Está en la página 1de 17

NOCIONES FUNDAMENTALES

1. L A PROCEDENCIA INDOEUROPEA D E L GRIEGO

1. L a lengua griega es u n m i e m b r o de l a f a m i l i a
lingüística ind oe u ro pea. E n su o r i g e n se r e m o n t a a
l a etapa común a n t e r i o r de ésta, a l «indoeuropeo
primitivo». L o que posee en palabras y f o r m a s de
flexión es herencia en su m a y o r p a r t e c o n m u c h o de
u n t i e m p o que precede a su existencia p o r separado.
A q u e l l a lengua f u n d a m e n t a l puede r e c o n s t r u i r s e en
sus sonidos y f o r m a s hasta c i e r t o gr ado c o n ayuda
de las lenguas históricas singulares. S i n embar go , hay
que c o n t a r ya p a r a l a época a n t e r i o r a s u descom-
posición c o n notables diferencias dialectales, que i n -
teresaban especialmente a la flexión v e r b a l y p r o n o -
m i n a l c o m o también a l léxico.

U n a concisa introducción a los hechos de la fonética y morfo-


logía comparativas l a ofrece H . K r a h e , Indogermanische Sprach-
wissenschaft, 2 tomos, 3.» ed., 1958/1959 ( S a m m l u n g Góschen, t. 59
Nociones fundamentales 15
14 Época clásica
t i v a m e n t e recientes, así que p a r a e l período más
y 64)1. Sobre los trabajos recientes que tocan a l a problemática
del descubrimiento de u n a lengua fundamental indoeuropea y sobre
a n t i g u o n o q u e d a n y a demasiadas divergencias c o m -
la cuestión de los lugares en que habitaron los indoeuropeos orien- p r o b a b l e s (así, p o r ej., -jiev : -^leq en l a 1." p . p l u r . ;
tan las reseñas de investigación de A. Scherer en Kratylos, 1, TÓT£:TÓTa:TÓKa; eí:at; Ó C V I K E ) , y todavía hacia 1 2 0 0
1956, y 10, 1965. P a r a l a historia del problema de l a patria p r i m i - a. J . C. se diferenciarían poco e n t r e sí p o r ellas los
tiva V. también el tomo colectivo Die Heimat der Indogermanen
grandes g r u p o s dialectales posteriores. Pero h a y que
( L a patria de los indoeuropeos), edit. por A. Scherer, Darmstadt,
1968.
a d m i t i r , desde luego, que las antiguas diferencias
c o m p r o b a d a s n o son más que restos de u n a m a y o r
2 . L o s rasgos característicos que p r e s t a n a l grie- v a r i e d a d o r i g i n a r i a que sobrevivió después de u n
go s u p e c u l i a r i d a d f r e n t e a l i n d o i r a n i o , itálico, célti- t i e m p o de p ro gr esi va nivelación. E n t r e el proceso de
co, germánico, baltoeslavo y o t r a s r a m a s idiomáticas nivelación p o r eliminación de diferencias y el de u n a
emparentadas, h a n s u r g i d o m a nif ie s t a m e nt e sólo des- diferenciación p o r innovaciones lingüísticas q u e a l -
pués de l a separación de l a p r i m i t i v a c o m t m i d a d de canzaban solamente a u n a p a r t e d e l área idiomática
pueblos, a consecuencia, desde luego, de inf lu e nc ia t o t a l , puede haber h a b i d o u n período de r e l a t i v a u n i -
lingüística recíproca e n t r e t r i b u s p a r t i c u l a r e s , de las f o r m i d a d ; p e r o n o es cosa especialmente verosímil.
cuales s a l i e r o n finalmente los g r u p o s étnicos y dia- E l a l u d i d o «método de reducción» lleva n a t u r a l m e n t e
lectales griegos históricos. Es m u y p r o b a b l e que este nada más a l o que h a p e r m a n e c i d o conservado a l
ajuste tuviese y a l u g a r e n suelo griego. menos en u n espacio d i a l e c t a l m a y o r , n o a l o que fue
e l i m i n a d o t o t a l m e n t e o a r r i n c o n a d o de t a l m o d o q u e
E n todo caso n o puede hablarse de que haya existido xma etapa
aparece luego c o m o rasgo s i n g u l a r de u n dialecto
previa del griego como «dialecto» dentro del indoeuropeo primi-
local.
tivo. Más bien son de a d m i t i r procesos complicados de reagrupa-
ción de las tribus y a desde los tiempos más antiguos.
L a s características del griego véanse en T h u m b - K i e c k e r s , 2 ss.;
W. Brandenstein, Griech. Sprachwissenschaft «Lingüística griega»,
También l a idea de u n «griego primitivo» h o m o - I , 1954, 10-12 ( S a m m l u n g Goschen, t. 117); J . Chadwick, The Pre-
géneo, d e l c u a l se habrían separado luego los v a r i o s history of the Greek Language ( T h e Cambridge Ancient History,
dialectos, se h a hecho problemática. E n u n a consi- I I , 39), Cambridge, 1964.

deración cronológica r e s u l t a , p o r c i e r t o , que de las L o s distintos pueblos indoeuropeos son, como acentúa B o s c h -
diferencias dialectales posteriores precisamente las G i m p e r a (Les Indo-Européens, París, 1961, 97 ss.), el resultado de
procesos m u y complicados; son conglomerados de elementos ori-
más l l a m a t i v a s p r o c e d e n en general de t i e m p o s rela-
ginariamente separados de muy variada procedencia a veces. Pero
esto no significa que también sus lenguas debieran contener u n a
1 H . K r a h e , Lingüistica indoeuropea. T r a d u c . española de l a mezcla de elementos heterogéneos, y a que m u c h a s veces se habrá
2.» edición de J . Vicuña Suberviola, Madrid, 1953. L a 3.» está impuesto el idioma de u n grupo dominante dentro de l a agióme-
bastante aumentada. — N. T.
17
16 Nociones fundamentales
Época clásica
ración de tribus, quedando relativamente sólo escasos restos de las lenguas satem debiera h a b e r dejado claras huellas
la lengua de los demás (cfr. A. Scherer, en Kratylos, 10, 1965, 14 ss.). n o sólo e n los sonidos k, sino también en o t r o s , en
P a r a l a cuestión del «griego primitivo» cfr. V . Pisani, e n Rhein. las f o r m a s y en el v o c a b u l a r i o .
Mus. 98, 1955, 10-14 y Storia 20-28; F . R. Adrados, La toponimia y el
P o r o t r a p a r t e , ^hay u n considerable número de
problema de las «Ursprachen», e n Vllth Intem. Congr. of Topón,
and Anthropon., Salamanca, 1955, I , 93 ss. — P a r a el nacimiento innovaciones que aparecen sólo en las lenguas occi-
relativamente tardío de la mayoría de las diferencias dialectales: dentales (itálico, céltico, germánico, i l i r i o ) o sólo en
E. R i s c h , Mus. Helv. 12, 1955, 61 ss., y e n Le Protolingue, en las orientales, y aquí p o r c i e r t o s i n relación c o n l a
Atti del IV Convegno Intern. di Linguisti 1963, 1965, 91 ss. —
división en c e n t u m y satem. E l griego pertenece a l
Declaraciones de varios investigadores sobre problemas aquí rese-
ñados v. en Studia Mycenaea, edit. por A. Bartonék, B r n o , 1968, g r u p o o r i e n t a l j u n t a m e n t e c o n el i n d o i r a n i o , e l a r m e -
pp. 159 ss. n i o , e l f r i g i o , el albanés, e l baltoeslavo y p o s i b l e m e n t e
también el h e t i t a y e l t o j a r i o .
- 3. E n m u c h o s rasgos p a r t i c u l a r e s está el griego Cfr. W. Porzig, Die Gliederung des indogerm. Sprachgebiets
de acuerdo cada vez c o n u n a sola p a r t e de las lenguas «La articulación del dominio lingüístico indoeuropeo», Heidelberg,
afines y e n oposición a o t r a s . Las concordancia» 1954; Schwyzer, Gramm. 1, 53-58.
a p u n t a n a v e c i n d a d a n t i g u a y c o n s u ayuda inic-dc
i n t e n t a r s e d e t e r m i n a r de qué p a r t e d e l p r i m i t i v o il<> 4. F r e n t e a ello n o pueden pesar m u c h o las pocas
m i n i o lingüístico i n d o e u r o p e o procedían aquellos concordancias especiales d e l griego c o n el osco-umbro
lectos q u e luego se f u n d i e r o n p a r a f o r m a r el f^;! irno, y el latín. N o i n d i c a n , c o m o antes se creía, relaciones
A l a respuesta a esta p r e g u n t a a p o r t a bastante poco prehistóricas especialmente estrechas, sino que en
el hecho de q u e e l g r i e g o j u n t a m e n t e c o n el ili'illcc», general descansan en evolución paralela independien-
céltico y germánico, así c o m o el h e t i t a y el t o i i n l i i , te. Así el g e n i t . p l u r . de los temas e n á tomó, según
pertenece a l g r u p o de las «lenguas centum» ( p i D n i u i el m o d e l o de l a f o r m a p r o n o m i n a l , *tásóm ( h o m .
c i a d o k e n t u m ) , que e n c u a n t o a l t r a t a m i c i i l o «le I I I H xácov, l a t . \_is'\tárum) l a terminación -áov, -Sv, os.
a n t i g u o s sonidos k y análogos ( g u t u r a l e s ) st- ( u i i i i i i
-ázum, l a t . -árum, y l a 3." p . p l u r . d e l i m p e r a t i v o l a
ponían a las «lenguas satem» ( i n d o i r a n i o , iii i i u i i l t i ,
terminación -ÓVTC¿)(V), l a t . -untó según el i n d i c a t i v o en
albanés, baltoeslavo). Las innovaciones dcciNlvnN Nll*
-onti ( d o r . -ovxi, l a t . -unt).
b r e las q u e p u d i e r a a f i r m a r s e u n pariMilcNco I I I A N
próximo están aquí d e l l a d o de las I C I I | M I " N N M I O I U , Sobre las razones contra l a hipótesis «greco-itálica» v., p. e].,

