Está en la página 1de 112

AMAUTA

Dibujo de Julia Codesido

¿EXISTE UNA LITERATURA PROLETARIA? O p in io n e s DE ANDRÉ BRETON»


¡JEAN COCTEAU, LUC DURTAIN, E. VANDERVELDE, WALDO FRANK, UNAMUNO Y OTROS

MEXICANIZACION Y ARGENTINIZACION, por ANTENOR ORREGO

TOJjRAS, POR GAMALIEL CHURATA

ESQUEMA de una EXPLICACION de CHAPLIN, p o r j ó s e c a r l o s m a r ia t e g u í

AÑO III LIMA, OCTUBRE DE 1923


SOCIEDAD EDITORA "AMAUTA"
C A S I L L A DE CORREO 2107
WASHINGTON, IZQUIERDA 544-970
OFICINA DEI/ EIBRO
C asilla 2 1 0 7 — LIM A

« La Oficina del Libro, establecida por la Sociedad Editora “Amanta”,


se propone organizar mediante una activa y metódica propaganda, la di­
fusión del libro en provincias, ofreciéndolo al lector al mismo precio a que
se vende en la capital y sin más recargo que el 10 por ciento de gastos de
correo certificado.
A este efeeto la Oficina del Libro distribuirá mensualmente en provin­
cias, varios miles de ejemplares del boletín bibliográfico “Libros y Revistas”
y publicará en cada número una lista completa de novedades extranjeras
y nacionales, con sus preeios, los cuales serán invariables y fijos para todos
los clientes. Distribuirá también la Oficina del Libro, al iniciar su traba­
jo, catálogos y listas de las existencias de todas las librerías importadoras y
editoras que se adhieran a su servicio.

AVISAMOS A NUESTROS SUSCRITORES Y AGENTES QUE PODEMOS


SERVIRLES LOS SIGUIENTES LIBROS:
E D IC IO N E S N A C IO N A L E S PERANZA, José Varalla-
n o s ..................................... 1.50
ESCENA CONTEMPORANEA, J. C.
M ariátegu i....................... S |. 1 .8 0 E D IC IO N E S A R G E N T IN A S
NUEVO ABSOLUTO, Ibe­ D E J . SAM ET
rico R od rígu ez................ 1 .8 0
Tempestad en los Andes, La Poesía de hoy, un nuevo
Luis V a lc á r c e l................ 2 .0 0 estado de inteligencia,
El Libro de la Nave Dorada, Jean E p s te in ................ S| 2 .80
Alcides Spelucin.............. 2 .5 0 El Libro de la Revolución,
El Amor Limosnero, R. Mar­ por Upton Sinclair . . . . 1.10
tínez de la Torre . . . . 1 .5 0
Lenin, por M. Kantor . . 1 .8 0
Cien Mejores Poesías Perua­
Aquelarre, E. Gonzales La-
nas .............. ...................... 2 .0 0
n u z a ............. . ................. 2 .2 0
El Cuchillo entre los dien­
La Revolución, por José C.
tes, H. Barbusse . . . . 0 .6 0
Pic o n e ................................ 1 ,8 0
Kyra Kyralina, Panait Is-
Del Misterio y la Angustia,
t r a t i ................................... 1 .8 0
por Oscar A t .................... 1 .1 0
Los Hijos del Sol, Abra­
La calle de la Tarde, por
ham Valdelom ar.............. 1 .0 0
Vasconcelos frente a Choca- Nora L a n g e ............... ...... 1 .1 0
no y Lugones por E. El­ Blas Pascal y otros ensa­
0 .3 0 yos R. Sáenz Hayes . . . . 2 .8 0
more ................... .. . . . .
Prismas, Gonzáles Lanuza 2 .0 0
Una Esperanza y el Mar,
Magda P o r t a l................ 1 .5 0 Tierra Honda, por Pedro
Leandro Ip u ch e ............... 2 .2 0
Radiogramas del Pacífico,
Serafín del M a r .............. 1 .5 0 Noche de Insomnio, por
Tumbos de Lógica, Héctor Leonidas Andreieff . . . . 1 .8 0
V e la r d e ...................... ...... 2 .0 0 La cultura frente a la Uni-
IDEARIO DE ACCION versidad, por Carlos Sán­
José Vasconcelos . . . . 0 .5 0 chez V ia m o n te............... 2 .2 0
EL HOMBRE DEL ANDE Alas Nuevas, por Pedro
QUE ASESINO SU ES­ Leandro Ipuche . . ... . . 2 .2 0
La Ley, como el cuchillo, P ablo N eruda y Tom ás La-
por Carlos Sánchez Via- gos. — “ A nillos” . . . . }> 1.40
m o n t e ........................................ 1 .5 0 P edro P rad o — “ Un Juez
E l P etróleo, po r F rancis r u ra l” .................................... 2.00
D e l a i s i ...................................... 1 .8 0 P edro P rado. *— “ A lsino” . 2.00
La v erd a d era H istoria del Pedro P rado. — “ A ndrovar” y y 1.60
G ato con Botas, por J u ­ D aniel de la V ega. —- “ L una
lio F i n g e r i t ............................ 2 .8 0 E nem iga” . . . . . . yy 1.20
C uentos A ndinos, por Mi­ Sady Z añ a rtu — “ La Som bra
guel M a r t o s ............................ 2 .0 0 del C o rreg id o r” . . . . y* 2.00
E tica, P edro K ropotkin . . 2 .5 0 G abriela M istral. — “Deso-
V idas, poem as de C. S abat lación” .......................... . yy 2.50
, E r c a s t y ............................... 1 .5 0 A rm ando Donoso. — “ N ues­
L ibro del M ar, de C. Sa­ tro s p o etas” (A ntología
b at E r ç a s t y ....................... 2 .0 0 de la poesía chilena) . . y y 3.20
O dres viejos, E lsa J e ru ­ M aría Rosa González. —
salem .................... 2 .0 0 “A rcoiris” ....................... 1.20
B ajo la m ira fa de Lenin, M aría Rosa Gopzález. —
por A dolfo A gorio . . . . 0 .6 0 “ S am a ritan a” . . . . . yy 1.80
La tran sfig u rac ió n , por M agallanes M rre. — “P o e­
T. A llende Ira g o rri . . . . 2 .0 0 m as” ..................... 1.80
P ro n tu a rio de lo Grotesco, M aria Monvel. —- “F u é A-
M anuel K irs ....................... 2 .0 0
si” - - ■ 1.40
H acia A fu era, por H ern án ­ P ablo N eruda. — “ Cre-
dez de R o s a r i o .... 2 .0 0 pusculario” .............................,, 2.00
E D IC IO N E S M E X IC A N A S P ablo N eru d a. — “ V einte
P anchito Chapopote, por Poem as de am or y una
X avier Icaza . . . . . . . . 1 .8 5 Canción D esesperada” . . „ 8.00
E D IC IO N ES B A B EL Pablo N eruda.— “ T en tativ a
El Salvaje, H oracio Qui- del H om bre In fin ito ” . . ” 1,80
r o g a ...................................... S[. 2 .5 0 B e rta S ingerm an. — “ Las
Baile y Filosofía, por Ro­ m ejores poesías p ara la
b erto Gaché ...........................' 2 .5 0 rec itac ió n ” ........................ „ 2.00
P arís, G losario A rgentino, A rm ando Donoso. — “ El a l­
R oberto Gaché . . . . . . ,2:50 m a de A lessan d ri” . . . . „ 1.40
Seis Er^iayos' en busca de Jo sé Toribio M edina. —
n u e stra expresión, por P e ­ “ C ervantes en P o rtu g a l” . „ 1.50
dro H enríquez U reña . . 2 .5 0 José Toribio Medina. — “ E s­
ED IC IO N ES n a s c im e n t o
crito res ■am ericanos elo­
giados por C erv an t” . . ■” 3.00
M arcelle A uclair. “ La N ove­
la del A m or” ........................g. 2.00 Eni-ique Molina. — “Dos F i­
H. A shford. “ Los Jóvenes lósofos” . . . . . . . . 3.20
V isitan tes” (novela) . . „> 1.50 E n riq u e Molina “P o r los v a­
E duardo B arrios “ E l Niño lores esp iritu ales” . . . ,, 1.80
que enloqueció de am or” „ LOÛ T ancredo P inochet. — “ Oli­
“ P áginas de un pobre D ia­ g arq u ía y D em ocracia” . „ 0.80
blo” ................................. . ” 2 .0 0
“A ten e a” rev ista . . . . . ” 0.80
E dw ards Bello. “ El Roto”
( n o v e l a ) .................................. 2.00 T o d a s e s t a s o b r a s e s t á n a la v e n t a
“ E l chileno en M adrid” . . ” 2.40
P ablo N eruda. — “ El H abi­ en la L ib rería M inerva, Sagástegui
ta n te y su E sp era n za” . ,, 1.40
-N . 669.
S O C I E D A D EDI TOLA “A / t l A U I A ”
B A L A N C E D E L A S O C IE D A D E D I T O R A D E “ A M A U T A ”
A L 31 D E A G O S T O D E 1 9 2 8
A C T I V O
A C C IO N IS T A S Lp. 374.100
C A J A ................ 2.413
C O M IS IO N E S . 48.934
FOTO G RA BA D O S . . . . . . 55.951
GA STO S GENERALES . . ,, 240.068
G A STO S DE PR O PA G A N D A . . 29.240
IM P R E S IO N A M A U T A ................... „ 474.950
IM P R E S IO N L IB R O M E N S U A L . 70.000
L IB R O S E N C O N S IG N A C IO N . . 27.140
A G E N T E S ................................................ „ 436.921
M U E B L E S Y U T I L E S ................ .. 19.300
D E U D A C O B R A D O R E S .................. 13.610
IN V E R S IO N D E F O N D O S . . . . 2.600
P A S l V O
C A P I T A L .................................................. Lp. 750.000
E D IT O R I A L M I N E R V A .................. 67.652
R E V I S T A A M A U T A ......................... „ 610.753
L IB R O M E N S U A L ........................... 134.310
C O N S IG N A C IO N M I N E R V A . . 67.174
A V I S O S ..................................................... „ 121.382
C O N S IG N A C IO N E S V A R I A S . . 37.108
J. C . M A R I A T E G U I C ta . p r é s ta m o „ 6.848
Lp. 1,795.227 1,795.227

Carlos H ech . R ic a rd o M a r tín e z d e la T o r r e .


C o n ta d o r G e r e n te

e: O i O IO N E S Próximamente:
O E ------------ — Obras d e -------------------- — .----------------

“A IVI A U T A ” Antenor Orre go, Jorge Basad re,


J. Uriel García, Xavier Abril,
Magda Portal, Armando Bazán,
L u is E. V alcarcel: Alberto Hidalgo, Abraham Val-
"Tempestali en los Andes’’ S. 2.00 delomar, César Falcón, Emilio
Romero, Martín Adán, etc.
J osé M . E g u r e n :
"Poesías” 2.00 Sastrería “La Protectora” — DE —
J ose C arlos M ariâtegui: K O SSSâL CJW BAILES Â ,
C A L L E D E B E Y T I A Ño. 367,
“ T Ensayos do interpretación de la (ALTOS) — LIMA - P E R U
realidad peruana” 2.80 EN ESTE MODERNO TALLER DE
SASTRERIA SE HACEN VESTIDOS
R icardo M artinez de la para Señoras, Señoritas, Caballeros y
T orre: Niños. Todos los vestidos se con­
feccionan al gusto del cliente de
"El Movimiento Obrero en 1919” 0.50 acuerdo con el arte de vestir.
I W E R VLOS MEJORES TRABAJOS DE
A
IMPRENTA SE HACEN EN LOS
EDITORIAL
TALLERES D E "MINERVA”
IMPRENTA DONDE SE IMPRIME “ AMAU-
LIBRERIA TA". "MINERVA" HA INSTA­
LADO UN LINOTIPO, ULTIMO
S ag asteg u i 669 T eléfono 4 6 4 3 MODELO, Y HA RECIBIDO UN
LI M » - p e r i i COMPLETO EQUIPO DE TIPOS
ITALIANOS
L IB R O S . — F O L L E T O S , — R E V IS T A S , —
T R A B A JO S . C O M E R C IA L E S , E T C . — P ID A N O S
PRESUPUESTO ANTES DE ORDENAR S U T R A B A JO .

LIBRERIA - BIBLIOTECA
P a r q u e U n iv e rs ita r io . 8 5 8 - L im a
PERU
L ib ro s d e M ed icin a , J u ris p ru d e n c ia , H isto ria , P ed ag o g ía,. L ite ra tu ra ,
A rte s, C ie n c ia s, In d u s tria s - T e x to s.
C O T IZ A C I O N ; S. 0 .4 5 la p e s e ta e sp a ñ o la .
BIBLIOTECA DOMICILIARIA.—Cuota mensual: IBS SILES, con derecho
a leer cuanto libro se pueda (Solicite Catálogo)

Taller de Joyería y Relojería “La Económica“


OK SAMUEL 1
1». ZORRILLA

C a lk Estudios No. 405 (Jirón Ucayali)

Se hacen y componen toda clase de alhajas al 'último estilo del arte de Joyería,
en platino, oró y plata.—Se engastan brillantes y toda clase de piedras
preciosas.—Se compran brillantes, perlas, chafalonía de oro y plata, etc,
PRECIOS ECONOMICOS

LABOR” QUINCENARIO DE INFORMACION E IDEAS


PUBLICADO POR L A SOCIEDAD EDITORA
“ A M A U T A ”

P a r a e x t e n d e r n u e s t r a l a b o r d e d i f u s i ó n c u l t u r a l , y l l e g a r a los s e c t o r e s d e
p ú b l i c o a lo s c u a l e s " A M A U T A ” n o a l c a n z a , h e m o s r e s u e l t o l a p u b l i c a c i ó n de
e s t e p e r i ó d i c o , q u e t e n d r á el m i s m o e s p í r i t u y p r o g r a m a . " L A B O R ” se v e n d e r á
e n t o d a l a r e p ú b l i c a a l p r e c i o d e 1 0 c e n t a v o s e j e m p l a r y a p a r e c e r á el 1 e r. y 3 e r .
s á b a d o de c ad a m es, a p a r tir de noviem bre.

O F R E C E , P O R SU A L T O T IR A J E , U N A E X C E L E N T E O C A SIO N A
LOS A N U N C IA D O R E S.
A M A U T A
REVISTA MENSUAL CE D 0 C ï R I N A, L I T E R A I U RA, ARIE POLEMICA
DIRECTOR: JOSE CARLOS MARIATEGU!
GERENT E: RI CARDO M A R T I N E Z DE LA T OR R E
N ° 18 O C T U B R E D E 19*8 A ñ o III

S U SWB R I O
¿ E X IS T E U N A L IT E R A T U R A P R O L E T A R IA ? E n c u e sta de “ M onde” . O pi­
niones de A n d ré B re tó n , J e a n C o cteau, L uc D u rta in , L eo n W e rth , F ra n c is A n ­
d r e , E m i l e V a n d e r v e l d e , W a l d o F r a n k , M i g u e l d e U n a m u n o . ----- ¿ C U A L E S L A
C U L T U R A Q U E C R E A R A A M E R IC A ? III. M E X ÍC A N ÍZ A C IO N Y A R G E N T I-
N IZA C IO N , por A n te n o r O rrego. — D E F E N S A D E L M A R X ISM O , por Jo s é
C a r l o s M a r i á t e g u i . ---- H U E L G A G E N E R A L , por E steb an P av-
le t i c h . — M E R I D I A N O D E UN A A L E G R IA IN U SIT A D A , por José V ara-
lla n o s . ----- T O J J R A S , p o r G a m a l i e l C h u r a t a . — B I O G R A F I A D E L N I Ñ O J U ­
L IO , po r Julio del P ra d o . — IN T E R P R E T A C IO N G E O G R A F IC A D E L A N H E ­
LO P O R T U A R I O D E B O L IV IA , p o r R ó m u lo M eneses. — J A R D I N D E L U X E M -
BURGO, M ETR O , por A rm ando Bazán. — E L M O V IM IE N T O O B R E R O E N
1 9 19, p o r R i c a r d o M a r t í n e z d e l a T o r r e . ---- L O S N U E V O S I N D I O S D E A M E ­
RICA . E L P IN T O R A R G E N T IN O M A L A N C A , po r R o b e rto L a to rre . — E L
P L A N D E LA R E F O R M A E D U C A C I O N A L E N C H I L E , p o r L uis E. G a lv á n .—
E S Q U E M A D E U N A E X P L I C A C I O N D E C H A P L I N , p o r J o s é C arlo s M a r i á ­
teg u i. — H A R R O G A T E y P O E M A S U R R E A L I S T E , p o r X a v ie r A bril. — R E ­
L A T O S A IM A R A S , po r M ateo Jaik a. — H IM N O DE LAS F U E R Z A S , por-
B lánca Luz B rum .
A R T E A M E R I C A N O : 2 t e l a s d e la E s c u e l a d e la V i l l a d e G u a d a l u p e H i ­
d a lg o , 2 t e l a s d e J o s é M a l a n c a , u n r e t r a t o p o r P e t t o r u t i , u n c u a d r o d e A g u s ­
t í n L a z o , 2 c u a d r o s y u n d i b u j o d e J u a n D e v é s c o v i , u n a e s c u l t u r a d e J . C. M u e ­
lle, u n l i n o l e u m d e R e n é M a g a r i ñ o s .
P A N O R A M A M O V IL : A u to c to n ism o y e u ro p eism o . R é p lic a de M a r tí C a ­
s a n o v a s . T E S T I M O N I O S : C a r t a d e C é s a r A. R o d r í g u e z y J o s é V a r a l l a n o s . D e
“ L e s F e u i l l e s L i b r e s ” . ---- P R E S E N T A C I O N E S : I n g e n i e r o D i p l o m a d o , p o r O s ­
c a r A . G a l v á n B. — E L P R O C E S O D E L G A M O N A L I S M O : D e f e n s a i n d í g e n a .
— D O C U M E N T O S : L a C iu d ad a n ía C o n tin en tal. — - P O L IT IC A A M E R IC A N A :
M é x i c o y V a s c o n c e l o s . D e f e n s a d e la R e v o l u c i ó n , p o r J . O s c a r C o s c o M o n t a l ­
vo. ---- N O T A S . L a R e f o r m a e n l a U n i v e r s i d a d d e A r e q u i p a - M e n s a j e a S a b o ­
g a l e n B u e n o s A i r e s . ---- M E N S A J E S : I n d o - H i s p a n i s m o , p o r L u is C a r r a n z a . ----
C I N E M A : N o t a s s o b r e a l g u n o s f ilm s , p o r M a r í a W i e s s e . ----- M U S I C A : H é c t o r
R u i z D ía z , p o r J u l i o d e l P r a d o . ---- M O V I M I E N T O S I N D I C A L : 1 e r C o n g r e s o
Sindical L atin o -A m erica n o .
L I B R O S Y R E V I S T A S . — N o t a s c r í t i c a s p o r M. W . X a v i e r A b r í l l, R. C é ­
sa r A lfre d o M iró Q u e sa d a .

“ A m a n t a ” h a a d o p t a d o , d e s d e su n ú m e r o a n te r io r , - d e f i n i t i v a m e n t e , el p r e ­
sen te fo rm ato . L a ap ro b ació n u n á n im e qu e e sta re fo rm a , aco n sejad a po r ra z o ­
nes de téc n ica y p re se n ta c ió n , que h a ce m ás m a n u a b le y coleccionable n u e s t r a
r e v i s t a , y el é x i t o d e l n ú m e r o c o n el c u a l A m a u t a h a e n t r a d o e n su t e r c e r a ñ o
d e e x i s t e n c i a , no s a n i m a n a m a n t e n e r el v o l u m e n d e 1 0 8 p á g i n a s . L o s l e c t o r e s
d e “ A m a u t a ” a c e p t a n d e b u e n g r a d o el a u m e n t o d e l p r e c i o d e l e j e m p l a r a 6 0
c n t a v o s , y d e la s u s c r i c i ó n a n u a l á S |. 6 .0 0 . E l a u m e n t o e s m í n i m o e n r e l a c i ó n
a lo q u e la r e v i s t a m e j o r a . L a f e c h a d e v e n c i m i e n t o d e l a s s u s c r i c i o n e s , n o
cam bia.
AMAUTA
18
LIMA OCTUBRE 1928

¿ E X IS T E U N A L I T E R A T U R A
PROLETARIA?
“Monde”, el Interesante hebdomadario dirigido por Henri Barbusse, ha a-
bierto esta encuesta, promoviendo un debate que encontrará, seguramente, lar­
go y fuerte eco en las revistas literarias, artísticas y políticas. Del No. 16 de
“Monde” (8 de Septiembre) traducimos para nuestros lectores las primeras res­
puestas, omitiendo sólo la de Paul Souday, crítico de “Le Temps” de París, quien
no opina como artista, ni como político, ni como filósofo, sino como crítico ilus­
tre, viejo, pedante y un poco zonzo. Hacemos gracia a nuestros lectores de es­
ta opinión fastidiosa y acatarrada y los invitamos a seguir la encuesta en los
números venideros de “Monde”. Los puntos de vista de “Amauta” sobre la
cuestión están ya, en parte, expresados. Pero los ilustraremos y completaremos
en este debate. Que estas páginas sirvan, en tanto, a la iniciación del lector.

U .— ¿ C r é e U d . , q u e la p r o d u c c ió n a r tís tic a y lite r a r ia s e a u n


f e n ó m e n o p u r a m e n te in d iv id u a l? ¿ N o p ie n s a U d . q u e p u e d a y d e ­
b a s e r e l r e f le jo d e la s g r a n d e s c o r r ie n te s q u e d e te r m in a n la e v o lu c ió n
e c o n ó m ic a y s o c ia l d e l a h u m a n id a d ?
2 P.---- ¿ C ré e U d . e n l a e x is te n c ia d e u n a lit e r a tu r a y d e u n a r te
e x p r e s iv a s d e la s a s p ira c io n e s d e la c la s e o b r e r a ? ¿ C u á le s so n , s e g ú n
U d . , su s p r in c ip a le s r e p r e s e n ta n t e s ?

ANDRE BRETON;

1.-— S e g u r a m e n te , la p r o d u c c ió n a r tís tic a y lite r a r ia es c o m o t o ­


d o f e n ó m e n o in te le c tu a l, e n e l s e n tid o d e q u e n o p o d r í a a e r r e s p e c ­
to p la n te a r s e o tr o p r o b le m a q u e el d e la s o b e r a n ía d e l p a a e a m íf ia to .
E s d e c ir q u e e s im p o s ib le r e s p o n d e r a v u e s tr a p r im e r a p r e g u n ta a f ir ­
m a tiv a o n e g a tiv a m e n te y q u e la s o la a c titu d filo s ó fic a e n s e r - ' ;’e
c a s o c o n s is te e n h a c e r v a l e r “ la c o n tr a d ic c ió n ” ( q u e e x is te ) e n t r e el
c a r á c t e r d e l p e n s a m ie n to h u m a n o q u e n o s o tr o s n o s r e p r e s e n ta m o s c o ­
m o a b s o lu to y la r e a lid a d d e e s te p e n s a m ie n to e n u n a m u c h e d u m b r e
d e s e re s h u m a n o s in d iv id u a le s d e p e n s a m ie n to lim ita d o ; h a y a h í u n a
c o n tr a d ic c ió n q u e n o p u e d e s e r r e s u e lta s in o e n e l p r o g r e s o in d e f in i­
d o , e n la s e rie a l m e n o s p r á c tic a m e n te in f in ita d e la s g e n e r a c io n e s h u ­
m a n a s s u c e s iv a s . E n e s te s e n tid o el p e n s a m ie n to h u m a n o p o s e e la
s o b e r a n ía y n o la p o s é e ; y s u c a p a c id a d d e c o n o c e r es ta n ilim ita d a
2 ftm aula

c o m o l im ita d a . S o b e r a n a e ilim ita d a p o r su n a tu r a le z a , su v o c a ­


c ió n e n p o te n c ia y e n c u a n to a su o b je to fin a l e n la h is to r ia ; p e r o s in
s o b e r a n ía y lim ita d a e n c a d a u n a d e su s r e a liz a c io n e s y e n u n o c u a lq u ie ­
r a d e su s e s ta d o s . ( E n g e ls : L a M o r a l y e l D e r e c h o . V e r d a d e s E te r ­
n a s ) . E s te p e n s a m ie n to , e n e l d o m in io e n q u e v o s o tr o s m e d e m a n ­
d á is c o n s id e r a r ta l e x p r e s ió n p a r tic u la r , n o p u e d e sin o o s c ila r e n t r e
la c o n c ie n c ia d e su p e r f e c ta a u t o n o m ía y la d e su e s tr e c h a i n d e p e n d e n ­
cia. E n n u e s tr o tie m p o la p r o d u c c ió n a r tí s tic a y lite r a r ia m e p a r e c e
s a c r if ic a d a e n t e r a m e n te a la s n e c e s id a d e s q u e e s te d r a m a , al té r m in o
d e u n sig lo d e p o e s ía y f ilo s o f ía v e r d a d e r a m e n te d e s g a r r a n te s (H e­
g el. F e u e r b a c h , M a rx , L e u tr e a m o n t, R im b a u d , J a r r y , F r e u d , C h a p lin ,
T r o t s k y ) , tie n e d e d e s a r ro lla r s e . E n e s ta s c o n d ic io n e s d e c ir q u e e s ta
p r o d u c c ió n p u e d e o d e b e s e r r e f le jo d e la s g r a n d e s c o r r ie n te s q u e d e ­
te r m in a n la e v o lu c ió n e c o n ó m ic a y s o c ia l d e la h u m a n id a d , s e r ía f o r ­
m u la r u n ju ic io b a s ta n t e v u lg a r q u e im p lic a r ía el r e c o n o c im ie n to p u ­
r u m e n te c irc u n ta n c ia l d e l p e n s a m ie n to h a c ie n d o p r e s c in d e n c ia d e s u
n a t u r a le z a f u n d a m e n ta l, a la v e z in c o n d ic io n a d a y c o n d ic io n a d a , u t ó ­
p ic a y r e a lis ta , q u e h a lla su fin e n si m is m a y n o a s p ir a sin o a s e r ­
v ir, e t c .
2 .— N o c r e o e n la p o s ib ilid a d a c tu a l d e u n a lit e r a tu r a o d e u n
a r t e q u e e x p r e s e n la s a s p ir a c io n e s d e la c la s e o b r e r a . Si reh u só
c r e e r lo es p o r q u e e n e l p e r í o d o p r e - r e v o lu c io n a r io el e s c r ito r o el a r ­
tis ta , d e f o rm a c ió n n e c e s a r ia m e n te b u r g u e s a , es p o r d e fin ic ió n in e p to
p a r a tr a d u c ir la s . N o n ie g o q u e p u e d a h a c e r s e id e a d e e lla s, y q u e ,
e n c o n d ic io n e s m o r a le s q u e b a s ta n t e e x c e p c io n a lm e n te se p r e s e n ta n ,
s e a c a p a z d e c o n c e b ir la r e la tiv id a d d e c a d a c a u s a e n f u n c ió n d e l a
causa p ro le ta ria . H a g o d e e s to , p a r a é l u n a c u e s tió n de s e n s ib ili­
d a d y d e h o n rad e z. N o e s c a p a r á , p o r e s té , a la d u d a r e m a r c a b le ,
in h e r e n te a su s m e d io s d e e x p re s ió n , q u e lo f u e r z a a c o n s id e r a r , e n
si m is m o y p a r a él so lo , b a j o u n á n g u lo m u y e s p e c ia l la o b r a q u e s e
p ro p o n e c u m p lir. E s ta o b r a p a r a s e r v ia b le , e x ig e s e r s it u a d a e n
r e la c ió n a c ie r ta s o b r a s y a e x is te n te s y d e b e a b r ir , a su tu r n o , u n a v í a .
G u a r d a d a s to d a s la s p r o p o rc io n e s , s e r ía ta n v a n o a lz a rs e , c o n t r a la a -
f irm a c ió n d e u n d e te r m in is m o p o é tic o , c u y a s le y e s n o s o n im p r o m u i-
g a b le s , c o m o c o n t r a la d e l m a te r ia lis m o h i s t ó r i c o . L o a f ir m o , p o r
m i p a r te , c o n v e n c id o d e q u e lo s d o s o r d e n e s d e e v o lu c ió n s o n r i ­
g u r o s a m e n te p a r e c id o s y q u e tie n e n , a d e m á s , e s to d e c o m ú n q u e mes
p erd o n a n . L o m is m o q u e la s p re v is io n e s d e M a rx , e n lo q u e c o n c ie r ­
n e a c a si t o d o s lo s a c o n te c im ie n to s e x te r io r e s , s o b r e v e n id o s d e s d e s u
m u e r te h a s ta n u e s tro s d ía s , se h a n m o s t r a d o ju s ta s , n o v e o lo q u e p o ­
d r í a in v a lid a r u n a s o la p a l a b r a d e L a u t r é a m o n t to c a n te a io s a c o n te ­
c im ie n to s q u e n o in te r e s a n sin o a l e s p í r i t u . P o r el c o n tr a r io , t a n
fa ls o c o m o t o d a e m p r e s a d e e x p lic a c ió n so c ia l d is tin ta d e la d e M a rx ,
es p a r a m i t o d o e n s a y o d e d e f e n s a y d e ilu s tra c ió n d e u n a lit e r a tu r a
y d e u n a r t e lla m a d o s “ p r o le t a r io s ” e n u n a é p o c a e n q u e n a d a s a b r ía
r e c la m a r s e d e u n a c u ltu r a p r o le ta r ia , p o r la e x c e le n te r a z ó n d e q u e
e s ta c u ltu r a n o h a p o d i d o t o d a v í a s e r r e a liz a d a , n i a ú n e n e l r é g im e n
p ro le ta rio . L a s v a g a s te o r í a s s o b r e la c u ltu r a p r o le ta r ia , c o n c e b id a s
p o r a n a lo g ía y p o r a n títe s is c o n la c u ltu r a b u r g u e s a , r e s u lta n d e c o m ­
p a r a c io n e s e n t r e el p r o le t a r ia d o y la b u r g u e s ía , a la s c u a le s e l e s p ír itu
c r ític o es c o m p le t a m e n te e x t r a ñ o . . . E s c ie r to q u e v e n d r á u n m o ­
m e n to e n e l d e s a r r o llo d e la s o c ie d a d n u e v a e n q u e la - e c o n o m ía , la
c u ltu r a , e l a r te , te n d r á n la m á s g r a n d e lib e r ta d d e m o v im ie n to , d e
Am atila 3

p r o g re s o , p e r o n o p o d e m o s e n tr e g a r n o s s o b r e e s te a s u n to sin o a c o n ­
j e tu r a s f a n ta s is ta s . E n u n a s o c ie d a d q u e se h a b r á d e s e m b a r a z a d o
d e la a b r u m a n te p r e o c u p a c ió n d e l p a n c u o tid ia n o , e n la c u a l la s l a v a n ­
d e r ía s c o m u n a le s la v a r ía n b ie n la r o p a d e t o d o e l m u n d o , e n la c u a l
lo s n iñ o s ----- t o d o s lo s n iñ o s ---- b ie n n u tr id o s , s a n o s y a le g re s, a b s o r-
v e r á n lo s e le m e n to s d e la c ie n c ia y d e l a r te c o m o e l a ire y la lu z d e l
so l, e n la c u a l n o h a b r á m a s “ b o c a s in ú tile s ” , e n la c u a l el e g o ís m o
lib e r a d o d e l h o m b r e ---- p o te n c ia f o r m id a b le , ---- n o t e n d e r á sin o a l
c o n o c im ie n to , a la tr a s f o r m a c ió n y a la m e j o r a c ió n d e l u n iv e rs o , — e n
e s ta s o c ie d a d , el d in a m is m o d e la c u ltu r a n o s e r á c o m p a r a b le a n a d a
d e lo q u e c o n o c e m o s d e l p a s a d o — . P e r o n o lle g a r e m o s a e lla sin o
a tr a v é s d e u n a la r g a y p e n o s a tr a n s ic ió n q u e e s tá to d a to d a v í a d e l a n ­
t e d e n o s o tr o s . ( T r o ts k y , R e v o lu c ió n y C u ita r a , “ C i a r te ” l 12*9 d e n o ­
v ie m b r e d e 1 9 2 3 ) . E s ta s a d m ir a b le s p a l a b r a s m e p a r e c e n h a c e r ju s ­
tic ia u n a v e z p o r to d a s , d e la p r e te n s ió n d e a lg u n o s fu m is ta s y d e a l ­
g u n o s e m b r o llo n e s q u e se la d a n h o y e n F ra n c ia , b a j o la d ic ta d u r a d e
P o in c a r é , d e e s c r ito r e s y a r tis ta s p r o le ta r io s , b a j o el p r e te x to d e q u e
e n su p r o d u c c ió n to d o n o es sin o f e a ld a d y m is e ria , d e a q u e llo s q u e n o
c o n c ib e n n a d a m á s a llá d e l in m u n d o r e p o r ta j e , d e l m o n u m e n to f u n e ­
r a r io y d e l c r o q u is d e p r e s id io , q u e n o s a b e n m á s q u e a g ita r a n u e s ­
tr o s o jo s e l e s p e c tr o d e Z o la , Z o la e n q u ie n b u s c a n sin c o n s e g u ir s u s­
t r a e r l e n a d a , y q u e a b u s a n d o a q u í sin v e r g ü e n z a d e to d o lo q u e v iv e ,
s u fre , m u r m u r a y e s p e r a , se o p o n e n a t o d a b ú s q u e d a se ria , t r a b a ja n
p o r h a c e r im p o s ib le t o d o d e s c u b r im ie n to y c o n la a p a r ie n c ia d e lo g r a r
lo q u e s a b e n s e r in a s e q u ib le : la in te lig e n c ia in m e d ia ta y g e n e r a l d e
lo q u e se c r e a , s o n a l m is m o tie m p o q u e lo s p e o r e s c o n t e n ta d o r e s d e l
e s p íritu , lo s m á s s e g u ro s c o n t r a - r e v o lu c io n a r io s .

A n d ré B r e to n
JE A N C O C T E A U :

C r e o q u e es u n in s u lto a l p u e b lo el q u e r e r p a r a él “ u n a l i t e r a t u ­
r a ” , p u e s él a d iv in a t o d o m á s p r o n to q u e la s c la s e s r ic a s .
C r e o a d e m á s e n e l p r e s tig io y e l e je m p lo u n iv e rs a le s d e l in d iv i­
d u a lis m o g e n ia l.
J e a n C o c te a u

L U C D U R T A IN :

1. — ¿ E l a r te , f e n ò m e n o in d iv id u a l? E n su c a lid a d , s í; e n su t e ­
n o r, n ó . P e s a d a d e u d a la d e l e s c r ito r al in m e n s o m o d e lo d e m il
r o s tr o s q u e c irc u la a su a l r e d e d o r . D e r iv a c ió n s e c u la r a la c u a l la s
o b r a s s irv e n d e p u n to s d e r e f e r e n c ia .
2. — D e s c o n fío d e t o d a lit e r a tu r a q u e , d iv e r s a m e n te q u e m a lg r a ­
d o e lla m is m a , se lim ita r ía a la s a s p ira c io n e s d e u n a c la se d e h o m ­
b r e s , c u a lq u ie r a q u e p u e d a s e r . E l p la c e r d e p in ta r d e b e s u p e r a r
t o d a b a r r e r a , r e b a s a r lo s lím ite s d e to d o p a r ti d o . H a y e n el u n iv e r ­
s o , e n e l a lm a , b a s t a n t e o tr a s c o s a s q u e la c u e s tió n s o c i a l .
T e n t a d o e s to , u n a o b r a e n q u e la s id e a s d e ju stic ia , e n q u e la
v e r d a d e r a la b o r q u e e s u n a c o s a ta n g r a n d e , n o e n c o n tr a r ía sitio , es
d e s d e el p u n to d e v is ta d e i a r te m is m b , c o r ta , in c o m p le ta . U n a la ­
g u n a ta n g r a n d e e n la s ig n ific a c ió n h u m a n a m e p a r e c e el s ín to m a d e
o tr a s la g u n a s , d e o r d e n té c n ic o é s t a s .
4 Amatila

¿ N o m b r e s d e o b r a s ? ¿ U n Í n d ic e ? E s d ifíc il . . .
B u s c a d e n R o m a in R o lla n d , a n t e t o d o ; e n B a rb u s s e ( C la r t é ,
p o r e je m p lo ) ; e n G e o r g e s D u h a m e l q u e h a v is to a d m r a b le m e n te e l
la d o p u e b lo d e la c a tá s tr o f e d e l 14 - 1 8, e n R o m a in s ( L e v in b la n c d e
la V ü e t t e ) , e n V ild r a c ( L e p a q u e b o t T e n a c i t y ) , e n J . R . B lo c h , e n
M a rtin e t, e n H a m p ( t o d a L a P e in e d e s H o m m e s ) , e n la ú ltim a g e n e r a ­
c ió n , J o lin o n , C h a m s o n .
P e r o n u e s tr a s re s o lu c io n e s e n l a v id a n o e s tá n n u tr id a s d e c ie n -
C o m o v e is, e s ta lis ta e s b a s ta n t e in c o m p le ta .

Luc Durtain.

LEON W ERTH :

1«__ ¿ Q u ié n p u e d e c r e e r b o y q u e l a p r o d u c c ió n a r tí s tic a e in ­
te le c tu a l s e a u n f e n ó m e n o p u r a m e n te in d iv id u a l? P o r p o c o c u rio s o
q u e s e a u n o d e n u e s tr o s c o n t e m p o r á n e o s d e la s b ú s q u e d a s d e lo s s o ­
c ió lo g o s , n o p u e d e ig n o r a r , c ó m o l a n o c ió n d e l in d iv id u o , d e l a b s o lu ­
t o in d iv id u o , d e l d io s in d iv id u o , r e tr o c e d e a n t e su s in v e s tig a c io n e s .
E s to n o d is m in u y e el v a l o r e n c a lid a d d e l in d iv id u o s in o e l n ú m e r o o
l a n a tu r a le z a d e lo s c a r a c te r e s c o n lo s c u a le s p o d e m o s d e f i n i r l o . E l
in d iv id u o se h a b í a a d o r n a d o d e m a s ia d o la r g o tie m p o c o n la s p lu m a s
d e lo b io ló g ic o y d e lo s o c i a l .
E l v a s to p r o b le m a q u e v o s o tr o s p la n te á is n o e s, p u e s , s in o u n
a s p e c to d e e s te p r o b le m a m á s v a s to : la s r e la c io n e s d e lo in d iv id u a l
y lo c o lle c tiv o . P e r o p a r a p r e c is a r lo , n o es b a s ta n t e d e c ir q u e u n a
v i d a h u m a n a n o s e r ía su fic ie n te . H a c e n f a lt a s ig lo s d e c ie n c ia p a r a
q u e a lc a n c e m o s si n ó v e r d a d e s , a l m e n o s , a p t itu d e s d e v e r d a d .
P e r o n u e s tr a s r e s o lu c io n e s e n l a v id a n o e s tá n n u tr id a s d e c ie n ­
c ia p u r a . Y o p ie n s o s o la m e n te q u e n o h a y q u e c o n te n ta r s e d e lo s
p r o c e d im ie n to s d e la a m p lif ic a c ió n l i t e r a r i a . E s d e m a s ia d o fá c il r e ­
d a c t a r u n a e s p e c ie d e d e f e n s a d o n d e s e o p o n d r ía n y se b a l a n c e a r ía n lo
in d iv id u a l y lo s o c ia l. S e lo g r a a s í e s ta v e r d a d d e a b o g a d o , s u fi­
c ie n te a la s d is e r ta c io n e s e s c o la re s y a la s c r ó n i c a s .
P o r e l in s ta n te , n o p o d e m o s in te n ta r p r e c is a r la s r e la c io n e s d e l
a r t e y d e la s o c ie d a d , s in o p o r u n a o b s e r v a c ió n e s c r u p u lo s a d e la s o -
b r a s y d e la s c o n d ic io n e s e n q u e é s ta s f u e r o n c o n c e b id a s . Es un tra ­
b a j o d iv e rs o d e l p e q u e ñ o ju e g o d e T r a m e , tr u c a d o c o m o u n a l o te r ía
d e fe ria , m á s a l r e v é s ; d e e se p e q u e ñ o ju e g o e n el c u a l se g a n a t o d o s

E n re s u m e n , n o p ie n s o q u e la o b r a d e a r te “ p u e d a o d e b e s e r el
r e f le jo d e la s g r a n d e s c o r r i e n t e s . . . ” p ie n s o q u e s im p le m e n te lo es.
P e r o , ¿ c ó m o p r e c is a r e s ta r e la c ió n e n ta n p o c o e s p a c io ? E s e v id e n ­
t e q u e es in f in ita m e n te c o m p le ja . E l a r t e e s u n le n g u a je . C o m p o r­
t a u n a tr a s m is ió n d e s ig n o s . Y e s to s s ig n o s n o n a c e n y m u e r e n a l
m is m o tie m p o q u e se o p e r a n la s r e v o lu c io n e s y q u e se tr a n s f o r m a n la s s o ­
c ie d a d e s .
2?. — E s to y d e m a s ia d o m e d io c r e m e n te in f o r m a d o d e s d e h a c e a l ­
g u n o s a ñ o s p a r a r e s p o n d e r c o n p r e c is ió n a v u e s tr a s e g u n d a p r e g u n t a .
P e r o c r e o f irm e m e n te e n el n a c im ie n to d e u n a lit e r a tu r a r e v o lu c io n a r ia .
Y lo q u e m e h a c e c r e e r lo m á s , es n u e s tr a lit e r a tu r a r e v o lu c io n a r ia . Y
lo q u e m e h a c e c r e e r lo m á s a ú n , es n u e s tr a lit e r a tu r a a c tu a l d e d e c a ­
d e n c ia b u r g u e s a , e s ta c u r io s a m e z c la d e s a ld o s d e la c u ltu r a je s u íta , d e
Amauta 5
c lisé s b a r r e s s ia n o s , d e in v e rs io n s e x u a l y d e c o n v e r s io n re lig io sa , d e
c la s ic is m o e s ta n d a r i z a d o y d e d a d a is m o y a c o m e r c ia liz a d o .

L e ó n W e r th .

F R A N C IS A N D R E ;

H a s t a el p u n to e n q u e m i h u m ild e v o z d e t r a b a j a d o r ( 1 ) p u e d a
h a c e r s e e s c u c h a r e n e s te d e b a te , y o p ie n s o q u e el a r t e n o es in d iv id u a ­
lis ta , q u e tie n e su f u e n te e n la s c a p a s p r o f u n d a s d e la s o c ie d a d h u m a ­
n a y q u e b r o t a c o n la e s p o n ta n e id a d d e u n a n e c e s id a d v ita l, a tr a v é s d e
la s s e n s ib ilid a d e s p r iv ile g ia d a s . E l a r te es el r e f le jo , l a e s p iritu a liz a ­
c ió n d e u n a v id a m a te r ia l, c o n d ic io n a d a a su v e z p o r la n a tu r a le z a , p o r
lo s m o d o s d e p r o d u c c ió n y p o r la s f o r m a s so c ia le s q u e se h a n e d ifi­
c a d o e n e lla. C u a n d o , s ig u ie n d o u n a r a d o o b ie n c o m ie n d o m i p a n
e n t r e m is c o m p a ñ e r o s m e es d a d o p o s e e r u n p o e m a q u e c a n ta , s ie n to
q u e e s te p o e m a n o v ie n e s o la m e n te d e m i, sin o d e la v id a q u e n o s c ir ­
c u n d a , d e la v id a d e to d o s , d e n u e s tr a s n e c e s id a d e s , d e n u e s tra s a s ­
p ira c io n e s , d e n u e s tr a s fu e rz a s , q u e q u ie re n e x p r e s a r u n p o c o d e e se
s e n tim ie n to in m e n s o y p e s a d o q u e m is h e r m a n o s p o r t a n e n su c a r n e
y n o h a n p o d id o e x p r e s a r .
E s s e g u r a m e n te d ifíc il, e n la e n o r m e m a s a c a ó tic a q u e c o n s titu ­
y e la lit e r a tu r a c o n te m p o r á n e a , e s ta b le c e r la d e m a r c a c ió n p r e c is a e n ­
t r e el a r t e b u r g u é s y e l a r t e p r o le ta r io . E s ta m o s e n u n a é p o c a d e
tr a n s ic ió n , e n q u e , p a r a le la m e n te a la s fu e rz a s e c o n ó m ic a s y so c ia le s,
s e e n t r e v e r a n t o d a v í a r a íc e s y r a m a s . E l e s p íritu b u rg u é s , p e q u e ñ o
b u r g u é s y d e m o c r á tic o , im p r e g n a el a lm a n a c ie n te d e l p r o l e t a r i a d o .
S in e m b a r g o , d e b e c a e r u n o d e lo s d o s á r b o le s q u e a g lo m e r a n e n sus
c u e r p o s t o d o s lo s e le m e n to s h u m a n o s d e n u e s tr o s d ía s . E n ta n to q u e
e l u n o , d e tr o n c o p o d r id o , n o h a b l a a l v ie n to q u e p a s a sin o d e la tr is ­
te z a d e la d e s c o m p o s ic ió n y d e la m u e r te , el o tr o , m á s jo v e n , se d e s-
p r e n d e p o c o a p o c o d e su s o m b r a y d e su f o lla je , c a n ta n d o y a a la lu z.
Si c o n s id e r a m o s c o m o p r im ic ia s d e l a r te p r o le ta r io la s te n ta tiv a s ,
q u e , a p o y á n d o s e s o b r e lo s m o v im ie n to s so c ia le s, t r a t a n d e e x p r e s a r al
h o m b r e e n p u g n a c o n el p a s a d o , a l h o m b r e q u e lu c h a y c r e a e n la c o n ­
c ie n c ia a s c e n d ie n te d e su d e s tin o , h a y e n m u c h o s p a ís e s v o c e s q u e n o s
resp o n d e n . Y a la s a n c h a s p á g in a s r e v o lu c io n a r ia s d e u n J a c k L o n ­
d o n , la v a s ta e p o p e y a c a m p e s in a d e u n L a d is la s R e y m o n t, y c e r c a d e
n o s o tr o s , e n e s ta R u s ia r o j a e n q u e la s fu e r z a s n u e v a s d e la h is to ria
h a n r o to la v ie ja a r m a d u r a , e l “ C im e n t” d e G la d k o v , o b r a h e n c h id a
d e tu m u lto , d e fe, y d e v id a , e s tá n to d a s c a r g a d a s d e e s te e s p í r i t u .
E n la m e d id a e n q u e se a c e n t u a r á la d e s c o m p o s ic ió n b u r g u e s a ,
e n q u e se d e s v a n e c e r á la ilu s ió n d e m o c r á tic a , e l a r te p r o le t a r io se a s i­
m il a r á e n e r g ía s n u e v a s y se e n s a n c h a r á h a c ia la u n iv e r s id a d lib e r a d a
d e lo s m e d io s d e p r o d u c c ió n y d e la s re la c io n e s h u m a n a s .

F ra n c is A n d r é .

1 ).— F ra n cis A ndré, es un joven cam pesino del L uxem burgo belga, que
acab a de pub licar en las ediciones de E c r i v a i n s R é u n is u n herm oso volúm en de
“ P oem as C am pesinos” .
6 ñ mau ta

EMILE VAN DERVELD E;

H e p u b lic a d o h a c e a lg u n o s a ñ o s , d o n d e A le a n , u n e n s a y o q u e in ­
t e n t a r e s p o n d e r a v u e s tr a s p r e g u n ta s . (E s s a is S o c ia lis te s , L ’A r t , La
Religion, L’A lcool, 19 0 6 ) . F a lto d e tie m p o , n o p u e d o sin o r e f e r ir ­
m e a él ( 1 ) .
¿ U n a lite r a tu r a y u n a r te q u e e x p r e s e n la s a s p ira c io n e s d e la c l a ­
se o b r e r a ?
C r e o q u e e s tá n t o d a v í a p o r n a c e r o p o r lo m e n o s q u e s o n m u y
r a r o s lo s a r tis ta s y lo s e s c rito re s q u e e x p r e s a n r e a lm e n te la s a s p ir a c io ­
n e s d e la c la s e o b r e r a .
U n C o n s ta n tin M e u n ie r, u n A n a to l e F ra n c e , u n G o rk i, u n H e n r i
B a rb u s se , p u e d e n in s p ira rn o s a n o s o tr o s u n a m á s g r a n d e s im p a tía p o r
e s ta s a s p ira c io n e s . L o s t r a b a ja d o r e s le s e s tá n r e c o n o c id o s p o r el im ­
p u ls o q u e lle v a n h a c ia e l l o s . P e r o es a lib ro s c o m o G e r m in a l d e Z o ­
la, a e s ta s o b r a s m á s “ c o n f o r m e s ” , a la s q u e v a n e n r e a lid a d su s s im ­
p a tía s . S e p u e d e la m e n ta r , p e r o h a y q u e c o n s ta ta r lo . ¿ C a m b ia r á
e s to ? T a lv e z , p e r o n o c a m b ia r á sin o el d ía e n q u e lo s a r tis ta s y lo s
e s c r ito r e s d e l p u e b lo , e n lu g a r d e ir a él, v e n d r á n d e é l .

E . Vandervelde.

1 ).— V andervelde estudia en este libro la situación del a rtis ta en el r é ­


gim en ca p ita lista . Lo m u e stra sufriendo la dom inación de u n a peq u eñ a
m inoría privilegiada, a la cual está obligado p a ra vivir a v en d er sus obras y
que le im pone necesariam ente, bajo pena p a ra él de m o rir de ham bre, sus
gustos y sus prejuicios. M uestra la explotación vergonzosa que su fre n los
a rtista s de p a rte de los interm ediarios, la luch a que deben lib ra r co n stan te­
m ente p a ra escapar a la m iseria y a la influ en cia envilecedora, d eg rad an te,
que todas sus condiciones ejercen sobre el a r te .
A este situación de los a rtista s en el régim en cap italista el a u to r opone
la que les cre e rá el régim en socialista. E n v irtu d de la cu ltu ra y de la ins­
tru cció n pública y de las facilidades de desarrollo que el nuevo régim en, no
basado sobre el provecho, d ará a los a rtis ta s : “ el a rte , dice, en lu g a r de re ­
fle ja r la m ediocridad del espíritu de las clases poseedoras, volverá a ser lo
que fu é en sus m ejores épocas, la m ás a lta expresión del ideal ‘de u n pueblo
en tero ” . E l estudio de V andervelde, contiene ig u alm en te excelentes r e ­
flexiones sobre el a rte llam ado socialista.
E l a u to r m u e stra que, por lo general, este a rte no tie n e de socialista sino
el nom bre. L ejos de re f le ja r las aspiraciones de la clase obrera, sus condi­
ciones de existencia, no expresa sino la re v u e lta individual de los in te le c tu a ­
les burgueses. No habrá, dice V andervelde, v erdadero a rte socialista sino
sobre la base de las condiciones nuevas creadas p o r la sociedad socialista.
A unque escrito en 1906, el estudio de V andervelde se lee to d av ía con in ­
te ré s. Sin em bargo, harem os al a u to r el rep ro ch e de no h ab er avanzado
su ficientem ente en su análisis del a rte , en cu an to expresión de u n a época
d eterm in a d a. Lo que él dice al respecto, perm anece dem asiado en el do­
minio de las generalidades. R ealm ente, es m ás u n a o bra de p ro p ag an d a pa­
r a uso de los a rtista s que u n estudio m a rx ista sobre los problem as del a r t e .
Am anta 7

W ALDO FRANK;

1. — a ) N ó .
b ) U n a p a r t e es sin d u d a u n a r e f le x io n d e e s ta s c o r r ie n te s .
P e r o el a r t e q u e es u n a r e f le x ió n d e u n fin s o c ia l o p e r s o n a l, es u n a r ­
te i n f e r i o r .
2 . — a ) N a tu r a lm e n te , ta l lit e r a tu r a y ta l a r t e e x is te : el v a s to c u e r ­
p o d e l a r t e e n t o d a é p o c a r e f le j a a s p ira c io n e s d e g r u p o . Si se p e ­
n e t r a b a j o la s u p e rf ic ie d e la s a s p ira c io n e s d e c la se , s in e m b a rg o , se e n ­
c u e n tr a la s a s p ira c io n e s h u m a n a s ---- c o m u n e s a to d a s la s c la s e s ---- . E l
a r t e im p o r ta n te , a u n q u e te n g a e n la su p e rfic ie , la m a r c a d e c la s e y d e
l a p e r s o n a d e d o n d e sa le , r e f le j a y s in te tiz a —— c r e a — a s p ira c io n e s
h u m a n a s m á s b ie n q u e d e c l a s e s .
b ) — L o s r e p r e s e n ta n te s p r in c ip a le s d e u n a r te q u e r e f le ja s im ­
p le m e n te u n a a s p ira c ió n d e c la s e s o n s ie m p r e m a lo s a r ti s ta s . ¿Para.
q u é n o m b r a r lo s ?

W aldo Frank.

MIGUEL DE UNAMUNO :

N o c r e o q u e h a y a a lg u n a m a n if e s ta c ió n d e l e s p ír itu h u m a n o , c o ­
m o la p r o d u c c ió n a r tís tic a y lite r a r ia , q u e s e a u n f e n ó m e n o p u r a m e n te
in d iv id u a l, n i ta m p o c o , u n f e n ó m e n o p u r a m e n te so c ial. U n in d iv i­
d u o h u m a n o , c o n s c ie n te sin s o c ie d a d , e n ta n im p o s ib le , c o m o u n a s o c ie ­
d a d sin in d iv id u o s , lo q u e lo s in g le s e s lla m a n u n “ ío u is m ” . E l in d i­
v id u o p o r si m is m o es u n p r o d u c to so c ia l, p e r o la s o c ie d a d h u m a n a ,
¿ n o es, a su v e z , u n p r o d u c to in d iv id u a l? Y p o r lo q u e c o n c ie rn e a
la lit e r a tu r a y a l a r te , u n a m a s a h u m a n a , u n g r u p o h u m a n o es in c a p a z
d e c r e a r u n a c a n c ió n , u n a ir e m u sic a l, u n id ilio . N o c r e o e n el a r te
p o p u la r . L o q u e h a c e e l p u e b lo es a d o p t a r o r e c h a z a r lo q u e u n in ­
d iv id u o le h a d a d o .
L a p r o d u c c ió n a r tís tic a y lite r a r ia , r e f le ja , sin d u d a , la s g r a n d e s
c o r r ie n te s q u e d e t e r m in a n la e v o lu c ió n e c o n ó m ic a y s o c ia l d e la h u ­
m a n id a d , p e r o r e f le ja , ig u a lm e n te , y m e jo r , le s e te r n o s d e s e o s d e l a l ­
m a in d iv id u a l, el a n h e lo d e v e r d a d , e l a n h e lo d e s u e ñ o c o n s o la d o r ,
el a n h e lo d e a m o r y e l a n h e lo d e in m o r ta lid a d . R e f le ja la s a s p ir a ­
c io n e s d e l h o m b r e e n c u a n to h o m b r e , e n c u a n to in d iv id u o h u m a n o , y
e s ta s a s p ira c io n e s , c o m u n e s a l ric o y a l p o b r e , a l a m o y a l e s c la v o ,
a i g r a n d e y a l p e q u e ñ o , s o n la s rn á s u n iv e rs a le s , p u e s n o h a y n a d a m á s
u n iv e rs a l que. lo i n d i v i d u a l . L o s p o e ta s q u e v iv e n m á s e n la c o n c ie n ­
c ia d e lo s p u e b lo s y d e l g é n e r o h u m a n o s o n lo s q u e p o n e n m á s a l d e s ­
n u d o , a la lu z d e l so l y a l a ir e q u e c a n ta e n t r e la s h o ja s d e lo s á r b o ­
les, su p r o p io c o r a z ó n ; y d ic ie n d o “ e c c e h o m o , s o y y o ” d ic e n a c a d a
u n o d e lo s h o m b r e s q u e lo s e s c u c h a n : “ ¡tu e r e s a s í! ” Y a q u e l q u e lo s
e s c u c h a se r e c o n o c e a si m is m o y s e d ic e : “ ¡s o y y o ! ” L o q u e h a c e q u e
e s o q u e se lla m a f r e c u e n te m e n te el e g o ís m o , d e e g o , y o , p o d r í a lla ­
m a rs e , tu is m o , d e tu . E l v e r d a d e r o p o e ta , d ir ig ié n d o s e a u n a m a s a
d e h o m b r e s , n o se d ir ig e a l a m a s a s in o a c a d a u n o d e e l l o s .
¿S i c r e o e n la e x is te n c ia d e u n a lit e r a tu r a y d e u n a r t e q u e e x ­
p r e s e n to d a s la s a s p ira c io n e s d e l a c la s e o b r e r a ? L a s a s p ira c io n e s
ín tim a s , p r o f u n d a s e t e r n a m e n te h u m a n a s d e c a d a h o m b r e o b r e r o , so n
la s m is m a s d e c u a lq u ie r o tr o h o m b r e q u e tie n e a s p ira c io n e s h u m a n a s .
8 A m s iita
E l o b r e r o se e n a m o r a , c o m o a q u e l a q u ie n se lla m a b u rg u é s , c o m o é í
tie n e h ijo s, c o m o él s u fre c u a n d o u n a p e r s o n a q u e r id a se !e m u e re , c o ­
m o é l te m e o d e s e a la m u e rte , c o m o él se p r e o c u p a d e l fin d e la v id a ,
c o m o él se e x tre m e c e a n t e el m is te r io tr á g ic o d e l d e s t i n o . Y e s ta s
a s p ira c io n e s h a n h e c h o el a r t e y la lit e r a tu r a c u y o o b je to , c o m o el d e
la re lig ió n , es c o n s o la r a l h o m b r e d e h a b e r n a c id o p a r a m o r i r .
E n la s p r e g u n ta s q u e se m e h a c e , n o f ig u ra e x p r e s a m e n te la e x ­
p r e s ió n “ lite r a tu r a p r o le t a r ia ” . M e s e r ía d ifíc il d e fin irla . C u a n to
m á s le o lib r o s d e S o c io lo g ía y d e E c o n o m ía P o lític a , m e n o s c o m p r e n ­
d o lo q u e q u ie re d e c ir el p r o l e t a r i a d o . Si n o h e e n c o n tr a d o u n f e ­
n ó m e n o h u m a n o n i p u r a m e n te in d iv id u a l n i p u r a m e n te so c ial, n o h e
e n c o n tr a d o h o m b r e q u e s e a p u r a m e n te p r o le ta r io , n i n in g u n o q u e te n g a
a lg o d e e s te g e n e ro . C r e o p o c o e n la s c la s e s y e n la s c a s ta s . L o m is m o
q u e c r e o q u e c a d a u n o lle v a e n sí el tir a n o y el e s c la v o , el v e r d u g o y la
v íc tim a .
L o q u e h e p o d id o o b s e rv a r, e n a q u e llo s q u e lla m a m o s c o n m á s o
m e n o s r a z ó n p r o le ta r io s , e s q u e lo q u e se e s c r ib e p a r a e llo s e n c u a n to
p r o le ta r io s , n o le s in te r e s a m á s q u e lo q u e lo s a d u lto s h a c e n p a r a lo s
n iñ o s, p o n ié n d o s e a b a lb u c e a r a fin d e s e r m e jo r c o m p r e n d id o s , a lg o
q u e h a c e r e ir a lo s v e r d a d e r o s n i ñ o s .
L a v m a in ti m a d e c a d a h o m b r e q u e ha s id o v e r d a d e r a m e n te
g r a n d e , a n si es u n e r e m ita o u n tir a n o — lo s h a h a b i d o g r a n d e s p o r
ei e s p íritu — in te r e s a m á s, c o n m a y o r s u m a d e e m o c ió n e s té tic a a u n
o b r e r o , q u e c u a lq u ie ra t o s t a d a s o b r e la c u e s tió n so c ia l. Y si el te a tr o
q u e p o d r ía m o s lla m a r s o c ia lis ta tie n e ta n p o c a d u r a c ió n , es p o r q u e n o
in te r e s a a lo s so c ia lista s, n i a ú n a a q u e llo s q u e le e n a M a r x . Y es
q u e n o se v á a l te a tr o p a r a a p r e n d e r , sin o p a r a a p r e n d e r a s e n tir y a -
p r e n d e r s o b r e to d o a s e n tir s e h o m b r e . Y u n o n o se s ie n te h o m b r e
sin o a n t e O te lo , H a m le t, R e y L e a r, E l C id , F e d r a , D o n J u a n , T a r tu f o ,
F e lip e II, e t c .
A u n s u p o n ie n d o q u e la h is to r ia s e a e l ju e g o d e la lu c h a d e c la ­
ses, el a r te , la lite r a tu r a , lo p o e s ía , e s tá n , p o r e n c im a — o si se q u ie r e
p o r d e b a jo — d e e s ta lu c h a , y u n e n a lo s c o m b a tie n te s e n l a f r a te r n i­
d ad hum ana. U n a o b r a d e a r t e q u e v o s o tr o s lla m á is b u r g u e s a , e m o ­
c io n a r á e in te r e s a r á a a q u e llo s q u e v o s o tr o s lla m á is p r o le ta r io , si e s
u n a b u e n a o b r a d e a r te , y u n a o b r a d e a r t e q u e v o s o tr o s lla m á is p r o l e ­
ta r i a e m o c io n a r á e in te r e s a r á a a q u e llo s q u e v o s o tr o s lla m á is b u r g u e s e s
y le s e n s e ñ a r á a lo s u n o s y a lo s o tr o s a s e r h o m b r e s . Y ser h o m b res
es v iv ir e n f u n c ió n d e l d e s tin o fin a l d e la h u m a n i d a d .
M Igœ el d e U n a m s m o .

