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MADRID:
IMPRENTA DB D . A. SANTA COLOMA.
dalle de San Bartolomé пит, 12.
1848.
E s t e CATECISMO es propiedad del
autor , que perseguirá ante la
ley á quien lo reimprima.
ÍNDICE..
CAPITULO II.
-0SB.0- .
CAPITULO III.
-o.SE°-
CAPITULO IV.
-o s o -
P . Q u é es soberanía?
R . La r e u n i ón de todos los p o d e r e s sociales.
P . Cómo se llama la persona que ejerce e s -
tos p o d e r e s ?
R. Soberano.
P . Cuántas clases hay de soberanía?
R . D o s : u n a divina, y o t r a humana.
2
— 18 —
P , Cuál es la divinal
R . L a que solo á Dios p e r t e n e c e , p o r q u e
e s p r e s a la lev n a t u r a l .
P . Y la humana!
B . L a que p e r t e n e c e á la sociedad política,
c u y a voluntad se espresa p o r las leyes.
P . E n qué consiste la soberanía?
R , E n el derecho que tiene la persona ó p e r -
donas q u e la ejercen de mandar y hacerse obedecer.
P . De dónde resultó la soberanía?
R . D e las mismas convenciones q u e f o r m a -
yon la sociedad civil.
P, Cuando el c u e r p o político en masa n o
ejerce p o r sí mismo este p o d e r , y lo confia a u n o
ó m u c h o s gefes, qué viene á ser la soberanía?
R . Un depósito s a g r a d o q u e se posee p o r
d e l e g a c i ó n , y que concede el derecho de i n v e s -
t i g a r y espresar la voluntad g e n e r a l .
P . E n dónde reside esencialmente el p r i n c i -
p i o de la soberanía?
R . E n el cuerpo político.
P , Se infiere de aquí que cada u n o de los
individuos que la forman p u e d e ejercer p o r sí
m i s m o este p o d e r ?
R . No , p o r q u e en este caso solo b a b r i a g o -
b e r n a n t e s y no g o b e r n a d o s , con lo cual v e n -
d r í a n á r o m p e r s e las leyes de la asociación.
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P . Los encargados de este depósito pueden
enagenarle?
R . N o , p o r q u e siendo la soberanía la r e u -
nión de todas las voluntades , los encargados de
la soberanía no p u e d e n disponer de ellas á su
arbitrio.
P . P u e d e el c u e r p o político en masa e n a g e -
n a r esta soberanía?
R . Tampoco , p o r q u e este principio reside
en la sociedad en g e n e r a l , y en cada u n o de los
individuos q u e la c o m p o n e n en p a r t i c u l a r .
P . E s divisible la soberanía?
R . En principio n o , p o r q u e la v o l u n t a d n o
se concibe sin la u n i d a d .
P . E s divisible el ejercicio de la soberanía?
R . Sí , p o r q u e consistiendo esta en la r e u -
nión de todos los p o d e r e s , cuya división hemos
y a e n u m e r a d o , bien p u e d e n confiarse estas á
individuos d i f e r e n t e s , e n t r e t a n t o la person a ó
personas que ejercen la soberanía, conserva n su
ascendiente m o r a l sobre toda la sociedad.
P . E s conveniente la división de poderes?
R . S í , p o r q u e ella establece garantías c o n -
t r a los a b u s o s .
— 20 —
CAP1TUIL© V.
- ° 3 í O -
P. Qué es gobierno?
K. La persona 6 personas q u e constituyen el
p o d e r ejecutivo?
P . 'Bajo qué n o m b r e se conocen e n la s o c i e -
dad la persona ó c o r p o r a c i ó n que ejerce este
poder?
R. Jiajo el n o m b r e de príncipe.
P. Qué diferencia existe e n t r e el soberano y
el príncipe?
R . E n que aquel hace las leyes, y este las
ejecuta.
P . Cuáles son los d e b e r e s de u n g o b i e r n o
R . A s e g u r a r l a felicidad del pueblo p o r t o -
dos los medios posibles, haciendo que los i n d i -
viduos que pertenece n al populacho lleguen á a d -
q u i r i r los derechos de ciudadano.
P. Qué es pueblo ?
R . Después de la a u t o r i d ad ejecutiva el r e s -
t o de la nación.
P . Qué es populacho ! 1
— 21 —
R. Aquella masa de individuos que no ejerce
industria r e g u l a r , y que p o r la satisfacción de
sus vicios ataca m u c h a s veces las leyes, y altera
el o r d e n p ú b l i c o .