E n c a m b i o , l a conservación u l t e r i o r de lo I I I I I I ) I I I M • < I I Schwyzer, Gramm. 1, 57 s.


las lenguas c e n t u m n o tiene fuerza alguna <lo p i i i o l m
p a r a u n a más estrecha s o l i d a r i d a d e n t r e ('-.IHM, |iin<nlt»
que u n a e v e n t u a l f r o n t e r a d i a l e c t a l anlij.'.ii.i I M I I I » ' N
LENGUA GRIEGA. — 2
18 Época clásica Nociones fundamentales 19

j u n t o a l G o l f o de A m b r a c i a l l e g a r o n a helenizarse
( T u c . 2, 68, 5). Los euritanes, en l a E t o l i a s u p e r i o r ,
2. L A S LENGUAS INDOEUROPEAS VECINAS h a b l a b a n t m a lengua t o t a l m e n t e i n i n t e l i g i b l e ( T u c . 3,
94, 5 áYvooTÓxaTOL yXcSooav... e í o í v ) ^
5. Antes de i n v a d i r las t r i b u s griegas sus poste-
r i o r e s asientos habían estado, más a l n o r t e de l a 7. E n los m o n u m e n t o s idiomáticos de estas regio-
Península de los Balcanes, d u r a n t e l a r g o t i e m p o en nes griegas centro-occidentales conservados, i n s c r i p -
c o n t a c t o c o n u n a p a r t e de los pueblos de lengua i n d o - ciones tardías los más, n o se aprecia n i n g u n a influen-
europea, que luego en época histórica serían vecinos cia de la penetración de los i l i r i o s . L a lengua de estas
suyos p o r el n o r t e y el este. Acaso se llevasen a cabo inscripciones presenta, j u n t o a los caracteres gene-
y a entonces algunos c a m b i o s idiomáticos que algunos rales dóricos, algunos rasgos especiales comunes c o n
dialectos griegos t i e n e n e n común c o n estas lenguas el l o c r i o y el f o c i o (que está representado sobre t o d o
vecinas. Pero t a m p o c o después de l a ocupación de p o r Delfos), los cuales j u s t i f i c a n l a agrupación (más
Grecia y de las islas y costas del m a r Egeo p o r los laxa) de los dialectos «griegos del noroeste» (cfr. § 60).
(más t a r d e así l l a m a d o s ) griegos se limitó e l c o n t a c t o V . también T h u m b - K i e c k e r s , §§ 190-315; Schwyzer,
c o n pueblos de las lenguas afines a los t e r r i t o r i o s Gramm. 1, 92.
f r o n t e r i z o s : i l i r i o s y t r a c i o s p e n e t r a r o n quizá j u n t a - Aunque en Eurípides, en las Fenicias 138, el etolio Tideo apa-
m e n t e c o n t r i b u s griegas, pero p o s i b l e m e n t e antes o rece a Antígona como «áXXóxpcot; STIAOIOI m^opáppctpoq» 3, resulta
después de ellas, en l a Hélade (§§ 6-8, 10); más i n - resulta atrevido concluir de aquí que en tiempos de Eurípides
viviera realmente en Etolia una población m i x t a ilirio-griega y
tensa fue l a i n f l u e n c i a de l a población a n t e r i o r , que
que el poeta l a tuviera presente. Dodona quedaba en todo caso,
e n p a r t e pertenecía a l a r a m a lingüística h e t i t o - l u v i t a segiin h a n demostrado las inscripciones descubiertas allí en las
d e l i n d o e u r o p e o (§§ 12, 16 ss.). excavaciones, como isla puramente griega en medio de territorio
ilírico. Y posteriormente fue de nuevo helenizada l a costa por las
6. D e l nordeste de l a Península Balcánica pene- colonias corintias Léucade, Ambracia, Anactorion, Corcira con
Epidamno.
t r a r o n los i l i r i o s en el E p i r o e i n u n d a r o n l a
l l a n u r a donde estaba s i t u a d o e l más a n t i g u o c e n t r o
religioso de los griegos, el s a n t u a r i o de Zeus de Do- 8. Posiblemente t a n a n t i g u o c o m o l a ocupación
dona. Las t r i b u s epiróticas de los Xáovse;, MoXoooot, d e l E p i r o p o r los i l i r i o s es el avance de bandas ilíri-
'AxtvTaveq, riocpaualoi son llamadas «bárbaros» p o r
Tucídides 2, 80, 8 1 . También p o r A c a r n a n i a y E t o l i a 2 Tucídides, 3 , 9 4 , 5: jiéyiorov (lépoi; áoTi T S V A I T W X C S V ¿yvca-
OTÓTaxoi 8 É YXCÚOOCXV... etoCv «es l a parte m a y o r de los etolios
se e x t e n d i e r o n t r i b u s de lengua e x t r a n j e r a . Los 'A\i- y son los menos inteligibles por l a lengua». — N. T,
(píXoxoL en el i n t e r i o r del país e r a n pdcppapoi; sólo 3 Eurípides, Fenicias 138: «extraño por las a r m a s semibárbaro».
20 Época clásica Nociones fundamentales 21

cas p o r a m p l i o s t e r r i t o r i o s de Grecia. N o se h a l l a n en Symbolae linguist. in han. G. Kurylowicz, 1965, 255 ss. (cfr.
c i e r t a m e n t e t a n t a s , n i m u c h o menos, huellas lingüís- también: Forschungen u. Fortschritte «Investigaciones y progre-
sos», 39, 1965, 59).
ticas que p u e d a n ponerse en relación c o n l o ilírico
T o d a l a bibliografía sobre lo ilírico y su expansión padece del
c o m o antes se h a creído, pero sí las hay en conside- vicio fundamental de haberse partido del onomástico de l a provin-
r a b l e número. E l n o m b r e de los esclavos en Tesalia, cia r o m a n a del I l l y r i c u m a l a cual pertenecían, además de verda-
rievéoTai, coincide c o n el de l a t r i b u ilírica de los deros iUrios, también liburnos, istros y otros pueblos. V . p a r a
Penestae (el m i s m o sufijo en Deraemistae, Pirustae esto especialmente H . K r o n a s s e r , Zum Stand der lUyristik «Sobre
el estado de l a ilirística», en Linguistique Balkanique 4, 1962, 5 ss.;
y o t r o s ) y el tesalio Aóxiov T I E S L O V n o puede separarse
id., Illyrier und Illyricum, en Die Sprache 11, 1965, 155 ss. Cfr. ade-
de los n o m b r e s de ciudades 'Ap-Sóxiov y Epi-dotium más Scherer, en Kratylos 8, 1963, 51 s.
en I l i r i a . U n a de las tres phylai o t r i b u s e n E s p a r t a ,
los 'YXXeíq, lleva el n o m b r e de u n a estirpe ilírica,
9. Esencialmente d i s t i n t a era l a relación de los
que también se l l a m a b a "YXXoi o YXXeíoi. Desde el
griegos c o n sus vecinos del nordeste, los m a c e -
siglo VI en adelante se e n c u e n t r a n repetidos n o m b r e s
d o n i o s . L a casa r e i n a n t e en éstos pretendía pasar
personales de o r i g e n ilírico en Grecia, que posible-
p o r helénica. L o c i e r t o es que sólo A l e j a n d r o I alcan-
m e n t e podrían a p u n t a r a restos de población. E n
zó l a admisión a los juegos olímpicos (Heródoto 5,
general se t r a t a de gente de b a j a condición, p. ej., en
22, 2). Pr o babl emente l a clase s u p e r i o r de M a c e d o n i a
el siglo VI OXxoq, a l f a r e r o de vasos áticos, y BaiuXoq
era griega (o más b i e n t e m p r a n a m e n t e helenizada) y
(cfr. i l . Baiula (fem.); desde luego, es posible s u d e r i -
d o m i n a b a sobre u n a población n o griega, p e r o i n d o -
vación del gr. (3aLÓ(; «pequeño, escaso»), esclavo l i b e r t o
europea, que acaso estaría e m p a r e n t a d a c o n los i l i r i o s
e n O l i m p i a . Pero también se e n c u e n t r a u n h o m b r e
o los f r i g i o s .
de r a n g o : el eleo Teuxía-rtXoq (T u c . 3, 29, 2). Mas ha y
Los restos idiomáticos del macedo ni o ( n o m b r e s
además n o m b r e s personales ilíricos y a en l a época
p r o p i o s y glosas) p r e s e n t a n fuertes semejanzas c o n
micénica en Pilos y Cnossos, así, p. ej., te-u-to, ne-ri-to,
el griego, pero pueden ser debidas a préstamos. U n a
pa-ti, pa-to-ro, sa-sa-jo, c f r . i l . TE6XOC (fem.), Neritus,
n o t a b l e diferencia fonética f r e n t e a l griego es el cam-
Pantis, naxpcov, Sasaius.
b i o de bh, dh, gh indoeuropeas en b, d, g (gr. ph,
th, kh), p. ej., 5ávoq : ^ávaxoc;. Aquí coincide el mace-
Cfr. A. V. B l u m e n t h a l , Hesych-Studien. Stuttgart, 1930; H . K r a h e ,
d o n i o c o n el i l i r i o y el f r i g i o e n t r e o t r o s (en el t r a c i o
Die lUyrier in der Balkanhalbinsel «Los ilirios en l a Península
Balcánica», en Die Welt ais Geschichte «El mundo como historia»,
difieren las palatales o g u t u r a l e s , que p a s a r o n a sil-
3, 1937, 284 ss.; Id., Die Indogermanisierung Griechenlands und Ita- bantes). N o m b r e s c o m o OÍXLTtuoQ y *(I>Ep£VÍKir] se adap-
liens «La indoeuropeización de G r e c i a e Italia», Heidelberg, 1949; t a r o n a l macedo ni o c o m o BtXinitoq, BspevLKa; los se-
A. Scherer, Fremdsprachige Personennamen im alten Griechenland gundos elementos p e r m a n e c i e r o n p u r a m e n t e griegos.
«Nombres personales e n lengua extranjera en l a antigua Grecia»,
22 Época clásica Nociones fundamentales 23

