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ALED (Volumen 12, Número 1, 2012) PDF
ALED (Volumen 12, Número 1, 2012) PDF
Sírio Possenti, Universidade Estadual de Claudio Capellini. Acuarelas Barcelona 10, 2010.
Campinas, Brasil Acuarela, 35 X 45 cms.
Versión electrónica en: http://www.aledportal.com
Irayda Sánchez, Universidad Pedagógica Dirección electrónica: revistaaled2004@yahoo.es
Experimental Libertador, Venezuela Depósito legal: 200102CS1090
ISSN 1317-7389
diseño gráfico
Volumen 12, nº 1
Grafiweb Impresores y Publicistas Tiraje: 500 ejemplares
diagramacion
Impresión editorial:
Grafiweb Impresores y Publicistas
Odalis C. Vargas B.
Impreso en Colombia
Revista Latinoamericana
de Estudios del Discurso
volumen 12 número 1 2012
NÚMERO MONOGRÁFICO
Sumario
Introducción: Multimodalidad: de la teoría a la práctica
Claudia Gabriela D’Angelo 3
artículos
reseñas
Monika Bednarek y J.R. Martin (eds.). New Discourse on Language.
Functional Perspectives on Multimodality, Identity, and Affiliation
Reseñado por Damián Alvarado 119
Gunther R. Kress. Multimodality: A Social Semiotic Approach to
Contemporary Communication
Reseñado por Julián Ezquerra 124
Índice Acumulado 131
introducción
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de comunicación y propone un Estudio Crítico del Discurso Multimodal
(ECDM) con el objetivo de relevar e interpretar los recursos simbólicos y
tecnológicos que utilizan los discursos que circulan en YouTube en relación a
la pobreza y el racismo en la sociedad colombiana. Su propuesta metodológica
incluye la utilización de los programas ELAN 3.6.0 y Toolbox para el proceso
descriptivo que le permitirá desentrañar el carácter híbrido y multimodal del
discurso, explorar las estrategias y recursos utilizados en la producción de sig-
nificados en el video documental “Los niños de Hollywood”, que circula por
YouTube y forma parte del corpus del proyecto “Análisis crítico del discurso:
representaciones mediáticas de la pobreza”.
En todos estos textos, se pone de manifiesto el reconocimiento a los trabajos
pioneros y, también, la búsqueda de repensarlos y, si es necesario, replantearlos,
reformularlos o realizar nuevas propuestas para contribuir al desarrollo de he-
rramientas analíticas que faciliten el pasaje de la teoría a la práctica en el área
del análisis de los discursos multimodales.
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ARTÍCULO
Introdução
Entre as telas das práticas semiótico-discursivas que se entrecruzam no
tecido heterogêneo da vida social, objetivamos destacar, no contexto do pre-
sente estudo, três fios que tecem o fenômeno da multimodalidade: discurso,
imagem e texto verbal. Como ocorre na linguagem verbal, imagens podem atuar
como forma de representação, como troca de experiência e como mensagem, o
que nos desafia a distinguir uma multimodalidade discursiva, sobretudo, pela
necessidade que temos de considerar, junto à palavra escrita, outras formas de
semiose, que constituem uma constante nas instâncias dos meios de comuni-
cação do mundo atual.
Consideramos como multimodalidade discursiva a coexistência de sistemas
de signos imagéticos e recursos linguísticos gráficos que integram um mesmo
espaço textual, de modo a demandar operações cognitivas complexas no corpo
da mensagem. O termo multimodalidade encontra-se associado a um construto
teórico de base hallidayana, bastante produtivo nos estudos semióticos de Kress
& van Leeuwen (1996), direcionados para a gramática do design visual, bem
como na proposta de análise textual voltada para a pesquisa social, sugerida
por Fairclough (2003a) no âmbito da Análise de Discurso Crítica (ADC)1.
Trata-se de contribuições que nos incentivam a refletir sobre a integração das
várias formas simbólicas de semiose, entre as quais destacamos o discurso. Isso,
porque a dimensão discursiva corresponde a um conceito mais amplo, uma vez
que abarca as duas modalidades da linguagem (oral e escrita) em combinação
com outras formas de semiose, tais como as imagens visuais, bem como a
comunicação não-verbal, conforme sugerem Chouliaraki e Fairclough (1999).
Podemos afirmar que, no mundo contemporâneo, a maioria dos meios de
comunicação costuma-se valer da combinação de texto e imagem para persuadir
e até mesmo convencer o público em geral, sobretudo, no que concerne às
propagandas cotidianas, destinadas ao incentivo direcionado para a aquisição de
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3. Momentos analíticos
O fenômeno da multimodalidade resulta da integração funcional de
recursos linguístico-discursivos e recursos visuais com vistas ao alcance de
sentido(s) entre participantes representados e interativos. Sempre voltado
para situações de interação, esse entrelaçamento de palavra e imagem costuma
gerar novas formas de representação e, o que mais cabe destacar, permite-nos
identificar a interseção de gêneros textuais, bem como discursos impregnados
de sentidos múltiplos.
Nesta seção, procuramos colocar em prática as bases teóricas discutidas
anteriormente. Para tanto, utilizaremos três imagens (todas com participantes
mulheres em diferentes representações imagéticas) para exemplificar possíveis
abordagens críticas da multimodalidade, o que implica buscarmos ultrapassar
a mera descrição da composição das imagens e avançarmos rumo à reflexão
crítica sobre o papel das imagens combinadas com palavras na constituição
de nossas relações sociais, de nossas identidades e representações sociais (Silva
& Pardo Abril, 2010).
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Fonte: (http://www.adpunch.org/entry/australia-post-if-you-really-want-to-touch-some-
one-send-them-a-letter/)
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Fonte: Tribuna dos Municípios, Ed. 718, p.3 – Estado do Rio de Janeiro, 13 de agosto de 2010
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Quadro 1
1’30’’
1’50’’
2’00’’
Fonte: Youtube
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Considerações finais
Neste artigo, abordamos a multimodalidade –coexistência de diferentes
modos semióticos em textos– desde uma perspectiva linguística crítica, conju-
gada com estudos sociais críticos que concebem o hibridismo semiótico como
uma característica significativa do complexo discurso moderno. Na primeira
parte, apresentamos uma verticalização teórica sobre a triangulação discurso,
imagem e texto verbal, com base, sobretudo, em Marcuschi (2008), Chouliaraki
e Fairclough (1999), e Fairclough (2003a). Na segunda parte, aprofundamos
a discussão sobre o tema da multimodalidade apresentando princípios da
Gramática visual, de Kress & van Leeuwen (1996), fundamentada na LSF. Na
terceira parte, analisamos, com base nos pressupostos teóricos discutidos, três
“produtos culturais semióticos”: uma publicidade dos Correios australianos,
de 2006 (Texto 1); um cartaz publicitário de um evento contra a violência
doméstica, de Portugal, de 2008 (Texto 2), e uma foto, acompanhada de res-
pectivos lide e manchete, do jornal brasileiro Tribuna dos Municípios, de 2010
(Texto 3). Também nos apoiamos em algumas imagens de um debate eleitoral,
captadas da TV brasileira, para discutir aspectos da “interdiscursividade” e da
“intergenericidade” no contexto midiático como forma de controle social.
Partindo do preceito dialético de que o social é materializado no discurso
e que o discurso tem efeitos ideológicos sobre o social, ou seja, sobre relações
sociais, ações/interações, conhecimentos, crenças, atitudes, valores, identidades,
exploramos nos textos multimodais analisados sua potencialidade para construir
representações sociais, sustentar ou desconstruir consensos, estabelecer relações
mais ou menos assimétricas de poder e construir identidades femininas. A aná-
lise do Texto 1 aponta para a interdiscursividade entre o discurso do mundo da
vida/privado e do sistema econômico/público, incluindo a intergenericidade,
como recurso “estético” que pode obscurecer relações assimétricas de poder
entre leitor/a-consumidor/a, por dissimular a troca de atividades, ou seja,
ocultar, mascarar a demanda para comprar/utilizar um serviço. Ao mesmo
tempo, aponta a unificação de uma determinada identidade para a mulher,
cuja felicidade e plenitude se associariam necessariamente à existência de um
parceiro masculino que lhe dê conforto. O Texto 2, por sua vez, apresenta
uma estética menos conservadora. Também articula elementos do privado e do
público, mas, ao contrário do primeiro texto, problematiza consensos sociais
relacionados a questões de gênero social. Assim, em termos identificacionais,
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NOTAS
1 Mais que uma disciplina, a sigla ADC constitui a logomarca do Grupo de Estudos
de Análise de Discurso Crítica, do qual formam parte as duas autoras em Brasília
(DF).
