Eduardo

Peñalosa Castro

Estrategias
docentes
con tecnologías:
Guía práctica

ALWAYS LEARNING
P EA R SO N
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con tecnologías:
guía práctica

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con tecnologías:
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P r im e r a e d ic ió n

E d u a r d o P e ñ a lo s a C a s t r o
Universidad A u tón om a M etropolita n a , C u a jim a lpa

R e v is ió n t é c n ic a

A li c ia R iv e r a M o r a l e s

U n iv e rs id a d P e d a g ó g ic a N a c io n a l

P EAR SO N

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 Dalo?, de catalogación bibliográfica

Peñalosa Castro. Eduardo

Estrategias docentes con tecnologías:

guía práctica

P E A R S O N E D U C A C IÓ N . .M cxico, 2013

IS B N : 978-607-32-1491-9

Área: Educación

Formato: 18.5 X 23.5 cm páginas: 208

Dirección general: F elip e de la Vega

Dirección Educación Superior: M a rio Contreras
Editora: M ón ica V ega Pérez
e-m ail: m onica.vega@pearson.com
Editor d e desarrollo: F elip e Hernández. Carrasco
Superv isor d e producción: Rodrigo Rom ero V illalobos
Gerencia Editorial
Educación Superior Latinoam érica: M arisa de A n ta L ó p ez
Diseño de portada: Jorge E via y Ricardo L ó p ez

P R I M E R A E D I C I Ó N , 2013

D.R. © 2013 por Pearson Educación de M é x ic o . S .A . de C.V.

Atlacom ulco 500-5to. piso
Industrial A to to , C.P. 53519
Naucalpan de Juárez, Edo. de M é x ic o
E-m ail: editorial.univcrsidades@pearsoned.com

Cámara N acional de la Industria Editorial M exican a R cg. Núm . 1031

Reservados todos los derechos. N i la totalidad ni parte de esta publicación pueden reproducirse,
registrarse o transmitirse, por un sistema de recuperación de inform ación, en ninguna form a ni por
ningún m edio, sea electrón ico, m ecánico, fotoqu ím ico, m agnético o electroóptico. p or fotocopia,
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H préstamo, alqu iler o cualquier otra form a de cesión de uso de este ejem plar requerirá también la
autorización d el editor o d e sus representantes.

IS B N V E R S IÓ N IM P R E S A : 978-607-32-1491-9
IS B N E -B ook: 978-607-32-1492-6
IS B N E -C H A P T E R : 978-607-32-1493-3

Im preso en M éx ico . P rin te d ¡n M éxico.

123 4 5 6 7 8 9 0 - 14 13

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 Contenido

Prefacio, p o r Julio Herm inio Pim ienta Prieto xi

Introducción xiii
Capítulo 1 Fundam entos para el aprovecham iento docente
de tecnologías de la inform ación y la comunicación:
Un m odelo 1
C o n c e p t o s c e n tra le s e n la fo r m a c ió n m e d ia d a p o r t e c n o lo g ía s 2
El a p r e n d iz a je c o m o p r o c e s o c o n s tru c tiv o 2
N atu raleza m ix ta d e la e n s e ñ a n z a e n e d u c a c ió n su p e rio r 3
Im p o rta n c ia d e la p e ric ia y las estru ctu ras d e c o n o c im ie n to s d e lo s e s tu d ia n te s 7
El d is e ñ o d e la in te ra c tiv id a d 9
A u to n o m ía d e l e s tu d ia n te 10
P rin cip ios p ara e l d is e ñ o d e la fo rm a c ió n 10

M o d e lo d e a p re n d iz a je c o n t e c n o lo g ía s 11
A c t iv id a d d o c e n t e su g e rid a : A n á lis is p r e lim in a r d e u n c a s o
d e p la n e a c ió n d e la e n s e ñ a n z a c o n t e c n o lo g ía s 12
¿ C ó m o u tilizo las te c n o lo g ía s p ara m e jo r a r la en señ a n za ? 13
A n álisis d e l c a s o 14
R eca p itu la ció n 14
A u to e v a lu a c ió n 14

Capítulo 2 Características de los am bientes y las herram ientas

digitales: Revisión y tipología 17
C u a tro e t a p a s e n el d e s a r r o llo d e h e r r a m ie n t a s t e c n o ló g ic a s
e n e d u c a c ió n 19
P rim era e ta p a : El c ó m p u to p re -ln te rn e t y las a p lic a c io n e s d e a u to e s tu d io 19
S e g u n d a e ta p a : El c ó m p u to ¡n te r c o n e c ta d o e n In te rn e t y la www 23

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vi
C O N T E N ID O

Tercera e ta p a : W e b 2.0, las re d e s sociales y d e autoría. El es tu d ia n te c o m o p r o v e e d o r 25

Cuarta e ta p a : W e b 3.0, in te lig e n c ia artificial, trid im en sio n a lid a d y g e o r r e fe r e n c ia 27

C o m p a r a c ió n d e tr e s g e n e r a c io n e s W e b 28
T ip o lo g ía d e h e r r a m ie n t a s t e c n o ló g ic a s p a ra la e d u c a c ió n 29
A c t iv id a d d o c e n t e s u g e r id a : A n á lis is p r e lim in a r d e l u s o
d e h e r r a m ie n t a s t e c n o ló g ic a s p a ra la d o c e n c ia 35
¿Q u é h erram ien tas c o n v ie n e utilizar e n una a c tiv id a d d e a p re n d iz a je ? 36
Análisis d e l c a s o 37
R eca p itu la ció n 38
A u to e v a lu a c ió n 39

Capítulo 3 La com unicación y la interactividad como base

para el diseño de actividades de enseñanza
y aprendizaje 41
C o n c e p t o d e in te ra c tiv id a d e n e l a p re n d iz a je m e d ia d o
p o r t e c n o lo g ía s 42
In te r a c tiv id a d y a n d a m ia je 43
In tera ctivid a d u n o a u n o c o n u n tu to r 44
Secuencia de acciones reciprocas 45
In tera ctivid a d g ru p a l 47
In te ra c c io n e s c o n m a te ria le s 48

L o s p a t r o n e s in t e ra c t iv o s 49
A c t iv id a d d o c e n t e s u g e r id a : A n á lis is d e d o s s it u a c io n e s
d e in t e ra c c io n e s e id e n tific a c ió n d e la fo rm a , la fu n c ió n
y e l e fe c to 50
D os ca so s d e in te ra c c io n e s 50
Análisis d e l c a s o 54
R eca p itu la ció n 54
A u to e v a lu a c ió n 55

Capítulo 4 M odalidades interactivas y actividades m ediadas

por herram ientas tecnológicas 57
D is e ñ o d e in te ra c c io n e s t u t o r ia le s 58
D is e ñ o d e in te ra c c io n e s c o la b o r a t iv a s 60
M o d e lo s m á s re p re s e n ta tiv o s p ara e l análisis d e la in te ra c tiv id a d c o la b o ra tiv a 61

E fe c to s d e la s m o d a lid a d e s 63

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 C O N T E N ID O

D is e ñ o d e m a te r ia le s d ig it a le s 64
A c tiv id a d : A n á lis is d e tr e s a c t iv id a d e s d e a p re n d iz a je
c o n m e d ia c ió n d e h e r r a m ie n t a s t e c n o ló g ic a s 66
A c tiv id a d 1. A c o m p a ñ a m ie n to d o c e n t e u n o a u n o (tu to ría ) 66
Actividad de aprendizaje tutorial 67
Herramienta utilizada para la actividad 67
Resumen del trabajo con Skype 68
A c tiv id a d 2. T ra b a jo c o la b o r a tiv o 71
Actividad colaborativa 71
Herramienta utfeada para la actividad 72
Resumen del trabajo con Wikispaces 72
A c tiv id a d 3. U so d e m a te ria le s d ig ita le s 75
Actividad de aprendizaje basada en materiales 76
Resumen del trabajo con Cmap 76
A n álisis d e l c a s o 81
R eca p itu la ció n 82
A u to e v a lu a c ió n 83

Capítulo 5 Un m odelo de diseño instrucdonal con apoyo

de tecnologías: Revisión y propuesta 85
C o n o c im ie n t o in e rte 86
M o d e lo s d e s t a c a d o s d e d is e ñ o in s t r u c c io n a l 88
T eo ría d e los cu atro c o m p o n e n te s p ara e l a p re n d iz a je c o m p le jo 88
M o d e lo in stru ccion al d e Star le g a c y 90
M o d e lo d e los p rin c ip io s fu n d a m e n ta le s d e la in stru cción 93

M o d e lo p r o p u e s t o p a ra e l d is e ñ o d e e s t r a t e g ia s
d e e n s e ñ a n z a - a p r e n d iz a j e 96
A c t iv id a d d o c e n t e su g e rid a : D is e ñ o in s t ru c c io n a l d e u n a u n id a d 98
A n álisis d e l c a s o 99
R eca p itu la ció n 99
A u to e v a lu a c ió n 101

Capítulo 6 Aplicación de cuatro fam ilias de estrategias

de enseñanza y aprendizaje con tecnologías 103
U n a m b ie n t e d e a p re n d iza je : M o o d l e 104
In g re s o y p r o c e d im ie n to s g e n e r a le s 105
E d ición d e l curso, a g r e g a r t e x t o 107
A g r e g a r recu rsos d e c o n te n id o 108
P ro g ra m a r una a c tiv id a d 111

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v iii
C O N T E N ID O

E s t r a t e g ia s d e e st a b le c im ie n t o d e l c o n t e x t o d e a p re n d iz a je
a u té n tic o 1 1 5

C rea ción d e un m a teria l m u ltim e d ia c o n b a s e e n fo t o s fijas 118

P u b lic a c ió n d e l m a te ria l e n Y o u T u b e 123

E s t r a t e g ia s d e a c t iv a c ió n o p r e s e n t a c ió n d e c o n o c im ie n t o s 1 2 5

C on stru cción d e un d ia g r a m a c o n LucidC hart 126

E s t r a t e g ia s d e c o n s t r u c c ió n y a p lic a c ió n d e l c o n o c im ie n t o 1 3 0

A c tiv id a d e s d e a c c e s o al c o n o c im ie n to 130
C r e a c ió n d e p re s e n ta c io n e s c o n P rezi 131

A p ro p ia c ió n d e l c o n o c im ie n to y u s o d e e s tra te g ia s d e l es tu d ia n te 137
E v e rn o te c o m o rec u rso p a r a to m a r n o ta s m u ltim ed ia 139

A p lic a c ió n d e l c o n o c im ie n to a la situ a ció n -reto 141

E s t r a t e g ia s d e re fle x ió n e in t e g r a c ió n d e l c o n o c im ie n t o 1 4 2

C rea ción d e un c a rte l e n línea 142

A c t iv id a d d o c e n t e s u g e r id a : A p lic a c ió n d e la s e s t r a t e g ia s 1 4 3

R ecapitu lación 143

A u to eva lu a ció n 144

Capítulo 7 Una m irada al estudiante: Habilidades y estrategias

para la autonom ía en entornos de aprendizaje
m ediados p o r tecnologías 147
H a b ilid a d e s d e a u t o s u fic ie n c ia d ig it a l 1 4 8

H a b ilid a d es in stru m en ta les d e n a v e g a c ió n 149

E x p lo ta ció n d e lo s recu rsos d e In tern et 155

U so d e b u s c a d o re s 155

R e p o s ito rio s d e recu rsos a c a d é m ic o s 155

A lm a c e n a m ie n to e n “ la n u b e" 156

E s t r a t e g ia s d e a p re n d iz a je a u t o r r e g u la d o 1 5 8

Estrategias d e p la n e a c ió n 159
Administración de actividades en agenda 160

Estrategias c o g n itiv a s 160

btrategias d e ensayo 161

btrategias d e elaboración 161

btrategias d e organización 163

Estrategias m e ta c o g n itiv a s 165

M onitoreo del desem peño 166

Autoevaluación del aprendizaje 166

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 ix
C O N T E N ID O

E strategias c o la b o ra tiv a s 166

E strategias re fle x iv a s 169

A c t iv id a d s u g e r id a : P la n d e e s t u d io e s t r a t é g ic o 169
Caso: A p lic a c ió n d e e s tra te g ia s para a p r e n d e r un t e m a a c a d é m ic o 169
R eca p itu la ció n 170
A u to e v a lu a c ió n 172

Capítulo 8 Conclusiones en torno a l u so de tecnologías

para la enseñanza y el aprendizaje 173
A t r ib u t o s d e la s h e r r a m ie n t a s d ig ita le s: F u n c io n e s c o g n it iv a s 176
E sta b le c im ie n to d e c o n te x to s o situ acion es p ara e l a p r e n d iz a je 176
C o n s u m o y tran sm isión d e in fo rm a c ió n 176
Estructuración d e l c o n o c im ie n to 176
R e o rg a n iza c ió n d e la c o g n ic ió n 177
R ep re s e n ta c ió n , e n s a y o y s o lu ció n d e p r o b le m a s 177
P e n s a m ie n to g e n e r a t iv o y re fle x iv o 177

V a ria b le s d e la situ a c ió n : C o n f ig u r a c ió n d e la in t e r a c t iv id a d 177

In tera cció n c o n m a te ria le s 178
In tera cció n c o la b o ra tiv a 178
In tera cció n tu to ria l 178

V a ria b le s d e l e s t u d ia n t e 178
H a b ilid a d es d ig ita le s 179
E strategias d e a u to rre g u la c ió n 180
E strategias d e d is e ñ o in stru ccion al 181

T e n d e n c ia s d e l u s o d e t e c n o lo g ía s d ig it a le s e n la e d u c a c ió n 181
A p r e n d iz a je m ix to 181
S itu a cion es d e a p r e n d iz a je a u té n tic o y virtu a lid a d in m ersiva 181
M a yor p a rtic ip a c ió n d e los e s tu d ia n tes e n su a p r e n d iz a je 182
Presen cia d e los e s p a c io s in fo rm a les 182
El p r o fe s o r c o m o a r q u ite c to d e l p r o c e s o 183
El p a p e l d e las te c n o lo g ía s en la e d u c a c ió n 183

Fuentes docum entales 185

índice analítico 189

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Si h u biera q u e a sign a r u n títu lo al s ig lo , y o l o d e n o m in a ría El s ig lo d el aprendizaje. l a s in s ti­
tu c io n e s e d u c a tiv a s d e c a si to d o s los n iveles h a n d e c la ra d o q u e tie n e n la fir m e in te n c ió n d e
q u e esta sea u n a era para "c e n tra rs e e n e l a p re n d iz a je ", un ta n to en c o n tr a p o s ic ió n c o n la
postura d e l s ig lo xx d o n d e , a l parecer, e s tu v im o s m u y cen tra d o s e n la en señ a n za .
El a u tor, r e c o n o c id o in v e s tig a d o r s o b re e l a p re n d iz a je c o n e l u so d e te c n o lo g ía s , nos
presen ta Estrategias docentes con tecnología: g u ía p ráctica. Se trata, sin d u d a, d e u n m aterial
in d is p e n s a b le p ara t o d o d o c e n te ta n to en e l á m b it o d e la e d u c a c ió n superior, c o m o e n cu a l­
q u ie r in stitu ció n a ca d é m ic a d e l s ig lo xxi.
Es u n p r iv ile g io y u n h o n o r p r o lo g a r este lib ro in stru m en ta l, y a q u e e l d o c to r P eñ a losa ,
ad em ás d e e x p e r to e n n c , es u n d o c e n te p restigioso, d e d ic a d o e n c u e rp o y a lm a al tem a q u e
d esa rro lla e n la p resen te p u b lic a c ió n . La o b ra q u e e l le c to r tie n e e n sus m a n o s es p e rtin e n te
para trab ajar c o n lo s estu d ia n tes q u e se e n c u e n tra n en nu estras in s titu c io n e s d e e d u c a c ió n
m ed ia , su p erior y d e p o sg ra d o . En palabras d e M a rc Prensky, es to s estu dian tes s o n "n a tiv o s
d ig ita le s ", t o m a n d o e n c u en ta q u e co n sid era "m ig r a n te s d ig ita le s " a la m a y o ría d e lo s p ro­
fesores. M e p re g u n to : ¿ p o r q u é será? A l parecer, h e m o s m ig ra d o a un m u n d o q u e n o c o n o -
d a m o s , d o n d e las te c n o lo g ía s d e la in fo r m a c ió n y la c o m u n ic a c ió n s o n una c o tid ia n id a d
m ás q u e necesaria; tan s o lo p o r m e n c io n a r u n a c ifra in teresa n te, en la a ctu a lid a d u n tercio
d e lo s h a b ita n tes d e l p la n e ta u tiliz a n te lé fo n o s celulares.
Estam os o b lig a d o s a d esarrollar n u eva s c o m p e t e n d a s d o c e n te s , si q u e re m o s s o b re v iv ir
e n este á m b it o a l q u e h e m o s lle g a d o c o m o p rofesores. U n a d e la s p rop u estas q u e e m e r g e d e
un es tu d io d e P erren o u d e s "u tiliz a r las n u e v a s te c n o lo g ía s ", q u e m ás b ien d e b e ría ser im p li­
ca r a los estudiantes e n situaciones d e aprendizaje donde utilicen las nuevas tecnologías, p o rq u e
c u a lq u ie r p r o fe s o r p o d ría u tilizarlas, p e r o n o to d o s sab en a p ro v e c h a rla s para g e n e ra r a p re n ­
d iz a je c o n sus a lu m n o s . P o r e llo , e n c u e n tr o m u y a tra ctiva esta o b ra pues, d e fo rm a sen cilla ,
p r o v o c a q u e e l d o c e n te se in v o lu c r e e n e l u so d e las te c n o lo g ía s . H asta a h o ra , c a m b io s tan
s ig n ific a tiv o s d e las te c n o lo g ía s n o h a n re p e rc u tid o c o m o d eb ería n e n las escuelas, pues
m u ch a s p a recen in m u n e s a ta n ta in n o v a d ó n fuera d e ellas.

En este lib ro se p resen ta n o c h o cap ítu los:

1. F u n d a m e n t o s p o r a e l a p r o v e c h a m i e n t o d o c e n t e d e la s t e c n o lo g ía s d e l a
i n f o r m a c i ó n y l a c o m u n i c a c i ó n : u n m o d e l o . M u estra una s e rie d e d im e n s io n e s
q u e c o n v ie n e te n e r e n c u en ta c u a n d o lo s d o c e n te s p la n e a n a c tiv id a d e s d e e n s eñ a n za

xi

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x ii
PREFACIO

y a p ren d iza je. E l a u to r p r o p o n e fu n d a m e n to s q u e d a n s o p o rte a las estrategias de

e n s e ñ a n za -a p re n d iza je c o n te c n o lo g ía s q u e se presentarán a lo la r g o d e l lib ro.

2. C a r a c t e r í s t i c a s d e lo s a m b i e n t e s y h e r r a m i e n t a s d i g i t a l e s : r e v i s i ó n y t ip o -
: E x p o n e u n a r e v is ió n in teresan te y u n a c la s ific a c ió n o r ig in a l d e las fa m ilia s de
h erra m ien ta s te c n o ló g ic a s , c u y o s a trib u to s p u e d e n a p ro v e c h a rs e e n d ife re n te s tip os
d e a ctivid a d es d e a p ren d iza je.

3. L a c o m u n i c a c i ó n y l a i n t c r a c t i v i d a d c o m o b a s e p a r a e l d i s e ñ o d e a c t i v i d a ­
d e s d e e n s e ñ a n z a y a p r e n d í / a je In c lu y e una serie d e fu n d a m e n to s p ara e n te n d e r
la fo rm a en q u e los a lu m n o s in tera ctú a n c o n m ateriales, c o m p a ñ e ro s o tu tores, en
c o n d ic io n e s d e m e d ia c ió n te c n o ló g ic a . El a u to r co n sid era las in te ra c c io n e s u n ele­
m e n to c la v e para la c o m p r e n s ió n d e la e n s e ñ a n z a y e l a p re n d iza je c o n te c n o lo g ía s .

4. M o d a l i d a d e s i n t e r a c t i v a s y a c t i v i d a d e s m e d i a d a s p o r h e r r a m i e n t a s t e c n o -
l ó g i • i . O fr e c e una v is ió n teórica d e la in te r a c tiv id a d q u e se c o n v ie r te e n un a p o y o
fu n d a m e n ta l para e l tra b a jo e s tra té g ic o d e l d o c e n te c o n te c n o lo g ía s d e la in fo r m a c ió n
y la c o m u n ic a c ió n . El a u to r su g iere q u e c o m p re n d e r lo s procesos d e in te ra c tiv id a d
ayu d a ría a l d o c e n te a d is e ñ a r a c tiv id a d e s q u e fo m e n te n e l a p re n d iz a je p ro fu n d o .

5. U n m o d e l o d e d i s e ñ o I n s t r u c c i o n a l c o n a p o y o d e t e c n o lo g í a s : r e v i s i ó n y
p r o p u c s i . - El a u tor, c o m o esp ecialista e n d is e ñ o in s tru c c io n a l e n lín ea , rea liza una
s e le c c ió n d e m o d e lo s e fe c tiv o s , y a la v e z p r o p o n e u n o q u e re to m a lo m e jo r d e ello s.

6. A p l i c a c i ó n d e c u a t r o f a m i l i a s d e e s t r a t e g i a s d e e n s e ñ a n z a y a p r e n d i z a j e
c<ui t e c n o l o g í a s Es u n tem a c o m p le m e n ta r io a l a n terio r, q u e p la n tea c ó m o a p li­
c a r e l m o d e lo in stru ccion a l p ro p u e s to p a ra d iversas a c tiv id a d e s d e a p re n d iza je c o n el
a p o y o d e te c n o lo g ía s esp ecíficas.

7. U n a m i r a d a a l e s t u d i a n t e : h a b i l i d a d e s y e s t r a t e g ia s p a r a l a a u t o n o m í a e n
e n t o r n o s d e a p r e n d i z a j e m e d i a d o s p o r t e c n o lo g í a s . En este c a p ítu lo e l a u to r
c o m p le m e n ta las estrategias revisadas y o fre c e una gu ía q u e lo s estu d ia n tes p odrían
s e g u ir y, e n esa m ed id a , a va n za r e n su c a p a c id a d d e estu d io.

8. C o n c l u s i o n e s y p a n o r a m a d e l u s o d e t e c n o lo g í a s p a r a l a e n s e ñ a n z a y e l
El c a p ítu lo fin a l presenta una r e fle x ió n s o b re l o revisa d o e n e l lib ro y
p resenta a lg u n o s p u n to s d e c ie rre q u e re d o n d ea n las id ea s expuestas.

C o m o e l le c to r h a b rá a p re c ia d o , e l c o n t e n id o p a rte d e lo s fu n d a m e n to s y m o d e lo s de
a p re n d iz a je c o n te c n o lo g ía s , p a sa n d o p o r la re v is ió n d e las eta p a s d e l d e s a r r o llo te c n o ló g i­
c o e n e d u c a c ió n y las tip o lo g ía s , hasta p r o p o n e r u n d is e ñ o in s tru c c io n a l d o n d e sea p o sib le
u tiliza r cu a tro fa m ilia s d e estrategias.
S in lu ga r a dudas, este será u n lib ro a p a s io n a n te y r e n o v a d o r p ara e l u su ario, en un
m u n d o d o n d e lo s c a m b io s n o se d e tie n e n , s in o q u e s o n la característica c o n s ta n te d e los
tie m p o s q u e v iv im o s .

D o c to r J u lio H e r m in io P im ie n ta P rie to
U n iversid a d A n á h u a c -M é x ic o , N o r te
C o o r d in a d o r d e l C e n t r o A n á h u a c d e In v e s tig a c ió n ,
S ervicios E d u ca tivo s y P o s g ra d o ( c a is e )

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 Introducción

Esta ob ra es r e fle jo d e l tra b a jo p ro fe s io n a l q u e h e d e s a rro lla d o a l o la r g o d e varias décad as,

e n e l q u e m e h e c e n tra d o fu n d a m e n ta lm e n te e n e l e s tu d io d e p ro ceso s d e m e d ia c ió n te c n o ­
ló g ic a d e l a p re n d iza je a c a d é m ic o e n situ acion es d e e d u c a c ió n superior.
l o s capítu los q u e e l le c to r en con tra rá reu n idos a q u í tienen e n c o m ú n un énfasis e n e l uso
d e herram ien tas y e n la a p lica ció n d e m é to d o s q u e h a n d e m o s tra d o e fe c tiv id a d e n la in vesti­
g a c ió n y la práctica ed u cativa: S e trata d e u n lib ro q u e tie n e u n e n fo q u e p rá ctico, p e ro cuyas
propuestas s o n fu n d a m en ta d a s te ó ric a y e m p íric a m e n te p o r la in vestig a ció n e n este e m e rg e n te
ca m p o .
El lib ro, q u e se cen tra e n p r o p o n e r estrategias p ara los usos e fe c tiv o s d e las te c n o lo g ía s
para e l a p ren d iza je, se basa e n tres razon es fu n d a m en ta les: p o r una parte, s e p r o p o n e llen a r
u n h u e c o e n la literatu ra d irigid a a l u suario á v id o d e saberes p rácticos, q u e tie n e a su d is­
p o s ic ió n o b ra s teóricas a cerca d e lo s u sos d e las te c n o lo g ía s para la e d u c a c ió n , la e n s eñ a n za
y e l a p ren d iza je, p ero q u e n o re su elven e l p ro b le m a d e l c ó m o a p lica r estos c o n o c im ie n to s
e n situ a cio n es concretas; la segu n d a ra zó n re s p o n d e a la id e n tific a c ió n d e una e s p e c ie d e
e x is te n c ia p aralela e n tr e la in v e s tig a c ió n acerca d e es to s procesos y la práctica p ro fe s io n a l;
in v e s tig a c ió n q u e ha m o s tr a d o p rogresos, p e r o q u e n o r m a lm e n te n o se in c o r p o r a n a la
práctica ed u ca tiva co tid ia n a , y a q u í p r o p o n e m o s esta in te g ra c ió n ; y la tercera se rela cio n a
c o n e l h a lla z g o d e q u e lo s d o c e n te s e n e d u c a c ió n superior, s i b ien p o d ría n te n e r c o m p e te n ­
c ia s c o m o usuarios d e te c n o lo g ía s , ta m b ié n h a n d e m o s tr a d o te n e r d e fic ie n c ia s en las h a b ili­
d a d es p s ic o p e d a g ó g ic a s para a p lic a r este t ip o d e h erram ien tas p ara m e jo ra r la e d u c a c ió n . A
estas tres ra zo n es les su b ya ce una c o n v ic c ió n : las te c n o lo g ía s d ig ita le s tie n e n la im p o rta n te
p o te n c ia lid a d d e m e jo ra r las fo rm a s d e e n s e ñ a r y aprender.
Este lib ro n o s ó lo se c o n creta a l á m b it o d e la en s e ñ a n za , s in o q u e ta m b ié n in c u rs io n a e n
la p rop u esta d e estra teg ia s d e usos d e te c n o lo g ía s para e l a p re n d iz a je d e lo s estu d ia n tes. Se
revisa n c o n o c im ie n to s y m é to d o s q u e p e r m ite n c o n o c e r m e jo r las h erra m ien ta s t e c n o ló g i­
cas y sus usos e d u c a tiv o s para m e jo ra r la e n s e ñ a n z a y e l a p ren d iza je.
F.1 lib ro in ic ia d esta ca n d o e l p a p e l d e las T e c n o lo g ía s D igitales, su u tilid a d e n lo s espacios
ed u cativos, y en e l p rim e r ca p ítu lo p la n tea un m o d e lo gen era l q u e señala los fu n d a m en to s d el
uso d e tecn o lo g ía s en la ed u cación .
En e l s eg u n d o c a p ítu lo , se realiza u n a r e v is ió n h istó rica d e las te c n o lo g ía s e n la e d u ­
c a c ió n q u e se resu m e e n cu a tro etapas: e l c ó m p u t o p re -in te m e t, e l c ó m p u to c o n e c ta d o a
In te rn e t, la W e b 2 .0 c o n las redes so cia les, y la W eb s e m á n tic a e in m ersiva . E n e s te m is m o
c a p ítu lo se id e n tific a n y d e s c rib e n o c h o fa m ilia s d e h erra m ien ta s, q u e lo s d o c e n te s p o d ría n
in c o rp o ra r a sus prácticas edu cativas.

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x iv
INTRODUCCIÓN

L o s c a p ítu lo s tres y cu a tro se d e d ic a n a e x p lic a r la in te ra c tiv id a d . E n e l te rc e ro , se aborda

c o n c e p tu a lm e n te , y se p r o p o n e c o m o c e n tra l al a p re n d iz a je m e d ia d o p o r te c n o lo g ía s . Se
d escrib en tres m o d a lid a d e s d e in te ra c tiv id a d : c o n u n tu tor, c o n c o m p a ñ e ro s y c o n m a te­
riales, las cu ales s e d istin g u en p o r su fo rm a , fu n c ió n y e fe c to . C a d a una d e estas m o d a lid a ­
d e s tie n e particu larid ad es q u e se e x p o n e n e n este c a p ítu lo . En e l cu a tro s e p ro fu n d iz a en
e l tra ta m ie n to d e las tres m o d a lid a d e s in tera ctiva s m e n cio n a d a s, y se d esa rro lla n a lg u n o s
e je m p lo s d e a c tiv id a d e s para c a d a una, a d em á s d e q u e s e s u g ieren h erram ien tas te c n o ló g i­
cas adecuadas.
l o s c a p ítu lo s c in c o y seis s e c e n tra n e n e l d is e ñ o d e a c tiv id a d e s p ara e l a p re n d iz a je p ro­
fu n d o , q u e ayu d a a q u e los estu d ia n tes te n g a n c o n o c im ie n to s ú tiles, a p lica b les a p ro b lem a s
reales. En e l q u in to c a p ítu lo se p r o p o n e u n m o d e lo d e d is e ñ o in stru ccion a l e fic a z e n tal
s e n tid o ; d ic h o m o d e lo se presenta e n e l c a p ítu lo seis a m a n era d e gu ía para q u e los lectores
in teresad os in c o rp o re n te c n o lo g ía s d ig ita le s a su práctica ed u cativa. El m o d e lo c o n te m p la
e l d is e ñ o d e a c tiv id a d e s rela cion a d a s c o n cu a tro fa m ilia s d e estrategias, y en cad a una de
ellas se re c o m ie n d a e l uso d e h erra m ien ta s te c n o ló g ic a s d ig ita le s c o m p le m e n ta ria s para la
a p lic a c ió n d e l m o d e lo .
En c o n s id e ra c ió n d e la im p o rta n c ia d e la p a rtic ip a c ió n d el es tu d ia n te , y t o m a n d o en
c u en ta q u e se re q u ie re q u e d e m u e s tre h a b ilid a d es d e a u to s u fic ie n c ia d ig ita l, así c o m o e je r ­
c ic io d e estrategias d e a p re n d iza je a u tó n o m o , e n e l c a p ítu lo s ie te se presen tan a ctivid a d es
q u e p r o m u e v e n c o m p e te n c ia s d igita les, q u e le p e rm itiría n desem p eñ arse m e jo r a l a p re n ­
d e r en e n to r n o s m e d ia d o s p o r te c n o lo g ía s . S e p r o p o n e q u e lo s estu d ia n tes p la n te e n m etas
a m b iciosa s, y a p a rtir d e ellas p o n e r e n m a rch a estrategias d e a p re n d iz a je a u to rreg u la d o , de
ca rá c te r c o g n itiv o , m e ta c o g n itiv o , c o la b o r a tiv o y r e fle x iv o . El a p r o v e c h a m ie n to d e estos
recursos red u n d ará e n b e n e fic io d e l estu d ian te.
Para co n clu ir, s e p la n te a la im p o rta n c ia d e con sid era r a la e d u c a c ió n c o m o u n fe n ó m e n o
q u e d e b e ría p ro cu ra r m e jo r a r c o n d ic io n e s d e co b ertu ra , ca lid a d y co stos. S e r e c o n o c e q u e las
te c n o lo g ía s p o d ría n ser u n a a lte rn a tiv a para m e jo ra r estas c o n d ic io n e s , s i se a p lic a n a d ecu a­
d a m e n te e n lo s procesos fo rm a tiv o s .
Las te c n o lo g ía s d ig ita le s p o s e e n una s e rie d e a trib u to s q u e es n ecesa rio r e c o n o c e r y a p ro ­
v e c h a r, e n tre ellos, d esta ca n sus fu n c io n e s d e a p o y o a lo s p ro ceso s c o g n it iv o s , su in terac­
tiv id a d , la p o s ib ilid a d q u e o fr e c e n d e fo rta le c e r a l es tu d ia n te e n c u a n to a su d e s a rro llo de
c o n o c im ie n to s y h ab ilid a d es, así c o m o su p o te n c ia l para a p o y a r e l d is e ñ o d e cursos eficaces.
El le c to r in teresa d o e n co n tra rá in fo r m a c ió n resp ecto d e estos procesos, así c o m o re c o m e n ­
d a c io n e s co n creta s para la u tiliz a c ió n d e h erra m ien tas te c n o ló g ic a s para fo m e n ta r lo s e n e l
sistem a e d u c a tiv o . E speram os q u e la lectura le sea d e u tilid a d .

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 Capítulo 1

Fundamentos para el
aprovechamiento docente de
tecnologías de la información
y la comunicación: Un modelo
Las tecnologías de ¡a in fo rm a ció n y la com u n ica ción (T IC ) tienen gra n u tilid a d en
cu a lqu ier espacio educativo en la actualidad. D iversos estudios demuestran que los
docentes saben u tiliz a r algunas herram ientas tecnológicas, pero es com ú n detectar
en ellos con ocim ien to insuficiente respecto de su uso p a ra fines educativos. E n este
ca pítu lo se p la n tea un m od elo general para id entificar los fundam entos d el uso de
TIC e n actividades docentes.

Uso d e Tic
en la educación
superior y media superior

0 aprendizaje F u n d am e n to s Indispensable
es un proceso aplicar un diseño
constructivo instruccional sólido

Los entornos \ Es preciso fom entar

educativos / \ fj la autonomía
son mixtos J \ del estudiante

Al aprender se La interactividad
recorre un es un elem en to
continuo d e pericia central

Figura 1.1 Fundamentos para el uso educativo d e tic

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2
E ST R A T EG IA SD O C EN T E SC O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

Este ca p ítu lo e x p o n e u n c o n ju n to d e fu n d a m e n to s q u e d a n s o p o rte a las estrategias d ocen tes

q u e se an alizan e n e l lib ro . Se presentan seis aspectos fu n d a m en ta les q u e es p reciso to m a r en
c u en ta cu an do se d iseñ a n estrategias d o c e n te s para e l a p ren d iza je m e d ia d o p o r n c . C o n base
e n los c o n c e p to s d e l m o d e lo , se presenta u n ca so y se su gieren c u estio n a m ien to s q u e harán
reflex io n a r al le c to r c o n base e n la a p lica ció n d e lo s e le m e n to s in c lu id o s e n e l m o d e lo .
En la e d u c a c ió n su p e rio r se in c o r p o r a cad a v e z m ás e l uso d e te c n o lo g ía s c o m o herra­
m ie n ta s d e a p o y o a los p ro ceso s d e a p ren d iza je. E n la a ctu a lid a d , n o es p o s ib le c o n c e b ir una
e d u c a c ió n p resen cia l pura, y a q u e casi s ie m p re im p lic a e l u so d e h erra m ien ta s tecn o ló g ica s,
q u e p u ed en s e r d e s d e m e ro s recursos d e a p o y o p ara la p re s e n ta c ió n e le c tró n ic a d e c o n te n i­
d o s h asta a m b ie n te s d e tra b a jo e le c tr ó n ic o c o la b o ra tiv o , c o m o p la ta fo rm a s o a m b ie n te s de
a p ren d iza je.
A pesar d e l u so fre c u e n te d e te c n o lo g ía s e n la escuela, a ú n persisten d iversas pregu ntas
q u e es n ecesa rio re s p o n d e r e n re la c ió n c o n e l p a p e l d e d ic h a s te c n o lo g ía s e n la en señ a n za .
P o r e je m p lo , ¿ q u é ven ta ja s rep resen tan la s te c n o lo g ía s p ara la fo r m a c ió n acad ém ica? ¿D e
v e r d a d m e jo ra n e l a p re n d iza je ? ¿ C ó m o c a m b ia n las in te ra c c io n e s ed u ca tiva s? ¿La te c n o lo ­
g ía p e r m ite rea liza r a c tiv id a d e s d ife re n te s d e las tra d icio n a les? ¿ C ó m o p u e d e n lo s profesores
u n iversita rio s u tiliza r las te c n o lo g ía s en su la b o r d e en señ a n za ?
A n te tales pregu n tas, q u e t o d o d o c e n te se p la n tea , esta o b ra p re te n d e m ostrar, d e m anera
práctica, u n a serie d e estrategias para la u tiliz a c ió n e fic a z d e lo s recursos t e c n o ló g ic o s d ig i­
tales d is p o n ib le s e n la actu alid ad .
C o n la fin a lid a d d e esta b le c e r a lg u n a s b ases e n este s e n tid o , c o n s id e ra m o s a d ecu a d o
p resen tar un m o d e lo q u e in c lu y e una serie d e d im e n s io n e s q u e s o n fu n d a m e n ta le s para la
e n s eñ a n za y e l a p re n d iza je m e d ia d o s p o r te c n o lo g ía s . F.l resto d el lib r o hará re fe re n c ia de
m anera c o n s ta n te a los e le m e n to s d e este m o d e lo .

C o n c e p t o s c e n t r a le s e n la f o r m a c ió n m e d ia d a
p o r t e c n o l o g ía s
El a p o y o q u e b rin d a n las te c n o lo g ía s es una fo r m a d e m e d ia c ió n , y a q u e estas h a c e n p o sib le
e l c o n t a c t o y la in te ra c c ió n e n tre lo s e s tu d ia n tes y sus o b je to s d e c o n o c im ie n t o , y a partir
d e e llo , p e rm ite n c o n o c e r, a p lica r e in te g ra r e l c o n o c im ie n t o c o m o h e rra m ie n ta p ara la
s o lu c ió n d e p ro b le m a s e n e l p ro c e s o d e a p re n d iza je . C o n s id e ra m o s q u e e l a p r e n d iz a je en
e d u c a c ió n m e d ia s u p e rio r y su p e rio r tie n e las sigu ien tes características: 1 . es u n p ro c e s o
constructivo; 2 . se d esarrolla en e n to rn o s m ix to s ; 3 . se basa e n e l d e s a rro llo d e pericia ; 4 . la
interactividad e s u n e le m e n t o cen tra l; 5 . p recisa d e l d e s a rro llo d e a u ton om ía d e l estu d ian te;
y 6 . re q u ie re d e u n diseño instruccional s ó lid o .

El a p r e n d iz a j e c o m o p r o c e s o c o n s t r u c t i v o
P o d e m o s d e fin ir e l a p re n d iz a je c o m o u n c a m b io en e l c o n o c im ie n t o d e u n estu d ian te.
D ic h o c a m b io es r e la tiv a m e n te p e rm a n e n te y se p ro d u c e m e d ia n te u n a e x p e rie n c ia edu ca­
tiva , la cu al h a ce p o s ib le q u e e l es tu d ia n te d é s ig n ific a d o al n u e v o c o n o c im ie n t o e n fu n c ió n
d e su base d e c o n o c im ie n to s p re v io s . L a e n s eñ a n za c o n s is te e n e l d is e ñ o y la c o n d u c c ió n de
e x p e rie n c ia s c o n c e b id a s p o r u n d o c e n te , las cu ales d a n lu ga r a l a p re n d iz a je d e los estu d ian ­
tes. L a e n s e ñ a n z a y e l a p re n d iz a je s o n p ro ceso s in te rc o n e c ta d o s q u e s u p o n e n e l im p u ls o
fu n d a m e n ta d o d e c a m b io s e n los c o n o c im ie n to s d e lo s estu d ian tes, c o n b a s e e n e l d is e ñ o
d e e x p e rie n c ia s adecuadas.

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 3
C A P ÍT U L O ! F U N D A M E N T O S PARA E l A PRO VEC H AM IEN TO D O C E N T E DE TECNOLOGIAS.

H is tó ric a m e n te , se h a n p rop u esto va ria s fo rm a s d e c o n c e p tu a liz a c ió n d e l a p ren d iza je.

E n este lib r o se co n sid era rá q u e e l a p re n d iza je es u n p ro c e s o m e d ia n te e l cu a l e l estu d ia n te
c o n s t r u y e a c t i v a m e n t e un m o d e lo d e c o n o c im ie n t o in te g r a d o p o r d iversas p iezas d e
in fo rm a c ió n , d e las q u e p re v ia m e n te n o d is p o n ía . D ich a co n s tru c c ió n se da m e d ia n te la
a sign a ció n d e s e n tid o a las exp erien cias; e s to es, e l es tu d ia n te in terp reta sus exp erien cia s, lo
q u e va m u c h o m ás a llá d e l m e r o registro d e la in fo rm a c ió n .
E n ton ces, c o n c e b im o s a l a p re n d iza je c o m o u n p ro c e s o d e c o n s tru c c ió n d e c o n o c im ie n ­
to , e l cu a l s e c o n fo r m a p o r u n c o n ju n t o d e s ig n ific a d o s q u e se a lm a c e n a n e n n u estra m e n te
m e d ia n te las a c tiv id a d e s d e a p re n d iz a je q u e rea liza m o s c o tid ia n a m e n te . C o n o c e r es c o n s­
tru ir c o n ju n to s o rg a n iz a d o s d e s ig n ific a d o s q u e represen tan la p o s ib ilid a d d e p a rticip a r d e
m a n era e fe c tiv a en a c tiv id a d e s d e l m u n d o , u tiliz a n d o es to s s ig n ific a d o s c o m o h erram ien tas
y a p lic á n d o lo s e n las situ a cio n es q u e l o requieran.
D e e s ta m an era, te n e m o s q u e e l a p re n d iza je es un proceso constructivo, p e ro ta m b ié n es un
p ro c e s o intencional, y a q u e s u p o n e e l p la n te a m ie n to d e m etas o p ro p ó s ito s p o r p a rte d e los
estudiantes. A d em ás, e l a p re n d iza je es distribuido, p o r q u e im p lic a q u e lo s estu d ia n tes dele­
g u e n p a rte d e l tra b a jo q u e tie n e n e n tre lo s d em á s co m p a ñ e ro s , así c o m o en tre las h erra m ien ­
tas d e m e d ia c ió n cu ltu ral; es situado, p o r q u e im p lic a la c o n te x tu a liz a c ió n d e las in teraccion es
e n espacios, tie m p o s y circu nstancias q u e m o d u la n las in tera ccio n es y, e n con secu en cia,
p red icen q u e e l d e s e m p e ñ o c o m p e te n te s e p resen te m e jo r e n tales c o n te x to s . El a p ren d iza je
ta m b ié n es estratégico, p u esto q u e requiere q u e lo s estu dian tes a p liq u e n m é to d o s y u tilic e n
recursos q u e les a y u d en a a s im ila r s ign ifica d o s, c o m o las estrategias d e o rg a n iz a c ió n d e in fo r ­
m a c ió n o la e la b o ra c ió n d e n u e v o s p ro d u c to s a p a rtir d e d ic h a in fo rm a c ió n .
1.a n o c ió n d e l a p re n d iz a je c o m o un p ro c e s o c o n s tru c tiv o tie n e im p lic a c io n e s im p o r ta n ­
tes e n la p la n e a c ió n d e a c tiv id a d e s fo rm a tiv a s . C o n la c o n c e p tu a liz a c ió n descrita, c o n s id e ­
ra m os q u e lo s estu d ia n tes s o n su jetos a c tiv o s en e l p ro c e s o d e en s e ñ a n za .

N a t u r a le z a m ix t a d e la e n s e ñ a n z a e n e d u c a c i ó n s u p e r i o r
En la a ctu a lid a d p u e d e d e c irs e q u e la m a y o r ía d e lo s program as e d u c a tiv o s en lo s n iveles
m e d io su p e rio r y su p erior s e c o n d u c e n c o n base en situ a cio n es m ix ta s d e a p re n d iz a je q u e
e x c e d e n la s im p le c o m b in a c ió n d e recursos t e c n o ló g ic o s y presenciales, para in c lu ir una
m ezcla d e m é to d o s p e d a g ó g ic o s , lo s cu ales in c lu y e n d iversas estrategias d o cen tes, c o n d ife ­
rentes g ra d o s d e im p lic a c ió n d e las te c n o lo g ía s .
Esto s ig n ific a q u e lo s p ro gra m a s d e a p re n d iza je m ix t o p u e d e n in clu ir, en tre o tr o s e le ­
m en to s: situ a cio n es d e e n s e ñ a n z a tra d ic io n a l c o n d u c id a p o r u n p r o fe s o r e n u n s a ló n d e
ciases, a c tiv id a d e s sin crón ica s e n lín ea , p ro gra m a s d e a u to e s tu d io a l r itm o d e l estu d ia n te o
sistem as d e s o p o r te a l d e s e m p e ñ o .
\a literatu ra esp ecia liza d a en a p re n d iz a je m ix t o re c o n o c e a lg u n a s d im e n s io n e s q u e p u e ­
d e n c o m b in a rs e en los p ro ceso s fo rm a tiv o s . D iverso s especialistas h a n p ro p u e s to q u e si b ien
e l a p re n d iza je m ix t o se a s o c ió in ic ia lm e n te c o n una s im p le c o m b in a c ió n d e a ctivid a d es
tra d icio n a les e n e l sa lón d e clases c o n otras d e a p re n d iza je e n lín ea , a c tu a lm e n te es n e c e ­
sario c o n te m p la r u n a m p lio ra n g o d e estrategias d e e n s eñ a n za y a p ren d iza je, o d iversas d i­
m e n s io n e s q u e im p lic a n c o n tin u o s d ic o tó m ic o s y q u e e s p o s ib le c o m b in a r para c o n fo r m a r
p ro gra m a s c o n características especiales. Entre ellas, y c o n base e n la e x p e rie n c ia , se p u ed e
r e c o m e n d a r u n m o d e lo q u e in c lu y e las sig u ien tes p o sib ilid a d es:

■ A lg u n a c o m b in a c ió n d e situ a cio n es presenciales y virtu ales, c o m o c u a n d o se o fr e c e n

m ateriales d e es tu d io y recursos d e in v e s tig a c ió n en la W eb , m ien tra s se c o n d u c e n se­
sion es d e clases presenciales c o m o m e d io p rin cip al d e en señ an za.

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 E ST R A T EG IA SD O C EN T E SC O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

C o m b in a r in te ra c c io n e s in d iv id u a le s y grupales, e n a c tiv id a d e s q u e im p lic a n e l p ro c e ­

s a m ie n to in d e p e n d ie n te d e m a teria les o la d iscu sió n c o la b o r a tiv a d e ideas.

D iseñ ar tareas q u e se en cu en tra n e n a lg ú n p u n to e n tre las m ás realistas, c o n s ig n ifi­

c a d o p ara lo s estu d ia n tes, o las m ás abstractas, q u e n o se re la c io n a n c o n c o n te x to s
fa m ilia res p ara ello s.

• F o m e n ta r e l d e s a rro llo d e estrategias d e e n s e ñ a n z a o d e a p re n d iza je , o a lg ú n p u n to

in te rm e d io .

• C o m b in a r a p re n d iz a je estru ctu rad o y n o estru ctu rad o c o n la re a liza c ió n d e a c tiv id a ­

des, lo q u e im p lic a c o n ta r c o n secu en cias estrictas d e r e v is ió n d e c o n te n id o s y m a ­
teriales, o b ien , te n e r una estructura g e n e ra l para e n fo c a r lo s tem as, p e r o d e ja n d o
lib erta d a lo s e s tu d ia n tes para q u e a p o rte n c o n te n id o s u o p in io n e s re s p e c to d e l curso.

En la figu ra 1.2 se m u estra u n m o d e lo m i x t o q u e re ú n e las d im e n s io n e s m e n c io n a d a s :

a ) a m b ie n t e p re s e n c ia l o v irtu a l; b ) in te ra c c io n e s in d iv id u a le s o g ru p a les; c ) tareas a u té n ­
ticas o a rb itra ria s; d ) estra teg ia s o r ie n ta d a s a l e s tu d ia n te o a l d o c e n te ; y é ) recu rsos m u y
estru ctu ra d os o m u y fle x ib le s .

Figura 1.2 Dimensiones del aprendizaje mixto

C a b e m e n c io n a r q u e c a d a d im e n s ió n im p lic a u n c o n t in u o c o n o p u e s to s e n los e x tr e ­
m os. P o r e je m p lo , e l a m b ie n te in c lu y e va lo res e x tr e m o s d e ca rá cter p resen cia l casi to t a l a
v ir tu a lid a d to ta l, p e r o e n la p a rte m e d ia d e e s te c o n t in u o e x is tiría u n a c o n d ic ió n d e c o m ­
b in a c ió n d e a m b ie n te s . 1.a figu ra 1.3 m u estra u n e je m p lo d e l d is e ñ o d e u n a s itu a c ió n de
fo r m a c ió n m ix ta en la cu a l las c in c o d im e n s io n e s a su m en v a lo re s e s p e c ífic o s . F.l e je m p lo
d e la figu ra 1.3 es e l d e u n cu rso en e l cu al: a ) se rea liza n a c tiv id a d e s ta n to en e l s a ló n de
clases c o m o en u n a m b ie n te v irtu a l d e In tern et, d e una m a n era eq u ilib ra d a ; b ) lo s m ateria­
les s o n a lta m e n te estru ctu rad os, e s to es, d is e ñ a d o s p ara "lle v a r d e la m a n o " a l estu d ian te,
a l c o n s id e ra rlo n u e v o en este c a m p o d e c o n o c im ie n to ; c ) las a c tiv id a d e s in teractivas ta m ­
b ié n gu ard an e q u ilib r io e n tre e l ca rá cter in d iv id u a l y e l c o la b o ra tiv o ; d ) las estrategias de
e n s eñ a n za y a p re n d iz a je se c e n tra n casi to ta lm e n te e n los estu d ia n tes; y e ) las tareas s o n
p r e d o m in a n te m e n te au tén ticas, e s to es, d e l m u n d o real, a u n q u e a lg u n a s d e ellas p od ría n
representarse a través d e m e d io s d ig ita le s , lo cu a l les resta un p o c o d e realism o.

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 s
CAPITULO 1 FUNDAMENTOS PARA E l APROVECHAMIENTO DOCENTE DE TTCNOLOGlAS.

D im e n s ió n M e z c la
P re s e n c ia l ______ V irtu a l
Ambiente:
T o t a lm e n t e 50% ' T o ta lm e n te

E stru ctu ra d o s A b ie r to s
Recursos (contenidos.
materiales): T o ta lm e n te 50% T o ta lm e n te

In d iv id u a l G ru p a l
Inter actividad:
T o ta lm e n te T o ta lm e n te

P ro fe s o r A lu m n o s
. »
Estrategias centradas en: 1 1
50% T o ta lm e n te

1
i
A rb itra rla s A u té n tic a s
Tareas: i ----
T o ta lm e n te 50% T o ta lm e n te

Figura 1.3 Niveles d e combinación d e las dimensiones

En la prim era d im ensión d e la figu ra 1.3, las sesio n es p resen cia les d e b e ría n s e r las q u e p ro­
p icien las c o n d ic io n e s m ás ricas d e c o m u n ic a c ió n , d e m a n era q u e d e b e ría n d ejarse p ara es-
las sesio n es las a c tiv id a d e s q u e fo m e n ta n e l d e b a te , la d iscu sión , lo s in te rc a m b io s d e id ea s y
la s o lu c ió n d e d u d a s e n tre lo s estu dian tes y lo s profesores. Las e x p lic a c io n e s a p ro fu n d id a d
p u e d e n realizarse ta m b ié n e n e l e s p a c io p resen cia l, s ie m p re q u e e l fo r m a to sea d ia ló g ic o e
im p liq u e un n iv e l d e a n d a m ia je c o g n it iv o para lo s estu d ian tes.
En e l caso d e las a c tiv id a d e s en e n to rn o s virtu a les, es fu n d a m e n ta l q u e e l a m b ie n te o las
h erra m ien ta s d e a p re n d iza je in clu ya n : a ) una in te rfa z u tiliza b le , su scep tib le d e acceso , q u e
im p liq u e la in te ra c c ió n d e c o n te n id o s y una secu en cia d e a c tiv id a d e s in tu itiv a , a m ig a b le y
e fe c tiv a ; y b) u n a estru ctu ra d e in fo r m a c ió n y n a v e g a c ió n p o r e l cu rso e n la q u e se e n tie n d a
h acia d ó n d e se q u ie r e lleg a r y los p a sos q u e h a y q u e recorrer p ara c u m p lir esos p ro p ó s ito s .
Existen d iversa s p o s ic io n e s p ara la d im e n s ió n q u e tie n e q u e v e r c o n e l a m b ie n te , d esd e
e l d esa rro llo d e un curso to ta lm e n te p resen cial hasta u n o to ta lm e n te virtu a l, p a sa n d o p or
un p u n to in te r m e d io , d e te r m in a d o p o r la p r o p o r c ió n d e a c tiv id a d e s q u e s e rea liza n en cad a
a m b ien te.
En c u a n to a la segunda d im ensión, la estructura d e lo s c o n te n id o s y m a teria les d e lo s cu r­
sos, q u e d a d e te rm in a d a p o r e l n iv e l d e a p e g o a u n a gu ía q u e im p o n e u n o r d e n p rescrito,
o b ien , p o r la lib e rta d q u e se da a lo s estu d ia n tes p ara rea liza r a c tiv id a d e s d e a p re n d iza je
d e m a n e ra m ás fle x ib le . P o d rá n in c lu irs e m a te ria le s m u ltim e d ia c o m p le jo s q u e p e rm ita n a
lo s estu dian tes la c o n s tru c c ió n d e esqu em as acerca d e lo s tem a s a c a d é m ic o s , p e ro ta m b ié n
activid a d es d e in d a g a c ió n q u e im p liq u e n u n a m a y o r lib e rta d d e lo s a lu m n o s e n e l p ro c e s o
d e c o n s tru c c ió n d e c o n o c im ie n to .
Para e l d is e ñ o d e c o n te n id o s , m ateriales y a ctivid a d es, se re c o m ie n d a segu ir estos pasos:
a ) e l a n á lisis d e l d o m in io ed u c a tiv o , c o n la id e n tific a c ió n d e o b je tiv o s , u n id ad es d e a p r e n ­
d iz a je , tem as, n iv e le s d e c o m p le jid a d c o g n itiv a y d e los m o d e lo s m en ta les; b ) e l d is e ñ o
d e etapas d e la in stru cción , q u e im p lic a n la p rop u esta d e a c tiv id a d e s a n iv e l in d a g a c ió n
o e x p lo r a c ió n , e n situ acion es d e a p r e n d iz a je in d iv id u a l o gru p a l, c o n base e n p rob lem a s,
casos, p ro y e c to s , etcétera, y la p ropu esta d e una estructura cerrada o ab ierta para e l fo m e n to
d e l a p re n d iza je ; c ) la puesta e n m a rc h a d el an álisis y e l d is e ñ o en e l a m b ie n te p resen cia l y
virtu a l; y d ) la e v a lu a c ió n d e lo an terior.

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6
ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N TECNO LO GIAS

L o s m a te ria le s d e b e ría n p e r m itir u n n iv e l d e in te ra c tiv id a d q u e a c erq u e a lo s estu dian tes

a te n e r m o d e lo s c o m u n e s d e c o n o c im ie n to , c u a n d o e s to sea im p o rta n te c o m o b a s e para
e l d e s a rro llo d e l c o n o c im ie n t o y e l p e n s a m ie n to d iv e r g e n te y c rític o . A s im is m o , lo s m a te­
riales d e b e n te n e r u n d is e ñ o t a l q u e p erm ita o fr e c e r un a n d a m ia je a lo s e s tu d ia n tes en e l
transcurso d e su p ro c e s o d e a c e rc a m ie n to a tem as básicos.
L o s c o n te n id o s y m a te ria le s p u ed en s e r to ta lm e n te estru ctu rados, n o estructurados, o
b ie n , ubicarse e n a lg ú n p u n to in te r m e d io en tre estas d o s o p c io n e s , d e a c u e rd o c o n e l n iv e l
d e c o n t r o l o lib erta d d e e le c c ió n q u e se q u iera d a r a lo s estudiantes, a lg o q u e d e p en d erá
s o b re t o d o d e la r e la c ió n e n tr e la p ericia d e estos ú ltim o s y la d ific u lta d d e lo s tem a s. U n
e je m p lo d e un m a te ria l estru ctu ra d o es un tu to ria l q u e c o n d u c e p a so a p a s o a u n estu d ia n te
p o r la r e v is ió n d e u n a a rg u m e n ta c ió n o u n p ro c e d im ie n to . U n e je m p lo d e u n m a teria l n o
estru ctu rad o es u n te x to q u e s u g ie re q u e u n estu d ia n te in v e s tig u e a cerca d e u n tem a en
re v is ió n .
En c u a n to a la tercera d im ensión, rela c io n a d a c o n e l n iv e l d e in te ra c c ió n in d iv id u a l o
social, en u n cu rso p u ed e to m a rse la d e c is ió n d e fo m e n ta r e l c o n o c im ie n to d e m anera
in d iv id u a l o c o la b o ra tiv a , lo cu a l im p lic a e l d is e ñ o d e a c tiv id a d e s in tera ctiva s en e l m a rco
d e d ife re n te s m o d a lid a d es, l a s m o d a lid a d e s in tera ctiva s d el a p re n d iz a je m ix t o in c lu y e n el
p ro c e s a m ie n to in d iv id u a l o c o la b o ra tiv o , y e n c a d a e x t r e m o es p o s ib le in d ic a r a ctivid a d es
d e in te ra c c ió n c o n m ateriales, profesores o co m p a ñ e ro s .
El d is e ñ o d e e x p e rie n c ia s ed u ca tiva s im p lic a e l e s ta b le c im ie n to d e las c o n d ic io n e s d e in ­
te ra c tiv id a d q u e se h a n d e c id id o p ara e l curso, a p a rtir d e la c o n s id e ra c ió n d e l t ip o d e a c tiv i­
d a d requ erida para e l a p ren d iza je. En o c a s io n e s será n ecesario q u e e l estu d ian te, d e m anera
in d iv id u a l, realice a lg u n o s tip o s d e ejercicios, resu elva p ro b lem a s o a p liq u e c o n o c im ie n to s ;
e s to es r e c o m e n d a b le en lo s ca so s en q u e se d esee g a ra n tiza r q u e e l es tu d ia n te co n stru ya
e l c o n o c im ie n t o q u e to d o s d e b e n p o seer d e m a n e ra in d iv id u a l c o m o base m ín im a para
p a rticip a r en las a c tiv id a d e s d e la clase. En o tra s o c a s io n e s será m ás ad ecu ad a la r e fle x ió n
c o la b o ra tiv a , en esp ecia l c u a n d o se d esea c a p ita liza r lo s b e n e fic io s d e lo s c o n o c im ie n to s d e l
g ru p o q u e c o n d u c e n a c o n s tru c c io n e s c o m p le ja s y d ife re n te s d e la su m a d e lo s c o n o c im ie n ­
tos d e lo s p articip an tes.
En re la c ió n c o n la cu a rta d im ensión d el m odelo, las estrategias p u ed en estar m ás o rien ta d a s
a l es tu d ia n te (estrategias d e a p ren d iza je), o b ien , d e p e n d e r d e l d o c e n te (estrategias d e e n ­
señ an za). E n e l p rim e r caso, s e p u e d e n rea liza r a ctivid a d es q u e p erm ita n fo m e n t a r diversas
estrategias d e e n s a y o , o r g a n iz a c ió n y e la b o ra c ió n o in tegra ció n d e l c o n o c im ie n to ; asim ism o,
p u ed en realizarse a ctivid a d es q u e fo m e n te n la a u to n o m ía d e l estu d ian te. E n c u a n to a las
estrategias d e en señ an za, es e l d o c e n te q u ie n p articip a a c tiv a m e n te y p ro m u e v e a ctivid a d es
e n las cu a les to m a d e c is io n e s a fa v o r d e lo s resu ltados d e a p re n d iza je q u e espera, d e acu erd o
c o n u n d is e ñ o fo r m a tiv o s ó lid o y e fic a z . Es im p o rta n te m e n c io n a r q u e las estrategias d el
es tu d ia n te se a c o p la n a las estrategias d e l d o c e n te , p ero en algu n as a ctivid a d es p re d o m in a
a lg u n o d e estos agen tes, c o m o cu a n d o lo s estu dian tes in v e s tig a n u n asu n to, o cu a n d o los
d o c e n te s e x p lic a n u n te m a . Esto im p lic a q u e lo s n iv e le s d e trabajo c o n estrategias d e ap ren ­
d iz a je c o n fo r m a n u n a g a m a q u e v a d esd e e l tra b a jo casi e x c lu s iv o e n e l fo m e n t o d e estrate­
g ia s d e a p ren d iza je (c u a n d o lo s cursos s e basan en e l tra b a jo c e n tra d o en e l estu d ian te), hasta
e l tra b a jo casi e x c lu s iv o e n la re c e p c ió n d e in fo rm a c ió n e m itid a p o r e l d o c e n te (c u a n d o los
cursos req u ieren d e d em o stra cio n es, c o n fe re n c ia s o e x p o s ic io n e s ).
A cerca d e la q u in ta dim ensión, e l c o n t e x t o d e las tareas d e a p ren d iza je, e n c o n tra m o s q u e
e s te p u e d e ser realista o arb itra rio , lo cu a l d e p e n d e d e q u é ta n to las tareas d e a p re n d iza je
r e fle ja n la fo r m a e n q u e e l c o n o c im ie n t o es ú til e n la v id a real. N o s ie m p re es p o s ib le rea­
liza r las tareas e n c o n te x to s a u tén tico s o reales, p e r o es ese n c ia l p ro cu ra r q u e a s í sea, e n la
m e d id a d e lo p o s ib le , d u ra n te la en señ a n za . L o s p ro ceso s c o n s tru c tiv o s d e a p re n d iz a je se

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 C A P IT U L O ! F U N D A M E N T O S PARA E l A PRO VEC H AM IEN TO D O C E N T E DE TECNOLOGIAS.

g e n e ra n c o n base en la e x p o s ic ió n d e lo s estu d ia n tes a e x p e rie n c ia s e n las cu ales p u ed a n

asign ar s e n tid o a los e v e n to s c o n te x tú a le s re p re s e n ta tiv o s d e situ acion es d e la v id a re a l, q u e
im p liq u e n la s o lu c ió n d e p ro b le m a s , casos, p ro y e c to s , etcétera. F.n e l ca so d e q u e se p la n e e n
e x p e rie n c ia s abstractas, es in d is p e n s a b le rela cio n a rla s c o n c o n te x to s s ig n ific a tiv o s .
En resu m en, p o d e m o s d e c ir q u e las in te rv e n c io n e s ed u ca tiva s m ix ta s in c o rp o ra n c o m ­
p o n e n te s p ara la e n s eñ a n za q u e p r o v ie n e n d e d ife re n te s c o n te x to s , ta n to te c n o ló g ic o s c o ­
m o presenciales, así c o m o d e otras d im e n s io n e s p ed a gó gica s. E n esta p ro p u e s ta se m e zc la n
c in c o d im e n s io n e s fu n d a m en ta les: 1. a m b ie n te (p re s e n c ia l - t e c n o ló g ic o ); 2. in te ra c c ió n
(in d iv id u a l - c o la b o r a tiv a ); 3 . estructura (p re s c rip tiv a - lib re ); 4 . estra teg ia s (cen trad as e n el
m a estro - cen tradas e n e l a lu m n o ); y 5 . tarea (a u tén tica - arb itraria). P a rtim o s d e q u e siem ­
pre e x is te una c o m b in a c ió n d e estas d im e n s io n e s ; e s to es, la n atu raleza d e la e n s eñ a n za
siem p re es m ix ta .

I m p o r t a n c i a d e la p e r ic ia y l a s e s t r u c t u r a s d e c o n o c i m i e n t o s
d e lo s e s t u d i a n t e s
Entre las ra zo n es para d e c id ir las c o n d ic io n e s a in c o rp o ra r e n las a c tiv id a d e s d e e n s eñ a n za
m ix ta , se en cu en tra la c o n s id e ra c ió n d e l n iv e l d e e x p e rie n c ia d e lo s estu d ian tes, o su ca lid a d
c o m o n o v a to s o e x p e r to s e n e l te m a . N o es lo m is m o e n s e ñ a r a estu d ia n tes d e p rim e r in g re ­
s o q u e a e s tu d ia n tes d e p o sg ra d o . A l resp ecto, y d e a c u e rd o c o n la literatu ra e sp ecia liza d a e n
e l tem a, se h a id e n tific a d o q u e lo s estu d ia n tes e x p e rto s tie n e n rasgos c o m o lo s sigu ien tes:

• A d v ie rte n características y p a tro n es s ig n ific a tiv o s d e in fo rm a c ió n q u e lo s n o v a to s n o

ob serva n , gracias a la ca p a cid a d q u e d esa rrolla n , desp u és d e v a rio s c ie n to s o m ile s d e
horas d e e s tu d io y práctica e n un c a m p o , para e sq u em a tiza r e l c o n o c im ie n t o y agrupar
e le m e n to s q u e, en c o n ju n to , a d q u ie re n u n s ig n ific a d o im p o rta n te p ara la a p lic a c ió n
d e l c o n o c im ie n to o la s o lu c ió n d e problem as.

• C u en ta n c o n u n v o lu m e n im p o rta n te d e c o n o c im ie n to s d el d o m in io o te m a , o r g a n i­
zados d e m a n e ra q u e re fle ja n u n a c o m p r e n s ió n p ro fu n d a d e l c a m p o .

Su c o n o c im ie n to n o p u e d e redu cirse a c o n ju n to s d e h e c h o s a isla d os o p ro p o s ic io n e s ,

s in o q u e d e b e re fle ja r c o n te x to s d e a p lic a b ilid a d o p r in c ip io s d e a p lic a c ió n exp resad os
en la fo rm a d e rela cion es “ si..., en to n c e s ...".

• P oseen la ca p a cid a d d e recu p erar fle x ib le m e n te a sp ecto s im p o rta n te s d e su c o n o c i­

m ie n to c o n p o c o esfu erzo d e a te n c ió n .

• C u en ta n c o n n iv e le s v a ria b le s d e fle x ib ilid a d en la m a n era c o m o se e n fre n ta n a nue­

vas situ acion es, lo q u e im p lic a q u e n o n e c e s a ria m e n te tra n sfieren c o n o c im ie n to s o
h a b ilid a d es a p re n d id o s e n un c o n t e x t o h acia o t r o c a m p o .

E xisten tres g r a n d e s d im e n s io n e s q u e d a n c u en ta d e estas d ife re n c ia s y q u e s e m a n ifie s ­

tan e n e l c o m p o r t a m ie n t o d e a p r e n d iz a je e n tre lo s e s tu d ia n te s e x p e r to s y lo s n o v a to s . La
p rim e ra d im e n s ió n e s la estructura de c o n o cim ie n to s , q u e e n lo s e x p e r to s e s tá o rg a n iz a d a e
in te g ra d a c o h e r e n te m e n te , es a c c e s ib le y fle x ib le . L a segu n d a d im e n s ió n c o rr e s p o n d e a la
representación de problem a s, q u e e n lo s e x p e r to s im p lic a e l p la n te a m ie n to d e te o ría s e x p l i ­
c a tiv a s basadas e n c o n c e p t o s a b stra cto s y p r in c ip io s , m ie n tra s q u e e n lo s n o v a to s s u p o n e
la e x p lic a c ió n d e lo s p ro b le m a s m e d ia n te te o ría s in g e n u a s y e l an álisis d e ca ra cterística s
su p e rfic ia le s q u e in d u c e n a e rro res. L a tercera d im e n s ió n es la eficien cia p roced im en ta l, la

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8
ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N TEC N O LO G IA

cu a l se re fie r e a q u e , e n la m e d id a e n q u e se c u e n ta c o n u n m a y o r g r a d o d e p e ric ia , las

h a b ilid a d e s d is p o n ib le s in c re m e n ta n la p r o b a b ilid a d d e una s o lu c ió n c o rr e c ta y p ro n ta .
l.os e s tu d ia n tes e x p e r to s se d is tin g u e n d e lo s n o v a to s p o r q u e t ie n e n c o n o c im ie n t o m ás
p r o fu n d o y a lta m e n te estru ctu ra d o , m e jo r r e c o n o c im ie n t o d e p a tro n e s , m e jo r m e m o r ia
para la in fo r m a c ió n d e su d o m in io , m ás c o n c ie n c ia d e lo q u e sab en y d e l o q u e n o saben,
a d e m á s d e q u e e je c u ta n s o lu c io n e s m á s rá p id a s y precisas.
Características c o m o las an teriores s o n respon sables d e q u e estu dian tes p rin c ip ia n te s y
ex p erto s m a n ifie s te n patron es d e c o m p o r ta m ie n to d ife re n te s e n e l proceso d e es tu d io escolar.
De h e c h o , s e han e n c o n tra d o d iferen cia s e n tre lo s c o m p o rta m ie n to s d e estu dian tes ex p erto s
y n o v a to s e n d o m in io s c o m o la física, las m atem áticas o la q u ím ica . En estos c o n te x to s , se ha
o b s erva d o q u e los estu dian tes expertos en sayan so lu cio n es “ h acia a d e la n te " d e lo s problem as;
e s to es, p a rten d e la in fo rm a c ió n c o n la q u e ya cu en tan en e l p la n te a m ie n to d e l p ro b le m a y
trabajan h acia ad elan te rea liza n d o op era cio n es q u e sab en q u e les p erm itirá n llegar a la m eta.
Estas estrategias se d eriva n d e la exp erien cia d e los estu dian tes e n situ aciones sim ilares; s o n
estrategias eficien tes, pu es p erm iten e l a h o rro d e tie m p o en e l proceso d e solu ción .
la s s o lu c io n e s d e lo s p rin cip ian tes, en c a m b io , se basan e n estrategias d e an álisis d e m e ­
d io s-fin es, q u e s o n fo rm a s d e ra z o n a m ie n to “ hacia atrás", e in c lu y e n : a ) id e n tific a r e l plan ­
te a m ie n to d e la m eta; b ) e n c o n tra r d iferen cia s e n tre la m e ta y e l estado actual; c ) en co n tra r
u na o p e r a c ió n q u e re d u zca esa d iferen cia ; d ) in te n ta r p o n e r e n m a rch a tal o p e ra c ió n . En caso
d e q u e e s to ú ltim o n o fu n c io n e , lo s p rin c ip ia n te s lle v a n a c a b o lo s pasos b ) a d ) u n a y otra
v e z hasta e n c o n tra r la so lu c ió n . D e p e n d ie n d o d e l n iv e l d e p e ric ia d e lo s estudiantes, ta n to
e n lo s tem a s d e es tu d io c o m o en los usos d e las tecn o lo g ía s, d e b e n to m a rse d e c is io n e s acerca
d e cu áles h erram ien tas u tiliza r y c ó m o d is e ñ a r las a ctivid a d es d e ap ren d izaje e n lo s cursos.
Estudiantes n o v a to s , p o r e je m p lo , m u estran d e c re m e n to s e n su a p re n d iza je cu a n d o se les
e x p o n e a p ro gra m a s d e a p re n d iz a je q u e n o los c o n d u c e n h a c ia la m eta d e u n a m a n era cer­
c a n a o estricta. C u a n d o lo s cursos d ir ig e n la s e c u e n c ia c ió n , las c o n d ic io n e s d e ap ren d iza je,
la s tareas y las estrategias d e a p re n d iza je q u e se desean fo m e n ta r en lo s estu d ian tes, tan s o lo
p e rm ite n u n c o n tr o l lim ita d o d e l proceso p o r p a rte d e l ap ren d iz, y e n to n c e s e l a p ren d iza je
in c re m e n ta se n s ib le m e n te e n e s te tip o d e estu d ian tes. A n te d is e ñ o s in stru ccion a les prescrip-
tivo s, d e a p re n d iz a je d ir ig id o , ta n to estu dian tes n o v a to s c o m o e x p e rto s d em u estra n n iveles
a lto s d e a p ro v e c h a m ie n to , a u n q u e se espera q u e los e x p e rto s ta m b ié n re sp o n d a n fa v o ra b le ­
m e n te a n te d iseñ o s d e a c tiv id a d e s m ás abiertas y m e n o s estructuradas.
Para e l d esarrollo d e pericia, e l c o n o c im ie n to d e b e ser a p re n d id o d e m a n e ra q u e q u ed e
fu ertem en te c o n e c ta d o y articu lado, para q u e así se h a b iliten la in feren cia y e l razon am ien to,
así c o m o e l acceso a las a ccion es p rocedim en tales. Estas estructuras capacitan a los in d iv id u o s a
constru ir u n a represen tación q u e gu ía a la s o lu ció n d e p ro b lem a s y al apren dizaje posterior.
1.a o rg a n iz a c ió n resu ltan te d e l c o n o c im ie n t o p ro p o rc io n a u n esqu em a para e l p e n s a m ie n ­
t o y la a c tiv id a d c o g n itiv a . “ E l c o n o c im ie n to estructurado, en to n c e s , n o es s o lo una c o n s e ­
c u e n c ia d e la c a n tid a d d e in fo rm a c ió n recib id a , s in o re fle ja la e x p o s ic ió n a u n a m b ie n te de
a p re n d iza je d o n d e h a y o p o rtu n id a d e s para la s o lu c ió n d e p rob lem a s, la c rea ció n d e a n a lo ­
gías, in feren cia s, in te rp re ta c ió n y tra b a jo e n a m b ien tes n o fa m ilia res q u e re q u ie re n transfe­
re n c ia " (G laser, 1996, p . 30 6 ). P o d e m o s p lan tear q u e, p u esto q u e e l a p ren d iza je se c o n c ib e
c o m o u n p ro c e s o d e co n s tru c c ió n d e n u e v o c o n o c im ie n t o sobre la base d e l actual, es p reciso
trabajar en la c o n fo r m a c ió n d e la estructura d e c o n o c im ie n to s q u e sirva c o m o base p ara e l
a p re n d iza je fu tu ro.
La estructura d e c o n o c im ie n to s e n lo s estu dian tes es la base d e l a p ren d iza je posterior.
H istóricam en te, e l c o n o c im ie n t o p re v io h a t e n id o u n p a p e l c e n tra l e n la e x p lic a c ió n d el
a p ren d iza je, d esd e la o b ra d e autores eu ro p e o s q u e sen ta ron las bases para las c o n c e p c io ­
n es c o g n itiv a s d el ap ren d iza je. Bartlett (1 9 3 2 ), p o r e je m p lo , d e m o s tró q u e ta n to los lectores

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 C A P IT U L O ! F U N D A M E N T O S PARA E l A PRO VEC H AM IEN TO D O C E N T E DE TECNOLOGIAS.

c o m o lo s escuchas usan c o n o c im ie n t o b ie n d esa rro lla d o p ara e n te n d e r y reco rd a r la in fo r­

m a ció n . P ia get (1 9 7 0 ) p la n te ó q u e e l c o n o c im ie n t o e v o lu c io n a d e m a n e ra con stan te, y q u e
los c o n o c im ie n to s d isp o n ib les s ie m p re s o n la base c o n tra la cu al se con trasta la in fo rm a c ió n
n u eva. Esta ú ltim a p u ed e asim ilarse, e n ca so d e ajustarse al m o d e lo d e c o n o c im ie n to p re v io ,
o acom od arse, lo q u e im p lic a un aju ste e n e l m o d e lo d e c o n o c im ie n t o p re v io . D e m anera
sim ilar, la tra d ició n esta d o u n id e n s e h a d esa rro lla d o ex te n s a in v e s tig a c ió n en e l área d e los
c o n o c im ie n to s p revios.
J e ro m e Bruner (1 9 8 6 ) in d ic ó q u e e l a p re n d iza je c o n s is te b á s ic a m e n te e n la c a te g o ri-
za c ió n , u n proceso e n e l c u a l se in tera ctú a c o n la re a lid a d a l co n tra sta r la in fo r m a c ió n
n u eva c o n las ca teg o ría s c o n las q u e ya se cu en ta; o b ien , es p o s ib le c re a r nuevas ca teg o ría s
o m o d ific a r las ex isten tes, l o q u e im p lic a e la b o ra r m o d e lo s m e n ta le s a través d e un p ro c e s o
a c tiv o d e c o n s tru c c ió n d e c o n o c im ie n to .
P or su parte, D avid Ausubel (2 0 0 2 ) d e s c rib ió e l a p ren d iza je s ig n ific a tiv o c o m o un proceso
b á sicam en te c o n s tru c tiv o e in te ra c tiv o e n tre la estructura c o g n itiv a d e l estu d ia n te y la in fo r­
m a c ió n p o r apren der. S ostien e q u e se requ iere u n corpus d e c o n o c im ie n to s p revios p ertin en te
y rela cio n a b le s em á n tica m en te c o n la in fo r m a c ió n n u eva. Este corpus d e con < x:im ien tos in­
teractú a c o n la in fo rm a c ió n n u eva, y así e l su jeto in te n ta c o m p re n d e r lo s sig n ific a d o s d e esta
ú ltim a d e acu erd o c o n los c o n o c im ie n to s p revios p ertin en tes. Ausubel aseguró q u e, d e tod os
los factores q u e in flu y e n en e l ap ren d iza je, e l m ás im p o r ta n te es e l c o n o c im ie n to q u e p osee
d alu m n o.
C o n b a s e e n las id ea s d e Ausubel, se d esa rrolla ron m e to d o lo g ía s para la o r g a n iz a c ió n y
la estructura d e l c o n o c im ie n t o e n m a p a s c o n cep tu a les, e n lo s cu a les e l estu d ia n te a p re n d e
s ig n ific a tiv a m e n te m e d ia n te la c re a c ió n d e g rá fic o s q u e p e rm ite n la in te g ra c ió n d e l c o n o c i­
m ie n to n u e v o c o n e l d is p o n ib le e n la m e m o ria d e la rg o p la zo .
C o m o se a p recia , e l c o n o c im ie n t o p r e v io se c o n s id e ra m u y im p o rta n te en la literatu ra es­
p e c ia liza d a en a p re n d iza je . Es c la ro q u e la rep resen ta ció n d e l c o n o c im ie n to e n e l m o m e n t o
d e re s o lv e r u n p ro b le m a se re la c io n a ín tim a m e n te c o n la m a n e ra e n q u e esté o r g a n iz a d o el
c o n o c im ie n t o d is p o n ib le d e l a p re n d iz. L o s e x p e rto s h a n a d q u ir id o u n v o lu m e n im p o rta n te
d e c o n o c im ie n to s d e l d o m in io o tem a, e l cual se en cu en tra o r g a n iz a d o d e m a n e ra q u e re­
fle ja una c o m p r e n s ió n p ro fu n d a d e l c a m p o . El c o n o c im ie n t o d e lo s e x p e rto s n o e s s im p le ­
m e n te una lista d e h e c h o s y fó rm u la s releva n tes e n su área d e estu d io, s in o q u e m ás b ie n
está o r g a n iz a d o d e a c u e rd o c o n g ra n d es esqu em as o m o d e lo s m en ta les, e s to es, id ea s p rin ci­
pales q u e g u ía n su p e n s a m ie n to e n re la c ió n c o n e l c a m p o . U n e x p e r to d e d u c e s o lu c io n e s o
a p lic a c io n e s d e c o n o c im ie n to s d e a c u e rd o c o n un a c e r v o o r g a n iz a d o d e c o n o c im ie n to ; u n
n o v a t o recurre a l p e n s a m ie n to a lg o r ítm ic o o a la a p lic a c ió n d e fó rm u la s e le m e n ta le s c o m o
e n s a y o para la s o lu c ió n d e p rob lem a s.

E l d i s e ñ o d e la in t e r a c t iv id a d
O tr o e le m e n t o fu n d a m e n ta l a co n s id e ra r en la p la n e a c ió n d e estrategias d o c e n te s m ediadas
p o r te c n o lo g ía s es la in tera ctivid a d . Este c o n c e p to se h a d e fin id o e n diversos c a m p o s , p e r o en
e l d e la ed u ca ció n a través d e In tern et, p ro p o n e m o s q u e la in te ra c c ió n es u n d iá lo g o , discur­
s o o e v e n to e n tre d o s o m ás p a rticip a n tes y o b je to s te n ie n d o a la te c n o lo g ía c o m o in terfaz.
L a in tera cció n d ifie r e d e la in tera ctivid a d , pu es e s ta ú ltim a d escrib e la fo rm a , la fu n c ió n y e l
e fe c t o d e las in tera ccio n es e n l a e n s eñ a n za y e l ap ren d iza je.
En e s te lib r o se id e n tific a la in te ra c tiv id a d c o m o un c o n s tru c to c e n tr a l p ara e l es tu d io
d e l a p re n d iz a je m e d ia d o p o r te c n o lo g ía s . En e l c a p ítu lo 3 se d esarrollará un m o d e lo para
c o m p r e n d e r su p a rtic ip a c ió n e n lo s procesos d e e n s eñ a n za y a p re n d iza je m e d ia d o s p or
tecn o lo g ía s.

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10
E ST R A T EG IA SD O C EN T E SC O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

D esd e a h o ra p la n te a m o s q u e la m teractividad es u n e p is o d io o rie n ta d o a c o n s tru ir c o ­

n o c im ie n to , s o s te n id o e n tre u n es tu d ia n te y a lg ú n o t r o a g e n te ( o a g en tes) d e u n a m b ie n te
e d u c a tiv o . Esos a g e n te s p u ed en ser m ateriales, c o m p a ñ e ro s o d o cen tes.
L a base d e tal d e fin ic ió n co n sid era q u e lo s e le m e n to s d e te rm in a n te s d e la in tera ctivid a d
s o n “ la fo rm a , la fu n c ió n y e l e fe c t o " d e las interaccion es. La form a d e las in tera ccio n es se
id e n tific a a l d etecta r las secuencias d e a c cio n es recíp rocas e n tre agentes, sus características y
su con sisten cia . L a fu n ción es la in flu e n c ia d e la rea liza ción d e las a c cio n es recip rocas c o m o
fa v o re c e d o ra s d e l d esa rro llo d e a ctivid a d es rela cion a d a s c o n las m etas form a tiva s. El efecto se
id e n tific a a p a rtir d e l análisis d e la in flu en cia d e las in tera ccio n es e n e l d e s e m p e ñ o a c a d é m ic o
d e lo s estudiantes.

A u t o n o m í a d e l e s t u d ia n t e
U n e le m e n to a co n s id e ra r en la e d u c a c ió n su p e rio r e s la a u to n o m ía ( o a u to rre g u la c ió n ) d e l
estu d ia n te. E n este s e n tid o , G la s e r (1 9 9 6 ) in d ic a q u e e l p ro c e s o d e a p re n d iz a je se caracteriza
p o r u n a p ro g re s ió n e n tre tres fases: 1 . a p o y o e x t e m o ; 2 . tra n sición , y 3 . a u to rregu la ció n .
A l in ic io , lo s estu d ia n tes tie n e n u n m a y o r a p o y o d o c e n te . En la segu n d a eta p a e m p ie z a n a
d e s e m p e ñ a r sus p ro p ia s estrategias, y e n la tercera, e l a m b ie n te d e a p re n d iz a je está b a jo e l
c o n t r o l d e l a p re n d iz, q u ie n e s un e x p e r t o en v ía s d e d e s a rro llo . Es p re c is o id e n tific a r en q u é
eta p a se en cu en tra n lo s estu d ia n tes y o fre c e rle s c o n d ic io n e s p ara q u e d esarrollen fo rm a s
a u tó n o m a s d e d e s e m p e ñ o .
En especial, e n lo s c o n te x to s d e a p ren d iza je m e d ia d o s p o r te c n o lo g ía s d e In tern et, se reco­
n o c e la im p o rta n c ia d e p o n e r a te n c ió n a este t ip o d e h abilidades. Sin duda, e l u so d e te c n o lo ­
g ía s c o m p le ja s s u p o n e d ific u lta d e s especiales, las cuales requ ieren d el d o m in io d e habilidades
d e a u to n o m ía , c o m o e l p la n te a m ie n to d e m etas, la revisión p eriód ica, la v a lo ra ció n d e su
c u m p lim ie n to , e l m o n ito r e o d el p ro p io a p ro v e c h a m ie n to , y en resu m en, la p la n e a c ió n y
eje c u c ió n d e a ccion es q u e aseguren al estu d ia n te e l c u m p lim ie n to d e lo q u e se p r o p o n e e n e l
p ro ceso d e estu d io.
E xiste la p o s ib ilid a d d e q u e lo s estu d ia n tes recib a n d ire c ta m e n te c a p a c ita c ió n para ser
a u tó n o m o s en e l a p ren d iza je. L e y y Y o u n g (2 0 0 1 ) p rop u sieron q u e, si se siguen cu a tro
pasos, p u ed en o b te n e rs e resu ltados d e fo m e n t o d e la a u to n o m ía d e lo s estu dian tes e n sus
p ro c e s o s d e a p re n d iza je . Estos p a sos s o n : 1 . gu ia r a estu d ia n tes a preparar y estructurar un
a m b ie n te d e a p re n d iza je ; 2 . p ro m o v e r, m e d ia n te la en señ a n za , la fa c ilita c ió n d e lo s p ro c e ­
so s c o g n itiv o s y m e ta c o g n itiv o s ; 3 . h a c e r q u e lo s estu d ia n tes p la n te e n y e v a lú e n sus m etas
d e a p ren d iza je; y 4 . presen tar d iversa s o p o rtu n id a d e s p ara q u e lo s estu d ia n tes se e v a lú e n
y ten g a n c o n c ie n c ia d e su a p ro v e c h a m ie n to . Se re c o m ie n d a q u e se in terca len a lg u n a s de
estas estrategias d u ra n te la e n s eñ a n za d e c o n te n id o s te m á tic o s n o rm a les e n lo s program as
d e e d u c a c ió n superior.

P r i n c i p i o s p a r a e l d i s e ñ o d e la f o r m a c i ó n
U n a p rop u esta p ara e l d is e ñ o s ó lid o d e la fo r m a c ió n en e n to rn o s presen ciales y virtu a le s se
basa en u n a sele c c ió n d e m o d e lo s d e d is e ñ o in s tru c c io n a l, q u e se reseñ a n en e l c a p ítu lo 5 :
e l m o d e lo d e cua tro com ponentes d e V a n M e rrie n b ó e r y C la rk (2 0 0 2 ), e l m o d e lo star U ga cy
d e S ch w artz y c o la b o ra d o re s (1 9 9 9 ), y e l d e lo s prin cipios fundam entales d e la instrucción de
D a v id M e rrill (2 0 0 9 ), lo s cu ales h a n d e m o s tra d o ten er e fic a c ia e n e l fo m e n t o d el a p re n d iza je
p ro fu n d o . El m o d e lo q u e se p r o p o n e to m a e le m e n to s d e estas propuestas, y a p a rtir d e la
s e le c c ió n d e fortalezas se su g iere recu perar lo s sig u ien tes e le m e n to s :

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 11
C A P IT U L O 1 F U N D A M E N T O S PARA E l A PRO VEC H AM IEN TO D O C E N T E DE TECNO LO GIAS.

l P a rtir d e la p ropu esta d e a c tiv id a d e s q u e p la n te e n reto s e n c o n te x to s a u tén ticos, fa ­

m ilia res y s ig n ific a tiv o s para e l estu d ian te, y q u e requ ieran una s o lu c ió n basada e n el
uso d e c o n o c im ie n t o c o m o h erram ien ta.

2 . Presen tar o rg a n iz a d o re s p r e v io s e n m o m e n to s in ic ia le s d e l proceso para in d u cir o re­

c o rd a r estructuras básicas d e c o n o c im ie n to re le v a n te a l tem a.

3 . P ro p icia r la c o n s tru c c ió n d e m o d e lo s d e c o n o c im ie n t o m ed ia n te: a ) e l a c c e s o a recu r­

sos c o m o te x to s , m u ltim e d ia o e n trevista s c o n e x p e rto s ; b ) la re a liz a c ió n d e estrate­
gias, c o m o e la b o ra r m ap as con cep tu a les, n o ta s, escritos o diagram as, c o n la fin a lid a d
d e a p ro p ia rse d e l c o n o c im ie n t o re leva n te; y c ) la a p lic a c ió n d e e s te c o n o c im ie n to a n te
los e je rc ic io s y retos p la n tea d o s in ic ia lm e n te .

4 . E stablecer o p o rtu n id a d e s para q u e e l es tu d ia n te r e fle x io n e re s p e c to d e l o a p re n d id o ,

e x p o n g a sus s o lu c io n e s a n te g ru p o s y d e fie n d a su propuesta, o b ien , p u ed a u tiliza r el
c o n o c im ie n t o n u e v o para in v e n ta r o e x p lo r a r nuevas fo rm a s d e u tiliz a c ió n .

C o n lo a n terio r, te n e m o s q u e u n d is e ñ o s ó lid o d e la e n s eñ a n za es una c o n d ic ió n im p o r­

ta n te para o b te n e r resu ltados. E n e l c a p ítu lo 5 d e e s te lib ro s e presenta c o n m a y o r d e ta lle
este m o d e lo , y e n e l c a p ítu lo 6 se ilustra e l d is e ñ o d e a c tiv id a d e s para las etapas descritas,
así c o m o a lg u n a s h erram ien tas te c n o ló g ic a s q u e p o d ría n resu ltar útiles e n d ic h a s etapas.

M o d e l o d e a p r e n d iz a j e c o n t e c n o l o g ía s
C b n base en lo s e le m e n to s q u e se han d escrito hasta aq u í, p o d e m o s presentar u n m o d e lo q u e
resum e las d im e n s io n e s fu n d a m en ta les d e l ap ren d izaje m e d ia d o p o r te c n o lo g ía s e n c o n te x to s
d e ed u ca ció n m e d ia su p erior y superior. C o m o p u ed e apreciarse, se c o n s id e ra q u e e l apren­
d iz a je e s u n proceso c o n s tru c tiv o , in tera ctivo , gradu al, q u e im p lic a c o n tin u id a d e n p ericia y
q u e, adem ás, es a u tó n o m o y m ix to . T o m a r e n c u en ta estos e le m e n to s será d e gran im p o rta n ­
c ia a lo la rg o d e esta ob ra , y a q u e en cad a ca p ítu lo se h a ce referen cia a ellos.

