Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
1. L a lengua griega es u n m i e m b r o de l a f a m i l i a
lingüística ind oe u ro pea. E n su o r i g e n se r e m o n t a a
l a etapa común a n t e r i o r de ésta, a l «indoeuropeo
primitivo». L o que posee en palabras y f o r m a s de
flexión es herencia en su m a y o r p a r t e c o n m u c h o de
u n t i e m p o que precede a su existencia p o r separado.
A q u e l l a lengua f u n d a m e n t a l puede r e c o n s t r u i r s e en
sus sonidos y f o r m a s hasta c i e r t o gr ado c o n ayuda
de las lenguas históricas singulares. S i n embar go , hay
que c o n t a r ya p a r a l a época a n t e r i o r a s u descom-
posición c o n notables diferencias dialectales, que i n -
teresaban especialmente a la flexión v e r b a l y p r o n o -
m i n a l c o m o también a l léxico.
deración cronológica r e s u l t a , p o r c i e r t o , que de las L o s distintos pueblos indoeuropeos son, como acentúa B o s c h -
diferencias dialectales posteriores precisamente las G i m p e r a (Les Indo-Européens, París, 1961, 97 ss.), el resultado de
procesos m u y complicados; son conglomerados de elementos ori-
más l l a m a t i v a s p r o c e d e n en general de t i e m p o s rela-
ginariamente separados de muy variada procedencia a veces. Pero
esto no significa que también sus lenguas debieran contener u n a
1 H . K r a h e , Lingüistica indoeuropea. T r a d u c . española de l a mezcla de elementos heterogéneos, y a que m u c h a s veces se habrá
2.» edición de J . Vicuña Suberviola, Madrid, 1953. L a 3.» está impuesto el idioma de u n grupo dominante dentro de l a agióme-
bastante aumentada. — N. T.
17
16 Nociones fundamentales
Época clásica
ración de tribus, quedando relativamente sólo escasos restos de las lenguas satem debiera h a b e r dejado claras huellas
la lengua de los demás (cfr. A. Scherer, en Kratylos, 10, 1965, 14 ss.). n o sólo e n los sonidos k, sino también en o t r o s , en
P a r a l a cuestión del «griego primitivo» cfr. V . Pisani, e n Rhein. las f o r m a s y en el v o c a b u l a r i o .
Mus. 98, 1955, 10-14 y Storia 20-28; F . R. Adrados, La toponimia y el
P o r o t r a p a r t e , ^hay u n considerable número de
problema de las «Ursprachen», e n Vllth Intem. Congr. of Topón,
and Anthropon., Salamanca, 1955, I , 93 ss. — P a r a el nacimiento innovaciones que aparecen sólo en las lenguas occi-
relativamente tardío de la mayoría de las diferencias dialectales: dentales (itálico, céltico, germánico, i l i r i o ) o sólo en
E. R i s c h , Mus. Helv. 12, 1955, 61 ss., y e n Le Protolingue, en las orientales, y aquí p o r c i e r t o s i n relación c o n l a
Atti del IV Convegno Intern. di Linguisti 1963, 1965, 91 ss. —
división en c e n t u m y satem. E l griego pertenece a l
Declaraciones de varios investigadores sobre problemas aquí rese-
ñados v. en Studia Mycenaea, edit. por A. Bartonék, B r n o , 1968, g r u p o o r i e n t a l j u n t a m e n t e c o n el i n d o i r a n i o , e l a r m e -
pp. 159 ss. n i o , e l f r i g i o , el albanés, e l baltoeslavo y p o s i b l e m e n t e
también el h e t i t a y e l t o j a r i o .
- 3. E n m u c h o s rasgos p a r t i c u l a r e s está el griego Cfr. W. Porzig, Die Gliederung des indogerm. Sprachgebiets
de acuerdo cada vez c o n u n a sola p a r t e de las lenguas «La articulación del dominio lingüístico indoeuropeo», Heidelberg,
afines y e n oposición a o t r a s . Las concordancia» 1954; Schwyzer, Gramm. 1, 53-58.
a p u n t a n a v e c i n d a d a n t i g u a y c o n s u ayuda inic-dc
i n t e n t a r s e d e t e r m i n a r de qué p a r t e d e l p r i m i t i v o il<> 4. F r e n t e a ello n o pueden pesar m u c h o las pocas
m i n i o lingüístico i n d o e u r o p e o procedían aquellos concordancias especiales d e l griego c o n el osco-umbro
lectos q u e luego se f u n d i e r o n p a r a f o r m a r el f^;! irno, y el latín. N o i n d i c a n , c o m o antes se creía, relaciones
A l a respuesta a esta p r e g u n t a a p o r t a bastante poco prehistóricas especialmente estrechas, sino que en
el hecho de q u e e l g r i e g o j u n t a m e n t e c o n el ili'illcc», general descansan en evolución paralela independien-
céltico y germánico, así c o m o el h e t i t a y el t o i i n l i i , te. Así el g e n i t . p l u r . de los temas e n á tomó, según
pertenece a l g r u p o de las «lenguas centum» ( p i D n i u i el m o d e l o de l a f o r m a p r o n o m i n a l , *tásóm ( h o m .
