M.

ART INEZ

MANUAL
de
PATROLOGï,

BR75
M3
c. 1
1080047062
 .1.

T
J. M. i .

MAIUÂL BE PATROLOGIA
Y DE PATRÍSTICA
POR EL

DR. 1). FRANCISCO MARÍA MARTÍNEZ MARÍN

A N T I G U O CATEDRÁTICO
D E H U M A N I D A D E S , FILOSOFIA, TEOLOGÍA Y
PATROLOGÍA EN EL SEMINARIO CONCILIAR DE C U E N C A
Y A C T U A L M E N T E P A R R O C O D E SANTIAGO APÓSTOL D E G U A -
DALAJARA Y P R O F E S O R E X C E D E N T E D E RELIGIÓN EN
. E L I N S T I T U T O PROVINCIAL D E 2 . a ENSEÑANZA
D E LA MISMA

-'OS*
Con licencia de la Autoridad Eclesidst¡

Capilla Alfonsina ^
Biblioteca Universitaria
G U A D A L AJARA
La Liberty.—Imprenta y Librería de E. Burgos
a©*?«
1903
i: ¡:.Jk &Û

53627
 E s p r o p i e d a d del a u t o r .

•pr. ¿Francisco Wcric Warii^s fflarin.

FQN&0 S H U O Í R T W B U t t
W.ISTAD0 DE HUEVO LEO* ^ ñém

38552
 I
r
J- M . J -
DEDICATORIA Y RUEGO ;
Á LOS SANTOS PADRES Y DOCTORES DE LA IGLESIA
A v o s o t r o s , modelos y maestros gloriosísimos
de v e r d a d e r a s a n t i d a d y s a b i d u r í a , á q u i e n e s
Dios repletó de los t e s o r o s de s u d i v i n a c i e n c i a ,
p a r a que como soles resplandecientes ilumi-
n a s e i s al m u n d o con v u e s t r a celestial d o c t r i n a
y lo vivificaseis con el a r d o r s a l u t í f e r o de vues-
t r a ferviente, c a r i d a d : á v o s o t r o s , columnas fir-
mísimas del m í s t i c o P a l a c i o del Rey de los R e -
y e s en la t i e r r a , y guardia nobilísima de su E s -
p o s a i n m a c u l a d a la Santa. Iglesia: á v o s o t r o s ,
en fin, guias segurísimos de l a s a l m a s por e n t r e
l o s e r r o r e s y escollos de este m u n d o , h a s t a l a s
a l t u r a s de la e t e r n a paz y de la felicidad, infi-
n i t a , d e d i c o este h u m i l d e t r a b a j o y o s r u e g o
q u e 1© b e n d i g á i s , p a r a g l o r i a de Dios n u e s t r o
S e ñ o r ; y q u e m e a l c a n c é i s la g r a c i a de qu!e y o
s i g a ' f i e l m e n t e s i e m p r e v u e s t r a s leccionés y
e j e m p l o s ; p a r a q u e logre t a m b i é n la d i c h a d e
r e i n a r e t e r n a m e n t e en- v u e s t r a c o m p a ñ í a en el
Cielo. A m é n .
HF«emeideo c/ll. a diXavtínez c/Tlatívi.
PRÓLOGO
Quiero a d v e r t i r a q u í lo q u e sin n e c e s i d a d de
Prólogo bien c o m p r e n d e r í a n t o d o s los e r u d i t o s :
á s a b e r ; q u e en este Manual de Patrología n a d a
e s mío; e s decir, n a d a he i n v e n t a d o yo, n a d a
h e puesto de m i c o s e c h a . S o l a m e n t e h e p u e s t o
el t r a b a j o m a t e r i a l de ir r e c o g i e n d o y j u n t a n d o
la d o c t r i n a y los P a d r e s , p a r a p r e s e n t a r l o s á la
v i s t a , r e u n i d o s en este p e q u e ñ o v o l u m e n , á la
m a n e r a q u e se r e c o g e n l a s flores y s e j u n t a n ,
p a r a f o r m a r con e l l a s u n h e r m o s o r a m i l l e t e .
E m p e c é este h u m i l d e t r a b a j o por el a ñ o 1878,
s i e n d o en el S e m i n a r i o C o n c i l i a r de S a n J u l i á n
de C u e n c a c a t e d r á t i c o de P a t r o l o g í a , c o n el p r o -
pósito de p u b l i c a r u n libro de texto de e s t a
asignatura.
Por l a s v i c i s i t u d e s de la v i d a no p u d e r e a l i -
z a r m i proyecto; m a s a h o r a , r e d u c i e n d o m i l a -
b o r , m e atrevo á o f r e c e r este h u m i l d e Manual,
ó m e j o r d i c h o , este i m p e r f e c t o r e s u m e n de lo
m u c h í s i m o q u e a c e r c a de este p u n t o y en r e l a -
ción con la Patrología, s e h a e s c r i t o m a g i s t r a l -
m e n t e por v e r d a d e r o s s a b i o s en h e r m o s o s y
m e r i t í s i m o s libros.
No d u d o q u e e s p o r mi p a r t e u n g r a n d e a t r e -
v i m i e n t o ; q u e en esto p o n g o de relieve m i s u -
pina ignorancia; y que probablemente, casi con
s e g u r i d a d , h a b r é p e r d i d o el t i e m p o . P e r o d e s -
c a n s o t r a n q u i l o en Ja rectitud d e m i s i n t e n -
ciones.
L a h o l g a n z a i n e r e p u g n a , y y a q u e s e g a r 110
p u e d o ni sé, q u i e r o á lo m e n o s r e c o g e r e s p i g a s
y a y u d a r á los s e g a d o r e s , si m e lo p e r m i t e n , á
a t a r , á m o n t o n a r y ú conducir- l a s g a v i l l a s , PARTE PRIMERA
h a s t a l l e n a r los t r o j e s de n u e s t r a M a d r e l a
S a n t a I g l e s i a , q u e s o n los m i s m o s de n u e s t r o
P a d r e celestial. PATROLOGÍA GENERAL
Si el librito, p u e s , r e s u l t a útil, ¡gloria á Dios!
Si n o a p r o v e c h a , t e n g a n la c a r i d a d de p e r d o -
n a r m e c u a n t o s lo l l e g u e n á c o n o c e r . CAPÍTULO I

Definición y división de la Patrología.—Cómo es Cien-

& Júnior, cia.—Sus relaciones con la Teología, con el Derecho
Canónico, con la Filosofía, con la Historia, principal-
mente eclesiástica, y con las demás Ciencias.

Pregunta.—¿Qué es Patrología?
R e s p u e s t a . — P a t r o l o g í a en g e n e r a l n o e s o t r a
c o s a q u e el e s t u d i o d e los P a d r e s d e l a I g l e s i a .
T o m a d a e n s e n t i d o lato, c o m p r e n d e ó p u e d e
c o m p r e n d e r su biografía, sus escritos y todo
c u a n t o p u e d a conducirnos al perfecto conoci-
m i e n t o d e los m i s m o s . T o m a d a en s e n t i d o es-
tricto, e s s o l a m e n t e el e s t u d i o d e s u s e s c r i t o s y
de s u autoridad, tanto dogmática, como cientí-
fica.
P.—¿Es lo m i s m o Patrología que Patrística?
R.—No; p u e s l a Patrística e s la Teología e s -
t u d i a d a ó d e d u c i d a de l o s e s c r i t o s d e los S a n t o s
P a d r e s c o n el d e b i d o o r d e n .
P.—¿Cómo s e d i v i d e l a Patrología?
R.—En general y particular, y también po-
c a n s o t r a n q u i l o en l a rectitud d e m i s i n t e n -
ciones.
L a h o l g a n z a i n e r e p u g n a , y y a q u e s e g a r 110
p u e d o ni sé, q u i e r o á lo m e n o s r e c o g e r e s p i g a s
y a y u d a r á los s e g a d o r e s , si m e lo p e r m i t e n , á
a t a r , á m o n t o n a r y á conducir- l a s g a v i l l a s , PARTE PRIMERA
h a s t a l l e n a r los t r o j e s de n u e s t r a M a d r e l a
S a n t a I g l e s i a , q u e s o n los m i s m o s de n u e s t r o
P a d r e celestial. PATROLOGÍA GENERAL
Si el librito, p u e s , r e s u l t a útil, ¡gloria á Dios!
Si n o a p r o v e c h a , t e n g a n la c a r i d a d de p e r d o -
n a r m e c u a n t o s lo l l e g u e n á c o n o c e r . CAPÍTULO I

Definición y división de la Patrología.—Cómo es Cien-

& Júnior, cia.—Sus relaciones con la Teología, con el Derecho
Canónico, con la Filosofía, con la Historia, principal-
mente eclesiástica, y con las demás Ciencias.

Pregunta.—¿Qué es Patrología?
R e s p u e s t a . — P a t r o l o g í a en g e n e r a l n o e s o t r a
c o s a q u e el e s t u d i o d e los P a d r e s d e l a I g l e s i a .
T o m a d a e n s e n t i d o lato, c o m p r e n d e ó p u e d e
c o m p r e n d e r su biografía, sus escritos y todo
c u a n t o p u e d a conducirnos al perfecto conoci-
m i e n t o d e los m i s m o s . T o m a d a en s e n t i d o es-
tricto, e s s o l a m e n t e el e s t u d i o d e s u s e s c r i t o s y
de s u autoridad, tanto dogmática, como cientí-
fica.
P.—¿Es lo m i s m o Patrología que Patrística?
R.—No; p u e s l a Patrística e s la Teología e s -
t u d i a d a ó d e d u c i d a de l o s e s c r i t o s d e los S a n t o s
P a d r e s c o n el d e b i d o o r d e n .
P.—¿Cómo s e d i v i d e l a Patrología?
R.—En general y particular, y también po-
d r í a l l a m a r s e nacional l a q u e s e limite al e s t u -
dio d e los Padres d e u n a s o l a n a c i ó n , v. g.f e s -
p a ñ o l a , f r a n c e s a , etc.
P.—¿Qué e s la Patrología general?
R.—La q u e e n s e ñ a q u i é n e s s o n los v e r d a d e -
r o s Padres de la Iglesia; d e t e r m i n a s u a u t o r i -
d a d ; d a r e g l a s y m é t o d o p a r a leer s u s e s c r i t o s ;
dice el u s o q u e se h a d e h a c e r d e ellos, y t r a t a
en g e n e r a l d e o t r a s c o s a s , sin l a s c u a l e s es m u y
difícil el c o n o c i m i e n t o e x a c t o d e los m i s m o s .
P.—¿Qué es Patrología particular?
R. —La q u e a p o y a d a en los p r i n c i p i o s y r e -
g l a s d e la Patrología general f o r m a el C a t á l o g o
de los v e r d a d e r o s Santos Padres de la Iglesia,
e x a m i n a en p a r t i c u l a r s u s e s e r i t o s , c o n s i d e r a
s u a u t o r i d a d , s u c a r á c t e r y estilo propio, y se-
ñ a l a las cosas notables de c a d a uno.
P.—¿La Patrología es v e r d a d e r a c i e n c i a ?
R.—Xo es en r i g o r v e r d a d e r a c i e n c i a ; s i n o ,
y a en c u a n t o se c o n s i d e r a c o m o u n a p a r t e d e
la Sagrada Teología, p o r q u e é s t a s a c a a r g u m e n -
tos d e los e s c r i t o s d e los Santos Padres, para
dilucidar sus propios principios y verdades; ya
en cuanto trata científicamente las cosas q u e
s e o r d e n a n al p e r f e c t o c o n o c i m i e n t o d e l o s
Santos Padres; y y a t a m b i é n , en fin, en c u a n t o
tiene íntima relación con las d e m á s ciencias,
p r i n c i p a l m e n t e c o n la Teología, con a j n b o s De-
rechos, con la Filosofía y con l a Historia.
P.—¿Qué r e l a c i o n e s t i e n e la Patrología con
las d e m á s ciencias?
R.—Con la Sagrada Teología e s t a n í n t i m a ,
q ü e a l g u n o s la c o n s i d e r a n c o m o p a r t e d e l a
m i s m a . Y en v e r d a d , c o n m u c h a r a z ó n ; p o r q u e
e s i m p o s i b l e p r e s c i n d i r d e los Santos Padres,
c u a n d o s e t r a t a d e Teología. En c a d a siglo, el
Espíritu-Santo suscitó. Santos Padres, p a r a q u e
e n s e ñ a r a n y d e f e n d i e r a n el d e p ó s i t o s a g r a d o d'.e
la Fé y de la Moral; y d e t a l m o d o , q u e a p e n a s
si es posible s i n los Santos Padres c o n o c e r cla-
r a m e n t e la d o c t r i n a de la Iglesia en c a d a e d a d
ó é p o c a , ni d i s t i n g u i r bien los e r r o r e s q u e se;le-
v a n t a r o n c o n t r a ella, ni t r a t a r , ni e x p o n e r c o n
p e r f e c c i ó n un solo d o g m a católico. Por lo c u a l
dijo B e l a r i n i n o : nada sabe el que sabe sin los Pa-
dres.
¿Y quién p o d r í a t a m p o c o e s t a r s e g u r o del
v e r d a d e r o s e n t i d o de l a s Sagradas Escrituras,
q u e t u v o y tiene la Iglesia nuestra Madre, si n o
t i e n e por m a e s t r o y por g u í a el u n á n i m e c o n -
s e n t i m i e n t o d e los Santos Padres? Xo en v a n o ,
p u e s , h a n l l a m a d o a l g u n o s Teología á la Patro-
logía.
Con el Derecho Canónico t i e n e la Patrología
t a n e s t r e c h a r e l a c i ó n , q u e a p e n a s s e p u e d e tra-
t a r d e él s i n t e n e r p r e s e n t e s los e s c r i t o s d e l o s
Santos Padres; p u e s e s t o s n o s o l a m e n t e t r a t a -
r o n del Derecho, d e la D i s c i p l i n a E c l e s i á s t i c a ,
y d e los Ritos y C e r e m o n i a s del culto d i v i n o ,
s i n o q u e m u c h a s v e c e s los m i s m o s Concilios,
ya generales, ya particulares, dieron sus c á n o -
n e s , n o sólo c o n f o r m e á la D o c t r i n a de los San-
tos Padres, s i n o t a m b i é n con s u s m i s m a s p a l a -
b r a s . Y a l g u n o s Santos Padres; n o s h a n d e j a d o
Collectiones de C á n o n e s .
Con el m i s m o Derecho civil tiene m a r c a d í s i -
 m a s r e l a c i o n e s la Patrología; p u e s por los San-
finalmente,
ios Padres c o n o c e m o s m u c h í s i m a s leves d e
r e s o n a r c o n a l a b a n z a s y h o n o r los n o m b r e s
pueblos antiguos, de las cuales ó expresa ó a c -
g l o r o s í s i m o s de S a n C l e m e n t e A l e j a n d r i n o , d e
c i d e n t a l m e n t e t r a t a r o n en. s u s e s c r i t o s . Y p o r
S a n Agustín, de San Anselmo, y de otros innu-
e l l o s s a b e m o s m u c h a s c o s a s a c e r c a de los ritos
.y c o s t u m b r e s , y leyes, y a civiles, ya religiosa.-,
n o s o l a m e n t e d e los g r i e g o s y r o m a n o s , s i n o
t a m b i é n de las d e m á s naciones b á r b a r a s , las
c u a l e s , s i n el e s t u d i o d e los Santos Padres, n u n -
c o h u b i e r a n sido c o n o c i d a s .
R e s p e c t o á la Filosofía, n a d i e p u e d e i g n o r a r
s u í n t i m a r e l a c i ó n c o n la Patrología, d e tal
m o d o , q u e p o d e m o s d e c i r de ella lo m i s m o q u e
d e la Teología. C o n o c i d í s i m a es-la l u c h a q u e los
P a d r e s de los tres p r i m e r o s siglos d e la I g l e s i a
s o s t u v i e r o n c o n t r a la filosofía p a g a n a , v t a m -
bién c o n t r a l a s m ú l t i p l e s f o r m a s del Gnosticismo
q u e n a c i d o del o r i e n t a l i s m o y del h e l e n i s m o ,
d i c e el célebre «Perrone», m a n c h ó y p r o f a n ó to-
t a l m e n t e el C r i s t i a n i s m o . P o r lo c u a l fué l l a m a -
d o , c o n r a z ó n , el Protestantismo d e los p r i m e r o s
siglos.
¿Y q u i é n n o ve r e s p l a n d e c e r m a r a v i l l o s a -
m e n t e la Filosofía ecléctica cristiana de la e s -
c u e l a d e A l e j a n d r í a , q u e llegó á su a p o g e o , e n
t i e m p o d e S a n C l e m e n t e y de Orígenes? ¿Y q u i é n
d e s c o n o c e el e x t r a o r d i n a r i o p r o g r e s o de la Fi-
losofía, debido á los Santos Padres, con o c a s i ó n
d e l a s f a m o s a s c o n t r o v e r s i a s de e s t o s i n s i g n e s
Doctores c o n t r a los a r r í a n o s , n e s t o r i a n o s ? e u -
t i q u i a n o s , m o n o t e l i t a s , y de o t r a s g r a v í s i m a s
c u e s t i o n e s , q u e en a q u e l l o s t i e m p o s s e d e b a t i e -
r o n c o n s i n g u l a r e m p e ñ o y a r d i m i e n t o ? ¿Quién
h a b l a n d o de Filosofía, n o h a oído
m e r a b l e s Padres y Doctores?
L a r e l a c i ó n d e l a Patrología con la I-listoria,
e s p e c i a l m e n t e e c l e s i á s t i c a , s a l t a á la v i s t a ;
p u e s la Historia eclesiástica n o p u e d e e s c r i b i r s e
b i e n s i n los S a n t o s P a d r e s , y a u n se p u e d e de-
c i r q u e la Historia eclesiástica de los p r i m e r o s
d o c e siglos p o d r í a l l a m a r s e Historia de los San-
tos Padres. A d e m á s , e s t o s m i s m o s la h a n d e j a -
do t a m b i é n escrita en gran parte.
F i n a l m e n t e , n i n g u n a c i e n c i a ni a r t e h a y tan
a j e n o á la Patrología, q u e n o t e n g a con é s t a al-
g u n a r e l a c i ó n ; p o r q u e no se h a l l a n i n g u n a q u e
a o h a y a sido c u l t i v a d a ó á lo m e n o s i l u s t r a d a
p o r a l g ú n Santo Padre, ó de la c u a l n o se h a l l e
e n s u s escritos alguna mención.
B a s t e n o t a r aquí, q u e S a n Agustín e s c r i b i ó
d e Música.—San A m b r o s i o y S a n Gregorio, de
Canto eclesiástico.—San E u g e n i o III de Toledo,
d e Música y Canto— S u i d a s , l l a m a d o Lexicógra-
fo,de, Gramática.—Junio, l l a m a d o ¿[.Filósofo., d e
Geografía.—Juan, el Geómetra, de Matemáticas.
— M u c h í s i m o s c u l t i v a r o n la Elocuencia:, otros
m u c h í s i m o s la Poesía.—San J e r ó n i m o r e s p l a n -
d e c e c o m o u n sol p o r s u s p r o f u n d o s e s t u d i o s
c r í t i c o s , h e r m e n é u t i c o s y bibliográficos. Y a^í
o t r o s c o m o se ve en el C a t á l o g o r e s p e c t i v o d e
los P a d r e s y d e s u s o b r a s q u e p o n e m o s e n la
Patrología particular.

CAPÍTULO
• . II
Importancia y utilidad de la Patrología.—Orden que he-
mos de seguir en su estudio.
P.—¿Cómo s e c o n o c e l a i m p o r t a n c i a d e u n a
c i e n c i a ó arte?
R.—Por s u n a t u r a l e z a , por su objeto y porisu
relación con las d e m á s ciencias y artes.
P.—¿Y s u u t i l i d a d ?
R.—Por su aplicación, y por consiguiente
p o r los b i e n e s q u e d e s u e s t u d i o y u s o p o d e m o s
conseguir.
••.—¿Según e s o , e s m u y i m p o r t a n t e la Patro-
logía,?
R.— Sí: p u e s p o r s u naturaleza no es otra c o -
s a q u e la m i s m a Religión, e x p l i c a d a p o r los San-
tos Padres-, p o r s u objeto n o e s s u b s t a n c i a l m e n -
te, s i n o el c o n o c i m i e n t o y e v o l u c i ó n y d e s a r r o -
llo de la m i s m a Religión e n los d o c e p r i m e r o s
s i g l o s , e s c r i t a por l o s m i s m o s Santos Padres.
P o r c o n s i g u i e n t e el e s t u d i o de la Patrología im-
pcfrta t a n t o c o m o el e s t u d i o d e La m i s m a Teolo-
gía y de l a Religión. Y p o r s u relación ó s u cone-
xión c o n l a s d e m á s c i e n c i a s , c o m o s e h a v i s t o
e n el c a p í t u l o a n t e r i o r , p a r t i c i p a d e la i m p o r -
t a n c i a de l a s d e m á s c i e n c i a s .
P.—¿Y e s m u y útil el e s t u d i o d e la Patrología?
R.—Si; c o m o s e d e d u c e d e lo a n t e s d i c h o .
N a d a d e b e m o s c r e e r m á s útil p a r a n o s o t r o s ,
q u e lo q u e n o s c o n d u c e ó p u e d e c o n d u c i r n o s
c o n m á s s e g u r i d a d al p e r f e c t o c o n o c i m i e n t o d e
l a v e r d a d , s o b r e t o d o e n m a t e r i a d e Religión-, y
p a r a e s t o n a d a h a y m á s s e g u r o q u e l a Patrolo-
gía, d e s p u é s del Magisterio infalible de la Igle-
sia. Son i n m e n s o s los b i e n e s q u e s e h a n s a c a d o
s i e m p r e de e s t e e s t u d i o .
P.—¿Qué o r d e n h e m o s d e seguir?
R.—Primeramente determinaremos quiénes
d e b e n s e r t e n i d o s p o r Doctores y p o r verdaderos
Santos Padres d e l a Iglesia; d e s p u é s t r a t a r e m o s
d e s u a u t o r i d a d ; y finalmente d e l a s d i s p o s i -
ciones, método y reglas p a r a estudiarlos con
f r u t o ; y de l a s d e m á s c o s a s r e l a c i o n a d a s con
e s t a s c u e s t i o n e s y c o n d u c e n t e s al m i s m o fin.
CAPÍTULO III
De los Doctores de la Iglesia.—Condiciones que se re-
quieren.
P-—¿Qué s e e n t i e n d e p o r Doctor de la Iglesia?
r . — T o d o v a r ó n , tan instruido en la d i v i n a
ciencia, que puede e n s e ñ a r s e g u r a m e n t e á los
d e m á s , ya con s u s p a l a b r a s , ya con s u s es-
critos.
P.—¿Ha h a b i d o s i e m p r e Doctores e n la
Iglesia?
R.—Los h a habido s i e m p r e y los h a b r á h a s -
t a el fin del m u n d o . S a n P a b l o lo d e m o s t r ó c o n
e s t a s p a l a b r a s d e s u c a r t a á los E f e s i o s (4—11).
«Et ipse dedit quosdam quidem, Apóstolos... alios
autem Pastores et Doetores, acl consummationem
sánctorum». Y lo m i s m o e n s e ñ a e n la 1. a á l o s
C o r i n t i o s (12—28)."
 La m i s m a razón d e m u e s t r a su necesidad en
la Iglesia; p u e s es n e c e s a r i o q u e e x i s t a n s i e m -
pre quienes enseñen á todas las gentes, p a r a
q u e p u e d a n s e g u i r el c a m i n o de s u s a l v a c i ó n
P o r q u e n i n g u n o , ni j o v e n ni a n c i a n o , h a y t a n
sabio y docto q u e no necesite de algún m a g i s -
t e r i o a u n en l a s c i e n c i a s y a r t e s n a t u r a l e s ; y
m u c h o m á s , p o r c o n s i g u i e n t e , en l a s c o s a s p e r -
t e n e c i e n t e s á su e t e r n a s a l v a c i ó n . P o r e s o n u n -
c a h a f a l t a d o ni f a l t a r á la P r o v i d e n c i a d e Dios
en p r o v e e r d e e s t o s M a e s t r o s y D o c t o r e s , c o m o
s e lee r e p e t i d a s veces en l a s S a n t a s E s c r i t u r a s .
P . - D e c u á n t o s m o d o s se p u e d e t o m a r a q u í
el n o m b r e d e Doctoñ
R . - De tres. El l.° en s e n t i d o latísimo, y c o m -
p r e n d e á t o d o s los q u e p o r s u oficio y m i n i s t e -
r i o s a g r a d o d e b e n e n s e ñ a r á los d e m á s .
T a l e s s o n los Obispos, S a c e r d o t e s y m i n i s -
t r o s s a g r a d o s , á q u i e n e s n u e s t r o Señor Jesu-
cristo m a n d ó en la p e r s o n a de los A p ó s t o l e s
d i c i e n d o : Euntes clocete omnes gentes... L o s c u a -
les deben ciertamente procurar h a c e r s e y s e r
s i e m p r e i d ó n e o s , p a r a c u m p l i r bien s u m i s i ó n
altísima.
El 2.° en s e n t i d o a c a d é m i c o , y c o m p r e n d e á
t o d o s a q u e l l o s q u e s o n i n v e s t i d o s c o n a q u e l tí-
tulo ó g r a d o en a l g u n a a c a d e m i a ó u n i v e r s i d a d
c o m p e t e n t e . E s t o s s u e l e n s e r d e s i g n a d o s c o n el
n o m b r e de Doctores en la Iglesia.
Y el 3.°, q u e e s el s e n t i d o m á s e s t r i c t o y p r o -
pio, c o m p r e n d e á t o d o s a q u e l l o s , q u e p o r s u
eminente doctrina y por su insigne santidad de
v i d a h a s t a s u m u e r t e , h a n sido d e c l a r a d o s Doc-
tores p o r la Iglesia, ó s o n c i t a d o s c o m o t a l e s
p o r el u n á n i m e s e n t i r d e todos, con la t á c i t a ó
e x p r e s a a q u i e s c e n c i a de la m i s m a Iglesia.
P.—¿Cuántas c o n d i c i o n e s se r e q u i e r e n p a r a
ser Doctor ele la Iglesia en s e n t i d o e s t r i c t o y
propio?
R.—Tres; á s a b e r : doctrina eminente, insigne
santidad hasta la muerte, y la declaración ex-
plícita ó implícita de la Iglesia. La n e c e s i d a d d e
la d o c t r i n a e m i n e n t e la d e m u e s t r a n la a u t o r i -
d a d y la r a z ó n . L a 1.a h a d i c h o : « V o s estis sal
terree.... vos estis lux mundi». (Mát. 5—13). Y por*
b o c a d e San Agustín: « P e r quos condiendi sunt
quodammodo popal i] illi quos elegit Deus ut
per eos errorem auferat cceterorum.(L. 1 de S e r m .
Dom. C. 6.) Y en o t r o s l u g a r e s á c a d a " a s o l a
E s c r i t u r a S a g r a d a y los Padres.
L a r a z ó n lo d e m u e s t r a i n e l u c t a b l e m e n t e ;
p u e s la eminente doctrina p e r t e n e c e á la n a t u -
r a l e z a de. t o d o m a g i s t e r i o , p o r q u e n a d i e p u e d e
e n s e ñ a r bien á o t r o s , si él n o s a b e bien lo q u e
h a de e n s e ñ a r . P o r c o n s i g u i e n t e , la e m i n e n t e
d o c t r i n a ó c i e n c i a es de e s e n c i a del Doctorado.
L a i n s i g n e s a n t i d a d es n e c e s a r i a , n o p o r l a
n a t u r a l e z a del Doctorado, s i n o por s u fin; e s t o
e s , p o r r a z ó n de la eficacia de la d o c t r i n a . P o r -
que, si los Doctores h a n d e i l u s t r a r y r e g e n e r a r
á los p u e b l o s con la s a l de su s a b i d u r í a y h a n
d e a h u y e n t a r l a s t i n i e b l a s del e r r o r con l a l u z
d e s u c i e n c i a , es m u y c o n v e n i e n t e , p a r a q u e l a s
g e n t e s los e s c u c h e n y c r e a n , q u e c o n f i r m e n s u
predicación con,su buen ejemplo y sin esto re-
p o r t a r á n poco ó n i n g ú n p r o v e c h o .
 — 16 —
P o r eso, a u n q u e t e ó r i c a m e n t e es. a n t e s e n s e -
ñ a r q u e o b r a r , p r á c t i c a m e n t e es a n t e s o b r a r
q u e e n s e ñ a r . Esto es lo q u e hizo el m i s m o
Cristo (Act. 1—1); lo q u e e n s e ñ a el E v a n g e l i o
(Mat. 5—16) y lo q u e h a n p r e d i c a d o c o n s t a n t e -
m e n t e los Padres y m u y en p a r t i c u l a r S a n Isi-
d o r o d e Sevilla. (L. 2— Off.)
Y s e dice hasta la muerte, p o r q u e el q u e n o
persevera, no es v e r d a d e r a m e n t e santo.
Y la 3.a c o n d i c i ó n s e e x p l i c a , p o r q u e s o l a l a
I g l e s i a t i e n e a u t o r i d a d l e g í t i m a é infalible p a r a
j u z g a r de la s a n t i d a d y c i e n c i a d e u n Doctor, y
p o r c o n s i g u i e n t e , n i n g u n o , por s a b i o q u e s e a ,
p u e d e s e r c o n s i d e r a d o c o m o Doctor de la Igle-
sia, sin q u e é s t a lo re'conozca c o m o tal e x p r e s a
ó t á c i t a m e n t e . Y esto es t a n t o m á s n e c e s a r i o
c u a n t o q u e la v e r d a d e r a c i e n c i a y los v e r d a -
d e r o s Doctores s o n m á s r a r o s q u e lo q u e c o -
m ú n m e n t e se cree.
P.—¿Qué c o n v i e n e a d v e r t i r a c e r c a d e e s t a
3. a c o n d i c i ó n ?
R.—Que en los p r i m e r o s siglos b a s t a b a la
t á c i t a a q u i e s c e n c i a d e la I g l e s i a p a r a s e r Doc-
tor de la Iglesia) p e r o a h o r a y a s e n e c e s i t a la
e x p r e s a d e c l a r a c i ó n de la m i s m a . Y a s í v e r n o s
q u e el P a p a B o n i f a c i o VIII d e c l a r ó á San A m -
brosio, á San J e r ó n i m o , á S a n Agustín y á S a n
G r e g o r i o M a g n o c o m o grandes Doctores de la
Iglesia; Pío VIII á S a n B e r n a r d o ; Pío V á Sa'n-
to T o m á s d e A q u í no; Sixto V á S a n B u e n a v e n -
t u r a ; Pío IX á S a n Alfonso M a r í a d e Ligorio y
á S a n F r a n c i s c o d e Sales, etc.
P.—¿Y e s n e c e s a r i o q u e los D o c t o r e s e s t é n
canonizados?
R.—En s e n t i d o estricto y propio, sí es n e c e -
s a r i o ; p e r o en s e n t i d o lato, no es n e c e s a r i o .
M u c h o s d e los a n t i g u o s Doctores no e s t á n cano-
nizados, a u n q u e c o n s t a d e s u s v i r t u d e s ; t a l e s
s o n T e o d o r e t o d e Ciro, Teofilacto A l e j a n d r i n o ,
P a u l o Orosio, C a s i a n o , Boecio, H u g o de S a n
Víctor, y otros i n n u m e r a b l e s .
Al p r e s e n t e n i n g u n o es d e c l a r a d o Doctor pol-
la I g l e s i a si n o e s t á canonizado.
P.—¿Qué s e h a d e a d v e r t i r d e a l g u n o s Doc-
tores a n t i g u o s , c o m o O r í g e n e s , T e r t u l i a n o y
otros?
R.—Que en los l i b r o s q u e e s c r i b i e r o n a n t e s
d e s u c a í d a en el e r r o r t i e n e n a u t o r i d a d d e
Doctores, y a s í s o n l l a m a d o s y c i t a d o s c o m ú n -
m e n t e ; p e r o n o en los q u e e s c r i b i e r o n d e s p u é s
d e s u e x t r a v í o . ( V é a s e el c a p í t u l o s i g u i e n t e ) .
CAPÍTULO IV
De los verdaderos Santos Padres de la Iglesia. - Condi-
ciones que para esto se requieren.—Su número y di-
visión.
P.—¿Qué se e n t i e n d e c o n el n o m b r e d e Padre
de la Iglesia?
R.—Se p u e d e e n t e n d e r d e m u c h a s m a n e r a s .
En el s e n t i d o m á s r i g u r o s o sólo c o r r e s p o n d e á
n u e s t r o Señor Jesucristo; p o r q u e sólo él es s u
Fundador, su Padre y su Conservador. Quam
2
 aclquisivit Sanguine suo. (Act.—20—28) et planta-
vi. t dexterá suá (Jer. 2—21 y P s . 7 9 - 1 6 ) .
En s e n t i d o t a m b i é n estricto se e n t i e n d e á ' o s
A p ó s t o l e s y á los Obispos; p o r q u e l o s A p ó s t o l e s ,
e n v i a d o s p o r N u e s t r o Señor J e s u c r i s t o la predi-
c a r o n y e s t a b l e c i e r o n en todo el m u n d o y la r e -
g a r o n c o n s u s a n g r e ; p o r lo c u a l dice el A p ó s t o l
S a n P a b l o q u e <ellos nos engendraron en Cristo
(1 Cor. 4—15); y que la Iglesia está sobreedificada
sobre el fundamento de los Apóstoles y de los Pro-
fetas, siendo la piedra principal y angular Jesu-
cristo.» ( E p h e s 2).
Y los O b i s p o s s o n por i n s t i t u c i ó n d i v i n a s u -
c e s o r e s d e los Apóstoles, y s o n los q u e p o r si ó
por medio de otros continuamente e n g e n d r a n
h i j o s e s p i r i t u a l e s en la Iglesia y c u i d a n de a l i -
m e n t a r l o s y conservarlos, como explicó m u y
b i e n S a n Agustín s o b r e a q u e l l a s p a l a b r a s d e l
S a l m o 44—v, 17: «Pro Patribus tuis nati sunt tibi
fílii: Diciendo: Los Apóstoles fueron enviados
como Padres; los hijos que te han nacido en lugar
de los Apóstoles, son los Obispos.»
De m o d o q u e en e s t e s e n t i d o , los Obispos p o r
l a n a t u r a l e z a d e s u oficio y m i n i s t e r i o , s o n t a m -
b i é n y h a n sido l l a m a d o s P a d r e s de la Iglesia;
y se h a n diferenciado siempre de aquellos que
p o r d e l e g a c i ó n ó p o r oficio d e c a r i d a d e n s e ñ a n
á o t r o s , los c u a l e s se h a n l l a m a d o Pedagogos,
Maestros ó Doctores; p e r o no Padres.
Sin e m b a r g o , en u n s e n t i d o m á s l a t o y t a m -
b i é n m á s propio, l l á m a n s e Padres de la Iglesia
por sentencia y aceptación tácita ó expresa de
l a m i s m a I g l e s i a , y c o m ú n s e n t i r de los T e ó l o -
g o s , aquellos Doctores muy ilustres que florecie-
ron en santidad y doctrina, durante los doce pri-
meros siglos y cooperaron eficazmente á consti-
tuir, á consolidar y á desarrollar la misma Igle-
sia.
P.—¿Qué s e d e d u c e d e aquí?
R . — L a s c o n d i c i o n e s q u e deben t e n e r los ver-
d a d e r o s Padres de la Iglesia, c o n s i d e r a d o s en
este sentido.
P . — ¿ C u á n t a s y c u á l e s son?
R.—Cuatro, á s a b e r ; d o s p o r r a z ó n del Doc-
torado, q u e s o n : doctrina eminente y notoria
santidad de vida hasta la muerte; y o t r a s d o s p o r
r a z ó n de la p a t e r n i d a d , q u e s o n : notable anti-
güedad y declaración expresa ó tácita de la Igle-
sia.
De l a s d o s p r i m e r a s n o se p u e d e d u d a r , p o r -
q u e p e r t e n e c e n á la m i s m a n a t u r a l e z a del c a r -
g o ; y si el Santo Padre h a d e p o d e r , e n s e ñ a r á
o t r o s y h a c e r m á s eficaz s u e n s e ñ a n z a , h a d e
s e r v e r d a d e r a m e n t e docto y s a n t o , c o n f i r m a n -
d o s u p r e d i c a c i ó n c o n s u b u e n e j e m p l o . (V el
C a p . III).
L a a n t i g ü e d a d es . n e c e s a r i a , p o r q u e d e la
n a t u r a l e z a d e la p a t e r n i d a d es, q u e el p a d r e s e a
a n t e s q u e s u hijo, lo m i s m o e n la c a r n a l q u e
e n la e s p i r i t u a l . Y t a m b i é n es n e c e s a r i a la ex-
presa ó tácita declaración de la Iglesia; p o r q u e
p a r a e s t a c a l i f i c a c i ó n s o l a la Iglesia t i e n e a u t o -
ridad decisiva.
En c o n f i r m a c i ó n d e e s t a d o c t r i n a s u e l e n ci-
t a r s e a q u e l l a s p a l a b r a s del Deuteronomio (32-7):
«Interroga Patrem tuum, et annuntiabit Ubi; ma-
jores tuos et dicent tibí». Y a q u e l l a s d e Job ( 8 - 8>:
«Diligentes investiga Patrian mentoriam... et ipsi
docebunt te, loquentur tibi et de eorde sao pro'e-
rent eloquia.
Y l a m i s m a I g l e s i a en los c o n c i l i o s n o s h a
enseñado con su ejemplo á invocar y c i t a r l a
a u t o r i d a d d e los Santos Padres, c o m o a r g u m e n -
to i n v e n c i b l e , p a r a c o m b a t i r y r e f u t a r t o d a s l a s
herejías.
P.—¿Qué a n t i g ü e d a d se r e q u i e r e p a r a s e r Pa-
dre de la Iglesia?
R . - Por general aceptación y consentimien-
to de t o d o s , s a n c i o n a d o p o r la m i s m a Iglesia^
s e h a e s t i m a d o d e s d e el p r i n c i p i o c o m o s u f i -
c i e n t e los d o c e p r i m e r o s siglos, c o n t á n d o s e á
San B e r n a r d o c o m o el último entre los Padres.
P.—¿Pues los Santos Padres n o se d e b e n r e -
p u t a r t a m b i é n c o m o h i j o s d e la Iglesia?
R.—Sí; p o r q u e a p r e n d i e r o n de la I g l e s i a q u e
los dió á luz e s p i r i t u a l m e n t e y los e n s e ñ ó y n u -
trió, y á q u i e n c o m o h i j o s a m a b a n y o b e d e c í a n
ellos s i e m p r e . P e r o d e s p u é s f u e r o n Maestros y
Padres espirituales por su ciencia y santidad-
S a n J e r ó n i m o dijo á e s t e propósito: « / O h E c c l e -
sia! /ilii tui quos genuisti tibi, vertentur in Patres
tuos, cuni de discipulis eos feceris magistros, et
in sacerdotali grada omnium testimonio colloca-
beris.»
P.—¿Es n e c e s a r i o q u e t o d o Santo Padre e s t é
canonizado?
R.—Si la c u e s t i ó n s e t o m a en s e n t i d o l a t o ,
n o e s n e c e s a r i o ; p e r o t o m a d a en s e n t i d o e s t r i c -
to, si lo es. (V. el C a p . a n t e r i o r ; .
P.—¿Qué d i f e r e n c i a h a y e n t r e Doctor y Padre
de la Iglesiaf
R-—Que Doctor t i e n e m á s l a t a s i g n i f i c a c i ó n
y a p l i c a c i ó n ; d e m o d o q u e t o d o Padre de la
Iglesia es Doctor; pero 110 t o d o Doctor es Padre
<le la Iglesia.
P.—¿Es lo m i s m o Santo Padre q u e Padre
•Santo?
R . — G r a m a t i c a l m e n t e e s lo m i s m o ; p e r o el
u s o h a h e c h o q u e se d i g a m á s c o m ú n m e n t e
Santos Padres á los Doctores d e q u i e n e s t r a t a -
m o s , y Padres Santos á los R o m a n o s Pontífices.
P.—¿Cómo se d i v i d e n los Padres de la Iglesia?
R.—Por r a z ó n del t i e m p o en t r e s c l a s e s : L a
1. a c o m p r e n d e los Santos Padres d e los t r e s p r i -
m e r o s siglos: la 2. a d e los t r e s s i g u i e n t e s : y la
3. a los r e s t a n t e s . A l g u n o s los h a n d i v i d i d o en
•Santos P a d r e s de la I g l e s i a u n i v e r s a l y en S a n -
t o s P a d r e s de u n a I g l e s i a p a r t i c u l a r , s e g ú n q u e
s u a u t o r i d a d y n o m b r e es c o n o c i d o en t o d a la
I g l e s i a ó p r i n c i p a l m e n t e en a l g u n a p a r t i c u l a r .
O t r o s los h a n d i v i d i d o en mayores y menores;
l l a m a n d o mayores á a q u e l l o s q u e d e tal m a n e r a
b r i l l a n por el n ú m e r o d e s u s o b r a s , por s u e r u -
d i c i ó n , p o r su d o c t r i n a y s u a u t o r i d a d , q u e los
c o n s t i t u y e n c o m o en g u í a s y m a e s t r o s d e los
d e m á s . Tales fueron considerados, San A t a n a -
s i o , S a n Basilio, S a n Gregorio N a z i a n c e n o , S a n
Cirilo A l e j a n d r i n o , S a n J e r ó n i m o , S a n A g u s t í n ,
•San A m b r o s i o . S a n I s i d o r o d e Sevilla, etc. Y
menores á los d e m á s .
P e r o la d i v i s i ó n p r i n c i p a l es s e g ú n el i d i o -
m a en q u e e s c r i b i e r o n ; esto es: en griegos ó d e
 la I g l e s i a o r i e n t a l , y en latinos ó d e la I g l e s i a
o c c i d e n t a l . ( V é a n s e los C a t á l o g o s e n l a P a t r o -
logía p a r t i c u l a r ) .
P.—¿Cuánto es el n ú m e r o de los Santos Pa-
dres'?
R.—Si s e c o n t a r a n s o l a m e n t e a q u e l l o s q u e
tienen e s t r i c t a m e n t e l a s c u a t r o c o n d i c i o n e s r e -
q u e r i d a s , h a b r í a q u e b o r r a r del C a t á l o g o á m u -
chos, pues no todos están canonizados; pero
• c o n t a n d o t o d o s los q u e en s e n t i d o lato p u e d e n
s e r c o n s i d e r a d o s c o m o t a l e s , son t a n t o s , q u e e s
m u y difícil f o r m a r u n e x a c t o c a t á l o g o d e e l l o s .
P.—¿Qué debe d e c i r s e en g e n e r a l d e Oríge-
nes, de Tertuliano, de Eusebio Cesariense, d e
Rufino y de otros semejantes?
R.—En p r i m e r l u g a r d e b e m o s d e c i r , q u e a l -
gunos autores han considerado á esos y á otros
Doctores a n t i g u o s , c o m o Padres de la Iglesia;
pero que la m a y o r parte les h a n negado e s a
dignidad.
Y en s e g u n d o l u g a r d e b e d e c i r s e m u y a l t o ,
q u e la I g l e s i a n u n c a ha r e c o n o c i d o á e s o s t a l e s ,
ni l o s r e c o n o c e c o m o á s u s Padres y Doctores,
a u n q u e reconozca su eminente ciencia y erudi-
c i ó n , y a u n q u e p o r esto y p o r s u r e m o t í s i m a
a n t i g ü e d a d h a y a n sido c o n t a d o s p o r a l g u n o s
e n t r e los Padres y Doctores. Lo m á s q u e hizo y
h a c e l a Iglesia es t o l e r a r q u e se l e a n y a d u z c a n
a l g u n o s t e s t i m o n i o s y e s c r i t o s de los m i s m o s ;
p e r o n o c o m o t e s t i m o n i o s d e Padres de la Igle-
sia, s i n o c o m o c i e r t o s a r g u m e n t o s ad liominem
de m á s ó m e n o s autoridad doctrinal é histó-
rica.
P.—¿Qué debe d e c i r s e d e O r í g e n e s en p a r t i -
cular?
R.—Que n o s o l a m e n t e f u é c o n d e n a d o p o r
S a n Basilio M a g u o , s i n o t a m b i é n c o n t a d o e n t r e
l o s h e r e j e s por S a n E p i f a n i o y p o r San J e r ó n i m o
y a n a t e m a t i z a d o p o r el q u i n t o Concilio g e n e r a l .
De él dijo A l e j a n d r o M o n g e e s t a s p a l a b r a s : «Ha
l l e n a d o el m u n d o d e infinitos e r r o r e s , v o m i t a n -
d o todo g é n e r o d e b l a s f e m i a s y p l a g a n d o s u s
l i b r o s de c o s a s i n t o l e r a b l e s y q u e n o es lícito
p r o n u n c i a r . » (Lib. d e I n v . S. Crucis).
Otros h a n p r o c u r a d o v i n d i c a r l o y d e f e n d e r l o ;
pero n u n c a h a podido ser p l e n a m e n t e justifi-
cado.
P.—¿Qué d e b e d e c i r s e en p a r t i c u l a r d e Ter-
tuliano?
R.—Que f u é n o t a b i l í s i m o p o r s u s e s c r i t o s ,
p o r s u i n g e n i o y por s u t a l e n t o ; p e r o q u e i n c u -
r r i ó en g r a v í s i m o s e r r o r e s y h e r e j í a s y m u r i ó
o b s t i n a d o en ellos. Y por eso dijo d e él San Hi-
l a r i o : «Consequens error liominis detraxit scriptis
probabilibus auctoritatem». (In. Mat.-c.—5). Y S a n
J e r ó n i m o dijo: «In Tertuliano laudamus inge-
niurn, sed damnamus heresim». (Apol. a d v . Ruf.)
Y t a m b i é n e s t a s p a l a b r a s : «De Tertuliano qui-
dem nihil amplias dico, quam Lcclesice liominem
nonfuisse.» (Adv.—Helvid).
P.—¿Qué se h a de n o t a r en p a r t i c u l a r d e Eu-
s e b i o de Cesárea?
R.—Que s e g ú n a f i r m a S a n J e r ó n i m o , n o s ó l o
fué arriano, sino principal autor y porta-estan-
d a r t e del a r r i a n i s m o . F u é m á s c o r t e s a n o q u e
Obispo, a d u l a d o r i n s i g n e y m a e s t r o c o n s u m a -
d o de hipocresía. F i r m ó la f ó r m u l a de Fé de N i -
c e a , p e r o n o d e c o r a z ó n . P o r lo c u a l el s e x t o
Concilio general r e c h a z ó con r a z ó n y t o t a l m e n -
te s u a u t o r i d a d .
P.—¿Qué s e h a d e d e c i r d e D í d i m o , d e R u -
fino y d e o t r o s a n t i g u o s e s c r i t o r e s ?
R.—De D í d i m o A l e j a n d r i n o , q u e f u é u n v a -
rón de g r a n d e ciencia, pero contagiado con los
e r r o r e s de Orígenes. F u é r e p r e n d i d o p o r San
J e r ó n i m o , y c o n d e n a d o p ú b l i c a m e n t e p o r el V
Concilio g e n e r a l .
El P r e s b í t e r o R u f i n o , á p e s a r d e s u t a l e n t o ,
s e c o n t a g i ó t a m b i é n c o n los e r r o r e s o r i g e n i s t a s
y pelagianos. Fué refutado completamente por
San Jerónimo, y poco después condenado por
los S u m o s Pontífices A n a s t a s i o y Gelasio.
Lo m i s m o h a y q u e decir de otros s a b i o s es-
critores de a q u e l l o s a n t i g u o s t i e m p o s , a u n q u e
fuese m u c h a s u erudición y su ciencia. Por con-
siguiente, los escritos de t o d o s estos h a n de s e r
leídos con m u c h a cautela y vigilancia, y h a n
d e s e r c i t a d o s r a r a vez; p e r o s i n a t r i b u i r l e s l a
a u t o r i d a d d e l o s Santos Padres d e l a I g l e s i a , y
sí s o l a m e n t e e n el s e n t i d o q u e d e j a m o s e x p u e s -
to a r r i b a .
CAPÍTULO V
Los Santos Padres como Testigos de la Tradición y como
Doctores.—Reglas para distinguirlos-.
P.—¿De c u á n t o s m o d o s d e b e m o s considerar
á l o s Santos Padres?
R.—De d o s : c o m o Testigos de la Tradición
divina y c o m o Doctores.
P.—¿En q u é c o n s i s t e c a d a u n a d e e s a s c u a -
lidades?
R . — L a d e Testigos de la Tradición e n d a r t e s -
timonio de la doctrina de Fé y d e c o s t u m b r e s ,
q u e e n s u t i e m p o p r o f e s a b a la I g l e s i a ; y p o r
c o n s i g u i e n t e , e n c u a n t o s o n t a l e s testigos, son
m e r o s r e l a t o r e s d e la d o c t r i n a , s i n a ñ a d i r ni
m u d a r n a d a d e s u p a r t e . La d e Doctores, en q u e
n o s o l a m e n t e la r e f i e r e n , s i n o q u e l a v i n d i c a n
y d e f i e n d e n c o n v a r i o s a r g u m e n t o s , la e x p l i c a n
é ilustran de d i v e r s a s m a n e r a s , deducen de los
p r i n c i p i o s d o g m á t i c o s c o n c l u s i o n e s por m e d i o
del d i s c u r s o , y h a c e n , e n fin, oficio d e t e ó l o g o s
y m a e s t r o s , q u e d e f i e n d e n y e n s e ñ a n la v e r d a d .
P.—Qué se d e d u c e de aquí?
R.—Que e s m u y d i f e r e n t e la a u t o r i d a d d e los
Santos Padres, c o n s i d e r a d o s c o m o Testigos de
la Tradición, d e l a a u t o r i d a d d e los m i s m o s
c o n s i d e r a d o s c o m o Doctores.
P.—¿Qué r e g l a s s e h a n d e t e n e r p r e s e n t e s
p a r a d i s t i n g u i r y s a b e r c u á n d o los Santos Pa-
dres s e h a n d e c o n s i d e r a r c o m o Testigos de la
Tradición?
R . — L a s q u e t r a e el s a b i o P e r r o n e en s u libro
De locis Tiieologicis, (P. 2. a -S. 2 . a - C . 2). á s a b e r :
1. a Si los Padres afirman expresamente que
son testigos de la doctrina y de la tradición. Esto
s u c e d e m u c h a s v e c e s ; p u e s c o m o los P a d r e s no
b u s c a n s u p r o p i a g l o r i a , s i n o la g l o r i a d e Dios
y la d e f e n s a de la v e r d a d , confiesan h u m i l d e -
m e n t e c u a n d o e s d o c t r i n a d e la I g l e s i a , la q u e
 d e f i e n d e n , y en d e f e n s a de la m i s m a n o d u d a n
s a c r i f i c a r s u s p r o p i o s i n t e r e s e s , y en eso p o n e n
su p r o p i a g l o r i a .
2.a Si presentan algún capitulo de doctrina
como cierto, dilucidado y recibido en la Iglesia.
P u e s si los Padres al e s t a b l e c e r u n a tésis, afir-
m a n q u e la d o c r i n a c o n t e n i d a en ella e s c o m ú n
y r e c i b i d a en la Iglesia, y p o r c o n s i g u i e n t e cier-
ta é i n d u d a b l e , y a n o e s p e r m i t i d o d u d a r d e
q u e los P a d r e s h a b l a n y p r o c e d e n c o m o m e r o s
testigos.
3.a Si apenas ha surgido una sentencia ó doc-
trina nueva, al momento se levantan contra ella,
como contra un error ó herejía, opuesta á la doc-
trina recibida en la Iglesia. P o r q u e los Santos
Padres e s t a b a n llenos d e c a r i d a d y t o l e r a n c i a
p a r a con t o d o s y p a r a con t o d a s l a s o p i n i o n e s ,
q u e n o se o p o n í a n á la Fé c a t ó l i c a ; e s t a b a n
t a m b i é n l l e n o s de u n s a n t o celo, y de n i n g ú n
m o d o podían sufrir ninguna sentencia ú opi-
n i ó n c o n t r a r i a y r e p u g n a n t e á la m i s m a d o c -
t r i n a c a t ó l i c a . Y e s a solicitud y v i g i l a n c i a c o n
q u e s e l e v a n t a b a n al p u n t o c o n t r a a l g u n a d o c -
trina nueva, como errónea y herética, es señal
c e r t í s i m a d e q u e e n t o n c e s p r o c e d í a n corno Tes-
tigos de la Tradición católica.
4. Si persiguen como d novador y hereje al
a
autor de una nueva doctrina. P u e s n u n c a los
Santos Padres l l a m a r o n hereje á n i n g u n o , a u n -
que eran frecuentísimas y acaloradas las dis-
c u s i o n e s ó c u e s t i o n e s a c e r c a de d i v e r s o s p u n -
tos, si n o e s t a b a n a b s o l u t a m e n t e c i e r t o s de q u e
s e o p o n í a p e r t i n a z m e n t e á la d o c t r i n a c a t ó l i c a .
Cuando defendían sus propias opiniones, los
Santos Padres d e j a b a n á c a d a u n o s e g u i r libre-
m e n t e s u p r o p i o juicio; p e r o d e n i n g ú n m o d o
s u f r í a n q u e c u a l q u i e r a se l e v a n t a r a c o n t r a la
d o c t r i n a d e l a l g l e s i a . De e s t o h a y m u c h o s e j e m -
plos en la Historia eclesiástica.
Y 5. a Si todos, ó por lo menos la mayor parte
de los Santos Padres de una misma época, están
conformes en proponer algún articulo, como doc-
trina de la Iglesia y de Fé, ó en interpretar
dogmáticamente algún texto de la Sagrada Es-
critura.. P o r q u e en e s t e c a s o el t e s t i m o n i o d e l o s
Santos Padres n o es m á s q u e el t e s t i m o n i o d e
la m i s m a Iglesia; y a s e refiera e s t o á c o s a s dog-
máticas, ya á cosas morales.
P.—¿Qué o t r a c o s a l i e m o s de d i s t i n g u i r en
los e s c r i t o s de los Santos Padres?
R.—El objeto de la Fé q u e d e f i e n d e n c o m o
testigos de la 'Tradición; el motivo y el modo. El
objeto e s la m i s m a d o c t r i n a de la Fé, d e la q u e
s o n testigos, la c u a l n o s e a p o y a en su c i e n c i a
y e r u d i c i ó n , s i n o q u e e s d e c l a r a d a p o r s u tes-
t i m o n i o . El motivo e s la r a z ó n m i s m a , e s t o e s ,
los a r g u m e n t o s y p r u e b a s c o n q u e c a d a Santo
Padre, s e g ú n s u c i e n c i a , d e f i e n d e la fé, d e q u e
d a t e s t i m o n i o ; y la c u a l v e r d a d d e fé n o s e de-
bilita en m a n e r a a l g u n a , a u n q u e no s i e m p r e
sea defendida con argumentos y razones m u y
p o d e r o s o s ó c o n c l u y e n t e s . El modo es el p r o c e -
d e r de los Santos Padres, q u e s e m a n i f i e s t a n
siempre s u m a m e n t e tolerantes, cuando se t r a t a
d e c u e s t i o n e s libres, en l a s c u a l e s c a d a u n o
puede o p i n a r y juzgar como quiera; y de u n a
 — 28 — — -29 —
s u m a i n t o l e r a n c i a c o n el e r r o r , c u a n d o s e t r a t a
•de d o c t r i n a q u e t o c a á l a S a n t a F é .
P.—¿Cómo s e c o n o c e r á c u a n d o h a b l a n l o s
Santos Padres c o m o Doctores?
R.—Cuando no hablen con n i n g ú n ^ de l a s
c i n c o c o n d i c i o n e s , q u e s e r e q u i e r e n , p a r a dis-
t i n g u i r l o s c o m o Testigos d e la Tradición divina.
CAPITULO VI
De la autoridad de los Padres, ya como Testigos de la
Tradición divina, ya como Doctores.
P.—¿Es l a m i s m a la a u t o r i d a d d e l o s Padres
c u a n d o h a b l a n c o m o testigos d e la Tradición,
q u e c u a n d o h a b l a n c o m o Doctores?
R.—No; s i n o m u y d i f e r e n t e .
P-—¿Qué a u t o r i d a d t i e n e n en el p r i m e r c a s o ?
R.—Una a u t o r i d a d s u m a , ineluctable y deci-
s i v a ; p u e s c u a n d o h a b l a n c o m o Testigos de la
Tradición divina, s e i d e n t i f i c a n c o n l a m i s m a
Tradición y a u n c o n l a d e la m i s m a I g l e s i a .
V e á n s e á este p r o p ó s i t o l a s p a l a b r a s d e S a n
P a b l o e n s u c a r t a á los E f e s i o s , ( c a p í t u l o 4.° w .
11, 1 2 , 1 3 y 14), l a s c u a l e s s e r í a n v a n a s , s i n o
s e e n t e n d i e r a n de este modo.
Y c o n r a z ó n ; p o r q u e si la I g l e s i a n o p u e d e
e r r a r a c e r c a d e l a F é y d e la M o r a l , e s n e c e s a -
r i o q u e los Santos Padres q u e h a n s i d o c o n s t i -
t u i d o s p o r m a e s t r o s d e t o d o s l o s fieles, s e a n
t a m b i é n i n f a l i b l e s c u a n d o e n s e ñ a n la d o c t r i n a
d e l a I g l e s i a , lo c u a l n o e s m á s q u e o i r á l a
m i s m a Iglesia q u e declara s u s d o g n a s y precep-
t o s p o r m e d i o d e los Santos Padres y Doctores.
P.—¿Qué s i e n t e d e e s t o l a Iglesia?
R . — L a m i s m a I g l e s i a h a c o n f i r m a d o y testi-
ficado e s t o m u c h a s v e c e s , e s p e c i a l m e n t e en s u s
C o n c i l i o s . El p r i m e r C o n c i l i o g e n e r a l d e f i n i ó ,
q u e e l Verbo divino ó el Hijo de Dios es consubstancial
al Padre, n o p o r q u e e s t a voz s e e n c u e n t r e l i t e r a l -
m e n t e en las S a n t a s Escrituras, sino porque así
e s t a b a c o n t e n i d a en l a c o n s t a n t e T r a d i c i ó n y
e n s e ñ a n z a d e l o s Santos Padres. (S. A t h a n .
E p i s t . a d . A f r o s , y e n el Lib. d e Synodi nicamcr
decrétis).—Y el m i s m o E u s e b i o C e s a r i e n s e c o n -
f e s ó , qu& firmaba la Fé de Nicea, movido de la
autoridad de los Santos Padres. ( T h e o d . H i s t o r i a
E c c l e s . L. 1. c. 12.)
El 1.° d e C o n s t a n t i n o p l a , c e l e b r a d o c o n t r a l o s
M a c e d o n i a n o s y otros sectarios, c o m e n z ó de-
c l a r a n d o , q u e c r e í a q u e l o s Padres h a b í a n e s -
crito acerca de las cosas que se habian de defi-
nir a n t e s de originarse las controversias, q u e
m o t i v a r o n la c e l e b r a c i ó n del C o n c i l i o .
El E f e s i n o c o n d e n ó á N e s t o r i o , a p o y á n d o s e e n
l a d o c t r i n a y t e s t i m o n i o s d e los P a d r e s . ( V i n e .
L i r . C o m m . 1. c. 42.)
El C a l c e d o n e n s e , d e s p u é s d e leer l a e p í s t o l a
d e l P a p a S a n L e ó n q u e c i t a b a t o d o s los t e s t i m o -
nios de los P a d r e s griegos y latinos, e x c l a m ó :
- «Hcec est fides Patrum. Omnes ita cred-irnus.» Y,
e n l a s Actiones, 1. a y 4. a , y e s p e c i a l m e n t e e n el
m e n s a j e d i r i g i d o al E m p e r a d o r M a r c i a n o , d e -
claró abiertamente que seguía y abrazaba la
r e g l a d e los Padres.
 Y lo m i s m o , en fin, p r o c e d i e r o n el Concilio V ral el t e s t i m o n i o d e p o c o s , ó d e a l g u n o solo d e
g e n e r a l Collcit. 3.a y el Concilio VII q u e a n a t e m a - los Padres, si t o d o s los d e m á s q u e h a n p o d i d o
tizó á los q u e r e c h a z a n e s a a u t o r i d a d y t e s t i m o - y d e b i d o r e f u t a r l o , a s i e n t e n con su silencio, de-
nio d e los Santos Padres; y el F l o r e n t i n o y el m o s t r a n d o a s í su c o n f o r m i d a d .
T r i d e n t i n o y el V a t i c a n o . P.—¿Sería posible la unanimidad absoluta?
P.—¿Qué h a n d i c h o los R o m a n o s Pontífices R.—No; p u e s ni t o d o s los P a d r e s e s c r i b i e r o n
a c e r c a d e la a u t o r i d a d de los Santos Padres co- d e t o d o ni t o d o s s u s e s c r i t o s se h a n c o n s e r v a -
m o t a l e s Testigos? do; y p o r o t r a s m u c h a s r a z o n e s o b v i a s á la r e c -
R.—La h a n r e c o n o c i d o , d e f e n d i d o y r e c o - ta razón.
m e n d a d o c o m o la m á s s ó l i d a a u t o r i d a d , y m á s P.—¿Qué a u t o r i d a d t i e n e n los Padres c o m o
s e g u r o m e d i o , p a r a c o n o c e r la v e r d a d e r a doc- Doctores?
t r i n a c a t ó l i c a . B a s t e por t o d o s los i n n u m e r a - R.—Merecen s i e m p r e g r a n v e n e r a c i ó n y res-
b l e s t e s t i m o n i o s q u e es fácil a d u c i r , el d e Bene- peto; t a n t o m a y o r c u a n t a m a y o r s e a su a n t i g ü e -
dicto XIV, q u i e n en la constitución de la Fiesta d a d , s u d o c t r i n a y s u s a n t i d a d . Pero su a u t o r i -
de San León, dice asi:«Patres veró ac Doctores pe- d a d c o m o t a l e s Doctores particulares es r e l a t i v a ,
culiar i sapientice lumine Spiritu Sancto ditatos y d e p e n d e del p e s o d e l a s r a z o n e s y a r g u m e n -
doctissimis conscriptis libris universam Eccle- tos, con q u e d e f i e n d e n , e x p o n e n é i l u s t r a n s u s
siam instruere, et omnium sceeulorum posterita- o p i n i o n e s , c o m o s u c e d e á los d e m á s Doctores y
tem in religióne'erudire.» Teólogos. A e s t e p r o p ó s i t o dijo m u y bien S a n
P.—¿Cómo d e b e e n t e n d e r s e la u n a n i m i d a d A g u s t í n : «Ñeque enim quorumlibet disputatíones,
d e los Santos Padres en testificar la d o c t r i n a ? quamvis catholicorum et laudatorum hominum,
R . — M o r a l m e n t e . E s decir; n o e s n e c e s a r i a la velut scripturas canónicas liabere debemus, ut
u n a n i m i d a d a b s o l u t a ; s i n o q u e b a s t a la m o r a l ; tiobis non liceat, salva honoriñcentia quce illis de-
e s t o es, q u e la m a y o r p a r t e , ó a l g ú n os d é l o s m á s • betur hominibus, aliquid in eorum scriptis impro-
n o t a b l e s a t e s t i g ü e n la d o c t r i n a s i n c o n t r a d i c - bare atque respuere, si forte noverimus quod ali-
c i ó n d e los d e m á s . El E m i n e n t í s i m o C a r d e n a l ter senserínt, quam ventas habet, divino adjutorio
Du Perron, en su r e s p u e s t a al rey de I n g l a t e r r a ve! ab aliis intellecta vel á nobis. Talis ego sum in
la e x p r e s ó a s í : «Es unánime el consentimiento de scriptisáliorlimítales volo esse intellectores trieos.»
los Santos Padres, cuando los más ilustres de ca- (Epist. 148 a d . Fort. n . 15.— Lib. XI c o n t . F a u s t . —
da nación consienten en la afirmación de alguna c. 5; et alibi.)
cosa, sin que contradiga ninguno, que siempre P.—¿Qué se s i g u e aquí?
fué ortodoxo g celoso en defender la verdad.» R.—Que c u a n d o los Santos Padres p r o c e d e n
Y aun á veces se reputa por unanimidad.mo- • c o m o Doctores particulares pueden; errar, y de
 h e c h o erraron a l g u n a s veces, c u a n d o t r a t a r o n e n f a v o r d e la a u t o r i d a d d e l o s Padres como
ó e s c r i b i e r o n d e Crítica, d e Física, d e Exégesis, Testigos?
d e Cronología, d e Historia, d e Filosofía y d e l a s R.—Sí; h e l o s a q u í . — S a n I r e n e o , i m p u g n a n d o
d e m á s ciencias y artes naturales; pero q u e esto á los V a l e n t i n i a n o s y á o t r o s h e r e j e s , d e f i e n d e
n o d i s m i n u y e ni a f e c t a e n lo m á s m í n i m o á s u l a T r a d i c i ó n d e l o s Santos Padres y e s t a b l e c e
a u t o r i d a d c o m o Testigos d e l a Tradición. q u e la a u t o r i d a d d e é s t o s e s i n e l u c t a b l e y d e c i -
)'—^¿Qué o t r a c o n s e c u e n c i a i m p o r t a n t í s i m a s i v a , d i c i e n d o : «Tantee igitur ostensiones cüm
s e d o be s a c a r ? sint, non oportet adhuc queerere apud alios veri-
R . — Q u e p a r a d i s t i n g u i r ó i n t e r p r e t a r b i e n lo tatem, qua/n facile est ab Ecclesia sumere; cura
q u e la I g l e s i a y d e m á s e s c r i t o r e s , c u a l e s q u i e r a Apostoli, quasi in depositorium dives pienissime
q u e s e a n , h a n d i c h o y s e n t i d o a c e r c a de la a u - in ea contulerint omnia, qua; sint veritatis, uti
t o r i d a d d e l o s Padres, se debe tener s i e m p r e omnis quicumque velit sumat ex ea potum vitee».
m u y p r e s e n t e e s a d i s t i n c i ó n d e Testigo y d e (L. 3 a d v . lieer. c. 3. et. 4).
Doctor. (V. B e r g i e r , Dicc.° d e T e o l o g í a , A r t . Pa- S a n B a s i l i o el M a g n o p r o t e s t a , d i c i e n d o : « q u e
dres de la Iglesia, que es magnífico y erudití- él s i g u e fielmente la a u t o r i d a d y s e n t e n c i a d e
simo). l o s Padres a n t i g u o s en la e x p o s i c i ó n d e l a S a -
g r a d a E s c r i t u r a ; y q u e n o i n s i s t i r en l o s v e s t i -
CAPÍTULO VII gios y e n s e ñ a n z a s de los m i s m o s y a n t e p o n e r
c o m o mejor, n u e s t r a propia s e n t e n c i a á la sen-
Testimonio de los Santos Padres acerca de su propia au- t e n c i a y voz d e ellos, e s c a m i n o l l e n o d e p r e -
toridad, ya como Testigos, ya como Doctores. s u n c i ó n » . (Epist. a d A m p h i l ) .
S a n J e r ó n i m o d i c e : «Doctores Ecclesia; non
• P.—¿Qué h a n j u z g a d o l o s Santos Padres de tam ipsì docent quam in ipsis Deus, qui ad sane-
su propia autoridad? tos loquitur». (In cap. I epist ad Gálatas).—Y
R.—Siempre que hablan de s u s predecesores e x p o n i e n d o el c a p í t u l o XI y XII d e D a n i e l , los
c o m o d e Testigos de la Tradición, proclaman su c o m p a r a al firmamento y d i c e que deben ser es-
a u t o r i d a d c o m o a b s o l u t a é infalible; pero c u a n - cuchados por todos.
d o h a b l a n d e e l l o s c o m o d e Doctores particula- S a n Cirilo A l e j a n d r i n o , e n s u Apologético
res, la c o n s i d e r a n falible, y por c o n s i g u i e n t e la A n a t h . 8, d i c e : «que el camino más fácil para que
discuten, la p o n d e r a n , y a u n la contradicen, si la mente humana salga de sus errores, es seguir
no la juzgan suficientemente a p o y a d a en a r g u - humildemente la enseñanza de los Santos Padres,
m e n t o s sólidos. quienes llenos de la Tradición apostólica y del
P.—¿Pueden a d u c i r s e a l g u n o s testimonios espíritu recto de las Sagradas Escrituras, son los
3
luminares del mundo y contienen la palabra de e n l a c a r t a á M a r c e l i n o y en el T r a t a d o p r i m e r o
s o b r e Job, d o n d e e n el c a p . 38 l l e g a h a s t a c o n -
la vida.y
fesar humildemente su carencia de conoci-
Y o m i t i d o s l o s d e m á s q u e d i c e n lo m i s m o ,
m i e n t o s a s t r o n ó m i c o s p a r a explicar bien aquel
concluyamos citando las hermosas y decisivas
texto.
p a l a b r a s d e S a n A g u s t í n . En el L. I. contra Ju-
liano núm. 15, dice\ «Audis omnes ( P a t r e s ) uno S a n G r e g o r i o M a g n o dice lo m i s m o e n el c a -
cor de, uno ore, una flde, idipsum dicere, et hane p í t u l o 26 d e s u libro de l a Moral, y c o n c l u y e q u e
es'se cathólicam fidem...» Y e n el n ú m . 20 del u n D o c t o r p a r t i c u l a r « p r e d i c a r e rudibus non de-
m i s m o p o n e e s t a r e g l a : «Quod credunt, credo) be t, quantum cognoscit, quia et ipse de supernis
quocl tenent, teneo; quod docent, doceo; quod pre- mysteriis cognoscere non valet quanta sint.»
dicante prcedico.» En el L. II. c o n t r a el m i s m o , San Jerónimo reconoce que algunos Padres
n ú m . 19, dice: « Que los Santos Padres han trata- c o m o Doctores p a r t i c u l a r e s e r r a r o n m á s d e u n a
do fielmente la divina doctrina;» y a ñ a d e e n el vez y se e x p r e s a r o n con poca cautela y exacti-
n ú m . 34: «Quod ¿nvenerunt in Ecclesia, tenue- t u d ; y los c o r r i g e y e n m i e n d a , s i n a d h e r i r s e
runt; quod didicerunt, docuerunt; quod á Patri- n u n c a á la o p i n i ó n de n i n g u n o , s i n o s e g ú n l a s
bus acceperunt,hoe filiis tradiderunt.» Y en el nú- r e g l a s y n o r m a d e l a fé c a t ó l i c a . Ego, dice, quid
m e r o 37: « Talibus post Apóstolos Sancta Ecclesia acturus qui nullum prceoium sequens pessimum,
plantatoribus, rigatoribus, cediftcatoribus, pasto- ut dicitur, magistrum memetipsum habeo.CPrcem.
ri.bus, nutritoribus, crevit.» Y c o n c l u y e : «Que los De Vir. illust), y e n v a r i a s e p í s t o l a s s e e x p r e s a
que se apartan del unánime consentimiento de del mismo modo.
los Padres, se apartan también de la Iglesia cató- Y lo m i s m o h a n d i c h o de s u a u t o r i d a d c o m o
lica y de la misma verdad.» Doctores t o d o s l o s d e m á s s i n e x c e p c i ó n a l g u n a ,
P.—¿Pueden aducirse a l g u n o s testimonios c u y o s t e s t i m o n i o s r e c o g i e r o n Coccio, B e l l a r m i -
de los m i s m o s acerca de s u autoridad c o m o no, Petavio y otros.
Doctores?
R.— Sí; h e a q u í a l g u n o s . S a n ^ A g u s t í n a f i r m a CAPÍTULO VIII
á c a d a paso: «que no se h a n de a d m i t i r l a s sen-
t e n c i a s y d i c h o s de los S a n t o s P a d r e s c o m o i n - Opiniones de los Teólogos católicos acerca de la auto-
f a l i b l e s , a u n q u e por o t r a p a r t e s e a n d o c t í s i m o s ridad de los Padres.—San Vicente de Lerins.—Mel-
y s a p i e n t í s i m o s , si n o e s t á n c o n f o r m e s c o n l a s chor Cano.
S a g r a d a s Escrituras y con la recta razón.» Y
explica b r i l l a n t í s i m a m e n t e esta d o c t r i n a en P.—¿Cómo h a n s e n t i d o l o s t e ó l o g o s c a t ó l i c o s
u n a c a r t a á S a n J e r ó n i m o . ( E p . — 8 1 — n ú m . 3), y a c e r c a de l a a u t o r i d a d d e l o s Santos Padres?
 R . — H a n s u s t e n t a d o en o t r o s t i e m p o s d i v e r -
s a s o p i n i o n e s q u e s e r e d u c e n a t r e s : 1. a L a d e
aquellos que por u n a indiscreta exageración
h a n i g u a l a d o la a u t o r i d a d de los Santos P a d r e s
e n t o d o á los m i s m o s P r o f e t a s y e s c r i t o r e s s a -
g r a d o s . 2. a L a d e a q u e l l o s q u e n o los a d m i t e n
s i n o c o m o s i m p l e s y p a r t i c u l a r e s Doctores .en
t o d o . Y 3. a L a d e a q u e l l o s q u e l e s c o n c e d e n l a
m i s m a a u t o r i d a d q u e les c o n c e d e y a t r i b u y e la
Iglesia.
P.—¿Qué s e d e b e d e c i r d e l a p r i m e r a ?
R.—Que es u n a opinión totalmente i n a d m i s i -
ble, p o r q u e a d e m á s d e n o a p o y a r s e e n n i n g ú n
f u n d a m e n t o r a c i o n a l , ' c o n d u c e á los m a y o r e s
a b s u r d o s . Si s e a d m i t i e r a , t e n d r í a m o s q u e a d -
mitir que son v e r d a d e s t o d a s las cosas que los
Santos Padres h a n d i c h o , y p o r c o n s i g u i e n t e
t o d o s s u s e r r o r e s y c o n t r a d i c i o n e s , en q u e á
veces incurrieron, y de los cuales ellos mis-
m o s d i s p u t a r o n e n t r e sí, y a u n e l l o s m i s m o s s e
r e t r a c t a r o n . El d e c r e t o d e l P a p a G e l a s i o s o l a -
m e n t e i n t e n t ó d e c l a r a r q u e l o s Padres n o e r r a -
r o n e n l a Fé; e s d e c i r , c o m o Testigos de la divi-
na Tradición.
P.—¿Qué s e h a d e d e c i r d e l a 2. a ?
R . — L a 2. a e s i g u a l m e n t e i n a d m i s i b l e , p o r q u e
e s i n j u r i o s a á l o s Santos Padres y f a v o r e c e á l o s
herejes. Confunde lastimosamente las dos c u a -
l i d a d e s d e Testigo y Doctor. Su m i s m o a u t o r eí
C a r d e n a l C a y e t a n o la d e s e c h ó c o m o e r r ó n e a .
Tuvo m u y pocos partidarios.
P.—¿Qué s e h a d e d e c i r d e la 3. a ?
R . — Q u e e s la ú n i c a a c e p t a b l e y l a q u e h o y
s i g u e n t o d o s c o n la I g l e s i a .
P . — ¿ Q u i é n e s f u e r o n los m á s n o t a b l e s d e f e n -
s o r e s d e la d o c t r i n a c a t ó l i c a , e x p r e s a d a e n e s t a
forma?
R . — S a n V i c e n t e . d e L e r i n s en s u libro contra
los herejes-, y M e l c h o r C a n o e n s u c é l e b r e o b r a
De Locis Theologicis. (De L o e . 1. 7); los c u a l e s
e x p o n e n allí m a g i s t r a l m e n t e e s t a d o c t r i n a , y
d a n , e s p e c i a l m e n t e el s e g u n d o , r e g l a s s a p i e n -
t í s i m a s p a r a c o n o c e r la v e r d a d e r a a u t o r i d a d
<le los Sontos Padres. D e s d e e n t o n c e s e s la ú n i c a
y c o m ú n sentencia de todos.
CAPÍTULO IX
Juicio de los herejes y cismáticos acerca de la autoridad
de los Santos Padres.
P.—¿Qué p e n s a r o n l o s h e r e j e s y c i s m á t i c o s
a c e r c a d e la a u t o r i d a d d e los P a d r e s d e l a
Iglesia?
R . — T o d o s los h e r e j e s y c i s m á t i c o s e n g e n e -
r a l h a n r e c o n o c i d o l a a u t o r i d a d d e los Santos
Padres, y a u n la h a n . p o n d e r a d o y e n s a l z a d o
de u n m o d o extraordinario, m i e n t r a s han creí-
d o q u e p o d í a n a p o y a r s u s e r r o r e s en la d o c t r i -
n a de aquéllos; y s o l a m e n t e la r e c h a z a r o n ,
c u a n d o s e p e r s u a d i e r o n d e lo c o n t r a r i o . L o s
a r r í a n o s pretendieron a p o y a r s u s errores en los
P a d r e s d e l o s t r e s p r i m e r o s s i g l o s ; los P e l a g i a -
n o s e n los P a d r e s g r i e g o s ; L u t e r o , Cal v i n o y

