Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
Texto
Texto
P a r a u n a iz q u ie r d a
LACANIANA...
In t e r v e n c io n e s
y TEXTOS
Serie Tri
til irJ
DOÍM
3> 0 IR 0 O N E S
© Jorge A lem án
ISBN 978-987-1199-97-6
1. P sicoanálisis. I. Título
C D D 150.195
Im preso en A r g e n t in a
D is t r ib u y e e n E s p a ñ a :
C a n o a E d i t o r i a l •T e lé fo n o / fax: 934 242 391 canoaeditorial@ yahoo.es
D is tr ib u y e en B r a s il:
L iv r o M e r c a d o A g e n c i a L t d a . • Belo H orizonte - M G Tel/Fax: (31) 3223 64 4 4
Id o de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 254 7 3 6 0 0 com ercial@ livrom ercado.com .br
Indice
?>
U na izquierda lacaniana..................................................... 9
El legado de F re u d ............................................................... 57
Lógica lacaniana:
un caso de la escritura psicoanalítica.............................. 65
Alejandra Cdaze
. Una izquierda lacaniana...*
En primera persona...
Critica de la ideología
Ontológico-Preontológico
Ser de izquierda
Capitalismo y corte
La dominación
La doble tradición..
Bibliografía
A lem án, Jorge: Lacan en la razón posmoderna, M iguel G óm ez ed icion es,
M álaga, 2000.
— , Notas antifilosóficas, Grama ed icion es, Bs. A s., 2004.
— , El porvenir del inconsciente: filosofía, política, época de psicoanálisis,
Gram a ediciones, Bs. As., 2006.
Derivas sobre la inserción-desinserción*
La tesis d e A g a m b e n es q u e e n las so c ie d a d e s m o d e rn a s, lo
p ro p io y específico d e las m ism as, el v e rd a d e ro p a ra d ig m a p a ra
p e n sa rla s, ya n o so n las c iu d a d e s, com o o c u rrió en m u ch o s p en -
sa d o re s a n terio res, sin o el ca m p o d e co n cen tración, q u e lo p r o
p io de la m o d e rn id a d es este carácter trágico, q u e lo m o d e rn o se
tiene q u e p e n sa r a p a rtir del c a m p o d e co n cen tració n . Es b a s ta n
te e x trem a la p osición. M ás q u e en el O tro d e "las L uces",
A g a m b e n sitú a to d a su in d ag ació n , en lo q u e Lacan d e n o m in a
la"o sc u ra a u to rid a d del O tro ". Lo q u e c aracteriza al p o d e r
S o b eran o en la m o d e rn id a d es la c a p a c id ad de d e c id ir so b re el
excluido, q u e A g a m b e n llam a la " n u d a v id a ", y q u e to d o s los
tra d u c to re s se h a n p u e sto d e a c u e rd o en fo rm u la rlo así; la " n u d a
vid a ", e n g rieg o zoé, q u e a d iferen cia d e la v id a a rtic u la d a ál d is
curso, q u e es el bios, es v id a d e s n u d a d e to d a d ete rm in a ció n .
A q u í es difícil e n te n d e r a A g am b en , p e ro h a re m o s u n e s fu e r
zo d e p o sib le tra n sm isió n . A g a m b e n dice q u e, a d iferencia d e lo
q u e creía H obbes, d o n d e el e sta d o d e n a tu ra le z a era a b a n d o n a -,
do, " d o n d e el h o m b re es el lobo del h o m b re " q u e d a atrás, p a ra
llegar a sí a u n a relació n c o n tra c tu a l d o n d e to d o s d e p o n e n su s
in stin to s d e stru c tiv o s hacia los d e m á s p a ra in g re sa r al p a c to
sim b ó lico co n tractu al. A g a m b e n so stien e q u e no h a y tal n a tu ra
leza co n tra c tu a l del so b eran o , p o rq u e lo q u e d istin g u e al so b e
ran o m o d e rn o es la c a p a c id a d d e m a ta r al ex clu id o sin q u e eso
sea u n h o m icid io , y sin q u e eso sea ta m p o c o sacrificable.
"La v id a n u d a " es esa v id a q u e se p u e d e m a ta r sin qu e p ase
n ad a , y sin q u e sea sacrificio, p o rq u e si es sacrificio to d a v ía h ay
O tro, to d av ía le esta m o s trib u ta n d o ; si h ay sacrificio to d av ía se lo
estam o s o frecien d o a a lg ú n O tro. Si hay h o m icid io to d av ía e sta
m os bajo el d iscu rso jurídico, es decir, e stam o s to d a v ía bajo las
leyes d e la ciu d ad . El so b eran o n o se co n stitu y e ahí. El so b eran o
necesita, dice A g am b en , d e u n esp acio de in d istin ció n en d o n d e
no se sep a m u y b ien si realm en te se está v iv o o m u erto , si u n o
está en la n u d a vida o en su exterior; en defin itiva, lu g ares d o n d e
n o se p u e d a d e te rm in a r si u n o está en el in te rio r o en el exterior.
En cu a lq u ie r m o m e n to u n o cae d e u n lado, en d o n d e el so b eran o
p u e d e d e c id ir h a c e r lo q u e q u iera, y ad em ás, n o recibir p o r ello
n in g ú n castigo p o rq u e h ace lo q u e q u iere sin san cionarlo sim b ó
licam ente, lo cual n o q u iere d ecir q u e exista a h o ra u n so b eran o
q u e se d ed ica a m a ta r g en te p o r la calle. Se la m ata, la gen te se
m uere, p e ro lo in teresan te d e A g am b en es q u e n o lo ve com o u n a
an o m ia ni com o u n a a n o m alía d e lo social, sino com o el rasg o
co n stitu tiv o del p o d e r soberan o , a saber; el e sta d o d e decepción
Q u e ex istan excluidos, q u e v a n d e sd e "el m u su lm á n del
cam p o d e co n cen tració n " al del e sta d o co m ato so d o n d e su cuer-
p o h a q u e d a d o re d u c id o a la n u d a vid a, y sin em b arg o se m a n
tiene su n o m b re p ro p io , h a s ta el ex tran jero exiliado q ue va d e
a e ro p u e rto en a e ro p u e rto m ie n tra s n o e n c u e n tra jam ás el lu g ar
d e in scrip ció n sim bólica, e n fin, h a y u n m o n tó n d e ejem plos d e
lo q u e él llam a el homo sacer, la mida vida, q u e -e s ta es la o rig in a
lid a d d e A g a m b e n — le es co n su stan cial al am o m o d ern o . N o es
u n e le m e n to q u e su c e d e a p e s a r del am o: el am o n o sería el am o
sin esta ex clu sió n rad ical q u e h ace a la v id a m atable, sin q u e sea
h o m ic id io ni sacrificio. Es decir, q u e se p u e d a m a ta r sin q ue esto
co m p o rte n a d a . P a ra d a rle m á s calor a esta cuestión, recu erd o
a h o ra lo q u e e n su d ía W alter B enjam ín llam ó "la violencia p u ra ,
rev o lu cio n aria, d e re d e n c ió n ", d o n d e tam b ién se ab ría u n a consi
d e ra c ió n en u n se n tid o in v e rso p ero sim étrico: m a ta r sin q ue
h ay a c rim en en n o m b re d e la justicia rev o lu cionaria, siem pre d is
tinta al D erecho in stitu id o . P ero v o lv ie n d o a n u e stro tem a, el q ue
está en la n u d a v id a n o p u e d e ignorar, com o dice A gam ben, al
b a n d o sob eran o . El está e n el ex terio r ab so luto, su p ó n g a n se q u e
es u n homeless, está e n el a b a n d o n o total, vive e n la calle, no tiene
n in g ú n tip o d e aten ció n , está e n el d e sa m p a ro , p e ro sin em b arg o
el b a n d o so b e ra n o lo p u e d e te n e r e n cu e n ta en c u a lq u ier m o m e n
to, en u n m o d o e q u iv a le n te , a c u a n d o L acan sitú a a la m irad a del
O tro co m o algo fren te a lo cual sie m p re e stam o s disponibles.