P . P o r qué medios p u e d e estinguirse el p o -
pulacho?
R. Creando leyesjustas que tiendan á su Ins-
t r u c c i ó n y moralización.
P . A quiénes se da el n o m b r e de c i u d a -
danos?
R . A aquellos individuos que ^ozan de los
derechos políticos.
P . Quién les da estos derechos?
TI. L a Constitución del E s t a d o .
P . De qué modo?
R. Dándoles la facultad de v o t a r sobre los
negocios públicos , de i n t e r v e n i r en el n o m b r a -
m i e n t o de las autoridades constituidas, y de ejer-
cer alguna p a r t e activa e n el desempeño, de los
p o d e r e s sociales.
P . Qué condiciones esenciales se necesitan,
p a r a ser ciudadano?
R. D o s : interés y capacidad.
P . Cuántas clases se conocen de gobiernos?
R . C u a t r o , á s a b e r : gobiernos republicanos,
monárquicos, mistos y federativos.
P . A cuáles se llaman repiiblicaws?
— 22 —
R . A aquellos en que el pueblo ejerce el p o -
der soberano.
P . Qué significa la palabra república!
R . Quiere decir cosa pública, y p o r esto se
emplea p a r a designar c u a l q u i e r a forma de g o ^
bierno.
P . P e r o tratándose de la soberanía ejercida
p o r el p u e b l o , la república recibe n o m b r e s d i -
ferentes?
R . S í : según la porción de pueblo que tom a
p a r t e en el g o b i e r n o.
P . Esto s e n t a d o , en cuántas clases se divide
la r e p ú b l i c a ?
R . En d o s : en democrática y aristocrática.
P . Cuál es el gobierno democrático!
R . Aquel en que todo el pueblo ó la m a y o r
p a r t e de él ejerce la s o b e r a n í a ; p o r esto se lia-*
m a t a m b i é n popular.
P . Q u é condiciones exige u n gobierno d e
esta índole?
R . Que el estado sea dé' p e q u e ñ a estension
de m o d o que todos los ciudadanos se conozcan,,
q u e haya sencillez en las c o s t u m b r e s , igualdad
en las clases y en los bienes; y que no haya'lujo
q u é es la fuente de la c o r r u p c i ó n .
P . Está en relación del o r d e n n a t u r a l est&
gobierno?
— 23 —
R. N o , p o r q u e no se concibe q u e el m a y o r
n ú m e r o gobierne y el meno r sea g o b e r n a d o .
P . Qué desventajas ofrece?
R. L a esposicion á las g u e r r a s civiles, á las
continuas turbulencias interiore s y á la variación
de forma. Esta clase de gobierno es la que e x i -
j e mas valor y vigilancia p a r a poder existir.
P . E l abuso de este gobierno cómo se
llama?
R. Ochlocracia ó demagogia.
P . Cuándo se veriQca?
R. Cuando todos q u i e r en m a n d a r y n i n g u n o
obedecer.
P , C u á l e s el gobiern o aristocrático!
R. Aquel en que el p o d e r se ejerce p o r los
nobles ó g r a n d e s .
P . Cuántas clases de aristocracias hay?
R T r e s : natural, electiva y hereditaria
P . Cuál es la n a t u r a l ?
R. La que p r o v i e n e de la edad y de la a u t o -
r i d a d que dá la e s p e r i e n c i a ; esta aristocracia
solo es conveniente á pueblos de sencillas c o s -
tumbres.
P . Cuál es la electiva?
R . L a que proviene de la a u t o r i d a d q u e d a o
las,riquezas y el p o d e r .
P . Cuál es la h e r e d i t a r i a ?
— 24 —
P . La que se trasmite con los bienes y el
p o d e r de p a d r e s á hijos.
P . De estas t r e s cuál es la mejor ?
R . La electiva, p o r q u e en ella los m a g i s t r a -
dos son en m e n o r n ú m e r o y solo llegan á esta
g e r a r q u í a p o r medio de la elección, á la cual
contribuye en gran p a r t e la honradez y la i l u s -
tración del que se quiere elegir.
P , Qué inconvenientes presenta el principio
aristocrático?
R . P u e d e d e g e n e r a r en arbitrario y despóti-
co cuando los encargados del p o d e r no o b s e r v a n
las leyes: p u e d e caer en u n estado de desfalleci-
miento cuando los cargos se hacen hereditarios ,
p o r q u e aumentándose el p o d e r con u n m a y o r
n ú m e r o de i n d i v i d u o s , degener a en perezoso y
destruye la energía que debe tener todo g o b i e r -
n o . Además, los nobles p u e d en hacer un p a t r i -
monio esclusivo de las leyes, en cuyo caso se
erigen en tiranos del p u e b l o .
