Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
•ici.ición crislstiana
t l h c i p u l a d c
«tiMiM L a t i n o a m e r í c a c a n a de Catequesis
•iDituM de c a t e q u i s t a s ü s para i n i c i a c i ó n
> <lc adultos
Ir ITEPAL
Teología y P a s t o r a l para América L a t i n a
Vol. X X X I I / No. 128 / D i c i e m b r e 2 0 0 6
Q I n i c i a c i ó n cristiana
y discipulado
ITEPAL
INSTITUTO TEOLÓGICO-PASTORAL PARA A M É R I C A LATINA
Bogotá D.C. - C O L O M B I A
ai p a l a « u i i v r i w a b a i i n a • • • c r M I .
medellín
Teología y Pastoral para América Latina
Revista Trimestral Fundada en 1975
9}[SS12L L e ó n i d a s Ortiz L o z a d a , p b r o .
R e r i o r d e l Itepal
E
A s i s t e n t e Administración I T E P A L
' n l o s d i v e r s o s números d e l a R e v i s t a M e d e l l í n d e l p r e s e n -
te año h e m o s p r e s e n t a d o e s t u d i o s q u e c o n t r i b u y e n , d e s d e
Consejo Editorial M o n s . Carlos Agüiar Retes (México)
/ d i s t i n t o s ángulos, a p r e p a r a r l a V C o n f e r e n c i a G e n e r a l d e l
M o n s . Ricardo Cuéllar R o i n o (México)
M o n s . G u i l l e r m o Melguizo Yepes (Colombia) E p i s c o p a d o L a t i n o a m e r i c a n o a realizarse e n A p a r e c i d a , B r a s i l , d e l
M o n s . Cristian Precht Bañados (Ciiile) 13 a l 3 1 de M a y o d e 2007.
Padre Víctor M a n u e l R u a n o Pineda (Guatemala)
Padre Mario d e Franga Miranda (Brasil)
E n esta ocasión d a m o s a conocer l a C o n c l u s i o n e s d e l a I I I Semana
Notíi: El Autor de cada artículo de esta publicación asume la responsabilidad L a t i n o a m e r i c a n a d e Catequesis, c o n v o c a d a p o r la Sección d e C a -
de las opiniones que expresa.
tequesis d e l D e p a r t a m e n t o d e Misión y E s p i r i t u a l i d a d d e l
C E L A M , c o m o preparación a l a V C o n f e r e n c i a G e n e r a l , t e n i e n d o
c o m o faro i l u m i n a d o r e l t e m a "Discípulos y m i s i o n e r o s d e Jesu-
P R E C I O D ES U S C R I P C I Ó N para e l año d e 2007
cristo p a r a q u e n u e s t r o s p u e b l o s e n Él t e n g a n v i d a " y c o m o h i l o s
C O L O M B I A : $ SO.OOO.oo c o n d u c t o r e s l a iniciación c r i s t i a n a y l a catequesis d e inspiración
AMÉRICA L A T I N A : USt 60,oo catecumenal.
ASIAYÁFniCA: U$$ 65,oo
EUROPA Y AMÉRICA DEL N O R T E : US J 75,oo
E l D o c u m e n t o c o n c l u s i v o , e l a b o r a d o c o n l a participación d e dele-
g a d o s d e b u e n a p a r t e de los países de América L a t i n a y el C a r i b e ,
Forma de Pago a la A d m i n i s t r a c i ó n de la Revista es u n v a l i o s o a p o r t e e n e l c a m i n o d e preparación a A p a r e c i d a . E l
COLOMBIA: Cheque en pesos colombianos a nombre del CELAM
Consignación en las cuentas bancarias: Granahorrar 1200-37448-4; Colmena: 0102500068995
p r i m e r capítulo se refiere a l a iniciación c r i s t i a n a e n e l i t i n e r a r i o
Las Villas: 01713043-6 (todas a nombre de CEIAM) d e l discípulo, d e s t a c a n d o la primacía d e la Palabra, la i m p o r t a n -
OTROS PAÍSES: Cheque en dólares americanos sobre Banco de Estados Unidos a favor del CEtAM
cia d e l t e s t i m o n i o y d e l diálogo y e l p a p e l f u n d a m e n t a l d e l k e r i g m a
Efectivo ó giro postal en dólares americanos.
En cualquier caso favor enviar la constancia de la transacción a: c o m o " a n u n c i o alegre, d i r e c t o e i n c i s i v o de C r i s t o v i v o " . E l s e g u n d o
capítulo p r o f u n d i z a l a íntima relación q u e d e b e e x i s t i r entre co-
m u n i d a d eclesial e iniciación c r i s t i a n a , t e n i e n d o e n c u e n t a q u e e l
d i s c i p u l a d o sólo se p u e d e v i v i r e n c o m u n i d a d . E l tercer capítulo
INSTITUTO TEOLÓGICO-PASTORAL PARA AMÉRICA LATINA - ITEPAL d e f i n e el p e r f i l d e l catequista, q u i e n p a r a ser v e r d a d e r o discípulo
Avenida Boyacá No. 169D-75 / A.A. 253353 misionero, debe reafirmar su i d e n t i d a d como cristiano, centrar su
Tels.: (57-1) 667 0050 - 667 0110 - 667 0120 formación e n l a P a l a b r a de D i o s , celebrar s u fe e n l a L i t u r g i a y
Fax: (57-1) 677 6521 / E-mail: itepal@celam.org
estar i n t e g r a d o e n l a p a s t o r a l orgánica de s u c o m u n i d a d eclesial.
Bogotá D.C. - COLOMBIA
F i n a l m e n t e , e l c u a r t o capítulo p l a n t e a l a u r g e n c i a d e q u e la cate-
© quesis t e n g a s i e m p r e u n a inspiración c a t e c u m e n a l e n l a línea d e l
Edición N o . 125 - 2000 ejemplares - 2006 s e g u i m i e n t o d e Jesús, h a b i d a c u e n t a q u e los sacramentos d e i n i -
I S S N 0121-4977 ciación c r i s t i a n a s o n los q u e i m p r i m e n e n c o n j u n t o l a i d e n t i d a d
d e l discípulo.
Impresión: E D I T O R I A L KIMPRES L T D A .
Impreso en Colombia - Printed i n Colombia
O f r e c e m o s a los lectores este D o c u m e n t o , acompañado d e a l g u n o s
e s t u d i o s sobre e l m i s m o t e m a d e la iniciación c r i s t i a n a , c o m e n z a n -
d o p o r u n r e c o r r i d o histórico y d o c t r i n a l e n l a teología d e los Pa-
dres d e la Iglesia, q u i e n e s t i e n e n u n a p e r m a n e n t e preocupación p o r
la inserción d e l o s n u e v o s s e g u i d o r e s d e Jesús e n l a c o m u n i d a d
eclesial. L o s Santos Padres destacan las catequesis mistagógicas, la
meditación d e la E s c r i t u r a , l a predicación, los cánticos d e a l a b a n z a
y l a m i s m a reflexión teológica c o m o e l e m e n t o s f u n d a m e n t a l e s e n
el c r e c i m i e n t o y maduración d e l a fe d e l discípulo. Para l a f o r m a -
ción d e l discípulo, la iniciación c r i s t i a n a es, a l a v e z , u n proceso
h u m a n o , u n i t i n e r a r i o d e fe y u n c a m i n o litúrgico, e l e m e n t o s ínti-
m a m e n t e e n t r e l a z a d o s , l o c u a l exige u n a preparación g r a d u a l , u n a
adhesión p e r s o n a l a Jesucristo y u n a vinculación f e r v o r o s a a l a co-
m u n i d a d cristiana.