T r a n s c r ip c ió n : D ia n a L e r n e r
La m etam orfosis de la ciencia en técnica:
el discurso capitalista
II
III
VI
V il
V1U
IX
XI
X II
Si se in g re sa en u n a ép o ca d o n d e lo ilim ita d o m o d u la la e ra
d e la civ ilizació n , ¿en q u é sec u e n c ia h istó ric a tu v o lu g a r esta
m e ta m o rfo s is d e la cien cia? ¿C u ál fue el p rim e r sig n o d o n d e la
técnica ir r u m p e en el p a isa je h istó ric o d e la ciencia m o d e rn a ?
La técnica n o se refiere, co m o y a h e m o s dich o , a la m e ra p ro
d u c c ió n o re p ro d u c c ió n d e ob jeto s o in stru m e n to s, es u n a
"o n to lo g ía d el se r" e n la é p o c a d e su o lv id o c o n su m a d o , "el
o lv id o d e l o lv id o " , o si se q u ie re el o lv id o com o fo rclu sió n en
su s e n tid o lac a n ia n o . E sta p ro v o c a c ió n d irig id a al se r d e lo e n te
p a ra q u e e n tre g u e h a s ta lo m á s ín tim o y n u c le a r d e la p ro p ia
v id a h u m a n a tu v o su p r im e r a e m e rg e n c ia m o d e rn a en la
S h o ah . O tal co m o lo d ice H e id e g g e r, s ie n d o él m ism o p a rtíc i
p e de la in fa m ia , "la fab ricació n de c a d á v e res" . La fabricació n
d e c a d á v e re s, en su p la n ific a c ió n b u ro c rá tic a y serial, es la o p e
ra c ió n a tra v é s d e la cual la v o lu n ta d ilim ita d a h a ce su in g re
so en el m u n d o . La e x p re s ió n "so lu ció n fin al" n o e x p re sa u n
lím ite, p o r el c o n tra rio h ace referen cia al a cto q ue p o r su carác
te r ilim ita d o no p u e d e p a rtic ip a r d e la h isto ria . P or lo m ism o es
ú n ico , p o rq u e se p u e d e r e p e tir en c u a lq u ie r in sta n te . N o se
sa b e a ú n si la h u m a n id a d p u e d e re p o n e rse d e sem ejan te in g re
so d e lo ilim ita d o . E n c u a lq u ie r caso, es n ece sario se ñ a la r q u e
la " s o lu c ió n final" n o se ejerce en fu n ció n d e la g u e rra , p u e s la
m ism a d e s b o rd a la d im e n s ió n u tilita ria d e la lógica m ilitar. N o
se hace p a ra g a n a r g u e rra a lg u n a , p o r el c o n tra rio , se hace la
g u e rra c o m o p re te x to en fu n c ió n del " triu n fo de la v o lu n ta d " ,
en su re q u e rim ie n to técnico.
XI II
;S
xiv
La técnica n o es u n h e c h o h istó rico o u n a secu en cia q u é v e n - '
d ría a co n tin u ació n de la ciencia, al m o d o d e u n a co n su m ac ió n
m ac a b ra de la m ism a. Es u n em p u je, u n Drang q u e im p u lsa a la
ciencia hacia el d isp o sitiv o del d isc u rso cap italista d e m o d o ten-
d encial. Y a la vez, recíp ro cam en te, es la m a n e ra en que el c a p i
tal se ap ro p ia p a ra su p ro p io fin del esp acio - v e r d a d , sujeto, p r o
du cció n , sa b e r- d e s tru y e n d o su lím ite. N o h u b o p rim e ro ciencia
se g u id a d e sp u é s cro n o ló g icam en te p o r la técnica. En la ciencia
m o d e rn a ha e sta d o d e sd e su p ro p ia c o n stitu c ió n la in vocación
técnica. De esta situ ació n p u e d e s u rg ir u n a h ip ó tesis: tal v e z el
d esp lie g u e bélico in d u stria l a lc a n z a d o a tra v é s d e la ciencia
m o d e rn a fue el q u e p re p a ró las co n d icio n es p a ra q u e la "v o z y
la m irad a", objetos p e rd id o s d e m o d o inicial, se in c o rp o ra ra n al
artilu g io científico p a ra p re p a ra r su m e ta m o rfo sis técnica.
XK
XVI
XVII
Bibliografía
Introducción
1 L'Etonniit. liste es un término acuñado por Lacan que posee tres signifi
caciones: el atolondrado, el atolondradito, el atolondradicho, las vueltas
dichas, que en francés son homofónicas: l'etourdi, l'etourdit, les tours dits,
respectivamente (Escansión, N'11, Paidós, Bs. As., 1984).
N o hay metalenguaje
Primera frase:
Q u e se d ig a q u e d a o lv id a d o
Tras lo q u e se dice e n lo que se oye.
Segunda frase:
U n iv ersal A 3 x . Tur i
A firm ativ a
V.y . <I>.v
In te n ta re m o s a c o n tin u a c ió n c o n stru ir u n a p re g u n ta q u e u n a
vez m ás está d irig id a al texto d e la "P ro p o sició n del 9 d e o ctu b re
d e 1967...". En este caso se trata d e in d a g a r q u e "teo ría d e la in s
titu ció n " en co n tram o s, al m en o s e n ciernes, e n el d e sarro llo d e
la "P roposició n ...". A efectos d e lo g ra r c o n stru ir d e u n m o d o
m ín im o la "teo ría d e la in stitu c ió n ", su b y a c e n te a la " P ro p o
sición...", n o s v erem o s a b o c a d o s a d e s liz a m o s p o r los d istin to s
e n u n c ia d o s d e la m ism a, reiterarlo s aquí, y d e te n e rn o s en u n o
esp ecialm en te, q u e ta n to p o r su estilo im p a c ta n te com o p o r su
p o te n c ia a rg u m e n ta l, m erecerá u n a aten ció n esp ecial e n n u e stro
desarro llo . Es ya sab id o q u e u n o d e los a sp ecto s fu n d a m e n ta le s
d e la "P ro p o sició n ..." h a sid o d e s e n tra ñ a r la fu n ció n d el sujeto
s u p u e s to sa b e r e n la tran sferen cia, p re s e n ta r a esta fu nción en la
fo rm a d e u n alg o ritm o y a su vez d ilu c id a r el carácter d e "agal-
m a" p ro p io del a n alista e n la direcció n d e la cura. Lina vez reali
z a d o s estos p aso s, la "P ro p o sició n ..." se v u elca sobre u n p u n to
q u e co n sid e ra d ecisivo en c u a n to a lo q u e d eb e ser u n a Escuela
d e psico an álisis y la "fo rm a " q u e la m ism a d e b e asum ir. En p a la
b ra s del p ro p io Lacan: "E n esta elección, el lu g a r del no sa b e r es
cen tral". N o s re se rv a rem o s u n a cierta p e rp le jid a d con resp ecto a
este e n u n c ia d o lacaniano; la E scuela, té rm in o clásico q u e d e sig
n a el lu g a r d o n d e se p ro d u c e y acu m u la , se a rch iv a y se tra n s
C ERO
Vacío N ad a
E le m e n to n e u tro d e la P u n to d e referencia
o p e ra c ió n lógica en la m ed id a
N o m a rc a d o p o r la N u lid a d de la
d ife re n c ia sig n ifican te in co m p etencia
>»
D eb ate
E rnesto Laclan y Jorge A lem án
ERNESTO LACLA U
I ,o q u e voy a p re se n ta r h o y es el a rg u m e n to cen tral acerca d e
los significan tes vacíos q u e se e n c u e n tra en m i e n sa y o "¿P or q u e
los significan tes vacíos so n im p o rta n te s p a ra la política?", q u e
está in c lu id o en el libro q u e se llam a Emancipación y diferencia e n
esp añ o l y Emancipations en el o rig in al inglés.