Constructivo

Mixto I ^ Interactivo

Autónom o Diseño sólido

i
Considera pericia

F ig u ra 1.4 M odelo d e aprendizaje con tecnologías en educación superior

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12
E ST R A T EG IA SD O C EN T E SC O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

FJ m o d e lo p la n tea la n ecesid ad d e to m a r e n cu en ta to d o s estos e le m e n to s al m o m e n t o

d e d e c id ir la p la n e a c ió n d e estrategias d e e n s eñ a n za y a p re n d iza je .
El h e c h o d e co n s id e ra r a l a p ren d iza je c o m o u n p ro c e s o c o n s tru c tiv o im p lic a q u e necesa­
ria m en te d e b e m o s partir d e q u e lo s estu dian tes tie n e n ciertos fu n d a m en to s, q u e se d is p o n e
d e recursos m ateriales y h u m a n os, y q u e e x is te co h eren cia e n e l p rogram a d e estu dios, d e tal
m a n era q u e e l tem a p o r a p ren d er n o m u estre d isco n tin u id a d es. Esto im p lic a q u e se p lan earán
ex p erien cia s q u e serán in terpretadas p o r lo s estudiantes, para dar s e n tid o al c o n o c im ie n to , y
q u e se les alen tará p ara q u e sean su jetos in ten cio n a les, a c tiv o s y p a rticip a tivo s en e l trabajo
d e apren dizaje.
L a c o n s id e ra c ió n d e la in te ra c tiv id a d im p lic a q u e la c o m u n ic a c ió n e n tre e l d o c e n te , los
estu d ia n tes y lo s m ateriales sea b id ire c c io n a l. A d em ás, s u p o n e q u e las a ctivid a d es colabora-
tivas p u ed en realizarse e n o c a s io n e s en p eq u e ñ o s gru p os, a u n q u e lo s estudiantes ta m b ié n se
b en e fic ia n d e d iscu sio n es grupales plenarias. Es n ecesario co n s id e ra r e l a n d a m ia je d e l d o c e n ­
te hacia los estu dian tes c o m o una secu en cia co n sisten te d e d ia g n ó s tic o (a p o y o ca lib ra d o y
retiro a tie m p o d el a p o y o ), l o cu al d a ría lu ga r al d e s e m p e ñ o a u tó n o m o o au torregu lado.
En rela ció n c o n e s to ú ltim o , e n fu n c ió n d e l a va n ce en lo s tem a s d e ap ren d iza je, será pre­
c is o d e ja r q u e los estu dian tes actúen sin n ecesid ad d e in stru ccion es precisas, q u e d em u estren
q u e p u ed en p lan tearse m etas, seguirlas, evalu arlas y ejecu tar estrategias q u e les p erm itan
apren der. E n c a d a a c tiv id a d d e a p ren d iza je será n ecesario co n s id e ra r la p ericia q u e lo s estu­
d ia n te s h a n d esa rrolla d o, y n o e x ig ir resu ltados iló g ic o s d e acu erd o c o n este n iv e l d e d esarro­
llo . L o a n te rio r im p lic a q u e e n o ca sion es será n ecesario p rescribir d e u n m o d o estru ctu rado
algu n as actividades, y d a r u n m a y o r a p o y o en estas.
C b n base e n lo a n terio r, se d e b e pen sar en la p la n e a c ió n d e la e n s e ñ a n z a c o n un d iseñ o
m ix to , e n e l cu al h a y q u e d e c id ir lo s n iveles q u e asu m irán las d im e n s io n e s d e m ateriales,
estrategia, in te ra c c ió n , uso d e te c n o lo g ía s y tareas d e a p re n d iza je .
Io d o s lo s e le m e n to s q u e se h a n d escrito tie n e n p a rtic ip a c ió n e n e l resu lta d o, p o r l o cu al
es p reciso co n sid era rlo s e n la to m a d e d e c is io n e s a cerca d e c ó m o p o n e r e n m a rch a u n a es­
tra tegia d o c e n te q u e c o n s id e ra la a p lic a c ió n d e te c n o lo g ía s .
I/)s e le m e n to s d e s c rito s represen tan u n a base para e l d is e ñ o d e estrategias e n ed u ca ció n
su perior. E n este c a p ítu lo se presen tan c o m o fu n d a m e n to , y e n lo s c a p ítu lo s sig u ien tes se
d es a rro lla n c o n d e ta lle las im p lic a c io n e s p ara la to m a d e d ecisio n es. D e esta fo rm a , se podrá
d e c id ir q u é a c tiv id a d e s d iseñ a r y q u é h erra m ien ta s te c n o ló g ic a s u tiliza r p ara realizarlas.
A p a rtir d e l p la n te a m ie n to d e estos e le m e n to s , y e n p rep a ra ció n a la cob ertu ra detallada
q u e se h a ce e n este lib ro e n r e la c ió n c o n las estrategias d o c e n te s d e a p lic a c ió n d e te c n o lo ­
g ía s en la e d u c a c ió n su perior, a c o n tin u a c ió n se p resen ta u n ca so p ara análisis.

A c t iv id a d d o c e n t e s u g e r id a : A n á l i s i s p r e lim in a r
d e u n c a s o d e p la n e a c ió n d e la e n s e ñ a n z a c o n
t e c n o l o g ía s
L ea este c a s o c o n a te n c ió n , a n a lic e las p regu n tas q u e se p la n tea n a l fin a l e in te n te resp on ­
d e rla s c o n la in fo r m a c ió n q u e se h a p resen ta d o hasta ah ora . L a in te n c ió n es q u e los lectores
ten g a n en c u en ta u n p ro b le m a rea l q u e les p e rm ita r e fle x io n a r y a p lic a r l o e x p u e s to hasta
e l m o m e n to .

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 13
CAPÍTULO 1 FUNDAMENTOS PARA E l APROVECHAMIENTO DOCENTE DE TECNOLOGÍAS.

¿ C ó m o u t iliz o l a s t e c n o l o g í a s p a r a m e j o r a r la e n s e ñ a n z a ?
Un docen te universitario d el área d e Ciencias d e la Educación se encuentra planeando c ó m o en ­
señar una unidad cu yo o b jetivo es q u e los estudiantes puedan explicar las posturas teóricas más
importantes q u e actualm ente dom inan el cam po d e la educación, y q u e realicen comparaciones
destacando semejanzas y diferencias entre los fundamentos d e estos modelos.
Las tres corrientes q u e se revisarán son: e l conductismo, e l cognoscitivism o y e l constructivis­
mo. Los estudiantes son d e primer semestre; tienen apenas tres semanas d e haber ingresado a la
universidad.
El profesor piensa q u e los estudiantes deberán realizar una reflexión crítica acerca d e estas pos-
turas. Planea que la actividad se realizará e n cuatro clases. En la primera, explicará las tres corrien­
tes, con la ayuda d e una presentación d e PowerPoint. La tarea que asigna a los estudiantes es la
siguiente: la mitad d el gru po d e b e buscar e n Internet una serie d e videos d e YouTube q u e él les
recomienda, d on d e encontrarán ideas acerca d e estas corrientes; la otra mitad deberá investigar
en Internet documentos q u e expliquen las tres corrientes.
En la segunda clase, e l profesor dará la indicación d e que, en equipos d e tres estudiantes, cons­
truyan un proyecto, utilizando la fundamentación d e cada una de las com entes b a jo estudio. En la
sesión trabajarán en ponerse de acuerdo en e l proyecto, y fuera d e clase pondrá a su disposición
un foro e n el cual: 1 . generen un p royecto d e enseñanza en el q u e apliquen los fundam entos de
alguna d e las tres corrientes, y 2 . discutan sus propias ideas.
En la tercera clase, el profesor p ide que cada equ ipo presente su proyecto, y hace algunos c o ­
mentarios acerca d e lo q u e se expone.
En la cuarta sesión, se realizará una plenaria en la cual los estudiantes presentarán las carac-
teristicas d e las teorías en educación, y entre to d o e l grupo se construirá un cuadro comparativo.
El profesor n o indica lecturas, pues considera q u e con la exposición que é l realice, y con base
en la investigación q u e efectúen los estudiantes y la propuesta d e sus proyectos, habrá suficientes
elem entos com o para enriquecer la discusión y presentar ideas críticas respecto de las tres corrien­
tes educativas bajo estudio.

R eflexión en to n to a l caso:

A n a lic e e l c a s o p o r u n m o m e n to , y p regú n tese lo sigu ien te: ¿Las te c n o lo g ía s u tiliza d a s están

m a rca n d o a lg u n a d ife re n c ia c o n re s p e c to a u n e n fo q u e tra d ic io n a l e n d o c e n c ia ? ¿ L o s m é ­
to d o s q u e u tiliza e l p ro fe s o r s o n eficaces? ¿Las a c tiv id a d e s resp o n d erá n a lo s o b je tiv o s ? ¿Se
m e zc la n a d e c u a d a m e n te te c n o lo g ía s y técnicas fo rm a tiva s?
Para re s p o n d e r estas preguntas, le p e d im o s q u e relea e l ca so te n ie n d o p resen te e l m o d e lo
p resen ta d o e n este c a p ítu lo c o n las c in c o d im e n s io n e s d e análisis. Es p re c is o q u e a n a licem o s
s i e l p ro feso r: 1 . c o n s id e ra e l a p re n d iz a je c o m o p ro c e s o c o n s tru c tiv o ; 2 . s i p la n e ó esta u n i­
d a d c o n base en la p ericia d e los estu d ian tes; 3 . si tie n e c o n c ie n c ia d e l e fe c t o d e las d im e n ­
sion es d e l a p ren d iza je m ix t o q u e u tiliza ; 4 . si está fo m e n t a n d o la a u to n o m ía d e lo s a lu m n os;
5 . si c o n s id e ra a lg u n a fo rm a d e in tera ctivid a d , y 6 . si p la n ea c o n base e n etapas coh eren tes
q u e c o n s titu y e n un d is e ñ o s ó lid o d e fo rm a c ió n .
Es im p o rta n te q u e rea lice estas r e fle x io n e s y q u e in te n te re s p o n d e r estas pregu n tas. En
ta n to , e s in d is p e n s a b le a d v e r tir a l le c to r q u e c o n fo r m e a v a n c e m o s en los c a p ítu lo s subsi­
g u ien tes, e x p o n d r e m o s e le m e n to s p ara c o n s o lid a r la a p lic a c ió n d e este m o d e lo , c o n base e n
la a p lic a c ió n ra c io n a liza d a d e sus fu n d a m e n to s . En p r in c ip io p o d e m o s a v a n z a r c o n algu n as
o b s e rv a c io n e s a cerca d e l caso.

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14
EST R A T EG IA SDO C EN T E SC O N T ECNO LO GIAS: G U lA PRACTICA

A n á lis is d e l c a s o

En e l caso ilustrado, el profesor incurre en una serie d e fallas q u e podrían dar por resultado un bajo
nivel d e e fe c to en el aprendizaje.
En prim er término, es preciso indicar q u e e l profesor sigu e de manera asistemática las etapas
q u e podrían asegurar resultados. Recordemos q u e el m od elo d e diseño instruccional ilustrado
plantea cinco principios fundamentales d e la instrucción, y entre ellos está: 1 . partir d e una situa­
ción auténtica; 2 . activar el conocim iento previo o establecer condiciones mínimas hom ogéneas
d e conocim iento en el grupo; 3 . dem ostrar e l conocim iento, ya sea m ediante una exposición o
propiciando que los estudiantes revisen materiales seleccionados para ello; 4. aplicar el conoci­
m iento; y 5. integrar lo aprendido, reflexionar y aplicarlo a otro problem a o situación.
El profesor expon e y deja q u e los estudiantes investiguen, p ero no existe una guía para q u e
ellos lo hagan d e manera controlada. Si bien plantea un proyecto, no especifica una ruta qu e g a ­
rantice q u e los estudiantes lo plantearán y resolverán adecuadamente.
B profesor no toma en cuenta e l nivel d e pericia, ni co n o ce e l nivel d e autonomía d e los estu­
diantes, ya q u e no ha realizado un sondeo. Sin em bargo, considerando que los alumnos son d e
reciente ingreso, podem os sospechar q u e son novatos. Una actividad com pleja no se recomienda
para este nivel incipiente de pericia.
B profesor no ha planeado la enseñanza de acuerdo con las dimensiones d e un m odelo mixto.
La interactividad es casual, ya que en los foros o discusiones presenciales no existe un guión d e
interacción. Él m ism o no parece ofrecer niveles adecuados d e andamiaje d el desem p eñ o d e los
estudiantes.
Por otro lado, no parece considerar q u e en el aprendizaje, visto com o un proceso constructivo,
es necesario avanzar con base en el establecim iento d e fundam entos que permitan avanzar en la
construcción de conocim ientos que vaya d e los más sencillos a los más complejos.
La solución descrita en el caso planteado.si bien parece m uy común, puede ser altam ente inefi­
caz, fundam entalm ente porque no existe un diseño sólido, planeado y fundamentado. El profesor
parece actuar d e manera práctica, p ero irreflexiva. N o s e cuestiona si los estudiantes realmente
están aprendiendo e l contenido a nivel profundo, y por otro lado no tien e clara la idea d e cóm o
aplicar e l uso d e tecnologías para m ejorar la enseñanza.

R e c o m e n d a c i o n e s p a r a e l a p r e n d i z a j e d e e s t e t e ín a :

S e r e c o m ie n d a n las sig u ien tes a c tiv id a d e s a d ic io n a le s a la re v is ió n d e l te x to d e l c a p ítu lo ,

q u e p o d ría n agrega r e le m e n to s d e análisis para la p la n e a c ió n d e estrategias d o cen tes.

1. Rex'isarel curso Web c o m p le m e n ta r io a l lib r o y realizar las a c tiv id a d e s sugeridas.

2 . R eflexion a r acerca d el ca so p resen ta d o . F.n e l te x to n o se p r o p o n e n so lu cio n es, p e r o sí

s e id e n tific a n a lg u n o s errores. F.n este m o m e n t o s o lo se p id e a l le c to r q u e a n a lic e cada
erro r d e te c ta d o y q u e p ie n s e c ó m o p o d ría re s o lv e rlo a p lic a n d o lo s c o n o c im ie n to s d e l
m o d e lo q u e se p r o p o n e e n e l c a p ítu lo . E n c a p ítu lo s p osteriores ten d rá m á s e le m e n to s
para su gerir so lu cio n es, p e ro en este m o m e n t o p u e d e p racticar u tiliz a n d o lo s c o n c e p ­
tos d e l m o d e lo .

R e c a p it u la c ió n
F.n e l p resen te c a p ítu lo se p la n te a q u e e n la a ctu a lid a d la e d u c a c ió n su p erior im p lic a la a p li­
c a c ió n d e s o lu c io n e s m ix ta s d e en señ an za y a p re n d iza je , p e ro ta m b ié n se destaca la n ecesi­

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 15
C A P IT U L O 1 F U N D A M E N T O S PARA E l A PRO VEC H AM IEN TO D O C E N T E DE TECNO LO GIAS.

d a d d e q u e lo s d o c e n te s te n g a n e le m e n to s para la p la n e a c ió n d e estrategias d e en señ an za y

a p re n d iza je c o n base e n e l u so d e tecn o lo g ía s.
S e p r o p o n e u n m o d e lo q u e o rg a n iz a e l c o n o c im ie n t o d e e s te t ip o d e estrategias. F.l m o ­
d e lo p la n tea c in c o d im e n s io n e s im p o rta n te s a a n a liz a r c u a n d o se p la n ea la e n s eñ a n za m e­
d ia d a p o r te c n o lo g ía s , las cu ales s e agru p an d e a c u e rd o c o n la ta b la 1 .1 :

V ariab les, d im e n s io n e s y características d e l m o d e lo d e e s tra te g ia s d o c e n te s

Variables Dimensiones Características

1. D e l e s tu d ia n te 1.1. Pericia 1.1.1. Estructura d el conocim iento

1 .1 3 . Representación d e los problemas

1 .1 3 . Eficiencia en procedim ientos d e solución de

problemas

1.2. Autonomía 1 3 .1 . Estructurar am biente d e aprendizaje

1 3 3 . Prom over procesos cognitivos

1 3 3 . Plantear y evaluar metas

1 3 .4 . Oportunidades d e evaluación

2. D é la 2.1. Diseño sólido 2.1.1. Problematización

e n se ñ a n z a
2 .1 3 . Activación d el conocim iento previo

2 .1 3 . Estructuración del conocim iento

2.1.4. Aplicación d el conocim iento

2.1.5. Reflexión, integración del conocim iento

2.2. Aprendizaje 2 3 .1 . Entrega tecnológfca o presencial

mixto
2 3 3 . Actividad estructurada o no estructurada

2 3 3 . Interactividad individual o social

2 3 .4 . Tarea realista o abstracta

2 3 .5 . Estrategia del estudiante o docente

2 3 . Interactividad 2.3.1. Considera forma, función y e fe c to d e las

interacciones

3. D e l 3.1. Aprendizaje 3.1.1. Proceso constructivo

apre n d izaje constructivo
3 .1 3 . Intencional

3 .1 3 . Distribuido

3.1.4. Situado

3.1.5. Estratégico

En esta reca p itu la ció n se presen tan lo s c o n te n id o s q u e se cu bren en e l c a p ítu lo ; se re c o ­

m ie n d a su rep aso e n e l te x to y su id e n tific a c ió n e n la ta b la 1.1.

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16
ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

A u t o e v a lu a c ió n
R e s p o n d a la s s ig u ie n t e s p r e g u n t a s (s i e s n e c e s a r io , c o n s u l t e e l m a t e r ia l d e l c a p í t u l o ) :

S i e l a p r e n d iz a je es c o n s tr u c tiv o , ¿ c ó m o s e d is tin g u e d e o t r o p r o c e s o n o c o n s ­
t r u c t iv o ?

2. ¿ Q u é s i g n i f i c a q u e e l a p r e n d i z a j e e s m i x t o ? ¿ P o r q u é e s a l g o m á s q u e la c o m b i ­
n a c i ó n d e s it u a c io n e s p r e s e n c ia le s y v ir t u a le s d e e n s e ñ a n z a ?

¿ C ó m o a p lic a r ía la s c i n c o d i m e n s i o n e s d e l m o d e l o m i x t o d e a p r e n d i z a j e a l c a s o
r e s e ñ a d o a n t e r io r m e n t e ?

4 ¿ C ó m o d ifie r e u n e s tu d ia n te e x p e r t o d e u n n o v a t o ? E je m p lifiq u e e n e l c a s o d e
u n a a s ig n a tu r a .

E n r e la c ió n c o n n i v e l e s d e p e r ic ia , ¿ c u á n d o s e r e c o m ie n d a q u e u n c u r s o sea
e s tru c tu ra d o ?

<i. ¿ C ó m o p o d e m o s d e f i n i r la i n t e r a c t i v i d a d e n l a e n s e ñ a n z a ?

7 E j e m p l i f i q u e l a a p l i c a c i ó n d e la s c u a t r o e t a p a s p a r a e l d i s e ñ o d e la f o r m a c i ó n .

R e s u m a la d e s c r ip c ió n d e c a d a u n a d e la s d i m e n s i o n e s d e l m o d e l o d e a p r e n d i ­
z a j e e n e d u c a c i ó n s u p e r io r .

9. I n d i q u e p a r a q u é p u e d e s e r ú t il e l c o n o c i m i e n t o r e v is a d o e n e s t e c a p ít u lo ; r e ­
f l e x i o n e p o r u n m o m e n t o e n su p r á c t ic a d o c e n t e .

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Capítulo 2

Características de los ambientes

y las herramientas digitales:
Revisión y tipología
Es preciso que los docentes conozcan las características de las tecnologías de la in fo r­
m a ción y la com unicación que se han u tiliza d o en la educación. U n a revisión h is tó ­
rica d e las cua tro etapas d e desarrollo de estas prácticas es ilustrativa a l respecto. P o r
o tro lado, es p osib le id en tifica r fa m ilia s de herram ientas, que las docentes podrían
incorporar a sus prácticas educativas.

H g u r a 2.1 Cuatro etapas históricas en el desarrollo de las tecnologías d e la información

y la comunicación

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18
ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

E n e s te c a p ítu lo se d e s c rib e n cu atro g ra n d es eta p a s h istóricas, q u e va n d e s d e la a p a ric ió n de

las p rim eras c o m p u ta d o ra s hasta la g e n e ra c ió n d e h erra m ien ta s W e b 3 .0 . Se presenta una
tip o lo g ía d e h erram ien tas q u e p u ed en a p ro v e c h a r los d o c e n te s e n e l n iv e l d e e d u c a c ió n
su perior.
El o b je t iv o d e l c a p ítu lo es q u e e l le c to r fo r m e u n esqu em a q u e le p erm ita clasificar, de
a c u e rd o c o n sus fu n c io n a lid a d e s , una serie d e fa m ilia s d e h e rra m ie n ta s d ig ita le s q u e resul­
tarán ú tiles en la e n s eñ a n za y e l a p ren d iza je.
\a e d u c a c ió n su p e rio r es un á m b it o e n e l cu a l se u tiliz a n diversos recursos co m p u ta riza -
d o s para la e n s e ñ a n z a y e l a p re n d iza je , lo s cu ales h a n s u rg id o d e s d e m e d ia d o s d e l s ig lo XX
y se h a n d ife r e n c ia d o h is tó ric a m e n te e n fu n c ió n d e sus p ro p ie d a d e s in teractivas. En este
c a p ítu lo se d escrib en cu a tro g ra n d es etapas: 1 . el c ó m p u to p re -ln te m e t, e l cu a l se caracte­
riza p o r la d is p o n ib ilid a d d e a p lic a c io n e s d e a u to estu d io ; 2. el c ó m p u to in te r c o n e c ta d o en
In te rn e t y e l in ic io d e l m o d e lo W eb ; 3 . las redes d e au toría y e l c ó m p u to so cia l; y 4 . las redes
sem án ticas, c o n a p lic a c io n e s trid im e n s io n a le s y geo rre fe re n c ia d a s . Se d escrib en a p lic a c io ­
nes rep resen tativas d e cad a etapa, las cu a les s e d is tin g u e n p o r d ife re n te s n iv e le s d e ca lid a d
e n las in tera ccio n es.
A c o n tin u a c ió n in ic ia m o s la r e v is ió n d e las h e rra m ie n ta s te c n o ló g ic a s q u e se h a n u ti­
liz a d o e n la e d u c a c ió n . A p a rtir d e esta reseña, p resen ta rem o s u n esqu em a q u e a gru p a en
ca teg o ría s las te c n o lo g ía s q u e a c tu a lm e n te es tá n d is p o n ib le s p ara lo s profesores.

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 19
C A P IT U L O 2 CARACTERISTICAS DE LO S A M B IE N T E S Y LAS H ER RA M IEN T A S DIGITALES: REVISIÓN.

C u a t r o e t a p a s e n e l d e s a r r o l lo d e h e r r a m ie n t a s
t e c n o l ó g ic a s e n e d u c a c ió n
Las te c n o lo g ía s d e c ó m p u to y te le c o m u n ic a c io n e s h a n e v o lu c io n a d o d e s d e m e d ia d o s
d e l s ig lo XX hasta la fe c h a . Esa e v o lu c ió n se r e la c io n a c o n e l d e s a r r o llo d e d ife re n te s
po stu ra s te ó ric a s a cerca d e la e d u c a c ió n . A c o n tin u a c ió n p re s e n ta m o s u n a b r e v e reseñ a
al re s p e c to .

P r im e r a e t a p a : E l c ó m p u t o p r e - ln t e r n e t y l a s a p li c a c io n e s
d e a u t o e s t u d io
l a s p rim eras co m p u ta d o ra s, in tegra d a s p o r b u lb o s, tu v ie ro n un uso e d u c a tiv o m a rg in a l, q u e
se restringía a l a p o y o e n la re a liza c ió n d e c á lc u lo s c o m p le jo s e n ciertas áreas universitarias,
c o m o las in gen iería s. E n 19 5 9 se d e sa rro lla ro n las c o m p u ta d o ra s d e transistores, las cu ales
e ra n m á s ráp id as y c o n fia b le s q u e las d e b u lbos, a d em á s d e q u e te n ía n m a y o r c a p a c id a d y
m e n o r ta m a ñ o . C o n este t ip o d e e q u ip o s se ge n e ra ro n lo s p rim ero s len gu a jes d e p ro g ra m a ­
c ió n , c o m o e l Fortran y e l COBOL, los cu ales h ic ie ro n p o s ib le e l la n z a m ie n to , e n 1960, en la
U n iversid a d d e Illin o is, d e l p rim e r p r o to tip o d e l sistem a n_ATO (Program m ed Ixtgic fo r A u to -
m ated Teaching ü pera tion s), q u e co n s ta b a d e una c o m p u ta d o ra c e n tra l y te rm in a le s c o n e c ­
tadas a esta. A p a rtir d e e llo , se h iz o p o s ib le e l es tu d io m e d ia n te u n sistem a q u e presen taba
in fo r m a c ió n y e je rc ic io s , e n u n m o d e lo d e n o m in a d o instrucción asistida p o r com putadora
( Computer assisted in stru ction , c a í ). L o s sistem as c a í fu e ro n lo s p rim ero s in te n to s p o r usar
c o m p u ta d o ra s en la e d u c a c ió n , y se basaban e n p rin c ip io s q u e e n fa tiz a b a n e l re fo rz a m ie n to
d e las respuestas co rrecta s d e lo s a lu m n o s a e je rc ic io s p resen ta d os en p a n ta lla . L o s estu d ian ­
tes s e situ aban a n te u n a te rm in a l c o n e c ta d a a una c o m p u ta d o ra cen tra l, y p o d ía n revisar el
c o n t e n id o d e un cu rso q u e residía en la c o m p u ta d o ra cen tral d e una red. La te rm in a l c o n s­
taba d e u n m o n it o r d e rayos c a tó d ic o s y u n te le tip o c o n e c ta d o a u n a c o m p u ta d o ra cen tra l,
en la cu al se rea liza b a e l p rocesa m ien to, gra cia s a u n m o d e lo d e c ó m p u to c o n o c id o c o m o
procesam iento de tiem po com p a rtid o. Ix>s estu d ia n tes e n v ia b a n so licitu d es a la co m p u ta d o ra
cen tra l, la cu a l a ten d ía las d e m a n d a s d e m a n e r a secu en cial, d iv id ie n d o su p o d e r d e p ro c e ­
s a m ie n to e n tre lo s usuarios. El sistem a p l a t o p e rm itía la in te ra c c ió n e n tre e l es tu d ia n te y la
c o m p u ta d o ra d e a c u e rd o c o n un e s q u em a d e n atu raleza tu to ria l. El m o d e lo in stru ccion al
CAI se clasifica c o m o tu to ria l c o n eje rc ic io s re p e titiv o s (d rill a n d practice).
A lg u n a s d e las características d e los sistem as c a í era n las sigu ien tes: a ) e l sistem a c o n d u ­
c ía a l a lu m n o a lo la rg o d e la r e v is ió n lin e a l d e u n a serie d e te m a s fijo s , q u e represen taban
e l m o d e lo d e l o q u e e l a lu m n o d e b ía a p re n d e r; b ) e l e s tilo d e c o m u n ic a c ió n se o rig in a b a
en la c o m p u ta d o ra , e n t a n t o q u e e l estu d ia n te resp on d ía a una serie d e p a tro n es d e in fo r­
m a c ió n y e je rc ic io s ; c ) las d e c is io n e s d e l e s tu d ia n te se restrin gían al t ie m p o q u e d ed ica b a
al p ro c e s o d e a p re n d iza je ; d ) lo s p ro gra m a s e ra n ú tiles p ara la b o res d e e n tr e n a m ie n to e n
tem a s circu n scritos o cerrad os; y e ) los p ro g ra m a s era n ríg id o s , y a q u e n o a d m itía n varian tes
n i in ic ia tiv a s d e lo s estu d ia n tes a d ic io n a le s a l o p ro g ra m a d o . Este t ip o d e in stru cció n se
basaba e n g ra n m e d id a e n la p re s e n ta c ió n d e eje rc ic io s re p e titiv o s en la p a n ta lla , lo s cu ales
e l a lu m n o re s o lv ía e n fo rm a secu en cial. E l sistem a b rin d ab a re tro a lim e n ta c ió n al a lu m n o ,
e s p e c ia lm e n te acerca d e sus a c ie rto s y errores.
El m o d e lo c a í se fu n d a m e n tó e n la instrucción program ada, p rop u esta p o r B. F. S k in n er
(1 9 5 4 ), una te c n o lo g ía d e la e n s eñ a n za en la cu al: a ) se p la n te a b a n c la ra m e n te o b je tiv o s
d e a p re n d iza je ; b ) la in stru cció n se d iv id ía en m a rc o s ( fram es); c ) e l es tu d ia n te trabajaba a
su p r o p io ritm o ; d ) e l sistem a se basaba e n la e m is ió n d e una respuesta a c tiv a d e l a p re n d iz

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ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

a p reg u n ta s q u e se in c lu ía n en e l m a teria l; y e ) se presen taba re tro a lim e n ta c ió n in m ed ia ta

a n te la respuesta.
U n e je m p lo típ ic o d e u n c o n ju n t o d e m a rc o s d e u n m a te r ia l d e in s tru c c ió n p ro gra m a d a
se m uestra e n la figu ra 2 .3 . C o m o se o b s e rv a , s e p resen ta un e je rc ic io e n cad a m arco.

MANUFACTURAR significa hacer o

construir.
Las fábricas desillas manufacturan
sillas.
Copia la palabra abajo:

Parte d e la palabra que analizamos es

tam bién parte d e la palabra MANUAL.
Ambas partes se refieren al uso d e las
manos.
Ambas cosas se hacen a mano.

____________ F A C T U R A

Figura 2.3 Ejemplos de marcos d e un sistema de instrucción programada (Skinner, 1958)

La in stru cció n p ro gra m a d a t u v o im p o rta n c ia e n su tie m p o , y a q u e: 1 . p e rm itió p o n e r e l

f o c o d e a te n c ió n e n e l c o m p o r ta m ie n to resu lta n te d e l estu d ia n te, y n o e n e l d e l m aestro,
lo cu a l p e rm itía trab ajar d ire c ta m e n te c o n e le m e n to s q u e c o m p o n ía n la c o m p e te n c ia d e l
a lu m n o ; 2 . p e rm itía q u e e l es tu d ia n te a v a n za ra a su ritm o ; 3 . a b rió la p o sib ilid a d d e a p lica r
es to s m é to d o s a o tro s m e d io s d e c o m u n ic a c ió n d is tin to s d e l t e x t o im p reso c o m o ú n ica o p ­
c ió n , c o n lo cu a l se e m p re n d ía e l c a m in o h acia e l uso d e c o m p u ta d o ra s en la e d u c a c ió n ; y
4 . d e s p e rtó e l in terés p ro fe s io n a l e n e l uso d e te c n o lo g ía s p ara e l a p ren d iza je.
D esd e e l p u n to d e vista d e la en señ a n za , la in s tru c c ió n p ro g ra m a d a es ta b le c ió ciertos
p rin c ip io s , c o m o e l o r d e n a m ie n to d e secu en cias d e e n tr e n a m ie n to , e l p a p e l d e la retroa­
lim e n ta c ió n , la m a g n itu d d e lo s pasos d e a v a n c e e n e l a p re n d iza je , e l c o n tr o l d e ercores,
y e l h e c h o d e vin cu la r, p o r a p ro x im a c io n e s sucesivas, l o q u e e l estu d ia n te y a sabía c o n lo
q u e estaba p o r aprender. T o d o s estos p rin c ip io s s e lle v a ría n a la práctica m á s a d e la n te e n la
in stru cción .
La in stru cció n p ro gra m a d a d e s p e rtó g ra n in terés, y fu e m o t iv o d e in v e s tig a c io n e s y
e l te m a d e u n c o n ju n t o im p o r ta n te d e p u b lic a c io n e s . Sin e m b a r g o , e s te c a m p o d e jó d e
te n e r lid e r a z g o e n te c n o lo g ía e d u c a tiv a , d e b id o a l s u r g im ie n to d e o tr o s e n fo q u e s te ó r ic o s
d e l a p r e n d iz a je q u e c ritic a b a n la fa lta d e lib e rta d d e es to s m é to d o s y la im p o s ib ilid a d d e
in c lu ir procesos c o m p le jo s , c o m o la m o t iv a c ió n , las a c titu d e s o la p a rtic ip a c ió n s o c ia l en
e l a p re n d iza je .

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C A P IT U L O 2 CARACTERISTICAS DE LO S A M B IE N T E S Y LAS H ER RA M IEN T A S DIGITALES: REVISIÓN.

L a tercera g e n e ra c ió n d e com p u tad oras, fabricadas a base d e ch ip s, m a rcó la c im a y e l d e ­

c liv e d e l m o d e lo c a í. Esta g e n e ra c ió n n a c ió en 1964, c o n m o d e lo s c o m o la IBM 3 6 0 o la PDP
8 d e D igita l E q u ip m e n t C o rp o ra tio n . Esta ú ltim a fu e la p rim era m in ic o m p u ta d o ra , la cu al
se e m p e z ó a u tiliza r e n algu n as escuelas para fin e s ed u cativos. En 1965 h ab ía en to ta l 8 0 0
c o m p u ta d o ra s e n las d ife re n te s u niversidades e n Estados U n id o s, y en 19 6 8 esta c ifra se
d u p lic ó . P o r esa ra zón , la d éca d a d e 19 6 0 m a rc ó e n e s e país e l in ic io d e u n a n u e v a era e d u ­
ca tiva , e n la cu al se p reten d ía q u e la c o m p u ta d o ra o fre c ie ra lo s servicio s d e u n tu to r in d iv i­
d u a liz a d o y sabio.
C o n estos e q u ip o s , se lan zaría e l " P la n N u e v a Y o rk ", u n p ro g ra m a para la e n s e ñ a n z a d e
m atem áticas, o rto g ra fía y lectura para e l n iv e l b á sico en Estados U n id o s . D ic h o p ro g ra m a se
d e r iv ó d e la e x p e rie n c ia d e l p r o y e c t o p l a t o y un p ro y e c to s im ila r lla m a d o S tan ford . El Plan
N u e v a York, in ic ia d o e n 1967, im p lic ó a 16 escuelas, c o n 192 te rm in a le s c o n e c ta d a s a una
c o m p u ta d o ra c e n tra l e n c o n fig u r a c ió n d e tie m p o c o m p a rtid o .
S in e m b a rg o , a pesar d e esfu erzos c o m o lo s m en cio n a d o s, d os tip os d e a c o n te c im ie n to s
h ic ie ro n q u e e l m o d e lo caí d eca yera e n e l á m b ito d e las te c n o lo g ía s d e c ó m p u to aplicadas a
la ed u ca ció n .
En p rim e r lugar, e l p a ra d ig m a co n d u ctista , q u e d i o su sten to ta n to a los sistem as d e ins­
tru c c ió n p ro g ra m a d a c o m o a lo s d e in s tru c c ió n asistida p o r c o m p u ta d o ra , c o m e n z ó a ser
c u e s tio n a d o en e l á m b ito a ca d ém ico . El m o d e lo c o n d u c tis ta p artía d e u n e n fo q u e d e l ap ren ­
d iz a je q u e e n fa tiza b a la a d m in istra ció n d e sucesos co n s e c u e n te s a las respuestas em itid a s p or
los a lu m n o s , e n u n a m b ie n te c o n u n a serie d e c o n d ic io n e s q u e p rop icia b a n d ich a s respues­
tas y p ro gra m a b a n las consecu en cias.
A lg u n o s d e los su p u estos d e l m o d e lo in s tru c c io n a l co n d u ctista in clu ía n :

L a c o n c e p c ió n d e q u e e l f o c o d e a te n c ió n d e l p ro c e s o in s tru c c io n a l era la c o n d u c ta
o b serva b le, y n o lo s p ro ceso s in te rn o s d e p e n s a m ie n to .

2 . E l a p re n d iz a je es u n c a m b io m a n ifie s to e n e l c o m p o r ta m ie n to , c o m o resu lta d o d e la

in te ra c c ió n c o n e l a m b ie n te .

Ix>s su cesos a m b ie n ta le s d e p e n d ie n te s d e las respuestas d e lo s estu dian tes en esos a m ­

b ien tes m o ld e a n e l c o m p o r ta m ie n to , e s d ecir, l o q u e se a p r e n d e está d e te r m in a d o p or
d ic h o s e le m e n to s a m b ie n ta le s , y n o p o r e l a p re n d iz m is m o .

Las c o n tin g e n c ia s d e re fo rz a m ie n to , q u e s o n las con secu en cia s p rogra m a d a s a las res­

puestas d e lo s ap ren d ices, e n su c a lid a d d e fa cto res d e p re d ic c ió n d e la p ro b a b ilid a d
d e o c u rre n c ia futura d e las respuestas en c o n d ic io n e s a m b ie n ta le s esp ecíficas, s o n cen ­
trales para e x p lic a r e l p ro c e s o d e a p re n d iza je . A sí, e n la m e d id a e n q u e se p ro g ra m e n
co n s e c u e n c ia s q u e fa v o re z c a n la respuesta c o rre c ta e n la s itu a c ió n d e a p re n d iza je , se
p od rá estim a r la p ro b a b ilid a d d e la e m is ió n futura d e d ich a s respuestas.

El c u e s tio n a m ie n to d e l m o d e lo c o n d u c tis ta d i o lu ga r a u n c a m b io d e p a ra d ig m a e n el
q u e se d ie r o n c o m o v á lid o s o tro s supuestos re la c io n a d o s c o n u n a te o r ía c o g n itiv a , la cual,
e n lu ga r d e te n e r c o m o f o c o d e a te n c ió n e l c o m p o r ta m ie n to o b serva b le, co n s id e ra b a los
p rocesos d e p e n s a m ie n to c o m o c e n tr o d e l a p ren d iza je.
En s e g u n d o lugar, a pesar d e q u e se d em o stra ro n resu ltados p o sitivo s, e l m o d e lo CAI fue
c ritic a d o p o r u n g ru p o im p o rta n te d e detractores, q u ien es p la n tea ro n q u e e l m o d e lo era e x ­
c e s iv a m e n te c o sto so , d ifíc il y le n t o d e p o n e r en m archa, p o r l o q u e e l in terés y e l a p o y o e n e l
tem a d eclin a ro n .

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ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

C o m o a lte rn a tiv a al m o d e lo co n d u ctista rep resen ta d o p o r lo s sistem as C A I, se p ro p u sie­

ro n a p lic a c io n e s c o n u n e n fo q u e m ás re la c io n a d o c o n e l an álisis d e lo s procesos c o g n itiv o s
d e lo s estu d ian tes, y n o c o n e l an álisis d e sus c o m p o r ta m ie n to s y respuestas ob serva b les.
Entre la tercera y la cu arta gen e ra c io n e s d e c o m p u ta d o ra s se d i o ta m b ié n un c a m b io e n la
v is ió n d e l a p re n d iza je . A sí, e l e n fo q u e p a só d e una postura e n la q u e se co n s id e ra b a q u e e l
sistem a d e b ía rea liza r to d a s las a c cio n es necesarias p ara c o n d u c ir e l a p re n d iza je d e l a lu m n o ,
a u n a postu ra e n la q u e se dab a m ás resp o n sa b ilid a d a l es tu d ia n te e n e l p roceso.
1.a cu arta g e n e ra c ió n c o rre s p o n d e a las c o m p u ta d o ra s personales, c u y a fa b rica ció n fu e
p o s ib le gracias al la n z a m ie n to d e l p rim er m ic ro p ro c e s a d o r p o r parte d e In tel en 1971. Ixis
p rim ero s m o d e lo s d e c o m p u ta d o ra s p erson a les fu e ro n : A lta ir 8 8 0 0 , A p p le n, C o m m o d o r e y
TRS 80.
En este c o n te x to , c o m ie n z a a d elin ea rse u n c a m b io e n e l e n fo q u e e d u c a tiv o d e las c o m p u ­
tadoras. P o c o a p o c o , s e a b a n d o n a la p o s ic ió n d e q u e es p o s ib le “a p re n d e r d e " la c o m p u ta d o ­
ra, para a d o p ta r la postura d e q u e h a y q u e "a p re n d e r c o n " la c o m p u ta d o ra . La d ife re n c ia de
e n fo q u e era im p o rta n te , pu es en las prim eras a p lica cio n es educativas d e la c o m p u ta d o ra se
con sid era b a a esta c o m o un tu to r in d iv id u a liza d o , p ro ta g o n ista e n e l p ro c e s o d e apren dizaje;
e l a lu m n o d esem p eñ a b a un p ap el u n ta n to recep tivo , pu es aun c u a n d o interactu aba c o n s ­
ta n te m e n te c o n lo s m ateriales, era e l sistem a e l q u e to m a b a las d ecisio n es a cerca d e la ruta
d e l apren dizaje.
El e n fo q u e d e "a p re n d e r c o n ” im p lic a d a r a l a lu m n o e l e s p a c io p ara q u e t o m e decision es,
re a lic e in v e s tig a c ió n a cerca d e lo s te m a s d e a p re n d iza je , in c o r p o r e y re la c io n e e le m e n to s de
c o n o c im ie n to . D e esta fo rm a , e l es tu d ia n te es c a p a z d e e je c u ta r estrategias c o g n itiv a s y m e-
ta c o g n itiv a s , y d e lle g a r a la s o lu c ió n d e ca so s o p ro b le m a s p o r rutas m ás libres, u tiliz a n d o
e l c o n o c im ie n t o c o m o h erra m ien ta .
U n e je m p lo d e un m o d e lo d e "a p re n d e r c o n " la c o m p u ta d o ra es e l len g u a je L og o. Se
tra tó d e un le n g u a je d e p ro g ra m a c ió n esp ecia l p ara e l fo m e n t o d e c a p a cid a d es crea tiva s y
c o n s tru c tiv a s e n escolares. El in v e s tig a d o r S ey m o u r Papert, d is c íp u lo d e Jean P ia get y cofu n -
d ad or, ju n to c o n M a r v in M in sk y, d el la b o r a to r io d e in te lig e n c ia a rtific ia l d e l m i t , e n c a b e zó
e l d e s a rro llo d e e s te le n g u a je , c u y a p rim era v e rs ió n a p a r e c ió e n 1967. S in e m b a rg o , sus a p li­
c a c io n e s im p o rta n te s se a socia n c o n la d is p o n ib ilid a d d e c o m p u ta d o ra s d e la cu arta g e n e ­
ra ción . L a postura d e lo s d esa rro lla d o res d e este len g u a je p la n te a b a q u e lo s n iñ o s a p re n d e n
c o n s tr u y e n d o e l c o n o c im ie n to , y q u e u n le n g u a je d e p ro g ra m a c ió n e ra una h erra m ien ta
natu ral para q u e a p ren d iera n p o r e x p lo r a c ió n y c o n s tru y e ra n sus p ro p ia s re la c io n e s c o n e l
c o n o c im ie n t o (P a p ert, 1993).
FJ le n g u a je lu g o p e rm itía rea liza r p ro gra m a s p ara re s o lv e r p ro b lem a s o p ro y e c to s en m a ­
tem áticas, le n g u a je , m ú sica, ro b ó tic a , te le c o m u n ic a c io n e s y cien cia s. Se usaba fu n d a m e n ­
ta lm e n te p ara rea liza r sim u la c io n e s y, m ás r e c ie n te m e n te , p resen ta cio n es m u ltim e d ia , ya
q u e las ú ltim a s v e rs io n e s p e rm itía n in c lu ir e le m e n to s d e a u d io , v id e o e im á g e n e s , ad em ás
d e q u e e l p ro g ra m a d o r p o d ía im p r im ir m o v im ie n t o a es to s e le m e n to s p ara crear historias,
a n im a c io n e s , sim u la c io n e s o represen tacion es.
I.as p rim eras c o m p u ta d o ra s q u e u tiliza ro n e l le n g u a je ÍM go en las escuelas, esp e c ia lm e n te
e n E stados U n id o s, fu ero n la A p p le ll y la Atari.
En 1981 surge la c o m p u ta d o ra person al d e IBM, p io n e ra d e la q u in ta g e n e ra c ió n d e c o m p u ­
tadoras, la cu al m arcaría e l in ic io d e la c o m p a tib ilid a d en tre t o d o e l s o ftw a re para la fam ilia
d e las PC, in d e p e n d ie n te m e n te d e la m arca. Estas c o m p u ta d o ra s o rig in a lm e n te era n aisla­
das (d e a h í q u e se les llam ara stand a lone), p e r o d u ra n te la d éca d a d e 1980 p ro life ra ro n las
te c n o lo g ía s para in tegrarlas e n redes, c o n lo q u e su in te rc o n e x ió n e m p e z ó a p o te n c ia r usos
ed u ca tivo s m ás co m p le jo s .

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C A P ÍT U L O 2 CARACTERISTICAS D E L O S A M B IE N T E S Y LAS H ER RA M IEN T A S DIGITALES: REVISIÓN

D e n tr o d e la tr a d ic ió n d e a p re n d e r c o n c o m p u ta d o ra s , la PC t u v o d o s u sos im p o r ta n ­
tes: a ) c o m o c o m p le m e n t o d e lib ro s d e t e x t o y cursos, a tra v é s d e m a te ria le s d e a p o y o
d ig ita le s , s ig u ie n d o la tra d ic ió n d e g e n e ra c io n e s a n te rio re s , c o n p ro d u c to s c o m o te x to s
in te ra c tiv o s , sistem as d e e je rc ic io s , p re s e n ta c io n e s , e tcétera ; y b ) c o m o h e rra m ie n ta para
e l a p re n d iza je , a tra v é s d e l u so d e a p lic a c io n e s g e n é ric a s d e s o ftw a r e e n los s a lo n e s d e
clases, c o m o h o ja s d e c á lc u lo , sistem as d e a d m in is tr a c ió n d e bases d e d atos, p ro g ra m a s
d e m a n e jo d e g rá fic o s , p ro c e s a d o re s d e p ala b ra s o p a q u e te s in te g ra le s d e a p lic a c io n e s .
Entre las fu n c io n a lid a d e s q u e a d q u irió la P C se e n c o n tra b a la p o s ib ilid a d d e in c o rp o ra r
m e d io s m ú ltip les, c o m o v id e o , a u d io , fo t o s y d o c u m e n to s d iversos. 1.a PC m u ltim e d ia o fr e ­
c ía n u eva s p o sib ilid a d es; p o r e je m p lo , e n un p r in c ip io s e u tiliza ro n d iscos c o m p a c to s (CD
r o m ) p ara re p ro d u c ir p ro gra m a s d e a p ren d iza je, p ero m ás a d e la n te lo s d is c o s se e m p le a ro n
para a lm a c e n a r d ic h o s p ro gra m a s y d is trib u irlo s en tre los usuarios.
L a PC m u ltim e d ia su rge a fin e s d e la d éca d a d e 1 9 8 0 y p r in c ip io s d e la sigu ien te. G ra ­
d a s a su a m p lia d a c a p a c id a d d e a lm a c e n a m ie n to y p ro c e s a m ie n to , p e r m itió la r e a liz a d ó n
d e sistem as c o m p le jo s , q u e u tiliz a b a n in fo r m a c ió n en m u c h o s fo rm a to s . Fue e n to n c e s
c u a n d o se h ic ie r o n d is p o n ib le s m a te ria le s c o m p le jo s , c o m o cu rsos c o m p le to s d e id io m a s
o e n c ic lo p e d ia s .
O t r o t ip o d e d esa rro llo s fu ero n lo s sistem as d e e n tre n a m ie n to b asa d o e n c o m p u ta d o ra
(Computer based tra in in g, c b t ), q u e se u tiliz a ro n en e l c a m p o d e la c a p a c ita c ió n para presentar
sim u lacion es, p ro g ra m a s tu toria les o sistem as d e eje rc ic io s a cerca d e tem as la b o ra le s p rin ci-
p a lm e n te . F.ntre las a p lic a d o n e s m ás c o m u n e s e n e s te ru b ro se e n c u e n tra n lo s sistem as d e
s im u la ció n para ca p a cita r a p ilo to s d e v u d o , o lo s p ro gra m a s p ara d e sa rro lla r h a b ilid a d es
c o m p u ta c io n a le s , e n tre otras.
J u n to c o n la te n d e n c ia a u tiliza r la c o m p u ta d o ra m u ltim e d ia para e l fo m e n t o d e l a p ren d i­
za je, su rgieron ta m b ié n h erram ien tas im p o rta n tes, llam ad as d e autoría. Estas herram ien tas
fa c ilita b a n e l d esa rro llo a l in c lu ir a m b ie n te s g rá fic o s y e l a p o y o d e a lg ú n le n g u a je d e progra­
m a c ió n (A utborW are, TocAbook, D ire cto r).

S e g u n d a e ta p a : El c ó m p u t o in t e rc o n e c ta d o e n In te rn e t y la WWW
D esd e la d éca d a d e 1960, d e n tr o d e los á m b ito s m ilita r y a c a d é m ic o , usuarios especialistas
u tiliza b a n h erram ien tas te c n o ló g ic a s d e in te rc o m u n ic a c ió n e n tre co m p u ta d o ra s, lo cu al
re p resen tó e l in ic io d e In te rn e t. S in e m b a r g o , la s a p lic a c io n e s in ic ia le s era n elitistas, n o sola­
m e n te p o r la d ific u lta d im p lic a d a , s in o ta m b ié n p o r la escasa d is p o n ib ilid a d d e lo s e q u ip o s.
E n e l in ic io d e la era d e In tern et h a b ía a p lic a c io n e s d e in te rc o m u n ic a c ió n d e usuarios, c o m o
e l c o r r e o e le c tró n ic o , lo s s e rv ic io s d e n o tic ia s o Usenet, la tra n sferen cia d e a r c h iv o s o F77> (F ile
Ttansfer P ro to c o l), e l a cceso a d o c u m e n to s d istrib u id o s c o n la a p lic a c ió n G opher, e l sistem a d e
c o n v e rs a c ió n en lín e a v ía te x to Internet Relay C h a t, p o r n o m b ra r ta n s o lo a lg u n a s a p lic a c io ­
nes. Las in terfa ces n o era n a m ig a b le s y se basaban e n e l in te rc a m b io d e c o m a n d o s textu ales.
Esto e v o lu c io n ó h acia p rin cip io s d e la d éca d a d e 1990 e n la W orld W id e Web ( w w w ) , el
sistem a d e in fo r m a c ió n d e In tern et, b a s a d o en la n a v e g a c ió n e n tr e c o n te n id o s m e d ia n te h i-
p e rv ín c u lo s (h ip e r te x to , h ip e rm e d io s ). L a w w w , o " la W e b " , fu e c rea d a e n 19 9 0 p o r e l fís ic o
T im B e m ers-I.ee; e n 1992 se h iz o la p re s e n ta c ió n p ú b lica d e esta n u eva h erra m ien ta tec­
n o ló g ic a , y en 1993 e s tu v o d is p o n ib le e l p rim er n a v e g a d o r W e b (M o s a ic ), q u e p e rm itía q u e
lo s usuarios visita ra n s itio s W e b c o n s titu id o s p o r te x to , im á gen es, v id e o s u o tro s c o n te n id o s
m u ltim e d ia . L a W eb , v is ta m e d ia n te un n a veg a d o r, h iz o p o s ib le q u e lo s usuarios tu v ie ra n
acceso a lo s recursos d e In te rn e t d e m a n e ra a m ig a b le , d esd e una s o la a p lic a c ió n , c o n u n a m ­
b ie n te g rá fic o ; su n a v e g a c ió n s o la m e n te im p lica b a e l u so d e bu scadores y la a c tiv a c ió n d e

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ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

v ín c u lo s c o n ayu d a d e l m o u s e d e la c o m p u ta d o ra . Era e l in ic io d e u n c ó m p u to a m ig a b le,

a c c e s ib le para to d o s , q u e p e rm itía la in te r c o n e x ió n h u m an a.
En esta p rim era e ta p a , q u e in ic ia a lr e d e d o r d e 1995, c o n la d is p o n ib ilid a d d e In te rn e t
m e d ia n te la W W W d e m a n era m á s o m e n o s m asiva, lo s c o n te n id o s era n p u b lic a d o s p o r
a cto res o rg a n iza c io n a le s o in d iv id u a le s , q u ie n e s c o n ta b a n c o n e l a cceso a servid o res W e b y
cre a b a n p o rta le s a lo s q u e p o d ía n ten er a cceso lo s usuarios. La p a rtic ip a c ió n d e estos últi­
m o s se lim ita b a a la s e le c c ió n d e lo s c o n te n id o s q u e d esea b a n ver, a u n q u e ta m b ié n p o d ía n
e m it ir a lg u n a s o p in io n e s m e d ia n te h erram ien tas d e c o m u n ic a c ió n , e n lo q u e representaba
la te c n o lo g ía W e b 1.0.
Entre las te c n o lo g ía s in clu id a s e n la W eb 1.0, p o d e m o s citar: e l c o r r e o e le c tró n ic o , e l chat,
los fo r o s d e d iscu sión , lo s p ro gra m a s m u ltim e d ia y las bases d e d a to s d e c o n o c im ie n to a lm a ­
cen ad as e n red. E n ed u ca ció n , este tip o d e a p lic a c io n e s im p lica n , s o b re to d o , u n m o d e lo de
tra n sm isión , c o n la d is p o n ib ilid a d d e bases d e d a to s d e recursos d is p o n ib le s e n In te rn e t para
e l a p ren d iza je, así c o m o una a m p lia p ro gra m a ció n d e te x to s , im á gen es y v id e o s d igita les
d is p o n ib le s p o r d em a n d a ; adem ás, o fre c e n la p o s ib ilid a d d e u tiliza r algu n as h erram ien tas de
c o m u n ic a c ió n b id ire c c io n a l, c o m o e l c o rre o e le c tró n ic o o e l ch a t. S in e m b a rg o , e s to su p on e
escasa p a rticip a ció n d e l usuario fin a l c o m o u n a p o rta d o r d e c o n te n id o s .
Entre las a p lic a c io n e s ed u ca tiva s d e las te c n o lo g ía s W e b 1.0 se en cu en tra n , p rin c ip a l­
m e n te : 1 . e l hipertexto y sus p osib ilid a d es d e estructurar d ife re n te s m a n era s d e con stru ir
rutas d e re v is ió n d e la in fo r m a c ió n , a p a rtir d e la e le c c ió n d e v ín c u lo s a ram as con cep tu a les
c o m p le ta s d e m a n e ra p e rso n a liza d a ; 2 . lo s hlperm edios, q u e im p lic a b a n ta m b ié n la d is p o ­
n ib ilid a d d e estructuras ricas d e in fo r m a c ió n , en las cu ales lo s u su arios p o d ía n n a v e g a r a
p a rtir d e la s e le c c ió n d e e le m e n to s ya sea v e rb a le s (te x to , v o z ) o p ic tó ric o s (fo to g ra fía s , ilus­
tracion es, a n im a c ió n , v id e o ); 3 . e l a cceso a bibliotecas d igitales c o m o e n c ic lo p e d ia s , d o n d e
e l u suario s ó lo p o d ía rea liza r consultas, s in la p o s ib ilid a d d e a g re g a r c o n te n id o s ; 4 . e l uso
d e navegadores y buscadores q u e h a c ía n p o s ib le la lo c a liz a c ió n d e in fo r m a c ió n d is p o n ib le en
págin as W e b q u e, a u n q u e e n su m a y o r ía era n estáticas, p o d ía n e n riq u e c e r e l c o n o c im ie n to
d e lo s usuarios acerca d e d iv e rs o s tem as.
Para la e n s eñ a n za y e l a p ren d iza je, la W e b 1.0 re p resen tó la p o s ib ilid a d d e en co n tra r
in fo r m a c ió n e n tre sitios W eb . U n im p o rta n te a v a n c e e n e s te p u n to d e e v o lu c ió n d e las
te c n o lo g ía s fu e q u e la s c o n d ic io n e s d e n a v e g a c ió n p o r es to s m u n d o s d e in fo r m a c ió n im p li­
ca b a n u n c a m b io ra d ica l e n e l ca rá c te r a m ig a b le d e las h erram ien tas, s o b re to d o , e n c o m p a ­
ra c ió n c o n c o m p le ja s h erram ien tas q u e p e rm itía n la lo c a liz a c ió n e n e l In te rn e t in ic ia l; sin
e m b a rg o , se re q u e ría e l uso d e c o m a n d o s tex tu a les en p a n ta lla s v e r d e s o n egras d o n d e la
in te ra c c ió n se rea liza b a m e d ia n te e l te c la d o , c o n e l in g re s o d e in stru ccio n es q u e h a b ía q u e
m e m o riz a r p ara u tilizarlas a d ecu a d a m en te. L a W e b 1.0 fu e e l p rim e r a m b ie n te q u e in te g ró
h erra m ien ta s c o m o e l c o r r e o e le c tró n ic o , lo s ch ats, las p á gin a s W e b y los bu scadores e n una
in te rfa z g rá fica fá c il d e utilizar.
La W e b 1.0 aún tie n e p resen cia, y e n tre las a p lica cio n es q u e su rgen en este c o n te x to es­
tán lo s sistem as d e a d m in istra ción d e l a p re n d iza je ( leam ing m anagem ent systetns, lm s), q u e
in ic ia lm e n te p erm itía n e l acceso a usuarios — m e d ia n te e l in greso d e sus d atos d e usuario y
con traseñ a— a una serie d e c o n te n id o s d e apren dizaje; se lle v a b a registro d e sus a c cio n es an te
lo s c o n te n id o s y las a ctivid ad es. Los sistem as d e a d m in istra ció n d e l a p ren d iza je se sigu en u ti­
lizan d o, y p erm iten fo rm a r gru p o s d e acu erd o c o n cursos o intereses co m u n es; tam b ién hacen
p o sib le la in te ra c c ió n y e l a n d a m ia je p o r p a rte d e la in stitu ción , lo s d o c e n te s , lo s m ateriales o
los co m p a ñ e ro s . En la actu alidad aún ex isten a p lica cio n es c o m o estas (p o r e je m p lo , M o o d le ),
p e ro h a n in c o rp o ra d o c o n te n id o s d e to d o s tip o s, los cuales im p lic a n la p articip ación d e los
usuarios en esqu em as d e ap ortación d e c o n te n id o s q u e y a n o corresp o n d en a la etapa d e la
W eb 1.0. M o o d le p e rm ite crear p erfiles d e estudiantes, p rofesores, creadores d e c o n te n id o s y

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 25
C A P IT U L O 2 CARACTERISTICAS DE LO S A M B IE N T E S Y LAS H ER RA M IEN T A S DIGITALES: REVISIÓN.

adm inistradores, adem ás d e asign ar a lo s estu dian tes y d o c e n te s a cursos, e n lo s q u e es p o sib le

p ro gra m a r a ctivid ad es y c o n te n id o s ; a sim ism o , p e rm ite realizar tareas m e d ia n te herram ientas
variadas, así c o m o crear gru p os, a lm a cen a r ca lific a c io n e s y gen erar foros, g lo sa rio s, wikis,
cuestionarios, leccion es, etcétera. M o o d le es u n a ap licación q u e surge c o m o parte d e los
c o n te n id o s típ ico s d e la W e b 1.0, p e ro ta m b ié n in co rp o ra fu n c io n a lid a d d e la W e b 2.0, y a q u e
p e rm ite la in c o rp o ra c ió n d e a p lica cio n es d e esta o tra fa m ilia , c o m o v id e o s d e YouTube, b lo gs,
wikis, p o r ta fo lio s e le c tró n ic o s o c o n te n id o s r s s . En e l c a p ítu lo 6 se presen tan p ro c e d im ie n to s
b ásicos para e l trabajo e n M o o d le .
L o s i.m s s o n , sin d u d a, d e las a p lic a c io n e s ed u ca tiva s m á s destacadas q u e s u rg ie ro n e n
la eta p a W e b 1.0; su e fe c to e n la e d u c a c ió n fu e n o ta b le . S on e l e q u iv a le n te d e u n “ sa lón d e
clases virtu a l", c o n v e n ta ja s c o m o las siguientes:

1. R ep resen tan una s o lu c ió n c o m p le ta para la im p a rtic ió n d e cursos a c a d é m ic o s , y h a ­

c e n p o s ib le rea liza r t o d o e l tra b a jo d e un cu rso e n e l m is m o a m b ie n te , s in la n ecesid ad
d e a c tiv id a d a d ic io n a l a lg u n a , ya q u e in te g ra n to d a s las h erra m ien ta s y las a ctivid a d es
q u e se re q u ie re n p ara im p a rtir lo s cursos, e in c lu s o p e rm ite n c o n fig u ra r u n p ro g ra m a
a c a d é m ic o c o m p le to .

2. l o s estu d ia n tes su elen c o n s id e ra r estas a p lic a c io n e s c o m o m o tiv a d o ra s y eficaces, n o

s o lo p o r la in teracti vid a d , s in o ta m b ié n p o r la ló g ic a o rd e n a d a d e l d is e ñ o in stru ccion al
y lo s c o n te n id o s . Tales a p lic a c io n e s su elen con sid erarse e fe c tiv a s para a p ren d er; sin
e m b a rg o , e n g en era l, n o superan e n p referen cia a las situ a cio n es d e clases presenciales.

i . L o s usuarios lo s con sid era n e fic ie n te s , b ie n d iseñ a d o s, fá c ile s d e usar, e fic a c e s e in ­

fo rm a tiv o s ; a d e m á s , re c o n o c e n q u e b r in d a n re tro a lim e n ta c ió n , h o m o g e n e iz a n la en ­
señanza, o b lig a n a l tra b a jo s istem á tico, fa v o re c e n la re a liza c ió n d e a c tiv id a d e s y la
e v a lu a c ió n , a d em á s d e q u e p e rm ite n e l s e g u im ie n to p u n tu a l d e lo s procesos d e en se­
ñanza y a p ren d iza je.

O t r o a s p e c to q u e v a le la p en a c o m e n ta r es q u e, d e b id o a la s is te m a tic id a d d e l trabajo
e n estos a m b ie n te s d e a p ren d iza je, la m a y o ría d e los estu d ia n tes se s ie n te n c o m p r o ­
m etid o s a rea liza r las a ctivid a d es, p o r e l n iv e l d e s e g u im ie n to q u e existe.

O t r o e le m e n t o re le v a n te d e es to s a m b ie n te s es q u e tran sp aren tan lo s p ro ceso s d esem ­

p e ñ a d o s p o r estu dian tes y d o c e n te s , al p e rm itir te n e r e v id e n c ia s d e la frecu en cia d e
in g reso , la re a liza c ió n d e ejercicios, la c a lific a c ió n e n c a d a e je rc ic io , las c a lific a c io n e s
e n ev a lu a c io n e s , e l uso d e las fu n c io n e s d e a u to rre g u la c ió n d e l sistem a, e l u so d e re­
cursos, e tcétera . Estas h erra m ien ta s d e s e g u im ie n to a p o y a n p o r s í m is m a s e l p ro c e s o
d e en señ a n za , al o fr e c e r al p ro fe s o r in fo r m a c ió n acerca d e la s a c tiv id a d e s realizadas
p o r e l a lu m n o , lo cu al, e n un m o m e n t o d e te r m in a d o , p u e d e co n stitu irse en una e v i­
d e n c ia m ás para e l d ia g n ó s tic o c o n tin u o d e l p roceso, en ta n to q u e o fr e c e e le m e n to s
para la a c tu a c ió n d e l p ro fe s o r e n rela ció n c o n e l a p o y o a l a lu m n o .

T e rc e ra e t a p a : W e b 2.0, l a s r e d e s s o c ia l e s y d e a u t o r ía .
E l e s t u d ia n t e c o m o p r o v e e d o r
A d ife re n c ia d e la eta p a 1.0, e n esta m o d a lid a d d e la W e b se m o d ific a n lo s ro les d e lo s usua­
rios, c o n u n c o n s e c u e n te c a m b io e n la n a tu ra leza y estru ctu ra d e lo s c o n te n id o s . A l fin a l d e l
s ig lo x x e m p e z a r o n a su rgir a p lic a c io n e s W e b q u e p e rm itía n e l in te rc a m b io d e in fo r m a c ió n
e n tr e usuarios. Entre las a p o rta c io n e s c la v e q u e c o n d u je ro n al n a c im ie n to d e la W e b 2.0

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TRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U IA PRACTi

d estacan las sigu ien tes: e l s u rg im ien to d e a p lic a c io n e s q u e p e rm itía n in terca m b ia r a rch ivo s
d e m ú sica e n tre u su arios ( peer to p eer); e l la n z a m ie n to d e e s p a c io s lib res y gra tu ito s para la
p u b lic a c ió n d e c o n te n id o s p erson a les e n bitácoras o b lo g s ; y la c r e a c ió n d e la W ik ip ed ia en
2001, una e n c ic lo p e d ia creada p o r usuarios para lo s usuarios.
C ó n base en una n u eva c a te g o ría d e a p lic a c io n e s , T im O 'R e illy , d e la e d ito ria l O 'R e illy
M ed ia , a c u ñ ó e l c o n c e p to d e W e b 2.0, y p o s te r io r m e n te p u b lic ó u n d o c u m e n to d o n d e
d e s c rib e lo s s ie te p r in c ip io s e n q u e se b asa esta n u e v a m o d a lid a d c o m u n ic a tiv a e n red:
1 . la W e b c o m o p la ta fo rm a d e las a p lic a c io n e s ; 2 . e l a p r o v e c h a m ie n to d e la in te lig e n c ia c o ­
lectiva ; 3 . la g e s tió n d e lo s d a to s d e la red; 4 . el f in d e l c ic lo d e a ctu a liza c io n e s d e version es
d e so ftw a re ; 5 . lo s m o d e lo s lig e ro s d e p ro g ra m a c ió n ; 6 . e l s o ftw a re e je c u ta b le in d e p e n d ie n ­
te m e n te d e l d is p o s itiv o ; y 7 . las e x p e rie n c ia s en riq u e c id a s d e lo s usuarios.
En e d u c a c ió n , lo s recursos d e la W e b 2 .0 c o in c id e n c o n u n a te n d e n c ia teórica constru c-
tivista, la cu al c o n s id e ra d o s e le m e n to s cen tra les para la co n s tru c c ió n d e s ig n ific a d o s : p o r
u n la d o , e l tra b a jo c o n h erram ien tas e in fo r m a c ió n q u e p e rm ite n a l u su ario c o n fo r m a r su
p u n to d e vista, y p o r o t r o , la in te g ra c ió n d e redes s o c ia le s d o n d e lo s usuarios en cu en tra n
esp a cios p ara c o m p a r tir in fo r m a c ió n y n e g o c ia r p u n to s d e v is ta y s ig n ific a d o s . C o b o (2 0 0 7 )
cla sifica las h erram ien tas d e la W e b 2 .0 e n cu a tro tip o s: 1 . red es sociales, e s to es, h e rra m ie n ­
tas gratu itas q u e o fr e c e n esp a cios p ara escrib ir y c o m p a r tir c o n te n id o s m u ltim e d ia c o n per­
son as c u y o s in tereses s o n sim ila res; 2 . c o n te n id o s g e n e ra d o s p o r e l usuario, lo q u e in clu y e
b lo g s , o rg a n iz a d o re s d e c o n te n id o s , w ikis, fo to s , v id e o s , p resen tacion es; 3 . o rg a n iz a c ió n
s o c ia l e in te lig e n te d e la in fo r m a c ió n , lo q u e in c lu y e b u sca d ores e fic ie n te s , lecto res d e n o ­
ticia s a ctú a liza b les y m a rcad ores d e p á g in a s d e in terés p ara e l usu ario; y 4 . a p lic a c io n e s y
s ervicio s, lo cu al in c lu y e servicio s d e m apas, o rg a n iz a d o re s d e p ro yecto s, a lm a c e n a m ie n to
e n la W e b o rep ro d u cto res d e m úsica.
Existen estrategias ed u ca tiva s en t o m o a la a p lic a c ió n d e h erram ien tas W e b 2 .0 , q u e s o n
m ás c o m p le ja s q u e la tarea d e p ro g ra m a r u n b lo g o u n a w ik i, pu es m á s b ien , re q u ie re n de
u na c o m p r e n s ió n p ro fu n d a d e los p ro ceso s d e e n s e ñ a n z a y a p ren d iza je, d e lo s p a rticip a n tes
y d e las te c n o lo g ía s q u e h a c e n p o s ib le la im p le m e n ta c ió n d e tales estrategias. C o b o p r o p o n e
a lg u n a s estrategias para usar h erra m ien ta s W eb 2 .0 c o m o a u d io y v id e o , b lo g s , m a rc a d o ­
res, c o m u n id a d e s y w ikis. P o r e je m p lo , lo s p od ca sts p od ría n p e r m itir e l uso d e red es para
c o m p a r tir in fo r m a c ió n en a u d io o v id e o , c o n base e n la p r o m o c ió n d e la r e fle x ió n a partir
d e es to s c o n te n id o s d ig ita le s , a s í c o m o la in te g ra c ió n d e c o n o c im ie n to y la c o la b o ra c ió n .
YouTube p o d ría u tilizarse c o m o recu rso para c o m p a r tir este t ip o d e c o n te n id o s e n v id e o ;
ta m b ié n p e rm itiría p ro gra m a r a c tiv id a d e s p ara q u e lo s usuarios q u e p u b lica n c o n te n id o s
c o la b o re n , discu tan y r e fle x io n e n re s p e c to d e estos ú ltim o s .
P o r o t r o la d o , los s itio s d e bookm arking so cia l, c o m o D elicio iis o M ig o , p e rm itiría n m a n te ­
n e r una c o le c c ió n d e v ín c u lo s d e in terés para los gru p o s d is p o n ib le s e n lín ea . E sto im p lic a
una ca p a cid a d para c la s ific a r recursos, p e ro y a n o c o m o e n la eta p a W eb 1.0, d o n d e los
usuarios in d iv id u a le s m arca b a n sus "fa v o r it o s ” p ara regresar a es to s c o n te n id o s cada v e z
q u e fu era n ecesario, s in o a h o ra c o m o c o le c c io n e s d e v ín c u lo s a s itio s releva n tes para c o m u ­
n id ad es d e a p ren d iza je. C o m o p ro c e s o e d u c a tiv o , los m a rca d o res sociales p u e d e n u tilizarse
para a c tu a liza r d e fo r m a a u to m á tic a u n a lista d e lectu ras com p a rtid a s, o b ie n , p ara e n c o n ­
trar recursos re c ie n te m e n te p u b lic a d o s q u e sea n d e in terés para los estu d ian tes. El tra b a jo
e n g r u p o p o d ría verse b e n e fic ia d o a p a rtir d e este a cceso c o m p a r tid o a listas d e a rtíc u lo s de
in v e s tig a c ió n o a d a to s re le v a n te s p ara estu d ia n tes c o n intereses sim ilares.
P o r o t r o la d o , lo s b lo g s s o n h erram ien tas d e m a n e jo d e c o n te n id o s q u e p u e d e n u tiliza r­
se p ara e s c rib ir d ia rios, o b ie n , para d is e ñ a r s itio s q u e p resen ten in fo r m a c ió n a cu m u la b le
a cerca d e a lg u n o s tem a s o áreas d e in terés p ara c o m u n id a d e s d e a p re n d iza je , c o m o gru p o s
escolares fo rm a les o in fo rm a le s . U n b lo g es una e s p e c ie d e revista c o n p u b lic a c ió n m arcada

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 27
C A P IT U L O 2 CARACTERISTICAS DE LO S A M B IE N T E S Y LAS H ER RA M IEN T A S DIGITALES: REVISIÓN.

c r o n o ló g ic a m e n te , q u e p e r m ite la in c lu s ió n d e fo to s , podcasts, vid eo s, te x to s , etcétera. A

partir d e e llo s , es p o s ib le crear a c tiv id a d e s c o la b o ra tiv a s , y ten er a cceso a recursos, escritura
c o le c tiv a o r e fle x ió n grupal.
O t r o recu rso d e la W e b 2 .0 s o n lo s s e r v ic io s d e c r e a c ió n d e c o m u n id a d e s v irtu a le s ,
c o m o las red es so cia les, lo s fo r o s y o tr o s e s p a c io s d e c o m u n ic a c ió n . El v a lo r e d u c a tiv o d e
e s to s e s p a c io s es q u e p e r m ite n a lo s u su arios c o m p a r tir in fo r m a c ió n c o n c o le g a s d e una
re d b asad a e n p e rfile s . D e esta fo r m a , lo s u su arios p u e d e n n avegar, id e n tific a r in tereses
c o m u n e s , así c o m o in te rc a m b ia r m a te r ia le s e in fo r m a c ió n a tr a v é s d e s e rv ic io s d e m e n ­
sajes, fo r o s , esp a cios p a ra p u b lic a r a rc h iv o s , fo to g r a fía s , v id e o s , e tcétera . Ix>s m ie m b r o s
d e estas c o m u n id a d e s p u e d e n registrarse c o m o a m ig o s y te n e r a c c e s o a d iv e rs a s fu e n te s d e
in fo r m a c ió n , c o m o im á g e n e s , d e ta lle s p e rs o n a le s y b lo g s p riv a d o s . En e d u c a c ió n su p erior,
las re d e s s o c ia le s se h a n u tiliz a d o c o m o a p o y o a cu rsos, o c o m o e s p a c io s in fo r m a le s d e
a p re n d iz a je e in te r c a m b io d e recursos p a ra e l c o n o c im ie n t o , q u e o fr e c e n la p o s ib ilid a d
d e c o m p a rtir recu rsos y g e n e ra r g ru p o s d e d is c u s ió n para p ro y e c to s o cursos. En resu m en ,
las red es s o c ia le s : 1 . c re a n u n e s p a c io in fo r m a l p ara e s tu d ia n tes y p ro feso res, q u e p e r m ite
e l a cceso a p e rfile s p erson ales, b lo g s y r e p o s ito r io s d e recursos; 2 . p e r m ite n e l tra b a jo e n
g r u p o en e s p a c io s d e c o m u n ic a c ió n y e l a cceso a h e rra m ie n ta s d e g e n e r a c ió n d e c o n t e n i­
d o s, c o m o fo r o s d e d is c u s ió n , h e rra m ie n ta s d e tra b a jo e n g r u p o y m a n e jo d e p o r ta fo lio s
e le c tr ó n ic o s , e n tr e o tro s ; 3 . p r o p ic ia n c o m u n id a d e s d e a p r e n d iz a je c o n t in u o y esp a cios
para c o m p a rtir c o n o c im ie n to s , a d em á s d e q u e o fr e c e n u n a c o n e x ió n p e r m a n e n te p ara e l
uso c o m p a r t id o d e bases d e c o n o c im ie n to s .
P o r su parte, las w ik is rep resen ta n un recu rso im p o r ta n te p ara e d ita r y agrega r c o n t e n i­
d o s d e m a n era c o le c tiv a . E n e d u c a c ió n , las w ik is p e rm ite n la c o la b o r a c ió n e n tr e estu dian tes
e n la c o n s tru c c ió n c o le c tiv a d e p ro y e c to s c o m o , p o r e je m p lo , la escritu ra c o la b o ra tiv a d e
tex to s a ca d ém ico s.
Las a p lic a c io n e s ed u ca tiva s d e las h erra m ien ta s W e b 2.0 e m p ie z a n a te n e r u n papel
p ro ta g ó n ic o . E n la a ctu a lid a d , e x is te n n u m ero so s g ru p o s d e usuarios e n lo s á m b ito s d e la
e d u c a c ió n m ix ta q u e p u e d e n a p ro v e c h a r es to s recursos.

C u a r t a e t a p a : W e b 3.0, in t e lig e n c ia a r t if ic ia l, t r i d i m e n s i o n a l i d a d
y g e o r r e f e r e n c ía
Si b ie n e x is te u n s ig n ific a d o g e n e r a l d e esta m o d a lid a d d e la W eb , co n s id e ra d a c o m o la
“ W e b s e m á n tic a ", lo s e x p e rto s n o lo g ra n un a c u e rd o to ta l p ara d e fin ir la . U n a W e b s e m á n ­
tica se refiere a u n a e x te n s ió n d e la W o r ld W id e W e b d o n d e se p u ed e u tiliz a r un len g u a je
natural para rea liza r consultas. Para e llo , se e m p le a un le n g u a je q u e lo s a gen tes d e s o ftw a re
p u ed an e n te n d e r, in te rp re ta r y u tiliza r s in d ific u lta d . D e este m o d o , es p o s ib le en con tra r,
c o m p a rtir e in teg ra r la in fo rm a c ió n m ás fá c ilm e n te .
La W e b 3 .0 ta m b ié n se ha c o n c e p tu a liz a d o c o m o una tra n s fo rm a c ió n d e la W e b e n una
gran base d e d a to s , c u y o c o n t e n id o p o d ría ser a ccesib le a p a rtir d e a p lic a c io n e s d e in t e li­
g e n c ia a rtificia l, o d e la W eb geo es p a cia l, q u e in co rp o ra cap as d e in fo r m a c ió n basadas e n
m apas, a p a rtir d e los cu a les p e r m ite la id e n tific a c ió n d e recursos d e in fo rm a c ió n lo c a liza d a
o , in clu so , d e realidad a u m en ta d a .
A lg u n o s e x p e rto s o p in a n q u e la W e b 3.0 es p o s ib le gracias a la c o n flu e n c ia d e la in te lig e n ­
c ia a rtificia l y la W eb . Im p lic a la d is p o n ib ilid a d d e recursos W eb 3 D , la " r e d p e n e tra n te ", c o n
a p lica cio n es q u e a c o m p a ñ a rá n a lo s usuarios a d o n d e v a y a n y a q u e lo s d atos estarán " e n la
n u b e ". T a les a p lic a c io n e s p o d rá n ejecutarse d e s d e cu a lq u ier d is p o s itiv o c o m ú n (PC o te lé fo ­
n o m ó v il) y s o n p e r s o n a liz a r e s , a d em á s d e q u e se d istrib u irá n d e fo rm a rápida y ex te n s a p or
m e d io s c o m o e l c o rre o e le c tró n ic o , las redes sociales, lo s s e rv ic io s d e m ensajerías, etcétera.

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28
ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

l a W eb 3 .0 será u n a r e v o lu c ió n e n In te rn e t, y a q u e n o s o lo rep resen ta e l fu tu ro e n l o q u e

a g e s tió n d e c o n t e n id o se refiere, s in o q u e ta m b ié n a p ortará una n u e v a fo rm a d e u tiliza r la
W e b , sa c á n d o la d e l á m b ito e x c lu s iv o d e las c o m p u ta d o ra s y lo s d is p o s itiv o s m ó v ile s , para
lleva rla a casi cu a lq u ier o b je t o c o tid ia n o .
Entre las a p lic a c io n e s ed u ca tiva s d e la W e b 3 .0 se en cu en tra n las d e inm ersión, las cuales
p e rm ite n q u e lo s usuarios p a rtic ip e n d ire c ta m e n te e n a m b ie n te s virtu a les. U n e je m p lo de
e s to es Second L ife , u n e n t o r n o q u e p e r m ite q u e lo s estu dian tes a d o p te n u n a g e n te o avatar,
y p a rtic ip e n e n esp a cios d e a p re n d iz a je p ro g ra m a d o s para h a c e r p o s ib le la in te ra c c ió n c o n
o b je to s e n sim u la c io n e s c o m p le ja s .

C o m p a r a c ió n d e t r e s g e n e r a c io n e s W e b
A c tu a lm e n te , c o e x is te n c o n te n id o s d e lo s tres m u n d o s. A ú n e x is te n p á g in a s W e b estáticas
(las m e n o s ), q u e p resen ta n in fo r m a c ió n d e m a n e ra u n id ir e c c io n a l; e s to es, lo s titu lares de
lo s s itio s p u b lic a n la in fo r m a c ió n , p e r o n o se p e r m ite la p a rtic ip a c ió n d e lo s usuarios. P or
o t r o lad o, e x is te n , en m a y o r m e d id a cad a v ez, a p lic a c io n e s q u e p e r m ite n e l in te rc a m b io ,
la a p o rta c ió n y e l a b a s te c im ie n to d e c o n te n id o s p o r p a rte d e usuarios fin a les; ta l es e l caso
d e lo s b lo gs, e l m ic r o b lo g g in g c o m o l\vitter, las red es s o c ia le s c o m o Facebook, o las w ikis,
e n tre otra s. F in a lm e n te , ta m b ié n e x is te n a p lic a c io n e s d e W e b tr id im e n s io n a l, c o m o Se­
c o n d U fe , o g e o rre fe re n c ia d a s , c o m o G oogle E arth o Street view, q u e in c lu y e n in fo r m a c ió n
g e o g r á fic a precisa y h a cen p o s ib le c ie rta in te ra c c ió n c o n te x tu a liz a d a n u n ca a n te s vista .
Tam bién c o m ie n z a a e x is tir la p o s ib ilid a d d e in tera ctu a r m e d ia n te le n g u a je n a tu ra l c o n
a p lic a c io n e s d e in te lig e n c ia a rtific ia l. La ta b la 2.1 m u estra una c o m p a r a c ió n e n tr e las d is­
tin ta s v e rs io n e s d e la W eb .

T a b la 2.1 C o m p a ra c ió n d e ca ra cterística s d e la W e b 1.0, 2.0 y 3.0

W e b 1.0 W e b 2 .0 W e b 3 .0
C a r a c t e r ís t ic a s ( 1 9 9 3 a 2 0 0 4 ). (2 0 0 4 e n a d e la n t e ) (e n p ro c e so )

D e sc rip c ió n : Muchas páginas W eb Multitud de Contenidos 3D,

con buen diseño, que
pueden verse a través
d e un navegador
contenidos
compartidos a través
d e servicios de alta
interactividad
georreferenciados.
La W eb se considera
una base d e datos
consultable con
lenguaje natural y con
recursos d e i a

M o d o de Lectura Escritura compartida Contextos geográficos

c o m u n ic a c ió n : e información
com plejos, lenguaje
natural para
búsquedas eficientes

M ín im a u n id a d Página Mensaje, articulo, post Funciones semántica

d e c o n te n id o : y d e inteligencia
artificial

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C A P IT U L O 2 CARACTERISTICAS DE LO S A M B IE N T E S Y LAS H ER RA M IEN T A S DIGITALES: REVISIÓN.

continuación

W e b 1.0 W e b 2.0 W e b 3.0

C a r a c t e r ís tic a s ( 1 9 9 3 a 2 0 0 4 ). ( 2 0 0 4 e n a d e la n t e ) (e n p r o c e s o )

E stad o : Estático Dinámico Dinámico

M o d o de Navegador Navegador, lector rss Navegador, cualquier

v isu alizac ió n : dispositivo móvil

A rq uitectu ra: Cliente-servidor Servicio Web Servicio y agentes W eb

Editores: Webmasters Todos Todos

P ro ta g o n ista s: Expertos en Aficionados Aficionados y expertos

program ación

T ip o lo g ía d e h e r r a m ie n t a s t e c n o l ó g ic a s
p a r a la e d u c a c ió n
A p a rtir d e la r e v is ió n p re c e d e n te p o d e m o s id en tifica r, fu n d a m e n ta lm e n te , o c h o fa m ilia s d e
h erra m ien ta s te c n o ló g ic a s p ara la e d u c a c ió n : 1 . a m b ie n te s d e a p re n d iza je , 2 . p resen ta ció n
d e c o n te n id o s , 3 . c o -c o n s tru c c ió n c o la b o r a tiv a d e c o n te n id o s , 4 . h e rra m ie n ta s d e au toría,
5 . m e d io s d e c o m u n ic a c ió n , 6 . h erra m ien ta s d e in m e rs ió n , 7. estrategias d e a p ren d iza je,
y 8 . h e rra m ie n ta s c o g n itiv a s . E n la ta b la 2.2 se presen tan , y m ás a d e la n te se d escrib en c o n
m a y o r d eta lle.

T a b la 2.2 T ip o lo g ía d e h erram ien tas te c n o ló g ic a s p ara la ed u ca ció n

F a m ilia C a t e g o r ía s C a r a c t e r ís tic a s E j e m p lo s

1. A m b ie n te s Sistemas d e Seguim iento del M oodle

administración de proceso d e enseñanza Dokeos
contenidos (learning aprendizaje; W ebCT
m anagem ent systems. program ación de Blackboard
IMS) cursos

Sistemas personales Colección personal del Netvibes

d e aprendizaje usuario, d e recursos ¡G oogle
(personal learning para e l aprendizaje
environments, PIE)

Sistemas d e Creación de Joomla

administración de contenidos W eb, para Drupal
contenidos (content portales d e grupos
m anagem ent systems. o instituciones;
CMS) construcción colectiva

co n tin ú a

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ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

continuación

F a m i li a C a t e g o r ía s C a r a c t e r ís tic a s E j e m p lo s

Redes sociales Los usuarios se Facebook

suscriben, comparten G oogle
perfiles, im ágenes y Linkedln
videos, com entan Edmodo
y dialogan

2 . P re se n ta c ió n Tutoriales Secuencia de En español:

d e c o n te n id o s contenidos para httpV/arquimedes.
revisar un tema, en matem.unam.mx/
ocasiones se intercalan lite/?q=buscador
ejercicios En inglés:
www.merlot.org

Videos y exposiciones Los usuarios aportan YouTube:

videos q u e otros www.youtube.com
usuarios podrán Ted Talks:
levisar, o q u e pueden httpvTw w w.tedtal ks.
publicarse en espacios com/
educativos Vimeo:
http://vimeo.com/
Edu YouTube:
httpV/ww w .youtube.
com/education

Imágenes Colecciones Hickr

d e fotografías Ph otoboot
compartidas p or sus
autores

Presentaciones Secuencias de Slideshare:

didácticas pantallas para exponer httpV/www^lideshare.
un tema, los usuarios net/
las publican Voicethread:
www.voicethread.com
Prezi
http://prezi.com/

Ejercicios repetitivos Series d e ejercicios Química:

similares que httpV/science.widener.
el usuario debe edu/svb/tutorial/
resolver aplicando Música:
el conocim iento httpV/www.
emusictheory.com/
practice.html

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C A P ÍT U L O 2 CARACTERISTICAS DE LO S A M B IE N T E S Y L A S H ER RA M IEN T A S DIGITALES: REVISIÓN..

continuación

F a m ilia C a t e g o r ía s C a r a c t e r ís tic a s E j e m p lo s

Cuestionarios Evaluaciones con Hot Potatoes

reactivos q u e sondean Quandary
conocim ientos
parciales d e los
temas d e estudio.
Incluyen ejercicios
con preguntas abiertas
y cerradas

3 . C o-construcción Foros Espacios d on d e los Foro d e educación:

cola b ora tiva usuarios realizan http^/education-
consultas acerca d e forums.com/
temas especiales, o
bien, participan en
discusiones

Wikis Portales para Wikispaces

la construcción Wiki pedia
colaborativa d e textos

WebQuests Investigación En inglés:

guiada, c o n recursos http^/ww w .w ebq uest.
d e Internet, que org/
prom ueve las En español:
habilidades cognitivas, http://www.webq uest.
el trabajo cooperativo es/
y la autonomía del
alumno

Blogs Sitio W eb que Wordpress

se actualiza B logger
periódicam ente Edublogs
y que recopila
cronológicam ente
textos o artículos de
uno o varios autores

M icroblogs Servicio q u e permite Twitter

a sus usuarios enviar Tumblr
y publicar mensajes
d e alrededor d e 140
caracteres

Videos en línea Sitios don d e los YouTube

usuarios pueden Ted talks
publicar videos

co n tin ú a

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ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

continuación

F a m i li a C a t e g o r ía s C a r a c t e r ís tic a s E j e m p lo s

4 . A u to r ía y Generación d e audio Herramientas que Audacity (libre)

p ro d u c tiv id a d permiten la grabación
y la edición d e audio

Creación y edición Procesador d e textos, G o o gle docs

colaborativa de hojas d e cálculo,
documentos presentaciones y
editor d e formularios,
destinados a la
realización de
encuestas

Almacenamiento en Alm acenar cualquier Dropbox

l a nube' docum ento del
usuario en un disco
duro virtual

Marcadores sociales Agregar marcadores Delicious

W eb d e sitios, compartirlos Diigo
y categorizarlos con un
sistema d e etiquetado
llamado folcsonomías

Lenguajes educativos Permiten que los Logo Micromundos

estudiantes resuelvan Serate h
retos intelectuales
mediante el desarrollo
d e programas

5. C o m u n ic a c ió n Chat, audio, Los usuarios ingresan, Skype

videoconferencia convocan a una G oogle
reunión y pueden MSN
conversar en tiem po
real entre d os o más,
con base e n textos,
audio y/o vid eo

6 . In m e rsió n Simuladores Permiten que los Simuladores d e vuelo

usuarios interactúen Simuladores
'com o si'estuvieran financieros
en una situación
representada por
el programa

co n tin ú a

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 33
C A P IT U L O 2 CARACTERISTICAS DE LO S A M B IE N T E S Y LAS H ER RA M IEN T A S DIGITALES: REVISIÓN.

continuación

F a m ilia C a t e g o r ía s C a r a c t e r ís tic a s E j e m p lo s

Realidad virtual Programas que Second Life

producen una
apariencia d e realidad,
en tanto q u e permiten
al usuario tener la
sensación d e estar
presente en ella

Georreferencia Sistemas de G o o g le Earth

información
geográfica

7. E s tra te g ia s de Mapas conceptuales Representación gráfica Cmaps

a p re n d iz a je d e redes d e conceptos

Mapas mentales Representación Mindmaps

de palabras, ideas,
tareas u otros
conceptos vinculados
y dispuestos
radialmente, en torno
a una palabra clave o
una idea central

Tomar notas Almacenar notas q u e Evemote

se concentran en una
aplicación

8. H e rra m ie n ta s Cálculos, Crear documentos Suites de

c o g n it iv a s presentaciones, textos, com plejos para la productividad de
gráficas productividad escritorio: Microsoft
O ffice, O pen Office

fu e n te : E la b o ra c ió n d e l a u to r

Es Im p o r ta n te m e n c io n a r q u e las o c h o fa m ilia s presen tadas e n la tip o lo g ía s o n represen­

tativas d e las cu atro etapas d e d e s a rro llo d e h erra m ien ta s: c ó m p u to p re -ln te rn e t (tu to ria les,
e je rc ic io s re p e titiv o s ); W e b 1.0 (LMS, presen tacion es d id á c tic a s ); W eb 2 .0 (b lo g s , w ik is ); y
W e b 3 .0 (re a lid a d v irtu a l, geo rre fe re n c ia ).
M ás a d e la n te e n este lib ro, se presentará u n m o d e lo para la to m a d e d e c is io n e s q u e in d i­
ca rá en q u é situ a cio n es es re c o m e n d a b le e l uso d e a lg u n a estrategia, a s í c o m o las h e rra m ie n ­
tas q u e p o d ría n a p o y a r su im p le m e n ta c ió n .
En ta n to, a d ela n ta m o s q u e ex isten d o s g ra n d es posturas q u e su byacen e n e l d is e ñ o d e ac­
tivid a d es d e apren dizaje: objetivistos y am structivistas. Las c o n c e p c io n e s o b je tiv is ta s d e l ap ren ­
d iza je s u p o n e n q u e los profesores o las te c n o lo g ía s p u ed en transferir e l c o n o c im ie n to a los
estudiantes. Este t ip o d e c o n c e p c io n e s d e d is e ñ o in stru ccion a l in clu y en e l análisis, la repre­
sentación y la secu en ciación d e c o n te n id o , así c o m o tareas para p roced er d e m a n era co n fia b le.