P . Cuándo está mas p r o p e n s o á c o r r o m p e r -
se u n gobierno aristocrático?
R . Cuándo goza de seguridad estertor.
P . P o r qué r a z ó n ?
R.~ P o r q u e esta seguridad destruye el celo y
la vigilancia que deben m a n t e n e r los nobles en
fayor de los intereses del estado.
— 25 —
P . E l abuso de este gobierno cómo se llama?
R. Oligarquía
P . Cuándo se verifica?
R . Cuando el p o d e r se e n c u e n t r a en u n
c o r t o n ú m e r o de personas, de e n t r e las cuales
debe salir necesariamente u n dictador.
P . Cuáles son los gobiernos monárquicos?
R . Aquellos que concentra n el p o d e r en u n
solo m a g i s t r a d o , del cual reciben su investidura
todos los d e m á s . :
P . E n cuántas clases se dividen las m o -
narquías?
R . E n c i n c o , que s o n : simples, moderadas
despóticas, electivas y hereditarias.
P . Qué es monarquía simple?
R . Aquella forma de gobierno en la cual u n o
solo gobierna con a r r e g l o á las leyes d e t e r m i -
nadas y establecidas.
P- Qué ventajas ofrece?
R . La u n i d a d de acción.
P . P u e d e hacer la felicidad pública?
R . Según sean los consejeros q u e c i r c u n d e »
á la persona que ejerce el p o d e r ; pues si bien
p u e d e n hacerle e n t e n d e r las necesidades del
p u e b l o , p u e d e n también p o r el contrario h a c e r -
le o b r a r en contra de sus intereses y p r o d u c i r
complicaciones peligrosas p a r a el estado en g e -
— 26 —
n e r a l . La repetición de estas complicaciones h a n
p r o d u c i d o m u c h a s veces la sublevación de los
p u e b l o s , en demanda de g a r a n t í a s , que son las
que han formado las monarquía s m o d e r a d a s .
P . Q u é es m o n a r q u í a m o d e r a d a ?
R . Aquella en que el p o d e r del m o n a r c a tie-r
n e sus límites.
. P . E n q u é consisten estos límites?
R . E n el respeto á las leyes que forma n la
c o s t u m b r e del pueblo ; en las libertades que d i -
r i g e n el espíritu d é l a n a c i ó n , en c o r p o r a c i o n e s
de magistrados inamovibles cuyo interés p o -
n e t r a b as al abuso de la soberanía, en la nobleza
que tiende á conservar sus p r i v i l e g i o s , y e n el
estado sacerdotal.
P . Cuando estos límites n o están bien m a r -
cados n i establecidos, qué sucede?
R. Que el p o d e r que p r o p e n d e á estende r s u
esfera de a c c i ó n , salta p o r ellos y establece el
gobierno despótico.
P . Q u é es despotismo?
R. E l estado de u n pais regido p o r la capri-*
chosa v o l u n t a d de u n h o m b r e .
P . E n qué estrib a el despotismo?
R. E n la fuerza que ejecuta lo= q u e e l m o r
B a r c a quiere.
P i Q u é elementosafirmatt el poder; despótico?
— 27 —
R. D o s : la m a g i s t r a t u r a que pagada escesi-
y a m e n t e santifica la a r b i t r a r i e d a d con actos d e
falsa justicia , y el c u e r po militar encargad o d e
someter al pueblo á la voluntad absoluta del
monarca.
P . Ún rey déspota es l b r e en sus acciones?
:
R. N o : es el p r i m e r esclavo de la n a c i ó n ,
pues consistiendo su p o d e r en la fuerza que le
dan estos dos elementos, se vé obligado á sufrir
las condiciones que le i m p o n g a n los que le a s e -
g u r a n de la obediencia del p u e b l o .
P . Q u é desventajas trae consigo esta clase
de gobierno?
R. E l monopolio que hacen de los interese s
del país los encargados de la fuerza, el desfa-
llecimiento del comercio p o r la escasez de r e l a -
ciones con los paises vecinos, y el atraso y la
miseria del pueblo p o r falta de instrucción. De
donde se deduce que esta clase de gobierno es
injusta p o r ser una usurpación tiránica de los
derechos q u e el h o m b r e recibe de las leyes, n a -
turales.