Al m ism o tiem p o , v o y a tra ta r d e d ecir alg o acerca d e la
form a en q u e la d im e n sió n retó rica se p re se n ta com o e s tru c tu
ra n te d e la o b jetiv id ad , sig u ie n d o a lg u n o s d e los a rg u m e n to s
qu e h e d e sa rro lla d o con m i colega Jo an C opjec e n el p ro g ra m a
qu e te n em o s e n Buffalo, q u e es so b re retórica, p sico an álisis y
política.
C o m en cem o s en to n ces p la n te a n d o la cu e stió n d e los sig n ifi
cantes vacíos. ¿Q u é sería u n sig n ifican te vacío e n el se n tid o m á s
í1 U C
p o rqi u e h e su pi u e s to qi u e esta relación d e fron-
i
te ra n o es a lte ra d a en n in g ú n m o m en to . Si
t erencta as esta relació n d e fro n tera es a lterad a, obvia
an a lític am e n te. , , , . , - ,
m e n te c a d e n a s d e eq u iv alencia de tip o d is tin
to v a n a c o n se g u ir se r c o n stitu id a s. E ntonces lo q ue v am o s a
te n e r ya n o so n sig n ific a n te s vacío s sino sig nificantes flotantes.
C reo q u e e n la p rá c tic a los sig n ifican tes vacíos y los signifi
c a n te s flo tan tes co in cid en , p o rq u e n o h ay n u n c a u n a situ ació n
en q u e u n a fro n te ra sea to ta lm e n te estable, com o si so lam e n te
tu v ié ra m o s sig n ific a n te s vacíos. Y n u n c a h a y u n a situ ació n e n la
c u a l n o h a y n in g u n a fro n te ra , c o m o si os significantes fu eran
sig n ifican tes flo tan tes, e n el se n tid o a b so lu to d el térm ino.
P ero en té rm in o s d e e n te n d e r có m o se e stru c tu ra n las o p e ra
cio n e s h e g e m ó n ic a s, e s ta s d o s d im e n sio n e s -sig n ific a n te vacío
y sig n ific a n te flo ta n te - tie n e n q u e ser d ife re n c iad a s a n a lític a
m e n te .
A d e m á s h a y o tro e le m e n to q ue, p o r ejem plo, p a ra el an álisis
p sico an alítico d e lo real, m e p are c e a b so lu ta m e n te central. Es el
h ec h o d e q u e yo h e su p u e s to a q u í q u e to d a s las d e m a n d a s a n ti
sistem a se p u e d e n in te g ra r a esta c a d e n a d e eq u ivalencias.
P ero la sim plificación q u e este arg u m e n to im plica está d a d a
p o r el hech o de q u e este m o m en to de p a rtic u la rid a d d e la relación
de equivalencia, a u n q u e es d eb ilitad a p o r esta m ism a relación, no
d esap arece totalm ente. V en m u ch o s casos, el p articu larism o resi
d u a l d e estas d e m a n d a s constitu y e u n elem en to q ue b lo quea la
exp an sió n de la cadena d e equivalencias. Es lo q u e se p u e d e ver,
p o r ejem plo, en casos de fin del siglo xix, en los E stados U nidos,
d o n d e se da el m o v im ien to p o p u lista co n tra el sistem a b ip a rtid is
ta, co n tra los bancos, contra el sistem a ferroviario, etc. Allí su rg e n
las d e m a n d a s d e los farmers negros y las d e m a n d a s d e los farmers
blancos, q u e son p rácticam en te indiferenciables u n a s de otras,
pero los farmers blancos n u n c a v an a a c e p ta r fo rm ar parte d e u n
m o vim ien to u nificado con los farmers negros.
O sea, q u e el p a rtic u la rism o d e ciertas situ a c io n es a veces
c o n stitu y e u n e le m e n to d e u n a h e te ro g e n e id a d rad ical q u e n o
p u e d e in se rta rse d e n tro d el sistem a.
P o r ejem plo, c u a n d o H eg el h ab lab a d e “p u e b lo sin h isto ria",
a lo q u e se estaba refirien d o era a alg o q u e e sta b a excluido d e
to d o contex to d e h isto ric id a d . Y c u a n d o el m a rx ism o h a b la b a
del lum pen p ro le ta ria d o d ecía algo d e c arácter fu n d a m e n ta lm e n
te sim ilar. C u a n d o F ran z F an ó n , p o r el co n trario , dice q ue el lu m
pen p ro le ta ria d o - p o r su p ro p ia e x te rio rid a d resp ecto al s is te m a -
es lo ú n ic o q u e p u e d e p o n e rlo en cu estió n , a lo q u e se está refi
rie n d o n o es sim p le m e n te a u n a e x p a n sió n d e esta cad en a d e
eq u ivalen cias, sin o a u n a tra n sfo rm a c ió n d e to d o s los e lem en to s
y los d a to s del sistem a político.
Esta cu estió n d e la h e te ro g e n e id ad social m e parece q u e es
fu n d am e n ta l.
Por ejem plo, la dialéctica h e g elian a fue u n a dialéctica en la
cual la relación d e exclusión era al m ism o tie m p o u n a relación
inclusiv a, p o rq u e yo solo d e fin ía mi id e n tid a d so bre la base d e
excluir alg o d istin to . E nto n ces el m o m e n to d e ex clusión era ta m
b ié n u n m o m e n to inclusivo.
En este otro tip o d e h e te ro g e n e id a d social m ás radical te n e
m os u n a ex clusión q u e no es inclu siv a, y a h í yo creo que te n e
m os elem en to s q u e p u e d e n c o n c e p tu a liza rsq en térm in o s d e lo
real, q u e es m u c h o m ás difícil d e ser d o m in a d o p o r u n a m a triz
sim bólica d e te rm in a d a .
M u c h a s gracias.