El Director
La iniciación cristiana y la
catequesis de inspiración
catecumenal, a la luz
del discipulado
medellín 1 2 8 / d i c i e m b r e (2006)
D
taiioriai
D-
O f r e c e m o s a l o s lectores este D o c u m e n t o , acompañado d e a l g u n o s
e s t u d i o s sobre e l m i s m o t e m a d e l a iniciación c r i s t i a n a , c o m e n z a n -
d o p o r u n r e c o r r i d o histórico y d o c t r i n a l e n l a teología d e l o s Pa-
dres d e l a Iglesia, q u i e n e s t i e n e n u n a p e r m a n e n t e preocupación p o r
C
la inserción d e l o s n u e v o s s e g u i d o r e s d e Jesús e n l a c o m u n i d a d
eclesial. L o s Santos Padres d e s t a c a n las catequesis mistagógicas, la
meditación d e l a E s c r i t u r a , l a predicación, l o s cánticos d e a l a b a n z a
y l a m i s m a reflexión teológica c o m o e l e m e n t o s f u n d a m e n t a l e s e n
el c r e c i m i e n t o y maduración d e l a fe d e l discípulo. Para l a f o r m a -
ción d e l discípulo, l a iniciación c r i s t i a n a es, a l a v e z , u n p r o c e s o
h u m a n o , u n i t i n e r a r i o d e fe y u n c a m i n o litúrgico, e l e m e n t o s ínti-
m a m e n t e e n t r e l a z a d o s , l o c u a l e x i g e u n a preparación g r a d u a l , u n a
adhesión p e r s o n a l a Jesucristo y u n a vinculación f e r v o r o s a a l a c o -
m u n i d a d cristiana. Vil,...,
; ,rTrvi!; ' i'.i. '-ÍV <?:.••: ;• •íi! - u , \^t\, ! i f ; ) ' : i ' .•..i-'ltvL
;j s'.-! .•M,fí..;j.':i .-.•.iüjj b e l y i J i l i . Í M • i > - n i Y ' 1 ( , y i . ' . í i , . ••• i ! , .i - i r f !
r . ! , : j ! . ! i i . i Í.I n » .Vi u . •;«,i'J-vliv> . ' t H * ' • • i t ! ' '.«jcrmoi
. 1 ; . : " ' ' i ^ i ' . ;.¡;.ivi'"!»i^r'-) I : ; : ' j b ' f .'^•(. . ' V . í ? n i •lf;}> ,
Sumario
/;/ esliiítío de la Iniciación Cristiana en la época de los Padres de la
Iglesia ha sido motivado por el Concilio Vaticano U. El autor se
propone, en este articulo, ofrecer las características principales a
nivel histórico y doctrinal de la iniciación cristiana en la teología
de los Padres. Recurriendo a los escritores cristianos de la antigüe-
dad, clarifica, en ¡mmer lugar, el concepto de iniciación cristiana.
Una vez clarificada la terminología, analiza las diferentes etapas
históricas que tuvo, durante los primeros siglos, esta expresión de
la maternidad de la Iglesia. K en un tercer y último apartado, se
subrayan algunas ideas doctrinales y pastorales que sustentan las
etiseñanzasy las acciones de los Padres de la Iglesia, durante todo
el proceso de introducción de muchos hombres y mujeres a la vida
según el Evangelio de Cristo.
La iniciación cristiana
en la época de los
Padres de la Iglesia
Anotaciones generales
L
a revisión histórica de la iniciación cristiana y de m o d o
p a r t i c u l a r d e l catecumenado, d u r a n t e el período de la Igle
sia p r i m i t i v a , así c o m o el estudio de las ideas teológicas, la 2. Aclaración terminológica
praxis pastoral y la celebración de los sacramentos, nos p e r m i t e n ha-
cer u n a confrontación c o n la r e f o r m a d e l Catecumenado ya i n t r o d u c i - La iniciación es u n fenómeno c u l t u r a l p r o p i o d e l m u n d o anti-
da p o r el C o n c i l i o Vaticano I I y, e n particular, p o r e l RICA ( 6 de enero guo. Por este término se e n t i e n d e : " u n c o n j u n t o de r i t o s y de enseñan-
de 1972). Confrontación ya señalada e n el decreto de publicación de zas orales, c u y o objetivo es la modificación radical d e l status religioso
dicho Ritual: y social d e l sujeto q u e se i n i c i a " . ' En efecto,en las comunidades profa-
nas se concluía s i e m p r e c o n u n r i t o particular, gracias al c u a l e l candi-
dato hacía su ingreso de m o d o d e f i n i t i v o al n u e v o g r u p o . C o n el ingre-
El Concilio Vaticano 11 prescriinó la revisión del Rito del Bau-
so e n la c o m u n i d a d , el i n i c i a d o adquiere derechos y deberes.
tismo de los adultos, ordenando que se restableciera el catecumenado
de los adultos, dividido en varias etapas; de manera que el tiempo
del catecumenado, establecido para una conveniente instruccióm, El sentido d e l término iniciación se tiene también q u e buscar
pudiera ser santificado con ritos sagrados, celelyrados en tiempos en el ambiente lingüístico p r i m i t i v o . En latín initium-initia o initiatio
sucesivos.' traducen las palabras griegas: teletai¿,-i-musth¿ria-i- (telei=n,-Hmuei=n),
c o n las cuales los griegos i n d i c a b a n ciertos cultos secretos o r i t o s ne-
El o b j e t i v o d e l presente artículo consistirá e n ofrecer una visión cesarios para ser admitidos e n ellos. En los términos se puede obser-
esquemática de las ideas q u e consideramos más i m p o r t a n t e s en este var que mientras e n latín la palabra dice relación a comenzar, e n grie-
tema, q u e ha sido ya a b u n d a n t e m e n t e estudiado.^Junto a las ideas más go, p o r el c o n t r a r i o , significa terminar, acabar, p e r f e c c i o n a r Sin embar-
significativas ofreceremos el t e x t o de los escritores cristianos de los go, e n t o d o caso, ambos términos significan los procesos ligados a
p r i m e r o s siglos. Los textos se ofrecen, sí para deleitar, c o m o se decía determinadas ocasiones que e n numerosas sociedades del m u n d o p i -
e n la retórica de las escuelas d e l m u n d o , p e r o también y p r i n c i p a l - d e n la celebración de ciertos rituales.*
m e n t e para enseñar y mover; ideas ciue los Padres siempre t u v i e r o n
presente. El RICA n o ofrece una definición de Iniciación cristiana; s i n e m -
bargo e n e l número 1 de las Observaciones generales indica:
Sacra Congregatio p r o culto divino, Decretum de "Ordine initiationis Christianae La definición de M.Eliádes en S.Maggiani,<• La nozione di iniziazione»en Iniziazione
adultonim" en AAS LXIV (3) 252.
cristiana degli adiilti oggi.Atti della XXVl Settimana di Studio dell'Associazione
Cf.J. Daniélou,BíWe et Uturgie (Paris 1931) ; C. Floristán, £/ ccitecumenadu (Ma- Professori di Liturgia. Seiano di Vico Equense (Na), .31 agosto- =, .settembre 1997 (
drid 1972);E.,Mazza,i« mistagogía: una teología della liturgia in época patrística
Roma 1998) 11.
(Roma, 1988);V, Saxer. Les rites de l'ínitíatíon chretíemie du II au Vistéele. I-sc/iiíses
Cf.A van Gennep, Les rites depassages (Paris 1909):A. Brelich,Raides e Parthensi
historique et signification dáprés leursprincipattx témoin (Spoleto 1988).