P. Q u é es usurpación'!
R. El ejercicio de u n p o d e r al que otros
tienen derecho.
P. Y tiranía!
R. E l uso de u n poder ejercido a r b i t r a r i a -
— 28 —
m é a t e con objeto de satisfacer el impulso de las
pasiones en perjuicio de los pueblos.
P. Q u é diferencia existe e n t r e u n déspota y
u n tiranol
R . E n que la usurpación del déspota abraza
t o d o el p o d e r de que usa, y la del tirano tiene
p o r objeto traspasar los límites del p o d e r q u e
disfruta.
P . D ó n de empieza la tiranía?
R . D o n d e las leyes acaban ó se q u e b r a n t a n
con perjuicio de o t r o s .
P . A cuál se llama monarquía electiva!
l\. A la que se constituye mediante la libre
elección del cuerpo político.
P . Son v e r d a d e r o s soberanos los príncipes
electivos ?
R . S í : todo gefe de u n estado que r e p r e -
senta realment e los intereses de su nación, debe
considerarse como tal soberano .
P . Qué inconvenientes ofrece la m o n a r q u í a
electiva?
R. Los intervalos que dejan las elecciones á
la m u e r t e de un r e y , los alborotos que se p r o -
ducen d u r a n t e la elección, y la falta de a u t o r i -
dad que lleva consigo u n poder que las mas v e *
ees es c o m p r a d o .
— 29 —
P . Q u é remedi o se opuso á estos i n c o n v e -
nientes?
R. La institución de las monarquías heredi-
tarias.
P . Se deduce de esta institución q u e las n a -
ciones p u e d a n ser patrimonio de los que ejercen
la soberanía?
R. N o : p o r q u e el derech o de gobernarse
p e r t e n e c e siempre á la sociedad, sin e m b a r g o
de que haya confiado el p o d e r á u n m o n a r c a y á
sus descendientes.
P . Qué inconvenientes ofrece esta clase de
gobierno?
R. Las minorías de los r e y e s , d u r a n t e las
cuales los regentes del reino que i n t e r i n a m e n t e
disfrutan del p o d e r , atienden con mas.facilidad
á su interés personal que al interés público. Sin
e m b a r g o de estos inconvenientes, esta clase d e
m o n a r q u í a es la que mas ventajas ofrece al i n t e -
r é s de una nación, p o r q u e e n c i e r r a menos p r i n -
cipios de disolución que los que envuelve c u a l -
quiera de los otros gobiernos.
P . Q u é son gobiernos mistos!.
R. Aquellos en los que se hallan unidas y
combinadas l a s t r e s formas de gobierno, a r i s t o -
c r á t i c a , m o n á r q u i c a y d e m o c r á t i c a , que es lo
q u e viene á constituir el gobierno representativo.
— 30 —
P . Q u é es gobierno representativo!
R. Aquel en que el príncipe , los nobles y el
pueblo t imán p a r t e simultáneamente en la f o r -
m a c i ó n de las leyes.
P . De qué m o d o c o n c u r r e el pueblo á la
formación de las leyes?
R . P o r medio de representantes que l i b r e -
m e n t e elige y periódicamente r e n u e v a , y q u e
son los encargados de m a n t e n e r el principio d e -
mocrático.
P . De qué modo c o n c u r r e la nobleza ó n o -
tables del reino á la formación de las leyes?
R. P o r medio de u n a corporación de p a t r i -
cios n o m b r a d o s personal ó h e r e d i t a r i a m e n t e ,
q u e teniendo iguales derechos e n t r e s í , c o n -
s e r v a n el principio aristocrático.
P . Cuál es el p r i m e r r e p r e s e n t a n t e en esta
clase de gobiernos ?
R. E l m o n a r c a .
P . Cómo se equilibran estos t r e s poderes?
R . P o r medio de la facultad que á cada u n o
concede la Constitución del Estado de impedir
q u e se disminuyan sus p r e r o g a t i v a s .
P . Cómo se llama esta facultad?
R. Veto.
P . La r e u n i ó n de los r e p r e s e n t a n t e s d e l
p u e b l o p u e d e ocasionar algún peligro al t r o n o ?
— 31 —
R . S í : cuando con dañada intención se a d -
miten falsas teorías á fin de estraviar la opinión
pública.
P . Cómo se evita este p e l i g r o ?
R. P o r medio de la facultad que al m o -
n a r c a concede la Constitución de prorogar y
a u n disolver con independenci a estas reu-
niones.