J a n s e n i o e n S a n A g u s t í n y o t r o s Padres, y a s í
de los d e m á s .
Hoy los m i s m o s protestantes a c a t a n y vene-
ran aquella autoridad, aunque desgraciada-
m e n t e se e m p e ñ a n en interpretarla t o r c i d a -
m e n t e . P r u e b a d e e s t e a s e r t o -son Joannes Fell,
Prólog. in opera Sti-Cipriani; Userio, Grocio, Ri-
vet, y Serivenert ú l t i m a m e n t e en su f a m o s a
o b r a Apología Patrum; a u n q u e M o s l i e i m y o t r o s
los h a y a n a t a c a d o y c a l u m n i a d o atrozmente.
CAPÍTULO X
Juicio y doctrina de la Iglesia acerca de la autoridad d e
los Santos Padres.
P.—¿Cuál e s el j u i c i o y d o c t r i n a d e l a I g l e s i a
a c e r c a d e l a a u t o r i d a d d e l o s Santos Padres1
R.—La Iglesia h a reconocido y e n s e ñ a d o
s i e m p r e c u á l e s l a a u t o r i d a d d e l o s Santos Pa-
dres, y a c o m o Testigos, y a c o m o Doctores parti-
culares, s i n ' c o n f u n d i r j a m á s e s t o s d o s o f i c i o s .
C o m o Testigos de la Tradición les h a reconoci-
do siempre u n a autoridad absoluta é infalible,
y por eso apeló á ellos en s u s c o n t r o v e r s i a s
c o n t r a los h e r e j e s . Y c o m o Doctores l e s r e c o n o -
ció u n a a u t o r i d a d relativa y c o n f o r m e á los a r -
g u m e n t o s y razones, en que se a p o y a b a n .
D e s d e el siglo x v i h a y e n t r e l o s c a t ó l i c o s p e r -
f e c t a u n a n i m i d a d en e s t e p u n t o . Y a u n s e p u e -
de decir que los católicos estuvieron s i e m p r e
c o n f o r m e s en esto m i s m o , y q u e s u d i s c o r d a n -
cia, m á s q u e en la s u b t a n c i a de la c o s a , c o n -
s i s t i ó e n l a s p a l a b r a s , e n la c o n f u s i ó n d e a l -
g u n a s i d e a s y en a l g u n a p i a d o s a e x a g e r a c i ó n ,
h i j a de su celo y b u e n d e s e o .
CAPÍTULO XI
Errores de algunos Padres, ya en materia de Fé, ya tn
las ciencias y artes naturales.--Sus c ontradicciones con
otros.—Sentencias obscuras.—Sus citas falsas.—No dis-
minuyen su autoridad como Testigos de la Tradición.
P . _ ¿ E s c i e r t o q u e a l g u n o s Santos Padres i n -
c u r r i e r o n en e r r o r e s y c o n t r a d i c c i o n e s , h a b l a -
ron obscuramente, hicieron algunas citas fal-
sas, y especialmente tuvieron errores acerca
de las ciencias naturales?
R.—Sí.
p.—¿Y q u é h e m o s d e d e c i r e n c u a n t o á s u s
errores?
R . — Q u e g e n e r a l m e n t e f u e r o n a c e r c a de co-
s a s de p o c a i m p o r t a n c i a , y q u e s e e x p l i c a n m u y
f á c i l m e n t e ; p o r lo c u a l , d e n i n g ú n m o d o d i s m i -
n u y e n s u a u t o r i d a d c o r n o Testigos de la divina
Tradición.
Y e f e c t i v a m e n t e , e s c i e r t o : 1.°—Que n u n c a
e r r a r o n a c e r c a de l a s c o s a s de fé y a definidas
p o r l a I g l e s i a . 2.°—Ni t a m p o c o u n á n i m e m e n t e
acerca de las verdades reveladas, a u n ant^s de
s e r d e f i n i d a s p o r l a I g l e s i a . B.°—Que s i a l g u n o d e
l o s Padres p a r e c e q u e e r r ó a c e r c a d e la F é , m á s
b i e n c o n s i s t i ó s u e r r o r en l a s p a l a b r a s , q u e e n
 la s u b s t a n c i a , d e m o d o q u e s u s p a l a b r a s s e e x -
plican perfectamente.-4.°Que fué siempre acer-
c a d e c o s a s m u y o b s c u r a s y difíciles, q u e s o l a
la I g l e s i a p o d í a v e r c o n t o d a c l a r i d a d . — Y 5.°
Que f u é o r d i n a r i a m e n t e e n c o s a s q u e n o e s t a -
b a n en tela d e juicio, y a c e r c a d e l a s c u a l e s h a -
b l a r o n con m e n o s c l a r i d a d ó con m e n o s e x a c -
t i t u d y e s t u d i o en los t é r m i n o s , q u e c u a n d o dis-
cutían e x p r e s a y d i r e c t a m e n t e de a l g u n a cosa
ó de a l g u n a tésis.
E s t a m b i é n cierto q u e c o m o Doctores p a r t i -
c u l a r e s erraron m u c h o s acerca de las ciencias
y a r t e s n a t u r a l e s , c o m o la g r a m á t i c a , la filoso-
f í a , d i a l é c t i c a , r e t ó r i c a , c r í t i c a , c r o n o l o g í a , his-
t o r i a , g e o g r a f í a , f í s i c a , a s t r o n o m í a , q u í m i c a , et-
c é t e r a . P e r o es i n d u d a b l e q u e e s t o s e r r o r e s s e
e x p l i c a n m u y f á c i l m e n t e , d e m o d o quelosSa/tóos
Padres q u e d a n c o m p l e t a m e n t e v i n d i c a d o s . P o r -
q u e ni l a s v e r d a d e s del o r d e n n a t u r a l s o n el ob-
jeto i n m e d i a t o , p r i n c i p a l y directo, de la d i v i n a
r e v e l a c i ó n ; ni los Santos Padres p o d í a n s a b e r
l a s c i e n c i a s n a t u r a l e s con t o d a la e x t e n s i ó n y
perfección que h a n alcanzado después; y a u n
con t o d o eso t i e n e n e s a s c i e n c i a s a h o r a m i s m o
m u c h a s c o s a s p r o b l e m á t i c a s , q u e n i n g ú n Doc-
tor s a b e perfectamente.
Ni los Santos Padres se d e d i c a r o n d e p r o p ó -
sito al estudio de las ciencias naturales, sino
que ú n i c a m e n t e solían estudiar las cuestiones
q u e se r e l a c i o n a b a n c o n la Fé d i v i n a .
Y p o r ú l t i m o ; q u e los Santos Padres como
Doctores p a r t i c u l a r e s e s t á n s u j e t o s á e r r a r co-
m o los d e m á s s a b i o s y d o c t o r e s .
De d o n d e se d e d u c e con t o d a e v i d e n c i a q u e
e s o s e r r o r e s en n a d a d i s m i n u y e n la a u t o r i d a d
d e los Santos Padres, c u a n d o h a b l a n c o m o Tes-
tigos ó e c o s d e la d i v i n a T r a d i c i ó n , p u e s t o q u e
e n n a d a se r e f i e r e n á l a s v e r d a d e s r e v e l a d a s .
P.—¿Qué d i r e m o s d e l a s c o n t r a d i c c i o n e s y
d i s p u t a s de los Santos Padres u n o s c o n o t r o s ,
d e las sentencias obscuras y de las rectificacio-
n e s d e sí m i s m o s ?
R.—Que n a d a d e e x t r a ñ o e s q u e d i s p u t a s e n
u n o s con otros, c u a n d o d i s c u t í a n de c u e s t i o n e s
libres; q u e h a b l a s e n con p o c a c l a r i d a d , c u a n d o
t r a t a b a n de p u n t o s o b s c u r o s , y a p o r su s u b l i -
m i d a d , y a por i g n o r a n c i a q u e d e ellos h a b í a e n -
t o n c e s , y a p o r el i d i o m a en q u e e s c r i b i e r o n , hoy
m u e r t o y no p e r f e c t a m e n t e c o n o c i d o , ó y a t a m -
b i é n p o r ser p u n t o s ó d o c t r i n a t o d a v í a n o defi-
n i d a e n t o n c e s p o r la Iglesia; y q u e se r e c t i f i c a -
s e n á sí m i s m o s , c u a n d o c o n el t r a s c u r s o del
t i e m p o , con el e s t u d i o y c o n la e x p e r i e n c i a
veían m á s c l a r a m e n t e las cosas.
Pero q u e esto no quita n a d a á su autoridad
c o m o Testigos de la Tradición.
P.—¿Qué d e b e m o s d e c i r d e l a s c i t a s f a l s a s ,
q u e se a t r i b u y e n á los S a n t o s P a d r e s ?
R.~ Que en r e a l i d a d no h a y t a l e s c i t a s f a l s a s ,
p u e s q u e se e x p l i c a n p e r f e c t a m e n t e c o n l a s s i -
g u i e n t e s r a z o n e s : 1.a Que los a n t i g u o s c i t a b a n
m u c h a s v e c e s l a s Escrituras y á o t r o s Docto-
res, n o á la letra, s i n o en c u a n t o al sentido.—
:2.a Que m u c h a s v e c e s c i t a n el t e x t o p a r a f r á s t i -
c a m e n t e . — 3 . a Que a l g u n a s v e c e s lo c i t a n c o m -
p e n d i o s a m e n t e . — 4 . a Que a l g u n a s v e c e s lo c i t a n
 c o n p a l a b r a s e q u i v a l e n t e s . — 5 . a Que a l g u n a s ve-
c e s citan libros, de c u y a a u t e n t i c i d a d s e ; d u d a b a
entonces, y después fueron declarados apócri-
fos ó p o r lo m e n o s n o canónicos ó inspirados.—
Y 6. a Que a l g u n o s c i t a b a n e s o s l i b r o s c o m o a r -
g u m e n t o ad hominem.
P.—¿Qué s e d e d u c e d e e s t a s c o n s i d e r a c i o -
nes?
R.—Que esos pretendidos errrores, c o n t r a -
d i c c i o n e s , c i t a s f a l s a s , etc., en n a d a o b s t a n ni
d i s m i n u y e n l a a u t o r i d a d d e l o s Padres como
Testigos de la Tradición divina, según h e m o s
indicado antes.
CAPÍTULO XII
Libros apócrifos atribuidos á log Santos Padres.—Alte-
raciones y truncaciones que se hallan en los auténti-
cos.—Ni lo uno ni lo otro, menoscaba su autoridad
como Testigos de la Fé.
P.—¿Qué d e b e m o s s a b e r d e c i e r t o s l i b r o s f a l -
s a m e n t e a t r i b u i d o s á los Santos Padres?
R.—Que e s o s l i b r o s a p ó c r i f o s s o n d e d o s c l a -
s e s : á s a b e r ; la 1 . a c o m p r e n d e t o d o s a q u e l l o s
q u e p o r l a i g u a l d a d del n o m b r e ó del t í t u l o s e
atribuyen á algún p a d r e de la m i s m a é p o c a ,
del m i s m o m é r i t o y d e la m i s m a o p i n i ó n . Y l a
2. a t o d o s a q u e l l o s q u e f u e r o n p u b l i c a d o s c o n el
n o m b r e d e a l g ú n Padre, y a p a r a q u e f u e s e n
m e j o r a c e p t a d o s p o r el p u e b l o , y a p a r a d a r l e
m á s autoridad, ya por a l g u n a otra causa; p e r o
c o n b u e n fin y r e c t a i n t e n c i ó n .
De e s t e m o d o Vigilio d e T a p s o , c o n el n o m -
bre de San Agustín, de San Atan asió y de I d a -
cio C l a r o c o m b a t i ó á l o s a r r í a n o s , á los n e s t o -
r i a n o s y á los e u t i q u i a n o s . Otros a d o p t a r o n u n
pseudónimo p a r a alguno de s u s escritos, c o m o
S á l v i a n o , q u e s e firmó Timoteo, y S a n V i c e n t e
d e L e r i n s q u e s e p u s o el Peregrino.
P —¿Disminuye por eso la a u t o r i d a d de l o s
Santos Padres?
R.—De n i n g u n a m a n e r a , c o m o e s e v i d e n t e .
P —¿Qué d i r e m o s d e l a s a l t e r a c i o n e s y t r u n -
c a c i o n e s q u e se hicieron en los libros auténti-
c o s d e l o s Santos Padres?
R.—Que e s i n d u d a b l e q u e s e h i c i e r o n u n a s
veces por los m i s m o s católicos con p i a d o s a in-
tención, poniendo periodos y hasta oraciones
y d i s c u r s o s c o m p l e t o s . Esto s e h i z o p r i n c i p a l -
m e n t e en a l g u n a s obras de San Agustín, San
Jerónimo y San Ambrosio.
. Otras fueron h e c h a s por los herejes, con la
impía intención de apoyar s u s errores en los
Santos Padres. Y otras veces se hicieron p o r
n e g l i g e n c i a ó e q u i v o c a c i o n e s d e los a m a n u e n -
s e s ó - c o p i s t a s , lo c u a l e s m u y f á c i l . L o s q u e i n -
t e n c i o n a d a m e n t e las hacían, eran l l a m a d o s
Sicofantes, e s t o es, c a l u m n i a d o r e s .
A u n q u e e s difícil c o r r e g i r y e x p u r g a r p e r f e c -
t a m e n t e e s a s alteraciones, sin e m b a r g o , h o y
poseemos ediciones completísimas y correetí-
s i m a s d e l a s o b r a s d e los Santos Padres.
Es indudable y evidente que esas alteracio-
 c o n p a l a b r a s e q u i v a l e n t e s . — 5 . a Que a l g u n a s ve-
c e s citan libros, de c u y a a u t e n t i c i d a d s e ; d u d a b a
entonces, y después fueron declarados apócri-
fos ó p o r lo m e n o s n o canónicos ó inspirados.—
Y 6. a Que a l g u n o s c i t a b a n e s o s l i b r o s c o m o a r -
g u m e n t o ad hominem.
P.—¿Qué s e d e d u c e d e e s t a s c o n s i d e r a c i o -
nes?
R.—Que esos pretendidos errrores, c o n t r a -
d i c c i o n e s , c i t a s f a l s a s , etc., en n a d a o b s t a n ni
d i s m i n u y e n l a a u t o r i d a d d e l o s Padres como
Testigos de la Tradición divina, según h e m o s
indicado antes.
CAPÍTULO XII
Libros apócrifos atribuidos á log Santos Padres.—Alte-
raciones y truncaciones que se hallan en los auténti-
cos.—Ni lo uno ni lo otro, menoscaba su autoridad
como Testigos de la Fé.
P.—¿Qué d e b e m o s s a b e r d e c i e r t o s l i b r o s f a l -
s a m e n t e a t r i b u i d o s á los Santos Padres?
R.—Que e s o s l i b r o s a p ó c r i f o s s o n d e d o s c l a -
s e s : á s a b e r ; la 1 . a c o m p r e n d e t o d o s a q u e l l o s
q u e p o r l a i g u a l d a d del n o m b r e ó del t í t u l o s e
atribuyen á algún p a d r e de la m i s m a é p o c a ,
del m i s m o m é r i t o y d e la m i s m a o p i n i ó n . Y l a
2. a t o d o s a q u e l l o s q u e f u e r o n p u b l i c a d o s c o n el
n o m b r e d e a l g ú n Padre, y a p a r a q u e f u e s e n
m e j o r a c e p t a d o s p o r el p u e b l o , y a p a r a d a r l e
m á s autoridad, ya por a l g u n a otra causa; p e r o
c o n b u e n fin y r e c t a i n t e n c i ó n .
De e s t e m o d o Vigilio d e T a p s o , c o n el n o m -
bre de San Agustín, de San Atan asió y de I d a -
cio C l a r o c o m b a t i ó á l o s a r r í a n o s , á los n e s t o -
r i a n o s y á los e u t i q u i a n o s . Otros a d o p t a r o n u n
pseudónimo p a r a alguno de s u s escritos, c o m o
S á l v i a n o , q u e s e firmó Timoteo, y S a n V i c e n t e
d e L e r i n s q u e s e p u s o el Peregrino.
P —¿Disminuye por eso la a u t o r i d a d de l o s
Santos Padres?
R.—De n i n g u n a m a n e r a , c o m o e s e v i d e n t e .
P —¿Qué d i r e m o s d e l a s a l t e r a c i o n e s y t r u n -
c a c i o n e s q u e se hicieron en los libros auténti-
c o s d e l o s Santos Padres?
R — Q u e es i n d u d a b l e que se hicieron u n a s
veces por los m i s m o s católicos con p i a d o s a in-
tención, poniendo periodos y hasta oraciones
y d i s c u r s o s c o m p l e t o s . Esto s e h i z o p r i n c i p a l -
m e n t e en a l g u n a s obras de San Agustín, San
Jerónimo y San Ambrosio.
. Otras fueron h e c h a s por los herejes, con la
impía intención de apoyar s u s errores en los
Santos Padres. Y otras veces se hicieron p o r
n e g l i g e n c i a ó e q u i v o c a c i o n e s d e los a m a n u e n -
s e s ó - c o p i s t a s , lo c u a l e s m u y f á c i l . L o s q u e i n -
t e n c i o n a d a m e n t e las hacían, eran l l a m a d o s
Sicofantes, e s t o es, c a l u m n i a d o r e s .
A u n q u e e s difícil c o r r e g i r y e x p u r g a r p e r f e c -
t a m e n t e e s a s alteraciones, sin e m b a r g o , h o y
poseemos ediciones completísimas y cornetí-
s i m a s d e l a s o b r a s d e los Santos Padres.
Es indudable y evidente que esas alteracio-
 — 44 —
n e s en n a d a a f e c t a n á l a a u t o r i d a d l e g í t i m a d e
l o s e s c r i t o s a u t é n t i c o s y g e n u í n o s d e los Santos
Padres.
CAPÍTULO XIII
Autoridad de los Santos Padres como Doctores por su
doctrina, por su antigüedad, por su sabiduría, por su
santidad, por su erudición, por su agudeza y por su
rectitud de intención.—Reglas.
P —¿Qué a u t o r i d a d e s p e c i a l t i e n e n l o s Padres
e n c u a n t o Doctores, y a p o r s u d o c t r i n a , y a p o r
s u a n t i g ü e d a d , etc?
R.—Tienen u n a autoridad m u y grande, pero
relativa con aquella circunstancia especial de
que depende.
P.—¿Cómo s e e x p l i c a ?
R.—De e s t e m o d o : 1.°—La a u t o r i d a d d e l o s
Padres c o m o Doctores p o r s u doctrina, depende
d e l a f u e r z a y s o l i d e z d e los a r g u m e n t o s en q u e
s e a p o y a n . — 2 . ° P o r s u a n t i g ü e d a d , d e tal m o d o ,
q u e c u a n t o m á s a n t i g u o s e a el doctor, e s m a y o r
s u a u t o r i d a d , e s p e c i a l m e n t e e n lo t o c a n t e á l a s
t r a d i c i o n e s , p o r q u e e s t á m á s c e r c a de l a s f u e n -
t e s d e l a s m i s m a s . — 3 . ° P o r su sabiduría ó s e a p o r
la a l t e z a y s u b l i m i d a d d e s u s c o n c e p t o s y r a c i o -
c i n i o s . — 4.° P o r s u santidad, p u e s la v i r t u d e s a r -
g u m e n t o q u e g a r a n t i z a o r d i n a r i a m e n t e la v e r -
d a d del q u e e s c r i b e ó h a b l a ; y p o r e s o m e r e c e n
m á s r e s p e t o y c r é d i t o los s a n t o s y a c a n o n i z a -
dos.—5.° P o r s u erudición, pues m á s autoridad
a l c a n z a n n a t u r a l m e n t e los q u e d e s a r r o l l a n y
exponen s u s sentencias con erudición m á s só-
l i d a y a b u n d a n t e . — 6 . ° P o r s u perspicuidad, agu-
deza y talento, p o r q u e m a y o r a u t o r i d a d a l c a n z a
el q u e e x p o n e l a d o c t r i n a c o n m á s a g u d e z a , c o n
m á s c l a r i d a d y con m á s e v i d e n c i a y b r i l l a n t e z .
Y 7.° P o r la rectitud de intención, en lo c u a l t o -
dos fueron iguales, y m u y especialmente, cuan-
d o s e t r a t a d e l a d e f e n s a d e l a S a n t a Fé.
P.—¿Qué r e g l a s s e d e b e n t e n e r p r e s e n t e s , p a -
r a j u z g a r d e la a u t o r i d a d d e l o s Santos Padres
e n c u a n t o Doctoresf
R . — L a s s i g u i e n t e s : 1.a Que s i e m p r e ' d e b e n s e r
t r a t a d o s con h o n o r y reverencia.—2.a Que t e n -
g a m o s s i e m p r e p a r a con ellos u n afecto piado-
so, b e n é v o l o y f a v o r a b l e . — 3 . a Que n u n c a l o s
d e s p r e c i e m o s , ni les f a l t e m o s á l a c o n s i d e r a c i ó n
d e b i d a , a u n q u e los v e a m o s a l g u n a vez d u d a r ó
e r r a r . — 4 . a Que p r o c u r e m o s e x p l i c a r y e x c u s a r
sus pasajes ó expresiones obscuros y dudosos.
5. a Q u e p a r a e n t e n d e r s u s l u g a r e s o b s c u r o s ,
c o m p a r e m o s e s t o s c o n o t r o s d e los m i s m o s
Doctores; ó c o n o t r o s d e los d e m á s q u e h a b l a r o n
d e a q u e l l a s c o s a s . — 6 . a Que t e n g a m o s m u y p r e -
s e n t e q u e l o s Santos Padres, c u a n d o d i s p u t a b a n
c o n los h e r e j e s h a b l a b a n a l g u n a s v e c e s c o n ve-
h e m e n c i a y ardor, y por consiguiente, que n o
extrañemos que usen entonces algunas pala-
b r a s f u e r t e s ó h i p e r b ó l i c a s . — Y 7. a Que m u c h a s
veces se deben suplir las deficiencias de los es-
c r i t o s d e u n Santo Padre c o n lo q u e d i c e en
otros; p u e s n o s i e m p r e tratan de todo en t o d o s
 — 46 —
s u s e s c r i t o s , n i c o n l a m i s m a e x t e n s i ó n , ni del
m i s m o m o d o , ni c o n l a m i s m a r a z ó n ó m o t i v o .
CAPÍTULO XIV
De la elocuencia de los Padres, ya sagrada, ya profana.—
Su comparación con los oradores profanos.
P . — ¿ C u l t i v a r o n y p o s e y e r o n l o s Padres la
v e r d a d e r a elocuencia?
R . - S í ; la c u l t i v a r o n con m u c h o f r u t o y l a
poseyeron en alto g r a d o de perfección, a u n q u e
n o t o d o s i g u a l m e n t e ; y no s o l a m e n t e la elocuen-
cia projana e n c u a n t o q u e u s a b a n a l h a b l a r y
escribir de s u m a corrección y p r o p i e d a d en s u s
p e n s a m i e n t o s y p a l a b r a s , y de o r d e n y d i s p o s i -
ción c o n v e n i e n t e en la exposición de los a s u n -
tos, s e g ú n l a s r e g l a s del a r t e ó f a c u l t a d o r a t o -
r i a , p a r a h a c e r c o n o c e r y c o m u n i c a r los a f e c t o s
y a m o r d e la v e r d a d d e q u e ellos e s t a b a n p e n e -
t r a d o s ; sino también la elocuencia sagrada, que
e s p o r m u c h o s c o n c e p t o s s u p e r i o r á la p r o f a n a ,
y d e la c u a l s o n l a m a y o r p a r t e d e l o s Padres
verdaderos maestros.
P.—¿Por d ó n d e s e p u e d e d e t e r m i n a r l a d i f e -
r e n c i a d e la e l o c u e n c i a s a g r a d a y d e l a p r o -
fana?
R . — P o r el l u g a r , p o r l a p e r s o n a , p o r l a m a -
t e r i a , p o r el fin, p o r l o s m e d i o s y p o r l o s e f e c t o s .
P.—¿Cómo s e e x p l i c a c a d a u n o ?
R . — P o r el lugar; p u e s los o r a d o r e s s a g r a d o s
h a b l a n o r d i n a r i a m e n t e e n el t e m p l o , del c u a l
s e d e b e n a l e j a r m u c h a s c o s a s q u e en l a o r a t o -
r i a p r o f a n a , e s t o e s , en el f o r o , e n l a s e s c u e l a s
ó a c a d e m i a s , y en las c u r i a s ó t r i b u n a l e s civi-
les s e t o l e r a n y a u n s e a p l a u d e n . E n el l u g a r
s a g r a d o n a d a p u e d e ni d e b e p e r m i t i r s e q u e e n
l a s p a l a b r a s , en l a s a c c i o n e s , e n l a s s e m e j a n -
z a s y ejemplos, ó en otra f o r m a cualquiera, n o
i n d u z c a á la e d i f i c a c i ó n d e l a s a l m a s .
P o r l a persona, los Padres l l e v a b a n la r e p r e -
s e n t a c i ó n d e Jesucristo y d e s u I g l e s i a , en c u y o
nombre hablaban, y muchísimos estaban ador-
n a d o s de la d i g n i d a d p a s t o r a l ; de m o d o q u e n o
h a b l a b a n p a l a b r a s p r o f a n a s , sino como pala-
bras de Dios, s e g ú n la e x p r e s i ó n d e S a n P e d r o
(1 epist.—c. 4—11).
P o r l a materia, los Padres h a b l a b a n d e m a -
t e r i a a l t í s i m a ; e s t o es, d e l a s c o s a s y m i s t e r i o s
divinos, y t o m a n sus a r g u m e n t o s de las Escri-
t u r a s d i v i n a s . y d e la d i v i n a T r a d i c i ó n ; y t a m -
bién t r a t a n de a q u e l l a s c o s a s que n o s c o n d u -
c e n ó p u e d e n c o n d u c i r al c o n o c i m i e n t o y á l a
p o s e s i ó n de l a s c o s a s d i v i n a s .
P o r su fin; p o r q u e l o s Padres s e p r o p o n í a n
u n fin t a m b i é n a l t í s i m o y c o n u n a i n t e n c i ó n
r e c t í s i m a ; á s a b e r , la g l o r i a d e Dios y l a s a l v a -
c i ó n d e l a s a l m a s , n o el a p l a u s o y el l u c r o ,
c o m o h a c e n o r d i n a r i a m e n t e l o s o r a d o r e s pro-
fanos.
P o r los medios; p u e s l o s Padres s e p r e p a r a -
b a n p a r a p r e d i c a r , n o s o l a m e n t e c o n u n dili-
gentísimo estudio, y con los d e m á s medios y
r e g l a s q u e e n s e ñ a l a o r a t o r i a á los o r a d o r e s
p r o f a n o s , sino p r i n c i p a l m e n t e con la oración y
con f e r v o r o s a s y reiteradas' súplicas á Dios,
c o m o ellos m i s m o s atestiguan á cada p a s o .
A d e m á s e m p l e a b a n otro medio, que era d a r
e j e m p l o ellos m i s m o s de todas las virtudes y
b u e n a s obras.
Y finalmente, p o r los m i s m o s efectos y frutos
d e s u p r e d i c a c i ó n s e d e m u e s t r a la i n m e n s a d i -
f e r e n c i a d e u n a y o t r a e l o c u e n c i a ; p u e s los Pa-
dres c o n s u e l o c u e n c i a c o n v i r t i e r o n al m u n d o ,
v e n c i e n d o g r a n d í s i m a s dificultades; y los o r a -
dores profanos solamente consiguen exaltar la
f a n t a s í a y las p a s i o n e s de los oyentes, y m á s
c o m ú n m e n t e p a r a lo m a l o ; p u e s r a r í s i m a v e z
c o n v i e r t e n los c o r a z o n e s p a r a el b i e n .
P-—¿Qué s e d e d u c e d e a q u í ?
R . — Q u e los Santos Padres s o n l o s v e r d a d e -
r o s f u n d a d o r e s y m a e s t r o s d e l a elocuencia
oratoria sagrada, a u n q u e t a m b i é n c u l t i v a r o n y
u s a r o n p r u d e n t í s i m a m e n t e d e la o r a t o r i a p r o -
f a n a . De lo c u a l o f r e c e u n e j e m p l o m a r a v i l l o s o
S a n A g u s t í n , e s p e c i a l m e n t e e n s u l i b r o 4.° d o
Doctrina Cristiana.
P.—¿Qué r e s u l t a d e l a c o m p a r a c i ó n d e l o s
Padres c o n l o s o r a d o r e s p r o f a n o s ?
R . — Q u e h a y u n a d i f e r e n c i a i n m e n s a e n t r e la
e l o c u e n c i a d e u n o s y d e o t r o s . L o s Padres hu^
yen de toda pompa y ostentación vana, evitan
c u i d a d o s a m e n t e t o d a a f e c t a c i ó n en s u s d i s c u r -
sos, y u s a n siempre u n a amable y sublime sen-
cillez u n i d a c o n u n a h o n e s t í s i m a g r a v e d a d y u n
l e n g u a j e t e m p l a d o y d i s c r e t o , p e r o n u n c a tri-
v i a l n i v a n a m e n t e h i n c h a d o ó a p a r a t o s o . Y,
p o r el c o n t r a r i o , l o s o r a d o r e s p r o f a n o s a t i e n d e n
m á s d e o r d i n a r i o á la c o l o c a c i ó n a r t í s t i c a d e
los p e r i o d o s y p a l a b r a s , q u e á la v e r d a d de l a s
c o s a s y á la u t i l i d a d d e l o s o y e n t e s .
L o s Santos Padres siempre tenían presente
a q u e l l a d i v i n a r e g l a d e S a n P a b l o : «Prcedicatio
mea non in persuasibilibus humana' sapientice oer-
bis, sed in ostensione spimtus et virtutis». (1 C o r .
2-4).
P u e d e a f i r m a r s e e n c i e r t o m o d o q u e la elo-
c u e n c i a d e l o s Santos Padres e r a m á s b i e n la
e l o c u e n c i a del C o r a z ó n , q u e b u s c a l a g l o r i a d e
Dios y la s a l u d de l a s a l m a s ; y que la e l o c u e n -
c i a p r o f a n a e s la e l o c u e n c i a de la f a n t a s í a , q u e
b u s c a el a p l a u s o y el l u c r o . L o s Santos Padres
b u s c a b a n m á s b i e n la u t i l i d a d d e s ú s p r ó j i m o s ,
e n l a q u e se d e l e i t a b a n , p o r la q u e t r a b a j a b a n
ú c o n s t a n t e m e n t e y l a q u e p e d í a n á Dios. L o s
o r a d o r e s profanos b u s c a b a n y buscan su pro-
p i a gloria y utilidad, en la que p r i n c i p a l m e n t e
s e d e l e i t a n , a u n q u e p a r e z c a q u e p r o c u r a n al-
h a g a r y deleitar á sus oyentes.
C A P Í T U L O XV
De la elocuencia de los Padres latinos y griegos en par-
ticular.
P.—¿Hay a l g u n a d i f e r e n c i a e n t r e la e l o c u e n -
c i a d e los Padres l a t i n o s y g r i e g o s ?
R.—En realidad no h a y n i n g u n a diferencia
e s e n c i a l ; p e r o sí h a y d i f e r e n c i a s a c c i d e n t a l e s ,
n a c i d a s d e la í n d o l e d e s u s r e s p e c t i v o s i d i o m a s ,
i
d e l a s c o s t u m b r e s d e los p a í s e s y d e o t r a s c a u -
sas secundarias.
P.—¿Cuáles son?
R.—Los Padres g r i e g o s a t e n d i e r o n c o n m u -
c h o c u i d a d o , a u n q u e con la d e b i d a c a u t e l a , á l a
e s t r u c t u r a d e I s ó c r a t e s , á la s u t i l e z a d e L y s i a s ,
á la f o g o s i d a d d e P e r i c l e s , á la s u a v i d a d d e
T e o f r a s t o , á la e n e r g í a de D e m ó s t e n e s , á la j u i -
c i o s a s a g a c i d a d de P l u t a r c o , á la a m e n i d a d d e
D e m e t r i o F a l e r e o , á la v a r i e d a d y a b u n d a n c i a
d e Dion y á l a s g r a c i a s y e l e g a n c i a d e L i b a n i o .
E n u n a p a l a b r a , t u v i e r o n p o r m o d e l o s á los o r a -
d o r e s g r i e g o s . Y los Padres l a t i n o s i m i t a r o n d e
i g u a l m o d o á los o r a d o r e s l a t i n o s , la a b u n d a n -
c i a d e C r a s o , el o r n a t o y belleza d e H o r t e n s i o ,
l a s u a v i d a d d e C é s a r , la m a j e s t a d de C a t ó n , y
t o d a s l a s i n c o m p a r a b l e s c u a l i d a d e s de C i c e r ó n .
De a h í n a c e n e c e s a r i a m e n t e la d i f e r e n c i a d e
u n o s y de o t r o s .
P.—¿Quiénes f u e r o n los m á s n o t a b l e s c o m o
o r a d o r e s e n t r e los P a d r e s griegos?
R.—1.° San Clemente Alejandrino, famosí-
s i m o en o r a t o r i a s a g r a d a y p r o f a n a . S u s c a r a c -
t e r e s s o n : e r u d i c i ó n v a s t í s i m a , estilo filosó-
fico, i n g e n i o a g u d í s i m o y s i e m p r e g r a v e y m o -
d e r a d o . S a n J e r ó n i m o lo l l a m a el primero entre
los eruditos y el mejor de los mejores. San M á -
x i m o lo l l a m a el filósofo de los filósofos. Su e l o -
c u e n c i a b r i l l a d e u n m o d o e s p e c i a l en s u Co-
hortatio ad Gentes, d o n d e p u l v e r i z a t o d o s los
d e l i r i o s y e r r o r e s d e la g e n t i l i d a d .
2.° San Atanasio, á q u i e n el N a z i a n c e n o l l a -
m a la gran trompeta de la verdad, voz sublime,
columna de la Fé, lámpara de Cristo y segundo
precursor. S u s c a r a c t e r e s s o n la c l a r i d a d , la so-
b r i e d a d , la g r a v e d a d , l a p r o f u n d i d a d , la v e h e -
m e n c i a y la e n e r g í a . S o b r e s a l e en s u Oratio
•contra Gentes, y en o t r a s c o n t r a los a r r í a n o s y
en algunas cartas.
3.° San Basilio, a l a b a d í s i m o , a u n p o r los
m i s m o s h e r e j e s . Es m u y c a r a c t e r i z a d o p o r s u
s u a v i d a d y claridad, por su gravedad y a d m i -
rable f a c u n d i a y elegancia, y por su gran cui-
d a d o e n el decir. Brilla en s u s Comentarios so-
bre la obra de seis días; y en g e n e r a l f u é e s c l a -
r e c i d í s i m o y m a g n í f i c o en el g é n e r o d e m o s t r a -
tivo.
4." San Gregorio Nazianceno f u é elocuentí-
s i m o , s e g ú n juicio de t o d o s . E s n o t a d o p o r s u
s u b l i m i d a d , p o r su e s p l e n d o r , p o r su a b u n d a n -
c i a y p o r s u g r a v e d a d . E s l l a m a d o el Teólogo
por a n t o n o m a s i a , y e r a tenido por imitador de
T e c í d i d e s y é m u l o de H o m e r o . Son m o d e l o s d e
s u e l o c u e n c i a a l g u n a s oraciones ó sermones de
San Basilio, del amor de los pobres, sobre el san-
to Bautismo á los naziancenos, á los arríanos,
etcétera.
5.° San Gregorio Nisetio, t a m b i é n m u y c é -
lebre, es c a r a c t e r i z a d o p r i n c i p a l m e n t e p o r s u
•elocuencia n e r v i o s a y c o n c i s a , y t a m b i é n p o r
s u solidez, h e r m o s u r a y d u l z u r a . Sobresale.* en
s u s l i b r o s Exameron, De hominis opificio, Contra
Eunom. De Virginitate,. e t c .
6.° San Juan Crisóstomo, llamado universal-
m e n t e Príncipe de la elocuencia. Sobresale en
todo; en la g r a n d í s i m a e n e r g í a y, a b u n d a n c i a
d e su l e n g u a j e , en la c l a r i d a d , en la b r i l l a n t e z , 2.° San Paciano. en c u y a e l o c u e n c i a , a l a b a d a
etcétera. Todos s u s escritos son elocuentí- .por S a n .Jerónimo y otros, b r i l l a el p u d o r , la
simos. g r a v e d a d y s e v e r i d a d , p r o p i a de u n v e r d a d e r o
Padre de la Iglesia. E s e j e m p l a r s u Exhortatio
7.° San Isidoro Pelusiota, á quien t o d o s a l a -
<id Pa'nitentiani.
b a n p o r la belleza de s u s e s c r i t o s . Se d i s t i n g u e
p o r su l a c o n i s m o v i g o r o s o , y p o r su g r a c i a y 3.° Sin Ambrosio, a l a b a d o p o r todos, se dis-
e n c a n t o v a r o n i l . R e ú n e la c l a r i d a d de San B a - t i n g u e p r i n c i p a l m e n t e p o r la c o n c i s i ó n d e s u s
silio con la h e r m o s u r a del N i s e n o . Sus c a r t a s s e n t e n c i a s , y por s u v e r b o s i d a d , por s u g r a v e -
314, 116, 332 y 339 del libro 1.° s o n c a s i i n i m i - d a d , por su variedad y por s u dulzura divina.
tables. S o b r e s a l e n s u s Comentarios sobre los Psalmos,
e s p e c i a l m e n t e el 118; s u s l i b r o s De Virginibus,
8.° San Juan Damasceno, igualmente cele-
De officiis, y s u s c a r t a s á los E m p e r a d o r e s .
b r a d í s i m o p o r su f a c i l i d a d , s u t i l e z a y g r a v e d a d .
4.° San Jerónimo, celebérrimo entre todos
E s p e c i a l m e n t e brilla en s u libro de Ortodoxa.
p o r s u estilo llano, d o c t í s i m o y dulce. E s d e
Fide, en s u s cánticos y en s u s sermones sobre
e r u d i c i ó n v a s t í s i m a , p r o f u n d í s i m o en s u s s e n -
el culto y d e f e n s a de l a s I m á g e n e s .
t e n c i a s y v i g o r o s í s i m o en s u l e n g u a j e . De él se
Y otros m u c h o s , c o m o San Nilo, d i g n o d i s -
h a d i c h o , q u e si Cicerón h u b i e r a sido c r i s t i a n o ,
c í p u l o d e San J u a n C r i s ó s t o m o ; San J o r g e d e
h u b i e r a i m i t a d o á S a n J e r ó n i m o , y q u e la G r e -
N i c o m e d i a , c e l e b é r r i m o p o r su h e r m o s u r a y
cia no tiene n i n g u n o q u e pueda c o m p a r a r s e
elegancia, y por su piedad y unción especial-
c o n él. Su Exposición de los Profetas e s a s o m -
m e n t e en s u s Sermones de la Virgen Santísima:
brosa, y todos sus escritos perfectísimos.
S a n Asterio, a m a r e n o; San G e r m á n y S a n Ta-
5.° San Agustín, a l a b a d o y distinguido co-
r a s i o , P a t r i a r c a s de C o n s t a n t i n o p l a , etc. etc.
m ú n m e n t e por s u g r a n d e e r u d i c i ó n , p o r la a g u -
P.—¿Quienes f u e r o n los m á s c é l e b r e s o r a d o -
d e z a de s u i n g e n i o , p o r s u a d m i r a b l e s u t i l e z a
r e s e n t r e los Padres latinos?
e n la e x p o s i c i ó n d e l a s c o s a s m á s s u b l i m e s ,
R.—1.° San Cipriano de Cartago, m u y a l a b a -
p o r s u dicción f e c u n d í s i m a , e x u b e r a n t e y ri-
d o p o r San Gregorio N a z i a n c e n o , p o r San A g u s -
q u í s i m a , y por la solidez y lógica i n c o n t r a s t a -
tín, p o r San J e r ó n i m o y otros. El c a r á c t e r de s u
ble d e s u a r g u m e n t a c i ó n . Es difícil de ser imi-
e l o c u e n c i a es u n a u n c i ó n y s u a v i d a d m a r a v i -
t a d o . S u s l i b r o s La Ciudad de Dios; De la verda-
llosa, c l a r i d a d , g r a v e d a d , solidez y s i n g u l a r
dera Religión', Contra Fausto Maniqueo; Contra
eflcacia. Sus m o d e l o s p r i n c i p a l e s s o n s u s c a r -
Juliano Pelagiano, etc., etc., s o n o b r a s p r o d i g i o -
t a s 1.a á los d o n a t i s t a s , q u e es i n c o m p a r a b l e ,
s a s y todos s u s libros a d m i r a b l e s .
l a 9 , 1 6 , 34, 40 y o t r a s ; el Lib. De lapsis, De Mor-
talitate[, De disciplina I t h a b i l u Virginum, etc. 0.° San Paulino de Ñola, m u y a l a b a d o y d i s -
 — 54 —
tinguido por su pureza, brillantez y g r a v e d a d ,
fervor, facilidad y suavidad. Era de ingenio
dulcísimo, alma candidísima, que se palpa en
sus nobilísimos y hermosísimos versos, llenos
de p e r l a s preciosísimas, esto es, de imágenes-
e n c a n t a d o r a s y de sentencias sublimes. Todos
s u s escritos son elocuentísimos. San J e r ó n i m o
d i j o d e e s t e a m a b l e S a n t o , (Epist. 85 a d P a u l ) :
.«Voce me provocas acl scribendum, ierres
queritiá, et in epistolari stylo prope Tallium
presentas.» E s m o d e l o s u Epístola á Celancia.
7.° San León Magno, r e s p l a n d e c e p o r s u e s t i -
lo m a g n í f i c o , g r a n d i l o c u e n t e , e l e g a n t e , s a p i e n -
t í s i m o , p r o f u n d í s i m o y m a g n á n i m o . El V e n e r a -
ble C a n i s i o d i c e d e e s t e S a n t o e n s u v i d a , ( B o -
l a n d o s ) : «Profundísimo y llanísimo, sublime
celestial». L a e l o c u e n c i a d e San León el Magnoy
Papa, impresiona, penetra y abrasa el corazón.
Sobresale en s u s Sermones.
8." San Bernardo, celebérrimo por su inimi-
table elocuencia, por la g r a n d e z a y s u b l i m i d a d
de s u espíritu, por la a b u n d a n t í s i m a y celestial
u n c i ó n q u e destila piedad en t o d a s s u s s a p i e n -
t í s i m a s sentencias; por su e m b r i a g a d o r a é inex-
plicable dulzura; por s u a g u d í s i m o ingenio, por
s u erudición bíblica, q u e n i n g u n o igualó j a m á s .
E s l l a m a d o m u y e x a c t a m e n t e Doctor melifluo.
Todos s u s libros son bellísimos; pero s o b r e s a -
l e n los d e Consideratione; De Gratia et Libero
Arbitrio; Sermones in Cántica y De B. María
gine.
Y finalmente, d i g n í s i m o s d e a l a b a n z a e s p e -
cial s o n también San Ildefonso, Arzobispo d e
T o l e d o ; S a n I s i d o r o d e Sevilla; S a n G r e g p r i o
M a g n o , P a p a ; S a n E u q u e r i o , S a n V i c e n t e d e Le-
rins; y otros m u c h o s que sería largo e n u m e r a r .
i CAPÍTULO XVI
Modelos de la elocuencia de los Padres acerca de los di-
elo- versos géneros de estilo.
re-
P . — ¿ C u l t i v a r o n f e l i z m e n t e los Santos Pa-
dres t o d o s los g é n e r o s d e e s t i l o o r a t o r i o ?
R.—Sí; y d e t a l m o d o q u e d e t o d o s l o s g é n e -
r o s d e estilo t e n e m o s m o d e l o s v e r d a d e r o s e n
l o s Santos Padres.
y P.—¿Pueden s e r s e ñ a l a d o s f á c i l m e n t e ?
R.—Sí; c o m o s e v e á c o n t i n u a c i ó n :
1.° Estilo llano y sencillo.— L a s d i f i c u l t a d e s d e
e s t e estilo s o n r e c o n o c i d a s p o r C i c e r ó n e n s u
Orador, y p o r Q u i n t i l i a n o e n s u s Instituciones;
p e r o S a n A g u s t í n d a s u s r e g l a s e n el libro 4.° De
Doctrina Cristiana, y á m u c h o s Santos Padres
l e s f u é f a m i l i a r . S o n b u e n o s m o d e l o s S a n Agus-
tín e n s u Exposición literal de la Sagrada Escri-
tura. — L a c t a n c i o De Divina Instit. Lib. 6. c.
4.—San B a s i l i o , R e g . , I n t e r r o g . 20.—San J e r ó -
n i m o : en su Vita Div. Pauli Erem.; S a n Nilo e n
s u l i b r o De octo vitiis— Y t a m b i é n T e o d o r e t o ,
San J u a n D a m a s c e n o , y o t r o s .
Vir-
2.° Estilo sublime.-Este e s t i l o t i e n e n en g e n e -
r a l t o d o s l o s Padres c u a n d o e x p l i c a n y m e d i t a n
l a s Santas Escrituras. Son e j e m p l o s h e r m o s í s i -
m o s San Cipriano en su c a r t a p r i m e r a á Donato,
d o n d e h a c e u n a p i n t u r a i n c o m p a r a b l e d e los
t e a t r o s y t r i b u n a l e s d e los g e n t i l e s . — S a n A m -
b r o s i o d e s c r i b i e n d o la m u e r t e del B a u t i s t a en el
Lib. 3.° c. 6. De Virginibus; y este m i s m o en el
Lib. l.° De Abraham Patriareha c. 2; en el L i b r o
2." De officiis c a p . 7, e s c r i b i e n d o d e Moisés.—
San J u a n C r i s ò s t o m o en s u s I l o m . 15 a l p u e b l o
y e n s u c é l e b r e Hom. in Entropium.—San Jeróni-
m o e n s u Epist. á P r i n c i p i a s o b r e l a m u e r t e d e
S a n t a M a r c e l a , y en la c a r t a á H e l i o d o r o s o b r e
l a s a l a b a n z a s d e la v i d a s o l i t a r i a . Y o t r o s m u -
chos.
3.° Estilo templado ó moderado.— E s e j e m -
plo perfecto S a n A t a n a s i o d e s c r i b i e n d o á Nues-
tro Señor Jesucristo autor de la paz en s u libro De
Inearnatione Verbi.—'También San Basilio en s u s
Constituí. Monast. c. 4.—Y S a n C r i s ò s t o m o en
s u s L i b r o s DeProvidentiá,De Sacerdotio,Dé Vír-
ginitate, De Viduitate, e s p e c i a l m e n t e e n el c a p í -
t u l o 52 d e este último.—Y S a n J e r ó n i m o en s u
Epístola á Marcela i n v i t á n d o l a al p o r t a l de Be-
lén.—San I s i d o r o P e l u s i o t a en el Lib. 2. epístola
110 Ad Eustathium diaeonum.—San Juan Da-
m a s c e n o en el Lib. 4. c. 15. De Fide Ortodoxa,
p e r s u a d i e n d o el culto d e l a s s a g r a d a s reli-
q u i a s . — S a n B e r n a r d o en g r a n p a r t e d e s u s
o b r a s , y p r i n c i p a l m e n t e en el Sermón 30 sobre
los Cánticos.—Etc. etc.
4.° Estilo armónico.—De éste ofrece mode-
los e x c e l e n t e s Mi nució F é l i x In Octavio-, S a n Ci-
p r i a n o en su. Epist. 55, á Cornelio; L a c t a n c i o e n
el Lib. l . ° De Divina Instituí.; y S a n León M a g n o
e n s u s o r m . 2 De Nativ. J. C. y en otros; S a n Ber-
n a r d o en su S e r m . 3.° Super Míssus, en el c é l e b r e
p e r i o d o del nombre de María.—Sulpicio Severo
e n el Diálogo 2.° De Virt. Divin. Mart&ii.— S a n
J e r ó n i m o en la Vida de San Hilarión; y o t r o s .
5.° Estilo conciso.—En éste s o b r e s a l i e r o n San
J u a n C r i s ó s t o m o Hom. 25 in Epist. ad Rom. y en
l a 27 in jfyfath.— S a n C i p r i a n o en s u s libros, De
opere et eleemosina c e r c a del fin; y el m i s m o De
Oratione, Pet. 3.a Fiat voluntas tua.— S a n A g u s -
tín en el s e r m ó n 344 (a) 31.— San B e r n a r d o De
Conversione ad Cléricos, c e r c a del fín.—San J e r ó -
n i m o frecuentemente, y San Vicente de Lerins,
Salviano y otros.
6.° Estilo sentencioso.—Este es usado común-
m e n t e p o r T e r t u l i a n o , San A m b r o s i o , S a n J e r ó -
n i m o , San E u q u e r i o , San B e r n a r d o y o t r o s . Son
e j e m p l o , T e r t u l i a n o , De resurrectione camis, ca-
pítulo 12.—San A m b r o s i o Lib. 1.° De Virginibus
c. 4.° y 6.°.—San J e r ó n i m o epist. 26 (a) 66, De Xe-
nodochio y la 47 (a) 117.—San P e d r o Crisólogo e n
el s e r m ó n 43 y o t r o s . —San E u q u e r i o H o m . 3 ad
Monachos.—S&Ti B e r n a r d o , q u e en e s t e estilo
a v e n t a j a á todos, y en s u Epist. 42 á E n r i q u e
Sen e s a d m i r a b l e é i n i m i t a b l e .
7.° Estilo lacónico.—Los principales mode-
los de é s t e s o n S a n I s i d o r o P e l u s i o t a y S a n Jeró-
n i m o ; a q u é l en el Lib. 1.°, Epist. 164, 175 y 389,
y éste en s u c a r t a 11 (a) 123 á A g e r u c h i a , e n la
10 (a) 54 á F u r i a y e n la 22 á E u s t a q u i o .
T a m b i é n T e r t u l i a n o De Palientia, c. 7; y De
Prcescrip c. 7.—Y S a n Gregorio N a z i a n c e n o ,
E p í s t o l a 34 á S a n Gregorio Niceno. S a n B e r n a r -
d o Lib. 4.° d e Consideralione, c. 7; y o t r o s .
 8.° Estilo vehemente y rápido.—De éste ofre- sum audite. Y t a m b i é n S a n E f r e n , S a n P a u l i n o
c e n b e l l o s e j e m p l o s Tertuliano, de Idolatriate. San Euquerio y otros m u c h o s .
6 y 7 . — S a n Cipriano, De disciplina et habita Vir-
12. Estilo satírico.—También lo u s a r o n a l -
ginum, c e r c a del fin.—San Juan Crisòstomo en
g u n a v e z los Santos Padres y c o n m u c h a o p o r -
s u H o m . 11 s o b r e la E p i s t . á los R o m a n o s : San
t u n i d a d ; pero s a l v a la g r a v e d a d y piedad c o n -
Jerónimo, E p i s t . 48 (a) 147 á S a b i n i a n o . — S a n
veniente. Pueden citarse como ejemplos Tertu-
B e r n a r d o E p i s t . 111.—Y m á s q u e t o d o s Salviano
liano e n el Lib. De Pcenit c. 5. y De Prcescrip. c.
I . i b . 6 d e Gubematione, p o r el m e d i o , d o n d e p r i n -
3, d o n d e s e r í e d e los m i l a g r o s d e los herejes.—^
c i p i a : Quid enim piaculorum... y a c a b a : aut fieri
San Cipriano E p i s t . 69. ad Florentium Pupia-
publica impuritate Ucuerit.
num.-San Gregorio Nazianceno e n la E p i s t . 155
9.° Estilo grave— E s t e e s c o m ú n á t o d o s l o s ad Nicobulum.—San Ambrosio e n la E p i s t . 22 ( a )
Santos Padres. P e r o s o n m o d e l o s e s c o g i d o s San 84 y e n la 54.—San Jerónimo e n la E p i s t 99 (a) 45
Justino Mártir e n s u 1. a Apologia; más grave ad Assellam, y e n l a 47 (a) 117.—San B e r n a r d o
a u n San Cipriano e n s u E p i s t . 55 á C o r n e l i o ; e n l a E p i s t . 42 ad Henr. Sen. Archiep. y o t r o s
San Atanasio al t e r m i n a r l a Apologia d e s u f u g a ; muchos.
San Ambrosio en s u E p i s t . á T e o d o s i o y o t r a s .
Y m u c h o s á cada paso.
10. Estilo florido.—De este t r a e n a d m i r a b l e s CAPÍTULO XVII
e j e m p l o s Tertuliano e n el p r i n c i p i o d e l p r i m e r
l i b r o c o n t r a Marción; San Ambrosio e n el l i b r o Modelos de la elocuencia de los Santos Padres acerca d e
d e Viduis, y m e j o r en l o s d e Virginibus; S a n Cri- las diversas partes del discurso.
s o s t o m o e n la H o m . G s o b r e l o s Hechos Apostóli-
cos; S a n J e r ó n i m o en l a E p i s t . 3 (a) 60, á H e l i o - P.—¿Ofrecen l o s Santos Padres m o d e l o s d e
d o r o ; b a u E u c h e r i o c o m ú n m e n t e en t o d o s s u s e l o c u e n c i a e n t o d a s l a s p a r t e s del d i s c u r s o ?
escritos; y otros. R.—Sí; d e t o d a s l a s p a r t e s y t o d a s l a s c l a s e s .
11. Estilo tierno y dulce— E s t e e s m u y c o - P.—lndíquense algunos ejemplos:
m ú n en los Santos Padres. Son m o d e l o s h e r m o - R . — E j e m p l o d e e x o r d i o natural d a San Ci-
s o s San Juan Crisòstomo, H o m . 41 s o b r e el Gé- priano e n s u l i b r o d e Bono Patientice, q u e p r i n c i -
nesis, al fin, y H o m . 16, s o b r e la 1. a E p i s t . á T i - p i a : De Patientia loquturus... y a c a b a : quod dis-
m o t e o ; San Agustín E n a r . 2. a in. P s . 26. v . 13, y citur, audiatur. De e x o r d i o exabrupto d a San
e n el Sermón de los Pastores, c. 7; S a n B e r n a r d o Juan Crisóstomo H o m . c o n t r a los q u e d e j a n l a
e n t o d o s s u s l i b r o s , y m a r a v i l l o s o e n el S e r m ó n I g l e s i a p o r ir a l C i r c o y al T e a t r o . — D é e x o r d i o
1.° d e Epiphania, e x p o n i e n d o l a s p a l a b r a s Ip- p o r l o s antecedentes d á S a n A m b r o s i o e n s u Ora-
 Ho e n la m u e r t e d e T e o d o s i o ; el C r i s ò s t o m o en
e o s . - D e s e r m o n e s inaugurales, San León el Mag-
l a H o m . 1. a d e la l i m o s n a ; y el N a z i a n c e n o e n
no, sermón i; y San Crisòstomo sobre su orde-
l a o r a t . 3. a d e la paz.—De e x o r d i o d e duda lo d a
n a c i ó n d e p r e s b í t e r o . — D e sermones apologéticos
San Ambrosio Dìì lapsa V i r g . c o n s . c. 2, y de la
San Ambrosio, San Gregorio Nazianceno, San
muerte de un hermano— Exordio por un texto
Atanasio, etc., etc.—De sermones eucarísticos ó>
sagrado e s m u y f r e c u e n t e e n los Santos Padres.
d e acción de gracias, San Juan Crisòstomo, des-
T a m b i é n e s f r e c u e n t í s i m o p o r u n a figura d e la
p u é s d e s u v u e l t a del d e s t i e r r o , y el S e r m ó n 21
S a g r a d a E s c r i t u r a ; y m u c h a s v e c e s t a m b i é n lo
al pueblo.
t o m a n d e la g r a n d e z a , d e la d i g n i d a d , d e la uti-
l i d a d y d e la d i f i c u l t a d del a s u n t o , y d e la s o l e m - Y d e c u a l q u i e r g é n e r o h a l l a r á e n l o s San-
n i d a d m i s m a ; etc., etc. tos Padres o r a c i o n e s í n t e g r a s y p e r f e c t a s q u i e n
los leyere a t e n t a m e n t e .
E j e m p l o s d e narración nos dan frecuentísi-
m a m e n t e los Santos Padres. C o m o San Ambro-
sio, Severo Sulpicio, San Jerónimo, Salviano, San
CAPÍTULO XVIII
Bernardo, San Basilio, los dos Gregorios, San
Juan Crisòstomo, etc., etc.
Modelos de figuras en la elocuencia de los Santos Pa-
De Proposición, d e División, Confirmación,
dres.
Confutación, Digresión y Epílogo, s o n c o m u n e s
¿i t o d o s , s i e n d o f a c i l í s i m o h a l l a r l o s p e r f e c t o s e n
p . — ¿ O f r e c e n l o s Santos Padres m o d e l o s d e
'sus homilías y sermones.
figuras r e t ó r i c a s en s u e l o c u e n c i a ?
P. — ¿ P u e d e n c i t a r s e m o d e l o s p e r f e c t o s d e ~ R.—Sí; n o s o l a m e n t e d e l a s figuras m á s n o -
o r a c i o n e s y d i s c u r s o s í n t e g r o s d e l o s Santos Pa- bles p a r a e n s e ñ a r y deleitar, sino de todas, y a
dres? de p a l a b r a s , y a de p e n s a m i e n t o s , p a r a s u a v i z a r
R . — N a d a m á s fácil.—De sermones morales ó p a r a e x c i t a r los a f e c t o s .
•son m o d e l o s p e r f e c t o s , San Basilio, H o m . 1 del P.—Cítense a l g u n o s ejemplos.
Ayuno; Teodoreto, d e la Caridad, etc., etc.—De R.—San Juan Crisòstomo e n s u Epist. 1.a á
sermones panegíricos, San Basilio d e San Gordio, Olimpiada n o s o f r e c e u n e j e m p l o m a g n í f i c o d e
mártir; San Gregorio Niseno, del m á r t i r San Teo- alegoría—San Agustín e n s u Lib. de testimonio
doro, etc., etc.—De sermones de algún misterio, ánima?, c. 6., u n a d m i r a b l e e j e m p l o d e antítesis.
San Bernardo y o t r o s á c a d a p a s o . — D e dogmá-
«. E s t e m i s m o e n el Lib. l.° De moribus Ecclesia', c .
ticos y polémicos, t o d o s c u a n d o d i s p u t a b a n ó dis-
34, d e comparación.—San C i p r i a n o , Lib.Z)e lap-
c u t í a n c o n t r a l a s h e r e j í a s . — D e sermones fúne-
sis, de apòstrofe; e n s u E p í s t o l a 69 d e apelación;
bres, San Bernardo, sermón 26 sobre los Cánti-
y en s u Lib. d e opere et eleemosima eleprosopope-
 Ho e n la m u e r t e d e T e o d o s i o ; el C r i s ò s t o m o en
e o s . - D e s e r m o n e s inaugurales, San León el Mag-
l a H o m . 1. a d e la l i m o s n a ; y el N a z i a n c e n o e n
no, sermón i; y San Crisòstomo sobre su orde-
l a o r a t . 3. a d e la paz.—De e x o r d i o d e duda lo d a
n a c i ó n d e p r e s b í t e r o . — D e sermones apologéticos
San Ambrosio D a l d p s u V i r g . c o n s . c. 2, y de la
San Ambrosio, San Gregorio Nazianceno, San
muerte de un hermano— Exordio por un texto
Atanasio, etc., etc.—De sermones eucarísticos ó>
sagrado e s m u y f r e c u e n t e e n los Santos Padres.
d e acción de gracias, San Juan Crisòstomo, des-
T a m b i é n e s f r e c u e n t í s i m o p o r u n a figura d e la
p u é s d e s u v u e l t a del d e s t i e r r o , y el S e r m ó n 21
S a g r a d a E s c r i t u r a ; y m u c h a s v e c e s t a m b i é n lo
al pueblo.
t o m a n d e la g r a n d e z a , d e la d i g n i d a d , d e la uti-
l i d a d y d e la d i f i c u l t a d del a s u n t o , y d e la s o l e m - Y d e c u a l q u i e r g é n e r o h a l l a r á e n l o s San-
n i d a d m i s m a ; etc., etc. tos Padres o r a c i o n e s í n t e g r a s y p e r f e c t a s q u i e n
los leyere a t e n t a m e n t e .
E j e m p l o s d e narración nos dan frecuentísi-
m a m e n t e los Santos Padres. C o m o San Ambro-
sio, Severo Sulpicio, San Jerónimo, Salviano, San
CAPÍTULO XVIII
Bernardo, San Basilio, los dos Gregorios, San
Juan Crisòstomo, etc., etc.
Modelos de figuras en la elocuencia de los Santos Pa-
De Proposición, d e División, Confirmación,
dres.
Confutación, Digresión y Epílogo, s o n c o m u n e s
á todos, s i e n d o facilísimo hallarlos perfectos en
p . — ¿ O f r e c e n l o s Santos Padres m o d e l o s d e
'sus homilías y sermones.
figuras r e t ó r i c a s en s u e l o c u e n c i a ?
P. — ¿ P u e d e n c i t a r s e m o d e l o s p e r f e c t o s d e ~ R.—Sí; n o s o l a m e n t e d e l a s figuras m á s n o -
o r a c i o n e s y d i s c u r s o s í n t e g r o s d e l o s Santos Pa- bles p a r a e n s e ñ a r y deleitar, sino de todas, y a
dres? de p a l a b r a s , y a de p e n s a m i e n t o s , p a r a s u a v i z a r
R . — N a d a m á s fácil.—De sermones morales ó p a r a e x c i t a r los a f e c t o s .
•son m o d e l o s p e r f e c t o s , San Basilio, H o m . 1 del P.—Cítense a l g u n o s ejemplos.
Ayuno', Teodoreto, d e la Caridad, etc., etc.—De R.—San Juan Crisòstomo e n s u Epist. 1.a á
sermones panegíricos, San Basilio d e San Gordio, Olimpiada n o s o f r e c e u n e j e m p l o m a g n í f i c o d e
mártir; San Gregorio Niseno, del m á r t i r San Teo- alegoría—San Agustín e n s u Lib. de testimonio
doro, etc., etc.—De sermones de algún misterio, ánimce, c. 6., u n a d m i r a b l e e j e m p l o d e antítesis.
San Bernardo y o t r o s á c a d a p a s o . — D e dogmá-
«. E s t e m i s m o e n el Lib. l.° De moribus Ecclesia', c .
ticos y polémicos, t o d o s c u a n d o d i s p u t a b a n ó dis-
34, d e comparación — S a n C i p r i a n o , Lib.Z)e lap-
c u t í a n c o n t r a l a s h e r e j í a s . — D e sermones fúne-
sis, de apòstrofe) en s u E p í s t o l a 69 d e apelación;
bres, San Bernardo, sermón 26 sobre los Cánti-
y en s u Lib. d e opere et eleemosima eleprosopope-
ya.— San Juan Crisóstomo H o m . 21 al p u e b l o d e c o n t r a r i o . Lo q u e h a n h e c h o l o s Santos Padres
deprecación.—San Basilio, I l o m . 10 c o n t r a los e s c o n v e r t i r , p o r d e c i r l o a s í , la l e n g u a p a g a n a
i r a c u n d o s d e etopeya.—Lo m i s m o el Niseno orat. e n l e n g u a c r i s t i a n a , q u e e s la l e n g u a d e l a Igle-
2. a De Beatitudine.—Y San Ambrosio e n s u L i b r o sia, lengua dulcísima, h e r m o s í s i m a y sublime,
d e Ella etjejunio, c. 13. De hipotiposis, etc., e t c . c o m o l a l e n g u a l a t i n a e n s u siglo d e o r o , y a ú n
Y t o d o s los e s c r i t o s d e los Santos Padres es- m á s . P o r q u e l a l e n g u a l a t i n a d e l a Iglesia., q u e
t á n e s m a l t a d o s c o m o c o n p r e c i o s a s flores y j o - e s l a d e los Santos Padres, h a s i d o d i g n i f i c a .la,
y a s , d e t o d a c l a s e d e figuras b e l l í s i m a s y d i s - a c r i s o l a d a y e l e v a d a p o r el e s p í r i t u c r i s t i a n o ,
c r e t í s i m a m e n t e e x p r e s a d a s y colocadas, de m a - q u e a c e p t á n d o l a , la h a a c o m o d a d o p a r a s u u s o ,
n e r a q u e n a d a m á s fácil que multiplicar indefi- n o c o r r o m p i é n d o l a , c o m o h a n s u p u e s t o los
n i d a m e n t e los ejemplos de todas y c a d a u n a de enemigos, sino imprimiéndole cambios, giros y
e l l a s , p u e s a b u n d a n p r o d i g i o s a m e n t e . Allí e s - m o d i s m o s , q u e l a h a c e n m á s c o n f o r m e al c a -
t á n l a aseveración, la comunicación, la concesión, r á c t e r c r i s t i a n o , y m á s útil p a r a los a l t í s i m o s
l a corrección, descripción, dubitación, enumera- fines d e e s t a d i v i n a R e l i g i ó n ; y p u r i f i c á n d o l a d e
ción, gradación, ejemplo, hipótesis, inducción, n o p o c a s i n m u n d i c i a s , d e q u e a d o l e c í a p o r el
excusación, ironía, etc., etc, espíritu pagano.
P a r a esto h a sido n e c e s a r i a u n a t r a n s f o r m a -
c i ó n p r o f u n d a , o b r a d a s u c e s i v a m e n t e en el e s -
CAPÍTULO XIX p a c i o d e s i g l o s p o r l a i n f l u e n c i a d e l o s Santos
Padres y Doctores, y a e n la p r o s a ó e l o c u e n c i a ,
Los Santos Padres han sido los verdaderos fundadores y a p r i n c i p a l m e n t e e n la p o e s í a .
del lenguaje cristiano. p . _ ¿ P u e s n o d i c e n q u e el l a t í n e c l e s i á s t i c o
e s un latín c o r r o m p i d o y r e l a j a d o ?
P.¿—Qué o t r a c o s a d e b e m o s c o n s i d e r a r q u e , R.—Lo d i c e n s i n r a z ó n ; p o r q u e e s u n l a t í n
a u n q u e n o a f e c t a á la a u t o r i d a d d e los Padres' verdaderamente elevado, hermoso y sublime,
c o m o Testigos d e l a Tradición, d e m u e s t r a la como h e m o s dicho, que puede enorgullecerse
g r a n d e z a , solidez y eficacia de su ciencia? y gloriarse con s u s innumerables y grandes
R . — S u i n f l u e n c i a d e c i s i v a e n la l i t e r a t u r a y maestros, ya historiadores, ya oradores, ya
e n el m i s m o i d i o m a . p o e t a s , y a filósofos, etc.
P.—¿Pues no h a n dicho s u s e n e m i g o s , que ( Y a s í c o m o el l a t í n d e l a R o m a a n t i g u a r e -
l o s Padres h a n c o r r o m p i d o l a l e n g u a l a t i n a ? vela en todo u n a civilización p a g a n a , así t a m -
R . — L o h a n d i c h o ; p e r o n i lo h a n p r o b a d o ni b i é n el l a t í n e c l e s i á s t i c o e n t o d o s s u s m a e s t r o s
lo p r o b a r á n ; p u e s n o e s v e r d a d , s i n o t o d o lo d a á conocer la civilización c r i s t i a n a .
 P.—¿Quiénes son esos m a e s t r o s ó f u n d a d o -
r e s d e l l a t í n c r i s t i a n o , ó s e a del i d i o m a d e l a l a ' p u r e z a d e c o n c i e n c i a c o n q u e los Santos Pa-
Iglesia? dres e s c r i b i e r o n . - A d e m á s , e s n e c e s a r i o t e n e r
R.—Son en g e n e r a l t o d o s los Santos Padres y suficiente talento y capacidad intelectual, acom-
Doctores d e s d e los p r i m e r o s s i g l o s . P e r o b r i l l a n p a ñ a d o de u n a laboriosidad c o n s t a n t e v libre
c o m o s o l e s e n e s e l í m p i d o cielo, Tertuliano, de t o d a p r e o c u p a c i ó n ; p u e s sin esto n a d i e po-
Lact tncio, San Cipriano, San Gregorio, San Hi- d r á , n o s o l a m e n t e c o m p r e n d e r , s i n o q u e ni si-
lariu, San Jerónimo y San Ambrosio, y m á s que q u i e r a a b a r c a r el n ú m e r o i n f i n i t o d e c o n o c i -
t o d o s San Agustín, c u y o estilo m a r a v i l l o s o y m i e n t o s d e q u e t r a t a n los Padres, ni s o s t e n e r él
original ha sido la delicia y la a d m i r a c i ó n d e peso de la i n m e n s a erudición que ostentan.
l o s l i t e r a t o s d e t o d o s los t i e m p o s . P.—¿Cuáles son las s e g u n d a s ?
E n t r e los p o e t a s q u e m á s g l o r i o s a m e n t e c o n - R.—El c o n o c i m i e n t o d e t o d a s a q u e l l a s c o s a s
. t r i b u y e r o n á t r a n s f o r m a r la a n t i g u a p o e s í a m é - q u e , t e n g a n r e l a c i ó n c o n l o s Santos Padres y
t r i c a en s i l á b i c a - r í t m i c a , figuran Juvencio, San puedan a y u d a r y conducir á su inteligencia y
Dámaso, papa, San Paulino de Ñola, Sedulio, comprensión. Y por consiguiente, es necesario
Prudencio, San Ambrosio, San Hilario, San Ber- e s t a r m u y v e r s a d o en la S a g r a d a E s c r i t u r a , y
nardo, etc., ctc. e n la T e o l o g í a , en el D e r e c h o c a n ó n i c o y c i v i l ,
e n la D i s c i p l i n a , en l a H i s t o r i a e c l e s i á s t i c a y
p r o f a n a , e n l a s l e n g u a s s a b i a s , en l a C r í t i c a , e n
l a F i l o s o f í a , en l a G e o g r a f í a , > d e m á s c i e n c i a s
CAPÍTULO XX n a t u r a l e s , y en l a s m i s m a s a r t e s y oficios, p o r -
q u e s i n e s o e s difícil e n t e n d e r á v e c e s p a s a j e s
Disposiciones y cosas necesarias para leer con fruto los d e los Santos Padres, q u e d e t o d o h a n t r a t a d o
Padres de la Iglesia.—Reglas generales.
m á s ó m e n o s directamente, según exigían las
» c u e s t i o n e s , p a r a s u m a y o r c l a r i d a d e n l a ex-
P . — ¿Son n e c e s a r i a s c i e r t a s d i s p o s i c i o n e s posición.
p a r a l e e r c o n f r u t o l o s e s c r i t o s d e l o s Santos Pa-
P.—¿Qué r e g l a s g e n e r a l e s s e d e b e n o b s e r v a r
dres?
e n l a l e c t u r a y e s t u d i o d e los Santos Padres?
R. — Sí: s o n n e c e s a r i a s c i e r t a s d i s p o s i c i o - R . — L a s s i g u i e n t e s : 1. a Se d e b e n t e n e r pre-
nes, u n a s interiores y otras exteriores. s e n t e s a n t e todo s u genio ó c a r á c t e r , la época ó
P.—¿Cuáles son las p r i m e r a s ? tiempo en que escribieron, su edad, s u s h e c h o s
R . — L a s s i g u i e n t e s : s e d e b e t e n e r el m i s m o y s u estilo.—2. a C o n v i e n e t e n e r p r e s e n t e el í n d i -
e s p í r i t u d e f é y d o c i l i d a d , el m i s m o celo y a m o r c e d e s u s o b r a s , el fin c o n q u e l a s e s c r i b i e r o n
á l a v e r d a d y la m i s m a r e c t i t u d d e i n t e n c i ó n , y. y el t i e m p o e n q u e f u e r o n e s c r i t a s — 3 . a Que
5
s i e n d o difícil l e e r y e s t u d i a r á t o d o s los Santos
Padres, s e lean s o l a m e n t e los p r i n c i p a l e s ó bien
l o s p r i n c i p a l e s e s c r i t o s d e ellos.—4. a Que el q u e
l e e ó e s t u d i a á l o s Padres d e b e t e n e r t a m b i é n
m u y presente s u propio carácter ó genio, s u
c a p a c i d a d y s u s a f i c i o n e s , e s p e c i a l m e n t e e n lo
q u e s e r e f i e r e á s u p r o p i o e s t i l o , figuras y a f e c -
tos.—5. a Que s e l e a n c o n q u i e t u d y c o m o d i d a d ,
e s d e c i r , s i n a n s i e d a d ni p r e c i p i t a c i ó n , y q u e s e
i n s i s t a en l a l e c t u r a d e u n m i s m o l i b r o y d e
s u s partes ó períodos principales, para apro-
p i á r s e l o s p a r a s u uso.—6. a Q u e s e d e d i q u e á
e l l o el t i e m p o n e c e s a r i o y l a s h o r a s c o n v e n i e n -
t e s , s u c e s i v a m e n t e y en d í a s c o n t i n u a d o s , s i n
i n t e r r u m p i r la lectura y estudio con intervalos
largos.—7.a Que se lean con s u m o c u i d a d o y
a t e n c i ó n ; y si e s n e c e s a r i o q u e s e r e p i t a l a l e c -
t u r a y s e c o m p a r e n u n o s l u g a r e s con o t r o s y se
m e d i t e n y p o n d e r e n con reflexión l a s s e n t e n -
c i a s y d i c h o s p r i n c i p a l e s . — 8 . a Que e n c u a n t o
s e a p o s i b l e n o s e m e z c l e la l e c t u r a y e s t u d i o
con otras ocupaciones y estudio, que distraigan
ó a h o g u e n d e m a s i a d o l a a t e n c i ó n . — 9 . a Si n o
h a y e n f e r m e d a d ó algún otro i m p e d i m e n t o debe
l e e r s e c o n v o z c l a r a y c o n el d e b i d o s e n t i d o ,
a u n q u e en esto c a d a cual puede seguir s u cos-
t u m b r e . — 1 0 . a Que s e d e b e leer c o n m u c h o m é t o -
do y orden, según las cosas y materias. Antes
los m á s antiguos y después los m á s m o d e r n o s .
Y s i e m p r e e s c o n v e n i e n t e e m p e z a r p o r l a s co-
s a s m á s fáciles y a c a b a r por las m á s dificul-
tosas.
P.—¿Se d a n t a m b i é n r e g l a s p a r t i c u l a r e s ?
R.—Sí, c o n f o r m e á la m a t e r i a d e l o s l i b r o s
q u e s e h a n d e leer, c o m o s e t r a t a e n los c a p í t u -
los siguientes.
C A P Í T U L O XXI
Del orden y método con que se han de leer los Padres
P.—¿Es n e c e s a r i o o b s e r v a r b u e n o r d e n y
m é t o d o e n el e s t u d i o d e los Padresf
R.—Sí, p o r q u e s i n él e s i m p o s i b l e a l c a n z a r
v e r d a d e r o c o n o c i m i e n t o d e ellos. Sin o r d e n y
m é t o d o e n el e s t u d i o s ó l o s e a l c a n z a n c o n o c i -
m i e n t o s a i s l a d o s , q u e vienen á constituir un
c a o s , en el c u a l l a i n t e l i g e n c i a f á c i l m e n t e s e
c o n f u n d e y s e a h o g a . El q u e s a b e s i n o r d e n ,
podrá parecer instruido, pero j a m á s s e r á sabio;
n u n c a a l c a n z a r á la v e r d a d e r a c i e n c i a d e l a s
c o s a s ; a n d a r á flotando y r e v o l o t e a n d o s i n fije-
z a ni s o l i d e z e n s u s i d e a s .
El o r d e n y m é t o d o e n el e s t u d i o f a c i l i t a el
c o n o c i m i e n t o , lo h a c e s ó l i d o y h a c e g u s t a r l a s
d u l z u r a s d e la s a b i d u r í a , q u e a l p r e s e n t a r l a s
c o s a s bien o r d e n a d a s , las h a c e a p a r e c e r m á s
bellas y hermosas, tanto m á s bellas y h e r m o -
sas, cuanto mejor ordenadas y conocidas.
P.—¿Con q u é o r d e n s e h a n d e e s t u d i a r los
" Padresf
R.—Si s e t r a t a d e t o d o s e n g e n e r a l , s e d e b e n
l e e r s e g ú n el o r d e n d e s u a n t i g ü e d a d . Y si s e
t r a t a d e a l g ú n Padre e n p a r t i c u l a r , s e d e b e l e e r
s e g ú n el o r d e n y d i s t i n c i ó n d e m a t e r i a s , y p o r
^ e l ' ò r d e n i d e t i e m p o en q ù e e s c r i b i e r o n s u s l i -
bros*. - ' ". • •'.'..: -il o>. ah,-
P.—¿Cómo s e e n t i e n d e este o r d e m y M ' i s t k i r -
ción de materias?
Rv—Primeramente deben leerse s u s escritos
exegéticos, después los dogmáticos, luego l o s
m o r a l e s y en ú l t i m o l u g a r los de d i s c i p l i n a
e c l e s i á s t i c a . L o s d e m á s d e b e r á n leerse, s e g ú n
las relaciones m á s ó m e n o s directas que t e n -
/gan con aquellos otroá libros.
A l g u n o s p o n e n -los m o r a l e s a n t e s q u e l o s
dogmáticos.
' P.—Y s u p u e s t o e s e o r d e n ¿qué m é t o d o s e
deberá observar? . Bernardo,
R.—En e s t e p a r t i c u l a r hay- d i v e r s a s o p i n i o -
n e s . . U n o s d i c e n , q u e el m é t o d o m e j o r e s e s t u -
d i a r p o r el o r d e n en q u e florecieron. O t r o s dicen,,
q u e p r i m e r a m e n t e s e h á m d e leer los g r i e g o s y
d e s p u é s , l o s l a t i n o s . Otros o p i n a r o n , q u e d o s l a -
t i n o s a n t e s q u e los g r i é g o s . A l g u n o s , d i j e r o n ,
q u e s e d e b e n a l t e r n a r y a u n m e z c l a r c a d a día,
leyendo c a d a día de u n o s y de otros. Estos m é -
t o d o s s o n poco a c e r t a d o s y f r u c t u o s o s . Mejor e s
el q u e p r o p o n e n d o c t o r e s ítíuy e x p e r i m e n t a d o s
en.esta clase de estudios, á saber: que se h a n
d e elegir los Padres p r i n c i p a l e s d e e n t r e g r i e -
g o s y l a t i n o s ; q u e e n t r é l o s g r i e g o s s o n San
Atanasio, San Basilio, los dos Gregorios, San
Juan Crisòstomo y San Cirilo Alejandrino, y en-
t r e los l a t i n o s San Jerónimo, San Agustín; San
Ambrosio, San Gregorio M. y San Bernardo. : ron.—5. a Modo q u e u s a r o n en la 'exposición;—''
Es también sentencia m u y c o m ú n q u e n o
c o n v i e n e leer á m u c h o s Padres. Y a u n . m u c h o s
d e c t o c e s j d é los m á s i l u s t r e s s e h a n l i m i t a d o á
e s t u d i a r s o l a m e n t e á San Juan Crisòstomo y á -
San Agustín.
• - T a m b i é n s e h a d e . t e n e r p r e s e n t e q u e á ve.ces,
p a r á f c o m p r e n d e r - a l g u n o s p a s a j e s de los Santos •
Padres, e s n e c e s a r i o c o n s u l t a r á o t r o s a n t e r i o -
r e s y p o s t e r i o r e s . Y a s í d i c e n q u e Tertuliano se
h a > d e l e e r , a n t e s q u e -San Cipriano: San Juan
Crisòstomo a n t e s q u e San Isidoro,, q u e San Nilo
y q u e Teodoreto; 'Tertuliano,'San Cipriano, San
Jerónimo y San Ambrosio a n t e s q u e San Agus-
tín y é s t e a n t e s q u e San Gregorio M., q u e San
Próspero, San Fulgencio, San Anselmo y San
etc.
CAPÍTULO XXII ' V '••"•"«
De los escritos exegéticos de los Padr>s.—Método para
leerlos. •
P. -¿Qué s o n e s c r i t o s exegéticos?
' R:— Aquellos q u e t r a t a n de la e x p l i c a c i ó n d é
las Sagradas Escrituras. •
P.—¿Qué e s n e c e s a r i o s a b e r , p a r a l l e g a r m á s
fácilmente á c o m p r e n d e r l o s escritos exegéticos
d e los P a d r e s ?
•R.—Siete c o s a s , q u e s o n : 1. a Los s e n t i d o s de<
l a s S a g r a d a s E s c r i t u r a s . — 2 . a El m é t o d o c o n
q u e l o s Padres l a s e x p u s i e r o n . — 3 . a L a f o r m a de
SU'exposición.—4. a C l a s e d e o b r a s q u e e s c r i b i e -
6 / C u á l e s s o n l a s p r i n c i p a l e s d e s u s o b r a s , y 7. a
Eh qué o r d e n se h a n de le^r ó estudiar.' 1 ' "'l
 P.—¿Cuántos\y c u á l e s s o n los s e n t i d o s de l a s
S a g r a d a s Escrituras?
R.—Son d o s : literal y espiritual. El literal e s
d e d o s m a n e r a s : literal propio y literal metajó-
rico. Y el espiritual ó mistico es d e tres m o d o s :
alegórico, moral y anagògico.
Hay o t r o s e n t i d o , q u e s u e l e l l a m a r s e Teoló-
gico, p o r q u e e x p l i c a la E s c r i t u r a S a g r a d a e n
o r d e n á la Teología y s e g ú n s u a n a l o g í a ó r e l a -
c i ó n con la Fé; y é s t e s e v e p r i n c i p a l m e n t e e n
l o s e s c r i t o s p o l é m i c o s de los Padres c o n t r a los-
herejes.
Y, finalmente, h a y o t r o q u e s e l l a m a acomo-
daticio, q u e e s el m i s m o s e n t i d o literal ó mis--
tico, a p l i c a d o p o r c i e r t a e x t e n s i ó n ó s e m e j a n z a ,
p a r a explicar otra cosa.
P.—¿Qué se h a d e s a b e r a c e r c a del método d e
los Padres en l a e x p o s i c i ó n d e l a s S a g r a d a s
Escrituras?
R.—Que u n a s v e c e s la h a c e n en s e n t i d o li-
teral y o t r a s en s e n t i d o místico, teológico y a u n
acomodaticio. L o s m á s d e ellos explican c o m ú n -
m e n t e el s e n t i d o místico, p o r q u e su p r i n c i p a l
i n t e n t o e r a i n s t r u i r los c o r a z o n e s p a r a l a v i r -
t u d ; y el t r a t a r d e c u e s t i o n e s de Crítica ó d e
G r a m á t i c a , e r a , no s o l a m e n t e inútil, s i n o á ve-
c e s t a m b i é n peligroso. Su m é t o d o se r e l a c i o n a -
b a t a m b i é n con la f o r m a y fin del escrito ó co-
mentario.
P.—¿Qué f o r m a e m p l e a r o n los Padres en s u s
comentarios ó explicaciones?
R —La q u e c o r r e s p o n d í a al fin q u e se h a b í a n
p r o p u e s t o ó á l a s ^ p e r s o n a s á q u i e n e s i b a n diri-
g i d a s . De a h í l a s v a r i a s c l a s e s d e o b r a s e x e -
gélicas.
P.—¿Cuántas y c u á l e s s o n l a s c l a s e s d e e s a s
obras?
R.—Se p u e d e n r e d u c i r á tres, á s a b e r : 1.a Es-
colios ó notas p a r a u s o d e los s a b i o s y p e r s o n a s
i n s t r u i d a s . — 2 . a Comentarios propiamente di-
chos p a r a p e r s o n a s piadosas y espirituales.—
Y 3. a Homilías ó Sermones, d i r i g i d o s al pueblo
p o r los m i s m o s o b i s p o s y s a c e r d o t e s d e l e g a d o s
p a r a ello, q u e se h a c í a n o r d i n a r i a m e n t e e x p l i -
c a n d o c a d a v e r s í c u l o , c o m o San Agustín sobre
San Juan y San Juan Crisòstomo sobre San Pablo
y San Mateo.
P.—¿Qué modo ó género d e c r í t i c a u s a r o n ?
, R.—Unas veces explican las reglas necesa-
r i a s , p a r a p r e p a r a r s e en g e n e r a l al e s t u d i o de
l a s Santas Escrituras, c o m o hizo Orígenes e n s u
Philocalia; San Agustín en los c u a t r o l i b r o s de
Doctrina Cristiana; San Atanasio en s u Sinopsis,
etcétera.
Otras veces pusieron u n a explicación preli-
m i n a r ó p r e f a c i o a l libro q u e i b a n á c o m e n t a r ;
tales son las diversas epístolas ó prefacios de
San Jerónimo á c a d a libro d e la S a g r a d a Escri-
t u r a ; los p r e f a c i o s d e Teodoreto á t o d a la m i s -
m a E s c r i t u r a ; el T r a t a d o d e San Gregorio Niseno
s o b r e l a s i n s c r i p c i o n e s d e l o s Psalmos; la e p í s -
t o l a d e San Atanasio á Marcelino; l a s Concor-
dantia Eaangelistarum, De catechizandis rudi-
bus; y o t r o s d e San Agustín, etc.
O t r a s s e p r o p o n í a n la e x p l ] c a c i ó n ¡ d e a l g u n o
ó a l g u n o s lugares y p a l a b r a s obscuras de l a
*
 m i s m a , c o m o San Jerónimo en a l g u n a s - d e s u s
e p í s t o l a s , v. gr. l a 130, á M a r c e l a ; la 137, s o b r e -
alelluia y amén; l a s 142, 143 y 145 y o t r a s ; e n s u s
t r a t a d o s del Alephato hebraico, d e traditiónibus.
judaicis y d e Nominibus propriis c¿vitatara, pro-
vi/iciarum, etc. T a m b i é n San Epifanio super
pondera et mensuras en su libro Phisiología, y.
en su t r a t a d o super duodecim lapidibus Ephod;,
San Agustín en s u s siete l i b r o s s o b r e el idioma-
de los siete p r i m e r o s l i b r o s d e la S a g r a d a E s -
c r i t u r a ; San E u q u e r i o en s u s Fórmulas espiri-¡
tuales, etc., etc.
O t r a s v e c e s , en fin, e x p o n í a n la S a g r a d a E s -
c r i t u r a , p a r a d i l u c i d a r ó t r a t a r c u e s t i o n e s teo-
l ó g i c a s , filosóficas, c r o n o l ó g i c a s ó h i s t ó r i c a s ,
c ó m o S a n J e r ó n i m o en s u s r e s p u e s t a s á S a n
D á m a s o , á E v a g r i o , á Hevidio, á Algasio, etcé-
t e r a , etc., y o t r o s .
P.—¿Cuáles s o n l a s p r i n c i p a l e s y con qué
orden se h a n . d e estudiar?
R . — A u n q u e c a d a c u a l es libre d e elegir
a q u e l l o s Padres y o b r a s q u e m e j o r e s le p a r e z -
c a n , s i n e m b a r g o c o n v i e n e n t o d o s en q u e es
m e n e s t e r leer p r i m e r a m e n t e los e x p o s i t o r e s del
Antiguo Testamento y d e s p u é s los del Nuevo, y
elegir con p r e f e r e n c i a los Padres q u e f u e r o n
m á s felices r e s p e c t i v a m e n t e en la e x p o s i c i ó n
del s e n t i d o q u e se t r a t a d e c o m p r e n d e r .
Y así, San Jerónimo debe ser p r e f e r i d o p a r a
el s e n t i d o literal; Orígenes p a r a el místico ó es-
piritual, y t a m b i é n San Ambrosio y o t r o s co-
m e n t a d o r e s d e Orígenes; y San Juan Crisòstomo,
San Agustín y San Gregorio Magno p a r a el .
moral ó tropològico. ' .•
L a s o b r a s p r i n c i p a l e s y el o r d e n con q u e
c o n v i e n e leerlas, s o n l a s s i g u i e n t e s ; Del Anti-
guo Testamento; p a r a eh s e n t i d o místico á San
Cirilo de Alejandría y á Orígenes; y p a r a el mo-
ral á San Juan Crisòstomo; p a r a el e x á m e r o n ú
o b r a d e la c r e a c i ó n en s e i s d í a s á San Basilio y
á San Ambrosio; á San Agustín y a l g u n a s ho-
m i l í a s d e Orígenes s o b r e Josué y s o b r e los, Jue-
ces; á San Gregorio M. s o b r e los Réyes y s o b r e
Job; à San Hilario, á San Agustín y á Teodoreto
y á San Basilio s o b r e el Psalterio de David; á
San Gregorio Taumaturgo y á San Gregorio Nir- L
seno s o b r e el Eclesiastés; al m i s m o Niseno, á San
Gregorio Papa y á San Bernardo s o b r e los Cán-
ticos de los Cánticos; á San Basilio y á Sari Ciri-
lo de Alejandría s o b r e Isaías; á Orígenes s o b r e
Jeremías; á San Gregorio Papa, y á San Jeró-
nimo s o b r e Esequiel; y á San Jerónimo s o b r e los
Profetai mayores y menores, e s p e c i a l m e n t e los
menores, q u e e x p l i c a d e u n m o d o m a r a v i l l o s o
é incomparable.
Del Nuevo Testamento: P a r a el s e n t i d o literal
l a s Homilías de San Juan Crisòstomo s o b r e San
Mateo. P a r a l a s genealogías y p a r a el sentido
moral s o b r e el m i s m o á San Hilario Pictáviense.
P a r a el s e n t i d o y e r u d i c i ó n g r a m a t i c a l l a s . n o -
t a s de San Jerónimo. A San Ambrosio s o b r e San.
Lucas. L a s Homilías de Orígenes s o b r e el s e n t i -
d o místico d e San Juan. Sobre el s e n t i d o moral
del' m i s r n o San Juan á San Juan Crisòstomo; y
p a r a la e x p o s i c i ó n d o c t r i n a l del m i s m o á Sañ
Hilario y á San Agustín. Sobre San M a r c o s á
Teofilacto á Teófilo de Alejandría y á las Cade- R . - L a s que escribieron para exponer ó de-
nas d e l o s Padres g r i e g o s . f e n d e r los d o g m a s ó v e r d a d e s d e la F é .
S o b r e los Hechos Apostólicos tenemos las P.—¿Cuáles son las principales?
H o m i l í a s d e San Juan Crisòstomo; y al m i s m o , R-~Las s
'guientes: De naturá incomprensi-
Crisòstomo y á s u compendiador Teofilacto s o b r e bili Dee, p o r San Juan Crisòstomo. Monomachia
l a s E p í s t o l a s d e San Pablo p a r a el s e n t i d o moral; p o r San Justino. De providentia, por Teodoreto
á Teodoreto s o b r e l a s m i s m a s p a r a el literal; y De Creatione, p o r L a c t a n c i o . De Trinitate, por
p a r a s u e x p o s i c i ó n d o c t r i n a l los Comentarios de San Atanasio, p o r -Sem Agustín y p o r ¿ a « Hila-
San Agustín s o b r e l a s E p í s t o l a s á los R o m a n o s rio de Poitiers. De Fide Contra Arríanos por
y á los G á l a t a s , s u s sermones sobre las palabras San Ambrosio. Thesaurus p o r San Cirilo Ale-
del Apóstol, y s u s libros contra los pelagianos. jandrino. Homilías y Epistola s o b r e la Trinidad
por Basilio. Orationes p o r San Gregorio
S o b r e l a s E p í s t o l a s C a n ó n i c a s h a y p o c o s co-
Nazianceno. De Divinitate Filii et Spiritas-Sanc-
m e n t a r i o s d e los P a d r e s . Sin e m b a r g o , t e n e m o s
ii p o r San Gregorio Niseno. De Spiritu-Sancto
l o s Comentarios d e Didimo, l a s Honìilias d e San
p o r 6 a / i Basilio y p o r Didimo. Sermón de Con-
Agustín s o b r e la p r i m e r a d e San Juan, y l a s
substantialilate p o r San Juan Crisòstomo. De In-
C o m p i l a c i o n e s d e Ecumenio y del V.-Beda.
carnatione, p o r San Atanasio, p o r San Grccorio
F i n a l m e n t e , r e s p e c t o al Apocalipsis existen Niseno, p o r San Cirilo Alejandrino y p o r San
los Comentarios d e Victorino, d e Andrés de Ce- León Magno en s u 'Epístola á Flaviano. De dono
sárea, d e Primasio y del Ven.-Beda. perseverante p o r San Agustín. Epístola de San
P a r a los l i b r o s d e la S a g r a d a E s c r i t u r a so- Bernardo á Inocencio II. De Satisjactione et Ré-
b r e los c u a l e s n o t e n e m o s C o m e n t a r i o s p o r l o s demptione, De prcedestinatione, De Gratia et libe-
Padres, d e b e m o s r e c u r r i r á l a s Cuestiones de ro arbitrio p o r San Agustín, p o r San Pròspero
Teodoreto, de San Jerónimo y d e San Agustín; á p o r San Fulgencio y p o r San Bernardo. Sobre la
l a s Cartas de San Isidoro de Damieta y á las caída del hombre y sobre los méritos de Jesucris-
Compilaciones del Ven.-Beda y d e Rábano Mauro. to p o r San Paulino. De Fide ortodoxa p o r .San
Juan Damasceno. De Resurrectione mortuorum
CAPÍTULO XXIII p o r San Gregorio Niseno, p o r Tertuliano y por
De las obras dogmáticas de los Santos Padres.—Las Athenágoras, etc.
principales.—Cómo se han dé leer. A c e r c a d e los S a c r a m e n t o s d e b e n l e e r s e l o s
l i b r o s d e San Agustín s o b r e el B a u t i s m o ; á San
P.— ¿Qué s o n o b r a s d o g m á t i c a s d e los Pa- Ambrosio De initiandis; las cartas de San Pada-
dres?
no sobre el Bautismo; á Tertuliano s o b r e la Peni-
Hilario y á San Agustín. Sobre San M a r c o s á
Teofilacto á Teófilo de Alejandría y á las Cade- R . - L a s que escribieron para exponer ó de-
nas d e l o s Padres g r i e g o s . f e n d e r los d o g m a s ó v e r d a d e s d e la F é .
S o b r e los Hechos Apostólicos tenemos las P.—¿Cuáles son las principales?
H o m i l í a s d e San Juan Crisòstomo; y al m i s m o , R-~Las s
'guientes: De naturá incomprensi-
Crisòstomo y á s u compendiador Teofilacto s o b r e bili Dei, por San Juan Crisòstomo. Monomachia
l a s E p í s t o l a s d e San Pablo p a r a el s e n t i d o moral; p o r San Justino. De providentia, por Teodoreto
á Teodoreto s o b r e l a s m i s m a s p a r a el literal; y De Creatione, p o r L a c t a n c i o . De Trinitate, por
p a r a s u e x p o s i c i ó n d o c t r i n a l los Comentarios de òan Atanasio, p o r -Sem Agustín y p o r ¿ a « Hila-
San Agustín s o b r e l a s E p í s t o l a s á los R o m a n o s rio de Poitiers. De Fide Contra Arríanos por
y á los G á l a t a s , s u s sermones sobre las palabras San Ambrosio. Thesaurus p o r San Cirilo Ale-
del Apóstol, y s u s libros contra los pelagianos. jandrino. Homilías y Epístola s o b r e la Trinidad
por Basilio. Orationes p o r San Gregorio
S o b r e l a s E p í s t o l a s C a n ó n i c a s h a y p o c o s co-
Nazianceno. De Divinitate Filii et Spiritas-Sanc-
m e n t a r i o s d e los P a d r e s . Sin e m b a r g o , t e n e m o s
ii p o r San Gregorio Niseno. De Spiritu-Sancto
l o s Comentarios d e Didimo, l a s Honìilias d e San
p o r 6 a / i Basilio y p o r Didimo. Sermón de Con-
Agustín s o b r e la p r i m e r a d e San Juan, y l a s
substantialitate p o r San Juan Crisòstomo. De In-
C o m p i l a c i o n e s d e Ecumenio y del V.-Beda.
carnatane, p o r San Atanasio, p o r San Grccorio
F i n a l m e n t e , r e s p e c t o al Apocalipsis existen Niseno, p o r San Cirilo Alejandrino y p o r San
los Comentarios d e Victorino, d e Andrés de Ce- León Magno en s u 'Epístola á Flaviano. De dono
sárea, d e Primasio y del Ven.-Beda. perseverante p o r San Agustín. Epístola de San
P a r a los l i b r o s d e la S a g r a d a E s c r i t u r a so- Bernardo á Inocencio I I . De Satisjactione et Re-
b r e los c u a l e s n o t e n e m o s C o m e n t a r i o s p o r l o s demptione, De prcedestinatione, De Gratia et libe-
Padres, d e b e m o s r e c u r r i r á l a s Cuestiones de ro arbitrio p o r San Agustín, p o r San Próspe-o
Teodoreto, de San Jerónimo y d e San Agustín; á p o r San Fulgencio y p o r San Bernardo. Sobre la
l a s Cartas de San Isidoro de Damieta y á las caída dei hombre y sobre los méritos de Jesucris-
Compilaciones del Ven.-Beda y d e Rábano Mauro. to p o r San Paulino. De Fide ortodoxa p o r .San
Juan Damasceno. De Resurrectione mortuorum
CAPÍTULO XXIII p o r San Gregorio Niseno, p o r Tertuliano y por
De las obras dogmáticas de los Santos Padres.—Las Athenágoras, etc.
principales.—Cómo se han dé leer. A c e r c a d e los S a c r a m e n t o s d e b e n l e e r s e l o s
l i b r o s d e San Agustín s o b r e el B a u t i s m o ; á San
P.— ¿Qué s o n o b r a s d o g m á t i c a s d e los Pa- Ambrosio De initiandis; las cartas de San Pada-
dres?
no sobre el Bautismo; á Tertuliano s o b r e la Peni-
tencio/,: á San Fulgencio s o b r e la remisión de los
pecados, y ' á San Cirilo de Jerusalem en s u s Ca->
teehesis sobre la Eucaristía-, etc., etc.
A c e r c a d e la I g l e s i a e s n o t a b i l í s i m o San Ci-
priano e u s u libro.De UnitateEcclesice. También •
h a y s o b r e é s t a m a t e r i a otros t r a t a d o s d e San
Ireneo, d e San Opiato y d e San Agustín, escritos
c o n t r a los Donatistas y c o n t r a los Griegos, x '
> Hay otros muchísimos tratados que pueden
s e r v i r corno d e i n t r o d u c c i ó n y p r e p a r a c i ó n
p a r a . e l e s t u d i o d e d a Teología, t a l e s s o n : la Pre-.
par ación y la Demostración- En angélica d e Euse-
bio de Cesárea; De Vera Religione; De las cos-
tumbres de la Iglesia; Instrucción á los que no
saben; De la Fé y de las buenas obras; De la utili-
dad de la Fé, d e b i d o s & San-Agustín; Defidead
Pétrum, p o r San.Fulgencio, etc., etc. • m o n o t e l i t a s ; á San Juan Damasceno y á Teodo-
v, Y s e r á ú t i l í s i m o t a m b i é n p a r a este fin leer y
estudiar las explicaciones de los antiguos sím-
b o l o s d e la Fé, p r i n c i p a l m e n t e l a s d e San Agus-
tín, y d e Rufino de Aquilea; las Profesiones de Fé-
d e los o b i s p o s d e A f r i c a , d e San Gregorio
maturgo, y o t r a s q u e s e h a l l a n en la Colección
d e los Concilios.
P.—¿Cómo se p u e d e n d i v i d i r t a m b i é n l a s
o b r a s d o g m á t i c a s d e los Padres?
R k — En p u r a m e n t e Teológicas y en Polémi-
cas.. . . . .
L a s p r i m e r a s e x p l i c a n s o l a m e n t e los d o g -
m a s d e l a Religión c o m o M a e s t r o s q u e e n s e -
ñ a n ; las s e g u n d a s defienden las verdades de Ja
F é c o n t r a los e n e m i g o s de la I g l e s i a . oUnafe-y
o t r a s . e x p r e s a n lo. q u e s o n en. s u f o r m a y a u n
e n sus títulos/Citaremos s o l a m e n t e las siguiéh-
i . e s S a n Ignacio' Mártir c o n t r a los simonàa'r-
n o s y e b i o n i t a s ; á San Ireneo c o n t r a los Gnós>-
ticos; á ' Tertuliamv c o n t r a :lós m a r c i o n i t á s ; á.
San Cipriano y á San Paciario c o n t r a los n ' o v a -
c i a n os; á San Atanasio, á San Hilario Pi ata-
víense ^ á San Eusebio de Vercelli,.& San Ambro-
sio, á San Agustín, etc., c o n t r a los arríanos;- á
San Basilio y á San Gregorio Nasianceno contra
los e u n o m i a n o s y m a c e d o n i a n o s ; á San Optato
y á San Agustín c o n t r a los d o n a t i s t a s ; á San Je-
rónimo c o n t r a los h é l v i d i a n o s , j o v i n i a n o s y p e -
l a g i a n o s ; á San Cirilo de Alejandría cohtra
Nestorio: á San León Magno c o n t r a los n e s t o -
r i a n o s , e u t i q u i a n o s y p r i s e i l i a n i s t a s ; á San So-
fronio de Jerusalem y á San Máximo c o n t r a l o s
ro Studila c o n t r a los i c o n o c l a s t a s ; á San Ansel- •
mo c o n t r a los g r i e g o s c i s m á t i c o s y & San Ber-
nardo c o n t r a A b e l a r d o y los h e r e j e s d e s u t i e m -
po, etc.
'Tau-
P.—¿Con q u é o r d e n deben l e e r s e l a s o b r a s
d o g m á t i c a s de los Padres?
R . — C o n v i e n e leer p r i m e r a m e n t e l a s q u e e s -
c r i b i e r o n c o n t r a los p a g a n o s , en lo Cual s o b r e -
s a l i e r o n San Justino Mártir, Orígenes, Tertulia-
no, Minucio Félix, Arnobio y e s p e c i a l m e n t e
San Agustín y t a m b i é n San Clemente de Alejan-
dría, San Cipriano y otros.
D e s p u é s deben l e e r s e los l i b r o s e s c r i t o s c o n -
t r a los judíos, c o m o s o n Tertuliano adversus ju-
dceos; San Cipriano en s u primer libro de los Tes-
timonios; San Agustin-en.su Diálogo contra Tri-
Jón, en o t r o t r a t a d o y v a r i a s c a r t a s s o b r e e s t a
m i s m a m a t e r i a ; y t a m b i é n San Juan Crisostomo
en v a r i o s de s u s sermones.
Aquí c o n v e n d r í a leer t a m b i é n los l i b r o s d e
l a Preparación y la Demostración evangélica d e
Eusebio Cesariense, o b r a e x c e l e n t e q u e c o n t i e n e
t o d a la Teología de los g e n t i l e s y t o d a s l a s p r u e -
b a s y a r g u m e n t o s d e la v e r d a d d e la Fé c r i s -
tiana.
Y finalmente, se c o m p l e t a r á este e s t u d i o , le-
y e n d o l a s o b r a s d o g m á t i c a s d e los Padres q u e
y a q u e d a n i n d i c a d a s , c o n f o r m e al m é t o d o q u e
c a d a u n o elija, en r e l a c i ó n con el fin q u e s e
p r o p u s i e r e ; pero q u e s e r í a m u y b u e n o , si s e
a m o l d a r a al Maestro de las sentencias, ó al d e
a l g ú n otro doctor e s c o l á s t i c o , e s p e c i a l m e n t e
d e l Angélico Doctor.
P — ¿Qué r e g l a s c o n v i e n e o b s e r v a r en la lec-
t u r a y e s t u d i o de l a s o b r a s d o g m á t i c a s d e los
Padres?
R . — L a s s i g u i e n t e s : 1.a Que c o n s t e con t o d a
c e r t e z a , q u e el a u t o r es tal Padre de la Iglesia,
y q u e la o b r a es a u t é n t i c a , es d e c i r , v e r d a d e r a -
m e n t e s u y a . 2.a Que c o n s t e q u e f u e r o n a p r o b a -
d a s p o r la a c e p t a c i ó n de la Iglesia y q u e s e hi-
c i e r o n r e c o m e n d a b l e s p o r su m é r i t o ú o t r a cir-
c u n s t a n c i a n o t a b l e . 3.a Que t r a t á n d o s e d e la a n -
t i g í i e d d a d d e la d o c t r i n a , es p r e f e r i b l e el testi-
m o n i o d e los m á s a n t i g u o s , y c o n v i e n e i r s e r e -
m o n t a n d o de siglo en siglo h a s t a s u o r i g e n ,
s i n d e t e n e r s e en Padres m á s m o d e r n o s . 4. a
C u a n d o s e t r a t a de b u s c a r el f o n d o , la r a z ó n ó
s u b s t a n c i a de u n a c u e s t i ó n d o c t r i n a l , se d e b e
c o n s u l t a r con p r e f e r e n c i a á los Padres q u e t r a -
t a n de ella c o m o t e ó l o g o s , y n o c o m o filósofos
y o r a d o r e s . 5.a Deben s e r p r e f e r i d o s los Padres
q u e f u e r o n s i e m p r e firmes en la Fé, á los q u e
f u e r o n i n c o n s t a n t e s ó al fin la a b a n d o n a r o n ,
c o m o Tertuliano y Orígenes. 6.a C u a n d o se t r a t a
de puntos que eran entonces disputados ó con-
t r o v e r t i d o s , se debe e x a m i n a r el e s t a d o cid la
c u e s t i ó n en s u o r i g e n y t o d a s s u s c i r c u n s t a n -
cias y aspectos, las cualidades y afecciones de
los c o n t e n d i e n t e s , y c u a n t o p u d o influir e n s u s -
c i t a r l a y s o s t e n e r l a h a s t a el fin. 7.a Que m u c h a s
v e c e s d i s p u t a b a n los Padres e n t r e sí, y a p o r
i d e a s a b s t r a c t a s , y a por e x p r e s i o n e s m e t a f í s i -
c a s , a u n q u e e s t a b a n c o n f o r m e s en el f o n d o ó
s u b s t a n c i a de* l a s c o s a s . E n t o n c e s es p r e c i s o
s a b e r en q u é siglo se p r o m o v i ó la c u e s t i ó n ,
p o r q u e en los p r i n c i p i o s se solía h a b l a r d e los
m i s t e r i o s con m e n o s c l a r i d a d y p r e c i s i ó n . 8. a
Q u e al p r i n c i p i o se fijaban p o c o en el l e n g u a j e ,
t o m a n d o indistintamente u n a s p a l a b r a s por
otras, que r e a l m e n t e eran distintas, como son
naturaleza y persona] d e d o n d e r e s u l t a b a n a p a -
r e n t e s e r r o r e s q u e n o c o m e t í a n los Padres. Y
en este c a s o se h a de m i r a r al c o n t e x t o del d i s -
c u r s o y á o t r o s e s c r i t o s a n á l o g o s del m i s m o
Padre. 9.a Debe t e n e r s e p r e s e n t e el p a í s en q u e
se agitaban ciertas cuestiones; pues m u c h a s
v e c e s n a c í a n del d i f e r e n t e giro de l a s e x p r e s i o -
n e s d e los r e s p e c t i v o s idiomas', c o m o s u c e d i ó
e n t r e los o r i e n t a l e s y los e g i p c i o s a c e r c a de l a s
d o s n a t u r a l e z a s en Jesucristo. Y 10.a Que es n e c e -
s a r i o s a b e r con q u é i d e a s filosóficas h a b l a r o n
 • — 80 — —
los P a d r e é a c e r c a d e los d o g m a s d e la Fó;
p u e s los .Padres de los t r e s p r i m e r o s s i g l o s ha-
b l a b a n de.'las c o s a s d i v i n a s s e g ú n l a s i d e a s d;e
P l a t ó n ; p o r q u e e n t o n c e s c o n v e n í a así p a r a ex-
p l i c a r á los p a g a n o s el misterio. de l a S a n t í s i m a
T r i n i d a d ; p e r o n o en el s e n t i d o - e r r ó n e o , q u e les
h a n a t r i b u i d o los h e r e j e s p o s t e r i o r e s , y s e ñ a -
l a d a m e n t e muchos protestantes.
P.—¿Qué o t r a c o s a h a y q u e t e n e r m u y pre-
s e n t e p a r a s a b e r e n t e n d e r bien l a s obras' dog-
máticas d e los Padres?
R.—Que m u c h a s v e c e s u s a r o n d e p a l a b r a s y
f r a s e s , o b s c u r a s y de figuras del l e n g u a j e , s e g ú n
la n e c e s i d a d ó c o n v e n i e n c i a (Je l a s p e r s o n a s y
de los t i e m p o s lo e x i g í a n ; p u e s n o e x p l i c a b a n
i n d i s t i n t a m e n t e t o d a s l a s v e r d a d e s , ni t o d o s los
m i s t e r i o s y c e r e m o n i a s á t o d a s l a s g e n t e s . De
u n m o d o se c o n d u c í a n con los g e n t i l e s , d e o t r o
con los j u d í o s y d e o t r o con los fieles; y a u n
con e s t o s m i s m o s se p o r t a b a n s e g ú n l a s cos-
t u m b r e s y d i s c i p l i n a de la Iglesia, q u e e r a dis-
t i n t a p a r a los c a t e c ú m e n o s y p a r a los y a bau-
tizados.
P.—¿Qué h e m o s de h a c e r c u a n d o e n c o n t r e -
m o s a q u e l l a s o b s c u r i d a d e s y figuras?
R.—Debemos explicar é interpretar e s a s p a -
l a b r a s y f r a s e s o b c u r a s y difíciles p o r o t r o s p a -
s a j e s y p a l a b r a s c l a r a s del m i s m o Padre, y a
del m i s m o escrito, y a de o t r o s en q u e h a b l e del
m i s m o a s u n t o ; y se debe t e n e r en c u e n t a . e l s e n -
tido en q u e l a q u i s o t o m a r , d e d u c i d o c o m ú n -
m e n t e del c o n t e x t o , ó de la m i s m a tesis, ó d e
a l g u n a o t r a c i r c u n s t a n c i a . Se d e b e t a m b i é n
81 —
c o n s i d e r a r la é p o c a en q u e escribió, la c o s t u m -
b r e , u s o y e m p l e o d e t a l e s t é r m i n o s en a q u e l l a
é p o c a ; y q u e n o s e d e b e j u z g a r la d o c t r i n a de
los Padres p o r e x p r e s i o n e s s u e l t a s , s i n o p o r el
c o n t e x t o del d i s c u r s o y p o r la d o c t r i n a a d m i t i -
d a en s u t i e m p o .
Se h a d e t e n e r t a m b i é n p r e s e n t e q u e a l g u n a s
v e c e s los Padres t o m a n a l g u n o s t é r m i n o s , n o
en el s e n t i d o q u e ellos le d a n y el q u e r e a l m e n -
t e t i e n e n , s i n o en el s e n t i d o d e los a d v e r s a r i o s
á quienes combaten, para f u n d a r su argumen-
tación; y que toda expresión q u e tiene ó puede
t e n e r s e n t i d o c a t ó l i c o se d e b e e n t e n d e r católi-
c a m e n t e en b o c a de los Padres.
Y finalmente, q u e n u n c a s e h a d e p e r d e r d e
v i s t a q u e l o s Santos Padres s e h a n s e r v i d o en
m u c h a s ocasiones de metáforas y alegorías,
para hacer comprender ciertas verdades; que
h a n u s a d o c o n el m i s m o fin v a r i a s figuras d e
l e n g u a j e , e s p e c i a l m e n t e la sinécdoque, la hipér-
baton y anacoluton\ y q u e h a n e s t a b l e c i d o c o m -
paraciones m á s ó menos perfectas para aclarar
sus enseñanzas.
El célebre P a d r e P e t a v i o , S. J., p o n e e x c e l e n -
tes reglas, para a c l a r a r estas obscuridades y
p e n e t r a r el v e r d a d e r o s e n t i d o de los Padres; á
s a b e r : l a s r e l a t i v a s á la Gracia en el T. 1.°, Lib.
9.°, c a p . 4.°; l a s r e l a t i v a s á l a Santísima Trini-
dad en el T. 2.°, Lib. 8.°, c a p . 8.°; y en el Lib. 4.°
del Tratado de la Encamación las referentes á
l a Comunión de idiomas, y e n el c a p . 11 d e e s t e
m i s m o libro l a s q u e se r e f i e r e n á l a s Acciones
de Jesucristo.
 do. 'Tratado de la mentira, p o r San Agustín. Dis-
CAPÍTULO XXIV cursos paradoxos y v a r i o s Sermones de San Juan
Crisòstomo. Tratados de San Ambrosio sobre la
De las obras morales de los Padres.—Cómo se han de vida de los Patriarcas. C a r t a s d e San Jerónimo.
leer. Y e s p e c i a l m e n t e l a m a y o r p a r t e d e l a s Cartas d e
San Agustín, y o t r a m u l t i t u d de Tratados de
P.— ¿Qué s e e n t i e n d e p o r o b r a s m o r a l e s d e este i n c o m p a r a b l e Doctor.
los Padresf Sobre a s u n t o s y v i r t u d e s particulares tene-
R . — A q u e l l a s q u e e s c r i b i e r o n p a r a el a r r e g l o m o s d o c u m e n t o s p r e c i o s o s ; á s a b e r : De Saul y
d é l a s costumbres, explicando las virtudes y David, p o r San Juan Crisòstomo. De la Paciencia,
l o s v i c i o s , y d a n d o r e g l a s y m á x i m a s , p a r a al- p o r San Cipriano, p o r San Agustín y p o r Tertu-
canzar y practicar la verdadera honradez y liano. Contra la avaricia, por San Clemente Ale-
santidad cristiana. jandrino y p o r Salviano. Contra las vanidades
P.—¿Escribieron m u c h o s libros de e s t a clase? del mundo el libro de los Espectáculos, p o r San
R.—Sí; l a m a y o r p a r t e d e s u s e s c r i t o s s o n d e Cipriano, y d e e s t e m i s m o Padre s o b r e l a s obras
la Etica ó Moral cristiana. Puede decirse q u e de de misericordia y contra la envidia. Sobre el ayu-
l a Escritura y del Dogma s o l a m e n t e t r a t a b a n , ó no, l a s H o m i l í a s d e San Basilio. Profesión del
c u a n d o e r a p r e c i s o p a r a i n s t r u c c i ó n d e l o s fie- Cristianismo, p o r San Gregorio de Niza. C o n t r a
les, ó c u a n d o t e n í a n q u e d e f e n d e r l o s d e los a t a - 3a v i d a d e s e n f r e n a d a y c o r r o m p i d a , I,as Confe-
q u e s d e l o s e n e m i g o s ; p e r o q u e d e Moral s e siones y Los Soliloquios de San Agustín. De los
ocupaban continuamente, ya escribiendo, ya Estados de Virginidad, de Viudedad y de Matri-
predicando, ya d a n d o ellos m i s m o s e j e m p l o s monio á San Basilio, San Ambrosio, San Jeróni-
d e t o d a s l a s v i r t u d e s . S o n t a n t o s , e n fin. q u e mo y San Agustín. L o s Libros del Sacerdocio,
s e r í a m u y difícil f o r m a r u n c a t á l o g o c o m p l e t o p o r San Juan Crisòstomo. La Regla Pastoral, p o r
de esos libros. San Gregorio M. Papa. De consideratione, por San
P.—¿Cuáles s o n los principales? Bernardo. De la vida monástica, p o r San Basilio.
R . — A u n q u e en esto p u e d e c a b e r d i v e r s i d a d Código de las Reglas de Oriente y de Occidente,
d e c r i t e r i o s , sin e m b a r g o , s e ñ a l a m o s a q u í l o s p o r San Agustín. Instituciones y Colaciones ó con-
siguientes: ferencias, por Casiano. L a s o b r a s de San Nilo y
Los Morales, p o r San Gregorio M. Papa. L i - d e San Bernardo, d i r i g i d a s á r e l i g i o s o s . L a s i n s -
b r o s d e l o s Deberes y oficios, p o r San Ambrosio. t r u c c i o n e s de San Euquerio. Tratado de la ora-
El Pedagogo, ¿por San Clemente de Alejandría. ción, p o r San Gregorio Nise.no, p a r a p e r s o n a s
M u c h a s c a r t a s d e San Paulino y d e San Bernar- c o n t e m p l a t i v a s y e s p i r i t u a l e s , etc., etc.
 P . — ¿ C o n qué disposición h a n de leerse?
R.—Como disposición literaria y científica,
a d e m á s de la o r d i n a r i a y o p o r t u n a p a r a e s t a
c l a s e de estudios, s e r í a m u y c o n v e n i e n t e , p a r a
l e e r c o n v e r d a d e r o f r u t o l a s o b r a s m o r a l e s dé-
l o s Padres, leer y e s t u d i a r a n t e s los d i v e r s o s
t r a t a d o s m o r a l e s y a s c é t i c o s d e San Basilio el
Magno; l a s Reglas niás breves del m i s m o ; , el Spe-
culum ó Colección de Preceptos morales de San
Agustín. Los t r e s l i b r o s D e Testimonios de San
Cipriano; y t a m b i é n l a 2.a 2. a5 d e la Summa Tlieo~
lógica del Angélico Doctor, q u e p o r s u m a r a v i -
lloso o r d e n e s m u y á p r o p ó s i t o p a r a a y u d a r a l
conocimiento exacto de las obras m o r a l e s de
los Padres.
Como disposición moral se h a de tener p a r a
l e e r l a s y e s t u d i a r l a s , e s p í r i t u de h u m i l d a d , d e
respeto y de a m o r á - a q u e l l o s g r a n d e s Doctores
y Maestros, s i n o l v i d a r n u n c a la é p o c a y d e m á s
c i r c u n s t a n c i a s en q u e s e h a l l a b a n a l escribir.,
CAPÍTULO X X V
Escritos de los Padres acerca de la Disciplina eclesiásti-
ca.—Cómo se han de leer.
P.—¿Escribieron t a m b i é n los Padres a c e r c a
d e l a Disciplina eclesiástica?
R.—Sí; t o d o s m á s ó m e n o s d i r e c t a m e n t e t r a -
t a r o n d e c o s a s t o c a n t e s á ella, d e tal m o d o q u e
e s m u y r a r a l a o b r a ó e s c r i t o , en q u e n o s e e n -
c u e n t r e , s e g ú n la n e c e s i d a d ú o c a s i ó n lo r e q u e -
r í a , a l g u n a e x p l i c a c i ó n ó i n d i c a c i ó n d e l a s le-
y e s ó c á n o n e s e s t a b l e c i d o s , p a r a el b u e n r é g i -
m e n ó g o b i e r n o d e la I g l e s i a , ó r e s p e c t o á los
r i t o s y c e r e m o n i a s del c u l t o d i v i n o .
P . — ¿ P u e d e n s e ñ a l a r s e a l g u n o s l i b r o s en p a r -
ticular?
R.—Sí; d e s d e el p r i n c i p i o s e c o n o c i e r o n l o s
•Cánones Apostolorum y los ocho libros d e l a s
Constituciones l l a m a d a s d e San Clemente, papa,
•que a u n q u e d e a u t o r d e s c o n o c i d o , r e s u m e n l a
d i s c i p l i n a o b s e r v a d a en o r i e n t e d u r a n t e l o s t r e s
p r i m e r o s siglos, s e g ú n la h a b í a n e n s e ñ a d o los
Apóstoles, y que después se fueron a u m e n t a n -
d o c o n los C á n o n e s q u e s e e s t a b l e c í a n e n l o s
Concilios. Más t a r d e fueron c a y e n d o en d e s u s o
y finalmente d e s e c h a d a s , p o r q u e h a b í a n s i d o
m u y a l t e r a d a s p o r los h e r e j e s .
R e c i e n t e m e n t e , 1900, p a r e c e q u e s e h a n e n -
c o n t r a d o p o r el P a t r i a r c a s i r i o d e A n t i o q u í a e n
l a a n t i g u a B i b l i o t e c a d e M o s s u l u n a c o p i a del
Testamento del Señor y d e Mandatos ó instruccio-
nes del Señor, q u e d e b i e r o n s e r m u y c o n o c i d o s
e n el p r i n c i p i o d e la I g l e s i a y b a s e d e t o d a l a
disciplina.
T a m b i é n t e n e m o s d e ecclesiàstica Hierarchia,
a t r i b u i d o , a u n q u e f a l s a m e n t e , á San Dionisio
Areopagita, q u e t r a t a d e l a d i s c i p l i n a y r i t o s d e
l o s Sacramentos e n l o s p r i m e r o s s i g l o s . Y l a s Li-
turgias, los Sacramentar ios, los Cánones peniten-
ciales, y o t r o s m u c h o s e s c r i t o s d e los Padres,
a c e r c a d e los d i v i n o s oficios; y n o p o c a s c a r t a s ,
e s p e c i a l m e n t e d e San Cipriano, San Basilio, San
Jerónimo, San Ambrosio, San Agustín, San Cirilo
Alejandrino y otros, en las que tratan p u n t o s d e
disciplina, y a g e n e r a l , y a de a l g u n a Iglesia
particular.
F i n a l m e n t e , t e n e m o s l a s Colecciones de cáno-
nes de la Disciplina Eclesiástica, algunas arre-
g l a d a s p o r los c o n c i l i o s m i s m o s , c o m o el d e C a l -
cedonia, de las cuales u n a s eran hechas por
Iglesias particulares y otras p a r a uso general
d e l o s fieles.
L a s m á s n o t a b l e s e n t r e los l a t i n o s f u e r o n l a s
d e Isidoro Mercator y l a l l a m a d a Corpus Cdno-
num, y e n t r e los g r i e g o s la d e Esteban de Efeso
p o r el a ñ o 410, la d e Juan el Escolástico e n el s i -
g l o vi, la d e Dionisio el Exiguo, y o t r a s .
P o s t e r i o r m e n t e , en los s i g l o s x n y xiii, s e hi-
cieron otras m u c h a s compilaciones ó Coleccio-
nes de los Cánones, que no merecieron verda-
d e r a a c e p t a c i ó n , p o r lo c u a l el P a p a G r e g o r i o IX
e n 1235 m a n d ó á San Raimundo de Peñafort, do-
m i n i c o , n a t u r a l de Barcelona, en E s p a ñ a , q u e
c o m p i l a r a ó c o l e c c i o n a r a m e t ó d i c a m e n t e el De-
recho canónico y la Disciplina Eclesiástica, y ha-
b i é n d o l o r e a l i z a d o á s a t i s f a c c i ó n del P o n t í f i c e , '
f u é e s t a colección la f u e n t e s e g u r a y b a s e d e t o -
d a l a Disciplina; p u e s el P a p a G r e g o r i o IX n o
sólo prohibió q u e se u s a s e n las a n t i g u a s colec-
ciones, sino también que se hicieran o t r a s n u e -
v a s s i n la a u t o r i z a c i ó n del P a p a .
P.—¿Cómo s e h a n d e l e e r los e s c r i t o s d e l o i
Padres a c e r c a d e l a Disciplina Eclesiástica?
R . — B a s t a r á por regla general tener p r e s e n -
te que Disciplina Eclesiástica ha variado se-
g ú n l a s c i r c u n s t a n c i a s de t i e m p o s y lugares; y
por consiguiente, que a u n q u e su f u n d a m e n t o y
b a s e e s el d o g m a y l a s v e r d a d e s r e v e l a d a s , s i n
e m b a r g o s u s usos, ritos, c e r e m o n i a s y prácti-
c a s , e s t a b l e c i d a s p o r el d e r e c h o p o s i t i v o - e c l e -
siástico, no h a n sido las m i s m a s en t o d a s las
Iglesias y naciones, ni se h a n c o n s e r v a d o i n a l -
terables á t r a v é s de los siglos, sino que h a n va-
r i a d o s e g ú n l a s c i r c u n s t a n c i a s lo h a n e x i g i d o .
S o l a m e n t e s e c o n s e r v a n i n a l t e r a b l e s l a s Insti-
tuciones Eclesiásticas, q\ia son d e d e r e c h o d i v i -
n o , t a l e s c o m o la celebración de la S a n t a Misa,
l a a d m i n i s t r a c i ó n d e los S a n t o s S a c r a m e n t o s ,
el u s o d e l a s o r a c i o n e s , d e l o s c á n t i c o s , d e l o s
s a l m o s , etc.
CAPÍTULO X X V I
De las Ediciones generales, antiguas y nuevas de los
Santos Padres.—Erudición necesaria para editarlas.—
Cuáles son las mejores.
P . — ¿Qué s e e n t i e n d e p o r ediciones de las
o b r a s d e los Padres?
R.—La publicación y difusión de las m i s m a s ,
h e c h a en d i v e r s a s épocas.
P.—¿Cómo se dividen?
R.—En p a r t i c u l a r e s y g e n e r a l e s . L a s p r i m e -
r a s son las que se h a n h e c h o ó h a c e n de a l g u n a
o b r a p a r t i c u l a r , ó de l a s o b r a s de a l g u n o , ó de
a l g u n o s Padres determinados. Las generales
s o n l a s q u e s e h a c e n d e t o d a s l a s o b r a s d e to-
d o s l o s Padres, r e c o n o c i d a s al t i e m p o d e h a c e r
la e d i c i ó n . T a m b i é n h a y e d i c i o n e s de l a s o b r a s
d e los Padres latinos y e d i c i o n e s d e l a s d e los
Padres griegos, s e p a r a d a m e n t e .
P.— ¿ C u á n d o s e h a n h e c h o e s a s d i v e r s a s edi-
ciones?
R . — D e s p u é s del d e s c u b r i m i e n t o d e la im-
p r e n t a ó a r t e de i m p r i m i r , l l a m a d a t a m b i é n Ti-
pografía, h e c h a á m e d i a d o s del siglo xv.
P.—¿Cómo se d i f u n d í a n a n t e s d e e s a época?
R.—E n m a n u s c r i t o s , q u e se h a c í a n c o p i a n -
d o los o r i g i n a l e s ú o t r o s m a n u s c r i t o s a n t e r i o -
res.
P.—¿Qué s e debe s a b e r a c e r c a d e los m a n u s -
critos?
R. — Que c u a n t o m á s a n t i g u o s s e a n , s o n
m á s a p r e c i a b l e s , si s o n a u t é n t i c o s ó i n c o r r u p -
tos. Que s o n p o q u í s i m o s los m a n u s c r i t o s o r i g i -
n a l e s y a u n m u c h o s m e n o s los o r i g i n a l e s a u t é n -
t i c o s é i n c o r r u p t o s q u e h a n llegado h a s t a n o s -
o t r o s . Que a u n m u c h í s i m a s de l a s c o p i a s m a -
n u s c r i t a s que existen, están p l a g a d a s de erro-
r e s m á s ó m e n o s substanciales, y a por descui-
d o d e los copistas, y a por la m a l i c i a de los here-
j e s y n o v a d o r e s , y a p o r o t r a s c a u s a s . Y q u e los
m a n u s c r i t o s h e c h o s en los m o n a s t e r i o s s o n ge-
neralmente m á s estimables, ya por su m a y o r
e x a c t i t u d , ya p o r su m a y o r perfección c a l i g r á -
fica.
P.—¿Qué c o n o c i m i e n t o s s e r e q u i e r e n , p a r a
leer y j u z g a r con a c i e r t o a c e r c a d e los a n t i g u o s
manuscritos?
R.—Es n e c e s a r i o s a b e r y e n t e n d e r l a s dife-
r e n t e s f o r m a s de la e s c r i t u r a a n t i g u a , e s decir,
l o s c a r a c t e r e s ó f o r m a s de l e t r a s , q u e en l a s di-
v e r s a s é p o c a s u s a r o n , n o s o l a m e n t e los r o m a -
n o s y los g r i e g o s , s i n o t a m b i é n o t r a s n a c i o n e s
q u e en a q u e l l o s siglos i n f l u y e r o n m á s ó m e n o s
e n l a s c i e n c i a s y en la l i t e r a t u r a , c o m o los ger-
m a n o s , los l o m b a r d o s , los g o d o s , etc.
Es n e c e s a r i o s a b e r t a m b i é n la ortografía, la
puntuación prosódica, l a s notas y l a s abreviatu-
ras q u e u s a b a n . Y p o r ú l t i m o e s m u y útil el co-
n o c i m i e n t o de los a u t o r e s a n t i g u o s , d e l a s me-
d a l l a s , d e l a s m o n e d a s y de l a s i n s c r i p c i o n e s
d e a q u e l l o s t i e m p o s , p a r a la l e c t u r a é i n t e l i g e n -
c i a de e s o s m a n u s c r i t o s .
P.—¿Qué h a y q u e s a b e r a c e r c a de los edicio-
nes impresas?
R.—Que d e s p u é s del d e s c u b r i m i e n t o de la
i m p r e n t a se h a n h e c h o en d i v e r s a s é p o c a s y
naciones ediciones inumerables, ya generales,
y a p a r t i c u l a r e s , d e l a s o b r a s d e los Padres. Que
l a m a y o r p a r t e f u e r o n poco c o r r e c t a s y e x a c t a s ,
y a p o r el poco c u i d a d o en elegir p a r a e l l a s los
b u e n o s m a n u s c r i t o s , y a por el d e s c u i d o en la
c o r r e c c i ó n de los m i s m o s i m p r e s o s , y a p o r la
m a l i c i a de los h e r e j e s e m p e ñ a d o s en a u t o r i z a r
d e ese m o d o s u s e r r o r e s y y a t a m b i é n , a l g u n a s
v e c e s , por la i g n o r a n c i a ó f a l t a de c o m p e t e n c i a
d e los editores. Que en l a s p r i m e r a s se u s a r o n
g e n e r a l m e n t e en A l e m a n i a y en F r a n c i a los c a -
r a c t e r e s góticos y en I t a l i a los tortis ó de l e t r a
redonda.
P.—¿Cómo se p o d r á n c o n o c e r l a s e d i c i o n e s
correctas y exactas?
R . - P o r los e d i t o r e s q u e l a s h i c i e r o n , y p o r
l o s o r i g i n a l e s q u e u s a r o n , y p r i n c i p a l m e n t e pol-
la aceptación que h a n obtenido de los sabios, y
m e j o r a ú n p o r la d e la I g l e s i a .
P.—¿Cuáles son l a s principales?
R . — L a q u e s e l l a m a primera ó principal por
ser la q u e p r i m e r a m e n t e se hizo de los m a n u s -
c r i t o s a n t i g u o s , l u e g o q u e s e e s t a b l e c i ó la i m -
p r e n t a e n el s i g l o xv, y la c u a l s e hizo en d i s t i n -
t o s a ñ o s y p o r d i f e r e n t e s e d i t o r e s , ( d e s d e 1465
h a s t a el 1633), y c o m p r e n d e l a m a y o r p a r t e d e
l a s o b r a s d e l o s Padres m á s n o t a b l e s .
Son m u y a p r e c i a b a s t a m b i é n la e d i c i ó n d e
Caillán, q u e c o m p r e n d e Opera SS. PP. Ecclesice
e n 133 v o l u m . en 8.°; el Cursas completas Patro-
logías e n 222 v o l u m . d e los Padres latinos, y 166
v o i u m . d e los Padres griegos, e n 4.°, p o r Migne,
e n P a r í s , a ñ o d e 1844 y s i g u i e n t e s ; la Bibliotheca
hispana vetas d e N i c o l á s A n t o n i o , e d i t a d a en
M a d r i d el 1788 p o r F r a n c i s c o P é r e z B a y e r .
Es r e c o m e n d a b l e t a m b i é n l a Bibliotheca por-
tabais SS. PP. p o r Tricalet, t r a d u c i d a a l e s p a ñ o l
p o r Vázquez e n 10 v o l u m . e n 4.°, a u n q u e n o
c o m p r e n d e á t o d o s l o s Padres.
Sobre t o d a s son r e c o m e n d a b l e s l a s edicio-
n e s h e c h a s p o r los m o n j e s b e n e d i c t i n o s d e San
Mauro, l l a m a d a s Maurinas, t a n t o d e l o s Padres
latinos, c o m o d e los griegos; p o r q u e en g e n e r a l
son las m á s correctas, las m á s completas y las
m á s i l u s t r a d a s con e r u d i t a s a n o t a c i o n e s .
T e n e m o s t a m b i é n la Biblioteca Manual de los
Padres de la Iglesia, e d i c i ó n d e M a d r i d , a ñ o d e
1864 y s i g u i e n t e s .
F i n a l m e n t e , e n el p a s a d o siglo x i x , s e h a n
h e c h o o t r a s m u y b u e n a s ediciones de a l g u n o s
Padres e n A l e m a n i a y e n F r a n c i a ; y a c t u a l m e n -
te s o n t a m b i é n m u y n o t a b l e s l a s q u e v a e d i t a n -
d o la Propaganda de Roma.
P.—¿Qué o t r a s c o s a s h a y q u e t e n e r p r e s e n t e s
e n l a s e d i c i o n e s d e l o s Padres?
R.—Los prefacios, notas, observaciones y
c o m e n t a r i o s , c o n q u e l a s h a n i l u s t r a d o los d o c -
tos, y t a m b i é n s u división en libros, capítulos y
párrafos; y otros signos que no h a n sido s i e m -
p r e los m i s m o s , ni u s a d o s i g u a l m e n t e p o r t o d o s
los a u t o r e s y e d i t o r e s .
P.—¿Qué c u a l i d a d e s d e b e t e n e r el e d i t o r d e
l a s o b r a s d e los Santos Padres?
R.—Una erudición inmensa, u n a intención
recta, u n a m o r g r a n d e á la v e r d a d y u n a labo-
riosidad incansable.
CAPÍTULO XXVII
De las Bibliotecas, Colecciones, Catálogos, Vocabularios
y Escolios ó notas de las obras de los Santos Padres.—
Reglas para la anotación de estas obras.
P.—¿Qué s e e n t i e n d e p o r Biblioteca de los Pa-
dres?
R — L a r e u n i ó n de t o d a s ó g r a n p a r t e de s u s
o b r a s en u n a s o l a e d i c i ó n ó s e r i e d e v o l ú m e n e s .
E s general, si c o n t i e n e l a s d e t o d o s los Padres
ó l a m a y o r y p r i n c i p a l p a r t e d e ellas- Y e s par-
ticular si c o n t i e n e s o l a m e n t e l a s o b r a s d e a l g u -
l o s o r i g i n a l e s q u e u s a r o n , y p r i n c i p a l m e n t e pol-
la aceptación que h a n obtenido de los sabios, y
m e j o r a ú n p o r la d e la I g l e s i a .
P.—¿Cuáles son l a s principales?
R . — L a q u e s e l l a m a primera ó principal por
ser la q u e p r i m e r a m e n t e se hizo de los m a n u s -
c r i t o s a n t i g u o s , l u e g o q u e s e e s t a b l e c i ó la i m -
p r e n t a e n el s i g l o xv, y la c u a l s e hizo en d i s t i n -
t o s a ñ o s y p o r d i f e r e n t e s e d i t o r e s , ( d e s d e 1465
h a s t a el 1633), y c o m p r e n d e l a m a y o r p a r t e d e
l a s o b r a s d e l o s Padres m á s n o t a b l e s .
Son m u y a p r e c i a b a s t a m b i é n la e d i c i ó n d e
Caillán, q u e c o m p r e n d e Opera SS. PP. Ecclesice
e n 133 v o l u m . en 8.°; el Cursas completus Patro-
lO'jire e n 222 v o l u m . d e los Padres latinos, y 166
v o i u m . d e los Padres griegos, e n 4.°, p o r Migne,
e n P a r í s , a ñ o d e 1844 y s i g u i e n t e s ; la Bibliotheea
hispana vetas d e N i c o l á s A n t o n i o , e d i t a d a en
M a d r i d el 1788 p o r F r a n c i s c o P é r e z B a y e r .
Es r e c o m e n d a b l e t a m b i é n l a Bibliotheea por-
tabais SS. PP. p o r Tricalet, t r a d u c i d a a l e s p a ñ o l
p o r Vázquez e n 10 v o l u m . e n 4.°, a u n q u e n o
c o m p r e n d e á t o d o s l o s Padres.
Sobre t o d a s son r e c o m e n d a b l e s l a s edicio-
n e s h e c h a s p o r los m o n j e s b e n e d i c t i n o s d e S a n
Mauro, l l a m a d a s Maurinas, t a n t o d e l o s Padres
latinos, c o m o d e los griegos; p o r q u e en g e n e r a l
son las m á s correctas, las m á s completas y las
m á s i l u s t r a d a s con e r u d i t a s a n o t a c i o n e s .
T e n e m o s t a m b i é n la Biblioteca Manual de los
Padres de la Iglesia, e d i c i ó n d e M a d r i d , a ñ o d e
1864 y s i g u i e n t e s .
F i n a l m e n t e , e n el p a s a d o siglo x i x , s e h a n
Hecho o t r a s m u y b u e n a s ediciones de a l g u n o s
Padres e n A l e m a n i a y e n F r a n c i a ; y a c t u a l m e n -
te s o n t a m b i é n m u y n o t a b l e s l a s q u e v a e d i t a n -
d o la Propaganda de Roma.
P.—¿Qué o t r a s c o s a s h a y q u e t e n e r p r e s e n t e s
e n l a s e d i c i o n e s d e l o s Padres?
R.—Los prefacios, notas, observaciones y
c o m e n t a r i o s , c o n q u e l a s h a n i l u s t r a d o los d o c -
tos, y t a m b i é n s u división en libros, capítulos y
párrafos; y otros signos que no h a n sido s i e m -
p r e los m i s m o s , ni u s a d o s i g u a l m e n t e p o r t o d o s
los a u t o r e s y e d i t o r e s .
P.—¿Qué c u a l i d a d e s d e b e t e n e r el e d i t o r d e
l a s o b r a s d e los Santos Padres?
R.—Una erudición inmensa, u n a intención
recta, u n a m o r g r a n d e á la v e r d a d y u n a labo-
riosidad incansable.
CAPÍTULO XXVII
De las Bibliotecas, Colecciones, Catálogos, Vocabularios
y Escolios ó notas de las obras de los Santos Padres.—
Reglas para la anotación de estas obras.
P.—¿Qué s e e n t i e n d e p o r Biblioteca de los Pa-
dres?
R — L a r e u n i ó n de t o d a s ó g r a n p a r t e de s u s
o b r a s en u n a s o l a e d i c i ó n ó s e r i e d e v o l ú m e n e s .
E s general, si c o n t i e n e l a s d e t o d o s los Padres
ó l a m a y o r y p r i n c i p a l p a r t e d e ellas- Y e s par-
ticular si c o n t i e n e s o l a m e n t e l a s o b r a s d e a l g u -
 n o s Padres, ó l a s p r i n c i p a l e s o b r a s de a l g u n o s
d e ellos ó d e los m á s c é l e b r e s .
R e a l m e n t e no h a y n i n g u n a q u e p u e d a l l a -
m a r s e completa; p e r o se s u e l e n r e p u t a r p o r t a -
l e s l a s q u e s e l l a m a n generales, c o m o l a s e d i -
c i o n e s Maurinas, y l a s de Calllan, Migue, Mag-
na, Bibltotheca Veterum Patrum y a l g u n a s o t r a s .
P.—¿Qué s o n Colecciones de los Padres?
R.—Son la r e u n i ó n de l a s o b r a s í n t e g r a s d e
los m i s m o s ; y en e s t e c a s o s o n l a s m i s m a s Bib-
liotecas, ó la c o m p i l a c i ó n ó e x t r a c t o d e l a s m i s -
m a s , r e u n i e n d o en u n solo c u e r p o l a s o b r a s ó
a s u n t o s d e la m i s m a m a t e r i a ; y s e g ú n su c o n -
t e n i d o y su f o r m a , r e c i b e n d i v e r s o s n o m b r e s de
universales, particulares, mayores, menores, an-
tiguas, modernas, de Padres latinos, de Padres
(griegos, dogmáticas, morales, polémicas,
ticas, etc. L a s Bibliotecas y l a s Colecciones s o n
en el fondo la m i s m a c o s a .
P.—¿Qué s o n Catálogosf
R.—No s o n m á s q u e l i s t a s ó i n v e n t a r i o s de
l a s o b r a s de los Padres, q u e o r d i n a r i a m e n t e s e
h a c e n d e c a d a Padre en p a r t i c u l a r , y q u e t a m -
bién s e h a n h e c h o p o r o r d e n d e la m a t e r i a de
q u e t r a t a n . Suelen p o n e r s e á m o d o de í n d i c e en
las ediciones de las m i s m a s .
P.—¿Qué s o n Vocabularios?
R.—Son c o l e c c i o n e s de l a s v o c e s o b s c u r a s y
d u d o s a s u s a d a s por los Padres, e x p l i c a d a s p a r a
f a c i l i t a r la i n t e l i g e n c i a d e los m i s m o s , y o r d e -
n a d a s a l f a b é t i c a m e n t e en f o r m a de Diccionario.
U n o de los m á s c o m p l e t o s es el Thesaurus eccle-
siásticus de G a s p a r Suicer, a c e r c a d e los Padres
griegos. A l g u n o s p o n e n al fin d e l a s e d i c i o n e s
u n p e q u e ñ o vocabulario de las voces o b s c u r a s
u s a d a s en el libro e d i t a d o .
P.—¿Qué s o n Escolios?
R.—Son n o t a s b r e v e s y p r e c i s a s , q u e en p o -
c a s p a l a b r a s e x p l i c a n los l u g a r e s o b s c u r o s y
d u d o s o s . Son en g e n e r a l m á s útiles, q u e l a s d i -
s e r t a c i o n e s y c o m e n t a r i o s ; p o r q u e sin e x p o n e r -
se á digresiones inoportunas ó extravagantes,
q u e d i s t r a e n del o b j e t o p r i n c i p a l , e x p l i c a n é
i l u s t r a n s u f i c i e n t e m e n t e , p a r a c o n t i n u a r con
f r u t o el estudio d e los e s c r i t o s d e los Padres.
P . - ¿Qué r e g l a s se h a n d e t e n e r p r e s e n t e s
p a r a la a n o t a c i ó n d e los e s c r i t o s de los Padrest
R — L a s s i g u i e n t e s : 1.a Que p a r a h a c e r l a s e
h a d e p o s e e r la c i e n c i a y e r u d i c i ó n s u f i c i e n t e .
exegé- 2. a Que se t e n g a n p r e s e n t e s l a s r e g l a s de la s a n a
c r í t i c a . 3.a Que se e s c o j a n l a s c o s a s m á s n o t a -
bles, a d m i r a b l e s y útiles. 4.a Que c a d a u n o e l i j a
l a s q u e c o n v e n g a n á s u objeto, oficio ó m i n i s t e -
rio. 5. a Que se g u a r d e el o r d e n debido y n o s e
c o n f u n d a n y m e z c l e n l a s c o s a s . 6. a Que c u a n d o
el l u g a r es e x t e n s o , se p o n g a n l a s p a l a b r a s
p r i n c i p a l e s , q u e e x p l i q u e n c l a r a m e n t e el s e n t i -
d o y m e n t e del a u t o r , i n d i c a n d o la f u e n t e d e
d o n d e se t o m a n . 7. a Que se e s c r i b a n y n o s e f i e n
á la m e m o r i a s o l a . 8. a Que al h a c e r el a n á l i s i s d e
la o b r a se g u a r d e el o r d e n d e los c a p í t u l o s y a r -
tículos. 9.a Que s e r e p i t a en voz a l t a p a r a e s c r i -
birlo y se e s c r i b a en l e t r a m á s g o r d a q u e l l a m e
la a t e n c i ó n p a r a leer. Y 10.a Que se e x a m i n e y
r e v i s e c u i d a d o s a m e n t e lo a n o t a d o y se c o n s u l t e
con peritos, si h a y p r o p o r c i ó n .

