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BASES CIENTÍFICAS DO

TREINAMENTO DAS
CAPACIDADES FÍSICAS

Prof. Dra: MARIANA


MOUAD
Atleta
•Natação
•Tennis APRESENTAÇÃO
•Beach tennis

Vida profissional
•Saúde
•Preparação física
•Aulas beach e natação

Vida acadêmica
•Esportes de raquetes
•Treinamento esportivo
•Esportes de aventura
OBJETIVO GERAL

• Possibilitar conhecimentos teóricos e práticos sobre as


características e o treinamento das capacidades físicas.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

•Definir e apresentar as características do treinamento esportivo.


•Contextualizar e compreender quais são as capacidades físicas e
suas relações.
•Identificar e conhecer as características da capacidade física e do
treinamento da Velocidade.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1- Definição e contextualização de treinamento esportivo (TE)


- Características do TE
- Componentes do TE
2- Capacidades físicas (definições e inter-relações)
-Força, resistência, velocidade, coordenação e flexibilidade
- Capacidades determinantes x condicionantes
3- Velocidade
-Expressões da velocidade
- Métodos de treino
4- Atividades práticas
5- Considerações finais
BASES CIENTÍFICAS DO
TREINAMENTO?

• A ciência do treinamento resulta de um somatório de contributos de outras áreas científicas


• Complexidade da formação do treinador
• Necessidade de formação de equipas pluridisciplinares
TREINAMENTO FÍSICO/ESPORTIVO

• É todo programa pedagógico de exercícios que objetiva melhorar as


habilidades e aumentar as capacidades energéticas de um indivíduo
para uma determinada atividade, promovendo adaptações
específicas ao sistema solicitado (BARBANTI, 2003).

• Processo complexo regular planificado e orientado para melhoria do


aproveitamento e desempenho esportivo (WEINECK, 1999).
OBJETIVOS ASSOCIADOS AO TREINO

Prática consistente, segura e eficaz


CARACTERÍSTICA DO TE

(BARBANTI, 1997)
COMPONENTES DO TE

(BARBANTI, 1997; BOMPA, 2002)


2- PREPARAÇÃO
FÍSICA
PREPARAÇÃO FÍSICA

• Visa o desenvolvimento e aperfeiçoamento das capacidades físicas motoras


principais.
• Capacidades físicas ou capacidades motoras podem ser compreendidas como
componentes do rendimento físico, são elas que nós utilizamos para realizar os
mais diversos movimentos durante a nossa vida.

Força
Resistência
Velocidade
Flexibilidade
Coordenação

(BARBANTI, 1997; BOMPA, 2002)


Qualquer movimento é realizado através
de contrações musculares

• Duração da contração muscular – Resistência


• Velocidade da contração muscular- Velocidade
• Grau de tensão muscular – Força
• Comprimento muscular – Flexibilidade

• Controle neuromuscular – capacidade coordenativa


DEFINIÇÕES

(BARBANTI, 2003; WEINECK, 1999; BOMPA, 2002)


Capacidades condicionantes: Capacidades coordenativas
Força Capacidade de equilíbrio, ritmo,
Velocidade fluidez, precisão, constância do
Resistência movimento, ligação do movimento
Flexibilidade Flexibilidade

FORÇA

RESISTÊNCIA DE POTÊNCIA (FORÇA EXPLOSIVA)


FORÇA

FLEXIBILIDADE
COORDENAÇÃO

RESISTÊNCIA
DE VELOCIDADE
VELOCIDADE
RESISTÊNCIA (BORGES, 2017)
EXISTEM CF MAIS IMPORTANTES?

Saúde x Performance Determinante x Condicionante

• Força
• Resistência
(aeróbica)
• Flexibilidade
RESISTÊNCIA AERÓBIA

Qual capacidade
condicionante que não faz
parte da saúde, mas é
determinante nas modalidades
esportivas?
VELOCIDADE
OBJETIVO DA VELOCIDADE

• Esportes cíclicos de velocidade • Esportes acíclicos (coletivos, raquetes, lutas)

• Velocidade de percepção, de antecipação


• Chegar antes!! • Surpreender, ludibriar, enganar...

Caráter obrigatório Caráter opcional-discriminativo


Organização da equipe
Critério de eficácia Tipo de jogo
Condição necessária para o Características do adversário
êxito

(GARGANTA, 1999; BORGES, 2017)


DELIMITAÇÃO CONCEITUAL
FATORES CONDICIONANTES GERAIS DA
VELOCIDADE

• Tipo de fibra muscular


• Coordenação intra e intermuscular
• Viscosidade muscular e temperatura corporal
• Flexibilidade

(BARBANTI, 1997; BORGES, 2017)


A VELOCIDADE ENQUANTO CAPACIDADE FÍSICA
PODE EXPRESSAR-SE DE VÁRIAS FORMAS:

• Velocidade/tempo de reação
• Velocidade de execução/movimento
• Capacidade de aceleração
• Velocidade máxima
• Velocidade resistente

(BOMPA, 2002; BORGES, 2017)


• Velocidade de reação: Capacidade
VELOCIDADE de reagir
a um estímulo no menor espaço de tempo;

(GARGANTA, 1999; BORGES, 2017)


EXERCÍCIOS DE VELOCIDADE DE REAÇÃO

Reagir inesperadamente
•Estímulo áudio-visual
•Diminuir espaços
•Aumentar elementos
•Mudanças de direção
•Múltiplas tarefas
VELOCIDADE
• Velocidade de ação/execução:
• Capacidade de realizar movimentos acíclicos, ou seja,
movimentos únicos, com a maior velocidade possível;

(GARGANTA, 1999; BORGES, 2017)


• Exercícios de velocidade de execução

• Ações específicas da modalidade praticada V DE EXECUÇÃO


• Treino com resistência
• Treinos envolvendo a força máxima
• Pliometria
CAPACIDADE DE ACELERAÇÃO

• Corresponde à fase que decorre desde o sinal de partida (ou tomada


de decisão) até ao momento em que é atingida a velocidade máxima
de corrida, nado ou remada.