2 Trad. livre de: “An order of discourse is a particular combination of genres, discourses
and styles which constitutes the discoursal aspect of a network of social practices”.
3 Trad. livre de: “an important characteristic of the economic, social and cultural
changes of late moderniy that they exist as discourse as well as processes that are
taking place outside discourse are substantively shaped by these discourses”.
4 Trad. livre de: “commodification of language” .
5 Trad. livre de: “ the participant’s gaze (and gesture, if present) demands something
from the viewer, demands that the viewer enter into some kind of imaginary relation
with him or her”.
6 As duas primeiras imagens aqui analisadas constituem parte do curso ministrado
por Denize
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Elena G. da Silva, Flaviane Carvalho e Inês Conde�������������������
, dentro da 7ª
�������
Ofi-
cina de Trabalho sobre Linguística Sistémico-Funcional, na Faculdade de Letras da
Universidade de Lisboa (PT), em junho de 2009.
7 Ao discutir a noção de multimodalidade com base em Lemke (2002:305), registra
Mozdzenski (2008:81) que, “em semioses multimodais, os leitores constroem um
sentido ‘inter-modal’, resultante da integração das contribuições que o significado
(...) de cada uma das modalidades contribuintes traz para a rede ou para o conjunto
total de significados”.
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Referências bibliográficas
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ARTÍCULO
CÉLIA M. MAGALHÃES
Universidade Federal de Minas Gerais
linguagem das obras de arte em texto a ser ouvido por deficientes visuais. O objetivo
é criar uma metodologia para a elaboração de roteiros de AD para deficientes visuais
com subsídios de leituras multimodais de pinturas, a serem usados em áudio-guias de
museus. Tem-se como base pesquisas prévias em tradução audiovisual e audiodescri-
ção em museus, por um lado, e estudos de multimodalidade em museus, por outro.
O primeiro passo da metodologia é a combinação de critérios para a elaboração de
roteiros de AD com recursos semióticos da função multimodal (O’Toole, 1994) e do
significado interativo (Kress & van Leeuwen, 1996). O artigo apresenta o primeiro
procedimento metodológico proposto por meio da audiodescrição de “Las Meninas”,
de Diego Velazquez.
Palavras-chave: tradução audiovisual, audiodescrição, multimodalidade em museus.
Introdução
A acessibilidade de deficientes visuais a produtos culturais tem sido preocu-
pação no âmbito da tradução audiovisual na última década. Uma série de
pesquisas focaliza a legendagem para surdos e ensurdecidos e a audiodescrição
para deficientes visuais de filmes e programas de TV. No âmbito dos trabalhos
sobre audiodescrição, o interesse pelo acesso de deficientes visuais a museus
está apenas iniciando. De Coster & Mühleis (2007) e Holland (2009) podem
ser considerados pioneiros ao abordarem o tema. Por outro lado, a preocu-
pação com a sensibilização de audiências para uma apreciação adequada das
obras de artes em museus tem sido tema de pesquisas no âmbito dos estudos
da multimodalidade.
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Kress e van Leeuwen (1996, publicado pela primeira vez em 1992), assim
como O’Toole (1994), são pioneiros ao apresentar uma proposta de gramática
do design visual, orientada para o estudo da comunicação visual nas culturas
ocidentais, com enfoque na imagem como modo semiótico cada vez mais
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Quadro 2. Realizações dos significados interativos, baseado em Kress & van Leeuwen
(1996: 154)
Realizações
Demanda Olhar para o observador
Oferta Ausência de olhar para o observador
Íntimo/pessoal Plano fechado (cabeça e ombros ou menos)
Social Plano médio (entre plano fechado e plano aberto)
Impessoal/formal Plano aberto (corpo inteiro ou mais)
Envolvimento Ângulo frontal
Distancianciamento Ângulo oblíquo
Poder do observador Ângulo alto
Igualdade Nível do olhar
Poder de representação Ângulo baixo
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dalidade, Kress & van Leeuwen (1996) propõem seis parâmetros: cor, contex-
tualização, representação, profundidade, iluminação e brilho. Tais parâmetros
são detalhados a seguir:
Cor: um compósito de traços com valores diferentes em escalas, tais
como, valor, saturação, pureza, modulação, diferenciação, luminosidade
e matiz (Kress & Van Leeuwen, 2002).
Contextualização: traço numa escala que varia da completa ausência
de segundo plano a um segundo plano mais detalhado e articulado.
Representação: traço numa escala que vai desde o máximo de abstração
até o máximo de representação de detalhes pictóricos.
Profundidade: traço numa escala que varia desde a ausência de pro-
fundidade a uma perspectiva de profundidade máxima.
Iluminação: traço numa escala que contempla desde a representação
máxima do jogo de luz e sombra até a sua ausência.
Brilho: traço numa escala que varia da representação máxima de graus
diferentes de brilho até apenas dois graus.
A partir de O’Toole (1994) e Kress e van Leeuwen (1996), que focalizam
a imagem estática, como a pintura e a escultura o primeiro, e a fotografia e
as imagens de páginas impressas os segundos, é desenvolvida uma série de
trabalhos, seja refletindo sobre esses estudos da multimodalidade, seja ade-
quando as metodologias a cada texto multimodal: a página impressa, a página
da Web, os filmes e programas de televisão, dentre outras mídias. Kress e van
Leeuwen (2001), por exemplo, buscam entender os princípios que movem a
comunicação multimodal. O trabalho entende os textos multimodais como
construtores de significado em articulações múltiplas. Para tanto, desenha
quatro domínios de prática, denominados de estratos, em que os significados
são predominantemente construídos: discurso, design, produção e distribuição.
A Figura 3 representa os estratos/domínios de práticas:
Figura 3. Os estratos da comunicação multimodal, cf. Kress & van Leeuwen (2001)
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UNIDADES REALIZAÇÕES
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Quadro 4. Sistemas do significado interativo, cf. Kress & van Leeuwen 1996: 154
Contato:
Distância social:
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detalhar mais este ponto, vale observar que a atitude, realizada por elementos
concretos (os ângulos), envolve também um elemento abstrato (o poder); a
distância, realizada por elementos físicos, congrega também um elemento
abstrato, nomeado como social, se for levado em conta que o conceito de
sociedade ou do que é social é abstrato.
A modalidade, um tema à parte no modelo de Kress & van Leeuwen,
tem seus traços espalhados ao longo da escala de unidades de O’Toole, com
potencial de realização em cada uma. O olhar também é um traço de realização
nesse modelo, que pode se aplicar a mais de uma unidade na escala, a figura
e a obra. Em relação à figura, o olhar parece ter a função mais localizada de
engajamento com o observador, enquanto em relação à obra essa função parece
deslocar-se, tendo em vista outras direções e caminhos do olhar. A propósito de
caminhos e ritmos, dois traços potenciais de realização da obra como um todo,
o modelo de O’Toole parece prever mais claramente certo movimento entre
os episódios da obra como traços de realização da função modal, enquanto o
modelo de Kress & van Leeuwen, talvez por focalizar prioritariamente uni-
dades semânticas no significado interativo, parece prever movimento apenas
no âmbito do significado representacional, em relação às estruturas narrativas.
São modelos, enfim, que não se chocam e podem ser complementares na
análise de imagens. Se a decisão for iniciar com o modelo de O’Toole (1994),
por ter sido este elaborado prioritariamente para a interpretação de pinturas,
ao se buscar os elementos que realizam as unidades passíveis de análise em
cada obra, pode-se complementar sua leitura com insights do modelo de Kress
& van Leeuwen (1996). Da mesma forma, se a decisão for usar o modelo de
Kress & van Leeuwen (1996) como ponto de partida, insights do modelo de
O’Toole (1994) podem ser utilizados, especialmente no que concerne à relação
entre as unidades, por meio dos caminhos, ritmos e movimentos estabelecidos
pelo olhar.