C A P I T U L O XXVIII
Uso que se ha de hacer de los Santos Padres.—Reglas
para eso.
P.—¿Cómo d e b e m o s u s a r d e l o s e s c r i t o s d e
l o s Sanios Padres?
R . — C o n t o d o el r e s p e t o y c i r c u n s p e c c i ó n q u e
merece su autoridad; distinguiendo oportuna-
m e n t e s u c u a l i d a d d e Testigos de la Tradición
y l a d e Doctores particulares', t o m a n d o su doc-
trina principalmente para ilustrar y confirmar
el d o g m a y la m o r a l c a t ó l i c a ; a p r o v e c h a n d o
c a d a d o c t o r a q u e l l o q u e e s c o n g r u e n t e á s u ob-
j e t o , e s á s a b e r : el t e ó l o g o l a T e o l o g í a , el e x é -
g e t a l a E x é g e s i s , el o r a d o r l a E l o c u e n c i a , el c a -
t e q u i s t a la C a t é q u e s i s , el a s c e t a y el m í s t i c o la
A s c é t i c a y l a M í s t i c a , etc., c a d a c u a l s e g ú n s u
fin y s i n c o n f u n d i r l a s m a t e r i a s ; p u e s q u e los
Padre$ á t o d o s o f r e c e n a r g u m e n t o s a d e c u a d o s
y m o d e l o s b i e n d e f i n i d o s e n el i n m e n s o a r s e n a l
de su ciencia; y advirtiendo q u e se deben con-
s u l t a r con preferencia en c a d a c a s o aquellos
e s c r i t o s , e n q u e l o s Padres t r a t a n exprofeso ó el a l c a n c e d e l a s s e n t e n c i a s , y a en fin, p a r a
d e propósito, no a c c i d e n t a l m e n t e , del punto ó
m a t e r i a de q u e n o s h e m o s d e o c u p a r .
P . — ¿ C ó m o c o n v i e n e i m i t a r á los Padres en
el e s t u d i o ?
* R.—Estudiando como ellos estudiaban, para
s a c a r del e s t u d i o d e s u s o b r a s el f r u t o , q u e ellos
s e p r o p u s i e r o n y s a c a r o n ; es á s a b e r : o r a n d o
a n t e s , p a r a a l c a n z a r los a u x i l i o s d e l a g r a c i a ,
y m e d i t a n d o con m u c h a atención y detenimien-
to c a d a p u n t o h a s t a c o m p r e n d e r l o . De e s t e
m o d o s e l l e g a á poseer- l a v e r d a d y á p o n e r s e
en condiciones de c o m u n i c a r l a á otros, y por
c o n s i g u i e n t e , s e a l c a n z a el p r o v e c h o p r o p i o y
d e l p r ó j i m o y l a g l o r i a d e Dios.
P.—¿Qué r e g l a s s e p u e d e n o b s e r v a r e n e s t e
p u n t o d e la i m i t a c i ó n d e l o s Padres?
R . — L a s s i g u i e n t e s : 1. a Que s e e s c o j a n p a r a
el e s t u d i o los e s c r i t o s p r i n c i p a l e s d e c a d a m a -
t e r i a . 2. a Q u e s e p r o c u r e c a d a u n o los e s c r i t o s
m á s en c o n s o n a n c i a c o n s u p r o p i o c a r á c t e r y
aptitudes, p a r a que m á s fácilmente los p u e d a
i m i t a r . 3.a Que s e d i s t i n g a n b i e n l o s d i v e r s o s
géneros de escritos y no se e m p e ñ e en la imita-
c i ó n d e a q u é l l o s , p a r a los q u e no e s t é p r e p a -
r a d o , ó n o . t e n g a t a l e n t o s u f i c i e n t e . 4. a Q u e s e
t e n g a n en c u e n t a l a s c i r c u n s t a n c i a s de lugar,
t i e m p o , p e r s o n a , etc. 5. a Q u e no s e a u n a i m i t a -
ción servil, e x c e s i v a y afectada; sino r a c i o n a l
y a j u s t a d a á l a s r e g l a s d e la R e t ó r i c a y d e l a
E l o c u e n c i a . 6. a Q u e l a i m i t a c i ó n s e h a g a p a r a
m e j o r a r y p e r f e c c i o n a r la o r a c i ó n ó d i s c u r s o ,
ya a c l a r a n d o su sentido, ya descubriendo mejor
i m p r e s i o n a r y m o v e r m á s al a u d i t o r i o , ó e n
o t r a f o r m a c o n v e n i e n t e . 7. a Que n o t o d o s e p u e -
d e i m i t a r e n l o s Padres. 8. a Que p o r la i m i t a c i ó n
d e los Padres n o s e h a d e m e n o s p r e c i a r lo b u e -
n o q u e l i a y e n los a u t o r e s p r o f a n o s , ni m e n o s
en los doctores y sabios eclesiásticos, que tan
j u s t a m e n t e s o n a l a b a d o s en los t i e m p o s p o s t e -
riores.
L o s m i s m o s Padres h a n i m i t a d o á o t r o s m á s
a n t i g u o s ; c o m o San Cipriano á Tertuliano, etcé-
t e r a ; p e r o u s a n d o a q u é l u n estilo m á s c l a r o y
elegante que éste.
CAPITULO XXIX
De la necesidad y de la utilidad de los escritos de los
Padres.
P.—¿Para qué son necesarios los escritos ú
o b r a s d e los Santos Padres?
R . — P a r a c o n o c e r c o n e x a c t i t u d el s e n t i d o
d e l a s S a g r a d a s E s c r i t u r a s , y la d o c t r i n a d e la
I g l e s i a h a s t a los s i g l o s e n q u e florecieron; p o r
c o n s i g u i e n t e p a r a la i n t e r p r e t a c i ó n d e l a s San-
tas Escrituras y p a r a la e n s e ñ a n z a d e l a Teo-
ogía.
P.—¿ P a r a q u é s o n útiles?
R . — P a r a m u c h a s cosas, c o m o s e d e d u c e de
lo q u e q u e d a d i c h o a c e r c a d e l a s d i v e r s a s c l a -
s e s de esos escritos y de s u i m p o r t a n c i a . Y en-
t r e o t r a s lo s o n m u y s e ñ a l a d a m e n t e , p a r a i n s -
t r u i r á l a j u v e n t u d , n o s o l a m e n t e e n lo q u e t o c a
á la Religión y á las c o s t u m b r e s , sino t a m b i é n
á l a s ciencias y artes en aquella época. En la
d o c t r i n a y l i b r o s d e l o s Padres s e h a l l a c u a n t o
e s m e n e s t e r , p a r a la m á s s ó l i d a y r a c i o n a l e d u -
c a c i ó n de la j u v e n t u d , sin los escollos del n a -
t u r a l i s m o pornográfico, que se h a l l a frecuente-
m e n t e en la m a y o r p a r t e d e l o s a u t o r e s p r o f a -
n o s , a u n d e los m á s a c r e d i t a d o s y g r a v e s .
T a m b i é n son útilísimos, p a r a investigar la
Historia, no solamente eclesiástica, sino t a m -
bién p r o f a n a , y t o d a s las a n t i g ü e d a d e s ecle-
s i á s t i c a s , c o s t u m b r e s , ritos, disciplina, m o n u -
m e n t o s , etc.
Y por último, n a d i e puede d u d a r q u e la lec-
t u r a y e s t u d i o d e los Padres e s ú t i l í s i m a y a u n
n e c e s a r i a p a r a los p r e d i c a d o r e s d e l a d i v i n a
p a l a b r a , p a r a l o s e s c r i t o r e s , p a r a los c o n f e s o -
res ó directores espirituales, y también p a r a
d e s p e r t a r , c o n s e r v a r y a u m e n t a r en sí m i s m o
y e n los d e m á s el e s p í r i t u d e fé, d e r e l i g i o s i d a d
y d e t o d a v i r t u d , s i n lo c u a l n o h a y h o n r a d e z ni
ilustración verdadera.
CAPÍTULO X X X
Reglas para alegar oportunamente la autoridad de los
Padres.
P.—¿Qué s e d e b e p r o c u r a r al c i t a r l a a u t o r i -
d a d d e los Santos Padres?
R . — C i t a r l o s o p o r t u n a m e n t e ; p u e s lo c o n t r a -
rio es i n c o n v e n i e n t e y ridículo, y s o l a m e n t e
p r o b a r í a la petulancia, i g n o r a n c i a ó ligereza
del q u e l o s c i t a s e .
P.—¿Qué r e g l a s s e d e b e n t e n e r p r e s e n t e s
p a r a esto?
R . — L a s s i g u i e n t e s : 1. a Que n o s e c i t e n s o l a -
m e n t e p o r citar; es decir, p o r a l a r d e d e e r u d i -
ción, y s i n n e c e s i d a d ó o p o r t u n i d a d ; s i n o siem-
p r e p a r a p r o b a r y c o n f i r m a r lo q u e se dice, y
a l g u n a vez p a r a a d o r n a r el d i s c u r s o . 2. a Que
n o se d i g a c o n t i n u a m e n t e : esta palabra ó texto
es de la Escritura ó del Santo Padre N.; p u e s los
d o c t o s s a b e n d e d o n d e es, y los i n d o c t o s ó lo
s u p o n e n a l g u n a s v e c e s , ó no lo n e c e s i t a n s a -
b e r . C o n v i e n e c i t a r por s u n o m b r e s o l a m e n t e
el l u g a r p r i n c i p a l q u e t o c a i n m e d i a t a m e n t e á
n u e s t r o objeto, y q u e e n lo posible c o n t e n g a el
c o n c e p t o del d i s c u r s o . 3.a N u n c a se d e b e n c i t a r
los Santos Padres en g e n e r a l ó e n m o n t ó n , di-
c i e n d o : Como afirman los Padres; tal es el sentir
de todos los Padres, tanto griegos como latinos;
ú o t r a s f ó r m u l a s s e m e j a n t e s , q u e s o b r e s e r im-
p o r t u n a s c a s i s i e m p r e , r e v e l a n la p e t u l a n c i a y
o r g u l l o del q u e así cita. Al c i t a r l o s , c o n v i e n e
h a c e r l o de m o d o q u e se v e a s i e m p r e la m o -
d e s t i a del q u e c i t a y la solidez de lo q u e dice.
4. a El q u e n o esté s e g u r o del n o m b r e del Padre
á q u i e n v a á citar, ó de l a s p a l a b r a s literales
del m i s m o , ó n o d e b e citarlo, ó debe sólo a p r o -
v e c h a r la d o c t r i n a ó s e n t e n c i a , sin m á s m e n -
c i ó n del Pad^e, ni d e o t r a cosa.' 5.a L a s c i t a s de-
ben h a c e r s e sin t r u n c a r los textos, sin c a m b i a r
l a s p a l a b r a s , y s i n a l t e r a r en n a d a el s e n t i d o ,
- s o b r e todo e n a s u n t o s g r a v e s y d e l i c a d o s , ,6. a
. L a s p a l a b r a s de los Padres se h a n d e c i t a r e n
s u p r o p i o s e n t i d o ; y c u a n d o e s d u d o s o , se c o n -
s u l t a y e s t u d i a el texto, ó se o m i t e la c i t a . 7.a
C u a n d o el t e x t o q u e se h a d e c i t a r es m u y lar-
go, c o n v i e n e d i v i d i r l o , i n t e r c a l a n d o a l g ú n c o -
mentario ó amplificación oportuna, para evitar
i a f a t i g a d e la m e n t e y a y u d a r m e j o r á la m e -
m o r i a . 8.a C u a n d o lá s e n t e n c i a c i t a d a s e a m u y
•enérgica y c o n c l u y e n t e , se p u e d e y a u n s e d e b e
r e p e t i r a l g u n a s veces, n o s e g u i d a m e n t e , ni con
p e t u l a n t e a f e c t a c i ó n , s i n o i n t e r c a l a d a en la a m -
plificación ó c o m e n t a r i o q u e se h a g a de la m a -
t e r i a t r a t a d a . 9.a A l g u n a s veces, si la i m p o r t a n -
c i a del c a s o lo exige, c o n v i e n e e l o g i a r al Padre
á q u i e n s e cita, p a r a q u e r e s u l t e m á s claro,
m á s eficaz y m á s c o n c l u y e n t e su t e s t i m o n i o .
10. a No d e b e n a m o n t o n a r s e y m u l t i p l i c a r s e los
t e s t i m o n i o s ó citas, s i n o con m o d e r a c i ó n y con
p r u d e n c i a ; p o r q u e es m u c h o m á s difícil r e t e -
n e r l o s en la m e m o r i a , y p o r q u e no s o n n e c e s a -
r i o s p a r a la p r u e b a t a n t o s t e s t i m o n i o s . E s o
s u e l e ser alarde incongruente de erudición y
•demostración del o r g u l l o del c i t a n t e . 11.a Que
n o se citen los Padres latinos, en l e n g u a griega,
ni los griegos en la latina; a u n q u e éstos s u e l e n
s e r c i t a d o s en latín, u s a n d o a l g u n a b u e n a v e r -
s i ó n d e los m i s m o s . Si se c i t a s e n en l e n g u a
v u l g a r , se h a de p r o c u r a r q u e la t r a d u c c i ó n esté
b i e n h e c h a . Y 12. a C u a n d o se cita a l g u n a s e n -
t e n c i a d e un libro supositicio d e a l g ú n Padre, n o
d e b e decirse que tal libro es supositicio, p u e s ni
h a y n e c e s i d a d , ni el v u l g o e n t i e n d e e s a s c o s a s .
I.o m e j o r e s n o h a c e r e s a s c i t a s , á no s e r m u y
s ó l i d a y c l a r a la s e n t e n c i a c i t a d a .
 Bibliotheca bgzantina histórica: Bibliotheca Bi-
CAPÍTULO XXXI bliotliecarunr. Bibliotheca Nummaria: Bibliotheca
chronológica S. S. Patrum, Theologorum et scrip-
Catálogo de algunas obras que se pueden consultar torum utriusque Testamenti: Bibliotheca ecclesiàs-
acerca de la Patrología ó del estudio de los Padres. tica. F u e r o n e d i t a d a s e n P a r í s d e s d e p o r el a ñ o
1659 a l 1670.
P.—¿Han e s c r i t o m u c h o s a u t o r e s a c e r c a d e 6.° A u b e r t o Mirceo e n s u Bibliotheca eccle-
l o s Santos Padresí siàstica.
R.—Sí, m u c h í s i m o s e n t o d o s t i e m p o s , t a n t o 7.° Magna Bibliotheca ecelesidstica, de autor
en la Iglesia latina, c o m o en la griega. a n ó n i m o , e d i c i ó n d e C o l o n i a a ñ o 1734.
P.—¿Convendría p o n e r un c a t á l o g o de a l g u - 8.° Bibliotheca Sacra p o r el P. Le L o n g . 2 v o -
n o s de los m á s notables, p a r a a y u d a y utilidad l ú m e n e s e n 8.°, e d i c i ó n d e P a r í s d e 1709.
d e los q u e c u l t i v a n e s t o s e s t u d i o s ? 9.° F r . M i g u e l d e S a n J o s é , e n s u Bibliogra-
R.—Sí. H e l o a q u í : pjiia crítica, sacra et profana, e n 3 v o l ú m e n e s e n
C o n s i d e r a n d o á los Padres b a j o u n p u n t o d e folio, e d i c i ó n d e M a d r i d , a ñ o 1740.
vista general, pueden ser consultados, a d e m á s 10.° Biografía eclesiástica completa, p o r u n a
d e l a s e d i c i o n e s c i t a d a s e n el c a p í t u l o XXVI,. s q c i e d a d de eclesiásticos y literatos, edición de
los siguientes autores: B a r c e l o n a en 30 t o m o s e n 4.°
1.° P . T h e o p h i l o R a y n a n d o , q u e e s doctísi- 11.0 Apparatus ad Bibliothecam Maximam
m o , en s u o b r a t i t u l a d a Erotemata de malis ac veterum Patrum et antiquorum scriptorum eccle-
bonis librís de que justa aut injusta eorumdem siasticorum, p o r el P. N i c o l á s le N o u r r y , b e n e -
confixione. dictino. Es obra m u y a l a b a d a .
2." P. A g u s t í n C a l m e t e n s u Diccionario Bí- 12.° L e o A l l a t i u s en s u o b r a Grcecia Ortho-
blico. cloxa. E s t e escritor; e r a d e la i s l a d e Chío; v i n o
3.° F a b i á n J u s t i n i a n o e n s u Index universa- á liorna y d e s p u é s de otros empleos, fué biblio-
les alpliabeticus, cuni elencho auctorum, qui de- t e c a r i o del V a t i c a n o e n t i e m p o d e A l e j a n d r o VI.
Biblia scripserunt. Lleva un Apéndice copioso M u r i ó allí el 1669.
de otros escritores. 13.° T r i t e m i o d e Scriptoribus ecclesiasticis ge-
4.° Orthodographa Theologice, d e a u t o r d e s - neratim, c o n a d i c i o n e s p o s t e r i o r e s d e o t r o s .
conocido, edición de Basilea. 14.° P o s e v i n o Apparatus sacer et históricus,
5.° F e l i p e L a b b e o , S. J., d e B o u r g e s ( F r a n c i a ) , . q u e c o n t i e n e t o d o s los e s c r i t o r e s e c l e s i á s t i c o s
d e e r u d i c i ó n p r o d i g i o s a en s u s d i v e r s a s Biblio- notables en orden alfabético.
t e c a s , t i t u l a d a s : Nova Bibliotheca MSS librorum:
 C o n s i d e r a n d o á los Padres b a j o a l g ú n p u n t o , 1611. Y á J u a n Doviatío, Doctor p a r i s i e n s e , en
dé vista particular, pueden ser c o n s u l t a d a s l a s s u s Preenotiones canónicos.
siguientes obras: Y r e s p e c t o á los a n t i g u o s c a n o n i s t a s g r i e g o s ,
1.° Bibliotlieca hispana, edición de F r a n c f o r t , véase á Juan Zonaras y á Theodoro Balsamon,
1610. q u e a u n q u e c i s m á t i c o s , s o n m u y e r u d i t o s y co-
2.° Bibliotlieca bélgica, y o t r a s n a c i o n a l e s piosos.
respectivas.
3.° Lacas D. Acherii, b e n e d i c t i n o f r a n c é s e n
s u Bibliotheca Patrum ascética, y en s u Catalo- P a r a los P a p a s a n t i g u o s , q u e h a n sido e s -
gas Patrian asceticorum. E d i c i o n e s d e P a r í s ci> c r i t o r e s , v é a s e Pontificia Bibliotheca por L u i s
1648, el Catálogo, y en 1662 la Bibliotheca. J a c o b o d e S a n Carlos, c a r m e l i t a .
4.° D ' A v a n z o , ( C a r d e n a l de) L a L i t t é r a t u r e
d e l'Eglise, etc.
5.° W e i s e m b a c h , De Eloquentiá Patrum, que
es o b r a i m p o r t a n t í s i m a . P a r a Cardenales antiguos, que fueron escri-
t o r e s , v é a s e F r a n c i s c o María T u r r i g u s ; E n r i q u e
6.° Daniel en s u Thésaurus hymnológicus en
L u i s C a s t a n d o , y L u i s D. de Attichy en s u Flores
q u e -trata de los Padres c o m o P o e t a s . Edic. d o
Histories, etc.
Hall, a ñ o 1841.
7:° D. J u a n B e d o y a en s u o b r a los Poetas ins-
pirados.
8.° Gerbert en s u De scriptoribus ecclesias- P a r a e s c r i t o r e s r e l i g i o s o s a n t i g u o s en s u s
ticis; De Música, d o n d e t r a t a d e ellos c o m o m ú - diversos órdenes, véanse:
sicos. P a r a benedictinos, Bibliotheca Benedictino-
9.° El C a r d e n a l B o n a De divina Psalmodia, Mauriana, p o r B e r n a r d o Pezio, y l a Bibliotheca
trata de esas m i s m a s cosas. crítica de los m i s m o s , p o r Felipe L e Cerf.
10.° Du Merit, Poesies populaires latines du P a r a Cistercienses, á C r i s ò s t o m o E n r i q u e z y
Moyenage. á Carlos Visquió.
P a r a Regulares de San Agustín, á Gabriel
Pennoto y á Juan Mamburno.
P a r a e s c r i t o r e s a n t i g u o s de Derecho Canó- P a r a Cartujanos, á C a r l o s José Morotio.
nico, v é a n s e , e n t r e otros, á Guido P a n c i r o l a , P a r a Premonstratenses, á Juan Leipage.
m u e r t o en 1591 en s u Thesaurus variarum lee- P a r a Trinitarios, á J u a n F i g u e r a s , á P e d r o
tionum utriusque Juris, edición d e V e n e c i a en López y Melchor del E s p í r i t u S a n t o .
 P a r a Dominicos, á Jacobo Quetif y á J a c o b s
Ecchard.
P a r a Menores de San Francisco, á Lucas
W a d i n g o , y r e s p e c t o á los Menores e s p a ñ o l e s ,
á J u a n de S a n A n t o n i o , c r o n i s t a g e n e r a l d e la
orden.
P a r a Religiosos Agustinianos, á T o m á s de
H e r r e r a y á Cornelio Curcio.
P a r a Carmelitas, á F r . L u i s A n t o n i o d e S a n
C a r l o s y á F r . Daniel de la V i r g e n , e n Specu-
lum Carmelitarum.
P a r a Servitas, á Miguel P o c c i a n c i o .
P a r a Jesuítas, a l P. P e d r o R i v a d e n e i r a , á
F e l i p e - A l e g a m b e y á otros m u c h o s d e s p u é s .
P a r a los Capuchinos, á Dionisio G e n u e n s e .
P a r a los Mínimos, á P e d r o L u d o v i c o T r i s t á n .
Y en c a d a o r d e n religioso s e h a l l a n Biblio-
tecas, Catálogos ó Diccionarios particulares de
s u s escritores respectivos.
C o m o libro ú t i l í s i m o , q u e es u n a v e r d a d e r a
Isagoge ó i n t r o d u c c i ó n p a r a el e s t u d i o de la
Patrología, se r e c o m i e n d a la o b r a t i t u l a d a El
mejor método para leer con fruto las obras de los
Padres de la Iglesia, por el P. B u e n a v e n t u r a d e
A r g o n a , t r a d u c i d o y e d i t a d o en e s p a ñ o l p o r
P. F u e n t e s en 1864.
F i n a l m e n t e , libros de v e r d a d e r a s Institutio-
ries Patrología? lian s i d o escritos m á s reciente-
m e n t e p o r W i e s t , W i l h e l m , Tobcnz, A n n e g a r n ,
Permaneder, Fessler y otros.
Como complemento, a u n q u e redundante, m e
parece no será supèrfluo a ñ a d i r aquí, que quien
quiera alcanzar conocimiento de otros escrito-
r e s a n t i g u o s , p u e d e c o n s u l t a r a d e m á s d e los
m o d e r n o s Diccionarios, las siguentes, entre
otras obras:
P a r a filósofos a n t i g u o s y s u s e s c r i t o s , y
p a r a poetas é historiadores antiguos griegos y
l a t i n o s , á G e r a r d o J u a n Vosio, m u e r t o en 16.50,
quien a u n q u e calvinista, mereció, como histo-
r i a d o r , g r a n d e s elogios, a u n d e m u c h o s c a t ó l i -
c o s . S u s o b r a s f u e r o n e d i t a d a s en A m s t e r d a m
el a ñ o 1701 en 6 v o l ú m e n e s en folio.
T a m b i é n a u n q u e h e r e j e , J o r g e Ilornio, e s c r i -
bió con m u c h a a m p l i t u d d e la vida y c o s t u m -
b r e s d e los filósofos a n t i g u o s .
P a r a e s c r i t o r e s a n t i g u o s de M e d i c i n a v é a s e ,
e n t r e o t r o s , á J a c o b o Mangeti, a u n q u e h e r e j e ,
e n s u Bibliotheca Médica, e d i t a d a en G i n e b r a en
1702 y s i g u i e n t e s .
Y p o r lo q u e t o c a & Botánica, á C a r l o s L i n e o
e n s u Nuevo Nomenclátor.
. P.—¿Y q u i é n e s se h a n d i s t i n g u i d o e n t r e l o s
e s p a ñ o l e s en e s t e g é n e r o d e e s t u d i o s p a t o l ó -
gicos?
 R.—Son d i g n o s de m e n c i ó n , e n t r e o t r o s , l o s F i n a l m e n t e , en N o v i e m b r e del c o r r i e n t e a ñ o
siguientes: d e 1901 h a e m p e z a d o á p u b l i c a r s e en R o m a u n a
1.° El C a r d e n a l L o r e n z a n a en s u h e r m o s a Bibliotheca Sanctorum Patrum, b a j o la d i r e c -
e d i c i ó n d e los Padres Toledanos; González, B u - ción del P r o f e s o r D. J o s é Vizzini y con la a p r o -
rriel, y s o b r e s a l e . e n t r e t o d o s por s u e r u d i c i ó n y b a c i ó n y b e n d i c i ó n d e Su S a n t i d a d León XIII.
s a n a c r í t i c a el P. F a u s t i n o A r é v a l o , S. J. Se p r o p o n e p u b l i c a r l á s p r i n c i p a l e s o b r a s d e
2.° Y ú l t i m a m e n t e h a n sido e s c r i t o s n o t a b l e s c a d a Santo Padre, c o n a n o t a c i o n e s h i s t ó r i c a s
t r a b a j o s p o r a l g u n o s otros, e n t r e los q u e s o b r e - y d o c t r i n a l e s , y con el texto e x p u r g a d o > corre-
s a l e el s a b i o M a g i s t r a l de C ó r d o b a G o n z á l e z gido con s u m o c u i d a d o y d i l i g e n c i a . El t o m o I,
F r a n c é s (D. Manuel), c u y a o b r a Elementa Patro- e d i t a d o e n N o v i e m b r e (1901) c o n t i e n e el l i b r o
logice et Theologice Patrística?, e d i t a d a en C ó r d o - d e Doctrina duodecim Apostolorum y la f a m o s a
b a el a ñ o 1895 en d o s v o l ú m e n e s en 4.°, correctí- Epístola 1.a de San Clemente á los Corintios, con
s i m a y h e r m o s a i m p r e s i ó n en latín c l á s i c o y ele- u n o s Prolegómenos l l e n o s d e s ó l i d a y m a r a v i -
g a n t e . Es n o t a b i l í s i m a p o r m u c h o s c o n c e p t o s , llosa e r u d i c i ó n ,
i
y c o n s t i t u y e u n v e r d a d e r o t e s o r o de Patrología,
y un libro d e c o n s u l t a p a r a m u c h o s p u n t o s ,
d i g n o d e figurar en la Biblioteca de los s a b i o s .
P.—¿Hay a l g u n a s o b r a s m o d e r n a s q u e f a c i -
liten, el c o n o c i m i e n t o d é l o s a u t o r e s , a s í a n t i -
guos como contemporáneos?
R.—Sí; se h a n e s c r i t o v a r i o s Diccionarios
m á s ó m e n o s completos. Entre todos son m u y
n o t a b l e s los d o s s i g u i e n t e s :
I. Diccionario biográfico universal, p o r el
Dr. D. Niceto A l o n s o P e r u j o , d o c t o r a l d e V a l e n -
c i a y por el Dr. D. J u a n Pérez Angulo, a u d i t o r
d e la R o t a . Edición d e 10 t o m o s en folio.
II. Dictionnaire des Dictionnaires, (verdade-
r a e n c i c l o p e d i a u n i v e r s a l ) por Mr. P a u l G u é r i n ,
C a m e r i e r d e S. S. L e ó n XIII. Edición d e P a r í s ,
e n 6 g r a n d e s v o l ú m e n e s en 4.° m a y o r á 3 c o -
lumnas.
 PATROLOGÍA PARTICULAR