BibUografía: T h u m b - K i e c k e r s 9 s.; Schwyzer, Gramm. 1, 69-71; los n o m b r e s personales y de l u g a r . P r o b a b l e m e n t e


O. Hoffmann, Die Makedonen, ihre Sprache und ihr Volkstum pertenecen a los restos lingüísticos t r a c i o s también
«Los macedonios, s u lengua y s u nacionalidad», Gottinga, 1906;
las breves inscripciones e n lengua n o griega, que se
id., en Pauly-Wissowa. Realenc. 14, 1928, 681-697; H . K r a h e , Beitrage
zur Makedonenfrage «Aportaciones a la cuestión macedonia», en
h a n h a l l a d o e n S a m o t r a c i a (v. G. B o n f a n t e en Hespe-
Ztschr. /. Ortsnamenf. 2, 1935, 78-103; V. Pisani, La posizione ria 24, 1925, 93 ss. y K . L e h m a n n , i b i d . 101 ss.).
lingüistica del macedone, en Revue Intem. des Études Balkaniques
E n l a Grecia Central pervivía el recuerdo de u n a antigua pobla-
3, 1937, 8 ss.; J . N. Kalléris, Les anciens Macédoniens. Étude lin-
ción tracia. Dáulide en Fócide pasaba por s u asiento principal
guistique et historique, t. I , Atenas, 1954; V . Georgiev, en Linguis-
( T u c . 2, 29, 3); ep9CK[6ai se llamaba u n linaje sacerdotal en Delfos
tique Balkanique 3, 1961, 24-30.
(Diodoro 16, 24); allí se menciona en l a p r i m e r a mitad del siglo i v
e p 5 ^ como nombre de u n arconte. Tracios de Pieria debieron de
1 0 . Contactos estrechos tenían los griegos desde haber traído e l culto de las m u s a s a Tespias y a l Helicón en

t i e m p o s a n t i g u o s también c o n los t r a c i o s . Heró- Beocia (Estrabón 9, 25, p. 410; 10, 17, p. 471); u n lugar (ípóyio
existía, según Tucídides 2, 22, 2, entre Beocia y Atica. S i estos
d o t o 5, 3, 1 los l l a m a e l p u e b l o más grande después
testimonios pueden referirse realmente a u n a antigua inmigración
de los i n d o s y de hecho e r a s u extensión a l comienzo tracia (y frigia), no pueden haber sido más que partes dispersas
de l a h i s t o r i a griega m u y considerable —desde l a de pueblos, que quizá se desviaron hacia la Grecia Central j u n t a -
costa d e l m a r t r a c i o y de l a Propóntide hasta las mente con las tribus griegas. Posiblemente el culto de Dioniso,
cuyo origen tracio está fuera de duda, fue precisamente p o r ellas
vertientes m e r i d i o n a l e s de los Cárpatos, donde dacios
asociado c o n Tebas. Y a en l a época micénica e r a conocido e l dios
y getas p o r s u lengua e r a n reconocidos c l a r a m e n t e
tracio también en el Peloponeso, donde en Pilos aparece nombrado
c o m o t r a c i o s p o r los a n t i g u o s (Estrabón 7, 10, 13 dos veces (di-wo-nu-so-jo, genit.).
p. 303, 305). A través d e l H e l e s p o n t o y l a Propóntide,
t r i b u s tracias e m i g r a r o n y a t e m p r a n o , l o más t a r d e Bibliografía: D. Detschew, Die thrakischen Sprachreste «Los
hacia 1200, a l Asia M e n o r . Allí estaban sobre t o d o los restos idiomáticos tracios», Viena, 1957; id., Charakteristík der
thrakischen Sprache, en Linguistique Balkanique 2, 1960, 144-213;
b i t i n i o s , u n p u e b l o t r a c i o , n o m b r a d o y a p o r Heró-
J . Wiesner, Die Thraker, Stuttgart, 1963; A. Scherer, Fremdsprach.
d o t o 7, 75, 2 epiÍLKeq oí áv TT] ' A o t r i ; v i n i e r o n d e l PN. «Nombres personales en lengua extranjera» (v. § 8), 256 ss.
Estrimón o S t r u m a : T Ó 6é itpÓTEpov á K a X é o v x o , áx; (material inseguro de Pilos y C r e t a ibid. 262 y en Forschungen u.
aÚTol XéYouoi, STpu^ióvLOi, OÍKÉOVTEC; éitl ZTpu^lóvl^ Fortschritte 39, 1965, 59); V I . Georgiev, Die Deutung der altertümí.
thrak. Inschrift aus Kjolmen «La interpretación de l a antig. ins-
Cuánto debe l a lengua de los griegos a l t r a c i o ,
cripción trac, de K.», en Linguistique Balkanique 11, 1966, 7-23;
p a r t i c u l a r m e n t e e n el léxico, es difícil d e t e r m i n a r l o , R. Schmitt-Brandt, Die thrak. Inschriften, en Glotta 45, 1967, 40-60.
p o r q u e de éste se h a conservado m u y poco f u e r a de

1 1 . También los f r i g i o s habían pasado de l a


4 Heródoto, 7, 75, 2: «los tracios de Asia: primeramente se Península de los Balcanes a l Asia M e n o r , c o m o cuenta
llamaban, según dicen ellos, estrimonios por habitar j u n t o al
Estrimón» (hoy S t r u m a e n Bulgaria y Grecia). — N . T.
todavía l a tradición griega ( p . ej., Heródoto 7, 73).
24 Época clásica Nociones fundamentales 25