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Por o t r o la d o , las c o n c e p c io n e s con stru ctivistas d e l a p ren d iza je su p o n en q u e e l c o n o c im ie n ­

t o se c o n s tru y e in d iv id u a lm e n te y se co -co n stru ye socia lm en te p o r parte d e los estudiantes,
c o n base e n sus in terp retacion es d e exp erien cias d e l m u n d o . Puesto q u e e l c o n o c im ie n to n o
p u ed e transm itirse, la instru cción d esd e este e n fo q u e d eb ería in c lu ir ex p erien cia s q u e faciliten
la co n stru cció n d e c o n o c im ie n to . D e s d e la trad ición con stru ctivista, un m a teria l d e a p ren d i­
z a je es m ás abierto, ya q u e n o " lle v a d e la m a n o " al a lu m n o a través d e una serie d e tem as
o actividades; m ás b ie n , p la n te a u n p ro b le m a gen era l a resolver, o fr e c e lo s recursos para q u e
e l a lu m n o haga una revisión —q u iz á d a n d o a p o y o en e l proceso— , d e m a n era q u e al fin a l e l
a lu m n o sea c a p a z d e con stru ir, g e n e ra lm e n te m e d ia n te una a c tiv id a d c o m p le ja d e apren d iza­
je, e l c o n o c im ie n to q u e se p reten d ía para una u n id a d o u n te m a d e apren dizaje.
Si b ien e l o b je t iv is m o y e l c o n s tru c tiv is m o , p o r lo g en era l, se p la n te a n c o m o in c o m p a ti­
bles y m u tu a m e n te e x c lu y e n te s , e n re a lid a d p arecen o fr e c e r d ife re n te s p ersp ectivas acerca
d e l proceso d e a p ren d iza je. En a m b o s ca so s p u e d e n o b te n e rs e resu ltados Im p orta n tes; to d o
d e p e n d e rá d e lo s o b je tiv o s o d e las in te n c io n e s edu cativas.
Las o c h o fa m ilia s d e h erra m ien ta s d ig ita le s para la d o c e n c ia presen tadas p e rte n e c e n a
a m b a s posturas filo s ó fic a s e n la ed u ca ció n , q u e b ie n p od ría n c o m b in a r s e en fu n c ió n d e las
n ecesid ad es d e lo s p ro gra m a s ed u cativos.
L a p r im e r a fa m ilia d e h e r r a m ie n ta s te c n o ló g ic a s , c o r r e s p o n d ie n t e a lo s a m b i e n t e s , d e s ­
c r ib e e s p a c io s d e c o n flu e n c ia d e u su arios, e n lo s c u a le s e s to s d e s a r r o lla n a c t iv id a d e s e d u c a t i­
v a s , c o m o l o s s is te m a s d e a d m in is t r a c ió n d e l a p r e n d iz a je , e s to es, au la s v ir t u a le s q u e p e r m ite n
s u p e r v is a r e l t r a b a jo d e lo s e s tu d ia n te s . E n tr e lo s a m b ie n t e s s e e n c u e n t r a n h e r r a m ie n ta s o b je -
t iv is t a s c o m o l o s I-MS, p e r o t a m b ié n rec u rs o s c o n s tru c tiv is ta s , c o m o lo s P1.E.
la segu n d a fa m ilia , c o rre s p o n d ie n te a la p r e s e n t a c i ó n d e c o n t e n i d o s , es un recurso
im p o r ta n te para rea liza r e x p lic a c io n e s y a cla ra cio n es, e s p e c ia lm e n te ú til a l in ic io d e p ro­
cesos d e en señ an za o para estu dian tes c o n n iv e le s in iciales d e p ericia (v é a s e e l c a p ítu lo 1 ).
La tercera fa m ilia , c o - c o n s t r u c c i ó n c o l a b o r a t i v a , in c lu y e h erra m ien ta s q u e p e rm ite n
p o n e r en m a rch a a c tiv id a d e s d e a p re n d iz a je s o cia l y a p ro v e c h a r las v is io n e s c o m p le m e n ­
ta ria s d e lo s estu d ian tes, p ro p ic ia n la re fle x ió n y la n e g o c ia c ió n d e s ig n ific a d o s , y p u ed en
c o m b in a rs e c o n a c tiv id a d e s d e in d a g a c ió n . Será im p o r ta n te revisar en lo s p r ó x im o s c a p í­
tu lo s a lg u n o s recursos in d isp en sab les para q u e tales estrategias ten g a n resu ltados eficaces.
La cuarta fa m ilia , c o rre s p o n d ie n te a las h erram ien tas d e a u t o r í a y p r o d u c t i v i d a d ,
in c lu y e recursos q u e a y u d a n a estu d ia n tes y d o c e n te s a c o n s tru ir p ro y e c to s y p ro d u cto s. Se
re c o n o c e n d e n tr o d e u n e n fo q u e q u e im p lic a "a p re n d e r c o n " las te c n o lo g ía s , y n o s im p le ­
m e n te "a p re n d e r d e " estas.
La q u in ta fa m ilia , q u e c o m p r e n d e las h erra m ien ta s d e c o m u n i c a c i ó n , d escrib e a p lic a ­
c io n e s q u e h a cen p o s ib le e l in te r c a m b io d e in fo r m a c ió n e n tre usuarios, y a sea e n c o n d ic io n e s
sin c ró n ic a s o a sin cró n ica s. Es fu n d a m e n ta l c o n ta r c o n v e h íc u lo s para la n e g o c ia c ió n , d is­
c u s ió n , p resen ta ció n o e x p o s ic ió n d e trabajos c o n c o m p a ñ e ro s o profesores; ta l es e l o b je t iv o
d e esta fa m ilia d e recursos.
La s e x ta fa m ilia , c o rr e s p o n d ie n te a las h erram ien tas d e i n m e r s i ó n , a p o y a a q u e llo s p ro­
cesos d e a p ren d iza je q u e p o s e e n d o s características: s o n situ ados y a u tén tico s (véa se e l c a p í­
tu lo 1 ). Estas h erram ien tas h acen p o s ib le rep ro d u cir características d e las situ a cio n es d o n d e
se tran sfiere e l c o n o c im ie n t o a p re n d id o , q u e es p recisa m en te una d e las in te n c io n e s fin a les
d e la en señ a n za . El a p re n d iza je d e c o m p e te n c ia s req u iere, en esp ecial, d e la c o n fig u r a c ió n de
tareas d e a p ren d iza je realistas, y esta fa m ilia d e herram ien tas lo h a ce p osib le.
La sép tim a fa m ilia , e s t r a t e g i a s d e a p r e n d i z a j e , in c lu y e recu rsos q u e p e r m ite n al
a lu m n o p o n e r e n m a rc h a h a b ilid a d e s d e c o n s tru c c ió n d e c o n o c im ie n to . L o s e stu d ia n ­
tes r e q u ie re n d e a p o y o s q u e les p e rm ita n a lm a c e n a r lo s s ig n ific a d o s re le v a n te s d e lo q u e
a p re n d e n , p o r l o q u e estas h erra m ien ta s s o n a p o y o s in v a lu a b le s e n este s e n tid o (v é a s e e l

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C A P IT U L O 2 CARACTERISTICAS DE LO S A M B IE N T E S Y LAS H ER RA M IEN T A S DIGITALES: REVISIÓN.

c a p itu lo 1 ). Es im p o r ta n te m e n c io n a r q u e lo s e s tu d ia n tes d e b e n a p re n d e r a u tiliza r estas

h erra m ien ta s, asi c o m o las estra teg ia s im p líc ita s en su u so; a d e m á s , tales estra teg ia s d e b e ­
rán c o m b in a r s e c o n la r e v is ió n d e c o n te n id o s a c a d é m ic o s , p u es u tiliza rla s d e fo r m a aislada
ca re c e ría d e s e n tid o .
La o c ta v a fa m ilia , h e r r a m i e n t a s c o g n i t i v a s , in c lu y e un c o n ju n t o d e a p lic a c io n e s
q u e p e r m ite n a lo s u su arios procesar in fo r m a c ió n , a m p lific a r la y o b s e rv a rla d e s d e d ife ­
ren tes p ersp ectiva s; e n c o n s e c u e n c ia , p e r m it e n a p re n d e r m e d ia n te e l m a n e jo d e la in fo r ­
m a c ió n .
U n aspecto central q u e se busca al diseñar estrategias d e ap ren d izaje m e d ia d o p or tecn ologías
es q u e se p ro m u eva n procesos de ap ren d izaje p ro fu n d o . Esto im p lic a e l d o m in io , la transfor­
m a ción y la u tiliza ció n d e l c o n o c im ie n to c o m o h erra m ien ta para la solu ción d e problem as, y
va m u c h o m ás a llá d e la s im p le ad qu isición d e c o n o c im ie n to , c o m o su cede cu a n d o e l a lu m n o
se lim ita a rep ro d u cir c o n te n id o s , parafrasearlos o ejecutar a lg o ritm o s d e p ro ced im ien to s. El
apren dizaje p ro fu n d o im p lic a la con stru cción d e saberes sign ificativos, esto es, a q u e llo s q u e
tien en u n s ign ifica d o para e l estudiante, e n ta n to q u e se in tegran a su c o n o c im ie n to p revio
y se incorporan c o m o parte d e su fo rm a d e e n te n d e r y actuar e n e l m u n d o , l a u tiliza ció n d e
herram ientas te c n o ló g ic a s e n la educación im p lic a e l d is e ñ o d e situ aciones d o n d e lo s estudian­
tes c o n s t r u i r á n estos c o n o c im ie n to s d e m anera p rofu n d a y significativa; esto es, se trata d e
c o n o c im ie n to s q u e se p od rá n transferir a situaciones similares.
L o a n te r io r p u e d e logra rse a p a rtir d e estrategias d o c e n te s basadas en u n c ic lo q u e se
an alizará c o n d e t a lle e n c a p ítu lo s p o s te rio re s d e este lib ro , p e r o cu yas a c tiv id a d e s básicas
son las sigu ien tes:

1. Actividades introductorias, e n las cu ales se re v is a n esqu em as gen erales acerca d e l tem a.

2 . Actividades de construcción d e m odelos d e con ocim ien to del tem a, c o n base en la im p le -

m e n ta c ió n d e estrategias d e e n s eñ a n za y a p ren d iza je.

3 . Actividades d e aplica ción del con ocim ien to en ejercicios y casos.

4 . Actividades de integración d el con ocim ien to, las cu ales im p lic a n r e fle x ió n a cerca d el m is­
m o y su tra n sferen cia a situ acion es n u evas, sim ilares a las a n a liza d a s d u r a n te e l p ro c e ­
so d e en señ a n za .

T o d o l o a n te r io r d e b e ría realizarse a p a rtir d e la re fe re n c ia a s itu a c io n e s a u tén ticas,

c o m o casos, p ro b le m a s o p r o y e c to s . E n lo s sig u ien tes c a p ítu lo s se d e s a rro lla c o n d e ta lle
e s ta p ro p u e s ta d e d is e ñ o in s tru c c io n a l, e n c a m in a d a a p r o m o v e r e l a p r e n d iz a je p r o fu n d o
y s ig n ific a tiv o .
C o n la fin a lid a d d e a p lica r lo q u e se h a re v is a d o hasta a h o ra e n re la c ió n c o n e l uso edu ca­
t iv o d e h erra m ien ta s te c n o ló g ic a s , a c o n tin u a c ió n se p resen ta una a c tiv id a d d e a p ren d iza je.

A c t iv id a d d o c e n t e s u g e r id a : A n á l i s i s
p r e lim in a r d e l u s o d e h e r r a m ie n t a s
t e c n o ló g ic a s p a r a la d o c e n c ia
Lea este ca so c o n a te n c ió n , a n a lic e las p regu n tas q u e se p la n te a n a l fin a l y tra te d e re s p o n ­
derlas c o n la in fo r m a c ió n q u e h e m o s p re s e n ta d o h asta ah ora . La in te n c ió n e s q u e usted
id e n tifiq u e , d e m a n e ra g en era l, la u tilid a d d e las h erra m ien ta s te c n o ló g ic a s presen tadas e n
este c a p ítu lo .

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ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

¿ Q u é h e r r a m i e n t a s c o n v i e n e u t iliz a r e n u n a a c t iv id a d
d e a p re n d iz a je ?
0 caso se ubica en una institución d e educación superior que funciona con una modalidad pre­
dom inantem ente presencial, en la cual algunas actividades son mixtas. Los estudiantes d el primer
grad o de la carrera d e Ciencias d e la Comunicación realizan un curso cuyo o b jetivo consiste en d e ­
sarrollar conocim ientos y habilidades para la argum entación en la escritura académica. El docente
tiene q u e planear una estrategia para que los estudiantes logren desarrollar un texto escrito, en el
cual planteen una tesis principal sustentada en cinco argumentos.
Es necesario q u e los estudiantes aprendan a reconocer una tesis, a plantearla y a apoyarla con
argumentos sólidos. El profesor considera q u e los alumnos p u eden aprovechar ciertas herramien­
tas tecnológicas para aprender este tema, d e manera q u e toma las siguientes decisiones:
to ra e l planteam iento de la tesis Asigna a to d o el grupo (20 estudiantes) una lectura q u e explica
las características d e los escritos argumentativos. Da instrucciones para que los estudiantes revisen
el texto. Asigna una lectura más acerca d el desarrollo d e tesis en un escrito argumentativo.
Para e l fom ento de habilidades d e argum entación, e l profesor indicará a los estudiantes que, en
equ ipos d e tres, reflexionen en un fo ro electrónico acerca d e la importancia d e la argumentación y
q u e realicen una evaluación crítica de una tesis planteada p or e l grupo.
Con la finalidad d e creare! escrito, el profesor p id e a los alumnos q u e elaboren un escrito colabo-
rativo en una wiki, la cual s e program a en una plataform a d e aprendizaje M oodle. Los estudiantes
realizarán una presentación con las ideas principales d e su tesis y argumentación.
Pata evaluar los aprendizajes, el profesor indica a los estudiantes que revisen un tutorial intro­
ductorio acerca d e los procesos d e argumentación, y q u e resuelvan un cuestionario.
Los estudiantes tienen acceso a la plataforma, d o n d e e l profesor configuró los elem entos n ece­
sarios para el trabajo de su grupo.

R eflexión en to m o a l caso:

A n a lic e e l ca so p o r un m o m e n t o y p regú n tese: ¿las h erram ien tas te c n o ló g ic a s a p u n ta n a un

a p re n d iz a je p ro fu n d o ? ¿Las a c tiv id a d e s s o n a u tén ticas, rep resen tativas d e p ro b lem a s reales?
¿Se c u en ta c o n u n d is e ñ o s ó lid o , q u e c o n d u zc a a lo s estu d ia n tes p o r u n a ruta d e a p re n d iza je
e fica z?
In te n te re s p o n d e r estas p regu n tas te n ie n d o e n c u en ta lo sig u ie n te : 1 . Las h erram ien tas
c o n fu n c io n e s e x p o s itiv a s tie n e n u n p a p e l in fo r m a tiv o , g e n e r a lm e n te in tro d u c to rio . 2 . A n ­
tes d e p la n te a r u n a estra tegia , es p reciso in d a g a r cu á l es e l c o n o c im ie n t o c o n q u e cu en tan
los estu d ian tes. 3 . Las estrategias d e e n s eñ a n za d e b e n te n e r c o h e re n c ia c o n lo s o b je tiv o s
d e en señ an za y a p ren d iza je. 4 . Es n ecesario c o n d u c ir a l es tu d ia n te en u n a secu en cia q u e lo
lle v e g ra d u a lm e n te a la c o n s e c u c ió n d e sus m eta s d e a p re n d iza je . S . Es in d is p e n s a b le u ti­
liza r h erra m ien ta s q u e fo m e n ta n estrategias d e a p re n d iza je d e lo s estudiantes. 6 . T a m b ié n
habrá q u e a n a liz a r e l p a p e l d e las c in c o d im e n s io n e s q u e se e x p lic a r o n en e l c a p ítu lo 1 de
e s te lib ro.
Si b ie n es necesaria la r e fle x ió n d e lo s aspectos a n teriores, a c o n tin u a c ió n se p resen ta n
a lg u n o s c o m e n ta r io s a cerca d e l caso.

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C A P ÍT U L O 2 CARACTERISTICAS D E L O S A M B IE N T E S Y L A S H ER RA M IEN T A S DIGITALES:REVISIÓN.

A n á lis is d e l c a so

El docen te q u e diseña estas actividades d e aprendizaje recurre a algunas de las herramientas tec­
nológicas revisadas: un foro de discusión, una wiki, un tutorial y, c o m o entorno, una plataforma de
aprendizaje.
El profesor utiliza herramientas d e tres d e las cuatro etapas evolutivas de las herramientas tec­
nológicas para la educación, ya q u e los tutoriales corresponden a la primera etapa, e l cóm puto
pre-lntem et; el am biente d e aprendizaje es un l m s , q u e corresponde a la etapa d e la W eb 1 . 0 ; el
foro y la wiki corresponden a la etapa W eb 2.0. N o se observan actividades de la etapa W eb 3.0.
Sin em bargo, d e acuerdo con la propuesta, e l nivel d e los estudiantes y la temática d e estudio,
conviene realizar algunas observaciones:
La secuencia d e actividades no parece adecuada, p u esto q u e se utiliza un tutorial al final d e la
actividad, y este tip o d e herramientas más bien establecen condiciones introductorias o esquemas
generales d e conocim iento. Los tutoriales sientan las bases de un tema, sobre e l q u e lu ego se p ro­
fundizará con base en actividades más complejas. Se sugeriría utilizar este recurso al inicio d e la
actividad, para que, después, los alumnos realicen trabajo d e investigación y colaboración.
Algunas actividades no responden al o b jetivo d e aprendizaje. Por ejem plo, reflexionar en un
foro acerca de la importancia de la argum entación no necesariamente perm ite que los estudiantes
pongan en práctica sus habilidades.
La wiki parece una herramienta adecuada en este caso, ya q u e perm ite la elaboración conjunta
de un escrito; sin em bargo, es necesario precisar m uy detalladam ente la participación q u e se es­
pera d e los estudiantes.
Se sabe que el nivel d e pericia d e los estudiantes es incipiente, p or lo q u e se recomienda partir
desde cero, detallar las actividades específicas q u e deberán realizar los estudiantes, y dar a p o yo pun­
tual a las mismas. La tarea es auténtica, ya que los alumnos tendrán que redactar escritos académicos
durante toda su trayectoria estudiantil y más allá, cuando se conviertan en profesionistas. El diseño
dista d e ser sólido, puesto q u e no existe continuidad en las actividades; además, las herramientas
empleadas no son del tod o pertinentes.
En este caso, no se prom ueve plenam ente el aprendizaje profundo y significativo, ya q u e no exis­
te una secuencia que prom ueva de manera explícita el establecim iento d e relaciones significativas
entre los conocim ientos previos y la información que d e b e llegar a constituirse en conocimiento.

R e c o m e n d a c io n e s p a r a e l a p r e n d iz a je d e e ste te m a :

Se r e c o m ie n d a n las sig u ien tes a ctivid a d es a d icio n a les a la re v is ió n d e l c a p ítu lo 2 , las cuales
ayu darán a forta lecer los c o n o c im ie n to s d e las h erra m ien ta s te c n o ló g ic a s para e l a p ren d iza je.

1. Revisar e l curso W eb c o m p le m e n ta r io a l lib r o y rea liza r las a c tiv id a d e s sugeridas.

2 . R eflexion a r acerca d e l ca so a n terio r. E n e l t e x t o n o s e p r o p o n e n so lu cio n es, p e ro sí se

id e n tific a n a lg u n o s errores. P o r lo ta n to , h a b rá q u e re fle x io n a r, c o n base e n l o exp u es­
to hasta e l m o m e n to , a cerca d e p o s ib le s solu cion es.

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ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

R e c a p it u la c ió n
En este ca p ítu lo se revisaron diversas te c n o lo g ía s q u e se h a n a p licad o e n ed u ca ció n , las cuales
se a gru p aron e n cu atro gran des etapas: e l c ó m p u to p re-ln tem et y lo s m o d e lo s W eb 1.0, 2.0 y
3.0. C a d a eta p a tie n e características q u e p u ed en asociarse c o n posturas e n rela ció n c o n la e n ­
señanza. FJ c ó m p u to p re -ln te m e t y e l m o d e lo W e b 1.0 p o d ría n relacion arse c o n posturas ob je-
tivistas, las cu ales con sid eran q u e los profesores o las tecn o lo g ía s transfieren e l c o n o c im ie n to
a los estudiantes; lo s m o d e lo s W e b 2 .0 y 3.0 se rela cio n a n m ás c o n posturas constructivistas,
las cu ales su p o n en q u e e l c o n o c im ie n to se con stru ye in d iv id u a lm e n te y se co-con stru ye s o ­
c ia lm e n te p o r parte d e lo s estudiantes, c o n base e n sus in terp retacion es d e ex p erien cia s d el
m u n d o . C o m o vim o s , actu alm en te ex isten diversos recursos te c n o ló g ic o s adecu ados para la
ed u cación , lo s cuales p u ed en clasificarse e n cu atro etapas; to d o s e llo s resultarán útiles, siem ­
pre q u e e l d is e ñ o d e n tro d e l cual se in teg ren ten g a c o h e re n c ia y p ro m u e v a e l ap ren d izaje
p ro fu n d o y s ig n ific a tiv o .
S e prop u so una tip o lo g ía d e o c h o fa m ilia s d e a p re n d iza je , las cu ales se resu m en en la
tabla 2 .3 .

T a b la 2 . T ip o lo g ía d e fa m ilia s d e te c n o lo g ía s p ara la e d u c a c ió n

E t a p a e n q u e se
o r ig in a F a m ilia

C ó m p u to Presentación d e
p re -ln te m e t contenidos

Herramientas
cognitivas

W e b 1.0 Am bientes (IMS)

Autoría y
productividad

W e b 2.0 Co-construcción
colaborativa

Estrategias de
aprendizaje

Comunicación

W e b 3.0 Inmersión

En esta re c a p itu la c ió n se p resen ta n lo s c o n te n id o s q u e se a n a liz a n e n e l c a p ítu lo ; s e re­

c o m ie n d a repasarlos e n e l te x to e id e n tific a rlo s e n la ta b la 2 .3 .

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 3 9
C A P IT U L O 2 CARACTERISTICAS DE LO S A M B IE N T E S Y LAS H ER RA M IEN T A S DIGITALES: REVISIÓN.

A u t o e v a lu a c ió n
R e s p o n d a la s s ig u ie n t e s p r e g u n t a s (s i e s n e c e s a r io , c o n s u lt e e l m a t e r ia l d e l c a p ít u lo ):

l. ¿ C ó m o p u e d e d e s c r ib ir s e a l a p r e n d iz a je p r o f u n d o y s i g n i f i c a t i v o ? ¿ C ó m o s e
d is tin g u e d e u n o q u e n o l o es?

2. ¿ C ó m o r e s u m ir ía l o s u s o s d e la s t e c n o l o g í a s e n l a e d u c a c ió n ?

i . ¿ E n q u é c a s o s p o d r í a n u t iliz a r s e h e r r a m ie n t a s d e l a p r im e r a e t a p a ? E je m p lif iq u e .

¿ E n q u é c a s o s p o d r í a n u t iliz a r s e h e r r a m ie n t a s d e la s e g u n d a e t a p a ? E je m p lif iq u e .

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40
ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

¿ E n q u é c a s o s p o d r í a n u t iliz a r s e h e r r a m ie n t a s d e l a t e r c e r a e t a p a ? E j e m p l i f i q u e .

6. ¿ E n q u é c a s o s p o d r ía n u t iliz a r s e h e r r a m ie n t a s d e la c u a r t a e t a p a ? E j e m p l i f i q u e .

R e s u m a l a d e s c r i p c i ó n d e c a d a u n a d e la s o c h o fa m ilia s d e t e c n o l o g í a s p a r a la
e d u c a c ió n .

S . P i e n s e e n s it u a c io n e s e n la s q u e p o d r í a a p l i c a r la s o c h o fa m ilia s d e t e c n o lo g ía s
p a r a la e d u c a c ió n .

9 . I n d i q u e p a r a q u é p o d r ía s e r ú t i l e l c o n o c i m i e n t o r e v is a d o e n e s t e c a p í t u l o ; r e ­
f l e x i o n e a p a r t ir d e l a u t i l i d a d e n su p r á c t ic a d o c e n t e .

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Capítulo 3

La comunicación
y la interactividad como base
para el diseño de actividades
de enseñanza y aprendizaje
1.a in te ra ctiv id a d es u n ele m e n to cen tra l e n e l a p rend izaje m ediado p o r te cn o lo ­
g ía s. Existen tres m odalidades d e in tera ctivid a d , las cuales se distinguen p o r su
fo rm a , fu n c ió n y efecto. A s í, es p o s ib le in te ra ctu a r c o n u n tu tor, c o n com pañeros
y c o n m ateriales. Cada u n a d e estas m odalidades ofrece u n p a tró n específico de
anda m ia je, es decir, u n a fo rm a p a rtic u la r de ap oy o a l estudiante.

I
Diferentes
patrones
interactivos

F ig u r a 3.1 Tres tip os d e interactividad

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42
ESTRATEGIAS D O « N T E S C O N T E C N O L O G lA S

La c o m u n ic a c ió n es la c o lu m n a verteb ra l d e las estrategias d o c e n te s m ed ia d a s p o r te c n o lo ­

gías, e n te n d ie n d o p o r c o m u n ic a c ió n la serie d e in te rc a m b io s d e m en sa jes q u e tie n e n c o m o
c o n t e x t o e l á m b it o ed u c a tiv o . C o m u n ic a r, e n e d u c a c ió n , es u n p ro c e s o e n e l cu a l se p rocu ra
estru ctu rar e l s ig n ific a d o d e lo s c o n te n id o s e n re la c ió n c o n contextos, tareas e mteraccioties.
L o s c o n te x to s represen tan lo s e n to rn o s g en era les q u e e n m a rc a n la p a rtic ip a c ió n d e lo s estu­
d ia n tes, e in clu y en a lo s a gen tes p articip an tes, lo s recursos d is p o n ib le s , e l a m b ie n te y la lo ­
c a liz a c ió n g e o g rá fic a . Las tareas s o n los p ro b le m a s e s p e c ífic o s q u e lo s estu d ia n tes resu elven
d e m a n e ra c o tid ia n a en su q u e h a c e r a c a d é m ic o . P o r o t r o la d o , las in te ra c c io n e s represen tan
las o p o rtu n id a d e s d e in te rc a m b io d e in fo r m a c ió n p resen cial o m e d ia d a , q u e se rea liza a
p a rtir d e l u so d e c ó d ig o s o len gu a jes c o m p a rtid o s . L a c o m u n ic a c ió n im p lic a e l in te rc a m b io
s im b ó lic o q u e p e r m ite a sign a r s e n tid o a m e n s a je s c o n te x tu a liza d o s , c o m o resu ltad o d e los
p ro ceso s d e p a rtic ip a c ió n e n las a ctivid a d es acad ém icas.
lá n to las in te ra c c io n e s c o m o e l c o n ju n t o d e estas — la in te ra c tiv id a d — a d q u ie re n un
p a p e l c e n tra l c u a n d o las a c tiv id a d e s d e e n s e ñ a n z a y a p re n d iz a je se rea liza n c o n ayu d a d e la
m e d ia c ió n d e las te c n o lo g ía s . L a c o m u n ic a c ió n m a siva h a su frid o c a m b io s im p o rta n te s al
a b a n d o n a r e l m o d e lo d e tra n sm isió n u n id ire c c io n a l d e la te le v is ió n o la ra d io , para a d o p ta r
e l m o d e lo d e in te rc a m b io m u ltid ire c c io n a l p r o p io d e In tern et. Este c a m b io h a s ig n ific a d o
una r e v o lu c ió n e n la c o m u n ic a c ió n e n tre lo s seres h u m a n o s , q u e h a p r o v o c a d o e fe c to s en
todas sus esferas d e a ctu ación .
En la práctica e d u c a tiv a m e d ia d a p o r te c n o lo g ía s se r e c o n o c e n a l m e n o s tres m o d a lid a ­
d e s in tera ctiva s p rin cip ales. E n la p rim era d e e lla s e x is te u n a re la c ió n d e d iá lo g o u n o a u n o
c o n u n tutor. F.n la segu n d a m o d a lid a d , e l a lu m n o p a rtic ip a e n a lg u n a a c tiv id a d c o la b o ra ti-
v a e n la q u e h a y v a rio s c o m p a ñ e ro s q u e a p o rta n e le m e n to s para la s o lu c ió n d e la a ctiv id a d .
P o r ú ltim o , e n la tercera m o d a lid a d s e e m p le a n m a teria les d e a p re n d iz a je c o m o v e h íc u lo s
para fo m e n ta r e l c o n o c im ie n to e n lo s estu d ian tes.
C o n e l a p o y o d e la m e d ia c ió n te c n o ló g ic a , estas tres m o d a lid a d e s p ro p ic ia n a c cio n es re­
c íp ro c a s e n tre e l es tu d ia n te y lo s o tro s agen tes, y a sean seres h u m a n o s o sus p ro d u cto s. S in
e m b a rg o , e n cad a ca so e x is te u n p a tró n d ife r e n te d e p a rtic ip a c ió n d e es to s e le m e n to s , los
cu ales asu m en fu n c io n e s esp ecífica s y ge n e ra n resu ltados d iversos, t o d o l o cu al in flu y e de
m a n era p articu lar e n la c o n s tru c c ió n d e c o n o c im ie n t o d e l estu d ian te. A part ir d e lo an terior,
a c o n tin u a c ió n se p resen ta una m a n e ra d e c o n c e p tu a liz a r la in tera ctivid a d .

C o n c e p t o d e in t e r a c t iv id a d e n e l a p r e n d iz a j e
m e d ia d o p o r t e c n o l o g ía s
C o m o s e m e n c io n ó an tes, las in te ra c c io n e s q u e se rea liza n e n tre lo s a g e n te s q u e p a rticip a n
e n las a c tiv id a d e s d e e n s eñ a n za y a p re n d iz a je s e c o n s id e ra n c o m o e l n ú c le o d e co n stru c­
c ió n d e s ig n ific a d o s d e n tr o d e lo s p ro c e s o s d e c o m u n ic a c ió n . En e l c a p ítu lo 1 p ro p u s im o s
q u e las in te ra c c io n e s s o n d iá lo g o s , discu rsos o e v e n to s e n tre d o s o m ás p a rtic ip a n te s y
o b je to s , d o n d e la in te rfa z es la te c n o lo g ía . T a m b ié n p la n te a m o s q u e la d is tin c ió n e n tr e los
c o n c e p to s d e in te ra c c ió n e in te ra c tiv id a d estrib a e n q u e esta ú ltim a d e s c rib e la fo r m a , la
fu n c ió n y e l e fe c t o d e las in te ra c c io n e s e n la e n s eñ a n za y e l a p re n d iz a je .
la s tres situ acion es in teractivas in d icad as (tu to ría ], c o la b o ra tiv a y c o n m ateriales) tien en
particu laridades, p e ro fin a lm e n te todas ellas c u m p le n c o n la fu n c ió n d e d a r a p o y o a los es­
tu dian tes e n aqu ellas áreas d e c o n o c im ie n t o en las q u e n o p u eden a v a n z a r p o r s í so lo s. Tal
a v a n c e es p o s ib le m e d ia n te e l a cceso al c o n o c im ie n t o e x p e rto , e n la lla m a d a z o n a d e d esarro­
llo p r ó x im o , y gracias al a n d a m ia je, un c o n c e p to p ro p u e s to p o r V y g o ts k y (1 9 7 8 ), q u e resulta
d e im p o rta n c ia fu n d a m e n ta l en la c o n c e p tu a liz a c ió n d e la in tera ctivid a d .

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 43
C A P IT U L O 3 LA C O M U N IC A C IÓ N Y 1 A IN T F R A C T V ID A D C O M O BASE PARA E l DISEÑ O.

In t e r a c t iv id a d y a n d a m ia j e
El c o n c e p to d e a n d a m ia je es una m e tá fo ra to m a d a d e l secto r d e la c o n s tru c c ió n , d o n d e , para
e fe c to s d e a p o y a r e l trabajo d e e d ifica ció n , se agrega te m p o ra lm e n te u n a estructura p ara p ro­
v e e r al trabajador d e u n s o p o rte q u e a m p líe su ra n g o d e a c c ió n y le p erm ita realizar tareas q u e,
d e o tra fo rm a , serían im p osib les.
En su uso o rig in a l (W o o d , B runer y Ross, 1976), e l a n d a m ia je d escrib ía in te ra c c io n e s en tre
u n padre y u n h ijo , o e n tre u n tu to r y u n estudiante. El a d u lto o fr e c ía a p o y o s u fic ie n te para
q u e e l n iñ o p u d iera a va n za r e n a lg ú n p roceso. M ás re c ie n te m e n te , P u tam b ek ar y H u bscher
(2 0 0 5 ) in d ic a n q u e, e n la c r e c ie n te tra d ició n d e lo s a m b ie n te s d e a p ren d iza je basados e n p ro­
y ectos y, particu larm en te, e n e l d is e ñ o in s tru c c io n a l para la e n s eñ a n za d e las cien cias y las
m atem áticas, la n o c ió n d e a n d a m ia je se u tiliza d e m a n era c a d a v e z m ás fre c u e n te a l describ ir
los a p o y o s q u e o fre c e n diversas h erram ien tas para e l ap ren d iza je.
C o m o se in d ic ó , e l c o n c e p to d e an d a m ia je recibió in flu e n c ia d e la c o n c e p c ió n d e V y g o ts -
k y (1 9 7 8 ) acerca d e la zona de desarrollo p ró x im o , la cu al se d e fin e c o m o “ la d ista n cia en tre el
n iv e l actual d e d esa rrollo, d e te rm in a d o p o r la capacidad d e s o lu c io n a r p rob lem as d e m a n era
in d e p e n d ie n te , y e l n iv e l d e d esa rro llo p o ten cia l, d e te rm in a d o p o r la cap acid ad d e solu cio n a r
prob lem as b a jo la gu ía d e u n e x p e rto o d e c o m p a ñ e ro s m ás a v a n z a d o s " (p . 8 6 ). Este c o n c e p to
es fu n d a m e n ta l en e l a n d a m ia je e im p lic a q u e los in d iv id u o s tie n e n p o te n c ia l d e a p ren d iza je
q u e p u ed e capitalizarse m e d ia n te e l a p o y o d e tu tores, m ateriales o co m p a ñ e ro s .
P u tam b ek ar y H u b sch er (2 0 0 5 ) in d ic a n q u e e l a n d a m ia je in c lu y e lo s sig u ien tes e le m e n to s
c la v e : 1 . la c o m p r e n s ió n c o m p a rtid a d e la a c tiv id a d o e l p ro b le m a a resolver; 2 . e l d ia gn ó s­
tic o c o n s ta n te d e l d e s e m p e ñ o ; 3 . la c a lib ra c ió n d e l a p o y o e n fu n c ió n d e l d ia g n ó s tic o , y 4 . el
d e s v a n e c im ie n to d e l a p o y o . L a figu ra 3 .2 p resen ta las a c cio n es d e l d o c e n te o d e lo s c o m p a ­
ñ ero s e n e l a n d a m ia je d e l ap ren d iza je.

Figura 3.2 Acciones del docente en e l andamiaje del desem peño

(Elaboración del autor, a partir de Putambekar y Hubscher, 200S)

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44
ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N TECNOLC

P u tam b ek ar y H u b sch er (2 0 0 5 ) p ro p o n e n q u e , en la eta p a d e c o m p re n s ió n c o m p a rtid a de

la tarea a d esem p eñ a r, es p o s ib le in tro d u c ir recursos y h erram ien tas p ara q u e e l a lu m n o te n ­
g a acceso a tareas au tén ticas o al p la n te a m ie n to d e p rob lem a s. En la eta p a d e a p o y o , p u ed e
b rin d a rse asistencia m e d ia n te e x p erto s, y a sean tu tores o co m p a ñ e ro s , o in c lu s o p o r m e d io
d e m ateriales. Para las etapas d e d ia g n ó s tic o c o n t in u o y c a lib ra c ió n d e l a p o y o , e s p o sib le
in c lu ir recursos d e e v a lu a c ió n , a u to e v a lu a c ió n o h e te ro e v a lu a c ió n , así c o m o a n d a m ia je c o ­
m ú n a lo s a lu m n o s , a tra vés d e h erram ien tas, d o c u m e n to s , m a teria les in tera ctivos, agentes
p e d a g ó g ic o s , e tc é te r a L a eta p a d e d e s v a n e c im ie n to im p lic a e l re tiro d e a lg u n o s recursos
innecesarios.
A u n q u e d e m a n e ra d ife re n te , e l a n d a m ia je se o fr e c e e n situ acion es d e in te ra c tiv id a d u n o
a u n o , en e l uso d e m a te ria le s d e a p re n d iza je y en la in te ra c tiv id a d g m p a l. A c o n tin u a c ió n
se d escrib en las características d e es to s tip o s d e in teraccion es.

I n t e r a c t iv id a d u n o a u n o c o n u n t u t o r
Este t ip o d e in te ra c c io n e s s o n m u y co m u n es, y a q u e p e rm ite n la su p ervisió n y e l a p o y o
d ir e c to a lo s estu d ian tes. E n la in te ra c tiv id a d u n o a u n o es im p o rta n te a n a liz a r la fo rm a , la
fu n c ió n y e l e fe c to .
Yacci (2 0 0 0 ) d e fin e la fo rm a d e este t ip o d e in te ra c c io n e s a l p la n te a r cu a tro características
esen ciales: 1. S o n c irc u ito s d e m en sa jes q u e flu y e n d e u n a e n tid a d d e o r ig e n a u n a e n tid a d
m eta, y lu e g o d e regreso. 2 . D e b e n o cu rrir d e s d e la p ersp ectiva d el estu d ian te, y s i este n o
re cib e re tro a lim e n ta c ió n , e l c ic lo estará in c o m p le to . 3 . C o m o resultado, estas in tera ccio n es
a rro ja n a p re n d iza je s d e c o n te n id o s , y a q u e se d irig e n a lo g ra r u n a m eta in stru ccio n a l; p e ro
las in te ra c c io n e s ta m b ié n tie n e n e fe c to s a fe c tiv o s , lo s cu a les se m a n ifie s ta n c o m o e m o c io ­
nes y va lo res h acia lo s a gen tes in te ra c tiv o s . 4 . Las in te ra c c io n e s im p lic a n u n a co h eren cia
m u tu a, pu es lo s c o n te n id o s d e lo s m en sa jes e m itid o s y re c ib id o s d e b e n te n e r s e n tid o , ya
q u e rep resen tan e l s ig n ific a d o c o m p a rtid o d e la in tera cció n .
l a fu n c ió n d e las in tera ccio n es, e n este ca s o , se re la c io n a c o n los p ro ceso s d e p articip a­
c ió n q u e fo rta le c e n la c o n s tru c c ió n d e c o n o c im ie n to . D ic h o d e o tra fo rm a , las in tera ccio n es
se rela cio n a n c o n la p o s ib ilid a d d e q u e e l estu d ia n te reciba a n d a m ia je d e p a rte d e u n tutor,
un c o m p a ñ e r o m á s e x p e rto o u n sistem a in te ra c tiv o .
El e fe c t o se o b s e rv a a p a rtir d e la m e d ic ió n d e lo s n iv e le s d e c o n s tru c c ió n d e c o n o c i­
m ie n to , m e d ia n te las e v a lu a c io n e s realizadas a lo la r g o d e l d e s a rro llo d e las a c tiv id a d e s d e
e n s eñ a n za y a p re n d iz a je . Se h a d e m o s tr a d o (B lo o m , 1984; P eñ a lo sa y C a sta ñ ed a , 2 0 1 0 ) q u e
las in te ra c c io n e s tu toria les (u n o a u n o ) c o n d u c e n a resu ltad os a lta m e n te efica ces, c u a n d o
se rea liza n d e a c u e rd o c o n m o d e lo s a p e g a d o s a l c o n c e p to d e a n d a m ia je d e scrito .
ftira aclarar lo an terior, a c o n tin u a c ió n se p resen ta un m o d e lo d e in te ra c tiv id a d u n o a
u n o para e l c o n te x to d e l a p re n d iz a je m e d ia d o p o r te c n o lo g ía s (véa se la figu ra 3 .3 ).
l a figu ra se d iv id e h o riz o n ta lm e n te e n tres zo n a s, las cuales, d e izq u ie rd a a derecha, in ­
c lu y e n : a ) la p a rticip a ció n d e un d o c e n te , c o m p a ñ e r o o m a teria l d id á c tic o , l o q u e su p on e
la e je c u c ió n d e ciertas estrategias d e e n s eñ a n za (D = D o c e n te ); b ) e l e n to r n o d e la tarea de
ap ren d iza je, q u e im p lic a la m e d ia c ió n p o r parte d e algu n a h erra m ien ta te c n o ló g ic a ; y c ) la
particip ación d el a lu m n o (A ), q u e s u p o n e la eje c u c ió n d e ciertas estrategias d e apren dizaje.
P or e je m p lo , e n una tarea d e a p re n d iz a je cu ya s o lu c ió n im p lic a la re d a c c ió n d e u n es­
c rito , la estrategia d e e n s e ñ a n z a se exp resa ría m e d ia n te e l d is e ñ o d e u n a s e rie d e pasos,
los c u a le s v a n d e s d e la p la n e a c ió n d e l d o c u m e n to , la p rop u esta y fu n d a m e n ta c ió n d e una
id ea p rin cip a l, hasta la re v is ió n d e l te x to e n e q u ip o s d e tres estudiantes. L as estrategias
d e a p re n d iza je in clu iría n la e la b o ra c ió n d e resúm enes, la p rop u esta d e id ea s p rin c ip a le s y
secundarias, y la c re a c ió n d e u n e s q u em a o u n m ap a c o n c e p tu a l prelim in ar. L a tarea es la

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 45
C A P IT U L O 3 LA C O M U N IC A C IÓ N Y 1 A IN T ER A C T IV ID A D C O M O BASE PARA E l DISEÑ O.

Fomento d e
trabajo autónomo,
flexibilidad

Evaluación
continua,
a p o yo calibrado
D
Prescripción
de los pasos a
realizar

Estrategias de enseñai

ñ g u r a 3.3 M odelo de interactividad para el aprendizaje m ediado por tecnologías

re a liza c ió n d e l e s c rito e n cu estió n , la cu a l se e m p re n d e ría en u n esp a cio te c n o ló g ic o , c o m o

una p la ta fo rm a d e a p re n d iza je , q u e p erm ita la c o n s tru c c ió n d e c o n o c im ie n t o p o r p a rte d el
es tu d ia n te y la re tro a lim e n ta c ió n p o r p a rte d e u n tu to r o a lg ú n o t r o a g e n te , c o m o su cede
c o n lo s m a te ria le s in tera ctivo s d e a p ren d iza je.
En la figu ra 3 .3 , la in te ra c tiv id a d se representa c o n base e n la p a rtic ip a c ió n d e los agentes
— a lu m n o y d o c e n te — e n una tarea. E n e l proceso d e c o n s e c u c ió n d e las m eta s q u e im p lic a
esta tarea, los a gen tes rea liza n a c cio n es recíprocas, las cu ales se in c lu y e n en la m is m a fig u ­
ra: e l a lu m n o c o n s tru y e p ro d u c to s parciales q u e fo r m a n p a rte d e la tarea, m ien tras q u e el
d o c e n te o fr e c e a n d a m ia je a su d e s e m p e ñ o , es d ecir, es un e x p e r to q u e b r in d a a p o y o a u n
n o v a to en e l p ro c e s o d e c o n s tru c c ió n d e c o n o c im ie n to . El a n d a m ia je estará e n fu n c ió n in­
versa d e l n iv e l d e c o n o c im ie n to s d e l estu d ia n te: a m e n o r n iv e l d e c o n o c im ie n to , h a b rá q u e
o fr e c e r m a y o r a p o y o .
E l d o c e n te (p a rte in fe r io r izq u ie rd a d e la figu ra 3 .3 ) p o d rá d e te rm in a r c o n m u c h a pre­
c is ió n los pasos q u e d e b e rea liza r e l a lu m n o p ara a p re n d e r a p a rtir d el n iv e l d e p ericia d el
es tu d ia n te , rep resen tad o c o n la fle c h a a s c e n d e n te d e l la d o d e r e c h o d e la fig u ra . O b ie n , e n
e l ca so d e n iv e le s m a y o res d e p ericia d e l estu d ia n te, e l d o c e n te fo m e n ta d e m a n e ra m en o s
estructurada e l tra b a jo a u tó n o m o (p a r te su p e rio r iz q u ie rd a ) d e l a lu m n o , q u ie n rea liza c o n s­
tru ccio n es c o m p le ja s c o n a u to n o m ía (p a rte su p e rio r d erech a d e la figu ra 3 .3 ).
C o m o se o b s e rv a , e l m o d e lo c o n s id e ra q u e las in teraccion es p u ed en ser m u y estructuradas
o m u y flex ib les, d e p e n d ie n d o d e l n iv e l d e p ericia d e l estu d ian te, l o q u e in clu y e su capacidad
d e trabajo in d e p e n d ie n te , e l s e g u im ie n to d e m etas, su c o n o c im ie n to p r e v io y su n iv e l d e d o ­
m in io d e estrategias c o g n itiv a s y m e ta c o g n itiv a s ( o d e v ig ila n c ia d e l p r o p io trabajo).

S e c u e n c ia d e a c c i o n e s r e c íp r o c a s
C b n base e n lo e x p u e s to hasta aq u í, p la n te a m o s q u e la secu en cia d e a c c io n e s recíprocas
q u e in tegran a la in te ra c tiv id a d en la e n s eñ a n za m e d ia d a p o r te c n o lo g ía s in c lu y e : a ) una
d e m a n d a d e a c c i ó n d e l d o c e n te a un estu d ian te, la cu al se inserta e n una a c tiv id a d d e

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46
ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

a p re n d iza je ; b) u n a serie d e a c c i o n e s d e l e s t u d i a n t e p ara satisfacer la d e m a n d a , las cuales

d e b e n ser c o h e re n te s c o n e l n iv e l d e c o m p le jid a d d e la m is m a y c o n s titu y e n c o n stru ccio n es
d e c o n o c im ie n t o ; c ) u n a o m ás a c c io n e s d e a n d a m i a j e q u e p u ed en a su m ir d ife r e n te fo r­
m a y c o m p le jid a d , c o m o a p o y o al a p re n d iza je ; y d ) e l a j u s t e d e l d e s e m p e ñ o d e a c u e rd o
c o n e l a n d a m ia je . T a n to los m a te ria le s c o m o la c o la b o r a c ió n o la tu to ría se a d a p ta n a esta
d e fin ic ió n .
T o d a a c tiv id a d d e a p re n d iza je im p lic a ciertos n iveles d e c o m p le jid a d , y es to s ú ltim o s se
relacion arán siem p re c o n lo s o b je tiv o s o p ro p ó s ito s d e la u n id a d o e l cu rso q u e se esté en se­
ñ a n d o . F.n té rm in o s gen erales, p o d e m o s d is tin g u ir tres n iv e le s d e c o m p le jid a d c o g n itiv a en
las a c tiv id a d e s d e a p ren d iza je: 1 . c o m p r e n d e r e l c o n o c im ie n to , lo cu a l in c lu y e e l re c o n o c i­
m ie n to d e in fo rm a c ió n , su id e n tific a c ió n , c la s ific a c ió n , o r d e n a m ie n to y resu m en ; 2 . aplicar
e l c o n o c im ie n t o y la h a b ilid a d , l o q u e in c lu y e o p e ra c io n e s c o m o la tra d u cción , e l análisis,
la e x tra p o la c ió n , la in feren cia , la c o m p a ra c ió n o la a p lic a c ió n d e p ro c e d im ie n to s ; y 3 . solu ­
c io n a r p ro b lem a s u tiliza n d o e l c o n o c im ie n t o a p re n d id o , l o q u e in c lu y e o p e ra c io n e s c o m o
c o rre c c ió n d e errores, p la n e a c ió n d e a cc io n e s , e v a lu a c ió n y t o m a d e d ecisio n es (C astañeda,
2 0 0 4 ). C u a n d o una a c tiv id a d p la n te a u n tip o d e d em a n d a , la co n s tru c c ió n d e l c o n o c im ie n ­
to p o r p a rte d e l estu d ia n te en esta a c tiv id a d d e b e te n e r c o h e re n c ia c o n la d em a n d a , tal c o m o
p r o p o n e Yacci (2 0 0 0 ). L a figu ra 3.4 m u estra esta secuencia d e a ccion es recíprocas. En e lla se
o b s e rv a q u e las in te ra c c io n e s p a rten d e la d e m a n d a (D ) p lan tead a p o r e l d o c e n te . L u e g o , e l
es tu d ia n te p ro d u ce a lg u n a c o n s tru c c ió n (C ), y e l d o c e n te b r in d a a n d a m ia je (A n ) a este des­
e m p e ñ o . F in a lm en te, e l es tu d ia n te ajusta (A j) su c o n s tru c c ió n y la refin a , a partir d e l a p o y o
re c ib id o p o r e l a g e n te e x p e rto . V eam os e s to c o n m a y o r d eta lle.

F ig u r a 3 .4 Secuencia d e a cc io n e s reciprocas e n la interactividad

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 47
C A P IT U L O 3 LA C O M U N IC A C IÓ N Y 1 A IN T E RA C TIV ID A D C O M O BASE PARA E l DISEÑ O.

P o r e je m p lo , s u p o n g a m o s q u e u n tu to r asign a c o m o a c tiv id a d a l es tu d ia n te q u e u tilic e

lo s p rin c ip io s d e l c o n s tru c tiv is m o so cia l e n e d u c a c ió n p ara id e n tific a r cu áles d e e llo s se
a p lic a n e n u n c a s o d e te rm in a d o . Si e l es tu d ia n te se lim ita a d escrib ir lo s p rin c ip io s , estaría
re s o lv ie n d o la a c tiv id a d c o n c ie r to n iv e l d e c o m p r e n s ió n , p e r o n o d e a p lic a c ió n d e l c o n o c i­
m ie n to ; es d ecir, se u b icaría e n u n n iv e l in fe r io r d e c o m p le jid a d a lo q u e p la n te a la d e m a n ­
d a . E n este caso, e l a n d a m ia je p o r p a rte d e l tu to r deb ería im p lic a r e l r e c o n o c im ie n to d e esta
d iscrep a n cia y la re tro a lim e n ta c ió n n ecesaria para q u e e l es tu d ia n te e le v e la c o m p le jid a d
d e su c o n s tru c c ió n , d e m a n era q u e lo g re e n u n c ia r los p rin c ip io s q u e r e a lm e n te se a p lic a n
e n e l ca so p resen ta d o p o r e l tutor. A p a rtir d e l c u m p lim ie n to a d ecu a d o d e la a ctiv id a d , el
tu to r p u e d e c o n tin u a r c o n o tra d e m a y o r n iv e l d e c o m p le jid a d , para in icia r o t r o c ic lo y, así,
a va n za r en la cob ertu ra d e l tem a a c a d é m ic o en cu estió n .

I n t e r a c t iv id a d g r u p a l
Hasta a q u í h e m o s revisa d o u n t ip o d e in te ra c tiv id a d q u e p la n te a una re la c ió n d e recip ro­
c id a d e n tre agen tes, la cu a l es m u y c o m ú n e n e d u c a c ió n y se practicaba d esd e la a n tig u a
G recia, c o n e l m é t o d o d e la m a yéu tica y e l d iá lo g o so crá tico . D e h e c h o , se le c o n s id e ra la
re la c ió n tu to ria l d e e n s eñ a n za m á s e fic a z , p o r e l n iv e l d e a p o y o in d iv id u a liz a d o y su e fe c to
e n e l a p re n d iz a je (C h i, SUer, J eo n g, Y a m a u c h i y H a u sm a n n , 2 0 0 1 ).
Sin e m b a rg o , ex isten algunas fo rm a s d e ap ren d izaje q u e se d e riv a n d e la e x p o s ic ió n d e los
estudiantes a d iá lo go s, discu siones o co n feren cia s im p artid as p o r otros. Tales fo rm a s d e apren­
d iz a je n o in c lu y e n una re tro a lim e n ta c ió n esp ecífica a l estu d ian te, y a q u e n o im p lic a n una
participación d irecta en c ic lo s d e a n d a m ia je c o m o e l d escrito an teriorm en te.
En rela ció n c o n la fo rm a , la fu n c ió n y e l e fe c to d e esta m o d a lid a d , s e p u e d e d e c ir q u e:

• En rela ció n c o n la estructura d e las a c cio n es para c o n s tru ir c o n o c im ie n to en g r u ­

p o s q u e a p re n d e n m e d ia n te la c o la b o r a c ió n , G u n aw ard en a, L o w e y A n d e rs o n (1 9 9 7 )
p r o p o n e n q u e las in tera ccio n es s o n la to ta lid a d d e lo s m en sa jes in te rc o n e c ta d o s y
m u tu a m e n te resp o n sivo s, la "g e s ta lt c o m p le t a " q u e se c o n fo r m a p o r las c o m u n ic a ­
c io n e s e n tre lo s p articip an tes. Estos a u to res aseguran q u e los p a rticip a n tes d e este
t ip o d e d is c u s io n e s in teractú an e n tr e sí, a pesar d e q u e los v ín c u lo s e n tre lo s m en sa jes
in d iv id u a le s n o sea n e v id e n te s , a lg o s im ila r a lo q u e su ced e e n c o m p u ta c ió n , d o n d e
d ife re n te s p ro cesa d ores a c tiv a n , tra n sm iten , tra n s fo rm a n y crean c o n o c im ie n to .

• La fu n c ió n d e estas in te ra c c io n e s es la d e o fr e c e r p ersp ectivas m ú ltip le s q u e a y u d e n a

los m ie m b ro s d e lo s gru pos a c o n s tru ir c o n o c im ie n to . E n este t ip o d e in te ra c tiv id a d
n o se o b s e rv a n d e m a n e ra e x p líc ita las a c c io n e s recíp ro ca s e n tre los e s tu d ia n tes (Yac-
d , 2 0 0 0 ), p e ro e s to n o s ig n ific a q u e q u ien es sea n "p a s iv o s " n o estén a p re n d ie n d o , ya
q u e, a l ten er a c c e s o a p ersp ectiva s y c o n o c im ie n to s d e los o tro s m ie m b ro s d e l g ru p o ,
lo g ra n c o n s tru ir y ajustar sus m o d e lo s m e n ta le s o estructuras d e c o n o c im ie n to .

La figu ra 3.5 ilustra u n ca so e n e l cu al c in c o estu dian tes participan en la c o n s e c u c ió n d e

una m eta d e u n a a c tiv id a d d e ap ren d iza je. Para e llo , so stien en una d iscu sión , e n la cual
los p rim ero s cu atro estu dian tes participan a p o rta n d o ideas resp ecto d e la tarea; in clu so
algu n os d e e llo s se refieren d ire c ta m e n te a lo q u e o tro s a p orta ron (es decir, b rin d a n re­
tro a lim e n ta c ió n ). A u n q u e e l q u in to estu d ia n te n o p articip a d irecta m en te, m ás adelante
logra d e m o s tra r q u e sí ap ren d ió.

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ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

• E n re la c ió n c o n e l e fe c t o d e lo s p ro ceso s d e in te ra c tiv id a d gru p a l, e l in te r c a m b io de

m en sa jes p e r m ite q u e lo s estu dian tes c o n fo r m e n estructuras y m o d e lo s d e c o n o c i­
m ie n to . A u n q u e, e n este ca s o , e l a n d a m ia je n o es d ire c to , e x is te u n a in flu e n c ia in n e ­
g a b le d e a p o y o s p o r p a rte d e l gru p o, a d em á s d e q u e tie n e n lu ga r e fe c to s im p o rta n te s
e n la c o n s tru c c ió n d e c o n o c im ie n to . Sin e m b a rg o , es p reciso d iseñ a r a d e c u a d a m e n te
estas a ctivid a d es, pu es a n te d is e ñ o s in a d ecu a d o s se p u e d e c o rrer e l rie s g o d e q u e los
p a rticip a n tes n o n e g o c ie n s ig n ific a d o s d e la fo r m a e n q u e se espera.

In t e r a c c io n e s c o n m a t e r ia le s
I/)s m a teria les d e a p re n d iza je d is p o n ib le s en lo s e n to r n o s t e c n o ló g ic o s d e las c o m p u ta d o ra s
e In te rn e t s o n m u y va ria d o s. E n p rin c ip io , p o d e m o s id e n tific a r una a m p lia g a m a : d esd e
m a teria les fu n d a m e n ta lm e n te in fo r m a tiv o s hasta a q u e llo s q u e p e rm ite n la p a rticip a ció n
p le n a d e l estu d ian te, e n ta n to q u e fo m e n ta n la e la b o r a c ió n d e p ro d u c to s q u e p ro m u e v e n la
c o n s tru c c ió n d e c o n o c im ie n to .
V y g o ts k y (1 9 7 8 ) p la n te ó e l c o n c e p to d e m ed ia ción p o r p a rte d e lo s p rod u ctos culturales, e l
cu a l p e r m ite d e s c rib ir e l p ap el q u e te n d ría n e n este caso lo s p rod u ctos te c n o ló g ic o s . Puesto
q u e estos ú ltim o s se ela b o ra ro n a p a rtir d e u n sistem a d e s ím b o lo s , tie n e n e fe c to s o b re los
sistem as d e p ro d u c c ió n c o g n itiv a d e lo s estu d ian tes. U n m a teria l d ig ita l, c o m o u n tutorial,
p ro p icia rá u n tip o d e c o n s tru c c ió n d e c o n o c im ie n to d e tip o re p ro d u c tiv o , y la m e d ia c ió n
se ejercerá en este sen tid o . P o r o t r o lad o, in teractu ar c o n e l c o n o c im ie n to m e d ia n te e l uso
d e una h erra m ien ta c o g n itiv a , c o m o un p ro g ra m a para c o n s tru ir d iagram as q u e rep resen ten
teorías, p erm itirá q u e e l es tu d ia n te co n stru ya u n c o n o c im ie n to g en era tivo .

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C A P IT U L O 3 LA C O M U N IC A C IÓ N Y 1 A IN T ER A C T IV ID A D C O M O BASE PARA E l DISEÑ O.

L a m e d ia c ió n q u e ejercen lo s m ateriales d e a p ren d iza je es fu n d a m en ta l, y a q u e es to s per­

m ite n a lo s estu dian tes asim ilar e l c o n o c im ie n to d e tal m a n era q u e lo g re n recon stru ir sus es­
tructuras c o g n itiv a s . N o rm a lm e n te , se u tiliza n en c o m b in a c ió n c o n otras a ctivid ad es, y a sean
tu toriales o cola b ora tiva s, c o n la fin a lid a d d e g en era r resultados d e c o n o c im ie n to s adecu ados
para la s o lu ció n d e p rob lem a s, o algu n a o tra fo rm a d e a p ren d iza je s ig n ific a tiv o y au tén tico.
La figu ra 3 .6 m uestra un esqu em a a d a p ta d o d e la teo ría d e la m e d ia c ió n d e V ygo tsk y, la
cu a l p la n tea , e n esen cia, q u e u n s u je to c o n s tru y e c o n o c im ie n t o d e su o b je t o d e a p re n d iza je
c o n b a s e e n la m e d ia c ió n d e h erra m ien ta s cu ltu rales, c o m o los m a teria les d e a p ren d iza je.

Figura 3.6 Interactividad con materiales. E = Estudiante;

O = O bjeto d e conocimiento; P = Productos (tecnológicos)

L o s p a t r o n e s in t e r a c t iv o s
L a figu ra 3 .7 ilustra lo s d o s p a tro n es in te ra c tiv o s descritos. En e l m o d e lo (A ) se ap recia la
in te ra c tiv id a d u n o a u n o , d o n d e e l E stu dian te (F.) interactúa c o n e l T u to r (T ), y c a d a u n o
realiza a ccion es q u e fa v o re c e n la c o n s tru c c ió n d e c o n o c im ie n to . E n e l m o d e lo (B ) se o b serva
la p a rtic ip a c ió n d e u n g ru p o d e cu a tro estu dian tes (E 1-E4) e n u n a a c tiv id a d d e ap ren d iza je,
q u ie n e s in d iv id u a lm e n te ap ortan ideas p ara re s o lv e r la tarea; d e m a n e ra ideal, lo s cu atro
estu d ia n tes p o d ría n in teractu ar e n tre sí, a u n q u e estas a c cio n es n o s ie m p re s e presen tan . En
d m o d e lo ( Q se o b s e rv a la p a rticip a ció n d e u n E stu dian te (F.) q u e se o rie n ta a un O b je t o d e
c o n o c im ie n to ( O ), lo cu al es p o s ib le m e d ia n te la in te ra c c ió n c o n un e le m e n to d e m e d ia c ió n ,
u n p ro d u c to te c n o ló g ic o , c o m o un m a te ria l d e a p re n d iza je o una h erra m ien ta d e softw are.

(A) (B) (C)

El

/ t \ M
P
*

E ^ T E 4 - 4 - !,£ 3 £ .| — ► a
/
w \ ^

\ *
E3
/
E ----------------- O

F ig u r a 3 .7 Interactividad grupa!. E = Estudiante

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ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

La fo r m a d e cad a p ro c e s o q u e d a d escrita e n e l d ia g ra m a c o rre s p o n d ie n te ; cad a u n o in ­

c lu y e la p a rtic ip a c ió n d e d ife re n te s ele m e n to s . L a fu n c ió n d e la in te r a c tiv id a d se ilustra a
tra v é s d e las lín ea s q u e c o n e c ta n lo s d ife re n te s e le m e n to s . El e fe c t o es e l a p re n d iz a je q u e
resulta d e estos procesos.
U n a v e z e x p u e s to s es to s p ro ceso s gen era les, a c o n tin u a c ió n p resen ta rem o s u n a a c tiv id a d
q u e tie n e e l o b je t iv o d e q u e e l le c to r r e fle x io n e a cerca d e lo s c o n c e p to s d e s a rro lla d o s e n este
c a p ítu lo . A d em ás, e l le c to r p o d rá reco n o cer, en una s itu a c ió n real d e en s e ñ a n za , lo s e le m e n ­
to s q u e c o n s titu iría n a la in te ra c tiv id a d , c u y a ausencia p o d ría rep ercu tir n e g a tiv a m e n te en
e l a p ren d iza je.

A c t iv id a d d o c e n t e s u g e r id a : A n á l i s i s d e d o s
s it u a c io n e s d e in t e r a c c io n e s e id e n t if ic a c ió n
d e la f o r m a , la f u n c ió n y e l e f e c t o
L ea es to s d o s casos d e in te ra c c io n e s e in te n te re s p o n d e r las p regu n tas q u e se p la n te a n al
fin a l. L a in te n c ió n es q u e usted c o m p a re a m b o s casos y q u e se fo r m e una id ea d e c ó m o
c ie rto s e le m e n to s s o n fu n d a m e n ta le s en e l m o m e n t o d e d is e ñ a r situ a cio n es d e in te ra c c ió n
para e l fo m e n t o d e l a p ren d iza je.

D o s c a s o s d e in t e r a c c io n e s
Las sig u ien tes d o s secu en cia s d e in te ra c c io n e s s o n h ip otética s, a u n q u e es tá n in sp irad as en
h a lla zg o s d e la in v e s tig a c ió n d e l a u to r y e n cursos im p a rtid o s c o n estu dian tes d e d iferen tes
carreras y u n iversid a d es. Para e fecto s p rácticos, a m b o s ca so s se resu m en. E l p r im e ro es una
in te ra c c ió n q u e tie n e lu ga r e n un cu rso d e p s ic o lo g ía clín ic a , y e l s e g u n d o p r o c e d e d e un
cu rso d e “T a lle r d e le n g u a je y a rg u m e n ta c ió n ". El p rim e r c a s o es una in te ra c c ió n tu to ria l; e l
s e g u n d o es una in tera cció n c o la b o ra tiv a d e u n e q u ip o d e cu a tro estudiantes.

Escena 1(estudiante - tutor)

Actividad:
Las instrucciones indican a los estudiantes q u e revisen un docum ento d e presentación y guia del
curso, el cual, intencionalmente, no incluye el o b jetivo del mismo. Se pretende q u e los estudiantes
puedan deducirlo, plantear d ich o o b jetivo y tenerlo presente durante e l curso. Entonces, en esta
primera tarea se solicita a los estudiantes que: a) lean el docum entó, b ) identifiquen los elem entos
q u e podrían form ar parte d el o b jetivo del curso, y c ) redacten un enunciado d el objetivo, y lo inclu­
yan en e l am biente d e aprendizaje, con la finalidad de tenerlo presente durante e l curso.

A continuación se reproducen las interacciones con un estudiante:

■Redacta el o b jetivo del curso, a partir d e la lectura d el d ocu m en to d e presentación*.

E s t u d ia n t e El curso tien e com o o b jetivo q u e e l alumno conozca las bases para desarrollar técni­
cas d e psicología clínica.

T u t o r Te sugerirla q u e volvieras a leer la introducción y la guía, pues m e parece q u e no quedaron

m uy claros los ob jetivos d el curso. Este es, en general, el objetivo, p ero m e gustaría q u e lo preci­
saras más.
E s t u d ia n t e El o b jetivo es que el alum no conozca y aplique técnicas d e evaluación en psicología
clínica.

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C A P IT U L O 3 LA C O M U N IC A C IÓ N Y 1 A IN T E RA C TIV ID A D C O M O BASE PARA E l DISEÑ O.

T u t o r De acuerdo, está mejor, ya q u e ahora especificas q u e e l contenido se relaciona con la eva­

luación, y no con técnicas en psicología clínica en general. Pero, ¿qué otros elem entos se incluyen
en un objetivo?
Estu d ian te : También se dice que este o b jetivo se cumplirá m ediante la revisión d e las bases teóri­
cas y m etodológicas de los diferentes enfoques en evaluación clínica.

T u t o r Exacto. El o b jetivo incluye la form a c o m o se logrará la meta. Pero, ¿qué más?

Estu d ian te : Ah, tam bién indica q u e la finalidad es q u e los estudiantes podam os identificar las
condiciones q u e determinan los problemas clínicos.
T u t o r Sí, ese es otro de los elem entos del objetivo. Entonces, ¿cóm o enunciarías e l objetivo?

E stu d ia n te : El curso tien e com o o b jetivo iniciar al alum no en las actividades d e evaluación y d e ­
tección d e problemas em ocionales y d e com portam iento utilizadas den tro d el área de la psicolo­
gía clínica, m ediante la revisión d e las bases teóricas y m etodológicas d e los diferentes métodos
d e evaluación clínica (en especial, la entrevista clínica); además, permitirá al alum no analizar los
problemas psicológicos d esd e un análisis funcional d e sus causas y consecuencias, con la finalidad
d e q u e pueda identificar las condiciones q u e determinan los problem as de los pacientes.

T u t o r Excelente. Ahora has integrado d e una manera com pleta los elem entos que se sugieren en
la presentación y la guía del curso. Te felicito p or el esfuerzo. Continuemos.

Escena 2 (varios estudiantes colaboran)

Actividad:
En esta actividad, los estudiantes realizan la fase d e argum entación d e un escrito académ ico, el
cual tendrá c o m o tem ática la infíuencia d e las tecnologías e n la vida humana. Para lograrlo, los
estudiantes: 1. leerán d os artículos académ icos sobre e l tem a; 2 . buscarán una tercera lectura;
3 . discutirán y determ inarán cuál es la id ea central o tesis, y cuáles son las ideas secundarias, en
un foro q u e se ha preparado para tal e fe c to e n una plataform a d e aprendizaje.
A continuación se reproducen (resumidas) las interacciones d e los estudiantes.
E s tu d ia n te 1: Compañeros, iniciemos este foro para organizar las ideas principales d e los textos. A
mi parecer, las ideas más destacadas son:

1. La preocupación existente en torno al cam bio e n e l paradigma d e la construcción d e las rela­

ciones sociales, a partir del surgimiento de las nuevas tecnologías digitales d e la información y
e l conocimiento.
2 . La forma com o se adquiere el conocim iento, esto es, la educación, lo cual nos lleva a pensar de
inm ediato en la segregación d e los sectores"tecnoanalfabetos"
3 . La necesidad q u e tienen las ciencias sociales d e ocuparse d e este cam bio d e paradigm a m e­
diante una teoría q u e lo gre adaptarse al m ism o paradigma, una 'teoría social de la infocomu-
nicación'.
Ahora bien, e l ob jetivo será que, a partir d e lo más destacable para cada u n o d e nosotros, susten­
tem os y desarrollemos la tesis acordada en la actividad anterior.
E s tu d ia n te 2: Desde mi punto d e vista, una idea central es que las nuevas tecnologías aportan
una nueva op ción para e l proceso d e alfabetización. Otra idea im portante es que, ju n to con la
necesidad d e alfabetizar, surgirán tecnologías para este uso. Esto es, tecnologías para alfabetizar
tecnológicam ente. Una tercera idea se relaciona con la libertad q u ed a n los hiperm edios para crear
un texto no lineal, con m ayor libertad para escribir.

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ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

E stu d ia n te 3: Las ideas principales q u e e x p o n g o a continuación giran en to m o a nuestra tercera

lectura, "La tecnología c o m o herramienta para mejorar la calidad d e la educación':

1 . La aplicación d e las nuevas tecnologías d e la información y comunicación c o m o herramienta

para enriquecer la calidad d e enseñanza ha sido posible gracias al uso d e computadoras y el
acceso a Internet, ya q u e se busca disminuir la gran brecha digital existente entre los países
subdesarrollados y los desarrollados.

2 . Se busca e l uso de medios y herramientas q u e tengan com o ob jetivo hacer el trabajo persona­
lizado, ya q u e con ellos se logra convertir al alum no en una persona autodidacta que aprende
a su propio ritmo.

3 . Se necesita tanto d el uso d e computadoras con acceso a Internet, c o m o d e profesores innova­

dores, creativos y capacitados q u e ten gan un potencial para estimular el desarrollo d e los jó v e ­
nes, con la finalidad de lograr q u e estos últimos adquieran destrezas q u e los ayuden a aprender
por sí solos, m ediante el experim ento, la investigación y el trabajo en equipo.

4. El uso de la tecnología estimula e l proceso d e interaprendizaje, ya q u e fom enta el interés d e los

estudiantes p or aprender más, p ero tam bién m ejora la autoestima, e l sentido d e responsabili­
dad y el respeto entre los com pañeros d e clases.

D ejo a criterio d el e q u ip o recuperar las ideas más im portantes y descartar las que se consideren
innecesarias.

Al parecer, todos tom am os en cuenta las tres lecturas que citamos anteriormente, p ero ahora hay
q u e reflexionar sobre nuestras verdaderas ideas principales.

Las ideas d e (Estudiante 1) se centran, a mi parecer, en el e fe c to q u e e l uso d e las tecnologías d e la

información y comunicación tiene sobre la sociedad, así com o en el cam bio social que se requiere
para facilitar la im plem entación d e las tecnologías en el cam po d e la educación. C reo que podría­
mos explicar p or qué es necesario q u e cam biem os la m entalidad de la sociedad en torno al uso d e
nuevas herramientas de estudio para m ejorar la calidad de aprendizaje.

Del m ism o modo, las ideas d e (Estudiante 2) son m uy concretas y se derivan d el texto'Lectu ra y
alfabetismo en la sociedad d e la información'. C reo q u e se relacionan c o n un tem a central: la inicia­
tiva d el uso d e las tecnologías d e la información com o proceso de alfabetización y la renovación
d e los medios convencionales d e la educación, con la finalidad d e llegar a un m ayor número d e
personas, lo q u e lograría disminuir el analfabetismo.

Finalmente, tanto (Estudiante 1) com o (Estudiante 2) y y o tenem os la idea d e q u e las ciencias socia­
les tienen gran importancia en nuestro texto, ya q u e los tres mencionamos q u e debem os analizar
cóm o se va transform ando la manera en q u e interactuamos en la sociedad, c o m o resultado del uso
d e nuevas tecnologías d e la información y comunicación.

E stu d ia n te 2 Por favor, ¿podrías sintetizar tu participación?

E stu d ia n te 3:

1 . La aplicación d e las nuevas tecnologías d e la información y comunicación c o m o herramienta

para enriquecer la calidad d e enseñanza.

2 . El o b jetivo de los m edios y las herramientas que se utilizarán para mejorar la calidad d e apren­
dizaje.

3 . La calidad del aprendizaje logrado d ep en d e mucho d e la calidad d e nuestros profesores.

4. El proceso d e interaprendizaje.

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C A P IT U L O 3 LA C O M U N IC A C IÓ N Y 1 A IN T ER A C T IV ID A D C O M O BASE PARA E l DISEÑ O.

E stu d ia n te 4: Disculpen la demora, aquí les dejo las ideas principales q u e extraje d el texto de
Bericat:

1. Los cam bios derivados d e la sociedad d e la inform ación afectarán global e integradam ente la
vida d e las personas y la naturaleza de las sociedades.

2. Hay tres vectores d e cam bio: tecnológico, cultural y social.

3 . La informática y las telecomunicaciones son las tecnologías q u e tendrán mayores efectos so­
bre la sociedad.
4. La tecnoestructura social denom inada "ordenadores en redes" define tecnológicam ente a la
sociedad d e la información.
5 . El ordenador en su form ato personal ( P C ) , constituye el paradigma operativo d e la sociedad de
la infocomunicación.
6. La red telem ática es la infraestructura sobre la cual se sustenta la sociedad d e la infocomuni­
cación.
7 . Rasgos d e la naturaleza interaccional de las redes telemáticas: instantaneidad, interactividad,
virtualidad y unicidad.

8 . El paradigm a tecn ológico trae consigo nuevos m odos d e relacionarnos.

9 . Edward A. Feignbaum argüía q u e la nueva riqueza d e las naciones posindustriales residía en
el conocimiento.

10. El m edio por e l cual se comunican las sociedades produce un efecto aún m ayor que e l conte­
nido d e las comunicaciones.

R e su lta d o fin a l d e la a c tiv id a d . Ideas principales a tratar en el escrito:

Idea prin cip al: Las nuevas tecnologías aportan nuevos horizontes para la alfabetización.

Id e a s se c u n d a rías:
Se necesita tanto d el uso d e computadoras con acceso a Internet c o m o de profesores innovadores,
creativos y capacitados q u e tengan un potencial para estimular el desarrollo de los jóvenes.
La aplicación d e las nuevas tecnologías d e la información y la com unicación com o herramienta
para enriquecer la calidad d e enseñanza.

Los cam bios derivados d e la sociedad d e la información afectarán global e integradam ente la vida
de las personas y la naturaleza d e las sociedades. Hay tres vectores d e cambio: tecnológico, cultural
y social.

El uso d e la tecnología estimula e l proceso d e interaprendizaje al fom en tar e l interés d e los estu­
diantes p or aprender más, p ero tam bién m ejora la autoestima, el sentido de responsabilidad y el
íes p e to entre los compañeros d e clases.

La form a d e adquirir e l conocim iento nos lleva a pensar d e inm ediato e n la segregación d e los
sectores "tecnoanalfabetos".

R eflexión en to m o a l caso:

A n a lic e e l c a s o p o r u n m o m e n t o y p regú n tese: ¿ c ó m o se d ife re n c ia n lo s d o s casos? ¿ Q u é

t ip o d e p ro ceso s in te ra c tiv o s representa c a d a u n o ? ¿ C ó m o se d a n los a n d a m ia jes e n cad a
c a s o ? ¿ C u á l fo rm a d e a n d a m ia je tendrá e fe c to s m ás d e te rm in a n te s ? ¿ C ó m o se d a n los e le ­
m e n to s d e fo rm a , fu n c ió n y e fe c t o d e las in tera ccio n es e n cad a caso?

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54
ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

A n á lis is d e l c a s o
A lg u n o s c o m e n ta rlo s p o d rá n s e rv ir para e l a n á lisis d e los casos p resen tados. En p rim era ins­
tan cia, es e v id e n te q u e e l p r im e ro se trata d e u n p ro c e s o in te ra c tiv o u n o a u n o, y e l s e g u n d o
es u n p ro c e s o d e in te ra c c ió n grupal.
En e l p rim er c a s o se p u ed en o b s e rv a r a lg u n o s e le m e n to s d e l p ro c e s o d e a n d a m ia je ,
c o m o la c o m p r e n s ió n c o m p a rtid a d e la a c tiv id a d y e l d ia g n ó s tic o , ya q u e e l tu to r id e n tific a
lo q u e h a ce fa lta e n la c o n s tru c c ió n d e l estu d ia n te; ta m b ié n se o b serva e l a p o y o calib rad o,
y a q u e e l p ro fe s o r a lie n ta a l es tu d ia n te a pen sar en l o q u e le h a c e fa lta , s in d e c írs e lo . N o
se o b s e rv a e l re tiro d e l a n d a m ia je en este ca s o , p o r q u e s e g u ra m e n te se p resen ta rá en otra
a c tiv id a d p osterior.
En c u a n to a la fo rm a , la fu n c ió n y e l e fe c to , se o b s e rv a q u e lo s c ic lo s d e m en sa jes cu m p le n
c o n la p ropu esta d e Yacci (2 0 0 0 ), pu es lo s m en sa jes cierra n ciclos, in c lu y e n retro a lim en -
ta c ió n y m u estran c o h eren cia . L a fu n c ió n d e la in te ra c tiv id a d se o b s e rv a en e l a n d a m ia je
d escrito. El e fe c to es e l a p re n d iza je d el estu d ian te, q u ie n , al fin al, c o n s tru y e e l o b je t iv o de
una m a n e ra co m p le ta .
En e l s e g u n d o ca s o , la fo r m a c u m p le c o n l o q u e p la n te a n G u n a w a rd e n a y sus c o la b o ­
rad ores (1 9 9 7 ), ya q u e e x is te u n a " t o t a lid a d " e n e l p ro c e s o , lo cu al c o n d u c e a la p a rtic ip a ­
c ió n d e to d o s y a la c o n s tru c c ió n d e u n p r o d u c t o c o n ju n to . L o s e s tu d ia n te s p a rtic ip a n d e
a c u e rd o c o n l o s o lic ita d o , e in c lu s o u n o d e e llo s se re fie r e a lo q u e lo s d e m á s a p o rta ro n .
En c u a n to a la fu n c ió n , s e o b s e r v a un p ro c e s o d e a n d a m ia je gru p a l, e n e l cu a l lo s in te ­
g ra n te s a p o rta n e le m e n to s q u e s irv e n a lo s d e m á s , q u ie n e s lo g ra n c o n c lu ir la tarea q u e se
les a s ig n ó .
Sin d u d a, lo s d o s ca so s d ifie re n . El p r im e ro tie n e u n a m e jo r c o n s is te n c ia en té rm in o s
d e l s e g u im ie n to d ir e c to y p re c is o d el tra b a jo d e l a lu m n o d esd e la p ersp ectiva d el tu to r; e l
s e g u n d o in c lu y e a lg u n a s ideas q u e n o s o n ta n precisas, y q u e n a d ie rectifica, p o r l o q u e
p od ría n d a r lu ga r a "h u e c o s " en la c o n s tru c c ió n d e esq u em a s p o r p a rte d e los estu d ian tes.

R e c o m e n d a c io n e s p a r a e l a p r e n d iz a je d e e ste te m a :

S e re c o m ie n d a n las sig u ien tes a c tiv id a d e s a d ic io n a le s a la r e v is ió n d e l c a p ítu lo , las cuales

p od ría n a g re g a r e le m e n to s d e an álisis para la p la n e a c ió n d e estrategias d o c e n te s .

1. Revisar e l curso Web c o m p le m e n ta r io a l lib r o y realizar las a c tiv id a d e s sugeridas.

2 . R eflexion a r acerca d e lo s ca so s p resen ta d os e n e l c a p ítu lo . Pen sar c ó m o p o d ría m o d i­

ficarse e l e s q u em a d e a n d a m ia je , y p r o p o n e r una fo r m a d e m e jo r a r e l d is e ñ o d e las
in teraccion es.

R e c a p it u la c ió n
En e s te c a p ítu lo se p re s e n tó una c o n c e p tu a liz a c ió n d e la in te ra c tiv id a d c o m o n ú c le o d e l
a p re n d iz a je m e d ia d o p o r te c n o lo g ía s . Se p la n te ó q u e la in te ra c tiv id a d es la form a, la fu n ­
c ió n y e l e fe c to d e las in tera ccio n es. La tabla 3.1 resu m e este p la n te a m ie n to .

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 55
CAPITULO 3 LA COMUNICACIÓN Y LA INTERACTIVIDAD COMO BASE PARA E l DISEÑO...

T a b la 3. i E le m e n to s en la in te ra c tiv id a d e n a c tiv id a d e s d e a p re n d iz a je

E le m e n t o D e s c r ip c ió n

F orm a Ciclo d e mensajes

Retroalimentación
Resultados afectivos y d e contenidos
Coherencia
Totalidad d e los mensajes

F u n ció n Procesos de participación

Actividades que implican: el
apoyo explícito de la construcción
individual de conocim iento y
la construcción conjunta de
conocim iento
A partir de:
Andam iaje uno a uno
Aportaciones colaborativas

Efecto Influencia d e las interacciones en la

construcción del conocim iento; esto
es. en el desem peño académ ico de
los estudiantes

Las te c n o lo g ía s d e la in fo r m a c ió n y la c o m u n ic a c ió n h a n h e c h o p o s ib le e l d e s a rro llo d e

n u eva s fo rm a s d e in te ra c tiv id a d , e n c o n d ic io n e s d e tie m p o y esp a cio q u e a n te r io r m e n te n o
era p o s ib le c o n c e b ir
En ca p ítu lo s p osterio res se d esarrolla un m o d e lo d e d is e ñ o in s tru c c io n a l q u e in co rp o ra
la n o c ió n d e in te ra c tiv id a d c o m o u n e le m e n t o fu n d a m e n ta l para o b te n e r resu ltad os d e
a p re n d iza je adecu ad os y a lin e a d o s c o n lo s o b je tiv o s d e la en señ a n za .

A u t o e v a lu a c ió n
R e s p o n d a la s s ig u ie n t e s p r e g u n t a s (s i e s n e c e s a r io , c o n s u lt e e l m a t e r ia l d e l c a p ít u lo ):

¿ C ó m o p o d e m o s d e f i n i r a la i n t e r a c t iv id a d ?

2. ¿ Q u é p a t r o n e s i n t e r a c t iv o s p r i n c ip a le s p o d e m o s id e n t if ic a r ?

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5 6
ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

¿ Q u é e s e l a n d a m i a j e y c ó m o s e p u e d e i d e n t i f i c a r e n la i n t e r a c t iv id a d ?

4. ¿ Q u é r e la c ió n t i e n e e l c o n c e p t o d e z o n a d e d e s a r r o llo p r ó x i m o c o n e l d e a n d a ­
m ia je ?

S. ¿ C ó m o i d e n t i f i c a l o s c u a t r o p a s o s q u e d a r í a u n d o c e n t e e n e l a n d a m i a j e p a ra
u n t e m a d e a p r e n d iz a je d e e c u a c io n e s d e s e g u n d o g r a d o ?

6 ¿ C ó m o a n a liz a r ía e l t r a b a jo d e u n t u t o r q u e a s e s o r a la r e d a c c ió n d e u n e n s a y o
c o n b a s e e n e l m o d e l o d e in t e r a c t i v i d a d u n o a u n o q u e s e p r o p o n e ? I d e n t i f i q u e
lo s e l e m e n t o s d e l m o d e l o e n e l e j e m p l o q u e a n a lic e .

7 ¿ C ó m o s e d a e l a p r e n d i z a j e e n e l c a s o d e u n p a t r ó n d e in t e r a c t i v i d a d g r u p a l?

s. ¿ Q u é p o d e m o s d e c ir a c e rc a d e l a p r e n d iz a je " p a s iv o " e n g ru p o ?

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Capítulo 4

Modalidades interactivas
y actividades mediadas
por herramientas tecnológicas
Existen tres m odalidades principales interactivas en la enseñanza y e l aprendizaje
mediados p o r tecnologías: estudiante-estudiante, estudiante-profesor y estudiante-
contenido. E n este ca pítu lo se presentan las características de esas modalidades, se
desarrollan algunos ejem plos de actividades de cada una, y se sugieren las herram ien­
tas tea iológica s adecuadas.

Modalidades
interactivas

Implican e l diseño de:

Un diseño sólido

F ig u ra 4.1 Modalidades interactivas en la enseñanza

y e l aprendizaje mediados por tecnologías

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E ST R A T EG IA SD O C EN T E SC O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

En la b ib lio g r a fía e sp ecia liza d a en e l te m a se re c o n o c e n d o s posturas e n r e la c ió n c o n los

e fe c to s d e las m o d a lid a d e s in tera ctiva s e n e l d e s e m p e ñ o . L a p rim era postu ra c o n s id e ra q u e
las m o d a lid a d e s in tera ctiva s, c u a n d o se basan e n e l m is m o m é to d o y c o n t e n id o d e la e n ­
señ a n za , p o d ría n c o n d u c ir a resu ltados d e a p re n d iz a je eq u iv a le n te s . En estas c o n d ic io n e s ,
T e rry A n d e rs o n , d e la U n iversid a d d e Ath abasca, C a n a d á (2 0 0 3 ), c o n s id e ra q u e los e fecto s
d e las in te ra c c io n e s c o n c o n te n id o , c o m p a ñ e ro s o profesores p o d ría n s e r eq u iv a le n te s , en
l o q u e d e n o m in a teorema de equivalencia, e l cu a l se cita a c o n tin u a c ió n :

El ap ren d iza je p ro fu n d o y s ig n ific a tiv o es p osib le m ien tra s una d e las tre s form a s de
In teracción (estu d ian te-p rofesor, estu d ian te-estu d ian te o e s tu d ia n te-c o n te n id o ) esté en
un n iv e l a lto . Las otras d o s p u ed en ofrecerse a n iv e le s m ín im os, o in clu so elim in arse, sin
degrad ar la e x p e rie n cia ed u cativa. N iv e le s a lto s d e m ás d e u n o d e estos m o d o s brindará
una e x p e rie n cia ed u c a tiv a m ás satisfactoria, au n qu e estas e x p erien cia s p o d ría n n o ser
tan e fe c tiv a s e n c o s to o tie m p o c o m o las secu encias d e a p ren d iza je m e n o s interactivas.
(A n d erson , 2003, p. 4 )

P o r n iv e l a lto d e interactividad se e n tie n d e la e x is te n c ia d e situ a cio n es en las cu ales e l es­

tu d ia n te o b tie n e re tro a lim e n ta c ió n d e su p ro greso e n e l ap ren d iza je.
El te o re m a d e e q u iv a le n c ia tie n e fu n d a m e n to e n la in v e s tig a c ió n q u e c o m p a ra lo s e fe c ­
tos d e m e d io s te c n o ló g ic o s e n tr e s í (te le v is ió n , rad io. In te rn e t) o lo s m o d o s d e en trega d e
p ro g ra m a s e d u c a tiv o s (d e carácter p resen cia l o a d is ta n c ia ). D e a c u e rd o c o n tales in v e s ti­
g a cio n es, n o h a y d ife re n c ia s sig n ific a tiv a s e n e l a p re n d iz a je d e lo s estu d ia n tes a l h acer las
c o m p a ra c io n e s . M á s b ien , se c o n s id e ra q u e lo s m é to d o s in s tru c c io n a le s e m p le a d o s s o n los
respon sables d e l resultado.
A p a rtir d e la e q u iv a le n c ia d e las m o d a lid a d e s in tera ctiva s, p o d ría sugerirse la u tiliza c ió n
d e recursos a fa v o r d e la o p t im iz a c ió n d e c o s to s en la en s e ñ a n za , pues ya q u e los e fe c to s
s o n eq u iv a le n te s , sería c o n v e n ie n te u tiliza r a q u e llo s recursos q u e se c o n s id e re n m e jo r e s en
té rm in o s d e la re la c ió n e n tre c o s to s y b en e fic io s .
P o r o tra p a rte, e x is te n tres gru pos d e e v id e n c ia s q u e a n a liz a n la e fic a c ia d e tres tip o s de
m é to d o s d e in stru cció n : a ) la tu toría in d iv id u a liza d a , b ) la c o la b o r a c ió n y c ) m u ltim e d ia
in tera ctiva . E sto n o s lle v a a pen sar q u e las d istin ta s m o d a lid a d e s d e in stru cció n p odrían
c o n d u c ir a resu ltados d iferen tes, y a q u e im p lic a n p a tro n es d is tin to s d e in te ra c c ió n . A c o n ­
tin u a c ió n se revisa n a lg u n o s a sp ecto s re le v a n te s q u e p e rm ite n d is tin g u ir las características
d e c a d a m o d a lid a d in te ra c tiv a . P o s te rio rm e n te , se rea liza una c o m p a r a c ió n e n tre ellas y se
presenta u n e je m p lo d e a c tiv id a d e s típicas en cad a m o d a lid a d .