¿CUAL ES LA C U L T U R A Q U E
C R E A R A A M E R I C A ? , por Ante-
no^ Ottego,
III. — MEXICANIZACION Y ARGENTINIZACION
I se q u is ie ra r e d u c ir a u n a f ó r m u la e s c u e ta el p r o c e s o a c tu a l
d e la h is to r ia d e A m é r ic a p o d r í a c o n f e c c io n a r s e la s ig u ie n te :
M e x ic o r e p r e s e n ta la in c o m p r e n s ió n d e E u r o p a f r e n te a A -
m é ric a , es d e c ir , f r e n te a lo e x tr ic ta m e n te a m e r ic a n o . A r ­
g e n tin a r e p r e s e n ta la c o m p re n s ió n d e A m é r ic a f r e n te a E u -
Amauia 9

r o p a , es d e c ir, a lo e x c e ls a m e n te e u r o p e o . V a le d e c ir, q u e e n M é x i­
c o la c a p a c id a d a s im ila tiv a d e E u r o p a p a r a c o m p r e n d e r u n a c u ltu r a
q u e n a c e p o n e m á s d e m a n if ie s to sir a g o ta m ie n to q u e e n c u a lq u ie r o tr o
p a ís d e n u e s tr a r a z a ; y q u e e n A r g e n tin a la c a p a c id a d d e r e b a s a m ie n to ,
m e jo r d ic h o la v o lu n ta d d e s u p e ra c ió n d e la s e n s ib ilid a d d e A m é r ic a s o ­
b r e la r e a lid a d e u r o p e a se a c u s a c o n r a s g o s m á s n e to s y d e fin id o s . M é ­
x ic o r e p r e s e n ta la e n c r u c ija d a d e la c u ltu r a e u r o p e a , la d e s g a r r a d u r a
d e u n e s p íritu q u e p r e s id ió lo s d e s tin o s d e l m u n d o p o r v a r io s s ig l o s .
A r g e n tin a n o s r e v e la c o n r e s u e lta c l a r id a d la c o n tin u id a d d e A m é r ic a
s o b r e la h e r e n c ia o el a c e r v o d e O c c id e n te . E n M é x ic o E u r o p a se
c la u s u r a p a r a s ie m p r e , e n A r g e n tin a A m é r ic a se a b r e h a c ia el p o r v e n i r .
Y la in c o m p r e n s ió n d e E u r o p a f r e n te a la r e v o lu c ió n m e x ic a n a ,
q u e es la r e v o lu c ió n a m e r ic a n a , se e x p r e s a p o r b o c a d e G u ille r m o F e ­
r r e r ò a l c o n f u n d ir la c o n la s o r d id e z d e la9 d ic ta d u r a s fa s c is ta y e s p a ­
ñ o la c o n la s q u e n o tie n e m á s r e la c ió n q u e la e p id é r m ic a v io le n c ia e x t e r ­
n a , p o r q u e e s tá n e n d o s p o lo s o p u e s to s e n su s ig n ific a d o v ita l y c r e a ­
dor . L a c o m p r e n s ió n d e A m é r ic a f r e n te a lo s v a lo r e s e s p iritu a le s
d e E u r o p a se n o s ilu m in a c o n s in g u la r c l a r id a d e n la f u e r te y lu m in o s a
v id a a r g e n t i n a . N o es a l a c a s o q u e d e la A r g e n tin a p a r t e el m o v i­
m ie n to c u ltu r a l d e m á s a n c h a p r o y e c c ió n h is tó r ic a q u e se h a d a d o h a s ­
ta e s te m o m e n to e n A m é r i c a .
S e p u e d e a f ir m a r q u e a l r e d e d o r d e e s to s d o s n ú c le o s g ira la p r i­
m e r a e t a p a d e l p o r v e n ir d e la f u tu r a c u ltu r a a m e r ic a n a . M o v im ie n to
d e c o n c e n tr a c ió n d e la p e r if e r ia a l c e n tr o y n o a c c ió n , e x p a n s iv a d e l
c e n tr o h a c ia la p e r i f e r i a . R a s g o c a r a c te r ís tic o q u e h a d e s e rv ir c o m o
d e c la v e p a r a la to ta l c o m p re n s ió n d e l n u e v o e s p íritu a m e r ic a n o . La
c a s u a lid a d o la p r e d e s tin a c ió n h a p u e s to ta m b ié n g e o g r á f ic a m e n te a e s­
to s d o s p u e b lo s e n lo s d o s p u n to s e x tr e m o s d e l m u n d o i n d o a m e r ic a n o .
D e n o r te a s u r y d e s u r a n o r te c o r r e n d o s e s tre m e c im ie n to s c o m p le m e n ­
ta r io s q u e g u a r d a n e n su s e n t r a ñ a s e l f u tu r o h u e v o c ó s m ic o d e u n a n u e ­
v a raza s u p e ra d a .
Y c o m o p r e s e n c ia c o m p u ls iv a d e la E u r o p a h a c ia la e c lo s ió n d e l
c a r a c te r ís tic o e s p ír itu d e A m é r ic a , el d e s tin o p u s o a la c a b e z a d e l C o n ­
tin e n te a lo s E s ta d o s U n id o s q u e a m e n a z a n d e v o r a r lo c o n su s d e s m e ­
s u r a d a s fa u c e s si a tie m p o la r a z a d e l s u r n o to m a c o n c ie n c ia d e su
g r a n d io s o d e s tin o h is tó ric o , c o n f e d e r á n d o s e e n u n a p o te n te c o m u n id a d
m e n ta l, m o r a l y e c o n ó m ic a . A c a s o e s ta r e s is te n c ia a m e n a z a d o r a d e l
n o r te h a s e r v id o y s e r v ir á d e in c e n tiv o o a c ic a te p a r a q u e A m é r ic a a l ­
c a n c e su r a z ó n y v ig o r d e f in i tiv o s . E s ta d o s U n id o s e s a la v e z p a r a
n u e s tro s p u e b lo s el c a m p o d e e x p e r im e n ta c ió n d e la b a n a lid a d d e u n a
p r e p o te n c ia f u n d a d a s o b r e lo s v a lo r e s m á s d e s le z n a b le s y e f ím e r o s d e
u n a c iv iliz a c ió n d e c a d e n te y la c o n s ta ta c ió n d e l c a s tig o q u e a g u a r d a a
la s r a z a s q u e h ic ie r o n la r e n u n c ia d e su s e r m á s e s e n c ia l y p r o f u n d o p o r
u n a c o p ia o c a lc o s e r v i l .
L a e t a p a d e la g r a n r e v o lu c ió n a m e r ic a n a q u e h a c o m e n z a d o e n
el p u e b lo d e lo s a z te c a s y q u e a c a b a r á p o r a b r a z a r e n u n in m e n s o in c e n ­
d io c r e a tiv o a t o d o s lo s p u e b lo s in d o a m e r ic a n o s p u e d e d e f in irs e c o m o
la e t a p a d e la m e x ic a n iz a c ió n y la a r g e n tin iz a c ió n d e A m é r i c a .
T ru jillo — S e tie m b r e — 1 9 2 8 .
10 Amauta

DEFENSA DEL MARXISMO, pot


José C aA s Matíátegaí.
A P R O P O S I T O D E L L IB R O D E H E N R I D E M A N

( C o n tin u a c ió n . V é a s e el N o . 1 7 )

P e r o e s ta filia c ió n n o im p o r ta n in g u n a s e r v id u m b r e d e l m a rx is m o a
H e g e l n i a su filo s o fía q u e , s e g ú n la c é le b r e fra se , M a rx p u s o d e p ié , c o n ­
t r a el in te n to d e su a u t o r q u e l a h a b í a p a r a d o d e c a b e z a . M a rx , e n p r i ­
m e r lu g a r, n o se p r o p u s o n u n c a la e la b o r a c ió n d e u n s is te m a filo sò fic o ,
s in o d e u n m é to d o d e in te r p r e ta c ió n h is tó ric a , d e s tin a d o a s e rv ir d e in s ­
tr u m e n to a la a c tu a c ió n d e su id e a p o lític a y r e v o lu c io n a r ia . S u o b r a , e n
p a r te , e s filo s o fía , p o r q u e e s te g é n e r o d e e s p e c u la c io n e s n o se r e d u c e a lo s
s is te m a s p r o p ia m e n te d ic h o s , e n lo s c u a le s, c o m o a d v i e r te B e n e d e tto
C r o c e ,— p a r a q u ie n es f ilo s o f ía to d o p e n s a m ie n to q u e te n g a c a r á c te r filo ­
s ó fic o — n o se e n c u e n tr a a v e c e s s in o su e x te r io r id a d . L a c o n c e p c ió n
m a te r ia lis ta d e M a rx n a c e d ia lé c tic a m e n te , c o m o a n títe s is d e la c o n c e p ­
c ió n id e a lis ta d e H e g e l. Y e s ta m is m a r e la c ió n n o a p a r e c e m u y c l a r a
a c r ític o s ta n s a g a c e s c o m o C ro c e . “ E l la z o e n t r e la s d o s c o n c e p c io n e s
— d ic e C r o c e — m e p a r e c e , m a s q u e o tr a c o s a , m e r a m e n te p sic o ló g ic o ,
p o r q u e e l h e g e lia n is m o e r a la p r e c u ltu r a d e l jo v e n M a rx y es n a tu r a l q u e
c a d a u n o a n u d e lo s n u e v o s a lo s v ie jo s p e n s a m ie n to s , c o m o d e s e n v o l­
v im ie n to , c o m o c o rre c c ió n , c o m o a n títe s is ” .
E l e m p e ñ o d e q u ie n e s, c o m o H e n r i d e M a n , c o n d e n a n s u m a r ia m e n te
a l m a rx is m o c o m o u n s im p le p r o d u c to d e l p e n s a m ie n to r e c io n a lis ta d e l
sig lo X IX , n o p u e d e se r, p u e s , m á s p r e c ip ita d o y c a p r ic h o s o . E l m a ­
te ria lis m o h is tó ric o n o es, p r e c is a m e n te , e l m a te r ia lis m o m e ta f is ic o o fi­
lo s ó fic o , n i es u n a filo s o fía d e la h is to ria , d e j a d a a t r á s p o r el p r o g r e s o
c ie n tífic o . M a r x n o te n ía p o r q u é c r e a r m a s q u e u n m é to d o d e in te r ­
p r e ta c ió n h is tó r ic a d e la s o c ie d a d a c tu a l. R e f u t a n d o a l p r o f e s o r S ta m -
le r, C r o c e a f ir m a q u e “ el p r e s u p u e s to d e l s o c ia lis m o n o e s u n a filo s o fía
d e la h is to ria , sin o u n a c o n c e p c ió n h is tó r ic a d e t e r m in a d a p o r la s c o n d i­
c io n e s p r e s e n te s d e la s o c ie d a d y d e l m o d o c o m o é s ta h a lle g a d o a e h a s ” .
L a c r ític a m a r x is ta e s tu d ia c o n c r e ta m e n te la s o c ie d a d c a p ita lis ta . M ie n ­
tr a s el c a p ita lis m o n o h a y a tr a s m o n ta d o d e f in itiv a m e n te , el c a n o n d e
M a rx sig u e s ie n d o v á lid o . E l s o c ia lism o , o s e a la lu c h a p o r tr a n s f o r m a r
e l o r d e n s o c ia l d e c a p ita lis ta e n c o le c tiv is ta , m a n tie n e v iv a e s a c rític a ,
la c o n tin ú a , la c o n f ir m a , la c o rrig e . V a n a e s t o d a te n ta t iv a d e c a ta lo ­
g a r la c o m o u n a s im p le t e o r í a c ie n tífic a , m ie n tr a s o b r e e n la h is to r ia c o m o
e v a n g e lio y m é to d o d e u n m o v im ie n to d e m a s a s . P o r q u e “ el m a te r ia ­
lis m o h is tó ric o — h a b l a d e n u e v o C r o c e — su rg ió d e la n e c e s id a d d e d a r s e
c u e n ta d e u n a d e t e r m in a d a c o n f ig u r a c ió n so c ia l, n o y a d e u n p r o p ó s ito
d e in v e s tig a c ió n d e lo s f a c to r e s d e la v id a h is tó r ic a ; y se f o rm ó e n la
c a b e z a d e p o lític o s y d e re v o lu c io n a r io s , n o y a d e f río s y a c o m p a s a d o s
s a b io s d e b ib lio te c a ” .
M a rx e s tá v iv o e n la lu c h a q u e p o r la r e a liz a c ió n d e l so c ia lis m o
lib r a n , e n el m u n d o , in n u m e r a b le s m u c h e d u m b r e s , a n im a d a s p o r su d o c ­
tr in a . L a s u e r te d e la s te o r ía s c ie n tífic a s o filo só fic a s, q u e él u só , s u p e ­
r á n d o la s y tr a s c e n d ié n d o la s , c o m o e le m e n to s d e su t r a b a j o te ó ric o , n o
c o m p r o m e te e n lo a b s o lu to la v a lid e z y la v ig e n c ia d e su id e a . E s ta
11
Amauta
es r a d ic a lm e n te e x t r a ñ a a l a m u d a b le f o r tu n a d e la s id e a s c ie n tífic a s
o filo s ó fic a s q u e la a c o m p a ñ a n o a n te c e d e n in m e d ia ta m e n te e n el tie m p o .
H e n r i d e M a n f o r m u la a s í su ju ic io : “ E l m a rx is m o e s u n h ijo d e l
sig lo X IX . S u s o r íg e n e s se r e m o n t a n a l a é p o c a e n q u e e l r e in a d o d e l
c o n o c im ie n to in te le c tu a l q u e in a u g u r a r a n el h u m a n is m o y la d e f o r m a ,
a lc a n z a b a su a p o g e o c o n el m é to d o r a c io n a lis ta . E s te m e to d o to m o su
s a n to y s e ñ a d e la s c ie n c ia s n a tu r a le s e x a c ta s , a la s c u a le s se d e b í a el
p r o g r e s o d e la s té c n ic a s d e la p r o d u c c ió n y d e l a in te r c o m u n ic a c ió n ; y
c o n s is te e n tr a s p o r t a r e l p r in c ip io d e la c a u s a lid a d m e c á n ic a , q u e se m a ­
n ifie s ta e n la té c n ic a , a la in te r p r e ta c ió n d e lo s h e c h o s p síq u ic o s. Ve
e n el p e n s a m ie n to ra c io n a l, q u e l a p s ic o lo g ía c o n t e m p o r á n e a n o r e c o n o c e
m á s q u e c o m o u n a f u n c ió n o r d e n a d o r a e in h ib ito r ia d e la p s íq u ic a , la
r e g la d e t o d o d e s e o h u m a n o y d e t o d o d e s e n v o lv im ie n to so c ia l . Y,
e n s e g u id a a g r e g a q u e “ M a rx h iz o u n a s ín te s is p s ic o ló g ic a d e l p e n s a m ie n ­
to filo só fic o d e su é p o c a ” ( c o n v in ie n d o e n q u e e ra , s in g u la r m e n te e n
el p r o p io o r d e n s o c io ló g ic o , ta n n u e v a y v ig o r o s a , q u e n o çs líc ito d u d a r
d e su g e n ia l o r ig in a lid a d ” ) , y q u e “ lo q u e se e x p r e s a e n la s d o c tr in a s
d e M a rx n o s o n lo s m o v im ie n to s d e id e a s , q u e n o h a n s u r g id o sin o d e s ­
p u é s d e su m u e r te d e la s p r o f u n d id a d e s d e la v id a o b r e r a y d e la p r á c tic a
s o c ia l; e s el m a te r ia lis m o c a u s a l d e D a rw in y el id e a lis m o te le o lo g ic o d e
Hegel**.
N o so n m u y d iv e rs a s la s in a p e la b le s s e n te n c ia s p r o n u n c ia d a s , d e u n a
p a r te , p o r e l f u tu ris m o y, d e o tr a , p o r e l to m is m o , c o n t r a el s o c ia lism o
m a rx is ta . M a r in e tti ju n t a e n u n s o lo h a z , p a r a fu s ila rlo s m a s r á p id a
e im p la c a b le m e n te , a M a rx , D a rw in , S p e n c e r y C o m te , sin c u id a r s e d e
la s d is ta n c ia s q u e p u e d e n m e d ia r e n t r e e s to s h o m b r e s e n su c o n c e p to
ig u a lm e n te o c h o c e n tis ta s y, p o r ta n to , a ju s tic ia b le s . Y lo s n e o -to m is ta s ,
p a r tie n d o d e l e x tre m o o p u e s to ,— d e la r e iv in d ic a c ió n d e l m e d io e v o c o n ­
tr a la m o d e r n i d a d — d e s c u b r e n e n el s o c ia lism o la c o n c lu s ió n ló g ic a d e
la R e f o r m a y d e to d a s la s h e r e jía s p r o te s ta n te s , lib e r a le s e in d iv id u a lis ­
ta s. A s í d e M a n n o p r e s e n ta s iq u ie ra e l m é rito d e ia o r ig in a lid a d en
el e s fu e rz o , p e r f e c ta m e n te r e a c c io n a r io , d e c a ta lo g a r e l m a rx is m o e n tr e
lo s m a s e s p e c ífic o s p r o c e s o s m e n ta le s d e l e s tú p id o sig lo d ie c in u e v e .
N o h a c e f a lta r e iv in d ic a r a e s te sig lo c o n t r a la a r tific io s a y su p e rfic ia l
d ia trib a d e su s e x c e c r a d o r e s p a r a c o n f u ta r a l a u to r d e M a s a llá d e l
M a rx is m o ” . N i h a c e f a lta siq u ie ra d e m o s tr a r q u e D a rw in , c o m o S p e n c e r
y C o m te , c o r r e s p o n d e , e n to d o c a so , d e d iv e rs a s m a n e r a s , a l m o d o d e
p e n s a r d e l c a p ita lis m o , ig u a l q u e H e g e l, d e q u ie n d e s c ie n d e ,---- c o n el
m ism o títu lo a p a r e n te q u e el r a c io n a lis m o re v o lu c io n a r io d e M a rx y E n ­
gels— el r a c io n a lis m o c o n s e r v a d o r d e lo s b is o rla d o re s q u e a p lic a r o n la
f ó rm u la “ to d o lo r a c io n a l es r e a l” a l a ju s tific a c ió n d e lo s d e s p o tis m o s
y la s p lu to c ra c ia s . Si M a rx n o p u d o b a s a r su p la n p o lític o n i su c o n c e p ­
ción. h is tó ric a e n la b io lo g ía d e D e V rie s n i e n la p s ic o lo g ía d e F r e u d n i
en la físic a d e E in ste in , n i m a s n i m e n o s q u e K a n t e n su e la b o r a c ió n
filo só fic a tu v o q u e c o n te n ta r s e c o n la físic a n e w to n ia n a y la c ie n c ia d e
su tie m p o , el m a rx is m o , — o su s in te le c tu a le s , — e n su c u rso p o s te rio r,
n o h a c e s a d o d e a s im ila r lo m a s s u s ta n c ia l y a c tiv o d e la e s p e c u la c ió n
filo só fic a e h is tó ric a p o s t- h e g e lia n a o p o s t- r a c io n a lis ta . G e o r g e S o re l,
ta n in flu y e n te e n la f o rm a c ió n e s p iritu a l d e L e n in , ilu s tró e l m o v im ie n ­
to r e v o lu c io n a rio s o c ia lis ta ,— c o n u n ta le n to q u e H e n r i D e M a n s e g u ra ­
m e n te n o ig n o ra , a u n q u e e n su v o lu m e n o m ita t o d a c ita d e l a u to r d e R e ­
flex io n es s o b r e la v io le n c ia ” ,— a la lu z d e la filo s o fía b e r g s o n ia n a , c o n ­
tin u a n d o a M a rx q u e, c in c u e n ta a ñ o s a n te s , lo h a b í a ilu s tr a d o a la
12 J&ïriauia
lu z d e la filo s o fía d e H e g e l, F ic h te y F e u e r b a c h . L a lit e r a tu r a r e v o ­
lu c io n a r ia n o a b u n d a , c o m o le g u s ta r ía a D e M a n , e n e r u d ita s d iv u lg a ­
c io n e s d e p s ic o lo g ía , m e ta f ís ic a , e s té tic a , e tc ., p o r q u e tie n e q u e a t e n ­
d e r a o b je tiv o s c o n c r e to s d e a g ita c ió n y c rític a . P e r o , f u e r a d e la
p r e n s a o fic ia l d e p a r ti d o , e n r e v is ta s c o m o “ C l a r té ” y " L a L u tte d e s
C la s s e s ” d e P a r ís , " U n te r d e n B a n n e r d e s M a rx is m u s ” d e B e rlín , e tc .,
e n c o n tr a r ía la s e x p r e s io n e s d e u n p e n s a m ie n to filo s ó fic o b a s ta n t e m a s
s e rio q u e el d e su te n ta t iv a re v is io n is ta .
V ita lis m o , a c tiv is m o , p r a g m a tis m o , r e la tiv is m o , n in g u n a d e e s ta s
c o r r ie n te s filo só fic a s, e n lo q u e p o d í a n a p o r t a r a la re v o lu c ió n , h a n
q u e d a d o a l m a r g e n d e l m o v im ie n to in te le c tu a l m a x is ta , W illia m s J a ­
m e s n o es a g e n o a la t e o r í a d e lo s m ito s s o c ia le s d e S o re l, ta n s e ñ a la ­
d a m e n te in f lu e n c ia d a , d e o tr a p a r t e p o r V ilf r e d o P a r e to . Y la r e ­
v o lu c ió n ru sa , e n L e n in , T r o t z k y y o tr o s , h a p r o d u c id o u n tip o d e h o m ­
b r e p e n s a n te y o p e r a n te , q u e d e b í a d a r a lg o q u e p e n s a r a c ie r to s filo -
s o fis ta s b a r a to s , lle n o s d e lo s t o d o s p r e ju ic io s y s u p e rs tic io n e s r a c io n a ­
lis ta s d e q u e se im a g in e n p u r g a d o s e in m u n e s.
M a rx in ic ió e s te tip o d e h o m b r e d e a c c ió n y d e p e n s a m ie n to . P e r o
e n lo s líd e r e s d e la re v o lu c ió n r u s a a p a r e c e , c o n r a s g o s m á s d e f in id o s ,
el id e ó lo g o r e a liz a d o r . L e n in , T r o tz k y , B u k h a rin , L u n a tc h a r s k y , filo s o ­
f a n e n la t e o r í a y la p ra x is . L e n in d e j a a l la d o d e su s tr a b a jo s d e e s tr a te g a
d e la lu c h a d e c la se s, su “ M a te r ia lis m o y E m p irio -c ris tic is m o ” , T r o tz k y ,
e n m e d io d e l tr a g ín d e la g u e r r a civ il y d e la d is c u sió n d e p a r tid o , se d a
tie m p o p a r a su s m e d ita c io n e s s o b r e “ L ite r a tu r a y R e v o lu c ió n ” . ¿ Y e n
R o s a L u x e m b u rg o , a c a s o n o se u n im is m a n , a t o d a h o r a la c o m b a tie n te y
la a r tis ta ? ¿ Q u ié n , e n t r e lo s p r o fe s o re s , q u e H e n r i d e M a n a d m ir a , v iv e
c o n m á s p le n itu d e in te n s id a d d e id e a y c r e a c ió n ? V e n d r á u n tie m p o
e n q u e , a d e s p e c h o d e lo s e n g r e íd o s c a te d r á tic o s q u e a c a p a r a n h o y la
r e p r e s e n ta c ió n o fic ia l d e la c u ltu r a , la a s o m b r o s a m u je r q u e e s c rib ió
d e s d e la p ris ió n e s a s m a r a v illo s a s c a r ta s a L u is a K a u ts k y , d e s p e r ta r á la
m is m a d e v o c ió n y e n c o n tr a r á el m is m o r e c o n o c im ie n to q u e u n a T e r e ­
s a d e A v ila . E s p ír itu m á s filo só fic o y m o d e r n o q u e t o d a la c a te r v a p e ­
d a n t e q u e la ig n o r a ,— a c tiv o y c o n te m p la tiv o , a l m is m o tie m p o ,— p u s o
e n el p o e m a tr á g ic o d e su e x is te n c ia el h e r o ís m o , la b e lle z a , la a g o n ía
y el g o z o , q u e n o e n s e ñ a n in g u n a e s c u e la d e la s a b id u ría .
E n v e z d e p r o c e s a r a l m a rx is m o p o r r e tr a s o e in d if e re n c ia r e s p e c to
a la filo s o fía c o n te m p o r á n e a , s e r ía el c a so , m á s b ie n , d e p r o c e s a r a
é s ta p o r d e l ib e r a d a y m ie d o s a in c o m p r e n s ió n d e l a lu c h a d e c la s e s y
d e l so c ia lism o . Y a u n filó s o fo lib e r a l c o m o B e n e d e tto C r o c e ,----v e r d a d e ­
r o filó s o fo y v e r d a d e r o lib e r a l— h a a b ie r to e s te p ro c e s o , e n té rm in o s d e
in a p e la b le ju s tic ia , ( 1 ) a n te s d e q u e o tr o filó so fo , id e a lis ta y lib e r a l

(1 ). — Indo gando las culpas de las generacio n es in m ed iatam en te p rece­


dentes, Croce las define y denuncia así:
“Dos gran d es culpas: u n a co n tra el P ensam iento, cuando por p ro te sta con­
tr a la violencia ocasionada a las ciencias em píricas (que e ra el m otivo en cierto
modo legítim o) y por la ignavia m e n tal (que era el ilegitim o) se quiso des­
pués de K ant, F ich te y H egel, to rn a r a trá s, y se abandonó el principio de la
p o tencia del pensam iento p a ra ab a rc a r y dom inar to d a la realid ad , la cual no
es, y no puede ser o tra cosa, sino espiritualidad y pensam iento. Al principio, no
se desconocía propia y ab iertam en te la p o tencia del pensam iento y solam ente
se le cambió en la de la observación y el experim en to ; pero, puesto que estos
procedim ientos em píricos debían n ecesariam ente p ro b arse in su ficien tes, la rea-
Ärrsauta 13
ta m b ié n , y c o n t in u a d o r y e x é g e ta d e l p e n s a m ie n to h e g e lia n o , G io v a n n i
G e n tile , a c e p ta s e u n p u e s to e n la s b r ig a d a s d e l fa sc ism o , e n p r o m is c u a
s o c ie d a d c o n lo s m á s d o g m á tic o s n e o to m is ta s y lo s m á s in c a n d e s c e n ­
te s a n ti- in te le c tu a lis ta s . ( M a r in e tti y su p a t r u l l a ) .
L a b a n c a r r o t a d e l p o s itiv is m o y d e l c ie n tific is m o c o m o filo s o fía ,
n o c o m p r o m e te a b s o lu ta m e n te la p o s ic ió n d e l m a rx is m o . L a t e o r í a y la
p o lític a d e M a rx se c im e n ta n in v a r ia b le m e n te e n la c ie n c ia , n o e n e l
c ie n tific ism o . Y e n la c ie n c ia , q u ie re n r e p o s a r h o y , c o m o lo o b se rv a
B e n d a , t o d o s lo s p r o g r a m a s p o lític o s , sin e x c lu ir a lo s m á s r e a c c io n a r io s
y a n ti-h is tó ric o s . B r u n e tié r e , q u e p r o c la m a la q u ie b r a d e la c ie n c ia ,
¿ n o s e c o m p la c ía a c a s o e n m a r i d a r c a to lic is m o y p o s itiv is m o ? ¿ Y M a u -
r r a s n o se r e c la m a ig u a lm e n te d e l p e n s a m ie n to c ie n tífic o ? L a re lig ió n
d e l p o r v e n ir , c o m o p ie n s a W a ld o F r a n k , d e s c a n s a r á e n la c ie n c ia , si a l­
g u n a c r e e n c ia h a d e a s c e n d e r a la c a te g o r ía d e v e r d a d e r a re lig ió n .

lidad re a l apareció como u n m ás a llá in aprehensíble, u n incognoscible, u n m is­


te rio , y el positivism o g eneró de su seno el m isticism o y las renovadas fo rm as
religiosas. P o r e sta raz ó n he dicho que los dos períodos, tom ados en exam en,
no se pueden se p a ra r n etam e n te y p on er en c o n tra ste e n tre sí : de este lado el
positivism o, al f re n te el m isticism o; po rq u e éste es hijo de aquel. U n positivis­
ta , después de la g e la tin a de los gabin etes, no creo que te n g a o tra cosa m ás
c a ra que el incognoscible, esto es la g elatin a en la cual se cu ltiv a el m icrobio
del m isticism o” .
“ P ero la o tra cu lp a re q u e riría el an álisis de las condiciones económ icas y
de las luchas sociales del siglo décim onono y en p a rtic u la r de aquel g ra n mo­
vim iento histórico que es el socialism o, o sea la e n tra d a de la clase o b rera en
la a re n a política. H ablo desde u n aspecto g e n e ra l; y trascien d o las pasiones y
la s co ntingencias del lu g a r y del m om ento. Como h isto ria d o r y como observa­
dor político, no ignoro que ta l o cual hecho que tom a el nom bre de socialismo,
en ta l o cu a l otro lu g a r y tiem po, puede ser con m ay o r o m enor razó n co n tra s­
ta d o ; com o po r lo dem ás sucede con cu alq u ier otro p ro g ram a político, que es
siem pre co n tin g en te y puede ser m ás o m enos e x tra v ag a n te e inm aduro y celar
u n contenido diverso de su fo rm a a p a re n te . Mas, b ajo el aspecto g en eral, la
preten sió n de d e stru ir el m ovim iento obrero, nacido del seno de la b u rguesía,
se ría como p re te n d e r can ce la r la revolución fra n ce sa, la cual creó el dominio
de la b u rg u esía ; m ás aú n , el absolutism o ilum inado del siglo décimo octavo,
que p rep a ró la revolución; y poco a poco su sp ira r p o r la resta u ració n del fe u ­
dalism o y del sacro im perio rom ano, y p o r añ a d id u ra por el reg reso de la his­
to ria a sus orígenes: donde no sé si se e n c o n tra ría el com unism o prim itivo de
los sociólogos (y la le n g u a única del p ro fe so r T ro m b e tti), pero no se e n c o n g a ­
ría , ciertam en te , la civilización. Q uien se pone a co m b atir el socialism o, no y a
en este o aquel m om ento de la vida de u n país, sino en g en e ral (digam or ,.d ,
en su exigencia) está constreñido a n eg a r la civilización y el mismo cour- . o
m oral en que la civilización se fu n d a. N egación im posible; negación que la p a­
la b ra reh ú sa p ro n u n ciar, y que po r esto h a dado origen a ios in efab les idea’es
de la fu e rz a por la fu erza , del im perialism o, del aristocraticism o, ta n feos qu»
sus mismos ase rto re s no tie n e n ánim o de p roponerlos en to d a su rigidez y ora
los m oderan m ezclándoles elem entos heterogéneos, o ra los p rese n tan con cierto
aire de b iz a rría fa n tá s tic a y de p a ra d o ja lite ra ria , que d eb ería se rv ir a hacerlos
aceptables. O bien h a hecho su rg ir, po r co n tragolpe, los ideales, p eo r que feos,
to n to s, de la paz, del quietism o y de la no resisten c ia al m al” . . ( “ C r í ti c a ” ,
1 9 0 7 y “ L a l e t t e r a t u r a d e ll a n u o v a I t a l i a ” , vol. IV . p . 1 8 7 ) .
Amanta
14

O s o n a r b it r a r ia s la s a lu s io n e s q u e el le c to r h a e n c o n tr a d o
e n el c u rso d e e s te e s tu d io a la n a c io n a lid a d d e H e n r i d e
M an. E l c a s o d e M a n se e x p lic a , e n g ra n p a r te , p o r el
p r o c e s o d e la lu c h a d e c la s e s e n su p a í s . S u te sis se ali-
m e n ta d e la e x p e r ie n c ia b e lg a . Q u ie r o e x p lic a r e s to a n te s d e
s e g u ir a d e a n te e n el e x a m e n d e su s p ro p o s ic io n e s . E l le c to r p u e d e e n ­
c e r r a r e s ta d is g re s ió n d e n t r o d e u n p a ré n te s is .
B é lg ic a e s el p a ís d e E u r o p a c o n el q u e se id e n tific a m á s el e s p í­
r itu d e la IB I n te r n a c io n a l. E n n in g u n a c iu d a d e n c u e n tra m e jo r su
c lim a q u e e n B ru se la s, e l r e f o r m is m o o c c id e n ta l. B e rlín , P a rís , sig n i­
f ic a r ía n u n a s o s p e c h o s a y e n v i d ia d a h e g e m o n ía d e la s o c ia l-d e m o c ra -
c ia a le m a n a o d e la S . F . I . O . L a IB. I n te r n a c io n a l h a p r e f e r id o
h a b i tu a l m n te p a r a su s a s a m b le a s B ru se la s, A m s te r d a m , B e rn a . Sus
s e d e s c a r a c te r ís tic a s so n B ru s e la s y A m s t e r d a m . ( E l L a b o u r P a r ty
b r itá n ic o , h a g u a r d a d o e n su p o lític a m u c h o d e la situ a c ió n in s u la r d e
I n g la t e r r a ) .
V a n d e r v e ld e , D e B r o u c k é re , H u y s m a n , h a n h e c h o te m p r a n o su
a p r e n d iz a je d e f u n c io n a rio s d e la IB I n te r n a c io n a l. E s te tr a b a jo le s
h a c o m u n ic a d o , fo rz o s a m e n te , c ie r to a ire d ip lo m á tic o , c ie rto h á b ito d e
m e s u r a y e q u ilib rio , f á c ilm e n te a s e q u ib le s a su p s ic o lo g ía b u r o c r á tic a y
p e q u e ñ o - b u r g u e s a d e s o c ia lis ta s b e l g a s .
P o r q u e B é lg ic a n o d e b e a su fu n c ió n d e h o g a r d e la IB I n te r n a ­
c io n a l el to n o m e n o r d e su so c ia lism o . D e s d e su o rig e n , el m o v im ie n ­
to s o c ia lis ta u p r o le ta r io d e B é lg ic a , se re s ie n te d e l in flu jo d e la t r a d i ­
c ió n p e q u e ñ o - b u r g u e s a d e u n p u e b lo c a tó lic o y a g r íc o la , a p r e ta d o e n ­
tr e d o s g r a n d e s n a c io n a lid a d e s riv a le s , fiel to d a v ía e n sus b u r g o s a
lo s g u s to s d e l a r te s a n a d o , in s u f ic ie n te m e n te c o n q u is ta d o p o r la g r a n in ­
d u s tr ia . S o re l n o a h o r r a , e n su o b r a , d u r o s s a rc a s m o s s o b r e V a n d e r ­
v e l d e y su s c o rre lig io n a r io s . “ B é lg ic a — e s c rib e e n “ R e fle x io n e s s o b r e la
V io le n c ia ” — e s u n o d e lo s p a ís e s d o n d e e l m o v im ie n to s in d ic a l es m á s
d é b il; t o d a la o r g a n iz a c ió n d e l so c ia lis m o e s tá f u n d a d a s o b r e la p a n a ­
d e r ía , la “ e p ic e rie y la m e rc e r ía , e x p lo ta d a s p o r c o m ité s d e l p a r t i d o ;
e l o b r e r o , h a b i tu a d o la rg o tie m p o a u n a d is c ip lin a c le ric a l, es s ie m p r e
u n “ in f e r io r ” q u e se c r é e o b lig a d o a se g u ir la d ir e c c ió n d e la s g e n te s
q u e le v e n d e n lo s p r o d u c to s d e q u e h a m e n e s te r , c o n u n a lig e r a r e b a ja ,
y q u e lo a b r e v a n d e a r e n g a s s e a c a tó lic a s , s e a so c ia lista s. N o s o la m e n ­
t e e n c o n tr a m o s el c o m e r c io d e v ív e r e s e r ig id o en s a c e rd o c io , sin o q u e
e s d e B é lg ic a d e d o n d e n o s v in o la f a m o s a te o r í a d e lo s se rv ic io s p ú ­
b lic o s, c o n t r a la c u a l G u e s d e e s c rib ió e n 1 6 8 3 u n ta n v io le n to f o lle to
y q u e D e v ille lla m a b a , al m is m o tie m p o , u n a d e f o r m a c ió n b e lg a d e l
c o le c tiv is m o . T o d o e l s o c ia lis m o b e lg a tie n d e a l d e s a r r o llo d e la in ­
d u s tr ia d e l E s ta d o , a la c o n s titu c ió n d e u n a c la s e d e t r a b a ja d o r e s - f u n ­
c io n a rio s , s ó lid a m e n te d is c ip lin a d a b a j o la m a n o d e h ie r r o d e lo s j e ­
fe s q u e la d e m o c r a c ia a c e p t a r ía ” , M a rx , c o m o se s a b e , ju z g a b a a B é l­
g ic a el p a r a ís o d e lo s c a p i t a l i s t a s .
E n la é p o c a d e tr a n q u ilo a p o g e o d e la s o c ia l-d e m o c r a c ia la s s a llia -
n a y ja u re s ia n a , e s to s ju ic io s n o e r a n , sin d u d a , m u y p o p u la r e s . E n ­
to n c e s , se m ir a b a a B é lg ic a c o m o a l p a r a ís o d e la r e f o r m a , m á s b ie n
q u e d e l c a p ita l. S e a d m ir a b a el e s p íritu p r o g r e s is ta d e su s lib e r a ­
le s, a la c re s y v ig ila n te s d e f e n s o r e s d e la la ic i d a d ; d e su s c a tó lic o - s o ­
c ia le s, v a n g u a r d ia d e l N o v a r u m R e r u m ; d e su s s o c ia lista s, s a b ia m e n -
Amauta 15

te a b a s te c id o s d e o p o r tu n is m o ía s s a llia n o y d e e lo c u e n c ia ja u re s s ia n a .
E lise o R e c lu s, h a b í a d e f in id o a B é lg ic a c o m o “ el c a m p o d e e x p e r ie n ­
c ia d e E u r p a ” . L a d e m o c r a c ia o c c id e n ta l s e n tía d e s c a n s a r su o p ti­
m is m o e n e s te p e q u e ñ o E s ta d o e n q u e p a r e c ía n d u lc ific a rs e to d o s lo s a n ­
ta g o n is m o s d e c la se y d e p a r t i d o .
E l p r o c e s o d e la g u e r r a q u iso q u e e n e s ta b e a t a s e d e d e la II* I n ­
te rn a c io n a l, la p o lític a d e la “ u n ió n s a g r a d a ” lle v a r a a lo s so c ia lis ta s
a l m á s e x a c e r b a d o n a c io n a lis m o . L o s líd e r e s d e l in te r n a c io n a lis m o ,
se c o n v ir tie r o n e n e x c e le n te s m in is tro s d e la m o n a r q u í a . D e a q u í p r o ­
v ie n e , e v id e n te m e n te , e n g r a n p a r te , la d e s ilu s ió n d e H e n r i d e M a n
r e s p e c to a l in te r n a c io n a lis m o d e lo s s o c ia lis ta s . S u s in m e d ia to s p u n ­
to s d e r e f e r e n c ia e s tá n e n B ru se la s, la c a p ita l d o n d e J a u r è s p r o n u n c ia ­
r a in ú tilm e n te d o s d ía s a n te s d e l d e s e n c a d e n a m ie n to d a la g u e r r a , su
ú ltim a a r e n g a in t e m a c i o n a l i s t a .
E n su e re c c ió n n a c io n a lis ta , a n te la in v a s ió n , B é lg ic a m o s tr ó m u ­
c h a m á s g r a n d e z a y c o r a je q u e e n su o fic io p a c if is ta e in te r n a c io n a l
d e “ b u r e a u ” d e l so c ia lis m o e u r o p e o . “ E l s e n tim ie n to d e la f a lt a de
h e r o ís m o — a f ir m a P ie r o G o b e tt i— n o s d e b e e x p lic a r lo s im p r o v is o s
g e s to s d e d ig n id a d y d e a ltr u is m o e n e s te p u e b lo u tilita r is ta y c a lc u ­
la d o r q u e , e n 1 8 3 0 c o m o e n 1 9 2 4 , e n t o d o s lo s g r a n d e s c r u c e r o s d e
su h is to ria , s a b e c o m p o r ta r s e c o n d e s in te ré s s e ñ o ria l” . P ara G o ­
b e t ti,----a q u ie n n o se p u e d e a tr ib u ir el m is m o h u m o r d e p o lé m ic a c o n
V a n d e r v e ld e q u e a S o re l,— la v id a n o r m a l d e B é lg ic a s u fre d e la a u s e n ­
c ia d e lo s u b lim e y d e lo h e ro ic o . G o b e tt i c o m p le ta la d ia g n o s is s o re llia -
na. “ L a f u e r z a d e B é lg ic a —- o b s e r v a — e s tá e n el e q u ilib rio r e a liz a d o
e n t r e a g r ic u ltu r a , in d u s tr ia y c o m e rc io . R e s u lta d e e s to la fe liz m e ­
d io c r i d a d d e la s tie r r a s fé r tile s y c e r r a d a s . L a s re la c io n e s c o n e l e x ­
te r io r s o n e x tr e m a m e n te d e lic a d a s ; n in g u n a a u d a c ia le es c o n s e n tid a
im p u n e m e n te ; to d a s la s crisis m u n d ia le s r e p e r c u te n c o n g r a n se n s ib i­
li d a d e n s u c o m e rc io , e n su c a p a c id a d d e e x p a n s ió n , a m e n a z a n d o a
c a d a r a to c o n s tre ñ ir lo e n la s p o s ic io n e s s e g u ra s p e r o in s o p o r ta b le s d e
su e q u ilib rio c a s e r o . B é lg ic a e s u n p u e b lo d e tip o c a s e ro y p r o v in ­
cial, e m p u ja d o p o r la s itu a c ió n a b s u r d a y a f o r tu n a d a , a ju g a r s ie m p r e
u n r o l s u p e r io r a su s f u e rz o s e n la v id a e u r o p e o ” . A la s c o n s e c u e n ­
cia s d e la tr a d ic ió n y la m e c á n ic a d e la v id a b e lg a , n o p o d í a e s c a p a r
el m o v im ie n to o b r e r o y s o c ia lis ta . “ L a p r á c tic a d e la lu c h a d e c la ­
se s— a g r e g a G o b e tt i— n o e r a c o n s e n tid a p o r la s m is m a s e x ig e n c ia s
id ílic a s d e u n a in d u s tr ia e x p e r im e n ta l y d e u n a a g r ic u ltu r a q u e a c e r c a
y a d a p t a a to d a s la s c l a s e s . L a m e d io c r id a d es e n e m ig a h a s ta d e la
d e s e s p e r a c ió n . U n p a ís e n e l c u a l se e x p e r im e n ta , n o p u e d e d e j a r
d e c u ltiv a r la d is c re c ió n d e lo s g e s to s, la q u ie tu d m o d e s ta y o p tim is ta .
A d e m á s , a u n q u e d e l 1 8 4 8 a l 1 9 0 0 , h a n d e s a p a r e c id o ca si c o m p le t a ­
m e n te e n B é lg ic a lo s a r te s a n o s y la in d u s tr ia a d o m ic ilio , el in s tin to
p e q u e ñ o b u r g u é s h a s u b s is tid o e n el o p e r a r io d e la g r a n in d u s tria , q u e
a v e c e s es c o n t e m p o r á n e a m e n te a g r ic u lto r y o b r e r o y s ie m p re , h a b i­
t a n d o a tr e i n ta o c u a r e n ta k iló m e tr o s d e la fá b ric a , se s u s tra e a la v id a
y a la p s ic o lo g ía d e la c iu d a d , e s c u e la d e s o c ia lism o in tr a n s ig e n te ” .
A ju ic io d e G o b e tti, lo s líd e r e s d e l s o c ia lism o b e lg a " h a n c o n d u c id o a
lo s o b r e r o s d e B é lg ic a a la v a n g u a r d ia d e l c o o p e r a tiv is m o y d e l a h o ­
r r o , p e r o lo s h a n d e j a d o sin u n id e a l d e lu c h a . D e s p u é s d e tr e in ta
a ñ o s d e v id a p o lític a se h a lla n d e r e p r e s e n ta n te s n a tu r a le s d e u n s o c ia ­
lis m o á u lic o y o b lig a to r io , y c o n tin u a d o r d e la s fu n c io n e s c o n s e r v a d o ­
ras” .
16 ñmauta
L a c o n s id e r a c ió n d e e s to s h e c h o s n o s e x p lic a n o so lo la e n t o n a ­
c ió n g e n e r a l d e la la r g a o b r a d e V a n d e r v e ld e , el a c tu a l h u é s p e d d e l s o ­
c ia lis m o a r g e n tin o , sin o ta m b ié n la in s p ira c ió n d e l lib r o d e r r o tis ta y
d e s e n c a n ta d o d e H e n r i d e M a n , q u ie n p o c o a n te s d e la g u e r r a f u n d a r a
u n a “ c e n tr a l d e e d u c a c ió n ” d e la q u e p r o c e d e n ju s ta m e n te lo s a n im a ­
d o r e s d e l p r im e r m o v im ie n to c o m u n is ta b e lg a . H e n r i d e M a n , c o m o él
m is m o lo d ic e e n su lib ro , n o p u d o a c o m p a ñ a r a su s a m ig o s, e n su t r a ­
y e c to r ia h e ro ic a . M a lh u m o r a d o y p e s im is ta , r e g r e s a , p o r e s to , a l la d o
d e V a n d e r v e ld e , q u e lo a c o g e c o n su s m á s z a la m e r o s y c o m p r o m e te ­
d o r e s e l o g io s .
(Concluirá en el próximo núm ero)

h u e l g a , g e n e r a l
h ay u n a an g u stia ro ja
c u a ja d a en la ciudad

m iles de brazos escuálidos


ah o rcan sus dinám icos esfuerzos
en las horcas curvas de los hom bros
m áxim a negación de cuerpos
al ham bre de los en g ra n a je s

silenciosam ente
las tu rb a s van tendiendo
can d en tes rieles reivindicacionistas
sobre las cru stá ce as espaldas burg u esas

m iles de m iradas agresivas


cru cifican privilegios
en cu alq u ier cruz n e g ra del espacio

de los postes te leg ráfic o s p enden


exótica fe ria de p iltra fa s
la s m agnas efem érides burg u esas

u n calofrío de triu n fo s
re c o rre las calles como u n c a rte ro
d ejando ansias grosellas
en las p u e rta s p ro le ta ria s

en la noche
solo hai u n ruido que tu r b a
el sueño prem editado del g u a rd ia
el ruido del s i n d i c a t o
en sus archivos se hilvan an
los fu tu ro s días ro jo s

m a ñ an a
cam aradas
amanecerá por primera vez en nuestras almas
E ste b a n P A V L E T IC H .
Amauta
Amauta

De la Escuela de la Villa de Guadalupe Hidalgo


Amauta 19

“ C A R O L IT A ”, r e tr a to por P e tto R u t ti

JS/Le r i d i a n o de una a le g r ía i n u s i t a d a
E te m p r a n a se m e e s ta c a y e n d o u n a c a n c ió n d e l a b o c a
y e s to y t e m b la n d o d e te r n u r a a n te s d e c a d a co sa.

se m e s o r p r e n d e u n a l b a e n c a d a in te n to d e p o e m a
y u n c o lo r d e p r im a v e r a tr e p a e n to d o s m s d e d o s .

e n e s ta m a ñ a n a q u e c o n m u e v o lu z
e l so l
y a s a lie n d o p o r d o n d e s e ñ a lo c o n u n p e d a z o d e c a ñ a líric a,

o íd m e , o id m e ,
q u e e s to y a le g r e b a s ta c a e r m e d e m ú s ic a
y e n m e lo d ía p u r a se m e v u e lv e u n q u e r e r d e u n n o m b r e .
2G Amauta

A Y A R -K A C H I, e s c u lt u r a de J. C. M u e lle

q u e es u ñ g r a n c r e c ie n te d e e n tu s ia s m o lo q u e e s tá s u b ie n d o
y s o n a n d o c o lo re s d e n t r o d e m i c o r a z ó n a lto d e m e r i d ia n o ;
h a s ta r a y a r e n flo re s, e n risas, e n r e to ñ o s d e y e m a s ,
en b rillo d e m e ta le s jó v e n e s , e n s e d a s d e p o e m a s .

a le g r ía , a le g r ía n íti d a d e la f o r m a d e n u e s tr o s s u e ñ o s
a le g r ía .
A mauta 21
p u e d o a h o r a a lz a r a m i v o z lo s c e r r o s h a c ia lo s p o n ie n te s ,
h a c e r lo s ta n d u lc e s lo s v a lle s d e in m e n so s,
d e s a ta r la s a g u a s y a v e n ta r la s e n llu v ia s ta n fin a s
° d e g o ta s h u m e a n te s ,
a g i ta r e l m a r y h a c e r lo s a lta r d e lo s m a p a s ,
e n c a d a p á j a r o s o r p r e n d e r u n c a n to ,
u n b a t i r d e h o ja s e n lo s á r b o le s ju b ilo s o s ,
o e s p rim ir s o n e s r o s a s h a s ta lle n a r la s c a m p a n a s .

a l e g r ía y la s le ja n ía s a r r u lla d a s e n n u e s tr a v o z se n c illa .

y la v i d a q u e e n m i s a n g re la te a p la u s o s
in v is ib le a l e g r ía in u s ita d a : lu z a b o r b o to n e s
y a b i e r ta la n a tu r a le z a n u e v a .

q u e e s ta a le g r ía es p o r e l h o m b r e n u e v o c h o r r e a d o
d e a r r a n q u e s c ó s m ic o s,
m e r id ia n o d e m i c o r a z ó n p r o le ta r io .

p u e s , m a n o s , m a n o s p a r a a c a r ic ia r lo in v is ib le y la s co sas.

a le g r ía , q u e lo s tr in o s d e lo s p á j a r o s n u e v o s
se e s tá n h a c ie n d o s a n g r e e n la s m e jilla s.

José V AR ALLA NO S.

T O J J R A S ? poí? Gamaliel O livata.


PA R A BO L A DE LA ALEGRIA

A a m p litu d d e s ie r ta r e tu m b a b a c o n e l m u g id o d e l to r o
p ad re . . .
— ¡M u g í ! i M u g í !
C o m o e s tá le jo s la in v ita a r a ñ a n d o el su e lo .
— ¡M u g í! ¡ M u g ííí!
L a te s ta g r á v id a se y e r g u e b u c a n d o e n el v ie n to el d u lc e o l o r .
— ¿ V a m o s a b u s c a r flo re c ita s , M a lic a ?
— ¡ M a rtin c h o ! ¡ M a rtin c h o ! ¡ M a rtin c h o !
— ¡Q u e sí! ¡ Q u e sí!
L a v a c a c o n t e s t a b a d e s d e e l c o r r a l d e la c h u jlla :
— ¡M óu ! ¡M úu !
L o s c h ic o s se in te r n a r o n e n la h o n d o n a d a d e lo s k o llis, a t r a ­
v é s d e l s e c a n o ; y h a s ta la s p ie d r a s e s ta b a n v e s tid a s d e fie s ta p r im a ­
v e r a l. ¡Q u é d e m e n o s e llo s! A m b o s a d o r n a r o n su s s o m b r e r o s c o n
f lo re s d e w illitik a y s a n k a y o .
Amanta
— E l es b r u to ; e lla c o n s e n tid a — p e n s ó el k o lli— V ie n e n ju n to s
y, d e s d e lu e g o , c a m in a n ju n to s ; p e r o así c o m o v in ie r o n se irá n .
¡U n o ! ¡D o s! M a rtin c h o , é l; M a lic a, e lla . . . ¡U f, p e s tile n c ia !
P a s to r e s d e c u c h is se r o b a n la m ie l d e la s a b e ja s . . . A c a s o p ro n to -
r e g r e s e n : ¡U n o ! ¡D o s! ¡T re s ! M a rtin c h o , M a lic a, M a rtin c h o , M a ­
lic a . . .
P o r e x c e le n te q u e p a r e z c a el le n g u a je d e l a w ic h o , n o lo e n te n ­
d ie ro n M a rtin c h o y M a lic a. M a rtin c h o le a r r a n c ó d e u n tir ó n la r a m a
m á s jo v ia l d e la f r o n d a y el v ie jo se la m e n tó ju s ta m e n te h e r id o .
¡ P e ro y a M a lic a e s ta b a p r e ñ a d a ! . . .
¡C h iw á ! ¡C h iw á ! D a n d o s a lto s a c r o b á tic o s s o b r e la s p ie d ra s ,
el C h iw a n c o p ita b a fe b ril.
— E s a le g r e la v id a — d e c ía — p o r q u e se p u e d e s a lta r c o n e lla y
se la p u e d e c a n ta r! . . .
M ie n tra s tr itu r a b a h o jita s d e l r e n u e v o el A c h a q o p e n s a b a :
— ¡ H a y a le g r ía c u a n d o h a y a b u n d a n c ia !
D e r a m a en r a m a c a n ta b a el k a llu n c h o d e p e c h o e n c e n d id o :
— ¡ L a a le g r ía es d o n d e la in o c e n c ia !
Y flo re s, a n im a le s y co sas, e n to n a b a n ja ra w is p a r a l a a le g r ía d e
p ie s ág iles.
E s ta es u n a d e sus p a r á b o la s . . .
E l to r o b r a m a b a ¡m u g í! ¡m u g í! . . . L a v a c a r e s p o n d ía ¡m ú u !
¡m ú u !
L A M U E R T E D E L C A B E C IL L A

U n la rg o c a m in o le q u e d a b a p o r h a c e r. A la s a lie n te d e l p u e ­
b lo , m o r r a lla d e l tie m p o , el c e r ro d ib u ja b a su c r e s ta r e b e ld e , y a l
f o n d o se d e s e s p e r a b a la c iu d a d a n tiq u ís im a la m e n tá n d o s e e n la s c a m ­
p a n a s d e sus to r re z u e la s . . . ¡S a n P e d r o d e Ju li! ^ V ie ja a fic ió n d e
fra ile s y g a m o n a le s . . . ¡E l s a lía d e s tin a d o a n im b a r la to d a , d e s d e
sus c im ie n to s! p u lv e riz a r ia c u r p a cíe sus c a sa s d e s ta r ta la d a s .
eso le m a n d a b a n lo s c o m u n a rio s . P a r a e so v ia jó r e p e tid a s v e c e s al
L im a s. Y a lo m is m o s a lía e s ta v e z , y s a ld r í a m il si fu e se n e c e s a ­
rio . N a d ie e s ta b a a su la d o , m ie n tr a s su s o jo s e s p e r a n z a d o s c o n t e m ­
p la b a n la s h ile r a s d e c a s u c a s y lo s m o g in e te s d e jic h u . S u m u je r y
su s h ijo s q u e d a b a n ¡ e s p e r a n d o ! e n la c h u jila ju n to a l n e v a d o . . .
¿ O u é te h a r á s a h o r a , E ím eterio C h a m p ílla ?
¡A h ! . . . ¡E l k e lk e r e ! E s m a ñ o s o , el b r ib ó n , p e r o tú le c o n o ­
ces sus tr iq u iñ u e la s ; h a s a p r e n d id o a c o n o c e r la s ; a p u n ta p ié s te e n ­
s e ñ ó a q u e la s c o n o c ie ra s . . . ¡N o h a y m ie d o ! E n g a ñ a r te a h o r a
n o es fácil, a u n q u e a d e c ir v e r d a d ta m p o c o s e r ía r a r o si te e c h a r a
tie r r a a lo s ojos-
Y c a m in a r, c a m in a r . . . a c u llic a n d o l a c u c a d e lo s tr is te s ;
a lto , m e m b r u d o , d e o jillo s d e v iz c a c h a , a l a n d a r , se le e n s a n c h a b a el
tó r a x y te m b la b a la m u s c u la tu ra d e su s m u s lo s d e p ie d r a .
A sí lle g ó a la P re f e c tu r a , a l O b is p a d o . A s í, r e v e r e n te y m a c iz o
v is itó a l p e r io d is ta , a l a b o g a d o , a l p r o in d íg e n a . A n te t o d o s e x p u ­
so la f e r o c id a d c o n q u e se r o b a la s tie r r a s d e c o m u n id a d ; la b r u ­
ta lid a d c o n q u e se tr a t a a lo s m is e r a b le s in d io s , p e o n e s y a lc a h u e te s
g r a tu ito s d e l g a m o n a l. L e d a n o ficio s, le r e g a la n p r o m e s a s , u n a s o n ­
ris a u n a m ir a d a d e e s tu p o r. ¡A h , y si él n o e s tu v ie r a h a b i tu a d o a
t a n t a b a s u ra ! P e r o , e n fin . . . ¡A l p erió d ico !^ E l p e r ió d ic o . . .
L a p u b lic a c ió n q u e a b r e e s p e r a n z a s e n el c o r a z ó n d e i s u n k a . Y a le
Amauta 23

p r e g u n ta r á n : ¿Y qué has h ech o ? ¡ A q u í e s tá la “ p u b lic a c ió n ! ” . . .


¿D ónde? ¿D ónde? ¡A q u í! ¡a q u í! E l p a p e la , el p e r r u d ic u s . . .
Y p a r a r e m a ta r la a v e n tu r a , r e ú n e a sus c o rife o s e n la te n d u c h a , y p i­
d e cañazo . . .
----Sí, a h o r a si v a s . . . P e r o e s ta v e z ju d e m o s . L o q u e d ir á n
lo s m i s t 's . ¡A h , y o ta m b ié n p u e d o a lg o ! L o m a l es q u e el c o m u ria -
rio s n o s a b e s e n t e n d e r e sto s. H a s ta a h o r a e s tá s g a s ta n d o m is p la ­
ta s . . . ¡ A h ! ¡ A h ! C u a n d o lo h a b lé c o n el P ris id e n te L im a s . . . T o ­
d o lo o f r e c ió . ¡Y n a d a s ! V e r e m o s , v e r e m o s . . .
E s tá fie b r o le n to . E l a lc o h o l le h a c e a lg ú n b i e n . A l s a lir d e
J u li e s ta b a tr is te y s u d a b a f r ío . . . ¡V /e in o ! S e le v a n ta y se d e s p i­
de. L a m a ñ a n a 63 c la ra , c o m o sie m p re . H a a v a n z a d o u n a m illa y
s ie n te q u e su s p ie rn a s f la q u e a n y q u e se le r e v ie n ta la c a b e z a . ¡Y a n o
p o id e s m á s ! S e a r r im a a u n a c h u jìla a p e d i r h o s p e d a je . S e lo d a n ,
c la ro . ¡C ó m o se lo ib a n a n e g a r, v ié n d o lo ju d id o ! P e r o se lo d a n
c o n d e s c o n f ia n z a , c o n re c e lo . N o lo c o n o c e n , n o lo c o n o c e n .
— A s í v e n ie n d o d e s d e el Ju lis, t a t a . . .
¡ E s tá c o r ta d o p o r el a ire ! M a te d e p r im a v e r a p a r a s u d a r : v io le ­
ta s, c la v e le s , p e n s a m ie n to s . F lo re s d e p a n ti- p a n ti. S o b re to d o f lo ­
r e s : a ire , c ie lo y n u b e , p a m p a y v e n ta r r ó n , a g u a y b e r r o s y c o r a z ó n d e
ja m p a t o p a r a el m a l a ir e d e l su n k a .
P e r o se a r d e .
— M a ñ a n a te m p r a n ito si v a s, t a t a . . . N o te n g a s el c u i d a d o .
E s to n o es n a d a . ¡ L a b a r r ig a s ta m b ié n d u e le s ! V in e r e c la m a r g a ­
r a n t í a c o n t r a g a m o n a le s . ¡ T a ta ! ¡ ta ta ! r e c la m a n d o m u c h o tie m p o . . .
T o d a s p a r te s h a s id o . A lg u n o s c o n s e ja n q u e ja r p r e s id e n te g r in g o s . . .
Y a le m ir a n d e o tr a m a n e r a sus h u é s p e d e s . H a y u n tá c ito a c a ­
ta m ie n to . ¡E l c a b e c illa i ¡E l m e n s a je r o ! P e r o E m e te r io C h a m p illa
se s ie n te sin fu e r z a s p a r a t o d o y m á s p a r a m o v iliz a rs e a l a m a n e c e r .
P a s a la n o c h e a p r e ta n d o lo s d ie n te s p o r n o q u e ja rs e . ¡ H a b r í a si­
d o te m e r id a d f a s tid ia r a g e n te s d e s c o n o c id a s ! E n u n je r g ó n p io jo s o
e s tá a c u r r u c a d o o y e n d o la p lá c id a r e s p ir a c ió n d e su s a m ig o s . Pe­
r o c u a n d o v e a s o m a r s e la s lu c e s d e l S o l p o r la v e n t a n a lilip u tie n se , c o ­
m o v id r io s b ilio so s, g r ita ; n o p u e d e m á s . . . L a n o c h e h a s id o u n a
p e s a d illa in te r m in a b le . T o c io el in f ie rn o se le h a m e tid o a l e s tó m a g o .
A v e c e s q u e r ía g r ita r, o q u iz á s g r ita r ía , p e r o n ó , se lo a t a ja b a la v e r ­
güenza . D e v e z e n v e z le s ilb a b a el a u llid o d e l c h o k o llo p e n e tr a n te
y d o lo r o s o . ¡ Q u é f río d u lc e h a r ía e n la p a m p a ! P a c ie n c ia , p a c ie n ­
c ia : y a se l e v a n ta r í a y v o lv e r í a a t r o t a r c a m in o d e S a n P e d r o d e Ju li,
p a r a irse a su c h u jlla , a l p ié d e lo s n e v a d o s , a v e r a sus w a w ita s, a su 11o-
k a llo , el J u lic h o , ta n p e n r.e jo . . .
P e r o la f ie b r e a u m e n t a b a . L e m a n a b a s a n g re d e la n a r iz . Y
lu e g o , c o m o u n r e lá m p a g o , le d ijo e l c o r a z ó n q u e ib a a m o r ir s e .
¡ A m o r ir s e ! Y a llí, y c u a n d o ta l v e z e r a c o n d u c to r d e la s a lv a ­
c ió n p a r a la c o m u n id a d ¡q u é s u e rte w isw i! P e r o e v id e n te m e n te se m o ­
ría . N o h a b í a q u ie n lo a t a ja r a . S iq u ie ra e s tu v ie ra a su la d o e l a c h a -
c h i d e l a y llu p a r a c o r ta r el m a l. ¡A lg o le h a b í a n h e c h o lo s m istis! Y
n o s e e n g a ñ a b a , a lg o y m u c h o le h a b í a n h e c h o : lo tiu c a r o n c o m o lo s
sap o s. . .
— Y o c r e e n d o , ta ta , si h a s ju d id o . . . H a c e m e el c a r e d a r e n tri-
g a r lo s p a p e le s m o ji e r . . . E s tá s v e v ie n d o a y llu S u c h u r ija m p a to , c e r ­
q u ita n o m á s d e l T a t a c o r a . . .
24 Amauta
Y se e s t i r ó . S u c a d á v e r e s tá e n t e r r a d o e n la p a m p a d e K a n c h a -
r a n i, y n a d a in d ic a su p re s e n c ia . T e n í a d o s c ic a tric e s d e b a l a e n la
c a r a y u n a e n la p ie rn a . ¡E n A y o h u m a , el c e r ro b la n c o , d e jó b ie n
m u e r to s m u c h o s g e n d a r m e s y c a c h a c o s ! P ero , to d o p a r a n a d a . . .
Q u iz á s d e s p u é s . . . A c a s o s e a su h ijo , e l llo k a lla J u lic h o , t a n p e n -
r e jo !
HIPERBOREOS
P e r o n o tu v e o tr o c o n o c im ie n to c o n la fa m ilia d e L e ó n . S ó lo l a
vi una vez. H a b í a n u b la d o s o b r e la p a m p a y y o v e n ía fie s ta s p a t a ­
le a n d o d e e m b ria g u e z e n lo s c a r rillo s d e l a lb a . E l a y llu m e r e c ib ía c o n
la d r i d o s ; y o le d a b a m is g r ito s y m i tó r a x . ¡P o c a s v eces m e q u e d o

— ¡ G á u ! ¡ G á u ! ¡G á u !
— ¡Q ó o ! ¡O ó o ! ¡ O ó o !
U n a a l a d e v ie n to h e l a d o p a s ó r o z a n d o e l te c h o d e l a c h u jlla ; la s
p a jilla s se r e s q u e b r a ja r o n d e j á n d o l e s it io . A d e n t r o e s ta b a la fa m ilia
a c u r r u c a d a e n p o y o s d e tie r r a , c u b ie r ta c o n m a n to n e s d e te jid o a v a s ­
c a , c e r n id e r o d e f r í o s .
S a c a n d o la c a r a d e g e s to fie ro , g r itó e l p a d r e :
— ¡L eó n ! ¡L eó n !
S u v o z r o n c a s e e n lo d ó e n el sile n c io .
T e n í a s e s e n ta a ñ o s , p o c a s g a n a s d e m o r ir y m u c h a s d e s e m b r a r
t o d o s lo s s u rc o s d e l a n c h o m u n d o .
P o r la v e n ta n illa e n a n a l a m a d r e a s o m ó d o s o jo s d e u n a m i r a d a
fie l.
— L e ó n . . . ¡ L e o n c ito ! . . .
V ie j a d e b u e n á n im o , e r a d u lc e e n la p a l a b r a y s u a v e e n la a c c i ó n .
T a m p o c o p e n s a b a e n la m u e rte . L a e t e r n id a d a n d a b a a su l a d o e n c a ­
d a u n a d e su s w a w a s . . .
E l r e le n te m a d r u g a d o r le o b lig ó a e n t o r n a r lo s p á r p a d o s . V e­
n ía a f e c tu o s o s a tu r a d o e n lo s a lie n to s d e la c a m p a ñ a a r o m a d a . ¡ V ie n ­
to d e p r im a v e r a , d e c la r o s o jo s ! V ie n t o n iñ o , a m a d o r d e o v a r io s , a -
m o r o s o v ie n to d e la s m a m a q u n a s . . .
A ir o s a y a ltiv a , r e f r e g á n d o s e a l v ie n to q u e la a b r a z a lo s m u s lo s ,
sa lió ta m b ié n A u q u illa , la p h a s ñ a , h o c ic o v e r d e , y l a t e t a a t r e v i d a p o r
lo s c a m p o s e n f l o r . S e m b r a d o r a d e p á j a r o s c a n to r e s , tie n e s r is u e ñ o
e l se x o , d u lc e s s o n tu s c a ric ia s, m a m a y !
G r itó a su v e z :
— ¡ L e o n c i to ! . . . ¡ G u a ! . . . ¡ L e ó n ! . . .
D e b a jo d e s u c o r a z ó n d e m im o s , S iliq ito , v o c i f e r a b a e n e l r e g a z o
d e su m a d r e :
— ¡L e ló n ! ¡L e ló n ! ¡L e ló n ! ¡ L e l ó n ! . . .
R e p o s a d a m e n te s e a c e r c a b a p o r el o jo d e l c ie lo , L e ló n , e l in d io
fo rz u d o .