Sólo bandas dispersas de ellos l l e g a r o n a Grecia, don- de l a lengua griega), G o t t i n g a , 1896, que hizo época
de los d e n u n c i a n algunas huellas ( c f r . § 10). y en l a c u a l se destacaba su estrecho parentesco c o n
E l parentesco especialmente estrecho d e l f r i g i o l a prehelénica de l a Hélade ( c f r . §§ 15 ss.). M a s a h o r a
c o n el t r a c i o , q u e antes se aceptaba, n o h a sido con- h a c a m b i a d o l a situación a consecuencia d e l descifra-
f i r m a d o . Más b i e n tiene relaciones más cercanas c o n m i e n t o d e l h e t i t a c u n e i f o r m e y de l a e s c r i t u r a j e r o -
el griego, a r m e n i o , i n d o i r a n i o y baltoeslavo ( c f r . § 3). glífica «hetita». C o n ello se descubrió u n a nueva r a m a
Las inscripciones «neofrigias» de l a época i m p e r i a l del i n d o e u r o p e o y luego se h a n h a l l a d o en las lenguas
r o m a n a m u e s t r a n u n a f u e r t e i n f l u e n c i a de p a r t e d e l m e j o r conocidas d e l Asia M e n o r más tardías, el l i d i o
griego, que encubre las posibles concordancias más y l i c i o , cada vez más p u n t o s de c o n t a c t o c o n el h e t i t a
antiguas. L a semejanza de l a lengua f r i g i a c o n l a y sobre t o d o c o n su próximo p a r i e n t e el l u v i t a . H o y ,
griega le había s o r p r e n d i d o y a a Platón (Cratilo 410). estas lenguas están englobadas en e l g r u p o h e t i t o -
l u v i t a ( « a n a t ó l i c o » ) , que r e a l m e n t e está m u y e x t r a n -
Bibliografía: R. G u s m a n i , Studi sulV antico frigio (Istituto L o m - j e r i z a d o , p e r o pertenece a l i n d o e u r o p e o . J u n t o a él
bardo, Rendiconti 92, 1958, 835 ss.); id., Il frigio e le altre lingue
pueden haber escapado a l a indoeuropeización m u -
indeuropee (ibid. 93, 1959, 17 ss.); O. H a a s , Die phryg. Sprache
im Lichte der Glossen u. Ñamen «La lengua frig. a la luz de las chos pueblos d e l Asia M e n o r .
glosas y nombres», en Linguistique Balkanique 2, 1960, 25 ss.;
id., Die phryg. Sprachdenkmdler «Los monumentos idiomáticos Bibliografía: F . Sommer, Hethiter und Hethitisch, Stuttgart,
frig.», ibid. 10, 1966; D. Detschew, ibid. 186 ss.; R . Hauschild, Die 1947, esp. pp. 30-38; H . Pedersen, Lykisch und Hittitisch, 2.» ed.,
indog. Volker u. Sprachen Kleinasiens «Los pueblos y lenguas ide. Kopenhague, 1949; F . J . T r i t s c h , Lycian, Luwian and Hittite, en
de Asia Menor», Berlín, 1964 (Sitz-Ber. d. Sachs. Ak. 109, 1), Archiv Orientální 18, 1950, 494 ss.; B . Laroche, Comparaison du
pp. 72-81; W. Dressler, Armenisch und Phrygisch, en Handes louvite et du lycien, en Bull. Soc. Ling. 53, 1958, 159 ss.; H . ííro-
Amsorya 78, 1964, 485-498. nasser, en Indeuropeo e Protostoria, Milán, 1961, 81 ss.; L . Zgusta,
Anatolische Personennamensippen «Familias anatólicas de nombres
personales», Praga, 1964; A. K a m m e n h u b e r , Die Sprachen des vor-
1 2 . E n Asia M e n o r vivían los griegos en m u y hellenistischen Kleinasiens «Las lenguas del Asia Menor prehelé-
estrechas relaciones c o n los | i d i o s y c a r i o s . nica», en Münch. Stud. z. Sprachw. 24, 1968, 55 s s .
Con el avance de l a colonización e n t r a r o n también
cada vez más en c o n t a c t o c o n o t r o s pueblos, c o m o
los l i c i o s , c i l i c i o s y paflagones. A todos se los h a
i n c l u i d o d u r a n t e m u c h o t i e m p o en u n a f a m i l i a espe- 3. LENGUAS PREHELÉNICAS

c i a l de pueblos y lenguas «minorasiáticos», d i s t i n t a


de los indoeuropeos, sobre t o d o p o r i n f l u e n c i a de l a 1 3 . Cuando los antepasados de los griegos e n t r a -
o b r a de P. K r e t s c h m e r , Einleitung in die Geschichte r o n en Grecia c h o c a r o n allí c o n u n a población extra-
der griechischen Sprache (Introducción a l a H i s t o r i a ña, de lengua y c u l t u r a diferentes. Oscuros recuerdos
26 Época clásica Nociones fundamentales 27

de ella, enmascarados p o r l a leyenda p o p u l a r y l a de fratrías o cosa parecida de L a r i s a ( I G I X 2, 524), sobre la


fantasía poética, p e r d u r a b a n e n t r e los griegos hasta cual l l a m a l a atención G . N e u m a n n e n s u reseña del mencionado
libro de Lochner-Hüttenbach (Gnomon 34, 1962, 374). A l parecer
la época clásica y se enlazaban especialmente c o n el
son derivados de nombres personales, p. e j . lKKÍ6ai de IKKOI;,
n o m b r e de los p e l a s g o s . C o n él se asociaba l a atestiguado en E p i d a u r o y Tarento (por tanto, de base posible-
idea de u n a población autóctona n o griega, c o m o y a mente «hylleica», v. § 8). Nombres ilíricos recuerdan los Kav5á5ai
también en l a Ilíada ( B 840 ss. K 429. P 288) los y K a T o u t S a i (cfr., p. ej., Candalio, Catón), pero a l a vez nombres
Uekaayoí l u c h a b a n c o n t r a los griegos a l lado de los minorasiáticos (p. ej., pisid. Kav6c¿)v, l i d . Katova-). S i n embargo,
la mayoría con mucho de los nombres extraños de l a Pelasgiótide
t r o y a n o s . Tesalia es el país c o n que los pelasgos apa-
no tienen correspondencia n i e n el ilírico n i e n A s i a Menor y
recen más firmemente relacionados: aquí estaba si- acaso se encuentre precisamente e n ellos lo propiamente pelasgo.
t u a d a en m e d i o de l a l l a n u r a d e l Peneo, en el F l e X a o -
yiKÓv "ApYoq ( B 681), que p o s t e r i o r m e n t e se llamó
r i e X a o y i c o T i q , s u c a p i t a l A á p i o a . Pero también en l a
1 4 . J u n t o a los pelasgos n o m b r a l a tradición a
costa o r i e n t a l de l a Grecia C e n t r a l y en el Peloponeso los 1 é 1 e g e s , c u y o n o m b r e más t a r d e v a u n i d o
se los c o n t r a p o n e , c o m o los más a n t i g u o s h a b i t a n t e s especialmente a las regiones centrales griegas, Acar-
del país, a los griegos. Heródoto sabe que en el A t i c a n a n i a , Lócrida, Beocia y Eubea. E n el Peloponeso, es
había existido u n a población pelasgo-bárbara más AéXef. el p r i m e r rey autóctono de Laconia. L o más
a n t i g u a . E n el Peloponeso m e n c i o n a los rieXaoyol l a r g a m e n t e , hasta d e n t r o de l a época histórica, se
AíyiaXÉeq 7, 94, los ' A p K á S s q rieXaoyoí 1, 146, 1. H a s t a m a n t u v o l a población de los léleges e n las Cicladas
Creta alcanzó el n o m b r e de este p u e b l o : e n t r e los y en l a costa minorasiática de A n t a n d r o s , que en
h a b i t a n t e s de l a isla se c o n t a b a n , según l a Odisea Alceo se l l a m a AsXéycov iróXic;, hacia abajo hasta
T 175 ss., también los 6ÍOL rieXaoyoí. H a l i c a r n a s o . V e r d a d es q u e e n l a m i t a d m e r i d i o n a l
cayeron sus antiguas ciudades e n manos de los carios
L o s testimonios acerca de l a extensión de los pelasgos están que avanzaban hacia el n o r t e y oeste; pero observa
recogidos en K a r l Otfried Müller, Die Etrusker, I."" ed. por W. Estrabón 13, 58, p . 611 áv OXT] be Kapíqc K Q I áv MiXr|-
Deecke, Stuttgart, 1877.
Ttó AeXéycov xócfoi K a l é p ú ^ a r a K c l lyyr\V
Algunos nombres que en l a tradición literaria se ascriben con 5eÍKVuTai'. J u n t o a los pelasgos y léleges t i e n e n s u
dudoso derecho a los pelasgos pueden ser ilíricos, así 'AKplaioQ
p a p e l todavía o t r o s pueblos e x t r a n j e r o s e n las t r a d i -
y quizá TeÓTanoq. Según esto podrían los pelasgos o por lo
menos u n a parte de ellos pertenecer a u n antiguo estrato de ciones acerca de l a p r e h i s t o r i a griega; pero se q u e d a n
inmigrantes ilíricos (cfr. § 8). V . a l efecto F . Lochner-Hüttenbach, atrás en comparación c o n ellos.
Die Pelasger, Viena, 1960, pp. 151 ss. Pero mucho mejor podemos
presumir verdadero pelasgo e n los nombres n o griegos de lugares
5 Estrabón, 13, 59 p. 611: «en toda l a C a r i a y e n Mileto se
y personas de la llamada, según este pueblo, Pelasgiotis, sobre
enseñan tumbas y fortificaciones y huellas de las habitaciones de
todo en los nombres extraordinariamente extraños de u n a lista
los léleges». — N . T.
i

