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APRESENTAÇÃO
Professor Me. Arthur Ernandes Torres da Silva
Prezado (a) aluno (a), se você se interessou pelo assunto desta disciplina,
isso já é o início de uma grande jornada que vamos trilhar juntos a partir de
agora. Neste material, foram abordados diversos assuntos com muitos exemplos
e comentários para facilitar os estudos do material de Matemática Elementar.
Proponho, junto a você, construir nosso conhecimento sobre diversos
tópicos os quais serão essenciais para sua formação acadêmica. A proposta da
ementa é trazer segurança em diversos ramos da Matemática Teórica para
aqueles que optarem pela carreira acadêmica, assim como para aqueles que
atuaram diretamente no mercado de trabalho.
Na Unidade I começaremos a nossa jornada com a proporção direta e
indireta entre grandezas, divisão em partes diretamente e inversamente
proporcionais.
Já na Unidade II, vamos tratar especificamente algumas funções, como
as polinomiais, tanto de primeiro como de segundo grau. Junto com a análise
algébrica de cada uma delas, vamos analisar essas funções do ponto de vista
gráfico também. Ademais, iremos aprender a resolver uma equação do tipo
biquadrada e fatoração de trinômio e o método de completar quadrados. Parte
dessa unidade será dedicada às inequações também.
Depois, na Unidade III, vamos tratar especificamente de um outro
assunto, o Teorema de Pitágoras em sua forma mais rica. Além de resolver
vários exemplos do tópico, vamos aprender sua forma generalizada e os ternos
pitagóricos, bem como o recíproco do Teorema de Pitágoras.
Por fim, na última unidade, vamos abordar diversos assuntos, como o
cálculo de áreas geométricas, diferentes formas de expressarmos
matematicamente ângulos, regras de potencialização e base dez, finalizando
com as funções exponenciais.
Aproveito para reforçar o convite a você, para junto conosco percorrer
esta jornada de conhecimento e multiplicar os conhecimentos sobre tantos
assuntos abordados em nosso material. Esperamos contribuir para seu
crescimento pessoal e profissional.
Muito obrigado e bom estudo!
UNIDADE I
PROPORCIONALIDADE E PORCENTAGEM
Professor Mestre Arthur Ernandes Torres da Silva
Plano de Estudo:
• Grandezas e Proporções;
• Divisão em partes diretamente proporcionais;
• Divisão em partes inversamente proporcionais;
• A matemática da porcentagem.
Objetivos de Aprendizagem:
• Aprender interpretar sistemas que variam de forma diretamente proporcional
ou inversamente proporcional;
• Estudar divisão em partes proporcionais;
• Compreender as variedades das regras de três.
INTRODUÇÃO
Prezado (a) aluno (a), nesta unidade, o primeiro assunto abordado será
como identificar grandezas proporcionais e inversamente proporcionais, assunto
esse que faz parte de qualquer estudo analítico de um sistema real. Na
sequência, como realizar a divisão de um número em partes diretamente e
inversamente proporcionais.
Ademais, vamos estudar as regras de três simples, composta e razões
percentuais, que são presentes em inúmeras análises, desde as engenharias
até as ciências biológicas e econômicas.
Esperamos que esta unidade seja imensamente proveitosa e seja de bom
uso na sua formação acadêmica.
Bons estudos!
1 GRANDEZAS E PROPORÇÕES
ID do vetor stock livre de direitos: 1923502109
Na natureza, tudo aquilo que pode ser medido e estudado é uma grandeza. A
física divide as grandezas em duas grandes vertentes. A primeira refere-se as
grandezas escalares, suponha que você esteja comprando uma determinada
quantidade de carne no açougue. Como exemplo hipotético, você diz “por favor,
gostaria de 1 Kg de alcatra”. Por outro lado, seria estranho se fosse dito “por favor,
gostaria de 1 Kg de alcatra na horizontal para direita”. Note que dizendo apenas a
quantidade da grandeza já foi suficiente para deixar claro o que queria. Essas
grandezas que são caracterizadas pelo seu módulo, ou se preferir, pelo valor da
mesma, são batizadas de grandezas escalares. Outro exemplo é a temperatura,
provavelmente nunca você presenciou a apresentadora da previsão do tempo falando
“amanhã fará sol com uma temperatura de 35℃ na vertical para cima”, basta dizer
“amanhã fará sol com uma temperatura de 35℃”. Diversos outros exemplos podem
ser usados, como por exemplo tempo, potência, energia e entre outros.
Contudo, quando você está trabalhando em uma estrutura e precisa especificar
um eixo que sustenta o sistema de forma estável, será necessário um estudo da
distribuição de forças. Toda vez que trabalhar com essa grandeza, é necessário
especificar além do seu módulo, sua direção (vertical ou horizontal) e sentido (direita,
esquerda, sentido positivo, sentido negativo, leste, oeste). Dessa forma, a grandeza
força é chamada de grandeza vetorial.
De forma geral, sejam grandezas escalares ou vetoriais, elas podem se
relacionar entre em, seguindo uma proporção direta ou indireta.