Supondo que se vá usar o resultado obtido por meio da análise da função
modal como parte de um roteiro de AD da pintura “Las meninas” de Velazquez,
reproduzida em várias páginas da internet, dentre elas http://www.artchive.
com/meninas.htm, mas não reproduzida aqui por questões de direitos autorais,
argumenta-se que a AD a ser elaborada se beneficiará de uma leitura feita a
partir das unidades de O’Toole (1994). Trata-se de quadro com várias figuras,
proeminentes ou não, com episódios distintos e membros que, se analisados
detalhadamente conforme previsto no modelo, contribuem para uma pers-
pectiva da obra como um todo, e desta como gênero. Em diálogo com as
noções semânticas do modelo de Kress & van Leeuwen (1996), esta leitura
provavelmente se constituiria numa AD abrangente, realizada com o suporte
de duas gramáticas da linguagem visual.
Algumas dessas unidades serão tomadas como foco dos procedimentos
metodológicos iniciais para a elaboração de um roteiro de AD a ser ouvido
por DVs em um museu em que uma reprodução de “Las meninas” estivesse
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Cabe, ainda, reiterar que o exercício realizado nesta seção foi de análise
somente da função modal ou significado interativo da imagem como proposta
de procedimentos metodológicos para a elaboração da AD. Um outro proce-
dimento seria integrado pela leitura da função ou significado representacional,
para a qual noções sobre avaliação (Martin & White, 2005) e ponto de vista
narrativo (Simpson, 2000; Toolan, 2001) parecem fundamentais, uma vez que
a referida função ou significado integra estruturas narrativas e conceituais, em
outras palavras, narração e descrição. Neste procedimento, pode ser incorpo-
rado o conhecimento extra sobre o design, a produção e a distribuição da obra
de arte, conforme recomenda O’Toole (1994). O procedimento calcado nas
funções/significados representacional e modal/interativo seriam integrados,
finalmente, por meio do procedimento metodológico subsidiado pela leitura
da função ou significado composicional da imagem, visando à articulação das
demais funções e significados. Ressalta-se que as leituras busquem o diálogo
com as reflexões de De Coster & Mühleis (2007) e Holland (2009), em espe-
cial a inevitabilidade de certo grau de interpretação na AD. Em um modelo
de comunicação multimodal, conforme descrito por Kress & van Leeuwen
(2001), não se pode perder de vista que o estrato do discurso, em especial,
implica conhecimentos sobre aspectos da realidade construídos socialmente
e, fatalmente, perspectivas e pontos de vistas diferentes sobre esses aspectos.
Considerações finais
Este artigo iniciou por apontar uma necessidade de se articularem pes-
quisas realizadas no âmbito da tradução audiovisual com trabalhos ancorados
nas teorias de multimodalidade para que seja possível a sensibilização de
DVs para obras de arte em exibição em museus. Para tanto, buscou revisar
trabalhos publicados nas duas áreas no âmbito nacional e internacional. Essa
revisão permitiu concluir que, na área de tradução audiovisual, os trabalhos
pioneiros de De Coster & Mühleis (2007) e Holland (2009), especificamente
focalizados no tema de ADs para museus, não apresentam uma orientação
sistematizada de leitura de obras de arte que possibilite a elaboração de
roteiros de AD; permitiu, ainda, concluir que, no âmbito dos estudos da
multimodalidade, os trabalhos cujo interesse são os museus como espaços
multimodais de produção de significado têm modelos sistematizados para
análise de obras de arte, entretanto, não incluem os DVs na audiência con-
sumidora dos textos resultantes.
Partiu-se, então, para o detalhamento dos modelos de O’Toole (1994) e
Kress & van Leeuwen (1996), mais especificamente dos sistemas da função
modal, no primeiro, e dos sistemas do significado interativo, no segundo. Foram
propostos procedimentos metodológicos iniciais, integrando as unidades ou
pontos de entradas desses sistemas com as observações feitas sobre a audiodes-
crição de obras de artes no âmbito das pesquisas em tradução audiovisual, para
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Notas:
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55
ARTÍCULO
Resumen. Las estrategias discursivas son, desde nuestro punto de vista, el modo de
dar cuenta del Análisis del Discurso (Menéndez, 2000, 2005). Las definimos como
un plan del sujeto discursivo que el analista reconstruye a partir de la combinación de
recursos que proveen los diferentes modos (Kress, 2009) con el objetivo de obtener un
fin interaccional. En este trabajo nos interesa mostrar cómo analizar estratégicamente
y desde una perspectiva multimodal (Kress, 2009) un afiche cinematográfico. Desde
una perspectiva de base sistémico-funcional (Halliday, 1978) mostraremos que no
hay privilegio a priori de un modo sobre otro sino que su combinación estratégica
permite establecer relaciones de preponderancia entre ellos. Es la dinámica genérica
la que permitirá ver la manera en que las combinaciones se llevan a cabo, se jerar-
quizan, se complementan y orientan determinadas interpretaciones.
Palabras clave: multimodalidad, estrategia, recursos, registro, género.
Resumo. Estratégias discursivas são, do nosso ponto de vista, o modo de dar conta da
Análise do Discurso (Menéndez, 2000, 2005). Na nossa definição, são um plano do
sujeito discursivo reconstruído pelo analista a partir da combinação de recursos que
os diferentes códigos fornecem com o objetivo de obter um fim interacional. Neste
trabalho nos interessa mostrar como analizar um cartaz cinematográfico estrategica-
mente e de uma perspectiva multimodal (Kress, 2009). A partir de uma perspectiva
de base sistêmico-funcional (Halliday, 1978), mostraremos que não há privilégio a
priori de um modo sobre outro, mas sim que a sua combinação estratégica permite
estabelecer relações de preponderância entre eles. É a dinâmica genérica que permi-
tirá entender a maneira pela qual as combinações se constroem, hierarquizam-se,
complementam-se e orientam determinadas interpretações.
Palavras-chave: multimodalidade, estratégia, recursos, registro, gênero.
Abstract. Discourse strategies are, from our point of view, the way to give account
of Discourse Analysis (Menéndez, 2000, 2005). We define them as a plan analysts
reconstruct from the combination of different resources that fulfill an interactional
goal. In this paper, we will present a multimodal analysis of a film poster in order
to explain how the different resources of various modes work. From the analyti-
cal framework of a functional-systemic perspective (Halliday, 1978) we will try to
show that no mode is privileged over another but that the key element is rather
their strategic combination, that is, their organization in order to meet its purpose.
Thus, the generic dynamics allows us to see the way combinations are realized, how
they are provided with a given hierarchy, and how they complement each other and
trigger certain interpretations.
Keywords: multimodality, strategy, resource, register, genre.
Introducción
El presente trabajo pretende mostrar: a) las ventajas que supone adoptar
la perspectiva multimodal para el Análisis del Discurso (AD de aquí en
más) y b) la pertinencia de que esa perspectiva se lleve a cabo a partir del
análisis de estrategias discursivas.
En función de que la perspectiva multimodal supone un enfoque dis-
cursivo inscripto dentro de un planteo semiótico más amplio, entendemos
que la lingüística sistémico-funcional es una teoría de base adecuada para
llevarla a cabo. La razón es simple: la lingüística sistémico-funcional en-
tiende que el lenguaje verbal está inscripto dentro de una semiótica social
(Halliday, 1978; van Leeuwen, 2005). Esta concepción de semiótica va más
allá de la descripción estática de un conjunto sistemático de regularidades
formales y se propone dar cuenta de los sistemas de significación que se
conforman a partir de su inscripción contextual.
Entendemos que el discurso, objeto evidente y específico de la disci-
plina, es una simultaneidad de modos (Jewitt, 2009; Kress, 2009) que se
representan a partir de las actualizaciones efectivas de los diferentes siste-
mas de opciones que permiten conformarlos. Desde este punto de vista,
la multimodalidad es una característica inherente y necesaria para el AD
simplemente porque el discurso es una unidad básicamente multimodal.
Nos interesa focalizar aquí la metodología para abordar cualquier fenómeno
discursivo.
Esto supone necesariamente considerar que un (i.e. cualquier) lenguaje
es siempre potencial de significado que se describe, explica e interpreta
desde tres puntos de vista complementarios: i) paradigmáticamente (lo
que da cuenta de su sistema), sintagmáticamente (lo que da cuenta de su
estructura) y estratégicamente (lo que da cuenta de su uso)
Para ello, organizaremos este artículo de la siguiente manera. En el
punto 1, daremos los fundamentos que permiten justificar que la lingüística
sistémico-funcional es una adecuada teoría de base para sostener la pers-
pectiva multimodal. En 2, daremos los lineamientos generales del análisis
del discurso. En 3, haremos la fundamentación del planteo multimodal.
