Está en la página 1de 90

ESTADO MAYOR CENTRAL DEL EJÉRCITO

Lñ QUERRÁ V SU

PREPAF^ftCIÓN

MES DE S E P T I E M B R E DE 1916

T o m o I -:- -:- -:- Núm. 5

M A D R I D . - T A L L E R E S DEL DEPÓSITO D E LA O U E R R A . - i g i 6

© Biblioteca Nacional de España


Ei Ministerio de la Guerra de Japón.

En Japón, a d e m á s de las bases fundamentales para la constitución y


funcionamiento del Gabinete Imperial o Consejo d e Ministros, existen
unas instrucciones o reglas generales para el despacho en t o d o s los
ministerios, con el fin de dar unidad a t o d o s los servicios dei Estado.
En el r a m o de G u e r r a la administración y organización, el alto man­
d o militar y e m p l e o d e las fuerzas, y la evolución, mantenimiento y
p r o g r e s o d e la instrucción en el ejército, se realizan en cordial y eficaz
cooperación p o r tres g r a n d e s o r g a n i s m o s centrales, q u e tienen sus c a m ­
pos de acción completamente claros y determinados y los asuntos bien
distribuidos y clasificados d e n t r o de la más acertada y provechosa divi­
sión del trabajo. Estos tres organismos centrales son:
Ministerio de la G u e r r a . — R i k u g u n C h o .
El Estado M a y o r C e n t r a l . — S a m b o H o m b u .
La Inspección general de Instrucción Militar.—Sokambu.
C o m o ó r g a n o s d e consejo para la s u p r e m a orientación general y
para la útil y conveniente discusión q u e d e b e garantizar las g r a n d e s
resoluciones y la acción d e los tres o r g a n i s m o s ejecutivos antes cita­
dos, existen:
El Consejo S u p r e m o Militar.—Gensui F u . — F o r m a d o p o r los G e n -
sui o dignidades, del ejército y de la marina (Capitanes generales y almi­
rantes).
El Consejo Superior Militar.—Gunji Sanhuin.
El Consejo de Defensa N a c i o n a l . — B o m u Kwaigui.
M I N I S T E R I O D E L A G U E R R A . — C e n t r o s y establecimientos q u e d e p e n ­
den directamente del m i s m o :
Junta técnica consultiva de A r t i l l e r i a e Ingenieros.—Guijutsu
Shinsabu.
D e p a r t a m e n t o d e fortificación.—Chikujobu.
Remonta y Cría C a b a l l a r . - G u m b a Hojiubu.
C o m p r a , recepción, reparación y depósitos de armas.—Rikugun
Heiki S h o .
Fábricas de a r m a s . — H o h e i K o s h o .
Comisión de estudio y experiencias d e pólvoras y explosivos.—Ri­
k u g u n Kwayiaku Kenkiujo. ^

© Biblioteca Nacional de España


D e p a r t a m e n t o d e transportes.—Rikugun U n n u b u .
Intervención o Inspección general d e contabilidad del ejército.—Ri-
k u g u n Kwaikei Kantolcubu.
P a r q u e o depósito de material sanitario ( T o k i o ) . - R i k u g u n Eisei
Sairiosho.
Depósito central y almacenes d e vestuario (Tokio, Osaka, Hiroshi-
ma).—Rikugun Hifukusho.
Depósitos d e provisiones (Tokio, Osaka y Ujina). —Riomatsu S h o
Fábrica de p a ñ o s d e Senju.—Senju Seijusho Kwansei.
Gendarmería de Japón.—Kempei.
G e n d a r m e r í a d e C o r e a . — C h o n s e n C h u s a t s u Kempei.
Academia preparatoria para el servicio de g e n d a r m e r í a . — K e m p e i
Renshujo.
Comisión militar d e estudios y experiencias de aviación. — Renji
G u n y o Kikin Kenkinkwai Kwansei.
C o m a n d a n c i a militar d e T o k i o . — T o k i o Eiju S o t o k u b u .
Cuartel d e Inválidos.—Haiheiin.
E S T A D O M A Y O R C E N T R A L . — C e n t r o s y establecimientos q u e depen-
d e n directamente d e él:
El servicio de los oficiales d e Estado Mayor del ejército.—Riku-
g u n Sambo.
El D e p a r t a m e n t o topográfico militar.—Rikugun S o k u r e o b u . •
La Escuela d é G u e r r a . — R i k u g u n Dai Gakko.
INSPECCIÓN G E N E R A L D E I N S T R U C C I Ó N M I L I T A R . — C e n t r o s y estable-
cimientos q u e d e p e n d e n directamente d e dicha Inspección:
Comisión o tribunal p e r m a n e n t e d e examen para los aspirantes a
i n g r e s o en la Academia general militar.—Rikugun Shokoseito Shikenin.
Academia general.—Rikugun Sakwan G a k k o .
Y las d e m á s escuelas e inspecciones q u e m e n c i o n a r e m o s al ocupar-
n o s d e este gran o r g a n i s m o central.

Rikuguncho Kwansei.

O R G A N I Z A C I Ó N D E L M I N I S T E R I O D E L A QUEJARA J A P O N É S . — D E C R E T O
I.VIPERIAL N Ú . M . 314 DEL A Ñ O 41 D E L MEIJI (1908).

Art. 1." El Ministro de la G u e r r a tiene a su cargo la administración


•del ejército, dirige el servicio d e t o d o el personal militar y civil, y vigi-
la e inspecciona t o d o s los establecimientos, centros y oficinas q u e d e -
p e n d e n de-él.
Art. 1." bis. El consejero político y el viceconsejero político n o

© Biblioteca Nacional de España


p o d r á n ocuparse ni entender más q u e en los asuntos q u e n o tengan rela­
ción con lo q u e sea reservado o d e secreto militar. T a m p o c o p o d r á n
intervenir en los decretos imperiales de carácter militar.
Art. 2.° H a b r á un n ú m e r o d e t e r m i n a d o d e ayudantes del M i n i s t r o , ,
que se ocuparán en el trabajo de secretaría bajo las ó r d e n e s directas
del Ministro.
Art. 3." La secretaría del Ministro se ocupará en los siguientes
asuntos:
1. Asuntos secretos.
2. Custodia y conservación d e los sellos oficiales del Ministro y del
Ministerio.
3. Archivo de los originales de los decretos imperiales militares.
4. Relación de los d o c u m e n t o s t o m a d o s de los archivos y traduc­
ciones.
5. Recepción, inspección, examen y expedición d e t o d o s los d o c u ­
m e n t o s especiales y d e t o d o lo concerniente a la conservación y archivo
d e los mismos.
6. Conservación y archivo de mapas y libros.
7. Administración d e la biblioteca del Ministerio.
8. Asuntos referentes a b a n d e r a s militares y al t e m p l o militar d e
Kudan (Yasukuni).
9. C u a d r o s d e los artículos de requisición y datos estadísticos.
10. Personal civil subalterno del Mínisterío.
11. Asuntos concernientes al o r d e n y la disciplina en el interior def
Ministerio.
12. Asuntos concernientes a gratificaciones y gastos del Ministerio.
13. Imprenta del Mínisterío.
14. Asuntos varíos e indeterminados y t o d o aquello q u e n o se
halla asignado a las d e m á s secciones.
Art. 4.° Se c o m p o n d r á el Ministerio d e la G u e r r a d e los seis d e p a r ­
t a m e n t o s siguientes:
Personal.—Jinji Kioku.
Organización y asuntos militares en g e n e r a l . — G u m m u Kioku.
Material d e guerra.—Heiki Kioku.
Administración Militar.—Keirí Kioku.
Sanidad Militar.—Imu Kioku.
Justicia Militar. — H o m u .
Art. 5° El d e p a r t a m e n t o d e personal se divide en d o s secciones:
Honínkwa y Onshokwa.
Art. 6.° La sección d e Honínkwa se o c u p a en los asuntos siguientes:
1. Destinos, sueldos de militares y funcionaríos civiles.

© Biblioteca Nacional de España


2 . Vacantes en t o d a s las a r m a s .
3 . H o j a s d e servicio (Kokutiio), a n t e c e d e n t e s p e r s o n a l e s y d e familia
(Heisei). Registro d e n o m b r e s d e oficiales para el t i e m p o d e g u e r r a
(Senji m e i b o ) . Relaciones o r e g i s t r o d e funcionarios civiles. Relación o
registro n o m i n a l d e t o d o s los oficiales del ejército en activo servicio,
p o r a n t i g ü e d a d . (Anuario Militar).
4 . C u a d r o s o r g á n i c o s del p e r s o n a l p a r a t i e m p o de g u e r r a , oficiales
asimilados y p e r s o n a l civil d e categorías s u p e r i o r e s .
5. A s u n t o s c o n c e r n i e n t e s al p e r s o n a l . Registro o relación n o m i n a l
d e oficiales asimilados y s a r g e n t o s - b r i g a d a s q u e se hallan en situación
d e disponibilidad, s u s p e n s o s d e e m p l e o y en p r i m e r a y s e g u n d a r e s e r v a ,
así c o m o d e los g e n e r a l e s retirados del servicio. ^
6. Destinos civiles a s a r g e n t o s del ejército. ]
Art. 7." La sección O n s h o k w a se o c u p a en los a s u n t o s siguientes: ,
\. Pensiones. |
2. G r a d o s , c o n d e c o r a c i o n e s , medallas y gratificaciones p o r r e c o m ­
pensas.
3. Licencias y p e r m i s o s .
4. Matrimonios.
5. Hospital d e Inválidos.
Art. 8.° En el D e p a r t a m e n t o d e organización y a s u n t o s militares en
g e n e r a l h a b r á cinco s e c c i o n e s :
1. A s u n t o s militares en g e n e r a l . — G u n j i Kwa.
2. Infantería.—Hokei Kwa.
3. Caballería.—Kihei Kwa.
4 . A r t i l l e r í a . — H o h e i Kwa.
5. I n g e n i e r o s . — K o h e i Kwa.
Art. 9.° La sección d e Organización y a s u n t o s militares en g e n e r a l
( G u m m u Kioku), se o c u p a en los a s u n t o s siguientes:
L A s u n t o s c o n c e r n i e n t e s a la constitución n o r m a l del ejército, así
c o m o d e las organizaciones en t i e m p o d e paz y d e g u e r r a .
2. A s u n t o s c o n c e r n i e n t e s al estado d e sitio o aplicaciones d e la
ley marcial.
3. A s u n t o s c o n c e r n i e n t e s a m a n i o b r a s e inspecciones.
4. Distribución y situación d e fuerzas.
5. Reglamentos, órdenes y prevenciones para tiempo de guerra.
6. A s u n t o s en relación con la disciplina militar y policía d e las
tropas.
7. A s u n t o s c o n c e r n i e n t e s a p r o t o c o l o , c e r e m o n i a s , trajes e insignias.
8. A s u n t o s c o n c e r n i e n t e s a a g r e g a d o s militares en el extranjero,
oficiales o asimilados en prácticas o d e t e r m i n a d o s e s t u d i o s en el extran-

© Biblioteca Nacional de España


jero, y oficiales extranjeros afectos a las u n i d a d e s del ejército j a p o n é s .
9. Asuntos concernientes al Estado Mayor Central, a la Inspección
general d e instrucción del ejército (Sokambu), Escuela d e G u e r r a , Aca­
d e m i a general militar y academias preparatorias central y locales d e
cadetes.
Art. 10. La sección d e Infantería se o c u p a en los a s u n t o s siguientes:
1. Planes d e movilización y requisición.
2. A s u n t o s concernientes al servicio peculiar y principal d e la Infan­
tería, d e la G e n d a r m e r í a y d e las b a n d a s d e música.
3. A s u n t o s concernientes a provisión d e vacantes y r e e m p l a z o d e
oficiales d e t o d a s las armas y c u e r p o s del ejército, y d e suboficiales y
clases en la Infantería, la G e n d a r m e r í a y las b a n d a s d e música.
4. A s u n t o s concernientes a disposiciones y r e g l a m e n t a c i ó n p a r a la
provisión d e vacantes y r e e m p l a z o s d e oficiales y asimilados en t o d o el
ejército, así c o m o d e las clases d e tropa.
5. Servicio militar y reclutamiento.
6. Servicio interior d e los c u e r p o s d e t r o p a del ejército, servicio d e
g u a r n i c i ó n , servicio de policía y vigilancia militar.
7. C a m p o s de m a n i o b r a s y ejercicios y c a m p o s de tiro (exceptuando
c o n s t r u c c i ó n y administración d e los m i s m o s ) .
8. Planas m a y o r e s de las zonas d e reclutamiento y circunscripcio­
nes militares y d e las g u a r d i a s o t r o p a s especiales (guardas y milicias
d e T s u s h i m a , Okinaba, etc.), escuelas d e T o y a m a o batallón m o d e l o y
c u e r p o s d e disciplina.
9. A s u n t o s concernientes a la Sociedad d e Reservistas.
Art. 1 1 . La sección d e Caballería se o c u p a en los a s u n t o s siguientes:
1. A s u n t o s concernientes al servicio peculiar y principal d e la C a ­
ballería.
2. A s u n t o s concernientes al servicio de veterinaria, su práctica e
instrucción.
3. P e r s o n a l d e veterinaria, provisión d e vacantes y r e e m p l a z o del
mismo.
4. Vacantes y r e e m p l a z o s d e los suboficiales y clases d e t r o p a del
a r m a d e Caballería y forjadores y h e r r a d o r e s d e t o d a s las a r m a s .
5. R e m o n t a y cría caballar y requisa d e caballos p a r a el ejército.
6. Instrucción o escuelas d e forjadores y h e r r a d o r e s .
7. Material d e veterinaria.
8. A s u n t o s relacionados con los establecimientos d e r e m o n t a y r e ­
cría caballar ( G u m b a Hojiubo), Escuela d e Equitación y Escuela d e Ve­
terinaria militar.
Art. 12. La sección d e Arüllería se o c u p a en los asuntos siguientes:

© Biblioteca Nacional de España


1. A s u n t o s concernientes al servicio peculiar y principal d e la A r ü -
llería y del tren d e equipajes.
2. A s u n t o s concernientes a provisión d e vacantes y r e e m p l a z o s
en los suboficiales y t r o p a del a r m a d e Artillería y del tren d e e q u i -
pajes.
3. C a m p o s d e tiro, m a n i o b r a s y ejercicios, e x c e p t u a n d o c o n s t r u c -
ción y administración.
4. Artillado d e las o b r a s de defensa y fortificaciones.
5. A s u n t o s concernientes a la Escuela d e tiro d e la artillería d e
c a m p a ñ a , a la d e artillería pesada, a la Escuela d e m a e s t r o s y o b r e r o s
del material d e artillería.
Art. 13. La sección d e I n g e n i e r o s se o c u p a en los a s u n t o s si-
guientes:
1. A s u n t o s concernientes al servicio peculiar y principal d e I n g e n i e -
ros y comunicaciones.
2. A s u n t o s c o n c e r n i e n t e s a provisión d e vacantes y r e e m p l a z o s en
los suboficiales, clases y t r o p a s d e I n g e n i e r o s .
3. A s u n t o s c o n c e r n i e n t e s a t r a n s p o r t e s , c o m u n i c a c i o n e s , transmisio-
nes en general, aplicaciones y e m p l e o d e la electricidad, telegrafía, luz
eléctrica, g l o b o s , p a l o m a s mensajeras.
4. A s u n t o s concernientes a catninos, m e d i o s d e c o m u n i c a c i ó n p o r
tierra y p o r m a r .
5. A s u n t o s concernientes a c o n s t r u c c i o n e s , t e r r e n o s d e s t i n a d o s a las
m i s m a s y zonas p o l é m i c a s .
6. A s u n t o s concernientes a g o b i e r n o s militares d e plazas y fortale-
zas y d e la isla d e T s u s h i m a , D e p a r t a m e n t o central d e fortificación. D e -
p a r t a m e n t o d e t r a n s p o r t e s . D e p a r t a m e n t o topográfico y Escuela d e A r -
tillería e I n g e n i e r o s .
Art. 14. El D e p a r t a m e n t o del material d e g u e r r a (fieiki Kioku) se
c o m p o n e d e d o s secciones: Armamento (Jiuhokwa) y Material de guerra
(Kisaikwa).
Art. 15. La sección d e a r m a m e n t o se o c u p a en los a s u n t o s si-
guientes:
1. Reglamentación, distribución, c a m b i o y e x a m e n del a r m a m e n t o
en g e n e r a l , e x c e p t u a n d o lo q u e se asigna a la sección d e material d e
g u e r r a y lo q u e c o n c i e r n e a la A d m i n i s t r a c i ó n militar.
2. A s u n t o s c o n c e r n i e n t e s a las o b r a s para el e m p l a z a m i e n t o d e la
artillería en las fortalezas.
3. A s u n t o s c o n c e r n i e n t e s a la Junta técnica consultiva d e Artillería
e Ingenieros, p a r q u e s , fábricas y establecimientos p a r a el estudio d e
pólvoras.

© Biblioteca Nacional de España


. Art. 16. La sección d e material (Kisaikwa) se o c u p a en los a s u n t o s
siguientes:
1. A s u n t o s c o n c e r n i e n t e s a reglamentación, distribución, e n t r e g a y
c a m b i o d e útiles y h e r r a m i e n t a s p a r a Infantería e I n g e n i e r o s .
2. A s u n t o s concernientes a distribución, e n t r e g a y c a m b i o d e los
útiles y el material necesario para comunicaciones, c a m i n o s d e h i e r r o y
globos.
3. A s u n t o s concernientes a la p r e p a r a c i ó n , o r d e n a c i ó n y almacenaje
d e los útiles y materiales d e Ingenieros para las o b r a s d e c a m p a ñ a y
para el a t a q u e y defensa d e fortalezas.
4. A s u n t o s concernientes a la administración, e n t r e t e n i m i e n t o y exa-
m e n d e materiales en relación con los tres párrafos a n t e r i o r e s .
Art. 17. El D e p a r t a m e n t o d e administración militar consta d e tres
secciones: Contabilidad (Shukeikwa), vestuario y p r o v i s i o n e s (Iriokwa),
construcciones y edificios (Kenshikukwa).
Art. 18. La sección d e contabilidad se o c u p a en los a s u n t o s si-
guientes:
1. Estudio y discusión d e la m a n e r a d e e m p l e a r los fondos militares.
2. A s u n t o s concernientes al servicio e instrucción d e las secciones
d e Intendencia d e las divisiones (Keiribu).
3. A s u n t o s concernientes al p e r s o n a l d e Intendencia d e las seccio-
nes citadas y a la provisión d e vacantes y r e e m p l a z o del m i s m o .
4. A s u n t o s concernientes al p r e s u p u e s t o d e gastos e i n g r e s o s anua-
les, cuentas especiales y r e g l a m e n t a c i ó n d e cuentas para e x a m e n d e las
mismas.
5. P a g a d u r í a s y a s u n t o s r e l a c i o n a d o s con los p a g o s .
6. Inversión d e fondos d e reserva, transferencias d e créditos, p a g o s
atrasados, ejercicios c e r r a d o s , reposición de fondos, p a g o s a d e l a n t a d o s
o anteriores al ejercicio en q u e han d e invertirse.
7. A s u n t o s c o n c e r n i e n t e s al p r e s u p u e s t o p a r a la movilización.
8. R e g l a m e n t o s e instrucciones para el servicio en t i e m p o d e g u e r r a
d e las secciones d e Intendencia d e las divisiones.
9. P r e v e n c i o n e s y disposiciones s o b r e s u e l d o s , gratificaciones, in-
demnizaciones varias y gastos d e viajes.
10. E s t u d i o e inspección d e las disposiciones referentes a las diver-
sas asignaciones y a la administración militar.
11. A s u n t o s c o n c e r n i e n t e s a la administración militar en relación
con los fondos y habilitaciones.
12. A s u n t o s concernientes a la Inspección d e C o n t a b i l i d a d del ejér-
cito (Rikugun Kwaikei Kanto kubu) y a la A c a d e m i a d e Administración
militar.

© Biblioteca Nacional de España


Art. 19. La sección d e vestuario y provisiones se o c u p a en los asun-
tos siguientes.
1. Administración y e x a m e n del v e s t u a r i o d e t o d o el ejército.
2. Disposiciones concernientes a las d o t a c i o n e s d e vestuario, p r o v i -
siones y caballos.
3. D o t a c i ó n y e n t r e g a d e p r o v i s i o n e s en t i e m p o d e paz y en t i e m p o
d e g u e r r a , y abastecimiento y p r e p a r a c i ó n d e provisiones para t i e m p o
de guerra.
4. Utensilio p a r a t i e m p o d e g u e r r a y útiles para el g a n a d o .
5. A s u n t o s c o n c e r n i e n t e s a d e p ó s i t o s d e vestuario, d e p ó s i t o s d e
p r o v i s i o n e s y a la fábrica d e p a ñ o s d e Senju.
Art. 20. La sección d e construcción y edificios se o c u p a en los a s u n -
tos siguientes:
1. A s u n t o s c o n c e r n i e n t e s a los t e r r e n o s del r a m o d e G u e r r a y a las
diversas c o n s t r u c c i o n e s p o r c u e n t a del m i s m o , e x c e p t u a n d o las q u e d e -
p e n d e n del D e p a r t a m e n t o d e Organización y a s u n t o s militares y del
d e A r m a m e n t o y material.
2. A s u n t o s concernientes a disposiciones s o b r e gratificaciones o al-
quiler d e casas para los oficiales, e n t r e t e n i m i e n t o para mobiliario, m a -
terial y gastos d e oficinas, entierros y o t r o s gastos diversos.
3. C o n t a b i l i d a d e inventario d e material y utensilio y o t r o s efectos
y p e r s o n a l e m p l e a d o en la referida contabilidad.
4. C o n t a b i l i d a d e inventario d e los bienes pertenecientes al E s t a d o .
5. C o n t a b i l i d a d e inventario d e las cajas y p a g a d u r í a s .
Art. 2 1 . El D e p a r t a m e n t o d e Sanidad JVlilitar (Imu Kioku) se c o m -
p o n e d e d o s secciones: sección d e higiene (Eiseikwa) y sección d e m e -
dicina (Ijikwa).
Art. 22. La sección d e Higiene se o c u p a en los a s u n t o s siguientes:
1. A s u n t o s c o n c e r n i e n t e s al servicio e Instrucción d e Sanidad Mi-
litar.
2. A s u n t o s c o n c e r n i e n t e s al p e r s o n a l d e Sanidad Militar y la p r o v i -
sión d e vacantes y r e e m p l a z o del m i s m o .
3. A s u n t o s c o n c e r n i e n t e s a disposiciones y r e g l a m e n t o s para el ser-
vicio d e Sanidad Militar en t i e m p o d e g u e r r a .
4. A s u n t o s c o n c e r n i e n t e s a la higiene s o b r e alimentación, vestuario,
cuarteles, c o n d u c c i o n e s d e agua, alcantarillado e instalaciones sanitarias.
5. A s u n t o s c o n c e r n i e n t e s a d i s p o s i c i o n e s , p r o y e c t o s y m e d i d a s c o n -
tra las e p i d e m i a s , y t r a t a m i e n t o d e las indicadas e n f e r m e d a d e s .
6. A s u n t o s c o n c e r n i e n t e s a estadística d e h i g i e n e y o b r a s científicas
del p e r s o n a l d e Sanidad Militar.
7. A s u n t o s c o n c e r n i e n t e s a la A c a d e m i a militar d e Medicina.

© Biblioteca Nacional de España


Art. 2 3 . La sección de Medicina se o c u p a en los a s u n t o s siguientes:
L A s u n t o s concernientes a tiospitales, enfermerías y establecimien-
tos sanitarios militares.
2. A s u n t o s concernientes a material sanitario.
3. A s u n t o s concernientes a r e c o n o c i m i e n t o s facultativos.
4. R e c o n o c i m i e n t o s facultativos p a r a i n g r e s o en Inválidos, retiros o
d e t e r m i n a d a s p e n s i o n e s . Excepciones del servicio p o r causa d e iieridas
o enfermedades.
5. A s u n t o s concernientes al p a r q u e o d e p ó s i t o d e material sanitario
y a las d o n a c i o n e s q u e p o r sociedades o particulares se hacen a las t r o -
pas en c a m p a ñ a .
Art. 24. El D e p a r t a m e n t o d e Justicia ( H o m u Kioku) se o c u p a en los
a s u n t o s siguientes:
1. A s u n t o s concernientes a la justicia militar.
2. A s u n t o s concernientes al personal de jueces, secretarios, escri-
bientes y e m p l e a d o s en las prisiones, así c o m o a la p r o v i s i ó n d e vacan-
t e s y r e e m p l a z o del m i s m o .
3. A s u n t o s concernientes a las prisiones militares.
4. A s u n t o s concernientes a gracias, p e r d o n e s y extradiciones.
Art. 2 5 . El personal del d e p a r t a m e n t o d e Justicia militar se o c u p a r á
en los a s u n t o s del T r i b u n a l S u p r e m o Militar.
Art 26. La plantilla del p e r s o n a l del Ministerio d e la G u e r r a se in-
dica a continuación:
U n m i n i s t r o . — G e n e r a l d e división o T e n i e n t e g e n e r a l .
U n v i c e m i n i s t r o . — G e n e r a l d e b r i g a d a o division.
U n consejero político.
U n viceconsejero político.
U n c o n s e j e r o civil.

SECRETARÍA DEL MINISTRO

D o s secretarios particulares.—Teniente c o r o n e l , c o m a n d a n t e o ca-


pitán.
U n a y u d a n t e . — C o r o n e l o teniente c o r o n e l .
C i n c o a y u d a n t e s . — T e n i e n t e c o r o n e l , c o m a n d a n t e o capitán.
D o s oficiales d e Administración Militar.—Oficiales L ° y 2.°.
U n archivero.—Civil.

DEPARTAMENTO DEL PERSONAL

U n jefe.—General d e b r i g a d a .
L* s e c c i ó n . — U n jefe, coronel o teniente c o r o n e l .

© Biblioteca Nacional de España


2." sección.—Un jefe, coronel o teniente coronel.
A d e m á s , para a m b a s secciones.—Dos tenientes coroneles o c o m a n ­
dantes y cuatro capitanes.

DEPARTAMENTO DE ORGANIZACIÓN Y ASUNTOS MILITARES EN OENERAL

U n jefe.—General de división o d e brigada.


Sección de asuntos militares.—Un jefe, coronel o teniente coronel.
Sección d e Infantería.—Un jefe, coronel o teniente coronel.
Sección d e Caballería.—Un jefe, coronel o teniente coronel d e Ca­
ballería.
Sección d e Artillería.—Un jefe, coronel o teniente coronel d e Ar­
tillería.
Sección d e I n g e n i e r o s . — U n jefe, coronel o teniente coronel d e In­
genieros.
A d e m á s , para todas las secciones citadas.—Nueve tenientes c o r o n e ­
les o c o m a n d a n t e s .
U n inspector veterinario de 2." o un veterinario mayor, un coman­
dante o capitán, 10 capitanes y un oficial 1.° o 2° de veterinaria.
D e p e n d i e n t e s d e este d e p a r t a m e n t o y para el servicio d e t o d o ei Mi­
nisterio, existen los siguientes e m p l e a d o s s u b a l t e r n o s civiles:
98 e m p l e a d o s subalternos civiles.
Siete ingenieros civiles d e categoría d e subalterno.
T r e s cancilleres o archiveros.
U n secretario redactor.

DEPARTAMENTO DE AR.MAMENTO Y MATERIAL

U n jefe.—General d e brigada.
Sección d e a r m a m e n t o . — U n jefe, coronel o teniente coronel d e Ar­
tillería.
Sección d e material.—Un jefe, coronel o teniente coronel d e Inge­
nieros.
A d e m á s , para a m b a s secciones.—Tres tenientes coroneles o c o m a n ­
dantes, un c o m a n d a n t e o capitán, cuatro capitanes y un oficial l . ° d e
Administración militar.

DEPARTAMENTO DE ADMINISTRACIÓN MILITAR

U n jefe.—Intendente d e ejército o división.


Sección de contabilidad. — U n jefe, subintendente de 1." o 2."

© Biblioteca Nacional de España


S e c c i ó n d e v e s t u a r i o y provisiones—Un jefe, subintendente de 1." o 2."
Sección d e construcciones.—Un jefe, subintendente d e 1." o 2.*
Además, para las tres secciones citadas.—Cuatro subintendentes de
1.* o 2.", un mayor, ocfio oficiales p r i m e r o s y d o s ingenieros civiles d e
categoría d e jefes.

