A p u n t. cienc. soc.

2 0 1 4 ; 0 4 (0 1 ) ARTÍCULO ORIGINAL

Variabilidad tem poral de aerosoles atmosféricos en

Huancayo

Temporal variability of atmospheric aerosols in Huancayo

Sthefany Virginia Vivanco Cristobal

Universidad Continental

RESUMEN
O b je tiv o s : Id e n tific a r la v a ria b ilid a d te m p o ra l de
los ae roso le s a tm o sfé rico s en H u a n c a y o a través de
dato s sa te lita les. M é to d o s : In ve stig a ció n de a lca n ce
d e scrip tivo , d ise ñ o lo n g itu d in a l. Los da to s u tiliza d o s
fu e ro n , el índice de a e ro so l (IA) to m a d o s p o r el
sensor O M I (ozone m o n ito rin g in stru m e n t) en el Sthefany V ivanco
p e río d o 2 0 0 5 - 2 0 1 2 ; y el espesor ó p tic o de aerosol
(EOA) re g is tra d o s p o r el sensor M O D IS (m o d e ra te U 2 0 0 9 1 1 4 7 9 9 @ c o n tin e n ta l.e d u .p e
re so lu tio n im a g in g s p e c tro ra d io m e te r) de las
p la ta fo rm a s A q u a y Terra, en los p e río d o s 2 0 0 3 ­ H is to ria l d e s a rtic u lo :
2 0 1 2 y 2 0 0 1 -2 0 1 2 , re sp e ctiva m en te . R e su lta do s: R ecibido: 3 d e a b ril de 2 0 1 4
A p ro b a d o : 2 9 de m a yo de 201-4
El IA reg istró el a ñ o 2 0 1 2 un m á x im o in te ra n u a l de
D isp o n ib le en línea: 3 0 de ju n io de 2 0 1 4
0 ,6 1 ; d u ra n te el p e río d o e n e ro -m a rz o d is m in u y ó
a 0 ,3 0 ; a b ril-a g o s to a u m e n tó a 0 ,7 5 y se tie m b re -
d ic ie m b re d is m in u y ó a 0 ,4 3 . En c a m b io , el EOA
re p o rtó en el 2 0 0 5 un m á x im o in te ra n u a l de 0 ,2 2 ;
en el p e río d o a b ril-ju n io d is m in u y ó a 0 ,0 9 ; ju lio -
s e tie m b re a u m e n tó a 0 ,3 0 ; o c tu b re -d ic ie m b re
d is m in u y ó a 0 ,2 2 , y e n e ro -m a rz o a u m e n tó a
0 ,2 0 . El a n á lisis estadístico re p o rtó un co e ficie nte
de c o rre la c ió n e ntre el IA del sensor O M I y el EOA
del sensor M O D IS de las p la ta fo rm a s A q u a y Terra, P a la b ra s cla v e : V a ria b ilid a d
sie n d o 0 ,1 0 4 1 y 0 ,0 9 8 2 ( p < 0 ,0 5 ), re spectivam ente. te m p o ra l, ae ro so le s a tm o sfé rico s,
La m ism a c o rre la c ió n fu e e fe ctu a d a e ntre los datos índice de a e ro s o l, espesor ó p tic o
del sensor M O D IS , re s u lta n d o m ás e le va d a 0 ,9 0 2 de a e ro s o l.
(p < 0 ,0 5 ) . El IA m o s tró una te n d e n c ia de in c re m e n to
a razó n de 0 ,0 3 6 /a ñ o ; el EO A de d is m in u c ió n ,
0 ,0 0 3 /a ñ o . C o n c lu s io n e s : Se id e n tific ó un p a tró n
de v a ria c ió n s ig n ific a tiv o e ntre las estaciones y los
meses de a m b o s p a rá m e tro s con ele va do s va lo re s
del IA en in v ie rn o y o to ñ o , m á xim o s en a g o s to ;
el EOA, en p rim a v e ra y v e ra n o , m á x im o s en
s e p tie m b re .

57
V a ria b ilid a d te m p o ra l de aerosoles atm osféricos en H uan cayo A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 1 )