En 4, plantearemos las características de nuestro instrumento de análisis de
las estrategias discursivas. En 5, analizaremos puntualmente un ejemplo de
un afiche cinematográfico. En 6, sacaremos las conclusiones pertinentes.
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opciones posibles que conforman todos los sistemas que están representados
por todos los discursos de una determinada cultura. Debe aclararse que las
especificidades de cada sistema son propias de ellos. No hay isomorfismo
con el sistema verbal salvo en el hecho de conformar una paradigmática.
Cada paradigmática se realiza a partir de una sintagmática, es decir, un
conjunto de opciones, un modo, que necesariamente se combina con otros
modos que constituyen el discurso efectivamente realizado.
Los sistemas son paradigmáticas disyuntivas (X o Y). Las estructuras
suponen la complementación de los ejes de la simultaneidad y de la sucesión.
El discurso, desde la perspectiva multimodal, puede caracterizarse como
la simultaneidad en la sucesión. En consecuencia, un lenguaje es siempre
conjunto de recursos que se describe, en el momento de su instanciación,
tanto sintagmáticamente como paradigmáticamente; la integración modal
no supone privilegios sino integración simultánea de ambos ejes.
Los modos, por lo tanto, interactúan entre sí y son los que hacen posible
que un discurso sea analizado en función de sus estrategias para poder ser
interpretado. El modo, en consecuencia, nunca aparece aislado; siempre se
da en relación con otros modos. Es la interacción simultánea de los modos
lo que caracteriza al texto desde el punto de vista multimodal. No hay
jerarquización de sistemas ni de modos a priori. El contexto situacional y
cultural es integrado de manera efectiva ya que los “modos” cubren lo que
en las tradiciones de las lingüísticas contextualmente dependientes suelen
aparecer como elementos extra-verbales o para-verbales
Puede afirmarse, entonces, que el enfoque multimodal es una necesaria
precisión del AD ya que el discurso aparece siempre como una unidad com-
pleja, multimodal en la que se pone en primer plano el análisis discursivo
como la realización del registro en el que una situación se inscribe. Eso
supone ver las diferentes variedades de uso de los diferentes modos en fun-
ción de la finalidad comunicativa que persiguen en una inscripción efectiva.
4. Estrategias discursivas
Entendemos que analizar discursos es básicamente analizar conjuntos
de estrategias discursivas (Menéndez, 1997, 2000, 2005). Ellas permiten
describir recursos, explicar su combinación e interpretar su alcance. Nos
interesa, por lo tanto, mostrar cómo el enfoque estratégico permite analizar
la multimodalidad a partir de la combinación de los diferentes recursos que
despliegan cada uno de los modos que constituyen un determinado discurso.
El principio que permite abordar el análisis del discurso es el análisis de las
estrategias discursivas. Ellas son el principio de explicación e interpretación
del funcionamiento socio-histórico de los discursos (Menéndez, 2000, 2005).
Importa, entonces, caracterizar qué es una estrategia discursiva. La defi-
nimos como la reconstrucción analítica de un plan de acción que el hablante/
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6. Conclusiones
Nos hemos propuesto demostrar que el enfoque estratégico es pertinente
para analizar textos desde una perspectiva multimodal. Esa pertinencia se
justifica a partir de mostrar el análisis llevado a cabo (que es parcial y pretende
ser simplemente un ejemplo puntual) que el AD siempre ha trabajado (más
allá de las exclusiones que esto haya podido suponer) multimodalmente.
Esto implica que un enfoque multimodal advierte, de manera evidente, que
el lenguaje verbal no puede analizarse aisladamente de los otros modos in-
tervinientes, ni que estos son subsidiarios ni marginales a él sino que intenta
ponerlo en práctica de una manera efectiva.
Analizar el lenguaje en uso supone, entonces, tomar en consideración la
interacción y jerarquización de los modos intervinientes. Esto conlleva una
ventaja y un desafío.
La ventaja –al menos desde el punto de vista que hemos señalado aquí–
es que contamos con una teoría lingüística pero semióticamente adecuada, la
sistémico-funcional, que permite esta puesta en funcionamiento del análisis
multimodal del discurso.
El desafío es mostrar que a partir de un conjunto de conceptos claros,
precisos y claves (paradigmática, sintagmática, opción) podemos analizar los
diferentes modos sin caer en la copia del modo verbal (más allá de su hegemonía
histórica y su complejidad evidente). Si bien cada uno de los modos reconocerá
una paradigmática específica, esto no implica que su constitución se lleve a cabo
del mismo modo que la del lenguaje verbal. El desafío también opera sobre el
dominio del modo verbal, su hegemonía. Esta perspectiva acentúa su impor-
tancia en relación con los otros modos y pone en primer plano la necesidad
de ver cómo se ponen en relación los modos con sus jerarquías evidentes que
aparecen limitadas por el contexto realizado, fundamentalmente, por el género.
Intentamos demostrar que esa ventaja y ese desafío pueden abordarse
a partir del relevo de estrategias de discurso que ponen en funcionamiento
efectivo la interacción modal con el objeto de explicar cómo ellas operan para
justificar la interpretación discursiva.
Finalmente, el análisis multimodal del discurso pone en evidencia cómo los
sistemas no sólo se conforman sino qué finalidad persiguen. Se parte, entonces,
de una doble dimensión gramatical (paradigmática como opción, sintagmática
como recurso) y la dependencia discursiva (los recursos se combinan entre sí).
Analíticamente, entonces, tenemos las gramáticas y los modos. Es decir, op-
ciones que se realizan en recursos, recursos que se combinan en estrategias. La
diferencia con el planteo discursivo tradicional se centra en el hecho de que las
gramáticas y los modos tienen especificidades diferentes y que la interpretación
que de ellas se obtiene siempre es un proceso que supone la reconstrucción
analítica de las estrategias discursivas.
71
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73
ARTÍCULO
KAY L. O’HALLORAN2
National University of Singapore
Traducción: Claudia Gabriela D’Angelo3
Introducción
El análisis del discurso multimodal (de aquí en más, ADM) constituye un
paradigma emergente en el campo de los estudios del discurso que amplía el
estudio del lenguaje per se al estudio del lenguaje en combinación con otros
recursos tales como las imágenes, el simbolismo científico, la gestualidad, las
acciones, la música y el sonido. En la actualidad, la terminología que utiliza el
ADM es algo laxa dado que los conceptos y las formas de abordaje progresan
continuamente en este campo de estudio relativamente nuevo. Por ejemplo,
para hacer referencia al lenguaje y a los otros recursos que se integran para
crear significado en los fenómenos ‘multimodales’ (o ‘multisemióticos), como
los materiales impresos, los videos, los sitios web, los objetos tridimensionales
y las actividades cotidianas, se utilizan las expresiones ‘recursos semióticos’,
‘modos’ y ‘modalidades’. Esto sucede incluso con el propio ADM, al que
se hace referencia como ‘multimodalidad’, ‘análisis multimodal’, ‘semiótica
multimodal’ y ‘estudios multimodales’.
Para evitar confusiones, en este artículo se utilizará la expresión recur-
so semiótico para describir los recursos (o modos) (es decir el lenguaje, las
imágenes, la música, la gestualidad y la arquitectura) que se integran en
forma transversal en modalidades sensoriales (por ejemplo visual, auditiva,
táctil, olfativa, gustativa, quinésica) en los textos, discursos y actividades
multimodales, a los que llamaremos colectivamente fenómenos multimodales.
Siguiendo a Halliday (1978:123), los sistemas semióticos son ‘sistema(s) de
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Tony Jones le dirige a Tony Abbott una proposición que finaliza con un
interrogativo ¿verdad? (que explícitamente requiere una respuesta en particular)
con respecto a la defensa que Tanya Plibersek hace de la manera en la que su
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Figura 3. La filtración de los documentos tratada como un tema político por Tony
Abbott
Tony Abbott utiliza gestos y el ritmo del habla para enfatizar ítems léxicos,
elevando el estatus textual de palabras individuales y la idea general creando,
de esta manera, una suerte de graduación del énfasis (Martin & White, 2005).
La utilización de los gestos y del énfasis en la pronunciación en forma conjunta
proporciona un rango más delicado de gradualidad textual que organiza el
flujo de la información creando diferentes grados de refuerzo – una expansión
semiótica que surge de la combinación de la gradualidad visual y auditiva de
la amplitud de los gestos y de la pronunciación.