28 Época clásica Nociones fundamentales 29

Cfr., además, P. K r e t s c h m e r , Die Leleger und die ostmediterrane pertenecían o r i g i n a l m e n t e a los i n m i g r a n t e s indoeu-
Bevólkerung «Los léleges y l a población mediterránea oriental», ropeos ( p r i n c i p a l m e n t e a l g r u p o lingüístico h e t i t o -
en Glotta 32, 1953, 161 s s .
l u v i t a , V . § 12), sino q u e había sido r e c i b i d o p o r me-
d i o de ellos de u n s u b s t r a t o p r e i n d o e u r o p e o . H u e l l a s
15. Heródoto ( 1 , 171) y Tucídides ( 1 , 4, 8) men- de este estrato de n o m b r e s se h a l l a n también e n l a
c i o n a n a los c a r i o s c o m o antiguos h a b i t a n t e s de i p a r t e m e r i d i o n a l de I t a l i a ; cfr., p . e j . , e l n o m b r e de
Creta y las Cicladas. Resulta efectivamente u n estrato c i u d a d KaXáaapva en L u c a n i a c o n M Ú K a p v a e n E t o -
lingüístico « m i n o r a s i á t i c o - e g e o » , q u e c o m p r e n d e l i a , (DaXáoapva e n Creta, 'AXaoápvá e n Cos y 'AXí-
también l a t i e r r a firme griega, de las i m p o r t a n t e s oapva e n M i s i a ; A á p i o ( o ) o c e n C a m p a n i a c o m o a
concordancias e n los n o m b r e s de ciudades, m o n t e s y m e n u d o e n Grecia y varias veces e n Asia M e n o r ;
ríos, e l c u a l enlaza a Grecia y las islas d e l Egeo c o n TeXfjirioaóq río e n S i c i l i a y p r o m o n t o r i o e n L i c i a
Asia M e n o r . Se refiere t a n t o a los temas de los n o m - , (además TeX^iiooóq, m o n t e e n Caria).
bres c o m o también a los sufijos; cfr., p . e j . , Kvcoaaóq I
e n Creta c o n ' A X c o a o ó q e n C a r i a y FlEipcoooóq e n Bibliografía: P. K r e t s c h m e r , Einleitung (v. § 12), 293 ss., 401 ss.;
id., Glotta 28, 1940, 234-255; H . K r a h e , Sprache und Vorzeit «Lengua
M i s i a , M u K a X r i a o ó q e n Beocia y Caria. Cuan espesa
y prehistoria», Heidelberg, 1954, 143 ss., 161; A. Scherer, Paphla-
es l a s i e m b r a de tales n o m b r e s extranjeros e n los gonische Namenstudien, e n Gedenkschr. W. Brandenstein, 1968,
países griegos l o m u e s t r a m e j o r q u e todos e l A t i c a . 377 ss. — P a r a el cario en Délos y e n Acrefia, junto a l lago Copáis,
N o griegos s o n los n o m b r e s de todos los m o n t e s cfr. G . Neumann, Innsbrucker Beitrage zur Kulturwiss., anejo 24,
áticos: 'YiiriTTÓq, BpiXriTTÓq, AuKa|3r)TTÓq, 'Ap6TiTTÓq í 1967, 296.
j u n t o a Atenas (-TITTÓ<; p o r -iqooóq según l a p r o n u n -
ciación ática); nápviqq, nápVTiGoe; y r i a p v a a o ó c ; ( c o n 16. Pero h a y también s i n d u d a u n a c a n t i d a d de
-aooóq n o griego) s o n d e l m i s m o tema. L a t e r m i n a - m a t e r i a l idiomático prehelénico que de m a n e r a con-
ción -loóq e n los n o m b r e s de ríos, Kricpioóq e 'IXioóq, vincente puede explicarse p o r e l indoeuropeo. Perte-
era también n o griega. E l n o m b r e de río "Ep^ioq necen a ella n o sólo n o m b r e s geográficos, sino t a m -
reaparece e n L i d i a . Además se añaden los n o m b r e s bién m u c h o s vocablos d e l léxico griego, q u e d a n l a
de demos: rapYT^fóq y ZuitaXriTTÓq, TpiKÓpuv9oq y impresión de préstamos y n o obedecen a las leyes
npo|3(5cXiveoq; KoScoKÍSai recuerda los topónimos ' A p -
^ C K o S c o K a j u n t o a M i l a s a e n Caria; nepYaofi recuerda
6 De los importantes artículos del profesor P. K r e t s c h m e r en
nápYot^xoq, népYT] e n Panfilia y n o m b r e s de ciudades la rev. Glotta 28, 1940, 231-278 y 30, 1943, 84-218, dio u n extenso
carias c o m o MúXaoa, B ó p y o c o a , " A p n a o a , etc. resumen M. Fernández-Galiano, Los estratos lingüísticos y étnicos
pregriegos, en Emérita X I V , 1946, 273-316, incluyendo e n él también
Este estrato «minorasiático-egeo» parece contener, las conclusiones de otro artículo de aquél en Glotta 29, 1942, 89-98
en g r a n p a r t e , elementos q u e t a m p o c o e n Asia M e n o r sobre l a estela de L e m n o s (v. § 21). — A i . T.

\
30 Época clásica Nociones fundamentales 31

fonéticas griegas. S o n especialmente característicos 1 8 . Para u n a p a r t e del m a t e r i a l idiomático pre-


dobletes c o m o ouq j u n t o a l n o r m a l u q , xú^ipoq j u n t o helénico, si n o p a r a e l t o t a l , es p r e f e r i b l e o t r a solu-
a Tá(])oq. B a j o la admisión de u n a correspondencia ción a l a tesis «pelásgica»: l a incorporación a las
fonética n o griega pueden así reducirse, p. ej., los lenguas del g r u p o h e t i t o - l u v i t a o « a n a t ó l i -
n o m b r e s de ciudades rópxuq, rupxíáv a l ide. *ghvdh-, c o » (§ 12). E l t r a t a m i e n t o de las oclusivas en pre-
*ghordh- (cfr. esl. *gordZ «ciudad», f r i g . Mane-gor- helénico, que suscita l a impresión de u n a mutación
dum), o también a *ghorto- (lat. hortus). consonantica, c u a d r a b i e n c o n l a i n d i f e r e n c i a de
aquellas lenguas «anatólicas» en c u a n t o a l m o d o de
1 7 . Para l a lengua i n d o e u r o p e a prehelénica, de l a
articulación de las m i s m a s y que, a l fin y a l cabo, h a y
que p r o v i e n e t a l m a t e r i a l , se h a n establecido deter-
que a t r i b u i r a l a i n f l u e n c i a de l a p r i m i t i v a pobla-
m i n a d a s correspondencias fonéticas ( V . Georgiev, V a n
ción p r e i n d o e u r o p e a . E n la m i s m a dirección a p u n t a n
W i n d e k e n s ) . Según ellas, debe presentar este « p e l a s -
los n u m e r o s o s n o m b r e s personales de Creta y Pilos,
g o » , c o m o suele l l a m a r s e la lengua desconocida
que n o son i n t e l i g i b l e s p o r el griego, pero responden
usando a r b i t r a r i a m e n t e e l n o m b r e de los pelasgos,
exactamente a n o m b r e s de l a tradición escrita, t a n t o
u n a mutación c o n s o n a n t i c a r e g u l a r y pertenecer a las
l a c u n e i f o r m e c o m o l a minorasiática más reciente;
lenguas satem (§ 3) (esto e n t r e o t r a s cosas p o r l a
c f r . A. Scherer, Fremdsprachige PN. (v. § 8), 262 ss.;
relación s i n d u d a p o c o c o n v i n c e n t e de doá^ivOoq «ba-
i d . , Personennamen nichtgriechischer Herkunft im
ñera» c o n ser. áéman, gr. ¿tK^xcov « y u n q u e » ) . Esta tesis
alten Kreta «Nombres personales de o r i g e n n o griego
«pelásgica» l a reconocen m u c h o s , a l menos en p r i n -
en l a a n t i g u a Creta», en Forschungen u. Fortschritte
c i p i o . Pero difícilmente es capaz de explicar t o d o l o
39, 1965, 57 ss.
prehelénico. E n especial los topónimos c o n sufijos
prehelénicos típicos c o m o -ivGoq, -uvOoq, -rivT], -aoooq,
Bibliografía: A. Heubeck, Praegraeca. Sprachliche Untersuchun-
-u^ioq t i e n e n r a r a vez u n a etimología i n d o e u r o p e a gen zum vorgriechisch-indogermanischen Substrat «Investigaciones
creíble. lingüísticas sobre el sustrato prehelén. ide.», E r i a n g e n , 1961. —
L . R . P a l m e r relaciona lo prehelénico y l a lengua de l a escritura
Bibliografía: V. Georgiev, Vorgriechische Sprachwissenschaft, cretense lineal A con el luvita especialmente (Luvian and Linear A,
2 partes, Sofía, 1941/1945; A. J . v a n Windekens, Le Pélasgique. Transactions Philol. Soc, 1958, 75 ss.; Mycenaeans and Minoans,
Essai sur une tangue indo-européenne préhellénique, L o v a i n a , 1952; 2.» ed., Londres, 1965, 327 ss.), mientras que Heubeck comprueba
id., Contributions ü l'étude de l'onomastique pélasgique, ibid., principalmente relaciones con el lidio. Cfr. también G. Huxley,
1954; W. Merlingen, Das «Vorgriechische» und die sprachwissen- Crete and the Luwians, Oxford, 1961.
schaftlich-vorhistorischen Grundlagen «Lo 'prehelénico' y los funda-
mentos lingüístico-prehistóricos», Viena, 1955; O. H a a s , Die Lehre
von den indogerm. Substraten in Griechenland «La doctrina de los 1 9 . Los m i s i o s , b i t i n i o s , f r i g i o s i n m i g r a n t e s en
sustratos ide. e n Grecia», e n Linguistique Balkanique 1, 1959, 29-56.
Asia M e n o r t i e n e n n o m b r e s geográficos del e s t r a t o
32 Época clásica Nociones fundamentales 33
«minorasiático-egeo» t o m a d o s de los a n t e r i o r e s h a b i - 2 1 . E n c a m b i o , u n a inscripción doble h a l l a d a en
tantes n o indoeuropeos (cfr., p . ej., rieipcoooóq, 'AX'i- el año 1885 en la isla de L e m n o s , donde según
oapva en M i s i a , § 16). E n las lenguas del g r u p o «ana- Tucídides (loe. cit.) h a b i t a r o n antes T u p o r i v o í , ha
tólico», en el h e t i t a , l u v i t a , l i c i o , l i d i o también el traído l a p r u e b a de que aquí vivía aún en el siglo v i
léxico apelativo está m u y entremezclado c o n elemen- u n a lengua r e l a c i o n a d a estrechamente c o n el etrusco.
tos extraños. De aquí que entre los n o m b r e s y pala-
b r a s del s u b s t r a t o h e t i t o - l u v i t a en Grecia ( § 18) pue- S e trata de u n a losa sepulcral en la cual está representado un