o rig e n n a tu ra l c o m o la sal del ro cío m a rin o ,

ABSTRACT
el p o lv o de los desiertos, o e ru p cio n e s
v o lc á n ic a s (1).
O b je c tiv e s : To id e n tify th e te m p o ra l
v a ria b ility o f a tm o s p h e ric a e rosols in
La ca ra c te riz a c ió n de las v a ria c io n e s
H u a n cayo th ro u g h s a te llite d a ta . M e th o d s :
espaciales y te m p o ra le s de la c o n ta m in a c ió n
D escriptive scope research, lo n g itu d in a l
p o r aerosoles es fu n d a m e n ta l p a ra un
de sign. The used d a ta w e re , th e aerosol
e n te n d im ie n to c o m p le to de su fo rm a c ió n , el
in d e x (AI) ta ke n by th e O M I (ozone
tra n s p o rte y la a c u m u la c ió n en la a tm ó s fe ra
m o n ito rin g in stru m e n t) sensor in th e 2 0 0 5 ­
(2). Esta in fo rm a c ió n es im p o rta n te p a ra
201 2 p e rio d ; a n d a e ro so l o p tica l dep th
el co n tro l y v ig ila n c ia de la v a ria c ió n de
(A O D ) re co rd e d by th e M O D IS (m o d e ra te
los ae ro so le s y re a liz a r un s e g u im ie n to
re so lu tio n im a g in g s p e c tro ra d io m e te r)
de los a co n te c im ie n to s que a lte ra n sus
sensor o f A q u a a n d Terra p la tfo rm s , in
c o n ce n tra cio n e s. De esta m a n e ra , su
th e 2 0 0 3 -2 0 1 2 a n d 2 0 0 1 -2 0 1 2 p e rio d s
e stu d io a y u d a rá a una m e jo r co m p re n s ió n
respectively. Results: The AI re c o rd e d a
de los efectos de los ae ro so le s en el c lim a ,
y e a r-o n -y e a r m a x im u m o f 0,61 on 2 0 1 2 ;
la c a lid a d del a ire y la sa lu d .
d u rin g th e ja n u a ry -m a rc h p e rio d decreased
to 0 ,3 0 ; a p ril-a u g u s t in cre a se d to 0 ,7 5 a n d
Del te m a de in ve stig a ció n existen pocos
s e p te m b e r-d e c e m b e r decreased to 0 ,4 3 .
estudios específicos; sin e m b a rg o , sí se
Instead, th e EO A re p o rte d in 2 0 0 5 a ye a r-
e n cu e n tra n tra b a jo s re la c io n a d o s con
o n -y e a r m a x im u m o f 0 ,2 2 ; in th e a p ril-ju n e
el te m a , que u tiliza n d a to s sa te lita les de
p e rio d decreased to 0 ,0 9 ; ju ly -s e p te m b e r
a e ro so le s y que fa c ilita su c o m p re n s ió n del
incre ase d to 0 ,3 0 ; O c to b e r-d e c e m b e r
e stu d io .
decreased to 0 ,2 2 , a n d ja n u a ry -m a rc h
incre ase d to 0 ,2 0 . The statistical analysis
La v a ria c ió n e spacial y te m p o ra l del
show ed a c o rre la tio n c o e fficie n t betw een
espesor ó p tic o de los aerosoles so b re
th e IA fro m O M I a n d E O A fro m M O D IS
Perú, m uestra series de tie m p o del espesor
sensor in A q u a a n d Terra p la tfo rm s , be in g
ó p tic o a d ife re n te s lo n g itu d e s de o n d a , y
0 ,1 0 4 1 a n d 0 ,0 9 8 2 (p < 0 ,0 5 ) , respectively.
de d ife re n te s sensores desde la p la ta fo rm a
The sam e c o rre la tio n w as m a d e betw een
G io v a n n i. Se o b se rvó un c o m p o rta m ie n to
th e M O D IS sensor d a ta , re su ltin g h ig h e r
cíclico, con m á x im o s va lo re s en los meses
0 ,9 0 2 (p < 0 ,0 5 ). The IA sh ow ed a te n d e n cy
de v e ra n o . A d e m á s , se d e te rm in ó una
to increase at th e rate o f 0 ,0 3 6 /y e a r; EOA
a lta c o rre la c ió n e ntre los d a to s a d q u irid o s
decreased 0 ,0 0 3 /y e a r. C o n c lu s io n s : The
p ro ve n ie n te s de los sensores M O D IS , a
s ig n ific a n t v a ria tio n p a tte rn w as id e n tifie d
b o rd o de los satélites A q u a y Terra (3).
betw een th e seasons a n d th e m o n th s o f both
p a ra m e te rs w ith h ig h IA values in w in te r a n d
El e stu d io de la d in á m ic a del espesor ó p tic o
fa ll, th e hig h est in a u g u s t; th e E O A in sp rin g
de los ae ro so le s en A m é ric a del Sur, a p a rtir
a n d sum m er, highest in septem ber.
de im á g e n e s sa te lita les del sensor M O D IS ,
in d ic a q u e los d a to s del espesor ó p tic o de
K e yw o rd s : T em poral v a ria b ility , a tm o s p h e ric
a e ro so l (EOA) m uestra va lo re s m á xim o s en
aeroso ls, a e ro so l in d e x, a e ro so l o p tica l
los meses de a g o s to y se p tie m b re , d u ra n te
thickness.
un p e río d o de do ce años (2 0 0 1 -2 0 1 2 ).
A d e m á s este a u m e n to c o in c id e con el in ic io
de in ce n d io s, g e n e ra d o p o r los a g ric u lto re s
INTRODUCCIÓN en la re g ió n a m a z ó n ic a , que es m u y co m ú n
d u ra n te los meses a n te rio re s (4).
Los aero so le s son p a rtícu la s s ó lid a s y
líq u id a s que se e n cu e n tra n su sp e n d id a s en Las e m isiones de la q u e m a de b io m a s a son
la a tm ó s fe ra , con ta m a ñ o s q u e o scila n entre im p o rta n te s fuentes de a erosoles y o xid a nte s
centenas y m ilé sim a s de m icra s. A lg u n o s q u ím ico s, c o m o C O , N O X y p a rtícu la s de
aerosoles p ro v ie n e n de la co m b u s tió n c a rb o n o o rg á n ic o y e le m e n ta l (5). La q u e m a
in d u s tria l, in c e n d io s fo re sta le s, fuentes de