(Roma 1981).
nedellín 1 2 8 / d i c i e m b r e (2006)
D medellín 128 / d i c i e m b r e (2006)
Leonel Miranda Miranda, Pbro. La iniciación cristiana en la época de los padres de la Iglesia
O
Por los sacramentos de la iniciación cristiana, los hombres, Se n o t a q u e existe u n n e x o q u e u n e los sacramentos de la inicia-
«libres del poder de las tinieblas, muertos, sepultados y resucitados ción: el Bautismo, q u e es e l sacramento d e l ser cristiano; la Confirma-
con Cristo, reciben el Espíritu de los hijos de adopción y celebran ción, e l de la misión (consagración); y, la Eucaristía, sacramento desti-
con todo el pueblo de Dios el memorial de la Muerte y la Resurrec- nado a saciar, n o sólo u n a vez sino mientras d u r e la vida terrena.
ción». (A.G. 14)
Antes de ofrecer u n r e c o r r i d o histórico de la iniciación cristiana,
Se p u e d e afirmar q u e e l interés de esta definición es e x c l u i r la es necesario tener e n consideración los siguientes tres aspectos^. Pri-
iniciación entendida c o m o preparación a los sacramentos; p o r t a n t o , m e r o : la iniciación, e n los p r i m e r o s siglos, n o es u n a institución eclesial
n o se trata de " u n a iniciación a los sacramentos, sino más b i e n de u n a sino u n a expresión de la m a t e r n i d a d de la Iglesia. Y, si se habla de
iniciación a través de los sacramentos". ^ D e este m o d o , c o n la inicia- institución catecumenal, e n particular, se debe e n t e n d e r e n esta pers-
ción a través de los sacramentos, se p r o p o n e , p o r u n lado, la necesidad pectiva. La teología de la Iglesia-Madre constituye, e n efecto, u n a de las
de m a n t e n e r la celebración unitaria de los sacramentos d e l Bautismo, ideas fundamentales de toda acción pastoral e n la antigüedad cristia-
Confirmación y Eucaristía; p e r o , p o r otra parte, la iniciación p e r m i t e na. Esto significa q u e t o d o el p r o c e s o de la iniciación cristiana b r o t a
fijar aquellos fundamentos de e x p e r i e n c i a e s p i r i t u a l y d o c t r i n a l q u e d e l m o v i m i e n t o m a t e r n o o solícito de la Iglesia, c o m o u n a exigencia
n o p u e d e n ser sustituidos, sino más b i e n profundizados y asimilados d e n t r o d e l c o n t e x t o de la misión y de acuerdo a las diferentes situacio-
e n toda la vida cristiana. nes socio-culturales y eclesiales. Segundo: el a n t e r i o r f u n d a m e n t o de
t i p o eclesiológieo nos p e r m i t e c o m p r e n d e r q u e la Iglesia de los p r i -
Los procesos de iniciación, típicos de todas las religiones, t i e n e n , meros siglos p e r c i b e la iniciación a la vida cristiana c o m o u n "cami-
p o r tanto, d e n t r o d e l cristianismo p r i m i t i v o su p u n t o c u l m i n a n t e e n la no"**, u n " n o v i c i a d o " ' o una "gestación"'"que sucede e n e l v i e n t r e de la
celebración de tres sacramentos: Bautismo, Confirmación y Eucaristía. Iglesia Madre.Tercero: la iniciación n o es sinónimo d e proceso catecu-
Sobre e l enlace de estos tres sacramentos existen abundantes testimo- menal, es algo más extenso e n su significado y c o n t e n i d o , pues c o m -
nios tanto de t i p o l i t e r a r i o c o m o arqueológico. Sin embargo, es u n
t e x t o ácTcnu\izno,De Resurrectione,el que nos describe la sucesión
y el l i g a m e n entre los tres sacramentos:
O. Pasquato,« Quale tradizione per l'iniziazione cristiana? Dállela dei Padri allepoca
carolingia » en Iniziazione cristiana degli adulti oggi. Atti della XXVl Settimana
La carne recibe el baño, para e l i m i n a r las manchas d e l alma; di Studio dell'Associazione Professori d i Liturgia. Seiano d i Vico Equense (Na), 31
La carne recibe la unción, para q u e el alma sea consagrada; agosto- 5 setiembre 1997 ( Roma 1998) 76-77
«Tú que, precisamente, abandonadas las tinieblas de la idolatría, deseas llegar a la
La carne recibe e l sello, para q u e el alma sea fortalecida; escucha de la ley divina, empiezas a dejar Egipto. Desde el momento que has sido
La carne es c u b i e r t a c o n la imposición de las manos, para q u e e l agregado al niimero de los catecúmenos y has empezado a obedecer a los precep-
tos de la Iglesia, has atravesado el Mar Rojo.» Origene, Omelie su Giosué 4, 1 (
alma sea i l u m i n a d a p o r e l Espíritu;
Traduzione, introduzione e note a cura d i Rosario Scognamiglio e Maria Ignazia
La carne se nutre del cuerpo y de la sangre de Cristo, para que Danieli, Roma 1993)
también el alma se sacie de Dios. «Hi sunt scilicet qui obrepunt, qui paenitentiae fidem adgressi super harenas domum
ruituram conlocant! nerao ergo sibi aduletur quia Ínter auditorum tirocinia
deputatur, quasi eo etiam nunc sibi delinquere liceat: dominum simul cognoveris
timeas, simul inspexeris reverearis! ceterum quid te cognovisse interest cum isdem
incubas quibus retro ignarus?» Tertuliano, De Paenitentia 6,13-15: CCL 1,331.
«Los comienzos de nuestro ministerio y de vuestro alumbramiento, en que co-
S. Maggiani,« La nozione d i iniziazione » .. .25. menzáis a ser engendrados en el útero de la fe por la gracia celestial, han de ser
Caro abluitur, ut anima emacultetur; caro ungitur, ut anima consecretur, caro ayudados p o r la palabra, de modo que nuestra palabra se dirija a vosotros
signatur, ut anima muniatur, caro manus impositione adumbratur, Ut et anima spiritu saludablemente y a nosotros nos consuele útilmente ese vuestro alumbramiento.
inlurainetur; Caro corpore et sanguine Christi vescitur, ut et anima de Deo «Agustín de Hipona, 5ermón 216 en Obras completas de san Agustín XXIV (Tra-
sagineturTertuliano,De Jiesurrectione 8,3:CCL 3,93 1. ducción y notas de Pío de Luis, Madrid, 1983).
p r e n d e los períodos p r i m e r o s de orientación, d e catecumenado, de Por esta razón, e n este período, se p r e s u p o n e e n los nuevos
celebración ritual y de mistagogía. N o obstante esto, se p u e d e afirmar prosélitos una p r i m e r a orientación al cristianismo y una fe inicial. Los
que la iniciación cristiana está ligada estrechamente c o n e l catecume- p r i m e r o s pasos que c o n d u c e n a los postulantes a inquietarse p o r la
nado, el cual presenta características propias y diversas e n las diferen- confesión de fe cristiana y a p e d i r el Bautismo están d e t e r m i n a d o s p o r
tes Iglesias y en los varios períodos. diversos aspectos. U n o de los elementos más i m p o r t a n t e s es e l testi-
m o n i o de los mártires y la acción caritativa de la Iglesia, que hacen
que m u c h o s p i d a n f o r m a r parte de la c o m u n i d a d eclesial.'^
3. La i n i c i a c i ó n cristiana en s u s diferentes fases
A s i m i s m o es m o m e n t o p r i v i l e g i a d o para establecer acciones
Para c o m p r e n d e r m e j o r e l significado teológico y pastoral de la misioneras directas; p o r ejemplo, se c o n o c e la apertura de las escuelas
iniciación cristiana vamos a m i r a r los tres períodos p r i n c i p a l e s de la de catequesis q u e a b r i e r o n maestros cristianos c o m o Justino, Panteno,
Iglesia de los p r i m e r o s siglos: e l período de esplendor q u e c o m p r e n d e Clemente y Orígenes. La presencia de misioneros directos q u e reco-
el siglo I I I ; e l período d e l siglo I V y V, q u e s o n los siglos de u n a gran rrían, e n c u a n t o les era posible, caminos para propagar la f e . " T a l ac-
i m p o r t a n c i a catequética; y, finalmente, el período de la decadencia q u e ción evangelizadora era realizada especialmente p o r fieles laicos.'*
se u b i c a entre e l siglo V y V I .