c i a d o k e n t u m ) , que e n c u a n t o a l t r a t a m i c i i l o «le I I I H xácov, l a t . \_is'\tárum) l a terminación -áov, -Sv, os.
a n t i g u o s sonidos k y análogos ( g u t u r a l e s ) st- ( u i i i i i i
-ázum, l a t . -árum, y l a 3." p . p l u r . d e l i m p e r a t i v o l a
ponían a las «lenguas satem» ( i n d o i r a n i o , iii i i u i i l t i ,
terminación -ÓVTC¿)(V), l a t . -untó según el i n d i c a t i v o en
albanés, baltoeslavo). Las innovaciones dcciNlvnN Nll*
-onti ( d o r . -ovxi, l a t . -unt).
b r e las q u e p u d i e r a a f i r m a r s e u n pariMilcNco I I I A N
próximo están aquí d e l l a d o de las I C I I | M I " N N M I O I U , Sobre las razones contra l a hipótesis «greco-itálica» v., p. e].,
j u n t o a l G o l f o de A m b r a c i a l l e g a r o n a helenizarse
( T u c . 2, 68, 5). Los euritanes, en l a E t o l i a s u p e r i o r ,
2. L A S LENGUAS INDOEUROPEAS VECINAS h a b l a b a n t m a lengua t o t a l m e n t e i n i n t e l i g i b l e ( T u c . 3,
94, 5 áYvooTÓxaTOL yXcSooav... e í o í v ) ^
5. Antes de i n v a d i r las t r i b u s griegas sus poste-
r i o r e s asientos habían estado, más a l n o r t e de l a 7. E n los m o n u m e n t o s idiomáticos de estas regio-
Península de los Balcanes, d u r a n t e l a r g o t i e m p o en nes griegas centro-occidentales conservados, i n s c r i p -
c o n t a c t o c o n u n a p a r t e de los pueblos de lengua i n d o - ciones tardías los más, n o se aprecia n i n g u n a influen-
europea, que luego en época histórica serían vecinos cia de la penetración de los i l i r i o s . L a lengua de estas
suyos p o r el n o r t e y el este. Acaso se llevasen a cabo inscripciones presenta, j u n t o a los caracteres gene-
y a entonces algunos c a m b i o s idiomáticos que algunos rales dóricos, algunos rasgos especiales comunes c o n
dialectos griegos t i e n e n e n común c o n estas lenguas el l o c r i o y el f o c i o (que está representado sobre t o d o
vecinas. Pero t a m p o c o después de l a ocupación de p o r Delfos), los cuales j u s t i f i c a n l a agrupación (más
Grecia y de las islas y costas del m a r Egeo p o r los laxa) de los dialectos «griegos del noroeste» (cfr. § 60).
(más t a r d e así l l a m a d o s ) griegos se limitó e l c o n t a c t o V . también T h u m b - K i e c k e r s , §§ 190-315; Schwyzer,
c o n pueblos de las lenguas afines a los t e r r i t o r i o s Gramm. 1, 92.
f r o n t e r i z o s : i l i r i o s y t r a c i o s p e n e t r a r o n quizá j u n t a - Aunque en Eurípides, en las Fenicias 138, el etolio Tideo apa-
m e n t e c o n t r i b u s griegas, pero p o s i b l e m e n t e antes o rece a Antígona como «áXXóxpcot; STIAOIOI m^opáppctpoq» 3, resulta
después de ellas, en l a Hélade (§§ 6-8, 10); más i n - resulta atrevido concluir de aquí que en tiempos de Eurípides
viviera realmente en Etolia una población m i x t a ilirio-griega y
tensa fue l a i n f l u e n c i a de l a población a n t e r i o r , que
que el poeta l a tuviera presente. Dodona quedaba en todo caso,
e n p a r t e pertenecía a l a r a m a lingüística h e t i t o - l u v i t a segiin h a n demostrado las inscripciones descubiertas allí en las
d e l i n d o e u r o p e o (§§ 12, 16 ss.). excavaciones, como isla puramente griega en medio de territorio
ilírico. Y posteriormente fue de nuevo helenizada l a costa por las
6. D e l nordeste de l a Península Balcánica pene- colonias corintias Léucade, Ambracia, Anactorion, Corcira con
Epidamno.