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A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 1 )
de b io m a s a p o r in ce n d io s es una p rá ctica
co m ú n en A m é ric a del Sur, inclusive es la
m a y o r fu e n te de c o n ta m in a c ió n a tm o s fé ric a
a escala c o n tin e n ta l (6). En A m é ric a del
Sur, d u ra n te la te m p o ra d a de q u e m a de
b io m a s a la c o lu m n a de h u m o cu b re un
á re a de unos 4 a 5 m illo n e s de m 2 que se
ha o b s e rv a d o con fre c u e n c ia , a través de
sensores re m o to s (7).
Se tie n e e videncias del tra n s p o rte
tra n s fro n te riz o de co n ta m in a n te s del a ire en
la A m a z o n ía del Perú d e b id o a las q uem as
de ve g e ta ció n en Brasil, d o n d e se evaluó
datos de o z o n o tro p o s fé ric o , así c o m o de
aerosoles m e d ia n te la te le d e te cció n , u sando
técnicas de los sensores TOM S (total ozone
m a p p in g spectrom eter) y M O D IS . Se p u d o
establecer la s ig n ific a n c ia estadística del
efecto de las q u e m a s en los niveles de o zo n o
tro p o s fé ric o re g istra d os en H u a n cayo , los
aerosoles m o s tra ro n s im ila r te n d e n c ia (8).
En la re g ió n D e lta del río Perla (una de las
p rin cip a le s zonas e co n ó m ica s de C h in a )
se estud ió los efectos de la q u e m a de
b io m a s a en los a erosoles y la co n c e n tra c ió n
del o zo n o , m e d ia n te d a to s satelitales,
m e d icio n e s en tie rra y an á lisis de vientos. Los
resu ltad o s su g ie re n que las co n ce n tra cio n e s
eleva das de a e ro so l d e b id o a las q u e m a s
de b io m a s a p ro d u c e n re d u cció n de la
in te n sid a d de UV (ra d ia c ió n u ltra v io le ta ) y
p o r lo ta n to , decrece la fo rm a c ió n de o zo n o
tro p o s fé ric o (9).
En el e stu d io de la v a ria c ió n e stacional
de aerosoles tra n s p o rta d o s a la ciu d a d
de La Paz se e n c o n tró fuertes in d ic io s
de que las fuentes de ae ro so le s que
lle g a n y c o n ta m in a n la re g ió n de estu d io ,
p ro vie n e n de las q u e m a s de b io m a s a en la
A m a z o n ía b o liv ia n a y /o b ra s ile ñ a , q u e son
tra n s p o rta d o s h a cia la re g ió n del a ltip la n o
p o r los vientos del Este y los sistem as de
alta p resió n en la a tm ó s fe ra su p e rio r. Este
tra n s p o rte es fa v o re c id o p o r la m a y o r
v e lo c id a d de los vientos característicos
de estos meses y a d e m á s p o rq u e las
p re cip ita c io n e s están re d u cid a s, lo cual
g e n e ra co n d ic io n e s a tm o sfé rica s fa v o ra b le s
p a ra el tra n s p o rte (10).
V ivanco, S thefany
La p re c ip ita c ió n m ensual c lim a to ló g ic a en la
cuenca del M a n ta ro p a ra el p e río d o 1 9 7 1 ­
2 0 0 0 m uestra que la d is trib u c ió n a n u a l
de llu via s se d iv id e en in ic io (se p tie m b re -
d ic ie m b re ) y p ic o (e n e ro -m a rz o ) (11).
Pero, ¿ cóm o es el c o m p o rta m ie n to de la
v a ria c ió n te m p o ra l del espesor ó p tic o de los
ae ro so le s a tm o sfé rico s en H u a n cayo ? Este
es el p ro b le m a que d a o rig e n a nuestro
estu d io .
El o b je tiv o g e n e ra l fu e id e n tific a r la
v a ria b ilid a d te m p o ra l de los aerosoles
a tm o sfé rico s en H u a n ca yo m e d ia n te datos
sa te lita les, to m a n d o com o p a rá m e tro s
de m e d ic ió n al espesor ó p tic o de aerosol
(EOA) y al índice de a e ro so l (IA), u sa n d o
da to s sa te lita les pro ce d e n te s de los sensores
M O D IS (e s p e c tro ra d ió m e tro de im á g e n e s
de m e d ia re so lu ció n ) y O M I (in stru m e n to de
m o n ito re o de o zo n o ).
La hipótesis p la n te a q u e la v a ria b ilid a d
te m p o ra l de los a erosoles a tm o s fé ric o s en
H u a n c a y o m uestra un c o m p o rta m ie n to
e sta cio n a l.
La in v e s tig a c ió n p e rm itió o b te n e r
in fo rm a c ió n de la pre se n cia de a erosoles en
H u a n ca yo , m e d ia n te la te le d e te cció n que
hace p o sib le el m o n ito re o de la e vo lu ció n
te m p o ra l y con un a lca n ce espacial g lo b a l.
D u ra n te la in ve stig a ció n se id e n tific ó la
n ecesidad de u tiliz a r d a to s de sistem as de
m e d ic ió n te rre stre p a ra la v a lid a c ió n de los
da to s sa te lita le s; a s im is m o , se id e n tific ó que
un a n á lisis de tra y e c to ria s de p re c ip ita c ió n y
de c a m p o s de vientos a y u d a ría a una m e jo r
co m p re n s ió n en re la c ió n con la q u e m a de
b io m a s a .
MATERIAL Y MÉTODOS
El a lca n ce fu e d e scrip tivo y d ise ñ o
lo n g itu d in a l. Para la re co le cció n se
e lig ió a dos p a rá m e tro s de e stu d io m ás
im p o rta n te s : el espesor ó p tic o de aerosol
(EOA) y el índice de a e ro so l (IA). El e studio
to m a c o m o re fe re n c ia a H u a n ca yo , de
la titu d : -1 2 ,0 5 y lo n g itu d : -7 5 ,3 2 ; en el
á re a está c o m p re n d id a p o r las siguientes
59
V a ria b ilid a d te m p o ra l de aerosoles atm osféricos en H uan cayo
c o o rd e n a d a s g e o g rá fic a s N: -1 0 ,5 5 ,
-1 3 ,5 5 , E: -7 3 ,3 2 y W : -7 6 ,3 2 .
A nálisis del EOA
Para el a n á lisis del espesor ó p tic o de
a ero so l (EOA) fu e ro n re co le cta d o s d a to s del
sensor M O D IS , desde las p la ta fo rm a s A q u a
y Terra, en los p e río d o s 2 0 0 3 - 2 0 1 2 y 2001
- 2 0 1 2 , resp e ctiva m en te .
El sensor M O D IS (e s p e c tro ra d ió m e tro de
im á g e n e s de m e d ia re so lu ció n ), vu e la
a b o rd o de los satélites A q u a (fig u ra 1) y