OBSERVACIONES PRELIMINARES

1.a Que n o p r e t e n d e m o s h a c e r Catálogos

c o m p l e t o s de los Santos Padres y d e m á s Docto-
r e s eclesiásticos; p u e s r e c o n o c e m o s , q u e esto-
es m u y difícil, y p a r a el objeto d e este Manual
es i n n e c e s a r i o .
2. a Que la d i s t i n c i ó n q u e h a c e m o s d e l o s
Santos Padres y d e m á s D o c t o r e s , e x p r e s a d a e n
los r e s p e c t i v o s Catálogos, n o es en r e a l i d a d n e -
c e s a r i a p a r a el e s t u d i o de la Patrología; p e r o sí e s
o p o r t u n a y útil p a r a el m i s m o .
3. a Que n o s e r á difícil q u e h a y a m o s i n c l u i d o
e n t r e los canonizados algunos que realmente
n o lo estén, y h a y a m o s d e j a d o de .incluir e n t r e
e l l o s a l g u n o s q u e lo e s t é n d e v e r d a d . P e r o e n
e s t o s o l a m e n t e h e m o s c o p i a d o lo q u e h e m o s
h a l l a d o en l a s o b r a s c o n s u l t a d a s , a l f o r m a r e s t e
Manual, s i n p r e t e n d e r d a r ni q u i t a r e s a califi-
cación á ninguno, y dejando las cosas c o m o
e s t é n , h a s t a q u e en este p u n t o r e c a i g a el j u i c i o
i n f a l i b l e d e la Iglesia, q u e a c e p t a m o s con t o d a
sinceridad y completa sumisión.
4.a Que r e s p e c t o á l a s f e c h a s en q u e flore cié-
 r o n y m u r i e r o n , h e m o s i g u a l m e n t e c o p i a d o , lo
q u e las o b r a s c o n s u l t a d a s e x p r e s a n . Pero como
q u i e r a q u e d e m u c h o s s o l a m e n t e c o n s t a la épo-
c a y n o el a ñ o , h a y q u e a t e n e r s e a l q u e p a r e c e
m á s a p r o x i m a d o ; y a u n en m u c h o s c a s o s , ni e s a
a p r o x i m a c i ó n es s e g u r a . P o r c o n s i g u i e n t e , en
e s t e p u n t o c a d a c u a l p u e d e o p i n a r c o m o quie-
r a . Por n u e s t r a p a r t e a c e p t á r e m o s c o n g r a t i t u d
y satisfacción las correcciones y e n m i e n d a s
r a z o n a d a s q u e los p e r i t o s y d o c t o s n o s e n v i a -
r e n , y a u n se lo r o g a r n o s d e v e r a s q u e l a s h a -
g a n y n o s l a s r e m i t a n , p a r a a p r o v e c h a r l a s en
e l c a s o d e t e n e r q u e h a c e r 2. a e d i c i ó n de la
obra.
5.a Que a l g u n o s d e los D o c t o r e s c i t a d o s i n -
c u r r i e r o n s i n d u d a a l g u n a en g r a v í s i m o s e r r o -
r e s , c o m o Orígenes, T e r t u l i a n o , F ó c i o y otros;
p e r o los c i t a m o s , p o r q u e s o n c i t a d o s p o r t o d o s
comúnmente, y aun á pesar de s u s extravíos,
- s o n en m u c h a s c o s a s t e s t i g o s d e l a v e r d a d e r a
t r a d i c i ó n d i v i n a , y p o r su c i e n c i a y e r u d i c i ó n
h a n m e r e c i d o e s a a t e n c i ó n y h o n o r c o m o doc-
t o s en l a s l e t r a s y en la c i e n c i a , y s e r r e p u t a -
d o s c o m o a u t o r i d a d , p a r a t e s t i f i c a r la v e r d a d e -
ra doctrina directa ó indirectamente.
6. a Que r e s p e c t o á los d o c t o r e s e c l e s i á s t i c o s
d e los t i e m p o s p o s t e r i o r e s á l o s Santos Padres,
. h a s t a fines del siglo X V I I I , sólo h e m o s p u e s t o
a l g u n o s de los m á s n o t a b l e s , y a p o r q u e el
ponerlos todos sería imposible, ya porque esto
s e r í a a g e n o á n u e s t r o Manual; y y a , e n fin, por-
q u e es fácil c o n o c e r l o s por la Historia eclesiás-
tica c o n t e m p o r á n e a .
7.a R e s p e c t o á los d o c t o r e s g r i e g o s q u e h a n
florecido d e s p u é s d e los S a n t o s P a d r e s , h a y q u e
n o t a r , q u e h a n s i d o m u y p o c o s los v e r d a d e r a -
m e n t e s a b i o s , y q u e p o r su o r t o d o x i a p e r f e c t a
m e r e z c a n la c o n f i a n z a de la I g l e s i a , tíl c i s m a
h a sido u n v e n d a v a l t e n e b r o s o , q u e h a o b s c u r e -
cido c a s i p o r c o m p l e t o l a s i n t e l i g e n c i a s en
o r i e n t e . Aun d e los q u e c i t a m o s h a y q u e leer
algunos con prudente cautela.
Y 8.a P o r lo q u e toca, en fin, á los D o c t o r e s
y e s c r i t o r e s e c l e s i á s t i c o s del siglo x i x n o h e m o s
f o r m a d o c a t á l o g o , p o r q u e por l a s m i s m a s razo-
n e s y o t r a s q u e e s t á n al a l c a n c e de todos, lo
c r e e m o s i n n e c e s a r i o . Los m á s n o t a b l e s s o n co-
n o c i d o s de todos. N a d i e p u e d e d e s c o n o c e r ni
o l v i d a r , p o r e j e m p l o , e n t r e los e s p a ñ o l e s q u e
h a n i l u s t r a d o este siglo c o m o e s c r i t o r e s r e l i -
g i o s o s , á los E m m o s . C a r d e n a l e s W i s e m a n ,
I n g u a n z o , R o m o y F r . Ceferino González; Arbo-
lí, Balines, M a r q u é s de V a l d e g a m a s , A l v a r a d o ,
l l a m a d o el Filósofo Rancio, Mazo, a l v e n e r a b l e
p a d r e Vélez, a r z o b i s p o de S a n t i a g o , al Ilustrísi-
. m o C a r r a s c o H e r n a n d o , o b i s p o de Ibiza, á los
e d i t o r e s de la Biblioteca de Religión, á B e d o y a ,
d e á n d e O r e n s e , a l V. y a p o s t ó l i c o D. A n t o n i o
M a r í a Claret, f u n d a d o r de la Librería Religiosa
d e B a r c e l o n a , á P e r u j o , T e j a d o , A p a r i s i y Gui-
j a r r o , y á o t r o s mil y mil p a s a d o s y p r e s e n -
tes, c u y a f a m a , c o m o p e r f u m e s u a v í s i m o , s e
extiende por todas partes.
P a r a u n h u m i l d e M a n u a l , b a s t a lo e x p u e s t o .

CATALOGO I elogian mucho.
COMPRENDE LOS SANTOS PADRES ESPAÑOLES,
CANONIZADOS
I t r a e B a r o n i o en el t o m o 3.°, al a ñ o 357 n ú m . 35
San Hieroteo ó Filoteo
F u é e s p a ñ o l , r e s i d e n t e en J e r u s a l e m , e n d o n -
d e f u é c o n v e r t i d o p o r San P a b l o . P a r e c e q u e fué
Obispo d e A t e n a s y m a e s t r o de S. Dionisio Areo-
p a g i t a , quien escribió su v i d a y se c o m p l a c e
e n l l a m a r s e d i s c í p u l o s u y o . E s c r i b i ó v a r i o s li-
b r o s q u e se h a n p e r d i d o . L o s a n t i g u o s e s c r i t o -
r e s g r i e g o s dicen, q u e le l l a m a r o n el Divino, pa-
r a p o n d e r a r el m é r i t o de s u s o b r a s y e s c r i t o s y
l a p u r e z a y s a n t i d a d de su v i d a . F l o r e c i ó en los
t i e m p o s apostólicos; p e r o se i g n o r a el d í a y el
m o d o de s u m u e r t e . Su fiesta e s t á e n el Martiro-
logio á 4 de Octubre. A l g u n o s le a t r i b u y e n l a s
o b r a s q u e dicen de San Dionisio A r e o p a g i t a ; pe-
r o p a r e c e q u e n o s o n ni de u n o ni d e otro.
II
San Gregorio Bético, Obispo de Iliberris (Granada)
Este g r a n d e P r e l a d o y Doctor floreció en la
s e g u n d a m i t a d del siglo iv. T u v o a l g u n a p e q u e -
ñ a d i s c o r d i a c o n Hosio de C ó r d o b a . S a n E u s e b i o
d e Vercelli y S a n J e r ó n i m o (De v i r i s i l u s t ) lo
E s c r i b i ó v a r i o s libros, s e g ú n t e s t i m o n i o d e
S a n J e r ó n i m o en el l u g a r c i t a d o (c. 105), d e los
c u a l e s se c o n s e r v a n los s i g u i e n t e s :
U n a Epístola ad Easebium Vercellensem que
De Trinitate ad Gallarn Plaeidiam, seu de Fi-
de\ o b r a c o n f u n d i d a con o t r a de F a u s t i n o , p r e s -
b í t e r o l u c i f e r i a n o , q u e se h a p e r d i d o .
El estilo g e n e r a l de este Doctor y P a d r e e s
m e d i a n o ; p e r o el de este libro De Fide es e l e g a n -
te, s e g ú n el c i t a d o San J e r ó n i m o . T r a b a j ó m u -
c h o c o n t r a los a r r i a n o s .
Murió p o r los a ñ o s de 392 al 394. Su fiesta es
el 24 de Abril.
III
San Damáso, Papa y Confesor
Este g r a n Pontífice y Doctor f u é l u s i t a n o , . s e -
g ú n la o p i n i ó n m á s c o m ú n , a u n q u e n o s e s a b e
d e q u e L u s i t a n í a , si de la o c c i d e n t a l ó de l a cel-
t i b é r i c a . A l g u n o s le h a c e n n a t u r a l d e M a d r i d .
El Concilio 6.° g e n e r a l le l l a m ó Diamante dé la
Fé; y S a n J e r ó n i m o y San A m b r o s i o Varón egre-
gio y erudito en las SS. Escrituras. Escribió m u -
c h o en p r o s a y v e r s o . Se c o n s e r v a n c o m o o b r a s
a u t é n t i c a s s u y a s ocho epístolas y 40 poemas.
L a s e p í s t o l a s s o n : U n a ad Episcopos Illyrici.
O t r a ad Paulinum Anthiochenum episc. Dos ad
8
 r

Acholium et alios episcopos macedonianos. Epis- m u r i ó s i e n d o d e e d a d m u y a v a n z a d a el a ñ o 390

tola Sy/iòdica c o n t r a Apolitiarium et Timotheum. e n B a r c e l o n a . S a n J e r ó n i m o lo a l a b a p o r s u
Dos ad Hieroiiymum y u n o s f r a g m e n t o s d e la v i r t u d y p o r s u c i e n c i a . S a n A g u s t í n lo l l a m a
insigne Prelado de la Iglesia y defensor sapientí-
E p í s t o l a ó Expositionis Jidei del Concilio d e Ro-
simo de la Fé ortodoxa.
m a del a ñ o 378.
L o s P o e m a s s o n d e d i c a d o s á a l a b a r á los Escribió d i v e r s a s obras, de las que existen •
las siguientes:
S a n t o s , á David, á San A n d r é s , S a n Pablo, San-
Epístola> III adversas Sempronianum nova-
t a Inés, etc. y u n o al d u l c í s i m o n o m b r e d e Jesús, eianum.
y a l g u n o s epitafios.
Par cenes is sea lib el las exhortationis ad Pceni-
T a m b i é n se t i e n e n p o r s u y o s , a u n q u e algu- íentiam.
n o s e s c r i t o r e s lo h a n d u d a d o sin g r a v e s f u n d a -
Sermo adfideles et cathecumenos De Baptísmo.
m e n t o s , los s i g u i e n t e s :
D e s g r a c i a d a m e n t e se h a p e r d i d o u n librito
De Fide contra licer éticos.
p r e c i o s o q u e escribió con el título griego KípSor
• De Trinitate, u n o p ú s c u l o .
<en latín Cervus, e s t o es, el Ciervo), r e c o r d a d o
De Virginitate.
p o r San J e r ó n i m o , el c u a l e r a u n a d e l i c a d a
Ennarrationes in XVI Prophetas.
i n v e c t i v a y fina s á t i r a c o n t r a l a s m a s c a r a d a s y
O t r a s v a r i a s e p í s t o l a s ; á s a b e r : acl Stepha- d e m á s r i t o s p a g a n o s , q u e se c e l e b r a b a n en l a s
num; ad Concilia Áfricca; De Chorepiscopis, ad c a l e n d a s de Enero.
episcopos Italice et Gallice; etc.
La fiesta d e este Santo Padre e s el 9 d e Marzo.
De Vitis Pontifícuin Romanaram.
De Patriarchalibus sedibus, ac de recipiendis
et rejiciendis libris; c u y a p r i m e r a p a r t e p a r e c e
s i n d u d a a u t é n t i c a , y la o t r a c r e e n q u e es de V
S a n Gelasio, P a p a . ;
D e s p u é s d e XVII a ñ o s , d o s m e s e s y 26 días San Filastrio, Obispo de Brescia (Italia)
d e P o n t i f i c a d o glorioso, m u r i ó el a ñ o 384 á 11
de D i c i e m b r e en q u e s e c e l e b r a s u fiesta.
Este c é l e b r e Obispo e s p a ñ o l floreció é ¡lustró
la Iglesia á fines del siglo iv. F u é m u y persegui-
IV d o p o r los a r r í a n o s .
Escribió u n libro m u y a p r e c i a d o titulado Lí-
San Paciano, Obispo de Barcelona ber de hceresibus, en el cual h a c e la h i s t o r i a d e
todas las herejías principales, q u e hubo h a s t a
F l o r e c i ó en t i e m p o d e T e o d o s i o , el Joven, y
s u t i e m p o , y l a s r e f u t a , e s p e c i a l m e n i e i á los -en los t i e m p o s d e T e o d o s i o el Joven, á q u i e n
a r r í a n o s , con m u c h o v i g o r y s a b i d u r í a . F u é edi- l l a m a n Isidoro el Antiguo, p a r a d i s t i n g u i r l e d e San
t a d o en H a m b u r g o p o r Fabricio en 8.° el' a ñ o Isidoro d e Sevilla, q u e floreció d e s p u é s . Del Anti-
1721. guo d i c e n q u e e s c r i b i ó Comentarios sobre los li-
M u r i ó el a ñ o 394. Su fiesta es el 18 d e Julio. bros de los Reges, q u e d e d i c ó á Paulo Orosio, y
los c u a l e s s e h a n p e r d i d o . ¿Acaso n o es m u y
p r o b a b l e , q u e el San Isidoro d e Z a r a g o z a y el d e
V I •Córdoba s e a n u n o m i s m o , p u é s l a s c i r c u n s t a n -
c i a s d e a m b o s p a r e c e n iguales?
San Isidoro, Arzobispo de Zaragoza, Mártir

F u é n a t u r a l de^ Sevilla, d e f a m i l i a n o b l e y VII

p i a d o s a . Floreció e n la 2. a m i t a d del siglo v, por
su c i e n c i a , p o r s u v i r t u d y p o r s u i n v e n c i b l e ce- San Laureano, Arzobispo de Sevilla, mártir
lo en f a v o r d e la Religión y d e la d i s c i p l i n a d e
la Iglesia. Mereció e l o g i o s e s p e c i a l e s del P a p a
F u é u n o d e los P r e l a d o s m á s i l u s t r e s d e s u
S a n Hilario, en s u c a r t a á A s c a n i o , Arzobispo
«iglo y d e la I g l e s i a . T r a b a j ó c o n t a n t o celo y
d e T a r r a g o n a , p o r s u c o n s t a n c i a y celo en d e -
•constancia c o n t r a los a r r í a n o s , q u e m e r e c i ó l a s
f e n d e r c o n t r a S i l v a n o , O b i s p o de C a l a h o r r a , la
m á s g r a n d e s a l a b a n z a s y honores de todos y
o b s e r v a n c i a d e los C á n o n e s . T r a b a j ó m u c h o y
del rtiismo Pontífice R o m a n o Vigilio. F u é céle-
ele t o d o s m o d o s c o n t r a l o s h e r e j e s , e s p e c i a l m e n -
b r e p o r su c i e n c i a y virtud, celo a p o s t ó l i c o y p o r
te c o n t r a los a r r í a n o s , q u e a l fin l o g r a r o n qui-
s u s m i l a g r o s . Murió á m a n o s de los h e r e j e s el
t a r l e la v i d a el 2 d e E n e r o del a ñ o 466 en la ciu-
4 d e Julio d e 546 ( v e á s e s u v i d a e n ese día).
d a d d e A n f i l o q u i a (hoy Orense) e n Galicia, á
d o n d e h a b í a ido e n d e f e n s a de la R e l i g i ó n . El
Martirologio R o m a n o p ó n e l e o b i s p o y m á r t i r en
Antioquia p o r e q u i v o c a c i ó n del n o m b r e , con- VIII
f u n d i d o p o r los c o p i s t a s con el d e Anfiloquia.
San Dictinio, Obispo de Astorga
Su fiesta se c e l e b r a el 2 d e E n e r o .
No p a r e c e q u e se c o n s e r v a n i n g u n o d e s u s
escritos. I n c u r r i ó en los e r r o r e s d e P r i s c i l i a n o ; p e r o
Nota. A l g u n o s p o n e n u n San Isidoro, Obispo a r r e p e n t i d o , a b j u r ó m u y d e v e r a s en el C o n c i - '
de C ó r d o b a , m á r t i r , p o r la 1. a m i t a d del siglo y lio I d e T o l e d o el a ñ o d e 400. D e s p u é s floreció
en s a n t i d a d y d o c t r i n a . No se c o n s e r v a n a d a d e
s u s e s c r i t o s . Murió p o r el a ñ o 420. Su fiesta e s
X
el 11 d e Julio.
San Avito, Presbítero de Braga
IX
F l o r e c i ó á p r i n c i p i o s del siglo v ( p o r los a ñ o s
Santo Toribio, Obispo de Astorga
420). P e r e g r i n ó p o r los S a n t o s L u g a r e s , d e s d e
d o n d e e n v i ó á l a Iglesia d e B r a g a l a s r e l i q u i a s
Este f a m o s í s i m o o b i s p o p e r e g r i n ó en s u j u -
de San Esteban, protornártir, que había logrado
v e n t u d á los S a n t o s L u g a r e s , y á su v u e l t a estu-
y q u e P a u l o Orosio q u e l a s t r a í a , t u v o q u e dejar-
v o en R o m a , d o n d e t r a b ó a m i s t a d con el P a p a
en la isla d e M e n o r c a . F u é en J e r u s a l e m d i s c í -
San L e ó n , q u e d a n d o m u y a m i g o s . Vuelto á E s -
p u l o d e S a n J e r ó n i m o . P a u l o Orosio le l l a m ó
p a ñ a fué n o m b r a d o obispo de Astorga, y lleno
varón santo y venerador de Dios.
d e celo c o m b a t i ó á los h e r e j e s p r i s c i l i a n i s t a s y
T r a d u j o del griego a l l a t í n el o p ú s c u l o d e
g n ó s t i c o s , e x c i t a n d o a d e m á s con s u s c a r t a s el
L u c i a n o , p r e s b í t e r o , De Inventione reliquiarum
celo d e I d a c i o y d e o t r o s o b i s p o s .
Sancti Stephani,protomartyris,et Nicodemi et Ga-
E s c r i b i ó t a m b i é n a l P a p a S a n L e ó n , el Mag- malielis, a ñ a d i e n d o él u n a h e r m o s a e p í s t o l a .
no, u n Commonitorium ó Memoriale, dándole
Nota. Hubo varios de este nombre; pero m u y
c u e n t a d e s u s a c t o s , y al m i s m o t i e m p o le e n -
p o c o se s a b e c i e r t a m e n t e d e ellos.
vió u n Libellus ó Librito d e 17 c a p í t u l o s , en q u e
r e c h a z a b a s ó l i d a m e n t e t o d o s los e r r o r e s de l o s
p r i s c i l i a n i s t a s ; y u n a Epístola q u e el P a p a S a n
XI
León l l a m ó familiar.
El S a n t o Pontífice c o n t e s t ó u n a h e r m o s í s i m a
San Justo, Obispo de Urgel
Epístola, c o n d e n a n d o y p u l v e r i z a n d o t a m b i é n
aquellos errores. '
Este S a n t o Obispo, h e r m a n o de Elpidio, Ne-
L a Epístola de non recipiendis in auctoritatein
b r i d i o y J u s t i n i a n o , O b i s p o s t a m b i é n , floreció
Jidei apocryphis scripturis et de secta Priscillia-
p o r los a ñ o s 531 al 548.
nistarum, q u e e s c r i b i ó á l o s o b i s p o s I d a c i o y Ce-
p o n i o , e s n o t a b i l í s i m a . L o s S a n t o s P a d r e s le San I s i d o r o (De Script, eccis. c a p . 20) dice de
h a n tributado las mayores alabanzas. él: «Justo, o b i s p o d e la I g l e s i a u r g e l i t a n a de l a s
E s p a ñ a s y h e r m a n o del p r e d i c h o J u s t i n i a n o , e s -
M u r i ó el a ñ o 481. Su fiesta el 19 d e Abril.
c r i b i ó u n o p ú s c u l o Expositio in Cántica Cántico-
 r u m , e x p l i c a n d o t o d o en s e n t i d o a l e g ó r i c o m u v
breve y claramente.»
Murió el a ñ o 548 y s u fiesta e s el 28 d e Mayo.
XII
Santo Toribio de Liébana, Presbítero y Monge
F u é n a t u r a l d e F a l e n c i a , d o n d e floreció d e s -
de s u s p r i m e r o s a ñ o s por su virtud y ciencia, y
d o n d e p a r e c e q u e e j e r c í a a l g u n a a u t o r i d a d , se-
g ú n s e infiere d e u n a c a r t a q u e le dirigió Mon-
t a n o , A r z o b i s p o d e Toledo, y en la c u a l le l l a m a
grande defensor de la Fé Católica, y amigo de la
Religión y propugnador del caito divino, y testi-
fica que por su industria y vigilancia se desterró
el error de la idolatría y s e disipó la detestable
vergonzosa secta de los priseilianos.
P i P ^ í r ? 3 6 - Y a S m o n t a ñ a s d e Liébana, donde
e j e r c i t o la v i d a m o n a c a l y e r e m í t i c a h a s t a s u
m u e r t e , q u e t u v o -lugar el 11 d e N o v i e m b r e d e 563
poco m á s ó m e n o s . Su fiesta e s el d i c h o día 11
XIII
San Martín, dumiense, Obispo de Braga
d o r o , en s u libro De Script. eccis, le a l a b a m u c h o ;
E s c r i b i ó los l i b r o s s i g u i e n t e s :
De diferentid quatuor virtutum, seu de fórmu-
la honestae vité, escrito y d e d i c a d o con u n a h e r -
m o s a e p í s t o l a á Mirón, r e y d e los s u e v o s . En al-
g ú n t i e m p o f u é a t r i b u i d o p o r a l g u n o s e s t e libro
a l filósofo Séneca, p e r o sin r a z ó n .
De Mor ib us. De Paupertate. Sententice JEgip-
tiorum Patrum.
Capitula colleeta ex grereis Synodis, q u e es la
Colección de Cánones q u e lleva su n o m b r e .
Un libro Epistolarum, q u e r e c u e r d a S a n Isi-
d o r o y q u e y a n o existe; pero se c o n s e r v a n l a s
g r a n d e s a l a b a n z a s q u e le tributó Venancio For-
tunato por su ingenio y por su elegancia, en el
Lib. 5.° d e s u s o b r a s .
Y los o p ú s c u l o s s i g u i e n t e s :
y
Pro repeliendo, jactantiá líber. De Superbia.
Exhortatio humilitatis. De Ira ad Vitimirum
Episcopum. Este es el m e j o r , a u n q u e los c i n c o
s o n h e r m o s í s i m o s . De Correctione rusticorum.
Este e s t a m b i é n m u y a l a b a d o . Y v a r i o s p o e m a s .
T a m b i é n p o r m a n d a t o s u y o cierto Pascasio
t r a d u j o del griego al. l a t í n l a s Vidas de los Pa-
dres griegos.
Murió p o r el a ñ o 580. Su fiesta es el 20 d e
Marzo.

F u é o r i u n d o d e Pannonia, y v i n i e n d o á E s - XIV
p a n a , f u e h e c h o A b a d d e Dumio y d e s p u é s
San Leandro, Arzobispo ele Sevilla
o b i s p o d e B r a g a . C o n v i r t i ó á los s u e v o s , y flore-
ció en d o c t r i n a , s a n t i d a d y m i l a g r o s . S a n I s i - E s t e c e l e b é r r i m o p r e l a d o y doctor n a c i ó en
C a r t a g e n a , f u é h e r m a n o d e S a n F u l g e n c i o , San
Isidoro, Santa Florentina, y de Teodora, m a d r e
de San Hermenegildo y Recaredo. Siendo m o n - .XV
je, f u é n o m b r a d o Arzobispo d e Sevilla h a c i a el
a ñ o 578. En C o n s t a n t i n o p l a c o n o c i ó á S a n Gre- San Fulgencio, Obispo ele Ecija
g o r i o M a g n o , legado allí del P a p a P e l a g i o II. Se
h i c i e r o n m u y a m i g o s , y S a n Gregorio le d e d i c ó F u é h e r m a n o de S a n L e a n d r o y d e S a n Isi-
p o r eso su h e r m o s o libro Expositio moralis in d o r o . Nació p r o b a b l e m e n t e e n Sevilla y a s c e n -
Job c o n u n a Epístola acl Leandrum. dió a l o b i s p a d o d e E c i j a , n o m b r a d o p o r R e c a r e -
T r a b a j ó y c o n s i g u i ó la c o n v e r s i ó n d e los go- d o á p r i n c i p i o s del s i g l o VII. F u é p e r i t í s i m o e n
d o s , q u e al fin a b j u r a r o n d e s u s e r r o r e s en el las lenguas griega, hebrea, arábica, s i r i a c a y
Concilio III d e Toledo el a ñ o 589. M u r i ó p o r el l a t i n a , c o m o c o n s t a d e los a n t i q u í s i m o s B r e v i a -
a ñ o 6UÜ, y s u fiesta es el 27 d e F e b r e r o . rios P a l e n t i n o y S a l m a n t i n o .
S u s e s c r i t o s f u e r o n los s i g u i e n t e s : Escribió v a r i a s o b r a s , e n t r e l a s c u a l e s se le
. I dversus hceretieorum dogmata Librí I I , lle- atribuyen las siguientes:
iioa d e e r u d i c i ó n s a g r a d a y m u y a l a b a d o s p o r De Incarnatione Chrísti ad Scarilam.
todos. Expositio in totum Psalterium.
Adversas Instituía arrianorum, o p ú s c u l o m u y Homilice seu Sermones V.
alabado. T a m b i é n se c r e e q u e e x p u s o ó i n t e r p r e t ó l o s
De Institutione Virginuni et conteniptu mundi, c u a t r o Evangelios y el Génesis, los Libros de los
d i r i g i d o á su h e r m a n a F l o r e n t i n a . Reyes, Isaías y los 12profetas menores, c o m o i n -
Orationes varice soore todo el Psalterio. dican aquellos Breviarios.
Epístola?. multce; u n a s á S a n Gregorio M., T a m b i é n le a t r i b u y e n a l g u n o s u n libro titu-
otras á su hermano y á varios Coepiscopos. l a d o Mithologiarum Lib. I I I , p e r o s i n f u n d a m e n -
Opúseula s o b r e a l a b a n z a s del d i v i n o Sacrifi- t o / p u e s no es s u y o . Murió p o r el a ñ o 620 al 622.
cio d e la Misa, y otros oficios e c l e s i á s t i c o s , q u e Su fiesta es el 16 d e E n e r o .
contienen dulcísimos psalmos.
Y la Homilía ó Sermón q u e p r o n u n c i ó en el XVI
Concilio III d e Toledo con m o t i v o de la c o n v e r -
s i ó n d e los g o d o s . San Máximo, Arzobispo de Zaragoza

F l o r e c i ó á fines del siglo vi y p r i n c i p i o s d e l

VII. Escribió u n a Historia ele los godos en España
e n b u e n estilo, y o t r a s v a r i a s o b r a s , y a en p r o -
Historia de regibus gothorum, wandàlorum, et
s a , y a en verso, q u e se lian p e r d i d o .
suevorum, lib. I.
Murió d e s p u e s del a ñ o 614, d e s p u é s d e a s i s - Sententiarum libri I I I . A l g u n o s lo l l a m a n De
t i r al Concilio d e B a r c e l o n a en 599 y a l d e Tole- Summo Bono, p o r q u e p r i n c i p i a con l a s p a l a b r a s
d o e n 610. P r o b a b l e m e n t e m u r i ó el a ñ o 619 ó el Summum bonum Deus est. San I l d e f o n s o lo l l a m a
620; p e r o n o s e s a b e el a ñ o fijo. u n libro solo.
Mysticorum expósitiones Sacramentorum, seu
XVII qucestiones in vetus Testamentum, scilicet, in quin-
qué Pentateuchi; in Josué, Judicum, Regum, et Es-
San Isidoro, Arzobispo de Sevilla drce libros.
Allegoriarum quarumdam Sacrce Scripturce
Este es el m á s g r a n d e de los D o c t o r e s e s p a - líber.
ñoles, y contado entredós mayores Padres y
De Fide cathólica ex Vet. et Nov. Testamento
D o c t o r e s d e la Iglesia. T o d o s lo h a n c o l m a d o d e
libri II contra Judceos, dirigido d Santa Fioren-
las mayores alabanzas.
tina, su hermana.
E s c r i b i ó m u c h o s y e x c e l e n t e s libros; á s a b e r : Etymologiarum Codex. Está d i v i d i d o .en XX
Libri II DiJ'ferentiarum, sen de proprietate ser- libros. E s el ú l t i m o q u e escribió, pero el m á s n o -
monum. El 1.° t r a t a de G r a m á t i c a , el 2.° d e Filo- table de todos. Ha sido traducido á m u c h a s len-
s o f í a y Teología. g u a s y comentado por muchos.
Pro a'mia in Ub. Vet. etNov. Testamenti, liber- Multitud d e opúsculos y tratados; á s a b e r :
unus. (Es una: b u e n a Introducción p a r a el e s t u - Regula monachorum. De conjlictu vitiorum et
d i o d e la S a g r a d a E s c r i t u r a ) . virtutum. Expositio in Cantica Canticorum Sa-
De ortu et obitu Patrum. lomonis. (Este o p ú s c u l o e s b r e v e pero h e r m o s o ) .
De Ecclesiásticis officiis, libri I I . De contemptu mundi. De hceresibus. De ordine
Synonymorum. De lamentatione animce pecca- Creaturarum. De Prcelátis. De miráculis Christi.
tricis, lib. II. Commentaria litteralia pene in omnes Sacrce
De natura rerum, l l a m a d o t a m b i é n Cosmo- Scripturce libros. De Sancta Trinitate. De cofpore
graphia, De Mundo y Líber rotarum, d i r i g i d o a l et sanguine Domini. Norma vivendi,. Exhortatio
rey Sisebuto. pceniteridì cimi consolatione et misericordia Dei.
De numeris, líber unus. ( M a t e m á t i c a s ) . Lamentimi pcenitentice (en -versos a s o n a n t e s ) .
Chronieon, d e s d e el principio del m u n d o h a s - Oratio pro correptione vitce,Jienda semperpecca-
ta su tiempo. ta. Oratio contra diaboli insidias. Exégesis in Mis-
De viris ilustribus. sce Canonem. De officio Missce. Sermonum líber
unus. De Astronomía, (este es tal vez el m i s m o
de Cán. 4m Conc. 4. Toletaní.) Glossarium seu
De natura rerum). De Grammàtica et vocabulis.
Glossce líber.
Decretum Cánonum. De proprietate rerum. Ec-
A d e m á s v a r i a s epístolas, m u l t i t u d d e cuestio-
clesiasticorum dogmatum. Soliloquia de institu-
nes, glosas, sermones, comentarios, etc., c u y a re-
tionebonce vitce. (Quiza e s el m i s m o De Synony-
lación c o m p l e t a p u e d e v e r s e en la Bibliotheca
morum Uber.) De regulis canonicorum. De Sa-
Hispana vetas Nicolai Antonii, edición d e F r a n -
pientiá líber seeundus] (el p r i m e r o se h a perdido).
c i s c o Pérez B a y e r , e n M a d r i d , a ñ o 1788.
Dialogas de conscientici sumentis Corpus Christi.
Con r a z ó n , p u e s , h a sido l l a m a d o Santísimo
T a m b i é n s o n s u y o s los s i g u i e n t e s , e d i t a d o s Padre p o r los Concilios IX d e Toledo, f r a n c o - f o r -
e n C a s t e l l a n o : Del propósito de la perfección de d i e n s e y d e A q u i s q r a n I y II; copioso en su santi-
la Virginidad, dirigido á s u h e r m a n a S a n t a Flo- dad y doctrina p o r S a n A n t o n i n o ; egregio doctor
r e n t i n a . (Tal vez es el De Institut. Virginum de p o r el p a p a A d r i a n o 1; río de elocuencia, dardo
San Leandro.) de la Escritura Sagrada p o r San B r a u l i o ; doc-
De los nombres de las leyes. (Es el Líber Alie- tor egregio de nuestro siglo, decoro y ornamento
goriarum. novísimo de la Iglesia católica y el más docto de
P o r ú l t i m o se r e p u t a n t a m b i é n o b r a s s u y a s los siglos pasados, á quien hay que nombrar con
las siguientes: reverencia, p o r el Concilio VIII d e Toledo; y p o r
Sermo in Natioitate Dui. Sermo de Sanctis An- el P a p a S a n Gregorio el Magno, f u é l l a m a d o Da-
gelis. Fragmenta commentariorum in Regulam niel y Nuevo Salomón.
Sti. Benedicti. De conversis ad monachos. Episto- Murió el a ñ o de 636 el 4 de Abril, en q u e e s
la ad Masonam de restaurano ne saeerdotis. Pró-
s u fiesta.
logus ad argumentum quoddam libri Synony mo-
rum. Oratio et confessio Sti. Isidor i episcopi et
XVIII
doctoris.
De Institutione jejunii quadragessimalis. Ser- San Conancio, Obispo de Falencia
mo in natali SU. Emiliani, episcopi Vercellensis.
De partibus orationis. Oratio synodalis in Conci- Floreció e s t e S a n t o O b i s p o en los t i e m p o s del
lio hispalensi secundo dicta. (Es e l o c u e n t í s i m a y g r a n San Isidoro. Fué elocuentísimo, y escribió
a g u d í s i m a , p u l v e r i z a en ella c o m p l e t a m e n t e la m ú s i c a p a r a los d i v i n o s oficios, y u n ' libro d e
h e r e j í a d e los a c e í a l i s t a s . ) 3.rissale et Breviarium o r a c i o n e s m u y d e v o t a s á m a n e r a d e los s a l m o s .
q u e s e u s a r o n en E s p a ñ a d e s d e el Concilio IV de Murió el a ñ o 638 y s u fiesta es el 29 d e N o v i e m -
T o l e d o . Codex legum Wisigotorum, seu lex góthi- bre.
ca vel gothicumjus. Ordo concila celebrandi. ( V¿-
 Y o t r a s o b r a s s e le a t r i b u y e n sin b a s t a n t e
f u n d a m e n t o y a l g u n a s o t r a s se h a n p e r d i d o .
XIX Murió p o r el a ñ o 652. Su fiesta es el 26 d e
Marzo.
San Braulio, Arzobispo de Zaragoza
XX
F u é s u c e s o r d e s u h e r m a n o J u a n en el Arzo-
bispado, y escritor m u y erudito. Fué discípulo San Eugenio III, Arzobispo de Toledo
d e S a n Isidoro, c o n d i s c í p u l o de San I l d e f o n s o y
m a e s t r o de San E u g e n i o III d e T o l e d o . Asistió á
Fué natural de Toledo, y huyó á Zaragoza,
t o d o s los Concilios de s u t i e m p o , en d o n d e bri-
d o n d e se hizo m o n g e y el d i s c í p u l o m á s i l u s t r e
lló c o m o un Sol e n t r e los d e m á s p r e l a d o s . (Al.
y a m a d o d e S a n B r a u l i o . Como s u f a m a v o l a b a
4.°, 5.°, 6.° y 7.°, de Toledo.)
p o r t o d a E s p a ñ a , f u é elegido a r z o b i s p o d e T o l e -
E s c r i b i ó los s i g u i e n t e s l i b r o s , y o t r o s m u c h o s d o el 645 con u n i v e r s a l a p l a u s o y a l e g r í a del
p o e m a s q u e se h a n p e r d i d o : clero y del pueblo; pero s i n t i é n d o l o m u c h o S a n
Vita Sancti Eniiliátii Pbri., con u n a c a r t a de- Braulio, quien no quería verse privado de su
d i c a t o r i a á su h e r m a n o el P b r o . F r u m i n i a n o . compañía y ayuda.
Vita SS. Martgrum VineentU, Sabince et Chris- E s c r i b i ó d e música, c o r r i g i e n d o el c a n t o y
tetidis. m e l o d í a q u e se h a l l a b a n m u y c o r r o m p i d o s .
Vitce Patrum, q u e c o n t i e n e m u c h a s v i d a s d e T a m b i é n e s c r i b i ó u n o p ú s c u l o De Saneta Tri-
padres griegos y latinos. nitate, m u y a l a b a d o p o r S a n I l d e f o n s o ; p e r o y a
U n o p ú s c u l o d e Advento'SS. Apostolorum n o existe; y o t r o s dos opúsculos u n o en p r o s a y
Jacob i, Petri et Pauli in Hispanias. o t r o en v e r s o , q u e t a m b i é n h a n p e r e c i d o .
Otro De Vana sceculi sapientiá. Corrigió y a u m e n t ó en v e r s o h e r o i c o la f a -
Prcenotatio librorum Sti. Isidori, p o r e n c a r g o m o s a o b r a de Draconcio, p o e t a o s c e n s e , t i t u l a d a
d e este g r a n d e Doctor, c o m o él m i s m o dice allí. Hexámeron ó s e a opus sex dierum, la c u a l existe.
E p í s t o l a s XXXII, e r u d i t í s i m a s y h e r m o s í s i - Epigrammata XXXI, en d i v e r s o s m e t r o s .
m a s . L a q u e e s c r i b i ó al P a p a H o n o r i o dicen que Otros 89 p o e m a s , q u e a u n s e v e n en el Códi-
admiró á Roma por su elocuencia. ce de Azagra.
Passio SS. innumerabilium martgrum, qui die Monósticha récapitulât, septem dierum, q u e
III Novembris sub Dioc. et Maxim." passi sunt a ñ a d i ó y se p o n e al fin de la o b r a de Draconcio.
César. Angustie. Epistolœ III; u n a a l rey C h i n d a s v i n t o , o t r a á
9
S a n Braulio, y o t r a á P r o t a s i o , a r z o b i s p o de Ta-
rragona.
T a m b i é n se c r e e q u e e s c r i b i ó ó c o m p u s o
Missa Sti. Hippolyp', Mártyris. San Ildefonso, Arzobispo de Toledo
P e r o c o n leve f u n d a m e n t o se le a t r i b e y e n u n De los m á s c é l e b r e s P r e l a d o s y Doctores, y a
Epigramma in lecto regís Wamba?; u n o s Ver sus p o r s u s v i r t u d e s , y a p o r su c i e n c i a y y a por s u s
in ecclesia Sti. Joannis, y u n f r a g m e n t o Hymni milagros, fué San Ildefonso. Fué discípulo de
in lauclem Sti. Dionisii Areopágitce. •San I s i d o r o y c o n d i s c í p u l o d e San B r a u l i o . Na-
Murió el a ñ o 657, y su fiesta es el 13 d e No- ció en T o l e d o d e p a d r e s n o b i l í s i m o s y p i a d o s í -
viembre. s i m o s , E s t e b a n y L u c í a . Vuelto d e Sevilla, s e
hizo m o n j e e n el m o n a s t e r i o a g a l i e n s e d e Tole-
do, y s i e n d o s u Abad, f u é elegido A r z o b i s p o y
XXI c o n s a g r a d o en 659. «Ilustró con los r a y o s d e
•todas s u s h e r o i c a s v i r t u d e s y de s u c i e n c i a u n i -
San Fructuoso, Arzobispo de Braga versal y cristiana, á m a n e r a de u n a tea ardien-
te. á toda España.»
F u é d e f a m i l i a n o b i l í s i m a y q u i z á de s a n g r e
Murió el a ñ o 669 y s u fiesta, c o m o p r i n c i p a l
r e a l . El Concilio X d e T o l e d o le n o m b r ó Arzo-
p a t r o n o del A r z o b i s p a d o d e Toledo, e s el 23 d e
b i s p o de B r a g a el a ñ o 656, s i e n d o A b a d d e u n
Enero.
m o n a s t e r i o q u e él m i s m o h a b í a f u n d a d o en
El c a t á l o g o d e s u s libros, s e g ú n s u d i s c í p u l o
Compluto, d o n d e y a florecía en d o c t r i n a , s a n -
y luego s u c e s o r en la silla p r i m a d a , San J u l i á n ,
tidad y milagros.
es el s i g u i e n t e :
E s c r i b i ó Regula monástico? vitce, d i v i d i d a en Líber prosopopceice, imbecillitatis proprice.
d o s p a r t e s : la 1. a p a r a v a r o n e s y la 2. a p a r a m u - De Virginitate Sanctce Marice contra tres infi-
j e r e s , d e los m o n a s t e r i o s p o r él m i s m o f u n d a - deles libellum (Son J o v i n i a n o , H e l v i d í o * y cierto
d o s . T a m b i é n v a r i o s p o e m a s , d e los c u a l e s pa- judío.)
r e c e q u e e x i s t e n tres: u n Epigramma in laudem
Fué siempre celebérrimo.
Petri episcopi narbonensis; o t r o in laudem regis
Opúsculum De proprietate personarum PatrisT
Sisenandi; y otro dirigido á cierto d i á c o n o .
•et Filii et Spiritus Sancti.
Y d i v e r s a s epístolas q u e s e h a n p e r d i d o . Opúsculum Adnotationum in sacris.
M u r i ó p o r el 665 á 670. Su fiesta es el 16 d e Id. Adnotationum in Sacramentis.
Abril. De Cognitione Baptismí, Lib. unus.
Deprogressu spiritualis deserti, lib. unus.
 Adnotcitionum aetionis cliurnce (alii divina?) Vita Sti. Fructuosi abbatis dumiensis, postea
opúsculum. episcopí tracarensis.
Líber epistolarum. De Vita et sancta peregrinatione Stce. Euche-
Missas aliquas, ínter quas sepiera B. Marios rice seu Ethericé.
Virginís. Historia brevis Dona-dei, Abbatis.
Varia Carmina, seu Cantica, sive hymnos in De quibusdam miraeulis et revelationibus duo-
laudem Scmctce Leoeadice. rum monachorum Maximi et Bonelli eujusclam
Varii Sermones, Epitaphia, Epigrammata, et Sti. Fructuosi famuli.
alia multa, d e l a s q u e a l g u n a s o b r a s d e j ó i n - Poémata varia.
completas. Expositió in Psalmos.
De Viris ilustribus, seu de Scriptoribus eccle- De genere monachorum, (cujus j'ragmentum
siasticis. (Es la c o n t i n u a c i ó n de l a m i s m a o b r a tamtum extat, ubi de séptimo genere agit, pejore,
d e S a n Isidoro). ait, prior ¿bus).
T a m b i é n e s c r i b i ó l a c o n t i n u a c i ó n del Chro- De lege Dni. et de Sanctorum triumphis.
nicon d e San I s i d o r o h a s t a s u t i e m p o . Rep'icatío Sermonum pro quotidiano officio.
Y C o r o n a i?. Mar ice Virginís. Sanctorum festivitatum ordo anniversarius.
Y p o r ú l t i m o , a l g u n o s o t r o s Comentarios in
Sacras Scripturas, de los q u e él m i s m o h a c e
m e n c i ó n e n s u libro De Vaná Sceculi Sapientiá.
XXIII
Su fiesta és el 25 d e F e b r e r o .

San Valerio, Abad de San Pedro de los Montes

XXIV
F u é e r e m i t a d e los d e s i e r t o s del Vierzo, obis-
p a d o d e A s t o r g a y e n t e r r a d o luego en el m o - San Julián, Arzobispo de Toledo
n a s t e r i o d e S a n P e d r o de los Montes, p o r lo c u a l
l l e v a e s e n o m b r e . Floreció en los r e i n a d o s d e
F u é d i s c í p u l o d e S a n E u g e n i o III, y l u e g o
W a m b a y d e E r v i g i o y m u r i ó p o r el a ñ o 687.
v i n o á s u c e d e r l e en el a r z o b i s p a d o . F u é celebé-
Fué a s t u r i a n o ó gallego.
r r i m o por s u sabiduría, por su constancia y
E s c r i b i ó , e n t r e o t r o s , los s i g u i e n t e s libros. p o r s u s i n g u l a r s a n t i d a d . «Escribió lleno d e la
De Vaná sceculi sapientiá. . .. a b u n d a n c i a del E s p í r i t u S a n t o y d o t a d o d e la
Epístola sive trcictatus de institutione novce afluencia de perenne fuente, en lengua latina y
vitce.
con m á s e l e g a n c i a de la q u e en s u t i e m p o s e Líber sententiarum ex decade Psalmorum B.
p o d í a e s p e r a r , y con i n g e n i o fácil y c o p i o s o y Augustini breviter summatimque colleetum.
s u a v e » los s i g u i e n t e s libros: Excerpta de libris Augustini contra Julianum
Prognosticorum futuri sceeuli librum, earn hcereticum eollecta.
epístola et oratione prceliminari ad B. Idaliam, De divinis judiciis libellum ex sacris volumí-
barcinonensem episeopum. nibus colleetum, cum epístola ad Ervigium adhue
Responsionum librum (al m i s m o Idalio) inde- cornitem sub Wamba.
fensionem Canonum et legum, quibus prohibentur Líber responsionum contra eos qui con/ug¿en-
Christiana mancipia dominis inñdelibus deser- tes ad Ecclesiam, persequuntur. (Es d i v e r s o d e l
vire. t i t u l a d o De Vindicatione Domús Dei, a u n q u e
Apologéticum fidei, quod Benedicto Romance t r a t a n d e lo m i s m o ) .
urbis Papce directum est. Y con o c a s i ó n d e la r e s - Líber Missarum de toto circulo anni, quatuor
p u e s t a del P a p a e s c r i b i ó este otro: partibus divisus. ( U n a s s o n n u e v a s , o t r a s e n -
Apologéticum de tribus capitulis, de quibus Ro- m e n d a d a s , y o t r a s c o m p l e t a d a s p o r el S a n t o ) .
mance urbis Prcesul frustra uisus est dubitasse. Líber orationum De festivitatibus. in Ecclesiá
(Es c o n t r a los m o n o t e l i t a s , c o n d e n a d o s en el Teletand celebran consuetis. (Parte son c o m -
Concilio VI g e n e r a l . ) p u e s t a s y o t r a s c o l e c t a d a s p o r el Santo).
De remediis blasphemice, cum epístola ad Appendix ad Librum, sive additionem Sancii
Adrianum Abbateni. Ildephonsi «De viris ilustribus».
De sexta? cetatis comprobatione (seu d e m o n s - Commentarium in Nahum Prophetam. (Sólo
t r a t i o n s ) adversus judeeos; cum oratione et epís- s e c o n s e r v a n los c u a t r o p r i m e r o s v e r s o s ) .
tola ad Dnum. Ervigium Regem. Murió el a ñ o 690. Su fiesta es el 8 d e Marzo.
Liber Carminum diversorum, in quo sunt
hymni, epitaphia atque de diver sis causis epi-
grammata innúmera. XXV
Líber Epistolarum plurimarum.
Liber Sermonum in quo est opúsculum modi-
cum De Vindicatione Domüs Dei, eorum qui ad San Beato, Pbro. y Monge de Liébana
eam confugiunt.
Dos libros Antiqueimeron seu de Contrariis: F u é u n celoso é i n c a n s a b l e a t l e t a c o n t r a los
d e l o s c u a l e s el l . ° c o n t i e n e d i s e r t a c i o n e s del e r r o r e s a d o p c i o n i s t a s d e Félix, Obispo d e Ur-
Antiguo, y el 2.° del Nuevo Testamento. gel y d e E l i p a n d o , Arzobispo d e T o l e d o . «Beatus,
Historia de gestis Regis Wambce in Gallia. " dice Alcuino, v e r d a d e r a m e n t e s a n t o en s u n o m -
b r e y en su v i d a , f u é a s t u r i c e n s e y P b r o . de la
Iglesia d e L i é b a n a » .
E s c r i b i ó los s i g u i e n t e s l i b r o s :
Symbolumfidei, seu líber, sea epístola ad Elit.
pandum toletanum. (Lo e s c r i b i ó d e a c u e r d o y e n
c o m p a ñ í a de S a n Heterio, O b i s p o d e O s m a ) .
Apologétícum, en el q u e p u l v e r i z a los e r r o -
r e s del Adopcionismo.
Commentaria in Apocalypsim. (Muy a l a b a d o
p o r los d o c t o s . (Lud. A l c á z a r in A p o c a l . p á g . 89).
Convertido Elipando, tuvo íntima amistad
c o n San Beato y con San Heterio h a s t a la m u e r t e .
San Beato m u r i ó el a ñ o 798 y s u fiesta e s el 26
de Noviembre.
Nota. Croisset p o n e d o s Santos Beatos, u n o el
d í a 19 d e F e b r e r o y el o t r o el 26 d e N o v i e m b r e ;
p e r o e v i d e n t e m e n t e s o n u n o solo y el m i s m o .
X X V I
San Heterio, Obispo de Osma
Fué discípulo y c o m p a ñ e r o celosísimo de
San Beato, en c o m b a t i r los e r r o r e s de los a d o p -
c i o n i s t a s Félix d e Urgel y E l i p a n d o d e T o l e d o .
S o l a m e n t e e s c r i b i ó el Symbolam fideíen c o m -
p a ñ í a d e San Beato, el c u a l d i r i g i e r o n á E l i p a n d o .
Pero trabajó y predicó m u c h o contra aquellos
errores.
X X V I I
San Eulogio, Pbro. Mártir de Córdoba, Arzobispo
electo de Toledo
F u é u n o de los m á s g r a n d e s S a n t o s y D o c t o -
r e s d e la Iglesia E s p a ñ o l a . L l a m a d o Mártir y
Doctor beatísimo p o r s u h i s t o r i a d o r y c o n d i s c í -
p u l o A l v a r o , y cuyos escritos son tales, dice Baro-
n i o , que parece que mojó la pluma en el tintero
del Espíritu Santo.
E s c r i b i ó los l i b r o s s i g u i e n t e s :
Memoriale Sanctorum, d i v i d i d o en t r e s li-
b r o s . En el 1.° v i n d i c a la g l o r i a de los S a n t o s
Mártires; en el 2.° refiere los m a r t i r i o s d e l o s
q u e s u f r i e r o n h a s t a el a ñ o 852, y en el 3." a ñ a d e
los m a r t i r i o s d e los q u e p a d e c i e r o n y m u r i e r o n
d e s p u é s h a s t a el 856.
Líber apologéticas Sanctorum martyr um.
Documentum martyriale, que escribió e s t a n -
d o y a p r e s o en la c á r c e l , y lo d e d i c ó á l a s S a n -
t a s V í r g e n e s d e Cristo F l o r a y M a r í a , p r e s a s
t a m b i é n p o r la fé, e x h o r t á n d o l a s y c o n f o r t á n - *
d o l a s p a r a s u f r i r el m a r t i r i o .
Varice epistolce, d e l a s q u e s o l a m e n t e s e con-
s e r v a n cinco y u n a de cuya autenticidad se
duda.
Recibió la c o r o n a del m a r t i r i o el 11 d e M a r -
zo del a ñ o 859, en c u y o día se c e l e b r a s u fiesta.
 Romana et Apostólica Sedes beata foret, si Atto-
nis duceretur moderamine gubernaculi.
XXVIII
E s c r i b i ó los l i b r o s s i g u i e n t e s :
Vita Sancii Bernardi Abbatis monasterii Sanc-
San Olegario, Olaguer ú Oldegario, Arzobispo ii Salvii Valli- Umbrosee, etiam Generalis, par-
de Tarragona mensis Episcopi, et S. R. E. Cardinalis.
Epistolarum liber unus.
Nació en B a r c e l o n a el a ñ o 1060 y f u é Obispo De Translatione Reliquiarum, et miraculis
d e a q u e l l a C i u d a d y d e s p u é s A r z o b i s p o d e Ta- Sti. Jacobi Apostoli. (Esta e s c o n o c i d a t a m b i é n
r r a g o n a . Floreció por su g r a n d e elocuencia, c o n o t r o s títulos).
p o r s u celo i n q u e b r a n t a b l e y p o r t o d o g é n e r o Murió el a ñ o 1153, y s u fiesta es el 22 d e
de virtudes; ejerciendo g r a n d e influencia entre Mayo.
los p r i n c i p e s d e s u t i e m p o .
Escribió u n a m e m o r a b l e y n o t a b i l í s i m a Epis- L
tola ad Innocentium II Paparn.
Y o t r a ad Raymundum ausonensem episco- -
pum.
M u r i ó el a ñ o 1136, y s u fiesta es el 6 d e Marzo.

XXIX
•o as<
San Attón, Abad y Obispo de Pistoya (Italia)

Este g l o r i o s o s a n t o n a c i ó en Pax-Julia (Beja)

ó e n Pax-Augusta (Badajoz), p o r lo c u a l le l l a -
m a n t o d o s el Pacense. P a s ó á I t a l i a y f u é M o n -
g e y A b a d del m o n a s t e r i o d e V a l l e - U m b r o s a y
d e s p u é s General de t o d a la o r d e n . C o n s a g r a d o
finalmente Obispo d e Pistoya, floreció en d o c -
t r i n a y s a n t i d a d . El C a r d e n a l Mateo d e San Jor-
g e hizo u n m a g n í f i c o elogio del s a n t o , diciendo:
il

CATALOGO II

C O M P R E N D E LOS D O C T O R E S ESPAÑOLES, NO CANONIZADOS

Q U E FLORECIERON E N L A ÉPOCA D E LOS SANTOS PA-

DRES, Y S U E L E N SER CITADOS E N L A P A T R O L O G Í A .

I. 0 .—Hosio, O b i s p o ele C ó r d o b a , l l a m a d o el
Gránele p o r S a n A t a n a s i o . P r e s i d i ó c o m o l e g a -
d o del P a p a l o s C o n c i l i o s g e n e r a l e s d e N i c e a I
y d e S á r d i c a . F u é r e d a c t o r del S í m b o l o N i c e n o .
Contribuyó eficazmente á la c o n v e r s i ó n d e
C o n s t a n t i n o el M a g n o , y á l a p a z d e l a I g l e s i a .
Algunos creen que Constantino fué bautizado
p o r él. P o r s u i n f l u e n c i a dió a q u e l g r a n d e y
piadoso emperador algunos famosos decretos,
p a r a s o c o r r e r la p o b r e z a d e l a s I g l e s i a s d e A f r i -
c a y f o m e n t a r la p a z y p r o p a g a c i ó n d e l a F é
C a t ó l i c a ; p a r a r e p r i m i r l o s a b u s o s d e los p o d e -
r o s o s , y en f a v o r d e l o s e s c l a v o s . F u é m a r t i l l o
d e los a r r í a n o s , d e los d o n a t i s t a s y d e t o d a c a s -
t a d e h e r e j e s . P e r s e g u i d o p o r é s t o s , f u é al fin
d e s t e r r a d o p o r el e m p e r a d o r C o n s t a n c i o y d e s -
pués de padecer horribles tratamientos, m u r i ó
en s u d e s t i e r r o á la e d a d d e m á s d e c i e n a ñ o s ,
en 357.
F l o r e c i ó en d o c t r i n a y en m i l a g r o s . L a I g l e -
s i a o r i e n t a l le v e n e r a c o m o á Santo y le c o n s a -
g r ó t e m p l o s . C e l e b r a s u fiesta el 27 d e A g o s t o .
 S u s escritos fueron muchos, según parece c e l e b r a d o . M u r i ó á p r i n c i p i o s del siglo v . P a r e -
i n d i c a r S a n A t a n a s i o e n s u l i b r o contra arria- c e q u e se c o n s e r v a b a u n a c a r t a s u y a m u y s a b i a
nos. D e e l l o s s o l o se c o n s e r v a n l o s s i g u i e n t e s : á J a n u a r i o Obispo.
El Símbolo Niceno ó Profesión de Fe, p u b l i c a -
d o p o r el p r i m e r C o n c i l i o g e n e r a l d e N i c e a .
M u c h o s Cánones d e l o s C o n c i l i o s d e I l i b e r r i s ,
d e N i c e a , d e Sárdis, y de C ó r d o b a . 5.°.—Aurelio Clemente Prudencio, p o e t a c e l e b é r r i -
Epístola á Constancio Emperador. m o de Z a r a g o z a , c o m p a r a d o con H o r a c i o y lla-
Epístola d su hermana De Virginitate. m a d o el Pindaro cristiano.
Libro de las vestiduras Sacerdotales y su sig- Escribió u n libro de h i m n o s l l a m a d o Cathe-
nificación. merinon, u n a Apotheosis ó Liber de Divinitate
q u e e s u n p r e c i o s í s i m o p o e m a ; Libri II contra
Symmachum; o t r o t i t u l a d o Peristhephanum ó
2.°.—Pedro, c é l e b r é o r a d o r z a r a g o z a n o , c i t a - Himnos de los Mártires; o t r o t i t u l a d o Hamartige-
d o p o r S a n J e r ó n i m o en su adición á la Crónica nia ó poesía del origen de los pecados; o t r o Psico-
d e E u s e b i o . F l o r e c i ó á fines del siglo m y p r i n - machia ó lucha del alma; y u n Dyptichon ó En-
c i p i o s d e l iv. chiridion del Antiguo y Nuevo Testamento, e n el
q u e h a c e m e n c i ó n d e la I g l e s i a , d e d i c a d a á l a
S a n t í s i m a V i r g e n , e n l a q u e p a r e c e e s c r i b i ó el
3.°.—Cayo Veccio Aquilino Juvenco, P b r o . , á q u i e n libro.
m u c h o s l l a m a n Santo y Beato, e s el p r i m e r poe- Murió p o r el a ñ o 409 al 415.
t a cristiano. Escribió elegantemente en versos
e x á m e t r o s Los Cuatro Evangelios, obra m u y ala-
b a d a p o r el P a p a S a n G e l a s i o . T a m b i é n u n
o p ú s c u l o s o b r e c o s a s p e r t e n e c i e n t e s á los S a - 6.°—Paulo Orosio, P b r o . , l u s i t a n o d e la I g l e s i a d e
c r a m e n t o s , y u n Liber in Genesim, e n el q u e es- Braga, discípulo de San Agustín. Escribió y de-
c r i b e e n v e r s o s e x á m e t r o s l a s h a z a ñ a s d e Moi- d i c ó á S a n A g u s t í n 7 l i b r o s d e H i s t o r i a , d e s d e el
s é s . Y otros escritos que se h a n perdido. principio del m u n d o h a s t a su tiempo, contra las
M u r i ó p o r el a ñ o 330, y s u fiesta s e c e l e b r a c a l u m n i a s de los p a g a n o s y describiendo viva-
e l 12 S e p t i e m b r e . m e n t e las r u i n a s y c a l a m i d a d e s que afligían al
p u e b l o r o m a n o . Son m u y r e c o m e n d a b l e s y h a n
sido traducidos á varias lenguas.
4.°.—Baquiano, P b r o . , g a l l e g o , m u y a l a b a d o y E s c r i b i ó t a m b i é n u n Commonitorio contra los
e r r o r e s d e P r i s c i l i a n o y d e O r í g e n e s , cfue t a m -
bién d e d i c ó á S a n Agustín y este le c o r r e s p o n -
dió, d e d i c á n d o l e otro. Es g r a n literato, y de m u -
c h a a u t o r i d a d . San Agustín le a l a b a m u c h o , lla-
m á n d o l e j o v e n s a n t í s i m o y e s t u d i o s í s i m o , infla-
m a d o en el a r d o r de l a s S a n t a s E s c r i t u r a s .
(Ep'-t. a d . Evod. n ú m . 102, y épit. a d Hier. n ú m e -
ro 28.)
E s c r i b i ó otro Apo/ogéUcum sea líber de arbi-
tra libertate, c o n t r a Pelagio, libro q u e a l g u n o s
c o n f u n d i e r o n con el De Naturá et Gratid de S a n
Agustín.
T a m b i é n Qarestiones De Trinitate et aliis Sa-
cra? Seripturce locis ad Augustinum. De-sita an-
tiquce Babglonis et Carthaginis. De Adam. Y va-
rias cartas.
- C o n s t a q u e visitó á San A g u s t í n y á San Jeró-
n i m o p o r los a ñ o s del 414 a l 416; pero n o c o n s t a
el a ñ o de s u m u e r t e .
7.°.—Severo, o b i s p o de M e n o r c a , floreció á p r i n -
c i p i o s del siglo v. Escribió l a H i s t o r i a de la c o n -
v e r s i ó n d e los j u d í o s de la i s l a d e M e n o r c a ,
o b r a d a en vista d e los m i l a g r o s , h e c h o s p o r S a n
E s t e b a n , p r o t o m á r t i r , con o c a s i ó n d e l a s r e l i -
q u i a s del S a n t o , q u e f u e r o n l l e v a d a s allí d e s d e
J e r u s a l e m p o r el Pbro. P a u l o Orosio, p o r e n c a r -
g o q u e le hizo San Avito, P b r o . d e B r a g a , q u e s e
h a l l a b a á la s a z ó n en la C i u d a d S a n t a , p a r a q u e
l o s l l e v a s e á la Iglesia de B r a g a , y l a s t u v o q u e
d e j a r en M e n o r c a , p o r q u e n o puclo p a s a r de allí
Esto s u c e d í a el a ñ o 418. El o b i s p o m u r i ó des-
p u é s , p e r o se i g n o r a el a ñ o .
8. Desiderio y Riparío, P b r o s . , catalanes de
B a r c e l o n a . F l o r e c i e r o n á p r i n c i p i o s del siglo v .
Combatieron valientemente contra Vigilancio,
que esparcía sus errores y sus blasfemias en
B a r c e l o n a y s u s a l r e d e d o r e s , c o m o testifica S a n
J e r ó n i m o en s u Epístola ad Riparium, y en s u
Apologéticus adversas Vigilantium, q u e f u é e s c r i -
to p o r e s t e g r a n Doctor, á i n s t a n c i a d e a q u e l l o s
p r e s b í t e r o s . H a y d o s c a r t a s de S a n J e r ó n i m o á
Ripario y u n a del m i s m o á Desiderio, en l a s c u a -
l e s e n s a l z a con g r a n d e s a l a b a n z a s l a e l o c u e n c i a
de e s t o s s a c e r d o t e s e s p a ñ o l e s , c o m o t e ó l o g o s y
escritores elegantes.
A i n s t a n c i a d e este Desiderio t r a d u j o t a m b i é n
S a n J e r ó n i m o el Pentateuco del h e b r e o al latín,
c o m o se lee en el m i s m o Prólogo de la t r a -
d u c c i ó n al p r i n c i p i o . Se i g n o r a el a ñ o d e s u
muerte.
9.°.—Olimpio ú Olimpo, o b i s p o c é l e b r e d e B a r c e -
l o n a , s u c e s o r d e S a n P a c i a n o , f u é teólogo i n s i g -
n e y e l o c u e n t e . F l o r e c i ó á fines del siglo iv y
p r i n c i p i o s del v. A l g u n o s le l l a m a n Santo, a u n -
q u e n o e s t á en el Martirologio r o m a n o . No c o n s -
t a c o n c e r t e z a el a ñ o d e s u m u e r t e , q u e s e r í a p o r
el a ñ o 320.
 Escribió un libro De Fide c o n t r a los priscilia- Se c o n s e r v a u n a p r e c i o s a c a r t a d e S a n Jeró-
nistas. (Gennad.) n i m o á este s u a m i g o . Floreció á p r i n c i p i o s del
Otpo t i t u l a d o Sermo ecclesiásticus, c i t a d o por s i g l o v.
S a n A g u s t í n en s u Libro Icontra Julianum, don-
d e a d e m á s dice en a l a b a n z a del a u t o r , e s t a s p a -
l a b r a s : Olimpias hispanas episcopus, vir magnce
13.—Latroniano, poeta m u y culto y e l e g a n t e ,
in Ecclesia et in Christo glorice.
•celebrado t a m b i é n por S a n J e r ó n i m o . F l o r e c i ó
Y algunas Epístolas.
•en p r i n c i p i o s del siglo v.
E s t e o b i s p o , Olimpio, o r d e n ó de P r e s b í t e r o á
S a n P a u l i n o d e Ñola p o r el a ñ o 393, y San P a u -
l i n o , en s u c a r t a ad Pammachium, h a c e de él
g r a n d e s elogios. 14.—Acilio Severo, fué t a m b i é n o r a d o r y p o e t a
n o t a b l e , s e g ú n el m i s m o San J e r ó n i m o . E s c r i b i ó
u n t r a t a d o en p r o s a y v e r s o , s o b r e s u vida y
•conversión á Dios.
10.—Carterio, o b i s p o g a l l e g o m u y e r u d i t o y sa-
b i o , s e g ú n t e s t i m o n i o d e San B r a u l i o en u n a car-
t a á S a n F r u c t u o s o , en la q u e se cita á v a r i o s , y
l l a m a á la p r o v i n c i a d e Galicia magistra litte- 15.—Idacio ó Itacio Claro, ¿ o b i s p o d e E s t o y , ó d e
rarum et ingenii. M é r í d a , ó de B r a g a ? Este es el p r i m e r c r o n i s t a
d e la Historia d e E s p a ñ a . Escribió un Apologéti-
•cum c o n t r a los p r i s c i l i a n i s t a s y otro c o n t r a los
arríanos. F u é c e n s u r a d o , p o r q u e a p e l ó á los jue-
11.—Flavio Dextro, h i j o d e San P a c i a n o , obis-
c e s s e c u l a r e s en la c a u s a de fé c o n t r a los pris-
po de Barcelona, fué un historiador doctísimo
c i l i a n i s t a s . F l o r e c i ó á fines del siglo xv y p r i n -
y e l e g a n t e , m u y p a r e c i d o en s u estilo á Cicerón.
cipio del v. P a r e c e q u e h u b o v a r i o s d e este mis-
F l o r e c i ó á fines del siglo iv, y p r i n c i p i o s del v.
mo nombre.
F u é m u y a m i g o de S a n J e r ó n i m o , q u i e n le dedi-
c ó s u Historia de los escritores eclesiásticos.