t r a r o n los i l i r i o s en el E p i r o e i n u n d a r o n l a
l l a n u r a donde estaba s i t u a d o e l más a n t i g u o c e n t r o
religioso de los griegos, el s a n t u a r i o de Zeus de Do- 8. Posiblemente t a n a n t i g u o c o m o l a ocupación
dona. Las t r i b u s epiróticas de los Xáovse;, MoXoooot, d e l E p i r o p o r los i l i r i o s es el avance de bandas ilíri-
'AxtvTaveq, riocpaualoi son llamadas «bárbaros» p o r
Tucídides 2, 80, 8 1 . También p o r A c a r n a n i a y E t o l i a 2 Tucídides, 3 , 9 4 , 5: jiéyiorov (lépoi; áoTi T S V A I T W X C S V ¿yvca-
OTÓTaxoi 8 É YXCÚOOCXV... etoCv «es l a parte m a y o r de los etolios
se e x t e n d i e r o n t r i b u s de lengua e x t r a n j e r a . Los 'A\i- y son los menos inteligibles por l a lengua». — N. T,
(píXoxoL en el i n t e r i o r del país e r a n pdcppapoi; sólo 3 Eurípides, Fenicias 138: «extraño por las a r m a s semibárbaro».
20 Época clásica Nociones fundamentales 21
cas p o r a m p l i o s t e r r i t o r i o s de Grecia. N o se h a l l a n en Symbolae linguist. in han. G. Kurylowicz, 1965, 255 ss. (cfr.
c i e r t a m e n t e t a n t a s , n i m u c h o menos, huellas lingüís- también: Forschungen u. Fortschritte «Investigaciones y progre-
sos», 39, 1965, 59).
ticas que p u e d a n ponerse en relación c o n l o ilírico
T o d a l a bibliografía sobre lo ilírico y su expansión padece del
c o m o antes se h a creído, pero sí las hay en conside- vicio fundamental de haberse partido del onomástico de l a provin-
r a b l e número. E l n o m b r e de los esclavos en Tesalia, cia r o m a n a del I l l y r i c u m a l a cual pertenecían, además de verda-
rievéoTai, coincide c o n el de l a t r i b u ilírica de los deros iUrios, también liburnos, istros y otros pueblos. V . p a r a
Penestae (el m i s m o sufijo en Deraemistae, Pirustae esto especialmente H . K r o n a s s e r , Zum Stand der lUyristik «Sobre
el estado de l a ilirística», en Linguistique Balkanique 4, 1962, 5 ss.;
y o t r o s ) y el tesalio Aóxiov T I E S L O V n o puede separarse
id., Illyrier und Illyricum, en Die Sprache 11, 1965, 155 ss. Cfr. ade-
de los n o m b r e s de ciudades 'Ap-Sóxiov y Epi-dotium más Scherer, en Kratylos 8, 1963, 51 s.
en I l i r i a . U n a de las tres phylai o t r i b u s e n E s p a r t a ,
los 'YXXeíq, lleva el n o m b r e de u n a estirpe ilírica,
9. Esencialmente d i s t i n t a era l a relación de los
que también se l l a m a b a "YXXoi o YXXeíoi. Desde el
griegos c o n sus vecinos del nordeste, los m a c e -
siglo VI en adelante se e n c u e n t r a n repetidos n o m b r e s
d o n i o s . L a casa r e i n a n t e en éstos pretendía pasar
personales de o r i g e n ilírico en Grecia, que posible-
p o r helénica. L o c i e r t o es que sólo A l e j a n d r o I alcan-
m e n t e podrían a p u n t a r a restos de población. E n
zó l a admisión a los juegos olímpicos (Heródoto 5,
general se t r a t a de gente de b a j a condición, p. ej., en
22, 2). Pr o babl emente l a clase s u p e r i o r de M a c e d o n i a
el siglo VI OXxoq, a l f a r e r o de vasos áticos, y BaiuXoq
era griega (o más b i e n t e m p r a n a m e n t e helenizada) y
(cfr. i l . Baiula (fem.); desde luego, es posible s u d e r i -
d o m i n a b a sobre u n a población n o griega, p e r o i n d o -
vación del gr. (3aLÓ(; «pequeño, escaso»), esclavo l i b e r t o
europea, que acaso estaría e m p a r e n t a d a c o n los i l i r i o s
e n O l i m p i a . Pero también se e n c u e n t r a u n h o m b r e
o los f r i g i o s .