JO R G E A LE M Á N
D a d o q u e e v id e n te m e n te es u n h o n o r c o m p a rtir esta m esa
con E rn esto L aclau - y su p resen cia p ro b a b lem en te ten g a u n a
sig n ific a c ió n h is tó ric a p a r a la E scu ela d e la O rie n ta c ió n
L acan ian a y ta m b ié n p a ra el D e p a rta m e n to d e P sicoanálisis y
Filosofía del C IC B A -, m á s q u e p re se n ta r la in terv e n ció n q ue
ten ía p re p a ra d a , voy a tr a ta r d e im p ro v isa r a lg u n a s c u estio n es
q u e h a n s u rg id o m ie n tra s e sc u c h a b a su d esarrollo.
P o r su p u e s to , estas c u e stio n e s las q u iero m atiz a r - a p r o v e
c h a n d o q u e e sto y en B u en o s A ires y q u e está E rnesto aq u í, que
ta m b ié n u s te d e s e stá n a q u í- con a lg u n a s im p re sio n e s m ás p e r
son ales.
C o m o h ace d o s d ía s q u e esto y en B uenos A ires, no tu v e la
o p o rtu n id a d d e to m a r c o n tacto con la obra d e L aclau, p e ro u n
am ig o m e acercó su ú ltim o libro, q u e tiene a h o ra u n a g ra n reso
n a n c ia en la ciu d ad : Contingencia, hegemo-
hntonces, en p rim er universalidad. Diálogos contemporáneos
lugar, creo que serta , . . ,
d ; en la izquierda,
una pregunta 1 ,
interesante p a ra lo s E ntonces, en p rim e r lugar, creo q u e
p ro p io s p s ic o a n a li s ta s s e "';' lm a p re g u n ta in teresan te p a ra los
de orientación p r o p io s p s ic o a n a lis ta s d e o rie n ta c ió n
lacaniana reflexionar la c a n ia n a reflex io n ar acerca de p o r q ué
acerca de p o r que uno u n o de los d e stin o s p o sib les d e Lacan
de ¡os d estin o s p a re c e ser p re c isa m e n te la ren o v ac ió n del
p o sib le s de l a c a n p e n s a m ie n to d e la iz q u ie rd a , sobre to d o
parece ser te n ie n d o e n cuen ta q u e la p ro ced en cia
precisam ente la m ism a d e L acan n o era ex actam en te esa.
tettova ción del La o tra cu estió n q u e sería in teresan te
pe n sa m ien to de la , ., .. 1 1 1 .
. . . . , , ta m b ié n m a tiz a r es el hecho d e q u e
izquierda, sobre to d o . . 1
teniendo en cuenta m ira n d o e ste libro no h a y n in g u n a h u e lla
que la procedencia b ib lio g ráfica d e a u to re s In sp an o -p arla n -
m ism a de t acan no te s; es decir, d e sp u é s d e m u ch o s a ñ o s de
era exa cta m en te esa. tra n sm isió n d e la e n se ñ a n z a de L acan en
n u e s tra len g u a, u n a le n g u a q u e tuvo,
co m o se sabe, u n a h o s p ita lid a d p riv ile g ia d a con dich a e n se ñ a n
za, sin e m b arg o , el ré g im e n d e circulación del sa b e r u n iv e rsa l no
p a re c e aco g er a los a u to re s h isp a n o -p a rla n te s, ya q u e u n o p u e d e
p re se n c ia r e n este libro u n d e b a te m u y a p a sio n a n te y m u y in te
resa n te e n tre J u d ith B utler, Z izek y L aclau, y v e r cóm o el m ism o
se a g o ta en las referen cias m a y o rm e n te e n in g lés y en francés.
Esto, p a ra los q u e e sta m o s p re o c u p a d o s p o r las p o líticas d e la
recepción, es alg o a m ed itar; es decir, h a y q u e p e n s a r si fin al
m en te el lacan ism o h isp a n o -p a rla n te es algo m ás q u e un d a to
an tro p o ló g ico o si se trata d e u n a in co n sisten cia ep istém ica en la
p ro p ia p ro d u c c ió n d e los lacan ian o s h is p a n o -p a rla n te s (¿pero
d e sd e q u é trib u n a l u n iv e rsa l se p o d ría d e c id ir y a rg u m e n ta r
sobre d ic h a inconsistencia?), o si algo d e lo co n ceb id o en n u e stra
len g u a es re c h a z ad o p o r el lu g a r d e sd e d o h d e se enuncia.
A su vez, es n u e s tra o b lig ació n - d a d o q u e a h o ra parece q u e
Lacan to m a este lu g a r tan re le v a n te d e n tro del c a m p o de la filo
sofía p o lítica-, in sistir en la sig nificación p o lítica q u e p u e d e lle
g ar a te n e r la d e sa p a ric ió n d e la esp ecificid ad del p sico análisis y
d e su s escu elas en el h o riz o n te h istó rico actual.
M e refiero a alg o q u e los p sic o a n a lista s co n ocen m u y bien: al
p ro g resiv o c o n d ic io n a m ie n to d e la p rá c tic a p sicoanalítica p o r
d istin ta s c o rp o ra c io n es p ro fesio n ales, estatales, etc. Eso no es u n
m ero a s u n to p ro fesio n al, eso d e b e ría fo rm a r p a rte d e los d iá lo
gos c o n te m p o rá n e o s d e la iz q u ie rd a . El h ech o d e q u e el p sico a
nálisis e n su s p o stu la c io n e s iniciales e in a u g u ra le s d e F reud y
Lacan está cada v ez m ás a se d ia d o , d e b e ría p o d e r ser tra d u c id o ,
tam bién , e n su d im e n sió n política.
Luego d e estas im p re sio n e s p e rso n a le s, p a so a co m p a rtir con
u ste d e s - d a d a la g ra n o p o rtu n id a d q u e la ex p o sición d e E rnesto
o fre ce - a lg u n a s p re g u n ta s.
C om o decía an tes, yo creo q u e es h istó ric a su presen cia p o r
q u e co n sid e ro q u e él ha p u e s to d e m a n ifie sto algo q u e es preci
s a m e n te u n in te ré s e sp e c ífic o en el D e p a rta m e n to d e
P sicoan álisis y Filosofía: el hech o d e q u e el p sico an álisis no es
so lam en te u n a reg ió n m ás del sab er c o n te m p o rá n e o , sino u n a
tran sfo rm a c ió n d e to d a s las relacio n es o n to ló g icas con la objeti
v id a d y, si bien es v e rd a d q u e el p sico an álisis no está solo allí en
esa tarea, es u n in te n to n u e v o d e p e n s a r el p ro b le m a d e la rep re
sentación, el sujeto y lo social.
Los p ro b le m a s q u e a m í m e su rg e n son p ro b a b lem en te p ro
b lem as d e captació n , ya q u e la lógica a rg u m e n ta l d e Laclau es
m u y rig u ro sa , p ero es a su vez m u y p ro b lem ática. P o d ría e m p e
z a r del sig u ien te m o d o .