Terra (fig u ra 2) del S istem a de O b s e rv a c ió n
de la T ierra (EOS) de la NASA. Fue
F ig u ra N ° 1: P la ta fo r m a A q u a .
F u e n te : h t t p : / / s p a c e p la c e . n a s a . g o v / r e v ie w / e a r t h - c a r d - g a m e / #
la n z a d o p o r esta a d m in is tra c ió n a b o rd o
de Terra en 1 9 9 9 y a b o rd o de A q u a en
el 2 0 0 2 . E xplora un a n c h o de fra n ja de 2
3 3 0 km , q u e es lo su ficie n te m e n te a m p lia
c o m o p a ra p ro p o rc io n a r c o b e rtu ra g lo b a l
casi c o m p le ta ca d a dos días desde la
ó rb ita p o la r, s in c ro n iz a d a con el Sol,
con p la ta fo rm a a una a ltitu d de 7 0 5
km . M O D IS p ro p o rc io n a im á g e n e s en
3 6 b a n d a s espectrales e ntre 0 ,4 1 5 y 14
2 3 5 jUm; con re so lu cio n e s espaciales de
2 5 0 m (2 b a n d a s), 5 0 0 m (5 b a n d a s) y
1 0 0 0 m (2 9 b a n d a s). Estas b a n d a s han
sid o c u id a d o s a m e n te se le ccio n a d a s p a ra
60
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 1 )
S: estudios a va n z a d o s de la T ie rra , el o cé a n o ,
y p ro p ie d a d e s de la a tm ó s fe ra , tales c o m o
c o b e rtu ra de nubes, p erfiles a tm o sfé rico s,
p ro p ie d a d e s de los a e ro so le s, p re c ip ita c ió n
to ta l de a g u a y p ro p ie d a d e s de nubes (12).
Los p ro d u c to s o p e ra c io n a le s de M O D IS son
g e n e ra d o s en tres niveles: nivel 1-L1, nivel
2 -L 2 y nivel 3 -L 3 . El p ro d u c to de aerosoles
M O D 0 4 y M Y D 0 4 es g e n e ra d o a p a rtir
del nivel 2 -L 2 . Este sensor p ro p o rc io n a
in fo rm a c ió n d ia ria del c o n te n id o de
ae ro so le s: el e xp o n e n te de A n g s tro m (a),
espesor ó p tic o de a erosoles (TA), a lb e d o
de d isp e rsió n s im p le (raQ), ra d io efectivo (r),
p a rá m e tro de a sim e tría (g) y otro s (13).
Del c o n ju n to de p a rá m e tro s que
p ro p o rc io n a M O D IS , este e stu d io u tilizó
d a to s del espesor ó p tic o de a e ro so l (EOA)
so b re la tie rra a 5 5 0 n m . Estos v a lo re s se
p ro m e d ia ro n to m a n d o los pixeles p ró x im o s
a las c o o rd e n a d a s g e o g rá fic a s de H u a n c a y o
en una re jilla de ± 1 ,5 ° .
El espesor ó p tic o de a e ro so l (TA) es una
m a g n itu d a d im e n s io n a l q u e in d ic a el p o d e r
q u e poseen las p a rtícu la s de a e ro so l p a ra
a te n u a r la ra d ia c ió n una cie rta lo n g itu d
de o n d a (14). O tro s au to re s se ñ a la n que
el EO A es el g ra d o en que los aerosoles
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 1 )
a d vie rte n la tra n s m is ió n de la luz p o r
a b so rció n o d isp e rsió n de la luz (15). Es
im p o rta n te m e n c io n a r q u e cu a n to m a y o r
sea el espesor ó p tic o a una d e te rm in a d a
lo n g itu d de o n d a , m enos luz de esa
lo n g itu d de o n d a a lc a n z a rá la su p e rficie de
la T ie rra . La m e d ic ió n del espesor ó p tic o
de los ae ro so le s en m ás de una lo n g itu d
de o n d a p u e d e p ro p o rc io n a r in fo rm a c ió n
im p o rta n te so b re la c o n c e n tra c ió n ,
d is trib u c ió n del ta m a ñ o y la v a ria b ilid a d de
los a erosoles en la a tm ó s fe ra .
A nálisis del IA
Para el a n á lisis del índice de a e ro so l (IA)
F ig u ra N ° 2 : P la ta fo r m a T e rra .
F u e n te : h t t p : / / s p a c e p la c e . n a s a . g o v / r e v ie w / e a r t h - c a r d - g a m e / #
fu e ro n re co le cta d o s d a to s del sensor O M I
en el p e río d o 2 0 0 5 -2 0 1 2.
O M I (in s tru m e n to de m o n ito re o de ozono)
es un sensor la n z a d o en el 2 0 0 4 a b o rd o
del satélite A u ra (fig u ra 3) del Sistem a
de O b s e rv a c ió n de la T ie rra de la N ASA;
e x p lo ra una fra n ja de 2 6 0 0 km q u e p e rm ite
re a liz a r m e d icio n e s con una co b e rtu ra
g lo b a l d ia ria . C o n re so lu ció n e spacial de
13 km x 2 4 km pue d e a m p lia rs e hasta 13
km x 1 2 km , lo que p e rm ite la detección
de la c o n ta m in a c ió n del a ire a escala
u rb a n a . Los gases tra z a m e d id o s son O 3 ,
V ivanco, S thefany
N O 2 , H C H O , B rO y O C lO , a d e m á s m id e
características del a e ro s o l, c o b e rtu ra de
nubes y ra d ia c ió n UV en la su p e rficie (16).
Los p ro d u c to s o p e ra c io n a le s del O M I son:
a lb e d o de d isp e rsió n s im p le , e xtin ció n cerca
del UV, p ro fu n d id a d ó p tic a de a b s o rc ió n
(17).
De los p a rá m e tro s que p ro p o rc io n a O M I,
este e stu d io u tiliz ó d a to s so b re el índice de
a e ro so l UV (IA) a 3 6 0 n m . Estos va lo re s se
p ro m e d ia ro n to m a n d o los pixeles p ró x im o s
a las c o o rd e n a d a s g e o g rá fic a s de H u a n c a y o
en una re jilla de ± 1 ,5 ° .
El índice de a e ro so l UV (IA) es la d ife re n c ia
e ntre las o b se rva cio n e s y los cá lcu lo s de
los m o d e lo s de a b s o rc ió n y coeficientes de
a b s o rc ió n de ra d ia c ió n n o espectrales.
Los v a lo re s positivos del índice de aerosol
re p re se nta n g e n e ra lm e n te aerosoles
a b so rb e n te s (p o lvo y h u m o ), m ie n tra s que
los va lo re s n e g a tivo s re p re se nta n nubes y
a e ro so le s no a b so rb e n te s.
El índice de a e ro so l p u e d e ser in te rp re ta d o
en té rm in o s de la p ro fu n d id a d ó p tica
del índice de re fra c c ió n , d is trib u c ió n del
61
V a ria b ilid a d te m p o ra l de aerosoles atm osféricos en H uan cayo A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 1 )