de r a n g o : el eleo Teuxía-rtXoq (T u c . 3, 29, 2). Mas ha y
Los restos idiomáticos del macedo ni o ( n o m b r e s
además n o m b r e s personales ilíricos y a en l a época
p r o p i o s y glosas) p r e s e n t a n fuertes semejanzas c o n
micénica en Pilos y Cnossos, así, p. ej., te-u-to, ne-ri-to,
el griego, pero pueden ser debidas a préstamos. U n a
pa-ti, pa-to-ro, sa-sa-jo, c f r . i l . TE6XOC (fem.), Neritus,
n o t a b l e diferencia fonética f r e n t e a l griego es el cam-
Pantis, naxpcov, Sasaius.
b i o de bh, dh, gh indoeuropeas en b, d, g (gr. ph,
th, kh), p. ej., 5ávoq : ^ávaxoc;. Aquí coincide el mace-
Cfr. A. V. B l u m e n t h a l , Hesych-Studien. Stuttgart, 1930; H . K r a h e ,
d o n i o c o n el i l i r i o y el f r i g i o e n t r e o t r o s (en el t r a c i o
Die lUyrier in der Balkanhalbinsel «Los ilirios en l a Península
Balcánica», en Die Welt ais Geschichte «El mundo como historia»,
difieren las palatales o g u t u r a l e s , que p a s a r o n a sil-
3, 1937, 284 ss.; Id., Die Indogermanisierung Griechenlands und Ita- bantes). N o m b r e s c o m o OÍXLTtuoQ y *(I>Ep£VÍKir] se adap-
liens «La indoeuropeización de G r e c i a e Italia», Heidelberg, 1949; t a r o n a l macedo ni o c o m o BtXinitoq, BspevLKa; los se-
A. Scherer, Fremdsprachige Personennamen im alten Griechenland gundos elementos p e r m a n e c i e r o n p u r a m e n t e griegos.
«Nombres personales e n lengua extranjera en l a antigua Grecia»,
22 Época clásica Nociones fundamentales 23
t i e m p o s a n t i g u o s también c o n los t r a c i o s . Heró- Beocia (Estrabón 9, 25, p. 410; 10, 17, p. 471); u n lugar (ípóyio
existía, según Tucídides 2, 22, 2, entre Beocia y Atica. S i estos
d o t o 5, 3, 1 los l l a m a e l p u e b l o más grande después
testimonios pueden referirse realmente a u n a antigua inmigración
de los i n d o s y de hecho e r a s u extensión a l comienzo tracia (y frigia), no pueden haber sido más que partes dispersas
de l a h i s t o r i a griega m u y considerable —desde l a de pueblos, que quizá se desviaron hacia la Grecia Central j u n t a -
costa d e l m a r t r a c i o y de l a Propóntide hasta las mente con las tribus griegas. Posiblemente el culto de Dioniso,
cuyo origen tracio está fuera de duda, fue precisamente p o r ellas
vertientes m e r i d i o n a l e s de los Cárpatos, donde dacios
asociado c o n Tebas. Y a en l a época micénica e r a conocido e l dios
y getas p o r s u lengua e r a n reconocidos c l a r a m e n t e
tracio también en el Peloponeso, donde en Pilos aparece nombrado
c o m o t r a c i o s p o r los a n t i g u o s (Estrabón 7, 10, 13 dos veces (di-wo-nu-so-jo, genit.).
p. 303, 305). A través d e l H e l e s p o n t o y l a Propóntide,
t r i b u s tracias e m i g r a r o n y a t e m p r a n o , l o más t a r d e Bibliografía: D. Detschew, Die thrakischen Sprachreste «Los
hacia 1200, a l Asia M e n o r . Allí estaban sobre t o d o los restos idiomáticos tracios», Viena, 1957; id., Charakteristík der
thrakischen Sprache, en Linguistique Balkanique 2, 1960, 144-213;
b i t i n i o s , u n p u e b l o t r a c i o , n o m b r a d o y a p o r Heró-
J . Wiesner, Die Thraker, Stuttgart, 1963; A. Scherer, Fremdsprach.
d o t o 7, 75, 2 epiÍLKeq oí áv TT] ' A o t r i ; v i n i e r o n d e l PN. «Nombres personales en lengua extranjera» (v. § 8), 256 ss.