D i s e ñ o d e in t e r a c c io n e s t u t o r ia le s
Se h a c o n s id e ra d o q u e la tu toría in d iv id u a liza d a es u n m é to d o d e in stru cció n su p erior a
otro s, c o m o la e n s eñ a n za e n e l s a ló n d e clases o la in stru cció n asistida p o r c o m p u ta d o ra .
B lo o m (1 9 8 4 ) re a liz ó una c o m p a r a c ió n e n tr e la tu toría, la e n s e ñ a n z a c o n v e n c io n a l en
s a ló n d e clases y e l mastery lea rn in g (sistem a d e a p re n d iz a je en e l q u e e l estu d ia n te n o a van za
d e tem a s in o hasta q u e d o m in a e l a n te rio r). B lo o m d escu b rió q u e la tu to ría es s u p e rio r a las
o tra s m o d a lid a d e s in stru ccio n a les e in c lu s o c u a n tific ó la d ife r e n c ia ; e n c o n t r ó q u e la d is tri­
b u c ió n d e d a to s d e l d e s e m p e ñ o a n te la tu toría dem u estra una su p erio rid a d e q u iv a le n te al
d e s p la z a m ie n to d e d o s s ig m a s c o n resp ecto a lo s d a to s d e d e s e m p e ñ o en u n g ru p o d e c o n ­
tr o l (e n s a ló n d e clases tra d ic io n a l). B lo o m rep resen tó e l n ú m e ro d e a c ie rto s e n las pruebas
e n e l e je x , y e l n ú m e ro d e a lu m n o s e n e l e je y, t a l c o m o se o b serva e n la figu ra 4 .2 .

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C A P IT U L O 4 M O D A L ID A D E S INTERACTIVAS Y A C T IV ID A D E S M E D IA D A S P O R HERRAMIENTAS..

Figura 4.2 Magnitud del efecto

En la figu ra 4 .2 se ap recia u n a m a g n itu d d e l e fe c to d e m ás d e tres sigm as. B io o m p la n tea

q u e la tu to ría h a ce q u e lo s g ru p o s q u e u tiliza n esta m o d a lid a d in s tru c c io n a l se d esp la cen
d o s s ig m a s c o n resp ecto a lo s gru p o s d e c o n tr o l e n c o n d ic io n e s d e e n s e ñ a n z a tra d ic io n a l d e
sa lón d e clases. B lo o m y sus c o la b o ra d o re s to m a r o n e l p r o b le m a d e las d o s s ig m a s c o m o u n
re to p ara m e jo ra r la e n s eñ a n za n o tu torial.
O t r o tr a b a jo d e s ta c a d o q u e a n a liz a e l e fe c t o in s tru c c io n a l d e la tu to ría e s e l d e C h i y
sus c o la b o ra d o re s ( 2 0 0 1 ), q u ie n e s e v a lu a r o n e m p ír ic a m e n te e l p e s o q u e tie n e n lo s c o m ­
p o n e n te s d e lo s e p is o d io s in s tru c c io n a le s e n la tu to r ía . D e m a n e ra e s p e c ífic a , p ro b a ro n
s i su e fic a c ia s e d e b e a : a ) las h a b ilid a d e s p e d a g ó g ic a s d e l tu tor, e s to es, su c a p a c id a d para
e x p lic a r ; b ) la c a n tid a d d e o p o r tu n id a d e s q u e tie n e e l a lu m n o p ara c o n s tru ir c o n o c im ie n ­
t o e n las s itu a c io n e s d e tu to ría , o c ) la c a lid a d d e la in te r a c c ió n e n tr e la c o n s tru c c ió n d el
a lu m n o y e l a n d a m ia je q u e b r in d a e l tu tor. L o s resu lta d o s m u estra n q u e lo s tres a sp ecto s
p ro b a d o s in flu y e n e n lo s resu lta d o s d e a p re n d iz a je , p e r o c o n fie r e n a la c a lid a d d e la in te ­
r a c c ió n u n b e n e fic io esp ecia l. E stos a u to res e s ta b le c ie ro n q u e e l tra b a jo d e c o n s tru c c ió n
p u e d e v a ria r en g r a d o , y a q u e v a d e s d e n iv e le s s u p e rfic ia le s h asta c o m p le jo s ; a s im is m o , el
tra b a jo d e a n d a m ia je p u e d e ser s u p e r fic ia l o fle x ib le , c o n e fe c t o s d iv e rs o s e n e l d e s e m p e ­
ñ o . A s im is m o , es to s au tores m a rca n una ruta in te re s a n te en e l a n á lisis d e c o n te n id o s d e
la tu to ría , p u es id e n t ific a n e le m e n to s c r ític o s d e la in te r a c c ió n q u e p u e d e n c o n tr ib u ir a
e x p lic a r e l resu lta d o.
A d e m á s d e lo s rasgos q u e s e in d ic a n , c a b e d estacar e l p a p e l d e l a n d a m ia je q u e b rin d a
u n e x p e r to a un n o v a to , q u e s e c a ra cteriza p o r la p r o m o c ió n d e l tra b a jo c o n s tr u c tiv o en el
a lu m n o , tal c o m o se e x p lic ó e n e l c a p ítu lo 3.
Las te o ría s q u e e x p lic a n la tu to ría p la n te a n q u e, si b ie n e l p a p e l d e l tu to r es fu n d a m e n ­
ta l y ú n ic o d e b id o a la fle x ib ilid a d q u e c o n fie r e a l p roceso, es e l a lu m n o q u ie n fo r ja el
c o n o c im ie n t o m e d ia n te c o n s tru c c io n e s m o d u la d a s p o r e l tu tor. Este ú ltim o p u e d e o fr e c e r
señales, e x h o r ta c io n e s y r e c tific a c io n e s , p e ro e v ita d a r e x p lic a c io n e s c o m p le ta s , y a q u e

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60
E ST R A T EG IA SD O C EN T E SC O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

estas d e b e ría n estar a c a r g o d e l a lu m n o . El tu to r e n lín e a d e b e p o n e r a la d is p o s ic ió n d e l

a lu m n o lo s recu rsos q u e este req u iera para la a d q u is ic ió n d e h a b ilid a d e s c o g n itiv a s y la
c o n s tru c c ió n d e c o n o c im ie n to .
A d em á s, lo s tu tores fo m e n ta n situ a cio n es d e a p re n d iz a je a tra vés d e las a c tiv id a d e s , p e ro
c o n una gu ía q u e p erm ita a lo s a lu m n o s s o lu c io n a r p rob lem a s, te n d ie n d o “ redes d e segu ri­
d a d " d u ra n te e l p roceso.
C o n base e n lo a n terio r, p o d e m o s p la n te a r q u e e l a c o m p a ñ a m ie n to d o c e n te es fu n d a ­
m en ta l en la ed u ca ció n m e d ia su p erior y su perior. El p a p e l d e l d o c e n te e n c o n d ic io n e s de
a p re n d iz a je m e d ia d o p o r te c n o lo g ía s im p lic a tres fu n c io n e s fu n d a m en ta les:

1. El d is e ñ o y la o rg a n iz a c ió n d e las e x p e rie n c ia s d e a p ren d iza je.

2. I,a puesta en m a rch a d e las a c tiv id a d e s p a ra m o tiv a r e l d iá lo g o c o n lo s estu d ia n tes y e l

c o n ta c to c o n lo s m a teria les d e a p ren d iza je.

5. I.a p a rtic ip a c ió n directa a l a p o rta r su p e ric ia e n lo s tem a s d e a p re n d iza je , m e d ia n te

una v a ried a d d e fo rm a s d e e n s eñ a n za d ire c ta . Así pues, esa p a rtic ip a c ió n n o se lim ita
a m o d era r o c o o r d in a r las a ctivid a d es.

En c u a n to al d is e ñ o y la o r g a n iz a c ió n d e las e x p e rie n c ia s d e a p ren d iza je, es fu n d a m e n ta l

q u e e l d o c e n t e rea lice an álisis d e lo s c o n te n id o s a o r g a n iz a r y p ro p o n g a la e s tra teg ia de
d is e ñ o in s tru c c io n a l q u e s e p o n d rá e n práctica d u ra n te e l c u rs o o la u n id a d d e e s tu d io . En
e l s ig u ie n te c a p ítu lo n o s o c u p a re m o s e x te n s a m e n te d e l tem a d e l d is e ñ o in stru ccio n a l, y se
p ro p o n d rá u n m o d e lo g e n e ra l q u e p erm ita a lo s d o c e n te s id e n tific a r etapas, a c tiv id a d e s y
h erram ien tas para im p le m e n ta r la en s e ñ a n za . E n resu m en, lo s tu tores o fr e c e n u n esqu em a
d e a p o y o a lta m e n te in te r a c tiv o y a la m e d id a d e l p roceso.

D i s e ñ o d e in t e r a c c io n e s c o la b o r a t iv a s
En lo s ú ltim o s añ os se h a c o n s id e r a d o q u e la in te ra c c ió n c o la b o ra tiv a es una o p c ió n pro-
m e te d o ra para in n o v a r e n la en señ a n za . S e trata d e m é to d o s in stru ccio n a les a tra vés de
los cu a les lo s estu d ia n tes trabajan c o n ju n ta m e n te e n tareas d e a p ren d iza je. L a in tera cció n
c o la b o ra tiv a se d is tin g u e c la ra m e n te d e la c o o p e r a c ió n , y a q u e , en esta ú ltim a m o d a lid a d ,
e l m a e s tro tie n e un r o l m ás p ro ta g ó n ic o , c o n d u c e a l g ru p o c o n m a y o r lid e ra z g o y se asegura
d e q u e lo s estu d ia n tes rea licen su p a rte p ara lo g ra r u n o b je tiv o . En la in te ra c c ió n c o la b o ra ti­
v a , en c a m b io , e l p r o fe s o r es u n fa cilita d o r, e n ta n to q u e e l g ru p o a su m e la resp o n sa b ilid a d
d e trab ajar c o le c tiv a m e n te e n e l c u m p lim ie n to d e o b je tiv o s .
D esd e la década d e 1990, h a e x is t id o u n g ra n in terés p o r a n a liz a r lo s fe n ó m e n o s d e l
a p re n d iz a je c o la b o r a tiv o m e d ia d o p o r c o m p u ta d o ra ( Computer supported colla h ora tive lear-
n in g, CSCL). En ese m a rc o , se h a n d e s a rro lla d o lín ea s d e in v e s tig a c ió n d irig id a s a a n a liza r
e l in te rc a m b io a s in c r ó n ic o d e m en sajes. Estos m en sa jes p u ed en a lm a c e n a rs e y estudiarse
m e d ia n te d iversas técnicas d e an álisis d e c o n te n id o s .
En e s te t ip o d e estu d io s , lo s in v e s tig a d o re s p la n te a n q u e la c o la b o r a c ió n es d e te r m i­
n a n te e n e l fo m e n t o d e l a p re n d iz a je . E x is te n d iv e rs o s m a rc o s t e ó r ic o s q u e fu n d a m e n ta n
esta a s e v e ra c ió n . E n tre e llo s d esta ca la teoría co g n itiv a , la cu al p la n te a q u e las p a rtic i­
p a c io n e s d e c o m p a ñ e r o s e n lo s a m b ie n te s d e CSCL fa v o r e c e n e l a p r e n d iz a je gra cia s a la
e x p lic it a c ió n d e e le m e n t o s d e c o n o c im ie n t o in d iv id u a l (r e c u p e r a c ió n d e la m e m o r ia ) y
a la r e o r g a n iz a c ió n c o n s e c u tiv a d e e le m e n to s d e c o n o c im ie n t o e n e l c u rs o d e la in te ra c ­
c ió n so cia l. O t r a in flu e n c ia te ó r ic a es e l con stru ctivism o social, q u e a rg u m e n ta q u e e l CSCL

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 61
C A P IT U L O 4 M O D A L ID A D E S INTERACTIVAS Y A C T IV ID A D E S M E D IA D A S P O R HERRAMIENTAS.

es u n p ro c e s o d e c o n s tr u c c ió n d e c o n o c im ie n t o en e l cu a l e l s ig n ific a d o se n e g o c ia y el
c o n o c im ie n t o se c o -c o n s tr u y e e n e l g ru p o d e estu d ia n tes. En e s te e n fo q u e se p r o p o n e q u e
la in te r a c tiv id a d c o la b o r a tiv a es la to ta lid a d d e m e n s a je s in te r c o n e c ta d o s y m u tu a m e n te
r e s p o n s iv o s (G u n a w a r d e n a et a l., 1 9 9 7 ). D e a c u e rd o c o n es to s s e ñ a la m ie n to s , t a n t o e n las
postu ras c o g n itiv a s c o m o e n las c o n s tru c tiv is ta s s o c ia le s se r e c o n o c e la im p o r ta n c ia d e la
in te r a c c ió n e n e l a p r e n d iz a je c o la b o r a tiv o .

M o d e lo s m á s re p r e s e n t a t iv o s p a ra e l a n á lis is
de la in te ra c tiv id a d c o la b o r a t iv a
M o d e lo co g n itiv o y m eta cognitivo. H en ri (1 9 9 2 ) p la n te ó u n m o d e lo b asa d o en teoría s c o g n it i­
vas y m e ta c o g n itiv a s d e l a p ren d iza je, e l cu a l in c lu y e c in c o d im en sio n es:

I . T asa d e p a rtic ip a c ió n : n ú m e r o d e p a rticip a n tes, n ú m e r o d e m ensajes, m en sa jes e n v ia ­

d os/ recib id os p o r p a rticip a n te, palabras p o r m en saje.

T ip o s d e in tera cció n : e x p líc ita (e s t o es, d ire c ta c o m o respuesta o c o m e n ta r io a u n

m en sa je d e o tr o ), im p líc ita (c u a n d o se m e n c io n a c o n t e n id o d e o t r o , p e ro sin n o m b ra r
al e m is o r d e ese c o n te n id o ), e n u n c ia d o in d e p e n d ie n te .

C o m e n ta rio s sociales: sin re la c ió n a lg u n a c o n e l c o n t e n id o fo r m a l d e lo s tem as.

4 . D im e n s ió n c o g n itiv a : h a b ilid a d es d e r a z o n a m ie n to (a cla ra ció n e le m e n ta l o p ro fu n d a ,

in feren cia s, ju ic io s y estrategias); p ro c e s a m ie n to d e in fo r m a c ió n (s u p e rfic ia l, c o m o
r e p e tic ió n o e n u n c ia d o s in ju s tific a c ió n o e x p lic a c ió n , o p ro fu n d a , l o q u e im p lic a
aportar n u e v a in fo r m a c ió n , e v id e n c ia s d e ju s tific a c ió n o una v is ió n a m p lia ).

5 . D im e n s ió n m eta co g n itiva : c o n o c im ie n t o m e ta c o g n itiv o y h a b ilid a d es m eta co g n itiva s.

Si b ie n H en ri n o a p lic ó e m p íric a m e n te su in stru m en to , lia ra , B on k y A n g e lí (2 0 0 0 ) a p li­

c a ro n u n a v e rs ió n m o d ific a d a , lo q u e les p e r m itió id e n tific a r e n u n a m u estra d e estu dian tes
n iveles a lto s d e a c tiv id a d c o g n itiv a y m e ta c o g n itiv a d u ra n te las d iscu sion es.
M o d e lo basado en conceptos. N e w m a n n , W e b b y C o c h r a n e (1 9 9 5 ) p r o p o n e n u n m o d e lo
q u e se basa e n c o n c e p to s te ó ric o s c o m o e l a p re n d iz a je g ru p a l, e l a p re n d iz a je p r o fu n d o y el
p e n s a m ie n to c rític o . P r o p o n e n una ta x o n o m ía c o m p le ja basada e n 10 c a teg o ría s: re le v a n ­
c ia , im p o rta n c ia , n o v e d a d , c o n o c im ie n t o e x te r n o , a m b ig ü e d a d e s , v in c u la c ió n d e ideas,
ju s tific a c ió n , e v a lu a c ió n crítica , u tilid a d p rá ctica y a m p litu d d e c o m p r e n s ió n . Para cad a
ca te g o ría , estos au tores fo r m u la n u n a serie d e in d ic a d o re s p o s itiv o s y n e g a tiv o s . Se ca lcu la
una tasa d e p e n s a m ie n to c r ít ic o q u e v a d e - 1 a + 1 . L a u n id a d d e an álisis se basa e n frases,
o ra c io n e s , p á rra fos o m e n s a je s q u e in c lu y a n a l m e n o s u n o d e lo s in d ic a d o re s . El m o d e lo
d e N e w m a n n y sus c o la b o ra d o re s in c lu y e u n a e n o r m e c a n tid a d d e c a te g o ría s q u e lo h a ­
c e n p o c o via b le , p u es su c o m p le jid a d n o p e r m ite e l c ó m p u to d e c o n fia b ilid a d e n n iv e le s
acep tab les.
M o d e lo con stru ctivo social. Z h u (1 9 9 6 ) p r o p o n e o t r o m o d e lo b a s a d o e n te o ría s d e l d esarro­
llo c o g n it iv o y e l a p re n d iz a je c o n s tr u c tiv o so cia l, c u y o s fu n d a m e n to s te ó r ic o s s e d e r iv a n d e
V ygo tsk y; a d em ás, in c o rp o ra la n o c ió n d e p e n s a m ie n to r e fle x iv o d e D ew ey. Z h u d iv id ió la
in te ra c c ió n s o c ia l e n interacción vertical, q u e tie n e lu ga r c u a n d o lo s m ie m b r o s d el g ru p o se
c o n c e n tra n en bu scar las respuestas d e lo s m ie m b r o s m á s capaces, e interacción h o rizon ta l,
la cu al se presenta c u a n d o lo s m ie m b r o s ex p re s a n sus ideas y n o esperan una respuesta c o ­
rrecta a u to rita ria d e l gru p o.

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62
ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

G u n a w a rd e n a y sus c o la b o ra d o re s (1 9 9 7 ) c ritic a ro n e l m o d e lo d e H e n ri p o r c o n s id e ­
ra rlo c e n tr a d o en e l m a e s tro m ás q u e e n u n m a rc o co n stru c ti vista , y c o n s tru y e ro n un
in s tr u m e n to d e a n á lis is d e c o n te n id o s e n e l q u e s e p r o p o n ía n d a r c u e n ta d e lo s p ro ceso s
d e n e g o c ia c ió n d e c o n te n id o s y c o -c o n s tru c c ió n d e c o n o c im ie n t o , c o n u n e n fo q u e m a r­
c a d a m e n te c o n s tru c tiv is ta so cia l. E stos au tores p ro p u s ie ro n u n e s q u em a q u e id e n tific a
c in c o fases d e l p ro c e s o d e c o n s tru c c ió n d e l c o n o c im ie n t o : 1 . c o m p a rtir y c o m p a r a r in fo r ­
m a c ió n ; 2 . d e s c u b rim ie n to y e x p lo r a c ió n d e d is o n a n c ia s o in c o n s is te n c ia s e n tre p a rtic i­
pan tes; 3 . n e g o c ia c ió n d e s ig n ific a d o s o c o -c o n s tru c c ió n d e l c o n o c im ie n t o ; 4 . e v a lu a c ió n
y m o d ific a c ió n ; y 5 . g e n e r a c ió n d e a cu erd o s y a p lic a c io n e s d e l s ig n ific a d o r e c ie n te m e n te
c o n s tru id o . M o o r e y M a rra (2 0 0 5 ) u tiliz a r o n este m o d e lo y a firm a n q u e les p e r m it ió id e n ­
tifica r a c tiv id a d en las tres p rim era s fases, p e r o n in g u n a p a rtic ip a c ió n c o la b o r a tiv a se u b i­
c ó e n las d o s ú ltim a s ca tegoría s.
M otielü cogn itivo social. S ch ellen s y V alck e (20 0 5 ) p ro p o n e n u n m o d e lo basado e n la fusión
d e la te o ría c o g n itiv a d e l p ro c e s a m ie n to de in fo rm a c ió n c o n teorías sociales. A m b o s autores
so stien en q u e e l in d iv id u o procesa in fo rm a c ió n para con stru ir m o d elo s m en ta les. La in fo r m a ­
c ió n n u eva se in te g ra a las estructuras c o g n itiv a s existen tes m e d ia n te selección , o rg a n iza c ió n e
in tegración ; los m o d elo s m entales se alm a cen a n y se recuperan d e la m e m o ria d e largo plazo.
Las actividades d e p ro cesa m ien to se p o n e n e n m archa a partir d e las tareas, e n ta n to q u e la
estructura y e l te m a d e las tareas d ir ig e n las actividades. EJ g ru p o es im p o rta n te d e acu erd o c o n
la teo ría d e la flex ib ilid a d c o g n itiv a , la cual p la n tea que, an te las lim ita cio n es d e la m e m o r ia de
tra b a jo (carga c o g n itiv a ), los estudiantes se b en e fic ia n d e l p ro cesa m ien to d e lo s com p añ eros.
El in stru m en to u tiliza d o se basa e n lo s n iveles d e co n stru cció n d e G u n aw ard en a y sus c o la ­
b orad ores (1997). l o s autores realizaron u n a pru eba e m p íric a y c o n firm a ro n q u e e l a m b ien te
d e (SCI. fa vorece altas p ro p o rcio n es d e fases avanzadas e n la co n stru cció n d el c o n o c im ie n to .
En esen cia, la in te ra c tiv id a d c o la b o ra tiv a se h a e x p lic a d o m e d ia n te posturas q u e c o n s i­
d e ra n e l e fe c to d e la c o g n ic ió n s o c ia l en la c o -c o n s tru c c ió n y n e g o c ia c ió n d e c o n o c im ie n to .
La m e d ia c ió n d e lo s espacios d is p o n ib le s e n In te rn e t para la co n s tru c c ió n c o n ju n ta de
c o n o c im ie n to p e rm ite e l a cceso a las p ersp ectivas d e varios c o m p a ñ e ro s , y e s to h a ce p o sib le
q u e los usuarios asu m an p o s ic io n e s y c o m p le m e n te n sus p u n to s d e vista . L a c o la b o ra c ió n es
re c o m e n d a b le e n situ a cio n es q u e requ ieren d e d iscu sion es para e l fo r ta le c im ie n to d e pers­
pectivas, la n e g o c ia c ió n d e sig n ific a d o s o la co n s tru c c ió n c o n ju n ta d e c o n o c im ie n to s .
Es im p o r ta n te m e n c io n a r que, a pesar d e la e v id e n c ia d e q u e la c o la b o r a c ió n c o n d u c e
a c o n s tru c c ió n d e c o n o c im ie n t o p r o fu n d o , e n la literatu ra esp ecia liza d a e x is te n e v id e n ­
c ia s q u e in d ic a n q u e lo s estu d ia n tes e n c o n te x to s d e a p re n d iza je c o la b o r a tiv o m e d ia d o p or
c o m p u ta d o ra n o lle g a n a lo s n iv e le s d e n e g o c ia c ió n d e s ig n ific a d o s q u e s u p o n e e l a p re n d i­
z a je p r o fu n d o in d is p e n s a b le e n e l n iv e l d e e d u c a c ió n superior. C u a n d o s e a n a liza e l c o n te ­
n id o d e las in te ra c c io n e s e n es to s c o n te x to s , c o n fre c u e n c ia se lle g a a la c o n c lu s ió n d e q u e
están ausentes las c a te g o ría s q u e d e n o ta n la re c o n c e p tu a liz a c ió n y m o d ific a c ió n d e posturas
in d iv id u a le s a partir d e la s a p o rta c io n e s d e o tro s m ie m b r o s d e lo s gru p os. E n c a m b io , se
p resen ta n re p e tic io n e s d e id ea s ex p resa d a s p o r c o m p a ñ e ro s , paráfrasis d e fr a g m e n to s de
m a teria les b ib lio g rá fic o s o lo q u e s e cla sifica c o m o “ m o n ó lo g o s se ria le s ", lo s cu a les im p lic a n
la e x p re s ió n d e id ea s d e svin cu la d a s d e lo q u e lo s c o m p a ñ e ro s p la n tea n .
Es e v id e n te q u e a las d iscu sion es en lín ea les falta la d im e n s ió n d e la c o m u n ic a c ió n
o ra l. A lg u n o s estu dian tes s ie n te n q u e estas d iscu sio n es s o lo s o n series d e m en sajes q u e n o
d e s p ie rta n e l s e n tid o d e c o m u n id a d . L a fa lta d e ex p re s io n e s fa cia les y d e v o z h a ce q u e e l
p ro c e s o sea “ m e n o s h u m a n iz a d o ". L a au sen cia d e señ ales n o verb a les q u e g u íe n a lo s estu­
d ia n te s c o n d u c e a m a le n te n d id o s e in te rp re ta c io n e s in adecu adas. A las d iscu sion es en fo ro s
les h a ce fa lta la v e lo c id a d , e l d in a m is m o y la e n e rg ía d e las c o n v e rs a c io n e s presenciales, lo
q u e m e rm a e l d esa rro llo d e d iscu sio n es in teractivas. T o d o e s to p u e d e c o n d u c ir a q u e los

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 63
C A P IT U L O 4 M O D A L ID A D E S INTERACTIVAS Y A C T IV ID A D E S M E D IA D A S P O R HERRAMIENTAS.

estu dian tes p o sterg u en las tareas. Adem ás, tan tos h ilo s d e d iscu sió n a s e g u ir d ific u lta n e l
p roceso; a lg u n o s p a rticip a n tes p u b lica n d e m a sia d o s m en sa jes y o tro s m a n ifiesta n “ an siedad
c o m u n ic a tiv a ", se s ie n te n d esvin cu la d o s, y n o sab en e n re a lid a d c o n q u ié n e s in teractú an ,
c u á n d o esp era r respuestas y d e q u é tip o .
La n a tu ra leza esp ecia l d e los sistem as d e c o m u n ic a c ió n m e d ia d a p o r c o m p u ta d o ra a fecta
e l t ip o d e m en sa jes q u e se in terca m b ia n , así c o m o la in te rp re ta c ió n d e d ic h o s m en sajes.
"P a re c e q u e (e s to s m e d io s ) a ltera n la c o m u n ic a c ió n in te rp e rs o n a l y, p o r c o n s ig u ie n te , e l
d esa rro llo ta n to d e rela c io n e s in terp erso n a les c o m o g ru p a le s " (K re ijn s et a l., 2 0 0 3 , p . 33 6 ).
E ste tip o d e resu ltad os d esp ierta cierta p re o c u p a c ió n , pues l o q u e se espera e n d ic h a s in ­
te ra ccio n es es la co n s tru c c ió n d e id ea s c o m p le ta m e n te d eriva d a s d e las a p o rta c io n e s , Ideas
e m e rg e n te s q u e a n te s n o estaban d is p o n ib le s en lo s p a rticip a n tes d e m a n e ra in d iv id u a l.
En las tareas d e c o la b o r a c ió n es fu n d a m e n ta l p a rtir d e situ a cio n es realistas e n las q u e u n
g r u p o c o m p a r te p ro b le m a s cu ya re s o lu c ió n e s c o la b o ra tiv a n ecesa ria m en te. D iversas n o c io ­
n es d eriva d a s d e la in v e s tig a c ió n refu erza n esta n ecesid ad ; e n tr e ellas d esta ca n e l tra b a jo e n
tareas a u tén tica s y situ ad as (B row n , C o llin s y D u g u id , 1989), la m e n to ría c o g n itiv a (C o llin s ,
Brovvn y H o lu m , 1991), la c o n s tru c c ió n s o c ia l y la n e g o c ia c ió n d e s ig n ific a d o s m e d ia n te el
acceso a p ersp ectiva s m ú ltip le s (V o n G la seisfeld , 1988).
U na a c tiv id a d d e a p re n d iz a je e n g ru p o e n e n to rn o s d e In te rn e t p u ed e p la n tea rse c o n
base e n u n d is e ñ o q u e o r g a n ic e la p a rtic ip a c ió n y estab lezca las m eta s o lo s resu ltados espe­
rados, a s í c o m o lo s pasos q u e d e b e d a r e l g ru p o en c u e s tió n . C o m o h e m o s d ic h o , las c o n ­
d ic io n e s para la c o la b o r a c ió n en In te rn e t p la n te a n p rob lem a s, d e b id o a c u estio n es c o m o la
c o m p le jid a d d e las interfaces, la d is m in u c ió n d e c a n a les d e c o m u n ic a c ió n e n c o m p a r a c ió n
c o n la s situ a cio n es presenciales, o la fa c ilid a d p ara en m a sca ra r la in a c tiv id a d d e a lg u n o s
g ru p o s. Ix » a n te r io r c o n d u jo a a lg u n o s au tores a p r o p o n e r la n ecesid ad d e o fre c e r a p o y o a
los estu d ia n tes en es to s p rocesos, a través d e la e s p e c ific a c ió n d e g u io n e s para e l tra b a jo c o -
la b o ra tiv o . L o s g u io n e s s o n lin e a m ie n to s para las a ctivid a d es, lo s cu ales p reten d en fa cilita r
e l a p re n d iz a je c o la b o r a tiv o a l esp e c ific a r c o n c ie r to d e ta lle lo q u e se espera d e tales a c tiv id a ­
des, así c o m o la a s ig n a c ió n d e roles. I.as a c cio n es se esp ecifica n para a yu d a r a los ap ren d ices
a id e n tific a r y ejecu ta r las tareas q u e s o n b en éfica s para e l a p re n d iz a je c o la b o ra tiv o , y a
e v ita r a q u e lla s q u e resulten p erju d iciales.
En esta o b ra c o n s id e ra m o s p e r tin e n te gu ia r e l tra b a jo c o la b o ra tiv o , y s i b ie n n o es fa c­
tib le esta b lecer u n a p rescrip ció n exa cta d e lo q u e d e b e n rea liza r lo s estu d ia n tes, una guía
g e n e ra l ayu d ará a o b te n e r lo s resu ltados deseados.
A p a rtir d e la literatu ra esp ecializad a, se h a e x tr a íd o una secu en cia g e n e ra l para p r o m o v e r
e l tra b a jo c o la b o r a tiv o , q u e c o n s ta d e lo s sigu ien tes c o m p o n e n te s : 1. c o n c e n tr a c ió n e n la
tarea; 2 . c o m p r e n s ió n d e u n te x to o u n a le c c ió n ; 3 . r e p e tic ió n o paráfrasis d e las ideas d el
te x to o d e la lecció n ; 4 . re tro a lim e n ta c ió n p o r parte d e c o m p a ñ e ro s ; 5 . e la b o ra c ió n c o le c t i­
va a cerca d e la in fo r m a c ió n ; y 6 . re v is ió n c o n ju n ta d e la le c c ió n .
En u n a s e c c ió n p o s te rio r d e este c a p ítu lo se presenta u n a a c tiv id a d rep resen tativa d e la
m o d a lid a d d e in te ra c c ió n p ara e l a p re n d iza je c o la b o ra tiv o ; e l ca so se ilu stra c o n base e n una
h erra m ien ta te c n o ló g ic a q u e p e r m ite su re a liza c ió n .

E f e c t o s d e la s m o d a l id a d e s
E n este a p a r ta d o p la n tea rem o s q u e, e n té rm in o s gen era les, m o d a lid a d e s in tera ctiva s d ife r e n ­
tes p u ed en c o n d u c ir a resu ltados d e a p re n d iz a je e q u iv a le n te s . P o r e je m p lo , s u p o n g a m o s q u e
se p re te n d e q u e u n es tu d ia n te c o m p re n d a una teo ría , y para e llo s e d iseñ a u n a a c tiv id a d
q u e im p lic a lo s sigu ien tes pasos: a ) r e v is ió n d e a n teced en tes; b )a n á lis is d e c a d a c o n c e p t o d e

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6 4
E ST R A T EG IA SD O C EN T E SC O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

la teo ría , a s í c o m o su in te rre la c ió n ; c ) a p lic a c ió n d e la te o ría a un p ro b le m a ; d ) repaso; y

e ) r e fle x ió n fin a l. L o a n te r io r c o n s titu y e la estrategia de diseño in stru ccion a l (u n c o n c e p to
q u e se e x p lic a rá c o n d e t a lle e n e l c a p ítu lo 5 ). Pu es b ie n , si se p ro g ra m a n a c tiv id a d e s q u e
in c lu y a n lo s p a sos in d ic a d o s , y e s to se rea liza c o n base e n e l tra b a jo a n iv e l d e d iá lo g o y
a n d a m ia je c o n u n tu tor, e l es tu d ia n te segu ra m en te a p re n d e rá la teoría. P e ro si esta m ism a
secu en cia d e p a sos se rea liza c o n b a s e e n a c tiv id a d e s ejecu ta d a s p o r u n g ru p o d e trabajo,
e s to es, d e m a n e ra c o la b o ra tiv a , e l es tu d ia n te ta m b ié n a p ren d erá la teoría. O b ien , s i e x is te
u n m a te r ia l d e a p re n d iz a je q u e c o n d u zc a a l es tu d ia n te p o r es to s c in c o pasos, p o d e m o s es­
p e ra r q u e ta m b ié n s e p resen te un resu ltado a d e c u a d o d e a p ren d iza je. E sto s ig n ific a q u e , en
g en era l, e l m é to d o e s e fic a z . Sin e m b a rg o , las características d e estas tres m o d a lid a d e s im ­
p lic a n ciertas particu larid ad es en las in tera ccio n es, lo cu a l h a c e q u e, e n o c a s io n e s , algu n as
m o d a lid a d e s sea n p referib les en lu ga r d e otra s, e n fu n c ió n d e lo s p ro ceso s q u e fa v o r e c e n y
d e lo s o b je tiv o s d e c a d a eta p a o a ctiv id a d .
A l respecto, P eñ alosa y C astañ ed a (2 0 1 0 ) re a liza ro n u n es tu d io c o n a lu m n o s d e n iv e l
su p erior, y e n c o n tr a r o n q u e lo s a n d a m ia je s q u e s e o fr e c e n e n las in te ra c c io n e s gru p a les n o
s o n ta n con sisten tes c o m o lo s d e las in te ra c c io n e s u n o a u n o . E n tre estas ú ltim as, la in te r­
a c tiv id a d tu to ria l es la m ás a d ecu a d a para esqu em as c o n m a y o r con sisten cia , e n los cuales
se sigu en lo s pasos q u e esta b lece la teo ría d e l a n d a m ia je (d ia g n ó s tic o c o n tin u o , a p o y o ca ­
lib rad o, retiro ).
En té r m in o s gen erales, p o d e m o s a firm a r q u e las m o d a lid a d e s tu toria les u n o a u n o s o n
m u y re c o m e n d a b le s c u a n d o se p re te n d e q u e la a c tiv id a d d e a p re n d iz a je a y u d e a in co rp o ra r
u n n u e v o c o n o c im ie n t o o u n a n u eva h a b ilid a d e n e l e s tu d ia n te q u e n o tie n e g ra n e x p e rie n ­
c ia p revia ; en ta l ca s o , se re q u ie re d e u n d ia g n ó s tic o c o n tin u o d e l p rogreso, a s í c o m o d e un
a p o y o c a lib ra d o a l es tu d ia n te para q u e n o g e n e re c o n o c im ie n to s o h a b ilid a d es d iv e rg e n te s
o in ad ecu ad os.
La c o la b o ra c ió n , p o r o tr o la d o , se re c o m ie n d a c u a n d o se re q u ie re un a p re n d iz a je para
t o m a r a lg u n a n u e v a p ersp ectiva , la cu a l se p u ed e d e riv a r d e d iscu sio n es, a p o rta c io n e s d e
c o m p a ñ e ro s o n e g o c ia c io n e s d e s ig n ific a d o s , s ie m p re q u e las a c tiv id a d e s c o la b o r a tiv a s se
d is e ñ e n c o n s u m o cu id a d o . I.os m a te ria le s d e a p re n d iz a je o fr e c e n p ersp ectiva s q u e, si b ien
n o im p lic a n u n a n d a m ia je e x c e s iv o , p e rm ite n a los estu d ia n tes c o n s tru ir c o n o c im ie n to s a
partir d e las e x p e rie n c ia s q u e se revisan , y g e n e ra lm e n te les a p o rta n e le m e n to s necesarios
para q u e c o n fo r m e n su p ersp ectiva.

D i s e ñ o d e m a t e r ia le s d ig it a l e s
D esde m e d ia d o s d e l s ig lo x x c o n ta m o s c o n m ateriales d iversos, c o m o p rod u ctos basados en
in stru cción program ada, tu toriales co m p u ta riza d o s, tu toriales in telig en tes y eje rc ic io s repe­
titiv o s ( í t i l l a n d practice) para fo rta le c e r h a b ilid a d es c o m o las m atem áticas o la gram ática;
sim u lacion es, las cu ales representan situ acion es d e l m u n d o real a n te las q u e e l a lu m n o puede
interactuar; juegos, q u e s o n situ acion es d e c o m p e te n c ia d o n d e h a y un g a n a d o r y u n perdedor;
herram ien tas d e s o ftw a re q u e p erm iten e l d esarrollo d e estrategias d e ap ren d iza je; h erram ien ­
tas c o g n itiv a s c o m o m apas m en tales y con ceptu ales; e in clu so sistem as c o m p le to s d e a p re n d i­
z a je basados en In tern et, c o m o lo s W ebquestso los a m b ien tes d e s o lu ció n d e problem as.
Entre lo s m a teria les d e a p re n d iza je q u e se u tiliz a n c o m ú n m e n te se en cu en tra to d a una
fa m ilia d e p ro d u c to s m u ltim e d ia , lo s cu ales tie n e n e l p o te n c ia l d e crear a m b ie n te s d e ap ren ­
d iz a je d e a lta c a lid a d gra cia s a c ie rto s e le m e n to s c la v e , c o m o e l u so d e m e d io s m ú ltip le s o
e l c o n tr o l d e l u su ario s o b re la p re s e n ta c ió n d e in fo rm a c ió n . En la m u ltim e d ia , la in terac­
tiv id a d y la c o n v e rg e n c ia d e e le m e n to s m ed iá tic o s p u e d e n p rogra m a rse para e n riq u e c e r

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C A P IT U L O 4 M O D A L ID A D E S INTERACTIVAS Y A C T IV ID A D E S M E D IA D A S P O R HERRAMIENTAS.

e l p ro c e s o d e a p ren d iza je. M a y e r (2 0 0 1 ) p r o p o n e q u e e s te t ip o d e a p re n d iz a je se d e r iv a d e

la p resen ta ció n d e palabras e im á g e n e s c o m b in a d a s , e n c u a lq u ie r m o d a lid a d . Las palabras
se refieren a m a te ria l v e rb a l, e n m o d a lid a d e s te x tu a l o a u d itiv a . L as im á g e n e s se refieren
a m a te ria l p ic tó ric o , c o m o g rá fic o s estáticos, in c lu y e n d o ilustraciones, fo to g ra fía s , g r á fi­
cas o m a p a s; o g rá fic o s d in á m ic o s , c o m o a n im a c io n e s y v id e o s . En c o n c o rd a n c ia c o n las
teoría s q u e p la n te a n u n a n atu raleza d u a l d e l p r o c e s a m ie n to c o g n it iv o (P a lv io , 1971; 1990;
B addeley, 2 0 1 2 ), M a y e r p r o p o n e la e x is te n c ia d e una estru ctu ra d e “c a n a le s " d e in fo r m a ­
c ió n verb ales y p ictó rico s, así c o m o la p o s ib ilid a d d e usar cu a lq u ier m e d io p ara h acer llegar
in fo rm a c ió n m e d ia n te d ic h o s canales.
U n o d e lo s rie s g o s d e la p ro d u c c ió n d e m u ltim e d ia c o n s is te en a d o p ta r una c o n c e p ­
c ió n d e a p re n d iz a je c o m o rep ro d u cció n , y n o c o m o transform ación d e l c o n o c im ie n to . Esta
m ism a c o n c e p c ió n d e u n a p re n d iza je su p erficia l, en o p o s ic ió n a l a p re n d iz a je p ro fu n d o ,
fu e p lan tead a p o r S ch w artz y sus c o la b o ra d o re s (1 9 9 9 ). Estos au tores critica n lo s m é to d o s
d o n d e n o p u e d e dem ostrarse c o m p re n s ió n , a ju zg a r p o r la s fa lla s q u e se d e te c ta n e n la a p li­
c a c ió n e s p o n tá n e a d el c o n o c im ie n t o en u n a n u e v a situ a ción , u n fe n ó m e n o c o n o c id o c o m o
con ocim ien to inerte.
En lugar d e tan s o lo u tilizar m a teria les q u e p ro m u e v a n e l c o n o c im ie n t o fa ctu a l, lo s es­
tu dian tes p u e d e n in ic ia r su proceso d e es tu d io c o n p ro b lem a s d esafian tes y a p re n d e r c o n o ­
c im ie n to re le v a n te p ara c a d a s itu a c ió n c o n fo r m e sea n ecesario. E xiste e v id e n c ia d e q u e la
s o lu c ió n d e p ro b lem a s se en cu en tra e n tre las fo rm a s m ás c o m p le ja s y au tén ticas d e a c tiv i­
d a d c o g n itiv a , y en tre las estructuras m á s efica ces p ara la en señ an za.
Las críticas q u e han re c ib id o lo s m ateriales d e a p ren d iza je so stien en q u e estos co n trib u ­
y e n a u n c o n o c im ie n to m ás su perficial, y a q u e p o d ría n lim ita r e l u n iverso p o s ib le d e c o n s­
tru cción d e c o n o c im ie n to . S in e m b a rg o , una postu ra a ltern a tiva c o n s id e ra q u e e s to m ás b ien
d e p e n d e d e l e n fo q u e d e d is e ñ o in stru ccion al c o n e l q u e se co n stru ya n lo s m ateriales.
P or e je m p lo , M e rrill, Reiser, R a n n e y y T r a ft o n (1 9 9 2 ) a segu ran q u e lo s sistem as tu to-
riales in te lig e n te s p o d r ía n m o d e la r las h a b ilid a d e s d e lo s tu tores h u m a n o s , a l a y u d a rlo s a
segu ir e l r a z o n a m ie n to d e l a lu m n o d u r a n te e l p ro c e s o d e s o lu c ió n d e p ro b le m a s , y h a c ie n ­
d o q u e e l s istem a o fre z c a r e tr o a li m e n ta c ió n d e lo s errores, así c o m o pistas p ara a p o y a r al
a lu m n o e n e l p ro c e s o d e "a u to e x p lic a c ió n ’'.
El n iv e l d e a n d a m ia je q u e o fr e c e un m a teria l d e a p re n d iza je p u e d e ser c o m p le jo , in clu so
p o d ría in c o rp o ra r e v id e n c ia s d e c o n s tru c c io n e s d e c o n o c im ie n t o d e o tr o s a ctores, c o m o
c o m p a ñ e ro s y tu tores (S c h w a rtz e t a l., 1999).
C o n b a s e e n l o e x p u e s to h asta a h o ra , se o b s e r v a q u e lo s m a te ria le s d e a p r e n d iz a je a d o p ­
tan d ife re n te s m a n ife s ta c io n e s , e n tre las cu ales p o d e m o s m e n c io n a r: los tu to ria le s e le c tró ­
n icos; las h e rra m ie n ta s c o g n itiv a s q u e p e rm ite n c re a r m a p a s, esqu em as y te x to s o efectu a r
cá lcu lo s; las p re s e n ta c io n e s o lo s v id e o s p a ra e x p o s ic ió n ; y m a teria les p ara e va lu a r o r e a li­
zar e je rc ic io s , e n tre otro s.
Barberá y R och era (2 0 0 9 ) id e n tific a n cu a tro tip o s d e m ateriales:

R eprodnctivo-inform ativos, lo s cu a les presen tan in fo r m a c ió n e n u n a secu en cia ló gica , lo

cu al p e r m ite q u e e l a lu m n o e n fo q u e e l tem a d e a c u e rd o c o n u n c rite rio c r o n o ló g ic o
o d e c o m p le jid a d crecien te. Estos m a te ria le s p e rm ite n o b te n e r una v is ió n g e n e ra l d el
tem a a tra vés d e la revisión .

.’ . R epm dnctivo-participativos, lo s cuales, a d em á s d e la r e v is ió n d e l m a teria l, in c o rp o ra n

r e tro a lim e n ta c ió n a las respuestas d e lo s e s tu d ia n tes y, e n o ca sio n es, in c lu y e n u n re­
p e rto rio d e ejercicios.

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E ST R A T EG IA SD O C EN T E SC O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

Productivo-In form a tivos, lo s cu ales p e rm ite n q u e lo s estu d ia n tes re v is e n in fo r m a c ió n y

rea licen tareas abiertas, c o m o te x to s o diagram as. Estos m a te ria le s n o in c lu y e n retroa-
lim e n ta c ió n .

4 . Productivo-participativos, lo s cu ales o fre c e n esp a cios a b ie rto s d e práctica a u tó n o m a , y

están estru ctu rados d e m a n era q u e p e rm ite n a cceso a l c o n t e n id o q u e c o n d u c e a la
e je c u c ió n d e a c tiv id a d e s p o r p a rte d el estu d ia n te. Estos m a teria les o fr e c e n retroali-
m e n ta c ió n .

C o n s id e ra m o s q u e la p rop u esta d e Barberá y R och era (2 0 0 9 ) p u e d e c o m p le m e n ta rs e in ­

c lu y e n d o un e s q u em a q u e p la n tea una g a m a d e m a teria les: d e s d e a q u e llo s q u e s o n pres-
c r ip tiv o s hasta lo s ab iertos. E n un e x t r e m o d e esa g a m a se en cu en tran los m a teria les q u e
p resen ta n in fo r m a c ió n gra d u a l, c o n in stru ccio n es q u e g u ía n p a so a p a s o a l estu d ian te, y
q u e m in im iz a n la p a rtic ip a c ió n d e este ú ltim o . En e l e x t r e m o o p u e s to d e la g a m a d e m a ­
teriales, ten d ría m o s a q u e llo s q u e im p lic a n u n a m a y o r lib erta d a l estu d ia n te, q u ie n p u ed e
e la b o ra r lib r e m e n te esqu em as, diagram as, textos, e tcétera , d e m a n e ra m á s abierta; adem ás,
esos m a te ria le s n o im p lic a n re tro a lim e n ta c ió n n i rutas estrictas a segu ir para aprender.
E n tre los m a te ria le s p re scrip tivo s p o d e m o s e n c o n tra r tu to ria les, cu estio n a rio s o ejerci­
c io s re p e titiv o s ; e n tre lo s m a te ria le s a b ie rto s y fle x ib le s p o d e m o s e n c o n tra r W eb qu ests, s o ft­
w a re para to m a r n o ta s, o p ro gra m a s para c o n s tru ir m apas c o n c e p tu a le s o m en tales.
En esen cia, a partir d e l o a n te r io r te n e m o s q u e lo s m a teria les siem p re o fr e c e n in fo r m a ­
c ió n ; e n o c a s io n e s p e rm ite n la p a rtic ip a c ió n d e lo s estu d ian tes, y o tra s veces su elen c o n ­
d u c ir a la p ro d u c c ió n o re p ro d u c c ió n d e e la b o ra c io n e s rela cion a d a s c o n la a p lic a c ió n d e l
c o n o c im ie n to .
l o a n te r io r im p lic a q u e lo s m ateriales p e rm ite n c o n s tru ir estructuras d e c o n o c im ie n to ,
e n situ a cio n es d e m a y o r o m e n o r p o s ib ilid a d d e p a rtic ip a c ió n y re tro a lim e n ta c ió n ; e s to es,
e x is te n d iv e rs o s patron es d e a n d a m ia je , q u e v a n d e s d e lo s m ás fijo s , e n lo s q u e e l m a teria l
n o es re a c tiv o a n te la a ctu a ció n d e l a lu m n o , h asta lo s m á s fle x ib le s , o in te lig e n te s , lo s cuales
b rin d a n a p o y o c a lib ra d o a l estu d ian te.

A c t iv id a d : A n á l i s i s d e t r e s a c t iv id a d e s
d e a p r e n d iz a j e c o n m e d ia c ió n d e
h e r r a m ie n t a s t e c n o l ó g ic a s
A c o n tin u a c ió n se presentan tres casos, los cu ales m uestran a ctivid ad es c o n d iferen tes m o d a li­
dades: 1 . relación u n o a u n o c o n m e d ia c ió n sin cró n ica y asin crón ica; 2 . ap ren d izaje colabora-
t iv o m ed ia n te la co n s tru c c ió n c o n ju n ta d e u n p ro d u c to a cad ém ico; y 3 . a s o d e m a teria les de
ap ren d iza je. La in te n c ió n es q u e e l le c to r revise y c o m p a re esas actividades, y q u e id e n tifiq u e
algu n as m o d a lid a d es fu n d a m en ta les d e l trabajo d o c e n te m e d ia d o p o r tecn o lo g ía s, las a ctivi­
dades q u e p o d ría n diseñarse, así c o m o algunas herram ien tas d igita les d isp on ib les.

A c t i v i d a d 1. A c o m p a ñ a m i e n t o d o c e n t e u n o a u n o ( t u t o r ía )
Las a c tiv id a d e s q u e se rea liza n en la m o d a lid a d tu to ria l u n o a u n o se d is e ñ a n para e l c u m ­
p lim ie n to d e c ie rto s o b je tiv o s d e a p re n d iza je , lo s cu a les g e n e ra lm e n te se re la c io n a n c o n e l
a p re n d iz a je d e tem a s n u e v o s para e l estu d ian te, o tem a s q u e , p o r su c o m p le jid a d , requ ieren
d e l a p o y o d e l d o c e n te ex p e rto .
En té rm in o s ge n e ra le s , y s ig u ie n d o e l m o d e lo tu to ria l e x p u e s to e n e l c a p ítu lo 3 , una se­
s ió n d e tu toría u n o a u n o en lín ea se ilustra c o n b a s e e n e l sig u ie n te caso:

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C A P IT U L O 4 M O D A L ID A D E S INTERACTIVAS Y A C T IV ID A D E S M E D IA D A S P O R HERRAMIENTAS.

A c t iv id a d d e a p r e n d iz a je t u t o r ia l

En e l caso q u e se ilustra, e l o b je t iv o d e la tu to ría es q u e e l estu d ia n te d em u estre la c o m ­

p ren sió n d e c o n c e p to s in c lu id o s e n u n a rtícu lo a cerca d e l e fe c t o d e lo s n u e v o s m e d io s e n
la lectura. Esta a c tiv id a d fo rm a parte d e u n p ro y e c to e n e l cu a l los estu d ia n tes p rop on d rá n
so lu cio n es a las b rech as d igita les; d esd e lu eg o , es fu n d a m e n ta l q u e c o m p re n d a n aspectos q u e
los in tr o d u c e n al p ro b le m a d e estu d io. E l d o c e n te d iseñ a la sesión d e la sig u ie n te m an era:

a ) Trabajo p re v io a la sesión: El es tu d ia n te leerá y realizará un m a p a c o n c e p tu a l d e l c o n ­

te n id o d e l a rtíc u lo "Lectu ra y a lfa b e tis m o e n la so c ie d a d d e la in fo r m a c ió n ", d e C é ­
sar C o ll (d is p o n ib le e n http://w w w .uoc.edU /uocpapers/l/dt/esp/coll.p d f). D u ran te
e l curso, e l es tu d ia n te h a a p r e n d id o c ó m o realizar un m a p a c o n c e p tu a l d e u n te x ­
to a c a d é m ic o . U tiliza rá e l s o ftw a re c m a p to o ls (d is p o n ib le e n http://cm ap.ihm c.us/
d o w n lo a d / ), y ela b o ra rá u n m a p a d e cu a tro n iv e le s , c o m o m á x im o . E l es tu d ia n te hará
lleg a r a l d o c e n te e l m a p a , así c o m o las 10 ideas p rin c ip a le s d e l te x to , escritas e n un
p ro cesa d o r d e palabras.

b ) Tfa ba jo durante la sesión: El d o c e n te so licita rá al estu d ian te, e n tres etapas, las sig u ien ­
tes p a rtic ip a c io n e s : 1 . e x p o s ic ió n d e la id ea p rin c ip a l d e l t e x t o re v is a d o y d e a l m en o s
o tra s cu a tro ideas q u e la a p o y e n ; 2 . c o m e n ta r io s a cerca d e c ó m o se rep resen ta n estas
id ea s en e l m a p a c o n c e p tu a l q u e c o n s tru y ó y e n tr e g ó ; y 3 . r e fle x ió n a cerca d e lo q u e
e s to im p lic a en las so cied a d es c o n te m p o rá n e a s y d e s c rip c ió n d e a l m e n o s tres m a n e ­
ras en q u e las n u eva s m o d a lid a d e s d e a lfa b e tis m o te n d rá n rep ercu sion es e n su v id a
personal, e n su fa m ilia y en la c iu d a d d o n d e v iv e .

El es tu d ia n te presentará sus o p in io n e s y recibirá a n d a m ia je s p o r p a rte d e l tu tor. Es fu n ­

d a m e n ta l q u e e s te ú ltim o s o n d e e l o q u e e l e s tu d ia n te re c o n o c e resp ecto d e las ideas p la n ­
teadas, su in te rre la c ió n y e l e fe c to q u e su p o n en ; ta m b ié n es im p o r ta n te q u e d ia g n o s tiq u e
im p re c is io n e s e n las respuestas y q u e h a ga p en sa r a l e s tu d ia n te p ara q u e este se e x p liq u e a sí
m is m o a q u e llo s a sp ecto s q u e le resulten p o c o claros. Se d ed icarán 20 m in u to s a cad a etap a,
d e m a n era q u e, e n to ta l, esta a c tiv id a d se re a lic e en u n a hora.

c ) Trabajo p osterior a la sesión: El estu d ia n te e n v ia rá a l tu to r u n resu m en d e lo q u e c o m e n ­

ta ron e n la sesión e n lín ea , y e l tu to r d ará su v is t o b u e n o .

H e r r a m ie n ta u t iliz a d a p a ra la a c t iv id a d
La h erra m ien ta p rin c ip a l q u e se u tiliz a en esta a c tiv id a d e s Skype, u n s o ftw a re d e c o m u n ic a ­
c ió n (v é a s e la tip o lo g ía d e h erram ien tas e n e l c a p ítu lo 2 ), e l c u a l, e n esen cia, p erm ite: 1 . rea­
liza r c o n fe re n c ia s e n t ie m p o real a tra vés d e In te rn e t; 2 . s o s te n e r c o n v e rs a c io n e s m e d ia n te
v id e o , a u d io o , in clu so , p o r m e d io d e m en sa jes textu ales, e n ca so d e q u e e l a n c h o d e b a n d a
n o sea s u fic ie n te ; 3 . c o m p a r tir e l e s c rito rio d e la co m p u ta d o ra d e l d o c e n te , c o n la fin a lid a d
d e v e r c o n ju n ta m e n te p re s e n ta c io n e s o m a te ria le s d e a p re n d iza je ; y 4 . tr a b a ja r e n e q u ip o s d e
hasta c in c o p articip an tes, e n ca so necesario.
S k yp e es u n p ro g ra m a q u e, s i b ie n u tiliz a In te rn e t c o m o m e d io para h a c e r p o s ib le la c o ­
m u n ic a c ió n , n o se in te g ra e n u n n a v e g a d o r W eb , s in o q u e re q u ie re d e un s o ftw a re esp ecia l,
e l cu al se descarga d e w w w .s k y p e .c o m . A d em á s, d es e m p e ñ a fu n c io n e s rep resen tativas d e las
h erra m ien ta s d e c o m u n ic a c ió n s in c ró n ic a m e d ia n te v id e o y/ o v o z . O tr o s e je m p lo s d e este
U p o d e h erra m ien ta s s o n : las d is p o n ib le s e n e l c o r r e o d e g m a il, o las d e la h e rra m ie n ta d e
m en sajería d e M ic ro s o ft. A u n c u a n d o e n e l fu tu ro a p a rezca n o tra s h erram ien tas, se espera
q u e sus fu n c io n e s sea n e q u iv a le n te s a las d e Skype. A c o n tin u a c ió n se d escrib en caracterís-
ttcas d e l tra b a jo c o n una h erra m ien ta d e v id e o c o n fe r e n c ia d e e s te U po.

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E ST R A T EG IA SD O C EN T E SC O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

R e s u m e n d e l t r a b a jo c o n S k y p e

L o s pasos para realizar una v id e o c o n fe r e n c ia m e d ia n te S k y p e son:

1. In gresar a l p ro g ra m a . U n a v e z d e s c a rg a d o e l s o ftw a re d e l s itio w w w .s k y p e .c o m , h a y

q u e a c tiv a r e l ic o n o c o rre s p o n d ie n te . Si es la p rim era v e z q u e se tie n e a cceso a la tec­
n o lo g ía , h a b rá q u e registrarse; e n o c a s io n e s p osteriores, bastará c o n teclea r los d a to s
d e u suario y la con tra señ a e n la p a n ta lla q u e se m u estra e n la figu ra 4 .3 .

tty p * Ayuda

B ie n v e n id o a S k y p e

N om tM <J* usuano c
c

O » » una
ConUMrta

Figura 4 3 Ingreso a Skype

2 . Para re a liza r estas s esio n es, lo s usuarios d e b e rá n registrarse; u n a v e z registrad os,

c a d a u n o d e b e rá a g re g a r e l n o m b r e d e sus c o m p a ñ e ro s e n la lista c o rre s p o n d ie n te .
Para a g re g a rlo s , se a c tiv a la o p c ió n A g reg a r co n ta c to , re p re s e n ta d a p o r e l b o t ó n q u e se
señ ala c o n una fle c h a e n la figu ra 4 .4 ; a l a ctiva rla , a p a re c e rá u n m e n ú c o n te x tu a l, e n
e l cu a l se e lig e la o p c ió n A ñ a d ir co n ta c to . U n a v e z r e a liz a d o lo a n terio r, a p a recerá un
c a m p o e n e l cu a l se d e b e buscar e l n o m b r e d e l c o n t a c t o q u e d e s e a m o s , y p o s te r io r ­
m e n te se e lig e e l b o t ó n Buscar. E n to n c e s a p a recerá una lista d e c o n ta c to s registra d os
e n S k yp e, d e e n tr e lo s cu a les se e lig e e l q u e n o s in terese. Es p o s ib le q u e s o la m e n te
a p a re zc a u n u s u a rio , e n c a s o d e q u e n o h a y a m u c h o s s u je to s c o n lo s m is m o s d a to s
d e n o m b r e o a p e llid o . Si h u b ie re m ás d e un u su a rio e n la lista, se d e b e s e le c c io n a r
a q u e l q u e sea d e n u estro in te ré s c o n base e n lo s d a t o s d e c iu d a d , p a ís o n o m b r e d e
u su ario en Skype.

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C A P IT U L O 4 M O D A L ID A D E S INTERACTIVAS Y A C T IV ID A D E S M E D IA D A S P O R HERRAMIENTAS...

Figura 4.4 Añadir contacto en Skype

U n a v e z a ñ a d id o s lo s co n ta c to s , los u su arios p u e d e n in ic ia r c o n fe re n c ia s e in v ita r a

o tro s a p articip ar. L a fig u ra 4 .S m uestra u n a p a n ta lla c o n u n a lista d e usuarios.

R gu ra 4.5 Pantalla con lista d e usuarios para realizar llamadas

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 ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

S e p u e d e e le g ir a l u su ario d e s e a d o y a c tiv a r e l b o t ó n Videollam ada gru p a l. D e esta form a,

se in iciará la sesión d e c o m u n ic a c ió n .

_//
usu ario C om p artir
e a H o r io

Usuario remoto

X *
Usuariolocal

Figura 4.6 Controles principales de la videoconferencia

Figura 4.7 Videoconferencia múltiple

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C A P IT U L O 4 M O D A L ID A D E S INTERACTIVAS Y A C T IV ID A D E S M E D IA D A S P O R HERRAMIENTAS.

La fig u ra 4 .6 m u estra e le m e n to s p rin c ip a le s d e la p a n ta lla d e Skype, c o m o e l b o t ó n para

Agregar usuario a la v id e o c o n fe r e n c ia , q u e p e rm ite rea liza r u n a c o n fe re n c ia m ú ltip le , c o m o
la q u e se m uestra e n la figu ra 4.7 (esta a c c ió n n o es típ ic a d e la v id e o c o n fe r e n c ia tu to ria l
u n o a u n o ). A s im is m o , en la figu ra 4 .6 se m u estra e l b o tó n C o m p a rtir escritorio, e l cu a l per­
m ite v e r una p re s e n ta c ió n y a n a liz a r u n d o c u m e n to o cu a lq u ier o t r o a r c h iv o d e m a n era
re m o ta .
C o m o s e o b serva e n este ca s o , e l d o c e n te tie n e u n a m p lio m a rg e n d e p o s ib ilid a d e s d e in ­
te ra c c ió n re m o ta , e n t ie m p o real, c o n base e n la v id e o c o n fe r e n c ia p o r In tern et. Es r e c o m e n ­
d a b le la p ro g ra m a c ió n p e rió d ic a d e estas a c tiv id a d e s c o n este t ip o d e h erram ien tas, y a q u e
p e rm ite n un a c e rc a m ie n to fru c tífe ro d u ra n te las a ctivid a d es d e a p re n d iz a je y e l d esa rro llo
d e rela cion es sociales e n tr e d o c e n te y estu d ian tes.

A c t i v i d a d 2. T r a b a j o c o l a b o r a t i v o
En otras o c a s io n e s , se requ iere la a d o p c ió n d e u n a p ersp ectiva e n riq u e c id a p o r la o p in ió n d e
co m p a ñ e ro s . A c o n tin u a c ió n se d escrib e u n a a c tiv id a d d e este tip o , la cu al im p lic a la p ro­
m o c ió n d e a p o rta c io n e s d e tres o cu a tro c o m p a ñ e ro s . E n té r m in o s gen erales, la a c tiv id a d
se a p e g a a l e s q u e m a d e in te ra c tiv id a d g ru p a l d e s c rito en e l c a p ítu lo 3 , y p u e d e realizarse
c o m o sigue:

A c t iv id a d c o la b o r a t iv a
El o b je t iv o d e esta a c tiv id a d es q u e lo s e s tu d ia n tes escrib an c o n ju n ta m e n te un t e x t o d e una
cu a rtilla , e n e l cu al p resen ten u n a serie d e a rg u m e n to s q u e su sten ten la id ea c e n tr a l d e la
lectu ra q u e se su giere para la a c tiv id a d a n te r io r (C o ll, 2 0 0 5 ).
La a c tiv id a d se d esa rrolla ría c o m o sigue:

a ) Trabajo p re v io a la sesión: Lectu ra d e l te x to "L ectu ra y a lfa b e tis m o e n la so c ie d a d d e

la in fo r m a c ió n " (C o ll, 2 0 0 5 ), re a liza c ió n d e l m a p a c o n cep tu a l y o r g a n iz a c ió n d e la
sesión d e tu to ría q u e d a ría lu ga r a la c o m p r e n s ió n d el te x to , así c o m o a la c re a c ió n
d e u n d ia g ra m a q u e o rg a n ic e las id ea s p rin cip a les y secundarias. A d ic io n a lm e n te , se
c o n fo rm a rá n e q u ip o s d e tres in tegran tes, y se les d ará a cceso a un e s p a c io en lín ea
para rea liza r la a ctiv id a d .

b ) Trabajo cola bora tivo: En e l a m b ie n te e n lín ea (q u e se d e s c rib e a c o n tin u a c ió n ) se pre­

sentan lo s o b je tiv o s y las in stru ccio n es precisas p ara rea liza r la a c tiv id a d , y se p resen ­
tan e je m p lo s d e lo q u e se espera a l fin a liza rla . T a m b ié n se in d ic a n lo s pasos q u e h a b ría
q u e seguir, lo s cu a les c o n s is te n e n l o sig u ie n te : p resen ta ció n d e la idea p rin c ip a l o
tesis d e l a rtíc u lo ; d iscu sió n d e l g ru p o para red actar e l t e x t o d e c o m ú n a c u e rd o ; id e n ­
tific a c ió n d e las cu atro id ea s secu n darias m ás im p o rta n te s ; re d a c c ió n d e c a d a una d e
e lla s y re d a c c ió n in te g ra d a d e l te x to . La d iv is ió n d e l tra b a jo se realiza d e ta l fo r m a q u e
u n o d e lo s p a rtic ip a n te s sea q u ie n p ro p o n g a u n a p rim era in te g ra c ió n d e l te x to , y los
o tr o s d o s p r o p o n g a n ajustes para a fin a rlo ; a l fin a l, e l d o c u m e n to se leerá c o m p le t o y
se re fle x io n a rá a cerca d e l o re p re s e n ta tiv o q u e resulta e n r e la c ió n c o n e l te x to leíd o.

c ) Trabajo p osterior a la cola b ora ción : R e v is ió n fin a l, p recisio n es a la red a cció n , e la b o ra ­

c ió n d e carátu la, p resen ta ció n d e referen cia (s).

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E ST R A T EG IA SD O C EN T E SC O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

H e r r a m ie n ta u t iliz a d a p a r a la a c t iv id a d

La h erra m ien ta p rin c ip a l q u e se u tiliza e n esta a c tiv id a d es W ikispaces, una h erra m ien ta
d e c o -c o n s tru c c ió n d e c o n o c im ie n to (v é a s e la tip o lo g ía d e h erra m ien ta s en e l c a p ítu lo 2 ),
la c u a l, e n esen cia, es u n s itio W e b c o la b o r a tiv o q u e p e r m ite la e d ic ió n p o r p a rte d e varios
usuarios. En W ik isp aces: 1 . c a d a u su a rio p u ed e crear, e d ita r y m o d ific a r e l c o n t e n id o de
u n a fo r m a fá c il y rá p id a ; 2 . e l tra b a jo es a s in c ró n ic o , e s to es, c a d a u suario ingresa e n e l m o ­
m e n to en q u e así lo d e c id e ; 3 . e x is te un esp a cio para la d iscu sió n grupal, a m a n era d e foro,
d o n d e cada p a rtic ip a n te p u e d e p la n te a r ideas o d iscu tir las a p o rta c io n e s d e lo s d e m á s ; y
4 . e l p ro d u c to fin a l tie n e la a p a rie n c ia d e estar c o n c lu id o , p e ro es p o s ib le para e l a d m in is tra ­
d o r segu ir lo s rastros d e los c o la b o ra d o re s , sus a p o rta c io n e s , e lim in a c io n e s , etcétera.

R e s u m e n d e l t r a b a jo c o n W ik is p a c e s

Los pasos para c o n s tru ir u n te x to d e m a n era c o n ju n ta e n W ik isp a ces son :

1. G e n e ra r e l s itio W eb. E sto se lo g ra in g re s a n d o a w w w .w ik is p a c e s .c o m ; p o sterio rm en te,

se e lig e la o p c ió n w ik is para in d iv id u o s y gru p os, q u e e s u n a o p c ió n gratu ita, y a q u e
e x is te la o p c ió n d e w ik is co rp ora tiva s, la cu al tie n e u n co sto . A l e le g ir la o p c ió n para
in d iv id u o s y gru p o s a p arecerán c a m p o s p ara a n o ta r e l n o m b r e d e l s itio (u ri), e l usua­
r io y la con traseñ a.

2 . U n a v e z teclea d o s es to s d atos, se gen erará una p á g in a c o n la w ik i recién in d ic a d a , y

cad a v e z q u e se d esee trab ajar e n e lla , se tecleará la d ir e c c ió n W eb creada. En e s te e je m ­
p lo, la w ik i tie n e la d ir e c c ió n h ttp s://u am cu acom .w ik isp aces.com , c o m o se m u estra a
en la figu ra 4.8.

3 Trabajar c o la b o r a tiv a m e n te e n la p á g in a creada. En la figu ra 4 .8 se o b s e rv a n las fu n c io ­

n es p rin c ip a le s d e la w ik i. E n e l m a rg e n iz q u ie rd o a p a rece u n m e n ú c o n o p c io n e s q u e
p e rm itirá n : a ) a d m in istra r (agregar, editar, b o rra r) p ro y e c to s d e wikis; b) a d m in istra r
c o n t e n id o d e n tr o d e la w iki, c o m o p ágin as, a rc h iv o s ; c ) in v ita r a o tro s p a rticip a n tes
a la tarea d e co n s tru c c ió n c o n ju n ta ; d ) d a r s e g u im ie n to a los c a m b io s realizad os. En
la p a rte su p e rio r a p a recen p estañ as q u e p erm iten n a veg a r e n tre las sig u ien tes zonas:
á ) e l e s p a c io q u e presenta e l p r o d u c to a c tu a liz a d o (p á g in a ), b) e l e s p a c io d e d iscu sión ,
y c ) la p á g in a c o n e l h isto ria l, la cu al m u estra lo s c o n te n id o s q u e h a n a p o r ta d o los
d is tin to s usuarios.

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C A P IT U L O 4 M O D A L ID A D E S INTERACTIVAS Y A C T IV ID A D E S M E D IA D A S P O R HERRAMIENTAS..

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¡B ie n v e n id o * '

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»■> M M M M » X io n lie

Figura 4.8 Pantalla principal de la wiki

E n esta p a n ta lla se realiza e l tra b a jo p rin c ip a l d e c o n s tru c c ió n c o n ju n ta d e l p ro d u c to d e

la a ctiv id a d .

4 . R e a liza r d iscu sio n es re s p e c to d e l tem a q u e se está d e s a rro lla n d o . A l a c tiv a r la pestaña

D iscu sión , s e tendrá a cceso a u n esp a cio e n e l cu a l es p o s ib le rea liza r a p o rta c io n e s e n
las q u e se p la n te a n cu e s tio n a m ie n to s , du d as, a rg u m e n ta c io n e s , crítica s o r e c o n o c i­
m ien to s; e s to es, cu a lq u ier t ip o d e c o m e n ta r io q u e lo s m ie m b ro s d e l g ru p o c o n s id e ­
ren im p o r ta n te c o m o p a rte d e la n e g o c ia c ió n n ecesa ria e n este t ip o d e a m b ien tes. La
figu ra 4.9 m u estra la p a n ta lla resp ectiva .

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E ST R A T EG IA SD O C EN T E SC O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

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esquema

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Mg'** «•

Nueva Entrada

r * esquema

Figura 4.9 Espacio d e discusión para los colaboradores en la wiki

s . R evisa r e l p ro c e s o d e c o n s tr u c c ió n . F.l d o c e n t e d e l g ru p o p u e d e recu rrir a la fu n c ió n

q u e se m u estra e n la figu ra 4 .1 0 , d o n d e se p re s e n ta e l h is to r ia l d e c a m b io s en e l d o ­
c u m e n t o en c o n s tru c c ió n . E n la p a n ta lla se d e s ta c a c o n u n c o lo r d is t in t iv o lo q u e
e lim in ó e l u su ario m e n c io n a d o e n la p a rte su p erior, y c o n o t r o c o lo r se resalta lo
q u e in s e rtó .

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- U . * » . ■ M O M » * .U C— r « W * -

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Figura 4. i 0 Pantalla d e historia de aportaciones en el documento

A c t i v i d a d 3. U s o d e m a t e r ia le s d i g i t a l e s
C ó m o se in d ic ó en la s ecció n an terior, e x is te u n a d iversid a d d e p o sib les m ateriales para u ti­
liza r c o m o a p o y o en e l a p re n d iza je m e d ia d o p o r h erra m ien ta s tecn o ló g ica s.
Los m a te ria le s m ás p re s c rip tiv o s p e rm ite n a lo s estu d ia n tes in trod u cirse al c o n o c im ie n to
d e u n te m a , m ien tra s q u e lo s m a teria les m ás ab iertos o fle x ib le s se re c o m ie n d a n c u a n d o se
d esea fo rta le c e r c ie rta área d e c o n o c im ie n to o a lg u n a h a b ilid a d . A c o n tin u a c ió n se d escribe
una a c tiv id a d e n la cu al se p re te n d e q u e e l a lu m n o co n stru ya u n e s q u em a c o n c e p tu a l, re­
la c io n a d o c o n la c o m p r e n s ió n d e la s o c ie d a d d e l c o n o c im ie n t o . F.l o b je t iv o d e la a c tiv id a d
es q u e lo s estu dian tes c o m p r e n d a n , en té rm in o s gen erales, l o q u e s ig n ific a n lo s c o n c e p to s
d e sociedad de la in fo rm a ció n y sociedad del co n o cim ie n to , y a q u e s o n c o n c e p to s releva n tes e n
e l c o n t e x t o d e u n a u n id a d d e a p re n d iz a je en la cu a l se a n a liz a e l a lfa b e tis m o d ig ita l e n el
m a rc o d e la so c ie d a d d e la in fo rm a c ió n . E sto im p lic a la im p le m e n ta c ió n d e u n a estrategia

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E ST R A T EG IA SD O C EN T E SC O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

d e a p re n d iza je q u e c o n s is te e n q u e e l estu d ia n te o r g a n ic e la in fo r m a c ió n en u n esqu em a

g rá fic o , y p u e d e realizarse c o m o sigue:

A c t i v i d a d d e a p r e n d i z a j e b a s a d a e n m a t e r ia le s

El o b je t iv o d e esta a c tiv id a d c o n s is te e n q u e e l es tu d ia n te g en ere, d e m a n e ra in d iv id u a l, un

m ap a c o n c e p tu a l c o m p a r a tiv o d e lo s c o n c e p to s d e sociedad de la in fo rm a ció n y sociedad del
co n o cim ie n to , d e a c u e rd o c o n una lectu ra q u e realizará p ara este p ro p ó s ito .
l a a c tiv id a d se d esa rro lla c o m o sigue:

a ) Trabajo p revio a la sesión: D escarga d e l s o ftw a re C m a p v e rs ió n 5.04, d e l s itio W e b

h ttp :/ / cm a p .ih m c.u s/ d o w n lo a d / d lp _C m a p T o o ls.p h p . le c t u r a d e l te x to q u e d escrib e
la so c ie d a d d e la in fo r m a c ió n y la d e l c o n o c im ie n to , y e la b o ra c ió n d e u n a lista d e 10
c o n c e p to s , d e l m ás g e n e ra l a l m á s e s p ecífico , para c a d a una d e estas d o s fo rm a s d e o r­
g a n iz a c ió n d e la s o c ie d a d . Esa lista servirá c o m o base para la e la b o ra c ió n d e un m apa.

b ) Trabajo con e l m aterial d e aprendizaje: U s o d e l s o ftw a re p ara la c rea ció n d e m a p a s c o n ­

c e p tu a le s 1HCM C m a p . Este s o ftw a re s e d esca rga d e la d ir e c c ió n W eb .

c ) 7Yabaj o p osterior a la actividad: E n trega d e l p ro d u c to g rá fic o , c o n v e r tid o a u n a rc h iv o

d e im a g e n (jp g ). E x p lic a c ió n a n te la cla se d el m a p a c o n c e p tu a l y discu sión c o n el
p ro fe s o r p ara a fin a r e l trabajo.

R e su m e n d e l tra b a jo c o n C m a p
U n m a p a c o n c e p tu a l e s u n re c u rs o p ara o r g a n iz a r y r e p re s e n ta r e l c o n o c im ie n t o d e fo r ­
m a g rá fic a ; su o b j e t i v o es r e p re s e n ta r r e la c io n e s e n tr e c o n c e p t o s e n fo r m a d e p r o p o s ic io ­
nes, d e m a n e r a q u e c a d a c o n c e p t o a p a re z c a e n u n a c a ja ( o r e c u a d r o ) y se r e la c io n e c o n
o t r o c o n c e p t o m e d ia n te u n a lín e a . A d e m á s d e las c a ja s y las lín e a s , e n u n m a p a c o n c e p ­
tu a l s e in c lu y e n p ala b ra s q u e d e s c rib e n cu á l e s la n a tu ra le za d e la r e la c ió n q u e v in c u la
lo s c o n c e p to s . D e e s ta fo rm a , u n m a p a c o n c e p tu a l p e r m ite r e s u m ir lo s p r in c ip a le s c o n ­
t e n id o s d e u n t e x t o ; d e e s ta fo rm a , se c o n v ie r t e e n u n recu rso im p o r ta n te p ara q u e los
e s tu d ia n te s c o n s tr u y a n e l c o n o c im ie n t o q u e les p e r m ita c o m p r e n d e r tales c o n te n id o s .
A s í, e l m a p a c o n c e p t u a l se c o n v ie r t e e n u n re c u rs o e s tr a té g ic o p ara e l a p r e n d iz a je .
l o s pasos para c o n s tru ir un m ap a c o n c e p tu a l c o n C m a p son:

1. U n a v e z q u e se lee e l t e x t o d e interés, y lu e g o d e g e n e ra r una lista d e id ea s p rin cip a les

d e l m is m o , es p reciso e je c u ta r e l p ro g ra m a , a c tiv a n d o su ic o n o en e l e s c rito rio o e n la
ca rp eta d e a p lic a c io n e s d e la com p u ta d o ra .

1. A l ingresar, aparecerá una v e n ta n a vacía, e n la q u e se irá a v a n z a n d o e n la co n stru c­

c ió n d e l m apa.

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C A P IT U L O 4 M O D A L ID A D E S INTERACTIVAS Y A C T IV ID A D E S M E D IA D A S P O R HERRAMIENTAS..

En esta pan talla, a l c e n tro , a p a re c e un te x to q u e s o lic ita h acer d o b le c lic p ara crear un
c o n c e p to .

i. In greso d e c o n cep to s. F.I es tu d ia n te d e b e realizar este p a so para in icia r y teclea r e l te x to :

“ O rg a n iza c ió n s o c ia l". Este será e l p rim e r c o n c e p to a ingresar e n e l m a p a e n c o n s­
tru cción . El resu ltado se m u estra en la figu ra 4.12. Para asen tar e l c o n c e p to , basta c o n
teclear e l te x to y después h a c e r c lic c o n e l m o u s e e n c u a lq u ie r o t r o s itio d el esp a cio d e l
m apa.

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E ST R A T EG IA SD O C EN T E SC O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

<v

O rg a n iza ció n socia l J ‘ ‘

Figura 4.12 Inserción d e cajas d e concepto en Cmap

4 . E s ta b le c im ie n to d e rela c io n e s e n tre c o n c e p to s . En este p u n t o d e l d e s a rro llo d el m apa,

y d e a c u e rd o c o n la lista o rd e n a d a d e c o n c e p to s q u e se g e n e r ó p re v ia m e n te , se esta­
b le c e rá una p rim era re la c ió n en e l d ia gra m a : e n tre las fo rm a s d e o rg a n iz a c ió n s o c ia l y
las d o s q u e s o n d e n u estro in terés, e s to es, la sociedad de la in fo rm a ció n y la sociedad del
con ocim ien to. Para lo g ra r lo a n terio r, es necesario:

a ) S e le c c io n a r la c a ja c o n e l p rim e r c o n c e p to , c o n l o cu a l a p arecerán e n la p a rte su pe­

r io r d e la c a ja un par d e flechas, c o m o se m u estra e n la figu ra 4.13:

Organización social

Figura 4.13 Selección de una caja d e concepto del mapa

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C A P IT U L O 4 M O D A L ID A D E S INTERACTIVAS Y A C T IV ID A D E S M E D IA D A S P O R HERRAMIENTAS.

En esta situ a c ió n , será n ecesa rio s e le c c io n a r e l ic o n o d e la s flech as d o b le s y arrastrar el

m o u s e h acia a b a jo , l o cu a l c o n d u c irá a la a p a ric ió n d e u n n u e v o c o n c e p to , así c o m o las
lín ea s d e re la c ió n y e l e s p a c io p ara e l t e x t o a s o c ia tiv o (v é a s e la figu ra 4 .1 4 ).

Organización social

T
mi

Figura 4.14 Creación d e relación entre conceptos en Cmap

En e l e s p a d o q u e se aprecia a l c e n tro , se teclea la r e la c ió n e n tre lo s c o n c e p to s q u e se es­

tán a sen ta n d o . En este caso, se teclea la palabra " In c lu y e ", y p o s te rio rm e n te se g en era o t r o
c o n c e p to q u e se o r ig in a en esta palabra; lu eg o , h a y q u e m o v e r c o n e l m ou se lo s c o n c e p to s ,
d e m a n era q u e a p a rezca n c o m o se a p r e d a en la figu ra 4.15.

Incluye:

Figura 4.15 Creación d e conceptos relacionados

A p a rtir d e estas sen cilla s técn icas, es p o s ib le g e n e ra r un c o n ju n t o d e c o n c e p to s y rela ­

c io n e s , q u e va n d e s d e u n c o n c e p to s u p ra o rd in a d o , o p rin c ip a l, h asta una serie d e rela cion es
m ás específicas, c o m o se aprecia en la figu ra 4.16.

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E ST R A T EG IA SD O C EN T E SC O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

R gu ra 4.16 Mapa conceptual final

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C A P IT U L O 4 M O D A L ID A D E S INTERACTIVAS Y A C T IV ID A D E S M E D IA D A S P O R HERRAMIENTAS.

En esta fig u ra se o b s e rv a e l m a p a c o n c e p tu a l e n su fo rm a fin a l. Es im p o r ta n te m e n c io n a r

q u e u n m a p a c o n cu a tro o c in c o n iv e le s tendrá la in fo r m a c ió n m á s im p o r ta n te acerca d e u n
c o n c e p to , c o m o su cede e n e l c a s o d e n u estro e je m p lo .

E x p o rta c ió n d el m a p a co n c e p tu a l. U n a v e z q u e se c o n c lu y ó e l m ap a co n c e p tu a l, será
n ecesa rio g u a rd a rlo en e l d isco . E sto se lo g ra m e d ia n te e l c o m a n d o G uardar Ctnap
c o m o ... y te c le a n d o e l n o m b re d e l a rc h iv o . P ero e l fo r m a to d e este a rc h iv o s o lo p o d rá
leerse c o n e l m is m o C m a p , y n o p o d rá u tilizarse e n o t r o d o c u m e n to . Para lo g ra r e x ­
p o rta r e l m a p a a un d o c u m e n to d e p ro c e s a m ie n to d e te x to , o a una p re s e n ta c ió n d e
d ia p o sitiva s, será n ecesa rio u tiliza r e l c o m a n d o E xportar C tn a p corno, y desp u és e le g ir
Im agen y te c le a r e l n o m b re d esea d o para este a rc h iv o .

El resu ltad o d e esta a c tiv id a d es q u e e l es tu d ia n te lo g ra u tiliza r una h erra m ien ta d e s o ft­

w a re m e d ia n te la cu a l p u e d e in teractu ar c o n e l c o n te n id o , d e ta l m a n era q u e a h o ra c u en ta
c o n una estructura d e c o n o c im ie n t o q u e , a p lica d a d e m a n era adecuada a l a n á lisis d e casos
d e la realid ad , le p e rm itirá id e n tific a r c o n d ic io n e s q u e rig e n a las socied ad es actu ales y
c o m p re n d e rla s m ejor.

Reflexión en to m o a l caso:

A n a lic e las tres a c tiv id a d e s q u e se p resen ta ro n y r e fle x io n e a cerca d e las d ife re n te s fo rm a s d e

in te ra c tiv id a d q u e s o n p o sib les c o n estos tres tip o s d e h erram ien tas te c n o ló g ic a s . En estas
a ctivid ad es, ¿ c ó m o se d ife re n c ia n las tres m o d a lid a d e s interactivas? ¿ Q u é tip o d e procesos se
rea liza n en cada caso? ¿ C ó m o se d a n lo s an d a m ia jes? ¿ A n te q u é situ a cio n es se p o d rá u tiliza r
c a d a m o d a lid a d in teractiva?

A n á lis is d e l c a so

En principio, conviene indicar que estas m odalidades interactivas, si bien podrían tener efectos
equivalentes, algunas son más recomendables q u e otras ante ciertos ob jetivos d e aprendizaje. De
acuerdo con lo expuesto en este capítulo, la tutoría uno a u no, aunque es la actividad más costosa
de todas, implica la form a más eficaz d e andamiaje, ya q u e el tutor p u ed e realizar diagnósticos de
los niveles d e conocim iento d e los estudiantes; además, le perm ite seguir d e cerca el proceso y
brindar los apoyos requeridos para rectificar errores o para afinar el aprendizaje del alumno. Por
lo tanto, se recom ienda utilizar discrecionalm ente este recurso para casos en los q u e se necesite
clarificar un concepto, una teoría o una estructura de conocimientos, ya sea porque los estudiantes
desconocen e l tema, porque este representa una alta com plejidad o porque es determinante para
continuar con la revisión de otros temas en el curso.
La colaboración implica una form a importante d e a p o yo por parte d e un g ru p o d e pares; d e ahí
que no consuma tanto tiem po del docente. Este último, si bien d eb e estar al tanto d el desarrollo de
las actividades colaborativas. no tendrá q u e dar retroalimentación acerca d e todas las propuestas
de los estudiantes, ya q u e estos últimos se benefician d e las opiniones expresadas p or los com pa­
ñeros. Se recomienda utilizar actividades d e colaboración cuando se requiera que los estudiantes
amplíen sus perspectivas o las enriquezcan a partir d e las ideas expresadas p or el gru po. Sin em bar­
go, para ello es indispensable q u e e l resto d e los participantes cuenten con ideas fundamentadas.
Los materiales son esenciales com o base para cualquier otra actividad, ya q u e representan el
contexto a partir del cual puede construirse el conocim iento. P or ejem plo, para tal efecto es p o ­
sible revisar un video, un material interactivo o un texto. Estos materiales tal vez ofrezcan infor­
m ación a los estudiantes, o quizá les permitan construir conocim iento; tal es el caso d el software
para elaborar mapas conceptuales y d e las herramientas para realizar resúmenes o presentaciones.

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 ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

R e c o m e n d a c io n e s p a r a el a p r e n d iz a je d e e ste te m a :

S e r e c o m ie n d a n las sig u ien tes a c tiv id a d e s a d ic io n a le s a la r e v is ió n d e l te x to d e l c a p ítu lo ,

las cu ales p o d ría n a g re g a r e le m e n to s d e an álisis p ara la p la n e a d ó n d e estrategias d ocen tes.

1. Re\'isar e l curso W eb c o m p le m e n ta r io a l lib r o y realizar las a c tiv id a d e s sugeridas.

... R eflexion a r acerca d e las a c tiv id a d e s p ropu estas en e l cu rso W eb . Pensar e n las im p li­
c a c io n e s d e usar las m o d a lid a d e s d e m a n e ra in v e rtid a : la m o d a lid a d tu to ria l para e l
p ro b le m a d e l m a teria l, o la m o d a lid a d d e c o la b o r a c ió n para e l p ro b le m a d e l tu torial,
a n a liz a n d o si las s o lu c io n e s s o n prácticas.

R e c a p it u la c ió n
En este c a p ítu lo desarrollam os, e n p rin c ip io , la n o c ió n d e l teo rem a d e eq u iva len cia , e l cu al
p la n te a q u e c u a n d o se m a n tie n e co n sta n te e l m é to d o d e apren dizaje, las m o d a lid a d e s in terac­
tivas utilizadas con d u cirá n a resu ltados eq u iva len tes. Sin e m b a rg o , s e in d ic a q u e las caracte­
rísticas esp ecífica s d e cada m o d a lid a d h a cen q u e sea p rá c tic o utilizarlas c u a n d o sus resultados
sean ó p tim o s . En e s p ecífico , la tu toría se re c o m ie n d a c u a n d o s e requ iera c o n d u c ir a lo s estu­
dian tes p o r e l ap ren d izaje d e c o n c e p to s n u evo s o c o m p le jo s , en a ctivid ad es c o n in ten cio n es
d e c o n v e rg e n c ia d e l c o n o c im ie n to . La a ctivid ad c o la b o ra tiv a es reco m en d a b le c u a n d o se d e ­
see g e n e ra r n u eva s p ersp ectivas en lo s estudiantes, e n a ctivid ad es c o n in te n c io n e s d iv e rg e n ­
tes, creativas o q u e e n riq u ezca n las estructuras d e lo s estudiantes. L o s m a teria les d ig ita le s s o n
acon sejables c u a n d o se d esee q u e los estu dian tes co n stru ya n una estructura d e c o n o c im ie n to s
d e m a n era a u tó n o m a , y a sea a partir d e in fo rm a c ió n , o bien , c o n base e n e l u so d e h erram ien ­
tas co g n itiva s, c o m o e l s o ftw a re para la o rg a n iza c ió n o e la b o ra ció n d e c o n o c im ie n to . 1.a tabla
4.1 m u estra e l resum en d e estas características.