F ig u ra N ° 3 : P la ta fo r m a A u r a .
F u e n te : h t t p : / / s p a c e p la c e . n a s a . g o v / r e v ie w / e a r t h - c a r d - g a m e / #

ta m a ñ o de p a rtíc u la , y la a ltu ra de la ca p a
RESULTADOS
de a ero so l (15). Para el tra ta m ie n to de
dato s se u tiliz ó los va lo re s positivos del IA.
V ariació n in te ra n u a l
El aná lisis estadístico c o m p re n d ió el
tra ta m ie n to d e scrip tivo (m e d id a s de La fig u ra 4 m uestra los d a to s d ia rio s del IA
te n d e n cia central y d isp e rsió n ) e in fe re n c ia l (a d im e n s io n a l) re g istra d o s p o r O M I d u ra n te
(análisis de c o rre la c ió n y re g re sió n , p ru e b a 8 añ o s (desde el 1 de e n e ro de 2 0 0 5 hasta
F, p ru e b a de K ruskal-W allis). el 31 de d ic ie m b re de 201 2). Se pu e d e
a p re c ia r q u e el p a tró n de c o m p o rta m ie n to
es el m is m o , es d e c ir re g istra m á xim o s

45

4
3.5

2005 2005 2006 2007 2007 2000 2009 2009 2010 2011 2012
Tiempo (años)

F ig u ra N ° 4 : D a to s d ia r io s d e l IA r e g is tr a d o s p o r O M I .

62
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 1 ) V ivanco, S thefany

AOD 5SC non (Tenra) —*— AOD 550 íim (A<|ua)

w o
2001 2002 2003 2001 2005 2006 2007 2006 2009 2010 2011 2012

Tiempo (años)

F ig u ra N ° 5 : V a r ia b ilid a d in te r a n u a l d e l E O A 5 5 0 c o n e l s e n s o r M O D IS d e la s p la t a fo r m a s A q u a y T e rra ,
a lo la r g o d e 1 0 a ñ o s y 1 2 a ñ o s , re s p e c tiv a m e n te .

y m ín im o s en las m ism as épocas y con del E O A 5 5 0 (a d im e n s io n a l) m e d id a p o r el

la m ism a p e rio d ic id a d . Este hecho está
cla ra m e n te re fle ja d o p o r la m e d ia m óvil
de ca d a p u n to (re p re s e n ta d o de c o lo r azul
en la fig u ra 4 ). Se o b tu v o un p ro m e d io de
0,51 ± 0 ,4 4 (p ro m . ± desvep.) Los lím ites
de v a ria b ilid a d del IA no s u p e ra n el v a lo r
de 5. El v a lo r m á x im o es de 4 ,61 que se d io
el 3 0 de a b ril del 2 0 1 2 .
La fig u ra 5 , m uestra la e v o lu c ió n in te ra n u a l
sensor M O D IS de las p la ta fo rm a s A q u a y
Terra d u ra n te 1 0 y 12 a ñ o s, re spectivam ente.
A m b a s series de tie m p o están d e fin id a s p o r
ascensos y descensos, de m a n e ra re p e titiva
d u ra n te to d o s los a ñ o s. C o n p ro m e d io de
0 ,1 8 ± 0 ,1 4 los v a lo re s del EO A tie n e n
m á xim o s de 0,51 en se p tie m b re de 2 0 0 5 y
o c tu b re de 2 0 0 7 , y m ín im o s de 0 ,0 6 y 0 ,0 7
en ju n io de 2 0 1 2 .

F ig u ra N ° 6 : D ia g r a m a d e c a ja s y b ig o te s m e n s u a le s d e l ín d ic e d e a e ro s o l.

63
V a ria b ilid a d te m p o ra l de aerosoles atm osféricos en H uan cayo A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 1 )

F ig u ra N ° 7 : D ia g r a m a d e c a ja s y b ig o te s m e n s u a le s d e l e s p e s o r ó p tic o d e a e r o s o l a 5 5 0 n m d e l s e n s o r
M O D IS , d e s d e la s p la t a fo r m a s A q u a y T e rra .