P . Qué otras p r e r o g a t i ' a s concede á un m o -
r
CAPITULO VI.
-°s°-
V. Qué es garantía!
l\. La seguridad dada por u n a ley p a r a el
libre ejercicio de u n derecho d e t e r m i n a d o .
P . Cuántas clases de garantías hay ?
R. D o s : privadas y públicas, de cuya r e u -
nión se forman las garantías sociales.
P . Cuáles son las garantías privadas?
R. Las que se deducen del libre ejercicio de ¡
los derechos absolutos concedidos al h o m b r e p o r
la ley n a t u r a l .
P . Cuáles digimos que eran estos derechos?
R. La seguridad de personas y propiedades, ,
y la libertad de i n d u s t r i a , de opinión y de c o n -
ciencia? • .. .
r
CAPITULO V i l
P . E n q u é consiste la p r i m e r a garantía q u e
r e c i b e el poder público de la sociedad?
R. E n él derecho que le dá de conservarse
p a r a q u e p u e d a a t e n d er á la conservación de los
demás.
P . Cuántos medios, de conservación tiene e\
\ p u'^íco'
poder nv - l t 0
.
R. Tres : la ¡%W^ a
f u o l w a
>
l a
hacienda pú-.
Mica y la policía.
P . Qué es fuerza pública?
; R. La r e u n i o n de individuos armados á cuyo
cargo está la conservación de la tranquilidad y
la seguridad interior y esterior del e s t a d o ; de
donde se infiere que la organización de esta
fuerza es la p r i m e r a necesidad de todos los g o -
biernos.
— 41 —
P . Conviene q u e sea m u y lata ó esténsá esta
organización?
R. Lo suficiente p a r a no causar alarma e n
los pueblos circunvecinos, y para asegurar la
t r a n q u i l i d a d de la nación; pues de otro modo
la fuerza podría degenerar p o r u n a p a r t e e n
agresora de los estados limítrofes, y p o r o t r a s a
opresora de todos los derechos que debe a m p a -
rar y asegurar.
P . Qué es lo que constituye la hacienda pú-
blica*!
R. Los dominios del estado y las contribu-
ciones públicas; medios con los cuales el p o d e r
acude á los gastos necesarios para g o b e r n a r bien
á los p u e b l o s .
P . A qué se llama dominios del Estado!
' R . A los bienes que la nación se ha r e s e r v a -
d o p a r a sí con objeto de emplearlos en u t i l i -
dad suya.
P . Q u é son contribuciones!
R . La porción de bienes que cada c i u d a d a -
no da al gobierno para que le ayude á la c o n -
servación d é l o s demás que le quedan.
P . E n dónde se depositan los productos de
estos dominios y de las contribuciones?
R . E n el tesoro público confiado al g o b i e r n a .
P . Quién es responsable de estos bienes?
— 4£ ~
R . E l ministerio encargado de manejarlos.
P . Cuál debe ser la p r i m e r a r e n t a de u n
estado?
R. Los dominios que posea. Si el p r o d u c t o
de ellos no basta á c u b r i r sus gastos, entonces
debe apelar á las contribuciones.
P . Q u é cosas debe observar u n gobierno al
h a c e r estas exacciones? '
R . Calcularlas exactamente con a r r e g l o á
los gastos que deben limitarse á las p u r a s n e c e -
sidades del E s t a d o , p o r q u e todo lo que fuera
d e m á s , sería u n abuso de la confianza d é l a n a -
ción. Ademas debe t e n e r e n cuenta las faculta-
des de los c o n t r i b u y e n t e s , con objeto de no p e r -
j u d i c a r á la industria en g e n e r a l , y escitar q u e -
jas que p u d i e r a n a t r a e r l e el descrédito p ú b l i c o .
L a misma p r u d e n c i a exije la recaudación, por-
q u e el r i g o r y las vejaciones p r o d u c e n m u c h a s
veces graves obstáculos q u e debe evitar s i e m p r e
todo g o b i e r n o .
P . A quién p e r t e n e c e el derech o de fijar la
cuota del impuest o ?
R . A la autoridad legislativa, p o r ser el
medio mas eficaz de 'Contener al poder egeeu-
tivo.
P» Cuántas clases de impuestos se conocen?