También es i m p o r t a n t e , e n esta etapa, e l acompañamiento espiri-
3.1 Primer período: «Cristiano no se nace, se hace»^^ tual que realizan laicos y presbíteros, amigos o c o n o c i d o s del candida-
to; p o r ejemplo, M i n u c i o Félix agradece la ayuda de Octavio e n la
El p r i m e r período c o m p r e n d e e l final d e l siglo I I y el siglo I I I . elección cristiana'^ y C i p r i a n o de Cartago agradece al sacerdote
A n t e t o d o se debe a d m i t i r q u e e n los p r i m e r o s dos siglos hay i n t e n t o s
iniciales sobre la formación de una institución oficial del catecumenado
e n las c o m u n i d a d e s cristianas. El Pastor de Hermas y la p r i m e r a Apolo-
Tenulimo, El Apologético 39, 5-6.
gía de Justino, c a m i n a n hacia la insdtucionalización de los procesos «Mas como quiera que en lo que sigue miente a cara descubierta, vamos a citar sus
de iniciación cristiana, la c u a l logra consolidarse ya e n e l siglo I I I . D i - palabras, que son estasi'Si todos los hombres quisieran ser cristianos, no lo que-
rrían estos." Pero que tales palabras sean mentiras ponese de manitiesto por el
cha institución eclesiástica posee sus características propias e n Occi-
hecho de que, en cuanto de ellos depende, los cristianos no dejan piedra por
dente y O r i e n t e , de las cuales d e d u c i m o s algunos elementos i m p o r - mover para que su doctrina se esparza por todo lo descubierto de la tierra.Y es así
tantes. que algunos la hazaña de recorrer no sólo ciudades, sino villas y hasta cortijos
para hacer también a otros piadosos para con Dios.» Orígenes, Contra Celso 3,9
Gntroducción, versión y notas de Daniel Ruiz Bueno, Madrid, 1967).
/. Etapa de orientación La crítica de Celso al cristianismo revela el rol que desempeñaban los cristianos
laicos en la evangelizacion:« Como, por lo visto, Celso ha tomado gusto en echar-
nos rociadas de insultos, añadió a los ya dichos, otros que vamos a citar para ver
En esta p r i m e r a fase, los procesos de iniciación cristiana alcan- quién se deshonra más con ellos, los cristianos o Celso, que dice:" Vemos, efectiva-
zan u n a gran diftisión gracias a la expansión misionera de la Iglesia mente, en las casas privadas a cardadores, zapateros y bataneros, a las gentes, en
fin, más incultas y rústicas, que delante de los señores o amos de casa, hombres
entre los p u e b l o s paganos quienes desean c o n o c e r la confesión de fe provectos y discretos, no se atreven a abrir la boca; pero apenas cogen aparte a los
cristiana (=monoteísmo), e l sentido de la Escritura y llegar así a u n niños mismos y con ellos a ciertas mujercillas sin seso, hay que ver la de cosas
c a m b i o de vida. maravillosas que sueltan.» Orígenes, Contra Celso 3, 55. «Vos ergo, laici. paccm
mutuo habete.et tanquam columbae prudentes stiidete implere ecclcsiam et eos,
qui feri sunt, convertere et in eam condúcete. Et haec est merces magna a Deo
promissa, si liberaveritis eos ex igne et adduxeritis ad ecclesiam confirmatos et
credentes » Didascalia 2,56 (Edidit E-X. Funk, Haderbornae 1905).
Tertuliano, El Apologético 18,4 (Introducción, traducción y notas de Julio Andón «Itaque progrediar ulterius:de toto et integro mihi cum Octavio res est.» Minucia
Marán, Madrid, 1997). Félix, Octauius PL 3, 241-242.
El objetivo f u n d a m e n t a l d e l período d e l catecumenado era e l sino q u e también constituye una figura del c a m i n o d e l catecúmeno de
c r e c i m i e n t o e n la fe y e n la vida cristiana. Una fe c o m p l e t a y madura-'' la conversión al Bautismo:
q u e l e p e r m i t a al creyente tener razones y experiencias para abantlo-
nar las malas costumbres y dar c o n alegría f r u t o s dignos de Dios. Lo Y no hay que pensar que estas cosas le han sucedido sólo a los
sintetiza de m o d o e x t r a o r d i n a r i o C i p r i a n o de Cartago c u a n d o dice: hombres del pasado, mientras que para ti, que ahora estás escu-
chando estas cosas, no sucede algo semejante. Sin embargo, todas
Pues no es difícil a un catequista infiltrar lo que es verdad y las cosas se cumplirán en ti, según un designio espiritual Tú que,
justo al que, después de condenar la maldad herética y de hallar la precisamente, abandonadas las tinieblas de la idolatría, deseas lle-
verdad de la Iglesia, viene para aprender y aprende para vivir."' gar a la escucha de la ley divina, empiezas a dejar Egipto. Desde el
momento que has sido agregado al número de los catecúmenos y
En la formación de los catecúmenos, los catequistas desempe- has empezado a obedecerá los preceptos de la Iglesia, has atravesa-
i i a n u n r o l fundamental. Estos catequistas eran laicos o eclesiásticos do el Mar Rojo y, deteniéndote en las etapas del desierto, cada día te
c o m o e n Roma; e n Alejandría eran frecuentemente laicos;y, en Cartago, dedicas a escuchar la ley de Dios y a contemplar el rostro de Moisés,
sobre t o d o presbíteros. Los catequistas garantizaban la formación, ora- hecho resplandeciente por la gloria del Dios."
ban p o r ellos y los hacían o r a r - '
El ingreso e n e l catecumenado es visto c o m o e l paso d e l M a r
J u n t o a los catequistas se sabe de la participación de los padri- Rojo; sin embargo, la entrada al Río Jordán ayuda a entender la celebra-
nos, garantes y acompañantes espirituales, cuya presencia era reciueri- ción d e l Bautismo:
da al final d e l p r o c e s o de formación.-** Se debe señalar, además, c o m o
agente e n la formación del catequista la entera c o m u n i d a d cristiana. Pero cuando llegues al místico manantial del bautismo y en
Esta c o m u n i d a d participaba, de u n m o d o partici\lar, e n la catec|iiesis y presencia de la fila de los sacerdotes y los levitas serás iniciado en
e n la oración. La Tradición Apostólica 21 explica e n estos términos la aquellos venerables y magníficos sacramentos conocidos por aque-
presencia de la c o m u n i d a d Cristina: "Luego orarán todos j u n t o s ha- llos a quienes es permitido conocerlos. Entonces tú, atravesado el
ciendo p a r t i c i p a r también al p u e b l o " . Jordán, gracias al ministerio de los sacerdotes, entrarás en la tierra
prometida en la que te recibe Jesús después de Moisés.''*^
D
nes delicadas y p r o f u n d a s son dadas sólo a q u i e n es más i n s t r u i d o ; de la persecución de Severo. Orígenes vive p r e o c u p a d o p o r la autenti-
según la recomendación p a u l i n a de 1 Cor 3,2 y Rom 14,2.^^ Perfilán- cidad de la fe, típica d e l siglo II:"Entonces, los fieles eran pocos numé-
dose de este m o d o las categorías de los rudes y aquella de losperfecti. ricamente, p e r o eran verdaderamente fieles".*'
Esta práctica pastoral está fundamentada e n la m i s m a interpreta- La p r i o r i d a d soteriológica es, sin embargo, la d e la catequesis
ción de la Escritura. Para Orígenes, la interpretación literal es d e u n dogmática (=Logos), que c o n s t i t u y e el segundo m o m e n t o . Esta cate-
n i v e l i n f e r i o r y está reservada a los simples; mientras que la espiritual, quesis c o n t i e n e el rechazo de los ídolos, la adhesión a Dios creador, la
m e d i a n t e la alegoría, es de u n n i v e l s u p e r i o r que está destinada a los fe e n el Mesías que ha v e n i d o , c o n base a las profecías d e l AT. Se efec-
perfecti. El teólogo justifica la doble fase de la catequesis c o n las pala- túa d e este m o d o la introducción a u n a más p r o f u n d a comprensión
bras de Jeremías 4, y. Cultivad el terreno no cultivable, y no sembréis del m i s m o Kerigma, al cual siguen frecuentes i n s t r u c c i o n e s .
sobre cardos. En el A l e j a n d r i n o , las catequesis v a n d e l Dios Creador al
Dios de la economía de salvación. Las catequesis i n t r o d u c t i v a s sobre En una segunda fase, después de largas instrucciones, el catecú-
la fe y aquellas a los aventajados (=regula fidei) son ta legomena o m e n o recibe eVsímbolo de la purificación V'Ln entrega d e l símbolo
grávida semina que se da al c a m p o liberado de la mala h i e r b a . " significa que el catecúmeno debe conservar la pureza de aquella ver-
dad que l o llevará a la perfecta purificación m e d i a n t e e l Bautismo, o
A pesar de los diferentes niveles, el c o n t e n i d o d e la catcquesis sea la enseñanza de la T r i n i d a d ; se debe a d m i t i r u n a instrucción p e c u -
estaba d i v i d i d o e n dos m o m e n t o s . De p r i m e r o se da la catequesis moral liar sobre la sustancia de la fe, e n la cual será bauüzado el candidato.
