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O que é o Contrato de Seguro?

O contrato de seguro é um acordo através do qual o segurador assume


a cobertura de determinados riscos, comprometendo-se a satisfazer as
indemnizaçõ es ou a pagar o capital seguro em caso de ocorrência de
sinistro, nos termos acordados.
Em contrapartida, a pessoa ou entidade que celebra o seguro (o
tomador do seguro) fica obrigada a pagar ao segurador o prémio
correspondente, ou seja, o custo do seguro.
A prestaçã o do que ficou acordado no contrato pode ser efetuada à
pessoa ou entidade no interesse do qual o seguro é celebrado (o
segurado) ou de terceiro designado pelo tomador do seguro (o
beneficiá rio) ou ainda a uma terceira pessoa ou entidade que tenha
sofrido prejuízos que o segurado deva indemnizar – o terceiro lesado.
Os seguros podem ser obrigató rios (quando a respetiva celebraçã o é
exigida por lei) ou facultativos (quando é opçã o do tomador do seguro
celebrá -lo ou nã o).

O que distingue os seguros de danos dos seguros de pessoas?

Os seguros podem cobrir riscos relativos a coisas, bens imateriais,


créditos e outros direitos patrimoniais (seguros de danos) ou riscos
relativos à vida, à saú de e à integridade física de uma pessoa (seguros
de pessoas).

Entre os seguros de danos destacam-se:


 Seguro de responsabilidade civil, que cobre o risco de surgir uma
obrigaçã o de indemnizar terceiros por danos causados pelo
segurado, por pessoas por quem este é responsá vel (por
exemplo, filhos menores) ou por animais ou bens que tem à sua
guarda.
 Seguro de incêndio, que cobre os danos sofridos pelos bens
identificados no contrato de seguro, quando resultam de um
incêndio. Este seguro é obrigató rio para os edifícios em
propriedade horizontal, normalmente chamados condomínios.

Entre os seguros de pessoas destacam-se:


 Seguro de vida, que garante o pagamento da prestaçã o acordada
no caso de morte de uma pessoa segura (seguro em caso de
morte) ou no caso de a pessoa segura se encontrar viva no fim
do contrato (seguro em caso de vida).
 Seguro de acidentes, que garante a prestaçã o acordada no caso
de verificaçã o de lesã o corporal, invalidez ou morte da pessoa
segura resultante de um acidente (por exemplo, de trabalho).
Seguro de saú de, que garante a prestaçã o acordada referente a
cuidados de saú de.

Como se celebra um contrato de seguro?

O contrato de seguro pode ser celebrado por simples acordo entre o


segurador e o tomador do seguro, sem necessidade de formalidades
nem assinatura. No entanto, a proposta de seguro é usualmente feita
através do preenchimento pelo tomador do seguro de um formulá rio já
existente para esse efeito.
Quando o segurador aceita a proposta, deve formalizar o contrato
através de um documento escrito, datado e assinado, que se designa
apó lice de seguro.
A apó lice inclui as condiçõ es do contrato de seguro acordadas entre as
partes (gerais, especiais, se as houver, e particulares).

SEGUROS OBRIGATÓRIOS

Seguro de Acidentes de Trabalho


É o seguro que garante os cuidados médico-hospitalares e
indemnizaçõ es necessá rios à compensaçã o dos danos sofridos em caso
de acidente ocorrido durante o horá rio de trabalho ou no percurso de e
para o local de trabalho.
O seguro de Acidentes de Trabalho é um Seguro obrigatório por lei.
Pode ser contratado nas seguintes modalidades:
• Trabalhadores por conta de Outrem;
• Trabalhadores Independentes;
• Empregados Domésticos.

Que tipo de trabalhadores se encontra abrangido pelo seguro de


acidentes de trabalho por conta de outrem?
No caso dos trabalhadores por conta de outrem, o seguro abrange:
* Os trabalhadores vinculados por contrato de trabalho ou equiparado;

* Os praticantes, aprendizes, estagiá rios e demais situaçõ es de


formaçã o profissional;
* Aqueles que, considerando-se na dependência econó mica da pessoa
servida, prestem, isoladamente ou em conjunto, serviços;
* Os administradores, directores, gerentes ou equiparados, quando
remunerados.
O trabalhador pode verificar da existência do seguro de acidentes de
trabalho através dos recibos de retribuiçã o que devem,
obrigatoriamente, identificar a empresa de seguros para a qual o risco
se encontra transferido à data da sua emissã o.