El ha m o stra d o m u y b ien có m o el te rre n o d e lo político está
c o n stitu id o p o r la relació n h eg em ó n ica. E sta relación heg em ó n i-
ca -c o m o h em o s p o d id o se g u ir p e rfe c ta m e n te en el d esarro llo
q u e él h a e s ta b le c id o - es u n a n eg o ciació n e n tre d o s in co n m e n
surables. La h e g e m o n ía se estab lece con resp ecto a u n objeto q u e
es a su vez n ecesario e im p o sib le. Se llam a relación h eg e m ó n ica
al m o d o en q u e u n a p a rtic u la rid a d asu m e, d e u n m o d o fallido,
n o p len o , la re p re se n ta ció n d e u n u n iv ersal y el p ro c e d im ie n to a
tra v é s del cual se estab lece esta relación h eg em ó n ica es aq u ello
q u e E rn esto h a lla m a d o el sig n ifican te vacío. Es decir, ya se ha
ex p licad o có m o p o r u n lad o es necesario c e rra r la to ta lid a d del
sistem a, p ero com o el sistem a n o p u e d e e n g e n d ra r d e sd e sí
m ism o d ic h o cierre, el e le m e n to q u e c la u su ra esa to ta lid a d no
p u e d e p e rte n e c e r al sistem a, tien e que ser rad ic alm e n te h e tero
g én eo al m ism o .
C reo q u e es u n a b rilla n te im p la n ta c ió n d e la teoría del
in co n scien te la can ian o en el c a m p o d e la filosofía política; es
decir, h a sta a q u í p o d ría m o s in ic ia r u n p ro g ra m a d e trabajo en tre
lo q u e L acan h a c o n s id e ra d o el d isc u rso del am o y la definición
d e lo p o lítico q u e h a e x p u e sto E rnesto.
En ese p ro g ra m a d e trab ajo h a b ría q u e e v ita r la c o stu m b re
(en o tro s caso s leg ítim a) d e q u e re r p ro te g e r filológicam ente el
texto o rig in a l lacan ian o ; se tra ta , m ás bien , d e v islu m b ra r to d a s
las o p e ra c io n e s q u e p o d ría n estab lecerse en tre, p o r ejem plo, el
sig n ifican te del O tro ta c h a d o en Lacan, el sig n ifican te vacío d e
L aclau, el sig n ifican te flo tan te d e L evi-S trauss, la lógica m o d al
lacan ian a, en especial, la re fe rid a a la ex cepción y el todo. En
c u a lq u ie r caso, e v o q u e m o s aq u í, q u e no es difícil a ce p tar p a ra
los lacan ian o s, q u e lo q u e v u e lv e legible a u n o rd e n sim bólico
in c o m p le to e in c o n siste n te es sie m p re u n sig n ifican te am o.
P ero e n fin, lo cierto es q u e la h e g e m o n ía q u e v e n d ría a
d e c o n stru ir la relación en tre lo p a rtic u la r y lo u n iv ersal, la rela
ción h e g e m ó n ic a q u e le h a ría o b stá c u lo a to d a o bjetivación p len a
d e lo social, la h e g e m o n ía q u e a la vez so cav aría to d o tipo d e
id e n tid a d p le n a , está c o n s titu id a en esta relación en tre u n a ca d e
na d e e q u iv a le n c ias y, a la vez, u n a c a d en a d e diferencias, en u n a
neg o ciació n frágil y p re c a ria e n tre las m ism as.
E v id e n te m e n te , tra b a ja n d o este im p o sible su rg e el p rim e r
— d ig á m o slo así— "a ire d e fam ilia" q ue te n e m o s con la teoría d e
Laclau, a q u ie n p o d ría m o s h ac e rle d ecir ju n to a Lacan que, si la
relació n se x u a l es im p o sib le, tam b ién la so cie d ad com o tal es
im p o sib le, en la m e d id a en q u e es u n a frágil e in estab le n eg o cia
ción e n tre este m o m e n to en d o n d e u n sig n ificante h e te ro g é n e o
se tiene q u e h a c e r carg o d e la to ta lid a d del sistem a cerrá n d o lo ,
p e ro a la v e z n o p e rte n e c ie n d o al sistem a.
Si no h u b ie ra esta o p e ra c ió n d e h eg em o n ía, to d o s los laca-
rúan o s q u e e stá n a q u í p re se n te s sa b e n q u e se p ro d u c iría ese efec
to d e d e riv a d e la significación p ro p io de la psicosis o, incluso,
n o p o d ría m o s e x p licar n u n c a p o r q u é la len g u a se tran sfo rm a. Se
p ro d u c iría u n a to ta lid a d c e rra d a en sí m ism a, auto su ficien te,
q u e no d a ría p o sib ilid a d a n in g ú n tip o d e p ro ceso político, a n in
g ú n tip o d e tra n sfo rm a c ió n política. H a sta a q u í se p u e d e ver,
en to n ces, có m o p olítica e in co n scien te ¿e co p erten ecen , se so s
tie n e n m u tu a m e n te .
A h o ra bien, esta es u n a p rim e ra p re g u n ta .
Al pasar, E rn esto d ice q u e p ro b a b le m e n te h ay - lo c o m p a rto
con é l- u n p rim e r a n te c e d en te en la tra d ic ió n m o d e rn a d e lo real
lacanian o .
Ju v e la o p o rtu n id a d h ace ya u n tiem p o , en Barcelona, d e tra
bajar ju n to con Jacq u es-A lain Mi 11er, en u n sem in ario sobre
K ant, la relación en tre la cosa en sí k a n tia n a y lo real lacaniano. Es
v e rd a d q u e el p rim e r d a to m o d e rn o q u e ten em o s d e esta o p e ra
ción - e n d o n d e u n e le m e n to s u s tra íd o del sistem a es la c o n d i
ción d e p o sib ilid a d del s is te m a - está en el p ro p io Kant. Allí, la
cosa en s íe s el ele m e n to d e su stracció n , el vacío q u e v u elv e p o s i
ble a las o p eracio n es del e n te n d im ie n to . Sin e m b a rg o - é s ta es
otra vía d e tra b a jo - hay m u c h a s c u e stio n e s a b ie rta s e n la e n se
ñ a n z a d e Lacan q u e tra ta n d e d e c o n stru ir esa v inculación e n tre
la cosa en s í y lo real lacaniano. El p u n to d e vista d e Lacan no es
solo m o stra r cóm o un v acío e x te rio r e irre d u c tib le con d icio n a el
edificio sim bólico, sino tam b ién có m o d ich o vacío es co lo n izad o
p o r el cu e rp o q u e goza. En este p u n to , en la lógica lacan ian a n o
son lo m ism o las o p e ra c io n e s p ro p ia s del sig n ificante -m e tá fo ra ,
m eto n im ia , etc.-, q u e las p u lsa c io n e s te m p o ra le s p ro p ias del
goce y la p u lsió n .
S eñalo esto p o rq u e esta s u p e rp o sic ió n o b te n id a en la h e g e
m onía, en el sig n ifican te vacío, e n tre la p a rtic u la rid a d y lo q u e
hace el se m b la n te del u n iv e rsa l, p o d e m o s ex p licarla d e n tro d e
las relacio n es a p o ré tic a s d e la c a d e n a sign ifican te. O tra cosa es
in tro d u c ir en el m ism o nivel -c o m o u n a o p e ra c ió n p e rte n e c ien
te al m ism o p ro c e d im ie n to - lo real c o m o a q u e llo q u e se resiste a
la sim b o lizació n . Las p a ra d o ja s del significan te, a u n q u e c o n d i
cio n a d a s p o r lo real im p o sib le, no se c o n fu n d e n con él
Yo v ería m ás b ien lo real del la d o d e lo q u e Laclau llam a el
an ta g o n ism o y, e sp ec ia lm e n te - n o sé si lo h e e n te n d id o b ie n -
un a esp ecie de d a to p rim a rio del a n ta g o n ism o , q u e es lo q u e él
llam a la dislocación.