DEPARTAMENTO DE SANIDAD iMlLITAR

U n jefe.—Inspector m é d i c o de 1." o 2."


Sección de higiene,—Un jefe, subinspector d e I." o 2."
Sección d e medicina.—Un jefe, subinspector de 1." o 2.''"
A d e m á s , para las dos secciones.—Dos subinspectores de 2." o m é d i ­
cos mayores y cuatro oficiales p r i m e r o s .

DEPARTAMENTO D E JUSTICIA

U n jefe.—Juez civil, categoría d e Shokunin (general de brigada).


A d e m á s cuatro jefes civiles (jueces).

N O T A . — U n secretario particular del Ministro es al m i s m o t i e m p o


a y u d a n t e del Ministerio. U n ayudante del Ministerio es al m i s m o tiem­
p o secretario particular del Ministro.
U n teniente coronel o c o m a n d a n t e y un capitán del D e p a r t a m e n t o d e
organización y asuntos militares en general, se hallan afectos, al m i s m o
t i e m p o , al D e p a r t a m e n t o d e a r m a m e n t o y material, y viceversa; un te­
niente coro.iel o c o m a n d a n t e del D e p a r t a m e n t o de A r m a m e n t o y mate­
rial se halla afecto, al p r o p i o t i e m p o , al D e p a r t a m e n t o de Organización
y asuntos militares.
D e n t r o del n ú m e r o (98) fijado para el personal civil subalterno p u e ­
d e n emplearse sargentos del ejército y oficiales d e Ingenieros militares.
(Comunicado por el agregado militar en Japón, comandante D. Eduardo Herre­
ra de la Rosa).

© Biblioteca Nacional de España


Métodos de ataque de la Infantería alemana.

( D e d a t o s f i d e d i g n o s p r o c e d e n t e s del
frente occidental.)

En las operaciones q u e hasta ahora han tenido lugar en las i n m e ­


diaciones d e Verdun entre los días 21 d e febrero y 15 d e abril último,
los cuerpos de ejército alemanes han atacado siempre con sus divisio­
nes formadas u n a al lado d e la otra. Sólo en casos excepcionales, cuan­
d o la extensión o importancia de la zona d e acción asignada a un
c u e r p o solo permitía el c o m p r o m e t e r una sola división, q u e d a b a la
otra a retaguardia para apoyar a la primera.

ZONA DE ACCIÓN Y DISPOSICIONES DE LA DIVISIÓN

El frente d e la zona d e acción confiada a u n a división d e tres r e g i ­


mientos (7.200 fusiles) oscila entre 1.000 y 2.500 m e t r o s , s e g ú n la im­
portancia y n ú m e r o d e los sucesivos objetivos a ella confiados.
En cuanto a la disposición d e sus unidades para el ataque, si la zona
d e acción a ella asignada es estrecha y varios los objetivos q u e se le
confían, la división dispone dos regimientos en primera línea, formados
u n o al lado d e otro, y otro en reserva. P e r o si la zona d e acción es
ancha y el objetivo único, entonces los tres regimientos forman en pri­
mera línea, separados p o r intervalos variables con el terreno.

DISPOSICIÓN DE LOS REGIMIENTOS PARA EL ATAQUE

Cualquiera q u e sea la disposición a d o p t a d a p o r la división, los r e ­


gimientos tienen, p o r lo general, un batallón en primera línea y dos en
reserva, escalonados en profundidad a distancias q u e varían con la na­
turaleza del t e r r e n o . El batallón más avanzado d e los d o s en reserva
está s i e m p r e dispuesto para avanzar, ya para a p o y a r el ataque contra el
p n m e r objetivo, bien para llevarlo más allá de aquél. Y el batallón q u e
resulte más a retaguardia p e r m a n e c e descansando, para, en m o m e n t o
o p o r t u n o , acudir al relevo d e las u n i d a d e s exhaustas d e p r i m e r a línea.

© Biblioteca Nacional de España


FORMACIONES DEL BATALLÓN PARA EL ASALTO

La Infantería aiernana presenta, p o r lo general, sus batallones d e s -


p l e g a d o s en d o s líneas. La p r í m e r a f o r m a d a casi s i e m p r e p o r dos c o m -
pañías, situadas u n a al lado d e la otra, las cuales despliegan, bien en la
t r i n c h e r a m á s avanzada o en el tiltimo a b r i g o , a partir del cual ha d e
iniciarse el asalto. La s e g u n d a línea p e r m a n e c e en las trincheras de
a p o y o , r e s g u a r d a d a en a b r i g o s o d e t r á s d e un o b s t á c u l o c u b r i d o r .
El p r o c e d i m i e n t o d e a t a q u e es s i e m p r e el d e líneas sucesivas d e
h o m b r e s . A continuación se establecen los principios g e n e r a l e s en q u e
su ejecución se b a s a :
1." A cada línea d e a t a q u e se le asigna s i e m p r e un objetivo limitado
y bien definido, d e u n a a n c h u r a igual al frente d e ataque, y con p r o -
fundidades q u e n u n c a exceden d e la distancia existente entre d o s líneas
sucesivas d e trincheras.
2° El asalto n o se inicia hasta q u e la artillería haya b a r r i d o c o m -
p l e t a m e n t e las trincheras y d e s t r u i d o los obstáculos, p a r a obligar a la
defensa a a b a n d o n a r t o d o intento d e resistencia.
3.° El asalto, p r o p i a m e n t e d i c h o , va p r e c e d i d o d e r e c o n o c i m i e n t o s
a f o n d o del objetivo q u e se p e r s i g u e , a fin d e a s e g u r a r s e d e si la arti-
llería h a p r o d u c i d o el efecto q u e se buscaba. Estos r e c o n o c i m i e n t o s
constituyen en realidad la p r i m e r a ola del asalto. Las olas sucesivas n o
c o m i e n z a n a iniciarse hasta q u e la p r i m e r a haya h e c h o sus p r o g r e s o s .
En c u a n t o al detalle d e la ejecución del asalto, los varios m é t o d o s
hasta a h o r a o b s e r v a d o s se ajustan, s o b r e p o c o más o m e n o s , a la si-
g u i e n t e n o r m a : T r e s olas sucesivas d e a t a q u e , s e p a r a d a s u n o s veinte o
treinta pasos d e distancia. La p r i m e r a , para la práctica del reconoci-
m i e n t o a p u n t a d o . Está f o r m a d a p o r u n a o d o s escuadras destacadas de
c a d a p e l o t ó n , a c o m p a ñ a d a s p o r e x p l o r a d o r e s , con h e r r a m i e n t a s , y g r a -
n a d e r o s , d e s p l e g a d a s en o r d e n a b i e r t o con g r a n d e s intervalos d e se-
paración e n t r e los h o m b r e s .
La s e g u n d a ola está constituida p o r u n a d e n s a línea d e tiradores,
f o r m a d a p o r el n ú c l e o principal d e cada p e l o t ó n . Esta línea es la encar-
g a d a d e o c u p a r las trincheras.
Y, p o r último, la tercera se c o m p o n e d e los r e s t o s d e cada p e l o t ó n ,
q u e forman u n n u e v o escalón d e s t i n a d o a llenar los claros q u e se vayan
p r o d u c i e n d o , y van a c o m p a ñ a d o s p o r u n a reserva d e m u n i c i o n e s y ma-
terial (herramientas, sacos t e r r e r o s , etc.), a fin d e p o d e r adaptar las trin-
c h e r a s q u e vayan o c u p á n d o s e a la necesidad d e conservarlas.

© Biblioteca Nacional de España


MISIÓN DE LA SEGUNDA LÍNEA DE ATAQUE

Esta línea está reservada, en principio, para un s e g u n d o asalto, lle­


vado más allá del objetivo alcanzado p o r la primera línea. En circuns­
tancias excepcionales la emplean también para reforzar la primera línea
o rehacerla en caso de fracaso.
Las olas de asalto van siempre en formaciones desplegadas. Los
prisioneros interrogados se manifiestan unánimes en afirmar q u e n o han
visto jamás el empleo de columnas en el asalto. Lo ocurrido, sin duda,
es que las olas de ataque lanzadas en densas líneas p u e d e n haber deja­
d o un gran n ú m e r o de rezagados detrás de sí, d a n d o con ello la im­
presión de pequeiías columnas d e asalto, formadas a retaguardia de las
líneas asaltantes.

© Biblioteca Nacional de España


Los pelotones de granaderos en el ejército inglés.
Los ingleses han sido los primeros maestros, y el personal instruido
p o r ellos es el encargado de difundir las enseñanzas en varios centros,
u n o de los cuales es Chálons, de d o n d e los instructores formados van
a tomar a su cargo escuelas como la de Dommartin. Al frente de éstas
se halla un teniente.
Los alumnos se colocan d a n d o cara a varias lineas paralelas marca-
das en el terreno p o r banderines y situadas a 20, 25, 30, & metros; se
ejercitan en seguida en lanzar granadas sin carga, ejecutando un movi-
miento bascular con la parte superior del cuerpo, las piernas en la p o s -
tura de en guardia y los brazos extendidos, pues el izquierdo sirve
para dar la dirección conveniente al proyectil; la distancia máxima a
• que éste ha p o d i d o ser lanzado p o r algunos h o m b r e s es de 45 a 50
metros.
Individuos sueltos tiraron luego sobre siluetas de h o m b r o s arriba
colocadas en tierra, interponiendo una pantalla de manera q u e el ti-
rador n o veía el blanco y ejecutaba el tiro según las indicaciones hechas
p o r u n observador colocado a un costado. H o m b r e s m u y ejercitados
pueden llegar a lanzar 35 granadas en un minuto.
Procedieron en seguida al ejercicio d e limpiar d e enemigos una zapa.
Para ello se forman en escuadras de a ocho, que es la unidad base, en
hilera, llevando los dos primeros (exploradores) fusil con bayoneta ar-
rnada, luego un granadero, después un proveedor, a continuación d e
éste el jefe del g r u p o , un g r a n a d e r o , u n p r o v e e d o r y un soldado con
fusil y bayoneta. En esa disposición van avanzando por la zanja; cuan-
d o los señaladores o exploradores ven enemigo, dicen, p o r ejemplo:
Cinco metros a la derecha, limpiar, y con arreglo a esta indicación u
otra semejante, los granaderos lanzan las bombas; de cuando en cuan-
do el jefe da la voz resultado, a la cual los exploradores siguen su
avance para descubrir si la zanja está libre, o la nueva situación del e n e -
migo. Si el g r a n a d e r o de cabeza es herido, el jefe hace inmediatamente
adelantarse al que le sigue.
Practicaron después un simulacro de ataque a una trinchera, c o l o -
cándose las escuadras en varias columnas de frente de a uno p e r p e n d i -
culares a aquélla como formación preparatoria, se precipitaron sobre la

© Biblioteca Nacional de España


508 LA GUERRA Y SU PREPARACIÓN

trinchera y luego hicieron la limpieza d e ella y d e las zapas de c o m u n i -


cación hacia vanguardia en la forma descripta; se suponía q u e había pa-
sado ia p r i m e r a ola d e ataque d e Infantería amiga.
A u n c u a n d o t o d o s los s o l d a d o s deben saber lanzar granadas, se ins-
truyen, especialmente, 14 p o r compañía y otros tantos suplentes.
P á r a l o s ejercicios se habían servido d e l a t a s llenas de tierra, del
p e s o d e los proyectiles v e r d a d e r o s , provistas de un detonador, a fin d e
q u e el m o d o de e m p l e o sea el mismo; los p r o p i o s soldados las p r e -
paran.
D e s p u é s lanzaron g r a n a d a s de g u e r r a q u e son de tres clases: d e
percusión (P. I.), y dos de tiempos (F. I. y O . F.). La primera, de for-
ma de pera, lleva una pieza exterior d e la misma figura, que la c u b r e
casi en una mitad y q u e al ser arrojada deja en libertad una cinta con
un peso, lo que hace que hiera el suelo p o r la parte en que va el per-
cutor, ocasionando así la explosión. Antes de lanzar las de tiempos, el
tirador, cogiéndolas con la m a n o derecha, da un g o l p e con el percutor
en la izquierda, lo que basta para que t o m e fuego la mecha, arrojando
en seguida la granada, q u e siempre tarda u n o s s e g u n d o s en estallar;
tienen forma elipsoidal, la F. 1., con entalladuras profundas en sentido
de los meridianos y paralelos para facilitar la fragmentación, y la O . F.
sin ellas.
La carga es d e shedita y la zona peligrosa p u e d e s u p o n e r s e de 20
m e t r o s a cada lado del p u n t o de explosión, si ésta se verifica en una
trinchera, en la que, naturalmente, la acción, en sentido perpendicular a
ella, está limitada p o r sus paredes; en t e r r e n o horizontal, la de s e g m e n -
tos p u e d e causar bajas a 250 m e t r o s . El manejo n o deja de ser peligro-
so p o r la sensibilidad de la espoleta, y la explosión es tan violenta que,
situados en una trinchera a u n o s 20 metros del sitio d o n d e caían las
granadas, se sentía perfectamente la sacudida d e las capas d e aire. El
d e t o n a d o r es tan fuerte, q u e sólo con él estallan las g r a n a d a s lanzadas
sin carga interior.
(Comunicado por los señores coronel don Francisco Echagüe y teniente coronel
don /uan García Benítez). ,

© Biblioteca Nacional de España


Las secciones de ametralladoras en la caballería alemana.
ORGANIZACIÓN

Después d e la g u e r r a anglo-boer, trataron las Potencias e u r o p e a s


de dotar a su ejército de ametralladoras, de estas armas sin nervios q u e
aparecieron de un m o d o positivo en los c a m p o s de batalla del Africa del
Sur y cuyo papel está siendo e n o r m e en la g u e r r a presente. Hasta 1906
siguió la fase de experiencias y en 1909 la organización fué casi u n
hectio, p e r o siguió creciendo el entusiasmo p o r la nueva arma, de la
q u e se esperaba m u c h o ; los constructores mejoraron, substituyeron, tra-
bajaron para llegar a la máquina ideal, y en este p e r i o d o de fiebre nace
la guerra, trayendo c o m o consecuencia modificaciones, algunas tan esen-
ciales c o m o la de variar Francia su sistema de enfriamiento p o r radia-
dores, aceptando el alemán. (Agua y una mezcla, en invierno, de u n ter-
cio de glicerina p o r dos de agua).
O t r a consecuencia esencial se deriva de la guerra, y es q u e la rea-
lidad supera a cuanto se esperaba de estas armas, con haberse cotizado
tan alto su r e n d i m i e n t o en tiempos de paz.
C u e n t a Alemania con once destacamentos de ametralladoras (Mas-
chinengehwerabteilung), tantos c o m o divisiones d e Caballería, afectos en
t i e m p o de paz, para efectos económicos, a los batallones de Cazadores,
p e r o en instrucciones, maniobras, etc., a las tropas del arma. Su p e r s o -
nal d e oficiales y clases p r o c e d e d e Caballería, y la tropa, en general, del
c u e r p o de tren, a p u n t a d o r e s y telemetradores de los regimientos d e
Artillería.
Estos destacamentos se c o m p o n e n :
A) G r u p o de tiro ' G r u p o de combate.
B) Escalón d e combate \
C) T r e n .
A) El g r u p o de tiro se c o m p o n e de seis piezas Alaxim; el tipo es el
m i s m o para los destacamentos afectos a las tropas a caballo q u e para
las trece compañías d e los batallones d e Infantería; sin e m b a r g o , estas
últimas son más ligeras, a p r o x i m a d a m e n t e d o s kilos, h a b i e n d o dismi-
n u i d o el peso en t o d o aquello que n o hiciera peligrar la solidez del
conjunto. El enfriamiento p o r agua, la puntería de dirección p o r des-

© Biblioteca Nacional de España


plazamiento lateral, la d e altura p o r u n volante; p e q u e ñ a s divisiones
p e r m i t e n realizar tiros d e p r o f u n d a d a u m e n t a n d o el alza en 50, 100,
200 y 300 m e t r o s . Lá a m e t r a l l a d o r a va s o b r e u n afuste d e trineo y el
conjunto s o b r e un c a r r o d e r u e d a s ; en los d e s t a c a m e n t o s afectos a C a -
ballería p u e d e funcionar indistintamente s o b r e el carro o s e p a r a d o d e
él; para la sujeción d e la pieza al c a r r o se utiliza un p r o c e d i m i e n t o m u y
i n g e n i o s o q u e le presta g r a n estabilidad d u r a n t e el fuego y q u e n o
p u e d o describir p o r tener el detalle e n t r e mis papeles, en Berlín. Las
c o m p a ñ í a s d e a m e t r a l l a d o r a s sólo disparan t e n i e n d o s e p a r a d a s las
piezas d e sus c a r r o s .
El c a r r o - a m e t r a l l a d o r a va u n i d o al avantrén, q u e d a al conjunto la
i m p r e s i ó n de u n a pieza ligera d e artillería d e campaña; aquél lleva el
p r i m e r a p r o v i s i o n a m i e n t o d e cartuchos (4.450). El g r u p o d e tiro va
m a n d a d o p o r u n capitán y dividido en tres secciones d e d o s piezas a
las ó r d e n e s d e oficiales. C a d a c a r r o va a r r a s t r a d o p o r cuatro caballos a
la D a u m o n t . L o s h o m b r e s m o n t a d o s , van con sable y p a r a b e l u m ; los
d e s m o n t a d o s , con carabina a la espalda, cuchillo-bayoneta y pala o pico.
B) F o r m a n el escalón d e c o m b a t e tres carros d e m u n i c i o n e s con
10.000 c a r t u c h o s p o r pieza (uno p o r sección), y o t r o c a r r o con material
d e r e c a m b i o y provisión d e agua; está m a n d a d o p o r un suboficial.
El escalón d e c o m b a t e y d e tiro van siempre u n i d o s f o r m a n d o el
g r u p o d e c o m b a t e ; d o s clases sirven d e enlace e n t r e a m b o s escalones
del g r u p o ; t o d o s los sirvientes van s e n t a d o s , bien en los avantrenes, bien
en los carros del escalón d e c o m b a t e , bien a la D a u m o n t s o b r e los ca-
ballos d e arrastre.
C) El tren está f o r m a d o :
U n furgón con piezas d e r e c a m b i o y o t r o s útiles.
U n ídem con equipajes.
U n í d e m con raciones d e boca.
U n í d e m con raciones p a r a el g a n a d o .
U n carro-cocina d e c a m p a ñ a .
A excepción del carro con raciones p a r a el g a n a d o q u e va arrastra-
d o p o r cuatro caballos, los d e m á s llevan d o b l e tiro. El escalón va m a n -
d a d o p o r u n suboficial.
El efectivo d e u n d e s t a c a m e n t o es el siguiente:
Capitanes, 1; tenientes, 3; suboficiales, 13; h o m b r e s , 64; c a r r o s , 14.
La provisión total de c a r t u c h o s p o r a m e t r a l l a d o r a es d e 14.450.
La ligera organización descripta d a la i m p r e s i ó n , q u e a a l g u n a dis-
tancia en p o c o se diferencian las baterías a caballo d e los g r u p o s d e
a m e t r a l l a d o r a s ; ya más cerca, se o b s e r v a q u e los carros, sostén d e las
piezas, son d e m á s ligera construcción. Los m i s m o s franceses, con o t r o s

© Biblioteca Nacional de España


p r o c e d i m i e n t o s d e arrastre, r e c o n o c e n sus m u c h a s ventajas, s o b r e t o d o
la ligereza y estabilidad a g r a n d e s aires, y u n a sola desventaja, su m a y o r
vulnerabilidad, p e r o c o n o c i d o es el criterio alemán én estos a s u n t o s .

TÁCTICA DE AMETRALLADORAS

P e r m í t a s e m e u n a p e q u e ñ a digresión antes d e c o m e n z a r el trabajo,


y a q u e los m o m e n t o s actuales, d e evolución, s o n p a r a n o s o t r o s d e s u m a
importancia.
Alemania, q u e elevó d u r a n t e la c a m p a ñ a a n u e v e el n ú m e r o d e pie-
zas d e las 13 c o m p a ñ í a s d e cada r e g i m i e n t o d e Infantería, sintió t a m -
bién la necesidad d e a u m e n t a r los d e s t a c a m e n t o s d e a m e t r a l l a d o r a s
afectos a las divisiones d e Caballería. P o r i m p r e s i o n e s directas d e algu-
n o s oficiales d e E s t a d o M a y o r p r o c e d e n t e s del arma, es s e g u r o q u e en
la p r ó x i m a reorganización irá afecto a cada b r i g a d a u n d e s t a c a m e n t o d e
ametralladoras; m u c h a s fueron ya organizadas en esta forma d u r a n t e la
g u e r r a . E n t o n c e s d i s p o n e el m a n d o divisionario d e u n g r u p o p a r a cada
flanco y o t r o d e reserva; esta n u e v a organización es la resultante natu-
ral d e las enseñanzas actuales.
Las masas d e caballería así dotadas, a u m e n t a n c o n s i d e r a b l e m e n t e su
fuerza defensiva; m ó v i l e s c o m o ella, la siguen en s u s m o v i m i e n t o s , p u -
d i e n d o ser utilizadas p a r a c u b r i r la m a n i o b r a a r e t a g u a r d i a del frente,
p a r a defender p u n t o s o b l i g a d o s d e paso, etc. El tiro d e un g r u p o d e
seis u n i d a d e s equivale a 4 0 0 carabinas. ¿ C u á n t o s e s c u a d r o n e s d e b e n in-
movilizarse p a r a p o n e r este i l ú m e r o d e b o c a s d e fuego en acción?. P o r
la eficacia d e las a m e t r a l l a d o r a s p e r m a n e c e n a caballo un b u e n n ú m e r o
d e e s c u a d r o n e s , m a n i o b r a n d o y e l e v a n d o el r e n d i m i e n t o d e sus d o s
g r a n d e s fuerzas: velocidad y c h o q u e .
Alemania o b t u v o g r a n d e s frutos d e sus t r o p a s a caballo; p r i m e r o , y
en a l g u n o s sectores, c o m o Caballería p r o p i a m e n t e dicha, d e s p u é s c o m o
t r o p a s a pie, p e r o siempre utilizando la fuerza d e resistencia q u e a m e -
tralladoras y c a ñ o n e s la p r e s t a b a n . Las t r o p a s d e Caballería organizadas
c o m o las t e n e m o s actualmente, son p o c o eficaces; d o t a d a s d e los ele-
m e n t o s auxiliares q u e necesitamos, insubstituibles.
Existe a l g u n a diferencia e n t r e la doctrina aleinana antes d e la g u e -
r r a y d e s p u é s , c o m o consecuencia natural d e la m i s m a . A los g r u p o s
d e a m e t r a l l a d o r a s d e Caballería se les c o n s i d e r ó p r i m e r o c o m o u n a in-
fantería móvil, densa, d e ahí la creación d e esos d e s t a c a m e n t o s c o m o
u n a reserva, a las ó r d e n e s directas del m a n d o de la división; p e r o la
g u e r r a trae c o n s i g o la d e m o s t r a c i ó n d e su g r a n potencialidad, es p e q u e -
ñ a la r e s e r v a m e n c i o n a d a , y con el espíritu p r e v i s o r alemán, q u e o r g a n i -

© Biblioteca Nacional de España


za casi bajo el m i s m o pie y f o r m a las secciones n u e s t r a s q u e las c o m -
pañías afectas a los r e g i m i e n t o s d e Infantería, hace posible s u m a r a al-
g u n a s divisiones m a y b r n ú m e r o d e u n i d a d e s , hasta el e x t r e m o q u e
V . Manx'itz llegó a p o d e r d i s p o n e r d e 120 m á q u i n a s .
C o m o consecuencia d e lo e x p u e s t o v o y a referirme, n o a c ó m o esta-
ban constituidas al r o m p e r s e las hostilidades, sino a c ó m o s e c u n d a r o n
la m a n i o b r a d e la Caballería, d e s p u é s del a u m e n t o d e d o s d e s t a c a m e n -
tos a a l g u n a s divisiones del a r m a .
C u a n d o tres g r u p o s de a m e t r a l l a d o r a s a c o m p a ñ a n a una división in-
d e p e n d i e n t e en el ataque contra Caballería, d o s d e sus c o m a n d a n t e s , p e r -
fectamente p e n e t r a d o s d e cuanto el miando se p r o p o n e c o n s e g u i r y la
forma d e realizarlo, m a r c h a n al frente de sus secciones con t o d a la r a -
pidez q u e su g r a n movilidad les presta, s o b r e los flancos d e la división,
d e s b o r d á n d o l o s , y en a l g u n a s ocasiones r e b a s á n d o l o s , para o c u p a r la
posición (varias p o r excepción) q u e d e a n t e m a n o s o b r e la carta se ha
e l e g i d o c o m o p r i m e r p u n t o d e a p o y o : el tercer d e s t a c a m e n t o q u e d a en
r e s e r v a a las ó r d e n e s del m a n d o d e la división; e n t r e éste y aquéllas se
establece la com.unicación p o r t e n d i d o telefónico, y si la rapidez d e la
m a n i o b r a lo i m p i d e , p o r parejas d e enlace. El escalón d e c o m b a t e , c o m o
dijimos a n t e r i o r m e n t e , va c o n s t a n t e m e n t e u n i d o al g r u p o d e tiro, el tren
regimental se m u e v e con a r r e g l o a las disposiciones del jefe del desta-
c a m e n t o . La expresada, es la n o r m a general d e c o m b a t e , q u e p u e d e su-
frir infinitas variaciones, p u e s t a m b i é n son infinitas las situaciones en q u e
p u e d e combatir. El G e n e r a l d e Caballería v. Marwitz, tantas veces cita-
d o , e m p l e ó g r a n p a r t e d e su masa d e ametralladoras en v a n g u a r d i a , d i -
luidas en ella, a p r o v e c h a n d o el t e r r e n o para establecerlas en t o d o el
frente, q u e d a n d o d e m o s t r a d o q u e n i n g u n a a r m a siente tanta necesidad
d e esa fuerza auxiliar c o m o la Caballería, c o m p l e t á n d o l a en tal forma,
q u e con su a p o y o se convierten las t r o p a s a caballo en u n a d e las m á s
p o d e r o s a s fuerzas q u e actúan s o b r e los c a m p o s d e batalla.
C o l o c a d o s en posición r o m p e n i n m e d i a t a m e n t e el fuego, y si fueron
bien elegidas, p u e d e n las a m e t r a l l a d o r a s , con g r a n d e s p r o b a b i l i d a d e s d e
éxito, o p o n e r s e a cualquier m o v i m i e n t o e n e m i g o contra el flanco d e su
división; los c a m b i o s d e e m p l a z a m i e n t o son s i e m p r e p e l i g r o s o s , d e ahí
la importancia d e q u e aquella elección se ajuste a c u a n t o p r e v i e n e n los
r e g l a m e n t o s . Si el e n e m i g o es r e c h a z a d o , se le p e r s e g u i r á con el fuego,
utilizando con c u i d a d o las alzas extremas; si, p o r el c o n t r a r i o , s o n las
fuerzas p r o p i a s arrolladas, a d q u i e r e n e n t o n c e s los g r u p o s d e ametralla-
d o r a s g r a n importancia; p o r m e d i o d e u n fuego r á p i d o o p o n e n u n a
v e r d a d e r a cortina d e p l o m o al e n e m i g o , c o n t e n i e n d o su p e r s e c u c i ó n y
favoreciendo, en c a m b i o , la reorganización d e las fuerzas p r o p i a s .