(WEINECK, 2003 ; BORGES, 2017)


EXERCÍCIOS – CAPACIDADE DE ACELERAÇÃO
• Ações específicas da modalidade praticada
• Conjugado com o treino de força
• Arranques (perseguição, partida)
• Cinto de tração
• Rampa
VELOCIDADE MÁXIMA (OU DE
SPRINT)
• Capacidade de o sistema neuromuscular vencer o maior espaço possível, através de um
esforço máximo e por uma frequência de movimentos (cíclicos) correspondentes.

• Representa a velocidade a que o atleta se encontra no final da aceleração, podendo ser


mantida durante algum tempo (2.5” a 3”) antes de se verificar uma desaceleração.

(WEINECK, 2003 ; BORGES, 2017)


EXERCÍCIOS VELOCIDADE MÁXIMA

• SPRINTS
• Intensidades muito elevadas
• Distâncias que correspondam ao setor
de velocidade máxima
• Distâncias de competição em cada
modalidade
VELOCIDADE RESISTENTE OU RESISTÊNCIA DE
VELOCIDADE

• A capacidade que possibilita ao praticante manter no tempo os seus regimes de


velocidade máxima ou submáxima.

Não sendo possível realizar toda a prova à velocidade máxima, nem mesmo nas provas mais
curtas, a partir de um determinado momento a velocidade resistente passa a ser preponderante.

Treinamento da velocidade de resistência


-Esportes cíclicos
-Particularidades de cada modalidade e especialidade
-Conjugado com o treino de resistência (treinamento lático)
-Velocidade submáxima
-Períodos de tempo relativamente prolongados

(BARBANTI, 1997; WEINECK, 2003 ; BORGES, 2017)


PROVA 100 M

EXPRESSÃO DA V TEMPO (HOMENS


10.0)
REAÇÃO 0.1-0.3
INÍCIO DA 0.3-0.4
LOCOMOÇÃO
CORRIDA DE 5.5-7.0
ACELERAÇÃO
VELOCIDADE 1.5-3.0
MÁXIMA
DESACELERAÇÃO 1.0-1.5

(BORGES, 2017)
PARADIGMA DO TREINO DE VELOCIDADE

(BARBANTI, 1997; WEINECK, 2003 ; BORGES, 2017)


Paradigma do treino de velocidade

(BARBANTI, 1997; WEINECK, 2003 ; BORGES, 2017)


Treinamento esportivo SÍNTESE

Força
Preparação física Resistência
Técnica Flexibilidade
Tática Coordenação
Psiquica Velocidade

-Velocidade de reação Métodos de repetição e


-De execução competição
-Capacidade de aceleração Intensidade máxima e
-Velocidade máxima submáximas
-Velocidade de resistência Curta duração
Pausas completas
CONSIDERAÇÕES FINAIS

O TE é um processo, planejado e baseado na ciência que busca a melhorar da


performance esportiva.

As CF se manifestam de forma variada e por diferentes meios de trabalho


físico; além disso, estão intimamente relacionadas e são dependentes do
desenvolvimento das outras para o sucesso esportivo.

A velocidade é uma CF inerente e necessária para as modalidades esportivas de


alto rendimento.
ATIVIDADE PRÁTICA
Modalidade Determinante ou Expressões da velocidade Momento/ação esportiva
condicionante

Tênis de campo Condicionante -Velocidade reação complexa - Recepção do saque


-Velocidade de execução -Ação dos fundamentos
- Capacidade de aceleração - Aproach para rede

Nadador 100 m (50


seg)
Goleiro no futebol

Atletismo 5.000 m

Lutador de MMA

Preencher a tabela conforme exemplo.


1) Identificar se a velocidade é determinante ou condicionante para a respectiva modalidade.
2) Apontar quais são as expressões da velocidade e em que momento acontecem.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARBANTI, V. J.; Teoria e pratica do treinamento esportivo. 2° edição, São Paulo: Editora
Edgard Blucher. 1997.

BARBANTI, V. J. Dicionário de educação física e do esporte. 2. ed. São Paulo: Manole. 634 p.
2003.

BOMPA, T. O. Periodização: Metodologia do Treinamento / Tudor O. Bompa. São Paulo:


Phorte Editora. 2002.

BORGES, J. M. Teoria e metodologia do treino desportivo. Manual de curso de treinadores de


desporto. Instituto do desporto de Portugal, p. 210. 2017.

GARGANTA, J. O desenvolvimento da velocidade nos jogos desportivos colectivos. Revista


Treino Desportivo, n. 6, pp 6-13. 1999.

WEINECK. J. Treinamento ideal: instruções técnicas sobre o desempenho fisiológico, incluindo


considerações específicas de treinamento infantil e juvenil. São Paulo: Manole, 1999.

WEINECK, J. Treinamento Ideal. Barueri: Ed Manole, 2003


OBRIGADA PELA ATENÇÃO!!

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