En este momento crítico Abbott establece una referencia intertextual crucial
(Lemke, 1995) con el discurso completo de las elecciones federal australianas
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general, incluyendo en este caso las referencias intertextuales que se hace a las
recientes elecciones en Australia y su discurso y a la cultura democrática austra-
liana en general. El ADM muestra cómo las instancias de opciones semióticas
multimodales funcionan de manera intersemiótica para, en última instancia,
crear y responder a patrones culturales y sociales más amplios.
Lecturas recomendadas
Forceville, C. J. & Urios-Aparisi, E. (eds) (2009). Multimodal Metaphor. Berlin
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Halliday, M. A. K. (1978). Language as Social Semiotic: The Social Interpretation
of Language and Meaning. London: Edward Arnold.
Jewitt, C. (ed) (2009). Handbook of Multimodal Analysis. London: Routledge.
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Kay L. O’Halloran: Análisis del discurso multimodal
Notas
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Apéndice
Tanya Plibersek: … The reason that cabinet documents are confidential is that
so senior public servants feel comfortable giving frank advice
to the government of the day.
Tony Jones: Alright. Tony Abbott, you“ve been in the trenches. That’s fair
enough isn’t it.
96
Kay L. O’Halloran: Análisis del discurso multimodal
Tony Abbott: Ah, yes it is, but the interesting thing is that the new govern-
ment is already leaking Tony. I mean normally it takes many
years *before a – before – before a government … well I -
Tony Jones: * yes a little – a little bit like the coalition. Leaking going on
all round.
Tony Abbott: Tired old governments leak. New, smart, clever, intelligent
governments aren’t supposed to leak, and the fact that this
government is leaking so badly so early is a pretty worrying
sign.
97
ARTÍCULO
Abstract. In a context in which images have become an element able to change social
life, social structural problems are represented, discussed, and debated in the mass
media. At the same time, the media have increasingly gone beyond pictures, graphs,
Recibido: 12 de mayo de 2012 • Aceptado: 28 de septiembre de 2012.
Introducción
Los estudios de pobreza y racismo en Colombia han integrado diferentes
perspectivas analíticas a partir de las cuales se han intentado explicar y com-
prender los factores que inciden en el reforzamiento de las estructuras sociales
que sostienen la discriminación. En relación con el tema de la pobreza, se
han realizado indagaciones para desentrañar los factores que contribuyen a
mantener y reproducir las brechas sociales. En relación con el racismo, se ha
reflexionado sobre los mecanismos y las estrategias que los grupos dominantes
despliegan para marginalizar, segregar y excluir a los grupos étnicos. Los ne-
xos entre pobreza y racismo se han explorado para evidenciar una condición
histórica de desposesión. En este sentido, se han abordado las formas en que
a los grupos étnicos minoritarios se les impide el acceso a los recursos simbó-
licos y materiales indispensables para el ejercicio de sus derechos, así como la
posibilidad de acceder a los espacios de toma de decisiones y de participación
en los asuntos públicos.
Este trabajo se propone integrar algunas categorías de la sociología, de la
antropología cognitiva y de las ciencias económicas sobre la pobreza y los grupos
étnicos para, en el marco de los Estudios Críticos del Discurso (ECD) dar cuenta
de las especificidades que adquieren los discursos contemporáneos y su papel en
el reforzamiento del racismo, la desigualdad y la exclusión social. Se parte del
supuesto de que los problemas estructurales de las sociedades se representan, de-
baten y reflexionan en los medios de comunicación, que en las sociedades actuales
han articulado una variedad de recursos y sistemas sígnicos en la producción y
reproducción de significados. En consecuencia, se asume que la multimodalidad
discursiva, es decir, la coexistencia de múltiples sistemas sígnicos, así como la
hibridación de géneros, formatos, técnicas y herramientas, se ha constituido en
una manera cotidiana de representar la realidad. Por lo tanto, en este trabajo se
propone un Estudio Crítico del Discurso Multimodal (ECDM).
Se pretende verificar e interpretar el conjunto de recursos simbólicos y
tecnológicos que apropia el discurso en YouTube, para dar cuenta de dos pro-
blemas sociales estructurales en la sociedad colombiana como son la pobreza
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los actores armados del conflicto, en donde confluían los intereses del Estado,
los paramilitares, las guerrillas, los grupos económicos, el narcotráfico y los
grupos étnicos, quienes buscaban salvaguardar sus territorios (Mejía, 2010).
Como consecuencia de estos acontecimientos, el desplazamiento forzado
se incrementó en muchas regiones del país. Las poblaciones afrocolombianas,
que habitan los territorios más golpeados por el conflicto, se constituyen en
las principales víctimas de quienes tienen propósitos económicos, políticos
y militares en sus territorios. Luego del destierro y el despojo, las empresas
multinacionales, los grupos económicos y los narcotraficantes se apoderan de
los territorios de las comunidades negras, y cuando éstas retornan, encuentran
a actores privados usufructuando sus tierras en ganadería intensiva, cultivos
agroindustriales y sembradíos de coca. De esto se deriva que las estructuras
de racismo en la sociedad colombiana han sido reforzadas por los intereses de
grupos hegemónicos y por la ineficiencia del Estado en relación con la protec-
ción, garantía y provisión de los derechos de los grupos étnicos.
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Fuente: http://www.youtube.com/watch?v=tAE1isDwow0
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5. Conclusiones
El campo de los Estudios Críticos del Discurso ha venido enriqueciéndose
con los desarrollos de la semiótica social y de los Estudios del Discurso Mul-
timodal. La articulación de diferentes perspectivas analíticas y de categorías
provenientes de campos como la sociología, la antropología cognitiva, las
ciencias económicas, la lingüística, la ciencia política y la psicología social y
cognitiva, entre otras disciplinas, han arrojado luces sobre la complejidad de
los fenómenos sociales contemporáneos y han contribuido al desarrollo de
puntos de vista integrados que los permitan explicar y comprender. Simultá-
neamente, el incremento en la complejidad de los procesos sociales, derivado
de las transformaciones de los procesos productivos y comunicativos en la
era de la globalización, ponen de manifiesto la necesidad de dar cuenta de los
mecanismos y estrategias de interacción social actuales y, sobre todo, de sus
efectos sobre lo público.
En este marco, los discursos contemporáneos adquieren nuevas especi-
ficidades. El auge tecnológico otorga la potencialidad para utilizar múltiples
recursos, formatos, géneros y herramientas en la construcción de significado,
así como en la producción y reproducción de representaciones sobre los fenó-
menos que se desarrollan en la sociedad. Por ello, el abordaje de los problemas
socioculturales contemporáneos, en perspectiva crítica, requiere del desarrollo
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Neyla Graciela Pardo Abril: Las Exploraciones sobre la pobreza y el racismo en Colombia...
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Notas
1 Para más información véase DANE. (2007). Colombia una nación multicultural.
Su diversidad étnica. URL: http://www.dane.gov.co/files/censo2005/etnia/sys/
colombia_nacion.pdf. También véase DNP. (2008). Insumos para el análisis de las
barreras que impiden el avance de la población negra, afrocolombiana, palenquera
y raizal. Bogotá: DNP.
2 Agradezco Carlos Rodríguez, Lingüista de la Universidad Nacional de Colombia,
por la adaptación y puesta en funcionamiento del software.
3 Véase Albert Bikford (2005). Using ELAN: A getting-started guide for use with
sign languages.
4 Para más información a este respecto, véase http://www.telepacifico.com/index.php
5 Para más información a este respecto, véase http://www.cntv.org.co/cntv_bop/.
6 Los palafitos son construcciones para la vivienda que se apoyan en columnas de
madera o en estacas, y que, generalmente, se construyen sobre agua a la orilla del
mar, de los ríos, lagunas o donde las aguas son tranquilas.
7 Agradezco a Juan Ruiz, estudiante del Departamento de Ciencia Política de la Uni-
versidad Nacional de Colombia por su colaboración en el desarrollo de éste trabajo
114
Neyla Graciela Pardo Abril: Las Exploraciones sobre la pobreza y el racismo en Colombia...
Referencias bibliográficas
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Oslender, U. (2008). Comunidades negras y espacio en el Pacífico colombiano. Hacia
un giro geográfico en el estudio de los movimiento sociales. Bogotá: Instituto
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12 (1)
Anexo 1
116
Neyla Graciela Pardo Abril: Las Exploraciones sobre la pobreza y el racismo en Colombia...