T a b la 4. M o d a lid a d e s in tera ctiva s y su d e s c rip c ió n

M o d a lid a d D e s c r ip c ió n

Andam iaje directo

Retroalimentación precisa
Perm ite el aprendizaje de
conocim iento nuevo o com plejo
Convergencia al m od elo d e
conocim iento del tutor

C o -co n stru cc ió n Andam iaje indirecto

g ru p a l Retroalimentación inconstante
Perm ite considerar nuevas
perspectivas
Divergencia del m o d e lo de
conocim iento del estudiante,
hacia otras perspectivas que lo
com plem entan

continúa

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 83
C A P IT U L O 4 M O D A L ID A D E S INTERACTIVAS Y A C T IV ID A D E S M E D IA D A S P O R HERRAMIENTAS..

continuación

M o d a lid a d D e s c r ip c ió n

T rab ajo con Gama d e tipos, desde informativos

m a te ria le s
hasta generativos
Retroalimentación inconstante
Permite conform ar estructuras
básicas
Permite reproducir, organizar o
elaborar conocim iento

Las m o d a lid a d e s in te ra c tiv a s presen tadas e n este c a p ítu lo d e b e ría n u tiliza rs e d e m a n e ra

c o m b in a d a . U n a s u n to fu n d a m e n ta l a c o n s id e ra r en la e d u c a c ió n m e d ia d a p o r te c n o lo g ía s
es q u e p o d a m o s o p tim iz a r e l u so d e recursos, c o n la fin a lid a d d e in flu ir e n e l tr iá n g u lo d e
fu erzas d e la e d u c a c ió n , e l cu a l in c lu y e cobertura, calidad y costo. C o n s id e ra r s ie m p re la par­
tic ip a c ió n d e un tu to r p ara e l tra b a jo in d iv id u a l p o d ría o fr e c e r resu ltad os d e a lta c a lid a d ,
p e ro ta m b ié n im p lic a u n a lt o c o s to y u n a cob ertu ra red u cid a d e l n ú m e r o d e estu d ia n tes q u e
p o d ría n recib ir a te n c ió n e n e s te esq u em a . P o r o t r o la d o , u tiliz a r s ie m p re m a te ria le s p o d ría
im p lic a r n iv e le s a lto s d e co b ertu ra , p e ro ta m b ié n e le v a d o s c o s to s (d e p e n d ie n d o d e l m a te­
rial), y la c a lid a d q u iz á n o sería la ó p tim a , p o r lo s n iv e le s b a jo s d e a n d a m ia je q u e im p lic a n
los m ateriales. U tiliza r a c tiv id a d e s c o la b o ra tiv a s p e r m ite u n b u en n iv e l d e cobertu ra, pues
un gran n ú m e ro d e estu d ia n tes p u ed en b en eficia rse d e esta m o d a lid a d , a d em á s d e q u e el
c o s to n o es m u y a lto ; s in e m b a rg o , la c a lid a d p o d ría esta r e n duda.
P o r lo an terior, es n ecesa rio c o m p le m e n ta r la s a ctivid a d es d e a p re n d iza je a p a rtir d e la
c o m b in a c ió n d e distin tas m o d a lid a d e s . P o r e je m p lo , c u a n d o se u tiliz a n m a teria les d e ap ren ­
d iz a je d e alta calid ad , c o m b in a d o s c o n a c tiv id a d e s d e a p re n d iza je c o la b o r a tiv o diseñadas
c o n s u m o cu id a d o , e s to red u n d a p o s itiv a m e n te e n lo s tres e le m e n to s d e l triá n g u lo d e fu er­
zas (D a n ie l, 2 0 0 2 ).

Autoevaluación
R e s p o n d a la s s ig u ie n t e s p r e g u n t a s (s i e s n e c e s a r io , c o n s u lt e e l m a t e r ia l d e l c a p ít u lo ):

¿ C ó m o p o d e m o s e x p lic a r e l t e o r e m a d e e q u iv a le n c ia d e A n d e r s o n ?

2 . ¿ Q u é e x c e p c i o n e s p o d r í a n p la n t e a r s e a e s t e t e o r e m a ?

» . ¿ Q u é s o n las m o d a lid a d e s in t e r a c t iv a s ?

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84
EST R A T EG IA SDO C EN T E SC O N T ECNO LO GIAS: G U lA PRACTICA

¿ C ó m o d e s c r ib ir ía la t u t o r í a u n o a u n o ?

5. ¿ C ó m o e x p l i c a la s c o n d i c i o n e s q u e t i e n e n l u g a r e n e l a p r e n d i z a j e c o l a b o r a t i v o ?

¿ Q u é c a r a c t e r ís t ic a s t i e n e n l o s m a t e r ia le s d e a p r e n d iz a je ?

7. D e s a r r o lle u n e j e m p l o d e l d i s e ñ o d e u n a a c t i v i d a d d e a p r e n d i z a j e c o n b a s e e n
l a m o d a l i d a d t u t o r ia l. ¿ C ó m o u t iliz a r ía u n a h e r r a m ie n t a d e v i d e o c o n f e r e n c i a
p a r a r e a liz a r e s a a c t iv id a d ?

s. D e s a r r o lle u n e j e m p l o d e l d i s e ñ o d e u n a a c t i v i d a d d e a p r e n d i z a j e e n la m o d a ­
l i d a d d e c o l a b o r a c i ó n e n g r u p o . ¿ C ó m o u t iliz a r ía u n a h e r r a m i e n t a d e w i k i p ara
r e a liz a r la ?

9 D e s a r r o lle u n e j e m p l o d e u t i l i z a c i ó n d e m a t e r ia le s d i g i t a l e s d e a p r e n d iz a je .
¿ C ó m o u t i l i z a r í a u n a h e r r a m ie n t a d e e s t e t ip o ?

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Capítulo 5

Un modelo de diseño
instruccional con apoyo de
tecnologías: Revisión y propuesta
E n e l entorn o educativo es com ún que las actividades de aprendizaje n o tengan la
eficacia que se espera, especialm ente en relación con e l fom en to d el aprendizaje pro­
fundo, e l n ia l ayudará a los estudiantes en tareas de solución d e problem as en la
vida real. P o r ello, e n este ca p ítu lo se p ropon e un m od elo de diseño instruccional
efica z en ta l sentido, con base e n la investigación y en la lite ra tu ra especializada
sobre enseñanza y aprendizaje.

predominantes im plican sólidos

Figura 5.1 El aprendizaje auténtico coniextualízado es eficaz para construir

un conocim iento profundo

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86

L o s m é to d o s p re d o m in a n te s d e e n s eñ a n za g e n e ra lm e n te c o n s is te n en a sign a r lecturas, rea­

liza r e x p o s ic io n e s , presentar ciertos a sp ecto s q u e e l p r o fe s o r c o n s id e ra im p o rta n te s y h acer
d e m o s tra c io n e s d e l c o n o c im ie n t o . D espués, se lle v a n a c a b o e v a lu a c io n e s d e l a p re n d iza je
d e los e s tu d ia n tes m e d ia n te cu estio n a rio s d e o p c ió n m ú ltip le , o p id ié n d o le s q u e realicen
e x p o s ic io n e s o es c rib a n e n s a y o s e n lo s q u e parafraseen o e la b o r e n p r o d u c io s c o m o resúm e­
nes y esq u em a s a cerca d e las lecturas.
D e acu erd o c o n S ch w artz y sus c o la b o ra d o re s (1 9 9 9 ), p o d ría d ecirse q u e es to s m é to d o s de
e n s eñ a n za “ fu n c io n a n ", a ju zg a r p o r lo s resu ltad os o b te n id o s e n e v a lu a c io n e s q u e d em u es­
tra n q u e lo s estu d ia n tes han a p r e n d id o a lg o , y a q u e re s p o n d e n "c o r r e c ta m e n te " c u a n d o
se les p re g u n ta re s p e c to d e la in fo r m a c ió n revisada en c la se. Sin e m b a rg o , la c a lid a d de
e s te a p re n d iz a je es d e fic ie n te , pu es c u a n d o se a n a liza a d e ta lle n o es p o s ib le d e m o s tra r un
a p re n d iz a je ú til, y a q u e e x is te n fa lla s e n la a p lic a c ió n e s p o n tá n e a d e l c o n o c im ie n t o a n te
una n u eva situ a c ió n . Este fe n ó m e n o se c o n o c e c o m o c o n o c i m i e n t o i n e r t e y es e l resu ltad o
d e e n fo q u e s e d u c a tiv o s c o m o e l d e s c rito a n te rio rm e n te .
FJ p ro b le m a d e l c o n o c im ie n t o in e rte es m u y c o m ú n y se d e b e fu n d a m e n ta lm e n te a q u e
los m é to d o s q u e se u tiliz a n n o im p lic a n un d is e ñ o in s tru c c io n a l para u n a p re n d iz a je p ro ­
fu n d o . M a y e r (2 0 0 8 ) in d ic a q u e e l a p r e n d iz a je es: a ) l i t e r a l , c u a n d o e l e s tu d ia n te s o la m e n ­
te sele c c io n a y re p ro d u c e in fo r m a c ió n p r e v ia m e n te revisada, p e ro n o es c a p a z d e tran sferir
su a p lic a c ió n a o tra situ a c ió n , o b ) s i g n i f i c a t i v o , c u a n d o e l es tu d ia n te in te g ra la in fo r ­
m a c ió n a su c o n o c im ie n t o p r e v io , a d em á s d e q u e lo g r a re te n e r e l c o n o c im ie n t o y a p lic a rlo
a situ a cio n es d ife r e n te s d e a q u e lla e n la q u e a p re n d ió . R e c o rd e m o s lo q u e s e m e n c io n ó en
e l c a p ítu lo 1, re s p e c to d e la im p o r ta n c ia d e d iseñ a r estrategias d e a p r e n d iz a je m e d ia d o p o r
te c n o lo g ía s p ara p r o m o v e r e l a p re n d iz a je p r o fu n d o , e l cu al im p lic a e l d o m in io , la tra n s fo r­
m a c ió n y la u tiliz a c ió n d e l c o n o c im ie n t o c o m o h erra m ien ta para la s o lu c ió n d e p ro b le m a s .
A s í, e l a p r e n d iz a je p r o fu n d o va m u c h o m á s a llá d e la m era a d q u is ic ió n d e c o n o c im ie n t o , lo
cu a l im p lic a ría tan s o lo la re p ro d u c c ió n , la paráfrasis o la e je c u c ió n a lg o r ítm ic a d e p ro c e ­
d im ie n to s d e m a n era a u to m á tic a . C o in c id im o s c o n M a y e r (2 0 0 8 ) e n q u e e l a p re n d iza je
p r o fu n d o im p lic a la c o n s t r u c c i ó n d e s a b e r e s s i g n i f i c a t i v o s , es to es, d e c o n o c im ie n ­
tos q u e tie n e n s e n tid o para e l es tu d ia n te , lo s cu a les se in te g ra n a su c o n o c im ie n t o p r e v io y
a d q u ie re n s ig n ific a d o c o m o p a rte d e su fo r m a d e e n te n d e r y actu ar e n e l m u n d o . P o r e llo ,
e l c o n o c im ie n t o s ig n ific a tiv o p u e d e tran sferirse a situ a cio n es sim ilares.

C o n o c im ie n t o in e r t e
H e m o s s e ñ a la d o q u e e l c o n o c im ie n to in e rte es a q u e l c u y o a p re n d iz a je p u ed e dem ostrarse
e n e v a lu a c io n e s m em orística s; sin e m b a rg o , n o es p o s ib le a p lic a r lo e n situ a cio n es d iferen tes
d e las a c tiv id a d e s d e l s a ló n d e clases. A l respecto, R en d í, M a n d l y G ru b er (1 9 9 6 ) e x p o n e n
q u e e l c o n o c im ie n t o in e rte tie n e tres tip o s d e e x p lic a c io n e s :

1. EJ c o n o c im ie n to existe, p e ro n o p u ed e aplicarse d e b id o a u n p ro b le m a e n e l acceso al

m ism o, pues e l estu d ia n te n o sabe c ó m o o c u á n d o recurrir a d e te rm in a d o s d a to s o es­
trategias. T a m b ién es p o s ib le q u e h a ya u n a fa lta d e in terés le g ít im o e n lo s tem as estudia­
dos, l o cu al s e rela cio n a c o n la ausencia d e estrategias c o m o e l análisis y la e la b o ra ció n
d e los tem as d e ap ren d iza je, y e l m o n ito r e o d e la p ro p ia c o m p re n s ió n .

2 . L a fa lta d e a p lic a c ió n d e l c o n o c im ie n t o se d e b e a d e fic ie n c ia s e n la estru ctu ra d e

c o n o c im ie n t o e n sí; e s to es, lo s saberes req u erid o s para la a p lic a c ió n n o están d is p o ­
n ib les, y a sea p o r q u e n o e x is te la e x p e rie n c ia q u e rela cio n a lo te ó ric o c o n l o p rá cti­
c o , o b ien , p o r q u e e l c o n o c im ie n t o está in c o m p le to o fra g m e n ta d o (p o r e je m p lo , la

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 87
C A P IT U L O 5 U N M O D E L O DE D IS E Ñ O IN ST RU C CIO N A L C O N APO Y O DE T ECNO LO G IAS: REVISIÓN.

creen cia d e q u e las m a tem á tica s s o n c o n ju n to s d e reglas arbitrarias y q u e n o tie n e n

nada q u é v e r c o n e l m u n d o rea l).

La p e rs p e c tiv a d e la c o g n ic ió n situ ada, la c u a l p la n te a q u e e l c o n o c im ie n t o n o es

s u s c e p tib le d e tra n sferen cia , p u es se v in c u la c o n la s itu a c ió n en la q u e o c u rre . D esd e
e l p u n t o d e v is ta d e la c o g n ic ió n situada, la tra n s fe re n c ia d e l a p r e n d iz a je s o lo es
p o s ib le si la s itu a c ió n e n la q u e se a p r e n d e n o es m u y d ife r e n te d e la s itu a c ió n d e
a p lic a c ió n .

A p a rtir d e l o a n terio r, te n e m o s u n p a n o ra m a q u e e x p lic a la s d iversa s s itu a c io n e s q u e

im p id e n q u e e l c o n o c im ie n to se a p liq u e , e s to es, q u e l o q u e s e a p re n d e e n las au las se tran s­
fiera a s itu a c io n e s reales. C a b e a cla ra r q u e ta m b ié n es n ecesa rio c o n t a r c o n e l c o n o c im ie n to
q u e n o es a p lic a b le ; n o se trata d e d e s c a lific a rlo p o r c o m p le to . P o r e je m p lo , e s im p o rta n te
te n e r c o n o c im ie n t o d e d a to s factu ales y fech as; s in e m b a r g o , ta m b ié n h a y q u e p ro p ic ia r el
análisis, la r e fle x ió n y e l s e n tid o c ritico .
Para fo m e n ta r la a p lic a c ió n fle x ib le , e fic ie n te e in n o v a d o r a p o r p a r te d e lo s e g re s a d o s d e
sistem as e d u c a tiv o s , es n e c e s a rio c o m b a tir las p rácticas q u e g e n e ra n c o n o c im ie n t o in e rte .
E sto es p o s ib le c u a n d o se u tiliz a n m o d e lo s s ó lid o s d e d is e ñ o in s tru c c io n a l, lo s cu ales han
d e m o s tr a d o te n e r u n e fe c t o e n e l a p r e n d iz a je q u e p r o m u e v e la c o m p r e n s ió n , la in te g ra ­
c ió n c o n e l c o n o c im ie n t o p r e v io y la a p lic a c ió n a s itu a c io n e s n oved osas.
El d is e ñ o in s tru c c io n a l se interesa e n la c o m p r e n s ió n y e l m e jo r a m ie n to d e u n o d e los
aspectos cen tra les a la e d u c a c ió n : e l proceso d e e n señ a n za -a p ren d iza je. E l o b je t iv o d e cu a l­
q u ie r a c tiv id a d d e d is e ñ o in s tru c c io n a l es a co n seja r cu áles s o n lo s m e d io s ó p tim o s para
lo g ra r los o b je tiv o s d esead os. A sí, e l d is e ñ o in stru ccion a l se interesa p r im o r d ia lm e n te e n
r e c o m e n d a r lo s m é to d o s ó p t im o s d e in stru cció n p ara p ro p ic ia r lo s c a m b io s d esea d o s en el
c o n o c im ie n t o y las h a b ilid a d e s d el es tu d ia n te (R e ig e lu th , 1983).
En un esqu em a s im p lific a d o , e l d is e ñ o in stru ccion a l es la serie d e a c tiv id a d e s q u e realiza
e l p ro fe s io n a l d e la e d u c a c ió n para esta b le c e r e l s itio a l q u e se d esea lleg a r c o n la instruc­
c ió n en c u e s tió n (p la n te a m ie n to d e o b je tiv o s ) y esp e c ific a r lo s m e d io s q u e le p e rm itirá n
lleg a r a ese s itio (las técn icas d e in stru cció n a e m p le a r), así c o m o e l m é to d o para v e rific a r si
re a lm e n te se lle g ó a l s itio d e s e a d o (e v a lu a c ió n ). Este e s q u em a d escrib e una ru ta g e n e ra l d el
d is e ñ o in stru ccion a l (S m ith y Ragan, 1999).
Las te o ría s in stru ccion a les s o n c o n ju n to s d e p r in c ip io s siste m á tic a m e n te in tegrad os, los
cu a les c o n s titu y e n u n m e d io para e x p lic a r y p re d e c ir e l fe n ó m e n o in s tru c c io n a l (R e ig e lu th ,
1983). P o r o t r o la d o , u n m o d e lo in s tru c c io n a l es u n c o n ju n t o in te g r a d o d e c o m p o n e n te s
estra tégicos, c o m o e l m o d o d e secu en cia r e l c o n te n id o y e l u so d e e je m p lo s , prácticas, tác­
ticas m o tiv a c io n a le s , etcétera. Es u n c o n ju n t o d e c o m p o n e n te s estratégicos q u e se agru p an
d e a c u e rd o c o n una teo ría in stru ccion al.
R eigelu th (1 9 9 9 ) a firm a q u e una teo ría d e d is e ñ o in s tru c c io n a l o fre c e una gu ía e x p líc ita
sobre la m e jo r fo rm a d e a y u d a r a la g e n te a q u e a p ren d a y s e d esa rro lle. Este a u to r precisa
q u e las características d e una teo ría d e d is e ñ o in stru ccion a l s o n las sigu ien tes:

1. Está o rien ta d a a la práctica y se cen tra e n lo s m e d io s para c o n s e g u ir lo s o b je tiv o s ins­

tru ccion ales.

2 . Id e n tific a c ie rto s m é to d o s y situ a cio n es c o n te x tú a le s q u e in flu y e n e n la in stru cción .

¡. L o s m é to d o s p u ed en fra ccio n a rse en c o m p o n e n te s .

4 . D ic h o s m é to d o s s o n p rob a b ilístico s m ás q u e d eterm in istas.

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8 8
E ST R A T EG IA SD O C EN T E SC O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

M o d e l o s d e s t a c a d o s d e d i s e ñ o in s t r u c c io n a l
Existen d iversas teoría s d e d is e ñ o in stru ccio n a l, p e ro la m a y o ría d e ellas tie n e n a sp ecto s
c o m u n e s . En este c a p ítu lo p resen ta rem o s tres m o d e lo s d e d is e ñ o in stru ccion a l q u e son
eficaces, y a q u e in c lu y e n e le m e n to s q u e p r o m u e v e n e l a p re n d iza je p ro fu n d o y la tran sfe­
ren cia d e c o n o c im ie n to s . L o s tres m o d e lo s q u e se d escrib en a q u í s o n : e l m o d e lo d e cuatro
com ponentes (4 C ), d e V a n M errien b ó er, C ark y d e C ro o k (2 0 0 2 ); e l Star legacy, d e Sch w artz,
B roph y, I.in y Bransford (1 9 9 9 ); y e l d e lo s prin cipios fundam entales de la instrucción, d e M e ­
rrill (2002, 2 0 0 9 ).

T e o r ía d e l o s c u a t r o c o m p o n e n t e s p a r a e l a p r e n d iz a j e c o m p l e j o

Este m o d e lo fu e p e n s a d o para d is e ñ a r in s tru c c ió n d e a p re n d iz a je c o m p le jo ; e s to es, im p lica

la in te g ra c ió n d e c o n o c im ie n to , h a b ilid a d e s y a ctitu d es, la c o o r d in a c ió n d e d ife re n te s re­
cu rsos d e l estu d ia n te, a s í c o m o la tra n sferen cia d e lo q u e se a p r e n d e e n la escuela a s itu a cio ­
nes d e la v id a c o tid ia n a . U n p ro g ra m a d e e n tr e n a m ie n to para a p re n d iz a je c o m p le jo d e b e
p o n e r a te n c ió n en la in te g ra c ió n y c o o r d in a c ió n d e to d a s las h a b ilid a d e s q u e c o n s titu y e n
u na m eta.
V a n M e r r ie n b ó e r y sus co la b o ra d o re s (2 0 0 2 ) p r o p o n e n e l d is e ñ o d e a c tiv id a d e s instruc-
c io n a le s c o n base e n cu a tro c o m p o n e n te s , lo s cu ales se d escrib en a c o n tin u a c ió n .
El p rim e r c o m p o n e n te d e l m o d e lo 4 C lo c o n s titu y e n las tareas de aprendizaje, las cuales
represen tan la p a rte m e d u la r d e cu a lq u ier p ro g ra m a d e en señ a n za . P o r lo regular, estas tareas
se d e b e n ejecu tar e n u n a m b ie n te real o s im u la d o , y p e rm ite n la rea liza ción d e u n a a c tiv id a d
c o m p le ta . Las tareas se a g ru p a n e n clases d e tareas eq u iva len tes, e n e l s e n tid o d e q u e p u eden
ejecu ta rse c o n base e n e l m is m o c u e rp o d e c o n o c im ie n to s . El e n tre n a m ie n to se lo g r a e n fo ­
c a n d o e l a p re n d iza je d e tareas d e una clase, d e las m ás sen cilla s a las m ás c o m p leja s.
l a figu ra 5.2 muestTa un e s q u em a e n e l cu al las tareas s o n lo s círcu los g ra n d es en p rim er
p la n o. Las tareas se agru p an e n clases, las cu ales se representan c o n la lín ea p u n teada q u e
en m a rca a lo s círcu los o las tareas.
P o r e je m p lo , s u p o n g a m o s q u e la cla se d e tareas es e l a p re n d iz a je d e la in v e s tig a c ió n
b ib lio g rá fic a ; e n este caso, cad a u n a d e las tareas p o d ría ser e l uso d e u n recu rso d e in v e s ti­
g a c ió n , c o m o la c o n s u lta d e b ases d e d atos, la in v e s tig a c ió n en b ib lio te c a s o la bú squ ed a de
in fo r m a c ió n e n In te rn e t.
En este p rim e r c o m p o n e n te es p reciso g ra d u a r e l n iv e l d e a p o y o q u e se d e b e b rin d a r al
a p re n d iz a lo la r g o d e la c la s e d e tareas. S e d e b e d a r m u c h o a p o y o al in ic io d e una clase
d e tareas, y retirar ese a p o y o al fin a l d e l tra b a jo c o n la m is m a clase; e l c ic lo se re p ite para
la s ig u ie n te clase. M em os h e c h o referen cia a este p ro c e s o d e b rin d a r a p o y o o a n d a m ia je,
e l cu a l d e b e d is m in u ir c o n e l tie m p o (c a p ítu lo 3 ). El a p o y o d e b e ad m in istrarse a cerca d e l
p ro d u c to y acerca d e l p ro c e s o d e s o lu c ió n d e p rob lem a s. U n e je m p lo d e a p o y o a l p ro d u c to
es e l u so d e e stu d io s d e c a s o o e je m p lo s s o lu c io n a d o s , los cu a les c o n fr o n ta n a l a p re n d iz c o n
un e s ta d o in icia l, e l e sta d o d esea d o y una so lu c ió n . F.I a p o y o o r ie n ta d o a l p ro c e s o se d irig e
a la s o lu c ió n d e p rob lem a s, e s to es, se o fre c e a p o y o a l d e m o s tra r una s o lu c ió n a p a rtir d e l
uso d e m o d e lo s .
En la figu ra 5 .2 se in d ic a e l a p o y o q u e s e b rin d a d e n tr o d e c a d a c írc u lo . C o m o se obser­
v a , lo s p rim e ro s círcu los es tá n c a si llen o s, l o q u e representa m u c h o a p o y o , m ien tra s q u e e l
ú lt im o c írc u lo está v a c ío .

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 89
C A P IT U L O 5 U N M O D E L O DE D IS E Ñ O IN ST RU C CIO N A L C O N APO Y O DE T ECNO LO G IAS: REVISION...

oóoóoó]

fig u ra 5.2 M odelo instruccional 4C (tom ado d e Van Merrienboer e t al, 2002)

El s e g u n d o c o m p o n e n te d e l m o d e lo es la i n f o r m a c i ó n d e a p o y o . Se re fie re a la in fo r­
m a c ió n q u e se o fr e c e a lo s estu d ia n tes p ara q u e trabajen a d ecu a d a m en te en e l d e s e m p e ñ o
d e tareas. Esta in fo r m a c ió n rep resen ta e l p u en te en tre lo q u e lo s estu d ia n tes y a saben y lo
q u e n ecesita n saber para tra b a ja re n las tareas d e a p ren d iza je. Es la in fo r m a c ió n q u e n o r m a l­
m e n te se c o n o c e c o m o la “ te o r ía ". Se s u p o n e q u e to d a la clase re q u ie re d e l m is m o t ip o d e
in fo rm a c ió n d e a p o y o , p o r e s o n o se asocia c o n tareas esp ecíficas, s in o se p resen ta a to d a la
clase. E n la figu ra 5 2 , al in ic io d e la cla se d e tareas aparece un b lo q u e q u e in d ica la in tr o ­
d u c c ió n al te m a (barra v e rtic a l g ris); despu és, la in fo r m a c ió n p e rm a n e c e d is p o n ib le d e m a ­
n era c o n s ta n te p ara la e je c u c ió n d e to d a s las tareas (barra h o r iz o n ta l gris).
1.a in fo r m a c ió n d e a p o y o in c lu y e c o n o c im ie n to s im p o r ta n te s para rea liza r las tareas. F.l
e s tu d ia n te p u e d e ten er a cceso a este c o n o c im ie n t o m e d ia n te m a teria les q u e p e rm ite n e x ­
p o n e r las ideas; s in e m b a r g o , e l d o c e n te ta m b ié n p o d ría h a c e r q u e e l e s tu d ia n te o b tu v ie ra
e s e c o n o c im ie n t o p o r d e s c u b r im ie n to o in d a g a c ió n . E sto ú ltim o c o n s u m e m ás tie m p o ,
p e ro se trata d e u n m é t o d o a lta m e n te e fic a z . E l a cceso a l c o n o c im ie n t o para la re a liza c ió n
d e las tareas d e a p r e n d iz a je d eb erá fa c ilita rs e m e d ia n te una g u ía , c o n la e s p e c ific a c ió n d e
p regu n tas o in s tru c c io n e s q u e c o n d u zc a n a l a p ren d iza je.
F.l m o d e lo 4 C ta m b ié n d is tin g u e e n tr e estrategias inductivas y deductivas p ara presentar
la in fo r m a c ió n d e a p o y o . En la estrategia in d u c tiv a se presenta al m e n o s u n e s tu d io d e caso
c o m o p a rte d e la in fo rm a c ió n d e a p o y o ; después, se p resen ta la in fo r m a c ió n abstracta o
g e n e ra l; p o r ú ltim o , s e in c lu y e n las tareas d e a p ren d iza je. L a estrategia in d u c tiv a se d iv id e
e n in v e s tig a c ió n in d u c tiv a y la e x p o s ic ió n in d u ctiva . E n la p rim era se p resen ta n u n o o m ás
e stu d io s d e ca s o , y desp u és se p id e a lo s e s tu d ia n tes q u e id e n tifiq u e n las re la c io n e s e n tre
las piezas d e in fo r m a c ió n ilustradas en e l ca s o . Esta estrategia c o n s u m e tie m p o y e x ig e u n
p r o fu n d o n iv e l d e c o m p r e n s ió n p o r p a rte d e lo s estu d ian tes, q u ie n e s n o tie n e n e x p e rie n c ia
c o n la h a b ilid a d . En la e x p o s ic ió n in d u c tiv a se in ic ia c o n u n o o m ás estu d ios d e caso, y
desp u és se presen tan e x p líc ita m e n te las rela c io n e s e n tre las p ieza s d e in fo r m a c ió n ilustradas
en lo s casos. El m o d e lo 4 C su g iere u tiliza r este e n fo q u e d e m a n e ra p red eterm in a d a , p o rq u e
es e fic a z e n té rm in o s d e tie m p o , y p o r q u e in ic ia r c o n ca so s re c o n o c ib le s fu n c io n a b ie n c o n
estu d ia n tes q u e p o s e e n escaso c o n o c im ie n to .

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E ST R A T EG IA SD O C EN T E SC O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

P o r o tra parte, e n la estrategia d e d u c tiv a , lo s e s tu d ia n tes tra b a ja n p a r tie n d o d e la in fo r­

m a c ió n gen era l o abstracta, y se d ir ig e n h acia las tareas d e a p re n d iza je , las cu a les c u m p le n
e l p a p e l d e estu d ios d e caso.
FJ tercer c o m p o n e n te d e l m o d e lo 4 C es la in fo rm a ció n ju s to a tiem po. M ie n tra s la in fo r­
m a c ió n d e a p o y o se re fie re a los a sp ecto s n o recu rren tes d e las h a b ilid a d e s c o m p le ja s , la
in fo r m a c ió n justo a tie m p o se re la c io n a c o n lo s a sp ecto s recu rren tes, e s to es, las h a b ili­
d a d es q u e d e b e n ejecu ta rse después d e l e n tr e n a m ie n to e n s itu a c io n e s sim ilares, p e ro en
p ro b lem a s d iferen tes. L a in fo r m a c ió n ju sto a tie m p o o fre c e a lo s a p re n d ic e s e l c o n o c i­
m ie n to p a so a p a s o q u e n ecesita n p ara ejecu ta r las h a b ilid a d es recu rren tes. E sto in c lu y e
las in stru ccio n es q u e e l p ro feso r, p o r lo g en era l, d a a lo s ap ren d ices d u ra n te la práctica.
Esta in fo r m a c ió n d e b e d esva n ecerse c o n e l tie m p o , c o n fo r m e lo s a p re n d ic e s ad qu ieran
e x p e rie n c ia . Sus fo rm a s d e p resen ta ció n p u e d e n ser v e rb a les, y la in fo r m a c ió n se o rg a n iza
e n p equ eñ as u n id a d e s q u e s o n e s p e c ific a c io n e s d id á c tic a s d e reglas; ta m b ié n p u e d e n reali­
za rse d e m o s tra c io n e s o e je m p lific a c io n e s . El d e s e m p e ñ o e n esta etapa se regu la m e d ia n te
r e tro a l¡m e n ta c ió n c o rre c tiv a . L a in fo r m a c ió n ju sto a t ie m p o se rep resen ta e n la figu ra S.2
e n fo rm a d e las fle c h a s u bicadas d e b a jo d e cad a c ír c u lo o tarea.
FJ cu arto c o m p o n e n t e d e l m o d e lo 4 C es la práctica de tarea p a rcia l, lo cu al in c lu y e e je r ­
c ic io s para e l d o m in io d e e le m e n to s e s p e c ífic o s d e las tareas q u e req u ieren práctica. E xis­
te n m ú ltip le s ca so s d o n d e la práctica es n ecesaria p ara c o n tin u a r c o n la re a liza c ió n d e la
s ig u ie n te clase d e tareas. Este c o m p o n e n t e p ro m u e v e la c o m p ila c ió n d e p ro c e d im ie n to s o
reglas, así c o m o su p o s te rio r fo r ta le c im ie n to . E jem p los c o m u n e s d e este c o m p o n e n t e s o n
los e je rc ic io s d e m u ltip lic a c io n e s o la eje c u c ió n d e escalas en u n in s tru m e n to m u sical. En
e l d is e ñ o d e in stru cció n , la p rá ctica d e tareas p arciales se a p lic a a h a b ilid a d es recu rrentes
cru cia les e n té rm in o s d e s egu rid a d ; p o r e je m p lo , d etecta r situ a cio n es d e p e lig r o e n e l trá fico
a é re o en una p a n ta lla d e radar.
Se re c o m ie n d a a n a liz a r la c o m p le jid a d d e las tareas y practicarlas e n o r d e n c r e c ie n te de
c o m p le jid a d , así c o m o rea liza r eje rc ic io s y s im u la c io n e s cotí a p o y o ju sto a tie m p o . L a prácti­
ca d e tareas p arciales se ilustra e n la figu ra 5 .2 , m e d ia n te lo s p e q u e ñ o s c írc u lo s q u e a p a recen
ju n to a u n a d e las ú ltim a s tareas.

M o d e l o i n s t r u c c io n a l d e S t a r l e g a c y
O t r o m o d e lo d e d is e ñ o in stru ccion a l q u e ataca e l p ro b le m a d e l c o n o c im ie n to in e rte , en tan ­
to q u e p r o m u e v e e l a p re n d iz a je p r o fu n d o y e l uso d e l c o n o c im ie n t o c o m o h erra m ien ta en
la s o lu c ió n d e tareas y p rob lem a s, es e l m o d e lo S tar le g a c y (S c h w a rtz et al., 1999). El m o d e lo
d e d is e ñ o in stru ccion a l se p la s m ó e n u n s o ftw a re q u e tie n e las sigu ien tes características:
p r o m u e v e la in v e s tig a c ió n p o r p a rte d e lo s estudiantes, q u ie n e s rea liza n c ic lo s d e tareas q u e
les p e rm ite n s o lu c io n a r d e s a fío s c o n c o m p le jid a d crecien te. L a figu ra 5 .3 m u estra u n a a d a p ­
ta c ió n al e s p a ñ o l d e la p a n ta lla o r ig in a l d e l so ftw a re . Ix>s d e s a fío s se representan c o n m o n ta ­
ñas q u e s o n g ra d u a lm e n te m ás altas, y se s u p o n e q u e lo s e s tu d ia n tes d e b e n escalarlas. En la
m e d id a en q u e esca len cad a u n a, p ro g re s iv a m e n te a v a n za ra n e n su n iv e l d e c o n o c im ie n to s .
S e trata d e un m o d e lo e n e l cu a l lo s estu d ian tes, o rg a n iz a d o s e n gru p os, p ro g re s a n a partir
d e l a p re n d iza je b a s a d o e n problem as.
Star e s u n a c r ó n im o d e softw are technology fo r a c tlo n a n d re fle ctio n , q u e s ig n ific a tecn olo­
gía de program ación para la acción y la reflexión, le g a cy s ig n ific a legado, y e n este c o n t e x t o se
refiere a q u e los estu d ia n tes d e ja n c o n s ta n c ia d e su p ro c e s o d e a p re n d iza je p ara q u e otros
pu ed an a p re n d e r ta m b ié n d e sus exp erien cia s.

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C A P IT U L O 5 U N M O D E L O DE D IS E Ñ O IN ST RU C CIO N A L C O N APO Y O DE T ECNO LO G IAS: REVISIÓN...

13 *
Mirar hada
hacia adelante
ade
y reflexionar

Generar
ideas

V Perspectivas
múltiples

Investigar
y revisar

Figura 5.3 M odelo instruccional Starlegacy (adaptado d e Schwartz e ra l, 1999)

En e l m o d e lo , e l e s tu d ia n te a c tiv a e n la p a n ta lla una d e las m o n ta ñ a s ; c o m o re s u lta d o ,

le a p a re c e rá u n re to d e a p r e n d iz a je , y te n d rá q u e rea liza r u n a serie d e tareas p ara reso l­
v e r lo . L o s e s tu d ia n tes d e ja n e n e l a m b ie n te d e a p r e n d iz a je e v id e n c ia s d e su p ro c e s o . D e
esta fo r m a , o tr o s e s tu d ia n tes tie n e n a c c e s o a esos resu lta d o s, lo cu a l c o n s titu y e n u e v o
m a te ria l p ara e l a p r e n d iz a je d e esos m is m o s tem as.
P o r e je m p lo , u n r e t o c o n s is te en r e s o lv e r " E l m is te r io d e l r ío e m p e d r a d o " , d o n d e h a y
q u e d e te r m in a r si e x is t e c o n t a m in a c ió n e n un río ; d e ser así, h a b rá q u e p recisa r e l t ip o d e
p o lu c ió n y d e d ó n d e p r o v ie n e . A c o n tin u a c ió n se d e s c rib e n lo s e le m e n t o s d e lo s c ic lo s
d e a p re n d iza je .
M ira r h a cia delante y reflexionar. A l a c tiv a r e l ic o n o d e los b in ocu la res, p u ed en aparecer
d o s tip o s d e c o n te n id o s : cu a n d o lo s estu d ia n tes in ic ia n u n c ic lo , aparecerá una p a n ta lla d i­
señada p ara q u e c o m p r e n d a n e l c o n t e x t o d e l a p re n d iz a je y las m eta s q u e se p la n tea n ; c u a n ­
d o lo s a lu m n o s c o n c lu y e n u n c ic lo , a p arecerán c o n te n id o s q u e lo s a le n ta rá n a re fle x io n a r
acerca d e lo a p r e n d id o d u ra n te e l ciclo .
Los retos. D espués d e a c tiv a r lo s b in ocu la res, e l e s tu d ia n te e lig e la p rim era m o n ta ñ a ,
y e s to a c tiv a rá en p a n ta lla e l re to q u e d esen ca d en a rá e l p rim er c ic lo d e a p re n d iza je . La
fo rm a e n q u e e s to se presenta es un v id e o . P o r e je m p lo , e l v id e o presenta a un jo v e n q u e
d escrib e una e x p e rie n c ia e n la cu al, a l salir d e su p a ís d u ra n te u n a s vaca cion es, c o m p ra una

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92
ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N TECNO LO GIAS

p la n ta q u e re p ele a los m o s q u ito s ; a l regresar a su país, le c o n fis c a n la p la n ta en la ad u an a.

A n te esto, e l s u je to se p regu n ta : ¿La p la n ta re a lm e n te rep elía a los m o s q u ito s ? ¿ P o r q u é la
c o n fis c a ro n e n la ad u a n a ? E xiste una v a rie d a d d e desafíos, los cu a les están p e n sa d o s para
p ro p ic ia r un m o d e lo m e n ta l c o m p a r tid o e n tr e lo s e s tu d ia n tes y p ara fo m e n ta r d iá lo g o s c o n
la fin a lid a d d e s o lu c io n a r p ro b le m a s q u e les p e rm ite n a p re n d e r m e d ia n te la in d a g a c ió n . En
e l c a s o d e e s te v id e o , se trata d e q u e los estu d ia n tes a p ren d a n acerca d e lo s eco sistem a s y
la in te rd e p e n d e n c ia en tre lo s seres v iv o s . A l re s o lv e r u n reto, lo s estu d ia n tes regresarán al
ic o n o d e las m o n ta ñ a s y s e en fren ta rá n a u n d e s a fío m ás c o m p le jo .
Generar ideas. D espués d e v is u a liza r e l reto, los estu d ian tes, o rg a n iz a d o s en g ru p o s, se
p la n tea n a lg u n a s p reg u n ta s y ex p re s a n ideas in ic ia le s q u e p o s te r io r m e n te ten d rá n o p o rtu ­
n id a d d e revisar, m e jo ra r y corregir. La h erra m ien ta para g en era r id ea s p e r m ite a lm a cen a r
te x to escrito. El o b je t iv o es re s p o n d e r a las p regu n tas q u e s e p la n te a n en lo s retos, y los
e s tu d ia n tes ta l v e z e x p re s e n id ea s c o m o : " T a l v e z la p la n ta es u n a d r o g a " o " H e escu ch ad o
q u e e x is te n p la n ta s q u e re p e le n in sectos, p e r o n o lo creo . S o lo s o n tru cos p ara v e n d e r p ro ­
d u c to s ". Se trata d e id ea s p re lim in a re s re s p e c to d e lo s reto s q u e se p la n te a n in ic ia lm e n te .
I-OS estu d ia n tes presen tan sus ideas a n te la clase, y e l m a estro las in tegra.
Perspectivas m ú ltip les. D espués d e g e n e ra r las ideas in iciales, lo s estu d ia n tes in ic ia n la
eta p a d e revisar p ersp ectivas m ú ltip les, q u e s o n o p in io n e s d e o tro s a cerca d e las pregu ntas y
d e l reto. L o s estu d ia n tes p u e d e n escu ch ar ideas d e e x p erto s, y a sea m e d ia n te v id e o s , graba­
c io n e s d e a u d io , ex p re s io n e s escritas o la presen cia d e in v ita d o s . Esto p e r m ite a lo s a lu m n o s
a m p lia r las p o sib les s o lu c io n e s al d esafío.
Investigar y revisar. E n esta etap a, lo s estu d ia n tes p u e d e n rea liza r va ria s a c tiv id a d e s , c o m o
c o la b o r a r e n tre sí, c o n s u lta r recursos a c a d é m ic o s , escu ch ar c o n fe re n c ia s , to m a r le c c io n e s
esp ecífica s, re v is a r le g a d o s d e o t r o s a lu m n o s q u e r e s o lv ie r o n e s te r e to , o b ie n , lle v a r a c a b o
e x p e r im e n to s o s im u la c io n e s . Este c o m p o n e n t e d el m o d e lo es e l m ás a m p lio y d iv e rs o , y
a q u í p o d r ía u tiliza rs e cu a lq u ier h e rra m ie n ta o recu rso d e en s e ñ a n za . El o b je t iv o es q u e los
e s tu d ia n tes c o n fo r m e n una estru ctu ra d e c o n o c im ie n t o s q u e le s p e rm ita e x p lic a r l o q u e
su ced e e n e l re to . En este p u n to , lo s e s tu d ia n tes y a c u e n ta n c o n u n a p ro p u e s ta p ara e l
d e s a fío .
Som eter a prueba la solu ción . L o s estu d ia n tes h a n d esa rro lla d o u n a c o m p r e n s ió n básica
d e l r e to re v is a d o in ic ia lm e n te , y a h o ra están e n c o n d ic io n e s d e rea liza r a c tiv id a d e s q u e
im p liq u e n e v a lu a c ió n fo rm a tiv a ; e s to es, p resen ta n p ro d u c to s d e c o n o c im ie n t o q u e pu e­
d e n som eterse a re v is ió n y re tro a lim e n ta c ió n . P o r e je m p lo , p o d ría n re s o lv e r cu estio n a rio s
d e o p c ió n m ú ltip le , o ser e v a lu a d o s m e d ia n te rúbricas resp ecto d e e n s a y o s in ic ia le s en
lo s q u e se p resen ta n s o lu c io n e s a lo s retos. Así, los e s tu d ia n tes ta l v e z escrib an u n e n s a y o
e n e l q u e a rg u m e n te n si u n a p la n ta q u e re p ele a lo s in s e c to s p u ed e u tilizarse c o m o c o n tr o l
d e plagas e n un jard ín d e rosas; e n e l m is m o e s p a c io p od ría n estar d is p o n ib le s tex to s q u e
p la n te a n las v e n ta ja s y d esven ta ja s d e l uso d e este t ip o d e p la n ta s p ara tales fu n c io n e s . D es­
pu és d e escribir e l en sa yo , s e les presenta u n c u e s tio n a rio e n e l cu a l se les p regu n ta s i sab en
cu á l es e l n ú m e r o d e plantas requ erid as para rea liza r c o n e fic ie n c ia esta fu n c ió n , si c o n s i­
d e ra n la p o s ib ilid a d d e q u e las p la n ta s se rep ro d u zca n y esta s itu a c ió n se sa lga d e c o n tro l,
etcétera. Para c a d a asp ecto n o c o n s id e r a d o e n e l e n s a y o , se su g iere c o n s u lta r a lg ú n m a teria l
d e la s e c c ió n investigar y revisar.
IW lic a r . En esta eta p a se h a ce p ú b lica la s o lu c ió n , después d e re c ib ir c o m e n ta r io s en la
eta p a a n terio r, y lu e g o d e rea liza r lo s ajustes o las c o rre c c io n e s p e rtin en tes. L o s estu dian tes
red actan y p u b lica n su p rop u esta d e s o lu c ió n a l re to e n e l q u e trab ajaron en e l c ic lo , para
p o n e r la a d is p o s ic ió n d e l resto d e l g ru p o . A d em á s, e n esta eta p a d e ja n u n le g a d o q u e c o n ­
siste en u n c o n ju n to d e re c o m e n d a c io n e s e id ea s q u e serán ú tile s para o rto s estu d ia n tes q u e
u tilic e n este p rogram a.

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 93
C A P IT U L O 5 U N M O D E L O DE D IS E Ñ O IN ST RU C CIO N A L C O N APO Y O DE T ECNO LO G IAS: R EVISIO N .

La p u b lic a c ió n p u e d e realizarse e n u n fo r o (In te r n e t, p e r ió d ic o lo c a l, ga ceta , etc é te ra ), o

ta m b ié n p o d ría realizarse u n s im p o s io o c o lo q u io para in fo r m a r sobre las s o lu c io n e s p ro­
puestas. L o s estu dian tes ta m b ié n p o d ría n crear un p ro d u c to m u ltim e d ia o u n v id e o .
A l p u b lica r su c o n o c im ie n to , lo s estu d ia n tes h a c e n v is ib le su p e n s a m ie n to , d e m a n era
q u e o tro s p u ed a n ten er a cceso a este e id e n tifiq u e n e le m e n to s c la v e d e su c o m p re n s ió n .
C o m p a r tir resu ltados d e su p ro c e s o d e a p re n d iz a je a y u d a a q u e lo s estu d ia n tes a p re n d a n d e
lo q u e lo s o tro s o p in a n ; a d em ás, se v u e lv e n c o n s c ie n te s d e q u e e x is te n p ersp ectivas m ú lti­
ples p ara lo s retos, y d e q u e a d o p ta r o tro s p u n to s d e vista e n r iq u e c e la v is ió n y s o lu c ió n d e
lo s p rob lem a s.
P rofu n d iza d ón progresiva. Es im p o rta n te m e n c io n a r q u e, al c o n c lu ir un reto, lo s estu d ian ­
tes d e ja n su le g a d o d e lo s p ro d u c to s resultantes d e sus p ro ceso s d e in d a ga ció n , con stru cció n ,
c o la b o ra c ió n y re fle x ió n , y p o s te rio rm e n te se cen trarán en o tr o d e s a fío m ás a va n za d o. E n el
ca so d e l e je m p lo m e n c io n a d o a q u í, e l te m a q u e se estu d ia es e l b a la n ce d e los ecosistem as,
m ien tras q u e lo s reto s p e rm ite n c o n s tru ir c o n o c im ie n t o y s o lu c io n e s a situ a cio n es q u e son
cad a v e z m ás com p lejas. En e l s e g u n d o re to se presenta e l p ro b le m a d e l C ard o alm izclero,
u na p la n ta q u e h a c re c id o s in c o n tr o l e n A m érica d e l N o rte , a l g r a d o q u e h a in v a d id o ciertas
zonas. En este caso, lo s estu dian tes d e b e n d e sa rro lla r un plan para c o n tr o la r e l p rob lem a ,
s ig u ie n d o e l c ic lo c o n s is te n te e n g e n e ra r ideas, c o n o c e r distin tas p erspectivas, in vestigar,
p robar so lu cio n es, pu blicarlas y reflexion ar.

M o d e l o d e lo s p r i n c i p i o s f u n d a m e n t a l e s d e la i n s t r u c c ió n
O tr o m o d e lo im p o rta n te a c o n s id e ra r es e l d e lo s p rin cip io s fu n d a m e n ta le s d e la instruc­
c ió n , d e D a v id M e r r ill (2002, 2 0 0 9 ). E n un esfu erzo p o r id e n tific a r y a rticu la r p rin c ip io s c o ­
m u n es a lo s m o d e lo s m ás im p o rta n te s d e d is e ñ o in s tru c c io n a l d is p o n ib le s d e s d e m e d ia d o s
d e l s ig lo x x , M e r r ill p r o p o n e q u e e x is te n c in c o p r in c ip io s fu n d a m e n ta le s q u e c o n fo r m a n
un m o d e lo d e la in stru cción e fic a z . C u a lq u ie r teo ría in c lu y e a lg u n o s d e es to s p rin c ip io s ,
p e ro c u a n d o un p ro g ra m a in stru ccion a l q u eb ra n ta o pasa p o r a lto a lg u n o d e estos p rin ci­
p ios, e l resu ltad o será un d e c r e m e n to e n e l a p re n d iza je o en e l d e s e m p e ñ o .
L o s p rin c ip io s fu n d a m e n ta le s d e la in s tru c c ió n d e M e r r ill (2002, 2 0 0 9 ) se m u estra n en la
figu ra 5.4, y a c o n tin u a c ió n se d e s c rib e n d e m a n e ra gen eral.

Integración Activación

Aplicación Demostración

Figura 5.4 Principios fundamentales d e la Instrucción (Merrill, 2009)

1. C entrar la enseñanza en la solución de problem as, casos o proyectos. U n o d e los aspectos

fu n d a m en ta les e n este m o d e lo d e in s tru c c ió n se refiere a q u e la a c tiv id a d central

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ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T K N O L O C PRACTICA

d e l a p re n d iz a je sea au tén tica ; e s to es, la a c tiv id a d d e b e p ro p ic ia r q u e lo s estu dian tes

c o n s tru y a n c o n o c im ie n t o a tra v é s d e l a p re n d iz a je d e la s o lu c ió n d e p ro b le m a s . M e rrill
(2 0 0 7 ) co n sid era q u e la in stru cción basada e n p ro b lem a s — la cu al in c lu y e al ap ren ­
d iz a je p o r d e s c u b rim ie n to g u ia d o , la in stru cció n cen tra d a e n m o d e lo s , e l a p re n d iza ­
je b a s a d o en p ro b le m a s , e l a p re n d iz a je situ a d o , e l a p re n d iza je b a s a d o en casos, y e l
a p re n d iza je e x p lo ra to rio — h a c e q u e lo s e s tu d ia n tes se c o m p r o m e ta n en la re a liza c ió n
d e tareas o en la s o lu c ió n d e p ro b le m a s . Esto con tra sta c o n e n fo q u e s d e in s tru c c ió n en
lo s cu ales se revisa n s o lo lo s tem as, p ero n o se p ro p icia la a p lic a c ió n d e l c o n o c im ie n to
a situ a cio n es q u e tie n e n s ig n ific a d o p ara lo s estudiantes.

Se p a rte d e la id e a d e q u e las situ a cio n e s realistas a y u d a rá n a lo s estu d ia n tes a fo r ­

m ar esq u em a s y m o d e lo s m e n ta le s ad ecu ad os, lo s cu a les fa c ilita rá n la a p lic a c ió n d e l
c o n o c im ie n t o n u evo . Es im p o r ta n te o fr e c e r a p o y o a lo s estu dian tes y g u ia rlo s c o n
in stru ccion es, m a teria les y a n d a m ia je . Este p r in c ip io p la n tea q u e e s fu n d a m e n ta l
cen tra r la in s tru c c ió n e n la re a liz a c ió n d e tareas d e l m u n d o real, q u e re s u lte n c o ti­
d ia n a s p ara lo s estu d ia n tes. El p r in c ip io ta m b ié n p la n te a q u e se o b te n d r á n resu ltad os
e fic a c e s s i lo s e s tu d ia n tes to m a n c o n c ie n c ia a c e rc a d e l o q u e in c lu y e la ta re a c o m ­
p leta, y n o s o lo d e las p artes q u e la c o m p o n e n . Si es p e rtin e n te , se d e b e ría m o stra r la
tarea resuelta a l e s tu d ia n te y, e n t o d o caso, p recisa r lo q u e se esp era e n su s o lu c ió n .

2 . A c tiv a r e l co n o cim ie n to p revio de los estudiantes. El a p re n d iz a je se p ro m u e v e c u a n d o los

estu d ia n tes a c tiv a n estructuras c o g n itiv a s relevan tes, a l tratar d e record ar, d escrib ir
o d e m o s tra r c o n o c im ie n to s o e x p e rie n c ia s p revios. L a a c tiv a c ió n d e estas estructuras
es fu n d a m e n ta l e n e l a p re n d iz a je d e n u e v o s tem as, ya q u e e l n u e v o c o n o c im ie n to
se basa en e l an terior. En ca so d e q u e ex ista n c o n o c im ie n to s d e tem a s revisa d os c o n
a n te rio rid a d , es n ecesa rio q u e e l estu d ia n te los recu erde; si n o e x is te a n te c e d e n te a l­
g u n o , es p re c is o in c lu ir recursos q u e p erm itan a l e s tu d ia n te ten er a c c e s o a diagram as,
resúm enes o te x to s b reves q u e a p o rte n u n a estructura g en era l, sobre c u y a b a s e se
co n stru irá n lo s n u e v o s c o n o c im ie n to s .

D em ostrar e l con ocim ien to nuevo. B a p re n d iza je se p r o m u e v e c u a n d o lo s estu dian tes

tie n e n a cceso a d e m o s tra c io n e s d el c o n o c im ie n t o re le v a n te e n e l cu rso o la u n id a d
d e e s tu d io . L a d e m o s tra c ió n im p lic a presen tar c ó m o p u e d e u tiliza rs e e l c o n o c im ie n ­
to para la s o lu c ió n d e u n p ro b le m a particu lar. L a in t e n c ió n d e e llo es g u ia r a l estu­
d ia n te p ara q u e re la c io n e la in fo r m a c ió n c o n su a p lic a c ió n e n ca so s esp ecífico s. La
in stru cció n d eb ería d e m o s tra r c ó m o se a p lic a u n c o n c e p to en u n a s itu a c ió n p articu ­
lar, presen tar e je m p lo s ilu s tra tiv o s d e c o n c e p to s y p ro c e d im ie n to s , a yu d a r a visu alizar
procesos y m o d e la r c o m p o r ta m ie n to s . Es in d is p e n s a b le p ro v e e r una gu ía adecuada
a lo s estu d ia n tes m e d ia n te la in c lu s ió n d e in fo r m a c ió n re leva n te, rep resen ta cion es
m ú ltip le s y c o m p a ra c io n e s en tre situ acion es. A s im is m o , es a lta m e n te re c o m e n d a b le
d e m o s tra r e l c o n o c im ie n t o c o n e l u so d e m e d io s releva n tes, c o m o vid eo s, audios,
m u ltim e d io s , h ip e rm e d io s , etcétera.

I. A p lic a r e l con ocim ien to. El a p re n d iz a je se p ro m u e v e c u a n d o los estu d ia n tes a p lic a n e l

c o n o c im ie n t o re c ié n a d q u irid o . L a a p lic a c ió n es e fic a z c u a n d o lo s estu d ia n tes recib en
re tro a lim e n ta c ió n d e sus a c c io n e s . E n este p r in c ip io se e n c u e n tra im p líc ita la fu n c ió n
d e a n d a m ia je p resen tad a e n e l c a p ítu lo 3 d e este lib ro . L a a p lic a c ió n d e b e diseñarse
c o n base en la p resen ta ció n a lo s estu d ia n tes d e p ro b lem a s va ria d o s; ta m b ié n d e b e
a y u d a r a id e n tific a r la in fo rm a c ió n requ erid a para a p lica r e l c o n o c im ie n to , d a r ase­
s o ría y p e r m itir al es tu d ia n te p a rticip a r e n la s o lu c ió n d e p ro b le m a s c o n base en la

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C A P IT U L O 5 U N M O D E L O DE D IS E Ñ O IN ST RU C CIO N A L C O N APO Y O DE T ECNO LO G IAS: REVISIÓN.

u tiliz a c ió n d e c o n o c im ie n to s y h ab ilid a d es. F in a lm e n te , h a b rá q u e d is m in u ir la ase­

soría, c o n la fin a lid a d d e p e r m itir q u e se fo rta le z c a n las estructuras d e a u to n o m ía d el
estu d ia n te.

5 . Integrar e l co n o cim ie n to . El a p re n d iz a je se p r o m u e v e c u a n d o los e s tu d ia n tes in te g ra n

su c o n o c im ie n t o n u e v o a la v id a co tid ia n a , a l p a rticip a r en a c tiv id a d e s d e re fle x ió n ,
d iscu sió n y d e fe n s a d e sus a p re c ia c io n e s y n u e v o s c o n o c im ie n to s . L a in te g ra c ió n se
fo rta le c e c u a n d o lo s estu d ia n tes crea n , in v e n ta n o e x tra p o la n fo r m a s n u eva s y per­
sonales d e u tiliz a r e l c o n o c im ie n t o o las h a b ilid a d e s a situ a cio n es d e su m u n d o real.
La in te g ra c ió n m ejo ra c u a n d o lo s estu d ia n tes d em u estra n p ú b lic a m e n te sus n u evo s
c o n o c im ie n to s y h ab ilid a d es.

F.s im p o rta n te m e n c io n a r q u e h e m o s re a liza d o estu d ios en lo s q u e s e ha c o m p r o b a d o

q u e lo s p rin c ip io s fu n d a m e n ta le s d e la in stru cció n c o n fo r m a n u n m o d e lo e fic a z para la
e n s eñ a n za a n iv e l u n iversita rio .

Figura 5.5 Análisis de senderos d e la influencia d e los cinco principios en e l aprendizaje

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 ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACT

1.a figu ra 5 .5 m u estra e l re s u lta d o d e un a n á lisis d e s e n d e ro s r e a liz a d o c o n base e n d a ­

t o s d e a p r e n d iz a je en u n c u rs o u n iv e r s ita r io d e p s ic o lo g ía c lín ic a . En e s te caso, u n g ru p o
d e e s tu d ia n te s en un a m b ie n t e W e b : a ) r e v is a ro n u n c o n ju n t o d e ca so s c lín ic o s , a p a rtir d e
lo s cu a les d e b ía n e m it ir una o p in ió n d ia g n ó s tic a ; b ) a p a rtir d e u n id a d e s a n te rio re s , a c ti­
v a r o n c o n o c im ie n t o s p r e v io s r e la c io n a d o s c o n la e v a lu a c ió n c lín ic a ; c ) tu v ie r o n a c c e s o a
c o n o c im ie n to s , d o c u m e n to s , ca so s y m é to d o s q u e p re sen ta b a n e l c o n o c im ie n t o re le v a n te
para re a liza r e v a lu a c ió n c lín ic a ; d ) r e a liz a ro n una serie d e e je r c ic io s e n lín e a q u e d a ­
b a n r e tr o a lim e n ta c ió n a cerca d e d e c is io n e s d e e v a lu a c ió n c lín ic a y su fu n d a m e n ta c ió n ; y
e ) d is c u tie r o n en e q u ip o s a c e rc a d e lo s c a s o s y d e c ó m o re a liza r su e v a lu a c ió n . El an álisis
m u estra q u e las c in c o eta p a s d e d is e ñ o in s tru c c io n a l t ie n e n una in flu e n c ia d e te r m in a n te
e n e l a p re n d iz a je , a la lu z d e los resu lta d o s o b t e n id o s p o r los e s tu d ia n te s e n un e x a m e n
o b j e t i v o c a lib r a d o y v a lid a d o .
Hasta a q u í h e m o s p re s e n ta d o tres m o d e lo s . C o m o se o b s e rv a , lo s tres tie n e n e le m e n to s
e n c o m ú n . T a n to e l m o d e lo d e V a n M e rrie n b ó e r (2 0 0 2 ) c o m o los d e S c h w a rtz e t a l. (1 9 9 9 ) y
M e r r ill (2002, 2 0 0 9 ) p a rten d e situ acion es d e a p re n d iz a je a u té n tic o , c o m o p ro b le m a s , casos
o tareas s ig n ific a tiv a s d e l m u n d o real d e los estu d ian tes. A s im is m o , p la n te a n a c tiv id a d e s d e
in d u c c ió n o a c tiv a c ió n d e l c o n o c im ie n t o p r e v io d e los estu d ia n tes; o fr e c e n a cceso a in fo r­
m a c ió n y a p o y o c o n base en la in te rv e n c ió n d e m a te ria le s y d o cen tes; p e rm ite n e l e je rc ic io
o la práctica d e lo s estu d ian tes, e in c lu y e n esp a cios d e r e fle x ió n re s p e c to d e l c o n o c im ie n t o y
los ca so s resueltos. C o n s id e ra m o s q u e este t ip o d e m o d e lo s s o n d e g ra n u tilid a d en e l c a m p o
d e l d is e ñ o d e estrategias y a c tiv id a d e s d e a p re n d iz a je m e d ia d o p o r tecn o lo g ía s.
C o n base e n l o e x p u e s to , y c o n la fin a lid a d d e c o m p le m e n ta r la p ro p u e s ta d e u n m o d e lo
g e n e r a l d e d is e ñ o d e estrategias d o c e n te s p ara e l a p re n d iz a je m e d ia d o p o r tecn o lo g ía s, a
c o n tin u a c ió n p r o p o n e m o s u n m é t o d o q u e p erm itirá o rd e n a r las a c cio n es d el d o c e n te en
e s te p roceso.

M o d e l o p r o p u e s t o p a r a e l d i s e ñ o d e e s t r a t e g ia s
d e e n s e ñ a n z a - a p r e n d iz a j e
A partir d e lo s a n te c e d e n te s p resen tados, en este lib r o se p r o p o n e un m o d e lo q u e recupera
la esen cia d e lo s e le m e n to s q u e s e h a n u tiliza d o c o n é x it o en e l d is e ñ o d e a c tiv id a d e s de
a p ren d iza je.
El m o d e lo q u e se p resen ta a c o n tin u a c ió n n o s p e rm itirá id e n tific a r a c tiv id a d e s d e ap ren ­
d iz a je d e acu erd o c o n las etapas d e l proceso d e en señ a n za ; adem ás, n o s p erm itirá p ro p o n e r
e l u so d e d ife re n te s h erra m ien ta s te c n o ló g ic a s e n cada etapa.
L a figu ra 5 .6 m uestra e l m o d e lo q u e p r o p o n e m o s e n este lib ro, c o n fu n d a m e n to en la in ­
v e s tig a c ió n acerca d e l a p re n d iza je a c a d é m ic o . C o m o se o b s e rv a , se recu peran e le m e n to s de
los m o d e lo s d e d is e ñ o in s tru c c io n a l d escrito s a n te s en este c a p ítu lo , p e ro se a greg a n otros
e le m e n to s esenciales, segú n se d escrib e a c o n tin u a c ió n .
Este es e l m odelo de aprendizaje a u téntico contextualizado y tie n e las sig u ien tes características.
En p rim e r té rm in o , e l o r ig e n d e l proceso d e a p ren d iza je e s una a c t i v i d a d a u t e n t i c a q u e
s i r v e c o m o c o n t e x t o p ara la p a rticip a ció n d e lo s estu dian tes (C ). D espués, se p r o p o n e una
eta p a d e in d u c c ió n al tem a, o b ien , d e a c t i v a c i ó n d e l c o n o c i m i e n t o p r e v i o (1 ). A c o n t i­
n u ación , e l m o d e lo in clu y e la etapa m ás sustancial d e l p ro c e s o ( 2 ) , e n la cu al lo s estudiantes
con stru irán e l m o d e lo d e c o n o c im ie n to fu n d a m e n ta l d e l tem a. Esta etapa tie n e la fu n c ió n
d u a l d e c o n s t r u i r y a p l i c a r u n m o d e lo d e c o n o c im ie n to releva n te para la re a liza c ió n de

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C A P IT U L O 5 U N M O D E L O D E D IS E Ñ O IN ST RU C CIO N A L C O N APO Y O DE T ECNO LO G IAS: REVISION...

Caso, Problema
Proyecto. Pregunta
Dilema...
" T

Actividad
auténtica
contextúaI

Exposición
R e fle x ió n
Presentación
Transferencia In te g ra c ió n
Inducción Animación
Recreación del
y activación Gráfico
R e ca p itu la ció n c o n o cim ie n to
Conferencia
Resumen D iá lo g o

Ejercicios
E xposición
automáticos
Aplicación Construcción Indagación
Cuestionarios
modelo Interactivo
Discusión
modelo c o n ocim ien to Lectura
Solucionar
Revisión
actividad inicial

Ensayo, Elaboración
Organización

Figura 5.6 M odelo de diserto instruccional d e aprendizaje auténtico contextualizado

la tarea au tén tica. En este proceso se requ iere d e la ejecu ción d e estrategias d e apren dizaje, lo
cu al im p lic a e l p ro c e s a m ie n to y a lm a c e n a m ie n to d e la in fo r m a c ió n relevante, m e d ia n te la
rea liza ción d e resúm enes, esqu em as o ensayos. En la etapa fin a l ( 3 ) se p r o p o n e n a ctivid ad es
d e i n t e g r a c i ó n d e l c o n o c i m i e n t o . E n esta fa se se espera q u e los estudiantes efectú en re­
ca p itu la cion es, an a licen la u tilid a d d e l c o n o c im ie n to en e l c o n t e x t o d e la a c tiv id a d au tén tica,
y realicen tareas q u e im p liq u e n recrear e l c o n o c im ie n to o aplicarlo e n n u eva s situaciones.
Este m o d e lo p a rte d e la e x is te n c ia d e u n p ro g ra m a d id á c tic o d e fin id o para u n cu rso, q u e
p la n tea un o b je tiv o , c o n te n id o s y m a te ria le s re c o m e n d a d o s , e n tr e o tr o s ele m e n to s . S e par­
te d e l h e c h o d e q u e re q u e rim o s d iseñ a r las estrategias q u e s e refleja rá n en la p ro g ra m a c ió n
d e a c tiv id a d e s d e a p re n d iz a je d e una u n id a d in c lu id a en u n curso.

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ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

A c t iv id a d d o c e n t e s u g e r id a :
D i s e ñ o in s t r u c c io n a l d e u n a u n i d a d
FJ m o d e lo p rop u esto p e rm ite d iseñ a r la estrategia p ara e l a p ren d iza je d e un curso, o b ien , de
u na u n id a d d e apren dizaje. En este ap artad o se p la n tea un ca so en e l q u e se requ iere aplicar e l
m o d e lo para una u n id a d d e l cu rso D esarrollo sustentable. A c o n tin u a c ió n se d escribe e l p roceso.

En un curso d e Desarrollo sustentable, se tien e c o m o o b jetivo e l siguiente:'Al finalizar e l curso, los

estudiantes habrán realizado una investigación en e l área d e sustentabilidad, a partir d e la aplica­
ción d e teorías, m etodologías, técnicas y herramientas d e la investigación científica. Esta investi­
gación d eb e estar encaminada al estudio y la solución d e un problem a d el m ed io am biente q u e
pueda identificarse en e l en torn o profesional*.
En el curso se incluyen cinco o seis unidades d e aprendizaje, y e n la descripción de la primera d e
ellas, 'Introducción al desarrollo sustentable' se especifica lo siguiente: 'En esta unidad d e apren­
dizaje, los estudiantes explicarán las posturas predominantes en e l cam po del desarrollo sustenta-
ble, explicarán el concepto d e desarrollo sustentable, y analizarán una com unidad urbana a partir
d e los conceptos d e desarrollo sustentable aprendidos*!
Los temas d e la unidad son:

1. Orígenes de los problemas ambientales

2. Relación entre am biente y desarrollo
3. Biodiversidad
4. El problem a del cam bio climático
5. Conceptos de desarrollo sustentable
6. Introducción a las teorías d el desarrollo sustentable

Se propone e l análisis d e un caso d e sustentabilidad com o e l del rescate d el parque eco ló gico
d e Xochimilco, en la Ciudad d e México.
B interés por analizar e l caso d e Xochimilco surge d e las evidencias d el deterioro ambiental en
esa zona, y p or la necesidad d e acelerar el proceso d e búsqueda de alternativas sustentables. Para
e l estudio d e este caso, es necesario conocer las definiciones d e desarrollo sustentable, así com o
una postura teórica q u e incorpore elem en tos q u e posibiliten esta form a d e desarrollo. En tod o
m om ento, hay q u e tener presente q u e se buscará la satisfacción de las necesidades d e las genera­
ciones actuales sin afectar a las generaciones futuras, haciendo uso adecuado del m edio am biente.
Las acciones para lograr e l desarrollo sustentable im plican frenar e l avance d e la mancha
urbana, rehabilitar la naturaleza d e la zona, fom en tar valores culturales, rem ozar e l paisaje, utili­
zar los recursos culturales d e la población, y p on er en marcha estrategias d e com unicación a la
altura d e la relevancia d e un p royecto d e este tipo. En esencia, se trata d e proponer soluciones
e n los ám bitos social, am biental y económ ico.
Contar con una situación contextual c o m o la enunciada es un elem ento sustancial para e l dise­
ño d e estrategias encaminadas al aprendizaje d e esta unidad.

R eflexión en to m o a l caso:

A n a lic e e l ca so d e esta u n id a d d e a p re n d iza je y p regú n tese: ¿ c ó m o se p o d ría presen tar de

la m e jo r m a n era este ca s o , c o n la fin a lid a d d e q u e los estu d ia n tes lo c o m p r e n d a n y p a rtic i­
pen en su s o lu c ió n ? ¿ C ó m o se p o d ría rea liza r la in d u c c ió n a la u n idad, t o m a n d o en cuenta
q u e se re q u ie re presen tar la in fo r m a c ió n esen cial para q u e los estu d ia n tes c o m p re n d a n e l

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 9 9
C A P IT U L O 5 U N M O D E L O DE D IS E Ñ O IN ST RU C CIO N A L C O N APO Y O DE T ECNO LO G IAS: R EVISIO N .

p a n o ra m a d el tem a ? ¿ C ó m o se p o d ría a le n ta r a los estu d ia n tes para q u e c o n s tru y a n u n

m o d e lo d e c o n o c im ie n t o q u e les p e rm ita c o m p r e n d e r y a p lic a r c o n c e p to s gen erales acerca
d e l d e s a rro llo su sten table? ¿ C ó m o se p o d ría lo g ra r q u e lo s e s tu d ia n tes r e fle x io n e n acerca d e
este tem a, te n ie n d o c o m o b a s e e l c a s o q u e fu n c io n a c o m o c o n te x to d e a p ren d iza je? ¿Q u é
recursos te c n o ló g ic o s p o d ría n u tilizarse e n cad a etapa?

A n á lis is d e l c a so

Con la finalidad d e desarrollar una estrategia d e diseño instruccional para las actividades de esta
unidad.es indispensable dejar en claro, ante todo, q u e el aprendizaje q u e se pretende en la unidad
requiere de la aplicación d e una estructura conceptual: el desarrollo sustentable. El caso q u e fun­
ciona c o m o contexto o situación auténtica será la base para desarrollarel proceso d e construcción
de conocim iento. En primera instancia,el caso debería docum entarse realizando una revisión his­
tórica, así com o un diagnóstico de la situación actual tom ando en cuenta las tres dim ensiones de
análisis que se proponen: social, ambiental y económ ica. El caso podría presentarse a los estudian­
tes m ediante un v id e o documental, utilizando un recurso c o m o Ph oto to m ovie, SlideShow o una
herramienta d e presentaciones gráficas. En general, para esta actividad, pueden utilizarse herra­
mientas d e la familia d e presentación decontenidos (véase la tip ología d e herramientas, capitulo 2 ).
En cuanto a la inducción al tema, podría utilizarse un recurso q u e presente los conceptos
básicos en sustentabilidad, c o m o un mapa conceptual o algún organizador gráfico similar, con
herramientas d e la familia d e presentación de contenidos o incluso d e com unicación sincrónica. El
ob jetivo d e esta actividad sería resumir en un esquem a los elem en tos relevantes para la concep-
tualización d el tema.
En cuanto a la construcción y aplicación d e un m o d e lo d e conocim iento acerca d e la sustenta­
bilidad, es recom endable la com binación d e cualquiera d e las siguientes actividades: exposición
del profesor e investigación d e los estudiantes; lectura d e textos relevantes y discusión en equipos
acerca d e los conceptos centrales; indagación por parte d e los alumnos y discusión con el profesor
de los temas fundamentales. Pueden utilizarse com binaciones d e herramientas d e presentación,
ju n to con otras d e co-construcción colaborativa o comunicación sincrónica.
Acerca de la reflexión, se recom ienda organizar una plenaria, c o n base en la discusión en
equipos d e trabajo. Para esto p u eden realizarse com binaciones d e actividades m ediadas p or h e­
rramientas de co-construcción o comunicación con actividades presenciales en e l salón d e clase
(recordem os e l aprendizaje m ixto,capítulo 1 ).

R e c o m e n d a c io n e s p a r a e l a p r e n d iz a je d e e ste te m a :

Se re c o m ie n d a n las sigu ien tes a ctivid a d es a d ic io n a le s a la re v is ió n d e l t e x t o d e l c a p ítu lo , ya

q u e p o d ría n agrega r e le m e n to s d e an álisis p ara la p la n e a c ió n d e estrategias d ocen tes.

1. Revisar e l curso W eb c o m p le m e n ta r io al lib r o y rea liza r las a ctivid a d es sugeridas.

2 . R eflexion a r a cerca d e l ca so p resen ta d o . Pen sar e n c ó m o p o d ría realizarse e l d is e ñ o d e

estrategias d e e n s eñ a n za y a p r e n d iz a je c o n base e n e l m o d e lo . U tiliz a r e l fo r m a to
q u e s e p resen ta e n la s ig u ie n te secc ió n .

R e c a p it u l a c ió n
En este ca p ítu lo se revisaron los e le m e n to s co n sid era d os e n la literatu ra esp ecia liza d a e n el
d is e ñ o d e estrategias d e in stru cción . Partim os d e l c o n c e p to d e d is e ñ o in stru ccion al, y r e v i­
sam os tres im p o rta n te s ap o rta cio n e s d e la literatura: e l m o d e lo 4C , e l Star le g a c y y e l d e los

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100
E ST R A T EG IA SD O C EN T E SC O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

p rin cip io s fu n d a m en ta les. A partir d e estos tres m o d elo s, q u e in ten ta n p r o m o v e r e l c o n o ­

c im ie n to p ro fu n d o y c o m b a tir e l inerte, s e p r o p o n e u n cu arto m o d e lo q u e recupera e le m e n ­
to s d e la literatu ra esp ecializad a, e in c lu y e un c o n te x to y u n p ro c e s o d e tres etapas para la
co n s tru c c ió n y a p lic a c ió n d e c o n o c im ie n to s q u e s o n relevan tes para e l c o n te x to . Así pues, se
parte d e u n c o n te x to rep resen ta tivo d e una u n id a d o un curso, l o cu al asegura la p articip a­
c ió n sig n ific a tiv a d e lo s estudiantes, en ta n to q u e im p lic a una s itu a c ió n au tén tica, y n o un
esp a cio abstracto, irreleva n te y d e s v in c u la d o d e la realidad.
A p a rtir d e las características d e la u n id a d , c o m o su in t e n c ió n e d u c a tiv a (o b je t iv o , p ro­
p ó s ito , u n id a d d e c o m p e te n c ia ) y c o n te n id o s , se p r o p o n e e l d is e ñ o in stru ccio n a l, sig u ien ­
d o lo s lin e a m ie n to s d el m o d e lo q u e a q u í se d escrib e, l a ta b la 5.1 resu m e la in fo rm a c ió n
q u e re q u e rim o s , y p u e d e u tiliza rs e c o m o fo r m a to p ara la p re s e n ta c ió n d e la e s tra teg ia g e n e ­
ral d e in stru cció n para una u n id a d d e a p re n d iza je .

T a b la 5.1 F o rm a to d e la e s tr a te g ia g e n e r a l d e instru cción p ara una u n id a d d e a p re n d iz a je

E le m e n t o C o m p o n e n te D e s c r ip c ió n

Información general Unidad d e aprendizaje:

d e la unidad
Presentación:

Propósito:

C Contexto d e actividad auténtica:

1 Inducción

2 Construcción

3 Reflexión

En esta tabla p o d e m o s resum ir lo s p a sos q u e rea liza rem o s en e l p ro c e s o d e d is e ñ o ins­

tru ccion a l. P o r e je m p lo , la u n id a d d el ca so p la n te a d o se titula "In tr o d u c c ió n a l d esa rro llo
s u s te n ta b le "; su p re s e n ta c ió n p u e d e in c lu ir la s características g en era les d e la u n idad, en tan ­
t o q u e e l p ro p ó s ito u o b je t iv o p la n tea rá la e s p e c ific a c ió n d e lo s c o n o c im ie n to s releva n tes a
fo m e n ta r en la u n id a d . F.l resto d e lo s e le m e n to s a describ ir e n la ta b la 5.1, e n las c e ld a s in ­
feriores, s o n los q u e se d escrib en e n e l ca so a n a liz a d o a n te rio rm e n te (c o n te x to , in d u c c ió n ,
c o n s tru c c ió n , r e fle x ió n ).
En e l c a p ítu lo 6 se p la n te a n e je m p lo s e s p e c ífic o s d e c ó m o u tiliz a r las d ife r e n te s herra­
m ie n ta s te c n o ló g ic a s para e l a p re n d iz a je e n c a d a una d e estas c in c o etapas d e in stru cción .
La a rq u itectu ra d e l d is e ñ o in s tru c c io n a l ex p u esta c o n s titu y e la base y la g u ía , m ien tra s q u e
la s a c tiv id a d e s p ropu estas n u trirá n y cristalizarán la estrategia. Si esta ú ltim a se im p le m e n ta
d e a c u e rd o c o n e l p la n te a m ie n to , lo s resu ltad os d e a p re n d iz a je p r o fu n d o en lo s estu dian tes
están ga ra n tiza d o s.

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 101
C A P IT U L O 5 U N M O D E L O DE D IS E Ñ O IN ST RU C CIO N A L C O N APO Y O DE T ECNO LO G IAS: REVISION...

A u t o e v a lu a c ió n

R e s p o n d a la s s ig u ie n t e s p r e g u n t a s (s i e s n e c e s a r io , c o n s u lt e e l m a t e r ia l d e l c a p ít u lo ):

1. ¿ C ó m o p o d e m o s d e f i n i r e l d i s e ñ o in s t r u c c io n a l?

2. ¿ Q u é m o d e l o s p r i n c ip a le s p o d e m o s id e n t if ic a r ?

i. ¿ Q u é e s u n a a c t i v i d a d a u t é n t ic a d e a p r e n d iz a je ?

¿ C u á le s s o n la s t r e s e ta p a s q u e s e s u g ie r e n p a r a e l a p r e n d i z a j e p r o f u n d o ?

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102
E ST R A T EG IA SD O C EN T E SC O N T ECNO LO GIAS: G U lA PRACTICA

¿ Q u é s i g n i f i c a n las s ig la s C - l - 2 - 3 ?

6. ¿ C ó m o p o d r í a u s te d a p lic a r e l m o d e l o p r o p u e s t o a u n a u n i d a d d e a p r e n d iz a je
d e s u t r a b a jo d o c e n t e ?

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Capítulo 6

Aplicación de cuatro familias

de estrategias de enseñanza
y aprendizaje con tecnologías
E l m o d e lo d e aprendizaje a u tén tico con textu a l izado puede servir de base para e l d i­
seño de cursos, unidades o tem as d e aprendizaje. Representa, además, una g u ía para
que los docentes incorporen e l uso de tecnologías digitales, las cuales ofrecen elem en­
tos que fom en ta n e l aprendizaje profundo. E l m o d e lo con tem p la e l diseño de a ctivi­
dades relacionadas c o n cua tro fa m ilia s d e estrategias, en cada u n a de las cuales se
recom ienda e l uso de herram ientas tecnológicas digitales com plem entarias para la
aplica ción del m odelo. E n este c a p ítu lo se presentan generalidades d e un am biente
de aprendizaje en lín e a (M o o d le ). Tam bién se desarrollan estrategias que ayudarán
a p la n e a r actividades que contextualizan e l aprendizaje, a a ctiva r e l con ocim ien to
p revio d e los estudiantes, a construir y a p lic a r e l conocim iento, y a fo m e n ta r la re­
flexión respecto de la experiencia.

M od elo de
diseño instruccional

Am biente de
Contem pla
aprendizaje

para 4 familias
d e estrategias:
com o

Contextualización Integración

Activación Apropiación
1
Figura 6 . 1 0 m odelo d e diseño instruccional permite planear
actividades útiles en la construcción d e conocimiento

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104
ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

E n este c a p ítu lo se p resen ta u n c o n ju n t o d e estrategias d o c e n te s para e l d is e ñ o d e a c tiv i­

d a d es d e a p ren d iza je. Para e llo , se to m a c o m o b a s e e l m o d e lo d e d is e ñ o in s tru c c io n a l de
a p re n d iz a je a u té n tic o c o n te x tu a liz a d o , q u e se p re s e n tó en e l c a p ítu lo 5 , y se p r o p o n e e l
u so d e h erram ien tas para c a d a una d e las eta p a s q u e a h í se m e n c io n a n . T a m b ié n se hará
referen cia a las fa m ilia s d e h erra m ien ta s te c n o ló g ic a s para e l a p re n d iz a je cu ya tip o lo g ía se
p re s e n tó en e l c a p ítu lo 2 .
En p rim e ra in s ta n c ia , se d e s a rro lla n e je m p lo s d e l u so d e a m b ie n te s d e a p r e n d iz a je q u e
c o n s titu y e n la p rim e ra fa m ilia d e la tip o lo g ía . P o s te r io r m e n te , se p re s e n ta n e je m p lo s d e l
d is e ñ o d e estra teg ia s q u e a y u d a rá n a esta b le c e r c o n te x to s p a ra las a c tiv id a d e s a u tén tica s, a
in d u c ir y a c tiv a r e l c o n o c im ie n t o , a s í c o m o a c o n s tru ir y a p lic a r m o d e lo s d e c o n o c im ie n ­
to . P o r ú ltim o , se p re s e n ta rá n estra teg ia s d e r e fle x ió n e in te g ra c ió n d e l c o n o c im ie n t o . A l
d e s c rib ir to d a s estas estra teg ia s se ilu stra rá n a c tiv id a d e s y h e rra m ie n ta s , y se in c lu irá n las
in s tru c c io n e s a cerca d e c ó m o u tiliza r lo s d is tin to s recu rsos c o n e je m p lo s e s p e c ífic o s .
Es im p o rta n te m e n c io n a r q u e la a p lic a c ió n d e l m o d e lo d e d is e ñ o in stru ccion al p rop u esto
representa u n b lo q u e d e c o n t e n id o q u e, p o r lo gen eral, p e r m ite c u b rir una u n id a d d e ap ren ­
d iz a je e n u n curso d e e d u c a c ió n m e d ia su perior o superior. En ca so d e q u e s e d esee desarrollar
un cu rso d e una asignatura c o m p le ta , se re c o m ie n d a d iseñ a r e l resto d e las u n idades, to m a n ­
d o e n c u en ta q u e se p a rte d e u n o b je t iv o , para lu e g o efectu ar la re v is ió n d e lo s tem a s d e la
u n idad, realizar a ctivid ad es d e a p re n d iza je (q u e p u eden co n s titu ir e v a lu a cio n es fo rm a tiv a s )
y, al fin a l, u tiliza r la re flex ió n c o m o una fo r m a d e e v a lu a c ió n su m ativa.
P o r e je m p lo , las e v a lu a c io n e s fo rm a tiv a s p o d ría n ser: 1 . la e n tr e g a d e resú m en es d e le c tu ­
ras, in v e s tig a c io n e s d e l estu d ian te, m ap as rea liza d os c o n b a s e e n e l c o n t e n id o d e la u n id a d
o in clu so cu estion a rios; y 2 . la e n tre g a d e u n te x to e n e l q u e se describa c ó m o se a p lica ría
e l c o n o c im ie n t o c o n s tr u id o e n esta u n id a d a la s o lu c ió n d e la a c tiv id a d a u tén tica q u e se
presenta a l in ic io d e l ciclo .
En c a d a u n id a d se p u e d e n p la n ea r estas e v a lu a c io n e s fo rm a tiv a s y a l fin a l d e l curso, si
es p e rtin e n te , p o d ría realizarse u n a a c tiv id a d in teg ra d o ra c o n s is te n te e n e l d e s a rro llo d e un
p ro y e c to , o la s o lu c ió n d e u n ca so o p r o b le m a q u e a b a rq u e lo s tem a s q u e cu b ren e l o b je t iv o
d e l curso.
Es im p o r ta n te q u e en e l d is e ñ o ta n to d e u n id a d e s c o m o d e cursos c o m p le to s n o se d e je
d e la d o la im p o rta n c ia d e p r o m o v e r e l c o n o c im ie n to p ro fu n d o , m e d ia n te la in te g ra c ió n de
a c tiv id a d e s au tén ticas y la a p lic a c ió n d e l m o d e lo d e d is e ñ o in s tru c c io n a l q u e g a ra n tic e e l
c o n o c im ie n t o s ó lid o .

U n a m b ie n t e d e a p re n d iza je : M o o d le
Ilu strarem os lo s aspectos b ásicos d el tra b a jo e n una p la ta fo rm a d e a p re n d iza je d e u so m u y
c o m ú n : M o o d le . Se trata d e u n sistem a d e a d m in is tra c ió n d e cursos ( course m anagem ent sys-
tein, c m s ), q u e es lib re y abierto. E sto s ig n ific a q u e es u n a p ie z a d e s o ftw a r e gratu ita, c o n una
lic e n c ia ab ierta (se descarga e n w w w .m o o d le .o r g ), y cu a lq u ier p erson a o in s titu c ió n lo p u ed e
utilizar, s ie m p re q u e c u e n te c o n una versió n in stalad a e n algú n s e rv id o r W eb . E sto ú ltim o
s ig n ific a q u e se n ecesita u n s e rv ic io d e h o s p e d a je W eb , q u e la m a y o ría d e las in stitu cio n es
ed u ca tiva s p o s e e n o q u e se p u e d e ren ta r e n em presas d e s e rv ic io s W eb . T a m b ié n e s p o sib le
ten er a cceso a esta p la ta fo rm a e n s e rv ic io s gra tu ito s (h a b rá q u e buscar e n a lg ú n n a veg a d o r
W e b ; e x is te n v a rio s s itio s q u e o fr e c e n esta p la ta fo rm a ).

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 105
C A P IT U L O 6 A PLIC A C IO N DE CUATRO FAM ILIAS DE ESTRATEGIAS DE E N S E Ñ A N Z A Y APRENDIZAJE

M o o d le se u tiliza a c tu a lm e n te en d ecen a s d e m ile s d e in stitu cio n es e d u c a tiv a s d e to d o s

lo s n iveles, pues se h a c o n v e r tid o e n u n está n d a r para la im p a rtic ió n d e cursos en lín e a o
m ix to s . U n sistem a d e a d m in is tra c ió n d e cursos es u n a a p lic a c ió n W e b q u e p e r m ite e l in ­
g re s o d e l p r o fe s o r y d e lo s estu d ia n tes m e d ia n te c la v e s d e a cceso y con traseñ as, a d em á s d e
o fr e c e r una serie d e h erra m ien ta s p ara crear cursos, in c lu ir c o n te n id o s y d a r a c c e s o a una
va ried a d d e h erra m ien ta s para la en trega d e m a teria les y la p a rtic ip a c ió n e n a ctivid a d es,
c o m o fo ro s d e d iscu sión , cu estion a rios, encuestas, p u b lic a c ió n d e tareas y a s ig n a c ió n d e
ca lific a c io n e s .
L o s d o cen tes, ta n to en program as a d is ta n c ia c o m o en program as m ix to s , u tiliz a n d e
m anera e x te n d id a este tip o d e p la ta fo rm a s. A c o n tin u a c ió n presen tarem os a lg u n o s d e los
p ro c e d im ie n to s im p o rta n te s e n e l m a n e jo d e M o o d le .

In g r e s o y p r o c e d im ie n t o s g e n e r a le s
Para ingresar a M o o d le , es p reciso u tiliza r u n n a v e g a d o r y teclear la d ir e c c ió n W e b d e la
p la ta fo rm a . A l teclear la d ire c c ió n , aparecerá u n a p a n ta lla c o m o la q u e se o b s e rv a e n la fig u ­
ra 6 .2 . E n to n ces h a b rá q u e teclear lo s d a to s d e u su ario y co n tra señ a , lo s cu ales p e rm itirá n
in gresar y v e r lo s cu rsos q u e e l d o c e n te tie n e asign ad os.

Figura 6.2 Pantalla d e ingreso a Moodle

U n a v e z q u e se teclea n lo s d a to s d e u su ario y co n tra señ a , se ingresa a la p la ta fo rm a . En

este c a s o ilu strarem os u n c u rs o n u e v o (fig u ra 6 .3 ).

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106
ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

Figura 6 3 Curso nuevo, por configurar en M oodle

Existen varios tip o s d e usuarios, p e ro en este ca so revisa rem o s al u suario docente, q u ie n

t ie n e p r iv ile g io s d e m o d ific a c ió n d e lo s cursos. E n e l m a rg en iz q u ie rd o d e la figu ra 6.3 se
o b s e rv a n herram ien tas d e u so c o m ú n para e l d o c e n te , c o m o la re v is ió n d e participantes,
d o n d e p o d rá c o n s u lta r lo s n o m b res d e los estu dian tes in scritos, así c o m o su ú ltim a fecha
y h o ra d e In greso. T a m b ié n es p o s ib le visu a liza r e l p ro greso d e las a ctivid ad es q u e realizan
los estudiantes. En e l ca so e s p e c ífic o m ostra d o, se o b s e rv a u n v ín c u lo a Foros, y a q u e n o h a y
a ctivid a d es p rogra m a d a s aún, e x c e p to un fo r o d e N o v e d a d e s d e l curso, e l cu al se g e n e ra a u to­
m á tica m en te. A s im is m o , h a y una serie d e h erra m ien tas d e a d m in is tra c ió n d e l curso, algunas
d e las cu ales se describirán m ás a d ela n te.
Para in ic ia r la e d ic ió n d e l curso, lo p r im e ro q u e se re q u ie re es e le g ir e l b o t ó n A ctiva r edi­
ció n , y a q u e c o n esta o p c ió n se ab ren las p osib ilid a d es d e m a n e ja r c o n te n id o s para e l curso.

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9

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f i g u r a 6 .4 C u r so e n m o d o activo d e edición

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 107
C A P IT U L O 6 A PLIC A C IO N DE CUATRO FAM ILIAS DE ESTRATEGIAS DE E N S E Ñ A N Z A Y APRENDIZAJE

La figu ra 6 .4 m u estra e l e s p a c io d e l curso en m o d o a c t iv o para e d ic ió n , e n e l cu al e x is te n

v a rio s ic o n o s q u e p u e d e n activarse p ara g en era r c a m b io s en e l c o n te n id o . E n la p a rte su pe­
r io r d e la fig u ra se o b s e rv a e l ró tu lo D iagram a de tem as. F.n realid ad , este d ia g ra m a in c lu y e
los c o n te n id o s c o n los q u e se trabajará en e l curso. P o d e m o s o b s e r v a r q u e h a y va ria s celdas
d e c o n te n id o ; la p rim era d e e lla s in c lu y e v a rio s ele m e n to s , d e lo s cu ales d e s c rib ire m o s al­
gu n o s. P o r e je m p lo , la p equ eñ a m a n o c o n u n lá p iz in d ic a q u e, a l a c tiv a r e l ic o n o , se estará
e d ita n d o e l c o n t e n id o d e esta zo n a ; e n este caso se in c lu irá n e le m e n to s d e in tro d u c c ió n
al curso. A b a jo s e o b s e rv a e l ic o n o d e un fo ro , c o n d o s caras en co n tra d a s y c o n e l te x to
Novedades. Fste es u n fo r o q u e se a b re d e m a n e ra p red eterm in a d a a l crear e l curso, y tie n e
la fu n c ió n d e d a r n o tic ia s a lo s estu d ia n tes acerca d e l curso. A la d erech a d e l fo r o a p a recen
ic o n o s q u e p e rm itirá n : a ) m o v e r a la d erech a, b) m o v e r h acia arriba o a b a jo , c ) e d ita r e l fo r o ,
d ) b orrar e l fo ro , e ) m o stra r u o c u lta r e l fo r o , y f m a n e ja r equ ip os.

