c t o p a r a e l niño e n
s u e n c u e n t r o con los otros y que lo i n i c i a n e n los v a l o r e s que el
o t r o a m a d o y e l q u e l o a m a l e e n t r e g a . E s t o s v a l o r e s q u e se m o -
d u l a n p r o v i e n e n , e n e l niño, d e s u c o n f i a n z a e n q u i e n t i e n e p a -
r a él v a l o r d e r e p r e s e n t a n t e fálico. E l a d u l t o e s , p a r a e l niño,
s i n q u e éste l o s e p a , l a i m a g e n f u t u r a d e i n d i v i d u o q u e él t e n -
drá c u a n d o h a y a a l c a n z a d o s u e s t a t u r a p l e n a , después del c r e -
c i m i e n t o ; e l a d u l t o es g r a n d e , r e c t o , f u e r t e , m u l t i p a l p a d o y g r a -
t i f i c a n t e p o r t o d a s l a s s e n s a c i o n e s d e vitalización q u e a p o r t a a l
b
niño y también p o r l a s p e r c e p c i o n e s q u e éste t i e n e d e él — o l o r ,
audición, visión—. E l niño i n c o r p o r a e n sí p a r c i a l m e n t e a l g o d e
e s a g r a n m a s a a d u l t a y e x p r e s a a l g o d e sí q u e e l a d u l t o t o m a ,
r e c i b e , m o d u l a n d o o n o s u l e n g u a j e . E l niño c o n s e r v a e n sí l a
i m a g e n de l a s v a r i a c i o n e s m o d u l a d a s d e l a s p e r c e p c i o n e s de ese
otro, d eestos otros valiosos, gracias a los cuales g u a r d a t a m -
bién e n s u m e m o r i a u n s a b e r q u e recibió d e e l l o s c o n ocasión d e
los i n t e r c a m b i o s cuerpo a cuerpo y de los i n t e r c a m b i o s sutiles a
distancia de las percepciones e n el espacio.
S e e l a b o r a n , así, e s c a l a s d e v a l o r e s e n s u s r e l a c i o n e s c o n e l
f a l o r e a l y e l f a l o simbólico, q u e está s i e m p r e f o r m a d o p o r u n a
línea i m a g i n a r i a d e e s t e vínculo d e l niño c o n e l o t r o a d u l t o ,
m o d e l o e n v i d i a d o d e él m i s m o . L o s v a l o r e s d e p l a c e r p a r a e l n i -
ño c h o c a n c o n l o s v a l o r e s d e d i s p l a c e r q u e s u s c o m p o r t a m i e n -
t o s p r o v o c a n e n e l a d u l t o . T o d o l o q u e v i e n e d e l niño s u b e h a -
cia el a d u l t o y todo lo que v i e n e del a d u l t o desciende h a c i a el
niño. Ésta e s l a simbología fálica, a u n e n l o s v a l o r e s éticos y
estéticos.
E l niño e s i n i c i a d o así e n e l f a l o r e a l y e n e l f a l o simbólico
por la credibilidad concerniente a l a realidad que se incorpora
a s u ser, l i g a d a a u d i t i v a y v i s u a l m e n t e a lo q u e e l a d u l t o m a n i -
fiesta r e s p e c t o d e s u s a c t u a c i o n e s y , p o r e n d e , d e l o s d e s e o s q u e
267

h a n suscitado estas actuaciones expresivas d e ese deseo. E n
c u a n t o a l niño m i s m o , e s r e f e r i d o a l f a l o r e s p e c t o d e s u s e x o a
partir del m o m e n t o e n que percibe el sentido d etener o no tener
el pene e n los genitales. L o que el a d u l t o recibe d elo que expre-
s a e l niño, c o n m a n i f e s t a c i o n e s d e p l a c e r , d a v a l o r ético y esté-
t i c o a l niño: e s b o n i t o y está b i e n . L o q u e e l a d u l t o r e c h a z a e s
f e o y está m a l . L o q u e e l a d u l t o n o o b s e r v a , n o r e c i b e , n o e s na-
da, e n t a n t o v a l o r p a r a e l niño e n s u relación c o n e l o t r o , a u n -
q u e eso p u e d e ser a g r a d a b l e o d e s a g r a d a b l e , s e n t i d o e n el cuer-
p o d e l niño. P e r o n o h a y u n s i g n i f i c a n t e p a r a e x p r e s a r l o n i
valorizarlo.
E s t o s v a l o r e s , n a c i d o s d e l a comunicación v e r b a l y c o n s e r -
vados e n su m e m o r i a , i n f o r m a n al sujeto h u m a n o en el curso de
su infancia d e s u narcisismo coexistencial con s u saber concer-
n i e n t e a s user, s ut e n e r , s uhacer, e nu n a c o n f o r m i d a d q u e , a
través d e l a s e x p e r i e n c i a s , s e sintió e n armonía c o n e l a d u l t o
t u t e l a r . Así, l o p o s i b l e . y l o i m p o s i b l e r e s p e c t o d e l o s m o d o s d e
satisfacción a q u e a p u n t a s u d e s e o e n l a r e a l i d a d d i s c r i m i n a n
p a r a él l o q u e p e r t e n e c e a e s t a r e a l i d a d y l o q u e s o n f a n t a s m a s
irrealizables, se refieran a u n pasado consumado o a u n futuro
aún n o t r a n s c u r r i d o . E s t e p o s i b l e y e s t e i m p o s i b l e c h o c a n c o n e l
condicionamiento d el a r e a l i d a d s u s t a n c i a l d es u cuerpo y m a -
t e r i a l del a m b i e n t e y d el a n a t u r a l e z a d elas cosas. C h o c a n t a m -
bién c o n e l d e s e o d e l o s o t r o s o c o n s u a u s e n c i a d e d e s e o r e s p e c -
t o d e él, q u e n o s i g n i f i c a n v a l o r a l d e s e o d e l niño, o c o n e l s u y o
cómplice d e l q u e éste s i e n t e , p e r o también c o n e l d e s e o d e l o s
otros contradictorio con e lsuyo, que l ehace inhibir, entonces,
l o s f a n t a s m a s q u e apuntarían a s u realización p o r q u e l a i m a -
gen del adulto en su m e m o r i a interviene para frenar las pulsio-
nes d e este deseo. Entonces, como h e m o s visto, es cuando l a
simbolización p o r e l l e n g u a j e p u e d e u t i l i z a r e n u n d e t e r m i n a d o
m o m e n t o estas p u l s i o n e s ; c u a n d o n o s eu t i l i z a n d ee s t a m a n e -
r a , v u e l v e n a l c u e r p o c o m o nadas, p e r o c o m o e s t a s nadas s o n
f u e r z a s dinámicas, actúan p r o v o c a n d o d i s f u n c i o n e s v e g e t a t i -
v a s e ns u o r g a n i s m o .
E l deseo imposible, en la edad oral, llega con el destete y he-
m o s v i s t o q u e c o n t r i b u y e a l a simbolización d e l l e n g u a j e p a r a
q u e e l l a z o c o n e l o t r o continúe y a p o r t e s a t i s f a c c i o n e s o r a l e s
p o r u n c i r c u i t o más l a r g o e n t r e e l niño y e l a d u l t o , e l c i r c u i t o d e l
268
I
lenguaje hablado. Igualmente, e n la analidad, las manos y e l
c u e r p o , q u e s e h a v u e l t o d i e s t r o g r a c i a s a l a maduración n e u r o -
lógica y a l c r e c i m i e n t o , t o m a n e l r e l e v o d e l o s c o m p o r t a m i e n t o s
prohibidos por el a d u l t o y las pulsiones anales, gracias a los ele-
m e n t o s mediadores que son los objetos parciales, las cosas, s e
s a t i s f a c e n e n u n a expresión d e d e s e o e n l a a c t i v i d a d y e n l a p a -
sividad f r e n t e a estos objetos.
A l a introyección y a l a proyección p a r a e l p s i q u i s m o , q u e
s o n metáforas d e l o s i n t e r c a m b i o s d i g e s t i v o s e n e l l a z o d e a f e c -
t o h a c i a e l o t r o , l e s s i g u e u n a identificación a p a r t i r d e l m o -
m e n t o d e l a autonomía m o t r i z . H e m o s v i s t o q u e e s t a i d e n t i f i c a -
ción, q u e v a acompañada p o r u n a discriminación c a d a v e z más
f i n a d e l a s p e r c e p c i o n e s , h a c e d e s c u b r i r a l niño l a d i f e r e n c i a s e -
x u a l y l a r e a l i d a d d es u sexo m a s c u l i n o o f e m e n i n o , a p a r t i r d e
l o c u a l c o m i e n z a a p r e v a l e c e r p a r a él l a identificación c o n e l o b -
jeto p a r e n t a l d e s u sexo.
E l s e r h u m a n o a c c e d e , así, a u n a autonomía d e s u c o n d u c t a
e n e lm e d i o social f a m i l i a r extendido a l m e d i o que f r e c u e n t a n
sus f a m i l i a r e s y d e s a r r o l l a u n a conducta que sepuede l l a m a r
m o r a l , p u e s t o q u e está s o m e t i d a a v a l o r e s i n t r o y e c t a d o s . E s t a
c o n d u c t a está s i e m p r e , e n c i e r t a m e d i d a , a l i e n a d a d e l o s v a l o -
r e s éticos o estéticos d e l m e d i o f a m i l i a r fidedigno, con el cual se
h a l l a e n armonía.
L a niña s e a m a s i s e s i e n t e a m a d a p o r s u s p a d r e s y v a l o r i -
zada por las declaraciones y los c o m p o r t a m i e n t o s d e quienes
están c e r c a d e e l l a . S i s u m a d r e , e n l a observación q u e l a niña
t i e n e d e e l l a e n relación c o n l a s o t r a s m u j e r e s y l o s o t r o s h o m -
b r e s , p a r t i c u l a r m e n t e s u p a d r e , p a r e c e o b j e t o d e v a l o r , l a niña
t i e n e u n a motivación aún más f u e r t e p a r a i d e n t i f i c a r s e t o t a l -
m e n t e c o n e l l a . S e d e s p i e r t a , e n t o n c e s , l a dinámica d e l a s p u l -
s i o n e s g e n i t a l e s , d e r e c i e n t e p r e v a l e n c i a . E s centrípeta p a r a l a
niña, e n relación c o n e l o b j e t o d e v a l o r q u e p o s e e n e l p e n e , e l
p a d r e , l o s h o m b r e s . S u a f e c t o p o r l a m a d r e continúa, p e r o p r e -
v a l e c e s u a f e c t o p o r e l p a d r e , t a n t o más s i éste v a l o r i z a a s u h i -
ja en su lenguaje verbal y conductual.
P e r o p r o n t o l o s g e n i t a l e s d e l a niña e x i g e n u n c u e r p o a c u e r -
po c o n f o r m e con los q u e e l l a i n t u y e e n t r e s u m a d r e , con l a q u e
quiere identificarse, y s u padre, con e lcual quiere e x p e r i m e n -
tar los m i s m o s placeres que siente l a m a d r e . S u deseo i m p e r i o s o
269
 é

se enfoca e n e l cuerpo d e l objeto p a r e n t a l h e t e r o s e x u a l inces-

o b j e t o n o l e p r e s t a atención, y e l l a s e n i e g a d e m o d o n a r c i s i s t a
tuoso y sobre s u sexo p a r a tener u n cuerpo a cuerpo genito-ge-
e n s u sexo y regresa a satisfacciones pregenitales e,incluso, a
nital y para tener u n hijo, como s u m a d r e tuvo, por lo menos,
veces, a satisfacciones d edependencia d es u cuerpo p a r a sus
u n o , e l l a m i s m a , y quizás o t r o s después d e e l l a . E n e s e m o m e n t o ,
n e c e s i d a d e s , p a r a s u s m a l e s t a r e s y, e n t r a m p a d a d e m o d o n a r -
los valores d ei m a g e n del afecto respecto del adulto-modelo se
cisista, llega a negar la existencia del otro, cuya i m a g e n m i s m a
modifican t a n t o como los referentes a l adulto al que ella desea
l e h a c e s u f r i r d e m a s i a d o . L o q u e s e p r o d u c e e s l a represión e s -
s e x u a l m e n t e . L a dinámica d e s u d e s e o s e x u a l g e n i t a l a d q u i e r e
téril d e l d e s e o g e n i t a l . Estéril e n d o b l e s e n t i d o . Estéril p o r q u e
t a l f u e r z a q u e i n f l u y e más e n s u n a r c i s i s m o q u e l o s v a l o r e s c o n -
sus p u l s i o n e s g e n i t a l e s n o s o n c o n f i r m a d a s c o m o v a l i o s a s y es-
servados en l a m e m o r i a del pasado oral y anal, transferidos y
téril p o r q u e e l d e s e o d e f e c u n d i d a d q u e e x i s t e c o n f u s a m e n t e e n
metaforizados en el lenguaje.
t o d a niña y q u e n o h a r e c i b i d o n i n g u n a r e s p u e s t a p r e c i s a r e s -
E l d e s e o d e actuación s o b r e e l c u e r p o p r e s e n t e d e l o b j e t o
p e c t o d e l a s l e y e s d e l a transmisión d e l a v i d a y d e l a m a n e r a e n
tentador p a r a obtener el placer esperado del objeto incestuoso
q u e e l l a nació p o r e l d e s e o recíproco d e s u s p a d r e s , y p o r e l d e -
s e h a c e c a d a v e z más f u e r t e . L o s f a n t a s m a s e x i g e n r e a l i z a r s e .
seo de d a r l a a l a l u z , p u e d e r e p r i m i r f u e r a d e l Y o s u d e s e o de t e -
Q u e d a b a r r i d o el afecto por el a d u l t o del m i s m o sexo, que se
n e r h i j o s . A l n o h a b e r r e c i b i d o l a castración edípica, e s d e c i r , p a -
t r a n s f o r m a e n r i v a l m o l e s t o . Q u e d a b a r r i d o también e n l a m e -
l a b r a s c o n c e r n i e n t e s a l a f a l t a de deseo y d ea m o r d es u p a d r e
d i d a e n q u e e r a sólo u n l a z o d e corazón a corazón c o n e l a d u l t o
c o n r e s p e c t o a u n e n c u e n t r o g e n i t o - g e n i t a l c o n e l l a , l a niña p u e -
h e t e r o s e x u a l . E l d e s e o h a b l a e n e l c u e r p o d e l a niña c u a n d o e l
d e l l e g a r , así, a l a p u b e r t a d y e l d e s e o d e f e c u n d i d a d r e a p a r e c e
p a d r e está p r e s e n t e , e l a m o r l l e n a s u c u e r p o y s u corazón d e d e -
e n esa p a r t e d e e l l a q u e s o n las p u l s i o n e s d em u e r t e , e s decir,
s e o y d e a f e c t o a b r a s a d o r e n s u a u s e n c i a , y h a c e s u f r i r a l a niña
del i n d i v i d u o s i n historia y s i n valor, del i n d i v i d u o h e m b r a de l a
incestuosa los horrores del abandono cuando el progenitor pre-
especie h u m a n a , y l a hace objeto indiferenciado p a r a cualquier
sente no satisface s u deseo de cuerpo a cuerpo.
encuentro masculino que la haga fecunda, m i e n t r a s que, perso-
¿Por qué s e n i e g a e l o t r o y n o l a b u s c a t a n t o c o m o e l l a l o b u s - n a l m e n t e , e n t a n t o sujeto, ella no lo h a deseado n i conoce las
c a ? ¿Su d e s e o y s u seducción n o t i e n e n v a l o r a s u s o j o s ? ¿Por m o d a l i d a d e s del cuerpo a cuerpo que lo producen, e s decir, el
qué l a m a d r e s i g u e s i e n d o s u p r e f e r i d a , c o m p a r t e n l a c a m a y coito. S u cuerpo v a a l e n c u e n t r o d e o t r o cuerpo o s u f r e este e n -
t i e n e n , quizá, bebés? ¿No e s e l l a h e r m o s a , y a q u e l a r e a l i d a d só- cuentro genito-genital que no h a adquirido sentido, y a que el
lo v i e n e de los t e s t i m o n i o s v a l o r i z a n t e s que el a d u l t o t r a n s m i t e a d u l t o a m a d o y d e s e a d o e n l a época edípica n o h a r e v e l a d o a l a
a l a niña m e d i a n t e e l l e n g u a j e ? T o d a s e s t a s p r e g u n t a s , c a n d e n - niña l o s v a l o r e s h u m a n i z a d o r e s d e e s t e d e s e o f u e r a d e s u r e a l i -
tes p a r a ella, e s t i m u l a n s u acceso a cualidades de v a l o r que la zación i n c e s t u o s a .
l l e v a n h a s t a e l m o m e n t o d e l a caída d e l o s d i e n t e s d e l e c h e , q u e
le da, e n efecto, u n r o s t r o que n o e s bello, u n a s o n r i s a que no es L a revelación v e r b a l d e l a prohibición d e l i n c e s t o , l e y d e l a s
c o m o l a de las m u j e r e s . s o c i e d a d e s h u m a n a s , a p o r t a a l a niña u n a l i v i o m u y g r a n d e e n
s u s u f r i m i e n t o . Además, l a revelación d e l d e s e o q u e c u a n d o e s -
P e r o s i n o recibió e n p a l a b r a s l a explicación d e e s t a f a l t a d e
té f o r m a d a y s e a a d u l t a l e permitirá e l e g i r u n o b j e t o h e t e r o s e -
satisfacción q u e l a h a c e s u f r i r , d e e s t a f a l t a d e justificación p o r
x u a l f u e r a de la f a m i l i a y l i b r e m e n t e , de acuerdo con l a persona
el otro d es u deseo, s u d e n t a d u r a r e p a r a d a hace que se r e n u e -
q u e e l l a e l i j a , r e s t i t u y e v a l o r a s u c u e r p o d e niña y , después d e
v e n l a s e s p e r a n z a s d e s u d e s e o i n c e s t u o s o y así e s c o m o l a niña
u n m o m e n t o d e integración d e e s t a declaración v e r b a l i z a d a p o r
puede continuar espiando y aguardando d u r a n t e m u y largo
u n a p e r s o n a creíble y s i g n i f i c a d a también p o r s u p a d r e , q u e ,
t i e m p o las manifestaciones del deseo d es u padre. Puede t a m -
a n i m a d o de u n afecto casto h a c i a ella, n o e x p e r i m e n t a n i n g u n a
bién, c u a n d o s u d e s e o n o e n c u e n t r a ningún r e c u r s o m e d i a d o r
dificultad e n h a b l a r l e de esta ley y decirle que sus s e n t i m i e n t o s
p a r a s e g u i r e s p e r a n d o , s e n t i r q u e s e v u e l v e u n a nada, y a q u e e l
respecto de ella n o h a n cambiado, que el afecto casto de que ella

270
271
está c a t e c t i z a d a p o r él n o r i v a l i z a c o n l o s a m o r e s q u e e l l a p u e -
d a l l e g a r a s e n t i r p o r los m u c h a c h o s a los que desee f u e r a de l a
f a m i l i a y q u e l a desearán s i l o s s a b e c o n q u i s t a r , l a niña —decía-
m o s — recuperará s u n a r c i s i s m o p o r e s a revelación a l m i s m o
t i e m p o q u e s e humanizará e n s u g e n i t a l i d a d . Y a n o tendrá r a -
zón a l g u n a p a r a h u i r h a c i a c o m p o r t a m i e n t o s q u e están «bien»
o «mal», q u e l a h a c e n s e n t i r s e e n s o c i e d a d , o m e d i a n t e r e p l i e -
g u e s patógenos s o b r e s u c u e r p o , e s a «nada d e valor» q u e d e s -
truía s u n a r c i s i s m o . Q u e d a d e e s t e m o d o d i s u e l t a l a fijación
a m o r o s a q u e hacía q u e s u s p e n s a m i e n t o s s e o r i e n t a r a n h a c i a e l
p a d r e , q u e s u corazón s e o r i e n t a r a e n relación c o n l a s e m o c i o -
n e s v e n i d a s d e él, q u e s u s e x o l a q u e m a r a d e d e s e o p o r él.
¿Qué q u e d a e n t o n c e s ? Q u e d a u n a f e c t o c a s t o p o r l o s p a d r e s
y por los f a m i l i a r e s cercanos, queda u n cuerpo que e sel objeto
d e l n a r c i s i s m o d e l a niña e n t a n t o fálica y q u e t r a t a d e h a c e r l o
más a g r a d a b l e p o s i b l e a l a v i s t a c o n m i r a s a s e d u c i r a l o s v a -
r o n e s f u e r a d el a f a m i l i a . S a b e m o s q u e e n t r e los 8 y los 12-13
años d i s m i n u y e l a i n t e n s i d a d d e l a s p u l s i o n e s g e n i t a l e s y e s t e
período d e n o m i n a d o d e l a t e n c i a e s u n l a p s o d e adaptación c u l -
t u r a l y s o c i a l d e l a niña. C u a n d o l a p u b e r t a d d e v u e l v a s u i n -
t e n s i d a d a l a s p u l s i o n e s g e n i t a l e s , e l y o d e l a niña, y a e s b o z a -
d o a n t e s d e l a c r i s i s edípica e n c o n f o r m i d a d c o n e l y o i d e a l q u e
r e p r e s e n t a b a l a m a d r e r e s p e c t o d e l p a d r e , s e habrá d e s p r e n d i -
d o d e e s t a r e f e r e n c i a p r e d o m i n a n t e d e b i d o a l a castración edí-
pica y al hecho d esaber las condiciones d esu nacimiento. L a
m a d r e y an o e s i d e a l i z a d a y t a m p o c o e lp a d r e l o es. S e h a n
v u e l t o o b j e t o s d e s u r e a l i d a d r e s p e c t o d e l o s c u a l e s l a niña e n -
c u e n t r a de n u e v o u n afecto casto, e n c o n t i n u i d a d con el afecto
d e s u i n f a n c i a . L a h i j a e n t r a , e n t o n c e s , e n e s t e período d e l a -
tencia, que reviste s u n a r c i s i s m o con los f r u t o s d el a s u b l i m a -
ción d e l a s p u l s i o n e s c a s t r a d a s edípicamente q u e e l superyó, a l
i n t r o y e c t a r l a prohibición d e l i n c e s t o , s o s t i e n e e n c o n d u c t a s
a d a p t a d a s a las leyes d el a s o c i e d a d y a los v a l o r e s sociales d e
su grupo.
E l afecto e x p r e s a d o e n t o d a s las f o r m a s de l e n g u a j e se desa-
r r o l l a s o c i a l m e n t e respecto d elos objetos h o m o y h e t e r o s e x u a -
l e s c o n l o s c u a l e s l a s r e l a c i o n e s c a s t a s a p o r t a n confirmación d e
s u v a l o r d e niña. E m o c i o n e s y d e s e o s f u g i t i v o s d e s p i e r t a n e l
a m o r p o r c i e r t o s o b j e t o s : niñas q u e están e n c o n f o r m i d a d d e s e n -
272
sibilidad con ella y varones que despiertan deseos sensuales e n
ella que l a - c o n f i r m a n e n s u v a l o r f e m e n i n o . E l afecto casto e n l a
c o n f i a n z a y e l corazón a corazón v e r b a l s u b s i s t e p a r a l o s o b j e -
tos f a m i l i a r e s , los padres, los h e r m a n o s y h e r m a n a s , los pa-
rientes próximos s i t i e n e n a l o s o j o s d e l a s o c i e d a d v a l o r s o c i a l
y cultural, si se m a n t i e n e n castos a s u respecto como s u super-
yó v i g i l a q u e e l l a l o s e a r e s p e c t o d e e l l o s y s i r e s p e t a n e n s u p e r -
s o n a l o s d e s e o s lícitos q u e l a a t r a e n d e v e z e n c u a n d o , e n a m i s -
tad y e n amor, hacia objetos heterosexuales que e n c u e n t r a e n
sociedad.
L a i m a g e n q u e l a niña t i e n e d e s u c u e r p o está h e c h a d e s u
c o n j u n t o : l a c a b e z a , e l l u g a r simbólico d e s u s p e n s a m i e n t o s , d e
s u c o n t r o l e x i s t e n c i a l ; e l corazón, e l l u g a r simbólico d e s u s e m o -
ciones; y s u cuerpo e n s u conjunto, cabeza, tronco y m i e m b r o s ,
l u g a r e s d e s u Y o . E s t e c u e r p o t i e n e v a l o r fálico p a r a s u n a r c i s i s -
m o . E n c u a n t o a s u s entrañas f e m e n i n a s , s i l e n c i o s a s l a m a y o r
p a r t e d e l t i e m p o , ~ v u e l v e n a a t r a e r s u atención c u a n d o e x p e r i -
menta sensaciones voluptuosas vulvo-vaginales pasajeras en
encuentros que e s t i m u l a n su f e m i n i d a d para que exprese sus
sentimientos. Pero su cabeza m a n t i e n e el control d esus emo-
c i o n e s y d e s u s d e s e o s , así c o m o d e s u actuación c o n r e f e r e n c i a
a u n i d e a l d e l y o q u e n a c e d e l a sucesión d e e n c u e n t r o s c o n m u -
jeres admiradas por ella, por las cuales siente a veces l l a m a r a -
d a s d e pasión, i n c o n s c i e n t e m e n t e h o m o s e x u a l e s , c o n p r o f e s o -
r a s a d m i r a d a s p o r s u c u l t u r a o c o n m u j e r e s a l a s q u e s^ e s t i m a
v a l i o s a s e n s o c i e d a d y q u e , a l h a b l a r c o n e l l a , guían l a s a f i n i -
d a d e s d e s u s d e s e o s d e m o d o q u e e n c u e n t r a n s u expresión más
adecuada p a r a el trabajo, l a c u l t u r a , las actividades sociales, l a
presentación d e sí m i s m a , q u e l e p e r m i t e n l l e g a r a u n a i m a g e n
p r o p i a q u e l a hará d e s e a b l e p a r a e l t i p o d e i d e a l m a s c u l i n o q u e
ella elabora poco a poco a l i r encontrando hombres. V i v e espe-
rando su m a d u r e z sexual total con l a c e r t i d u m b r e d eque en-
contrará a l h o m b r e a q u i e n amará y deseará y q u e responderá
a su a m o r y a su deseo.
C u a n d o , con l a p u b e r t a d y el e s t a b l e c i m i e n t o d esus ciclos
menstruales, las pulsiones genitales r e t o m e n su intensidad, se
abrirá p a s o u n a c i e r t a r e m a n e n c i a d e l a s m u t a c i o n e s d e s u i n -
f a n c i a e n s u s sueños y e n s u s f a n t a s m a s , e n e l r e t o r n o d e r e -
cuerdos. E l v i e n t r e , p a r t e c e n t r a l d es u cuerpo, s econvierte, a l
273
 q u e aún n o t i e n e y u n a m a d u r e z s o c i a l d e s u partícipe, e n e l q u e
t r a n s f o r m a r s e l a niña e n m u j e r , e n s e d e d e l l l a m a d o i n c o n s -
debe tener u n a total confianza.
ciente de u n a f e c u n d i d a d p a r a l a c u a l ella sabe, desde que t i e n e
E s t o e x p l i c a q u e u n a m u j e r todavía v i r g e n , a n t e l a i n m i n e n -
l a r e g l a , q u e está c o r p o r a l m e n t e d i s p o n i b l e . Según l a m a n e r a
c i a d e l p r i m e r c o i t o c o n u n h o m b r e d e l q u e está e n a m o r a d a , e x -
e n q u e e l superyó edípico h a y a a c t u a d o e n l a castración d e l l a -
p e r i m e n t e también a n g u s t i a p o r r a z o n e s d e b i d a s t a n t o a s u l u c i -
zo d ea m o r y d e d e s e o i n c e s t u o s o , y l a m a n e r a e n q u e lo h a g a n
d e z c o m o a l s e n t i d o q u e e l l a c o n f i e r e a l a donación d e sí m i s m a .
l o s f a n t a s m a s r e m a n e n t e s d e evisceración s u p u e s t a q u e l a m a -
L a m u j e r m u e s t r a u n a t e n d e n c i a a d e m o r a r e s t a realización
d r e haría s u f r i r a s u h i j a i n c e s t u o s a y r i v a l , l a regulación d e l a s
q u e e l l a d e s e a y a h u i r d e l h o m b r e q u e a m a t a n t o más p o r q u e
m e n s t r u a c i o n e s estará m a r c a d a p o r p e r t u r b a c i o n e s psicosomá-
s e s i e n t e atraída p o r él. M u c h o s h o m b r e s e n a m o r a d o s n o c o m -
ticas o n o . E s t a f e c u n d i d a d d el a q u e s u cuerpo e scapaz a h o r a
p r e n d e n este c o m p o r t a m i e n t o decepcionante y contradictorio
d a u n s e n t i d o metafórico d e modificación c r e a d o r a d e mutación
d e l a s jóvenes y d e l a s m u j e r e s vírgenes. S i n e m b a r g o , e s g a -
p a r a t o d o s u s e r , a l a reflexión y a l a previsión d e l a desfloración
rantía d e u n a m a d u r e z psíquica y g e n i t a l e n l a m u j e r . E l h o m -
del p r i m e r coito.
b r e auténticamente e n a m o r a d o d e e s a m u j e r , p o r l a s c u a l i d a -
L a realización d e s u d e s e o , a l a t r a e r e l d e s e o d e u n c o m p a -
d e s d e s u p e r s o n a , n o s e e q u i v o c a . C o r r o b o r a s u determinación,
ñero q u e c o n s i e n t e y q u e respondería a él, l a confirmaría c o m o
c o m p r o m e t e s u p a l a b r a , d a p r u e b a s d e s u a m o r á l a q u e sólo e s -
m u j e r y l e daría e l s e n t i d o d e s u f e m i n i d a d i n t u i t i v a m e n t e c o -
p e r a b a e s o p a r a e n t r e g a r s e a él. P o r e l c o n t r a r i o , e l h o m b r e e n
n o c i d a d e s d e s u i n f a n c i a ; p e r o , ¿la volvería f e c u n d a a l m i s m o
b u s c a d e a v e n t u r a s , q u e n o está d i s p u e s t o a c o m p r o m e t e r s u
t i e m p o que m u j e r e i g u a l a s u m a d r e , por l a que ella h a sabido
r e s p o n s a b i l i d a d e n e l c o i t o n i e n l a s c o n s e c u e n c i a s genéticas
que esella m i s m a l a que l a h i z o t a l ,e n s u o r i g e n g e r m i n a l y en
q u e p u e d e n r e s u l t a r d e l i b a r l a s p r i m e r a s f l o r e s , b u s c a más
s u s entrañas d e m u j e r , p o r l a mediación d e l p r o g e n i t o r , s u p a -
b i e n c h i c a s s e n s u a l e s , i n m a d u r a s o d e p o c o s e s o , c o n e l máximo
dre? E s t a fecundidad e n las pulsiones d em u e r t e s i e m p r e sub-
daño p a r a s u m a d u r e z g e n i t a l , p u e s n o g a n a n a d a c o n e l l o ( s a l -
y a c e n t e s a l a s p u l s i o n e s d e v i d a h a b l a a l a s entrañas d e t o d o i n -
v o hímenes e n t r e s u s t r o f e o s d e c a z a ) , c o n e l máximo daño p a r a
dividuo femenino llegado a la madurez genital. Pero para el
las m u j e r e s a b a n d o n a d a s e n s e g u i d a p o r s u a m a n t e , q u e se q u e -
sujeto, p a r a s u n a r c i s i s m o y s u s e n t i m i e n t o de responsabilidad
d a n s o l a s c o n u n h i j o a s u c a r g o , y c o n e l máximo daño p a r a e l
d e p e n d i e n t e a l a v e z d e s u h i s t o r i a , d e s u castración edípica, d e
niño, huérfano d e p a d r e a n t e s d e n a c e r y a m p u t a d o d e r e l a c i o -
sus s u b l i m a c i o n e s , d es u i d e a l d e l y o , e s t a r e s p o n s a b i l i d a d e m -
n e s simbólicas e n s u línea p a t e r n a y e n o c a s i o n e s i n c l u s o e n s u
p r e n d e otro c a m i n o , el de u n h o m b r e o d eu n a m u j e r que nace-
línea m a t e r n a .
ría d e u n c o i t o , i n c l u s o e n e l a m o r , p e r o e n u n a m o r q u e n o r e s u l -
taría d u r a d e r o c o n e l p r o g e n i t o r d e e s e niño q u e e l l o s habrían Se h a hablado m u c h o e n l a l i t e r a t u r a d edesfloraciones con
concebido juntos. c o n s e c u e n c i a s catastróficas, y l a s h u b o e n t i e m p o s d e n u e s t r o s
abuelos y de n u e s t r a s m a d r e s , t a n t o debido a l a f a l t a de p r e p a -
L a procreación d e u n niño p o n e e n j u e g o n o sólo l a r e s p o n -
ración d e l a s m u j e r e s c o m o a l a i n e x p e r i e n c i a d e l o s h o m b r e s
s a b i l i d a d d e l a m a d r e r e s p e c t o d e l niño, s i n o también l a r e l a -
ante las reticencias d es u f l a m a n t e esposa, q u e n o se compro-
ción d e éste c o n s u s d o s líneas, p a t e r n a y m a t e r n a . U n a m u j e r
metió a d e s e a r a l h o m b r e n i a a m a r a l a p e r s o n a d e e s t e e s p o s o ,
consciente d esus poderes femeninos sabe que hace falta una
s i n o sólo a g u a r d a r fidelidad, s i n s a b e r qué e r a n l a s r e l a c i o n e s
g r a n c o n f i a n z a e n e l a m o r e n t r e compañeros y u n a g r a n a r m o -
c u e r p o a c u e r p o n i cuáles e r a n l a s c u a l i d a d e s v i r i l e s o e m o c i o -
nía e n t r e e l l o s p a r a q u e l a s p u l s i o n e s g e n i t a l e s auténticas, q u e
n a l e s de ese h o m b r e respecto de l a s m u j e r e s . S i l a h u b i e r a n i n -
c o m p r o m e t e n e l t i e m p o d e l a educación d e l niño e n s u e n t e n d i -
v i t a d o a d a r s u opinión, diría q u e l o había a c e p t a d o p o r q u e s e l o
m i e n t o previo, p r e l u d i e n este i m p o r t a n t e acto. P r o c r e a r u n n i -
proponían y p o r q u e e s e h o m b r e desempeñaba p a r a e l l a e l p a p e l
ño l e p a r e c e a h o r a fácil, p e r o a c o g e r l o h u m a n a m e n t e e s o t r a
de m e d i a d o r e n u n a v i d a s o c i a l de m u j e r , p e r o s i n l l e g a r a a f i r -
cuestión, q u e e x i g e d e e l l a u n a m a d u r e z s o c i a l q u e quizá s i e n t e

275
274
 m a r q u e l o a m a r a . E l l a había e l e g i d o a s u e s p o s o c o m o s i g n o d e
s u e s t a b l e c i m i e n t o , más q u e d e s u a m o r . E l p r i m e r c o i t o firma-
b a u n c o n t r a t o c o m e r c i a l , s er e a l i z a b a c o m o u n a t a q u e a l a ba-
y o n e t a . L a j o v e n , s i n e m b a r g o , sólo habría p e d i d o u n a s p o c a s
p a l a b r a s d e a m o r y u n p o c o d e concertación p a r a r e v e l a r s e ,
aparte del b u e n partido que era, como u n a h e r m o s a y dulce
presencia e n l a cita de bodas porque p a r a u n a m u j e r n o basta
c o n lá s e g u r i d a d económica n i c o n e l c o m p r o m i s o m a t r i m o n i a l
p a r a abrirse a l hombre; estas condiciones prudenciales son i n -
c l u s o accesorias p a r a e l a m o r y e l deseo. L o q u e le i m p o r t a es l a
r e c i p r o c i d a d d e l corazón y d e l d e s e o , q u e s o n f r u t o s d e l e n g u a j e ,
j u e g o d e p l a c e r e s c o m p a r t i d o s , alegría y t e r n u r a , f u e r z a y d u l -
zura, que, de entrada, la confirman en su narcisismo del valor
fálico q u e e s s u seducción e n e l m o m e n t o m i s m o e n q u e d e s e a
a b a n d o n a r s e y g o z a r d e e s a donación t o t a l d e sí m i s m a , q u e , e n
las f u e n t e s d es u n a r c i s i s m o , l a i n v i t a a l goce y a u n o r g a s m o
coincidente.
E n n u e s t r o s días, n i e l c o i t o d e s f l o r a d o r n i l a s r e l a c i o n e s s e -
x u a l e s que le s i g u e n p r e s e n t a n y a los riesgos d e e m b a r a z o que
a n t e s d e l a p i l d o r a l a s m u j e r e s sólo podían e s q u i v a r c o n d i f i -
c u l t a d y e n r a r a s ocasiones. E n el a m o r y los e n c u e n t r o s del de-
seo, u n a p a r t e i m p o r t a n t e , e l c o m p r o m i s o de l a r e s p o n s a b i l i d a d
respecto d es u d e s c e n d e n c i a q u e d a a h o r a l i b r a d o a l a l i b e r t a d
d e l a m u j e r . Ésta s e h a l i b e r a d o a h o r a d e l f a n t a s m a d e l a f e -
c u n d i d a d q u e s o b r e v i e n e a n t e s d e s a b e r qué p a s a c o n e l a m o r
y con el deseo. E l h o m b r e n o puede obligar y a a u n a m u j e r que
n o c o n s i e n t e e n e l l o ; b a s t a únicamente c o n q u e l a h a y a n i n s -
t r u i d o a t i e m p o e n los medios anticonceptivos f e m e n i n o s y con
q u e e l l a t e n g a b a s t a n t e c o r d u r a , previsión y c o n t r o l d e sí m i s -
m a p a r a r e c u r r i r a ellos.
También e n e s t e d o m i n i o v e m o s e l p a p e l q u e desempeñan n o
sólo l o s médicos y l o s m e d i o s d e comunicación d e m a s a s , s i n o
s o b r e t o d o l a educación e n l a autonomía d e l a s jóvenes n o p a r a
q u e s ev u e l v a n i r r e f l e x i v a sy n o d e n y a a l a m o r el s a b o r de u n
c o m p r o m i s o d e l corazón, n i a l d e s e o c o m p a r t i d o e l s e n t i d o v e r -
b a l d e e n c u e n t r o simbólico q u e c o n s t i t u y e e l e n c a n t o y l a a l e -
gría d e l o s e n c u e n t r o s c o r p o r a l e s e n t r e h o m b r e s y m u j e r e s , s i n o
para que la prueba de u n a m o r que puede resultarno compar-
t i d o d e m o d o d u r a d e r o n o s e c o m p l i q u e a u n a n t e s d e q u e los
276
a m a n t e s s ed e n c u e n t a , con l a r e s p o n s a b i l i d a d d eu n a p r u e b a
q u e habría p o d i d o e v i t a r s e , c o n u n niño c o n c e b i d o c o n t r a l a v o -
l u n t a d consciente de los padres.
T o d o s n o s o t r o s c o n o c e m o s c a s o s d e niños a l o s q u e n i u n o n i
otro de sus p a d r e s separados p u e d e o q u i e r e a s u m i r o c u y a cus-
todia n i n g u n o de los dos q u i e r e confiar a l o t r o e n caso d e sepa-
ración o f i c i a l . S o n s i t u a c i o n e s d e p l o r a b l e s p a r a u n niño p e q u e -
ño y m u c h o s d e e l l o s t i e n e n q u e p a g a r e l p r e c i o d e l a i n m a d u r e z
d e s u s p a d r e s . L a despenalización l e g a l d e l a b o r t o e n e l c u r s o d e
las p r i m e r a s s e m a n a s , que l a m e n t a b l e m e n t e algunos p o n e n e n
e l m i s m o r a n g o q u e l o s m e d i o s a n t i c o n c e p t i v o s , e s también u n
recurso, a u n q u e deba seguir siendo excepcional, debido a sus
efectos m u y p r o f u n d o s sobre el inconsciente de las m a d r e s y de
s u s niños pequeños v i v o s ( t o d o s l o s p s i c o a n a l i s t a s t i e n e n p r u e -
b a s i n d u d a b l e s d e q u e e s o s niños p e r c i b e n s i e m p r e l o s a b o r t o s
de s u m a d r e y r e a c c i o n a n a n t e e l l o s , a u n q u e s e l o s h a y a m a n -
tenido en secreto) y a veces incluso sobre el padre. E l aborto
constituye u n m a l m e n o r f r e n t e a l a s u p e r v i v e n c i a d eu n feto
concebido c o n t r a l a v o l u n t a d d esus progenitores y expuesto a
l a a n g u s t i a o a l r e c h a z o simbólico d e s u m a d r e ; e n e s a s c o n d i -
c i o n e s , p e r m i t e a l a s m u j e r e s n o d a r a l u z u n niño q u e está
a m p u t a d o d ea n t e m a n o d etodas sus posibilidades, a las que
t i e n e d e r e c h o según e l p a r e c e r d e u n o s p a d r e s a m a n t e s y r e s -
p o n s a b l e s , y , e n p r i m e r término, d e l d e r e c h o d e s e r a c o g i d o p o r
e l l o s c o n alegría, e n s u l u g a r , y a p r e p a r a d o e n e l h o g a r y e n s u
corazón.
Los encuentros cuerpo a cuerpo e n el coito, gracias a los p r o -
g r e s o s biológicos y a l a evolución d e l a s c o s t u m b r e s , y a n o c o m -
prometen ciegamente a las mujeres en maternidades que saben
que no p u e d e n a s u m i r . S u b s i s t e , s i n e m b a r g o , el hecho d e q u e
e l c o i t o , realización d e l d e s e o c u a n d o e s e s e d e s e o l o q u e l l e v a ar
l a m u j e r a l c o i t o , s i g u e s i e n t o p a r a ésta, e n c u a n t o a s u p e r s o -
n a , u n a c t o q u e l a c o m p r o m e t e a n t e sí m i s m a y a n t e e l h o m b r e
m u c h o más d e l o q u e c o m p r o m e t e a l h o m b r e r e s p e c t o d e sí m i s -
m o y de l a m u j e r .
Volvamos u n instante a la m a n e r a en que seestructura la
niña a p a r t i r d e l m o m e n t o d e s u i n d e p e n d e n c i a t o t a l e n l a a u t o -
nomía d e s u c u e r p o e n c u a n t o a l o s e n c u e n t r o s p e n e t r a n t e s e n
277
s u c u e r p o . T o d o s l o s c u e r p o a c u e r p o q u e p e n e t r a n e n l o s lími-
t e s cutáneos d e u n s e r h u m a n o s o n , p a r a l o s d o s s e x o s , a l g o q u e
se s i e n t e c o m o peligroso, d e m a s i a d o a d i t i v o , a n g u s t i a d e v i o l a -
ción, a n g u s t i a d e m u e r t e , o d e m a s i a d o s u s t r a c t i v o , a n g u s t i a d e
castración, d e r a p t o , p a r a e l c u e r p o y p a r a e l corazón."
N o h a y cuerpo sin cabeza e nl aexperiencia vivida a partir
d e l a m a r c h a . Y n o h a y corazón s i n s e x o a p a r t i r d e l a s e m o c i o -
n e s q u e i n i c i a n a l niño e n e l v a l o r d e t o d o s s u s c o m p o r t a m i e n -
tos. T o d a l a v i d a p r e g e n i t a l conduce a l ser h u m a n o d e los dos
sexos, sin que l o sepa, a valorizar s u cabeza, s ucuerpo ysus
m i e m b r o s e n s u s r e l a c i o n e s s e x u a d a s , q u e sólo s u corazón h u -
m a n i z a e n e l l e n g u a j e p o r u n a jerarquía d e v a l o r e s " éticos y esté-
1
t i c o s e n relación c o n l a s d e c l a r a c i o n e s y l a s e x p r e s i o n e s d e s u s
padres e nl o que toca a sus comportamientos. L oque e l adulto
d e c l a r a q u e está b i e n está b i e n . L o q u e e l a d u l t o n o r e c i b e ,
a q u e l l o a l o q u e n o p r e s t a atención, p e r m a n e c e e n l a s p e r c e p -
c i o n e s d e l niño c o m o a l g o s i n j u i c i o d e v a l o r . N o e s n a d a . L o ¿me
e l a d u l t o r e c h a z a está m a l . A través d e l r o s t r o , s i t u a d o e n l a c a -
b e z a d e l a d u l t o , más g r a n d e y más f u e r t e q u e él niño, p o r e l j u e -
go d elos p u n t o s d e s a l i d a , a b i e r t o s o c e r r a d o s , p o r e l j u i c i o d e
l a s mímicas m u d a s o c o n s o n i d o , a r m o n i z a d a s o d e s a r m o n i z a -
d a s , y también p o r l a s d e c l a r a c i o n e s v e r b a l i z a d a s , e l niño c o n o -
ce l o q u e l e a g r a d a o d e s a g r a d a a l a d u l t o y d e s c o n o c e o r e c h a z a
l o q u e n o e s r e c i b i d o así p o r e l a d u l t o t u t e l a r , e n e l c u a l t i e n e
confianza y al que concede credibilidad." H e m o s visto que alre-
d e d o r d e l o s 3 años, después d e l a comprobación d e l a d i f e r e n -
c i a d e l o s v a r o n e s y l a s niñas r e s p e c t o a l s e x o , u n a v e z s u p e r a -
d a e s t a e t a p a , l l e g a u n m o m e n t o e n q u e e l niño, a l p r e g u n t a r
a. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] según u n a dialéctica oral y a n a l de l a que resultan
y por l a que están contaminados. _
b. [En 1 9 6 u , el f i n a l d e la f r a s e era:] determinada enteramente por u n a es-
cala vertical como l a postura h u m a n a específica de l a dignidad, que v a de bajo
a alto, es decir, de nada a mucho, pero también de alto a bajo, de bien a m a l . Me
explico: las relaciones del niño pequeño con el adulto suben a él y vuelven a des-
cender de él.
c. [En 1 9 6 0 , e l f i n a l d e l párrafo e r a : } E n espejo y por contaminación ener-
gética de origen complejo (véase los ciegos sordomudos que introyectan después
de identificación también), el pequeño humano es inducido y contaminado con la
escala de los valores conductistas y emocionales de los adultos compañeros de
su v i d a h a s t a l a edad de l a crisis edípica.
278
sobre s u n a c i m i e n t o , recibe respuesta o no. D e todos modos, cual-
q u i e r a q u e s e a l a r e s p u e s t a , e l niño s e h a c e f a n t a s m a s r e s p e c t o
d e l c o m i e n z o d e s u v i d a y , p o r l a observación d e l a s m u j e r e s e n -
c i n t a s , c o m p r e n d e p o r sí s o l o q u e e s t a anomalía d e l v i e n t r e d e
l a s m u j e r e s q u e d e s a p a r e c e c u a n d o h a y u n bebé e n l a c u n a
p r u e b a q u e e s e niño creció allí, e n e s e v i e n t r e d e m u j e r , a u n q u e
no l eh a y a n dicho n a d a al respecto.
S a b e m o s " q u e l o s f a n t a s m a s d e l a s niñas c o n c e r n i e n t e s a l a
concepción s o n f a n t a s m a s o r a l e s , m i e n t r a s q u e l o s d e l o s v a r o -
n e s s o n , g e n e r a l m e n t e , f a n t a s m a s d e penetración p o r o b j e t o
c o n t u n d e n t e . L a niña q u e h a a c e p t a d o l a r e a l i d a d d e s u s e x o ,
q u e l a s o m e t e a l a identificación c o n l a s m u j e r e s , s e v e , e n t o n -
c e s , m o v i d a , según h e m o s d i c h o , p o r u n d e s e o d e l p e n e d e l o t r o
e n u n a dialéctica q u e s e i g n o r a aún c o m o g e n i t a l y q u e e s diná-
m i c a p a s i v a y centrípeta r e s p e c t o d e l o b j e t o p a r c i a l . C o n e l v a -
rón o c u r r e a l revés. A e s a e d a d l l a m a d a preedípica, l a e s c e n a
p r i m a r i a e nl ar e a l i d a d del acto genito-genital e n t r e h o m b r e y
m u j e r e s i n s o s t e n i b l e p o r q u e está l i g a d a a u n a i m a g e n d e l c u e r -
p o q u e s u r g e d e u n a dialéctica e n l a c u a l l o a c t i v o t r i u n f a p o r
destrucción p a r c i a l o t o t a l d e l o b j e t o p a s i v o e n e l e s t a d i o o r a l ,
a n a l y fálico. P a r a e l varón, e l a c t o d e l i b e r a d o d e l a i n i c i a t i v a p e -
n e t r a n t e f o r m a l m e n t e a g r e s i v a e n e l j u e g o erótico d e l q u e t i e n e
l a intuición e n l a p a r e j a , e s e a c t o d e l i b e r a d o q u e l e i n c u m b e , e s
algo a l o que tiene que renunciar, d em a n e r a consciente o i n -
consciente," respecto del objeto m a t e r n o , debido a l efecto crea-
tivo d el oi m a g i n a r i o u n i d o a u n a r e a l i d a d d e encuentro que, e n
e l p l a n o simbólico, provocaría l a destrucción d e s u e s t r u c t u r a
c o h e s i v a p s i c o c a r a c t e r i a l y psicosomática.
S e o y e d e c i r , " a v e c e s , u n l e m a a u n varón q u e g o l p e a a l a s n i -
ñas, u n varón a g r e s i v o y b a t a l l a d o r r e s p e c t o d e l b e l l o s e x o : «No
s e g o l p e a a u n a m u j e r , n i c o n u n a flor». E s t e l e m a e s t o t a l m e n -
t e o p u e s t o a l g e n i o m a s c u l i n o d e l e r o t i s m o fálico. E s v a l e d e r o ,
p o r e l c o n t r a r i o , e n e l m o m e n t o d e l a c r i s i s edípica, c u a n d o l a
a. [Añadido e n 1 9 8 2 : l a s d o s f r a s e s q u e s i g u e n . ]
b. [Añadido e n 1 9 8 2 : el f i n a l d e l párrafo.]
c. [La continuación d e l texto h a s t a e l f i n a l d e e s t e capítulo, pág. 2 9 5 , e s una
revisión d e 1 9 8 2 . Señalamos aquí lo q u e se ha t o m a d o o s u p r i m i d o d e la versión
de 1 9 6 0 . ]
279

m u j e r e s e l o b j e t o i n c e s t u o s o d e s e a d o . L a inhibición q u e e s t e
i m p e r a t i v o c u l t i v a a l i v i a por u n m o m e n t o s ua n g u s t i a d e cas-
tración, q u e l o golpearía c o m o u n bumerán s i a c t u a r a s u d e s e o
a g r e d i e n d o r e a l m e n t e a s u m a d r e . P o r o t r a p a r t e , e n l a s niñas,
el h e c h o d eq u e los v a r o n e s s e a n f u e r t e s , d eq u e les g u s t e gol-
p e a r e s , p a r a e l l a s , u n s i g n o d e s u v a l o r . P o r e s t a razón, e n l a s
f a m i l i a s , d i g a n l o q u e d i g a n l a s m a d r e s , l a s niñas s e l a s a r r e -
g l a n p a r a que los v a r o n e s las golpeen.
U n a investigación r e a l i z a d a e n u n h o s p i t a l , d o n d e , e n u n a
s a l a d e cirugía, l a mayoría d e l a s m u j e r e s e s t a b a n i n t e r n a d a s
p a r a curarse d elesiones y f r a c t u r a s causadas por sus compa-
ñeros, demostró q u e e l 8 0 % d e e l l a s c o n s i d e r a b a n o r m a l y s i g n o
d e a m o r d e l h o m b r e e l h e c h o d e q u e g o l p e a r a a s u m u j e r . Sólo
lamentaban que algunos exageraran.
V o l v a m o s a l a niña e n e s t a época p r e g e n i t a l e n q u e l a p e -
queña c o m i e n z a a p l a n t e a r s e s u c o m p l e j o d e E d i p o e n e l d e s e o
de identificarse con s u m a d r e respecto d e s upadre. S u i m a g e n
pregenital desu cuerpo y de su sexo femenino la embarca en la
e s p e r a d e l p e n e d e l h o m b r e q u e e l l a llegará a s e d u c i r . N a t u r a l -
m e n t e , s i e s p o s i b l e , e s e h o m b r e será s u p a d r e . P o r e s e m o t i v o ,
a
l a sobrevaloración fálica d e éste p u e d e s u b s i s t i r e n e s t a s i t u a -
ción edípica s i n d e m a s i a d a a n g u s t i a , s i l a m a d r e e s i n d i f e r e n t e ,
y m a n t e n e r s e s i n castración edípica, p u e s , a u n constándole p o r
l a observación e n s o c i e d a d q u e e l i n c e s t o n o s e p r a c t i c a , l a niña
n o q u i e r e s a b e r n a d a d e e l l o e n l o q u e r e s p e c t a a l a relación s e -
x u a l p r o p i a m e n t e g e n i t a l . Está s o m e t i d a , s i m p l e m e n t e , a s u
p a d r e y , s i éste n o e s c a s t o e n s u a m o r p o r s u h i j a , ésta p u e d e i n -
c l u s o r e n u n c i a r p o r él a l a e s c a l a d e v a l o r e s d e l b i e n y d e l m a l
q u e había c o n s t r u i d o e n s u i n f a n c i a c o n él.
E s l o q u e o c u r r e e n e l c a s o d e u n a violación i n c e s t u o s a , q u e n o
e s t a n r a r a c o m o s e c r e e y q u e e s catastrófica p a r a e l p o r v e n i r
simbólico d e l a niña, a u n q u e n o d e s t r u y a s u cohesión e n l a s u m i -
sión a l p a d r e , q u e c o n c u e r d a c o n s u cohesión s o c i a l . P e r o t a m -
bién e s catastrófica p a r a l o s h i j o s i n c e s t u o s o s q u e p u e d e n n a c e r
de estas relaciones d elas hijas con s u padre. E n c u a n t o a l a rela-
ción i n c e s t u o s a c o n u n h e r m a n o m a y o r , e s s u m a m e n t e f r e c u e n t e
a. {Tomado d e l t e x t o d e 1 9 6 0 : las d o s f r a s e s q u e s i g u e n . ]
280
»
y , c u a n d o e s a s r e l a c i o n e s c o m i e n z a n , l a niña n o e s c o n s c i e n t e d e
q u e n o c o i n c i d e n c o n e l o r d e n ético d e l a s o c i e d a d , d e b i d o a l a s o -
brevaloración fálica d e l o b j e t o f a m i l i a r , h e r m a n o o p a d r e .
Conocí a u n a j o v e n q u e , p o r u n l a d o , parecía n o t e n e r e d a d y
q u e después d e m o r i r s u m a d r e c u a n d o e l l a tenía 8 años, había
s i d o l a a m a n t e d e s u h e r m a n o , q u e e n e s a época tenía 1 4 años,
y l o había c o n t i n u a d o s i e n d o d u r a n t e d i e z años e n r e l a c i o n e s
sexuales cotidianas, supuestamente ignoradas por el padre que,
p o r o t r a p a r t e , s e había d a d o a l a b e b i d a . N o e s t a b a l o c a , i n c l u -
so e r a i n t e l i g e n t e y , e n s o c i e d a d , e r a g e n e r o s a y s a c r i f i c a d a .
C u a n d o s u h e r m a n o partió h a c i a u n país l e j a n o d e b i d o a u n a
obligación m i l i t a r , e l l a s e entregó a o b r a s c r i s t i a n a s , c o n o c a -
sión d e l a s c u a l e s encontró a s u m a r i d o , q u i e n d u r a n t e t o d a s u
v i d a ignoró l a s r e l a c i o n e s i n c e s t u o s a s q u e s u m u j e r había t e n i -
d o c o n s u cuñado. Sólo l e a s o m b r a b a q u e n u n c a h u b i e r a q u e r i d o
v o l v e r a v e r l o y q u e s e l a s a r r e g l a r a , c u a n d o e l h e r m a n o volvía
c o n p e r m i s o a F r a n c i a , p a r a n o e s t a r n u n c a e n c a s a c u a n d o él
venía a v e r l a . A l h a b l a r m e d e l a s u n t o , m e d i j o q u e había d e s c u -
bierto m u y lentamente, al llegar a la edad adulta, que el hecho
del incesto e n t r e h e r m a n a y h e r m a n o n oe r a t a n c o r r i e n t e c o m o
e l l a creía, y q u e había g u a r d a d o r e n c o r a s u h e r m a n o , p e r o n o
más q u e e s o . E n l a época e n q u e y o l a conocí, e r a b a s t a n t e b u e -
n a m a d r e d e l o s h i j o s q u e había t e n i d o c o n s u m a r i d o , c o n e l
c u a l s e había c a s a d o tardíamente. P e r o c u a n d o m e contó l o s h e -
c h o s , m e d i j o q u e s e creía estéril a l c a s a r s e p o r q u e c u a n d o e r a
j o v e n h u b i e r a q u e r i d o t e n e r h i j o s con s uh e r m a n o , l oque ho^
r r o r i z a b a a éste, c o n g r a n a s o m b r o d e l a j o v e n . Y f u e l a p a t e r -
n i d a d d e s u h e r m a n o , d e l a q u e s e enteró p o r u n a c a r t a , l o q u e
l a decidió a c a s a r s e . E l l a n o l o v i n c u l a b a c o n e s t e a n u n c i o d e l a
p a t e r n i d a d d e s u h e r m a n o y sólo l o h i z o a l h a b l a r m e d e l a s u n -
t o , diciéndome q u e había d e c i d i d o c a s a r s e p o r q u e e s t a b a c e l o s a
d e q u e él h u b i e r a t e n i d o h i j o s c o n o t r a m u j e r y p a r a i n t e n t a r ,
también e l l a , t e n e r h i j o s c o n o t r o h o m b r e .
E l p r e s t i g i o d e l h o m b r e , r e p r e s e n t a n t e fálico d o b l e m e n t e
p o r s u c u e r p o y p o r s u p e n e , e s t a l q u e l a mayoría d e l a s m u j e -
a
r e s e n a m o r a d a s a d o p t a n t o d a s l a s o p i n i o n e s d e s u compañero
y, s o m e t i d a s p a s i v a m e n t e a s u d e s e o , l o a c e p t a n t o d o d e él. A l -
a. [En 1 9 6 0 , el c o m i e n z o d e la f r a s e era:] E l prestigio del falo.
281
g u n a s d e ellas a c e p t a n , incluso, m a t r i m o n i o s q u es i g u e n s i n
c o n s u m a r s e d u r a n t e años. U n médico q u e y o c o n o z c o v i o , i n c l u -
s o , a u n a m u j e r d e s d e hacía m u c h o t i e m p o menopáusica, v i u d a
hacía a l g u n o s años y s i n h i j o s , q u e h a b l a b a d e s u d i f u n t o m a r i -
d o c o n a m o r y t e r n u r a , p e r o q u e s e inquietó e n e l m o m e n t o d e l
t a c t o v a g i n a l h a b i t u a l d e u n a revisión g e n e r a l ; i g n o r a b a q u e
tuviera u n agujero delante. Interrogada con delicadeza por ese
médico, manifestó q u e l a s r e l a c i o n e s s e x u a l e s habían s i d o
s i e m p r e d e penetración a n a l . D e s e o s a d e s e r m a d r e , había c o n -
s u l t a d o a médicos, p e r o s i e m p r e l a acompañaba s u m a r i d o , q u e
h a b l a b a a p a r t e c o n e l médico y l u e g o éste n u n c a s e había a t r e -
v i d o a h a c e r l e u n t a c t o v a g i n a l después d e e s a conversación. T o -
d a s l a s v e c e s l e decían: «Señora, u s t e d e s t o t a l m e n t e n o r m a l .
E s p e r e , quizás u n día q u e d e embarazada». P e r o e s e día n u n c a
llegó. Quizá p i e n s e e l l e c t o r q u e e s a m u j e r e r a r e a l m e n t e i n g e -
n u a y poco d o t a d a d e deseo s e x u a l . P u e d e ser, p e r o este caso n o
es e x t r a o r d i n a r i o ,d a d a l a i n m a d u r e z e n q u e p u e d e p e r m a n e c e r
u n a j o v e n . E s t a señora, h i j a única, tenía u n p a d r e i d e a l i z a d o ,
q u e había m u e r t o c u a n d o e l l a e r a m u y j o v e n , y s u m a d r e l a h a -
bía c a s a d o a n t e s d e m o r i r . S u m a r i d o l e había s e r v i d o d e p a d r e
y d e m a d r e a l a v e z ; e r a , c o m o s u p a d r e , o f i c i a l d e l ejército y l a
t r a t a b a c o n g r a n d e l i c a d e z a , según e l l a . L a m u j e r j u z g a b a q u e
él l a había h e c h o m u y f e l i z , d e j a n d o d e l a d o e l h e c h o d e q u e n o
t u v i e r a u n h i j o , f e l i z m e n t e p a r a e l niño, p o r o t r a p a r t e . L o q u e
m u c h a s m u j e r e s b u s c a b a n , y quizá b u s q u e n aún e n u n e s p o s o ,
e r a u n p a d r e y u n a m a d r e a l a v e z , p u e s s e sentían h a l a g a d a s
d e m o d o n a r c i s i s t a p o r s e r s u s e s p o s a s y c o n s i d e r a b a n q u e a ese
h o m b r e p r e s t i g i o s o a l q u e a m a b a n , fieles y s u m i s a s , l e habían
t o c a d o e n s u e r t e niñas g i g a n t e s .
E l psicoanálisis n o s h a enseñado q u e l a s r e l a c i o n e s d e c u e r -
3 s e extenúan e n e l t r a b a j o doméstico y c a r g a n c o n t o d a l a r e s -
p o a c u e r p o d e l niño c o n e l a d u l t o s i r v e n simbólicamente, s i e m -
p r e , a l a relación i n t e r h u m a n a c r e a d o r a . T o d o i n t e r c a m b i o d e l
c u e r p o c o n o t r o o b j e t o s e s i e n t e c o m o b u e n o o m a l o , según l a s
p u l s i o n e s a c t i v a s o p a s i v a s s e c a l m e n ( e l s u j e t o está j u s t i f i c a d o )
o s e s o b r e a c t i v e n ( e l s u j e t o está s o m e t i d o a u n a tensión a u m e n -
t a d a q u e l o m o d i f i c a e n s u sensación, p e r o p u e d e también, d e -
b i d o a e s t a tensión, e n c o n t r a r s u c a t a r s i s d e o t r a m a n e r a o s u -
a. [Tomado d e l texto d e 1 9 6 0 : el párrafo q u e s i g u e . ]
282
b l i m a r sus pulsiones e n u n a actividad t r a n s f e r i d a a otro objeto
d i s t i n t o d e l o b j e t o a l q u e él h u b i e r a q u e r i d o i n t e r e s a r ) . S i n o
h a y modificación n i justificación d e u n d e s e o p o r e l o t r o , e s d e -
c i r , s i e l o t r o n o l o j u s t i f i c a y n o l e p r e s t a atención, e l c o n t a c t o ,
el i n t e n t o d ei n t e r c a m b i o corresponde a u n d e s e n c u e n t r o ; e l s u -
j e t o , e n e s t a a c t i v i d a d , m o v i d o p o r s u d e s e o , h a s i d o nada p a r a
e l o t r o y , p o r represión y f a l t a d e humanización d e s u d e s e o m e r
diante e l lenguaje, puede ignorar siempre s u deseo genital.
P e r o e ntodo l oque s erefiere a s usexo, e nsus p r o f u n d i d a -
des v i v i e n t e s y p o t e n c i a l m e n t e v o l u p t u o s a s , l a m u j e r , s i n e l
acuerdo alcanzado y e l testimonio del h o m b r e que goza e n ella
y q u e quizá l a h a c e g o z a r , p e r o q u e s e a p a r t a y s e d u e r m e i n -
m e d i a t a m e n t e después y jamás l e h a b l a d e l o q u e a c a b a d e p a -
s a r , e s a m u j e r , q u e n o tenía p a l a b r a s a n t e s d e e s t a e x p e r i e n c i a
del coito p a r a saber l o que e r a s u goce, t a m p o c o las t i e n e des-
pués y n o s a b e q u e , p a r a él, e l d e s e o d e e l l a e s i n d i f e r e n t e o q u e
s u d e s e o n o e s nada p a r a él. ¡Cuántas p a r e j a s legítimas están
e n e s a situación, p a r e j a s c o n m u c h o s h i j o s , e n q u e l a m u j e r , a l
no h a b e r tenido encuentros con otros h o m b r e s o por evitarlos,
d e m a s i a d o o c u p a d a , fiel p o r tradición, n o d e s p i e r t a j a m á s y s e
v u e l v e más o m e n o s frígida s i n s a b e r l o ! V e m o s a e s t a s p a r e j a s
c u a n d o s u s h i j o s , q u e s e d e s a r r o l l a n b i e n h a s t a l a e d a d edípica
e incluso, a veces, h a s t a l a pubertad, a p a r t i r d e ese m o m e n t o ,
caen e nestados caracteriales, e nu n a especie d e v i d a l a r v a d a
e n q u e n a d a l e s i n t e r e s a o b i e n p r e s e n t a n síntomas neuróticos
g r a v e s , m i e n t r a s q u e o b t i e n e n n o t a b l e s éxitos e s c o l a r e s ; i g u a l
q u e , p o r o t r a p a r t e , d e s t a c a n l o s p a d r e s d e e s t o s niños, q u e s o n
m u y t r a b a j a d o r e s y n u n c a están e n s u c a s a , y l a s m a d r e s , q u e
p o n s a b i l i d a d d e l o s retoños. N e g a d o s u s e x o , d o r m i d o , e n c u e n -
tran compensaciones e n satisfacciones d edependencia pecu-
niaria respecto del h o m b r e o, a veces, t r a b a j a n d o f u e r a p a r a
r e f o r z a r e l p r e s u p u e s t o hogareño; están a b r u m a d a s d e t r a b a j o
y , e n t o n c e s , n i e g a n c o n h u m o r e l v a l o r d e s u s m a r i d o s : «¡Usted
s a b e cómo s o n l o s h o m b r e s ! ¡Siempre q u e e n c u e n t r e n l a m e s a
p u e s t a , l o s niños a c o s t a d o s , l a c a s a o r d e n a d a , t o d o está b i e n p a -
r a ellos!». A v e c e s a g r e g a n , después d e p i n t a r e s e c u a d r o : «¡Oh,
n o s e n t e n d e m o s p e r f e c t a m e n t e , l o s niños n u n c a n o s v e n d i s c u -
tir!». Y c o n razón, p u e s t a m p o c o v e n n u n c a q u e s e a m e n .
283
 V o l v a m o s a h o r a a l a niña q u e h a e n t r a d o e n e l E d i p o . A p a r t i r
a
d e l a noción d e l a p r o m e s a d e f e c u n d i d a d , p o r l a f a m o s a p r e g u n t a
concerniente a s u n a c i m i e n t o o a sus f u t u r o s hijos, se e n t e r a por
s u m a d r e d e q u e s e casará y , s i ésta e s i n t e l i g e n t e , responderá p a -
s o a p a s o a s u s p r e g u n t a s r e s p e c t o d e l d e s e o y d e l a m o r . Sólo e n -
t o n c e s c o m i e n z a p a r a l a niña e l m o m e n t o d e s u educación g e n i t a l ,
e s d e c i r , l a iniciación simbólica e n l a s c o r r e s p o n d e n c i a s d e d e s e o
y d e a m o r a l s e r v i c i o d e l a f e l i c i d a d recíproca q u e s e d a n u n h o m -
b r e y u n a m u j e r , y a l servicio d eu n a f e c u n d i d a d responsable e n el
l u g a r sobrevalorizado d e las sensaciones v o l u p t u o s a s d e s u sexo
hueco, si s um a d r e l aa u t o r i z a con sus palabras a fantasear el
b
s e n t i d o q u e éste p u e d e t e n e r p a r a u n h o m b r e q u e n o s e a s u p a d r e ,
c o n l o c u a l l a i n i c i a e n l a prohibición d e l i n c e s t o .
T a l educación v e r b a l s e x u a l d e l a s niñas d e b e i m p a r t i r l a ,
i g u a l m e n t e , l a m a d r e e s t a v e z , a u n q u e sólo s e a p a r a c o n c e d e r -
le e ld e r e c h o a s u g e n i t a l i d a d f u t u r a y l i b e r a r l a p o r s udeseo de
o b j e t o s h e t e r o s e x u a l e s , d e l a prohibición q u e l a m a r c a t a n p r o -
f u n d a m e n t e e ns up r i m e r deseo. E n efecto, e s necesario q u e u n
a d u l t o creíble, d e c o n f i a n z a y a l q u e e l l a a m a l e c o n c e d a s u d e -
recho a u n a genitalidad que n o sea incestuosa e ne l m o m e n t o
m i s m o e nque ella n op u e d e i m a g i n a r otras. S i n estas palabras
q u e a n u l a n l a prohibición, podría n e g a r v a l o r a l a e x i s t e n c i a s a -
n a y a l s e n t i d o d e las s e n s a c i o n e s q u e e x p e r i m e n t a , d elas que
le cuesta m u c h o h a b l a r , pero por las q u e s esiente m u y feliz al
saber, p o r u n a m u j e r , q u e t i e n e n u n s e n t i d o . E n a u s e n c i a d e es-
t a s p a l a b r a s i n i c i a d o r a s d eu n a m u j e r , e ldeseo p u e d e quedar
i n h i b i d o y l a aparición d e l a r e g l a e n l a p u b e r t a d y d e l a s p u l -
s i o n e s g e n i t a l e s p u e d e s u f r i r , d e n u e v o , u n a represión s i l a m a -
d r e y e l p a d r e , e nconversaciones b a n a l e s , n o a u t o r i z a n a l a h i -
j a a t e n e r a m i s t a d e s m i x t a s y f a n t a s m a s a m o r o s o s p o r objetos
h e t e r o s e x u a l e s q u e s el e p r e s e n t e n .
P e r o , c u a l q u i e r a q u e s e a l a preparación d e u n a j o v e n m e -
d i a n t e l a educación p a r a e l e n c u e n t r o s e x u a l f u t u r o c o n e l h o m -
b r e a l q u e amará y deseará, sólo l a s p a l a b r a s d e e s e h o m b r e c o n
ocasión d e s u e n c u e n t r o s e x u a l l a revelarán v e r d a d e r a m e n t e a
sí m i s m a . N o e q u i v a l e a n a d a d e l o q u e p u e d a h a b e r oído d e c i r
a. { T o m a d o d e l t e x t o d e 1 9 6 0 : e l párrafo q u e s i g u e . ]
b. {Añadido e n 1 9 8 2 : e l f i n a l d e la frase.]
284
o leído p o r q u e , a u n q u e t e n g a u n a e s p e c i e d e f a n t a s m a s y p a l a -
bras previos a l coito,-siguen siendo f a n t a s m a s y palabras m i e n -
t r a s n oh a y a e x p e r i m e n t a d o e lgoce e n e lcuerpo a cuerpo y n o
h a y a s i d o c o n f i r m a d a e n s u p l a c e r p o r l a apreciación ética y e s -
tética q u e e l h o m b r e l e t e s t i m o n i a , l o q u e e n e l e n c u e n t r o d e
a m b o s c r e a l a s raíces d e u n a m o r d u r a d e r o , p u e s t o q u e e l e n -
c u e n t r o e r a auténtico y , d e e n c u e n t r o e n e n c u e n t r o , s e irá a f i -
nando el a m o r de esa pareja. Pero si desaparece el lenguaje en-
t r e e l l o s , e l d e s e o d e l a m u j e r p o r e s e h o m b r e s e extinguirá p o c o
a poco, e na u s e n c i a d e p a l a b r a s . * M e d i a n t e las e x p r e s i o n e s d e 4
sus deseos y d esus emociones esc o m o el ser h u m a n o que n o se co-
noce n u n c a — y u n a m u j e r e n cuanto a s u sexo no se conoce n u n -
c a — s e h a c e c o n o c e r a fin d e e x i s t i r r e s p o n s a b l e m e n t e y d e h u i r
de l a n a d a q u e l o a b r u m a . L o s e n c u e n t r o s cuerpo a cuerpo, e n
l o q u e r e s p e c t a a l a s m u j e r e s , c u a n d o n o v a n acompañados d e
e n c u e n t r o s d e corazón a corazón, d e l e n g u a j e estético, d e l e n -
guaje emocional, son desencuentros, e ne lsentido h u m a n o del
término.
V a y a m o s todavía u n p o c o más l e j o s . L a c a b e z a e s e l l u g a r
b
simbólico d e l o s p e n s a m i e n t o s , d e l c o n t r o l e x i s t e n c i a l , d e l a c o n -
* Todo el mundo sabe que, s i no se h a c e n cumplidos a u n a cocinera sobre
su plato, ésta p i e n s a que le h a salido m a l , a u n cuando lo h a y a probado y h a y a
pensado que, p a r a ella, está bueno. S i no se le dice n a d a a u n pintor sobre u n a
de las telas que expone y de l a s que está satisfecho, se le detrae narcisismo (de
ahí los comentarios estrafalarios que tanto gratifican a los pintores). Decir a l -
go es dar sentido de encuentro a l placer. ( N o t a d e la a u t o r a . )
a. {Supresión, e n 1 9 8 2 , d e u n p a s a j e c o n r e s p e c t o a la evolucionóle la niña:]
E s t a pequeña persona debe, p a r a subsistir, ser asiento en s u cuerpo activo
y pasivo de aportaciones y demoras de movimientos liminales: l a s necesidades
precisas — n i buenas n i m a l a s — accesorias, los deseos, buenos o malos según
traigan consigo el bien o el m a l e n los demás; o n a d a , que no es creativa de h u -
mano. S i los deseos de l a niña no son percibidos por el otro, s u semejante, ella
niega como humano lo que e m a n a de s u cuerpo: no es n a d a . E s t a n a d a — s e n t i -
da a h u m a n a — es lo que lo c u l t u r a l v a a colmar e n beneficio de estas personas,
pequeñas.o grandes, m a s c u l i n a s o femeninas, empujadas a s u v i d a por s u s de-
seos inmanentes de conocerse más allá de sus necesidades e n s u s deseos y de
reconocerse semejantes después de s u expresión, satisfecha s i es recibida o no
satisfecha s i no lo es, o también volviendo sobre ellos s i no es recibida. {Toma-
do del t e x t o d e 1 9 6 0 : la f r a s e q u e s i g u e . ]
b. [ T o m a d o d e l t e x t o d e 1 9 6 0 : h a s t a e l f i n a l d e l p r i m e r párrafo d e la pág.
288.]
285