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Reseñas
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Weekend (del Sydney Morning Herald). Knight (cap. 2) estudia el humor entre
amigos para dar cuenta de cómo la identidad y la afiliación son negociadas en
los textos como procesos de valores compartidos. Caldwell (cap. 3) se ocupa
también de los conceptos de identidad y afiliación pero explorando los estilos
rítmicos de una selección de artistas de rap que colaboraron con Kanye West,
productor de este género musical popular. Knox, Patpong y Piriyasilpa (cap. 4)
analizan el tailandés estudiando la primera plana de los periódicos de Tailandia
y cómo este medio masivo de comunicación se posiciona en relación con los
individuos, los grupos sociales y la sociedad de esta nación. Caple (cap. 5)
explora las nociones de alusión y vinculación a partir del análisis de las co-
construcciones de significado entre palabras e imágenes en una serie de artículos
periodísticos del Sydney Morning Herald. Tian (cap. 6) examina qué se entiende
por “feminidad” en la edición ilustrada y bilingüe (inglés-chino) de The ballad
of Mulan, constructo multimodal que no solo se atiene a las relaciones entre
imagen, texto y género (lo femenino) sino también a las determinaciones
ideológicas subyacentes. Tann (cap. 7) revisa las teorías contemporáneas sobre
la identidad que la entienden como un fenómeno lingüístico, sugiere una
aproximación multifuncional para un abordaje más comprensivo y lo ejem-
plifica con manuales de texto de Singapur. Zhao (cap. 8) propone un modelo
complementario de intersemiosis para estudiar los textos de hipermedia, en
el que las relaciones entre los diversos recursos de significado son entendidas
como patrones logogenéticos. Zappavigna, Cléirigh, Dwyer y Martin (cap. 9)
analizan las relaciones de emparejamiento entre la fonología y los gestos, en
tanto que estos últimos también poseen una estructura prosódica, a través de
un corpus de filmaciones de encuentros realizados en el marco de la justicia
juvenil en Australia. Bednarek (cap. 10) cierra el libro ofreciendo una contri-
bución no solo a la combinación de la lingüística del corpus y las dimensiones
teóricas de la LSF, sino también al análisis de la cultura popular con el estudio
de la serie televisiva estadounidense Gilmore Girls.
Como se mencionó arriba, Martin (cap. 1) se ocupa de desarrollar el marco
teórico general de estas investigaciones revisando algunos conceptos clave de
la LSF para dar cuenta del sistema como un conjunto de recursos potenciales
de significado: los conceptos de metafunción, realización e instanciación, entre
otros. Primero, explica que, además de la jerarquía de la realización entre los
tres estratos sociales (género, registro y sistema lingüístico), existe la jerarquía
complementaria de la instanciación. Esta noción relaciona el sistema con las
instancias de uso, recontextualiza los trabajos sobre las nociones de registro
y género e introduce los conceptos de emparejamiento y compromiso como
herramientas para explorar la multimodalidad en relación con la variación fun-
cional entre los textos. Luego, pasa a desarrollar la jerarquía complementaria de
la individuación, que relaciona el sistema con los repertorios de uso. Esta per-
mite revisar los trabajos sobre el concepto de la orientación del código (Hasan,
2009, siguiendo a Bernstein, 1971) e introduce las nociones de vinculación e
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Reseñas
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Reseñas
Referencias bibliográficas
Damián Alvarado
Universidad de Buenos Aires
damianalvarado@filo.uba.ar
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Reseñas
solo una de las tecnologías de la comunicación, solo una de las formas de trans-
cribir nuestra relación con el mundo y representarlo. Las nuevas tecnologías,
medios y dispositivos de comunicación, en un contexto social globalizado en el
que el mercado comparte y supera el poder del estado, amplían y fomentan la
agencia individual de opciones y elecciones en la factura del sentido. La mani-
pulación de la información, la producción del conocimiento y la constitución
de la subjetividad, todas formas de aprendizaje, implican un proceso incesante
de creación de significados en desarrollo gobernado por un equilibrio pujante
entre los recursos culturales y las elecciones individuales.
Kress adopta, por eso, la perspectiva funcional del modelo semiótico
propuesto por Halliday (1978). Una teoría completa de la comunicación ne-
cesita representar significados acerca de acciones, estados y eventos del mundo
–función ideativa–, significados acerca de la relación social de quienes estén
involucrados en la comunicación –función interpersonal– y tener la capacidad
de formar textos, es decir, entidades semióticas complejas que puedan proyectar
un mundo (social) completo, que puedan, a su vez, funcionar como mensajes
internamente cohesivos y coherentes con el entorno –función textual.
Los diferentes modos, es decir, los diferentes recursos semióticos dis-
cretos que satisfagan los requisitos teoréticos funcionales, poseen diferentes
potenciales para producir significados. Esos potenciales producen un efecto
fundamental en la elección del modo o ensamble en instancias específicas
de comunicación. Si los dispositivos o facilitantes de los modos difieren, es
evidente que no configuran el mundo de la misma forma. Los modos podrán
concebirse, entonces, como tecnologías de transcripción para representar el
mundo. Las opciones y las elecciones modales son, por eso, tanto individuales
como socialmente motivadas.
La sociedad es el dominio de la (inter)acción humana, el terreno del trabajo,
las prácticas, los usos y los efectos del poder. La cultura es un recorte evaluativo
de los efectos del poder social. La globalización, sin embargo, constituida de
diversa forma en distintos lugares, en interacción con la vasta variedad cultu-
ral, social, económica y política del globo, produce efectos e impactos en las
condiciones que hacen posible que características de uno o varios lugares –sean
financieras, culturales o tecnológicas– estén presentes y activas en otro u otros.
En el mundo, prácticas y valores de todo tipo están sujetos a fuerzas externas
al dominio comprendido por lo local e inmediato. La relativa estabilidad del
mundo social de hace uno o varios siglos (según la región) devino, durante las
últimas tres décadas, en inestabilidad. La movilidad provisional y sincrética
de las nuevas formas de representación y comunicación propició y produjo
cambios de largo alcance en el dominio del significado, es decir, el dominio
de quienes hacemos el significado.
Contra la subjetividad del ciudadano (de Estado), que adhiere mayormente
a las nociones de responsabilidad, convención y clase sociales, la globalización y
el mercado instalan y prefieren la subjetividad del consumidor (participante),
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Reseñas
abordaje propuesto por Kress en este libro radica, entonces, en los potenciales
semióticos de los modos y los ensambles, en su materialidad y en su lógica.
Sobre tales presupuestos, Kress delinea en los tres primeros capítulos, un
esquema de la comunicación. Y, a medida que el libro avanza, el esquema, sus
categorías y supuestos adquieren claridad y precisión. Se considera que la comu-
nicación es un proceso compuesto por dos estadios. Al primero lo gobierna el
interés del hacedor inicial (retórico) del texto o complejo sígnico, con la intención
de manifestar el complejo semiótico como un mensaje y que el mismo opere
en tanto estímulo discreto (en inglés, prompt) para uno o más intérpretes. En el
segundo estadio, serán el interés y la atención del intérprete los que conduzcan
la selección crítica y el encuadre del mensaje inicial. Asimismo, el significado
hecho en tal interpretación puede convertirse en la base de un nuevo complejo
sígnico para la composición de un mensaje nuevo.
Desde la perspectiva del hacedor inicial (retórico/diseñador/productor, que
pueden o no ser los mismos) la secuencia comienza con un (estímulo discreto
anterior y su interpretación →) complejo sígnico nuevo (basado en el interés y
la sensibilidad de las características de la audiencia) → un mensaje intencional
en tanto estímulo discreto → la atención y el compromiso del interlocutor con
el mensaje → y una (posible) respuesta. Desde la perspectiva del intérprete, la
secuencia está conformada por el mensaje → el interés del receptor → la atención →
el compromiso → la selección → el encuadre → el diseño → y el nuevo signo (interno),
cuya exteriorización posible formaría las bases de un nuevo complejo sígnico.
Ambos estadios son instancias de trabajo semiótico, ambos son productores de
nuevos signos.
Sendos estadios portan, asimismo, una subdivisión contingente (uno de
cuyos momentos puede o no cumplirse, según la dirección de la interacción),
a saber, el trabajo semiótico interno y el trabajo semiótico de exteriorización.