© Biblioteca Nacional de España


El tiro es progresivo si la distancia es m e n o r de 700 metros; si es
mayor, d a n d o el telemetrador la distancia del objetivo, 1.000 m e t r o s ,
o r d e n a el c o m a n d a n t e del destacamento tiro abierto con alza 900. C o n ­
tra Caballería avanzando da excelentes resultados. Después d e un ataque
victorioso quedan los g r u p o s d e ametralladoras a retaguardia para
p r o t e g e r con sus fuegos enlaces, reservas y s e g u n d o s escalones, p o n i e n ­
d o en estado de defensa la posición para precaver cualquier contra­
ataque, facilitando así q u e las tropas d e Caballería persigan y actúen
sobre los flancos del e n e m i g o .
C o n t r a la Infantería, las líneas generales de ataque son análogas,
concentrando el fuego sobre las masas enemigas. El caso más frecuente
se ha d a d o contra las líneas p o c o densas de tiradores, d i s p o n i e n d o el
m a n d o la descomposición d e los g r u p o s en secciones de d o s unidades,
c u b r i e n d o el frente y p r e p a r a n d o , p o r un fuego abierto y rápido, el
avance de las tropas a caballo q u e se han mantenido algo a retaguardia
y cubiertas. El éxito ha c o r o n a d o la actuación del arma en los d o s casos
m e n c i o n a d o s contra Infantería, cuando se la p u d o atacar de flanco con
sorpresa, y el emplazamiento d e las ametralladoras permitió tirar p o r
encima de las masas de Caballería, desmoralizando p o r la violencia del
fuego las líneas d e tiradores.
En los combates pie a tierra, prestan los g r u p o s de a m e t r a l l a d o r a s
g r a n d e s servicios a la Caballería, marchan a vanguardia en destaca­
m e n t o s de dos unidades, e m b e b i d a s en las líneas de tiradores, p l e g á n ­
dose a los accidentes del terreno, y o c u p a n d o , siempre q u e aquél lo
permite, cotas algo más elevadas q u e las en q u e se mueven las fuerzas
propias. C o m o serán objetivo constante d e la Artillería enemiga, c u a n d o
ello o c u r r a se trasladarán de posición, retirándose a cubierto y p o r reta­
guardia. En los altos d e aproximación las ametralladores ejecutan vio­
lentas ráfagas de fuego s o b r e el e n e m i g o , p r o t e g i e n d o los escalones d e
avance; se eligen posiciones flanqueantes y dominantes, y de n o existir,
n o titubean en llevarlas a la extrema vanguardia. Dicen: el tiro de la
ametralladora es tan preciso, q u e si es necesario p u e d e n llevarse 20 m e ­
tros a retaguardia o 10 a derecha e izquierda de las líneas más avanza­
das de los tiradores propios, para abrir el fuego. Los mismos h o m b r e s
se dan cuenta d e la precisión d e sus m á q u i n a s , y al percibir el haz d e
proyectiles sobre sus cabezas se fortalece su moral al sentirse p r o t e ­
gidos.
En el m o m e n t o decisivo del asalto, todas las ametralladoras rinden
el m á x i m o de velocidad; si es posible, los g r u p o s escalonados de los
flancos concentran también su fuego s o b r e el objetivo o se disponen a
rechazar cualquier amenaza del e n e m i g o . Los g r u p o s del centro m a r -

© Biblioteca Nacional de España


chan con las v a n g u a r d i a s p a r a o c u p a r con ellas la posición y p e r s e g u i r
al e n e m i g o con sus fuegos. D e fracasar el asalto, sea s o b r e p o s i c i o n e s
o líneas extensas d e a t r i n c h e r a m i e n t o s , las a m e t r a l l a d o r a s p r o t e g e n la
retirada con fuegos violentos, c o n t e n i e n d o al e n e m i g o en su p e r s e c u - i
ción. La ametralladora, dicen, es u n a r m a d e sacrificio y en él precisa-
m e n t e estriba su valor. P o r lo e x p u e s t o se d e s p r e n d e cuántas veces lo
han sido en el c u r s o d e esta c a m p a ñ a .
En la defensiva n u n c a entran las u n i d a d e s d e ametralladoras en p o -
sición antes de iniciar su ataque el e n e m i g o ; se las tiene a retaguardia,
en reserva y perfectamente repartidas, p a r a enviarlas r á p i d a m e n t e a la
línea d e fuego c o n f o r m e al desarrollo d e la fase. Se tiene, sin e m b a r g o ,
perfectamente estudiada la línea g e n e r a l d e defensa, p u n t o s d e a p o y o ,
posiciones d o m i n a n t e s , y, a ser posible, m e d i d a s las distancias, s o b r e
t o d o en la dirección eje d e ataque, q u e se o b t e n d r á , bien p o r la estruc-
tura g e n e r a l del t e r r e n o , bien p o r los informes q u e haya a d q u i r i d o el
mando.

ELECCIÓN DE EMPLAZA.VIIENTO

C u a n d o el c o m a n d a n t e del g r u p o a caballo, o r i e n t a d o p o r la carta


y p o r las indicaciones q u e haya recibido de! m a n d o , llegue, al frente d e
su d e s t a c a m e n t o y escalón d e c o m b a t e , cerca de la posición elegida,
se adelanta, s i e m p r e a c u b i e r t o , con el oficial t e l e m e t r a d o r , u n suboficial
con el aparato y hoja d e notas, d o s o r d e n a n z a s con los caballos pie a
tierra y u n a pareja q u e sirva d e enlace; ya en la posición, con la m a y o r
p r e c a u c i ó n posible se t o m a n con rapidez las distancias, se o b s e r v a y
estudia el conjunto d e las p o s i c i o n e s p r o p i a s y enemigas; u n a vez q u e
juzga concluida su labor da o r d e n p a r a la a p r o x i m a c i ó n del g r u p o d e
c o m b a t e , i n d i c a n d o al oficial e n c a r g a d o d e este servicio, en líneas g e n e -
rales, su organización, d e p ó s i t o s i n t e r m e d i o s y desplazamientos, d e caer
bajo el fuego d e la Artillería contraria.
La presencia d e tres oficiales facilita m u c h o la labor del jefe del
g r u p o ; su c o m a n d a n t e p u e d e c o n s a g r a r s e a la misión táctica mientras
un oficial m i d e y a n o t a distancias, o t r o o r d e n a y dirige la traslación d e
piezas d e los carros a la posición, y el t e r c e r o c o n d u c e el escalón d e
c o m b a t e . R e c o m i e n d a n q u e n u n c a se elija posición p r ó x i m a al e m -
plazamiento d e baterías p r o p i a s .

APROVISIONAMIENTO DE LAS UNIDADES DE AMETRALLADORAS

El espíritu a l e m á n en esa materia y su importancia, q u e d a reflejado


e n las siguientes líneas d e su r e g l a m e n t o : «Oficiales, clases y t r o p a

© Biblioteca Nacional de España


emplearán todos sus esfuerzos y todas sus energías en dotar d e sufi-
cientes municiones a la línea d e fuego, hayan o no recibido o r d e n d e
hacerlo».
La operación presenta dos fases: reposición de municiojies a las
unidades de fuego desde sus avantrenes (en cada avantrén 4.450 car-
tuchos repartidos en diez cajones de 445), y s e g u n d o , aprovisionamiento
d e éstas p o r el escalón de combate. La primera es la más penosa, se
hace a brazo, y, generalmente, bajo el fuego enemigo; decrecen algo
esas dificultades si la apertura d e fuego da t i e m p o a escalonar p e q u e ñ o s
depósitos de municiones. La distancia máxima desde la estación d e
avantrenes a la línea d e ametralladoras se aprecia en 500 o 600 m e t r o s ,
salvo que la disposición del terreno permita disminuirla. La s e g u n d a
fase se hace ya con más normalidad, siendo los mismos carros los q u e
en general transportan la carga al depósito o depósitos, repartidos en
la zona de estación del primer escalón (grupo de tiro).
La organización de este servicio lo hacen de retaguardia a van-
guardia, y al principio d e la campaña fué a g r e g a d o a estos g r u p o s un
oficial q u e n o tenía otra misión. Su b u e n a o mala organización ejerce
una influencia capital en el rendimiento d e las bocas de fuego. El tren
va desplazándose, siguiendo la ruta fijada p o r el c o m a n d a n t e jefe del
grupo.
En los avances q u e no cristalizan en cargas violentas y sí en p r e p a -
raciones lentas d e protección a escalones pie a tierra, la comunicación
es telefónica entre t o d o s ellos, aligerándose extraordinariamente la
organización d e estos servicios.

APERTURA DE FUEGO

A b r e n el fuego las ametralladoras s o b r e el objetivo táctico más


importante, cuya elección será la resultante d e las dotes de m a n d o y
experiencia del jefe del g r u p o y d e las impresiones q u e del m a n d o haya
recibido. P r e l i m i n a r m e n t e aprecia si el descubrir su emplazamiento al
hacer fuego y el gasto de municiones c o m p e n s a r á n el r e n d i m i e n t o útil.
U n a vez iniciado, infunde el c o m a n d a n t e del g r u p o con su energía
a cuantos intervienen en la acción, el firme p r o p ó s i t o d e conseguir el
triunfo; observa las alzas, las rectifica si es necesario, se multiplica en
t o d o s los ó r d e n e s para solucionar cuantas dificultades surjan, a s u m i e n d o
la dirección general del conjunto. P o r lo expuesto p u e d e apreciarse
las condiciones excepcionales q u e d e b e n presidir en la elección de los
c o m a n d a n t e s de estos destacamentos. Su actuación y su rendimiento
d e p e n d e n exclusivamente del cerebro director.

© Biblioteca Nacional de España


La doctrina a l e m a n a se inspira en q u e el r e n d i m i e n t o es m á x i m o
c u a n d o las seis u n i d a d e s c o n c e n t r a n el fuego s o b r e un objetivo, prefi­
riendo, d e ser varios,- batirlos aislada y sucesivamente. U n i c a m e n t e
siguen la, doctrina p r e c o n i z a d a p o r los r e g l a m e n t o s franceses, contra
desplazamientos e n e m i g o s , sea en p r o f u n d i d a d o laterales; en este caso,
dispara cada sección d e d o s u n i d a d e s con alza distinta, la central con la
d a d a p o r el t e l e m e t r a d o r , la d e la d e r e c h a con alza diferencial s u p e r i o r
en 50 o 100 m e t r o s , s e g ú n los casos, y la d e la izquierda con otra igual
inferior. La i m p r e s i ó n resultante d e mis conversaciones en los círculos
oficiales p u e d e c o n d e n s a r s e en los siguientes apartados:
1.° U n a Caballería audaz q u e sepa sacar p a r t i d o d e sus a m e t r a l l a d o ­
ras, p u e d e realizar g r a n d e s h e c h o s , p e r o t a m b i é n su e m p l e o está s e m ­
b r a d o d e g r a n d e s dificultades; para disminuirlas son necesarias una
g r a n disciplina y una m e j o r instrucción, y, s o b r e t o d o , excepcionales
condiciones del c o m a n d a n t e del g r u p o . D e su iniciativa y d e su a u d a ­
cia d e p e n d e r á n los r e s u l t a d o s .
2.° U n g r u p o d e estas a r m a s n a d a tiene q u e t e m e r d e la Infantería
enemiga; d e la Caballería, sólo si es s o r p r e n d i d a y c a r g a d a p o r varios
p u n t o s a la vez, a p o c a distancia, n o s i e n d o ello frecuente. Sus e n e m i ­
g o s son la artillería y a m e t r a l l a d o r a s contrarias, y p o r ello reviste tanta
importancia la elección d e posición, forma d e alcanzarla y d i s m i n u ­
ción d e t i e m p o m u e r t o .
3.° L o s jefes d e los d e s t a c a m e n t o s , u n a vez a b a n d o n a d o el contacto
directo con el m a n d o , o b r a n con la m á s c o m p l e t a iniciativa, p e r o t a m ­
bién a s u m e n la m a y o r responsabilidad, y sólo en casos m u y excepcio­
nales d i s p o n e n d e sostén p r o t e c t o r .
4." D i s m i n u y e la potencialidad d e las t r o p a s a caballo sin u n a p r o ­
porcional masa a m e t r a l l a d o r a (dos p o r regimiento) q u e le preste la fuerza
defensiva q u e la g u e r r a m o d e r n a , con sus multiplicaciones d e bocas d e
fuego, trajo c o n s i g o . U n a sabia udlización d e ellas y u n a perfecta c o m ­
p e n e t r a c i ó n d e las d o s fuerzas, serán u n a p o d e r o s a resultante positiva.
Las tropas de Caballería, más que ninguna de sus hermanas, sienten
hoy la necesidad de esa fuerza auxiliar.
A ello han de tender todos los esfuerzos.
(Comunicado por el comandante D. José Caro, comisionado que ha sido en
Alemania).

© Biblioteca Nacional de España


Los oficiales de reserva, según la nueva Ley de
reorganización del ejército de los Estados Unidos
Cuerpo de oficiales de reserva.—Con el p r o p ó s i t o d e d i s p o n e r d e
u n a reserva d e oficiales q u e sirvan: 1.°, c o m o oficiales t e m p o r a l e s en
el ejército r e g u l a r con arreglo a las disposiciones d e esta ley y a las
contenidas en el artículo 8 de la d e 2 5 d e abril d e 1914; 2.", c o m o ofi-
ciales del c u e r p o d e cuartelmaestres y otros estados m a y o r e s y d e p a r -
tamentos; 3.", c o m o oficiales reclutadores y en los depósitos d e recluta,
y 4.°, c o m o oficiales d e voluntarios, se organizará, con a r r e g l o al regla-
m e n t o y disposiciones q u e prescriba el P r e s i d e n t e y n o se o p o n g a n a
las especificaciones d e esta ley, un c u e r p o d e oficiales d e reserva del
ejército regular, fiste c u e r p o se dividirá en secciones, c o r r e s p o n d i e n t e s
a las diversas armas, c u e r p o s y d e p a r t a m e n t o s del ejército. Excepto en
los casos q u e se detallarán, los oficiales del c u e r p o d e reserva n o serán
llamados a servicio activo en t i e m p o d e paz, y c u a n d o lo sean, n o se
les obligará sin su c o n s e n t i m i e n t o a servir en g r a d o s inferiores al p e r s o -
nal q u e tienen en la reserva.
U n i c a m e n t e el P r e s i d e n t e estará a u t o r i z a d o p a r a e x p e d i r n o m b r a -
m i e n t o s d e oficiales d e la reserva en las varias secciones del c u e r p o y
d e los g r a d o s hasta m a y o r inclusive, a los c i u d a d a n o s q u e , d e s p u é s d e
e x a m i n a d o s y r e c o n o c i d o s , sean calificados física, moral e intelectual-
m e n t e d e capaces p a r a el servicio militar en dichos e m p l e o s .
Se previene: q u e la p r o p o r c i ó n d e oficiales d e n t r o de cada e m p l e o
y sección del c u e r p o d e oficiales d e reserva, n o excederá d e la p r o p o r -
ción q u e haya para el m i s m o g r a d o en la c o r r e s p o n d i e n t e a r m a , c u e r p o
o d e p a r t a m e n t o del ejército regular, e x c e p t u á n d o s e el g r a d o m á s infe-
rior d e cada sección, cuyo personal será ilimitado.
T o d o s los individuos calificados y r e g i s t r a d o s en la actualidad con
a r r e g l o al artículo 2 3 d e la ley d e 21 d e e n e r o d e 1903, serán elegibles,
d u r a n t e u n p e r í o d o d e tres años, para recibir, sin p r e v i o e x a m e n , el
n o m b r a m i e n t o d e oficiales d e la reserva en la sección c o r r e s p o n d i e n t e al
arma, c u e r p o o d e p a r t a m e n t o para el q u e están calificados, p e r o estarán
sujetos al r e c o n o c i m i e n t o físico y a las limitaciones d e edad y categoría
i m p u e s t a s p o r esta ley.

© Biblioteca Nacional de España


Se previene a d e m á s : q u e los individuos calificados y r e g i s t r a d o s c o -
m o coroneles y tenientes c o r o n e l e s , en virtud de la ley antes citada,
existentes en la fecha d e la p r o m u l g a c i ó n d e esta ley, p o d r á n ingresar
en el c u e r p o d e reserva con los e m p l e o s q u e a h o r a d e n e n r e c o n o c i d o s ,
p e r o en adelante, c u a n d o a l g u n o d e estos individuos deje d e p e r t e n e -
cer al c u e r p o p o r cualquier m o t i v o , la vacante q u e p r o d u z c a n o será
cubierta.
N a d i e p o d r á ser n o m b r a d o s e g u n d o teniente d e la reserva d e s p u é s
d e h a b e r c u m p l i d o los 32 años; p r i m e r teniente d e s p u é s d e los 36; ca-
pitán d e s p u é s d e los 4 0 y m a y o r d e s p u é s d e los 4 5 . C u a n d o u n oficial
d e la reserva haya alcanzado la e d a d m á x i m a fijada para el g r a d o en q u e
sirve, será licenciado del servicio, con d e r e c h o al u s o del título d e su
e m p l e o y al del uniforme, en ocasión d e c e r e m o n i a s .
Se p r e v i e n e a d e m á s : q u e n a d a d e lo relativo a e d a d e s límites incluí-
d o s en este capítulo, se aplicará al n o m b r a m i e n t o o r e i n g r e s o d e oficia-
les del c u e r p o d e reserva en las secciones d e cuartelmaestres, ingenie-
r o s , artillería técnica, comunicaciones, justicia y sanidad.
U n a ñ o d e s p u é s d e la a p r o b a c i ó n d e esta ley, el c u e r p o m é d i c o d e
reserva, tal c o m o se halla constituido p o r la ley vigente, dejará d e exis-
tir. Los individuos a él pertenecientes p o d r á n ingresar en el n u e v o cuer-
p o m é d i c o d e reserva sujetándose a las condiciones de esta ley, o serán
licenciados del servicio, con b u e n a nota.
En t i e m p o d e paz p o d r á el Secretario d e G u e r r a destinar a servir en
activo con sus consentimientos, y en el n ú m e r o q u e las necesidades d e -
m a n d e n y el p r e s u p u e s t o permita, r e l e v á n d o l o s c u a n d o sus servicios
dejen d e ser necesarios. D u r a n t e su p e r m a n e n c i a en activo, recibirán el
s u e l d o y ventajas, incluso las gratificaciones p o r e p i d e m i a s y ausencias,
d e los oficiales d e sus mismas g r a d u a c i o n e s del ejército regular. L o s
destinos d e los oficiales d e la sección d e m é d i c o s d e reserva durarán,
a n o ser q u e otra cosa se d i s p o n g a , cinco años. P o d r á n volver a ser des-
t i n a d o s en el m i s m o e m p l e o , o en el e m p l e o s u p e r i o r , p o r sucesivos
p e r i o d o s d e cinco años, sujetándose a los e x á m e n e s y calificaciones q u e
el P r e s i d e n t e prescriba y a los limites d e e d a d establecidos anterior-
mente.
S e p r e v i e n e : q u e los oficiales d e esta reserva t o m a r á n p u e s t o e n las
escalas d e su sección, con a r r e g l o a su g r a d o y a su a n t i g ü e d a d en él.
De los oficiales de la reserva en tiempo de guerra.—En tiempo de
g u e r r a o a m e n a z a d e hostilidades p o d r á el P r e s i d e n t e destinar a los ofi-
ciales d e la reserva a activo servicio, d e s p u é s d e hacerles pasar el r e c o -
n o c i m i e n t o fisico y e x a m e n q u e estime c o n v e n i e n t e .
Los destinos al ejército r e g u l a r serán terhporales y a los g r a d o s q u e

© Biblioteca Nacional de España


n o p u e d a n completarse p o r ascenso. También p o d r á n destinarse a los
cuerpos de voluntarios, a otras organizaciones autorizadas p o r la ley,
a las partidas y depósitos de reclutamiento y a otros trabajos q u e el
Presidente o r d e n e . En tanto estos oficiales d e s e m p e ñ e n destinos en ac-
tivo, ejercerán c o m o tales oficiales y en el c u e r p o u organización a q u e
hayan sido agregados, el m a n d o y autoridad correspondiente a su gra-
duación y antigüedad, y tendrán d e r e c h o al sueldo y ventajas d e los
correspondientes g r a d o s en el ejército regular, y d e r e c h o también a la
gratificación p o r años de servicio, contados desde la fecha en q u e se
les haya o r d e n a d o la incorporación a activo.
Se previene: q u e los oficiales a quienes se llame a activo t o m a r á n
puesto relativo entre ellos en su empleo, y dentro de los cuerpos u or-
ganizaciones a q u e hayan sido destinados, con arreglo a las fechas d e
sus destinos a activo, y p o d r á n ascender en las vacantes q u e o c u r r a n
en los cuerpos de voluntarios, o t e m p o r a l m e n t e en las q u e p u e d a n ocu-
rrir en el c u e r p o u organización del ejército regular d o n d e sirvan.
Se previene a d e m á s : q u e los oficiales del c u e r p o de reserva n o ten-
drán d e r e c h o a retiro ni sueldo de retirado, y sólo lo tendrán a pensión
p o r inutilidad contraída en el servicio d u r a n t e el t i e m p o q u e hayan es-
tado en activo.
Los oficiales del c u e r p o de reserva que sean destinados a activo p o r
disposición del Secretario de G u e r r a , estarán sujetos, desde el día q u e
reciban la o r d e n d e incorporación, a las leyes y r e g l a m e n t o s vigentes
para el r é g i m e n del ejército d e los Estados U n i d o s , en lo q u e estas
leyes y r e g l a m e n t o s p u e d a n ser aplicables a oficiales q u e n o hayan d e
continuar en el servicio militar.
Instrucción de los oficiales del cuerpo de reserva.—Con la extensión
que lo permitan los créditos concedidos para este objeto, se autoriza
al Secretario de G u e r r a para disponer ei destino d e oficiales d e la re-
serva a cuerpos activos o a ejercicios de instrucción p o r p e r í o d o s q u e
n o excedan de quince días en cada año natural.
Se p r e v i e n e : q u e con el consentimiento de los oficiales y d e n t r o d e
los límites permitidos p o r los créditos autorizados, dicho p e r í o d o d e
servicio activo para instrucción p o d r á ampliarse si así lo juzga conve-
niente el Secretario de G u e r r a .
Se previene a d e m á s : q u e en tiempo de g u e r r a o amenaza de hosti-
lidades, después q u e t o d o s los oficiales d e la reserva disponibles en las
secciones correspondientes a las armas, cuerpos y d e p a r t a m e n t o s del
ejército regular, hayan sido destinados a activo, se p o d r á n destinar ofi-
ciales de voluntarios en el n ú m e r o q u e q u e la ley o r d e n e .
Se previene a d e m á s : q u e nada de lo establecido en esta ley p o d r á

© Biblioteca Nacional de España


o p o n e r s e al n o m b r a m i e n t o d e cualquier oficial del ejército r e g u l a r p a r a
un c a r g o en el ejército d e voluntarios, antes d e q u e t o d o s los oficiales
d e cualquier sección del c u e r p o d e oficiales d e reserva haya sido lla-
m a d o a activo.
Se p r e v i e n e a d e m á s : q u e al d e t e r m i n a r la a n t i g ü e d a d y d e r e c h o a
retiro d e un oficial del ejército r e g u l a r n o le será c o m p u t a d o el t i e m p o
q u e haya s e r v i d o en el c u e r p o d e oficiales d e reserva.
Cuerpos de instrucción de oficiales de reserva.~Se autoriza al P r e -
sidente para establecer y sostener en t o d a s las insdtuciones civiles d e
educación, c u e r p o s d e instrucción d e oficiales d e reserva, clasificados en
d o s distintas divisiones: división de p r i m e r g r a d o , organizada en las
universidades y colegios c u y o plan d e estudios r e q u i e r a cuatro a ñ o s
p a r a alcanzar u n título y en las universidades y colegios de los E s t a d o s
q u e están o b l i g a d o s a dar instrucción militar táctica, con a r r e g l o a las
disposiciones d e la ley d e 2 d e julio d e 1862, q u e c o n c e d i ó t e r r e n o s
para el establecimiento d e colegios, c u y o principal objeto fuese la ins-
trucción práctica d e la agricultura y artes mecánicas, con inclusión d e
la táctica militar; y división d e s e g u n d o g r a d o , o r g a n i z a d a en t o d a s
las d e m á s instituciones públicas y privadas d e educación, con excep-
ción d e los establecimientos d e instrucción militar, q u e n o confieren tí-
tulos, y q u e p o r r e s u l t a d o d e la inspección anual h e c h a p o r la Secreta-
ría d e G u e r r a se los incluya en la división superior. C a d a división se
c o m p o n d r á del n ú m e r o d e u n i d a d e s d e las diversas a r m a s y c u e r p o s
q u e el P r e s i d e n t e d i s p o n g a .
El P r e s i d e n t e p o d r á , a petición d e cualquier institución d e enseñanza
d e los estados, c o m p r e n d i d a entre las citadas en el anterior capítulo,
establecer y sostener en ella u n a o m á s u n i d a d e s del c u e r p o d e oficiales
d e reserva.
Se previene: q u e n o se crearán ni s o s t e n d r á n u n i d a d e s en n i n g u n a
institución d e enseñanza, ni antes d e h a b e r sido n o m b r a d o u n oficial del
Ejército p r o f e s o r d e ciencia militar y táctica, ni sin q u e dicha institución
r e ú n a , p o r lo m e n o s , cien a l u m n o s físicamente útiles p a r a el servicio
militar.
El P r e s i d e n t e p o d r á establecer y sostener u n a o m á s u n i d a d e s del
c u e r p o d e instrucción d e oficiales d e reserva en cualquier insdtución
d e educación d e los Estados U n i d o s q u e n o pertenezca a los Estados,
s i e m p r e q u e la institución lo solicite; c o m p r o m e t i é n d o s e a introducir en
el plan d e estudios d o s c u r s o s v o l u n t a r i o s u obligatorios d e instrucción
militar p a r a los a l u m n o s q u e t e n g a n c o n d i c i o n e s físicas, los cuales cur-
sos, respecto a los a l u m n o s q u e los hayan a c e p t a d o , sean requisito indis-
p e n s a b l e p a r a su g r a d u a c i ó n .