E d ic ió n d e l c u rs o , a g r e g a r te x to
E n e l m o d o a c tiv o d e e d ic ió n , e l p rim e r p a so p ara d a r fo r m a al c o n t e n id o d e u n cu rso será
a c tiv a r e l ic o n o d e la m a n o ; d e esta fo rm a , se p o d rá a g r e g a r e l t e x t o in tro d u c to rio a l curso.
A l a c tiv a r este e le m e n to aparecerá la p a n ta lla q u e se m u estra en la figu ra 6.5.

Figura 6 J5 Pantalla típica de edición de texto en M oodle

C o m o s e o b s e rv a , esta p a n ta lla p erm itirá e d ita r te x to ; e n la p a rte su p e rio r se c u en ta c o n

harras d e h erram ien tas q u e p e rm itirá n d a r fo r m a to a l m is m o . A la d erech a se m u estra el
e je m p lo d e u n te x to d e b ie n v e n id a al cu rso q u e p o d ría m o s a g re g a r aq u í. L a figu ra 6 .6 m ues­
tra la v is ta d e este c o n t e n id o in tr o d u c to r io d esd e u n p e r fil d e estu d ia n te. Para v e r e l perfil
d e estu d ia n te, es n ecesario a c tiv a r la o p c ió n C a m b ia r ro l a ... (v é a s e la figu ra 6 .3 ), y e le g ir
Estudiante. Para c o n tin u a r e d ita n d o e l curso, se d eb erá elegir, e n la z o n a su p e rio r d erech a,
la o p c ió n V o lv e rá m i ro l n orm a l, y desp u és A c tiv a r ed ición n u e v a m e n te . C a b e m e n c io n a r q u e
para v e r la p a n ta lla q u e a p a re c e e n la figu ra 6.6 fu e n ecesa rio o c u lta r e l fo ro , h a c ie n d o c lic
e n e l ic o n o d e l o jo , u b ica d o e n la p a rte d erech a, e n la lín e a q u e in c lu y e e l ic o n o d e l fo ro .

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108
ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

D ia g r a m a d e t e m a s

B ¡e n v e n id @ s

E n a s ta e s p a c io m a ltr a te m o s u n a activid a d p r i o r a p a ra practicar K> q u e h a m o s r a v s a d o a n a l c u r s o d a T a ller d e

Cscrituru A c o d a r m e * E n e s t a p r ic tic a ro p a sa ro m o a l o o c o n o c í nuen te a b é a c o e . ten d rem o s a c c e s o a m e te -a M is d e
a p r e n d r a ja q u e e x p lic a n lo s e le m e n to » q u e d a d a o t o ñ a r un a s e n to a r a d i m e o b á s ic o introducción. d esa rro llo ,
c o n c fe a o n e s y - a la ie n a a s . a s i c o m o l o q u e n e c e s ita n n a c e r p a r a construir c a d a u n a d e e s t a i s e c c io n a s Tendrán
o p o r tu n d e d d e tra b a ja r e n e q u ip o co n u n g r j p o d e e o m p a / W o e . c o n q u ie n e s podrán discu tir a r o m a d a te a t e e s y
a r g jm e n t o s q u e d a n a p o y o a t t id e a p n n c o a l d a un te x to a c a d é m ic o q u e aq u í con stru irem os

□
□
□

Figura 6.6 Contenido inicial en M oodle

A g r e g a r r e c u r s o s d e c o n t e n id o
U n o d e los recursos q u e se u tiliza n c o n frecu en cia e n M o o d le es e l d e las p á g in a s W eb , q u e
se in c lu y e n en e l c o n t e n id o y se eje c u ta n m e d ia n te u n v ín c u lo . A h o ra a g reg a rem o s una
c o n e l o b je t iv o d e este Taller. Para e llo , c o n e l m o d o d e F xlición a c tiv o , e n la m is m a celda
in ic ia l d e l e s p a c io d e l curso, se a c tiv a e l b o tó n Agregar recurso (v é a s e la figu ra 6 .7 ) y se e lig e
la o p c ió n E ditar u n a p á gin a W eb. C o m o resu ltado, aparecerá la p a n ta lla q u e s e m u estra e n la
figu ra 6.8.

B i e n v e n id @ s

c e parn praesesr lo ou o tem os m asi t o <

■■pican lo s aterrarte» qua daba rtegrsr i * a s e rte acedSm co O éa o o rte o d x o ó n . O m m l o .

a m o lo «JO " a fa n a n te c a r para o n a tru r cad a in e d a astea a s c o o n a la n te te opo>tundad
g n p o da tomoaAaroa. ron g u an as podrán ¿ m u U acarea da Isa te a a y arpjm artea guodan

O
9

fig u ra 6.7 Agregar una página Web

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 109
C A P ÍT U L O 6 A PLIC A C IO N DE CUATRO FAM ILIAS DE ESTRATEGIAS DE E N S E Ñ A N Z A Y APRFNDIZAJE-.

Figura 6.8 Formulario para agregar un recurso para el aprendizaje

La figu ra 6 .8 m u estra un fo rm u la rio q u e se u tiliza rá d e m a n e ra e s tá n d a r e n M o o d le para

in c lu ir c o n te n id o . C o m o se o b s e rv a , en la p a rte su p erior se agregará e l n o m b r e d e l recu r­
so, en este caso, la palabra O b je tiv o , y a q u e es e s to l o q u e d e s e a m o s añ ad ir. E n e l s eg u n d o
c a m p o p o d e m o s in c lu ir u n t e x t o b r e v e q u e resu m e la fu n c ió n d e l recurso. A c o n tin u a c ió n
te c le a m o s O b jetivo d el taller, y a s í p a sa rem o s al te rc e r c a m p o , e n e l cu al habrá q u e escrib ir
e l t e x t o c o m p le t o d e l o b je t iv o . E n p rim era in sta n cia , te c le a re m o s la palabra O b jetivo, da­
m o s E n te r y p o s te r io r m e n te escrib im o s: E n esta a ctivid a d p ráctica, los estudiantes trabajarán
en equipos para redactar un escrito académ ico. E l proceso se realizará en tres fases: p laneación,

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110
ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

producción y revisión d el escrito. Para ello, a p lica rá n conocim ien tos acerca d e los elem entos que se
requieren en un texto, e l a/al, una vez term inado, in clu irá introducción, desarrollo, con clu sión y
una lista d e referencias. En la s e c c ió n d e Ventana, a c tiv a re m o s e l b o t ó n q u e se señ a la , y e le g i­
r e m o s la o p c ió n N ueva ventana. E sto hará q u e c u a n d o lo s e s tu d ia n tes a c tiv e n e l v ín c u lo d e l
o b je t iv o , este se p resen te en u n a v e n ta n a a d ic io n a l, q u e se m ostrará e n c im a d e la v e n ta n a
p r in c ip a l d e l curso. F in a lm e n te , e le g ir e m o s e l b o t ó n G uardar cam bios.

B ie n v e n id @ s
En mmm mmmmm < *■ » « * • m t m u » o m m w w — m • * * o iw « • m c*o*sa « c m m t r m
prKtc • O* — — I M n i M n b v n c * accaao • > w w i » a c r v x M * * o * « W c » M cua dada ( « v * ’
w a*o b M r M u c o * v d a ta d o . « O a r a » aal o r o b «u a iW M itan ha ce para «r a b v jr cada una da aalaa

Figura 6.9 Resultado de agregar un recurso a la página principal del curso

La figu ra 6.9 m uestra e l resu ltado d e l p ro c e d im ie n to ilustrado. C o m o se ob serva, aparece

un v ín c u lo al o b je t iv o , y a l a ctiva rlo s e d esp lieg a una v e n ta n a e n la q u e se in c lu y e e l c o n te ­
n id o . E l p ro c e d im ie n to p ara agregar cu alqu ier o t r o recurso es m u y sim ilar. O tra o p e ra c ió n
fre c u e n te en M o o d le es la d e agrega r a lg ú n arch ivo. E n este caso será n ecesario elegir, d e en tre
la lista d e recursos (fig u ra 6.7), la o p c ió n Enlazar un a rch ivo o una Web. El resu ltado será un
fo rm u la rio p a re c id o al q u e se d e s c rib ió antes, c o n la d ife re n c ia d e q u e en este caso aparecerá
un v ín c u lo p ara in d ic a r e l a rc h iv o q u e d esea m o s ten er d is p o n ib le . L a figu ra 6 .1 0 lo m uestra:
a l in ic io será p reciso in clu ir e l n o m b re , e l cual, a la v e z , se c o n v e rt irá e n u n v ín c u lo e n la p a n ­
talla p rin cip a l d e l curso, al igual q u e e l o b je t iv o . E n e l esp a cio d e l resu m en , o p c io n a lm e n te
se in d ic a e l tip o d e recurso q u e estam os gen e ra n d o , y abajo, h a y q u e activar c o n e l m o u s e e l
b o t ó n Elija o suba un archivo-, c o m o resu ltado, aparecerá e l cu ad ro d e d iá lo g o q u e se m uestra
d e b a jo d e este b o t ó n , e n la m is m a figura. A l activar e l b o t ó n Subir un a rch ivo aparecerá un
c u a d ro c o n a cceso a las carpetas y lo s a rch ivo s d e lo s d is c o s loca les d e la c o m p u ta d o ra ; será
n ecesario e le g ir e l a rc h iv o d esea d o y c o n c lu ir la orden.

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 111
C A P ÍT U L O 6 A PLIC A C IO N DE CUATRO FAM ILIAS DE ESTRATEGIAS DE E N S E Ñ A N Z A Y APRFNDIZAJE-.

P ro g ra m a r una a ctiv id a d
E xisten d o s a c tiv id a d e s m u y u tiliza d a s en M o o d le : c re a r un e s p a c io p ara q u e los estu dian tes
p u b liq u e n a lg ú n a rc h iv o (p o r e je m p lo , un e n s a y o o te x to c o n u n p ro cesa d o r d e palabras),
o b ien , crear u n fo r o d e d iscu sió n para la re a liz a c ió n d e tareas e n e q u ip o . E xiste u n a gran
v a ried a d a d ic io n a l d e a ctivid a d es, p e ro s o lo c u b rire m o s estas d o s c o m o e je m p lo s .
Para crear u n fo ro , es n ecesario p resio n a r e l b o tó n Agregar a ctivid a d (véa se d e n u e v o la fig u ­
ra 6 .7 ) y, a p a rtir d e la lista q u e aparece, se e lig e Foro. C o m o resu ltad o aparecerá u n fo rm u la rio
c o m o e l q u e se m u estra en la figu ra 6.11, d o n d e se o b s e rv a n e le m e n to s c o m u n e s c o n lo s otros
fo rm u la rio s q u e se han presen tad o. Es n ecesario in c lu ir e l n o m b re d e l fo ro , así c o m o e le g ir el
tip o d e este en tre las o p c io n e s : Cada persona plantea un tem a, Debate sencillo, Foro de preguntas y
respuestas o F oro general. D espués d e e le g ir e l t ip o d e fo r o desead o, se escribe la in tro d u c c ió n al
m is m o y las in stru ccion es, así c o m o las pregu ntas o lo s tem as d e d iscu sión , e n e l c a m p o para
tal e fe c to e n la figu ra 6.11. A s im is m o , es p o s ib le esp ecifica r s i se desea q u e e l fo r o esté ab ierto
so la m e n te d u ra n te ciertas fech as, c o m o se ob serva; al fin a l se gu ard an las esp ecifica cio n es y
se regresa al curso.

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ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

tlaa>>MV»o « • « * • * > • • > $ I » . —. . i

f m * P w ñifr .

Figura 6.11 Creación de un foro

FJ resu ltad o d e u n fo r o se presenta en la figu ra 6.12, la cu a l c o rre s p o n d e a una a c tiv id a d

d e u n curso u n iversita rio real. En este caso, lo s estu dian tes exp resa ron sus p u n to s d e vista
resp ecto d e u n a su n to re la c io n a d o c o n la o r g a n iz a c ió n d e l trabajo.
La o t r a a c tiv id a d q u e c o n s id e ra m o s im p o rta n te m e n c io n a r e s la q u e s e rela cio n a c o n la
c re a c ió n d e u n a tarea e n la cu al lo s estu d ia n tes publicarán u n a rc h iv o . E sto es, desarrollarán
a lg ú n tra b a jo c o m o u n d o c u m e n to d e te x to , u n a p resen ta ció n o c u a lq u ie r o t r o arch ivo. Para
esta a c tiv id a d es n ecesa rio e le g ir n u e v a m e n te e l b o tó n Agregar actividad, y p o s te rio rm e n te
s e le c c io n a r la o p c ió n Subir un s o lo a rchivo. C o m o resu ltado, aparecerá u n fo rm u la rio q u e tam ­
b ién tie n e e le m e n to s en c o m ú n c o n los q u e h e m o s d escrito, p e ro se d is tin g u e p o rq u e in clu y e
la p o s ib ilid a d d e q u e lo s estu dian tes suban u n a rc h iv o . L a fig u ra 6.13 m uestra e l fo rm u la rio
e n c u e s tió n e in c lu y e una serie d e in d ic a c io n e s q u e p erm iten id e n tific a r las fu n c io n e s d e los
e le m e n to s m ás im p o rta n tes d e l m is m o .

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CAPÍTULO 6 APLICACION DE CUATRO FAMILIAS DE ESTRATEGIAS DE ENSEÑANZA Y APRFNDIZAJE-.

2 0 1 1 P n k c tk a d * M c n t u r a a c a d é m ic a u • ••

Figura 6.12 Imagen del foro

Figura 6.13 Espacio para que los estudiantes publiquen un trabajo

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114
ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

fin a lm e n te , en la figu ra 6.14 se m uestra u n cu rso c o m p le t o y se in c lu y e n d iv e rs o s ele­

m e n to s c o m o los q u e se d escrib en en este a p artad o.

P r á c tic a ríe . ¡ E y c r i i h * r a A c s u l é n i c a

Figura 6 .1 4 Curso con todos sus contenidos en la plataforma Moodle

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 115
C A P IT U L O 6 A PLIC A C IO N DE CUATRO FAM ILIAS DE ESTRATEGIAS DE E N S E Ñ A N Z A Y APRENDIZAJE

C o m o se aprecia, lo s cursos c o n s ta n d e d o s gran des tip o s d e e le m e n to s : lo s recursos (c o m o

lecturas, tu toriales, p resen tacion es, diagram as, etcétera) y las a c tiv id a d e s (c o m o foros, w ikis,
p u b lic a c ió n d e arch ivos, cu estion arios, etcétera ).
U n a v e z q u e h e m o s e x p u e s to algunas g e n e ra lid a d e s e n e l m a n e jo d e un a m b ie n te d e
a p ren d iza je d e u so m u y e x te n d id o c o m o M o o d le , a c o n tin u a c ió n p resen ta rem o s cu atro
g ra n d es fa m ilia s d e estrategias d e e n s eñ a n za y a p re n d iza je c o n tecn o lo g ía s. E n p rim era ins­
ta n cia se d esa rro lla n algu n as estrategias q u e p erm iten esta b lecer u n c o n t e x t o para e l ap ren ­
d iza je, c o n la fin a lid a d d e q u e los estu dian tes d e n s e n tid o a su p a rticip a ció n en e l p ro c e s o
d e ap ren d iza je.

E s t r a t e g ia s d e e s t a b le c im ie n t o d e l c o n t e x t o
d e a p r e n d iz a j e a u t é n t ic o
El a p re n d iza je a u té n tic o es u n p ro c e s o d e c o n s tru c c ió n d e c o n o c im ie n t o s ig n ific a tiv o y,
adem ás, re le v a n te para u n c o n te x to . A p a rtir d e l a p re n d iz a je a u té n tic o , lo s estu d ia n tes son
ca p a ces d e p a rtic ip a r o c o n tr ib u ir a la s o lu c ió n d e situ acion es, y a sea q u e se tra te d e p ro­
blem as, casos, p ro y e c to s , pregu n tas, c u e s tio n a m ie n to s o d ile m a s q u e re q u ie ra n d e algu n a
s o lu c ió n y q u e fo r m a n p a rte d e la realidad co tid ia n a .
Para q u e ocu rra este tip o d e a p re n d iza je , lo s estu d ia n tes d e b e n p a rticip a r en u n a tarea
q u e p la n te e d esa fío s para la in v e n tiv a y la c re a tiv id a d , q u e o fre z c a o p o rtu n id a d e s para rea­
liza r a c tiv id a d e s c o m p le ja s y q u e, d e p referen cia , im p liq u e situ a cio n es reales. El trabajo se
realizará en c o la b o ra c ió n .
F.1 u so d e h erra m ien ta s te c n o ló g ic a s ayu d a e n e l a p re n d iza je a u té n tic o , y a q u e p e rm ite
a m p lifica r, e x te n d e r o in c lu s o re o rg a n iza r la c o g n ic ió n , c o n lo cu al es p o s ib le con stru ir
realidades y re s o lv e r tareas d esafian tes. En sum a, se busca q u e lo s estu dian tes a p ren d a n c o ­
n o c im ie n to s y h a b ilid a d es en c o n te x to s q u e re fle je n la fo rm a e n q u e e l c o n o c im ie n to sería
útil e n la v id a real. D e fin itiv a m e n te , las te c n o lo g ía s s o n útiles p ara rep resen ta r este tip o
d e situ acion es. L o q u e los e s tu d ia n tes a p re n d a n e n tales re p resen ta cio n es o sim u la c io n e s
p o d rá aplicarse a situ a cio n es d o n d e se re q u ie re e l d e s e m p e ñ o c o m p e te n te , b asa d o e n c o n o ­
c im ie n to s y h a b ilid a d e s s ó lid o s , s ie m p re y c u a n d o las tareas y las in te ra c c io n e s se d is e ñ e n
c o n cu id a d o .
Para g e n e ra r u n c o n t e x t o d e a p re n d iz a je s e r e c o m ie n d a n a lg u n a s h erra m ien ta s m u lti­
m ed ia , ya q u e se h a d e m o s tra d o q u e e l uso d e im á g e n e s fija s o e n m o v im ie n to y n arrativas
o ra les c o n d u c e a b u e n n iv e l d e c o m p r e n s ió n d e lo s m en sa jes, a d e m á s d e q u e es una base
adecuada para e l p la n te a m ie n to d e situ a cio n es a u tén tica s al in ic io d e u n c ic lo d e a p re n ­
d iz a je . S e r e c o m ie n d a n lo s sig u ien tes p a sos p ara c o n s tru ir un p ro d u c to m u ltim e d ia q u e
rep resen te c o n te x to s o situ a cio n es a u tén ticos:

1. R ea lice u n an álisis d e l o b je t iv o d e a p re n d iza je , así c o m o d e lo s tip o s d e c o n o c im ie n to s

q u e se req u ieren en la u n id a d o e l tem a d e a p ren d iza je. P or e je m p lo , tal v e z se re q u ie ­
ran c o n o c im ie n to s teóricos o h a b ilid a d e s p ro c e d im e n ta le s .

2 . A p a rtir d e lo a n terio r, id e n tifiq u e u n p rob lem a , caso, p ro y e c to , d ile m a , a c e rtijo , o

bien , u n a s itu a c ió n q u e requ iera u n a s o lu c ió n m e d ia n te la a p lic a c ió n d e lo s c o n o c i­
m ie n to s y las h a b ilid a d e s releva n tes para u n a u n id a d d e a p ren d iza je.

3 . C o n base e n e l c o n o c im ie n to e x p e r t o d e l te m a , e la b o r e u n g u ió n para la c re a c ió n d el
p ro d u c to m u ltim e d ia .

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116
ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

En la ta b la 6.1 se m u estra u n g u ió n d e e s te tip o , q u e se re fie re a u n ca so d e p s ic o lo g ía

c lín ic a . El c a s o q u e se presenta fo rm a p a rte d e u n cu rso d e e v a lu a c ió n e n p s ic o lo g ía c lín i­
c a , e n e l cu a l lo s estu d ia n tes d e b e rá n presen tar u n p r o y e c to a p a rtir d e l caso. D e acu erd o
c o n e l c o n o c im ie n t o d e la e v a lu a c ió n c lín ic a en p s ic o lo g ía , lo s estu dian tes d eb erá n to m a r
una serie d e d ecisio n es a cerca d e las áreas q u e se p o d ría n son dear, la fo rm a c o m o d eb ería
estructurarse u n a e n tre v is ta , e l t ip o d e d a to s q u e se r e q u ie re n d e l p a c ie n te y las tareas q u e
c o n v ie n e e n c o m e n d a r le p ara e n riq u e c e r la e v a lu a c ió n .

T a b la 6.1 G u ión p ara rea liza r e l p r o d u c t o m u ltim e d ia d e l c o n t e x t o o d e la situ ación

au tén tica

S e c u e n c ia Im a g e n A u d io

1. Presentación Fotograffa fija d e un Octavio tien e 34 años y está casado desde hace
del caso paciente clínico 10, es técnico d e automóviles; tien e dos hijos, uno
d e 8 años y otro de 5. Acude a solicitar consulta
psicológica p or recom endación d e un m édico
internista.

2 . Queja principal
Foto o video 0 paciente refiere q u e d esd e hace och o meses
del paciente en se siente m uy mal y q u e en ocasiones ha
actitudes d e experim entado las siguientes sensaciones: vértigo,
ansiedad taquicardia, temblores, respiración entrecortada
y sudoración en las manos. Además, siente
m iedo d e morir y d e q u e la g en te a su alrededor
presencie su muerte.

3. Antecedentes Secuencia de 3 Menciona q u e la primera vez que experim entó

o 4 fotografías estas sensaciones fue un día q u e su esposa no
del paciente pudo llevara su hijo d e 8 años a la escuela y él lo
relacionadas con el llevó. Al llegara la puerta y v e ra las madres de
relato los otros niños com enzó a sentirse mal, decidió
subirse a su auto y esperara sentirse mejor. En
primera instancia pensó que tal v e z se le había
bajado la presión y consultó al m édico que presta
sus servicios en la empresa d on d e trabaja. Se
hizo análisis, pero resultaron normales. En otra
ocasión v o lvió a tener esa sensación en m edio
d e un em botellam iento d e tránsito. Experimentó
sudoración, taquicardia, respiración entrecortada
y m iedo d e morir. Visitó a otros médicos, quienes
tam poco detectaron problem as físicos. El último
m édico recom endó q u e consultara a un psicólogo.

continúa

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 117
C A P ÍT U L O 6 A PLIC A C IO N DE CUATRO FAM ILIAS DE ESTRATEGIAS DE E N S E Ñ A N Z A Y APRFNDtZAJE-.

continuación

S e c u e n c ia Im a g e n A u d io

4. Consulta Secuencia de En el consultorio d el psicólogo. O ctavio mencionó

psicológica fotografías del q u e ha presentado los mismos síntomas en
consultorio espacios com o su trabajo, e l parque, el cine,
psicológico el supermercado, o cuando ha tenido que
viajar en transporte público. Menciona q u e ha
sufrido accidentes m enores en e l trabajo, com o
quemaduras o cortaduras, y esto lo atribuye a la
falta d e atención p or estar pensando en que le
sobrevendrá otra vez el malestar. Tiene m iedo de
morir y d e dejar solos a sus hijos, pues considera
q u e su esposa no podría sacarlos adelante y darles
educación. O ctavio no quiere q u e se repita la
situación q u e vivió d e niño, pues su padre se fue
del hogar cuando él tenia tres años, por lo q u e
desde m uy p equ eñ o tu vo q u e trabajar para ayudar
con los gastos d e su casa. Considera q u e tuvo
carencias económicas y afectivas.
Actualmente dice que está preocupado porque
su je fe inm ediato ob servó q u e su desem peño
ha disminuido sensiblemente, y le advirtió que
tenía q u e resolver sus problemas personales si
no quería verse afectado laboralmente. Su esposa
Qm bién ha notado e l cam bio y se lo reprocha
constantemente. Indica que en 10 años nunca
habían tenido problemas c o m o ahora.

5. Situación por Fotos d e situaciones Ante esta situación, O ctavio se siente m uy

resolver: reto hospitalarias, angustiado, y menciona q u e actualm ente su
pacientes vida está llena de problemas: hace un año su
mamá murió d e un infarto, y hace och o meses
su hermana m enor murió en el trabajo de parto.
Por estas razones, tien e mucho m iedo d e que le
sigan sucediendo desgracias de este tipo; d e morir
inesperadamente y dejar desprotegida a su familia.

6. Instrucciones Im agen fija, de ¿Qué datos necesita ob ten er e l terapeuta?

fondo: coilage de ¿Cuál p u ed e ser una hipótesis a seguir en el caso?
gráficas, hojas d e ¿Qué instrumentos d e evaluación podrían ser
registro, terapeuta útiles en este caso?
haciendo una ¿En qué situaciones se recomienda obten er los
evalu acióa Baja datos del caso?
op a cid a d Texto ¿Qué información se requeriría d e la esposa?
d éla s preguntas ¿Qué información se requeriría del jefe?
conform e se
plantean.

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ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

4 . U tilic e lo s m e d io s n ecesarios. P o r e je m p lo , vid eo s, fo to s , c in ta s d e a u d io , d e acu erd o

c o n lo q u e se e s p e c ific a e n e l g u ió n .

5 . D e s a rro lle e l m a te ria l m u ltim e d ia c o n base e n e l g u ió n , u t iliz a n d o lo s m e d io s g e n e ­

rados.

Es m u y im p o r ta n te q u e la h is to ria q u e se p la n te a c r e e un c o n te x to s ig n ific a tiv o p ara la

s o lu c ió n d e p ro b le m a s , y q u e n o se in c lu y a e l fin a l d e la h is to ria , y a q u e lo s estu d ia n tes
te n d rá n q u e su gerir una s o lu c ió n . T a m b ié n es im p o r ta n te q u e e l fo r m a t o sea n a rra tivo ;
e s to es, q u e se re la te la s itu a c ió n d e m a n e ra q u e e l es tu d ia n te se in terese. T a m b ié n es i n ­
d is p e n s a b le q u e los e s tu d ia n tes c u e n te n c o n los e le m e n to s su fic ie n te s p a ra s o lu c io n a r e l
p ro b le m a , d e m o d o q u e e l resu lta d o sea e x ito s o .

C r e a c ió n d e un m a t e r ia l m u lt im e d ia c o n b a s e e n f o t o s fija s
Ilu strarem os esta estrategia c o n a y u d a d e una h erra m ien ta d e s o ftw a r e d e n o m in a d a Fotos
narradas. Es u n a a p lic a c ió n p ara W in d o w s , q u e n o re sid e e n In te rn e t, s in o q u e se descarga
y ejecu ta en u n a c o m p u ta d o ra . E xisten a p lic a c io n e s e q u iv a le n te s p ara c o m p u ta d o ra s M a ­
c in to s h , c o m o iM o v ie .
ftira descargar la a p lic a c ió n F o to s narradas, h a y q u e rea liza r lo sigu ien te:

Ingrese a l espado de descarga de program as de M icrosoft. P ara e llo , v is ite w w w .m ic r o s o ft.

c o m y a h í d iríja s e a l C entro de descargas en e s p a ñ o l. D escargu e e l p rogram a, s ig u ie n d o
las in stru ccio n es q u e a h í a p arecen .

2 . Ejecute el program a. A parecerá e l s ig u ie n te c u a d ro d e d iá lo g o , d o n d e es p reciso e le g ir

In ic ia r u n a narración nueva y lu e g o Siguiente, c o m o se m u estra e n la figu ra 6.15.

Figura 6.15 Pantalla inicial del programa Fotos narradas

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C A P IT U L O 6 A PLIC A C IO N DE CU ATRO FAM ILIAS DE ESTRATEGIAS DE E N S E Ñ A N Z A Y APRENDIZAJE

i . Im porte imágenes. L a figu ra 6 .1 6 m u estra la pantalla d e im p o rta c ió n d e fo to g ra fía s . En

d ía se o b serva q u e será preciso activar e l b o t ó n Im p o rta r imágenes; c o m o resu ltado, apa­
recerá una v e n ta n a c o n acceso al sistem a d e a rch ivo s d e la com p u ta d o ra . E n esta ven ta­
na bu scarem os las im á gen es q u e n o s interesa in clu ir e n e l a rc h iv o m u ltim ed ia . P o d em o s
d e g ir una p o r u n a o varias a la v ez; d e esta form a, o b te n d re m o s en la parte in fe rio r
d e esta v e n ta n a una serie d e im á g e n e s q u e aparecerán en la secu en cia q u e se ob serva.
En ca so d e q u e d e s e e m o s m o d ific a r e l o rd e n , basta c o n arrastrar las im á gen es al sitio
d e interés, y si q u erem o s in c lu ir e fecto s particulares d e tran sición , p o d e m o s a c tiv a r el
b o tó n d e re c h o d e l m o u s e m ien tras n o s c o lo c a m o s e n c im a d e la im a g e n q u e d eseam os
m od ifica r; e n to n ces habrá q u e e le g ir la o p c ió n Edición - Agregar efecto.

Figura 6.16 Importación de imágenes en Fotos narradas

C u a n d o se c u e n te c o n las im á g e n e s necesarias p ara e l p ro d u c to m u ltim e d ia , es n ecesario

a c tiv a r e l b o t ó n Siguiente.

4 . b td u y a textos. F.1 s ig u ie n te p a so será in c lu ir a lg ú n títu lo p ara a lg u n a o algu n as d e las

im á gen es. E n la figu ra 6.17 s e p resen ta u n e je m p lo ; se in c lu y e e l te x to e n e l c a m p o
d e la d erech a y se p u ed e d a r fo r m a to u tiliza n d o lo s b o to n e s q u e, para esa fin alid ad , se
en cu en tra n e n la p a rte su p e rio r d e d ic h o c a m p o .

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ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

Agregar titulo a las imágenes

(H>riUiHUwiK«n
iMafcoftafli
j¡¡¡ j o j a j ;

□ a i E a i a g a n M g ^ r |¡

«IW . » —- •

F ig u r a 6 . 1 7 Inclusión de textos en las imágenes

5. btchiya voz narrativa. E n este paso, e l p ro g ra m a h a c e p o s ib le q u e e l u su ario g ra b e su v o z

e in clu so q u e a gregu e e l te x to q u e está gra b a n d o , c o m o gu ía p ara la lo c u c ió n .

A gregu e narraciones a sus im ágenes y personalice el movimiento

¿ p ) <D
com m n «v » m i > « >
«•«10..
• v a .a r l.S i

F ig u r a 6 .1 8 Inclusión d e g ra b a ció n d e voz narrativa

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C A P IT U L O 6 A PLIC A C IO N DE CUATRO FAM ILIAS DE ESTRATEGIAS DE E N S E Ñ A N Z A Y APRENDIZAJE

La figu ra 6.18 m u estra la p a n ta lla para g ra b a r la v o z . S o lo será n ecesa rio c o p ia r y p ega r

e l t e x t o q u e se leerá e n la lo c u c ió n (o p c io n a l), para lu eg o a c tiv a r e l b o t ó n circular, c o n u n
p u n to ro jo e n e l c e n tro ; d e esta fo rm a , in icia rá la gra b a ció n . C a b e m e n c io n a r q u e la e x ­
ten sió n d e l m e n s a je d eterm in a rá e l tie m p o d e e x p o s ic ió n d e cad a im a g e n . A l c o n c lu ir las
g ra b a cio n es, e lija Siguiente.

--------------------- ■

A gregar música d e fondo

P u tO * v y i y n r n U o c * d e fo n d o ■ u n r a y u N e d e m o g o n a S o f c o u v * < t u n * } * * m l t q u * d n o o quo m c * i J
r f f x o d u ( i n « U m n u y l u t ^ a h * g « « » < t n S o 'o o i c n o i r v u j x i o C t t t t m m i

V » í ; | | <éW |( 1 L . C '" *

R g u r a 6 . 1 9 In c lu sió n d e g r a b a c ió n d e v o z narrativa

> Agregue m úsica de fo n d o . C o m o c o m p le m e n to , es p o s ib le agrega r m ú sica d e fo n d o . La

figu ra 6 .1 9 m u estra esta p a n ta lla , e n la q u e p u e d e seleccio n a rse m ú sica d is p o n ib le en
la c o m p u ta d o ra d e l usuario; ta m b ié n es p o s ib le crear m úsica, e lig ie n d o una s e rie d e
parám etros, c o m o g é n e ro , e s tilo , in s tru m e n to s y a m b ien tes. Existe u n c o n t r o l d e v o lu ­
m en para este f o n d o m u sical. A l c o n c lu ir, es n ecesario e le g ir Siguiente.

7. Guarde la narración. El resu lta d o será u n v id e o , e l cu a l p o d rá rep rod u cirse lo c a lm e n te o

p u b licarse e n In te rn e t. En la p a n ta lla q u e se m u estra en la figu ra 6 .2 0 , es re c o m e n d a ­
b le e le g ir la p rim era o p c ió n d e l c u a d ro Actividades, la cu al gu ardará la n a rra c ió n para
rep ro d u cirla e n e l e q u ip o . S ele c c io n e esta o p c ió n , a g re g u e u n n o m b r e p ara e l a rc h iv o
y desp u és e lija Siguiente. E l v id e o se gen era rá y a c o n tin u a c ió n aparecerá la p a n ta lla d e
la figu ra 6.21.

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ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

Guardar la narración

íO u í « c i c a h a ce r c o » la n a n e c(4 « T

y~ovo <4»I 7 »«,

M w a tw .u »;

R g u r a 6 . 2 0 Pantalla para g u a rd a r el a rc h iv o

Ejecute e l video cotí la narra ción . L a figu ra 6.21 m uestra la p an talla fin a l. Elija la o p c ió n
Ver la narra ción . Es re c o m e n d a b le g u a rd a r e l p ro y e c to , p ara q u e e n e l fu tu ro pueda
m o d ific a rlo si así l o desea. H a y un b o t ó n e n la parte in fe r io r para ta l e fe c to .

'4. > «»a d n 1fw a

Finalizando la instalación de Fotos narradas 3 para Windows

c
in m

L Q m í d c i e a h a c e r • c o n tía in c i d o ?

•ft)

R g u r a 6.21 Finalización y ejecución d e la narración c o n b a se e n fotografías

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C A P IT U L O 6 A PLIC A C IO N DE CUATRO FAM ILIAS DE ESTRATEGIAS DE E N S E Ñ A N Z A Y APRENDIZAJE

P u b li c a c i ó n d e l m a t e r i a l e n Y o u T u b e

Es re c o m e n d a b le p u b lica r la p resen ta ción fo to g r á fic a o v id e o en YouTube, ya q u e así p o d rá

visu alizarse d esd e c u a lq u ie r s itio e in c lu irs e e n e s p a c io s d e a p re n d iz a je c o m o M o o d le . Para
p u b lica r la p re s e n ta c ió n e n YouTube, d e b e rá rea liza r lo sigu ien te:

1. Pasos prelim inares. C u a n d o se d esea p u b lica r v id e o s e n You Tu be, es n ecesa rio te n e r una
c u en ta d e usu ario. Si n o la tie n e , d eb erá registrarse (w w v v .y o u tu b e .c o m ) y p o sterio r­
m e n te in gresar c o n su n o m b r e d e u suario y co n tra señ a . A l h a c e rlo , e n la p a n ta lla d e
Y ou Tu be aparecerán sus d a to s y u n m e n ú q u e in c lu y e la o p c ió n Subir video.

Mas formas de subir y crear videos

n
S u b ir v a r i o » a r c h i v o *

ñ > S W w o b m vanm met

l« U Q " w t m «

G ra b a r c o n c a m a ra w a b
■d*m Grafta un a i* M f
• n V a u T iA t «M w S a la i* — i

S * le c c © n « r a r c h iv o * O c tu o r d e n a d o r

Figura 6.22 Pantalla para publicar videos en YouTube

2 . Publica ción d el video. L u e g o d e e le g ir la o p c ió n S u b ir video, h a ga c lic en e l b o tó n Se­

leccionar archivas d e tu ordenador. Elija e l n o m b r e d e l a r c h iv o d e l v id e o , e l cu al ten d rá
e x te n s ió n .w m v p o r q u e este es e l fo r m a to d e W in d o w s M e d ia V id e o q u e se g en era c o n
las h erra m ien ta s d e M ic r o s o ft; Y ou T u b e a cep ta este fo r m a to , e n tre m u c h o s o tro s d e
los m ás fre c u e n te s e n v id e o s (.m o v , .a v i, .m p 4 ). L a figu ra 6 .2 2 m u estra la p a n ta lla q u e
aparece e n la p u b lic a c ió n d el v id e o .

i . Observe e l video. FJ v id e o g e n e r a d o se gu ardará en e l c a n a l d e You Tu be q u e tie n e t o d o

u suario registrad o. Para v e r lo , h a b rá q u e e le g ir e l b o tó n d o n d e se e n c u e n tra su n o m ­
b re d e u su ario en e l s itio d e YouTube; en tre las o p c io n e s q u e a p arecen , e lija M i canal,
d o n d e se listan lo s v id e o s q u e usted h a p u b lica d o . O tra m a n e ra d e v e r e l v id e o es
bu scarlo p o r títu lo y e le g ir lo d e en tre la lista d e resultados.

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ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

f o — - — —.i— OHHHHHHIHHHHHHHHHHIHHHIHHBHHHHHHIHHHHHHH
c O— t> » H \

fig u ra 6.23 Pantalla d e publicación de video

f i g u r a 6 .2 4 S e inicia el v id e o e n YouTube

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C A P ÍT U L O 6 A PLIC A C IO N DE CUATRO FAM ILIAS DE ESTRATEGIAS DE E N S E Ñ A N Z A Y APRFNDIZAJE

Com parta e l video. Para c o m p a rtir algú n v id e o d e YouTube, es n ecesario u b icarlo e n

pan talla, a c tiv a r e l b o t ó n C o m p a rtir y c o p ia r e l c ó d ig o q u e aparezca. P o r e je m p lo , pu e­
d e pu blicarse e n redes sociales o e n v ia rs e p o r c o rre o e le c tró n ic o , e n tre otras o p c io n e s .

U n a v e z re a liza d o lo an terior, se re c o m ie n d a in icia r e l c ic lo d e a p ren d iza je d escrito p o r el

m o d e lo d e d is e ñ o in stru ccion al q u e se presenta e n e l ca p ítu lo 5 . El p rim er g ru p o d e estrategias
nos ayu d a a presentar la in fo rm a c ió n p relim in a r para q u e e l estu d ia n te c e n tre su a ten ció n y
ap liqu e su c o n o c im ie n to p re v io , d e m a n era q u e se fa c ilite e l a p ren d iza je d e l tem a. A co n tin u a ­
c ió n p resen tam os esta p rim era fo r m a d e estrategias, así c o m o una h erra m ien ta te c n o ló g ic a
q u e p e rm ite cristalizar u n a actividad.

E s t r a t e g ia s d e a c t iv a c ió n o p r e s e n t a c ió n
d e c o n o c im ie n t o s
C ó m o se in d ic ó , u n a estrategia g e n e ra l para in ic ia r la cob ertu ra d e u n a u n id a d o u n tem a
d e u n curso es la p resen ta ció n o a c tiv a c ió n d e lo s c o n o c im ie n to s p revios. La in te n c ió n d e
e s to es q u e lo s estu d ia n tes re la c io n e n los c o n te n id o s q u e se p resen ta n c o n l o q u e y a saben,
o b ien , c o n u n a estructura g e n e ra l in tro d u c to ria a l te m a . In vestig a d o res im p o rta n te s c o m o
D a v id A u su b el (2 0 0 0 ) o R ich ard M a y e r (2 0 0 8 ) h a n estu d iad o la in flu en cia d e lo s m a teria les
in tro d u c to rio s e n eta p a s in ic ia le s d e l p ro c e s o d e e n s e ñ a n z a y a p re n d iza je , lo s cu ales se c o ­
n o c e n c o m o organizadores previos.
En caso d e q u e lo s estu d ia n tes n o c u e n te n c o n c o n o c im ie n to s d e l tem a p o r apren der, es
n ecesario g en era r un organizador expositivo, e s to es, una p ie z a d e in fo r m a c ió n q u e p la n te a los
e le m e n to s b ásicos q u e c o m p o n e n e l te m a d e a p ren d iza je. P o r e je m p lo , si e l tem a e n cu estión
es " l a so c ie d a d d e l c o n o c im ie n t o " , p o d r ía crearse u n a p resen ta ció n q u e in c lu y a la d e fin i­
c ió n , lo s c o n c e p to s fu n d a m e n ta le s d e lo s q u e se p o d ría c o n fo r m a r y las rela cion es e n tre d i­
c h o s c o n c e p to s . U n o r g a n iz a d o r e x p o s it iv o p u e d e con stru irse ú n ic a m e n te c o n te x to s , c o m o
resú m en es o párrafos b reves, o b ien , c o n p regu n tas in ic ia le s q u e d e sp ierten la a te n c ió n hacia
c ie rto s a sp ecto s d el tem a; s in e m b a rg o , lo m ás re c o m e n d a b le es u tiliza r c o m b in a c io n e s d e
g rá fic o s y te x to s q u e ilustren lo s e le m e n to s d e l tem a y sus relacion es.
U n organizador com parativo tie n e la fu n c ió n d e a c tiv a r lo s c o n o c im ie n to s p r e v io s d el
a lu m n o , a p a rtir d e la c o m p a ra c ió n e n tre lo q u e c o n o c e y e l te m a q u e e s tá a p u n to d e estu­
diar. P o r e je m p lo , si se estu d ia ron y a las teoría s d e l c o n o c im ie n to , y en la s ig u ie n te unidad
se estu diarán las teoría s d el a p re n d iza je , un o r g a n iz a d o r c o m p a r a tiv o p o d r ía presen tar c o m ­
p a ra cio n es en tre a m b a s teorías, c o n b a s e e n e l u so d e te x to s , g rá fic o s o una c o m b in a c ió n
d e estos.
A lg u n o s recursos q u e p e r m ite n la c o n s tru c c ió n d e o rg a n iz a d o re s p r e v io s s o n : m ap as
c o n c e p tu a le s , m ap as m en ta le s , redes c o n c e p tu a le s , d ia g ra m a s d e ca u s a -e fe c to , lín e a s d e
tie m p o , o rg a n ig ra m a s , d ia g ra m a s d e flu jo , p á rra fos q u e resu m en id ea s g e n e ra le s o p re g u n ­
tas in iciales básicas.
Es p o s ib le c o n s tru ir o r g a n iz a d o r e s p re v io s c o n a y u d a d e s o ftw a r e d e p resen ta cio n es
c o m o P o w e r P o in t (W in d o w s ) o K e y n o te (M a c ), o b ien , c o n a lg ú n s o ftw a r e d is p o n ib le e n
la W e b p ara fin e s sim ila re s , c o m o S lid e S h o w o Prez!. T a m b ié n se p o d ría u tiliza r s o ftw a re
para c re a r h isto ria s n arrad as m e d ia n te v o z c o n a p o y o d e fo to g r a fía s o im á g e n e s fijas, c o m o
P h o to S t o r y (W in d o w s ) o iM o v ie (M a c ), o a lg u n a h e rra m ie n ta d e c o m u n ic a c ió n a s in c ró ­
n ic a e n lín ea , c o m o S k y p e o la h e rra m ie n ta d e a u d io / v id e o c o n fe r e n c ia d e G m a il. T a m b ié n
e x is te n h e rra m ie n ta s d e c re a c ió n d e m ap as m e n ta le s (M in d m a n a g e r ) o d e m ap as c o n c e p ­
tuales (C M a p ).

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ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

C o n s t r u c c i ó n d e u n d i a g r a m a c o n L u c id C h a r t
Para ilu strar e l u so d e u n a h erra m ien ta d e este tip o , presen tarem os u n e je m p lo d e c ó m o
crear u n d ia gra m a b á sico c o n ayu d a d e L u cid C h a rt, u n a h erra m ien ta q u e tie n e u n a v e rs ió n
lib r e y gratu ita. In grese a h ttp :/ / w m v.lu cid ch a rt.co m ; a h í e n co n tra rá una a p lic a c ió n q u e
p e r m ite la c rea ció n en lín e a d e d ib u jo s , m a p a s m en ta les, d iagram as d e flu jo , o rg a n ig ra m a s
y d ia g ra m a s para d e s a rro llo d e s o ftw a re . A l in gresar a este s itio será n e c e s a rio q u e se d é de
alta. Para e llo , d eb erá a c tiv a r la o p c ió n Sign up-, a p arecerán o p c io n e s d e p aga y una gratu ita.
S e re c o m ie n d a q u e u tilic e esta ú ltim a en e l p resen te e je rc ic io .
A n o t e lo s d a to s q u e se s o lic ita n (n o m b r e , a p e llid o , u su ario, c o n tra s e ñ a y c o r r e o e le c ­
t r ó n ic o ). A p a recerá la p a n ta lla q u e se m uestra e n la p a rte su p e rio r d e la figu ra 6 .2 5 , d o n d e
d e b e r á teclea r su n o m b r e u su a rio y co n tra s e ñ a , y a c tiv a r e l b o t ó n Sign In (1 ). C o m o resu l­
ta d o , a p a recerá la p a n ta lla d e la a p lic a c ió n , q u e se m uestra en la p a rte c e n tra l d e la m ism a
fig u ra . L a im a g e n m u estra u n a m a n o q u e señ ala h acia la o p c ió n New D o c u m e n t (2 ), la cual,
a l ser a c tiv a d a , h a rá q u e surja una p a n ta lla c o n las c a te g o ría s d e g r á fic o s q u e p u e d e n crear­
se ( 3 ) , así c o m o la s p la n tilla s a e le g ir (4 ). D esp u és d e s e le c c io n a r estas o p c io n e s , se a ctiva
e l b o tó n Start D ra w in g (5 ).

R g u r a 6 .2 5 Pantallas d e ingreso a LucidChart

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 127
C A P ÍT U L O 6 A PLIC A C IO N DE CUATRO FAM ILIAS DE ESTRATEGIAS DE E N S E Ñ A N Z A Y APRFNDIZAJE-.

Figura 6.26 Inicio del trabajo de creación d e un diagrama

C o m o se m u estra e n la figu ra 6.26, después d e a c tiv a r la o p c ió n d e c r e a c ió n d e u n d o c u ­

m e n to , aparecerá u n c u a d ro e n e l cu a l será n ecesario teclear e l n o m b r e d e l n u e v o a rc h iv o
(6 ); d e s d e este m o m e n to , u sted p od rá arrastrar c o n e l m o u se, d e s d e la z o n a d e l m a rg en
izq u ie rd o , las figu ras q u e d esee in c lu ir en e l d ia g ra m a (7 ).
E l resto d e l tra b a jo co n sistirá en arrastrar las figu ras y lo s te x to s q u e se requ ieran , y c o m ­
p leta r e l d ia gra m a . F.n caso d e q u e se req u iera u nir c o n fle c h a s algu n as figu ras d e l d ia gra m a ,
basta c o n acercar e l cursor d e l m o u s e a lo s p u n to s q u e se desee; e n to n c e s aparecerá un p u n to
a partir d e l cu a l se p o d rá arrastrar e l m o u s e y, c o m o resu ltado, se gen era rá una flech a , la cual
p erm itirá in d ic a r u n a c o n e x ió n c o n o t r o p u n to d e la fig u r a
E l resu ltad o d e la c o n s tru c c ió n d e u n d ia g ra m a , q u e e n e l ca so d e este e je m p lo m u estra
las o c h o fa m ilia s d e h erra m ien ta s d e t ic para la e d u c a c ió n , se p resen ta e n la figu ra 6.27.

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 ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N TEC N O L O G IA S G U lA PRACTICA

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Figura 6.27 Diagrama a e a d o con lucidChart

U n paso fin a l q u e será im p o r ta n te rea liza r s e re fie re a la descarga d e l a rc h iv o d e l d ia g ra m a

q u e se g e n e ró , pues la a p lic a c ió n es re s id e n te en In te rn e t y se h a tra h a ja d o to ta lm e n te en
lín ea . El a rc h iv o se v a g u a rd a n d o d e m a n era a u to m á tic a c o n fo r m e a v a n z a m o s en su crea­
c ió n . S in e m b a rg o , será m u y c o m ú n q u e req u ira m o s d esca rga rlo, y a sea e n u n fo r m a to de
d o c u m e n to p o rta b le (p d f), e n un a rc h iv o d e im a g e n ( j p g ) o e n a lg ú n o t r o fo rm a to .
Para lo g ra r la descarga d e l a rc h iv o , será n ecesa rio a c tiv a r la o p c ió n d e m e n ú File, q u e se
o b serva e n la p a rte su p erior izq u ie rd a d e la p a n ta lla ; e n e l m e n ú q u e se d e sp lieg a , se e lig e
e l c o m a n d o D ow n loa d A s, c o m o se o b serva e n la figu ra 6 .2 8 (8 ). A l a c tiv a r esta o p c ió n , ap a ­
recerá en p a n ta lla u n cu ad ro d e d iá lo g o en e l q u e será p re c is o in d ic a r e l fo r m a t o en q u e se
d esea d escargar e l a rc h iv o , así c o m o e l c o n t e n id o q u e se d esea descargar, y a sea e l d ia gra m a
c o m p le t o o s o lo u n a p a rte (9 ).

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 129
C A P ÍT U L O 6 A PLIC A C IO N DE CUATRO FAM ILIAS DE ESTRATEGIAS DE E N S E Ñ A N Z A Y APRFNDIZAJE-.

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f i g u r a 6 . 2 8 P a so s p a ia la d e sc a rg a d e l d ia g ra m a

L o s fo r m a t o s d e d esca rga m ás c o m u n e s s o n p d f (p a ra e l c a s o d e u n d o c u m e n to p o rta ­

b le q u e p u e d e p u b lica rse en una p la ta fo r m a d e a p r e n d iz a je o im p r im ir s e ), así c o m o jp g
y p n g , q u e s o n a r c h iv o s d e im a g e n , lo s cu a les p u e d e n in cru starse e n p re s e n ta c io n e s o
d o c u m e n to s d e p r o c e s a m ie n to d e te x to .
C a b e m e n c io n a r q u e e x is te u n a m u ltitu d d e h erra m ien ta s q u e p e rm ite n rea liza r este tip o
d e p rod u ctos, y la m a y o ría fu n c io n a d e m a n era s im ila r a la d e s c rip c ió n in clu id a e n este
e je m p lo . A lgu n a s h erram ien tas q u e p e rm itiría n crear un d ia gra m a s im ila r son : M ic ro s o ft
V is io , D r a w in g d e O p e n O f f ic e y P o w e rP o in t, e n tre o tro s . L a v e r s ió n d e L u c id C h a rt q u e
m o stra m o s es gratuita, a l ig u a l q u e la su ite c o m p le ta d e O p e n O ffic e , d e O ra c le .
P o d e m o s co n s id e ra r q u e e l u so d e o rg a n iza d o re s p re v io s es una estrategia p re-in stru ccio-
nal, y a q u e e s ta b le c e c o n d ic io n e s p ara e l a p ren d iza je. Sin e m b a rg o , estos o rg a n iza d o res, d e
n in g u n a m an era, se c o n s id e ra n p ro m o to re s d e procesos d e c o n s tru c c ió n d e c o n o c im ie n to
p ro fu n d o .
P o r o t r o lad o, e x is te u n c o n ju n t o d e estrategias q u e in c id e n d ire c ta m e n te e n la c o n s­
tru c c ió n d e las p ieza s c la v e d e c o n o c im ie n t o ; se trata d e las estrategias d e c o n s tru c c ió n y
a p lic a c ió n d e l c o n o c im ie n to , las cu a les se d escrib en a c o n tin u a c ió n .

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130
ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

E s t r a t e g ia s d e c o n s t r u c c ió n y a p lic a c ió n
d e l c o n o c im ie n t o
Estas estra teg ia s rep resen tan e l n ú c le o d e l d is e ñ o in stru ccio n a l, y s o n d e te rm in a n te s para
p ro p ic ia r q u e se lle v e a c a b o la co n s tru c c ió n d e c o n o c im ie n t o p ro fu n d o . P o r lo g en era l, esas
estrategias in clu irá n tres etapas, c o m o se o b s e rv a e n e l m o d e lo d e la figu ra 5 .6 d el c a p ítu lo
a n t e r io r a cceso a l c o n o c im ie n t o , e je c u c ió n d e estrategias d e a p re n d iz a je y a p lic a c ió n d e l
c o n o c im ie n to a p re n d id o .
P o r lo g en era l, estas fases im p lic a n e l uso d e tres fa m ilia s d e h erram ien tas, c o m o las q u e
se d e scrib iero n en e l c a p ítu lo 2 : d e p re s e n ta c ió n d e l c o n o c im ie n to / in m e r s ió n , d e c o m u n i-
ca ción / co-con stru cción / a u toría y d e a p re n d iza je / c o g n ic ió n .
A c o n tin u a c ió n se p resen ta n e je m p lo s d e tres estrategias: d e a c c e s o a l c o n o c im ie n to , de
a p r o p ia c ió n d e l c o n o c im ie n t o m e d ia n te la e je c u c ió n d e estrategias d e a p ren d iza je, y d e apli­
c a c ió n d e l c o n o c im ie n t o a p re n d id o . S e d escrib irá u n a h erra m ien ta rep resen ta tiva d e cada
u n a d e estas fu n cio n es: 1 . Prezi, q u e p e rte n e c e a las h erram ien tas d e p resen ta ción d e l c o n o ­
c im ie n to y q u e p e r m ite la co n s tru c c ió n d e p resen tacion es; 2 . Evem ote, una a p lic a c ió n q u e
p e rm ite a lo s usuarios to m a r n otas, alm a cen a rla s e n " la n u b e ” y recu perarlas d e s d e cu alqu ier
d is p o s itiv o d e a cceso a la red; y 3 . u n fo ro d e discu sión e n lín ea, e n e l cu al es p o s ib le realizar
a c tiv id a d e s d e a p re n d iza je co la b o ra tiv o .

A c t iv id a d e s d e a c c e s o a l c o n o c im ie n t o
P o r l o g en era l, estas a c tiv id a d e s se e fectú a n a l in ic io d e lo s p ro ceso s d e c o n s tru c c ió n d e c o ­
n o c im ie n t o fu n d a m e n ta l p ara las u n id ad es d e e n s eñ a n za a p re n d iza je , y p u ed en in stru m en ­
tarse m e d ia n te e x p o s ic ió n , in d a g a c ió n , o b ie n , una c o m b in a c ió n d e am b a s. Las a ctivid a d es
e x p o s itiv a s su elen te n e r la fu n c ió n d e revisar e l c o n o c im ie n t o re le v a n te d e a lg ú n te m a , p e ro
d e n in g u n a m a n e ra d e b e ría n co n sid era rse su fic ie n te s para c u b rir lo s o b je t iv o s d e a p re n d iza ­
je. E n g en era l, s e r e c o m ie n d a rea liza r lo sig u ie n te p ara e s te t ip o d e a ctivid ad es:

El p ro fe s o r d e b e revisar la literatu ra re le v a n te a l tem a.

2 . C o n s tru ir u n m o d e lo q u e rep resen te d ic h a re v is ió n , e l cu al co n s ta rá d e una serie de

n o d o s y relacion es, a la m a n e ra d e un e s q u em a d e c o n o c im ie n to .

3 . A p a rtir d e l m o d e lo , c re a r u n ín d ic e te m á tic o .

-I. D esarrollar la id ea d e c a d a tem a y, lu eg o , rep resen ta r to d a s las id ea s a partir d e la c o m ­

b in a c ió n d e e le m e n to s p ic tó ric o s y verbales.

5. In c lu ir u n a in tr o d u c c ió n q u e u b iq u e al estu d ia n te e n e l tem a y ju s tifiq u e su relevan cia.

6 . In c lu ir c o n c lu s io n e s q u e reca p itu len y d esta q u en las im p lic a c io n e s .

' L o c a liz a r o g en era r los recursos a u d io visu a les para la p resen ta ción : fo to g ra fía s , ilustra­
cion es, g rá fica s, vid eo s, a n im a c io n e s .

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 131
C A P IT U L O 6 A PLIC A C IO N DE CUATRO FAM ILIAS DE ESTRATEGIAS DE E N S E Ñ A N Z A Y APRENDIZAJE

C o n s tru ir m a teria l in te ra c tiv o y a u to s u fic ie n te , en ca so d e q u e e l d o c e n te p osea h a ­

b ilid a d es p ara usar h erra m ien ta s d e a u to ría ; p ero si este ú ltim o n o es e l ca s o , p o d ría n
ela b ora rse m a te ria le s e x p o s itiv o s c o n h erra m ien ta s accesibles y am igab les.

Ilu strarem os la c o n s tru c c ió n d e un m a te ria l d e a cceso a l c o n o c im ie n t o m e d ia n te e l uso

d e Prezi, una h erra m ien ta v e rs á til y vistosa d is p o n ib le e n In te rn e t.

C r e a c ió n d e p r e s e n t a c io n e s c o n P r e z l

A c o n tin u a c ió n se ilustra e l m a n e jo d e P rezi, una h erra m ien ta ú til e n la c r e a c ió n d e m aterial

e x p o s itiv o d e a cceso a l c o n o c im ie n to p re v io d e un tem a. Es p o s ib le h a c e r una p resen ta ció n
e le c tró n ic a en cla se o in c lu ir la p re s e n ta c ió n en u n a p la ta fo rm a d e a p re n d iza je . A c o n tin u a ­
c ió n se d e s c rib e e l p ro c e d im ie n to .

Ingreso a Prezi. En u n n a v e g a d o r W eb , te c le e la d ire c c ió n : http://prezi.com ; lu eg o , a n o te

sus d a to s d e u suario y con traseñ a. En ca so d e q u e sea la p rim era v e z q u e ingresa, siga el
p ro c e d im ie n to d e registro, c o m ú n a cu a lq u ier h erra m ien ta d e este tip o . 1.a fig u ra 6.29
ilustra la p a n ta lla d e in ic io , d o n d e h a y q u e e le g ir login; aparecerá una p an talla d o n d e se
escribe e l n o m b re d e u suario y con traseñ a. D e esta fo rm a , aparecerá la pantalla d e Prezi.

F i g u r a 6 . 2 9 Pa ntallas d e in g re so a Prezi

2 . Creación de u n a nueva presentación. A c tiv e la o p c ió n para c re a r un n u e v o P rezi; a c o n ­

tin u a c ió n te c le e e l títu lo y la d e s c rip c ió n d e la p resen ta ción , c o m o se m u estra e n la
figu ra 6.30. E n este ca so se trata d e u n a p resen ta ció n in tro d u c to ria a los e le m e n to s d e
los escritos a ca d ém ico s.

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 ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N TEC N O L O G IA S G U lA PRACTICA

I -------

D o u b le - c liík t o a tíd t e « t

F i g u r a 6 . 3 0 C re a c ió n d e u n a n u e v a p re se n ta c ió n c o n Prezi

El t ítu lo será: "Escritura a c a d é m ic a ", y la d e s c rip c ió n : "E le m e n to s d e u n escrito acad é­

m ic o ". Elija e l b o t ó n in fe r io r N ew P rezi. S ele c c io n e la p la n tilla Blank, q u e c o n d u c irá a una
n u eva p resen ta ció n e n b la n c o . D esp u és e lija S tart editing, lo q u e p erm itirá in icia r la e d ic ió n
d e la p resen ta ció n .

Agregar; editar, m over textos. H a g a d o b le c lic e n e l á re a cen tra l; aparecerá una c a ja d e

te x to lista p ara in iciar. T e c le e : " E l e s c rito a c a d é m ic o ". P o d rá e d ita r e s te t e x t o c o m o
e n c u a lq u ie r p ro c e s a d o r d e te x to s . L a fu n c ió n se a c tiv a c o n e l m o u se; a p a recerá una
h erra m ien ta d e tra n s fo rm a c ió n , en la q u e e n c o n tra rá v a rio s b o to n e s : p ara e d ita r e l
te x to , para a g ra n d a rlo ( " + " ) , para h a c e rlo m ás p e q u e ñ o o e d ita r lo ( / ) . En ca so
d e q u e d e s e e m o v e r e l te x to , basta c o n arrastrar e l m o u s e m ien tras se señ ala e l texto.
Para h a c e rlo gira r, a c tiv e e l t e x t o y a n t e la h erra m ien ta d e m o d ific a c ió n , arrastre e l
m o u s e s o b re la z o n a d e l c ír c u lo e x te r io r e n c u a lq u ie r s e n tid o ; e l t e x t o gira rá (v é a s e la
figu ra 6 .3 1 ).

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C aja d e ed ició n d e

escrito académico A
a
u

H erra m ien ta d e transform ación

8 Rotar texto

f i g u r a 6 . 3 1 M a n e jo d e te xtos e n Prezi

4 . M o llific a r e l acercam iento a la presentación. A la d e re c h a d e la p an talla aparecerá una

barra d e h erram ien tas, la cu a l m u estra los sig u ien tes ele m e n to s : in ic io , q u e p e r m ite ir
al n iv e l d e a c e rc a m ie n to c o n e l q u e in ic ia m o s la p resen ta ción ; z o o m + , q u e p e rm ite
h a c e r u n a c e rc a m ie n to d e la p re s e n ta c ió n p ara v e r d eta lles; y z o o m - , q u e h a c e u n
a le ja m ie n to . La d ife re n c ia c o n e l z o o m d e la h e rra m ie n ta d e tra n s fo rm a c ió n es q u e
esta ú ltim a acerca o a leja la p resen ta ció n p ara fa c ilita r e l tra b a jo , p e ro n o m o d ific a el
ta m a ñ o d e lo s e le m e n to s d e la p resen ta ció n (fig u ra 6 .3 2 ).

El escrito a ca d é m ico
fT ítle T fV B n rtv M

f i g u r a 6 .3 2 Herram ienta d e a ce rcam ien to d e la presentación

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ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

v Agregar iota im agen o un video. El m e n ú g r á fic o q u e a p a re c e e n la z o n a su p e rio r izq u ie r­

d a d e la p a n ta lla se p resen ta a h o r a e n la figu ra 6.33. En e lla se o b s e rv a una o p c ió n
para in sertar e le m e n to s en p a n ta lla ; al a c tiv a r este b o tó n c o n e l m ou se, e l m e n ú grá­
fic o c a m b ia e in c lu y e las o p c io n e s d e in s e rc ió n d e e le m e n to s . El m e n ú presenta a h o ra
o tra s o p c io n e s , e n tre las q u e e n c o n tra m o s im age. A l a c tiv a r esta ú ltim a , aparecerá un
c u a d ro e n e l cu a l p o d e m o s a c tiv a r u n b o t ó n d e s e le c c ió n d e arch ivos, l o q u e p erm itirá
insertar e n la p re s e n ta c ió n un g r á fic o d esd e e l e q u ip o lo c a l.

F i g u r a 6 . 3 3 F b so s p a ra insertar u n a im a g e n e n u n a p re se n ta c ió n

Para in serta r u n v id e o , se sigu e u n a ru ta sim ilar, s o lo q u e a h o ra se e lig e la o p c ió n YouTube;

e s to c o n d u c irá a la a p a ric ió n e n p an talla d e u n cu ad ro d e d iá lo g o e n e l cu al se d e b e rá pegar
la d ir e c c ió n d e l v id e o q u e se d esee incluir. l.a d ir e c c ió n p u e d e cop ia rse e n YouTube, y a q u e
a p a rece ¡u n to al v id e o d e interés (h a y q u e h acer c lic c o n e l b o tó n d e r e c h o d e l m ou se).

i Establecer la ruta de la presentación. El m e n ú g r á fic o in c lu y e u n a o p c ió n c o n e l ró tu lo

P a th (ru ta ), q u e p erm itirá esta b le c e r e l o r d e n e n e l cu a l se realizará la p resen ta ció n .
1.a figu ra 6.34 m u estra una im a g e n d e la p resen ta ció n , q u e in clu y e te x to s , im á g e n e s
y v id e o s , y a la cu a l s e h a a g re g a d o la ruta d e p resen ta ció n d e lo s c o n te n id o s . L a ruta
s e lo g r a e lig ie n d o c o n e l m o u s e cad a u n o d e lo s c o n te n id o s , e n e l o r d e n en q u e se
presentarán.

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C A P ÍT U L O 6 A PLIC A C IO N DE CUATRO FAM ILIAS DE ESTRATEGIAS DE E N S E Ñ A N Z A Y APRFNDIZAJE-.

F i g u r a 6 . 3 4 R u ta d e la p re se ntación

7 . Descargar e l archivo. Para gu ardar y salir d e l m o d o d e e d ic ió n d e l a p resen ta ción , es

p reciso e le g ir e l b o tó n E x it; e s to p e r m ite gu ardar la p re s e n ta c ió n y salir d el p ro g ra m a .
A c o n tin u a c ió n a p a recerá una p a n ta lla e n la cu a l es n ecesa rio a c tiv a r e l b o t ó n D ow n ­
load, q u e p e rm itirá descargar la p resen ta ción . L u ego, aparecerá u n cu ad ro d e d iá lo g o
d o n d e se e lig e E x p o rt to P orta b le Prezi; e s to p e rm ite gu ardar la p resen ta ción e n u n a u n i­
d a d d e a lm a c e n a m ie n to y rep ro d u cirla en una c o m p u ta d o ra q u e n o n ecesariam en te
esté c o n e c ta d a a In tern et. L a figu ra 6 .3 5 m u estra la p a n ta lla d e descarga y e l cu ad ro
q u e aparece para e x p o r ta r la p resen ta ción . El p a so fin a l es h a c e r c lic e n e l v ín c u lo q u e
d escarga e l a rc h iv o , lo cu al p e rm itirá a lm a cen a r u n a ca rp eta c o n lo s c o n te n id o s d e la
p resen ta ción ; h a b rá q u e c o p ia r esta ú ltim a e n u n a u n id a d d e a lm a c e n a m ie n to p ortá til
o en e l d is c o d u ro d e la c o m p u ta d o ra . Para ejecu tar la p resen ta ción será n ecesa rio a c­
tiv a r e l a rc h iv o c o n n o m b re Prezi.

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ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

P i f i * "

E w rtu ra académica
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D orrn O ad lo r P ra xi D o sk to p '

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F ig u ra 6 3 5 D e s c a rg a d e la p re se n ta c ió n

)S. Ejecutor la presentación. C o m o se in d ic ó , lo s a rch ivo s q u e se d escargan in c lu y e n u n o

q u e, al ejecutarse, p erm itirá visu alizar la p resen ta ció n gen erad a. Fn ca so d e q u e se d esee
realizar la p resen ta ción e n o t r o e q u ip o , es n ecesario c o p ia r to d a la carpeta q u e se descar­
ga s ig u ie n d o e l p ro c e d im ie n to in dicado.

A l ejecu ta r la p re s e n ta c ió n se o b te n d rá una a n im a c ió n q u e e l u suario p od rá c o n tro la r

paso a p a s o c o n u n o s d is p o s itiv o s q u e a p arecen en la p a n ta lla . La figu ra 6 3 6 m u estra un
e je m p lo d e la p re s e n ta c ió n q u e se rea liza c o n Prezi. C o m o se o b s e rv a , e n la p a rte in fe rio r
d erech a d e la p an talla a p a recen lo s c o n tro le s d e la p resen ta ción .

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C A P IT U L O 6 A PLIC A C IO N DE CUATRO FAM ILIAS DE ESTRATEGIAS DE E N S E Ñ A N Z A Y APRENDIZAJE

El escrito académico
S o n te x to s d e d iv e r s o s tip o s,
e la b o r a d o s p o r el e s t u d ia n te a lo
la rg o d e s u c a r r e r a , q u e in c lu y e n
u n a re v is ió n b ib lio g rá fic a , y q u e
e s tá n c o n f o r m a d o s p o r:
in tro d u c c ió n , d e s a rro llo ,
c o n c lu s io n e s y re fe re n c ia s
W BE

F i g u r a 6 . 3 6 Pantalla d e la p re se n ta c ió n y s u s c o n tro le s

En resu m en , P rezi p u e d e u tilizarse a d e c u a d a m e n te c o m o h e rra m ie n ta para rea liza r a cti­

v id a d es d e a cceso a l c o n o c im ie n to . S in e m b a rg o , es m u y r e c o m e n d a b le c o m p le m e n ta r su
uso c o n las sigu ien tes a cc io n e s :

1. R ela cio n a r e l c o n o c im ie n t o revisa d o c o n e l p ro b le m a p la n te a d o a l in ic io d e la unidad.

2 . Id e n tific a r d e q u é m a n era p o d ría ser ú til e l m a te ria l revisa d o y q u é e le m e n to s haría

falta in vestig a r o c o n o c e r c o n la fin a lid a d d e re s o lv e r e l re to p resen ta d o a l in ic io .

P la n te a r una serie d e p regu n tas q u e fo m e n t e n e n lo s estu dian tes una a c titu d crítica y
d e in v e s tig a c ió n .

4 . P ro p o n e r la r e v is ió n p o r p a rte d e los estu d ia n tes d e u n a serie d e tem as c o m p le m e n ta ­

rios, c o n la gu ía d o c e n te adecu ada.

N o es r e c o m e n d a b le a d o p ta r a c tiv id a d e s e x p o s itiv a s d e m a n e ra p r e d o m in a n te e n la en ­
señanza; s in e m b a rg o , estas c u m p le n c o n una fu n c ió n in fo r m a tiv a básica. L a e x p o s ic ió n
p u e d e c o m p le m e n ta rs e c o n a c tiv id a d e s d e discu sión en gru p o s y e n una sesión p len a ria .

A p r o p i a c i ó n d e l c o n o c i m i e n t o y u s o d e e s t r a t e g ia s d e l e s t u d ia n t e
A l a van zar e n la revisión d e tem a s relevantes al o b je t iv o d e l curso o d e la u n id a d d e a p re n d iza ­
je, se re c o m ie n d a a m p lia m e n te fo m e n ta r estrategias d e a p ren d iza je p o r parte d e los estu d ian ­
tes. N o es su ficien te c o n dar a lo s a lu m n o s la in stru cció n d e q u e lean e in v e s tig u e n ; ta m b ié n
es in d isp en sab le esta b lecer guías p ara la rea liza ción d e tareas q u e s o n fu n d a m en ta les para
fo m e n ta r e n e llo s h ab ilid ad es d e p en sa m ien to y ap ren d iza je. E n esen cia, la In te n c ió n es c o m ­
binar la e n s eñ a n za d e c o n te n id o s c o n e l fo m e n t o d e estrategias d e apren dizaje, ya q u e este

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ESTRATEGIAS D O « N T E S C O N T E C N O L O G lA S

g ru p o d e saberes im pu lsarán e l d e s e m p e ñ o a u tó n o m o d e los estu dian tes e n o tro s co n tex to s.

Así, es fu n d a m e n ta l cu b rir c o n te n id o s relevantes, fo m e n ta r e l d esa rro llo d e h ab ilid ad es e n e l
estu d ia n te y, al m is m o tie m p o , n o perder d e vista q u e e l c o n o c im ie n to e n co n s tru c c ió n d eb e
relacionarse c o n e l re to d e en señ an za p la n tea d o in icia lm en te.
l a s estrategias d e a p re n d iz a je s o n h erra m ien ta s q u e los e s tu d ia n te s u tiliz a n d e acu erd o
c o n las e x ig e n c ia s c o g n itiv a s d e lo s d o m in io s d e c o n o c im ie n t o a lo s q u e se e n fre n ta n .
Su a p lic a c ió n re q u ie re d e l m a n e jo d e tres tip o s d e c o n o c im ie n t o : d e c la ra tiv o (s a b e r en
q u é c o n s is te la e s tra te g ia ), p r o c e d im e n ta l (s a b e r c ó m o se p o n e e n m a rc h a la es tra te g ia ) y
c o n d ic io n a l (s a b e r c u á n d o y para q u é ejecu ta r la estra tegia ). S egú n W e in s te in e t a l. (1 9 9 8 ),
e x is te n tres fa m ilia s g en era les d e estrategias: 1 . d e ensayo, las cu a les p e rm ite n e l repaso,
la r e p e tic ió n y la e s q u e m a tiz a c ió n g e n e r a l d e l c o n o c im ie n t o ; 2 . d e ela bora ción , las cuales
p e rm ite n g e n e ra r n u e v o s p ro d u c to s c o m o resú m en es o e n s a y o s a p a rtir d e l c o n o c im ie n to
n u e v o ; y 3 . d e o rga n iza ción , las cu a les h a c e n p o s ib le q u e e l a lu m n o estru ctu re lo s n o d o s
y las re la c io n e s e n tre lo s e le m e n to s d e c o n o c im ie n to , l o q u e g e n e r a lm e n te c o n d u c e a la
c o n s tru c c ió n d e u n m a p a c o n c e p tu a l, esq u em a , d ia g ra m a , m o d e lo , etcétera.
t o z o y P o s tig o (2 0 0 0 ) c o n s id e ra n q u e e x is te n estrategias: á ) d e a d q u is ic ió n ; b ) d e in te r­
p re ta c ió n ; c ) d e an álisis y r a z o n a m ie n to ; d ) d e o r g a n iz a c ió n , y e ) d e c o m u n ic a c ió n .
La m a y o ría d e las estrategias p u e d e n im p le m e n ta rs e c o n a y u d a d e h erra m ien ta s te c n o ló ­
g ic a s q u e p e rm ite n to m a r n o ta s, red actar resú m en es o e n s a y o s in d iv id u a le s o c o la b o ra tivo s,
o b ien , c re a r g r á fic o s q u e rep resen ten e l c o n o c im ie n t o re v is a d o en e x p o s ic io n e s , lectu ras u
o t r o t ip o d e m a te ria le s d igita les.
En particular, to m a r n o ta s se ha id e n tific a d o c o m o u n a estrategia d e ap ren d izaje exitosa, ya
q u e va m u c h o m is allá d e ayu dar a recordar la in fo rm a c ió n . M á s b ien , ayu d a a lo s estudiantes
a d a r s e n tid o a la in fo rm a c ió n q u e revisan, e s to es, les p e rm ite c o m p re n d e r e l m aterial. En
la m e d id a e n q u e la la b o r d e to m a r n o ta s fo m e n ta la c o m p re n s ió n , a p o y a e l d esa rro llo de
estrategias d e s o lu c ió n d e problem as. P or lo g en era l, los estu dian tes to m a n n o ta s m ientras
c o m p r e n d e n e l m aterial; a l d esarrollar estrategias d e so lu c ió n , su elen to m a r m e n o s n otas, lo
cu al s ig n ific a q u e las notas a p o ya n e l proceso d e c o m p re n s ió n . A lgu n a s in vestiga cio n es d e ­
muestran q u e lo s estu dian tes q u e to m a n notas tie n e n m e jo re s resu ltados d e ap ren d izaje q u e
q u ien es n o lo h acen , siem p re q u e e l tip o d e n o ta s v a y a m ás allá d e la s im p le c o p ia d e in fo rm a ­
c ió n . Para q u e las n o ta s sean eficaces, d e b e n in clu ir u n a in terp retación d e l c o n te n id o , au n qu e
h a y q u e aclarar q u e ex isten d is tin to s tip o s d e n otas: a ) con ceptu ales, las cu ales h a cen p o sib le
d e fin ir té rm in o s im p o rta n te s e n la a rg u m en ta ció n ; b ) d e resu m en, las cuales p e rm ite n o b te n e r
ideas p rin cip ales e integrarlas; y c ) las q u e p lan tean c u estio n a m ien to s al in ic io d e la lectura,
lo s cu ales se va n r e s o lv ie n d o al revisar e l c o n te n id o . 1.a id ea d e estas estrategias d e to m a r notas
es q u e c o n ellas los estu dian tes participan a c tiv a m e n te , c o d ific a n e l c o n te n id o y lo relacionan
c o n c o n o c im ie n to s p revios; d e esta fo rm a , lo g ra n exp licarse e l m aterial.
A p a rtir d e l o a n terio r, p o d e m o s c o n c lu ir q u e to m a r n o ta s d eb ería im p lic a r e s c rib ir las
ideas p rin cip ales, d e fin ir c o n c e p to s y c re a r resúm enes. Esta la b o r d eb ería p a rtir d e cu estio­
n a m ie n to s q u e lo s e s tu d ia n tes resu elven c o n fo r m e revisa n e l c o n te n id o .
En e l c a p ítu lo 4 s e p re s e n tó u n a h erra m ien ta m u y c o m ú n para ta le s p ro p ó s ito s , C m a p ,
la cu a l p e r m ite la c re a c ió n d e m a p a s c o n c e p tu a le s o sem á n tic o s . O tras h e rra m ie n ta s de
u tilid a d s o n e l s o ftw a re para to m a r n o ta s y lo s esp a cios d e escritura in d iv id u a l o c o m p a r­
tid a , c o m o b lo g s , w ik is o redes sociales. En e s te caso, ilu stra rem o s e l uso d e u n s o ftw a re
para to m a r n o ta s, q u e tie n e la v ir tu d d e p e rm itir q u e e l es tu d ia n te to m e n o ta s e n cu a lq u ier
d is p o s itiv o , y a sea u n te lé fo n o celular, una tab leta, u n a c o m p u ta d o ra p o r tá til o d e e s c rito ­
rio. El a lm a c e n a m ie n to d el c o n t e n id o se rea liza e n la W e b (e n la “ n u b e " d e In te rn e t), y las
n o ta s p u ed en recu perarse d e s d e c u a lq u ie r d is p o s itiv o q u e c u e n te c o n e l p rogram a, c u y o
uso es gratu ito.

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C A P IT U L O 6 A PLIC A C IO N DE CUATRO FAM ILIAS DE ESTRATEGIAS DE E N S E Ñ A N Z A Y APRENDIZAJE

E v e rn o te c o m o re c u rs o p a ra t o m a r n o t a s m u ltim e d ia
E ntre las h erram ien tas d e s o ftw a re q u e tie n e n u n a u tilid a d im p o r ta n te e n e l c a m p o e d u ­
c a tiv o están las q u e p e r m ite n to m a r n o ta s y, en particu lar, a q u ella s q u e o fr e c e n fu n c io n e s
esp ecíficas. A lgu n as d e ellas p e rm ite n o r g a n iz a r e l c o n te n id o e n ca teg o ría s d e n o ta s, in clu ir
c o n t e n id o m u ltim e d ia o a lm a cen a r las n o ta s e n u n d is p o s itiv o , y a sea m ó v il o fijo , y recu­
perarlas d e s d e c u a lq u ie r o tr o . Para q u e esas h erram ien tas sean re a lm e n te efica ces, d e b e n
in c lu ir u n m e c a n is m o d e búsqueda fá c il d e utilizar.
Estas fu n c io n e s s o lo s o n p o sib les c o n las h erra m ien ta s m o d e rn a s d e to m a d e n o ta s, c o m o
E vern o te. Su u so es m u y sen c illo . A c o n tin u a c ió n ilu strarem os las tareas m ás frecu en tes.

1. Descarga d el program a y fir m a de usuario. Este s o ftw a re se descarga e n w w w .e v e m o te .

c o m . A h í es tá n d is p o n ib le s las descargas para W in d o w s , M a c y sistem as o p e ra tiv o s
d e d is p o s itiv o s m ó v ile s , c o m o A n d r o id , W in d o w s P h o n e o IOS (fa m ilia ip o d , ipad,
ip h o n e ). U n a v e z d e s c a rg a d o e l p rogram a, será n ecesario in s ta la rlo y registrarse c o m o
usuario, in d ic a n d o u n c o rre o e le c tró n ic o , u n n o m b re d e u suario y una con traseñ a.

2 . A l in gresar a E vern ote, ob serva rá la p a n ta lla q u e s e m u estra en la figu ra 6 .3 7 . En la

zo n a d e l m a rg e n iz q u ie r d o se tie n e a cceso a d istin ta s libretas, las cu a les in c lu y e n N o ­
tas q u e p u ed en cla s ific a rs e m e d ia n te etiqu etas. E n la z o n a su p e rio r se lo c a liz a n d os
b o to n e s im p o rta n te s : S incronizar, q u e e n v ía e l c o n te n id o lo c a l a In te rn e t, o viceversa,
y N ueva n o ta , q u e p e r m ite a g re g a r u n e le m e n t o d e este tip o .

Q»—...

F ig u r a 6 .3 7 Pantalla inicial d e Evernote

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ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

Agregar una libreta, una etiqueta, una nota. 1.a ló g ic a d e o r g a n iz a c ió n d e las n o ta s es la

sigu ien te: u n a libreta p e rm ite a gru p a r lo s c o n te n id o s d e u n s o lo tip o , d e m a n era se­
parada, para q u e n o se m e z c le n n o ta s d iferen tes; una e tiq u e ta p e rm ite , d e n tro d e una
libreta, a gru p a r n o ta s q u e p erten ecen a una m ism a ca te g o ría . D e esta fo rm a , las tres
ca teg o ría s d e e le m e n to s a m a n e ja r en E v e m o te s o n libretas, etiquetas y notas.

Para agrega r una libreta, basta h a c e r c lic c o n e l b o tó n d e re c h o d e l m o u s e en la z o n a de

las libretas, en e l m a rg e n izq u ie rd o . C o m o se o b s e rv a en la figu ra 6.38, aparecerá u n m e n ú
c o n te x tu a l q u e in clu irá e n tr e sus o p c io n e s e l c o m a n d o N ueva libreta. A l a ctiva rse este ú lti­
m o , a p a recerá u n c u a d ro e n e l cu al se te c le a e l n o m b re d e la lib re ta y se e lig e e l b o tó n Crear.

F i g u r a 6 . 3 8 A g re g a r u n a n u e v a libreta

Para a g re g a r una n u eva n o ta , se sele c c io n a la lib reta d o n d e se d esea in clu ir, y s im p le ­

m e n te se a c tiv a e l b o t ó n c o n este ró tu lo , e n la p a rte su p e rio r d e la p a n ta lla . 1.a figu ra 6.39
m uestra u n fr a g m e n to d e la p a n ta lla c o n u n a n u eva n ota.

F ig u r a 6 .3 9 N u e va n ota

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C A P IT U L O 6 A PLIC A C IO N DE CUATRO FAM ILIAS DE ESTRATEGIAS DE E N S E Ñ A N Z A Y APRENDIZAJE

En la z o n a d e l la d o d e r e c h o s e o b s e rv a e l e s p a c io para in c lu ir u n títu lo . P o d e m o s teclear­

lo d ire c ta m e n te y lu e g o , e n la p a rte in ferio r, e s c rib ir e l c o n t e n id o d e la n o ta , p o r e je m p lo ,
te x to , im á g e n e s o a u d io . Para in sertar te x to , s im p le m e n te h a y q u e e scrib irlo ; es p o sib le
e d ita r lo y d a rle fo r m a to c o m o e n u n p ro c e s a d o r d e palabras. Para agrega r a u d io , v id e o , fo t o ­
g ra fía s o u n a r c h iv o cu alqu iera, a c t iv e e l m e n ú A rch iv o y lu e g o e l c o m a n d o a d ju n ta r archivos-,
e lija c u a lq u ie r t ip o d e a r c h iv o d e la c o m p u ta d o ra para in c lu ir lo e n la n o ta . En ca so d e q u e
d esee ca p tu ra r u n a lo c u c ió n , e s p re c is o a c tiv a r e l m is m o m e n ú A rch iv o , e le g ir N ueva n ota de
aud io, y e n la v e n ta n a q u e a p a rece g ra b a r e l a u d io.
Para agregar una e tiq u eta , se sigu e u n p ro c e d im ie n to s im ila r al d e agregar u n a libreta.
En la z o n a d e e tiq u e ta s d e l m a rg en iz q u ie rd o d e la p a n ta lla , se a c tiv a e l b o tó n d e re c h o d el
m ou se, se e lig e la o p c ió n Nueva etiqueta y se te c le a e l n o m b re d e la n u e v a e tiq u eta . L a e tiq u e ­
ta se creará, y desp u és s o la m e n te habrá q u e arrastrar c o n e l m o u s e las n o ta s h acia la etiq u eta
a la q u e corresp on d a n .
C a d a v e z q u e in g re s e a E v e m o t e d e s d e otra c o m p u ta d o ra o d esd e u n d is p o s itiv o m ó v il,
a c tiv e e l b o t ó n Sin cron iza r para descargar lo s ú ltim o s c o n te n id o s q u e h a y a a g re g a d o u t ili­
z a n d o cu a lq u ier o t r o d is p o s itiv o . E n té r m in o s gen erales, e l uso d e E v e m o t e e s s e n c illo ; lo
im p o rta n te es q u e lo s estu dian tes to m e n n o ta s en fu n c ió n d e procesos q u e p ro m u e v a n e l
a p re n d iza je s ig n ific a tiv o .
Este tip o d e estrategias hará p o s ib le q u e lo s estu d ia n tes c o n fo r m e n esqu em as o m o d e lo s
m en ta les, y q u e o b te n g a n re p resen ta cio n es d e l c o n o c im ie n t o re le v a n te y, a l m is m o tie m p o ,
a p lica b le a los retos d e a p re n d iz a je q u e se p la n te a n a l in ic io . Es c o n v e n ie n te q u e lo s estu­
d ia n te s to m e n n o ta s d e te x to s q u e revisen , d e c o n fe re n c ia s a las q u e asistan , d e en trevista s
realizadas c o n e x p erto s, o d e m a teria les a u d io visu a les y m e d io s d igitales.
C o m o c o m p le m e n to , e n este m o m e n t o d e l p ro c e s o se re c o m ie n d a p o n e r en m a rch a es­
trategias d e a p lic a c ió n d e l c o n o c im ie n to . A c o n tin u a c ió n se d esarrolla u n e je m p lo .

A p l i c a c i ó n d e l c o n o c i m i e n t o a la s it u a c ió n - r e t o
T e n ie n d o siem p re p resen te e l re to d e l curso o d e la u n idad, lo s estu d ia n tes tien en y a en este
m o m e n t o una id e a g e n e ra l d e l a estructura d e l tem a a partir d e la e x p o s ic ió n . A d em ás, han
re a liza d o c ie rta in d a g a c ió n re s p e c to d e l te m a , y c u e n ta n c o n n o ta s y resú m en es d e algunas
lecturas o m e d io s revisados. A h o ra es n ecesario q u e los estu d ia n tes d is e ñ e n algu n a propu es­
ta para re s o lv e r e l r e to d e a p ren d iza je. P o r e je m p lo , lo s estu d ia n tes d e p s ic o lo g ía p od ría n
id ea r un p r o y e c to d e in te r v e n c ió n a n te e l caso d e u n p acien te; lo s estu d ia n tes d e la m ateria
d e e c o lo g ía p o d ría n a n a liza r u n p ro b le m a d e s u sten ta b llid a d y p la n te a r a lg u n a s o lu c ió n d e ­
riva d a d e lo q u e h a n in v e s tig a d o ; lo s estu d ia n tes d e a n tr o p o lo g ía q u e se e n fre n ta n al r e to d e
recu perar costu m b res en e x tin c ió n en a lg u n a c o m u n id a d in d íg e n a p od ría n id ea r una fo rm a
d e in te r v e n c ió n cu ltu ra l q u e rescate es to s valores.
P r o p o n e r u n a estrategia im p lic a la c rea ció n d e : a ) una p resen ta ció n , h ) un e s c rito o
c ) u n a e x p o s ic ió n . Es re c o m e n d a b le q u e cu alqu iera d e las tres se rea lice en e q u ip o , a partir
d e una a c tiv id a d d e tra b a jo c o la b o ra tiv o . S e su gieren lo s sig u ien tes pasos:

1. Realizar un an álisis d el re to in ic ia l e id en tifica r: a ) la s itu a c ió n actu al, y lo s p rob lem as

q u e p la n tea ; b ) la s itu a c ió n a la q u e se d esea lle g a r; c ) lo s e le m e n to s n ecesarios para
re s o lv e r e l re to , y d ) los p a sos q u e im p lica ría esta a c c ió n .

2 . In te g ra r e l c o n o c im ie n t o o b t e n id o . U n a estrategia d e a p re n d iz a je p r o fu n d o im p lic a
ciertas tareas d e in d a g a c ió n , q u e lo s estu d ia n tes realizarían al lleg a r a este p u n to . A h o ­
ra c u e n ta n c o n d iversas p iezas d e c o n o c im ie n t o releva n te p ara p ro p o n e r la s o lu c ió n

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142
ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

d e l reto. En este p u n t o se re c o m ie n d a q u e lo s m ie m b r o s d e lo s e q u ip o s (c o n fo r m a ­
d o s d e a c u e rd o c o n las in stru ccio n es d e l d o c e n te ), discu tan una fo rm a d e o rg a n iza r
este c o n o c im ie n to y q u e c o n fo r m e n u n e s q u em a o m o d e lo , e l cu a l d e b e rá in clu ir los
e le m e n to s p rin c ip a le s y sus in terrela cio n es. U n e je m p lo d e e s to sería u n m a p a o un
d ia g ra m a q u e in te g r e lo s d ife re n te s ru bros d e c o n o c im ie n to d e l tem a y c ó m o están
in terco n ecta d o s.

3 . C o n s tru ir u n p ro d u c to q u e re la c io n e e l re to c o n e l c o n o c im ie n to o b te n id o . Para esto,

es c o n v e n ie n te d is e ñ a r u n a a c tiv id a d e n un e s p a c io W d>, c o m o u n a w ik i o un b lo g .
L o s p a rticip a n tes ap ortarán ideas para la c o n s tru c c ió n d e u n d o c u m e n to , q u e p u ed e
in c lu ir seccio n es g en era les c o m o : a ) d ia g n ó s tic o d el re to , b ) re v is ió n d e altern ativas,
c ) p ro p u e s ta d e s o lu c ió n , d ) c o n c lu s io n e s y e ) referen cias. El d o c e n te d eb erá supervisar
e l d e s a rro llo d e este p ro d u cto .