Seguro automóvel
O proprietá rio ou o condutor de um veículo sã o responsá veis pelos
prejuízos que este possa causar e em caso de acidente podem ter de
pagar indemnizaçõ es elevadas.
Para proteger os interesses dos lesados, que têm direito a que os seus
prejuízos sejam pagos, independentemente de o responsá vel pelo
acidente ter ou nã o condiçõ es financeiras para o fazer, é obrigató rio o
seguro de responsabilidade civil dos veículos terrestres a motor e seus
reboques

Quais as consequências da falta de seguro?


Um veículo para o qual nã o foi contratado seguro de responsabilidade
civil encontra-se numa situaçã o ilegal. Por lei, o veículo pode ser
apreendido e o seu proprietá rio pode ter de pagar uma coima.
Em caso de acidente, o condutor ou proprietá rio do veículo podem ser
responsabilizados pelo pagamento das indemnizaçõ es devidas aos
lesados.

O que cobre o seguro obrigatório?


O seguro obrigató rio assegura o pagamento das indemnizaçõ es por
danos corporais e materiais causados a terceiros e à s pessoas
transportadas, com excepçã o do condutor do veículo.

Que outras coberturas se podem contratar?


Além da cobertura obrigató ria de responsabilidade civil, o seguro
automó vel pode incluir outras coberturas facultativas (ou seja cuja
contrataçã o depende da vontade do tomador do seguro), como, por
exemplo:
- Capital facultativo para o seguro de responsabilidade civil
- Assistência em viagem para o veículo seguro e seus passageiros
- Protecçã o jurídica
- Privaçã o temporá ria de uso

Seguro de incêndio de edifício em propriedade horizontal

O edifício, tanto as partes autó nomas como as partes comuns, devem


ser seguras contra o Risco de Incêndio.
O Seguro deve ser celebrado pelos condó minos, no entanto o
administrador deve efectuá -lo quando os condó minos o nã o hajam
feito dentro do prazo e pelo valor que, para o efeito, tenha sido fixado
em assembleia.
Pertence ainda ao administrador fixar em assembleia o valor de
reconstruçã o que deve servir de base para o seguro de incêndio.
O Mercado oferece apó lice de seguro Multirriscos para o Condomínio
(partes autó nomas e comuns), exigindo geralmente uma percentagem
mínima de adesã o de condó minos.
O que é um seguro de Responsabilidade Civil?
No seguro de responsabilidade civil, o segurador cobre o risco de o
segurado ter de vir a indemnizar terceiros por danos que lhes cause.
O seguro de responsabilidade civil geral pode cobrir vá rios riscos,
como, por exemplo:
 uma actividade (caça, montagem de aparelhos de gá s, etc.);
 uma profissã o (advogado, mediador de seguros, etc.);
 situaçõ es da vida familiar (danos causados a terceiros na
habitaçã o ou por um animal doméstico, etc.).
Existem seguros de responsabilidade civil obrigató rios e facultativos.

Seguros de responsabilidade civil obrigatórios (situações


exemplificativas):

Animais de companhia: detenção de animais perigosos e


potencialmente perigosos

Decreto-Lei n.º 312/2003 de 17 de dezembro ( com a redaçã o que lhe foi


dada pela Lei n.º 49/2007, de 31 de agosto ); Portaria n.º 585/2004, de
29 de maio

Caçador
Lei n.º 173/99, de 21 de setembro (alterado pelo Decreto-Lei n.º
159/2008, de 8 de agosto)

Decreto-Lei n.º 202/2004, de 18 de agosto (alterado pelo Decreto-Lei n.º


201/2005, de 24 de novembro e pelo Decreto-Lei n.º 9/2009, de 9 de
janeiro))
Proprietários de embarcações de recreio

Decreto-Lei n.º 124/2004, de 25 de maio (Regulamento da ná utica de


recreio)

Atividade de transporte coletivo de crianças


Lei n.º 13/2006, de 17 de abril (com a redaçã o que lhe foi dada pelo
Decreto-Lei n.º 255/2007, de 13 de julho)