1 6 . — Orencio, Oriencio, Oresio ú Oroncio, p u e s de

12.—Lucinio Bético, a m i g o í n t i m o de San Je- los c u a t r o m o d o s e s n o m b r a d o , f u é p o e t a m u y
r ó n i m o , con q u i e n m a n t u v o c o r r e s p o n d e n c i a a l a b a d o por s u s c o n t e m p o r á n e o s San Venancio
epistolar. F o r t u n a t o y S a n Sidonio A p o l i n a r , q u e corapar-
r a l a s a l y h e r m o s u r a de s u s v e r s o s á J a s:al de
los montes de Cardona en la tarraconense. [• - |
F u é n a t u r a l de Egelesta, h o y I n i e s t a e n la
provincia y obispado de Cuenca. Probablemen-
te f u é o b i s p o d e I l i b e r r i s ( h o y G r a n a d a ) .
E s c r i b i ó e r u d i t a y e l e g a n t e m e n t e en v e r s o s
h e r o i c o s u n Commonltoriam, del c u a l s e c o n -
s e r v a n a l g u n o s f r a g m e n t o s , q u e se v e n en el
A p é n d i c e 3.° a l T o m . XV d e la E s p a ñ a S á g r a d á .
M u r i ó p o r el a ñ o 516 ó 517.
17.—Draconcio, p r e s b í t e r o de H u e s c a , p o e t a ,
floreció en l a p r i m e r a m i t a d del siglo v,. p u e s
m u r i ó en H u e s c a p o r el a ñ o 450, s i e n d o d e e d a d
m u y a v a n z a d a . Es m u y a l a b a d o p o r San I s i d o -
ro y por o t r o s . Escribió en v e r s o s h e r o i c o s u n
Poema ó Carmen De Deo con el Hexámeron sea
opus sex dierum, q u e d e s p u é s f u é e n m e n d a d o y
m e j o r a d o p o r San E u g e n i o III, A r z o b i s p o d e To-
ledo. E s c r i b i ó t a m b i é n u n Libellum ad Theodó-
siam, e d i t a d o t a m b i é n por S a n E u g e n i o III, y d e
los c u a l e s h a b l a San I l d e f o n s o en el c a p . 14 d e
Scriptoribas ecclesiásticis.
18.—Ascanio, Arzobispo d e T a r r a g o n a , flore-
ció en l a p r i m e r a m i t a d del siglo v. E s c r i b i ó
d o s Epístolas 'al Papa Hilario el a ñ o 465; en la
p r i m e r a s e q u e j a de a l g u n o s o b i s p o s m a l o r d e -
n a d o s p o r S i l v a n o , o b i s p o d e C a l a h o r r a ; en l a
s e g u n d a r u e g a la a p r o b a c i ó n de su c o n d u c t a é h
3a Iglesia d e B a r c e l o n a . El P a p a c o n t e s t ó e n u n a
•sola c a r t a , . m a n d a n d o c o n s e r v a r la p a z y q u e
s e o b s e r v e n los C á n o n e s de N i c e a .
No c o n s t a d e c i e r t o el a ñ o d e s u m u e r t e .
19.—Idacio, o b i s p o lemovicensis ó limieensis,
m u y p r o b a b l e m e n t e d e la a n t i g u a Limica, hoy
Ponte de Lima ó Viana de Lima, en la p r o v i n c i a
d e Miño d e P o r t u g a l . F l o r e c i ó en la p r i m e r a m i -
t a d del ¡siglo v .
Escribió, ó m á s b i e n c o n t i n u ó el Cronicón de
Eusebio, p o r lo c u a l h a sido m u y a l a b a d o .
T r a b a j ó m u c h o c o n S a n t o Toribio, o b i s p o d e
A s t o r g a , c o n t r a los p r i s c i l i a n i s t a s . P e r e g r i n ó
p o r Oriente, d o n d e c o n o c i ó y trató á S a n J e r ó -
n i m o y á o t r o s P a d r e s y Doctores.
Dicen q u e e s c r i b i ó t a m b i é n los Fastos Consu-
lares, d e s d e los p r i m e r o s C ó n s u l e s , h a s t a Án-
themium en 467.
F u é c o n s a g r a d o o b i s p o en 427 y m u r i ó en 469.
Nota. A c e r c a de los d i f e r e n t e s Itacios, v é a s e
á Flórez, E s p a ñ a S a g r a d a , torn. 4.°, a p e n d , 3.°,
p á r r a f . 2.°
20.—Ceponio, Obispo en Galicia, p e r o n o s e
s a b e d e q u é Iglesia. Dicen q u e escribió u n Poe-
ma t i t u l a d o Faetonte, a p l i c a d o á la c a í d a d e
Luzbel. F l o r e c i ó d e s d e p r i n c i p i o s del siglo v.
 21.—Elpidio, Justiniano y Nebridio, O b i s p o s , her-
m a n o s d e S a n Justo, Obispo de Urgel, florecie-
r o n p o r su d i g n i d a d e p i s c o p a l y p o r s u d o c t r i n a
e n t i e m p o d e T h e u d i s , rey -godo, p o r los a ñ o s
d e 531 al 518.
S a n I s i d o r o en el capítulo 20 y 21 De Script.
eccis., los a l a b a con e s t a s p a l a b r a s :
«Justiniano, Obispo de la Iglesia de V a l e n c i a
en E s p a ñ a , u n o d e los c u a t r o h e r m a n o s y Obis-
pos, h i j o s d e u n a m i s m a m a d r e , e s c r i b i ó u n li-
bro Responsionum á cierto Rústico, s o b r e c u e s -
t i o n e s d e q u e le p r e g u n t a b a , la p r i m e r a d e l a s
c u a l e s es, De Spíritu Sancto', la s e g u n d a e s c o n -
t r a los Bonosiacos, q u e l l a m a n á Cristo Hijo
a d o p t i v o , y n o propio; la t e r c e r a e s d e Baptis-
mate Christique n o es p e r m i t i d o r e i t e r a r ; la
c u a r t a es De Distinctione Baptismi; la q u i n t a e s
Quod Filius, sicut Pater, invisibilis est. F l o r e c i ó
e n l a s E s p a ñ a s en los t i e m p o s d e T h e u d e , p r í n -
cipe de los godos».
(San Justo, Obispo, V é a s e Catál. I. n ú m . XIJ.
Nebridio, p a r e c e q u e f u é Obispo agarense, ó
m e j o r egarense en C a t a l u ñ a . Murió a n t e s del
a ñ o 546, s o b r e v i v i é n d o l e s u s h e r m a n o s Justo y
Justiniano, q u i e n e s p a r e c e q u e m u r i e r o n e s e d i -
c h o a ñ o de 546.
De Elpidio, n a d a c o n s t a , s i n o lo q u e dice Sai»
Isidoro en el l u g a r citado, á s a b e r : q u e c o m o el
a n t e r i o r e s c r i b i ó a l g u n a s o b r a s q u e se h a n per-
dido.
22.—Merobande, lego, g u e r r e r o célebre y p o e t a
m u y a p l a u d i d o , á q u i e n en s u siglo se erigieron
e s t a t u a s . Escribió u n p o e m a de Jesucristo. Le
l l a m a r o n el Escolástico español. F l o r e c i ó á m e -
d i a d o s del siglo v, y m u r i ó p r o b a b l e m e n t e en
Roma.
23.—Montano, A r z o b i s p o d e Toledo; p r e s i d i ó
el Concilio II d e Toledo en el a ñ o 527. E s c r i b i ó
u n a Epistola adfratres et füios territorii palen-
tini-, y o t r a ad Tlieoribium monacliutn. (V. Col.
Conc. Loaisa).
F l o r e c i ó e n los t i e m p o s del rey A m a l a r i c o ,
d e s d e por el a ñ o 522 al 531. S a n I l d e f o n s o dice
q u e f u é elocuentísimo, prudentísimo y santísimo.
El Concilio C a r t a g i n e n s e del a ñ o 610 le l l a m ó
Santo.
24.—Agripio, Obispo pacense (de P a x - A u g u s t a
ó d e P a x - J u l i a ) , dicho t a m b i é n Aprigio y Aprin-
gio. .
F l o r e c i ó en t i e m p o s d e T h e u d i s . San I s i d o r o
e n el c a p . 17 d e Script. eccis., dice d e él: «Apri-
gio, Obispo de la I g l e s i a p a c e n s e , e l o c u e n t e y
e r u d i t o , i n t e r p r e t ó el A p o c a l i p s i s d e S a n J u a n
Apóstol, con s e n t i d o sutil y l e n g u a j e e l e g a n t e ,
c a s i m e j o r q u e los a n t i g u o s e x p o s i t o r e s . E s c r i -
b i ó t a m b i é n a l g u n o s o t r o s libros, q u e n o h e lle-
g a d o á leer. F l o r e c i ó e n t i e m p o d e T h e u d i s , rey
d e los godos».
Su Commentarium in Apocalipsym se c o n s e r -
 n í e n
rifm ?
%^l '
°- m
U n IÍbP0 Cas¡ e n t e r o
e u m d e m
Apocalypsim. Sus
^ Abad Servitano, ya mencionado, y amigo de
Liciniano.
d e m á s e s c r i t o s h a n p e r e c i d o . El a b a d T h r i t e m i o
Escribió v a r i a s epístolas; las principales á
/ ¿ ? l U ! eSt? A p r i g i ° e x p u s o t a m b i é
" el l i b r o S e v e r o De rebaptizandis, y otra á Pedro, obispo
d e l Cántico de los Cánticos.
M u r i ó á m e d i a d o s d e l siglo vi. d e Ercavica, De districtione monachorum.

28.—Juan Biclarense, o b i s p o d e G e r o n a . F u é g o -
25.—Licíníano ó Luclniano, O b i s p o d e C a r t a g e n a
d o d e n a c i ó n , n a c i d o en Scalabi ( h o y S a p t a r e n
l o r e c o en tiempo del e m p e r a d o r Mauricio, y
e n P o r t u g a l ) . Se m a r c h ó á C o n s t a n t i n o p l a , d o n -
d e p o r e s p a c i o d e 17 a ñ o s s e p e r f e c c i o n ó e n l a s
e i e ^ o S X L
6 0 r S Í I d O y R 6 C a r e d 0
' d 6 S d e
^
letras griegas y latinas. Vuelto á E s p a ñ a e n
Fué escritor doctísimo. Escribió v a r i a s epís- t i e m p o s de Leovigildo, fué d e s t e r r a d o á B a r c e -
6 S m m e n t 0 l o n a p o r c a u s a d e s u fé, y s u f r i ó m u c h a s p e r s e -
S2d 2 t r o » t f t o n u U b , y otras al
c u c i o n e s p o r p a r t e d e los a r r í a n o s . F u n d ó el
Tlenc?l PW' q U e eSPUÓS fUé arzobis
P° de
m o n a s t e r i o d e Biclaro, c e r c a d e M o n t - b l a n c , d e
Dicen q u e m u r i ó e n C o n s t a n t i n o p l a , e n v e n e - d o n d e le v i n o el s o b r e - n o m b r e .
n a d o por s u s é m u l o s . S u s escritos Je h a n p e r - E s c r i b i ó la Regla de su comunidad, á la q u e
T h r i t h e m i o y o t r o s b e n e d i c t i n o s l l a m a n libro
exhortatorio á los monges.
E s c r i b i ó t a m b i é n u n Cronicón q u e a b r a z a 22
26-Severo obispo d e Málaga, conternporá- a ñ o s , ( d e s d e 567 al 589). Y o t r o s l i b r o s q u e s e
r l l , m\SOdf-Licinian°- E
^ r i b i ó un o p ú s c u l o han perdido.
T ? V^ntium Cesar Augusta nü m El r e y R e c a r e d o le n o m b r ó o b i s p o d e G e r o n a
i n f i c i o n a d o c o n la p e s t e a r r i a n a . Otro De Virai- y a s i s t i ó á l o s C o n c i l i o s d e Z a r a g o z a II; y á l o s
d e B a r c e l o n a del a ñ o 592 y d e 599, y al d e T o l e -
mtate l l a m a d o Annulus, d i r i g i d o á su h e r m a n a
d o d e 610, r e i n a n d o G u n d e m a r o . M u r i ó el 610 ó
i d o el 611.
l f s ^ r ^

27.—Eutropio, A r z o b i s p o d e V a l e n c i a , antes 29.—Juan, o b i s p o d e G e r o n a , f u é o t r o d o c t o

escritor de a q u e l l a é p o c a , q u e p a r e c e escribió
u n a o b r a t i t u l a d a Paralipómenon Hispanice. Se d e p o r el a ñ o 674 a l 690. A s i s t i ó al C o n c i l i o X V
i g n o r a el a ñ o d e s u m u e r t e . d e T o l e d o el a ñ o 688.
Escribió m u c h o s libros, pero solo se c o n s e r -
v a n u n a Epístola acl Julíanum toletanum episco-
pum, c o n s e r v a d a en u n l i b r o m a n u s c r i t o d e l
30.—Juan, A r z o b i s p o d e Z a r a g o z a , h e r m a n o m o n a s t e r i o d e C o r b e y a . Y o t r a Epístola ad Su-
d e S a n B r a u l i o y s u c e s o r d e S a n J u a n en l a m i s - nifredum Narbonensis primee sedis Episcopum,
m a c á t e d r a . F l o r e c i ó en los r e i n a d o s d e S i s e b u - e n v i á n d o l e el l i b r o Prognóstieum, escrito p o r
to y C h i n t i l a ó S u i n t i l a , Es a l a b a d o p o r S a n Il- San Julián, Arzobispo de Toledo, y que éste
d e f o n s o (De Script. eccis.) c o m o m u y e r u d i t o h a b í a d e d i c a d o al m i s m o Idalio.
e n l a s s a g r a d a s l e t r a s y c o m o l l e n o del Espíri-
Por esta carta consta que Barcelona enton-
tu S a n t o , y c o m o m u y l i m o s n e r o , y d e c a r á c t e r
ces era u n a ciudad m u y pequeña; pues dice:
y s e m b l a n t e muy alegre y jovial.
«Cúm devotas essem in hac eivitátala, caí indig-
Compuso elegantemente algunas letras y nas 'prcesideo...»
m-4 i c a s p a r a los oficios e c l e s i á s t i c o s . E n s e ñ ó
U.Í m é t o d o fácil y s e n c i l l o p a r a a v e r i g u a r c u á n -
do c a e la P a s c u a de R e s u r r e c c i ó n . Murió a n t e s
33.—Juan Tajón Samuel, A r z o b i s p o d e Z a r a g o z a ,
d e l a ñ o 633.
f u é s u c e s o r d e S a n B r a u l i o . El r e y C h i n d a s v i n t o
ó los P a d r e s del C o n c i l i o VII d e T o l e d o lo e n -
v i a r o n á R o m a á b u s c a r el l i b r o d e Los Morales
3 1 . — P a u l o , Diácono de Márida, v i v i ó e n t i e m p o d e ó Exposición de Job p o r S a n G r e g o r i o M a g n o ,
S i s e n a n d o y a s i s t i ó a l Concilio IV d e T o l e d o . q u e h a b i e n d o s i d o e n v i a d o p o r este P a p a á S a n
E s c r i b i ó u n l i b r o De Vita et miraeulis Patrum L e a n d r o , s e h a b í a p e r d i d o . L l e g a d o á R o m a , el
emeritensiunv, y o t r o o p ú s c u l o t i t u l a d o Confessio m i s m o S a n G r e g o r i o s e le a p a r e c i ó y le r e v e l ó
cathóhca, q u e le m e r e c i e r o n g r a n d e s a l a b a n z a s d ó n d e e s t a b a e n la Biblioteca Romana el ú n i c o
d e los e s p a ñ o l e s y d e los e x t r a n j e r o s . No d e b e ejemplar que ya existía.
c o n f u n d í r s e l e con otro Paulo, obispo de Mérida, E s c r i b i ó Sententiarum libri quinqué ex Gre -
á q u i e n él m i s m o m e n c i o n a . gorii operibus. ( F u e r o n e d i t a d a s p o r M a b i l l ó n ) .
No s e s a b e el a ñ o d e s u m u e r t e . T a m b i é n a l g u n a s Epístolas; u n a d e e l l a s ad
Eugenium Toletanum; o t r a ad Braulium, siendo
t o d a v í a Tajón P r e s b í t e r o - A b a d ; y l a Epístola ad
Quiricam Barcinonensem, ó s e a Prcefacio in
32.—Idalio, o b i s p o de B a r c e l o n a , floreció d e s - V libros sententiarum.
 V E s c r i b i ó t a m b i é n Seis Códices ó libros de Cor-
36.—Cixila ó Gixiíanes, A r z o b i s p o de T o l e d o
nialtar ios casi de toda la Escritura. Sagrada
F l o r e c i ó en la p r i m e r a m i t a d del s i g l o vui. Es-
c o r n o él m i s m o d i c e en l a c i t a d a Epístola ad
c r i b i ó u n a Vita Sancti Ildephonsi episcopi Tole-
Eugenium. - •
tañé. Se . c r e e q u e e s c r i b i ó o t r a s o b r a s q u é ' s e
D e s g r a c i a d a m e n t e se h a n perdido. h a n perdido. (•
A s i s t i ó á los Concilios.IX y X d e T o l e d o , y
' M u r i ó p o r el a ñ o de 740.
m u r i ó por el a ñ o 673. '
37.—Isidoro, O b i s p o P a c e n s e (de B e j a e n P o r -
t u g a l ) . P a r e c e q u e floreció p o r l a m i t a d del s i -
g l o viii, y q u e el a ñ o d e 754 e s c r i b i ó s u Chroni-
34.—Félix, A r z o b i s p o d e T o l e d o , floreció p o r cón Arabum, sea epitoma imperatorum, vel ara-
l o s a ñ o s de 694. A s i s t i ó al Concilio X V I I d e T o - bum ephemeridis, una cum Hispanice chronica.
ledo. Fué g r a n d e predicador, a c é r r i m o d e f e n - El m i s m o c i t a s u o b r a Epitoma temporalia, de
s o r d e la fé, y f e r v o r o s o d e v o t o d e l a S a n t í s i m a m o d o que escribió dos obras, una m á s lata y
Virgen María. Fué también e n t u s i a s t a p a n e g i - o t r á m á s breVe.
r i s t a de S a n J u l i á n , s u p r e d e c e s o r , c u y a s o b r a s , E s c r i b i ó o t r a t i t u l a d a Verba dierum sceculit
y e s c r i t o s él n o s h a t r a n s m i t i d o . C o n t i n u ó el q u e él t a m b i é n r e c u e r d a .
Cronicón d e S a n J u l i á n , ó el libro De Viris ilus- Su Chronicón a b r a z a d e s d e el a ñ o 610 h a s t a ,
tribus. el 754* y v i e n e á s e r u n a c o n t i n u a c i ó n del d e
San Isidoro de Sevilla. Esto es c u a n t o se s a b e
dé este autor.
Nota. V é a s e l a del n ú m . VI, del c a t á l o g o I»
35.—Evancio, a r c e d i a n o de T o l e d o , floreció
p o r el a ñ o 719 e n p i e d a d y d o c t r i n a , h a s t a el 737 p á g . 116.
en que murió.
E n la b i b l i o t e c a de l a I g l e s i a c a t . d e T o l e d o ,
se c o n s e r v a b a u n a hermpsa epístola suya, que
38. — Spera-in Deo. F u é A b a d e n C ó r d o b a y
el C a r d e n a l A g u i r r e dice, q u e vió e n 1685. E s t e
m a e s t r o d e San E u l o g i o y d e A l v a r o , m u y f a -
Evancio e s c i t a d o c o n elogio p o r Isidoro Pacen-
m o s o y a l a b a d o . S a n E u l o g i o le l l a m a Doctor
se, s u c o n t e m p o r á n e o ; p o r S a n J u l i á n , e n la v i d a
ilustrísimo, varón de gran agudeza y talento y
d e S a n I l d e f o n s o ; el A r z o b i s p o D. R o d r i g o , e n el
gran lumbrera de la Iglesia en su tiempo.
L i b r o 4.° c. 3; y el C a r d e n a l A g u i r r e , e n el t. 3 d e
los,Concilios.. . . . . E s c r i b i ó Commentaria in Alcoranum, donde
p u l v e r i z a s a b i a m e n t e los e r r o r e s d e M a h o m a y
del q u e sólo r e s t a u n f r a g m e n t o , c o n s e r v a d a
p o r S a n E u l o g i o e n s u libro Memoriale Saneto- Sus escritos, que a ú n se c o n s e r v a n , son:
rum (L. 1.° n.° 7). Líber scintillarum, q u e está f o r m a d o por u n a
T a m b i é n e s c r i b i ó Triumphus Martyrum his- c o l e c c i ó n d e s e n t e n c i a s d e l o s Santos Padres,
palensium Adulphi et Joannis Jratrum, que pa- e n el c u a l s e v e q u e s u a u t o r e s m u y b u e n t e ó -
d e c i e r o n en 825, y d e c u y o l i b r o h a c e t a m b i é n logo.
m e n c i ó n S a n E u l o g i o en el Memoriale Sancto- Confessio á i m i t a c i ó n d e S a n I s i d o r o , en l a
rum, q u e r e s p l a n d e c e s u p r o f u n d a h u m i l d a d y s u es-
Y t a m b i é n u n a Epístola ad Aloarum y un píritu de c o m p u n c i ó n .
Opus dogmáticum acerca de la S a n t í s i m a Trini- Líber epistolarum, que contiene quince su-
d a d y d e l a D i v i n i d a d d e Jesucristo. yas, y cinco que son contestaciones d e otros á
las suyas.
Vita et passio Sti. Eulogii Pbri. et Doctoris,
q u e p a d e c i ó y m u r i ó el a ñ o 859.
39.—Sansón, P r e s b í t e r o , n o e r a m o n j e ; } s i n Indículus luminosas, e s c r i t o el a ñ o 854 e n
e m b a r g o , por s u m u c h a virtud y ciencia fué d e f e n s a d e l o s s i e r v o s d e Dios, c o m o él m i s m o
A b a d e n C ó r d o b a , y luego p á r r o c o ó r e c t o r d e d i c e al p r i n c i p i o del libro.
l a I g l e s i a d e S a n Zoilo en la m i s m a c i u d a d , l a Y v a r i o s p o e m a s . O t r a s de s u s o b r a s se h a n
q u e r i g i ó d e s d e p o r el 863 h a s t a el 890, e n q u e p e r d i d o . Se i g n o r a el a ñ o d e s u m u e r t e .
murió.
E s c r i b i ó u n Apologéticum adversus Hostige-
sium malacitanum prcesulem y d e m á s h e r e j e s
a n t r o p o m o r f i t a s , en t r e s l i b r o s , q u e e s u n b u e n
t r a t a d o d e T e o l o g í a . Se c o n s e r v a n s o l a m e n t e 41.—Juan, hispalense", s e g ú n a l g u n o s A r z o b i s -
d e e s t a o b r a d o s libros. p o d e Sevilla; p e r o m á s p r o b a b l e m e n t e s ó l o
Y t a m b i é n e s c r i b i ó v a r i o s Epigramas, de los Presbítero, ó quizá seglar, según parece dedu-
c u a l e s se c o n s e r v a n tres. cirse de l a s c a r t a s de s u a m i g o A l v a r o ; p u e s
fué contemporáneo y m u y amigo de Alvaro
P a u l o , c o n el q u e t u v o m u c h a c o r r e s p o n d e n -
cia epistolar. Floreció por su g r a n d e ciencia,
4 0 . — A l v a r o Paulo, l l a m a d o t a m b i é n Alvaro por s u p r o f u n d o c o n o c i m i e n t o de la l e n g u a
Flavio Aurelio, s e g l a r c o r d o b é s , m u y a l a b a d o p o r á r a b e , y por s u pericia en la exposición de l a s
todos. F u é m u y íntimo a m i g o y condiscípulo de Santas Escrituras. Y también fué esclarecido en
San Eulogio. m i l a g r o s , s e g ú n el t e s t i m o n i o del A r z o b i s p o
 D. R o d r i g o e n s u H i s t o r i a de E s p a ñ a , lib. 3, c a - s u V i c a r i o A m o l d o al Senonense, a c e r c a d e la
p í t u l o 4. •ordenación d e E n e a s , Obispo d e P a r í s .
P a r e c e q u e t r a s l a d ó l a s Santas Escrituras Annales Regum Francice.
d e s d e s u s t e x t o s o r i g i n a l e s á la l e n g u a a r á - Prcecepta ex Vet. et Nov. Testamento.
biga; ó s e g ú n o t r o s q u e a n o t ó u n a v e r s i ó n Poémata varia.
a r á b i g a y a e x i s t e n t e , y la e x p l i c ó p a r a i n s t r u c - Vita B. Maura?, Virginis trecensis.
ción d e l o s á r a b e s . M a r i a n a a f i r m a q u e en s u Collectanea ex CL Psalmis.
tiempo h a b í a m u c h o s ejemplares, pero hoy El P a p a S a n Nicolás I a p r o b ó y c o n f i r m ó s u s
parece que ya no existen. o b r a s d o g m á t i c a s en 859, c o m o testifica el a u t o r
E s c r i b i ó m u c h a s c a r t a s , d e l a s c u a l e s se c o n - d e los Anales bertinianos, a u n q u e e n e m i g o s u -
s e r v a n d o s á s u a m i g o Alvaro e n t r e l a s d e e s t e . y o y d e S a n Nicolás, y a d i c t í s i m o d e H i n c m a r o .
F l o r e c i ó en t i e m p o s d e Alfonso el Católico, y f u é Murió el a ñ o 861.
m u y r e s p e t a d o a u n de los m i s m o s á r a b e s .
N a d a c i e r t o s e s a b e de su m u e r t e .

43.—Teodulfo, Obispo de O r l e a n s ( F r a n c i a ) .
42.—Prudencio, l l a m a d o t a m b i é n Galindo, o b i s - F u é m u y q u e r i d o d e Carlo M. F l o r e c i ó en p r u -
p o trecense ó tricassino, floreció en t i e m p o d e Al- d e n c i a y en s a b i d u r í a , e s c r i b i e n d o v a r i o s t r a t a -
fonso el Grande, de E s p a ñ a , y d e Carlos el Craso dos del Bautismo, del Espíritu Santo y de o t r o s
de F r a n c i a . E s m u y a l a b a d o por todos, y tenido p u n t o s en p r o s a y en v e r s o . Suyo es el h e r m o s o
por el príncipe de los literatos d e s u t i e m p o . Al- H i m n o Gloria, laus et honor Sit tibi, Rex Christe
g u n o s lo t i e n e n p o r s a n t o . Redemptor, q u e se c a n t a en la p r o c e s i ó n d e P a l -
Escribió los siguientes: m a s . Son m u y n o t a b l e s s u s o p ú s c u l o s t i t u l a d o s
Opúsculuin ad HincmarumRhemenseni et Par- Testimoniorum de Spiritu Sancto, y el Capitula
dulum laudunensem, q u i e n e s le h a b í a n c a l u m - para instruir á sus diocesanos.
n i a d o a c u s á n d o l o de hereje. Murió e n v e n e n a d o p o r s u s é m u l o s en t i e m -
p o de L u d o v i c o Pío, p o r el a ñ o 821 ó el 822.
De Prcedestinatione contra Joannem Scotum,
cognomento Erigenam; ó s e a , librum Joannis Sco-
ti, correctum a Prudentio, siue a cceteris patribus,
videlicet a Gregorio, Hieronimo, Fulgentio, atque 44.—Leovigildo, P b r o . c o r d o b é s , m u y celoso y
Augustinó, ad Guenilonem seu Wenilonem Ar- sabio.
chiepisc. Senonensem, anno 852. E s c r i b i ó u n libro De Habitu Clericorum, en
Epístola tractatoria, e n v i a d a por conducto de q u e e x p l i c a la s i g n i f i c a c i ó n de c a d a p a r t e del
ii
t r a j e s a c e r d o t a l ó c l e r i c a l . F l o r e c i ó e n la s e g u n - e n el siglo ix; e s c r i b i ó u n Opúsculo sobre el Pan
d a m i t a d d e l siglo ix, d e s d e p o r 860 en a d e l a n t e . eucaristico, i g n o r a d o h a s t a el s i g l o X V I I , en q u e
No s e s a b e el a ñ o d e s u m u e r t e . el C a r d e n a l Boria lo e n c o n t r ó y M a b i l l ó n lo p u -
blicó.
No s e s a b e en q u é a ñ o m u r i ó .
45.—Pedro Alfonso, e r a j u d í o , n a c i ó e n H u e s c a
y s e l l a m ó a n t e s M o i s é s . Se c o n v i r t i ó el a ñ o
1106. F u é m é d i c o d e A l f o n s o VI r e y d e C a s t i l l a 47.—Pedro de Moroncio, el Venerable, llamado
y d e L e ó n , q u i e n le a p a d r i n ó e n el B a u t i s m o , Santo p o r a l g u n o s m a r t i r o l o g i o s , f u é O b i s p o d e
q u e r e c i b i ó á l a e d a d d e 44 a ñ o s , c o m o él m i s - Iria y s e g ú n a l g u n o s h i s t o r i a d o r e s a n t i g u o s , e s
m o dice. el v e r d a d e r o a u t o r d e l a Salve Regina
E s c r i b i ó Diálogi XII (siue Dialogas XII D u r a n t e su Pontificado fué s a q u e a d a y que-
partibus distribuías), in quibus impice judceo- m a d a la I g l e s i a d e S a n t i a g o y l a C i u d a d p o r A l -
rum opiniones euidentissimis, cum naturalis tum m a n z o r , ( a ñ o 994).
ccelestis philosophice, argumentis confutantur, P a r e c e q u e el s a n t o A r z o b i s p o m u r i ó p o c o
qucedamque prophetarum abstrusiora loca expli- .•después d e e s e t r i s t e s u c e s o .
cantur. E s u n a o b r a m u y e l o g i a d a p o r t o d o s , i n -
c l u i d a y e d i t a d a e n l a Bibliotheca veterum Pa-
trum ( E d i c . L u g d . T . 21) y en o t r a s c o n d i v e r s o s 48.—Bernardo, A r z o b i s p o d e T o l e d o . F u é f r a n -
títulos. c é s de n a c i ó n , m o n j e c l u n i a c e n s e y r e f o r m a -
T a m b i é n e s c r i b i ó D e Scientiá et Plülosophíd, d o r del m o n a s t e r i o d e S a n F a c u n d o , en t i e m p o
lib. / . , l l a m a d o t a m b i é n Líber Disciplines. E x i s t e d e A l f o n s o VI. Este, c o n u n i v e r s a l a p l a u s o , le
e n la Bibliotheca Vaticana, Códice m a n u s c r i t o n o m b r ó a r z o b i s p o d e T o l e d o , c u a n d o la r e c o n -
n.° 4161. q u i s t ó d e l o s m o r o s , y r i g i ó a q u e l l a I g l e s i a 44
N a d a s e s a b e del a ñ o d e s u m u e r t e , p e r o d e - años.
bió s e r el 1116. Floreció por s u s g r a n d e s hechos. Escribió:
Sermones quinqué super Salve Regina, y o t r o
s o b r e el Magníficat, t a n b u e n o s , q u e a l g u n o s los
han atribuido, aunque equivocadamente, á San
46.—Ildefonso, O b i s p o e s p a ñ o l , ¿De A s t o r g a y
B e r n a r d o , A b a d d e C l a r a v a l . (Bib. PP., P a r í s ,
d e s p u é s d e Orense? V e n e r a d o c o m o S a n t o y e n -
t. 4.°)
t e r r a d o c o n o t r o s o c h o s a n t o s O b i s p o s e n el m o -
M u r i ó el 1.126.
n a s t e r i o d e S a n E s t e b a n d e R i v a s d e Sil. F l o r e c i ó
 49.—Gregorio, P b r o . e s p a ñ o l m u y a l a b a d o p o r
s u Colección de Cánones y Concilios, t i t u l a d a Po-
licarpus. E s t á e n l a Bibliot. Ricardiana de Flo-
CATALOGO III
rencia, P l u t . S. O r d i n e II. n . XLI. F a l t a p a r t e
del l i b r o VI, y t o d o el VII y VIII.
C O M P R E N D E LOS S A N T O S P A D R E S L A T I N O S , CANONIZADOS,
F l o r e c i ó p o r l o s a ñ o s 1.130.
NO ESPAÑOLES.

50.—Pedro, l l a m a d o el Maestro Toledano,, flo-

r e c i ó e n la s e g u n d a m i t a d del s i g l o XII, e n l o s Siglo i
ú l t i m o s a ñ o s d e A l f o n s o VII y e n l o s de F e r n a n -
d o I I , r e y d e L e ó n . E r a a b a d d e cierto m o n a s t e r i o 1.°—San Hermas, e s c r i b i ó u n l i b r o t i t u l a d o Pas-
e s p a ñ o l , y el a ñ o 1143, por m a n d a t o d e Pedro et tor. Su m u e r t e f u é p o r el a ñ o 95.
Venerable, A b a d d e C l u n y , q u e s e h a l l a b a e n -
t o n c e s e n E s p a ñ a , t r a d u j o el Alcorán del á r a b e
a l l a t f n . Es r e p u t a d o por u n o de l o s i n t é r p r e t e s 2.°—San Clemente Romano, p a p a y mártir, es-
m á s a u t o r i z a d o s y s e g u r o s del Alcorán. cribió varios libros y epístolas m u y i m p o r t a n -
(V. Bibliot. R e g . T a u r . Cod. 156, T. 1.) tes. Su fiesta.es el 23 d e N o v i e m b r e . M u r i ó p o r el
a ñ o 100.

Nota. P a r a t o d o lo c o n c e r n i e n t e á l a P a t r o l o -
gía E s p a ñ o l a , se p u e d e n consultar, entre o t r a s
o b r a s , L a E s p a ñ a S a g r a d a , del c é l e b r e P. F l o r e s
y l a Bibliotheca Hispana Vetas de N i c o l á s A n -
t o n i o , e d i c i ó n d e M a d r i d , a ñ o d e 1.788, p o r F r a n -
cisco Pérez Bayer.
Siglo II
3.°—San Apolonio, S e n a d o r r o m a n o , m á r t i r .
E s c r i b i ó y leyó u n a Apología de la R e l i g i ó n cris-
t i a n a d e l a n t e del S e n a d o R o m a n o . Su fiesta e s
el 18 d e Abril y m u r i ó p o r el a ñ o 189.

4.°—San Dionisio, O b i s p o d e V i e n a ( F r a n c i a ) ,
»eso g r i e g o d e n a c i ó n , floreció e n d o c t r i n a y e n s a n -
t i d a d . Su fiesta e s el 8 d e M a y o y s u m u e r t e f u é
por el a ñ o 197.

»
 49.—Gregorio, P b r o . e s p a ñ o l m u y a l a b a d o p o r
s u Colección de Cánones y Concilios, t i t u l a d a Po-
licarpus. E s t á e n l a Bibliot. Ricardiana de Flo-
CATALOGO III
rencia, P l u t . S. O r d i n e II. n . XLI. F a l t a p a r t e
del l i b r o VI, y t o d o el VII y VIII.
C O M P R E N D E LOS S A N T O S P A D R E S L A T I N O S , CANONIZADOS,
F l o r e c i ó p o r l o s a ñ o s 1.130.
NO ESPAÑOLES.

50.—Pedro, l l a m a d o el Maestro Toledano,, flo-

r e c i ó e n la s e g u n d a m i t a d del s i g l o XII, e n l o s Siglo i
ú l t i m o s a ñ o s d e A l f o n s o VII y e n l o s de F e r n a n -
d o I I , r e y d e L e ó n . E r a a b a d d e cierto m o n a s t e r i o 1.°—San Hermas, e s c r i b i ó u n l i b r o t i t u l a d o Pas-
e s p a ñ o l , y el a ñ o 1143, por m a n d a t o d e Pedro et tor. Su m u e r t e f u é p o r el a ñ o 95.
Venerable, A b a d d e C l u n y , q u e s e h a l l a b a e n -
t o n c e s e n E s p a ñ a , t r a d u j o el Alcorán del á r a b e
a l l a t f n . Es r e p u t a d o por u n o de l o s intérpretes- 2.°—San Clemente Romano, p a p a y mártir, es-
m á s a u t o r i z a d o s y s e g u r o s del Alcorán. cribió varios libros y epístolas m u y i m p o r t a n -
(V. Bibliot. R e g . T a u r . Cod. 156, T. 1.) tes. Su fiesta e s el 23 d e N o v i e m b r e . M u r i ó p o r el
a ñ o 100.

Nota. P a r a t o d o lo c o n c e r n i e n t e á l a P a t r o l o -
gía E s p a ñ o l a , se p u e d e n consultar, entre o t r a s
o b r a s , L a E s p a ñ a S a g r a d a , del c é l e b r e P. F l o r e s
y l a Bibliotheca Hispana Vetas de N i c o l á s A n -
t o n i o , e d i c i ó n d e M a d r i d , a ñ o d e 1.788, p o r F r a n -
cisco Pérez Bayer.
Siglo II
3.°—San Apolonio, S e n a d o r r o m a n o , m á r t i r .
E s c r i b i ó y leyó u n a Apología de la R e l i g i ó n eris-
t i a n a d e l a n t e del S e n a d o R o m a n o . Su fiesta e s
el 18 d e Abril y m u r i ó p o r el a ñ o 189.

4.°—San Dionisio, O b i s p o d e V i e n a ( F r a n c i a ) ,
»eso g r i e g o d e n a c i ó n , floreció e n d o c t r i n a y e n s a n -
t i d a d . Su fiesta e s el 8 d e M a y o y s u m u e r t e f u é
por el a ñ o 197.

»

Siglo III
5.°— San Ireneo, Obispo de Lión ( F r a n c i a ) ,
m á r t i r ; d i s c í p u l o de S a n P o l i c a r p o , m á r t i r , o b i s -
po d e S m i r n a , y m a e s t r o de S a n Hipólito, l l a m a -
d o s los d o s p o r T e o d o r e t o Fuentes espirituales
de la Iglesia. Su fiesta e s el 28 de J u n i o y m u r i ó
por el a ñ o 205.
6.°—San Hipólito, m á r t i r , o b i s p o d e P o r t o - R o -
m a n o e n l a A r a b i a , d i s c í p u l o de S a n I r e n e o y
de San C l e m e n t e d e A l e j a n d r í a , y m a e s t r o d e
O r í g e n e s . F u é l l a m a d o Varón santísimo y elo-
cuentísimo p o r S a n J e r ó n i m o y Fuente de luz y
Doctor santísimo p o r S a n J u a n C r i s ò s t o m o . Su
fiesta e s el 22 de A g o s t o y s u m u e r t e f u é p o r el
a ñ o 251.
7.°—San Cornelio, p a p a y m á r t i r , e s c r i b i ó v a -
r i a s c a r t a s . Su fiesta e s el 14 d e S e p t i e m b r e . Mu-
rió p o r el a ñ o 252.
8.°—San Esteban, p a p a y m á r t i r , r e s o l v i ó l a
f a m o s a c u e s t i ó n del B a u t i s m o de los h e r e j e s , e n
d o s Epístolas decretales, q u e e x i s t e n ; y o t r a s v a -
r i a s c a r t a s á l o s Obispos españoles, á la provin-
cia y pueblo de Arlés, á i,os sirios y árabes, y á los
obispos orientales. Su fiesta e s el 2 de A g o s t o y
m u r i ó p o r el a ñ o 257.
9.°—San Cipriano, O b i s p o d e C a r t a g o y m á r t i r ,
celebérrimo y a l a b a d í s i m o por todos. Escribió
m u c h a s Epístolas, Opúsculos y tratados de moral,
e n t r e l o s q u e s o b r e s a l e n De Cathólicce Eeclesia>
unitate; De lapsis; De mortalitate\ De bono patien-
tice; y de Oratione dominica. S u fiesta e s el 14 do
S e p t i e m b r e y m u r i ó el a ñ o 258.
10.—San Poncio, D i á c o n o d e S a n C i p r i a n o de
C a r t a g o , e s c r i b i ó l a vida del S a n t o O b i s p o , á
q u i e n a c o m p a ñ ó e n s u d e s t i e r r o . Su fiesta e s el
8 d e M a r z o y s u m u e r t e f u é p o r el a ñ o 270.
1 1 . — S a n Dionisio Romano, p a p a y m á r t i r , l l a m a -
d o sapientísimo y admirable p o r S a n D i o n i s i o d e
Alejandría. Escribió c o n t r a los Sabellianos y
c o n t r a P a b l o d e S a m o s a t a u n a f a m o s a Epístola
dogmática, de la que s o l a m e n t e q u e d a u n f r a g -
m e n t o ; y o t r a Encyclica ad Cappadoces. Su fiesta
e s el 26 d e D i c i e m b r e y s u m u e r t e f u é p o r el
a ñ o 269.
12.—San Victorino, o b i s p o d e P e t t a u , ( P a n n o n i a ,
h o y Stiria en A u s t r i a ) . Es l l a m a d o Columna de
la Iglesia y Doctor sublime p o r S a n J e r ó n i m o .
E s c r i b i ó Comentarios in Genesim, Exodum, Levi-
ticum, Isaiam, Ezequielem, Habacuc, Ecclesiás-
tem, Canticum Canticorum et Apocalypsim; y un
l i b r o contra todas las herejías.
Su fiesta e s el 2 d e N o v i e m b r e y m u r i ó p o r
el a ñ o 284. •
Siglo IV
13.—San Materno, A r z o b i s p o d e M i l á n . P a d e c i ó
m u c h o en la persecución de M a x i m i a n o y Dío-
cleciano. T r a b a j ó y escribió m u c h o p a r a r e g u -
l a r la d i s c i p l i n a e c l e s i á s t i c a , y a l fin v i ó l a p a z
d e la I g l e s i a . Su fiesta e s el 18 d e J u l i o . M u r i ó
p o r el a ñ o 330.
14.—San Basilio, O b i s p o d e B o l o n i a . F u é c o n -
s a g r a d o p o r el P a p a S a n S i l v e s t r e . F l o r e c i ó e n
d o c t r i n a y s a n t i d a d . Su fiesta e s el 6 d e M a r z o y
s u m u e r t e f u é p o r el a ñ o 340.
15.—San Protasio, A r z o b i s p o d e M i l á n . F l o r e -
ció en g r a n d e s a b i d u r í a y v i r t u d . Defendió con
m u c h o v i g o r á S a n A t a n a s i ó d e l a n t e del E m p e -
r a d o r C o n s t a n t e y e n el C o n c i l i o de S a r d i s ( a ñ o
347).Los a r r í a n o s le t e m í a n c o m o á u n a d v e r s a -
r i o f o r m i d a b l e . Su fiesta e s el 24 d e N o v i e m b r e
y m u r i ó p o r el a ñ o 348.
16.—San Julio, P a p a y c o n f e s o r . E s c r i b i ó v a -
r i a s Epístolas, d e l a s q u e q u e d a n d o s . Su fiesta
e s el 12 de Abril y s u m u e r t e f u é p o r el a ñ o 352.
17.—San Zenón, O b i s p o d e V e r o n a f l t a l i a ) ; a l -
g u n o s lo t i e n e n p o r m á r t i r . F l o r e c i ó p o r s u s a n -
tidad y c o n s t a n c i a pastoral, por s u doctrina y
p o r s u e l o c u e n c i a . Se c o n s e r v a n a l g u n o s d e s u s
escritos, especialmente algunos sermones.
S u fiesta e s el 12 d e Abril. Murió p o r el a ñ o
362.
18.—San Hilario, O b i s p o d e P o i t i e r s . F u é u n
a c é r r i m o p e r s e g u i d o r de la h e r e j í a a r r i a n a . S a n
J e r ó n i m o y San A g u s t í n lo l l a m a n gloriosísimo
defensor de la Fé y Doctor insigne de la Iglesia;
Ródano de la elocuencia latina, etc. F u é g r a n d e
teólogo p o l e m i s t a y e x p o s i t o r i n s i g n e del s e n t i -
d o literal d e l a S a g r a d a E s c r i t u r a .
E n t r e s u s l i b r o s , s o n los p r i n c i p a l e s :
Ad Constantium libri I I .
Commentarü in Psaimos et in Matthceum.
De Trinitate libri XII.
Contra Auxentium.
Apologética ad feprehensores libri de SynQdis
responsa.
Pió IX le d e c l a r ó Doctor de la Iglesia. Su fies-
t a e s el 14 d e E n e r o y m u r i ó p o r el a ñ o 368.
19.—San Eusebio, Obispo d e Vercelli, m á r t i r ; '
m a r t i l l o c o n t r a la h e r e j í a a r r i a n a , c é l e b r e p o r
s u c o n s t a n c i a y celo e n d e f e n d e r T a le. E n t r e S u fiesta e s el 25 d e O c t u b r e y m u r i ó p o r eí
sus obras, son las m á s notables las siguientes: a ñ o 390.
Euangelium, ó s e a los c u a t r o e v a n g e l i o s e s -
critos en cuatro c o l u m n a s por su m i s m a m a n o ,
á m a n e r a d e l a s f a m o s a s Tetraplas de Orígenes. 23.—San Ambrosio, A r z o b i s p o d e M i l á n . E s u n o
De Trinitate Conjessio y a l g u n a s Epístolas. d e los c u a t r o grandes Doctores de la Iglesia, que
Su fiesta e s el 16 de D i c i e m b r e y s u m u e r t e f u é h a merecido las m á s g r a n d e s a l a b a n z a s de to-
p o r el a ñ o 370. dos los P a d r e s y Concilios. Sus escritos f u e -
ron m u c h o s y m u y notables. Suelen distinguir-
s e ó c a l i f i c a r s e e n teológicos, exegéticos, oratorios
20.—San Optato, Obispo d e M i l e v a ( N u m i d i a , g poéticos.
Africa). Es contado por San Agustín entre los D e l e s p r i n c i p a l e s teológicos s o n :
Doctores ilustres de la Iglesia. E s c r i b i ó : De Fide ad Gratianum Augustum libri V.
De Schismate donatistarum libri VII; e s s u De Spíritu Sancto libri I I I .
o b r a p r i n c i p a l y n o t a b i l í s i m a , en estilo e l e g a n t e De Incarnatíonis dominicce Sacramento. (Se
y h e r m o s o . Su fiesta e s el 4 de J u n i o . Murió p o r c o n o c e t a m b i é n , c o n o t r o s títulos).
el a ñ o 384. De Inst-'tutione Virginis et Sanctce Mar ice Vir-
ginitate perpetuá.
De Mgsteriis.
2 1 . — S a n Febadio, Sebadio ó Fitadio, Obispo de De officiis ministrorum libri III etc.
Agén ( F r a n c i a ) . T r a b a j ó y e s c r i b i ó ' c o n t r a l o s D e l o s exegéticos s o n l o s s i g u i e n t e s :
a r r í a n o s y c o n t r a los p r i s c i l i a n i s t a s . Su o b r a Hexámeron, ó de la c r e a c i ó n en s e i s d í a s .
p r i n c i p a l e s l a t i t u l a d a : Líber contra arríanos. Tractatus varií de Patriarchis.
Su m u e r t e por el a ñ o 384. Expositio in Ps. 118.
Expositio in Lucani etc.
De los oratorios s o n t o d o s s u s Sermones y l a s
22.—San Gaudencio, Obispo de B r e s c i a (Italia), m á s n o t a b l e s de s u s Epístolas.
fué discípulo y sucesor de San Filastrio. Flore- De los poéticos s o n m u c h o s h i m n o s , a u n q u e
c i ó en t i e m p o de S a n J e r ó n i m o . E r a t a n t a s u s o l a m e n t e 12 p a r e c e n a u t é n t i c o s ; y d e e l l o s a l -
sabiduría y tan arrebatadora su elocuencia, que g u n o s e s t á n e n el B r e v i a r i o R o m a n o ; á s a b e r :
a c u d í a n d e t o d a s p a r t e s á oirle, y s u s S e r m o n e s /Eterne rerum Conditor.
e r a n c o p i a d o s taquigráficamente, mientras los sEtema Christi muñera.
p r e d i c a b a . Se c o n s e r v a n t o d a v í a 2 1 a u t é n t i c o s . Splendor paternce gloríce.
 Y o t r o s q u e h a y e n el B r e v i a r i o d e M i l á n y
e n los d e o t r a s I g l e s i a s .
Haj- m u c h a s o b r a s q u e s e le a t r i b u y e n , a u n -
q u e se d u d a de s u autenticidad.
Su fiesta e s el 7 d e D i c i e m b r e y m u r i ó p o r el
a ñ o 397.
24.—San Siricio, P a p a . F l o r e c i ó e n a r d i e n t e c e -
lo p o r l a d e f e n s a d e l a fé. E s c r i b i ó d i v e r s a s epís-
tolas, s i e n d o m u y c é l e b r e l a q u e e s c r i b i ó adHi-
merium episeopum tarraconensem, q u e e s la pri-
m e r a decretal r e c o n o c i d a por auténtica.
Su fiesta e s el 26 d e N o v i e m b r e y s u m u e r t e
f u é p o r el a ñ o 398.
25.—San Félix, O b i s p o d e B o l o n i a , f u é d i s c í p u -
lo d e S a n A m b r o s i o y d i á c o n o d e M i l á n . T r a b a -
j ó m u c h o c o n t r a l o s a r r í a n o s . Su fiesta e s el 4
d e D i c i e m b r e . M u r i ó p o r el a ñ o 398.
26.—San Fortunato, P b r o . e n l a U m b r í a (Italia).
F l o r e c i ó en l a s l e t r a s s a g r a d a s y e n m i l a g r o s .
Su fiesta e s e l 1.° de J u n i o y m u r i ó p o r el
a ñ o 400.
Siglo V
27.—San Martín, O b i s p o de T o u r s . F l o r e c i ó en
m i l a g r o s y en d o c t r i n a . Escribió u n a Confessio
Trino? Unitatis et unías Trinitatís, e n la q u e r e -
f u t a m u c h a s h e r e j í a s . Su fiesta e s el 11 de No-
v i e m b r e . M u r i ó p o r el a ñ o 401.
28. -San Félix, P b r o . d e Ñola. F l o r e c i ó e n doc-
t r i n a y m i l a g r o s . Su v i d a f u é e s c r i t a p o r S a n
Paulino.
S u fiesta e s el 14 d e E n e r o y s u m u e r t e f u é p o r
el a ñ o 405.
29.—San Eliodoro, O b i s p o d e Altina (Italia) d i s -
c í p u l o de S a n J é r ó n i m o . E s c r i b i ó c o n t r a los a p o -
l i n a r i s t a s y tos a r r í a n o s .
Su fiesta e s el 3 de J u l i o y m u r i ó p o r el a ñ o
405.
30.—San Cromado, Obispo d e A q u i l e y a , l l a m a -
d o el m á s santo y docto de los Obispos p o r S a n
Jerónimo, y a l a b a d o y a d m i r a d o por San A m -
brosio y por San J u a n Crisòstomo. Restan algu-
n a s d e l a s Homilías s u y a s .
Su fiesta e s el 2 d e D i c i e m b r e . M u r i ó p o r et
a ñ o 406.
31.—San Vigilio, O b i s p o d e T r e n t o , m á r t i r . E s -
c r i b i ó u n a Epístola á S a n A m b r o s i o y u n a h i s -
t o r i a de S a n Sisinio, S a n M a r t i r i o y S a n A l e j a n -
d r o , m á r t i r e s , q u e p a d e c i e r o n el 397. Su m u e r t e ccesariensis Chronici; Catálogus Scriptorum ec-
n o s e s a b e si f u é por el a ñ o 400 ó el 406. clasiásticorum etc.
Y u n a multitud de h e r m o s í s i m a s epístolas.
32.—San Inocencio I, P a p a . C o n d e n ó á los n o v a - S u fiesta e s el 30 d e S e p t i e m b r e y m u r i ó p o r
c i a n o s y p e l a g i a n o s , y d e f e n d i ó á S a n J u a n Cri- el a ñ o 420.
s ò s t o m o . Se c o n s e r v a n 42 Epístolas y decretos
d e este S a n t o P o n t í f i c e .
Su fiesta e s el 28 d e J u l i o y s u m u e r t e f u é p o r 3 4 . — S a n Severo Sulpicio, P b r o . d e A g é n (Fran-
el a ñ o 417. cia) d i s c í p u l o d e S a n M a r t í n t u r o n e n s e y d e S a n
Paulino de Ñola. Es un escritor t a n elegante y
t a n c o r r e c t o , q u e s e le h a l l a m a d o Escritor purí-
33.—San Jerónimo, P b r o ; C a r d e n a l y Monge. Es
simo de la Iglesia y el Salustio cristiano.
o t r o de los cuatro grandes doctores de la Iglesia.
S u s e s c r i t o s p r i n c i p a l e s s o n , De Sacrá Histo-
L a m i s m a I g l e s i a lo l l a m a el Máximo délos doc-
ria lib. II:, Dialogi III.; Vita S. Martini.
tores en la exposición de las Sagradas Escrituras.
S a n A g u s t í n le c o m p a r a á S a n Pafclo y t a m b i é n Muchos t i e n e n p o r S a n t o , o t r o s no. Su
d i c e : Hierónymus lampas ab oriente in occiden- m u e r t e f u é p o r el a ñ o 420.
tem, instar solís resplenduit (contra Juliano). San
Gelasio, P a p a , lo l l a m a Luz de los maestros ecle-
siásticos, y S a n P r ó s p e r o lo a p e l l i d a Maestro del 35.—San Honorato, O b i s p o d e A r l é s ( F r a n c i a ) .
mundo y Ejemplo de Santidad, y San Lorenzo Fué m a e s t r o de San Hilario, quien escribió s u
J u s t i n i a n o Luz del mundo, etc. p a n e g í r i c o q u e e s a d m i r a b l e y s e c o n s e r v a . Flo-
Con e s t o s e c o m p r e n d e , c u á n m e r i t o r i o s se- r e c i ó e n d o c t r i n a y s a n t i d a d . Su fiesta e s el 16
r á n s u s m u c h o s l i b r o s y q u e e s difícil p r e f e r i r d e E n e r o y m u r i ó p o r el a ñ o 429.
u n o s á o t r o s . S i r v a n de e j e m p l o los s i g u i e n t e s :
Exegéticos: Qur.estiones hebraicce in Genesirn;
Commentaria in Eclesiastem; in Prophetas majo- 36.—San Agustín, O b i s p o de I l i p o n a ( Á f r i c a ) .
res et minores-, in Euangelium S. Mattimi-, Versio- Es o t r o d e los cuatro grandes Doctores de la Igle-
nes Sacrce Scripturce etc. sia.'Es l l a m a d o el mayor Maestro del Orbe cató-
Polémico-teológicos: Adversus Ileloidium; Ad- lico, el más fuerte martillo de todas las herejías,
versus Jovinianum; Adversas orígenistas; ápice de los ingenios, medida de la humana inte-
Adversas Pelagianos etc. ligencia, oráculo de doctrina, meta de la Teología,
Históricos: Versio et continuano latina Eusebii Apóstol de la gracia, biblioteca del orbe cristiano,
armeria de la Iglesia, lengua de la verdad, silla le l l a m a elocuentísimo y poeta elegantísimo. Fué
de la Sabiduría, compendio de los antiguos Doc- m u y a l a b a d o p o r los o t r o s g r a n d e s d o c t o r e s d e
tores y seminario de los futuros, etc. etc. la Iglesia San Ambrosio, San Agustín y San
Sus escritos son m u c h í s i m o s y maravillosos Gregorio. F u é o r d e n a d o Presbítero en Barcelo-
y s e c l a s i f i c a n en filosóficos, dogmáticos, exegé- n a el a ñ o 393 p o r O l i m p i o , Obispo d e e s t a ciu-
ticos, morales y epístolas. d a d , y el 409 f u é c o n s a g r a d o O b i s p o d e Ñ o l a .
He a q u í a l g u n o s d e l o s m á s i m p o r t a n t e s : E s c r i b i ó m u c h a s Epístolas, de las cuales se
Filosóficos: De beata vita; De ordine; De inmor- c o n s e r v a n 50 a u t é n t i c a s , u n Sermón de eleemo-
talliate animce; Soliloquiorum Libri II; Discipli- sind, y m u c h o s Poemas, d e l o s c u a l e s q u e d a n
narum libri; (De G r a m á t i c a , d e M ú s i c a , d e Dia- 33, á d i v e r s o s a s u n t o s y e n d i f e r e n t e s m e t r o s y
l é c t i c a , de R e t ó r i c a , d e G e o m e t r í a , d e A r i t m é t i - forma.
c a , d e F i l o s o f í a , etc). Su fiesta e s el 22 d e J u n i o y m u r i ó el a ñ o 431.
Dogmáticos: De libero arbitrio; De Vera Religio-
ne; De utilitate credendi; De agone christiano; De
Trinitate libri XV; De Fide et operibus; De viden- 3 8 . - - S a n Sixto III, P a p a y c o n f e s o r ; f u é el p r i -
do Deo; De natura et gratid; De Civitate Dei; Di- m e r o q u e con'denó p ú b l i c a m e n t e los e r r o r e s d e
versos tratados contra diversos herejes, etc. P e l a g i o , c o m o c o n s t a de u n a c a r t a de S a n A g u s -
Exegéticos: De Genesi ad litter am; De doctrina tín, c u a n d o Sixfo a ú n s o l a m e n t e e r a P r e s b í t e r o .
Christiana; Qucestionuni evangelicarum libri II; E s c r i b i ó v a r i a s Epístolas á d i v e r s o s O b i s p o s .
De consensu evangeli star um; Explanations in Su fiesta e s el 28 de M a r z o y m u r i ó el a ñ o 440.
Psalmos; Traelatus CXXIV in Evang. Joannis;
etc.
Morales: De Mendacio; De Bono coniugali; De 39.—San Hilario, Obispo d e A r l é s . F l o r e c i ó en l a
Sancta Virginitate; Speculum; De patientiá; De p r i m e r a m i t a d del s i g l o v., m e r e c i e n d o g r a n d e s
cura pro mortuis gerendà; etc. etc. a l a b a n z a s antes y después de su muerte.
Y m u l t i t u d d e Sermones y de Epístolas. S u s e s c r i t o s f u e r o n m u c h o s y e x c e l e n t e s , se-
Su fiesta e s e l 2 8 d e A g o s t o . M u r i ó h a c i a el g ú n S a n A g u s t í n . E n t r e ellos, Vita Sanad Hono-
a ñ o 430.
rati lirinensis, y v a r i a s Homilías, q u e s e h a n p e r -
d i d o . Epístola ad S. Eucherium Lugdun. episc. Y
Carmen in Natali Machabceorum Martyrum.
37.—San Paulino, O b i s p o d e Ñ o l a (Italia). F l o - Su fiesta e s el 5 d e M a y o y m u r i ó eá a ñ o 449.
reció en los principios del siglo v. S a n J e r ó n i m o
 4 0 . — S a n Vicente de Lerins, P r e s b í t e r o y Monje. m u y a l a b a d o p o r S a n I s i d o r o d e Sevilla' y p o r
(En L e r i n a , i s l a c e r c a de Niza, I t a l i a ) . F l o r e c i ó o t r o s p a d r e s . De m o n j e s u b i ó a l e p i s c o p a d o el
e n l a p r i m e r a m i t a d del s i g l o v. a ñ o 434.
E s c r i b i ó s u c é l e b r e Commonitorium adversas Entre sus varios escritos se cuentan Varias
hœréticos, opúsculo verdaderamente de oro, s e - epístolas) De laude eremi ad S. Hilarium Arel,
g ú n B a r o n i o , y pequeño en volumen, pero má- Libri II Instructionum de difficilioribus V. et N.
ximo en mérito y en virtud, según Belarmi no. Testamenti Qucestíonibus; Historia passionis S.
Lo e s c r i b i ó el a ñ o 434. Mauritii et soc. legionis thebeoe; ete.
Su fiesta e s el 24 d e M a y o y m u r i ó el a ñ o 450. Su fiesta e s el 16 d e N o v i e m b r e . M u r i ó el
a ñ o 454.

4 1 . — S a n Pedro Crisólogo, A r z o b i s p o d e R á v e n a
(Italia). F l o r e c i ó e n l a p r i m e r a m i t a d del s i -
4 4 . — S a n León I, el Magno, P a p a y Confesor y
g l o v. Se l l a m ó Crisólogo; e s t o es, palabra de oro
Doctor. Por s u s a n t i d a d y d o c t r i n a fué l l a m a d o
por su sabiduría y elocuencia brillantísima.
el Grande y B e n e d i c t o XIV lo c o l o c ó e n t r e l o s
S u s e s c r i t o s f u e r o n 176 Sermones q u e s e c o n - Doctores de la Iglesia. S a l v ó á R o m a del f u r o r
s e r v a n , y v a r i a s Epístolas, d e l a s q u e s o l a m e n - d e Atila y d e G e / i s e r i c o .
te r e s t a u n a e n t e r a ad Eutichenì, Pbrum. y f r a g -
S u s e s c r i t o s s o n : 96 s e r m o n e s l l e n o s d e e r u -
m e n t o s de o t r a s .
d i c i ó n y de e l o c u e n c i a , d e u n c i ó n y d e e s p í r i t u
S u fiesta e s el 4 d e D i c i e m b r e . M u r i ó el a p o s t ó l i c o ; m á s 143 c a r t a s b e l l í s i m a s , y a l g u n a s
a ñ o 450, de s u m a i m p o r t a n c i a , c o m o l a s Ad Flavianum,
adLeonemAugustum, ad Thuribiumasturicensem
episcopum, etc.; y el Líber Sacramentorum Sanctce
42.—San Posideo, O b i s p o c a l a m e n s e (Italia), Romance Ecclesice.
d i s c í p u l o d e San A g u s t í n . F l o r e c i ó t a m b i é n e n Su fiesta e s el 11 de Abril. Su m u e r t e f u é
l a m i s m a p r i m e r a m i t a d del siglo v. EsGribió la el a ñ o 461.
Vida de San Agustín.
Su fiesta e s el 16 de M a y o y m u r i ó el a ñ o 450.
4 5 . — S a n Próspero de Aquitania, l e g o , q u i z á c l é r i -
g o , y a l g u n o s le c r e e n o b i s p o de R e g g i o . F u é a l -
43.—San Euquerio, A r z o b i s p o de L i ó n ( F r a n c i a ) . g ú n t i e m p o s e c r e t a r i o de S a n L e ó n el M a g n o .
F l o r e c i ó e n la. p r i m e r a m i t a d del siglo v.; f u é S u s e s c r i t o s f u e r o n : Epístola ad Augustinum;
 De gratiá Dei et libero arbitrio; Chronicón inte-
grara, y o t r a s e p í s t o l a s y t r a t a d o s , y p o e m a s d e
diversa forma y metro.
Su fiesta e s el 25 d e J u n i o y m u r i ó el ano-
463.
46.—San Máximo turinense, O b i s p o d e T u r i n (Ita-
lia). F l o r e c i ó e n s a n t i d a d y d o c t r i n a . F u é g r a n -
de y e l o c u e n t e p r e d i c a d o r .
E s c r i b i ó 117 Homilías, 116 Sermones, algunos
t r a t a d o s teológicos, y exposiciones sobre algu-
n o s c a p í t u l o s de l o s E v a n g e l i o s .
Su fiesta e s el 25 de J u n i o . M u r i ó el a ñ o 466.
47.—san Hilario ó Hilaro, P a p a . F l o r e c i ó e n s a n -
tidad y doctrina. Escribió v a r i f s epístolas.
Su fiesta e s el 10 d e S e p t i e m b r e . Su m u e r t e
f u é el a ñ o 468.
48.—san Fausto, O b i s p o de Riez ( R e g i e n s i s ó
R e j e n s i s . E s c r i b i ó , Epístola Acl Lucidum, y dos
Libros de Libero arbitrio et gratid. E s t o s f u e r o n
o b j e t o d e g r a n d e s c o n t r o v e r s i a s , s o b r e si c o n t e -
nían ó no la herejía s e m i p e l a g i a n a , y s o b r e si
f u e r o n ó n o c o n d e n a d o s p o r el P a p a S a n ITor-
m i s d a s , ó si e r a ó n o c o n t r a r i o á l a d o c t r i n a d e
S a n A g u s t í n . P o r e s o a l g u n o s n o le t i e n e n p o r
S a n t o ; p e r o l a I g l e s i a d e Riez c e l e b r a s u fiesta
c o n oficio p r o p i o y m u r i ó el a ñ o 485.
49.—San Nicetas,obispo e n l a M o l d a v i a , y a n t e s
d e Aquileya. Fué g r a n d e predicador y excelen-
te e s c r i t o r , de estilo s e n c i l l o y b r i l l a n t e .
S u s e s c r i t o s f u e r o n : De ratione fidei alloeutio.
( o p ú s c u l o m u y a l a b a d o ) . De diversis appellatio-
nibus Dno. Nostro Jesu-Christo convenientibus.
De Spiritü-Saneti potentid. etc.
Su fiesta e s el 7 d e E n e r o y s u m u e r t e f u é el
a ñ o 480.
50.—San Sidonio Apolinar, Obispo d e C l e r m o n t -
Ferrant.
Escribió varios y buenos opúsculos y cartas,
d e l a s q u e r e s t a n 147. « F u é d e i n g e n i o a g u d o ,
»de d o c t r i n a í n t e g r a y s a n a , y e s t e n i d o p o r p a -
»dre c a t ó l i c o y d o c t o r i n s i g n e . »
Su fiesta e s el 23 de A g o s t o . M u r i ó el a ñ o 489.
51.—San Gelasio, P a p a y C o n f e s o r . E s t e c é l e b r e
P o n t í f i c e p u b l i c ó el Indice d e l i b r o s p r o h i b i d o s ,
ó - s e a el f a m o s o De libris probandis improbandis-
que Decretanr, ó p o r lo m e n o s lo r e i t e r ó , p e r f e c -
cionó y amplió. Escribió t a m b i é n contra Nesto-
rio, E n t i q u e s y A r r i o , l i b r o s q u e s e h a n p e r d i -
d o . A d e m á s e s c r i b i ó Varios himnos, 15 epístolas
decretales, u n tratado de las Escrituras y Sacra-
mentos, y el Canon de las Sagradas Escrituras en
el Concilio Romano del año 494.
Su fiesta es el 21 de N o v i e m b r e y m u r i ó el
a ñ o 496.

Siglo VI
5 2 —San Pascasio, d i á c o n o r o m a n o . F l o r e c i ó
p r i n c i p i o s del siglo vi. L o m e n c i o n a S a n G r e g o -
r i o el M a g n o , p a p a . S u s e s c r i t o s f u e r o n a t r i b u í -
d o s p o r a l g u n o s á S a n F a u s t o d e Riez.
Su fiesta e s el 31 d e M a y o y m u r i ó el a ñ o 512.
53.—San Ennodio, o b i s p o d e P a v i a . F l o r e c i ó al
p r i n c i p i o del s i g l o vi. E s c r i b i ó d i v e r s o s t r a t a d o s
e n d e f e n s a de l a I g l e s i a , c o m b a t i d a e n t o n c e s
p o r el c i s m a del a n t i p a p a L o r e n z o y la Apología-
ele Teodorico r e y d e I t a l i a , y v i d a s de a l g u n o s
santos.
Su fiesta e s el 17 d e J u l i o y m u r i ó el a ñ o 521.
54.—San Hormisdas, P a p a y c o n f e s o r . C o n s i g u i ó
la u n i ó n de las Iglesias oriental y occidental.Es-
c r i b i ó 81 e p í s t o l a s y d i v e r s o s d e c r e t o s c a n ó n i -
cos que se c o n s e r v a n .
Su fiesta e s el 6 d e A g o s t o . M u r i ó el a ñ o 523.
5 5 . — S a n Anicio Manlio Severino Boecio, c ó n s u l r o -
m a n o , M á r t i r . Su c u l t o i m m e m o r i a l lia s i d o c o n -
firmado p o r L e ó n XIII.
S u s e s c r i t o s f u e r o n : De Trinitatè; De Uaitate
Trinitatis; De duabus nataris Christi; De consola-
tione Philosophiee libri V, p a r t e e n v e r s o y p a r -
te en p r o s a .
Son b e l l í s i m o s y l l e n o s d e e r u d i c i ó n . Su
á m u e r t e f u é el a ñ o 524.
5 6 . — S a n Fulgencio de Ruspe, ( A f r i c a ) . F l o r e c i ó e n
el p r i m e r t e r c i o del siglo vi. Santo y sapientísimo,
s e g ú n S a n I s i d o r o d e S e v i l l a , f u é l l a m a d o el
Agustino d e su siglo. Q u e d a n a l g u n a s de s u s
obras.
M u r i ó el a ñ o 529 y s u fiesta e s el 1.° d e E n e r o .
57.—San Remigio, O b i s p o d e R e i m s , b a u t i z ó á
Clodoveo, escribió v a r i a s c a r t a s y u n t e s t a m e n -
to. Su m u e r t e f u é el a ñ o 533.
58.—San Cesáreo, O b i s p o d e Arlés. F l o r e c i ó e n
erudición y s a n t i d a d . T r a b a j ó y escribió c o n t r a
los semipelagianos. Sus escritos fueron m u c h a s
Homilías, Sermones, Epístolas y algunos otros
opascalitos.
Murió el a ñ o 542 y s u fiesta e s el 27 d e
Agosto.
,59 —San Víctor, O b i s p o d e C á p u a . Floreció á
p r i n c i p i o s del siglo vi. F u é v a r ó n s a n t í s i m o y
d o c t í s i m o , s e g ú n S a n B e d a . P u b l i c ó u n Ciclo
f
Pascual, a p r o b a d o e n el Concilio d e O r l e a n s el
a ñ o 483. 63.—San Gregorio, O b i s p o de T o u r s . F l o r e c i ó
á fines del s i g l o vi. T r a b a j ó c o n t r a l o s a r r í a n o s .
Su fiesta e s el 17 d e O c t u b r e y m u r i ó el Fué historiador notable. Sus escritos fueron:
a ñ o 545.
Libri X Histories Francorum.
Vitce Patrum.
De gloria Confessorum, etc., etc.
60.—San Gildas, l l a m a d o ,el Sabio, d i s c í p u l o d e Su fiesta e s el 17 de N o v i e m b r e y m u r i ó el
San Patricio. Floreció en m u c h a virtud y cien- a ñ o 595.
c i a . E s c r i b i ó Cánones y discursos. F u é e s c o c é s y
Pbro. y d e s p u é s Abad cerca de V a n n e s (Breta-
Siglo VII
ñ a ) , d o n d e m u r i ó el 29 de E n e r o p o r el a ñ o 565.
Nota. P a r e c e h u b o o t r o Gildas, e s c o c é s , q u e 64.—San Gregorio Magno, P a p a y c o n f e s o r . E s
floreció p o r el a ñ o 445. A l g u n o s los h a n c o n f u n - el c u a r t o d e los Grandes Doctores de la Iglesia.
dido. H a m e r e c i d o los m á s g r a n d e s elogios. S a n Ilde-
f o n s o d i c e : (De Viris ilusts.)
«Que v e n c i ó e n s a n t i d a d á A n t o n i o , e n e l o -
61.—san Agerico, O b i s p o de V e r d u m . F l o r e c i ó c u e n c i a á Cipriano, y en sabiduría á Agustín.
por s u g r a n d e caridad con los pobres, por s u »Y q u e d e t a l m o d o s u p e r ó á t o d o s l o s v a r o n e s
p r o f u n d o c o n o c i m i e n t o d e l a s Sagradas Escritu- » m á s e s c l a r e c i d o s d e la a n t i g ü e d a d , q u e n i n g u -
ras, y p o r s u celo e n la p r e d i c a c i ó n d e l a d i v i n a n o s e h a l l a , q u e le i g u a l e . »
palabra. Sus escritos fueron m u c h o s y meritísimos,
Su fiesta e s el l . ° d e D i c i e m b r e . M u r i ó el a ñ o e n t r e los c u a l e s n o t a r n o s los s i g u i e n t e s :
588. Expositio moralis in.Tob, e n H5 l i b r o s , c o n u n a
epístola ad Leandrum Episcopum hispalensem.
Líber Regules pastoralis, que es magnífico é
importantísimo.
62.—san Sulpicio, O b i s p o d e B o u r g e s ( F r a n c i a ) . Sacramentarium, obra litúrgica de m u c h a
F u é d e g r a n d e i n g e n i o y c e l e b r a d o p o e t a . Algu- utilidad
n o s le h a n c o n f u n d i d o con el P b r o . S a n S e v e r o
Multitud d e Homilías s o b r e Ezequiel y s o b r e
Sulpicio.
los Santos Evangelios,y 14 l i b r o s de cartas e n n ú -
Su fiesta e s el 29 d e E n e r o y m u r i ó el a ñ o 591. m e r o de 882.
Su fiesta e s el 12 d e M a r z o y m u r i ó el a ñ o 604.
 65.—San Eloy ó Eligió, O b i s p o d e Noyón ( F r a n -
cia), f u é u n f a m o s o p l a t e r o . F l o r e c i ó m u c h o p o r
su celo apostólico y t o d a s la virtudes. Escribió
v a r i a s Homilías y Sermones. Su fiesta e s el 1.°
d e D i c i e m b r e y m u r i ó el a ñ o 609,
66.—San Columbano, A b a d y f u n d a d o r d e m u -
c h o s monasterios. Escribió diversos tratados, á
saber:
Commentariam super Psalmos, q u e s e h a per-
dido.
Varios Sermones, q u e s e c o n s e r v a n e n l a B i -
b l i o t e c a de los P a d r e s .
Regula monástica.
Contra arríanos.
Y v a r i o s poemas.
Su fiesta e s el 21 de N o v i e m b r e . M u r i ó el
a ñ o 615.
67.—San Livinio, Obispo y m á r t i r e n G a n t e . F u é
i r l a n d é s de origen. Floreció en s a b i d u r í a y celo
apostólico.
E s c r i b i ó v a r i o s tratados y a l g u n o s himnos.
Su fiesta e s el 12 d e N o v i e m b r e y m u r i ó
el a ñ o 633.
68.—San Sulpicio, o t r o Obispo d e B o u r g e s , lla-
m a d o el Benigno ó el Piadoso. F l o r e c i ó e n d o c -
trina y santidad.
Se c o n s e r v a n a l g u n a s c a r t a s s u y a s . Su m u e r -
te f u é el a ñ o 647.
69.—San Martín I, P a p a y m á r t i r . F l o r e c i ó p o r
sus g r a n d e s virtudes y fortaleza apostólica. Es-
c r i b i ó d o s epístolas i m p o r t a n t í s i m a s c o n t r a l o s
inonotelitas.
Su fiesta e s el 12 d e N o v i e m b r e . Murió el
a ñ o 654.
70.—San Agatón, P a p a y c o n f e s o r , l l a m a d o el
Taumaturgo por sus muchos y grandes m i l a -
gros. Vivió m á s d e cien a ñ o s . Escribió su f a m o -
s a Epístola dogmática a l e m p e r a d o r C o n s t a n t i n o
Pogonato, contra los monotelitas, carta que
el C o n c i l i o VI g e n e r a l r e c i b i ó y p r o c l a m ó c o m o
regla de fé.
Su fiesta e s el 10 d e E n e r o y m u r i ó el a ñ o 682.
71.—San Teodoro, A r z o b i s p o de C a n t o r b e r y ,
n a t u r a l d e T a r s o (Cilicia). F l o r e c i ó e n s a n t i d a d
y en t o d a s las c i e n c i a s d i v i n a s y h u m a n a s , q u e
e s t u d i ó e n A t e n a s . El p a p a V i t a l i a n o lo c o n s a -
g r ó a r z o b i s p o d e C a n t o r b e r y , y allí f u n d ó u n a
f a m o s í s i m a e s c u e l a d e l a q u e él m i s m o e r a p r i n -
cipal director y m a e s t r o . Escribió entre o t r a s
c o s a s s u c é l e b r e Penitencial ó Colección de Cáno-
nes penitenciales.
S u fiesta e s el 19 d e S e p t i e m b r e y m u r i ó
el a ñ o 690.

Siglo Vili
72.—San Adelelmo ó Adelmo, O b i s p o d e S a r i s b u r -
S 0 , f u é el p r i m e r i n g l é s q u e e s c r i b i ó e n l a t í n , é
i n t r o d u j o la p o e s i a e n I n g l a t e r r a . E s c r i b i ó c o n -
t r a l o s e r r o r e s d e los b r e t o n e s .
E s m u y a l a b a d o p o r S a n B e d a . Su m u e r t e f u é
el a ñ o 709.
7 3 . — E l Venerable ó Beato Beda, c é l e b r e y s a p i e n -
tísimo m o n g e benedictino inglés. Escribió m u -
cho y bueno. Sus escritos principales fueron
exegéticos, a c e r c a del Génesis, de los Reyes, de los
Proverbios, del Cántico de los Cánticos, y d e o t r o s
libros s a g r a d o s .
T a m b i é n e s c r i b i ó m u c h o d e Gramática, Arit-
mética, Geometría, Astronomía, Música y otras
a r t e s . A d e m á s e s c r i b i ó l a Historia eclesiástica
ele Inglaterra. L e ó n XIII lo h a c a n o n i z a d o .
Su fiesta e s el 27 d e M a y o . No s e s a b e el a ñ o
de s u muerte; pues a l g u n o s c r e e n que vivió so-
l a m e n t e sesenta años, otros q u e vivió m á s y al-
g u n o s o p i n a n q u é llegó á los 105 a ñ o s . Lo q u e
p a r e c e m á s p r o b a b l e e s q u e m u r i ó p o r los a ñ o s
d e l 735 al 740.
74.—San Bonifacio, O b i s p o , A p ó s t o l d e A l e m a -
n i a y m á r t i r . Ha sido u n o de los m á s g r a n d e s
prelados y misioneros apostólicos. Escribió va-
r i a s c a r t a s á los P a p a s y á otros reyes y prínci-
pes, las c u a l e s son testimonio p e r e n n e de su
celo y s a b i d u r í a .
Su fiesta e s el 5 d e J u n i o . M u r i ó el a ñ o 754.
;
—
75.—San Ambrosio Autberto, O b i s p o d e B e n e v e n -
to ( I t a l i a ) . E s c r i b i ó u n Comment. in Apocalypsim.
Su m u e r t e f u é el a ñ o 778.
Siglo IX
76.—San Paulino, P a t r i a r c a d e A q u i l e y a . E s c r i -
b i ó c o n t r a Eli p a n d o a r z o b i s p o d e T o l e d o , y c o n -
t r a Félix, O b i s p o d e U r g e l .
Su fiesta e s el 11 d e E n e r o y m u r i ó el a ñ o 802.
77.—San Benito, A b a d d e A n i a n o . E s c r i b i ó u n a
Colección de reglas monacales, otra de Homilías
y u n Canon penitencial. Su m u e r t e f u é el a ñ o 821.
78.—San Agobardo, O b i s p o d e L i ó n . E s c r i b i ó
m u c h o s opúsculos con m u c h a claridad, ener-
gía y pureza de doctrina, contra las supersticio-
n e s d e s u t i e m p o , c o n t r a los j u d í o s y c o n t r a l o s
e r r o r e s de Félix de Urgel.
M u r i ó el a ñ o 840.
 79.— San Nicolás I, P a p a , c u y a s a b i d u r í a y 83.—San Odón de Cantorbery. Escribió unas
c o n s t a n c i a a p o s t ó l i c a , fe m e r e c i e r o n el r e n o m - Constituciones Eclesiásticas.
b r e d e Grande. M u r i ó el a ñ o 961.
E s c r i b i ó m u c h a s epístolas y decretos canóni-
cos, q u e t o d a v í a e x i s t e n . Su fiesta e s el 13 d e
N o v i e m b r e . M u r i ó el a ñ o 867. 84. - S a n Udalrico de Augsburgo. Escribió una
h e r m o s a c a r t a s o b r e el Celibato eclesiástico.
Murió el a ñ o 973.

8 0 . — S a n Pascasio Ratberto, Abad de Corbe-

y a ( F r a n c i a ) . F u é b u e n e x é g e t a . E s c r i b i ó Com- 8 5 . — S a n Dunstano de Cantorbery. E s c r i b i ó una
ment. in Mathceum e n 12 libros; o t r o s o b r e el
o b r a t i t u l a d a Concordia de las Reglas. Murió el
Psalmo 44 y o t r o s , y u n t r a t a d o d e Córpore et
a ñ o 988.
sánguine Christi in Sacramento, que fué m u y
f a m o s o . M u r i ó el a ñ o 868.
Siglo XI

86.—San Fulberto, o b i s p o de C h a r t r e s , d i s c í -
Siglo X p u l o del p a p a S i l v e s t r e II. E s c r i b i ó m u c h a s car-
tas, opúsculos y sermones, e n q u e r e s p l a n d e c e l a
81.—San Notkero, m o n j e d e S a n Gall. E s c r i b i ó a g u d e z a de s u i n g e n i o , l a p u r e z a d e s u e s t i l o y
m u c h o s himnos, prosas p a r a l a m i s a , u n Marti- l a t e r n u r a d e s u d e v o c i ó n . F u é l l a m a d o obispo
rologio y l a s vidas d e S a n Gall y S a n F r i d o l i m . sapientísimo é incomparable) famosísimo en san-
M u r i ó el a ñ o 912. tidad y en ñlosofía; río egregio de doctrina; es-
trella de los Pontífices y Doctor esclarecidísimo:
M u r i ó el a ñ o 1028.

82.—San Odón, c a n ó n i g o de T o u r s y d e s p u é s
a b a d de C l u n y . Dejó la Historia de la Traslación
d e l a s r e l i q u i a s d e S a n M a r t í n , la Vida de San
Ge^ahlo y o t r o s e s c r i t o s . Su fiesta e s el 18 de
N o v i e m b r e y m u r i ó el a ñ o 942.
87.—San Bruno, o b i s p o d e W u r t z b u r g o , llama-
do Herbipolense. Fué m u y sabio, dejó v a r i a s
obras.
Su fiesta e s el 17 de Mayo. M u r i ó el a ñ o
1041.
 88.—San Odilón, a b a d de C l u n y . D e j ó m u c h o s 92.—San Anselmo Laudunense, Canónigo de
e s c r i t o s . Su fiesta e s el 31 de D i c i e m b r e y m u r i ó L a ó n , ( p r o v i n c i a de P i c a r d í a e n F r a n c i a . F u é
el a ñ o 1048. C a t e d r á t i c o de l a S o r b o n a e n P a r í s y s e le a p e -
llidó el Escolástico. E s c r i b i ó m u c h o s l i b r o s , d e
l o s q u e q u e d a n Comentarios sobre los Cánticos
89.—San León IX, p a p a y c o n f e s o r . E s c r i b i ó de los Cánticos y sobre el Evangelio de San Ma-
u n Tratado en defensa de la Eucaristía contra teo, y sobre el Apocalipsis, y u n a carta, ¿y una
Berengario. Glosa interlineal i m p r e s a c o n l a d e Lyra? M u r i ó
el a ñ o 1077.
Su fiesta e s el 19 de Abril y m u r i ó el a ñ o
1054.

90.—San Pedro Damiano, c a r d e n a l , o b i s p o d e 9 3 . - S a n Gregorio VII, p a p a y c o n f e s o r , q u e

O s t i a . F u é l l a m a d o p o r el p a p a A l e j a n d r o II b i e n p u d i e r a s e r l l a m a d o el Grande, p u e s lo f u é
ojo y firmamento inmoble de la Sede Apostólica. en m u c h a s m a n e r a s . Luchó h e r o i c a m e n t e por
El p a p a L e ó n XII lo d e c l a r ó Doctor de la Iglesia. l a l i b e r t a d de l a I g l e s i a , y p o r e x t i r p a r el v i -
E s c r i b i ó Disputatio de Fide cathólica ad Am- cio h o r r e n d o de la Simonía y p o r r e s t a b l e c e r l a
brosium. d i s c i p l i n a . Su n o m b r e brilló c o n t a n t o e x p l e n -
A ntilogus contra *udceos ad Honestum virum dor, que h a f o r m a d o é p o c a en la historia de la
clarisimum. Iglesia.
Dialogas inter judceum et christianum, ad E s c r i b i ó m u l t i t u d de cartas q u e f o r m a n d i e z
eumdem. M a s 25 opúsculos, 8 libros de cartas, l i b r o s , e n l a s c u a l e s s e ve s u p r o d i g i o s a elo-
v a r i o s Sermones y Homilías y a l g u n a s h i s t o r i a s cuencia, su p r o f u n d a ciencia, su t e r n u r a pater-
y v i d a s de s a n t o s . n a l , j u n t a c o n la m á s s a l u d a b l e y p r u d e n t e
M u r i ó el a ñ o 1072. energía, y todas sus grandes cualidades.
Su fiesta e s el 25 de M a y o y m u r i ó el a ñ o 1085.