Observe que quando a cada uma hora, a distância percorrida é de 100 km. A
conta óbvia que você deve ter feito foi, por exemplo, entre os tempos de 1h e 2h:
1ℎ 100𝑘𝑚
↔
2ℎ 200 𝑘𝑚
Simplificando as unidades no denominado e numerador de cada fração:
1 1
↔
2 2
Portanto, a proporção é a mesma, ou seja, ao duplicar o tempo também é
duplicado o espaço percorrido. Nesse caso, em que as razões variam de acordo com
as grandezas é dito que são diretamente proporcionais.
Entretanto, vamos ver outro exemplo: suponha que o destino de Júlio seja o
mesmo que de seus dois outros amigos, Pedro e Fabio, cada um em seu carro. Vamos
ver em uma tabela o tempo que cada um leva para se deslocar ao longo da rodovia.
Veja que Júlio gasta seis horas para chegar ao destino, uma vez que sua
velocidade é de 50 𝑘𝑚/ℎ. Já Pedro a 100 𝑘𝑚/ℎ leva metade do horário. Por
consequência, Fábio, que está a uma velocidade maior de 150 𝑘𝑚/ℎ executa o
mesmo trajeto com meia hora. Vamos ver a relação de dois deles:
50 𝐾𝑚/ℎ 6ℎ
↔
100 𝐾𝑚/ℎ 3ℎ
Simplificando as unidades no denominado e numerador de cada fração:
1 2
↔
2 1
Nesse caso, quando duas grandezas variam uma na razão inversa da outra, é
denominado inversamente proporcionais.
Vamos fazer alguns exemplos para compreendermos relações de proporção.
Quando a proporção for direta, vamos fazer uma regra de três simples. Já se forem
inversamente proporcionais, utilizaremos a regra de três inversa. Para a resolução
vamos adotar um processo padrão:
1) Construir uma tabela com dados especificando cada coluna e a variável que
queremos encontrar;
2) Identificar se é uma correlação diretamente ou inversamente proporcional
entre as grandezas;
3) Escrever a proporção e resolver a equação.
Ex. 01
Resolução:
Camisas Preço (R$)
2 100
7 𝑥
Reescrevendo em termos de uma razão:
2 100
=
7 𝑥
Multiplicando cruzado:
2𝑥 = 700
Logo:
700
𝑥= → ∴ 𝑥 = 350 𝑟𝑒𝑎𝑖𝑠
2
Ex. 02
No parque de exposições de Paranavaí, um dos brinquedos do parque é o
carrossel. Supondo que o brinquedo execute 40 voltas em 10 minutos. Quantas voltas
ele irá fazer em 18 minutos?
Resolução:
Voltas Tempo
40 10
𝒙 18
Reescrevendo em termos de uma razão:
40 10
=
𝑥 18
Multiplicando cruzado:
40.18 = 10𝑥
720 = 10𝑥
Logo:
720
𝑥= → ∴ 𝑥 = 72 𝑣𝑜𝑙𝑡𝑎𝑠
10
Ex. 03
Resolução:
Velocidade Tempo
𝟔𝟎 𝑲𝒎/𝒉 2h
𝟏𝟎𝟎 𝑲𝒎/𝒉 𝑥
Reescrevendo em termos de uma razão:
60 𝑥
=
100 2
Multiplicando cruzado:
2.60 = 100𝑥
120 = 100𝑥
Logo:
120
𝑥= → ∴ 𝑥 = 1,2 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠
100
Ex. 06
Para encher um reservatório de água, uma torneira demora 4 horas. Porém, e
se fossem utilizadas 5 torneiras, quanto tempo levaria para preencher o reservatório
no mesmo nível de antes?
Resolução:
Nº de torneiras Tempo
𝟏 4
𝟓 𝑥
Reescrevendo em termos de uma razão:
1 𝑥
=
5 4
Multiplicando cruzado:
1.4 = 5𝑥
4 = 5𝑥
Logo:
4
𝑥= → ∴ 𝑥 = 0,8 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠
5
Para finalizar nossa análise das relações de proporção, vamos estudar uma
situação em que existam três grandezas ou mais e relacioná-las entre sim. Para isso,
vamos fazer uso da regra de três composta. Veja alguns exemplos:
Ex. 07
Um armazém para o estoque de soja é construído em 10 dias com 15 operários,
os quais trabalham 4 horas por dia. O mestre de obras decide na próxima obra
contratar 20 operários e que eles trabalhem 8 horas por dia. Logo, em quantos dias a
obra ficaria concluída? Assumindo que o armazém seja o mesmo.
Resolução:
Nº de operários Dias Horas por dia
15 10 6
20 𝑥 4
Ex. 08
João Carlos trabalha em sua fazenda colhendo laranjas. Sozinho ele colhe
1000 laranjas em 6 horas. Devido a grande quantidade de trabalho, ele pretende
aumentar a produção e contrata mais 2 funcionários que iriam trabalhar com ele por 8
horas. Quanto de laranja o grupo vai colher?