d u c t a h u m a n a . E l corazón e s e l l u g a r simbólico d e n u e s t r a s
emociones, d enuestros sentimientos. E l cuerpo ese l lugar s i m -
bólico d e n u e s t r o y o y , p a r a l a m u j e r , e n s u c u e r p o d e f o r m a s l i -
m i t a d a s , c o n s a l i d a s erógenas d e l i m i t a d a s , s e e n c u e n t r a n l o s
l u g a r e s d e mediación d e l a s s a t i s f a c c i o n e s d e l p l a c e r . E n e l v i e n -
t r e , p a r t e c e n t r a l d e l c u e r p o , l a m u j e r sitúa e l l u g a r d e l l a m a d a
al h o m b r e que, si ella lo a m a , esreferido siempre por fantasmas
a l af e c u n d i d a d , s e ap a r a e v i t a r l a o p a r a desearla. E s t a fecun-
d i d a d t i e n e s e n t i d o metafórico d e modificación c r e a d o r a d e s u
ser e n t e r o y con e s t a p r o f u n d i d a d d es udeseo t o m a u n s e n t i d o
v e r d a d e r a m e n t e g e n i t a l e nl a a b e r t u r a d es usexo l a l l a m a d a a l
e n c u e n t r o p e n e t r a n t e d e l s e x o m a s c u l i n o . P e r o s i l a s entrañas
f e m e n i n a s y e l s e x o s e a r t i c u l a n e s t r e c h a m e n t e e n t r e sí, e l
v i e n t r e y e l corazón están también i m b r i c a d o s u n o c o n o t r o p a -
r a l a m u j e r , d e b i d o a que s e h a l l a n u b i c a d o s e nl am i s m a m a s a
i n d i v i s i b l e " d e l t r o n c o y están m u y p o c o d i f e r e n c i a d o s e n s u d i a -
léctica g e n i t a l , e n l a m e d i d a e n q u e l a donación verídica d e l c o -
razón t i e n d e e n e l l a a c o m p l e t a r s e c o n l a donación d e s u c u e r -
p o , o más b i e n c o n s u a b a n d o n o , y m u y a m e n u d o , s i n t e n e r aún
experiencia deencuentros sexuales o teniendo u n a experiencia
n o r e v e l a d o r a d e eseencuentro, secree e n a m o r a d a d e u n a per-
sona del otro sexo por e lsolo h e c h o d eque desea recibir e l pene
d e ésta a p a r t i r d e l m o m e n t o e n q u e s e h a l l a s u b y u g a d a p o r s u
presencia.
E l corazón e n sí m i s m o e s l a s e d e simbólica d e l o s m o d o s d e
a f e c t o . S e h a e l a b o r a d o e n e l c u r s o d e l o s años d e i n f a n c i a y d e j u -
v e n t u d , años d e p r e d o m i n i o o r a l y a n a l , y l u e g o d e p r e d o m i n i o
g e n i t a l r e l a t i v o a l f a l o , d e s e a d o e n u n a dinámica centrípeta p o r
l a niña, p e r o s i e m p r e l i g a d o a r e l a c i o n e s d e c u e r p o s , f e b e a m e n -
te valiosos u n o s respecto d e los otros.
L a pérdida d e l a s s e n s a c i o n e s d e l o s límites d e s u c u e r p o — t a l
c o m o e x i s t e n d e s d e l a c o n q u i s t a d e l a posición e r e c t a y d e l a
m a r c h a — e n los coitos y l a s s e n s a c i o n e s d ev o l u p t u o s i d a d q u e
ante la proximidad del encuentro embargan a la m u j e r y trastor-
n a n s u c o n t i n e n t e p r o d u c e n u n a relajación q u e , p o r l o demás,
sólo e x i s t e a l e n t r a r e n e l sueño y qué m o d i f i c a , p a r a l a m u j e r ,
los m o d o s t a n t o emocionales c o m o existenciales conocidos p o r
a. [En 1 9 6 0 , e n l u g a r d e indivisible:] ovoide.
286
su yo, que, p a r a s u narcisismo, seasocia con l a prestancia d e s u
cohesión c o r p o r a l , c o n l a g r a c i a c o n c e r t a d a c o n s i g o m i s m a d e
s u conducta, p a r a l ac u a l l ee snecesario e ld o m i n i o d es u t o n o
muscular. E l coito con el h o m b r e , a l cual l i b r a e lacceso a las r e -
giones huecas d es usexo, desconocidas p o r e l l a m i s m a , q u i ^ a a
s u narcisismo los marcos d ereferencia d es u condicionamiento.
P a r a - e l l a , q u e e n m u c h o s c a s o s sólo había s u p e r a d o e l d u e l o d e l
p e n e centrífugo e n e l m o m e n t o d e l a castración p r i m a r i a , l u e g o
e l d u e l o d e l h i j o i m a g i n a r i o d e l p a d r e , después e l d u e l o d e l a s e -
ducción d e l p a d r e , a p e l a n d o a l a sobrecompensación fálica d e
su persona social p a r a llegar a m e n u d o a l amascarada feme-
n i n a y a l a s p o t e n c i a l i d a d e s d e l a f r i g i d e z , l a excitación s e x u a l
por e l otro presente — e n e lm e j o r d e los casos y gracias a u n a
ética d e interiorización d e l o s a f e c t o s e n u n l u g a r i n v i o l a d o — l e
c o n f i r m a s u castración n o d e l clítoris, s i n o d e l a i m a g e n d e s u
c u e r p o p r e g e n i t a l , l u e g o edípico, l u e g o , i n c l u s o , postedípico, m i e n -
t r a s q u e a p o r t a también u n e n f o q u e d e t o d a s s u s p u l s i o n e s a l
servicio del placer a lacoger e n e l l a a lh o m b r e . E s t e proceso,-
q u e l a d e j a s i n f u e r z a s , e s n e c e s a r i o a fin d e q u e e l l a esté d i s p o -
n i b l e p a r a l a a v e n t u r a d e l goce e nese l u g a r d e s c o n o c i d o d e e l l a
m i s m a , p u e s t o q u e n o e s v i s i b l e y q u e e s c a p a a l o s v a l o r e s éti-
c o s y estéticos.
D u r a n t e e lcoito, l ap r i m e r a que afloja e l control e sl a cabe-
z a , r e p r e s e n t a n t e d e l a c o n c i e n c i a y d e l s e n t i d o crítico i n h i b i -
d o r . " L u e g o s o n l o s m i e m b r o s esqueléticos, i n c a p a c e s d e c o n t i -
n u a r l a presión tónica c u a n d o c r e c e l a excitación v a g i n a l . E n
fin, s i e l g o c e s i g u e a u m e n t a n d o , d e s a p a r e c e n i n c l u s o l a s r e f e -
r e n c i a s d e l o q u e constituía e l c u e r p o p a r a e l o t r o y p a r a sí, e l e x -
t e r i o r , y e l c u e r p o p a r a sí, e l i n t e r i o r , d e l o q u e constituía e l c o r a -
zón q u e a m a b a s i n c o n t a c t o , y e l s e x o q u e d e s e a b a a d i s t a n c i a e l
c o n t a c t o y l a introducción. E s t a desrealización s e s i e n t e c o m o
u n a amenaza para todas las referencias narcisistas del sujeto,
es decir, c o m o a l g o q u e s e p u e d e e m p a r e j a r c o n l a m u e r t e .
A h o r a bien, esta inexistencia, esa n a d a a l a que debe a r r i e s -
g a r s e l a m u j e r e n e l c o i t o , e s l o q u e más t u v o q u e t e m e r e n e l c u r -
s o d e l a estructuración d e s u c o n c i e n c i a d e s u j e t o p a r a u n a e x i s -
a. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] en nombre de l a razón, pues todo es irracional en los
afectos de l a excitación sexual.
287
 t e n c i a s o c i a l c o n s c i e n t e . H u m i l l a d a e n s u corazón o e n s u s e x o
e n e l c u r s o d e s u v i d a d e v i r g e n , quizás aún p o c o s e g u r a d e s u
seducción, s i e l h o m b r e n o l a a s e g u r a d e e l l o c o n p a l a b r a s d e
a m o r d u r a n t e e l c o i t o , p u e d e s e n t i r s e i n v a d i d a p o r l a impresión
d e q u e e l l a sólo e s , p a r a s u p a r e j a , u n o b j e t o d e p l a c e r , l o q u e
c o n f i r m a l a pérdida d e s u v a l o r c o m o s u j e t o . Quizá s e a ésta l a
razón d e l a frecuente frigidez p r i m a r i a . E s , con seguridad, la ra-
zón d e l a f r i g i d e z s e c u n d a r i a q u e s i g u e a l a s d e s f l o r a c i o n e s m a l
h e c h a s o a l o s c o i t o s r u t i n a r i o s c o n u n compañero, n o o b s t a n t e
a m a d o , pero poco proclive a los juegos p r e l i m i n a r e s , a las pala-
b r a s d e t e r n u r a , s i n l a s c u a l e s l e p a r e c e q u e e l h o m b r e sólo está
m o t i v a d o e n e l c o i t o p o r e l c e l o ; m i e n t r a s q u e él quizá n o l o e s -
a
té, p e r o n o p i e n s a d e c i r l o p o r q u e está s e g u r o d e s u a m o r p o r s u
compañera y n o l e h a n enseñado l a d i f e r e n c i a e n t r e h o m b r e y
m u j e r e n cuanto a l condicionamiento personalizado del deseo
p a r a c a d a m u j e r , q u e n o e s sólo u n a h e m b r a y q u e e x i g e , p a r a
q u e e l d e s e o continúe v i v o e n e l l a , q u e él l e h a b l e d e s u a m o r y
d e l p l a c e r q u e s i e n t e a l c o h a b i t a r c o n e l l a . C o n o z c o más d e u n
h o m b r e auténticamente e n a m o r a d o d e s u m u j e r q u e c o n s u s i -
l e n c i o e ns u s r e l a c i o n e s s e x u a l e s h a m a l b a r a t a d o s u p a r e j a ,
q u e , s i n e m b a r g o , había c o m e n z a d o m u y b i e n . P e r o c l a r o , él n o
sabía q u e , p a r a u n a m u j e r , l a s c o s a s h a y q u e d e c i r l a s .
L a jerarquización" g e n e r a d o r a d e n a r c i s i s m o d e r e f e r e n c i a s
perceptivas repetidas y conservadas imaginariamente e n l a
m e m o r i a e s l o q u e h a p e r m i t i d o a l a j o v e n , d e s d e época t e m -
p r a n a , c o n s t r u i r s e según v a l o r e s éticos y estéticos a l o l a r g o d e
s u j u v e n t u d . L a p e r s o n a d e l a j o v e n d u r a n t e s u a d o l e s c e n c i a se
c o n s t r u y e e n s u adaptación s o c i a l a s u s e x o v i r g e n , según u n a
m o r a l sólo a t i n e n t e a u n a ética y a u n a estética fálica, l a d e l o
q u e se v e . S u s c o m p o r t a m i e n t o s activos, p a s i v o s y c r e a t i v o s e r a n
sentidos siempre como buenos cuando eran agradables para
e l l a , útiles y e s t r u c t u r a n t e s p a r a e l i n d i v i d u o e n relación c o n s u
grupo social, y c o m o m a l o s e n el caso contrario. Todo esto y a no
s i r v e p a r a n a d a e n l a desrealización n a r c i s i s t a q u e acompaña
al coito del que l a m u j e r goza. E n cuanto a sus emociones, quie-
r o d e c i r l a s d e s u corazón, c u a n d o e l l a c o m i e n z a a g o z a r , d e s -
a. [Añadido e n 1 9 8 2 : e l f i n a l d e l párrafo.]
b. [Tomado del texto de 1960: las tres frases que siguen.]
288
p u e s d e u n a aceleración d e s u s l a t i d o s , v i o l e n t o s e n e l c u r s o d e
l a excitación, e s e corazón s e v u e l v e también t o t a l m e n t e i n c o n s -
c i e n t e , s u b y u g a d o y a n o n a d a d o p o r l a extrañeza d e l g o c e q u e l e
h a c e p e r d e r l a c a b e z a . E s l o q u e podríamos l l a m a r una joven
que se ha perdido: la que se encontró convertida en mujer con un
hombre. P o r p o c o q u e s u s e m o c i o n e s d e corazón o d e s e x o h a y a n
s i d o o b j e t o d e b u r l a , d e irrisión e n e l c u r s o d e s u i n f a n c i a , c o s a
q u e h a c e t a n fácilmente l a g e n t e d e l e n t o r n o c u a n d o v e q u e u n a
j o v e n c i t a s e r u b o r i z a a n t e l a aproximación d e u n j o v e n , e l p e l i -
g r o d e l a donación d e sí m i s m a s e a s o c i a i n c o n s c i e n t e m e n t e c o n
l a pérdida d e s u v a l o r .
H a y mujeres" que sienten las relaciones sexuales conyugales
como abusos d econfianza e incluso como violaciones, debido a
l a f a l t a d e formación s e x u a l y erótica d e l m a r i d o , d e s u i n h i b i -
ción e m o c i o n a l , sólo s u p e r a d a p o r s u n e c e s i d a d d e d e s c a r g a r ,
q u e él c o n f u n d e , c o n a b s o l u t a i n o c e n c i a , c o n l a p r u e b a d e s u a m o r ,
p u e s e s fiel y , a m e n u d o , está m u y s a t i s f e c h o d e s u m u j e r , p e r o
no sabe m e d i a t i z a r este a m o r e n u n c l i m a de placer con juegos
i n t e r p e r s o n a l e s y s e x u a l e s , y, s o b r e t o d o , n o s a b e a g r e g a r f r a s e s
a f e c t u o s a s a l a satisfacción erótica así o b t e n i d a , q u e l o e s p a r a
él, p e r o n o p a r a e l l a .
L a causa d e esta p a r t i c u l a r i d a d de l a conciencia de s u f e m i -
n i d a d p r o p i a de l a m u j e r reside e n que el e s t a b l e c i m i e n t o de las
r e f e r e n c i a s j e r a r q u i z a d a s d e l corazón y d e l c u e r p o e s a b s t r a c t a
p a r a l a niña e n l o c o n c e r n i e n t e a l s e x o — n o r e f e r i b l e n i j u s t i f i c a -
ble p a r a ella s i n las declaraciones d e s u pareja y s i n la realidad
sentida efectivamente c o m o a m o r o s a de sus relaciones, e n lo que
al h o m b r e respecta, que parece desvalorizarlas con su silencio.
E n e f e c t o , e n l o s f a n t a s m a s s o l i t a r i o s d e l a s jóvenes y d e l a s
m u j e r e s n o h a y n i n g u n a r e s p u e s t a a l a a m a n t e q u e serán n i u n
recuerdo m u y largo p a r a l a a m a n t e que a l g u n a vez h a y a n sido.
L o s t e s t i m o n i o s d e l a l i t e r a t u r a erótica sólo l e s c o n c i e r n e n p o r
lo i m a g i n a r i o y las representaciones que d eello pueden hacer,
p e r o n o l a s i n s t r u y e n e n n a d a s o b r e sí m i s m a s e n l a r e a l i d a d d e
h o y . Ésta e s , quizá, l a razón p o r l a c u a l l a s m u j e r e s p r a c t i c a n
m u y r a r a m e n t e e l v e e d i s m o . " P e r o l a razón p r i n c i p a l e s l a a u s e n -
a. [Tomado d e l t e x t o d e 1 9 6 0 : los d o s párrafos q u e s i g u e n . ]
b. [Tomado del t e x t o d e 1 9 6 0 : el f i n a l d e e s t e párrafo y el s i g u i e n t e . ]
289
 cia, p a r a ellas, f u e r a d e l operceptible e n l a r e a l i d a d del coito y
las condiciones que h e dicho, d eu n a referencia a las percepcio-
n e s d e l o t r o . E l c u e r p o s i n corazón n o t i e n e s e n t i d o p a r a e l l a s y
l a dialéctica s e x u a l s i g n i f i c a d a sólo e s p o s i b l e c u a n d o s e f o r m u -
l a n r e f e r e n c i a s éticas y estéticas q u e d e o t r o m o d o están a u s e n -
tes porque su sexo es invisible.
L a s palabras n ot i e n e n , p a r a las m u j e r e s , e l m i s m o sentido
q u e p a r a los h o m b r e s y las m i s m a s p a l a b r a s p a r a dos m u j e r e s ,
r e s p e c t o d e s u sensación d e d e s e o , l o t i e n e n m e n o s aún q u e p a -
r a dos h o m b r e s que se r e f i e r e n a s u placer sexual.
E n el h o m b r e parece que l a cosa e sdistinta y que las pala-
bras concernientes a s u placer s e x u a l y a s u deseo les p e r m i t e n
e n t e n d e r s e p e r f e c t a m e n t e c u a n d o h a b l a n d e l a s u n t o e n t r e sí.
P a r e c e n e n t e n d e r s e , p o r e j e m p l o , c u a n d o h a b l a n d e l número d e
sus coitos y d el a a b u n d a n c i a d e s u esperma. S u n a r c i s i s m o v i -
ril parece confortarse con ello. S o n pruebas tangibles. E s t o se
d e b e , p o r c i e r t o , a l a e x t e r i o r i d a d d e s u s e x o e n relación c o n s u
c u e r p o , p o r u n a p a r t e , y, p o r o t r a , a l c o n t r o l q u e t i e n e n h a s t a el
m o m e n t o del orgasmo e n el acto sexual. Los h o m b r e s son todos
v e e d o r e s . S i s e p e n s a r a e n h a c e r r e u n i o n e s d e strip-tease d e
h o m b r e s p a r a l a s m u j e r e s , n o tendrían éxito.
M e p a r e c e q u e t o d a s e s t a s p a r t i c u l a r i d a d e s " específicas d e
las m u j e r e s en general, aunque, como y a he dicho, cada m u j e r
es d i f e r e n t e d e o t r a , e x p l i c a n e s t a s elecciones y e s t a s fijaciones
objetables genitales, p r o p i a m e n t e hablando, insensatas que
p o d e m o s o b s e r v a r e n e l l a s , y esto p o r q u e e nl ai n t i m i d a d d e
l o s i n t e r c a m b i o s s e x u a l e s «nada s e p a r e c e más a nada» y t a n
sólo s e b u s c a n l a s s e n s a c i o n e s v o l u p t u o s a s q u e p r o d u c e , d e u n
m o d o narcisista, e l s e n t i m i e n t o d ea m a r a q u i e n l a desea o d e
desear a quien n i la a m a n i l a desea, con referencia a esta au-
s e n c i a d e ética c o n c e r n i e n t e a s u f e m i n i d a d s e x u a l . Q u e d a , e n -
t o n c e s , e x p e d i t o e l c a m i n o p a r a e l d e s e o m á s a b s u r d o , más
a b s t r u s o ( e l más p r i v a t i v o d e t o d a significación ética o estéti-
c a p a r a e l l a m i s m a y p a r a l o s demás), e l d e s e o p e r v e r s o , q u e
e s , quizás todavía p a r a c i e r t a s m u j e r e s , u n m e d i o d e d e f e n s a
fálica c o n t r a e l p e l i g r o f e m e n i n o d e l e n c u e n t r o h e t e r o s e x u a l
e n el coito.
a. [Tomado d e l t e x t o d e 1 9 6 0 : l o s d o s párrafos q u e s i g u e n . ]
290
L a m u j e r , g e n i t a l e n c u a n t o a s u s p u l s i o n e s más aún q u e e l
h o m b r e , está, p o r n a t u r a l e z a , s o m e t i d a a l p e l i g r o d e l a s p u l s i o -
nes d em u e r t e , a t r a c t i v a s p a r a s u n a r c i s i s m o e n el m o m e n t o d e
l a a n g u s t i a d e castración p r i m a r i a , c u a n d o l a m u j e r e s j o v e n ,
a t r a c t i v a s e n e l m o m e n t o d e l a a n g u s t i a d e violación l i g a d a a l
d e s e o y también a t r a c t i v a s r e s p e c t o d e l o s o b j e t o s d e s u elección,
- e n e l m o m e n t o v i v i d o d e l a donación g e n i t a l d e s u p e r s o n a , d e l
a b a n d o n o d es u cuerpo y d e l a b a n d o n o t o t a l d es u n a r c i s i s m o ,
condición d e s u g o c e : e s d e c i r , c u a n d o s u único a m o r c o i n c i d e v i -
t a l m e n t e c o n s u único d e s e o .
E s p o s i b l e también q u e l a p r e v a l e n c i a l i m i n a r p o t e n c i a l d e
las p u l s i o n e s d e m u e r t e , a l a s que l a s m u j e r e s p u e d e n e s t a r so-
metidas al m i s m o tiempo que a sus pulsiones genitales pasivas
c u a n d o l a donación d e sí m i s m a s l a s h a c e a b a n d o n a r s e a s u p a -
r e j a y a s u m e n ese riesgo p a r a s u n a r c i s i s m o g e n i t a l con e l h o m -
b r e , a t r a i g a d e m o d o n a r c i s i s t a a l h o m b r e y d e s p i e r t e e n él l a
• a n g u s t i a d e castración p r i m a r i a , l a d e l a época e n q u e l a i n -
q u i e t a n t e d e s n u d e z d e l a s niñas, p e r c i b i d a p o r p r i m e r a v e z , l o
f a s c i n a b a h a s t a e l h o r r o r , h a s t a e l p u n t o d e q u e n o podía c r e e r
l o q u e veían s u s o j o s . U n a m u j e r e n t r e g a d a así e n e l a m o r l o
f a s c i n a todavía, p e r o v a l o r i z a l a posesión d e s u p e n e , e s t i m u l a
s u t o n o fálico e n s u s v a l o r e s a f i r m a d o s d e m a c h o .
E s p o s i b l e también q u e l a a n g u s t i a d e violación, q u e s e p u e -
de d e s p e r t a r i n c o n s c i e n t e m e n t e e n ellas, y a que h a estado l i g a -
d a a l a niña, después d e l a adquisición d e s u o r g u l l o d e p e r t e -
n e c e r a l s e x o q u e l a hacía p a r e c i d a a s u m a d r e , a l a sensación
d e l p r i m e r d e s e o g e n i t a l e n s u dinámica centrípeta r e l a t i v a a l
f a l o , s u s c i t e e n e l h o m b r e u n d e s e o c a r a c t e r i z a d o p o r l a diná-
m i c a v i v i e n t e , a g r e s i v a , centrífuga, q u e d a t a d e s u l i b i d o fálica
u r e t r o - a n a l . E l h o m b r e s es i e n t e e s t i m u l a d o e n l a c o n f o r m i d a d
c o n s u s f a n t a s m a s d e p r o e z a s v i r i l e s e s p e c t a c u l a r e s fálicas, q u e
lo m u e v e n a d a r p r u e b a d e s u f u e r z a f r e n t e a esa m u j e r s i n de-
fensa. Puede ser inducido, s i n darse cuenta, a l sadismo r e m a -
n e n t e d elas pulsiones arcaicas. Los m e n o s evolucionados se sien-
ten, entonces, proclives a usar d eviolencias corporales con las
m u j e r e s . L o s más d i f e r e n c i a d o s g e n i t a l m e n t e e n c u a n t o a s u v i -
r i l i d a d d e s u s u j e t o e n f o c a n e n e l p e n e l a f u e r z a eréctil y e l d e -
seo d e p e n e t r a r a l a m u j e r . L a t o t a l d i s p o n i b i l i d a d c o r p o r a l q u e
l a relajación e n e l g o c e q u e c r e c e p r o d u c e e n l a m u j e r , d e b i d a a l
291
 e n f o q u e d e l d e s e o e n s u s vías g e n i t a l e s p r o f u n d a s , m i e n t r a s s u
sensibilidad abandona, u n m o m e n t o antes, el revestimiento cu-
táneo t a n s e n s i b l e a l a s c a r i c i a s , h a c e q u e l a m u j e r , p a r a e l
h o m b r e , parezca t r a n s f o r m a r s e e n u n a cosa. Y a esto s e agrega
e s e d e s e o d e l a m u j e r , i m p e n s a b l e e increíble p a r a u a h o m b r e , d e
ser t o m a d a y penetrada, deseo que h o r r o r i z a a todo h o m b r e v i -
r i l , y , p e o r aún, quizás, e l d e s e o d e u n a m u j e r e n a m o r a d a d e
que e n e l curso de c a d a coito l a f e c u n d e e l h o m b r e . E n efecto, es-
te deseo de concebir esu n f a n t a s m a s i e m p r e presente e n el i n -
consciente d e u n a m u j e r cuando goza, f a n t a s m a que a veces le
h a c e f o r m u l a r l a petición d e fecundación m e z c l a d a c o n s u s g e -
m i d o s d e p l a c e r , a u n q u e esté quirúrgicamente c a s t r a d a o p r o -
t e g i d a p o r m e d i o s a n t i c o n c e p t i v o s . ¿No e s e s t e d e s e o l a señal,
e n e l acmé d e l g o c e e n e l c o i t o , d e l a p r e v a l e n c i a d e l a s p u l s i o -
n e s d e m u e r t e d e l s u j e t o e n l a m u j e r ? ¿No e s l a p r u e b a d e l a
p r e s e n c i a , más c e r c a d e l s u j e t o , d e l espécimen anónimo e i n d i -
f e r e n c i a d o d e l a e s p e c i e , t r u e , a través d e c a d a m u j e r , e n l a i n -
t e n s i d a d d es u goce, e n c u e n t r a l a c o n f o r m i d a d con los i m p e r a -
tivos d ela supervivencia d ela especie en el m o m e n t o en que
p i e r d e e l c o n t r o l d e s u s e r histórico y d i f e r e n c i a d o ? A l o s oídos
d e s u compañero, ¿no s e h a t r a n s f o r m a d o e n o b j e t o h e m b r a i n -
s e n s a t o , d e s p o j a d o d e t o d a lógica d e s u j e t o ?
L a e s p e c i f i c i d a d dinámica d e u n a m u j e r — t a n t o e n s u d e s e o
g e n i t a l , s u r e f e r e n c i a a l f a l o r e a l y simbólico, d e l c u a l e l único
m e d i a d o r p a r a e l l a es e l h o m b r e a m a d o , c o m o e n los acondicio-
n a m i e n t o s de sujeto que e s t r u c t u r a n s u personalidad, s u actua-
ción, s u s p e n s a m i e n t o s , s u s f a n t a s m a s , s u s e m o c i o n e s , q u e l e
permiten sus encuentros verbales y entenderse, trabajar y rea-
lizar juntos u n a obra social—, cuando la m i s m a m u j e r es s u
partícipe e n e l g o c e d e l c o i t o , e s a e s p e c i f i c i d a d , e l h o m b r e p o r e l
q u e e l l a s e creía a m a d a y a n o l a e n t i e n d e . ¿Estas p a r t i c u l a r i -
dades d el a libido g e n i t a l e n su destino f e m e n i n o son l a causa
d e l t e m o r q u e e x p e r i m e n t a n t a n t o s h o m b r e s atraídos p o r m u -
j e r e s auténticamente g e n i t a l e s , p o r s u i n t e l i g e n c i a y s u s c u a l i -
d a d e s d e s e a b l e s d e corazón, t e m o r q u e l o s i n v a d e a p a r t i r d e l
m o m e n t o e n que ellas los desean y s e dedican a colmarlos de
a m o r ? E n e s e m o m e n t o l e s p a r e c e q u e t o d o l o q u e creían c o n o -
c e r y c o m p r e n d e r e n e l l a s s e v u e l v e extraño. E s l a razón q u e
hacía d e c i r a F r e u d q u e l a s m u j e r e s n o t i e n e n superyó; c o m o u n
292
niño diría: «¿No t i e n e n pajarito?». E n t o n c e s , ¿cómo e n t e n d e r l o ?
E n l a dialéctica d e l e n c u e n t r o c u e r p o a c u e r p o d e l S e s e o e n t r e
hombres y mujeres, del encuentro del amor, del encuentro del
l e n g u a j e , ¡cuan i n n u m e r a b l e s s o n l a s c u e s t i o n e s q u e s e p l a n t e a n
a l o s h o m b r e s c u a n d o m a n t i e n e n u n a relación c o n l a m i s m a m u -
jer! Les parece arribar a playas inciertas, donde su narcisismo
se t a m b a l e a y p i e r d e p i e .
Muchos prefieren no perseverar, pues t e m e n el peligro que
podría e s t a r a g a z a p a d o e n l a m u j e r , p o r s e d u c t o r a q u e s e a , s i
continúan s u relación c o n e l l a . ¿No s e h a c o n s i d e r a d o a l a s m u -
j e r e s c o m o a g e n t e s d e l d i a b l o ? ¿Es p o r q u e a l s e n t i r s e s o l i c i t a -
dos p o r ellas p a r a q u e l a s s i g a n los h o m b r e s s e a n g u s t i a n p r e -
guntándose «hasta dónde» l o s v a a l l e v a r e s o ? L o s p l a c e r e s d e
las m u j e r e s , c u a n d o n o se c o n t e n t a n con objetos p a r c i a l e s c o m o
e n l a época d e s u j u v e n t u d i n m a d u r a , a c u y o s r e q u e r i m i e n t o s
los h o m b r e s a n h e l a n responder c u a n d o las desean, las s u s c i t a n
e n s u sensibilidad y e n s u ser m i s m o , si, por obra del h o m b r e ,
h a n a l c a n z a d o u n g o c e c e r c a n o a l f a l o simbólico. E l p r e c i o d e t a l
l o g r o e s d e s c o n o c i d o . E l p r e c i o e s p r e n d a r s e . ¿Es s i e m p r e l a
c o n s e c u e n c i a d e e s t a identificación o e s t a r i v a l i d a d q u e , e n s u
dialéctica m a s c u l i n a , l a s m a n t i e n e a s u t o n o e n l a s o c i e d a d d e
l o s h o m b r e s , o b i e n e s e s t a introyección aún más a r c a i c a d e l d e -
seo d e l o t r o q u e , a l r e c o r d a r l e s s u i n f a n c i a j u n t o a s u m a d r e , es-
tá p r o n t a a r e s u r g i r ? ( A h o r a b i e n , l a m u j e r g e n i t a l , e n s u e n f o -
que del deseo y del a m o r sobre el h o m b r e a l que a m a , y a n o
e x p e r i m e n t a estos procesos arcaicos. S e c o n t e n t a con ser ella
m i s m a — v i v i d a y a c e p t a d a t o d a castración e n e l a m o r q u e l a
h a c e v i v i r y a m a r — . ) ¿O e s l a pulsión epistemológica, t a n f u n -
damental para la inteligencia masculina, en su referencia al fa-
l o simbólico, q u e , a l a p l i c a r s e a l a m u j e r , p i e r d e e n e l l a t o d a s
las r e f e r e n c i a s ? E l s e n t i d o d e l goce d ee s t a s m u j e r e s es, p a r a
e l l o s , u n a r c a n o y , a n t e e s e a b i s m o , t e m e n e l vértigo.
Ocurre que, desde su integridad custodiada, el h o m b r e se
p r e g u n t a qué p r e c i o l o e x p o n e a p a g a r e n s u n a r c i s i s m o e l a m o r
y e l d e s e o d e e s t a m u j e r , m i e n t r a s q u e e l l a tenía t e n d e n c i a a
h u i r a n t e e l c o i t o y , a n t e e l p r i m e r g o c e , sintió p r o d u c i r s e e n
e l l a u n a mutación. A h o r a e s e l t u r n o d e h u i r d e l h o m b r e , a n t e
ese a m o r y e l deseo de esa m u j e r q u e le d e b e s u s e r e n a m a d u r e z
y l a fidelidad d e s u d e s e o p o r él. ¿Cuál e s l a m e t a m o r f o s i s , e n s u
293
 t P e r o e lh o m b r e q u e t i e n e e n s u c u e r p o e lf a l o p a r c i a l d e s t i -
t o t a l m a d u r e z i g n o r a d a , d e l a q u ee l h o m b r e , a lp r e s e n t i r l a ,
h u y e ? O r f e o pagó c o n s u v i d a s u t o r p e fidelidad a Eurídice y s u
d e s e o d e m i r a r . ¿Sería él más hábil q u e O r f e o ? ¿No e s m e j o r s e -
p a r a r s e a n t e s d e ella, d e esta m u j e r que, coito t r a s coito, l e h u r -
t a l a f o r m a s i e m p r e i n v i s i b l e d e s udeseo, que, abrazo t r a s a b r a -
zo, l e deja e nl a i g n o r a n c i a d e l s e n t i d o d es u a m o r ? Ignorancia
e invisibilidad s o n d o s r e f e r e n c i a s q u e , u n día u o t r o , h a c e n q u e
el h o m b r e suelte a l a m u j e r porque ellas, a s u vez, hacen aflorar
sus p u l s i o n e s d em u e r t e , i n s o p o r t a b l e s p a r a e ln a r c i s i s m o y l a
cohesión m a s c u l i n a . E n t o d o c a s o , l a observación clínica y s o -
cial m u e s t r a que casi siempre, s in o siempre, d ea l g u n a m a n e -
r a , l a frecuentación d e t a l m u j e r a m a d a y d e s e a d a a l a v e z s e
v u e l v e f u e n t e d ecansancio p a r a e lh o m b r e , p o r l o m e n o s e n l o
q u e respecta a l a m o r , s in o a l deseo o v i c e v e r s a .
T a l e s l a dialéctica, p a r a u n a m u j e r , d e l e n c u e n t r o d e l c u e r -
p o y d e l corazón u n i d o s e n s u d e s e o y e n s u a m o r g e n i t a l p o r u n
h o m b r e , y t a l e ss uefecto e n e l d e s t i n o d e las m u j e r e s :
n a d o a l a g e n i t a l i d a d , m o v i d o e n s u corazón más a d a r q u e a t o -
m a r , e n s u deseo y s u a m o r p o r ella, v a e nb u s c a d es u s u p e r a -
ción, e n b u s c a también él d e l f a l o simbólico. A h o r a b i e n , l a
m u j e r sólo l e p r o c u r a e l r i e s g o d e r o b a r l e e l q u e él t i e n e y h a c e
r e t r o c e d e r , a m e d i d a q u e él l a c o n o c e , l a e s p e r a n z a d e d a r l e l o
q u e él b u s c a , e l s e c r e t o d e l o q u e l a h a c e f e l i z y s e r e n a s i n p e n e .
E l n o p u e d e s o p o r t a r q u e e l l a r e c i b a d e él l a iniciación e n e l f a l o
simbólico —¿que l e robó e l l a , s i g i l o s a m e n t e ? — , a d m i t i r q u e e l l a
n o t e n g a , c o m o él y d e l a m i s m a m a n e r a , a l unísono, e l c o n s -
t a n t e d e s e o d e l f a l o p a r c i a l g e n e r a d o r d e n a r c i s i s m o p a r a él o
d e l f a l o e n l a r e a l i d a d c u a n d o e l l a c o n o c e e l a m o r q u e , p a r a él,
la hace vivir. Tampoco puede a d m i t i r que, s iella se m a n t i e n e
n a r c i s i s t a c u a n d o l o e s , n o t e n g a p o r e l c u e r p o d e él e l m i s m o
culto que tiene por e l propio y que n otenga por el objeto parcial
d e él, e l p e n e , e l m i s m o c u l t o q u e él l e d e d i c a . . .

— Ser abandonada e n l a r e a l i d a d d e los encuentros d e cuerpo o

a b a n d o n a d a e n l a r e a l i d a d d e l o s e n c u e n t r o s d e corazón, a
veces incluso e n ambos, por el h o m b r e que l a h a invitado e ini-
c i a d o , s i n q u e e l l a l o s u p i e r a e n e l f a l o simbólico, atrayéndo-
l a más aquí y más allá d e s u r e a l i d a d .
— T e n e r q u e a b a n d o n a r a a q u e l q u e e s e l único q u e l a h i z o l l e -
g a r e n s u c u e r p o y s u corazón a l p a p e l d e f a l o p a r c i a l r e a l .

L a m u j e r , m o v i d a p o r e ldeseo g e n i t a l , q u es eh av u e l t o s u
razón y s u sinrazón d e v i v i r , n o p u e d e y n o d e s e a s a b e r n a d a
del falo imaginario que ella representa p a r a e lh o m b r e y que
éste t r a t a d e c o n q u i s t a r c u a n d o l a d e s e a e n l a r e a l i d a d o e n s u
imaginación él, q u e e s p a r a e l l a l a representación c o n c r e t a e n
l a r e a l i d a d d e l f a l o y q u e p e r m i t e s u maduración l i b i d i n a l y
a f e c t i v a ; él, q u e e s p a r a e l l a , e n s u p e r s o n a , e l r e p r e s e n t a n t e
fálico d e e s o q u e q u e d a d e e l l a m i s m a c u a n d o p i e r d e s u s r e f e -
r e n c i a s c o r p o r a l e s e i m a g i n a r i a s . También e s él, p r e s e n t e - a u -
s e n t e por s uf a l o p a r c i a l , q u e l a h a c e gozar, q u i e n l a i n i c i a e n e l
l e n g u a j e d e m u j e r , q u e , s i n él, n o podría h a b l a r c o n n a d i e n i
consigo m i s m a .

295
294
 5 . A MODO D E CONCLUSIÓN

LA DIFERENCIA GENITAL E N T R ELOS H O M B R E S

Y LAS "MUJERES E N SU I M A G E NSUBJETIVA D E
P O T E N C I A R E U N I F I C A D A DESPUÉS D E L C O I T O

E l hombre: e l h o m b r e q u e h a e x p e r i m e n t a d o e l g o c e e n e l
c o i t o está r e u n i f i c a d o d e m o d o n a r c i s i s t a c o n l a i m a g e n d e s u
cuerpo, reconciliado c o ns u i m p o t e n c i a e n t r e coitos, e s decir,
c o n s u s e x o flaccido c o l g a d o d e s u c u e r p o fálico. N o p u e d e a m a r
a s u compañera c o n e l corazón." L a m u j e r , e n e s t e c a s o , e s p a r a
él u n o b j e t o i m a g i n a r i o , fálico m a t e r i a l i z a d o , u n o b j e t o p a r c i a l
d e l q u e tomó posesión d u r a n t e e l c o i t o . A l p o s e e r l a esténica-
m e n t e con s u pene erecto (diente, palpo, m i e m b r o p a r a s u i m a -
g e n estática y s u i m a g e n dinámica, c h o r r o q u e b r o t a p a r a s u
i m a g e n f u n c i o n a l ) , e l c u e r p o d e l a m u j e r s e v u e l v e ^ p a r a él u n
o b j e t o p a r c i a l m e d i a n t e c u y a posesión e n e l c o i t o r e c u p e r a s u
i n t e g r i d a d , q u e l a tensión d e s u d e s e o l e señalaba c o m o c a r e n -
t e d e a l g o . Está c o n t e n t o d e sí m i s m o . 0

a. [La conclusión e s u n a recuperación c a s i fiel d e 1 9 6 0 . Señalamos lo q u e se

añadió o suprimió e n 1 9 8 2 . ]
b. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] por l a que h a experimentado placer; eso no invalida
que ese placer esté implicado e n s u totalidad de imagen existencial narcisista y
específica de s u especie.
c. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] L a mujer, cualquiera que sea, durante el acto sexual
le hace presente s u poder.

297
 S i l a m u j e r d a a s u compañero l a s p r u e b a s , m e d i a t i z a d a s e n
s u s s e n t i d o s d e percepción, d e q u e e l l a experimentó o simuló
p l a c e r e n e l c u r s o d e l c o i t o , e l h o m b r e , además d e l a r e u n i f i c a -
ción n a r c i s i s t a d e s u c u e r p o , e x p e r i m e n t a l a sensación d e u n a
c o n f o r m i d a d i n t e r p e r s o n a l r e l a t i v a a l p l a c e r , simbólico, e n t o n -
c e s , d e u n t e r c e r término: él h a hecho g o z a r a u n a m u j e r . Él l a
fia rehecho m u j e r . Está o r g u l l o s o d e sí m i s m o .
P u e d e o c u r r i r q u e e l h o m b r e esté c e l o s o d e l p l a c e r e x p e r i -
m e n t a d o p o r s u compañera, d e l q u e n o está s e g u r o q u e e l l a d e b a
a s u p r o p i a p e r s o n a a c t u a l , s i n o quizás a s u e x p e r i e n c i a a d q u i -
r i d a e n o t r a p a r t e y sólo r e p e t i t i v a m e n t e d e s p e r t a d a e n e l l a . D e
ahí v i e n e l a atracción d e c i e r t o s h o m b r e s p o r m u j e r e s i n s i g n i f i -
c a n t e s , i n e x i s t e n t e s s i n e l l o s (Pigmalión), p o r l a s m u j e r e s vír-
genes que no pueden compararlos con otro y que, aveces, cuando
son desfloradas, sobre todo si l oque los excitaba" e r a l a dificul-
t a d d e l o g r a r l o , sólo s o n o b j e t o s r o t o s q u e e l l o s r e c h a z a n p o r q u e
r e p r e s e n t a n , e n l u g a r d e e l l o s , s u p r o p i a castración, q u e s i g u e n
11
r e c h a z a n d o a l a v e z q u e l a p r o v o c a n . D e ahí p r o v i e n e también
0 d e s e a , e n t o n c e s , m u j e r e s , frígidas o n o , p o c o i m p o r t a — p o r o t r a
l a atracción d e c i e r t o s h o m b r e s p o r l a s m u j e r e s frígidas c o n t o -
dos los h o m b r e s o que deben decir que l oson, cosa que los hace
«encarnizarse», c o m o decía u n o d e e l l o s , p o r o b t e n e r u n p l a c e r
q u e e n t o n c e s prometía u n a plusvalía fálica. d con los lazos del m a t r i m o n i o , p a r a t e n e r derechos sobre ellas y
E n s u m a , e s t a elección p o r e l t e r c e r término, q u e e s e l p l a -
c e r q u e e l h o m b r e , e n l u g a r d e d a r a l a m u j e r , t o m a p a r a sí s o -
l o , m e p a r e c e u n a r g u m e n t o a f a v o r d e u n a castración simbóli-
c a d e p l a c e r p a s i v o a n a l n o r e s u e l t a e n l a época d e s u i n f a n c i a
o d e u n a i m a g e n d e l c u e r p o d e l a época d e l e s t a d i o a n a l a c t i v o
n o a b a n d o n a d o . E s p r o b a b l e q u e , e n l a época d e l p l a n t e a m i e n -
t o d e l a s f u e r z a s g e n i t a l e s c o n f l i c t i v a s edípicas, e l e n c u e n t r o
e m o c i o n a l d e l p a d r e e n u n a e s c e n a d e seducción r i v a l d e l a m a -
d r e h a y a h e c h o f a n t a s e a r a l niño s o b r e u n a e s c e n a p r i m a r i a v i -
v i d a e n l a f a l t a d e aceptación p o r él d e l v a l o r d e l a m u j e r y d e s u
v a g i n a f e m e n i n a — r i v a l ridículo, p e r o qué p e l i g r o s o y t r i u n -
f a n t e c u a n d o l a m u j e r d a a l u z e n e l p a r t o u n bebé, c a r n e d e s u
a. [Supresión e n1982:] cuando no se defienden y a de ellos,
b. [Supresión e n1982:] edípica.
c. [Supresión en 1 9 8 2 ] (Don J u a n ) .
d. [Supresión en1982] sobre todos los hombres que estas mujeres h a n co-
nocido.
298
carne, que la gratifica y al cual n u t r e con u n placer que el h o m -
b r e n o podrá c o n o c e r — . P a r a t a l e s niños, q u e n o h a c e n fácil-
m e n t e e lduelo d e l a solicitud d e s u m a d r e , a l a que t i e n e n que
c o m p a r t i r c o n s u s h e r m a n o s m e n o r e s , n o sólo e s e l p e n e , i n c a -
p a z d e p r o d u c i r u n niño, s i n o q u e e s l a s a l i d a a n o - r e c t a l l a q u e ,
e n l a competencia e m p r e n d i d a con s u m a d r e , ensaya s u poder
pasivo a t r a c t i v o sobre e lpadre. E n los h o m b r e s que t u v i e r o n
e s a i n f a n c i a , l o s c o i t o s e x t r a c o n y u g a l e s c o n m u j e r e s e n l a épo-
c a g e n i t a l a d u l t a , p o r l a gratificación d e p o t e n c i a a n a l l i g a d a a l
placer n o fecundo, deben compensar e n ellos l a h e r i d a narcisis-
t a q u e i m p l i c a e l h e c h o d e h a b e r d a d o h i j o s a s u m u j e r legítima,
hijos q u e s o n r i v a l e s e ne la m o r que e l l a l e profesa.
C u a n d o u n h o m b r e h aq u e d a d o m a r c a d o por l a a n g u s t i a d e
castración a n a l mortífera ( p a t e n t e e n l o s o b s e s i v o s y l o s h o m o -
sexuales), a l enterarse d eque esdel v i e n t r e d e las m u j e r e s d e
d o n d e s a l e n niños v i v o s c u y o g e r m e n éstas r e c i b i e r o n d e l h o m b r e ,
p e r o q u e jamás p u e d e n n a c e r h i j o s d e l c u e r p o d e l o s h o m b r e s ,
p a r t e , s i n o l o s o n , llegarán a s e r l o c o n e l l o s — , q u e l e s i r v a n d e
f e t i c h e d e l a g u j e r o f e c u n d o , r e c t a l o v a g i n a l , c o s a q u e p a r a él e s
m u y confusa; y a esas m u j e r e s fetiches s elas adorna, incluso
sobre sus hijos, pero n o p a r a ser felices n i hacerlas felices. P r e - 3
fieren también c a s a r s e c o n u n a m u j e r d i v o r c i a d a q u e t e n g a h i -
j o s p a r a r e p r e s e n t a r e l r o l d e p a d r e legítimo c o n éstos, s o b r e t o -
d o s i s e t r a t a d e u n varón, y s u s t r a e r l o s así, p o r l a i n f l u e n c i a
q u e a d q u i e r e s o b r e e l l o s d e s u relación c o n s u p a d r e l e g a l . E n
o t r o s c a s o s , e s t e m i s m o t i p o d e h o m b r e «hace» u n h i j o a u n a
m u j e r p a r a r a p t a r l o l e g a l m e n t e y , confiándolo a s u p r o p i a línea
f a m i l i a r m a t e r n a o p a t e r n a , c u r a r así s u h e r i d a n a r c i s i s t a , q u e
s u b s i s t e a raíz d e s u fijación h o m o s e x u a l c o n s u p a d r e , a l q u e n o
logró s e d u c i r , o d e l a fijación o r a l , a n a l o u r e t r a l c o n s u m a d r e .
H e aquí, e n visión panorámica, t o d o l o q u e e s s u b j e t i v o e n
u n h o m b r e e n s u deseo por u n a mujer, puesto enjuego p a r a h a -
cer q u e e l e n c u e n t r o e n e l coito l e r e s u l t e v a l i o s o d e m o d o n a r -
cisista, con i n d e p e n d e n c i a d etodo e n c u e n t r o e m o c i o n a l i n t e r -
p e r s o n a l , q u e h a c e q u e , p a r a u n h o m b r e , t o d o c o i t o físicamente
a. [Añadido e n 1 9 8 2 : la f r a s e q u e s i g u e ]
299
l o g r a d o e n c u a n t o a él, c u a l q u i e r a q u e s e a e l p l a c e r q u e o b t e n -
ga l a m u j e r o las consecuencias que l eacarree, constituya u n a
confirmación fálica q u e l e g e n e r e n a r c i s i s m o . I n c l u s o s e p u e d e
l l e g a r a d e c i r q u e t o d a penetración p o r e l p e n e d e u n c u e r p o ,
masculino, femenino o animal, por u n a salida del cuerpo del
partícipe, d a o r i g e n a l h e c h o d e q u e t o d o varón e r o t i z a d o , a l p r o -
y e c t a r s e e n e s e c u e r p o d e q u i e n q u i e r a q u e s e a , q u e desempeña
a l a vez el r o l d eh o m b r e y d em u j e r , d epasivo y d eactivo, p u e d a
e x p e r i m e n t a r el s e n t i m i e n t o d eu n t r i u n f o cuando el coito l e r e -
s u l t a s a t i s f a c t o r i o . * S e s i e n t e b i e n e n s u p i e l después d e l a c t o ,
n o preocupándose p a r a n a d a d e l s e n t i m i e n t o d e l o t r o n i d e s i
también e l o t r o h a e x p e r i m e n t a d o p l a c e r . M e h a p a r e c i d o i n d i s -
p e n s a b l e a c l a r a r , c o n e s t e rápido e s t u d i o , l a s u b j e t i v i d a d m a s -
c u l i n a l i g a d a a l s o l o h e c h o d e u n a erección esténica, d e l a p e n e -
tración y d e l a d e s c a r g a . E s u n a e s p e c i e d e masturbación p o r
b e l l a a fin d e r i v a l i z a r c o n l a s m u j e r e s s e d u c t o r a s p a r a a t r a e r a l
objeto interpuesto, que siempre aporta u n s e n t i m i e n t o de bien-
e s t a r . C o m p r e n d e m o s m e j o r así l o q u e c o n s t i t u y e l a o r i g i n a l i -
dad dela subjetividad femenina.
La mujer: p a r a q u e e l d e s e o a p a r e z c a e n l a z o n a g e n i t a l d e l a
m u j e r , c o n f o r m e a l a s n e c e s i d a d e s f u n c i o n a l e s del pene, e s decir,
p a r a q u e e l l a s e a p e n e t r a b l e , e s n e c e s a r i o q u e s u característica
d e niña h a y a s i d o b i e n a c o g i d a p o r s u s p a d r e s e n s u n a c i m i e n t o
y q u e h a y a t r a n s c u r r i d o b i e n l a época o r a l d e s u i n f a n c i a , i n -
cluido e ldestete. S i h ap e r m a n e c i d o n e g a t i v a o r e i v i n d i c a t i v a
a n t e e l o b j e t o p a r c i a l fálico m a t e r n o ( e l s e n o ) , s e arriesgaría a
infligir a l h o m b r e , e n el coito, por l a catexis oral d es u v a g i n a , u n
p e l i g r o d e mutilación d e l p e n e . También e s n e c e s a r i o q u e s u v a -
g i n a h a y a s i d o v a l o r i z a d a e n l a época d e l d u e l o d e l niño a n a l
mágico q u e e l l a creía q u e e r a n l o s bebés p a r a l a s m u j e r e s , a fin
d e r e m e d i a r e l p e l i g r o d e violación q u e s e e x p o n e a s u f r i r p o r s u
c a t e x i s v a g i n a l , q u e , c o m o u n a n o , estaría h a b i t a d a p o r u n a d i -
námica fálica centrífuga e n relación c o n e l o b j e t o p a r c i a l . " E s n e -
a. [Añadido e n 1 9 8 2 : l a f r a s e q u e s i g u e . ]
b. [Añadido e n 1 9 8 2 : l a f r a s e q u e s i g u e . ]
c. [Supresión e n 1 9 8 2 : u n a nota] E s t e tipo de catexis (y de l a imagen del
cuerpo que es concomitante a ella) es l a c a u s a de partos t a n dolorosos que se ca-
lifican de partos de ríñones. L o s empujes del parto se dirigen subjetivamente
300
cesario, entonces, que e ldeseo e nl am u j e r sea i n d i f e r e n t e e n
c u a n t o a s u v a g i n a , q u e n o l a h a y a catectizado del todo, n i e n ac-
t i v a n i e n pasiva, que s i m p l e m e n t e l a ignore o que sea l a sede d e
u n a l l a m a d a a t r a c t i v a p a r a u n p e n e centrípeto, v a l i o s a p o r s e r
más p o d e r o s a q u e l a s o p c i o n e s d e s t r u c t o r a s p o r l a s q u e e l l a p o -
dría s e n t i r s e h a b i t a d a .
Pero su abertura orbicular vulvo-vaginal puede catectizarse
también p a s i v a m e n t e d e l i b i d o a n a l . E n e s t e c a s o , e l l a n o e x p e -
r i m e n t a d e s e o n i repulsión. S e d e j a h a c e r p o r e l h o m b r e . E n t a l
caso, l a m u j e r p u e d e hacerse, s u b j e t i v a m e n t e , u n a i m a g e n u n i -
ficada, fálica, d e s u p e r s o n a y d e u n s e x o q u e e n r e a l i d a d , e n s u
subjetividad, esu n a abertura ano-rectal disponible para u n en-
cuentro parcial d eapariencia fecal. P e r o entonces e s necesario
q u e s u p e r s o n a fálica" h a y a s i d o c a t e c t i z a d a d e n a r c i s i s m o p o r
h o m b r e a distancia, l o que l ep r o d u c e u n goce d e t r i u n f o sobre
e s a s o t r a s m u j e r e s . S o n éstas, e n v e r d a d , m u j e r e s a l a s q u e l o s
hombres, e nt a n t o personas sexuales, les son necesarios, pero
sólo p a r a c o n f i r m a r s u n a r c i s i s m o . S u a s p e c t o e x t e r i o r e s , a m e -
n u d o , e l d e u n a m a s c a r a d a f e m e n i n a , más q u e d e l a f e m i n i d a d .
L a realización d e l c o i t o n o r e q u i e r e n i e l v e r d a d e r o p l a n t e a -
m i e n t o del Edipo, y a que el h o m b r e n oes personalidad, n i t a m -
p o c o , m e n o s aún, s u resolución; b a s t a c o n l a aceptación, d e s d e l a
época p r e g e n i t a l , d e u n a suspensión d e l a satisfacción y d e u n a
t r a n s f e r e n c i a d e l a d e p e n d e n c i a filial d e l a m a d r e o d e l p a d r e a
l a d e p e n d e n c i a d e s u partícipe, d e p e n d e n c i a q u e p u e d e i r a c o m -
pañada p o r u n a a m b i v a l e n c i a a f e c t i v a m u y g r a n d e . L o s f a n t a s -
m a s d e s a d i s m o o r a l , r e f e r i d o s a l s e x o d e l compañero, n o l e r e -
s u l t a n a l a m u j e r p a r t i c u l a r m e n t e c o n f l i c t i v o s . Sólo l o s o n e n
caso d e e m b a r a z o , pues, c o m o e lf r u t o e su n r e p r e s e n t a n t e del
h o m b r e e n s u a c t i v i d a d fálica y s e x u a l , l a m u j e r s u f r e u n a c u l -
p a b i l i d a d l i g a d a a u n a d e p e n d e n c i a d e sumisión q u e tenía r e s -
p e c t o d e s u m a d r e y q u e l e había i m p e d i d o e n t r a r e n e l c o n f l i c -
por detrás h a c i a abajo, en lugar de dirigirse subjetivamente con relación a l a
imagen del tronco (según l a anatomía), por delante, subiendo, tendiendo el eje
del cuerpo del feto, después de l a deflexión de l a cabeza y del tronco, a l a salida
de las vías genitales de s u madre, primero perpendicular a l eje del cuerpo de s u
madre y luego paralelo a él (si el peso de s u m a s a no le hiciera caer),
a. [Añadido e n 1 9 8 2 : e l f i n a l del párrafo.]
301
 t o edípico. Quizás e s t e h e c h o t e n g a a l g u n a i m p o r t a n c i a e n l o s
vómitos d e l e m b a r a z o .
S i p r e d o m i n a n l o s c o m p o n e n t e s sádicos o m a s o q u i s t a s e n
e s t e período preedípico, l o s períodos e n t r e c o i t o s están o c u p a -
dos por dolores d e v i e n t r e . L o s e m b a r a z o s son dolorosos o r e -
quieren particulares cuidados o prerrogativas que las mujeres
e x i g e n p o r d o q u i e r p o r s u e s t a d o «interesante» y l o s p a r t o s s o n
d o l o r o s o s , d e l t i p o d e f e c a t o r i o mórbido, e s t a l l i d o , violación c e n -
trífuga, p e r o n o l o s o n l o s c o i t o s . L o s p a r t o s psicopatológicos
— e x c l u y o l o s q u e s o n anatómicamente i m p o s i b l e s p a r a l a m u -
j e r — s ed e b e n a las a n g u s t i a s d el ap a r t u r i e n t a p o r s u propio
n a c i m i e n t o , q u e d u r a n t e t o d a s u i n f a n c i a oyó d e s c r i b i r a s u m a -
dre c o m o u n serio trance." Y c o m o l a m a d r e , e n los recuerdos i n -
t r o y e c t a d o s q u e e l l a t i e n e d ee s eacto, s ev a l o r i z a b a con l a des-
cripción d e s u s s u f r i m i e n t o s e n e l c u r s o d e l p a r t o q u e l e d i o
nacimiento, ella no puede proceder de otro modo, cuanto le toca
a l u m b r a r , que s o b r e p a s a n d o a s u m a d r e , s i es posible, e n los s u -
f r i m i e n t o s catastróficos d e s u p a r t o , q u e — l o r e p i t o — , d e s d e e l
p u n t o d e v i s t a anatómico, n o t i e n e n n i n g u n a razón d e s e r .
P a r a q u e u n a m u j e r q u e n o h a p a s a d o p o r l a resolución edí-
pica que l ah a c e g e n i t a l p u e d a s e r a t r a c t i v a p a r a e l h o m b r e ,
tiene que catectizar s ucuerpo d e libido oral y anal. Debe arre-
glárselas p a r a s e r b o n i t a y p a r a p a r e c e r b i e n h e c h a . E s t o l e e s
indispensable para sentirse e ncondiciones d eigualdad e n e l
m e r c a d o d el a s m u j e r e s . Y c u a n d o s em i r a a l espejo, q u e e s s u
m e j o r compañero, l e g u s t a s e n t i r a g r a d o p o r sí m i s m a , i d e n t i f i -
cándose, así, e n s u s p u l s i o n e s escópicas, c o n u n h o m b r e a q u i e n
b
l a i m a g e n d e e l l a m i s m a , c o m o m u j e r , podría a g r a d a r l e . E l h e -
c h o d e q u e e n t o d a s l a s m u j e r e s s u b s i s t a a l g o d e e s t a época s e
debe, sin duda, a la prolongada r i v a l i d a d i m p o t e n t e con la m a -
dre, p r o n t a a despertar ante mujeres~a las que siguen m i r a n d o
c o n interés l o s h o m b r e s p r e f e r i d o s p o r e l l a s . E s t a c a t e x i s a p a -
r e c e e n e l interés c o n c e d i d o a l o s c u i d a d o s c o r p o r a l e s y a l o s
vestidos, que esm u y escaso e ne lh o m b r e , salvo e nl a adoles-
a. [En 1 9 6 0 , la f r a s e q u e s i g u e era:] L o s partos psicopatológicos dejan hue-
llas profundas debidas a l a s proyecciones m a t e r n a l e s , e n l a época simbiótica y
diádica, en l a estructuración n a r c i s i s t a del niño (y m u y particularmente si es
una niña) que h a nacido de estas violaciones catastróficas de s u madre.
b. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] homosexualmente.
302
cencía, c u a n d o éste aún n o está s e g u r o d e s u c o m b a t i v i d a d s o -
c i a l , d e s u a u d a c i a r e s p e c t o d e l a s jóvenes, d e s u p e r d e r eréctil
p e n e t r a n t e , e n s u m a , c u a n d o n o t i e n e c o n f i a n z a e n sí m i s m o .
P e r o e s a preocupación s e l e p a s a rápidamente y - s o n más b i e n
sus m u j e r e s , o sus sastres, o sus peluqueros los que l eobligan a
cuidar o arreglar el aspecto que tiene.
P a r a c o n v e n c e r n o s d e e l l o , " b a s t a c o n i r a u n a peluquería
p a r a h o m b r e s y a o t r a p a r a señoras. E s r a r o v e r a u n h o m b r e
hacer o t r a cosa q u e leer s u d i a r i o m i e n t r a s e lp e l u q u e r o t r a b a -
j a e n s u c a b e z a . C o n l a s m u j e r e s n o o c u r r e l o m i s m o . Espían e l
más mínimo g e s t o d e l p e l u q u e r o , l o h a b l a n c o n él y n u n c a t e r -
m i n a n d e ordenar sus hebillas. L o m i s m o ocurre con l a prueba
de l o s vestidos e ne lsastre, l a c o s t u r e r a . P a r a l a p r u e b a , e l
h o m b r e q u i e r e q u e l a c o s a t e r m i n e rápido. ¿El s a s t r e está c o n -
t e n t o ? ¡Tanto m e j o r ! ¿No l o está? ¡Tanto p e o r ! B a s t a , e s s u f i -
ciente. C o n l a m u j e r , todos s a b e m o s l oque ocurre, a m e n o s que,
p o r reivindicación m a s c u l i n a , n o h a y a n e g a d o s u f e m i n i d a d y
s e dé a i r e s y u s e t r a j e s d e h o m b r e .
U n a m u j e r , s i n o está c e n t r a d a , s i s u d e s e o n o g i r a e n t o r n o
a l interés d e l h o m b r e a l q u e a m a o a l q u e q u i e r e a t r a e r , s e s i e n -
t e v i u d a a n t e s d e h a b e r s e casado. E n efecto, f u e v i u d a d e s u pa-
d r e y h e m b r a estéril q u e n o t u v o e l h i j o i n c e s t u o s o . A n t e s y a h a -
bía s i d o v i u d a d e s u m a d r e y , e n l o s f a n t a s m a s d e l a castración
p r i m a r i a , quizá f u e m u t i l a d a p o r e l l a d e l p e n e , c o n l a a p r o b a -
ción d e s u cónyuge. S e c o m p r e n d e q u e l o q u e l e q u e d a d e fálico,
s u cuerpo erecto, y l oque l eh a crecido con l a p u b e r t a d , sus s e -
n o s , s e a n o b j e t o s d e c u i d a d o s n o desdeñables. M i e n t r a s u n
h o m b r e n o esté l i g a d o p o r s u d e s e o a e l l a , e x p e r i m e n t a e n s u
s e x o e m o c i o n e s n o c o n f i r m a d a s p o r ningún o t r o s i g n o a p a r t e
de l a s a n g r e m e n s t r u a l , p r u e b a d es u i n f e c u n d a a b e r t u r a . L a
oculta m e d i a n t e el balanceo provocativo de sus caderas, l a t u r -
gencia redondeada de sus senos, l a gracia d e su talle, donde se
señaliza, p o r s u fineza s u b r a y a d a o p o r e l m i s t e r i o p r o v o c a t i v o
del suave ondear d el afalta, s udisponibilidad matricial. S u
r o s t r o , c u y a s s a l i d a s erógenas a d o r n a , s u s m i r a d a s i n c i t a n t e s ,
s u s f u g a s f i n g i d a s después d e q u e u n a p r e s a m a s c u l i n a s e
m u e s t r e tocada a distancia son, para ella, puntos ganados que
a. [Añadido e n 1 9 8 2 : el párrafo q u e s i g u e . ]
303
j a l o n a n s ui t i n e r a r i o e nsociedad a n t e s d eq u e h a y a descubier-
to e l amor.
Ciertas m u j e r e s pueden estar celosas d etodas las mujeres
q u e , a n t e s q u e e l l a s , h a n atraído a u n h o m b r e h a c i e n d o q u e l a s
deseara o d elas que les i n t e r e s a n cuando, a l pasearse con u n
hombre, lo v e n atisbar siluetas femeninas. Q u i e r e n l a exclusivi-
dad d e s u persona, d e s u sexo, d es u v a l o r social, d e s u potencia
3
a n a l , d e s u admiración, d e s u f e c u n d i d a d , e n s u m a , d e t o d o l o q u e
p a r a e l l a s t i e n e v a l o r fálico. P r o b a b l e m e n t e p o r e s t a razón d i c e n
q u e l o s h o m b r e s s o n egoístas, i n c l u s o a q u e l l o s q u e n o l o s o n .
C u a n d o s u d e s e o aún e s sólo v u l v o - v a g i n a l , e s r e f e r i d o a l a
l i b i d o n a r c i s i s t a o r a l y a n a l y, p o r e l l o , r e s u l t a i n c o n s c i e n t e m e n -
te castrador, digamos incluso mutilador, del pene, raptor de s u
eyaculación espermática, a d o r n a d o r d e niño f e t i c h e p r o m e t i d o
c o m o artículo b u e n o p a r a m i r a r , p a r a m i m a r , p a r a c o m e r a b e -
c
s o s ; niño b o n i t o y b i e n «hecho», y s i e m p r e más o m e n o s t r a n s f e -
rencia d esu narcisismo sobre sus globos m a m a r i o s , bien llenos,
o fetiche d eu n globo vesical b i e n t u r g e n t e , que l eproduce al a
h o r a e nque ella l oexige buenos productos excrementicios, co-
sas b i e n moldeadas, objetos parciales fecundos que ella l e pro-
h i b e g u a r d a r p a r a así y e n t r e g a r c u a n d o l e p a r e z c a b i e n . E s t o s
bebés, e s t o s niños d e b e n e s t a r también b i e n l i m p i o s , b i e n m o l -
deados, bien pulidos, deben ser m u y razonables, buenos loritos
y capaces d eh o n r a r s uc o n t i n e n t e p a l p a n t e e x t r a p o l a d o d e l o
útero-rectal. E s t a s m u j e r e s v u l v o - v a g i n a l e s , niñas c r e c i d a s
d
que quedaron frustradas por n ohaber podido agradar a s u pa-
d r e y q u e i m a g i n a n o e x p e r i m e n t a r o n r e a l m e n t e q u e éste n o l a s
a. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] E x p e r i m e n t a n u n a reactivación de l a falta de poder
fálico. E x p e r i m e n t a n u n a avidez (remanente de s u herida narcisista edípica) de
retirar a l hombre l a potencia y l a seducción de s u sexo. Quieren l a certidumbre,
por s u presencia formal a s u lado de u n complemento fálico, que se considera
sello de s u propio poder de seducción.
b. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] mientras que estas m i s m a s mujeres no piensan en
los hombres sino p a r a tomar todo de ellos: sus afectos, s u s amistades, sus hijos,
su dinero, toda alegría que ellas no despierten, toda libertad de movimientos y
de opciones fuera de sus momentos de encuentro sexual con ellas, ¡en el curso de
los cuales (todas l a s mujeres lo dicen) el placer que el hombre siente es perfec-
tamente egoísta!
c. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] (el bebé de concurso).
d. [Añadido e n 1 9 8 2 : la f r a s e q u e s i g u e . ]
304
quería p o r q u e n o e r a n v a r o n e s , y q u e , s i n e m b a r g o , a m a r o n
bastante a s um a d r e como p a r a querer identificarse con ella,
son mujeres n u n c a satisfechas; aunque n oquieren soltar as u
h o m b r e , l o c o n s i d e r a n u n cónyuge o d i o s o , i n c a p a z d e c o m p r e n -
d e r l o s «sacrificios» q u e e l l a s h a c e n e n s u «interior» p o r s u s h i j o s ,
q u e , m i e n t r a s b u s c a n s u autonomía a f u e r z a d e p e r t u r b a c i o n e s
d e l carácter, sólo p u e d e n p a r e c e r l e s l o q u e e l l a s l o s i n d u c e n a
ser: e x c r e m e n t o s (soretes). Todo esto s e v i v e a d i s t a n c i a e m o -
c i o n a l d e l a s p e r s o n a s d e s u compañero o m a r i d o y d e s u s h i j o s . "
b
A éstos, e n l u g a r d e r e c o n o c e r l e s s u p e r s o n a l i d a d , c u a n d o s o n
m a y o r e s y ellas q u i e r e n obtener lo que esperan d e ellos, les d a n
c o m o e j e m p l o l o s h i j o s d e l o s demás ( m i r a l o s h i j o s d e F u l a n o ,
m i r a las h i j a s d eM e n g a n o . . . ) , q u e t i e n e n , a s uparecer, t o d a s
l a s p e r f e c c i o n e s . E n c u a n t o a s u cónyuge, e l l a l e p o n e c o m o
e j e m p l o e l c o m p o r t a m i e n t o d e o t r o h o m b r e c o n s u m u j e r . «¡Él
n o l e haría e s o a s u m u j e r ! M i r a cómo s e o c u p a d e ella», e t c .
C u a n d o y o decía q u e habían q u e d a d o e n u n d e s e o o r a l r e i v i n -
d i c a t i v o d e mutilación fálica, quería d e c i r q u e , e n r e a l i d a d , p a -
r a s u s f a m i l i a r e s , s o n obstáculos. A u n q u e s e o c u p a n s i n c e s a r
d e q u i e n e s l a s r o d e a n d e b i d o a s u insatisfacción p e r m a n e n t e ,
les n i e g a n l a l i b e r t a d d e m o v i m i e n t o y d e i n i c i a t i v a por l a c u a l
e l g e n i o p r o p i a m e n t e s e x u a l p r e g e n i t a l d e u n niño, varón o m u -
jer, y e lgenio m a s c u l i n o d eu n h o m b r e sem a n i f i e s t a n cuando
s o n auténticamente g e n i t a l e s y están auténticamente e m p a r e -
jados con s um a d r e o s um u j e r por u n s e n t i m i e n t o d e l i b e r t a d
r e s p e c t o d e éstas.
E s t a s características v u l v o - v a g i n a l e s d e l a l i b i d o , e s d e c i r , g e -
n i t a l e s e n s u comienzo y que se q u e d a r o n e n eso e n estas m u j e r e s
n a r c i s i s t a s , c u y o c u a d r o h e p i n t a d o c o n p o c a exageración, s o n d i -
f e r e n t e s e n e l h o m b r e c u a n d o éste e s p o c o n a r c i s i s t a y p a d r e n a r -
cisista. E s t o sedebe, s i n duda, al hecho d eque s u genitalidad,
c u a n d o p r o d u c e f r u t o , s e l i m i t a a a s i s t i r a s u compañera, p e r o n o
g e s t a a l niño. S i i n s t r u y e y f o r m a a l niño p a r a l a s o c i e d a d , l o h a -
ce m e d i a n t e c o r r e c c i o n e s p a t e r n a l e s t r a n s i t o r i a s , v i o l e n t a s y c a s -
tradoras, destinadas e nocasiones a vejarlo, a humillarlo, y se
siente justificado e ns u narcisismo a l sostener u n y o social v a l i o -
s o q u e l e dé b u e n a c o n c i e n c i a . P e r o n o e s u n a p i e d r a e n e l c a m i n o
a. [Añadido e n 1 9 8 2 : e l p a s a j e q u e s i g u e , h a s t a obstáculos.]
305
 s

lación e n e l m o m e n t o d e l c o m p l e j o d e E d i p o p u e d e p r o v o c a r , e n
c o m o l o e s u n a s u e g r a , s i n d u d a p o r q u e ésta l l e v a o c u l t o s u f r u t o
e l d e s e o , q u e u n h o m b r e l a a b a t e , ésta, q u e tendría t a n t a n e c e -
r a p t a d o a l h o m b r e y d e s e a c o n s t r u i r l o p a r a e l l a . Ésta h a l l e g a d o ,
s i d a d d e ello, c a esobre los h o m b r e s , c o m o s esuele decir, q u e s e
p o r f a l t a d e l a resolución edípica, a l a noción d e sublimación g e -
d e j a n m a n i p u l a r cuidándolas, quejándose s i n r u i d o , p e r o deján-
n i t a l s i n l a c u a l u n a m u j e r n o e d u c a , n o p u e d e e d u c a r a u n niño
d o l a s c o n t i n u a r e l c i r c o deletéreo p a r a e l h o g a r y p a r a l o s h i j o s .
p a r a s u autonomía y s u separación d e e l l a , y d a r l o a l a s o c i e d a d .
P u e d e s u c e d e r q u e s e a n frígidas c o n s u cónyuge, grátifica-
V i s t o p o r t a l e s m u j e r e s , s u cónyuge o compañero s e x u a l d e -
dor socialmente, pero esto ocurre cuando t i e n e n razones p a r a
bería, t a r c o m o l a m a d r e y e l p a d r e r e u n i d o s e n l a época o r a l y
p e n s a r q u e s u g o c e sería g r a t i f i c a n t e p a r a e l h o m b r e . N o l o s o n
anal, sostenerlas socialmente, alimentarlas, vestirlas, procurar-
con sus a m a n t e s , con los que e x p e r i m e n t a n placer e n el coito e n
l e s p l a c e r , m o s t r a r l a s e n público, c o m o s u significación fálica,
compensación p o r l a p o t e n c i a fálica, d i n e r o o h i j o s , q u e n o l e s
y d e j a r l e s d o m i n a r y p o s e e r niños, c o s a s partenogenéticas, q u e
s u s t r a e n . E n s u m a , s u s r e l a c i o n e s endógenas c o n s u m a r i d o s o n
ellas concibieron, a l u m b r a r o n , nutrieron, cuidaron posesiva-
ambivalentes, agresivas emocionalmente y pasivas corporal-
m e n t e , p u e s s o n f e t i c h e s d e s u a m o r p o r sí m i s m a s y e l h o m b r e
mente, o pasivas emocionalmente y agresivas corporalmente, s i
debería a d m i r a r l a s p o r e l l o p a r a s e r s u e s p e j o v i v i e n t e , g r a c i a s
l a z o n a erógena p e n e a n a d e l m a r i d o s e e l i g e d e m a n e r a f e t i -
a l c u a l e l l a s podrían c o n t e m p l a r s e , a f a l t a d e s e n t i r s e v e r d a d e -
c h i s t a y más aún s i l a d e p e n d e n c i a s o c i a l permitió l a t r a n s f e -
r a m e n t e mujeres; pero, e ncambio, n u n c a t i e n e n t e r n u r a para
r e n c i a , a s u r e s p e c t o , d e u n a d e p e n d e n c i a económica s a t i s f a c -
s u compañero y , p o r más q u e éste l e s dé e n r e s p u e s t a a s u p e t i -
t o r i a , c o m o o c u r r e c o n U n a niña a l a q u e papá-mamá a b a s t e c e n
ción o g r a t u i t a m e n t e , n u n c a e s l o q u e habrían d e s e a d o .
de d i n e r o y a l a q u e l e e q u i p a n e lg u a r d a r r o p a . A g r e g o q u e e s -
8

T a l e s m u j e r e s n o s o n s i e m p r e frígidas; e x p e r i m e n t a n o r g a s -
t a s m u j e r e s , c u a l q u i e r a q u e sea s um e d i o social y c u l t u r a l , p o r
m o s ninfomaníacos, g e n e r a l m e n t e d e e s t i l o m a s t u r b a t o r i o c l i -
otra p a r t e , t i e n e n m u y pocos intereses c u l t u r a l e s , sociales o po-
toridiano, camuflado por el trozo decuerpo que el h o m b r e pone
líticos, e n e l s e n t i d o a m p l i o d e l término. N u n c a d i s p o n e n d e
a s u disposición, s o b r e t o d o s i e n c u e n t r a n h o m b r e s q u e d e s e e n
t i e m p o , d i c e n c o m o e x c u s a . E n r e a l i d a d , n o t i e n e n más d e s e o
mujeres-niñas, d e p l a c e r c l i t o r i d i a n o - v u l v a r y cutáneo d i f u n d i -
que e ld e ocuparse e nl o concreto d esobrecompensar l o que les
d o p o r t o d o e l c u e r p o . G o z a n también, e n p a r t i c u l a r , c o n s u s p e -
f a l t a aquí, e n l o i n m e d i a t o , e n l a s c o s a s q u e p u e d e n t o m a r m a -
z o n e s , c u y a masturbación e n l a i n f a n c i a está l i g a d a a l a d e l clí-
t e r i a l m e n t e y t o c a r m a t e r i a l m e n t e . E n síntesis, s e h a n d e t e n i d o
toris y a emociones sadomasoquistas fantaseadas. Son mujeres,
antes del complejo d eEdipo y n o salen d es uretraso afectivo.
pasivas o masoquistas sexuales, totalmente dependientes, e n
i n t e r c a m b i o / t r u e q u e , d e s u t o t a l o r e l a t i v a i m p o t e n c i a fálica
i n d u s t r i o s a y, s o b r e t o d o , s o c i a l . Es bastante sorprendente ver la vida emocional y sexual de
l o s s e r e s h u m a n o s d e n u e s t r a civilización f r a n c e s a , c a d a v e z
b