Me refiero e sp e c ia lm e n te a c u a n d o e n u m e ra las co n d icio n es
p ro p ia s d e la d islo cació n y h a b la d e la facticidad, en d o n d e tal
v ez e n c o n tre m o s u n a c o in c id e n c ia e n tre Lacan y D errid a.
U ste d e s re c o rd a rá n el L acan d e l a ñ o '46, el del d eb a te con U enry
Ey, c u a n d o explica q u e efe c tiv a m en te el h e c h o de q u e u n sujeto
esté d e te rm in a d o e s tru c tu ra lm e n te p o r a q u ello q ue lo an teced e,
ja m á s b o rra el m o m e n to d e su decisión.
E star d e te rm in a d o e stru c tu ra lm e n te p o r algo q u e lo an teced e
sim b ó licam en te, en a b so lu to im p lica q u e exista u n a especie d e
so b re d e te rm in a c ió n al estilo alth u sse ria n o , en d o n d e el sujeto
e sta ría a g o ta d o e x h a u s tiv a m e n te p o r las d e term in ac io n es.
En efecto, h ay u n a d ecisió n in so n d a b le q u e n in g u n a e stru c
tu ra p u e d e elim inar. D e este m o d o , la e s tru c tu ra juega siem p re
co n el e le m e n to d e la dislo cació n , y p o r ello la e stru c tu ra se m a n
tien e ab ierta, com o alg o in d ecid ib le, q u e el sujeto a fro n ta rá en su
decisión. Es decir, el su jeto es a lc a n z ad o p o r u na decisió n que,
p o r su p u e sto , n o p o d e m o s c o n fu n d ir n u n c a con u n acto d e lib e
ra tiv o d e la v o lu n ta d d e u n su jeto q ue se au to p o sicio n a, su m a
los d a to s y elige q u e es lo q u e m á s le conviene. Es u n a decisión
q u e lo c a p tu ra y lo c o n stitu y e .
T odo el tiem p o h a y en E rn esto u n a relación de bisagra entre
D e rrid a y Lacan. Si u n o q u isie ra leer m alicio sam ente a D errida, a
trav és d e Laclau, tal v ez se p o d ría e n c o n tra r lo qu e los lacanianos
creem o s q u e D e rrid a le d eb e a Lacan. P o r ejem plo, este sería u n
p u n to : c u a n d o E rn esto d efin e al sujeto com o la d istan cia q ue
h a b ría en tre lo in d e c id ib le y el m o m e n to d e la decisión. La d efi
nición resulta d e u n sin cretism o in d u d a b le en tre Lacan y D errida.
P ero a los fines d e lo q u e e sto y a rg u m e n ta n d o , m i p re g u n ta
a p u n ta a lo sig u ien te: y o creo q u e ese m o m e n to de dislocación
e fe c tiv a m en te tiene q u e v er co n lo real; e n cam bio, p a ra m í - a l
m e n o s tal co m o se p u e d e e sta b le c e r en este juego de la e n se ñ a n
za d e L acan q u e ha p ro p u e s to L a c la u - el m o m e n to d e s u tu ra de
la dislo cació n q u e es la h e g e m o n ía , la cu estió n d e la heg em o n ía
co m o s u tu ra , com o n o m in a c ió n , com o p u n to d e anclaje incluso
d e la dislocación, p e rte n e c e ría a la lógica d el significante.
Esto es relev an te, ya q u e es e n esle p u n to d o n d e p ro b a b le
m e n te h a y a q u e c o n sig n a r las a n tin o m ia s y ten sio n es en tre el
p sico an álisis y la política, y e n especial, las llam ad a s p o líticas de
em an cip ació n .
D esd e el p u n to d e v ista del d e sa rro llo q u e h a hech o E rnesto,
la v a c u id a d d el sig n ifican te e n tre g a a la c a d e n a d e eq u iv alen cias
a to d o s los m o v im ie n to s tro pológlcos: p o r ejem plo, lo q u e
E rn esto h a d e sc rip to co m o catacresis. Es decir, d a d o q u e h ay este
vacío irre d u c tib le - q u e p o r o tro la d o es el q u e g a ra n tiz a la to ta
lid a d - to d a s las cad en as se m u e v e n tro p o ló g lcam en te. Se p u e d e
d isc u tir cóm o eso s m o v im ie n to s tro p o ló g lco s so n m etafóricos,
m eto n ím ic o s y las d is tin ta s p re g n a n c ia s d e to d a s estas o p e ra c io
nes, p e ro n o es lo q u e a q u í m ás no s im p ó lta .
Si se in tro d u c e lo real, n o se p o d ría d ecir q u e el espacio d e lo
político es el esp acio de la retórica, p o rq u e lo real im p re g n a ría d e
tal m o d o los m o v im ie n to s tro p o ló g lco s
E sta r dete rm in a d o
q u e en to n ces los m ism o s no p o d ría n ser
estructu ra lm en te p o r
re d u c id o s a la m e ra s o p e ra c io n e s del sig
alg o que lo antecede
nificante, sino que, p o r ejem plo, se d e b e ría
sim b ólicam en te, en
te n e r e n c u e n ta a la co m p u lsió n a la re p e
a b s o lu to im plica que
tición, ya v in c u la d a a la p u lsió n d e m u e r
e xista una especie de
te, a las fo rm acio n es d e goce p ro p ia s del
sobrede terminación a l
sín to m a, a las p rácticas d e las q u e el p ro
e s tilo althusseriano,
p io E rn esto h a b la y que, incluso, sie m p re
en donde el su jeto
su b y a c e n a la c o n stitu c ió n del sujeto. E stas
estaría a g o ta d o
en a b so lu to m o stra ría n ese m o v im ie n to en
exlia u stivam en te p o r
d o n d e lo p a rtic u la r p u e d e a su m ir - a tra
las determinaciones.
vés d e la o p e ra c ió n d e u n sig n ifican te
v a c ío - la c a d e n a d e e q u iv alen cias del u n iv e rsa l. Son los casos
d o n d e lo real del goce a lte ra los juegos del significante.
P o r el co n trario , estas fo rm acio n es d e goce se ría n a n tin ó m i
cas a lo q u e p o d e m o s lla m a r lo político, en u n s e n tid o em anci-
p ato rio , p o rq u e m o s tra ría n m á s bien la p resen cia e m p e c in a d a d e
d e te rm in a d o tip o de inercia -in e rc ia de g o c e - e n d o n d e q u e d a
ría d e m o s tra d o q u e efectiv am en te lo real no es m e ra m e n te la
cosa en s í exterior, sino u n a d im e n sió n q u e p e n e tra to d o el e s p a
cio tropológico, q u e lo afecta ra d ic a lm e n te y q u e lo lleva a c u e s
tiones q u e h acen q u e p a ra n o so tro s - lo s p sic o a n a lista s- no sea lo
m ism o el in consciente, q u e la o p eració n q u e p re te n d e hacer alg o
con él: o sea, el psicoanálisis.