Resolução:
Nº de pessoas Nº de laranjas Horas por dia
1 1000 6
3 𝑥 8
Note que aumentando as pessoas, tende a aumentar a colheita de laranjas e,
aumentando o tempo de trabalho, também aumenta o número de frutos colhidos.
Logo, todas são grandezas proporcionais e podemos organizar a relação da
matemática da seguinte forma:
1000 1 6
= ×
𝑥 3 8
Note que sempre isolamos de um lado a fração da incógnita.
1000 6
=
𝑥 24
6𝑥 = 24000
∴ 𝑥 = 4000 𝑙𝑎𝑟𝑎𝑛𝑗𝑎𝑠.
2 DIVISÃO EM PARTES DIRETAMENTE PROPORCIONAIS
ID da ilustração stock livre de direitos: 2025616424
Imagine um cenário em que você tenha que dividir uma grandeza em 4 partes
por exemplo, mas essa divisão, não é igual, para cada parte existe uma proporção.
No primeiro caso vamos ver quando é feito uma divisão diretamente proporcional.
Para compreender a ideia, veja os exemplos a seguir:
Ex. 01
Ex. 02
Ex. 03
Ex. 04
Multiplicando cruzado:
1000.12% = 𝑥. 100%
1000.12
𝑥= = 10.12 = 120 𝑟𝑒𝑎𝑖𝑠
100
É uma regra de três simples. Vamos fazer mais alguns exemplos:
Ex. 01
Ex. 02
Em um reservatório grande de água tem a capacidade máxima de 40 mil litros.
Contudo, para o seu uso, o proprietário decide apenas preencher com 18,5 mil litros.
Qual o valor em porcentagem da capacidade total do reservatório que foi preenchida?
Resolução:
Multiplicando cruzado:
40000. 𝑥 = 18500.100%
18500.100% 185
𝑥= = = 46,25%
40000 4
O próximo passo agora será interpretar uma divisão como um valor percentual.
Toda fração com denominador igual a 100 pode ser lida na forma de
porcentagem, observe:
60
→ 0,6 ⇔ 60%
100
4
→ 0,04 ⇔ 4%
100
1
→ 0,01 ⇔ 1%
100
131
→ 13,1 ⇔ 131%
100
Contudo, quando o denominador não for igual a zero, o que deve ser feito?
Muito simples, basta transformar em uma razão percentual. Veja alguns exemplos:
Ex. 03
Ex. 04
Em uma prova a pontuação máxima era de 80 pontos. João tirou 35, quanto do
valor total isso corresponde?
Resolução:
35 𝑥
=
80 100%
Nesse caso não há um número inteiro para multiplicar 80 e resultar em 100.
Logo, basta encontrar um valor x qualquer dividido por 100.
35.100% = 80. 𝑥
35.100%
𝑥= = 43,75%
80
Ex. 05
Uma ação de uma empresa está cotada em 22 mil reais. Letícia investiu
comprando 750 reais em ações. Quantos % da ação ela adquiriu?
Resolução:
22000,00 100%
=
750,00 𝑥
Multiplicando cruzado:
22000. 𝑥 = 750.100%
750.100% 75
𝑥= = = 3,409%
22000 22
4.2 Cálculo da % de um número
Ex. 06
Ex. 07
Em uma auto mecânica, um funcionário calcula que 12% das peças compradas
estão quebradas de um total de 850. Qual a quantidade de peças danificadas?
Resolução:
12
12% → × 850 = 1,2.85 = 102
100
Ex. 08
#SAIBA MAIS#
REFLITA
Nas ciências exatas, como por exemplo da física, para que duas
grandezas proporcionais possam virar uma relação de igualdade, é
necessária uma constante de proporcionalidade. Existem diversos
exemplos, como por exemplo a resistência de um fio.
A resistência de um fio condutor é proporcional ao comprimento do
fio (ℓ) e inversamente proporcional a área da seção transversal (𝐴)
(espessura).
ℓ
𝑅∝
𝐴
Para que essa proporção se torne uma igualdade, existe uma
constante denominada resistividade elétrica (𝜌). Ficando da forma:
ℓ
𝑅=𝜌
𝐴
#REFLITA#
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Plano de Estudo:
• Equação de Primeiro Grau;
• Equação de segundo grau;
• Funções;
• Inequações.
Objetivos de Aprendizagem:
• Compreender como resolver equações de primeiro e segundo grau, bem como
analisar seus gráficos;
• Estudar funções, seus domínios e imagens;
• Entender a matemática das inequações.
INTRODUÇÃO
Bons estudos!
1 EQUAÇÃO DE PRIMEIRO GRAU
ID da foto stock livre de direitos: 1926188612
Quando um sistema pode ser descrito por uma igualdade em que temos
números e uma variável a se determinar, temos uma equação. O objeto desconhecido
na literatura pode ser chamado de incógnita, parâmetro ou variável. Em termos
básicos, o problema de uma equação simples de primeiro grau é encontrar o valor da
variável que satisfaça a equação. Veja um exemplo:
12𝑥 − 36 = 12
Para encontrar o valor da variável x que satisfaça essa equação, devemos
isolá-lo na expressão. Portanto, primeiro passamos para a direita −36, que se torna
positivo:
12𝑥 = 12 + 36
12𝑥 = 48
Agora, para finalizar, o número 12 está multiplicando a incógnita. Logo,
passamos o 12 dividindo para o lado direito da igualdade. Assim encontramos o valor
da variável.