T i e n e n e n sociedad sentimientos lancinantes de inferiori-

más d e t e n i d a a n t e s d e l a resolución d e l E d i p o o d e v u e l t a a e s t e
d a d . C u a n d o s e a g r e g a u n a frustración a s u conformación f r u s -
8

e s t a d i o (después d e u n a t e n t a t i v a d e h u i d a e n t r e d o s , l a f u g a
t r a d a , t i e n e n i n m e d i a t a m e n t e r e a c c i o n e s psicosomáticas, d e
f a l l i d a d e l v i a j e d e b o d a s ) . E n e l a d u l t o , l a situación edípica e s
las que todo e lm u n d o debe estar a l corriente. Sufrir, estar en-
d e s p l a z a d a d e l o s p r o g e n i t o r e s c a r g a d o s d e tabúes y c a d u c o s
f e r m a , s o b r e c o m p e n s a u n poco, a s u parecer, s us e n t i m i e n t o d e
h a c i a contemporáneos, p a t r o n e s o s u p e r i o r e s q u e t i e n e n éxito
i n f e r i o r i d a d . L o q u e p a r e c e extraño a l o b s e r v a d o r e s v e r l a t o l e -
social o s e x u a l . S et r a t a del estilo d erelaciones afectivas c o r r i e n -
rancia que los hombres m u e s t r a n respecto d eestas mujeres.
t e e n l a s o c i e d a d . E s t a situación edípica, c o n t i n u a m e n t e c u e s -
M i e n t r a s q u e u n a m u j e r q u e h acatectizado s uv a g i n a d e u n a
m a n e r a genitaly que, por ello, h a atravesado l a angustia de vio-
a. [Añadido e n 1 9 8 2 : el f i n a l d e l párrafo.]
b. [En 1 9 6 0 , e n lugar d e francesa:] europea.
a. [Añadido e n 1 9 8 2 : e l párrafo q u e s i g u e . ]

307
306
t i o n a d a c o n p e o n e s v a r i a d o s c o m o e n u n guiñol, a l t e r n a c o n ( o
se c o m b i n a con) u n a s e x u a l i d a d q u e se p u e d e e r o t i z a r c o n c u a l -
q u i e r c l a s e d e c o n t a c t o , erotización s i n r e f e r e n c i a a l a p e r s o n a
poseedora del cuerpo que e s t i m u l a y provoca el deseo n i a la
p e r s i s t e n c i a c o n f i a d a o n o d er e l a c i o n e s p a s i o n a l e s p r e g e n i t a -
l e s c o n l o s p r o g e n i t o r e s , l o s a b u e l o s d e l o s niños, o l o s s u e g r o s , l o s
f a m i l i a r e s c o l a t e r a l e s y l o s e n g e n d r a d o s , y c o n l o s contemporá-
neos d ea m b o s sexos.
E n esto reside, s i n duda, e n todas las edades, e n estas f a m i -
lias o e n estos grupos sociales, t o d a l a i n e s t a b i l i d a d d e l a v i d a
s e x u a l , d e e s t i l o r e p e t i t i v o , edípico, d o n d e e l i n d i v i d u o , h o m b r e
o m u j e r , s e s i e n t e s i e m p r e a m e n a z a d o d e castración, f a n t a s m a
valorizante para el h o m b r e , puesto que le d e m u e s t r a que, para
l o s demás, p a r e c e p o t e n t e , s i n o está c o n v e n c i d o d e e l l o , d e q u e
s e a a m e n a z a d o r p a r a t o d a m u j e r ( f a n t a s m a d e violación). E n
su v i d a conyugal parece necesario que exista el condimento de
u n a p r e s e n c i a implícita, o c u l t a , o explícita d e u n r i v a l o d e u n a
r i v a l q u e a m e n a c e a l a p a r e j a . E s t a situación d e v o d e v i l a l i -
m e n t a e l infantilismo libidinal d e las parejas y a u m e n t a las
v e n t a s d e l a l l a m a d a p r e n s a d e l corazón.
E s t a m e s c o l a n z a d e r e l a c i o n e s d e o b j e t o s edípicos e s l o q u e
c o n s t i t u y e e l e s t i l o erótico s u p u e s t a m e n t e g e n i t a l d e n u e s t r a
c u l t u r a ; d i g o s u p u e s t a m e n t e g e n i t a l p o r q u e l o único q u e h a y d e
g e n i t a l , e n r e a l i d a d , e s l a z o n a erógena d e c a d a u n o . P a r e c e q u e
l a s c o n d i c i o n e s d e u n a actualización d e l a situación d e t r a n s f e -
r e n c i a preedípica o edípica e n e l a d u l t o s e a n n e c e s a r i a s y s u f i -
c i e n t e s p a r a l a obtención-de v o l u p t u o s i d a d orgásmica e n u n a
d e s c a r g a n e r v i o s a fisiológica r e c o n f o r t a n t e y g e n e r a d o r a d e n a r -
c i s i s m o p a r a e l h o m b r e , a v e c e s también p a r a l a m u j e r . P e r o e n
o c a s i o n e s también r e s u l t a inútil p a r a ésta s i e l l a s e e s t i m a s u f i -
cientemente valorizada por su posesividad legal y reivindicati-
v a d e s u s d e r e c h o s r e s p e c t o d e l a l i b e r t a d d e opción y d e acción
d e l h o m b r e , y p o r s u s d e r e c h o s s o b r e s u s h i j o s f e t i c h e s fálicos a l
servicio de sus deseos conscientes o inconscientes infantiles ho-
m o s e x u a l e s . Q u i e r e t e n e r r e s p e c t o d e e l l o s , m u c h o más allá d e
3
l a e d a d e n l a q u e s u s h i j o s deberían s o p o r t a r l a , u n a relación
d e dueña d e e l l o s , q u e s e a n s u s e s c l a v o s y , a l m i s m o t i e m p o , s u s
a. [Añadido e n 1 9 8 2 : e l f i n a l d e l párrafo.}
308
o b j e t o s d e proyección d e s u d e s e o , a l t e r n a t i v a m e n t e h o m o s e x u a l
o h e t e r o s e x u a l e n relación c o n e s t o s jóvenes y m u c h a c h a s .
E s t a s condiciones a veces exclusivamente narcisistas y s u -
ficientes para u n a vida heterosexual manifiestaen el hombre
y e n l a m u j e r nos m u e s t r a n que, e n e l c o n t e x t o social de n u e s -
t r a civilización y c u a l q u i e r a q u e s e a e l n i v e l s o c i a l y e l n i v e l
económico d e l a s p e r s o n a s , o b s e r v a d a s , p u e d e e x i s t i r e l f u n -
cionamiento g e n i t a l e n el coito y e n sus corolarios emociona-
les narcisistas y sus consecuencias sociales ( m a n t e n i m i e n t o
d e l a p a r e j a , s i e s o s e p u e d e l l a m a r p a r e j a ) . Habiéndose a l -
c a n z a d o l a m a d u r e z fisiológica p a r a e l c u e r p o , p e s e a u n a r e l a -
t i v a resolución edípica e n e l h o m b r e y a u n a a u s e n c i a t o t a l d e
resolución edípica e n l a m u j e r , " l a s p e r s o n a s s e c r e e n a m a n t e s ,
e n a m o r a d a s , c r e e n q u e se d e s e a n y se a m a n , y l a s f a m i l i a s , a u n -
que hechas polvo e n el interior de sus m u r o s , son consideradas
familias honorables y bien francesas...
E n cuanto a las vinculaciones homosexuales entre contem-
poráneos a d u l t o s , c o n s c i e n t e s o i n c o n s c i e n t e s , h a y q u e d e c i r q u e
l a s q u e s o n c o n s c i e n t e s y a s u m i d a s , e m o c i o n a l y eróticamente,
i m p l i c a n a m e n u d o , c o n más p r o f u n d i d a d , a l a s d o s p e r s o n a s y a
los dos sexos de los e l e m e n t o s de l a p a r e j a , y p o r ese hecho, p r o -
d u c e n f r u t o s simbólicos c u l t u r a l e s más v a l i o s o s q u e l o s f r u t o s ,
los h i j o s y las obras de l a s relaciones h e t e r o s e x u a l e s c o r r i e n t e s .
Quizá s e d e b a a q u e , e n e s e n i v e l g e n e r a l d e l a evolución l i b i d i -
n a l e n q u e l a situación edípica i n c o n s c i e n t e e s v a l o r i z a d a p o r
otros lados, e n las novelas, e n el t e a t r o , e n l a v i d a , e n el hecho de
a f i r m a r , asumiéndola, u n a opción s e x u a l e n oposición c o n e l
consenso social (para el cual l a m a s c a r a d a de los cuerpos apa-
r e n t e m e n t e a c o p l a d o s según s u s e x o c o m p l e m e n t a r i o b a s t a p a -
r a t r a n q u i l i z a r a l a b u e n a gente), l a a u s e n c i a de f e c u n d i d a d ge-
nital (esa triste o fatal fecundidad s u f r i d a h a s t a el presente por
l o m e n o s , q u e d a c u r s o a l a s u n i o n e s interpersonales» e i n t e r s e -
xuales m e n o s valiosas oral, a n a l y g e n i t a l m e n t e ) e m p u j a a dos
personas del m i s m o sexo que sea m a n , s i n fecundidad corporal
posible, a crear t r i n i t a r i a m e n t e , a d a r l a v i d a a u n a obra, a dar-
s e alegría u n o o t r o ; e n s u m a , a p r o d u c i r u n f r u t o s o b r e u n p l a n o
simbólico, q u e está g e n i t a l m e n t e c o n c e b i d o d e m a n e r a a m e n u -
a. [Añadido e n 1 9 8 2 : e l f i n a l d e l párrafo]
309
d o más auténtica q u e m u c h o s niños d e c a r n e n a c i d o s d e c o i t o s
rapaces, indiferentes o sadomasoquistas (con o s i n orgasmo).
C o m o q u i e r a que sea, h a y q u e recordar:
1. que los o r g a s m o s clitoridianos, v u l v a r e s y v a g i n a l e s n o son,
e n absoluto, significativos del acceso a u n a libido g e n i t a ld e
l a m u j e r , s i n o sólo d e u n a c a t e x i s n a r c i s i s t a o r a l y a n a l s i n
c u l p a " d e l a s vías g e n i t a l e s d e l s u j e t o f e m e n i n o o b s e r v a d o ;
2 . q u e l a fijación erótica e n u n a p e r s o n a d e l o t r o s e x o n o e s e n sí
m i s m a significativa deu n a m o r genital e n el sentido emocio-
n a l d e l término q u e e l interés e m o c i o n a l e n l a p r o g e n i t u r a n o
e s u n s i g n o e n sí m i s m o d e u n a m o r o b j e t a l genésico d e e s t i l o
genital que todas estas fijaciones eróticas o e m o c i o n a l e s p u e -
d e n s e r sólo n a r c i s i s t a s y q u e , p o r l o q u e s a b e m o s , s e o r g a n i -
z a n casi s i e m p r e e nn u e s t r a sociedad por o p a r a e l narcisis-
m o , d e b i d o a l a a u s e n c i a c a s i t o t a l d e educación s e x u a l y a
* que son d e m a s i a d o r a r o s los ejemplos del sentido g e n i t a l de
l a e s t r u c t u r a d e l a p a r e j a q u e f o r m a n los p a d r e s t o m a d o s co-
m o m o d e l o por los hijos. E l sentido d el ap a t e r n i d a d se h a
b
perdido casi t o t a l m e n t e e nn u e s t r a sociedad. S i los varones
f u e r a n e d u c a d o s e n ese s e n t i d o , c o n j u n t a m e n t e con l a educa-
ción d e l a s niñas y l a maduración d e s u g e n i t a l i d a d teórica-
m e n t e posible desde la existencia demedios anticonceptivos,
quizá n u e s t r a s o c i e d a d o c c i d e n t a l recuperaría s u e q u i l i b r i o
e m o c i o n a l y quizá jóvenes y m u c h a c h a s abordarían l a a d o -
lescencia habiendo roto del todo con fijaciones e ne l estadio
precoz d e l a l i b i d o s i n h a b e r r e s u e l t o n i l a d e p e n d e n c i a d e los
padres, n i l a a m b i v a l e n c i a respecto d e los dos sexos n i el sen-
t i m i e n t o d e frustración q u e d e e l l o d e r i v a , acompañado p o r
u n a a n g u s t i a l a t e n t e s i e m p r e d e castración y d e violación.*
* No es seguro que, s i n educación sexual genital de los varones y l a s muje-
res, l a mayor libertad concedida a éstas p a r a dejar de ser víctimas de los hom-
bres que l a s hacían madres antes de que se conocieran todavía como mujeres
cambie este cuadro social. L o deseo vivamente, pero temo que lo que hoy se lla-
m a n hijos deseados, es decir, aquellos a los que se dejará nacer sean únicamen-
te niños que responden a u n a necesidad p a r a mujeres que se aburren o que tie-
nen necesidad de esta confirmación fálica. (Nota d e la a u t o r a . )
a. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] («traga y sirve», por tanto está e n regla).
b. [Añadido e n 1 9 8 2 : e l f i n a l d e l párrafo y la nota.]
310
CARACTERÍSTICAS D E L A M O R G E N I T A L D E L A M U J E R
E l a m o r d e u n a m u j e r p o r e lh o m b r e q u e l a h af e c u n d a d o o
n o , p e r o c o n e l c u a l está l i g a d a p o r e l d e s e o y e l a m o r , n o q u e d a
d e m o s t r a d o p o r e l s e n t i m i e n t o d e c u l p a b i l i d a d q u e podría t e n e r
s i l o engaña ( q u e d e p e n d e s i e m p r e d e l a a n g u s t i a d e castración
y d e violación), s i n o p o r e l s e n t i d o q u e e l l a dé a c o n s a g r a r s u s
f u e r z a s a l a expansión d e l a o b r a c u l t u r a l d e l h o m b r e a l q u e a m a
y de sus hijos, y,desde que tiene libertad p a r a ello, a s u propia
expansión. A g r e g o q u e a l o s h i j o s d e e s t e h o m b r e l o s a t i e n d e
t a n t o si los h aconcebido o t r a m u j e r c o m o s is o n d e e l l a m i s m a .
E l deseo y el a m o r d e u n a m u j e r que h a alcanzado este n i v e l d e
m a d u r e z adquieren s usentido independientemente del bienes-
t a r m a t e r i a l q u e e s e h o m b r e l e p r o c u r e y s u a p e g o a él n o d i s m i -
n u y e por e la l e j a m i e n t o e n e lespacio. E l b u e n e n t e n d i m i e n t o
e m o c i o n a l q u e e l l a e x p e r i m e n t a e n s u corazón p e r d u r a c o n e s t e
h o m b r e , esté él p r e s e n t e o a u s e n t e , y e s m e d i a t i z a d o y c r e a d o r
en todas las formas verbales entre ella y el h o m b r e y e n las que
ella m a n t i e n e con los a d u l t o s d elos dos sexos que l a r o d e a n , por
los que e v e n t u a l m e n t e puede s e n t i r deseo, pero n o a l a vez deseo
y a m o r , p u e s e s s u compañero q u i e n e n f o c a e s t o s d o s v a l o r e s .
E s t e m o d o d e a m o r g e n i t a l n olo s i e n t e n e c e s a r i a m e n t e l a m u j e r
p o r u n h o m b r e c o n e l c u a l l o s c o i t o s s o n orgásmicos y s i e m p r e
superlativos n i por u n h o m b r e que tenga l a exclusividad de pro-
c u r a r l e o r g a s m o s . L a c a l i d a d d e u n v a l o r s u b j e t i v o fálico v i e n e
d e l d e s e o e n l a emoción s i e m p r e r e n o v a d a q u e e l l a t i e n e a l e n -
tregarse a l que a m a , y n o del placer local que esto l e procura.
E n s ua c t i t u d con sus hijos, e la m o r m a t e r n a l que les profe-
sa, s il am u j e r e sg e n i t a l e n e ln i v e l d es ul i b i d o , l o e n t r e g a d e
m a n e r a narcisista y excentrada, fuera d eella m i s m a , hacia e l
t e s t i m o n i o d e l a p e r s o n a d e l p r o g e n i t o r d e s u s h i j o s q u e e l niño
r e p r e s e n t a a l o l a r g o d e s u educación, s i g a e s t a n d o e l l a a c o p l a -
d a o n o e n s u s e x o c o n e l s e x o d e l p a d r e d e l o s niños. N o j u e g a a
p r e v a l e c e r e l l a m i s m a s o b r e e l p a d r e e n e l corazón d e s u s h i j o s
n i a h a c e r p r e v a l e c e r a u n s e g u n d o o u n t e r c e r compañero d e s u
vida sexual. Este a m o r m a t e r n a l loprofesa a cada u n o d e sus
hijos, que crecen a s u lado, a s u persona o r i g i n a l y respetada co-
m o t a l . L o s s u s c i t a a l a expresión e m o c i o n a l q u e e s p r o p i a d e
e l l o s , y n o c a l c a d a d e l a s u y a , a l a expresión s o c i a l v a l i o s a p a r a
311
e l l o s p o r s u s l i b r e s o p c i o n e s c r e a d o r a s intrínsecas, f e l i z a l v e r -
los felices, a u n q u e deba alejarlos espacialmente d e ella, feliz s i
l a s o p c i o n e s estéticas o éticas d e s u s h i j o s s o n d i f e r e n t e s d e l a s
s u y a s . C u a n d o s u s h i j o s e l i g e n s u s compañeros d e p l a c e r o c o m -
pañeros s e x u a l e s , e s a s m a d r e s n o h a c e n d e p r o f e t a s d e d e s g r a -
cia n i buscan r e t e n e r l o s con s e n t i m i e n t o s d e culpabilidad res-
pecto d eella." E n v e r d a d , todo esto n oproviene d e l a grandeza
d e l a l m a , s i n o , s i m p l e m e n t e , d eq u e s ul i b i d o h aa l c a n z a d o e l
n i v e l d e l a s p u l s i o n e s g e n i t a l e s auténticas y d e q u e s u s p u l s i o -
nes arcaicas y las pulsiones genitales, que n o sesatisfacen to-
das e n el cuerpo a cuerpo, e n c u e n t r a n m a n e r a d e s u b l i m a r s e en
a c t i v i d a d e s q u e l e s a p o r t a n p l a c e r y , a l m i s m o t i e m p o , s o n úti-
les a l a sociedad. C u a n d o l l e g a n a ser abuelas, se s i e n t e n felices
de s u descendencia y capaces d ed a r a sus hijos y nietos u n a
a y u d a q u e n o les p a r e c e u nsacrificio, y, a lm i s m o t i e m p o , n o
t r a t a n d e o c u p a r e n e l corazón d e s u s n i e t o s e l l u g a r d e l a m a -
d r e d e éstos o d e l a a b u e l a d e l a o t r a línea f a m i l i a r . E n síntesis,
e n todas las cosas, y s i n esfuerzo porque esocorresponde a l ge-
n i o s e x u a l d e u n a m u j e r g e n i t a l , e l l a s están, según s u s m e d i o s
y c o t i d i a n a m e n t e , a ls e r v i c i o d e l a v i d a y, p a r t i c u l a r m e n t e , d e
l a d e l o s s e r e s h u m a n o s , t a n t o e n s u r e a l i d a d d e c a d a día c o m o
e n s u a s p e c t o simbólico.
A d i f e r e n c i a d e l h o m b r e , f r e c u e n t e polígamo ( h e e s t u d i a d o
e n e l capítulo p r e c e d e n t e l a s c a u s a s q u e m e p a r e c e q u e l o a n u n -
cian anticipadamente e ns ucomportamiento libidinal), l a m u -
j e r g e n i t a l n o e x p e r i m e n t a l a necesidad d ecoitos frecuentes y
espectaculares para obtener narcisismo. Pasado ese m o m e n t o
d e i n t i m i d a d e n e l q u e s u c u e r p o y e l d e s u compañero sólo h a -
cen u n o y s udeseo y s ua m o r seavituallan d e nuevo, l a m u j e r
s e e n c u e n t r a e m p o b r e c i d a s i s u corazón n o está e n a m o r a d o d e l
h o m b r e a l q u e d e s e a . E l c o i t o e n sí m i s m o n o l e b a s t a . "
L o que desea esinaccesible, t a l como l o ess upropio lugar
d e p l a c e r c u y a a b e r t u r a y p r o f u n d i d a d e s n o p u e d e n jamás, e n
a. [Añadido e n 1 9 8 2 : e l f i n a l del párrafo.]
b. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] E l placer del coito, en sí mismo, no es, p a r a ella, ge-
nerador de falismo. E s o significa que, más que s u goce físico en el momento del
coito, que se acompaña siempre p a r a ella de placer emocional, ella desea creer
en s u compañero, e n el valor inalcanzable y secreto de s u corazón.
312
s u donación máxima, s i g n i f i c a r l a i n m e n s a p o t e n c i a q u e l a t r a s -
t o r n a e n e l a m o r , e n e l s e n t i d o p r o p i o d e l término, p o r q u e l a d e s -
realiza con voluptuosidad. E l pensamiento del a m a d o despier-
t a s i e m p r e e nella l ap r u e b a d es ui m p o t e n t e a m o r , pues, a s u
parecer, n o supo darle n u n c a nada, a p a r t e d esus fuerzas, s u s
hijos, a cambio detener para ella, mujer, u n h o m b r e verdadero,
y n o u n sueño q u e a m a r e n s i l e n c i o —quizás i n c l u s o s i n s a b e r -
l o — , a c a m b i o d e h a b e r a d q u i r i d o p o r él s u e n t e r o s e n t i d o , f e l i -
cidad que l a m a n t i e n e viviente y fecunda e n todos los instantes
d e s u v i d a , e n s u s más h u m i l d e s o c u p a c i o n e s , d e s d e l o s c u i d a -
dos d e s uc u e r p o h a s t a los cuidados d e los h i j o s , p a s a n d o p o r l a
atención d e l h o g a r , q u e s e volverían estérilmente o b s e s i v o s s i
él, e l h o m b r e q u e e l l a a m a , n o l e s d i e r a s u s e n t i d o más allá d e
los sentidos.
P o r e l l o , e n m u c h a s c i v i l i z a c i o n e s , l a s vírgenes y l a s v i u d a s
t r a n s f i e r e n s u a m o r s i n r e p r i m i r n a d a a l a p e r s o n a simbólica
d e u n D i o s . Quizás esté o r l a d o d e imaginación. C o n s a g r a n d o
p o r él c u i d a d o s a t e n t o s a u n a o b r a d e l a q u e s o n g e s t a n t e s y
guardianas legales, sesienten gratificadas y n o e x p e r i m e n t a n
e l s e n t i m i e n t o d e frustración q u e v e m o s e n t a n t a s v i u d a s q u e
no h a n alcanzado e lnivel genital y e nt a n t a s m u j e r e s que tie-
n e n , n o o b s t a n t e , compañero y satisfacción s e x u a l .
E s t a donación d e sí m i s m a e s l o q u e c o n f i e r e a a l g u n a s d e
e l l a s u n a irradiación p a r t i c u l a r y l o q u e c o n f i r m a q u e l a dialéc-
tica g e n i t a l produce s uf r u t o f u e r a d elos cuerpos p r e s e n t e s e n
su existencia espacio-temporal, q u i e r o decir, c u a n d o l a m u j e r
q u e d e s e a y a m a n o - p u e d e e n c o n t r a r físicamente a a q u e l a l q u e
ama. Cuando, en u n a obra, estas mujeres adultas consagran s u
g e n i t a l i d a d , o b e d e c e n a l a s l e y e s d e l a dialéctica g e n i t a l , p u e s
ésta e s símbolo d e s u donación d e l corazón e n u n más allá d e l a
o b r a d e c a r n e q u e está simbólicamente i n c l u i d a e n e l l a . E n r e a ~ -
lidad, n or e p r i m e n s u libido, sino que la transfierena u n a obra
y sus pulsiones e n c u e n t r a n modo d e satisfacerse e nella."
E s t a p s e u d o b l a t i v i d a d d e l e s t a d i o g e n i t a l q u e , e n opinión
d e l o s t e s t i g o s , p a r e c e u n a o b l a t i v i d a d auténtica e n e l s e n t i d o
a. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] Pienso también en algunos cultos de vírgenes paga-
nas y en l a s actuales g e i s h a s , que, aunque t r a b a j a n con s u sexo, son castas en
el culto que mantienen.
313
 d e desinterés, p o r q u e s o n s e r e s d e devoción, e s , e n v e r d a d , l a
p r u e b a d e q u e l a dialéctica g e n i t a l ( s i e m p r e d e n a t u r a l e z a l i b i -
d i n a l erógena, simbólica, i n c l u s o e n l o s a m o r e s e n t r e d o s h u -
m a n o s presentes e n ello con sus cuerpos) produce s u fruto, que, a
a s u v e z , producirá f r u t o s y así s u c e s i v a m e n t e . E s t a s m u j e r e s
h a c e n o b r a d e v i d a . E s t a p o t e n c i a d e e f e c t i v a devoción, también
c a s t a y s o m e t i d a a l a s r e g l a s q u e l a d e l i m i t a n , es, p o r c i e r t o , u n
erotismo genital sublimado. A l g u n a s d eestas mujeres, cuya
b
m a d u r e z g e n i t a l e s l a f u e n t e d e s u a c t i v i d a d s o c i a l , c u a n d o és-
t a l e s d a p o r misión o c u p a r s e d e jóvenes, p r o d u c e n u n i m p a c t o
vitalizador y creador sobre quienes las t o m a n por modelo, por
y o i d e a l momentáneo d e s u evolución. H a y e n t r e e l l a s , e n t r e e s -
t a s m u j e r e s q u e s e o c u p a n d e l o s jóvenes, estériles simbólicas,
p o r s u p u e s t o , p e r o ¿lo s o n más q u e l a s m u j e r e s m a d r e s c a r n a l -
m e n t e ? E n c u a n t o a l a s m u j e r e s fieles y f e l i c e s e n s u p a r e j a ( y
no masoquistas), l oque constituye s u felicidad, indisociable de
s u opción t o t a l p o r s u cónyuge, e s e x p e r i m e n t a r a través d e l a s •
p r u e b a s d e l a v i d a c o t i d i a n a qué desdeñables l e p a r e c e n e s o s
t r a n c e s e n comparación c o n e l p l a c e r q u e h a n e n c o n t r a d o y e n -
c u e n t r a n aún e n d a r s u i n t e l i g e n c i a , s u f u e r z a , s u corazón a m a -
n i f e s t a c i o n e s simbólicas s o c i a l i z a d a s , más d u r a b l e s q u e s u c a -
duca p e r s o n a y que, como los hijos d e s u carne p a r a las esposas
d e l o s h o m b r e s , t i e n e n más d e r e c h o a l a v i d a q u e s u p r o p i a p e r -
s o n a , y e n qué m e d i d a e l c u i d a d o a p o r t a d o a l a conservación, a l
m a n t e n i m i e n t o d e e s t a s o b r a s e n q u e s e o c u p a n , t i e n e más v a -
l o r ético q u e e l d e s u p r o p i a conservación.
a. [En 1 9 6 0 , e l f i n a l d e la f r a s e era:} fuera de los cuerpos presentes en una
existencia espacio-temporal; en ese fruto se descentra y después se excentra to-
talmente el narcisismo de cariñosa mujer.
b. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] E s el fruto de l a alegría de pertenecer a l poder fá-
lico desrealizado respecto a l cuerpo monopersonal de u n h u m a n o y devuelto al
poder impersonal fálico, hecho presente e n u n señuelo socializado o r i t u a l , ad-
mitido más conscientemente como señuelo que e n los amores objétales eroti-
zados.
314
S I N O E S N I E L ÓRGANO M A S C U L I N O N I E L O R G A S M O
E N SÍ M I S M O L O Q U E L A M U J E R B U S C A ,
¿CUÁL E S , E N T O N C E S , E L M O D O D E SATISFACCIÓN
G E N I T A L ESPECÍFICAMENTE F E M E N I N O ?
Ésta e s u n a p r e g u n t a q u e m e r e c e p l a n t e a r s e . ¿No consistiría
e n l a efusión t r a s p u e s t a d e s u s e x o a b i e r t o q u e l l a m a a l f a l o , a
s i g n i f i c a t i v o p o r s u eyaculación espermática d e u n a f e c u n d i d a d
q u e e l l a sólo d e s e a s i e l h o m b r e a l q u e s e h a e n t r e g a d o l a d e s e a ?
E s t a efusión s e e x p r e s a , e n t o n c e s , e n l a donación q u e e l l a h a c e
de s u cuerpo y d e sus f u e r z a s , h a s t a e n l a r e n u n c i a e v e n t u a l a s u
f e c u n d i d a d somática, p a r a s e r s u e s p o s a , i d e n t i f i c a d a c o n e l b r i -
b
l l o d e s u c a r r e r a , q u e p a r a e s e h o m b r e e s s u o b r a más i m p o r -
t a n t e y s u fin p r o p i o , s u l o g r o m a t e r i a l , a f e c t i v o y s o c i a l .
A p o c o q u e u n a m u j e r a c c e d a , más allá d e l a a p a r i e n c i a fálica
de los cuerpos, a l a i n m a n e n c i a e m o c i o n a l d e l a r e a l i d a d d e s u
sexo, ella s e comprende r e f l e x i v a m e n t e m e n o s d el oque com-
p r e n d e a l h o m b r e ; p e r o también e n e s t e p u n t o , c o m o e n e l m o -
m e n t o d e l a masturbación c l i t o r i d i a n a d e l a q u e s e desligó p o r
e n c o n t r a r l e p o c o interés, s e t r a t a d e u n a h e r i d a n a r c i s i s t a p a r a
s u i n t e l i g e n c i a , q u e b u s c a , c o m o l a d e l h o m b r e , l a lógica y l a r a -
zón apoyándose s o b r e m e c a n i s m o s d e r i v a d o s d e l a s s u b l i m a c i o -
n e s p r e g e n i t a l e s y fálicas. T o d a s e s t a s m o t i v a c i o n e s auténticas y
dinámicas s o n s e x u a l e s , p o r s u p u e s t o . Y s u s e x o , a u n q u e l o s i e n -
t a e n s u trasfondo y h a b l e d esus opciones, sigue siendo p a r a ella
intangible, inaparente, invisible,polimorfo e nsus sensaciones
eróticas — d e s d e l a s más v e r b a l i z a b l e s y l a s más l o c a l i z a b l e s e n
l a p e r i f e r i a y l a s f u n c i o n e s d e s u c u e r p o h a s t a l a s más i n e f a b l e s
y l a s más d i f u s a s e n l a i n t i m i d a d d e s u c u e r p o i n t e r n o y e n t o d a
s u p e r s o n a , e i n c l u s o más allá d e s u s límites t e m p o r a l e s y e s p a -
c i a l e s , y , p o r l o t a n t o , h a s t a l o más i r r a z o n a b l e — , s i n q u e e s t o
deba sorprenderla. Ese sexo que ella a s u m e desde s uinfancia
s i n solución d e c o n t i n u i d a d y q u e e s u n a f u e n t e p e r m a n e n t e d e
emociones incondicionadas, sexo f o r m a l m e n t e abstruso fuera
a. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] creativo, significado p a r a ella por el sexo masculino
erecto y.
b. [En 1 9 6 0 , e l f i n a l d e la f r a s e era:] mediadora del falo, que este hombre
identifica con el brillo de s u c a r r e r a y s u éxito m a t e r i a l .
315
d e l a dialéctica d e l a f e c u n d i d a d , está t a n f u e r a d e proporción e n -
tre lasemociones q u e promete y lasq u etiene q u e las madres
c o n f u n d e n i n o c e n t e m e n t e , e n l a revelación q u e h a c e n d e l u s o
m a t r i c i a l d e l s e x o , l a v i s c e r a útero y l a v i s c e r a corazón, t a n t o
más h o n o r a b l e , quizá, p e r o quizá también t a n t o más inverosímil.
E n c u a n t o a l afecundidad, i b aa decir a l af e r t i l i d a dd e s u
s e x u a l i d a d d e t o d o s l o s n i v e l e s d e l a s p u l s i o n e s , también e s i n a -
p r e c i a b l e e n evaluación d e s d e e l p u n t o d e v i s t a d e l o s c u e r p o s ,
e i n c l u s o d el o s corazones, c u a n d o s et r a t a d eseres h u m a n o s
e s e n c i a l m e n t e éticos y c u y o s e n t i d o r e s i d e , e n t o n c e s , e n e l s e n t i -
d o d e l f r u t o q u e producirá s u f r u t o , e l s e n t i d o genético s u b l i m a d o ,
y n o e n e l e n g e n d r a m i e n t o f o r m a l n ie n l o scuidados p u e r i c u l -
t o r e s y e d u c a t i v o s q u e l a s m a d r e s están a u t o r i z a d a s a p r o d i g a r ,
n i e n l a s r e a l i z a c i o n e s e s p e c t a c u l a r e s d e r i v a d a s d e l a ética fá-
l i c a eréctil, n i e n e l éxito s o c i a l d e r i v a d o d e l a estética a n a l , q u e
p u e d e n h a l a g a r l a s p o r u n t i e m p o . S u s s u f r i m i e n t o s y s u sfelici-
dades s o n i n a p r e c i a b l e s , I n c o m u n i c a b l e s , i n c o m p r e n s i b l e s y,
sin embargo, constituyen u n a fuente permanente y predomi-
n a n t e a c a u s a d e s u alegría d e a m a r .
P e r o e n t o d o e s t o , sólo s e t r a t a d e psicología g e n i t a l s a n a .
¿Qué e s , e n t o n c e s , u n a m u j e r s a n a ?
E L D U E L O D E L F R U T O V I V I E N T E D E L AMOR
S I M B O L I Z A D O P O R E L H I J O : REACTD7ACIÓN
D E L A CASTRACIÓN, D E S U A N G U S T I A Y O L E A D A
DE PULSIONES D E MUERTE
L a m u e r t e de u n hijo, sobre todo s ies hijo del h o m b r e a l que
l a m u j e r a m a , e s l a p e o r p r u e b a p o r l a q u e ésta p u e d e p a s a r ,
c u a l q u i e r a q u e s e a l a e d a d d e e s e h i j o . P r u e b a t e r r i b l e , dramá-
tica, q u el e exige e lm a y o r sacrificio p a r a p e r m a n e c e r v i v a y ge-
n i t a l m e n t e a m a n t e , t a n t o e n s upersona como e n s u sexo. Debe
p a s a r , e n p r i m e r término, l a p r u e b a d e l o s s e n t i m i e n t o s d e c u l -
p a b i l i d a d d e r i v a d o s d e s u superyó genético, s i e m p r e n a r c i s i s t a .
S i e l niño e r a pequeño, ¿lo cuidó b i e n ? ¿Lo equipó b i e n p a r a l a
v i d a , e s t a b a b i e n c o n s a g r a d a a s u m a t e r n i d a d , n o l o contaminó
con s u s propios ideales, e n l u g a r d ep e r m i t i r l eescapar de ella
más rápido y e v i t a r así l o q u e p a r a s u p e r s o n a fálica e s u n a b a n -
316
J
dono de s upuesto de g u a r d i a , l am u e r t e ? L a m u j e r e n ese pues-
t o , c o m o c e n t i n e l a j u n t o a l niño, e n l a f r o n t e r a e n t r e l a s p u l s i o -
nes d e v i d a y las p u l s i o n e s d e m u e r t e , e sl a q u es ei n t r o d u c e e n
la agresividad-al servicio del m a n t e n i m i e n t o y del crecimiento
d e l c u e r p o d e s uhijo, l aq u e se i n t r o d u c e e n e lrespeto d e l a m o r -
fología fálica d e l o s s e r e s v i v i e n t e s q u e n a d i e t i e n e d e r e c h o a
d e s t r u i r inútilmente. L a m u e r t e . d e l s e r a l q u e e l l a a m a s i e m -
pre hace q u el am u j e r s eponga e n duda. P e r o l am u e r t e d e u n
h i j o , varón o m u j e r , e s a l g o más: e s l a desaparición, qui^á l a r u i -
n a d e l s e n t i d o simbólico q u e e l l a había d a d o a s u v i d a a l d a r l a
v i d a a e s e niño. También e s e l d u e l o d e s u n a r c i s i s m o e x c e n t r a -
d o s o b r e e l h i j o , q u e e n e s t e t r a n c e e n c u e n t r a l a expresión d e l
d o l o r d e s u cónyuge. Éste r e a c c i o n a , a m e n u d o , d e f o r m a c o m -
p l e t a m e n t e d i s t i n t aa n t e s u s u f r i m i e n t o .E l l a e n c u e n t r a e ldo-
lor de l o sotros m i e m b r o s de s ufamilia, a veces s u indiferencia,
e n ocasiones, e nlos h e r m a n o s y h e r m a n a s , l aausencia de pena,
s i n o e l r e g o c i j o ( u n r i v a l m e n o s ) . ¡Qué t r a n c e s d e i m p o t e n c i a y
de soledad!
Además, y s o b r e t o d o , l a m u j e r está m u c h o más e x p u e s t a q u e
e l h o m b r e a l a tentación n a r c i s i s t a d e l a s p u l s i o n e s d e m u e r t e ,
e n especial s i e ss e x u a l m e n t e e v o l u c i o n a d a , e sdecir, m u y libe-
r a d a e n s u s o p c i o n e s g e n i t a l e s d e l n a r c i s i s m o fálico d e s u p e r s o -
n a p o r sí m i s m a . S e t r a t a d e l a tensión n a r c i s i s t a d e h u i r h a c i a
l o s f a n t a s m a s , l a m a g i a h a c i a t o d o l o q u e l a vincularía o t r a v e z
afectivamente conese hijo transformado e n m i e m b r o q u e falta,
que le niega s urealidad e n s u existencia espacio-temporal, q u e
y a n o p a r e c e t e n e r ningún s e n t i d o . " Y a e s e cónyuge q u e está
ahí, q u e s u f r e , e l l a n o p u e d e , n o s a b e cómo a y u d a r l o . ¿Para qué
sirve ella entonces? Y n o h a y nadie a m a n o q u epueda hacerle
c o m p r e n d e r q u e s e p u e d e s u p e r a r u n a p r u e b a c o m o ésta.
S e t r a t a , e n d e f i n i t i v a , y quizá d e u n a m a n e r a s a l u d a b l e , d e l a
agresividad remanente contra l anaturaleza, madre i n h u m a n a ,
d e s p l a z a d a s o b r e l o s d i o s e s , o D i o s p a r a l o s monoteístas, e s e
d i o s r e c u r s o m a t e r n o - p a t e r n a l h o y i m p o t e n t e o e n t i d a d preedí-
p i c a c e l o s a , v e n g a t i v a . ¿Cómo, s i e x i s t e , p u e d e p e r m i t i r q u e s e
b
detenga l avida d e u n joven antes d eq u em u e r a ella, l a vieja?
a. [Añadido e n 1 9 8 2 : e l f i n a l d e l párrafo.]
b. [Añadido e n 1 9 8 2 : el f i n a l d e l párrafo.]
317
¿Cómo p u e d e p e r m i t i r q u e u n a c r i a t u r a h e c h a p a r a l a v i d a s e a
c o r t a d a e n s u flor? Y p e o r aún, c u a n d o p i e n s a e n s u h i j o , e n l a
frialdad d el at i e r r a e nque l o h adepositado, siente entonces
i m p u l s o s d e rebelión y d e o d i o . Ningún a u l l i d o q u e s u r g i e r a d e
s u g a r g a n t a podría a l i v i a r e l d o l o r q u e s i e n t e , p e o r q u e u n a e v i s -
ceración q u e , e n s u i n f a n c i a , e l l a había i m a g i n a d o c o m o a l g o e s -
p a n t o s o ; p e r o q u e h o y , e n l a r e a l i d a d simbólica d e s u c u e r p o ,
v i v e e n e l a m o r q u e e l l a querría q u e f u e r a b a s t a n t e f u e r t e c o m o
p a r a d e v o l v e r s u v i d a c a r n a l a l s e r h u m a n o , s u h i j o , q u e dejó d e
vivir.
L a única a c t i t u d p o s i b l e p a r a u n a m u j e r q u e v e ahí, e n t o r -
n o d e sí, a l o s s u y o s , a l o s pequeños q u e s o l i c i t a n s u atención, a
s u e s p o s o , q u e l a n e c e s i t a , e s l a aceptación r e n o v a d a t o d o s l o s
días, a c a d a d e s p e r t a r , d e l a a n g u s t i a d e castración p r i m a r i a
q u e , d e m o d o n a r c i s i s t a , s e h a d e s p e r t a d o e n e l l a decuplicándo-
se e ns u f u e r z a p o r h a b e r s e a r t i c u l a d o c o n e l s u f r i m i e n t o d e
m a d r e a n t e l am u e r t e d es uh i j o r e a l . E s t e a c o n t e c i m i e n t o que
c o n c i e r n e a u n a posesión i m a g i n a r i a q u e e l l a había creído i l u -
s o r i a m e n t e r e a l — e s t o e sl o q u e r e v u e l v e e nsus p e n s a m i e n t o s
e n l o s m o m e n t o s d e c a l m a d e s u desesperación— ¿no s i g n i f i c a
l a l i b e r t a d d e l d e s t i n o q u e e l l a creía h a b e r d a d o a l a p e r s o n a d e
s u h i j o , p e r o a h o r a s e d a c u e n t a d e q u e n o s e l a había d a d o r e a l -
m e n t e , c o m o p r o b a b l e m e n t e o c u r r a c o ntodo l oq u ee l l a cree
d a r ? E s t e último p e n s a m i e n t o e s l o q u e l a a y u d a a s o p o r t a r e l
a q u e aún n o está e n l a e t a p a g e n i t a l , p u e d e a f l o r a r e s t a t e n t a -
t r a n c e , l a mutilación, y a d e v o l v e r a l o s q u e l a r o d e a n u n p o c o
d e l d e r e c h o a r e c u p e r a r l a r i s a , e l p l a c e r y l a alegría, y a s u e s -
p o s o l a s p a l a b r a s q u e l e m u e s t r e n q u e e l l a está s i e m p r e c o n él,
más allá d e s u d u r a p r u e b a . D e e s t e t r a b a j o i n t e r i o r n o d e r i v a
n i n g u n a gratificación n a r c i s i s t a . L a p r u e b a d e u n d u e l o s e m e -
j a n t e e si m p e n s a b l e , c o m o l a m u e r t e , p a r a q u i e n n ol a h a cono-
cido y s u p e r a d o , p u e s e n v e r d a d h am u e r t o u n poco d ee l l a con
b p i e d a d patógena, s i n identificación, e l m e d i o d e p a s a r d e f o r m a
e s e niño, a l g o i r r e m p l a z a b l e , c o m o t o d o s e r h u m a n o , p e r o q u e ,
a. [Añadido e n 1 9 8 2 : la f r a s e q u e s i g u e . ]
b. [Añadido e n 1 9 8 2 : el f i n a l d e e s t e párrafo y el q u e s i g u e . E n 1 9 6 0 , había:]
E l l a debe continuar en sus opciones no condicionadas de falomorfismo, que es vi-
da, o de desaparición terrestre, que es muerte, trabajando en s u carne y en su
persona rozada por el misterio, afectada por él y retenida a lo que está todavía
ahí presente en s u fálica presencia y que pide a s u cuerpo y a s u persona que jue-
gue al juego de vivir, en cuya base están las pulsiones de vida en complementa-
318
J
e n l o s r e c u e r d o s q u e c o n s e r v a d e él, s e h a l l a l i g a d o a t a n t a s a l e -
grías d e s u j u v e n t u d y d e s u p a r e j a q u e e l l a s e d a c u e n t a , e n -
t o n c e s , d e q u e n o l e dejó q u e s e l o l l e v a r a t o d o y d e q u e h o y h a
llegado el m o m e n t o , cuando secalme u n poco s u sufrimiento, d e
q u e s e l o dé, e s e t o d o d e s u d e s t i n o q u e e s p r o p i o d e e l l a .
E n t o n c e s e s c u a n d o e l l a p u e d e d a r a e s a niña, a e s e niño, e l
d e r e c h o a s u m u e r t e , q u e l a l i b e r a p o r fin s i n b o r r a r n u n c a , s i n
e m b a r g o , e l m o m e n t o trágico d e e s t a última mutación d e s u g e -
n i t a l i d a d e nm a d u r e z . E n f o r m a m u y p a r e c i d a a l at i e r r a q u e
h a s o p o r t a d o u n ciclón, l a m a d r e q u e h a p e r d i d o a s u h i j o y q u e h a
p a s a d o p o r e s a p r u e b a v e cómo s e r e c o n s t i t u y e e l p a i s a j e r i s u e -
ño c o n e l p a s o d e l o s m e s e s y l o s años. S u e s p o s o v u e l v e a v e r l a
f e l i z y p r e s t a a e n t r e g a r s e a él. S u s h i j o s p u e d e n h a b l a r d e l d e s a -
parecido sin que su rostro seensombrezca i n m e d i a t a m e n t e . T a m -
bién l e g u s t a r e c o r d a r l o s m o m e n t o s d e l a v i d a q u e p a s a r o n j u n -
t o s y s u s a m i g o s v u e l v e n a e n c o n t r a r e n e l l a , más s e r e n a , más
d e s a p e g a d a , a l a p e r s o n a q u e conocían, q u e eligió e l j u e g o d e v i -
v i r s i n s e g u i r r e c o r d a n d o s u d e s d i c h a . C u a n d o y o decía q u e h a -
bía s i d o a m e n a z a d a p o r s u s p u l s i o n e s d e m u e r t e , n o m e refería
a l o q u e s e l l a m a comúnmente u n a depresión melancólica, q u e
no presenta, den i n g u n a m a n e r a , el m i s m o cuadro. N o se trata-
b a d e u n a tentación d e d a r s e m u e r t e n i d e u n s e n t i m i e n t o d e
que-no vale l a pena seguir viviendo. S i n embargo, e n u n a m u j e r
ción d e autodestrucción. P e r o l o más f r e c u e n t e e s q u e e s t a c a s -
tración r e i t e r a d a q u e e l d e s t i n o l e h a o b l i g a d o a s u f r i r s u s c i t e
e n e l l a l a evolución d e s u l i b i d o h a c i a u n d e s a r r o l l o g e n i t a l e n
l a r e a l i d a d y e n l a s s u b l i m a c i o n e s , q u e d e o t r o m o d o n o habría
c o n o c i d o . Quizás estará e n t r e l a s r a r a s p e r s o n a s q u e podrán
a p o r t a r a o t r a s , s i s u f r e n u n t r a n c e p a r e c i d o , s i n afectación, s i n
menos solitaria u n a prueba parecida a la suya.
riedad del juego de ausencia de vida, en cuya base están las pulsiones de muer-
te, pero diametralmente opuesto a l a tentación egoísta del deseo de morir, se-
ñuelo del narcisismo femenino herido, inversión perversa de l a ética femenina.
319
 P A R A U N A M U J E R , ¿ES S I G N I F I C A I S L E S U D E S E O COMENTARIOS
P A R A E L L A MISMA?

L a m u j e r , c o m o ser s e x u a d o f e m e n i n o , es, p a r a l a especie h u -

m a n a , u n fenómeno i m p e n s a b l e . U n a m u j e r e s también u n s e r
h u m a n o , decía F r e u d . E l l a j u z g a s u p r o p i a s e x u a l i d a d e n t a n t o
s e r h u m a n o c o n l a lógica c l a u d i c a n t e h o m o s e x u a l q u e c o n v e r s a
de s ui n f a n c i a p r e g e n i t a l . G r a c i a s a s ub i s e x u a l i d a d p u e d e t r a -
t a r d e c o n s i d e r a r s e e ns up a p e l g e n i t a l . L o q u ee l l a e sp a r a los
r e p r e s e n t a n t e s m a s c u l i n o s d e l a e s p e c i e l o e s también p a r a sí
m i s m a : u n a c r i a t u r a c a r n a l m e n t e símbolo d e l o i n t a n g i b l e , q u e
c u a n t o más s e d a , t a n t o más h a b l a d e l o i n s e n s a t o , t a n t o más e s
m o r a l d e l o anético. U n a m u j e r sólo p u e d e f o r m u l a r e s t e j u i c i o
y sólo p u e d e , a l m i s m o t i e m p o , s e n t i r s e g r a t i f i c a d a d e s e r , p a r a
el h o m b r e a lq u edesea y a m a , l aa b s u r d a necesidad del deseo
d e éste y l a g r a v e cómplice d e l a encarnación d e l «YO» e n u n e n - A g r u p a m o s aquí l o s c o m e n t a r i o s d e F . D o l t o a propósito d e
cuentro que esincapaz d e a s u m i r e n lucidez.
3
s u t e x t o inicial, procedentes d e sus e n t r e v i s t a s c o nE . S i m i o n y
J . - M . Pré-Laverriére.

LO Q U E PIENSA F R E U D D E L ASUNTO

1 [ F r a n c o i s e D o l t o - Eugéne S i m i o n ]
P o r e n t o n c e s , F r e u d n o había p o d i d o e s t u d i a r todavía l o q u e l a
l i b i d o l l a m a d a «subjetiva» e s ; n o v e más q u e l a l i b i d o o b j e t i v a , e n
e l y o . P e r o l a estructuración d e l y o e s l a r g a y , a l c o m i e n z o d e l a v i -
d a , e n e l período d e d e p e n d e n c i a d e l niño c o n r e s p e c t o a l a d u l t o ,
e l p r e - y o e s u n a p r o m e s a d e y o , p e r o n o está p r e s e n t e todavía.
P o r l o q u e a mí s e r e f i e r e , h e e s t u d i a d o l a l i b i d o s u b j e t i v a e n
e l psicoanálisis d e l a evolución d e l o s niños. Y e s o e x p l i c a l a l i -
b i d o d e l a s niñas. H e t o m a d o a l a niña d e s d e e l o r i g e n y c o n r e -
lación a l a noción d e separación d e l a m a d r e , e s d e c i r , c u a n d o l a
i d e a d e l y o v a a c o m e n z a r , u n a i m a g e n d e l c u e r p o q u e e s única-
m e n t e u n a representación d e u n e s q u e m a c o r p o r a l c u y a t o t a l i -
d a d e l l a n o c o n o c e todavía.
E n l a niña, l a l i b i d o e s u n a energía, e n c i e r t o s e n t i d o , s i e m -
p r e a c t i v a , p e r o a c t i v a c o n m i r a s a l a atracción, e n l u g a r d e a c t i -
v a c o n m i r a s a l a emisión. C r e o q u e e s o e s l o q u e F r e u d n o había
a. [Supresión e n 1 9 8 2 : ] fálico. analizado detalladamente.