91.—San Autberto, a r z o b i s p o d e C a m b r a y . T r a -
b a j ó m u c h o en f o m e n t a r la piedad y disciplina
cristiana.
Su fiesta e s el 13 de D i c i e m b r e y m u r i ó el
a ñ o 1076.
94.—San Anselmo Lucense, O b i s p o de L u c a e n
(Italia). E s c r i b i ó d o s libros e n d e f e n s a del P a p a
S a n G r e g o r i o VII c o n t r a el e m p e r a d o r E n r i q u e
y c o n t r a el a n t i p a p a G u i b e r t o ; y a d e m á s u n o s
13
Comentarios s o b r e a l g u n o s Psalmos y sobre las (Inglaterra). Fué el Doctor m á s ilustre de su
Lamentaciones de Jeremías. tiempo; el primero de los occidentales, después
M u r i ó p o r el a ñ o 1087 ó 1088. de T a j ó n el de Zaragoza, que enseñó la Teolo-
gía con método escolástico.
El P a p a U r b a n o II lo l l a m ó Padre y Maestro 1,1
95.—San Osmundo, O b i s p o de S a l i s b u r y ( I n g l a - defensor de la Santa Madre Iglesia. El P a p a Cle-
t e r r a ) . F u é p r i m e r m i n i s t r o d e G u i l l e r m o el C o n - m e n t e XI lo d e c l a r ó f o r m a l m e n t e Doctor de la
q u i s t a d o r . R e t i r a d o del m u n d o , llegó á s e r o b i s - Iglesia. F u é d i s c í p u l o d e L a n t - f r a n c o .
po de S a l i s b u r y , floreciendo e n s a n t i d a d y d o c - Sus libros, todos importantísimos, son:
trina. De Vertíate; De libero arbitrio; De lapsu Dia-
C o m p u s o el Uso, Breviario, Misal y Ritual, bolí; De divinitatis esentid seu Monologium; Pro-
l l a m a d o d e Sarum, p a r a u s o de s u I g l e s i a . •sologium; De Incarnatione Verbi; Car Deus homo;
Su fiesta e s el 4 d e D i c i e m b r e y m u r i ó el De concepta virginali et de peccato originis; De
a ñ o 1099. Concordia prcescientice, prcedestinationis, et gra-
tice D.ei cum libero arbitrio.
Y o t r o s m u c h o s Opúsculos y Cartas.
Siglo XII
Su fiesta es el 21 de Abril. Murió el a ñ o 1109.
96.—San Bruno, f u n d a d o r d e l a C a r t u j a . Brilló
no s o l a m e n t e p o r s u s a s o m b r o s a s a u s t e r i d a d e s
} heroicas virtudes, sino también por su r a r a
s a b i d u r í a y prudencia.. 98.—San Ivo, O b i s p o de C h a r t r e s ( F r a n c i a ) .
F l o r e c i ó en s a n t i d a d y d o c t r i n a á p r i n c i p i o s del
A d e m á s d e l a s Constituciones q u e d i ó á s u or-
s i g l o X I I . E s c r i b i ó u n Código de Cánones; 24 Ser-
den", s e c o n s e r v a n s u s e s c r i t o s s i g u i e n t e s : mones y 288 cartas m u y i m p o r t a n t e s y precio-
Expositio in Psalmos omnes. s a s . Su m u e r t e f u é el a ñ o 1115.
Comentara in Epístolas Divi Pauli.
Y diversos Opúsculos, Sermones y Homilías.
A l g u n o s c r e e n q u e los Comentarios s o n de
San Bruno Astensis.
Su fiesta e s el 6 d e O c t u b r e . M u r i ó el a ñ o 1101. 99.—San Bruno Astensis, Obispo d e Segni (Italia)
Segniensis. Floreció por s u prudencia y sabidu-
r í a . E s c r i b i ó v a r i o s Tratados y Comentarios, es-
p e c i a l m e n t e c o n t r a B e r e n g a r i o en d e f e n s a de l a
97.—San Anselmo, A r z o b i s p o de Cantorbery E u c a r i s t í a . Mereció g r a n d e s a l a b a n z a s de l o s
P a p a s G r e g o r i o VII, Víctor III, U r b a n o II y P a s - De consideratone ad Eugenium Papam. Es
c u a l II. i m p o r t a n t í s i m o y el p r i n c i p a l d e t o d o s .
Su fiesta e s el 18 d e J u l i o . M u r i ó el a ñ o 1125. De moribus et officio episcoporum.
De diligendo Deo.
M a s o t r o s diez tratados ú opúsculos.
O t r o s 86 Sermones in Cántica Canticoram y 294
100.—San Ruperto, A b a d t u i c e n s e ó m e j o r t u -
Sermones de Tèmpore, de Sanctis, y de Diversis.
c i e n s e . O t r o s n o le p o n e n c o m o santo. ( A b a d d e
Y p o r ú l t i m o 417 epístolas d e d i v e r s o s a s u n -
Deutsch, monasterio benedictino).
t o s . Su fiesta e s el 20 d e Agosto. M u r i ó el a ñ o
E s c r i b i ó m u c h a s o b r a s q u e él m i s m o e n u m e - 1153.
r a e n s u Epístola ad Eunoñem Episéppum Ratis-
ponensem, á q u i e n d e d i c ó s u s l i b r o s De officiis
divinis. L o s d e m á s s o n : Commentarium abbre-
viatum in Job; Comment. in Joannem Evangelist
tatn; In ApocaUjpsim; In 12 prophetas minores;
De operibus SS. Trinitatis; De Victoria Verbi; In
Canticum Canticoram; De glorioso Rege David;
I)e gloria et honore Filii hominis.
Su m u e r t e f u é el a ñ o 1153.

101.—San Bernardo, A b a d d e C l a r a v a l . E s r e -
p u t a d o por el ú l t i m o d e los Padres, a p e l l i d a d o el
Doctor melifluo y a l a b a d o y a d m i r a d o p o r t o d o s .
Santo T o m á s de Aquino, en s u s e r m ó n de San
B e r n a r d o , dice d e e s t e m a r a v i l l o s o y a m a b l e
s a n t o : Su boca fué vaso precioso, boca de oro,
b@ca de perlas.
Desde el p r i n c i p i o s e le h a t e n i d o p o r u n o d e
l o s m á s i l u s t r e s Doctores de la Iglesia, confir-
m a d o p o r l o s P a p a s A l e j a n d r o III é I n o c e n -
c i o III.
Sus escritos fueron m u c h o s , á s a b e r :
 CATALOGO IV

C O M P R E N D E LOS S A N T O S P A D R E S GRIEGOS C A N O N I Z A D O S

Siglo I

1.°—San Bernabé. F u é u n o d e l o s 72 discípulos

y l u e g o A p ó s t o l c o m p a ñ e r o d e S a n P a b l o . Es-
c r i b i ó u n a e p í s t o l a , q u e a l g ú n t i e m p o se t u v o
p o r c a n ó n i c a . Hóy n o s e d u d a d e s u a u t e n t i c i -
d a d . Su fiesta e s el 11 d e J u n i o .

Il Hi
Siglo II
lì
2.°—San Ignacio, O b i s p o d e A n t i o q u í a , l l a m a -
d o Theophoro (El q u e l l e v a á Dios). F u é d i s c í p u -
lo d e S a n P e d r o y S a n J u a n , q u i e n e s le c o n s a -
g r a r o n o b i s p o de A n t i o q u í a .
Escribió v a r i a s epístolas, de las cuales 7
son r e p u t a d a s u n á n i m a m e n t e por auténticas,
á saber:
Ad Ephesios; ad Magnesianos; ad Traíllanos;
( q u e e s la m á s n o t a b l e ) ; ad Romanos; ad Phila-
delphenses; ad Smyrneos y ad Policarpam. Su
fiesta e s el 1.° d e F e b r e r o . M u r i ó el a ñ o 107.

3 . ° — S a n Dionisio Areopagita, fué discípulo de

 S a n P a b l o y o b i s p o d e A t e n a s . Se h a n c r e í d o s u -
yas, a u n q u e se d i s p u t a , las siguientes o b r a s : 7.°—San PoMcarpo, O b i s p o d e E s m i r n a , d i s c í -
pulo de San J u a n Evangelista, escribió v a r i a s
De ea>leste Hierarchia; EeclesiásUca Hierar-
epístolas, de las que.se conserva u n a ad Pliili-
chia; De divinis nominibasy de Mijstica Theolo-
gia. P e r o y a p a r e c e q u e s e h a d e m o s t r a d o , q u e penses y a l g u n o s f r a g m e n t o s de o t r a s . Su fiesta
a u n q u e útiles é i m p o r t a n t e s , n o son suyas- ni e s el 26 d e M a r z o . M u r i ó el a ñ o 167.
s e s a b e c i e r t a m e n t e s i San D i o n i s i o d e j o a l g ú n
libro. Su f i e s t a e s el 9 d e O c t u b r e . M u r i ó en el
a ñ o 117. S'.°—San Justino, m á r t i r , filósofo, e s c r i b i ó d o s
Apologías d e l a . R e i i g i ó n , q u e p r e s e n t ó al E m -
p e r a d o r A n t o n i n o , y a d e m á s Oratio ad Grce-
4.»-San Papias, d i s c í p u l o d e S a n J u a n Evan- cos; Cohortatio ad Grcecos; Dialogas cumThripho-
gelista, y c o n s a g r a d o obispo de Hierápolis en ne; De Monarchia Dei; Líber contra hcereses
A s i a E s c r i b i ó u n l i b r o de c i n c o v o l ú m e n e s ti- omnes y o t r o s .
t u l a d o Explanatio Sermonum Domini, del c u a l M u r i ó e n R o m a , m á r t i r , el 13 d e Abril del
s o l o q u e d a n a l g u n o s f r a g m e n t o s . Su fiesta e s el a ñ o 167.
22 de F e b r e r o . M u r i ó e l a ñ o 120.

9 . ° — S a n Atenágoras, a t e n i e n s e , f u é i n s i g n e
o - S a n Cuadrato, d i s c í p u l o d e l o s A p ó s t o l e s a p o l o g i s t a d e la R e l i g i ó n . P r e s e n t ó á los e m p e -
y O b i s p o de A t e n a s . E s c r i b i ó y p r e s e n t ó u n a r a d o r e s M a r c o A u r e l i o Antoni.no y C o m m o d o
Apología de la Religión al E m p e r a d o r A d r i a n o u n a Legatio pro christianis ó Apologético. Escri-
d e l a q u e sólo r e s t a b a u n p e q u e ñ o f r a g m e n t o ' b i ó t a m b i é n u n libro d e Resurrectione.
S u fiesta e s el 26 de M a y o . M u r i ó el a ñ o 126 M u r i ó el a ñ o 168.

an
Arístides, filósofo a t e n i e n s e y a p o l o - 1 0 . — S a n Melitón, O b i s p o d e S a r d i s ( A s i a ) . F u é
gista elocuentísimo y elegantísimo de la Reli- escritor elegantísimo y profundísimo. Escribió
g i ó n . P r e s e n t ó t a m b i é n al E m p e r a r d o r A d r i a n o y p r e s e n t ó al E m p e r a d o r A n t o n i n o Pío u n Apo-
u n Apologeticum q u e d e s g r a c i a d a m e n t e se h a logético por la Religión. A d e m á s escribió otra
perdido.. m u l t i t u d d e o b r a s , á s a b e r : De Pascha; De Ec-
Su fiesta e s el 31 d e A g o s t o . M u r i ó el a ñ o 126. clesia; De Fide; De Vita prophetarum; De die do-
minica; De sensibus; De plasmate; De anima et
corpore; De óeritate\ De Apoealypsi Joannis. Y cuentísimo y sapientísimo. Escribió v a r i a s epís-
o t r a s , h a s t a v e i n t i t a n t o s v o l ú m• e ¡n e s , - d e l o s c u a - tolas, de ocho de l a s c u a l e s se c o n s e r v a n f r a g -
Ies s o l a m e n t e s e c o n s e r v a n p e q u e ñ o s f r a g m e n - m e n t o s p r e c i o s o s ; s o n : ad Lacedcemonios; ad
t o s . M u r i ó el a ñ o 17u. Athenienses; ad Nicomedíenses; ad Amastrianam;
ad Gortinensem; ad Gnossianos; ad Romance Ur-
bis episcopum y ad Chrysóphoram Jeminam.
11.—San Aurelio, Obispo y m á r t i r e n A s i a . E s - M u r i ó p o r l o s a ñ o s 181 a l 185.
c r i b i ó c o n t r a l o s h e r e j e s C a t a f r i g a s . Su f i e s t a e s
el 12 d e N o v i e m b r e y m u r i ó e f a ñ o 173.
16.—San Teófilo, s e x t o O b i s p o d e A n t i o q u í a .
Escribió m u c h o según San Jerónimo, y sólo res-
t a n Commentarla in quatuor Evangelia; y libriIII
12.—San Publio, Obispo y m á r t i r e n A s i a (y
ad Autólycam c o n t r a los c a l u m n i a d o r e s d e l a
p r o b a b l e m e n t e d e Atenas.) E s c r i b i ó c o n t r a l o s
R e l i g i ó n C r i s t i a n a . M u r i ó p o r el a ñ o 186.
Catafrigas.
Su fiesta e s el 12 de N o v i e m b r e y m u r i ó e n el
a ñ o 173.
17.—San Pinito, O b i s p o d e G i n o s a e n l a i s i a d©
Creta. Floreció en g r a n d e s a n t i d a d y d o c t r i n a ,
d e j a n d o m u c h o s e s c r i t o s . Su fiesta e s el d í a 10
13.—San Hegesipo, l l a m a d o varón, sapientísimo.
d e O c t u b r e . Murió el a ñ o d e 190.
E s c r i b i ó la Historia de la Iglesia h a s t a s u t i e m -
p o . Su m u e r t e f u é por el a ñ o 180.

18.—San Pionio, P b r o . y m á r t i r e n E s m i r n a .
Fué apologista celoso y elocuente.
14.—San Apolinar, Obispo d e A l e p o . F l o r e c i ó
Su fiesta e s el 1.° d e F e b r e r o y m u r i ó p o r el
en el ú l t i m o t e r c i o del s i g l o i i e n s a n t i d a d y en
d o c t r i n a . L o c i t a S a n S e r a p i ó n p a t r i a r c a d e An- a ñ o 190.
tioquía en u n a c a r t a . i
Su fiesta e s el 8 de E n e r o . Murió el a ñ o 180. Siglo III

19.—San Serapión, P a t r i a r c a d e A n t i o q u í a . F u é
m u y a l a b a d o por San Jerónimo. Escribió c o n t r a
15.—San Dionisio, Obispo de Corinto. F u é elo- l o s M o n t a ñ i s t a s y c o n t r a o t r o s h e r e j e s . Se c o n o -
cen varias epístolas suyas á varios sujetos, á Oratio exhortatoria ad gentes si ce grcecos.
s a b e r : Ad Cdricumet Pontium; ad Domnum; ad Pcedagogi libri I I I .
Rhosenseni Cilícice Eccles'cam de Evangelio quod Stromatum libri VIII.
sub nomine Petrifertur.. Y algunas otras m á s Quis dives salvabitur? (opúsculo).
b r e v e s . Su fiesta e s el 30 d e O c t u b r e . M u r i ó p o r Y otras m u c h a s que se h a n perdido.
el a ñ o 211 al 212." Su fiesta e s el 4 d e D i c i e m b r e . M u r i ó e n el
a ñ o 216.

20.—San Teófilo, O b i s p o d e C e s á r e a (en P a -

lestina). Floreció en g r a n d e d o c t r i n a y s a n t i - 23.—San Julián, O b i s p o d e A p a m e a en S i r i a . Es-
dad. cribió y se d i s t i n g u i ó m u c h o c o n t r a los h e r e j e s
S u fiesta e s el 5 d e M a r z o . M u r i ó el a ñ o 215. Catafrigas. Su fiesta e s el 9 d e D i c i e m b r e . M u r i ó
p o r el a ñ o 210 al 216.

21.—San Panteno, s i c i l i a n o , m a e s t r o d e S a n
Clemente A l e j a n d r i n o y f u n d a d o r y primer rec- 24.—San Dionisio, P a t r i a r c a d e A l e j a n d r í a . Flo-
tor de aquella f a m o s í s i m a e s c u e l a d e Alejandría: r e c i ó e n t a n t a s a n t i d a d y d o c t r i n a , q u e s e le lla-
e s l l a m a d o p o r S a n C l e m e n t e la Abeja siciliana. m ó el Grande y el más noble de los Padres. Es-
Q u e d a n d e s u s e s c r i t o s In Sacram Scripturam c r i b i ó y t r a b a j ó c o n t r a los No vacia/ios y o t r o s
Commentaria. h e r e j e s . De s u s m u c h o s e s c r i t o s q u e d a n :
Su fiesta e s el 7 d e Julio. M u r i ó p o r el a ñ o Libri II De Promissionibus.
212 al 216. Brevis Commentarius in tria priora Ecclesiás-
te capita.
De Martyrio ad Origenem.
De natura libri.
22.—San Clemente de Alejandría,presbítero, d i r e c -
Contra Sabellium.
tor de aquella célebre escuela, y l l a m a d o por
Elenchus et Apología.
S a n J e r ó n i m o el más erudito de nuestros autores.
Y varias cartas.
Y T e o d o r e t o d i c e d e él que excedió á todos en la
Su fiesta e s el 17 d e N o v i e m b r e y m u r i ó e n el
extensión de la doctrina. Y San Máximo mártir
a ñ o 265.
lo l l a m a Filósofo de los filósofos.
Sus escritos fueron muchos, á saber:
 25.—San Gregorio Taumaturgo, O b i s p o d e N e o c e - 29.—San Pierio, C o n f e s o r e n A l e j a n d r í a , y
s á r e a , (en el P o n t o ) . F l o r e c i ó en d o c t r i n a y m i - m u e r t o en R o m a . Floreció en m u c h a d o c t r i n a
lagros. y s a n t i d a d . Su fiesta e s el 4 d e N o v i e m b r e .
E s c r i b i ó : Qratío Panegyrica in Origenem. . Murió p o r el a ñ o 287.
Metaphrasis in Ecclesiástem.
Brevis fidei Confessio.
Epístola Canónica.
30.—San Atenógenes, m á r t i r e n el P o n t o . F u é
O t r a s que se h a n perdido, y a l g u n a s de cuya
u n i n s i g n e teólogo. Al s e r q u e m a d o v i v o , c a n t ó
a u t e n t i c i d a d se d u d a .
un tierno y hermoso h i m n o que s u s discípulos
Su fiesta e s el 17 de N o v i e m b r e y m u r i ó en
guardaron.
e l a ñ o 270.
Su fiesta e s el 18 d e E n e r o y m u r i ó h a c i a el
a ñ o 293.
26.—San Anatolio, Obispo e n L a o d i c e a d e S i r i a .
E s c r i b i ó u n t r a t a d o sobre la Pascua y o t r a s v a -
Siglo IV
r i a s o b r a s c e l e b r a d a s , n o s o l a m e n t e de los h o m -
b r e s d e p i e d a d , s i n o t a m b i é n de los filósofos.
31.—San Pedro Pierio, P b r o . y m á r t i r en A l e j a n -
Su fiesta e s el 3 de J u l i o . Murió el a ñ o 275.
d r í a de E g i p t o . F u é t a n s a b i o , q u e s e le l l a m ó
Orígenes el Mozo ó el segundo Orígenes. Se le
m e n c i o n a el 1." d e J u n i o e n l a v i d a d e S a n P á n -
27.—San Arquelao, Obispo en M e s o p o t a m i a . E s - filo y s u m u e r t e f u é p o r el a ñ o 305.
c r i b i ó u n libro adversas Manichceum e n l e n g u a
s i r i a c a q u e f u é t r a d u c i d o al g r i e g o .
Su fiesta e s el 26 de D i c i e m b r e y m u r i ó por
32.—San Melecio, O b i s p o e n el P o n t o . F u é d e
e l a ñ o 280.
g r a n d e e r u d i c i ó n . S a n B a s i l i o , en s u libro De
SpírituSancto, c a p . 29, h a c e u n m a g n í f i c o e l o g i o
d e e s t e s a n t o . Su fiesta e s el 4 de D i c i e m b r e . Mu-
28.—San Teonas, P a t r i a r c a d e A l e j a n d r í a . E s -
r i ó p o r el a ñ o 305.
c r i b i ó u n a Instructio, en la que e n s e ñ a b a la
c o n d u c t a q u e h a b í a n de o b s e r v a r l o s c r i s t i a n o s
q u e v i v í a n e n la c o r t e de los e m p e r a d o r e s . Su
fiesta e s el 23 d e A g o s t o . M u r i ó el a ñ o 283. 33.—San Pánfilo, P b r o . y m á r t i r e n C e s á r e a d e
P a l e s t i n a , d o n d e f u n d ó l a f a m o s a e s c u e l a , en l a
q u e él m i s m o e r a R e c t o r y M a e s t r o . F u é b e n e -
m é r i t o p o r s u c i e n c i a y celo a p o s t ó l i c o . S a n Je- solidez y g r a v e d a d . Escribió m u c h o s libros, á
r ó n i m o lo a l a b a m u c h o y h e r e d ó s u m a g n í f i c a
b i b l i o t e c a . Su fiesta e s el 1.° d e J u n i o . M u r i ó Adversus Porphirium libri II
m a r t i r i z a d o el a ñ o 309. Convivium decem Virginum sive de Castimo-
ib ICh,
Commentarla in Génesim.
Commentarla in Cántica Cánticorum
34.—San Pedro, m á r t i r , P a t r i a r c a d e A l e j a n - De Pythonisa.
d r í a , l l a m a d o decoro divino de los obispos. E s c r i - De libero arbitrio.
b i ó Cánones Penitenciales XV. De resurrectiotie.
De Deitate líber unas. De rebus creatís; etc.
De Theología típer.
Homilía de advenía Salvatoris nostri, y o t r o s . h r o E f t e o S a n t ° e S c o n o c i d o t a m b i é n c o n el n o m -
Su fiesta e s el 26 d e N o v i e m b r e . M u r i ó e n el b r e de San Eubulo ó Lucilio, c o m o él m i s m o s e
a ñ o 311. H a m o en s u a d m i r a b l e o b r a Festín de las Virqe-
a n o 3 S u 9 f l e s t a e s el 18 de S e p t i e m b r e y m u r i ó el

35.—San Luciano, P b r o . y m á r t i r d e A n t i o q u í a .
Fué doctísimo expositor de las S a g r a d a s Escri- 37. San Gregorio el Iluminador, O b i s p o y após-
t u r a s . y s u s Comentarios s e l l a m a b a n Lueiáneos tol d e A r m e n i a . F l o r e c i ó en d o c t r i n a , s a n t i d a d
c o m o elogio á s u b o n d a d . Q u e d a n a l g u n o s libe- y milagros.
lli de Fide, y a l g u n a s b r e v e s e p í s t o l a s . S a n A t a - _ Su fiesta e s el 30 de S e p t i e m b r e . M u r i ó p o r el
n a s i o , S a n J u a n C r i s ò s t o m o y S a n J e r ó n i m o , le a n o 320.
t i e n e n p o r u n Doctor grande y muy católico.
Su fiesta e s el 7 d e E n e r o . R e c i b i ó l a c o r o n a
del m a r t i r i o en N i c o m e d i a el a ñ o 312. 3 8 . - S a n Filogonio, P a t r i a r c a d e A n t i o q u í a , e s -
c r i b i ó c o n t r a los a r r í a n o s .
S u fiest
, a e s el 20 de D i c i e m b r e y m u r i ó e n el
36.—San Metodio, Obispo d e O l i m p o y d e s p u é s
de Tiro, m á r t i r . F u é insigne i m p u g n a d o r d é l o s
Origenistas, tanto por su agudeza, como por s u
39.—San Alejandro, P a t r i a r c a d e A l e j a n d r í a ,
u
m a e s t r o d e S a n A t a n a s i o el G r a n d e . F u é el p r i - a s i s t i ó al Concilio p r i m e r o de N i c e a . Dejó m u -
m e r o q u e c o n S a n F i l o g o n i o d e n u n c i ò y persi- c h a s o b r a s en siriaco. J
g u i ó l a h e r e j í a d e A r r i o , e c h á n d o l e de s u Igle- Su m u e r t e f u é p o r el a ñ o 35i.
s i a . Su fiesta e s el 26 d e F e b r e r o y m u r i ó en el
a ñ o 326.

44^-San Antonio; A b a d y f u n d a d o r de l o s m o n -
ees. Trabajó y escribió algunas cartas contra
40.—San Leoncio, Obispo de C e s á r e a d e C a p a -
d o c i a . E s c r i b i ó c o n t r a los h e r e j e s a r r í a n o s . él S año r 356. O S ' SU fleSU 6 8 61 1 7 d e Ener0
" ^rió
Su fiesta e s el 13 d e E n e r o y m u r i ó p o r el
a ñ o 331.
45. San Espiridión, O b i s p o de C h i p r e . F u é céle-
b r e e n el C o n c i l i o d e N i c e a . Su fiesta e s el 14 de
D i c i e m b r e . M u r i ó p o r el a ñ o 348.
4 1 . — S a n Eustaquio ó Eustacio, O b i s p o d e Berea
ó d e A n t i o q u í a , m u y d o c t o . A s i s t i ó al C o n c i l i o
de Nicea e n 325. E s c r i b i ó e x c e l e n t e s o b r a s . Mu-
r i ó e n T r a j a n ó p o l i s de T r a c i a , d e s t e r r a d o pop 4 6 . - S a n Doroteo, Pbro. y m á r t i r en T i r o escri-
defender la Fé. bió u n a b u e n a Synopsis d e t o d a la Sagrada Es~
Su f i e s t a e s el 16 de Julio, d o n d e s e d a n o t i - fiGSta e 5 de JUnÍ Mü
a ñ o " ' °- ™ Vor el
c i a de s u v i d a . Murió el a ñ o 337.

4 7 . - S a n C3sáreo, m é d i c o , h e r m a n o d e S a n
42.—San Pacomio, A b a d , t r a b a j ó c o n t r a los G r e g o r i o N a z i a n c e n o . F l o r e c i ó e n la Filosofía v
e s p e c i a l m e n t e en l a Medicina.
arríanos, origenistas, melecianos y otros here-
j e s . Dejó u n a s cartas, u n a regla y o t r o s e s c r i t o s .
S u fiesta e s el 14 d e M a y o y m u r i ó el a ñ o 348. añoS369eSta GS 61 25 de Febrer0
" MUI ÍÓ
' e n el

4 8 . - S a n Serapion, A n a c o r e t a y d e s p u é s o b i s p o
43.—San Jacobo ó Santiago, O b i s p o de Nisibe, Hunauano (de T h a r n n e en Egipto), f u é l l a m a d o
el Escolástico por s u a d m i r a b l e e r u d i c i ó n s a g r a - 50.—San Efrén, s i r ó , d i á c o n o e n É d e s a , f u é
d a y p r o f a n a y p o r l a e l e g a n c i a de su e s t i l o . o r a d o r y poeta elocuentísimo y elegantísimo,
De lo m u c h o q u e e s c r i b i ó s o l o q u e d a u n li- a g u d í s i m o y p i a d o s í s i m o , l l a m a d o Columna de
la Iglesia, Sol de los Sirios y Citar-a del Espíritu
b r o Adversus Manicliceos q u e e s p r e c i o s o , s e g ú n
Santo.
San J e r ó n i m o . ,, ..
Su fiesta e s el 21 d e M a r z o . M u r i ó p o r el Escribió m u c h o s y magníficos libros;á saber:
a ñ o 372. Commentaria in omnes S. Scrlpturce libros.
Sermones exegétici] (No i n f e r i o r e s á los d e S a n
J u a n Crisóstomo.)
4 9 . - San Atanasio, el Grande, P a t r i a r c a d e Ale-
Hymni XVde Paradiso terrestri. (Son p o e m u s
jandría. Fué verdaderamente grande por su preciosos.)
c i e n c i a , por s u s a n t i d a d , p o r s u c o n s t a n c i a y
Hymni L VI adversus hcereses.
por s u s g r a n d e s trabajos. L l a m a d o también
c o n r a z ó n Gran trompeta ele la verdad y Columna Hymni LXXXVII ele Fíele. Son i m p o r t a n t í s i -
de la Iglesia, c o n t r a t o d a s l a s h e r e j í a s y e s p e - mos.
c i a l m e n t e c o n t r a el a r r i a n i s m e . Cantas LXXXVde defunctis ( U s a d o s en l a L i -
t u r g i a de los Siros).
Sus escritos fueron m u c h o s y excelentes, á
Hymni de Beata Virgine, d o n d e c a n t a l a s '
saber: g l o r i a s y p r e r r o g a t i v a s d e l a S a n t í s i m a Vir-
Adversus gentes libri I I
gen con t e r n u r a y p r o f u n d i d a d i n c o m p a r a b l e .
Orationes IVcontra arríanos.
Y otros muchísimos á diversos a s u n t o s , to-
De Trlnitate et Incarnatione líber, llamado
dos imcomparables é importantísimos.
también líber ele Incarnatione Verbi Dei et contra
Su fiesta e s el 1.° d e F e b r e r o . M u r i ó p o r l o s
arríanos. a ñ o s 375 al 378.
Líber de Trlnitate et Spirítu Sancto.
Exposiciones in Psalmos.
De titulis Psalmorum. 5 1 . - S a n Basilio el Magno, O b i s p o d e C e s á r e a d e
Commentarla in Ecclesiástem, in Cántica Can- C a p a d o c i a . Mereció e s e r e n o m b r e p o r s u s g r a n -
ticorum, in Job, inMathceum, inLucam, et in des virtudes, por su invencible constancia, y
Corinthioruni. p o r s u s p r o f u n d o s y brillantes escritos, que fue-
Y otras m u c h a s epístolas, tratados y opús- ron muchos; á saber:
culos, j a históricos, ya dogmáticos, ya apolo- Contra Eunomium.
géticos, y a morales. Contra Manichceos.
Su fiesta e s el 2 d e M a y o . M u r i ó el a ñ o 373. De Spirítu Sancto.
 Y m u l t i t u d d e H o m i l í a s s o b r e el Iíexámeron simo y maestro de San Jerónimo en la exposición
y s o b r e l o s Psalmos y o t r a s d i v e r s a s , y a d e m á s , de las Escrituras, c o m o e s t e m i s m o lo dice.
otros m u c h o s tratados ascéticos y morales, y E s c r i b i ó m u l t i t u d d e Orationesó Sermones; á
m u c h í s i m a s epístolas acerca de v a r i a d í s i m o s saber:
a s u n t o s . Su fiesta e s el 14 d e J u n i o . M u r i ó e n el Contra Eunomianos et pneumatomachos; De
a ñ o 379. Theologia V.
In Mathceum. De pace etc.
Y m u c h í s i m a s epístolas y p o e m a s de diver-
52.—San Melecio, P a t r i a r c a d e A n t i o q u í a . F u é sos asuntos y metros.
l l a m a d o el Divino; f u é m a e s t r o d e S a n J u a n Cri- Su fiesta e s el 9 d e M a y o y m u r i ó el a ñ o ^91.
s ò s t o m o y e s t e y S a n G r e g o r i o N i s e n o le c o l m a n
de a l a b a n z a s . T r a b a j ó m u c h o c o n t r a l o s a r r i a -
55.—San Amfiloquio, Obispo d e I c o n i o (en C a p a -
n o s , q u i e n e s le p e r s i g u i e r o n f e r o z m e n t e . No s e
docia de Lícaonia). San Jerónimo, San Agustín
c o n s e r v a n e s c r i t o s s u y o s . Su fiesta e s el 12 d e
y S a n G r e g o r i o M a g n o lo l l a m a n grande y fiel
F e b r e r o . Murió el a ñ o 381.
doctor de la Iglesia.
Escribió m u c h o s libros, c u y a m a y o r p a r t e se
h a n p e r d i d o . C i t a m o s los s i g u i e n t e s :
53.—San Cirilo, P a t r i a r c a d e J e r u s a l é m . L o s Liber de Spiritu Sancto contra Macedonianos.
C o n c i l i o s N i c e n o 2.° y C o n s t a n t i n o p o l i t a n o 3.° le Epístola Synódica. (Se c o n s e r v a ) .
l l a m a r o n Maestro ilustre. El P a p a L e ó n XIII le Epístola dogmática ad Seleucum.
h a d e c l a r a d o Doctor de la Iglesia. Y homilías y Sermones v a r i o s . Su fiesta e s el
Sus escritos fueron: 23 de N o v i e m b r e . M u r i ó el a ñ o 394.
Catheclieses XVIII ad illuminandos.
Cathecheses V mystagogicce q u e la. I g l e s i a l l a -
56-—San Gregorio Niseno, Obispo d e N i s a , h e r -
m a admirables.
m a n o d e S a n B a s i l i o el M a g n o . F u é g r a n d e y
Y m u c h a s cartas y homilías de diversos
p r o f u n d o exégeta.
asuntos.
Escribió m u c h o s y h e r m o s o s libros, á s a b e r :
S u fiesta e s el 18 d e M a r z o . M u r i ó el a ñ o 38G.
Liber in hexámeron.
Liber de hominis opi/icio.
De Víta Moysi.
54.—San Gregorio de Nazianzo, P a t r i a r c a d e C o n s - Epístola ad Pythonissam.
a n t i n o p l a , l l a m a d o el Ideólogo, varón elocuenti- De Psalmorum inscriptionlbus libri I I .
 V a r i a s h o m i l í a s in Ecclesiástem, in Canticum
Canticorum, Debeatitudinibus, y o t r a s , t o d a s be- Ancoratus, l l a m a d o por el m i s m o S a n t o Mag-
llísimas. num suum defide opus, e n el q u e t r a t a d e c a s i
t o d o s los d o g m a s de n u e s t r a fé.
Catheehetica oratio, llamada la Magna.
De Fide. Contra Eunomium. Y m u c h a s epístolas y otros tratados.
Su fiesta e s el 12 de M a y o y m u r i ó el a ñ o 403.
Antirrheiicus adversas Apollinarium, y otro
t r a t a d o b r e v e c o n t r a el m i s m o , i m p o r t a n t í s i -
mos.
De professione Christiana, etc. 58. San Macario, A b a d , d i s c í p u l o d e S a n A n -
De virgi.nitate. tonio. Floreció en g r a n d e s a n t i d a d y doctrina
Y otros m u c h o s tratados, s e r m o n e s y epís- m e r e c i e n d o m u c h o s e l o g i o s de s u s c o n t e m p o -
t o l a s . Su fiesta e s el 9 de M a r z o . M u r i ó e n el ráneos.
a ñ o 394.
E s c r i b i ó 50 epístolas e s p i r i t u a l e s , a c e r c a d e
la perfección é i n t e g r i d a d , c o n que h a n de vivir
l o s c r i s t i a n o s . Mas 7 opúsculos, á s a b e r :
Siglo V De Custodia cordis; De perfectíone in spiritu
De oratione; De patientiá et díscretione; De eleva-
57.—San Epifanio, O b i s p o de S a l a m i n a . F u é lla- üone mentís-, De charitate; y De libertate mentís.
m a d o p o r S a n J e r ó n i m o Padre de casi todos los Su fiesta e s el 2 d e E n e r o . M u r i ó el a ñ o 405.
obispos; y reliquia de la antigua santidad, lleno
por el Espíritu Santo p o r S a n J u a n D a m a s c e n o ; y
Doctor católico y varón admirable, p o r S a n A g u s -
tín y o t r o s P a d r e s . 5 9 . — S a n Juan Crisòstomo, P a t r i a r c a d e C o n s t a n -
t m o p l a . F u é t a n i l u s t r e , q u e e s l l a m a d o la ma-
Escribió principalmente c o n t r a los e r r o r e s yor lumorera del Orbe; el divino y sabio intérpre-
origenistas y sus libros son los siguientes: te de los arcanos de Dios, ojo de la Iglesia de Cons-
Líber de mensures et ponder ¿bus ( e s i m p o r t a n - tantinopla y aun de todas las Iglesias, y el más
tísimo.) elocuente de los Padres.
Líber de duodecim gemmis.
El p a p a L e ó n XIII le d e c l a r ó Celestial patrono
Panarium adversas 80 hcereses. ( E s h i s t o r i a de todos los oradores católicos.
de todas las herejías hasta s u tiempo, seguida Escribió m u c h a s é incomparables obras, á
d e u n a Expositio fidei cathóliece, en l a q u e d e - saber:
m u e s t r a l a d o c t r i n a de l a I g l e s i a . (Es u n v e r d a -
M u c h í s i m a s homilías y sermones sobre las
d e r o t e s o r o de l a a n t i g ü e d a d e c l e s i á s t i c a . ) S a n t a s E s c r i t u r a s del A n t i g u o y N u e v o T e s t a -
m e n t o , e s t o es, s o b r e el Génesis, los Psalinos, t a m b i é n en s a n t i d a d y d o c t r i n a á m e d i a d o s del
Isaías, Jeremías, Daniel, los Evangelios de San siglo v. Su m u e r t e f u é p o r el a ñ o 436.
Mateo y San Juan, los Hechos Apostólicos, todas
las Epístolas de San Pablo, etc.
Otra multitud de libros y s e r m o n e s , sobre 62.—San Cirilo, P a t r i a r c a de A l e j a n d r í a , l l a -
asuntos de dogma y de moral, á saber: m a d o el defensor glorioso de la f é católica, varón
Libri VI de Sacerdotío. verdaderamente apostólico, predicador constantí-
De incomprensibili Dei natura. simo y martillo del Nestor ianismo, p o r el P a p a S a / i
Libri III adversas impugnatores vitce monás- Agatón y p o r o t r o s p a d r e s .
ticas. Escribió m u c h o s libros, á s a b e r :
De Y irg ini tate. Contra Julianum Apostatam Libri X.
Adversus judceos Ho utilice V I I I . Thesaurus ( c o n t r a los h e r e j e s ) . L i b r o a d m i -
Adver sus judceos et gentiles demonstratio rable, donde prueba concluyentcmente contra
Quod Christus sit Deus. l o s a r r í a n o s la Consubstancialidad del Verbo y
De compunctione libri II etc. etc. del Padre, y c o n t r a l o s n e s t o r i a n o s la Encarna-
Y finalmente m u l t i t u d de panegíricos, oracio- ción del Verbo y la divinidad de Cristo.
nes fúnebres y Epístolas. Dialogorum libri VII.
Su fiesta e s el 27 de E n e r o . M u r i ó el a ñ o 407. Expostitio Symboli Nicceni.
De Sanata et vivifica Trinitate.
Contra Arium. Contra pelagianos.
Libri II de recta fide.
6 0 . — S a n Isidoro Pelusiota, Abad, discípulo de
Adversus Nestorii blasphemias contradictio-
S a n J u a n C r i s ó s t o m o . T a m b i é n s e le lia l l a m a - rurn libri V.
d o Damietense ó de Damieta, p o r el l u g a r d e s u
Explanatio XII Capitani, seu XII anathema-
monasterio. tismorum.
E s c r i b i ó u n a s 2.000 epístolas, u n a s exegéticas,
Commentarla in Isaiam, in XII Prophetas mi-
o t r a s dogmáticas y o t r a s morales, q u e s o n v e r -
res, in Psalmos, in Joan. Evangelistam, in Lucam,
d a d e r o s m o d e l o s de estilo e p i s t o l a r y t e s o r o s
in Mathceum, in Epistolam Divi Pauli ad He-
purísimos de doctrina.
brosos y o t r o s l i b r o s exegéticos.
Su fiesta e s el 4 d e F e b r e r o . M u r i ó el a ñ o 434. Y m u c h a s Epístolas y Sermones de a s u n t o s
diversos, algunos m u y graves é importantes.
Su fiesta e s el 28 d e E n e r o . M u r i ó el a ñ o 444.
6 1 . — S a n Basilio, O b i s p o d e Seleucia. Floreció
 63.—San Proclo, P a t r i a r c a de C o n s t a n t i n o p l a , 65.—San Nilo, A b a d , d i s c í p u l o d e S a n J u a n
fué discípulo de San Juan Crisòstomo y devotí- C r i s ò s t o m o , c é l e b r e por s u s a n t i d a d y e r u d i c i ó n
s i m o defensor de las p r e r r o g a t i v a s d e la Santí- y l l a m a d o p o r el C o n c i l i o N i c é n o II santo y egre-
s i m a Virgen. gio Padre.
E s t e s a n t o e s q u i e n oyó á l o s A n g e l e s c a n t a r E s c r i b i ó v a r i o s libros; á s a b e r :
el T r i s a g i o Santo Dios, Santo Fuerte, Santo In- Capita parcenética, esto es, exhortaciones bre-
mortal; líbranos, Señor, de todo mal. Y d e s d e e n - ves.
t o n c e s , e n s e ñ á n d o l o el m i s m o S a n t o P a t r i a r c a , Peristería, ó s e a , De las virtudes y de los vi-
s e e x t e n d i ó s u u s o en l a I g l e s i a . cios.
De s u s e s c r i t o s s e c o n s e r v a n 21 S e r m o n e s , Líber de oratione, en 153 capítulos. (Es m u y
e n t r e los c u a l e s s o n n o t a b i l í s i m o s , y h e r m o s í s i - excelente).
m o s , los q u e p r e d i c ó en d e f e n s a y a l a b a n z a d e De monachorum exercitatione.- Titulado por
l a S a n t í s i m a V i r g e n . M a s siete e p í s t o l a s , d e l a s s u a u t o r De Christiana Philosophía.
c u a l e s , l a p r i n c i p a l , e s la dogmática, titulada De voluntaria paupertate.
Tomus de Fide ad Armenios. De moiwchorum prcestantia.
Y ú l t i m a m e n t e un o p ú s c u l o t i t u l a d o Tracta- De oeto spiritibus maliticc. De vitiis quceoppo-
tus de Traditione divince Missce, ó s e a Liturgia sita sunt virtutibus.
Stí. Prodi. De cliversis malignis cogitatiombus.
Su fiesta e s el 24 d e Octubre, y s u m u e r t e el Y o t r o s tratados, sentencias, sermones y epís-
a ñ o 447. tolas.
Su fiesta e s el 12 de N o v i e m b r e . M u r i ó p o r el
64.—San Maruias, O b i s p o de T a l g r i t , ( l l a m a d o a ñ o 450 al 455.
d e s p u é s Martijropolis, en Mesopotamia). Flore-
c i ó e n Siria y e n P e r s i a .
C o m p i l ó l a s a c t a s de los m á r t i r e s , q u e p a d e - 66.—San Diadoco, O b i s p o de F ó t i c a (Iliria).
c i e r o n e n P e r s i a , d u r a n t e la p e r s e c u c i ó n del r e y F l o r e c i ó en d o c t r i n a y s a n t i d a d h a c i a l a m i t a d
S a p o r . C o m p u s o v a r i o s himnos e n a l a b a n z a de del siglo v .
los m i s m o s mártires, y escribió u n a Liturgia Murió p o r el a ñ o 457.
Siro-Caldaica, q u e u s a n t o d a v í a los M a r o n i t a s ,
q u e c e l e b r a n el c u l t o en a q u e l l a l e n g u a .
Su f i e s t a e s el 4 de D i c i e m b r e . M u r i ó el a ñ o
449. 67.—San Genadio, P a t r i a r c a de C o n s t a n t i n o p l a .
E s c r i b i ó u n Decretum Synóclicum contra Simo-
niacos, y a d e m á s Commentaria in Prophetam E s c r i b i ó u n Código de leyes p a r a a q u e l p u e -
Danielem; in Octatheucum et Libros Regum; m blo, á r u e g o s d e S a n A b r a h a m s u r e y , d i v i d i d o
Pau¿¿ Epístolas; y m u c h í s i m a s homilías, de l a s e n 23 c a p í t u l o s ; y o t r o s e s c r i t o s .
q u e solo restan f r a g m e n t o s . M u r i ó p o r el a ñ o 552.
M u r i ó el a ñ o 471.

68.—San Asterio, Obispo d e A m a s i a , (en Biti- 70.—San Doroteo, A b a d d e M a j u m e e n P a l e s t i -

n i a del P o n t o ) . F u é l l a m a d o el Doctor divino y n a . F l o r e c i ó e n d o c t r i n a y s a n t i d a d á fines del
astro brillante p o r s u g r a n d e e l o c u e n c i a y p r o - s i g l o vi. E s c r i b i ó S e r m o n e s y c a r t a s q u e s e h a -
funda sabiduría. l l a n e n la B i b l i o t h e c a d e l o s P a d r e s , u n a o b r a
Institutionum ascetieorum que es muy notable.
E s c r i b i ó Libri III contra Montañistas.
M u r i ó p o r l o s a ñ o s 595 a l 600.
Y v a r i o s S e r m o n e s m a g n í f i c o s , e n los q u e
c a m p e a n todas las g a l a s de la oratoria, á saber:
Homilía in Danielem et Susanam. Homilía in Pe-
tram et Paulum, e n l a q u e p r e d i c a y d e f i e n d e el Siglo VII
P r i m a d o d e h o n o r y de j u r i s d i c c i ó n del R o m a n o
P o n t í f i c e . Sermo Sti. Foca? martyris. Sermo su- 71.—San Anastasio Sinaita, m o n g e del Monte
per sanctos martyres. Sermo contra Kalendas, Sinaí, y d e s p u é s Obispo de Antioquía.
q u e p r e d i c ó el día d e A ñ o n u e v o del a ñ o 400, en Escribió los siguientes libros:
el cual c o n d e n a l a s m a s c a r a d a s y e x c e s o s , q u e Vitce dax, c o n t r a l o s h e r e j e s a c é p h a l o s , se-
c o m e t í a n en a q u e l l a é p o c a , d e r i v a d a s del p a - verianos y teodosianos.
g a n i s m o , y otros s e r m o n e s morales. Interrogationes et responsiones de diversis.
S u fiesta e s el 30 d e O c t u b r e . Murió d e e d a d (Son 154),
m u y a v a n z a d a á p r i n c i p i o del siglo v. Anagogicarum comtemplationum in Hexdme-
ron lib XII.
In Psalmum VI Homilíce I I .
Siglo VI Relationes impiarum Arii sententiarum (Con-
tra los monofisitas).
69.—San Gregorio, Obispo Tliephrense en Gre- Disputatio adversas jadceos.
c i a , ó taphrense ó thapharense en A r a b i a . ( T a - Sermo in defanctos.
phar, c i u d a d d e la A r a b i a Feliz, c a p i t a l del Rei- Pro immunitate Ecclesice.
n o de los I l o m e r i t a s ) . Murió en la ciudad de Antioquía d e s p e d a z a -
 d o p o r los j u d í o s p o r l o s a ñ o s d e 604 al 607.
Su fiesta e s el 21 d e A b r i l .
Florecieron v a r i o s escritores de este n o m -
bre.
7 ? . — S a n Juan, el Escolástico, ó el Sinaita, llama-
d o v u l g a r m e n t e Climaco. F u é a b a d del M o n t e
S i n a i y c e l e b é r r i m o e n s a n t i d a d y en d o c t r i n a .
E s c r i b i ó s u f a m o s o l i b r o Scala Paradisi sive
Perfectionis, l l a m a d o t a m b i é n Libro de las trein-
ta gradas, p o r q u e e x p l i c a en o t r o s t a n t o s e s c a l o -
n e s ó g r a d o s l a s u b i d a a l Monte de la Perfec-
ción.
T a m b i é n e s c r i b i ó u n a Epistola ad Pastorem,
q u e e s el m i s m o J u a n d e R a i t e , á q u i e n d i r i g i ó
l a Scala.
Su f i e s t a e s el 30 d e M a r z o . M u r i ó el a ñ o 605.
7 3 . — S a n Eulogio ó Eloy, P a t r i a r c a de Alejan-
d r í a , m u y a m i g o de S a n G r e g o r i o el M a g n o .
Floreció por su vasta e r u d i c i ó n s a g r a d a y pro-
fana.
E s c r i b i ó once Sermones ó discursos.
Adversas Navacianos libri VI.
Adversas Agnoetas. ( E r a u n a s e c t a d e E u t i -
q u i a n o s ) . Dedicó e s t e l i b r o á S a n G r e g o r i o M a g -
n o , q u e lo a p r o b ó c o n e s t a s p a l a b r a s , q u e c o n -
t e s t ó a l a u t o r : «No h e e n c o n t r a d o c o s a a l g u n a
q u e n o s e a a d m i r a b l e en vuesto escrito...»
Y otras m u c h a s o b r a s excelentes contra los
A c é p h a l o s , c o n t r a los E u t i q u i a n o s , y c o n t r a
o t r o s h e r e j e s , q u e m e n c i o n a F ó c i o e n s u Biblio-
t e c a , y d e a l g u n a s d.e l a s c u a l e s c o n s e r v a allí
algunos fragmentos.
Su fiesta e s el 13 de S e p t i e m b r e . M u r i ó p o r el
a ñ o 606 al 608.
74.—San Leoncio, Obispo de Nicópolis (Chipre),
l l a m a d a d e s p u é s Nueva Lemisa. E s c r i b i ó m u -
c h o s p a n e g í r i c o s y l a v i d a de San Juan, el Li-
mosnero, P a t r i a r c a d e A l e j a n d r í a .
M u r i ó p o r el a ñ o 630.
75.—San Sofronio, P a t r i a r c a d e J e r u s a l e m . F u é
i n s i g n e d e f e n s o r d e la F é c o n t r a l o s M o n o t e l i -
t a s , a u n a n t e s de s e r Obispo, d e n u n c i a n d o é l ' "
e r r o r al P a p a H o n o r i o .
E s c r i b i ó u n a Epístola Synódica.
Epístola ad Ser g i am epísc. Constantim(El
k i i c i a d o r del e r r o r m o n o t e l i t a ) .
Sermo de Natali Domini.
Sermo de Angelis.
Y otros escritos que se han perdido.
Su fiesta e s el 11 de M a r z o y m u r i ó el a ñ o 638.
76.—San Máximo, A b a d y m á r t i r e n C o n s t a n -
tinopla. Célebre por su doctrina y por su cons-
t a n c i a c o n t r a los Monotelitas. Después de cor-
t a r i e l a s m a n o s y la l e n g u a , f u é d e s t e r r a d o y 79.—San Germán, P a t r i a r c a de C o n s t a n t i n o p l a .
murió. F u é s a p i e n t í s i m o , e l o c u e n t í s i m o y s a n t í s i m o . El
S u fiesta e s el 13 de A g o s t o . M u r i ó el a ñ o 662. c o n c i l i o d e N i c e a II lo l l a m ó santísimo, beatísi-
mo y Santo Padre Nuestro. F u é l l a m a d o t a m b i é n
Siglo VIII Lámpara ardiente y luciente de la Iglesia oriental.
Escribió los libros siguientes:
77 — San lorge, Obispo d e A n t i o q u í a d e P i s i - Narratio de Sanctis Synodis et de subortis jam
d i a . E r a e l o c u e n t í s i m o y e r u d i t í s i m o . Se c o n - inde ab origine prcedicationis apostolicce hceresi-
bas; De Vita? término. (Es u n d i á l o g o h e r m o s o . )
s e r v a n a l g u n o s S e r m o n e s b e l l í s i m o s de este
Pro decretis Concilii Cliálcedonensis epístola.
Santo.
Epistolee dogmática? I I I .
Su fiesta e s el 19 de Abril. M u r i ó d e s t e r r a d o
Sermones sive orationes IX.
p o r d e f e n d e r el c u l t o de l a s S a n t a s I m á g e n e s
Y o t r o s v a r i o s . Su fiesta es el 12 de M a y o y
p o r el a ñ o 730.
m u r i ó el a ñ o 733.
Nota. H u b o otro Jorge, A r z o b i s p o d e Nico-
m e d i a , l l a m a d o Carthophilax, d i s c í p u l o d e Fó-
eio, del c u a l q u e d a n diez Homilías ó Sermones;
d e e s t o s u n o de la Concepción de la Santísima
Virgen, s i e n d o el p r i m e r o q u e h a p r e d i c a d o so- 8 9 . — San Juan Damasceno, l l a m a d o así por su
b r e e s a fiesta y m i s t e r i o . E s c r i b i ó t a m b i é n u n a p a t r i a D a m a s c o ; y Chrysórrhoas (esto os, que
Crónica, c u y o m a n u s c r i t o e s t á i n é d i t o e n la Bi- lleva oro ó rio de oro) p o r s u e l o c u e n c i a . L o s
b l i o t e c a del E s c o r i a l . P a r e c e q u e n o e s de fiar I c o n o c l a s t a s lo l l a m a r o n Mansar p o r b u r l a y
m u c h o por s u s r e l a c i o n e s c o n Fócio. A l g u n o s menosprecio.
lo h a n l l a m a d o Santo. F l o r e c i ó p o r el fin del s i - D e f e n d i ó le fé no s o l a m e n t e c o n t r a los Icono-
g l o ix y p r i n c i p i o s del x . machos ó iconoclastas, sino contra otros herejes
d e s u t i e m p o , e s p e c i a l m e n t e c o n t r a los Acépha-
los, Monothelitas y Theopaschitas.
78.—San Juan, Obispo d e P a l i n o r o , en Asia, D e f e n d i ó t a m b i é n b r i l l a n t e m e n t e la potestad
y derechos de la Iglesia, y el Primado del P a p a ,
l l a m a d o el Taumaturgo p o r los m u c h o s y g r a n -
á q u i e n l l a r n a sostén de las Iglesias, piedra in-
d e s milagros que obró. T r a b a j ó m u c h o y escri-
quebrantable y Maestro y Moderador del mundo.
bió en d e f e n s a del c u l t o de l a s S a n t a s I m á g e n e s .
E s el p r i m e r o q u e e x p l i c ó la fheología con
Su fiesta e s el 5 de D i c i e m b r e .
o r d e n y m é t o d o v e r d a d e r a m e n t e escolástico y
Murió el a ñ o 731. ;
e o n t a n t a p u r e z a y e x a c t i t u d en el f o n d o y en l a
f o r m a , que con razón h a sido reputado por u n o
r a z ó n , q u e el h o m b r e h a s i d o h e c h o por Dios á
d e los m á s e s c l a r e c i d o s Doctores ele la Iglesia. su imagen y semejanza.
Su fiesta e r a el 6 d e M a y o , y el P a p a L e ó n XIII Sermones VII in varia Deiparee fiesta. (De
l a h a fijado e n el 27 d e M a r z o , m a n d a n d o , q u e A n u n c i a c i ó n 2; d e N a t i v i d a d 2; y de A s u m p c i ó n
la I g l e s i a u n i v e r s a l , r e c e de e s t e S a n t o c o n ó D o r m i c i ó n d e la V i r g e n 3. Son m a g n í f i c o s y
Oficio g Misa ele Doctor. devotísimos).
Escribió m u c h a s y excelentes obras, l l e n a s Un Sermón de Parasceve et de Cruce.
de s a b i d u r í a y d e p i e d a d , á s a b e r : O t r o Sermón de Sábado Santo.
Expositio in S. Paali Epístolas. Hymnos VII de diversos asuntos, y varios
Sacra Paralela. (Obra ú t i l í s i m a , en la q u e r e - c á n t i c o s espirituales ó eclesiásticos.
c o g i ó y o r d e n ó los t e x t o s s a g r a d o s , p o r o r d e n De Trisagio Epístola ad Jordanem Abbatem.
a l f a b é t i c o , con a l g u n o s t e s t i m o n i o s d e los S a n - (Es preciosa.)
t o s P a d r e s , y a u n con s e n t e n c i a s d e a u t o r e s Vita Sti. Steplianí junioris, q u e p a d e c i ó el
profanos). m a r t i r i o por defender l a s s a n t a s i m á g e n e s en
U n a Homilía de Transjiguratíone y otra de tiempo de Constantino Coprónimo.
Resarrectione Dñi. Y otras m u c h a s que se h a n perdido.
De Ficle Ortodoxa. E s u n a e x p o s i c i ó n e s m e -
r a d í s i m a de la fé, d i v i d i d a p o r el s a n t o en c i e n
c a p í t u l o s , y q u e los l a t i n o s d i v i d i e r o n e n c u a t r o 8 1 . — Ei beato Isaías, A b a d . F l o r e c i ó d u r a n t e el
l i b r o s , á l a m a n e r a d e los IV libros del Maestra siglo V I I I por su virtud y ciencia.
de las sentencias, Pedro Lombardo. E s c r i b i ó Lamentationes animee peccatricis,, á
De Centurn hreresibus, líber unas. s e m e j a n z a d e los Threnos de Jeremías, y otros
Orationes III de imaginibus. t r a t a d o s ^ Se i g n o r a el a ñ o fijo d e s u m u e r t e .
De duabus voluntatibus Christi, adversas Mo-
nothelitas.
Siglo IX
De altercatíone christiani et saraceni. (diálo-
go m u y útil.)
82.—San Tarasio, P a t r i a r c a d e C o n s t a n t i n o p l a .
Adversas Manicheeos, d i á l o g o .
E s c r i b i ó al p a p a A d r i a n o I u n a e p í s t o l a e n d e -
De natura composita coñtra acéphalos.
f e n s a d e las s a n t a s i m á g e n e s , y o t r a s c a r t a s y
De lógica líber unus.
s e r m o n e s . Su fiesta e s el 25 d e F e b r e r o . M u r i ó
De Phísica libri V.
p o r el a ñ o 806.
Oratio, en l a q u e p r u e b a con a r g u m e n t o s d e
 83.—San Teodoro Estudita, A b a d en Constañti- 88.—San Nicéphoro, P a t r i a r c a d e C o n s t a n t i n o
n o p l a . F u é m u y p e r s e g u i d o p o r los i c o n o c l a s - pía. Fué acérrimo defensor de las S a n t a s i m á -
tas, contra cuyos errores y otras herejías de su g e n e s y d e l a s t r a d i c i o n e s d e la I g l e s i a .
tiempo escribió m u c h o s libros, en los que se v e E s c r i b i ó Epístola ad Leonem III Papam.
u n a v a s t í s i m a erudición y u n a solidez inexpug- Antirrhetici III contra Constantinam Copróni-
n a b l e , j u n t a s con u n a p i e d a d p r o f u n d a y con mum.
u n estilo c l a r o , c o n c i s o y e l e g a n t e . Demonstratio de sacris imagínibus.
Dice F e l l e r , q u e p a r a c o n o c e r l a d i s c i p l i n a y Apologéticas minor.
c o s t u m b r e s d e la I g l e s i a g r i e g a en l o s s i g l o s Altera demonstratio de sacris imaginibas.
v i i i y i x , e s n e c e s a r i o leer l a s o b r a s d e e s t e S a n - Cánones aliqaot.
to P a d r e . Su fiesta es el 12 d e N o v i e m b r e y m u - Breviarium histori cuni.
r i ó el a ñ o 826. Chronographía brevis, d e s d e A d á n h a s t a l o s
t i e m p o s del E m p e r a d o r Miguel II y d e T e o p h i l o ;
e s t o e s , h a s t a por el a ñ o d e 825. E s u n a o b r a
84. - S a n Teophanes-Jorge, A b a d en el m o n a s t e - preciosa é importantísima.
r i o d e C a m p o G r a n d e en C o n s t a n t i n o p l a . Se d e - Su fiesta e s el 13 ele M a r z o . F u é p e r s e g u i d o y
d i c ó á c o p i a r y e s c r i b i r Códices y libros. d e s t e r r a d o , y m u r i ó e n el d e s t i e r r o el d í a 2 d e
F l o r e c i ó m u c h o e n el C o n c i l i o g e n e r a l d e Ni- J u n i o del a ñ o 828.
c e a II p o r s u c i e n c i a y f o r t a l e z a e n d e f e n d e r l a s
santas imágenes.
E s c r i b i ó u n a Chronographía, que abraza des-
87.—San Theophanes el Poeta, O b i s p o d e N i c e a ,
d e el p r i m e r a ñ o d e D i o c l e c i a n o h a s t a el a ñ o
p a d e c i ó y t r a b a j ó m u c h o en d e f e n s a de l a s san-
s e g u n d o del e m p e r a d o r M i g u e l C u r o p a l a t o ; e s t o
t a s i m á g e n e s . Sus h i m n o s y p o e m a s fueron m u y
e s , 528 a ñ o s ; e n la q u e h a c e m i n u c i o s a y d e t a -
celebrados.
l l a d a h i s t o r i a d e l a s p e r s o n a s y d e los s u c e s o s .
Su fiesta e s el 27 d e D i c i e m b r e y m u r i ó e n el
M u r i ó d e s t e r r a d o p o r León, el armenio, e n el
a ñ o 850.
a ñ o 818.

Siglo X
85.— 7 an José, A r z o b i s p o d e T e s a l ó n i c a , h e r -
m a n o de San Teodoro E s t u d i t a . T r a b a j ó y escri-
b i ó c o n t r a los Iconoclastas y otros herejes. Mu- 88.—San Simeón, l l a m a d o Metaphraste, p o r el
r i ó p o r el a ñ o 828. estilo difuso y a d o r n a d o , con que escribió l a s
Vidas de machos Santos. F l o r e c i ó p o r l o s a l t o s
c a r g o s q u e e j e r c i ó , p u e s llegó á s e r m i n i s t r o d e
los e m p e r a d o r e s , L e ó n el Filósofo y C o n s t a n t i n o
Porphirogénito, y por su sabiduría, por s u vir-
tud y por su erudición v a s t í s i m a .
Fué poeta, orador, historiador y expositor CATALOGO V
s a p i e n t í s i m o . E s c r i b i ó , e n m e n d ó , r e c o g i ó y edi-
to, a d e m á s d e m u c h a s v i d a s d e s a n t o s , o t r a s
o b r a s ascéticas, poemas, epístolas y s e r m o n e s
COMPRENDE DOCTORES LATINOS, NO ESPAÑOLES Y NO
morales.
CANONIZADOS, QUE FLORECIERON EN LA ÉPOCA DE
Su fiesta e s el 27 de S e p t i e m b r e y m u r i ó por L O S S A N T O S P A D R E S Y SE S U E L E N C I T A R E N L A
el a n o 942.
PATROLOGÍA.

Siglo XI

89. San Samonas, M á r t i r , o b i s p o d e G a z a . E s -

c r i b i ó u n a Disceptatio aclversus quemdam sarace- Siglo I y II
num e n d e f e n s a d e la Sagrada Eucaristía, y mu-
rió m a r t i r i z a d o p o r los m a h o m e t a n o s e n el En e s t o s d o s s i g l o s n o s e c i t a n ó c o n o c e n
a ñ o 1056. m á s q u e los S a n t o s P a d r e s c a n o n i z a d o s de l o s
C a t á l o g o s I y III.

90.—San Nicon, m o n g e r a i t h e n s e e n P a l e s t i n a Siglo III

E s c r i b i ó De prreceptis divinis líber.
De Jejunio S™ Deiparce, o p ú s c u l o . 1.°—Cayo, P r e s b í t e r o r o m a n o , e s c r i b i ó c o n t r a
M u r i ó p o r el a ñ o 1092. los m o n t a ñ i s t a s , y a d e m á s o t r o s e s c r i t o s , d e l o s
que r e s t a n f r a g m e n t o s preciosos.
M u r i ó p o r el a ñ o 205.
Siglo XII
En e s t e siglo p a r e c e q u e no h u b o n i n g ú n
gran doctor griego, que fuera c a n o n i z a d o .
2.°—Quinto Septimio Florente Tertuliano, P r e s b í t e -
r o de C a r t a g o . F l o r e c i ó p o r s u i n g e n i o , e r u d i -
ción V s a b i d u r í a . Combatió b r í l l a n t í s i m a m e n t e
c o n t r a t o d o s los h e r e j e s d e s u t i e m p o , h a s t a
c a r g o s q u e e j e r c i ó , p u e s llegó á s e r m i n i s t r o d e
los e m p e r a d o r e s , L e ó n el Filósofo y C o n s t a n t i n o
Porphirogénito, y por su sabiduría, por s u vir-
tud y por su erudición v a s t í s i m a .
Fué poeta, orador, historiador y expositor CATALOGO V
s a p i e n t í s i m o . E s c r i b i ó , e n m e n d ó , r e c o g i ó y edi-
to, a d e m á s d e m u c h a s v i d a s d e s a n t o s , o t r a s
o b r a s ascéticas, poemas, epístolas y s e r m o n e s
COMPRENDE DOCTORES LATINOS, NO ESPAÑOLES Y NO
morales.
CANONIZADOS, QUE FLORECIERON EN LA ÉPOCA DE
Su fiesta e s el 27 de S e p t i e m b r e y m u r i ó por L O S S A N T O S P A D R E S Y SE S U E L E N C I T A R E N L A
el a ñ o 942.
PATROLOGÍA.

Siglo XI

89. San Samonas, M á r t i r , o b i s p o d e G a z a . E s -

c r i b i ó u n a Disceptatlo aclversus quemdam sarace- Siglo I y II
num e n d e f e n s a d e la Sagrada Eucaristía, y mu-
rió m a r t i r i z a d o p o r los m a h o m e t a n o s e n el En e s t o s d o s s i g l o s n o s e c i t a n ó c o n o c e n
a ñ o 1056. m á s q u e los S a n t o s P a d r e s c a n o n i z a d o s de l o s
C a t á l o g o s I y III.

90.—San Nicon, m o n g e r a i t h e n s e e n P a l e s t i n a Siglo III

E s c r i b i ó De preeceptis dioinis líber.
De Jejunio S™ Deiparce, o p ú s c u l o . 1.°—Cayo, P r e s b í t e r o r o m a n o , e s c r i b i ó c o n t r a
M u r i ó p o r el a ñ o 1092. los m o n t a ñ i s t a s , y a d e m á s o t r o s e s c r i t o s , d e l o s
que restan f r a g m e n t o s preciosos.
M u r i ó p o r el a ñ o 205.
Siglo XII
En e s t e siglo p a r e c e q u e no h u b o n i n g ú n
gran doctor griego, que fuera c a n o n i z a d o .
2.°—Quinto Septimio Florente Tertuliano, P r e s b í t e -
r o de C a r t a g o . F l o r e c i ó p o r s u i n g e n i o , e r u d i -
ción V s a b i d u r í a . Combatió b r í l l a n t í s i m a m e n t e
c o n t r a t o d o s los h e r e j e s d e s u t i e m p o , h a s t a
cjue d e s g r a c i a d a m e n t e él m i s m o i n c u r r i ó e n l a o t r o l i b r o t i t u l a d o De Fato contra Matliemáticos.
h e r e j í a d e l o s m o n t a ñ i s t a s , e n la q u e m u r i ó . Su m u e r t e f u é el a ñ o 229.
Antes de s u c a í d a escribió en d e f e n s a de l a
Iglesia, los siguientes libros:
Apologétieum; Exhortado acl Martyres; Ad Siglo IV
naílones; De testimonio animœ; De Pœnitentia;
De Baptísmo; De Oratione; De Patientia; AdSca-
5.°—Arnobio, c é l e b r e r e t ó r i c o . E s c r i b i ó Adver-
palam; De Prœscriptionibas adversas hœretieos.
sus gentes Dísputationum libri VII.
(Este es i n c o m p a r a b l e y v e r d a d e r a m e n t e pre-
M u r i ó el a ñ o 305.
c i o s o ) . Adversas judœos; Ad uxorem suam; De
Pallio; De Corona militis; De Spectácalis; De
Idolatría; De Carne Cliristi; De resarrectione
earnis; De ánima; De calta feminarum. 6.°—Lucio Cecilio Lactancio Firmiano, o t r o c é l e b r e
Y varios otros libros c o n t r a los herejes, á sa- r e t ó r i c o , d i s c í p u l o d e A r n o b i o . F l o r e c i ó en Ni-
ber: c o m e d i a . E s c r i b i ó v a r i o s libros, á s a b e r :
Adversas Mareionem; Adversus Praxeam; Symposium; Grammaticus; De ira Dei; ( q u e e s
Adversas Hermogenem; Adversus Valentinianos p r e c i o s o ) Institutionum divinarum adversus gen-
y Adversas gnósticos. tes libri VII; Ad Aselepiadem libri II; De perse-
M u r i ó p o r el a f í o 220. cutione. Y v a r i a s e p í s t o l a s .
F u é m a e s t r o de Crispo, hijo de C o n s t a n t i n o
el M a g n o .
M u r i ó el a ñ o 325.
3.°—Julio Africano, e x c e l e n t e e x é g e t a . E s c r i b i ó
a l g u n a s e p í s t o l a s y u n l i b r o De Temporibus ab
origine mundi usque ad Macrínum imperatorem,
7.°—Julio Firmio Paterno, c é l e b r e filósofo cris-
lib. V, q u e e r a u n a Chronographía importantísi-
t i a n o . E s c r i b i ó u n l i b r o p r e c i o s o De Mysteriis et
m a , d e la q u e s ó l o r e s t a n f r a g m e n t o s .
erroribus prophanarurh religionum, el c u a l d e -
M u r i ó el a ñ o 220. d i c ó á los h i j o s d e C o n s t a n t i n o el M a g n o .
M u r i ó por los a ñ o s 340 al 350.

4.°—Minucio Félix, c é l e b r e a b o g a d o e n R o m a .
Escribió un h e r m o s o diálogo titulado Octavius, 8 . ° - Liberio, P a p a , c é l e b r e e s c r i t o r , y v a r ó n
e n el q u e d i s p u t a n u n c r i s t i a n o y u n g e n t i l ; y apostólico. Escribió v a r i a s epístolas importan-
 í í s i m a s , u n a de e l l a s á Ilosio, Obispo d e C ó r - €sse
Pro Del Filio-, Ad Florentinuni epístola; Con-
doba. fessionis flde¡.
Murió el a ñ o 366. Murió el a ñ o 371.

12 — Cay.o Fábio Mario Victorino, a f r i c a n o , retó-

9.°—Hilario, d i á c o n o d e C e r d e ñ a , l l a m a d o p o r
rico c r i s t i a n o en R o m a , s a p i e n t í s i m o y m u y
e s o el Sardo, floreció e n d o c t r i n a á m e d i a d o s
f a m o s o . Escribió:
de este siglo iv. C o m b a t i ó g l o r i o s a m e n t e c o n t r a
los a r r í a n o s q u e le a z o t a r o n y d e s t e r r a r o n , p o r Adversas Arium libri IV.
lo c u a l fué m u y a l a b a d o por San J e r ó n i m o . Des- De Omoousio reeipiendo (opúsculo).
p u é s i n c u r r i ó en el e r r o r de los rebaptizantes, De generatione Verbi divini.
a u n q u e n o c o n s t a c i e r t a m e n t e q u e f u e s e perti- Contra Maniclireos; De Trinitate hymni I I I . •
n a z en él; p u e s S a n A g u s t í n lo l l a m a Santo. E s - Comrnent. in Epist. Div. Pauli ad Gálatas, ad
c r i b i ó v a r i o s libros y Commentaria in omnes Phihpenses et ad Ephesios.
Div i Pauli Epístolas, los c u a l e s s e h a n d e leer Murió por el a ñ o 377.
con algo de cautela.
Murió el a ñ o 368. Siglo V

13.—Rufino Toranio, ( T o r a n c i o , T o r a no y T y r a -
nio), P r e s b í t e r o y Monge de A q u i l é y a , a n t e e
10.—Urfilas, Obispo, g o d o , en l a M e s i a . I n v e n -
m u y a m i g o y d e s p u é s é m u l o de San J e r ó n i m o .
t ó l a s l e t r a s g ó t i c a s y t r a d u j o la Biblia al g ó -
tico. E s c r i b i ó m u c h o s libros y t r a d u j o o t r o s m u c h o s ,
e s p e c i a l m e n t e los d e Orígenes, del griego al la-
Murió p o r el a ñ o 370 y t a n t o s .
tín; f u é d e f e n s o r de O r í g e n e s y n o t a d o d e e r r o r
p o r el P a p a Gelasio y por u n Concilio de 70
Obispos. P e r o no p a r e c e q u e f u é c o n t u m a z , y
11.—Lucífero, O b i s p o de Cagliari, (Cerdeña). por tanto verdadero hereje.
F u é m u y p e r s e g u i d o p o r los a r r í a n o s . E s c r i b i ó Murió el a ñ o 410.
las obras siguientes:
De non conve alendo cum hcereticis; De Regi-
bas apostáticis; Pro Sancto Athanasio; De non 14.—Capreolo, Obispo de C a r t a g o , l l a m a d o
parcendo in Dewn delinquentibus; Moriendam Santo p o r a l g u n o s , escribió u n a p r e c i o s a c a r t a
á Vidal y á Constancio, p i a d o s o s e s p a ñ o l e s q u e 17.—Claudio Mario Victor, r e t ó r i c o y p o e t a c é l e -
le c o n s u l t a r o n s o b r e los e r r o r e s d e Nestorio, y a b r e d e M a r s e l l a . E s c r i b i ó u n Comentario sobre
c o n d e n a d o s p o r el Concilio g e n e r a l de E f e s o . el Génesis e n v e r s o s e x á m e t r o s , y u n a e p í s t o l a
L a c a r t a s e t i t u l a Epistola de una Christi veri c o n t r a la c o r r u p c i ó n de s u tiempo.
Dei et hominis persona contra hrsresim Nestorii. M u r i ó el a ñ o 445.
E n v i ó á s u d i á c o n o Vesswla al Concilio d e
E f e s o , y m u r i ó p o c o d e s p u é s p o r el a ñ o 435 al
440. 18.—Mario Mercator, lego, a m i g o d e S a n A g u s -
t í n , f u é m u y s a b i o . D e j ó u n Commonitorio y
o t r o s l i b r o s , q u e p u b l i c ó B a r ó n io e n 1673.
15.—Juan Casiano, d i á c o n o d e S a n J u a n Crisòs- -— M u r i ó p o r el a ñ o 451.
t o m o , y d e s p u é s m o n g e en. Marsella. Escribió
s u s Collationes e n l a t í n y s u s d e m á s l i b r o s en
;:
g r i e g o ; p o r lo c u a l le c o l o c a n r y a entre los lati-
nos, y a entre los griegos. 19.—Claudiano, ( n o C l a u d i o ) Mamerto, V i c a r i o
E s c r i b i ó t a m b i é n De Ine- mattone Domini g e n e r a l de su h e r m a n o San Mamerto, obispo de
¿ib. VII contra NestoHum. V i e n a en F r a n c i a .
De institutis Ccenobiorum lii:>. XII. Y o t r o s . E s c r i b i ó De Stata animee libri I I I .
U n Poema de Jesucristo, ( m u y célebre.)
S u d o c t r i n a de gratta et lib&ro arbitrio n o e s
Y el h i m n o d e l a S a n t a Cruz, Pange lingua
s e g u r a ; p e r o n o f u é t e n i d o p o r hereje, s i n o cita-
gloriosi.
d o c o n r e s p e t o y a u n p o r a l g a n o s c o m o Santo.
M u r i ó el a ñ o 460.
M u r i ó p o r el a ñ o 440.