V aria ció n m ensual y o to ñ o , y una d ism in u ció n en p rim a v e ra y

A p a rtir de la o b s e rv a c ió n
c o m p o rta m ie n to p e rió d ic o d u ra n te to d o s los
años de las fig u ra s 4 y 5 , se ha re p re se n ta d o
las fig u ra s 6 y 7, con d ia g ra m a s de caja de
m a n e ra m e n su a l, que in clu ye la m e d ia y la
m e d ia n a del IA y EO A550.
La fig u ra 6, m uestra la e volución del IA. Se
observa un in cre m e n to p e rió d ic o en in vie rn o
ve ra n o . D u ra n te en e ro , fe b re ro y m a rzo se
del registran m ínim os con valores in feriores a
0 ,3 , desde a b ril hasta a g o sto se observa un
in cre m e n to . En el mes de agosto se registra el
m á x im o v a lo r a lc a n z a d o d u ra n te to d o el a ñ o
con 0 ,7 5 ± 0 ,4 9 . Posterior a estos meses, en
se p tie m b re y octu b re d ism in u ye hasta 0 ,5 .
Luego exp e rim e n ta un lig e ro in cre m e n to
hasta 0 ,5 2 en n o v ie m b re y fin a lm e n te en
d ic ie m b re d ism inuye hasta 0 ,4 3 .

F ig u ra N ° 8 : P r o m e d io s a n u a le s d e l I A ^ c o n el s e n s o r O M I .

64
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 1 ) V ivanco, S thefany

M O D IS -T e rra M O D IS -A q u a
L in e a l (M O D IS -T e rra ) ■Lineal (M O D IS -A q u a )

y ■ -Q.Q035X + G.2034 y ■ -0 .0 0 3 6 * + 0.209

R * - 0 .2 1 4S R 3 - 0.1638
< 0 .2 6
o
UJ
0 .2 4
S
E 0 .2 2 ] '

n j
0.2 r
3 ^ ■ y
8
0 .1 8 I r
a. I
o l
s 0 .1 6
¡ÜL
¿3 0 .1 4
í f
0 .1 2

0.1
2001 2002 2003 2004 2005 2 006 2007 200fl 2 0 0 9 2 0 1 0 2011 2 012
T iem p o (añ o s)

F ig u ra N ° 9 : P r o m e d io s a n u a le s d e l E O A c o n el s e n s o r M O D IS d e la s p la t a fo r m a s A q u a y T e rra .

La fig u ra 7, re p resenta la v a ria b ilid a d

m ensual del E O A 5 5 0 , d o n d e se observa
que en p rim a v e ra y v e ra n o se e x p e rim e n ta
un in c re m e n to , m ie n tra s q u e en o to ñ o e
in v ie rn o una d is m in u c ió n . D u ra n te a b ril,
m a yo y ju n io d is m in u y e h a sta 0 ,0 9 , con
m ín im o a n u a l en ju n io a lc a n z a n d o un v a lo r
de 0 ,0 8 ± 0 ,0 4 . Posterior a estos meses,
desde ju lio a s e p tie m b re , se o bserva un
in c re m e n to de hasta 0 ,3 0 , en se p tie m b re
se reg istra el m á x im o a n u a l a lc a n z a n d o un
v a lo r de 0 ,3 2 ± 0 ,2 2 y 0 ,3 0 ± 0 ,2 4 , p a ra las
p la ta fo rm a s A q u a y Terra, re sp e ctiva m en te
En o ctu b re , n o v ie m b re y d ic ie m b re
F ig u ra N ° 1 0 : C o r r e la c ió n y r e g re s ió n d e l ín d ic e
d ism in u ye hasta 0 ,2 2 . F in a lm e n te, p a ra d e a e r o s o l- U V d e l s e n s o r O M I c o n
e n e ro , fe b re ro y m a rz o a u m e n ta de m a n e ra e l e s p e s o r ó p tic o d e a e ro s o l de
lig e ra hasta 0 ,2 0 . s e n s o r M O D IS d e la s p la t a fo r m a s
A q u a y T e rra .

A nálisis de tendencias Tam bién se re g istró en el 2 0 0 5 un v a lo r

m á x im o in te ra n u a l de 0 ,2 2 , y en el 2011
La fig u ra 8 m uestra la te n d e n c ia del IA, un m ín im o de 0 ,1 5 .
d u ra n te un p e río d o de o c h o a ñ o s. Se
o b se rvó un in c re m e n to a ra zó n de 0 ,0 3 6 /
a ñ o , en un 4 ,7 5 % /a ñ o . A d e m á s , en el 2 0 1 2 Análisis de correlación y
re g istró un v a lo r m á x im o de 0 ,6 1 7 2 , y el
regresión
2 0 0 6 un m ín im o de 0 ,3 8 4 4 . En c a m b io , en
la fig u ra 9 , las te n d e n c ia s en el tra n scu rso
En la fig u ra 1 0 se o b se rva la co rre la c ió n
del p e río d o e s tu d ia d o m u e stra n q u e el EOA
e ntre el IA y el EO A del sensor M O D IS de
in d ic a una d is m in u c ió n de 0 ,0 0 3 /a ñ o , en
la p la ta fo rm a A q u a , c o rre s p o n d e al v a lo r
un 0 ,2 1 4 % /a ñ o y 3,31 % /a ñ o , p a ra las
de R2 = 0 ,1 0 4 1 . S im ila r re s u lta d o se o b tu v o
p la ta fo rm a s A q u a y Terra, re spectivam ente.
en la c o rre la c ió n con el sensor M O D IS de la