El in co n scien te es esta e stru c tu ra d o n d e efectiv am en te ta m
bién h a y u n a d e c o n stru c c ió n d e lo p a rtic u la r y lo u n iv ersal. P ero
h a y q u e v er q u é se h ace con el in consciente, c ó m o se o p e ra con
el in co n scien te y a h í es n ecesario te n e r e n cu en ta el acto del a n a
lista, el d eseo d el a n alista y cóm o p ro b le m a tiz a r esto a su vez: e n
especial, el m o d o en q u e lo real m ism o p a rtic ip a d e las o p e ra
ciones d e la co n stitu ció n del sujeto.
Esta os la c u e stió n con la q u e term in o , p a ra d arles la p alab ra
a u sted es. E v id e n te m e n te , to d o lo q u e es a p a sio n a n te e n la teo
ría d e Laclan es q u e se tra ta d e u n p ro y ecto d e izq u ierd a. Si bien
él h a d e c o n stru id o las te o ría s -v a m o s a d e c ir- m etafísicas d e la
e m a n c ip a ció n , si bien él ha tra ta d o d e d ista n ciarse y sep a rarse
c ríticam en te d e las te o ría s a m p a ra d a s en las con trad iccio n es y en
las o p o sicio n es dialécticas, n o se tra ta d e a b a n d o n a r el proyecto
d e la e m an cip ació n . Q u e la e m a n c ip a ció n n o sea p len a, q ue la
e m a n c ip a ció n a b so lu ta sea u n im p o sib le, q u e la em an cip ació n
n o p u e d a ja m á s b o rra r este m o m e n to in c o n m e n su ra b le en tre la
c a d e n a diferencial y la c a d e n a d e eq u iv alen cias, no q u ie re decir
q u e no se a p u e s te p o r u n a cierta em an cip ació n .
Si n o e n tie n d o m al, en el caso d e E rnesto, esta a p u e sta im p li
caría q u e la tarea d e la iz q u ie rd a fuese la d e tra ta r d e g en e ra r
c a d a vez m á s c a d e n a s d e e q u iv alen cias, la d e tra ta r q u e los p a r
tic u la rism o s p u d ie ra n h acer d e sem b lan tes, d e figuras d e esta
u n iv e rs a lid a d . La iz q u ie rd a im p e d iría , o in te n ta ría im p ed ir, q ue
el p a rtic u la rism o solo se q u e d a ra e n eso, en u n a p u ra m o stració n
d e u n goce id io sin crátieo .
Si esto fu e ra así, e fe c tiv a m en te la tarea política de la iz q u ie r
d a sería to d o el tie m p o e m p u ja r hacia esa u n iv e rsa lid a d , sab ie n
d o q u e a la vez, la u n iv e rs a lid a d es, com o tal, u n objeto necesa
rio e im p o sib le. A su vez, la ta re a d e la iz q u ie rd a sería tra ta r de
m o s tra r to d o el tie m p o lo in c o n m e n su ra b le d e estos d o s cam pos
d e lo diferencial y d e la e q u iv alen cia.
E ntonces, ¿cóm o o rie n ta r lo q u e es p ro p ia m e n te c o n stitu tiv o
d e lo p o lítico - lo h e g e m ó n ic o - h a c ia lo em an cip a to rio ? Lo hege-
m ó n ico d e sc rib e m u y b ie n - a tra v é s de esta lógica q u e E rnesto
h a d e s a rro lla d o - el fu n c io n a m ie n to de lo político. A h o ra bien,
¿p o r q u é lo p o lítico va h acia lo e m a n c ip a to rio te n ien d o en cu en
ta q u e no e s u n ir teleológico, te n ie n d o en cu en ta q u e no hay
n a d a q u e a se g u re o g a ra n tic e el p a s o de lo h egem ó n ico - s ie m p re
c o n tin g e n te p e ro in e v ita b le - a la em an cip ació n , de cu y o aco n te
cim ien to n o e sta m o s d e e n tra d a in fo rm ad o s.
Es decir, lo interesante a q u í es q u e se ha deconstruido la teleo
logía de la em ancipación, pero que, no obstante, no se la abandona.
E ntonces, p o r q u é lo h e g e m ó n ic o va h acia lo e m an c ip ato rio
es u n a c u e stió n q u e h a b ría q u e resolver. ¿Se resuelve esta cu es
tió n p o r el h e c h o d e q u e to d o p a rtic u la rism o que es cap az de
a s u m ir la u n iv e rs a lid a d en la c a d e n a d e eq u iv alen cias ya sería
po tencial m e n te e m a n a pa torio?
Este es u n p u n to q u e e v id e n te m e n te no te n g o claro. N o lo
ten g o claro si esp e c ia lm e n te se tiene en cu en ta, com o dije an tes,
la p resen cia d e lo real y su s fo rm acio n es de goce en las c a d e n a s
tropológlcas.
Sé q u e a E rn esto - p o r lo q u e p u e d o v is lu m b ra r de sus te x to s -
no p are c e h a b e rle in te re sa d o la tesis d e L acan sobre el d isc u rso
capitalista.
La re c u e rd o b rev em en te. Es u n a co n jetu ra, n o es solo lo q u e
L acan dice q u e rig e lo social.
Lacan n u n ca se retiró de su teo ría d e los c u a tro d iscu rso s,
p ero sí p e n só q ue, co rre la tiv am e n te a la p ro p ia existencia del
d isc u rso del am o - q u e es la ex istencia del in consciente, a n á lo g a
a la d e fin id a p o r el p ro p io Laclau en esta s o p e ra cio n e s e n tre el
sig n ifican te vacío y las c a d e n a s d e e q u iv a le n c ia s - h a b ría o tro
tip o d e d isc u rso q u e se cara c teriz a p re c isa m e n te p o r a n u la r esta
negociació n in c o n m e n su ra b le en tre la d iferen cia y la e q u iv a le n
cia, o al m en o s p o ste rg a rla .
El d isc u rso cap italista se caracteriza p o r ser u n a a p ro p ia c ió n
p a rtic u la r del goce, q u e so cav a lo u n iv e rsa l a u n q u e se so ste n g a
com o g lo b alizació n . P or eso m e p e rm ití en su m o m e n to c o m p a
rar este d iscu rso cap italista con lo q u e H e id e g g e r llam a "la téc
nica"; es decir, u n a v o lu n ta d q u e solo se q u ie re a sí m ism a y a su
realización, q u e n o p u e d e ya ser re g u la d a p o r n a d a ni p o r n a d ie
y q u e n o e n c u e n tra n in g ú n tip o d e ex p re sió n co m u n ita ria ni
política. En el d isc u rso cap italista, lo c o m ú n n o p u e d e con el cir
cuito d e goce, e n te n d ie n d o a q u í lo c o m ú n com o lo e q u iv a le n te a
lo im p o sib le d e la relación sexual, im p o sib le q u e el d isc u rso
ca p italista rechaza.
Es v e rd a d q u e este d isc u rso c ap italista se no s p re se n ta d e u n a
m a n e ra tan com pleja q ue con ceb ir su sa lid a se v u elv e a b so lu ta
m en te p ro b lem ático , al m en o s si u n o no q u iere d elirar. Pero e v i
d e n te m e n te , tiene q u e d ejarse c o n sig n a d o q u e to d a s las a lte rn a
tivas d e iz q u ie rd a q u e se p re se n ta n , se realizan en la m ay o ría d e
los casos sobre el trasfo n d o , sobre el v io le n to silencio, d e q u e no
se p u e d e p ro p o n e r u n a a lte rn a tiv a al cap italism o . D e esta form a,
parece com o si se h u b ie ra n a tu ra liz a d o su existencia.