EL M IT M A K

E l v a s to te r r ito r io d e l T a w a n tin s u y o , p o b l a d o d e g e n te s v a r ia s p o r
e d u c a c ió n y o r ig e n , a p e s a r d e l c u i d a d o d e su s m o n a r c a s y k a m a y o js ,
e r a f e c u n d o s e m ille r o d e e s tr a b is m o s m o r a le s . L o s c h a c a re ro s a tri­
b u ía n lo a lo s jó v e n e s d e l a C o r te c u y o a liñ o r iv a l iz a b a c o n e l d e la s
a j ila s d e d u lc e y d e l ic a d a b e lle z a . Y e l I n k a q u e n o d e j a b a d e la -
Amanta
m e n ta r lo m a n d a b a c o n s u lta r e n l a a s a d u r a d e l lla m o s a c r if ic a d o , in ­
q u ir ie n d o p o r el r e m e d i o .
E n b u e n a p o r c ió n lo s h o m b r e s e r a n d ilig e n te s y la s m u je r e s c a ­
m in a n d o p o r s e n d e r o lim p io d e s c u b r ía n la s v e n t a ja s d e la h o n e s tid a d .
U n o s h a c ía n la s u s u ta s ; o tr o s h ila b a n m a r a v illo s a m e n te la n a p a r a el
c u m p i.
P e r o e s to n o le tr a n q u i liz a b a . N in g u n a p r e o c u p a c ió n e r a m a y o r
p a r a él q u e la r e la c io n a d a c o n la e n f e r m e d a d d e su s jó v e n e s . . .
S o lía m a n d a r a g r a n d e s v o c e s :
— ¡ M a ta ! ¡ D e s c u a r tiz a ! ¡ A h o r c a ! ¡ Q u í ta m e ta n fe a s c o s tu m b r e s !
¡ N o d e s tr e g u a a tu s e v e r id a d !
Y lo s s e r v id o r e s to r n a b a n d e s c o n s o la d o s -
— ¡ A n k a p h a w a y , ta ta y !
— i i a ta y , A p u In ti! I m p r e c a b a a l S o l: P a d r e m ío , a c o n s é ja m e .
A l v e r le p a s a r lo s c h a c a r e r o s d e t e n ía n su l a b o r y él lo s b e n d e c í a
c o n s o n ris a s p a te r n a le s . S e e s ta b a n d is p o n ie n d o a s e m b ra r . H u n d ía n
l a ta j l l a u n o s , o tr o s r o c ia b a n e s c r e m e n to ; la s m u je r e s d e j a b a n c a e r la s
s e m illa s y c u b r ía n lo s su rc o s.
Y p e n s ó el I n k a .
— E l w a n o e n t o n a a l p o lv o y el g r a n o c r e c e . . . ¡ G r a n s a b id u ­
r ía d e lo s a c h a c h ila s ! Y a n a d a p r o d u c ir ía M a m a p a c h a si el h o m b r e
n o la a y u d a r a , ¡ h a s ta e lla p ie r d e su s b u e n o s r e c u rs o s !
O b s e s io n a d o lle g ó a la fin c a d o n d e lo e s p e r a b a n lo s A m a u ta s .
— L o s s ig n o s r e v e la n q u e tu s a n t e p a s a d o s m e z c la b a n lo s p u e b lo s d e
su d o m in io , p a r a q u e e s ta n d o s e p a r a d o s d e su s lu g a re s o lv id a r a n sus
v ic io s, c o n ta g iá n d o s e la s v ir tu d e s d e l g o b i e r n o . . .
N o c a b ía d u d a . L a s p a l a b r a s d e l jo v e n le c to r d e k ip u s e r a n la
v o lu n ta d d e l S o l .
C ie r to d ía p r e g u n tó :
— ¿ L o s k o lla w a s s o n y a s u m iso s a l d e s tin o s u p e r io r d e l h o m ­
b re?
— A h o r a s o n b r a v o s y d u ro s , c o m o s ie m p re , ta ta y , A p u In k a , p e ­
r o a d e m á s s o n a le g r e s y e s tá n s a n o s . . . .
O tr o d í a c o n a ire im p e r io s o o r d e n ó :
— ¡ E c h a d k o lla s a l a y llu c o r r o m p id o !
L o s k o lla s d e j a r o n su s lu g a re s , su le n g u a to s c a y s a b ia , lo s risc o s
á s p e r o s d e su tie r ra , lo s frío s in te n s o s d e su s n o c h e s , el r a y o y e l tr u e ­
n o , la p a r q u e d a d d e su s c h u jila s . . . ¡Y la tib ie z a d e su s v a lle s a l b e r ­
g ó s im ie n te d e h o m b r e s se rio s!
Y a e n to n c e s el m itm a k e r a f ó r m u la p a r a lle g a r a l h o m b r e c ó s ­
m ic o .
KAKA

A p o y e la m a n o s o b r e la r o c a c o lo r d e h u e s o . M is c in c o d e d o s
s e d ib u ja r o n s o b r e la r o c a á s p e r a c o lo r d e h u e s o . B r illa r o n a l S o l m o ­
lu s c o s fo s iliz a d o s . L a s c o n c h a s d e m o lu s c o s , a tr a v é s d e m is d e d o s ,
d ije r o n u n a s im p le m e l o d í a . . . .
M i a lm a c la m ó :
— ¡ R u n a w a in a !
¿Q u é re sp o n d e r? M is o jo s m ir a b a n , p e r o n a d a v e í a n ; d e s d e
d o n d e e s ta b a n n o p e r c ib ía n la p u ls a c ió n d e l r i t m o .
— ¡ R u n a w a in a !
26 Amau&a
— A lm a m ía — c o n te s té — ¿ q u é m e q u ie re s ?
M i a lm a , m i b u e n a a lm a c a s ta , p r e g u n tó :
— ¿ V a s b ie n , c h iq u illo ? ¿ T ie m b la s ? ¿ S u fre s ? ¿ A c a s o q u ie re s
d o r m ir te y a ? ¿ S a b e s d ó n d e p a r a e l v ie n to ? ¿ Q u ié n e r e s ?
P o r la r g o r a to z a m b u llía e s ta s p r e g u n ta s e n e l la g o h o n d o y s a lo b r e
d e l h o riz o n te .
— ¡ D e s c o n o z c o m i d e s e o , a lm a m ía , y n o q u ie re s q u e m e ig n o r e ?
le in c re p é , t r é m u l o . . .
L a m o n ta ñ a o su e s p ír itu v in o e n m i a u x i l i o . R e v e s t ía la f o r ­
m a d e su p e n s a m ie n to , ac h ac fa ila c o lé r ic o : o jo s q u e tie n e n s e r e n id a d ;
m ú s ic a q u e se v u e lv e p a l a b r a .
— H e a q u í u n a c h a r la d e a m o r — d ijo — d ig n a , p o r c ie r to d e a -
m a b le c o m p a ñ í a . . .
Y a l v e r q u e m e to m a b a e l e s p a n to :
— N o te in q u ie te s , c h iq u illo — p r o fir ió , e n u n a c a r c a j a d a d e t o ­
r r e n te — . N o te in q u ie te s ; t o d a m i p e s a d a b a r r ig a , v ie ja d e n u tr ic ió n ,
s ie m p r e m a d r e d e n u e v o s a b o r to s , v a le b ie n u n a e s p iritu a l c a c h a z a . . .
S o y c o m o tú u n lo c u e lo r a p a z , a m a n te d e d o n c e lla s y d e b e s o s . • .
¡ C u á n to s h ím e n e s d e s f lo r a d o s c o n o c ie ro n m i n a tu r a le z a e n la d o n c e ­
lle z f lo rid a ! T e n g o el e s p íritu a l e g r e : ¿ n o v e s e n el la b o rio s o s e c r e to
d e m is ó r g a n o s ? ¡Si, p ú e d o s u s te n ta r te , v iv o y fu n c io n o !
M i a lm a le m ir ó c o n el s e n tid o d e lo b e l lo ; p e r o h a c ia e lla e m b o ­
c ó e s ta v e z su s c o r n e ta s s o la re s :
— ¿ P o r q u é le a tu r d e s , a lm a d e c á n ta r o ? ¿ N o s a b e s q u e la ig n o ­
r a n c ia es p r in c ip io n e c e s a rio a la v id a ? ¡S i v iv e s, ig n o r a s !
M i a lm a , m i b u e n a a lm a c a s ta se a le jó in m e r s a e n el la g o s a lo ­
b r e d e m is o j o s . M e lle g a b a su v o z , p e r o y o la s e n tía a g e n a . . ,
— T ú el a v e d e l a r m o n io s o v u e lo — g r ita b a , a le já n d o s e , a l e já n ­
d o s e — tú la m a r io n e ta q u e p r e s to d e s a p a r e c e . . .
T o c ó m e e n to n c e s e n s u e r te l a p a l a b r a g r i t a d a y a z o t a d a d e l a
m o n ta ñ a d is f o r m e , d e la m o n ta ñ a q u e se a lz ó d e s d e m i n iñ e z a l p ié d e
m i c u n a , c a n c ió n p la ñ id a en el s e n o m a te r n o .
— ¡ L e e ; a n a liz a , f e to !
A g r a n d e s g r ito s v o c if e r a b a la m o n ta ñ a :
— ¡N a c is te p a r a r e te n e r la e t e r n id a d ! ¡E re s la a f ir m a c ió n d e l v ie n ­
to , g e r m e n d e p a l a b r a ! ¡ T ú lle g a r á s a d io s, c o n s o lo e je r c ita r el p e n e !
¡ E n g r e íd o , e r e s u n e n g r e im ie n to d e t e m p e s ta d y u n p r in c ip io d e r e lá m ­
pago !
E l h o r iz o n te te m b la b a d e u n a in te n c ió n d e se x o . E l in s ta n te t e ­
n ía c h is p a fú lg id a . L a v id a a c c io n a n te p r o v e n í a d e la e s tá tic a d e u n a
v o lu n ta d s u p e rio r al p e n s a m ie n to . E l T ie m p o e r a g r a n o d e e s a v o lu n ­
ta d . L o q u e a v a n z a y lo q u e r e g r e s a e r a n e n to n c e s c o m p r e n s ib le s .
Y s u p e c ó m o el á r b o l in m ó v il, c a m in a . P u e b lo a t a j a d o , es p u e b lo q u e
avanza. H a m b r e q u e n o g im e , d e v o r a . . . . Y el h o m b r e , e s te te m ­
b lo r p e r p e tu o d e f u tu r id a d , c l a v a d o e n e l á s c u a d e l a n o c h e c o m o e l
s a b a ñ ó n e n el tr a s e r o d e l a s n o . . .

S E N S A C IO N D E L I D O L O

E s u n b o s q u e h e n c h id o d e lu c e r o s a la h o r a d e la p r im e r a a l b a .
L a h u m e d a d p a l p ita e n el sile n c io . R o n c a n e! in s e c to f o s fo r e s c e n te y e l
c u a d r ú p e d o q u e se la m e la g a r r a .
L a p e n u m b ra p a re c e cuaj arse d e l h o m b r e .
Ämauta 27
M e a c e r c o a u n b lo q u e d e g r a n ito . L o e x a m in o , m u d o . N ace
u n a p r e g u n ta e n la p u r e z a d e m is o jo s. P e r o e l v ie jo a c h a c h illa n o
s a b e s a tis f a c e r m i c u r io s id a d . P a te n tiz o u n d e s e o d e e v a c u a r . M is
lá g r im a s se h a n e v a p o r a d o . E l s u d o r n o está- U n a m a n o d e h ie lo se
p o s a e n la v e g ig a : o rin o , a g o t a s . . .
U n o s le a tr ib u y e n c o n o c im ie n to d e l P o r v e n ir , d o n d e p a l a b r a
o tr o s .
— ¿ Q u é s e rá ?
— ¡L a s w a k a s y a n o h a b ía n !
S e s u c e d e n la s g e n e r a c io n e s . S e g a s ta n n u e v o s tie m p o s . V ie ­
n e n id e a s d e s c o lo r id a s , b r illa n te s se v a n ¡y la p ie d r a p r e s e n te e n l a n e ­
c e s id a d d e l h o m b r e !
E l h ijo d e l id io ta — y o s o y el id io ta — tr o p ie z a c o n el b u r d o t a ­
lla d o . L o a t ie n t a ; lo sig u e e n su fig u ra im p r e c is a y se a l e ja d a n ­
zando . . .
— ¡ T a ta y : es u n h o m b r e , u n h o m b r e !
¡ W a w a ! W a w a y , sí, e s u n h o m b r e ! A c e p ta m o s e n el d io s l a in ­
te n c ió n d e n u e s tr a f o r m a . . . p e r o , e n v e r d a d , s o m o s o tr a c o s a h o n d a !

A N ÍM A L E S DIAFANO S

E l a n c ia n o iil a k a ta d e J u ta w ila y a , d e s p u é s d e s o n d e a r su c o n c ie n ­
c ia , h a l la q u e el d e lito d e q u e a c u s a n a P u k a , p a d r e d e P e g r ito , m e ­
r e c e u n c a s tig o e j e m p l a r . D e s te r r a r lo d e a y llu , p o r c o c h in o , ¡ la p i d a r ­
lo ! P e r o h a c e tie m p o q u e d e j ó su s m o c e d a d e s y se r e s u e lv e a v is ita r
a l d e lin c u e n té p a r a in f o r m a r s e d e su s p r o p io s o jo s . . . ¡ A é l n o lo
f o r z a b a n c h is m e s n i h a b la d u r ía s !
E s el W a r a y o j.
C ru z ó e l z u r r ia g o s o b r e e l h o m b r o , to m ó la s v a r a s d e la le y y ,
m ie n tr a s p a u s a d a m e n te s a c a b a d e s u c h u s p a h o jita s d e c u c a , m e d ita ­
ba:
— ¡ A n im a l ! ¡E s te P u k a u n a n im a l ! ¡ A n im a l !
E l c ie lo d e tie r n a l i m p i d e z . . . .
E n la p a m p a la t ie r r a s e h a c ía ò c re , y e n t r e la v e r d in e g r a a le g r ía
d e lo s p a p a le s , b r in c a b a n la s f lo re c ita s s o n r o s a d a s . L a s flo re c ita s b la n ­
c a s , la s f lo re s a m a r illa s y a z u le s . . .
— ¡E s u n lo c o !
L o c o . . . L la m ó g e n te s o b r e la p e r k a . E l in c e s tu o s o se le a p a ­
r e c ió . D e tr á s e s ta b a n su h ijo y la m u je r d e s u h i j o .
— ¿ E s v e r d a d lo q u e d ic e n , P u k a ?
----¿ C u a l, ta ta y ?
— ¡ Q u e tú y la m u je r d e tu h ijo ! ¡ A q u é lla !
— ¡T a t a y ! . . .
— A h ! N o p u e d e s n e g a rlo . . .
L a m u je r se r u b o r iz ó y e l m a r id o b a j ó l a v is ta , p e r o t o d o sin
m á s q u e u n lig e r o e s tre m e c im ie n to , q u e b ie n p o d í a d e c ir : ¿ y t ú p o r
q u é t e m e te s e n c o s a s n u e s tra s ?
L a m i r a d a d e l J il a k a ta te n ía u n a s u g e s tió n irre s is tib le . E ra se­
r e n o y su v o z g r a v e .
— ¡ T e n g o la le y ! S o n é s ta s la s v a r a s d e l a l e y . . . H a b r á q u e
r e s o lv e r s e a r e s p e ta r m e , a o irm e , a o b e d e c e r m e . . . ¡ P u k a ! ¡ P u k a !
A u n q u e lo q u is ie ra s n o p o d r ía s n e g a r l o . T ú m is m o te a c u s a s . ¡ C o m e ­
tis te la c o c h in a d a ! A tu e d a d d u e r m e n lo s a r d o r e s y se d e s p ie r ta la
A m a u ta

e x p e r ie n c ia . ¿ Q u é v a n a d e c ir lo s m a jta s , si su s p a d r e s s o n m á s a t o ­
lo n d r a d o s q u e e llo s? ¡E re s l a v e r g ü e n z a d e lo s v ie jo s l
— ¡ T a ta y !
E l h ijo r e f u n fu ñ ó la n z a n d o u n a c o lé r ic a m ir a d a s o b r e el J il a k a ta .
Q uem aba. L a tie r r a h u m e d e c id a d e s p r e n d ía á s p e r a v a p o r a c ió n
q u e s e n s u a liz a b a lo s h o c i c o s .
P o r lo s c o r r a le s se o y ó g r ite r ía d e llo k a llo s . . . ¡ E r a el b e c e r r i­
llo s u b id o a la s a n c a s d e la v a c a ! . . .
E l S o l n o se e s c a n d a l i z a b a . . . A m o r a l y fre n é tic o , c o n tin u a b a el
f o r n ic io . . .

EL LEVANTAM IENTO

D irig im o s h a c ia lo s h ie lo s u n m ir a d a d e g r a n p o d e r . O b je tiv iz a -
m o s el p a is a je y lo e n fo c a m o s . P o r q u e es p re c is o h a c e r a lg o . A u n ­
q u e s e a lit e r a tu r a v a n g u a r d is ta . L a p a m p a es a m p lia , a m p lia c o m o l a
a m p litu d m a y o r d e l c ie lo e n lo s a m a n e c e r e s .
C o r r a m o s a d a r le s la n o tic ia .
— ¡M a te w a ! ¡ M a te w á a a !
— T a ta , ta ta , a q u í e s to y ¿ q u é q u ie re s ?
— S a lim o s d e l m a l p a s o , ta ta ! D e b e m o s ir a C h o r u m a , a d a r le s
la n o tic ia . . . ¡S e h a h e c h o l a re v o lu c ió n , y e s ta v e z e n b e n e f ic io d e
to d o s ! ( M í e n tie n d e s ? D e to d o s , d e t o d o s . . .
— ¡ G u a y ! N o n c r e e n d o , ta ta y !
— ¡E s la v e r d a d , M a te w a , h o m b r e !
— ¿ C ie rto , ta t a ? N o lo c r e e r á n lo s c h o ru m a s . ¡ T a n ta s v e c e s v e -
n ie n d o e s ta s n o tic ia s ! Y se lle v a r o n lo s w a n a k u s , la s w a w a s o la s m o -
jie re s ! N o lo c r e e r á n c h u ru m a s , t a t a y . . . P e r o , a v e r , c o n ta lo , t a ­
ta y . . . ¿ C ó m o h a s id o ?
— H a s id o fác il, M a t e w a . . . S e a lz a r o n lo s p u e b lo s y g r ita r o n
h a s ta p e l e a r c o n ju s ile s . ¡ C u á n to s m u e rto s ! ¡N o sé c ó m o e s to y v iv o !
S e r ía c o s a d e h a b e r e s ta d o p e n s a n d o . . . P e r o y a e s tá to d o , t o d o .
L o s p u e b lo s a lz a d o s in v a d ie r o n la s c a s a s d e lo s p r i s i d e n t e s . . . h a s ­
t a n o d e j a r u n o d e la fa m ilia . A h o ra to d o s so m o s p u e b lo . A h o ra
n o s o tr o s o r d e n a m o s e l r e p a r to d e la s tie r ra s . C a d a a y llu t e n d r á su
e s c u e la , su h o s p ita l, su c u a r te l, su t e a t r o . . . P e r o e s te c u a j^ e l n o s e ­
r á p a r a m a ta r , sin o p a r a v iv ir c o n t r a lo s q u e n o s m a ta n ! ¿ E s tá s p o ­
b r e h a s ta a h o r a , M a te w a ? P u e s b ie n , y a s a b e s : ¡ e s ta tie r r a es tu y a !
Y to d o s lo s te r r e n o s q u e n e c e s ita n p a r a v iv ir, tú , tu m u je r y tu s h ijo s ,
t o d o s e so s te r r e n o s s o n tu y o s ! E s té n d o n d e e s té n : a u n q u e s e a e n e l
c ie lo ! T e lo d ig o c o n a u t o r i d a d : ¡m e h a n m a n d a d o !
— ¡ M o jjs a ja m a , ta ta y ! V a m o s a a v i s a r lo . . . ¡ A h o r a si h a y
b u e n a n o tic ia !
P a r tim o s c o r r ie n d o e n d ir e c c ió n d e C h o r u m a . S e a l b o r o t a n lo s
c h a iñ a s a l v e m o s p a s a r c o m o v ie n te c illo d e c o s e c h a .
C h o r u m a e s tá r e c o s ta d o e n u n a h o n d o n a d a d e la c o r d ille r a . S e
le a d v i e r te a la le g u a p o r su s m a n a d a s d e a ílp a k a s y e l la d r i d o i n te r ­
m in a b le y le ja n o d e su s p e r r o s . A c e r c á n d o s e , el m o n to n c ito d e c h u j-
lla s se a s e m e ja a u n a p a r v a d a d e a llk a m a r is , y e s o q u e lo s a llk a m a r is
n u n c a a n d a n j u n to s . . . P e r o ta m p o c o a n d a n m u y ju n ta s la s u ta s d e l
a y llu s u n k a !
— ¡C h o r u m a s ! ¡ C h o ru m a s !
— ¡ W a j ! i W a j ! ¿ Q u é h a y ? ¡T ú , C h ip a n a ?
Amauta 29

— S í, y o : ¡ to c a el p u ttu tu ! ¡ C h o r u m a ! ¡ C h o r u m a !
— ¡ P h ú u u ! ¡ P h ú u u u ! ¡P h ú u u u !
S a lta n lo s c h o r u m a s d e su s u t a s . ¿ Q u é h a y ? ¿ Q u é h a y ?
— ¡T ie rra s , s u n k a ! ¡ T ie r ra s !
S e ju n ta r o n lo s c h o r u m a s e n la e x p l a n a d a d e l a y llu . M e d ia p a m ­
p a h o r m ig u e a b a d e h o m b r e s , m u je r e s y n iñ o s. T o d o s s e n tía n la a le g r ía
b é lic a q u e d a el g e m id o d e l c u e r n o . . .
— H a s id o q u e lo s p u e b lo s se r e s o lv ie r o n a c o n q u is ta r su ju s tic ia ,
y h a n h e c h o t a b l a r a s a d e t o d o s lo s d o c to r e s q u e e s tu d ia n la c ie n c ia ,
y p e o r m e n te la p r a c tic a n , d e m a t a r a u n o s e n p r o v e c h o d e o tr o s ; d e
d a r p a n b la n c o a lo s b la n c o s y m o lle te d e a f r e c h o a lo s in d io s . . .
¡ Y a n o h a y e s o s d o c to r e s ! ¡ Y a n o h a y e s o s p r e s id e n te s ! A h o ra so ­
m o s n o s o tr o s , su n k a s , d u e ñ o s d e n u e s tr o p e d a z o d e k isp iñ o . ¿ E n te n d i­
d o ? A v e r . . . ¡ a la s tie r r a s ! ¡ T ie r r a s p a r a to d o s ! P a s to s , a g u a . . .
— ¡N o te n e m o s a g u a , ta ta y !
— A la o b r a , c h o r u m a s : ¡u n c a n a l d e c ie n léguais! ¡N o im p o r ta !
Y p a r a tr a n s p o r ta r n o s , p o n d r e m o s a u to m ó v ile s . P a r a la e s c u e la el m e ­
j o r s itio . . . A llí, a! p ié d e l c e r r o : ¡ U n a g r a n c a sa , c o m o e n T ia -
w a n a q u ! ? T e a tr o ? ¡ ta m b ié n ! H e m o s v e n c id o d e s d e q u e n o h a y p risi-
d e n te s lim a s! A h o r a te n d r e m o s p r e s id e n te s u n k a , c h o r u m a s . . .
B u e n o , p e r o f a lta u n a c o s a : ¡ t r a b a j a r ! L o m á s g r a v e : ¡e l p r in c i­
p io !
L a m u ltitu d se r e p le g ó a su s u ta s , p a r a v iv ir. ¡ Y a lle g a r á la h o r a
d e p r o b a r si v iv e !

BIOGRAFIA DEL N I Ñ O JULIO, por


Julio del Prado.

L m a r h a t r a í d o la a l f o m b r a d e to n o s v e r d e - p lo m o s p a r a
s a c u d ir la e n lo s p u lm o n e s d e J u lio , e l n iñ o a m o ro s o . A c a ­
so su v o z te n ía el r u m o r d e l ú ltim o p lie g u e b e s a n d o a la a r e ­
na. D e c ía e n u n a r e s a c a d e su p a s e o - v e r m o u th :— N o te
v a y a s , te q u ie ro m á s q u e a D i o s .
D io s, p o d í a s e r e n e se m o m e n to el tu m b o g r a n d e , y el n iñ o c o n
o rg u llo y m o d e s tia s a lo b r e :— D i c o m o a lo s á n g e le s : ( e n e l h o r iz o n te
r o m á n tic o se a d i v in a la s ilu e ta in te r m in a b le d e a lg ú n b a r c o , ¡ c u á n to h u ­
b ie r a d a d o p o r q u e f u e r a v e l a ! ) .
A d ió s . S u s se is a ñ o s s ie m p r e v ia ja r á n e n lo s la b io s m e lo d io s o s
d e A n g é lic a . A s í: 6 a ñ o s .
— II —

¿ E s t a r á a p e l i l l a d a e s ta b r a v e z a m is é r ic o r d e d e l m a r ? S ó lo v e í a
e l n iñ o b a r c o s y h o m b r e s , b a r c o s q u e n o p o d í a a lc a n z a r y h o m b r e s q u e
le e n s e ñ a r o n a d e c ir : c h u c h u m e c a , q u e e r a p a r a su lin f a tis m o u n a d o r ­
n o d e m u ñ e c a p in ta rra je a d a .
E l tío m u rió , e l n iñ o J u lio q u iso a r r a s t r a r d e la m a n o u n s a c o d e
lá g r im a s q u e r e s u lta r o n p e s a d a s y se p u s o a ju g a r, p e r o u n a la c r á n b o -
30 Amanta
b o h a b í a p ic a d o a H e r n á n y la s lá g rim a s se le v in ie r o n s ó li ta s . ¿ Q u é
d ir ía n su s a m ig o s g r a n d e s ? T a l v e z h a b í a p e c a d o c o n t r a lo s s e n tim ie n ­
to s . P ero no. E n tr e el c o r te jo e n o r m e h a b í a id o ta m b ié n su c o ­
ro n a . . . .
E n n u e v e p e d a z o s se d e b e r ía n tr i t u r a r lo s p e n s a m ie n to s d e l n iñ o
J u lio . E s a n e m ia lo q u e tie n e . E l m a r ta m b ié n la tie n e .

— III —

C h illid o s, q u e m e p e s c a n s e ñ o rita , q u é s u c ia tie n e s la c a r a , ¿ p o r


2 : 4 , la A m é r ic a d e l S u r, e l r ío C h ili, n o , a d v e r b io d e n e g a c i ó n . La
C a r m e n c ita se r o m p ió la c a b e z a j u g a n d o a lo s e jé r c ito s , el n iñ o J u lio
se a d e la n ta a la é p o c a y y a tie n e ta m b ié n su d o l o r . E d u ard o , co m ­
p re n s iv o , p e r o in fa n til, se b u r la d e s u b r e c h a . ( L a b r e c h a q u e m a n a
s a n g r e d e C a r m e n c ita y l a b r e c h a in f o r m e q u e q u ie re m a n a r to d o d e l
n iñ o J u lio ) . A s í s u e n a a n t ip á t ic a la v o z d e E d u a r d o : R e q u ie s c a t-in
p a c e — p a s a la p e s e ta y v e r á s q u e t e h a c e — m e m e n tu m e D e u s — m e
m o n to e n la b u r r a y m e v o y a B u r d e o s ----. . . C a m p a n illa : A r e q u ip a ,
c a p ita l A r e q u ip a — tic -tic -tic — .
S e h a p a s a d o y a t o d a a n t i p a t í a . ¡ Q u é s im p á tic a es la c a r a f re s c a
d e J o r g e ! C o n o c h o a ñ o s m á s d ir ía el n iñ o g r a n d e e n f á tic a m e n te : E s ­
t o es el a m o r. P e r o él q u ie re d e c ir a h o r a : “ T r á ig a n m e lo s o jo s c e le s te s
d e la C a r m e n c ita y su b r e c h a r o j a q u e la g u a r d a r é e n la c a jit a d e f ó s ­
f o r o s ju n to c o n la o r u g a q u e y a se e s tá h a c ie n d o m a r ip o s a ” .

— IV —

C u a n d o se p a s ó a la s fila s d e Ig n a c io d e L o y o la , t o d o s lo s f r a i­
le s le p a r e c ía n Ig n a c io s, y é l ta m b ié n , ¡ c la r o ! : e n l a c a p illa : D ir e c to r d e
l a C o n g r e g a c ió n ; e n el c o m e d o r , v ig ila n te ; e n la c la se , E m p e r a d o r d e
R o m a : c la r o , u n I g n a c io .
E s to f u é lo a n g u s tio s o : L a s c e ja s d e l P a d r e A c a p a r a d o r d e lo s
je s u íta s , c P ° r q u é a t r a ía n t a n t o ? : " T ú e r e s s a n o , s a n to y s a b io , tú e re s
d e lo s n u e s tr o s ” y te n ía q u e s e r d e lo s su y o s. S u g e s tio n a n te s c e ja s. P e ­
ro f e liz m e n te n o h u b o in v e r s i ó n .
P e r o h a b í a u n a g r a n f e lic id a d : la s c a m p a n a s , ta m - ta m - ta m - ta m -
1 8 0 0 p u ls a c io n e s p o r m in u to ¡n i B e e th o v e n ! L a s c a m p a n a s . ¡ V iv a n la s
c a m p a n a s ! E n to d o tie m p o : si to c a n a d if u n to s , ¡q u é v iv a la r g o tie m p o
su a n g u s tia ! y c u a n d o es a g lo r ia ¡ q u é g lo r ia ! C r is to d e b ió d e c ir a la s
c a m p a n a s : “ H a r é is el p a r a ís o e n e l p o b la c h o ” . T a m b ié n la h e r m a ­
n a d e l n iñ o J u lio h a c a n ta d o a la s c a m p a n a s .
M a ñ a n a m e le v a n to a la s 6 a . m . e n h o n o r d e l m is tic ism o r e c o r ­
d a d o d e l n iñ o J u l i o .

— V —

J u a n , A n d r e y o , S h e r lo c k H o m e s , e l P ir a ta R o jo , el d e s tr i p a d o r d e
r a ta s , el f u m a d o r d e h o ja s s e c a s d e p a p a y a , el a d m in is t r a d o r d e c o rre o s ,
e l e q u ilib ris ta , el d ib u ja n te , e l b o x e a d o r , el g e n e r a l; g lo rio s o s títu lo s q u e
tu v o el m a e s tro d e l n iñ o Ju lio , d e l n iñ o J o r g e , d e l n iñ o E d u a r d o . Se
le h a d e b id o d a r la s C ru c e s d e la O r d e n d e la s A c tiv id a d e s M ú lt ip le s .
C o m o J u a n : su s o jo s a z u le s s u p ie ro n p e n e t r a r y d irig ir lo s c e r e b r o s
m e n o r e s d e lo s n iñ o s ; s ó lo J o r g e , e l m a l g e n io , el q u e h a b í a r o to la c a b e -
Amauta 31

z a d e l n iñ o Ju lio , su h e r m a n o ; el e n e m ig o c o r d ia l d e la s m u je re s , se le
re b e la b a un p o c o . J u a n le s h a c ía r o b a r l a f r u ta d e lo s h u e r to s v e c i­
n o s q u e s a b ía n a m is te rio , a o ro , a g lo ria . J u a n e r a u n e s ta d is ta , h a s ta
c u a n d o to m a b a la c h ic h a d e la a b u e la d e J u lio ; J u a n s a b ía m u c h a s c o ­
s a s : ¡q u é f re s c a le s p a r e c ía el a g u a d e l r ío c u a n d o se b a ñ a b a n c o n é l! ¡y
la v i d a q u e te n ía n la s c a r r e tilla s : e m p e r a d o r e s , p r ín c ip e s , s o ld a d o s ! ; el
c o r r e o e r a e l m e jo r o r g a n iz a d o d e l m u n d o ; y la s h o ja s d e p a p a y a , in s u ­
p e r a b l e ta b a c o ; e l c o lu m p io el m á s á g il d e to d o s , ( n o i m p o r ta b a q u e
se r o m p ie r a la c u e r d a , h a b í a m u c h a s ) ; se r e s p e ta b a a la s a m a p o la s
p o r q u e J u a n d ijo q u e e r a n v e n e n o ; b r illa r o n lo s o jo s d e g a to d e to d o s
e llo s c u a n d o m u r ió la r a t a d e a q u e l p u n ta p ié d e J u a n ; la p a j a y el c o l­
c h ó n q u e h a b í a d e b a jo d e la p a r e d d e su s ju e g o s , d o n d e J u a n e r a u n
g ig a n te s c o m o n o o u n b a n d i d o c é le b re , e r a n u n p r a d o o lla n u r a h e r ­
m o s a d o n d e c a ía n s e n ta d o s , m u e r to s m il v e c e s p o r su s p u ñ a la d a s o su s
e n o r m e s g a r r a s ; n o h a b í a p r e c ip ic io m á s h o r r o r o s o q u e el d e la s r a m a s
d e q u illa y s e c o d e la c a s a d e J u a n ; C h ilin a y su s p á j a r o s q u e e r a n c a m ­
p o d e o p e r a c io n e s y m a n io b r a s d e lo s d is c íp u lo s d e A n d r e y o , te n ía n
m á s so l e l d í a q u e lo s c u a tr o ib a n ; la s m o r a s s a b ía n a h a m b r e s a tis f e ­
c h o , n o h a b í a n i m e d io e n el b o ls illo . ¿ P a t a q u é ? H a b í a m a n o s . ¡ Q u é
s o b e r b ia c a r ic a tu r a la d e l n iñ o ju li o ! P o r su c u e llo p o d ía n s u b ir d o s
m illo n e s d e h o r m ig a s , d e la s h o r m ig a s b la n c a s a q u ie n e s t a p a b a n lo s a -
g u je ro s . ¿ Y el u p p e r - c u i q u e re c ib ió d e m a n o s d e J u a n ? E l n iñ o J u ­
lio n o p o d í a v e n g a r s e . E r a su m a e s tr o , su n u n c a b ie n a d m ir a d o m a e s ­
tro . M u c h a s v e c e s , tr a g a n d o s a liv a y r ie n d o a c a r c a ja d a s , Q u e v e d o
r e to z ó e n t o d o s lo s ía b io s c o n a q u e llo d e A r b e r j ita s v e r d e s , y el v i­
c io d e O n a n ja m á s tu v o é x ito : ¡S i e r a n fu e rte s , e s o n o p o d í a se r! Y n o
se m ir a b a a la C a r m e n c ita m ie n tr a s J u a n e s tu v ie r a p r e s e n te .
C o m o A n d r e y o : c o n su c a r a d e id io t a ig u a lm e n te o rig in a l, e r a l a
p a r t e c h a p lin e s c a d e J u a n ; c o m ía d e la s m a n o s d e R o s ita , B la n c a y
H o r te n c ia , s a b ía s e r m u y b u e n c h a c a r e r o , y la s h iz o c o m a d r e s a R o s i­
t a y B la n c a ( H o r t e n c i a e r a d e su e d a d y p r o m e t id a s u y a ) ; y c a m in a ­
b a c o n la r u e d a b u llic io s a p o r to d a s la s c a lle s, s e g u id o d e P r o m e te o , el
p e r r ito c h u s c o c o n a ire s d e fin o q u e c a u s ó e l c o n f lic to Ju lio , J o r g e , J u a n .
P e r o e l n iñ o J u lio ta m b ié n tu v o su tr iu n f o s o b r e e l d e lo s o jo s a z u ­
les- E l n iñ o J u lio c o n s ig u ió q u e el m a e s tr o a y u d a r a m is a y se r o b a r a
lo s p e c e s d e l c o n v e n to , y d e s p u é s c o n s tr u y e r a u n c a m p a n a r io d e f ie rro s
v ie jo s q u e s o n a b a a la s 6 d e la ta r d e , s e ñ a l d e d e s c a n s o d e a q u e lla v id a
m ilu n a n o c h e s c a .
J u a n p o d í a c o m p a r a r s e e n el á n im o d e! n iñ o J u lio a to d a s la s c h i­
c a s q u e lo h a b í a n “ e n c a m o ta d o ” m á s ta r d e .

INTERPRETA CIO N GEOGRAFICA


DEL ANHELO PO R TU A R IO ¡DE
BOLIVIA, topRómaio Meaeses.
N A d is c ip lin a b á s ic a a d i e s t r a c o n t e m p o r á n e a m e n te e l c r ite ­
rio h u m a n o p a r a e s tu d ia r la p e r s o n a lid a d y e l f u tu ro e n la
v id a d e lo s p u e b lo s : la n o r m a g e o g r á fic a , q u e p o s tu la a s í
lo s v ín c u lo s d e la tie r r a c o n el h o m b r e : S i la G e o g r a f ía n o
c r e a l a H is to r ia , p o r lo m e n o s la c o n d ic io n a , l a e s tim u la .
32 Amatila
ia m a tiz a y h a s ta ía d e t ie n e ” . ( 1 ) . B a jo e s te a u s p ic io c ie n tífic o es p o ­
s ib le d e te r m in a r u n a in te r p r e ta c ió n d e l a n h e lo b o liv ia n o d e u n p u e r to
s o b r e el P a c ífic o , y es p o s ib le ta m b ié n u n a s o lu c ió n q u e n a c id a d e l e s ­
tu d io d e la r e a lid a d , e n c a m in e , f a v o r a b le m e n te a l p r o g r e s o y a l a s o li­
d a r i d a d la tin o a m e r ic a n a , u n a r r e g lo d e la c u e s tió n d e l P a c ífic o s o b r e
e l p r e d o m in io d e ta n ta e x p lic a c ió n b é lic o - s e n tim e n ta l q u e se h a d a d o
a l a s u n to d e s d e su s o r íg e n e s h a s ta a h o r a .
L a r e la c ió n in m e d ia ta y f a ta l d e la tie r r a c o n e l h o m b r e , c o n e x ió n
e n t r e lo s f e n ó m e n o s físic o s y lo s s o c ia le s q u e y a o b s e r v a r a R a tz e l, o r i­
g in a le y e s q u e e n m il c a s o s la p o lític a p r e te n d ió d e s c o n o c e r , sin o b t e ­
n e r o tr o r e s u lta d o q u e in te r r u m p ir el n a t u r a l p r o c e s o d e la e v o lu c ió n y
e n d e s m e d r o d e lo s m is m o s p u e b lo s . L a h is to ria n o s d e m u e s tr a c ó m o
el tie m p o h a r e c tif ic a d o in n u m e r a b le s v e c e s la s p r e te n s io n e s h u m a n a s
h u é r f a n a s d e c r ite r io r e a lis ta q u e p u g n a n d o p o r v a r ia r el d e s tin o d e la s
c o s a s d e l h o m b r e c a si a r r a ig a d o e n la G e o g r a f ía , o lv id a b a n a q u e l r e l a ­
tiv o p o s tu la d o d e la E s c u e la H is tó r ic a q u e “ la G e o g r a f ía p u e d e c o n s i­
d e r a r s e c o m o la h is to ria t r a z a d a d e a n te m a n o y ia H is to r ia la G e o g r a ­
f ía e n a c c ió n ” ( 2 ) .
E l m e n o s p re c io d e e s to s p rin c ip io s e n el a r r e g lo d e l p r o b le m a m e -
d io s e c u la r d e l P a c ífic o h a d e m o tiv a r u n a s o lu c ió n a rtific ia l y p o r e n d e ,
f a ls a , d e s d e q u e la p r e te r ic ió n d e ! c r ite r io g e o g r á fic o n o r e s o lv e r á el
o r d e n ju s to d e la s n e c e s id a d e s b ió tic a s y d e tr a n q u i lid a d e n n u e s tr o s tr e s
p a ís e s . “ L a G e o g r a f ía se v e n g a p r o n to o t a r d e d e lo s p o lític o s — d ic e
V a lla u x e n u n a o b r a q u e e n c o l a b o r a c ió n d e J e a n B ru n h e s , h a s id o e s te
a ñ o tr a d u c id a a l e s p a ñ o l— , y c o n tin ú a : e m p le a e n e llo m u c h o tie m p o
p o r q u e d u r a m á s q u e ello s, p e r o o c u r r e m u c h a s v e c e s q u e p r o n u n c ia la
ú ltim a p a l a b r a ” .
A l in te r p r e ta r la a s p ira c ió n p o r tu a r ia d e B o liv ia , b a j o n o r m a s d e
a lto c r ite r io c ie n tífic o , n o p r e te n d o sin o f o r m u la r u n p e n s a m ie n to e n
c o n f o r m id a d c o n la r e a lid a d g e o g r á fic a d e l m e d io te lú ric o , a r ti c u la d a a
im p e r io s a s n e c e s id a d e s d e c o n f r a te r n i d a d s u r a m e r ic a n a y d e b ie n e n ­
t e n d i d a s o b e r a n ía d e B o l iv ia . Y e s to e s ló g ic o . E n lo s in te r e s e s c o ­
m u n e s d e lo s p a ís e s s u d a n d in o s la s o li d a r id a d o b lig a , y t o d a p o lític a
d e c a r á c t e r d iv is io n a rio q u e se h a s e g u id o y e s té p o r se g u irs e , n o s ig n i­
fic a sin o e x p r e s ió n in d ig e n te d e e f e c tiv a a r m o n í a in te r n a c io n a l.
P o r o tr o la d o , B o liv ia n o d e s e a el m a r p a r a b a ñ a r su s n o s ta lg ia s
d e p a ís m e d ite r r á n e o : lo q u ie re p a r a la r a c io n a l s a tis fa c c ió n d e su s n e ­
c e s id a d e s so c ia le s, su in d e p e n d e n c ia a d u a n e r a y su c o n e x ió n d ir e c ta c o n
el m u n d o . N o s o lo e s to . L a n e c e s id a d m a r í tim a e s u n a n e c e s id a d
in s tin tiv a d e lo s p u e b lo s d e A m é r ic a y d e t o d o s lo s p u e b lo s e n g e n e r a l.
S e r ía o c io so r e p a s a r e l p e n s a m ie n to d e F e d e r ic o R a tz e l p a r a s e g u ir a -
f i n n a n d o q u e el m a r c o n s titu y e la f u e n te d e g r a n d e z a d e lo s p u e b lo s .
G r a n d e z a re a l, n o p a n - n a c io n a l o m ilita r, c o m o la e n te n d ie r o n lo s a l e ­
m a n e s p a r a e n s e g u id a h a c e r f r a c a s a r la c iv iliz a c ió n d e O c c id e n te ( 3 ) .
E n e s te e n te n d id o , ta m p o c o p o d r í a e s te a n h e lo d a r a B o liv ia la p r e t e n ­
sió n d e c o n s titu irs e e n p o te n c ia m a r ítim a , d e s d e q u e lo q u e d e s e a n o
so n c o s ta s q u e d e f e n d e r sin o p u e r to p o r d o n d e s a l i r .
E l m a r es u n f a c to r d e s a lu b r i d a d so c ia l p a r a la s n a c io n e s . Los

(1) —c. B adia M alagri'da. E l fa c to r G eográfico en la P olítica S udam eri­


cana, M adrid, 1919, p ág . 24.
( 2 ) — Y hering. P re h isto ria de los indo-europeos, M adrid, 1908.
( 3 ) — J . B runhes y C . V allaux. G eografía de la H isto ria, 1928, pág. 4 38.
Amauta 33

m a r e s d e s p ie r ta n el e s p ír itu y h a c e n a lo s h o m b r e s f ra n c o s y c o m p r e n ­
siv o s. G r a n p a r t e d e l e s ta c io n a r is m o b o liv ia n o q u e su s s o c ió lo g o s h a n
q u e r id o e s tu d ia r e n o tr a s c a u s a s , se d e b e a q u e B o liv ia h a s id o e m b o ­
te lla d a , a r r o j a d a d e l m a r . L o s e s tu d io s m e s o ló g ic o s d e la A n t r o p o -
g e o g r a f ia n o s d ic e n c ó m o lo s p u e b lo s n e c e s ita n d e lo s m a r e s ( 4 ) . L a
h is to r ia te r m in o p a r a lo s v a s c o s , c u a n d o lo s v a s c o s f u e r o n a r r o j a d o s a
la s m o n ta ñ a s le ja n a s d e lo s P irin e o s p o r la in v a s ió n r o m a n a q u e c o n ­
q u is tó la I b e r ia ( 5 ) ; e s to p u e d e h a c e r n o s e n t e n d e r c ó m o e l d iv o r c io
a n t in a t u r a l d e l A ltip l a n o c o n el P a c ífic o e s u n a re c lu s ió n tr á g ic a y a n ­
tis o c ia l, y q u e el a lm a b o liv ia n a , in c o m u n ic a tiv a , h e r m é tic a , in d if e r e n ­
te y n a s ta in c o m p r e n s iv a , p r e c is a d e l a g e n te físic o d e l m a r p a r a el m e ­
j o r d e s p la z a m ie n to d e su s c u a lid a d e s e s p ir itu a le s .

EL FACTO R OROGRAFICO
EN BOLIVIA —

D o s c a r a c te r ís tic a s te lú r ic a s e s c u ltu ra n la R e p ú b lic a d e B o liv ia ,


lo s A n d e s y lo s L la n o s . E s tu d ia r e m o s la c o n t e x tu r a d e lo s p r im e r o s
ú n ic a m e n te , p o r q u e c o n s titu y e n m a te r ia d e o b s e r v a c ió n in m e d ia ta e n e l
p r o b le m a p o r tu a r io y p o r q u e a d e m á s , el O rie n te , d e s in c o r p o r a d o , n o
e x is te p a r a la v i d a d e B o liv ia , c o m o n o e x is te ta m p o c o p a r a la d e l
P e r u sin o c o m o u n a r e g io n f a b u lo s a y c o n t o r n e a d a e n lo s m a p a s c o m o
d e s ie r to s d e l c o n o c im ie n to g e o g r á fic o .
V in ie n d o d e C h ile y d e l N o r o e s te a r g e n tin o , lo s A n d e s , f a c to r
h o m o g é n e o e n lo s p a ís e s d e l P a c ífic o , in c u rs io n a n e n B o liv ia p o r d o s
g r a n d e s c a d e n a s q u e h a n s id o lla m a d a s , E x te r io r la q u e p e n e tr a p o r A -
ta c a m a y O r ie n ta l o I n te r io r la q u e p e n e t r a p o r J u ju y e n e l p a r a le lo 2 2 .
A m b a s r a m a s o r o g rá fic a s , d e s p u é s d e p o n e r s e d e a c u e r d o e n el g r a n
n u d o d e A p o lo b a m b a , p a r a le lo 1 4 9 3 5 ’ p e n e tr a n a su v e z a l P e r ú
p o r la C o r d ille r a d e l P a lo m a n i.
E n m e d io d e la s d o s c a d e n a s m o n ta ñ o s a s d e B o liv ia la O r o g r a ­
f ía h a c o lo c a d o a ltip a m p a s . E s ta s y lo s d o s a c c id e n te s c o r d ille r a n o s
c o n d ic io n a n la c a s i t o t a l i d a d d e la v i d a e c o n ó m ic a , so c ia l, p o lític a y
p s íq u ic a d e B o liv ia , d e s d e q u e la s o tr a s z o n a s , la d e l P e tr ó le o y la z o ­
n a tr ig u e ra , q u e c o n j u n ta m e n te c o n la s g o m e r a s d e l N o r te e s tu d ia ta n
b ie n J a im e M e n d o z a , in te r v ie n e n n u la o m ín im a m e n te e n el d e s a r r o llo
b io ló g ic o d e l p a ís d e l A l t i p l a n o .
D e s d e su in c u rs ió n h a s ta su s a lid a , lo s A n d e s o f re c e n e n B o liv ia
d o s g r a n d e s sin c lin a le s p a r a n u e s tr o o b je to , c o r r e s p o n d i e n te m e n t e a
c a d a u n a d e la s c a d e n a s - U n a s in c lin a l q u e m ir a a l P a c ífic o y o t r a
a l O rie n te , h a c ia la r u ta a t lá n t ic a p o r la s c u e n c a s d e l A m a z o n a s o la s
d e l R ío d e L a P l a t a . E s n a t u r a le z a d e n u e s tr o e s tu d io la s in c lin a l q u e
b a j a a l P a c ífic o p o r la C o r d ille r a O c c id e n ta l d e la c o s ta e n la r e g ió n
c o m p r e n d id a e n t r e lo s p a r a le lo s 18 a l 2 3 , y q u e c o r r e s p o n d e e n d e ­
m a r c a c ió n te r r ito r ia l a lo s c a n to n e s d e I n g a v i y P a c a je s e n e l D e p a r t a ­
m e n to d e L a P a z ; e l d e C a r a n g a s q u e c o r r e s p o n d e a l d e O r u r o y la s
p r o v in c ia s d e L ip e z p o r e l d e P o t o s í .

( 4 ) — Cam ille V allaux. Le M er, p á g . 7 .


(5 ) E . B u stam an te y Cisneros. G eog. Social del P erú , Lim a, 1922,
p á g . 60.
34 ^matita
E L C R I T E R I O S O C IO -
G E O G R A F I C O .—

A la s im p le v is ta , el g e ò g r a f o q u e o b s e r v a e l m a p a d e B o liv ia c o ­
lig e d o s f e n ó m e n o s . E ! te r r ito r io d e B o liv ia , q u e c a si a f e c ta la fig u ra
d e u n tu c o e n p o s ic ió n s e d e n ta r ia , tie n e u n a n a tu r a l g r a v ita c ió n so c io -
g e o g r á fic a , c o n d ic io n a d a p o r su s e s tru c tu r a c ió n o r o g rá fic o - m in e ra l, h a ­
c ia el O e s te , p o r d o n d e se u b ic a n lo s d e p a r ta m e n to s c o r d ille r a n o s d e
L a P a z , O r u r o y P o to sí- O tr a o b s e rv a c ió n se r e f ie r e a la e s tr a ñ e z a
q u e p r o d u c e el q u e la f a j a lito ra l d e l P a c ífic o q u e p e r te n e c e a C h ile y
el P e rú , in te r r u m p a e s ta g r a v ita c ió n n a tu r a l, d e s a r tic u la n d o in ú til y
tr á g ic a m e n te el c o n ta c to d e B o liv ia c o n e l m a r d e B a lb o a .
S i a la G e o g r a f ía le f u e r a d a b l e a r r e g la r e s ta d e s c o m u n ic a c ió n d e
l a tie r r a c o n el m a r, la G e o g r a f ía tr a z a r ía u n a lín e a q u e p a r ti e n d o d e l
D e s a g u a d e r o , sig u ie se el lím ite c o n el P e r ú h a s ta e n c o n tr a r lo s lím ite s
d e la p r o v in c ia d e T a c n a y d e a q u í su e n c u e n tr o c o n el P a c ífic o . Por
e l S u r, o tr a lín e a q u e p a r ti e n d o d e l á n g u lo in f e r io r o e s te d e B o liv ia ,
p o r S a n P e d r o d e A ta c a m a , a tr a v e s a s e el d e s ie r to y la P a m p a d e l T a -
m a r u g a i h a s ta lle g a r a l m is m o o c é a n o . E s d e c ir, u n e x te n s ió n d e m á s
o m e n o s c in c o g r a d o s d e la titu d , c o n c e r c a cíe 6 0 0 k m s. d e d is ta n c ia
e n t r e u n o y o tr o l í m i t e .
E m p e ro , la r a z ó n g e o g r á fic a tie n e u n lím ite s e v e r o e n lo q u e la
H is to r ia y lo s in te r e s e s d e o tr o s p a ís e s h a n c r e a d o a l r e d e d o r d e e s a z o ­
n a , c irc u n s ta n c ia s q u e s e o p o n e n r e s p e ta b le m e n te , c o n le y e s d e n a t u ­
r a le z a d is tin ta , a la a p lic a c ió n d e u n c r ite r io d e a b s o lu ta S o c io g e o g ra fía .
P o r o tr a p a r t e la s o lic itu d b o liv ia n a es p o r tu a r ia — p o r lo m e n o s es r a ­
c io n a l q u e a sí d e b a ser-— y e n ta l c o n c e p to , la s d is c ip lin a s d e la m is m a
c ie n c ia in d ic a n b u s c a r s o la m e n te u n p u e r to .

. A N T O F A G A S T A .—

L à z o n a d e m a y o r v ita lid a d e c o n ó m ic a d e B o liv ia e s tá r e p r e s e n ­


t a d a p o r lo s n u d o s d e P o r c o y P o to s í y la s m o n ta ñ a s d e l S u r y d e l C e n ­
tr o d e B o liv ia . U n e n o r m e a lm a c e n a m ie n to d e m in e r a le s d e v a r ia d a
n a tu r a le z a , a lg u n o s ú n ic o s c o m o el e s ta ñ o , q u e c o lo c a n a B o liv ia e n el
s e g u n d o té r m in o d e p r o d u c c ió n m u n d ia l d e s p u é s d e la P e n ín s u la d e
M a la c a ( ó ) ; o tr o s c o m o la p la ta , el o ro , el c o b r e , b is m u to , p lo m o , e tc .,
fis o n o m iz a n s in g u la r m e n te la s ilu e ta e c o n ó m ic a d e B o liv ia , Si la a c ti­
v i d a d d e l h o m b r e se c o n d ic io n a p o r el lu g a r q u e e s te o c u p a s o b r e la
g e o g r a f ía , c o n s id e r a n d o q u e la h u m a n id a d es u n p e d a z o d e la tie r r a
( 7 ) , “ s u p e rfic ie h u m a n a ’’ la lla m a B ru n h e s , p u e d e d e c irs e q u e e l h o m ­
b r e d e B o liv ia a r r a ig a su d e s tin o e n la s v é r te b r a s m in e r a s d e l A ltip la n o
y q u e e n lo s A n d e s , a l r e d e d o r d e e llo s y e n la s g a le r ía s in te r io r e s d e su s
fla n c o s , la v id a e x is te p a r a ir r a d ia r s e s o b r e el r e s to d e l p a ís q u e tie n e
a l lí su c a j a y el H a b e r d e s u h a c ie n d a .

( 6 ) — W alth er Schm idt. G eografía Económ ica, B arcelona, 1928, p ág 120,


dice: “ Sigue a los E stados M alayos, p o r su im p o rtan cia como produc­
to r de E staño, Bolivia, (L a P az, O ru ro ) con el 2 0 % de la p roduc­
ción m un d ial. . . el 80% de las m in as de estaño de Bolivia, son
propiedad de los E stados U nidos” .
( 7 ) — F ederico R atzel. A n tro p o g e o g ra fía .
Amanta 35

S o b r e e l m a c iz o a n d in o se u b ic a n p r in c ip a lm e n te d o s c irc u ito s d e
c o n c e n tr a c ió n m in e r a . P o to s í y L a P a z - Ó r u r o . E l p u e r to d e A n t o f a ­
g a s ta s e r ía el c a m in o n a tu r a l p a r a la s a lid a d e lo s m in e r a le s d e P o to s í,
A r ic a p a r a lo s d e L a P a z - O ru r o . P e r o u n a e s tric ta o b s e rv a c ió n g e o ­
g r á f ic a n o s e n s e ñ a r ía q u e d e e s ta s d o s r u ta s , s a b ie n d o e le g ir s o lo u n a
d e e lla s, la d e A ric a a c o n s e ja r ía el c u rs o n a tu r a l d e salida-.
C a m in o d e A n to f a g a s ta , e n t r e la sin c lin a i d e la C o r d ille r a E x te ­
r io r y el m a r P a c ífic o , e x is te n d o s e le m e n to s g e o g r á fic o s d e d is p e rs ió n :
lo s d e s ie r to s y lo s s a la re s . P a r a ir a l m a r p o r A n to f a g a s ta , B o liv ia h a
n e c e s ita d o v a d e a r lo s s a la r e s d e U y u n i, e n la P ro v in c ia S u r-L ip e z , p a ­
r a a t r a v e s a r e n s e g u id a lo s a r e n a le s d e A ta c a m a y la s p a m p a s a r e n o s a s
d e l ia m a r u g a l . L o s d e s ie r to s , a g e n te s d e d is p e rs ió n , e le m e n to s n u g a ­
to r io s d e v id a i c irc u la c ió n , s o n e n to n c e s b a r r e r a s c o n t r a el a c e r c a m ie n ­
to d e B o liv ia a i O c é a n o ; y a u n q u e e s te o b s tá c u lo e s té s a lv a d o p o r el
rie l, g e o g r á f ic a m e n te h a y q u e d e s c a r ta r e s ta r u ta q u e si b ie n es c ie r ­
to , c o n v ie n e a la s a lid a d e l c irc u ito cíe P o to s í, b a s ta s u b r a y a r la d e s o ­
la d a e x te n s ió n d e lo s d e s ie r to s p a r a e s ta b le c e r la o p o s ic ió n a l v ín c u lo
m a r ítim o p o r A n to f a g a s ta . V ín c u lo m a r ítim o q u e h a y q u e b u s c a r p o r
d o n d e las z o n a s s e a n m e n o s á r id a s y el tr a y e c to m á s in m e d ia to .

S A M A .— .
“ E l p e d a z o d e c o s ta p e r u a n a , c o m p r e n d e e n tr e el ú ltim o te rc io
d e l p a r a le lo 1 7 y e l p r im e r o d e l ! 8 , c o s ta c u y o p u e r to p r in c ip a l e s S a m a
y q u e h o y f o r m a p a r t e d e l d e p a r ta m e n to p e r u a n o lla m a d o d e T a c n a
L ib r e ” s e r ía la r e g ió n lla m a d a a s e r el c a m in o d e B o liv ia h a c ia e l
m ar (8 ) .
E s ta te sis, d e p r e m is a s y a s u p e r a d a s p o r el m is m o e s c r ito r e n u n
f o lle to p o s te r io r r é c tif ic a to r io , a u n q u e sin f o r m a l c rite rio d e e x p o s ic ió n ,
se c a r a c te r iz ó p o r la a u s e n c ia d e u n v e r d a d e r o e s tu d io s o c io g e o g rà fic o ,
el d e l f a c to r d e m ò tic o . M e jo r d ic h o , e s te f a c to r fu é c o n s id e r a d o , p e ­
r o e n su a s p e c to n e g a t i v o . E s a r e g ió n p e r u a n a , d ic e e n o tr a p a r t e
M o re , e s tá u n p o c o m e n o s q u e d e s p o b la d a , sin p e r s o n a lid a d n a c io n a l
y sin m a y o r e s riq u e z a s- L e r e p r e s e n ta a l P e r ú u n sa c rific io m í n i m o .
P o r id é n tic a s ra z o n e s , e l a u t o r o lv id a b a q u e e n o r d e n a la s m is m a s c ir ­
c u n s ta n c ia s , a B o liv ia le ¡re p re s e n ta b a u n sa c rific io m á x im o el tr a n s f o r ­
m a r ía s e n z o n a s d e p o b la m ie n to .
E l c r ite r io ló g ic o d e la G e o g r a f ía a e s te re s p e c to , n o s d ic e q u e la s
re g io n e s d e s p o b la d a s s o n n u la s p a r a el e f e c to d e v in c u la c ió n so c ia l, y
q u e lo s p u e b lo s d e b e n b u s c a r su s p u e r to s n o p r e c is a m e n te d o n d e la s
c o n d ic io n e s f a lta n ( 9 ) . C o n e s to , q u e a p e n a s n o s es d a b le e s b o z a r,
c o n c lu ir e m o s q u e es m á s ló g ic o , p a r a la d a c ió n d e u n p u e r to a B o liv ia ,
e s c o g e r a q u e lla s z o n a s d o n d e la a c u m u la c ió n h u m a n a h a y a f ija d o la s
c o s tu m b r e s d e l tr á n s ito , q u e la s z o n a s in c ie rta s , c o m o la s d e l n o r te d e
T a c n a , p o r S a m a , e n d o n d e la p r e o c u p a c ió n e c o n ó m ic a d e B o liv ia , a n ­
g u s tia d a p o r c risis y o s c ila c io n e s d e p r o b le m a s fin a n c ie ro s , t e n d r í a q u e
s o p o r ta r e n o r m e s d is p e n d io s d e c o n s tru c c io n e s m a rítim a s , la s q u e se
d e r iv a n d e la n e c e s id a d d e te n e r u n p u e r to s o b r e el m a r y e l tie m p o r e ­
q u e r id o p a r a e s ta b le c e r e n d ic h a z o n a u n a n e c e s a r ia s e d im e n ta c ió n d e ­
m ò tic a .