R» D o s : directo é indirecto. E l p r i m e r o se
— 48 —
divide en personal, y real ó territorial. E l p e r -
sonal consiste en servicios individuales, r e d i m i -
bles p o r cierta s u m a , en lo cual consistía el va-
sallage que lia desaparecido ya en todos los p a í -
ses regidos constitucionalmente. E l impuesto ter-
ritorial es una cantidad que el propietari o a d e -
lanta al gobierno á cuenta del consumidor sobre
los p r o d u c t o s de la t i e r r a ó de las utilidades q u e
se sacan de la h e r e d a d , ya consista en bienes
raices ó en edificios.
P . Qué ventaja ofrece esta clase de i m -
puestos?
R. La de hacer la recaudación menos c o s t o -
sa ; p e r o exige gran tino p a r a no g r a v a r al l a -
b r a d o r ni al consumidor ; pues si el i m p u e s t o
fuese escesivo, el pueblo no tendría lo suficiente
p a r a satisfacer sus necesidades.
p . Qué es impuesto indirecto?
R . E l que s e establece 'sobre los géneros d e
c o m e r c i o , bien sea p o r venta esclusiva, como la
sal y el t a b a c o , c o m p r a forzosa de ciertos a r t í -
culos , derechos s o b r e salinas y fábricas , s o b r e
el c o n s u m o , y sobre el t r a s p o r t e en las a d u a n a s ,
portazgos y p u e r t a s en las poblaciones. E s t e i m -
puesto sobre los artículos de comercio es el q u e
menos siente el p u e b l o , pues como el g o b i e r n o
verifica su cobro por manos del comerciante, l a
— 44 —
imposición se confunde con el precio de la m e r -
cancía cuando el c o m p r a d o r p a g a .
P . Cuándo p u e d e ser perjudicial este i m -
puesto?
R. Cuando es i n m o d e r a d o , y perjudicando
á la industria, se opone al desarrollo del c o m e r -
cio que necesita u n a g r a n protección de p a r t e
del g o b i e r n o .
P . A q u é o t r o medio p u e d e echar mano el
gobierno p a r a atender á las urgencias del E s -
tado?
R . A los empréstitos ó impuestos estraordi-
ñarios, á los cuales debe acudir pocas v e c e s , y
solo en e s t r e mo a p u r o .
P . , Qué se entiende p o r policia!
R . E s u n a institución en la cual se halla c o m -
p r e n d i d o todo cuanto p e r t e n e c e á la seguridad
y comodidad p ú b l i c a s , á la r e v e r e n c i a del c u i t o ,
á las buenas c o s t u m b r e s , á la s a l u b r i d a d , a l i -
mentos , aseo de las p o b l a c i o n e s , estado de ios
caminos, sirvientes, t r a b a j a d o r e s , artesanos,
m e n d i g o s , espectáculos y presidiarios.
P . Qué objeto tiene la policía?
R . A s e g u r a r á los buenos c i u d a d a n o s , e s -
cudándolos contra el robo y el asesinato, y a t
estado poniéndolo á cubierto de las turbulencias
y conspiraciones.
•— 45 —
P . E s algunas veces perjudicial esta in'sti -
tinción?
R. S í , cuando u n gobierno arbitrario la h a -
ce i n s t r u m e n t o de sus injusticias.
P . Ademas de atender á la conservación del
estado en general y de cada uno en particular,
qué otra obligación esencial tiene el poder p ú -
blico?
K . La de trazar las reglas que deben formar
buenos ciudadanos.
P . P o r q u é medios se perfecciona la s o -
ciedad?
R . P o r la religión y la educación pública.
V. Cómo c o n c u r r e la religión á la p e r f e c -
ción social?
11. Moralizando y dulcificando las c o s t u m -
bres p o r medio de los consuelos q u é llevan al
Isombre los ministros del culto.
P . Qué es culto?
I I . E l homenage esterior que se r i n d e ú la
Divinidad.
P . Qué debe hacer u n gobierno para el s o s -
tenimiento del culto?
JR. D o t a r á sus ministros con un sueldo d i g -
BO del sagrado cargo que e j e r c e n , y pagarles
religiosamente á fin de que conserven la a u t o -
ridad m o r a l q u e en la sociedad les c o r r e s p o n d e.
V. Q u é efectos p r o d ú c e l a educación p ú b l i -
ca en u n estado?
R. L a formación de buenos ciudadanos a m a n -
íes de su p a t r ia y del g o b i e r n o .
P . Por qué medios se consigue?
R. P o r el establecimiento de esemlas públi-*
cas que faciliten la i n s t r u c c i ó n , y mejoren la
educación que se recibe en la casa p a t e r n a ,
. P , P a r a alcanzar este objeto qué debe h a c e r
un gobierno?