320, 321
 2 [ F . D . - E . S.]
C u a n d o F r e u d n o m b r a l a s m a n i f e s t a c i o n e s autoerótieas
m a s t u r b a t o r i a s , h a b l a d elo q u e s ev e , e sdecir, d el a a c t i v i d a d
m a n u a l s o b r e e l c u e r p o o d e l a búsqueda d e u n o b j e t o p a r a e x -
c i t a r l a región erótica, l a región l o c a l m e n t e erógena. E s t a a c t i -
v i d a d n o t i e n e , s i n e m b a r g o , u n carácter v i r i l . Q u i e r e d e c i r s o -
lamente que h a y u n a necesidad d e actividad para provocar
percepciones. P e r o lo que s esiente e n las percepciones no es en
absoluto semejante en machos y hembras.
3 [ F . D . - E . S.]
F r e u d h a b l a d eu n a a m b i v a l e n c i a g e n i t a l , t a n t o m a s c u l i n a
c o m o f e m e n i n a , m i e n t r a s q u e l a l i b i d o es t a n t o a c t i v a c o m o pa-
s i v a . L a m o d a l i d a d fisiológica d e l o s órganos g e n i t a l e s d e l a
niña — a u n l o q u e s a b e m o s a h o r a d e s u biología, p r i n c i p a l m e n -
t e e l h e c h o d e q u e n i n g u n a célula d e niña e s idéntica a u n a d e
v a r ó n — p a r e c e t e n e r u n e f e c t o e n t o d o e l carácter a f e c t i v o y
d e búsqueda d e l o t r o . E n e s t o e s e n l o q u e e l niño y l a niña d i -
fieren p o r c o m p l e t o , d e s d e e l c o m i e n z o d e s u v i d a , c o n relación
al objeto — f e m e n i n o o m a s c u l i n o — de sus relaciones.
F r e u d habla a veces d elibido, a veces d esexualidad. S i n
e m b a r g o , son dos cosas diferentes.
L a l i b i d o e s s i e m p r e e f e c t i v a e m i s o r a , u n p o c o c o m o l a co-
r r i e n t e eléctrica; y a p a r t a d e l p o l o n e g a t i v o o d e l p o l o p o s i t i v o ,
s i e m p r e e se m i s o r a . C u a n d o seh a l l a n el u n o f r e n t e a l otro, se
a t r a e n m u t u a m e n t e , p e r o c u a n d o están f r e n t e a l h i e r r o d u l c e ,
éste l o s a t r a e a l o s d o s . ¿Cuál e s e l p o l o s e x u a l m a s c u l i n o o e l
p o l o s e x u a l f e m e n i n o ? ¿Qué l e podría d e c i r ? S e a t r a e n e l u n o
c o n relación a l o t r o , p e r o , c o n relación a l m u n d o , q u e n o está
electrizado, cada u n o electriza a l o t r o de m a n e r a c o m p l e m e n t a -
r i a p a r a u n i r s e a él. E s t o e s l o q u e s e p u e d e d e c i r a l r e s p e c t o . E s
a l g o q u e s e p a r e c e m u c h o a l o q u é p a s a c o n l a l i b i d o , q u e «infor-
ma» l a s e x u a l i d a d .
L a sexualidad, como F r e u d h a precisado bien, es diferente
e n l a época o r a l y después e n l a época a n a l p o r q u e l a relación
r e p e t i t i v a q u e s ep r o d u c e con el objeto m a d r e o a d u l t o q u e per-
m i t e l a s u p e r v i v e n c i a d e l s u j e t o l a m a r c a . Según e l a d u l t o q u e
p e r m i t e e s t a s u p e r v i v e n c i a , l a satisfacción d e l a s n e c e s i d a d e s
s e acompaña d e l p l a c e r d e l d e s e o e i n f o r m a , así, a l niño, e n s u
J
322
pre-yo, d el a p e r s o n a que satisface s u deseo, a l m i s m o t i e m p o
que sus necesidades.
Ésta e s u n a información q u e p u e d e f a l s e a r l o q u e h a y d e l f u -
turo hombre o la futura mujer y preparar para la pubertad,
d i e z años después, u n a propensión a l a búsqueda d e l o b j e t p e n
u n cuerpo masculino, semejante al suyo, o en u n cuerpo feme-
n i n o , d i f e r e n t e d e l s u y o , o a l a i n v e r s a e n l a niña.
E s t e p o r v e n i r s e p r e p a r a e n l a época d e l a s e x u a l i d a d e n q u e
l a z o n a erógena e s d o m i n a n t e o r a l , p e r o también óptica, a u d i t i -
v a , e n l a época e n q u e l o s p r o g e n i t o r e s h a c e n s u p a p e l , p e r o n o
son dominantes.
E l e s t i l o d e relación d e l a p e r s o n a q u e s a t i s f i z o a l niño s e
b u s c a más t a r d e s i a e s a p e r s o n a n o l a marcó l a i m p o r t a n c i a d e l
o t r o s e x o a d u l t o . E l niño, a l i d e n t i f i c a r s e c o n e l l a , está m a r c a d o
p o t e n c i a l m e n t e c o n u n p o r v e n i r d e búsqueda d e identificación
c o n u n o d e l o s s e x o s , y a q u e , c u a n d o e l niño n o e s e l único c e n -
t r o d e l a v i d a d e l a m a d r e , l o s d o s s e x o s o b t i e n e n satisfacción y
h a y e x p e r i e n c i a c o t i d i a n a d e e l l o s . T a n t o l a s niñas h o m o s e x u a -
l e s c o m o l o s v a r o n e s h o m o s e x u a l e s s o n niños q u e h a n s i d o e l
p u n t o único d e g o c e l i b i d i n a l d e l a p e r s o n a q u e s e o c u p a b a d e
e l l o s . E s t o es l o q u e l a e x p e r i e n c i a m u e s t r a .
S e a d m i t e a h o r a , a l e s t u d i a r a l o s niños, q u e l o s c a s o s p a r t i -
c u l a r e s d e l d e s a r r o l l o d e l niño s i g u e n l a triangulación p a d r e -
madre-niño o n o d r i z a - a m a n t e d e l a nodriza-niño.
L o q u e es i m p o r t a n t e c o m p r e n d e r e s q u e l a i d e a de l a l i b i d o
activa y pasiva, en Freud, estaba ligada a u n comportamiento
visible, y no a lo que el sujeto experimentaba. H a sido necesa-
r i a l a e x p e r i e n c i a d e l psicoanálisis i n f a n t i l p a r a c o m p r e n d e r l o .
L a l i b i d o e s u n a energía a l s e r v i c i o d e l a s p u l s i o n e s p a s i v a s
o d elas pulsiones activas; cuando e lsujeto femenino se en-
cuentra en el estadio genital, h a y u n predominio d e las pulsio-
n e s p a s i v a s , d e b i d o a l a anatomía n e c e s a r i a p a r a l a copulación
procreadora de los i n d i v i d u o s m a s c u l i n o s y f e m e n i n o s de l a es-
pecie...
4 [ F . D . - E . S.]
A propósito d e l o s c o n c e p t o s d e «masculino» y «femenino»,
F r e u d a f i r m a q u e e l psicoanálisis n o p u e d e t e n e r e n c u e n t a más
q u e e l e q u i v a l e n t e a c t i v o y p a s i v o . Y o n o l o sé. E l psicoanálisis,
323
después, s e h a v i s t o o b l i g a d o a c o n t a r c o n l o sociológico, p e r o
también c o n l o biológico e n a l g u n o s c a s o s d e anomalías biológi-
c a s s e x u a l e s q u e s e h a n d e s c u b i e r t o más t a r d e : p o r e j e m p l o , l o s
síndromes e n q u e l a m u j e r t i e n e testículos e n l u g a r d e t e n e r
o v a r i o s , testículos i n t e r i o r i z a d o s ; o t r o e j e m p l o s o n l o s síndro-
m e s e n q u e h a y a u s e n c i a c o m p l e t a d e testículos y u n d e s a r r o l l o
m a m a r i o e n e l h o m b r e . S o n s i n d r o m e s . d e anomalías c r o m o -
sómicas.
5 [ F . D . - E . S.]
C o n r e s p e c t o a l a s z o n a s erógenas c o m o órganos d e t r a n s m i -
sión, F r e u d s e e q u i v o c a e n c u a n t o a l clítoris. D i c e q u e l a niña,
i n c l u s o después d e l a intervención d e u n s e d u c t o r , n o l l e g a a
o t r a c o s a q u e a l a masturbación c l i t o r i d i a n a . E s t o n o e s v e r d a d
d e n i n g u n a m a n e r a . E l clítoris e s i m p o r t a n t e , p e r o n o p o r m u c h o
tiempo. E s t e placer essuperado con bastante rapidez, precisa-
m e n t e p o r e l d e s e o d e penetración, p o r l a c a t e x i s d e l a s e x u a l i -
dad v a g i n a l que, por esto, hace r e l a t i v a m e n t e m e n o s i m p o r t a n t e
l a s e x u a l i d a d c l i t o r i d i a n a . P e r o , e n fin, p u e d e q u e , e n s u época,
h u b i e r a , e n e f e c t o , e s a represión e x t r e m a d e t o d a a c t i v i d a d s e -
d u c t o r a e n l a niña. P o r l o q u e a mí s e r e f i e r e , c r e o q u e e l v a l o r
clitoridiano s e desplaza a los senos, a l a erectilidad de las p u n -
tas d elos senos sustentados por los sujetadores, que los hacen
p u n t i a g u d o s . F r e u d p i e n s a q u e e s u n a negación d e l a f e m i n i -
d a d , p o r l a identificación d e l a niña c o n e l p e n e e r e c t o . Y o c r e o
q u e l a niña t i e n e b a s t a n t e s c o s a s e n e l l a p a r a i d e n t i f i c a r s e ,
t a n t o más c u a n t o q u e t o d a s l a s niñas, a l d e s c u b r i r s u c u e r p o ,
d i c e n q u e t i e n e n t r e s «botones». S e l l a m a así a l clítoris, c o n e l
m i s m o título d e l a s d o s p u n t a s d e l o s s e n o s . Y e s o d e s d e l o s 1 8
m e s e s d e e d a d : «¿Por qué t e n g o u n botón aquí, mamá? M i r a .
P o n m e pomada». También e s u n a m a n e r a d e s e d u c i r a l a m a -
d r e , q u e p u e d e d e c i r : «No, n o e s u n botón». H a y q u e h a b l a r d e
ello. E s i m p o r t a n t e .
P o r e s t a s r a z o n e s e s t a n i m p o r t a n t e l a excisión d e l clítoris
e n a l g u n a s e t n i a s . V i a u n a m u j e r n e g r a , e n París, q u e pedía e n
l a c o n s u l t a q u e s e l o cortáramos a s u h i j a p o r q u e e s t a b a h a r t a
d e v e r l a i n t e r e s a r s e p o r s u s e x o . L a excisión e r a n o r m a l e n s u
país, p e r o e l l a vivía e n F r a n c i a y quería v i v i r a l a m a n e r a d e
aquí c o n s e r v a n d o l a s v e n t a j a s estéticas — a n t i c o l o n i a l i s t a s , s i
324
se p u e d e d e c i r — de s u e t n i a . A l m i s m o t i e m p o , n o d e s e a b a ser
c r e y e n t e y a y , p a r a e l l a , l a excisión r e l i g i o s a e s t a b a e x c l u i d a .
Así, p u e s , s e t r a t a b a d e u n a excisión d e p u d o r y d e represión
p o r q u e s u h i j a s e i n t e r e s a b a p o r e l clítoris y e l l a , s u m a d r e , n o
l o tenía y a .
Después d e l a excisión, s u b j e t i v a m e n t e , m u c h a s m u j e r e s e s -
tán e r o t i z a d a s v a g i n a l m e n t e p o r c o m p l e t o , m i e n t r a s q u e l o s
h o m b r e s b l a n c o s , l o s d e n u e s t r a e t n i a , p i e n s a n q u e l a excisión
d e s p o j a a l a m u j e r d e t o d o p l a c e r s e x u a l . L o s ginecólogos q u e
c u i d a n a m u j e r e s n e g r a s d i c e n q u e están m u y e r o t i z a d a s v a g i -
n a l m e n t e p r e c i s a m e n t e p o r q u e n o t i e n e n y a clítoris: e l p l a c e r
se h a d e s p l a z a d o . L a i n t e n s i d a d h a p a s a d o a l a v a g i n a . P o r e s a
razón, c o n t r a r i a m e n t e a F r e u d , q u e d i c e q u e h a y u n a represión
d e l a c a t e x i s l i b i d i n a l c l i t o r i d i a n a , y o n o l o c r e o . S e t r a t a más
b i e n de u n a r e t i r a d a de catexis con m o t i v o del r e c i b i m i e n t o , del
d e s e o d e s e r p e n e t r a d a p o r e l p e n e m a s c u l i n o q u e l a z o n a eró-
gena de l a m u c h a c h a pide.
6[F. D . - E . S . ]
E n a l g u n o s h o m b r e s q u e p r a c t i c a n l a «caza», s o b r e t o d o d e
jovencitas, s e observa que dejan d einteresarles e incluso les
t i e n e n miedo a p a r t i r del m o m e n t o en que, a l hacerles l a corte,
e l l a s n o l o s r e c h a z a n y a . . . P i e n s o q u e e s t o s h o m b r e s están m a r -
cados por u n a neurosis obsesiva. Q u i e r e n repetir, por desplaza-
m i e n t o s o b r e u n a m u j e r , l a prohibición d e l i n c e s t o : «Está p r o h i -
bido» y s i e l l a l o p e r m i t e , e n t o n c e s , n o s o n v a r o n e s y a . . .
7 [ F . D . - E . S.]
E n t o n c e s , ¿se h a c e l a excisión d e l a s jóvenes, e n o t r a s e t n i a s ,
p a r a q u e p u e d a n g o z a r v e r d a d e r a m e n t e más t a r d e p s e t r a t a d e
l a c u l p a b i l i d a d de las m u c h a c h a s por e x p e r i m e n t a r esta excita-
ción q u e n o t i e n e n e c e s i d a d d e l h o m b r e ? C u a n d o e l l a s d e s e a n a l
h o m b r e , ¿no s i e n t e n u n a c u l p a b i l i d a d c o n r e s p e c t o a s u s e x u a -
l i d a d s o l i t a r i a ? ¿No e x i s t e e s o también e n e l h o m b r e ? P i e n s o
q u e sí. C r e o q u e u n h o m b r e q u e s e h a y a m a s t u r b a d o d u r a n t e
m u c h o tiempo debe d eencontrar muchas dificultades para te-
ner placer con las mujeres; e x p e r i m e n t a u n placer eyaculatorio,
p e r o n o c o n o c e e l p l a c e r d e l a conversación s e x u a l .
325
8 [F. D . - E . S.]
S i n d u d a alguna, es l ocontrario. E n l a fase o r a l del comien-
zo d e l a v i d a , estoy s e g u r a d e que l a e r e c t i l i d a d o r b i c u l a r d e l a
v a g i n a e s e x a c t a m e n t e t a n excitable e ne lm o m e n t o d el a m a -
m a d a c o m o l a e r e c t i l i d a d p e n e a n a d e l varón. T o d o e s r e c e p t i v o
e n l a niña. E l niño i d e n t i f i c a s u p e n e c o n l a e r e c t i l i d a d d e l a
p u n t a del seno o del s u s t i t u t o , que e sl at e t i n a p e r f u n d i d o r a ,
m i e n t r a s q u e , p a r a l a niña, s e t r a t a d e l d e s e o . P o r e s o i n t e r v i e -
n e d e t a l m a n e r a e n l a a n o r e x i a d e l a s jóvenes, e n e l m o m e n t o
d e l a p u b e r t a d . E l a p e t i t o c o r p o r a l d e l a niña, c o n r e s p e c t o a l a
m a d r e , s ei d e n t i f i c a con s u boca.
L a b o c a y l a v a g i n a s e i d e n t i f i c a n e ns u f u n c i o n a m i e n t o , res-
p e c t o a l o s u s t a n c i a l d e l p e c h o y a l o s u t i l d e l a búsqueda d e
conversación y d e d e s e o d e l a m a d r e — y d e l p a d r e , e n c u a n t o
1
l l e g a — . E s t o e s l o q u e e x p l i c a p o r qué, c u a n d o u n h o m b r e e n t r a
e n e l c a m p o d e l a atención o d e l o l o r d e l a niña y d e l a m a d r e
d u r a n t e l a m a m a d a , b a s t a c o n q u e l a pequeña s e h a y a s a c i a d o
u n mínimo p a r a q u e s e i n t e r e s e sólo p o r él y n a d a e n a b s o l u t o
p o r l a m a m a d a . E s o p r u e b a , p u e s , q u e s u «apetito sexual» e x i s -
t e a l m i s m o t i e m p o q u e s u «apetito necesidad». P e r o n o e s l a
madre la que puede satisfacerlo, si h a y hombres.
E v i d e n t e m e n t e , s i l a m a d r e d e t e s t a a l o s h o m b r e s , l a niña s e
p e r t u r b a . " E s o c r e a , e n t o n c e s , u n c o n f l i c t o e n l a niña, q u e a c a s o
v a y a a r e p r i m i r s u interés v a g i n a l . E l o l o r d e l h o m b r e q u e l e i n -
t e r e s a , c o m o niña s e x u a d a g e n i t a l y a , v a a s e r d e j a d o atrás p o r -
q u e l a niña s i e n t e q u e l a m a d r e n o s e r e g o c i j a p o r l a relación c o n
e l h o m b r e q u e e n t r a y p o r q u e l a niña h a b l a y a e l l e n g u a j e d e l a
madre para sentirse segura. E n esem o m e n t o , m u y pronto, es
c u a n d o está e n j u e g o e l p o r v e n i r d e l a niña c o n relación a l o s
h o m b r e s , c o m o l o está e l d e l varón, p e r o . d e o t r a m a n e r a , c o n r e s -
p e c t o a l a identificación fálica d e l a m a d r e p a r a c o n él. 2
1. E n c o n t r a m o s aquí l a oposición, t a n del gusto de F . Dolto, de lo s u s t a n -
cial y lo s u t i l , que pone en paralelo siempre con l a oposición de d e s e o y necesi-
d a d . «Por s u s t a n c i a l entiendo l a materialidad del alimento y de los excremen-
tos, objetos parciales de intercambios. Por s u t i l entiendo el olfato, el oído y l a
v i s t a , por los cuales el objeto se percibe a distancia.» F . Dolto, A u j e u d u désir,
pág. 64, n. 1.
2. Véase también, más adelante, «Primeras atracciones heterosexuales»,
comentario 84 y sigs.
326
9 [F. D . - E . S.]
F r e u d p i e n s a s e g u r a m e n t e e n F e r e n c z i , q u e atendía a m u -
3
chas mujeres y que sedaba cuenta delo contrario. Piensa, proba-
b l e m e n t e , también e n a l g u n a s p s i c o a n a l i s t a s m u j e r e s , a q u i e n e s
l a s p a c i e n t e s h a b l a b a n d e o t r a m a n e r a , c o m o l o hacían a F e -
r e n c z i , q u e e r a uñ h o m b r e m u y a b i e r t o y m e n o s a f e r r a d o a l a s
teorías.
10 [F. D . - E . S.]
Hay, efectivamente, u n momento deinferioridad formal. E n
e l m o m e n t o e n q u e e l niño está a t e n t o a l a s f o r m a s , ésta p a r e c e
más c o m p l e t a e n e l niño q u e ahí d o n d e está a b i e r t o . P o r o t r a
p a r t e , e s o e s l o q u e h a c e q u e él b u s q u e l o q u e e s o q u i e r e d e c i r ,
l a s s e n s a c i o n e s d e e s e l u g a r . L a niña d e s c u b r e también s e n s a -
c i o n e s . E l varón c r e e q u e l o h a n c o r t a d o , a c a u s a d e l a l i b i d o
o r a l , q u e e s u n a l i b i d o d e fragmentación, y d e l a l i b i d o a n a l , y a
q u e l a sensación d e l a s e r p i e n t e i n t e s t i n a l s e e x p u l s a b a j o l a
f o r m a d e fragmentación. L a i d e a d e fragmentación está p r e -
s e n t e s i e m p r e e n l a s e x u a l i d a d o r a l y a n a l . S e t r a t a d e l esfínter.
Así q u e e l niño t i e n e l a i d e a dé q u e s e h a f r a g m e n t a d o a l g o , d e
q u e e s u n a mutilación.
También e s e l c a s o d e l a niña c u a n d o v e a l varón. S i n o l o v e ,
n o t i e n e ningún s e n t i m i e n t o d e i n f e r i o r i d a d , p u e s e s t e s e n t i -
3. Además de (Euvres c o m p l e t e s de S. F e r e n c z i (tomos I a rV, París, Payot,
1982), el lector podrá consultar J o u r n a l c l i n i q u e , París, Payot, 1985, en el que,
poco tiempo después del artículo de F r e u d sobre l a s e x u a l i d a d femenina, F e -
renczi aborda este mismo tema:
«26 de julio de 1932
Clítoris y v a g i n a . Quizás e r a demasiado apresurado representar l a sexua-
lidad femenina como si comenzara por el clítoris, con u n a trasposición mucho
más tardía de esta zona a l a v a g i n a . E s dudoso que exista incluso u n órgano
cualquiera del que se pueda concebir que l a psique no " h a descubierto", psíqui-
camente neutro, por decirlo así, es decir, inexistente. Por el contrario, nos sen-
timos con derecho a suponer que l a aparente falta de descubrimiento de l a v a -
gina es y a u n signo de frigidez, m i e n t r a s que l a erogeneidad aumentada del
clítoris es y a u n síntoma histérico. L o s motivos de l a represión vaginal infantil
precoz podrían ser: el hecho de tener sistemáticamente l a mano lejos de l a aber-
t u r a v a g i n a l , casi desde el momento del nacimiento, mientras que l a región cli-
toridiana se excita, desde el principio, por el lavado, el empolvado.» (Op. c i t ,
pág. 241.)
327
 m i e n t o e s r e l a t i v o a l a comparación d e l a s f o r m a s . E s l a e d a d
d e l «como» y d e l «no como»... P e r o e s c o m p l e t a m e n t e p a s a j e r o ,
c o n relación a l o q u e e l l a c r e e q u e e s u n r e t r a s o d e l d e s a r r o l l o .
E s o e s también l o q u e e l varón p u e d e c r e e r : «Le saldrá». P o r
o t r a p a r t e , p o r e s o e l niño d i c e : «Estoy s e g u r o d e q u e e l l a t i e n e
u n o , p e r o está e s c o n d i d o , n o h a c r e c i d o todavía». L o s m u c h a -
c h o s d i c e n c o s a s así.
E s t o s e p r o d u c e e n relación c o n l a discriminación d e l a s f o r -
m a s a u n a cierta edad, y n oantes. A n t e s d e esa edad, l a m i r a d a
es g l o b a l y n o d i s t i n g u e l o s d e t a l l e s .
L a i m p o r t a n c i a d e l a p a l a b r a e s e n o r m e e n t o n c e s , así c o m o
l a d e n o c e n s u r a r p o r c a e r e n l ac u e n t a d elas diferencias. E n -
t o n c e s e s c u a n d o c o m i e n z a y a l a represión: s i e l niño p e r c i b e
q u e e l a d u l t o l e p r o h i b e i n f o r m a r s e d e ahí a b a j o , e s q u e e l a d u l -
t o s u f r e también d e e s t a d i f e r e n c i a .
11 [F. D . - E . S J
L o q u e F r e u d d i c e a propósito d e l a s r e l a c i o n e s d e l a m u j e r
con s u m a r i d o e s a c e r t a d o . S ed a e l caso m u y a m e n u d o . H a y
m u j e r e s que n obuscan e nu n h o m b r e cualidades deh o m b r e , si-
no demujer. S o n homosexuales casadas. E l sexo sepresenta ba-
jo la f o r m a del cuerpo de u n hombre, pero s usexualidad n o es-
tá g e n i t a l i z a d a : e s o r a l , a n a l , s e h a s u b l i m a d o s o c i a l m e n t e .
E l deseo de estas m u j e r e s n oese ldeseo d e u n h o m b r e : es e l
d e e s t a r acompañadas p o r a l g u i e n m a y o r , m i e n t r a s q u e e l l a s s e
sienten m e n o r e s d eedad. P o r o t r a p a r t e , esto s ev e e n e l l e n -
g u a j e c o r r i e n t e : «Un h o m b r e e s fuerte».
12 [F. D . - E . S J
L o s médicos o b l i g a b a n a l a s m a d r e s , l a s b u e n a s m a d r e s , a
p o n e r l a v a t i v a s a s u s h i j o s , t a n t o a l a s niñas c o m o a l o s niños.
E s t o iba seguido d eodio, d ehostilidad, porque las lavativas
son m u y dolorosas, sobre todo cuando sehacen d e cualquier
m o d o : d u e l e h a s t a e l i n t e s t i n o . L a s niñas, e n t o n c e s , sentían
h o s t i l i d a d c o n t r a u n a m a d r e q u e l e s había i m p u e s t o e s o . S u -
f r i r d e m a n o s d el am a d r e q u e se a m a e s algo serio p a r a l a n i -
ña, q u e , p r e c i s a m e n t e , querría i r h a c i a e l p a d r e y n o s e r e l o b -
jeto del a madre.
328
13 [F. D . - E . S J
E s t a creencia tiene algo de verdad, a cierta edad... S u m a -
d r e n ol a s h a seducido g e n i t a l m e n t e s i n o a f u e r z a d e q u e r e r
únicamente l i m p i a r l a s , d e e x c i t a r l e s d e t a l m a n e r a l a v u l v a .
Así, l a s niñas p i e n s a n q u e l a m a d r e l a s h a s e d u c i d o . E n r e a l i -
d a d , l a m a d r e e s l a q u e está s e d u c i d a p o r s u a c t i t u d o b s e s i v a
con respecto a la limpieza de su hija.
14 [F. D . - E . S J
L o i n t e r e s a n t e esque F r e u d h i z o i g u a l a r s e l aa t r o f i a a u n a
excisión, u n a excisión d e o r d e n histérico e n n u e s t r o s países,
q u e correspondería a l a excisión d e o r d e n e f e c t i v o fisiológico,
u n a anulación histérica, m i e n t r a s q u e , e n l o s países n e g r o s , e s u n a
anulación e f e c t i v a anatómica. ¿Lo s i e n t e l a población a d u l t a c o -
m o u n a n e c e s i d a d d e a c e p t a r e l final d e l a s e x u a l i d a d i n f a n t i l
p a r a que los adultos sean capaces d e consagrarse a sus respon-
sabilidades m a t e r n a l e s y paternales? E s posible. E s t a f o r m u l a -
ción d e F r e u d p l a n t e a e n t o d o c a s o l a p r e g u n t a . P e r o e s d i v e r t i -
do q u e s e aF r e u d q u i e n l o diga, pues h a y que r e c o r d a r que, e n
s u época, l a excisión n o e r a c r i t i c a b l e e n u n país n e g r o y l a c i r -
cuncisión e n l a tradición judía, d e l a q u e él f o r m a b a p a r t e , n o l o
era tampoco...
15 4
[F. D . - E . S J
F r e u d descubrió l a s e x u a l i d a d c o m o u n a energía y q u i s o , a
emulación d e l a s c i e n c i a s e x a c t a s , o b j e t i v a s , h a c e r d e e s t a e n e r -
gía u n a e n t i d a d m e n s u r a b l e .
E r a u n a m a n e r a n u e v a de abordar l a sexualidad, que, h a s t a
e n t o n c e s , n o s e había a c o m e t i d o más q u e d e m a n e r a s e n t i -
m e n t a l y ética, b i e n o m a l . G r a c i a s a e s t a visión d e l a s e x u a l i -
d a d c o m o energía, F r e u d d i o , a p a r e n t e m e n t e a l p r i n c i p i o y s o -
b r e t o d o a p a r t i r d e l o q u e s e a c a b a d e c i t a r , u n a inflación a l
c u e r p o c o m o l u g a r d e e s t a energía. A u n q u e h a b l a r a d e l a s u b -
j e t i v i d a d y d e que l a s u b j e t i v i d a d i m p l i c a b a e ll e n g u a j e , e n las
citas que h e dado, n o set r a t a b a m u c h o del lenguaje, e n todo
4. Se t r a t a aquí de u n comentario general que F . Dolto r e a l i z a como conclu-
sión a esta parte introductoria que contiene l a s citas de F r e u d sobre l a cuestión
de l a sexualidad femenina.
329
caso n o del lenguaje e ncuanto a hablar. P o r supuesto, se de-
ducía d e l h e c h o d e q u e l a represión s e h a c e p o r l a p a l a b r a , p e -
r o t o d o l o q u e s e desarrolló después p o r e l e s t u d i o q u e F r e u d
inauguró — l a s a s o c i a c i o n e s l i b r e s , l a talking-cure—* abrió u n
c a m p o q u e n o parecía p r e v i s t o a l p r i n c i p i o , a u n q u e e s t a b a c o n -
t e n i d o e n él...
Así, F r e u d descubrió q u e e s t a energía e r a e l d e s e o , m i e n t r a s
que, a l p r i n c i p i o , l ev e m o s c o n f u n d i r a m e n u d o el deseo y l a n e -
c e s i d a d . Más t a r d e , e l t r a b a j o d e l o s p s i c o a n a l i s t a s q u e s e i n t e -
r e s a r o n p o r e l análisis d e l a s m u j e r e s y d e l o s niños permitió
v e r q u e l a energía p u e s t a e n e l l e n g u a j e e r a c a s i más i m p o r -
t a n t e q u e l a energía m e n s u r a b l e fisiológicamente, química-
mente, como F r e u d esperaba al principio.
Se. sabe a h o r a q u e n ohay, p o r ejemplo, h o m o s e x u a l i d a d
d e b i d a a l a biología. L a s anomalías biológicas i n f l u y e n e n l a s
p u l s i o n e s , p e r o n o e n l a expresión d e l e n g u a j e y s o c i a l d e l a s e -
x u a l i d a d — e s t o habría s o r p r e n d i d o m u c h o a F r e u d e n a q u e l
entonces.
F r e u d tropezó e n l a comprensión d e l a m u j e r p o r r a z o n e s
p e r s o n a l e s s u y a s , r e f e r i d a s a s u p r o p i o análisis. A p a r t e d e l a s
r a z o n e s sociológicas, d e s u t i e m p o , están l a s q u e s e r e l a c i o n a n
con s upoca experiencia sexual con las m u j e r e s y con s u larga
c a s t i d a d . D u r a n t e c i n c o años e s t u v o p r o m e t i d o c o n M a r t h a . E s -
t a b a c a s a d o más b i e n c o n s u investigación. A l p r i n c i p i o , s e t r a t a -
b a d e l a investigación química, e n relación c o n l a a u s e n c i a d e
d o l o r y e l g o c e : l a cocaína. A l e s t u d i a r l a conducción n e r v i o s a e n
l o s artrópodos, descubrió 1$. cocaína c o m o p a n a c e a p a r a q u e l o s
h u m a n o s n u n c a v o l v i e r a n a s u f r i r . Después, s e quedó e s t u p e -
facto al ver que s et r a t a b a d eu n a droga, e n e lsentido d e q u e
e n s e g u i d a d e f o r m a b a , p r o v o c a b a l a m u e r t e . Él m i s m o tomó c o -
caína d u r a n t e c i e r t o t i e m p o . N o s a b e m o s e n a b s o l u t o cómo l a
suprimió. C a n t a b a s u s a l a b a n z a s e n l a s c a r t a s a s u m u j e r . H a -
bía d e s c u b i e r t o a l g o m a r a v i l l o s o . . .
C u a n d o l e e m o s l a s c a r t a s q u e M a r t h a escribía a F r e u d , n o s
damos cuenta d eq u e ella era s ui n f o r m a d o r a e nl a compren-
sión d e l a s m u j e r e s . También e r a s u i n i c i a d o r a .
* «Curación por el habla», en inglés e n el original. (2V. d e l t . )
330
M a r t h a e r a p o c o neurótica. P e r o l u e g o , F r e u d t u v o a l a p r i n -
cesa Bonaparte, que l o era t e r r i b l e m e n t e a causa d e l a educa-
5
ción sádica y p e r v e r s a d e l a q u e había s i d o o b j e t o p o r p a r t e d e
su abuela y de su padre. S i n embargo, era u n a m u j e r inteligen-
te y con confianza e nF r e u d , por p r i m e r a vez e ns u vida, pudo
d e c i r l e a a l g u i e n t o d o l o q u e p e n s a b a y más todavía: p o r e j e m -
p l o , q u e s e había h e c h o o p e r a r t r e s v e c e s p a r a t r a t a r d e a p r o x i -
m a r s e e l clítoris a l a v a g i n a p o r q u e , p o r l o q u e decían, e r a frígi-
d a p o r e s o . A p e s a r d e t o d o , siguió s i e n d o frígida después. E s t a
m u j e r l e sirvió d e r e f e r e n c i a . I g u a l m e n t e l e sirvió L o u A n d r e a s -
Salomé, q u e n o tenía más q u e l a sensación c l i t o r i d i a n a ; p a r a
6
e l l a , e r a e l clítoris e l q u e hacía t o d o , l a v a g i n a n o tenía s e n s i b i -
l i d a d p o r sí m i s m a . . . S o n m u j e r e s q u e s e a d e n t r a r o n e n s u i n -
vestigación l i b i d i n a l , s o b r e t o d o l a p r i n c e s a , q u e e r a u n a m u j e r
d o t a d a d e s d e e l p u n t o d e v i s t a f e m e n i n o , i n t e l e c t u a l , fisiológico
5. Marie Bonaparte (1882-1962). Véase C e l i a B e r t i n , L a derniére B o n a p a r t e r
Librairie académique Perrin, 1982. Como F . Dolto precisa a E . Simion durante
su conversación, acababa de leer esa biografía, que constituye, por tanto, l a fuen-
te de los elementos que da aquí sobre la vida de l a princesa. M . Bonaparte escri-
bió s u autobiografía: Á la mémoire d e s d i s p a r u s , París, P. U . F , 1958. Sobre el
conjunto de s u obra, s u amistad con F r e u d y s u influencia en cuanto a la propa-
gación del psicoanálisis, véase É. Roudinesco, op. cit. S u s principales escritos so-
bre l a sexualidad femenina se h a l l a n agrupados en M . Bonaparte, L a sexualité
d e la f e m m e , P. U . F . , 1951 [trad. cast.: L a s e x u a l i d a d d e la mujer, Barcelona, Pe-
nínsula, 1978] y M . Bonaparte, P s y c h a n a l y s e et b i o l o g i e , París, P. U . F , 1952.
6. L o u Andreas-Salomé (1861-1937). L l e g a d a tardíamente a l psicoanálisis,
a partir de s u encuentro con F r e u d en el Congreso de Weimar (1911), consagró a
él los veinticinco últimos años de su vida y mantuvo con F r e u d u n a correspon-
dencia continua h a s t a 1936. Desempeñó u n papel importante en l a elaboración
de la teoría de l a sexualidad femenina, con u n a gran libertad de espíritu tanto
en las palabras que intercambió con F r e u d referentes a esto como en sus pro-
pios escritos. Véase L . Andreas-Salomé y S . - F r e u d , C o r r e s p o n d a n c e , seguida de
J o u r n a l d ' u n e année, París, G a l l i m a r d , 1970; L ' a m o u r d u n a r c i s s i s m e , G a l l i -
m a r d , 1980 [trad. cast.: E l n a r c i s i s m o c o m o d o b l e dirección, B a r c e l o n a , T u s -
quets, 1982]; Éros, París, Éd. de Minuit, 1990 [trad. cast.: E l e r o t i s m o , P a l m a
de Mallorca, Oloñeta, 1998]; lo mismo que H . F . Peters, M a sceur, m o n épouse
(biografía de L o u Andreas-Salomé), G a l l i m a r d , 1967 [trad. cast.: L o u A n d r e a s -
Salomé. M i h e r m a n a , m i e s p o s a , Barcelona, Paidós, 1995]. E n u n a entrevista
con É. Roudinesco en abril de 1986, F . Dolto le confía que en 1960 no conocía to-
davía los escritos de L o u . L a descubrirá más tarde y, dijo Dolto, «se sentirá com-
pletamente de l a m i s m a opinión que L o u Andreas-Salomé». Véase Q u e l q u e s
p a s s u r le c h e m i n d e F r a n g o i s e D o l t o , op. c i t . , pág. 32.
331
y también físico: l a habían c r i a d o u n p o c o c o m o a R a s p a r H a u -
s e r , n o e n t e r a m e n t e e n c e r r a d a , s i n o s u b a l i m e n t a d a psíquica y
7 p r o p o n e r a l a s p e r s o n a s u n a v e z l e s h a q u i t a d o l a represión. P e -
c u l t u r a l m e n t e p o r u n a a b u e l a imbécil y o d i o s a q u e n o quería
más q u e e l d i n e r o . . . L a m a d r e d e l a P r i n c e s a había m u e r t o y
e l l a e r a l a única h e r e d e r a ; s i h u b i e r a m u e r t o también, q u e e r a
l o q u e l a a b u e l a d e s e a b a , s u p a d r e habría h e r e d a d o d e s u m u -
jer. E n t o n c e s , c o m o l a P r i n c e s a e r a m e n o r d e edad, e ld i n e r o s e
apartó. Y e l día e n q u e e l n o t a r i o s e l o d i o a l a P r i n c e s a , ésta n o
tenía s i q u i e r a qué p o n e r s e vivía c o m o l a h i j a d e u n p o b r e , a u n -
q u e f u e r a l a dueña d e u n a f o r t u n a c o l o s a l . Tenía d e s e o s d e s a -
ber, deseos d e conocimiento, deseos d e a m a r . P a r a abreviar, e r a
de u n a n a t u r a l e z a por completo excepcional e n u n m e d i o doble-
m e n t e imbécil: e l m e d i o d e l a c o r t e d e l a q u e s u m a d r e procedía
y e lm e d i o p e r v e r s o y m a l v a d o d e l a a b u e l a , q u e e r a u n a c a m a -
r e r a — e l p a d r e d e l aP r i n c e s a e r a e lh i j o d e u n a c a m a r e r a que
s e había a c o s t a d o c o n u n B o n a p a r t e . . . — . E s t a s d o s m u j e r e s s o n
l a s q u e t u v i e r o n más i m p o r t a n c i a .
Así comenzó e l e s t u d i o d e l psicoanálisis; e s u n h e c h o y n a d a
más. Está m a r c a d o c o n l o s i d e a l e s d e c a d a u n o . C u a n d o h a c e -
m o s u n e s t u d i o , p r o y e c t a m o s e n él l a p r o p i a ética y s u s r e p r e -
8 les hace r e n u n c i a r , d e f i n i t i v a m e n t e o no, con s u n a c i m i e n t o , a l
siones. E sinevitable, a u n cuando t r a t e m o s d eencontrar s u s
fundamentos.
A s i m i s m o , e s i n t e r e s a n t e q u e F r e u d h a y a v i s t o cómo u n a
energía, l a l i b i d o , y s u utilización f u n c i o n a n e n m o d o s s o s t e n i -
d o s p o r l a ética. S i n p d i a y tensión y d e s p l a z a m i e n t o d e l a l i b i d o
h a c i a o t r o o b j e t o q u e a c e r c a a l o s h u m a n o s e n t r e sí e n l o s o c i a l ,
l a l i b i d o e s u n a energía q u e , s i m p l e m e n t e , s e p i e r d e . Y p r e c i s a -
m e n t e F r e u d luchó también c o n t r a l o s m o d o s e n q u e l a ética
s o s t i e n e l a represión. P o r o t r a p a r t e , l o decía a l p a s t o r P f i s t e r :
7. Véase A n s e l m von Feuerbach, R a s p a r H a u s e r , Vertiges, 1985; prefacio de
F. Dolto, recogido como anexo e n F . Dolto, S o l i t u d e , G a l l i m a r d , 1994.
8. E l empleo que F . Dolto hace aquí de este término ¿es más bien en el sen-
tido de l a moral? Referente a l desarrollo que sigue, el lector puede consultar, a
título indicativo, S . F r e u d , M a l a i s e d a n s l a c i v i l i s a t i o n , P. U . F , 1986 [trad.
cast.: E l m a l e s t a r e n l a c u l t u r a , en S . F r e u d , O b r a s c o m p l e t a s , t. V I I I , Madrid,
Biblioteca N u e v a , 1974] y L ' a v e n i r d ' u n e i l l u s i o n , P. U . F . , 1980 [trad. cast.: E l
p o r v e n i r d e una ilusión, e n S . F r e u d , O b r a s c o m p l e t a s , t. V I I I , M a d r i d , Biblio-
teca Nueva, 1997].
9. O s c a r Pfister (1873-1956), doctor e n filosofía y teólogo que, desde 1908,
mostró u n vivo interés por l a s investigaciones de F r e u d . F u e el primero en
332
«Con l a religión, u s t e d t i e n e l a o p o r t u n i d a d d e t e n e r a l g o q u e
r o y o n o . Y o a n a l i z o y además n o t e n g o n a d a q u e proponerles».
F r e u d n o e s t a b a c o n t r a l a s s u b l i m a c i o n e s q u e s e podían h a c e r
después, e s d e c i r , l a utilización d e e s t a m i s m a energía q u e , i n t e r -
c e p t a d a p o r l a castración, n o podía i r e n l a dirección d e l a s a t i s -
facción i n m e d i a t a d e l c u e r p o , p e r o d e ningún m o d o e s t a b a c o n t r a
l a s d i s c i p l i n a s éticas, s e podría d e c i r etológicas, pedagógicas, a l
10
d e c i r : «Hay q u e d e s c o n f i a r p o r q u e s e p u e d e r e p r i m i r l o q u e n o e s -
taría r e p r i m i d o e n a l g u n o s individuos», l o q u e e s c i e r t o . . .
INTRODUCCIÓN
1 6 [ F r a n c o i s e D o l t o - J e a n - M a t h i a s Pré-Laverriére]
E s t a subjetivación está r e p r e s e n t a d a p o r e l n o m b r e , n e t a -
mente masculino, netamente femenino o a veces compatible
c o n l o s d o s s e x o s . E l n o m b r e e s , y a e n sí m i s m o , u n t e s t i m o n i o
d e l a s e x u a l i d a d q u e l o s p a d r e s podían a s u m i r d e e s e h i j o , q u e
f a n t a s m a d eu n hijo del otro sexo.
17 [F. D . - E . S ]
H a y que r e c o r d a r que l as e x u a l i d a d g e n i t a l e s p r e e m i n e n t e
e n l a p u b e r t a d y después e n l a e d a d a d u l t a , p e r o q u e n o p r o h i -
be n i b o r r a c o m p l e t a m e n t e l aexistencia d e pulsiones d e l a s e -
x u a l i d a d p r e g e n i t a l : l a o r a l (percibir), l aa n a l (hacer), es decir,
todo l oq u e concierne a los sentidos — l a v i s t a , e lolfato, l a a u d i -
9
ción, e l g u s t o y e l t a c t o — . T o d o e s o continúa e x i s t i e n d o c u a n d o ,
en el m o m e n t o dela pubertad, sobreviene l ogenital. Por tanto,
la sexualidad n oe sgenital, n i siquiera e ne ladulto. L o genital
es s u d o m i n a n t e , a p a r t i r d e l a e d a d a d u l t a , c o n v i s t a s a l a p r o -
creación.
aplicar el psicoanálisis a l a pedagogía. Vivió e n Z u r i c h . F u e u n amigo fiel de
F r e u d , conservando l a libertad de sus convicciones religiosas. Véase O. Pfister
y S . F r e u d , C o r r e s p o n d a n c e (1909-1939), G a l l i m a r d , 1966.
10. Recordemos que l a etología es, e n primer lugar, l a ciencia que estudia
las costumbres, los hechos morales.
333
 s
18 [F. D . - J . - M . P.-L.]
E n e f e c t o , a u n c u a n d o l a anatomía d e l o s c a r a c t e r e s s e c u n -
d a r i o s s e h a y a c o n f i r m a d o , e l r e t r a s o d e l a espermatogénesis o
e l d e l a s r e g l a s p e r t u r b a a l h o m b r e o a l a m u j e r jóvenes e n s u
s e n t i m i e n t o d e d e r e c h o a l d e s e o c u a n d o están e n c o l e c t i v i d a d
m i x t a . A u n q u e l a l i b i d o n a c e e n e l o r d e n anatómico y fisiológico,
l a s p e r c e p c i o n e s q u e e l s u j e t o p u e d e t e n e r de las sensaciones de
s u f e m i n i d a d o de s u m a s c u l i n i d a d e n referencia a l o t r o l a s i m -
b o l i z a n c o n s t a n t e m e n t e . Así, e n psicoanálisis, c u a n d o h a b l a m o s
d e l i b i d o , l o h a c e m o s e n u n n i v e l simbólico; n o o b s t a n t e , e s t a -
mos obligados a enraizar nuestras palabras en u n a encarna-
ción m a s c u l i n a o f e m e n i n a . Y p e n s a r q u e e s t a l i b i d o e s c o n f o r m e
s i e m p r e a l a anatomía y a l a fisiología d e l s u j e t o e s mitología
n u e s t r a . P e r o , a u n c u a n d o e l psicoanálisis n o r e p o s a s i n o e n l o
científico, n o l o n i e g a . S i n s e r l e p a r a l e l o , s i m b o l i z a n u e s t r a e n -
carnación m a s c u l i n a y f e m e n i n a .
19 [F. D . - J . - M . P.-L.]
E s t a búsqueda d e c o m p l e m e n t a r i e d a d q u e e x i s t e e n l o s d o s
sexos esf a n t a s m a l por completo o e n parte. T o m e m o s u n ejem-
plo que todo el m u n d o conoce: E v a , que simboliza l a perversidad
h u m a n a , esperaba del c o n s u m o o r a l del f r u t o de u n a especie ve-
getal excepcional la omnisciencia m e n t a l y la omnipotencia m a -
terial. E l fruto, que simboliza el fruto real que ella esperaba, era
ser y hacer p o r e l d e s e o m e n t a d , u n i d o a l c o n s u m o o r a l . A h o r a
b i e n , l o q u e o b t i e n e está p o r c o m p l e t o e n l a línea d e l a f e c u n d i -
d a d — e n c u e n t r o d e u n d e s e o c o n consumación—, p e r o n o e s u n
t e n e r de p o t e n c i a m e n t a l , es u n a e x p e r i e n c i a d o l o r o s a de s u r e a -
l i d a d , e s u n s a b e r p e r c e p t i v o : e l c o n a c i m i e n t o c o n Adán ( p u l s i o -
nes pasivas y pulsiones activas unidas en la prueba) del m u n d o
d e l a d u a l i d a d . E l d e s e o i r r e p r i m i b l e d e Adán y E v a s e declaró
perverso p a r a ellos p o r q u e todo deseo, h a s t a entonces s o l a m e n -
t e e s p e c u l a r , se r e a l i z a b a p o r e n g u l l i m i e n t o . A h o r a b i e n , e l deseo
e n s u mediación o r a l n o p u e d e c o n d u c i r s i n o a u n desengaño e n
el p l a n o del poder, a l necesitar el d o m i n i o del m u n d o de l a reali-
d a d l a e x p e r i e n c i a d e l c u e r p o e n t e r o . E s t e desengaño e n e l p l a n o
de l a o m n i s c i e n c i a con respecto a l poder consiste e n que, contra-
r i a m e n t e a l o q u e s e e s p e r a b a d e él, e s e s a b e r e s u n a iniciación a
l a d u a l i d a d e i m p l i c a q u e e l c o n o c i m i e n t o sea e m e r g e n c i a de la
334
prueba separadora entre lo viable y lo no viable y el dolor u m -
bral, que significa el paso e n t r e estos dos d o m i n i o s (lo v i a b l e y lo
n o v i a b l e ) . E s t e s a b e r es e l d e s c u b r i m i e n t o de l a a u s e n c i a de po-
d e r , e s u n a castración. P e r o e s o n o a n u l a e l h e c h o d e q u e e l d e s e o
q u e l e había m o v i d o e r a el d e s e o , e s ' d e c i r , l a l i b i d o q u e a p u n t a b a
a l a realización fértil. E n t o d o d e s e o auténtico ( e l q u e c o m p r o -
m e t e a u n s e r p o r definición n o idéntico a o t r o ) está i m p l i c a d o
s i e m p r e i n c o n s c i e n t e m e n t e u n fruto r e a l , u n i d o a u n f r u t o s i m -
bólico, y e s i m p o s i b l e p r e v e r s u e f e c t o r e a l .
E l fracaso del deseo d e las pulsiones orales pasivas asocia-
d a s a l a unión d e l a s p u l s i o n e s a c t i v a s e s uña iniciación p a r a e l
s e r h u m a n o , q u e Adán y E v a s i m b o l i z a n , i n i c i a d o s a l a r e v e l a -
ción d e s u r o s t r o , d e s u s e x o y d e s u c u e r p o , e n s u f r a g i l i d a d e x i s -
t e n c i a l , p e r o también e n e l j u e g o d e s u s f u e r z a s d e f e n s i v a s , i n -
d u s t r i o s a s , f e r t i l i z a n t e s . P o r q u e l a privación c a s t r a d o r a d e t o d o
t e n e r o r a l ( e l paraíso t e r r e n a l ) anunció, c o n l a revelación d e
q u e t u v i e r a n vergüenza, e l s u r g i m i e n t o d e l d e s e o d e s u p e r v i -
v e n c i a e n e l e s p a c i o — p o r sü c r e a t i v i d a d d e i n d i v i d u o s cómpli-
ces e n e l l e n g u a j e , a s o c i a d o s e n e l t r a b a j o — y d e s u p e r v i v e n c i a
en el tiempo, por su descendencia procreadora.
L a transgresión d e E v a , m o v i d a p o r s u d e s e o , e s e l o r i g e n d e
la trascendencia h u m a n a . E l ardor del deseo interceptado e n su
realización t r a n s g r e s o r a d e l a L e y p u e d e d e s e m b o c a r e n l a m u e r -
t e , c o m o p u e d e también p r e p a r a r p a r a l a mutación simbólica
d e l d e s e o d e u n s e r , t r a n s f o r m a d o él m i s m o p o r l a p r u e b a d e s u
fracaso.
20 [ F . D . - E . S.]
E s c r i b o «fertilidad», q u e e s u n a p a l a b r a , p o r así d e c i r , v e -
g e t a t i v a , p e r o , e n r e a l i d a d , se t r a t a de l a f e c u n d i d a d , de l a s m o -
d i f i c a c i o n e s d e sí m i s m o y d e «algo q u e v a a s u c e d e r e n m i v i -
da». E n l o s e n c u e n t r o s , h a y u n a f e c u n d i d a d q u e s e e s p e r a . E l
e n c u e n t r o v a a d a r u n f r u t o y , además, u n fruto c o n m i r a s a u n a
obra que vamos a hacer juntos.
P e r o s e t r a t a d e u n a f e c u n d i d a d a l e s t i l o d e «obra m a n u f a c -
turada», o b r a p r o d u c i d a , s i s e p u e d e d e c i r ; e s «hacer». M u y a l
contrario, concebirlo a p a r t i r d ela g e n i t u d , d el a g e n i t a l i d a d
(que v a a ser el descubrimiento del h o m b r e y d e l a m u j e r ) , i m -
plica que l a obra t i e n e algo que decir: si quiere ser creada o no.
335
 Éste n o e s e l c a s o e n l o o r a l y e n l o a n a l . L o o r a l y l o a n a l s o n
f u n c i o n a m i e n t o s d e l a l i b i d o c o n relación a l o b j e t o , d o n d e e l s u -
jeto esquien d o m i n a el objeto parcial con el que funciona; e l
e n c u e n t r o q u e h a c e de o t r o p a r a f u n c i o n a r se p r o d u c e con r e l a -
ción a e s e o b j e t o p a r c i a l , m i e n t r a s q u e , a p a r t i r d e l e s t a d i o g e n i -
t a l , s e h a c e u n d e s c u b r i m i e n t o : a través d e l l u g a r p a r c i a l d e s u
cuerpo, los g e n i t a l e s , s ep r o d u c e u n a t o t a l i d a d d e modificacio-
n e s d e l a relación c o n e l o t r o y l a o b r a e s u n a o b r a v i v a , q u e , p o r
e l l a m i s m a , t i e n e s u intención c o n r e s p e c t o a e l l a m i s m a . E s t o
e s l o completamente nuevo d e l a g e n i t u d y l o q u e s e p r e p a r a e n
la p u b e r t a d , de m a n e r a c o m p l e t a m e n t e inconsciente.
2 1 [F. D . - E . S J
A n t e s d e l d e s c u b r i m i e n t o d e F r e u d , l a s anomalías d e l c o m -
p o r t a m i e n t o s e x u a l s e t r a t a b a n únicamente e n l o i n m e d i a t o .
«¿Qué e s l o q u e o c u r r e d e m o d o i n m e d i a t o q u e p r o v o c a esto?» y
«¿cuál e s e l a g e n t e i n m e d i a t o q u e h a y q u e m o d i f i c a r p a r a i m p e -
dirlo?». F r e u d s e d i o c u e n t a d e q u e s e a r t i c u l a b a n c o n u n r e g i s -
t r o m u y l e j a n o , q u e se decodificaba, a espaldas i n c l u s o de a q u e l
q u e e r a e l e s c e n a r i o d e l a acción, m o t i v a d o p o r u n a energía o c u l -
ta, que se expresaba d em a n e r a no esperada n i por el sujeto
m i s m o n i p o r l o s demás.
22[F. D . - E . SJ
E s o s e podría f o r m u l a r así: «Sería f o r m i d a b l e e n t r a r l o d e n t r o .
¡Pero c u i d a d o ! P r i m e r o , p o r q u e e l l a e s f u e r t e c o m o u n a d u l t o y
además está e l o t r o , está ahí y s e v a a v e n g a r d e mí». E l o t r o , q u e
e s e l p r o t e c t o r d e l a m a d r e o e l p a d r e . H a y e s t e vaivén c o n t r a d i c -
t o r i o . Y además: «Yo l a q u i e r o m u c h o . ¿Por qué h a c e r l e daño?».
E l varón t i e n e a c t i t u d e s p a s i v a s y a c t i v a s h a c i a l a m a d r e ,
q u e están y a e n contradicción c o n relación a e l l a s m i s m a s , c o n
relación a l t e r c e r o y c o n relación a l o s o t r o s . E n l a s r e l a c i o n e s
s o c i a l e s , e s t o e s c o n t r a d i c t o r i o también: «Quiero a m i p a d r e .
Q u i e r o s e r c o m o él; m i p a d r e e n t r a e n m i m a d r e , p e r o n o e s p a -
r a h a c e r l e daño, e s p a r a h a c e r l e niños. ¿Y q u i e r o t e n e r y o u n h i -
j o c o n m i m a d r e ? ¿Por qué h a c e r u n niño? L o s niños l o j o r o b a n
todo».
P o r q u e e l m o m e n t o d edesear u n hijo, que l ellega al m u -
c h a c h o h a c i a l o s 3 , 4 años, e s p a s a j e r o ; después, e s a l c o n t r a r i o :
336
«Los niños s o n u n e s t o r b o . P o r o t r a p a r t e , l a s m u j e r e s s e v u e l -
v e n i d i o t a s c u a n d o t i e n e n hijos».
E s t a contradicción c o n r e s p e c t o a l a g e n i t u d h a c e q u e e l p e -
queño varón dé más i m p o r t a n c i a a l a s energías v i r i l e s c o n t u -
s i v a s y p u g n a c e s , q u e están e n contradicción c o n l a t e r n u r a , e l
deseo d ecaricias y d eser acariciado. L a s contradicciones es-
tán v e r d a d e r a m e n t e e n t o d o s l o s s e n t i d o s , p e r o h a y u n a r e s u l -
tante que obliga finalmente. L a v i d a continua, la v i d a social
e x i g e q u e h a y q u e v i v i r . Así p u e s , e s p r e c i s o v i v i r c o m o l o s d e
s u g r u p o d e e d a d y l a m a y o r p a r t e d e éstos están m a r c a d o s y a
por l a ley, s e s i e n t e n e n l a m i s m a ley que los adultos; a h o r a
b i e n , e s t a l e y n o e s , c o m o e l niño creía, u n a l e y d e c o m p o r t a -
m i e n t o s , s i n o u n a l e y m u c h o más p r o f u n d a e n l a q u e c a d a u n o
está, c o n relación a s u p r o p i a m a d r e , e n u n a a c t i t u d c o m p l e t a -
m e n t e d i f e r e n t e q u e c o n relación a l a m u j e r a l a q u e él l l a m a
su madre.
E l p a d r e también: «Tu p a d r e n o h a e s c o g i d o v i v i r y t e n e r h i -
j o s c o n t u abuela». P a r a e l niño, e s u n a revelación, p u e s él p e n -
s a b a q u e s u m a d r e e r a también l a m a d r e d e l p a d r e . Y , d e r e -
p e n t e , t i e n e ahí l a revelación d e q u e l a p e r s o n a q u e e s s u p r o p i a
m a d r e p a r a e l p a d r e n o e s l a q u e tenían e n t r e e l l o s . Continúan
siendo rivales por esta m i s m a persona, pero aquella con res-
p e c t o a l a c u a l l a l e y sometió a l p a d r e e s o t r a p e r s o n a .
A l g u i e n m e contó l a e s c e n a s i g u i e n t e , q u e t u v o l u g a r e n u n
t r e n : l a m a d r e leía u n a n o v e l a . E l p a d r e j u g a b a a u n j u e g o e l e c -
trónico c o n s u h i j o , u n varón d e 7 años, q u e quería g a n a r s i e m -
p r e y s e ponía f u r i o s o s i e r a e l p a d r e q u i e n g a n a b a . E l p a d r e
c a l m a b a s u s r i b e t e s d e m a l j u g a d o r y después, e n u n i n s t a n t e ,
c u a n d o habían a c a b a d o d e j u g a r , l a m a d r e d i j o ( n o s e s a b e a
quién): «¡Ah! Pásame m i j e r s e y ; t e n g o u n p o c o d e frío». E l h i j o y
e l m a r i d o s e p r e c i p i t a r o n s o b r e e l j e r s e y p a r a dárselo. Y e l niño
-
miró a s u p a d r e c o n o j o s r e s p l a n d e c i e n t e s , l e quitó e l j e r s e y y
d i j o : «Primero, t u m a d r e s e murió c u a n d o e r a s pequeño. N o t i e -
n e s m a d r e a l a q u e c u i d a r . A l a m a d r e h a y q u e c u i d a r l a . Tú n o
t i e n e s m a d r e . Déjamela a mí. Después d e t o d o , e s t u m u j e r , p e -
r o y o s o y s u hijo».
E l p a d r e s e quedó u n p o c o a s o m b r a d o y l a m a d r e n o d i j o n a d a .
L o s d o s s e m i r a r o n y l a m u j e r cogió s u j e r s e y . N o d i j e r o n n a d a más
y l o s «hombres» r e a n u d a r o n s u j u e g o .
337
 E l varón había d i c h o u n a p a l a b r a q u e sentía d e v e r d a d , d e
u n a p r o f u n d i d a d a g r e s i v a c o n r e s p e c t o a s u p a d r e : «Tú h a s m a -
t a d o a t u m a d r e . P o r t a n t o , n o v a s a p a s a r l e e l j e r s e y . Espera».
S o n c u r i o s a s e s t a s l u c h a s . E l varón e n t a b l a u n a l u c h a d e r i -
v a l i d a d e s a través d e u n j u e g o c o n e l p a d r e . Q u i e r e g a n a r a l .
j u e g o y , e n l a v i d a también, q u i e r e g a n a r p a r a s e r él s o l o , y n o
e l p a d r e , l a provisión d e l a m a d r e .
23 [ F . D . - E . S J
L a l i b i d o está o r i e n t a d a i m a g i n a r i a m e n t e h a c i a e l p a d r e y l a
m a d r e o las personas que los r e e m p l a z a n . E s t a s personas pue-
den n oser los progenitores, sino adultos educadores y modelos
o también l a h e r m a n a m a y o r , p u e s t a e n e l l u g a r d e l a m a d r e .
E s t o y ae sm e n o s f o r m a d o r , p u e s t o q u e h a y m e n o s r i v a l i d a d e s .
E l l a e s l i b r e , n o t i e n e u n h o m b r e q u e esté e n posesión d e e l l a ,
así q u e e s m e n o s difícil. L a h e r m a n a m a y o r r e c i b e , a m e n u d o ,
más c a t e x i s q u e l a m a d r e p o r q u e e s m e n o s p e l i g r o s o .
D e esto e sd el o q u e F e r n a n d R a y n a u d h asacado p a r t i d o
1 1
e n «Ma sceur...». S u h e r m a n a e s t a b a s i e m p r e e n e l a s u n t o : «Mi
h e r m a n a m edijo bien claro que n oh a y que m i r a r a los m a l v a -
d o s . L o s m a l v a d o s s i e m p r e m e harán daño.» Y s i e m p r e así, h a -
blando con la voz puesta e nla nariz, e nl u g a r d e h a b e r l a pues-
to e nl a g a r g a n t a , e n e lm o m e n t o d el a l i b i d o o r a l . L a n a r i z e s
m u y importante en la libido narcisista delas personas. Situada
e n e l c e n t r o d e l r o s t r o , h a c e d e c i r a l o s p s i c o a n a l i s t a s : «Es fáli-
c a , e s e l s e x o , e s e l p e n e d e l rostro». N o e s así e n m o d o a l g u n o .
L a n a r i z e s v e r d a d e r a m e n t e l a z o n a erógena q u e h a e s t a d o e n
contacto con e l cuerpo d e l a n o d r i z a e nel m o m e n t o d e l a m a m a -
d a . S i t u a d a c e r c a d e l o s o j o s , s e e n c u e n t r a e n l a triangulación d e
l o s o j o s y d e l r o s t r o ; e n e f e c t o , e l niño, c u a n d o m i r a a l a m a d r e , v e
s u n a r i z , s u r o s t r o . P e r o , a l m i s m o t i e m p o , t o d o l o q u e él l e d i c e e s
i n s p e c c i o n a d o p o r e s t a figura a b s t r a c t a q u e f o r m a finalmente el
t i p o d e triangulación d e l a n a r i z , d e l r o s t r o y d e l o s a g u j e r o s d e l a
n a r i z q u e e l niño v e p o r a b a j o . C u a n d o está c o n l a m a d r e , n o v e
su rostro e n absoluto dela m i s m a m a n e r a que nosotros.
L o s d i b u j o s d e b a r c o s d e v e l a q u e h a c e n l o s niños m e p a r e c e n
l a respiración d e l a m a d r e , e l triángulo isósceles q u e e l niño v e
11. F e r n a n d R a y n a u d (1926-1973), a r t i s t a francés, narrador de historias.
338
debajo d el a n a r i z d e l o t r o . H e pensado a m e n u d o q u e , c u a n d o
u n a m a d r e d a a s u h i j o u n e l i m a d e f e l i c i d a d y d e l i b e r t a d , él d i -
b u j a v e l a s g r a n d e s y q u e l a s h a c e m u y pequeñas c u a n d o e l l a l e
c i e r r a psicológicamente-el d e r e c h o a s e r y a r e s p i r a r l i b r e m e n t e .
L a n a r i z e s u n a dialéctica d e l a m o r a r c a i c o e n t r e e l h i j o y s u
madre.
E l niño l a e n t i e r r a e n e l s e n o m a t e r n o y q u e d a m a r c a d o c o n
e s t e e n g r a m a d e e s c r i t u r a , l a e s c r i t u r a d e s u p r i m e r a relación
a r c a i c a , q u e está e n e l o r i g e n d e s u relación s o c i a l . 1 2
2 4 [F. D . - E . S J
C u a n d o l a castración ( l a prohibición d e r e a l i z a r l a c o n s u m a -
ción s e x u a l q u e él d e s e a ) e s endógena, e s d e c i r , v i e n e d e l niño
m i s m o , e s más p e n o s a y más l i m i t a t i v a p a r a l a l i b i d o q u e s i f u e -
r a algún o t r o q u e e s e j e m p l o d e u n a s e x u a l i d a d l o g r a d a q u i e n
i m p u s i e r a l a f a l t a d e realización d e l d e s e o a l niño. E l niño q u e -
d a c o n t o d o s u p o d e r d e h a b e r s e i m p u e s t o él m i s m o e s t a r e s -
tricción, e s t a a u t o c e n s u r a , e n l u g a r d e s e r c e n s u r a d o p o r e l c e n -
sor exterior.
2 5 [F. D . - J . - M . P . - L J
A n t e s d e l a resolución edípica, s e sentía a l a m a d r e c o m o fá-
l i c a ; p e r o e l f a l i s m o p e n e a n o d e l varón l e s i r v e p a r a s e n t i r s e t a n
fálico c o m o l a m a d r e y , d e b i d o a s u c o m p r o m i s o h a c i a e l p a d r e ,
p a r a s e p a r a r s e d ee l l a c o m o objeto p e n e a n o . E l n a r c i s i s m o del
varón e s e l q u e h a i n t r o y e c t a d o a l a m a d r e y e l q u e s e c a t e c t i z a
c o m o o b j e t o d e l a m a d r e , p e r o o b j e t o q u e s e v u e l v e él m i s m o p e -
n e a n o , e n b u s c a d e u n a identificación m a s c u l i n a .
2 6 [F. D . - E . S J
L o s s o r t i l e g i o s s o n l a m a g i a d e l a q u e e l niño c r e e c a p a z a l
p a d r e p a r a v e n g a r s e d e él s i n o l e h a i n f l i g i d o u n c a s t i g o q u e
12. A propósito de la referencia olfativa y de l a zona erógena sutil de la n a -
riz, véase F . Dolto, «Á l a recherche du dynamisme des images du corps et de
leur investissement symbolique dans les stades primitifs du développement i n -
fantile», exposición resumida de l a conferencia pronunciada el 9 de octubre de
1956 en l a S F P , publicada en L a P s y c h a n a l y s e , t. 3, P. U . F , 1957, págs. 297-
303. Véase también F . Dolto, L ' i m a g e i n c o n s c i e n t e d u corps, op. c i t . , pág. 105 y
sigs., y los comentarios 72 y 84 más adelante en este volumen.
339
siente h a b e r merecido porque h a hecho algo q u ee l padre n o
p e r m i t e y él l e h a o c u l t a d o . L o s d e s e o s q u e e l niño t i e n e y q u e
n o s o n c o m p a t i b l e s c o n l a l e y d e l p a d r e s e acompañan i m a g i n a -
r i a m e n t e p a r a a q u e l d e s o r t i l e g i o s d e r e p r e s a l i a . S i n obstácu-
los, v e m o s nacer n e u r o s i s c o m p u l s i v a s obsesivas c o m p l e t a m e n -
t e c o n s t r u i d a s : p o r e j e m p l o , l a prohibición d e t r i u n f a r . V i a u n
niño así. L l e v a b a c o n s i g o p i e d r a s y l l e v a b a s i e m p r e l a p i e d r a
q u e haría q u e e l día s e e s t r o p e a r a y l a q u e haría q u e f u e r a u n
éxito. T o d a s l a s mañanas, hundía l a m a n o e n e l b o l s i l l o , s a c a b a
u n a p i e d r a s o b r e l a m e s a y l a q u e e s t a b a e n posición d e s e r v i s -
t a p r i m e r a hacía q u e e l día s e e s t r o p e a r a o f u e r a u n éxito.
E n t o n c e s , p a r a c o n j u r a r e l s o r t i l e g i o d e e s a p i e d r a , tenía r i t o s
o b s e s i v o s : hacía e l r e c o r r i d o d e t o d o s l o s m i n e r a l e s q u e conocía
e n París. Sabía cómo e s t a b a n p a v i m e n t a d a s l a s c a l l e s , cómo
e r a n l a s t i e n d a s q u e tenían imitación d e mármol d e t a l m a n e r a
o t a l o t r a , l a s t i e n d a s d e a n t i c u a r i o s q u e tenían p i e d r a s d u r a s
d e u n a m a n e r a o d e o t r a . N o s e detenía h a s t a q u e había h e c h o
e l r e c o r r i d o , s u p r o p i a clasificación m i n e r a l .
P o r e j e m p l o , i b a p r i m e r o a l a p l a z a B e a u v a u , d o n d e había
u n a n t i c u a r i o . Tenía q u e v o l v e r a l a c a l l e M i r o m e s n i l , d o n d e h a -
bía u n a p i e d r a q u e n o e s t a b a e n s u clasificación. L a v i d a d e e s t e
niño e r a u n a l o c u r a . A l final d e l día e s t a b a a g o t a d o . A v e c e s , n i
s i q u i e r a tenía t i e m p o d e d e s a y u n a r . E n e l i n s t i t u t o n o c o m p r e n -
día n a d a . S e i b a y n o l o veían más. A v e c e s , e r a e l p r i m e r o ; a v e -
c e s , e r a e l último — e n t r e g a b a u n a h o j a e n b l a n c o p o r q u e e r a
necesario que fracasara.
E s t o s e p r o d u j o también e n m i c a s a : m i e n t r a s s a c a b a s u s
piedras, puso u n a cara d e r e p u g n a n c i a terrible. E n t o n c e s , reco-
gí u n a p i e d r a q u e había caído a l s u e l o y , c o m o s i h u b i e r a a c a r i -
c i a d o u n pequeño a n i m a l , l e d i j e : «Pero e s t a p i e d r a n o e s t a n
m a l a . ¿Por qué l e p o n e s e s a cara?». «¡Ah! ¡¿No e s m a l v a d a ? ! ¡Es-
tá e c h a n d o a p e r d e r m i v i d a , e s t a cabrona!» Decía s o b r e e s a p i e -
d r a t o d o l o q u e habría p o d i d o d e c i r s o b r e s u p a d r e . Así o c u r r e
en l a fase de latencia.
S u p a d r e e r a i n g e n i e r o m i n e r a l o g i s t a . Tenía u n a m a d r e o b -
s e s i v a y frígida, d e l t o d o f a s t i d i o s a , q u e también e r a i n g e n i e r a .
E l p a d r e e r a b u e n a p e r s o n a ; n o había t e n i d o p a d r e , y a q u e l o
perdió e n l a g u e r r a d e l 1 4 . E r a a b s o l u t a m e n t e c o m o u n a m u j e r
con s u esposa.
340
Y e s t a castración endógena e r a l a q u e debían d a r a e s t e v a -
rón l o s s o r t i l e g i o s s a l i d o s d e l a ingeniería d e l p a d r e ( o d e l a m a -
d r e ) ; e s t a ingeniería s e reconocía e n l a s p i e d r a s d e l a s q u e d e -
pendía s u d e r e c h o a t r i u n f a r o a f r a c a s a r e n l a v i d a .
E s t a l o c u r a comenzó h a c i a l o s 8 años y m e d i o . Más t a r d e , él
s e psicoanalizó. H o y e s u n h o m b r e b r i l l a n t e , e x a l u m n o d e l a
E s c u e l a Politécnica. P r e c i s a m e n t e , v i n o d e n u e v o a v e r m e , c u a n -
d o asistía a e l l a , diciéndome: «Usted m e cuidó c u a n d o y o e r a p e -
queño y a h o r a v e n g o a v e r l a p o r q u e t e n g o l a c a b e z a c o m o u n a
b o l a d e billar».* N o tenía y a u n p e l o e n l a c a b e z a . E r a t o t a l m e n -
t e c a l v o . S u c a b e z a s e había q u e d a d o c o m o u n a b o l a d e b i l l a r . *
N o r e a n u d a m o s e l t r a b a j o p o r q u e había h e c h o s u análisis c o n
u n h o m b r e . Y o realicé u n e x a m e n s o m e r o d e l a h i s t o r i a . Él n o
quería h a b l a r c o n u n a m u j e r . Tenía y a u n a m a d r e d e m a s i a d o
m a r c a d a c o m o «neutra», q u e l i m i t a b a l a f e l i c i d a d d e v i v i r . S u
padre e r a u nb u e n h o m b r e , a m a b l e pero s i n a u t o r i d a d , y n o
quería más q u e o b r a r b i e n . N e c e s i t a b a u n h o m b r e p a r a h a b l a r -
l o . E r a u n a h i s t o r i a extraña. Está m a r c a d o todavía c o n u n a a l o -
pecia de por vida. C o n u n sortilegio...
E l p o d e r q u e e l niño a t r i b u y e a l a d u l t o s e p u e d e d e l e g a r fá-
c i l m e n t e a l o s o b j e t o s d e l a n a t u r a l e z a , p e r o también s e p u e d e
i m p u t a r a l g o d e él a o b j e t o s f e t i c h e s . H a y niños q u e t i e n e n u n a
t u e r c a , u n p e r n o mágico y e s p r e c i s o q u e l o g i r e n , q u e l o v e a n
p a r a que m a r c h e bien. D e l e g a n e nu n objeto u n sentido que, e n
r e a l i d a d , v i e n e d e l a p r e g u n t a : «¿Me a m a d e v e r d a d m i padre?».
«¿Va a s e r b u e n o m i día o e s t o y s i n s a b e r l o e n u n a situación q u e
a m i p a d r e n o l e gustaría?»
E s como u n a conciencia del bien y del m a l que s ea t r i b u y e a
a l g u i e n q u e l a habría i n s c r i t o e n u n o b j e t o . L a p a z d e l niño d e -
pende d e l am a n e r a e n q u e r e s p e t a o n o este objeto, que, e n p o -
s i t i v o , e s u n talismán p r o t e c t o r y , e n n e g a t i v o , u n a m u l e t o i n -
q u i e t a n t e . L o s niños h a c e n e s t o fácilmente s i n q u e n a d i e l e s
h a y a h a b l a d o n u n c a d e e l l o . E s a l g o q u e está i n s c r i t o e n l a n a -
turaleza h u m a n a y que viene, s i n duda alguna, de este retorno,
s o b r e l a p e r s o n a d e l varón o s o b r e u n o b j e t o p a r c i a l , d e u n a l i -
bido activa que sesepara d e s u objeto.
* E n francés, c a i l l o u («piedra») hace referencia también a l cráneo calvo. (N.
del t . )
341
 27 [ F . D . - E . S J
E n e f e c t o , a h o r a q u e s e h a d e s c u b i e r t o e l s e x o cromosómico
Después d e l a p u b e r t a d , h a y u n d e s p l a z a m i e n t o d e l a región
y e l s e x o gonádico, t o d a s l a s i n v e s t i g a c i o n e s biológicas p r u e b a n
g e n i t a l m e r c e d a l a c u a l e l varón h a l l e g a d o a e s t e c o n f l i c t o s o -
que b a s t a con q u e las m u j e r e s (o los h o m b r e s ) q u e lo s o n d e m a -
bre s upersona e nsociedad; e lm u c h a c h o acepta que s usexo n o
n e r a i n c o m p l e t a c o n m o t i v o d e u n a anomalía cromosómica o g o -
está h e c h o p a r a e l s e x o d e s u m a d r e o d e s u s h e r m a n a s , q u e t i e -
nádica s e a n m a s c u l i n a s o f e m e n i n a s p o r s u a p a r i e n c i a , y q u e
ne que r e n u n c i a r n e c e s a r i a m e n t e a ellas. E n este m o m e n t o , se
s u educación h a y a i d o e n e l s e n t i d o d e s u a p a r i e n c i a a l o s o j o s
libera totalmente deu n a angustia que era insoportable y puede
d e l o s demás, p a r a q u e s u l i b i d o , h a s t a e n e l i n c o n s c i e n t e , esté
e n t o n c e s , c o n l a f u e r z a q u e constituía l a f u e r z a eréctil e n él, e n
m a r c a d a d e deseo c o n f o r m e a s ua p a r i e n c i a g e n i t a l .
s u d e s e o , t e n e r a c c e s o a r i v a l i z a r c o n s u s c a m a r a d a s , q u e están
m a r c a d o s con l am i s m a l e y respecto a s up a d r e y a s u m a d r e . L o s d e s c u b r i m i e n t o s d el aciencia a c t u a l p r u e b a n q u e n o e s
l a determinación h o r m o n a l l a r e s p o n s a b l e d e l a e s t r u c t u r a d e l a
C h i c o s o c h i c a s e n t r a n así e n u n c o m p o r t a m i e n t o s o c i a l e n
personalidad; n o esexclusivamente tampoco l aapariencia so-
que ellos m i s m o s seh a c e n v a l o r i z a r . E l cuerpo propio s e con-
.mática, fisiológica p a r a l o s demás; e s l a determinación simbó-
vierte e ne lrepresentante d eu n sexo s a n a m e n t e castrado, es
l i c a d e t a l s u j e t o e n s u estructuración i n f a n t i l e n c o n t a c t o c o n
d e c i r , s u p e r s o n a y s u p a l a b r a s e v u e l v e n símbolos d e s u opción
estos padres.
viril o femenina: palabra dehombre, palabra demujer, palabra
F r e u d pasó d e u n a hipótesis b i o l o g i z a n t e a u n a i n v e s t i g a -
de ser h u m a n o .
ción e n e l n i v e l simbólico p o r q u e descubrió u n método q u e s e
2 8 [F. D . - E . S J servía d e l l e n g u a j e . Y , a c o n s e c u e n c i a d é e s t e e s t u d i o , n o s d a -
m o s c u e n t a d e q u e l o q u e f o r m a el ser h u m a n o e se ll e n g u a j e , y
C o n r e s p e c t o a l varón, e n e l m o m e n t o d e l a p u b e r t a d , e l l u -
n o e l s u s t r a t o anatómico y orgánico.
gar d e l l a m a m i e n t o d es udeseo n oesy au n objeto parcial; se
trata deu n a persona que n oatrae solamente a s u objeto parcial
( e l p e n e ) , s i n o q u e , p o r e s e d e t e c t o r q u e l a erección e s p a r a u n a 3 1 [F. D . - E . S J
p e r s o n a f u e r a d el a f a m i l i a , t r a n s m u t a t o d a s las f u e r z a s , e m o - Freud pensaba que las mujeres luchaban por la igualdad de
c i o n a l e s , c u l t u r a l e s y personológicas d e l varón y d a u n n u e v o d e r e c h o s cívicos c o n l o s h o m b r e s p o r desengaño s e x u a l , m i e n -
s e n t i d o a s u v i d a : está e n a m o r a d o p o r p r i m e r a v e z , c o n u n f u e r - tras que a h o r a sabemos que setrata, probablemente, d el o con-
te deseo d e compromiso. trario. S e t r a t a del peligro que representaba p a r a los h o m b r e s
l a f u e r z a q u e h a y e n l a s m u j e r e s ; y l o s h o m b r e s tenían q u e l u -
2 9 [F. D . - J . - M . P.-L.] c h a r c o n t r a e s t e p e l i g r o q u e n o existía y a p a r a e l l o s c o m o e x i s -
tió antaño. 13

E s cierto que este conflicto n o r m a l , e lEdipo, sev i v e d e l a

m a n e r a m á s económica c u a n d o e l p a d r e a s u m e l a a u t o r i d a d
c a s t r a d o r a s o b r e e l varón. S i n o h a y p a d r e , e l varón está o b l i -
g a d o a c a s t r a r s e a sí m i s m o d e b i d o a s u s p u l s i o n e s c o n t r a d i c t o -
rias con respecto a las m u j e r e s .
3 0 [F. D . - J . - M . P . - L J
L a hipótesis q u e permitió a F r e u d t o d o e l d e s a r r o l l o d e l a
simbología s e x u a l t a n t o e n l a s m u j e r e s c o m o e n l o s h o m b r e s s e
h a v i s t o , n o o b s t a n t e , i n v a l i d a d a p o r l a s i n v e s t i g a c i o n e s cientí-
ficas.
32 [F.D.-E.-SJ
E n l a época p a t r i a r c a l d e l a organización cívica, política d e l a
f a m i l i a , l a m u j e r debía r e p r i m i r s u s e x u a l i d a d s i e m p r e q u e e s -
t a b a b a j o l a férula p a r e n t a l . E s o n o q u i e r e d e c i r e n a b s o l u t o q u e
s e r e p r i m i e r a i n c o n s c i e n t e m e n t e , s i n o sólo c o n s c i e n t e m e n t e .
13. Véase F . Dolto, «La condition féminine a u regard de l a psychanalyse»,
L e féminin, o p . c i t .

342
343
 33 [F. D . - E . S J
L a m o r a l i d a d «elástica» d e l a s m u j e r e s p r o b a b a , p a r a F r e u d ,
q u e tenían u n superyó p o c o sólido, q u e e s t a b a n s o m e t i d a s a l
p a d r e e n l a r e a l i d a d , p e r o q u e n o habían i n t r o y e c t a d o u n a l e y ,
c o m o l a i n t r o y e c t a n l o s v a r o n e s p o r u n a castración endógena.
P i e n s o q u e e s o p r o c e d e también d e q u e m u c h o s p a d r e s d e s e a -
b a n a s u s h i j a s y d eq u e e l l a s s ed a b a n p e r f e c t a c u e n t a d e eso.
Los padres l om o s t r a b a n bajo u n a f o r m a d e severidad, de pro-
hibición d e i r h a c i a l o s v a r o n e s p o r q u e e s t a b a n c e l o s o s . L a s h i -
j a s s ed a b a n perfecta c u e n t a d e q u e s u p a d r e e s t a b a e n a m o r a d o
de ellas y,e nefecto, e s t a b a n m e n o s e s t r u c t u r a d a s m o r a l m e n t e
p o r q u e e l p a d r e e r a más p e r v e r s o c o n e l l a s q u e c o n s u s h i j o s
varones.
3 4 [F. D . - E . S J
L a histeria hace que las mujeres hagan alarde de comporta-
m i e n t o s que n osep u e d e n ocultar: por ejemplo, u n brazo p a r a -
lizado, n opoder andar ya, n opoder comer ya...
E s o n o tenía explicación. A l p r i n c i p i o , s e a t a c a b a a l a s m u -
chachas, a las m u j e r e s , p a r a que a b a n d o n a r a n estos comporta-
m i e n t o s , p e r o s e d e s p l a z a b a d e o t r o m o d o . Así, p u e s , e r a m u y
profundo.
F r e u d comenzó a i n t e r e s a r s e p o r l a h i s t e r i a después d e h a -
ber visto a Charcot provocando u n a histeria particular: l a s
1 4
m u j e r e s tenían d i f i c u l t a d e s , tenían p r o b l e m a s , m o n t o n e s d e
perturbaciones y Charcot seocupaba de ellas dem a n e r a que se
volvían histéricas, e n e l s e n t i d o d e l a g r a n e s c e n a histérica, i g -
n o r a n d o q u e ésa e r a , e n r e a l i d a d , l a intención d e C h a r c o t , q u e
s e p u s i e r a n a a m a r . «Ocúpese d e mí. U s t e d v e cómo sufro.» L o s
p a d e c i m i e n t o s e r a n m u y v a r i a b l e s y e l l a s s e volvían h i s t e r i z a -
b l e s . A F r e u d l e había i m p r e s i o n a d o m u c h o v e r cómo s e r e p r o -
ducían e s t a s e s c e n a s , l a s m i s m a s , a n t e C h a r c o t y s u pequeño
g r u p o , q u e n o e s p e r a b a s i n o eso.
C h a r c o t decía q u e t o d o s l o s s u f r i m i e n t o s d e l a s m u j e r e s e r a n
h i s t o r i a s d e a l c o b a . L o afirmó b a j o u n a f o r m a e d u l c o r a d a , m e -
tafórica: «Todas l a s m u j e r e s q u e v i e n e n aquí, t o d a s e s a s p e r -
14. F r e u d siguió l a s lecciones de J . - M . C h a r c o t en la Salpétriére desde oc-
tubre de 1885 h a s t a febrero de 1886.
344
t u r b a c i o n e s , s i v a m o s h a s t a e l final d e s u o r i g e n , s o n s i e m p r e
h i s t o r i a s d e alcoba». Y , e n e s e m o m e n t o , e l j o v e n F r e u d l e p r e -
guntó: «Pero, m a e s t r o C h a r c o t , ¿por qué n o l o d i c e usted?». Él
respondió a F r e u d : «Joven, s i u s t e d q u i e r e s e r d e s p e d a z a d o p o r -
l a s o c i e d a d y s e r d a d o d e b a j a d e l a m e d i c i n a , n o t i e n e más q u e
decirlo».
E n t r e l o s h o m b r e s , l a h i s t e r i a s e u t i l i z a e n e l ejército, e n l a
política, e n l o s j u e g o s d e i n f l u e n c i a d e l o s u n o s s o b r e l o s o t r o s .
L a h i s t e r i a e s u n c o m p o r t a m i e n t o q u e está h e c h o p a r a m a n i -
p u l a r a l prójimo. L o s d e s f i l e s m i l i t a r e s s o n h i s t e r i a , h i s t e r i s m o
q u e , d e b i d o a q u e e s s o c i a l , s e a d m i t e . E s histérico l l e v a r u n
u n i f o r m e . Pero e n t r e los h o m b r e s , n o sed a b a n c u e n t a d e ello,
m i e n t r a s q u e l a m u j e r n o tenía más q u e s u c u e r p o p a r a t r a t a r
d e c o n s e g u i r l o q u e s e proponía, m a n i p u l a r e l o b j e t o d e s u d e -
s e o , p a r a q u e l e p r e s t a r a atención.
35 fF. D . - E . S J
Las nodrizas estaban obligadas a a m a m a n t a r ellas m i s m a s
a sus hijos o,por l o c o n t r a r i o , a a b a n d o n a r l o s p a r a i r a a l i m e n -
t a r a los hijos d e otras. P e r o n oe r a n sus m a d r e s ; e r a n personas
m e r c e n a r i a s . L o s niños, t a n t o l a s niñas c o m o l o s v a r o n e s , tenían
c o m o p r i m e r o b j e t o d e identificación a l g u i e n q u e n o e s t a b a p r o -
h i b i d o genéticamente y e s t a b a n o b l i g a d o s a h a c e r e l d u e l o d e
e s t e p r i m e r o b j e t o , y a q u e , g e n e r a l m e n t e , s e prescindía d e l a n o -
d r i z a . A l m i s m o t i e m p o , l o s había f o r m a d o a l g u i e n q u e l o s h a -
bía e r o t i z a d o , c o m o t o d o bebé l o e s p o r s u n o d r i z a , y q u e l o s había
criado p a r a ser r i v a l e s d es up r i m e r objeto d eamor. P e r o des-
pués d e e s o , t o d o s e ponía e n l a represión y n o s e a u n a b a c o n e l
padre progenitor, y aque l a n o d r i z a n o era s u esposa.
36 [F. D . - E . S J
C r e o q u e l a r e n u n c i a a l p r i m e r o b j e t o d e identificación h a
desempeñado u n p a p e l e n e l r a c i s m o d e América, d o n d e , p r e c i -
samente, las nodrizas e r a n negras. Los servidores, con cuya fide-
lidad los padres contaban p a r a que l a casa funcionara bien, e r a n
n e g r o s . . . E r a n l o s p r i m e r o s o b j e t o s q u e l o s niños a m a b a n ; l a s
p r i m e r a s músicas, l o s p r i m e r o s o l o r e s , l a s p r i m e r a s t a c t i l i d a -
d e s c o r p o r a l e s q u e habían e r o t i z a d o ( g e n i t a l m e n t e también) a
l o s niños venían d e l o s n e g r o s . . . L o v e m o s c l a r a m e n t e e n l a s p e -
345
lículas a m e r i c a n a s a n t i g u a s : l a g r u e s a n o d r i z a n e g r a e r a s i e m -
e l m o m e n t o e n q u e s e construyó e n t r e l o s h o m b r e s y l a s m u j e -
pre la buena nodriza para la vida, pero e l muchacho no se ha-
res del comienzo de s u v i d a .
bría a c o s t a d o n u n c a c o n u n a n e g r a , l a m u c h a c h a n o s e habría
E n psicoterapia, e n l a p a r t e de las p r i m e r a s e n t r e v i s t a s , las
casado n u n c a con u n negro. E r a a b s o l u t a m e n t e preciso que el
p e r s o n a s b u s c a n u n a p o y o e n e l a n a l i s t a y e l s e x o d e éste m a r c a
niño r e n u n c i a r a a l a s p e r s o n a s q u e habían e r o t i z a d o s u i n f a n -
u n a diferencia. Pero cuando entramos verdaderamente e n e l
c i a . E s a s p e r s o n a s s e convertían e n u n p e l i g r o . . . L a s m u j e r e s
análisis, e s d e c i r , e n e l t r a b a j o q u e e l a n a l i z a n d o h a c e c o n s i g o
n e g r a s , e l carácter m i x t o d e l a s r e l a c i o n e s , n o e r a p r e c i s o y a
m i s m o frente a sus resistencias, que h a y que vencer, sea h o m b r e
q u e s e t u v i e r a a l g o e n c o m ú n c o n e l l o s c u a n d o u n o s e hacía
o m u j e r , s e d e s a r r o l l a n las m i s m a s cosas, con o t r o revelador.
a d u l t o . M e p r e g u n t o s i e l r a c i s m o n o h a v e n i d o d e eso.
C o n l o s niños y l o s a d o l e s c e n t e s , l a elección d e u n h o m b r e o
de u n a m u j e r h a c e g a n a r t i e m p o . L a s adolescentes g a n a n t i e m -
3 7 [ F . D . - E . S.]
po haciendo el t r a b a j o con u n a m u j e r porque n o se e s f u e r z a n
L a e x p e r i e n c i a m u e s t r a q u e e l c o m i e n z o d e l análisis d e u n a
por seducir a l h o m b r e . A s i m i s m o , los v a r o n e s g a n a n t i e m p o es-
m u j e r sefacilita aparentemente si el analista esu n hombre,
t a n d o c o n u n h o m b r e p o r q u e n o b u s c a n s e d u c i r l o , c o m o harían
p o r q u e está más a t e n t o a u n a m u j e r . I g u a l m e n t e , u n a a n a l i -
con u n a mujer.
zando tiene m a y o r confianza con u n h o m b r e , marcado con la
prohibición d e d e s v e l a r e l s e c r e t o médico y p e r c i b i d o a l m i s m o
3 8 [ F . D . - E . S.]
t i e m p o c o m o s a b e d o r , c o m o u n a p e r s o n a m a y o r c o n relación a
e l l a y c o m o u n h o m b r e , e s decir, a l g u i e n q u e a d m i t e , a s u s ojos, H a y psicoanalistas varones que tienen muchas dificultades
su feminidad. p a r a s e n t i r q u e s u p a c i e n t e está r e a c c i o n a n d o c o n e l l o s c o m o s i
f u e r a n l a m a d r e o u n a m u j e r . N o l o e n t i e n d e n d e ningún m o d o
Pero, e n realidad, e n el curso del desarrollo d e las sesiones,
y pueden impedir, durante mucho tiempo, al paciente que su-
cuando la regla f u n d a m e n t a l seaplica, y a no h a y diferencias
p e r e e s e período d e s u h i s t o r i a q u e v i v e c o n r e s p e c t o a l a m a d r e ,
p o r q u e s e t r a t a únicamente d e u n método. Q u e s e a u n h o m b r e
pero en u n a transferencia sobre u n hombre.
m a r c a u n a diferencia e n el m o d o de resistencia, pero, y a que el
M e s u c e d e a v e c e s t e n e r a l teléfono a a l g u i e n ( u n h o m b r e
t r a b a j o es i m p e d i r l a s r e s i s t e n c i a s , e l p s i c o a n a l i s t a s a b e q u e las
o u n a m u j e r ) cuyo psicoanalista hace m u y bien s u trabajo, pero
resistencias, e n l a m u j e r , v a n a consistir e n decir cosas con res-
q u e p i e n s a q u e lo q u e s er e v i v e e n e l p a c i e n t e e n ese m o m e n t o
p e c t o a l a h o s t i l i d a d q u e e l l a e x p e r i m e n t a p o r l o q u e él s i e n t e ,
tiene que ver con la persona del padre porque el analista es u n
e s d e c i r , l o q u e h a y d e f e m e n i n o e n él.
h o m b r e , y l o m i s m o s i s e t r a t a d e u n a p a c i e n t e : «Ella m e h a c e
P a r a l a p a c i e n t e sucederá, a l c o n t r a r i o , q u e e l a n a l i s t a v a -
e s o , c o m o s i y o f u e r a s u padre». Y e l análisis a v a n z a difícilmen-
rón n o h a c e p o r e l l a l o q u e él d i c e p a r a a y u d a r l a : «Usted n o
t e . S i f u e r a v e r d a d , e l síntoma y l o s p r o b l e m a s desaparecerían.
c o m p r e n d e l o q u e q u i e r o d e c i r l e . Sí, n a t u r a l m e n t e . U s t e d e s u n
L a p a c i e n t e avanzaría, e s d e c i r , volvería más atrás e n s u h i s t o -
h o m b r e , n o p u e d e comprender».
ria. P u e s t o q u e e l análisis a v a n z a difícilmente, e s q u e h a y u n
Y s i e l a n a l i s t a e s u n a m u j e r : «Sí, u s t e d c o m p r e n d e , p e r o u s - e r r o r . ¿Dónde está?
t e d está c e l o s a . N o p u e d o h a b l a r l e d e m i compañero, p o r q u e
A l g u n a s v e c e s , b a s t a s i m p l e m e n t e c o n d e c i r p o r teléfono:
u s t e d está c e l o s a d e él. P o r e s o d i c e u s t e d q u e él n o está h e c h o
«Pero, p u e s t o q u e u s t e d m e t e l e f o n e a a mí, q u e s o y u n a m u j e r ,
p a r a mí».
b i e n p u e d e s e r q u e t o d o l o q u e u s t e d v i v e d e s d e q u e está b l o -
L o i m p o r t a n t e ( y e s o e s e l método) e s d e c i r l a v e r d a d d e l a s
q u e a d o c o n s u p s i c o a n a l i s t a m a s c u l i n o s e a quizá l o q u e u s t e d
emociones que el analizando e x p e r i m e n t a , no el hecho d e que
habría q u e r i d o d e c i r l e a u n a m u j e r . Dígaselo. Dígale: " N o p u e -
su analista sea u n h o m b r e o u n a mujer, y a que cada u n o en-
d o h a b l a r l e y a a u s t e d . H e h a b l a d o c o n l a señora D o l t o y m e h a
c u e n t r a sólo l a s h i s t o r i a s q u e h a t e n i d o c u a n d o e r a pequeño, e n
d i c h o q u e l o q u e y o l e decía e r a c o m o s i q u i s i e r a d e c i r l o a u n a