(nomos), a la base d e la cual se p o n e n las exigencias espirituales, e l
m o r i r al pecado y el v i v i r según la nueva regeneración. La insistencia La catequesis mira, sobre t o d o , a crear el justo d i s c e r n i m i e n t o de
sobre la exigencia de t i p o espiritual y m o r a l se debe a una razón fuer- la Escritura. Aquellos que d i s t i n g u e n e n la Escritura la diferencia d e
t e m e n t e pastoral; pues, los catecúmenos n o hacen progreso^* y p o r los textos (Cf. 1 Cor 14, 7), n o son llamados más catecúmenos, sino
eso m u c h o s después d e l Bautismo regresan a las situaciones de peca- fieles ( 1 Cor 6, 3). Las sesiones concluían c o n la imposición d e las
do. Estos hechos d e b e n colocarse en el largo período de paz después manos y c o n oraciones particulares.''
do a mue00w, q u e equivale a enseñar e n u n c o n t e x t o sacro. En la l]n tratado sobre este tema, no será sin duda inútil, ya sea
historia de las religiones e l término «mistagogía» se usa precisamente para instruir a los catecúmenos, ya sea para convencer a estos fieles
para i n d i c a r l o q u e se refiere a la iniciación e n los misterios. indolentes que, contentándose con creer, sin preocuparse por consi-
derar lo que la tradición nos enseña, no poseen, por ignorancia,
En la terminología cristiana, mistagogía i n d i c a e l láltimo período más que una fe susceptible a toda tentación.**^
del catecumenado antiguo, de o r d i n a r i o la semana después de Pascua,
d u r a n t e la c u a l se impartía a los neófitos las catequesis llamadas La catequesis que nos presenta e l t e x t o Sobre el Bautismo está
mistagógicas. La mistagogía tiene su período de o r o e n los siglos I V y V determinada p o r u n a dinámica q u e va d e l r i t o al sacramento mediante
c o n las catequesis d e A m b r o s i o , C i r i l o de Jerusalén.Agustín de H i p o n a , la teología d e l agua. En e l m i s m o r i t o bautismal es posible leer la es-
T e o d o r o de Mopsuestia y Juan Crisóstomo. Sin embargo, ya e n este t r u c t u r a d e l sacramento. Se subraya el agua c o m o e l e m e n t o ritual y se
p r i m e r período q u e analizamos, p o d e m o s e n c o n t r a r algunos testimo- hace u n elogio de ella:
nios de verdadera catequesis mistagógica. U n b u e n ejemplo de este
t i p o de catequesis l o constituye la obra deTertuliano: 5ofore el Bautismo. He aquí, oh hombres, el motivo para reverenciar la sustancia
agua por la antigüedad de su uso y para respetarla a causa de su
Q u i n t o Septimio FlorenteTertuliano nació e n la ciudad de Cartago dignidad; ella era la sede del Espíritu divino y, por consiguiente,
hacia el año 160. Este africano de formación r o m a n a fue u n escritor de más privilegiada que los otros elementos. Todo constituía un espan-
una admirable actividad literaria que puso al servicio de la Iglesia. Murió toso caos, las estrellas no brillaban, todo era informe, el mar estaba
después d e l año 220.^" Si b i e n es c i e r t o su actividad teológica la realiza lúgubre, la tierra sin ornamentos, el cielo sin belleza. El agua, sola-
en África, sin embargo, las informaciones q u e n o s da sobre la inicia- mente el agua, siempre materia perfecta, siempre excelente, siem-
ción cristiana atestigua m u y b i e n e l proceso q u e se sigue según la pre pura, servía de trono al espíritu de Dios^''.
tradición romana.
En su teología. Tertuliano tiene la convicción de q u e e n e l r i t o
El c r e c i m i e n t o e n el número de cristianos, además de las equivo- o c u r r e algo de maravilloso; y esto gracias a la fuerza p u r i f i c a d o r a d e l
cadas o p i n i o n e s de los heterodoxos, requería, c o m o e n nuestros días, agua, la cual destruye la m u e r t e y p o r la cual Dios obra c o n fuerza.'"
una respuesta de t i p o pastoral. Este es, e n el fondo, el desafío pastoral Más todavía, la eficacia de las aguas e n la creación, se p r o l o n g a e n la
que m u e v e a T e r t u l i a n o a escribir esta obra. El Africano enfrenta este acción misteriosa de Dios e n e l agua d e l lavacrum bautismal.
r e t o desde u n a d o b l e perspectiva. A n t e t o d o , él sabe q u e e n la inicia-
ción cristiana se considera de f u n d a m e n t a l i m p o r t a n c i a e l i n i c i o del Cuando e l neófito sale de la piscina bautismal encuentra u n a
catecumenado; pues, solamente q u i e n posee u n a fe perfecta p u e d e c o m u n i d a d de hermanos, la Iglesia-Madre, q u e ahora n o sólo l o acoge
p e d i r las aguas Bautismales. Sin embargo, también la profundización sino que también c o n él p u e d e n llamar a Dios c o n e l n o m b r e de Padre,
del c o n t e n i d o d o c t r i n a l después del Bautismo constituye u n a de las e Bautismo es u n segundo nacimiento, mejor aún u n nuevo nacimiento."
preocupaciones p r i n c i p a l e s de la vida eclesial. Por esta razón, el pro-
pósito d e l t r a t a d o es d o b l e , pues va d i r i g i d o p o r u n a p a r t e a los
catecúmenos, p e r o también a los fieles, que necesitan madurar e n los
558 misterios recibidos:
'» Tertuliano, Tratado del Bautismo 1.
« Tertuliano, Tratado del Bautismo 3.
Tertuliano, Tratado del Bautismo 2. 3.
«Pero nosotros, pececillos según nuestro "ichthyn"Jesucristo, nacemos en el agua
R Siniscalco, «Tertuliano» en Diccionario Patrístico y de la antigüedad cristiana, y no somos salvos de otro modo que permaneciendo en ella. «Tertuliano, Tratado
2095-2101. del Bautismo 1.
560 fue clavado, para convertir, con su virtud divina, en aguas .saludables, las que eran
envenenadas y amargas; esas agtias saludables s^m las aguas del bautismo. «Tertu-
«Por lo demás, quienes tienen el niini.sterio del bautismo no deben conferirlo de-
masiado a la ligera (,,,) A'o impongas las manos a la ligera y no te hagas partí-
liano, Tratado del Bautismo 9. cipe de los pecados ajenos'.' Si Felipe bautizó tan rápidamente al eunuco, caiga-
mos en la cuenta de que fue un d(m de Dios claro y manifiesto (, ,) En este mo-
Ambrosio de Milán d¡ce:« Pero desde que ha recibido la cruz de Cristo, sacramen-
mento aparece un texto sobre la té, la exhortación es aceptada, el Señor es anun-
to celestial, comienza a ser dulce y suave, y suave con razón porque hace desapa-
ciado, la fe sigue inmediatamente, el agua no se hace esperar y el apóstol, una vez
recer la culpa. Por consiguiente, si tanto poder tuvieron los bautismos en figura,
concluido el asunto, es arrebatado de allí. «Tertuliano, Tratado del Bautismo 18,
¡cuánto mayor será el del bautismo de verdad!" ios Sacramentos, 2, 13 Explica-
Ciregorio Magno, il/ora/w injoh 19, 12: PL 76, 108,
medellín 1 2 8 / d i c i e m b r e (2006)
D medellín 1 2 8 / d i c i e m b r e (2006)
Leonel Miranda Miranda, Pbro La iniciación cristiana en la época ue ios pautes uo la lumsia
da y e n e l 380 c o n e l e d i c t o De ftde cathoUca d e T e o d o s i o I (379-395) menos, y después del bautismo sufrir otras muchas pruebas (Canon
en la religión oficial d e l I m p e r i o . 11)62
En este n u e v o régimen de cristiandad es más fácil llegar a ser La institución catecumenal se transforma e n este período y de la
c a t e c i i m e n o y fiel. Se asiste a u n a amplia difusión d e l catecumenado, exigente formación d e l período anterior, se sigue u n c a m i n o f o r m a t i -
c o m o u n estado q u e se p r o l o n g a e n el t i e m p o y q u e incluso p u e d e v o e n dos etapas: una preparación remota y otra próxima.
d u r a r hasta el final de la vida.Y, esto vale también para los niños, inscri-
tos p o r los padres e n el l i b r o de los catecúmenos, sin que esto signifi- I) La preparación r e m o t a
que u n a cercana recepción d e l sacramento.