d a n ser m u c h o s o r i g i n a l m e n t e n o indoeuropeos. guerrero en toscos rasgos; en torno a la cabeza de la figura y a


lo largo de u n a superficie lateral corre el epitafio. Su alfabeto
Mas, en t a n t o que n o i n d i q u e n d e t e r m i n a d a s razones
es griego del siglo v i . Dos de sus palabras (avis sial-j(yeii) han
( p . ej., l a presencia de su base etimológica en las sido comparadas acertadamente con las dos etruscas avil «año»
lenguas het.-luv.) mediación de este s u b s t r a t o , el ele- y íealyl (casi con seguridad «40»): la patria de los etruscos
m e n t o n o i n d o e u r o p e o puede h a b e r pasado directa- estuvo probablemente en Asia Menor; pertenecen, por tanto, al

m e n t e de la p r i m i t i v a población a los griegos; pues círculo de los pueblos con los cuales estaba en conexión l a más
antigua población de Grecia. L a inscripción de Lemnos ha sido
hasta los t i e m p o s históricos seguían existiendo restos
publicada mejor que por nadie por E . Nachmanson, Die vorgrie-
de los estratos lingüísticos más antiguos ( § 20-22). chischen Inschriften von Lemnos «Las inscrips. preheléns. de L.»,
en Athen. Mitteií. 33, 1908, 47 ss. H a sido tratada entre otros por
2 0 . Todavía en el siglo V parece haber h a b i d o A. Torp, Die vorgriechische Inschrift von Lemnos, Oslo, 1904;
W. Brandenstein, en Mitteil. d. Alt oriental. Gesellsch. 8, 3 (1934),
aquí y allá en l a p e r i f e r i a de la p r o p i a Grecia peque-
1-51, y en Europa (Festschrift E. Grumach), Berlín, 1967, 27-29.
ños t e r r i t o r i o s en los cuales l a población prehelénica V. además K r e t s c h m e r , Glotta 29, 1942, 89 ss.; H . R i x en Gedenk-
había m a n t e n i d o s u p e c u l i a r i d a d y su lengua f r e n t e schr. W. Brandenstein, I n n s b r u c k , 1968, 213 ss.
a l p u e b l o griego d o m i n a n t e . Según Heródoto ( 1 , 57, También en C r e t a parece haber huellas etruscas. G r a n cantidad
2), en las ciudades de los pelasgos, Krestón en T r a c i a , de nombres geográficos de allí recuerda sorprendentemente nom-
Plakíe y S k y l a k e j u n t o a l a Propóntide, se h a b l a b a bres personales etruscos (A. Kannengiesser, Klio 11, 1911, 26 ss.);
cfr., p. ej., Múpiva, nombre de ciudad en Creta, L e m n o s y Misia,
u n a lengua bárbara ([Jócppapoq y X c o o o a ) y los habi-
M u r i n a, nombre gentilicio etrusco. — También entre los nom-
tantes de c i n c o ciudades pelásgicas situadas en la bres personales de Cnossos se hallan reminiscencias inseguras de
península Acte del Atos son p a r a Tucídides (4, 109, 4) l a onomástica etrusco-latina, p. ej. ki-ke-ro (v. Scherer, Forschun-
bárbaros bilingües ( p á p p a p o i bíyXcaaaoi). H a y funda- gen und Fortschritte 39, 59).
das dudas de si esta lengua «bárbara» era r e a l m e n t e
el a n t i g u o pelasgo ^
doto por Dionisio de H a l i c a r n a s o ( I 29, 3), hace a l p r i m e r nombre
KpoTcovo y KpoTcovLfJTai a los KprioTcovalci y lo refiere a la
7 Krestón, Plakíe y S k y l a k e son transcripción literal, como en
etrusca Crotona en Italia, planteando un problema histórico-filoló-
el texto alemán, de Kpr|OT6v, nXaKÍii y SKuXáKr), sin adaptación gico que h a sido no poco debatido. V. Pauly-Wissowa, R E X I 2,
latino-española que los desfiguraría. Citado este pasaje de Heró- cois. 1718 s. Krestón, Krestoner. — N. T.

L E N G U A G R I E G A . —-3
V
34 Época clásica Nociones fundamentales 35

22. Lenguas n o griegas en C r e t a están atestigua- 2 3 . Pero en general l a p r i m i t i v a población n o


das y a p o r el conocido pasaje de la Odisea T 1 7 5 ss., helénica de Grecia, a l t i e m p o en que comienza p r o -
según el c u a l se h a b l a b a n en l a isla diferentes len- p i a m e n t e p a r a n o s o t r o s l a h i s t o r i a del país, se había
guas j u n t a s en el m i s m o espacio (áXXr] 5 ' áXXav ya helenizado, como l o i n d i c a Heródoto 1, 5 7 , 3 acer-
yXáoaa \xey.iy[iá\'r^): allí se n o m b r a n j u n t o a los grie- ca de los pelasgos d e l A t i c a : TÓ ' A T T I K Ó V Mevoq éóv
gos 'AxocLOÍ y AtópiÉEQ los 'EreÓKpriTEq, Kú6cov£q y
riEXaayiKÓv óc^ia xf] ^tETa|3oXr) rfi E Q " E X X i ^ v a c ; Kaí Tr|v
neXaayoL. E n u n a de estas lenguas están probable- yXaaaav ^Exé^iaGE De l a mezcla de l a fuerza n a t u -
m e n t e escritos los textos del l i n e a l A (perteneciente r a l n o desgastada de los indoeuropeos procedentes
acaso a l anatólico, v. § 1 8 ) . Procedente de E g i p t o d e l n o r t e c o n l a r i c a y refinada c u l t u r a del Medite-
tenemos, en u n p a p i r o mágico m e d i c i n a l , u n a fórmula rráneo surgió allí aquel i m p u l s o griego, que llevó a
cretense de c o n j u r o c o n t r a u n a enfermedad, en len- l a más a l t a perfección en el a r t e y en l a política, y
gua desconocida, que está r e p r o d u c i d a , p o r desgracia afirmó l a guía e s p i r i t u a l del p u e b l o griego.
demasiado i m p r e c i s a m e n t e en e s c r i t u r a egipcia (v. H .
T h . Bossert, en Orientalist. Lit-Ztg. 3 4 , 1 9 3 1 , 3 0 3 ss.).
2 4 . L o que recibió el griego en nuevos valores
D i f e r e n t e a su vez p r o b a b l e m e n t e es la lengua lla-
materiales, en h a b i l i d a d e s técnicas e ideas religiosas
m a d a «eteocrética», de l a que existen varios frag-
de la población prehelénica, dejó también su sedi-
m e n t o s en alfabeto griego procedentes de Presos y
m e n t o en el v o c a b u l a r i o de l a lengua griega. U n g r a n
Dr e r o s (lecturas revisadas de los textos de M . Guar-
número de palabras se resiste a todos los i n t e n t o s
d u c c i en el t o m o I I I de las Inscr. Cret.). Provienen
de explicarlas p o r m e d i o del griego o de las demás
de los siglos V I a l i v a. J . C. y u n pequeño f r a g m e n t o
lenguas indoeuropeas, y p o r esto es n a t u r a l p r e s u m i r
d e l siglo I I I parece i n c l u s o contener aún u n a línea
en ellas préstamos antiguos de u n i d i o m a no i n d o -
e n e s c r i t u r a l i n e a l A. Además tenemos u n resto de
europeo prehelénico (cfr. § 1 5 . 1 9 ) . Esta presunción
esta lengua en o t r o l u g a r m u y d i s t i n t o , a saber, e n
se refuerza cuando l a voz sospechosa de préstamo
u n f r a g m e n t o p r o t o s i c i l i a n o de H i b l a Herea, que,
está f o r m a d a c o n u n sufijo no griego, c o n o c i d o p o r
so r p r e n d e n t e m e n t e , coincide t e x t u a l m e n t e c o n u n o de
los topónimos, y designa u n concepto c u l t u r a l , que
los textos de Presos (v. U . S c h m o l l , Die vorgriechi-
difícilmente pueden haber c o n o c i d o los griegos antes
schen Sprachen Siziliens, Wiesbaden, 1 9 5 8 , 3 6 ) .
de su inmigración. U n b o n i t o ej empl o a l efecto l o
Se desconoce qué lengua representan los signos figurativos gra- f o r m a l a p a l a b r a áoá^tiv9oq «la bañera», que aparece
bados con cuño del disco de Festos; G. Neumann en Kadmos 7,
1968, 27 ss. — También en C h i p r e se h a n conservado restos de la
lengua indígena («eteochipriota»), sobre todo en Amatunte; cfr. * Heródoto, 1, 57, 3: «el pueblo ático, siendo pelásgico, junta-
Thumb-Scherer 147 s. mente con el cambio en helénico cambió también l a lengua».—
N. T.
Nociones fundamentales 37
36 Época clásica
topónimo c o m p r o b a d o en Asia Menor y en Grecia
ya en H o m e r o , c u y o sufijo -iveoq es frecuente en topó-
Méyapa.
n i m o s prehelénicos ( K ó p L v 9 o q , nápiveoí;, ZúpivGoq,
np£it£oiv9oq y o t r o s ) , que n o se d e j a n explicar, o sólo 2 5 . También en los n o m b r e s del r i c o m u n d o
a p u r a d a m e n t e , c o m o indoeuropeos. Las bañeras n o m i t o l ó g i c o griego aparece la influencia de l a c u l t u r a
e r a n cosa d e l a j u a r de los griegos c u a n d o l l e g a r o n prehelénica. De los dioses indoeuropeos les q u e d a r o n
d e l n o r t e . E n c a m b i o , sienta m u y b i e n u n a instala- pocos a los griegos: así e l dios s u p e r i o r , e l Z E u q n a r r i p ,
ción de baños a l carácter del palacio real p r o t o m i - l a t . luppiter ( l a t . a n t . Diéspiter), s c r t . Dyauh pita, y
cénico prehelénico, descubierto p o r las excavaciones e l dios p a s t o r i l Uáv ( d i a l e c t a l Uáav), en el caso de
en Cnossos y Festos en Creta, donde debe de h a b e r que pueda c o m p a r a r s e a l s c r t . Püsan. Pero, en cam-
r e i n a d o u n l u j o casi m o d e r n o . b i o , se a n i m a r o n los lugares del c u l t o y el cielo de
C o m o p a r a todos los pueblos indoeuropeos, así los dioses del m i t o c o n m u c h a s figuras nuevas. E r a n
también p a r a los griegos, antes que entrasen en con- o r i g i n a l m e n t e en p a r t e santos p r o t e c t o r e s que f u e r o n
t a c t o c o n l a c u l t u r a del Mediterráneo, l a casa de invocados en d e t e r m i n a d a s situaciones de l a v i d a o
m a d e r a o de e n t r a m a d o ( B ó ^ o q ) , de ángulos rectos, c o m o p a t r o n o s de p a r t i c u l a r e s corporaciones g r e m i a -
c o n u n a sola y grande habitación, c o n m u r o s de t e j i - les, en p a r t e d i v i n i d a d e s locales cuyo c u l t o se había
do de m i m b r e y b a r r o ( T o í x o q , o r i g i n a r i a m e n t e «la d e s a r r o l l a d o en c u a l q u i e r s i t i o ( u n m o n t e , u n a fuente)
masa de b a r r o amasada»), c o n s t r u i d a p o r el c a r p i n - y se extendió luego desde allí. Precisamente u n g r a n
t e r o (TÉKTCÚV), era l a más perfecta f o r m a de l a h a b i - número de estos dioses locales autóctonos procedía
tación h u m a n a : el a r t e de l a d u r a d e r a y f u e r t e m e n t e ya de l a época prehelénica. Así — p o r n o d a r más
e s t r u c t u r a d a construcción en p i e d r a l a a p r e n d i e r o n que u n e j e m p l o — 'A9a:va:, 'A9r|vri era l a a n t i g u a dio-
sólo p o r mediación de l a población prehelénica, c o m o sa p r o t e c t o r a de Atenas, de l a que recibió l a p r o p i a
p r u e b a n los palacios reales de los más antiguos t i e m - c i u d a d su n o m b r e ' A 9 f i v a L , según el c u a l a su vez
pos micénicos. Pues b i e n , los etimólogos se h a n esfor- luego fue l l a m a d a l a diosa 'A9r|vaíoi: ( ' A G r ^ v a ) «la
zado en vano c o n numerosas palabras de la técnica Ateniense». E n el m i t o griego entró Atena c o m o
de l a construcción en p i e d r a , p r u e b a de que los grie- GoyáTTip A i ó q , «hija de Zeus», en l u g a r de l a a n t i g u a
gos r e c i b i e r o n también c o n el nuevo a r t e las expre- i n d o e u r o p e a 'Hcóq, que llevó p r i m i t i v a m e n t e este títu-
siones técnicas e x t r a n j e r a s . Las dos habitaciones l o (en el Rigveda Usah c o m o duhitd Divah, «Aurora
p r i n c i p a l e s del palacio homérico son el GáXa^ioq h i j a d e l C i e l o » ) , p e r o e n t r e los griegos desapareció
^£OToío XÍGoio y el t i á y a p o v ; ambos n o m b r e s están c o m o diosa. 'A9-a:vá está f o r m a d o c o n e l m i s m o su-
s i n explicar s a t i s f a c t o r i a m e n t e . E l sufijo - a ^ o q de f i j o que los topónimos prehelénicos M u K a v a i ( M O K Í ] -
G á X - a ^ o q es a b u n d a n t e en topónimos minorasiáticos v m ) , r i E i p á v a (fuente u r b a n a j u n t o a C o r i n t o ) .
( p . ej., népyoctioq), y ^ á y a p o v n o puede separarse d e l
38 Época clásica