( 8 ) — M ore Federico. D eberes de Chile, P erú y B olivia a n te el problem a


del P acífico. L a Paz, 1918, p ág . 9 7 .
( 9 ) — H erb ertso n . G eografía H um ana, B arcelona, 1924, p á g . 137.
36 Æmauta

ARIC A.—

N in g u n a o b s e r v a c ió n c ie n tífic a , f o r m a lm e n te g e o g r á fic a , t e n d r í a
s u fic ie n te g a r a n tía p a r a o b s ta c u liz a r c o n u n a c o n c lu s ió n c o n t r a r i a la
q u e p a t r o c in a u n a n a t u r a l s a lid a d e B o liv ia a l m a r p o r e l p u e r to d e A r i ­
ca . E n la r e g ió n d e A ric a , la v id a n o se e n c u e n tr a d is p e rs a c o m o e n
Sam a. L a d e n s id a d d e p o b la c ió n , le y d e c a r á c t e r a n tr o p o g e o g r à f ic o
e s m e n o r q u e p o r la r u ta d e A n to f a g a s ta , p e r o u n f a c to r e s tá tic o , la m e ­
n o r d is ta n c ia y u n im p le m e n to d in á m ic o d e l p r o g re s o , el riel, u n e m á s
in m e d ia ta m e n te e l m a r P a c ífic o y la s a ltip a m p a s d e B o liv ia ; e s to , a p a r ­
t e d e la e s tr e c h a c o m u n ic a c ió n c o n la c iu d a d d e L a P a z .
A ric a , p u e r to d is p u ta d o p o r el s e n tim ie n to p e r u a n o , por la
o b s tin a c ió n c h ile n a “ V ic u ñ a - M a c k e n a ” d e G e o g r a f ía M ilita r, e s t a m ­
b ié n s o lic ita d o p o r e l a n h e lo b o liv ia n o c o m o u n a n e c e s id a d b io s o c ia l.
U n s e v e r o e x a m e n d e la s c irc u n s ta n c ia s q u e p r o m e d i a n e n ta l d is p u ta ,
d a r í a o c a s ió n a l c r ite r io g e o g r á fic o p a r a r e s e r v a r lo a B o liv ia , c o n t r a la s
e x ig e n c ia s s e n tim e n ta le s o b é lic a s d e lo s o t r o s .
P u e d e c o n s id e r a r s e n u e s tr a in te r p r e ta c ió n g e o g r á fic a d e l a n h e lo
p o r tu a r io , c o m o e n f e r m a d e u n d e te r m in is m o g e o g r á fic o d e r íg id a s a -
p r e c ia c io n e s te lú r ic a s y d e s p r o v is ta s d e l n o b le se llo d e l s e n tim ie n to — en
e s te c a so el p a tr io tis m o — q u e lo h u m a n o p o n e e n lo físic o c o m o a l ta
n o t a d e l e s p ír itu ; p e r o , “ es p r e c is o r e c o r d a r q u e a s í c o m o e n G e o g r a ­
f ía F ís ic a se b u s c a n la s c a u s a s q u e e x p lic a n p e r f e c ta m e n te lo s f e n ó m e ­
n o s , e n G e o g r a f ía H u m a n a , p o r el c o n tr a r io , a p e la m o s a la s n o r m a s
s o c io g e o g r á f ic a s p a r a c o m p r e n d e r c ó m o u n f e n ó m e n o h a s id o p o s ib le
( G e o g r a f í a H is tó r ic a ) o b ie n , c ó m o p u e d e s e r n a t u r a lm e n te p r o b a b l e
( G e o g r a f í a P o lític a ) . S ie m p r e q u e d a a s a lv o la l ib e r ta d h u m a n a y
n u n c a el in f lu jo físic o lle g a a s e r a b s o lu to y p e r m a n e n te ; a s í se h a c e
c o m p a tib le la s o c io g e o g r a f ía c o n la n o c ió n d e l p r o g r e s o d e lo s p u e ­
b lo s ” ( 1 0 ) .
P o r la s p r e m is a s d e l f a c to r g e o g r á fic o , p o r la s n e c e s id a d e s v i t a ­
le s d e B o liv ia y, a n te s d e q u e A ric a , v in ie n d o a m a n o s d e l I m p e r io d e l
D o lla r, lle g u e a c o n v e r tir s e e n a lg o a s í c o m o u n a b a s e n a v a l o p u n to
e s tra té g ic o p a r a f o r ta le c e r e s ta e s f e r a d e in f lu e n c ia y a n q u i q u e s o n n u e s ­
tr o s p a ís e s e n e t e r n a p e n d e n c ia , A r ic a d e b e c o n c e d e r s e a B o liv ia s u p e ­
r a n d o , c o m o d e ja m o s d ic h o , s e n tim ie n to s h is tó ric o s o d e s a tin o s b é ­
lico s. A n te s q u e el s e n tim ie n to q u e es n o b le , e s tá la r e a lid a d q u e es
s a b ia .
T e r m in a m o s , p u e s , a s in tie n d o q u e la n a tu r a l a p r o x im a c ió n d e B o ­
liv ia a l m a r n o p u e d e s e ñ a la r s e m e jo r e n lo s m a p a s y e n lo s h e c o s
q u e p o r el c a m in o d e s c r ito ; es d e c ir , l a s u b z o n a d e l M a c iz o C e n tr a l
B o liv ia n o q u e o r ie n tá n d o s e h a c ia e l O c é a n o , r e m a ta e n e l M o r r o d e
A ric a .

L a P az, 1928

( 1 0 )— B adia M alagrida. O b. c it. p á g . 2 2 .


j a r d í n d Q l u x e m b u r g~o
A n ie v e q u e d e j ó el in v ie rn o
f lo r e c id o e n b la n c o y r o jo
s o b r e la s c o p a s d e lo s á r b o l e s .
F lo re s ,
c á lic e s te m b lo r o s o s
d e la v o z d e lo s p á j a r o s
q u e r o m p ie r o n la ja u la in v e r n a l
y c a n ta n e n t r e lo s c o lo re s e n c e n d id o s
p o r el fu e g o p r im a v e r a l.
L a s m a d r e s v ie n e n d e fie s ta
p a r a v e r c o m o c re c e la e s p e r a n z a
en lo s o jo s d e su s h ijo s
L a h ie r b a tie r n a v a c r e c ie n d o
c o n la llu v ia
y la a le g r ía q u e r ie g a n
lo s ju e g o s d e lo s n iñ o s.
J u n to a la f u e n te d e M é d ic is
d o n d e b a ñ a n su c a n to lo s p á j a r o s
lim p ia y f re s c a
c o r r e la h e b r a d e a g u a d e tu v o z
p o r el lin d e r o a z u l d e m i sile n c io .
— E x p r im ie n d o
la e s p o n ja d e l f o lla je
u n b a ñ o d e a b s in tio
to m a r á la ta r d e .
Y a la lu m b r e v e r d e d e tu s o jo s
¿ s ie n te s,
cóm o nacen
la s h o ja s d e l p o e m a ?
P a r ís , 1928.
38 Amatila

m e t r ó
IA e v a d id o d e u n h o s p ita l d e p o b r e s
p a r a a l u m b r a r la s m ir a d a s
d e t o d o s lo s q u e s u c u m b e n f u e ra .

S in p o s ib ilid a d e s
de que am anezca una noche
d e a r c o iris
— sin o tr o s p e n s a m ie n to s — .

L u z a m a r ille n ta
lu z d e a s fix ia
e n la s p r o f u n d id a d e s d e l M e trò .
N a d a m á s a p e r itiv o
p a r a b e s a r el p o lv o d e u n a v e z .

L lu e v e n la s a la s m u e r ta s
— la s a n e m ia s d e ta n to s
n o h a b e r p o d id o s ie m p r e —
y la e le g a n c ia le n ta
d e lo s q u e se p a s e a n
s o b r e n u e s tra s c a b e z a s .

U n o se s ie n te p e r s e g u id o
p o r el d o lo r d e lo s c a m in o s .
S e h u y e . Y a l fin q u e d a n
la e s p a d a y la p r o f u n d id a d .

S e g u ir á g r ita n d o e l c ie lo
c e n iz a y e c lip se .
A b a j o — e n tr a ñ a s d e la tie r ra ,
p ú tr id a s
— s e e s tr a n g u la n lo s v ie n to s —
R e m o lin o s d e s ó ta n o s
ju n to a lo s r u id o s fé rre o s .

R e lá m p a g o s d e lo s tr e n e s
r e p le to s d e r e b a ñ o h u m a n o
c a n s a d o y p e s tile n te

Y d e la s m a n o s d e l v é r tig o
se e s c a p a
u n a m o r ta l c o r r ie n te
d e m ie d o
e -l-e -c -t-r-i-z -a -d -o .

P a ris, 1928.

Armando Bazán
Amauta 39

EL M OVIM IENTO OBRERO EN


19 í 9, poi? Ricardo Martínez de la
Tofi?e
APUNTES PA R A U N A INTERPRETACION M ARXISTA
DE HISTORIA SOCIAL

I I

EL COMITE PRO L a a f lic tiv a s itu a c ió n d e la s m a s a s c re c e día a


ABARA TA M IENTO d ía . A lg u n o s d e s ta c a d o s m ie m b r o s d e l e le ­
m e n to p r o le ta r io c o m p r e n d e n q u e f re n te a la
in d if e r e n c ia d e l g o b ie rn o , n o c a b e o tr a a c titu d q u e la in te r v e n c ió n d i­
r e c ta d e la s a s o c ia c io n e s g re m ia le s.
E s ta id e a d e la c r e a c ió n d e u n f r e n te ú n ic o p o p u la r p a r a el a b a ­
r a ta m ie n to d e la v id a , se p r o p a g a in m e d ia ta m e n te . E l 1 3 d e a b r il d e
1 9 1 9 se r e a liz a su p r im e r a r e u n ió n f o rm a l, a la s 5 y m e d ia d e la t a r d e
e n el P a r q u e N e p tu n o .
T o m a n la p a l a b r a el estudiante Vertiz, los obreros Conde, Çés-
p e d e s . B a rb a , R o ja s y a lg u n o s m a s. E l r e s u lta d o d e la A s a m b le a es
el s ig u ie n te m a n ifie s to , a p r o b a d o p o r u n a n im id a d , e n tr e lo s a p la u s o s
d e la c o n c u r re n c ia f o r m a d a p o r o b r e r o s y c a m p e s in o s d e lo s v a lle s
c e rc a n o s .

‘‘A l p u e b lo :

•‘Los abusos intolerables en lo que resp e cta a los precios de los


artícu lo s de p rim e ra necesidad, la m iseria espantosa a que estam os
condenados a causa de esta c a restía y m as que n ad a la inm ensa n e­
cesidad de d efen d er n u e stra v id a y la de n u estro s hijos, de las g a rra s
del ham bre proxim o a enseño rearse en n u estro s hogares, han movido
a un grupo de fed eraciones o b reras y dem ás organizaciones de tr a ­
b ajad o res y cam pesinos de los alrededores, a org an izar el Com ité
Pro Abaratamiento de las Subsistencias con el objeto de u n ific ar las
aspiraciones, encauzarlas y p ro p en d er p o r todos los m edios a su al­
cance a hacerlas efectivas, aliviando asi la pavorosa situación a que
‘ estam os reducidos. Las m ejo ras que el Com ité p reten d e alcan zar
son las siguientes: B a ja de los artícu lo s alim enticios. R eb aja de
los p asajes y fletes en fe rro c a rrile s y tran v ías. Abolición de los de­
rechos parroquiales. O bligación en los fundos de sem b rar artícu lo s
alim enticios, tom ando en consideración las necesidades de la pobla­
ción. R e b aja de los im puestos que g rav an la im portación de los a r­
tículos de p rim e ra necesidad. Prohibición de e x p o rta r los mismos
m ie n tras no sean llenadas las necesidades nacionales. F ijació n de
precios m áxim os a la leche, carne, carbón, cereales, legum bres y todo
aquello que sirva p a ra el susten to diario. R eb aja de los alquileres
tenien d o en consideración el estado de las cosas. Cum plim iento es­
tric to del derecho a la jo rn a d a de 8 horas, m ie n tras el congreso san­
ciona la ley respectiva y todas aq u ellas que un estudio sincero de las
necesidades actuales dem uestre que son im prescindibles. P a ra con­
seguir los objetos a rrib a m encionados, el Com ité hace un Uamamien-
40
Æmauta
to a todas las clases que su fre n las consecuencias de la a c tu a l an o r­
m alidad.
“ Si en todos nosotros está d em o strad a la im periosidad de n o r­
m alizar la situación haciendo m as h um an a la v id a; si nos considera-
, m os con derecho a no desem peñar el papel de p arias, privados h a s ta
de lo m as necesario p a ra subsistir, si querem os elevarnos al nivel de
seres racionales y si estam os dispuestos a e n c a ra r con decisión y
altivez este problem a que en todas p a rte s a g ita a la hum anidad, h ay
necesidad de que todos como u n solo hom bre respondam os al lla ­
m am iento que hacen las organizaciones obreras, ta n solo de e sta
m a n era alcanzarem os el triu n fo de estas aspiraciones.
(F irm ado) F ederación de T ejedores, F ed eració n de Z apateros,
F ederación de A lbañiles, F ederación de P an ad ero s, F ed eració n de
T rip u lan tes, F á b ric a de T ejidos de V ita rte , F á b ric a de T ejidos de
S a n ta C atalina, F á b ric a de T ejidos E l In ca, F á b ric a de T ejidos L a
V ictoria, F á b ric a de T ejidos E l P rog reso , F á b ric a de T ejidos San
Ja cin to , F áb rica de T ejidos L a U nión, F á b ric a de F ósforos E l Sol,
F a c to ría el V ulcano, O breros U nidos de E l A guila, B raceros de L a
E strella, Gremio de F ideleros y M olineros, O breros de C arapongo,
G rem io L iberal de Em pleados, U nion A rtesan o s Chosica, C entro de
E studios Sociales M anuel G onzales P ra d a , C entro de E stu d io s So­
ciales B arranco.

Q u e d a c o n s titu id o o f ic ia lm e n te el C o m ité P r o A b a r a t a m ie n to d e
la s S u b s is te n c ia s , c o m o ó r g a n o r e p r e s e n ta t iv o d e c la s e e n el te r r e n o
d e la lu c h a e c o n ó m ic a .

LA LA BO R DEL E l C o m ité se e n t r e g a a u n a a c tiv i d a d v e r d a d e r a -


C O M I T E .— m e n te p r o le ta r ia . S u v o z se e s c u c h a e n t o d o
m o m e n to . L a s a g r u p a c io n e s d e lo s t r a b a j a d o r e s
m a n u a le s s a b e n q u e e s tá a llí e n p ié y e s p e r a n .
E s te C o m ité es e s e n c ia lm e n te d e m o c r á tic o . D e m o c r a c ia e n s e n ­
tid o p r o le ta r io . R e p r e s e n ta la in m e d ia ta a s p ira c ió n d e la s m a s a s q u e
le o b e d e c e n tá c ita m e n te . C o m p r e n d e n q u e n o e s tá s o b r e e lla s sin o
q u e es su v e r d a d e r o in s tru m e n to a l l a d o d e l a p a r a to r e p u b lic a n o d e l
p a r la m e n ta r is m o b u rg u é s , d e la b u r o c r a c ia g u b e r n a m e n ta l, d e la s q u e
se s ie n te n c o n r a z ó n c a d a v e z m a s d e s lig a d o s .
E l c o m ité e x is te c o m o ó r g a n o ele c la se . E n tr a e n fu n c io n e s .
C u m p le su c o m e tid o . T ie n e u n a a u t o r i d a d sin lím ite s q u e lo s o b r e r o s
r e c o n o c e n sin d is c u tir, p o r q u e s a b e n q u e e m a n a d e e llo s e f e c tiv a m e n ­
te . T r a b a j a e n c o n f o r m id a d a lo s fin e s p a r a q u e es c r e a d o . L o c o n s ­
titu y e u n g r u p o d e h o m b r e s d e s o r ie n ta d o s , sin p r o g r a m a c la s is ta , p e r o
b ie n in te n c io n a d o s .
N o s in te r e s a p o r s e r u n p r o d u c to d e n u e s tr a flo ra . M e re c e e s ­
tu d ia r s e , te n ie n d o e n c u e n ta q u e se t r a t a d e u n ó r g a n o im p r o v is a d o
p o r la s c la se s b a ja s , q u e tie n d e a d e s d o b la r s e e n u n o r g a n is m o m a s
p e r f e c to , m a s d e f in id o , m a s c a p a z . D e su c é lu la n a c e la F e d e r a c ió n
O b r e r a R e g io n a l.
L a fu e r z a m o r a l q u e a d q u ie r e , se e x p r e s a e n la in q u ie tu d o b s e r ­
v a d a lu e g o e n la s e s fe ra s d e l g o b ie r n o y d e l c a p ita lis m o . L o s p e r ió ­
d ic o s, c o n su s e d ito r ia le s , su s c ró n ic a s , d e l a ta n e s ta in tr a n q u ilid a d .
L o s a g r ic u lto r e s d e l v a lle d e C h a n c a y h a c e n r e s p o n s a b le a la E m ­
p r e s a d e l F . C . d e l d e s c u id o e n e l tr a n s p o r te d e le g u m b r e s y d e m á s
Amauta 41

a r tí c u lo s a lim e n tic io s , m a n if e s ta n d o q u e p a r a e llo s s o n u n a p é r d i d a la s


d if ic u lta d e s y tr o p ie z o s q u e s u f re n a l r e m itir su s p r o d u c to s a lo s m e r ­
c a d o s d e l a c a p ita l.
P o r su p a r te , la E m p r e s a d e l F . C . a c u s a a lo s a g r ic u lto r e s d e q u e
d e s p e r t a d a su c o d ic ia p o r lo s a lto s p r e c io s a lc a n z a d o s p o r el a lg o d ó n
y e l a z ú c a r, se d e d ic a n a c u ltiv a r lo s e n g r a n e s c a la , sin p r e o c u p a r s e e n
lo m á s m ín im o d e la s c o n s e c u e n c ia s q u e o c a s io n a l a f a lt a d e lo s d e m á s
a r tíc u lo s , e n los. c u a le s n o v e n p o s ib ilid a d d e u n r e n d im ie n to ta n b e n e ­
fic io so .
E s a si c o m o se a c u s a n u n o s a o tr o s , a s u s ta d o s p o r su s r e s p o n ­
s a b ilid a d e s .
E l C o m ité c o n tin ú a r e c ib ie n d o n u e v a s a d h e s io n e s . R e p r e s e n ta
y a l a v o lu n ta d d e u n o s tr e i n t a m il t r a b a j a d o r e s c o n f e d e r a d o s . E n la
r e u n io n d e l 2 7 se a c u e r d a d e c r e ta r u n p a r o d e 2 4 h o r a s e l I 9 d e
m a y o . E l 3 1 , u n a c o m is ió n d e l C o m ité v a a l P a la c io d e G o b ie r n o
p a r a c o lo c a r e n m a n o s d e l p r e s id e n te P a r d o e l m e m o r ia l q u e m a s d e
c i n c u e n ta a s o c ia c io n e s o b r e r a s e le v a n a su d e s p a c h o , c o n e l o b je to d e
q u e r e s u e lv a f a v o r a b le m e n te lo s r e c la m o s p o p u la r e s , p o n ie n d o fin a
l a o s te n to s a e x p lo ta c ió n d e q u e s o n v íc tim a s lo s c o n s u m id o re s .
P a r d o c r é e q u e su c a lid a d d e p r e s id e n te d e u n a r e p ú b lic a c o n s ­
titu c io n a l b u r g u e s a , le im p id e e n t r a r e n c o n v e r s a c io n e s d ir e c ta s c o n e l
e le m e n to p r o d u c to r . C o n f ía d e m a s ia d o e n la f id e lid a d d e l e jé r c ito .
E l 4 d e ju lio le p r u e b a h a s ta q u é lím ite e s c ie r ta e s ta f id e lid a d .
L a c o m is ió n n o es re c ib id a .
E l ! 9 d e m a y o se p r o d u c e el p a r o g e n e r a l.
L o s o b r e r o s , e n u n a e x p r e s iv a r o m e r ía , a c u d e n a l C e m e n te r io d e
B a q u íja n o . D e p o s ita n u n a c o r o n a s o b r e la t u m b a d e l o b r e r o A lia ­
g a , m u e r to q u in c e a ñ o s a t r á s e n u n a h u e lg a .
E l C o m ité s e s io n a b a j o l a p r e s id e n c ia d e N ic o lá s G u ta r r a . Da
c u e n ta a la A s a m b le a d e la f o r m a c o m o h a n s id o tr a t a d o s lo s o b r e r o s
d e s ta c a d o s e n c o m is ió n a n t e el g o b ie rn o . S e a c u e r d a c e le b r a r u n m i­
tin el d o m in g o 4, p a r a p r e c is a r e n é r g ic a m e n te la d e c is ió n p o p u la r d e
n o c o n tin u a r s ie n d o e x p lo ta d a .
S e in ic ia u n a m a n if e s ta c ió n q u e es d is u e lta a s a b la z o s p o r la p o ­
lic ía

E L P A R T I D O S O C ÍA - E l d e s d ic h a d o y p r e te n d id o P a r tid o S o c ia -
L I S T A D E L P E R U .---- lis ta d e l P e r ú , se in s ta la o f ic ia lm e n te e l I 9
de m ayo. N a c e e n e s ta d o d e f e to , p o c o
a n te s d e in ic ia rs e e l m o v im ie n to d e l h a m b r e y p e r e c e a lg u n o s m e s e s
m a s ta r d e . N o p u d o s e r d e o tr a m a n e r a .
E l lla m a d o C o m ité C e n tr a l E je c u tiv o d e l P a r tid o , se lim ita a m e n ­
s a je s, d e c la ra c io n e s d e p rin c ip io s , p r o g r a m a s m á x im o s y p r o g r a m a s
m ín im o s . S u fu e r z a r e v o lu c io n a r ia — si p u d o in te n ta r a lg u n a — y c o n s ­
tr u c tiv a se v a e n u n a d ia r r e a d e p r o c la m a s .
A l la d o d e la c o r r ie n te p o p u la r q u e m e o c u p a , su a rtific io d e s ­
ta c a la m e n ta b le m e n te s o b r e el e n é rg ic o f o n d o d e la lu c h a . S u e f í­
m e r a e x is te n c ia d e m u e s tr a q u e so lo tie n e p o s ib ilid a d d e p e r d u r a r , d e
h a c e r o b r a , d e s e ñ a la r u n su rc o , d e fe c u n d a r lo , el p a r ti d o a n im a d o d e l
im p u ls o v e r d a d e r a m e n te r e v o lu c io n a r io , q u e e n c u a lq u ie r m o m e n to se
s ie n ta r e s p a ld a d o p o r la m a y o r ía d e ia p o b la c ió n , y c o n v e n c id o d e
q u e to d o s sus p a s o s s e rá n s o s te n id o s p o r lo s e le m e n to s a fin e s, d e c is iv o s
e n la lu c h a .
42 Amauta
E l C o m ité d e A b a r a t a m ie n to , sin s e r u n p a r ti d o , sin te n e r u n
p r o g r a m a so c ia lis ta , r e ú n e e s to s re q u is ito s . S u s d e c is io n e s m e r e c e n la
o b e d ie n c ia d is c ip lin a d a d e v a r io s m ile s d e o b r e r o s y c a m p e s in o s , a l
e x tr e m o d e h a c e r v a c ila r, e n u n m o m e n to d a d o , la c o n f ia n z a q u e la
c la s e b u r g u e s a p a r e c e te n e r e n si m is m a .

EL MITIN S e v e r if ic a e n l a A la m e d a d e lo s D e s c a lz o s , p o r h a b e r lo
DEL 4.— im p e d id o l a p o lic ía e n e l P a s e o C o ló n . M uchos o ra ­
d o r e s h a c e n u s o d e la p a l a b r a . U n m ie m b r o d e l f la ­
m a n te P a r tid o S o c ia lis ta m a n if ie s ta a lo s a s is te n te s q u e e s n e c e s a r io
n o d e j a r s e in f lu e n c ia r p o r la s u t o p ía s m a x im a lis ta s , im p o r ta d a s d e
E u r o p a , y q u e n o c o r r e s p o n d e n a n u e s tr a r e a lid a d .
E l s e c r e ta r io d e l m is m o P a r tid o , C . d e l B a rz o , p r o p o n e e l n o m ­
b r a m i e n to d e u n a c o m is ió n e n c a r g a d a d e s o lic ita r d e la P r e f e c tu r a e l
p e r m is o n e c e s a r io p a r a in ic ia r u n a o r d e n a d a m a n if e s ta c ió n h a s ta la
P la z a d e A rm a s .
L a m a s a p r o te s t a d e ta n ta s c o m is io n e s sin r e s u lta d o s . El P ar­
tid o S o c ia lis ta n o tie n e m a s e s p e c ia lid a d q u e la d e n o m b r a r ía s . E l
p r o le t a r ia d o a c u e r d a q u e d e b e m a r c h a r h a c ia e l c e n tr o d e la c iu d a d ,
sin s o lic ita r p e r m is o a lg u n o .
G u ta r r a c e n s u r a lo s té r m in o s e n q u e se e x p r e s a n lo s s o c ia lista s.
D e m u e s tr a q u e el m a rx is m o es la tá c tic a c o n c r e ta d e l p r o le t a r ia d o
d o q u ie r a q u e el e x ista . Q u e la fu e r z a d e lo s c o m u n is ta s e n R u s ia
h a s id o p r e c is a m e n te e s a : la d e e n c a r n a r la s d e m a n d a s o b r e r a s , y
s a b e r c o n d u c ir a la s m a s a s d e la c i u d a d y el c a m p o a la c o n q u is ta
d e l p o d e r , c im e n ta n d o d e f in itiv a m e n te su d ic ta d u r a d e c la se . ,
L a A s a m b le a p o p u la r a c u e r d a in s is tir e n lo s p u n to s c o n te n id o s
e n e l M a n ifie s to d e l 13 d e a b r il. E n c a r g a a l C o m ité P r o A b a r a t a ­
m ie n to d e la s S u b s is te n c ia s “ la p r o s e c u c ió n d e lo s tr a b a j o s n e c e s a ­
rio s h a s ta c o n s e g u ir la e x p e d ic ió n d e la s m e d id a s q u e tie n d a n a r e ­
m e d ia r su a f lic tiv a situ a c ió n , n o c e s a n d o su c a m p a n a d e a g ita c ió n e
in te n s if ic á n d o la e n c a s o n e c e s a rio , m ie n tr a s n o s e a n a t e n d id a s e n t o d a
su a m p litu d su s ju s ta s p e tic io n e s . H a c e r u n lla m a m ie n to a t o d o s lo s
tr a b a j a d o r e s p a r a q u e o r g a n ic e n su s fu e rz a s , a fin d e h a c e r r e s p e .a r
su s d e c is io n e s ” . T a m b ié n se p id e la lib e r ta d d e lo s o b r e r o s p m s o s
e n T ru jillo . , . ,
L o s s o c ia lis ta s a b a n d o n a n la re u n io n . E l p u e b lo d e s fila e n c o m ­
p a c t a m a n if e s ta c ió n h a c ia e l c e n tr o d e la c iu d a d .. S e p r o d u c e n c h o ­
q u e s c o n la p o lic ía . A lg u n o s s o ld a d o s s o n d e s m o n ta d o s a p e d r a d a s .
D u r a n te e l d í a se in ic ia n m a n if e s ta c io n e s e n lo s d is tin to s p u n to s , q u e
l a p o lic ía lo g r a d if íc ilm e n te d is p e rs a r .

H UELG A DE A l d ía s ig u ie n te 5, se d e c la r a n e n h u e lg a lo s te je d o -
TEJEDORES. re s d e la F á b r ic a d e S a n ta C a ta lin a .
M o tiv a la h u e lg a e l a u m e n to d e s a la rio . S u p lie g o
d e r e c la m a c io n e s c o n s id e r a la s s ig u ie n te s r e in v in d ic a c io n e s :
S e c c i ó n t e l a r e s . — A um ento de 20% sobre el h ab e r sem anal.
N ivelación de los precios que se p agan a los te jed o res nuevos con
los que perciben los antiguos.
S e c c i ó n H i l a d o s . — N ivelación de precios con la sección car­
das. E acion de pan, carne, ca fé etc., p a ra los obreros que tra b a ­
ja n de noche, en la m ism a fo rm a que se distrib u y e en las otras
fáb ricas. Que la fá b ric a pague a los ayudantes.
Amauta 43

Sección Care!as. — A um ento de u n centavo p o r kilo en los


títu lo s sig u ien tes: de 6 a 8 m il y de 9 a 12 mil. R ación p a ra los
que tr a b a ja n de noche.
Sección jornaleros. — A um ento de 20% sobre los jo rn ales
actuales.
Demas secciones. — A um ento g en e ral de 20% y p a ra todos
los obreros y obreras com prendidos en esta sección.
P iden igu alm en te se les v en d a a precio de costo los pro d u cto s
elaborados po r ellos mismos, sin distinción de m arcas ni p re fe re n ­
cia personales.
O b lig a d o s lo s p r o p ie t a r io s d e la F á b r ic a p o r la p r e s ió n d e sus
o b r e r o s o r g a n iz a d o s y a n t e la a m e n a z a d e q u e el c o n f lic to se a g r a ­
v e , lle g a n c o n su s t r a b a j a d o r e s a la s s ig u ie n te s c o n c lu s io n e s :
Sección telares. — A um ento de u n centavo p o r m illares de
golpes, sobre los precios actuales.
Sección Hilados. — L a F á b ric a p ag a rá a los ay u d an tes de las
m uías, y los precios p a ra los m ag n etad o res se rá n los actuales.
Sección Cardas. — A um ento del 10% g en e ral sobre los p re ­
cios actuales.
Sección Jornaleros. — Sobre los precios actu ales, un aum ento
en la fo rm a sig u ien te : 15% de au m en to p a ra los que gan en m enos
de 2 soles; 10% p a ra los que gan en h a sta 3 soles. L as dem ás
secciones a d e sta je ra s rec ib irán u n aum ento de 15% p ara los que
g anen m enos de 2 soles y 10% p a ra los que g an en h asta 3 soles.
L a F á b ric a v en d erá a los obrero s p a ra su uso los artícu lo s a p re­
cio de costo.
Com o se v e , la a c tit u d d e c id id a d e lo s h u e lg u is ta s d e la F á b r ic a
d e T e jid o s d e S a n ta C a ta lin a , a liv ia en p a r te su s itu a c ió n e c o n ó m ic a ,
e m p le a n d o c o m o fu e r z a e n c a m in a d a a e s te fin , u n a o r g a n iz a c ió n y u n
e s p ír itu d e lu c h a d e f in id a , v e r d a d e r a m e n te m a rx is ta .
LA A SA M BLEA DEL E l C o m ité P r o A b a r a t a m ie n to d e la s S u b -
L U M E a S .— s is te n c ia s , a c u e r d a h a c e r la s sig u ie n te s d e c la ­
r a c io n e s , e n v ir tu d d e lo s su c e so s d e l d ía
a n t e r io r :
1 t-1 P a r tid o S o c ia lis ta n o tie n e r e p r e s e n ta c ió n a lg u n a e n
e s te C o m ité y d e s a u to r iz a m o s la l a b o r d e d e s p re s tig io q u e v ie n e h a ­
c ie n d o .
2. E l C o m ité p o r e s ta r c o m p u e s to d e a g r u p a c io n e s o b r e r a s ,
n o tie n e n in g ú n c o lo r p o lític o ni d o c trin a , y p r o te s t a p o r la s in f o r ­
m a c io n e s d a d a s p o r a lg u n o s d ia rio s.
3. ——E l C o m ité , te n ie n d o c o n o c im ie n to q u e el s e c r e ta rio g e n e r a l
d e l C o m ite d e l C a lla o h a s id o a p r e s a d o , d e c la r a q u e si é s te n o fu e
r a p u e s to e n lib e r ta d o f u e r a d e p o r ta d o , se p r o c la m a r á el p a r o g e n e ra l,
y r e c la m a g a r a n tía s p a r a su lib r e fu n c io n a m ie n to .
E s ta es la v e r d a d e r a s itu a c ió n . E l P a r tid o S o c ia lis ta s o lo s irv e
d e o b s tá c u lo e n la l a b o r d e lo s o b r e r o s o r g a n iz a d o s . E l d í a 6 , C a r ­
lo s B a rb a , m e d ia n te u n a v ib r a n t e c a r ta , se r e tir a d e l P a r tid o .
LAS LUCHAS ENTRE EL L a p o lic ía h o s tiliz a c a d a v e z m á s o s te n ­
COMITE, LAS AUTORI­ s ib le m e n te la l a b o r d e l C o m ité . A lg u ­
D A D E S Y LOS SOCIA­ n o s o b r e r o s s o n a p r e s a d o s . U n a c o m i­
LISTAS.— sió n se p r e s e n ta el 7 a n te el m in is tro d e
g o b ie r n o s o lic ita n d o la lib e r ta d d e lo s
44 Äm auta
c o m p a ñ e r o s d e te n id o s e n L im a y C a lla o , y r e c la m a g a r a n tía s . La
r e s p u e s ta es la d e c la r a c ió n o fic ia l d e q u e la s a u t o r i d a d e s p r o c e d e r á n
c o n e n e r g ía si se p r e te n d e a l te r a r el o r d e n p ú b lic o .
E n e s te c a so , el o r d e n p ú b lic o s ig n ific a q u e el p u e b lo p e r e z c a
d e h a m b re , sin q u e ja r s e . E l o r d e n p ú b lic o es la ‘p a z s o c ia l’ q u e p e r ­
m ita el e n g r a n d e c im ie n to e c o n o m ic o d e lo s e x p r o p ia d o r e s .
E l C o m ité , c o m o r é p lic a , d a u n p la z o h a s ta e l 1 1 a la s 3 d e la
t a r d e p a r a q u e r e s u e lv a f a v o r a b le m e n te su s d e m a n d a s , o d e lo c o n ­
tr a r io d e c r e ta r á el p a r o g e n e r a l h a s ta c o n s e g u ir su p r o p ó s ito .
L a lu c h a a d q u ie r e p r o g r e s iv a v io le n c ia . L os o b re ro s no son
e s c u c h a d o s . S e le s n ie g a el d e r e c h o a n o p e r e c e r d e in a n ic ió n .
P o r su p a r te , el f la m a n te P a r tid o S o c ia lis ta p u b lic a u n n u e v o
m a n ifie s to , d e c la r á n d o s e a g e n o a l p r o y e c ta d o p a r o , q u e c a lific a d e p o ­
lític o , c o in c id ie n d o en e s to c o n la a c titu d p a r d is ta . E l g o b ie r n o v e
e n la a g ita c ió n p o p u la r la m a n o d e lo s p o lític o s d e la o p o sic ió n .
L a c e g u e r a d e l C o m ité E je c u tiv o d e l P a r tid o S o c ia lis ta n o p u e d e
s e r m á s e v id e n te . S u s o jo s e s tá n h u e ro s . T ie n e a n t e si u n m o v im ie n ­
to p e r f e c ta m e n te d e f in id o . L o desconoce. E s tá a b s tr a íd o p o r su s
m o c io n e s y p r o c la m a s . F r e n te a la r e a lid a d c o n c r e ta , su s ta r a s d e
s e m ib u r g u c s d e m o - lib e r a l le in c a p a c ita n p a r a c o m p u ls a r la f u e r z a r e ­
v e l io n a r a d e la s itu a c ió n c r e a d a . C o m o d e c o s tu m b r e , lo s “ filó ­
s o f o s '’ d e l so c ia lism o p e q u e ñ o - b u rg u é s , f ra c a s a n a l p r e t e n d e r d irig ir,
lu c r a d e lo s lím ite s te ó ric o s , la e n e r g ía d e u n a m a s a e n c a m in o h a c ia
su e m a n c ip a c ió n .
E l C o m ité d e s v ir tú a e s ta s a c u s a c io n e s :
lo .— E l paro fu é acordado el m iércoles 8 en cum plim iento de
la orden del día del Com ité publicada que estip u lab a que al no ser
reb ajad o s los precios de las subsistencias en u n 50% h a sta las 3
p. m. del día domingo 11, se d ec la ra ría el p aro g en e ral en to d as las
in d u stria s h a sta que fu e ra resp e tad a la volu n tad popular.
2o.— E n la A sam blea de delegados del viernes 9, a pedido de
varias delegaciones se ratific ó el acuerdo p o r u n a m ayoría de once
delegaciones, oficiándose a todos los cen tro s de tra b a jo p a ra que
fu e ra cum plido, como tam bién a los com ités y sub-com ités adheridos.
3o.— E n la asam blea p opular del sábado 10 con la co n cu rren ­
cia de tre in ta delegaciones, el delegado G u ta rra y el secretario
B arb a como tam bién m uchos delegados expusieron que hab ía la cer­
te za de que se m aquinaba por los bandos políticos p ara apro v ech ar
del paro con el objeto de servir sus in tereses p artid arista s, ap ro ­
bándose por unanim idad la siguiente orden del día, de los delega­
dos de P achacam ac; P rim ero : el Com ité habiendo descubierto las
m aquinaciones que los bandos políticos tr a ta n de h acer triu n f a r con
m otivo del paro g eneral proyectado por la clase o b rera p a ra con­
seguir las m ejoras enum eradas en el m anifiesto y las conclusiones
del m itin del 4 de mayo, ac u erd a: aplazar la fecha del p aro g en e ral
p a ra despues del 20 de mayo, el día que acu erd en los delegados;
segundo: com unicar esta decisión a los delegados, com ités y sub­
com ités adheridos y co n tin u ar haciendo la pro p ag an d a de la huelga
de inquilinos; te rc e ro : los com ités seg u irán sesionando p a ra in te n ­
sificar la huelga reg io n al; cu a rto : el Com ité C en tral de Lim a con­
tin u a rá publicando el boletín órgano de él, p a ra in fo rm ar al p ue­
blo de los tra b a jo s y orientaciones del g ra n problem a económico
Vue a fe c ta a la clase obrera. R. A guirre, M. T orres.
Amauta 45

4o.— E s inexacto que el delegado G u ta rra d ije ra que había


m iem bros com prom etidos. D ijo que h ab ía que ap laz ar el p aro por
que las sujestiones políticas p o d rían cru z ar la lab o r h o n rad a del
com ité. E l voto ecuánim e de las delegaciones y el num erosísim o
pueblo co n cu rren te que lo puede c o n sta ta r son la m e jo r refu tac ió n .
5o.— E l C om ité declara que el acu erd o tom ado d e ja en pié
to d a s las reclam aciones y acu erd o s a n terio res posterg an d o solo la
fech a del p aro por la s causas expuestas. T odas las delegaciones
v o ta n tes asi lo hicieron constar.
6o.— E l Com ité convoca p a ra el ju n es 12 a las 8 p. m. en el
local del P a rq u e N eptuno a to d a s las delegaciones p a ra to m a r a c u er­
dos relativ o s a la fo rm a de en cau zar el cum plim iento de las con­
clusiones v o tad as el 4 de m ayo p o r el pueblo.
7o.— E l Com ité declara solem nem ente no e sta r movido sino por
el anhelo de conseguir el m ejo ram ien to del pueblo y hace u n lla­
m am iento a los grem ios y clases sociales in teresad o s p a ra que con­
tin ú e n ad elan te en su em peño. P u b lica rá u n b o letín p a ra que el
pueblo en c u en tre inform acion es au té n tic a s” .

C o m o se v e , el C o m ité q u ie re c o n s e r v a r s e p u r o , a l m a r g e n d e
to d a so sp ech a. E s te d e s e o d e p r o b a r su v e r d a d e r a o rie n ta c ió n , le
im p u ls a h a s ta a p la z a r el p a r o p a r a d e s p u é s d e la f a r s a e le c c io n a ria .
R e c o n o c e le a lm e n te q u e su m o v im ie n to p u e d e s e r e x p lo ta d o e n b e n e ­
ficio d e lo s p o lític o s d e l c a p ita lis m o . E l C o m ité n o titu b e a , e n v is ta
d e q u e u n a p la z a m ie n to , le jo s d e p e r ju d i c a r el m o v im ie n to , lo r o ­
b u s te c e , p r e c is a n d o su v e r d a d e r o s e n tid o .
E s ta e n f r e n ta c ió n a l a r e a lid a d , sin n e g a r la , e s u n a c o n d ic ió n c a ­
r a c te r ís tic a d e lo s s a n o s s e c to r e s o b r e r o s . E n la R u s ia d e lo s S o v ie ts
la e n c o n tr a m o s d ia ria m e n te .
E l P a r tid o S o c ia lis ta , e n p le n a la c ta n c ia , s ig u e u n a p o lític a d e
b ib e r ó n . C o m o c a r e c e d e a p o y o p o p u la r , c o m o es el c a c a re o d e l
g r u p o r e d u c id o , sin p a r ti d o , q u e f o r m a el C o m ité E je c u tiv o , c o m o
p e r m a n e c e a g e n o a la s in q u ie tu d e s d e l a c ía s e o b r e r a , c o m o n a d a lo
lig a a e lla , se la v a la s m a n o s a n t e la s a u t o r id a d e s , c o n u n d e c la ­
r a c ió n o p o r tu n is ta . Q u ie r e d e ja r , p r e v ia m e n te , s a lv a d a su r e s p o n s a ­
bilidad.^ N o a u to r iz a el p a r o , p o r q u e el p a r o sig u e s ie n d o a u n p a r a
é l la o b r a d e lo s p o lític o s a d v e r s o s a l s e ñ o r P a r d o .
E l C o m ité c o m p u ls a , in d e p e n d ie n te m e n te , la s itu a c ió n . V e la
p o s ib ilid a d d e q u e e f e c tiv a m e n te e le m e n to s a lia d o s a la b u r g u e s ía p u e ­
d a n a g ita r o tr o s s e c to r e s a g e n o s a l e le m e n to p r o le ta r io , a p r o v e c h a n d o
la s itu a c ió n d e g u e r r a c iv il q u e to d o p a r o c re a . P e r o p o s ib ilid a d n o
es c o m p lic id a d , s e ñ o re s s o c ia lis ta s o p o r tu n is ta s .
L e jo s d e tr a ic io n a r a la s m a s a s q u e r e p r e s e n ta , a b a n d o n á n d o l a s
a su tr is te s u e rte , e n c a r a el m o m e n to . S ig u e u n a n o r m a p r u d e n te q u e
p o n e a s a lv o el p re s tig io d e lo s id e a le s c o n c r e to s q u e se d is c u te n . “ E l
c o m ité d e c la r a s o le m n e m e n te n o e s ta r m o v id o sin o p o r el a n h e lo d e
c o n s e g u ir el m e jo r a m ie n to d e l p u e b lo ” .

L a s d e c la r a c io n e s te r m in a n te s e n ta l s e n tid o , ju n to c o n la r e ­
s o lu c ió n d e lle v a r a d e la n te el fin p r o p u e s to , le d a u n a a u t o r i d a d c r e ­
c ie n te , d e la q u e lo s e m p o lla - h u e v o s r e f o rm is ta s c a r e c e n , c o m o es n a ­
tu ra l.
46 Amauta
L A SESION L a s e sió n d e l 12 tie n e u n a im p o r ta n c ia b a s ta n t e n o ta -
12 .— b le . S e o fic ia a la C á m a r a S in d ic a l d e P r o p ie ta r io s p i­
d ie n d o el c u m p lim ie n to d e la r e b a j a d e l 5 0 % e n lo s
a lq u ile re s ; a la s a u t o r i d a d e s e c le s iá s tic a s , la a b o lic ió n d e lo s d e r e c h o s
p a r r o q u ia le s . S e a c u e r d a c o n v o c a r p a r a e l ju e v e s 15 e n el P a r q u e
N e p tu n o u n a a s a m b le a p a r a d is c u tir la f o r m a e n q u e d e b e c o n s e g u irs e
la r e b a j a d e lo s a lq u ile re s .
L o m a s s ig n ific a tiv o , lo tr a s c e n d e n ta l es la r e s o lu c ió n d e r e u n ir
u n a a s a m b le a d e m u je re s .
H a s t a e s te m o m e n to , e n L im a n o in te r v ie n e la a c c ió n f e m e ­
n in a e n el te r r e n o d e la lu c h a d e c la se s. ( 1 ) E l d e s a r r o llo d e lo s a c o n ­
te c im ie n to s h a c e n e c e s a r ia e s ta in te r v e n c ió n . E l C o m ité c u m p le su
m is ió n h is tó ric a a l p r e c is a r la a c titu d q u e la m u je r d e b e a d o p t a r . Al
d a r el p r im e r p a s o h a c ia e lla , lla m á n d o la a la s fila s r e v o lu c io n a r ia s .
E l p r o b le m a a f e c ta p o r ig u a l a lo s in d iv id u o s d e a m b o s se x o s
q u e p e r te n e c e n a la c la s e e x p l o ta d a . L a c o l a b o r a c ió n d e t o d o s es in ­
d is p e n s a b le . L a s o b r e r a s a c u d e n c o n g r a n e n tu s ia s m o a e n g r o s a r la s
fila s d e l p r o le t a r ia d o c o m b a tie n te .

H U E L G A D E L O S OPE- A l s e g u n d o d ía d e la s e le c c io n e s p a r a
R A R IO S D E L A F A C - e le g ir el s u c e s o r d e P a r d o , lo s ope-
T O R IA D E L A S rio s d e l f. c. u r b a n o se d e c la r a n e n h u e l-
AA. g a. M o tiv a e l c o n f lic to e l h e c h o q u e la s
E m p r e s a s E lé c tr ic a s lo s h a c e n t r a b a j a r
n u e v e y d ie z h o r a s e n v e z d e la s 8 q u e el e le m e n to p o p u la r h a a r r a n ­
c a d o p o r la fu e r z a a l c a p ita lis m o n a c io n a l.
E n e s te s e n tid o , p r e s e n ta n el s ig u ie n te p lie g o d e r e c la m a c io n e s :
“ lo .— Que nos concedan las 8 horas de jo rn a d a con el mismo
h ab e r que tenem os hoy, p a ra los operarios de día y de noche.
2o-— Que ninguno de los operarios sea despedido por este ac u er­
do unánim e.
3°- Que los días feriad o s y las hoi'as de sobretiem po sean p a­
gados dobles, y
4o.— E n tra r al tra b a jo de 7 a 11 y de 1 a 5 p. m .”
N a tu r a lm e n te , la G e r e n c ia d e la s E m p r e s a s se n ie g a a a c e p ta r la s .
L as^ a g r u p a c io n e s o b r e r a s , in c lu s iv e el C o m ité P r o A b a r a t a m ie n to ,
e n v ía n e n to n c e s a lo s h u e lg u is ta s su s s im p a tía s y la o f e r ta d e su a p o y o .
E l c o n flic to a m e n a z a to m a r m a y o r e s p r o p o rc io n e s .
L a g e r e n c ia d e la s E m p r e s a s E lé c tr ic a s c o n c lu y e p o r a p r o b a r el
p e d i d o d e lo s o b r e r o s , e n to d a s su s p a r te s .

LA A SA M B LEA FE- E l 2 2 , a la s d ie z d e la n o c h e , en el lo c a l d e
M E N IN A D E L 2 2 .— la F e d e r a c ió n d e lo s E s tu d ia n te s d e l P e r ú , se
a b r e o fic ia lm e n te , b a j o la p r e s id e n c ia d e l d e ­

f i ) . — R ecuerdo aquí los nom bres de dos m á rtire s cam pesinas de


H uacho, Ire n e Salvador y M anuela Chafloyo, que p erecen ju n to a o tras
tre s cuyos nom bres se h an perdido, en el asesin ato en m asa llevado
a cabo por orden del entonces P re fe c to de Lim a, coronel E dgardo
A renas, quien v ia ja especialm ente a H uacho con el fin de rep rim ir
al heroico m ovim iento fem enino. E ste crim en típico, de los la tifu n ­
distas de los valles de H u au ra, H uacho y Sayan, a los que sirve de ins­
tru m e n to lógico el P re fe c to A renas, se v erific a el 14 de Ju n io de 1917.
Am aut a 47

l e g a d o G u ta r r a , l a p r im e r a se s ió n f e m e n in a . E l s e c r e ta r io g e n e r a l C a r ­
lo s B a r b a e x p o n e el o b je to d e l a re u n io n . E x p r e s a la n e c e s id a d d e
o r g a n iz a r s in d ic a to s , d e q u e el e le m e n to fe m e n in o c o l a b o r e a l l a d o d e
lo s o b r e r o s . L a s e ñ o r ita E v a n g e lin a A n ta y h a c e u so d e la p a l a b r a a
n o m b r e d e D o r a M a y e r, E lis a P e r re c h io , T e r e s a lip i c ia n o y R o s a d e
S a u ry .
S e lle g a a la s sig u ie n te s c o n c lu s io n e s :
Í o . — A p r o p u e s ta d e l a s e ñ o r a Z o ila A u r o r a C á c e re s , p o r in ­
te r m e d io d e la s e c r e ta r í a g e n e r a l, se a c o r d ó c o n v o c a r a u n m itin f e ­
m e n in o d e l h a m b r e p a r a e l d o m in g o 2 5 a la s 3 p . m . e n e l P a r q u e
N e p tu n o . , . .
2 o .— C o n s titu ir el c o m ité f e m e n in o c ita n d o a la s d e le g a c io n e s q u e
d e b e n in c o r p o r a r s e , p a r a e l s á b a d o e n l a n o c h e e n la c a lle d e P l a t e ­
r o s d e S a n P e d r o 1 8 8 a lto s , y
3 o .__ H a c e r u n lla m a m ie n to a to d a s la s m u je r e s sin d is tin c ió n
d e c la s e s p a r a q u e c o o p e r e n c o n su a c c ió n a l a d e f e n s a d e lo s d e r e ­
c h o s d e l a m u je r p e r u a n a .

E L M IT IN F E M E N I N O L a p o lic ía se m u e v e p a r a f r u s tr a r e s ta m a -
D E L D O M IN G O 2 5 . n if e s ta c ió n p ú b lic a p r o h ib ie n d o a l C o m ité
fe m e n in o s u c o n s u m a c ió n .
U n a c o m is ió n e n tr e v is ta a l I n te n d e n te . L e m a n if ie s ta q u e lo s
p r e p a r a tiv o s e s tá n te r m in a d o s . N o es p o s ib le s u s p e n d e r el d e s file .
P r e s id e e s ta c o m is ió n E v a n g e lin a S o to , d e H u a c h o . E l I n te n d e n te le s
c o m u n ic a la firm e r e s o lu c ió n d e l g o b ie r n o d e c o n c lu ir c o n la s m a n i­
f e s ta c io n e s tu m u ltu o s a s . L a a u t o r i d a d e s tá d is p u e s ta a a c c e d e r , c a s o
d e q u e se v e r if iq u e u n a a s a m b le a e n lo c a l c e r r a d o , sin s a lir a^ la c a -
lie. L le g a h a s ta o f re c e r a l C o m ité fe m e n in o p a r a su a c tu a c ió n g r a ­
tu ita m e n te , el T e a tr o L im a . _
S in e m b a r g o , se h a c o n v o c a d o a u n m itin . D e b e re a liz a rs e , ^ e
r e a liz a .
E l g o b ie r n o m o v iliz a la s fu e rz a s d e l e s c u a d r ó n N o . 3 y la g e n ­
d a r m e r ía , c o n ó r d e n e s p re c is a s d e p r o c e d e r e n e r g ic a m e n te y sin c o n ­
s id e ra c io n e s .
O b r e r o s y o b r e r a s se r e ú n e n e n el P a r q u e N e p tu n o a l a h o r a
c o n v e n id a . N ic o lá s G u ta r r a a g r a d e c e a lo s c u a tr o m il a s is te n te s , su
c o n c u r re n c ia . E x p re s a , c o n p a l a b r a s e x a c ta s la a c titu d d e l p r o l e t a ­
r ia d o f r e n te a la c la s e e x p r o p ia d o r a .
L a s e ñ o r ita M a r ía A u g u s ta A r a n a , a n te s d e p o n e r s e a l f r e n te
d e la m a n if e s ta c ió n , d e j a c o n s ta n c ia d e la tr a s c e n d e n c ia q u e e n v u e lv e
a l h e c h o d e u n irs e , e n e l te r r e n o d e la lu c h a c la sista , el p r o le t a r ia d o
f e m e n in o c o n el m a s c u lin o .
L le v a n g r a n d e s le tr e r o s s o b r e te la s r o ja s : “ A b a j o l a b u r g u e s ía .
“ Q u e r e m o s p a n ” . “ A b a j o lo s c a p ita lis ta s y lo s a c a p a r a d o r e s ” . “ V i ­
v a l a o r g a n iz a c ió n f e m e n in a ” .
D e tr a s d e e lla s m a r c h a n e n g r u p o c o m p a c to lo s o b r e r o s . V i­
v a n e n tu s ia s ta m e n te la s re iv in d ic a c io n e s p r o le ta r ia s .
U n p iq u e te d e p o lic ía m o n ta d a , c a p ita n e a d o p o r el c o m is a rio
M o n te s d e O c a , c o r ta e l p a s o a lo s m a n if e s ta n te s . L es o rd e n a r e tro ­
c e d e r y d is o lv e rs e . A n te la n e g a tiv a , r e lu c e n s a b le s y c a r g a l a c a ­
b a lle r ía .
I r r ita d o s lo s o b r e r o s , a r r o lla n r á p id a m e n t e a sus a g re s o re s . A v a n ­
z a n p o r la c a lle d e J u a n S im o n . S e d e f ie n d e n a p e d r a d a s . C o n la s
48 Æmauta
p ie d r a s se a b r e n c a m in o . E n m it a d d e e s ta c a lle se p r o d u c e u n a n u e ­
v a c a r g a q u e es ig u a lm e n te r e c h a z a d a p o r lo s o b r e r o s v ic to rio s o s . A sí,
e n t o d o el r e c o r r id o , la f u e r z a a r m a d a f r a c a s a c a d a v e z q u e in te n ta
c e r r a r le s el p a s o .
E n la P la z a d e A r m a s se e s ta c io n a n m a s d e d o s m il p e r s o n a s e n
el a tr io d e la B a sílic a . N ic o lá s G u t a r r a se d ir ig e a lo s o b r e r o s p r o ­
te s ta n d o d e l a tr o p e llo . H a b la n ta m b ié n e n e s te s e n tid o , C a rlo s B a r ­
b a y a lg u n a s o b r e r a s . P id e n el c a s tig o d e la s a u t o r i d a d e s re s p o n s a b le s .
L a c a b a l le r ía c u s to d ia el P a la c io d e G o b ie r n o . El c a m a ra d a
G u t a r r a s o m e te a ¿a a c e p ta c ió n d e lo s p r e s e n te s .
“ Q u e el c o m ité o fic ie a l P o d e r J u d ic ia l p a r a q u e n o se d e c u rs o
a lo s d e s a h u c io s p o r h a b e r s e d e c la r a d o la h u e lg a d e in q u ilin o s y h a s ­
t a q u e n o se d é p o r s o lu c io n a d o e l c o n f lic to c o n lo s p r o p ie ta r io s .
C a rlo s B a r b a le e la s s ig u ie n te s c o n c lu s io n e s , a p r o b a d a s c o n g r a n ­
d e s a p la u s o s :

“L as m u je res de Lim a, pueblos circunvecinos y cam pesinos re u ­


nidos en g ra n cornicio público el dom ingo 25 de m ayo de 1919 en
el P arq u e N eptuno, teniendo en consideración:
Que no es posible to le ra r por m as tiem po, la situ ació n de m i­
se ria a que la c a restía de las subsistencias y alq u ileres de h a b ita ­
ciones y todo lo necesario p a ra la v id a h a reducido al pueblo;
Que la m u je r p eru a n a, al igual de la de todos los pueblos ci­
vilizados, ha com prendido su a lta m isión de in te rv e n ir en la reso lu ­
ción de los problem as económ icos-sociales que le a fe c ta n ;

H an acordado :
lo .— H acer suyas las conclusiones del m itin p o p u lar realizado
en la A lam eda de los D escalzos el 4 del pte. .
2o.— E n caso de no ser aceptad as dichas conclusiones, p ro cla­
m a r u n paro g en e ral fem enino en todos los ram os, dejan d o la fe ­
cha a juicio del Com ité m asculino P ro -A b aratam ien to de las Subsis­
te n cia s” .
L o s m a n if e s ta n te s se d is u e lv e n , d a n d o fin a l a c to . Según re ­
la c ió n d e lo s p e r ió d ic o s d e la é p o c a , f u e r o n m u c h a s la s m u je r e s h e r i­
d a s d e b a l a y sa b le .

EL PLENO DEL T e r m in a d o e l m itin , el C o m ité e n p le n o se r e ú n e


C O M I T E .— e n el lo c a l d e la S o c ie d a d H ijo s d e l S o l, d o n d e
s e s io n a c o n a s is te n c ia d e to d a s la s d e le g a c io n e s .
L a a c titu d d e sus m ie m b r o s es d e a i r a d a p r o te s ta . S e im p r o v is a d is ­
c u rs o s a t a c a n d o a la b u r g u e s ía q u e c o n f ia d a e n la f u e r z a d e q u e d is ­
p o n e , a t r o p e lla u n a m a n if e s ta c ió n d e o b r e r a s in d e fe n s a s , p o r q u e p i­
d e n s e r m e jo r a d a s e c o n ó m ic a m e n te . E s u n a se s ió n c á lid a , a r r e b a t a d a ,
f re n é tic a . L o s m ú s c u lo s d e e s to s h o m b r e s e s tá n c o n t r a íd o s d e ju s t a
c ó le r a . S e f o r m a n in m e d ia ta m e n te d e c e n a s d e s u b c o m ité s d is tr ib u i­
d o s e n la s d is tin ta s z o n a s d e la c iu d a d y a lr e d e d o r e s , a la s ó r d e n e s
d e la c e n tr a l d e L im a , lis to s p a r a s e c u n d a r la s a c tiv id a d e s e n c a m in a ­
d a s a la o r g a n iz a c ió n d e l m o v im ie n to .
T o m a n lo s s ig u ie n te s a c u e r d o s :
1 o .— R e d a c t a r u n a p r o te s t a p o r lo s s a n g r ie n to s su c e so s o c a s io ­
n a d o s p o r e l c o m is a rio M o n te s d e O c a .
Am auta 49

2 o .— M a n d a r u n a c o m is ió n a l M in is tro d e G o b ie r n o p id ie n d o la
d e s titu c ió n d e e s e c o m isa rio .
3 o .— H a c e r p ú b lic o lo e x p u e s to p o r el I n te n d e n te d e L im a s o ­
b r e l a a c titu d d e r e p r e s ió n p o r m e d io d e la s a r m a s q u e e s ta d is p u e s ­
to a to m a r ; y
4 o .— C o n v o c a r p a r a el lu n e s a u n a a s a m b le a p o p u la r q u e se
r e a liz a r á e n el lo c a l d e la S o c ie d a d H ijo s d e l S o l, e n la c a lle d e la
P e n ite n c ia . E n e s ta a s a m b le a se to m a r á n lo s a c u e r d o s p a r a la p r o c la ­
m a c ió n d e l p a r o g e n e r a l si h a s ta e n to n c e s n o h a sid o d e s titu id o e l
c o m is a rio M o n te s d e O c a . ( 1 )

EL DECRETO DEL E l 2 6 la p o lic ía o c u p a el lo c a l d e la S o c ie d a d


PA RO GENERAL. H ijo s d e l S o l, im p id ie n d o a l C o m ité re u n irs e .
L o s d e le g a d o s se c o n g r e g a n , e n to n c e s , e n el
lo c a l d e la S o c ie d a d d e L e c h e ro s . L le g a n r á p id a m e n te a e s ta s c o n ­
c lu sio n e s, a n te la a m e n a z a d e u n a lla n a m ie n to p o lic ia l.
1 o .— E s p e r a r h a s ta el d í a d e m a ñ a n a la c o n te s ta c ió n d e l M in is­
t r o y e n c a so d e q u e e s ta n o se a d a d a , d e c r e ta r el m ié rc o le s 2 8 el p a r o
g e n e ra l.
2 o .— N o m b r a r u n a c o m isió n p o r lo s m ie m b r o s d e l C o m ité a fin
d e d a r u n a fu n c ió n te a tr a l e n b e n e fic io d e lo s h e r id o s q u e c a y e r o n el
d ía d e l m itin fe m e n in o .
3 o .— C o n v o c a r a lo s p r e s e n te s a re u n irs e h o y a la s 8 p . m . e n el
m is m o lo c a l s itu a d o e n la c a lle d e C a r id a d .

(1) E l diario “L a Razón” , publica en su edición de la ta rd e del


26 la siguiente c a rta :
Lim a, 25 de m ayo de 1919.
“ Señores R edactores de “ L a Razón”
P te.
SS. RR.
E l Comité P ro-A baratam iento de las Subsistencias de Lim a y
Callao, en rep resentación de los grem ios organizados, de los obre­
ros de las fábricas, los talleres y el campo, y en nom bre del pueblo
reunido en g ran cornicio público en la ta rd e de hoy, en su Asam­
blea de esta noche, acordaron p ro te sta r como en efecto lo hacen
por el presente oficio, de la actitu d b árb ara, cobarde, trep o fn ia n a
del com isario M ontes de Oca, al a ta c a r al pueblo que, en fo rm a p a­
cífica pero altiva, ejercía un derecho constitucional, hum ano, reco­
nocido en todos los países civilizados.
E ste indigno com isario, ridículo émulo de Silva Renard, de ins­
tin to s chacalescos, no ha sabido ni resp e tar el elem ento fem enino,
elem ento que supo con su actitu d valiente y resu elta, h acer pal­
pable la cobardía del ta l M ontes de Oca, quien debe salir del puesto
que desem peña, si no quiere in dignar aun nías al pueblo que está se­
diento de justicia.
La sangre vertid a en la ta rd e de hoy si bien h a bautizado nues­
tr a b andera de reinvidicación p ro letaria caiga sobre el m encionado
com isario que presto debe ajusticiarse como el ju d as histórico.
De U stedes y de la causa del pueblo.
C arlo s B a r b a
P o r el Comité del Callao.
50 Amaula
A la h o r a c o n v e n id a e s tá n e n su s p u e s to s la s d e le g a c io n e s . En
p le n a se sió n , a la s 11 d e l a n o c h e , se p r e s e n ta u n o fic ia l d e p o lic ía ,
a c o m p a ñ a d o d e v a r io s in s p e c to r e s a r m a d o s . N o tif ic a a lo s o b r e r o s
B a r b a y G u ta r r a p a r a q u e se d e n p re s o s .
L o s a s is te n te s p r o te s t a n a v iv a v o z d e e s te a t e n t a d o c o n t r a el
d e r e c h o d e lib r e r e u n io n q u e a s is te a lo s t r a b a ja d o r e s .
B a r b a y G u t a r r a p id e n s e r e n id a d a lo s c a m a r a d a s .
N o e s e l m o m e n to d e r e s is tirs e a p a r a t o s a e in f ru c tu o s a m e n te , sin o
e l d e a c tu a r . U n c o n f lic to im p r u d e n te p r o v o c a r ía la p r is ió n d e l C o ­
m ité . H a y q u e s a lv a r lo . E l C o m ité s e d e b e a la c a u s a o b r e r a q u e
d e f ie n d e .
S a le n , p u e s , a c o m p a ñ a d o s d e l a p o lic ía .
E n e s to s m o m e n to s lle g a u n a c o m is ió n d e l C a lla o . E s r e c ib id a
c o n g r a n e s p e c ta tiv a . L o s o b r e r o s se d a n c u e n ta q u e lo s a c o n te c i­
m ie n to s e s tá n d e s e n v o lv ié n d o s e y a e n u n te r r e n o d e c is iv o . La C o­
m is ió n c h a la c a e x p o n e lo s su c e s o s q u e a c a b a n d e d e s a r r o lla r s e e n el
p u e r to .
“ A yer, d u ra n te casi todo el día, sesionó en el Callao el Com ité
de la H uelga de Inquilinos, el cual acordó el p aro g en e ral p a ra el
m iércoles. E n estas circu n stan cias se p resen tó en la sala de sesio­
nes u n a o b rera m an ifestan d o que el dueño de la casa en que vive
le exigía que se m u d a ra en el acto y que como ella estab a fa s ti­
diada con la co nducta del casero y de la p o rte ra , p ed ía que el Co­
m ité le p roporcionara auxilio p a ra tra sla d a r en el acto sus m uebles
y enseres a casa de u n a am iga que le h ab ía ofrecido g en ero sam en te
alojam iento. V einte hom bres se b rin d aro n en el acto a re a liz a r la
m udanza, y estando en esta labor, se p resen tó la policía, y decla­
rando que e ra prohibido tr a f ic a r con bultos a la m edia noche, los
condujo presos a la com isaría, logrando escap ar ta n solo dos de los
veinte que hacían la m udanza. E n te ra d o de lo ocurrido, el Com ité
suscribió u n a n o ta d irigida al In te n d e n te de P olicía haciéndole p re ­
sente que si en el m om ento no se ponía en lib e rta d a los obreros
presos, se d ec la ra ría al am anecer el p aro g en eral. E l In te n d e n te
leyó la n o ta y dijo por to d a resp u e sta que la au to rid ad tr a ta r ía p o r
todos los m edios que estu v ieran a su alcance de que no se re a liz a ra
el paro y que no pondría en lib e rtad a los obreros que acababan
de ser arrestad o s. E n v ista de estos sucesos, el Com ité d eclara el
paro g en eral en el C allao” .