346
347

m u j e r y q u e , diciéndoselo a u s t e d , c r e o d e c i r l o a u n h o m b r e .
Quizás u s t e d c r e e q u e y o l o d i g o a u n h o m b r e , p e r o u s t e d n o e s
u n h o m b r e p a r a mí e n e s t e m o m e n t o : ' u s t e d e s m i madre'"». Y ,
e n efecto, las cosas s e desbloquean.
E s t o p u e d e v e n i r también d e l a i d e a q u e s e h a c e e l p s i c o a -
nalista.
E l papel del psicoanalista esmolestar lo menos posible el
t r a b a j o d e l a n a l i z a n d o . E n r e a l i d a d , ése e s n u e s t r o t r a b a j o :
m o l e s t a r lo m e n o s posible, pero molestamos siempre. N o hace-
m o s más q u e e s o : m o l e s t a r p o r n u e s t r o s a b e r , p o r n u e s t r o n o
e n t e n d e r . Habría q u e c o n s e g u i r e s t a r t o t a l m e n t e d i s p o n i b l e y
s a b e r s i e m p r e q u e e l p a c i e n t e t i e n e t o d a l a razón. A u n c u a n d o
n o c o m p r e n d a m o s l o q u e d i c e y a quién l o d i c e , habría q u e s a -
b e r e n qué g r u p o d e e d a d n o s h a p u e s t o , s i n s a b e r l o n u n c a c o n
exactitud.
3 9 [F. D . - J . - M . P.-L.]
L a teoría m e a y u d a a c o m p r e n d e r , e n e l c u r s o d e u n p s i c o a -
nálisis, l o s p r o c e s o s d e d e s b l o q u e o d e l a l i b i d o . . .
L a teorización m e p e r m i t e v e r , p o r e j e m p l o , q u e e s u n niño
e l q u e p i d e u n a confirmación m a t e r n a l g e n e r a d o r a d e n a r c i s i s -
m o de lo q u e a c a b a d e e x p e r i m e n t a r . M i a c t i t u d c o n t r a t r a n s f e -
r e n c i a l e s , e n t o n c e s , n o p e r m a n e c e r p a s i v a , s i n o c o n s e n t i r a fin
d e q u e r e c i b a l o q u e e s p e r a b a , a fin d e s u p e r a r e s e m o m e n t o
q u e n o habría s u p e r a d o s i n m i a c t i t u d c o n t r a t r a n s f e r e n c i a l .
S e t r a t a d e l a s p e c t o d e e n c u e n t r o , n o pedagógico, s i n o r e e s -
t r u c t u r a n t e en ciertos m o m e n t o s clave que pienso haber capta-
d o p o r m i teoría y q u e r e q u i e r e n u n a c i e r t a a c t i t u d d e l o t r o h a c i a
e l niño p a r a s u p e r a r l o s . Ésta e s l a d i f e r e n c i a e n t r e e l psicoaná-
l i s i s d e niños y e l psicoanálisis d e a d u l t o s . S i b i e n n o e s u n a
a c t i t u d c o n t r a t r a n s f e r e n c i a l d i r e c t a , e s u n a interpretación e n
relación, c o m o p o r e j e m p l o : «No e r a fácil, c u a n d o tenías 4 años,
c o m p r e n d e r q u e e s t a b a b i e n s e r u n c h i c o c u a n d o n o tenías a n t e
t i más q u e a niñas, c u a n d o mamá n u n c a t e d i j o q u e e r a s e l m a -
y o r d e l o s v a r o n e s , c u a n d o n o tenías u n m o d e l o a n t e t i , s a l v o a
t u padre». Ésta e s u n a a c t i t u d q u e p r o c e d e d e l a comprensión
teórica d e l a i d e n t i d a d v a l o r i z a d o r a d e l varón e n s u s e x o m a s -
c u l i n o , m u y difícil d e a d q u i r i r e n u n niño pequeño c u a n d o l o s
m a y o r e s s o n niñas y t i e n e , d e m a n e r a m u y n a t u r a l , d e s e o s d e
348
i d e n t i f i c a r s e c o n e s o s m a y o r e s d e s d e l a época e n q u e n o sabía s i
él e r a u n a niña o u n varón.
E s contratransferencial porque intervengo, en el sentido d e
q u e n o s o l a m e n t e e l niño h a h e c h o u n a t r a n s f e r e n c i a s o b r e mí
d e u n a m a d r e d e l a época d e s u s 4 años y y o l e r e s p o n d o a l g o r e -
l a c i o n a d o c o n l a m a d r e d e s u s 4 años, e n mí, q u e l e c o m p r e n d o
— d i c h o c o m o s i l o h u b i e r a d i c h o s u m a d r e — , p e r o resinándo-
s e l o . Él h a c e u n a t r a n s f e r e n c i a d e t i p o f i l i a l a u n a m a d r e e x t e -
r i o r a s u E d i p o y , p o r m i p a r t e , m i comprensión h a c e q u e y o l e
diga algo que su m a d r e no pudo decirle... Yo contratransfiero
ahí u n a a c t i t u d m a t e r n a l h a c i a u n varón.
P u e d e t r a t a r s e , p o r e j e m p l o , d e u n a j o v e n q u e s e sintió m u y
a v e r g o n z a d a de s u s e x u a l i d a d e n el m o m e n t o de sus reglas por-
q u e s u m a d r e n o s e l a s había a n u n c i a d o y r e v i v e , h a c i a l o s 1 7 ,
1 8 años, u n a vergüenza d e q u e p u e d a a p a r e c e r u n d e f e c t o d e s u
c u e r p o , y q u e p i e n s a q u e y o evalúo s u f a l t a . P u e d o d e c i r l e :
«Piensas q u e c o n s i d e r o e s o u n d e f e c t o , c o m o p e n s a s t e e n l a épo;
ca de t u s reglas que e r a u n a e n f e r m e d a d p o r q u e t u m a d r e n o t e
había h a b l a d o d e e l l o . Q u i e r o d e c i r t e q u e l a característica q u e
p a r e c e h u m i l l a r t e e n e s t e m o m e n t o e s u n a característica d e t u
p e r s o n a , q u e a p o r t a a t u p e r s o n a l i d a d más r i q u e z a q u e s i n o t u -
v i e r a s l o q u e tú c r e e s q u e e s u n defecto».
E s c o n t r a t r a n s f e r e n c i a l , p r i m e r o , s i s e t r a t a d e u n a niña q u e
t r a n s f i e r e s o b r e mí u n a m a d r e c o n u n superyó q u e l e p r o h i b e
c o n v e r t i r s e e n u n a niña c o n s u s características p r o p i a s y e s c o n -
tratransferencial e n el sentido de que yo no l a escucho c o m o a n a -
lista que s eabstiene de t r a n s f e r i r algo de o r d e n m a t e r n a l , por-
q u e sé q u e u n a m u c h a c h a q u e c o m i e n z a a s e n t i r s u t i m i d e z t i e n e
n e c e s i d a d d e q u e l o q u e e l l a d i c e a u n a m u j e r ( q u e s a b e q u e está
e n edad de ser m a d r e ) n o s e p i e r d a e n u n a escucha s i n respues-
t a . T o d o e s t o e s n e c e s a r i o s o b r e t o d o e n t r e l a s jóvenes, p e r o t a m -
bién e n t r e l a s m u j e r e s a d u l t a s c u a n d o r e v i v e n , e n e l análisis,
períodos s u m a m e n t e a r c a i c o s . P o r e s t a razón, h e m e z c l a d o aquí
l a teoría y l a t r a n s f e r e n c i a , p u e s n o c r e o q u e s e p u e d a h a c e r u n a
teoría d e l análisis s i n q u e s e a u n a teoría d e l a c o n t r ^ t r a n s f e r e n -
c i a . Quizá l o s h o m b r e s s e a n c a p a c e s d e h a c e r u n a teoría d e l aná-
lisis de m a n e r a abstracta, pero yo n o creo que u n a m u j e r pueda
h a c e r o t r a teoría d e l psicoanálisis q u e u n a teoría d e l a c o n t r a -
t r a n s f e r e n c i a f e m e n i n a e n e l análisis. A c a s o s e a p o r q u e l a s m u -
349
j e r e s n o t i e n e n e l espíritu lógico y , p r o b a b l e m e n t e , d a d a l a a u s e n -
c i a d e l a i m a g e n fálica e n s u p r o p i o c u e r p o , u n a r e g l a a b s o l u t a
les esimposible, dado que n i n g u n a f e m i n i d a d sepuede compa-
r a r a o t r a , m i e n t r a s q u e u n órgano fálico s e p u e d e c o m p a r a r a
otro, d e l o que n o se p r i v a n todos los v a r o n e s e n t r e ellos.
P o r t a n t o , t o m o c o m o válida l a teoría q u e m e h a a y u d a d o a
d a r c u e n t a d e l o s h e c h o s h a s t a s u f r a c a s o e n o t r o c a s o y sé q u e
e s t e c r i t e r i o d e v a l i d e z , más q u e d e v a l o r , e s d i s c u t i b l e : s e t r a t a
d e l h e c h o d e q u e e s s i e m p r e u n a teoría d e l a c o n t r a t r a n s f e r e n -
c i a d e m i p e r s o n a c o n s u e s t r u c t u r a , y n o u n a teoría d e l análisis.
A l m e n o s , n o l o pienso. A m e n o s que, a lexponer esto, l o que y o
v o y a h a c e r e n e lc u r s o d e este t r a b a j o , o t r o s r e c o n o z c a n que, e n
su desbloqueo libidinal, las pacientes siguen e lm i s m o proceso
q u e s i g u e n c o n m i g o . E n e s e m o m e n t o , p u e s , s e podrá d e c i r q u e
h a y algo valioso e nu n sentido real e nl oque h e aportado.
4 0 [F. D . - J . - M . P.-L.]
Mélanie K l e i n h a c o n t r i b u i d o e n o r m e m e n t e a «desfobiar» a
los a d u l t o s a n t e l o se n f e r m o s m e n t a l e s porque lesp e r m i t e te-
n e r u n a mediación lógica c o n s u c o m p o r t a m i e n t o . P e r o m e a s o m -
b r a q u e n o s e h a y a o c u p a d o más q u e d e s u s a s p e c t o s i r r i t a n t e s
y q u e n o l o s a b o r d e t o m a n d o e n consideración t o d o s l o s armó-
n i c o s d e l a simbolización y d e l a ética q u e acompañan a l e n -
c u e n t r o d e a m o r y a l e n c u e n t r o d e alegría. E n Mélanie K l e i n
f a l t a u n a dimensión estética y u n a ética d e l a alegría d e v i v i r ,
p u e s l a alegría d e v i v i r e x i s t e , c o m o e x i s t e también l a alegría d e
m o r i r , q u e n o e s s i n o d e agresión a l prójimo. A h o r a b i e n , e n Mé-
l a n i e K l e i n , n o s e h a b l a d e u n a agresión r e t o r n a d a más q u e
c u a n d o s et r a t a d e p u l s i o n e s d em u e r t e , p o re j e m p l o , m i e n t r a s
q u e , p a r a mí, l a s p u l s i o n e s d e m u e r t e s e p u e d e n s e n t i r c o m o u n
a l i e n t o d e l s e r ético, q u e , p o r e s t e m o t i v o , p u e d e r e n u n c i a r a s u
corporeidad. N o s ed a e l caso s i e m p r e e nlas pulsiones q u e s o n
u n desvío d e l a s p u l s i o n e s a g r e s i v a s . A h o r a b i e n , e n Mélanie
Klein, n oloh e encontrado.
4 1 [F. D . - E . S.]
E l bebé c o m e a mamá y h a c e s u y o e l p l a c e r , d i g i r i e n d o a m a -
má. Después, e x p u l s a a mamá. M a m á e s ñam-ñam y e s m a d r e
d e c a c a también. Mamá e s l a s d o s . S e t r a t a s i e m p r e d e u n c i c l o
350
con l am a d r e i n t e r i o r i z a d a / e x t e r i o r i z a d a desde e lp u n t o d e v i s -
ta sustancial, pero, desde e lp u n t o de-vista sutil, se trata siem-
p r e d e l o s s e n t i m i e n t o s q u e acompañan, l o s c u a l e s s e p e r c i b e n
a través d e l a s p e r c e p c i o n e s s e n s o r i a l e s finas, q u e s o n l a m i r a -
n d a , e l o l f a t o , l o s oídos... E s t e o l f a t o atañe a l o b j e t o p a r c i a l a l i -
m e n t a r i o . «Mamá-alimenticia h u e l e b i e n o n o h u e l e bien» y
«Mamá-caca h u e l e bien». M a m á p u e d e d e c i r : «Es u n a b u e n a c a -
ca» o «Es u n a m a l a caca», e s d e c i r , o l a e x p e r i e n c i a s e n t i d a b u e -
n a d e l a expulsión o l a m a l a . Y e l niño está ahí, e n e l c a n i b a l i s -
m o e n v e n e n a d o r o v i g o r i z a d o r . L a expresión s u t i l , metafórica
d e l c a n i b a l i s m o , e s l a introyección, p o r q u e e l c u e r p o c a n i b a l i z a
l o q u e e l espíritu i n t r o y e c t a .
L a m a d r e es alternativamente buena y m a l a , puesto que h a y
que expulsarla: se g u a r d a d e ella u n a parte, pero es preciso
siempre t o m a r y dejar, a u n cuando sea buena.
4 2 [F. D . - E . S.]
S i e l psicoanálisis h a c o g i d o términos lingüísticos d e l c u e r p o
a cuerpo y de las satisfacciones de las necesidades es porque, e n
efecto, e ldeseo s e c o n s t r u y e a l o largo d e esta v i d a d e necesida-
des, q u e r e p i t e los procesos v i t a l e s . P e r o l a l i b i d o p a r e c e e x i s t i r
i n d e p e n d i e n t e m e n t e d e l o s m o m e n t o s d e satisfacción d e n e c e -
s i d a d e s . P o r e j e m p l o , l a z o n a erógena más s u t i l , q u e l l a m a m o s
e l corazón, p u e d e s e r i n d e p e n d i e n t e d e l estómago. S e d i c e «ten-
g o náuseas»* h a b l a n d o d e l estómago, p e r o también p u e d e d o l e r
e l corazón h a b l a n d o d e l corazón: e s e l corazón de corazón, e s d e -
cir, l as e n s i b i l i d a d . E sc i e r t o q u e l a m e z c l a d e l deseo y d e los l u -
g a r e s d e percepción q u e s e h a n c o n v e r t i d o e n z o n a s erógenas
c o n m o t i v o d e l a satisfacción d e l a s r e l a c i o n e s d e o b j e t o s e n t r e
n o s o t r o s y los o t r o s h a c e creer q u e l alibido q u e se e n c u e n t r a e n
l a sensibilidad d e u n ser h u m a n o hacia e lotro n o es,e n origen,
independiente del cuerpo y de sus satisfacciones.
Yo creo que l a libido e sde otro orden.
L a libido sedetiene, seteje a lcuerpo, pero esdel orden d e l
lenguaje. S e i n f o r m a del cuerpo, pero viniendo de otra parte. Y
e l a m o r e s u n armónico d e l a l i b i d o , c o m o diríamos d e u n a c u e r -
1 5
* E n francés, j ' a i m a l au cceur, «me duele el corazón». (N. d e l t.)
15. Véase el Diálogo preliminar, pág. 4 1 .
351
d a q u e d a u n a n o t a f u n d a m e n t a l y q u e t i e n e n o t a s s u c e s i v a s se-
gún n o s a p o y e m o s e n e l l u g a r d e n o d o y d e a n t i n o d o d e l a v i -
bración, y además está l a n o t a más s u t i l q u e s e p u e d a d a r , l a
más e l e v a d a . E s u n armónico: a p e n a s s e t o c a l a c u e r d a , d a u n a
nota m u y , m u y elevada.
4 3 [F. D . - J . - M . P.-L.]
E n el a s m a y el eccema, por ejemplo, tenemos verdaderas
s i m b o l i z a c i o n e s precocísimas d e l a s p u l s i o n e s d e m u e r t e e n -
frentándose a l a s p u l s i o n e s d e v i d a e n e l e n c u e n t r o c o n l a m a -
d r e d e l a época o l f a t i v a . S e t r a t a d e s i m b o l i z a c i o n e s , e n t a n t o
que esu n lenguaje, pero esu n lenguaje d i s t i n t o a l d el a pala-
bra. Se h a simbolizado en el cuerpo y no puede suceder ya en
e l l e n g u a j e , o s u c e d e m u y difícilmente, y ahí está t o d o n u e s t r o
trabajo...
43 b i s
[ F . D . - E . S.]
U n estómago l o c o , u n a p a r t e d e i n t e s t i n o l o c a , u n a t i r o i d e s
p e r t u r b a d a , e t c . s o n n e u r o s i s d e órgano o , a v e c e s , p s i c o s i s d e
s i s t e m a s d e órganos: e l s i s t e m a c i r c u l a t o r i o , l a f a t i g a . . . E n e f e c -
t o , a h o r a e l e s t u d i o d e l o s c a s o s psicosomáticos m u e s t r a q u e l o s
p r o b l e m a s d e relación q u e n o s e p u e d e n e x p r e s a r , p o r q u e e s o e s
demasiado precoz, porque no h a y palabras p a r a decirlo, se v i -
v e n p o r e l c u e r p o . E l c u e r p o está y a p r e n d i d o e n e l l e n g u a j e y e l
lenguaje h a b l a d o l i b e r a a l cuerpo d elo que expresaba bajo la
f o r m a d e d i s f u n c i o n a m i e n t o o, p o r e l c o n t r a r i o , b a j o l a f o r m a d e
u n f u n c i o n a m i e n t o m u y bueno, diciendo que todo v a bien en las
r e l a c i o n e s p r e c o c e s d e l niño. L o v e m o s c u a n d o e l c u e r p o «dis-
funciona» p o r q u e e n t o n c e s e s c u a n d o c o m i e n z a a a l e r t a r a l o s
r e s p o n s a b l e s d e l a v i d a d e l niño.
4 4 [ F . D . - E . S.]
C u a n d o s et r a t a d e l cuerpo, del deseo, todo t r a n s c u r r e e n lo
s u t i l . P e r o a m e n u d o n o t o m a m o s e n consideración s u i m p o r -
tancia y atacamos directamente lo sustancial, como, por ejem-
plo, e n las investigaciones sobre el s i s t e m a nervioso que irriga
el a p a r a t o g e n i t a l m a s c u l i n o . E n u n caso de i m p o t e n c i a sexual
q u e c o n t a b a u n c i r u j a n o , u n h o m b r e había i d o a c o n s u l t a r l e c o n
s u e s p o s a p o r q u e había d e j a d o d e t e n e r e r e c c i o n e s y n o podía
352
tener y a relaciones sexuales con ella. E l cirujano propuso u n a
vasectomía d e l a región, p e r o n o p u d o r e a l i z a r l a intervención,
pues, d u r a n t e l a anestesia, h u b o u n accidente y el h o m b r e m u -
rió. A l a s a l i d a d e l s e c t o r quirúrgico, u n a m u j e r f u e a v e r a l c i r u -
j a n o a e s c o n d i d a s y l e preguntó cómo sucedió. E r a s u a m a n t e . . .
¡Aquel h o m b r e e r a i m p o t e n t e s o l a m e n t e c o n s u m u j e r y e l c i r u -
j a n o l e había p r o p u e s t o h a c e r l e u n a vasectomía!
De la m i s m a manera, procuramos realizar toda u n a reedu-
cación m u s c u l a r m o t r i z a l o s t a r t a m u d o s q u e , c u a n d o r e c i t a n
v e r s o s e s c r i t o s p o r o t r a p e r s o n a , n o t a r t a m u d e a n . Así p u e s , n o
e s orgánico.
B u s c a m o s c a u s a s orgánicas e n s i t u a c i o n e s e n l a s q u e d e s c u -
brimos que la organicidad no funciona sin preguntarnos si pue-
d e f u n c i o n a r e n o t r a s s i t u a c i o n e s psicológicas. O b s e r v a n d o a
e s e h o m b r e , e l c i r u j a n o s e convenció d e q u e s e t r a t a b a , e n e f e c -
t o , d e u n d e b i l i t a m i e n t o , c o n l a e d a d , d e l f u n c i o n a m i e n t o eréc-
t i l l o c a l d e l p e n e , c u a n d o s e t r a t a b a d e u n a situación erótica d i -
f e r e n t e c o n s u compañera d e t o d a l a v i d a a l a q u e a m a b a , q u e
e r a s u legítima e s p o s a . P e r o l o había e r o t i z a d o o t r a m u j e r , c o n
q u i e n l a circulación f u n c i o n a b a m u y b i e n . Así p u e s , e l c i r u j a n o
decía s i e m p r e a s u s a l u m n o s : «Presten atención. N o r e c i b a n
nunca a u n paciente con su esposa o a u n a paciente con su m a -
r i d o . Arréglenselas p a r a v e r l o s a l u n o s i n e l otro».
C o n l o s niños, e s l o m i s m o . N o h a y q u e v e r l o s d e l a n t e d e l o s
p a d r e s , p u e s d i c e n l o q u e l o s p a d r e s q u i e r e n oír. N o p u e d e n h a -
cerlo de o t r a m a n e r a .
S i n d u d a , e s t e h o m b r e debería h a b e r a c u d i d o s o l o , p e r o d e -
pendía d e m a s i a d o d e s u relación d e camaradería c o n s u m u j e r .
¿A qué s e debía q u e l a c o s a n o m a r c h a r a c o n e l l a , a l a q u e él q u e -
ría p r o p o r c i o n a r p l a c e r , y f u n c i o n a r a c o n l a o t r a ? L a i d e a d e v e r
a l médico venía d e él, m i e n t r a s q u e l a relación c o n s u e s p o s a n o
e r a n e g a t i v a p o r e s o ; él s e entendía m u y b i e n c o n s u m u j e r .
E n r e a l i d a d , set r a t a b a d eo t r a cosa. S u c e d e p r e c i s a m e n t e
q u e , e n l o s a r t i c u l a d o s m e n t a l e s y eróticos, l o q u e e s t i m u l a l a s
p o s i b i l i d a d e s d e l d e s e o psíquico l o c a l i z a d o e n l a s r e g i o n e s g e n i -
t a l e s n o e s «entenderse bien», s i n o q u e a v e c e s e s o t r a c o s a c o m -
pletamente distinta. E s probable que este h o m b r e deseara a s u
a m a n t e , p e r o n o l a a m a b a c o m o a m a b a a s u v i e j a compañera.
353
4 5 [F. D . - E . S.]
e n l a v i d a fetal, e nu nm o m e n t o e nque, m i e n t r a s q u e s u cuerpo
Está e l s e x o a p a r e n t e , l o s o v a r i o s o l o s testículos, p e r o l o s e s -
seguía e l p r o c e s o h a b i t u a l d e t o d o f e t o h u m a n o , e l l o s h a n s i d o
p e r m a t o z o i d e s o l o s óvulos p u e d e n t e n e r u n a anomalía c r o m o -
a l c a n z a d o s simbólicamente p o r l o s a f e c t o s d e l a m a d r e . L a s t r a -
sómica. E l s e x o cromosómico e s l a p a r t e q u e v a a f o r m a r e l s e x o
d u c c i o n e s biológicas p a r e c e n s e r e l e f e c t o simbólico d e l a r e l a -
c o m o gónada, e s d e c i r , c o m o órgano g e n i t a l . . . S e t r a t a d e u n a
ción e m o c i o n a l d e l a m a d r e c o n s u e n t o r n o y c o n s u h i j o . _
célula g e m e l a d e l a q u e v a a d a r e l s o m a y q u e v a a d a r e l s e x o
e n sí m i s m o .
47 [F. D . - E . S.]
H a y m u j e r e s q u e t i e n e n u n c u e r p o d e h o m b r e . . . Conocí a
S e p u e d e t o m a r e l e j e m p l o d e u n a niña q u e está e n l a i n c u -
u n a q u e n o tenía v a g i n a : tenía u n clítoris u n p o c o g r u e s o , l a b i o s
b a d o r a , s e p a r a d a d e s u m a d r e , después d e s a l i r d e l útero, p e r o
c e r r a d o s c o m o u n e s c r o t o y testículos n o d e s a r r o l l a d o s , u n o s
. q u e n o está p u e s t a e n e l s e n o d e l a m a d r e . E n c o n t r a m o s e s t a s
testículos m u y pequeños. Tenía u n c u e r p o q u e n o e r a n i m a s c u -
c o s a s e n e l análisis d e l o s niños o d e l o s a d u l t o s q u e p u e d e n r e -
l i n o n i f e m e n i n o . E r a n e u t r a , p e r o , n o o b s t a n t e , tenía u n a s e n -
v i v i r e s t e período d e s u v i d a . Y e s o c u e n t a , y a q u e , p r e c i s a m e n -
s i b i l i d a d d e m u j e r : e r a m a t e r n a l , d e s e a b a s e r m u j e r . S e casó
t e , e s t a separación d e l a m a d r e y d e l bebé c o n s t i t u y e e l f u n d a -
c o n e l l a u n h o m b r e q u e sabía q u e n o e r a p o s i b l e p e n e t r a r l a ,
m e n t o d e l o d i o y l o s v e r d u g o s d e niños.
p u e s t o q u e n o tenía v a g i n a ; él sabía q u e s u e s p o s a n u n c a sería
N o s h e m o s d a d o c u e n t a d e q u e l a s m a d r e s q u e s e convertían
madre y adoptaron hijos.
e n v e r d u g o s d e niños y l o s niños q u e p r o c u r a b a n s e r a g r e d i d o s ,
S o n d e f i c i e n c i a s , anomalías q u e n o i m p i d e n v i v i r , q u e n o i m -
q u e p r o v o c a n l a agresión d e c u a l q u i e r a d u l t o s o b r e e l l o s , s o n n i -
p i d e n t e n e r corazón, s e n s i b i l i d a d , l e n g u a j e , p e r o q u e n o p e r m i -
ños a l o s q u e s e h a s e p a r a d o b r u t a l m e n t e d e l s e n o m a t e r n o y s e
t e n , d e s d e e l p u n t o d e v i s t a s e x u a l , l a e x i s t e n c i a d e l o s órganos
h a puesto e nl aincubadora, sin relaciones afectivas, y que, p a -
q u e a s e g u r a n l a reproducción.
r a s o b r e v i v i r , t i e n e n necesidad d e q u e n o h a y a relaciones afec-
H a y m u j e r e s q u e t i e n e n testículos e n e l i n t e r i o r d e s u c u e r p o
t i v a s p o s i t i v a s . Así p u e s , p r o v o c a n r e l a c i o n e s d e r e c h a z o p a r a
— n o testículos v i s i b l e s — e n l u g a r d e t e n e r o v a r i o s . V i e n d o a a l -
s e n t i r s e v i v o s . S e t r a t a s i e m p r e d e e s t a repetición d e l o q u e d i o
g u n a s m u j e r e s q u e n o t i e n e n h i j o s , p o d e m o s e s t u d i a r cómo e s -
v i d a : h a y q u e e n c o n t r a r l o d e n u e v o después.
tán h e c h o s s u s o v a r i o s y n o s d a m o s c u e n t a d e q u e s o n testículos.
E s presádico, e s d e c i r , a n t e s d e l a época d e l n a c i m i e n t o . S o n
E s u n a e n f e r m e d a d d e b i d a a l s e x o cromosómico. Y , s i n e m b a r g o ,
niños a l o s q u e s e c e b a , p u e s t o q u e s o n i n c a p a c e s d e t r a g a r y d e
la p a r t e q u eh a dado e ls o m a d au ns o m a d e m u j e r y l ap a r t e q u e
m a m a r . ¿Qué p a s a e n l a época e n q u e l o s c e b a n ? A l g u i e n m e r -
d e b e d a r l a gónada d a gónadas n o - d e s a r r o l l a d a s , m a l f a b r i c a -
c e n a r i o h a c e s o b r e v i v i r a u n niño p o r d e s e o d e l a c i e n c i a . A m e -
das. P e r o , e nr e a l i d a d , e s on o es t a n i m p o r t a n t e . L oq u e i m p o r t a
n u d o , l a m a d r e m i s m a n i s i q u i e r a l o d e s e a : «¡Hacer d e e l l a u n a
m u c h o más e s e l l e n g u a j e , l a relación e n t r e l o s s e r e s .
d e f i c i e n t e t o d a l a v i d a ! Preferiría q u e l a d e j a r a n morir».
- E n e f e c t o , e s e l c a s o d e a l g u n o s p r e m a t u r o s , c u y a relación
con l am a d r e n o seh a establecido. C u a n d o selos e n t r e g a n , p a -
1. D E S A R R O L L O D E L A L I B I D O D E S D E E L NACIMIENTO
r a e s o s niños, n o e s l a m a d r e : e s u n a p e r s o n a extraña. L o s h a y
HASTA L A V E J E Z
que, entonces, se i n j e r t a n e nesam a d r e , pero g u a r d a n , de todas
L a gestación m a n e r a s , l oq u eh a n vivido a n t e r i o r m e n t e , que, acaso, resurgi-
rá e n u n análisis.
M e p i d e n a m e n u d o q u e dé m i c o n s e j o s o b r e l o s f e t o s q u e c r e -
4 6 [F. D .- J . - M . P.-L.]
c e n e n e l útero d e l a s m a d r e s p o r t a d o r a s . ¡Vaya! M i e n t r a s n o
E n e s t e capítulo, h e q u e r i d o h a c e r alusión a e s o s f e t o s q u e s e
h a y a m o s h e c h o e l análisis d e a l g u i e n q u e h a y a s u f r i d o y q u e , a l
desarrollan m a l y q u enacen concarencias q u ese h a n preparado
h a c e r u n análisis p o r e s o , p u e d a r e v i v i r e l período d e l útero p o r -

354
355
 t a d o r , n o s a b r e m o s n a d a d e e l l o . . . E l análisis v i e n e después. N o
podemos adivinar.
L o m i s m o sucede p a r a los casos d en a c i m i e n t o p r e m a t u r o .
N o s a b e m o s n a d a de eso. P o d e m o s s a b e r algo e s t u d i a n d o , p o r e l
análisis, a l a m u j e r q u e s i e m p r e h a t e n i d o e m b a r a z o s así. P o r
e l análisis, c o m p r e n d e m o s , p o r e j e m p l o , q u e l e e s t a b a p r o h i b i -
d o g e s t a r h a s t a l o s n u e v e m e s e s p o r q u e s u m a d r e había t e n i d o
u n a c c i d e n t e g r a v e o había v i v i d o u n a emoción m u y f u e r t e
c u a n d o e l l a tenía 6 o 7 m e s e s , y habría q u e r i d o a y u d a r a s u m a -
d r e . E l bebé d e e s t a m u j e r r e v i v e e s a situación, q u e r i e n d o s a l i r
p a r a decirle a ella lo que e l l a n o p u d o decirle a s u m a d r e a los
7 meses.
A propósito d e e s e c o r t e d e a f e c t o d e l q u e a c a b o d e h a b l a r p a -
r a los p r e m a t u r o s , e spreciso decir, s i n embargo, que a h o r a se
e v i t a . L a m a d r e v i e n e t o d o s l o s días y d a s u l e c h e a l niño, n o a
l a guardería i n f a n t i l ( h u b o u n t i e m p o e n q u e s e ponía t o d a s l a s
l e c h e s m a t e r n a l e s j u n t a s y s e d a b a l a l e c h e a l niño s i n s a b e r s i
e r a l a d e s u m a d r e ) . A h o r a s a b e m o s q u e e s p r e c i s o d a r a l niño
l a l e c h e d e s u m a d r e , p u e s t i e n e y a u n o l o r y u n s a b o r q u e él r e -
conocerá c u a n d o l a e n c u e n t r e después. Y además, l a m a d r e v i e -
n e y está ahí, i n c l u s o a través d e l a i n c u b a d o r a y d e l c r i s t a l ; e s -
tá ahí c o n él, l e h a b l a , e n t r a e n c o n t a c t o y , a u n c u a n d o él n o l a
o i g a b i e n , t i e n e u n a intuición d e l a relación q u e s e e s t a b l e c e .
S e t r a t a d e a l g o q u e , a m e n u d o , r e s u l t a m u y difícil d e s o p o r -
t a r e n l o s s e r v i c i o s d e bebés p r e m a t u r o s . A l a s e n f e r m e r a s n o
les g u s t a l a presencia d el a m a d r e c u a n d o el jefe d e servicio,
q u e les dice lo i m p o r t a n t e q u e es, n o l a s p r e p a r a l a r g a m e n t e .
A h o r a s ep e r m i t e , i n c l u s o , a u n a m a d r e m a n i p u l a r a s u h i j o e n
la i n c u b a d o r a , m i e n t r a s q u e a n t e s eso n o e r a posible. E l l a e r a l a
extraña. N i s i q u i e r a l l e g a b a a v e r a s u h i j o a n t e s d e q u e s e l o
d i e r a n u n o , d o s o t r e s m e s e s después.
4 8 [F. D . - J . - M . P.-L.]
L l a m o «infraestructura imaginaria» a t o d o l o q u e , e n l a r e l a -
ción m a d r e - h i j o ( e n e l c u r s o d e l a alimentación d e l c u e r p o d e l
l a c t a n t e ) , c o n t r i b u y e a q u e l a s e m o c i o n e s se s o m a t i c e n a l m i s m o
t i e m p o q u e e l c u e r p o s e d e s a r r o l l a . L a s e m o c i o n e s d e l a relación
m a d r e - h i j o c o n t r i b u y e n a l a somatización, n o e n e n f e r m e d a d ,
s i n o somatización e n s e n t i d o p r o p i o : e l c u e r p o h a c e p r e s e n t e s
356
las emociones que h a recibido. L a s emociones lo tejen d e carne
y d e a f e c t o s q u e n o s e podrán e x p r e s a r más q u e e n l a involución y
el destejido de l a m u e r t e .
N o h a y n a d a d e l c u e r p o d e l niño q u e s e c o n s t i t u y a c o m o s i
f u e r a u n mamífero. Todo s e c o n s t i t u y e a l a v e z e n e l l e n g u a j e d e
l a relación q u e l a m a d r e f a n t a s e a c o n r e s p e c t o a s u h i j o y e n e l
l e n g u a j e d e l a relación q u e e l niño f a n t a s e a c o n r e s p e c t o a l cón-
y u g e , a l o t r o d e l a m a d r e ( p u e s t o q u e s u m a d r e varía según l a s
p e r s o n a s c o n l a s q u e está e n c o n t a c t o ) .
E s t a estructuración p r e c o z d e l n a r c i s i s m o s e c o r p o r e i z a , n o
se q u e d a s o l a m e n t e e n e l e s t a d o de f a n t a s m a ; p u e d e h a b e r f a n -
t a s m a s r e s i d u a l e s e n e l niño, p e r o está s u c u e r p o , q u e e s t e s t i -
m o n i o de ellos.
4 9 [F. D . - J . - M . P.-L.]
L a función simbólica e s l o q u e d a f r u t o e n u n a relación. N o s e
puede manifestar por el lenguaje, pero interviene construyendo
( e s t r u c t u r a n d o ) e l c u e r p o d e l niño. P o r e j e m p l o , l a función s i m -
bólica i n t e r v i e n e c u a n d o l a m a d r e ( o s u s u s t i t u t o ) e x p e r i m e n t a
s e n t i m i e n t o s q u e d e t r a e n n a r c i s i s m o : e l niño presentará, e n s u
c u e r p o , u n a f a l t a d e t o n o q u e s e d e b e a s u relación simbólica c o n
l a m a d r e . L o m i s m o s u c e d e c o n l a s p r e m i s a s d e l a mímica q u e
tendrá y q u e c o n s t r u y e n l a s p a r t e s b l a n d a s d e s u r o s t r o : s e o r -
g a n i z a n según e l r o s t r o q u e e n c u e n t r a e n s u m a d r e .
T o d o e s t o c o r r e s p o n d e a u n a p r i m e r a e t a p a d e dialéctica n a r -
c i s i s t a , e n q u e e l niño está e n relación c o n l a m a d r e c o m o s i f o r -
m a r a p a r t e d e él m i s m o . E l p a s o d e e s t a dialéctica n a r c i s i s t a a
l a dialéctica i n t e r n a r c i s i s t a s e h a c e p o r l a c o n c i e n c i a d e l a r e l a -
ción d e l a m a d r e c o n e l o t r o , q u e n o e s e l niño.
E l n a r c i s i s m o i n t e r r e l a c i o n a l con el o t r o e sl a e t a p a d e l es-
p e j o , e n l a q u e e l niño d e s c u b r e q u e él m i s m o e s p o r t a d o r d e u n
r o s t r o , i g u a l q u e veía a l o s a d u l t o s l l e v a r r o s t r o s q u e e r a n e x -
p r e s i v o s e l u n o p a r a e l o t r o . E n e l espejo, v e q u e s u r o s t r o es u n
l u g a r d e expresión q u e él i g n o r a b a , n o c o n o c i e n d o s u expresión
más q u e p o r l a p e r s o n a c o n l a q u e e s t a b a e n relación.
50 [F. D . - E . S J
S i e l p r o g e n i t o r d e l a niña está a u s e n t e , a e s e f e t o f e m e n i n o
le f a l t a n las resonancias con a l g u i e n a l que ella h a escogido pa-
357
 d a d p u d i e r a s a b e r q u e s e había e n t r e g a d o a n t e s d e l m a t r i m o -
ra v e n i r en el cuerpo deesta mujer. Cuando la madre se encuen-
n i o . L a obligó a a b o r t a r y , c o m o e l a b o r t o n o t u v o éxito, e l l a s e
t r a c o n él a v e c e s , p e r o está m u c h o más c o n m o v i d a e n e l e n -
f u e a F r a n c i a y llevó a término s u e m b a r a z o j u n t o a u n a p r i m a .
cuentro con otro h o m b r e que e n el encuentro con aquel de quien
E l p a d r e ( n o s e había v u e l t o a c a s a r ) v i n o c u a n d o s u p o q u e e r a
h a e n g e n d r a d o e l niño, habrá, d e s d e l u e g o , u n a contradicción,
u n niño. Y d e e s t e niño, K a m e l , s e decía q u e e r a u n g r a n r e t r a -
p u e s l a s e m o c i o n e s d e l f e t o f e m e n i n o , q u e e s atraído p o r s u p r o -
s a d o , apático y q u e parecía i n c l u s o quizá s o r d o , quizá c i e g o y
g e n i t o r , n o estarán d e a c u e r d o c o n l a s e m o c i o n e s d e l a m a d r e ,
deficiente.
o b j e t o f u t u r o d e identificación p a r a e s t e f e t o f e m e n i n o .
N o era e nabsoluto verdad. A l contarle su historia, v i ilumi-
n a r s e s u s o j o s . A p a r t i r d e e n t o n c e s , n u e s t r a relación t r a n s c u -
5 1 [F. D . - E . S J
rrió p o r l a m i r a d a y s u c r e c i m i e n t o f u e a s o m b r o s o .
S e p u e d e h a b l a r a veces d eu n deseo r o b a d o , sea, p o r e j e m -
H a y q u e d e c i r también q u e e l m e d i o e x t e r i o r p u s o i g u a l -
plo, que a l a m a d r e la h a y a n violado, sea que l a h a y a n rechaza-
m e n t e s u c o n f i a n z a e n él, a p e s a r d e l a d e b i l i d a d d e s u s m i e m -
d o , s e a q u e e l l a h a y a «violado a u n hombre», q u e h a y a h e c h o u n
b r o s i n f e r i o r e s . E l niño f u e o b j e t o d e l interés ortopédico y d e l
h i j o «a espaldas», c o m o s e d i c e , d e u n h o m b r e q u e n o d e s e a b a
interés a f e c t i v o d e s u e n t o r n o p o r q u e s e veía q u e e s t e pequeño
t e n e r u n h i j o d e e l l a . E s t o s u c e d e s o b r e t o d o e n n u e s t r o s días,
e s t a b a m u y d e s e o s o d e s a l i r a d e l a n t e , q u e teñía v a l o r . Y o d i j e a
c u a n d o e lh o m b r e cree a l a m u j e r p r o t e g i d a por u n m e d i o a n t i -
l o s o t r o s q u e n o l o a y u d a r a n : «Él q u i s o v i v i r . E s c a p a z d e h a c e r l o .
conceptivo, m i e n t r a sque ella le sustrae u n hijo deu n deseo que
L e d a m o s l o s m e d i o s , p e r o déjenle h a c e r e l t r a b a j o . N o h a g a n l a
n o e r a quizá más q u e u n d e s e o genésico, p e r o n o u n d e s e o d e
m i t a d d e l t r a b a j o p o r él». Y él m e e s t a b a m u y a g r a d e c i d o .
p a t e r n i d a d . D e s d e l u e g o , p a r a e l niño, e s u n a h e r i d a .
Y , además, e s t a b a e l p a g o simbólico: l a p i e d r a . ¡Qué d e s e s -
16

O t r o e j e m p l o e s e l d e l a m u j e r q u e deseó a u n h o m b r e q u e l a
d e s e a b a también, p e r o q u e l a r e c h a z a p o r q u e está e m b a r a z a d a .
P a r a e l niño, e x i s t e e l p r o b l e m a d e n o t e n e r d e r e c h o a u n a o p i -
nión y s e h a c e g e n i t a l más t a r d e , e s d e c i r , p o t e n c i a l m e n t e g e n i -
t a l , y a q u e e l q u e l o engendró negó s u g e n i t a l i d a d c o n relación a
él. S o n c o s a s d e l a s q u e n o s d a m o s c u e n t a q u e desempeñan u n
p a p e l e n l o s niños psicóticos o e n niños q u e p a r e c e n psicóticos y
q u e s e c u r a n c o n l a revelación d e e s t e h e c h o , d i c h o e n p a l a b r a s .
S e a l i v i a n a l s a b e r p o r p a l a b r a s q u e s e habían d a d o c u e n t a d e
ello y l o expresaban.
E s e l c a s o d e l pequeño t u n e c i n o d e l q u e habían t r a t a d o d e
a b o r t a r e n u n a t e n t a t i v a q u e n o t u v o éxito. E l niño e r a c o m o u n
g r a n r e t r a s a d o psicótico y s u s p i e r n a s e s t a b a n a f e c t a d a s d e f i -
n i t i v a m e n t e , minusvalía q u e él p u d o s u p e r a r después.
T o d o venía d e l h e c h o d e q u e a s u m a d r e l a habían r e c h a z a d o
p o r q u e s e había e n t r e g a d o a s u f u t u r o m a r i d o q u i n c e días a n t e s
d e l m a t r i m o n i o o f i c i a l . E n e f e c t o , e s e h o m b r e l a repudió y n o
q u i s o s a b e r n a d a más d e e l l a , c u a n d o él había h e c h o d e s u v i d a
u n infierno p a r a que se l ee n t r e g a r a antes del m a t r i m o n i o . E l l a
l o h i z o y , c u a n d o v i o q u e e s t a b a e m b a r a z a d a , pensó q u e l a p e r -
donaría. Él l a rechazó. N o podía s o p o r t a r l a i d e a d e q u e l a s o c i e -
peración, e l día q u e n o q u i s e v e r l o , l a t e r c e r a v e z q u e s u p u e s t a -
m e n t e había o l v i d a d o l a p i e d r a ! L e d i j e : «No, n o l a h a s o l v i d a d o .
P o r q u e h a y dos personas e n ti. H a y u n o que n oquiere pagar. T u
padre n o quiso pagar por e lplacer que t u v o deacostarse con
t u m a d r e . Y , además, estás tú, q u e q u i e r e s v e n i r c o n m i g o . E s o t e
p r o d u c e p l a c e r . T e v i e n e b i e n también. P o r e s o y o querría d a r t e
t u sesión, p e r o n o p u e d o dártela s i v i e n e s s i m p l e m e n t e p a r a
sentir u n placer, s i n pagar. N opuedes v o l v e r t e como e r a t u pa-
16. (F. D . — E . S.) E l pago simbólico es u n a señal, u n signo que el psicoana-
lizando aporta y sin el c u a l el psicoanalista no da s u sesión. Así, el psicoanali-
zando se da cuenta de que él es el que pide, que el psicoanalista no le pide nada
y que no desea ayudarlo más allá del deseo de él de mostrarle u n signo que
prueba que quiere trabajar en el método. E l pago simbólico que introduje para
todos los niños, incluso los pequeños, para los adolescentes y para los enfermos
psiquiátricos, todos los que no pueden pagar porque se h a n salido demasiado de
la vida social o no h a n entrado todavía en ella, aporta u n a verdadera transfor-
mación de l a relación l l a m a d a psicoterapéutica, que se veía como u n sustituto
de l a educación por el placer del educador de satisfacer sus pulsiones pseudo-
paternales (o pseudomaternales). E l pago es muy importante en psicoanálisis.
E s preciso que h a y a u n pago, lo que no quiere decir necesariamente, en algunos
casos, u n pago real como habíamos creído al principio.

359
358
d r e . D e b e s a s u m i r l o q u e h a c e s y n o d e c i r : "¡Ah, n o , n o , n o ! L o s
o t r o s l o h a c e n , p e r o y o n o " . E l q u e q u i e r e l a sesión e r e s tú».
E s o f u e l a desesperación y n u n c a más faltó a s u p a g o simbó-
l i c o . E s a s o m b r o s o . E r a m u y pequeño, K a m e l . E n fin... E s p o s i -
ble que, s i v i v o s u f i c i e n t e t i e m p o , oiga h a b l a r d eese t u n e c i n o
q u e s e convertirá e n a l g u i e n : K a m e l .
E n c o n t r a m o s t o d a s e s t a s c o s a s e n e l análisis d e l a v i d a f e t a l :
personas incapaces de l u c h a r p a r a defender sus derechos en la
v i d a q u e c o r r e n todos los riesgos c u a n d o d e s c u b r e n q u e h a n so-
b r e v i v i d o a e s a p r u e b a v i v i d a c o n l a m a d r e , q u e l e s había h e c h o
d e c i r : «Para p e r d o n a r a mamá, t e n g o q u e d e c i r l e q u e l e j u r o q u e
n u n c a seré s u rival». S e t r a t a d e c o s a s c o m o ésa, q u e a n u l a n , e n
u n a niña, e l d e r e c h o a l a r i v a l i d a d c o n l a m a d r e .
E s c o m o s i e l f e t o p e n s a r a d e u n a m a n e r a ética, e x a c t a m e n -
t e c o m o u n s e r c o m p l e t a m e n t e e v o l u c i o n a d o y , quizás, i n c l u s o
m e j o r , d e u n a m a n e r a más t a j a n t e , más auténtica.
5 2 [ F . D . - E . S.]
S i u n a m u j e r d e s e a u n a niña y , a l h a c e r s e u n a ecografía, l e
d i c e n q u e e s u n niño, e s o p u e d e p r o v o c a r u n e s t a d o d e c h o q u e e
i n c l u s o u n a b o r t o espontáneo p o r q u e e l niño n o t i e n e y a r a z o -
n e s p a r a v i v i r , n o l o s o s t i e n e y a l a e s p e r a n z a q u e s u m a d r e tenía
e n e l a m o r q u e e l l a l e d a b a . L a m a d r e s e v u e l v e i n d i f e r e n t e : «Ya
q u e n o e s l o q u e y o quería; v a l e , q u e continúe, s i quiere».
E n c o n t r a m o s e s o e n e l c u r s o d e l o s análisis. E s o n o q u i e r e
decir q u e sea r e a l . A v e c e s se t r a t a de c o n s t r u c c i o n e s - p a n t a l l a de
o t r a c o s a , p e r o ése e s e l r i e s g o s i e m p r e e n u n análisis... H a h a -
bido m u c h a s pruebas p a r a que, finalmente, u n testimonio de
u n a r e a l i d a d v i v i d a p o r e l f e t o o p o r e l niño pequeño p r o d u z c a
s u l i b e r t a d l i b i d i n a l después, e n s u v i d a , p o r e l h e c h o d e q u e l a
relación c o n l a m a d r e l a h a m a r c a d o d e u n a m a n e r a c o m p l e t a -
mente particular.
5 3 [ F . D . - E . S.]
E n c o n t r a m o s aquí d o s c o s a s : e l f e t o está m a r c a d o p o r l a f a l -
t a d e a m o r . C u a n d o l l e g a a l m u n d o , e s a c e p t a d o más o m e n o s :
«Pesa 3 , 5 k g . Después d e t o d o , n o h a s a l i d o m a l . ¿Por qué no?»
o «Es u n bebé b o n i t o . B u e n o , m e q u e d o c o n él». N o h a y e n l o s
padres ese a l i e n t o de a m o r por u n ser h u m a n o que les d a l a sor-
360
presa y les p r o d u c e l a felicidad de escogerlos c o m o padres, p a r a
v e n i r a c o n t i n u a r l o s e n l a v i d a y h a c e r l e s compañía c o m o p r u e -
b a d es u e n c u e n t r o . S i u n e n c u e n t r o e n t r e dos seres h u m a n o s
n o s e h a s e l l a d o p o r u n a v i d a q u e h a n a c i d o d e él, q u e d a , p o r s u -
puesto, s u b j e t i v a m e n t e p a r a los dos c o m o algo m u y i m p o r t a n -
t e , p e r o e l niño, q u e e s e l s i g n o d e u n a m o r , e s u n a p r u e b a a s o m -
b r o s a p a r a l o s p a d r e s . Además, p a r a él e s a l g o c o m p l e t a m e n t e
d i s t i n t o e n relación c o n s u d e s e o d e e n c a r n a r s e , y a q u e e n s e -
g u i d a l o h a s o s t e n i d o u n a relación d e a m o r , u n a relación q u e
j u s t i f i c a , p a r a él, h a b e r t o m a d o c a r n e , m i e n t r a s q u e e l o t r o e s -
tá o b l i g a d o a a r r i m a r e l h o m b r o p a r a a f i r m a r c o n s u c u e r p o
q u e , después d e t o d o , n o s e h a e q u i v o c a d o .
S o n c o s a s q u e e n c o n t r a m o s e n e l análisis y q u e , e v i d e n t e -
m e n t e , s e p r o y e c t a n s o b r e e l a n a l i s t a : «Pero, ¿qué s o y y o p a r a
u s t e d ? Después d e t o d o , b u e n o , y o l e t r a i g o s u s 1 5 0 f r a n c o s , p e -
r o n o i m p o r t a quién s e l o s traiga». E s d e c i r q u e , e n l u g a r d e
c o m p r e n d e r l a t r a n s f e r e n c i a c o m o u n a relación d e interés recí-"
proco p a r a u n t r a b a j o , t i e n e n que c o m p r e n d e r e n ese m o m e n t o
q u e s e t r a t a , s i m p l e m e n t e , d e u n a explotación y q u e e l l o s n o
s o n o t r a c o s a q u e e l o b j e t o q u e se v a a e x p l o t a r : l o c r e e n t a n p r o -
f u n d a m e n t e q u e se p r o d u c e u n s u f r i m i e n t o i n t e n s o . C u a n d o s e
está e n e s t e p u n t o e s p o r q u e n o l o s h a n a c e p t a d o a l p r i n c i p i o d e
s u v i d a y así e s c o m o e n c u e n t r a n d e n u e v o e s t e s e n t i m i e n t o .
H a y v i e j o s a m i g o s d e l o s p a d r e s y e l l o s v a n a p r e g u n t a r l e s : «Sí,
e n e f e c t o , p a r a t u s p a d r e s , e r a u n a d e s g r a c i a . S e quejaban». Y ,
c o m o e l l o s l e d i c e n , habrían e s c o g i d o e l a b o r t o s i , e n e s a época,
n o h u b i e r a n t e n i d o m i e d o a l a prisión o n o h u b i e r a n c a r e c i d o
del dinero suficiente p a r a que la m a d r e pudiera hacerlo. S i n
e m b a r g o , a n t e s d e l análisis, n o s e habían d a d o c u e n t a d e e s t e
sufrimiento; estaba oculto.
L a s e g u n d a c o s a e s q u e e s t o s niños s o n c o m o a n i m a l e s d e
compañía. C u a n d o , p o r e j e m p l o , u n p e r r o o u n g a t o n a c e n e n
u n a g r a n j a , n o los m a t a n , los d e j a n vivir, pero n a d i e les da u n a
catexis d e amor. L e s d a n d e comer, por supuesto, los acari-
c i a n . . . V e m o s e s t o e n l o s a n i m a l e s domésticos.
E s t e período d e f a l t a d e a m o r d u r a n t e l a gestación n o s e
p u e d e o l v i d a r . E s t e período m a r c a . N o d i g o n i s i q u i e r a q u e s e a
n e g a t i v o ; d i g o q u e e s f u n d a n t e p o r l o q u e s e r e f i e r e a l a música,
a l t o n o m u s i c a l d e l a sinfonía q u e e s u n s e r h u m a n o . E s t e perío-
361

do m a r c a y eso f o r m a p a r t e , p r o f u n d a m e n t e , d e s u e s t a r e n el
m u n d o . S e podría d e c i r c a s i : «Puede s e r q u e h a y a escogido». N o
l o s a b e m o s . L o q u e e s m u y a s o m b r o s o también e s q u e u n s e r
despreciado d eesta m a n e r a , a l que n o s eh a tenido e n cuenta
e n u n a f a m i l i a — « P a r a v o s o t r o s , y o n o cuento»—, sufrirá p o r
e l l o m u c h o m e n o s q u e o t r o s . Después d e t o d o , y a q u e h a s o b r e -
v i v i d o , ¿por qué tendría e s o q u e h a c e r l e s u f r i r ?
Los m i s m o s acontecimientos vividos por u n ser h u m a n o crea-
rán u n s u f r i m i e n t o i n t e n s o , q u e será n e g a t i v o o p o s i t i v o , m i e n -
t r a s q u e él l o s v i v e m u y b i e n , s i n s e n t i r privación y s u f r i m i e n t o
p o r e l l o s . S o n niños q u e v i v e n m a l y q u e , s i n e m b a r g o , física-
m e n t e t i e n e n b u e n a s a l u d . L a e x p e r i e n c i a analítica m u e s t r a
q u e l a relación d e l a m a d r e c o n s u h i j o e n e l útero h a s i d o p e r -
t u r b a d o r a p a r a e s t e último p o r q u e d e s p e r t a b a e n l a m a d r e u n a
relación p e r t u r b a d a q u e e l l a t u v o a l a m i s m a e d a d f e t a l o d e
m u y pequeña c o n s u p r o p i a m a d r e , l o q u e h a c e q u e n o t u v i e r a
el derecho d eser m a d r e a s u vez.
S e d i c e q u e l o s niños psicóticos están e n l a s p u l s i o n e s d e
m u e r t e , e s decir, e n las p u l s i o n e s d en o v i d a , d ef a l t a d e deseo
d e v i v i r d e l s u j e t o . E s o n o está n i b i e n n i m a l . L a m a d r e r e c h a z a
a s u hijo no porque ella h a y a sido m a l a , sino porque ella m i s m a
h a vivido u n debilitamiento en su derecho a vivir, a causa, qui-
zá, d e u n a c u l p a b i l i d a d p o r q u e s u m a d r e murió e n u n m o m e n t o
e n q u e e l l a , d e pequeña, decía q u e n o quería y a m a m á y s u c e -
dió, e n t o n c e s , q u e s u m a d r e t u v o u n a c c i d e n t e e s e día, p o r e j e m -
p l o , p r e c i s a m e n t e e l día q u e e l l a e s t a b a a r a b i a r c o n t r a e l l a , l o
q u e e r a n e c e s a r i o p a r a q u e e l l a c r e c i e r a . L a niña tomó e l a c c i d e n -
te de s u m a d r e c o m o u n a p r u e b a de l a f u e r z a de s u p e n s a m i e n -
t o mágico, p e r s u a d i d a d e q u e e r a e l l a q u i e n había p r o v o c a d o
esa m u e r t e por u n deseo s a n o de d e s e m b a r a z a r s e de l a m a d r e y
de desobedecer p a r a obedecer s u p r o p i a i n i c i a t i v a , por ejemplo.
Pues bien, esa m u j e r puede estar m a r c a d a y m a r c a r a s u hijo
c o n s u p r o p i a f a l t a d e d e r e c h o a l a v i d a d e comunicación, p o r -
q u e l a comunicación e s d e m a s i a d o p e l i g r o s a .
E n e l análisis, t r a b a j a n d o c o n e s t a m u j e r , a l i v i a n d o s u c u l -
pabilidad, sellega a que pueda decir sus recuerdos a m e n u d o
olvidados. Se t r a t a de u n proceso l a r g o porque, a p a r e n t e m e n t e ,
n o h a y n a d a p a r a c o m e n z a r a «ver» e n l a relación c o n l a m a d r e :
«Todo f u e b i e n . F u e u n e m b a r a z o m u y bueno», e t c . y s u r g e úni-
362
c a m e n t e p o c o a p o c o , c o n ocasión d e u n sueño o d e u n a f r a s e c o -
m o : «¡Oh! ¡Si l e d i j e r a l o q u e a c a b o d e p e n s a r ! ¡No, n o e s p o s i b l e !
¡Oh! ¡Vaya! L o h e olvidado». L o i n t e r e s a n t e e n e l s e r h u m a n o e s
que n u n c a parece definitivo.-Cuando l a m a d r e h a podido decir-
l o , se b o r r a de n u e v o d e l c u e r p o , c o m o s i d e j a r a de ser n e c e s a r i o
y a q u e s e h a b l a r a p o r l a invalidación q u e e l niño t i e n e e n s u
relación. E l niño h a p r e s t a d o u n s e r v i c i o a s u m a d r e , h a c i e n d o
p r e s e n t e u n a dinámica d e m u e r t e q u e él h a i n t e g r a d o , y l a m a -
d r e h a p o d i d o c o n t i n u a r , g r a c i a s a eso, l l e v a n d o s u v i d a f a m i -
l i a r . P o r e s t a razón, e l t r a b a j o d e análisis p e r t u r b a e s t e e q u i l i -
b r i o q u e s e había i n s t a l a d o h a c i e n d o c a d a v e z m e n o s p o s i b l e
u n a revelación d e l p a s a d o d e l o s p a d r e s q u e l o s h i j o s i n t e g r a n .
E n o c a s i o n e s , es e l f e t o m i s m o e l q u e h a v i v i d o algo m i e n t r a s
l a m a d r e l o vivía, c o m p l e t a m e n t e a c t u a l , e n e l c u r s o d e l o s n u e -
v e m e s e s d e s u v i d a f e t a l ; o t r a s v e c e s , e n l a relación f e t a l , v i v e
i n t e n s a m e n t e a l g o a n t e r i o r y a r c a i c o q u e p r o c e d e d e l a relación
de s u m a d r e c o n r e s p e c t o a s u p r o p i a m a d r e (o c o n r e s p e c t o a s u
p a d r e , s i e s u n varón), p u e s , m u y a m e n u d o , l a s r e l a c i o n e s d e l a
m a d r e con s u feto, m a s c u l i n o o femenino, son inconscientemen-
te relaciones repetitivas d eu n m o m e n t o arcaico con los seres
masculinos (ofemeninos) de s u propia v i d a infantil.
E n c o n t r a m o s así u n a m e m o r i a d e l a e x p e r i e n c i a v i v i d a c o n
los personajes del l i n a j e . Y eso p u e d e t r a e r p r o b l e m a s e n l a es-
tructuración d e l a i m a g e n d e l c u e r p o , d i s t o r s i o n e s , c a r e n c i a s e n
l a estructuración.
5 4 [ F . D . - E . S.]
L a simbología d e l «yo» e n l a época f e t a l e s l a circulación d e l a
s a n g r e . A l m i s m o t i e m p o q u e u n a irrigación c o n t i n u a e n l a r e -
lación c o n e l o t r o , h a y u n a irrigación biológica d e l t u b o d i g e s t i v o
y u n a e n t r a d a y u n a s a l i d a d e l a s a n g r e p o r e l cordón u m b i l i c a l .
L a respiración s e h a c e p o r l a p l a c e n t a , q u e r e c i b e l a s a n g r e d e
l a m a d r e y q u e d e v u e l v e a ésta l a s a n g r e v i c i a d a d e l niño. E n e l
c u r s o d e e s t a circulación, e l niño f o r m a s u m a s a , a l día, s i e n d o
p e r f u n d i d o . E s u n a circulación c o n s t a n t e , d e l a q u e l a r e s p i r a -
' ción e s , p o r c i e r t o , u n a i m a g e n p o s t e r i o r , p u e s e l f e t o n o t i e n e
respiración; t i e n e l a circulación a través d e l t u b o d i g e s t i v o d e
l a s d o s a b e r t u r a s , e l cavum y , a l m i s m o t i e m p o , e l cordón u m b i -
lical, con l a placenta. P u e d e ser que lo extrapolemos a l a psico-
363
 l o g i a p o r q u e l o s a b e m o s . Quizá s e t r a t a d e o t r a c o s a y e s u n a
metáfora p a r a h a b l a r d e e l l o .
S i h u b i e r a u n a ética e n e l f e t o , sería u n a ética d e l v a m p i r i s -
m o , p e r o s u b l i m a d a , u n a ética d e parásito d e l a q u e e l a n i m a l
q u e él parásita s i e n t e q u e l e p r e s t a u n s e r v i c i o . N o s o n l o s m i s -
m o s c r i t e r i o s d ev a l o r q u e los d e l i n d i v i d u o h u m a n o . U n i n d i -
v i d u o h u m a n o parásito n o está b i e n ; u n f e t o parásito e s o t r a
ética. E l f a n t a s m a d e l v a m p i r o d e b e t e n e r raíces e n l a época f e -
t a l , e n e s t e período d e i n t i m i d a d c o n l a m a d r e .
E l canibalismo y el v a m p i r i s m o s eh a n elevado a l r a n g o d e
símbolo p o r e l c r i s t i a n i s m o , p o r Jesús d e N a z a r e t , e n e s a r e v e -
lación q u e m a n i f i e s t a d o s c o s a s a s o m b r o s a s : p o r u n a p a r t e , «el
H i j o , e l P a d r e y e l Espíritu Santo» p a r a l o s u t i l , p a r a l a r e l a -
ción, y , p o r o t r a : «Bebed m i s a n g r e , c o m e d m i cuerpo» p a r a l o
sustancial. Este alimento, el p a n y el vino, ustedes creen que es
p a n y v i n o . E n a b s o l u t o : «Es m i s a n g r e , e s m i carne». L a s a n g r e
es f e t a l . L a c a r n e s er e f i e r e a l m o m e n t o d el a l a c t a n c i a . P o r lo
t a n t o : «Soy v u e s t r a m a d r e p o r t a d o r a , v u e s t r a m a d r e a m a m a n -
tadora».
P a r a u n p s i c o a n a l i s t a , e s u n a redención d e l a ética f e t a l y
n e o n a t a l , q u e p r o d u c e t a n t a s n e u r o s i s c u a n d o está teñida d e
c u l p a b i l i d a d . T o d a s l a s m a d r e s d i c e n : «Estos niños m e m a t a n .
M e comen». L o d i c e n e n e l l e n g u a j e c o r r i e n t e y e l niño c r e e q u e
e s v e r d a d e n e l s e n t i d o d e q u e h a c e daño a s u m a d r e , m i e n t r a s
q u e n o le h a c e n i b i e n n i m a l : es v i v i r .
P o r u n l a d o , Jesús d e N a z a r e t , p o r e l o t r o , Drácula, e n q u i e n
s e t r a t a d e l o m i s m o p e r o s i n l o s a r t i c u l a d o s d e l a m o r . Drácula
e s l o i n v e r s o , e s e l o d i o . Quizá, p r e c i s a m e n t e , p o r q u e h a y f e t o s
q u e h a n s e n t i d o a s u m a d r e más caníbal, más v a m p i r a d e e l l o s
de lo que ellos lo e r a n y que, u n a vez h a n nacido, h a n conserva-
d o u n a ética d e v a m p i r o ( q u e habrían d e b i d o a b a n d o n a r ) p o r -
q u e l a m a d r e n o l e s h a d a d o a m o r . E s p o s i b l e . E n t o n c e s , él p r o -
y e c t a q u e , s i f u e r a a d u l t o , haría l o q u e l a m a d r e habría p e n s a d o
h a c e r : e l l a habría p r e f e r i d o q u e él n o v i v i e s e , habría s i d o m e j o r
q u e él n o n a c i e r a . Drácula, q u e p a r e c e e l guardián d e l u m b r a l ,
está ahí.
P o r último, u n c o m e n t a r i o final: según l a l e y e n d a , l o s v a m -
piros no t i e n e n i m a g e n e n el espejo; i g u a l m e n t e , el feto no tiene
i m a g e n , sus ojos no pueden proyectar lo que no h a visto.
364
5 5 [F. D . - E . S J
E s t e narcisismo arcaico, n e o n a t a l , se a r t i c u l a siempre e n
t o r n o a l a circulación d e l a s a n g r e y l a multiplicación d e l a s cé-
l u l a s , l a m a s a . T o d o s l o s días, s e s u m a u n a c a n t i d a d d e p e s o i m -
p r e s i o n a n t e e n e l f e t o . A l p r i n c i p i o , e s t o t o m a más b i e n e l a s -
p e c t o d e circulación y d e m a s a , e n l a q u e h a y u n a diferenciación
f u n c i o n a l d e l a s células. A n t e s i n c l u s o d e q u e t e n g a n q u e f u n -
c i o n a r , s e d i f e r e n c i a n e n l a fisiología: l o q u e v a a p r o d u c i r l o s
músculos d e t o d o s l o s m i e m b r o s , e t c . E s i n a u d i t o t o d o l o q u e s e
construye e n el ser h u m a n o fetal, y u x t a n a t a l (justo antes y jus-
t o después d e e s t e m i s t e r i o d e mutación), c o m o e n e l h u e v o q u e
p r e p a r a u n a l a r v a , q u e s e transformará, a s u v e z , e n crisálida,
que prepara la mariposa...
5 6 [ F . D . - E . S.]
L o preobjetal esy a s e x u a l porque d af r u t o : todo l oque es
s e n t i d o t i e n e c o m o e f e c t o a l g o q u e perdurará; n o p e r d u r a n l a s
p e r c e p c i o n e s , p e r o e l f r u t o q u e h a n d a d o , sí.
E s u n valor, i n d e p e n d i e n t e m e n t e del objeto: por ejemplo,
a l g o c o m o l a alegría q u e a p o r t a l a l u z , e l a g r a d o d e l c a l o r y e l
d e s a g r a d o d e l frío, l a n e c e s i d a d d e a i r e , l a alegría d e t e n e r a i r e .
Está l a b e l l e z a , e l b i e n e s t a r , q u e s e acompaña d e l a i d e a d e b e -
l l e z a , l o j u s t o . ¿Qué e s l o j u s t o ? N i m u c h o n i d e m a s i a d o p o c o .
Creo que f o r m a parte d e ello. N o tiene objeto.
E l m o v i m i e n t o también e s b u e n o d e m a n e r a a r c a i c a . S i a u n
bebé t r i s t e o e n f e r m o , o q u e n u n c a h a sonreído, l e enseñan p a -
r a q u e l a v e a u n a r a m a d e árbol q u e s e m u e v e c o m o m e c i d a p o r
e l v i e n t o , s e l e v e sonreír. L o e n c u e n t r a b e l l o .
L o bello es el p r i m e r s e n t i m i e n t o s i n objeto y d aa l sujeto
u n a alegría q u e l e a b r e l o s p u l m o n e s .
P r e c i s a m e n t e , el h e c h o d ef a l t a r e l a i r e , lo que estrecha, es
p r e n a t a l ; e l a u m e n t o d e C 0 (ácido carbónico) e s l o q u e d e s e n c a -
2
d e n a e l p a r t o , e l f o r c e j e o e n t r e e l f e t o y e l útero, q u e s e d i s t i e n -
d e p a r a d e j a r l o p a r t i r . Está g r a b a d o e n e l s e r h u m a n o h a s t a t a l
p u n t o q u e q u e d a i n s c r i t o i n c l u s o e n l o s niños n a c i d o s p o r cesá-
rea, que no h a n tenido esos dolores porque no h a n tenido que
a b r i r s e e l c a m i n o . E s p o s i b l e q u e e l niño n a c i d o p o r cesárea s e a
más o b s e r v a d o r , q u e l o s e a d u r a n t e más t i e m p o q u e p u e d a s e r -
l o o t r o q u e s e v a a d e b a t i r más rápido c o n t r a l o q u e o b s e r v a y
365
q u e p u e d e p a r e c e r l e l i m i n a r d e l p e l i g r o . N o sé, p o r q u e n o l o h e
1 7

v e m o s e s t o b a j o l a f o r m a : «No t i e n e apetito» o «Tiene diarrea»,

observado bastante.
sin darnos cuenta d eque.es deorden relacional, procuramos
D i c h o esto, desde generaciones, l a falta d eaire i n c i t a a salir. i m p e d i r q u e s e i n f e c t e o i n t e n t a m o s a c t i v a r e l tránsito i n t e s t i n a l
R e a l i z a r u n a inspiración s e s i e n t e c o m o u n a f e l i c i d a d , c o m o u n
p o r q u e , p o r e j e m p l o , e s e niño está d e m a s i a d o estreñido.
bienestar.
A h o r a b i e n , s e t r a t a m u y a m e n u d o d e u n a expresión d e l e n -
g u a j e d e l t u b o d i g e s t i v o , p o r q u e e l niño h a b l a c o n e l t u b o d i g e s -
5 7 [F. D . - E . S.]
t i v o e nese m o m e n t o . Y , e nefecto, s e h a o b s e r v a d o q u e , c u a n d o
U n a alienación m e n t a l e s c u a n d o u n niño n o p a r t i c i p a y a e n e s p o s i b l e d a r l e s e g u r i d a d explicándole l o q u e s u c e d e p a r a l o s
e l código d e comunicación, c u a n d o n o c o m p r e n d e l o s m e n s a j e s a d u l t o s , diciéndole q u e él n o e s l a c a u s a d e e l l o y q u e l o s p a d r e s
q u e l a m a d r e l e envía n i l o s d e l e n t o r n o . E l l o l e t r a s t o r n a , p e r o s i g u e n queriéndolo, a p e s a r d e l c a o s y e l z a f a r r a n c h o d e c o m b a -
n o h a y o t r a comunicación. E n e f e c t o , s i e s crónico, s i n o h a y m o -
t e q u e o y e e n t o r n o a él y q u e p u e d e a n g u s t i a r l o , e l niño s o p o r t a
m e n t o s d e r e d e s c u b r i m i e n t o m u t u o , e l niño e n t r a e n u n e s t a d o
e s a v i d a caótica. P u e d e e n c e r r a r s e e n sí m i s m o , o c u p a r s e d e sí
d e alienación, e s d e c i r , s e e n c u e n t r a c o m o e n t r e s e r e s d i f e r e n -
m i s m o , e nl u g a r d e p e r m a n e c e r c o m p l e t a m e n t e a l e r t a a n t e e l
tes y n o puede comunicarse con ellos, l oque n oquiere decir e n
m u n d o e x t e r i o r y o l v i d a r q u e t i e n e u n a b u e n a fisiología c o n l a
a b s o l u t o q u e n o s e d e s a r r o l l e e n él u n a s o c i e d a d i m a g i n a r i a c o n
que vivir.
l a c u a l está e n comunicación. E s t o e s , c r e o , e l p r o c e s o d e a l i e -
P a r e c e s i m p l e h a b l a r así, p e r o e s l o q u e o b s e r v a m o s c u a n d o ,
nación...
a l c a b o d e u n c i e r t o t i e m p o , una'guardería i n f a n t i l s e i n q u i e t a
p o r u n bebé. R e s u l t a , e n t o n c e s , q u e u n t r a b a j o psíquico c o n él
5 8 [F. D . - E . S.]
a p o r t a e l a p a c i g u a m i e n t o t o t a l d e e s t a fisiología p e r t u r b a d a
U n a p s i c o s i s d e órganos p u e d e , p o r e j e m p l o , m a n i f e s t a r s e e n
que era u n signo, u n a llamada...
niños q u e t i e n e n p e r t u r b a c i o n e s c o n s t a n t e s d e l i n t e s t i n o . S u t u -
b o d i g e s t i v o está e x c i t a d o y e s o p r o v o c a , e n n u e s t r a opinión, e n -
5 9 [F. D . - E . S.]
fermedades intestinales. E n realidad, esu n peristaltismo per-
U n a alienación física e s , p o r e j e m p l o , e l síndrome d e l g r a n
t u r b a d o p a r a p o n e r s e d e a c u e r d o c o n l a perturbación r e l a c i o n a l
retrasado, que t i e n e e la i r e embrutecido, l al e n g u a que sobre-
d e l o s a d u l t o s q u e están e n t o r n o a él. P o r s u p u e s t o , m i e n t r a s
s a l e . E s o e s l o q u e él d e j a v e r ; e n e l f o n d o , n o e s v e r d a d . T o d o e l
m u n d o está d e a c u e r d o e n l a o b j e t i v i d a d d e l diagnóstico ( l a m a -
17. E s interesante advertir que l a s creencias populares y l a tradición oral
croglosia), m i e n t r a s q u e h a b l a n d o t o d o s e p o n e e no r d e n , l a
hacen alusión generalmente, en lo que concierne al niño nacido por cesárea, a
un don de doble visión, debido a l hecho de que no se sirve de l a s vías naturales,
l e n g u a v u e l v e a o c u p a r s u l u g a r . E s o l i b e r a t o d o e s t e síndrome
frontera m a t e r i a l que es lógico franquear p a r a nacer y que queda como modelo a p a r e n t e m e n t e físico, q u e s e h u b i e r a v u e l t o d e f i n i t i v o s i n o s e
subyacente de numerosos ritos de paso. Se acerca, así, a lo que parece s u figu- h u b i e r a n o c u p a d o d e él.
ra antitética, el niño nacido con buena estrella, pues tanto el uno como el otro
pueden estar provistos de este don de videncia o doble visión en razón de s u no
6 0 [F. D . - E . S.]
nacimiento: el uno no abriéndose el paso, e l otro pasando pero protegido aún
E l e l l o , e s d e c i r , l o s d a t o s biológicos d e b a s e , e l s u s t r a t o g e -
por l a m e m b r a n a amniótica. Sobre esta interpretación r e s u m i d a aquí, véase
Nicole Belmont, L e s s i g n e s d e l a n a i s s a n c e , Gérard Monfort, 1983, cap. I I (4. el nético. P e r o c o n f u n d i m o s a v e c e s e l c a p i t a l genético d e l l a c t a n -
niño oculto) y cap. I I I , así como «Rites de passage, passage matériel: les rituels t e e n e l n a c i m i e n t o c o n a l g o q u e s e d e b e a l a relación d e l o s d i e z
de l a naissance», E s s a i s s u r le r i t u e l II, Bibliothéque de l'Ecole des hautes étu- o d o c e p r i m e r o s m e s e s después d e s u n a c i m i e n t o . P o r e j e m p l o ,
des, section des sciences religieuses, vol. X C V , Peeters, Louvain-París. Sobre el u n niño i m p e d i d o p u e d e q u e d a r c o n l a p e l v i s t o t a l m e n t e d e f o r -
registro e n el cuerpo del movimiento de rotación que acompaña a este paso m a -
m e , s a l v o q u e e n t r e m o s e n comunicación c o n él l o b a s t a n t e rá-
t e r i a l del niño por l a s vías n a t u r a l e s , véase el comentario 85.
pido p a r a d a r n o s c u e n t a , entonces, d eq u e s eh a d e b i d o a algo

366
367
q u e s e h a c o n s t r u i d o e ne lcurso del p r i m e r , e ls e g u n d o o el t e r -
c e r m e s d e s u v i d a aérea y q u e n o s e e n c o n t r a b a e n s u c a p i t a l
genético. E n s u c a p i t a l genético había únicamente p o s i b i l i d a -
d e s d e r e a c c i o n a r c o n s u s órganos a l o s s u f r i m i e n t o s d e e s t a
m a n e r a q u e l e hacía e n t r a r e n m u e r t e s p a r c i a l e s .
6 1 [F. D . - E . S.]
L a t u m e s c e n c i a e s e l f r u t o b i e n h i n c h a d o . C o m o l a erección.
L l e n a r s up i e l : e lb r i l l o d elos ojos, l ap i e l v i v a . T o d a s l a s cosas
que utilizamos e ne llenguaje corriente para mostrar que al-
g u i e n está e n c o n t a c t o y q u e n o está r e p l e g a d o e n s u i n t e r i o r .
L a t u m e s c e n c i a , c o m o estética d e s e r , p e r m i t e , p o r e s t o , l a s e n -
s i b i l i d a d , l a relación c o n e l o t r o , m i e n t r a s q u e t o d o l o q u e e s
seco, r e p l e g a d o s e protege.
L a niña s i e n t e d e l a m i s m a m a n e r a l a t u m e s c e n c i a d e s u
c u e r p o y d e s u órgano v a g i n a l . P a r a e l l a , l a t u m e s c e n c i a e s l a
a b e r t u r a : e l l a está a b i e r t a , s e a b r e p o r l o s oídos, p o r l a b o c a , p o r
todo el cuerpo, incluida l a vagina. L a m u j e r que desea siente s u
a b e r t u r a a l o t r o c o m o u n a orientación. E s v e r d a d e r a m e n t e c o -
m o u n a corola que seabriera al otro, u n lenguaje sexual senti-
do por l a m u j e r . A l m i s m o t i e m p o , es u n deseo atractivo del otro,
que n o es solamente atractivo e ne ll u g a r del sexo, sino e n e l
s e n t i d o q u e c o b r a n l a s m a n i o b r a s d e l a atracción e n l a m a s c a -
r a d a f e m e n i n a que e n c o n t r a m o s e ntodas las sociedades.
E l m a l e s t a r y el s u f r i m i e n t o , a l contrario, se e x p r e s a n por l a
m i r a d a apagada, por estar m a l en s u piel: la piel no sellena,es-
tá a r r u g a d a d e p u l s i o n e s d e n o v i d a , d e m u e r t e , d e m e n o r c i r -
culación. L a relación d e l f e t o c o n l a m a d r e , e s a circulación a n i -
m a d a puede d u r a r toda la vida sin bloqueo. E n u n ambiente de
o f i c i n a , c u a n d o s e d i c e q u e «esto funciona», e s p o r q u e l a p a l a b r a
c i r c u l a , l a s t e n s i o n e s n o están e n u n p u n t o e n q u e n o s e p u e d a n
y a decir y t o d o s ev a y a a i r a p i q u e . S o n t e n s i o n e s q u e s e p u e -
den expresar poco a poco, con h u m o r , con e llenguaje o d e m a -
n e r a mímica s u f i c i e n t e p a r a q u e l a s p e r s o n a s s e a j u s t e n l a s
u n a s a l a s o t r a s y continúen e n c o n t r a n d o p l a c e r e n r e c o n o c e r -
se c o m o s e r e s v i v o s , c o n los m o v i m i e n t o s d e a j u s t e e nl o q u e v i -
v e n s i n q u e e s o b l o q u e e n a d a . E s u n a r t e d e v i v i r , enseñado o n o
a c a d a s e r h u m a n o e n s u t i e r n a i n f a n c i a p o r s u relación c o n s u
m a d r e y después c o n s u p a d r e .
368
6 2 [F. D . - E . S.]
E s h a c e r e n t e n d e r a l a niña: «No h a y q u e e s t a r a b i e r t a p o r -
q u e t e v a n a violar». E n l a niña, e s u n a a b e r t u r a a c o g e d o r a y
a t r a c t i v a ; e n e l varón, u n a p u g n a c i d a d eréctil. U n a erección o r -
b i c u l a r e n l a m u j e r y u n a erección p e n e a n a e n e l varón. S u c e d e
q u e e l p a l p o p r o t u s i v o d e l varón e s s u p e n e , c o n u n a i d e a d e e m i -
sión, d e l a n z a m i e n t o . E s a l a v e z p a l p a n t e y e m i s o r , c o m o e l c u -
chillo que se lanza.
63 [F. D . - J . - M . P.-L.]
E n t o d o s e s t o s c a s o s , n o s e t r a t a d e u n a f a l t a d e interés d e l o s
p a d r e s c o n relación a s u h i j o , s i n o , a l c o n t r a r i o , d e u n a c a t e x i s e x -
c e s i v a a n g u s t i a d a . E l niño r e c i b e , e n f o r m a d e agresión, l o q u e ,
p a r a los padres, corresponde a l registro d elas pulsiones d e m u e r -
te. Toda culpabilidad s ef o r m a siempre a partir d e pulsiones d e
m u e r t e . Así, l a c u l p a b i l i d a d d e l o s p a d r e s e s u n p e s o q u e e l niño
s i e n t e y q u e l e t r a e u n a minusvalía a l c o m i e n z o d e s u v i d a .
63 [F. D . - E . S.]
b i s
La culpabilidad endógena narcisista e s , e n e l i n t e r i o r d e sí
m i s m o , l a c u l p a b i l i d a d d e l niño n o d e s e a d o p o r s u m a d r e , q u e
f u e a b a n d o n a d a p o r e l p r o g e n i t o r . E l niño s o b r e v i v e fisiológica-
m e n t e c o n e l s e n t i m i e n t o d e q u e él h a t e n i d o l a c u l p a .
La culpabilidad pragmática social s e p u e d e i l u s t r a r c o n e l
e j e m p l o d e l niño d e 9 , 1 0 m e s e s q u e n o d e j a b a d o r m i r a s u m a -
d r e . L a m a d r e e s t a l l a b a y s e volvía m u y a g r e s i v a . E l p a d r e e s -
t a b a e ne lservicio m i l i t a r ( l a p a r e j a s ea m a b a , p e r o e lp a d r e s e
h a l l a b a a u s e n t e momentáneamente). Expliqué a l niño q u e él
quería a y u d a r a s u m a d r e , q u e e s t a b a d e p r i m i d a p o r q u e e l p a -
d r e d e l niño n o e s t a b a allí, q u e él quería t o m a r l a e n s u s b r a z o s
p a r a c o n s o l a r l a , p e r o q u e , c u a n d o l o hacía, tenía s o l a m e n t e l a
ilusión d e t o m a r l a e n s u s b r a z o s ; l a q u e l o hacía e r a e l l a y él, a l
h a c e r e s t o , l e impedía d o r m i r . S i él quería a s u mamaíta y d e -
s e a b a a y u d a r l a d e v e r d a d , sería m e j o r q u e s e d u r m i e r a e n s e -
g u i d a después d e c e n a r p o r l a n o c h e p a r a q u e e l l a v i e r a q u e ,
c o m o él dormía, e l l a podía d o r m i r también. Así e s c o m o él l e
mostraría q u e l a a m a b a . E s a m i s m a t a r d e , e l niño, después d e
s u p a p i l l a , s e durmió p o r p r i m e r a v e z d e s d e hacía d o s o t r e s
m e s e s . N o había p o d i d o d o r m i r u n a s o l a n o c h e e n t e r a d e s d e l a
369
 66 [F. D . - E . S J
p a r t i d a d e l p a d r e . N o e s t a b a e n e l e s t a d i o d e l E d i p o todavía, e n
L a e s c e n a p r i m a r i a d e l a concepción está m a r c a d a , s i n d u -
u n a situación d e r i v a l i d a d c o n e l p a d r e , s i n o e n e s e «entregarse
d a a l g u n a p o r l a c a l i d a d d e l a donación d e l o s g e n i t o r e s y d e e s -
mutuamente», «yo t e v o y a a y u d a r p o b r e mamaíta, tú estás
t a triangulación c u y a revelación c r e o q u e l a h a d a d o l a h i s t o r i a
t r i s t e , t e v o y a consolar». E l r e s u l t a d o e s q u e e l niño s e c o n s u -
d e l e n g e n d r a d o r , d e l e n g e n d r a d o y d e l espíritu q u e l o s reúne.
-mía. Tenía l a ilusión d e q u e e r a él q u i e n l a l l e v a b a .
E s t a revelación e s también l a q u e i n s p i r a e l b a u t i s m o : «Meted-
La culpabilidad superyoica genética s e p u e d e e n t e n d e r c u a n -
l o s e n e l a g u a c o n e s t a s palabras», «Bautizadlos e n e l nombre»
d o l o s p a d r e s d e l o s d o s l i n a j e s r e c h a z a n a l niño, q u e n o e s c o n -
y así l o s redimís d e t o d a s l a s c o s a s . Después, él d a l a eucaristía,
f o r m e a l o q u e e l l o s e s p e r a b a n . E s t e r e c h a z o está a c a s o i n s c r i t o
f u n d a d a e n l a p a l a b r a : «La n a t u r a l e z a e n t e r a e s m i s a n g r e , l o
y a e n l o s p a d r e s . S e p u e d e t r a t a r también d e fenómenos e x t e -
q u e coméis e s m i s a n g r e . V u e s t r a v i d a l a pasáis c o m i e n d o l a
riores: u n a bailarina embarazada no quiere abortar, pero el na-
s a n g r e y l a c a r n e d e D i o s , b e b i e n d o l a s a n g r e d e Dios».
c i m i e n t o d e l niño c o n s t i t u y e u n e s t o r b o e n s u c a r r e r a , p u e s
C u a n d o sel a c o m p a r a con l a escena p r i m i t i v a , s e c o m p r e n -
n a c e e n u n m o m e n t o e n q u e e l l a debía f o r m a r p a r t e , p r e c i s a -
d e q u e e s t a revelación — e s t a donación s a g r a d a — p u e d e r e d i -
m e n t e , d e u n b a l l e t q u e e r a e l m o m e n t o c r u c i a l d e s u éxito. S e
m i r d etodas las m a l a s escenas p r i m i t i v a s : los progenitores que
t r a t a , e n t o n c e s , d e u n a c u l p a b i l i d a d m u y g r a n d e p a r a e l niño,
se u n e n s e x u a l m e n t e , p e r o c o m o b e s t i a s , s i n a f e c t i v i d a d . E l
venida del m u n d o exterior, debida a u n a circunstancia que l a
h o m b r e está b o r r a c h o , l a m u j e r s u f r e , e l c u e r p o f u n c i o n a y r e -
m a d r e n o había p r e v i s t o .
s u l t a q u e n a c e u n niño. P e r o n o h a y e l r e s p l a n d o r d e l a relación
a tres, desde s uescena p r i m i t i v a . Y o e n c u e n t r o e x t r a o r d i n a r i o
6 4 [F. D . - E . S.]
u n a religión q u e d i c e q u e e s o h a e x i s t i d o s i e m p r e , q u e e s a c t u a l
P a r a l a niña, l o q u e e s fálico, n o p e n e a n o , e s s u c u e r p o . P a r a
s i e m p r e , t a n t o e n s u o r i g e n c o m o hoy. D e b e m o s c o m p r e n d e r es-
todo h o m b r e que m i r a a u n a m u j e r que a m a , ella representa su
t a relación energética q u e desempeña u n p a p e l t a n i m p o r t a n t e
p e n e a l z a d o e n l a g r a n d e z a fálica. E s Adán d i c i e n d o c u a n d o v e
e n t r e e l f e t o y s u s p a d r e s o e l recién n a c i d o y s u s p a d r e s .
a E v a : «He aquí e l h u e s o d e m i s huesos». P e r o s u c e d e q u e , t a m -
bién p a r a l a m u j e r , e l c u e r p o , p o r s u s u s t a n c i a m i s m a , e s f o r -
m a l m e n t e fálico. P a r a u n niño, i g u a l m e n t e , l o s a d u l t o s s e p a s e a n 67 [F. D . - E . S J
c o m o f a l o s : h a c e n d i b u j o s q u e r e p r e s e n t a n f a l o s c o n pequeños La prepersona arcaica e s «el ello» q u e n a c e d e l a e s c e n a p r i -
p i e s q u e a v a n z a n l o s u n o s a l l a d o d e l o s o t r o s , f o r m a s fálicas, m i t i v a , e l c a p i t a l energético l i b i d i n a l n e c e s a r i o q u e p e r m i t e s o -
e s t e l a s e n m o v i m i e n t o . S e p u e d e h a b l a r d e l a f o r m a fálica d e l brevivir a las numerosas pruebaa que v a n a marcar e l camino
cuerpo m u l t i p a l p a d o d e l a mujer. Sea h o m b r e o mujer, e l cuer- d e l c r e c i m i e n t o , d e l a duración e n e l t i e m p o y e n e l e s p a c i o d e
p o e s fálico. e s e c u e r p o q u e también e s u n s e r h u m a n o .