65
V a ria b ilid a d te m p o ra l de aerosoles atm osféricos en H uan cayo
Q.G
n vuelve a a u m e n ta r; y p o r ú ltim o , p a ra
!V
^ 0.4
1
I 0.3
^02
|f t 1
/<
UJ
a
0 0.1 0.3 0.* 0-í
E t p w o r dpbec 06 a í i o a ü desdeTérra
F ig u ra N ° 1 1 : C o r r e la c ió n del E O A a 5 5 0
m e d id o s p o r el s e n s o r M O D IS d e
la s p la t a fo r m a s A q u a y T e rra .
P la ta fo rm a Terra, R2 = 0 ,0 9 8 2 .
N o o bsta n te , la fig u ra 11 m uestra la
co rre la c ió n de los da to s de espesor ó p tic o
de a e ro s o l, c o rre sp o n d ie n te s al sensor
M O D IS de las p la ta fo rm a s A q u a y Terra, es
alta (R2 = 0 ,9 0 2 ).
DISCUSIÓN
C o n respecto a la v a ria b ilid a d in te ra n u a l
del E O A 5 5 0 en H u a n c a y o (fig u ra 5), se ha
d e te rm in a d o que el m á x im o c o rre s p o n d e a
se p tie m b re del 2 0 0 5 con v a lo r de 0,51 en
c o m p a ra c ió n con Rojas et a l. (3) d a co m o
re su lta d o 0 ,3 2 en se p tie m b re del 2 0 0 5 , en
un estud io re a liz a d o en Perú, con d a to s de
los satélites A q u a y Terra, esta d ife re n c ia de
va lo re s es d e b id o a q u e el á re a g e o g rá fic a
de e stud io tu vo m a y o r c o b e rtu ra e sp a cial.
En o tro e stu d io (4), se re p o rta que las
series de tie m p o del E O A 5 5 0 m uestran
va lo re s m á xim o s en los meses de a g o s to y
se p tie m b re , en A m é ric a del Sur, d u ra n te el
p e río d o 2 0 0 0 -2 0 1 2 .
La v a ria b ilid a d m ensual del IA (fig u ra 6),
registra el m á x im o v a lo r de 0 ,7 5 0 4 ±
0 ,4 9 4 2 en a g o s to , m ie n tra s q u e Suárez et
al. (8) re p o rta n ta m b ié n el m is m o mes, con
un v a lo r a p ro x im a d o a 0 ,7 2 .
Para la v a ria b ilid a d m e nsual (fig u ra 7), se
observa q u e en e n e ro , fe b re ro y m a rz o el
E O A 5 5 0 a u m e n ta ; p a ra a b ril, m a y o y ju n io ,
66
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 1 )
d is m in u y e ; p a ra ju lio , a g o s to y s e p tie m b re ,
o c tu b re , n o v ie m b re y d ic ie m b re , o tra vez
d is m in u y e ; s im ila r a lo re p o rta d o p o r Rojas
et al. (3).
Los re su lta d o s de v a ria b ilid a d m ensual
del IA y del E O A 5 5 0 re g istra n c o m o
m á x im o a n u a l a los meses de a g o sto
y se p tie m b re , re sp e ctiva m en te , que
p o d ría n estar m a rc a d o s p o r el in c re m e n to
do de c o n ta m in a n te s en la A m a z o n ía (8),
c a u s a d o , e ntre otro s fa cto re s, p o r la q u e m a
de b io m a s a (6).
nm
A s im is m o se o b se rvó que el E O A 5 5 0 , a
d ife re n c ia del IA, tie n e un s e g u n d o m á x im o
a n u a l c o rre s p o n d ie n te a fe b re ro , casi
del m is m o o rd e n que en s e p tie m b re ; sin
e m b a rg o , no d e b e c o n fu n d irs e con elevados
niveles de a e ro s o l, d e b id o p rin c ip a lm e n te a
dos razones: d u ra n te estos meses se fo rm a n
g ra n c a n tid a d de nubes q u e in c re m e n ta n
los va lo re s de los registros del espesor
ó p tic o del a e ro s o l; y la o tra ra zó n es que
en esta é p o ca se p ro d u c e g ra n c a n tid a d de
p re c ip ita c ió n (11), que lim p ia la a tm ó s fe ra
de a erosoles y p o r lo ta n to evita la existencia
de estos en g ra n d e s c a n tid a d e s (10). Por
esta ra zó n , la b a ja fre c u e n c ia de c o b e rtu ra
de nubes es fa v o ra b le al m o n ito re o de
a e ro so le s p o r sensores en satélites (18).
Las te n d e n cia s m u e stra n que el IA tie n d e
al in c re m e n to a ra zó n de 0 ,0 3 6 /a ñ o
(fig u ra 8 ); m ie n tra s que el E O A, a la
d is m in u c ió n , de 0 ,0 0 3 /a ñ o (fig u ra 9). Los
d a to s re c u p e ra d o s de los satélites pueden
c a p tu ra r la n a tu ra le z a s in ó p tic a de eventos
de c o n ta m in a c ió n y a y u d a r a id e n tific a r las
fuentes de los c o n ta m in a n te s a g ra n escala;
sin e m b a rg o , se necesita m ás estudios
so b re la fo rm a de u tiliz a r m e jo r los d a to s a
fin de te n e r una m e jo r c o m p re n s ió n de los
m e ca n ism o s de fo rm a c ió n y tra n s p o rte (2).
El a n á lisis de la c o rre la c ió n e ntre el IA y
el E O A 5 5 0 (fig u ra 10) es m e n o r a 0 ,1 0 5
d e b id o a que el IA se m id ió en la re g ió n
u ltra v io le ta (3 6 0 nm ), y el E O A 5 5 0 en
la re g ió n visib le (5 5 0 n m ). Esta b a ja
c o rre la c ió n p u d o d a rse d e b id o a q u e los
d a to s se m id ie ro n en d istin ta s re g io n e s de
A p u n t. cienc. soc. 2 0 1 4 ; 0 4 (0 1 ) V ivanco, S thefany