© Biblioteca Nacional de España


Se previene: q u e sean requisitos indispensables para el estableci-
miento de una o más unidades en dichas instituciones, el previo n o m -
bramiento de un oficial del ejército c o m o profesor de ciencia militar y
táctica y la reunión de, p o r lo m e n o s , cien a l u m n o s con condiciones
físicas para recibir esta instrucción.
Se autoriza al Presidente para reglamentar los cursos teóricos y
prácticos de enseñanza militar q u e han de darse a los individuos d e las
unidades del c u e r p o de instrucción militar de oficiales d e reserva. N o
se organizarán ni sostendrán unidades de la división superior en centros
d e enseñanza cuyo claustro de profesores no se someta e incluya en el
p r o g r a m a de estudios los cursos militares prescriptos p o r el Presidente,
d e d i c a n d o a esta instrucción tres horas a la semana, p o r lo m e n o s . Lo
m i s m o se prescribe para las instituciones q u e organicen unidades d e la
división inferior.
El ingreso en el c u e r p o d e instrucción militar, d e los oficiales d e
reserva, se concederá únicamente a los a l u m n o s d e los establecimientos
q u e tengan organizadas unidades para instrucción militar, d e b i e n d o los
que en ellas ingresen ser ciudadanos de los Estados Unidos, m a y o r e s
de catorce años y con condiciones físicas actuales o presumibles al
llegar a la edad adecuada para el servicio militar.
Se autoriza al Presidente para destacar oficiales del ejército activo y
d e la reserva, de categoría no superior a la de coronel y en el n ú m e r o
que estime necesario, al objeto de d e s e m p e ñ a r el cargo de profesores
y ayundantes de profesor de ciencia militar y táctica en las instituciones
q u e hayan organizado una o más unidades del c u e r p o de instrucción de
oficiales de reserva. El n ú m e r o total d e oficiales destacados para este
servicio no excederá d e 300, y no se n o m b r a r á n i n g u n o que pertenezca
al ejército activo, a m e n o s de n o haber servido antes cinco años en
filas. En t i e m p o d e paz n o se destinarán oficiales retirados a prestar este
servicio, a n o ser q u e se cuente con su consentimiento.
Los oficiales retirados, de categoría inferior a teniente coronel, des-
tinados a este servicio, disfrutarán el sueldo c o m p l e t o y ventajas de su
g r a d o , y los de e m p l e o superior a mayor, disfrutarán el m i s m o s u e l d o
y ventajas de un mayor retirado destinado al m i s m o servicio. El destino
de profesor de los oficiales del ejército activo regular no p o d r á d u r a r
más de cuatro años.
Se autoriza al Presidente para destacar individuos de tropa en activo,
retirados o en la reserva del ejército regular y en el n ú m e r o q u e consi-
d e r e necesario, para prestar servicio en las unidades de! c u e r p o d e
instrucción de oficiales de reserva. El n ú m e r o d e individuos de t r o p a
p r o c e d e n t e s de activo n o pasará d e 500, y t o d o s ellos serán considera-
34

© Biblioteca Nacional de España


d o s en las u n i d a d e s d e d o n d e p r o v e n g a n , c o m o fuerza adicional a la
reglamentaria d e sus respectivos g r a d o s . Los individuos d e t r o p a en
situación d e retirados o en la reserva del ejército regular, n o serán des-
tinados a este servicio sin su c o n s e n t i m i e n t o . En tanto d e s e m p e ñ e n esta
comisión recibirán c o m p l e t o su s u e l d o y ventajas.
C o n sujeción a las instrucciones q u e prescriba, se autoriza al Presi-
d e n t e para e n t r e g a r a las instituciones d e enseñanza q u e sostengan u n a
o varias u n i d a d e s del c u e r p o d e oficiales de reserva, los animales, armas,
uniformes, e q u i p o s y m e d i o s d e t r a n s p o r t e q u e les sean necesarios, y el
pienso y forraje para los animales p r o p i e d a d del Estado. P a r a r e s p o n d e r
d e su c u i d a d o , conservación y devolución, c u a n d o se o r d e n e , se exigirá
a cada institución una fianza p o r el valor d e los animales y objetos
entregados.
Se autoriza al P r e s i d e n t e : L°, para p r o c u r a r c a m p o s d e instrucción
d e s t i n a d o s a la práctica militar de los individuos del c u e r p o d e oficiales
de reserva, n o s o s t e n i é n d o l o s p o r un p e r í o d o m a y o r de seis s e m a n a s
cada año, excepto en t i e m p o d e g u e r r a o a m e n a z a d e hostilidades; 2°,
para t r a n s p o r t a r individuos d e dicho c u e r p o y d e s d e dichos c a m p o s a
expensas del Estado y en la p r o p o r c i ó n q u e p e r m i t a n los créditos au-
torizados; 3.", para e m p l e a r el ejército r e g u l a r y el material p r o p i e d a d
del Estado q u e sea necesario, en la instrucción militar d e los individuos
d e d i c h o c u e r p o , d u r a n t e su estancia en los referidos c a m p o s ; 4.°, para
i m p o n e r r e g l a m e n t o s q u e r e g u l e n el g o b i e r n o d e dichos c u e r p o s y para
r e g l a m e n t a r a su discreción la organización de c o m p a ñ í a s y su r e u n i ó n
en batallones y u n i d a d e s r e g i m e n t a l e s .
U n i c a m e n t e el P r e s i d e n t e , con a r r e g l o a las disposiciones d e los r e -
g l a m e n t o s q u e dicte, p o d r á c o n c e d e r n o m b r a m i e n t o s d e oficiales d e la
reserva p o r un p e r í o d o n o m e n o r d e diez años, c o n t a d o d e s d e la fecha
d e su concesión, si n o s o b r e v i e n e un anterior licénciamiento d i s p u e s t o
p o r las a u t o r i d a d e s c o m p e t e n t e s , a los individuos g r a d u a d o s d e la
división s u p e r i o r del c u e r p o d e instrucción d e oficiales d e reserva q u e
hayan t e r m i n a d o satisfactoriamente su instrucción y la ampliación dis-
puesta en esta ley, y a los d e la división inferior q u e hayan t e r m i -
n a d o la instrucción prescripta para los d e la s u p e r i o r y la ampliación
ordenada.
A d e m á s d e estas condiciones, los individuos q u e reciban el n o m -
b r a m i e n t o d e oficiales d e reserva d e b e r á n llenar las siguientes: h a b e r
t o m a d o parte en la instrucción práctica s u b s i g u i e n t e a su g r a d u a c i ó n ,
q u e el Secretario d e G u e r r a p u e d a prescribir; h a b e r c u m p l i d o los vein-
tiún a ñ o s de e d a d y firmar u n c o m p r o m i s o j u r a d o a c e p t a n d o servir a
los Estados U n i d o s c o m o oficial d e la reserva d u r a n t e u n p e r í o d o d e

© Biblioteca Nacional de España


diez años. El n ú m e r o total de oficiales de reserva asi n o m b r a d o s n o
podrá exceder de 50.000.
Se previene; que t o d o g r a d u a d o calificado con arreglo a las dispo-
siciones de este capítulo, que siga un curso de ampliación en algún
centro de enseñanza, no será elegible para oficial de la reserva, en tanto
siga el referido curso de ampliación, sin que el hecho de haberlo se-
guido toque a su elegibilidad después d e haberlo terminado.
C u a n d o algún individuo de la división superior del cuerpo de ins
trucción de oficiales de reserva haya completado dos años académicos
de servicio en dicha división, haya sido elegido para mayor instrucción
p o r el director del centro d e enseñanza y el profesor d e ciencia militar
y táctica, y se haya c o m p r o m e t i d o por escrito a continuar en el c u e r p o
de instrucción p o r el resto de su estancia en el colegio o institución, d e
dicando cinco horas semanales a la instrucción militar prescripta por el
Secretario d e Guerra, p o d r á concedérsele, a expensas del Estado y d u -
rante el resto del tiempo que sirva en el cuerpo de instrucción, una ra-
ción en metálico conmutada a no mayor precio que la ración de g u a r -
nición reglamentaria para el ejército regular.
T o d o ciudadano d e los Estados Unidos, entre los veintiuno y los
veintisiete años de edad, físicamente útil para el servicio de las armas,
que haya sido g r a d u a d o con anterioridad a la fecha de la promulgación
de esta ley en alguna institución de enseñanza d o n d e hubiese un oficial
del ejército profesor d e ciencia militar y táctica, y que durante sus es-
tudios y bajo la dirección del referido profesor, hubiese completado
cursos de instrucción militar equivalentes a los prescriptos p o r esta ley
para la división mayor, será elegible para oficial de la reserva c o m o
s e g u n d o teniente temporal adicional, en concordancia con las disposi-
ciones de esta ley, si posteriormente hubiese completado satisfactoria-
mente la instrucción práctica militar que ordenase el Secretario d e '
Guerra.
Se autoriza al Presidente para n o m b r a r s e g u n d o s tenientes t e m p o -
rales del ejército regular en tiempo de paz, por un período no m a y o r
de seis meses, y con las ventajas concedidas a dicho g r a d o , p e r o con:
sólo cien dollars de sueldo al mes, a los oficiales de la reserva n o m b r a -
d o s en virtud de esta ley, destinándolos a unidades del ejército r e g u l a r
durante los seis meses, con el objeto de practicar la instrucción militar.
A la terminación de su servicio en el ejército regular, dichos oficiales
volverán a tomar el carácter de oficiales de la reserva.
Ningún oficial d e la reserva o s e g u n d o teniente temporal, n o m b r a d o
con arreglo a disposiciones de esta ley, tendrá derecho a retiro o sueldo
de retirado, y únicamente lo tendrá a pensión p o r causa de inutilidad

© Biblioteca Nacional de España


a d q u i r i d a en activo servicio, o en el t i e m p o que, en virtud d e las dis-
posiciones d e esta Iey,-sirva en el ejército regular.
S e p r e v i e n e : q u e en t i e m p o d e g u e r r a el P r e s i d e n t e p o d r á destinar
a activo y a cualquiera d e las fuerzas militares d e los E s t a d o s U n i d o s ,
en g r a d o s n o inferiores al d e s e g u n d o teniente, a t o d o s los oficiales d e
la reser\^a n o m b r a d o s en virtud d e las disposiciones d e esta ley, q u e -
d a n d o d u r a n t e el t i e m p o d e su servicio activo sujetos a las o r d e n a n z a s
militares y a los artículos d e g u e r r a .
Se p r e v i e n e a d e m á s : q u e el a y u d a n t e g e n e r a l del ejército, bajo la
dirección y vigilancia del Secretario d e G u e r r a , reunirá, c o m p i l a r á y
m a n t e n d r á al día t o d o s los d a t o s posibles relativos a n o m b r e s , e d a d e s ,
direcciones, o c u p a c i o n e s y calificaciones d e las p e r s o n a s d e e d a d a p r o -
piada q u e , p o r h a b e r r e c i b i d o instrucción militar en las instituciones
civiles d e e n s e ñ a n z a o e n o t r a parte, p u e d e n ser d e utilidad p a r a d e s -
e m p e ñ a r el c a r g o d e oficial en caso d e g u e r r a o urgencia.
S e autoriza al Secretario d e G u e r r a ; para organizar en las military
reservations (terrenos militares reservados), o en o t r o lugar, c a m p o s
p a r a la instrucción práctica militar d e los c i u d a d a n o s q u e lo hayan s o -
licitado v o l u n t a r i a m e n t e , con a r r e g l o a las disposiciones y r e g l a m e n t o s
q u e se dicten; p a r a e m p l e a r con el anterior p r o p ó s i t o las a r m a s , m u n i -
ciones, e q u i p o , material d e c a m p a m e n t o y material d e t r a n s p o r t e , p e r t e -
neciente al E s t a d o , q u e estime necesario; p a r a suministrar, a e x p e n s a s
del E s t a d o , u n i f o r m e s , alimentación, t r a n s p o r t e p o r la vía usual m á s di-
recta, d e n t r o d e los límites del territorio q u e el Secretario d e G u e r r a
prescriba, y material sanitario, a las p e r s o n a s q u e reciban instrucción
en d i c h o s c a m p o s , d u r a n t e el p e r i o d o q u e estén en ellos; p a r a autorizar,
con c a r g o a la c o r r e s p o n d i e n t e partida del p r e s u p u e s t o , los g a s t o s d e
s u m i n i s t r o d e agua, luz y c o m b u s t i b l e , edificaciones provisionales, con
exclusión d e alojamientos p a r a oficiales y cuarteles p a r a la t r o p a , a b r i -
g o s , perjuicios o c a s i o n a d o s p o r ejercicios d e c a m p a ñ a y o t r o s gastos
incidentales r e l a c i o n a d o s con el s o s t e n i m i e n t o de dichos c a m p o s ; p a r a
v e n d e r a las p e r s o n a s q u e reciban la instrucción, al c o n t a d o y con un
10 p o r 103 s o b r e el p r e c i o d e coste, artículos p e r t e n e c i e n t e s a los d e -
p a r t a m e n t o s del cuartel m a e s t r e y artillería técnica (ordnance), limitadas
e s t a s ventas a lo q u e r e q u i e r a el e q u i p o p e r s o n a l d e cada i n d i v i d u o .
Se autoriza al Secretario d e G u e r r a : para prescribir los c u r s o s d e
instrucción teórica y práctica q u e h a y a n d e s e g u i r las p e r s o n a s q u e
c o n c u r r a n a estos c a m p a m e n t o s ; p a r a fijar el t i e m p o q u e hayan d e estar
abiertos; p a r a dictar r e g l a m e n t o s q u e los r e g u l e n ; p a r a e m p l e a r en ellos
oficiales y t r o p a del ejército r e g u l a r en el n ú m e r o y p a r a el objeto q u e
:sea necesario y o r d e n e .

© Biblioteca Nacional de España


NOTAS DEL AGREGADO MILITAR

S o b r e todo, llamo la atención acerca d e los párrafos referentes a la


instrucción militar en las universidades y colegios. C o n o c i e n d o el país
y el carácter de sus habitantes, n o cabe d u d a q u e esto se tomará m u y
en serio y no caerá en olvido ni en desuso, p o r entrar d e n t r o de las
ideas educativas q u e prevalecen en esta sociedad.
Es preciso tener m u y en cuenta q u e la grandeza de esta nación se
debe, en primer lugar, a su sistema de educación: al equilibrio entre el
desarrollo físico y mental. De los colegios n o salen jóvenes cansados y
gastados m e n t a l m e n t e p o r un excesivo trabajo científico, sino h o m b r e s
fuertes físicamente y con cerebros vigorosos; de aquí q u e , en lugar d e
obtenerse jóvenes con espíritus viejos, en los Estados U n i d o s se o b -
tienen jóvenes de c u e r p o y espíritu, que en la edad m a d u r a conservan
todas las ilusiones y no se sienten cansados. En esta nación casi n o se
conoce ni el pesimismo ni el excepticismo; t o d o el m u n d o es joven has-
ta q u e se m u e r e .
La educación americana tiende a distraer al joven, s e p a r a n d o su
imaginación d e las miserias d e la vida, p e r o n o envenenarlo con d e s e n -
gaiios p r e m a t u r o s ; de aquí esa vigorosa educación física y ese interés
q u e les i m p o n e n en cosas p r o p i a s d e los p o c o s años. La instrucción
militar viene a impulsar y estimular esa educación; hasta ahora sólo se
contaba para ello con los sports; d e h o y en adelante, a éstos se unirá
la afición a las cosas militares, q u e con el t i e m p o llegará a ser tan fuer-
te c o m o la q u e se siente ahora p o r los ejercicios corporales.
El c u e r p o d e oficiales de reserva es una creación de la nueva ley y
su objeto es disponer, en caso d e guerra, de una oficialidad q u e n o
pese s o b r e el p r e s u p u e s t o en t i e m p o d e paz. La ley encarga al P r e s i -
dente la formación del r e g l a m e n t o q u e ha d e regular la recluta del per-
sonal d e oficiales, estableciendo sólo los principios generales a q u e ha
d e ceñirse. ¡\Aás adelante se establece una forma d e ingresar en el cuer-
p o de oficiales de reserva, p e r o n o se dice si es la única m a n e r a d e
alcanzar el n o m b r a m i e n t o .
A mi entender, el articulado d e la ley n o se o p o n e a que el Presidente,
al organizar el cuerpo, acepte y regule otras formas d e nutrirlo. Sin e m -
b a r g o , el espíritu de la ley es q u e la principal fuente d e oficiales d e r e -
serva sean las universidades, colegios y establecimientos d e educación
en general.
M u y detalladamente, la ley desarrolla un plan c o m p l e t o de instruc-
ción militar en las universidades y colegios, q u e , a u n q u e n o obligato-^

© Biblioteca Nacional de España


rio, m o r a l m e n t e lo será p o r la p r e s i ó n dei G o b i e r n o y d e los p r o p i o s
a l u m n o s m a t r i c u l a d o s en ellos.
D e s d e hace t i e m p o existía y a esa institución militar en la m a y o r p a r -
t e d e los establecimientos d e e n s e ñ a n z a , . y d e ello di cuenta al a n t i g u o
E s t a d o M a y o r Central, c o n m o t i v o d e u n a revista q u e , a invitación d e
las a u t o r i d a d e s del Estado d e Pensylvania, pasé al batallón d e a l u m n o s
del Pensylvania State C o l l e g e ; p o r la ley q u e acaba d e a p r o b a r s e , esa
instrucción militar se amplia, se r e g l a m e n t a y se la ingresa en el siste-
m a militar del pais.
I n d i r e c t a m e n t e , es u n a m a n e r a d e militarizar a la nación, i m p o n i e n -
d o a las clases elevadas y medias, y, en general, a t o d o s los j ó v e n e s q u e
estudian, m á s q u e la enseñanza elementa!, una instrucción militar.
Si se tiene en cuenta la disciplina social d e este p u e b l o y la serie-
d a d y tenacidad q u e i m p r i m e a t o d o lo q u e e m p r e n d e , en adelante
t o d a la j u v e n t u d culta recibirá instrucción militar, q u e s e g u r a m e n t e n o
olvidará al llegar a la e d a d viril, c o m o n o olvida los j u e g o s d e s p o r t s
q u e los colegios y universidades cultivan con tanto e n t u s i a s m o . El
plan está tan detallado en la ley, q u e son innecesarias las aclaraciones.
(Comunicado por el agregado militar en los Estados Unidos, coronel D. Nico-
lás Urcullu).

© Biblioteca Nacional de España


Hospitalización de los internados,
enfermos y heridos, en Suiza.

Entre las obras dignas de alabanza q u e realiza Suiza con ocasión d e


esta g u e r r a (asistencia d e prisioneros, averiguación de desaparecidos,
cambio de prisioneros, comunicación de éstos con sus familias, etc., etc.),
una de las más importantes es la que encabeza estas líneas, y es digna
de agradecimiento p o r parte de la h u m a n i d a d y en especial p o r parte
de los interesados, que después de largos meses de sufrimientos reco-
bran la salud y la vida en las montanas de Suiza, gracias a los cuidados
q u e se les p r o d i g a n . Esta institución fué creada p o r las autoridades
suizas, con el concurso de los g o b i e r n o s extranjeros, para contribuir a
dulcificar las consecuencias horribles d e la guerra. N o hay q u e confun- .
dir esta h e r m o s a obra, con el internado de prisioneros heridos, refrac-
tarios y desertores, q u e son cuestiones distintas.
Los enfermos hallan en los sanatorios t o d o lo necesario para recu-
perar su salud: aire p u r o , cuidados, alimentación, atención médica, o p e -
raciones y modificación de las mal hechas en los c a m p o s de prisione- .
r o s y, en fin, tranquilidad y cariño y el medio de comunicarse con sus
familias.
Funciona desde el año 1Q15, habiendo costado g r a n d e s dificultades
llegar a establecerla. Alcanzan sus beneficios a los enfermos d e las ca-
tegorías siguientes: T u b e r c u l o s o s de los distintos ó r g a n o s , e n f e r m e d a -
des e intoxicaciones de la sangre, afecciones crónicas de los ó r g a n o s d e
la respiración y circulación, de la digestión, ó r g a n o s urinarios, de los
sentidos, de los nervios, d e los ojos (ceguera o pérdida de un ojo), d e
los oídos (sordera completa), enfermedades de la piel (tilceras), r e u m a -
tismos, neoplasmas, debilidad general, sífilis, pérdida de un m i e m b r o
(en los oficiales y suboficiales), atrofias d e articulaciones, parálisis y
otras enfermedades o heridas q u e arrastran consigo la ineptitud total
para el servicio militar durante un año, a lo m e n o s .
Son excluidos, en cambio, los que padecen enfermedades nerviosas
q u e requieren un tratamiento especial, los alcohólicos y los de enfer-
m e d a d e s contagiosas (gonorrea y otras).
La hospitalización se extiende a los internados civiles movilizables y

© Biblioteca Nacional de España


n o tiene t i e m p o d e duración, c o i n c i d i e n d o , p r o b a b l e m e n t e , su fin con
el fin d e la g u e r r a .
El a g r a d e c i m i e n t o xle los i n t e r n a d o s se manifiesta a diario p o r s u s
cartas a los p e r i ó d i c o s .
El c u i d a d o d e organizar y dirigir el i n t e r n a d o c o r r e s p o n d e al m é -
dico jefe del ejército, asistido del servicio sanitario del Estado M a y o r .
El jefe d e la C r u z Roja dirige el servicio d e t r a n s p o r t e s . C a d a c a m p o es
p e r i ó d i c a m e n t e visitado p o r u n a comisión c o m p u e s t a d e d o s m é d i c o s
civiles y u n o militar, llamada comisión d e escrutinio. Esta comisión d e -
signa los q u e d e b e n ser r e p a t r i a d o s p o r sus g r a n d e s heridas, los cuales
son enviados a Lyon, a Constanza o a un p u e r t o (si son ingleses), en
los cuales p u n t o s s o n s o m e t i d o s a u n n u e v o r e c o n o c i m i e n t o , h e c h o p o r
d o s m é d i c o s suizos y tres extranjeros. Los r e h u s a d o s q u e d a n en c a m -
p o s fronterizos hasta n u e v o r e c o n o c i m i e n t o . Estos r e c o n o c i m i e n t o s son
extremadamente rigurosos.
Los c o n v o y e s parten d e Lyon o Constanza bajo la dirección del
m é d i c o jefe d e la C r u z Roja, q u e , con el c o n c u r s o del m é d i c o del ejér-
cito, arregla con la c o m p a ñ í a d e c a m i n o s d e hierro los h o r a r i o s , pa-
radas, desinfecciones, alimentación d u r a n t e el viaje, etc. A c o m p a ñ a n el
c o n v o y un oficial, n u e v e suboficiales y varios s o l d a d o s . C a d a tren c o n s -
ta d e 12 coches d e s e g u n d a , d o s d e p r i m e r a y d o s furgones, y p u e -
d e t r a n s p o r t a r 500 i n t e r n a d o s . Los oficiales r e p a r t e n éstos, a t e n d i e n d o
a sus e n f e r m e d a d e s y c u i d a d o s y s e g ú n las r e g i o n e s a d o n d e van, dan-
d o cuenta d e t o d o al m é d i c o jefe del ejército, quien lo telegrafía al D e -
p a r t a m e n t o político (Ministerio d e Estado), al jefe de la C r u z Roja, a
los jefes d e d e p a r t a m e n t o s y r e p r e s e n t a n t e s diplomáticos. Estos servi-
cios son h e c h o s con g r a n d e e s c r u p u l o s i d a d .
El i n t e r n a d o h e c h o hasta a h o r a consiste en 1.076 belgas, 2.948 ale-
m a n e s , 452 ingleses y 8.941 franceses. Total, 13.417.
L o s i n t e r n a d o s son r e p a r t i d o s en 16 r e g i o n e s , cada u n a bajo las
ó r d e n e s d e u n oficial sanitario director y un suboficial, un jefe q u e
se n o m b r a entre los m i s m o s i n t e r n a d o s en cada alojamiento y o t r o en
cada piso.
La dirección administrativa está confiada a un comisario, quien n o m -
b r a en cada r e g i ó n varios oficiales. El G a b i n e t e central radica en Ber-
na y está en relación con el Estado M a y o r del ejército. Los oficiales d e
cada r e g i ó n r i n d e n cuenta m e n s u a l al m é d i c o jefe, el cual las c o m u n i -
ca al D e p a r t a m e n t o político y éste a los r e p r e s e n t a n t e s d i p l o m á t i c o s d e
los países i n t e r e s a d o s . Estos vierten f o n d o s en la Caja del T e s o r o p a r a
sus cuentas con Suiza, y c o m p r e n d e n el s u e l d o de los i n t e r n a d o s (equi-
valente al d e su país), los gastos d e e n t r e t e n i m i e n t o , alojamiento y ad-

© Biblioteca Nacional de España


ministración, etc., etc. Suiza recibe 50 céntimos diarios p o r s o l d a d o y
un franco p o r oficial. Al terminar la g u e r r a se abonarán las diferencias
q u e resulten.
Los hoteles d o n d e se han alojado son los más necesitados d e h u é s -
pedes y se les obliga a no recibir extranjeros. La instalación es perfec-
ta; habitaciones claras y ventiladas para dos o cuatro personas y algu-
nas para una sola. Son de dos clases, para oficiales y para suboficiales .
y soldados, fil régimen alimenticio entra en el contrato con los hoteles
y es m u y vigilado. Cada comarca p r o p o r c i o n a la r o p a necesaria.
Para dar ocupación a los internados se les considera d e cuatro ca-
tegorías. Los incapaces de t o d o trabajo; los q u e p u e d e n d e s e m p e ñ a r
oficio d e ordenanzas, sastres, zapateros, p e l u q u e r o s , etc.; los útiles para
o b r e r o s en el c a m p o , y los hábiles para t o d o . Para estos últimos se ins-
taló una oficina para proporcionarles trabajo, cuidando d e n o perjudi-
car a los del país. En cuanto a los intelectuales se organizan cursos y
conferencias y hasta una biblioteca, y, más adelante, acaso se les d é una
enseñanza universitaria. Los oficiales p u e d e n libremente trabajar a su
voluntad.
En cuanto a distracciones, se les permite organizar sus fiestas. El
servicio postal es gratuito dentro y fuera de Suiza. Las relaciones con
la población son m u y restringidas, siendo p o c o admitidos sus m i s m o s
parientes, pues más p o r culpa d e éstos q u e d e los prisioneros m i s m o s , \
p u e d e n cometerse faltas q u e exijan un castigo. Los internados n o p u e - ;
den, sin un p e r m i s o especial, salir del radio de su localidad, y hablen- '
d o convenido los Estados beligerantes en devolver t o d o s los fugitivos,
n o es precisa la vigilancia p o r las tropas del país. Hasta ahora sólo
h u b o cuatro casos d e evasión. C o m o m e d i o s d e represión se emplean
las amonestaciones y arrestos en casa, y si llega el caso, el envío a los
c a m p o s d e prisioneros. P a r a evitar esto, se están instalando colonias
disciplinarias. A pesar d e haber gente d e todas las condiciones, lo q u e
hizo preciso pensar en estos medios de represión, hasta el presente n o
hay que lamentar d e s o r d e n de ningún g é n e r o , y esta obra, llevada a cabo
p o r el p u e b l o suizo, es hecha con una simpatía y abnegación dignas d e
la más g r a n d e admiración y el mayor elogio, q u e le prodiga a diario la
prensa extranjera y q u e se le tendrá m u y en cuenta en el m o m e n t o d e
hacer la paz.
(Comunicado por el agregado militar, capitán D. Luis Fernández Herce).

© Biblioteca Nacional de España


La aviación en ei ejército francés.^

1. —ORGANIZACIÓN Y EMPLEO DE LOS AEROPLANOS

La llamada quinta arma adquiere en el ejército francés cada día más


desarrollo y muestra mayor actividad. La escuadrilla parece queda con-
sagrada c o m o unidad táctica, semejante en organización a la compañía,
escuadrón o batería, en punto a m a n d o y administración. C o n un capi-
tán piloto al frente, cuenta con un personal d e vuelo (pilotos, observa-
dores, b o m b a r d e r o s y ametralladores), un personal mecánico y otro de
conductores y sirvientes, y el material correspondiente a su especialidad
en el servicio.
Las escuadrillas están a las órdenes del General en jefe de ejército,
q u e las reparte según conviene al servicio, y cuentan a retaguardia con
una serie de escalones de abastecimiento; el parque de aviación del
ejército, con taller de reparaciones y repuesto de elementos, una reser-
va d e ellos en la estación .reguladora del ejército, y, más atrás, fuera del
teatro de operaciones, centros de reserva, situados en distintos puntos
d e la llamada zona del interior.
Completan el servicio las diferentes escuelas de instrucción; la cen-
tral está establecida en Buc, y al frente de todo existe en el Ministerio
d e la G u e r r a una Dirección d e Aviación a cargo d e un general d e bri-
gada.
Las escuadrillas son d e tres clases, correspondientes a otros tantos
g é n e r o s de servicios diferentes: de reconocimiento (descubrimiento de
tropas enemigas, baterías, corrección del tiro de artillería, señalamiento
d e blancos, etc.); d e b o m b a r d e o d e ciudades o establecimientos enemi-
gos; y las llamadas de caza, destinadas a la vigilancia aérea, combate con
los aviones enemigos y a flanquear y auxiliar en su acción a las escua-
drillas de b o m b a r d e o , que, agrupadas para las operaciones de impor-
tancia, forman la unidad superior llamada escuadra.
La experiencia d e la guerra ha permitido fijar las características que
d e b e n distinguir a los aviones según su cometido; la primera d e ellas
determina que t o d o aparato d e b e ser de dos asientos, esto es, q u e el
piloto ha de ir acompañado de un observador o b o m b a r d e r o ; se han
tolerado, sin e m b a r g o , excepciones, c o m o ha ocurrido en aparatos uti-

© Biblioteca Nacional de España


532 • LA GUERRA

lizados p o r Gilbert, P e g o u d , G a r r o s y otros, q u e tripulaban a p a r a t o s d e


asiento tínico, d e s d e el q u e manejaban el avión y u n a a m e t r a l l a d o r a ,
con los cuales han realizado v e r d a d e r a s proezas, p a g a d a s al fin p o r casi
t o d o s con la m u e r l e o el cautiverio.
S e g ú n d a t o s d e la Dirección d e Aviación, los aparatos d p o s a d o p t a -
d o s c o m o r e g l a m e n t a r i o s para las tres clases d e servicios son actual-
mente:
R e c o n o c i m i e n t o s : b i p l a n o s J\Aaurice, F a r m a n y C a u d r o n .
B o m b a r d e o : b i p l a n o Voisin metálico.
Caza: b i p l a n o s y m o n o p l a n o s ligeros M o r a n e , Sauliner y N i e u p o r t .
P a r a t o d o s existe la tendencia al a u m e n t o d e potencia del m o t o r y,
p o r consiguiente, d e la velocidad. El G o b i e r n o ha e n c a r g a d o 800 m o -
t o r e s q u e , s e g ú n parece, han d e construirse en Francia p o r la fábrica
Hispaño-Suiza, q u e ha p r e s e n t a d o un m o d e l o calificado c o m o el m á s
ligero en relación a su potencia y q u e ha d e aplicarse p r i n c i p a l m e n t e
a aparatos d e n u e v o m o d e l o y tipos M o r a n e , N e w p o r t y o t r o s .
La p r e p a r a c i ó n d e piloto p o r las escuelas, s e g ú n informes del g e -
neral Hirshauer, alcanza la cifra de 100 m e n s u a l e s : d e cada veinte aspi-
rantes u n o s cinco son d e c l a r a d o s inhábiles, en vez d e diez q u e era, en
g e n e r a l , la cifra d e los n o a d m i t i d o s en t i e m p o d e paz. D e los q u i n c e
restantes, los cinco m e j o r e s son d e s t i n a d o s a los a p a r a t o s ligeros d e
caza; s i g u i e n d o , p o r o r d e n d e aptitud, cinco para los d e b o m b a r d e o , y
cinco p a r a los a p a r a t o s d e r e c o n o c i m i e n t o q u e exijan m e n o s c o s t u m b r e
y habilidad; la instrucción resulta m u y forzada, lo q u e da lugar, d e s g r a -
c i a d a m e n t e , a n u m e r o s o s accidentes en las escuelas.
En c u a n t o a la fabricación d e a p a r a t o s , los ú l t i m o s d a t o s acusan u n a
p r o d u c c i ó n en los talleres del Estado q u e ha s u p e r a d o la cifra d e 250
m e n s u a l e s , y s u m a d a esta p r o d u c c i ó n a la d e los contratos h e c h o s p o r
el Ministerio d e la G u e r r a , en fin d e m a r z o último c o n t a b a el ejército
francés con la e n o r m e s u m a d e 4.000 aviones, q u e han c o s t a d o m á s d e
cien millones d e francos.
A u n h a b i e n d o sido sólo q u i n t u p l i c a d o el material de aviación con
q u e se c o n t a b a al principio d e la g u e r r a , el servicio d e r e c o n o c i m i e n t o
h a a d q u i r i d o g r a n d e s a r r o l l o , y con las noticias publicadas en la p r e n s a
r e s p e c t o al e m p l e o d e los a e r o p l a n o s , basta p a r a d a r s e cuenta d e la in-
tensidad q u e va a d q u i r i e n d o . Su acción a distancia y el n ú m e r o d e apa-
ratos q u e se p r e p a r a n , p e r m i t e formar idea d e los p r o y e c t o s q u e hay
p a r a el p o r v e n i r , sólo con q u e la g u e r r a d u r e u n o s m e s e s .
En la ejecución d e raids se nota ya m é t o d o , tanto en su p r e p a r a c i ó n
c o m o en la elección d e objetivo, p u e s se b u s c a m á s el efecto práctico
q u e el sensacional.