Estrimón o S t r u m a : T Ó 6é itpÓTEpov á K a X é o v x o , áx; (material inseguro de Pilos y C r e t a ibid. 262 y en Forschungen u.
aÚTol XéYouoi, STpu^ióvLOi, OÍKÉOVTEC; éitl ZTpu^lóvl^ Fortschritte 39, 1965, 59); V I . Georgiev, Die Deutung der altertümí.
thrak. Inschrift aus Kjolmen «La interpretación de l a antig. ins-
Cuánto debe l a lengua de los griegos a l t r a c i o ,
cripción trac, de K.», en Linguistique Balkanique 11, 1966, 7-23;
p a r t i c u l a r m e n t e e n el léxico, es difícil d e t e r m i n a r l o , R. Schmitt-Brandt, Die thrak. Inschriften, en Glotta 45, 1967, 40-60.
p o r q u e de éste se h a conservado m u y poco f u e r a de
Sólo bandas dispersas de ellos l l e g a r o n a Grecia, don- de l a lengua griega), G o t t i n g a , 1896, que hizo época
de los d e n u n c i a n algunas huellas ( c f r . § 10). y en l a c u a l se destacaba su estrecho parentesco c o n
E l parentesco especialmente estrecho d e l f r i g i o l a prehelénica de l a Hélade ( c f r . §§ 15 ss.). M a s a h o r a
c o n el t r a c i o , q u e antes se aceptaba, n o h a sido con- h a c a m b i a d o l a situación a consecuencia d e l descifra-
f i r m a d o . Más b i e n tiene relaciones más cercanas c o n m i e n t o d e l h e t i t a c u n e i f o r m e y de l a e s c r i t u r a j e r o -
el griego, a r m e n i o , i n d o i r a n i o y baltoeslavo ( c f r . § 3). glífica «hetita». C o n ello se descubrió u n a nueva r a m a
Las inscripciones «neofrigias» de l a época i m p e r i a l del i n d o e u r o p e o y luego se h a n h a l l a d o en las lenguas
r o m a n a m u e s t r a n u n a f u e r t e i n f l u e n c i a de p a r t e d e l m e j o r conocidas d e l Asia M e n o r más tardías, el l i d i o
griego, que encubre las posibles concordancias más y l i c i o , cada vez más p u n t o s de c o n t a c t o c o n el h e t i t a
antiguas. L a semejanza de l a lengua f r i g i a c o n l a y sobre t o d o c o n su próximo p a r i e n t e el l u v i t a . H o y ,
griega le había s o r p r e n d i d o y a a Platón (Cratilo 410). estas lenguas están englobadas en e l g r u p o h e t i t o -
l u v i t a ( « a n a t ó l i c o » ) , que r e a l m e n t e está m u y e x t r a n -
Bibliografía: R. G u s m a n i , Studi sulV antico frigio (Istituto L o m - j e r i z a d o , p e r o pertenece a l i n d o e u r o p e o . J u n t o a él
bardo, Rendiconti 92, 1958, 835 ss.); id., Il frigio e le altre lingue
pueden haber escapado a l a indoeuropeización m u -
indeuropee (ibid. 93, 1959, 17 ss.); O. H a a s , Die phryg. Sprache
im Lichte der Glossen u. Ñamen «La lengua frig. a la luz de las chos pueblos d e l Asia M e n o r .
glosas y nombres», en Linguistique Balkanique 2, 1960, 25 ss.;
id., Die phryg. Sprachdenkmdler «Los monumentos idiomáticos Bibliografía: F . Sommer, Hethiter und Hethitisch, Stuttgart,
frig.», ibid. 10, 1966; D. Detschew, ibid. 186 ss.; R . Hauschild, Die 1947, esp. pp. 30-38; H . Pedersen, Lykisch und Hittitisch, 2.» ed.,
indog. Volker u. Sprachen Kleinasiens «Los pueblos y lenguas ide. Kopenhague, 1949; F . J . T r i t s c h , Lycian, Luwian and Hittite, en
de Asia Menor», Berlín, 1964 (Sitz-Ber. d. Sachs. Ak. 109, 1), Archiv Orientální 18, 1950, 494 ss.; B . Laroche, Comparaison du
pp. 72-81; W. Dressler, Armenisch und Phrygisch, en Handes louvite et du lycien, en Bull. Soc. Ling. 53, 1958, 159 ss.; H . ííro-
Amsorya 78, 1964, 485-498. nasser, en Indeuropeo e Protostoria, Milán, 1961, 81 ss.; L . Zgusta,
Anatolische Personennamensippen «Familias anatólicas de nombres
personales», Praga, 1964; A. K a m m e n h u b e r , Die Sprachen des vor-
1 2 . E n Asia M e n o r vivían los griegos en m u y hellenistischen Kleinasiens «Las lenguas del Asia Menor prehelé-
estrechas relaciones c o n los | i d i o s y c a r i o s . nica», en Münch. Stud. z. Sprachw. 24, 1968, 55 s s .