E l tie m p o a v a n z a . B a r b a y G u ta r r a n o r e g r e s a n .
P u e s to s e n p ie , y e n m e d io d e u n sile n c io r e v e la d o r y a g re s iv o ,
e l C o m ité C e n tr a l d e L im a d e c r e ta e l h is tó ric o y m e m o r a b le p a r o g e ­
n e r a l d e l 2 7 d e m a y o d e 1 9 1 9 e n lo s s ig u ie n te s té rm in o s , q u e q u e ­
d a r á n s ie m p r e v iv o s e n e l r e c u e r d o d e t o d o s lo s tr a b a j a d o r e s :
“ E l Com ité P ro -ab a ra tam ien to de las S ubsistencias de Lim a, en
v ista del atropello incalificable com etido con el pueblo del Callao y
la ac titu d m aliciosa de las au to rid ad es p a ra re d u c ir a prisión a los
com pañeros E. G u ta rra y C arlos B arb a, proclam a el p aro g e n e ra l” .
E l S ecre tario : M anuel Rosales.

L o s c a m a r a d a s o b r e r o s p r u e b a n q u e “ lo s g r a n d e s p r o b le m a s e n
l a v id a d e lo s p u e b lo s se r e s u e lv e n p o r la fu e r z a . L a s c la s e s r e a c -
Amauta 51
C lo n arías n o se a s u s ta n a n te la p e r s p e c tiv a d e la g u e r r a civ il. T a m ­
p o c o d e b e a s u s ta r s e la c la s e r e v o lu c io n a r ia a n te e s ta p e rs p e c tiv a * ’.
( L e n in : D o s tá c ti c a s ) .
S a le n lo s d e le g a d o s a c o m u n ic a r a t o d o s lo s s u b c o m ité s d e L im a ,
C a lla o y V a lle s v e c in o s la o r d e n d e h u e lg a .
E l o rg a n is m o p r o le ta r io c o m ie n z a a f u n c io n a r d e s d e e s te m o m e n ­
to e n su v e r d a d e r o te r r e n o d e cla se . L a m á q u in a o b r e r a se m u e v e -
c o n u n a p r e c is ió n a d m ir a b le , n o o b s ta n te su r e la tiv a im p ro v is a c ió n .
A l r e tir a r s e lo s d e le g a d o s , la p o lic ía r e d u c e a p ris ió n m in u to s d e s ­
p u és al c a m a ra d a A d a lb e rto F o n k én , q u e a c a b a d e e n c arg arse d el se cre­
ta r ia d o , e n r e e m p la z o d e B a rb a .
E s ta m a n io b r a p o lic ia l tie n e p o r fin d e s o rg a n iz a r e l m o v im ie n to
I g n o r a q u e la c la s e o b r e r a m a r c h a p o r la v o lu n ta d d e su s m is m a s m a ­
sa s y n o p o r el im p e r io d e d e t e r m in a d o h o m b r e . E n t o d o c a so , lo s
d e le g a d o s n o s o n sin o lo s r e p r e s e n ta n te s d e la v o lu n ta d d e la m a y o ­
ría , e s ta n d o s ie m p r e b a j o su c o n tro l. P a r a a h o g a r u n m o v im ie n to p o ­
p u la r n o b a s ta a p r e s a r a lo s je f e s : h a y q u e e x te r m in a r a la s m a sa s,
p u e s m ie n tr a s q u e d e u n p r o le ta r io , é l s o lo a lz a r á su v o z c o n d e n a n d o
la e x p lo ta c ió n d e q u e le h a c e v íc tim a el c a p ita l.

E L P R IM E R F ie le s a la d e c is ió n d e l C o m ité , lo s o b r e r o s d e la ciu -
D I Â .—- d a d y el c a m p o p e r m a n e c e n e n su s ca sa s. L a d is c i­
p lin a o b s e r v a d a d e s d e el p r im e r m o m e n to , es e je m ­
p la r.
A lg u n o s g r u p o s d e t r a b a ja d o r e s se r e ú n e n en lo s a lr e d e d o r e s d e
la s f á b r ic a s y ta lle re s p a r a p o n e r e n c o n o c im ie n to d e lo s d e m á s c o m ­
p a ñ e r o s la p r o c la m a c ió n d e l p a r o . L o s q u e lle g a n u n a v e z in f o r m a ­
d o s, se a b s tie n e n d e in g r e s a r a l tr a b a jo . S e in ic ia n d iv e rs a s m a n if e s ­
ta c io n e s , o b lig a n d o a c la u s u r a r la s c a s a s d e c o m e rc io , lo s b a n c o s , la s
o ficin as. E l g o b ie rn o c o n c e n tr a e n la c iu d a d lo s e fe c tiv o s d e l C a lla o ,
M a g d a le n a y C h o rrillo s , p e r tr e c h a d o s a b u n d a n te m e n t e y e n p ie d e g u e ­
rra . L a lle g a d a d e l su r d e l r e g im ie n to N o. 9 f o rta le c e u n p o c o la d e ­
lic a d a situ a c ió n d e la b u rg u e s ía .
L a c a b a lle r ía c a r g a s o b r e lo s m a n if e s ta n te s , lo s cu a le s, in d ig n a d o s ,
a p e d r e a n lo s p a la c io s d e l c a p ita l. L a a c titu d d e l g o b ie rn o p r o v o c a e n
ei p u e b lo u n a re a c c ió n c r e c ie n te en f a v o r d e la v io le n c ia p r o le ta r ia .
l a q u e a la c h in g a n a s , lo s a lm a c e n e s d e c o m e stib le s , lo s m e rc a d o s ,
to m a n d o p a r te p r in c ip a l m u je r e s p o b r e s y n iñ o s h a m b r ie n to s (1 ) . L a
fu e r z a p ú b lic a es im p o te n te p a r a d o m in a r e n to d o s lo s s e c to re s d e la
ciudad,^ el m o v im ie n to d e la s m a s a s a ira d a s . S e e s c u c h a d u r a n te el
d ía y la n o c h e u n n u tr id o tir o te o y las c a rg a s v ig o ro s a s d e la c a b a ­
lle ría .

(1 ). Q uienes se llevaban los com estibles eran efectivam ente


ham brientos. N osotros hemos visto un saqueo en la calle de G uada­
lupe. C incuenta p e rso n a s-h o m b re s, m u jeres y niños— com enzaron a
e x tra e r los artículos de una tien d a de chinos. Las m u jeres y los ni­
ños se lanzaban frenéticos sobre los com estibles y se los llevaban g ri­
tando de alegría. E n ese in stan te llegó un p iquete de gendarm es
arm ados de rifles. Iban a d isp arar co n tra los saqueadores, pero se
contuvieron. Se quedaron enternecidos an te el voraz alborozo de esas
m u jeres y niños que saqueaban por ham bre. (Del diario “ La Razón”
i 2 de junio 191Ô).
52 Amanta

D ib u jo d e J u a n D evéscovi.

L o s o b r e r o s d e tie n e n e n lo s m e r c a d o s a la s c o c in e ra s , a r r e b a ­
tá n d o le s lo s c o m e s tib le s y r e p a r ti é n d o lo s e n tr e la s m u je r e s d e l p u e b lo .
C o n s ig u e n la c o la b o r a c ió n d e lo s d o m é s tic o s , d e lo s m o z o s d e h o te l,
d e lo s c h a u f fe u rs d e c a r r o s p a r tic u la re s .
E n el b a r r io p o p u lo s o d e M a la m b o e l e le m e n to t r a b a j a d o r — d e
c o lo r e n su m a y o r p a r te — s o s tie n e d u r a n te to d o el d í a r e ñ id o s e n c u e n ­
tr o s c o n la g e n d a r m e r ía , d e f e n d ié n d o s e a tiro s y p e d r a d a s , e n lo s c u a ­
le s r e s u lta n u n t r a b a j a d o r m u e r to y n u m e ro s o s h e r id o s .
L a c iu d a d e s tá e n p o d e r d e lo s s o ld a d o s y d e l p u e b lo . Am­
b o s se la d is p u ta n . E n el P a r q u e N e p tu n o f u n c io n a n la s a m e tr a l la ­
d o r a s d e l r e g im ie n to N o. 5 d e in f a n te r ía . S e g ú n la v e r s ió n r e s tr in ­
g id a d e lo s p e r ió d ic o s , el n ú m e ro d e m u e r to s p a s a d e tre s. E l d e lo s
h e r id o s c re c e , c o m o es d e s u p o n e r, d a d a la s itu a c ió n d e v io le n c ia ,
f a n tá s tic a m e n te . D e s a p a r e c e n m u c h o s o b r e r o s , d e lo s c u a le s n o se
s a b e y a m á s.
Amauta 3j

C uadro de Ä g u stin Lazo. París 1928


Amatila
Í4
Amauta 55

P A T I O V I E J O , ó leo d e J o s e M a l a n c a

LO? NUEVOS INDIOS DE AMERI­


CA, po* Roberto Latore.
EL PINTOR ARGENTINO AMERICO MALANCA

iIE N T R A S lo s p o e t a s se d e s e s p e ra n p o r h a c e r p a r a d ó g ic a -
m e n te d e la r a z a v ie ja d e A m é r ic a , e l tip o d e l n e o a m e ric a n o
y p r e te n d e n te s ta r u d a m e n te r e le g a r a l “ m e s tiz o ” ( 1 ) , es d e ­
c ir al v e r d a d e r o n u e v o p e r s o n a je a m e r ic a n o a u n p la n o
r u in , a u n a c o n d ic ió n u n ila te ra l en q u e p a r e c e n o tu v ie r a
m a y o r e s in q u ie tu d e s n i e s p ir itu a lid a d , n i m a y o r c a p a c id a d n i p o s ib ili­
d a d e s p a r a o tr a c o s a q u e la q u e d e s e m p e ñ a el c h o lo ig n o r a n te , el p o lí­
tic o c rio llo , el g a m o n a l f e u d a ta r io , el r á b u la la d r ó n y a m o r a l; se o p e ­
r a e n el C o n tin e n te la m á s tr a s c e n d e n ta l r a tific a c ió n d e la e x is te n c ia d e
u n a n u e v a r a z a q u e a s u m e la s p r o p ie d a d e s d e a u to c to n is m o .
L o s r o m á n tic o s d e l p a s a d o a m e ric a n is m o , lo s q u e s u e ñ a n q u e lo s
in d io s , p r e p o te n te s f o r ja d o r e s d e m o n o lito s y c r e a d o r e s d e u n a civ ili-
56 Amauta

z a c ió n m a y ú s c u la p a r a su v e z , p e r o e n la a c tu a lid a d a g o b ia d o s por
m u c h o s f a c to re s h is tó ric o s y y a e n u n ciclo d e a g o n ía , p u e d e n c o n so lo
u n a f a n tá s tic a in o c u la c ió n d e v ita m in a s r e a liz a r el p r o g r a m a p o r v e n ir
d e A m é r ic a , n o a s c ie n d e n d e l p la n o d e u n a lit e r a tu r a q u e se h a c e e n ­
fe rm iz a . L a r e a lid a d es o tr a , y se v a n c o n t r a ella.
L o q u e e n A m é r ic a , s in g u la r m e n te e n P e rú , se v ie n e lla m a n d o
“ n e o in d io ” , n o p u e d e ser, c o m o a lg u n o s c o n s id e r a n y m u y e s p e c ia l­
m e n te el d o c to r V a lc á r c e l, ( a u t o r i d a d en e s ta s c o s a s ) , n i d e b e s e r el
a r q u e tip o c o n s e r v a d o sin in m isc u ic ió n ra c ia l e i n a d a p t a d o a la c iv ili­
z a c ió n d o m in a n te , d e s d e la a n te c o n q u is ta h a s ta n u e s tro s d ía s . Si se a-
d o p t a el v o c a b lo “ n e o in d io ” n o v a a se r p a r a d e s ig n a r a l in d io - v ie jo
q u e p e r te n e c e a la a n tig u a r a z a a m e r ic a n a , la c u a l p o r r a z o n e s A o B h a
lle n a d o su ciclo v ita l y si s u b s is te só lo o b e d e c e a p a r tic u la r e s c o n d ic io ­
n e s so c io ló g ic a s. Si f u e r a el in d io p r e c o lo n ia l, es d e c ir la r a z a p r e c o lo ­
n ia l la lla m a d a a r e p r e s e n ta r A m é r ic a , s e r ía v a c u o b u s c a r le u n v o c a ­
b lo c o n q u é s ig n ific a rla . N e o in d io ” q u ie re d e c ir “ h o m b r e d e n u e v a r a ­
z a ” . E s ta n u e v a r a z a es la c o n c e b id a , e n A m é r ic a , d e s p u é s d e la c o n ­
q u ista , es u n a c ó p u la e n q u e e n tr a n c o m o f a c to r e s n o só lo la s r a z a s p r i­
m itiv a s d e A m é r ic a e Ib é ric a .
E n A m é r ic a se m a n if ie s ta u n a n h e lo c r e a d o r d e u n a n u e v a c u ltu ­
r a o rig in a l, c u ltu r a q u e to m a r á su s e le m e n to s b á s ic o s d e la c u ltu r a a m e ri-
Am auta 57

c a n a p r e c o lo n ia l d e l m is m o m o d o q u e d e la s c u ltu r a s o c c id e n ta l y o r ie n ­
ta l— , e se a n h e lo es fa ls o q u e r e s p o n d a e n n in g ú n m o m e n to a la in ­
q u ie tu d d e o tr a r a z a q u e n o s e a la m e s tiz a y m e n o s a ú n a la d e l in d io
d e a n te c o n q u is ta q u e c a r e c e d e in q u ie tu d y v iv e r e le g a d o a u n r o l d e
in d o le n c ia , d e in a c tiv id a d e s p iritu a l e in te le c tiv a , c a si d e m u e rte . E l in ­
d io a b o r ig e n , s o m e tid o e n la c o n q u is ta , n o h a p r e te n d id o h a s ta e s te
m o m e n to N A D A . P u e d e d e c ir s e q u e e se e n t e h a d e s a p a r e c id o d e l e s c e ­
n a r io c r e a d o r d e A m é r ic a . P u e s, e n lo s c u a tr o sig lo s q u e s ig u e n a la
c o n q u is ta , t o d a la a c tiv i d a d id e o ló g ic a , e s p iritu a l e in te le c tiv a d e A m é ­
ric a , p e r te n e c e e x c lu s iv a m e n te a l m e s tiz o . L a c o n s c ie n c ia a m e r ic a n a
p a l p i t a e n el tip o m e s tiz o .
P o r o tr a p a r te , e s e in d io d e la r a z a d e p r e c o n q u is ta , a c tu a lm e n te
r e s u lt a e n A m é r ic a u n r a r a a v is , p u e s to q u e la s n u e v e d é c im a s p a r te s
d e a m e r ic a n o s e s tá n f o r m a d a s p o r m e stiz o s, a u n c u a n d o e n P e r ú y B o ­
liv ia la s tr e s c u a r ta s p a r te s d e la p o b la c ió n se f o r m e n d e in d io s n u m é ­
r ic a m e n te , q u e c u a lita tiv a m e n te im p o r ta n u n a in sig n ific a n c ia .
E s s a rc á s tic o q u e la lit e r a tu r a s e n tim e n ta l y e x ó tic a n ie g u e la p e r ­
s o n a lid a d r a c ia l p o d e r o s a m e n t e c r e a d o r a d e l n e o a m e r ic a n o : “ m e s tiz o ’,
p a r a e x a lta r el fa ls o v a l o r a c tu a l d e l in d io tip o d e la r a z a p r e c o lo n ia l
y le in v o lu c r e t o d a la in q u ie tu d d e a q u é l .
T o d a s la s g r a n d e s fig u ra s d e l C o n tin e n te , ( p e n s a d o r e s , a rtis ta s ,
p o lític o s , re v o lu c io n a r io s , in v e n to r e s , in d u s tria le s , e tc .) e n lo s c u a tr o
sig lo s p o s te r io r e s a la c o n q u is ta — e n e l c a s o d e l P e r ú , d e s d e el p r i­
m e r c r o n is ta a m e r ic a n o , G a r c ila s o d e la V e g a , h a s ta e l d o c to r V a lc á r -
ce l, p o r e je m p lo ,— s o n m e stiz o s. S in e m b a r g o , p a r a el d o c t o r V a l-
c á r c e l, p o r e je m p lo , e n A m é r ic a t o d o lo b u e n o q u e se h a p r o d u c id o ,
r e s p o n d e a l in d io , y to d o lo m a lo a l m e s tiz o o a l b la n c o . T o d a la a c ­
tiv i d a d r e v o lu c io n a r ia q u e a g ita a l C o n tin e n te , s a b e m o s to d o s y m u y
b ie n , q u e se d e b e a l p e n s a m ie n to m e s tiz o d e lo s a m e r ic a n o s ; p e r o , m u ­
c h o s , c o m o e l d o c t o r V a r c á r c e l, p r e te n d e n q u e p a r t e d e l in d io . El
m e s tiz o , p o r q u e a lg u n o s tip o s d e ia r a z a s o n “ g a m o n a le s ” , “ tin t e r i­
llo s ” , “ m a n d o n e s ” , — r e s u lta g e n é r ic a m e n te v il, m a lo , in m e r e c e d o r d e
f o r m a r la p e r s o n a lid a d a m e r ic a n a ; el in d io , e n c a m b io , p o r q u e a lg u n a
r a r a v e z o f re c e el c a s o d e u n e n te q u e lle g a a la e s c u e la y se a lf a b e ta ,
o a l c u a r te l p a r a a c a b a r e n p o lic ía O g e n d a r m e , a lc a n z a a s e r c u r a d e
a ld e a ;» o, p o r u n a v ic io s a e x ig e n c ia s e x u a l d e su p a tr o n a , c o h a b ita c o n
e lla y se h a c e m a y o r d o m o d e l la tif u n d io , o, c o m o ú n ic o c a s o e s tim a b le ,
lo g r a a lg u n a , s ie m p r e e s c a sa , c u ltu r a m e r c e d a l f a n á tic o in te r é s d e l a d ­
v e n tis ta , es p r e s e n ta d o c o m o el tip o n o n p lu s u ltr a d e l p e r s o n a je a m e r i­
cano.
H a y u n a te r r ib le c e g u e r a p a r a t r a t a r la c u e s tió n r a c ia l d e A m é r ic a ,
c e g u e r a q u e n a c e e n u n a p a s io n a d o y a n a c r ó n ic o m o d o d e v e r la c iv ili­
z a c ió n in c a . P o r q u e el in d io a m e r ic a n o a n te s d e la c o n q u is ta , m e d ia n te
s a b e D io s q u é p r o c e s o e v o lu tiv o a lc a n z ó u n a c iv iliz a c ió n m a g n ífic a , se
c r e e q u e , a h o r a d e u n m o m e n to a o tr o , d e s p u é s d e c u a tr o c ie n to s a ñ o s
d e p a s iv a e s c la v itu d , d e e s ta n c a m ie n to in te le c tiv o , d e v id a a n im a l d e
q u e n o h a p e n s a d o ni p ie n s a r e d im irs e , p o r a r t e m á g ic o h a d e p o n e r s e
a la c a b e z a d e n u e s tra s in q u ie tu d e s y c o n d u c ir n o s a d o n d e p r e c is a m e n ­
t e n o s o tr o s n o s s a b e m o s o b lig a d o s a c o n d u c ir lo ,— n o s ó lo n o s s a b e m o s
o b lig a d o s , sin o e s ta m o s c a p a c ita d o s .
E l in d io d e la a n tig u a r a z a a m e r ic a n a , n o es p u e s el p e r s o n e r o d e
l a n u e v a r a z a d e A m é r ic a . “ E l n e o in d io n o es n in g ú n H u a m á n o K es-
58 Amanta

p e ” sin o u n R ic a r d o R o ja s , u n J o s é V a s c o n c e lo s . P o r eso , A r n é ric o


M a la n c a es u n p in to r n e o in d io .
T o d o el a f á n , t o d a la in q u ie tu d , to d a e s ta s e d r e v o lu c io n a r ia a m e ­
r ic a n is ta , v ib r a , c r e p ita , c a lie n ta e n lo s e s p íritu s d e lo s m e s tiz o s h ijo s
d e A m é ric a , q u e s ie n te n la A m e r ic a m a s h o n d a , m a s c ie r ta , m a s f u e r ­
te m e n te . A m é r ic a es u n c riso l f a n tá s tic o d o n d e se a le a n a la s c ie n m il
c a lo r a c io n e s d e u n a g e a , f a u n a y f lo r a s o r p r e n d e n te s , d o n d e la in f lu e n ­
c ia te lú r ic a se h a c e d e f in itiv a , y f o r ja u n c a r á c t e r in n e g a b le , e n h ie s to ,
re c io , c o m o la c o r d ille r a a n d in a , f e c u n d o c o m o la tie r r a a m e r ic a n a .

E l p in to r J o s é A rn é ric o M a la n c a , n a c id o e n C ó r d o b a , a l p ié d e la
b r a v a c o r d ille r a d e e s a s s e r r a n ía s y a n te el in f in ito h o r iz o n te q u e se
a b r e en la p a m p a a r g e n tin a , tie n e el e s p íritu re c io c o m o u n a M o n ta ñ a
y a m p lio c o m o el L la n o . E s u n a u té n tic o r e p r e s e n ta tiv o d e l tip o n e o -
a m e r ic a n o , c u y a in q u ie tu d , a p e s a r y c o n t r a la s o c io lo g ía d e m o le d o r a
d e l a m b ie n te a ú n o c c id e n ta l, m a r c h a a la v a n g u a r d ia d e la s in q u ie tu d e s
h u m a n a s , si n o e n a c c ió n , e n fe. j ó s e IV lalanca, es u n a a n t e n a q u e se
tie n d e a l p o r v e n ir , es u n o d e lo s c o n q u is ta d o r e s d e l f u tu ro p r o p io d e
A m ó n ic a. S u o b r a a r tís tic a es u n a s e g u ra m a n if e s ta c ió n d e u n a r te fie l­
m e n te a m e r ic a n o , p o te n te , f u e r te e n su c a r á c te r y en su c o n c e p c ió n , d e ­
fin id o , r a c io n a l e n su té c n ic a ; n o u n a s im p le y r id ic u la e s p e c u la c ió n
d e m o tiv o s m á s o m e n o s e x ó tic o s q u e , e n m u c h o s c a s o s y a , lla m a n la
a te n c ió n p a s a je r a m e n te , sin tr a s c e n d e n c ia a lg u n a . E l c a s o d e M a la n c a
es se rio .
P a r e c e q u e el p a is a jis ta a r g e n tin o se h a d ic h o , c o m o M a e te r lin c k ;
“ h a c e m u c h o tie m p o q u e r e n u n c ié a b u s c a r e n e s te m u n d o u n a m a r a ­
v illa m á s in te r e s a n te y m á s b e lla q u e la v e r d a d o a l m e n o s el e s fu e rz o
d e l h o m b r e p a r a c o n o c e r la ” . E l, c o m o a q u e l q u e h u m a n iz ó m á s l a
e s p iritu a lid a d , v e la b e lle z a e n la v e r d a d d e la n a tu r a le z a y la e n c u e n ­
t r a in c a m b ia b le . S u o b r a es, p u e s , u n tr a s u n to d e la n a tu r a le z a v is t a
a tr a v é s d e u n e s p íritu c r e a d o r y sin c e ro , c o n la e x q u is ita s e n s ib ilid a d
c a p ta tiv a d e u n te m p e r a m e n to se n c illo , p u r o , c o n la le g ítim a e m o c ió n
y el in s u s titu ib le a m o r d e l a r tis ta e n la c re a c ió n -
A p a r te d e su in te r p r e ta c ió n p e r s o n a l, d e c ó m o lle g a a su s e n s ib i­
lid a d el m u n d o , q u e su o b r a d e a r te n o es so lo ‘‘u n c lic h é c a lc a d o e n
la n a tu r a le z a ” , M a la n c a , h a d e c a u s a r u n a v e r d a d e r a se n s a c ió n c o n su
té c n ic a s in té tic a , s im p lísim a , p e r o s e re n a , q u e n o n ie g a n i o c u lta ob­
je to , la c o s a t r a t a d a ; q u e d á v ita lid a d , a lm a , n o n in g ú n d is f r a z p a r a
d is im u la r u n a im p o te n c ia c o m o e n lo s m a la b a r is ta s d e l a r te " is m is ta ” ,
d o n d e b u s c a n u n r e d u c to lo s f ra c a s a d o s . E n la o b r a d e M a la n c a h a y
b e lle z a in n e g a b le , b e lle z a q u e d á e x p a n s ió n a l a lm a h u m a n a ; e n su s
m o tiv o s r e in a la a r m o n ía e n lín e a y c o lo rid o , e n la lu z y la a tm ó s f e r a ,
d iá fa n a s , p r o f u n d a s , d e su s m a ñ a n a s fre s c a s y su s ta r d e s tib ia s ; su s s o ­
le s c a lie n te s y su s s o m b r a s tr a n s p a r e n te s , tie n e n a m b ie n te , v o lú m e n ;
su s c ie lo s c o m b o s se h u n d e n e n el f irm a m e n to d a n d o la id e a d e c o n ti­
n u a c ió n , d e in f in ito ; y, esa a l o c a d o r a p e r s p e c tiv a q u e d o m in a , d o n d e
e l c o lo r, la lu z r in d e n su s d is ta n c ia s , c o n q u e se p ie n s a e n la le ja n í a y
la m ir a d a p e n e tr a e n u n a llá se n sib le . S ó lo la in te lig e n c ia d e u n M a ­
la n c a h a p o d id o r e s o lv e r el p r o b le m a d e p e r s p e c tiv a q u e se o f r e c e e n
stt c u a d r o " E l M o n a s te r io d e S a n ta C a ta lin a ” , d o n d e el a r tis ta v e la
c a s a d e la M o n ja d e S e n a , d e s d e la r e s p e ta b l e a l tu r a d e la s b ó v e d a s d e
la C o m p a ñ ía d e Je sú s, casi e n v is ió n p e r p e n d ic u la r y la r o d e a c o n t o d o
e l p a n o r a m a d e la c iu d a d d e tr a v ie s o s te ja d o s , d e a ltib a jo s , d e lín e a s
Amauta 59

r a r ís im a s , d e c a s a s q u e se a r r e m o lin a n p o r el s u r o e s te d e la p o b la c ió n ,
h a c ia e l v a lle d e l C u z c o q u e se e x tie n d e la rg a , la r g a m e n te , h a s ta q u e -
o r a r s e e n lo n ta n a n z a a n t e el a t a j o d e l M o n te A u s a n k a ti, g ig a n te s c o y
b la n c o .
S u o b r a , t r a b a j a d a e n ca si su t o ta lid a d b a j o el c ie lo d e la s ie rr a
a l to - p e r u a n a ( B o liv ia y C u z c o ) , p a s e a n d o p o r el C o n tin e n te y a r r ib a n ­
d o a p la y a s e u r o p e a s , d o n d e p o r o tr a p a r t e es b a s ta n t e c o n o c id o el
p in to r , d a r á u n a r a d ic a l y e x a c ta n o c ió n d e l v a lo r a r tís tic o y c r e a tiv o
d e l m u n d o n e o in d io d e A m é r ic a . S e r á u n a r o tu n d a p r u e b a p a r a a b ­
s o lv e r, f a v o r a b le m e n te a n o s o tr o s , la d u d a e in c e r tid u m b r e c o n q u e
n o s m ir a n d e s d e su c iv iliz a c ió n n u e s tr o s p a d r e s o c c id e n ta le s , c r e y e n d o
q u e a u n , s o m o s in c a p a c e s d e lib é r ta n o s d e su in flu e n c ia q u e p a r e c ía in ­
fin ita , e te r n a , to ta l.

( 1 ) — In te rp ré te se : “ nuevo indígen a de A m érica” .

N o ta de la R edacción. No adoptam os, p o r supuesto, las apreciaciones de nues­


tr o am igo R oberto L a to rre sobre el indio y el m estizo. P ero tam poco
im ponem os a n u estro s colaboradores un criterio único en este asu n to .
E l p are cer del D irecto r de A m a i s t a ” esta am pliam ente expuesto en su
estudio sobre el indigenism o en la lite ra tu ra n acio n al. (V éase “ 7 E n s a ­
y o s d e i n t e r p r e t a c i ó n d e l a r e a l i d a d p e r u a n a ” , p ág s. 246 a 2 5 9 ).

EL PLAN DE LA REFORMA EDU­


CACIONAL EN CHILE, (I) pon Lísís
E. Gaíváix.
U Y , a c o r ta d is ta n c ia de n u e s tr a P a tr ia , “ a q u is ito no
m á s h a c ia e l S u r se o p e r a a c tu a lm e n te u n in te n s o m o ­
v im ie n to d e o r g a n iz a c ió n e d u c a tiv a ta n tr a s c e n d e n ta l, p o r
s e r c o m p le t a y v a s ta , q u e n o es p o s ib le u n escape de
, in d if e r e n c ia a l c o n ta g io de ta n n o b le s e n tu s ia s m o s e n
Pro *a r e g e n e r a c ió n d e l h o m b r e e n n u e s tr o C o n tin e n te .
H a c e v e in te a ñ o s , m á s o m e n o s , el e s c r ito r P in o c h e t L eb rú n ,
d ire c to r d e L a E d u c a c ió n M o d e r n a ” d e S a n tia g o , e n to n c e s e n L i­
m a , d e c ía e n u n a d e s u s in te r e s a n te s c r ó n ic a s a " E l M e rc u rio " q u e
e l e s ta d o f lo r e c ie n te d e la in s tru c c ió n p r im a r ia e n el P erú p o d ía
s e r v ir d e e je m p lo , y q u e lo s q u e f u e r o n m a e s tr o s e n a ñ o s a t r á s d e ­
b i d o a l im p u ls o d e lo s p e d a g o g o s a le m a n e s , b ie n p o d r ía n v e n ir a
ap re n d er. H o y el P la n d e R e c o n s tru c c ió n E d u c a c io n a l” e l a b o r a ­

li) N o ta de la R edacción.— E s casi innecesario a p u n ta r que la publicación


de este estudio del plan de re fo rm a de la E ducación en Chile no im p o rta
la m enor benevolencia hacia el gobierno reaccionario del G eneral Ibáñez,
del cual h a dejado de fo rm a r p a rte en estos días según an u n c ia el cable,
el ilu stre escrito r D . E du ard o B arrio s que, como m inistro de Instru cció n ,
presidió la re fo rm a , colaboración que le valió m uchas censuras. Lo
que se ap recia en este estudio es el v alo r técnico del plan de los m aes­
tro s chilenos, con c riterio técnico tam bién.
6» Amauta
d o p o r la A s o c ia c ió n G e n e r a l d e P r o f e s o r e s d e C h ile y p u e s to e n
v ig e n c ia p o r el d e c r e to s u p r e m o N o. 7 5 0 0 , d e d ic ie m b r e ú ltim o ,
in v ie r te lo s té r m in o s s u s c itá n d o n o s la m is m a in te r r o g a c ió n : ‘ ¿no
p o d r í a n lo s m a e s tr o s p e r u a n o s ir a o b s e r v a r lo s a lc a n c e s y la im p la n ­
ta c ió n d e u n n u e v o s is te m a c o m p le to d e e d u c a c ió n n a c io n a l e n C h i­
l e ? ” . E l p r o f e s o r L u z u r ia g a a c a b a d e d e c la r a r q u e “ e s te p a ís es d e
tr a d ic io n a l c u ltu r a p e d a g ó g ic a ” .

UNA RESER VA N u e s tro e n tu s ia s m o n a c e d e la v is ió n d e la s c o s a s a


tr a v é s d e la s p u b lic a c io n e s e s c rita s. M uchas veces
s u e le p r e s e n ta r s e e n l a v id a s o c ia l y p o lític a d e la s p u e b lo s u n a s u s ta n c ia l
d is c r e p a n c ia e n tr e la r e a lid a d q u e a p a r e c e e n la s le y e s, e n lo s p la n e s y
p r o g r a m a s , y e n la s s e n d a s c irc u la re s , y la r e a lid a d q u e es, e n sí, e n la
a c c ió n v ita l. A sí, m ie n tr a s q u e a q u e lla s e x p r e s a n e n la le tr a e s c r ita e m ­
p r e s a s b ie n c o n c e b id a s , lo s in d iv id u o s o la s in s titu c io n e s e n c a r g a d a s d e
l a e je c u c ió n r e p r e s e n ta n l a f a u n a d e sig lo s m u e r to s o lo s tip o s d e l ru -
tin a r is m o y d ile ta n tis m o p e d a g ó g ic o s . P o r e llo , p a r a la p le n a a u t o r i d a d
d e lo s ju ic io s es in d is p e n s a b le o b s e r v a r , v e r y a p r e c ia r d e “ v is u ” c o n
lo s p r o p io s o jo s.
F e liz m e n te , lo s r e f o r m a d o r e s d e la e d u c a c ió n h a n c o n t e m p l a d o
e s te p u n to b á s ic o d e l c a m b io d e h o m b r e s , p u e s , el M in is tro d e In s tr u c ­
c i ó n d o n J o s é S. S a la s, e n su E x p o s ic ió n d e M o tiv o s , d e c ía : “ A l t r a ­
t a r d e l s e rv ic io e d u c a c io n a l, el G o b ie r n o h a r e c o r d a d o q u e e n t r e la s
c a u s a s q u e h a n c o n t r i b u id o a l e s ta n c a m ie n to d e n u e s tr a e d u c a c ió n , fi­
g u r a la f u n e s ta in tr o m is ió n e n e l se rv ic io d e e le m e n to s e x tr a ñ o s y á g e ­
n o s a la m a te r ia e d u c a c io n a l y q u e h a n u s u f r u c tu a d o d e e lla e n b e n e ­
ficio de- d o c tr in a s e in te r e s e s d e te r m in a d o s . E n la o rg a n iz a c ió n q u e a h o ­
r a se s e ñ a la , c a b e a l p e r s o n a l q u e la s u s te n ta , la fu n c ió n , el p a p e l p r i n ­
c ip a l, p o r q u e lo s té c n ic o s d e l a e n s e ñ a n z a d e b e n c o n t r a e r d e s d e h o y e n
a d e la n te — el c o m p r o m is o s a g r a d o d e s e r r e s p o n s a b le s d e l fra c a s o o d e l
é x ito d e la t a r e a e d u c a c io n a l” .

LA G E N E S IS D E L o s m a e s tr o s p r im a r io s o r g a n iz a d o s e n la “ A s o c ia -
LA R E F O R M A c ió n G e n e r a l d e P r o f e s o r e s d e C h ile ” , e m p r e n d ie ­
r o n p o r p r o p ia in ic ia tiv a la ta r e a s in g u la r d e l p r o ­
g r e s o p e d a g ó g ic o . E n v a r io s C o n g re s o s , su s m ie m b r o s t r a t a r o n con
v a l e n t í a s o b r e e l v a s to p la n d e r e f o r m a s . C e rc a d e u n m illa r d e m a e s ­
tr o s c o n o c ie ro n , e in te r v in ie r o n c o n su c r ític a y d isc u sió n . M u c h o s c a ­
lu m n ia d o s f u e r o n p e r s e g u id o s y d e p o r ta d o s , p o r lo s s u je to s q u e m e ­
d r a b a n a la s o m b r a d e la p o lític a . S e h iz o la lu z, y el G o b ie r n o a c tu a l
lo g r ó a u s p ic ia r e l tr a b a j o d e lo s p r o fe s o re s , p a c ie n te y s e s u d o , a p r o b a ­
d o p o r u n a n im id a d e n la C o n v e n c ió n G e n e r a l d e T a l c a d e s e tie m b r e
d e 1 9 2 6 , c o n e s ta e s p e c ia l c ir c u n s ta n c ia : d e q u e e n m e d io d e u n a m ­
b ie n te d e a m p lia r e s p o n s a b ilid a d y a u to n o m ía , fu e s e n lo s p r o f e s o r e s
m á s d e s ta c a d o s , lo s a u to r e s d e l p la n , q u ie n e s e je c u ta r a n e s a m agna
fu n c ió n r e c o n s tr u c tiv a a p u n t a d a e n el d e c r e to ; p u e s, y a C l a p a r è d e a n o ­
ta b a , q u e la c a u s a d e l m a l e n e l m u n d o , p a r a q u e la e d u c a c ió n se m a n ­
tu v ie r a d e n t r o d e su la s tr e d e r u tin a ris m o y d e e r r o re s , e r a e l h e c h o d e
q u e “ la p e d a g o g ía h a y a s id o m á s q u e n in g u n a o t r a d is c ip lin a , p a s to d e
la s a u t o r i d a d e s e c le s iá s tic a s y c iv ile s s ie m p r e a l se rv ic io d e lo s in te r e s e s
d e c la se s. ¿ H a s e v is to a lg u n a v e z a u n a a u t o r i d a d h a c e r a lg u n a r e v o ­
lu c ió n ? N o fu é c ie r ta m e n te e l P a p a q u ie n h iz o la r e f o r m a , n i u n L u is
d e F r a n c ia q u ie n d e m o lió la B a s tilla ” . C in c o a ñ o s d e tr a b a j o c o n s ta n -
Amauta 61
te , r e u n ié n d o s e , s e g ú n la s p a l a b r a s d e l d o c t o r J u a n B a rd in a , “ d o c e n a s
d e m a e s tr o s to d o s lo s d ía s , r o b a n d o h o r a s a l su e ñ o , e n c o n s e jo s , e n c o -
m ité e s , e n c o m isio n e s, y e n s e c c io n e s lo g r a r o n c o n f e c c io n a r e l m á s c o m ­
p le to p la n q u e n o s ó lo e n A m é r ic a sin o e n to d o e l m u n d o h a y a n c o n ­
f e c c io n a d o lo s m a e s tr o s ” .
S o n , p u e s , d ig n o s d e a n o t a r lo s d o s sig u ie n te s h e c h o s : lo . — D e
q u e la id e o lo g ía d e l n u e v o C ó d ig o d e In s tru c c ió n c h ile n o , es o b r a e x ­
c lu s iv a d e lo s m a e s tr o s ; y 2 o . — D e q u e la e je c u c ió n , la o b r a , la p r á c ­
tic a d e la r e f o r m a e s tá e n c o m e n d a d a ta m b ié n e x c lu s iv a m e n te , y sin in ­
g e r e n c ia a lg u n a p o r p a r t e d e l G o b ie r n o ( f u e r a d e la n a tu r a l e c o n ó m i­
c a ) a lo s p r o f e s o r e s in s titu id o s e n a u to r id a d e s e sc o la re s.
L a s o la e lim in a c ió n d e lo s e le m e n to s e x tr a ñ o s q u e tr a d ic io n a l­
m e n te h a n u s u f r u c tu a d o e n A m é r ic a , lle v á n d o lo a l d e s a s tr e , la fu n ­
c ió n d e d ir ig ir lo s o r g a n is m o s p ú b lic o s d e la e d u c a c ió n , c o n s titu y e el
p a s o m á s s e g u ro p a r a c o n f ia r e n e l b u e n r e s u lta d o d e la r e f o rm a .
LOS TRES A SPECTO S B A S IC O S L a to ta lid a d d e l p r o b le m a
Q U E F U N D A M E N T A N L A R E F O R M A d e la e d u c a c ió n p ú b lic a se
c o n d e n s a e n e s ta tr ic o to m ía :
1 o. — L a s f in a lid a d e s y lo s id e a le s d e la e n s e ñ a n z a q u e d e te r m in a n
p o s tu la d o s te ó ric o s ( e j e f ilo s ó f ic o ) ; 2 o . — L a o r g a n iz a c ió n d e l s e rv i­
cio e n l a r e a lid a d ta n g ib le , q u e es la a d e c u a c ió n a la p r á c tic a d e lo s
p r o b le m a s e s b o z a d o s p o r a q u e l ( e j e té c n ic o -a d m in is tr a tiv o ) ; y 3 o .—
L a c o n d ic ió n y p r e p a r a c ió n d e l m a e s tr o q u e es el e le m e n to h u m a n o m o ­
to r d e la e s c u e la y o b r e r o e n la e m p re s a e d u c a tiv a ( e j e a c tiv o ) .
C o n e s te e s b o z o , sig a m o s el p la n d e la r e f o rm a .

A R M A Z O N F IL O S O F IC A . E l p r im e r p r o b le m a q u e se p la n te a e s:
¿ q u é f in a lid a d e s d e b e p e rs e g u ir la e-
d u c a c ió n e n n u e s tro s d ía s ? ¿ C u á l es el o b je to a c o n te m p la r ? I n d u d a ­
b le m e n te q u e es la a d a p ta c ió n d e l in d iv id u o a la c o m u n id a d e n el s e n ­
tid o d e l p r o g re s iv o y c o m p le to d e s a r ro llo d e sus p o d e r e s y a p titu d e s .
E n lo s d iv e rs o s p e r ío d o s d e la c u ltu r a la e x p re s ió n d e e s te id e a l h a v a ­
r ia d o sie m p re , p e r o en su f o n d o h a s id o ú n ic o : “ d irig ir in te lig e n te m e n ­
te el d e s a r ro llo n a tu r a l e in te g r a l d e l s é r h u m a n o e n c a d a u n a d e la s
e ta p a s d e su c r e c im ie n to ” . E s to es ta m b ié n lo q u e e s ta b le c e la le y c h i­
le n a .
C a b e r e c o r d a r a q u í, c o n E rn e s to K rie c k , q u e, f ilo s ó fic a m e n te la
d isc u sió n s o b r e lo s fin e s e d u c a tiv o s n o c e sa n i c e s a rá n u n c a p o r q u e el
s e n tid o d e la v id a a la q u e e s tá n v in c u la d o s tie n e d e te r m in a c ió n p r o p ia
p a r a c a d a ra z a , p a r a c a d a p u e b lo , p a r a c a d a é p o c a . P o r e sto , la c ie n ­
c ia en n u e s tro s d ía s, d e R o u s e a u , sig u e u n a o r ie n ta c ió n p a id o c e n tr is ta ,
es d e c ir, d e la n a tu r a le z a d e l n iñ o s itu a d o e n in te ra c c ió n so c ia l c o n s ­
ta n te .

L A U N ID A D D E L A C o m o u n c o ro la rio d e lo a n te r io r , la fu n c ió n
F U N C IO N EDUCA- e d u c a d o r a se c o n s id e r a c o m o u n p ro c e s o im -
C IO N A L .— p o s ib le d e s e r s e c c io n a d o , p o r q u e el o rg a n is ­
m o v ita l, o se a, el sé r h u m a n o q u e le c o r r e la ­
c io n a c o n s titu y e ta m b ié n u n a v id a c o m p le ta , es d e c ir u n a u n id a d a t r a ­
v é s d e lo s d is tin to s p e r ío d o s e v o lu tiv o s d e su d e s a rro llo .
N o c a b e , p u es, a te n d e r a l e r r o r tr a d ic io n a l d e c o n s id e r a r la in s­
tru c c ió n p r im a ria y la s e c u n d a ria y la u n iv e rs ita r ia c o m o a n ta g ó n ic a s ,
62 Amauta
c o n v id a p r o p ia y sin n in g u n a c o n e x ió n e n t r e sí. A l c o n tr a r io , e n t r e t o ­
d a s e lla s d e b e m a n te n e r s e la c o n tin u id a d c o rn o a r m a d u r a e s e n c ia l, c o ­
m o u n e n la c e e s tre c h o , d e la m is m a m a n e r a c o m o la p e r s o n a lid a d h u ­
m a n a se m a n tie n e u n a n o o b s ta n te lo s d iv e rs o s c a m b io s b io ló g ic o s y
p s ic o ló g ic o s q u e s u fre d e s d e la n iñ e z h a s ta la a d o le s c e n c ia . A s í, la e d u ­
c a c ió n sig u e el d e s a r r o llo v ita l c o m o su m á s s e g u ra n o r m a .
E s to e s ta b le c e el a r tíc u lo 6 o . q u e d ic e : " L a e d u c a c ió n p a r a lle n a r
su m is ió n s e r á c o n s id e r a d a c o m o u n a u n id a d e n q u e la e n s e ñ a n z a se
in ic ie , c o n tin ú e y te rm in e e n a r m o n í a g r a d u a l c o n e l d e s e n v o lv im ie n to
o rg á n ic o d e l n iñ o , d e l a d o le s c e n te y d e l j o v e n ” .

A U T O N O M IA D E L A F U N - L a a u t o n o m ía y la d e s c e n tra liz a c ió n
C ÍO N Y D E S C E N T R A L I Z A - s o n r e q u is ito s n e c e s a rio s p a r a q u e la e-
C ÏO N D E L A E J E C U C I O N d u c a c ió n se d e s e n v u e lv a lib r e m e n te , y
q u e , le jo s d e l r u tin a ris m o im p o s itiv o d e
u n a n o r m a a b s tr a c t a y h o m o g é n e a , lo g r e a r m o n iz a r c o n la s n e c e s id a d e s
h e te r o g é n e a s d e c a d a r e g ió n y d e c a d a lo c a lid a d . C o m o d ic e la le y ( a r ­
tíc u lo 2 o .) L a a u to n o m ía s e e n tie n d e c o m o u n a f u n c ió n tu te la r d e l E s ­
ta d o p a r a q u e la e d u c a c ió n p u e s ta a l se rv ic io c o le c tiv o se d e s a r r o lle
c o n su s le y e s p r o p ia s y q u e n in g u n a fu e r z a o te n d e n c ia e x t r a ñ a a lo s
p o d e r e s d e l E s ta d o p u e d a d e s v ia r p a r a s a tis f a c e r in te r e s e s m o m e n tá ­
n e o s. E n e s ta v ir tu d es c o m o p o r p r im e r a v ez , s e g u r a m e n te en la o r g a ­
n iz a c ió n e d u c a c io n a l d e lo s p a ís e s se h a y a e n t r e g a d o la r e s p o n s a b ilid a d ,
d ir e c c ió n y a d m in is tr a c ió n c o m p le t a ú n ic a m e n te a lo s té c n ic o s , es d e ­
cir, a lo s m a e s tro s q u ie n e s n e c e s ita n p a r a c u m p lir c o n e s ta d e lic a d a t a ­
r e a so c ia l e n c o n tr a r s e lib re s d e v in c u la c io n e s y d e t o d o lig a m e n p e r ­
t u r b a d o r y e x tr a ñ o d e c u a lq u ie r ín d o le q u e sea.
L a d e s c e n tra liz a c ió n se e n tie n d e c o m o u n a ju s te y u n a p e r f e c ta
a d a p ta c ió n d e la s a s p ira c io n e s e d u c a tiv a s a la s c a r a c te r ís tic a s y n e c e s i­
d a d e s g e o g r á fic a s d e l p a ís , p e r o , c o n p le n a fu e r z a p a r a la im p la n ta c ió n
d e l q u e se ju z g u e c o m o m á s ú til e n c a d a lo c a lid a d . E s m u y c o m ú n la
o rg a n iz a c ió n c e n tr a lis ta a u n e n lo s p a ís e s m á s a v a n z a d o s . ¿ Q u ié n n o
r e c u e r d a a l fa m o s o h is to r ia d o r e in s p e c to r g e n e r a l d e la s e s c u e la s f r a n ­
ce sa s, M r. D u ru y , q u e c o n o rg u llo y ta n p o c o c o n o c im ie n to , e x c la m a b a
a l s a c a r su r e lo j: “ ¡a e s ta h o r a en to d a s la s e s c u e la s d e F r a n c ia lo s a -
lu m n o s e s tá n r e c ib ie n d o u n a le c c ió n d e a r itm é tic a . . . . !”
L a c a u s a d e m u c h o s fra c a s o s se h a lla en e s te e m p e ñ o d e l p o d e r
c e n tr a l p a r a g o b e r n a r e n f o r m a a b s tr a c ta , m e d ia n te u n e x c e s o d e le y e s
y r e g la m e n to s , o d e m o n ta ñ a s d e p a p e le s , la s v a r ia d a s re g io n e s d e l te r r i­
to rio . L a d e s c e n tra liz a c ió n q u e es a d a p ta c ió n sig n ific a , p u e s, r e a lid a d
y c o o p e r a c ió n p a r a la o b r a so c ia l q u e ta n to in te r e s a a l p u e b lo .

O B L IG A T O R IE D A D Y L a o b lig a to r ie d a d d e s u m in is tr a r la e d u c a -
G R A T U ID A D D E L A c ió n a lo s in d iv id u o s es tr a s c e n d e n te . H a s t a
E N S E Ñ A N Z A .— h a c e p o c o , la m a y o r ía d e lo s p a ís e s q u e c o ­
p ia r o n su le g isla c ió n d e la fra n c e s a , m a n tu ­
v ie r o n la e n s e ñ a n z a o b lig a to r ia h a s ta la e d a d d e c a to r c e a ñ o s , c o n t r a ­
y é n d o s e e x c lu s iv a m e n te a la d e s a n a lfa b e tiz a c ió n , es d e c ir à la e n s e ñ a n ­
z a d e la le c tu r a y d e la e s c ritu ra . C o r r e s p o n d e a A n a to lio L u n a tc h a r s k y
el h o n o r d e h a b e r s id o el p r im e ro e n p la n te a r p a r a la R u s ia d e lo s S o ­
v ie ts el p la n d e o b lig a r a la fu n c ió n d e l E s ta d o el p r o p ó s ito d e f o r m a r
e le m e n to s a p to s p a r a la s o c ie d a d , e n v e z d e lo s p a r a s ita rio s , to m a n d o
a su c a rg o a l n iñ o c o m o e n tu te la so c ia l d e s d e l a e d a d m á s tie r n a e n
Amauta 63

lo s a s ilo s a n e x o s a la s f á b r ic a s y ta lle re s , lu e g o , d u r a n te la s e ta p a s s u ­
c e s iv a s d e la e d u c a c ió n e n lo s k in d e r g a r te n s , e n la s e s c u e la s d e p r im e ra s
l e tr a s y m á s t a r d e e n la s e s c u e la s ta lle re s c o m p le m e n ta ria s , h a s ta lo s 1 8
a ñ o s , q u e es la d e la m a y o r í a d e e d a d , o b lig a to r ia m e n te . E s te p r in c i­
p io se in c o r p o r a a la r e f o r m a e d u c a c io n a l d e C h ile , c o n el p r o p ó s ito
d e q u e c a d a c iu d a d a n o “ p e n e tr e e n el c o n g lo m e r a d o p r o d u c to r c o n la
c a p a c i d a d o r g á n ic a y la p r e p a r a c ió n té c n ic a e in te le c tu a l r e q u e r id a s
p a r a u n a e fic ie n c ia m á x im a ” . E l C o n g r e s o in te r n a c io n a l d e E d u c a c ió n
r e u n id o e n P r a g a el 2 7 d e a g o s to d e l a ñ o ú ltim o y el C o n g re s o I n te r ­
n a c io n a l d e l m a g is te rio a m e r ic a n o r e u n id o e n B u e n o s A ir e s el 7 d e e n e ­
r o d e 1 9 2 8 a p r o b a r o n e s te m is m o p la n .
E s u n o d e io s p rin c ip io s m á s tr a s c e n d e n ta le s y u n a d e la s c o n q u is ­
t a s m á s h e r m o s a s q u e e n c ie rr a la r e f o rm a , p o r q u e e n lu g a r d e la a s p i­
r a c ió n c u ltu r a l d e la e s c u e la in s tru c tiv a se c o n s titu y e la e s c u e la d e fu n -
d a m e n ta c ió n b io ló g ic a p a r a c u id a r y p r o te g e r la in te g r id a d d e l d e s a ­
r r o llo d e h in d iv id u o h a s ta lo s 18 a ñ o s , h a s ta c u y a e d a d el E s ta d o d e b e
c o n tr ib u ir a la tr a n s f o r m a c ió n d e lo s s u je to s e n e le m e n to s p r o d u c to r e s
y e fic ie n te s. A s í, m á s q u e a l p o r v e n ir d e la r a z a se d e f ie n d e a la in te g ra -
l id a d d e l se r h u m a n o .
N a tu r a lm e n te q u e la o b lig a to r ie d a d re q u ie re la g r a tu id a d c o m o
s u a n t e c e d e n te r ig u ro s o . E l E s ta d o d e b e p r o p o r c io n a r to d a s la s fa c ili­
d a d e s n e c e s a r ia s p a r a q u e lo s in d iv id u o s p u e d a n a su v e z , c u m p lir c o n
l a o b lig a c ió n q u e la le y le s im p o n e . A d e m á s , es u n p rin c ip io ig u a lita rio ,
q u e el E s ta d o e s ta b le c e c o m o u n f u n d a m e n ta l se rv ic io a la c o le c tiv id a d ,
n o c o m o fa v o r , sin o c o m o o b lig a c ió n e s e n c ia l d e la c o m u n id a d .

L A C O E D U C A C IO N . E s te p r o b le m a p e d a g ó g ic o c o n s id e r a d o c o m o
el m e d io m á s r a c io n a l y n a tu r a l en to d o s lo s
p a ís e s c iv iliz a d o s para, la o r g a n iz a c ió n d e su s n u e v a s e sc u e la s, h a sid o
in c o r p o r a d o c o m o u n tip o n e c e s a rio , d e m o d o q u e la id e o lo g ía q u e su s­
te n ta a la r e f o r m a e s té a c o r d e c o n el siglo.
E l a r tíc u lo 9 o . d ic e : “ L a o rg a n iz a c ió n d e la E s c u e la d e b e s e r f a ­
m ilia r y c o e d u c a tiv a , s ie m p r e q u e el a m b ie n te lo p e r m ita ” , p a r a q u e n i­
ñ a s y v a r o n e s c re z c a n c o n o c ié n d o s e y r e s p e tá n d o s e , p o r q u e a m b o s , a l
c o n s titu ir la s d o s m ita d e s d e u n t o d o f u tu ro d e v id a so c ia l y o rg á n ic a ,
n e c e s ita n a c e r c a rs e p a r a f o r m a r a r m ó n ic a y d if e r e n c ia d a m e n te sus e s­
p ír itu s e n r e s g u a r d o d e la é tic a id e a l q u e d ig n ific a la n o b ilís im a fu n ­
c ió n g e n e r a d o r a d e la v i d a .
E s te p rin c ip io c o n c ie rta c o n lo s e n u n c ia d o s p o r lo s g r a n d e s e x é g e -
t a s d e l c r e d o p e d a g ó g ic o c o n te m p o r á n e o , ta le s c o m o D e w e y , M o n te s-
s o ri, F er*iéve y s o b r e t o d o D e c ro ly , c o n su a x io m a d e “ la e s c u e la n o es
l a p r e p a r a c ió n p a r a la v id a , sin o la v id a m is m a ” , es d e c ir, la c o m u n id a d
s o c ia l y b io ló g ic a e n su r e a lid a d a b s o lu ta , e n la q u e el h o m b r e y la m u ­
j e r c o m p a r te n to d a s la s a c tiv id a d e s c o m u n e s d e s d e lo s a lb o re s d e la in ­
f a n c ia h a s ta lo s a ñ o s p o s tr e r o s d e la e x iste n c ia .

L A E SC U E L A ES U N A O tr o d e lo s g iro s m á s n o ta b le s , d e s d e el
C O M U N ID A D V I T A L . p u n to v ita l d e la te o ría , es el c o n te n id o
e n el a r tíc u lo 10 9, q u e d ic e : “ T o d a e sc u e la
s e r á o r g a n iz a d a y c o n s id e r a d a c o m o u n a c o m u n id a d o rg á n ic a d e v id a
y d e tr a b a jo , e n la c u a l c o la b o r e n m a e s tro s , p a d r e s y a lu m n o s ” en c o ­
m ú n a n h e lo d e p e r f e c c ió n y s o lid a r id a d . A s í la o b r a d e la e d u c a c ió n
s e c o n te m p la c o m o u n a c o o p e r a c ió n so c ia l d e to d o s lo s a g e n te s. E s el
64 Amatila
te m p lo d e l tr a b a j o d e to d o s . N o es la d o c e n c ia la g r a c ia c a r ita tiv a c o n
q u e la a u t o r i d a d d a el p u e s to p a r a c u b r ir e l h a m b r e d e l n ecesitad o "
q u e lo s o lic ita c o n e l m is m o d e r e c h o c o n q u e p u d ie r a p e d ir u n a s ilo
e n c u a lq u ie ra d e la s d e p e n d e n c ia s d e V ic e n te d e P a u l. N o so n el n iñ o y
l a e s c u e la h e c h o s p a r a s e g u ir lo s c a p r ic h o s a b s o lu tis ta s o la s v e le id a d e s
d e lo s p r e c e p to r e s , c o n e l c rite r io d e l to p o d e r o s o “ p a t e r fa m ilia s ” r o ­
m a n o . E l m a e s tr o n o es ta m p o c o el ú ltim o m o n o d e la e s c a la so c ia l o
d e l p r e s u p u e s to fisca l, h u é r f a n o d e t o d a c o n s id e r a c ió n y d e tr a t o ju s ­
to , z a r a n d e a d o p o r la s to r p e s a u to r id a d e s . N ó . L a e d u c a c ió n es u n a
e m p r e s a d e tr a b a jo n o b le , d e e m p e ñ o c o m ú n , e n la q u e , c o n la a r m o ­
n ía m a r a v illo s a d e l C o s m o s q u e h a d e te r m in a d o la s ó r b ita s a s tra le s ,
se r e a liz a la o b r a d e m e jo r a m ie n to d e n t r o d e l m ù tu o e s fu e rz o y d e l d e ­
b id o r e s p e to , y e n la q u e to d a s la s p ie z a s g r a n d e s y c h ic a s d e la m á ­
q u in a , lle n a n im p o r ta n te fu n c ió n .
C o m o c o m p le m e n to d e e s te c o n c e p to , c a b ía a b o r d a r la im p l a n ta ­
c ió n d e la e s c u e la ú n ic a b a j o la r e s p o n s a b ilid a d d e l E s ta d o , c o m o el
c riso l b á s ic o d e la f u tu r a d e m o c r a c ia a m e r ic a n a , r e c o m e n d a d a ta m b ié n
p o r el r e c ie n te C o n g re s o I n te r n a c io n a l d e E d u c a c ió n d e P r a g a y p l a n e a d a
e n la r e f o r m a e s c o la r a le m a n a d e l a ñ o e n cu rso . L a c a te g o r ía d e la e n ­
s e ñ a n z a p r o p o r c io n a d a e n p la n te le s p o p u la r e s o fisc a le s y p a r tic u la r e s
o a r is to c r á tic a s p e r p e tú a el e s ta b le c im ie n to d e la s c a s ta s c o lo n ia le s
c'ce h a c e i g e r m in a r p re ju ic io s a n tis o c ia le s y f u n e s to s p a r a el f u tu ro d e
io s p u e b le s lla m a d o s a d e s tin o s s u p e rio r e s e n la m a r c h a d e l m u n d o . E l
d í a e n q u e lo s h ijo s d e l p o b r e y d e l ric o , e n q u e e l h ijo d e l b a n q u e r o
y d e l h u m ild e a r te s a n o , c o m p a r ta n f r a te r n a lm e n te d e l m is m o a s ie n to
e n el a u la e s c o la r y r e c ib a n el a lim e n to d e l m is m o p a n in te le c tu a l q u e
el m a e s tro d á , n o h a b r á el m e n o s p re c io d e n a d ie c o n t r a n a d ie y lo g r a ­
r á h a c e r s e c a r n e la d u lc e d o c tr in a d e C ris to q u e es el s u s te n to d e la ci­
v iliz a c ió n o c c id e n ta l d e s d e h a c e siglos.

L O S D IF E R E N T E S T IP O S D E L a c o n c e p c ió n d e l p la n a r m ó n ic o d e
ESCU ELA S P A R A EL PR O - la e d u c a c ió n c o m o una e v o lu c ió n
C E S O D E L A E D U C A C IO N . b io ló g ic a q u e s ig u e la s e ta p a s d iv e r ­
sa s d e l d e s a r r o llo d e l in d iv id u o d e s d e
la p a r v u la r ia h a s ta la u n iv e rs ita ria , c o n u n a g r a d a c ió n in te g ra lis ta , es a -
c e r ta d a ; m á x im e , c u a n d o n o m a n tie n e la h o m o g e n e id a d c lá s ic a d i u n
s o lo tip o in te le c tu a lis ta , sin o , la a d a p ta c ió n al f u tu ro c o m e tid o d e la s
fu n c io n e s s o c ia le s d ife r e n c ia d a s .
L a e d u c a c ió n se g r a d ú a e n u n p ro c e s o d e te r m in a d o p o r el d e s a ­
r r o llo n a tu r a l d e l s é r h u m a n o , m a n te n ié n d o s e e n u n s is te m a u n if ic a d o
f r e n te a la u n id a d d e la v id a in d iv id u a l.
L o s p rin c ip a le s tip o s d e e s c u e la s b o s q u e ja d o s e n el a r tíc u lo 1 7°r
s o n : ( 1 ) E s c u e la -h o g a r d e a ire lib r e y E s c u e la -h o g a r d e c iu d a d e s . E s ­
c u e la p a r a p á rv u lo s . ( 2 ) E sc u e la r u r a l e le m e n ta l; r u r a l c o n c e n t r a d a ;
s u b - u r b a n a y u r b a n a ; e s c u e la s c o m p le m e n ta ria s v e s p e r tin a s o n o c tu r ­
n a s p a r a a d u lto s . ( 3 ) E sc u e la s e c u n d a ria c o n d o s ciclo s d e tr e s a ñ o s
c a d a u n a , el p r im e ro d e c u ltu r a g e n e ra l y el s e g u n d o c o n te n d e n c ia a
la e s p e c ia liz a c ió n té c n ic o -in d u stria l."— ( 4 ) E s c u e la u n iv e rs ita r ia c o n e l
c o n ju n to d e su s c u a tr o F a c u lta d e s f u n d a m e n ta le s : In g e n ie ría , S a n id a d ,
C ie n c ia s S o c ia le s y d e E x te n s ió n u n iv e rs ita r ia .— ( 5 ) E sc u e la s p a r a e l
A r t e P u r o ( B e lla s a r te s ) y el A r t e A p lic a d o ( A r te s m a n u a le s y ú ti­
le s.— ( 6 ) E sc u e la s e x p e r im e n ta le s p a r a in v e s tig a c io n e s y e s p e c u la c io ­
n e s c ie n tífic a s y filo só fic as.
Amauta 65
E s to s tip o s d e e s c u e la s n o m a n tie n e n u n a is la m ie n to y u n a in d e ­
p e n d e n c ia a b s o lu ta d e s u p e r io r id a d y d e in f e r io r id a d , c o m o o c u r r e e n ­
tr e n o s o tr o s y c o m o es el c o n c e p to tr a d ic io n a l y ru tin a rio . H a y u n sis­
te m a d e g r a d a c ió n u n ific a d o .

ORGANIZACION DE LA E s ta c o n q u is ta es la m á s a t r e v id a y h e r -
ESCUELA UNIFICADA m o s a . T o d a la l a b o r e d u c a c io n a l se fu sio ­
n a e n u n a a r m a z ó n s ó lid a y m e d u la r c o n ­
s id e r a d a c o m o u n p r o c e s o v ita l ú n ic o , to m a n d o a l in d iv id u o d e s d e lo s
a lb o re s d e la in f a n c ia y a lo s c u a tr o a ñ o s d e e d a d , e n q u e e l e s p íritu e n
u n a e c lo sió n p u ja n te d e c u r io s id a d y d e a c tiv id a d a s o m a a n te e l e s p e c ­
tá c u lo d e l m u n d o q u e le r o d e a , y g u iá n d o lo d e s d e e s to s p r im e ro s p a ­
sos, m ie n tr a s d u r a la p o s ib ilid a d d e l a m á x im a p o te n c ia p la s m a b le d e
la s e n e r g ía s o n to g é n ic a s , h a s ta lo s d ie c io c h o a ñ o s , c o n s id e r a d o e n la
c a si to ta lid a d d e la s le g is la c io n e s e x tra n je r a s , ju r íd ic a m e n te d e c a p a ­
c id a d civil, y s o c ia lm e n te d e c a p a c id a d p ro d u c tiv a .
L a e s c u e la u n if ic a d a s o lu c io n a d o s a s p e c to s f u n d a m e n ta le s h a s ta
h o y im p re c iso s y d e s v ia d o s p o r la ig n o r a n c ia : lo . — L a o b lig a c ió n s o ­
c ia l ( d e l E s ta d o o q u ie n s e a ) d e q u e to d o in d iv id u o tie n e q u e se r e d u ­
c a d o h a s ta el lím ite d e su s c a p a c id a d e s ; e s d e c ir, q u e e n v e z d e la p iltr a ­
f a c o n c e d id a d e s d e la R e v o lu c ió n f ra n c e s a h a s ta a h o r a e n lo s p a ís e s
c iv iliz a d o s, d e “ la in s tru c c ió n e le m e n ta l o b lig a to r ia d e 3 a ñ o s d e d u ­
r a c ió n , c o m o m e d io d e c o m b a tir e l a n a lf a b e tis m o ” , se d e b e p r o c u r a r
u n a c o m p le ta e d u c a c ió n h a s ta q u e c a d a su je to , c a d a m ie m b ro , c a d a in ­
d iv id u o lo g r e f o r m a r el a b s o lu to d e s a r ro llo d e su p e r s o n a lid a d ha­
c ié n d o s e u n e le m e n to p r o d u c to r e n v e z d e l z á n g a n o , d e l f ra c a s a d o o d e l
e n te c o n s u m id o r q u e e s u n p e s o y u n a c a r g a e n la c o n v iv e n c ia so cial.