U n a a c tiv id a d c o m o la q u e s e su g iere p u e d e realizarse m e d ia n te la c o n s tru c c ió n d e una

w ik i, ya q u e , p o r d e fin ic ió n , este recu rso p e r m ite la c o n s tru c c ió n c o la b o r a tiv a d e escritos.
En e l c a p ítu lo 4 se d escrib en lo s p a sos m ás im p o rta n te s para e l tra b a jo e n W ik isp aces; ta m ­
b ié n e x is te u n a w ik i e n M o o d le , la cu al fu n c io n a d e m a n era m u y sim ilar. En este m o m e n t o
e s m u y im p o r ta n te la in te r a c c ió n c o n e l d o c e n te , ya q u e este p u e d e d ir ig ir o a fin a r e l tra­
b a jo r e a liz a d o p o r lo s estu d ia n tes y, d e esta m a n e ra , v a lid a r q u e la p rop u esta te n g a sen tid o .
C u a n d o lo s estu d ia n tes h a y a n re a liza d o la p ropu esta d e s o lu c ió n d e l reto, s e recurrirá a la
eta p a d e r e fle x ió n o in te g ra c ió n d e l c o n o c im ie n t o , q u e se d escrib e a c o n tin u a c ió n .

E s t r a t e g ia s d e r e f le x ió n e in t e g r a c ió n d e l c o n o c im ie n t o
U n a v e z q u e los estu d ia n tes h a n c o n s tru id o y a p lic a d o e l c o n o c im ie n t o a l re to p la n te a d o
in ic ia lm e n te , será n ecesa rio q u e r e fle x io n e n a cerca d e l p roceso. Esta estrategia p u e d e estruc­
turarse d e ta l m a n era q u e lo s estu d ia n tes e x p o n g a n su c o n o c im ie n t o y re c ib a n retro a lim en -
ta c ió n , o b ie n , d e m o d o q u e e n s a y e n n u eva s fo rm a s d e a p lica r e l c o n o c im ie n t o a p re n d id o
a n te situ acion es o reto s sim ilares a lo s resueltos e n la u n id a d q u e c o n c lu y e .

C r e a c ió n d e u n c a r t e l e n lín e a
U n a estrategia im p o rta n te e n este m o m e n t o es q u e lo s e s tu d ia n tes p u b liq u e n en un cartel
e n lín ea la s o lu c ió n a l reto, en s itio s c o m o w w w .g lo g s te r.c o m o w w w .b lo c k p osters.com .
Se su g iere q u e la a c tiv id a d r e fle x iv a se rea lice c o n b a s e e n e l p la n te a m ie n to d e e le m e n to s
c o m o lo s sigu ien tes:

In tro d u c c ió n : D escrip ció n d e l re to d e a p re n d iza je y sus características.

2 . D ia g n ó s tic o d e las im p lic a c io n e s d el p ro b le m a : ¿ P o r q u é es re le v a n te s o lu c io n a rlo ?

3 . C o n o c im ie n to s releva n tes para la s o lu c ió n : Lectu ras, en trevistas, m a teria les W eb , e t­

cétera.

4 . M o d e lo d e so lu c ió n : E lem en to s c la v e p ara s o lu c io n a r e l r e to y d e s c rip c ió n d e c ó m o

a ctú an e n e l caso.

.4. D escrip ció n d e la s o lu ció n

6 . E v a lu a c ió n d e la s o lu ció n

7. C o n c lu s io n e s

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 143
C A P IT U L O 6 A PLIC A C IO N DE CUATRO FAM ILIAS DE ESTRATEGIAS DE E N S E Ñ A N Z A Y APRENDIZAJE

C o m o resu ltad o d e la e x p o s ic ió n , lo s estu d ia n tes (e n e q u ip o s d e tres o c u a tro in te g ra n ­

tes) re c ib e n c o m e n ta rio s , críticas, pregu ntas y sugerencias, y a sea e n situ a cio n es presen cia­
les o e n e l m a rc o d e a lg ú n fo r o e n lín ea , c o m o lo s d is p o n ib le s e n la p la ta fo rm a M o o d le .
A partir d e la re tro a lim e n ta c ió n recibida, lo s estu dian tes o p c io n a lm e n te p od ría n realizar
a lg u n o s ajustes m en ores, s i así fu e re n ecesario. Este e le m e n to cierra e l c ic lo d e ap ren d iza je. A
partir d e este m o m e n t o se p o d rá efectu a r la re v is ió n d e o t r o te m a , lo q u e im p lic a rá e l plan ­
te a m ie n to d e u n re to d e m a y o r c o m p le jid a d , p ero q u e se re la c io n e c o n la tem á tica d el curso
e n revisión .
A c o n tin u a c ió n se p resen ta n a lg u n a s a c tiv id a d e s q u e p e rm itirá n la a p lic a c ió n d e c o n o c i­
m ie n to s y la re fle x ió n fin a l d e l tem a re v is a d o e n este c a p ítu lo .

A c t iv id a d d o c e n t e s u g e r id a :
A p lic a c ió n d e la s e s t r a t e g ia s
T o m a n d o e n c u en ta lo e x p u e s to hasta aq u í, la a c tiv id a d q u e se su g iere al le c to r c o n s is te e n
a n alizar e l tem a p la n te a d o en e l c a p ítu lo 5 (acerca d e d esa rro llo su sten table), p ro p o n e r un
re to a presentar a n te u n g ru p o , sugerir un g u ió n para d e s a rro lla rlo c o n algu n a h erra m ien ta
d e so ftw a re , así c o m o p r o p o n e r las a ctivid a d es d e a ctiv a c ió n , acceso, a p ro p ia c ió n , a p lica ció n
y refle x ió n .

R e c o r d e m o s el o b je t iv o d e l c u r s o d e D e s a r r o llo s u s t e n t a b le :* A I f in a liz a r el c u rs o , lo s e s t u d ia n t e s
h a b r á n re a liza d o u n a in v e s t ig a c ió n e n el á re a d e susten tab ilid ad , a p a rt ir d e la a p lic a c ió n d e teorías,
m e t o d o lo g ía s , té c n ic a s y h e rr a m ie n t a s d e la in v e s t ig a c ió n científica. L a in v e s t ig a c ió n d e b e e sta r
e n c a m in a d a a l e s t u d io y la s o lu c ió n d e u n p r o b le m a d e l m e d io a m b ie n t e q u e p u e d a id e n tific a rse
e n el e n t o r n o p ro fe sio n a l*. El re sto d e l c o n t e n id o s e p u e d e re v is a r e n e l c a p ít u lo 5.

R eflexión en to n to a l caso:

C o n base e n e l m is m o curso, a n a lic e e l c o n t e n id o d e l c a p ítu lo y p regú n tese: ¿ C ó m o p o d ría

rep resen tarse un r e to r e la c io n a d o c o n e l d esa rro llo su sten table? ¿ Q u é tip o d e o rg a n iz a d o r
p r e v io p u e d e con stru irse y c o n q u é h erra m ien ta ? ¿ Q u é p a sos se d eb ería n segu ir p ara asegu ­
rar e l p ro c e s o d e acceso, a p r o p ia c ió n y a p lic a c ió n d e l c o n o c im ie n t o re le v a n te p ara e l reto?
¿ Q u é a c tiv id a d e s y recursos serían rec o m e n d a b le s para la r e fle x ió n fin a l?

R e c o m e n d a c io n e s p a r a e l a p r e n d iz a je d e e ste te m a :

S e r e c o m ie n d a n las sig u ien tes a c tiv id a d e s a d ic io n a le s a la r e v is ió n d e l t e x t o d e l c a p ítu lo ,

las cu a les p o d ría n agrega r e le m e n to s d e a n á lisis para la p la n e a c ió n d e estrategias d o cen tes.

1. Revisar e l curso W eb c o m p le m e n ta r io al lib r o y rea liza r las a ctivid a d es sugeridas.

R eflexion a r a cerca d e l p ro c e s o d e d is e ñ o in s tru c c io n a l y lo s e je m p lo s p resen ta d os. P ro­

p o n e r otras h erram ien tas, y e x p lic a r c ó m o se realizaría e l proceso e n o tro s cursos y
c o n o tr o s tip o s d e retos.

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ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

R e c a p it u la c ió n
En este c a p itu lo se p resen taron cu a tro tip o s d e estrategias p ara la in stru cción e fic a z , así c o m o
algu n as h erra m ien ta s te c n o ló g ic a s q u e asegurarían la re a liza c ió n d e a ctivid a d es d e c a d a tipo:
c o n te x tu a liz a c ió n d e a ctivid a d es auténticas, c rea ció n d e o rg a n iza d o re s p revios, co n stru cció n
d e c o n o c im ie n to (a cceso, a p ro p ia ció n , a p lic a c ió n ) y refle x ió n .
S e p rop u sieron e je m p lo s d e herram ientas, así c o m o los p ro c e d im ie n to s g en era les para
u tilizarlas, e n e l ca so d e a c tiv id a d e s c o rresp o n d ien tes a cad a g ru p o d e estrategias. i.a ta b la 6.2
es un fo r m a to q u e p e rm itirá a sign a r recursos para cad a u n a d e las etapas estratégicas en la
e n s eñ a n za d e una u n id a d d e apren dizaje.

T a b la 6.2 F o rm a to d e la e s tr a te g ia g e n e r a l d e instru cción p ara una u n id a d d e a p re n d iz a je

E le m e n t o In s u m o * H e r r a m ie n t a s

P la n t e a m ie n t o d e l G u ió n W ord
c o n t e x t o a u t é n t ic o
p ara el a p re n d iz a je E x p o s ic ió n iM o v ie ( M a c )

M e d io s Flickr, Y o u T u b e

O r g a n iz a d o r p re v io G rá fic o o m u lt im e d ia S lid e S h o w ( w w w s lid e s h o w .

co m ), P o w e rP o in t, V is io

A c t iv id a d d e M e d i o s p a r a a c c e s o al Y o u T u b e , A d o b e A c r o b a t Reader,
c o n s t r u c c ió n c o n o c im ie n t o Se ribd, Y o u T u b e

H e rr a m ie n t a s p a ra la a p r o p ia c ió n m a p a s c o n c e p t u a le s (C m a p ),
m e d ia n t e d e s e m p e ñ o d e so ftw a re p a ra n o t a s (E v e m o te ),
e s tra te g ia s b lo g s (B lo g ste r.c o m , W o r d p r e s s
com )

A p lic a c ió n d e l c o n o c im ie n t o C o n s t r u c c ió n c o la b o r a t iv a d e u n
p r o y e c t o p a ra r e s o lv e r e l reto:
W ik isp a c e s.c o m o G o o g l e d o c s

R e fle xió n P u b lic a c ió n d e la s o lu c ió n e n M o o d le , G lo g ste r.c o m , Y o u T u b e ,

p la ta fo rm a , c a rte l e n línea, s itio y d is c u s ió n g e n e r a l e n u n fo ro
o v id e o (p o rta l.e d u ca r.o rg) o d e fo rm a
p re se n c ia l

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 145
C A P ÍT U L O 6 A PLIC A C IO N DE CUATRO FAM ILIAS DE ESTRATEGIAS DE E N S E Ñ A N Z A Y APRFNDIZAJE-.

A u t o e v a lu a c ió n
R e s p o n d a la s s ig u ie n t e s p r e g u n t a s (s i e s n e c e s a r io , c o n s u lt e e l m a t e r ia l d e l c a p ít u lo ):

i. ¿ Q u é e l e m e n t o s s e p r o p u s ie r o n p a r a c o n s t r u ir u n a a c t iv id a d a u t é n t ic a c o n t e x -
t u a l iz a d a ?

2. ¿ Q u é h e r r a m ie n t a s p o d e m o s u t i l i z a r p a r a u n a a c t i v i d a d a u t é n t ic a c o n t e x t u a li-
zada?

í . ¿ Q u é e s u n o r g a n i z a d o r p r e v i o y q u é e l e m e n t o s in c lu y e ?

4. ¿ Q u é h e r r a m ie n t a s p o d e m o s u t i l i z a r p a r a c o n s t r u ir u n o r g a n i z a d o r p r e v i o ?

5. ¿ Q u é es u n a a c tiv id a d d e a c c e s o a l c o n o c im ie n t o d e u n te m a ?

¿ Q u é h e r r a m ie n t a s p o d e m o s u t i l i z a r p a r a c r e a r u n p r o d u c t o d e a c c e s o ?

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146
E S T R A T E G IA S D O C E N T E S C O N T F C N O L O G lA S G U lA PRACTICA

7 . ¿ Q u é es u n a a c tiv id a d d e a p r o p ia c ió n d e l c o n o c im ie n t o d e u n te m a ?

H . ¿ Q u é h e r r a m ie n t a s p o d e m o s u t iliz a r p a r a u n a a c t i v i d a d d e a p r o p i a c i ó n d e l
c o n o c im ie n t o d e u n te m a ?

' ¿ Q u é es u n a a c tiv id a d d e a p lic a c ió n d e l c o n o c im ie n t o ?

1 0 . ¿ Q u é h e r r a m ie n t a s p o d e m o s u t i l i z a r p a r a u n a a c t i v i d a d d e a p lic a c ió n d e l c o ­
n o c im ie n t o ?

¿ Q u é es u n a a c tiv id a d d e r e fle x ió n ?

¿ Q u é h e r r a m ie n t a s p o d e m o s u t i l i z a r p a r a u n a a c t i v i d a d d e r e f l e x i ó n ?

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 Capítulo 7

Una mirada al estudiante:

Habilidades y estrategias para
la autonomía en entornos de
aprendizaje mediados por tecnologías
El estudiante es una pieza fundam ental en e l sistema educativo. D e é l se espera una
participación decisiva. Es necesario que p a rticip e de m anera p lena en e l proceso de
enseñanza y aprendizaje. Para ello, habrá que progra m a r actividades q u e lo alienten
a p a rticip a r y a cu ltiva r habilidades digitales que le p e rm ita n aprovechar las ven­
tajas de los recursos de in fo rm a ció n Web disponibles, los cuales ofrecen gra n rique­
za potencial. S in em bargo, para aprovechar p lenam ente esos recursos, es necesario
orientarlos hacia m etas am biciosas, de acuerdo con lo que se espera de los program as
form ativos. A p a rtir de estas metas, es indispensable con ta r con estrategias de apren­
dizaje autorregulado, de carácter cognitivo, m etacogtútivo, cola b ora tivo y reflexivo.
FJ aprovecham iento de estos recursos redundará en b en eficio d el estudiante.

F i g u r a 7. i T a n t o la s h a b ilid a d e s d ig ita le s d e l e stu d ia n te c o m o la s estrategias d e a u t o rre g u la c ió n

c o n trib u y e n al m á x im o a p ro v e c h a m ie n t o a c a d é m ic o

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148
ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

A c tu a lm e n te , u n a s p e c to fu n d a m e n ta l e n la e d u c a c ió n su p e rio r se rela cio n a c o n la e x p e c ­

ta tiv a resp ecto d e l p a p e l d el es tu d ia n te e n e l proceso fo r m a tiv o . Los m o d e lo s e d u c a tiv o s
actu ales a s ig n a n a l es tu d ia n te u n r o l p ro ta g ó n ic o , a l c o n s id e ra rlo c o m o e l e je d e las a c tiv i­
dades. E sto im p lic a u n c a m b io en la ed u ca ció n , ya q u e se d e ja n atrás lo s m o d e lo s cen tra d o s
e n la e n s eñ a n za para d a r paso a o tr o s cen tra d o s e n e l ap ren d iza je.
Los m o d e lo s c e n tra d o s e n la e n s eñ a n za in c lu y e n una serie d e recursos a fa v o r d e l ap ren ­
d iz a je d e l estu d ia n te. La d in á m ic a d e esos m o d e lo s im p lic a a l p r o fe s o r q u e im p a rte cátedra,
m e d ia n te a c tiv id a d e s d e e x p o s ic ió n , p ara tra n sm itir sus c o n o c im ie n to s a lo s estu d ian tes. Es­
to s ú ltim o s a su m en un r o l re c e p tiv o , a l to m a r n otas, o b s e r v a r a u d io visu a les, presen tacion es
y vid eo s, y rea liza r tareas. P o r su parte, los p ro feso res c o rrig e n e l tra b a jo d e los a lu m n o s de
a c u e rd o c o n u n m o d e lo d e c o n o c im ie n to , a l cu a l d e b e n ajustarse lo s estudiantes. En p oca s
palabras, e l m o d e lo cen tra d o e n la e n s eñ a n za resp o n d e a una te o ría (b je tiv is ta d e l c o n o ­
c im ie n to , y a q u e p a rte d e q u e e x is te u n c o n ju n to c o n fia b le y o b je t iv o d e h e ch o s, p rin cip io s
y teoría s q u e se h a n d e scu b ierto o p ro p u esto , y q u e lo s estu d ia n tes d e b e n apren der. En los
m o d e lo s c e n tra d o s en la e n s eñ a n za su b ya ce la creen cia d e q u e los estu dian tes a p re n d e n
p a s iv a m e n te m e d ia n te la r e c e p c ió n y a s im ila c ió n d e l c o n o c im ie n to d e otro s. D e a c u e rd o
c o n esta p ostu ra, e l es tu d ia n te d e b e g en era r respuestas correctas, c o n b a s e en la in fo rm a c ió n
q u e recib e.
P o r o t r o la d o , lo s m o d e lo s cen tra d o s e n e l a p re n d iz a je d el a lu m n o p a rte n d e la prem isa
d e q u e e l c o n o c im ie n t o n o se tran sm ite, n i e x is te d e m a n e ra in d e p e n d ie n te d e lo s estu d ian ­
tes. Se d e r iv a n d e una postu ra coristm ctivista acerca d e l c o n o c im ie n to . A sí, e n lu ga r d e c o n ­
s id e ra r q u e e l c o n o c im ie n t o se a d q u ie re a p a rtir d e u n p ro c e s o d e tra n sm isió n , los m o d e lo s
c e n tra d o s e n e l a p re n d iz a je s u p o n e n q u e e l es tu d ia n te c o n s tru y e e l c o n o c im ie n to a partir
d e sus p ercep cio n es e in terp reta cio n es, y lo m o ld e a m e d ia n te la in te ra c c ió n c o n otro s, en
p articu lar c o n sus c o m p a ñ e ro s . D e esta fo rm a , lo s estu d ia n tes c o n fo r m a n u n a c o m u n id a d
d e c o n o c im ie n to .
N o s a le ja m o s , pu es, d e u n a postu ra e n la q u e e l p r o fe s o r im p o n e u n a estru ctu ra d e c o ­
n o c im ie n to s , p ara a d o p ta r o t r a e n la cu al e l p r o fe s o r se c o n v ie r te e n u n fa c ilita d o r, q u ie n
c o n c ib e e l a p r e n d iz a je c o m o un p ro c e s o q u e será n e c e s a rio p r o m o v e r . Esta p ropu esta
s o s tie n e q u e e l e s tu d ia n te c o n s tr u y e s ig n ific a d o s re s p e c to d e lo q u e a p re n d e , m e d ia n te
a c tiv id a d e s q u e lo a lie n ta n a in d a ga r, d e s c u b rir p e rs p e c tiv a s e in fo r m a c ió n re le v a n te , in -
teractu ar c o n c o m p a ñ e r o s , p ro fe s o re s , e x p e r to s y m a te ria le s d e t o d o s tip o s , y a a p lic a r e l
c o n o c im ie n t o c o m o h e rra m ie n ta e n la s o lu c ió n d e p ro b le m a s , casos, p r o y e c to s y otras
s itu a c io n e s s ig n ific a tiv a s .
D e a c u e rd o c o n l o a n terio r, te n e m o s q u e e l estu d ia n te a su m e u n a resp o n sa b ilid a d espe­
c ia l e n lo s n u e v o s m o d e lo s e d u c a tiv o s , ya q u e d e b e a d q u irir la a u to n o m ía q u e l o c o n d u c i­
rá a la a p r o p ia c ió n d e c o n o c im ie n to s q u e c o n fo r m a n lo s p e rfile s d e c o m p e te n c ia ; d e esta
fo rm a , p o d rá in tegrarse m ás a d e la n te a lo s e n to rn o s p ro fesio n a les. Para ajustarse a tales
c o n d ic io n e s , c o n s id e ra m o s q u e lo s estu d ia n tes d e b e ría n c o n ta r c o n d o s tip os d e aptitu des:
1 . h a b ilid a d es d e a u to s u fic ie n c ia d ig ita l, y 2 . estrategias d e a p re n d iza je a u to rreg u la d o , las
cu ales c o n s titu y e n las bases para e l tra b a jo a u t ó n o m o en e n to rn o s d e a p re n d iz a je m e d ia d o
p o r tecn o lo g ía s.

H a b il id a d e s d e a u t o s u f ic ie n c ia d ig it a l
Las h a b ilid a d es d e a u to s u fic ie n c ia d ig ita l s o n a q u ella s q u e p e rm ite n a l es tu d ia n te u tiliza r de
m a n era e fic ie n te las te c n o lo g ía s , e n e s p e c ia l las rela cion a d a s c o n In tern et. L o s estu dian tes
d e b e ría n u tiliza r in te n s a m e n te d iversa s h erram ien tas W eb, y para e llo req u ieren d e l desa­
r r o llo d e a l m e n o s d o s c o n ju n to s d e h a b ilid a d es: 1 . las in stru m en tales u o p era tiva s, q u e

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C A P IT U L O 7 U N A M IR A D A A L ESTUDIAN TE: H A B IIID A D E S Y ESTRATEGIAS PARA LA A U TO N O M IA.

h a cen p o s ib le u n a n a v e g a c ió n segura, y 2 . las d e e x p lo ta c ió n d e la in fo r m a c ió n W eb , las

cu a les p e rm ite n rea liza r b ú squ edas eficaces. A c o n tin u a c ió n e x p lic a re m o s a m b o s tip o s d e
h ab ilid a d es.

H a b ilid a d e s in s t r u m e n t a le s d e n a v e g a c ió n
C o n s id e ra n d o las características d e In te rn e t, una red q u e p e rm ite e l a cceso a m ú ltip le s fu en ­
tes d e in fo r m a c ió n en una estructura n o lin eal, los ap ren d ices d e b e n d e m o s tra r e l d o m in io
d e ciertas h ab ilid a d es; d e l o co n tra rio , estarán e n riesgo d e d istraerse d e sus o b je tiv o s d e
a p re n d iza je o d e perd erse e n e l cib eresp a cio. Para n a v e g a r e n esp a cios W e b en lo s q u e se
e n c u e n tra la in fo r m a c ió n q u e bu sca e l estu d ia n te, se re q u ie re d e ciertas h a b ilid a d es espe­
ciales. lx»s a m b ie n te s d e h ip e rm e d io s n o fa c ilita n p o r s í m ism o s q u e lo s estu dian tes lle g u e n
a la in fo r m a c ió n q u e n ecesitan ; es m ás, e n o p in ió n d e a lg u n o s especialistas, esta estructura
h ip e rte x tu a l d ific u lta la lectura y la c o m p r e n s ió n d e m en sajes, y a q u e lo s estu d ia n tes están
a costu m b ra d os a u tiliza r fu en tes tex tu a les tra d icion a les, las cu a les o fr e c e n a cceso secu encial
a la in fo r m a c ió n . L a n a v e g a c ió n W e b re q u ie re d e l d e s e m p e ñ o d e procesos c la v e c o m o los
q u e s e m e n c io n a n a c o n tin u a c ió n .
C o n s id e ra m o s fu n d a m e n ta l q u e lo s estu d ia n tes a p ro v e c h e n a p o y o s q u e les p e rm ita n
lleg a r c o n fa c ilid a d a la in fo r m a c ió n re leva n te, m e d ia n te la u tiliz a c ió n e fic ie n te de:

1. U n n a v e g a d o r W e b y a p lic a c io n e s q u e c o n c e n tre n h erra m ien ta s releva n tes p ara el

estu d ian te;

2 . ga d gets o m in i h erra m ien ta s p ara la p ro d u c tiv id a d ;

3 . h e r r a m ie n t a s d e n o t if ic a c ió n d e i n f o r m a c ió n d e in t e r é s (RSS); y

m a rcad ores s o c ia le s (socia l bookm arks) q u e les p e rm ita n o r g a n iz a r la in fo rm a c ió n W eb

in teresan te, id e n tific a r y m arcar su u b ic a c ió n , y regresar a e lla e n e l m o m e n t o desead o.

Uso de u n navegador y de aplicaciones que concentran herram ientas relevantes. Entre lo s na­
v e g a d o re s q u e se u tiliz a n m á s c o m ú n m e n te se en cu en tra n F irefox, G ir ó m e , Explorer y Safari.
T o d o s e llo s p e rm ite n visu a liza r c u a lq u ie r c o n t e n id o d e la red, a s í c o m o u tiliza r c ie n to s d e
a p lic a c io n e s d is p o n ib le s en lín ea . L o s estu dian tes u tiliz a n n a v e g a d o re s c o n fa c ilid a d , ya
q u e estos ú ltim o s tie n e n u n a estructura in tu itiv a y a m ig a b le , y n o req u ieren h a b ilid a d es
c o m p leja s. P o r e je m p lo , los bu scadores (G oogle, Yahoo, A lta V ista ) tie n e n u n a estructura m in i­
m alista, e in c lu y e n c o m o e le m e n t o p rin c ip a l e n la p a n ta lla un c a m p o d e te x to en e l q u e es
p re c is o teclear las palabras c la v e d e l tem a q u e se d esea in vestiga r; a p a rtir d e lo s resu ltados,
so lo será n ecesario segu ir lo s h ip e rv ín c u lo s .
E n tre la s a p lic a c io n e s q u e p e rm itirá n c o n c e n tra r in fo r m a c ió n re le v a n te para e l e stu d ia n ­
te se e n c u e n tra n lo s ta b le ro s d ig ita le s p e rs o n a le s ( dashboards), q u e fu n c io n a n c o m o págin as
d e in ic io , en las cu ales e l es tu d ia n te p u e d e in c lu ir las h erra m ien ta s, p á gin a s o fu n c io n e s d e
uso c o tid ia n o . E xisten varias a p lic a c io n e s d e este tip o , e n tre las q u e p o d e m o s m e n c io n a r a
iG oogle y Netvibes. L o s ta b le ro s d ig ita le s fu n c io n a n , en té rm in o s gen era les, d e a c u e rd o c o n
lo s sigu ien tes pasos básicos:

1. Es p re c is o in gresar a la d ir e c c ió n d e l ta b le r o e le g id o . L as d ir e c c io n e s e le c tró n ic a s d e las

d o s a p lic a c io n e s q u e se re c o m ie n d a n s o n : w w w .n e tv ib e s .c o m y w w w .ig o o g le .c o m .

2 . Registrarse e n e l s itio . Este es un p r o c e d im ie n to ru tin a rio, q u e c o n s is te e n asen tar el

n o m b re d e usuario, la d ir e c c ió n d e c o r r e o e le c tr ó n ic o v á lid a y una con traseñ a.

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ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

E n e l c a s o d e ¡G o o g le , si e l es tu d ia n te y a es u suario d e G m a il, c o n ta rá c o n d a to s de
usuario y co n tra s e ñ a (lo s m is m o s d e G m a il); e n e l ca so d e N e tv ib e s , p o d rá ingresar
c o n lo s d a to s asen tados.

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F i g u r a 7 . 2 T a b lero d e a p lic a c io n e s {d a sh b o a rd )

A partir d e este p u n to , s o lo será n ecesa rio a g re g a r h erram ien tas (g a d g e ts ) a la págin a

d e l ta b le ro d ig ita l. E n la figu ra 7.2 se o b s e rv a la p a n ta lla d e iG o o g le , e n la q u e se
m u estran p eq u e ñ o s recuadros, cad a u n o d e los cu ales c o rre s p o n d e a u n a h erra m ien ta
agregada p o r e l usu ario. E n la p an talla se o b s e rv a u n b o tó n c o n e l t e x t o : “ A ñ a d ir g a d ­
g e ts ” (to d o s lo s ta b le ro s d ig ita le s in c lu y e n un b o tó n a sí); es p reciso a c tiv a r lo y después
buscar las h erram ien tas q u e se d esee agregar.

S. Se re c o m ie n d a in d ic a r en e l n a v e g a d o r q u e esta será la p a n ta lla d e in ic io . L o s n a v e g a ­

d o r e s in c lu y e n , e n su m e n ú p rin c ip a l, u n c o m a n d o lla m a d o "P re fe re n c ia s ". Es necesa­
r io a c tiv a r lo e in d ic a r a h í q u e la d ir e c c ió n d e l ta b le r o es la d e in ic io ; d e esta fo rm a , e l
u suario c o n ta rá c o n u n c e n tro d e o p e ra c io n e s en su c o m p u ta d o ra .

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C A P IT U L O 7 U N A M IR A D A A L ESTUDIAN TE: H A B IIID A D E S Y ESTRATEGIAS PARA LA A U TO N O M IA.

6 . D e m a n e ra c o n tin u a , será n ecesa rio d a r m a n te n im ie n to a l ta b le ro d ig ita l, ya sea supri­

m ie n d o las h erra m ien ta s n o deseadas (p a ra e llo , h a y q u e a c tiv a r la o p c ió n "s u p rim ir"
e n e l recu ad ro d e la h erra m ien ta ), o b ien , a g re g a n d o n u e v o s c o n te n id o s .

C a b e m e n c io n a r q u e lo s tab leros d ig ita le s p u ed en ten er la fu n c ió n d e "a m b ie n te s persona­

les d e a p re n d iz a je " (personal leam ing environm ents, PLE), ya q u e co n c e n tra n las herram ientas
m ás u tilizadas p o r e l estu d ian te, p e ro n o e x is te u n c o n tr o l cen tral d e los c o n te n id o s n i d e la
ruta d e re v is ió n d e c o n te n id o s d e apren dizaje, c o m o su cede e n e l ca so d e lo s sistem as d e a d m i­
n istración d e cursos o lo s sistem as d e a d m in istra ció n d el a p ren d iza je (CMS, LMS, c o m o M o o d le ;
véase e l c a p ítu lo 6).
Gadgets: objetos m in ia tu ra c o n co n te n id o W eb d in á m ico . L o s g a d g e ts s o n o b je to s m in ia tu ra
q u e se in cru sta n e n o tra s p á gin a s, c o m o las d e lo s ta b le ro s d ig ita le s . L o s e je m p lo s s o n n u ­
m ero so s, p e ro p o d e m o s m e n c io n a r algu n as h e rra m ie n ta s c o m u n e s , c o m o Facebook, Tw it-
ter, n o tic ia s d e d is tin to s p e r ió d ic o s , d ic c io n a r io s c o m o e l d e la R ea l A c a d e m ia E sp a ñ o la d e
la Len gu a , W ikipedia, la a p lic a c ió n d e p re s e n ta c io n e s Slideshare, e l s it io d e v id e o s YouTube,
e l r e p o s ito r io d e d o c u m e n to s a c a d é m ic o s Scribd y a lg ú n b lo g p erso n a l c o m o Wordpress,
e n tr e otro s.
Ya se m e n c io n ó q u e es re c o m e n d a b le agrega r este tip o d e a p lic a c io n e s a esp a cios per­
son ales c o m o tab leros d igita les. P o r e je m p lo , u n es tu d ia n te p u e d e in clu ir u n g a d g e t d e
algu n a a p lic a c ió n q u e p e r m ite to m a r n o ta s (c o m o E v e m o te ; vé a s e e l c a p ítu lo 6 ); d e s d e ah í
p o d rá revisar sus p ro p ia s n otas, las cu ales se a lm a c e n a n e n " la n u b e " y estarán d is p o n ib le s
d e s d e c u a lq u ie r d is p o s itiv o m ó v il — c o m o celu lar o ta b leta — , o b ien , d e s d e u n a c o m p u ta d o ­
ra p o r tá til o d e escrito rio , siem p re q u e se h a ya a g re g a d o esta a p lic a c ió n e n lo s d is p o s itiv o s
m e n c io n a d o s .
La te n d e n c ia in d ic a q u e cad a v e z u tiliz a re m o s c o n m a y o r frecu en cia a p lic a c io n e s d e
In te rn e t q u e a lm a c e n a rá n in fo r m a c ió n e n lín ea , la cu a l p o d rá recuperarse d e s d e cu a lq u ier
sitio. L o s ga d gets p e rm ite n e l a c c e s o a estas a p lica cio n es, p o r l o q u e su in c lu s ió n e n u n a m ­
b ie n te p erso n a l es m u y re c o m e n d a b le .
H erram ientas de n otifica ción (rea l sim p le syndication, rss). L a te c n o lo g ía RSS p e r m ite a los
usuarios estar a l ta n to d e lo q u e su cede e n d iferen tes esp a cios W eb, sin n ecesid a d d e visita r
cad a sitio. S in d ica r s ig n ific a c o m p a r tir c o n te n id o s , e n este c a s o e n la W eb . E x is te u n g é n e ro
d e a p lic a c io n e s llam ad as a g reg a d o res d e n o tic ia s o lecto res rss, a lo s q u e es p re c is o suscribir­
se p ara te n e r a cceso a in fo rm a c ió n a ctu a liza d a acerca d e a lg ú n tem a d e interés.
U n a a p lic a c ió n r s s h a ce p o s ib le a lo s usuarios segu ir lo s c o n te n id o s d e su in terés, y a sea
q u e se trate d e b lo g s , n oticias o p á gin a s W eb ; es u n a fo r m a d e tra er la in fo r m a c ió n d e in terés
a la c o m p u ta d o ra d e l usu ario. A c o n tin u a c ió n p resen ta m o s e l e je m p lo d e G oogle Reader, u n
a g re g a d o r rss fu n c io n a l y fá c il d e utilizar. L o ú n ic o q u e se re q u ie re para ten er a cceso a é l es
p o seer una cu en ta d e G m a il, q u e es gratu ita. Los pasos d e a cceso s o n lo s sigu ien tes:

1. In grese a l b u sca d o r G o o g le ( w w w .g o o g le .c o m ).

2 . D e l m e n ú d e la p a rte su perior, e lija la o p c ió n " M á s " , a la d erech a en esa z o n a d e la

pa n ta lla . C o m o resu ltado, a p arecerán h e rra m ie n ta s d e G o o g le , e n tre las q u e h a y q u e
a c tiv a r Reader. Será n ecesa rio in gresar lo s d a to s d e u su ario y co n tra s e ñ a d e l c o rre o
G m a il para in gresar a la a p lica ció n .

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152
ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

F ig u r a 7 3 Le c to r d e G o o g le

U n a v e z c o n e c ta d o a l le c to r rss d e G oogle, e l u suario p o d rá in d ic a r cu áles tem a s s o n de

su interés, p ara q u e la a p lic a c ió n s e le c c io n e la in fo r m a c ió n a ctu a liza d a . Para agrega r
tem as, es n ecesa rio a c tiv a r e l b o t ó n "S u scrib ir", e n la z o n a su p erior izq u ie rd a d e la
pan talla.

•I. A l a c tiv a r la o p c ió n d e su scrip ción , aparecerá un c a m p o d e te x to . E n él, es n ecesa rio

teclear p ala b ra s c la v e d e in terés. P o r e je m p lo : "T e c n o lo g ía e d u c a tiv a ". Se d esplegará
u na lista c o n lo s c o n te n id o s d e este tip o . D e b a jo d e c a d a resu ltad o aparecerá u n b o tó n
c o n e l t e x t o "S u scrib ir". Al e le g irlo , a p a recerá c o m o o p c ió n e n e l m a rg e n iz q u ie r d o ; de
esta fo rm a , s e p o d rá c o n s u lta r e l c o n t e n id o a c tu a liz a d o e n cu a lq u ier m o m e n to .

5 . R e a lic e con su ltas. C a d a v e z q u e se d e s e e v e r e l e sta d o a c tu a liz a d o d e lo s tem a s d e in ­

terés, p o d rá ir a G o o g le R ead er e in fo rm a rs e d e l o m á s re cien te.

Existen p ro gra m a s q u e se e je c u ta n e n la c o m p u ta d o ra y o tr o s d e s d e la W eb . Entre los

p rim ero s p o d e m o s m e n c io n a r, para W in d o w s , Feedreader, Newstnonster y RssReader. E n la
W e b sobresalen d o s: G oogle Reader, y a d e scrito , y NetVibes.
Marcadores sociales. U n m a rca d o r so cia l ( socia l b ookm arking) es u n a a p lic a c ió n q u e p e r m i­
te a lm a c e n a r y a g ru p a r sitios W e b d e interés, c o n la fin a lid a d d e p o d e r c o n s u lta rlo s c o n la
frecu en cia q u e se d esee. D ifie re n d e los rs s en q u e estos ú ltim o s se a ctu a liza n a u to m á tic a ­
m e n te , m ien tra s q u e lo s m a rca d o res s o lo g u a rd a n las d ir e c c io n e s d e lo s s itio s q u e resu ltan
in teresantes. Es una fu n c ió n sim ila r a la d e "a g r e g a r fa v o r it o s " q u e o fr e c e n los n avegad ores,
p e ro c o n v e n ta ja s c o m o la d is p o n ib ilid a d d e la in fo r m a c ió n d esd e c u a lq u ie r d is p o s itiv o , ya
q u e esta reside en u n s itio e n " la n u b e ” d e In te rn e t.
B ásicam ente, lo s m a rcad ores o fre c e n d o s fu n c io n e s : a lm a cen a r s itio s y agru p a rlos de
a c u e rd o c o n c rite rio s d e l usu ario. 1.a h erra m ien ta d e m a rc a d o so cia l m á s u tiliza d a es D e li-
cions. A c o n tin u a c ió n se d escrib e un p ro c e d im ie n to g e n e ra l para su u tiliz a c ió n .

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 153
C A P IT U L O 7 U N A M IR A D A A L ESTUDIAN TE: H A B IL ID A D E S Y ESTRATEGIAS PARA LA A U TO N O M IA..

I In grese a w w w .d e lic io u s .c o m y gen ere una cu en ta.

2 . In grese a la a p lic a c ió n m e d ia n te la o p c ió n Sign in . L a figu ra 7.4 m uestra la p a n ta lla d e

D eliciou s, en la q u e se en cu en tra n las o p c io n e s q u e se d escrib en a c o n tin u a c ió n .

i . P ara agrega r c o n t e n id o d e interés, e lija A d d lin k . A parecerá u n c u a d ro e n e l cu a l p o d rá

agregar la d ir e c c ió n d e este s itio W eb . C o n e s te p ro c e d im ie n to es p o s ib le a g re g a r di-
versos v ín c u lo s a c o n te n id o s d e interés.

F ig u r a 7 A M a rc a d o r e s so cia le s (Dellctous)

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154
ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

4 . A l c o n ta r c o n v a rio s c o n te n id o s d el m is m o tip o , t a l v e z d esee agru parlos. En este caso

s e re c o m ie n d a u tiliza r la o p c ió n Create Stack, q u e s ig n ific a crear un g ru p o d e c o n te n i­
d o s. A l e le g ir este b o tó n , a p a recerá u n a p a n ta lla e n la cu al p u ed en agregarse v ín c u lo s
ya in sertad os p o r e l u su ario en e l g ru p o g en era d o . U n a fu n c ió n q u e resultará in te re ­
sa n te para lo s estu d ia n tes es la d e in v ita r a c o la b o ra d o re s , y a q u e e x is te un b o t ó n para
este p r o p ó s ito . Es p o s ib le c o m p a rtir lo s gru p o s d e c o n te n id o s g en era d o s, d e m anera
q u e o tro s p o d rá n visu a liza rlos en la W eb . La figu ra 7.5 m u estra u n g ru p o d e c o n te n i­
d o s gen era d o s c o n D eliciou s.

55
M an u al P a r a C re a r G ru p oa E n Fa
To C r o a * A F (C la c o En l i n e e )
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F r e o T o e n n o C g y F o « T o a c r * * * M o * To
C ro a ta A F acoO ooh G rou p
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I n x T ech n olo gy
f«»r Lwachcrs

F * * o o o n A a A n m s v u c o o n a i Teen n oiopy
T o o ll E n x jr g n q EOuC

in v n m i

- r - r .v .w . — « r — M

F a c a o o o * F o r H « n e r EO ucaton

V»TWT>IOU)

F i g u r a 7 . 5 C o n t e n id o a g r u p a d o e n D e lic io u s

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 C A P IT U L O 7 U N A M IR A D A A L ESTUDIAN TE: H A B IIID A D E S Y ESTRATEGIAS PARA LA A U TO N O M IA.

T a m b ié n es im p o r ta n te añadir, e n e l n a v e g a d o r q u e se u tilice, u n c o m p le m e n t o q u e
in c lu y a u n b o t ó n para agrega r c o n te n id o e n D eliciou s. P ara esto, se d e b e lo c a liza r
en u n b u sca d o r la e x te n s ió n p ara e l n a v e g a d o r u tiliz a d o (F ir e fo x , C h r o m e , E xp lorer,
etc é te ra ), y desp u és in s ta la rlo . C o m o resu ltado, aparecerá e l ic o n o d e D e lic io u s e n la
barra d e h erra m ien ta s d e l n avega d or.

E x p lo t a c ió n d e lo s r e c u r s o s d e I n t e r n e t
E x p lo ta r lo s recursos d e In te rn e t im p lic a c o n ta r c o n las h a b ilid a d es para rea liza r una bús­
q u e d a e fic a z , d e m a n e ra q u e e n p o c o tie m p o se lo c a lic e la in fo r m a c ió n ad ecu ad a y ú til para
las ta rea s d el estu d ia n te. U n g ru p o im p o rta n te d e h a b ilid a d e s e n este s e n tid o es e l d e las
búsquedas eficaces.

U s o d e b u sc a d o re s
El b u sca d o r m ás e x te n s a m e n te u tiliz a d o e s G o o g le , e l cu al p e r m ite id e n tific a r casi cu a lq u ier
tem a d e n tr o d e la W e b . Sin e m b a rg o , es p reciso u tiliza rlo a d ecu a d a m en te. Para lo g ra rlo , se
re c o m ie n d a segu ir las sig u ien tes re c o m e n d a c io n e s , las cu ales p e rm itirá n rea liza r búsquedas
eficaces.
En p rim e r lu gar, es a c o n s e ja b le u tiliza r las p ala b ra s c la v e ad ecu ad as q u e, e n c o n ju n to ,
p erm ita n id e n tific a r lo s resu ltad os m ás a p ro x im a d o s e n rela ció n c o n lo q u e n o s interesa
localizar. U n a bú squ ed a g e n e ra l, q u e s o lo u tiliza palabras am b igu a s, p o c o releva n tes y q u e
n o e s p e c ific a n c o n p recisió n e l tem a d e in terés, co n d u cirá a u n a lista exten sa d e resu ltados,
lo cu a l es d e p o c a u tilid a d . P o r e llo , se r e c o m ie n d a u tiliza r lo s té rm in o s c o m u n e s , p e ro sin
q u e d a m o s e n lo s m á s g e n é ric o s ; h a y q u e in te n ta r agrega r c o n c e p to s e s p e c ífic o s y e le g ir
varias palabras c la v e q u e c o n d u zc a n a u n a lista restrin gid a d e resultados. P o r e je m p lo , la
palabra educación a rro ja e n G o o g le ¡m á s d e 3 8 0 m illo n e s d e resu ltados! E l u so d e las palabras
c la v e educación n o fo rm a l hum anidades a rroja 3 7 3 ,0 0 0 resu ltados; y p o d ría m o s restrin gir a ú n
m ás esta lista a g re g a n d o palabras q u e lim ite n la bú squ eda.
En s e g u n d o lu gar, es r e c o m e n d a b le u tiliza r c o m illa s p ara a c o ta r a ú n m á s las b ú squ ed as.
l*or e je m p lo , si bu scam os " o fe r t a d e e d u c a c ió n a d is ta n c ia en M é x ic o ” , e n c o n tra re m o s
s o lo d o s resu ltados, p e ro se tra ta d e a q u e llo s q u e c o in c id e n e x a c ta m e n te c o n la c a d e n a d e
te x t o in tro d u c id a .
En tercer lugar, re c o m e n d a m o s u tiliza r e l s ig n o “ + " a n te s d e las p ala b ra s q u e d eseam os
in c lu ir s ie m p re en la bú squ eda. Si u tiliza m o s las palabras “ e d u c a c ió n a p re n d iz a je ", G o o g le
lo ca liza rá am bas, p e ro ta m b ié n lo s ca so s en q u e ap a rezca una u o tra . Sin e m b a r g o , si reali­
z a m o s una bú squ ed a a p a rtir d e los té rm in o s "e d u c a c ió n a p re n d iz a je + d is ta n c ia ", G o o g le
e n co n tra rá lo s d o s p rim ero s e n c o n ju n to , o a lg u n o d e los d o s , p e ro siem p re a c o m p a ñ a d o s
d e la tercera p alabra, e s to es, la p re c e d id a p o r e l s ig n o " + " . O c u rre lo c o n tra rio c o n e l s ig n o
ya q u e p e rm itirá e lim in a r d e la lista d e resu ltados a q u e llo s casos q u e in c lu y a n a l c o n ­
c e p to p r e c e d id o p o r e l s ig n o in d ica d o.

R e p o s ito rio s d e re c u rs o s a c a d é m ic o s
E n e l á m b it o a c a d é m ic o , es n ecesa rio c o n o c e r s itio s esp e c ia le s para la bú squ ed a d e in fo r m a ­
c ió n a c a d é m ic a , los cu a les se c o n o c e n c o m o bases a c a d ém ica s d e d a to s . En e lla s se p u e d e n
lo c a liz a r te x to s e s p ecia liza d o s e n las d ife re n te s d is c ip lin a s relevan tes p ara lo s n iv e le s d e e d u ­
c a c ió n m e d ia su p e rio r y superior. E n tre lo s recursos d e búsqueda d e in fo r m a c ió n a ca d ém ica
sobresalen lo s q u e se d escrib en e n la ta b la 7.1.

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156
ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

T a b la 7. A lg u n o s recu rsos p ara la co n su lta d e in fo rm a c ió n a ca d é m ic a

R e cu rso N o m b re D e sc rip c ió n D ire cc ió n

B a s e a c a d é m ic a D ia ln e t A r t íc u lo s a c a d é m ic o s http://dialnet.unirioja.es/
d e d a to s d e c u a lq u ie r d o m in io .
R e s ú m e n e s y a lg u n o s
a r t íc u lo s c o m p le t o s . En
e s p a ñ o l.

Eric A r t íc u lo s a c e rc a d e te m a s http://w w w .eric.ed.gov/

e d u c a tiv o s . R e s ú m e n e s
y a lg u n o s a rtíc u lo s
c o m p le t o s . E n inglés.

A rX iv A r t íc u lo s a c e rc a d e te m a s http://arxiv.org/
cie n tífic o s. A r t íc u lo s
c o m p le t o s . E n inglés.

B u sc a d o r G o o g le L o c a liz a te xtos w w w ic h o l a r . g o o g le . c o m
a c a d é m ic o a c a d é m ic o a c a d é m ic o s , y a s e a lib ro s
o a rtíc u lo s; a lg u n o s s o n
e x t e n s o s . V a rio s id io m a s

Sc iru s L o c a liz a a rtíc u lo s w w w ic i r u s . c o m

c ie n t ífic o s e n in g lé s.
S o b r e to d o , p u b lic a
re sú m e n e s .

M u lt im e d ia y YouTube B a s e d e d a t o s d e v id e o s h ttp :/ / w w w .y o u tu b e .c o m /
a u d io v is u a l E d u c a t iv o p a r a el a m b ie n t e e d u c a t io n
e d u c a t iv o u n iv e rs ita rio

U tu b e r s id a d C o le c c ió n d e v id e o s h ttp :/ / u tu b e rsid a d .c o m
e d u c a t iv o s e n e s p a ñ o l

A lm a c e n a m ie n t o e n " la n u b e ”
O t r o recurso para e l a p r o v e c h a m ie n to d e la In fo r m a c ió n d e la c o m p u ta d o ra c o n s is te en
e l a lm a c e n a m ie n to d e a rc h iv o s en esp a cios q u e tie n e n la fu n c ió n d e d is c o s virtu ales. U na
h e rra m ie n ta im p o rta n te en este g r u p o es D rop b ox, q u e p e rm ite a lm a c e n a r d e m a n era gra­
tu ita cerca d e d o s g ig a b y te s d e in fo r m a c ió n y c o n c e n tra r t o d o l o q u e u n u su a rio requ iere
e n un m is m o lu gar, s in n ecesid a d d e u tiliz a r d is p o s itiv o s d e a lm a c e n a m ie n to m ó v il, c o m o
m e m o ria s flash o d iscos d u ros p o rtá tile s . U tiliza r un d is c o c o m o este p e rm itirá a lm a cen a r
in fo r m a c ió n y recu perarla d e s d e c u a lq u ie r d is p o s itiv o . P u ed e u tilizarse d e m a n era c o m p a r­
tida, p ara q u e o tro s c o m p a ñ e ro s ta m b ié n te n g a n acceso.

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 157
C A P IT U L O 7 U N A M IR A D A A L ESTUDIAN TE: H A B IL ID A D E S Y ESTRATEGIAS PARA LA A U TO N O M IA..

Para a lm a c e n a r e n este tip o d e esp a cios la in fo r m a c ió n d e l usu ario, se realiza e l sig u ie n te

p ro c e d im ie n to :

In grese a l esp a cio d e a lm a c e n a m ie n to : w w w .d r o p b o x .c o m

En caso d e q u e sea la p rim era v e z q u e se ingresa, es n ecesario registrarse; e n o c a s io n e s

p osteriores, se p o d rá in ic ia r u n a sesión a s e n ta n d o lo s d a to s d e u su ario y la co n tra señ a .

i . Se r e c o m ie n d a d escargar u n a a p lic a c ió n q u e h a c e p o sib le a d m in istra r e l c o n t e n id o d el

e s p a c io virtu a l: a lm a c e n a r, e lim in a r y o r g a n iz a r e n carpetas.

4. La figu ra 7.6 m uestra u n a p a n ta lla d e in greso a D ro p b o x , en la cu a l se in d ic a n lo s pa­

sos a segu ir para a p ro v e c h a r esta a p lic a c ió n . C o m o se o b s e rv a , se su g iere d escargar la
a p lic a c ió n e n to d o s lo s d is p o s itiv o s a los q u e s e ten g a acceso, p o r e je m p lo , te lé fo n o s
m ó v ile s , tabletas, c o m p u ta d o ra s p o rtá tiles o PC.

*>. A d m in is tre sus a rc h iv o s . E n la figu ra 7 .7 s e o b s e rv a una p a n ta lla d e D r o p b o x e n la

q u e se m u estran a lg u n o s c o n te n id o s , lo s cu ales b á s ic a m e n te s o n carpetas y arch ivos.
D esd e esta p a n ta lla es p o s ib le re a liza r o p e ra c io n e s d e a d m in is tr a c ió n d e arch ivos.

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 ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

U n a v e z re v is a d o s a lg u n o s recursos d e la W e b q u e s o n d e gran u tilid a d p ara e l a p re n d iza ­

je a c a d é m ic o , a c o n tin u a c ió n n o s o c u p a re m o s d e l tem a d e las estrategias q u e lo s estu dian tes
p u ed en u tiliza r en sus procesos d e c o n s tru c c ió n d e c o n o c im ie n to a u tó n o m o , es d ecir, las
estrategias d e a p re n d iz a je a u to rreg u la d o .

E s t r a t e g ia s d e a p r e n d iz a j e a u t o r r e g u l a d o
L o s e s tu d ia n tes d e é x it o su elen c o n ta r c o n estrategias q u e les p e rm ite n la re a liz a c ió n in d e­
p e n d ie n te d e tareas; d e a h í q u e se d e n o m in e n estrategias a u torregu latorias. R ob ert G laser
(1 9 9 6 ) p ro p u s o q u e e l a p re n d iz a je a c a d é m ic o se ca ra cteriza p o r una p ro g re s ió n e n tre tres
fases: a ) a p o y o e x te r n o ; b ) tra n s ic ió n y c ) a u to rre g u la c ió n . A I in ic io , lo s estu d ia n tes tie n e n
u n m a y o r a p o y o in stru ccio n a l; e n la segu n da etapa e m p ie z a n a d e s e m p e ñ a r sus p rop ia s es­
trategias; y en la tercera, e l a m b ie n te d e a p re n d iz a je está b a jo e l c o n tr o l d e l ap ren d iz, q u ie n
se e n c u e n tra e n p ro c e s o d e c o n v e rtirs e e n e x p e rto .
La a u to rre g u la c ió n es la c a p a c id a d d e u n estu d ia n te para h a cerse c a r g o d e su p r o p io
a p re n d iza je : es u n c o m p le jo q u e c o m p r e n d e h a b ilid a d es in te n c io n a le s , m o tiv a c io n a le s ,
d e a u to e v a lu a c ió n , d e m a n e jo d e l p r o p io c o m p o r ta m ie n to y d e r e fle x ió n resp ecto d e l
d e s e m p e ñ o . A sí, la a u to rre g u la c ió n in c lu y e lo s sig u ien tes c o m p o n e n te s : a ) m o tiv a c ió n ,
b ) estrategias c o g n itiv a s y m e ta c o g n itiv a s , c ) estrategias d e c o n tr o l d e la p ro p ia con d u cta,
y d ) estrategias d e m a n e jo d e l c o n t e x t o para fa c ilita r e l a p re n d iza je (P in tric h , 2000).
Para revisar las estrategias d e a p re n d iza je a u torregu la d o, segu irem os esta secu en cia: 1 . es­
trategias d e p la n e a c ió n , 2 . estrategias c o g n itiv a s , 3 . estrategias m e ta c o g n itiv a s , 4 . estrategias
c o la b o ra tiva s, y 5 . estrategias d e re fle x ió n . A c o n tin u a c ió n se p re s e n ta n re co m en d a cio n es
prácticas para pon erlas e n m a rc h a u tiliz a n d o h erram ien tas d ig ita le s W eb .

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 159
C A P IT U L O 7 U N A M IR A D A A L ESTUDIAN TE: H A B IL ID A D E S Y ESTRATEGIAS PARA LA A U TO N O M IA..

E s tra te g ia s d e p la n e a c ió n
Para p o n e r en m a rch a estrategias d e p la n e a c ió n , se r e c o m ie n d a n d o s a c tiv id a d e s p rin c ip a ­
les: 1 . p la n te a m ie n to d e m etas y 2 . a d m in is tra c ió n d e a c tiv id a d e s para e l a p ren d iza je.
En c u a n to a l p rim er a sp ecto , es p re c is o m e n c io n a r q u e e l in ic io d e l a p re n d iza je e stra tég i­
c o s e basa e n la e s p e c ific a c ió n d e l o q u e s e q u ie re lograr, y e s to se refleja e n e l p la n te a m ie n to
d e m etas. R eco rd e m o s q u e e l a p re n d iza je p ro fu n d o se c o n c ib e c o m o u n p ro c e s o in te n c io ­
n a l, e n e l cu a l e l estu d ia n te d eb ería estar e n c o n d ic io n e s d e p la n te a r a d ó n d e q u ie re llegar
e n e l p ro c e s o d e a p re n d iza je . D e esta m a n era , se re c o m ie n d a q u e e l e s tu d ia n te estab lezca
sus p rop ia s m etas. Para esto, p u e d e revisar lo s o b je tiv o s d e las u n id ad es q u e c o m p o n e n la
asignatura y, lu eg o , red actar u n a serie d e m eta s p erson a les relacion ad as.
Para lo g ra rlo , e s re c o m e n d a b le u tiliza r una a p lic a c ió n d e p la n e a c ió n d e a ctivid a d es. U n
p ar d e e je m p lo s d e a p lic a c io n e s W eb d e e s te t ip o s o n : Z o h o P la tm e r (w w w .p la n n e r .z o h o .
c o m ) y Kcep a n d sitare (w w w .k e e p a n d s h a re .c o m ). E n a m b as será n ecesa rio registrarse la p r i­
m era v ez, p e ro e n o c a s io n e s su bsiguientes, basta c o n u tiliz a r un m e n ú d e lista d e tareas ( to
d o lis t), la cu a l p e rm itirá lle v a r registro d e m eta s y tareas p en d ien tes. L a figu ra 7.8 m u estra
la p a n ta lla d e la a p lic a c ió n d e Z o h o p lan n er. En e lla se o b s e rv a q u e e l es tu d ia n te p u ed e
a grega r n u eva s listas q u e in c lu y e n una serie d e m etas. En e l e je m p lo se p resen ta una lista,
“ M e ta s d e l cu rso d e T e o ría s d e las C ie n c ia s S ocia les", d e n tr o d e la cu a l se e s p e c ific a n tres
m etas d e l curso.

F i g u r a 7 . 8 A p lic a c ió n W e b p a ra p la n e a c ió n d e m e ta s: Z o h o P la n n e r

U n a r e c o m e n d a c ió n p ara p la n te a r una m eta c o n s is te e n in d ic a r q u é se p ro p o n e , c ó m o se

c o n s e g u irá y c u á n d o . P o r e je m p lo : "R e a liza r u n m a p a c o n c e p tu a l c o n la a p lic a c ió n C m a p ,
q u e refleje e l c o n t e n id o d e l cu rso d e T eorías d e las C ie n c ia s Sociales, a p a rtir d e la c o n fe ­
ren cia in tro d u c to ria a la q u e asistiré d u ra n te la p rim era s e m a n a d e clases". En este te x to se
id e n tific a e l q u é (m a p a c o n c e p tu a l), cóm o (c o n ayu d a d e C m a p , a p a rtir d e la c o n fe re n c ia in­
tro d u c to ria ) y cuándo (la p rim era sem a n a d e clases). E n este tip o d e a p lic a c io n e s d e s o ftw a re
es p o s ib le in d ic a r las fech a s d e c u m p lim ie n to d e las m etas.

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160
ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

A d m in is tr a c ió n d e a c tiv id a d e s e n a g e n d a

A d ic io n a lm e n te , es n ecesario q u e lo s estudiantes s e fa m ilia ricen c o n e l uso d e una agenda,

y a q u e es u n in s tru m e n to c e n tra l para e l c o n tr o l d e las p rop ia s a ctivid ad es. Existen d iferen tes
a p lic a c io n e s d e este tip o , c o m o l a a g e n d a d e Z o h o , q u e se m uestra e n la figu ra 7.9, d is p o n ib le
e n la su ite d e a p lica cio n es W e b d e w w w .z o h o .c o m .
C o n u n a a p lic a c ió n d e este tip o , los estu d ia n tes p o d rá n a d m in is tra r sus a c tiv id a d e s e n e l
t ie m p o y p ro gra m a r e v e n to s rela c io n a d o s c o n su p ro c e s o d e e s tu d io . L a figu ra 7 .9 m uestra
q u e esta a p lic a c ió n es m u y sen cilla d e u tilizar; s o la m e n te será n ecesa rio e le g ir e l m o m e n to
e n q u e se d esea rea liza r una a c tiv id a d y registrar esa in fo rm a c ió n . L a a g e n d a tie n e to d a la
fu n c io n a lid a d q u e se requ iere para e l m a n e jo d e la a c tiv id a d d el estu d ian te.

Du T u l, « o M e. A ^enA . & T a t o * to * e v t r t o n

44 F # b 19. 2012 • F * b 25. 2012 M* UttWfCl

2/19 ( D a n ) 2/20 ( L u n ) 2/21 ( M a l 2 / »lM é ) 2/23 ( t o e ) 2 /24<V le) 2 i2 S (S # > )

8*m |

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2 í>»

3 pie

4p«

s .. £ *4

f i g u r a 7 .9 A p lic a c ió n W e b para m a n e jo d e a ge n d a : Z o h o C a le n d a r

E s tra te g ia s c o g n it iv a s
U n a v e z q u e se cu en ta c o n las m eta s person ales y q u e se h a n p ro g ra m a d o las a ctivid a d es
para su c o n s e c u c ió n , es p re c is o co n s id e ra r u n a s e rie d e estrategias q u e h a rá n p o s ib le la
c o m p r e n s ió n d e los tem as estu d iad os: las estrategias c o g n itiv a s d e a p re n d iza je . Se r e c o m ie n ­
d a n tres g ru p o s d e estrategias q u e p erm itirá n c o n s tru ir s ó lid a m e n te e l c o n o c im ie n to , c o n

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 161
C A P IT U L O 7 U N A M IR A D A A L ESTUDIAN TE: H A B IIID A D E S Y ESTRATEGIAS PARA LA A U TO N O M IA.

base e n a c tiv id a d e s a u to im p u esta s d e ensayo, elaboración y organización (W e in s te in e l a l.,

1998; P in tric h , 2 0 0 0 ). A c o n tin u a c ió n se d escrib e c ó m o p o n e ría s e n m a rc h a c o n ayu d a d e
h erram ien tas te c n o ló g ic a s d igita les.

E s tr a t e g ia s d e e n sa y o

Estas estrategias se e m p le a n p ara s e le c c io n a r y c o d ific a r la in fo r m a c ió n a l p ie d e la letra, e

in clu y en la recita ció n o r e p e tic ió n d e in fo r m a c ió n . S on efica ces para a p re n d e r m a teria l fa c­
tual (h e c h o s , d atos, n o m b re s , d e fin ic io n e s , etc é te ra ). A lg u n o s e je m p lo s son : c o p ia r, to m a r
n o ta s o parafrasear d e fin ic io n e s . Su lim ita c ió n e s q u e p e rm ite n rea liza r p oca s c o n e x io n e s
e n tre la in fo r m a c ió n n u eva y la q u e y a está d is p o n ib le e n la m e m o r ia d e la rg o p la zo .
A lg u n o s e je m p lo s d e h erra m ien ta s q u e lo s estu dian tes p u e d e n u tiliza r para im p le m e n ta r
estrategias d e e n s a y o s o n lo s sigu ien tes:

1. A p lic a c io n e s d e m a n e jo d e d o c u m e n to s p d f, c o m o A cro b a t Reader, q u e in c lu y e n fu n ­

c io n e s p ara su brayar te x to s o agrega r c o m e n ta rio s . En la versió n m á s re c ie n te d e A c ro ­
bat R ead er es p o s ib le u tiliza r u n a fu n c ió n q u e p e rm ite subrayar a rrastran d o e l m ou se
so b re e l t e x t o d e in terés. S e su b rayan las ideas p rin cip ales, q u e s o n las q u e exp resan la
in fo rm a c ió n p rin c ip a l, im p re s c in d ib le para e l d e s a rro llo d e l te m a . Después d e leer u n
te x to y d e su brayar lo q u e e l e s tu d ia n te c o n s id e re im p o rta n te , A cro b a t R ead er p e rm ite
guardar e l a rc h iv o c o n e l m is m o n o m b re , o c o n o tr o , si se co n sid era n ecesario.

E xisten o tro s program as q u e p e rm ite n visu a liza r y m arcar a rc h iv o s d e te x to e le c tr ó n i­

c o p d f, c o m o : C u teP D F , Adobe O n lin e P D F C reator, P D F reD irect, C C (Free) P D F Converter
y PD FC reator.

2 . T a m b ié n p u e d e n o b te n e rs e id ea s p rin c ip a le s d e u n t e x t o y p u b licarse e n program as

para to m a r n o ta s c o m o E v e m o te . Las estrategias d e e n s a y o en este s e n tid o se lim ita n
a c o p ia r te x tu a lm e n te las ideas q u e se c o n s id e re n fu n d a m en ta les.

5. O tra su geren cia para im p le m e n ta r estrategias d e e n s a y o a l estu diar tem a s a ca d é m ic o s

c o n s is te e n u tiliza r u n p ro g ra m a c o m o aud a city (w w w .a u d a c ity .c o m ), u n s o ftw a r e libre
q u e p e r m ite g ra b a r a u d io d e una m a n e ra sen cilla . D e esta fo rm a , e l e s tu d ia n te p o d rá
rea liza r g ra b a cio n es d e a u d io q u e rep resen ten pasajes d e te x to s referen tes a lo s tem as
a ca d é m ic o s q u e esté revisa n d o ; estas g ra b a c io n e s p u ed en a lm a cen a rse c o m o n o ta s e n
e l p rogram a E v e m o te o en a lg u n o sim ilar.

E s t r a t e g i a s d e e la b o r a c i ó n
Estas estrategias se u tiliza n ta n to para h acer s ig n ific a tiv a la in fo r m a c ió n c o m o para c o n s­
tru ir c o n e x io n e s e n tre la in fo r m a c ió n c o n te n id a e n e l m a teria l n u e v o y e l c o n o c im ie n to
p r e v io d e l a lu m n o . P e rm ite n recordar n o m b re s , ca tegoría s, secu en cias o g ru p o s d e e le m e n ­
tos (c o n c e p to s ). E je m p lo s d e estas estrategias son : e la b o ra r resú m enes, to m a r n o ta s, realizar
esqu em as, p rep a ra r e x p o s ic io n e s verbales, h a c e r in te rro g a c io n e s p revias a l es tu d io acerca
d e l c o n t e n id o d e l m a teria l, y h a c e r c o m p a ra c io n e s e n tre e l c o n o c im ie n to d is p o n ib le y el
n u evo .
A lg u n o s e je m p lo s d e h erram ien tas q u e lo s estu d ia n tes p u e d e n u tiliza r p ara rea liza r estra­
tegias d e e la b o ra c ió n s o n los sigu ien tes:

1. B logs, los cu ales p e r m ite n q u e lo s u su arios red a cten t e x to s para resu m ir id ea s p ro­
v e n ie n te s d e lecturas aca d ém ica s y q u e p u b liq u e n c o n te n id o s g e n e ra d o s p o r e llo s
m ism os. El c o n c e p to d e b lo g se o r ig in a en la id ea d e u n d ia r io p erso n a l e n lín ea , q u e

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ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

im p lic a la c o n s tru c c ió n grad u al d e ideas p o r parte d e u n usuario. Existe un g é n e ro

lla m a d o edubtogs, q u e se refiere a e s p a c io s p ara la c re a c ió n d e te x to s a c a d é m ic o s de
d iversas tem áticas. T a n t o p ro feso res c o m o estu d ia n tes o g ru p o s c o m p le to s p u e d e n ser
au tores d e e d u b lo g s . In c lu s o e x is te un c o n c u rs o lla m a d o P re m io Espiral d e E du blogs
(http://espiraledu blogs.org/ 20 1 21).

F i g u r a 7.1 o A p lic a c ió n p a ra p u b lica r b l o g s W o r d p re ss

L a figu ra 7.10 m uestra e l e je m p lo d e un b lo g c re a d o e n W ord p ress. C u a lq u ie r estu d ian ­

te p u e d e c re a r su b lo g d e m a n era gra tu ita e n a lg u n o s d e lo s sig u ien tes s ervicio s: w w w .
w o rd p ress.co m , h ttp :/ / ed u b logs.org o w w w .b lo g s p o t.c o m , en tre o tro s . El p r o c e d im ie n to de
tra b a jo e n e l b lo g es s e n c illo ; b á s ic a m e n te , es n ecesa rio in gresar a l s itio , registrarse la p ri­
m era v e z , y d e a h í e n a d e la n te g e n e ra r n u eva s en trad as, captu rar te x to s , e d ita rlo s y — a lg o
m u y im p o rta n te — p r o m o c io n a r lo s e n tre la re d d e l estu d ia n te, m e d ia n te F acebook, T w itte r
o c o r r e o e le c tró n ic o , p o r e je m p lo .

2 . W ikis. C o m o se in d ic ó e n e l c a p ítu lo 4 , las w ik is s o n esp a cios para e l tra b a jo c o la -

b o r a tiv o d e c o n s tru c c ió n d e te x to s . E xisten o tra s a p lic a c io n e s d e l g é n e r o w ik i, c u y o
fu n c io n a m ie n to es s im ila r a l d e W ikispaces.

L O t r o c o n ju n to d e h erra m ien ta s q u e p e rm ite n la e je c u c ió n d e estrategias d e e la b o ­

ración e s G oogle docs, u n e s p a c io q u e h a c e p o s ib le e l tra b a jo c o n h erram ien tas de
p ro d u c tiv id a d en lín ea, c o m o p ro c e s a d o r d e te x to , h o ja d e c á lc u lo y p ro g ra m a d e p re ­
sen ta cio n es. L a d ir e c c ió n e le c tró n ic a d e G o o g le d o c s es m v w .d o c s .g o o g le .c o m , d o n d e

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C A P IT U L O 7 U N A M IR A D A A L ESTUDIAN TE: H A B IIID A D E S Y ESTRATEGIAS PARA LA A U TO N O M IA.

están d is p o n ib le s la s a p lic a c io n e s en lín ea m e n cio n a d a s. O t r o s o ftw a re e n lín ea s im i­

lar es w w w .z o h o .c o m .

En gen eral, las estrategias d e e la b o r a c ió n im p lic a n la co n s tru c c ió n d e p ro d u c to s q u e

p e rm ite n p ro cesa r y p u b lic a r la in fo r m a c ió n d e l tem a revisa d o , ta l c o m o o c u rre e n la s a c ti­
v id a d es d e escritura a c a d é m ic a , c o m o m o n o g ra fía s o ensayos.

E s t r a t e g ia s d e o r g a n iz a c ió n
Estas estrategias se u tiliza n p ara c o n s tru ir c o n e x io n e s in te rn a s e n tre p ieza s d e in fo r m a c ió n
in clu id a s e n e l m a te ria l d e a p ren d iza je, l.as estrategias d e o r g a n iz a c ió n a yu d an a lo s estu­
d ia n te s a recordar in fo r m a c ió n a tra vés d e la c rea ció n d e estructuras d e c o n o c im ie n to s . Ix>s
e s tu d ia n tes p u e d e n a p re n d e r a estructurar e l c o n t e n id o a tra vés d e re p resen ta cio n es visu a­
les, c o m o diagram as, m a trices, secu en cias y jerarquías.
Las a ctivid a d es típ ic a s d e las estrategias d e o r g a n iz a c ió n im p lic a n d a r estructura a los
c o n te n id o s d e a p re n d iza je , ya q u e p e rm ite n d iv id ir lo s e n partes, agruparlos, id e n tific a r las
rela c io n e s e n tre sus e le m e n to s y esta b lecer jerarqu ías e n la in fo rm a c ió n . T a l es e l ca so d e la
e la b o ra c ió n d e esqu em as, cu ad ros s in ó p tico s, m ap as c o n cep tu a les, diagram as, m o d e lo s y
árb o les d e d e c is ió n .
Las h erra m ien ta s q u e p u ed en u tilizarse p ara p o n e r en práctica las estrategias d e o rg a n i­
za c ió n s o n las sigu ien tes:

1. C re a c ió n d e m a p a s con cep tu a les c o n Ctnap. En e l c a p ítu lo 4 se d e s c rib e c ó m o u tiliza r

esta h erra m ien ta , la cu al p e rm ite la e la b o ra c ió n d e m ap as jerárqu icos, id e n tific a n d o
n o d o s y c o n e c to re s e n tre es to s ú ltim os. L a figu ra 7.11 ilustra u n m a p a c o n cep tu a l
e la b o ra d o c o n C m a p .

F o rm a , f u n c ió n
y e fe c to d e las
in te ra c c io n e s

c o n fo rm a n

F i g u r a 7 . 1 1 E je m p lo d e u n m a p a co n c e p tu a l c re a d o c o n C m a p

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ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

C re a c ió n d e m ap as m e n ta le s c o n FreeM ind. A d ife re n c ia d e lo s m a p a s c o n cep tu a les, los

m ap as m e n ta le s n o esta b lecen u n a re la c ió n jerá rq u ica e n tre c o n c e p to s , n i ta m p o c o
d estacan la ex isten cia d e rela c io n e s sem án ticas m e d ia d a s p o r lo s c o n e c to re s e n tr e c o n ­
cep to s. En la figu ra 7.11 se o b serva q u e cad a n o d o (r e c tá n g u lo ) d el m ap a c o n c e p tu a l
se re la c io n a c o n o t r o (s ) m e d ia n te u n c o n e c t o r q u e p la n te a una e x p re s ió n v e rb a l de
re la c ió n e n tre c o n c e p to s . U n m a p a c o n c e p tu a l p u e d e leerse d e p r in c ip io a f in c o m o
una p ro p o s ic ió n . P o r e je m p lo , e n e l c a s o d e la figu ra 7.11 p o d e m o s l e e r " L a in terac­
tiv id a d se m a n ifie s ta e n tres fo rm a s: tu toríaI, c o la b o ra tiv a y c o n m ateriales, las cuales
c o n fo r m a n d ife re n te s p a tro n es in te r a c tiv o s ". A s im is m o , se p o d ría le e r s o lo una p a rte
d e l m a p a , l o q u e ta m b ié n te n d ría sen tid o .

En c a m b io , e n e l ca so d e lo s m ap as m en tales, su b ya ce una o r g a n iz a c ió n q u e se c o n o c e
c o m o "irr a d ia n te ", ya q u e p a rte d e una id ea cen tral q u e d e riv a en u n a serie d e c o m p o n e n ­
tes, los cu ales, a la v e z , p u eden d esglosarse.

i ' 'i n "lilim i

A > ir * « ) M I* n t-tm r,* «o rn n » « i n n * > « H *R i Arvda
* m A
o O

F i g u r a 7 . 1 2 E je m p lo d e u n m a p a m e n ta l c re a d o c o n Freem ind

En la figu ra 7 .1 2 se presenta un m a p a m e n ta l c re a d o c o n F reem in d , una a p lic a c ió n de

s o ftw a re libre, d is p o n ib le e n h ttp :/ / freem in d .so u rcefo rge.n et/ w lk i/ in d ex .p h p / M a in _P a ge.
Los m ap as m e n ta le s p e rm ite n o rg a n iz a r id ea s q u e e l es tu d ia n te tie n e e n m e n te re s p e c to de
la c o m p o s ic ió n c o n c e p tu a l d e u n c a m p o , estructurar las id ea s exp resad as e n u n a reu n ión
o , s im p le m e n te , d a r c ie r to o rd e n a las ideas p rop ia s o rg a n iz á n d o la s en gru p o s o categorías.

3 . O rg a n iza d o re s d e p ro y e c to s . E x is te u n g é n e ro d e s o ftw a re d e n o m in a d o a d m in is tra ­

c ió n d e p ro y e c to s (project m anagem ent), q u e p e rm ite o rd e n a r e n té rm in o s d e tie m p o

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C A P IT U L O 7 U N A M IR A D A A L ESTUDIAN TE: H A B IL ID A D E S Y ESTRATEGIAS PARA LA A U TO N O M IA..

y secu en cia las tareas in d isp en sa b les para la e je c u c ió n d e un p ro y e c to . E ste t ip o d e

s o ftw a re es m u y ú til p ara o r g a n iz a r g rá fic a m e n te la secu en cia d e p ro c e d im ie n to s q u e
p e rm ite n c u m p lir c o n u n o b je tiv o . E n tre lo s p ro d u c to s q u e se o b t ie n e n u tiliz a n d o
« t a s h erram ien tas se e n c u e n tra n lo s diagram as de G a n tt, lo s cu ales p resen ta n g r á fi­
c a m e n te u n c ro n o g ra m a y las tareas im p lica d a s, a s í c o m o sus rela cion es. D os in tere­
santes a p lic a c io n e s e n lín ea d e a d m in is tra c ió n d e p ro y e c to s s o n : ProW ork F low (http://
w tv w .p r o w o r k flo w .c o m ) y Z o h o Projects (w w w .z o h o .c o m ).

U n a g rá fic a d e e je m p lo creada c o n u n a a p lic a c ió n d e a d m in is tra c ió n d e p ro y e c to s se

m u estra e n la figu ra 7.13. En ella se e s p e c ific a n las a c tiv id a d e s , su d u ra c ió n y sus rela cion es,
agru p á n d ola s d e acu erd o c o n lo s ru bros d e u n p ro y e c to .

sem ana: 1 2 -------------

3 4 5 6 7 8 9 1 0 1 1 1 2 13

R u b ro 1 5 7 % com pleto

Actividad A

Actividad B

Actividad C

Actividad D O S c o m p ite

R u b ro 2

Actividad E

Actividad F

Actividad G

Figura 7.13 Ejemplo de gráfica d e Gantt, creada con software

de administración de proyectos

C a b e m e n c io n a r q u e e x is te n o tra s h erram ien tas q u e p e rm ite n d esarrollar estrategias d e

o r g a n iz a c ió n d e la in fo r m a c ió n , c o m o e l s o ftw a re c o m e rc ia l d e c re a c ió n d e d ia g ra m a s Visto,
d e M ic ro s o ft. U n a a lte rn a tiv a se en cu en tra ta m b ié n e n w w w .z o h o .c o m .
Las estrategias a n te rio re s o fr e c e n a p o y o a la c o n s tru c c ió n d e l c o n o c im ie n to , a l p erm itir
e l tra b a jo c o n d ife re n te s n iv e le s d e c o m p le jid a d en e l p ro c e s a m ie n to d e la in fo r m a c ió n re­
visada. S in e m b a rg o , p o d e m o s m e n c io n a r otras estrategias c o m p le m e n ta ria s q u e p la n tea n
la p o s ib ilid a d d e m o n ito rea r, a u to e v a lu a r y regu lar lo s p ro ceso s d e c o n s tru c c ió n d e c o n o c i­
m ie n to : las estrategias m e ta c o g n itiv a s .

E s t r a t e g ia s m e t a c o g n i t i v a s
R e c o m e n d a re m o s d o s g ru p o s d e estrategias, así c o m o las h erra m ien ta s d ig ita le s q u e p o ­
d ría n a p o y a r su e je c u c ió n : 1 . m o n it o r e o d e l p r o p io d e s e m p e ñ o , y 2 . a u to e v a lu a c ió n d el
a p ren d iza je.

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ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

M o n ito r e o d e l d e s e m p e ñ o

S e re c o m ie n d a q u e lo s e s tu d ia n tes v e r ifiq u e n su n iv e l d e c o m p r e n s ió n c o n fo r m e a va n za n
e n la re v is ió n d e a lg ú n tem a a c a d é m ic o . Es c o n v e n ie n te q u e, m ien tra s realizan a lg u n a le c tu ­
ra, id e n tifiq u e n : a ) las palabras d es c o n o c id a s , las cuales, si se p resen ta n en g ra n n ú m ero , p o ­
d ría n h acer in d e s c ifra b le e l m en saje; b) las id ea s p rin cip a les, y c ) la c o m p re n s ió n alcan zada
a l fin a l d e u n fr a g m e n to d e l te x to . Si lo s estu d ia n tes rea liza n tareas e n e s te s e n tid o p od rá n
su p ervisar su p ro p ia c o g n ic ió n y c o m p r e n s ió n d e lo s tem as.
Para su p ervisar la c o m p r e n s ió n e s re c o m e n d a b le q u e , d u ra n te la lectura, se recurra a
fu en tes d e c o n su lta , c o m o d iccio n a rio s, para a cla ra r lo s s ig n ific a d o s d e lo s té rm in o s d e s c o ­
n o c id o s . S e r e c o m ie n d a e s p e c ia lm e n te u tiliza r e l d ic c io n a r io d e la Real A c a d e m ia Española
d e la L e n g u a ( w w w .rae.es) . E n e l ca so d e q u e lo s tex to s estén e scrito s e n o t r o id io m a , W o r-
d re fe re n c e (w w w .w o r d r e fe r e n c e .c o m ) es u n a v a lio s a fu e n te d e c o n su lta , y a q u e, a d em á s de
in c lu ir d e fin ic io n e s en lo s id io m a s m ás usuales, in c lu y e fo r o s d e discu sión en lo s q u e se
p la n te a n s o lu c io n e s a las d u d a s s o b re la tra d u cció n d e e x p re s io n e s específicas. Esta sen cilla
tarea fa c ilita rá e n o r m e m e n te la c o m p r e s ió n d e un te x to a c a d é m ic o .
P o r o t r o la d o , e s im p o rta n te q u e lo s estu d ia n tes id e n tifiq u e n las id ea s p rin c ip a le s d e un
te x to , es d ecir, lo s a rg u m e n to s q u e su sten tan la tesis fu n d a m e n ta l d e l m is m o . M o n ito r e a r la
c o m p r e n s ió n ta m b ié n im p lic a te n e r la p o s ib ilid a d d e g e n e ra r m e n ta lm e n te la estructura d e l
t e x t o y sus m en sa jes esen ciales. Para e llo , se r e c o m ie n d a — a d em á s d e recu rrir a estrategias
c o g n itiv a s c o m o c o n s tru c c ió n d e esqu em as, m ap as o sinopsis— e fe c tu a r una v a lo r a c ió n de
la c o m p re n s ió n d e las ideas a l fin a liz a r la lectura d e ciertos apartad os d e l te x to , p e ro ta m b ié n
a l fin a l d e la lectura c o m p le ta . A s im is m o , se r e c o m ie n d a u tiliza r h erra m ien ta s c o m o Ever-
n o te , d e s c rito e n o tra s seccio n es d e este lib ro, para e la b o ra r y a gru p a r n o ta s re s p e c to d e las
ideas p rin c ip a le s d e las lecturas, y ta m b ié n p ara resu m ir e l c o n te n id o d e estas. E sto p erm itirá
a l e s tu d ia n te ser c o n s c ie n te d e su n iv e l d e c o m p re n s ió n ; así, e n ca so d e te n e r p o c o c la ra una
p a rte d e la in fo rm a c ió n , p o d rá s o lic ita r a yu d a, y a sea a c o m p a ñ e ro s , p ro feso res u o tro s e x ­
pertos, a través d e los fo r o s d e discu sión y las redes sociales, u tiliz a n d o m en sa jes s in c ró n ic o s
o a s in c ró n ic o s (v é a s e la s e c c ió n d e estrategias c o la b o ra tiv a s ).

A u t o e v a lu a c ió n d e l a p r e n d iz a je
L o s estu d ia n tes p u e d e n a u toeva lu a rse p la n te á n d o s e p reg u n ta s rela cion a d a s c o n lo s tex to s
o m a te ria le s estu diados, y v a lo r a n d o si c u e n ta n c o n respuestas c o m p le ta s y su ficien tes para
e x p lic a r e l c o n te n id o d e d ic h o s m ateriales.

E s t r a t e g ia s c o l a b o r a t i v a s
Este g ru p o d e estrategias p e r m ite n e l p ro c e s a m ie n to c o n ju n to d e lo s tem a s estu diados,
c u a n d o los a lu m n o s se e n c u e n tra n e n e l proceso d e s o lu c ió n d e retos, p rob lem as o casos, o
b ie n , c u a n d o tratan d e a n a liza r a lg u n a in fo r m a c ió n q u e n o c o m p r e n d e n p o r s í m ism os,
la s estrategias c o la b o ra tiv a s ta m b ié n resu ltan ú tiles c u a n d o lo s estu d ia n tes e la b o ra n un
p ro y e c to , y a q u e les p e rm ite n d iscu tir c o n c o m p a ñ e r o s q u e se e n c u e n tra n e n p ro ceso s de
re v is ió n d e m a teria les sim ila res, o q u e los h a n a v e n ta ja d o d e a lg u n a m a n era e n la revisión
d e lo s tem as.
A c o n tin u a c ió n se p r o p o n e u n a serie d e re c o m e n d a c io n e s p ara q u e lo s estu d ia n tes e je c u ­
t e n estrategias d e a p re n d iz a je c o la b o r a tiv o , las cu ales les p erm itirá n c o n s tru ir estructuras de
c o n o c im ie n t o p ro fu n d o y aplicable.
Para e l fo m e n to d e l c o n o c im ie n t o p ro fu n d o , y siem p re p a rtien d o d e q u e e l es tu d ia n te se
e n fre n ta a tareas d e a p re n d iza je relevantes, sig n ific a tiv a s , au tén ticas y d e su interés, se p ro­
p o n e n cu atro tip os d e actividades:

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 167
C A P IT U L O 7 U N A M IR A D A A L ESTUDIAN TE: H A B IL ID A D E S Y ESTRATEGIAS PARA LA A U TO N O M IA..

1. D esa rro llo d e bases c o m u n e s d e c o n o c im ie n to .

2 . R e a liz a c ió n d e in d a g a c ió n , d iscu sió n e in te g ra c ió n d e ideas, c o n la fin a lid a d d e c o n s­

tru ir m o d e lo s m e n ta le s ú tiles para la s o lu c ió n d e problem as.

5. S e g u im ie n to d e g u io n e s c o la b o ra tiv o s para u tiliz a r recursos d e a rg u m e n ta c ió n d ia lé c ­

tica, ya q u e e s to p e r m ite e l r a z o n a m ie n to q u e c o n d u c e a la p rop u esta d e a ltern a tiva s
a las tareas o lo s p rob lem a s.

4. E x p o s ic ió n d e s o lu c io n e s q u e s e c o n s tru y e ro n d e m a n e ra co n ju n ta .

ta b la 7.2 d escrib e d e m a n era m ás d e ta lla d a las cu a tro etapas m e n cio n a d a s.

T a b la 7.2 E strategias s u g e rid a s p ara e l a p r e n d iz a je c o la b o ra tiv o

E ta p a A c tiv id a d

1. B a se co m ú n E n g r u p o s d e 2 a 5 , lo s e s t u d ia n t e s a n a liz a n la s c a ra cte rístic a s d e la tarea;

c a d a u n o d e e llo s e x p lic a s u p u n t o d e vista, y t o d o s s e a s e g u r a n d e
c o m p r e n d e r c a d a p e r s p e c t iv a y lo s s ig n if ic a d o s d e c a d a re p re se n ta c ió n .
C o n s t r u ir u n a re p re s e n t a c ió n c o m ú n al g r u p o , c o n la c la r if ic a c ió n d e los
s ig u ie n t e s s ig n ific a d o s :

o ) e l p r o b le m a ; b )e l e s t a d o d e s o lu c ió n ; c) la s c o n s e c u e n c ia s d e n o
re so lv e r el p r o b le m a ; d ) la s c o n s e c u e n c ia s d e re so lv e rlo ; e) las
p r e s u p o s ic io n e s y c r e e n c ia s a c e rc a d e la s o lu c ió n .

2. In d a g a c ió n L o s g r u p o s d e f in e n la in f o r m a c ió n q u e re q u ie re n p a r a la s o lu c ió n d e l
p ro b le m a . U n a v e z d e fin id a , localizan :

a ) re c u r s o s t e x t u a le s a c e rc a d e l p ro b le m a ; b ) r e c u r s o s m u ltim e d ia ;
c ) re c u r s o s d e h ip e rm e d io s ; d ) e x p e r t o s h u m a n o s

L o s e s t u d ia n t e s p r o c e s a n la in fo rm a c ió n , g e n e r a n e s q u e m a s o m a p a s
m e n t a le s c o n la in fo rm a c ió n .

3 . A r g u m e n t a c ió n A p a rt ir d e la in f o r m a c ió n o b t e n id a , lo s e s t u d ia n t e s r e s p o n d e n p r e g u n t a s
d ia lé c tic a q u e sond e an :

fl) s o lu c io n e s v ia b le s
b ) s o lu c io n e s a lte rn a tiv a s ( b a s a d a s e n c o n t r a a r g u m e n t o s )
c ) a n á lis is d e s o lu c io n e s p r o p u e s t a s y a lte rn a tiv a s, ra z o n e s p o r la s q u e
p o d r ía n f u n c io n a r
d ) a n á lisis d e la p o s ib ilid a d d e p la n t e a r u n a s o lu c ió n n u e v a a p a rt ir d e las
id e n tific a d a s
e ) e v a lu a c ió n d e la s o lu c ió n c o n la m a y o r p o s ib ilid a d d e é x it o y
e x p o s ic ió n d e ra z o n e s

4. S o lu c ió n E x p o s ic ió n c o n ju n ta , m e d ia n t e u n te x to r e d a c t a d o o u n a p r e s e n t a c ió n
g rá fica , d e la s o lu c ió n a la q u e s e lle g ó a p a r t ir d e l e s f u e r z o c o m ú n

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168
ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

Para la re a liz a c ió n d e estas a c tiv id a d e s , re c o m e n d a m o s h erra m ien ta s c o m o F acebook,

q u e o fr e c e la fu n c io n a lid a d d e c re a r gru p o s abiertos, o b ie n , d e in v ita r s o lo a lo s c o m p a ­
ñ ero s q u e d eseem os. En F a ceb o o k p u e d e n p u b licarse v id e o s d e Y o u T u b e, presen tacion es
d e SlideShare, te x to s y pregu n tas; ta m b ié n p u ed en gen era rse d iscu sio n es c o n e l fo r m a to de
foros. La figu ra 7.14 m u estra un e je m p lo d e un g ru p o en F aceb ook . T ie n e la v e n ta ja d e q u e
los usuarios n o re q u ie re n ser m ie m b r o s d e una p la ta fo rm a c o m o M o o d le , a d em á s d e q u e es
una a p lic a c ió n m u y d ifu n d id a y sen cilla d e usar.