La p r i m e r a etapa es u n a preparación r e m o t a al Bautismo q u e va
El valor d e l catecumenado del período anterior, esto es c o n m i - de dos a tres años y n o es extraño e n c o n t r a r situaciones q u e d u r a n
ras al Bautismo, p i e r d e m u c h o de su sentido; pues, se constata la pre- hasta el m o m e n t o de la m u e r t e . Es u n período de evangelizacion y de
sencia de m u c h o s catecúmenos y de p o c o s c o n v e r t i d o s . Las causas de orientación general al cristianismo. A l final del siglo FV, sabemos, gra-
este c a m b i o s o n diversas; p o r u n lado, la alianza entre I m p e r i o e Igle- cias a Agustín de H i p o n a , de la presencia de u n r i t o de ingreso e n e l
sia, hace q u e el catecúmeno sea ya considerado, para los fines de t i p o catecumenado:
c i v i l , u n crisüano. Además, el t e m o r de la severa p e n i t e n c i a pública
para los bautizados q u e caen en los tres pecados capitales, hace q u e 1. Instrucción catequética''*
m u c h o s p o s p o n g a n la recepción d e l SacramenU).Y,en fin,.se desea n o 2. Examen, e n caso positivo se pasa a la profesión de fe, a la cual se
tanto e n llegar a ser cristiano sino e n aparentarlo.''' debe ordenar la vida: "Dichas estas cosas, se le preguntará si las
cree y si desea observarlas".''^
Por o t r a parte, la preparación de los catecúmenos al Bautismo es 3. El signo de la Cruz:"Cuando has comenzado a creer, tú has recibi-
menos cuidadosa c o m o lo i n d i c a el m i s m o c o n c i l i o de Nicea, cuando d o el signo de la cruz".'''
dice:
4. En África se les hace gustar u n p o c o de sal: "Cuando reciba e l
sacramento de la sal, se le explicará adecuadamente que los sig-
Porque muchas cosas se han hecho en contra de las reglas nos de las cosas divinas son realmente visibles, p e r o e n ellos se
eclesiásticas, bien por necesidad, bien por cualquier otro motivo; de h o n r a n las realidades invisibles".''''
modo que algunos desde el gentilismo al poco tiempo de catequiza-
dos o instruidos recibían inmediatamente el bautismo espiritual, y Esta e t a p a la formación es e s p e c i a l m e n t e catequética. Los
al momento de haber sido bautizados eran promovidos hasta el catecúmenos p u e d e n p a r t i c i p a r e n la celebración eucarística d o m i n i -
Episcopado o presbiterado:pareció bien establecer que en adelante cal hasta la homilía, después de la cual son invitados a salir
no se obrase así;pues que se necesita estar algún tiempo de catecú-
El postulante q u e desea acceder al bautismo da e l p r o p i o n o m -
b r e q u e inscribe e l O b i s p o e n el registro de la Iglesia (nomendatio, en
«Con todo, casi siempre interviene la misericordia de Dios, por medio del ministe
rio del catequista de modo que aquel hombre, conmovido por el discurso, desee '••^ Colección de cánones de la Iglesia Española I...
de verdad hacerse lo que antes pensaba disimular, cuando comience a desear esto, Agustín de Hipona, La catequesis a principiantes 5,9ss
pensemos que ya ha venido hasta nosotros.» Agustín de Hipona, £ « catequesis a ' Agustín de Hipona, La catequesis a principiantes 26,50.
principiantes 5,9 Obras completas de san Agustín XXXIX, 1 (Traducción y notas Agustín de Hipona, Sermón 215,5 en Obras completas de san Agustín XXrv..
de Luis Ciruello et al) 1988 Agustín de Hipona, La catequesis a principiantes 26,50;
«Luego el Obispo pregunta en particular a los vecinos del cjue entró inquiriéndo-
les si es éste de buena vida, si obedece a sus padres y si no es alcohólico o V. Saxer les rites de l'initiation chrétienne du II au V siecle... 99,
embustero. Preguntará acerca de los vicios más graves en ese hombre,Y si llega a Agustín de Hipona, Sermón 227 en Obras completas de san Agustín XXfV,..
comprobar que irreprensible en todo lo que averiguó por los testigos presentes, Cirilo e Giovanni di Gerusalemme, Le Catechesi ai Misteri V, 11-18 (Traduzione,
él mismo (=Obispo) anota con su mano el nombre.» Egeria, Itinerario, 45, i-4 introduzione e note a cura di A. Quacquarelli, Roma 1990).
(Edición, traducción preparada por Agustín Arce, Madrid 1980). M. Grazia Mará, «Ambrogio di Milano, Amhrosiaster e Niceta » en Patrología I I I
Cf.Tertulliano, Cipriano, Agostino, // Padre Nostro. Per un rinnovamento delta (a cura di A. D i Berardino, Roma 1992) 161,
catechesi sulla preghiera (a cura di V. Grossi, trad. di L. Vicario, Roma 198,3). ,].Quasten,/'am)to,^ífl //(Roma 1992) pág,4l2,
Cf. G, Cavallotto, Catecumenato antico. Diventare cristiani secando i Padri Juan Crisóstomo, Homilía sobre san Mateo 19,5 (Prólogo y versión de Daniel
(Bologna 1996) 275-277.
Ruiz Bueno, Madrid 1955),
Cirilo de Jerusalén, Catequesis 2,4 (Edición de Carlos Elorriaga, Bilbao 1991). V. Saxer, Les rites de l'initiation chrétienne. ..117.
Agustín de Hipona, Sermón 227 en Obras completas ele san Agustín XXIV. Cf. Cirilo de Jerusalén, Catequesis (Edición de Carlos Elorriaga, Bilbao 1991).
El c o n t e n i d o d o c t r i n a l l o p o d e m o s sintetizar así: vida; es decir, el sacramento salva sólo a q u i e n posee u n a fe, q u e trans-
forma la vida.**" Si la fe es el presupuesto, el Bautismo la perfecciona:
2) La segunda inicia c o n el t e x t o de R m 6 , 1 , e n e l q u e C i r i l o en- una fe,ya presente. «También Simón Mago se acercó al lavado,ftie baña-
túnica; unción p r e bautismal c o n el aceite exorcizado, es decir n o abrió su alma a la l u z d e l Espíritu Santo»"^
b e n d i t o ; p r e g u n t a respecto a la fe en e l Padre, e n e l H i j o y e n el
Espíritu Santo. Es necesario c o n c l u i r que, e n este período, a pesar de la p r e o c u -
f,) La tercera catequesis mistagógica trata de la unción post-bautis- pación de los pastores, la figura d e l catecúmeno está desapareciendo.
mal, q u e o c u r r e e n la Confirmación. El r i t u a l es e x p l i c a d o así, e n Los Obispos y los pastores e n general tratan de asegurar, más b i e n , la
el sentido q u e hay una unción: existencia de recién bautizados más q u e p r o m o v e r una seria prepara-
b. Sobre las orejas c i p i o de las dos etapas, u n a para los catecúmenos y la otra para los
d. Sobre e l pecho. m a c i ó n i n t e n s i v a , e s t o es d u r a n t e u n a c u a r e s m a o u n m i n i -
catecumenado, significa u n i n t e n t o de recuperar la formación, q u e e n
4) La cuarta catequesis mistagógica es una teología de la eucaristía,
e l período a n t e r i o r se realiza e n dos o tres años. N o se debe o l v i d a r
aunque el ritual m i s m o sea e x p l i c a d o e n la q u i n t a catequesis,
que, e n esta etapa, e l catecumenado comienza .su decadencia, y la cate-
d o n d e se afirma la presencia real de Cristo e n la eucaristía.
quesis vive, sin embargo, su período de o r o .