— 2 o. L a c o n v ic c ió n d e q u e la fu n c ió n e d u c a c io n a l, p o r s e r u n a , es a -
c r e e d o r a a la m is m a c o n s id e ra c ió n , y al m is m o c u id a d o y a l m is m o
r e s p e to s e a en la e ta p a p r im a ria , s e c u n d a ria o u n iv e rs ita ria , y q u e el
tr a b a jo m a n u a l n o e s tá r e ñ id o c o n el in te le c tu a l, sin o q u e so n c o n c u ­
r r e n te s a u n a s o la fu n c ió n in te g r a d a en el p r o c e s o d e la s a c tiv id a d e s
h u m a n a s . H a s ta a h o r a lo s p e d a g o g o s tr a d ic io n a le s h a n m a n te n id o e n el
m u n d o la c re e n c ia e r r ó n e a d e q u e h a b í a g r a d a c ió n d e s u p e rio r id a d e n ­
tr e la fu n c ió n u n iv e rs ita ria , s e c u n d a ria y p rim a ria , c o m o si se tr a t a r a
d e la fo rm a c ió n d e c la se s s e p a r a d a s p o r b a r r e r a s in f ra n q u e a b le s y en
la a r m a z ó n a r is to té lic a d e in d iv id u o s d e p le n o d e s a rro llo , sin p e n s a r e n
q u e la r e a lid a d d e m u e s tr a q u e so n e ta p a s , s o n fa se s d e u n so lo in d iv i­
d u o , d e u n a s o la v id a in d iv isib le , lo s q u e a b a r c a c a d a g r a d o d e la e n ­
señanza.
E l sé r h u m a n o tie n e c u a tr o g r a n d e s p e r ío d o s d e c r e c im ie n to : el
p á r v u lo , el n iñ o , el a d o le s c e n te y el jo v e n . P a r a e s to s c u a tr o p e r ío d o s se
o rg a n iz a n su s re s p e c tiv a s e s c u e la s: p a r v u la ria , p rim a ria , s e c u n d a ria y u-
n iv e rs ita ria . E n tr e to d a s e lla s h a y u n a g r a d a c ió n c ie n tífic a m e n te sis te ­
m a tiz a d a e n to r n o d e u n a u n id a d c o n c e p c io n a l. L a p r im a ria y la se c u n ­
d a r ia so s tie n e n d o s ciclo s d e a 3 a ñ o s c a d a u n o . Y c o m o u n a c ú s p id e
d e l s is te m a e s tá n la s E sc u e la s d e A r t e s y d e A lto s E stu d io s.
L a E sc u e la se c u n d a ria , en v e z d e l tip o in te le c tu a lis ta u n if o rm e
q u e h a s ta la fe c h a a r r o ja , m a lg a s ta n d o e n e r g ía s ju v e n ile s d ig n a s d e l
m a y o s r e s p e to , se d iv id e e n d o s ciclo s: u n o d e c u ltu r a g e n e ra l y o tr o
d e c u ltu r a d e e s p e c ia liz a c ió n p a r a h a c e r s e a p to e n el b a n q u e te del
“ s tru g le fo r life ” . D e e s ta m a n e r a so lu c io n a a rm ó n ic a m e n te el g ra n
c o n flic to d e lo s g ra v e s p e d a g o g is ta s : o el p r e d o m in io d e la o rie n ta c ió n
66 A.mauta

u tilita r ia o la s u p r e m a c ía d e la c u ltu r a c la s ic a e n lo s p r o g r a m a s y a c ti­


v id a d e s e s c o la re s. N i lo u n o n i lo o tr o e x c lu siv o s. A m b o s p a r a t o d o s lo s
jó v e n e s .
P o r eso , c a b e n d e p a r ta m e n to s o s e c c io n e s p a r a to d a s la s a p t i t u ­
d e s o v o c a c io n e s e n el s e g u n d o c ic lo d e tr e s a ñ o s d e d u r a c ió n . El
a r t 9. 2 4 9 in d ic a p o r lo p r o n to la s s ig u ie n te s : “ a ) S e c c ió n d e e s p e c ia li-
z a c io n e s té c n ic o -m a n u a le s ; c o m e rc ia l, in d u s tria l, a g r íc o la , m in e r a , & & .
b ) S e c c ió n c ie n tífic a p r e p a r a to r i a p a r a el in g r e s o a la s U n iv e r s id a d e s .
c ) S e c c ió n h u m a n is ta p r e p a r a to r i a p a r a el in g re s o a lo s I n s titu to s , & .
L a e n s e ñ a n z a e n e s ta s s e c c io n e s tie n d e a to m a r u n m a tiz u tilita r io y
m a n u a l, a fin d e q u e lo s jó v e n e s s a lg a n tr a n s f o r m a d o s e n o b r e r o s p r o ­
d u c to r e s a l c a m p o so c ia l u n a v e z q u e h a y a n a c a b a d o su s e s tu u io s , h a ­
c ia lo s 1 8 a ñ o s d e e d a d . A s í ta m b ié n lo s q u e in g r e s e n a la s U n iv e r s i­
d a d e s , a l la b o r a to r io c ie n tífic o , p o d r á n a p r e c ia r la d ig n id a d d e l t r a b a ­
jo m a n u a l, d e l m is m o g r a d o q u e la d e l tr a b a j o in te le c tu a l, p u e s to q u e
a m b a s f o r m a s d e o c u p a c ió n h a n h e c h o c o n v iv ir, c o n f u n d ir y p a l p ita r
d u r a n te lo s a ñ o s d e c o le g io a la m is m a ju v e n tu d n a c io n a l, p o n ié n d o s e
r e m e d io e n la n u e v a c o n c ie n c ia a l tr a d ic io n a l p r e ju ic io d e m e n o s p r e ­
cio d e lo s in te le c tu a le s h a c ia lo s t r a b a j a d o r e s m a n u a le s , y d e r e c e lo d e
é s to s h a c ia a q u e llo s , y c im e n tá n d o s e la s o li d a r id a d d e la s g e n e r a c io n e s
d e m a ñ a n a e n el r e s p e to y e n la c o n s id e r a c ió n a l tr a b a j o d ig n o d e l
h o m b re.

NOTA.— L as refo rm as educacionales e x tra n je ra s sirven de lecciones econó­


m icas aprovechables p a ra n u estro país, porque son experiencias en
“ cabeza ag e n a” que n ad a nos cuestan. E s en este sentido cómo
el E stado y las instituciones en otros lu g ares envían a sus educado­
re s a estu d ia r los adm irables ensayos verificad o s por la R usia so­
viética, la Ita lia fascista, la A lem ania in d u stria lista y M éxico a g ra ­
rista , po r no c ita r m ás. L a re fo rm a p la n tea d a en Chile obedece
a u n plan tra sc e n d e n te . P o r eso, dejando p a ra artícu lo s próxim os
los aspectos adm inistrativos y docentes, ad elan tam o s hoy el cálido
fe rv o r de nu estro aplauso por el v alien te y noble em peño de ren o ­
vación pedagógica que a g ita a los educadores chilenos, y cuyas p ro ­
yecciones hay que p re se n tir grandiosas p a ra el fu tu ro del H om bre
en este C ontinente de M anco y de Colón.
L . E . G.
L im a, octubre de 1928.

ESQUEM A DE UNA EXPLICACION


DE CHAPLIN y pof José Carlos Ma-
tíÁteguí.
L te m a C h a p lin m e p a r e c e a l m e n o s ta n c o n s id e r a b le c o m o e l
te m a L lo y d G e o r g e o el te m a M e. D o n a ld , ( s i le b u s c a m o s
e q u iv a le n te s e n s o lo la G r a n B r e t a ñ a ) M uchos han en con­
tr a d o e x c e s iv a la a s e r c ió n d e H e n r i P o u la ille d e q u e “ T h e
G o ld R u s h ” ( “ E n p o s d e l O r o ” , “ L a Q u im e r a d e l O r o ”
s o n tr a d u c c io n e s a p e n a s a p r o x im a d a s d e e s te t í t u l o ) , e s la m e jo r n o -
Amauta 67

v e ia c o n te m p o r á n e a . P e r o , — lo c a liz a n d o s ie m p re a C h a p lin en su
p a ís ,— c re o q u e, e n to d o c a so , la re s o n a n c ia h u m a n a d e “ T h e G o ld
R u s h ” s o b r e p a s a la r g a m e n te a la d e l “ E s q u e m a d e H is to r ia U n iv e r s a l”
d e M r. H . G . W e lls y a la d e l te a tr o d e B e r n a r d S h aw . E s te es u n h e ­
c h o q u e W e lls y S h a w s e ría n , s e g u ra m e n te , lo s p r im e ro s e n re c o n o c e r ,
( S h a w e x a g e r á n d o lo b iz a r r a y e x tr e m a m e n te y W e lls a tr ib u y é n d o lo ,
a lg o m e la n c ó lic o , a la d e fic ie n c ia d e la in stru c c ió n s e c u n d a r ia ) .
L a im a g in a c ió n d e C h a p lin elig e, p a r a sus o b ra s, a s u n to s d e
c a te g o r ía n o in f e r io r a l r e g r e s o d e M a tu s a lé n o la re iv in d ic a c ió n
d e J u a n a d e A r c o ; el O ro , el C irc o . Y , a d e m á s , r e a liz a sus id e a s
c o n m a y o r e fic a c ia a rtís tic a . E l in te le e tu a lis m o r e g la m e n ta r io d e lo s
g u a r d ia n e s d e l o r d e n e s té tic o , se e s c a n d a liz a r á p o r e s ta p ro p o s ic ió n
E l é x ito d e C h a p lin se e x p lic a , se g ú n sus f ó rm u la s m e n ta le s , d e l m is­
m o m o d o q u e el d e A le ja n d r o D u m a s o E u g e n io S ué. P e ro , sin r e ­
c u r r ir a la s r a z o n e s d e B o n te m p e íli s o b r e la n o v e la d e in trig a n i su s­
c rib ir su r e v a lu ta c ió n d e A le ja n d r o D u m a s , e s te ju ic io s im p lis ta q u e ­
d a d e s c a lif ic a d o ta n lu e g o c o m o se r e c u e r d a q u e el a r te d e C h a p lin
es g u s ta d o c o n la m is m a fru ic ió n , p o r d o c to s y a n a lf a b e to s , p o r
lite r a to s y b o x e a d o r e s . C u a n d o se h a b la d e la u n iv e rs a lid a d de
C h a p lin n o se a p e la a la p r u e b a d e su p o p u la r id a d . C h a p lin tie n e
t<®dos lo s s u fra g io s : lo s d e la s m a y o ría s y la s m in o ría s . S u fa m a es,
a la v ez , r ig u ro s a m e n te a r is to c r á tic a y d e m o c r á tic a . C h a p lin es u n
v e r d a d e r o tip o d e élite , p a r a to d o s lo s q u e n o o lv id a m o s q u e é lite
q u ie re d e c ir e le c ta .
L a b ú s q u e d a , la c o n q u is ta d e l o ro , el g o ld ru s h , h a s id o el c a ­
p ítu lo r o m á n tic o , la fa s e b o h e m ia d e la e p o p e y a c a p ita lis ta . L a é p o ­
c a c a p ita lis ta c o m ie n z a e n el in s ta n te en q u e E u ro p a re n u n c ia a b u s ­
c a r la te o r ía d e l o ro p a r a b u s c a r el o r o re a l, el o r o físico . E l d e s ­
c u b r im ie n to d e A m é r ic a e s tá , p o r e s to s o b r e to d o , ta n ín tim a y fu n ­
d a m e n ta lm e n te lig a d o a su h is to ria . ( C a n a d á y C a lif o r n ia : g r a n d e s
e s ta c io n e s d e su itin e ra rio . S in d u d a la r e v o lu c ió n c a p ita lis ta fu é
p r in c ip a lm e n te , u n a r e v o lu c ió n te c n o ló g ic a : su p r im e r a g ra n v ic ­
to r ia es la m á q u in a ; su m á x im a in v e n c ió n , el c a p ita l fin a n c ie ro . P e ­
r o el c a p ita lis m o n o h a c o n s e g u id o n u n c a e m a n c ip a r s e d e l o ro , a p e ­
s a r d e la te n d e n c ia d e la s fu e rz a s p r o d u c to r a s a re d u c irlo a u n s ím ­
b o lo . E l o ro n o h a c e s a d o d e in s id ia r su c u e rp o y su á n im o . L a lite ­
r a tu r a b u rg u e s a h a n e g lig id o casi to ta lm e n te e s te te m a . E n el sig lo
d é c im o n o n o , só lo W a g n e r lo s ie n te y lo e x p re s a en su m a n e r a g r a n ­
d io s a y a le g ó ric a . L a n o v e la d e l o ro a p a r e c e e n n u e s tro s d ía s : “ L*
O r ” d e B laise C e n d ra r s , “ T ip e s d ’O r ” d e C r o m m e iy n c k so n d o s
e s p e c im e n s d is tin to s p e r o a fin e s d e e s ta lite r a tu r a . “ T h e G o ld R u s h ”
p e r te n e c e ta m b ié n , le g ítim a m e n te , a ella. P o r e s te la d o , el p e n s a ­
m ie n to d e C h a p lin y la s im á g e n e s e n q u e se v ie rte , n a c e n d e una
g r a n in tu ic ió n a c tu a l. E s in m in e n te la c re a c ió n d e u n a g r a n s á tir a
c o n tr a el o ro . T e n e m o s y a su a n tic ip a c io n e s. L a o b r a d e C h a p lin a -
p r e h e n d e a lg o q u e se a g ita v iv a m e n te e n la su b c o n c ie n c ia del
m undo.
C h a p lin e n c a rn a , e n e l cin e, el b o h e m io . C u a lq u ie ra q u e s e a su
d isfra z , im a g in a m o s s ie m p re a C h a p lin en la tr a z a v a g a b u n d a de
C h a rio t. P a r a lle g a r a la m á s h o n d a y d e s n u d a h u m a n id a d , al m á s
p u r o y c a lla d o d r a m a , C h a p lin n e c e s ita a b s o lu ta m e n te la p o b r e z a y el
h a m b r e d e C h a rio t, la b o h e m ia d e C h a rio t, el ro m a n tic is m o y l a
in s o lv e n c ia d e C h a rio t. E s d ificil d e fin ir e x a c ta m e n te a l b o h e m io .
68 Amauta
N a v a r r o M o n z ó , p a r a q u ie n S a n F ra n c is c o d e A s ís , D ió g e n e s y el
p r o p io J e s ú s s e r ía n la s u b lim a c ió n d e e s ta e s tir p e e s p iritu a l, d ic e q u e
e l b o h e m io e s l a a n títe s is d e l b u r g u é s . C h a r i o t e s a n ti- b u r g u é s p o r
e x c e le n c ia . E s tá s ie m p r e lis to p a r a l a a v e n tu r a , p a r a e l c a m b io , p a r a
l a p a r ti d a . N a d ie lo c o n c ib e e n p o s e s ió n d e u n a lib r e ta d e a h o r r o s .
E s u n p e q u e ñ o d o n Q u ijo te , u n j u g la r d e D io s, h u m o r is ta y a n d a ­
rie g o .
E r a ló g ic o , p o r ta n to , q u e C h a p lin s o lo f u e r a c a p a z d e in te r e ­
s a rs e p o r la e m p r e s a b o h e m ia , r o m a n tic a , d e l c a p ita lis m o : la d e lo s
b u s c a d o r e s d e o ro . C h a r i o t p o d í a p a r t i r a A la s k a , e n r o la d o e n l a c o ­
d ic io s a y m is e r a b le f a la n je d e lo s q u e s a lía n a d e s c u b r ir el o r o c o n
su s m a n o s e n la m o n ta ñ a a b r u p t a y n e v a d a . N o p o d í a q u e d a r s e a
o b te n e r lo , c o n a r t e c a p ita lis ta , d e l c o m e r c io , d e la in d u s tria , d e la
b o ls a . L a ú n ic a m a n e r a d e im a g in a r a C h a r i o t ric o e r a e s ta . E l fin a l
d e “ G o ld R u s h ” , — q u e a lg u n o s h a lla n v u lg a r , p o r q u e p r e f e r ir ía n
q u e C h a r io t r e g r e s a r a a su b o h e m ia d e s c a m is a d a ,— es a b s o lu ta m e n ­
t e ju s to y p re c is o . N o o b e d e c e m ím ic a m e n te a r a z o n e s d e té c n ic a
y a n q u i. ^
T o d a la o b r a e s tá in s u p e r a b le m e n te c o n s tr u id a . E l e le m e n to
s e n tim e n ta l e r ó tic o in te r v ie n e e n su d e s a r r o llo en m e d id a m a te m á ­
tic a , c o n rig u ro s a n e c e s id a d a r tís tic a y b io ló g ic a . J in M e K a y e n ­
c u e n tr a a C h a rio t, su a n tig u o .c o m p a ñ e r o d e p e n u r ia y d e a n d a n z a ,
e n el in s ta n te e x a c to e n q u e C h a r io t, e n te n s ió n a m o r o s a , to m a r á
c o n u n a e n e r g ía m á x im a la r e s o lu c ió n d e a c o m p a ñ a r lo e n la b u s c a
d e la in g e n te m in a p e r d id a . C h a p lin , a u to r s a b e q u e la e x a lta c ió n
e r ó tic a es u n e s ta d o p r o p ic io a la c re a c ió n , a l d e s c u b r im ie n to . C o m o
D o n Q u ijo te , C h a p lin tie n e q u e e n a m o r a r s e a n te s d e e m p r e n d e r su te ­
m e r a r io v ia je . E n a m o r a d o , v e h e m e n te y b iz a r r a m e n te en a m o ra d o ,
es im p o s ib le q u e C h a p lin n o h a lle la m in a . N in g u n a f u e rz a , n in g ú n
a c c id e n te , p u e d e d e te n e r lo . N o im p o r ta r í a q u e la m in a n o e x is tie ra .
N o im p o r ta r í a q u e J im M e. K a y , o s c u re c id o su c e r e b r o p o r el g o lp e
q u e b o r r ó su m e m o r ia y e x tr a v ió su c a m in o , se e n g a ñ a s e . C h a r io t,
h a l la r ía d e to d o s m o d o s la m in a f a b u lo s a . S u p a t h o s le d á u n a f u e r ­
z a s u p r a r re a l. L a a v a la n c h a , el v e n d a b a l , s o n im p o te n te s p a r a de­
r r o ta r lo . E n el b o r d e d e u n p re c ip ic io , t e n d r á s o b r a d a e n e r g ía p a r a
r e c h a z a r la m u e rte , y d a r u n v o la tín s o b r e e lla . T ie n e q u e r e g r e ­
s a r d e e s te v ia je m illo n a r io . ¿Y q u ié n p o d í a s e r d e n t r o de
la c o n tr a d ic c ió n d e la v id a el c o m p a ñ e r o ló g ic o d e su a v e n ­
tu r a v ic to r io s a ? ¿ Q u ié n sin o e s te J im M c K ay, e s te tip o fe ro z ,
b r u ta l, a b s o lu to d e b u s c a d o r d e o ro que, d e se sp e ra d o de ham ­
b r e e n la m o n ta ñ a , q u iso u n d í a a s e s in a r a C h a r io t p a r a c o m é r s e lo ?
M e K ay tie n e rig u ro s a , c o m p le ta m e n te , la c o n s titu c ió n d e l p e r f e c to
b u s c a d o r d e o ro . N o es e x c e s iv a ni f a n tá s tic a la f e r o c id a d q u e C h a ­
p lin le a tr ib u y e fa m é lic o , d e s e s p e r a d o . M e K a y n o p o d r í a s e r e l h é ­
r o e c a b a l d e e s ta n o v e la , si C h a p lin n o lo h u b ie s e c o n c e b id o r e s u e l­
to , e n c a s o e x tre m o , a d e v o r a r a su c o m p a ñ e r o . L a p r im e r a o b lig a ­
c ió n d e l b u s c a d o r d e o ro es v iv ir. S u r a z ó n es d a r w in ia n a y d e s p ia ­
d a d a m e n te in d iv id u a lis ta .
E n e s ta o b r a C h a p lin , p u e s , n o s ó lo se h a a p o d e r a d o g e n ia lm e n te
d e u n a id e a a r tís tic a d e su é p o c a , sin o q u e la h a e x p r e s a d o e n té r m i­
n o s d e e s tr ic ta p s ic o lo g ía c ie n tífic a . “ T h e G o ld R u s h c o n f ir m a a
F re u d . D e s c ie n d e , e n c u a n to a l m ito d e la te tr a lo g ía w a g n e r ia n a
Amatita 69

A r tís tic a , e s p iritu a lm e n te , e x c e d e , h o y , el te a tr o d e P ir a n d e llo y a la


n o v e la d e P ro u st y d e Jo y ce.

E l c irc o es e s p e c tá c u lo b o h e m io , a r te b o h e m io p o r e x c e le n c ia .
P o r e s te la d o , tie n e su p r im e r a y m á s e n t r a ñ a b le a f in i d a d c o n C h a ­
p lin . E l c irc o y el c in e m a , d e o tr o la d o , a c u s a n u n v isib le p a r e n te s c o ,
d e n t r o d e su a u to n o m ía d e té c n ic a y d e e se n c ia . E l c irc o , a u n q u e d e
m a n e r a y c o n e s tilo s d is tin to s , es m o v im ie n to e im á g e n e s c o m o el
c in e m a . L a p a n to m im a es e l o rig e n d e l a r te c in e m a to g r á f ic o , m u d o
p o r e x c e le n c ia , a p e s a r d e l e m p e ñ o d e h a c e r lo h a b la r . C h a p lin , p r e ­
c is a m e n te , p r o c e d e d e la p a n to m im a , o s e a d e l circ o . E l c in e m a ha
a s e s in a d o a l te a tr o , e n c u a n to te a tr o b u rg u é s . C o n tr a e l c irc o n o h a
p o d id o n a d a . L e h a q u ita d o a C h a p lin , a r tis ta d e c in e m a , e s p íritu
d e c irc o , e n q u ie n e s tá v iv o to d o lo q u e d e b o h e m io , d e r o m á n tic o ,
d e n ó m a d e h a y e n el circo , B o n te m p e lli h a d e s p e d id o sin c u m p li­
m ie n to s a l v ie jo te a tr o , b u rg u é s , lite ra rio , p a la b r e r o . E l v ie jo circo ,
e n ta n to , e s tá v iv o , á g il, id é n tic o . M ie n tra s el te a tr o n e c e s ita refo r­
m a rs e , re h a c e rs e , r e to r n a n d o a l “ m is te r io ” m e d io e v a l, a l e s p e c tá c u lo
p lá s tic o , a la té c n ic a a g o n a l y c irc e n se , o a c e r c á n d o s e a l c in e m a c o n
el a c to s in té tic o y la e s c e n a m ó v il, el c irc o n o n e c e s ita sin o c o n tin u a r ­
se : e n su tr a d ic ió n e n c u e n tr a to d o s sus e le m e n to s d e d e s a r ro llo y
p ro s e c u c ió n .
L a ú ltim a p e líc u la d e C h a p lin es, s u b c o n c ie n te m e n te , u n r e to r n o
s e n tim e n ta l a l c irc o , a la p a n to m im a . T ie n e , e s p iritu a lm e n te , m u c h o
d e e v a s ió n d e H o lly w o o d . E s sig n ific a tiv o q u e e s to n o h a y a e s to r b a ­
d o sin o f a v o r e c id o u n a a c a b a d a re a liz a c ió n c in e m a to g rá fic a . H e e n ­
c o n tra d o en u n a s a z o n a d a r e v is ta d e v a n g u a r d ia ( “ Puso” , B u e ­
n o s A ire s. D ir e c to r : A lb e r to H id a lg o ) r e p a r o s a “ E l C irc o ” com o
o b r a a rtís tic a . S e p r e te n d e e n e s a c r ític a q u e e n “ E l C irc o ” el d ir e c ­
t o r p r e v a l e c e s o b r e el a rtis ta . O p in o to d o lo c o n tra rio . Si lo a rtís tic o ,
e n e l c in e m a es s o b r e to d o lo c in e m a to g r á f ic o , c o n “ E l C irc o ” C h a p lin
h a d a d o c o m o n u n c a e n el b la n c o . ‘ E l C irc o es p u r a y a b s o lu ta ­
m e n te c in e m a to g rá fic o . C h a p lin h a lo g r a d o , e n e s ta o b r a , e x p r e s a r ­
se só lo e n im á g e n e s. L o s le tr e r o s e s tá n r e d u c id o s a l m ín im u n . Y p o ­
d r í a h a b é r s e le s s u p r im id o to ta lm e n te , sin q u e el e x p e c ta d o r se h u ­
b ie s e e x p lic a d o m e n o s la c o m e d ia .
C h a p lin p r o v ie n e s e g ú n u n d a to , e n q u e in siste s ie m p r e su b io g r a ­
f ía , d e u n a fa m ilia d e c lo w n s, d e a r tis ta s d e c i r c o . E n to d o c a so ,
el m is m o h a s id o c lo w n e n su ju v e n tu d . ¿ Q u é fu e r z a h a p o d id o
s u s tra e r lo a e s te a rte , ta n c o n s e c u e n te c o n su á n im a d e b o h e m io ? L a
70 A m auía
a tr a c c ió n d e l c in e m a , d e H o lly w o o d , n o m e p a r e c e la ú n ic a y n i s i­
q u ie r a la m á s d e c is iv a . T e n g o el g u s to d e la s e x p lic a c io n e s h is tó r i­
c a s, e c o n ó m ic a s , p o lític a s y , a ú n e n e s te c a so , c r e o p o s ib le in te n ta r
u n a q u iz á m á s s e ria q u e h u m o r ís ti c a .
E l c lo w n in g lé s r e p r e s e n ta el m á x im o g r a d o d e e v o lu c ió n del
p a y a s o . E s tá lo m á s le jo s p o s ib le d e e s o s p a y a s o s b u llic io s o s, e x c e ­
siv o s , e s trid e n te s , m e d ite r r á n e o s , q u e e s ta m o s a c o s tu m b r a d o s a e n ­
c o n t r a r e n lo s c irc o s v ia je r o s e r r a n te s . E s u n m im o e le g a n te , m e s u ­
r a d o , m a te m á tic o , q u e e je r c e su a r te c o n u n a d ig n id a d p e r f e c ta ­
m e n te a n g lic a n a . A la p r o d u c c ió n d e e s te tip o h u m a n o , la G ra n
B r e t a ñ a h a lle g a d o , c o m o a la d e l p u r s a n g d e c a r r e r a y d e c a z a , c o n ­
f o r m e a u n d a r w in ia n o y r ig u ro s o p r in c ip io d e s e le c c ió n . L a r is a y el
g e s to d e l c lo w n so n u n a n o t a e s e n c ia l, c lá sic a , d e la v id a b r itá n ic a ,
u n a r u e d a y u n m o v im ie n to d e la m a g n íf ic a m á q u in a d e l Im p e rio .
E l a r te d e l c lo w n es u n r ito ; su c o m ic id a d , a b s o lu ta m e n te se ria .
B e r n a r d S h a w , m e ta f is ic o y re ìig io s o , n o es e n su p a í s o t r a c o s a q u e
u n c lo w n q u e e s c rib e . E l c lo w n in g lé s n o c o n s titu y e u n tip o , sin o m á s
b ie n u n a in s titu c ió n , ta n r e s p e ta b le a l m e n o s c o m o la c á m a r a d e lo s
lo re s . E l a r t e d e l c lo w n s ig n ific a el d o m e s tic a m ie n to d e la b u f o n e r ía
s a lv a je y n ó m a d e d e l b o h e m io , s e g ú n el g u s to y la s n e c e s id a d e s d e
u n a r e f in a d a s o c ie d a d c a p ita lis ta . L a G r a n B r e ta ñ a h a h e c h o c o n la
r is a d e l c lo w n d e c irc o lo m is m o q u e c o n el c a b a llo á r a b e : e d u c a r ­
le c o n a r te c a p ita lis ta y z o o té c n ic o , p a r a p u r ita n o r e c r e o d e la b u r ­
g u e s ía m a n c h e s te r r ia n a y lo n d in e n s e . E l c lo w n ilu s tra n o ta b le m e n te
l a e v o lu c ió n d e la s e s p e c ie s.
A p a r e c id o e n u n a é p o c a d e e x a c to y r e g u la r a p o g e o b r itá n ic o ,
n in g ú n c lo w n , y n i a ú n el m á s g e n ia l C h a p lin , h a b r í a p o d i d o d e s e r ­
t a r d e su a r te . L a d is c ip lin a d e la tr a d ic ió n , la m e c á n ic a d e la c o s ­
tu m b r e , n o p e r t u r b a d a s n i s a c u d id a s , h a b r ía n b a s ta d o p a r a f r e n a r
a u t o m á t ic a m e n t e c u a lq u ie r im p u ls o d e e v a s ió n . E l e s p ír itu d e la s e ­
v e r a I n g la te r r a c o r p o r a ti v a e r a b a s ta n te , e n u n p e r io d o d e n o r m a l
e v o lu c ió n b r itá n ic a , p a r a m a n te n e r la f id e l id a d a l o fic io , a l g re m io .
P e r o C h a p lin h a in g r e s a d o a la H is to r ia e n u n in s ta n te e n q u e el e je
d e l c a p ita lis m o se d e s p la z a b a s o r d a m e n te d e la G r a n B r e ta ñ a a N o r ­
t e A m é r ic a . E l d e s e q u ilib rio d e la m a q u in a r ia b r itá n ic a , r e g is tr a d o
te m p r a n a m e n te p o r su e s p ír itu u ltr a s e n s ib le , h a o p e r a d o s o b r e su s
ím p e tu s c e n tr íf u g o s y se c e s io n is ta s . S u g e n io h a s e n tid o la a tr a c c ió n
d e la n u e v a m e tr ó p o li d e l c a p ita lis m o . L a lib r a b a j o el d o lla r , la c r i­
sis d e la in d u s tr ia c a r b o n e r a , el p a r o e n lo s te la r e s d e M a n c h e s te r , la
a g ita c ió n a u to n o m is ta d e la s c o lo n ia s , la n o ta d e E u g e n io C h e n s o ­
b r e H a n k o w , t o d o s e s to s s ín to m a s d e u n a f lo j a m ie n to d e la p o t e n ­
c ia b r itá n ic a , h a n s id o p r e s e n tid o s p o r C h a p lin , r e c e p to r a l e r t a de
lo s m á s s e c r e to s m e n s a je s d e la é p o c a c u a n d o d e u n a r u p tu r a d e l e q u ili­
b r io d e l c lo w n , n a c ió C h a r io t, e l a r ti s ta d e c in e m a . L a g r a v ita c ió n
d e lo s E s ta d o s U n id o s , e n v e l o z c r e c im ie n to c a p ita lis ta , n o p o d í a
d e j a r d e a r r a n c a r a C h a p lin a u n s in o d e c lo w n q u e se h a b r í a c u m ­
p lid o n o r m a l m e n te h a s ta e l fin, sin u n a s e rie d e f a lla s e n la s c o r r ie n ­
te s d e a l t a te n s ió n d e l a h is to r ia b r itá n ic a , i Q u é d is tin to h a b r í a s id o
e l d e s tin o d e C h a p lin e n la é p o c a v ic to r ia n a , a u n q u e y a e n to n c e s el
c in e m a y H o lly w o o d h u b ie s e n e n c e n d i d o su s r e f le c to r e s ! .
P e r o E s ta d o s U n id o s n o se h a n a s im ila d o e s p ir itu a lm e n te a C h a ­
p lin . L a t r a g e d ia d e C h a p lin , el h u m o r is m o d e C h a p lin , o b tie n e n su
in te n s id a d d e u n ín tim o c o n f lic to e n t r e el a r ti s ta y N o r te A m é r ic a .
Am atila 71

L a s a lu d , la e n e r g ía , e! é la n d e N o r te A m e r ic a r e tie n e n y e x c ita n a l
a r ti s ta ; p e r o su p u e r ilid a d b u r g u e s a , su p r o s a ís m o a r r ib is ta , r e p u g ­
n a n a l b o h e m io , r o m á n tic o e n el f o n d o . N o r te A m é r ic a , a su v e z , n o
a m a a C h a p lin . L o s g e r e n te s d e H o lly w o o d , c o m o b ie n se s a b e , lo
e s tim a n s u b v e rs iv o , a n ta g ó n ic o . N o r te A m é r ic a s ie n te q u e e n C h a ­
p lin e x is te a lg o q u e le e s c a p a . C h a p lin e s ta r á s ie m p r e in d ic ia d o de
b o lc h e v is m o , e n t r e lo s n e o - c u á q u e r o s d e la f in a n z a y la in d u s tr ia
y a n q u i.
D e e s ta c o n tr a d ic c ió n , d e e s te c o n tr a s te , se a lim e n ta u n o de
lo s m á s g r a n d e s y p u r o s f e n ó m e n o s a r tís tic o s c o n te m p o r á n e o s . El
c in e m a c o n s ie n te a C h a p lin a s is tir a l a h u m a n id a d e n su lu c h a c o n t r a
el d o lo r , c o n u n a e x te n s ió n y s im u lta n e id a d q u e n in g ú n a r tis ta a l­
c a n z ó ja m á s . L a im a g e n d e e s te b o h e m io tr á g ic a m e n te c ó m ic o , es
u n c o tid ia n o v iá tic o d e a le g r ía p a r a lo s c in c o c o n tin e n te s . E l a r te lo ­
g r a c o n C h a p lin , el m á x im u n d e su f u n c ió n h e d o n ís tic a y lib e r ta d o r a .
C h a p lin a liv ia , c o n su s o n r is a y su tr a z a d o lid a s , la tr is te z a d e l m u n ­
d o . Y c o n c u r r e a la m is e r a b le f e lic id a d d e lo s h o m b r e s , m ás que
n in g u n o d e su s e s ta d is ta s , filó so fo s, in d u s tria le s y a rtis ta s .

H Á (R R O G A T E, po* Xa vies? A tó!.


OS pájaros pican las palabras com o flores en la antena
del barco.
En soledad de m edia Luna, un pájaro lento, curvo, pico,
sabe de los amores de m adem oiselle Georgette.
G eorgette m e cuenta que ha recibido un radio de su novio
que vive en La P allice. Y o le hago bromas entre los viajeros que jue­
gan al Pocker. Algunos, naturalmente, aprueban la belleza rubia de
Georgette.
Un irlandés, lírico, que recuerda mucho su país, se interesa por mi
conversación. Parece encontrarse envuelto en la bruma de algún puer­
to de Irlanda. Mi narración de los pájaros, lo ha embargado, en­
tristecido .
El irlandés no tiene familia. Solam ente ama y recuerda a miss
Elizabeth, su novia de veinte años.
En el paisaje del mar, los ojos de Georgette, se abren, miran la
72 Amauta
F r a n c ia : u n a c a s a e n L a P a llic e , d o n d e h a y u n h o m b r e a la p u e r ta , s e n ­
ta d o . L o s o jo s d e G e o r g e t te se c ie r ra n . ¡L o s o jo s d e G e o r g e tte !
Y o r e c u e r d o t o d a la n o c h e , m e z c la d o a l r u id o d e l m a r , lo s o jo s d e
G e o r g e tte . P ie n s o q u e el a m o r c u a n d o n o se r e a liz a v a e n u n b a r c o ,
v a e n s o le d a d , v a e n s il e n c io .

A m a n e c e el v a p o r e n H a r r o g a te . V o y c o n G e o r g e t te y M r . H a r ­
d y a tie rra .
H a r r o g a t e es v e r d e , v e r d e , v e r d e , m a r, c ie lo , v e r d e . R e c u e rd o ,
r e c u e r d o , r e c u e r d o . S o l. T e n n is . L a g o s . P a r q u e s . In g le s a s d e lg a d a s c o n
lo s o jo s v e r d e s , s im p á tic a s , n a d a b o n ita s , fe lic e s d e l b r a z o d e su s m a ­
rid o s , g o z o s a s .
A lm o r z a m o s e n el T h e P r in c e o f W a le s H o t e l . G e o r g e t te p id e
u n C o c k -ta il; M r . H a r d y , q u is ie ra p e d i r u n a n o tic ia d e su n o v i a . Yo
le r u e g o a l m o z o q u e m e tr a ig a el j a r d í n q u e d a a l H u r lo w M o o r .
D e n tr o d e m e d ia h o r a v a a z a r p a r e l tr a s a tlá n tic o . S e o y e la s i­
ren a d e a b o rd o . S e o y e la tr is te z a le n ta q u e se le e s c u r re p o r lo s a n ­
te o jo s a M r . H a r d y .
E s ta m o s o t r a v e z e n el O is e a u B leu . G e o r g e t te n o c o m p r e n d e el
liris m o d e I r la n d a , n i a m iss E liz a b e th , a q u ie n r e c u e r d a t a n to n u e s tr o
a m ig o , p r o f u n d a m e n t e o lv id a d o d e su a c t u a l i d a d .
E l b a r c o h a le v a d o a n c la s d e l m a r d e H a r r o g a te . Y o no puedo
c o n te n e r el d o lo r d e l m a r .
D e lo s o jo s d e u n h o m b r e
y o v i p a r ti r u n b a r c o .
A l o ir e s to M r . H a r d y , u n a o r illa d e l c ie lo d e su p a ís le c a e e n
e l a lm a . O ig o e l v ie n to p a s a r p o r su c a r a h a c ie n d o u n r u id o d o lo r o s o .
G e o r g e t te a p a r e c e e n el S m o c k in g R o o m , s e n ta d a a u n a m e s a , b e ­
b ie n d o m e n ta , f u m a n d o , o lv id a d a e n r e d o n d o .
E l ir la n d é s m e c o m p r e n d e m e jo r q u e G e o r g e t t e . C u a n d o h e lle ­
g a d o a e s te p u n to , e lla e s tá a lg o m a r e a d a p o r la m e n ta y p o r lo s ci­
g a r r illo s in g le s e s . Y o c o n u n s ifó n le b a ñ o la f re n te . L u e g o , se s ie n ­
te m e jo r . P e r o n a d a d e c o m p r e n d e r m e . M r . H a r d y ta m b ié n se a p e ­
n a p o r e s to .
L o s d ía s se s u c e d e n y n o h a g o o tr a c o s a m á s q u e d o l e r m e . L o s
d e m á s v ia je r o s m u e s tr a n u n a id io te z e n t r e n a d a m a r a v illo s a m e n te .
E n c u a n to a G e o r g e te , p ie n s o q u e es u n a m u je r p a r a la t i e r r a . P a r a
l a c iu d a d . P a r a la v id a n o c t u r n a d e la c i u d a d .

PO EM A SURREALISTE
A Y o tr o le ja n o , v e r d e , c ie lo P a ís , q u e n o tie n e n o m b r e ;
p e r o e n e l q u e p ie n s o s ie m p r e , e n e l d ía , e n l a m e d ia n o ­
c h e ; c u a n d o d u e r m o , c u a n d o n o d u e r m o y t e s ie n to q u e
d u e r m e s e n e s e P a ís q u e tie n e e l c o lo r d e tu s m a n o s c u a n -
_______ d o e lla s e s tá n s a lid a s y b la n c a s d e tu s u e ñ o .
A v e c e s n o sé si e s tá e n el m a r , b a j o e l m a r , ju n to a m i s u e ñ o ,
e s e P a ís . L o s ie n to e n e l R o s a l d e A c e r o . Y s ie m p r e e n m i a lu c in a ­
c ió n , e n m i e s q u e le to d e m ie d o , e n el m a r , e n m i s u e ñ o ,
Xavier ABRIL.
Ä matita '7 3

R ELA TO S AYMARAS, pot Mateo


Jaíka
LOS JJAUK AS
N A ta r d e , c u a n d o y a o s c u re c ía , m i a u q u i se v is tió lo m e jo r q u e
p u d o e h iz o ig u a l c o s a c o n m ig o , p o n ié n d o m e u n p o n c h o q u e
m e lle g a b a a lo s ta lo n e s , u n a b u f a n d a q u e m e c u b r ía to d a
la c a r a , u n p a r d e k a r a b o ta s q u e p a r e c ía n p a n ta lo n e s , y u n
s o m b r e r o q u e m e b a i la b a en la c a b e z a . D e s a tó su c a b a llito
tu n q u ip e ñ o q u e ca si s ie m p r e te n ía e n s illa d o ; a s e g u ró la c in c h a , m o n tó y
m e o r d e n ó q u e y o ta m b ié n lo h ic ie r a e n la g r u p a . O b e d e c í, y d o s m i­
n u to s d e s p u é s e n el tu n q u ip e ñ o , b a j o y c a si la n u d o , p e r o á g il y fu e rte ,
d e j á b a m o s la m u s iñ a p e r d ié n d o s e c o m o u n s u e ñ o e n la b r u m a n o c tu r ­
n a l.
M á s ta r d e , e n la lo b r e g u e z y sile n c io d e la P u n a , n o s r e u n ía m o s
e n la c im a d e u n c e r ro , c o n v e in te jja q u e s d e a c a b a llo y o c h o llo k a lla s
d e a p ié .
L o s c a b e c illa s h a b l a r o n c o n m i a u q u i; f a m ilia r m e n te c a m b ia r o n
u n o s a c u llis d e c o c a y tr a g o s d e c a ñ a z o ; y sin p é r d i d a d e tie m p o n o s d i­
v id ie r o n e n tr e s f ra c c io n e s ; d e lo s d e a c a b a llo h ic ie r o n d o s q u e la n ­
z a r o n d i s p a r a n d o tir o s d e c a r a b in a a l c a s e río q u e d e b ía m o s a s a lt a r ;
y d e n o s o tr o s q u e c o m p o n ía m o s la o tr a d e a p ié , d is p u s ie r o n q u e f u é ­
r a m o s d e r e c h o a lo s c o r r a lo n e s a a r r e a r el g a n a d o . . . .
C u a n d o y a e m p e z a b a a a c la ra r, c o m o c o n d o s c ie n ta s c a b e z a s d e
g a n a d o n o s h a llá b a m o s a d o s to p o s d e d is ta n c ia d e l c a s e río a s a lta d o .
A lo s seis to p o s , y á e n lu n a p le n a , n o s d ie r o n a lc a n c e lo s d e a
c a b a llo y p r o c e d ie r o n a l r e p a r to , to c á n d o le a m i a u q u i se is k a u r a s , tr e 3
a llp a k a s y d o s u w ija s . C a d a c u a l to m ó lo q u e le c o r r e s p o n d í a y p a r ­
tió p o r d is tin ta d ir e c c ió n a fin d e d e s p is ta r el r a s tr o .
Y ó y m i a u q u i a r r e a m o s n u e s tr a t r o p ita h a c ia la m u s iñ a , p o r e l
in m e n s o lla n o ilu m in a d o p o r la s n u b e s r o ja s d e l a lb a p u n e ñ a .
A la s a lid a d e l lu p i, y a t o d o el g a n a d o e s ta b a d e g o lla d o y s a la d o
p a r a c h a lo n a , y la s a n g r e e n t e r r a d a e n el g u a n o d e l c o r r a l d e u w ija s.
E s ta fu e la ú n ic a v e z q u e m i a u q u i n o la ro c ió e n la s p a r e d e s d e la
m u s iñ a . D e la s lo n ja s m á s g o r d a s m i ta ic a h a c ía c h ic h a r r ó n ; m i a u q u i
p a r a d is im u la r, a r r a n c a b a iru s p a r a r e p a j a r la m u s iñ a ; y y ó c o m ía ta -
y a c h a d e o c a s c o n c h ic h a r r ó n c a lie n te .

D e s d e e n to n c e s q u ie ro a l c a b a llo d e m i a u q u i. M á s t a r d e e n la s
n o c h e s o s c u ra s e n él m e la n z a r é a lo s a b ig e o s , p a r a v o lv e r e n lo s a m a ­
n e c e r e s c o n lu n a ; e n él lu c iré e n C o r p u s y S a n J u a n , la s b r id a s y e l
a p e r o c o n c h a p e o s d e p la ta , y e l c h a l, y m is la r g a s k a r a b o ta s ; p a r a é l
q u e r r e m is la z o s d e c u e r o d e v a c a , m i k irq u i y m i p o n c h o c o n g u a r d a
d e m e r in o ; p o r él c o n o c e r é c o m o m i a u q u i la s fa s e s d e la lu n a y lo s
f e n ó m e n o s d e l tie m p o .

LAS CHUSSEKAS
N e v ó t o d a la t a r d e ......................... .
M a s te m p r a n o q u e d e c o s tu m b r e v o lv í a m i c a b a ñ a , c o n el r e b a ñ o
d e k a u r a s y a llp a k a s q u e p a s ta b a , lle v a n d o e n m i c h u s p a u n p ic h ó n d e
e h u s s e k a q u e e n c o n tr é ca si s e p u lta d o d e n e v a d a e n la p a m p a . C e rré
74 Am au ta

l a m a j a d a e n el k a u r a - h u y o y m e d ir ig í a la c o c in a a d o n d e m i ta ic a , a
p e d ir le a m p p i.
L le g ó la n o c h e .
U n a lu n a lle n a y a lb a , b o g a b a c o m o u n c is n e e n c a n t a d o e n el
p ié la g o lím p id o d e l c ie lo ; e l v ie n to d e lo s iru s a r r a n c a b a u n silbido?
q u e m e z c la b a c o n e l le k -le k - le k d e lo s le k e le k e s , y e l p u c u - ú - p u c u - ú d e
lo s ju c o s , m o d u la b a u n a s in f o n ía d o lo r o s a .
A e s a n o c h e d e le y e n d a , m á s b la n c a la h ic ie r o n lo s n e v a d o s ; y
e n u n a m a je s tu o s a a lb u r a , la P u n a fu é tr a n s f o r m á n d o s e e n u n a d u lc e
v is ió n d e e n s u e ñ o .
M i a u q u i c h a jc h a b a su c o c a y d e s p u é s d e u n s u s p iro h o n d o y la r ­
g o , e n a y m a r á le d ijo a m i ta ic a e n t r e o tr a s c o s a s :— j a c ú a , s e g u ro a l ­
g u n a p e n a n o s p e r s e g u ir á , la c o c a e s tá a m a r g a .— A lo q u e r e s p o n d ió m i
t a ic a :— P a c ie n c ia . Y sig u ió h a c ie n d o b a i la r la k a p u ñ a .
D e e s to p a s ó m u c h o r a to . S e r ía m e d ia n o c h e , c u a n d o m e d e s ­
p e r tó la v o z d e m i a u q u i, q u e v u e lto d e v e la r el g a n a d o le d e c ía a m i
a s u s ta d o , q u e u n a c a n tid a d in c a lc u la b le d e c h u s s e k a s , h a b í a in ­
v a d i d o la e s ta n c ia g r a z n a n d o lú g u b r e m e n te . M i ta ic a sa lió a c o n v e n ­
c e r s e y a l p r im e r p a s o r e tr o c e d ió a t e r r o r iz a d o , d ic ie n d o :— iQ u é m a l­
d ic ió n es é s ta : s e g u ro a lg u n o d e l a f a m ilia v a a m o r ir !
L o s c h o k o llo s a u l la b a n ; y y ó p r e s a d e t e r r o r m e f in g í d o r m id o ,
p e r o s a q u é la c a b e z a d e d e b a j o d e l c h u si, y c o m o la n o c h e s e g u ía
c la r a , f á c ilm e n te p u d e c o n v e n c e r m e d e e s a e x t r a ñ a r e a lid a d .
M i ta ik a se a p r e s u r ó a p r e p a r a r b r a s a s e n u n a p h u r u ñ a y m i a u q u i
a d e s c o lg a r u n a a l f o r ja q u e p e n d í a d e u n c a c h o d e v a c a d e la p a r é d ,
d e la q u e s a c ó h u a y c h c h a , ñ u ñ u m e a y o tr a s y e r b a s , m á s u n a b o te lla
c o n v in o . D e la s y e r b a s y u n p o c o d e c o c a h ic ie r o n u n z a h u m e rio .
L u e g o se a r r o d illa r o n y c o n lo s b r a z o s a b i e r to s b e s a r o n e l s u e lo ; y
e n u n a c o p ita sin a s ie n to n i b r illo r o c ia r o n el v in o , im p l o r a n d o c o n ­
m is e r a c ió n al a c h a c h ila . N a d a d e e x tr a ñ o le h a llé y ó a e s te a c to ,
e l q u e y a m e h a b í a a c o s tu m b r a d o ; p e r o lo q u e n o d e jó d e lla m a r m e
l a a te n c ió n y d iv e r tir m e u n p o c o fu é q u e a m e d id a q u e e llo s te r m i­
n a b a n la c e r e m o n ia , la s c h u s s e k a s se f u e r o n a h u y e n ta n d o h a s ta no
q u e d a r n in g u n a .
T e r m in a d o e l h e c h iz o , m is p a d r e s s a lie ro n a v e n t e a r l a c e n iz a ,
y y ó a p r o v e c h é d e e s a o p o r tu n id a d p a r a ir a v e r m i p ic h 0 " c ito q u e
d e j é o c u lto e n u n p h u c o r o to . A l v e r q u e n o e s ta b a a h í, a p e s a r q u e
n o te n ía p o r d o n d e sa lir, c a si m e d e s m a y o .
R e g re s é a n te s q u e m is p a d r e s a la c o c in a q u e n o s s e r v ía ta m b ié n
d e d o r m ito r io , y v o lv í a m e te r m e n u e v a m e n te e n la iq u iñ a , c o n el
c o r a z ó n q u e m e s a lta b a d e s u sto . E llo s ta m b ié n v o lv ie r o n , y m i a u ­
q u i a l a c o s ta rs e in s is tía e n q u e la p r e s e n c ia d e la s c h u s s e k a s e r a u n
p r o n ó s tic o in f a lib le m e n te fa ta l.
E n e fe c to , se is m e s e s d e s p u é s d e e s ta e s c e n a , q u e n o m e p la c e
m u c h o r e c o r d a r , m i a u q u i fu é a c u s a d o d e r o b o y e n c a r c e la d o ; m i ta ic a
m u r ió d e p e n a ; y y ó fu i e m p e ñ a d o p o r h o n o r a r io s a u n a b o g a d o .

L A IMILLA

L o s in m e n s o s p a j o n a le s y la s c r e s ta s n e v a d a s , a m i e x u b e r a n c ia
d e llo k a lla , lle n a r o n d e in c o n te n ib le s a n s ia s d e r a p t o y v io la c ió n d e
im illa s.
A m auía 75

E n la s fie s ta s q u e el ta ta c u r a la s h a c ía ca si c a d a s e m a n a , ib a e n
la s m a ñ a n a s a l p u e b lo , c o n m i p o n c h o , c h a l y c h u llo d e c o lo re s ; y r e g r e ­
s a b a p o r la s ta r d e s a la m u s iñ a , tir a n d o a la s im illa s p ie d r e c ita s en
e l c a m in o .
U n a d e t a n t a s v e c e s e n c o n tr é a la C a n tic h a . E s ta e r a a la q u e y ó
d e s e a b a ; a la q u e v a r ia s v e c e s a lu m b r é c o n m i e s p e jito , a l s a lir d e la
m is a , d e s p u é s d e la p r o c e s ió n ; y, a la q u e le q u ité el k u e p i a p e s a r d e
lo s f u e r te s g o lp e s d e h o n d a c o n q u e m e a c a ric ió la e s p a ld a . P e r o e s ta
v e z lo g r é d a r le u n p e lliz c o q u e le sa c ó s a n g re , y s ó lo fu é a s í c ó m o m e r e ­
c ib ió lo s d o s so le s n a c io n a le s , e n p r u e b a d e c o m p ro m is o d e m a tr im o n io ,
y m e d ijo c o n la c a b e z a g a c h a : Y a s ta a r u s im a a u q u iru . ( ¡ Y a e s tá , h á b l a -
le a m i p a d r e ! ) . . .
Y ó v iv ía c o n te n to p o r q u e la C a n tic h a te ñ ía la c a r a r e d o n d a y c o ­
l o r a d a ; lo s o jo s lím p id o s , g r a n d e s , y r a z g a d o s ; lo s la b io s g ru e s o s y h ú ­
m e d o s ; y la s n a lg a s y lo s ñ u ñ o s tú r g id o s . S u s r e d o n d e c e s r e v e la b a n la
d u r e z a d e su c a r n e n u b il. Y , a t o d a e s a b e lle z a in d ia n a e n v o lv ía u n r e ­
b o z o v e r d e c o n fle c o p lu m illa d o ; o c h o p o lle r a s d e v a r ia d o c o lo r ; y u n
p e r f u m e d e p a j o n a l y c a s e río .
N u e s tro s p a d r e s a l fin lo a d v i r t ie r o n to d o , y c o m o el g a n a d o d e
a m b o s c o m p e tí a e n n ú m e ro , h a b í a n c o n c e r ta d o n u e s tr o c a s a m ie n to .
U n h u ru . E n la p a r ic ió n d e a llp a k a s , m i a u q u i m o n tó a c a b a llo y
m e o r d e n ó q u e lo a c o m p a ñ a r a a p ie . A s í lo h ic e y s ó lo c u a n d o v i q u e
n o s d ir ig ía m o s a la c a sa d e la C a n tic h a , m e d i c u e n ta d e l m o tiv o .
L le g a m o s c a si a l a n o c h e c e r a la c a s a d e m i f u tu r o su e g ro , d e don-,
d e n u e v e c h o k o lio s y e l v ie jo s a lie ro n a r e c ib irn o s . E s te a p e s a r d e s a ­
b e r lo t o d o se e x c u só d e in a d v e r tid o , y n o s h iz o p a s a r .
L a im illa se h iz o la q u e n o m e c o n o c ía .
A la m a d r e la e n c o n tr a m o s e n iq u iñ a . M i a u q u i, s a c á n d o la de
s u a l f o r ja le a lc a n z ó u n a in c u ñ a c o n a s a d o d e a llp a k a , m o te d e m a íz
a m a r illo , c u a tr o r e a le s d e p a n , d o s b o te lla s d e c a ñ a z o y tr e s d e v in o d u l ­
ce. A l p r in c ip io se n e g ó a r e c ib ir, p e r o a l fin se e m b r ia g ó c o n e i v in o
y el cañazo.
C u a n d o e s tu v ie ro n b o r r a c h o s , el v ie jo a u to r ita r io le o r d e n ó a la
C a n tic h a q u e se s e n ta r a a m i la d o , lo q u e o b e d e c ió fin g ie n d o re s ig n a -
<ción. N a d a r e c u e r d o d e lo q u e h a b la m o s , p o r q u e e se r a t o m e s e n tí u n
p o c o t u r b a d o ; p e r o lo q u e n o o lv id o es q u e n o s d ije r o n q u e d e n t r o d e u n
m e s n o s n a r ía n c a sa r.
D e s d e e s a n o c h e s o ñ a b a c o n m i t r a j e d e n o v io . Y a m e v e í a d e
a l t o e in c ó m o d o c u e llo b la n c o ; d e to n g o e s tre c h o y c o r to s p a n t a lo n e s .
Y a v e í a lo s p o c o s a c o m p a ñ a n te s q u e , c o n lo s p o n c h o s d o b la d o s a la e s ­
p a l d a y a tu s a d o s , c o n c u r r r ía n a l c a s a m ie n to ; lo s tr e c e n a c io n a le s p a r a
e l t a ta c u r a ; la r a m a d a r e c ié n te c h a d a y e n g a la n a d a d e b a n d e r a s r o ja s ;
y o ía y á , e l b o m b o y e l p i n q u i l l o .
P e r o f a ta lm e n te e s to n o fu é m a s q u e u n a o d io s a ilu sió n , p o r q u e u -
n a n o c h e a l n o v e n o d í a e n q u e la C a n tic h a fu é d o n d e e l ta ta c u r a a a -
p r e n d e r e l r e z o y a c o n f e s a r s e , r e g r e s ó d e s e n c a ja d a , d e s h e c h a , y n o s
c o n t ó u n a h is to r ia ta n f e a q u e m á s v a le c a lla r.

P uno, 1928.
i 6 Am aula
V ocabulario de voces ay m aras:

A uqui P ad re Chokollo o Ano P e rro


C earabotas P olainas Chusi F ra za d a
T unquipeño D e T un q u ip a H uaychcha Y erb a m edicinal
M usiña Choza N u ñum ea Y erb a silvestre
A culli P u ñ ad o de coca A chachila D eidad In d íg en a
Topo L egua Phuco O lla
K au ra L lam a Iq u iñ a Cam a
A llpaka A lpaca Im illa Jo v en cita
U hi ja O veja L localla M uchacho
L upi Sol Chullo G orro in d íg en a
T aica M adre C anticha C an d elaria
T ayacha H elado Q quepi A tado
K irqui C harango 'Ñuños jSenos
Chusseka L echuza H u ru D ía
H uyo Canchón In cu ñ a M antel te jid o
Amppi T ostado P inquillo F la u ta
Ja c ú a Jácoba Jja u c c a C u a trero
C capuña R ueca Chuspa F a ltriq u e ra
Ja q q u e Individuo

him no de las fuerza


doy m is llagas vivas
p a ra a p re ta rla s en tu c in tu ra
siglo de la Revolución.

por tí se m e hace tira s la g a rg a n ta


absorbe la verdad que hincha m is venas

Y MI CABEZA COLGARA D E LOS A RBOLES

el hom bre nuevo m a rc h ará


a t a d o de mi g r i t o

m is fu erza s n utriéndose
de las pupilas blancas de los m u e rto s
de la san g re de los niños al n acer
de las espaldas curvas de los hum ildes
de todos los pobrecitos de Dios.

porqué
cuán to m ás m endicantes
y oprobiosos se vuelven
m ás finos se m e hacen los labios
m ás ancha m i te rn u r a
y siem pre a todo viento m i corazón.