© Biblioteca Nacional de España


En e! frente fiemos visto constantemente, s o b r e la línea, a e r o p l a n o s
de reconocimiento, tanto franceses c o m o alemanes, siempre c o m b a t i -
d o s p o r ia artillería, q u e les hace fuego con gran intensidad. U n a vez
p u d i m o s contar hasta 50 explosiones d e shrapnels bajo u n o d e ellos,
pero n o h e m o s visto caer a ninguno; el caso ocurre, sin e m b a r g o , aun-
q u e sin gran frecuencia, d a d o el considerable n ú m e r o de aparatos q u e
se encuentran en el aire a lo largo d e la linea.
Vuelan a una altura media de 2.530 metros, lo que en días claros y
con los m o d e r n o s y perfeccionados aparatos fotográficos, les p e r m i t e
obtener vistas útiles de las tropas y posiciones enemigas, m a n t e n i é n d o -
se bastante protegidos, más q u e p o r falta de alcance d e las piezas, p o r
ia dificultad d e precisar el tiro. C u a n d o el de una batería va rectificán-
d o s e , la defensa del avión consiste en bajar rápidamente, movimiento
más fácil q u e el de remontarse y que i m p o n e a los cañones la pausa
necesaria para un cálculo nuevo de tiro y variación consiguiente de
puntería. Se nos ha manifestado q u e los alemanes tienen piezas espe-
ciales contra los aviones, q u e alcanzan hasta los 5.000 metros d e altura.
Los aviadores aseguran que con b u e n tiempo y volando a 2.503 m e -
tros, divisan y precisan todo, p e r o en contra de ésto h e m o s visto bate-
rías que llevan m u c h o s meses sin variar su emplazamiento ni t o m a r otra
precaución q u e la d e echar ramaje sobre las piezas, o colocar éstas bajo
los árboles.
T a m b i é n nos ha s o r p r e n d i d o q u e acantonamientos de b a r r a c o n e s
para tropas y Estados Mayores, situados a tres kilómetros del frente d e
c o m b a t e y en lugares frecuentemente visitados p o r los aviones, perma-
necen intactos, p u d i e n d o los aeroplanos haberlos señalado para su des-
trucción p o r la artillería; a nuestras p r e g u n t a s sobre el particular nos
han contestado q u e o b e d e c e al deseo d e economizar proyectiles, p u e s
para p r o d u c i r efecto útil sería necesario un largo y costoso b o m b a r d e o .
En t o d a la línea belga y en el Artois, país llano, el servicio d e reco-
nocimiento, o mejor dicho d e observación, está m u y a y u d a d o p o r los
g l o b o s cometas, tanto en u n o c o m o en el otro frente.
En Nancy, d o n d e se han r e u n i d o escuadrillas que han llegado a su-
mar 120 aparatos, se hacen ensayos para estudiar el m e d i o de disminuir
su visibilidad; en las superficies inferiores, visibles desde tierra, se están
e n s a y a n d o pinturas d e distintos t o n o s d e azul gris claro; las superficies
superiores, visibles desde el aire, c u a n d o los aparatos están en tierra
aparcados, se pintan con colores formados p o r b r o c h a z o s de verde, a m a -
rillo y azul, q u e hagan confundirse aquéllos con el paisaje o el suelo.

© Biblioteca Nacional de España


I I . —PROYECTILES LANZADOS POR LOS AEROPLANOS FRANCESES

Flechas.—Se. han ensayado varios modelos, a d o p t a n d o al fin u n o


consistente en un cilindro de hierro de un centímetro de diámetro y 14
d e longitud, acanalado en sus d o s tercios superiores, hasta t o m a r la sec-
ción en cruz, y afilado en punta m u y a g u d a en el extremo infe-
rior (figura 1.").
C o n esta disposición t o m a n en seguida y mantienen d u r a n t e la
caída la posición vertical. Van contenidas en cajas suspendidas
del avión y provistas de una trampa inferior (fig. 2."), q u e se ma-
neja con una varilla. Cada caja contiene 500 flechas q u e se lanzan
d e una vez, p e r o caen esparcidas c o m o consecuencia d e la veloci-
dad de desplazamiento horizontal del aparato.
Se arrojan hasta de 2.000 metros de altura, principalmente
contra masas de Caballería, y parece q u e su fuerza d e penetra-
ción es m u y g r a n d e .
Bombas.—Ldñ hay d e varias formas y tamaños; p e r o en vez d e
a d o p t a r los m o d e l o s m o d e r n o s , q u e para un c o n s u m o g r a n d e
resultarían más caros, se ha tendido a aprovechar las existencias
de proyectiles de cañones anticuados.
U n o de los m o d e l o s utilizados consiste en un cilindro de hie-
r r o de gruesa pared, c a r g a d o con 40 kilos de melinita y espoleta
d e percusión. Se utiliza para la destrucción de edificios y sólo lo
llevan los biplanos. Se emplean también granadas d e 155 m m . y
la del cañón Bange d e 90 m m . , a g r e g á n d o l e s u n a espoleta a dé-
clanchement p o r hélice, colocada en la parte inferior.
Fig. 1."
Para q u e el proyectil t o m e la posición vertical, se utilizó pri-
m e r a m e n t e el sistema d e aplicarle un paracaídas d e tela
fuerte (figura 3), q u e d e s p u é s se ha reemplazado p o r una
a r m a d u r a de hierro adaptada a una caja cuadrada q u e
contiene el proyectil o se sujeta a su culote (figura 4). La
a r m a d u r a remata en cuatro aletas planas q u e en sus extre-
m o s se curvan en forma helicoidal para p r o p o r c i o n a r en
su caída al proyectil un movimiento d e rotación. J_^. vii
Los biplanos llevan d e tres a cinco b o m b a s d e las
d e 155 m m .
Existen, además, otros dos m o d e l o s p e q u e ñ o s espe- Hg. 2."
ciales, cuyos detalles no c o n o c e m o s .
T a n t o las b o m b a s c o m o las flechas se arrojan utilizando el aparato
de puntería q u e describimos en otra nota.

© Biblioteca Nacional de España


III.—MEDIOS EMPLEADOS E N EL EJÉRCITO FRANCÉS PARA DIFERENCIAR
LOS A V I O N E S PROPIOS D E LOS ENEMIGOS

Para conocimiento de las tropas se han fijado en algunos p u n t o s di-


bujos con las siluetas de los aviones alemanes, con el fin de q u e apren-
dan a diferenciarlos de los aparatos franceses y evitar errores fatales, q u e
se cometieron al principio de la campaña.
Reproducimos un e s q u e m a de dichas siluetas. D e su examen se d e -
ducen las principales diferencias.
Los m o n o p l a n o s son fáciles de reconocer p o r la forma d e sus alas.
Los biplanos se caracterizan p o r el ángulo acentuado q u e
forman éstas entre sí; en proyección horizontal, se distinguen
del Breguet p o r la silueta d e los planos, y del D o r a n d p o r esto
mismo y p o r la ausencia de desplazamiento con relación a la
vertical de los planos inferiores y superiores.
Los aparatos franceses usados en campaña, s o n :
Monoplanos: Bleriot, Deperduissin, N e w p o r t y ¡V\orane,
pintados, respectivamente, de blanco, castaño, blanco-gris y
gris verde; el Rep, tiene la misma silueta q u e el N e w p o r t , p e r o
Fig 3."
es rojo.
Biplanos: Maurice Farman (amarillo claro), Henri Farman (blanco),
Voisin (gris azul), C a u d r o n (azul y hélice anterior).
Los aviones franceses llevan una escarapela tricolor debajo de cada
ala. Los alemanes, una barra negra, y en m u c h o s d e
ellos dibujada la Cruz de H i e r r o .

I V . — L A AEROSTACIÓN E N EL FRENTE O C C I D E N T A L

Merece llamarse la atención s o b r e el desarrollo


t o m a d o p o r el e m p l e o de g l o b o s cometas en el ejér-
cito alemán, lo q u e han imitado los franceses, q u e al
principio de la g u e r r a sólo utilizaban el g l o b o es-
férico.
Existen en abundancia en t o d o el frente e inspi-
ran gran respeto los oficiales q u e los tripulan. Su
e m p l e o se extiende cada día más y hoy son los princi-
n g 4" pales auxiliares de la artillería pesada; se n o s refiere
que los alemanes, al principio d e la ofensiva en Ver-
d u n , elevaron u n o d e m o d e l o g r a n d e , capaz d e llevar tres h o m b r e s
y elevarse a L 5 0 0 metros, p o r cada kilómetro de frente.
La zona d e observación asignada a cada g l o b o se señala en la carta

© Biblioteca Nacional de España


con rectángulos, cuyos lados m a y o r e s son perpendiculares al frente de
combate, y la observación la efectúan d o s oficiales d e Artilleria q u e

IVl o IVJ o F= l_ A rSI o S

a c o m p a ñ a n al piloto y utilizan magnificos anteojos de una amplificación


d e 95 diámetros.
Para p r o t e g e r contra los ataques aéreos a estos g l o b o s o b s e r v a t o -

BIF^I-AtSIOS

rios, q u e p o r su fijeza y clara determinación de la zona q u e han de o b -


servar p r o p o r c i o n a n excelentes resultados, existe artillería especial y es-
cuadrillas d e aeroplanos ligeros.

© Biblioteca Nacional de España


Se nos ha manifestado q u e dicha defensa constituye la principal mi-
sión d e los g r a n d e s m o d e l o s d e aviones, llamados Fokkers, y q u e esto
explica el q u e jamás rebasan dichos aparatos la línea alemana; se limi-
tan a describir círculos sobre el g l o b o cometa, conservando altura q u e
les permita d o m i n a r a cualquier avión que viniera a atacarlo.
En el ejército francés existen disposiciones parecidas, q u e se tiende
a perfeccionar, a juzgar por lo que se insta en algunos distritos para
q u e se aumente el n ú m e r o de g l o b o s cometas y para q u e se creen ofi-
ciales observadores, especialistas para la artillería pesada.
(Informes facilitados por nuestros comisionados en Francia, señores coronel
Echagüe y teniente coronel Garda Benitez.)

© Biblioteca Nacional de España


Oficialiclacl de complemento en Italia.

La oficialidad en Italia se divide en oficiales en servicio activo per-


manente y uficiali in congedo, q u e pudiera traducirse en oficialidad d e
complemento.
C o n la denominación genérica d e oficiales in congedo se c o m p r e n -
den: oficiales in congedo provisorio, oficiales en situación de servizio
auxiliarlo, oficiales de complemento, oficiales d e milicia territorial y
oficiales d e reserva.
Los oficiales in congedo provisorio p r o c e d e n exclusivamente de los
d e carrera, excluidos p o r dos veces d e los c u a d r o s d e ascenso, o bien
declarados n o aptos para el d e s e m p e ñ o del cargo d e su p r o p i o e m p l e o ,
y a quienes n o se pueda, de real orden, concedérseles el retiro o la re-
forma.
Estos oficiales, in congedo provisorio, p e r m a n e c e n en dicha situación
hasta q u e alcanzan el d e r e c h o a pensión o el límite de edad para el
retiro forzoso en su e m p l e o .
Los oficiales en situación de servizio auxiliarlo p r o c e d e n de los d e
carrera que, p o r edad o a petición propia o p o r deficiencia en s u s apti-
t u d e s para el servicio activo, son juzgados p o c o aptos para continuar en
dicho servicio. Estos oficiales p u e d e n ser llamados en tiempo de paz
para servicios especiales o para otros territoriales en substitución d e
oficiales en activo; y en tiempo de g u e r r a p u e d e n también ser llamados
para servicios cerca del ejército d e c a m p a ñ a o d e la milicia territorial.
Los oficiales di complemento proceden:
a) De los oficiales dispensados, a petición propia, del servicio activo,
c o m p r e n d i d o s aiin, p o r edad, en los reemplazos q u e constituyen el !
ejército p e r m a n e n t e y la milicia móvil, ]
b) De los suboficiales licenciados con nota de aptitud m e d i a n t e :
examen. \
c) De los individuos de tropa q u e hayan t e r m i n a d o con éxito los :
cursos d e aspirantes a oficial (allievi ufficiali).
d) D e los voluntarios d e un a ñ o q u e hayan a p r o b a d o el examen
prescripto.
e) D e los a l u m n o s de la Escuela y Academia militar d e s p u é s del

© Biblioteca Nacional de España


540 , LA GUERRA

s e g u n d o año, siempre q u e liayan o b t e n i d o la nota de aptitud en los


exámenes d e r e g l a m e n t o s militares, o, en su defecto, a p r u e b e n los exá-
menes para el n o m b r a m i e n t o d e sargentos y d e subtenientes de c o m -
plemento.
El núcleo m á s i m p o r t a n t e d e los oficiales de c o m p l e m e n t o p r o c e d e ,
sin e m b a r g o , de las secciones del g r u p o c, allievi ufficiali.
Estos oficiales n o p u e d e n pasar del limite d e e d a d d e cuarenta años;
p e r m a n e c e n adscriptos al ejército p e r m a n e n t e y milicia móvil, siguiendo
las vicisitudes de su respectivo reemplazo, con el cual pasan a la milicia
territorial c o m o oficiales d e dicha milicia, a m e n o s q u e expresen el
d e s e o d e continuar en el ejército p e r m a n e n t e o milicia móvil, hasta
cumplir los cuarenta años.
Los subtenientes d e b e n prestar un servicio d e prácticas cuya d u r a -
ción varía según la procedencia, d e s p u é s del cual son definitivamente
n o m b r a d o s oficiales.
(Desde q u e e m p e z ó la preparación militar para la g u e r r a se han
facilitado, cuanto es posible, las condiciones para obtener el m a y o r
n ú m e r o de estos oficiales).
Los llamamientos para instrucción p u e d e n coincidir, y coinciden
generalmente, con los del reemplazo a q u e el oficial pertenece.
Los oficiales d e la milicia territorial p r o c e d e n para el e m p l e o d e
subteniente:
D e los individuos de t r o p a d e la tercera categoría que satisfagan
ciertos requisitos d e estudio, diferentes según el a r m a y c u e r p o .
En t o d o s los d e m á s g r a d o s :
a) P o r ascenso del e m p l e o inferior de los oficiales de la misma
milicia.
b) P o r el pase de los oficiales de c o m p l e m e n t o a la milicia territorial,
al cumplir los treinta y d o s años d e edad, en unión d e su respectivo
reemplazo.
c) P o r pase a la milicia territorial de otras categorías de oficiales, a
petición propia.
Los subtenientes d e b e n prestar u n m e s d e servicio para o b t e n e r su
n o m b r a m i e n t o , y p u e d e n luego ser llamados para constituir las unida-
des d e milicia territorial a q u e están asignados.
En la reserva son inscriptos s i e m p r e q u e tengan la nota de aptitud:
Los oficiales retirados o reformados de real o r d e n , que tengan d e r e -
cho a pensión vitalicia.
Y a petición p r o p i a :
a) Los oficiales q u e cesan en el servicio activo sin u l t e r i o r e s d e b e -
res militares.

© Biblioteca Nacional de España


b) Los oficiales de c o m p l e m e n t o y de milicia territorial q u e dejen
de pertenecer a dichas categorías p o r razón de edad.
N o tienen obligación de servir en tiempo d e paz, y en tiempo de
g u e r r a p u e d e n ser destinados a servicios de guarnición, y, con su con-
sentimiento, también a unidades movilizadas.
P o r lo q u e respecta a destino, el oficial in congedo p u e d e e n c o n -
trarse en las situaciones siguientes:
L" Fuera de servicio.Sin destino, p e r o inscripto en d e t e r m i n a d a s
escalas para ser destinado, caso necesario, en servicios especiales.
2." En servicio temporal.—Con destino d u r a n t e su permanencia en
servicio.
3." Exento de todo servicio.—S'm destino y sin que se le p u e d a des-
tinar en ningiín caso. Se encuentra en esta situación el oficial dimisio-
nario o q u e haya llegado al límite d e edad o q u e padezca alguna enfer-
m e d a d que le impida d e s e m p e ñ a r cualquier servicio.
El límite máximo de edad para los oficiales in congedo es el si-
guiente:

Reserva
Comple- y posición
mento. auxiliar.

Teniente general.. 78
Mayor general . . . 75
Coronel 68
Teniente c o r o n e l . . 66
Comandante 65
Capitán 62
40 60
Subalterno

Los oficiales in congedo están inscriptos, segiín la categoría a q u e


pertenecen, en escalafón separado y p o r antigüedad.
Los ascensos, en dichas escalas, se hacen exclusivamente p o r anti-
g ü e d a d en la forma prescripta en el r e g l a m e n t o .
Entre oficiales en activo y oficiales in congedo no p r o c e d e n t e s d e
activo, en igualdad de g r a d o , cualquiera q u e sea la antigüedad, c o r r e s -
p o n d e el m a n d o a los p r i m e r o s .
Para ser clasificados aptos para el ascenso, estos oficiales d e b e n
poseer las cualidades exigidas para el ascenso a los oficiales en servicio
activo, salvo las cualidades físicas, bastando que éstas r e s p o n d a n a la
categoría especial a q u e pertenecen.
Los oficiales de c o m p l e m e n t o y de milicia territorial (excepto los
p r o c e d e n t e s del ejército activo y los exceptuados p o r servicio prestado).

© Biblioteca Nacional de España


542 LA GUERRA Y SU PREPARACIÓN

d e b e n ser a p r o b a d o s en los e x á m e n e s teórlco-prácticos reglamen-


tarios.
El límite d e p e r m a n e n c i a en cada g r a d o es d o b l e del exigido a los
oficiales en activo.
N i n g ú n oficial in congedo p u e d e ser a s c e n d i d o si n o lo han sido los
d e igual g r a d o y a n t i g ü e d a d del ejército activo p e r m a n e n t e , d e c l a r a d o s
aptos.
Los oficíales in congedo l l a m a d o s al servicio, y a q u e l l o s considera-
d o s c o m o en servicio, están sujetos a la s u b o r d i n a c i ó n y disciplina
militar.
Los q u e pertenecen a r e e m p l a z o s a ú n sujetos al servicio militar y n o
r e s p o n d e n a los l l a m a m i e n t o s p a r a instrucción, a d e m á s d e la p e n a d e
prisión militar, incurren en la p é r d i d a del g r a d o .
T a m b i é n p u e d e n ser s o m e d d o s al consejo d e disciplina, p e r o sólo
p o r faltas a las cuales sea aplicable la p é r d i d a d e g r a d o , p u e s t o q u e
generalmente no desempeñan destino.

(Comunicado por el agregado militar en Italia, teniente coronel D.Javier de


Manzanos).

© Biblioteca Nacional de España


una visita al ejército portugués^
Portugal se p r o p o n e organizar, y está constituyendo, el mayor ejér-
cito que en personal permita el n ú m e r o de sus habitantes, y el G o b i e r -
no, p e n e t r a d o de la importancia y urgencia del caso, atiende con esme-
rada solicitud a la realización de este plan sin reparar en la cuantía de
los gastos q u e p u e d a n originarse.
C o n v e n c i d o , asimismo, de la necesidad de que este ejército se halle
en el más breve plazo posible en condiciones de entrar en camparla,
p r o c u r a aprovechar el material de que hoy dispone; abrevia e intensifica
con carácter eminentemente práctico la instrucción de soldados, clases
y oficiales de filas y de c o m p l e m e n t o , haciendo q u e t o d o s adquieran
en los c a m p a m e n t o s el hábito de la vida de campaña; aumenta cuanto
p u e d e la producción de sus fábricas militares; acumula víveres y ele-
m e n t o s d e todas clases en posiciones bien elegidas, y monta los servi-
cios de que carecía.
La requisa ha sido cuidadosamente estudiada, y con periodicidad
relativamente frecuente hace ensayos de requisición para q u e los
d u e ñ o s de caballerías, carruajes y otros elementos, sepan el p u n t o a
q u e han de llevarlos y las unidades del ejército que se harán cargo d e
ellos el día de la movilización.
El primer resultado de este inmenso esfuerzo q u e el país vecino se
halla realizando, ha sido la concentración en el c a m p a m e n t o d e Tancos
de una división con efectivos en pie d e g u e r r a .
Dicha división fué movilizada en el m e s d e mayo último y, p o r
consiguiente, ha p e r m a n e c i d o acampada cerca de tres meses, durante
los cuales ha realizado ejercicios de marcha, tiro, construcción de atrin-
cheramientos y combates simulados, inspirando toda esta instrucción
en las más recientes doctrinas que la g u e r r a actual proporciona.
En los p r i m e r o s días d e agosto volvieron a sus cuarteles aquellas
tropas, concediéndose a l g u n o s permisos a los individuos q u e n o son
los del último reemplazo, y existe el proyecto d e p r o c e d e r inmediata-
mente a la organización d e otras dos divisiones, q u e recibirán u n a ins-
trucción semejante en los c a m p a m e n t o s de Torres-Vedras y Evora.
Estos c a m p a m e n t o s , y lo m i s m o el de Tancos, q u e d a r á n habilitados d e
manera p e r m a n e n t e .
Campamento de Tancos. -Se halla situado el c a m p a m e n t o en la

© Biblioteca Nacional de España


544 LA GUERRA Y SU PREPARACIOh 545]

orilla derecha del Tajo, entre la confluencia del Z e r e r e y la del llamado La p r o x i m i d a d al Tajo ha p e r m i t i d o elegir varios p u n t o s a p r o p ó s i -
río d e Tancos, s o b r e una meseta de u n o s 80 m e t r o s d e altitud, r o d e a d a to para el b a ñ o d e la tropa, y c o m o el emplazamiento del c a m p o es un
d e p e q u e ñ a s alturas cybiertas, en general, d e b o s q u e s d e pinos. lugar m u y ventilado y salubre, las bajas p o r enfermedad serán s i e m p r e
El sitio elegido para su establecimiento r e ú n e a d m i r a b l e s condicio- escasas. C u a n d o n o s o t r o s visitamos el c a m p a m e n t o sólo había un 2
nes p o r t o d o s conceptos. C o m o posición estratégica es importantísima, p o r 100 d e s o l d a d o s enfermos, entre tropas q u e llevaban tres meses d e
p u e s se halla inmediato a la estación d e E n t r o n c a m e n t o , d e s d e la q u e continuos ejercicios y marchas en época de r i g u r o s o calor, y dedicadas
parten vías férreas directas a Lisboa, O p o r t o , Castello B r a n c o y G u a r - m u c h a s veces a faenas en q u e los accidentes p u e d e n p r o d u c i r s e con
da, M a r v a o y Elvas, es decir, q u e se encuentra en rápida comunicación facilidad.
con t o d o s los p u n t o s dej^ territoi^io. A d e m á s la citada estación de En- Bien es cierto q u e , aparte de las b u e n a s condiciones naturales del

t r o n c a m e n t o es de g r a n amplitud y cuenta con toda clase d e e l e m e n - c a m p a m e n t o , la instalación ha sido hecha con t o d o e s m e r o . Las tiendas
tos, h a b i é n d o s e constituido en g r a n centro d e a p r o v i s i o n a m i e n t o del de c a m p a ñ a tienen carácter de s e m i p e r m a n e n t e s , están formadas p o r
ejército, para lo q u e se han habilitado b u e n o s locales q u e ya existían y una a r m a d u r a d e rollizos y llevan la cubierta y p a r e d e s d e lona. Son
se construyen en la actualidad o t r o s de g r a n capacidad. m u y altas d e techo, y c o m o las p a r e d e s se hallan formadas p o r los t r o -
D e s d e el p u n t o de vista higiénico p o d r í a también citarse c o m o m o - zos de tienda q u e el s o l d a d o transporta en su e q u i p o y p u e d e n , p o r
d e l o . Tiene a g u a en abundancia, p u e s aparte d e varias minas existented consiguiente, levantarse con facilidad, resultan m u y ventiladas. Las
d e n t r o del m i s m o c a m p a m e n t o y q u e hoy se a p r o v e c h a n para bebidaj camas van colgadas en forma d e hamacas, h a b i e n d o 16 en cada tienda.
y confección d e ranchos, se halla casi t e r m i n a d a la traída de aguas á&Í P a r a el alojamiento del g a n a d o , así c o m o para la instalación d e c o -
rio Z e r e r e , q u e será a l m a c e n a d a en d o s g r a n d e s d e p ó s i t o s d e cementoj cinas, p e q u e ñ o s almacenes, etc., se han c o n s t r u i d o b a r r a c o n e s d e ma-
a r m a d o , existiendo también filtros para su purificación. | dera.

© Biblioteca Nacional de España


Las enfermerías son edificios p e r m a n e n t e s de g r a n amplitud, hallán-
dose situadas a un kilómetro, aproximadamente, del c a m p a m e n t o g e n e -
ral. Tienen m o n t a d a una sala d e operaciones y edificios aislados para en-
fermedades venéreas e infecciosas.
Las fuerzas. — En este c a m p a m e n t o ha sido concentrada una divi-
sión, formada con elementos de las divisiones 2, 5, 6 y 7. T o d a s las
tropas usan el uniforme d e campaña, q u e es d e algodón, d e color gris
ceniciento con mezcla de rayas negras. El cubrecabeza es la g o r r a gris,
d e forma parecida a la inglesa (tienen encargado en Norte-América u n

Desfile de artilleria.

casco metálico), llevan b o r c e g u í blanco y la Infantería usa polaina de


v e n d a d e tela igual a la del uniforme.
El capote es parecido al nuestro, gris, y en la mochila y sobre él se
coloca la parte c o r r e s p o n d i e n t e de la tienda vivac.
Transporta también el s o l d a d o un saco de pan, marmita y cantim-
p l o r a d e aluminio.
Los cuerpos m o n t a d o s llevan igual uniforme, con polainas de cue-
ro y b a n d o l e r a para la cartuchera y saco de pan.
Infantería.—Los regimientos de esta arma constaban de tres bata-
llones, con un efectivo d e u n o s 800 a 900 h o m b r e s p o r batallón. Los

© Biblioteca Nacional de España


soldados llevan equipo de campaña nuevo (es d e lona de un sistema
similar al Mills), y t o d o s van provistos d e útil de m a n g o corto. A cada
batallón acompañan dos carros de municiones, dos de útiles, d o s d e

a g u a y u n o sanitario y o c h o muías d e carga para municiones. Los d i -


ferentes carros van tirados p o r una sola pareja de muías, y todos, a ex-
, cepción del d e agua, se c o m p o n e n de avantrén y retrotrén.

© Biblioteca Nacional de España


El soldado lleva sobre sí 150 cartuchos, cada carro de municiones
p u e d e transportar 14.000 y cada mula d e carga 3.500; resultando así
unos 220 cartuchos p a r arma, en el regimiento.
Los carros d e útiles llevan 80 palas, 40 picos y un corto n ú m e r o de
martillos, alicates, tenazas, rollos de cuerda, alambre, etc.
La capacidad de los carros d e agua es d e 500 litros.