5) La q u i n t a catequesis trata de la sinaxis eucarística. Esta q u i n t a
catequesis es u n o de los t e s t i m o n i o s más i m p o r t a n t e s de la anti-
güedad cristiana, j u n t o a las de Teodoro de Mopsuestia y las (x)ns- 3.3 Tercer período: «Los párvulos son presentados (...) por
b. Plegaria eucarística el Bautismo de los niños; sin embargo, n o se debe olvidar q u e d e l siglo
c. Plegaria del Señor V I al IX, el Bautismo de los adultos supera todavía e l d e los niños.
sentido d e l c a m i n o de fe q u e se debe hacer hasta r e c i b i r e l Bautismo. aquellas de la vida. Se nota el l i g a m e n estrechísimo entre fe, sacramen-
De este m o d o , los sacramentos de iniciación cristiana n o son el resul-
t o y vida.
tado de u n a verdadera elección sino más b i e n de u n derecho c i v i l .
«11 CA come processo gradúale de maturazione dell'opzione iniziale de tede é c o m u n i d a d cristiana presentar siempre una imagen nueva de acuerdo
sostituto da un'istituzione liturgico-pastorale, utile senz'altro, ma di qualitá c o n los a c o n t e c i m i e n t o s y los lugares.
nettamente inferiore quanto al valore e aU'efflcacia pastorale e pedagógica.» G.
Ciroppo, «Ceitecumenato antico» enJ. Gevaert Dizionario di catechetica (Leumann
Torino 1986) 136. II. «Quien te escucha (...) ame»'"
«La dove i segni liturgici non corrispondono p i i i al cammino umano, quando sonó
privad del supporto nórmale, quando non sonó piü cspressivi di una realtá vissuta,
no si spiega piü la necessita d i una loro distribuzione nel tempo. La nozione stessa La catequesis y los ritos de iniciación cristiana i n t r o d u c e n al candi-
di "cammino ver.so i l bauesimo" s é venuta indebolendo, e l'estensione del dato y al neófito dentro de la dinámica de la Encarnación de Cristo; p o r
pedobattesimo I h a cancellata del tutto anche se in un primo momento si era
chiesta ai genitori dei bambini battezzandi di seguiré le tappe catecumenali coi
compotentes.»M. Dujarier, Breve storia del catecumenato (LeumannTorino 1984)
78.
Agustín de Hipona, ¡M catequesis a principiantes 4,8.
el cual ellos p u e d e n c o m p r e n d e r la vida dentro de la historia de salva- mentó es e l v e l o d o n d e se manifiesta el N u e v o Testamento»."^ También
ción, donde Dios se ubica siempre e n el centro de la misma.Al recibir las para Agustín, e l fin de la revelación es la charitas, de m o d o q u e «quien
aguas d e l Bautismo, el neófito entra p o r la fe a formar parte d e l p r o y e c t o te escucha, escuchando crea, creyendo espere y esperando ame»."'
amoroso de Dios que ha c o n c e b i d o desde toda la eternidad.
III. "Somos, e n efecto, m i e m b r o s los unos de los o t r o s " " "
Este p l a n de salvación se c o n t e m p l a e n la lectura de la Escritura,
e n su interpretación e s p i r i t u a l y e n la celebración de la liturgia. La Para los Padres de la Iglesia, Dios está c o m p r o m e t i d o c o n e l h o m -
clave de la lectura de la Escritura es e l a m o r de Dios para c o n todos los bre, u b i c a d o d e n t r o de la c o m u n i d a d cristiana o p u e b l o de Dios. La
h o m b r e s que debe p r o d u c i r , al ser leída, también u n a respuesta amo- iniciación cristiana interesa a t o d a la c o m u n i d a d , q u e p a r t i c i p a e n la
rosa p o r parte d e l h o m b r e . En la tipología, q u e entrelaza al AT (figura) preparación d e l candidato, c o n la penitencia, la plegaria y la celebra-
c o n el N T (realidad), se p o n e de manifiesto este a m o r de Dios para ción; p o r esta razón, ella i n t r o d u c e al h o m b r e e n e l m i s t e r i o de u n a
c o n e l hombre.Así l o p e r m i t e la lectura de la liberación de Egipto e n la c o m u n i d a d . Así, «antes d e l Bautismo, ayunen el bautizante y e l bauti-
n o c h e de Pascua, o la b o n d a d inefable del Esposo hacia la Esposa."*^ zando y algunos otros que puedan.»"' Los catecúmenos son iniciados
e n la oración y e n e l ayuno y «también nosotros oramos y ayunamos
En este s e n t i d o , Agustín d e H i p o n a n o s o f r e c e e n e l De c o n ellos»"".
catechizandis rudibus u n a introducción extraordinaria al c o n t e n i d o
y al método de la p r a x i s e n la Iglesia antigua. C o n e l método histórico Los q u e se p r e p a r a n al Bautismo, Confirmación y Eucaristía son
global se presenta toda la h i s t o r i a de la salvación (=narración total), sostenidos p o r la plegaria de t o d a la c o m u n i d a d eclesial; pues, t o d a la
m e d i a n t e los hechos esenciales (mtrabiliora) y los secundarios sólo Iglesia trata de a>aidarios a h u i r de las trampas d e l D e m o n i o . El t i e m p o
p o r rápidas indicaciones. Además, emergen los nudos de la historia de de Cuaresma, m o m e n t o de preparación al Bautismo, muestra q u e es
salvación (artículi temporis),''^ de los cuales el central es e l aconteci- e n u n c u e r p o de penitentes q u e e l candidato es i n t r o d u c i d o mediante
m i e n t o Cristo y la c o n t i n u i d a d entre e l AT y el NT, «el A n t i g u o Testa- la iniciación cristiana.
Lo m i s m o A m b r o s i o de Milán, e n Occidente, señala: «Es la misma Igle- narse. Ciertamente es u n sello {sphragis, sigillum) p e r o también u n
sia (...) q u e es lavada p o r el baño de la regeneración»."" g e r m e n , que debe desarrollarse a l o largo de toda la vida.
IV. «En el Bautismo de los fieles aiin n o queda saciado este deseo mi alma, ¡oh Diosh. Por t a n t o , se entiende c o r r e c t a m e n t e q u e esta
(de D i o s ) » " " voz es la de aquellos que, siendo aún catecúmenos, c o r r e n a la gracia
d e l santo b a u t i s m o . D e aquí q u e se cante solemnemente este salmo e n
El Bautismo es sacramento de la fe. "'* Si e l candidato al Bautismo tal acto, para q u e así anhelen la ftiente de la remisión de los pecados
se abre a la conversión y a la fe, «nada i m p i d e q u e sea bautizado» ( H e c h <^del modo que desea el ciervo el manantial de las aguas».Acontezca
H i j o de Dios» ( H e c h 8, 37). El Bautismo, que es sacramento de la fe, hermanos, m e parece que e n e l bautismo de los fieles aún n o queda
constituye p o r esto una medida prolongada de las fases de u n c a m i n o saciado este deseo, pues si c o n o c e n dónde se hallan p e r e g r i n a n d o y
de fe; los cateciimenos, e n efecto, s o n ya acogidos e n el seno de la hacia dónde h a n de encaminarse,se inflamarán más a r d i e n t e m e n t e . ' " '
V «El Padre es Dios; la Madre, la Iglesia»'"" la h o s p i t a l i d a d de u n a madre tan sublime (...) La felicidad sólo se
p u e d e o b t e n e r e n ella»"^.