48
𝑥=
12
∴4
Contudo, uma equação deve ser classificada quanto a ordem da sua variável:
𝑎𝑥 + 𝑏 = 0
Note que a variável x está elevado ao expoente 1 (por isso não está
especificado). Já os termos a e b são constantes que pertencem ao conjunto dos
números reais (o conjunto que engloba praticamente todos os números, como
negativos, zero, positivos, frações, raízes e dízimas).
Caso a variável x estivesse elevado ao expoente dois, a equação seria de
segundo grau. Se estivesse elevado ao expoente 7, seria de sétimo grau, e assim por
diante. Nesse capítulo, vamos dar ênfase a equação de primeiro grau. Vamos à alguns
exemplos.
Ex. 01
Resolva a equação
3𝑥 + 3 = 12
Resolução:
Começamos fazendo algumas operações algébricas. Primeiro, o que está
somando (ou subtraindo) vai para o outro lado da igualdade. Como se tivéssemos que
deixar variáveis de um lado da igualdade e números do outro.
3𝑥 = 12 − 3
3𝑥 = 9
Passando o termo que está multiplicando a incógnita:
9
3𝑥 = 9 → 𝑥 =
3
∴𝑥=3
Ex. 02
Resolva a equação
9𝑦 − 2𝑦 = 12 + 4𝑦
Resolução:
Separando a variável de um lado da igualdade:
9𝑦 − 2𝑦 − 4𝑦 = 12
3𝑦 = 12
Portanto:
𝑦=4
Ex. 03
Resolva a equação
3
𝑧 = 5 − 3𝑧
2
Resolução:
Separando a variável de um lado da igualdade:
3
𝑧 = 5 − 3𝑧
2
3
𝑧 + 3𝑧 = 5
2
Nesse caso, para somar uma fração om um número (ou uma fração com outra
fração), é necessário que o denominador seja o mesmo. Existem algumas maneiras
de resolver essa soma, a mais conhecida é o MMC (mínimo múltiplo comum).
Contudo, nesse caso, vou apresentar uma forma diferente.
2
Multiplicando o segundo termo por 2 é o mesmo que multiplicar por 1. Uma vez
2
que = 1 e a unidade vezes um termo é ele mesmo. Assim, não estamos alterando
2
Ex. 04
Resolva a equação
8 5
𝑥 − = 10 + 2𝑥
3 2
Resolução:
Devemos começar isolando variáveis e números na equação:
8 5
𝑥 − 2𝑥 = 10 +
3 2
Nesse momento caro leitor(a), fique à vontade para fazer a soma de frações
como achar mais fácil e prático.
8 3 2 5
𝑥 − 2. 𝑥 = 10. +
3 3 2 2
8 6 20 5
𝑥− 𝑥= +
3 3 2 2
14𝑥 25
=
3 2
3.25
14𝑥 =
2
75
14𝑥 =
2
75
𝑥=
14.2
75
𝑥= ≈ 2,68
28
Ex. 05
−𝑏 ± √Δ
𝑥=
2. 𝑎
Cujo
Δ = 𝑏 2 − 4. 𝑎. 𝑐
Além disso, veja com muita atenção que quando o coeficiente que multiplica o
termo quadrático for igual a zero, ou seja 𝑎 = 0, então não será uma equação de
segundo grau, mas sim de primeiro. Pois o que restará será apenas 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0, que
é a expressão genérica de uma equação de segundo grau. Vamos resolver alguns
exemplos para que você compreenda o método de Bhaskara.
Ex. 01
Resolva a equação
4𝑥 2 − 5𝑥 − 6 = 0
Resolução:
Primeiro, identifique o termo a, b e c:
4𝑥 2 − 5𝑥 − 6 = 0
𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0
Portanto:
4 𝑥 2 −5
⏟ ⏟ 𝑥 −6
⏟ =0
𝑎 𝑏 𝑐
Veja que o sinal negativo deve ser levado em conta também. Vamos calcular o valor
de delta agora:
Δ = 𝑏 2 − 4. 𝑎. 𝑐
Δ = (−5)2 − 4.4. (−6)
Δ = 25 + 96
∴ Δ = 121
Atente-se aos sinais no cálculo do valor de delta. Outro ponto importante é que o
ideal é que o resultado de delta seja um valor que tenha raiz quadrática exata. Nesse caso,
a raiz quadrada de 121 é 11, o que é um bom sinal que sua resolução está caminhando
para o resultado certo.