Los regimientos están también d o t a d o s d e materíal de comunica­


ciones, llevando un g r u p o telegráfico d e cinco aparatos y cuatro esta-

© Biblioteca Nacional de España


d o n e s ópticas, p o r c u e r p o , y a d e m á s , en cada compañía, tienen cuatro
j u e g o s d e linternas y b a n d e r a s .
Las cocinas d e c a m p a ñ a se hallan aún en p e r í o d o d e e x p e r i m e n t a -

ción; h o y lleva cada c o m p a ñ í a un carro d e equipajes, en el q u e van


t a m b i é n las calderas y utensilios d e cocina necesarios p a r a la p r e p a r a -
ción del r a n c h o del total d e h o m b r e s . Este c a r r o n o figuró con las fuer-
zas el día d e la revista.
Caballería.—LsL Caballería divisionaria está f o r m a d a p o r u n regi-
m i e n t o d e cuatro e s c u a d r o n e s d e 120 caballos. La m o n t u r a difiere d e
la nuestra, p u e s el baste se halla m u y levantado y el b o r r é n trasero es

© Biblioteca Nacional de España


de madera, sumamente alto y algo inclinado hacia atrás, para hacer
más cómoda la postura del jinete. C o m o consecuencia de esta disposi-
ción, varía también la J o r m a de llevar el equipo. Delante van dos bol-
sas de cuero y detrás se coloca el capote del soldado y el trozo de tien-

da de campaña. Los morrales de pienso y bolsas de herraduras van


colgados en la parte trasera de la montura. Las dos bolsas delanteras

© Biblioteca Nacional de España


p u e d e n acoplarse para formar una especie de mochila, facilitándose así
la utilización de la Caballería c o m o fuerza a pie. El total de cartuchos
p o r carabina es 130.
Los caballos son, en parte, del país, algunos adquiridos en España,

y otros p r o c e d e n t e s de la República Argentina. Estos últimos parece


ser que son m u y e c o n ó m i c o s (antes de la g u e r r a costaban p r ó x i m a m e n -
te a 500 pesetas, h o y ha subido el precio p o r carestía d e los fletes), y

© Biblioteca Nacional de España


p a s a d o el p e r i o d o d e aclimatación, q u e es corto y n o p r o d u c e sino es-
caso n ú m e r o d e bajas, resulta u n g r a n caballo d e campaña.
Los carros d e e s c u a d r ó n s o n m u y semejantes a los n u e s t r o s .

C a d a e s c u a d r ó n lleva cuatro j u e g o s d e b a n d e r a s y linternas y en el


r e g i m i e n t o d e b e h a b e r cinco estaciones eléctricas y cinco ópticas.
Ametralladoras.—Yoxmd,n una unidad independiente compuesta de
12 m á q u i n a s .

© Biblioteca Nacional de España


El arma va m o n t a d a en un carro de dos ruedas, con un avantrén
para municiones y tirado p o r una pareja de muías. A d e m á s llevan o t r o s
seis carros d e municiones iguales a los de Infantería.

Vienen así a resultar u n o s 15.000 disparos p o r ametralladora. En


cada unidad llevan cuatro máquinas de cargar cintas.
Las ametralladoras q u e h o y tiene el ejército p o r t u g u é s son sistema
36

© Biblioteca Nacional de España


Maxim, p e r o las que d e aquí en adelante vayan a d q u i r i é n d o s e serán
Vickers, q u e resultan más ligeras y manejables q u e las primeras.
Artillería.—La. Artillería divisionaria es un regimiento de tres g r u -
pos; cada g r u p o consta d e tres baterías de cuatro piezas.
El cañón d e campaña es Schneider 7,5 centímetros, m o d e l o 1904,

d e iguales características al usado en España. El aparato de puntería es


el g o n i ó m e t r o del m i s m o m o d e l o .

© Biblioteca Nacional de España


Tanto las piezas c o m o los carros de municiones van tirados p o r
tres parejas de muías. Los atalajes son d e cuerda de cáñamo sin recu-
brir y l o s ' c o l l e r o n e s p u e d e n ajustarse a varios tamaños y llevan las
partes metálicas pintadas de n e g r o .
El n ú m e r o d e disparos p o r pieza es d e 2 0 3 en el p r i m e r escalón,
55 en el s e g u n d o y 275 en la c o l u m n a d e municiones divisionaria.
Se halla en estudio la cuestión de Artillería pesada, de la cual care-
cen hoy las divisiones.
ingenieros.—Formando parte d e la división concentrada en Tancos
figuraban:
U n a compañía de zapadores con efectivo a p r o x i m a d o d e 200 h o m -
bres; seis carros de p a r q u e tirados p o r una sola pareja, y un carro d e
agua, análogo a los de Infantería.
Una sección de telegrafía eléctrica con:
1 carro d e postes.
5 ídem de conductores de alambre (32 kilómetros),
2 ídem estación.
1 ídem d e agua.
Una sección d e . telegrafía sin hilos compuesta de:
1 carro-antena.
1 ídem g e n e r a d o r .
1 ídem d e gasolina.
1 ídem estación.
1 ídem de agua.
Figuraba, p o r último, una sección de iluminación transportada a
l o m o y compuesta de cuatro proyectores de 0,40 m.
S o b r e el río Tajo y entre los p u e b l o s d e Tancos y Anipiado, tienen
t e n d i d o un p u e n t e d e barcas, reforzado, de u n o s 250 metros. Los p o n -
t o n e s son metálicos sin compartimientos estancos y parece d e b e n ser
bastante p e s a d o s . • •
Sanidad Aíí7/íar.—La división llevaba organizadas d o s secciones d e
o c h o carruajes parecidos a nuestro coche Lohner, p e r o tirados sola-
mente p o r una pareja d e muías; otras d o s secciones d e seis carruajes
con tiendas hospitales, seis carros con material d e curación, análogos a
los d e Infantería, y un carro d e agua.
N o a c o m p a ñ a b a n furgones dietéticos, cocinas ni otros elementos
esenciales, s u p o n i e n d o q u e t o d o ello seria t r a n s p o r t a d o en los camiones
automóviles, que desfilaron en último término.
Servicio de automóviles.—Además de cinco automóviles rápidos para
el servicio d e los cuarteles generales, figuraban en el desfile 82 camiones,

© Biblioteca Nacional de España


casi t o d o s ellos americanos, m a r c a «Kelly», r e p a r t i d o s en secciones en
la forma q u e s e g u i d a m e n t e v a m o s a detallar.
Erf cuaiito al c o m e t i d o d e cada u n a d e estas secciones y c o n t e n i d o

I
(3

d e los diferentes carruajes, n a d a p u e d e decirse p o r ahora, p u e s salvo


a l g u n o s q u e p o r su especial estructura tienen u n a d e t e r m i n a d a aplica­
ción, d e los d e m á s n o t e n e m o s d a t o s exactos respecto a su utilización; y
t r a t á n d o s e d e u n servicio n o v í s i m o en este ejército, es posible q u e a ú n

© Biblioteca Nacional de España


n o se halle resuelta d e m a n e r a definitiva la p r o p o r c i ó n en q u e han d e
destinarse a las c o l u m n a s d e víveres, m u n i c i o n e s y sanidad.
T o d o s estos a u t o m ó v i l e s se hallan a c a r g o del c u e r p o d e A d m i n i s ­
tración iVlilitar.

Secciones de camiones que desfilaron.

2 p r e p a r a d o s para transporte de p e r s o n a l )p,„ „ коо i м^о


12 c o m p l e t a m e n t e cerrados Г
1 para personal i
9 para carne 'т>, , _ „ „ , ,
1 oficina De 1.500 Ídem.
1 reserva 1
2 para personal ,
14 c o n b o r d e s altos y t o l d o d e l o n a D e 2 ООО í d e m .
2 c o m p l e t a m e n t e cerrados ^
1 para personal i
13 c o n b o r d e s altos y t o l d o d e l o n a D e 2 000 ídem.
2 c o m p l e t a m e n t e cerrados . . . 1
6 c o n b o r d e s altos y t o l d o d e l o n a n n n o -A^.^
2 cerrados D e 2.000 í d e m .
10 c a m i o n e s t a n q u e s D e 4.000 ídem.
4 cerrados.

P a r a la revista q u e se realizó en M o n t a l v o h u b i e r o n d e realizar las


tropas u n a m a r c h a de u n o s 10 kilómetros con t o d o el e q u i p o y u n a
t e m p e r a t u r a sofocante. A pesar d e estas desfavorables condiciones, el
desfile r e s u l t ó brillantísimo y p u s o d e manifiesto el perfecto e n t r e n a -
m i e n t o d e las fuerzas q u e t o m a r o n parte en la revista.
La Infantería, n o obstante la a m p l i t u d del frente con q u e desfiló
(dos c o m p a ñ í a s , en líneas d e c o l u m n a s d e a cuatro), lo hizo con u n a sol-
t u r a y corrección tales, q u e ponían d e manifiesto el alto g r a d o d e ins-
trucción q u e habían alcanzado y el elevado espíritu q u e a n i m a a sus
hombres.
Al trote lo hizo la Artillería, y e n d o las baterías perfectamente alinea-
das, y a pesar d e la d e n s a n u b e de p o l v o q u e las envolvía, n o se o b -
s e r v ó el m e n o r e n t o r p e c i m i e n t o en la m a r c h a , siendo tan c o r r e c t o el
desfile d e las u n i d a d e s q u e m a r c h a b a n e n cabeza c o m o el d e las q u e
f o r m a b a n la cola.
El r e g i m i e n t o d e Caballería desfiló en c o l u m n a con frente d e sec-
ción y al g a l o p e ; aun c u a n d o los caballos iban m u y excitados, ni las ah-
neaciones se alteraban ni las distancias variaron en lo m á s m í n i m o .
P a r a n o disminuir los efectivos d e la Caballería, los servicios d e or-
d e n a n z a s y escoltas de los C u a r t e l e s G e n e r a l e s eran p r e s t a d o s p o r in-
d i v i d u o s del c u e r p o d e C a r a b i n e r o s .
La i m p r e s i ó n q u e s a c a m o s del conjunto n o p u e d e ser m á s favora-

© Biblioteca Nacional de España


ble, y demuestra, c ó m o tropas dedicadas exclusivamente a ejercicios de
combate, q u e han sido la totalidad de los que han practicado durante
su estancia en Tancos, p u e d e n ofrecer en el desfile una consistencia y
corrección q u e parecen no son armónicas con los ejercicios de g u e r r a ;

ello p r u e b a q u e el espíritu militar y la instrucción llevada al m á x i m o y


sin separarlas del fin primordial d e t o d a tropa, el combate, bastan y s o ­
bran para q u e en paradas y desfiles ofrezcan las tropas el aspecto de
potencia y marcialidad q u e hacen al p u e b l o admirar sus insdtutos ar-

© Biblioteca Nacional de España


mados, ya q u e sólo en esas ocasiones contrasta las virtudes d e un ejér­
cito, en la imposibilidad de que constantemente le siga en la labor dia­
ria y ardua de su aprendizaje.
H e m o s a d m i r a d o en el ejército p o r t u g u é s el espíritu q u e anima a

t o d o s sus individuos y la perfecta instrucción q u e acredita d e capaces y


• entusiastas a sus jefes y oficiales, y de aptos, s u b o r d i n a d o s y v i g o r o s o s
a sus soldados.

© Biblioteca Nacional de España


Ejercicio de doble acción en las proximidades del campamento.Se
realizó este ejercicio en un terreno bastante accidentado y cubierto d e
b o s q u e , situado a u n o s cinco kilómetros del c a m p a m e n t o .
Consistió el ejercicio en el ataque d e una de las brigadas a una p o -
sición fortificada con obras d e c a m p a ñ a y ocupada p o r la otra brigada.
Recfiazado el ataque de frente, las fuerzas de la ofensiva intentaron un
m o v i m i e n t o envolvente q u e t a m p o c o p u d o llevarse a cabo.
T o d o s los atrincheramientos estaban h e c h o s siguiendo los m o d e l o s
d e la g u e r r a actual.
Las posiciones se hallaban m u y bien elegidas, y las o c u p a d a s p o r la
Artilleria estaban enlazadas con las baterías avanzadas y con las fuerzas
d e protección de Infantería p o r m e d i o de las líneas telefónicas.
Los movimientos ejecutados se ajustaban bastante a la realidad; s e
veía q u e el s o l d a d o ha sido a c o s t u m b r a d o a aprovecharse del t e r r e n o ,
p u e s a pesar de q u e en estos ejercicios, en los que el fuego n o es real,
es m u y frecuente presenciar marchas al descubierto, sólo en m u y con-
tadas ocasiones se presentaba a l g u n o d e estos casos.
Se observó también q u e el m a n d o ha tenido especial cuidado en q u e
la tropa c o m p r e n d a la importancia y la necesidad d e una absoluta dis-
ciplina en el fuego.
Las fuerzas, q u e habían pasado la noche en las trincheras, t o m a r o n
en ellas el rancho, haciendo uso de la ración d e reserva.
El juicio crítico, q u e s e g u r a m e n t e hubiera sido m u y interesante, no-
llegó a verificarse aquel día, p o r h a b e r o c u r r i d o una desgracia a un ofi-
cial, p r ó x i m o pariente del general d e la división.
(Comunicado por el Comandante D. Joaquín Aramburu, comisionado que ha'
sido en el ejército portugués).

© Biblioteca Nacional de España


Valor relativo del personal y material
en la organización de los ejércitos.

El Estado M a y o r del ejército de los Estados U n i d o s acaba d e p u -


blicar u n estudio m u y interesante e n c a m i n a d o a contrarrestar las c o -
rrientes d e opinión formadas en aquel país p o r ciertos h o m b r e s d e
ciencia, q u e p r e v é n ya la m a y o r importancia q u e e n las g u e r r a s del
p o r v e n i r van a tener las m á q u i n a s d e g u e r r a en relación con el ele-
m e n t o h o m b r e . A continuación extractamos los e x t r e m o s principales
del referido trabajo:

CONSIDERACIONES GENERALES

Se cree p o r a l g u n o s q u e las enseñanzas q u e la actual g u e r r a s u m i -


nistra y las q u e en el p o r v e n i r p u e d a n ir a p a r e c i e n d o , han d e ser sufi-
cientes p a r a m o d e l a r los ejércitos del futuro, sin tener en cuenta q u e
n o d e b e ser sólo esta g u e r r a , sino el conjunto d e t o d a s las habidas, lo
q u e h a y q u e estudiar si se q u i e r e llegar a c o n c l u s i o n e s q u e ofrezcan
garantías d e acierto. Los e l e m e n t o s de juicio s u m i n i s t r a d o s p o r u n solo
caso, llevan con t o d a s e g u r i d a d a d e d u c c i o n e s e r r ó n e a s . Razón p o r la
cual, las enseñanzas d e la g u e r r a actual d e b e n aceptarse n o m á s q u e
c o m o u n a d e las diferentes fuentes d e información en q u e d e b e n ins-
pirarse las organizaciones militares d e los p u e b l o s . H a y q u e p r e v e n i r s e
c o n t r a la vehemencia, t o m a n d o resoluciones bien meditadas, si se q u i e -
r e acertar en u n a s u n t o d e esta importancia.
La c o n t i e n d a e u r o p e a ha h e c h o surgir en el espíritu d e m u c h o s
h o m b r e s d e influencia en la política, la idea arraigada d e q u e el m a t e -
rial lo es t o d o en la g u e r r a y el h o m b r e p o c o significa. Y esta creencia
h a n a c i d o c o m o consecuencia d e la especial situación d e los ejércitos
beligerantes en F l a n d e s y Francia, d e j a n d o a u n lado las enseñanzas d e
o t r o s teatros.

NECESIDAD DE LOS ÚLTIMOS MODELOS DE MATERIAL EN LA GUERRA

La é p o c a actual m a r c a e v i d e n t e m e n t e la era d e la mecánica. El d e s -


arrollo d e la m á q u i n a y o t r o s artificios m e c á n i c o s ha sido r e a l m e n t e
maravilloso, y la m á q u i n a d e g u e r r a ha s e g u i d o p a s o a p a s o el d e s a r r o -

© Biblioteca Nacional de España


Ilo experimentado en el c a m p o industrial y en m u c h o s casos hasta lo ha
s o b r e p a s a d o . N o habrá, pues, nadie q u e p r e t e n d a éxito alguno con un
ejército no provisto d e los m o d e r n o s útiles que la g u e r r a exige, tales
c o m o el fusil de repetición, ametralladoras, cañones de campaña, avio-
nes, elementos para transportes mecánicos, etc., etc.

ARMAMENTO Y .MUNICIONES NECESARIOS PARA UN EJÉRCITO DE


UN .MILLÓN DE HOMBRES

El siguiente c u a d r o representa un cálculo a p r o x i m a d o del n ú m e r o


d e fusiles, ametralladoras, cañones de campaña y municiones q u e se-
rían precisos para dotar a un ejército de un millón de h o m b r e s en el
m o m e n t o d e la movilización y d u r a n t e los cuatros p r i m e r o s meses de
operaciones activas. El cálculo está basado en un estudio detenido de
las condiciones existentes en la actual g u e r r a .

Ejército d e un millón d e h o m b r e s .

Durante los cuatro primeros meses de ELEMENTOS


C O N LAS
operaciones activas.
MATERIAL TROPAS DE

MOVILIZADAS 1."' mes. 2." mes. a.»' mes. 4.° mes. RESERVA (1)

Fusiles 800.000 90.000 180.000 180.000 90.000 500.000


Ametralladoras... 5.000 400 800 800 400 2.500
1.020.000.000 500 1 1 500
Cartuchos millones 2.250.000.000
(2) millones billón billón
C a ñ o n e s de c a m - 3.000
6.000 1.000 1.000
pana 500 500
M u n i c i o n e s para la 10.000 d i s p a -
2.000 d i s p a - 2.000 4.000
artillería d e c a m -
ros por pieza. 2.000 2.000 /ros p o r pieza.
paña

1
(1) Estas cifras deben conservarse siempre al día desde el comienzo de las operaciones.
(2) Esta cantidad puede resultar exigua.

IMPORTANCIA DEL PERSONAL INSTRUÍDO EN LA GUERRA

Las cifras anteriores p o n e n d e manifiesto la vital importancia q u e el


material representa en la g u e r r a m o d e r n a y la situación desesperada en
q u e se encontraría una nación, aun c o n t a n d o con un ejército instruido,
si n o p u d i e r a d i s p o n e r d e tales elementos. P e r o m u c h a g e n t e cree q u e
si u n ejército tiene a su alcance la m o d e r n a maquinaria q u e la g u e r r a ,
exige n o necesita ya d e personal instruido. Y esto es un error lamenta-j

© Biblioteca Nacional de España


ble, q u e sólo p o d r á llevar al desastre al país que se deje arrastrar p o r
esta creencia.
N o se d e b e olvidar que un ejército representa una máquina m u y
complicada y q u e del g r a d o de perfección con que esté organizado,
instruido y e q u i p a d o , d e p e n d e r á la victoria o la derrota.

El. MANEJO DE UNA MÁQUINA COMPLICADA EXIGE OPERARIOS INSTRUIDOS

De la misma manera q u e la consistencia de una cadena n o p u e d e


ser nunca m a y o r que la del eslabón más débil q u e la constituye, y q u e
una locomotora jigante no p u e d e funcionar regularmente si una d e siis
piezas c o m p o n e n t e s está deficientemente construida, las máquinas d e
guerra, para ser eficientes, necesitan contar con personal instruido. P u e s
así c o m o la l o c o m o t o r a p u e d e dejar d e funcionar en cualquier m o m e n t o ,
u n ejército formado con personal falto d e preparación quedaría en se-
guida aniquilado ante el c h o q u e q u e representan las batallas m o d e r n a s .
P o r otra parte, de igual m o d o q u e no resulta h a c e d e r o el e m p l e a r
h o m b r e s recogidos en la calle en los talleres de una factoría de m o d e r -
nos cañones, es inútil también el p r e t e n d e r q u e la complicada m á q u i -
na q u e ' h o y s u p o n e n los ejércitos, p u e d a ser manejada p o r gente inex-
perta, s o b r e t o d o si ha de emplearse contra un adversario d e b i d a m e n -
te organizado e instruido. D e nada servirán los últimos m o d e l o s d e
fusiles, cañones y ametralladoras, ni el contar con aeroplanos, camiones
automóviles para el transporte y m o n t a ñ a s de municiones.
La tendencia a exagerar la importancia del material en la g u e r r a
m o d e r n a , a t e n u a n d o la significación del elemento h o m b r e , tiene su ori-
gen, c o m o se ha dicho, en las conclusiones superficiales que se han sa-
c a d o d e la presente g u e r r a en Europa, especialmente de aquellos acon-
tecimientos ocurridos en Flandes, Francia y los Dardanelos, d o n d e las
operaciones han d e g e n e r a d o en una g u e r r a d e sitios. En cambio, n o se
han tenido en cuenta las operaciones habidas en el frente Oriental y
en el teatro d e operaciones serbio.
En esta lucha d e trincheras, el papel d e la artillería ha t o m a d o una
importancia considerable, y solamente al cañón d e g r u e s o calibre es da-
ble destruir casamatas enterradas a varios m e t r o s de la superficie d e la
tierra. A él incumbe, casi p o r entero, la misión de p r e p a r a r el ataque
contra u n e n e m i g o q u e se encuentra d e m a s i a d o cerca y al m i s m o tiem-
p o es invisible, escapando así a la acción del cañón d e 75 y d e la bala
d e fusil. P e r o tan p r o n t o c o m o se salve esta zona de atasco y se pelee al
descubierto, la bala recobrará d e n u e v o su c a m p o d e acción al a m p a r o
d e la pieza d e campaña.

© Biblioteca Nacional de España


La g u e r r a d e 1914 ha p r o b a d o c r u e l m e n t e q u e e n t r e la p r e p a r a c i ó n
del a t a q u e p o r la artillería y la c o n s u m a c i ó n del m i s m o con la b a y o -
neta, hay u n p e r í o d o y - u n a zona en q u e la infantería d e b e ser s u p r e m a
si sabe utilizar d e b i d a m e n t e su a r m a m e n t o . El h o m b r e es el rey del
c a m p o d e batalla, e n el q u e i m p e r a p o r su fuego inteligente, m e r c e d a
la precisión del fusil m o d e r n o .
H a y q u e c o n v e n i r p u e s en q u e el papel d e las fuerzas móviles n o
ha c a m b i a d o . O en otras palabras dicho: u n ejército d e b e tener, c o m o
s i e m p r e , artillería para destruir las posiciones del e n e m i g o , infantería
para asaltarlas y arrojarle d e ellas, y caballería para p o d e r p e r s e g u i r l e
y c o m p l e t a r su destrucción. D e b e , a d e m á s , tenerse en cuenta q u e las
o p e r a c i o n e s móviles p r e c e d e n a las estáticas y son, p o r lo tanto, el p r i -
m e r trámite a seguir en el o r d e n d e la p r e p a r a c i ó n .
La influencia del material en el d e s a r r o l l o d e la g u e r r a se ha exa-
g e r a d o , sin d u d a p o r la natural tendencia h u m a n a a atribuir la d e r r o t a
a causas materiales, antes q u e a las p e r s o n a l e s . P a r a a q u e l l o s h o m b r e s
q u e han d e d i c a d o g r a n d e s esfuerzos a investigaciones en el c a m p o d e
las ciencias y d e la invención, es m u y natural, d e s p u é s d e t o d o , q u e c o n -
s i d e r e n la p a r t e mecánica o material d e la g u e r r a c o m o la m á s i m p o r -
tante, a pesar del e r r o r q u e esto significa, ya q u e el d i s p o n e r d e u n p e r -
sonal instruido ha sido s i e m p r e el factor m á s i m p o r t a n t e en los ejérci-
t o s del p a s a d o y lo seguirá s i e n d o en el p o r v e n i r . La historia militar d e
los E s t a d o s U n i d o s p r o c l a m a la v e r d a d d e este aserto.

CONSECUENCIA DEL EMPLEO DE TROPAS NO INSTRUIDAS, POR LOS ESTADOS


UNIDOS, EN LAS PASADAS GUERRAS

D u r a n t e la g u e r r a revolucionaria, las colonias d e p e n d í a n casi p o r


e n t e r o d e ejércitos n o instruidos, o con escaso adiestramiento. D u r a n t e
la g u e r r a d e 1812, los E s t a d o s U n i d o s p u s i e r o n en j u e g o 527.654 h o m -
b r e s , d e los cuales sólo u n a escasa minoría eran s o l d a d o s r e g u l a r e s , y
a u n éstos casi n o m i n a l m e n t e , p u e s la m a y o r í a d e los r e g i m i e n t o s fue-
r o n o r g a n i z a d o s d e s p u é s d e rotas las hostilidades; G r a n Bretaña, d e su
p a r t e , e m p l e ó sólo 67.000 h o m b r e s , y jamás t u v o en acción m á s d e
16.000 h o m b r e s , o p u e s t o s a n u e s t r a s fuerzas, en n i n g ú n c a m p o d e b a -
talla. El h e c h o d e q u e n o sufriéramos u n revés con tan precarios ele-
m e n t o s , fué d e b i d o , i n d u d a b l e m e n t e , a q u e G r a n Bretaña, d u r a n t e el
t i e m p o en q u e se d e s a r r o l l ó esta g u e r r a , estuvo c o m p r o m e t i d a en su
lucha gigantesca c o n t r a N a p o l e ó n y s ó l o e m p l e ó el s o b r a n t e d e s u s r e -
c u r s o s militares contra n o s o t r o s .
D u r a n t e la g u e r r a civil, las t r o p a s d e los d o s b a n d o s fueron.sjern-

© Biblioteca Nacional de España


p r e voluntarias, y sólo c u a n d o los Estados U n i d o s habían invertido i
varios años en instruir sus n u e v o s ejércitos, d e s p u é s d e h a b e r experi-
m e n t a d o g r a n d e s p é r d i d a s en h o m b r e s y d i n e r o , c o m e n z a r o n n u e s t r a s
a r m a s a cotizar algún éxito. Críticos c o m p e t e n t e s a s e g u r a n q u e si los
Estados U n i d o s h u b i e r a n c o n t a d o d e s d e el principio con personal pa-
recido a los veteranos d e la Brigada G r a n t , n o h u b i e r a h a b i d o g u e r r a ci-
vil. C o n el d i n e r o p o r n o s o t r o s g a s t a d o en aquella c a m p a ñ a , y en los
c o m p r o m i s o s nacidos d e ella, c o m o p a g o d e p e n s i o n e s a las familias d e
los m u e r t o s , inválidos, e intereses d e la d e u d a nacional, etc.. etc., p o -
d r í a m o s h a b e r m a n t e n i d o , c o n s e r v á n d o l o hoy, u n ejército q u e a s e g u r a -
ría a los Estados U n i d o s los m e d i o s de defensa q u e le c o r r e s p o n d e n .