B l a n c a L u z Briim .
Amauta 77

P a n o ra m a Móvil
P O L E M I C A valo r fo rm al, y que, en todo caso,
lle g ará a lo g ra r este v alor o categ o ­
A U T O C T O N ISM O Y E U R O P E IS M O ría , p o r u n a superación y g erarq u iza-
ción de sus propios elem entos y po­
R eplica de M a rti C a sa n o v as
sibilidades constitutivas.
M éxico, ju n io 22 de 1928. A ún cuando sea saltando el orden
de su argum entación, recuerdo, aqui,
S eñor F ra n z Tam ayo, u n as lín eas de su c a rta : “A hora bien,
L a P az, Bolivia. — escribe u sted,— yo debo decir que
to d av ía no veo ese sentido colectivo,
Mi am igo:
sutrácm ico, racial, por no decir n a­
Con su c a rta aborda usted, am ­
cional, en n u e stra A m érica, aú n de­
pliam ente y en fo rm a sugestiva, uno
m asiado en gérm en y en estado p re ­
de los m ás candentes y apasionantes
p ara to rio ” . P erm ítam e que le 'c u e n te
problem as que, en n uestros intentos
u n a de las m ás g ran d es sorpresas, u n a
p o r co n cretar las líneas d irectrices de
de las m ás consoladoras revelaciones
la cu ltu ra indoam ericana y estim ular
que p a ra mi h a tenido esta m aravi­
sus m anifestaciones genuinas y pro­
llosa tie rra m exicana. H a sido mi vi­
piam ente esenciales, pueden su scitar­
sita a las escuelas libres de p in tu ra ,
se. Tiem po ha veníam os iniciándo­
y la visión de la obra que en ellas se
nos, con usted, en nu estro in tercam ­
está realizando. ¿P orqué? P orque
bio epistolar, sobre ese tem a, pero su
en estas escuelas, que tie n en como
c a rta ha venido a precisar los puntos
norm a y principio pedagógico la to ­
y extrem os de ese diálogo, por lo que
ta l e ilim itada lib ertad del alum no,
no habré yo de separarm e de las p re ­
se produce, por los m uchachos indí­
m isas y orden de que se ha servido genas que en g ra n núm ero asisten a
u sted en aquella, m agnífica de clari­
ellas, u n a rte vivo, p alp itan te, de vi­
dad y dialéctica.
gorosa y elocuente em otividad, y, por
Creo que la diversidad de nuestras encim a de todo, de espíritu y de ex­
estim aciones y puntos de vista, por lo
presión com pletam ente indios. A dviér-
que resp e cta al fu tu ro y las posibili­ tole, amigo Tam ayo, que la obra de
dades p resentes de la c u ltu ra indo- estas escuelas es, aú n en el propio
am ericana, pueden explicarse por la México y en tre gentes sensibles e in ­
diversidad de n u estras posiciones y telig en tes de México, objeto de polé­
criterio en cuanto al problem a de la micas, de disensiones y de no pocas
cu ltu ra en general. U sted ve la cul­ censuras. Yo, adm irando p ro fu n d a­
tu ra , y, en este caso nuestro, con­ m ente aquella obra, encuentro facil­
cretam ente, la cu ltu ra indoam ericana, m ente explicables esas censuras. P o r­
como u n a cuestión de form a, de con­ que las p in tu ra s de esos muchachos
tin e n te : yo, un poco lejos de la dis­ indígenas, no tien en u n valor a rtís­
ciplina filosófica, apasionado po r las tico, evaluable y ponderable, desde
cosas vivas y el proceso g estan te de u n p unto de v ista form alista, es de­
cada cosa, creo que una cu ltu ra es cir, como u n valor estético puro. T ie­
u n a m anifestación vital, inherente a nen, eso si, incuestionablem ente, un
la existencia de los individuos y las valor como expresión pura, trad u cid a
colectividades, en cualquiera de las de u n a m an era directa, inm ediata,
etapas de su vida y su evolución, es sin o tra preocupación y otros fines
decir, una expresión, que existe y se que la fidelidad expresiva, sin espe­
produce independientem ente de todo cular sobre los elem entos form ales y
78 Amauta
artístico s que le sirven de vehículo. m ás que a los resto s y ru in as, h an sido
P ero la expresión existe, ciertam en te, y son p a ra las cosas vivas y en g e sta ­
y lo que es m as in te re sa n te , u n a ex­ ción, p a ra aquello que alien ta, v ib rá ­
presión viva, p alp ita n te, llena de sen­ til, cerca de mi, p a ra la o bra y la s
tido y de em oción. H e aquí el po r­ posibilidades actu ales, en vías de r e a ­
qué de mi g ra n adm iración p o r esa lización. Mi fe p o r u n au to cto n ism c
o b ra: desde el m om ento en que hay am ericano, re a firm a d a podero sam en te
expresión, y u n a expresión lograda, en M éxico, no se apoya, pues, en las
hay a rte , h ay fo rm a, a m i m a n era de ru in a s ni en la evocación de u n p a­
v er, y, am pliando el alcance de esta sado esplendoroso: se a firm a y se ap o ­
prem isa y este c rite rio : habiendo ex­ y a en cosas vivas, en el indio que p a­
presión y posibilidades de expresión, sa por m i v era, en el orgullo rac ial
h ay c u ltu ra incipiente, si se quiere, conque algunos de ellos h an sabido
pero aún así, existe, y existen sus po­ m ag n íficam en te arm arse, (¡c u án edi­
sibilidades, potenclalm ente la ten tes, fic a n te es, en este sentido, u n a v isita
que es lo que, en principio, nos in te ­ a la “ Casa del E stu d ia n te In d íg en a” !),
resa. ¿No crée u sted que este es u n y en esas m an ifestacio n es artístic as,
testim onio consolador? O tras sinnú- o b ra de los indios m exicanos, llen as de
m eras m anifestaciones de las posibi­ sentido racial, de expresión, de vigor,
lidades del indio m exicano, he podido que m al puede asp ira r a lo g ra r el occi­
ver, pero le confieso que n inguna co­ d en te ocioso.
m o esta que he presenciado en las E l occidente es, p a ra u sted , orden
escuelas de p in tu ra me h a im presio­ y harm onía. U n fondo am ericano y
nado. Me ha im presionado, porque en alm a am erican a, reclam a u sted p a ra
ellas, esta posibilidad cu ltu ral tien e n u e stra cu ltu ra n acien te, p ero el o r­
u n a expresión propia, u n a m a n ife sta ­ den, la h arm onía, la razó n helénicas.
ción viva e inconfundiblem ente india. “A m ericanos cu an to podam os, con al­
Y, habiendo expresión y posibilidades m a lib re y propia, p ero fa ta lm e n te oc­
de expresión, (y este es mi p unto de cidentales de c u ltu ra y de v o lu n ta d ” .
v is ta ), es que existen u n a c u ltu ra y P ero, se m e o cu rre p re g u n ta rle , m i
posibilidades culturales. querido Tam ayo, ¿u n a c u ltu ra como
E n realidad, ¿qué es u n a c u ltu ra? la c u ltu ra indo-am ericana, que está in i­
Concédam e u n alto, a n te s de seguir. ciándose, (re p íte le, que m i fé por la s
Creo yo que u n a cu ltu ra, no se cir­ c u ltu ras y raz as in doam ericanas, 1.0
cunscribe ni se e n c ie rra en u n a cues­ m ira a su pasado, sino a das en erg ías
tió n de fo rm a : creo que to d a cu ltu ra y posibilidades la te n te s en e lla s), que,
es, y e n tra ñ a , u n a a c titu d hum ana p o r lo mismo, está henchida y p re ­
p ro fu n d a m en te hum ana, vital, sea cual ñ ad a de im paciencias, de ansias m al
sea la p len itu d form al o artístic a, que re fre n a d a s, de ávida curiosidad in sa­
al expresarse consiga: creo que toda ciada, cómo puede in co rp o rarse y h a­
c u ltu ra es la visión del m undo y el cer suyos este esp íritu de orden, de
establecim iento de determ inados vín­ harm onía, ese equilibrio superior, que
culos y relaciones e n tre el hom bre y pu ed e solo ser p ro d u cto y expresión
el medio, conform e a los principios y de u n a culm inación y u n m om ento de
leyes esenciales que rig en la vida de p len itu d , y que m ás que a u n a in icia­
u n pueblo, o de u n a época. Que es, ción, n ecesariam en te im paciente e
pues, un hecho y u n a ac titu d , indi­ irre fre n a d a , corresponde a las e ta p a s
vidual o colectiva, de orden prim ario, sup erio res y fin ales de la evolución de
vital, o podría decirse, biológico, in ­ u n a c u ltu ra ? ¿C rée u ste d que las im ­
h ere n te al hecho mismo de existir. paciencias, la briosidad de u n m ovi­
A hora com prenderá usted, mi querido m iento que se inicia, reprim iendo sus
T am ayo, porqué m is g ran d es adm ira­ tu rb u le n cia s y sus ansias, ávido y a n ­
ciones y m is solicitudes, en México, sioso de fu tu ro , urgido a co n cretarse
Amauta '7 9

y a d efinirse, por u n a ley fa ta l de y razó n occidentales? P ero, ¿qué a fi­


supervivencia, p o r los peligros que lo nidad, qué p u n to de contacto, qué
acosan, pueden h acer suya la in e fa ­ convergencia puede p roducirse y p u e­
ble h arm onía de las cosas p erfec tas, de ex istir e n tre el sentido de la vida
el equilibrio y orden suprem o que solo de u n indoam ericano, sus im pulsos y
se producen con la p ropia superación, sus pasiones, sus reacciones orgánicas
con el dom inio y el control de los pro­ y su m entalidad, y las de u n helénico,
pios ím petus e im paciencias? o un hom bre de occidente? ¿U sted-
crée que cuando lleguem os, que lle­
P ienso aú n m as; que ese equilibrio,
garem os, a ese g rado su p erio r de o r­
esa superación, ese orden, la cu ltu ra
den, de harm onía, que señalan la cul­
indoam ericana, el pensam iento indo-
am ericano, solo p odrán hallarlos y en­ m inación y la etap a suprem a de to d a
c u ltu ra que puede lleg ar a desenvol­
co n tra rlo s d en tro de ellos mismos, de
v erse to talm en te, ten d rem o s el mismo
su propio ritm o, de su p ropia vida
y desenvolvim iento. D ecíale poco an ­ sentido de orden, y el mismo m ódulo
de razón, que los helénicos, que las
tes, que u n a c u ltu ra, a m i en ten d er, es,
esencialm ente, u n a a c titu d hum ana, c u ltu ras del occidente? ¿No crée u s­
te d que hay, co n stitu tiv am en te, o rg a­
casi, au nque talv ez a u ste d le suene
a heregía, orgánica, fre n te a la vida, nicam ente, d iferen cias esenciales que
re p re se n ta y es p a ra m i, la c u ltu ra, h an de in flu ir y p esar en la fo rm a,
a n a reacción v ita l de los individuos y en el producto, en la m a te ria in telec­
las colectividades f re n te al m edio y a tu a l, en los pro d u cto s suprem os de
las excitaciones p rocedentes de este esas cu ltu ras?
y
m edio, y la inm unización, a sus ase­ T ra e usted a contribución, en su
chanzas y peligros. E sto q uiere decir c a rta , la poesía de W hitm ann. E sta
que cada cu ltu ra, tie n e substancia que u sted califica de g ro sería, que,
pro p ia, y u n a ley, su rg id a en p a rte ciertam en te, creo con u ste d que no es
de ella m ism a, como principio consti­ un principio consubstancial del espí­
tu tiv o , y en p a rte d eterm in ad a por r itu latin o o indoam ericano, ¿no será,
¡as circun stancias am bientes, en su de­ por v en tu ra , uno de los principios
senvolvim iento y su vida, que dan a co nstitutivos de la m en talid ad de nues­
cada c u ltu ra , a cada uno de los g ra n ­ tro s vecinos del N o rte? E n tién d ase
des ciclos históricos de la cu ltu ra, que aplico y entiendo aq u í esta p ala­
su b stan cia y c a ra cterísticas propias, b ra, gro sería, como u n a fo rm a espe­
únicas, inconfundibles. H ab la usted cífica de situ arse f re n te a la vida, de
de la acción anónim a de la n a tu ra le z a com prenderla, de asim ilarla, es decir,
a tra v é s de n u e stra s m anos, h a sta el como u n a ac titu d h um ana, v ital. P o r
p u n to de em pequeñecer la responsa­ eso creo que la poesía de W hitm ann
bilidad individual, y habla tam bién, puede ser u n a expresión acab ad a y
de alm a colectiva, fu e rz a im pulsora p e rfe c ta de la m en talid ad nordeña. De
y d irectriz de la evolución de los g ru ­ acuerdo con u sted en este p u n to como
pos hum anos. De acuerdo, m uy de en ta n to s otros en que n u estro s p u e­
ac u erd o : . y porque creo, con usted, blos, com pletam ente distintos al N o rte
que toda cu ltu ra es la expresión in ­ por su sangre, por su esp íritu , p o r sus
consciente y anónim a de esa alm a co­ posibilidades hum anas, no pueden
lectiva, creo que todo lo que sea con­ ad o p ta r ni h acer suyo este p atro n , ni
tr a r ia r sus im pulsos, todo cuanto p u e­ o tro cualq u iera, sino que deben a rra n ­
da a lte ra r o desviar sus lib res m ani­ carlo y ex tra erlo de sus propias ra í­
festaciones, todo cuanto pu ed a to rc e r ces, de su p ropia substancia, de su
su curso, es n eg a r y a n u la r las posi­ m ism a vida.
bilidades vivas, la te n te s, potenciales, P o rq u e yo creo, am igo Tam ayo, que
de u n a cu ltu ra y desviar su im pulso el v alo r fo rm al y estético de un a cul­
vital. ¿C u ltu ra occidental, equilibrio tu ra , su elevación a categ o ría artís-
80 Amanta
tic a, al lo g rar su m ás a lta y acab ad a nen un valo r y u n in te rés, p a ra no­
perfección expresiva, algo que corres­ sotros ap asio n an te, como p u ra ex p re­
ponde, creo yo, a ese m om ento y ese sión h um ana, como posibilidad y r e ­
esp íritu de orden de que u ste d nos velación, m añana, u n m a ñ an a algo re ­
habla, significa y e n tra ñ a la culm ina­ m oto, ta l vez, pero cierto , te n g a n ese
ción, la síntesis, la m ás a lta expre­ v alor artístic o y ese sentido de hu m a­
sión, fru to de u n a superación cons­ nidad p e rfe c ta , que p a ra ellas pide
ta n te y u n a depuración le n ta, ince­ usted?
sante, de esa ac titu d orgánicam ente
Creo, am igo T am ayo, que to d a u n i­
defensiva, inm unizadora, de u n p u e­
versalism o y to d a fo rm a de u n iv ersi­
blo o u n a época. Inicialm ente, pues,
dad, se red u c en a u n a sim ple proyec­
to d a c u ltu ra no es u n p roducto esté­
ción, ce n trífu g a, de u n as posibilidades
tico, artístic o , es decir, u n producto
y u n as fo rm as iniciales. I n te n ta ré ex­
su p erio r de las actividades expresivas,
plicarm e. In icialm en te, to d a c u ltu ra
sino expresión sim ple, elem ental, in ­
se red u c e y circunscribe a u n círculo
m ediata, v ita l y creo tam bién, que to ­
lim itado de soluciones, de in tereses,
da cu ltu ra, si quiere te n e r sentido p ro ­
de valoraciones h u m an as: poco a po­
pio, si quiere ser ella m ism a, si no
co, este círculo v a ensanchándose,
quiere an u larse, tie n e que bu scar esa
co n cén tricam en te, y estas soluciones,
p erfección, esta síntesis, e s ta fo rm a
esos in tereses, ex tien d en su rad io , sus
su p e rio r, artístic a, d en tro de ella m is­
posibilidades de com prensión, 'su al­
m a, superándose, depurando y elevan­
cance y sus lím ites, h a sta u n lv ersali­
do a planos su p eriores de la expre­
zarse. L a universalización de to d a
sión sus fo rm as y elem entos consti­
c u ltu ra, su esp íritu de “h u m an id ad
tutivos. Dice usted, refirién d o se a las
p e rfe c ta ” , responde y se produce,
c u ltu ras occidentales, que “ . . . lo
pues, p o r u n m ovim iento co n trífu g o ,
que yo pido es la absorción de aquel
de d en tro p a ra a fu e ra , pero, en n ingu­
esp íritu de orden, de harm onía, de n a m an era, en n in g ú n caso, de f u e r a
hum anidad p e rfe c ta y de hum anísim a ad en tro . P o rq u e entonces, p o r m as
raz ó n ” . P ero, este hum anism o, es y
vigorosa que sea la fu e rz a asim ila­
significa u n a a c titu d vital, co n stitu ti­
do ra de u n a c u ltu ra , siem pre se des­
va, e n c ie rra todo u n sentim iento de
v irtú a y co n trad ice su ley de creci­
la vida, y cuando este hum anism o su r­ m iento, ese determ inism o, esa alm a
j a en Indoam érica, que su rg irá, será colectiva, de que u sted nos habla. P o r
u n hum anism o específicam ente indo- ello, adm iro yo, p ro fu n d a m en te, a p a ­
am ericano, sin n a d a de com ún con sionadam ente a M éxico, y p o r ello m i
aquellos. fé pro fu n d ísim a en la fecu n d id ad del
¿Cómo, creyendo en el anonim ism o esfu erzo que se e stá llevando a cabo
de las creaciones artístic as, en el al­ en este m aravilloso país. No son mo­
m a colectiva, siendo d eterm inistas, po­ tivo de m ay o r ad m iración p a ra m i,
dríam os, a p riori, elegir y f ija r algo querido Tam ayo, las ru in a s : la a r ­
que corresponde a la eclosión y al m o­ queología no es m i g ra n pasión, p ero
m ento fin al, de u n largo proceso y de­ adm iro, si, con ferv o r, con g ra n f e r ­
senvolvim iento de u n a c u ltu ra ? Si vor, al indio que lleva en si, concen­
usted, como yo, crée que en n u estro s tra d o tr a s tr e s siglos de b a rb a rie es­
países h ay posibilidades h um anas la­ pañola, todo su ancestralism o racial,
te n te s, de las cuales pueden su rg ir todo el peso de su san g re y su as­
nuevos m ódulos y fo rm as de c u ltu ra cendencia, y que, hoy, ab re de p a r en
y de pensam iento, ¿cómo podríam os, p ar, su ávida curiosidad : adm iro la
de antem ano, p reced ir lo que ellas han obra, llen a de expresión y de sentido,
de darnos, y no harem os por estim u­ de los p in to res indígenas m exicanos;
la r sus m anifestaciones, su desenvol­ adm iro la la b o r que se viene re a liz a n ­
vim iento, esperando que si hoy tie ­ do en la “ C asa del E stu d ia n te In d i-
Amauta '81
g e n a ” ; adm iro el resu rg im ien to del ni ellos nos dan personalidad, n i
campo m exicano, ob ra de los indios. co n stitu y e ca racterísticas y p a te n te d e
Me apasionan y adm iro, con ferv o r, personalidad, p a ra la nu ev a poem ática
todo hecho vivo, p alp ita n te que en es­ indoam ericana, v alerse de u n anecdo­
te orden de cosas se produce, porque ta rio p ro letario , o te m as sociales, to ­
veo en él los gérm enes, las posibili­ m ándolos como elem ento y v alo r es­
dades, el f u tu ro de la c u ltu ra indo- téticos, m as que hum anos. In sisto aqui
am ericana. en uno de m is a n terio res p u n to s de
Concuerdo con usted , en tran d o ya v ista : u n a cu ltu ra y to d as sus m an i­
a o tras esfe ra s m as lim itadas de c rí­ festaciones, e n tre ellas la lite ra ria , es
tic a y especulación, en que las que po­ algo m as que u n a sim ple cuestión fo r­
dríam os ca lific ar como m anifestaciones m al, de p u ra p recep tiv a a rtístic a .
p ropiam ente cu ltas del a r te am erica­ C u ltu ra es creación, es decir, ex­
no-hispano o latinoam ericano, y a que presión y revelación de u n a a c ­
no, aun, indoam ericano,— de n u estro s titu d p ro fu n d a y esencialm ente hu­
días, no son m as que u n tris te calco, m ana. P o r ello, creo yo qu e la
que u n a pobrísim a m anifestación, que em otividad estética, en el cam po a r ­
u n eco inoriginal, sin valo r propio, de tístico y literario , tie n e que a rra n c a r
las últim as excentricidades del occi­ de u n a fu e n te vital, hum ana, no de
d en te deadente, agotado. Y he aquí, u n a sim ple curiosidad a rtístic a a la
algo, a m i m a n era de v er y en ten d er, cual nos asomem os sin o tro in te ré s y
paradógico y co n tra d icto rio ; g en e ral­ otro móvil que el de esa curiosidad.
m en te quienes m as u san de esos cal­ P u ed e su rg ir, y es de esp erarse que
cos y rem edos, quienes siguen p erp e­ su rja, u n a p o em ática y u n a rte social
tu a n d o el colonialism o am ericano, en indoam ericano, y que estas sean m a­
el orden cu ltu ral, son aquellos que n ifestacio n es p ropias y típicas de la
m ás dicen a sp ira r a u n a r te am eri­ nu ev a c u ltu ra in d o am erican a: p ero
cano y a u n autoctonism o am ericano. está m uy lejo s de seido, u n a poem á­
E n m as de u n a ocasión m e he p ro ­ tic a que p rete n d e se r in d o am erican a
nunciado, por lo que re sp e c ta a su tom ando como tem as, u n an ecd o tario
p reten d id o y cacareado am ericanis­ p ro letario , aspectos de la lu ch a social
mo, co n tra esa poem ática al uso, ta n ­ y anti-im p erialista, echando m ano de
to que por su crecien te difusión y cul­ fáciles tópicos, sin v er en esas fu e n ­
tivo h a podido llegarse a a firm a r que te s m as que u n m otivo y u n a posibi­
e n c ie rra en si la posibilidad de u n a lidad de o rden estético, pero no u n a
n u ev a poesía indoam ericana, en que posibilidad y u n a g ra n pasión hu­
se un en y convergen el cosm opolitis­ m ana.
mo construido con invocaciones a las Creo que, aisladam ente, surgen,
u rb e s de fie rro , a los rascacielos y cu ajando, algunos destellos y m an i­
a rte fa c to s de últim a invención* a la festacio n es de nu ev a lite ra tu ra poe­
aceleración m ecánica del siglo, (cu án m ática g en u in am en te am erican a; he
lejos, cuán d istan te s estam os, en creído descubrirlos en algunas cosas
n u estro s países indoam ericanos de to ­ del cubano J u a n M acinello, en algo
do esto, y cu án ageno nos es subs­ sum am ente su til de u sted, en algo de
tan cialm en te, como cosa vivida y p ró ­ los m exicanos T o rres B odet y O rtíz
xim a a nosotros, este orden de sen­ de M ontellano, que recu erd o (no p re ­
saciones!), unidos a tópicos p ro leta­ ten d o h acer u n a en u m eració n ). E sto,
rios, que suenan a a re n g a b arrio te ra . no habiendo n ad a anecd ó ticam en te,
No es eso, la nueva lite ra tu ra indo- p in to rescam en te local, de au to cto n is­
am erica n a: será, indudablem ente, al­ mo top o g ráfico , en esa poesía. P ero
go m as profundo, m as n u estro , m as h ay en to d as ellas, como an tes le de­
arraig ad o , que todo esto. N u e stra cía, u n a ca te g o ría su p erio r esencial,
A m érica no es la de los rascacielos. es decir, u n a superación viva y laten -
82 Amatóla

te , afirm a d a y sostenida a d u ras p e­ p a ra el nuevo a r te am ericano, y es­


n as, de las propias pasiones, de ios pecialm ente p a ra la nu ev a poem ática,
propios impulsos, de algo m uy nues­ es sab er si las fo rm as a rtístic as y
tro , que h a sido elevado, en esta poe­ poéticas trad icio n ales, consagradas y
sía, a categ o ría artístic a, a valor fo r­ en uso, son capaces de ex p re sar y t r a ­
m al, con carn e de la pro p ia carne, ducir las sensaciones y em ociones de
con substancias propias, iniciando, u n hom bre de n u estro siglo y de nues­
con ello, nuevas form as poéticas y tro co n tin en te. De acu erd o con u s­
«descubriendo u n nuevo fondo de em o­ te d en que la poesía es, fu n d am e n tal­
tiv id ad p o ética p ropiam ente am eri­ m ente, por principio, u n a rte de fo r­
cano. Y, au nque sea de paso, perm í­ m as: p ero ¿qué fo rm a s? : ¿las tr a d i­
ta m e h acer u n a aclaració n : estos ca­ cionales? ¿o bien dando u n m arg en de
sos que le cito de poesía am ericana, lib e rta d p a ra la creación de n uevas
p erten ecen , todos ellos, a u n género fo rm as poéticas? ¿dando a la poesía
«de lite ra tu ra p u ra : yo creo que el a r­ nu ev a u n am plio m ái'gen de posibili­
te debe cum plir, sin desdeñar sus va­ dades, de acu erd o con las em ociones
lo res fo rm ales o estéticos, u n a m isión que p rete n d an expresarse, u obligán­
social, pedagógica, pero' esto no im ­ dola a m overse d en tro de. las fo rm a s
pide que, en cu anto a sus posibilida­ poéticas y a co nsagradas? E n cu an to
des estéticas, d eje de ap re cia r en a la p in tu ra de los m uchachos in d í­
aquellas u n substractum , u n a subs­ genas de que le h ablaba, puedo d e­
ta n cia , u n a em oción am ericana. cirle que h ay en ella, in d u d ab lem en te,
no sólo u n a a u té n tic a o riginalidad
Y he visto tam bién p alp ita r este
em ocional, sino, tam b ién , u n a n u ev a
esp íritu , en la nueva p in tu ra m exi­
rec u rsiv a expresiva, que es como de­
ca n a: en D iego R ivera, y tam bién,
cir, n uevas posibilidades estéticas y
acostum brém onos y a a esa p lu ralid ad
form ales, a u tén tica m en te am ericanas.
al h ab lar de la p in tu ra m exicana, en
Creo que lo propio h a b rá de o c u rrir
José C lem ente Orozco, en F ern an d o
en la poesía.
L eal, en F erm ín R evueltas. Y ta m ­
b ién, perdónenm e u ste d y otros que In term in a b le se h a ría esta c a rta , d e
p uedan leerm e esta que p odrá anto- seguir paso a paso la de u sted , ric a
já rse le s fla g ra n te h e re jía estética, en en sugestiones y te n ta d o ra s in c ita ­
la obra b árb a ra , desbordante de pa­ ciones. P erm ítam e, pues, que cierre
sión y de ím petus, y po r lo mismo po r donde com enzaba. Creo que en­
confusa, desde u n p unto de v ista a r ­ tr e u ste d y yo, ávidos del mismo a fá n ,
tístico, de los m uchachos de las es­ im pulsados p o r la m ism a fe , ñ o r el
cuelas libres de p in tu ra , sa tu ra d a s de fu tu ro indoam ericanism o y por el su r­
esp íritu racial,— no de color local,— gim iento de u n a rte indoam ericano,
de u n a enorm e fu e rz a expresiva, y, existe u n a d iferen cia esencial de ac­
créalo usted, de un nuevo sentido fo r­ titu d : U sted se m arav illa a n te el r e ­
m al y de u n a nueva recu rsiv a plás­ sultado fo rm a l de u n a c u ltu ra, en el
tic a , p ropiam ente am ericanas. T en­ producto, en las soluciones, p o r cosas
go p ro fu n d a y arra ig a d a fe en que hechas y co n sag rad as: yo, en las po­
cuando esta obra, como así ocurre ya, sibilidades, en la gestación, en el es­
v ay a elevándose a ca te g o ría artístic a, fuerzo , en la realización. Creo que
a expresión fo rm al, h a de su rg ir y en su adm iración y culto p o r el genio
su rje no solo u n a rte de substancia grecolatin o y p o r el occidente, hay,
m exicanísim a, sino, al propio tiem po, en el fondo, u n a ferv o ro sa adm iración
de fo rm a y plástica m exicanísim as. O estética. U sted ad m ira el fru to , p ero
sea, u n a m anifestación de ese espí­ ¿cree u sted que esa perfección, ese
r itu superior de orden, de harm onía, orden, esa h arm o n ía suprem as, son
d e hum anism o, a que u ste d aspira. v irtu d e s co n stitu tiv as e iniciales del
Creo que la in te rro g a n te capital genio g reco latin o y occidental, o son
83
A m auia
p a ra ellos como p a ra to d a cu ltu ra, dias de n u e stra A m érica, filtra d a s y
resu ltad o de u n a superación de los heredadas, con to d as sus v irtu d es y
propios im pulsos y pasiones, de u n sus heroísm os, p o r el m estizaje indo-
proceso doloroso, de u n ensancha­ am ericano.
m iento lento de horizontes y posibi­ Con mi m ás cordial sim patía,
lidades hum anas? Creo que en gér- Marti Casanovas.
m en, en potencia, en energía, esa po­
sibilidad de superación, de perfección T E S T I M O N I O S
form al, de síntesis, está en to d a cul­
tu ra , caotica, incipiente, pero viva y CARTA DE CESAR A. RODRIGUEZ
la ten te. Y usted, que ta n ta fé tie n e A JOSE VARALLANOS
en A m érica y en los destinos am eri­
canos ¿no crée que estas posibilida­ C om pañero:
des existen en nu estro continente? :
¿ p a ra qué b uscar fu e r a de nosotros Su poesía im petuosa, fre n ética , m e
mismos, lo que palpita, im paciente, en g u sta mucho. E s u n a poesía que tie ­
las en tra ñ as fecundas de n u estro s p ue­ ne la te s itu ra del alm a in d íg en a en
blos y n u estra s razas? renovación. Sin acicalam ientos, como
las oleadas de tie rra frag o sa que fo r­
H e aquí, m i querido Tam ayo, el
m an los c o n tra fu e rte s andinos, es u n a
p orqué de m i m exicanism o, apasiona­
poesía desabrochada, libre, lib érrim a.
do. P orq u e creo con fe creciente en
E s u n a poesía de gritos. P arec e el
esta fó rm u la la que no m e canso de
eco del tru e n o asustando a u n a tro p i­
proclam ar y sobre la cual he de insis­
lla de vicuñas que se desbandara p o r
tir , día tr a s día, en la resonancia y
las asperezas de u n risco. T odas las
trascen d en cia contin en tal de la revo­
sensaciones de sus poem as, son sensa­
lución m exicana. P orq u e México, al
ciones de a ltu ra , oxigenadas. Las p a­
e rig ir como eje y principal objetivo
lab ras, en el alam bre del verso, no es­
de su política revolucionaria y nacio­
tá n en sartad as, m u ertas, como lo están
n alista la incorporación de sus m asas
en la v ie ja poesía de los bajíos palú ­
de población indígena, y al estim ular,
dicos; están vivas y listas a em p ren d er
como lo hace con ahinco, las m ani­ el vuelo a la m enor alarm a de la con­
festaciones y revelación de u n a cul­ ciencia. Son p alab ras p arad as en u n
tu r a indoam ericana, está iniciando y pié sobre el alam bre del verso.
ensayando soluciones de in te ré s y
Su poesía m e g u sta mucho porque
trascen d en cia continental, propias y no es u n a poesía adjetiv a, sino su stan ­
com unes a todos los países indoam e- tiva. Lo ad jetiv al en el a rte es deca­
ricanos, en todos los cuales, o po r lo dencia, lím ite. Lo sustantivo, en cam ­
m enos en su g ran m ayoría, hay que bio, es m aduración, crecim iento. Y
te n e r en cu en ta no solo la presencia en un a rte que recién com ienza a des­
de u n a g ra n proporción de poblacio­ entum ecerse, es p referib le que ren u n ­
nes indígenas, sino tam bién, el m es­ cie a la fru ició n de.lo form al por lo a-
tiz aje, en el cual, a mi m an era de ver, b ru p to de su n atu ra lez a en proceso.
pesa la. sangre india de u n a m an era N ecesitam os, prim ero, en co n trar la ve­
ta n decisiva, ta n influ y en te, que esta ta de n u e stra sensibilidad íntim a, an tes
m asa de población, que rep rese n ta en de lanzarnos a fa b ric a r b isu tería fa l­
M éxico el sesenta po r ciento de su to ­ sa. E l a rte no es a rtific io ; es m ás
ta l, solo puede ser incorporada y bien la exteriorización de un yo pro­
aprovechadas sus inm ensas posibilida­ fu n d o colectivo. M ientras queram os
des la ten tes, en todos los ordenes, a h acer a rte con los elem entos de nues­
a trav és de u n a c u ltu ra de raíces y tr a m enguada individualidad, estare­
orígenes indios. Nó, a trav é s de las mos fracasados. U n individuo de eual-
cu ltu ras occidentales, com pletam ente quien p a rte del mundo se parece en lo
agenas a la m entalidad y la sangre in ­ esencial a un individuo de cu alq u ier
Amaina
p a rte . Son los pueblos, las colectivi­ m e” , y ello y a puede a c re d ita r la
dades, los que d ifieren en el espíritu, fu e rz a y el valo r que poseen.
en su ten d en cia a crearse. E s por eso L a E xposición fu é u n a d ec la ra to ­
que el a rtista , p a ra ser tal, necesita r ia de g u e rra y adem ás u n a en señ an ­
se r el expresador de esas tendencias za de p u rez a cre ad o ra en c o n tra del
colectivas que son im p e rtu rb a b le s; en “ pastiche” que deliciosam ente p resen ­
ta n to que el individuo, expresando ta n algu n as cándidas g alerías de
solo su individualidad, es fale n te, tr a n ­ M ontparnasse.
sitorio y dado a artificializarse. P a u l E lu a rd se llevó de la E xposi­
PaTa que el P e rú te n g a u n a rte ge­ ción u n a em oción de v alen tía am eri­
nuino y valedero, es preciso que co­ cana. Y a en la calle de la M ade-
m ience a en c o n tra r su sino colectivo; laine, m e decía E lu a rd , “ ¡ oh, esos am e­
y que sus a rtista s y sus hom bres de ricanos son te rrib le s!”
acción le fom enten u n a vida p e rfe c ­ Con raz ó n A pollinaire am ab a Mé­
ta m e n te histórica, ya que la histo ria xico y gozaba del su d o r y nuevo la ­
no es la sum a de sim ples aconteci­ tido (1 ) tra id o a E u ro p a p o r los am e­
m ientos artificiales, sino la vivencia ricanos.
su stancial de expresiones raciales. A n d ré B R E T O N ,
Su libro es u n a contribución ha­ (1 ) “ TA Q U ICA RD IA ” , libro de
cia el a rte peruano. E n sus versos se poem as de X A V IE R A BR IL. E l poe­
sien te el espasmo ruidoso de n u e s tra t a rea liza el deseo lírico de A polli­
sensibilidad prim itiva. De las estro ­ n aire. (N . del A.)
fa s flu y e no sé que g rite ría incoheren­
te de trib u nóm ada. Es u n a poesía P R E S E N T A C I O N E S
en acción, desm elenada y fre n ética .
P ulsa. T iene la te m p e ra tu ra de la vi­ I N G E N I E R O D I P L O M A D O
da.
C é s a r A . R O D R IG U E Z . Me he sentido v ia ja r
sobre u n papel cuadriculado
Su p rosa tam bién m e g u sta m u­
de celda en celda
cho. A com ete y se en c ab rita como un
como u n a a b e ja m ilio n aria
p o tro indóm ito. E s u n a p rosa a n im a l
dejando en cada u n a
de ta n fu e rte .
todo el a rte de u n a lín ea q u eb rad a
A requipa, 1928.

DE “ L E S F E U IL L E S . L IB R E S ” :
H e com prado u n diplom a de in g en iero
N u estro am igo X avier A BR IL, ha en 20 años de vida
dado u n salto al a rte puro con los y 100 noches sin sueño
a rreb a to s de m ar que tien e su adoles­ quise h acer u n a to rre
cencia. R ecuerda la m a n era de los con la cal de los huesos
ilum inados: RIM BAUD, A LFR ED de los recu erd o s m u erto s
JA RR Y , LAUTREAM ONT.
E l viene desde el P erú , país que pero todo fu é en v a n o . „ »
nos aso m b rara en el Liceum , con el m e fa lta b a la plom ada
can to de p ájaros, selvas y cordilleras de la in d iferen cia.
de su historia. Yo pienso que nos O scar A. G A LV A N B.
tr a e ese m isterio de J a u ja en sus poe­
m as. “ P L A C A S , D IS C O s T k L A X O N e Í ~ y "
U N A E M O C IO N D E C E L U L O ID E
Je a n CASSOU, señ ala sagaz en el
P re fa cio a la Exposición, que ni De- PA RA E S T E B A R R IO D E L
véscovi ni A bril se habían dejado hos­ P A C IF IC O ”
p ed a r en el “ charm e” , que F ra n c ia p o e m a s d e n i c a n o r a . d e 'a f u e n t e c o n
b rin d a a los viajeros del a rte cosmo­ p ró lo g o d e a n t e n o r o r r e g o e i l u s t r a ­
p o lita. H an tenido h o rro r al “ ch ar­ c io n e s d e e s q u e r r i l o f f
Ä m anta 85

p ietario de un te rre n o de 13 vs. p o r


E L PROCESO DEL 21vs., como es el caso de don A lejo
S antos? ¿C óm a p odría ab o n ar Lp.
129 un p ro p ietario de u n te rre n o de
GAMONALISMO
68 vs. por 48 vs., como es el caso de
don A gapito B o tonero?— Y así m uchos
D E F E N S A I N D I G E N A
otros.
Reclamación d e lo s p e q u e ñ o s a g r i c u l ­ Mas de d o s c ie n to s p e q u e ñ o s a g r i ­
t o r e s d e Santa M a r ía . c u lt o r e s , quiere decir m ás de doscien­
ta s fam ilias, se e n c u en tra n en esta con­
dición, realm en te in ju sta. — Y a p a rte
Sr. J e fe de la Sección de A suntos de ello, nos vem os obligados a s u frir
Indígenas el u ltra je en n u estro s domicilios de
FLO R EN C IO NICHO Y A LFRED O los recau d ad o res y ejecu to res de la3
LA O S, en rep rese n tac ió n de los pe­ m edidas coactivas, quienes se llevan
queños ag ricu lto res indígenas del B a­ en el ca rá c te r de em bargo h a sta n u es­
rrio de Z apata, d istrito de S a n ta M a­ tro s anim ales de tra b a jo , que la ley
ría , provincia de Chancay, nos p resen ­ civil d eclara inem bargables.
tam os y decimos : E l abuso que sufrim os tien e m ayor
Q ue am parados en el ca rá c te r pro ­ im p o rtan cia si se tie n e en c u e n ta la
te c to r de esa Sección, dem andam os ten d en cia m od ern a de d efen d er y p ro ­
su intervención, con el fin de im pedir p ag a r la peq u eñ a propiedad como ga­
que se nos despoje in ju sta m e n te de ra n tía del b ie n estar colectivo, y no
n u estro s te rren o s, despojo que signifi­ p ro cu rar su extinción como o cu rre en
c a ría la m iseria y la an g u stia de nues­ n u estro caso.
tr a s fam ilias. N u e stra m ism a pobreza, p o r o tra
Somos p ropietarios de pequeños pe­ p a rte , nos coloca en u n a situación di­
dazos de te rre n o , que trab a jam o s r u ­ fícil de d efen d ern o s; ni podem os su ­
d am ente p a ra apenas conseguir nues­ fra g a r los gastos de un juicio, ni po­
tr o sustento.— Se tr a t a de pequeñas demos seguir u n a la rg a tram itació n
parcelas de tie r r a de u n v alor en m u­ ad m in istrativ a, que am pare n u e stro
chos casos m enor de veinte libras, que derecho; necesitam os que se p ro d u z­
ni p o r su productividad, ni po r su ex­ ca u n a acción ju s ta inm ediata.
ten sió n puede aplicárseles contribución Y es f re n te a esta situación de ex­
alg u n a.— Y así está contem plado por cepción, en la que seg u ram en te el
la ley.— E n efecto n u n ca hem os abo­ abuso es de las au to rid ad es y em plea­
nado contribución rú stic a.— Mas aho­ dos su b altern o s, que pedim os a esa
r a in tem pestivam ente los em pleados Sección en carg ad a de v elar por los
de la C aja de D epósitos y Consigna­ derechos del elem ento indígena, lo si­
ciones nos han iniciado dem andas de g u ien te :
pago de contribución por sum as que a) . — Que se gestione la suspensión
sin exageración de n in g u n a clase ex­ de las m edidas de em bargo y rem a ta
ceden el valor de n u estra s tie rra s.— Y que sobre las propiedades de m as de
como ni procediendo a su v e n ta po­ 200 pequeños ag ricu lto res indígenas
dríam os p ag a r dichas sum as, hem os se están ejerciendo en la provincia
dejado que sean em bargadas n u e stra s de Chancay.
propiedades, y en breve se v e rific a rá b) . — Que se gestione la exonera­
su rem a te.— A sí ¿cómo podría, p o r ción de la co ntribución rú stic a p a ra
ejem plo, ab o n a r L p .6 7 .5 0 u n a p e r­ los te rre n o s de cultivo de p equeñas
sona p ro p ietaria de u n fundo de 40 dim ensiones o que se les fije en todo
v a ra s p o r 97 vs., como es el caso de caso u n a co ntribución p eq u eñ a de
la señora M artin a vda. de D íaz? — acuerdo con su extensión.
¿Como p odría ab o n a r L p .9 , u n pro­ Lim a, 20 de julio de 1928.
I

86 Am auta

D O C U M E N T O S b era n ía nacional, ni por el p an-am eri­


canism o h ip ó crita y p u rita n o , fra g u a ­
LA C IU D A D A N IA C O N T IN E N T A L do por los conquistadores. E lla sólo
será realizad a p o r la acción co n ju n ta
j A lo s t r a b a j a d o r e s m a n u a le s e i n t e ­ y revolu cio n aria de las m uchedum bres
l e c t u a l e s d e A m é r ic a L a t i n a y a los organizadas.
a m e r ic a n o s d e E u r o p a ! N uestro f re n te U nico de T ra b a ja ­
dores M anuales e In telectu ale s rec h a­
C am aradas : za y com bate el pan-am ericanism o o-
E l proyecto del S enador M exicano, ficial, por ser o b ra y fa c tu ra del im ­
G eneral H iginio A lvarez, sobre ciuda­ perialism o. F re n te a la fó rm u la, b a­
d an ía continental, ha m erecido la jo la cual se d isfraza la conquista, es
m ás fra n c a acogida de p a rte de los m i­ necesario c re a r la necesidad que la
lita n te s de la Célula del A PR A en detenga. T al es n u e s tra m isión ac ti­
P a rís y del C entro de E studios A nti­ va y m ilitan te. Y esa realid ad se sus­
im p erialistas. te n ta sobre la u nidad in te g ra l de nues
E stam os persuadidos de que este tro s pueblos, es decir, sobre la u nidad
p royecto en c o n trará u n decidido apo­ de sus m asas oprim idas.
yo en todos los sectores y organizacio­ U n peligro unánim e, u n a necesidad
nes an ti-im perialistas de A m érica L a­ im periosa, com pele a los tra b a ja d o re s
tin a , al propio tiem po que u n a in d ife­ de la ciudad y del campo latin o -am eri­
re n c ia silenciosa de p a rte de los go­ canos a rea liza r su unidad efectiva. E l
biernos, p arlam entos y cancillerías, ser­ mismo peligro, la m ism a necesidad, o-
vidores incondicionales de la Casa bliga a las clases m edias — pequeños
B lanca y de los prestam istas de W all- propietario s, re n tista s, m a n u fa c tu re ­
S tré et. ros y artesan o s— a rea liza r su alian za
E n la lucha, cada vez m ás in te n ­ con los tra b a ja d o re s in telectu ales,
sa, co n tra el conquistador ex tra n jero m aestros, estu d ian tes anti-im perialistas
y co n tra las-obligarquías feudales ven­ y con el g ra n block de obreros y cam ­
dedoras del patrim onio nacional, el pesinos; así como con los soldados y
pro yecto de CIUDADANIA CO N TI­ m arinos. E l im perativo de n u estro
N E N TA L surge como u n a de las nece­ m om ento histórico, es rea liza r la u n i­
sidades de esa lucha. N u estra divi­ dad de las capas plebeyas en u n solo
sión en pequeños y débiles estados, es fre n te único. Si somos capaces y te ­
Una de las m ejores ayudas del avance nem os la v irtu d de realizarla, asegu­
im perialista, del sojuzgam iento eco­ rem os n u e s tra v icto ria sobre el pode­
nómico, político, social de nuestros río e im placable conquistador de nues­
pueblos. Todo in te n to que tie n d a a tro s pueblos: el im perialism o.
re a liz a r la unificación de n uestros paí­ E l proyecto de la CIUDADANIA
ses, por insignificante que parezca, CO N TIN EN TA L co n tin u ará en calidad
tien de, en m ayor o m enor grado, a de ta l si lo dejam os en m anos de los
lib erarn o s del yugo im perialista L a gobiernos. Se co n v ertirá en un m an­
u n idad de los pueblos de Latino-A m é- dato juríd ico si el F re n te Unico de
ric a — uno de los fu n d am en tales p rin ­ n u estra s clases oprim idas lo p ro p u g n a
cipios del A PRA — es la condición y lo im pone como u n a reinvindicación
que d eterm in ará n u e stra victoria anti-im perialista.
em ancipadora. Sólo A m érica L atin a j T ra b ajad o res de la ciudad y del
u n ida, te n d rá capacidad p a ra e n fre n ­ cam po! T rab ajad o res de la enseñanza,
ta rs e y vencer la potencia dom inado­ estudian tes e in telectu ales anti-im pe­
r a del im perialism o. E sta unidad no rialistas,! pequeños p ropietarios, re n ­
pu ede ser propiciada, ni efectu ad a j a ­ tistas, m a n u fa ctu re ro s y artesan o s,
m ás, ni por los gobiernos tirán ico s de am enazados por la m arch a arro llad o ­
clase explotadora, traid o re s a la so- r a del monopolio! F orm ad el F re n te
Am auta 87

U nico an ti-im p erialista de las clases sobre cuestiones de sociología y polí­


oprim idas co n tra las clases opresoras! tic a u ru g u ay as, tu v e o p ortunidad de
O bligad a los gobiernos y a las diplo- aq u ila ta r la re c ia h idalguía de mi oca­
O m acias subyugadas y sum isas de nues sional co n trad icto r, que contestó lili
t r a A m érica, a o to rg ar la ciudadanía aleg ato honrándom e con su am istad.
co n tin en tal! ¡Im poniéndoselo h abréis P ero mis an teced en tes de sim p ati­
señalado u n a reivindicación anti-im pe­ za n te de la revolución m exicana, abo­
ria lista arm a ú til y seg u ra en la lucha nados con u n a p réd ica activ a en fav o r
c o n tra el im perialism o y an q u i po r la de sus principios y de sus hom bres, y
unidad de los pueblos de A m érica, p a­ de la que no ten g o razones p ara a p a r­
r a la realización de la ju stic ia so­ ta rm e, son circu n stan cias que vienen a
cial ! colocarm e u n a vez m ás en posición de
P o r la Célula del A. P. R. A., en d iscrepancia ideológica fre n te al ilu s­
P a rís y el C entro de E studios A n ti­ tr e pen sad o r mexicano.
im perialistas. H oy, la m u e rte del g en e ral Alvar©
Luis H o y a s e n , S ecretario G eneral O bregón a m anos, al p arecer, de un
Eudoeio R a v in e s , S ecretario de fan á tico católico, vuelve a o to rg a r a
P ropaganda. estos tópicos sin g u lar aun q u e doloro­
sa actu alid ad . L a desaparición dei
POLITICA AMERICANA prestigioso caudillo es en estos m om en­
tos p ro fu n d am en te lam en tad a p o r los
M EXICO Y VASCONCELOS am igos de México.
P ero este hecho no debe h acernos
D efensa d e i a R e v o lu c ió n , p o r J . O s c a r p e rd e r la calm a. P o r eso entiendo
C o sc o M o n ta lv o que, f re n te a los trág ico s episodios de
la vida política de M éxico en estos ú l­
Cum pliendo u n deb er de le a lta d he tim os tiem pos: el aten ta d o co n tra 0 -
dado a publicidad la ex ten sa c a rta que b regón en N oviem bre del año pasado,
m e acaba de d irig ir mi ilu stre am igo, la rep resió n v io len ta del m ovim iento
el Licenciado D. Jo sé Vasconcelos y revolucionario de los g en erales S e rra ­
en la que el g ra n m exicano com enta no y Gómez, y ah o ra el asesinato de
algunos aspectos de la política de su O bregón; fre n te a las querellas e n tre
país, condenando la rec ien te actuación los hom bres de la revolución m exica­
de O bregón y Calles. na, ex com pañeros de causa, la m isión
A p esar de no com partir sus opi­ que incum be a nosotros, los sim pati­
niones, no he vacilado en p ro cu rar a zan tes activos de la ideología revolu­
su c a rta la difusión que ella m erece cionaria m exicana, no debe ser o tra
porque, an tes que nada, profeso acen ­ que la de exhibir o b jetivam ente, en
d rad a m en te el culto de la le altad , del to d a ocasión propicia, lo que h ay a de
resp eto p ro fu n d o a la personalidad m o­ lab o r im personal, de ideología p u ra y
ra l de los hom bres y del am or a la de realizació n efectiv a en la m agna
v erd ad que nace siem pre del debate epopeya de la revolución m exicana,
lib re y del noble duelo de las ideas. denunciando como episodios acciden­
Y tra tá n d o se de V asconcelos, és­ tales, colocados fu e ra del cauce pro­
t a m i convicción te n ía que alcanzar fu n d o de la h isto ria, las d isp u tas do­
lo s m ás puros acentos, por dos razo ­ m ésticas y la ex altació n de los se cta­
n es: porque es V asconcelos uno de los rism os.
m ás encum brados oráculos del pensa­ E sto no es n e u tra lid a d ; tam poco
m iento am ericano; y porque habiendo es im p arcialid ad : es adhesión activ a
sido yo quien re f u ta r a , en u n libro de a d eterm in a d a ideología social y po­
polém ica, ciertas equivocadas aprecia­ lític a ; pero por la v ía de la honesti­
ciones del ilu stre m exicano, fo rm u la­ dad cien tífic a y de la d eterm inación
das en su libro “ L a R aza Cósm ica” , consciente.
88 Amauta
T al mi posición desde que en mi que re sp e c ta a las concesiones p e tro ­
co n feren cia p ro n u n ciad a en la U niver­ líferas.
sidad de M ontevideo en O ctubre de A ) — R especto al sum inistro de a r­
1926 declaré públicam ente m i adhe­ m as y m uniciones p o r p a rte de N or­
sión ideológica a la causa m exica­ te am é rica considero que no puede r e ­
na. p u ta rse este hecho como d en u n ciad o r
Así m antendrem os en ja q u e a la de u n a in telig en cia oficial con la di­
p réd ica reaccionaria, que a g ita la b an ­ plom acia yanqui, y ello por las si­
d era del sensacionalism o p a ra hacer g u ie n tes raz o n es: lo . —— P o rq u e los
olvidar la labor p ro fu n d a y p erd u rab le ta le s elem entos bélicos fu e ro n ad q u i­
de los gran d es m ovim ientos de ren o ­ ridos p o r el gobierno m exicano en las
fáb rica s p riv ad as n o rteam erican as y
vación social.
no sum inistrados por el gobierno y an ­
A n te el a p a re n te conflicto m oral qui, lo que h u b ie ra dado al hecho el
en que p are cería colocarnos la recien ­ c a rá c te r de u n a p ro tecció n oficial.
te c a rta de V asconcelos debem os re a c ­ Los E stados U nidos se lim ita ro n ta n
cionar recordando que ta n to O bregón, sólo a p e rm itir el paso de ta le s p e r­
como Calles y V asconcelos son hijos trech o s a trav é s de sus fro n te ra s. 2 o.
todos de la revolución m exicana que, — P o rq u e lo que el derecho in te rn a ­
como la a u s te ra m adre de los Gracos, cional condena es el sum inistro de a r ­
fu é m adre de pro ceres; hijos ta n p re ­ m as hecho a reb eld es o a revoluciona­
claros como lo fu e ro n aquellos varo ­ rios p a ra alzarse co n tra los gobiernos
nes esclarecidos de gloriosa m em oria: constituidos y reconocidos; p ero no el
M orelos, H idalgo, B enito Ju a re z , Ba­ sum inistro de arm as a u n gobierno le­
rre d a , L erdo de T ejad a, F rancisco M a­ gal p a ra sofocar u n a rebelión. 3o. —
dero, y aquél gaucho ilum inado, aquél P o rq u e si V asconcelos aleg a ra que r e ­
titá n de las sierras que fu é E m iliano chaza las norm as del derecho in te rn a ­
Z apata, el le ad e r del agrarism o, el cional como u n a m e ra ficción d estin a­
m á rtir de Chinam eca, la ex trem a iz­ da, las m ás de las veces, a so sten er
q uierd a de la revolución, ta n irre d u c ­ a los gobiernos f re n te al m ovim iento
tib le en su dogm atism o como m agnífi­ re d e n to r de las m asas oprim idas — en
co en su generosidad. P ero la c a rta lo que yo lo aco m p añ aría con m ucho
del Lie. V asconcelos p la n te a cuestio­ g usto— sería entonces p a ra colocarse
n es concretas y es a ellas a las que en u n a situación m ucho m enos firm e
debo re fe rirm e en estas líneas. aún. E n efecto, V asconcelos debe r e ­
Como ya he dicho, p ro c u ra ré dedi­ co rd ar que él mismo, como re p re se n ­
c a r m i com entario a las cuestiones que ta n te de M adero en W àshington "en el
o frezcan u n a fisonom ía m ás objetiva. año 1910 gestionó y obtuvo el envío
Uno de los cargos fu n d am en tales de elem entos de g u e rra p a ra los revo­
que hace V asconcelos a la po lítica de lucionarios, sin que p o r ta l m otivo se
Calles es su connivencia o, por lo m e­ le hay a ocurrido a n ad ie ac u sa r a la
nos, su conducta conciliatoria con la revolución m a d erista de connivencia
diplom acia yanqui, p a ra p ro b ar lo cual con la diplom acia yan q u i, ta n to m ás
m enciona algunos hechos ta les como el cuanto que su acción p o sterio r, que es
sum inistro de arm as y m uniciones por la que se h a prolongado h asta el p re ­
p a rte de N orteam érica, d estinadas a sente, vino a p ro b a r p recisam en te lo
a p la sta r a los rebeldes m exicanos; la contrario .
persecución a los católicos p a ra con­ B ) — R especto a la persecución de
g raciarse con el p ro testan tism o y an ­ los católicos, conceptuó que no es ra ­
q u i; las gestiones del gobierno m exica­ zonable a firm a r que te n g a p o r o b jeto
no p a ra obten er em préstitos en W all congraciar al gobierno de M éxico con
S tre e t; y la política de tran sacció n la opinión n o rtea m eric an a ab riendo
atrib u id a ai gobierno de Calles en lo las p u e rta s a la con q u ista p acífica y an-
Amatila 89

qui por m edio del cam bio de religion. sacción del gobierno de Calles en lo
Todo esto h a ria p en sar que el con­ que resp e cta a las concesiones p etro ­
flic to religioso en M éxico es u n hecho lífe ra s, entiendo que cuando ta l se
rec ien te , u n hecho m eram en te políti­ a firm a se padece u n e rro r de in te rp re ­
co ; pero es bien sabido que la cuestión tació n de hechos g en eralm en te no bien
del Clero en M éxico d a ta de la época conocidos en el ex terio r.
del coloniaje y que y a en 1833 Gómez E l 31 de D iciem bre de 1925 la
F a ria s p la n tea b a el problem a de la C ám ara m exicana aprobó la ley orgá­
separació n de la Ig lesia del E stado, nica de la fracció n I del artícu lo 27
n o como u n a sim ple aspiración del es­ de la C onstitución; ley que d esarro lla
p íritu liberal, sino como u n problem a el principio contenido en este a rtíc u ­
económico y político vital p a ra Méxi­ lo y según el cual sólo los m exicanos
co, porque el Clero en este país cons­ o los e x tra n jero s que ren u n cien ex­
titu ía u n E stado d en tro del E stado, presam en te a la protección de sus go­
poseía el poder económico — gran d es biernos, p o d rán a d q u irir el “ dom inio”
la tifu n d io s y el derecho de percibir de las tie rra s, aguas y sus accesiones,
im puestos— y a la vez el poder polí­ y o b ten er concesiones de explotación
tico, lo que no h a ocurrido en n inguna de m inas, aguas o com bustibles m ine­
o tra región de A m érica. E s así que ra le s; y solam ente los m exicanos po­
to d a la h isto ria de M éxico — como lo d rán ad q u irir el dominio directo so­
he probado en m is conferencias— es b re tie rra s o aguas, si éstas se encuen­
la h isto ria de la lucha c o n tra el cle­ tr a n d en tro de u n a f a ja de cien kiló­
ro, que culm inó con la ob ra liberal m etros a lo largo de las fro n te ra s y
de B enito Ju á re z y que — d etenida du­ de cin cu en ta en las playas. Más t a r ­
ra n te 30 años por la tira n ía reacciona­ de se sancionó la reglam entación de
r ia de P o rfirio Díaz— e n c u e n tra hoy la ley orgánica, uno de cuyos a rtíc u ­
su continuador en P lu tarc o E lias Ca­ los establecía la obligación im puesta a
lles. las com pañías concesionarias p a ra la
C )— R especto a las gestiones p ara explotación de m inas o com bustibles
obten er em préstitos yanquis, que se m inerales, de p re se n ta r sus títu lo s al
atrib u y e a Calles, m e inclino a consi­ exam en del gobierno, debiendo can­
d e ra r — aunque sin d esca rta r en ab­ je a rse los títu lo s de dominio a perp e­
soluto la posibilidad de que ello pueda tu id ad adquiridos an tes de la prom ul­
ser exacto— que se tr a ta de u n hecho gación de la ley, por certificados v a­
im probable, no sólo porque los gober­ lederos p o r 50 años. E l derecho ab ­
n an tes de la revolución han rep u d ia­ soluto de propiedad se tran sfo rm ab a
do sistem áticam ente ese recurso de así en un dominio precario.
política económ ica que p odría poner Las com pañías p etro leras yanquis
a México en grave riesgo fre n te a su solicitaron entonces la protección ofi­
enem igo tradicional, sino porque si el cial del gobierno de la Unión p ro tes­
propósito de Calles hub iera sido, en tan d o co n tra el efecto retro activ o de
efecto, el de o b ten er em préstitos de la ley. E l D epartam ento de E stado
los E stados U nidos no h a b ría ag u a r­ norteam erican o que, como se sabe, no
dado p a ra ello a la expiración de su tie n e casi otro objeto que el de ser­
m andato. Y no sólo nadie tien e n oti­ v ir de ag en te directo de los intereses
cias h asta el presente de que el go­ cap italistas yanquis en el exterior, p re­
bierno m exicano h ay a co n tratad o ta ­ sentó al gobierno m exicano u n a re ­
les em préstitos, sino que el propio p re­ clam ación oficial que dió lu g a r a la r­
sidente Calles h a declarado expresa­ gas controversias d u ran te cerca de
m ente, en rep e tid as ocasiones, que su dos años. P ero M éxico no cedió ni
gobierno no ha hecho ni h a rá gestio­ u n sólo palm o de te rre n o y respon­
nes en ta l sentido. dió al D epartam ento de E stado y an ­
D )— Respecto a la supuesta tr a n ­ qui m anifestando que las em presas pe-
90 Amanta
tro lífe ra s te n ía n el recurso legal de en cuenta, n atu ra lm e n te , las condicio­
solicitar am paro de la S uprem a C orte nes de México. P ero lo m ás p ro b ab le
de Ju stic ia m exicana, quien tie n e la es que las circu n stan cias h ay a n obrado
fa c u lta d de ju z g a r sobre la inconsti- de ta l m a n era que p u ed an ju s tific a r­
tucionalidad de las leyes. se los procedim ientos extrem o s pues­
Así se hizo, y a n te el trib u n a l to s en p ráctica. U no de los episodios
m áxim o com parecieron, en igualdad de esta política — el del fu silam ien to
de condiciones, las em presas p etro lí­ de los g en erales S erran o y Gómez p a­
fe ra s y el gobierno m exicano. O ídas r a c ita r el m ás sonado— tie n e un an ­
am bas p arte s, la S uprem a C orte falló te ce d en te que bien p o d ría c o n stitu ir
desechando las reclam aciones de las u n a circu n stan cia ate n u a n te , y h a sta
p rim eras, salvo en lo que se re fe ría exim ente de lo que se re p u ta u n d elito
a l efecto retro ac tiv o de la ley. Con­ político del gobierno de Calles. E s la
cedido el am paro en este punto, se vida pública y p riv ad a del g en e ral
devolvía a las em presas el pleno goce S errano.
de sus derechos de dominio a p erp e­ S erran o e ra u n oscuro joven de cla­
tu id a d adquiridos a n te s de la sanción r a in telig en cia pero de h ábitos desor­
de la ley, m anteniéndose en cambio, denados y de esp íritu díscolo. Su in ­
los térm inos de ésta, p a ra las conce­ co n stan cia lo llevó u n día en busca
siones otorgadas a p a r tir de su p ro ­ de fo rtu n a m ejo r h asta las le ja n a s r e ­
m ulgación. ¿C uál e ra la a c titu d que giones del E stado de Sonora, donde
debía asum ir el P re sid en te Calles? logró de u n am igo de O bregón u n a
A c a ta r el fallo de la S uprem a C orte recom endación p a ra éste, que llegó a
pues lo co n trario h ab ría significado hacerlo su secretario . O bregón e r a
a te n ta r co n tra el principio de la divi­ en aq u élla época ta n sólo u n com er­
sión de los poderes y su b v e rtir el ciante. A ndando el tiem po y con el
orden legal. triu n fo de la revolución m a d erista y
Como se ve, la tesis m exicana y la caída de P o rfirio Díaz, O bregón se
el principio constitucional de la propie­ tra n sfo rm a en p erso n aje político has­
dad nacional del subsuelo m exicano ta erig irse en el je fe del m ovim iento
h an salido incólum es de este duelo. revolucionario que d erro ca a C a rra n ­
Y no podía ser de o tra m a n era pues za. E ncum brado a la P resid en cia
ni el P oder E jecutivo ni el P o d er J u ­ de la R epública a raíz de su triu n fo ,
dicial tie n en fac u ltad e s p a ra re fo rm a r O bregón llam a a S erran o — que hab ía
la C onstitución, ya que el p o d er cons­ sido uno de los je fe s m ás v alien tes y
titu y e n te p erten ece a los E stad o s re u ­ decididos de la rec ien te revolución— a
nidos. co lab o rar en su gobierno y he aq u í
H e aquí las principales considera­ como el oscuro am anuense alcanza las
ciones que m e m erecen las críticas fo r­ m ás a lta s posiciones po líticas: e n tre
m uladas p o r V asconcelos al a c tu a l go­ o tras la de M inistro de la G u e rra .
bierno de México. De in telig en cia n a tu ra l y de pro b ad o
E l ilu stre pensador en ro stra , ad e­ c o ra je ; pero de escasa c u ltu ra, S e rra ­
m ás, al p resid en te Calles, su política no se e n tre g a a u n a vida de disolución
de represión violenta. H e aquí u n y de d esp ilfarro que p asa a so p o rtar
p u n to delicado respecto al cual es a- el erario público. Como sem ejan te
v en tu rad o fo rm u la r u n a opinión ca­ com portam iento a r ro ja descrédito so­
te g ó rica porque, en efecto, por m ás bre el gobierno y sus in stitu cio n es, se
en terad o que se esté de las cosas de busca al m al u n a solución y S erran o
M éxico, no es posible d iscernir a la es enviado a E u ro p a en u n a m isión
distan cia si la acción rep resiv a alcan­ o fic ia l. R egresa al p a re c e r re g e n e ra ­
zó o no las proporciones del crim en. do y Calles le co n fiere el alío cargo
No es este un problem a cualitativo de G obernador del D istrito F ed era l de
sino u n a cuestión de grados teniendo México. P ero bien p ro n to se re p ite
Am anta 91
el bochorno de otros d ías. E s en es­ titu y e n en sí mismos u n a bandera,
to s m om entos que se p la n te a el proble­ símbolo de u n a ideología, no hay más
m a p ro sid en c ia l. ¿Q uién sucedería a rem edio que ab o rd arlas.
Calles? E ntonces S errano se entrevis­ Debemos reconocer como cierto el
t a con O bregón y le pide su com pro­ hecho— que nos consta a todos los que
m iso de no a c ep tar u n a nueva procla­ nos interesam os por las cosas m exica­
m ación p ara la P residencia de la R epú­ nas— de que O bregón posee dominios
blica, y de apoyar, en cam bio, su can­ en el E stado de S onora; pero en tien ­
d id a tu ra. O bregón se n ieg a. Repli­ do que ello no puede a fe c ta r el buen
c a que si la opinión nacional lo p ro ­ nom bre de O bregón ni la probidad de
clam a, a c ep tará su can d id atu ra. S erra­ su apostolado. Bien es sabido que
no invoca entonces el principio anti- O bregón nació en Sonora, de humilde
releecio n isía de la C onstitución y 0 - origen, y que allí, gracias a su esfu er­
bregón, arg u m en tan d o con sobrado zo y a su tesón, aunque sin duda al­
fund am en to , m a n ifiesta que lo que el g una favorecido por su influencia po­
p ro g ra m a del p artido y la C onstitu­ lítica p osterior, logró tran sfo rm ar
ción prohíben son las reelecciones campos fecundos y regiones de vida
consecutivas, no pudiendo rep u ta rse social prim itiva en vastos cultivos con
reelección la que tie n e lu g a r después g ran d es obras de irrigación y en cen­
de tra n sc u rrid o u n período presiden­ tro s de civilización y de progreso. P o r
cial. E n u n a p alab ra; en este de­ lo dem ás, m ediante la form ación de
b a te privado se esgrim en los mismos C ooperativas de producción y de con­
arg u m en to s que desde la fundación sumo, el prestigioso caudillo asoció
del A ntireeleccionism o han dividido a a sus negocios y a su obra de pro­
los hom bres de la revolución m exica­ greso a muchos campesinos y colonos
n a en dos sectores, cada uno de los del lu g ar y de otras localidades de Mé­
cuales in te rp re ta a su m an era el le­ xico, con lo que se ju stific a ría el p rés­
m a com ún: “ S ufragio electivo, no tam o de 3.000.000 de pesos de que nos
reelección” , bajo el cual com batieron había Vasconcelos.
ju n to s a P o rfirio D íaz. r inalm ente, no debe olvidarse que
C om prendiendo S errano que por las O bregón no form ó nunca en las fi­
vías legales no h ab ría de alcanzar la las del comunismo ag rario ni en la de
P residencia, pues O bregón e ra el hom­ ningún otro partid o adherido a las
b re de m ayor prestigio cívico en el doctrinas económico-políticas llam a­
país, se lan za a la revuelta. V enci­ das ex trem istas. Y recordem os que
do po r las fu erza s del gobierno, es ta n to Obregón qomo C arranza, como
ejecu tad o de acuerdo con las disposi­ Vasconcelos y como el propio Made­
ciones del Código M ilitar mexicano, ro com batieron a Emilio Z apata, el
porque S errano no es u n civil sino lead er del agrarism o extrem ista. P or­
u n m iem bro del ejército. que, en efecto, es preciso que se se­
H e aquí el rela to aproxim ado de los p a que la revolución m exicana no se
hechos; pero aún cuando de ellos se ha inspirado nunca en los principios
desp ren d ería la absolución en fav o r económico-políticos del socialismo m ar­
del gobierno de Calles p refiero abste­ x ista— a pesar de las acusaciones de
n erm e de ju zg ar, en definitiva, el epí­ izquierdism o que los reaccionarios o
logo de este doloroso episodio de la los ignorantes han dirigido al rég i­
vida política m exicana. m en actual de México— sino en la tác­
H e dicho que debemos re h u ir las tica política conciliadora de un labo­
cuestiones privadas. Sin em bargo, rismo liberal, lo que es perfectam ente
cuando estas se ofrecen íntim am ente lógico dadas las condiciones del me­
ligadas a las cuestiones de in te rés pú­ dio m exicano, en que el único partido
blico, y cuando, adem ás, se re fie re n extrem ista posible sería el agrario;
a la conducta de hom bres que cons­ pero que, por carecer de organización
A maula
92

dado el anafalbetism o de los campos con u n a b elig eran cia expresiva de la


y por no co n tar con lead eres propios, persisten cia de sus im pulsos, en la U-
quiero decir, salidos de la m asa cam ­ niversidad que h a sta ah o ra se h ab ía
pesina, se ve obligado a m a rc h ar a la m ostrad o m enos asequible a las n u e­
zaga del p artid o obrero u rb an o , m e­ vas co rrien tes. La sede de la lu ch a no
jo r organizado y m ás apto au nque ha sido to d o s los años la m ism a. La
m u y dividido, pero que, actu a n d o en revolución u n iv e rsita ria h a rec o rrid o
u n m edio ca raterizad o por u n in d u s­ todas n u estra s universidades, con u n
trialism o ru d im en tario e incipiente, y itin erario que evidencia su p ro fu n d a
no hallándose favorecido, a f a lta de raig a m b re histórica. A la ag itació n
este fa c to r p erm a n en te de in su rrec­ de Lim a, siguieron las de T ru jillo y
ción, por nin g ú n otro fa c to r acciden­ el Cuzco. E n 1923 el m ovim iento
ta l por el m om ento, no puede ser o- u n iv ersitario a rre c ia en T ru jillo con
t r a cosa que lo que es: u n laborism o la s jo rn a d a s q ue provocan la expul­
p ru d en te y conciliador. sión en m asa de esa u n iversidad de
M uchas o tra s cuestiones in te re ­ todos los estu d ia n tes que com ponían
san tes p la n te a o sugiere la c a r ta del su v an g u a rd ia. P o sterio rm e n te el Cuz­
insigne V asconcelos. co se co n v ierte en el ce n tro de la lu ­
R especto a algunas de ellas m i opi­ cha. E l proyecto de reorg an izació n ,
nión coincide to ta lm e n te con la del ex- form ulado p o r u n a com isión de c a te ­
M inistro m exicano. C om parto p a r­ d rático s de esa u n iversidad, p arece
tic u la rm e n te el juicio que le m erece a n u n c ia r en 1927, después de la clau­
cierto género de “rad icales” y con­ su ra, el triu n fo de los ideales de la
cuerdo en la necesidad, que él seña­ R efofm a. P ero ese proyecto no en cu en
la, de fo m e n ta r prim ordialm ente en tr a aten ció n en el M inisterio, y con­
A m érica L atin a, el espíritu coloniza­ tin u a n d o el receso de la U niversidad
dor, el “p ioneering” , como capítulo del Cuzco, u n a p a rte de sus alum nos
previo a las g ran d e s refo rm as socia­ pasa a la de A requipa. L a p resen ­
les y políticas. cia de estos estu d ian tes, e jerce u n
P o r lo dem ás, m e se n tiré siem pre in flu jo decisivo en la o rien tació n
unido a la b rilla n te p rédica vasconcelia- del estu d ian tad o de A requipa. Los
n a por la defensa de la soberanía eco­ núcleos de v a n g u a rd ia de A requipa,
nóm ica y política de la A m érica L ati­ que se m ovían a n te s d en tro de u n am ­
n a fre n te a la invasión del im peria­ b ien te p esad am en te conservador, se
lismo yanqui, y m e com plazco en re ­ sien ten refo rz ad o s y estim ulados.
a firm a r u n a vez m ás m i p ro fu n d a y leal La c rític a del nuevo E sta tu to h a
sim patía hacia la trad ició n ideológica partid o , p o r esto, de A requipa, cuyo
de V asconcelos, que es adm iración por estu d ian tad o desde el prim er m om en­
su talen to , su hidalguía y su sinceri­ to se ap restó a la d efen sa de los id ea­
dad . les de la R eform a. Los p u n to s de
J . O s c a r C o sc o Montaldo v ista de los estu d ian tes de A req u ip a
con stan en u n a m em orial, sin d u d a po­
M O T _______ A S co consistente, como docum ento doc­
trin a l, p ero inspirado en u n a sin cera
La Reforma en ia U n iv e r s id a d d e v o lu n tad de resisten cia a to d a m edi­
e q u ip a . da reaccio n aria, a te n ta to ria c o n tra
los principios sostenidos p o r los estu ­
L a lucha por la R efo rm a U niversi­ d ian tes en 1919 y sancionados p o r
ta ria , iniciada en L im a en 1919, tie ­ votos de la A sam blea N acional, en
ne este año su cen tro en A requipa. las leyes de ese añ o .
E ste m ovim iento estu d ian til, ta n in­ D esestim adas las gestiones de la U ni­
fluido por la atm ó sfera política y so­ versidad de A requipa, p a ra que el nu e­
cial del país, ha heho su aparición, vo E sta tu to fu e r a m odificado, se pro-
A maula 93

du jo la ren u n c ia del R ector y de va­ A m at, V icente M endoza Díaz, G . A .