Vamos calcular as raízes da equação. Da expressão genérica temos:
−𝑏 ± √Δ
𝑥=
2. 𝑎
O sinal positivo para a raiz quadrada de delta é para uma das raízes, por outro lado,
o sinal negativo diz respeito a segunda raiz. Vamos calculá-las separadamente:
−𝑏 + √Δ
𝑥1 =
2. 𝑎
−(−5) + √121
𝑥1 =
2.4
5 + 11 16
𝑥1 = = =2
8 8
Já a segunda raiz:
−𝑏 − √Δ
𝑥2 =
2. 𝑎
−(−5) − √121
𝑥2 =
2.4
5 − 11 −6 3
𝑥2 = = =−
8 8 4
3
Portanto, as raízes da equação são 𝑥1 = 2 e 𝑥2 = − 4.
Ex. 02
Resolva a equação
𝑥 2 − 12𝑥 + 36 = 0
Resolução:
Primeiro, identifique o termo a, b e c:
𝑎=1
{𝑏 = −12
𝑐 = 36
Observe que quando não tem “nada” multiplicando uma variável, não importa o seu
expoente, é o mesmo que o número 1 multiplicando o termo. Portanto, 𝑥 2 = 1. 𝑥 2 → 𝑎 = 1.
Δ = 𝑏 2 − 4. 𝑎. 𝑐
Δ = (−12)2 − 4.1. (36)
Δ = 144 − 144
∴Δ=0
Esse caso é muito importante! Quando delta for nulo, as raízes são idênticas, pois o
que faz 𝑥1 ser diferente de 𝑥2 é ±√Δ na equação genérica da raiz. Dessa forma:
−𝑏 ± √0
𝑥=
2. 𝑎
Como √0 = 0, resta apenas
−𝑏 −(−12) 12
𝑥1 = 𝑥2 = = =
2. 𝑎 2.1 2
∴ 𝑥1 = 𝑥2 = 6
Ex. 03
Resolva a equação
𝑥 2 − 9𝑥 = 0
Resolução:
Nesse caso não precisamos fazer o processo de Bhaskara. Basta isolar a variável:
𝑥 2 = 9𝑥
Podemos simplificar 𝑥 em ambos os lados, deixando da forma:
𝑥=9
Essa portanto é a solução da equação.
Ex. 04
Encontre as raízes da equação:
7
𝑥 2 + √2𝑥 − =0
2
Resolução:
Comparando a expressão de segundo grau com a equação genérica, temos os
coeficientes dados por:
𝑎=1
𝑏 = √2
{
7
𝑐=−
2
Assim:
Δ = 𝑏 2 − 4. 𝑎. 𝑐
2 7
Δ = (√2) − 4.1. (− )
2
Δ = 2 + 14
∴ Δ = 16
Observe que elevar uma raiz quadrada ao quadrado é o mesmo que simplificar a
raiz, restando apenas o número.
−𝑏 + √Δ
𝑥1 =
2. 𝑎
−(√2) + √16
𝑥1 =
2.1
−√2 + 4
𝑥1 = ≈ 1,3
2
Já a segunda raiz:
−𝑏 + √Δ
𝑥2 =
2. 𝑎
−(√2) − √16
𝑥2 =
2.1
−√2 − 4
𝑥2 = ≈ −2,7
2
Portanto, as raízes da equação são 𝑥1 = 1,3 e 𝑥2 = −2,7.
Ex. 05
Ex. 01
Ex. 02
Ex. 03
Ex. 04
Ex. 05
Vamos agora interpretar a equação de primeiro grau como uma função, a qual é
escrita da seguinte forma:
𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥 + 𝑏
Essa função, quando plotada, ou seja, quando desenhada no plano cartesiano, é
uma reta. Portando, em alguns textos você pode encontrar que a função de primeiro grau
é chamada de função afim.
Figura 1 – Função do primeiro grau
Ex. 06
Dada a função:
𝑓(𝑥) = 3𝑥 + 4
Determine o seu domínio e o gráfico da função.
Resolução:
O domínio da função é qualquer valor para 𝑥, pois não há uma restrição, nenhuma
raiz ou fração. Logo:
𝐷 = {𝑥 ∈ ℝ}
Para elaborar o gráfico, precisamos de apenas dois pontos quaisquer. Vamos fazer
para 𝑥 = −1 e 𝑥 = 1.
𝑓(−1) = 3. (−1) + 4 = −3 + 4 = 1
{
𝑓(1) = 3. (1) + 4 = 3 + 4 = 7
Ex. 07
Dada a função:
𝑓(𝑥) = −5𝑥 + 1
Determine o seu domínio e o gráfico da função.
Resolução:
O domínio da função é qualquer valor para 𝑥, pois não há uma restrição, nenhuma
raiz ou fração. Logo:
𝐷 = {𝑥 ∈ ℝ}
Para elaborar o gráfico, precisamos de apenas dois pontos quaisquer. Vamos fazer
para 𝑥 = −2 e 𝑥 = 2.
𝑓(−2) = −5. (−2) + 1 = 10 + 1 = 11
{
𝑓(2) = −5. (2) + 1 = −10 + 1 = −9
onde a concavidade toca no eixo das abcissas, ou seja, os dois pontos em que a
concavidade intercepta o eixo x.