ExMPLEO DE TROPAS FRANCESAS, N O INSTRUIDAS, D U R A N T E LA GUERRA


FRANCO-ALEMANA

La locura d e confiar los intereses d e u n a nación e n g u e r r a a t r o p a s


n o instruidas o con capacidad militar deficiente, n o p u e d e ser p u e s t a
d e manifiesto en f o r m a m á s gráfica q u e c o n s i d e r a n d o el caso d e F r a n -
cia d e s p u é s d e la rendición del ejército francés en Metz en 1870.
El Mariscal M a c M a h ó n se rindió con el ejército d e C h a l o n s el 2
d e s e p t i e m b r e . Y el Mariscal Bazaine capituló con el s u y o del Rhin, en
Metz, el 27 d e o c t u b r e . La g u e r r a d e b i ó h a b e r t e r m i n a d o e n t o n c e s , p e r o
h u b o cientos de miles d e patriotas distribuidos p o r t o d o el país y h o m -
b r e s d e E s t a d o q u e , c o m o los d e h o y , vivían en la creencia d e q u e p a r a
o r g a n i z a r los ejércitos sólo era preciso coleccionar h o m b r e s y p o n e r í e s
u n fusil e n la m a n o .
En París fué d e r r o t a d o el I m p e r i o , estableciéndose u n G o b i e r n o
provisional en T o u r s con G a m b e t t a c o m o dictador. Este h o m b r e ex-
t r a o r d i n a r i o , a quien la adversidad n o l o g r ó n u n c a amilanar, se d e d i c ó
a levantar masas d e h o m b r e s con u n a e n e r g í a hercúlea y habilidad tal,
q u e en pocas s e m a n a s l o g r ó r e u n i r y e q u i p a r m e d i o millón d e h o m -
b r e s . Ejércitos d e 100.000 h o m b r e s fueron i m p r o v i s a d o s casi en u n a
n o c h e en las provincias del N o r o e s t e y del Sur. P e r o , d e s g r a c i a d a m e n -
te. G a m b e t t a n o p u d o e n c o n t r a r un caudillo a d e c u a d o a aquel útil, y
sus esfuerzos incansables fueron estériles.
P o r otra parte, los ejércitos tal c o m o estaban constituidos n o habían
tenido t i e m p o d e adquirir la capacidad necesaria p a r a la lucha. Los
oficiales e x p e r t o s habían sido h e c h o s en su m a y o r í a p r i s i o n e r o s d e g u e -
rra. La organización d e las distintas u n i d a d e s era deficiente; los a b a s -
tecimientos irregulares y escasos, y hasta el vestuario resultaba insufi-
ciente para e m p r e n d e r u n a c a m p a ñ a d e invierno. U n i d o esto a u n a

© Biblioteca Nacional de España


disciplina p o c o sòlida y al hambre, frío y cansancio q u e se a p o d e r ó d e
las tropas, el resultado fué q u e estos n u m e r o s o s ejércitos d e voluntarios,
sirvieron sólo para inundar d e rezagados las carreteras d e Francia.
D e s p u é s de la retirada de Moscú no ha h a b i d o otro caso más tris-
te en la historia q u e el d e estas masas d e h o m b r e s tan llenas d e patrio-
tismo c o m o faltas de capacidad para combatir, acosadas p o r los férreos
ejércitos alemanes, formados de veteranos, q u e las hicieron sufrir todas
las miserias posibles hasta perecer calamitosamente, sin gloria alguna,
d u r a n t e el invierno d e 1870-71. Ni siquiera p u d i e r o n tener la satisfac-
ción d e infligir pérdidas al e n e m i g o , c o m o lo hicieron los ejércitos d e
Mac M a h ó n y Bazaine, sino que, con escaso desgaste para el contrarío,
se sacrificaron p o r millares en derrotas sin fruto, v a g a n d o d e s p u é s a lo
largo d e las carreteras para infectar con sus enfermedades las ciudades
q u e les dieron albergue, y perecer m u c h o s d e ellos en la nieve sin cui-
d a d o de ningún g é n e r o . Su historia d e b e ser un ejemplo terrible para
aquellos q u e fían en las levas improvisadas contra tropas expertas d e
un ejército regular.
T o d o s aquellos q u e viven en la creencia d e q u e un ejército p u e -
de improvisarse en u n a noche, o q u e la libertad d e un país p u e d e ser
confiada a masas de h o m b r e s sin instrucción o con capacidad limitada
para c o m b a d r , deben leer la triste historia de estos ejércitos de G a m -
betta en Le Corps de Sante Militaire en France, p o r Brice y Botteet.

EMPLEO DE TROPAS NO INSTRUIDAS EN LA ACTUAL GUERRA. — TEATRO'


RUSO DE OPERACIONES

Las recientes operaciones de los Imperios Centrales en Galitzia s o n


la refutación más palpable q u e o p o n e r a la creencia existente d e q u e
la superioridad en material es t o d o lo q u e un ejército necesita para de-
r r o t a r a su adversario. La derrota del ejército ruso y la evacuación d e
la Galitzia, Polonia y u n a g r a n p a r t e d e los territorios d e la Rusia O c -
cidental, no ha sido sino consecuencia de una de las m a y o r e s y más in-
tensas ofensivas, llevada a cabo p o r un ejército capacitado, q u e se o p o -
n e a la teoría, en boga, d e q u e las g u e r r a s del porvenir p u e d e n ser
realizadas con s o l d a d o s n o instruidos. La derrota d e Rusia en esta cam-
paña ha sido comunicada al m u n d o atribuyéndola a falta d e material,
principalmente artillería y municiones; p e r o m u c h o s testigos presencia-
les nos cuentan q u e los rusos, en su retirada, a b a n d o n a r o n g r a n d e s
cantidades d e municiones y material d e todas clases, y que c u a n d o la
v e r d a d p u e d a conocerse, q u e d a r á patentizado que el desastre fué debi-
d o p o r entero, n o a la falta de material o d e h o m b r e s , sino a la caren-

© Biblioteca Nacional de España


eia de oficiales y soldados instruidos. Los h o m b r e s que han llenado las
filas de los regimientos rusos no estaban suficientemente instruidos ni
disciplinados, por lo q u e n o se podía esperar el que resistieran el e m -
puje d e la más g r a n d e e incomparable máquina militar que los siglos
han conocido.

JUICIOS DE VON BERNHARDI SOBRE LA IMPORTANCIA RELATIVA DEL MATE-


RIAL y EL PERSONAL EN LA GUERRA

En un artículo publicado en La Tribuna, de N u e v a York, p o r el


General Von Bernhardi, autor d e la o b r a Alemania y la próxima guerra,
aparecen los siguientes párrafos a propósito de esta cuestión :
«Se oye decir con frecuencia que el éxito en la g u e r r a d e p e n d e d e
la cantidad de municiones d e q u e se disponga, siendo los m e d i o s téc-
nicos sólo u n instrumento para conseguirlo. Y q u e al contrario de lo
q u e acontecía en las g u e r r a s del pasado, aquel factor es hoy decisivo.
¡Qué p o c o han p e n e t r a d o en el v e r d a d e r o espíritu de la g u e r r a los
h o m b r e s que sostienen tal afirmación!
»E1 disponer de municiones en abundancia es ciertamente un factor
esencial en la g u e r r a . La superioridad en artillería y en h o m b r e s es,
p o r supuesto, de capital importancia. P e r o , sin e m b a r g o , son las masas
las que deciden la lucha, si han sido entrenadas en la disciplina y capa-
cidad necesarias a u n ejército y están dirigidas p o r h o m b r e s q u e tengan
conocimiento pleno de su profesión. Las municiones y material des-
e m p e ñ a n su papel sólo c u a n d o son empleadas con acierto y u n espíritu
militar decidido.»
Napoleón ya dijo: «Con un ejército improvisado es posible el t o m a r
una posición formidable, p e r o nunca llevar a cabo un plan.»

TIEMPO NECESARIO PARA INSTRUIR EJÉRCITOS DE NUEVA FORMACIÓN.—


OPINIÓN DE UN AMERICANO SOBRE EL EJÉRCITO INGLÉS

Los procedimientos d e instrucción intensiva prescriptos para las


nuevas levas del ejército inglés en los comienzos d e la guerra, tendían
a prepararlas, para el servicio en la línea de fuego, en el transcurso de
seis meses. Sin e m b a r g o , pocos d e estos h o m b r e s fueron enviados a
Francia con m e n o s d e nueve meses d e instrucción. ¿Cuál fué la razón
para el cambio de plan en el m a n d o inglés, especialmente si se tiene
en cuenta la apremiante necesidad sentida para enviar tropas a Francia?
I n d u d a b l e m e n t e se vino en conocimiento de q u e soldados con seis
m e s e s d e preparación n o contaban con la aptitud física y moral necesa-

© Biblioteca Nacional de España


rias para hacer frente a las tropas bien instruidas d e su adversario. A
este propósito extractamos a l g u n o s párrafos d e u n a carta escrita p o r u n
americano, q u e en ia actualidad se encuentra sirviendo en las filas del
ejército inglés, en Francia:
«En unión d e t o d o s mis camaradas, en u n a d e las primeras unida-
des organizadas p o r L o r d Kitchener, abrigaba y o la creencia d e q u e a
las pocas semanas d e haberse alistado los h o m b r e s p o d r í a m o s e n c o n -
trarnos luchando al lado d e las fuerzas regulares q u e c o m p o n í a n la p r i -
mera fuerza expedicionaria enviada p o r los ingleses a Francia. P e r o
d e s p u é s de tres meses de incesantes trabajos, c o m e n z a m o s a d a r n o s
cuenta d e la t r e m e n d a dificultad del p r o b l e m a q u e teníamos entre
m a n o s . Durante aquellos tres meses h u b i m o s d e trabajar d e s d e las
cinco y media d e la mañana hasta las cuatro y media de la tarde, y esto
día tras otro, sin más descanso q u e el de los d o m i n g o s . Y a pesar d e
ello, al finalizar aquel plazo solamente h a b í a m o s l o g r a d o d o m i n a r los
fundamentos d e la instrucción d e sección y compañía, a d q u i r i e n d o al-
g u n o s conocimientos elementales sobre las formaciones d e batalla y el
uso de n u e s t r o s fusiles. P o r aquel entonces n o teníamos m a y o r c o h e -
sión de la que ofrecen los g r a n o s d e arena, c u a n d o ésta está mojada.
Estábamos tan capacitados para ser soldados c o m o los aprendices d e
tres meses p u e d a n resultarlo para q u e se les llame mecánicos aptos.
«Muchos de nuestros h o m b r e s estaban a c o s t u m b r a d o s a la vida al
aire libre, p e r o aun éstos n o tenían la suficiente resistencia para s o p o r -
tar los rigores y fatigas inherentes a la vida del s o l d a d o . Calcúlese,
p u e s , lo que acontecería con aquellos otros a quienes sus o c u p a c i o n e s
d u r a n t e la paz retenían d u r a n t e horas enteras en el estrecho recinto de
una habitación más o m e n o s amplia. Hicieron falta meses y meses d e
trabajo incesante para q u e lograran adquirir la eficiencia física q u e al
s o l d a d o se precisa. Diez o d o c e semanas d e instrucción nunca hubieran
sido bastante para acostumbrar a estos h o m b r e s a las incontables fati-
gas q u e h u b o q u e afrontar en la rápida retirada q u e se inició en M ö n s ,
en los comienzos d e la guerra. D á n d o s e cuenta d e ello el m a n d o , con-
t i n u a m o s nuestra instrucción d u r a n t e semanas y m á s semanas, y sólo
c u a n d o h u b o transcurrido un plazo de n u e v e meses, fuimos enviados
a las trincheras para t o m a r parte en la contienda.
«Cuatro meses d e activo servicio en Francia nos han convencido d e
cuan necesaria nos era la larga preparación a q u e h u b o d e s o m e t é r s e -
nos. Sin d a r n o s cuenta, fuimos a d q u i r i e n d o capacidad para o b r a r instin-
tivamente, y esto es incuestionablemente lo más importante, al par q u e
lo más difícil de conseguir, para q u e un soldado p u e d a o b r a r c o m o tal.
El trabajo d e b e siempre hacerse con la seguridad y prontitud del ins-

© Biblioteca Nacional de España


tinto, p u e s d e otra manera, c u a n d o en el calor d e la batalla los h o m b r e s
se ven agobiados p o r el peso de la excitación, el soldado se ve p e r d i d o
y su gestión resulta inútil.
»Con la experiencia que hoy tengo, estoy firmemente convencido
d e q u e para que los h o m b r e s p u e d a n ser b u e n o s soldados necesitan
p o r lo m e n o s un año de instrucción. La voluntad para defenderse nada
representa si no va acompañada de una larga y cuidadosa preparación.»

ENSEÑANZAS QUE SE DESPRENDEN DE LAS BAJAS INGLESAS EN LA GUERRA


EUROPEA

Las g u e r r a s del futuro serán ejecutadas p o r el h o m b r e lo m i s m o


q u e ocurre hoy y ha sucedido siempre; y el hecho de que h o m b r e s y
oficiales instruidos han de seguirse necesitando en n ú m e r o siempre cre-
ciente, q u e d a puesto d e manifiesto con las e n o r m e s bajas sufridas p o r
los ejércitos ingleses desde el comienzo de la g u e r r a hasta el Q de o c -
t u b r e , fecha en que se hicieron públicas p o r el p r i m e r Ministro en el
Parlamento.
N ú m e r o total d e bajas hasta entonces; 493.2Q4; descompuestas, p o r
lo q u e al frente Occidental se refiere, en la siguiente forma;

Oficiales. Tropa.

Muertos 4,401 63.059


Heridos 9.169 225.716
Desaparecidos. 1.567 61.134

Total. 15.137 349.909

Y si se consideran las operaciones en los otros teatros, las cifras as-


cienden a;
Oficiales. Tropa.

Muertos 6.660 94.992


Heridos 12.633 304 8 3 2
Desaparecidos 2.000 7 2 177

Gran total 21.293 472.ÜÜl

Hasta el 21 d e agosto la cifra de bajas ascendía a 381.983. O sea un


total entre aquel mes y el 9 d e octubre, de 111.311; lo q u e representa
un p r o m e d i o diario de 2.271 bajas.

© Biblioteca Nacional de España


A n t e la elocuencia d e estas cifras n o se c o m p r e n d e q u e haya n a d i e ,
sea civil o militar, capaz d e sostener q u e el papel del e l e m e n t o h u m a n o
en la g u e r r a ha p e r d i d o su importancia. P u e s ellas m á s bien indican,
q u e las e n o r m e s p é r d i d a s e x p e r i m e n t a d a s p o r las t r o p a s en el c a m p o
d e batalla r e q u i e r e n cada vez m a y o r n ú m e r o d e h o m b r e s instruidos en
la paz, c o m o reservas p a r a o c u p a r los lugares d e los q u e han caído, ya
q u e p r o b a b l e m e n t e n o h a b r á otra ocasión en q u e se d i s p o n g a del t i e m -
p o necesario p a r a instruir nuevas t r o p a s una vez q u e las o p e r a c i o n e s
hayan c o m e n z a d o . Se a s e g u r a q u e el ejército r e g u l a r con q u e contaba
Inglaterra al r o m p e r s e las hostilidades desapareció p r á c t i c a m e n t e en el
p r i m e r p e r í o d o d e la c a m p a ñ a en Francia; es decir, en la retirada hacia
el M a r n e y el subsiguiente avance a las líneas del Aisne. Las p é r d i d a s
inglesas en oficiales y s o l d a d o s fueron tan e n o r m e s , q u e apenas q u e d ó
p e r s o n a l c o m p e t e n t e p a r a instruir las nuevas levas; lo q u e i n d u d a b l e -
m e n t e explica el retraso o b s e r v a d o en el envío d e n u e v a s u n i d a d e s a
Francia.

FOR.MACIÓN DE I.OS EJÉRCITOS Y NECESIDAD DE INSTRUIRLOS


DURANTE LA PAZ

El t i e m p o necesario p a r a organizar n u e v o s ejércitos d e p e n d e , en


g r a n m a n e r a , del n ú m e r o d e instructores capacitados d e q u e se d i s p o n -
ga. Si existen c u e r p o s de oficiales y clases instruidas, con g e n e r a l e s aptos
y un E s t a d o M a y o r c o m p e t e n t e , el p r o b l e m a d e la instrucción q u e d a
r e d u c i d o al adiestramiento del s o l d a d o . P e r o c u a n d o el m a n d o n o r e -
sulta capaz > los oficiales y s o l d a d o s han d e verse dirigidos deficiente-
m e n t e , la organización d e un ejército capaz es entonces cuestión d e
años; p u d i é n d o s e afirmar, d e s d e l u e g o , q u e tales fuerzas n o p u e d e n ser
convertidas en un ejército eficaz d e n t r o del p e r í o d o de d u r a c i ó n d e la
guerra moderna.
La g u e r r a americana d e 1861-65 n o s ofrece el singular f e n ó m e n o
d e d o s ejércitos i m p r o v i s a d o s f o r m á n d o s e g r a d u a l m e n t e mientras se
resolvía el conflicto entre u n o y otro, y es u n a p r u e b a notable d e la e v o -
lución d e tales fuerzas. En los conflictos d e 1861, oficiales y s o l d a d o s
carecían d e la instrucción necesaria para el d e s e m p e ñ o d e sus funciones
respectivas. Hasta las m i s m a s c o m p a ñ í a s se hallaban organizadas i m p e r -
fectamente, y la falta de cohesión fué todavía más aparente en las uni-
d a d e s s u p e r i o r e s . P e r o aun en los p r i m e r o s p e r i o d o s de la g u e r r a se
dejó sentir la influencia d e g e n e r a l e s capaces.
El t i e m p o necesario para formar un s o l d a d o efectivo d e p e n d e m u y
p r i n c i p a l m e n t e d e la organización en la cual el recluta se ve e n c u a d r a -

© Biblioteca Nacional de España


do. Los reclutas de 1861 fueron encuadrados ya en unidades organiza-
zadas e instruidas, y resultaron soldados con instrucción a los pocos
meses d e servicio activo. P e r o mientras la historia de la g u e r r a civil n o s
ofrece ejemplos de evolución militar, no puede ésta invocarse c o m o
una norma, ya que p o d e m o s tener por seguro que en nuestro proceso
c o m o potencia mundial nunca hemos de encontrarnos frente a ejércitos
improvisados.
D e b e m o s adoptar como principio fundamental, que en ningún
caso debe confiarse al oficial dirección alguna de tropas, si n o está ca­
pacitado para mandarlas con la instrucción adecuada que en tiempo d e
paz debe adquirirse.

CONCI.USIONES

La actual guerra europea nos ha demostrado:


L" Q u e el empleo de un ejército sin instrucción, o con deficiente
adiestramiento y falto de medios de combatir, contra un ejército de ve­
teranos instruidos y dotado con los elementos que exige la guerra m o ­
derna, degenera siempre en una camiceria inútil.
2° Q u e a medida que la guerra se hace más cientifica, complicada
y costosa, exige mayor tiempo su preparación, tanto para el manejo
de su complicado mecanismo c o m o para la formación de b u e n o s
soldados.
3.° Q u e los fistados Unidos no pueden vivir confiados en que ten­
drán tiempo para movilizar y equipar nuevos ejércitos después d e la
declaración de una guerra, a m e n o s que cuente con la ayuda de aliados
con ejércitos bien instruidos que eviten el desastre mientras nos p r e ­
paramos. Nuestra, política tradicional ha sido siempre contraria a las
alianzas intrincadas.
4." Q u e al sacar enseiianzas de las operaciones y acontecimientos
de la actual guerra europea, d e b e m o s considerar no sólo lo o c u r r i d o
en Francia, Flandes y los Dardanelos, que ha hecho degenerar la lucha
en guerra de trincheras, sino las operaciones en otros teatros, q u e se
asemejan m u c h o más a lo q u e a los Estados U n i d o s p o d r á ocurrir en
el caso de verse atacados p o r otra potencia.
5.° Q u e es necesario tener a mano desde el principio de la g u e r r a
el material preciso a las tropas movilizadas durante los tres p r i m e r o s
meses de guerra, y que este material debe ser acumulado p o r divisio­
nes completas.
6.° Q u e los m o d e r n o s ejércitos, para que resulten eficaces, d e b e n
estar bien equilibrados; es decir, organizados con las debidas p r o p o r -

© Biblioteca Nacional de España


572 LA GUERRA Y SU PREPARACIÓN

ciones d e Infanteria, Caballería, Artillería y t r o p a s especiales, y q u e si


esta p r o p o r c i ó n n o existiera en a l g u n a s d e las unidades, d e b e n d e m o ­
rarse las operaciones-activas hasta conseguirla; y
7." Q u e en las g u e r r a s del p o r v e n i r el material ha de j u g a r un papel
m u y i m p o r t a n t e , p e r o q u e en i g u a l d a d d e condiciones, el éxito estará
en definitiva d e parte del b a n d o q u e p u e d a d i s p o n e r d e más a b u n d a n ­
tes reservas en oficiales y h o m b r e s instruidos.
( D e l Journal of the Military Service Institution, núm. 201).

© Biblioteca Nacional de España


Reclutamiento de oficiales con destino
a cubrir bajas, en Francia.

Los p r o c e d i m i e n t o s p u e s t o s en práctica para cubrir bajas en las tres


líneas del ejército son m u y varios y sucesivos, c o n f o r m e se ha ido ocu-
r r i e n d o el m o d o d e o b t e n e r oficiales, s e g ú n los o r g a n i s m o s q u e m á s se
a p r o x i m a b a n al objetivo militar y e m p e z a n d o p o r crear suboficiales, en-
t e n d i é n d o s e c o m o base preferible ascender los q u e llevan ya la práctica
d e la g u e r r a y del m a n d o inferior, a enviar d e s d e l u e g o oficiales n u e v o s
sin n i n g u n a práctica y estudios rápidos, a m a n d a r a los q u e ya llevaban
hechas sus p r u e b a s . En un ejército nacional e m a n a d o d e u n a d e m o c r a c i a
q u e d e la n o c h e a la m a ñ a n a h a t e n i d o q u e c o m b a t i r organizada, se h a n
c r e a d o prácticas d e m a n d o y disciplina q u e d e s c o n o c e m o s hasta a h o r a y
n o s a b r e m o s apreciar quizás justamente, y q u e n o p u e d e n d a r n o s idea
d e su suficiencia mientras la práctica n o n o s lo d e m u e s t r e ; este m a n d o
y disciplina d e relación, q u e seiha establecido d e s p u é s del p r i m e r a ñ o a
través d e las penalidades, riesgos y c o m b a t e s s o s t e n i d o s p o r las diferen-
tes u n i d a d e s , surgió y se mantiene, c o m o si d i g é r a m o s , p o r m u t u o
a c u e r d o y c o n s e n t i m i e n t o e n t r e los individuos d e cada u n i d a d , p u e s d e
ellas, c o m o n ú c l e o s d e h o m b r e s q u e trabajando con u n m i s m o afán y
finalidad, se destacaron los m á s m e r i t o r i o s p a r a el m a n d o y g u í a d e los
restantes, c o m o h a b i é n d o s e asimilado m á s r á p i d a m e n t e las enseñanzas
diarias d e la g u e r r a y d e m o s t r a d o m á s recio t e m p e r a m e n t o en el p e l i g r o .
P o r esto, y en estas circunstancias del ejército, q u e e n t e n d e m o s d i -
fieren aún m u c h o d e otras instituciones en q u e el oficial es s i e m p r e
más, p o r m u c h o s conceptos, q u e la t r o p a a sus ó r d e n e s , n o se h a a p e -
lado a la creación r á p i d a d e oficiales d e escuela, sino a elevar a los q u e
ya p o d í a n tener la sanción del s u b o r d i n a d o y de la práctica, y crear sólo
e l e m e n t o s del último escalón d e m a n d o , p a r a q u e en contacto con la
t r o p a y a las ó r d e n e s d e los elevados, a d q u i e r a n p o r sí el prestigio q u e
n o p u e d e n darles u n o s m e s e s d e teorías y la ausencia total de práctica.
En este o r d e n d e ideas se han aplicado diferentes m e d i o s p a r a cu-
b r i r las vacantes p r o d u c i d a s p o r el e n o r m e c o n s u m o d e oficiales, p e r o
sin q u e p u e d a n ser base de legislación o r e g l a m e n t o s , y d e s d e l u e g o
sin q u e p r o p o r c i o n e n otra cosa, en teoría, q u e oficiales prácticos y d e
t e m p e r a m e n t o a d e c u a d o ; g e n e r a l i z a n d o el c o n j u n t o d e disposiciones
q u e la legislación militar c o m p r e n d e p r e v e y e n d o el caso d e e n c a r g a r a

© Biblioteca Nacional de España


u n oficial del m a n d o en comisión del e m p i e o s u p e r i o r , o sea, c o m o aquí
se dice, a s c e n d e r l o a^ título provisional, se ha llegado a crear u n a g e -
rarquía, también provisional, p o r q u e n o para esta comisión o interini-
d a d en el e m p l e o inmediato, sino s e g ú n los casos y aptitudes d e m o s -
tradas, los e m p l e o s se han s u p e r p u e s t o d o s o tres veces, s i e n d o en ca-
s o s ya c o n o c i d o s , subtenientes, capitanes a título provisional, c o m o
c o m a n d a n t e s , c o r o n e l e s provisionales, y éstos, g e n e r a l e s .
A p a r t e disposiciones q u e citaremos a continuación con el m a y o r
detalle posibfe, este sistema constituye, c o m o se c o m p r e n d e , u n v e n e -
r o inagotable de oficiales, del cual, sin d u d a , se ha o b t e n i d o la m a y o r
p a r t e d e lo q u e se h a necesitado.
Extracto las d e m á s disposiciones s o b r e oficiales d e s d e el principio
d e la g u e r r a , q u e son, p o r su o r d e n , las siguientes:
Ley de 3 de agosto de 1914.—Su?,Yitnà\enào el retiro p o r e d a d d e
los oficiales y asimilados d u r a n t e el t i e m p o q u e d u r e el estado d e g u e r r a .
Ley de 5 de agosto de / 9 / 4 . — M o d i f i c a n d o las disposiciones existen-
tes: los oficiales, clases y t r o p a d e activo, reserva activa, territorial o su
reserva, p u e d e n destinarse indistintamente a cualquiera d e estas tres
situaciones s e g ú n las necesidades q u e se p r o d u z c a n , d u r a n t e u n a g u e r r a .
Ley de 5 de agosto de / 9 / 4 . — A s c e n d i e n d o a s u b t e n i e n t e los a l u m -
n o s aspirantes a oficial, e n t r a d o s en 1913 en las escuelas Politécnica y
Especial militar.
Decreto de 9 de agosto de 1914. — P r e s c i n d i e n d o d e la a n t i g ü e d a d en
tiempo de guerra.
Decreto de 15 de agosto de / 9 / 4 . — F u n d á n d o s e en la imposibilidad
d e consultar al C o n s e j o S u p e r i o r d e la G u e r r a para retirar p o r d e c r e t o
los g e n e r a l e s y asimilados, q u e d a el C o m a n d a n t e en jefe autorizado p a r a
d e c r e t a r s o b r e el particular en la z o n a d e los ejércitos, y fuera d e ella
u n G e n e r a l d e s i g n a d o p o r el ministro y q u e f o r m e o haya f o r m a d o p a r -
te del C o n s e j o S u p e r i o r d e la G u e r r a .
Decreto de 18 de agosto de / 9 / 4 . — O r d e n a n d o p u e d a n ser reintegra-
d o s en s u s e m p l e o s p o r decisión presidencial los oficiales d e la r e s e r v a
o territorial, p r i v a d o s d e su e m p l e o p o r un a ñ o .
Decreto de 25 de agosto de / 9 / 4 . — H a c e relación al n o m b r a m i e n t o
d e s u b t e n i e n t e d e la reserva a favor d e los a l u m n o s d e la escuela d e
minas, central de artes y oficios y de c a m i n o s y p u e n t e s , q u e satisfagan
al e x a m e n militar previsto p o r d e c r e t o d e 2 3 o c t u b r e 1908.
Decreto de 12 de noviembre de / 9 / 4 . — N o m b r a m i e n t o de s u b t e n i e n -
tes, a título provisional, d u r a n t e la g u e r r a :
1.° P u e d e n ser n o m b r a d o s p o r el Ministro al e m p l e o de s u b t e n i e n -
te o asimilado d e activo, reserva o territorial, los individuos d e t r o p a

© Biblioteca Nacional de España


y e m p l e a d o s militares d e t o d o g r a d o q u e c u m p l a n las c o n d i c i o n e s q u e
se d e t e r m i n e n . P o d r á n ser n o m b r a d o s igualmente, p e r o sólo en la r e -
serva o territorial, los individuos libres de t o d a obligación militar, c u m -
p l i e n d o las condiciones q u e se fijen.
2.° Los oficiales d e la administración del ejército activo, reserva y
territorial, p u e d e n ser destinados p o r el Ministro, con los p r o p i o s e m -
p l e o s del q u e tiene la asimilación, a las u n i d a d e s combatientes.
3.° Los oficiales retirados y los d e la reserva d e la Marina q u e ésta
n o utilice, p o r a c u e r d o d e a m b o s ministros, p o d r á n servir en el ejército
d e tierra.
4.° Los n o m b r a m i e n t o s dichos se harán s e g ú n las necesidades q u e
el Ministro crea d e b e r satisfacer.
El mismo decreto anterior.—Los s u b t e n i e n t e s y tenientes d e la reser-
va q u e obtuvieron estos e m p l e o s según leyes anteriores y q u e hayan
servido d o s meses en activo, p o d r á n a petición propia, a p o y a d a p o r sus
jefes, pasar a activo, sin condición d e e d a d ni t i e m p o , y sin s o m e t e r s e
a e x a m e n d e instrucción general y profesional.
P o r otro d e c r e t o de 3 d e d i c i e m b r e 1914 se modifica el anterior en el
s e n t i d o d e q u e las c o n d i c i o n e s d e m i n i m o d e servicio en activo n o s o n
precisas, si el individuo ha realizado algún h e c h o notable, h u b i e r e sido
h e r i d o , o citado en la o r d e n del día.
Circular ministerial de 16 de febrero de / 9 / 5 . — F i j a n d o las c o n d i c i o -
nes d e examen a q u e han de s o m e t e r s e los individuos l l a m a d o s a filas
d e s d e e n e r o 1914, pertenecientes a la categoría d e aplazados o inútiles
d e c l a r a d o s a p t o s en n u e v o r e c o n o c i m i e n t o , y q u e aspiren a ser n o m b r a -
d o s candidatos a oficial de la reserva de Infantería.
Decreto de 3 de abril de / 9 / 5 . — F i j a n d o la equivalencia d e categoría
civil y g r a d o militar d e los i n g e n i e r o s a g r ó n o m o s q u e , a petición p r o -
pia a p o y a d a p o r el Ministro d e Agricultura, p u e d a n o b t e n e r n o m b r a -
m i e n t o s en Infantería, s i e m p r e q u e hayan servido en acdvo y f o r m e n
p a r t e d e la reserva o territorial al solicitarlo.