Mind Culture Activity

[ f e M a r en

Q C a c n b ir p u b b c a c iO n I I m f M N ? P re g u n ta
“ 0""*<*" «•> V W
B )u
E tc r ib * A lg o ....

c u ir o n a o f c u f l u r a l p t W " o ‘ o g v o o g m a t l n g tn
tb e IA S R . w a " l o * V y g o t t k y . A S la o n t v o v
a n d A ■ lu n a .
M in d C u 'l w 'r A t l i v w < » » € J O u m a l f o * C u l t u r a » - l o t l o n c a l A c « * 0 y T h * o - y - a
¡n ro & o g , o o g M a u i g ¡n t * e m í K - « • u . v - r g o a t k » . a n
% c u rre n » o fe u b u r a i
l e o n f y e * a n d A R lu n a .
baip //icbc.uctd edu/MCAj

I0 M I " * M i t o - v a l " I l p / / k b C u c a d .fd u / M C A /

iQ u ié n m i . d o b o r la ealar o n M U gru p o '
M » p u lla C o m e n it i W o » » c u i p jc d o o O n 4 C e (o b r a r a ■ U O I N 41

O V r< O » 1 2 co m o n ta n o a

lo n ja I o n » P o t v o v . Ix iI > • >i a lt o a p la i* l o l u n a o u f n

r l a cuco t o b e a b l f t o f l n d u p d e i e t i n m » n o w i f e e d
t"e « i th a l I c a n ab are n r» a c iv .t , a n t* m » » ■ M o n e a « f i o
a re n o to n X M C A
6 d o ' o b r e r o a t a ta ) J O > 4 M e g u tu
i a fu o I k *

A n d , H u n d a n Y o » . » l a n d o r n e a a r o t a o * f f o r o n t m o tfc a fo r

a ■
t o o O r ffe r e n t W m d i o f a c tM C y

> a la t í) * 0 4 7

fa c A ro o Can som ebody W t m e * " a a »

Me gu au «M

i h e im p a c t fa c to r o (
’j M n d C o t l u - o A e i . v t y J o u rn a l’ T h a n k > 0 u T h * .. b oc a u M
m o M u n n o m t i o i « h o t o d o y . e n c e n a g o « M u a e a d o m - e ia n a l o
p u W * » " p a p e r o n ly m jo u m a l i m i " b > g « u n o a c t fa c ió -

J a » lo m k c I a m tu r o to m o o n o c a n l » U y o u Ib r t a ta M b c . i
o n f» « » b l o ta y i " a l il ta m o a n i n g t o t a a> a b a w . fo r
•vilu a l ng t " e i - t . i i « i u a i «o n tn B u ito n » o f r o t o a r e b o r t It la
a n f a t u t o fo r i " o U r in a .. a n d m c o m p fa o n c » o f i " o t » » b o
t b o u d b o t o n o ...

illi Mr guala «S i

r .c o m ;
(O v -n a lte e -c h p b p ^ j - 1 ' 0 0 S» « l ' A u p - t«J

M ln d , C i d t u r » . a n d A<| na) Jou rn a l

•uM.acunaeoir.com

íli M r, •1 I
A n d » H u n d e n T t u . U * l g .* o > »O u Ib e O n o a c l fa c to r o l e . o t e .
b u l J a » i t r , g " t o f c o o t t e . H I t a p » n m Ib e noc » m a l
u n w r i l o i t t o m p o n l " o l u p o r v i t a o n o f t b e * » b O U u d o n li
a n d ro to a rc h t u f f b » " i * o l " i t Job o f f t o o u r u n p a -d p eo r
I .

Italo I I i

Figura 7.14 Facebook com o espacio para la colaboración

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 169
C A P IT U L O 7 U N A M IR A D A A L ESTUDIAN TE: H A B IIID A D E S Y ESTRATEGIAS PARA LA A U TO N O M IA.

E s t r a t e g ia s r e f le x iv a s
C o m o p a rle im p o rta n te d e l tra b a jo d e c o n s tru c c ió n d e c o n o c im ie n to p ro fu n d o , es n ecesario
q u e e l es tu d ia n te re a lic e r e fle x io n e s resp ecto d e lo s tem as q u e ap ren d e. Existen al m e n o s d os
m o d a lid a d e s im p o rta n te s para q u e e l estu d ia n te r e fle x io n e : la d iscu sió n en e n to rn o s c o la b o -
ra tivos virtu ales, y la co n s tru c c ió n d e te x to s re fle x iv o s y críticos.
Discusiones en lín ea . Estos tip o s d e c o m u n ic a c ió n se d e scrib iero n en la s ecció n an terior.
E n té rm in o s gen e ra le s , se re c o m ie n d a n las h erram ien tas d e discu sión a s in c ró n ic a e n In ter­
n et, c o m o los fo ro s d e las p la ta fo rm a s d e a p ren d iza je, o las redes sociales, c o m o F a ceb o o k
o T w it t e r .
Blogs. Se re c o m ie n d a e l u so d e b lo g s e n a ctivid ad es q u e im p liq u e n la p u b lic a c ió n d e ideas
d e lo s estudiantes, derivadas d e la re v is ió n d e m ateriales o tem as académ icos. Las ven tajas q u e
o fre c e n lo s b lo g s s o n su fo r m a to fle x ib le y to ta lm e n te libre, y e l h e c h o d e q u e a d m ite n c o n te ­
n id o s d iversos, c o m o textos, im á gen es u o b je to s m u ltim ed ia . Ix»s estu dian tes p u ed en realizar
u na a c tiv id a d d e acu erd o c o n lo s sigu ien tes pasos: 1 . revisar varias fu en tes d e la b ib lio g ra fía
esp ecia liza d a e n e l tem a d e interés; 2 . hacer un análisis d e c o n c e p to s , tem as y posturas d e los
autores, así c o m o u n a re v is ió n d e posturas a ltern a tiva s y perspectivas m ú ltip les; 3 . evalu ar
d istin tos ca so s a partir d e l uso d e l c o n o c im ie n to c o m o herram ienta, y 4 . elaborar u n en sa yo
respecto d e estos tem as d e refle x ió n . D e preferencia, se re c o m ie n d a q u e e n e l te x to se analice
una s itu a c ió n c o m p le ja q u e requ iera u n a so lu c ió n , y q u e e n é l se p ro p o n g a n a rg u m e n to s e la ­
bora d os m e d ia n te in d a g a c ió n q u e p erm ita n su stentar una tesis. FJ escrito d e b e rá en cad en ar
estos a rgu m en to s y lleg a r a u n a c o n c lu s ió n .

A c t iv id a d s u g e r id a :
P la n d e e s t u d io e s t r a t é g ic o
En este c a p ítu lo se e x p u s ie ro n d iversas h a b ilid a d e s y estrategias q u e p u e d e n desarrollarse
c o n e l a p o y o d e h erra m ien ta s te c n o ló g ic a s , e s p e c ia lm e n te a q u e lla s q u e es tá n d is p o n ib le s
e n In tern et, las cu ales, en su m ayoría, s o n lib res y gratu itas y fo rm a n p a rte d e la W e b 2 .0 .
C o m o a c tiv id a d adecuada para a p lica r l o e x p u e s to e n este c a p ítu lo , se su g iere p a rtir d e l
p la n te a m ie n to d e u n a m eta y d irig irs e h acia la re a liza c ió n d e d iversa s estrategias d e a p r e n ­
d iz a je q u e p e rm ita n la co n s tru c c ió n d e c o n o c im ie n t o p ro fu n d o y a y u d en a la s o lu c ió n d e
un reto.

C a s o : A p l i c a c i ó n d e e s t r a t e g i a s p a r a a p r e n d e r u n t e m a a c a d é m ic o

E sta a c t iv id a d p la n te a , e n p rim e ra in sta n c ia , q u e u n e s t u d ia n t e d e a lg u n a ca rre ra d e C ie n c ia s d e la

e d u c a c ió n a n a lic e u n o b j e t iv o g e n e r a l c o m o el s ig u ie n te :
“A l fin a l d e l c u rso , e l a lu m n o se rá c a p a z d e e x p lic a r lo s p r o c e s o s e d u c a t iv o s fo rm a le s, n o f o r ­
m a le s e in fo rm a le s, y d e id e n tific a r te o ría s y m é t o d o s re la c io n a d o s , c o n la fin a lid a d d e d is e ñ a r u n
p r o y e c t o d e e n s e ñ a n z a d e la s ciencias*.
S e p r o p o n e q u e el e s t u d ia n t e c u m p la c o n e l o b je tiv o , c o n b a s e e n el a p o y o d e h e rra m ie n ta s
W e b c o m o la s re v isa d a s. L a s e t a p a s q u e s e rá n e c e sa rio s e g u ir s e e n u n c ia n a c o n tin u a c ió n :

P la n t e a m ie n t o d e m e t a s u t iliz a n d o Z o h o Pla n n e r.
A p a rt ir d e la s m e ta s, re aliza r b ú s q u e d a s e fic a c e s e n In te rn e t d e lo s c o n c e p t o s e d u c a c ió n
fo rm a l, n o f o r m a l e inform al, a s i c o m o a c e r c a d e a lg u n o s m é t o d o s e d u c a tiv o s . S e r e c o m ie n ­
da u tiliz a r b u s c a d o r e s a c a d é m ic o s e sp e c ífic o s.

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170
ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

3. G e n e r a r u n a p á g in a e n d e lic io u s . c o m c o n lo s c o n t e n id o s id e n tific a d o s.
U tiliz a r a l g ú n s e r v ic io rss p a r a re u n ir c o n t e n id o s r e s p e c t o d e t e m a s d e la e n s e ñ a n z a d e las
cie n cia s.
5. D e s c a r g a r re c u r s o s W e b y s u b ir lo s a * la n u b e 'c o n D r o p b o x .
6 . G e n e r a r u n c r o n o g r a m a d e a c t iv id a d e s d e e s t u d i o c o n Z o h o C a le n d a r.
7. L e e r lo s te x to s, s u b r a y a r id e a s c e n t ra le s y b u s c a r p a la b r a s d e s c o n o c id a s e n d ic c io n a r io s e n
línea.
3. G e n e r a r re sú m e n e s d e lo s t e x t o s a p a rt ir d e la s id e a s p rin c ip a le s y p u b lic a r lo s e n E v e m o te .
C la sific a r lo s re s ú m e n e s u t iliz a n d o e t iq u e t a s y g u a r d a r r e s ú m e n e s d e m a n e r a e s t r u c t u r a ­
d a. d e a c u e r d o c o n la s e t iq u e t a s g e n e ra d a s .
9 . C o n s t r u ir m a p a s c o n c e p t u a le s d e la s le c tu ra s re aliza das.
10. G e n e r a r u n g r u p o d e e s t u d io e n F a c e b o o k c o n c o m p a ñ e r o s , y d is c u t ir la s id e a s e n c o n ­
tra d a s e n lo s re sú m e n e s , e n f o c á n d o s e e n e x p lic a r c ó m o p o d r ía re a liz a rse u n p r o y e c t o d e
e d u c a c ió n fo rm a l, n o f o r m a l o inform al.
A p a r t ir d e lo s p r o d u c t o s c o n s t r u id o s , c re a r u n a m o n o g r a f ía a c e r c a d e la s m o d a lid a d e s
e d u c a t iv a s fo rm a l, n o fo rm a l e inform al, y p u b lic a r la e n u n b l o g c o m o W o rd p re ss .
C o n s t r u ir e l p r o y e c t o y p u b l ic a d o e n el s it io d e F a c e b o o k . D is c u t id o c o n c o m p a ñ e r o s , r e ­
fle x io n a r a c e rc a d e c ó m o e s t e p r o y e c t o p o d r ia c o n t r ib u ir a r e so lv e r a lg ú n p r o b le m a e d u ­
c a tiv o re levante.

R eflexión en to m o a l caso:

S e p r o p o n e q u e, a p a rtir d e las 12 su gerencias m e n c io n a d a s a n te rio rm e n te , los estu dian tes

c la s ifiq u e n las d ife re n te s estrategias q u e se e stu d ia ro n e n e l p resen te c a p ítu lo . Tam bién p o ­
d ría n r e fle x io n a r acerca d e q u é a p o rta n las h erram ien tas W e b e n es to s casos. Es im p o rta n te
u tiliz a r tales h erra m ien ta s d e fo rm a re fle x iv a y c o n c o n o c im ie n t o d e su u tilid ad .

R e c o m e n d a c io n e s p a ra e l a p r e n d iz a je d e este t e m a :

S e r e c o m ie n d a n las sig u ien tes a c tiv id a d e s a d ic io n a le s a la r e v is ió n d e l te x to d e l c a p ítu lo ,

las cu ales p o d ría n a g re g a r e le m e n to s d e an álisis p ara la p la n e a d ó n d e estrategias d ocen tes.

Re\'isar e l curso W eb c o m p le m e n ta r io a l lib r o y realizar las a c tiv id a d e s sugeridas.

2. R eflexion a r a cerca d e l uso d e h erra m ien ta s W eb p ara e l a p r e n d iz a je estra tégico, y reali­

za r u n a bú squ ed a d e h erra m ien ta s a d ic io n a le s a las d escritas e n este esp acio.

R e c a p it u la c ió n
En e s te c a p ítu lo se a n a liz a ro n h a b ilid a d es y estrategias ú tiles para e l a p re n d iz a je d e lo s estu­
d ia n tes, así c o m o d iversas h erra m ien ta s W eb q u e p e rm ite n su rea liza ció n .
Se p ro p u s ie ro n e je m p lo s d e a c tiv id a d e s d e e je c u c ió n d e las estrategias, a gru p a d o s en
h a b ilid a d es d e a u to s u fic ie n c ia te c n o ló g ic a y estrategias d e a p re n d iz a je a u torregu la d o. Estas
ú ltim a s in c lu y e n estrategias d e p la n e a c ió n , c o g n itiv a s , m e ta c o g n itiv a s y c o la b o ra t i vas. 1.a
tabla 7.3 resu m e algu n as d e las ideas m á s im p o rta n te s d e l c a p ítu lo .

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 171
C A P IT U L O 7 U N A M IR A D A A L ESTUDIAN TE: H A B IL ID A D E S Y ESTRATEGIAS PARA LA AU TO NO M IA...

T a b la 7.3 Estrategias cognitivas d e aprendizaje, ejemplos y herramientas sugeridas

E s tra te g ia s D escrip ción E jem p lo H e rra m ie n ta

----------------------------------- ........ . .....-----.-----------------n
De búsqueda Navega r y co ncentra r Navegadores Chrome, Mo/illa, Explorer,
recursos Web Safari

Tableros digitales ¡Google

(dashboards)

Herramientas de Google Reader

notificación rss

Concentración de Explotar información Uso de palabras clave, Buscadores com o Google

Información Web comillas, •+/-' y Yahoo

Marcadores socia les DeHcious.com

Recursos para la Scholargoogle, dialnet,

educación sei rus

Almacenamiento en'la Dropbox

nube'

De planeación Planteamiento de Asentamiento d e metas Zoho Planner

enunciados de yuso deagenda Zoho Calendar
aprendizaje Intencional

D e ensayo Implican la repetición Repetir en voz alta Audacity

activa de los contenidos,
centrándose en sus Tomar notas literales Evemote

componentes clave Subrayar Acrobat Reader

De elaboración Permiten establecer Crear resúmenes Wikis

relaciones entre el
Tomar notas no literales Google Docs, Evemote
conocimiento previo y
el nuevo Monografías, ensayos Blogs

De organización Establecen relaciones Mapas conceptuales Cmap

entre las piezas de
Mapas mentales Freemind
conocimiento
Proyectos Zoho Project

Metacognltlvas Supervisión d e la eficacia Msnitoreo Verificación de

de los procesos propios Autoevaluación comprensión de
palabras, fragmentos,
autoevaluación de
la comprensión en
resúmenes y sinopsis

Colaborativas Construcción social de Base común Redes sociales como

conocimiento Facebook, foros
hdagación
asincrónicos de discusión,
-----------------------------------
Argumentación wikis

Solución

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172
■ ^ 1 ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

A u t o e v a lu a c ió n
R e s p o n d a la s s ig u ie n t e s p r e g u n t a s (s i e s n e c e s a r io , c o n s u l t e e l m a t e r ia l d e l c a p í t u l o ) :

¿ P o r q u é e s t a n i m p o r t a n t e q u e e l e s t u d ia n t e c u e n t e c o n h e r r a m ie n t a s d e a u ­
t o n o m ía ?

2. ¿ C ó m o s e p o d r í a d e f i n i r u n a e s t r a t e g ia ?

¿ C u á l e s e l r ie s g o d e q u e lo s e s t u d ia n t e s n o c u e n t e n c o n e s t e t ip o d e e s tr a te g ia s ?

M e n c i o n e tr e s e j e m p l o s d e h a b ilid a d e s d e a u t o s u f ic ie n c ia t e c n o l ó g i c a .

M e n c i o n e tr e s e j e m p l o s d e e s t r a t e g ia s d e a p r e n d i z a j e a u t o r r e g u la d o .

(> . ¿ Q u é f u n c i ó n t i e n e n las m e t a s e n e l a p r e n d i z a j e a u t o r r e g u la d o ?

7 . ¿ C u á le s s o n la s e s t r a t e g ia s d e e n s a y o y p a r a q u é s ir v e n ?

s . ¿ C u á le s s o n la s e s t r a t e g ia s d e e l a b o r a c i ó n y p a r a q u é s ir v e n ?

9. ¿ C u á le s s o n la s e s t r a t e g ia s d e o r g a n i z a c i ó n y p a r a q u é s ir v e n ?

10. ¿ Q u é e s la m e t a c o g n i c i ó n y c ó m o p u e d e n p o n e r s e e n m a r c h a e s t r a t e g ia s d e
e s t e t ip o ?

¿ Q u é s o n la s e s t r a t e g ia s c o la b o r a t iv a s y c ó m o s e r e a liz a n ?

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Capítulo 8

Conclusiones en torno al uso

de tecnologías para la enseñanza
y el aprendizaje
E n este ca p ítu lo se plantea e l triá n gu lo d e fuerzas en la educación, integrado p o r
cobertura, calidad y costos. Se reconoce que las tecnologías pod rían ser una alter­
nativa para m ejora r estas condiciones, s i se a plica n adecuadamente en los procesos
form ativos. Las tecnologías digitales poseen una serie de atributos que es necesario
reconocer y aprovechar; entre ellos, destacan sus funciones de apoyo a los procesos
cognitivos, su interactividad, la p osib ilid a d que ofrecen de fortalecer a l estudiante en
m a n to a su desarrollo d e conocim ientos y habilidades, a s í com o su p o te n cia l para
apoyar e l diseño de rnrsos eficaces. A p a rtir de las condiciones de desarrollo d e estas
tecnologías, se reconoce una serie de tendencias que pod rían predecir su desarrollo en
e l fu tu ro p róxim o.

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ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA
Tecnologías d ig ita le s
en la e d u c a c ió n

Figura 8.1 Las tecnologías digitales poseen diversos atributos valiosos para la educación

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C A P ÍT U L O 8 C O N C L U S IO N E S EN T O R N O A L U SO OE TEC N O LO G IA S PARA [A E N S E Ñ A N Z A

D espués d e a n a liz a r e n esta o b ra a lg u n a s d im e n s io n e s ú tile s re s p e c to d e la in c o r p o r a c ió n

d e te c n o lo g ía s d ig ita le s e n la e d u c a c ió n , es im p o r ta n te h a c e r h in c a p ié en la r e c o m e n ­
d a c ió n d e in teg ra r a c tiv id a d e s q u e im p liq u e n estrategias d e e n s e ñ a n z a y a p re n d iza je . Se
esp era q u e d o c e n te s y estu d ia n tes a d o p te n ro les p a r tid p a tiv o s , y q u e a p r o v e c h e n lo s a p o ­
y o s q u e las te c n o lo g ía s p u ed en b rin d a r en e s te e s fu e rz o . Es n ecesa rio p a rtir d e situ a cio n es
re le v a n te s y s ig n ific a tiv a s , q u e p la n te e n retos. E n c a p ítu lo s a n te r io r e s s e m e n c io n ó q u e los
e s tu d ia n tes d e b e n re c ib ir a p o y o s q u e g ra d u a lm e n te h a b rá n d e retirarse, c o n la fin a lid a d d e
p e rm itir u n d e s e m p e ñ o m á s a u tó n o m o . E n este lib r o se p r o p o n e n m é to d o s q u e se a p o y a n
e n e l u so d e te c n o lo g ía s d ig ita le s , y q u e p erm itirá n a lo s a cto res q u e p a rtic ip a n e n e l siste­
m a e d u c a tiv o , ta n to p ro feso res c o m o estu d ia n tes, d e s e m p e ñ a rs e c o n efica cia .
En este c a p ítu lo fin a l se p resen ta n a lg u n a s c o n c lu s io n e s re s p e c to d e la in c o r p o r a c ió n
d e te c n o lo g ía s d ig ita le s c o m o h erra m ien ta s ú tiles q u e a p o y a n lo s procesos d e e n s eñ a n za y
a p ren d iza je. E n la figu ra 8.2 se p resen ta u n resu m en d e lo s e je s q u e se c o n s id e ra n releva n tes
para estos p ro p ó s ito s . E n p rim era in s ta n c ia s e d esta ca e l e fe c t o c o g n it iv o d e las h e rra m ie n ­
tas d igita les, e x a m in a d a s e n e l c a p ítu lo 2 , las cu ales b r in d a n a lo s su jetos n u e v a s fo rm a s
d e estru ctu rar su c o n o c im ie n to . E n segu id a se destaca la releva n cia d e la in te ra c tiv id a d ,
an alizad a en lo s ca p ítu lo s 3 y 4 , d e cu ya c o n fig u r a c ió n d e p e n d e e l in te r c a m b io e n tr e e l
es tu d ia n te , los e v e n t o s e d u c a tiv o s , lo s c o m p a ñ e ro s y lo s d o c e n te s . Tam bién se d esta ca la
im p o rta n c ia d e las v a ria b les d e l e s tu d ia n te (d escrita s e n e l c a p ítu lo 7 ), las cu a les s o n fu n d a ­
m e n ta le s p ara lo g ra r las m eta s a ca d ém ica s. F in a lm e n te , se d esta ca e l p a p e l d e la s estrategias
d e d is e ñ o in stru ccio n a l, u n tem a re v is a d o e n lo s c a p ítu lo s 5 y 6 , y q u e ga ra n tiza las c o n d i­
c io n e s para u n a p re n d iz a je p ro fu n d o .

F ig u r a 8 J C o m p o n e n t e s d e l ap ren d iza je m e d ia d o p o r h e rra m ie n ta s t e c n o ló g ic a s

A m a n era d e c o n c lu s ió n , a c o n tin u a c ió n se d escrib e e l p a p e l q u e tie n e cad a u n o d e estos

ejes, lo s cu ales s o n e le m e n to s fu n d a m e n ta le s q u e h a b rá q u e to m a r e n c u en ta c u a n d o se
recurre a las te c n o lo g ía s p ara e l fo m e n t o d e l ap ren d iza je.

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ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

A t r ib u t o s d e la s h e r r a m ie n t a s d ig it a le s :
F u n c i o n e s c o g n i t iv a s
Las herram ien tas te c n o ló g ic a s d ig ita le s p u ed en d esem p eñ a r u n p ap el d e m ed ia d o res e n las
a ctivid a d es d e e n s eñ a n za y a p ren d iza je. S e d ic e q u e una te c n o lo g ía c o g n itiv a es cu alqu ier
h erra m ien ta q u e trascien d a las lim ita c io n e s d e la m e n te h u m a n a im pu estas p o r la m em o ria ,
e l p e n s a m ie n to , la s o lu c ió n d e p ro b lem a s o e l ap ren d iza je. H erram ien tas c o m o la escritura, e l
á lg e b ra o e l cá lcu lo , en ta n to sistem as s im b ó lic o s q u e p e rm ite n c o m p re n d e r y tran sform ar la
in fo rm a c ió n , se con sid era n h erram ien tas c o g n itiv a s . P o r o t r o lad o, las c o m p u ta d o ra s tienen
e l p o d e r d e h acer fa c tib le e l uso d e d ic h o s sistem as s im b ó lic o s p ara c o n s tru ir p ro d u c to s y
s o lu c io n a r problem as. Las te c n o lo g ía s d igita les s o n h erram ien tas c o g n itiv a s c o n m ú ltip les
fu n c io n e s , las cuales se d escriben a c o n tin u a c ió n .

E s t a b l e c im ie n t o d e c o n t e x t o s o s i t u a c i o n e s p a r a e l a p r e n d iz a j e
Las te c n o lo g ía s d ig ita le s p ro p ic ia n a m b ie n te s q u e e n m a rc a n a c tiv id a d e s d e a p re n d iz a je en
las q u e lo s estu d ia n tes c o n s tru y e n p rod u ctos d e m a n e r a in d iv id u a l o c o la b o ra tiv a , a l tie m ­
p o q u e p a rticip a n en esp a cios d e tra b a jo , d e d iscu sió n o s o c ia liz a c ió n . F.n e l c a p ítu lo 2 se
e x p lic ó q u e los a m b ie n te s d e a p re n d iz a je c o m o M o o d le o F a ceb o o k p e r m ite n establecer
c o n te x to s y p la n te a r retos, así c o m o cen tra r d iscu sion es, a c tiv id a d e s y p a rtic ip a c io n e s . A
p a rtir d e estos c o n te x to s se o r ig in a e l ap ren d iza je.

C o n s u m o y t r a n s m i s i ó n d e in f o r m a c ió n
L a in fo r m a c ió n es u n in s u m o p a ra la c o n s tru c c ió n d e l c o n o c im ie n t o . E x is te n d iversa s h e­
rra m ien ta s q u e b r in d a n a p o y o a lo s e s tu d ia n tes y d o c e n te s e n sus p ro ceso s d e in d a g a c ió n
y o b t e n c ió n d e in fo r m a c ió n r e le v a n te p ara e l e s tu d io . F.n lo s c a p ítu lo s 2 y 7 se p resen ta ­
r o n d iv e rs a s h e rra m ie n ta s d e b ú sq u ed a , q u e v a n d e s d e b u sca d ores W e b hasta h e rra m ie n ­
tas e s p e c ífic a s d e lo c a liz a c ió n d e in fo r m a c ió n a ca d ém ica .
A d em á s d e la lo c a liz a c ió n d e recursos a c a d é m ic o s , es im p o r ta n te presentar la in fo r m a ­
c ió n , l o cu a l es p o s ib le gra cia s a h e rra m ie n ta s d e v is u a liza c ió n , c o m o tu toriales, v id e o s y
p ro gra m a s d e p resen ta cio n es o im á gen es.
O tras fu n c io n e s c o g n itiv a s se re la c io n a n c o n la v is u a liz a c ió n d e a lg u n a s p ro p ie d a d e s n o
a p a ren tes d e lo s o b je to s , las cu a les p u ed en h acerse v is ib le s c o n a lg u n a s h erra m ien ta s te c n o ­
lógica s. Tal es e l ca so d e la in te ra c c ió n c o n o b je to s trid im e n s io n a le s , c o m o las m olécu la s. Es
fa c tib le h a c e r sim u la c io n e s e n las q u e e l es tu d ia n te p u e d e a g re g a r o e lim in a r e le m e n to s de
o b je to s e n tres d im e n s io n e s , o b ie n , m o d ific a r la estructura d e e le m e n to s q u ím ic o s , gracias
a h erra m ien ta s c o m o Second U fe .

E s t r u c t u r a c ió n d e l c o n o c i m i e n t o
E xisten d iversas h erram ien tas q u e o fr e c e n tres fu n c io n e s im p o rta n te s para la estructura­
c ió n d e l c o n o c im ie n to . E sp ecífica m en te, p o d e m o s rea liza r tareas d e organización d e l c o n o ­
c im ie n to , c u a n d o g e n e ra m o s estructuras o m ap as d e c o n c e p to s o ideas; tareas d e integración
d e l c o n o c im ie n to , c u a n d o c o n e c ta m o s c o n o c im ie n t o n u e v o c o n e l d is p o n ib le , e sta b lecien ­
d o c o n e x io n e s d e a p re n d iz a je s ig n ific a tiv o ; o tareas d e generación d e n u e v o c o n o c im ie n to ,
c u a n d o a p lic a m o s lo s m o d e lo s m e n ta le s a d q u irid o s a n u e v o s p ro b le m a s o c o n te x to s , o
b ie n , cu a n d o c o m b in a m o s c o n c e p to s p ara g en era r una n u eva c o n c e p tu a liza c ió n .

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C A P IT U L O 8 C O N C L U S IO N E S EN T O R N O A L U SO OE TEC N O LO G IA S PARA LA E N S E Ñ A N Z A

R e o r g a n i z a c i ó n d e la c o g n i c i ó n
El uso d e a lg u n a s h erra m ien ta s d e s o ftw a r e p e r m ite la r e o rg a n iz a c ió n d e la c o g n ic ió n , al
p ro p ic ia r c a m b io s c u a lita tiv o s e n la estructura d e lo s sistem as m en ta le s . P o r e je m p lo , las h o ­
jas d e cá lcu lo , los p ro gra m a s d e m a tem á tica s y lo s o rg a n iza d o re s g rá fic o s a y u d a n a plasm ar
e l p e n s a m ie n to e n e x p re s io n e s c o m u n ic a b le s , d e m a n e ra q u e a b r e n n u eva s p osib ilid a d es
d e p e n s a m ie n to p ara e l usu ario. A s im is m o , e x is te n p ro p ie d a d e s e m e rg e n te s d e l p e n s a m ie n ­
t o a sistid o p o r c o m p u ta d o ra (Pea, 1 9 8 5 ). E sto es, a p a rtir d e la m e d ia c ió n d e este t ip o d e
tecn o lo g ía s, es p o s ib le q u e e l p e n s a m ie n to in c o rp o re e le m e n to s q u e surgen a l tratar la in­
fo rm a c ió n d e fo rm a s n oved osas, a l represen tarla c o n d ife re n te s sistem as d e s ím b o lo s o c o n
n u eva s estructuras, o b ie n , a l re o rga n iza rla . E n resu m en , las te c n o lo g ía s p e rm ite n d iseñ a r
d iversas re p resen ta cio n es d e l c o n o c im ie n to .

R e p r e s e n t a c ió n , e n s a y o y s o l u c i ó n d e p r o b l e m a s
Las te c n o lo g ía s p e rm ite n fo rm u la r pregu n tas, e sq u em a tiza r in fo r m a c ió n , resu m ir te x to s y
h acer u n a in te g ra c ió n in tertex tu a l. T a m b ié n o fre c e n n u eva s fo rm a s d e c o m u n ic a c ió n es­
crita y a y u d a n a d e sa rro lla r h a b ilid a d es d e in d a g a c ió n crítica , h a b ilid a d es m e ta c o g n itiv a s
y h a b ilid a d e s a u torregu latorías, c o m o la p la n e a c ió n , e l m o n ito r e o d e c o m p re n s ió n y el
m a n e jo d e recursos c o g n itiv o s . A d em ás, las te c n o lo g ía s d ig ita le s c o n tr ib u y e n a l d esa rro llo
d e estrategias d e a p re n d iza je d e p e n s a m ie n to c re a tiv o , d e s o lu c ió n d e p ro b lem a s (llu v ia s d e
ideas, d e s c o m p o s ic ió n d e p rob lem a s, in te n to d e s o lu c io n e s ) y d e to m a d e d ecisio n es. A d i­
c io n a lm e n te , fa c ilita n la s o lu c ió n c o la b o ra tiv a d e p ro b le m a s y c o n tr ib u y e n al d esa rro llo d e
h a b ilid a d es d e n e g o c ia c ió n .

P e n s a m i e n t o g e n e r a t i v o y r e f le x iv o
la s te c n o lo g ía s p u ed en u tilizarse para a p o y a r e l p e n s a m ie n to r e fle x iv o y p ro fu n d o , q u e es
n ecesario para e l ap ren d izaje s ig n ific a tiv o . Existen d o s tip o s d e e fe c to s c o g n itiv o s : aprender con
la tecnología, lo cu al im p lic a u n a socied a d in telectu al, y aprender de la tecnología, e n térm in os
d el resid u o c o g n it iv o q u e p e rm a n e c e después d e u tilizar las herram ien tas co g n itiva s.
l a s te c n o lo g ía s h a cen p o s ib le e l a p re n d iz a je m e n ta liz a d o y d e s a fia n te q u e otras in n o v a ­
c io n e s in stru ccio n a les p ro m e te n , p e r o rara v e z c u m p le n .
Las fu en tes para las tareas o lo s p rob lem as a lo s cu ales se a p lic a n las h erra m ien ta s c o g n iti­
vas d eb ería n s e r o tro s apren dices, m a estro s q u e fu n g e n c o m o gu ías, y a lg u n o s o t r o s recursos
d e l a m b ie n te d e a p ren d iza je. D e m a n e ra id eal, las tareas o lo s p ro b le m a s p ara la a p lic a c ió n
d e h erra m ien ta s c o g n itiv a s d eb ería n situarse e n c o n te x to s realistas, c o n resu ltad os s ig n ifi­
c a tiv o s a n iv e l person al para lo s apren dices.

V a r ia b le s d e la s it u a c ió n :
C o n f i g u r a c i ó n d e la in t e r a c t iv id a d
C o m o s e e x p lic ó e n e l c a p ítu lo 3 , la m u ltid ire c c io n a lid a d d e la in fo r m a c ió n e n r iq u e c e d e
m u ch a s m a n era s e l a p re n d iz a je p ro fu n d o . G racias a las te c n o lo g ía s d igita les, es p o s ib le la
c o m u n ic a c ió n b id ire c c io n a l e n tre un e s tu d ia n te y u n p ro feso r, e n tre un e s tu d ia n te y el
c o n te n id o , o b ien , en tre un es tu d ia n te y sus co m p a ñ e ro s . L a in te ra c tiv id a d q u e p ro p ic ia n
lo s m e d io s d ig ita le s c o m o In te rn e t p la n te a d ife re n c ia s c o n re s p e c to a las m o d a lid a d e s p re ­
sen ciales tra d icio n a les d e ed u ca ció n , p u es cad a d ía s o n m ás fre c u e n te s las situ a cio n es d e

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ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

c o m u n ic a c ió n b id ir e c d o n a l y m u ltid ire c c io n a l e n e l c o n t e x t o d e l a p re n d iza je . E n tre los

a sp ecto s q u e d is tin g u e n a las te c n o lo g ía s d ig ita le s c o m o a p o y o para e l a p re n d iz a je d estacan
los in te rc a m b io s q u e o fr e c e n p a tro n es d e a n d a m ia je m á s con sisten tes a l d e s e m p e ñ o d e los
estu d ian tes, d e lo s cu a les se h a b ló e n c a p ítu lo s p re v io s d e este lib ro.
U n a c o n c lu s ió n re s p e c to d e la in te r a c tiv id a d e n e l a p re n d iz a je m e d ia d o p o r h e rra m ie n ­
tas te c n o ló g ic a s d ig ita le s es q u e las tres m o d a lid a d e s d e in tera cció n (estu d ia n te-m a teria l,
e s tu d ia n te -tu to r y estu d ia n te-estu d ia n te) p u ed en re d u n d a r d e m a n e ra im p o r ta n te e n e l
a p ren d iza je. P ara e llo , habrá q u e d iseñ a r a c tiv id a d e s q u e resp eten a lg u n o s p rin c ip io s de
d is e ñ o in s tru c c io n a l id e n tific a d o s e n la b ib lio g ra fía e sp ecia liza d a c o m o in d isp en sa b les para
la re a liza c ió n d e cu rsos presenciales, m ix to s o virtu ales.

In t e r a c c ió n c o n m a t e r ia le s
P o d e m o s d is tin g u ir d o s tip o s d e m a teria les d e a p ren d iza je: 1 . lo s autosuficientes, q u e s o n p ro ­
gram as in te ra c tiv o s q u e va n d a n d o e s p e c ific a c io n e s y re tro a lim e n ta c ió n a lo s estudiantes,
c o m o su ced e e n e l ca so d e lo s program as tu toriales; y 2 . lo s m a teria les n o interactivos, en tre
los q u e destacan d iv e rs o s recursos a u d iovisu ales, c o m o v id e o s , presen tacion es m u ltim e d ia y
te x to s electró n ico s. C u a n d o se u tiliza n a d ecu a d a m en te en fu n c ió n d e u n d is e ñ o , to d o s los
m ateriales o fr e c e n a p o y o para e l ap ren d iza je.
S e re c o m ie n d a a m p lia m e n te in teg ra r m a te ria le s d ig ita le s d e a p ren d iza je, q u e p u e d e n in ­
clu irse en algu n as d e las eta p a s d e l m o d e lo d e d is e ñ o in s tru c c io n a l p ro p u e s to en e l c a p ítu lo
6. E sp ecialm en te, s e re c o m ie n d a u tiliza r m a teria les d u ra n te la p resen ta ció n d e la situ a ción -
re to in ic ia l, en la in d u c c ió n d e l te m a , y e n la c o n s tru c c ió n d e l m o d e lo d e c o n o c im ie n to .
T o d o s esos m a teria les se b a sa n e n la in d a g a c ió n o re v is ió n d e c o n o c im ie n to s y perspectivas
re s p e c to d e l te m a a estudiar.

I n t e r a c c ió n c o l a b o r a t iv a
l o s a lu m n o s p od rá n s o m e te r a pru eba sus ideas, d iscu tir dudas, exp resa r críticas a lo s m ate­
riales revisados y, p o r co n s ig u ie n te , n e g o c ia r sig n ific a d o s q u e en riq u ecerá n sus m o d e lo s de
c o n o c im ie n to s resp ecto d e lo s tem as estu d iad os. En las etapas d e a p lic a c ió n d el c o n o c im ie n ­
t o para la s o lu c ió n d e lo s reto s o problem as, lo s estu dian tes s e b en e fic ia n d e la p a rticip a ció n
e n d iscu sion es estructuradas y d irigid a s p o r u n g u ió n .

I n t e r a c c ió n t u t o r la l
La presen cia d e u n p r o fe s o r e x p e r to siem p re es fu n d a m e n ta l, p o r lo q u e lo s d o c e n te s d e b e ­
rán estar d is p o n ib le s para re s o lv e r du d as, revisar p la n te a m ie n to s , cu e s tio n a r a lo s estu d ian ­
tes e in d u cirlos a q u e r e fle x io n e n y se a u to e x p liq u e n e l c o n o c im ie n to .
Es im p o r ta n te q u e lo s p ro fe s o re s in te r v e n g a n e n t o d o e l p ro c e s o d e d is e ñ o in s tru c c io ­
n a l, y q u e a lie n te n a lo s estu d ia n tes a re s p o n d e r p regu n tas y a re s o lv e r e je r c ic io s o cues-
tio n a m ie n to s , c u id a n d o q u e lo s p a tro n e s d e a n d a m ia je sea n c o n g ru e n te s c o n lo s n iv e le s
d e c o m p le jid a d d e la a c tiv id a d y d e l c o n o c im ie n t o c o n s tru id o . En fu n c ió n d e e s to , los
p ro feso res d e b e rá n o fr e c e r re tro a lim e n ta c ió n q u e c o n d u zc a a q u e e l e s tu d ia n te a ju s te su
c o n s tru c c ió n c o g n itiv a .

V a ria b le s d e l e stu d ia n te
N o te n d ría m o s e l c u a d ro c o m p le t o acerca d e l a p re n d iza je si n o c o n ta m o s c o n la p a rtic i­
p a c ió n a c tiv a d e l estu d ia n te. En p rin c ip io , reiteram os a lg o q u e se e x p u s o e n e l c a p ítu lo 1:

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C A P IT U L O 8 C O N C L U S IO N E S EN T O R N O A L U SO OE TEC N O LO G IA S PARA LA E N S E Ñ A N Z A

es n ecesario asegurar q u e la estructura d e c o n o c im ie n to s d e l estu d ia n te esté al n iv e l d e l c o n o ­

c im ie n to d e lo s tem as p o r estudiar. Está d e m o s tra d o q u e u n o d e lo s e le m e n to s m ás im p o r ta n ­
tes q u e p red icen b u e n o s resu ltados d e a p ren d iza je se rela cio n a c o n e l c o n o c im ie n to p re v io
d el estu d ian te. P or e llo , se re c o m ie n d a q u e, d e ser p o sib le, s e realicen e v a lu a cio n es in iciales d e
tales c o n o c im ie n to s . Si, p o r algu n a ra zón , esto n o es p o sib le, se re c o m ie n d a in ic ia r la revisión
d e las u nidades d e a p ren d iza je esta b lecien d o las bases para q u e lo s estu dian tes c o m p re n d a n
d c o n o c im ie n to im p líc ito en lo s tem as q u e habrán d e estudiar.
C u a n d o lo s e s tu d ia n te s tra n s ita n p o r a c tiv id a d e s p la n e a d a s d e t a l m a n e ra q u e p u e d e n
c o m p r e n d e r e l m a te r ia l y p a rtic ip a r s a tis fa c to ria m e n te , se e s tá in c id ie n d o en la m o t iv a ­
c ió n y e n sus a trib u to s, c o m o las c r e e n c ia s d e a u to e fic a c ia , e l lo c u s d e c o n t r o l in te rn o
y e l in te ré s m is m o . Si e x is te u n b u e n d is e ñ o d e a c tiv id a d e s , se lo g ra rá d esp erta r y m a n te ­
n er e l in te ré s d e l e s tu d ia n te , u n a c o n d ic ió n in d is p e n s a b le p ara q u e e s te a p ren d a y v a lo re
p o s itiv a m e n te su a p re n d iza je .

H a b i l i d a d e s d ig it a le s
E n e l c a p ítu lo 7 se e x a m in ó c o n d e t a lle e l p a tró n d e h a b ilid a d e s d ig ita le s q u e se su gieren
para q u e e l e s tu d ia n te a p ro v e c h e las te c n o lo g ía s e n su proceso d e a p ren d iza je. A q u í s o lo
resta m e n c io n a r q u e esas h a b ilid a d e s — las cu a les va n d esd e la o p e r a c ió n b á sica d e lo s e q u i­
p os y sistem as hasta su a p r o p ia c ió n y u so a v a n za d o — d e b e n im p lic a r a c cio n es e n las q u e
los estu dian tes se c o n v ie r ta n en crea d o res d e c o n te n id o s , c o m o las q u e se p resen ta n e n la
tabla 8 . 1 .
Las a c tiv id a d e s su gerid a s p erm itirá n q u e lo s usuarios a p liq u e n h a b ilid a d es y c o n o c im ie n ­
tos rela c io n a d o s c o n e l uso d e te c n o lo g ía s d igita les. Se trata d e a ctivid a d es in fo rm a le s , las
cu a les tie n e n e l a tr a c tiv o d e g e n e ra r red es o c o m u n id a d e s d e usuarios c o n in tereses c o m u ­
nes. Sin e m b a r g o , a u n c u a n d o lo s estu dian tes sean a lta m e n te c o n o c e d o re s d e las te c n o lo ­
gías, y a pesar d e q u e las a c tiv id a d e s estén d iseñ a d a s d e m a n e ra q u e fo m e n t e n la p a rtici­
p a c ió n , e l in te rc a m b io d e in fo r m a c ió n y e l a p re n d iza je c o la b o ra tiv o , es n ecesario te n e r e n
c u en ta q u e se trata d e a c tiv id a d e s q u e rep resen tan u n rie s g o d e p ro cra stin a ció n ; es decir, tal
v e z los estu dian tes a p la cen su p a rtic ip a c ió n p o r a lg u n a ra zó n n o c o n te m p la d a e n e l d is e ñ o
in stru ccio n a l.

T a b la 8 . A c tiv id a d e s su gerid a s p ara fo m e n t a r h a b ilid a d e s d ig ita le s

A c tiv id a d D e s c r ip c ió n H e r r a m ie n t a s

P a rtic ip a c ió n W e b L o c a liz a r in f o r m a c ió n d e in te ré s m is
P u b lic a r c o n t e n id o s B lo g s

C o m p a r t ir P u b lic a r o b je to s d ig ita le s, c o m o Flickr, Youtube. S c rib d

fo to g ra fía s, v id e o s , d o c u m e n t o s

R e c o p ila r R e c o p ila r v ín c u lo s a s it io s c o n R SS
in f o r m a c ió n re le v a n te , c re a r D e licio u s
p á g in a s c o n c o n t e n id o s d e N e tv ib e s
interés p e rso n a l

co n tin ú a

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180
ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

c o n tin u a c ió n

A c tiv id a d D e s c r ip c ió n H e r r a m ie n t a s

P a rtic ip a r In t e r c a m b ia r c o m e n ta rio s . F o ce b o o k
s o c ia liz a c ió n in fo rm a l, d is c u s ió n , Tw itter
a p re n d iz a je e n re d e s s o c ia le s Edm odo

P u b lic a r In s e r c ió n d e c o n t e n id o s en Sco o p .it

re v ista s o c a rt e le s e le c t ró n ic o s t o p e r.II
su m m ify

E s t r a t e g ia s d e a u t o r r e g u l a c i ó n
P a rte d e la estrategia d e e n s e ñ a n z a d eb ería c o n te m p la r, e n a lg u n a m e d id a , la im p le m e n ta -
c ió n d e estrategias d e a p re n d iz a je p o r p a rte d e los estu d ian tes. E n este ca s o , lo s a lu m n o s
d eb ería n a p re n d e r a sacar p r o v e c h o d e las fu n c io n e s c o g n itiv a s d e las te c n o lo g ía s d igita les.
En e l c a p ítu lo 7 se e x a m in a r o n ta n to las h a b ilid a d es d e m a n e jo d e te c n o lo g ía s y
h erra m ien ta s d ig ita le s c o m o las estrategias q u e p e rm ite n a l estu d ia n te tran sitar h a c ia fo r­
m as d e a p re n d iz a je a u to rreg u la d o . S in d u d a , e l uso d e te c n o lo g ía s es u n v a lio s o recurso
q u e ayu d ará a lo s estu dian tes a p articip ar d e fo rm a a c tiv a e n las a ctivid a d es a c a d ém ica s de
e n s eñ a n za y a p ren d iza je.
Las estrategias q u e p u e d e n im p le m e n ta r lo s estu d ia n tes se c la s ific a n e n tres categorías
p rin cip ales: estrategias d e p la n e a c ió n , d e c o g n ic ió n / m e ta c o g n ic ió n y d e re fle x ió n .
Entre las estrategias d e p la n e a c ió n se e n cu en tra n , p rin c ip a lm e n te , e l p la n te a m ie n to de
m etas, su s e g u im ie n to y e v a lu a c ió n . Ya se m e n c io n ó q u e e l a p re n d iza je es in te n c io n a l, lo
cu al s ig n ific a q u e las a ctivid a d es d e a p re n d iza je d iseñ a d a s p o r d o c e n te s d eb ería n p a rtir de
p ro b le m a s , retos, casos, p ro y e c to s , e tcétera . A p a rtir d e estas pod erosas situ acion es, s e d e b e ­
ría n p la n te a r m etas, y a q u e estas p e rm itirá n estru ctu rar e l a p re n d iz a je e s tra té g ic o . Sin m etas
n o h a y estrategias; e s to e s fu n d a m e n ta l.
Las estrategias c o g n itiv a s y m e ta c o g n itiv a s in c lu y e n , c o m o se p la n te ó e n e l c a p ítu lo 7 , e l
tra b a jo q u e d e b e rea liza r e l a lu m n o c o n lo s m a teria les d e e s tu d io , c o n la fin a lid a d d e c o n s o ­
lid a r e l c o n o c im ie n t o re le v a n te e n e l p ro c e s o d e d irig irs e h acia las m eta s p la n tea d a s. L as es­
tra tegia s d e c o n s tru c c ió n d e c o n o c im ie n t o (d e en sa yo , o r g a n iz a c ió n y e la b o r a c ió n ) se d e b e n
c o m b in a r s ie m p re c o n estrategias d e a u to m o n ito re o y su p ervisió n . D e esta fo rm a , se sabrá si
los p ro ceso s se están e je c u ta n d o d e m a n era e fic a z , lo cu a l se re fle ja en la c o m p r e n s ió n d e los
tem a s estu d iad os. E n e l c a p ítu lo 7 se e x a m in a r o n d iversa s h erra m ien ta s y a c tiv id a d e s para
e l fo m e n t o d e estrategias d e es to s tipos.
Las estrategias d e re fle x ió n se p o n e n en m a rc h a e n la p a rte fin a l d e la r e v is ió n d e tem as,
u n id a d e s o cursos, d e m a n e ra q u e im p lic a n la in te g r a c ió n d e l m a te ria l estu d iad o, así c o m o
la v a lo r a c ió n d e l e fe c t o d e su a p lic a c ió n en la s o lu c ió n d e p ro b le m a s o re to s p la n te a d o s en
las u n id ad es d e a p ren d iza je. Entre las a c tiv id a d e s estratégicas d e este t ip o se su g iere la crea­
c ió n d e u n fo r o d e discu sión o a lg ú n e s p a c io e n e l q u e se con tra sten y d iscu ta n las acciones,
los c o n o c im ie n to s y las h erra m ien ta s u tilizadas, así c o m o las m eta s p la n tea d a s e n re la c ió n
c o n lo s retos d e a p ren d iza je.
Es im p o rta n te m e n c io n a r q u e to d a s las estrategias d e a p re n d iz a je p ropu estas se d eb en
re la c io n a r c o n e l p la n te a m ie n to d e m etas, pues n o es p o s ib le c o n c e b ir las heurísticas d e a c­
c ió n e fe c tiv a q u e represen tan las estrategias s in e l p la n te a m ie n to d e u n e sta d o d e resu ltados
a l q u e se q u ie r e llegar.

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C A P IT U L O 8 C O N C L U S IO N E S EN T O R N O A L U SO OE TEC N O LO G IA S PARA LA E N S E Ñ A N Z A

E s t r a t e g ia s d e d i s e ñ o in s t r u c c io n a l
Si b ie n lo s m o d e lo s in ic ia le s d e d is e ñ o in s tru c c io n a l era n re s tric tiv o s y p rescrip tivo s, e x is te n
o tr o s m o d e lo s m á s ab iertos, q u e d a n una m a y o r p o s ib ilid a d d e p a rtic ip a c ió n a l estu d ia n te.
D ic h o s m o d e lo s c o n te m p la n su e n r iq u e c im ie n to m e d ia n te p ersp ectiva s m ú ltip le s , y o fr e ­
cen la p o s ib ilid a d d e in d a g a r para c o n fo r m a r esqu em as m e n ta le s y d e c o n o c im ie n to .
El m o d e lo d e d iseñ o instru ccional d e G a g n é (1 9 8 5 ) se basaba e n una serie d e pasos q u e
buscaban la ad q u isición , p o r parte d e lo s estudiantes, d e u n m o d e lo d e c o n o c im ie n to q u e se
con sideraba " o fic ia l" . D ich o s m é to d o s se con sideraban eficaces, y a q u e p erm itía n q u e lo s estu ­
dian tes reprodu jeran ese c o n o c im ie n to o q u e respon dieran correctam en te preguntas, las cuales
ten ían la fin a lid a d d e son d ea r su d o m in io d e c ie rto s co n ten id o s.
En e l c a p ítu lo 5 se p resen taron m o d e lo s m á s recien tes d e d is e ñ o in stru ccio n a l. E n par­
ticular, se p ro p u s o u n m o d e lo q u e resu m e características re le v a n te s d e a lg u n o s o tr o s q u e
se c o n s id e ra n m ás s ó lid o s , en la m e d id a e n q u e aseguran c o n d ic io n e s p ara e l a p re n d iza je
p r o fu n d o (e n o p o s ic ió n al c o n o c im ie n to in erte), al in c lu ir retos s ig n ific a tiv o s , a cceso a in­
fo rm a c ió n b á sica y fo m e n t o d e la c o n s tru c c ió n d e m o d e lo s d e c o n o c im ie n to . E n e s e m is m o
c a p ítu lo ta m b ié n se c o n s id e ra ro n estrategias d e a p ro p ia c ió n y a p lic a c ió n d e d ic h o s m o d e lo s
d e c o n o c im ie n t o a p ro b lem a s o re to s p la n te a d o s in ic ia lm e n te . El m o d e lo p ro p u e s to c o n ­
te m p la c o n c lu ir este c ic lo c o n la re fle x ió n acerca d e l o revisado, su p o s ib le ajuste, tran sfe­
ren cia y recreación .
Es im p o rta n te q u e en e l d is e ñ o in stru ccion a l se in c lu y a e l fo m e n t o d e estrategias d e
a p re n d iza je a u torregu la d o, es d ecir, q u e e l es tu d ia n te e je c u te estrategias d e p la n ea ció n , c o n s­
tru cción d e c o n o c im ie n t o y refle x ió n .

T e n d e n c ia s d e l u s o d e t e c n o l o g ía s d ig it a le s
e n la e d u c a c ió n
C o n s id e ra m o s im p o rta n te id e n tific a r a lg u n a s te n d e n c ia s q u e o b s e rv a m o s e n e l u so d e tec­
n o lo g ía s d ig ita le s p ara e l a p ren d iza je. E n tre ellas e n c o n tra m o s las sigu ien tes.

A p r e n d i z a j e m ix t o
Existen varias ra zo n es p o r las q u e e l a p re n d iz a je ten d rá lugar, cad a v e z c o n m a y o r fre c u e n ­
c ia , en e n to rn o s m ix to s , l o cu al im p lic a rá la c o m b in a c ió n d e d im e n s io n e s c o m o las q u e se
m e n c io n a n en e l c a p ítu lo 1. Entre estas razon es, e n c o n tra m o s las sigu ien tes:

a ) I.as te c n o lo g ía s o fr e c e n ven ta ja s c o m o las q u e se ¡lustran a l in ic io d e l c a p ítu lo 1, lo cu al

p o d ría im p lic a r ven ta ja s ta n to para d o c e n te s c o m o para estudiantes.

b ) Es n ecesa rio pen sar e n so lu cio n es te c n o ló g ic a s totales o parciales para a m p lia r la o fe rta
ed u cativa, y a sea a u m e n ta n d o la ca p a cid a d e n in s titu c io n e s presen ciales o d is e ñ a n d o
program as e n la m o d a lid a d d e ed u ca ció n abierta.

c ) L o s c o s to s p o d r ía n reducirse a p a rtir d e c o m b in a c io n e s in te lig e n te s d e recursos.

S i t u a c i o n e s d e a p r e n d iz a j e a u t é n t ic o y v i r t u a l i d a d i n m e r s i v a
Hasta e l m o m e n t o e x is te n te m a s d e a p re n d iz a je q u e n o p o d ría n trabajarse en situ acion es
virtu ales, o q u e p od ría n d esarrollarse, p e ro a c o s to s m u y a lto s . T a l es e l ca so d e algu n as
d estrezas p ro fesio n a les, c o m o la práctica c lín ic a d e la p s ic o lo g ía o d e la m e d ic in a , o las des­

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ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

trezas m a n u a les artesanales, p o r e je m p lo . Si b ie n e x is te n a lg u n o s p ro gra m a s d e s im u la c ió n

q u e h a c e n p o s ib le la práctica m é d ic a o la o p e ra c ió n d e c o m p le jo s e q u ip o s d e a v ia c ió n , la
te n d e n c ia e n las a p lic a c io n e s d e la W e b 3 .0 in c lu y e fu n c io n e s d e in m e rs ió n , las cu a les p e r­
m ite n q u e los usuarios in gresen a a m b ie n te s d o n d e p u e d e n ten er lu ga r prácticas, clases y
o tra s a ctivid ad es.
La in v e s tig a c ió n re s p e c to d e l d is e ñ o d e situ a cio n es efica ces d e a p r e n d iz a je d esta ca la
r e le v a n c ia d e q u e e l a p r e n d iz a je in te g r e a c tiv id a d e s e n t o r n o a la re s o lu c ió n d e re to s o
p ro b lem a s fa m ilia re s y s ig n ific a tiv o s para e l e s tu d ia n te (H e r r in g to n , R eeves y O liv e r, 2 0 1 0 ;
CTGV, 1990). Esto d e te rm in a en g ra n m e d id a la p o s ib ilid a d d e g en era r c o n o c im ie n t o p ro ­
fu n d o , es d ecir, a q u e l c o n o c im ie n t o q u e se p u ed a u tiliza r y tra n s fe rir a s itu a c io n e s d e la
v id a real.
Esta ten d en cia te c n o ló g ic a e n la e d u c a c ió n p la n tea la p o s ib ilid a d d e q u e las situ acion es
a u tén tica s estén al a lc a n c e d e m a estro s y a lu m n os, lo cu al, c o n un d is e ñ o a d ecu a d o d e la
e n s eñ a n za y e l a p re n d iza je , c o n d u c irá a escen a rio s efica ces d e a p ren d iza je.

M a y o r p a r t ic ip a c ió n d e l o s e s t u d i a n t e s e n s u a p r e n d iz a j e
U n a im p o r ta n te te n d e n c ia te c n o ló g ic a actu al, q u e sigu e e x p a n d ié n d o s e , es q u e lo s u s u a ­
r i o s se c o n v ie rta n e n c r e a d o r e s d e c o n t e n i d o s , l a W e b 2 .0 in ic ia c o n una ruta e n la
cu al se da este c a m b io q u e h a ce d e c a d a u su ario u n p o te n c ia l in fo rm a d o r. Esta ten d en cia se
o b s e rv a en todas las a p lic a c io n e s d escritas e n este lib r o (b lo g s , w ikis, redes so cia les, p e rió d i­
c o s e d ita d o s p o r usuarios, carteles, e tc é te ra ) y q u e c o n s titu y e n u n s ig n o ca ra cterístico d e la
n u e v a g e n e ra c ió n d e usuarios d e In tern et.
C o n d is e ñ o s a d ecu a d o s en lo s cursos, lo s estu dian tes p o d ría n d esarrollar h a b ilid a d e s y
estrategias transversales a su fo rm a c ió n , c o m o la d e e s c rib ir d o c u m e n to s a c a d é m ic o s , l o cu al
im p lic a u n c o n ju n t o im p o rta n te d e c o n o c im ie n to s y h a b ilid a d es c o g n itiv a s , c u y o d o m in io
asegura una fo rm a d e in serción e n c írcu lo s p ro fe s io n a le s , l a h a b ilid a d d e escribir c o b ra cada
v e z m a y o r im p o rta n c ia , p u e s to q u e la c o m p e te n c ia c o m u n ic a tiv a se da en g ra n m e d id a en
fo rm a textu al.
La W e b 2 .0 im p lic a a u n es tu d ia n te p a r tic ip a tiv o , q u e c o n s tru y e p ro d u c to s d e c o n o c i­
m ie n t o y p a rticip a en esp a cios sociales para d iscu tir e l c o n o c im ie n to y n e g o c ia r sig n ific a d o s
relevan tes.

P r e s e n c ia d e l o s e s p a c i o s in f o r m a l e s
En c o n g ru e n c ia c o n la m u ltip lic a c ió n d e la p a rtic ip a c ió n d e lo s estu dian tes en la g e n e ra c ió n
d e p ro d u c to s y la c o n s tru c c ió n c o la b o r a tiv a d e c o n o c im ie n to , lo s jó v e n e s m u estra n p refe­
ren cia p o r sus p ro p io s esp a cios d e c o n v iv e n c ia , a los q u e b ien p u e d e n in c o rp o ra rs e tareas
d e a p ren d iza je.
Las redes sociales (F acebook, Ttoitter, E d m o d o ) v in c u la n a la g e n te a través d e e le m e n to s
com p a rtid os, c o m o fotogra fía s, vid eo s, d o c u m e n to s y com en ta rio s. En ellas se c o m p a rte n sím ­
b o lo s y sign ificad os; es decir, las referencias c o m u n e s v in c u la n a lo s participantes en tre sí.
En las red es sociales ta m b ié n se c o m p a r te n e le m e n to s q u e se in c o rp o ra n a representa­
c io n e s q u e s o n releva n tes y s ig n ific a tiv a s para lo s p a rticip a n tes, y q u e fo rm a n p a rte d e sus
c o n te x to s , intereses e id en tid a d es. En esa m e d id a , las redes sociales tie n e n rep ercu sion es a
n iv e l a fe c tiv o y m o tiv a c io n a l.
l o s procesos cu ltu rales d e s im b o liz a c ió n en tran e n ju e g o para a c o p la r lo s e le m e n to s q u e
se revisa n e n lo s sistem as d e re p re s e n ta c ió n d e la red so cia l. E n c a s o d e "c o n s o n a n c ia s im b ó ­
lic a ", se d is p a ra n lo s m e c a n is m o s m o tiv a c io n a le s q u e se re la c io n a n c o n e l c o m p o r ta m ie n to
in te n c io n a l y, d e esa fo rm a , se d a la p a r t i c i p a c i ó n y a p o r t a c i ó n d e c o n t e n i d o s .

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 183
C A P IT U L O 8 C O N C L U S IO N E S EN T O R N O A L U SO OE TEC N O LO G IA S PARA LA E N S E Ñ A N Z A

E l p r o f e s o r c o m o a r q u it e c t o d e l p r o c e s o
En la a ctu a lid a d , la la b o r d o c e n te n o se lim ita a "m o d e r a r ", s in o q u e ta m b ié n im p lic a asu­
m ir u n lid e r a z g o real y diseñ ar, ta l c o m o lo h aría u n a rq u ite c to , la estructura q u e d a s o p o rte
al a p ren d iza je. E sto s ig n ific a q u e, e n la a ctu a lid a d , e l d o c e n te :

a ) d is e ñ a los cursos, c o n o b je tiv o s , tem á tica s y a c tiv id a d e s q u e están a l n iv e l d e l estu­

d ia n t e y q u e s o n c o h e re n te s c o n lo q u e se p re te n d e enseñar;

b ) d is e ñ a y d esarrolla c o n te n id o s d e a p re n d iza je , q u e v a n d e s d e p resen ta cio n es, a n to lo ­

gías y tex to s hasta m a te ria le s d ig ita le s in tera ctivo s o a u d iovisu ales, segú n se requ iera;
o b ien , lo s lo c a liz a en la W e b y lo s p o n e a d is p o s ic ió n d el gru p o;

c ) p u b lica e l m a te r ia l p ro d u c id o y da s e g u im ie n to a las a ctivid ad es, y a sea e n p la ta fo r­

m as d e a p re n d iza je , o b ie n e n a p lic a c io n e s W e b d is p o n ib le s para la cla se (w ik is , b lo gs,
etcétera ); y

d ) da s e g u im ie n to a las p a rtic ip a c io n e s y o fr e c e re tro a lim e n ta c ió n tu toría 1 d o n d e se re­

qu iera.

El d o c e n te q u e im p a rte c u r s o s e n l i n c a n o tie n e u n p ap el m e n o r, y a q u e es resp on sab le

d e d iseñ a r y c o n d u c ir e l a p re n d iz a je d e lo s estudiantes, a q u ie n e s n o p u ed e a b a n d o n a r a su
su erte, pu es e l rie s g o d e e s to sería e l fracaso.

E l p a p e l d e l a s t e c n o l o g í a s e n la e d u c a c ió n
Para cerrar este c a p ítu lo , c o n s id e ra m o s im p o rta n te e n fo c a m o s e n una v is ió n m á s a m p lia
resp ecto d e la e d u c a c ió n , d e a lg u n o s d e sus p ro b lem a s releva n tes, y d e l p a p e l q u e p o d ría n
ten er las te c n o lo g ía s d ig ita le s para a p oyarla.
E n tre lo s p ro b le m a s e d u c a tiv o s c o m u n e s a v a rio s países e n d e s a rro llo se e n cu en tra n :
1. un im p o r ta n te d é f i c i t e n l a c o b e r t u r a e d u c a t i v a , e s p e c ia lm e n te en lo s n iv e le s m e ­
d i o su p e rio r y su p erior; 2 . la i n v e r s i ó n q u e se h a c e e n e d u c a c i ó n g e n e ra lm e n te n o lle g a
a las cifra s q u e re c o m ie n d a n o rg a n is m o s in te rn a c io n a le s c o m o la UNESCO (8 % d e l p ro d u c to
in te r n o b r u to ); y 3 . d e f i c i e n c i a s e n l a c a l i d a d e d u c a t i v a , las cu a les se refleja n e n bajos
n iveles e n las e v a lu a c io n e s n a c io n a le s e in tern a cio n a les.
En e l ca so d e lo s países ib eroa m erica n os, la a d o p c ió n d e In te rn e t s e lle v a a c a b o e n n iveles
variables, l o q u e repercu te en d ife re n te s g ra d o s en la sociedad. P o r e llo , se g e n e ra una b r e ­
c h a d i g i t a l q u e d eja e n e l reza go al secto r ya d e p o r sí m e n o s fa v o re c id o d e la so cied a d . En
las escuelas, e n g en era l, e x is te n p olíticas d e a d o p c ió n d e te c n o lo g ía s d e c ó m p u to e In tern et.
Sin e m b a rg o , e n a lg u n o s casos, e s to n o se c o m p le m e n ta c o n c o m p e te n c ia s relacion adas c o n
los usos ed u ca tivo s d e las tecn o lo g ía s; d e ah í la im p o rta n c ia d e recursos c o m o este te x to .
En c u a n to a la p ro b le m á tic a sobre c ó m o u t i l i z a r lo s r e c u r s o s d e c ó m p u t o e I n t e r ­
n e t e n l a e d u c a c i ó n , J o h n D a n ie l (2 0 0 2 ), d ir e c to r d e E d u ca ción d e la UNESCO d e 2001 a
2004, asegura q u e h a y tres p ro b lem a s cen trales: e l acceso, la calidad y e l costo. Estos p ro b le ­
m as c o n s titu y e n u n " t r iá n g u lo " d e fuerzas, d e m a n era q u e si se a tie n d e a u n o d e ello s, es
p o s ib le in c id ir e n los o tro s d o s. P o r e je m p lo , si se a u m e n ta e l acceso, ta l v e z d is m in u y a la
c a lid a d o a u m e n te e l c o s to ; s i s e e le v a la c a lid a d , q u iz á d is m in u y a e l a cceso y se in c re m e n te
e l c o s to ; si se d is m in u y e e l c o s to , es p ro b a b le q u e d is m in u y a n e l a cceso y la calid ad .
Para re s o lv e r lo s p ro b lem a s d e acceso , c a lid a d y c o s to p resen tes en nuestros sistem as e d u ­
ca tivo s, se h a p e n s a d o en a ltern a tiva s c o m o la e d u c a c i ó n a d i s t a n c i a . S in e m b a r g o , u n o
d e lo s p ro b lem a s p rin cip a les d e esta s o lu c ió n estriba e n q u e los c o s to s s o n altos.

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184
E N T E S C O N TfC NO LC

O tr o p ro b le m a d e la e d u c a c ió n a d ista n cia es la e f i c i e n c i a t e r m i n a l , la cu a l está m u y

le jo s d e ser ó p tim a . Se co n sid era q u e la e fic ie n c ia te rm in a l e n la e d u c a c ió n su p e rio r es de
a lr e d e d o r d e SO p o r c ie n to ; ta m b ié n se sabe q u e la e d u c a c ió n en lín ea tie n e u n a e fic ie n c ia
te rm in a l m e n o r e n c o m p a ra c ió n c o n la e d u c a c ió n tra d ic io n a l (L y n c h , 2 0 0 1 ; V á z q u e z , G o n ­
z á le z y O te ro , 2 0 0 5 ).
En resu m en, e l p ro b le m a fu n d a m e n ta l e n m a te ria ed u ca tiva d e lo s países e n d esa rro llo
re sid e en q u e la d e m a n d a es m u y a lta , en t a n t o q u e lo s sistem as es c o la rizados, a b ie rto s y a
d is ta n c ia s o n in su ficien tes p ara a te n d e rla . A ctu a lm e n te , in c lu s o c o n la v a rie d a d d e te c n o lo ­
g ía s d isp o n ib les, n o se ha e n c o n tra d o una s o lu c ió n para este p rob lem a .
D an iel (20 0 2 ) p r o p o n e q u e, para aprender, se requ ieren d o s tip o s d e a c t iv id a d e s : la s
q u e e l e s t u d i a n t e r e a l i z a i n d e p e n d i e n t e m e n t e y la s q u e r e a l i z a c o n e l a p o y o d e
s is t e m a s s o c ia le s . D a n ie l co n sid era q u e e l p rim er tip o d e a ctivid a d es representan la m a y o r
p a rte d e l trabajo re a liza d o p o r e l a lu m n o , y q u e p o d ría n efectuarse c o n la ayu d a d e te c n o lo ­
g ía s q u e n o s o n costosas. P or o t r o lad o, las a ctivid ad es q u e se realizan c o n e l a p o y o d e sistem as
sociales im p lic a n la in te rv e n c ió n d e c o m p a ñ e ro s y profesores, p o r l o q u e im p lic a n u n m a y o r
co sto ; adem ás, p o r su m ism a naturaleza, n o p u ed en a p ro vech a r la ven ta ja d e las e c o n o m ía s
d e escala.
En r e la c ió n c o n l o a n te rio r, c o n v ie n e h acer a lg u n a s re c o m e n d a c io n e s para c u m p lir c o n
c r ite rio s d e c a lid a d , c o m o e l u so d e estra teg ia s d e d is e ñ o in s tru c c io n a l s ó lid o . A s im is m o , se
s u g ie re e q u ilib ra r las a c tiv id a d e s in te ra c tiv a s c o n e l a p o y o d e te c n o lo g ía s d ig ita le s . C o m o
se m e n c io n ó , e l e s tu d ia n te p u e d e rea liza r a lg u n a s a c tiv id a d e s in tera ctiva s d e m a n e ra in d e ­
p e n d ie n te . E n tre ella s, d estacan : a ) las a c tiv id a d e s q u e t ie n e n q u e v e r c o n e l p la n te a m ie n to
d e p ro b le m a s m e d ia n te v id e o s o a n im a c io n e s ; b ) e l a c c e s o a esq u em a s in te ra c tiv o s o te x to s
q u e resu m an e l c o n o c im ie n t o p r e v io re le v a n te ; c ) a c tiv id a d e s rela cion a d a s c o n la d e m o s ­
tra c ió n d e l c o n o c im ie n t o m e d ia n te tu toriales, a n im a c io n e s o te x to s estru ctu rad os; y d ) la
re s o lu c ió n d e e je r c ic io s in te ra c tiv o s m e d ia n te s im u la d o re s o re a c tiv o s d is e ñ a d o s d e acu er­
d o c o n los o b je tiv o s . P o r o t r o la d o , e l tra b a jo tu to ria l y c o la b o r a tiv o p o d ría d e ja rs e p ara
algu n as o tra s a c tiv id a d e s d e a p lic a c ió n d e l c o n o c im ie n t o q u e im p liq u e n la e la b o r a c ió n de
e scrito s o la r e fle x ió n a cerca d e l c o n o c im ie n t o e n c o n s tru c c ió n .
Las u n iversid ad es abiertas y a d ista n cia m ás im p o rta n te s d e l m u n d o recu rren a m o d e lo s
q u e c o m b in a n d e la m e jo r m a n e ra los m a t e r i a l e s d e a u t o e s t u d i o c o n las s it u a c io n e s
d e a p r e n d i z a j e s o c ia l, c o n resu ltados d e e x c e le n c ia . L a O pen U niversity d e l R e in o U n id o
es una in stitu ció n fu n d a d a e n 1971, q u e a c tu a lm e n te a tie n d e a m á s d e 180,000 estudiantes,
y q u e h a u tiliza d o tra d ic io n a lm e n te m a teria les d e a p re n d iza je in d e p e n d ie n te d e m u ch o s
tip o s , así c o m o situ a cio n es d e c o la b o r a c ió n y tu toría.
En la m e d id a e n q u e se c o m b in e n d e fo rm a eq u ilib ra d a las m o d a lid a d e s d e in te ra c tiv id a d
se g a ra n tiza rá la co n s tru c c ió n d e una estructura d e c o n o c im ie n t o q u e, c o m o se m u estra en
este trabajo, es fu n d a m e n ta l p ara e l a p ren d iza je. D e esta m an era, la s eta p a s in stru ccion a les
e n las q u e h a y q u e esta b le c e r la estructura básica d e in fo r m a c ió n p o d ría n trabajarse c o n e l
a p o y o d e m a teria les, m ien tras q u e las eta p a s q u e im p liq u e n d iscu sión , r e fle x ió n o n e g o ­
c ia c ió n p o d ría n d esa rrolla rse m e d ia n te tu to ría y c o la b o r a c ió n , p e ro s o b re la base d e una
estructura in ic ia l d e c o n o c im ie n to s .
D esd e lu ego, t o d o lo a n te r io r p o d ría reforzarse m e d ia n te u n tra b a jo c o n s ta n te e n e l f o ­
m e n to y la c o n s o lid a c ió n d e las h a b ilid a d es d e a p r e n d i z a j e a u t o r r e g u l a d o , tal c o m o se
d e s c rib e en e s te lib ro.
Es fu n d a m e n ta l c o m p r e n d e r los a sp ecto s cru cia les d e la e d u c a c ió n e fe c tiv a y eficien te,
resu m id os e n e l tr iá n g u lo d e fu erza s c o m p u e s to p o r e l acceso , la c a lid a d y e l c o s to . L a tec­
n o lo g ía es u n a p ro m esa al respecto, y es p reciso u tilizarla d e una fo r m a efica z.

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sen tada e n e l Q u in to C o n g re s o N a c io n a l y C u a rto In te rn a c io n a l: R eto s y e x p e c ta tiv a s d e
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ESTRATEGIAS D O C E N T E S C O N T E C N O L O G IA S G U lA PRACTICA

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ta n c e le a r n in g C o u is e ", e n Proceedings o fS e lc c te d Research a n d D evelopm ent Presentatlons
at th e 1996 N a tio n a l C on ven tion o f t h e A ssocla tlon f o r E d u ca tion a l C om m u n ica tion s a n d Te­
chnology. In d la n á p o lis, d is p o n ib le d e E R IC d o c u m e n ts : E D 3 9 7 849.

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 índice analítico

" v i -----------------------------

A A n d a m ia je , 43, 46
a c cio n es d e l d o c e n te en el, 43
A ccio n es e in te ra c tiv id a d , 33
d e a n d a m ia je , 46 A p o y o a l estu d ia n te, 88
d e l estu d ian te, 4 6 A p re n d iz a je , 3
A c tiv a r e d ic ió n , 106 a u té n tic o , 85, 115
A c tiv id a d (e s ) h erram ien tas te c n o ló g ic a s y,
c o la b o ra tiv a , 71 115
d e a p lic a c ió n , 35 virtu a lid a d in m ersiva, 181
d e a p ren d iza je, 63 a u to e v a lu a c ió n d el, 1 66
basada e n m a teria les, 76 c o m o p ro c e s o c o n s tr u c tiv o , 2
d is e ñ o d e , 33 c o m p le jo , 88
tu to ria l, 67 c o n m e d ia c ió n d e h erra m ien ta s
d e c o n s tru c c ió n , 35 te c n o ló g ic a s , 66
d e in te g ra c ió n , 35 c o n te c n o lo g ía , 23, 103
d o c e n te , 50, 98 c o n te x to s o situ a cio n es p ara e l, 1 76
e n M o o d le , 111 en e d u c a c ió n su perior, 11
in tro d u cto ria s, 35 en lín e a (m o o d le ), 103
A d m in is tra c ió n d e a c tiv id a d e s p o r agen d a, estrategias d e , 3 4 , 4 5 , 138, 171
160 m e d ia d o p o r h erra m ien ta s tecn o ló g ica s,
A g en d a 175
d e 7/>ho, 1 6 0 m e d ia d o p o r las n c , 2
a d m in is tra c ió n d e a c tiv id a d e s p o r, 160 m ix t o , 3 , 181
A ju s te d el d e s e m p e ñ o , 46 d im e n s io n e s d el, 4
A lm a c e n a m ie n to e n la n u b e, 156 m o d e lo d e , 11
A m b le n te (s ), 34 s ig n ific a tiv o , 9
d e a p re n d iza je (m o o d le ), 104 tarea(s) de, 48
y h erra m ien ta s, 17 A rc h iv o , 110
Análisis A u to e v a lu a c ió n d e l a p ren d iza je,
d e a p re n d iz a je c o n m e d ia c ió n d e 166
h erra m ien ta s te c n o ló g ic a s , 66 A u to ría y p ro d u c c ió n , 34
d e d o s situ a cio n es d e in tera ccio n es, 50 A u to rre g u la c ió n , 158

189

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190
In d ic e a n a l ít ic o

D iscu sion es e n lín ea, 169

B
D is e ñ o

Blogs, 169 d e a c tiv id a d e s d e a p ren d iza je, 33

Buscadores, u so d e , 155 d e la fo rm a c ió n , 10
in stru ccion al, 88

c c o n a p o y o d e tecn o lo g ía s,
85
C a rte l e n lín ea , 142 D o cen te, 106, 183
C o -c o n s tru c c ió n c o la b o ra tiv a , 34 p a p e l d el, 60
C o g n ic ió n , re o rg a n iz a c ió n d e la, 177 y p la ta fo rm a , 105
C o m a n d o D ow n lo a d , 128 D ro p b o x , 156
C o m p u ta d o ra s , 19
a p re n d e r c o n las, 23 E
e n tre n a m ie n to b asa d o en , 23
C ó m p u to , 19, E d ició n d e te x to d e M o o d le , 107

in te rc o n e c ta d o e n In te rn e t, 23 Educación, 155

C o m u n ic a c ió n superior, 3 , 18

e in tera ctivid a d , 41 en s eñ a n za e n , 3
h erra m ien ta s de, 34 y u so d e las n c , 2
C o n o c im ie n t o , 94 E fecto d e las m o d a lid a d e s , 63

estru ctu ración d e l, 176 E n fo q u e e d u c a tiv o d e la s co m p u ta d o ra s,

estru ctu rado, 8 22
in erte, 65, 86 E nseñanza e n e d u c a c ió n su perior, 3

n u e v o , 94 E n tre n a m ie n to b asa d o e n c o m p u ta d o ra ,
o r g a n iz a c ió n d el, 176 23

p re v io , 94 Estrategia(s)

s itu a ció n -reto , 141 c o g n itiv a s , 160

C o n s tr u c c ió n d e c o n o c im ie n to , proceso d e a p ren d iza je, 171

de, 62 m e ta c o g n itiv a s , 180

C on stru ctivista s y o b je tiv a s , 33 c o la b o ra tiv a s , 166
C o n s tru c tiv is m o so cia l, 60 d e a c tiv a c ió n o p resen ta ció n d e
C o rp u s, 9 c o n o c im ie n to , 125
d e a p re n d iza je , 34, 45, 138

D a u torregu la d o, 158
d e a u to rre g u la c ió n , 180
D em a n d a d e a c c ió n , 45 d e c o n s tru c c ió n , 1 3 0
D esa rro llo p ró x im o , z o n a de, 43 d e d is e ñ o in stru ccio n a l, 64, 181
D esem peño d e e la b o ra c ió n , 161
a ju s te d e l, 46 d e e n s a y o , 161
m o n i to re o d e l, 166 d e en señ a n za , 45, 180
D ia gra m a , 129 y a p re n d iza je c o n tecn ología s,
c o n L ic id C h a rt, 126 103
d e G a n tt, 165 d e o rg a n iz a c ió n , 163
d e tem as, 107 d e p la n e a c ió n , 159

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 191
In d ic e a n a l ít ic o

d e refle x ió n , 180 te c n o ló g ic a (s ), 19
d o c e n te s para e l d is e ñ o d e a ctivid ad es, e n ed u ca ció n , 19
104 para e l a p re n d iza je , 37
g e n e r a l d e in stru cción , 100 para la d o cen cia , 36
in d u c tiv a s y d ed u ctiva s, 89 re v is ió n de, 18
m e ta c o g n itiv a s , 165 tip o lo g ía de, 18
reflexivas, 169 u tiliza d a s p ara la a ctiv id a d , 67, 72
Estructura d e c o n o c im ie n to s , 7
E stu dian te(s), 147
ap titu d es d el, 148
a u to n o m ía d e l, 10 Im ágen es, im p orta r, 119

n o v a to s , 8 In fo rm a c ió n , 176

E tiqu eta n u eva , 141 d e a p o y o , 89

E valu acion es fo rm a tiv a s , 104 ju sto a tie m p o , 89

E vern orte, 139 In m ersió n , h erram ien tas d e , 34

In stru cción , m o d e lo d e la, 93

F In te ra c c ió n (e s )
a n á lisis d e d o s situ acion es d e , 50
F aceb ook , 168 casos de, 50
F o rm a ció n c o la b o ra tiva , 178
d is e ñ o d e la, 10 c o n m ateriales, 48, 178
m e d ia d a p o r te c n o lo g ía s , 2 d iseñ o s d e , 60
F orm u la rio, 109 h o r iz o n ta l, 61
F o ro (s ), 106 so cia l, 61
c rea ció n d e un, 112 tu to ria l(e s ), 58, 178
im a g e n d el, 112 v e rtic a l, 61
F otos narradas, 118 In te ra c tiv id a d , 10, 41, 163
F u n cio n es c o g n itiv a s , 176 a n d a m ia je e, 43
c o m u n ic a c ió n e, 41
G c o n m ateriales, 49
c o n c e p to de, e n e l a p ren d iza je,
Cíadgets, 151 42
d is e ñ o d e la, 9
H e le m e n to s d e , e n a ctivid a d es de
a p ren d iza je, 55
H a b ilid a d (e s )
gru paI, 47, 49
d e au to su ficien cia d ig ita l, 148 m o d e lo d e , 45
d igita les, 179
n iv e l a lto de, 58
in stru m en tales, 149
secu en cia d e a c c io n e s recíprocas
H erra m ien ta (s)
en la, 46
c o g n itiv a s , 35
tip o s d e , 41
d e c o m u n ic a c ió n , 34 u n o a u n o c o n u n tu tor, 44
d e in m e rs ió n , 34 In te rn e t, 23
d igita les, 176
recursos d e , 155

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192
In d ic e a n a l ít ic o

para e l a n á lisis d e la in te ra c tiv id a d

c o la b o ra tiv a , 61
L e n g u a je L o g o , 22 M o n i to re o d e l d e s e m p e ñ o , 166

L id d C h a it, 126 M o o d le , 103, 114

a m b ie n te d e a p re n d iz a je y, 105
M e d ic ió n d e t e x t o en , 107
in greso y p ro c e d im ie n to s para,
M a g n itu d d e l e fe c to , 59 105
M a n u a l, 20
M an u factu rar, 20 N
M a p a (s )
c o n c e p tu a le s c o n C m a p , 163 N a rra c ió n , v id e o c o n la, 112
m e n ta l, 164 N a v e g a c ió n W eb , 149
M arcad ores sociales, 152 N iv e l a lto d e in te ra c tiv id a d , 58
M a te ria l(e s ) N o v e d a d e s , 107
d e a p re n d iza je , 64 N u b e , a lm a c e n a m ie n to en la, 156
d igita les N u e v a e tiq u eta , 141
d is e ñ o de, 64
u so de, 75 o
en YouTube, 123
m u ltim e d ia , 118 O b je tiv a s y co n stru ctivistas, 33
M e d ia c ió n , 48 O b je tiv o , 109
M é to d o s d e en señ a n za , 85 O rg a n iz a c ió n so cia l, 79
M o d a lid a d e s in tera ctiva s e n la en señ an za fo rm a s c o n te m p o rá n e a s de, 80
y e l a p ren d iza je, 57 O rg a n iz a d o r(e s )
M o d e lo (s ) c o m p a ra tiv o , 125
basa d o en c o n c e p to s , 6 1 e x p o s itiv o , 125
c e n tra d o s e n e l a p ren d iza je, 148 p revios, 125
c o g n it iv o
so cia l, 62 P
y m e ta c o g n itiv o , 60
co n d u ctista , 21 Págin a W e b , 108

c o n s tru c tiv o so cia l, 61 P ap el d e l d o c e n te , 60

d e a p re n d iza je , 1 1 P a tro n es in tera ctivos, 49
a u té n tic o y c o n te x tu a liz a d o , P e n s a m ie n to g e n e r a tiv o y re fle x iv o ,

96 177
c o n te c n o lo g ía , 11 P la n d e es tu d io estra tégico, 169
d e d is e ñ o in stru ccio n a l, 97, 103 P la n ea ció n

d e in stru cción asistida p or d e la en s e ñ a n za , 12

com p u ta d o ra , 19, 21 d e m eta s, 159
d e la in stru cció n , 93 Práctica d e tarea parcial, 9 0
in s tru c c io n a l con d u ctista, P re s e n ta c ió n d e c o n te n id o s , 34

21 Prezi, 131, 137

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 193
In d ic e a n a l ít ic o

P ro c e s o d e c o n s tru c c ió n d e c o n o c im ie n to ,
62
T
P ro d u c tiv o -in fo rm a tiv o s , 66 T a b lero
P ro d u c to m u ltim e d ia d e l c o n te x to , d e a p lic a c ió n , 1 50
116 d igita les, 149, 151
P rofesor c o m o a r q u ite c to d e l p roceso, T area(s)
183 d e a p ren d iza je, 48
d e gen era ció n , 176
R T e c n o lo g ía (s ), 177
a p lic a c io n e s e d u c a tiv a s de, 24
R e c o m e n d a c io n e s p ara e l a p ren d iza je,
características d e las, 17
170
d e la in fo r m a c ió n y la c o m u n ic a c ió n ,
Recursos
1
d e c o n te n id o , 108
d e la in fo r m a c ió n y la c o m u n ic a c ió n ,
d e In te rn e t, 155
e l d o c e n te y las, 1
para la c o n s u lta d e in fo rm a c ió n
u so a c a d é m ic o d e las, 1
a ca d ém ica , 156
d ig ita le s en la ed u ca ció n , 174, 181
Redes sociales y d e au toría, 25
en la e d u c c ió n , 183
R ep o s ito rio s d e recursos a ca d ém ico s, 155
etapas h istó rica s e n e l d e s a rro llo d e las,
R ep resen tación , e n s a y o y s o lu c ió n d e
17
problem as, 177
p ara la e d u c a c ió n , 38
R e p ro d u c tiv o
p ara la e n s eñ a n za y e l ap ren d iza je,
-in fo rm a tiv o s , 65
173
-p a rtic ip a tiv o s , 65
p ara m e jo ra r la en señ a n za , 13
R e v is ió n d e h erra m ien ta s tecn o ló g ica s,
RSS, 151
18
T eo rem a d e e q u iv a le n c ia , 58

s T eo ría (s)
c o g n itiv a , 2 1 , 60
S a ló n d e clases virtuales, 25 d e d is e ñ o in stru ccio n a l, 87

S e c o n d L ife , 176 d e los cu atro c o m p o n e n te s , 88

S ecu en cia d e a c cio n es recíprocas, 45 o b je tiv is ta d e l c o n o c im ie n to , 148

e n la in te ra c tiv id a d , 4 6 T ip o lo g ía d e h erra m ien ta s te c n o ló g ic a s ,
Sistem a d e In stru cción P rogra m a d a , 2 0 18, 29
Skype, 67 T ip o s d e in te ra c tiv id a d , 41
a ñ a d ir c o n ta c to s en , 69 T ra b a jo
in greso a, 68 c o la b o ra tiv o , 63, 71
p a n ta lla , 71 c o n C m a p , 76
v ld e o c o n fe r e n c ia s c o n , 68 c o n W ik isp aces, 72
S o cied a d d u ra n te la sesión , 67
d e la in fo rm a c ió n , 75 p o s te rio r a la sesión , 67, 71
d e l c o n o c im ie n to , 75 p r e v io a la sesión , 67, 71
S o lu c ió n d e p rob lem a s, 94 T u toría, 66
Star legacy, 90 T u toria les e le c tró n ic o s , 65

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194
In d ic e a n a l ít ic o

u w
U so d e b u scad ores, 155 W eb , 28,
características d e la, 28
v W eb qu ests, 64
W ik is, 162
V ariables
d e la situ a ción , 177
d el estu d ian te, 1 78 Y
V id e o (s )
YouTube, 123, 124
en YouTube, 123
p u b lic a c ió n de, 124
V id e o c o n fe r e n c ia
c o n Skype, 68
z
m ú ltip le , 70 7x>na d e d e s a rro llo p ró x im o ,
V id e o lla m a d a gru p a l, 70 43

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Las tecnologías digitales tienen un enorme potencial
p a ra m e jo ra r las fo rm a s d e e n s e ñ a r y a p re n d e r; s in e m b a rg o , c o n fre c u e n c ia se d e s c o n o c e
c ó m o u s a rla s e n s itu a c io n e s a c a d é m ic a s e s p e c ífic a s , o b ie n , se u tiliza n s in u n a e stra te g ia
p e d a g ó g ic a a d e cu a d a .

E s ta o b ra a n aliza el u s o d e d iv e rs a s h e rra m ie n ta s te c n o ló g ic a s y d e s c rib e la a p lic a c ió n d e

m é to d o s e x ito s o s e n la in v e s tig a c ió n y la p rá c tic a e d u c a tiv a s . C o n un e n fo q u e p rá c tic o , las
p ro p u e s ta s tie n e n fu n d a m e n to s te ó ric o s y e m p íric o s en la in v e s tig a c ió n re a liz a d a p o r el autor.

El le c to r e n c o n tra rá en e l lib ro :

• U n a d e ta lla d a d e s c r ip c ió n d e d iv e r s a s h e rra m ie n tas q u e lo s d o c e n te s

p o d rá n in c o rp o ra r a s u s p rá c tic a s e d u cativas.

• E je m p lo s d e a c tiv id a d e s y e s t u d io s d e c a s o q u e ilustran el u s o d e las

te c n o lo g ía s d ig ita le s e n s it u a c io n e s a c a d é m ic a s e sp e c ífica s.

• F ig u ra s q u e ilu stran d e ta lla d a m e n te la s e x p lic a c io n e s p a ra utilizar

la s te cn o lo g ía s.

• A c t iv id a d e s q u e p ro m u e v e n el d e sa rro llo d e c o m p e te n c ia s d ig ita le s en

lo s estu diantes, la s c u a le s favo recerán un m ejor d e se m p e ñ o al a p re n d e r
e n e n to rn o s m e d ia d o s p o r te cn o lo g ía s.

Estrategias d o ce n te s c o n tecnologías: gu ía p ráctica ayudará a lo s profesores a enriquecer el proceso

educativo c o n el u so d e tecnologías. El libro se com plem enta con un c u rso interactivo, do nd e se
aplican lo s conocim ientos adquiridos c o n el estudio del material d e esta obra.

E d u a rd o P e ñ a lo s a C a s t r o e s lic e n c ia d o y
m a e stro e n p sic o lo gía ; d o c to r e n p sic o lo gía
ed u cativa y del d e sa rrollo p o r la U N AM ; auto r
d e p u b lic a c io n e s e s p e c ia liz a d a s s o b r e te­
m a s d e c o gn ició n , aprend izaje com ple jo y
e d u c a c ió n m e d ia d a p o r te cn o lo g ía s. H a c o o r ­
dinado el d e sa rro lo d e plataformas, contenidos
y softw a re p a ra el aprendizaje e n d ive rsa s
instituciones, e im partido c o n fe re n c ia s n a c io ­
n a le s e internacionales. E s a s e s o r d e d iv e r s a s
in stitu cio n e s en te m a s de e va lu a ció n y
fo m e n to del aprend izaje com plejo, a s i c o m o
d e e d u c a c ió n y te c n o lo g ía s digitales.

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