Centros de inspeção de veículos automóveis (alargamento do


â mbito de atividade entidades autorizadas); Portaria n.º 1165/2000, de
9 de dezembro

Técnicos responsáveis pela elaboração e subscrição de projetos,


pela fiscalização de obra e pela direção de obra.
Lei n.º 31/2009, de 3 de Julho
Responsáveis técnicos pelo projeto e pela exploração de
instalações de armazenamento de produtos de petróleo e de
postos de abastecimento de combustíveis. Portaria n.º 422/2009,
de 21 de abril

Organismos com intervenção nos procedimentos de avaliação da


conformidade das máquinas e dos componentes de segurança
colocados no mercado isoladamente.

Decreto-Lei n.º 103/2008, de 24 de junho


Incineração e coincineração de resíduos. Decreto-Lei n.º 85/2005,
de 28 de abril (com a redaçã o que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º
178/2006, de 5 de setembro)

Entidades responsáveis pela instalação e funcionamento dos


recintos de espectáculos e de divertimentos públicos. Decreto-Lei
n.º 309/2002, de 16 de fevereiro (alterado pelo Decreto-lei n.º
141/2009, de 16 de junho e pelo Decreto-Lei n.º 268/2009, de 29 de
setembro)

Entidades qualificadas para a realização de exames, controlos e


ensaios dos equipamentos de proteção individual (EPI). Decreto-
Lei n.º 128/93, de 22 de abril

Entidades montadoras de aparelhos de gás. Decreto-Lei n.º 263/89,


de 17 de agosto

Entidades concessionárias das atividades de produção,


transporte, distribuição e comercialização de eletricidade.
Decreto-Lei n.º 172/2006, de 23 de agosto

Empresas privadas de segurança.

Decreto-Lei n.º 35/2004, de 21 de fevereiro

Entidades de certificação e inspeção da conformidade de


materiais de construção
Decreto-Lei n.º 113/93, de 10 de abril (com a redaçã o que lhe foi dada
Decreto-Lei n.º 4/2007, de 8 de janeiro)

Titulares de licenças para uso e porte de armas ou sua detenção.


Lei n.º 5/2006, de 23 de fevereiro (com a redaçã o que lhe foi dada pela
Lei n.º 17/2009, de 6 de maio); Portaria n.º 1071/2006, de 2 de outubro

Unidades privadas de saúde. Decreto-Lei n.º 500/99, de 19 de


novembro; Decreto-Lei n.º 233/2001, de 25 de agosto
Actividade Industrial. Decreto-Lei n.º 209/2008, de 29 de outubro;
Decreto Legislativo Regional n.º 28/2009, de 25 de setembro

SEGUROS OPCIONAIS OU FACULTATIVOS

Os contratos de seguros, nã o obrigató rios, sã o muitas vezes


aconselhá veis quer pela natureza dos bens ou de interesses da pessoa
a proteger, quer pela perigosidade ou iminência de alguns riscos, ou
ainda por imposiçã o de um outro contrato (exemplo: seguro de crédito
e seguro de cauçã o).
O contrato de seguro pode ter como objecto riscos diversos, seja
relativos a bens (como um veículo envolvido num acidente de viaçã o, a
destruiçã o de um edifício por incêndio), seja relativos à vida humana
(vida ou morte, sem direitos ou interesses).

Seguros Referentes à Habitação


Seguro multirriscos habitação?
Para além do seguro obrigató rio, é frequente os proprietá rios de
imó veis optarem por contratar um seguro mais abrangente, que cubra
outros riscos.
O seguro multirriscos oferece um conjunto de coberturas facultativas
de danos no imó vel ou no seu recheio, podendo também incluir uma
cobertura de responsabilidade civil.

Seguros de Doença (Saúde)


O seguro de saú de cobre riscos relacionados com a prestaçã o de
cuidados de saú de, conforme as coberturas previstas nas condiçõ es do
contrato, com os limites nelas fixados.

Seguros do ramo vida


Que tipos de seguro/operações são explorados no ramo vida?
Os seguros e operaçõ es do ramo Vida sã o:

 seguros de vida;
 seguros de nupcialidade/natalidade;
 seguros ligados a fundos de investimento (unit linked);
 operaçõ es de capitalizaçã o.

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