Con el avance de l a colonización e n t r a r o n también
cada vez más en c o n t a c t o c o n o t r o s pueblos, c o m o
los l i c i o s , c i l i c i o s y paflagones. A todos se los h a
i n c l u i d o d u r a n t e m u c h o t i e m p o en u n a f a m i l i a espe- 3. LENGUAS PREHELÉNICAS
Cfr., además, P. K r e t s c h m e r , Die Leleger und die ostmediterrane pertenecían o r i g i n a l m e n t e a los i n m i g r a n t e s indoeu-
Bevólkerung «Los léleges y l a población mediterránea oriental», ropeos ( p r i n c i p a l m e n t e a l g r u p o lingüístico h e t i t o -
en Glotta 32, 1953, 161 s s .
l u v i t a , V . § 12), sino q u e había sido r e c i b i d o p o r me-
d i o de ellos de u n s u b s t r a t o p r e i n d o e u r o p e o . H u e l l a s
15. Heródoto ( 1 , 171) y Tucídides ( 1 , 4, 8) men- de este estrato de n o m b r e s se h a l l a n también e n l a
c i o n a n a los c a r i o s c o m o antiguos h a b i t a n t e s de i p a r t e m e r i d i o n a l de I t a l i a ; cfr., p . e j . , e l n o m b r e de
Creta y las Cicladas. Resulta efectivamente u n estrato c i u d a d KaXáaapva en L u c a n i a c o n M Ú K a p v a e n E t o -
lingüístico « m i n o r a s i á t i c o - e g e o » , q u e c o m p r e n d e l i a , (DaXáoapva e n Creta, 'AXaoápvá e n Cos y 'AXí-
también l a t i e r r a firme griega, de las i m p o r t a n t e s oapva e n M i s i a ; A á p i o ( o ) o c e n C a m p a n i a c o m o a
concordancias e n los n o m b r e s de ciudades, m o n t e s y m e n u d o e n Grecia y varias veces e n Asia M e n o r ;
ríos, e l c u a l enlaza a Grecia y las islas d e l Egeo c o n TeXfjirioaóq río e n S i c i l i a y p r o m o n t o r i o e n L i c i a
Asia M e n o r . Se refiere t a n t o a los temas de los n o m - , (además TeX^iiooóq, m o n t e e n Caria).
bres c o m o también a los sufijos; cfr., p . e j . , Kvcoaaóq I
e n Creta c o n ' A X c o a o ó q e n C a r i a y FlEipcoooóq e n Bibliografía: P. K r e t s c h m e r , Einleitung (v. § 12), 293 ss., 401 ss.;
id., Glotta 28, 1940, 234-255; H . K r a h e , Sprache und Vorzeit «Lengua
M i s i a , M u K a X r i a o ó q e n Beocia y Caria. Cuan espesa
y prehistoria», Heidelberg, 1954, 143 ss., 161; A. Scherer, Paphla-
es l a s i e m b r a de tales n o m b r e s extranjeros e n los gonische Namenstudien, e n Gedenkschr. W. Brandenstein, 1968,
países griegos l o m u e s t r a m e j o r q u e todos e l A t i c a . 377 ss. — P a r a el cario en Délos y e n Acrefia, junto a l lago Copáis,
N o griegos s o n los n o m b r e s de todos los m o n t e s cfr. G . Neumann, Innsbrucker Beitrage zur Kulturwiss., anejo 24,
áticos: 'YiiriTTÓq, BpiXriTTÓq, AuKa|3r)TTÓq, 'Ap6TiTTÓq í 1967, 296.
j u n t o a Atenas (-TITTÓ<; p o r -iqooóq según l a p r o n u n -
ciación ática); nápviqq, nápVTiGoe; y r i a p v a a o ó c ; ( c o n 16. Pero h a y también s i n d u d a u n a c a n t i d a d de
-aooóq n o griego) s o n d e l m i s m o tema. L a t e r m i n a - m a t e r i a l idiomático prehelénico que de m a n e r a con-
ción -loóq e n los n o m b r e s de ríos, Kricpioóq e 'IXioóq, vincente puede explicarse p o r e l indoeuropeo. Perte-
era también n o griega. E l n o m b r e de río "Ep^ioq necen a ella n o sólo n o m b r e s geográficos, sino t a m -
reaparece e n L i d i a . Además se añaden los n o m b r e s bién m u c h o s vocablos d e l léxico griego, q u e d a n l a
de demos: rapYT^fóq y ZuitaXriTTÓq, TpiKÓpuv9oq y impresión de préstamos y n o obedecen a las leyes
npo|3(5cXiveoq; KoScoKÍSai recuerda los topónimos ' A p -
^ C K o S c o K a j u n t o a M i l a s a e n Caria; nepYaofi recuerda
6 De los importantes artículos del profesor P. K r e t s c h m e r en
nápYot^xoq, népYT] e n Panfilia y n o m b r e s de ciudades la rev. Glotta 28, 1940, 231-278 y 30, 1943, 84-218, dio u n extenso
carias c o m o MúXaoa, B ó p y o c o a , " A p n a o a , etc. resumen M. Fernández-Galiano, Los estratos lingüísticos y étnicos
pregriegos, en Emérita X I V , 1946, 273-316, incluyendo e n él también
Este estrato «minorasiático-egeo» parece contener, las conclusiones de otro artículo de aquél en Glotta 29, 1942, 89-98
en g r a n p a r t e , elementos q u e t a m p o c o e n Asia M e n o r sobre l a estela de L e m n o s (v. § 21). — A i . T.
