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Recurso Inominado - Bradesco
Recurso Inominado - Bradesco
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por LEONARDO MONTEIRO CASTRO e AMAZONAS TRIBUNAL DE JUSTICA, protocolado em 27/09/2023 às 07:18 , sob o número PWEB23612088696
fls. 148
Para conferir o original, acesse o site https://consultasaj.tjam.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0538805-71.2023.8.04.0001 e código KM2rNjQs.
PROCESSO nº 0538805-71.2023.8.04.0001
Termos em que,
pede deferimento
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PROCESSO: 0538805-71.2023.8.04.0001
RECORRENTE: LUCAS DE SOUZA MELO
RECORRIDO: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S/A E SEGURADORA CARDIF
DOBRASIL VIDA E PREVIDÊNCIA S.A.
1. DA JUSTIÇA GRATUITA
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MEDIANTE SIMPLES AFIRMAÇÃO DA PARTE DE NÃO TER CONDIÇÃO
FINANCEIRA PARA ARCAR COM AS DESPESAS DO PROCESSO. ART.
4º DA LEI Nº 1.060/50. PRECEDENTES STJ. DECISÃO REFORMADA.
AGRAVO PROVIDO. 1. É firme a jurisprudência do Superior Tribunal
de Justiça no sentido de que, para fins de concessão do benefício da
justiça gratuita em favor das pessoas naturais, basta "a simples
afirmação de se tratar de pessoa necessitada, porque presumida,
juris tantum, a condição de pobreza, nos termos do artigo 4º da Lei
nº 1.060/50; 2. O benefício da assistência judiciária não exige a condição
de miserabilidade para sua concessão, mas apenas restar comprometida a
subsistência da parte requerente, caso não lhe seja deferido o benefício; 3.
A concessão da justiça gratuita possui uma presunção relativa, que pode
ser elidida em duas hipóteses: se comprovada a inexistência dos requisitos
ou se modificada a situação patrimonial do assistido; 4. In casu, a relação
estabelecida entre as partes no processo originário é típica relação
de consumo, logo, implica a aplicação do Art. 9º, § 1º, inciso I, da
Constituição do Estado do Amazonas; 5. Destaco, ainda, que com a
entrada em vigor do Novo Código de Processo Civil, a matéria referente à
gratuidade da justiça passou a ser tratada especificamente disciplinada no
corpo desse Diploma, conforme o disposto no art. 99, §§ 3º e 4º do
CPC/2015; 6. Decisão reformada; 7. Recurso conhecido e provido. (TJAM
40002323420158040000 AM4000232-34.2015.8.04.0000, Relator:
Yedo Simões de Oliveira, Data de Julgamento: 20/11/2016,
Primeira Câmara Cível)
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CASADA, logo, o banco deve ser punido por tal ilicitude.
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CASOCONCRETO. 3.1. Aplicação da tese 2.1 para declarar válida a
cláusula referente ao ressarcimento da despesa com o registro do
pré-gravame, condenando-se, porém, a instituição financeira a
restituir o indébito em virtude da ausência de comprovação da
efetiva prestação do serviço. 3.2. Aplicação da tese 2.2 para
declarar a ocorrência de venda casada no que tange ao seguro de
proteção financeira. 3.3. Validade da cláusula de ressarcimento de
despesa com registro do contrato, nos termos da tese firmada no
julgamento do Tema 958/STJ, tendo havido comprovação da
prestação do serviço. 3.4. Ausência de interesse recursal no que
tange à despesa com serviços prestados porterceiro.4. RECURSO
ESPECIAL PARCIALMENTE CONHECIDO E, NESSA EXTENSÃO,
PARCIALMENTE PROVIDO. (STJ, REsp1639259/SP, Rel. Ministro
PAULO DE TARSO SANSEVERINO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em
12/12/2018, DJe 17/12/2018)
Nos ensinamentos de Sérgio Cavalieri Filho, que diz: O dano moral nada
mais é do que a violação do direito à dignidade.
3. DOS PEDIDOS
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a) Que seja o presente recurso, recebido, processado e provido,
reformando totalmente sentença de primeiro grau para julgar
totalmente procedente a presente ação nos termos da inicial,
assim deferindo para que PREVALEÇA O DIREITO E NÃO PERSISTA A
INJUSTIÇA!
Termos em que,
pede deferimento