E n las tabletas micénicas en e s c r i t u r a l i n e a l B


aparecen j u n t o a Zeus Dicteo, Posidón, D i o n i s o , K e r -
mes, Ares, A r t e m i s , H e r a (?) u n a serie de d i v i n i d a d e s
desconocidas c o m o E-ne-si-da-o-ne (dat.), pi-pi-tu-na y
varias diosas c o n el n o m b r e Potnia y u n s u p l e m e n t o
en g e n i t i v o ( p . ej., daburinthojo, p o r t a n t o «señora
del laberinto»). Cfr. Heubeck, Lineartafeln «Tabletas
II
en Lineal» (v. § 26), 96 ss.

MICÉNICO

2 6 , L a tradición escrita del griego comienza me-


d i o m i l e n i o a p r o x i m a d a m e n t e antes de l a más a n t i -
gua inscripción alfabética conservada ( s o b r e el vaso
ático d e l Dípilon, p r o b a b l e m e n t e d e l siglo v i i i ) . M i l e s
de ,tabletas de a r c i l l a c o n apuntes en u n a de las
escrituras silábicas «minoicas», l a l l a m a d a «lineal B » ,
se d e s c u b r i e r o n en el palacio de l a c i u d a d cretense
de Cnossos, o t r o s mi l es en el de Pilos j u n t o a l a
costa o c c i d e n t a l d e l Peloponeso y casi cien en l a
acrópolis y las casas de Micenas. Logró su descifra-
m i e n t o el a r q u i t e c t o inglés M i c h a e l V e n t r i s en el
curso d e l año 1951. Desgraciadamente l a e s c r i t u r a
silábica r e p r o d u c e sólo m u y i m p e r f e c t a m e n t e l a p r o -
nunciación de las palabras griegas, p. ej., el g r u p o de
signos i-jo-te está p o r iontes y po-me p o r poimén.
Pero n o r m a l m e n t e ayuda el contexto p a r a l a deter-
minación unívoca de l a f o r m a representada. L a escri-
t u r a silábica servía p r i n c i p a l m e n t e p a r a apuntes de
archivos y ocasionalmente también p a r a epígrafes en
40 Época clásica Micénico 41