\
30 Época clásica Nociones fundamentales 31
m e n t e de la p r i m i t i v a población a los griegos; pues círculo de los pueblos con los cuales estaba en conexión l a más
antigua población de Grecia. L a inscripción de Lemnos ha sido
hasta los t i e m p o s históricos seguían existiendo restos
publicada mejor que por nadie por E . Nachmanson, Die vorgrie-
de los estratos lingüísticos más antiguos ( § 20-22). chischen Inschriften von Lemnos «Las inscrips. preheléns. de L.»,
en Athen. Mitteií. 33, 1908, 47 ss. H a sido tratada entre otros por
2 0 . Todavía en el siglo V parece haber h a b i d o A. Torp, Die vorgriechische Inschrift von Lemnos, Oslo, 1904;
W. Brandenstein, en Mitteil. d. Alt oriental. Gesellsch. 8, 3 (1934),
aquí y allá en l a p e r i f e r i a de la p r o p i a Grecia peque-
1-51, y en Europa (Festschrift E. Grumach), Berlín, 1967, 27-29.
ños t e r r i t o r i o s en los cuales l a población prehelénica V. además K r e t s c h m e r , Glotta 29, 1942, 89 ss.; H . R i x en Gedenk-
había m a n t e n i d o s u p e c u l i a r i d a d y su lengua f r e n t e schr. W. Brandenstein, I n n s b r u c k , 1968, 213 ss.
a l p u e b l o griego d o m i n a n t e . Según Heródoto ( 1 , 57, También en C r e t a parece haber huellas etruscas. G r a n cantidad
2), en las ciudades de los pelasgos, Krestón en T r a c i a , de nombres geográficos de allí recuerda sorprendentemente nom-
Plakíe y S k y l a k e j u n t o a l a Propóntide, se h a b l a b a bres personales etruscos (A. Kannengiesser, Klio 11, 1911, 26 ss.);
cfr., p. ej., Múpiva, nombre de ciudad en Creta, L e m n o s y Misia,
u n a lengua bárbara ([Jócppapoq y X c o o o a ) y los habi-
M u r i n a, nombre gentilicio etrusco. — También entre los nom-
tantes de c i n c o ciudades pelásgicas situadas en la bres personales de Cnossos se hallan reminiscencias inseguras de
península Acte del Atos son p a r a Tucídides (4, 109, 4) l a onomástica etrusco-latina, p. ej. ki-ke-ro (v. Scherer, Forschun-
bárbaros bilingües ( p á p p a p o i bíyXcaaaoi). H a y funda- gen und Fortschritte 39, 59).
das dudas de si esta lengua «bárbara» era r e a l m e n t e
el a n t i g u o pelasgo ^
doto por Dionisio de H a l i c a r n a s o ( I 29, 3), hace a l p r i m e r nombre
KpoTcovo y KpoTcovLfJTai a los KprioTcovalci y lo refiere a la
7 Krestón, Plakíe y S k y l a k e son transcripción literal, como en
etrusca Crotona en Italia, planteando un problema histórico-filoló-
el texto alemán, de Kpr|OT6v, nXaKÍii y SKuXáKr), sin adaptación gico que h a sido no poco debatido. V. Pauly-Wissowa, R E X I 2,
latino-española que los desfiguraría. Citado este pasaje de Heró- cois. 1718 s. Krestón, Krestoner. — N. T.