65 [F. D . - E . S.]
El nacimiento
T a n t o por el lado d e l a m u j e r como por el lado del h o m b r e , l o
q u e d a l u g a r a l e n c u e n t r o e s u n b r o t e d e donación. L a l i b i d o
b r o t a . Así p u e s , e s fálica a u n c u a n d o l a m u j e r e s f o r m a l m e n t e 6 8 [F. D . - E . S J
r e c e p t o r a y e l h o m b r e e m i s o r . L a f o r m a y l a energía n o s o n l o E l n a c i m i e n t o e s e l p r i m e r c o m b a t e , l a p r i m e r a castración,
m i s m o . L a energía l i b i d i n a l b r o t a s i e m p r e , c o m o l a c o r r i e n t e l a pérdida, l a separación d e u n a p a r t e d e sí m i s m o q u e h a s t a
eléctrica. 18 entonces h asido indispensable p a r a l a vida: u n o e sp r i v a d o d e
l a s e n v o l t u r a s , d e l a p l a c e n t a y d e l cordón u m b i l i c a l , h a y q u e
e n c o n t r a r l a v i d a e no t r a parte. L a p r u e b a d eque s ela h a en-
18. Véase anteriormente el comentario 3.

371
370
 contrado es que se h asobrevivido. Pero, n o obstante, eso puede
- h a b e r dejado u n a m a r c a indeleble d ea n g u s t i a , q u en o s e h a
podido v e n t i l a r e nlas expresiones ulteriores. E sl ap r i m e r a ci-
c a t r i z , p e r o también u n m o d e l o , u n pattern* d e l a v i d a t r i u n -
f a n t e q u e n o s ep u e d e disociar d eu n riesgo e n q u e s eh a i n c u -
r r i d o , m u y d o l o r o s o fisiológicamente y t a n t o más a n g u s t i o s o
c u a n t o q u e , d e s d e e l p u n t o d e v i s t a a f e c t i v o , e l niño n o h a s i d o
deseado, n oh asido esperado c o n a m o r y esperanza.
6 9 [F. D . - E . S.]
E s o p u e d e s e r m u y p o s i t i v o y h a c e r u n a selección n a t u r a l .
M u e r e n l o s q u e n o p u e d e n s o p o r t a r l a f a l t a d e atención a s u s e r
e n e l m u n d o y l a f a l t a d e nidación p r e c o z . P e r o l o s q u e n o m u e -
r e n s o n t a n t o más r e s i s t e n t e s p a r a l a s p r u e b a s u l t e r i o r e s . P u e s -
to que e sn o r m a l p a r a ellos h a b e r sobrevivido, d u r a n t e m u c h o
t i e m p o , c u a n d o s e e n c u e n t r e n e n s i t u a c i o n e s difíciles, h a s t a
c i e r t o n i v e l d e s u f r i m i e n t o , n o l a s sentirán c o m o u n s u f r i m i e n -
to, sino simplemente como u n hecho de la vida. E n algunos pue-
b l o s d e África, después d e l n a c i m i e n t o , d e j a n a l niño e n e l s u e l o ,
n o l ocogen enseguida e nbrazos. S i resiste, s i sobrevive, e n t o n -
c e s s e ocuparán d e él. S i n o , s e l e h a c e r e s i s t i r todavía más. E s t a
separación está m a r c a d a p o r e l d e s e o d e l o s a d u l t o s . E s t a p r u e b a
f o r m a p a r t e d e l a iniciación a l a v i d a n o p o r d e s p r e c i o a l niño,
s i n o p o r aceptación y énfasis, e n e l l e n g u a j e d e l c o m p o r t a m i e n -
to d e los adultos. 1 9
E s o a u m e n t a l a m o r t a l i d a d n e o n a t a l , q u ee sl o q u es e p r e -
t e n d e e v i t a r l o más p o s i b l e e n n u e s t r o s países y e n n u e s t r a c i -
vilización. N o h a y y a e n t r e n o s o t r o s selección n a t u r a l . L a m e -
d i c i n a y las ciencias d el as a l u d s eh a n a f i n a d o h a s t a e l p u n t o
d e p o d e r c o n s e r v a r c u a l q u i e r v i d a , i n c l u s o l a más frágil.
C u a n d o se presenta l a bajada de las tasas de m o r t a l i d a d i n -
fantil como u n progreso, n o se v e que al m i s m o tiempo estamos
obligados a a u m e n t a r l a m o r t a l i d a d v o l u n t a r i a d e los fetos, que
n o e n g r o s a l a s estadísticas médicas d e conservación d e l o s e m -
* Patrón, plantilla, modelo; en inglés e n el original. (N. d e l t . )
19. O. R a n k , L e M y t h e d e l a n a i s s a n c e d u héros, Payot, 1983 (trad. cast.: E l
m i t o d e l n a c i m i e n t o d e l héroe, Barcelona, Paidós, 1992). Véase también N . B e l -
mont, «L'enfant exposé», A n t h r o p o l o g i e e t Sociétés, vol. TV, n° 2, 1980.
372
b a r a z o s d e a l t o r i e s g o y d e f e t o s frágiles. E l t r a u m a d e l n a c i -
miento existe y deja sus huellas. N oson siempre huellas noci-
v a s . E s u n h e c h o y c a d a u n o b o r d a eseh e c h o a l t e j i d o d e s u des-
tino de m a n e r a diferente.
7 0 [F. D . - E . S J
A propósito d e l a reacción e m o c i o n a l a n t e e l a n u n c i o d e l s e -
x o d e l niño, h a y q u e d e c i r q u e n u m e r o s a s m u j e r e s q u e s e h a c e n
h o y ecografías s e n i e g a n a q u e l e s d i g a n s i e l s e x o d e l niño s e h a
p o d i d o v e r . P o r q u e h a y m u j e r e s q u e d i c e n : «¡Ah! ¡Qué p e n a , n o
e s u n niño!» o «¡Qué p e n a , n o e s u n a niña, c o m o y o habría q u e -
rido!». H a y m a d r e s q u e s e e c h a n a l l o r a r . Habían d e c i d i d o : «Si
e s d e e s t e s e x o , n o l o c o n s e r v o . S e l o entregaré a l a A s i s t e n c i a
pública, q u e l o recogerá».
P o r l o g e n e r a l , e n c u a n t o e l niño n a c e , e s o n o d u r a . S e v e d e
p r o n t o q u e u n s e r h u m a n o t r a e c o n él también c o n qué s e d u c i r
a todos los que l erodean. E su n a experiencia cotidiana.
M u c h a s p e r s o n a s s o n c o n t r a r i a s a l h e c h o d eq u el o s p a d r e s
c o n o z c a n e l s e x o d e l niño, h a s t a t a l p u n t o e s e niño s e r e v e l a
i m a g i n a r i o m i e n t r a s está e n e l útero y h a s t a t a l p u n t o s u r e a l i -
d a d m o d i f i c a l a relación q u e l o s p a d r e s t i e n e n c o n r e s p e c t o a él.
También s e p r o d u c e n l a s s o r p r e s a s p o s i t i v a s . E n e s e m o m e n t o ,
s e t r a t a m á s b i e n d e u n a sobreexcitación, u n a valorización e x -
c e s i v a d e l o q u e t o m a s u l u g a r , p e r o q u e n o e s t o d o d e l niño.
7 1 [F. D . - E . S J
E l juego de las codicias arcaicas e s e l j u e g o d e l a s c o m p a r a -
c i o n e s e n t o r n o a l a c u n a . U n a m u j e r q u e e n v i d i a e l bebé d e s u
h e r m a n a p o r q u e e l s u y o n o está t a n b i e n . U n a a b u e l a q u e n o h a
t e n i d o más q u e v a r o n e s o q u e esperó t e n e r u n a niña m u c h o t i e m -
p o : «Tú l a h a s t e n i d o enseguida». O b i e n , s e t r a t a d e l o c o n t r a -
rio. E n v i d i a s arcaicas de mujeres que n oh a n podido tener hijos
o t a n t o s h i j o s c o m o habrían q u e r i d o . Tías estériles, tíos estéri-
les q u ee n v i d i a n que ese h i j o h a y a nacido y que los padres t e n -
gan ese hijo.
72 [F. D . - E . S J (
L a m a d r e e s l a p e r s o n a q u e t i e n e e l p a p e l más d e t e r m i n a n -
t e . E l niño l a r e c o n o c e e n s e g u i d a p o r s u o l o r . S i a l n a c e r l o d e -
373
j a n s o b r e e l l e c h o d e l a m a d r e q u e a c a b a d e p a r i r , t r e p a él s o l o
había v e n i d o . E s t a percepción d e l o l o r e s l a q u e h i z o q u e e n t r a -
y s e a g a r r a a s u pezón. E s fil t r o p i s m o d e l niño p o r s u m a d r e ,
r a e ncontacto conmigo.
q u e n o tendrá c o n r e s p e c t o a o t r a m u j e r . S e t r a t a d e s u m a -
d r e , l a r e c o n o c e p o r e l o l o r . Él e x i s t e a condición d e s e r c o - e l l a .
73 [F. D . - E . S.]
E n l a s clínicas, s e p a r a n a l niño d e l a m a d r e , l o l l e v a n a u n a
2 0

U n a madre devoradora e s u n a m a d r e h a m b r i e n t a d e s u h i -
c u n a q u e a m e n u d o está e n u n a «sala d e berridos», e l l u g a r d o n -
jo. P o r esto, l einduce a t e n e r m e n o s deseo d e ella del que el n i -
d e t o d o s l o s pequeños b e r r e a n . S e l e m e z c l a n t o d o s l o s o l o r e s .
ño podrá d e s a r r o l l a r , p o r q u e e l l a o b n u b i l a c o n s t a n t e m e n t e s u
S o n o t r a s m u j e r e s q u i e n e s s e o c u p a n d e él. S i n e m b a r g o , él r e c o -
s e r e n e l m u n d o , robándole s u e s p a c i o . E s t o n o e s p e y o r a t i v o .
noce a s u m a d r e cuando l a encuentra y l a m a d r e , que lo h a visto
E s u n t i p o d e relación o b s e s i v a . P a r a e s t a s m u j e r e s , provendría
también u n a s o l a v e z , l o r e c o n o c e y r e c o n o c e s u o l o r . L o q u e e s
d e s u relación c o n s u p r o p i a m a d r e , q u e s e h a i n t e r r u m p i d o c o n
i n t e r e s a n t e e s s u o l o r . E s o d u r a m u c h o t i e m p o e n e l niño.
d e m a s i a d a b r u s q u e d a d e n l a i n f a n c i a , después d e u n d e s t e t e
U n p r o f e s o r d e I d e niños s o r d o s m e decía q u e u n niño p e -
o
apresurado, que n oseh a mediatizado por palabras, al nacer u n
queño había e n t r a d o r e c i e n t e m e n t e e n s u c l a s e . E s e día, tenían h e r m a n o o u n a h e r m a n a . Puede ser obra d e u n a h e r m a n a m a -
p a r a d e s a y u n a r y o g u r y sobró u n o . L a c o c i n e r a , c o m o veía q u e y o r q u e sólo h a t e n i d o r i v a l e s y h a d e b i d o c o n v e r t i r s e m u y p r o n -
a l niño l e apetecía tomárselo, l e d i j o : «¡Venga, v a m o s , v e a b u s - to e ne la u x i l i a r d es um a d r e , s i n t e n e r las mediaciones n i los
c a r t u c u c h a r a y tómatelo». E l niño s e f u e a t o c a r t o d a s l a s c u - planes dereposo para su crecimiento. Como cuando sesube u n a
charas que estaban colocadas y a p a r a lavarlas h a s t a q u e en- montaña, s o n n e c e s a r i o s p l a n e s d e r e p o s o . E s t a m u c h a c h a , e n
contró l a q u e tenía r a s t r o s d e s u o l o r . T o d o s habían c o m i d o e l s u crecimiento, n olos t u v o . F u e necesario c o n s t a n t e m e n t e que
m i s m o y o g u r , p e r o él s u p o r e c o n o c e r s u p r o p i o o l o r . e s t u v i e r a e n l a b r e c h a p a r a a y u d a r a s um a d r e , con e l p r e t e x t o
C o m o t o d o s l o s q u e n o p a r t i c i p a n e n e l código d e c o m u n i c a - d e q u e e l l a e r a l a m a y o r : «Tú, q u e e r e s r a z o n a b l e , tú, q u e e r e s
ción d e l o s niños d e s u e d a d , e s t e niño había c o n s e r v a d o m o d o s g r a n d e , tú tendrías q u e c o m p r e n d e r que...». D e t a l m a n e r a q u e
d e comunicación y d e percepción q u e t i e n e n l o s más pequeños. s o n niñas a l a s q u e h a f r u s t r a d o l a t e r n u r a m a t e r n a l , a v e c e s
L o s niños q u e n o están a d a p t a d o s m a n i f i e s t a n , c o r r e l a t i v a m e n - por l a n a t u r a l e z a d el a v i d a social. C u a n d o t i e n e n u n hijo, sien-
te a l oque parece ser u n a falta, cualidades con las que n o cuen- t e n l a n e c e s i d a d d e r e v i v i r e s t a nidación p r o l o n g a d a o r e m a -
t a n y a l o s q u e s e h a n a d a p t a d o , l o q u e c o n f i r m a q u e l o s niños n e n t e y p r e c i s a m e n t e e l niño c o r r e c o n l o s g a s t o s d e s a t i s f a c e r
t i e n e n referencias sensoriales m u y agudas, que pierden poco a e s t a renidación.
poco, a m e d i d a q u e sus ojos, s ut a c t i l i d a d t o m a n e lr e l e v o y n o
E s t o e s también l o q u e l e s h a c e c a m b i a r l a m a n e r a d e s e r
e x p e r i m e n t a n y a n e c e s i d a d d e d i s p o n e r d e o l f a t o y audición. S i
21

a m a n t e s d e l cónyuge, q u e e r a e l p r o g e n i t o r d e l niño.
b i e n n o g o z a n d e audición, t i e n e n u n o l f a t o t a n t o más a g u z a d o .
G u a r d a n d o todas las proporciones, h a y e nello algo d e nor-
E s c o m o m i t o m a d e contacto con l a j o v e n casi sorda y ciega
m a l , pues l a m a t e r n i d a d esu n descubrimiento y tiene s u equi-
d e 1 8 años g r a c i a s a u n p e r f u m e d e limón: e s t e p e r f u m e d e a l -
22

v a l e n t e , e ne lh o m b r e , e ne ld e s c u b r i m i e n t o d e l a p a t e r n i d a d y
g u i e n q u e e s t a b a a d o s m e t r o s d e e l l a e s e l q u e , g r a c i a s a s u mí-
d e l a emoción c o m p l e t a m e n t e d i f e r e n t e p a r a él d e a m a r a u n a
m i c a d e s o r p r e s a a l a c e c h o d e «qué e s l o q u e pasa», m e h i z o v e r
m u j e r además d e l a q u e l l e v a a l niño q u e s e p a r e c e a s u s p r o -
q u e e l l a sentía u n a variación c o n r e s p e c t o a l a s o t r a s v e c e s q u e
pios padres.

20. Práctica corriente en los años sesenta y setenta. 7 4 [F. D . - E . S.]

21. Véase anteriormente el comentario 23 y, más adelante, el comentario 84. L a s madres pedófilas, e n e l s e n t i d o q u e p r e f i e r e n a l o s bebés
22. Véase el caso de Corinne en Séminaire d e p s y c h a n a l y s e d ' e n f a n t s , t. 2,
op. c i t . , págs. 72-80.
más q u e a l o s a d u l t o s . U n niño e s u n a d u l t o q u e s e está h a c i e n -
d o , p e r o e s t a s m u j e r e s n o a m a n a l o s niños más q u e e n e l e s t a -