vasos y cosas parecidas, pero n o , desde luego, p a r a l a 2 8 . Las f o r m a s idiomáticas presentan algunas dis-
fijación de textos l i t e r a r i o s . crepancias, que pueden i n d i c a r que ocasionalmente
se hace valer el uso lingüístico p e r s o n a l d e l escriba
Bibliografía p a r a iniciación: M. Ventris y J . Chadwick, Docu-
respectivo, divergente de l a «lengua escrita». P. ej.,
ments in Mycenaean Greek, Cambridge, 1956; L . Deroy, Initiation
á l'épigraphie mycénienne, 1962; L . R. Palmer, The Interpretation
en e l d a t . sing. j u n t o a -ei (escrito -e) se h a l l a también
of Mycenaean Greek Texis, 1963; A. Heubeck, Aus der Welt der -i y los n e u t r o s en -ma se d e c l i n a n p a r c i a l m e n t e c o n
frühgriechischen Lineartafeln «Del mundo de las tabletas proto- -mo-; j u n t o a e-pi está l a f o r m a a l t e r n a n t e o-pi ( c f r .
griegas en lineal», Gottinga, 1966. — P a r a l a historia del descifra- omoBev y l a t . ob); en l a p a r e j a o doblete ((¡láXTi/ípLéXTi,
miento: J . Chadwick, Linear B (traduc. al alem. por H . Mühlestein),
t i e n e n ambas f o r m a s s u m o d e l o micénico.
Gottinga, 1959. Contra las dudas opuestas a l a exactitud del des-
ciframiento V . especialmente L . R . Palmer en la Orientalist. Lit.- S o n m u y escasas las huellas de u n a repartición
Ztg. 53, 1958, 101 s s . y A. Heubeck e n Gymnasium 66, 494 ss». de tales divergencias en los v a r i o s lugares de hallazgo
(así t a l vez l a preferencia de l a desinencia d e l d a t i v o
2 7 . L a lengua de los textos micénicos es u n grie- -i en Micenas f r e n t e a l a casi sola u s u a l p o r l o demás
go arcaico. Así, p . ej., el sonido w se conserva todavía -ei). Según esto, valía en p r i n c i p i o l a m i s m a n o r m a
y las labiovelares {k"", etc.) heredadas d e l i n d o e u r o - idiomática en todas partes. Pero n o es p r o b a b l e que,
peo, que después p a s a r o n p a r t e a labiales, p a r t e a p o r e j e m p l o , en Cnossos, Pilos, Micenas y además en
dentales, se d i s t i n g u e n en l a grafía de las o t r a s series los lugares de hallazgos menores de l i n e a l B ( T i r i n t o ,
de oclusivas. De contracción n o se encuentra ningún Eleusis, Orcómenos, Tebas), u n solo y m i s m o dialecto
e j e m p l o seguro ( c f r . do-e-ro, esto es, doélos, f r e n t e a l ( h u b i e r a s u p l a n t a d o t e m p o r a l m e n t e a los demás, que,
át. 8oOXoq, e-ke-e = ekheen, át. ex^iv). Además apa- s i n e m b a rgo , pervivían más t a r d e . Menos aún puede
recen antiguas f o r m a s de casos c o m o - 0 - 7 0 en el geni- pensarse en u n griego común t e m p o r a l , u n a Koivri de¡
t i v o de los temas en -o, -e p o r -ei en el d a t i v o de l a l a época micénica, desde l a c u a l se diferenciarían'
3.* declinación, -pi p o r -phi en el i n s t r u m e n t a l d e l luego nuevamente los dialectos de l a época histórica.
p l u r a l ; todavía quizá l a conservación d e l t e m a en -m- C o n t r a t a l suposición h a b l a n sobre t o d o los desarro-
en el n u m e r a l e-me, p o r hemei (dat., át. éví según gv). llos p a r t i c u l a r e s d e l micénico (v. § 29), acerca de los
cuales habría que a d m i t i r que más tarde se r e p i t i e r o n
P a r a l a historia de l a lengua es de notar que palabras advene-
dizas orientales como X I T C Ó V , XP<^°^> oiíaajiov se encuentran ya e n sentido inverso.
en el micénico. Cfr. a l efecto E . Masson, Recherches sur les plus Se t r a t a más b i e n de u n a l e n g u a escrita
anciens emprunts sémitiques en grec, París, 1967. que se basaba en u n d e t e r m i n a d o dialecto y se usaba
9 P a r a añadir a la bibliografía: J . Chadwick, The Decipherment c o n bastante u n i f o r m i d a d en todos los centros de l a
of Linear B, Cambridge, 1958 y N e w Y o r k , 1963. Versión española c u l t u r a micénica.
de E . Tierno Galván, E l enigma micénico. E l desciframiento de (
la escritura lineal B, Madrid, 1962. — A i . T.
42 Época clásica Micénico 43

2 9 . E l d i a l e c t o básico de l a lengua escrita micé- Ztg., 16. 3. 57), y l o m i s m o su c o r r e s p o n d i e n t e adje-


n i c a pereció p r o b a b l e m e n t e en conexión c o n las g r a n - t i v o ápfióSioq. L a i de i-intoq ( m i c . i-qo) f r e n t e a la e
des catástrofes que l l e v a r o n a l a destrucción de los de o t r a s lenguas ( l a t . equus) se apoya t a l vez en u n
i m p e r i o s de este t i e m p o . Que n o tiene continuación fenómeno fonético especialmente micénico ( E . R i s c h
en n i n g u n o de los dialectos conservados se ve p o r en el m e n c i o n a d o Cambridge Colloquium, p . 157).
algunos d e s a r r o l l o s peculiares que en l a época his-
tórica n o se e n c u e n t r a n más e n p a r t e alguna. A ellos 3 0 . Sobre l a posición del micénico en relación a
pertenecen las f o r m a s a-mo, pe-mo = harmo, spermo los g r u p o s conocidos de dialectos n o se h a l o g r a d o
p o r &p[ia, anép^ia, pa-ro p o r napa, i-jo p o r uíóq aún n i n g u n a c l a r i d a d decisiva, p o r q u e p a r a m u c h o s
( T h u m b - S c h e r e r 343); -ke-, -ki- y -ge-, -gi- ante v o c a l rasgos diferenciales i m p o r t a n t e s f a l t a n t e s t i m o n i o s o
d a n c o n reducción de l a e o de l a i sonidos que se l a grafía n o d a i n f o r m e s ( p . ej., sobre a l a r g a m i e n t o
r e p r e s e n t a n c o n los signos de l a serie z ( p . ej., su-za c o m p e n s a t o r i o ) . H a s t a donde puede disponerse de
«higuera», át. auKéa, eól. ouKÍa; ai-za de aige(j)d o c r i t e r i o s , parecen éstos asignar a l micénico u n a posi-
aigid, a d j e t i v o de a l ^ « c a b r a » ) . Otras cosas aparecen ción a l l a d o d e l a r c a d i o y d e l c h i p r i o t a , pues e n las
más t a r d e sólo m u y aisladamente: n o sólo TL, sino concordancias c o n el jonio-ático y e n aquéllas c o n e l
tmbién Gi pasa en m i c . a a i ( p . ej., ko-ri-si-jo, después e o l i o p a r t i c i p a también respectivamente el arcadio-
c o n 9 i conservado o r e s t a b l e c i d o : KopívGioq); p o r l a c h i p r i o t a ; así, p. ej., de u n lado e n el c a m b i o de T I
serie sonora - s ^ i - t r a s d e n t a l suele aparecer -imi- en a i ( c f r . § 38) y en l a conjunción o-te — hote ( f r e n t e
( p . ej., a-ti-mi-te = Artimitei, d a t . de " A p r e ^ x i q ; i g u a l a lésb. b-za, gr. o c c i d . S K » ) , d e l o t r o e n l a frecuente
n o r m a parece darse en el panfílico: ' A p r i n S á p o u , aparición de o e n vez de a , donde h u b o sonante silá-
*A0i^íFu(; de ' A v e e ^ f i F o q , v . T h u m b - S c h e r e r 180). J u n - b i c a r, l o b i e n m ( § 37), e n U T Ó X K ; , itróXe^oQ y en
t o a diferencias d e n t r o d e l micénico son a m e n u d o las preposiciones ne&á y énzú. Con po-si en l u g a r de
precisamente las f o r m a s n o r m a l e s las que n o t i e n e n Ttpóc; (de *-rtpooi) podría ponerse, desde luego, el m i -
después continuación, p o r t a n t o las d e l d i a l e c t o bási- cénico a l l a d o d e l a r c a d i o y c h i p r i o t a nó<;; v e r d a d es
co de l a lengua escrita. que también es posible l a l e c t u r a porsi ( q u e sería
Cfr. E . Risch en Proceed. of the Cambridge Colloquium on
metátesis de *prost), p e r o es poco p r o b a b l e .
Myc. Stud., 1966, 150 ss.; A. Heubeck, Glotta 39, 1961, 159 ss. E l m a t e r i a l h a b l a , pues, en f a v o r de q u e e l micé-
n i c o e r a afín a las etapas a n t e r i o r e s d e l a r c a d i o y d e l
Pero el micénico h a dejado huellas desde luego c h i p r i o t a y f o r m a b a c o n ellos u n g r u p o a l que posi-
en los dialectos posteriores en f o r m a de préstamos. b l e m e n t e pertenecían aún o t r o s dialectos desapare-
Así m u e s t r a c l a r a m e n t e ápjióí;co en su -o- su o r i g e n cidos.
micénico, c f r . a r r i b a harmo ( E . R i s c h , Neue Zürcher
44 Época clásica
P a r a l a ordenación dialectológica del micénico cfr. entre otros:
J . Chadwick, Trans. Philol. Soc, 1954, 3 ss.; V . Pisani, en Rhein.
Mus. 98, 1955, 1 ss.; E . R i s c h , en Études Mycéniennes, 1956, 167 ss. y
249 ss.; id. en Mus. Helv. 12, 1955, 66 ss.; A . T o v a r en Gedenkschr.
Kretschmer I I , 188 ss.; (Thumb)-Scherer 325 s.; A . Heubeck, en
Glotta 39, 1961, 159 ss.; Cowgill (v. § 40); A . Bartonék, Development
of the Long-Vowell System in Ancient Greek Dialects, B r n o , 1966,
13-15; Studia Mycenaea (v. § 2 a l final), 175 ss.

III

LOS DIALECTOS

l. L A ARTICULACIÓN DE LOS DIALECTOS GRIEGOS

3 1 . E l t e r r i t o r i o idiomático griego c o n sus múl-


t i p l e s dialectos locales se a r t i c u l a en v a r i o s g r u p o s
dialectales c l a r a m e n t e d i s t i n t o s e n t r e sí. Pero en los
t i e m p o s históricos los dialectos pertenecientes a l mis-
m o g r u p o y estrechamente emparentados n o e r a n a
l o m e j o r siempre vecinos, sino que a m e n u d o estaban
m u y separados e n t r e sí p o r t i e r r a y m a r , y a p o r q u e
u n t e r r i t o r i o o r i g i n a l m e n t e coherente fue r o t o en va-
r i a s partes p o r o t r o s dialectos que en él se i n c r u s t a -
r o n o p o r q u e u n dialecto p a r t i c u l a r fue llevado de
su p a t r i a p o r emigración o colonización a o t r o s países
e i m p l a n t a d o en ellos. C o n esta articulación y d i s t r i -
bución de los dialectos griegos suele estar de acuerdo
l o que l a tradición a n t i g u a sabe i n f o r m a r acerca de
las emigraciones de las t r i b u s y de l a fundación de
colonias.

También podría gustarte