Figura 4 – Função do segundo grau com coeficiente quadrático positivo
Ex. 08
Como não temos raiz de um número negativo, nos restaram apenas duas raízes: 𝑥 =
2 𝑒 𝑥 = −2.
Existem diversas formas de fatorar um trinômio. Nesse curso, vamos dar ênfase a
fatoração de um trinômio de segundo grau perfeito. Para entendermos a fatoração de um
trinômio se 2º grau vamos fazer um exemplo prático.
Ex. 09
Ex. 10
−𝑏 ± √0
𝑥=
2. 𝑎
Como √0 = 0, resta apenas:
−𝑏 −(−12) 12
𝑥1 = 𝑥2 = = =
2. 𝑎 2.1 2
∴ 𝑥1 = 𝑥2 = 6
A fatoração do trinômio fica escrita como:
𝑎(𝑥 − 𝑥1 ). (𝑥 − 𝑥2 )
1(𝑥 − 6). (𝑥 − 6) = (𝑥 − 6)2
Para validar o resultado, vamos abrir esse termo quadrático:
(𝑥 − 6)2 = 𝑥 2 − 12𝑥 + 36
Exatamente como está na equação do enunciado.
Ex. 01
Resolva a inequação:
3𝑥 − 6 > −2𝑥 − 4
Resolução:
Isolando a variável de um lado da inequação:
3𝑥 + 2𝑥 > −4 + 6
5𝑥 > 2
2
∴𝑥>
5
2
Logo, o conjunto de soluções é dado por: 𝑆 = {𝑥 ∈ ℝ / 𝑥 > 5}
Ex. 02
Resolva a inequação:
9𝑥 − 1 ≤ 2𝑥 + 8
Resolução:
9𝑥 − 2𝑥 ≤ 1 + 8
7𝑥 ≤ 9
Portanto:
9
𝑥≤
7
9
Assim, o conjunto de solução dessa inequação é: 𝑆 = {𝑥 ∈ ℝ / 𝑥 ≤ 7}
Ex. 03
#SAIBA MAIS#
REFLITA
Qualquer fenômeno natural pode ser descrito por uma função, de uma ou
mais variáveis. A questão que todo cientista busca resolver é como interpretar
os dedados experimentais na teoria. Portanto, para que você tenha uma visão
mais ampla, é preciso ter um conhecimento básico das diversas categorias de
funções: As polinomiais, trigonométricas, exponenciais, logarítmicas, modulares
e etc.
Fonte: O autor (2021).
#REFLITA#
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Plano de Estudo:
• Enunciado do Teorema de Pitágoras;
• Relações Trigonométricas;
• Generalização do Teorema de Pitágoras;
• Recíproco do Teorema de Pitágoras.
Objetivos de Aprendizagem:
• Explorar o teorema de Pitágoras com vários exercícios resolvidos;
• Estudar as relações trigonométricas oriundas do triângulo retângulo, como
seno, cosseno e tangente;
• Aprender a generalização do Teorema de Pitágoras, bem como a sua relação
recíproca.
INTRODUÇÃO
Bons estudos!
1 ENUNCIADO DO TEOREMA DE PITÁGORAS
ID do vetor stock livre de direitos: 1649859793
Ex. 01
Resolução:
Pelo teorema de Pitágoras, temos:
(ℎ𝑖𝑝)2 = (𝑐𝑎𝑡)2 + (𝑐𝑎𝑡)2
𝑥 2 = (3)2 + (4)2
𝑥 2 = 9 + 16
𝑥 2 = 25
∴𝑥=5
Ex. 02
Resolução:
Pelo Teorema de Pitágoras, temos:
(ℎ𝑖𝑝)2 = (𝑐𝑎𝑡)2 + (𝑐𝑎𝑡)2
𝑥 2 = (5)2 + (12)2
𝑥 2 = 25 + 144
𝑥 2 = 169
∴ 𝑥 = 13
Ex. 03
Resolução:
Usando o Teorema de Pitágoras, temos:
(ℎ𝑖𝑝)2 = (𝑐𝑎𝑡)2 + (𝑐𝑎𝑡)2
𝑥 2 = (6)2 + (7)2
𝑥 2 = 36 + 49
𝑥 2 = 85
∴ 𝑥 = √85 ≈ 9,22
Ex. 04
Resolução:
Usando o teorema de Pitágoras, temos:
(ℎ𝑖𝑝)2 = (𝑐𝑎𝑡)2 + (𝑐𝑎𝑡)2
𝑥 2 = (21)2 + (28)2
𝑥 2 = 441 + 784
𝑥 2 = 1225
∴ 𝑥 = √1225 = 35
Ex. 05
Usando o Teorema de Pitágoras, calcule o valor de x e determine o valor
do cateto desconhecido e da hipotenusa.
Resolução:
Usando o Teorema de Pitágoras, temos:
2
(𝑥 + 1)2 = (√7) + (𝑥)2
𝑥 2 + 2𝑥 + 1 = 7 + 𝑥 2
2𝑥 = 6
∴𝑥=3
Assim, o cateto desconhecido vale 3 e a hipotenusa corresponde a 4.