En otros términos, el momento crítico (el interés, la atención y el compromiso),
orientado a la relación entre el pasado remoto y el inmediato, y el momento
del diseño (la selección, la transformación y el encuadre), orientado al futuro
inmediato. El diseño representa el estadio prospectivo de la empresa: el medio
que proyecta el interés en el mundo con la intención de causar un efecto.
Esta concepción del trabajo (semiótico) enfatiza la orientación y los pro-
pósitos sociales de la teoría. Este trabajo implica experiencia y aprendizaje,
involucra y produce cambios en quien trabaja, en las herramientas y en aque-
llo en lo que se trabaja. Cada uno de estos cambios, sociales y funcionales,
producen y corporizan nuevos significados. El efecto de tales cambios es el de
producir recursos culturales. La cultura es, entonces, el nombre de los recursos
que han sido hechos, producidos y transformados como resultado del trabajo
(social), imbuidos de los significados del trabajo de aquellos quienes hicieron y
rehicieron los recursos. Es, entonces, ‘lo social’ lo que genera ‘lo cultural’ y, en
eso, ‘lo semiótico’. Contra los sistemas y las gramáticas, los recursos semióticos
producidos por esta fuerza de interacción socialmente transformativa portan
127
12 (1)
128
Reseñas
129
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Referencias bibliográficas
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Julian E. Ezquerra
Universidad de Buenos Aires
julianez@gmail.com
130
Indice acumulado
Indice acumulado
Reseñas
Teun van Dijk (comp.), El discurso como estructura y proceso. Estudios del discurso:
Introducción multidisciplinaria, reseñado por Guillermo Soto, 103-125.
Giovanni Parodi Sweis (comp.), Relaciones entre lectura y escritura: una perspectiva
cognitiva discursiva. Bases teóricas y antecedentes empíricos, reseñado por Rebeca
Beke, 127-130.
Helena Calsamiglia Blancaflor y Amparo Tusón Vals, Las cosas del decir. Manual de
análisis del discurso, reseñado por Antonio Núñez, 133-137.
Reseñas
Bob Hodge y Kam Louis, The politics of Chinese language and culture. The art of reading
dragons, reseñado por Irene Fonte, 111-114.
Susan Hunston y Geoff Thompson (eds.), Evaluation in text: Authorial Stance and the
Construction of Discourse, reseñado por Nora Kaplan, 115-121.
Ingedore Grunfeld Villaça Koch, Desvendando os segredos do texto, reseñado por Lenita
Vieira, 122-126.
131
12 (1)
Reseñas
Leda Berardi (comp.), Análisis crítico del discurso. Perspectivas latinoamericanas, reseñado
por Luisa Martín Rojo, 93-96.
Luisa Martín Rojo (dir.), Ester Alcalá Recuerda, Aitana Gari Pérez, Laura Mijares,
Inmaculada Sierra Rodrigo y Mª Ángeles Rodríguez, ¿Asimilar o integrar?
Dilemas ante el multilingüísmo en las aulas, reseñado por Dalia Ruiz Ávila,
97-101.
Analia Brandolín y María Eugenia Rosboch, Transformaciones “al aire”: radio, medios
y poder, reseñado por Pedro Santander Molina, 102-107.
Reseñas
Patrick Charaudeau, El discurso de la información. La construcción del espejo social,
reseñado por María Jesús Nieto y Otero, 103-104.
Dalia Ruiz Ávila, Tejiendo discursos se tejen sombreros. Identidad y práctica discursiva,
reseñado por Irania Malaver, 105-107.
Deborah Schiffrin, Deborah Tannen y Heidi E. Hamilton, (comps.) The handbook of
discourse analysis, reseñado por Nora Kaplan, 108-114.
132
Indice acumulado
Reseñas
Gladys Acosta y Jorge Sánchez, Construcción de Identidad y Función Política en el discurso
del director de comunicaciones, reseñado por Olga Beatriz Muñoz, 115-119.
Michel Meyer (Ed.), Perelman. Le renouveau de la rhétorique, reseñado por Frances
D. de Erlich, 120-126.
Teun A. van Dijk, Racismo y discurso de las élites, reseñado por Leda Berardi, 127-
133.
Reseñas
Marianne Peronard y Ximena Gómez García (Eds), El hombre y su palabra, reseñado
por Juana Marinkovich, 113-115.
Anamaría Harvey (comp.), En torno al discurso. Contribuciones de América Latina,
reseñado por Marianne Peronard Thierry, 121-125.
Giovanni Parodi (ed), Discurso especializado e instituciones formadoras, reseñado por
Carmen López Ferrero, 116-120.
133
12 (1)
Reseñas
Luís Alfonso Ramírez Peña y Gladis Lucía Acosta Valencia (comps.), Estudios del
discurso en Colombia, reseñado por Martha Shiro, 113-119.
Viviane de Melo Resende y Viviane Ramalho, Análise de discurso crítica, reseñado por
João Bosco B. Bonfim, 120-123.
Denise Elena García Da Silva, Nas instancias do discurso. Uma permeabilidade de
fronteiras, reseñado por Lúcia Gonçalves de Freitas, 124-128.
Entrevista
Óscar Iván Londoño Zapata, El análisis crítico del discurso (ACD), una actitud de
resistencia. Entrevista a Teun A. van Dijk, 129-135.
134
Indice acumulado
Reseñas
Daniel Cassany, Tras las líneas. Sobre lectura contemporánea, reseñado por Cristina
D’Avolio, 97-103.
Norman Fairclough, Language and globalization, reseñado por Viviane de Melo
Resende, 104-111.
Teun A. Van Dijk, Dominación étnica y racismo discursivo en España y América Latina,
reseñado por Luisana Bisbe, 112-120.
Reseñas
Adriana Bolívar (comp.), Análisis del discurso ¿Por qué y para qué?, reseñado por Francisco
José Bolet, 115-123.
Neyla Pardo Abril, Cómo hacer análisis crítico del discurso. Una perspectiva
latinoamericana, reseñado por Alicia Carrizo, 124-132.
Luis Alfonso Ramírez Peña, Comunicación y discurso. La perspectiva polifónica en los
discursos literario, cotidiano y científico, reseñado por Gonzalo Pubiano Bernal,
133-140.
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12 (1)
Reseñas
Liliana Cubo de Severino (coord.), Los textos de la Ciencia. Principales clases del discurso
académico-científico, reseñado por Telma Piacente, 115-118.
Martha Shiro, La construcción del punto de vista en los relatos orales de niños en edad
escolar. Un análisis discursivo de la modalidad, reseñado por Guillermina Piatti,
119-123.
Patricia Vallejos Llobet (coord.), Los estudios del discurso. Nuevos aportes desde la inves-
tigación en la Argentina, reseñado por María Leticia Móccero, 124-128.
Reseñas
Luiz Antônio Marcuschi, Produção textual: análise e compreensão. Reseñado por Cristina
Teixera, 119-121.
Luiz Antônio Marcuschi, Cognição, Linguagem e Práticas Interaccionáis. Reseñado por
Judith C. Hoffnagel, 122-124.
Luiz Antônio Marcuschi, Fenómenos da linguagem. Reseñado por Viviane de Melo
Resende, 125- 124.
136
Indice acumulado
Reseñas
Patrick Charaudeau, Entre populisme et peopolisme. Comment Sarkozy a gagné, Reseñado
por Karina M. Ibañez, 133-137.
Beatriz Gabbiani e Irene Madfes, Conversación y poder. Análisis de interacciones en aulas
y consultorios, Reseñado por María Carolina Ferrari, 138-140.
María Laura Pardo, El discurso sobre la pobreza en América Latina, Reseñado por María
Lucía de la Vega, 141-147.
Entrevista
Claudia Gabriela D’Angelo, Tendencias actuales de los estudios multimodales. Entrevista
a Martin Kaltenbacher, 149-156.
Reseñas
Andrea Cucatto, Introducción a los estudios del lenguaje y la comunicación. Teoría y prácti-
ca, Reseñado por Alejandro Martín Errecalde, 147-150.
María José Serrano, Gramática del discurso, Reseñado por Yanira Becerra Ortiz, 151-156.
137
12 (1)
Reseñas
Lourdes Molero de Cabeza y Julián Cabeza. El poder, el querer y el protestar, Reseñado
por Ana Mireya Uzcátegui Q., 101-110.