16.—Sedulio, c é l e b r e p o e t a y p r o b a b l e m e n t e 20.—Vigilio de Tapso, Obispo de Cetta, en

O b i s p o . M u c h o s d e s u s v e r s o s h a n sido p u e s t o s A f r i c a . E s c r i b i ó u n d i á l o g o c o n t r a los a r r i a -
e n el oficio e c l e s i á s t i c o . U n e j i e m p l o es el Salve n o s , o t r o c o n t r a los a r r í a n o s y los s a b e l l i a n o s ,
Sancta Parens, c o n q u e e m p i e z a u n a m i s a v o t i - y o t r o s Libri V contra Eutichem.
v a d e la V i r g e n . F l o r e c i ó e n e l p r i m e r t e r c i o del
A l g u n o s c r e e n q u e e s t e Vigilio, e s q u i e n e s -
s i g l o v . H u b o o t r o Sedulio e s c o c é s . ( V é a s e el
c r i b i ó el Símbolo Athanasiano.
n ú m e r o 44 d e e s t e C a t á l o g o .
M u r i ó p o r el a ñ o 460.
M u r i ó p o r el a ñ o 440.
 21.— Salviano, P r e s b í t e r o de M a r s e l l a , c e l e b é -
r r i m o , e s p e c i a l m e n t e p o r s u libro De Provi-
dentla.
A d e m á s e s c r i b i ó Adversus avaritiam lib. IV.
Y varias epístolas y otras o b r a s que se lian
p e r d i d o . F u é l l a m a d o el Jeremías d e s u s i g l o y
Maestro de los obispos. F u é e s c r i t o r e l e g a n t í s i -
m o y muy grave.
M u r i ó el a ñ o 486.
22.—Gennadio, p r e s b í t e r o t a m b i é n de M a r s e l l a
y d e s p u é s o b i s p o . E s c r i b i ó d e Kcclesiasticis dog-
matibus y o t r o libro De Viris ¿lustribus y o t r o s
que se h a n perdido.
Su m u e r t e f u é el a ñ o 490.
23.—Evodio, Obispo d e U z a l a , (Africa); e s c r i b i ó
u n b u e n libro DeFide, sea De Veritate Trinitatis
contra Maniehceos.
Se i g n o r a el a ñ o fijo d e s u m u e r t e .
24.—Fastidio Prisco, Obispo b r i t á n i c o . E s c r i b i ó
De Vita Christiana; De Viduitate y o t r o s l i b r o s ,
a l g u n o s p u b l i c a d o s con el n o m b r e d e S a n A g u s -
t í n . Se i g n o r a el a ñ o fijo d e s u m u e r t e .
25.—Cereal, Obispo de C a s t e l l o r i p s o en la
M a u r i t a n i a . E s c r i b i ó De Fide contra Máximum
arrianum.
Se i g n o r a el a ñ o d e s u m u e r t e .
26.—Julián Pomerio, A b a d d e A r l é s . E s c r i b i ó l e
Vita contemplativa ó de Virtutibus et Vitiis, libro
q u e f u é a t r i b u i d o á S a n P r ó s p e r o ; De natura ani-
mas libri VIII y De Virginibus instituendis; El li-
b r o Opus contra judceos, q u e a l g u n o s le h a n atri-
b u i d o , n o e s s u y o , s i n o de S a n J u l i á n , A r z o b i s -
po de T o l e d o .
Murió del a ñ o 496 al 500.
Siglo VI
27.—San Víctor, Obispo de C a r t e n a , (Africa),
m á r t i r e n t i e m p o de G e n s e r i c o . E s c r i b i ó De ra-
tone fidel catliólicce contra arríanos, y o t r o s li-
b r o s y a l g u n a s e p í s t o l a s . H u b o o t r o Víctor, obis-
p o tunetanus, (de Tutonesó Tunona), á q u i e n a l -
g u n o s a t r i b u y e r o n los l i b r o s del de C a r t e n a . (El
Cartenense.)
Su m u e r t e f u é e n el a ñ o 530.
Nota. (Por e r r o r s e p u s o a q u í , p u e s c o r r e s -
p o n d e al C a t á l . I I I c o n el n ú m . 57).
28.—Dionisio, el exiguo ó pequeño. F u é e l p r i m e r o
que comenzó á c o n t a r por la E r a c r i s t i a n a , lla-
m a n d o á s u c á l c u l o Cyclus paschalis. Escribió
16
t a m b i é n u n a Colleetio sacrorum Canonum ex 33.—Primasio, O b i s p o d e A d r u m e t a , y s e g ú n
Coneiliis Ecclesice Catliolicce. o t r o s de Utica, y d i s c í p u l o d e S a n A g u s t í n . Hizo
Murió el a ñ o 540. u n a m a g n í f i c a Collectio Commentariorum anti-
quorum in S. Scripturam. A d e m á s c o m e n t ó él
m i s m o las Epístolas de San Pablo y el Apocalip-
sis, y e s c r i b i ó u n Tratado sobre las herejías.
29.—Junilio O b i s p o a f r i c a n o , p e r i t í s i m o en l a
interpretación de las S a g r a d a s Escrituras, y de Su m u e r t e f u é en el a ñ o 553.
estilo c o n c i s o y a g u d o , pero h e r m o s o . E s c r i b i ó
De partíbus divince Legis lib. I I , q u e d e d i c ó á
Primasio, o b i s p o d e A d r u m e t a . (Es o b r a útilísi- 34.—Facundo, Obispo de I l e r m i a n a , (Africa).
m a p a r a el e s t u d i o d e l a s S a g r a d a s E s c r i t u r a s . ) Asistió á la Conferencia del Papa Vigilio en
Su m u e r t e f u é en el a ñ o 545. C o n s t a n t i n o p l a el a ñ o 547. E s c r i b i ó 12 libros
en defensa de los tres Capítulos y del Concilio de
Calcedonia.
Murió p o r el a ñ o 560.
30.—Fulgencio Ferrando, d i á c o n o de Cartago,
e s c r i b i ó c o n t r a los Monofisitas, y una Colección
de Cánones y a l g u n a s e p í s t o l a s .
Murió e n el a ñ o 548. 35.—Marco Aurelio Casiodoro, c ó n s u l r o m a n o y
s e c r e t a r i o del rey T e o d o r i c o . F u é s a p i e n t í s i m o
y el e s c r i t o r m á s f e c u n d o d e s u siglo.
E s c r i b i ó Historia Ecclesiástica ( l l a m a d a tri-
31.—Arator, e x c o n d e , s u b d i á c o n o y p o e t a r o - partita.)
m a n o . F u é s e c r e t a r i o del Rey A t a l a r i c o . Escri- Chrónicon, q u e llega h a s t a el rey T e o d o r i c o .
bió en v e r s o los Hechos de los Apóstoles. Cómputús paschalis.
Murió p o r el a ñ o 550. De anima; De Institutione.
In Psalteriam; ( o b r a e x c e l e n t e en 150 t r a t a -
dos.)
32.—Liberato, A r c e d i a n o d e C a r t a g o , e s c r i b i ó De Orthographia; De Grammática.
la Historia del Nestorianismo g del Eutiquianis- De Geometría; De Música, etc.
mo. Murió p o r el a ñ o 550. Y doce libros d e E p í s t o l a s v a r i a s .
M u r i ó en el a ñ o 562.
 — 244 —

o t r o s . F l o r e c i ó e n e s t e s i g l o ; p e r o s e i g n o r a el
a ñ o de su muerte.
Siglo Vil

36.—Venancio Fortunato, Obispo ele P o i t i e r s ,

40.-Egberto, A r z o b i s p o d e Y o r k , d e j ó u n a s
( F r a n c i a ) . E s c r i b i ó Vita Saneti Hilarii y m u c h o s
Constituciones eclesiásticas y u n Tratado sobre la
Carmina Sacra, e n t r e los c u a l e s s e c u e n t a n Ve-
Penitencia.
dilla Regís prodeunt y Pange lingua glórlosi lau-
M u r i ó e n el a ñ o 766.
ream certamínís, etc.
Su m u e r t e f u é p o r el a ñ o 609.
41.—Paulo, d i á c o n o d e A q u i l e y a , l l a m a d o
t a m b i é n Warnefrido y Winfrido, fué ministro
37.—Aponio, d e quien sólo se conocen s u s d é D e s i d e r i o , rey d e los L o m b a r d o s y d e s p u é s
n o m b r e y escritos, d e los c u a l e s es m u y a p r e c i a - m o n j e . E s c r i b i ó u n a Colección de Hornillas, la
ble u n Commentario sobre el Cántico de los Cán- Historia de los Lombardos, l a d e l o s Obispos de
ticos en seis libros. Fué m u y alabado por San Metz, y u n Compendio de Historia romana, y al-
Beda, y Angelomo c o p i ó m u c h o d e los C o m e n - g u n o s h i m n o s , d e los c u a l e s u n o e s Ut queant
t a r i o s d e Aponio. taxis resonare d e S a n J u a n B a u t i s t a .
Se i g n o r a el a ñ o fijo d e s u m u e r t e , q u e f u é Su m u e r t e f u é á fines del siglo V I I I ó p r i n c i -
p o r el a ñ o 680. p i o s del ix.

Siglo IX
38.—Cresconio, O b i s p o a f r i c a n o , d e j ó u n a p r e -
c i o s a Colación, c o n o c i d a c o n el título de Concor- 4 2 . — F l a c o Albino ó Alcuino, d i á c o n o , maestro
dia de los Cánones. d e C a r i o M a g n o , y d i s c í p u l o d e S a n B e d a (el V e -
M u r i ó p o r el a ñ o 695. nerable.) Escribió m u c h o s opúsculos, á saber:
Líber de divinis officiis; De vírtutibus et vitiis;
Qucestionum de Trinitate líber unus; Lib. III de
Siglo Vlli Trinitate; De ratione animee; Epistolce 67 de di-'
ver sis] Responsiones brecissinice (230 y t a n t a s ) ad
39.—Fredegario, el Escolástico, e s c r i b i ó la c o n - qucEstiones de Génesi; Enchiridion seu Expositio
t i n u a c i ó n d e l a Historia de San Gregorio Tara- brevis et pía in Ps. 118 et in pceniteneiales et gra-
réense y u n Compendio, a ñ a d i d o d e s p u é s p o r duales:; CompendiuminCántica Cánticorum,ex V.
Bedcp, expositione exeerpturñ; Co minen tai'¿a in 46.—Halitgario, O b i s p o d e C a m b r a y . E s c r i b i ó
Ecclesiastem; in Evangelium Joannis;' inPaul i epís- De vitiis et virtutibus líb. V; y De remediis pecca-
tolas ad Titum; ad Philemonem et acl ffceoreosi torum sive de ordine pcenitentium.
et in Apoealijpsim. M u r i ó p o r el a ñ o 830.
M u r i ó e n el a ñ o 804.

47.—Amalario Fortunato, O b i s p o d e T r é v e r i s , e s -
43.—Leidrado, c é l e b r e A r z o b i s p o d e L i ó n critor m u y celebrado, q u e suelen algunos con-
( F r a n c i a ) , f u é B i b l i o t e c a r i o d e C a r i o M a g n o ; flo- f u n d i r c o n el Diácono de Metz.
r e c i ó e n d o c t r i n a y s a n t i d a d , y d e s p u é s d e re- M u r i ó el a ñ o 830.
n u n c i a r al arzobispado, m u r i ó con olor de s a n -
t i d a d e n el m o n a s t e r i o d e S a n M e d a r d o d e S o i s -
s o n s el a ñ o 816. 48. - A y m o n ó Haymon, O b i s p o d e Alberstadt,
h i s t o r i a d o r y e x é g e t a n o t a b i l í s i m o . E s c r i b i ó Co-
mentarios sobre toda la Sagrada Escritura, com-
4 4 . — C a y o Celio Sedulio, el j o v e n , e s c o c é s , exé-,
pendiosos y breves; pero muy buenos y á l a b a -
g e t a n o t a b l e y p o e t a . E s c r i b i ó Commentaria in d o s de todos por s u piedad, c l a r i d a d > sencillez.
omnes epístolas Divi Pauli; De mirabilibus operi- M u r i ó p o r el a ñ o 834.
bus Dei, y o t r o s .
A l g u n o s le c o n f u n d i e r o n c o n el a n t i g u o p o e -
ta Sedulio. 49.—Smaragdo, A b a d b e n e d i c t i n o d e S a n Mi-
M u r i ó p o r el a ñ o 818. g u e l del M o s a . E s c r i b i ó Expositio lectionum et
Evangeliorum del oficio d i v i n o d e t o d o el a ñ o .
Diadema Monachorum.
45.—Floro, el M a e s t r o , d i á c o n o d e L i ó n . E s c r i - Vía regia seu de of/icio regís y o t r o s .
b i ó De Pra?destinatione contra Gothescalcum; Su m u e r t e p o r el a ñ o 835.
U n a Colección de Cánones; a l g u n o s Commenta
ríos sobre las epístolas de San Pablo, y u n Marty-
rologio. • 50.—Ratramno ó Bertramo, m o n g e d e Corbeya,
M u r i ó p o r el a ñ o 820 al 825. d i s c í p u l o d e S a n P a s c a s i o . E s c r i b i ó De Corpore
et Sanguine Christi, c o n s e n t e n c i a s o b s c u r a s ,
por las q u e h a sido tenido por a l g u n o s c o m o he-
reje; p e r o o t r o s con m á s p r o b a b i l i d a d e s d i c e n za d e á n i m o . E s c r i b i ó la Vida de Cario Magno;
q u e ese libro es d e Juan Escoto Erígena, h e r e j e Anales de Francia, e p í s t o l a s y o t r o s t r a t a d o s .
inglés, a u t o r d e la h e r e j í a d e los Sacraméntanos. Su m u e r t e f u é en el a ñ o 844.
Escribió otros t r a t a d o s dogmáticos.
Su m u e r t e f u é el a ñ o 840.
55 — Claudio, O b i s p o d e T u r i n . E s c r i b i ó u n a
Expositio Div. Paullad Gálatas, y o t r o s libros;
p e r o f u é m u y p o c o serio y c o n s e c u e n t e , é i n c u -
51.—Amalarlo Fortunato, d i á c o n o d e M e t z . Es-
r r i ó en a l g u n o s e r r o r e s g r a v í s i m o s , e s p e c i a l -
cribió De divinis officiis libri IV.
m e n t e en c u a n t o al culto de l a s s a n t a s i m á g e -
De Mysteriis Missce etc., con m u c h a pericia
n e s , á la E n c a r n a c i ó n y á la M a t e r n i d a d d i v i n a
y erudición.
d e la V i r g e n . F u é d i s c í p u l o de Félix d e Urgel;
M u r i ó en el a ñ o 840.
p e r o n o e s p a ñ o l de n a c i m i e n t o .
Murió en el a ñ o 846.

52.—Joñas, Obispo d e O r l e a n s , m u y p i a d o s o y
d o c t o . E s c r i b i ó u n Tratado de la Institución de 56.—Walfrido Strabon, A b a d d e R e i c h e n a u , d i s -
rey, de lego, etc., y u n libro de Cultu sacrarum c í p u l o d e R á b a n o Mauro.Escribió m u c h a s obras,
imagénum ad Carolum contra Claudium episco- de las c u a l e s quedan:
pum Taurinensem, iconoclastam. Glossa ordinaria in Scripturam Sacram.
Su m u e r t e f u é el a ñ o 841. De officiis divinis; Hor tulas; Expositio XX
priorum psalmorum.
Commentaria in Pentateucum et in varios alios
libros Vet. et Nov. Testam
53.—Smaragdo, l l a m a d o Ardo ó Ardens," abad
Vidas de varios Santos, homilías, epístolas,
benedictino, escritor notable.
poemas diversos, y otros m u c h í s i m o s opúscu-
Murió en el a ñ o 843.
los. Su m u e r t e f u é en el a ñ o 849.

54.—Eginardo ó Eginart, m i n i s t r o d e C a r i o M a g - , 57.—Angelomo, d i á c o n o y m o n g e b e n e d i c t i n o

no. Es el p r i s i e r o d e los a l e m a n e s q u e e s c r i b i ó \ e n L u x e u v i l l , d i s c í p u l o d e Rábano Mauro, f u é .
Historia. F u é célebre por su s a b i d u r í a y g r a n d e - ; g r a n d e e x é g e t a . Escribió Commentaria in Gene-
sim, in IV Reg uni, et in Cantica Canticoram y 61.—Anastasio Bibliotecario de la Iglesia roma-
Stromatum libri IV. n a en t i e m p o del P a p a S a n N i c o l á s I. E s c o n t a r •
M u r i ó e n el a ñ o 850. d o t a m b i é n e n t r e los d o c t o r e s g r i e g o s .
E s c r i b i ó e n g r i e g o Historia Ecclesiástica ex-
cerpta ex Nicephoro, aliisque.
58.—Rábano ó Rabbano Magnencio Mauro, A r z o b i s - V e r t i ó del g r i e g o a l l a t í n l a s a c t a s del C o n c i -
p o d e M a g u n c i a . E s c r i b i ó m u c h a s o b r a s e n pro- lio g e n e r a l VII y la vida de San Juan el Limos-r .
s a y en v e r s o , á s a b e r : ñero.
Commentarla in universam S. Scritturarti, Escribió t a m b i é n en latín l a s a c t a s del Con-
utriusque Testamenti. (Los C o m e n t a r i o s s o b r e cilio VIII g e n e r a l , , y Vitce Romanorum Pontifi-
los T h r e n o s de Jeremías, que se ponen entre cum, d e s d e S a n P e d r o h a s t a S a n N i c o l á s I.
los de San Jerónimo, son suyos.) Su m u e r t e f u é en el a ñ o 872.
Libri I I I De Institutions Clericorum. Nota. H u b o o t r o C a r d e n a l del m i s m o n o m -
De laudibus Sanctce Crucis, ( o b r a a d m i r a b l e , b r e t a m b i é n Bibliotecario e n a q u e l l a é p o c a , p e r o
s e g ú n B e l a r m i no.) etc., etc. m u y turbulento y desacreditado. Y otro a d e -
Su m u e r t e f u é e n el a ñ o 856. m á s e s c r i t o r n o t a b l e y del m i s m o c a r g o p o c o
después.

59.—Cristiano Drutmaro, Presbítero y monge

f r a n c é s d e C o r b i a , l l a m a d o el Gramático. Fué 62.—Hincmaro, A r z o b i s p o d e R e i m s . De s u s e s -
g r a n d e filólogo y e x é g e t a . c r i t o s s e c o n s e r v a n u n a Epístolaparcenética ad
M u r i ó p o r el a ñ o 860. Carolum Crassum; o t r a De Bono regiminis', y la
Vita et Encomium Sti. Remigii.
Fué eruditísimo, agudísimo y muy cortesano
60.—Lupo Servato, A b a d b e n e d i c t i n o f e r r a r i e n - ó político, c o m o a h o r a dicen, y m u y versadO'en
s e , (en F e r r a r a . ) E s c r i b i ó 130 e p í s t o l a s , y v a r i o s la disciplina eclesiástica y en los S a g r a d o s C á -
tratados, á saber: nones; pero poco ortodoxo, pues incurrió en
De prcedestinatione; De libero arbitrio; De Re- m u c h o s e r r o r e s r e s p e c t o al Primado y otros
demptione Sanguinis Christi. y o t r o s m u y ú t i l e s graves puntos.
é interesantes. M u r i ó en el a ñ o 882.
F u é e l e g i d o a b a d el a ñ o 842 y m u r i ó p o r el H u b o o t r o Hincmaro l a u d u n e n s e , s o b r i n o d e l
a ñ o 862. anterior, poco seguro en s u s escritos.
 63.—Adrevaldo,-monge d e F l e u r y . E s c r i b i ó .His- j u i c i o s a c r í t i c a , p o r lo c u a l g o z a d e m u c h a au-
toria translationis corporum Sti. Benedicti et toridad.
•Stce. Scholasticce y u n l i b r o De miraeulis Sti.Be- M u r i ó e n el a ñ o 966.
nedicti.
A l g u n o s le t i e n e n p o r el p r i m e r i m p u g n a d o r
d e J u a n Scoto E r i g e n a , c o n t r a el c u a l , y e n de- 67.—Luitprando ó Litobrando, d i á c o n o d e P a v i a , .
f e n s a de la S a g r a d a Eucaristía escribió, u n libro y d e s p u é s O b i s p o de C r e m o n a . E s c r i b i ó s e i s l i -
t i t u l a d o De Corpore et Sanguine Christi contra b r o s d e l a Historia de Europa en su tiempo, la
ineptias Joan. Scoti. cual es de m u c h a a u t o r i d a d por s u e r u d i c i ó n ;
' S u m u e r t e f u é e n el a ñ o 890. p e r o e s a l g o e x a g e r a d a y d e estilo d u r o .
Se h a d i s p u t a d o m u c h o s o b r e si f u é ó n o f u é
s u b d i á c o n o en la I g l e s i a P r i m a d a d e T o l e d o .
Siglo X F u é l e g a d o del E m p e r a d o r Otton III e n C o n s t a n -
i "'V i '
t i n o p l a , y e n C ó r d o b a c e r c a del C a l i f a A b d e r r a -
64.—Raterio, O b i s p o d e V e r o n a , d e n a c i ó n i n - mán.
g l é s , e s c r i b i ó d e Cánones, de Disciplina, un li- Su m u e r t e f u é por el a ñ o 970.
b r o Contra Antropomorphitas, y varias epístolas
s o b r e l a Eucharistia, muy útiles y preciosas,
a u n q u e e n estilo r a r o y e x t r a v a g a n t e .
M u r i ó p o r el a ñ o 948. 68.—Notkero Bálbulo, e s c r i b i ó u n opúsculo ti-
t u l a d o De Interprétibus Sacrce Scriptara', muy
útil.
65.—Atton ó Haitton, l l a m a d o el s e g u n d o , Obis- F l o r e c i ó en el siglo x , p e r o s e i g n o r a el a ñ o
p o d e Vercelli. Escribió, u n Tratado sobre las ca- fijo d e s u m u e r t e .
lamidades y tribulaciones de la Iglesia, u n a Ins-' G r a v e s o n e n s u Historia Ecclesiástica dice
trucción y v a r i a s c a r t a s s o b r e p u n t o s d e disci- q u e h u b o c u a t r o d e e s e n o m b r e . (V. C a t á l . III.
plina. H u b o o t r o s d e l m i s m o n o m b r e . n ú m e r o 81.)
Su m u e r t e f u é p o r el a ñ o 956 a l 960.
Siglo XI

66.—Flodoardo, C a n ó n i g o de R e i m s ; e s c r i b i ó 69.—Silvestre II, P a p a , a n t e s l l a m a d o Gerberto.

u n a Crónica y u n a Historia de la Iglesia c o n m u y E s t u d i ó en C ó r d o b a d e E s p a ñ a y f u é m i n i s t r o y
c o n s e j e r o del C o n d e d e B a r c e l o n a . F u é u n
p r o d i g i o d e t a l e n t o y de d o c t r i n a . E s c r i b i ó m u -
c h o s libros, e n t r e l o s q u e se- c u e n t a n u n libro
s u t i l í s i m o de Aritmética, q u e e s la p r i m e r a Arit-
mética q u e s e p u b l i c ó e n E u r o p a .
Rationes numerorum abaci.
V a r i o s opúsculos r e l i g i o s o s .
Y 149 e p í s t o l a s , d e l a s c u á l e s la m á s n o t a b l e
•es l a t i t u l a d a Ex persona Híerosolymre devastata>
ud universalem Ecclesiam, l a c u a l v i n o á s e r c o -
m o el p r i m e r gritó de l a s C r u z a d a s .
Murió en el a ñ o 1003.
70.—Adelmano,Obispo d e B r e s c i a , e s c r i b i ó u n a
•carta s o b r e la Eucaristía c o n t r a los e r r o r e s d e
Berengario.
Su m u e r t e f u é e n el a ñ o 1018.
71.—Hermán, m o n g e en S u a v i a , l l a m a d o Con-
tracto, y á q u i e n a l g u n o s l l a m a n beato y o t r o s
santo. E s c r i b i ó u n a Crónica de las VI edades del
mundo, y o t r o s m u c h o s libros de h i s t o r i a y d e
a s u n t o s p i a d o s o s . Se le a t r i b u l e la Salve Regina;
Alma Redemptoris Mater; yVeni, Sánete Sp ir ítus;
a u n q u e l a p r i m e r a , p o r lo m e n o s , sin f u n d a -
m e n t o suficiente.
M u r i ó en el a ñ o 1054.
72.—Alfanio, A r z o b i s p o de F l o r e n c i a . E s c r i b i ó
varios poemas piadosos.
Su m u e r t e f u é e n el a ñ o 1058.
73.—Humberto, C a r d e n a l . E s c r i b i ó c o n t r a Mi-
g u e l C e r u l a r i o y o t r o s g r i e g o s en d e f e n s a d e l
u s o del pan ázimo e n l a M i s a . F u é c r e a d o C a r -
d e n a l y l e g a d o s u y o p o r el P a p a S a n L e ó n IX.
Murió p o r el a ñ o 1060.
74.—Lantfranco, A r z o b i s p o de C a n t o r b e r y , f u ó
v a r ó n s a n t í s i m o y d o c t í s i m o : C o n f u n d i ó e n el
C o n c i l i o R o m a n o del a ñ o 1059 a l h e r e j e B e r e n -
g a r i o , d e tal m o d o , q u e el m i s m o h e r e j e q u e m ó
s u libro.
E s c r i b i ó t a m b i é n Commentaria in Psalinos
David; y o t r o s in Epístolas Divi Pauli; y u n l i b r o
y v a r i a s e p í s t o l a s e n d e f e n s a de la S a g r a d a E u -
caristía contra Berengario.
Su m u e r t e f u é e n el a ñ o 1086.
75.—Durando, A b a d d e T r o a r n . F u é m u y s a b i o
y c o n s e j e r o d e G u i l l e r m o el Conquistador, Duque
de N o r m a n d i a .
Escribió c o n t r a los errores de Berengario u n
libro m u y e r u d i t o y s ó l i d o De Corpore et Sangui-
ne Domini.
M u r i ó e n el a ñ o 1088.
 76.—Durando, Obispo C l a r a m o n t a n o , e s c r i b i ó
á San Anselmo Cantuariense v a r i a s epístolas
m u y piadosas y eruditas.
Su m u e r t e f u é en el a ñ o 1095.
~7 —Samuel Caroquiano ó Maroquiano, j u d í o con-
v e r t i d o m u y docto. E s c r i b i ó u n b u e n libro De
adventu Messice contra errores judceorum.
Murió á fines d e este siglo; se i g n o r a el a ñ o .
Siglo XII
78.—Guimond ó Guitmond, b e n e d i c t i n o , O b i s p o d e
Aversa y Cardenal, m u y piadoso y sabio. Flo-
r e c i ó d e s d e p o r el 1078 en a d e l a n t e .
E s c r i b i ó De vero Corpore et Sanguine Jesu-
christi, c o n t r a B e r e n g a r i o y o t r a s m u c h a s o b r a s
q u e a l a b a r o n m u c h o San Ivo d e C h a r t r e s y Tri-
themio.
Murió p o r el a n o 1105.
79.—Sigeberto, m o n g e ' g e m b l a c e n s e , e s c r i b i ó
u n a Chronología y d o s libros De Viris ilustribus,
y Vita Sancti Sigeberti Regis.
A l g u n o s c r e y e r o n q u e este f u é el a u t o r d e la
f á b u l a d e Juana la Papisa; p e r o s e e q u i v o c a r o n ,
a u n q u e e s cierto q u e e s c r i b i ó c a l u m n i a s c o n t r a
S a n Gregorio VII y c o n t r a P a s c u a l II.
Murió en el a ñ o 1113,
80.—Anselmo, el E s c o l á s t i c o , Dean d e L a o n .
E s c r i b i ó Commentarios y u n a Glossa interlineal
sobre la Biblia, i m p r e s a c o n la d e L y r a . (¿Es el
m i s m o S a n A n s e l m o L a u d u n e n s e , C a t á l o g o III,
n ú m e r o 92?)
Murió en el a ñ o 1117.
81.- -Guiberto, a b a d b e n e d i c t i n o d e N o g e n t -
s o u s Coney. E s c r i b i ó u n b u e n Tratado sobre la
predicación y o t r o s m u c h o s m u y útiles y c u r i o -
s o s . Y a d e m á s la Historia de las las Cruzadas c o n
el título d e Gesta Del per Francos.
Su m u e r t e f u é en el a ñ o 1124.
82.—Honorato, P r e s b í t e r o y L e c t o r a l d e la Igle-
s i a de A u t u n , l l a m a d o el Solitario. E s c r i b i ó De
Gratid; De Prcedestinatione y o t r o s b u e n o s Tra-
tados.
Murió el a ñ o 1125.
83.—Goffrido ó Gauffrido, A b a d y C a r d e n a l . Es
el p r i m e r o q u e u s ó la f a m o s a alegoría de las dos
espadas. F u é h i s t o r i a d o r m u y i m p a r c i a l y e r u -
dito y d e m u c h a a u t o r i d a d .
M u r i ó en el a ñ o 1129.
84.—Eadmero, m o n g e b e n e d i c t i n o inglés, d i s -
c í p u l o y c o m p a ñ e r o de San Anselmo de Cantor-
vi
 ber y, c u y a v i d a e s c r i b i ó . E s c r i b i ó l a Historia de
Inglaterra en s u t i e m p o c o n m u c h a v e r d a d y Escribió m u c h í s i m o s libros, de los cuales son
o t r o s l i b r o s . S u s c u a t r o o p ú s c u l o s t i t u l a d o s De los m á s notables los siguientes:
excellentia B. M. V.; De quatuor virtutibus B. M. De Seripturis et de Scriptoribus sacris.
V.; De beatitudine ecelestis patrice; y De similitu- Anotationes ó Prólogos á m u c h o s l i b r o s d e l a
dinibus, f u e r o n e n u n p r i n c i p i o a t r i b u i d o s á S a n Sagrada Escritura.
Anselmo. De Claustro animce libri IV.
De nuptiis ( c a r n a l e s y e s p i r i t u a l e s ) lib. I I .
Su m u e r t e f u é p o r l o s a ñ o s 1120 y t a n t o s .
Apología de Verbo incarnato.
De perpetua Virginitate B. M. Vírginis.
De Verbi Dei efficacia.
85.—Algero, m o n g e d e C l u n y . E s c r i b i ó u n l i - De Sacramentis Christíance fidei lib. II.
b r o De Gratia; o t r o De Justitia; o t r o De variis Summa Sententiarum.
hceresibus; u n o p ú s c u l o De libero arbitrio; otro U n Tratado de Historia natural.
De spiritu et anima; s u c é l e b r e Tratado en defen- Otro de Geografia.
sa de la Sagrada Eucaristía y otros escritos. Y otros i n n u m e r a b l e s de a s u n t o s varios.
M u r i ó en el a ñ o 1132. M u r i ó e n el a ñ o 1142.

86.—Hildeberto, A r z o b i s p o d e T o u r s , m u y c é l e -
b r e p o r s u s e s c r i t o s q u e f u e r o n 130 c a r t a s ; 140
s e r m o n e s , v a r i o s otros t r a t a d o s y a l g u n a s poe-
sías.
E s e l e g a n t e , e r u d i t o y t i e r n o . Se le l l a m ó uer-
sificator egrégius.
Su m u e r t e f u é en el a ñ o 1132.

87.—Hugo de San Víctor ó Victorianus. canónigo

r e g u l a r d e S a n A g u s t í n , p r o f u n d o Theologo e n
P a r í s , l l a m a d o p o r s u c i e n c i a Didáscalo, lengua
de San Agustín, y otro Agustín.
 CATALOGO YI

COMPRENDE LOS PRINCIPALES DOCTORES GRIEGOS, NO

CANONIZADOS, Q U E S U E L E N SER C I T A D O S E N L A
Patrología.

Siglo I

1.°—Prócoro, Lino y Abbdias, s e c r e e q u e s o n l o s

P r e s b í t e r o s d e A c a y a , a u t o r e s d e l a Epístola de
Passione Sti. Andrete Apóstoli.

Siglo II

2.°—Taciano, d i s c í p u l o d e S a n J u s t i n o el Filó-
sofo, e s c r i b i ó m u c h o s l i b r o s , d e l o s c u a l e s e r a
b e l l í s i m o u n o t i t u l a d o Oratio contra grcecos, q u e
a u n e x i s t e , e n el q u e r e f u t a l o s e r r o r e s d e l o s
gentiles. Después d e la m u e r t e de S a n J u s t i n o
c a y ó Taciano desgraciadamente en la herejía.
M u r i ó e n el a ñ o 172.

3.°—Modesto, escribió un libro contra Mar-

cion.
 Vivió en t i e m p o d e M a r c o A u r e l i o empe-
rador.
Su m u e r t e f u é en el a ñ o 176.
4.°—Musano, e s c r i b i ó Adversus quosdam fra-
tres,qui ad Encratitarum hceresim declinaverant.
M u r i ó en el a ñ o 177.
5.*—Milciades, e s c r i b i ó contra judíos y contra
herejes dos libros, y una Apología, que presentó
á M a r c o Aurelio y á L u c i o C o m m o d o , E m p e r a -
dores.
Su m u e r t e f u é e n el a ñ o 180.
Siglo III
6.°—Aquila, Simmaco y Teodocion, f u e r o n h e r e j e s
e b i o n i t a s ; p e r o h i c i e r o n u n a v e r s i ó n g r i e g a del
A n t i g u o T e s t a m e n t o m u y e s t i m a d a p o r los d o c -
tos. M u r i e r o n á p r i n c i p i o s d e este siglo III.
7.°—Amonio Saccas, d e A l e j a n d r í a , m a e s t r o
O r í g e n e s , e s c r i b i ó u n a Concordancia de los cua-
tro Evangelios, d e s ó l o el texto s a g r a d o , s i n
a ñ a d i r ni q u i t a r p a l a b r a a l g u n a .
Su m u e r t e f u é en el a ñ o 250.
8.°—Orígenes, P r e s b í t e r o d e A l e j a n d r í a , l l a m a
d o Adamantino. F u é u n o d e los m á s s a b i o s y
e r u d i t o s , y el m á » f e c u n d o de los e s c r i t o r e s ,
p u e s escribió, s e g ú n d i c e n , m á s de s e i s mil v o -
lúmenes. Desgraciadamente incurrió en errores
g r a v í s i m o s , q u e h a n i m p e d i d o q u e la Iglesia lo
cuente entre s u s doctores.
S u s e s c r i t o s s e p u e d e n c l a s i f i c a r en c u a t r o
clases, á saber:
Críticos, Exegéticos, Apologéticos y Teológicos.
L o s p r i m e r o s s o n los m a r a v i l l o s o s l i b r o s d e
l a s Hexaplas, Tetraplas, Octaplas, Enneaplas y
Heptaplas y o t r o s .
Los segundos son multitud de Commentarios
y Homilías s o b r e la S a g r a d a E s c r i t u r a .
L o s t e r c e r o s s o n s u Apología de la Religión
c o n t r a Celso, q u e es la m e j o r d e t o d a s l a s a n t i -
g u a s Apologías. Y o t r o s t r a t a d o s .
Y finalmente e n t r e los Teológicos e s t á el Pe-
riarchon ó s e a De Principas, en IV libros, e n
d o n d e e s t á n los e r r o r e s q u e s e le h a n i m p u t a d o
y que fueron ocasión de largas y ardientes con-
troversias.
Su m u e r t e en el a ñ o 253.
de
9.°—Commodiano, c o n v e r t i d o en filósofo c r i s t i a -
n o , e s c r i b i ó u n libro c o n t r a los p a g a n o s .
M u r i ó en el a ñ o 275.
Siglo IV
10.—Eusebio, Obispo d e C e s á r e a ( P a l e s t i n a ) .
F u é m u y a s t u t o y t a i m a d o , m u y h i p ó c r i t a , y co-
 l u m n a s e c r e t a del a r r i a n i s m o . Pero fué erudi
arríanos; De Spíritu Sancto; De Trinitate; Ad-
s i m o y doctísimo. Escribió m u c h o s libros ú t i -
versas Manichceos, etc.
l í s i m o s y a históricos c o m o Chronica; HistorL
Murió e n el a ñ o 385.
Ecclesiásticce X libri, t a n excelente q u e le ¿ a

13.—Euthalio, Obispo s u l c e n s e en Egipto, f u é

Ya exegéticos, c o m o Comment. in Psalterium el p r i m e r o q u e dividió en c a p í t u l o s y v e r s í c u l o s
y o Z r ' mLUCam
' Veteris, los l i b r o s d e los Hechos apostólicos, l a s e p í s t o l a s
de San Pablo y las Canónicas.
l J a n : T j é t T : COm° P r ^ a t i o Evangé- Murió p o r los a ñ o s d e 390.
lica, De Demonstratíone evangélica, que son her-
m o s í s i m o s y útilísimos, etc.
Ya. polémicos, c o m o c o n t r a Hieroclem- Can 14.—Nemesio, Obispo d e E m e s a (Fenicia). E s -
c r i b i ó u n libro d e la Naturaleza del hombre, y
m T e l l U m
' De
o t r o s c o n t r a los Estóicos y Manichceos. P e r o i n -
c u r r i ó en el e r r o r d e c r e e r y d e f e n d e r la p r e e x i s -
c o J o a u t í r ,ibP°S d e 6Ste A u t 0 r s e h a n hw tencia de las a l m a s . Fué c o n t e m p o r á n e o de San
1 m m U c h o s lu are
cc U n a n J í l l ' ' - " '
u n a n al a r r i a n i s m o . S s « in- Basilio y S a n Gregorio N i s e n o . F l o r e c i ó en t i e m -
Murió en el a ñ o 340. po d e G r a c i a n o y T e o d o s i o .
M u r i ó p o r el a ñ o 395.

d e
c í p i l o d l t ^ r ^ — Alejandría, fuédis- 15.—Evagrio, m o n g e y a r c h i d i á c o n o de C o n s -
t a n t i n o p l a , i n s i g n e d i s c í p u l o d e S a n Gregorio
N a z i a n c e n o , célebre p o r s u e r u d i c i ó n s a g r a d a
y profana.
aIe
Escribió h e r m o s o s y útiles libros; á s a b e r :
rónimmf { & n d r i a o » m a e s t r o de San J e - Monaclius, seu de vltâ activá.
edadE^cru T ^ '°S c i n c ° de s u Sp¿rituales sententice; Comment. in quatuor
b10 m u c h a

? ^
w ^ s y n o t a b l e s obras" á s a - Evangelia.
inJoaZZ^n PSalm0§ mnes ° > Prlncipium Charitatis.
ysoZ Z ' Z tT"1' Ín
°Searn' 1,1
Zackariam Antirrheticus, etc.
y s o b i e l a s Epístolas Canónicas
Murió p o r el a ñ o 399.
T a m b i é n escribió De Dogmatibus; Contra
 20. — Teodoro, e s c r i t o r g r i e g o , l l a m a d o p o r
Siglo V G e n n a d i o vir scientid cautas et lingud clissertus.
Escribió c o n t r a los apolinaristas y a n o m e o s .
16.—Marcos, el Ascético, e r m i t a ñ o y d i á c o n o ? Su m u e r t e f u é p o r el a ñ o 420 y t a n t o s .
e n G a z a d e P a l e s t i n a . E s c r i b i ó Res gestee Sancti
Porphirii martgris.
M u r i ó e n el a ñ o 403.
21.—Sinesio cirenense, Obispo de Tolemaida,
f i l ó s o f o y p o e t a c e l e b é r r i m o , l l a m a d o delicias de
las musas piadosas.
17.—Severiano, O b i s p o d e Gibel (Siria), amigo E s c r i b i ó : Oratio de Regno.
d e S a n J u a n C r i s ò s t o m o y del E m p e r a d o r Arca- De Dono ad Paconium; (opúsculo en que a l a -
d i o . E s c r i b i ó 6 homilías in hexameron; Exposit. b a l a u t i l i d a d d e la Astronomía, al m i s m o t i e m -
E pistolee acl Geílatas y o t r o s Comment. y Sermo- po q u e le r e g a l a u n Astrolabio, que ha construí-
nes. do p o r s í - m i s m o ) .
M u r i ó e n el a ñ o 404. De Prouidentiá.
Dio, sioe líber de ipsius vitce instituto. (Es u n a
excelente r e c o m e n d a c i ó n de l a s a r t e s liberales).
De insomnio, ( d o n d e d i s c u r r e c o n m u c h a e r u -
18.—Tito, O b i s p o d e B o s t r a , ( A r a b i a ) , floreció
en erudición s a g r a d a y profana. Escribió u n a d i c i ó n a c e r c a del s u e ñ o y s u s i g n i f i c a c i ó n ) .
e x c e l e n t e obra de 3 lib. c o n t r a los manicheeos; Calcitii Encomium. (Es u n e r u d i t o j u e g o d e
Coment, in Lucam y o t r o s . ingenio).
Y 155 epístolas, 10 himnos y m u c h a s homilías
F l o r e c i ó en t i e m p o d e V a l e n t e y m u r i ó el a ñ o
407. y sermones de d i v e r s o s a s u n t o s , q u e son bellí-
simos, elegantísimos y m u y espirituales.
M u r i ó p o r el a ñ o 429.

19.—Ammonio, P r e s b í t e r o d e A l e j a n d r í a , e x p o -
s i t o r i n s i g n e . E s c r i b i ó Comment. in Psalmos; in
22.—Paladio, O b i s p o d e H e l e n ó p o l i s ( B i t i n i a ) ,
Danielem; in Matheeum; in Joannem; in Acta
m u y amigo y defensor acérrimo de San Juan
Apost; y s o b r e la 1.™ Div. PetriEpist.
Crisòstomo, s e g ú n algunos; pero enemigo d e
Su m u e r t e f u é el a ñ o 408.
San J e r ó n i m o y t a c h a d o de Origenista por otros.
E s c r i b i ó : Historia lausiaca, ( d e Lauso, a m i g o

/
s u y o , á c u y o s r u e g o s la escribió), la c u a l c o n - y buen historiador. Era de Salamina y estudió
tiene m u c h a s v i d a s breves de los m o n j e s ere- e n Berito, ( F e n i c i a ) , d o n d e h a b í a u n a c é l e b r e
m i t a s y p i a d o s a s m u j e r e s de Oriente, á q u i e - escuela de Jurisprudencia.
n e s él m i s m o t r a t ó y c o n o c i ó , ó d e q u i e n e s t e - E s c r i b i ó u n Brevlarium rerum ecplesiástica-
nía ciertas y s e g u r a s noticias. rum, en 2 l i b r o s q u e s e h a n p e r d i d o ; y d e s -
M u r i ó p o r el a ñ o 431. p u é s o t r o s 9 l i b r o s d e Historia eclesiástica que
a b r a z a d e s d e el a ñ o 324 a l 423.
M u r i ó en el a ñ o 443.

23.—Hesiquio ó Isychio, P r e s b í t e r o d e J e r u s a l e m ,
e s c r i t o r a s c é t i c o , l l a m a d o hombre divino por
S a n Cirilo, del c u a l q u e d a u n l i b r o p r e c i o s o t i - 26.—Teodoreto, O b i s p o d e Ciro ( P a l e s t i n a ) , d i s -
t u l a d o Sermo compendiosus anima? perútilis de c í p u l o de San J u a n C r i s ò s t o m o . E s c r i b i ó e x c e -
temperantia et virtute ad Theodulum. Contiene l e n t e s Commet. s o b r e l a s Epist. de San Pablo y
doscientas advertencias ó m á x i m a s breves o t r o s l i b r o s d e l a Escritura; 5 libros de Historia•
p a r a la vida espiritual. Escribió u n Comment, eclesiástica; Philotea ó historia d e los a n a c o r e -
in Leviticum, muy alabado. t a s d e s u t i e m p o ; t r e s Diálogos; u n Tratado de
H u b o del m i s m o n o m b r e o t r o s , u n o o b i s p o las heregias; de Providentia; o t r o Tratado con-
de Salónica, otro Patriarca de Jerusalem y otro tra paganos; y 147 e p í s t o l a s . F u é s o s p e c h o s o d e
escritor a l a b a d o por San Jerónimo. Nestórianismo y algún tiempo enemigo de San
Su m u e r t e f u é e n el a ñ o 433. Cirilo P a t r i a r c a d e A l e j a n d r í a .
M u r i ó p o r el a ñ o 450.

24.—Sócrates, l l a m a d o el Escolástico, antes

a b o g a d o c é l e b r e en C o n s t a n t i n o p l a . H i s t o r i a d o r
e c l e s i á s t i c o d e m u c h o c r é d i t o y a u t o r i d a d . Su
Historia e n 7 l i b r o s a b r a z a d e s d e el a ñ o 305 a l
439 c o n m u c h o o r d e n .
M u r i ó el a ñ o 439.
2 5 . — Hermías Sozomeno, c o n t e m p o r á n e o d e
c r a t e s , y C o m o este a b o g a d o e n C o n s t a n t i n o p l a
27.—Eneas de Gaza, a n t e s filósofo p l a t ó n i c o
m u y docto. Convertido, escribió varias obras,
d e l a s q u e s e c o n o c e n XXVepístolas y u n diálo-
go t i t u l a d o Theophrastus a c e r c a d e la i n m o r t a -
l i d a d d e l a s a l m a s y ele la r e s u r r e c c i ó n d e l o s
cuerpos, q u e es u n libro de oro, precioso por s u
erudición y solidez, elegancia y claridad.
Só-
M u r i ó e n el a ñ o 495.
 — 270 —
28.—Juan Casiano, ( C i t a d o t a m b i é n e n t r e los torio, E u t i q u e s , etc., q u e e s t á n en l a B i b l i o t e c a
l a t i n o s . V é a s e C a t á l o g o V. n ú m . 15.) d e los P a d r e s .
M u r i ó p o r el a ñ o 540.

Siglo VI

29.—Nono, d i c h o Panoplita, poeta cristiano 33.—Andrés, A r z o b i s p o d e C e s á r e a , e s c r i b i ó

e g i p c i o . E s c r i b i ó Cármina in Eoancj. secunclum Comment. in Apocalypsim, y Therapeútiea spiri-
tualis, o b r a a s c é t i c a m u y a l a b a d a .
Joannem, e d i t a d o s en 1623 en P a r í s .
M u r i ó p o r el a ñ o 550
M u r i ó p o r el a ñ o 500 y t a n t o s .

34.—Procopio de Gaza, filósofo c r i s t i a n o . E s c r i -

30.—Epiphanio, el Escolástico, c é l e b r e e s c r i t o r y
b i ó Comment. in octatheucum; in lib. Reg um; in
a m i g o de Casiodoro, á cuyos ruegos tradujo al
Paralipomenon; in Threnos; inlsaiam y otros li-
l a t í n l a s Historias de Sócrates, S o z o m e n o y
b r o s d e la S a g r a d a E s c r i t u r a .
Teodoreto y otras obras, de las cuales se apro-
M u r i ó p o r el a ñ o 560.
v e c h ó C a s i o d o r o , p a r a e s c r i b i r s u Historia Tri-
partita.
Se i g n o r a el a ñ o d e s u m u e r t e .
35.—Hesiquio, o t r o P r e s b í t e r o d e J e r u s a l e m , á
q u i e n los g r i e g o s t i e n e n p u e s t o e n t r e l o s S a n t o s
el 28 d e M a r z o . F u é s a p i e n t í s i m o e x p o s i t o r d e
31.—Agopeto ó Agapito, d i á c o n o en Constanti-
l a s SS. E s c r i t u r a s y d e j ó e s c r i t o s Commentarla
n o p l a , e s c r i b i ó u n a Parcenesis, ó sea u n a her-
m o s a c a r t a e n 72 c a p í t u l o s al e m p e r a d o r J u s t i - in Leuiticum; in Psalmos; in Isaiam; in Danielem;
n i a n o , d á n d o l e consejos, p a r a r e i n a r c o m o prín- in Ezequielem; in XII prophetas minores; in Acta
cipe cristiano. Apóstol.; in epístolas I Petri, Jacobi et Judce.
M u r i ó p o r el a ñ o 530 y t a n t o s . A d e m á s u n a Collectio difficultatum et solu-
tionum, excerpta per compendium ex evangelica
Consonantia.
Y Martyrium Sti. Longini Centurionis.
32.—Leoncio de Bizancio. P r e s b í t e r o y m o n j e s a - Su m u e r t e f u é e n el a ñ o 565.
b a í t a , l l a m a d o el Escolástico, d e j ó Historia del
Concilio de Calcedonia y o t r a o b r a s c o n t r a N e s -
 36.—Juan Ant¡oquéno,eZ Escolástico, p a t r i a r c a d e je t r i t e i s t a é i n c u r r i ó e n o t r o s m u c h o s errores.
Constantinopla. Formó una buena y apreciada M u r i ó d e s p u é s del 604.
Colección de Cánones p o r o r d e n d e m a t e r i a s , c o n
el título d e Concordia Canonum, que algunos
atribuyeron á Teodoreto. 40.—Antioco, A b a d d e la L a u r a d e S a n S a b a s ,
M u r i ó e n el a ñ o 578. dejó escritas m u c h a s homilías, y sólidas ins-
t r u c c i o n e s s o b r e l a s o b l i g a c i o n e s del c r i s t i a n o .
M u r i ó el a ñ o 616.
37.—Juan, el Ayunador, Patriarca de C o n s t a n -
t i n o p l a , e s c r i b i ó Canon Pcenitentialis; homilías
de Pcenitentia; y Rescriptum de Baptismi Sacra- 41.—Olímpiodoro, d i á c o n o , m o n g e y filósofo e n
mento. F u é l l a m a d o p o r S a n S o í r o n i o uirtutis A l e j a n d r í a . F u é t a m b i é n g r a n d e exégeta. E s c r i -
domiciliuni; y p o r S a n I s i d o r o uir inestimabilis b i ó Comment. in Job; in Proverbia Salomonis; in
-4*- Ecclesiástem; in Je'-emíam: in Lamentationes Je-
abstinentice et eleemosinis largíssimus. San Grego-
remía?; in Epistolani Jeremice; in Baruch; et in
r i o M. le r e p r e n d i ó s u p o c a h u m i l d a d , p o r q u e s e
— L u c a m .
l l a m ó á sí m i s m o O b i s p o u n i v e r s a l .
Su m u e r t e í u é p o r el a ñ o 596. Su m u e r t e f u é p o r el a ñ o 620.

3 8 . - Evagrio, el Escolástico ó el abogado, Can- 42.—Juan Mosco, A b a d p e r s a , p o r s o b r e n o m -

c i l l e r del P r e f e c t o d e A n t i o q u í a y C u e s t o r p o r el b r e Evirato, e s c r i b i ó y d i r i g i ó á S a n S o f r o n i o d e
EmperadorTibério Constantino. Escribió v a r i a s J e r u s a l e m u n l i b r o t i t u l a d o Pratum spirituale,
oraciones, epístolas y relaciones, y u n a Historia q u e es v e r d a d e r a m e n t e precioso, rico y a m e n o ,
eclesiástica q u e e m p i e z a p o r el a ñ o 430 y l l e g a de m o d o que su lectura deleita y e n c a n t a m a -
h a s t a el 594. P o c o d e s p u é s m u r i ó p o r el a ñ o 597. ravillosamente.
M u r i ó e n el a ñ o 630.
Siglo VII

39.—Juan, el Gramático, d e A l e j a n d r í a , l l a m a - 43.—Jorge, P a t r i a r c a d e A l e j a n d r í a , e s c r i b i ó

d o Filopono, p o r s u a s i d u i d a d al e s t u d i o . E s c r i - l a Vida de San Juan Crisòstomo y otras obras.
b i ó d e Gramática, d e Filosofía, Aritmética, Retó- M u r i ó e n el a ñ o 630.
rica, y d e l a s c i e n c i a s s a g r a d a s . P e r o f u é h e r e -
 44.—Leoncio, O b i s p o d e N u e v a L e m i s a ó Nicó-
p o l i s (Chipre). E s c r i b i ó Vita Joannis Alexandri- 48.—Teodoro Abucara, e s t o es, Padre ú Obispo
ni episcopi eleemosynarii; y muchas orationes de Cária, p o r s e r o b i s p o d e C a r i a , c i u d a d del
panegyricas. Asia m e n o r . F u é discípulo de San J u a n D a m a s -
ceno, y escribió m u c h o s excelentes tratados
Su m u e r t e f u é e n el a ñ o 630.
contra judíos, m u s u l m a n e s y herejes.
M u r i ó p o r el a ñ o 770.
NOTA. Ilubo u n a Cária en Palestina y o t r a
45,-rGeorgio (Jorge) Písides, d i á c o n o de Cons-
en M e s o p o t a m i a , y no s e s a b e de cual f u é este
t a n t i n o p l a . E s c r i b i ó la Creación del mundo en s e ñ o r Obispo.
v e r s o s j a m b o s i g r i e g o s , y o t r o Poema sobre la va-
H u b o o t r o T e o d o r o , O b i s p o d e C á r i a en T r a -
nidad de la vida, y m u c h o s S e r m o n e s d e la S a n -
c i a , q u e f u é a l p r i n c i p i o a m i g o d e FóCio y d e s -
tísima Virgen que se c o n s e r v a n .
pués de San Ignacio, P a t r i a r c a de Constantino-
M u r i ó p o r el a ñ o 640.
p l a , h a c í a el a ñ o 874; y o t r o T e o d o r o , e s c r i t o r
q u e v i v í a p o r el a ñ o 660.
Siglo VIII

46.—Bartolomé, m o n g e s i r ó , e s c r i b i ó u n a Refu- 49.—Jorge Syncelo, d e j ó u n a Crónica griega y

tación del Alcorán. latina.
Su m u e r t e f u é e n el a ñ o 731. Su m u e r t e f u é p o r el a ñ o 792.

Siglo IX
47.—Cosme de Jerusalem, llamado Hagiopoli-
ta, e s t o e s , Perito en cosas y ciencias sagradas. 50.—Metrophanes, O b i s p o de E s m i r n a , m u y
Fué g r a n d e músico y poeta y condiscípulo de a m i g o d e S a n I g n a c i o , P a t r i a r c a d e Constant'i-
S a n J u a n D a m a s c e n o . L o s g r i e g o s le t i e n e n p o r nopla.
S a n t o en s u M e n o l o g i o el d í a 14 d e O c t u b r e . E s c r i b i ó y t r a b a j ó p o r i m p e d i r el c i s m a ini-
E s c r i b i ó Scholid in S. Gregorium Nasiance- c i a d o p o r Fócio. De s u s m u c h o s e s c r i t o s s o l o
num, y m u c h o s y h e r m o s o s h i m n o s , d e los | q u e q u e d a n u n f r a g m e n t o d e Oratio in SS. Triniia-
q u e d a n t o d a v í a XIII. tem y u n a e p í s t o l a c o m p l e t a Ad Manuel, inuj
M u r i ó e n el a ñ o 751. útil p a r a l a h i s t o r i a d e a q u e l l a é p o c a .
M u r i ó en el a ñ o 873.
 51.—Fócio, P a t r i a r c a d e C o n s t a n t i n o p l a , y - a u -
t o r del c i s m a d e l o s g r i e g o s . E s c r i b i ó la Gran ta Apostolorum; inomnes Divi Pauli Epístolas,
Biblioteca de Padres y Escritores y otras obras. y t a m b i é n in omnes Canónicas Epístolas.
F u é sapientísimo, de u n a erudición i n m e n s a S u m u e r t e f u é e n el a ñ o 990.
y de u n gusto literario exquisito. ¡Lástima g r a n -
d e q u e s u o r g u l l o le p e r d i e r a !
S u m u e r t e f u é en el a ñ o 891. • 56.—Mosés ó Moisés-bar-Cephas, á q u i e n a l g u -
n o s p o n e n S a n Moisés, O b i s p o e n S i r i a , h i s t o -
Siglo X r i a d o r m u y s a b i o . E s c r i b i ó u n Tratado sobre el
Paraíso terrenal, q u e s e c o n s e r v a t e n la Biblio-
52.—León, e m p e r a d o r , l l a m a d o el Sabio y et teca de los Padres, y e n el c u a l h a y a l g u n o s
Filósofo. S u s o b r a s e s t á n p u e s t a s e n la Bibliote- g r a v e s errores, especialmente en los capítulos
ca de los Padres. v y xvni.
M u r i ó e n el a ñ o 911. M u r i ó e n el a ñ o 990.

57.—Hipólito Tebano. e s c r i b i ó u n a Crónica des-

53.—Eutiquio, de Alejandría, e s c r i b i ó u n Com-
d e N. Señor Jesucristo h a s t a s u s días.
pendio de Historia universal, c o n l a s e r i e d e l o s
M u r i ó p o r el a ñ o 990.
Patriarcas Melquitas hasta su tiempo.
Su m u e r t e f u é e n el a ñ o 940.
Siglo XI

58.—Teodoro, O b i s p o d e I c o n i o , e s c r i b i ó a l g u -
54.—Severo, e g i p c i o , e s c r i b i ó u n a Historia de
n a s vidas de Santos.
los Sarracenos y o t r a d e l a Iglesia de Alejan-
M u r i ó p o r el 1004.
dría.
59.—León, el Gramático, Arzobispo de C a l a -
M u r i ó e n el a ñ o 977.
bria (Italia), escribió u n a Chronographia.
S u m u e r t e f u é en el a ñ o 1013.

55.—Ecumenio, O b i s p o d e T r i c a ó T r í c a l a (en
l a T e s a l i a . ) E s c r i b i ó u n a Explanatio in Novum 60.—Epiphanio, P r e s b í t e r o y m o n g e , e s c r i b i ó
Testamentum, d e l a q u e s o l a m e n t e q u e d a In Ac- l a Vida de la Viryen y u n Sermón de la edad de
la misma; Vida de San Andrés Apóstol, Descrip-
ción de la Siria, de Jerusalem y de otros l u g a -
64.—Theophanes Cerámeo, O b i s p o d e Tauromi-
res; y u n o p ú s c u l o de Religione Christiana.
M u r i ó en el a ñ o 1015.' n a (Sicilia). E s c o n t a d o e n t r e los g r i e g o s , por-
q u e d e j ó m u c h a s Homilías g r e c o - l a t i n a s , ( i m -
p r e s a s en P a r í s el a ñ o 1643.)
Se i g n o r a el a ñ o fijo d e s u m u e r t e .
61. -Teophilacto, Arzobispo d e A c r i d a , ( B u l g a -
ria). E s c r i b i ó Commentarla in Prophelas Oseam,
Jonam, Nahum, y Habacuc. T a m b i é n in quatuor 65.—Nicetas Serrón, c é l e b r e d i á c o n o d e C o n s -
Evangelia y á t o d a s l a s E p í s t o l a s d e S a n P a b l o . t a n t i n o p l a y o b i s p o d e H e r á c l e a en el siglo x i .
P e r o t o d o s s u s Comentarios v i e n e n á s e r e n E s c r i b i ó u n a Cadena de los Padres griegos
r e a l i d a d u n Compendio ó e x t r a c t o d e l a s Homi- sobre Job, o t r a sobre los Psalmos, o t r a sobre los
lías de San Juan Crisòstomo, p o r lo c u a l s u e l e n •Cánticos y Comentarios sobre las Obras de San
s e r i n s c r i t o s en l a s Códices d e este m o d o : Epi- Gregorio Naziancéno.
tome exegeticarum explicationum Sti. Joan. Cri- Se i g n o r a el a ñ o d e s u m u e r t e .
sòstomi.
M u r i ó en el a ñ o 1071.
66—Jacobo, m o n g e , e s c r i b i ó v a r i o s Sermones
de la Santísima Virgen.
M u r i ó e n el a ñ o 1090.
62. Miguel Psello, e s c r i b i ó m u c h a s o b r a s teo-
lógicas, legales canónicas, filosóficas, é históricas,
q u e e s t á n en la Colección d e P a d r e s g r i e g o s 67.—Simeón, el Joven, e s c r i b i ó u n h e r m o s o li-
p o r Migne T. 62. b r o t i t u l a d o Divinorum amorum, sive sacrarum
Murió p o r el a ñ o 1072. commentationum líber.
Capitula práctica y theológica.
De alterationibus animes et corpor¿s.
63. Juan Xifileno, P a t r i a r c a de Constantino-
Diálogus de Deo, etc.
pla, m u y docto y p r u d e n t e . E s c r i b i ó a l g u n o s M u r i ó p o r el a ñ o 1092.
Decretos y Homilías. Un s o b r i n o s u y o del m i s m o
n o m b r e e s c r i b i ó u n Compendio de Dion Casio.
M u r i ó en el a ñ o 1077. 68.—Anastasio, A r z o b i s p o d e C e s á r e a (Palesti-
n a ) . E s c r i b i ó De jejunió Smce. Deiparce.
M u r i ó p o r el a ñ o 1095
 %

y buen expositor de las S a g r a d a s Escrituras.

Siglo XII P e r o en, l a s c u e s t i o n e s del Espíritu Santo y e s -
p e c i a l m e n t e d e la Procesión del mismo a d o l e c e
69.—Filipo, el Solitario, m o n g e . E s c r i b i ó u n á d e l a p r e o c u p a c i ó n d e los g r i e g o s y s e h a d e
h e r m o s a o b r a t i t u l a d a Dioptra, sea Regula Vita l e e r c o n c a u t e l a . De s u s m u c h o s e s c r i t o s q u e -
Chnsüana?, e n 4 l i b r o s , en l o s c u a l e s i n t r o d u c e dan:
al a l m a y a l c u e r p o d i s p u t a n d o . Expositio Symboll; Disputatio de Fide; Con-
.. M u r i ó p o r el a ñ o 1105.
futatio et eversio Massalianorum secta?.
Contra Phundagiatas.
Encomium (in adorationem veneranda? zona:
i I
. 70.—Juan Zanoras, m o n g e b a s i l i o y a n t e s m i - sanctissimce Deiparce et Jascíarum Domini.)
n i s t r o del E m p e r a d o r A l e j o C o m n e n o . Comment. in Psalmos.
E s c r i b i ó Libri XVIII Annalium. Expositio in quatuor Evangelía.
Canon in Deiparam, q u e en s u s letras a c r ó s - Y Panoplia dogmática, dirigida al E m p e r a -
t i c a s d i c e : Postremus tonus, postremum nectis d o r Alejo C o m n e n o .
melos. M u r i ó p o r el a ñ o 1118.
De Matrimonio Sobrinorum.
Comment. in Cánones Conciliorum, et in Epís-
tolas Canónicas S. S. Patrum.
73.—Miguel Glicas, el Siciliano, escribió una
M u r i ó p o r el a ñ o 1114.
o b r a m u y a p r e c i a b l e s o b r e los l u g a r e s o b s c u r o s
d e la S a g r a d a Escritura, y otras; pero era cis-
mático.
71. Nicolás, P a t r i a r c a d e C o n s t a n t i n o p l a , lla-
Su m u e r t e f u é e n el a ñ o 1118.
m a d o el Gramático, e s c r i b i ó Decreta Synodalia
De nuptiis patrui avunculive. '
De Prcestatione canonicorum.
Epístola Synodalis.
74.—Pedro Chrisolano, A r z o b i s p o d e M i l á n , es-
M u r i ó e n el a ñ o 1117.
c r i b i ó u n a epístola a l E m p e r a d o r Alejo C o m n e -
n o De Processione Spíritás Sancti.
Murió p o r el a ñ o 1125.
7-2.—Eutimio Zigabeno, m o n g e en Constantino-
p l a , f u é m u y docto y d e estilo c l a r o y c o r r e c t o ,
 75.—Guillermo, Arzobispo de Tiro, e s c r i b i ó a l -
g u n a s epístolas á B e r n a r d o , p a t r i a r c a d e Antio-
quía.
Su m u e r t e en el a ñ o 1129. CATALOGO VII

C O M P R E N D E LOS MÁS CÉLEBRES D O C T O R E S L A T I N O S E C L E -

SIÁSTICOS, N O ESPAÑOLES, Q U E H A N F L O R E C I D O DESDE

L A ÉPOCA DE LOS P A D R E S H A S T A NUESTROS DÍAS.

1.°—Pedro el Venerable, a b a d de Cluny y ge-

n e r a l d e s u o r d e n , l l a m a d o Pedro Mauricio Clunia-
co; m u y a m i g o d e S a n B e r n a r d o , f u é d o c t o r s a -
pientísimo y m u y célebre. Escribió c o n t r a los
j u d í o s y c o n t r a los e r r o r e s d e su t i e m p o . Se con-
s e r v a n VI libros de Cartas, y o t r a s o b r a s i n t e r e -
s a n t e s y c u r i o s a s , e n t r e e l l a s dos libros de los
milagros o b r a d o s en s u é p o c a .
M u r i ó en el a ñ o 1156.

2.°—Radulfo Niger, l l a m a d o Ardens, m o n g e be-

n e d i c t i n o , f r a n c é s ; e s c r i b i ó Comment, in Lev. lib.
XX] in Cántica Cánticorum, q u e se a t r i b u y e r o n
á S a n Gregorio M a g n o ; in Parabolas] y t a m b i é n
in Epístolas diui Pauli.
Su m u e r t e f u é el a ñ o 1157.
 75.—Guillermo, A r z o b i s p o d e T i r o , e s c r i b i ó a l -
g u n a s epístolas á B e r n a r d o , p a t r i a r c a d e Antio-
quía.
Su m u e r t e en el a ñ o 1129. CATALOGO VII

C O M P R E N D E LOS MÁS CÉLEBRES D O C T O R E S L A T I N O S E C L E -

SIÁSTICOS, N O ESPAÑOLES, Q U E H A N F L O R E C I D O DESDE

L A ÉPOCA DE LOS P A D R E S H A S T A NUESTROS DÍAS.

1.°—Pedro el Venerable, abad de Cluny y ge-

n e r a l d e s u o r d e n , l l a m a d o Pedro Mauricio Clunia-
co; m u y a m i g o d e S a n B e r n a r d o , f u é d o c t o r s a -
pientísimo y m u y célebre. Escribió contra los
j u d í o s y c o n t r a l o s e r r o r e s d e s u t i e m p o . Se c o n -
s e r v a n VI libros de Cartas, y o t r a s o b r a s i n t e r e -
s a n t e s y c u r i o s a s , e n t r e e l l a s dos libros de los
milagros o b r a d o s e n s u é p o c a .
M u r i ó e n el a ñ o 1156.

2.°—Radulfo Niger, l l a m a d o Ardens, m o n g e be-

n e d i c t i n o , f r a n c é s ; e s c r i b i ó Comment, in Lev. lib.
XX; in Cántica Cánticorum, que se atribuyeron
á S a n G r e g o r i o M a g n o ; in Parabolas; y t a m b i é n
in Epístolas divi Pauli.
Su m u e r t e f u é el a ñ o 1157.
 6.°—Pedro de Celles, a b a d y d e s p u é s o b i s p o d e
b r e p o r s u Decretum, o b r a i m p o r t a n t í s i m a , en C h a r t r e s , d e j ó Cartas, Sermones, y otras obras.
q u e r e c o g i ó m u c h í s i m o s Cánones d e l a s SS. E s - Su m u e r t e f u é e n el a ñ o 1187.
c r i t u r a s , d e los P o n t í f i c e s , d e l o s C o n c i l i o s y d e
l o s P a d r e s , y los c o n c u e r d a . Es u n a v e r d a d e r a
ConcordiaSacrorum Canonum. « C o n t i e n e , n o o b s -
t a n t e , m u c h o s n o m b r e s de hombres, de ciuda- 7.°—Pedro, Chantre d e P a r í s . E s c r i b i ó u n l i -
d e s y provincias, de Concilios y otras cosas...» b r o t i t u l a d o Verbum abbreoiatum, citado con
¿lúe a l g u n o s h a n c o r r e g i d o , e s p e c i a l m e n t e Don e l o g i o s por m u c h o s .
A n t o n i o A g u s t í n e n s u l i b r o De Emendatione M u r i ó e n el a ñ o 1197.
Gratiani, lib. I. Dial. I. Y t a m b i é n los P a p a s
Pió IV, San Pío V. y Gregorio X I I I .
M u r i ó e n el a ñ o 1160. 8.°—Pedro Comestor, D e a n d e T r o j e s y d e s p u é s
C a n c i l l e r d e P a r í s , d e j ó una Historia eclesiástica
y varios Sermones.
M u r i ó p o r el a ñ o 1198.
4.°-Pedro Lombardo, O b i s p o d e P a r í s , l l a m a d o
el Maestro de las sentencias. Sus obras son: '
Sententiarum Hb. IV. E s t e l i b r o h a t e n i d o i m -
portancia inmensa é innumerables Comenta- 9.°—Pedro de Blois, d e j ó Cartas, Sermones y
d o r e s . No t o d a s s u s o p i n i o n e s h a n s i d o a c e p t a - otros libros.
das. Su m u e r t e f u é e n el a ñ o 1200.
Comment. in Psal/nos; Collectanea in S. Pau-
li epístolas; y d i v e r s o s Sermones.
Su m u e r t e f u é e n el a ñ o 1164. 10.—Inocencio III, P a p a , f u é s a p i e n t í s i m o . E s -
c r i b i ó u n Tratado sobre el desprecio del mundo;
e x c e l e n t e s c a r t a s : la S e c u e n c i a d e P e n t e c o s t é s
Veni, Sánete Spiritus y o t r a s o b r a s . A l g u n o s l e
5.°—Gilberto, a b a d del C i s t e r , d i s c í p u l o d e S a n
A n s e l m o . Se d i s t i n g u i ó t a n t o p o r s u s a b i d u r í a y a t r i b u y e r o n el Stabat Mater.
p o r s u p i e d a d , q u e le l l a m a r o n el. Grande y el M u r i ó en el a ñ o 1216.
Teólogo. E s c r i b i ó m u c h a s o b r a s , y m u r i ó p o r el
a ñ o 1166 al 1168.
11.—Alejandro de Ales ó Hales, f r a n c i s c a n o , l i a -
 m a d o el Doctor irrefragable, Doctor de los Doc- sidades y Academias, Liceos, Colegios y d e m á s
tores y Fuente de Vida. F u é u n o d e los m a e s t r o s Escuelas católicas.
d e S a n t o T o m á s de A q u i n o y de San B u e n a v e n - Su v i d a y fiesta e s el 7 d e M a r z o .
t u r a . E s c r i b i ó Qucestiones in IV lib. Sentent. Sus inmortales escritos, clasificados por al-
Summce Theologice; Postilla in tota Biblia; y u n a g u n o s e n Philos-theomóphica, Theológica, Exe-
Summa Virtutum. gética y Opúscula, s o n l o s s i g u i e n t e s :
Su m u e r t e f u é e n el a ñ o 1245. Exposición de los libros de Aristóteles, llama-
d o s Peri hermeneias, y d e l o s l l a m a d o s Postcrio-
rum analyticorum.
T a m b i é n d e l o s VIII libros Pliisicorum; d e los
12.—Hugo de San Caro, ó de San Teodorico, Car- IV de Ccelo et Mundo; d e los IIde Generatione et
d e n a l . E s c r i b i ó c e l e b r a d í s i m o s Commentaria in Corruptione; d e los l i b r o s Meteorologicorum; de
totam Bibliam; Concordantiœ Bibliœ. ( L a s pri- II et III de Anima; d e l o s l l a m a d o s Parva na-
m e r a s q u e s e e s c r i b i e r o n . ) Un libro Spéculum, turalia; d e l o s XII Methaphisicorum y d e los De
Sacerdotum et Ecclesiœ; m u c h o s Sermones y Causis, de Ente, et Essentía; X libros Ethicorum y
otros escritos. los dos p r i m e r o s y p a r t e del tercero de los libros
M u r i ó el a ñ o 1261 ó 1262. Politicorum.
Comment. in quatuor lib. Sententiarum (ma-
ravilloso.)
De Qucestionibus disputatis.
13.—Enrique de Suza, C a r d e n a l , O b i s p o d e Os- Qucestiones XI de Quolibet, (vulgo Quodlibe-
t i a (el O s t i e n s e . ) F u é c e l e b é r r i m o C a n o n i s t a . Es- tales.)
c r i b i ó v a r i a s o b r a s . L a p r i n c i p a l Summa Aurea, Summa contra gentiles (maravillosa, incom-
colección así l l a m a d a por su bondad. parable.)
Su m u e r t e f u é en el a ñ o 1271. Summa Theológica. (Monumental.)
Comment. in Job; in 50 primos Psalmos; in
Cántica Cdnticorum; in Isaíam; in Mathceum; in
Joannem y t a m b i é n in omnes Div. Pauli Epísto-
1 4 . — S a n t o Tomás de Aquino, d o m i n i c o , llama- las.
d o el Doctor Angélico; Sol de las Escuelas; Angel Catena Aurea in Evangelia.
de las Escuelas y Príncipe de los Teólogos. El P a p a Y m u c h í s i m o s y bellísimos opúsculos, á
S a n Pío V lo d e c l a r ó Doctor de la Iglesia, y L e ó n s a b er.
XIII lo h a s e ñ a l a d o c o m o Patrono de las Univer- Exposilio Decalogi; id. Orationis Dominicce.
 In Salutationem Angélicam; in Symbolum
1 6 . — S a n Alberto Magno, O b i s p o de Ratishon a.
Apostolorum etc., etc.
Fué m a e s t r o de Santo T o m á s de Aquino, y do-
M u r i ó e n el a ñ o 1274.
m i n i c o t a m b i é n . Su c i e n c i a f u é m i l a g r o s a y u n i -
versal. Escribió m u c h o s y óptimos libros, á
saber:
15.—San Buenaventura, f r a n c i s c a n o , l l a m a d o
Comment, in Psalmos; in 'Trenos; in Danie-
Doctor Seráfico y d e c l a r a d o Doctor de la Iglesia
lem; i,n XII Prophetas minores; in IV Evange-
por el P a p a Sisto V.
lia.
S u fiesta e s el 12 d e J u l i o . F u é O b i s p o d e A l b a
Summa Thologice.
y Cardenal.
De quatuor coevis,
Sus escritos fueron m u c h o s y preciosos, á
De virtutibus.
saber:
De aclhcerendo Deo.
Principium S. Scripturce.
Compendium theologicce veritatis.
Comment, in Psalterium-, in Ecclesiástem; in
Enchiridion de veris perfectisque virtutibus.
Sapientiam; in Trenos; in Cap. VI Maihœi; in
Y o t r a s m u c h a s o b r a s , e s p e c i a l m e n t e filosó-
Lucam; in Joanhem et in Apocalypsim.
ficas.
Reductio Artium llberalium ad Theo log iam.
Su fiesta e s el 8 d e Abril.
Centiloqaium, seu Compendium Theolog ice.
M u r i ó e n el a ñ o 1282.
Breviloquium.
Comment, in quatuor Hb. Sentent lar um.
Declaratio terihinorum Theologice.
17.—Alano de Isla, l l a m a d o el Doctor universal
De Septem gradibus contemplationis.
(en P a r í s . ) E s c r i b i ó m u c h a s o b r a s y m u r i ó en el
Diceta salutis.
a ñ o 1294.
De quatuor virtutibus carclinalibus.
De gradibus virtutum.
De Septem clonis Spiritus Sancii.
18.—Rogerio Bacón, f r a n c i s c a n o , llamado el
Itinerarium mentis in Deum.
Doctor admirable, y lo e r a d e v e r d a d p o r q u e s u
Meditationes Vitce Christi; Expositio Missce.
c i e n c i a e r a u n i v e r s a l y p r o f u n d a . P o d r í a s e r lla-
Confessionale; Pharetra; Biblia pauperum.
m a d o Profeta de las ciencias, p u e s i n v e n t ó l a
Mariale, sive Spéculum B. Marice Virginis.
Cámara oscura, l o s e s p e j o s d e aumento, y l o s us-
Y otros muchos opúsculos y sermones.
torios y o t r a s c o s a s y a d i v i n ó y a n u n c i ó l o s p r o -
M u r i ó e n el a ñ o 1274.
gresos de ellas, y de todos los i n v e n t o s m o d e r -
n o s . q u e a d m i r a m o s en n u e s t r a é p o c a .
 E s c r i b i ó s u f a m o s a o b r a Opus majas, q u e d e -
m á s s a b i o s del s i g l o x i v . D e j ó Commentarios
d i c ó á C l e m e n t e IV, y o t r o s m u c h o s o p ú s c u l o s
sobre toda la Biblia y o t r a s m u c h a s o b r a s .
d e Química, d e Matemáticas, d e Alquimia, de
S u m u e r t e f u é el a ñ o 1340.
Medicina, etc. etc.
M u r i ó á los 78 a ñ o s d e e d a d el a ñ o 1294.

23.—Simón de Casia ó Fidati, l l a m a d o por mu-

19.—-Enrique de Gante, g r a n teólogo, l l a m a d o el c h o s Beato y Santo, a g u s t i n i a n o c é l e b r e p o r s u
Doctor solemne. Escribió varias obras, de l a s d o c t r i n a y s a n t i d a d . E s c r i b i ó Vita Salvatoris
q u e e s l a m e j o r Theología quodlibética. Domini nostri, e n 15 l i b r o s . De Speculo crucis I
Su m u e r t e f u é en el a ñ o 1295. libro; De B. Virgine I libro; De Vita Christiana;
Expositio Symboli Apostolici; y u n l i b r o d e epís-
tolas diversas.
20.—Juan Duns Scoto, f r a n c i s c a n o c e l e b é r r i m o , M u r i ó el a ñ o 1348.
l l a m a d o por su clarísima inteligencia y talento
p e n e t r a n t e Doctor sutil. 24.—Juan Taulero, d o m i n i c o , a l e m á n , l l a m a d o
E s c r i b i ó u n o s f a m o s o s Comentarios sobre el Doctor sutil é iluminado. Fué g r a n d e predicador-
Maestro de las Sentencias, c o n los c u a l e s s e f o r - a s c e t a y místico piadosísimo. Escribió:
m ó la Escuela Scotísta, q u e s i g u e n c u a n t o s a c e p - Medalla animce.
taron su explicación. De Virtutibus.
A d e m á s escribió Questiones sobre casi todos De novem gradibus christiana? perfectionis.
los l i b r o s d e A r i s t ó t e l e s , y o t r o s l i b r o s Quodli- Cántica spiritualia.
béticos y v a r i o s s e r m o n e s . V a r i o s Sermones de per fectione vita? interior^;
M u r i ó e n el a ñ o 1308. Y diversas epístolas.
Su m u e r t e f u é e n el a ñ o 1350.

21.—Egidio Colonna ó Romano, l l a m a d o el Doctor

profundo, d i s c í p u l o del Angélico. C o m p u s o el li- 25.—Raimundo Jordán, a b a d d e C-elles, ( d i ó c e s i s
b r o De Regimine Principian, y otros. d e B o u r g e s , F r a n c i a ) , l l a m a d o El Idiota, c o m o
M u r i ó , A r z o b i s p o d e B o u r g e s el a ñ o 1316. él m i s m o s e t i t u l ó . D e j ó m u c h a s o b r a s p i a d o s a s
y útiles, c i t a d a s c o n el n o m b r e de El Idiota e n l a s
Bibliotecas de escritores.
22.—Nicolás de Lira, u n o d e l o s franciscanos M u r i ó p o r el a ñ o 1385 al 1390.
 26.—Juan Gerson, C a n c i l l e r d e P a r í s , d o c t í s i m o De Jure civili; De usuris et contractibus; Specu-
y p i a d o s í s i m o . E s c r i b i ó m u l t i t u d ele p e q u e ñ o s lum clericorum etc. etc.
o p ú s c u l o s de d i v e r s o s a s u n t o s , ya dogmáticosr M u r i ó e n el a ñ o 1456.
y a ascéticos, y a canónicos, y a morales, e t c .
Su m u e r t e f u é e n el a ñ o 1429.
30.—Maffeo Vegio, e s c r i b i ó m u c h a s y e s t i m a -
b l e s o b r a s , á s a b e r : De la cristiana educación de
27.—San Bernardino de Sena, f r a n c i s c a n o , céle- los niños; De la perseverancia en la Religión. So-
bre por s u doctrina y milagros. bre los cuatro novísimos, etc.
E s c r i b i ó Comment. in Apocalypsim. Su m u e r t e f u é en el a ñ o 1458.
Defensorium veritatis.
OfJ'iclum Nominis Jesa.
De Conceptionc B. Mana? Virginis. 31.—San Antonino, A r z o b i s p o d e F l o r e n c i a , d o -
De S. Joseph, Sponso Virginis. m i n i c o , l l a m a d o Doctor de los Consejos, p o r s u
Y o t r o s 19 o p ú s c u l o s y m u e l l í s i m o s Sermo- p r o f u n d a ciencia y por s u discreción y p r u -
nes. d e n c i a c o n s u m a d a . A p r e n d i ó p o r sí m i s m o s i n
S u fiesta e s el 20 d e M a y o . maestro casi todas las ciencias.
M u r i ó e n el a ñ o 1444.
E s c r i b i ó u n Chrónieo ó Sunima Historialis.
Summa Ideológica.
De Eruditione Confessorum.
2 8 . — S a n Lorenzo Justiniano, P a t r i a r c a d e Vene- Trialogus. (Entre Jesús y los discípulos d e
c i a . Escribió m u c h a s o b r a s llenas de s a b i d u r í a Emmaus.)
y de piedad. Y otros que se h a n perdido.
Su m u e r t e f u é e n el a ñ o 1455. M u r i ó en el a ñ o 1459.