SOBRE LOS ASCENSOS EN TIEMPO DE GUERRA

Decreto de 26 de agosto de 1914. —L" P u e d e n ser a s c e n d i d o s p r o v i -


s i o n a l m e n t e , y d u r a n t e el t i e m p o d e c a m p a ñ a , t o d o s los oficiales sin
condición d e antigüedad; los subtenientes p u e d e n a s c e n d e r a oficial en
las m i s m a s c o n d i c i o n e s .
2." T e n d r á n los a s c e n d i d o s d e r e c h o a t o d a s las ventajas d e su e m -
pleo, y su a n t i g ü e d a d parte d e la fecha d e su n o m b r a m i e n t o , t e n i e n d o
en estos e m p l e o s igual d e r e c h o a n u e v o a s c e n s o q u e s u s iguales ascen-
d i d o s en condiciones n o r m a l e s .

© Biblioteca Nacional de España


576 LA GUERRA Y SU PREPARACIÓN

3." P o d r á n recibir n o m b r a m i e n t o q u e les confiera s u p e r i o r i d a d


s o b r e los de su m i s m o e m p l e o , cualquiera q u e sea su a n t i g ü e d a d .
4." Al t e r m i n a r ta campaiía q u e d a n s o m e t i d o s a revisión d e e m p l e o
en las c o n d i c i o n e s q u e se d e t e r m i n e n .
5.° Estas disposiciones, p a r a casos d e excepción, n o alteran la n o r m a
de los ascensos r e g u l a r e s previstos para t i e m p o d e g u e r r a .
6." Estos n o m b r a m i e n t o s se s o m e t e n a la ratificación del Ministro;
s ó l o el C o m a n d a n t e en jefe p u e d e , en e s p e r a d e dicha radficación, hacer
los n o m b r a m i e n t o s necesarios para cubrir las n e c e s i d a d e s del servicio.
Circular de 21 de septiembre de / 9 / 4 . — S u s p e n d i e n d o hasta n u e v a
o r d e n las p r o p u e s t a s d e ascensos anuales y n o m b r a m i e n t o s en la L e -
g i ó n d e H o n o r y Medalla militar.
Decreto de 22 de septiembre de 1914.—La aplicación del d e c r e t o d e 5
d e a g o s t o d e 1Q14 es i n d e p e n d i e n t e del c u a d r o d e oficiales q u e deter-
mina la ley. Este efectivo se m a n t i e n e p o r las reglas previstas para los
ascensos.
Proyecto de ley votado en 22 de abril de 1916.—Derogando las d i s p o -
siciones s o b r e límite de e d a d para el i n g r e s o en la Escuela Politécnica.
Proyecto de ley votado por la Cámara en el mes de abril.—Dero-
gando las anteriores disposiciones q u e se o p o n g a n , se decide el n o m -
b r a m i e n t o de subteniente a favor d e los c a n d i d a t o s a d m i t i d o s en la P o -
litécnica y Escuela especial militar en 1Q14, y, c o m o están h o y en el
ejército, dicho n o m b r a m i e n t o se h a r á a p r o p u e s t a d e sus jefes; igual-
m e n t e se n o m b r a r á n subtenientes d e la reserva los c a n d i d a t o s admiti-
d o s en las escuelas d e minas, c a m i n o s y artes y oficios.
Escuela de St. Cyr.—A la convocatoria para este a ñ o se admitirán
ú n i c a m e n t e los j ó v e n e s aplazados de los a ñ o s 1Q15, 1916, 1917 y los
d e la de 1918, q u e aún n o se ha l l a m a d o .
Curso para suboficiales de Artillería, decreto de 25 de abril.—LA 15
d e m a y o se i n a u g u r ó u n c u r s o d e u n m e s p a r a perfeccionamiento d e
suboficiales d e Artillería, aspirantes a oficiales, con destino a la Artille-
ría de trinchera. Necesitarán tener quince m e s e s d e a n t i g ü e d a d p a r a
p o d e r asistir al c u r s o .
Los q u e ya llevan m á s d e tres m e s e s sirviendo en la Artillería d e
trincheras, se les rebaja tres m e s e s d e la a n t i g ü e d a d necesaria.
Se elegirán 250 entre los q u e c u m p l a n las c o n d i c i o n e s .
Los e v a c u a d o s en la zona del interior p o r e n f e r m e d a d o heridas, y
n o hayan asistido a u n c u r s o semejante, p o d r á n o p t a r a éste si llevan
d o c e m e s e s d e a n t i g ü e d a d y p e r t e n e c e n a la Artillería d e trinchera.
(Comunicado por el agregado militar, teniente coronel D. José Rodríguez de
Rivas).

© Biblioteca Nacional de España


LA E N F E R M E D A D D E L AIRE: S U S S Í N T O M A S Y M A N E R A
DE REMEDIARLOS

Aquellos q u e ascienden en el aire en m á q u i n a s v o l a d o r a s , a seme--


janza d e los q u e se s u m e r g e n en el m a r e n s u b m a r i n o s , se ven afecta-
d o s p o r una molestia fisiológica peculiar y d e s a g r a d a b l e q u e , a veces,
p u e d e acarrear g r a v e s consecuencias. Y esto o c u r r e especialmente a los
pilotos y pasajeros d e los a e r o p l a n o s , y en m e n o r g r a d o a los q u e as-
cienden en g l o b o s o dirigibles. La g r a n importancia a d q u i r i d a p o r la
aviación en los t i e m p o s actuales, c o n c e d e a este asunto excepcional in-
terés, razón p o r la q u e v a m o s a tratar de él con la posible minuciosidad.
Los síntomas q u e e x p e r i m e n t a n los aviadores, varían s e g ú n se tra-
te d e los p e r í o d o s d e ascenso, descenso o aterrizaje.
Al ascender, se nota u n a aceleración en la respiración y p u l s o a par-
tir de los L 2 0 0 a L 5 0 0 m e t r o s de altura, a c o m p a ñ a d a de un ligero d o -
lor d e cabeza, localizado en la frente y sienes; un d e s e o g r a n d e d e ori-
nar y u n a molestia general indefinible, sin q u e t o d o ello p r o d u z c a v ó -
mitos o náuseas.
A u n a altura d e L 8 0 0 m e t r o s se o b s e r v a u n a disminución m a n i -
fiesta en las facultades para oir, y, a veces, se presentan alucinaciones y
una condición asténica q u e p r e v i e n e a los m ú s c u l o s el o b e d e c e r a la
v o l u n t a d con la rapidez adecuada.
Al d e s c e n d e r , las palpitaciones del corazón se manifiestan m á s vio-
lentas y s o n a c o m p a ñ a d a s p o r u n a sensación d e angustia; el d o l o r d e
cabeza es intenso y el aviador e x p e r i m e n t a u n a sensación creciente de
calor en la piel, especialmente en la cara, y u n d e s e o g r a n d e d e d o r m i r ,
el cual, a veces, es tan intenso q u e los ojos se cierran i n v o l u n t a r i a m e n t e
a m e d i d a q u e se acerca a tierra, n o obstante el p e l i g r o i n m i n e n t e en
q u e entonces se encuentra.
A u n q u e parezca extraño, al aterrizar a u m e n t a n estas molestias. A d e -
m á s del d o l o r d e cabeza y la somnolencia, se o b s e r v a h i p e r e m i a d e la
conjuntiva con cianosis d e las e x t r e m i d a d e s , aceleración del p u l s o y u n
c o n s t a n t e a u m e n t o d e la presión arterial. El aviador, con frecuencia, se

© Biblioteca Nacional de España


q u e d a d o r m i d o tan p r o n t o c o m o t o m a tierra, s u e ñ o q u e m á s q u e d e s -
canso le p r o p o r c i o n a molestia, y el d o l o r d e cabeza subsiste a veces
d u r a n t e m u c h a s horas, y aun días.
L o s s í n t o m a s q u e se o b s e r v a n d u r a n t e la ascensión, r e c u e r d a n los
peculiares d e la enfermedad de las montañas, p e r o se p r o d u c e n a u n a
m e n o r altitud, a causa d e la tensión nerviosa, el frío y, s o b r e t o d o , la r e -
lativa rapidez d e la ascensión. P e r o lo q u e distingue la e n f e r m e d a d d e
los aviadores d e la d e la m o n t a ñ a , es q u e los síntomas persisten d u r a n -
te el d e s c e n s o y se agravan d e s p u é s d e aterrizar. H a y a d e m á s reaccio-
nes v a s o - m o t o r a s con hipertensión, síntoma peculiar d e esta enferme-
d a d , q u e s e g ú n las experiencias d e C r u c h e t y Moulinier, constituye d e
p o r sí u n a especie d e a u t o n o m í a nosográfica. Sin e m b a r g o , estas m o l e s -
tias n o se e s p e r i m e n t a n con la m i s m a intensidad p o r t o d o s los aviadores.
A l g u n o s logran disminuirlas con la experiencia, a semejanza d e lo q u e
o c u r r e con el m a r e o en el mar. P a r e c e ser q u e su intensidad d e p e n d e
p r i n c i p a l m e n t e d e la rapidez en el d e s c e n s o .
Las causas q u e motivan estos síntomas, incluyen el frío, la fatiga
física, la nerviosidad y la fatiga m o r a l . Si el frío p r o v o c a el d e s e o d e
d o r m i r , ciertamente n o es él la única causa, d e s d e el m o m e n t o en q u e
la s o m n o l e n c i a a u m e n t a al d e s c e n d e r a capas d e aire m á s calientes y se
agudiza d e s p u é s del aterrizaje. A n á l o g a s objeciones se hacen en lo re-
ferente a la fatiga c o m o causa d e estos síntomas, p u e s se ha o b s e r v a d o
e n t r e los individuos q u e t o m a n p a r t e en los sports, q u e la fatiga p r o d u -
ce hipotensión vascular, mientras q u e la causa contraria d e h i p e r t e n s i ó n
es constante en la enfermedad de los aviadores.
La m á s i m p o r t a n t e d e las causas d e t e r m i n a n t e s d e esta e n f e r m e d a d ,
s e g ú n los testimonios d e las a u t o r i d a d e s médicas antes citadas, es la ve-
locidad; n o la horizontal, sino la vertical, la cual p r o d u c e u n a rápida
d e c o m p r e s i ó n y r e c o m p r e s i ó n en el ascenso y d e s c e n s o . En P a u , Le-
g a g n e u x se elevó a 3.200 m e t r o s en 28 m i n u t o s , altitud q u e un alpinista
h u b i e r a invertido p a r a lograrla, 11 h o r a s . En Varenne-Sur-Allier, Ve-
d r i n e s d e s c e n d i ó en tres m i n u t o s d e s d e una altura d e 3.000 m e t r o s . La
diferencia en la tensión g a s e o s a es d e m a s i a d o g r a n d e p a r a q u e el o r g a -
n i s m o p u e d a r e c o b r a r su equilibrio en tan c o r t o espacio d e t i e m p o . Esta
explicación ha sido confirmada p o r los e x p e r i m e n t o s realizados p o r
J. Tissot con inhalaciones d e aire d e s i g u a l m e n t e o x i g e n a d o y en las o b -
servaciones hechas con los b u z o s .
C o m o estos síntomas n o son m o r b o s o s , d e s a p a r e c e n n a t u r a l m e n t e
a las pocas h o r a s , o a lo m á s en p o c o s días, c o n t r i b u y e n d o a ello el d e s -
canso, el s u e ñ o y u n calor m o d e r a d o . Sin e m b a r g o , s o n d e g r a v e d a d a
causa d e los p e l i g r o s a q u e el aviador se ve e x p u e s t o en los m o m e n -

© Biblioteca Nacional de España


tos del aterrizaje. D e aquí el q u e se r e c o m i e n d e q u e los aviadores sean
jóvenes, r o b u s t o s y d e s a n g r e fría y t e n g a n la vista, el o í d o , los n e r v i o s
y el sistema vascular perfectamente sano.
P o r el contrario, d e b e n ser r i g u r o s o m e n t e eliminados los candida-
tos q u e manifiesten tendencia a las afecciones cardiacas, epilepsia, tu-
bercolosis, e n d u r e c i m i e n t o d e las arterias, disturbios nerviosos, etc., etc.
Se r e c o m i e n d a asimismo a los individuos q u e se d e d i q u e n a este
servicio, u n a instrucción metódica y progresiva, u n a alimentación m o -
d e r a d a y tan p o c o fermentable c o m o sea posible, d e b i e n d o abstenerse
del u s o del alcofiol y n o a b u s a r del té o café.
El traje d e b e ser d e m u c t i o abrigo, p e r o al m i s m o d e m p o lo sufi-
cientemente ligero para q u e n o prive al aviador d e sus m o v i m i e n -
tos. El e m p l e o d e anteojos d e c a m i n o , a l g o d ó n e n las fosas nasales y
g r a s a p a r a la cara y m a n o s , serán suficiente protección contra el frío.
Finalmente, se r e c o m i e n d a también el a s c e n d e r tan despacio c o m o
sea posible y d e s c e n d e r m á s p a u s a d a m e n t e todavía.
( D e l Scientific American Supplement, Junio 3, 1916).

EL A L C A N C E M Á X I M O D E L O S C A Ñ O N E S MODERNOS

Noticias recientes aparecidas en la prensa, hacen referencia a las


largas distancias alcanzadas p o r los proyectiles d e los c a ñ o n e s p e s a d o s
q u e se están e m p l e a n d o en la g u e r r a e u r o p e a . Se ha afirmado, p o r
e j e m p l o , q u e baterías establecidas en la costa francesa del Canal d e la
M a n c h a , p o d í a n alcanzar a Inglaterra con sus disparos; y hace algtin
t i e m p o s e dijo t a m b i é n q u e se habían h e c h o d i s p a r o s c o n t r a D u n q u e r -
q u e , d e s d e N i e u p o r t , situado a u n a distancia de 21 millas (cerca d e 34
kilómetros) d e aquella población.
Estas afirmaciones n o son exageradas, y el v u l g o n o se s o r p r e n d e -
ría al oírlas si tuviera un c o n o c i m i e n t o m á s exacto d e las c o n d i c i o n e s
q u e rigen la m a r c h a d e los proyectiles en el espacio y d e t e r m i n a n las
distancias a las cuales p u e d e n éstos ser lanzados. P a r e c e , p u e s , o p o r t u n o
r e c o r d a r los h e c h o s m á s salientes d e estas leyes, para p o d e r s e c o n v e n -
cer d e la posibilidad d e las afirmaciones q u e a n t e c e d e n .
En p r i m e r lugar, y s i e n d o igual las d e m á s c o n d i c i o n e s , la veloci-
cidad a q u e los proyectiles son lanzados al espacio, c o n o c i d a técnica-
m e n t e con el n o m b r e de velocidad inicial, es d e capital importancia.
El alcance, o distancia q u e el proyectil atraviesa antes d e su d e s c e n s o .

© Biblioteca Nacional de España


es la distancia horizontal d e s d e la b o c a del c a ñ ó n al p u n t o en q u e el
proyectil choca e n c i e r r a . Si el cañón está en posición horizontal al
hacer fuego, el proyectil cae a tierra casi i n m e d i a t a m e n t e . Esta distancia
o alcance, a u m e n t a con la velocidad inicial d e la pieza; y este a u m e n t o
continúa hasta q u e el eje d e la pieza ha sido d e s v i a d o p a r a formar u n
á n g u l o con la horizontal d e 45° a p r o x i m a d a m e n t e . A partir d e esta ele-
vación d e la boca, el alcance comienza a disminuir, lentamente al prin-
cipio, p e r o con rapidez s i e m p r e creciente d e s p u é s , hasta q u e , finalmen-
te, c u a n d o la b o c a d e la pieza a p u n t a directamente en dirección verti-
cal, el proyectil, al caer a derra, lo hace a la inmediación m i s m a d e la
pieza q u e lo ha d i s p a r a d o .
El caso m á s favorable q u e p u d i e r a o c u r r i r es el d e q u e el p r o y e c -
til n o e n c o n t r a r a d u r a n t e su m a r c h a resistencia a l g u n a en el aire, estan-
d o s i e m p r e s o m e t i d o a la acción d e la g r a v e d a d . En este caso, el p e s o
y la forma del proyectil n o tienen importancia a l g u n a en cuanto a las le-
yes q u e rigen su lanzamiento se refiere. Así, un proyectil de fusil lanza-
d o con u n a velocidad d e 1.200 m e t r o s p o r s e g u n d o , sin q u e el aire le
ofreciera la m e n o r resistencia, y con u n a elevación d e 45°, p o -
dría alcanzar a QO millas (unos 145 kilómetros), o sea, a p r o x i m a d a m e n t e ,
la distancia q u e separa N u e v a York d e Filadelfia; y ésto, cualesquiera
q u e fuese su forma y peso, h a c i e n d o este r e c o r r i d o en p o c o m e n o s d e
tres m i n u t o s .
P e r o con la resistencia del aire, el alcance resulta en la práctica m u -
c h o m e n o r , lo q u e ha o b l i g a d o a planear proyectiles q u e sean capaces,
p o r su forma, d e v e n c e r la resistencia q u e el aire o p o n e a su m a r c h a .
A p r i m e r a vista, p a r e c e natural q u e la resistencia del aire al m o v i -
m i e n t o d e un proyectil m u y p e s a d o , ha de ser cosa insignificante. P a r a
velocidades inferiores a 200 millas p o r h o r a (cerca d e 322 kilómetros),
tal resistencia n o p r o d u c e g r a n efecto en la m a r c h a del proyectil. P e r o
a m e d i d a q u e a u m e n t a la velocidad, la resistencia a u m e n t a t a m b i é n en
m u c h a m a y o r p r o p o r c i ó n ; y en la práctica es d e tal importancia, q u e
u n a trayectoria calculada sin t o m a r ésto en consideración, necesaria-
m e n t e resultaría e r r ó n e a .
El t a m a ñ o y p e s o d e los c a ñ o n e s y proyectiles ha sido a u m e n t a d o
c o n s i d e r a b l e m e n t e d u r a n t e los últimos a ñ o s . D e esta m a n e r a la capaci-
dad del proyectil para v e n c e r la resistencia del aire se ha h e c h o m a y o r ;
p e r o c o m o al m i s m o t i e m p o el a u m e n t o d e la velocidad inicial ha im-
p u e s t o la c o r r e s p o n d i e n t e resistencia en el aire, ha o b l i g a d o a b u s c a r
u n a forma c o n v e n i e n t e de proyectil q u e p u e d a en parte c o n t r a r r e s t a r
esta t e n d e n c i a adversa. Esto fué c o n s e g u i d o a l a r g a n d o la ojiva y ha-
ciéndola m á s p u n t i a g u d a .

© Biblioteca Nacional de España


La resistencia del aire es p r o p o r c i o n a l a su densidad, p o r lo q u e si
ésta disminuye, aquélla resulta r e d u c i d a en p r o p o r c i ó n . D e b i d o al g r a n
a u m e n t o d e velocidad inicial e x p e r i m e n t a d o p o r las piezas m o d e r n a s y
a la r e d u c c i ó n d e la resistencia del aire m e j o r a n d o la forma d e los p r o -
yectiles, es h o y posible, con una g r a n elevación angular, el lanzar los
proyectiles a u n a altura c o n s i d e r a b l e , mientras describen su tra-
yectoria.
El aire, c o m o es bien sabido, se enrarece a m e d i d a q u e se asciende
en altura. JV\ás d e la mitad d e la atmósfera yace p o r debajo d e u n a al-
tura d e cuatro millas, y n u e v e décimas partes d e ella se e n c u e n t r a d e n -
t r o d e las 10 millas d e elevación. Cálculos h e c h o s con t o d a preci-
sión d e m u e s t r a n q u e c u a n d o un proyectil asciende a u n a m á x i m a
altura d e 6 millas, la resistencia m e d i a del aire se r e d u c e en u n a
mitad, y q u e c u a n d o la m á x i m a altura es d e 12 millas, esta resistencia
es sólo una cuarta parte de la q u e ofrece el aire en la superficie d e
la tierra.
P e r o en la práctica existen razones d e consideración q u e i m p i d e n el
o b t e n e r los m á x i m o s alcances a q u e se acaba d e hacer m e n c i ó n . E n p r i -
m e r lugar existe lo q u e se llama erosión, que es un g r a n obstáculo para
el logro de g r a n d e s velocidades. Esta erosión consiste en el desgaste
del r a y a d o del cañón, p r o d u c i d o p o r la g r a n cantidad d e calor y las al-
tas presiones q u e se p r o d u c e n c u a n d o se intenta conseguir g r a n d e s
velocidades. La erosión es m a y o r en los cañones g r a n d e s q u e en los
p e q u e ñ o s , y aun con velocidades iniciales d e las corrientes, i m p o n e la
necesidad d e r e n o v a r el rayado, p r o c e s o éste q u e exige m u c h o d e m p o .
D e esperar es, sin e m b a r g o , q u e la ciencia hallará algún día u n r e m e d i o
eficaz o, p o r lo m e n o s , el m e d i o de p r e v e n i r esta causa d e d e t e r i o r o de
las piezas.
U n a s e g u n d a consideración, q u e viene a limitar en la práctica el al-
cance d e los cañones, se e n c u e n t r a en el h e c h o de q u e en el inar y en
las costas, q u e es d o n d e sé e m p l e a n las piezas m á s p o t e n t e s , la c u r v a t u r a
d e la tierra oculta el b l a n c o a las distancias m á x i m a s a q u e a n t e r i o r m e n -
te n o s h e m o s referido. La repartición d e los disparos a tales alcances,
hace, p o r otra parte, q u e de cada 100 d i s p a r o s sólo u n o se p u e d a con-
siderar eficaz.
Elevaciones d e 30°, con velocidades iniciales c o m p r e n d i d a s e n t r e
6 0 0 y 9 0 0 m e t r o s p o r s e g u n d o , son, sin e m b a r g o , c o m p a t i b l e s con la
práctica actual, q u e tiende, p o r lo m e n o s , a lograr alcances similares a
los d e las piezas del e n e m i g o .
El b o m b a r d e o d e una ciudad situada a distancia, d e s d e una posición
en tierra, p u e d e s i e m p r e justificar el e m p l e o d e cualquier calibre, utili-

© Biblioteca Nacional de España


zando su máximo alcance, ya q u e el blanco, en estos casos, es lo sufi­
cientemente g r a n d e para q u e se p u e d a n aprovechar la mayoría d e los
disparos. Esto explica la caída, dentro de la ciudad d e D u n q u e r q u e ,
de proyectiles lanzados a 21 millas (34 kilómetros) de distancia.
A continuación se consignan algunas cifras sobre la importancia d e
la curvatura de la tierra para distintos alcances.

Alcance en kilo- Curvatura de la tie-


metros. rra, en metros.

8 5'10
16 2040
24 45'00
32 80'10
40 12540
48 180-00
56 245'10
64 320-10
72 405-00
80 500-10

Así, a 20 millas (32 kilómetros), resultaría difícil ver aún el mástil


de un b a r c o desde las alturas más corrientes q u e en tierra p u e d a n en­
contrarse para emplazar las piezas. Y los barcos, d e su parte, ten­
drían la misma dificultad para descubrir sus blancos, tanto si se trata
de los fuertes de tierra, c o m o d e los blancos q u e se p r o p o n g a n batir
en el mar.
Las siguientes cifras p o n e n d e manifiesto los g r a n d e s alcances q u e
p u e d e n conseguirse con las piezas m o d e r n a s , con distintas velocidades
iniciales y proyectiles.

Velocidad inicial
C A L I B R E D E LAS P I E Z A S en metros. Alcance en metros.

10 p u l g a d a s (0-25 metros.) 780 38.616


id. id. 840 43.443
id. id. 900 48.270
id. id. 960 56.315-
id. id. 1.020 64.360
id. id. 1.080 75.623
id. id. 1.140 86.860
id. id. 1.200 101.367
16 p u l g a d a s (0-40 metros.) 780 43.443
id. id. 840 49.879
id. id. 900 59.533
id. id. 960 69.187
id. fd. 1.020 82.059
id. id. 1.080 96.540
id. id. 1.140 114.239
id. id. 1.200 136.765

© Biblioteca Nacional de España


Las mayores elevaciones que los proyectiles p u e d e n alcanzar son:

Velocidad inicial
с л и в к и D E LAS PIEZAS en metros. Altura en metros.

10 pulgadas (0'25 metros.) 780 11.263


id. id. 840 • 12.872
id. id. 900 16.090
id. id. 960 19 3 0 8
id. id. 1.020 22.526
id. id. 1 080 25.744
id. id. 1.140 28.962
id. id. 1.200 3 2 180
16 pulgadas (0'40 metros.) 780 12.872
id. id. 840 14.481
id. id. 900 17 6Q9
id. id. 960 20.917
id. id. 1 020 24.135
id. id. 1.080 . 27 3 5 3
id. id. 1.140 30.571
id. id. 1.200 35.398

P o r estas cifras se ve q u e el hacer fuego a una distancia de 21 millas,


c o m o la existente entre D u n q u e r q u e y Nieuport, es factible con un
cañón de 10 pulgadas, disparando u n proyectil d e 550 libras de p e s o ,
con una velocidad inicial de 735 metros p o r s e g u n d o . Y q u e u n cañón
de 16 pulgadas podría conseguir igual resultado e m p l e a n d o un p r o -
yectil de una tonelada de peso y con una velocidad inicial de 675 m e -
tros solamente.
(Del Army Navy Gazzette, 10 ¡ulio 1916.)

E X T R A C T O D E LA LEY F R A N C E S A RELATIVA
A L O S I N V E N T O S Q U E INTERESAN A LA D E F E N S A N A C I O N A L

Artículo 1." Los ministros d e G u e r r a y Marina p u e d e n ser autori-


zados p o r decreto, mediante una indemnización, para expropiar o uti-
lizar, sea en los talleres del Estado, p o r cuenta del m i s m o o en los ta-
lleres de la industria privada, los inventos q u e interesan a la defensa
nacional y sean objeto d e patentes concedidas o pedidas. Los m i s m o s
ministros q u e d a n autorizados para t o m a r nota, en la oficina general de
p r o p i e d a d industrial, d e todas las peticiones d e patentes. P u e d e llegarse
a la desposesión absoluta y definitiva o a la parcial o temporal del d e r e -
cho del inventor. P a r a ello informa una comisión n o m b r a d a p o r de-
creto. Se dan reglas para fijar la indemnización.

© Biblioteca Nacional de España


584 LA GUERRA Y SU PREPARACIÓN

Art. 2° C u a n d o la publicidad de un invento presente peligros o


inconvenientes para la defensa nacional, p u e d e impedirse su divulgación
y explotación. Se avisa previamente al inventor. La concesión y la p u ­
blicación oficial d e la patente q u e d a entonces en suspenso.
Art. 3." Se p r o h i b e a los franceses y extranjeros pedir concesiones
de patentes en el extranjero, de las c o m p r e n d i d a s en los artículos L° y
2°. Se p r o h i b e también a las mismas personas pedir en el extranjero
patentes relativas a marina o navegación, aerostación y aviación, arma­
mento, artillería e ingenieros, telegrafía y telefonía, pólvoras y explosi­
vos, materias inflamables y asfixiantes y, en general, a t o d o s los objetos
q u e interesen al ejército o marina, así c o m o divulgarlo en el extranjero.
Art. 4." Las infracciones de esta ley serán castigadas en los términos
de la ley contra el espionaje.
Art. 5.° La ley quedará en vigor durante la g u e r r a y hasta una fecha
q u e se fijará p o r decreto al cesar las hostilidades.

© Biblioteca Nacional de España

También podría gustarte