la ra d ia c ió n s o la r p a ra su e v a lu a c ió n .
En c a m b io , el a n á lisis de los d a to s de
E O A 5 5 0 , pro ce d e n te s del sensor M O D IS ,
de los satélites A q u a y Terra, re p o rtó
un coe ficie nte de c o rre la c ió n a lto , con
R2 = 0 ,9 0 2 (fig u ra 11), lo que in d ic a una
bue n a re la c ió n . En el e stu d io de Rojas et al
(3), la c o rre la c ió n a lc a n z ó a R2 = 0 ,9 3 5 .
A g ra d e cim ie n to s
Por el fin a n c ia m ie n to de este p ro ye cto a la
N a tio n a l A c a d e m y o f Sciences de los Estados
U n id o s (NAS) y la U n ite d State A g e n cy
In te rn a tio n a l fo r D e ve lo p m e n t (USAID).
A s im is m o a la d ire c c ió n de in ve stig a ció n de
la U n ive rsid a d C o n tin e n ta l p o r la asesoría
en el p roceso de in v e s tig a c ió n .

D u ra n te el a ñ o el IA m uestra una é p o ca
c o m p re n d id a p o r va lo re s m á xim o s en
los meses de a b ril-s e p tie m b re (fig u ra 7). REFERENCIAS
Esta ca ra cte rística p o d ría estar a so cia d a
al p e río d o seco (estiaje), en el q u e las
BIBLIOGRÁFICAS
p re cip ita c io n e s se ven re d u cid a s (11).
1. S einfeld J, Pandis S. A tm o s p h e ric
ch e m istry a n d physics fro m A ir p o llu tio n
Para el a n á lisis estadístico de to d o s los
to c lim a te ch a n g e . 1g ed. N e w York:
d a tos, se e je cu tó la p ru e b a F, puesto que
W ile y ; 1 9 9 8 .
el v a lo r P es m e n o r que 0 ,0 5 , existe una
2. Z h e n g J, C h e W, Z h e n g Z, C h e n L, Z h o n g
d ife re n c ia estad ística m e n te s ig n ific a tiv a
L. A nalysis o f s p a tia l a n d te m p o ra l
e ntre las m e d ia s de las v a ria b le s con un nivel
v a ria b ility o f P M 10 co n c e n tra tio n s using
del 9 5 ,0 % de c o n fia n z a . Luego se a p lic ó la
M O D IS a e ro so l o p tic a l thickness in the
p ru e b a de K ru ska l-W a llis, resultó el v a lo r
Pearl River D elta Region, C h in a . A e ro so l
P m e n o r q u e 0 ,0 5 , existe una d ife re n c ia
a n d A ir Q u a lity Research. 2 0 1 3 ; 13:
s ig n ific a tiv a e ntre las m e d ia n a s con un nivel
8 6 2 -8 7 6 .
del 9 5 ,0 % de c o n fia n z a . N o o b sta n te , estos
3. Rojas J, V a rg a s P, C a rrillo F. V a ria b ilid a d
d a tos d e b e n ser v a lid a d o s y re cu p e ra d o s
e spacial y te m p o ra l del Espesor Ó p tic o
con da to s en tie rra , d e s a rro lla n d o
de los A e ro so les so b re Perú u sa n d o
m e to d o lo g ía s cla ra s y precisas que m e jo re n
Im ágenes de S atélite. Lim a: L a b o ra to rio
su co m p re n s ió n .
de T e le d e te c c ió n /U N M S M ; 2 0 0 9 .
4. Rojas N, Rojas J. Estudio de la D in á m ic a
El tra b a jo p e rm itió e s tu d ia r la v a ria b ilid a d
del Espesor Ó p tic o de los A e ro so les
del EO A y IA en H u a n ca yo , con la fin a lid a d
en A m é ric a del Sur a p a rtir de las
de d a r pa so a nuevas in ve stig acio n e s
im á g e n e s M O D IS de los satélites Terra
que re a lice n un s e g u im ie n to de los
y A q u a (2 0 0 0 -2 0 1 2 ). Lim a: L a b o ra to rio
a co n te cim ie n to s que a lte ra n sus
de T e le d e te c c ió n /U N M S M ; 2 0 1 2 .
c o n ce n tra cio n e s e id e n tific a r las fuentes de
5. G a la n te r M , Levy H, C a rm ic h a e l
o rig e n . Esta in fo rm a c ió n p u e d e ser u tiliz a d a
G . Im pacts o f b io m a ss b u rn in g on
en la p la n ific a c ió n de la gestión de la c a lid a d
tro p o s p h e ric C O , N O x a n d O 3 , J.
a ire qu e in clu ya la im p le m e n ta c ió n de una
G e o p h ys. Res. 2 0 0 0 ; 1 0 5 (D 5): 6 6 3 3 ­
red de m o n ito re o de la c o n ta m in a c ió n
6653.
a tm o sfé ric a y m e d id a s de c o n tro l.
6. M ie ln ic k i D, C a n z ia n i P D ru m m o n d J,
S ka la n y JP Q u e m a de b io m a s a en el
Los da to s o b te n id o s e vid e n cia n un
C e n tro -S u r de S u d a m é ric a : Incendios
c o m p o rta m ie n to e sta cio n a l, es d e c ir un
locales, im p a c to s re g io n a le s . [Internet].
p a tró n de v a ria c ió n s ig n ific a tiv a de la
2 0 0 5 N o v ie m b re [c ita d o 2 0 1 4 Enero
co n ce n tra c ió n de a erosoles q u e presenta
1 0 ]: [1 0 p á g in a s ]. D is p o n ib le en:
e levados va lo re s del IA en in v ie rn o y
h tt p :/ /w w w .u c a . e d u .a r / u c a /c o m m o n /
o to ñ o , con m á x im o s en a g o s to ; el EOA,
g r u p o 7 2 / file s / Q U e m a _ b io m a s a _
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