rios catedráticos. E l alum nado' se so­ B e ltrán , M ax G am arra, A lberto Soto
lidarizó con los p rofesores i-enuncian­ L a J a ra , C arlos A rispe, C ésar L. Men­
tes. Su p ro te sta culm ina en el siguien­ doza, V ícto r Saldivar, B a lta za r Ja ra ,
te acuerdo : H u m b erto L una, J. E n riq u e Osorio,
lo . — D eclarar recesad a la univer­ P ed ro A ren as A ran d a, O scar Lazo G.
sidad nacional de A requipa. — 2o. Sixto Coello J a ra , L adislao Casapino,
N o p erm itir el fu n cionam iento de la A ugusto R eim er C árdenas, A lcides E s­
universidad ni en el caso de nom b rar­ trad a .
se nuevo re c to r y nuevos catedráticos. E l nuevo re c to r, doctor Escom el,
— 3o.— No a c ep tar n ingún estu d ian te in a u g u ra así su actu ació n con el
de esta universidad pasajes, becas, exo­ m ás necio alard e reaccionario. Su
neraciones o cualquier o tra fra n q u icia ac titu d ju stific a plen am en te el re p u ­
de p a rte del gobierno. — 4o. Com uni­ dio que su designación encontró en la
c a r este acuerdo al consejo de ca te­ v a n g u a rd ia del alum nado. M erece ser
dráticos, al m inistro de in strucción y d enunciada y señ alad a a las u niversi­
a los diarios locales. dades de A m érica, como el prim er
E u ard o A m at, V icente M endoza, sintom ático gesto en el recto rad o de
G ustavo L andázuri, A ntonio A lencas- este p ro fesio n al reclam ista, am an te de
tr e , Jo rg e E . N úñez V., Ju sto P . Ve- condecoraciones y hom enajes, con m ás
la rd e F ., C. G onzáles P osada, Aqui- de u n detalle de ch a rlatá n de f e ­
les Chacón, P edro A renas y A randa, ria.
Jo sé A nchorena H., R aúl M edina O- No querem os av e rig u ar si los estu ­
sorio, S. V idal y P ., B. J a r a T., Ti- d ian tes de A requipa se h ab ría n com­
neo P ., L adislao C asapino, A lfredo Yé- p o rtado con la m ism a energía, si no
pez, Jo rg e Y áñez, Sixto Coello J a ra , hubiese m ediado el in te rés de un g ru ­
H. L una, A lberto C atacora del Pino, po docente, cuya oposición al nuevo
C ésar C asabonne, D. B enavides, A. E sta tu to , no atribuim os ciertam en te
R eym er C., H oracio C árdenas S., Lu- a los mismos m óviles de renovación que
que A. V aldivia, A lcides E strad a , R. a los estu d ian tes. Los estu d ian tes de
Postigo, José Jim énez, Jaim e V elan­ v an g u a rd ia de A req u ip a re p re se n ta n
do, A ngel Gallegos, P ed ro A lvarado, en este m om ento, pese a cu alq u ier con
F rancisco Gómez de la T orre, V íctor fusionism o, en sus declaraciones, la
G utiérrez, José L. V elarde, Emilio causa de la Revolución U n iv ersitaria.
L ira, L uis L. L lerena, E. P ared e s O., Su expulsión del v etu sto clau stro de
C arlos G. Zevallos, M. N. A larcón, A. la U niversidad de A requipa, les da
Soto de la J a ra , L uis P once T., V. sobrado títu lo a la solidaridad y la
S aldivar, C arlos A rispe, V íctor Ma- sim patía de “ AM AUTA” .
rro q u ín , A lfredo R om ana, L. C orra­
les Díaz, V íctor H. P epper, P a sto r M e n s a je a S a b o g a l e n B u e n o s A ir e s
N úñez de Oca, G. M urillo, V. M. Pos­
tigo, C ésar L. M endoza, J. G utiérrez ¡H u rrah , Sabogal! Como siem pre,
Chávez, O scar Lazo, H. V enero, Max como nu n ca, h a estado u sted p resen te
G am arra, M artín M ayorga. en “ A m a n ta ” , en estos días en que h a
A esta p ro testa, el consejo u n iv er­ m ostrado u sted sus cuadros a Buenos
sitario de A requipa h a respondido con A ires. “ A m au ta” se sien te suya, Sabo­
u n a m edida e x tre m a: la expulsión del gal, en la m ism a m edida en que u sted
clau stro de los v ein titrés alum nos si­ p erten ece a “ A m a u ta ” . ¡ Qué alegres
g u ien tes : m en sajero s han sido p ara nosotros en
Jo rg e N úñez V aldivia, S antiago Vi­ estos días los diarios, las rev istas y las
dal, R aúl M edina Osorio, G ustavo L an ca rta s de Buenos A ires! No lo felicita­
dázu ri R., A quiles Chacón A lm anza, rem os b an alm en te por el triu n fo .
A ntonio A lencastre, A. E duardo de ¡T riu n fo s, m acanas! como usted dirá.
94 Amauta
con su recio estilo de hom bre. P ero las dos sangres que co nstituyen las
querem os an ticip arle, con el júbilo de repúblicas hispánicas de A m érica, in ­
e s ta afirm ación del genio artístic o pe­ cluso, p o r cierto, el B rasil en n u estro
ru an o , indo-am ericano, en la capital de co n tin en te y P o rtu g a l en el europeo.
Sud-A m érica, la m itad de nuestro a- E l Indo-hispanism o ab razaría, pues,
brazo de bienvenida. A quí, en la por­ los dos problem as, y creem os encon­
ta d a de “ A m au ta” , Ju lia Codesido lo tr a r p a ra los ideales de AMAUTA un
continúa. Y en sus páginas M aría, su cam ino m ás fácil en esta ancha y h er­
noble e in te lig e n te com pañera, pone m osa r u ta , que en las to rtu o sa s en­
siem pre algo, m ucho, de su ta len to y crucijad as de u n antagonism o que no
de su espíritu. existe, que no puede existir, en un
grupo en el que fig u ra n los inleetua-
M E N S A J E S les de m ás n o ta en el P erú , de donde
ha arran cad o , podem os decirlo orgu-
I N D O — H I S P A N I S M O llosam ente, este m ovim iento de hu­
m anism o h acia el indio y las razas
Se ha escrito y a b a sta n te sobre el indianas de A m érica, desde los az te­
térm in o que deberíam os em plear cuan­ cas a ios araucanos, que fo rm an la
do se tr a t a de la fam ilia de las re p ú ­ m édula an dina, que n acieron y se de­
blicas hispánicas de A m érica. E spaña sarro llaro n e n tre los valles serranos,
condena, con razón, el térm ino latino, donde flo reciero n las herm osas civili­
porque, au n q u e es indudable que el ro ­ zaciones de los m ayas, aztecas y que­
m anism o pesó con su cu ltu ra ju ríd ic a chuas.
y m ilita r sobre E sp añ a como sobre la L a liberación tien e, pues, u n a fase
Galia, la península itálica, la In g la­ m ás grandiosa. No sólo com prende
te r r a m ism a y el n o rte africano, las el indigenism o; ab raza tam bién la
invasiones b árb a ra s posteriores modi­ o tra sangre, todas las sangres en fu ­
fica ro n en ta l fo rm a ese sedim ento, sión de la A m érica hispánica, donde,
que cada uno de esos países adquirió al p ar que la liberación del indio colo­
su fisonom ía propia. R efiriéndonos cado p o r n u e stra p ereza criolla en
a E spaña, por ejem plo, que cuando un plano in ferio r, necesitam os a la
la conquista de A m érica acababa de vez, lib rarn o s de n u e stra propia p ere­
salir de su g u e rra de reconquista en za, propendiendo a la form ación de
la península, co n tra la dom inación á- u n núcleo racial, que abrace en el
rab e, que duró siete siglos, y que de­ A sia, A m érica y E uropa, desde las
jó, , indudablem ente, m ás m ezcla san­ F ilipinas a E spaña, un g ran * g ru p o
gu ín ea que el ap o rte rom ano, podría­ hum ano que, por su. h isto ria y su fu e r­
m os denom inarnos árabe-am ericanos, za, está llam ado a e jerce r en el fu ­
con m ás razó n que latino-am ericanos. tu ro de n u estro m undo, el m ás im­
Se tr a ta , adem ás, de u n a coinciden­ p o rta n te rol en la civilización.
cia curiosa, la de la lucha por la he­ U nam os p ara re in a r; la división es
gem onía in d ian a de A m érica, el in­ siem pre causa de debilidad. No es
digenism o, en la m ism a ho ra en que se cierto que en el m undo hispano-am e-
in ten sifica el deseo .de la unión en tre ricano se h ay a puesto el sol; él alum ­
los países hispánicos de E u ro p a y A- b ra y alu m b rará etern am en te, sin te ­
m érica, y como A m érica sólo expresa n e r jam ás ocaso en las tie rra s y los
u n nom bre geográfico, y de lo que se m ares de n u estro planeta. L a fra se
tr a t a es de u n a unión racial, m ás pro ­ de la época im perialista de Carlos V
pio y conveniente sería llam ar a este puede no te n e r hoy la fu e rz a polí­
m ovim iento de unión, in d o -h is p a n is m o . tic a que tuvo entonces, pero tien e la
E l rev e laría lo que existe realm ente m ism a fu e rz a efectiv a; es sólo cues­
en n uestro am biente: el deseo de f ra ­ tió n de volver a a g ru p a r las huestes
te rn iz a r en tre los descendientes de bajo u n a sola b andera, y en este sen-
Amauta 95
tido el iris incaico re n a c e rá m ás flo ­ ardorosa, fin a y flex ib le; es v erd a­
re c ie n te que n u n ca . d eram en te u n a flo r de pecado y de
p la c e r .
L. C a rra n z a . “ V a rie té ” nos m u e stra lo que es el
cinem a explotado por u n a rtis ta y no
P iu ra , 20 de agosto de 1928 por u n in d u stria l. Nos m u e stra la
fu e rz a de la im ágen; aquel detalle—
C I N E M A de la p rim e ra o segunda p a rte , creo— ;
el cuerpo de la esposa, visto de es­
N O T A S S O B R E A L G U N O S F IL M S paldas, todo curvado por el tra b a jo
y la pobreza, está henchido de emo­
“ R am ona” . — E sperábam os m ucho ción y es p u ram en te, ú nicam ente ci­
de “ R am ona” . P ero n u e stra espe­ n em atográfico. No es m ás que im agen.
ra n z a ha sufrido u n a ru d a d e rro ta . A hora esperam os “ E l cam ino de la
E ste rom ance alm ibarado, con rib etes c a rn e” p o r el mismo Ja n n in g s.
de cursilería, estas viñ etas sin carác­ “ Don J u a n ” . — E ste no es el
t e r no pueden satisfacer, no pueden don J u a n de Tirso de M olina, ni el
alim e n tar, no pueden estrem ecer n ues­ de M oliere, ni el de Byron, ni el de
t r a sensibilidad que h a gustado y que Z o rrilla; es u n don J u a n acrobático,
se ha estrem ecido con “ V arie té” , con fab ricad o p o r la P aram o u n t, en el que
“ S ie g frie d ” y con “ M anon L escaut” en vano buscaríam os al am ad o r de la
(Los productores cinem atográficos de ley en d a. A quí, en este film yankee,
H ollyw ood se olvidan que hoy m ucha don J u a n desdeña casi a las m u jeres
g en te lee a G irandoux, a I s tra ti y a y es u n novicio en la e s tra te g ia am o­
Gómez de la S erna y escucha a Ravel, rosa. Eso si tien e (es decir tie n e
a S traw insky y a D ebussy). B arry m o re) u n cuerpo m uy herm oso
¿Y D olores del Río, la adorable in­ y luce tr a je s m uy elegantes. Y salta y
té rp re te de “R esurrección” ? P u es con p iru e te a con u n a agilidad so rp ren d en ­
preocupaciones, con poses y h asta con te. E stela T aylor, la m u je r de D em p­
am aneram ientos de e s t r e l l a profesio­ sey, está en el ro l de L ucrecia B orgia
n a l. Y a no es la m uchacha ingenua y sencillam ente detestab le. Q uizás en
fre sca , suave y voluptuosa que nos u n ro l de “fla p p e r” am ericana, en
en c an tab a en “R esurrección” . La u n a com edia m o d ern a esta ría m uy bien
celebridad está haciendo o tra cosa de la T aylor, pero no encarnando a la
D olores del R ío. espléndida L u crecia. Y la película
“ V arie té” . — Con u n a h isto rieta to d a carece de am biente y de carác­
b an a l, con u n hecho de la vida vul­ te r histórico y artístic o .
g a r— el hom bre ya m aduro que d eja “ Som bras en el crepúsculo” . — ■
h ijo , m u je r y hogar, hechizado por los Sin lleg ar a la a lta calidad a rtísti­
ojos y la sonrisa de u n a linda g ita n a ca de “ V arie té” , “ Som bras en el cre­
de corazón frá g il y carne ard ie n te— púsculo” (an to jad iz a trad u c ció n del
h a hecho E . D upont, el g ra n cineas­ títu lo inglés de la película, “ Sorell
ta — ese film extrao rd in ario que se an d son” ) es u n b uen film . Muy bien
lla m a “ V a rie té ” . E x trao rd in ario por cortado, con am biente y con emoción.
su calidad cinem ática, por su hum ani­ E s uno de los ta n to s hechos de la
dad y por su lirism o. E x trao rd in a­ post g u e rra : la tra g e d ia de un oficial
rio por su in té rp re te cen tral, Em il que al concluirse la g u e rra se encuen­
Ja n n in g s, cuyas expresiones son las tr a sin tra b a jo y sin p a n . T errib le
del m ás adm irable trágico. Sucesiva­ tra g e d ia sin g lo ria: el asunto, de un
m en te ilum inan y ensom brecen el ros­ hondo realism o, ha sido llevado con
tr o de Jan n in g s— ese ancho y plácido in teligencia a la p a n ta lla . E l perso­
ro stro de germano.—- la te rn u ra , el n aje c e n tra l lo in te rp re ta u n acto r—
am or, la sensualidad, la duda y el do­ sin el renom bre de los N ovarro y de
lo r . ¡ Y L ya de P u tti! M usical y los B arrym ore— pero m uy inteligente,
96 Amautss
m uy sobrio, m uy n atu ra l. Los pai­ bussy, B orodine, P ro k o p ieff, Zima-
sajes, los in terio res, la a rq u ite c tu ra nowsky, e tc . nos hab lan de a rte y ge­
están d en tro de u n a a tm ó sfera bien n io ; los españoles se p rese n tan n u e­
inglesa; la h isto ria o curre en In g la­ vos, en las fila s nuevas, dándonos co­
te r r a . Y este es uno de los m uchos lo r y orig in alid ad ; Bussoni lev an ta con
m érito s de aq u ella herm osa película. su Concierto en Re (hom enaje a Bee­
“ M anon L escau t” . — D espués de thoven) ; R uiz Díaz tra e m úsica am e­
las óperas sacadas de la novela del rica n a in te resa n te.
ab a te P rév o st, tenem os ah o ra u n film Todo ello in te rp re ta d o p o r el m e­
tom ado, tam bién, de a llí. P o r que jo r p ia n ista venido a Lim a, en los ú l­
el cinem a se ap o d era de todo y todo tim os tiem pos, H écto r R uiz Díaz, a r­
lo convierte en m e tro s’ de celuloide, gen tin o , 27 a ñ o s .
dando, a veces, unos resu ltad o s de­ Se destacan las piezas: “D anza y
sastrosos. Con “ M anon L escau t” el Canto del A m or S alv aje” , “ La B ru ­
resu ltad o h a sido de los m ejores. E n j a ” , “ D anza ritu a l del fu eg o sacro” :
v erdad que la película es linda. Los S traw in sk y ; “ D’ap ress u n ré v e : De­
directores de la U fa de B erlín, que bussy; “N ieve” : P ro k o p ieff.
ad a p ta ro n la novela, h an sabido con­ Un d etalle: E n A requipa, sede m u­
serv ar todo el aro m a de la obra, u n a sical del P erú , H écto r R uiz Díaz h a
de las m ás bellas de todos lo s tiem ­ despertado el mismo entusiasm o qué
p os. L ya de P u tti, en el rol de los chicos B ienvenida en Lima, sede
M '-.rdri, e s tá deliciosa. E s u n rol que sudam ericana de to r e o .
p arece cortado a su m edida. Des
G rieux lo en c arn a u n ac to r ruso jo ­ J u lio d el P ra d o .
ven, Viril, apasionado y guapo. Así
con estos in té rp re te s ta n excelentes,
que se m ueven en u n a decoración de M O V IM I E N T O S IN D IC A L
lo m ás ca racterística, reviven los p er­
so n ajes que c re a ra P ré v o st y, de nue­ 1 e r . C o n g re s o S in d ic a l L a tin o -
vo, nos em ociona aquella h isto ria de
A m e ric a n o .
am or y de dolor.
Eso sí el final de la novela está
Se p re p a ra u n Congreso Sindical
m al adaptado. H ay allí u n a boda
L atino-A m ericano en M ontevideo p a­
celebrada “ in extrem is” , que puede
r a el año próxim o. Del m anifiesto del m
provocar uno lig e ra sonrisa.
com ité organ izad o r damos enseguida
los principales acápites.
M. W.
“ H asta hoy, cam aradas, el p ro leta­
riad o de. cada uno de los países la tin o ­
M U S I C A am ericanos se h a batido solo y aislada­
m ente co n tra las agresiones y la explo­
HECTOR R U IZ D IA Z tación de la b u rg u esía nacional y del
cap ital ex tra n jero . P ero la experiencia
H a traíd o m úsica a L im a. Y feliz­ h a dem ostrado y sigue dem ostrando,
m ente no le h a fracasado su propó­ cada días m ás, que esos esfuerzos r e ­
sito. H a traíd o m úsica. ducidos a la estrechez de los cuadros
Se im pone, dom inado el público nacionales, no solo han sido in su fi­
desde la A pasionata de Chaicowsky, cientes sino que lo serán de m ás en
h asta la últim a pieza. más. Hoy, a n te el im perialism o ex­
M agnífico in té rp re te de los m úsi­ tra n je ro , que extiende su in flu en cia y
cos ac tu a les: italianos, franceses, ru ­ su om nipotente poder económico a
sos y españoles. todas p artes, y que cu en ta con la a-
W agner nos habla de su técnica. lian za servil de las b u rg u esías nacio­
Beethoven, Ravel, Straw insky, De­ nales, el p ro letariad o latin o am erica-
Amauta 97
no no puede seguir separado y b a tié n ­ inglés y am ericano y co n tra la reacción
dose aisladam ente en cada país, cual in te r io r .
si fu e r a un ejército disperso y en de­ 3. — A ctitu d a n te la C . O . P . A .
rro ta . Los acontecim iento em pujan a (C onfederación O b rera P an am erican a
n u e s tra clase o b rera a colocarse en del T ra b a jo ) .
condiciones de lu c h ar v en tajo sam e n te 4. — P ro g ram a de reivindicaciones
p o r m e jo ra r su m iserable y penosa si­ económicas.
tu ació n económ ica y política a la a ltu ­
5. — U nidad sindical nacional e in ­
r a de su m isión h istó rica y la ú nica
te rn a cio n a l .
m a n era de hacerlo será uniendo y con­
6. — P roblem as de inm igración y e-
centrando, p o r encim a de las fro n te ­
m ig ra e ió n .
ra s a todos los tra b a ja d o re s la tin o ­
7. — P roblem as de los indios y de la
am ericanos, en u n a p o te n te organiza­
organización del p ro letariad o agrícola.
ción co n tin en tal.
Solo así, n u e s tra clase obrera, desde 8— C reación de la C onfederación
M éxico h a s ta T ie rra del F uego, podrá Sindical L atino A m ericana.
defen d erse con éxito co n tra la a g re­ 9.— E lecciones.
sión de sus enem igos históricos. Y, H aced conocer en todas p arte s la
ju stam e n te, a c re a r ese organism o, cu­ ORDEN D E L D IA y discutid en todas
ya necesidad siente profu n d am en te las asam bleas todos sus p u n to s p a ra
n u e s tra clase, tien d e la realización del que v u estro s delegados lleven el m an ­
Congreso de M ontevideo. dato corresp o n d ien te sobre to d as las
cuestiones que in te resa n al p ro le ta ria ­
T R A B A JA D O R ES DE TODOS LOS
do latin o am erican o y que el Congreso
P A IS E S LA TIN O ABÍERICAN O S: L a
de M ontevideo v a a d iscu tir” .
creación de la organización de los Sin­
dicatos L atinoam ericanos, m a rc a rá u n a
nueva era en n u e s tra lucha de clases.
Si el capitalism o h a sta hoy nos ha a-
v en taja d o organizando la explotación
ACABA DE APARECER:
de n u e s tra cíase en u n a v a sta escala “ A N T E E L P R O B L E M A A G R A ­
intern acio n al, ah o ra ha llegado el mo­ R IO P E R U A N O ”
m ento de a p re su ra r n u e s tra m archa y PO R
de p rep a ra rn o s p a ra las gran d es lu ­
A B E L A R D O S O L IS
chas de hoy y de m a ñ an a en defensa
de n u e stra s reivindicaciones. C o n tr ib u c ió n a i e s tu d io d e l m á s im p o r ­

t a n t e p r o b le m a d e l P e r ú
CAM ARADAS: E n nom bre de todas
C o n tie n e : L O r ig e n d e l p r o b le m a a g r a ­

I
las delegaciones p rese n tes en la Con­
fe re n c ia que acabam os de rea liza r, os r i o P e r u a n o . — L a C o n q u is ta y e l C o ­
invitam os a tr a b a ja r in ten sam en te en lo n ia j e . — L a R e v o lu c ió n E m a n c ip a ­
v uestros países de acuerdo con noso­ d o r a y la R e p ú b lic a . — I I . E l P r o b l e ­
tro s, votando en v uestros sindicatos, en m a a c t u a l . — L a c o m u n id a d in d íg e ­
v u estra s organizaciones locales y n a­ n a . ---- I I I . E l l a t if u n d is m o . ----- ÏV . L a
cionales, la concurrencia, de vuestro s R e v o lu c ió n f r a n c e s a . — V . U n iv e r s a li­
delegados a la g ra n asam blea sindical d a d d e l m o v im ie n to a g r a r i o . — V I.
in te rn acio n al de M ontevideo, cuyos L a r e f o r m a a g r a r i a e n M é x ic o . — V IL
tra b a jo s se d esarro llarán sobre la b a­ ¡L a R e f o r m a a g r a r i a e n R u s ia . — V I I I .
se de la siguiente ORDEN D E L DIA, |L a r e f o r m a a g r a r i a e n C h e c o e s lo v a ­
fija d a por n u e s tra C onferencia de q u ia . — IX H a c ia u n a r e f o r m a a g r a r i a
A bril : p e ru a n a .
D e v e n t a e n la s p r in c ip a le s l ib r e r í a s
1. — In fo rm e del S ecretario P ro v i­
sional sobre los tra b a jo s realizados. P R E C IO : S. 4 E L E JE M P L A R
2. — L ucha co n tra los im perialism os
98 Amauta

C R O N I C A DE L I B R O S to r del ELO G E D E LA F O L IE y de
las ju s ta s y bellas ARMONTES V IE N ­
A r i e l o u la V ia d e S h e lle y / A n d ré N O ISE S, acab a de p u b licar u n a p ro ­
M a u ro is / E d . G r a s s e t / P a ris , fu n d a novela de enferm os, de san ato ­
1928. rio : Sala de operaciones sin moscas, sin
esas m oscas co ntem poráneas de V er­
H oy se escriben m uchas biografías. laine y B a u d elaire. Sillas de ruedas.
P ero ya sin el concepto de hace 50 E n ferm o s que to m an a sus horas cu­
añ o s; las “vidas” escritas, ahora, de­ ch aradas de so l. E l sol está siem pre
ben ser ta n in te resa n tes como u n libro en la d ieta de los sanatorios. Bosques
de a v e n tu ra s. A n d ré M aurois— de y p aisajes eo n v alescien tes. Y a los
q u ien se dice que h a hecho u n a obra lados, el m ar, el m ar que en ferm an
m a e stra con su “ V ida de D israeli los v ia jero s; los barcos trasa tlá n tic o s:
nos dà en las páginas lum inosas de puntos siem pre lejos que en tristecen
su “ V ie de Shelley” la m ás en c an ta­ po r u n ojo el alm a. Corazones que
d o ra sem blanza de aquel soñador ado­ su fre n la ta q u ica rd ia del siglo; que no
rab le que fu é Shelley. Shelley o A riel. se quedan únicam en te en el ritm o de
B ien dicho está. P ercy Byse Shelley m etal, de sanas poleas, con que E sta ­
vivió los 30 años de su vida m o rta l dos U nidos p reten d e desviar el v e r­
ab so rto en u n ensueño de a rte y de dadero sentido esp iritu al de la v id a.
b elleza; apenas si lo a ta b a n al m un­ N ovela del esp íritu . Del hom bre de
do los lazos del am or hum ano. F u é un oído a te n to y sutil. Los enferm os de
h o m bre todo espíritu, todo alm a. Ma­ Cassou, su eñ an en el alba, se resig ­
g istra lm e n te d ib u ja M aurois u n p a ra ­ n an en el día, se an g u stian en la no­
lelo e n tre el “Don J u a n ” libertino, te a ­ che. No lloran. No se q uejan. So­
tr a l y m agnífico, que e ra B yron y el lo po r el rad io in te rio r se com unican
“ A riel” , alado y dulce, que e ra Shelley. con la desesperación.
L a ob ra de M aurois no es de crítica L a novela que h a escrito JE A N
lite ra ria , D eliberadam ente no se ocu­ CASSOU, salva u n ta n to esta época
p a del a r tis ta ; solo nos m u e stra al v eg e ta ria n a, asex u al de P au l M orand
hom bre. P ero el libro todo re sp ira u n y de Jo se fin a B a k er. E sta época de
p e rfu m e de poesía; en Shelley se con­ im potencia de rescacielos y de h iste­
fu n d ía n el poeta y el hom bre y su rism o m ecánico.
ex istencia fu é u n a estan cia m elodiosa
LE PAY S QUI N ’E ST A PE R SO N ­
y c la r a .
N E, es u n libro de dolor co ntem porá­
Los resto s m ortales de Snelley— que
neo, contenido, sin carteles ni propo-
pereció en u n a tem pestad— fu e ro n que­
ganda. U n dolor m istico, talvez, p o r
m ados, a la m a n era de los antiguos,
la m an era individuai de co n ten er y d ar
bajo el herm oso cielo de Ita lia y f re n ­
el m undo.
t e al m a r v io le ta . Solo el corazón, que
Las som bras del libro de J e a n Cas­
e ra de u n tam añ o ex tra o rd in ario , no
sou, las veo precisadas en los p rin ci­
pudo se r consum ido por las llam as.
pios del Cosmos, en el prim er día, m e­
M. W.
jo r que en las trag e d ias de M aurice
M aeterlinck. Son som bras con un
J e a n C a s s o u / “ L e p a y s q u i n ’e s t a
dolor an tig u o , casi con el dolor de
p e r s o n n e ” / E d itio n s E m ile P a u l
espejos de los m anicom ios.
F re re s / P a ris , 1928.
E sta in te rp re tac ió n de su novela
J e a n Cassou, feliz y delicioso au­ am igo Je a n Cassou, se Is ^nvio con
Amanta %
m i m ás fervoroso recu erd o parisien, Los que com prenden; los iniciados
de luces ro jas, N . R . F . en esta m asonería de la inteligencia,
co n stitu y en evidentem ente u n grupo,
X a v ie r A B R IL . u n a aristo cracia, “ aristo cracia n eu ro ­
p àtica” como lo señ ala el au to r, y es
E r n e s t i n a d e C h a m p o u r c in / “ A H O ­ lógico suponer que, como en todo lo
R A ” / P o e m a s / M a d rid , 1 9 2 8 . seleccionado, sea ésta u n a m inoría ce­
losam ente en cerrad a d en tro de u n a au ­
E rn e stin a de C ham pourcin m e en­ to-com prensión, que no alcanza a sa­
vía u n libro florecido de soledad, de tisfa ce r, como es n a tu ra l, las exigen­
goce íntim o, de u n a fig u ra blanca, p a­ cias de los dem ás.
té tic a , lle n a de dientes, de sueños co­ Los que contem plan el problem a b a­
mo dolores dispersos, suspensos de u n a jo u n p u n to de v ista influenciado p o r
noche. varios siglos de poesía reposada y
L á presencia de J u a n Ram ón, la rg a b urguesa, no pueden adm itir, ni m u­
hoy en to d a la poesía española, se fil­ cho m enos reconocer el valor del poe­
t r a pálida, de la rg a s u ñas en los espe­ m a actu al. E s necesario, a n te todo,
jo s atardecidos, lluviosos, del libro de e s ta r iniciado. E s u rg e n te h ab er p rac­
E rn e stin a de Cham pourcin. ticado u n a gim nasia previa, ta n to m ás
H e aquí la prueba, testim onio, exi­ rig u ro sa, cu an to m ás p ro fu n d am en te
gencia del tono profundo, largo, con­ arra ig a d a se en cu en tre aquella lite­
tem poráneo : r a tu r a de la rim a im prescindible y la
m úsica su m in istrad a en in alterab les
“F u iste duro, suave, eterno. dosis. P a ra explicar éste fenóm eno,
V ariaciones de ti solo m ejo r dicho, este anciano estado de
en la unidad de m is sueños” . captación artística, n ad a m ás claro
que las siguientes líneas del a u to r:
P ero esta llam ada al to n o que yo “ L a fisiología cre a u n a m inoría de
le hago al p o eta es p a ra que logre su sensibilidades aristo cráticas y todo un
soledad. L a soledad es la p u ra esta­ pueblo de organism os vulgares. Las
ción del poeta. Su atm ósfera. E l poe­ tem pestades que ta n m inuciosam ente
t a vive como vegetal en la soledad. despeinaron al ab a te de C hateau­
briand, no h u b ieran ni siquiera ab a­
E l poeta debe salir explorador de
nicado los rudim entos emotivos de u-
su Polo, aunque no lo encuentre. P or
n a ca m a re ra” . Y si e s to 'no fu e ra
lo m enos le quedará el sello aurora!
su ficiente p ara d em ostrar el proble­
de su aven tu ra.
m a: “ La instrucción obligatoria h a
Mil gracias por su libro ta n bello dis­ creado esta su b -lite ra tu ra : gentes m uy
tin g u id a am iga E rn e stin a de Cham­ capaces de e je c u ta r trab a jo s difíci­
pourcin. les, como b a rre r u n a escalera todos los
sábados, se pusieron a le er sin darse
X a v ie r A B R IL . cu en ta que lo h acían como simples a-
ficionados, es decir: sin en ten d er
“ J e a n E p s te in / “ L a p o e s ía d é b o y ” / g ran cosa. No es el caso de lam en­
E d it o r i a l J . S a m e t / B u e n o s A ire s . tarlo , sino de constatarlo. E stas gen­
tes, son el núm ero, es decir: la fu e r­
1.— “ H ay dos clases de personas: las za” .
que com prenden y las o tras” . — Con Y n ad a más. P o r mi p arte, con la
esta señal abre el fuego Je a n E pstein an te rio r declaración, yo d aría por te r­
al com enzar el prim er capítulo de su m inado este capítulo. P ero hay, a mi
lib ro . E sia ya es u n a definición cla­ juicio, todavía en ella algo m uy ligero
rísim a de lo que ha sido el a rte nue­ que agregar. E sta s gentes, m ayoría,
vo desde sus prim eras m anifestaciones fu erza, como se h a dem ostrado, u n a
respecto de la opinión g en e ral. vez que pudieron tra g a r el caram elo
100 Amanta
ta n to s ism os. F u tu rism o o dadaísm o,
rosado de la lite ra tu ra in dustrializada,
supra-realism o o m aquinism o; esto no
se sin tiero n poseedoras de u n a cultu-
nos in teresa. Lo esencial es conocer
ra , — p seudo-cultura — utilizable co­
el sentido de estas escuelas, sin dete­
mo u n a arm a d irigida en co n tra de
nerse en sus pequeñas subdivisiones.
las escuelas reaccionarias, convirtién­
dose en los m ás encarnizados enem i­ E stam os en la segunda p a rte del li­
gos del a rte nuevo. Y de esta di­ bro de E pstein. APROXIM ACION,
visión, nació la c rític a . ESQ U EM A , M ETA FO RA S . . . H e
S ería in ú til in sistir sobre este pun­ ahí tr e s elem entos básicos de la lite ­
to . Ya sabem os que ese inm enso nu­ r a tu r a m oderna. Al red ed o r de ellos
m ero de “ aficionados” a las le tra s que h an girado todos los poetas de esa “ a-
to d a s la s m añanas se com ulgan un risto c ra cia n eu ro p à tica” de que se h a
soneto, o que acoplan al alm uerzo hablado an terio rm en te. E l a u to r nos
diario u nas cu antas reb an ad as de con­ p rese n ta con to d a claridad sus dife­
sonantes, no pueden e s ta r de acuerdo re n te s aspectos. E l mismo, los ha u tili­
con el “ entonces yo e ra buey” de zado al escribir su libro, logrando en
Je a n C octeau. L a división está ta n él una v erd ad era esqu em atizació n .
p ro fu n d am en te hecha, que sería la­ N ada m ás sintético en realidad, que
bor estéril el q u ere r ir hacia u n a ab­ esas v ib ran tes líneas en las que anali­
su rd a unificación. P o r lo dem ás, el za cada emoción nueva, p en etran d o
libro de E pstein, no ha sido escrito su origen, y a sea el consciente o ce-
para, esa m ayoría. E stá situado sum a­ n estésico . Y aquí lo profundo de es­
m ente lejos de su radio visual. Son ta obra, que p resen ta u n a acertad ísi­
“ ellos” decía L enin de la b urguesía de m a in terp retació n fre u d ian a del poe­
clase. N osotros, revolucionarios ta m ­ ma. Cam bia allí b ruscam ente la posi­
bién de la inteligencia, darem os el ción de la im ágen poética al rea liza r­
mismo calificativo del m aestro a esta se. L a visión real, es traslad a d a al
nueva burguesía in te le ctu a l. campo in terio r, donde obtiene su re a ­
2.— V alga el lu g a r común, sería nece- lización en fo rm a subconsciente. El
rio otro libro p ara estu d iar esta obra, pensam iento-frase como lo define el
donde cada línea es ya u n a sugeren­ au to r, está ubicado a un nivel super­
cia m aravillosa. La poesía m oder­ ficial del yo consciente. F re n te a él,
na, no ha vuelto a darnos un esque­ el pensam iento-asociación, reco rre las
m a m ás perfecto que pueda definir- • m ás inverosím iles latitu d es interiores,
la íntegram ente. La m etáfora, punto constituyendo u n a im ágen por aproxi­
inicial del movim iento nuevo y que mación, que in te rp re ta diferen tes es­
ha logrado en la actualidad su m áxi­ tados psíquicos del artista. De ahí la
mo desarrollo, no es la única ju stifi­ apariencia ilógica de m uchas im áge­
cación de la poesía nu ev a. Y p er­ nes, realizadas por u n a emoción esen­
m ítasem e un ligero paréntesis. Poe­ cialm ente su jestiv a.
sía m oderna; es decir: Poema. Sus­ Sería largo, repito, exponer con cla­
titu y o er. adelante esta definición ridad cada un a de las definiciones de
po r la prim era, por considerar aquella este libro. Su sintetism o . nos obliga al
como un térm ino prostituido. Conti­ sintetism o y nos reduce a la simple
núo. D entro del poema, se encuen­ transcripción. P o r esta causa, sólo
tra n una serie de elem entos acceso­ nos lim itarem os a m encionar sus enun­
rios que a prim era vista pueden pasar ciados.
desapercibidos, o sim plem ente, p are­ 3.— “ Los au to res modernos quieren
cer innecesarios, a quienes no están s e n t ir an tes que c o m p r e n d e r ” . (Coc­
fam iliarizados con ellos. Ya se h a h a­ te au ) . “No se tr a ta de perde-r el
blado del poem a sintético, como una tiem po respondiendo a los num erosos
de las principales características de hipócritas que tra ta n a los au to res mo­
esta lite ra tu ra , en la que han cabido dernos de negros, de chicos de te ta o
Amais ta 101
de reb landecidos. N inguno de los p o r o tra s in q u ietu d es surgidas en u n a
que ta l sentencian, h an leído n ad a de época de apogeo de la b u rguesía, fu é
lo que critican. P rim ero hacen chistes indud ab lem en te la últim a. E l “ to rre ­
y luego ho jean sin aten ció n ” . Así m arfilism o” señaló pues, el fin de u n a
in icia E p stein uno de los capítulos in­ ú ltim a etap a sen tim en tal de la lite ra ­
te rio re s de su lib r o . N osotros, sin tu r a .
m ás com entario, nos adherim os a sus 5.— O tros aspectos fu n d am en tales de
palab ras, lim itándonos, como hem os las le tra s m odernas, ta les como el pla­
dicho, sólo a su tran sc rip ció n . no in te le ctu a l eh que se realizaro n , o
4.— R e flec to r curioso de v értices su com paración con esa in te re sa n te
desconocidos. G eografía intra-biológi- poesía de los manicom ios, se p resen ­
ca co rta d a por la lín ea ec u ato ria l de ta n en este libro con ta n ta m ay o r c la ­
la inteligencia. T ropo viviente. T a­ rid ad , cu an to m ás se suceden los ejem ­
bú. Así con la velocidad con que plos al m árgen.
d u ra n te el sueño, se superponen im á­ E l capítulo re fe re n te al plano in te-
genes y planos de im ágenes en el es­ Ictu al único, o sea el “ cerebralism o” ,
cenario prim itivo del cereb ro , pasa tien e, sin d e ja r de reconocer su valor,
a n te nosotros todo ese m aravilloso ilo- alg u n as definiciones o bjetables desde
gism o que a le te a en el poem a de hoy. u n p u n to de v ista panorám ico. Más cla­
Ilogism o lógico. V erdad n u ev a . R a­ ra m e n te : el a u to r señala el plano ce­
zonada locura. A firm ación vigorosa re b ra l, como la m esa de operaciones
de la m ás vigorosa n egación. Y así, donde la em oción, diseccionada y an a­
en esta m ism a in te rp re ta c ió n viviente lizad a se co n v ierte en invención. E s
del a rte , se le v a n ta en cada capítulo d ecir: em oción ce re b ra iiz a d a . E s po­
de este libro, ese mismo sacudim iento sible que en algunos casos evidente­
em otivo que hace v ib rar los alam bres m ente clínicos, esto su ced a. Quizás si
de A pollinaire. en la m ay o ría de los poetas m odernos
A nclam os ahora, f re n te a las costas dedicados a la sim ple explotación de
lum inosas del poem a-vértigo. “ E l poe­ su aspecto frívolo, llegue a reg istra rse
m a de circ u n sta n cia : única poesía v er­ este fenóm eno. P ero hay que te n e r
d a d e ra ”— nos dice el a u to r. Sucesión en cu e n ta la evolución su frid a p o r es­
rapidísim a de paisajes. S íntesis de ta lite ra tu ra y su ac tu al situación res­
realidades, donde u n am anecer puede pecto de la in te rp re tac ió n em ocional
rec lin arse sobre los bordes mismos de de las sensaciones. Sin tr a ta r de d ete­
la noche. Y cu atro líneas m ás allá, nernos en o tras m anifestaciones de
estalla esta g ra n a d a : “ A ntes se escri­ orden cereb ral en las que, desde luego,
b ían m e táfo ras p a ra las cuales la re a ­ no d eja de sen tirse u n a innegable emo­
lidad posaba como a n te u n fo tó g ra fo ción artístic a, es de ad v e rtir la época
de ald ea; hoy la m e tá fo ra es in stan ­ en que fu é escrito este libro y su r e ­
tá n e a . Se escribe con fuego en las lación con el desarrollo fu tu ro del
venas” . Y esta es n u e s tra v erd a d . poem a, que en el se p ro fetiza. Damos
“ Las to rre s de m a rfil se lad ean ”— con­ u n salto h a sta sus p áginas últim as,
tin ú a E p ste in . Y queda todo expli­ en u n a de las cuales el a u to r in tu y e :
cado. L a v ie ja lite r a tu r a h á perdido “A n tes dq cinco años se escrib irán
en n u estro s días, h a sta las m uletas a- poem as cinem atográficos: 150 m etros
polilladas con que comenzó a a rra s­ y 100 im ágenes en sartad a s en u n hilo
tr a r s e en los prim eros años del nove­ que la in telig en cia seg u irá” . Pasado
cientos. E l “ to rrem arfilism o ” como este plazo, constatam os el fracaso de
lo indicó M ariátegui, fu é evidentem en­ esta p ro fecía que h u b iera sido no só­
te u n a reacción de orden rom ántico, lo el triu n fo definitivo de este a rte
u n a p ro te sta n acid a y m u e rta en la aú n incipiente, sino tam b ién del m ás
m ás in m ed iata an te sa la del capitalis­ d esco n certan te cereb ralism o . H a sur­
m o. P ero esta reacción, debilitada gido en cam bio, su m ás in te re sa n te de-
102 Amauta

puración. E s d ecir: u n a regresión al “ Me p reg u n to si el hom bre no es


a r te em ocionado, po r m edio del cere­ m ás in te lig e n te en el m om ento en que
bralism o. O m ás claram e n te : un su inteligencia, so b retra b aja d a, pade­
nuevo sentido de la em oción de origen ce detenciones, choques, fra caso s; si
p u ram e n te in te le c tu a l. la civilización en tera, cuya vida com ­
D esde luego, aquel estado no pro ­ plicada y activ a vivimos, no es el p ro ­
viene sólo de u n fenóm eno de evolu­ ductos de fa tig a s acum uladas, de so-
ción, que, dicho sea de paso considera­ b re tra b a jo s sucesivos” .
ríam os n a tu ra l. E x isten otras cir­ Más ad e la n te :
cunstan cias que dan m ás realism o a “ T an to m ás delicada es u n a in te li­
e sta tran sfo rm ac ió n , señalando al m is­ g encia cu an to m ás p e rfe c ta ; esto es
mo tiem po su ac tu a l posición como u- abso lu tam en te lógico. Y cu an to m ás
n a de las m ás firm es y experim entadas. delicada ta n to m ás será alcanzada p o r
N os referim o s al poem a revolucionario la fa tig a , que suponiéndola co n stan te,
en el orden social. D ejam os su estu ­ será su frid a, adem ás con m ayor in te n ­
dio p a ra o tra oportunidad. S eñala­ sidad, p o r u n a in telig en cia sutil. P o r
m os sim plem ente, que su ubicación, ello, en u n hom bre intelig en te, in stru i­
no obedece ta n solo a circunstancias do e in te le ctu a lm e n te tra b a ja d o r, los
cronológicas. E l a r te u n a vez m ás, efecto s de la fa tig a se rá n dobles desde
cum ple en la vida u n a m isión histó­ el com ienzo. T oda g ra n inteligencia,
ric a . está, pues, p red isp u esta a la fa tig a ” .
Y estas le tra s que d eterm in an el
6.— Los líltim os capítulos de este li­
porqué de su aplicación al poem a m o­
bro, a p a r tir del paralelism o e sta ­
derno, y el m otivo de que aquella sea
blecido e n tre las le tra s m odernas y
el a rte cinem atográfico, p erte n ec en a como se h a dicho, el p rincipal fa c to r
de civilización y el m ás poderoso ex­
u n o rden m ás bien científico de la li­
te ra tu r a . D esprendiéndose de su de­ citan te de la sensibilidad artística.
finición de las d ife re n te s estéticas su r­ “ Los efecto s de ta l sensibilidad exa­
gidas e n tre las que destaca las de su­ g era d a son m enos fiscalizables. El
gestión, cercan ía y ráp id ez m ental, cie­ tiem po crítico dism inuye, se debilita
r r a el te m a desarrollado con las si­ o d esap arece. U n a sensibilidad ta n
g u ie n tes irre fu ta b le s p alab ras: “Y a viva proporciona al individuo fa tig a ­
no alcanza u n estilo p a ra u n a g e n e ra ­ do por fo rtísim a im presión de los ob­
ció n . LA VELO CID A D D E L P E N ­ jeto s. E l p o eta es m ás p o eta que n u n ­
SAM IEN TO AUM ENTA. Los can san ­ ca” .
cios se p re c ip ita n . Que, lo que llam a­ C é s a r A l f r e d o M iró Q u e s a d a .
mos a to n ta s y locas cubismo, viva m e­
ses y no años, n ad a p ru eb a en su con­ Buenos A ires, 1928.
tr a . Q uem am os las estaciones in term e
dias. los hom bres de hace 50 años se C R O N IC A DE R E V IS T A S
sofocan, a veces, queriendo m a rc h ar
al p a s o . La m ay o ría c o n d e n a . E s la “ P U L S O ” / R e v is ta d e a h o r a / B u e ­
q u ere lla de A ntiguos y M odernos que, n o s A ire s /
desde A dán, los M odernos g a n a n ” .
Y a no podem os decir de esta revis­
E S T A C I O N F I N A L .— t a que es u n a a u ro ra como diríam os
de cu alq u ier o tra que am anece en el
“ U na salvación. L a fa tig a .— La p en tag ram a de n u estro s sentidos. De
fa tig a in te le ctu a l, fa c to r de civiliza­ esas o tra s en que el entusiasm o sa lta
ción” . T res capítulos dedica el a u to r al como u n tram p o lín o ap arecen avi­
a s u n to . N osotros, p a ra ser m ás b re ­ sos ideo g ráfico s aventados desde u n
ves, le dedicarem os tr e s líneas y u n a trap ecio de circo en g ira co n tin en tal.
ú ltim a tra n sc rip c ió n . E s u n a re v ista am anecida y a . Ma-
Amanta 103
d u r a . Como p a ra no p re g u n ta r por “ C IR C U N V A L A C IO N ” / R e v is ta C o s ­
su edad. R e sp etab le. m o p o lita d i r ig i d a por H u m b e r to '
E s en estética lo que A lem ania p re ­ R iv a s , M é x ic o , 1 9 2 8 .
te n d e en sus raid s aviónieos cien tífi­
cos: m arca la lín ea a é re a de com uni­ E l esp íritu tra sa tlá n tic o del espa­
caciones c o n tin e n ta le s. ñol H u m b erto Rivas,— p o eta en la
“P ulso” am eriza en todos los océa­ “ A ntologia de los 5 C o n tin en tes” , de
nos intelectuales de A m érica con u n a Iv an GOLL, — tr á s de p u b licar esa
d estre za que no preocupa. ¡Q ué bue­ g ra n re v ista que se llam ó “ SA G ITA ­
nos pilotos los de esta aeronave! No RIO , nos envía ahora, a sus m ás
se parece en n ad a a la del generalito le jan o s am igos del m undo su saludo.
fascista. Es cosa de am ericanos. Los L a rev ista que nos m an d a tie n e cier­
fu tu ro s triu n fa d o re s. Y a van ade­ to c a rá c te r de c a rta co n tem p o rán ea.
lan tan d o jo rn ad a s sin preocuparse de Y esto yo creo que sea lo m ás vital
que si los cam inos alcan zarán p a ra r e ­ y seguro de CIRCUNVALACION. E s
correrlos . esta u n a época en que ú n icam en te se
No es u n a rev ista p a ra coleccionar­ deben escrib ir ca rta s o cables. Yo
la . E s u n a rev ista que tie n e caras co­ sospecho en u n a próxim a c u ltu ra en
mo u n poliedro que en los anaqueles que el libro no te n d rá lu g a r de ser,
del coleccionista se tra g a ría todas las salvo su existencia arqueológica en los
luces de la habitació n . e stan tes de los curiosos am an tes de 80
h-. f'- ' .-ti 1■■ í ■ i ¡i í i i ' 1 : ;• años.
CIRCUNVALACION, nos tr a e un
espléndido tra b a jo sobre FERN A N D O
“ L A P L U M A ” / M o n te v id e o / D ir e c ­
LEG ER , de S ebastián GASCH, uno
t o r A l b e r to Z u m F e ld e .
de los m ás sagaces críticos de la p in ­
tu r a m oderna. S ebastián Gasch, p e r­
Se d efine el in te lig e n te esfuerzo de ten ece al b rilla n te y político movi­
su prom otor, nuevo T ex R ickard, p a ra m iento de C atalu ñ a. U n a p ro sa del
llevar a las ta b la s del rin g bien en­ g enial p in to r y p o eta SALVADOR
tren a d o s boxers que sab rán conquis­ D A LI, sobre sus cuadros en el salón
ta r el cam peonato p a ra la lite ra tu ra de otoño. Caso curioso el de este
indoam ericana. p in to r que tuvo 7 años de presidio
en la E scu ela de B ellas A rtes de San
E s e sta u n a rev ista caudalosa en
F ern an d o , de M adrid, p ero que hoy,
cuyas aguas podem os ahogar u n as ho­
ra s de estudio. y a lib re y seguro de las líneas m ás
rig u ro sas, nos dá obras de u n a origi­
No solo es u n órgano am ericanista. n alid ad y fu e rz a so rp ren d en tes. Sal­
T iende los brazos como card in ales. E l v ad o r Dali, es con Jo a n MIRO, MANO­
núm ero 7 que nos hace hacer este co­ LO A N G E L E S ORTIZ, BORES, RA­
m en tario tr a e u n estudio sobre P i­ F A E L D E LA SERNA, M A RU JA MA­
casso. E l p in to r m ás discutido de este LLO, RACAZA Y PA LEN C IA , to d a la
siglo. E l m ás v ersátil. De u n a in ­ p in tu ra viva de la E sp añ a posUGRECO
q u ie tan te personalidad. Y GOYA.
E n o tra sección encontram os rep ro ­ U n artícu lo del g ra n escrito r y crí­
ducciones de M estrovic, que o tra vez tico de poesía de “LES N O U V ELLES
no alcanza n u e stra adm iración por L IT T E R A IR E S ” , JE A N CASSOU, so­
m ás que se crece como si q uisiera de­ b re JU A N D EV ESCO V I Y X A V IE R
fen d e rse del ataq u e de u n a f ie r a . A BR IL. (U n a rep roducción del A m au-
O tros cuadros. Poem as. P rosas. E s ta de Devéscovi y un poem a en p ro sa
to d a u n a rev ista desde su p o rtad a. de X avier A BR IL, de la E xposición
de P A R IS ). Un artícu lo sobre JO S E P
J u l i á n P E T R O V ÍC K . PLA , y otro sobre GOYA, p o r JO S E
04 Amauta
M ARIA D E SUCRE, escrito r Sudam e­ ta n conspicuam ente rep rese n tan , ca­
rican o resid e n te en BARCELONA. da u n a en su género, el pensam iento
P oem as del g ra n p o eta español, JO S E arg e n tin o e hispano-am ericano, han
R IV A S PA N E D A S, a quién envío m i establecido relaciones con buen núm e­
saludo desde el PE R U , f u e r a del m un­ ro de editoriales de la A m érica E spa­
do. U nos a p u n te s sobre el “M useo y ñola, en p a rtic u la r con aquellas cuyas
el nuevo d ia n tre ” , de A ntonio E S ­ ediciones, p o r su selección, in te rés y
P IN A , el su til n a rra d o r de PA JA R O precio, cu e n ta n con m ayor cantidad
P IN T O . Conozco poem as de ANTO­ de lectores. “N O SO TRO S” y “ CLARI­
NIO E SP IN A , de u n hum orism o f ú ­ D AD” , debido en g ra n p a rte a la p ro ­
n ebre, de capilla a rd ie n te , que re c u e r­ p agand a que a fav o r de su difusión
d an los caprichos de GOYA. U n poe­ está realizando la L ib rería “ C en tral” ,
m a acuático y u n dibujo claro y de no ta rd a rá n en alcan zar e n tre nosotros
v eredas lim pias, de HU M BERTO R I­ la v asta circulación que m erecen.
V A S, que titu la PA C H U C A del SOTO, “N osotros” , que celebró hace poco
lindo pueblo del M éxico choclo y chi­ su vigésimo quinto an iversario, con
cha. u n a m ag n ífica edición, com entada elo­
Mi en h o rab u en a distinguido am igo giosam ente p o r todas las rev istas y p e­
H um berto RIV A S, por esta nueva ex­ riódicos de c u ltu ra de A m érica, y por
p loración a los cielos de la E S T E ­ no pocos de E u ro p a, tie n e u n sólido
TIC A . Salude Ud., a los A ngeles en prestigio, que p o r si solo b asta p ara
m i nom bre. aseg u rarle el m ejo r puesto e n tre las
rev istas p red ilectas del lecto r cu lto .
X A V IE R A B R IL. “ C laridad” es u n a p o p u lar trib u n a del
pensam iento izq u ierd ista, en la cual
colaboran jóv en es escrito res p eruanos
que en B uenos A ires y M ontevideo e-
LAS L I B RE RÍ AS .fectúan la m ás en tu sia sta lab o r por la
coordinación y conocim iento de los
L ib r e r ía e I m p r e n t a “ C e n t r a l ” .----C a ­ g rupos de avanzada de estos tre s
lle C u z c o ( C o r c o b a d o ) 4 0 3 . países. T oda la p ro p ag an d a que en
i pró de e sta rev istas realice la L ibre­
E n el nuevo m ovim iento lib re ro de r ía “ C e n tral” es, pues, b en éfica y
la capital, h a conquistado rápidam en­ digna de estím ulo.
te este establecim iento u n a d estaca­ E l catálogo de libros nacionales de
da posición. Su éxito se debe al cri­ la L ib rería “ C e n tral” es m uy com ple­
te rio bibliográfico de sus p ropietarios to. F ig u ra n en él todas las ediciones
E . C . M atos y Cia., quienes de mo­ y au to re s, desde la Colección de Li­
do evidente se han dado cu e n ta de la bros y D ocum entos re fe re n te s a la
la b o r que hace f a lta hacer, especial­ H isto ria del P erú , h a sta las últim as
m en te en el cam po de la vulgarización obras v an g u ard istas, E . C . M atos
de la c u ltu ra m oderna en ediciones y C ia. tra b a ja n esfo rzad am en te p o r el
p opulares, p a ra sa tisfa c e r u n a e fe c ti­ libro p eru a n o y este es otro de sua
v a necesidad del público. Al lado de m éritos. Las rev istas de cu ltu ra n a­
las ediciones españolas de m ayor p res­ cional los cu en tan tam b ién e n tre sua
tigio, encontram os en los escap arates m ás fervorosos propagandistas.
y anaqueles de la L ib rería “ C e n tra l”, La L ib rería “ C e n tral” atien d e solí­
las m ás selectas ediciones hispano­ citam en te los pedidos de p rovincias.
am ericanas. L a actividad de E . C. E nvía sus catálogos y listas a quien
M atos y Cia. se in sp ira en u n m arca­ los dem an d a. Su dirección es: L ib r e ­
do espíritu am ericanista. R epresen­ r í a “ C e n t r a l ” , Calle Cuzco (Corcoba­
ta n te s de las rev istas arg e n tin as do) 403. — L im a.
“ N O SO TRO S” y “ CLA RID A D ” , que 1001
LUCIANO CASTILLO Dr. CARLOS E. ROE
ABOGADO CIRUJIA y PARTOS
Atiende con solicitud defensas de LIMA- — Amargura 975. —
empleados y obreros Teléfono 30-36
M atavilela 3 3 0 T e lé fo n o 1 7 3 2 CALLAO. — Sáenz Peña No. 3. —
Teléfono 175
Dr. AMADOR MERINO REYNA
E x-m édico d e lo s H ospitales de L im a. Dr. JUAN FRANCISCO
— M edicina y C iru jía G eneral. VALEGA
— E n ferm ed ad es g én ito-u rin arias MEDICO DEL HOSPITAL LOAYZA
CONSULTAS DIARIAS: Domicilio, Chacarilla 430 —
de 4 a 7 p. m. Teléfono: 1109
Calle Cañete No. 761— Telefono 3166 DE 2 a 6 p. m.

Dr. LUIS D. ESPEJO Dr. RAFAEL M. ÀLZAMORA


M edicina G eneral— E n ferm ed ad es del
MEDICO CIRUJANO-MEDICINA
corazón y de lo s órgan os respiratorios.
GENERAL
—- E lectr o ca rd io g ra fía
.’ono 39-84 — Pobres 986 (altos)
‘ as d e C onsulta: d e 3 a 5 H. p. m. CONSULTAS: de 3 a 5 p. m.
Monzón, 178— Domicilio, Miraflores,
Dr. EDUARDO J. GOICOCHEA Bellavista 207
MEDICO Teléfono 26-45 Teléfono 629
E sp ecialista e n en ferm ed a d es d e n i­ Dr. GODOFREDO LOLI
ños. — G raduado en la s U n iv e r sid a ­ NOTARIO
des de L ondres, M adrid y L im a Negreiros 521 Teléfono 17-31
Consultas de a 2 5 p. m.— Quilca, 204
MIGUEL A. CORDOVA
TELEFONO 34-82
NOTARIO
Dr. JOSE MANUEL CALLE U n ica o fic in a q u e con serva su archivo
ABOGADO e n verd ad era b ó v ed a in com b u stib le
Divorciadas 618 Teléfono 47-14 English Spoken — On parle français

EDGARDO REBAGLIATI OFICINA:


ABOGADO N eg reiro s 5 7 3 T e lé fo n o 12-44
L im a E d ificio “ Italia" 2 0 4 -2 0 6 — DOMICILIO
A partado 2 4 -8 5 — T e lé fo n o 5 0 -9 4 Miraflores: Guillermo Rey 182 —
Teléfono 648
L I B R O S “U N I V E R S I D A D ”
SU R T ID O SIE M P R E RENOVADO D irecto r: G erm án A rcin iegas
Apartado 91 Bogotá
Literatura, Historia, Ciencia y Arte. A g e n te en Lim a:
— Obras serias y de fondo de autores M inerva, S a g á steg u i 669.
clásicos y modernos. — Literatura
Peruana e Hispano Americana PUPITRE
D iccion arios de to d o s precios QUINCENARIO DE EDUCACION
Atendemos pedidos de provincias a CALLAO: Moquegua 92, A — Belén
vuelta de correo. — Ofertas y ca­ __________ 1026: LIMA
tálogos gratis. — Surtido com­
pleto de útiles de escritorio “E L DIARIO”
L IB R E R IA E IM P R E N T A “ C en tral” PUBLICACION INDEPENDIENTE
LIMA-PERU.— Calle Corcobado 403 D irecto r: M. H erm inio C isneros Z.
A g e n te s d e la R ev ista “ N O SO T R O S” CERRO DE PASCO — PERU —
Compte Ud.
m anteca

qt*e tenne s
Patema
Economia
Salad n t. «

■»»

■»
■‘
»»c

COMPAIA INDUSTRIAL LIMITABA DE HUACHO


SA N PEDHO 399

li&PRESO EN LOS TALLERES GRAFICOS DE LA T ira d a e sp e c ia l n ia m e r a d a r


EDITORIAL MINERVA — Sagástegui 669 P recio del e je m p la r u n S O L

También podría gustarte