R. Organizar la educación g r a d u a l m e n t e s e -
g ú n las e d a d e s , y p r o c u r a r que la enseñanza e s -
t é en relación con los adelantos de la época y
las leyes políticas del estado: lo cual s¡e consigue
favoreciendo la formación y propagación de
b u e n o s libros elementales , y asegurándose de la
moralidad y capacidad de los maestros, y del ce~
lo con que desempeñan sus funcione?.
P . E n cuántas clases se disid e la ¡enseñanza?
R. E n t r e s : .en elemental ó primaria, en se-
cundaria y en superior.
P . Qué conocimientos debe c o m p r e n d e r la
enseñanza p r i m a r i a ?
R. Los indispensables p a r a p o n e r e n acción
las facultades que el hombre recibe d e s u f l a t u v
ra,leza. Esta enseñanza defee s,er obligatoria, á tO"
das las clases, p o r q u e todas deben contribui r á
— 47--
la conservación del o r d e n , y á la felicidad p ú -
blica.
P . Qué conocimientos debe c o m p r e n d e r la
enseñanza secundaria ?
R. Los que sean necesarios p a r a instrui r á
las personas que se dediquen á las artes m e c á -
nicas y á los diversos r a m o s de industria , y a d e -
mas los que estén en relación con los q u e hayan
de seguir alguna c a r r e r a literaria, pues estos c o -
nocimientos ampliamente desarrollados en la en-
señanza superior, son los que contribuyen á la
gloria y p r o s p e r i d a d de u n estado.
P . Qué sentimiento p r o d u c e en el h o m b r e la
educación?
R. E l patriotismo, q u e es el afecto que u n e
al ciudadano á su pais tan estrechamente que le
i m p o n e la obligación de servirle y a u n sacrifi-
carse p o r él si asi lo exigiese.
P . E n qué estriba el v e r d a d e r o patriotismo?
R. E n el respeto al gobierno y á las leyes
cuando son bien establecidas en beneficio del e s -
tado en g e n e r a l .
— 48 —
CAP1TJLO VIH.
C A P I T U L O IX.
CAPITULO X.
P . E n q u é consiste e! p o d e r j u d i c i a l ?
II. E n la facultad q u e dá la ley á los m a g i s -
t r a d o s de conocer y j u z g a r los negocios que se
sometan á su j u i c i o .
P . Qué elementos constituyen la a u t o r i d a d
judicial?
II. D o s : la jurisdicción y el mandamiento!
P . D ó n de empieza la acción j u r í d i c a ?
R . E n el acto mismo en que el juez t o m a
conocimiento del a s u n t o , y termin a después de
p r o n u n c i a d a una sentencia definitiva.
P . Qué es mandamiento!
K. Un medio de ejecución que emplea el
juez p a r a hacer o b s e r v ar sus d e t e r m i n a c i o n e s .
P . De cuántas maneras p u e d e d e t e r m i n a r ó
mandar un juez.
R . De d o s : p o r autos citando ó haciendo
comparecer á su presencia, y p o r sentencias p a -
r a p r e s c r i b i r ó p r o h i b i r , absolver ó c o n d e n a r ,
— 65 —
P . P o r qué no se dá mas latitud á los j u e c e s
e n el d e r e c h o de m a n d a r ?
R. P o r q u e los jueces no p u e d en hacerlo s i -
n o en n o m b r e de la l e y , en la forma que ella
d e t e r m i n a , y p a r a la ejecución de las órdanes
q u e ella le autoriza á d a r .
P . Qué condiciones exige la b u e n a a d m i n i s -
tración de justicia?
R . La independencia de los j u e c e s, la a p e l a -
ción contr a sus sentencias: el castigo de sus p r e -
varicaciones : la institución de ministerios fisca-
l e s : la certeza de s e r j u z g a d o s p o r los jueces n a -
t u r a l e s : la publicidad en la vista de pleitos y c a u -
s a s : la justificación de las sentencias: la libertad
p a r a las defensas: la sencillez en las formas j u d i -
ciales y la uniformidad en la j u r i s p r u d e n c i a .
P . De cuántas m a n e r a s p u e d e n delegarse
las funciones judiciales?
R . De t r e s : p o r comisión, p o r cargo y á ti-
tulo de oficio. Las comisiones son r e v o c a b l es á
v o l u n t a d : los cargos no establecen tampoco sino
funciones t e m p o r a l e s , cuyos términos espresa
la ley y hasta entonces son i r r e v o c a b l e s . L o s
q u e ejercen á titulo de oficio no p u e d e n ser d e s -
tituidos sino p o r delitos juzgados con las f o r -
malidades legales.