Ex. 06
Resolução:
A partir do Teorema de Pitágoras, temos:
(ℎ𝑖𝑝)2 = (𝑐𝑎𝑡)2 + (𝑐𝑎𝑡)2
𝑥 2 = (4,5)2 + (6)2
𝑥 2 = 20,25 + 36
𝑥 2 = 56,25
∴ 𝑥 = √56,25 = 7,5
Ex. 07
Calcule o valor da hipotenusa usando o Teorema de Pitágoras.
Resolução:
Usando o Teorema de Pitágoras, temos:
(ℎ𝑖𝑝)2 = (𝑐𝑎𝑡)2 + (𝑐𝑎𝑡)2
𝑥 2 = (23,25)2 + (31)2
𝑥 2 = 540,5625 + 961
𝑥 2 = 1501,5625
∴ 𝑥 = √1501,5625 = 38,75
Ex. 08
𝐶𝑂 𝐶𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜
sin(â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜) = =
𝐻𝑖𝑝 𝐻𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑢𝑠𝑎
𝐶𝐴 𝐶𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑑𝑗𝑎𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒
cos(â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜) = =
𝐻𝑖𝑝 𝐻𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑢𝑠𝑎
𝐶𝑂 𝐶𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜
tan(â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜) = =
𝐶𝐴 𝐶𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑑𝑗𝑎𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒
Ex. 01
Resolução:
𝑐𝑎𝑡. 𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜 1
𝑠𝑒𝑛(𝛼) = = ≈ 0,44
ℎ𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑢𝑠𝑎 √5
𝑐𝑎𝑡. 𝑎𝑑𝑗𝑎𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒 2
cos(𝛼) = = ≈ 0,89
ℎ𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑢𝑠𝑎 √5
𝑐𝑎𝑡. 𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜 1
𝑡𝑔(𝛼) = = = 0,5
𝑐𝑎𝑡. 𝑎𝑑𝑗𝑎𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒 2
Ex. 02
Calcule o valor de 𝑠𝑒𝑛(𝛼), cos (𝛼) e 𝑡𝑔(𝛼) no triângulo retângulo abaixo:
Resolução:
𝑐𝑎𝑡. 𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜 3
𝑠𝑒𝑛(𝛼) = = = 0,6
ℎ𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑢𝑠𝑎 5
𝑐𝑎𝑡. 𝑎𝑑𝑗𝑎𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒 4
cos(𝛼) = = = 0,8
ℎ𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑢𝑠𝑎 5
𝑐𝑎𝑡. 𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜 3
𝑡𝑔(𝛼) = = = 0,75
𝑐𝑎𝑡. 𝑎𝑑𝑗𝑎𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒 4
Ex. 03
Ex. 01
Dado o triângulo:
Ex. 02
Dado o triângulo:
Ex. 04
Resolução:
Observe que o cateto na vertical do primeiro triângulo em comparação
com o segundo, aumentou três vezes. O cateto que é a base do primeiro
retângulo também aumenta três vezes. Portanto, como esses dois lados tiveram
tal proporção, a hipotenusa também terá seu valor duplicado. Assim 𝑥 = 15.
Ex. 05
Com base nos triângulos representados na figura abaixo, calcule o cateto
que falta no segundo triângulo.
Resolução:
Comparando os dois triângulos, porém não caia na tentação de comparar
sempre os mesmos lados, pois não necessariamente 3 está para 20 e 4 para 𝑥.
Começamos pela hipotenusa, que é múltiplo de 5. Uma vez que o triângulo da
esquerda tem hipotenusa igual a 5 e o da direita igual a 25. Logo, as medidas
devem ter tal proporção. Sendo assim, o lado de 20 do segundo triângulo é
múltiplo de 4 ou de 3? Sabemos que 20/4 = 5, já 20/3 não fornece um número
inteiro. Então, o lado correspondente ao 4 é 20, aumentando cinco vezes e,
consequentemente, o lado 3 aumenta 5 vezes. Portanto, 𝑥 = 15.
SAIBA MAIS
REFLITA
Em nossa volta, tudo na natureza pode ser descrito por números. Não foi
apenas Pitágoras que buscou descrever sistemas como os sons acústicos de
instrumentos. Johannes Kepler foi um astrônomo e físico que buscava o mesmo
padrão das partituras de músicas nos astros visíveis no céu. Seguindo essa
motivação, ele foi capaz de descrever três leis dos movimentos planetários: a lei
das órbitas, lei dos períodos e a terceira lei de Kepler, que mostra uma relação
entre todos os planetas do sistema solar.
#REFLITA#
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Plano de Estudo:
• Áreas geométricas;
• Medidas de ângulos;
• Regras de potencialização e base 10;
• Funções Exponenciais.
Objetivos de Aprendizagem:
• Revisar o cálculo de áreas das figuras matemáticas mais importantes;
• Estudar as classificações de ângulos e suas diferentes unidades;
• Rever as regras de potencialização, as regras de base 10 e as funções
exponenciais.