Teun Van Dijk, Discurso y poder. Contribuciones a los estudios críticos del discurso, Re-
señado por Carlos del Valle Rojas, 111-114.
Reseñas
Rosa Graciela Montes y Patrick Charaudeau, El “tercero”. Fondo y figura de las personas
del discurso, Reseñado por Martha Shiro, 153-158.
Sírio Possenti, Humor, lingua e discurso, Reseñado por Cellina Rodríguez Muniz,
159-162.
138
Indice acumulado
Reseñas
Beth Brait. Literatura e outras linguagens, Reseñado por Valdemir Miotello y Marina
Haber de F., 107-112.
Lésmer Montecino. Discurso, pobreza y exclusión en América Latina, Reseñado por
Leda Berardi, 113-119.
139
12 (1)
Reseñas
Beth Brait. Literatura e outras linguagens, Reseñado por Valdemir Miotello y Marina
Haber de F., 107-112.
Lésmer Montecino. Discurso, pobreza y exclusión en América Latina, Reseñado por
Leda Berardi, 113-119.
140
Instrucciones para las reseñas
· La reseña tendrá como encabezado el autor (o editor), el año, el título, el número
de páginas, la casa editorial y el ISBN de la obra reseñada.
· En la introducción se identificará el tema y el problema central.
· Se describirá la estructura de la obra (en capítulos, y partes, existencia de glosarios,
apéndices, etc.) y se hará una síntesis completa del contenido. Asimismo, se
especificará quiénes son los lectores potenciales del libro reseñado.
· El texto de la reseña será evaluativo y expresará la posición del autor frente a la obra
reseñada.
· El libro reseñado se pondrá en relación con otros trabajos sobre el mismo tema y/o
del mismo autor y se situará en el contexto del momento y lugar en que aparece
publicado.
· Se seguirán las convenciones de citas que se indican para el resto de las contribuciones
a la revista de la ALED.
· El texto de la reseña tendrá un límite máximo de 3.000 palabras (aproximadamente
diez cuartillas).
· Enviar dos copias en papel tamaño carta y una en disquete en formato de documento
Word (o compatible) a: Sírio Possenti, e-mail: siriop@terra.com.br o Irene Fonte,
e-mail: irenefz@yahoo.com
141
Instruções para os autores
· Política Editorial. A Revista Latino-americana de Estudios del Discurso publica trabalhos originais
e inéditos dos membros pesquisadores da Associação. Os trabalhos recebidos são submetidos à
arbitragem por parte de especialistas de reconhecido prestígio. O Comitê Editorial reserva-se o
direito de sugerir aos autores modificações formais aos artículos que forem aceitos, assim como
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2. Os artículos deverão ser escritos em papel tamanho carta, com espaço duplo, de um só lado e ter
uma extensão máxima de 25 laudas, incluindo notas e bibliografia.
3. O texto do artículo deve ser precedido por um resumo em espanhol, português (resumo) e
inglês (abstract) de não mais de 150 palavras. Incluir-se-ão até seis palavras chave. Os títulos
gerais e de seções devem ser breves e explícitos.
4. Todo artículo deve estar acompanhado por uma breve informação biográfica em numa extensão
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clara e completa, o endereço postal mais seguro para receber a correspondência.
5. As citações textuais de mais de 40 palavras devem insertar-se no texto com sangria de 1cm de
cada lado. Sua referência far-se-á segundo o sistema autor-data. Ao final da citação, escreve-se
entre parêntese o sobrenome do ou dos autores, o ano de publicação e o número de página.
Exemplo: (Charaudeau, 2003: 25)
6. As notas devem enumerar-se consecutivamente e colocar-se ao final do texto, antes das
Referências Bibliográficas.
7. Todas as referências bibliográficas devem ser ordenadas alfabeticamente depois das notas, e como
se verá a seguir: Livros: Ruíz Ávila, D. (2003). Tejiendo discursos se tejen sombreros. Identidad y
práctica discursiva. México: Fomento Editorial. Capítulo de libro: Wodak, R. (2003) ‘De qué trata
el análisis crítico del discurso (ACD). Resumen de su historia, sus conceptos fundamentales y
sus desarrollos’, en R. Wodak & M. Meyer (eds.) Métodos de Análisis crítico del discurso, pp.17-
43. Barcelona: Gedisa. Artículos: Chumaceiro, I. (2004). ‘Las metáforas políticas en el discurso
de dos líderes venezolanos’, Revista Latinoamericana de Estudios del Discurso, 4 (2): 91-112. As
letras a, b, c, anexadas à data de publicação, podem ser usadas para referenciar trabalhos de um
mesmo autor publicados no mesmo ano.
142
Revista Lationamericana de Estudios del Discurso
Revista Latinoamericana de Estudos do Discurso
Instrucciones para los autores
· Política Editorial. La Revista Latinoamericana de Estudios del Discurso publica trabajos originales e
inéditos de los investigadores miembros de la Asociación. Los trabajos recibidos serán sometidos a arbitraje
por parte de especialistas de reconocido prestigio. Como consecuencia, el Comité Editorial se reserva
el derecho de sugerir a los autores modificaciones formales a los artículos que sean aceptados, así como
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Adriana Bolívar y Martha Shiro
Editoras
Apartado 47075, Los Chaguaramos, Caracas 1041-A, Venezuela.
Los trabajos también pueden ser enviados en attachment a las siguientes direcciones electrónicas:
revistaaled2004@yahoo.es
shiromartha@gmail.com
aled_edicion2006@yahoo.es
2. Los artículos deberán ser escritos en papel tamaño carta, a espacio y medio en Times New Roman 12, por
una sola cara y tener una extensión máxima de 25 cuartillas, incluyendo notas y bibliografía. Tanto las
imágenes, gráficos o tablas deben anexarse en su formato original (jpg, tif, gif, png, excel, power point...)
3. El texto del artículo debe ir precedido por un resumen en español, portugués (resumo) e inglés (abstract)
de no más de 150 palabras. Se incluirán hasta seis palabras clave. Los títulos generales y de secciones
deben ser breves y explícitos.
4. Todo artículo debe estar acompañado por una breve información biográfica y académica escrita en
una extensión entre 50 y 100 palabras, donde se indique con claridad el nombre completo del o los
autores, nombre y dirección de la institución donde labora, teléfono, fax y correo electrónico. Asimismo,
aparte se deberá proporcionar de forma clara y completa la dirección postal más segura para recibir
correspondencia.
5. Las citas textuales de más de 40 palabras deben insertarse en el texto con sangría de 1cm a
cada lado. Su referencia se hará según el sistema autor-fecha: al final de la cita se escribe entre
paréntesis el apellido del o los autores, el año de publicación y el número de página. Ejemplo:
(Romano y Sousa, 2004: 17), (Charaudeau, 2003:25).
6. Las notas deben numerarse consecutivamente y colocarse al final del texto, antes de las Referencias
Bibliográficas.
7. Todas las referencias bibliográficas deben ser ordenadas alfabéticamente después de las notas, y
como se muestra a continuación: Libros: Ruíz Ávila, D. (2003). Tejiendo discursos se tejen sombreros.
Identidad y práctica discursiva. México: Fomento Editorial; capítulo de libro: Donaire, M. L. (2004)
‘La polifonía, una relación binaria’, en E. Arnoux & M.M. García Negroni (Comps.) Homenaje a
Oswald Ducrot, pp. 117-133. Buenos Aires: Eudeba. Wodak, R. (2003). ‘De qué trata el análisis
crítico del discurso (ACD). Resumen de su historia, sus conceptos fundamentales y sus desarrollos’,
en R. Wodak & M. Meyer (eds.) Métodos de Análisis crítico del discurso, pp.17-43. Barcelona:
Gedisa. Artículos: Chumaceiro, I. (2004). ‘Las metáforas políticas en el discurso de dos líderes
venezolanos’, Revista Latinoamericana de Estudios del Discurso, 4 (2): 91-112. Las letras a, b, c,
anexadas a la fecha de publicación, pueden ser usadas para referenciar trabajos de un mismo autor
publicados en el mismo año.
8. Cada autor recibirá 2 ejemplares del número de la revista donde aparece su trabajo.
Adriana Bolívar y Martha Shiro
Editoras de la Revista Latinoamericana de Estudios del Discurso
Apartado 47075, Los Chaguaramos
Caracas 1041-A, Venezuela
Mercedes Duarte y Ricardo Gualda
Asistentes editoriales
Email: aled_edicion2006@yahoo.es