P . Cuál de estos métodos es m e j o r ?
5
- 66 —
R . S e g ú n la forma de gobierno establecida.
E n los despóticos las funciones judiciales deben
conferirse en comisión, pues la naturaleza de
esta forma de gobierno no admite la idea de la
inamovilidad ni derecho de especie a l g u n a : es
el déspota el que dispone de todo á su a l v e d r í o.
E n las repúblicas deben conferirse en cargas
i r r e v o c a b l e s p o r el tiempo que la ley d e t e r m i n a ,
p o r q u e siendo la ley la que delega todos los
p o d e r e s y n o existiendo autorida d s u p e r i o r q u e
r e v o q u e sus d e t e r m i n a c i o n e s , no p u e d e darse
destitución a r b i t r a r i a . De esta m a n e r a no se
c o m p r o m e t e la libertad pública, p o r q u e siendo
amovibles los j u e c e s , no p u e d e escitar s u a m b i -
ción el hábito d e m a n d a r . E n las monarquías mo-
deradas deben conferirse á título de oficio ó p o r
v i d a , revocable s solo á consecuencia de s e n -
tentencia e j e c u t o r i a d a ; p o r q u e esta p r e r o g a t i v a
lejos de c o m p r o m e t e r la estabilidad del g o b i e r -
n o es la q u e lo a s e g u r a , pues concede al jue z
u n a g a r a n t í a , p o r la cual no p u e d e t e m e r a s e -
chanza de n i n g u n a especie, y le pone en estado
de q u e sus p r o v i d e n c i a s n o reciban o t r a influen-
cia que la de la ley.
P.. A d e m á s de la garantía de su i n a m o y i l i -
d a d , qué m a s hay que hacer p a r a a s e g u r a r la
independencia de los jueces?
— 67 —
R . Dotarlos con sueldos q u e les d e n Gonsfe
deracion; pues, teniendo los jueces q u e dedicar-*
se esclusivamente al desempeño de sus funcio-»
n e s , seria esponerlos á v e n d e r la justicia sino
se les r e t r i b u y e r a d e una m a n e r a digna y de.-
corosa.
P . Q u é medio m a s s e g u r o hay p a r a llegar
á u n a exacta justicia?
P . L a creación d e tribunales dependientes
u n o s de o t r o s , con e n c a r go de revisar y r e f o r «
m a r las decisiones d é l o s j u e c e s , q u e son los q u e
se conocen p o r instaneia ó bajo el n o m b r e d e
t r i b u n a l e s superior é inferior.
P . Con q u é objeto se sujetan las d i s p o s i c i o -
nes del tribunal inferior á la revisión del su«»
perior?
R . Con el de p r e s e r v a r á los ciudadanos del
e r r o r ó la mala intención q u e p u e d e n h a b e r i n ~
fluido e n el fallo del tribunal i n f e r i o r .
P . Cómo se conoce esta garantía ?
R . Bajo el n o m b r e de apelación} q u e n o es
o t r a cosa q u e la remisión de la p r o v i d e n c ia iite
ferior al tribunal superior cpn objeto d e q u e
y
CAPITULO XI.
CAP1TJLO XIII.
la violencia, y t e r m i n a n 6 p o r la e s c l a v i t u d, 6
p o r la fusión de los partidos .
P . Q u é debe hacer u n gobierno p a r a no d a r
Jugar á estas revoluciones?
R . E v i t a r t o d a clase de quejas , y a c u d i r á
r e m e d i a r los derechos lastimados , qué son los
q u é empiezan á crea r facciones; pues cuando
u n gobierno no r e p a r a estas faltas, p u e d e d e c i r -
se que provoca la r e v o l u c i ó n , y es resposable
de cuantas consecuencias fatales p u e d a a t r a e r
s u intolerencia sobre el E s t a d o .
P . Cómo forma u n gobierno la felicidad d e
u n a nación?
R . No cometiendo n u n c a actos de arbitra-
riedad , y administrando siempre la mas estricta
justicia, p o r q u e de esta m a n e r a ni el g o b i e r n o
p o d r á temer conmociones que todo lo a r r o l l e n
n i los ciudadanos t e m e r á n p o r s u s d e r e c h o s .
— 95 —
Una nación regida p o r la l e y , solamente p o r la
l e y , viene á componer u n a familia cuya cabeza
r e p a r t e iguales beneficios á todos sus hijos.
FIN.