INTRODUÇÃO
Prezado (a) aluno (a), nesta última unidade, vamos começar os estudos
revendo o cálculo de área das figuras mais corriqueiras na matemática, que
possuem grande aplicabilidade, principalmente quando se diz respeito a
determinar a área de um gráfico. Posteriormente, vamos aprender a classificar
os ângulos e diferentes formas de medi-los.
Além disso, na terceira unidade, iremos dedicar nossos estudos as regras
de potencialização e base 10, e por fim, as funções exponenciais.
Esperamos que esta unidade seja imensamente proveitosa e seja de bom
uso na sua formação acadêmica.
Bons estudos!
1 ÁREAS GEOMÉTRICAS
ID do vetor stock livre de direitos: 401068858
Uma das figuras que mais possuem aplicação na física é o trapézio, vários
gráficos são interpretados como o valor da área abaixo da curva e, geralmente,
essa área corresponde à um trapézio.
Ex. 01
Resolução:
Podemos resolver esse problema dividindo a figura em duas partes e
assim, calculando dois retângulos separadamente:
Ex. 02
Resolução:
Para resolver esse problema podemos dividir a figura em três retângulos
da seguinte forma:
Ex. 01
Resolução:
Como são ângulos opostos, então são iguais.
4𝑥 − 40° = 80°
4𝑥 = 120°
120°
𝑥=
4
∴ 𝑥 = 30°
Vamos estudar outro caso agora, o da reta bissetriz. A reta bissetriz é uma
semirreta que divide o ângulo em duas partes iguais.
Ex. 02
Calcule o valor do ângulo total que foi dividido pela reta bissetriz da figura
abaixo.
Resolução:
Como são ângulos iguais, então comparamos os valores:
10𝑥 − 30° = 2𝑥 + 50°
10𝑥 − 2𝑥 = 30° + 50°
8𝑥 = 80°
∴ 𝑥 = 10°
Agora, escolhemos um dos lados, por exemplo: 10𝑥 − 30° = 10. (10°) −
30° = 100° − 30° = 70°. Portanto, o ângulo total é 140°.
Ex. 03
Ex. 04
Faça a operação:
2. (10°45′35′′)
Resolução:
Para fazer a multiplicação de uma constante nessas coordenadas, basta
realizar a distributiva:
2. (10°45′ 35′′ ) = 20°90′70′′
Contudo, ainda podemos simplificar a expressão. Primeiro fazendo 75′′ =
1′10′′, então 20°90′ 70′′ → 20°91′10′′. Além disso, fazendo 91′ = 1°31′, temos:
20°91′ 10′′ → 21°31′10′′. Portanto:
2. (10°45′ 35′′ ) = 21°31′10′′
Ex. 05
Ex. 06
Ex. 07
Ex. 08
180° − 𝜋 𝑟𝑎𝑑
𝑥° − 1,5 𝜋 𝑟𝑎𝑑
Multiplicando cruzado:
180° . 1,5 𝜋 𝑟𝑎𝑑 = 𝑥° 𝜋 𝑟𝑎𝑑
∴ 𝑥 = 270°
3 REGRAS DE POTENCIALIZAÇÃO E BASE 10
ID do vetor stock livre de direitos: 1667376118
Ex. 01
2
23 .(24 )
Calcule 25
Resolução:
23 . (24 )2 23 . 216 2.19
= = 5 = 2.19 . 2−5 = 214
25 25 2
Por fim, um expoente que não necessariamente está representado como
expoente é a raiz. A raiz, seja ela quadrada, cúbica ou de qualquer outra ordem,
é um expoente dado por uma fração. De tal maneira, que a forma genérica é:
𝑥
𝑦
√𝑎 𝑦 = 𝑎 𝑥
1
Portanto a raiz quadrada de um número pode ser reescrita como: √𝑎 = 𝑎2
3.1 Base 10
Ex. 02
Ex. 03
Não é possível que a base seja um número negativo, igual a zero ou igual
a 1. Por isso o domínio da função vai dos reais para os reais positivos 𝑓: ℝ →
ℝ∗+ .
Vamos à alguns exemplos:
Ex. 01
Ex. 02
Resolva a equação
1 𝑥 5
( ) = √8
2
Resolução:
Vamos transformar o termo de dentro da raiz na base 2:
1 𝑥 5 3
( ) = √2
2
Note que ainda as bases não são iguais. Mas vamos verificar a seguinte
propriedade:
𝑎 𝑥 𝑏 −𝑥
( ) =( )
𝑏 𝑎
Portanto:
1 𝑥 3/5
1 𝑥 1 −3/5
( ) =2 → ( ) =( )
2 2 2
Simplificando as bases:
3
𝑥=−
5
Ex. 05
Ex. 06
Ex. 08
Resolva a equação
𝑥 5
(√5) = √625
Resolução:
𝑥 5 𝑥 5
(√5) = √625 → (51/2 ) = √54
𝑥 5
(51/2 ) = √54 → 5𝑥/2 = 54/5
Como a base é a mesma:
𝑥 4
=
2 5
Multiplicando cruzado:
5𝑥 = 8
8
∴𝑥=
5
SAIBA MAIS
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REFLITA
#REFLITA#
CONSIDERAÇÕES FINAIS