374
375

I
 do p a r c i a l pasajero. N oles i n t e r e s a n y a cuando crecen. L o des-
c u b r e n c o n l a m a t e r n i d a d . H a s t a e n t o n c e s , n o l o sabían p o r q u e
l o s h i j o s d e l o s demás n o l e s i n t e r e s a b a n . E s e l s u y o e l q u e i n t e -
r e s a a e s t e t i p o d e m a d r e . Y s u h i j o n o e s t a m p o c o e l h i j o d e l cón-
y u g e . E n este s e n t i d o e se ne lq u e s ep u e d e e s t a r a t r a p a d o t a n -
t o e n l a m a t e r n i d a d c o m o e n l a p a t e r n i d a d : e l niño e s a m a d o
p o r sí, d e s p o j a n d o a l o t r o .
P r i m e r a infancia o r a l - a n a l
75 [F. D . - E . S J
La presencia de la madre e s l a v o z d e l a m a d r e , e l p o r t e m o -
tor dela madre, el paso dela m a d r e , el olor dela m a d r e y las so-
noridades que e m i t e e ns u ambiente.
S e d i c e q u e l o v i s u a l v i e n e tardíamente y , s i n e m b a r g o , n o s e
c o m p r e n d e cómo e l niño s a b e q u e e l a d u l t o l e s a c a l a l e n g u a p a -
r a j u g a r c o n él. E l a d u l t o c i e r r a l o s o j o s , l o s a b r e , s a c a l a l e n g u a
y e l bebé h a c e l o m i s m o , c u a n d o , teóricamente, s u a p a r a t o v i -
s u a l n o f u n c i o n a . ¿De dónde v i e n e e s o ? N a d i e s a b e d e dónde v i e -
n e e s t a intuición d e l e s q u e m a c o r p o r a l d e l o t r o , q u e e s s e m e j a n -
t e a l s u y o y q u e , p o r l e n g u a j e , e l niño m o d i f i c a d e l a m i s m a
m a n e r a , poniéndose d e a c u e r d o c o n él. P o r s u p u e s t o , l o s o j o s s o n
l o q u e y o l l a m o u n «centro d e interés» p a r a e l niño, a n t e s i n c l u -
so d e q u e p u e d a d i s c r i m i n a r q u e s et r a t a d e ojos, u n a m a s a con
d o s a g u j e r o s , d o s p u n t o s d e atención d i f e r e n t e s d e l r e s t o . E s t o e s
l o q u e él v e d e l r o s t r o , también c o n u n a s u p e r f i c i e d e l i m i t a d a
c l a r a e n t r e e s o s d o s o j o s y u n a más o s c u r a , l o s c a b e l l o s .
I n v e s t i g a c i o n e s h e c h a s s o b r e niños d e 4 a 8 o 9 m e s e s d e
e d a d h a n p u e s t o e n e v i d e n c i a «Gestalt», «pattern».* E l cráneo
de u n calvo les i n q u i e t a , pero b a s t a con que lleve u n a b o i n a os-
c u r a p a r a q u e sonrían: e s u n r o s t r o .
A l o s bebés n o l e s g u s t a n l o s r o s t r o s d e p e r f i l ; l e s g u s t a n l o s
r o s t r o s d ef r e n t e , les g u s t a v e r d o s ojos. L o s p r i m e r o s dibujos
q u e h a c e n d e p e r s o n a s s o n u n círculo y d o s o j o s , y después t r e s .
E n t o n c e s d i c e n : «Son d o s o r e j a s y u n a nariz-boca». Quizás i n c l u -
s o u n a «nariz-orejas-boca». P e r o s o n t r e s p u n t o s c o n u n círculo.
* E n alemán y e n inglés e n el original. (N. d e l t . )
376
Cualesquiera que sean los tres puntos, esohace u n rostro. E n
c u a n t o e l niño p u e d e d e c i r l o , l o i n t e r p r e t a c o m o u n r o s t r o .
Las satisfacciones orales comienzan antes incluso d e l a m a -
m a d a con l a caricia auditivad ela voz d ela madre, el placer d e l a
l u z d e s u s o j o s , o s c u r o s o c l a r o s . E l niño r e c i b e a l g o a n t e s d e q u e
l a relación psíquica q u e t i e n e c o m o señales d e l a s p e r c e p c i o n e s
s e n s o r i a l e s l o s a c i e . S e d i c e q u e e l niño d e s a r r o l l a e s t a s e n s i b i l i -
dad a l rostro y al olor del a m a d r e a causa del agrado dela satis-
facción d e n e c e s i d a d e s . Y o n o l o c r e o . E l niño p u e d e t e n e r r e l a c i o -
n e s , s o n r i s a s y satisfacción a l c o n t a c t o c o n l a m a d r e y e l p a d r e e n
s u goce a t r e s t a n p r o n t o c o m o h at o m a d o s up r i m e r a m a m a d a .
76 [F. D . - E . S.]
S i l a m a d r e está d e p r i m i d a , e l niño v o m i t a y t i e n e p r o b l e -
m a s digestivos. A veces n otiene apetito y n om a m a . Esto es l o
q u e s e l l a m a «anorexia d e l o s recién nacidos». M i e n t r a s q u e c o -
m e c o n c u a l q u i e r o t r a p e r s o n a q u e l e dé e l biberón, s i e s l a m a -
d r e n o m a m a . E s m u y difícil d e i n t e r p r e t a r . H e p o d i d o v e r d e s a -
parecer l a a n o r e x i a e n algunos casos q u e h e i n t e r p r e t a d o d e
e s t a m a n e r a : l a c r i a t u r a , u n a niña — q u e a m a b a a s u m a d r e y
había s i d o f e l i z e n e l útero— sintió e n e l n a c i m i e n t o l a a n g u s t i a
d e s u m a d r e y n o quería m a m a r , c o m o s i n o m a m a r l e h i c i e r a
v o l v e r a s um o d o d e v i d a a n t e s del n a c i m i e n t o , e ne l q u e las d o s
e r a n f e l i c e s . Después d e r e c i b i r l a explicación, l a niña s u p o q u e n o
podría s o b r e v i v i r s i permanecía e n e l útero. E r a p r e c i s o q u e
m a m a r a , a u n c u a n d o a mamá l e f a t i g a r a d a r l e d e m a m a r , y l a
pequeña aceptó. S o n l a s «competencias d e l bebé» según B r a z e l -
ton, y u n a d e las competencias m a y o r e s esc o m p r e n d e r l o que
2 3
le dicen. E s asombroso.
E n cuanto a los p r o b l e m a s digestivos, p u e d e n estar provo-
c a d o s p o r p r o b l e m a s p s i c o a f e c t i v o s . Y e s o s e p u e d e v o l v e r tóxi-
co p o r q u e l o s m i c r o b i o s s a p r o f i t o s q u e e x i s t e n e n e l t u b o d i g e s -
t i v o infectarán l a m u c o s a a c a u s a d e l h i p e r p e r i s t a l t i s m o ( q u e
es e la m a s a d o p e l i g r o s o p a r a l a m u c o s a ) . E s t e t r a b a j o a c t i v o e n
exceso que infecta l a mucosa era, e np r i m e r lugar, u n lenguaje
23. B e r r y Brazelton, pediatra americano, investigador especializado e n el
recién nacido, a quien se debe l a puesta a punto de nociones como l a s compe-
tencias del bebé, l a s interacciones madre-hijo, l a precocidad del apego... Véase
Trois bebés d a n s leur f a m i l l e ( L e s différences du développement), Stock, 1985.
377
 d e adaptación a u n t o n o e x c e s i v o d e l m e d i o e x t e r i o r : l o s g r i t o s
e n t r e el p a d r e y l a m a d r e , e n t r e los h e r m a n o s y las h e r m a n a s . . .
E l niño c h i l l a y s u c u e r p o s e p o n e a c h i l l a r también; t i e n e h a m -
b r e y n o l e d a n d e c o m e r . Después, t i e n e d i a r r e a , l l a m a . E s t e
grito del i n t e s t i n o esu n a especie d epuesta e nm a r c h a d e las
pulsiones dem u e r t e y se comprende m a l porque, como s u esta-
do t u r b a a los padres, n ol o a l i m e n t a n .
J e n n y A u b r y había m o s t r a d o q u e , a n t e s d e q u e e s t o s e v o l -
2 4
v i e r a i n f e c c i o s o , e r a p r i m e r a m e n t e u n a expresión p o r e l c u e r p o .
E r a p r e c i s o d a r rápidamente u n s e g u n d o biberón y u n t e r c e r o
( p a r a d a r q u e a m a s a r a l t u b o d i g e s t i v o ) ; n o s e debía p o n e r e l n i -
ño a d i e t a , c o m o antaño. Y , s o b r e t o d o , e l l a e s t a b a a t e n t a a q u e
s e d i j e r a c o n p a l a b r a s l o q u e había p a s a d o también e n e l s e r v i -
c i o e n e l m o m e n t o e n e l q u e e l c o m p o r t a m i e n t o d e l bebé s e h a -
bía m o d i f i c a d o .
A m e n u d o e l bebé v o m i t a p o r r a z o n e s d e f a l t a d e armonía e n
el a m b i e n t e , q u e h a c e n q u e s u p e r i s t a l t i s m o n os edeje e ne ls i -
l e n c i o d e s u órgano. E l bebé q u i e r e i n m i s c u i r s e y q u i e r e d a r
también l a ^ e c h e p a r a q u e l a m a d r e s e q u e d e c o n él, p u e s , m i e n -
t r a s él b e b e , e l l a está ahí. C u a n d o d e j a d e e s t a r ahí, d e v u e l v e l o
q u e h a b e b i d o , c o m o p a r a d e c i r l e : «Quedémonos juntos». P o r e s -
t e m e d i o , e l niño r e c i b e información d e l p o d e r q u e t i e n e s o b r e l a
m a d r e y eso s e c o n v i e r t e e n u n a n e u r o s i s d e dos,..
77 [F. D . - E . S.]
E s t a a c t i v i d a d d e prensión e s l o q u e s e l l a m a grasping* en
e l niño. B a s t a c o n q u e s e p o n g a u n d e d o p a r a q u e e l l a c t a n t e s e
e n g a n c h e a él. ¿No h a h a b i d o e n e l útero e s t e e n c u e n t r o d e s u
m a n o c o n s u cordón u m b i l i c a l ? S e diría q u e l a m a n o f u n c i o n a
c o m o u n esfínter c o n e l p u l g a r e n oposición. L a s s e n s a c i o n e s eró-
t i c a s d e prensión q u e acompañan l a s v o l u p t u o s i d a d e s o r a l e s
c o m p r e n d e n l a s s e n s a c i o n e s útero-vulvares y m a m a r i a s . E s t a s
últimas s o n p a s i v a s . L a s niñas pequeñas t i e n e n a v e c e s p e z o -
* «Asimiento»; e n inglés, en el original. (N. d e l t . )
24. J e n n y Aubry (1903-1987), médica de hospital (neuróloga en 1939), se di-
rigió a l psicoanálisis cuando se ocupaba de niños psicóticos. A n a l i s t a e n forma-
ción en l a S P P , presentó s u dimisión para u n i r s e a L a c a n , Dolto y L a g a c h e en la
S F P ; después, en 1964, se convirtió en uno de los miembros importantes de la E s -
cuela freudiana de París. Véase É. Roudinesco, op. cit.
378
n e s eréctiles y , a u n q u e n o s e p u e d e o b s e r v a r , l o m i s m o d e b e d e
o c u r r i r e n e l clítoris y l a v a g i n a .
Estos lugares devariaciones de percepciones se convierten
también e n z o n a s erógenas. S e c o n s t r u y e n s o b r e e l j u e g o d e p r e -
sencia-ausencia estudiado por Freud, que existe m u y pronto. 2 5
E n e l j u e g o , e l niño o b t i e n e p l a c e r d o m i n a n d o l a a u s e n c i a o l a
presencia. E n l a vida, cuando tiene experiencia de ellas, las su-
f r e . N o l a s c o n t r o l a , p e r o p u e d e «jugar» a d o m i n a r l a s . P o r e s o l o s
niños c o m p r e n d e n m u y rápidamente cómo d o m i n a n a l a m a d r e
a l l l o r a r p o r l a n o c h e , a l v o m i t a r y a l n o e r u c t a r p a r a q u e así e l l a
los t e n g a m u c h o t i e m p o e n los brazos. E s u n lenguaje que apor-
t a b e n e f i c i o s d e p r e s e n c i a d e l a m a d r e y d e modificación s o b r e
e l l a . E l niño s e c o n v i e r t e e n dueño d e l a f e c t o d e l a m a d r e . S i v o -
m i t a u n a p r i m e r a vez y e l l a n ol eh a c e caso, eso n o s e c o n v i e r t e
en u n a base d elenguaje p a r a hacerla volver. S is e l e explica
también a l niño c o n p a l a b r a s q u e r e c o n o c e n s u d e s e o d e s u j e t o
q u e b u s c a l a comunicación y e l a m o r , n o n e c e s i t a y a j u g a r a e l l o .
78 [F. D . - J . - M . P.-L.]
Digo que todo s u f r i m i e n t o sesiente como separador porque
e n e s t a época t o d a d i f i c u l t a d s e v e s o b r e e l e s q u e m a d e l m o d e l o
d e l a d i f i c u l t a d d e l n a c i m i e n t o , e s d e c i r , d e l a separación, d e l
s e n o i n t e r n o a l s e n o e x t e r n o . Y d i g o «amenaza d e estallido» p o r -
q u e e l bebé s i e n t e t o d a d i f i c u l t a d e n e l útero c o m o u n a a m e n a -
z a d e tensión e x c e s i v a d e e s t a l l i d o . E s m u y v i s i b l e c u a n d o l o s
lactantes t i e n e n enfermedades, g i m e n y ser e t u e r c e n : decimos
«tienen gases» y e s o q u i e r e d e c i r , p r e c i s a m e n t e , q u e t i e n e n s e n -
s a c i o n e s d e presión y d e e s t a l l i d o e n s u t u b o d i g e s t i v o , e s p a s -
mos debidos a estrechamientos secantes, a u n estallido o a u n a
presión e x c e s i v a , l o c a l i z a d o s e n s u t u b o d i g e s t i v o .
78 [F. D . - E . S.]
b i s
Toda angustia tiene rostro dem a d r e que nos deja. L a l l a m a d a
a l a m a d r e q u e d a e n e l l e n g u a j e y e n l o s hábitos d e l o s a d u l t o s .
E s o f o r m a p a r t e del t e a t r o del vodevil. C u a n d o sucede algo, g r i -
25. Sobre el ¡Fuera! ¡Aquí!, véase S . F r e u d , «Au-delá du principe de plaisir»,
E s s a i s d e p s y c h a n a l y s e , París, Payot, 1987, págs. 51-56 y, más adelante en este
volumen, comentario 88.
379
 t a n : «¡Ay, madre!», «¡Ay, l a Virgen!». E s p r e c i s o q u e h a y a u n a
m a d r e i d e a l i z a d a p a r a q u e l a s p e r s o n a s continúen f u n c i o n a n -
do, t r a n q u i l i z a d a s e n s u m e n o r a n g u s t i a . N o e sa l a m a d r e r e a l
a l a q u e a p e l a n , p e r o e s o t i e n e s u raíz e n l a m a d r e r e a l , c u y a s e -
paración e s u n s u f r i m i e n t o y s u v u e l t a , s e g u r i d a d .
79 [F. D . - E . S J
P a r a d e s a r r o l l a r l a s p o t e n c i a l i d a d e s d e l a niña, e s n e c e s a r i o
q u e h a y a u n t e r c e r término q u e s e a d e l o t r o s e x o q u e e l f e m e n i -
no. S i no, e nesta diada f e m e n i n a d e hija y m a d r e , u n a d e las
d o s r e p r e s e n t a e l r o l m a s c u l i n o . L a m a d r e desempeña y a e s t e
p a p e l c o n s u s s e n o s p e r f u n d i d o r e s , p e r o l a niña p u e d e r e p r e -
s e n t a r l o también p o r l a a n g u s t i a q u e p r o v o c a e n l a m a d r e s i u n
h o m b r e n o está ahí p a r a a p o r t a r a ésta u n e s t i l o d e r e l a c i o n e s
q u e l a niña n o p u e d e d a r l e . H a c e f a l t a u n h o m b r e p a r a i n t e r e -
s a r a l a niña c o m o h e m b r a , i g u a l q u e l a m a d r e , y s o s t e n e r e l d e -
sarrollo d esus potencialidades femeninas. Sus potencialidades
femeninas sepueden atrofiar si n oh a y h o m b r e que interese a
la madre y al que la m a d r e interese.
80 [F. D . - E . S J
D e o r d i n a r i o , s e h a b l a s o b r e t o d o d e l a partición m a t e r n a l ,
p e r o e l p o s p a r t o l o v i v e n t a n t o e l bebé c o m o l a m a d r e . E l niño
está e n e n v o l t u r a s y l a partición d e l niño s e h a c e d e e l l a s . E l
posparto s e p u e d e decir e nestos dos sentidos.
8 1 [F. D . - E . S J
C o n ocasión d e l o s c u i d a d o s d a d o s p o r l a m a d r e , h a y s e n s a -
c i o n e s q u e p o c o a p o c o h a c e n erógenas e s t a s z o n a s , p u e s s e t r a t a
de zonas d e contacto con l a m a d r e , c o n e l otro, p e r o i g u a l m e n t e d e
z o n a s d e d u e l o : s e c o n v i e r t e e n u n a z o n a erógena p o r e l h e c h o
d e q u e h a y u n a detención d e l a relación e n e s t e l u g a r .
82 [F. D . - E . S J
L a m a d r e e s aditiva c u a n d o d a d e c o m e r y sustractiva cuan-
d o t o m a l o s e x c r e m e n t o s q u e e l niño tenía j u n t o a él y q u e n o l e
eran desagradables.
Según l a m a n e r a e n q u e l a m a d r e s e a n g u s t i e o n o , esté c o n -
tenta d e desnudar las nalgas d esu hijo porque es conforme al o
380
q u e e l l a e s p e r a b a o n o , s u s c u i d a d o s v a n a m a r c a r a l niño c o n
p a z , alegría y p l a c e r o , a l c o n t r a r i o , t r i s t e z a y e s t a d o d e p r e s i v o _
cuando s i e n t e que e s et r a b a j o provoca e ns um a d r e e l e n e r v a -
m i e n t o o l a decepción d e v e r l e c a d a v e z u n s e x o q u e n o e s e l q u e
e l l a habría q u e r i d o . E n o c a s i o n e s oímos: «¡Ah! N o m e g u s t a
cambiarlo porque entonces n om ep u e d o i m a g i n a r que e sl a n i -
ñita q u e y o quería». A l niño, s e l e p u e d e d e c i r : «¿Ves? C a d a v e z
es u n a s o r p r e s a n u e v a p a r a t u m a d r e , c o m o c u a n d o n a c i s t e . P e -
r o n o t e p r e o c u p e s , u n o d e e s t o s días e l l a s e pondrá m u y c o n -
t e n t a d e q u e t e c o n v i e r t a s e nu n m u c h a c h o y n op u e d a c o n f u n -
d i r t e c o n e l h i j o q u e había soñado a n t e s d e q u e tú n a c i e r a s d e
verdad».
8 3 [F. D . - E . S.]
L a m a d r e multipalpada tiene dedos que tocan por todas par-
t e s . E l niño l a s i e n t e c o m o s i t u v i e r a m e d i o s d e s i g n i f i c a r p o r t o -
car s u cuerpo e n cantidades de lugares que finalmente él reúne
de m a n e r a abstracta. C a d a l u g a r tocado por l a m a d r e e s u n l u -
gar erotizado por esos palpos.
C o m o e s a s d i o s a s q u e t i e n e n d e c e n a s d e s e n o s y b r a z o s múl-
t i p l e s q u e s o n imágenes d e d i o s a s muítipalpadas, así e s c o m o e l
niño s e r e p r e s e n t a a l a m a d r e : multifálica, m u l t i p a l p a d a , u n a
d i o s a - m a d r e . E s o e s l o q u e e l niño v e , p e r c i b e y s e i m a g i n a d e l a
m a d r e e nl o generoso y r e c o n f o r t a n t e d eella. C o m o los senos,
los ojos s ep u e d e n d e s m u l t i p l i c a r e nesta i m a g e n d el a m a d r e .
E s u n h e c h o d e e s t r u c t u r a q u e c r e a s u relación c o n e l o t r o , c o n
a q u e l q u e s e v a a d i s t i n g u i r c o m o o t r o e n relación c o n él.
Primeras atracciones heterosexuales
8 4 [F. D . - E . S J
E s t o seh a establecido a partir de numerosas observaciones:
e n l a m e d i d a e n q u e l a n e c e s i d a d está s a t i s f e c h a , l a e n t r a d a d e
u n h o m b r e e n e l a m b i e n t e d e l a relación d e l a niña c o n s u m a -
d r e h a c e q u e e l interés d e l a niña s e desvíe, q u e s e d e s p l a c e h a -
c i a l a p e r s o n a d e e s t e h o m b r e . L a niña s e i n t e r e s a p o r e s t a c o -
s a q u e t i e n e o t r o o l o r q u e e l d e l a m a d r e . E n c a m b i o , e l varón, s i
u n h o m b r e e n t r a e n e l a m b i e n t e s u t i l q u e l o s r o d e a a él y a s u
381
 m a d r e , s eo c u l t a c l a v a n d o sus labios e n el s e n o p a r a m a m a r d e
e l l a todavía más f u e r t e , c o m o s i q u i s i e r a q u e l a m a d r e n o s e i n -
t e r e s a r a p o r l o q u e está e n e l e x t e r i o r . H u y e d e e s e o l o r d e l r i -
v a l , r i v a l y a p u e s t o q u e l a m a d r e a s e i n t e r e s a p o r él, p a r a e n f o -
carse solamente en el seno m a t e r n a l y el olor dela madre. S i la
q u e p a s a e s u n a m u j e r , e l varón d u d a , s u e l t a e l s e n o y , v u e l v e ,
m i r a y v u e l v e d e n u e v o . Está v i s i b l e m e n t e i n t e r e s a d o p o r l a
p e r s o n a q u e p a s a y a veces l a m a d r e s ev e i n c l u s o obligada a de-
c i r a e s a p e r s o n a : «Mira, h a z e l f a v o r d e i r t e p o r q u e está d e m a -
s i a d o distraído. N o v a a a c a b a r d e mamar».
Así p u e s , p a r a q u e l a niña continúe m a m a n d o , e s p r e c i s o q u e
e l p a d r e s e v a y a o q u e s e p o n g a detrás d e l a m a d r e . C u a n d o s e
c o l o c a detrás d e e l l a , c o n f u n d i e n d o a m b o s s u r o s t r o y s u tórax,
l a niña m a m a c o n e n t u s i a s m o m i r a n d o a s u p a d r e . E s u n a m a -
m á «papaizada». P e r o s i está e n d o s l u g a r e s d i f e r e n t e s , n o p u e -
de o l f a t e a r a l p a d r e y m a m a r a l m i s m o t i e m p o .
I g u a l m e n t e , l a niña podrá t e n d e r l o s b r a z o s a c u a l q u i e r
h o m b r e más t a r d e , s i e m p r e q u e s u m a d r e n o t e n g a g r a v e s r e -
celos con r e s p e c t o a ese h o m b r e . D en u e v o e s d i f e r e n t e p a r a e l
varón, q u e d e b e c o n o c e r d e v e r a s a u n h o m b r e q u e l e t i e n d e l o s
b r a z o s p a r a a c e p t a r i r c o n él. D e o t r o m o d o , a p a r t a l a v i s t a d e
él y s e a p r i e t a todavía más a l a m a d r e . L a atracción d e l a niña
es c l a r a h a s t a t a l p u n t o q u e , s i n o e s c l a r a d ev e r d a d , e s q u e h a y
a l g o , e n s u relación c o n s u m a d r e , q u e s e o p o n e y a a s u d e r e c h o
de i r hacia los h o m b r e s .
8 5 [F. D . - E . S.]
P r e c i s a m e n t e comencé a t r a b a j a r e n e s e m o v i m i e n t o d e r o -
tación, d e rooting* ( h o z a m i e n t o ) d e s c r i t o p o r S p i t z , 2 6
creyendo
q u e e r a , c o m o él decía, e l p a t t e r n * d e l a negación, m i e n t r a s q u e
p a r a mí s e t r a t a d e u n pattern* d e penetración e n s a c a c o r c h o s ,
de e n t r a d a h e l i c o i d a l . E s t e m o v i m i e n t o d ee n t e r r a m i e n t o s e ob-
s e r v a p r e c i s a m e n t e c u a n d o u n h o m b r e e n t r a e n e l área o l f a t i v a
d e l bebé varón q u e m a m a . E l niño s e h u n d e y , a l m i s m o t i e m p o ,
e m p u j a . E s u n rooting* q u e l l e v a u n a intención e x c a v a d o r a . 2 7
* E n inglés en el original. (JV. d e l t . )
26. Véase anteriormente nota * en l a pág. 93.
27. Spitz mismo lo l l a m a b a «el reflejo de excavación».
382
P e r o e s t e m o v i m i e n t o d e rooting* s e p u e d e p o n e r i g u a l m e n -
t e e n relación c o n l a s d e s c r i p c i o n e s d e l a s e m o c i o n e s d e g o c e s e -
x u a l o también e l opistótonos d e l a s c r i s i s histéricas, e s a e x c i -
tación d e t o d o e l c u e r p o a r q u e a d o h a c i a atrás q u e sería c o m o u n
rooting* d e l c u e r p o fálico e n t e r o q u e p r o c u r a r a h u n d i r s e h a c i a
atrás, l a c a b e z a p r i m e r o . E n l u g a r d e u n e q u i l i b r i o e n t r e l o s
músculos a g o n i s t a s y l o s músculos a n t a g o n i s t a s , s e p r o d u c e
u n a p r e e m i n e n c i a d elos antagonistas.
E n t o d o s l o s c a s o s , e s e l g e s t o p o r e l c u a l e l niño, p o r e s t a d e -
flexión d e l a c a b e z a , t r a b a j a e l útero p a r a h a c e r l o d i l a t a r y , así,
nacer.
E n todas las enfermedades que excitan el sistema nervioso
de m a n e r a infecciosa, por ejemplo las m e n i n g i t i s , e n c o n t r a -
m o s l a r i g i d e z d e l a n u c a . E s u n pattern* d e s u f r i m i e n t o d e l
s o m a . E l opistótonos s e v e e n l a s c r i s i s d e h i s t e r i a , p e r o t a m -
bién, p a r a a l g u n a s m u j e r e s , e n a l g u n a s m a n i f e s t a c i o n e s d e s u
c u e r p o somático más q u e d e s u c u e r p o íntimo e n l a s r e l a c i o n e s
sexuales.
P i e n s o también e n l a s r o t a c i o n e s d e p e l v i s q u e t o d a s l a s n i -
ñas t i e n e n e n c u a n t o e s c u c h a n música. E s t a s d a n z a s d e l a s
c a d e r a s s o n m u y características d e l a s niñas. L o s v a r o n e s l l e -
g a n a hacerlas, pero, e n ese caso, las i m i t a n d e ellas. S i u n a n i -
ña está d e p i e a l o s 9 m e s e s y l e p o n e n música, e c h a a a n d a r , g i -
r a s o b r e sí m i s m a y t r a t a d e g i r a r s u p e l v i s p r e c i s a m e n t e según
e s t e m o v i m i e n t o d e rooting* E s u n g o c e d e l a p e l v i s , l a niña n o
l o h a c e c o n l a c a b e z a . C r e o q u e e s u n a erotización d e l a región
s e x u a l . Ahí e s d o n d e querría q u e l a p e n e t r a r a n y t e n e r s e n s a -
c i o n e s d e p l a c e r , q u e e l l a s e p r o p o r c i o n a t e n i e n d o l a ilusión c o n
s u c u e r p o d e e n r o s c a r s e e n e l s i t i o . L a s d a n z a s más s u t i l e s , c o -
m o e nI n d o n e s i a , por e j e m p l o , s o n d a n z a s e j e c u t a d a s c o m o s i
hubiera muchos brazos, muchas manos y las manos dijeran m u -
c h a s c o s a s ; l a c a b e z a también, c o n a d e r e z o s fálicos c o n e s a s c o -
ronas d em u c h a s p u n t a s y niveles. E n estas danzas, h a y m e n o s
ondulaciones y a del cuerpo y de senos salidos. E l cuerpo s e m u e -
ve e n l a d u l z u r a gracias a l a s u t i l i d a d de los palpos. Todo t r a n s -
c u r r e más e n l a v i s t a y l a audición. L o s o j o s s e m a r c a n m u c h o
también.
* E n inglés en el original. (N. d e l t . )
383
 M i e n t r a s que, e nl a s d a n z a s a f r i c a n a s y polinesias, s e t r a t a
del r i t m o d elas caderas, el v i e n t r e , los h o m b r o s y los senos. N o
es t a n s u t i l c o m o l a s m a n o s p a r l a n t e s . E s t a s d a n z a s c o n c o m -
p l e t a m e n t e v o l u p t u o s a s , p a r a e l p l a c e r únicamente d e l a m u j e r
que baila. N o h a y necesidad deespectadores. N o espara el otro,
es i n h e r e n t e a l a f e m i n i d a d . L a m u j e r t i e n e acceso a l a s a t i s -
facción n a t u r a l d e s u c u e r p o e n l a d a n z a , q u e s i g n i f i c a : «¡Yo!».
E n c u a n t o a l strip-tease, c o n s i s t e e n h a c e r orbículos, s u b r a -
y a r cosas orbiculares como u n a corona, pulseras, u n liguero, aros
a l r e d e d o r d e l a s r o d i l l a s y después, s i e s p o s i b l e , h o j a s . N o h a y
n a d a q u e dé más p l a c e r a l o s niños q u e d i s f r a z a r s e d e v e g e t a l ,
d e f l o r e s y d e h o j a s . C u a n d o están e n e l m o n t e y e n l o s b o s q u e s ,
tienen ocurrencias maravillosamente inventivas. Eso desapa-
r e c e después d e l E d i p o .
Así p u e s , q u e d a u n r e g i s t r o d e l o s m o v i m i e n t o s d e l n a c i -
m i e n t o : el v i r a j e d el a cabeza y los h o m b r o s debido a l a f o r m a d e
l a p e l v i s . Únicamente l o s niños n a c i d o s p o r cesárea h a n s a l i d o
sin haber hecho el paso izquierda-derecha. 2 8
86 [F. D . - E . S J
H a y a l g o q u e d e s p i e r t a e n e l análisis e s t a s f r u s t r a c i o n e s y
estos conflictos d e l at i e r n a i n f a n c i a , y e n c o n t r a m o s los datos
preedípicos m e z c l a d o s c o n l o s d a t o s edípicos, d e b i d o a l a f r u s -
tración d e q u e n o h a y realización s e x u a l c o n e l p s i c o a n a l i s t a .
N o h a y q u e d e c i r q u e e l m a t e r i a l i n f a n t i l q u e v i e n e s e a y a edí-
p i c o p o r q u e u n a d u l t o t i e n e d e s e o s p o r o t r o a d u l t o q u e está ahí
y ess uanalista. E l sujeto h a pasado y ae lEdipo, a l menos e n
parte — n o del todo—, pero el Edipo h a construido y as u libido;
así p u e s , s e p u e d e d e c i r q u e e s o s e p e r f i l a s o b r e u n E d i p o y a
e x i s t e n t e . S e t r a t a d e u n a ilusión, e x a c t a m e n t e c o m o e n a r -
queología, c u a n d o s e e n c u e n t r a e n u n e s t r a t o r e c i e n t e u n o b j e -
t o q u e , c o n m o t i v o d e l t r a b a j o d e nivelación, h a caído e n u n e s -
t r a t o a n t i g u o . S e d i c e : «¡Ah, v a y a ! Tenían e s t e i n s t r u m e n t o y a
e n e s a época». C o n e l c a r b o n o 1 4 , s e a d v i e r t e q u e e s d e o t r a .
28. Sobre los niños nacidos por cesárea, véase anteriormente comentario 56
y s u nota.
384
87 [F. D . - E . S.]
E s interesante observar la m a n e r a d eatrapar con l a mano.
S e t r a t a d e u n l e n g u a j e q u e está e n l a z o n a erógena, e n e l e x -
t r e m o d e l b r a z o , y q u e s e c o n s t r u y e m u y p r o n t o : e s l a «boca d e
l a mano». 29
H a y niños q u e d e j a n u n o o d o s d e d o s c o m p l e t a m e n t e p o r f u e -
r a ; e lp u l g a r n ot i e n e derecho a estar con los otros. E n ellos, l a
«boca d e l a mano» n o está c o m p l e t a . P o r o t r a p a r t e , t i e n e n f a l t a s
d e pronunciación: n o p u e d e n e n c e r r a r l a c o l u m n a d e a i r e p a r a
p r o n u n c i a r fonemas correctos. E s como si t u v i e r a nu n pedazo d e
seno que seles h u b i e r a q u e d a d o enganchado e n l a boca y que les
i m p i d e a r t i c u l a r l o s músculos l a b i a l e s p a l a t i n o s y l o s m a x i l a r e s
d e m a n e r a j u s t a p a r a e l s o n i d o q u e h a y q u e d a r . S u prensión n o
h a sido libre, probablemente a causa d e m u c h a s prohibiciones
por parte d eu n a m a d r e ansiosa desde e lm o m e n t o e nque les
gustaría t o c a r , e s d e c i r , a l o s 4 m e s e s . A e s t a e d a d , e l niño q u e -
rría t o c a r l o q u e c o m e . P o r s u p u e s t o , e s m u c h o más cómodo s i
únicamente l a m a d r e t i e n e d e r e c h o a t o c a r l a c o m i d a p a r a p o -
n e r l a e n l a b o c a d e s u h i j o , p e r o p a r a e l niño e s u n a p e n a , p u e s
n o d e s a r r o l l a s u s i n i c i a t i v a s p r e n s i l e s , d e «boca e n e l e x t r e m o d e
s u s manos».
E n t o d o c a s o , h a c e f a l t a c i e r t o t i e m p o d e prensión s i n e l p u l -
gar p a r a que e lpulgar e n t r e en juego y esoexige cierto desa-
rrollo neuro-esqueleto-muscular normal.
8 8 [F. D . - E . S J
E s e l f a m o s o «¡Fuera! ¡Aquí!», e l j u e g o d e l c a r r e t e a n a l i z a d o
por Freud. 3 0
F r e u d h a e s t a b l e c i d o c o n él u n a e q u i v a l e n c i a d e l d o m i n i o d e
l a desaparición d e l a m a d r e y d e s u v u e l t a , q u e e l niño e x p e -
r i m e n t a y q u e l e a n g u s t i a . E s t e j u e g o Te h a c e c o m p r e n d e r q u e
d o m i n a u n objeto r e p r e s e n t a t i v o del otro. F a n t a s e a sobre el do-
m i n i o d e l a aparición y d e l a desaparición d e a l g o , q u e e s u n a
metáfora d e l a desaparición d e l o s o b j e t o s , q u e s e s u s t r a e n a él.
E l r e p r e s e n t a n t e d e l a pulsión d e d e s e o , q u e e s e l c a r r e t e c o n
e l q u e j u e g a , d a a l niño l a sensación d e s e r s u j e t o dueño d e s u
29. Véase F . Dolto y J . - D . N a s i o , L ' e n f a n t d u m i r o i r , op. c i t . , págs. 21-25.
30. Véase anteriormente el comentario 77. (
385
deseo. H a y u n d o m i n i o s o b r e e s eobjeto a s i m i l a d o a l a m a d r e y,
a p a r t i r d e ahí, e l t i e m p o v a a c o m e n z a r a e x i s t i r : e l niño sabrá
l a s m o d a l i d a d e s d e aparición y d e desaparición d e l a m a d r e o
d e l p a d r e e n e l t i e m p o . Aceptará l a l i b e r t a d d e l o s s e r e s .
89 3 1
[F. D . - E . S . ]
E s t a s z o n a s erógenas s o n l a s últimas q u e s e a b a n d o n a n e n l a
comunicación c o n o t r o c u e r p o ; c o n s e r v a n e l último m o m e n t o d e
relación. S o n l a s p r i m e r a s e n l a comunicación y l a s últimas e n l a
r u p t u r a . Podemos compararlas con las cuerdas que aparecen e n
l o s d i b u j o s d e l o s niños. H a y u n niño q u e m e d i j o : «Eso q u i e r e d e -
c i r " p a r a t e n e r , p a r a enganchar"». Había d i b u j a d o u n a e n t i d a d
q u e v o l a b a ( p o r t a n t o , l i b e r a d a ) , p e r o q u e tenía c u e r d a s c o m o t e n -
táculos ( e s s u s t a n c i a l ) o a n t e n a s ( e s más s u t i l ) . Y , e n e f e c t o , e l n i -
ño quería m o s t r a r c o n e s a s c u e r d a s q u e , p o r más q u e esté a n i m a -
do por u n m o v i m i e n t o , n oolvida que tiene necesidad d e contacto
con los otros p a r a e n c o n t r a r s e y q u e p r o c u r a e n g a n c h a r s e . E s de-
cir, n oh a y q u e p e r d e r e l contacto con e l m u n d o e x t e r i o r , s i u n o s e
l i b e r a . S e t r a t a j u s t a m e n t e , quizá, d e l p e l i g r o d e l a s o l e d a d . . .
90 [F. D . - E . S J
3 2
L a niña t a r d a más t i e m p o e n t o c a r l a s z o n a s erógenas c o n l a
m a n o porque t i e n e otros medios, c o m o a p r e t a r los m u s l o s , que
d a u n a excitación c l i t o r i d i a n a . Además, s e s i e n t e g e m e l a d e l a
m a d r e , más q u e c o m p l e m e n t a r i a a e l l a . Está c o m p l e m e n t a d a
p a r a l a n e c e s i d a d , p e r o está e n r e s o n a n c i a p a r a e l d e s e o . N o e s
l o m i s m o q u e e l varón, q u e está c o m p l e m e n t a d o p a r a l a n e c e s i -
d a d y p a r a e l d e s e o . L a niña está a l unísono c o n l a m a d r e .
9 1 [ F . D . - E_. S J
L a fragmentación d e o b j e t o s c o r r e s p o n d e a u n a metáfora d e
h a c e r c a c a p a r a h a c e r v e n i r a l a m a d r e , p u e s t o q u e e l niño s a b e
q u e , c u a n d o él e x p u l s a b a , e l l a venía a c a m b i a r l o . ( E n l a e n c o p r e -
s i s e s l o m i s m o : e l niño h a p e r d i d o l a regulación d e s d e e l p u n t o
d e v i s t a i n t e s t i n a l , «se l o h a c e encima» p a r a p r o d u c i r e l o l o r q u e
h a c e v e n i r a mamá.)
31. Véase anteriormente el comentario 8 1 .
32. Véanse anteriormente el comentario 9 y s u nota.
386
«
L a fragmentación d e o b j e t o s e s f u n c i o n a l . P a r a l a absorción,
p a r a l a expulsión, s e r e a l i z a s i e m p r e p o r i n t e r m e d i o d e l a f r a g -
mentación. S e t r a t a d e l d e s p l a z a m i e n t o d e l a i d e a «fragmenta-
ción» s o b r e o t r o o b j e t o . C o m o F r e u d h a d e s c r i t o m u y b i e n , pue- 3 3
d e h a b e r u n d e s p l a z a m i e n t o d e l a pulsión, u n d e s p l a z a m i e n t o
t a n t o c o n r e s p e c t o a l a función c o m o c o n r e s p e c t o a l o b j e t o y a l a
relación c o n e l o b j e t o . Aquí, e n t o n c e s , l a pulsión e s e l d e s e o : d e -
s e o o r a l , d e s e o d e l a p e r s o n a d e l a m a d r e p o r l a mediación o r a l ,
p o r l a fragmentación a b s o r b e n t e o l a fragmentación e x p u l s i v a
a n a l . Y h a y d e s p l a z a m i e n t o c o n r e s p e c t o a l a función: l a f r a g -
mentación n o s e h a c e y a c o n l a b o c a , n o s e t r a t a y a d e m o r d e r ,
sino de desgarrar o d e arrojar c o n las manos; h a y desplaza-
m i e n t o con respecto a l objeto: n oesla m a d r e y a l a que se busca
( e l l a v i e n e , s e o c u p a n d e él i n c l u s o más), e s u n o b j e t o q u e l a h a
s u s t i t u i d o — e s e l c o b e r t o r , l o q u e W i n n i c o t t h a l l a m a d o «el o b -
j e t o transicional»—, q u e e s c o n s o l a d o r y también c h i v o e x p i a -
34
t o r i o d e l a relación p e r t u r b a d a c o n l a m a d r e .
9 2 [F. D . - E . S J
L o s s o n i d o s esténicos s o n s o n i d o s «adadadada», «reureu»...
E n e f e c t o , l a repetición d e e s t o s f o n e m a s a p o r t a v i s i b l e m e n t e
u n c o m p l e m e n t o d e alegría a l o s m o v i m i e n t o s d e l niño, a s u m o -
t r i c i d a d . E s t o s acompañamientos glóticos podrían h a c e r p e n s a r
q u e l a l a r i n g e e s también u n a z o n a erógena.
N o set r a t a d etrozos d ediscurso. E s t o s ruidos, m o d u l a d o s
e n l a relación c o n e l o t r o , s e i n s c r i b e n p o c o a p o c o e n l a s s o n o r i -
dades d el a l e n g u a h a b l a d a . N o es el caso e n t r e los que n o oyen:
al principio, h a c e n los m i s m o s ruidos que los otros, pero, dado
que n olos escuchan, n olos m o d u l a n .
33. Véase S . F r e u d , «Pulsions et destins de pulsions», Métapsychologie, G a -
' l l i m a r d (Idees), 1 9 7 1 , págs. 11-44 [trad. cast.: L o s i n s t i n t o s y s u s d e s t i n o s , en
S. F r e u d , O b r a s c o m p l e t a s , t . V I , M a d r i d , Biblioteca N u e v a , 1997].
34. Véase D . W. Winnicott, D e la pédiatrie á la p s y c h a n a l y s e , París, Payot,
1969, págs. 109-125 [trad. cast.: E s c r i t o s d e pediatría y psicoanálisis, Barcelo-
na, Paidós, 1999]. Sobre l a posición crítica de F . Dolto con respecto a este con-
cepto, véase D i a l o g u e s québécois, o p . c i t . , pág. 195; L ' i m a g e i n c o n s c i e n t e d u
c o r p s , op. c i t , págs. 64-65; Séminaire d e p s y c h a n a l y s e d ' e n f a n t s , t. 3, o p . c i t . ,
págs. 128-141; S o l i t u d e , o p . c i t , págs. 116-117, 179 y 337; y en este volumen,
más adelante, comentario 98.
387
 93 [F. D . - E . S.]
E l g o c e q u e e l niño t i e n e d e s u s n e c e s i d a d e s e n t r a e n l a d i a -
léctica d e l d e s e o según l a s r e a c c i o n e s d e l a m a d r e .
T e n e m o s t o d a l a inflación q u e l o s p r i m e r o s p s i c o a n a l i s t a s
h a n h e c h o d e l o a n a l , a l c o m p r e n d e r , e n e f e c t o , q u e l a relación
d e l o q u e s u c e d e e n l a s n a l g a s d e l niño v a r i a b a según l a s m a -
d r e s . D e s d e e n t o n c e s , m e atrevería a d e c i r q u e h a n h e c h o u n a
montaña d e l a defecación: «¡Qué b o n i t o r e g a l o p a r a h a c e r l e a
m a m á e n e l orinal!», e t c . H a y u n a pedagogía q u e s e d e r i v a d e
e l l o . E n c u e n t r o r i d i c u l a e s t a inflación d e l o a n a l . P o d e m o s d e -
c i r : «No está m a l , p e r o s e p u e d e n h a c e r c o s a s mejores».
Por l o contrario, esi m p o r t a n t e q u e l amadre desplace el
hacer s o b r e o b j e t o s m a n i p u l a d o s . L a s m a n o s s o n p r e c i s a -
m e n t e esfínteres h u m a n i z a d o s p a r a q u e e l niño p u e d a i n c l u i r
u n a i d e a e nl oque hace, e nl u g a r d e l i m i t a r s ea esa m i s m a co-
s a s a l i d a d e s u c u e r p o y s i n o t r a i d e a q u e l a d e donación. P o r
o t r a p a r t e , ¿es u n a donación p a r a h a c e r qué? L a donación a
l a n a t u r a l e z a e s m u y i m p o r t a n t e p a r a l o s niños. H a y q u e e x -
p l i c a r l e s , p o r e j e m p l o , l a razón p o r l a q u e l o s s e r e s h u m a n o s ,
e n e lcampo, ponen sus l e t r i n a s e n lugares p a r t i c u l a r e s por-
que esosirve d eabono p a r a l a t i e r r a y que l oque n o es bueno
ya para nosotros, para nuestro cuerpo, l oes para algunas
c r i a t u r a s a n i m a l e s o v e g e t a l e s . E n o t r o t i e m p o , s e podía e x -
p l i c a r e s t o c o n e l estiércol d e c a b a l l o y l a s boñigas d e v a c a ,
mostrándoles a l o s niños l o s p a j a r i l l o s q u e i b a n a p i c o t e a r l o
q u e n o s e había d i g e r i d o , c o m o pequeños g r a n o s , b u e n o s aún
p a r a l o s pájaros. I n c l u s o e n n u e s t r o s días, c u a n d o s e l e s e x -
p l i c a n l o s t e r r e n o s d e depuración d e l a s a g u a s q u e r o d e a n l a s
c i u d a d e s y l a razón d e l o s r e t r e t e s y l a s a l c a n t a r i l l a s , l e s i n -
t e r e s a m u c h o . P i e n s o q u e e s e l c o m i e n z o d e l a comprensión
del papel h u m a n o del i n t e r c a m b i o con e lcosmos, con l a n a t u -
raleza.
P e r o e s algo p e r v e r t i d o r q u e s e al a m a d r e l oq u es e abone
c o n s u c a c a o s u p i s . E s v e r d a d q u e e l p r i m e r r e g a l o q u e e l niño
hace a s um a d r e ess ucaca, pero e s oesinconsciente y todo l o
q u e e s i n c o n s c i e n t e n o está ahí p a r a q u e l e d e m o s u n a inflación
y s e c o n v i e r t a e n u n a ética.
L o i m p o r t a n t e es eseobjeto parcial a n a l desplazado sobre to-
dos los i n t e r e s e s por los objetos. E s e l m o m e n t o a p a s i o n a n t e pa-
388
r a e l niño d e l a s «lecciones d e cosas» p o r q u e j u s t a m e n t e e s u n
35
d e s p l a z a m i e n t o d e l interés a n a l s o b r e t o d o e l r e s t o d e l m u n d o .
P o r ejemplo, sobre e l vocabulario del f u n c i o n a m i e n t o a n a l
n o s o l a m e n t e d e l s e r h u m a n o , s i n o también d e t o d o s l o s a n i m a -
l e s : e l e x c r e m e n t o p a r a l a s a v e s , l a boñiga p a r a l a s v a c a s , e l e s -
tiércol p a r a l o s c a b a l l o s . T o d o e s e s a b e r c o n r e s p e c t o a l f u n c i o -
n a m i e n t o expulsivo y sus consecuencias, como abonar l a tierra, a
veces h a c e r casas, cosas con e x c r e m e n t o s secos, f o r m a p a r t e d e
l a c u l t u r a . E l niño e n t r a e n l a c u l t u r a p o r e s t e d e s p l a z a m i e n t o
de los objetos parciales sobre o t r a cosa gracias a l l e n g u a j e y a l a
relación c o n l o s s e r e s h u m a n o s d e s u época p e r o n o v a l o r i z a d o s
como tales.
D e e s t a época i n f a n t i l d e l a valorización d e l a relación d e e x -
c r e m e n t o c o m o p r u e b a d ea m o r p u e d e n q u e d a r l a s e n f e r m e d a -
d e s o b s e s i v a s . L a obsesión d e expulsión p u e d e s e r s u s t i t u i d a
p o r s u c o n t r a r i o : t r a g a r , l a b u l i m i a . L o único q u e l a m a d r e p e r -
m i t e e s q u e e l niño c o m a l o q u e e l l a l e d a p a r a c o m e r . L o q u e él
c o m e , n o p o r n e c e s i d a d s i n o p o r d e s e o , e s l o «hecho p o r l a m a -
dre»; l o a n a l d e l a m a d r e c o n s u m i d o p o r e l niño, l o a n a l d e s p l a -
z a d o s o b r e l a o r a l i d a d . L a represión d e l o a n a l p u e d e p r o v o c a r
t a n t o s fenómenos extraños c o m o l a exaltación d e l o a n a l e n e l
n i v e l d e l a expulsión d e l o b j e t o a r c a i c o .
E s o r e t a r d a l a adquisición p a r a e l niño d e l a l i b e r t a d d e u n
j u e g o c o m o e l «Cucú, ¡aquí está!», q u e l e p e r m i t e d e j a r d e e s t a r
sometido a u n a ley d e s ucuerpo que n od o m i n a o a u n a ley i m -
p u e s t a por l am a d r e , que quiere que defeque a t a l h o r a y n o a
otra.
9 4 [F. D . - E . S.]
L o s juegos p r e l i m i n a r e s e ne l coito (los juegos d e besar por
todo e lcuerpo, las nalgas, los senos, d e l a t a c t i l i d a d d e a p r o x i -
mación...) v i e n e n d e l a s p u l s i o n e s a r c a i c a s y d e l o s p l a c e r e s d e
las pulsiones arcaicas.
H a y c u l t u r a s e nlas que los besos n o existen. S e h a n repri-
m i d o : n o e x i s t e e l d e r e c h o d ep o n e r l o c o nl o g e n i t a l . R a r a v e z
v e m o s a u n a m a d r e n e g r a d a r u n b e s o a s u bebé. P e r o él está
s i e m p r e p e g a d o a e l l a y l a m a d r e t i e n e s i e m p r e l a intuición d e l
35. Véase, en l a página siguiente, el comentario 95.
389
m o m e n t o e n q u e e l pequeño t i e n e n e c e s i d a d d e d e f e c a r . L o h a -
c e d e s c e n d e r a l o l a r g o d e s u s p i e r n a s y e l niño d e f e c a e n t r e s u s
p i e s . Después, t a n p r o n t o c o m o s a b e a n d a r , u n o m a y o r l o c o n -
d u c e p a r a i r a h a c e r l o allí d o n d e v a n l o s niños.
Por desgracia, n oson personas analizadas las que hacen las
i n v e s t i g a c i o n e s etnográficas. C r e o q u e sería m u y i m p o r t a n t e
c o m p r e n d e r l a erotización y l a n o erotización r e l a c i o n a l e n t r e e l
niño y s u m a d r e e n e s o s países, y l o q u e q u e d a o n o d e l a o r a l i -
d a d , l a s s e c u e l a s d e e s e período i n c e s t u o s o , a s o c i a d o a l a r e l a -
ción d e c o i t o . 3 6
9 5 [F. D . - E . S J
E n e s t a f a s e , e l niño y e l a d u l t o s o n cómplices c o n r e s p e c t o
a u n o b j e t o q u e t i e n e características q u e h a y q u e r e s p e t a r p a -
r a q u e f u n c i o n e . H a c e n a l g o j u n t o s c o n relación a l a v i d a o a l
u s o d e l t e r c e r ^término, m i e n t r a s q u e a n t e s e l niño i m i t a , p e r o
n o está e n c o m p l i c i d a d c o n o t r o p a r a q u e l o q u e h a c e s e a e f e c -
tivo. E s u nm o m e n t o m u y i n t e r e s a n t e q u e n o e n c o n t r a m o s a
m e n u d o c o n l o s niños y q u e e s e l m o m e n t o d e l a comprensión...
E s e ld e s c u b r i m i e n t o del hecho d e que cada objeto corresponde
a s uorden, que cada s e r( h u m a n o o a n i m a l ) tiene s u s propias
leyes y q u e e s o p e r a t i v o conocerlas p o r q u e e s o e s l oq u e p o n e
e n comunicación a d o s p e r s o n a s c o n relación a u n a t e r c e r a . E l
l e n g u a j e n o está s o l a m e n t e y a p a r a d e c i r s u s n e c e s i d a d e s o p a -
r a decir sus afectos. S e convierte e n u n a m a n e r a d e descubrir
e l m u n d o . E s l o q u e y o l l a m o «las l e c c i o n e s d e l a s cosas». 37
36. Hacía el final de los años veinte (1928), Géza Róheim (1891-1953), a n -
tropólogo y psicoanalista húngaro, animado por F r e u d , F e r e n c z i y W i l m a K o -
vacs y subvencionado por Marie Bonaparte, que estaba m u y i n t e r e s a d a e n s u
obra, se embarcó h a c i a A u s t r a l i a y permaneció allí durante dos años. Róheim,
que partió p a r a poner a prueba l a s tesis de M a l i n o w s k i , quien, en u n espíritu
culturalista, ponía en duda l a tesis freudiana de l a universalidad del complejo
de Edipo, trajo consigo materiales muy ricos con respecto a l a s relaciones pre-
coces entre l a madre y el niño recogidos con l a óptica que sugiere aquí F . Dolto.
Véase Géza Róheim, P s y c h a n a l y s e et a n t h r o p o l o g i e , G a l l i m a r d , 1967.
37. Denominación e n vigor h a s t a los años s e s e n t a , r e s e r v a d a a l ciclo p r i -
mario de l a enseñanza, que se aplica a l a iniciación e n l a s ciencias n a t u r a l e s .
Sobre l a «lección de cosas», véase, anteriormente, comentario 93.
390
9 6 [F. D . - E . S J
L a p o s t u r a s e n t a d a y l ap o s t u r a e n cuclillas s o n posiciones
d e d i s p o n i b i l i d a d p a r a e l niño. Únicamente a p a r t i r d e e s e m o -
m e n t o e s c u a n d o l e deberíamos p e d i r q u e h i c i e r a s u s n e c e s i d a -
des c o m o u n h u m a n o p o r q u e n o l e f o r z a m o s e n e lp o r t e d e s u
. cuerpo; a l contrario, nos servimos del hecho d e que h a llegado a
ser el porte que sesirve d e u n e s q u e m a corporal h u m a n o y que
s a b e a f l o j a r s e , d e s c a n s a r . P o r t a n t o , n o defecará b a j o tensión ( p a -
r a c o m p l a c e r a l a m a d r e ) , s i n o p o r q u e está e n u n a posición n o r -
m a l , q u e l e g u s t a t e n e r . Y , e n t o n c e s , ¿por qué n o d e f e c a r e n t a l
l u g a r d e e s t a m a n e r a , e nl u g a r d e h a c e r l o d e pie y ponerse h a s -
ta arriba?
S o n c o s a s d e l a v i d a práctica. C u a n t o más p r o n t o s e h a c e ,
más s e d e f o r m a a l niño c o n relación a s u p o r v e n i r d e t e n e r c u -
riosidad por las cosas y por s u cuerpo como proveedor r e g u l a r de
u n a m a t e r i a . P e r o , c u a n d o esté i n t e r e s a d o e n l a s c o s a s , e n t o n -
c e s será p o s i b l e r e g u l a r l o m u y rápidamente. E l niño e s c a p a z , e n
m u y p o c o t i e m p o , d e s e r c o n t i n e n t e c o m o t o d o s l o s mamíferos,
t a n p r o n t o c o m o e l s i s t e m a n e r v i o s o esté t e r m i n a d o . Además, e l
d e s p r e n d i m i e n t o d e s u c u e r p o n o e s y a represión, p u e s t o q u e e n -
seguida s edesplaza sobre las cosas que l e i n t e r e s a n , e n c u a n t o
m e d i a t i z a n las relaciones e n t r e los seres h u m a n o s .
9 7 [F. D . - E . S J
Pienso que este objeto (por ejemplo, u n a cuchara d e m a d e -
r a ) a u x i l i a r d e u n a a c t i v i d a d n u e v a s e podría a s o c i a r a u n c e n -
3 8
tro de gravedad inconsciente, trasladado sobre algo distinto. M e
p r e g u n t o s i e l c e n t r o d e g r a v e d a d q u e está e n n o s o t r o s , i n c o n s -
c i e n t e , q u e p o d e m o s h a c e r c o n s c i e n t e p o r prácticas c o m o e l j u -
d o , n o e s d e s p l a z a b l e . E s t a e x p e r i e n c i a p r i m e r a d e l niño, q u e e s
p a r a él u n a revelación, ¿no e s u n c a s o p a r t i c u l a r d e préstamo
d e s u c e n t r o d e g r a v e d a d a a l g o , c o m o l o habíamos p r e s t a d o e n
l a i n f a n c i a , e n u n a época e n q u e l o s p a d r e s parecían r e p r e s e n -
t a r p a r a n o s o t r o s n u e s t r o c e n t r o d e g r a v e d a d , c u a n d o girába-
mos e nt o r n o a ellos, e nl u g a r de convertirnos nosotros m i s m o s
en e lcentro de n u e s t r a s acciones?
38. Véase S o l i t u d e , op. c i t . , págs. 51-57.
391
 98 [ F . D . - J . - M . P.-L.]
E l o b j e t o e s , p a r a e l niño, e l a t r i b u t o d e l v e r b o s e r . C u a n d o
él s o s t i e n e e l o b j e t o , e s u n s e r c o m p l e t o . N o l o t i e n e e n l a m a n o
en calidad de tener.
C u a n d o s e d e t i e n e e n s u dinámica d e m a r c h a , e l o b j e t o s e
c o n v i e r t e p a r a él e n l o q u e él m i s m o e r a c o n s u m a d r e : él r e p r e -
s e n t a a l am a d r e con r e s p e c t o a l objeto. E s u n caso p a r t i c u l a r
d e o b j e t o t r a n s i c i o n a l , q u e e s u n o b j e t o d e l a época o l f a t i v a ( e l
c o b e r t o r b a j o l a n a r i z , p o r e j e m p l o ) , o b j e t o a r c a i c o c o n relación
a la edad dela marcha. 3 9
P e r o u n niño c u y o s p a d r e s v a l o r i z a n q u e a n d e y q u e t i e n e
u n a gran libertad en su actividad muscular m a n u a l , cuando rea-
liza u n a a c t i v i d a d m o t r i z con todo s u cuerpo, pasa d e este obje-
to p r i m i t i v o que tiene bajo l a n a r i z a u n objeto p a r a a m a r : u n
o s o , u n a muñeca, u n c o c h e : . . P u e s , c o n l a posición v e r t i c a l , e l
niño s e i d e n t i f i c a c o n l a m a d r e ; n o s e i d e n t i f i c a y a c o n e l bebé
q u e está c o n l a m a d r e , c o n e l o b j e t o q u e r e p r e s e n t a a l a m a d r e . *
S e d a u n c a m b i o d e p o l o . M i e n t r a s q u e él e r a e l pequeño s o l e -
noide e n el g r a n solenoide e n los brazos d e s u m a d r e cuando n o
andaba, desde el m o m e n t o d el a m a r c h a , se convierte e n algo si-
m i l a r a u n a d u l t o y, c u a n d o s ed u e r m e , coge u n objeto, que es
p a r a él s i m i l a r a l a m a r a d u l t o . Así e s c o m o r e s t a b l e c e l a d i a d a ,
pero o c u p a n d o e ll u g a r d ea d u l t o con respecto a u n objeto que
t o m a e l l u g a r d e él.
9 9 [F. D . - J . - M . P.-L.]
E n etnología, l a l e n g u a d e relación e s u n a l e n g u a h a b l a d a
q u e n o s e e s c r i b e . P o r t a n t o , e s u n a l e n g u a q u e e l niño h a b l a
con s u f a m i l i a p a r a hacer c o m p r e n d e r todo l oque necesita y de-
s e a , p e r o q u e , f u e r a d e l a f a m i l i a (pequeña t r i b u p a r a él), n o t e n -
dría quizá s e n t i d o . L a m a d r e l o c o m p r e n d e , l o s f a m i l i a r e s l a t e -
r a l e s l o c o m p r e n d e n , a v e c e s c o n l a traducción d e l a m a d r e . Así
e s c o m o a c c e d e a l l e n g u a j e : p o r e s a l e n g u a q u e todavía e s erró-
n e a d e s d e e l p u n t o d e v i s t a d e s u emisión, a u n c u a n d o e l niño
comprenda la lengua gramatical perfecta.
39. Véase anteriormente el comentario 9 1 .
392
100 [F. D . - E . S.]
A propósito d e e s t o , h a y u n a d i f e r e n c i a e n t r e l a niña y e l
varón a e s t a e d a d : l a niña p u e d e d e c i r q u e n o a l a m a d r e s i n t e -
n e r n e c e s i d a d d er e f e r i r s e p a r a e s o a l p a d r e , m i e n t r a s q u e e l
varón d i c e q u e n o a l a m a d r e p a r a s e r más h o m b r e . Él q u i e r e
i d e n t i f i c a r s e c o n e l p a d r e , s i está e n b u e n a armonía c o n l a m a -
d r e , p e r o p o r s u p u e s t o n o c o m o bebé d o m i n a d o p o r e l l a . E l «no»
d e l v a r ó n a s u p a d r e l l e g a m u c h o m á s t a r d e q u e s u «no» a l a
m a d r e . E l «no» d e l a niña a l a m a d r e n u n c a e s u n «no» a l p a d r e ,
p e r o p u e d e e x i s t i r u n «no» a l a m a d r e , q u e n o s e a u n «sí» a l
padre.
1 0 1 [F. D . - J . - M . P.-L.] »
A l p r i n c i p i o , e l niño t i e n e u n a c o n d u c t a d e imitación q u e
choca con los c o n s e n t i m i e n t o s o las prohibiciones e nel l e n g u a -
j e d e l a d u l t o . C u a n d o e l niño t r a t a d e s u p e r a r e s t a s p r o h i b i c i o -
n e s , l e o c u r r e n r e v e s e s . S i e l a d u l t o l o s o c o r r e , e l niño p u e d e
d a r s e c u e n t a d e q u e e s p o r q u e él s e l a s a r r e g l a b a m a l y d e q u e ,
s i e l a d u l t o s e l a s a r r e g l a r a c o m o él, tendría l o s m i s m o s r e v e s e s .
E n e s e m o m e n t o e s c u a n d o , e n l u g a r d e i m i t a r , e l niño «hace c o -
mo» h a s t a e n l a s m e d i a c i o n e s pragmáticas, e s d e c i r , s e i d e n t i f i -
c a . I d e n t i f i c a r s e s i g n i f i c a q u e s a b e q u e s u c u e r p o está s o m e t i d o
a l a s m i s m a s l e y e s q u e e l c u e r p o d e l a d u l t o . L a identificación
v i e n e c u a n d o e l niño s e d a c u e n t a d e q u e e l m u n d o n o e s mági-
co, s i n o q u e o b e d e c e a l p r i n c i p i o d e c a u s a l i d a d . Y l o d e s c u b r e
más o m e n o s rápidamente, según h a y a l e n g u a j e c o n c e r t a d o e n -
t r e él y l a m a d r e c o n relación a e s t o s r e v e s e s .
P e r o incluso e n el caso en que h a y lenguaje concertado, el n i -
ño v a a p a s a r p o r l a e t a p a e n q u e dirá «no» a t o d a s l a s p r o p u e s -
t a s d e l a m a d r e . E s l a e d a d d e l «no», g r a c i a s a l a c u a l él s e sitúa
con el poco d eexperiencia que tiene y que es suya. P o r esta opo-
sición q u e l e s e p a r a dé l a o b e d i e n c i a f a t a l ( d e p e n d e n c i a ) a l
a d u l t o , e l niño v a a c o n s t r u i r s e autónomo y v a a c o n c e r t a r , final-
m e n t e , sus acciones teniendo d eellas u n beneficio o u n perjui-
c i o q u e l e permitirá d a r s e c u e n t a d e q u e , c o n o s i n l a m a d r e , t i e -
n e u n d o m i n i o d e las cosas. A p a r t i r d e entonces, l a obediencia
v i e n e o n o según e l c o m p o r t a m i e n t o d e l a m a d r e . P e r o será u n a
o b e d i e n c i a v e r d a d e r a : e l niño será «sí» p o r q u e t i e n e ( o h a c o n -
q u i s t a d o ) e l d e r e c h o a s e r «no».
393
 E l verbo ser implica que h a y a u n sujeto y u n atributo. S i e l
niño e s o b e d i e n t e s i e m p r e , e s e l atributó d e l v e r b o s e r d e l q u e l a
m a d r e e s e l s u j e t o . S i h a d i c h o «no» a s e r s i e m p r e e l a t r i b u t o d e
l a m a d r e , s e p u e d e c o n v e r t i r e n e l s u j e t o d e u n ser-no-a-mamá,
s u j e t o d e u n v e r b o s e r q u e actúa, g r a c i a s a l a mediación, d e l a
m i s m a m a n e r a q u e l o s a d u l t o s ( m a d r e o p a d r e ) . Así e s c o m o n a -
c e l a identificación.
E s u n m o m e n t o m u y d e l i c a d o e n relación c o n e l superyó. S i
e l niño s e a c t i v a , h a c e a l g o c u a n d o l a m a d r e n o l o v e y d e j a d e
hacerlo t a n p r o n t o c o m o e l l a llega, e s op r u e b a que n oh a i n t e -
g r a d o e l superyó y e l i d e a l d e l y o q u e l a m a d r e l e i n f l i g e ; e s u n
ideal del y on oactivo, n o motor.
102 [F. D . - E . S.]
L a m a d r e fálica devoradora oral e s l a q u e regaña, l a q u e h a -
c e d e s a p a r e c e r e l o r g u l l o d e l niño, l a q u e l o h u m i l l a . También
es l a q u e s u s t r a e los objetos, l a q u e confisca ( p o r e j e m p l o , los j u -
guetes). D e v o r a todo, hace desaparecer todo.
L a m a d r e castradora dental e s l a q u e d a p a r e s d e b o f e t a d a s .
E s l a q u e d i c e : «Pon l a m a n o p a r a q u e t e dé» y después e l niño
lleva la m a n o flaccida d u r a n t e cinco m i n u t o s .
L a m a d r e e s rechazadora por disgusto c u a n d o d i c e : «¡Gua-
r r o ! ¿Es q u e n o t e h a s v i s t o ? ¡Pero m i r a cómo v a s ! ¡Ve a l a v a r -
te!» p o r q u e e l niño s e e n s u c i a .
Expulsiva e s l a m a d r e q u e e x p u l s a t o d o e l t i e m p o y envía a l
d e s c a n s i l l o . E s l a q u e d i c e «ya n o t e quiero», l o q u e e l niño c r e e
que es verdad.
L a cebadora violadora e s l a q u e o b l i g a a c o m e r , a u n c u a n d o
e l niño t e n g a náuseas a n t e c i e r t o s a l i m e n t o s q u e n o l e g u s t a n .
Y s i v o m i t a , l e d a e l vómito. N o t i e n e i d e a d e l o q u e e l niño p u e -
d e s u f r i r . E s l a m a d r e sádica q u e q u i e r e a s u h i j o . Después l e
cubrirá d e b e s o s , l e mordisqueará l a s n a l g a s , será caníbal...
394
Segunda infancia
103 4 0
[F. D . - E . S.]
E s t e desengaño n a r c i s i s t a d e l a niña e s c o n c o m i t a n t e c o n l a
comprensión d e l a d i f e r e n c i a . L a niña s i e n t e l a d i f e r e n c i a f o r -
m a l como desventajosa o no: todo depende dela m a n e r a en que
s e h a b l e e l a m o r p o r e l l a , c o m o niña, y s o b r e t o d o e l a m o r q u e l e
p r o m e t e n los padres e nlas p a l a b r a s corrientes d e l a v i d a . E s o
depende del valor que el medio en el que vive da en general y en
l a conversación c o r r i e n t e a l h e c h o d e s e r niña: s e r víctima o ,
por lo contrario, tener las m i s m a s oportunidades y el m i s m o v a -
l o r q u e l o s v a r o n e s e n l a v i d a s o c i a l . P o r o t r a p a r t e , también s i
l o s d o s p a d r e s , complementándose, s e a m a n e l u n o a l o t r o , p r e -
c i s a m e n t e a c a u s a d e s u s e x u a l i d a d , q u e está e n j u e g o e n s u s
r e l a c i o n e s , o s i l a p a r e j a n o está u n i d a , s i l a m a d r e e s v a l i o s a
p a r a los otros h o m b r e s , si el padre esvalioso p a r a las o t r a s m u -
j e r e s . E s u n a e d a d e n q u e a l a s niñas l e s g u s t a q u e s u p a d r e
guste a las m u j e r e s y q u e s u m a d r e - g u s t e a los h o m b r e s . C u a n -
do los padres s e d i v o r c i a n , ellas n o c o m p r e n d e n que sea u n a
desgracia p a r a l a m a d r e que o t r a m u j e r a m e a s um a r i d o . E n
e s e m o m e n t o , l a niña n o está todavía e n e l E d i p o , n o está c e l o -
s a todavía, está f e l i z d e v e r q u e s e h a c e h o n o r a l s e x o d e s u m a -
dre, que sehace honor al de su padre.
E s t e período d e desengaño n a r c i s i s t a n o e s l a r g o y s e i n i c i a u n
período p a s a j e r o d e búsqueda d e p e n e centrífugo p a r a l a niña,
a y u d a d a a v e c e s p o r l o s v a r o n e s . L o s j u e g o s d e médicos c o m i e n -
z a n c o n m o t i v o d e e s t a búsqueda.-Es i m p o r t a n t e q u e l a m a d r e ( o
el padre), cuando v e los juegos y los intereses sexuales locales d e
l o s niños, l o c o m p r e n d a y n o h a g a d e e l l o u n d r a m a , q u e r e s p o n -
da cosas simples a l respecto. L o s padres deben saber que n o es
e l c a s o a i s l a d o d e s u h i j o , q u e n o e s u n niño v i c i o s o , s i n o q u e , a l
contrario, esu n signo de inteligencia.
L a niña c o m i e n z a a s e n t i r e n s u c u e r p o q u e e s a m a d a e n u n
l u g a r q u e e s e l d e l clítoris. P u e d e e s p e r a r q u e h a y a ahí u n p e n e
centrífugo q u e s e está h a c i e n d o y l o s v a r o n e s l e d i c e n : «No l o
h a g a s , saldrá». P a r a e l l o s , l o q u e o c u r r e e s : «Mi m a d r e l o t i e n e .
40. Véanse anteriormente págs. 72-73, más particularmente el comentario
31 y, más adelante, los comentarios 106 y sigs.
395
P o r t a n t o , l a s niñas también». L o s niños s o n l e n t o s e n a c e p t a r
l a d i f e r e n c i a . C u a n d o h a n a c e p t a d o q u e a l g u n a niña n o l o t i e n e ,
d i c e n : «Alguna niña p u e d e s e r q u e n o l o t e n g a , p e r o m i mamá
sí. E l l a m e h a h e c h o . M e h a h e c h o c o n u n a c o l i t a . N o e s p o s i b l e
q u e e l l a n o t e n g a l o m i s m o . N o s e h a c e a l g o q u e n o s e tiene». A l
estar l a m a d r e e n el o r i g e n de s u v i d a , n o esposible que ella n o
s e a c o m o él. E s a l g o i n i m a g i n a b l e . P a r a l a niña, e s p o s i b l e p e n -
sar estar s i n pene, m i e n t r a s n o lo h a v i s t o e n el otro, porque s u
m a d r e n o l ot i e n e . P a r a ella, n oe s p o s i b l e q u e u n a m u j e r n o
t e n g a p e c h o s , s e n o s . L o s s e n o s , e n u n a niña, s o n a l g o i m p o r -
tante, que cualifica a las m a d r e s . P o r tanto, los padres, como no
están c u a l i f i c a d o s p o r s u s s e n o s — e l l a s l o s a b e n — , t i e n e n u n
s e n o , p e r o a b a j o . P a r a l a s niñas, m i e n t r a s n o h a n v i s t o todavía
a u n varón, e l p e n e e s u n c a s o p a r t i c u l a r d e l s e n o . N o e s u n
a s u n t o de pis: esu n caso p a r t i c u l a r de seno.
1 0 4 [ F . D . - E . S.]
L a provisión d e l a m a d r e n o e s únicamente a l i m e n t a r e l
c u e r p o , e s l a provisión d e c u l t u r a .
D e s d e s u p u n t o d e v i s t a , c o n r e s p e c t o a l a c u l t u r a d e l país,
de l a etnia e n l a que v i v e o incluso e n l a que n o vive, a p o r t a r e -
c u e r d o s d e l a c u l t u r a q u e recibió a l a m i s m a e d a d q u e e l niño,
c u a n d o vivía e n o t r o país. E s o e s l o q u e e n r i q u e c e a l o s países
d e inmigración. ¡Ojalá s e s u p i e r a v a l o r i z a r l a r i q u e z a ! Habría
q u e v a l o r i z a r a l a m a d r e y l o q u e a p o r t a a l niño, l o q u e e l niño
n o p u e d e e n c o n t r a r e n e s t e país. P e r o m u y a m e n u d o e s l o c o n -
t r a r i o . C o n e l p r e t e x t o d e q u e l a m a d r e n o h a b l a francés a s u h i - -
jo, deque l oeduca con otras canciones, con otros ritmos, con
otros m o d o s de crianza, todo lo que a p o r t a l a m a d r e esalgo que
h a y que b o r r a r , t r a s t o c a r p o r el i m p a c t o d e l d o m i n i o d el a es-
c u e l a . E s t a s e debería i n f o r m a r y v a l o r i z a r a c a d a m a d r e d i f e -
r e n t e d e c a d a niño. Y e s o e s p o s i b l e . H a y q u i e n e s l o h a n h e c h o
en las escuelas, haciendo v e n i r por t u r n o s a l a m a d r e yugosla-
v a , a l a p o r t u g u e s a y d i c i e n d o , s i h a s u r g i d o l a ocasión: «Cada
u n a v a a h a c e r n o s u n p l a t o , v a a h a c e r u n a merienda». L a m a e s -
tra trae la harina, la mantequilla y la m a d r e hace el dulce y
c u e n t a u n a l e y e n d a m i e n t r a s c o m e n j u n t o s e l d u l c e árabe, p o r -
tugués o p o l a c o .
396
105 [F. D . - E . S J
S i p o n e m o s g u a n t e s o z a p a t o s a u n niño, éste m e t e l o s d e d o s
como u n a bola; deja de t e n e r dedos cuando n o los ve. E s preciso
tocárselos y , e n t o n c e s , él l o s e n c u e n t r a y l o s m e t e e n l o s g u a n -
tes. P o d e m o s i m p e d i r que m e t a los dedos d e los pies como u n a
b o l a s i n o s e v e l o s p i e s . N o h a y más q u e p o n e r l o d e r o d i l l a s s o -
b r e u n a c a j a y p o n e r l e l o s z a p a t o s m i e n t r a s está d e e s p a l d a s .
E s t e t r u c o s e lo h e contado a los v e n d e d o r e s d ezapatos. D e or-
d i n a r i o , l a m a d r e regaña: «¡Qué t o n t o e r e s ! Déjame p o n e r t e l a
s a n d a l i a . M i r a . P o n e s e l p i e c o m o u n a bola».
P e r o e l niño n o l o s a b e : h a d e j a d o d e v e r l o . Y c u a n d o n o l o v e ,
e s q u e y a n o e x i s t e . A c a s o habría ahí p e l i g r o d e castración e n e l
s e n t i d o d e mutilación,
E n l a televisión, t o d a s l a s p e r s o n a s s o n h o m b r e s - t r o n c o p a -
r a l o s niños. C u a n d o h a c e n u n d i b u j o d e p e r s o n a s s e n t a d a s a l a
m e s a , e s t a s p e r s o n a s n o t i e n e n p i e r n a s p o r d e b a j o . A v e c e s , úni-
c a m e n t e e l p a d r e t i e n e p i e r n a s y n a d i e más. S i h a y algún o t r o ,
es s o l a m e n t e l a p a r t e d e a r r i b a d e l c u e r p o l a q u e d i b u j a , n o l a
parte d e abajo. E s preciso reconocer los m i e m b r o s como exis-
tentes, a u n cuando n o se los vea.
106 [ F . D . - J . - M . P.-L.]
- E l a d u l t o h a b l a d e l a situación c o m o e x p e r t o . S i u n a niña p e -
queña d i c e : «¿Me darás u n a colita?», s u m a d r e , e n l u g a r d e r e s -
p o n d e r l e : «Haz e l f a v o r d e n o h a b l a r d e eso», p u e d e d e c i r l e : «¿Sa-
b e s ? Y o n o p u e d o h a c e r l o . S o n c o s a s q u e u n a mamá n o p u e d e
h a c e r p o r q u e t o d a s l a s niñas n a c e n así y t o d o s l o s v a r o n e s n a -
c e n así». I n m e d i a t a m e n t e , s e p r o d u c e u n a castración i m a g i n a -
r i a y l a niña r e c i b e l a confirmación d e q u e está c o m p l e t a d e l t o -
do, p e r o q u e e sd e l sexo f e m e n i n o .S i m p l e m e n t e .
[F. D . - E . S J
E s p r o b a b l e q u e u n l e n g u a j e q u e v a l o r e e lsexo n o p u e d a
m a n t e n e r l a s s u b l i m a c i o n e s q u e se v a n a e j e r c e r s o b r e l a s p u l -
s i o n e s p r e g e n i t a l e s y q u e v a n a h a c e r , p r e c i s a m e n t e a l a s niñas,
capaces d eestudiar, d epracticar u n a r t e o ejercer u n a a r t e s a -
nía. N o t e n e m o s n i i d e a d e s i está b i e n o n o q u e l a niña s e s i e n t a
c o n b a s t a n t e r a p i d e z o r g u l l o s a d e s u s e x o . Quizás a m o n t o n e u n
tesoro d epotencialidades, d ed e s p l a z a m i e n t o sobre l a c u l t u r a ,
397
e n e l c a s o e n q u e n o esté s e g u r a e n a b s o l u t o d e q u e está b i e n s e r
u n a niña.
107 [F. D . - E . S J
E l d e s c u b r i m i e n t o d e s u s e x o p o r l a niña pequeña s e t r a d u c e
d e o t r o m o d o : l a niña t r a d u c e s u s e m o c i o n e s d e m a n e r a histéri-
c a s o b r e e l c u e r p o e n t e r o e n u n a e s p e c i e d e ondulación, d e z a l a -
merías, d e t o r s i o n e s d e l c u e r p o y d e l a c a b e z a , q u e s e r e c u e s t a
s o b r e e l c u e l l o . E s o e s l o q u e p r u e b a q u e está c o n m o v i d a e n e l l u -
g a r d e l s e x o y q u e s i e n t e q u e quizás estaría e n p e l i g r o s i e s o s e
v i e r a . L a niña e s c o m p l e t a m e n t e d i f e r e n t e , d e s d e e s t a e d a d , e n
l a relación i m a g i n a r i a q u e h a a d o p t a d o c o n r e s p e c t o a l o s h o m -
b r e s , l a s m u j e r e s , l o s c h i c o s , l a s c h i c a s y quizás i n c l u s o l a s c o s a s
según s u s f o r m a s . V e m o s e l p l a c e r d e l a s niñas p o r l o s b o t o n e s y
p o r l o s p l i e g u e s , m i e n t r a s q u e éste n o e s e l c a s o e n l a s v e s t i d u r a s
p a r a l o s v a r o n e s . P a r a u n varón, p a r a u n h o m b r e , l o s p l i e g u e s
s o n s i e m p r e u n a m a l a c o s t u m b r e , m i e n t r a s q u e l a niña s e a r r e -
g l a a d r e d e p a r a t e n e r pequeños p l i e g u e s , p a r a t e n e r c a n t i d a d e s
d e pequeños p l i e g u e s . Está c o m p l e t a m e n t e e n relación c o n t o d o s
l o s r e p l i e g u e s d e l a v u l v a . E s u n d e s p l a z a m i e n t o . L o s b o t o n e s sóñ
a d o r n o s . N o s i r v e n p a r a n a d a , p e r o n o i m p o r t a . E s típicamente
f e m e n i n o . N o e s lógico. S e t r a t a d e u n pequeño a d o r n o q u e n o
s i r v e p a r a n a d a , l o q u e p r u e b a p e r f e c t a m e n t e q u e e l clítoris, a l
cabo de cierto tiempo, n o sirve para nada. E su n vestigio d e u n a
época a n t e r i o r , e n q u e e s v i s t o c o n relación a l p e n e , p e r o n o e s e n
a b s o l u t o , e n l a estética d e l a m u j e r , a l g o a b s o l u t a m e n t e b u e n o ,
b o n i t o y a g r a d a b l e e n l ae x p e r i e n c i a s e n t i d a . L am u c h a c h a co-
m i e n z a a retorcer s ucuerpo y a sentirse conmovida; cobra cada
v e z más c o n c i e n c i a d e l v a l o r d e e s t e c u e r p o , q u e e s fálico y t u r -
gente. S e h a c e consciente d e l anecesidad d e a d o r n a r ese cuerpo
p a r a q u e l o s o t r o s l e p r e s t e n atención y p a r a e s t a r e l l a m i s m a
c o n t e n t a d e él. E n t o n c e s e s c u a n d o c o m i e n z a a e m p e r i f o l l a r s e
a n t e e l e s p e j o , a p o n e r s e pequeños n u d o s , d i s f r a c e s s e d u c t o r e s s i
puede, p a r a e n v i d i a d e l a s m u j e r e s , q u es em a q u i l l a n p a r a l l a -
m a r l a atención, a u n c u a n d o s u m a d r e n o l o h a g a .
E s l a histerización: l l a m a r l a atención d e l prójimo p o r e l
cuerpo, l o q u en o i n t e r e s a e n a b s o l u t o a l o sv a r o n e s , q u e a l g u -
n a s v e c e s s e i n t e r e s a n p o r e s t a r l i m p i o s . P e r o a l a s niñas l o q u e
les i n t e r e s a n o e s e s t a r l i m p i a s e s t e n e r u nv e s t i d o b o n i t o , u n
398
festón, u n pequeño o b j e t o , l o s pequeños d e t a l l e s q u e l l a m a n l a
atención, precisamenté"porque, a l n o l l a m a r l a atención e l s e x o ,
atraerán a l h o m b r e p o r l o s pequeños d e t a l l e s .
L o s pequeños d e t a l l e s s o n e l clítoris, e l p l i e g u e ; l o s b r o c h e s
también. E s c u r i o s o q u e l e s g u s t e n a l a s niñas. L o s l l a m a n c l i p s .
¡Cuando p e n s a m o s q u e , h a c e m u c h o t i e m p o , únicamente l a fíbu-
l a existía e n l a i n d u m e n t a r i a ! A n t e s i n c l u s o q u e l o s b o t o n e s y l o s
ojales, procedidos por los botones y las presillas. Parece r e a l m e n -
t e u n a extrapolación d e l s e x o e n l a s f o r m a s c o m p l e m e n t a r i a s d e l
cierre, lado m a c h o y lado h e m b r a , como p a r a l a electricidad.
E n l a E d a d M e d i a , n o había b o t o n e s . Había l i g a d u r a s q u e
sostenían l a s p a r t e s d e l v e s t i d o y además había fíbulas q u e p o -
dían s e r d e p l a t a . L a s e n c o n t r a m o s también e n t r e l o s a f r i c a n o s :
s e t o m a e l t e j i d o e n u n círculo y después s e u s a u n b r o c h e p a r a
hacer que sesostenga. E s t o y segura d e que esalgo que h a y que
p o n e r e n relación c o n l a s e x u a l i d a d f e m e n i n a .
1 0 8 [F. D . - E . S J
E n l a época d e l d e s c u b r i m i e n t o d e l a d i f e r e n c i a s e x u a l , s o n
más b i e n l o s pequeños v a r o n e s l o s q u e , a v e c e s , están más t r a u -
m a t i z a d o s p o r e l l o q u e l a s niñas, p u e s t o q u e l a s niñas t i e n e n
f r e n t e a l a f a l t a d e p e n e l a compensación d e l p o r v e n i r d e s e r
m a d r e s : «Somos n o s o t r a s , l a s m u j e r e s , l a s q u e h a c e m o s l o s n i -
ños». E l l a s l o i m a g i n a n d e m a n e r a a n a l y s i n a y u d a , s i n e l a u x i -
lio d e los h o m b r e s . V e m o s eso, p o r o t r a p a r t e , e n l a a c t u a l i d a d ,
e n l a s m u j e r e s q u e q u i e r e n t e n e r u n h i j o p o r fecundación a r t i f i -
c i a l . N o q u i e r e n h o m b r e . S i n e m b a r g o , e v i d e n t e m e n t e , está l o
biológico. H a c e f a l t a r e c u r r i r a él, p e r o ¿no podrían l a s m u j e r e s
t e n e r h i j o s partenogenéticos? Y o recibía c o n s t a n t e m e n t e c a r -
41
t a s d e m u j e r e s q u e p r e g u n t a b a n : «¿Cree u s t e d q u e e n algún
m o m e n t o l a s m u j e r e s podrán t e n e r h i j o s s i n n i n g u n a p a r t i c i p a -
ción biológica m a s c u l i n a ? P u e s t o q u e s e s a b e q u e l o s óvulos in
vitro s e p u e d e n f e c u n d a r c o n u n a inyección, ¿habrá u n a i n y e c -
ción p a r a q u e e s e óvulo s e a u t o f e c u n d e s i n participación d e e s -
p e r m a t o z o i d e s ? ¿Se llegará a e s o , a t e n e r niñas q u e n o s e a n
p r o d u c t o más q u e d e s u p r o p i a m a d r e , y n o d e l p a d r e y d e l a
madre?». M u c h a s m u j e r e s e s p e r a n t e n e r h i j o s así, autóctonos.
4 1 . Por partenogénesis, reproducción por escisiparidad.
399
 C u a n d o s o n pequeñas, l a s niñas c r e e n q u e l a s m a m a s h a c e n
l o s bebés e l l a s s o l a s . E l papá p a g a , s i h a y u n o : a y u d a a mamá
e n casa. P e r o lo que las hace m a d r e s , p a r a ellas, n o esu n a con-
cepción genética, e s u n a concepción o r a l . P o r o t r a p a r t e , e n l o s
c u e n t o s d e h a d a s e s así: c i e r t a m a n z a n a h a c e q u e t e n g a n u n b e -
bé. T i e n e n aún e l m i t o d e l a V i r g e n : l a p a l a b r a l a s f e c u n d a . E s t o
n o e s falso, pero no b a s t a p a r a h a c e r l a carne. P a r a que esa car-
n e se h u m a n i c e , es i n d i s p e n s a b l e q u e l a p a l a b r a h a y a f e c u n d a -
d o a l m i s m o t i e m p o q u e había relación d e c u e r p o a c u e r p o .
E s t o e s l o q u e l a s niñas pequeñas t i e n e n c o m o c o n s u e l o a l
p r i n c i p i o : «Nosotras n o t e n e m o s u n a c o l i t a c o n t a n t o v a l o r c o m o
l a vuestra», d i c e n a l o s v a r o n e s , «¡pero qué c a c a ! T e n e m o s c a c a s
mágicas q u e h a c e n bebés».
Ésa e s l a compensación p a r a l a niña e n l a época d e l a d i f e -
r e n c i a s e x u a l . L a concepción s e v e c o m o u n c a s o p a r t i c u l a r d e
expulsión d e e x c r e m e n t o s s i l o s a d u l t o s n o d i c e n l a v e r d a d a l
niño: «Se d e b e a l s e x o . T u s e x o e s d i f e r e n t e . L o s h o m b r e s y l a s
m u j e r e s s o n n e c e s a r i o s p a r a l a e x i s t e n c i a d e l o s niños». «¿Ah,
sí? ¿Cómo?» «Lo verás c u a n d o s e a s m a y o r . C u a n d o l o h a y a s d e s -
c u b i e r t o , m e dirás»... N o e s t a m o s o b l i g a d o s a d a r l e c c i o n e s d e
fornicación a l o s niños. N o s i r v e a b s o l u t a m e n t e p a r a n a d a d e -
c i r l e s q u e n o e s partenogenético, q u e n o e s mágico. E s e l p a p e l
d e l a s e x u a l i d a d e n l a creación.
1 0 9 [F. D . - J . - M . P.-L.]
E n l a época d e l d e s c u b r i m i e n t o d e l a d i f e r e n c i a s e x u a l , e x i s -
t e p a r a e l varón e l t e m o r d e a m a r a u n a niña, p u e s e s o e s i d e n -
t i f i c a r s e c o n e l l a y, p o r t a n t o , s e r m u t i l a d o d e s u p e n e . S e dice
q u e n o t e n e r p e n e sería u n a castración. E n r e a l i d a d , e s u n a
mutilación. N o q u i t a e n m o d o a l g u n o e l d e s e o . L a castración e s
el l u g a r del deseo. Los eunucos, por ejemplo, t i e n e n relaciones
s e x u a l e s , p e r o , c o m o están c a s t r a d o s , l o q u e q u i e r e d e c i r q u e n o
t i e n e n testículos, l a s r e l a c i o n e s s e x u a l e s n o s o n f e c u n d a s . E s o
e s l a castración, e s l a castración d e l a función r e p r o d u c t o r a , d e
la fecundidad, mientrasque u n hombre mutiladono puede te-
ner y a relaciones sexuales, pero puede ser fecundo.
E n e l niño, e n l a época d e l a d i f e r e n c i a s e x u a l , e s u n a m u t i -
lación i m a g i n a r i a q u e n o t i e n e e l m i s m o s e n t i d o q u e e n e l a d u l -
t o . S e t r a t a m u c h o más d e u n f a n t a s m a d e mutilación d e l p e n e
400
que s eparece a l a m a g i a a n a l y a l a a m e n a z a d e los padres d e
l a época a n a l , c o m o h e m o s d e s c r i t o p a r a l a niña: s i está m a l h a -
c e r a l g o c o n él, s i l a niña n o t i e n e p o r q u e h a h e c h o a l g o m a l y s e
l o h a n c o r t a d o , e s q u e podrían cortármelo también... P o r e s o
m u c h o s v a r o n e s pequeños r e a c c i o n a n d e s p r e c i a n d o a l a s niñas
p o r n o t e n e r u n sexo p e n e a n o . P e r o eso n o es o b l i g a t o r i o , y o t e n -
g o también o b s e r v a c i o n e s c o n t r a r i a s .
H a s t a q u e l e enseñan l a v e r d a d , e l pequeño varón q u i e r e n e -
g a r l a f a l t a d e p e n e e n l a niña. Y l a s p a l a b r a s d e l a d u l t o p u e d e n
c u l p a b i l i z a r a l niño, n o dándole l a v e r d a d d e l a n a t u r a l e z a , e s
d e c i r , l a castración según l a n a t u r a l e z a : q u e n o p o d e m o s i d e n -
t i f i c a r n o s c o n l o s d o s s e x o s , q u e n o p o d e m o s i d e n t i f i c a r n o s más
que con u n o solo. Y , p o r lo g e n e r a l , c u a n d o l a m a d r e q u e lo dice
es u n a m u j e r s a t i s f e c h a g e n i t a l m e n t e , s e s i e n t e c o m o algo q u e
promociona.
1 1 0 [ F . D . - E . S.]
E s c o m o s i l o s s u j e t a d o r e s d e mamá f u e r a n e l v a l o r q u e t i e -
n e mamá c o m p a r a d o c o n e l d e papá. Ahí e s d o n d e s e v e e l v a l o r
a n a l , e l v a l o r e x c r e m e n t i c i o d e papá, q u e t i e n e d i n e r o , y e l v a -
lor de a l i m e n t o f u t u r o de l a m a d r e , que r e p r e s e n t a l a lactancia
f u t u r a d e l niño. P e r o «¡no s e toca!».
1 1 1 [ F . D . - E . S.]
H a y a l g u n a s f r i g i d e c e s q u e s e fijan e n e s t e m o m e n t o y q u e
v i e n e n d e l d e s v a l o r d e l s e x o c o m o erótico, p o r q u e n o e s b u e n o
q u e l a niña c a i g a e n l a c u e n t a d e él —«¡Quieres n o h a b l a r d e
e s o ! ¡Quieres n o h a c e r e s o s g e s t o s ! ¡No e s bonito!»— s i e l s e x o n o
es y a a l g o v i v o , s i n o q u e s i r v e s o l a m e n t e c o m o u n o b j e t o de f u n -
c i o n a m i e n t o , c o m o u n v a s o . E n t o n c e s l a niña, p o r e l l e n g u a j e
a p r e n d i d o e n l a f a m i l i a o p o r identificación c o n l a m a d r e , p u e -
d e p e r d e r e l interés p o r él. E s o v i e n e c a s i s i e m p r e d e u n s u f r i -
m i e n t o d e f a l t a d e revelación d e e l l a m i s m a p o r l a m a d r e , q u e
no puede permitir a s u hija vivir lo que ella vive a su edad por-
q u e , a l a e d a d d e e l l a , e l l a e s t a b a t a n f r u s t r a d a q u e «si m i h i j a
c o m e n z a r a a p e d i r s a t i s f a c c i o n e s , ¿qué sería c u a n d o t u v i e r a m i
edad?». H a y p a d r e s p a r a q u i e n e s h a y q u e h a b i t u a r s e a e s t a r
f r u s t r a d o p o r q u e l a v i d a n o a p o r t a más q u e s i n s a b o r e s , e n l u -
g a r d e d e c i r : «Aprovechad m i e n t r a s s o i s jóvenes. P r o n t o t e n -
401
 dréis t o d a s l a s c a r g a s d e l a familia». S o n d o s m a n e r a s d e e d u c a r
a l o s h i j o s : d a r l e s e l hábito d e e s t a r f r u s t r a d o s s i e m p r e p a r a
que n o s u f r a n o,a l contrario, dejarles las elecciones que pueden
t e n e r p o r q u e l a v e r d a d , e s decir, las p r u e b a s d el a r e s p o n s a b i l i -
d a d , vendrá m u y rápidamente.
112 [F. D . - E . S J
E s e l c a s o s i s e e n c u e n t r a únicamente i n t e r e s a n t e a l a niña
p o r e l s o l o h e c h o d e q u e a t r a e l a s m i r a d a s y l a seducción. H a y n i -
ños a l o s q u e s e e d u c a e n e s t a h i s t e r i a m u y p r o n t o , y e s u n a lás-
t i m a p o r q u e l a s niñas q u e s o n d e m a s i a d o b e l l a s s u f r e n p o r e s t o .
A n t e s d e c o n v e r t i r m e e n e s p e c i a l i s t a e n niños e n e l h o s p i t a l ,
t u v e ocasión d e a t e n d e r a m u j e r e s q u e , e n e s a época, hacían
strip-tease, e n fin, m u j e r e s q u e b a i l a b a n d e s n u d a s . A l g u n o s d e
m i s c o l e g a s decían q u e l a s niñas q u e s o n d e m a s i a d o g u a p a s , d e -
m a s i a d o b o n i t a s y d e l a s q u e s e e s p e r a q u e s e d e s a r r o l l e n así n o
p u e d e n t e n e r sublimaciones escolares; les p e r t u r b a el hecho d e
que todo el m u n d o las mire. N o desarrollan en absoluto su femi-
n i d a d ; s u c u e r p o l l e g a a s e r , e n t o n c e s , c o m o u n símbolo d e f e m i n i -
d a d , detrás d e l c u a l n o h a y n a d a .
G e n e r a l m e n t e , a e s a s niñas l a s v u e l v e n t o n t a s d e s d e e l p u n -
t o d e v i s t a m e n t a l . E s d e c i r , e s t a s niñas n o h a n t e n i d o l a s p u l -
siones que era necesario que ses u b l i m a r a n : gatas que n o te-
nían más q u e c o m p l a c e r y a l a s q u e s e h a e s t e r i l i z a d o d e s d e e l
p u n t o d ev i s t a c u l t u r a l , i n t e l e c t u a l . E s o e sl op e r t u r b a d o r p a r a
l a s niñas q u e s o n d e m a s i a d o b o n i t a s . C r e o q u e e s u n a d e l a s c o -
s a s q u e h a c e n q u e l o s p a d r e s n o q u i e r a n q u e s e d i g a a l a s niñas
que son guapas. T i e n e n miedo — y no s eequivocan— d e que, s i
se les dice, n o d e s a r r o l l e n l a s c u a l i d a d e s d e c o n q u i s t a p o r o t r o s
medios que mostrarse simplemente, l ocual esapoyarse e n l a
h i s t e r i a d e l a niña y l o q u e v a l a l a b r a r s u d e s g r a c i a más t a r d e .
L a belleza no d u r a toda la vida.
Y e s t a b e l l e z a n o e s c u l t i v a d a , n o está e n e l l e n g u a j e , s e e n -
c u e n t r a e n e s t a d o b r u t o . H a y niños q u e t i e n e n u n a b e l l e z a q u e
c o r t a e l a l i e n t o y n o s s e n t i m o s r e s p o n s a b l e s p o r n o decírselo.
H a y también niños b e l l o s a l o s q u e p a l p a n c o n s t a n t e m e n t e ,
a u n q u e n o s e a más q u e c o n l o s o j o s , s i n o s o n l a s m a n o s l a s q u e
se p a s e a n p o r s u c u e r p o . S o n t e n t a d o r e s p a r a los a d u l t o s , p a r a
l o s p e r v e r s o s , y l o s niños l o i g n o r a n . N o s e e x i g e n a d a d e e l l o s
402
p o r q u e s e sonríe n a d a más v e r l o s , s e p e r d o n a n l o s desengaños
q u e p r o v o c a n s i e s p o s i b l e s e d u c i r l o s . S e e s t a n f e l i z s i s e está
c o n u n niño b e l l o . . . E l a d u l t o q u e a b r a z a a u n niño g u a p o , l a
m a d r e , e l p a d r e o e l a d u l t o q u e s e o c u p a d e él, está b i e n v i s t o
p o r t o d o e l m u n d o : «¡Ah, qué h i j o más g u a p o t i e n e usted!». P a -
sa e x a c t a m e n t e c o m o con los propietarios d e perros, que a m e -
n u d o s o n p e r s o n a s m u y tímidas y q u e s a l e n p o r l a t a r d e p a r a
pasear a su animal, gracias al cual t i e n e n conversaciones y n o
están e n a b s o l u t o s o l o s p o r q u e o t r o p r o p i e t a r i o d e p e r r o l e s d i -
c e : «¡Qué b o n i t o e s s u animal!». N o h a b l a n más q u e d e p e r r o s ,
h a b l a n s i e m p r e d e e l l o s a m e n o s q u e estén c o m p l e t a m e n t e s o -
l o s . . . Así o c u r r e también c o n l o s niños q u e s o n d e m a s i a d o g u a -
pos, y eso e sp e r t u r b a d o r p a r a ellos.
113 [F. D . - E . S J
L a masturbación p u e d e s e r m a n u a l o c o n l a s e s q u i n a s d e l a
m e s a , c o n o b j e t o s , c o n s u muñeca o l a b i c i c l e t a . P u e d e s e r t a m -
bién n a s a l , o r a l , a n a l y u m b i l i c a l . P e r o e s l o m i s m o : d a r p l a c e r
por el placer.
S i l a m a d r e n op e r m i t e m a s t u r b a r s e , ella s elas v aa a r r e -
g l a r p a r a q u e , dándose p l a c e r e n o t r o l u g a r h u e c o , d o n d e h a y
u n a g u j e r o , s e p i e n s e e s o «en e l lugar» d e l o o t r o . S e d e s p l a z a l o
v a g i n a l s o b r e eso.
I g u a l m e n t e , p a r a l a s niñas e x i s t e l a masturbación d e l p e -
zón. H e v i s t o niñas e n e l h o s p i t a l q u e s e hacían c o s q u i l l a s , s e
p e l l i z c a b a n o s e e x c i t a b a n e l pezón p a r a c o n s o l a r s e d e u n a c u r a
d e m a s i a d o difícil d e s o p o r t a r . Y h e p o d i d o c o n s t a t a r c o n qué
v i o l e n c i a l o prohibían l a s v i g i l a n t e s o a l g u n a s e n f e r m e r a s .
O t r a s n o l e p r e s t a b a n atención y decían a m a b l e m e n t e : «¡Oh, m i
niña, e s t o n o v a a d u r a r . N o l o h a g a s . P e r o sí, s i t u mamá e s t u -
v i e r a aquí, sería más fácil». D e s d e l u e g o , e s u n a v u e l t a a l o q u e
h a y d e mamá e n e l l a s .
L a situación de dos: dialéctica s u b l i m a d a de l a d i a d a
114
L a l e n g u a «bien puesta» d e l a s niñas e n compensación d e l
p e n e a t r o f i a d o e s u n a cuestión d e observación. Y o l o s p o n g o e n
403
 relación. ¿Tengo razón? N o l o sé. P e r o , e n fin, s e o b s e r v a q u e h a
h a b i d o u n n a r c i s i s m o d e satisfacción c o n s i g o m i s m o d e l varón,
desempeñando quizás e l p a p e l d e s u m a d r e c o n él, identificán-
d o s e c o n l a m u j e r c o n r e s p e c t o a él, m i e n t r a s q u e l a niña, a l n o
tener h o m b r e a quien, mujer, pudiera dar placer para sentirse
e n diálogo, p a r a «coloquiar» c o n e l e x t e r i o r , p u e s t o q u e , c o n s u
c u e r p o , n o h a y c o n qué d a r p l a c e r y p r o d u c i r u n a g r a n c o n m o -
ción, está o b l i g a d a a s e r v i r s e d e l a p a l a b r a . Y s i s e d i c e : «En e l
p o r v e n i r , seré mamá», p i e n s a más b i e n e n l a relación c o n u n
t e r c e r término. L a niña está o b l i g a d a a f a n t a s e a r s o b r e e l h e c h o
d e q u e t i e n e ün o b j e t o d e v a l o r q u e a m a , c o m o s u m a d r e c o n u n
bebé, c o m o s u m a d r e e r a c o n e l l a c u a n d o e l l a e r a bebé, m i e n -
t r a s q u e e s p o s i b l e q u e e l niño esté c o n s u p e n e c o m o l a m a d r e
c o n e l bebé. E l bebé e s e l p e n e .
E n t o d o c a s o , e s u n h e c h o d e observación q u e l a s niñas h a -
b l a n más rápido q u e l o s v a r o n e s .
Se t r a t a d eh a b l a r p a r a hacerse comprender, del lenguaje
- p a r a hacerse c o m p r e n d e r por el r u i d o d elos f o n e m a s , p a r a s u
placer. E s , v e r d a d e r a m e n t e , p a r a a c t u a r sobre el otro, p a r a m a -
n i p u l a r . L o m i s m o q u e e l varón m a n i p u l a s u p e n e , e l l a m a n i -
p u l a a l o t r o y e s o l e p r o d u c e p l a c e r ; e l l a m a n i p u l a s u s muñecas,
s u s o s o s c o n p a l a b r a s . O b t i e n e p l a c e r d e e s t a manipulación p o r
la palabra.
También, a l c o n t r a r i o q u e l a s niñas, l o s niños n o s a c a n l a
l e n g u a . E l l o s actúan a puñetazos, a v a n z a n d o , m i e n t r a s q u e l a s
niñas s a c a n l a l e n g u a retirándose. E l l a s a g r e d e n , p e r o n o s o n
intrépidas c o n s u s m a n o s a l m i s m o t i e m p o q u e s a c a n l a l e n g u a .
C u a n d o l a niña s a c a l a l e n g u a , e s q u e a n d a e s c a s a d e p a l a -
b r a s . E s o q u i e r e d e c i r t o d o l o q u e e l l a podría d e c i r s i t u v i e r a a
m a n o c o n qué d e c i r l o . C u a n d o e l varón s e s i e n t e v e j a d o , e s c u p e .
L a niña n o . E l varón e s c a s o d e a r g u m e n t o s e s c u p e p e r o n o s a c a
la lengua.
1 1 5 [ F . D . - E . S.]
H a y u n t r a b a j o d ep u e s t a e n contacto y de d o m i n i o d e l o t r o
q u e s e h a c e p o r l o s u t i l d e l a p a l a b r a a través d e l a r e c e p t i v i d a d
cómplice o d e l r e c h a z o d e l o q u e e l o t r o l e d i c e .
C a l l a r l o puede ser u n g r a n poder. D e c i r l o e su n poder, pero
c a l l a r l o también. E s l a n e g a t i v a a q u e e l o t r o o i g a l o q u e q u i e r e
404
oír, a o b e d e c e r l o q u e él q u i e r e h a c e r c o m p r e n d e r p o r s u p a l a b r a
o l a n e g a t i v a a a c t u a r según l a s p a l a b r a s q u e e l o t r o h a d i c h o .
E n relación c o n e s t a dialéctica o r a l , e n c o n t r a m o s e s t a f o r m a
d e manipulación q u e e s e l c h a n t a j e : e l d e c i r p a r a d a r m i e d o a l
o t r o d e cómo s e actuaría c u a n d o n o s e t i e n e n l o s m e d i o s " p a r a h a -
c e r l o . P o r p a l a b r a s , s e f r e n a n l o s p r i n c i p i o s d e acción d e l o t r o ,
q u e podría b u s c a r l a p r u e b a o d e f e n d e r s e d e u n a acción. S e i n -
h i b e l a acción p o r l a s a f i r m a c i o n e s d e c h a n t a j e .
E s o e x i s t e también e n l o a n a l . S e l l a m a fingimiento. Los jue-
gos d e fingimiento y los j u e g o s de m e n t i r a . L a m e n t i r a es t a m -
bién n o m o s t r a r n a d a . H a c e r c o m o q u e n o s e h a v i s t o . E s u n fin-
gimiento. Nosotros lo i n t e r p r e t a m o s como u n fingimiento. N o
sé s i p a r a e l s u j e t o l o e s , c o n relación a q u i e n l o m i r a . Quizá n o
lo sea e n absoluto. A c a s o se t r a t e s i m p l e m e n t e de u n a a n g u s t i a
a n t e e l o b j e t o d e l d e s e o , q u e t o d o s l o s h u m a n o s también c o n o -
cen; esta a n g u s t i a a n t e el objeto del deseo que puede descen-
t r a r l o s c o n relación a s u s e g u r i d a d a c t u a l y q u e l o s a t r a e .
1 1 6 [ F . D . - E . S.]
E l juego de las tiendas es e l p r i m e r c o n t a c t o c o n e l i n t e r -
c a m b i o c o m e r c i a l : «Tú m e d a s , y o t e doy». L o q u e s e i m i t a e s
u n a p r i m e r a aproximación a l v a l o r . T o d o e s o s e i m i t a . A p a r e n -
t e m e n t e , s o n t r o z o s de p a s t a de m o d e l a r lo q u e se p o n e e n el p a -
p e l . E n c u a n t o a l d i n e r o , s e finge q u e está e n l a m a n o . N o h a y
necesidad de dinero. E s curioso porque, p a r a s i m u l a r el dinero,
podrían c o r t a r t r o z o s d e p a p e l . P e r o n o , e l d i n e r o c o n s i s t e e n
q u e e s t a m o s r e c o n c i l i a d o s , u n a m a n o c o n l a o t r a , así, e l v e n d e -
d o r y l a c o m p r a d o r a ; él h a d a d o a l g o , e l l a h a t o m a d o a l g o y s e
p a g a . E l d i n e r o , p a r a e l niño, n o t i e n e v a l o r d e t r u e q u e . E s o t r a
c o s a . L o s niños j u e g a n y h a c e n t r u e q u e s e n t r e e l l o s , c a m b i a n d o
algo que tiene u n v a l o r comercial m u y grande por algo que no
t i e n e n i n g u n o . E s o s u c e d e c o n m u c h a f r e c u e n c i a . ¡Y e n qué e s -
t a d o p o n e a l o s p a d r e s ! H a n c o m p r a d o u n B i c a u n niño m u y p e -
queño o u n j e r s e y y e l niño v u e l v e c o n u n j e r s e y h o r r i b l e q u e l e
h a p a r e c i d o más b o n i t o q u e e l s u y o . S u m a d r e está f u r i o s a . E s
e l t r u e q u e i n f a n t i l , q u e n o se h a c e a i g u a l v a l o r de d i n e r o . Y t i e -
n e l u g a r m u c h o a n t e s d e q u e e l niño c o m p r e n d a e s o y , s o b r e t o -
do, antes de q u e los padres c o m p r e n d a n que lo que pertenece a l
niño l e p e r t e n e c e a él, y n o a e l l o s . P r e c i s a m e n t e e s e l h e c h o d e
405
 q u e e l niño s i e n t a q u e l o s p a d r e s n o l e d e j a n s e r dueño d e l o q u e
h a c e , y l a h a c e p o r l a f u e r z a e j e r c i d a s o b r e e l o t r o . Así e s c o m o
t i e n e , d e l o q u e e s p r o p i e t a r i o , l o q u e r e t r a s a l a adquisición d e
la quiere significar.
s u autonomía.
E n l a niña, s e p r o d u c e n a r r e b a t o s d e a m o r o d e o d i o c o n l a
P e r o , c u a n d o j u é g a l a l a s t i e n d a s , d a pequeñas p i e d r a s q u e
muñeca. A l o s v a r o n e s , e n c a m b i o , n o l o s v e m o s e n f u r e c e r s e
representan legumbres; representa lo que compra por simula-
contra el personaje que h a perdido. P o r supuesto, t o m a n prisio-
ción, p e r o e l p a g o , q u e también e s d e simulación, n o e s t r u e q u e .
n e r o s , p e r o e s m u c h o más a b s t r a c t o . E n l a s niñas e s : «No t e
E s u n acto q u e s er e p r e s e n t a s i e m p r e y q u e e sel acto del pago.
q u i e r o , e r e s mala». L o q u e l e d i c e n a s u muñeca e s m u y p e r s o -
n a l i z a d o d e m a n e r a íntima, basándose e n e l a b a n d o n o , e n e l r e -
L a s muñecas chazo. E n r e a l i d a d , este r e c h a z o es p r e c i s a m e n t e l a p r i m e r a s u -
blimación o r a l : «Ñam, ñ a m , t e q u i e r o , t e - i n c o r p o r o y p u f , p u f ,
c a c a , t e rechazo». L o s j u e g o s d e e s t a e d a d s o n así.
117 [F. D . - E . S J
Cometeríamos u n a g r a n equivocación s i , a l v e r a u n a niña
L a s muñecas s o n r e p r e s e n t a n t e s d e s e m e j a n t e s c o n l o s q u e
q u e d i r i g e p a l a b r a s sádicas a s u muñeca, creyéramos q u e e s así
e x p e r i m e n t a r s e n t i m i e n t o s y e x p r e s a r l o s . L a niña r e p r e s e n t a
c o m o s u m a d r e l a e d u c a . A v e c e s , p o r l o c o n t r a r i o , e s u n a niña
d e n u e v o l a relación c o n s u m a d r e . L o s v a r o n e s j u e g a n m u c h o
c r i a d a d e m a n e r a d e m a s i a d o p e r m i s i v a , q u e está o b l i g a d a a
más a reñir a s u s o s o s , a a r m a r u n a t r i f u l c a , a p e l e a r c o n s u s
u t i l i z a r s u agresión s o b r e l a s muñecas c o m o e l l a querría q u e l e
o s o s , muñecos d e a n i m a l e s , o , a v e c e s , c o n pequeños p e r s o n a j e s
p u s i e r a n límites. S e t r a t a d e u n a niña a l a q u e l e gustaría q u e
que r e p r e s e n t a n soldados. Se s i r v e n de u n personaje estirando
l i m i t a r a n s u l i b e r t a d p a r a hacer lo q u e sea. C u a n d o v e a sus
e l d e d o , a p u n t a n d o a l p e r s o n a j e y e l p e r s o n a j e h a c e «ppffiit» c o n
muñecas h a c e r c u a l q u i e r c o s a , e l l a l a s c a s t i g a : «No, n o s a l -
l o s r u i d o s d e agresión. L o s v a r o n e s j u e g a n m u c h o a a g r e d i r , d o -
drás», m i e n t r a s q u e a e l l a l a d e j a n i r s e .
m i n a r por l a f u e r z a y m a t a r i m a g i n a r i a m e n t e . Se t r a t a de ser
V e m o s q u e u n niño t i e n e l a n e c e s i d a d d e l c o n t r o l d e l a d u l t o .
f u e r t e . E n eso consiste, p a r a los v a r o n e s , j u g a r a los soldados,
n o i m p o r t a c o n quién, s i e n d o e l l o s m i s m o s e l s o l d a d o c o n t r a E s o n o s e m i d e e n l a dialéctica d e f u e r z a q u e m u e s t r a , p e r o c o n
otro, contra s u m e j o r amigo, que s econvierte e n s u enemigo y seguridad t i e n e necesidad de ello.
a l q u e s e t i r a d e b a j o : «¡Ya está! ¡Ya t e t e n g o ! ¡Ah, n o ! A h o r a e r e s P o r q u e , s i s e q u i e r e a a l g u i e n , se l o q u i e r e g u a r d a r . P o r t a n -
m i prisionero». t o , n o s e l e d a l i b e r t a d a b s o l u t a . E n fin, e s v e r d a d e r a m e n t e p r e -
c i s o q u e e l niño c o m p r e n d a q u e , c u a n d o s e l e d a l i b e r t a d , n o e s
L a s niñas r e a l i z a n j u e g o s d e i n t i m i d a d m u c h o más q u e d e
u n o l v i d o n i u n desinterés:
agresión: j u e g o s d e d o m i n i o , d e m a e s t r o s , d e manipulación y
H a y niñas q u e c o n s e r v a n e l j u e g o d e l a muñeca d u r a n t e m u -
d e intimidación s u p e r y o i c a . E s u n a m a n e r a d e i n v e r t i r l o s p a -
cho t i e m p o . T u v e u n a vez u n a m a d r e de f a m i l i a que v i n o a v e r -
p e l e s identificándose c o n e l a d u l t o e n e l s u p u e s t o p l a c e r q u e o b -
m e p o r q u e sentía s u n e c e s i d a d d e j u g a r c o n muñecas c o m o u n a
t i e n e a l m a n i p u l a r a l niño. P o r l o g e n e r a l , e s o t i e n e u n a b a s e
perversión. Tenía m u c h o m i e d o p o r q u e s u s h i j o s m a y o r e s t e -
e x p e r i m e n t a d a p o r l a niña, p e r o a v e c e s l a s niñas t i e n e n p u l -
nían 7 , 8 años y «el día e n q u e s u s h i j o s vieran...». S e e n c e r r a b a
s i o n e s m u y sádicas q u e s u m a d r e o s u e d u c a d o r a n u n c a h a n
e n s u habitación, s a c a b a s u s muñecas y j u g a b a c o n e l l a s . S u
manifestado sobre ellas, pero que ellas utilizan.
m a r i d o l o sabía d e s d e q u e e r a n n o v i o s y s e reía d e e l l o ; l e s o r -
L o s niños s o n s i e m p r e sádicos c o n r e s p e c t o a l c a s t i g o q u e e l
prendía q u e s i g u i e r a después d e h a b e r t e n i d o y a c i n c o h i j o s .
adulto inflige p a r a s u b r a y a r algo, p a r a que l a ley siga siendo la
Además d e o c u p a r s e d e s u s h i j o s , e l l a tenía q u e r e s e r v a r s e u n a
l e y y p a r a q u e se r e c u e r d e , i n c l u s o a q u e l l o s a los q u e n o s e e d u -
h o r a o , s i podía, d o s p a r a o c u p a r s e d e s u s muñecas. Tenía v e i n -
c a e n a b s o l u t o d e m a n e r a sádica. E s o f o r m a p a r t e d e l a p s i c o l o -
t e o t r e i n t a muñecas, c a d a u n a c o n s u carácter, s u n a t u r a l e z a .
gía d e l niño. Dueño d e l a l e y , i n c l u s o s i n o l a h a y , él e s q u i e n l a
L e pedí q u e m e h a b l a r a d e e l l a s . E l l a l o hacía c o n s e r v a n d o u n

406
407
 s e n t i d o crítico. A m a b a a s u m a r i d o , l e c o n s a g r a b a e l t i e m p o q u e
él quería, también l e c o n s a g r a b a e l máximo a s u s h i j o s , p e r o e l
t i e m p o d e l a s muñecas e r a p a r a e l l a . N o podía r e n u n c i a r a e s o .
U n a v e z s e d i j o : «Voy a d a r t o d a s e s t a s muñecas a u n a o b r a d e
b e n e f i c e n c i a p a r a l o s niños q u e n o t i e n e n juguetes». P e r o n o p u -
d o . E r a c o m o a r r a n c a r s e e l corazón.
Profundizó e s t o d u r a n t e u n a d o c e n a d e s e s i o n e s c o n m i g o y
se dio c u e n t a d eq u e e r a l a p a r t e a r c a i c a e n e l l a , q u e e r a abso-
l u t a m e n t e indeleble. S u m a d r e n u n c a lo supo. A ella, su m a d r e
l a crió m u y p o c o ; l o h i c i e r o n más b i e n p e r s o n a s m e r c e n a r i a s
q u e habían d e s a p a r e c i d o y , c u a n d o e r a j o v e n , e r a c o n s u s m u -
ñecas c o n l a s q u e vivía s u v i d a n a r c i s i s t a . L a s muñecas n o tenían
padre. E l l a no era siquiera su madre, sino el capataz. Cada u n a
continuaba manteniendo su naturaleza. Efectivamente, ella
había l l e g a d o a l n i v e l a l q u e l l e g a n l o s v a r o n e s : había i n t r i g a s
e n t r e s u s muñecas. C a d a v e z q u e venía a v e r m e , s i e m p r e había
h a b i d o t o d a u n a h i s t o r i a e n t r e l a s muñecas, q u e a p a r e n t e m e n -
t e s e habían e n f a d a d o , habían v i v i d o u n a s a v e n t u r a s e x t r a o r -
d i n a r i a s . E r a necesario que p u s i e r a paz e n t r e ellas. N o e r a po-
s i b l e v i v i r y a e n l a c a j a d e l a s muñecas.
E l j u e g o d e muñecas quizá s e s u b l i m e c o m o n o v e l i s t a , a u t o r
de piezas t e a t r a l e s , de escenarios.
E s c o m o l a m o d a d e l o s h o s p i t a l e s d e muñecas e n E s t a d o s
U n i d o s : clínicas d o n d e s e podían h a c e r a d o p c i o n e s l e g a l e s d e
muñecas. S e hacía e s p e r a r a l a s p e r s o n a s d o s o t r e s m e s e s p a r a
e s t u d i a r s u psicología y v e r s i e r a n c a p a c e s d e e d u c a r a l a s m u -
ñecas q u e querían a d o p t a r .
E s t a s muñecas a m e r i c a n a s e r a n m u y f e a s ; tenían c a b e z a s
viscerales, u n a especie de trozos de t r a p o s h i n c h a d o s y blandos,
f e t a l e s . E n fin, e s o producía m u c h o d i n e r o , hacía t r a b a j a r t o d o
u n s i s t e m a f u n d a d o e n l o ficticio, s e v e n t i l a b a e l f a n t a s m a .
A p a r t i r del m o m e n t o e n que e n t r a m o s e n lo social, e n lo ins-
titucional, esperverso. P o r otro lado, si puede e v i t a r que h a y a
p e r s o n a s q u e i n g r e s e n e n c a s a s psiquiátricas p o r i n d i g e n c i a y
p o r s o l e d a d , ¿por qué n o ? G r a c i a s a e s o , e s t a b a n m e n o s s o l o s .
E n l a niña, también e s u n a f o r m a d e integración, p e r o p o r
el m e d i o de hacerse responsable: v e s t i r , a p r e n d e r a coser, a h a -
c e r p u n t o , a d i s p o n e r u n a c u n a ; t o d a u n a tecnología d e a p r e n -
dizaje.
408
N o e s s o l a m e n t e j u g a r a a m a r y a d e t e s t a r , e s también hacer
para, c o m o l o s a d u l t o s , y c o m o r e s u l t a d o d e e l l o , h a c e r l a c o m i -
da, fregar los platos; s eparece u n poco a v i v i r c o m o l a m a d r e
vive para sus hijos, fabulando. Pero desaparece con bastante
r a p i d e z . S i s e c o n s e r v a más t a r d e e n l a v i d a , e l a d u l t o l o s i e n t e
c o m o u n a anomalía.
¿No e s l o m i s m o c u a n d o v e m o s a a d u l t o s j u g a r a l o s t r e n e s y
a l o s c o c h e s , a p a d r e s q u e t i e n e n s u habitación p r o p i a , a l a q u e
d o s o t r e s p a d r e s v a n p a r a j u g a r únicamente a l o s t r e n e s , a l o s
obstáculos, y e n l a s q u e l o s niños t i e n e n d e r e c h o a e n t r a r a c o n -
dición d e n o t o c a r , d e n o d i v e r t i r s e , d e m i r a r a l o s a d u l t o s d i -
vertirse para s u propio placer?
E s algo similar, pues el objeto parcial que secontrola es el
p e n e y s e e x t r a p o l a e n e s t a s máquinas s u p u e s t a m e n t e autóno-
m a s . E s e l s e x o e x t r a p o l a d o e n u n a muñeca, q u e s i r v e d e p r o -
yección d e sí m i s m o c u a n d o s e e r a pequeño, d e l a q u e s e c u i d a ,
o d e u n a p a r t e d e sí m i s m o q u e s e t o l e r a .
E s t a m u j e r tenía l a impresión d e q u e e l carácter d e l a s d i f e -
r e n t e s muñecas, l a s g r e s c a s q u e había e n t r e e l l a s , e r a e l l a d o
l o c o d e e l l a , q u e s e d e s p l e g a b a d e e s t a m a n e r a . ¿Y p o r qué n o ?
Quizá s e a c o n e s t o c o n l o q u e e l l a s e reconcilió a l v e n i r a v e r m e .
Estructuración d e l a p e r s o n a
118 [F. D . - E . S J
P a r a e l niño, l a armonía c o n l o s p a d r e s actúa c o m o u n a m a -
gia, puesto que cambia de u n segundo a otro. S u equilibrio no se
debe a o t r a cosa que, s i m p l e m e n t e , a l h e c h o d eq u e sus padres
n o l e r e p r o c h e n n a d a . P o r e j e m p l o , s i e s u n a niña y están c o n -
t e n t o s d e q u e s e a c o m o e s y, s i a c a b a d e t o m a r u n a i n i c i a t i v a ,
n a d i e p o n e atención a e l l o . E l p a d r e n o d i c e : «¡Qué g u a p a eres!»,
l o q u e l a molestaría m u c h o p o r q u e e s o sería seducción y e l l a n o l o
h a h e c h o e s p e c i a l m e n t e p a r a él.
L a m a n e r a en que los padres p r o h i b e n o,a l contrario, valo-
r i z a n e n e x c e s o m o l e s t a . S i t o d o v a b i e n , l a niña s e s i e n t e a m -
p a r a d a p a r a t e n e r i n i c i a t i v a s . ¿Por qué n o ? E n t o n c e s e s e l l a l a
q u e p r e g u n t a : «¿Qué t e p a r e c e cómo m e h e peinado?». «¡Vaya!
M e p a r e c e u n a b u e n a idea.» «¿Te p a r e c e bien?» «Sabes q u e y o
I
409
 n o s o y d e t u e d a d , así q u e p r e g u n t a a c h i c a s d e t u e d a d , e l l a s l o
sabrán m e j o r . Y o s o y d e o t r a época.» L a m a d r e p u e d e a y u d a r así
a l a niña a p o n e r s e e n c o n t a c t o c o n o t r a s niñas.
P o r q u e a m e n u d o e s d e m u y m a l g u s t o . L a s niñas j u e g a n c o n
f r e c u e n c i a a p a r e c e r d e más e d a d y están o r g u l l o s a s d e e l l o : v i s -
tiéndose d e n e g r o , l l e v a n d o m o ñ o s p o r r i v a l i d a d c o n m u j e r e s
hechas y derechas que a t r a e n a los hombres. J u e g a n a ser m u -
j e r e s h e c h a s y d e r e c h a s p a r a p o d e r g a n a r a l a s q u e sí l o s o n .
C u a n t o más a v a n z a n e n e d a d , más c o s a s c o n o c e n y m e n o s
necesidad t i e n e n d e l l e v a r s ue m b l e m a . L a apariencia desapa-
r e c e t a n t o más c u a n t o más p r o g r e s a e l s e r . C u a n d o e l niño e s
m u y pequeño, e l s e r y e l p a r e c e r l e v i e n e n p o r l a relación p r e e -
dípica y edípica. C u a n d o e l E d i p o s e h a s u p e r a d o , e l p a r e c e r c e -
de a n t e u n ser o r i g i n a l d ecada u n o que s e v i v e a l servicio a l a
v e z d e sí m i s m o ( n a r c i s i s t a ) y d e l a s o c i e d a d .
119 [F. D . - E . S.]
Todo cobra sentido, n a d a es indiferente. E sl ocontrario d e
aquello a lo que sellega con el conocimiento deque todo es igual.
N o e s , e n a b s o l u t o , l o m i s m o e n e l niño q u e s e c o n s t r u y e . P o r e l
c o n t r a r i o , t o d o e s v i b r a n t e p a r a él, t o d o e s vibración q u e m a n -
t i e n e s u vibración o q u e l a contraría. T o d o e s m o v i m i e n t o e n e l
m o v i m i e n t o . Todo es r e l a t i v o con respecto a lo r e l a t i v o que le ro-
dea. E s t o e s l o r e l a c i o n a l ; e s eso, l a v i d a q u e c i r c u l a . U n a j u s t e a
esta flexibilidad. E l niño e s e m i n e n t e m e n t e m a l e a b l e y r e c e p t i -
v o . P a r a él, t o d o l o q u e e s e m o c i o n a l d a f r u t o s , d a información,
da conocimientos, l om a r c a . E s u n a marca, como l om a r c a n las
cicatrices c u a n d o e s agresivo, pero, a u n c u a n d o n osea agresivo,
e s o l e i n f o r m a , l e i n s t r u y e ; u n a instrucción p a r c i a l q u e s e añade
a las otras, a n u l a otras y f o r m a s uexperiencia del m u n d o exte-
r i o r / J u z g a e l m u n d o e x t e r i o r p o r relación a l o q u e c o n o c e .
120
E l o b s e s i v o p e r m a n e c e e n e s t e e s t a d i o d e contaminación
mágica q u e l e l l e v a a l a f a l t a d e distinción e n t r e s u j e t o y o b j e -
t o . U n p o c o c o m o p a r a l a m u j e r o b s e s i o n a d a p o r l a s muñecas,
el ser elegido es a l g u i e n q u e t i e n e q u e e n t r a r e n s ucirco, a l -
42. Véase anteriormente el comentario 117, pág. 407.
410
g u i e n que n op u e d e t e n e r o t r a s m o t i v a c i o n e s que a q u e l l a s que
él m i s m o l e p r e s t a .
E s u n a p u e s t a e n e s c e n a fija e n l a q u e está s e g u r o . T o d o
podría s u c e d e r s i s e c a m b i a r a a l g o e n e l l a . P o r t a n t o , está p r o -
h i b i d o . L o q u e podría s u c e d e r j u s t a m e n t e e s l a realización d e l
i n c e s t o . Así p u e s , c o m o h a y q u e v i v i r s i e m p r e e n e l i n c e s t o ,
manteniéndolo a r a y a , e s p r e c i s o q u e l a - r e a l i d a d p r o h i b a l o s
f a n t a s m a s , l a realización d e f a n t a s m a s . S e p u e d e t e n e r f a n t a s -
m a s , pero los f a n t a s m a s n op u e d e n c o m e n z a r a realizarse por
l a l i b e r t a d q u e podría t o m a r u n o b j e t o c o n r e s p e c t o a o t r o .
«No h a b l e s d e l a muerte», e s o e n t r a e n e l m a r c o d e l c o m p o r -
t a m i e n t o o b s e s i v o p o r q u e l a m u e r t e sería e l fin d e l círculo fijo.
P a r a alguien que esta vivo, n oes agradable pensar en la m u e r -
te, pero, e nel obsesivo, i n c l u s o l a m u e r t e s e debe o r g a n i z a r con
antelación. A través d e l a s i n s t i t u c i o n e s s o c i a l e s , d e c i d e cómo
v a a s e r . L o s t e s t a m e n t o s f o r m a n p a r t e d e e l l o . T o d a institución
es u n p o c o o b s e s i v a . P r o b a b l e m e n t e e s n e c e s a r i a p a r a o r g a n i -
z a r u n a sociedad p o r q u e , e v i d e n t e m e n t e , l a v e r d a d e r a v i d a se-
ría l a anarquía. Sería n e c e s a r i o q u e t o d o e l m u n d o e s t u v i e r a e n
u n m i s m o n i v e l r e l a t i v o , que esel n i v e l d e deseo d ev i d a social,
en que la libertad d e u n o n oseapoya sobre l a del otro, para que
l a anarquía p u d i e r a s e r v i a b l e p a r a t o d o e l m u n d o , y n o m o r t a l
p a r a a l g u n o s y v i a b l e p a r a o t r o s . L a anarquía e s v e r d a d e r a -
mente seductora entre personas sensiblemente puestas e n e l
m i s m o nivel, n i demasiado inteligentes, n i demasiado torpes
p a r a p o d e r c o m p r e n d e r s e rápidamente. A p a r t i r d e l m o m e n t o
e n q u e l a anarquía e s o b s e s i v a , d e n u e v o d e j a d e s e r anarquía.
«¡Es necesario s e r anarquista!»
A u n niño o b s e s i v o q u e a c u d e a p s i c o t e r a p i a s e l e d i c e q u e
• p u e d e d e c i r l o q u e q u i e r a : «Puedes c o n t a r l o q u e t e v e n g a a l a
cabeza». ¡Y r e s u l t a q u e t r a e u n p a p e l e s c r i t o e n r o j o , s u b r a y a -
d o c o m o e n l a e s c u e l a , c o n e l deber de diversión*. S i n o l o s p a -
d r e s d i c e n : «¿Qué l e h a h e c h o ? ¡Ah! sí, h a h e c h o m u y b i e n e l
t r a b a j o q u e u s t e d l e había p e d i d o p a r a l a sesión, p a r a s u l e c -
ción». L a lección de psicoterapia, e l deber de diversión. Éstos
42
s o n l o s p a d r e s o b s e s i v o s d e u n niño o b s e s i v o . S a b e m o s i n m e -
d i a t a m e n t e q u e n o s l a s t e n e m o s q u e v e r c o n u n a educación o b -
s e s i v a , c o n l a q u e h a y q u e c o n t a r , y q u e e l niño d e b e , s i n e m -
b a r g o , r e s p e t a r l o q u e molestaría d e m a s i a d o a l a m a d r e s i s e
411
 r a n a d a l o m i s m o que s eh a y a p r o h i b i d o c o m p l e t a m e n t e o s i m -
v o l v i e r a i m a g i n a t i v o . E s p r e c i s o q u e l o s e a e n límites c o m p l e -
p l e m e n t e e n s u j u e g o c o n r e s p e c t o a l a realización c u e r p o a c u e r -
tamente controlables.
po con el padre o con los h e r m a n o s .
«¡Hija d e l diablo!» E n e s t a s e d u c a c i o n e s e n q u e D i o s y e l D i a -
1 2 1 [F. D . - E . S J
b l o s e d i s p u t a n a l a niña, e r a t e r r i b l e p o r q u e e s t a b a p r o h i b i d o ,
E s u n e n c o g i m i e n t o s o b r e sí m i s m o . P o r e j e m p l o , u n a niña,
u n p u n t o e s t o d o , y n o había s a l i d a y a p a r a l o s s e n t i m i e n t o s . D e
d e r e p e n t e , a l o s 7 años, e n t r a e n u n i n t e r n a d o d e m o n j a s d e s -
ahí e s a - f a l s a mística, e s a s h i s t o r i a s d e poseídas. T o d o e s o e r a
pués _de h a b e r e s t a d o e n u n m e d i o m u y a b i e r t o , e n e l c a m p o ,
h i s t e r i a q u e n o tenía y a relación c o n l o q u e l a s m u j e r e s p e n s a -
con padres comprensivos. Pero, como n oh a y escuela y quieren
b a n , d e ningún m o d o . P a s a b a d i r e c t a m e n t e e n e l c u e r p o , e n
e d u c a r a s u h i j a , e s p r e c i s o q u e v a y a a u n i n t e r n a d o . L a niña n o
esas molestias funcionales, gritando o gesticulando e nl a se-
v u e l v e a c a s a d e s u s p a d r e s más q u e e n l a s v a c a c i o n e s d e v e r a -
ducción, m i e n t r a s q u e e l l a s n o tenían ningún s e n t i m i e n t o q u e
n o . E s t o p u e d e s u p o n e r u n a constricción t o t a l d e l a c o m u n i c a - f u e r a c o n l o q u e m a n i f e s t a b a n , como si e s t u v i e r a n poseídas. P e -
ción e n t r e s u s e n s i b i l i d a d y s u s z o n a s erógenas, según l a s m o - r o n o e s t a b a n poseídas: e s t a b a n desposeídas de sus potenciali-
d a l i d a d e s d e constricción e s f i n t e r i a n a o d e n t a l . E n e l c u e r p o , s e dades femeninas p o r u n a educación i d i o t a y , p o r e s e m o t i v o , e s o
vive como s il ai m a g e n del cuerpo actuara sobre e l esquema ocurría d i r e c t a m e n t e e n e l c u e r p o s i n t e n e r r e p r e s e n t a c i o n e s .
corporal. Por otra parte, la vemos marchitarse como u n a plan-
4 3

ta. L a cambian demedio y la planta vuelve arevivir. Eso puede

• o c u r r i r e n e l n i v e l d e l a s z o n a s erógenas o e n u n n i v e l f u n c i o n a l
y puede, incluso, alcanzar la i m a g e n d ebase, la vitalidad. Pue-
de ser l a v i t a l i d a d d e ser, p u e d e ser l a v i t a l i d a d f u n c i o n a l : l a n i -
ña q u e d a c o m p l e t a m e n t e e m b r u t e c i d a . Quizá l o está e n a p a -
r i e n c i a , p e r o s u s z o n a s erógenas continúan v i v i e n d o y n a d i e l o
v e . U n b u e n día, p a s a a l g u i e n , s e l a l l e v a y l a s a l v a , p e r o , a l
mismo tiempo, ella n o tiene experiencia alguna desu erotismo.
E s l a educación d e l a s niñas q u e h a n v i v i d o j u s t a m e n t e e n -
c e r r a d a s después d e h a b e r s i d o jóvenes, d e h a b e r s i d o c r i a d a s
vivas y e n el campo.
E n l a evolución d e l niño, a p a r t e d e l o s m e c a n i s m o s q u e e l
psicoanálisis h a c o n t r i b u i d o , p r e c i s a m e n t e , a d e t a l l a r , a d e s c u -
b r i r y a a c l a r a r , está l a i m p o r t a n c i a d e l a c o r r i e n t e e m o c i o n a l
q u e h a c e f u n c i o n a r l a b u e n a integración d e l a i m a g e n d e l c u e r -
po y l a e s t r u c t u r a d e l a persona.