29.—San Juan Capistrano, v a r ó n verdaderamen-

32.—Nicolás de Cusa, C a r d e n a l sapientísimo.
t e a p o s t ó l i c o y t a u m a t u r g o d e s u siglo. D e j ó al-
g u n o s b u e n o s t r a t a d o s d e Moral y Jurispruden- E s c r i b i ó u n g r a n Tratado de Concordia Católica;
cia, y e x c e l e n t e s Sermones, á saber: y otras obras llenas de ciencia y erudición.
Tractatus de auctoritate Papa? et Coricilii; M u r i ó en el a ñ o 1464.
Tractatus de exeomunicatione; De Matrimonio;
 33.—Dionisio Cartujano, m u y piadoso y sabio, 37.—luán Fisler, c é l e b r e C a r d e n a l i n g l é s , e s c r i -
escribió m u c h a s y h e r m o s a s obras. t o r y p o l e m i s t a m u y n o t a b l e c o n t r a L u t e r o y de-
M u r i ó e n el a ñ o 1471. m á s herejes.
Escribió m u c h a s y notables obras.
M u r i ó m á r t i r el 22 d e J u n i o del a ñ o 1535.
34.—Tomás Hamerken, l l a m a d o Kempis, agus-
tino, insigne escritor ascético, belga de n a c i ó n .
Escribió m u c h o s y devotísimos opúsculos, á
38.—Agustín Justiniani, O b i s p o d e N e b b i o ( C ó r c e -
saber:
ga). Fué sapientísimo y piadoso. Escribió v a r i a s
Soliloquia; Hortulus Rosarum; Vallis liliorum;
o b r a s . L a p r i n c i p a l u n Psalterlo en h e b r e o , g r i e -
Ilospitalis pauperum; De solitucline et silentio;
g o , á r a b e , c a l d e o y l a t í n , c o n n o t a s . Es el p r i -
Manuale parvulorum; Vitce beatorum. Y m u c h o s
m e r o que s e h a escrito de esta clase, y e s m u y
Himnos, Sermones y Epístolas.
estimable.
Se le a t r i b u y e el f a m o s o l i b r o De imitatione
M u r i ó e n el a ñ o 1536.
Christí, l l a m a d o v u l g a r m e n t e y p o r a n t o n o m a -
s i a Kempis; p e r o m u c h o s , f u n d a d o s en f u e r t e s
r a z o n e s , lo a t r i b u y e n al Abad Gersen (en S a n
39.—Desiderio Erasmo, u n o de los escritores
E s t e b a n d e V e r c e l l i , q u e m u r i ó el 1230.)
m á s d o c t o s y e l e g a n t e s d e s u siglo; p r e s b í t e r o y
Kempis m u r i ó el a ñ o 1471. Canónigo regular secularizado.
E s c r i b i ó c a s i d e todo; Gramática, Retórica,
Filosofía, Teología, Comentarios s o b r e el Nuevo
35.—Juan Pico, P r í n c i p e d e M i r á n d u l a , v e r d a - Testamento, l i b r o s d e p i e d a d etc.
d e r o prodigio de s u siglo, t a n s a b i o , t a n subli- Su m u e r t e f u é e n el a ñ o 1536.
m e y u n i v e r s a l , q u e Scaligero l e l l a m a M o n s t r u m
sine vitio. E s c r i b i ó m u c h a s o b r a s .
M u r i ó e n el a ñ o 1494.
40.—Juan de Ek ó Ekio, c é l e b r e t e ó l o g o q u e t r a -
b a j ó y escribió m u c h o c o n t r a Lutero y los d e -
m á s p r o t e s t a n t e s . E s c r i b i ó Manual de Contro-
36.—Juan Faber, c é l e b r e t e o l o g o d o m i n i c o , l l a -
m a d o Martillo de los herejes. E s c r i b i ó m u c h a s versias; Dos Tratados sobre el Sacrificio de la Mi-
obras y Sermones. sa; Homilías; Commentarios sobre Ageo, y o t r o s
escritos.
S u m u e r t e f u é e n el a ñ o 1526.
M u r i ó e n el a ñ o 1543.
 41.—Jacobo Sadoleto, célebre Cardenal por su spirituale) Monile spirituale; Corona spiritualis;
ciencia y virtud. Scriniolum spirituale.—18 Facula illuminandis
Dejó Commentarios in Psalmos; in Epístolas licereticis... q u e f u é l a U l t i m a q u e d i ó á luz c u a -
Die. Pauli; s u s f a m o s a s é i n c o m p a r a b l e s Cartas tro a ñ o s antes de s u muerte.
á los Ginebrinos; y otros buenos tratados. Se h a n t r a d u c i d o a l a l e m á n , al i n g l é s , al e s -
Su m u e r t e f u é e n el a ñ o 1547. p a ñ o l , a l i t a l i a n o , al f r a n c é s , al b e l g a , y á o t r a s
lenguas.
M u r i ó s a n t a m e n t e el a ñ o 1566.
42.—Ludovico Blosio, A b a d d e T i e s a . E s c r i b i ó
muchas obras piadosas m u y buenas, á saber:
1.° De comparatíone regis et monachi.—2." Spe- 43.—Sixto de Sena, c é l e b r e d o m i n i c o . E s c r i b i ó
culum monacliorurn.—3.° Epistola? cluodecim do- v a r i a s o b r a s , d e l a s q u e l a p r i n c i p a l , e s l a Bi-
cumentorum cum brevibus appendicibus, y con blioteca Saneta, d o n d e a n a l i z a l o s l i b r o s del A n -
u n a rítmica salutatio ad Jesum et Mariani.—4.°
tiguo Testamento y da reglas p a r a explicarlos.
Canon vitee spiritualis, cum epítome vitee Cliristi.
Su m u e r t e f u é e n el a ñ o 1569.
5.° Cimeliarchion breve Horarum de Jesu et Ma-
ria, c o n el t í t u l o d e Paradisus anima? fidelis; Ju-
bilceum amantis animee; Eudologice; Preces et me-
ditai iones,—6." Cimeliarchion (diverso del a n t e - 44.—Claudio Espance, t e ó l o g o s a b i o y j u i c i o s o .
rior).—7.° Enchiridion parvulorum.—S.0 Psiclia- E s c r i b i ó Commentarios sobre las Epístolas ele
gogia ex SS. Patribus Collecta.—<è.° Collirium lice- San Pablo d Timoteo g á Tito, y o t r a s o b r a s so-
reticorum. -10 Sacellum animee Jldelis.—ll Dis- bre la Santa Misa, la Eucaristía, la Continencia,
titutio spiritualis.—12 Apologia pro Taulero.— etcétera.
13 Brevis regala spiritualis tyronis.—\± Consola- M u r i ó e n el a ñ o 1571.
tio pusillanimium, a ñ a d i d a á la• Consolatio Para-
cusis.—15 Margaritum spirituale, cum epítome
vitee Christi ( m á s e x t e n s o q u e el p r i m e r o ) . — 1 6 45.—Lorenzo Surio, c é l e b r e c a r t u j o , e s c r i b i ó
Explicatio domínicee Passionis, seguida de es- m u c h a s o b r a s , de l a s que s ó n l a s p r i n c i p a l e s
t o s o p u s c u l i l l o s : Farrago utilisimarum institu- Una colección de los Concilios g vidas ele los San-
tionunv Articule vitee Christi. Igniariolum divini tos. F u é m u y a b o r r e c i d o y p e r s e g u i d o p o r l o s
amor is; \Exereiciola queedam divinar um prceca-
herejes.
tionum; Sex PSS. mira? suavitatis et virtutis.—17 M u r i ó s a n t a m e n t e el a ñ o 1578.
Conclave anima? fidelis, q u e c o n t i e n e Speculum
 46.—San Carlos Borromeo, A r z o b i s p o d e Milán, 5 0 — Cesar Baronio, c é l e b r e C a r d e n a l . Escribió
c a r d e n a l . E s c r i b i ó m u c h o s Decretos, P a s t o r a l e s s u s Anales Eclesiásticos.
Instrucciones, Sermones y Oraciones Sinódicas, Su m u e r t e e n el a ñ o 1605.
d i g n a s d e t a n g r a n d e P r e l a d o e d i t a d a s en L i ó n
el a ñ o d e 1683 en d o s t o m o s c o n el título d e Ac-
ta? Ecclesice Mediolanensis.
51.—Enrique Canisio, g r a n c a n o n i s t a . Escribió
Murió el 1 1 d e N o v i e m b r e del a ñ o 1584. Summa Juris Canonici, y Lectiones antigua;,
muy estimadas.
M u r i ó e n el a ñ o 1609.
47.—Alano Guillermo, l l a m a d o el C a r d e n a l de
Inglaterra. Fué gran controversista. Escribió
52.—Roberto Belarmino, c é l e b r e controversista.
l i n a s a b i a Apología de los c a t ó l i c o s p e r s e g u i -
da >s en I n g l a t e r r a . Escribió m u c h a s y excelentes obras.
Murió e n R o m a el a ñ o 1594. Su m u e r t e f u é e n el a ñ o 1621.

53.—Cornelio Alápide, S. J . l l a m a d o Príncipe de

4 8 . - G i l b e r t o Genebrardo, sabio Arzobispo de los Expositores, por sus f a m o s o s Commentario»
Aix. E s c r i b i ó - a l g u n a s o b r a s m u y célebres á sobre toda la Sagrada Escritura.
saber: Su m u e r t e f u e e n R o m a el a ñ o 1637.
Una Cronología sagrada; Commentaria in
Psalmos; De Trinitate lib. III, y o t r o s . S a n F r a n -
c i s c o d e S a l e s f u é s u d i s c í p u l o y lo a l a b a m u - 54.—San Francisco de Sales, O b i s p o d e G i n e b r a ,
cho. celebérrimo p o r su sabiduría, por su dulzura y
Su m u e r t e f u é el a ñ o 1597. por sus obras.
Escribió m u c h o s y h e r m o s o s libros, á s a b e r :
Controversias 12 libros ( h a n s i d o m u y a l a b a -
dos).
49.—Beato Pedro Canisio, S. J . , e s c r i b i ó una
òumma Doctrinas Christiana?. La Bandera de la Cruz ( o b r a p o l é m i c o - a s c é -
M u r i ó el a ñ o 1597. t i c a ) e n 4 l i b r o s . (Es m a g n í f i c a y p r o f u n d a ) .
Del Santísimo Sacramento de la Eucaristía.
De la Pureza de la Inmaculada Virgen.
Tratado sobre la Salutación angélica.
 Diálogo sobre los principales artículos ele la 56.—Jacobo Sirmondo, S . J . e r u d i t í s i m o , ayudó
Fé. á B a r o n i o e n los A n a l e s , y e s c r i b i ó u n a Colec-
Tratado de Demonomania, (esto es, sobre los ción de los Concilios de F r a n c i a y o t r a s o b r a s .
• e n e r g ú m e n o s ó p o s e í d o s del D e m o n i o . ) Su m u e r t e f u é el a ñ o 1651.
Del amor de Dios en 12 libros. ( O b r a e x c e l e n -
te y s u b l i m e ) .
Philothea, ó Introducción á la vida devota. 5 7 . - Dionisio Patavio, S. J. e s c r i b i ó e n l a t í n m u -
(Es h e r m o s í s i m a y útilísima.) c h a s excelentes obras, cuya profundidad y
Interpretación sobre el Cántico de los Cánti- c i e n c i a h a n a d m i r a d o t o d o s los s a b i o s . L a s
cos. (Es a d m i r a b l e y p r o f u n d a , c l a r í s i m a y l l e -
principales son:
n a de u n c i ó n . )
De doctrina Temporum c o n s u Uranologia.
Consejos á los Confesores. ( A l a b a d o s p o r B e -
n e d i c t o XIV.) Theologíd dogmática, Rationarium 'Temporum.
Y e d i c i o n e s ele San t p i p h a n i o , d e S i n e s i o y d e
Tratado de la predicación ele la Divina pala-
bra. ( E s u n v e r d a d e r o y p e r f e c t o l i b r o d e O r a t o - otros Padres griegos.
ria Sagrada.) M u r i ó en el a ñ o 1652.
Meditaciones sobre el Símbolo apostólico.
Y o t r o s m u c h o s p e q u e ñ o s tratados, opúscu- 58.—Vicente Contenson, s a b i o t e ó l o g o d o m i n i -
los ascéticos, cartas pastorales y cartas particu- c o . E s c r i b i ó Theología mentís et cordls.
lares á P a p a s , P r í n c i p e s y o t r a s p e r s o n a s , dig- Su m u e r t e f u é el a ñ o 1674.
n a s t o d a s d e Doctor t a n s a n t o y e s c l a r e c i d o .
El p a p a Pío IX lo d e c l a r ó Doctor de la Iglesia
universal e n 19 d e J u l i o d e 1877. 59.—Juan Bona, C a r d e n a l , m u y s a b i o y p i a d o -
Su fiesta e s el 29 d e E n e r o y m u r i ó e n el a ñ o so. Escribió m u c h o s y b u e n o s libros p i a d o s o s ,
1022. u n Tratado de Psalmoclia, y o t r o de Liturgia.
M u r i ó e n el a ñ o 1674.

55 —Hugo Grocio, s a p i e n t í s i m o , e s c r i b i ó Com- 60.—Francisco Combefis, d o m i n i c o , sapientísi-

mentarios sobre la Sagrada Escritura y otros li- m o , á q u i e n el c l e r o f r a n c é s p e n s i o n ó p a r a pre-
bros. m i a r s u s méritos. Escribió v a r i a s obras, y edi-
M u r i ó en el a ñ o 1645. tó l a s d e a l g u n o s S a n t o s P a d r e s .
Su m u e r t e f u é en el a ñ o 1679.
 61.—Juan Coteler, c é l e b r e p a t r ó l o g o y l i n g ü i s - 66.—Juan Mabillon, b e n e d i c t i n o , d e l o s h o m b r e s
t a . E s c r i b i ó u n a Colección de Padres Apostó/i- m á s s a b i o s q u e h a h a b i d o . E s c r i b i ó La Diplo-
cos y o t r a d e Monumentos griegos. mática; Acta de los Santos benedictinos; Analec-
M u r i ó en el a ñ o 1686. ta ó Piezas escogidas; Anales benedictinos; y o t r a s
m u c h a s en f r a n c é s . T a m b i é n publicó o t r a s m u -
c h a s de los antiguos.
62.—Luis Tomasín, S a c e r d o t e d e l O r a t o r i o , m u y M u r i ó e n el a ñ o 1707.
c é l e b r e p o r s u e r u d i c i ó n s a g r a d a y p r o f a n a . Es-
cribió m u c h a s obras m u y importantes, á saber:
Tratado de Disciplina eclesiástica; Dogmas 67.—Francisco Lamy, s a b i o y p i a d o s o b e n e d i c -
Theológicos; Del poder eclesiástico; Memorias so- tino. Escribió m u c h a s o b r a s de piedad y o t r a s .
bre la gracia; De la unidad de la Iglesia etc. etc Su m u e r t e f u é el a ñ o 1711.
M u r i ó en el a ñ o 1695.

68.—Bernardo Lamy, S a c e r d o t e del Oratorio.

63.—Antonio Pagi, c é l e b r e f r a n c i s c a n o . E s c r i - E s c r i b i ó u n a Introducción á la Sagrada Escritu-
b i ó u n a e x c e l e n t e Crítica de los Anales de Baro- ra; De Tabernáculo Fcederis; y o t r a s m u y a p r e -
nio, c o r r i g i e n d o m u c h o s e r r o r e s ; y o t r o s l i b r o s ciadas.
Su m u e r t e f u é e n el a ñ o 1699. M u r i ó e n el a ñ o 1715.

69.—Francisco Salignac de la Mota Fenelón, c é l e -

6 4 . - J a c o b o Benigno Bossuet c é l e b r e obispo de
bre Arzobispo de C a m b r a y . Escribió Sermones;
M e a u x ( F r a n c i a ) . E s c r i b i ó l a s Variaciones del
Diálogos de los muertos; El Telémaco (libros
Protestantismo; el Discurso ¿le la Historia y
m u y celebrados por los literatos), y otras m u -
otros libros m u y importantes.
c h a s o b r a s l l e n a s d e p i e d a d . El m i s m o p u b l i c a -
M u r i ó e n el a ñ o 1704.
m e n t e q u e m ó s u l i b r o Máximas de los Santos,
l u e g o q u e el P a p a lo c o n d e n ó .
M u r i ó s a n t a m e n t e el a ñ o 1715.
f r o S ~ L U Í S + B 0 U r d a , 0 U e ' S l J "' s r a n P r e d i c a d o r
de Ia r a t 0 r i a S a
F
r rraann cc ii aa . "Dejo
r S ™
m u" c ?h o s y e°x c e l e n t e s S e^r m
a o n ee ns 70.—Luis Elias Du-Pin, célebre escritor. Dejó
Su m u e r t e f u é e n el a ñ o 1704. m u c h a s obras, á saber:
Nueva Biblioteca de los autores eclesiásticos, des-
d e el p r i m e r s i g l o d e la I g l e s i a h a s t a el a ñ o 1711. Obras d o g m á t i c a s . — D i s e r t a c i ó n sobre las censu-
Prolegómenos sobre la Biblia; Biblioteca de auto- ras acerca de la Inmaculada Concepción de la
res no católicos e n el s i g l o X V I I . Virgen María.
Y otras muy importantes. Hay que notar, Exposición de los artículos de la Fé, definidos
que en a l g u n o s p u n t o s es poco seguro, y q u e al- por el Sagrado Concilio de Trento g Refutación
g ú n ^ escritos suyos fueron prohibidos. de los errores de los herejes. L e s i g u e n o t r o s d o s
Su m u e r t e f u é e n el a ñ o 1719. T r a t a d o s , u n o Del modo cómo obra la gracia y el
o t r o De la obediencia debida á la definición del
Concilio.
O t r a s 13 Disertaciones de diversos a s u n t o s
71.—Claudio Fleuri, c é l e b r e h i s t o r i a d o r y c r í t i -
dogmáticos.
c o . E s c r i b i ó Historia eclesiástica; 8 discursos so-
Vindicice pro suprema Pontificls^potestate con-
b r e l a Historia eclesiástica; Catecismo histórico y
tra Justinum Febronium.
otras muy buenas.
M u r i ó e n el a ñ o 1723. La verdad de la Fé y o t r o s 7 opúsculos teoló-
gicos i m p o r t a n t í s i m o s .
•Obras m o r a l e s — Theologia Moralis. (Elogiadí-
sima.)
72.—Juan Bautista Masillón, c é l e b r e Obispo de
Clermont y g r a n d e orador. Dejó m u c h o s Sermo- Homo cipostólicus; Casas conscientíce; Institu-
nes y o t r a s o b r a s . tio catliechística; Opúsculos para los confesores;
Disertaciones Morales 0 y o t r o s t r a t a d o s y e p í s -
Su m u e r t e f u é en el a ñ o 1742.
tolas.
Obras a s c é t i c a s . — C o m p e n d i o de la Doctrina
73.—Agustín Calmet, f r a n c é s , g r a n d e herme- Cristiana.
n e u t a é historiador. Librito de Meditationes.
M u r i ó e n el a ñ o 1757. Las Glorias de María.
Visitas al Santísimo Sacramento y á María
Santísima p a r a c a d a día del m e s .
7 4 . — S a n Alfonso María de Ligorio, O b i s p o y F u n - Obras espirituales. ( C o n t i e n e 26 o p ú s c u l o s . )
d a d o r de la Congregación de Sacerdotes del Selva de materia predicable é instructiva.
S a n t í s i m o R e d e n t o r . El P a p a P í o IX lo d e c l a r ó La verdadera esposa de Jesucristo.
Doctor de la Iglesia universal en 7 de Julio d e Tratado del amor divino.
1871. E s c r i b i ó m u c h o s y e x c e l e n t e s l i b r o s , á s a - Meditaciones.
ber: Camino de la salvación.
 Y otros t r a t a d o s , m a s 58 p e q u e ñ o s o p ú s c u -
los y s e r m o n e s y u n a s 1.300 c a r t a s de a s u n t o s
diversos.
Su fiesta es el 2 d e Agosto. Murió el a ñ o 1787. CATALOGO VIII

75.—Nicolás Silvestre Bergier, u n o de los v a r o - COMPRENDE CÉLEBRES DOCTORES ESPAÑOLES QUE HAN
n e s m á s s a b i o s y e r u d i t o s . Escribió m u c h a s y F L O R E C I D O DESPUÉS D E L A É P O C A D E L O S
e x c e l e n t e s o b r a s p r o f a n a s y e c l e s i á s t i c a s . De SANTOS PADRES
éstas son:
El Deísmo refutado por si mismo; Certidum-
bre de las pruebas del Cristianismo; Apología de 1.°—San Martin, p r e s b í t e r o de L e ó n y C a n ó n i g o
la Religión Cristiana-, Tratado histórico y dogmá- r e g u l a r en San M a r c i a l y d e s p u é s en S a n I s i d o -
tico de la Verdadera Religión-, Su g r a n Dicciona- r o . Es f a m a q u e San I s i d o r o s e le a p a r e c i ó y lo
rio enciclopédico de Teología, etc. hizo s a p i e n t í s i m o , i n f u n d i é n d o l e u n a c i e n c i a
Su m u e r t e f u é el a ñ o 1790. m a r a v i l l o s a , dándole en sueños un libro, para
que se lo comiera.
Sus libros se c o n s e r v a n inéditos y escritos
e n los c a r a c t e r e s a n t i g u o s d e s u siglo en el a r -
chivo de la Iglesia ele San I s i d o r o d e León. Su
v i d a se lee el 11 d e F e b r e r o ,
l i e a q u í el título d e s u s libros:
In Apocalgpsim Commentarius; In Epístolas
S.S.Jacobi, Petri et Joanms Apostolorurn Com-
mentarla; Condones ab Adoentu usque adfestum
Trinitatis.
Varios opúsculos, á saber:
Quod fratres non liabeant proprium; De Pra>-
latís Ecclesia? juxta curam subditorum suorum;
De obedientia; De disciplina ecclesiàstica; Quali-
ter juvenes ab otio fugiant; Ne monachi et Cano-
nici Regís curiani frecuentare prcesumant; Ne
monachi et Canonici secreta principum scire
 Y otros t r a t a d o s , m a s 58 p e q u e ñ o s o p ú s c u -
los y s e r m o n e s y u n a s 1.300 c a r t a s de a s u n t o s
diversos.
Su fiesta es el 2 d e Agosto. Murió el a ñ o 1787. CATALOGO VIII

75.—Nicolás Silvestre Bergier, u n o de los v a r o - COMPRENDE CÉLEBRES DOCTORES ESPAÑOLES QUE HAN
n e s m á s s a b i o s y e r u d i t o s . Escribió m u c h a s y F L O R E C I D O DESPUÉS D E L A É P O C A D E L O S
e x c e l e n t e s o b r a s p r o f a n a s y e c l e s i á s t i c a s . De SANTOS PADRES
éstas son:
El Deísmo refutado por si mismo; Certidum-
bre de las pruebas del Cristianismo; Apología de 1.°—San Martin, p r e s b í t e r o de L e ó n y C a n ó n i g o
la Religión Cristiana-, Tratado histórico y dogmá- r e g u l a r en San M a r c i a l y d e s p u é s en S a n I s i d o -
tico de la Verdadera Religión-, Su g r a n Dicciona- r o . Es f a m a q u e San I s i d o r o s e le a p a r e c i ó y lo
rio enciclopédico de Teología, etc. hizo s a p i e n t í s i m o , i n f u n d i é n d o l e u n a c i e n c i a
Su m u e r t e f u é el a ñ o 1790. m a r a v i l l o s a , dándole en sueños un libro, para
que se lo comiera.
Sus libros se c o n s e r v a n inéditos y escritos
e n los c a r a c t e r e s a n t i g u o s d e s u siglo en el a r -
chivo de la Iglesia ele San I s i d o r o d e León. Su
v i d a se lee el 11 d e F e b r e r o ,
l í e a q u í el título d e s u s libros:
In Apocalgpsim Commentarius\ In Epístolas
S.S.Jaeobi, Petri et Joanms Apostolorum Com-
mentarla, Condones ab Adoentu usque aclfestum
Trinitatis.
Varios opúsculos, á saber:
Quod fratres non habeant proprium; De Prce-
latis Eccleslce juxta curam subditorum suorum;
De obedientia; De disciplina ecclesiàstica; Quali-
ter juvenes ab otio fagiani; Ne monachi et Cano-
nici Regís curiam frecuentare prcesumant; Ne
monachi et Canonici secreta principum scire
appelant; De translatione Sti. Isidori: De Spirita nici, ó s e a d e la l e g i s l a c i ó n , d e l a I g l e s i a u n i v e r -
Sancto; De Sancto Joanne Baptista; De Ascensio- s a l . Se c o n o c e n c o m ú n m e n t e c o n el n o m b r e d e
ne Dominica; Concordici. Vet. et Nov. Testamenti. Decretales Gregorii X I I I .
( E s t a s C o n c o r d a n c i a s son un libro precioso, s e - Summa moralis; Dubitabilla cum responsioni-
g ú n A l f o n s o V e n e r o , a u t o r del Enchiridion). bus... etc.; De Duello et Bello; Epistola ad Sanc-
Y o t r o s m u c h o s s e r m o n e s de d i v e r s a s f e s t i - tum Petrum Nolascum.
v i d a d e s , q u e r e f i e r e y n u m e r a Gil G o n z á l e z D á - El f a m o s o l i b r o Pugio /idei adversus juclceos,
v i l a e n el Tratado de la Iglesia de León. q u e se a t r i b u y ó á este Santo, es de Raimundo
El a u t o r d e l a Bibliotheca Vetus Hispanice l o Martin, d o m i n i c o , q u i e n lo e s c r i b i ó , ó p o r lo
c u e n t a c o m o el ú l t i m o d e los S a n t o s P a d r e s d e m e n o s lo a c a b ó , d e s p u é s d e l a m u e r t e d e a q u é l .
l a I g l e s i a e s p a ñ o l a , que como un sello de oro ha Su fiesta e s el 23 d e E n e r o y s u m u e r t e el
cerrado y terminado la serie de los mismos y el a ñ o 1275.
siglo XII.
Su m u e r t e f u é en el a ñ o 1203.
4.°—San Pedro Pascasio, l l a m a d o t a m b i é n Pedro
Nicolás Pascual, O b i s p o d e J a é n y d e s p u é s d e G r a -
2 . ° — S a n Antonio de Padua, c o n f e s o r , f r a n c i s c a - n a d a , y mártir, natural de Valencia.
n o , n a t u r a l d e L i s b o a e n P o r t u g a l . El p a p a Gre- E s c r i b i ó los s i g u i e n t e s l i b r o s :
g o r i o . IX lo l l a m ó el Arca del Testamento. Su In sectam mahometanam; Glossa orationis
v i d a s e lee el 13 d e J u n i o , q u e e s s u fiesta. dominicce; Caput valdé ùtile in honorem Sanctisi-
E s c r i b i ó los s i g u i e n t e s libros: mce Trinitatis, et exaltationem legis. (Rebate
Expositio Mystica librorum S. Scripturce; Con- a q u í m u c h a s s u p e r s t i c i o n e s p o p u l a r e s , c o m o la
cordantice. morales ex S. S. Scripturis excerptce. c r e e n c i a e n l a s Parcas; que hay horas y días
Y v a r i o s Sermones de Cuaresma y de diversos i n f a u s t o s , etc.); Glossa decem prceceptorum de-
S a n t o s . M u r i ó el a ñ o 1231. cálogi; Biblia parva.
S u fiesta e s el 23 d e O c t u b r e . M u r i ó el 1303.
3.°—San Raimundo de Peñafort, d o m i n i c o , c a p e -
l l á n y Penitenciario del Papa G r e g o r i o I X . F u é 5.°—Beato (ó S a n t o s e g ú n o t r o s ) Raimundo Lullo
n a t u r a l d e P e ñ a f o r t e n C a t a l u ñ a . Es el g r a n d e ó Lulio, m á r t i r , m a l l o r q u í n , l l a m a d o Doctor exi-
C o m p i l a d o r del Derecho Canónico. mio y Doctor iluminado. Escribió m u c h o s libros
E s c r i b i ó : Deeretalium lib. V. Hizo e s t e l i b r o y t r a b a j ó m u c h o , p a r a convertir á los m a h o m e -
p o r o r d e n del m i s m o P a p a , c o n c u y a a u t o r i d a d tanos.
s e p u b l i c ó . F o r m a n p a r t e del Corpus Juris Canó-
Sus libros son los siguientes: . .
 Ars magna', Comment. in libros Sententiarum; b i ó Comment. sobre el Apocalipsis; un Tratado
De centam nominibus Dei; De anima rationali; De Artificio omnis selbllis; y o t r o s l i b r o s .
De convenientia Jídei et inlellectus in objecto; Su m u e r t e f u é del a ñ o 1450 al 1460.
Contemplatio in Deum; Proverbia moralia; Líber
proverbiorum; Dispatatio fídei et intelleetus; Ar-
8 . ° _ A l o n s o de Madrigal, llamado El Tostado,
bor scientíce; Lógica nova', Ars prcedicandi ma-
jor, e t c . Obispo de Avila, u n o de los m á s g r a n d e s s a b i o s
d e E s p a ñ a , y el m á s f e c u n d o e s c r i t o r . E s c r i b i ó
N i n g u n o d e s u s l i b r o s f u é p u e s t o e n el In-
m u c h a s o b r a s , q u e f o r m a n 24 t o m o s en folio.
dice, a u n q u e a s í lo d i j e r o n a l g u n o s é m u l o s del
L a s p r i n c i p a l e s s o n los Commentarios sobre la
Santo.
Sagrada Escritura.
Su fiesta e n M a l l o r c a e s el 30 d e S e p t i e m b r e
y m u r i ó el a n o 1315. F a l l e c i ó d e 46 a n o s el 1454.

9 o Emmo. Sr. Fr. Francisco Jiménez de Cisneros,

6 . ° — S a n Vicente Ferrer, c o n f e s o r , valenciano,,
d e l a o r d e n d e P r e d i c a d o r e s . P o r el n ú m e r o y C a r d e n a l Arzobispo de Toledo. Por s u f a m o s a
g r a n d e z a d e s u s m i l a g r o s f u é l l a m a d o el Tau- Biblia Políglota y p o r s u s a d m i r a b l e s y s a p i e n -
maturgo d e s u siglo, y Apóstol y Angel del Apo- t í s i m o s Reglamentos Sinodales y p o r l a p u b l i c a -
calipsis. ción de m u c h a s obras de t o d a s clases, merece
Sus escritos fueron: u n lugar distinguido entre los escritores ecle-
M u c h o s Sermones de Tempore et de Sanctis; s i á s t i c o s . E s u n o d e los m á s g l o r i o s o s v a r o n e s
Tractatus ascétici tres; nempe: De Vita Spiritua- que h a n ilustrado y h o n r a d o á E s p a ñ a . (Véase
li, Consolatio in Jìdei tentationibus, Biblia, seu La Fuente, Historia eclesiástica, t. 3.°, c. 1.°).
Promptuarium; Tractatus contra perfidiam iu- Su m u e r t e f u é el a ñ o 1517.
dceorum; De fine mundi; De Sacrifìcio MÌSSCP;
Epistolce VII (de l a s q u e q u e d a n c i n c o ) . 10.—Diego de Cavarrubias, Obispo de Segovia,
Su fiesta e s el 5 d e A b r i l . M u r i ó e n 1418. l l a m a d o Alhaja ó Joya de España. E s c r i b i ó e x -
c e l e n t e s o b r a s d e Teología, y especialmente de
Derecho Canónico, s i e n d o s u m u e r t e el a ñ o 1537.
7.°—Ferdinando de Córdoba, Prodigio de sabidu-
ría. S a b í a d e m e m o r i a la- Biblia, la,s o b r a s d e
Nicolás de Lira, de Santo T o m á s , de San B u e - 11.—Juan Luis Vives, c é l e b r e y s a b i o e s c r i t o r
n a v e n t u r a , de A l e j a n d r o de Hales, de Escoto, valenciano. Escribió v a r i a s y eruditas obras.
de Aristóteles, de Hipócrates, y de otros. Escri- L a s p r i n c i p a l e s s o n : Commentarios sobre la Ciu-
 dad de Dios, de San Agustín; u n Tratado de Re-
16.—San Pedro de Alcántara, C o n f e s o r , francis-
ligión y o t r a s , y m u r i ó p o r l o s a ñ o s 1540 al 1548. c a n o , e s c r i b i ó u n p r e c i o s o libro De la oración y
12 —Alvarez Gómez de Ciudad Real, n a t u r a l de
meditación, útilísimo y a l a b a d í s i m o .
' i u a d a l a j a r a , c é l e b r e p o e t a l a t i n o . E s c r i b i ó El
Su fiesta e s el 19 d e O c t . y m u r i ó el a ñ o 1562.
Toisón de oro; Thalía cliristiana; y Musa Paulina,
q u e son tres p o e m a s célebres.
S u m u e r t e f u é el a ñ o 1528. 17.—Diego Alba Esquivel, O b i s p o d e A r t o r g a , d e
Avila y de Córdoba, g r a n d e C a n o n i s t a . Escribió
a l g u n a s b u e n a s o b r a s . M u r i ó en el a ñ o 1562.
13.—Santo Tomás de Villanueva, Arzobispo de
Valencia, religioso Agustino y m a n c h e g o .
E s c r i b i ó : Breáis expositio in Cántica Canti- 1 8 . — F r . Bartolomé de las Casas, o b i s p o d e C h i a -
corum; Commentaria in Apocalgpsim; Comment. p a (América), v e r d a d e r o apóstol y m á r t i r de la
in Cap. XXVII, lib. Job. l i b e r t a d d e los I n d i o s , y c é l e b r e a d e m á s p o r s u
Y m á s d e 200 S e r m o n e s d e d i v e r s o s a s u n t o s , virtud y por s u s escritos, llenos de solidez de
que predicó en castellano y publicó en latín. juicio, de piedad y de e r u d i c i ó n .
Su fiesta e s el 18 d e S e p t i e m b r e y m u r i ó el M u r i ó en M a d r i d d e 92 a ñ o s el 1566.
a ñ o 1555.

19.—Beato Juan de Avila, Confesor, grande

14.—San Ignacio de Loyola, f u n d a d o r d e l a Com-
pañía de Jesús. S u s e s c r i t o s s o n b r e v e s , p e r o m a e s t r o e s p i r i t u a l , l l a m a d o el Apóstol de Anda-
llenos de s a b i d u r í a celestial y útilísimos, á s a - lucía. F u é b e a t i f i c a d o p o r L e ó n XIII el d í a 4 d e
b e r : Constituciones de la Compañía de Jesús: Ins- A b r i l d e 1894.
tituti fórmula; Varias cartas; y s o b r e t o d o s , el Escribió m u c h o s o p ú s c u l o s y tratados, á sa-
á u r e o y m a r a v i l l o s o l i b r o d e l o s Ejercicios espi- ber:
rituales. Audi filia; Diversas Cartas espirituales; Ano-
Su fiesta e s el 31 d e J u l i o y m u r i ó el 1556. taciones al Concilio Triclentino; 27 'Tratados del
Santísimo Sacramento; o t r o s 5 del Espíritu San-
to; y o t r o s 11 d e Diversos asuntos.
15.—Melchor Cano, n a t u r a l d e T a r a n c ó n , pro-
Recientemente se h a h e c h o u n a h e r m o s a
v i n c i a de C u e n c a , Obispo de C a n a r i a s , Teólogo
e d i c i ó n d e e s t a s o b r a s p o r el s a b i o y e r u d i t o
sapientísimo y piadoso. Escribió su f a m o s a
Fernández Montaña.
o b r a De Loéis Theologicis y otras.
L a fiesta d e e s t e S a n t o s e h a fijado p a r a el
M u r i ó en el a ñ o 1560.
d í a 10 d e M a y o . M u r i ó e n el ' a ñ o 1569.
 20.—San Francisco de Borja, C o n f e s o r , de la
martirios de los dos San Juanes; Victoria de la
C o m p a ñ í a de Jesús. Escribió v a r i o s t r a t a d o s y
muerte; Vidas de los Santos de nuestra orden;
opúsculos, á saber:
Siete Sermones sobre las siete palabras de la San-
Oper am Christian', hominis Specularli; Colly-
tísima Virgen; Todas las festividades de la Vir-
rium spirituale; De prceparatione ad S. Eucha-
gen, Adviento, Cuaresma, Dominicas y Santoral;
ristiam; Exercitatio spiritualis; Tratado de las
Institución real; Sobre los Cánticos de Salomón;
perfecciones y excelencias del alma de Jesucristo;
El libro de sus Confesiones, y algunos otros tra-
'. Lib. II sobre los Evangelios de los Domingos y tados. La edición m á s completa y exacta e s
f iestas del año; Explicación de los Trenos de Je- l a t e r c e r a , h e c h a e n M a d r i d p o r la m i s m a o r -
remias, y a l g u n a s Cartas y Sermones. d e n e n 1736. M u r i ó d e 91 a ñ o s el 1582.
S u fiesta e s el 10 d e O c t u b r e y m u r i ó el 1572.

2 1 . - A n t o n i o Agustín, A r z o b i s p o d e Tarragona.
F u e m u y sabio. Escribió m u c h a s é i m p o r t a n t e s
o b r a s , e n t r e e l l a s u n a Corrección de Graciano.
M u r i ó é n el a ñ o 1574.
24.—Juan Maldonado, S . J . , u n o d e l o s m á s d o c -
t o s t e ó l o g o s y e x p o s i t o r e s . Dejó Comment. sobre
los Evangelios; Sobre Jeremías; Daniel; Ezequíel;
Baruch; y o t r o s m u c h o s y p r o f u n d o s t r a t a d o s .
M u r i ó el a ñ o 1583.

22.—Alvarez Gómez de Castro, n a t u r a l d e Santa

25.—Martín Azpilcueta, Penitenciario de Roma.
E u l a l i a (Toledo). Escribió e n p r o s a y e n v e r s o
Era moralista y canonista consumado, consul-
Su o b r a p r i n c i p a l e s la Historia del Cardenal Ji-
t a d o de t o d a s p a r t e s c o m o u n oráculo. S u s
ménez de Cisneros.
o b r a s f o r m a n s e i s t o m o s e n folio.
M u r i ó e n el a ñ o 1580.
M u r i ó s a n t a m e n t e el a ñ o 1586.

2 3 . — B e a t o Alonso de Orozco, a g u s t i n i a n o . Es-

26.-—Venerable P. Fr. Luis de Granada, o r n a m e n -
cribió por m a n d a t o de la S a n t í s i m a Virgen
to d e la o r d e n d o m i n i c a n a , g l o r i a d e E s p a ñ a y
c o m o él m i s m o testifica, los s i g u i e n t e s l i b r o s !
Cicerón Español. E s c r i b i ó en l a t í n s e i s t o m o s d e .
Vergel de la oración; Monte de Contemplación-
Sermones; Selva predicable en cuatro libros;
Memoria de amor santo; Regla de vida cristiana-
Ecclesiasticce Rethóricce, sive, etc.; De offtcio et
Examen de conciencia; Ejercitatorio espiritual
moribus episcoporum; Colleetanea e n t r e s t o m o s ,
Soliloquios de la Sagrada Pasión; Victoria del
p a r a la i n t e l i g e n c i a d e los filósofos a n t i g u o s
mundo; Arte de amar d Dios; La Reina Sabá: El
Séneca, Plutarco y otros.
epistolario cristiano; Un catecismo; Las vidas u
En c a s t e l l a n o e s c r i b i ó Guía de Pecadores;
 De la Oración y Meditación', Memorial de la Veda s e g u i d o s d e u n a Oración del alma enamorada;
cristiana c o n u n a Adición s u y a , p o s t e r i o r ; In- Las Cautelas ó instrucción que ha menester
troducción al Símbolo de la Fé. q u e d e s p u é s a m - traer siempre delante de si el que quisiere ser
plió c o n u n a n o t a b l e Adición en 4 l i b r o s . verdadero religioso; y 18 c a r t a s q u e s e c o n s e r -
En p o r t u g u é s e s c r i b i ó u n Compendio de la v a n y a l g u n a s o t r a s p o e s í a s ; el o p ú s c u l o t i p i l a -
Doctrina cristiana, c o n t r e c e Sermones de las do. Espinas del Espíritu, q u e m u c h o s h a n a t r i -
p r i n c i p a l e s fiestas d e N u e s t r o S e ñ o r y d e l a Vir- b u i d o á S a n J u a n d e l a Cruz, p r o b a b i l í s i m a -
g e n S a n t í s i m a , que es verdaderamente de oro. m e n te n o e s s u y o , y l a m a y o r p a r t e ó c a s i to-
Y varios otros pequeños tratados y cartas. Y d o s l o s c r í t i c o s lo r e p u t a n y a s u p o s i t i c i o .
t a m b i é n t r a d u j o d e l l a t í n al c a s t e l l a n o la Esca- M u r i ó el 14 d e D i c i e m b r e d e 1591.
la espiritual d e S a n J u a n C l í m a c o y la Imitación
de Christo de Kempis. M u r i ó e n el a ñ o 1588. 29.—Francisco Toledo. S . .1. C a r d e n a l , llamado
Prodigio del entendimiento humano. Profundo
2 7 . — F r . Bartolomé de los Mártires, A r z o b i s p o d e t e ó l o g o . E s c r i b i ó Commentarios sobre San Juan,
Braga, piadosísimo y eruditísimo, m u y amigo y s o b r e o t r o s l i b r o s d e l a Sagrada Escritura; y
d e San Carlos Borromeo y n a t u r a l de Lisboa. Suma de Teología Moral, t i t u l a d a Instrucción de
E s c r i b i ó Stimulum Pastor um; Compendium Sacerdotes. M u r i ó e n el a ñ o 1593.
spiritualis doctrince; Collationes spirituales; An-
notationes in Psalmos et Cántica feriar um; Anno- 30.—Juan Fernando, t o l e d a n o , jesuíta m u y sa-
tationes in Jeremiam et alios Prophetas, y otras b i o . E s c r i b i ó u n a Explicación de los lugares más
m u y a p r e c i a d a s . M u r i ó e n el a ñ o 1590. difíciles de la Escritura Sagrada, que es inuy
a p r e c i a d a y f a l l e c i ó e n P a t e n c i a el a ñ o 1595.
28.—San Juan de la Cruz, C o n f e s o r , Carmelita
d e s c a l z o , c o m p a ñ e r o F u n d a d o r d e la R e f o r - 31.—Benito Arias Montano, t e ó l o g o famosísimo,
m a C a r m e l i t a n a con S a n t a T e r e s a de Jesús, E s q u e t r a b a j ó m u c h o e n l a e d i c i ó n d e la Políglota,
« l l a m a d o Doctor Místico y Doctor Estático. l l a m a d a Biblia Regia, p o r o r d e n y á e x p e n s a s
E s c r i b i ó los m a r a v i l l o s o s l i b r o s s i g u i e n t e s : d e F e l i p e II.
Subida del Monte Carmelo', Noche oscura del E s c r i b i ó Commentarios sobre el Nuevo Testa-
alma; Llama de amor viva; Cántico espiritual en- mento y o t r a s o b r a s .
tre el alma y el divino Esposo, e n el q u e h a y M u r i ó en S e v i l l a , s u p a t r i a , el a ñ o 1598.
t a n t o s m i s t e r i o s c o m o p a l a b r a s ; Avisos y sen-
tencias espirituales, q u e son. e n n ú m e r o d e 365, 32.—Luis Molina, f a m o s o t e ó l o g o , c o n q u e n s e ,
 S . J., q u e e n t r e o t r o s l i b r o s e s c r i b i ó el m u y c é - . u n o de los v a r o n e s m á s ilustres de s u siglo.
l e b r e Tratado de la Concordia de la Gracia y del E s c r i b i ó Comment. sobre las dos Epístolas de
Ubre Albedrio, q u e d i ó o r i g e n á la d i v i s i ó n d e San Pedro y Cartas Pastorales muy estimadas.
jesuítas y tomistas. M u r i ó en el a ñ o 1611.
H u b o o t r o s del m i s m o n o m b r e , n o t o d o s o r -
t o d o x o s . Su m u e r t e f u é e n M a d r i d el a ñ o 1600.. 38.—Sancho de Avila, C o n f e s o r d e S a n t a T e r e -
s a de Jesús, Obispo de Murcia, Jaén y Sigüenza.
33.—Francisco Arias, s e v i l l a n o , S. J., e s c r i b i ó Dejó m u c h o s l i b r o s m u y e s t i m a d o s .
m u c h a s obras p i a d o s a s r e c o m e n d a d a s por San M u r i ó e n el a ñ o 1625.
F r a n c i s c o de Sales.
M u r i ó e n o p i n i ó n d e s a n t i d a d e n S e v i l l a el 39.—Juan Fernando, d o m i n i c o , b u e n h e r m e n e u -
a ñ o 1605. t a . D e j ó u n Comentario sobre el Eclesiástico.
M u r i ó el a ñ o 1625.
3 4 . — S a n Alfonso Toribio de Mogrovejo, Arzobis-
po d e L i m a e n el P e r ú , u n o d e los m á s g r a n d e s 40.—Venerable Juan de Palafóx, c é l e b r e y piado-
p r e l a d o s de s u siglo y v e r d a d e r a l u m b r e r a de s í s i m o obispo de O s m a . Dejó m u y b u e n o s libros
l a A m é r i c a m e r i d i o n a l . E s c r i b i ó m u c h o s Decre- d e piedad, y otros m u y útiles, á saber: Discur-
tos é i n s t r u c c i o n e s s i n o d a l e s q u e h i c i e r o n flo- sos espirituales; Vir Desideriorum, (que es u n
r e c e r g r a n d e m e n t e la R e l i g i ó n . Su fiesta e s el h e r m o s o libro de la vida espiritual); Pastor
27 d e Abril. M u r i ó e n el a ñ o 1606. noetis dominici natalitü; Hebdómada mayor ( L a
P a s i ó n d e N u e s t r o S e ñ o r J e s u c r i s t o ) ; Cinco Pas-
35.—Roderico Delgado Dosma, c a n ó n i g o d e Ba- torales) Exhortación de la Vida espiritual; Tuba
d a j o z , s a b i o o r i e n t a l i s t a y e x p o s i t o r . Dejó Com- Ezequielis; (ad párrochos et Pbros.); Historia re-
mentarios sobre los Evangelios, s o b r e los Cánti- galis et sacra; etc., ( q u e e s u n a e x p o s i c i ó n d e l
cos, s o b r e los Psalmos y otros. M. e n el a ñ o 1607. Lib. I d e l o s Reyes); Año espiritual, y o t r o s q u e
publicó y varios que q u e d a r o n inéditos.
36.—Juan Alfonso Curiel, c a n ó n i g o de Burgos, M u r i ó s a n t a m e n t e el 30 d e S e p b r e . d e 1659.
c é l e b r e teólogo y h e r m e n e u t a . E s c r i b i ó Contro-
versia? in diversa loca Scripturce, y o t r a s o b r a s . 41 .—San Vicente de Paul, n a t u r a l de Tamarite
M u r i ó en el a ñ o 1609. d e L i t e r a (en A r a g ó n ) , n a c i ó el 24 d e Abril d e
1576.
37.—B. Juan de Rivera, A r z o b i s p o d e V a l e n c i a , E s c r i b i ó m u c h a s Cartas importantísimas
r

q u e p u e d e n figurar m u y b i e n al l a d o d e l o s 4 6 . — Fr. Enrique Flórez, célebre historiador,

e p i s t o l a r i o s d e los B e a t o s J u a n d e A v i l a , A l o n - a g u s t i n i a n o , a u t o r d e l a España Sagrada.
s o d e Orozco, y d e S a n t a T e r e s a d e J e s ú s , y q u e M u r i ó el a ñ o 1773.
f o r m a n c u a t r o v o l ú m e n e s en 4.° A d e m á s d e j ó
d o s t o m o s d e Sermones para misión y t r e s d e
47.—Francisco Pérez Bayer, c é l e b r e c r í t i c o y fi-
Conferencias para sus dos Congregaciones.
lólogo, q u e i m p r i m i ó con g r a n lujo y adicionó
Su m u e r t e f u é e n el a ñ o 1660.
é i l u s t r ó l a Biblioteca hispana antigua y nueva,
del s a b i o Bibliófilo D. N i c o l á s A n t o n i o , P r e s b í -
42.—Juan Caramuel, m a d r i l e ñ o , f a m o s o t e ó l o - t e r o . E s c r i b i ó t a m b i é n De Numis hebrceis-samar i-
g o Casuista. Dejó m u c h a s é i n t e r e s a n t e s o tijas. tanis, o b r a f a m o s a ; o t r o s l i b r o s d e Historia
M u r i ó en el a ñ o 1682. eclesiástica, y otros escritos.
S u m u e r t e f u é e n el a ñ o 1787.
43.—Emmo. Cardenal Aguirre, (José de). Fué
m u y s a b i o y p i a d o s o . E s c r i b i ó la Historia cíe los 4 8 . — F r . Felipe Scio de San Miguel, d e l a s Escue-
Concilios de España; l a Colección de los mismos, l a s Pías, célebre helenista, traductor y c o m e n -
y u n Tratado de Theologia e n t r e s t o m o s , s a c a - t a d o r .de l a s Sagradas Escrituras. De s u v e r s i ó n
d o d e l a s o b r a s d e San Anselmo. N a c i ó e n Lo- se h a n hecho innumerables ediciones.
g r o ñ o y m u r i ó en R o m a el a ñ o 1699. M u r i ó e n el a ñ o 1796.

44.—Juan Interian de Ayala, s a b i o r e l i g i o s o , que 49.—Beato Fr. Diego José de Cádiz, c é l e b r e m i -

dejó entre otros tratados, muchos y excelentes s i o n e r o c a p u c h i n o . De s u s p i a d o s o s escritos s e
Sermones y u n o en l a t í n m u y e s t i m a d o , t i t u l a d o c o n s e r v a n a l g u n a ó a l g u n a s Cartas m u y ú t i l e s .
Pictor Christianas eruditus. S u m u e r t e f u é el a ñ o 1801.
M u r i ó e n M a d r i d el a ñ o 1730.
5 0 . — E m m o . Sr. D. Francisco Antonio Lo*enzana 5
4 5 . — F r . Francisco José de Isla, j e s u í t a , a u t o r de C a r d e n a l , Arzobispo de Méjico y d e s p u é s de
l a f a m o s a Sátira c o n t r a los m a l o s p r e d i c a d o r e s , T o l e d o . E s c r i b i ó Colección de los Concilios de
t i t u l a d a Fr. Gerundio de Campazas (a) Zotes; Méjico; Otra de los de Toledo-, y l a p r e c i o s a Bi-
t r a d u c t o r del Año Christiano de C r o i s e t , y autor blioteca de los Padres Toledanos, y a l g u n a s m u y
de varios Sermones. s a b i a s o r d e n a c i o n e s p a r a s u clero.
Su m u e r t e f u é e n el a ñ o 1760. M u r i ó e n el a ñ o 1804.
 CATALOGO IX

COMPRENDE A L G U N O S CÉLEBRES D O C T O R E S GRIEGOS QUE

H A N F L O R E C I D O DESPUÉS D E L A É P O C A D E L O S
SANTOS PADRES.

l.°—Teoriano, m o n g e d o c t í s i m o , e s c r i b i ó u n
Diálogo contra los Eutiquianos g Monofisitas en
f a v o r d e los A r m e n i o s , á c u y o P a t r i a r c a c o n -
virtió. F l o r e c i ó e n t i e m p o de M a n u e l C o m n e n o
y m u r i ó p o r el a ñ o 1179.

2.°—Guillermo, Arzobispo d e - T i r o (Fenicia.)

E s c r i b i ó u n a b u e n a Historia de las Cruzadas.
Asistió al t e r c e r Concilio g e n e r a l L a t e r a n e n s e
y d i s p u s o los C á n o n e s .
Murió en R o m a el año.1184.

3.°—Eustracio ó Eustaquio, A r z o b i s p o de" T e s a -

l ó n i c a , e s c r i b i ó De Processíone Spiritas Sancti,
c o n t r a C h r i s o l a n o , y o t r o s libros. Debe leerse
c o n c a u t e l a . Su m u e r t e fu% p o r el a ñ o 1192.

4.°—Eutimio, A r z o b i s p o de N e o p a t r a . E s c r i b i ó
c o n t r a los o r i g e n i s t a s , m e s a l i a n o s , s a r r a c e n o s
y o t r o s h e r e j e s . Murió p o r el a ñ o 1198.

5.°—Teodoro Balsamon, P a t r i a r c a g r i e g o d e A n -
 t i o q u í a . F l o r e c i ó á fines d e l s i g l o x n y p r i n c i -
p i o s del X I I I . E s c r i b i ó v a r i a s o b r a s b u e n a s ; p e - 11—Gregorio Acindino, t e ó l o g o , e s c r i b i ó c o n t r a
ro en l a s que escribió c o n t r a la Iglesia latina s e P a l . a m a s , q u e d e c í a que la luz que apareció en el
mostró como cismático, a p a s i o n a d o y a u n ren- Tabor era increada. F l o r e c i ó e n el siglo x i v .
c o r o s o . H u b o o t r o del m i s m o n o m b r e , h i s t o r i a -
d o r . Su m u e r t e f u é p o r el a ñ o 1214. 12—Nicéphoro Calixto, d e j ó u n a Historia ecle-
siástica y u n a Serie ó Episeopologio de los Pa-
6.°—Germán II, Nauphis, P a t r i a r c a d e C o n s t a n - triarcas de Constantinopla. M u r i ó el a ñ o 1340.
t i n o p l a , e s c r i b i ó m u c h o s l i b r o s , ele los q u e a l -
g u n o s s e h a n a t r i b u i d o á S a n G e r m á n I. 13.—Demetrio Cydonio ó Cretense, v a r ó n muy
M u r i ó en el a ñ o 1239 : d o c t o y s a n t o q u e v i n o á M i l á n , d o n d e e n s e ñ ó la
literatura griega y Teología.
7.°—Pantaleon, d i á c o n o d e C o n s t a n t i n o p l a , e s - E s c r i b i ó un libro contra los errores de Grego-
c r i b i ó m u c h o s Sermones y Panegíricos. Parece rio Palamas; De Processione Spíritus Sancti con-
q u e o t r o del m i s m o n o m b r e floreció á m e d i a d o s tra Máximum Plamidem; De Spíritu Saneto ad
del s i g l o ix. Su m u e r t e f u é p o r el a ñ o 1250. Barlaanuni) Oratio pro latinis; De vita, doctrina
et miráculis Sancti Thomce Aquinatis; Oratio a.d
8.°—Nicéforo Blemida, P r e s b í t e r o y m o n g e del grcecos deliberativa, ad vitandum perieulum tur-
M o n t e Atlios. E s c r i b i ó Tratados de la Procesión carum per concordiam cuín latinis; Monodia de
del Espirita Santo, c o n t r a los c i s m á t i c o s g r i e - seditione thesalonicensi anno 1343; Contra Maho-
g o s . M u r i ó á m e d i a d o s ó fines del siglo X I I I . metem-, De morte contemnenda; y m u c h a s homi-
lías, epístolas, opúsculos etc.
9.°—Juan Vecco, P a t r i a r c a d e C o n s t a n t i n o p l a , M u r i ó e n C r e t a p o r el a ñ o 1385.
dejó g r a n n ú m e r o de escritos m u y s ó l i d o s c o n -
t r a los e r r o r e s d e l o s g r i e g o s . M u r i ó el a ñ o 1298. 14.—Barlaam, O b i s p o d e G e r a c i , a n t e s m o n g e
d e San Basilio en C o n s t a n t i n o p l a . Escribió con-
10.—Jorge Paquimedes, P r e s b í t e r o d e N i c e a , f u é t r a los Palamitas, y otras varias obras. Perse-
c i s m á t i c o ; p e r o e s c r i b i ó u n a Historia eclesiástica g u i d o por los c i s m á t i c o s , vino á Occidente y
y, un o s Commentar ios sobre Aristóteles, y .sobre m u r i ó á fines del siglo x i v p o r el a ñ o 1330.
San Dionisio Areopágita, regulares.
M u r i ó e n el a ñ o 3309. —Manuel Calecas ó Chrysoloras, n a t u r a l de
C o n s t a n t i n o p l a . Fué doctísimo y e n s e ñ ó públi-
c a m e n t e literatura griega en Venecia, en Fió-
 r e n c i a , en R o m a y e n o t r a s c i u d a d e s d e I t a l i a . Orationes 4 ad Principes Italia. V e r s i o n e s d e a l -
Quedan tres eruditísimas epístolas suyas, u n a g u n o s libros de Aristóteles y de otros filósofos
al e m p e r a d o r Juan; o t r a á Juan Chr y solaras y la g r i e g o s y u n a Correcto interpretationis librorum
o t r a & Demetrio Chrysoloras y o t r a s t a m b i é n m u y Platonis. Su m u e r t e f u é e n R o m a el a ñ o 1472.
ú t i l e s . Su m u e r t e f u é en el a ñ o 1415.
18.—Jorge Trapezuntíno, c r e t e n s e , católico ro-
16.—Jorge Scolario ó Genadio, P a t r i a r c a d e C o n s r m a n o . E n s e ñ ó en R o m a por orden de Eugenio
tantinopla, de los m á s sabios y elocuentes d e IV. E s c r i b i ó De Processione Spirltus Sancii 1 li-
s u t i e m p o . S u s d i s c u r s o s á f a v o r d e la u n i ó n e n bro contra 'gracos; De Una Sancta et Cathólica
el C o n c i l i o d e F l o r e n c i a s o n m u y b u e n o s . E s - Ecclesia; De Primatu Ecclesia Romana y otros
cribió otros m u c h o s excelentes t r a t a d o s á fa- e s c r i t o s . S u m u e r t e f u é el a ñ o 1486.
v o r d e l a I g l e s i a l a t i n a . Se le h a c o n f u n d i d o c o n
o t r o G e n a d i o c i s m á t i c o . M u r i ó í n el a ñ o 1460. 1 9 . _ j 0 r g e de Trebisonda. e s c r i b i ó e l o c u e n t e s - y
s ó l i d o s d i s c u r s o s c o n t r a el c i s m a y o t r o s b u e -
17.—Besarion, c é l e b r e C a r d e n a l , A r z o b i s p o d e n o s libros, a u n q u e se m a n i f i e s t a d e m a s i a d o en-
Nicea, y P a t r i a r c a d e C o n s t a n t i n o p l a . F u é el pri- tusiasta por Aristóteles y contra Platón.
m e r o de los griegos n o m b r a d o Cardenal. Brilló M u r i ó e n el a ñ o 1487.
e n el C o n c i l i o d e F l o r e n c i a , t r a b a j a n d o p o r l a
unión de las dos Iglesias. 20.—Gabriel Severo, s a b i o A r z o b i s p o d e F i l a d e l -
Fué grande gramático, insigne orador, ypro- fia. E s c r i b i ó u n Tratado de Sacramentis en grie-
f u n d o filósofo y t e ó l o g o . E s c r i b i ó e x c e l e n t e s g o , y u n a Apología de la Iglesia Romana.
o b r a s a c e r c a d e la Eucaristía y de la Procesión M u r i ó e n V e n e c i a el a ñ o 1615.
del Espíritu Santo y e l o c u e n t e s d i s c u r s o s ; á s a -
ber: 2 1 . - L e ó n Allazi ó Alacio, n a t u r a l d e l a I s l a de
En l e n g u a g r i e g a : Dos orationes de Unione; Chio,'se v i n o á Italia, y d e s p u é s de otros c a r g o s ,
Phisica demonstrationes de Deo;De immortalita- f u é Bibliotecario del Vaticano e n t i e m p o d e A l e -
te anima, et de incarnatione Christi; Apología ad- j a n d r o VII. E s c r i b i ó m u c h a s o b r a s , d e l a s c u a -
versas Gregorium Palamam; De Primatu Papa; l e s s o n m u y n o t a b l e s Gracia ortodoxa; De Ec-
Professio fldei Christiana adversas omnes hare- clesia oceident. et orient. perpetua consensione,
nes y v a r i a s e p í s t o l a s d e d i v e r s o s a s u n t o s .
etc. M u r i ó e n R o m a el a ñ o 1669.
E n l a t í n : Contra calumniatorem Platonis; De
natura et. arte; De Processione Spiritus Sancii- 22.—Ephrem Rahmani, P a t r i a r c a a c t u a l d e An-
 t i o q u í a d e Siria. E s e r u d i t í s i m o . (Marzo d e 1900.)
H a e n c o n t r a d o en la a n t i g u a B i b l i o t e c a d e
Mossul un precioso manuscrito, que contiene
u n a t r a d u c c i ó n s i r i a c a de la Biblia, y v a r i o s
T r a t a d o s , d o s de ellos i n é d i t o s , q u e s o n
mento clel Señor y Mandatos ó Instrucciones
Señor. El m a n u s c r i t o es de 1654; p e r o s u o r i g i -
n a l , s e g ú n h a d e m o s t r a d o c u m p l i d a m e n t e , es
del s i g l o ií de n u e s t r a e r a .
EPITOMÉ O SINOPSIS
Testa-
DE
del
TEOLOGÍA PATRÍSTICA
P.—¿Qué es Teología Patrística, ó de los Padresf
R.—Es la m i s m a T e o l o g í a s a g r a d a , d e d u c i d a
d e l o s e s c r i t o s d e los S a n t o s P a d r e s c o n el d e -
b i d o o r d e n . Por c o n s i g u i e n t e sé d i s t i n g u e d e la
Patrología y d e l a Bibliografía ó Historia d e J o s es-
c r i t o s d e los S a n t o s P a d r e s .
P . = ¿ C u á l es s u objeto?
R . — E x p o n e r con m é t o d o y o r d e n lo q u e los
Santos Padres han e n s e ñ a d o y predicado acer-
c a de las v e r d a d e s reveladas, ya exponiéndolas
ó e x p l i c á n d o l a s , y a d e f e n d i é n d o l a s d e l a s im-
pugnaciones ó ataques de todos sus contrarios,
infieles ó h e r e j e s .
P.—¿Es m u y útil y a ú n n e c e s a r i a ?
R.—Sí. E s m u y útil, en c u a n t o q u e s u e s t u -
dio n o s d á el c o n o c i m i e n t o de la v e r d a d e r a
d o c t r i n a r e v e l a d a , tal y c o m o la i n t e r p r e t ó
s i e m p r e la I g l e s i a , de lo c u a l s o n testigos i n f a -
libles los S a n t o s P a d r e s , c o m o q u e d a e x p l i c a d o
en la Patrología. Y es t a m b i é n n e c e s a r i a , p o r q u e
l o s S a n t o s P a d r e s s o n l o s ú n i c o s t e s t i g o s fide-
dignos que declaran y comprueban esa divina
r e v e l a c i ó n , tal y c o n f o r m e la e n s e ñ ó y p r e d i c ó
s i e m p r e la S a n t a I g l e s i a .
 t i o q u í a d e Siria. E s e r u d i t í s i m o . (Marzo d e 1900.)
H a e n c o n t r a d o en la a n t i g u a B i b l i o t e c a d e
Mossul un precioso manuscrito, que contiene
u n a t r a d u c c i ó n s i r i a c a de la Biblia, y v a r i o s
T r a t a d o s , d o s de ellos i n é d i t o s , q u e s o n
mento clel Señor y Mandatos ó Instrucciones
Señor. El m a n u s c r i t o es de 1654; p e r o s u o r i g i -
n a l , s e g ú n h a d e m o s t r a d o c u m p l i d a m e n t e , es
del s i g l o ií de n u e s t r a e r a .
EPITOMÉ O SINOPSIS
Testa-
DE
del
TEOLOGÍA PATRÍSTICA
P.—¿Qué es Teología Patrística, ó de los Padresf
R.—Es la m i s m a T e o l o g í a s a g r a d a , d e d u c i d a
d e l o s e s c r i t o s d e los S a n t o s P a d r e s c o n el d e -
b i d o o r d e n . Por c o n s i g u i e n t e sé d i s t i n g u e d e la
Patrología y d e l a Bibliografía ó Historia d e J o s es-
c r i t o s d e los S a n t o s P a d r e s .
P . = ¿ C u á l es s u objeto?
R . — E x p o n e r con m é t o d o y o r d e n lo q u e los
Santos Padres han e n s e ñ a d o y predicado acer-
c a de las v e r d a d e s reveladas, ya exponiéndolas
ó e x p l i c á n d o l a s , y a d e f e n d i é n d o l a s d e l a s im-
pugnaciones ó ataques de todos sus contrarios,
infieles ó h e r e j e s .
P.—¿Es m u y útil y a ú n n e c e s a r i a ?
R.—Sí. E s m u y útil, en c u a n t o q u e s u e s t u -
dio n o s d á el c o n o c i m i e n t o de la v e r d a d e r a
d o c t r i n a r e v e l a d a , tal y c o m o la i n t e r p r e t ó
s i e m p r e la I g l e s i a , de lo c u a l s o n testigos i n f a -
libles los S a n t o s P a d r e s , c o m o q u e d a e x p l i c a d o
en la Patrología. Y es t a m b i é n n e c e s a r i a , p o r q u e
l o s S a n t o s P a d r e s s o n l o s ú n i c o s t e s t i g o s fide-
dignos que declaran y comprueban esa divina
r e v e l a c i ó n , tal y c o n f o r m e la e n s e ñ ó y p r e d i c ó
s i e m p r e la S a n t a I g l e s i a .
 P.—¿De c u á n t o s m o d o s la Patrística d á t e s t i -
m o n i o de la divina revelación?
R.—De d o s , á s a b e r : 1.° En c u a n t o c o n t e s t i -
m o n i o s de alguno ó de m u c h o s Padres, c o m -
prueba, establece y desarrolla alguna P a r t e
ó T r a t a d o c o m p l e t o d e la T e o l o g í a ó d e a l g u n a
otra ciencia ó e n s e ñ a n z a religiosa ó eclesiásti-
c a ; y 2.° En c u a n t o c o n a r g u m e n t o s s a c a d o s d e
los P a d r e s d e m u e s t r a y confirma a l g u n a ver-
d a d ó d o g m a en p a r t i c u l a r . P o r e s t a r a z ó n a l -
g u n o s l a h a n d i v i d i d o e n Patrística generad y Pa-
trística particular.
P.— ¿A c u á n t o s p u n t o s ó c a p í t u l o s p u e d e r e -
d u c i r s e la p r i m e r a ó s e a la Patrística general?
R.— A t a n t o s c u a n t o s s o n los t r a t a d o s ó p a r -
tes de la S a g r a d a Teología y l a s c i e n c i a s ecle-
siásticas; pues todas y cada u n a se pueden ex-
p l a n a r m á s ó m e n o s p e r f e c t a m e n t e c o n la d o c -
t r i n a y t e s t i m o n i o d e los P a d r e s .
P. ¿Qué s e d e d u c e d e l a Patrística general e n
o r d e n al d e s a r r o l l o ó p r o g r e s o d e la Teología e n
r e l a c i ó n c o n l a Filosofìa y c o n l a Sagrada Escri-
tura?
R.—Que los P a d r e s c u l t i v a r o n f e l i z m e n t e l a
Filosofía, u s a n d o d e ella m u y o p o r t u n a y s á b i a -
mente, p a r a defender las verdades reveladas
c o m o s e v e p r i n c i p a l m e n t e e n los' Apologistas
de los primeros siglos.
C o m o S o l e s r e s p l a n d e c e n a q u í , los Justi-
nos, los Ireneos, los Clementes de Alejandría,
Orígenes, Tertuliano y los grandes Atanasio,
Crisòstomo, Basilio, Gregorio, Agustín, etc., etc.
Y r e s p e c t o á l a Sagrada Escritura, e s evidente
q u e los P a d r e s la i n t e r p r e t a r o n y e x p l i c a r o n
con t o d a v e r d a d y e x a c t i t u d , m e r e c i e n d o s e r
a l a b a d o s y d e c l a r a d o s por l a "Iglesia, Maestros,
D o c t o r e s , i n t é r p r e t e s y e c o s fieles y g e n u i n o s d e
l a s f u e n t e s d i v i n a s d e la s o b r e n a t u r a l r e v e l a -
ción.
P.—¿Qué s e o b s e r v a e n l a i n t e r p r e t a c i ó n d e
l a s Sagradas Escrituras p o r l o s Padres d e la I g l e -
sia?
R.—Que u n o s s e fijaron p r i n c i p a l m e n t e e n
el s e n t i d o literal, o t r o s en el espiritual, en s u s
diversas acepciones, según l a s circunstancias
y el o b j e t o i n m e d i a t o q u e s e p r o p o n í a n ; y t o d o s
d e u n o ó d e o t r o i n d i s t i n t a m e n t e , s e g ú n la ne-
c e s i d a d ó m o t i v o q u e l e s i m p u l s a b a . ( V é a s e so-
b r e e s t e ' p u n t o Patrología general, cap. XXII.)
Es de n o t a r t a m b i é n q u e l o s g r a n d e s t r a b a -
jos h e r m e n é u t i c o s . ó de i n t e r p r e t a c i ó n de las
Sagradas Escrituras c o m e n z a r o n á principios
del s i g l o n i , d i s t i n g u i é n d o s e l o s D o c t o r e s y P a -
d r e s . d e l a Escuela de Alejandría por s u ten-
d e n c i a á l a i n t e r p r e t a c i ó n p r i n c i p a l m e n t e del
s e n t i d o alegórico, y l o s d e l a Escuela de Antio-
quia y los S i r i o s d e la d e Nisibe á l a del literal.
D e s d e el s i g l o vi s e e s c r i b i e r o n , s e r e c o g i e r o n
ó recopilaron las s e n t e n c i a s d e los a n t e r i o r e s
Padres, referentes á u n a m i s m a materia, y es-
tos t r a b a j o s ó l i b r o s s e l l a m a r o n Catena, e s t o
es, e n c a d e n a m i e n t o , p o r q u e l a s s e n t e n c i a s s e
o r d e n a b a n p o r el o r d e n d e l a m a t e r i a .
Y finalmente s o n d e n o t a r l a s Glosas, que
n o s o n m á s q u e n o t a s b r e v í s i m a s , p u e s t a s al
m a r g e n ó entre líneas, y s a c a d a s de los Santos
 E n t r e los m u c h o s S a n t o s P a d r e s q u e c o m b a -
P a d r e s p a r a a c l a r a r el texto. Son l a s m á s nota-
tieron c o m o polemistas ó controversistas contra
bles la l l a m a d a común ú ordinaria de W a í a í r i d o
los h e r e j e s y n o v a d o r e s d e t o d a e s p e c i e én de-
S t r a b ó n , y la interlineal de S a n A n s e l m o L a u -
f e n s a d e la Fé, es difícil s e ñ a l a r p r e f e r e n c i a s ,
dunense.
pues todos fueron s o l d a d o s fortísimos é inven-
P.—¿Cuál m é t o d o o b s e r v a r o n los S a n t o s P a - cibles e n e s a g l o r i o s í s i m a lid ó p a l e s t r a s a g r a -
d r e s en la Teología? d a ; p e r o es i m p o s i b l e n o r e c o r d a r a q u í a l p u n t o
R.—El positivo y el polémico, es decir: q u e los á San I r e n e o , á T e r t u l i a n o , a San C l e m e n t e Ale-
S a n t o s P a d r e s t r a t a r o n de la S a g r a d a T e o l o g í a j a n d r i n o , á S a n Atanasi.o, á los Cirilos, á l o s
en estilo d i f u s o y d e un m o d o o r a t o r i o , e x p o - Basilios, á los J e r ó n i m o s , á los A g u s t i n o s , á
n i e n d o las v e r d a d e s f u n d a m e n t a l e s y p r i m a - los B e r n a r d o s , etc., e t c .
r i a s ele la Fé, c o m o s o n la Sagrada Escritura,
F i n a l m e n t e se . h a de tener presente, q u e
¿a Tradición, las Constituciones ó definiciones de
a u n q u e los S a n t o s P a d r e s no c u l t i v a r o n la Teo-
¿os Concilios, de los Pontífices, etc.',y a. p a r a e n s e -
logía Escolástica, propiamente dicha, no falta
ñ a r l a s á los fieles, q u e es en lo q u e c o n s i s t e
en s u s e s c r i t o s polémicos el orden lógico e n l a
p r e c i s a m e n t e la Teología positiva, y a p a r a d e -
d e m o s t r a c i ó n , el m é t o d o r a c i o n a l y filosófico
f e n d e r l a s de los s o f i s m a s y a t a q u e s d e los e n e -
e n el d e s a r r o l l o y e x p o s i c i ó n dé l a s t é s i s , ni el
m i g o s , q u e es la e s e n c i a de la Teología polémica
vigor y eficacia en s u a r g u m e n t a c i ó n . A d e m á s
E n t r e los P a d r e s q u e t r a t a r o n la Teología po-
c o n s t a q u e Juan Tajón, en E s p a ñ a , San Juan Da-
sitiva en general, es decir, exponiendo toda la
masceno, en Oriente, y San Anselmo de Cantor-
doctrina católica reveladi con precisión y breve-
berg, en I n g l a t e r r a , e s c r i b i e r o n v e r d a d e r o s t r a -
dad, s o b r e s a l i e r o n d e s d e el p r i n c i p i o San Ire-
t a d o s d e Teología Escolástica, de la c u a l s o n c o n -
neo, Lib. V contra hcereses; TertulUano De Prces-
s i d e r a d o s por m u c h o s c o m o f u n d a d o r e s . ( V é a s e
criptione; San Cipriano De Ünitate Ecclesice; San
Patrología general, c a p . XXII y s i g u i e n t e s ) .
Cirilo de Jerusalem en s u s f a m o s a s Catecheses,
etcétera, etc. P.—¿Qué e n s e ñ a l a Patrística particular en
o r d e n á la Sagrada Teología?
E n t r e los q u e t r a t a r o n y expusieron particu-
R. - Q u e n o h a y n i n g u n a v e r d a d ó d o g m a
larmente las verdades y dogmas según la ocasión,
que no haya sido t r a t a d a y c o m p r o b a d a sufi:
la necesidad ó la conveniencia demandaban, bri-
c i e n t e m e n t e p o r a l g u n o ó a l g u n o s de los P a d r e s
llaron y s e d i s t i n g u i e r o n t o d o s m á s ó m e n o s ,
y q u e n o p u e d a ser d e f e n d i d a v i c t o r i o s a m e n t e
c o m o se ve en los c a t á l o g o s d e s u s o b r a s , á
con t e s t i m o n i o s d e l o s m i s m o s .
los c u a l e s r e m i t o á m i s lectores, p o r no ser c o s a
fácil n u m e r a r l o s t o d o s en e s t a Sinópsis ó Epi- P.—¿Sería fácil p r e s e n t a r un í n d i c e ó c u a d r o
tome. s i n ó p t i c o de e s a v e r d a d ?
 R —Sí: lo p u e d e f o r m a r c u a l q u i e r a con solo
r e p a s a r los c a t á l o g o s de los S a n t o s P a d r e s y d e
s u s respectivos escritos. Puede también verse
p a r a e s t o lo q u e se e x p o n e en l a Patrología ge-
neral, a c e r c a de los d i v e r s o s g é n e r o s d e e s c r i t o s
d e los S a n t o s P a d r e s , c a p í t u l o s XXII y s i g u i e n -
tes.
P.—¿Qué se o b s e r v a en los Santos Padres res-
p e c t o á l a s d i f e r e n t e s h e r e j í a s y errores?
R.—Que Dios N u e s t r o Señor al m i s m o t i e m -
po q u e p e r m i t í a q u e se l e v a n t a r a n c o n t r a s u
Iglesia aquellos errores, suscitaba Padres y
Doctores sapientísimos y a d o r n a d o s de todas
l a s c u a l i d a d e s y v i r t u d e s n e c e s a r i a s , p a r a re-
f u t a r l o s v i c t o r i o s a m e n t e ; d e m o d o q u e el n o m -
bre de las herejías y errores recuerda al m i s m o
t i e m p o los n o m b r e s g l o r i o s o s d e los P a d r e s
q u e las combatieron, y viceversa, como suce-
d e , v. g., con San Atanaslo r e s p e c t o d e los
A r r í a n o s ; con San Basilio y los d o s Santos Gre-
gorios, r e s p e c t o d e los E u n o m i a n o s y M a c e d o -
n i a n o s ; con San Agustín r e s p e c t o á los P e l a g i a -
n o s y o t r o s m u c h o s h e r e j e s ; con San Cirilo Ale-
jandrino y San León Magno r e s p e c t o á los Nes-
t o r i a n o s ; con San Sojronio y San Máximo res-
p e c t o á los Monotelitas; c o n San Juan Damas-
ceno r e s p e c t o á los I c o n o c l a s t a s , etc., etc.
P.—¿Qué n o s e n s e ñ a la Patrística r e s p e c t o á
los Doctores católicos, q u e h a n florecido d e s -
p u é s d e la é p o c a d e los S a n t o s P a d r e s ?
R.—Lo m i s m o q u e d e los S a n t o s P a d r e s , en
c u a n t o e s t o s s o n c o n s i d e r a d o s , - y a c o m o testi-
g o s d e la T r a d i c i ó n d i v i n a , y a c o m o d o c t o r e s
p a r t i c u l a r e s . Y p o r c o n s i g u i e n t e , q u e su a u t o r i -
d a d es m á s ó m e n o s g r a n d e , s e g ú n el p u n t o de
v i s t a , b a j o el c u a l se l e s c o n s i d e r e . Nadie p u e -
d e d u d a r q u e los Doctores católicos s o n v e r d a -
d e r o s s u c e s o r e s d e los Santos Padres, cuando
c o n . l a unanimidad p o r lo m e n o s moral, q u e he-
m o s e x p u e s t o al t r a t a r d e estos, d a n t e s t i m o n i o
d e la d i v i n a R e v e l a c i ó n , y q u e e s t a a u t o r i d a d
a d q u i e r e c o m o u n sello d e s i n g u l a r r e s p e t o y
a u n de infalibilidad, c u a n d o aquestos Doetores
s o n c a n o n i z a d o s y d e c l a r a d o s Doctores p o r la
Iglesia y s u s e s c r i t o s a p r o b a d o s y r e c o m e n d a -
d o s á los fíeles c o m o o r t o d o x o s y e x e n t o s d e
todo e r r o r , á lo m e n o s s u s t a n c i a l .
P.—¿Qué tratado d e Teología Patrística pue-
d e r e c o m e n d a r s e , c o m o m u y útil, p a r a a l c a n -
z a r u n c o n o c i m i e n t o e x a c t o de e s t a c i e n c i a ó
p a r t e de l a Teología Sagrada?
R.—El V o l u m e n II d e la o b r a t i t u l a d a Ele-
menta Patrología? et Theologice Patrística?,escrita
p o r el s a b i o M a g i s t r a l d e C ó r d o b a , I l u s t r e Doc-
tor D. M a n u e l G o n z á l e z F r a n c é s (f 29 d e E n e r o
d e 1901, e n C ó r d o b a ) , edición s e g u n d a en C ó r -
d o b a 1896.
Allí t r a t a e x p r e s a m e n t e d e Tlieología Patrís-
tica, c o n la e x t e n s i ó n c o n v e n i e n t e , con estilo
c o r r e c t o y e l e g a n t e , c o n b u e n m é t o d o , con m u -
c h a c l a r i d a d y c o n t o d o lo n e c e s a r i o , p a r a al-
c a n z a r un conocimiento exacto y completo de
la Patrística.
FIN
francisco Dolaría ^Martínez Ddlarín.
 ... . •

INDICE
Página

Dedicatoria y ruego á los SS. PP". y DD iv

m Prólogo v

P a t r o l o g í a reiteraS
CAPÍTULO I.—Definición y División de la Pa-
trología.—Cómo es Ciencia. — Sus relacio-
nes, etc 7
C A P . I I . — S U importancia y utilidad.—Orden en
su estudio 12
CAP. I I I . — D e los Doctores de la Iglesia.—Sus
condiciones 13
CAP. I V . — D e los Padres.—Condiciones, núme-
ro y división 17
CAP. v.—Los SS. P P . como Testigos y como
Doctores.-.—Reglas 24
CAP. VI.—Autoridad de los PP. como Testigos
y como Doctores 28
CAP. VII.—Testimonio de los PP. acerca de su
propia autoridad 32
CAP. V I I I . — I d e m de los Teólogos católicos acer-
ca de la misma 35
CAP. IX.—Juicio de los herejes y cismáticos
acerca de la misma 37

1 m i
L
 Pagina

CAP. X.—Juicio de la Iglesia 38 CAP. xxx.—Reglas para alegarlos oportuna-

CAP. XI.—Errores de algunos PP., etc 39 mente
CAP. XII.—Libros apócrifos de los PP., e t c . . . 42 CAP. X X X I — C a t á l o g o de obras de c o n s u l t a . . .
CAP. XIII.—Autoridad de los PP. como Docto- Patrología partículas*
res.—Reglas 44
CAP. XIV.—De la elocuencia de los PP 46 Observaciones preliminares
CAP. xv.—De la elocuencia de los PP. latinos C A T Á L O G O I.—Padres.españoles, canonizados..

y griegos en particular 49 CATÁL. 11. —Doctores españoles, no canoniza-

CAP. XVI. —Modelos de diversos géneros de es-
tilo 55 CATÁL. III.—Padres latinos, canonizados, rio
CAP. xvn.—Idem de las partes del d i s c u r s o . . . 59 españoles
CAP. XVIII. — Idem de figuras.. 61 C A T Á L . IV.—Padres griegos, canonizados

CAP. XIX.—Los SS. PP. han sido los fundado- CATÁL. v.—Doctores latinos, no canonizados,
res del lenguaje cristiano 62 no españoles
CAP. xx.—Disposiciones para leerlos con fru- C A T Á L . V I . - Doctores griegos, no canonizados.
to.—Regias 64 C A T Á L . VII.—Doctores latinos eclesiásticos, no

CAP. XXI.—Orden y método para leerlos 67 españoles, posteriores á los Padres

CAP. XXII.—Escritos exegéticos de los P P . — C A L Á L . XIII.—Doctores españoles, posteriores á
Método para leerlos 69 los Padres
CAP. XXIII.—Sus obras dogmáticas.—Cómo se C A T Á L . IX.—Doctores griegos, posteriores á los
han de leer. 74 Padres
CAP. XXIV.—Sus obras morales.—Cómo se han Epítome ó Sinopsis de Teología Patrística
de leer 82
A. M. D. G.
CAP. XXV.—Idem de Disciplina. —Cómo se han
de leer 84
CAP. XXVI. - Ediciones de las mismas 87
CAP. XXVI:.—Bibliotecas, etc.—Reglas de ano-
tación - - 91
CAP. XXVIII.—Uso de los SS. PP.—Reglas. . . . 94
CAP. XXIX.—Necesidad y utilidad de los mis-
mos 9">