La p ráctica política, a la q u e Laclau rem ite, es la q u e a sp ira a
tra ta r d e estab lecer una b a rre ra con resp ecto a los efectos p e rn i
ciosos d e la g lobalización, tra ta r de re in tro d u c ir la política en el
c am p o d e su d e sa p a ric ió n p ro m o v id a p o r el e sta d o neoliberal y
tra ta r d e c o n stru ir n u e v a s relaciones h eg em ó n ieas. N o es poco.
A h o ra bien , p a ra q u e e sto sea p o sib le h ay q u e ser o p tim istas:
el o p tim ism o d e la v o lu n ta d y el p esim ism o d e la razó n . H ay
q u e te n e r el o p tim ism o d e im a g in a r q u e el cap italism o sig u e
p e rm itie n d o e ste ju e g o e n tre las relaciones d e diferencia y las
relacio n es d e e q u iv a le n c ia. Es leg ítim o y sano p a ra hacer p o líti
ca, p e ro e fe c tiv a m en te - p o r ejem p lo p a ra q u ien es viv im o s en lo
q u e se llam a la U n ió n E u ro p e a -, es m u y difícil h o y en d ía m o s
tra r o p e ra c io n e s d o n d e , a tra v é s d e estos p ro ced im ie n to s, se
p u e d a p ercib ir có m o esa s d e m a n d a s p a rtic u lares a cced erían a su
c a d e n a de e q u iv a le n c ia u n iv e rs a l d e s e n c a d e n a n d o , entonces, u n
p o te n c ia l e m a n c ip a to rio .
P e rso n a lm e n te , h ace a ñ o s q u e n o veo n a d a q u e haga sig n o de
u n p o ten cial e m a n c ip a to rio en lo q u e se llam a la realid ad p o líti
ca e u ro p e a . Q u e d a p o r v e r si las d e m a n d a s p a rticu la res so n algo
m ás q u e aso ciacio n es d e v íctim as, tam bién q u e d a p o r v er el
alcan ce del m o v im ie n to a n tig lo b a liz a c ió n y p o r ú ltim o verificar
si la in m ig ració n , los e x ilia d o s y re fu g ia d o s p u e d e n d a r c u rso a
u n n u e v o tip o d e s u b je tiv id a d p olítica.
A h o ra bien, p o r o tro la d o , m e p arece que h ay algo q u e sería
m u y in te re sa n te p a ra q u e los p sic o a n a lista s a p re n d a n d e la teo
ría d e L aclan, so b re to d o p a ra q u e com iencen a e n te n d e r d e sd e
c u á n d o el p sico an álisis - n o m e refiero tal vez a la c iu d a d de
B u enos A ire s - dejó d e se r h eg em ó n ico .
B ueno, a q u í es d o n d e fin alizo p o r ah o ra.
ERNESTO LACLAU
H a y d o s a sp ecto s aq u í.
En p rim e r lugar, yo n o creo q u e hay a u n ag en te ú n ico de la
em an cip ació n . En el so cialism o clásico, q u e es u n a teoría acerca
d e u n a v o lu n ta d colectiv a a b so lu ta m e n te h o m o g én ea, esa vol
u n ta d colectiva era la clase o b rera com o a g e n te d e u n a e m an ci
p ac ió n u n iv e rsa l. Esa id e a d e u n ag e n te q u e ontológica y e p iste
m o ló g icam en te p riv ile g ia b a el acto e m a n c ip a to rio se fu n d a b a en
liria te o ría sociológica m u y p recisa q u e era la sim plificación d e
la e s tru c tu ra social bajo el cap italism o .
El m a rx ism o p e n sa b a q u e bajo el cap ita lism o se iban a d iso l
ver las clases m e d ia s y el c a m p e sin a d o y que, p o r con sig u ien te,
el acto final d e la h isto ria iba a ser u n a co n fro n tació n en tre u n
p ro le ta ria d o h o m o g é n e o y la b u rg u esía.
A h o ra bien, esa teoría d e la em an cip ació n q u e su p o n e u n
ag en te p riv ile g ia d o d e la m ism a se e m p ie z a a ro m p e r d e m u ch as
m an eras.
En p rim e r lu g ar, se e m p ie z a a v e r la teo ría len in ista d e la
alian za d e clases, q u e ya era u n a teoría m ás com pleja acerca d e
v o lu n ta d e s en q u e d istin to s actores sociales te n ía n q u e confluir.
La teo ría del d e sa rro llo d esig u al c o m b in a d o d e los años 30, tal
com o la fo rm u la Trotsky, p re su p o n e q u e n o h a y u n ag en te e m an -
cip a to rio ú n ico lig ad o a u n a clase social específica. Y fin alm en te
G ram sci saca las co n secu en cias d e ese p ro ceso c u a n d o p ie n sa
que los actores e m a n c ip a to rio s no so n ya las clases sociales e n el
se n tid o clásico, sin o q u e so n los q u e él llam a v o lu n ta d e s colecti
vas; esas v o lu n ta d e s colectivas se d a n a tra v é s d e la ag lu tin ac ió n
de u n a serie d e reinv id icacio n es, e q u iv a le n te s a lo q ue h e m o s
lla m a d o cad e n a s d e equiv alen cias, a rticu lacio n es d e e q u iv a le n
cias y diferen cias; y es a sí cóm o u n cierto acto e m a n c ip a to rio
p u e d e lleg ar a se r c o n stitu id o .
El o tro p ro b lem a, q u e creo q u e Jorge ta m b ié n p la n tea , es
cóm o d e c id ir acerca de cu áles son los objetivos e m an c ip ato rio s.
De n u e v o allí yo no creo q u e lia va u n a d ecisió n ap rio rística y
u n iv ersal, p o rq u e estoy m u y en c o n tra d e teo rías éticas com o las
teorías h a b e rm a sia n a s q u e p re s u p o n e n q u e h ay u n a cierta
racio n a lid a d ú ltim a de los p ro ceso s histciricos.
Lo q u e p asa es q ue v iv im o s en so c ie d a d e s e n las cuales ya
ten em o s ciertas co nvicciones y c u a n d o esas convicciones ch o can
con ciertos p ro ceso s q u e las p o n e n en cuestión, en to n ces h a y u n a
tran sfo rm ació n d e los o b jetivos políticos.
P ero a p a rte d e este p ro ceso -q u e R ichard R orty llam aría u n
pro ceso co n v ersacio n al d e co n stru cció n d e v o lu n ta d e s colecti
v a s - n o h ay co n stru cció n d e ag ente social e m a n cip a to rio , ni d e
n in g ú n o tro tip o . C laro q u e p o d ría m o s d isc u tir cóm o se co n sti
tu y e n v o lu n ta d e s colectivas d e c arácter e m a n c ip a to rio en la
A rg e n tin a o en o tro s lugares, pero yo no creo q u e se p u e d a h a c e r
u n a te o ría g e n e ra l del acto e m a n c ip a to rio m ás allá del a n á lisis
de las c o y u n tu ra s concretas.
W m m l,
■.
%
^'Z'.;>i¡