122 [F. D . - E . S.]

E s t a r u p t u r a traumática p r e c o z i m p i d e l a estructuración
d e l y o d e u n a niña q u e n o p u e d e s e r v i r s e d e s u e r o g e n e i d a d c o n
el pretexto d eque sel a h a n prohibido completamente. N o es pa-

43. P a r a l a s nocionesde imagen del cuerpo y de esquema corporal introdu-

cidas por F. Dolto, véanse anteriormente l a s notas e n l a pág. 86 y en l a pág. 118.

413
412
 ANEXOS

ANEXO l 1

L a s c o n d i c i o n e s p r e g e n i t a l e s d e l a c a t e x i s erótica
d e l a s vías g e n i t a l e s d e l a niña y s u a c c e s o
al p l a n t e a m i e n t o d e s uc o m p l e j o d e E d i p o

Las condiciones libidinales de l aausencia d e frigidez, arti-

c u l a d a s p o r l a situación edípica, n o p l a n t e a d a , e n vías d e r e s o -
lución o r e s u e l t a .
Primera etapa. H a b e r s i d o r e c o n o c i d a c o m o niña y h a b e r r e -
c i b i d o n o m b r e d e niña, c o m o d e s c e n d e n c i a genética simbólica
fálica; e s d e c i r , s a b e r d e s u s e d u c a d o r e s , a s u m a o n o l a m a d r e
s u educación, s u filiación orgánica c o n s u s p r o g e n i t o r e s , y l a s
relaciones positivas o negativas que h a n existido entre sus pro-
g e n i t o r e s a n t e s d e s u concepción y s u n a c i m i e n t o .
Segunda etapa:
a) H a b e r recibido d e l ai n s t a n c i a e d u c a d o r a e n c a r g a d a d e l a
función p a r e n t a l e l r e c o n o c i m i e n t o filial simbólico, q u e p e r m i -
t e l a s r e l a c i o n e s d e introyección fálica e s t r u c t u r a n t e , e s d e c i r ,
q u e l a niña n a t u r a l o legítima r e c i b a d e s u s p a d r e s l a noción d e
haber sido adoptada e ns uexistencia sexuada.
E s t e d e r e c h o d e h a b e r n a c i d o niña l o o t o r g a o n o l o o t o r g a
implícitamente l a e n t i d a d p a r e n t a l ( r e p r e s e n t a d a p o r e s t o s s e -

1. Véase n . a, pág. 1 7 1 .

415
 res h u m a n o s precisos e introyectados). S i s eotorga, da a l a n i -
ña a c c e s o a l i d e a l d e l y o g e n i t a l q u e e l l a m a n i f i e s t a , d e s d e l o s
2 4 a l o s 3 0 m e s e s , p o r l a verbalización d e s u m a t r i m o n i o f u t u r o
y de s u fertilidad deseada, esperada. S o n motivaciones valiosas
éticamente q u e están e n l a b a s e d e l t r a b a j o d e l a evolución d e
l a c o n c i e n c i a d e s u p e r s o n a h a s t a s u asunción y o i c a , c o m o r e -
presentante de u n cuerpo individualizado f e m e n i n o por u n sexo
h u e c o atractivo-fálico y autónomo c o n r e s p e c t o a s u s n e c e s i d a -
d e s v i t a l e s e n u n a s o c i e d a d d e p e r s o n a s autónomas y s e x u a d a s
masculinas y femeninas.
E s t o s d o s «otorgamientos» d e d e r e c h o s f e m e n i n o s s e o b t i e -
n e n e n e l c u r s o d e l a p r i m e r a e t a p a p o r u n a dialéctica t o t a l -
m e n t e i n c o n s c i e n t e p a r a l a niña y p a r c i a l m e n t e c o n s c i e n t e d e
l o s p a d r e s . E n e l c u r s o d e l a s e g u n d a e t a p a , l a dialéctica e s t o -
davía i n c o n s c i e n t e e n t r e l o s p a d r e s y l a niña, p e r o m e d i a t i z a d a
por palabras y comportamientos voluntarios, con motivaciones
inconscientes y conscientes.
b ) A e s t o s d o s «otorgamientos» s e añade, e n e l c u r s o d e l a s e -
g u n d a e t a p a , l a c o n q u i s t a d e s u p r o p i o gobierno, e s decir, d e
a s u m i r s e c o m o i n d i v i d u o s e x u a d o autónomo y d e a s e g u r a r s e a sí
m i s m a e l m a n t e n i m i e n t o , l a conservación y l a c a t e x i s n a r c i s i s -
t a d e l c u e r p o c o m o i m a g e n c o n s t i t u i d a más fálica e n s u s f u n -
cionamientos activos y pasivos en cada intercambio sustancial
o emocional, c o m o c o m p l e m e n t o de los de s u m a d r e .
L a lactante, c o m o el lactante, esl a t o m a d epresencia e n el
m u n d o de las fuerzas v i v a s e s t r u c t u r a n t e s , m a n t e n e d o r a s y pro-
veedoras del seno m a t e r n a l ambisexuado, vientre hueco y provi-
sión fálica a l a v e z . E l niño h a c e p r e s e n t e s u b j e t i v a m e n t e l a
función fálica m a t e r n a l i z a d o r a e n s u c u e r p o , q u e f u n c i o n a c o n
relación a él y a d i s t a n c i a d e l c u e r p o v e n t r o - m a m a r i o s u b j e t i -
v a m e n t e m a t e r n a l ; l a función fálica d e l a l i b i d o e s i n t e r r e l a c i o -
n a l e n e s t a s d o s c r i a t u r a s : l a m a d r e y e l niño h u m a n o s . Está s o -
m e t i d a a l o s i m p e r a t i v o s d e l a mediación erógena q u e l e s h a c e
convertirse, por s u f u n c i o n a m i e n t o repetitivo, e n objeto d e de-
seo el u n o p o r el o t r o , a l t e r n a t i v a m e n t e p a s i v o y a c t i v o v o l u p -
t u o s o , e s d e c i r , p o r definición d e l o s términos a c t i v o y p a s i v o
e m p l e a d o s psicoanalíticamente, m a s c u l i n o y f e m e n i n o .
E s t a dialéctica c r e a t i v a s e o b j e t i v a e n e l bebé f e m e n i n o e n s u
t i e r n a i n f a n c i a p o r l o s j u e g o s d e muñecas f e t i c h e s , p r e f e r i b l e -
416
m e n t e r e l l e n a s d etejido, con r e n i t e n c i a a l p a l p a r l a s y t i b i a s a l
c o n t a c t o , q u e r e p r e s e n t a n l a sensación e s e n c i a l a l c o n t a c t o c o n -
u n v o l u m e n d e f o r m a fálica p r o v i s t o d e u n r o s t r o o más b i e n
c o n u n a c a r a q u e p e r m i t e o r i e n t a r s e c o n relación a e l l a . E l día
e n q u e l a niña p e r c i b e e l m i e m b r o d e l varón, s u f o r m a y s u l u g a r
d e implantación púbico, e s , e n t o n c e s , u n t e s t i m o n i o más s a t i s -
f a c t o r i o d e l s e x o s e n t i d o v i v o , c o m o t o d o e l r e s t o d e l c u e r p o , y, co-
m o él, r e c i b i d o y f o r m a d o p o r l a m a d r e , h a s t a e l c o m i e n z o d e l
complejo de E d i p o . E l l a lo e n v i d i a , es l a i m a g e n de s u deseo.
E l m o d o d e satisfacción erótica e s l a masturbación a n a l c e n -
trífuga, p o r l a s r e t e n c i o n e s y r e l a j a c i o n e s lúdicas e s f i n t e r i a n a s ,
los saltitos del cuerpo p a r a s e n t i r las sensaciones perineales
p r o f u n d a s , l o s b a l a n c e o s a c t i v o s y p a s i v o s , l a masturbación c l i -
t o r i d i a n a y p e r i v u l v a r , las tracciones sobre los labios de l a boca
y d e l s e x o , l o s d e d o s e n l a n a r i z y , m u c h o más r a r a m e n t e e n l a s
niñas q u e e n l o s niños, l o s j u e g o s d e penetración a n a l c o n l o s d e -
' dos o diversos objetos.
A p a r t i r d e e s t a s e g u n d a e t a p a q u e s e sitúa p a r a l a niña h a -
c i a l o s 3 0 m e s e s , e l p a p e l d e l o v a l o r i z a d o implícito o explícito,
de lo p e r m i t i d o o prohibido por el medio, e sd o m i n a n t e . T o d a l a
s e x u a l i d a d d e l a niña está l i s t a p a r a u n c o m p o r t a m i e n t o s e x u a l
n o frígido a t r a c t i v o , s e x u a l , g e n i t o - g e n i t a l .
E n l a m a y o r p a r t e d e m i s o b s e r v a c i o n e s , e l E d i p o se e n t a b l a
p r e c o z m e n t e e n l a niña, p e r o r a r a m e n t e s e p l a n t e a e n s u a m -
p l i t u d c o n f l i c t i v a y n o es n e c e s a r i o q u e se r e s u e l v a p a r a q u e , e n
a p a r i e n c i a , l a niña esté s o c i a l m e n t e a d a p t a d a ( e s l a g r a n d i f e -
r e n c i a c o n l a condición edípica d e l varón). L a s a d q u i s i c i o n e s d e
h a b i l i d a d m a n u a l , industriosas, del hogar y escolares d el a n i -
ña s e p u e d e n r e a l i z a r e n u n período edípico increíblemente p r o -
l o n g a d o s i n q u e r e n u n c i e n , p o r e l l o , a l o s d e s e o s edípicos s e -
xuales pasivos homosexuales o heterosexuales u n a o las dos
personas parentales.
Este derecho al narcisismo del sexo femenino clitoridiano-
v u l v o - v a g i n a l y a l n a r c i s i s m o del cuerpo dotado de poder social
de t i p o i n d u s t r i o s o f e m e n i n o s i e n t a , e n efecto, los h i t o s de u n a
s e x u a l i d a d cóncava, v u l v o - m a t r i c i a l , q u e v a l o r i z a a d i s t a n c i a l a
i m a g e n fálica cívica y s e x u a l f a l o m o r f a d e l p a d r e , c a b e z a d e t o -
das las personas m a s c u l i n a s que esposible a m a r , u n o d e cuyos
r e p r e s e n t a n t e s f a n t a s e a d o , mágico p r o m e t e e l a c c e s o a l m a t r i -
417
 m o n i o , mágico él también, q u e hará mágicamente d e e l l a u n a
m u j e r l i b r e , o b j e t o d e s u sueño, a d o r n a d a d e niños, a s i m i s m o
mágicos, pólipos n a r c i s i s t a s d e s u p e r s o n a soñada, niños c u y o
n o m b r e , s e x o y d e s t i n o a e l l a l e gustará fijar d e a n t e m a n o .
E s t o s sueños s e acompañan d e o r g a s m o s m a s t u r b a t o r i o s o
n o , según l a l i b e r t a d q u e e l c o n t r a e d i p o p a r e n t a l d e j e a l s u p e r -
yó o r a l y a n a l . E n e l c a s o d e c o n t r a e d i p o i n v e r t i d o ( p r o c e d e n t e
de l a m a d r e i n c o n s c i e n t e m e n t e p e d e r a s t a u h o m o s e x u a l ) , l a
masturbación p u e d e p e r s i s t i r e i n c l u s o l l e n a r l a v i d a d e l a m u -
chacha y de l a j o v e n , p r o v o c a n d o u n a frigidez e n las relaciones
h e t e r o s e x u a l e s , únicamente p o r f a l t a d e adecuación d e l e s t i l o
d e excitación q u e s u compañero l e o t o r g a c o n e l e s t i l o a l q u e
e l l a está h a b i t u a d a . P e r o , e n l o s c a s o s d e p a d r e s n o contraedí-
p i c o s , l a m u c h a c h a p u e d e r e n u n c i a r a l a masturbación s i n p l a n -
t e a r , p o r e l l o , l a s c o n d i c i o n e s d e l E d i p o . S u excitación n a r c i s i s -
t a s e despertará e n e l m o m e n t o d e l a s r e l a c i o n e s s e x u a l e s c o n
u n representante cualquiera d ela sociedad, hombre o mujer,
q u e l a q u i e r a i n i c i a r e n l o s j u e g o s eróticos. E s t a m u j e r n o será
frígida y , s i n e m b a r g o , será edípica, e s d e c i r , será todavía m u y
frágil e n s u p e r s o n a n o e s t r u c t u r a d a . P o r t a n t o , h a y d o s t i p o s
d e a u s e n c i a d e f r i g i d e z : l a a u s e n c i a d e f r i g i d e z preedípica, l a
más e x t e n d i d a , y l a a u s e n c i a d e f r i g i d e z después d e l a r e s o l u -
ción edípica y después d e l período d e l a t e n c i a q u e e s , a p a r e n t e -
m e n t e , frígido p e r o , e n r e a l i d a d , e s t r u c t u r a n t e d e l a p e r s o n a e n
p o s i c i o n e s g e n i t a l e s a d u l t a s : e n vías d e evolución y d e eclosión
s i l a l i b i d o detraída d e n a r c i s i s m o ( o r a l y a n a l s u b l i m a d a s , u n i -
d a s a l a l i b i d o g e n i t a l c u r a d a d e s u d u e l o edípico) c a t e c t i z a a l a s
p e r s o n a s c o n d e s e o s g e n i t a l e s m a r c a d o s también c o n e l s e l l o d e
l a castración n a r c i s i s t a edípica e s t r u c t u r a n t e .
L a s c o n d i c i o n e s de l a a u s e n c i a de frigidez s a n a , e sdecir, des-
pués d e l a superación d e l a f a s e d e l a t e n c i a y después d e l a r e -
n u n c i a a l a s p o s i c i o n e s l i b i d i n a l e s edípicas, s o n l a aceptación n a r -
c i s i s t a d e u n a l i b i d o o r a l y a n a l a l s e r v i c i o d e l c u e r p o p r o p i o fálico
p o l a r i z a d o p o r e l s e x o v u l v o - v a g i n a l . L a c a t e x i s útero-anexial
p u e d e s e r c o m p l e t a m e n t e d e s c o n o c i d a todavía y sólo e s p o s i b l e
o b t e n e r l a , l i g a d a a u n a m o r e x t r a f a m i l i a r o b j e t a l , después d e l a
estructuración d e l a p e r s o n a d e l a m u j e r e n p o s i c i o n e s s u b l i m a -
d a s d e l i b i d o o r a l y a n a l , y después d e l a resolución d e l a situación
edípica y d e s u h e r i d a n a r c i s i s t a g e n i t a l , h a s t a e n l o i m a g i n a r i o .
418
L a conservación d e u n n a r c i s i s m o p r i m a r i o r e b o s a n t e y l a
desaparición d e l n a r c i s i s m o s e c u n d a r i o c o m p l e t a m e n t e p u l v e -
rizado por las opciones culturales creadoras en las que l a libido,
e n las e x p e r i e n c i a s q u e n o s ev i v e n de m a n e r a i n t e r n a r c i s i s t a
c o n e l propósito d e r e l a c i o n e s g e n i t a l e s , e n c u e n t r a s u e x p r e -
sión, d a d a a l t e r c e r término d e t o d a relación i n t e r p e r s o n a l c a s -
t a o erótica, t e s t i m o n i a n e l a c c e s o d e l a j o v e n a l n i v e l endógeno
de d e s a r r o l l o s e x u a l g e n i t a l . T e n g a c o n c i e n c i a de ello o no, l a j o -
v e n está d i s p u e s t a a r e c i b i r y d a r e n u n a relación i n t e r p e r s o n a l
g e n i t a l . E s t a s jóvenes o m u j e r e s s o l t e r a s v a l o r i z a n s u c e l i b a t o
de espera, pero n o le d a n u n v a l o r excesivo d em o d o n a r c i s i s t a
y todavía m e n o s l o h a c e n c o n r e s p e c t o a s u v i r g i n i d a d .
E l e s t u d i o psicoanalítico d e l o s c o m p o r t a m i e n t o s eróticos i n -
t e r p e r s o n a l e s n o s enseña q u e l a localización e n l a región g e n i -
t a l d e l o s d e s e o s s e x u a l e s y e l p r e d o m i n i o déla l i b i d o q u e e r o t i z a
l a región g e n i t a l n o q u i e r e n d e c i r q u e l a m u c h a c h a , l a j o v e n o l a
m u j e r h a y a n a l c a n z a d o ipso facto e l n i v e l d e evolución e m o c i o -
n a l característico d e l a l i b i d o e s t r u c t u r a d a g e n i t a l m e n t e . E s
m u y p o s i b l e q u e e l n a r c i s i s m o s e c u n d a r i o n o s e a s i n o e l único
responsable de ello, firmando l a e s t e r i l i d a d simbólica d e l o s i n -
t e r c a m b i o s c o n l o s demás.
E l d e s e o d e l p e n e eréctil p e n e t r a n t e , s o p o r t e i m a g e n d e l a
a n g u s t i a d e violación, l o d e s p i e r t a únicamente e l d e s e o p r e g -
n a n t e de f e r t i l i d a d procreadora e n condiciones d e contacto cor-
p o r a l q u e l a m a g i a d e l o s f a n t a s m a s , c o n o s i n masturbación,
m a n t i e n e m u c h o tiempo a distancia. L a angustia posible d e
castrar al h o m b r e seevita, por.una parte, gracias a la ligereza
d e l a v i d a i m a g i n a r i a mágica y , p o r o t r a , g r a c i a s a l a cohesión
s u f i c i e n t e d e l a i m a g e n d e l c u e r p o f a l o m o r f o d e l a niña, e s t a b l e -
c i d a e n l a época s o c i a l i z a d a a n a l , firme e n s u p o d e r pragmático,
e s d e c i r , q u e n o s e p u e d e f r a g m e n t a r ; e n fin, g r a c i a s a l p r e -
d o m i n i o c l i t o r i d i a n o . L a s hazañas i m a g i n a r i a s q u e l a s más
c o m e d i d a s d e l a s jóvenes a t r i b u y e n a «su futuro» —situación
b r i l l a n t e , r e l a c i o n e s , seducción— s o n , a l o s 1 5 años, l a c o n t i -
nuación d e l o s c u e n t o s d e l b e l l o príncipe q u e s a l e a i r o s o d e p r u e -
bas y secasa con la princesa. E n la infancia, set r a t a d e u n a
trasposición l i t e r a r i a y d e i m a g e n d e l clítoris, príncipe f a l o o r -
n a t o o f a l o caído p o r r e t i r a d a d e r e c o n o c i m i e n t o , o n a c i d o d e
u n a f a m i l i a a r r u i n a d a pero de a l t o l i n a j e .
419
 L o s sueños d e a d o l e s c e n t e s , t a n t o n a r c i s i s t a s y t a n t o v u l v a -
T e s c o m o c l i t o r i d i a n o s , p e r o edípicos, s i e m p r e c o n u n a c e n t o
más o m e n o s h e t e r o s e x u a l u h o m o s e x u a l , h a c e n i n t e r v e n i r l a s
s i t u a c i o n e s difíciles p a r a l a j o v e n : l o s o d i o s d e l a s s u e g r a s , l o s c e -
l o s d e l a s m a d r e s , e l difícil r o d e o a l a s t r a b a s p u e s t a s p o r e l p a -
d r e c e l o s o a l a reunión d e l o s a m a n t e s . E l «futuro» s e t o m a c o n
exceso e nocasiones, pero siempre esnegativo para l a a m a n t e
j o v e n y p r u d e n t e que, e n s u espejo, contempla s u i m a g e n valiosa
m a l a p r e c i a d a . T r a n q u i l a m e n t e frígida o , a v e c e s , creyéndose
M e s a l i n a p o r p r u r i t o ninfómano, s i g u e c a r e c i e n d o d e e x p e r i e n c i a
p a r a l oh u m a n o e nlos e n c u e n t r o s con los h o m b r e s , m e l i n d r o s a
o p r o v o c a t i v a edípica h a s t a e l p a s o d e l o s b r a z o s p a r e n t a l e s a l
b r a z o d e l f u t u r o q u e d e t e r m i n a l a situación «en relación» o «el
accidente» q u e , f u e r a d e l a r e s p o n s a b i l i d a d h u m a n a , d e c i d e l a
p a r t i d a p o r l o q u e s er e f i e r e a l a c o p l a m i e n t o d e e s t a d o s civiles
y d e l patronímico d e s u d e s c e n d e n c i a , c u y o s p r i m e r o s r e p r e -
s e n t a n t e s s i r v e n d ecatarsis a los deseos incestuosos con res-
pecto a la m a d r e y luego al padre, diferidos mucho tiempo pero
siempre vivos.
Los comportamientos emocionales y las reacciones psicoso-
máticas d e e s t a s m a d r e s y d e s u s f e t o s , d e e s t a s m a d r e s y d e
sus lactantes d etierna edad, cuando seanalizan las infraes-
t r u c t u r a s psicodinámicas i n c o n s c i e n t e s e n l a s m a d r e s , a p o r t a n
l a c l a v e d e e s t a patología e n l a p e r e n n i d a d d e i n t r o y e c c i o n e s d e
m a d r e d e v o r a d o r a (en l am a d r e ) con respecto a sus coitos f e -
c u n d o s y s u s e m b a r a z o s : superyó o r a l d e l a t i e r n a i n f a n c i a d i -
g e s t i v a q u e s e o p o n e a l y o g e n i t a l ; superyó a n a l e x p u l s i v o q u e
s e o p o n e a l a nidación; superyó fálico edípico q u e s e o p o n e a l o s
c o i t o s c o n v e t a s d e i n c e s t o o d e r i v a l i d a d mortífera c u l p a b l e c o n
l a s u e g r a o l a cuñada, s u s t i t u t o s m a t e r n a l e s d e l E d i p o s i e m p r e
a c t u a l y t r a n s f e r i d o s o b r e e l cónyuge f e t i c h e d e p e n e ; o también
superyó fálico r i v a l q u e s e o p o n e a l a m o r p o r e l cónyuge c o n e l
p r e t e x t o d es u a m i s t a d con l ap e r s o n a d e u n h o m b r e que debe
s e r a d o r n a d o c o n seducción o r e c h a z a d o p o r r i v a l i d a d h o m o s e -
xual patente.
L a f a l t a d e a c c e s o a l a resolución edípica, c o n c o m i t a n t e d e l a
aceptación c r e a d o r a d e l a p e r s o n a a l s e r v i c i o d e l a g e n i t a l i d a d
d e l y o l i g a d a a l superyó genético, e s p a t e n t e e n t o d o s l o s c a s o s
e n q u e u n a j o v e n q u e h a a l c a n z a d o , e n p o s i c i o n e s edípicas, u n n i -
420
v e l c u l t u r a l ( a r t e s , l i t e r a t u r a , matemáticas, c i e n c i a s , r e l a c i o -
nes sociales, a m i s t a d e s ) v eperder l acatexis a las posiciones
culturales pasadas t a n p r o n t o como accede a u n a v i d a a m o r o s a
d e m u j e r o d e m a d r e , e n q u e s u c u e r p o está c o m p r o m e t i d o , p a -
r a p a r t i r d e n u e v o h a c i a i n t e r e s e s c u l t u r a l e s n u e v o s sólo a t r a -
vés d e r e l a c i o n e s e x t r a c o n y u g a l e s h o m o s e x u a l e s o a d u l t a s q u e
s o b r e v i e n e n después d e a l g u n o s años d e v i d a c o n y u g a l típica-
m e n t e edípicos, s e g u i d o s d e u n a f a s e d e resolución edípica c o n
detracción d e n a r c i s i s m o , acompañada d e depresión l i g e r a , d e
r a s t r o s o b s e s i v o s , o histéricos c u y a justificación s o n l o s niños.
L a aparición d e f r i g i d e z clínica s e d a a l o s c o m i e n z o s ninfóma-
nos o fetichistas d eu n a vida aparentemente conyugal y m a t e r -
n a l que n o s ep u e d e d e s a r r o l l a r d e m a n e r a sana. E s t a educa-
ción, f u e n t e d e c o n f l i c t o s c o n y u g a l e s y m a t e r n a l e s , r e s p o n d e a
u n a n e u r o s i s m a t e r n a l q u e s e continúa d e m a d r e a h i j a , p u e s
e l l a n o t i e n e e l d e r e c h o endógeno d e a c t u a r . U n superyó n o g e -
n i t a l genético p r o h i b e a l niño c o m p o r t a r s e l i b r e m e n t e y l a s
a c t u a c i o n e s (acting out) catárticas, p o r d e s g r a c i a , n o s o n c o n -
d u c i d a s , c o m o e n l a t r a n s f e r e n c i a analítica, a s u c a u s a t r a n s f e -
r e n c i a l , e s d e c i r , n a r c i s i s t a , a l a estructuración g e n i t a l d e s u
p e r s o n a n i a e m o c i o n e s i n t r a p e r s o n a l e s , todavía m e n o s i n t e r -
personales genitales que seh a n calificado d e oblativas y que se
2
deberíaucalificar d e n a r c i s i s t a s d e s c e n t r a d a s e n e l fruto. E l d e -
s a r r o l l o d e l a p e r s o n a según e l tópico f r e u d i a n o yo-ello-superyó,
i d e a l d e y o y y o i d e a l , i m p l i c a u n a p o s i b i l i d a d d e autonomía d e l
s u j e t o c o n r e s p e c t o a s u e n t o r n o inmóvil, a n i m a d o y h u m a n o .
S e t r a t a , p o r t a n t o , d e u n y o i d e a l fálico c o n s t i t u i d o d e s d e e l
e s t a d i o o r a l . E l y o fálico d e l a niña s e d e r i v a d e u n a c a t e x i s d e
libido objetal activa y pasiva, oral y anal, asumida por e l suje-
to, e nconformidad con los adultos que l a educan, con respecto a
s u c u e r p o p r o p i o c o n s t i t u i d o c o m o b e l l o f a l o m o r f o , útil, q u e
p u e d e s e r a m a d o e n s u p r e s e n c i a a n t e e l o t r o y a n t e sí m i s m o ,
i d e n t i f i c a d o c o n e l o t r o . E l y o fálico d e l a niña e x p e r i m e n t a e l
t r a u m a t i s m o d e l a castración p r i m a r i a e n e l m o m e n t o d e l a
percepción d e l f a l o m o r f i s m o s e x u a l d e l o s v a r o n e s . E s t a h e r i d a
2. Intrapersonales e interpersonales son los términos que el profesor L a g a -
che h a introducido felizmente en l a s publicaciones psicoanalíticas e n s u infor-
me en las J o r n a d a s de Royaumont, 1958. (Nota d e la a u t o r a . )
421
 narcisista llega a s i m b o l i z a r el acceso a s u f e m i n i d a d e n el caso
de u n a u m e n t o de v a l o r de s u persona p a r a los varones, cuando
e l l a l a s a b e l i g a d a a e s t a característica n o f a l o m o r f a d e s u s e x o .
E l y o — s i e m p r e fálico d e l a niña— a s u m e , e n t o n c e s , s u s e x o h u e -
c o y c l i t o r i d i a n o según s u opción a l i d e a l d e s u y o fálico, q u e l a
i n c i t a a u n a dinámica centrípeta fálica d e seducción d e l a s p e r -
s o n a s d e c u e r p o y s e x o f a l o m o r f o s , p o r identificación d e c o m -
p o r t a m i e n t o e introyección d e l o s d e s e o s d e l a s m u j e r e s d e s u
m e d i o ( m a e s t r a s e n v i v i r ) y , más p a r t i c u l a r m e n t e , d e l a s m u j e -
res emparejadas y fecundas.
E n e l c a s o d e u n a aceptación implícita d e s u s e x o p o r l a n i -
ña, d e b i d o a s u s r e l a c i o n e s p r e g e n i t a l e s c o n l a n o d r i z a y c o n s u
medio y debido a sus padres actuales, gracias al respeto tole-
r a n t e d e s u s f a n t a s m a s edípicos, a l o s q u e e l l o s n o r e s p o n d e n
con u n contraedipo c u a n d o ella los v e r b a l i z a ; gracias a l respeto
d i v e r t i d o d e l a expresión d e s u f e m i n i d a d c u l t u r a l q u e b u s c a s u
c a m i n o , e m p u j a d a p o r s u s p u l s i o n e s edípicas, y q u e l o s a d u l t o s
guían e n e x p r e s i o n e s e x t e r i o r e s a s u m e d i o f a m i l i a r , l a niña
desarrolla u n a confianza e n su persona, procedente de la ausen-
c i a d e intromisión p a r e n t a l e n s u v i d a c u l t u r a l , l o q u e l e p e r m i -
t e l u c h a r y a l i a r s e c o n o t r a s niñas e n c o m p o r t a m i e n t o s d e r i v a -
lidad f e m e n i n a cultural creadora con su m a d r e o su sustituto, y
n o d e sumisión a s u s c o n s e j o s o a s u s g u s t o s . A l m i s m o t i e m p o ,
l a niña d e s e a , e n s u s e x o h u e c o , a t r a e r e l s e x o d e s u p a d r e y d e -
s e a , explícita o implícitamente, d e s d e l a e d a d e n l a q u e s e h a
p l a n t e a d o l a identificación c o n s u m a d r e e n s u relación genéti-
c a , t e n e r u n h i j o d e él. L a e x p e r i e n c i a n o s m u e s t r a q u e e s t e h i -
jo real del padre debe ser esperado conscientemente y que se
debe r e n u n c i a r conscientemente, p a r a siempre, a tenerlo d e
m a n e r a c a r n a l , y q u e así e s c o m o l o o b s e r v a m o s s i e m p r e c u a n -
d o s e permitéliablar a l a niña p a r a q u e a d q u i e r a r e a l m e n t e l a
s e g u r i d a d d e u n a p e r s o n a s o c i a l autónoma e n l a v i d a m i x t a , e n
i g u a l d a d d e v a l o r e m o c i o n a l y cívico simbólico c o n l a p e r s o n a d e
sus padres y todas las otras personas, capaz de ser responsable
d e s u s a c t o s , e s d e c i r , d e l i m i t a n d o c o n c l a r i d a d e l sueño d e l a
r e a l i d a d lícita. L a p e r e n n i d a d d e l a s h u e l l a s d e l a v i d a edípica
es i m a g i n a r i a y n o r e p r i m i d a , p o r t a n t o , i n t e r h u m a n a p e r o c u l -
t u r a l m e n t e s u b l i m a d a . L a conservación d e u n a v i d a i m a g i n a -
r i a a m o r a l c o n c o m i t a n t e a u n a v i d a pragmática e i n t e r h u m a n a
422
m o r a l e s l a única garantía d e s e g u r i d a d p a r a s u d e s c e n d e n c i a ,
a q u i e n s eda, de hecho, el ejemplo de l a v i d a s e n s o r i a l de c o m -
p o r t a m i e n t o i n t e r h u m a n om o r a l , m i e n t r a s q u e s e d e j a a l a s
e x p r e s i o n e s d e l o s niños y a l a s e x p r e s i o n e s y a l o s h e c h o s c u l -
t u r a l e s estéticos l a l i b e r t a d d e l sueño. N o h a y , e n t o n c e s , c o n t a -
minación p r o y e c t i v a d e l a r e s p o n s a b i l i d a d g e n i t a l p o r u n a c u l -
p a b i l i d a d a n a l neurótica.
Este desprendimiento parental en cuanto a sus atracciones
s e x u a l e s , a s u s m e d i o s y a s u s fines e s e l q u e p e r m i t e l a s o p c i o -
n e s d e t e r n u r a d e s c a r n a l i z a d a , l a s o p c i o n e s d e corazón d e s -
p r e n d i d a s d e l a producción y recepción d e p l a c e r s e x u a l . L a niña
n o p u e d e l o g r a r l o s i n o e sr e n u n c i a n d o a s e g u i r s i e n d o u n a n i -
ña, e s d e c i r , u n a m e n o r p a r a s u p a d r e o p a r a s u m a d r e , o u n a
m e n o r cívica o s o c i a l y r e n u n c i a n d o a t e n e r u n h i j o r e a l e n e l
clima de s u a m b i e n t e complaciente o de cualquier a m b i e n t e e n
q u e e l l a r e c i b a más a y u d a d e l a q u e d a a s u cónyuge.
E s t a r e n u n c i a d e l h i j o mítico d e l E d i p o e n l a r e s p o n s a b i l i -
dad a medias debe, e n el m o m e n t o del Edipo, ser v i v i d a h a s t a
e n s u v i d a i m a g i n a r i a , e sdecir, debe r e n u n c i a r a e d u c a r a u n
hijo que adopta como suyo e n el c l i m a de este a m b i e n t e a m o r o -
s o d e m e n o r d e p e n d i e n t e . P u e d e e c l o s i o n a r , e n t o n c e s , después
d e l a p r u e b a i n e v i t a b l e d e s u s o l e d a d i n t e r i o r s e n t i d a dramáti-
c a m e n t e , después d e h a b e r c o r r i d o e l r i e s g o d e p e r m a n e n c i a d e
l a castración a n a l y fálica p r e g e n i t a l , d e p e r m a n e n c i a d e l d e s -
tete, u n a t e r n u r a v e r d a d e r a de h i j a p o r sus padres, s i n depen-
dencia. Puede, entonces, amarlos como personas libres, de las
q u e e l l a está l i b e r a d a también, c o n l a s q u e p u e d e m o s t r a r s e
complaciente o pedirles ayuda como amiga, y puede, libremen-
t e , c o m p r o m e t e r s e e n u n a opción c u l t u r a l y p r o f e s i o n a l q u e l a
sitúe e n s u l u g a r c r e a t i v o e n e l g r u p o s o c i a l m i x t o . Allí, l a s o p -
c i o n e s e x t r a f a m i l i a r e s c a r n a l e s y d e corazón podrán d e s p e r t a r -
s e s i n r i v a l i d a d s u b j e t i v a d e i n t e r f e r e n c i a c u l p a b l e c o n l a s imá-
genes familiares.
¡Cuántas d e e s t a s m u t i l a c i o n e s simbólicas d e p a d r e s v e m o s
repercutir e n sus hijos, derivadas de esta falta de r e n u n c i a n o a
l a a y u d a e n l a educación d e s u s h i j o s q u e l o s a b u e l o s p u e d e n y
deben dar a sus nietos, sino al apoyo indispensable y contrac-
t u a l , n o rescindible, de los padres o de los suegros, a l abrigo d e
s u t e c h o , a s u perfusión d e d i n e r o r e c i b i d a c o m o u n d e b e r , e n
423
 resumen, a l a edipización de l a vida conyugal en resonancia con
la neurosis interedípica de los padres y los suegros con respec-
to a su descendencia, presa así de s u propia impotencia!
Tales situaciones provocadas, aceptadas o experimentadas
por los ascendentes vivos hacen de ellos lo que libidinalmente
son: monstruos sagrados reales. L a autonomía completa de l a
joven y de l a mujer dada a u n hombre y e l pleno acceso a l a v i -
da responsable son, s i n duda alguna, l a única vía de acceso a l a
libido genital afectiva, que da, después de los riesgos asumidos
por ella de sus opciones sexuales, de sus encuentros emociona-
les y sexuales, s u fruto libre, que es e l acceso a l a t a l l a libidinal
genital personal y sexual de todo adulto.

A N E X O II 1

E s t u d i o en l a niña de l a imagen l i b i d i n a l del cuerpo propio,

mediación de lenguaje i n t r a n a r c i s i s t a ; luego, de l a imagen
erógena, mediación de lenguaje c o n e l objeto, socializada,
por último, e n b u s c a de s u complemento genital y de
su fruto fuera de los límites propios de s u corporeidad

C o n s i d e r a r e m o s e l d e s a r r o l l o s e x u a l d e l a niña e n l o q u e l a
libido g e n i t a l i m p l i c a , e sdecir, l oq u e se v a a c o n v e r t i r e n a d u l -
t o fértil e n e l l a . N o o l v i d e m o s q u e , a l p r i n c i p i o d e l a v i d a , s e h a -
bía f r a g m e n t a d o e n c u a n t o a s u i m a g e n y s e sentía q u e f u n c i o -
n a b a e n participación e n e l m o d o d e l o s e n c u e n t r o s d e l a f a s e
oral, a n a l y cloacal con el objeto libidinal del m o m e n t o .
E n e l p r o c e s o d e l d e s a r r o l l o s e x u a l d e l a niña, s e a s i s t e a l a
sucesión d e l a s e t a p a s s i g u i e n t e s :

1. La fase pasiva oral y anal: r e c e p t i v i d a d d e l pezón; prensión

d e l s e n o ; succión; relación a d i t i v a , r e p l e t i v a d e c a v i d a d , c e n -
t r a l a l am a s a d es ucuerpo por l ap a r t e polar del tubo d i -
g e s t i v o e n e l c e n t r o d e l a m a s a cefálica; expulsión p a s i v a d e
u n a p a r t e p o l a r e n e l c e n t r o d e l a s n a l g a s , m a s a d e l a región
s a c r o - p e l v i a n a ; relación s u s t r a c t i v a , l i b e r a t o r i a p a s i v a ( a

1. Véase n. a , pág. 182.

424
425
 v o l u n t a d ) d e a q u e l l o d e l o q u e l a m a s a está l l e n a t u b u l a r -
m e n t e e n relación c o n l a m a s a c e n t r a l .
2 . La fase sádica oral y anal: e l «hacer» a m a b l e o d e s a t e n t o ,
r e c h a z a r p o r p l a c e r e l d e m a s i a d o l l e n o energético p o r l o s
p o l o s c o n o c i d o s ; l o s s e n t i d o s v o c a l i z a d o s , l a p a l a b r a , acción
maniobrante del m i s m o estilo a distancia (la curiosidad, la
maledicencia, la m e n t i r a son sublimaciones que datan d e
e s t a f a s e ; l a imaginación y l a alucinación s e a r t i c u l a n ahí
también).
3. La fase fálica: atracción h a c i a sí d e l p e n e d e l o s demás, e n u n
m o d o a t r a c t i v o f u n c i o n a l o r a l , p a r a u n a absorción y después
u n a exhibición e x p u l s i v a e n u n m o d o a n a l d e u n p e n e centrí-
f u g o ; t e n t a t i v a d e valorización e x c e s i v a d e l p e n e centrífugo
q u e r e p r e s e n t a e l clítoris; e l d e s p l a z a m i e n t o s o b r e t o d a s l a s
e m i s i o n e s esténicas; l a c a p a c i d a d d e a p r e n d e r p a r a a d q u i r i r
s a b e r y m o s t r a r l o p o r e l «decir», p o r e l «hacer», s u s t i t u t o s fá-
l i c o s p e n e a n o s , d e s p l a z a m i e n t o d e l a ética d e «no tenerlo»,
p a r a s u s c i t a r l a seducción, y d e s c u b r i m i e n t o d e l p o d e r a t r a c -
tivo de ser m u j e r , poder que le puede v a l e r dinero.
4 . La fase vulvar: c a s i c o n c o m i t a n t e ; d e s c u b r i m i e n t o d e l o s r e -
p l i e g u e s y después d e s c u b r i m i e n t o y valorización e x c e s i v a
c l i t o r i d i a n a y v a g i n a l ; l a s v a l o r i z a c i o n e s d elo hueco, los se-
c r e t o s , l a s c a j a s , l o s e s c o n d r i j o s ; e l interés doméstico p o r l o s
v e l o s , l a s c o r t i n a s , l o s p l i e g u e s ; r e t i r a d a d e valorización d e
l o s «falsos pliegues» p o c o estéticos e i m p o r t a n c i a d e l a v e s t i -
m e n t a , c a m b i a d a de destino e s t a c i o n a l m e n t e , p a r a ser s i e m -
pre incomparables y que h a g a n r e s a l t a r - s u v a l o r a l a loca-
lización d e l p e n e centrífugo i r r i s o r i o , e l clítoris, e s e botón
eréctil q u e s e acompaña d e l o s o t r o s d o s e n e l p e c h o , n o l o
b a s t a n t e g r a t i f i c a n t e s los t r e s p a r a q u e se h a b l e de ellos. V a -
loración d e l o s «globos» c a r n a l e s : s e n o s , n a l g a s , m e j i l l a s .
N o o b s t a n t e , a l g u n a s niñas, p e s e a l o s d e s p l a z a m i e n t o s
c u l t u r a l e s d e c o r a t i v o s , continúan concediéndose a l g u n a s
Voluptuosidades localizadas masturbatorias narcisistas
cuando no hay nadie ante quien exhibirse:
— las tracciones sobre los pezones y los labios v u l v a r e s ;
— l a excitación c l i t o r i d i a n a d e sensación a m b i g u a eréctil q u e
d e s p i e r t a l a opción y u x t a c l i t o r i d i a n a , l a a b e r t u r a v u l v a r .
426
S e a s i s t e a l p a s o d e l a e n v i d i a d e l p e n e centrífugo, a l q u e
a m e n u d o s e r e n u n c i a fácilmente, a l a e n v i d i a d e l p e n e c e n -
trípeto c o n e r e c t i l i d a d d e l o s pequeños l a b i o s y d e l a v a g i n a
eréctil o r b i c u l a r m e n t e a p u l s i o n e s p a s i v a s , a t r a c t i v a s , r a p -
tadoras, ocultas e n los pliegues de l a v u l v a a p e t i t i v a .Se asis-
te, entonces, e n lo mediatizado, a l desarrollo de las fuerzas
atractivas, seductoras, agresivas pero pasivas, no significa-
bles e x t e r i o r m e n t e de m a n e r a i n m e d i a t a yrsin embargo, ver-
balizadas, d eu n a espera sedienta, h a m b r i e n t a , paciente,
continua, astuta, vigilante (miradas intensas ligadas a pos-
t u r a s de defensa o de h u i d a , curiosidad denegada). Cuidados
a los representantes del pene excrementicio, mediatizado e n
el fetiche del cuerpo propio valorizado como ser a n i m a l , a
v e c e s h u m a n o , e s d e c i r , q u e t i e n e u n r o s t r o , l a muñeca «ma-
nejable», m a n i p u l a b l e , d o m i n a b l e .
E n clínica, c a b e v e r t r a u m a t i s m o s e n c a s o s d e g r a n d e s
d i m e n s i o n e s d e l f e t i c h e , p u e s e s a p o y o d e representación
d e l c u e r p o fálico e n t r e s d i m e n s i o n e s . L a i m a g e n e s p e c u l a r
p l a n a e sy a t r a u m a t i z a n t e y e s q u i z o i d a n t e e n u n a f a s c i n a -
ción mórbida q u e n o a p a r e c e más q u e e n l a a u s e n c i a d e o b -
j e t o v i v o de i n t e r c a m b i o s o r a l y a n a l .
5 . Continuación de la catexis vulvo-anal: durante u n tiempo
en t a n t o que funcionamiento atractivo, para el padre por el
olor, pagando l a a d u a n a p a r a l a m a d r e por el m a t e r i a l pro-
p o r c i o n a d o ( l a s d e p o s i c i o n e s ) y l a armonía c a r a c t e r i a l d e
s e x o h o m o s e x u a l i n t e r g r a t i f i c a n t e q u e es s u r e s u l t a d o e n t r e
ellas.
6 . L a r e n u n c i a a l a e n v i d i a d e s e r p o r t a d o r a d e p e n e centrífu-
g o c e d e e l p a s o a l a p u e s t a e n práctica d e a t r a e r e l p e n e c e n -
trípeto y a s u d e s e o d e penetración, p o r l a valorización e n
l a s imágenes d e b a s e (estáticas) d e l c u e r p o p r o p i o , d e a d o r -
nos, de e n v o l t u r a de velos y cortinas e n el dibujo de las v e n -
t a n a s de las casas, representadas e n t r a n s p a r e n c i a , el falo
l u z v i s i b l e a través d e l a s p a r e d e s y a t r a y e n t e p a r a e l i n t e -
r i o r , representación alegórica d e s u c u e r p o i n t e r n o h u e c o
acogedor, de papel pintado, de objetos huecos llenos de teso-
r o s a t r a c t i v o s q u e s o n mágicos s i c o n s i g u e n o b t e n e r u n a m i -
r a d a q u e s e fije e n e l l a . L a niña d e s a r r o l l a u n a c o n d u c t a d e
búsqueda: u n a s o n r i s a , u n h o m e n a j e ( s e r s a l u d a d a ) , u n a
427
 frecuentación ( u n b a i l e ) , u n r e g a l o d e l o b j e t o m a s c u l i n o s i g - r a l o u t i l i t a r i o y e l p l a c e r , l a noción d e u n p o d e r s e x u a l p o r l a
n i f i c a t i v o d e s u d e s e o d e intromisión ( a n i l l o X d e posesión aceptación d e u n a depreciación f o r m a l a p a r e n t e , d e u n p o d e r
( p u l s e r a ) , d e s e c r e t o ( b e s o ) . E s l a búsqueda d e u n s i g n o v e - f e m e n i n o d ea m o r diferente del poder m a s c u l i n o , que t r a t a
n i d o d eu n h o m b r e susceptible d ec o n v e r t i r s e e n objeto d e de hacerle u n rodeo: anillos, collares, p u l s e r a rodeando los
deseo por reconocimiento m u t u o . s e g m e n t o s d e c u e r p o simbólicos d e e r e c t i l i d a d c o r p o r a l d e l a
7 . La valorización en la imagen funcional del cuerpo de la ex- niña. Él, e l varón, a l c o n t r a r i o , s e d e b e p r e s e r v a r s i e m p r e , e n
presión cinética y de los intercambios de movimientos gra=. l o s períodos i n t e r m e d i o s d e s u d e s e o , d e l o s c o m p o n e n t e s n a -
ciosos, agradables, e s decir, e n v u e l t o s , flexibles (pliegues) t u r a l e s d e e x h i b i c i o n i s m o s e x u a l eréctil ( p u e s podría p a r e c e r
d e l b a i l e , o n d e a d o s peristálticamente más q u e a r t i c u l a d o s castrado) con u n exhibicionismo de potencia de l a que d a tes-
segmentariamente. t i m o n i o s u d i n e r o . U n a niña q u e v e u n a e s t a t u a hindú c u -
8. La valorización de una interioridad d e relación c o n l o s d e - b i e r t a d e s o r t i j a s e n l a s m a n o s y l o s p i e s e x c l a m a : «¡Vaya! ¡Sí
más e n v o l v e n t e , c a p t a d o r a , u n a ética c o r p o r a l v e l a d a . q u e está casada!». L a niña d e s a r r o l l a e l v a l o r d e s u i n t e r i o r i -
dad corporal sexual y emocional cualidades d ereserva, d e
O l o r , color, b r i l l o oculto, secreto e n los p l i e g u e s d e l cuer-
contención d e e m o c i o n e s q u e s e e x p r e s a p o r e l c o m p o r t a -
po que, dado o prestado por u n contacto incluso parcelario,
m i e n t o modesto, c o m p o r t a m i e n t o con seguridad, sin necesi-
firma u n p a c t o d e c o s e n s i b i l i d a d ; e s t a simbolización p a s a a
dad de n i n g u n a a r m a p a r a defenderse n i de p r u e b a p a r a tes-
u n objeto-contenedor: bolso, bolsillo, joyero, joyas.
t i m o n i a r l a . S e a s i s t e a l d e s a r r o l l o d e l «encanto», q u e s e
L a ilusión d e castración h a d e j a d o s i t i o a l a aceptación d e
e x a g e r a e n m a n i e r i s m o s i l a a n g u s t i a d e violación traumáti-
u n h e c h o específico d e l s e x o y , d e e s t e m o d o , h a h e c h o a l a n i -
c a c o n t a m i n a e l d e s e o d e violación v o l u p t u o s a .
ña m u c h o más a t e n t a a s u s s e n s a c i o n e s r e c e p t o r a s q u e a n -
1 0 . La infancia de la niña que ha aceptado su sexo no aparente
tes del d e s c u b r i m i e n t o de l a d i f e r e n c i a de f o r m a e n l a r e l a -
es, por tanto, mucho menos ansiógena que la del varón, l o
ción d e o b j e t o , l o s i n t e r c a m b i o s d e s e c r e t o s , d e pequeñas
q u e c o n s t a t a m o s e n l a educación y e n l a pediatría p s i c o s o -
d o n a c i o n e s v a l o r a d a s mágicamente ( a m u l e t o ) , r e p r e s e n -
mática. A l a niña sólo s e l e p i d e s o c i a l m e n t e q u e s e a «pru-
- t a n t e s mediatizados de lo no perecedero, del consumo oral o
dente», e s d e c i r , q u e esté c o n c e n t r a d a e n e l l a m i s m a , q u e s e a
de excrementos n o perecederos.
absorbente de valores, d eprocesos, d ec o m p o r t a m i e n t o s d e
9 . Si ella puede saber que su padre deseó que fuera niña, acep-
c u e r p o s fálicos a c t i v o s y p a s i v o s d e u n e n t o r n o q u e l e d a v a -
ta el descubrimiento de su forma con agujero en la superfi-
l o r y a e n sí m i s m a e n l a s o c i e d a d d e l a s p e r s o n a s p a r e n t a l e s
cie, hueca y receptiva en lo profundo, como un valor para los
c u y o s c u e r p o s s o n c o m o e l s u y o , símbolos fálicos. C u a n d o s u
varones, v a l o r s e m e j a n t e q u e s u m a d r e p o s e e y q u e , p o r t a n -
a v i d e z s e x u a l s e t r a s l u c e , a p a r e c e e l p e l i g r o endógeno. E l
t o , él a p r u e b a . A p r e n d e q u e l a s o t r a s niñas y s u m a d r e e s -
t e m a c u l t u r a l d e l c u e n t o d eR i c i t o s d eo r o y los t r e s ositos,
tán h e c h a s así y s u desengaño d a p a s o a l d e s c u b r i m i e n t o d e
c o n d e r e c h o s respectivos d efalos j e r a r q u i z a d o s , e l g r a n d e ,
u n a dialéctica d e l o s s e x o s b a s a d a e n e l v a l o r ético y estéti-
e l m e d i a n o , e l pequeño, d e s c r i b e l o s r i e s g o s d e u n a f e m i n i -
c o c o n t r a d i c t o r i o a l d e l a s únicas i d e n t i f i c a c i o n e s y r i v a l i d a -
d a d ávida q u e s a l v a s u n a r c i s i s m o . I l u s t r a e s t a época, s i n
des d elas f o r m a s , e n el que s eesbozan las p r e m i s a s d e l a
que nadie h a y a d edesenmascarar las emociones sexuales
ética g e n i t a l d e l a c o m p l e m e n t a r i e d a d s i n i n t e r c a m b i o a d i -
q u e o c u l t a y r e s e r v a p a r a e l príncipe e n c a n t a d o r d e l p o r v e -
tivo o sustractivo de m a s a necesario p a r a probar el v a l o r del
n i r m o n t a d o sobre s u fogoso corcel, a l a vez decidido, t i e r n o
i n t e r c a m b i o y s i n l a noción c o m e r c i a l d e l t r u e q u e , a t r i b u i d o
y seducido, m i e n t r a s que ella las e x p e r i m e n t a n a t u r a l m e n -
a los i n t e r c a m b i o s d ecosas o d e m a t e r i a l o r a l y a n a l , i n c l u -
te de m a n e r a invisible. E l l a g a n a l a e s t i m a de los adultos e n
s o v a l o r i z a d o s . L a noción d e l p o d e r d e l h e c h o d e d e c i r y d e l
t o d o l o q u e e s c u l t u r a l según a c e p t e e s t a adaptación p o r
de hacer sobre lo emocional no significado h a preparado, pa-

428 429
 identificación y p o r introyección, e n u n c o m p o r t a m i e n t o
aparentemente bastante pasivo en l oemocional, aunque
cinéticamente a c t i v o , c o m o u n a — p e q u e ñ a — p e r s o n a y d e -
sarrolle corporalmente cualidades dominadas d e exhibicio-
n i s m o cinético e n c a n t a d o r a d i s t a n c i a , q u e n o l a p o n e n , e n
absoluto, directamente e n peligro.
N a d i e d u d a de q u e l a persona, e s decir, l a libido d e l y o , s e
g r a t i f i c a e n l a niña p o r l a f a l t a d e preocupación d e e s e m i e m -
b r o p r e c i o s o , e l f a l o , v e c t o r d e angulación v a r i a b l e s o b r e e l
c u e r p o p r o p i o , r e p r e s e n t a t i v o fálico e s e último también, y
m u y s u p e r i o r p a r a l o s demás, p o r d e s g r a c i a , e n s u f o r m a y s u
t a l l a a ese m i e m b r o p o r t u r n o s t r i u n f a n t e y decepcionante,
ligado funcionalmente hasta la pubertad a la descarga d e
e x c r e m e n t o c u y a preocupación n o l o abandonará, a u n c u a n -
do esta descarga, de l a q u e el pene es e l i n s t r u m e n t o pasivo,
n o a p o r t e y a l a v o l u p t u o s i d a d a m b i g u a q u e l e d a a l pequeño
varón.
P a r a e l varón, l a f a s e preedípica está m a r c a d a p o r e l d i l e -
m a : ¿qué e s l o i m p o r t a n t e : e s t e m i e m b r o eréctil y p o t e n t e -
m e n t e erotógeno q u e n o t i e n e n l a s niñas o s u c u e r p o e n t e r o
cinético, q u e h a y q u e v e r t i c a l i z a r , a s u m i r s u p u e s t a m e n t e i n -
vulnerable, con las salidas que deben quedar en funciona-
m i e n t o energético v i s i b l e m e n t e centrífugo p a r a s e g u i r i n v i o -
lables, cuerpo que a m e n u d o , a l a m i s m a edad que ellas, por
relación a l d e l a s niñas, n o l e t r a e t a n t o p l a c e r n a r c i s i s t a c o -
m o e l s u y o y sí m u c h o s s i n s a b o r e s d e i m p o t e n c i a s u b j e t i v a ?
E l v e c t o r d e l a ética m a s c u l i n a está s o m e t i d o a u n a d o b l e
valoración: e x h i b i r e l s e x o fálico y e x h i b i r s u p e r s o n a e n s u
representación multifálica y polifálica ( e s d e c i r , e n s u v a l o r
funcional m a s c u l i n o y en su prestancia social ejemplar).
E l n a r c i s i s m o d e l varón está a t r a p a d o e n t r e e s t o s d o s e x -
h i b i c i o n i s m o s e n sentidos perpendiculares, e l de l a g r a n d e -
z a y d e l a r e c t i t u d d e l c u e r p o ético d e l p r e s t i g i o p a t e r n o - m a -
t e r n a l y l a r e c t i t u d a n u n c i a d a del pene por desprecio de las
a c t i t u d e s o c u l t a s , hipócritas d e l a s niñas, ética d e l p o d e r c o n
miembro, percutor, violento, conquistador por las a r m a s v i -
s i b l e s . E l d i s i m u l o , l a p r u d e n c i a c o r p o r a l , l a economía, e l
s e n t i d o d e conservación s o n c o s a s d e m u j e r e s ; l a f r a n q u e z a
y el a t a q u e arriesgado, cosas de v a r o n e s .
430
L a fragilidad del terreno narcisista conquistado por el
varón v i e n e d e s u a n g u s t i a d e castración y , a l m i s m o t i e m -
p o , c a d a c o n q u i s t a l a m a n t i e n e : quizá s u p e n e d e s p i e r t e
celos e n s u padre, acaso sea m e n o s g r a n d e que el de s u h e r -
m a n o , p u e d e q u e s u p e n e v a y a a e s t a l l a r , a empequeñecer-
s e , ¡qué s e y o ! U n niño temía q u e s u p e n e s e v e n g a r a d e él
p o r q u e l o había t r a t a d o c o n r u d e z a p a r a regañarlo p o r p o -
n e r s e e r e c t o c o n t r a s u v o l u n t a d o n o l e v a n t a r s e erigiéndose
a s u c a p r i c h o . Desaparecerá c o m o l a s h e c e s , s e romperá, s e
pudrirá c o m o u n a r a m a o quizá s e d e j e d e p o n e r e r e c t o p a r a
s i e m p r e o , a l c o n t r a r i o , n u n c a l e dejará t r a n q u i l o . ¡Cuántas
p r e o c u p a c i o n e s endógenas v i s i b l e s y n o d i s i m u l a b l e s p a r a
sí m i s m o y quizá p a r a l o s demás y qué p e l i g r o l o c a l i z a d o a
c i e n c i a c i e r t a , i m p o s i b l e d e o c u l t a r a l e n e m i g o , e l g r a n vigía,
el gigante, curioso, celoso, m u y f u e r t e , el a d u l t o , a q u e l e n e l
q u e v e s u i m a g e n e n g r a n d e c i d a , l a m a d r e , después e l p a d r e ,
l o b a s t a n t e dueño d e l a m a d r e p a r a habérsela g r a n j e a d o
después d e h a b e r l a c a s t r a d o !
C u a n t o más s i e n t e e n sí l a t u r g e n c i a m a s c u l i n a d e l p e n e
más l e h a c e p o n e r s e e n g u e r r a p a r a p o n e r l a e n r i e g o , h e n -
d e r l a o p a r t i r d e u n t a j o , a fin d e a s e g u r a r l a c e r t i d u m b r e d e
s u p e r s o n a más allá d e l o s e c l i p s e s d e s u e r e c t i l i d a d p e n e a -
na. E s t a s obras de b r a v u r a y de prestancia, cuando serepi-
t e n por las afirmaciones del e n t o r n o a d m i r a t i v o ,le p e r m i t e n
respirar d u r a n t e los m o m e n t o s depresivos; puede esperar
que sus proezas deportivas y guerreras le p o n g a n a l abrigo
de las verificaciones locales d e potencia g e n i t a l peneana.
Se h a dicho, y e s verdad, que l a agresividad m a s c u l i n a
t i e n e los medios corporales y los derechos sociales de expre-
s a r s e . E s t e h e c h o social es l o q u e se e n c u e n t r a e n l a b a s e d e
las reivindicaciones de las chicas y las m u j e r e s m a l adapta-
das a l a prueba de l a vida social m i x t a , e n que las mujeres
l l a m a d a s f e m i n i s t a s v e n a v e c e s l a condición m a s c u l i n a c o -
m o ventajosa p a r a los h o m b r e s . P e r o el deber de reconocer
u n a r e s p o n s a b i l i d a d o n e r o s a o fértil q u e a m e n u d o n o l e i n -
c u m b e , d e m a n t e n e r l a s e g u r i d a d m a t e r i a l d e a q u e l l a q u e él
h a escogido y q u e s es u s t r a e a veces a sus propias responsa-
b i l i d a d e s , ese d e b e r m a s c u l i n o d e a m a n t e , de e s p o s o y de p a -
d r e , m u y a m e n u d o más p e s a d o q u e s u s d e r e c h o s , n o s e l e
431
 impugna. Con gran fortuna, el prestigio masculino tiene la
perennidad del n o m b r e en las sociedades patriarcales, u n a
d e l a s c u a l e s e s l a n u e s t r a , ¡pero cuántas p r u e b a s t i e n e q u e
superar! M a r c a r con s u n o m b r e y con s u ley a l a m u j e r y a
los hijos que ella l l e v a de sus obras de carne es u n consuelo
simbólico q u e n o e s d e m a s i a d o p a r a l a a n g u s t i a d e c a s t r a -
ción d e b i d a a l a c a p r i c h o s a e r e c t i l i d a d p e n e a n a . ¡Qué c a s o
s e haría d e l m a r i d o e n m u c h a s u n i o n e s legítimas s i n o d i e -
ra su nombre y su dinero!
E l varón, e l h o m b r e , d e b e s u p e r a r s u s p u l s i o n e s p a s i v a s
o r a l e s y a n a l e s , ¡pues n o s o n s o l a m e n t e a m e n a z a d e c a s t r a -
ción, s i n o también d e violación! N o e s él q u i e n s e v i s t e c o n
pliegues, v a l o r i z a los detalles atrayentes, los m o v i m i e n t o s
e n v o l v e n t e s . D e b e también a s u m i r , p r o t e g e r y d e f e n d e r l o s
c o m p r o m i s o s q u e h a a d q u i r i d o , además d e a sí m i s m o , s u
p e r s o n a y s u s b i e n e s . Y ahí está e l m a s o q u i s m o m a s c u l i n o ,
e n e l h e c h o d e q u e d e b e n e g a r s e a u n a regresión m a t e r n a l i -
z a d o r a , c u a n d o * a m e n u d o sería t e n t a d o r a y s o b r e t o d o n e c e -
s a r i a p a r a l a restauración d e l a fragmentación a l a q u e está
s o m e t i d o s u b j e t i v a m e n t e , m u c h o más q u e l a s niñas, y t o d a -
vía más o b j e t i v a m e n t e . E n e f e c t o , e l varón c o r r e e l r i e s g o ,
r e a l m e n t e , d e e s t a fragmentación c a s t r a d o r a e n e l c u e r p o a
cuerpo d e los combates, l o corre i m a g i n a r i a m e n t e e n los
f a n t a s m a s eréctiles d e c o n q u i s t a s s e x u a l e s s e g u i d a s d e flac-
c i d e z p e n e a n a , l o c o r r e simbólicamente a través d e s u n o m -
bre e n las actuaciones extraconyugales d es u m u j e r , e n los
f r a c a s o s d e s u fratría, d e s u d e s c e n d e n c i a .
E n c u a n t o a s u a c e r c a m i e n t o a l p a d r e , t a n p r o n t o c o m o él
lo inicia corporalmente y no f a n t a s m a l o c u l t u r a l m e n t e por
u n a mediación simbólica, s i él está d o m i n a d o p o r l o s a f e c t o s
q u e s e d e r i v a n d e s u s u b j e t i v i d a d p r o y e c t a d a , está a t e r r o r i -
z a d o p o r l a a n g u s t i a d e castración p e n e a n a o t e s t i c u l a r s i
quiere mediatizar por s u sexo su a m o r por la mujer, o por la
a n g u s t i a d e violación a n a l s i q u i e r e a c e r c a r s e a s u p a d r e o a
los hombres rivalizando a l a s m u j e r e s , después d e h a b e r i n -
t r o y e c t a d o a s u m a d r e . E s t o s dos t i p o s d e a n g u s t i a t i e n e n co-
m o e f e c t o dtnamógeno l a búsqueda d e m e d i a d o r e s . P o r e s t a
razón, l a instrucción, p e r o s o b r e t o d o l a c u l t u r a y l a creación,
e s cuestión d e h o m b r e s . E l varón d e b e a s u m i r , n o o b s t a n t e ,
432
su e n f r e n t a m i e n t o a l padre p a r a defender sus a r m a s , des-
a r r o l l a r s u dinámica pragmática, s u c u e r p o , s u d e r e c h o a l a
erectilidad d e s u persona e n sociedad. P a r a s u aprendizaje,
debe recibir a y u d a y consejos del padre o d es u sustituto, y,
s u b j e t i v a m e n t e d e n u e v o , también c o r r e e l r i e s g o d e l a a n -
g u s t i a d e violación s i s u m a s a d e v a l o r n o está e n c o n d i c i o n e s
d e m a n t e n e r s e a d i s t a n c i a d e i n t e r c a m b i o s c o n él.
E l dilema del masoquismo y del narcisismo es mucho
más i m p o r t a n t e e n l a i n f a n c i a d e l o s v a r o n e s q u e e n l a d e
l a s niñas. C u r i o s a m e n t e , e s extraño, i n c l u s o , q u e e s t a c o n -
dición l i b i d i n a l crítica h a y a p a s a d o d e s a p e r c i b i d a h a s t a e l
p r e s e n t e y q u e l o s p s i c o a n a l i s t a s también j u z g u e n e n v i d i a -
ble el destino de los varones.
V e m o s , p u e s , a h o r a l a s r a z o n e s d e a n g u s t i a exógena d e l
varón. ¿Quién h a c e l a g u e r r a s u p u e s t a m e n t e «fresca y a l e -
gre»? ¿Por qué p r u e b a s s e h a c e d i g n o n o s o l a m e n t e a n t e l a s
m u j e r e s , s i n o también a n t e l o s h o m b r e s ? ( D a v y C r o c k e t , a l
q u e n u n c a h a n h e r i d o , n u n c a t u v o m i e d o . ) U n varón n o l l o -
r a , l a niña t i e n e d e r e c h o a h a c e r l o . Niñas, m u j e r e s , p a d r e ,
r i v a l e s , s i e l varón n o s e e x h i b e eréctil y t u r g e n t e , l e j u z g a n
c a s t r a d o , l o c o m p a d e c e n o l o r e c h a z a n . ¿A qué d u r a s c o n d i -
c i o n e s d e t e s t i m o n i o c o n s t a n t e «de u n a f o r m a fálica» d e b e e l
h o m b r e el derecho de considerarse portador de s u sexo?
A s u l a d o , está l a compañera r i c a e n o c u l t a m i e n t o s , c o n s -
truyéndose e m o c i o n e s d e l a s q u e n a d i e e s t e s t i g o e n u n a
c o n t i n u i d a d y u n a e s t a b i l i d a d fisiológica s o m e t i d a a u n r i t -
m o s i n capricho, con el r i t m o i n m u t a b l e de las l u n a s . Desde
l u e g o , l a m u j e r s i e m p r e está s e g u r a d e s u m a t e r n i d a d , s i n
n e c e s i d a d d e l n o m b r e e n común c o n e l niño, d e s u a u t e n t i c i -
d a d h u m a n a i n d e p e n d i e n t e m e n t e d e s u expresión c u l t u r a l
y d e l a apreciación d e l o s demás. L a m u j e r , a l a q u e , s u b j e t i -
v a m e n t e , l e b a s t a t a n sólo c o n s u opción p a r a a u t e n t i f i c a r ,
e s , s i n d u d a a l g u n a , l a q u e más g a n a e n e l j u e g o d e l a s s u e r -
tes narcisistas.
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