L E N G U A G R I E G A . —-3
V
34 Época clásica Nociones fundamentales 35
MICÉNICO
vasos y cosas parecidas, pero n o , desde luego, p a r a l a 2 8 . Las f o r m a s idiomáticas presentan algunas dis-
fijación de textos l i t e r a r i o s . crepancias, que pueden i n d i c a r que ocasionalmente
se hace valer el uso lingüístico p e r s o n a l d e l escriba
Bibliografía p a r a iniciación: M. Ventris y J . Chadwick, Docu-
respectivo, divergente de l a «lengua escrita». P. ej.,
ments in Mycenaean Greek, Cambridge, 1956; L . Deroy, Initiation
á l'épigraphie mycénienne, 1962; L . R. Palmer, The Interpretation
en e l d a t . sing. j u n t o a -ei (escrito -e) se h a l l a también
of Mycenaean Greek Texis, 1963; A. Heubeck, Aus der Welt der -i y los n e u t r o s en -ma se d e c l i n a n p a r c i a l m e n t e c o n
frühgriechischen Lineartafeln «Del mundo de las tabletas proto- -mo-; j u n t o a e-pi está l a f o r m a a l t e r n a n t e o-pi ( c f r .
griegas en lineal», Gottinga, 1966. — P a r a l a historia del descifra- omoBev y l a t . ob); en l a p a r e j a o doblete ((¡láXTi/ípLéXTi,
miento: J . Chadwick, Linear B (traduc. al alem. por H . Mühlestein),
t i e n e n ambas f o r m a s s u m o d e l o micénico.
Gottinga, 1959. Contra las dudas opuestas a l a exactitud del des-
ciframiento V . especialmente L . R . Palmer en la Orientalist. Lit.- S o n m u y escasas las huellas de u n a repartición
Ztg. 53, 1958, 101 s s . y A. Heubeck e n Gymnasium 66, 494 ss». de tales divergencias en los v a r i o s lugares de hallazgo
(así t a l vez l a preferencia de l a desinencia d e l d a t i v o
2 7 . L a lengua de los textos micénicos es u n grie- -i en Micenas f r e n t e a l a casi sola u s u a l p o r l o demás
go arcaico. Así, p . ej., el sonido w se conserva todavía -ei). Según esto, valía en p r i n c i p i o l a m i s m a n o r m a
y las labiovelares {k"", etc.) heredadas d e l i n d o e u r o - idiomática en todas partes. Pero n o es p r o b a b l e que,
peo, que después p a s a r o n p a r t e a labiales, p a r t e a p o r e j e m p l o , en Cnossos, Pilos, Micenas y además en
dentales, se d i s t i n g u e n en l a grafía de las o t r a s series los lugares de hallazgos menores de l i n e a l B ( T i r i n t o ,
de oclusivas. De contracción n o se encuentra ningún Eleusis, Orcómenos, Tebas), u n solo y m i s m o dialecto
e j e m p l o seguro ( c f r . do-e-ro, esto es, doélos, f r e n t e a l ( h u b i e r a s u p l a n t a d o t e m p o r a l m e n t e a los demás, que,
át. 8oOXoq, e-ke-e = ekheen, át. ex^iv). Además apa- s i n e m b a rgo , pervivían más t a r d e . Menos aún puede
recen antiguas f o r m a s de casos c o m o - 0 - 7 0 en el geni- pensarse en u n griego común t e m p o r a l , u n a Koivri de¡
t i v o de los temas en -o, -e p o r -ei en el d a t i v o de l a l a época micénica, desde l a c u a l se diferenciarían'
3.* declinación, -pi p o r -phi en el i n s t r u m e n t a l d e l luego nuevamente los dialectos de l a época histórica.
p l u r a l ; todavía quizá l a conservación d e l t e m a en -m- C o n t r a t a l suposición h a b l a n sobre t o d o los desarro-
en el n u m e r a l e-me, p o r hemei (dat., át. éví según gv). llos p a r t i c u l a r e s d e l micénico (v. § 29), acerca de los
cuales habría que a d m i t i r que más tarde se r e p i t i e r o n
P a r a l a historia de l a lengua es de notar que palabras advene-
dizas orientales como X I T C Ó V , XP<^°^> oiíaajiov se encuentran ya e n sentido inverso.
en el micénico. Cfr. a l efecto E . Masson, Recherches sur les plus Se t r a t a más b i e n de u n a l e n g u a escrita
anciens emprunts sémitiques en grec, París, 1967. que se basaba en u n d e t e r m i n a d o dialecto y se usaba
9 P a r a añadir a la bibliografía: J . Chadwick, The Decipherment c o n bastante u n i f o r m i d a d en todos los centros de l a
of Linear B, Cambridge, 1958 y N e w Y o r k , 1963. Versión española c u l t u r a micénica.
de E . Tierno Galván, E l enigma micénico. E l desciframiento de (
la escritura lineal B, Madrid, 1962. — A i . T.
42 Época clásica Micénico 43
III
LOS DIALECTOS