La iniciación cristiana expresa la vitalidad de la Iglesia y n o u n a
técnica de t i p o pastoral. Esto significa que todo el proceso de iniciación 2. La m a t e r n i d a d de la Iglesia hace q u e sus hijos p u e d a n sentir e l
a la vida cristiana es expresión de una maternidad, que existe antes de atractivo de su belleza Virgen. El catecúmeno se prepara ya, des-
cualquier m o d o de expresar su v i g o r Para los Padres, la Iglesia se sabe de los p r i m e r o s pasos de la iniciación, a e x p e r i m e n t a r los encan-
Madre, y n o sólo p o r q u e genera hijos sino también p o r q u e enseña a los tos de la Iglesia q u e son la p u l c r i t u d de su d o c t r i n a , la i n t e g r i d a d
h o m b r e s a reconocer a Dios c o m o el Padre de todos (LG 65). de la fe y de la piedad, a e j e m p l o de la V i r g e n Madre:
C o n los sacramentos de iniciación cristiana, la Iglesia i n t r o d u c e a Lo q u e h i z o e l seno de María respecto a la carne de Cristo, l o
los bautizados al m i s t e r i o de la Vida divina, l o cual significa entre otras haga vuestro corazón respecto a la ley de Cristo. ¿Pues cómo vais a
cosas: estar excluidos d e l p a r t o de la V i r g e n si sois m i e m b r o s de Cristo? Ma-
ría d i o a luz a vuestra Cabeza y la Iglesia a vosotros. También ésta es
1. La Iglesia hace posible q u e entre sus m i e m b r o s se viva la familia- Madre y V i r g e n : Madre p o r las entrañas de la caridad. V i r g e n p o r la
ridad y esto p o r q u e e n ella se nace, se crece, se vive. Se estable- i n t e g r i d a d de la fe y d e la piedad. Engendra a los pueblos, p e r o todos
c e n vínculos de p e r t e n e n c i a y de beneficios, p e r o , sobre t o d o , se son m i e m b r o s de u n o solo, de la que ella es C u e r p o y Esposa. Siendo
e x p e r i m e n t a el amor q u e nos p e r m i t e sentirnos e n casa. De per- también e n esto semejante a María Virgen, q u e también es madre de la
tenencia, p o r q u e el nacer de ella nos hace m i e m b r o s de su cuer- u n i d a d entre m u c h o s . " " *
p o : «puesto q u e los bautizados son m i e m b r o s suyos, ( c f r 1 Cor.
12,27). Si, pues, da a luz a los m i e m b r o s de Cristo, la semejanza Si hay verdad, fe y piedad, hay m o t i v o s para mantenerse u n i d o s .
c o n María es grandísima».""De beneficios p o r q u e al refugiarse La V i r g i n i d a d de la Iglesia descansa e n su fe y e n v i r t u d de su fe «las
en ella m a m a m o s de la leche de su seno y somos n u t r i d o s de las puertas d e l i n f i e r n o n o prevalecerán c o n t r a Ella»; «ésta es la fe, q u e
Escrituras, p o r q u e « l a Iglesia ha sido plantada c o m o el paraíso e n tiene las llaves d e l Reino de los cielos; l o q u e esta fe ate o desate e n la
el m u n d o » ' " . Pero sobre t o d o la Iglesia debe r e u n i r a sus hijos tierra quedará atado o desatado e n el cielo. Esta fe es e l d o n de la
p o r la fuerza d e la caridad: «Pues esto es l o p r o p i o de la Iglesia: revelación d e l Padre (...) Sea otra la fe si otras s o n las llaves d e l r e i n o
vencer, c u a n d o es h e r i d a ; ser r e c o n o c i d a c u a n d o se la ataca, ga- de los cielos. Sea otra la fe si otra ha de ser la Iglesia c o n t r a la q u e n o
nar c u a n d o es abandonada. Ella querría c i e r t a m e n t e q u e todos h a n de prevalecer las puertas d e l I n f i e r n o . Sea o t r a la fe si ha de haber
p e r m a n e c i e r a n c o n ella y d e n t r o de ella, n o expulsar a n i n g u n o otros apóstoles q u e aten y desaten e n e l cielo l o q u e h a n atado o des-
de su regazo l l e n o de paz, n i p e r d e r i o c u a n d o se hace i n d i g n o de atado e n la tierra. Sea otra la fe si se ha de p r e d i c a r a Cristo c o m o o t r o
Hijo de Dios d i s t i n t o al que es»."^
VI. «Ama a aquel q u e después de Dios es t u padre y t u m a d r e » ' " acogido c o m o n u e v o m i e m b r o c o n la recepción de los tres sacramen-
tos de la iniciación cristiana: Bautismo, Confirmación y Eucaristía.Todo
C o n t o d o e l proceso catecumenal, se refuerza la idea de la pater- aquel que haya r e c i b i d o la fe y la haya c o n f i r m a d o puede acercarse al
n i d a d espiritual, sobre t o d o c u a n d o se p o n e de relieve e l r o l de los Banquete Eucarístico. Los procesos de preparación a la Confirmación
padres espirituales o garantes de la fe. El afecto e s p i r i t u a l muestra e l posteriores a la recepción de la Eucaristía n o s o n concebibles d e n t r o
gusto q u e los cateciimenos d e b e n comenzar a tener c o n las cosas de la teología de los Padres.
espirituales.""
La inserción a la vida cristiana se da p o r m e d i o de la Iniciación.
La p a t e r n i d a d espiritual se refleja también en e l r o l q u e desem- Así, la fe es suscitada p o r una p r i m e r a evangelizacion p o r parte de los
peñan los catequistas. El apóstol Pablo se consideraba padre y madre padrinos, de los garantes de la fe, d e l t e s t i m o n i o de los mártires o del
de quienes había generado e n Cristo Jesús ( 1 Cor 4,15; I Tes 2,7). Para ejercicio de la caridad. En la catequesis y la celebración catecumenal,
Ireneo, «Aquel q u e es i n s t r u i d o p o r la palabra p o r m e d i o de o t r o es los postulantes entran e n e l lugar adecuado para e l desarrollo gradual
llamado h i j o de q u i e n los instruye, y este es padre de aquel». en vista de la recepción de los tres sacramentos de la iniciación cristiana.
Finalmente, la p a t e r n i d a d espiritual se c o m p r e n d e desde la pa- Sin embargo, para los Padres, e l c r e c i m i e n t o de la fe continúa
t e r n i d a d sacramental; es decir, el m i n i s t r o genera a la vida d i v i n a c o n la c o n las catequesis mistagógicas, la meditación de la Escritura, la predi-
catequesis y e l r i t o bautismal. En este caso, el sacramento es insepara- cación de los anunciadores de la Verdad, los cánticos de alabanza y la
ble a la palabra y al r i t o . La palabra empieza, e n c i e r t o sentido, c o n las misma reflexión t e o l ó g i c a . ' D e este m o d o , p o r la Iniciación cristiana
enseñanzas catequéticas. La Didascalia afirma del Obispo: «Ama a aquel se inaugura la vida p r o p i a m e n t e cristiana que es asimilación y configu-
que después de Dios es t u padre y t u madre». ración c o n e l m i s t e r i o Pascual d e Cristo.
* * *
«Propterea, homo, agm)sce episcopo.s tuos, per quos es filius Dei, et dexteram,
matrem tuam,et ama eimi.qui post Deum pater tuus et mater tiia est». Didascalia
2, 33.
«Por esto, es costumbre llamar a aquellos padres espirituales, para que aprendan
por medio de ellos, cuál afecto deben mostrar con la en.señanza de las cosas espi-
rituales» Giovanni C;risostomo,/.í? catechesi battesimali V, 16.
«Según hemos explicado anteriormente, de dos maneras se puede llamar hijo a
una persona: o por naturaleza, en cuanto que es hijo de nacimiento; o porque .se «¿Qué os diré? ¡Oh si nuestro corazón suspint hacia aquella gloria inefable! ¡Si
sintiéramos hasta gemir por nuestra condición de peregrinos, y no amáramos el
580
hace hijo y se le tiene por tal.Y hay diferencia entre nacer y hacerse: porque el
primero nace de otro; en cambio el segundo es hecho por otro, es decir, o en mundo!¡Si no cesáramos de llamar con piedad, a Aquel que nos ha llamado! El
cuanto a su ser o en cuanto a la en.señanza doctrinal; pues suele llamarse hijo de deseo es lo intimo del corazón. Cuanto más es grande el deseo más crece el cora-
un maestro también a quien éste educa con su palabra, y al maestro se le llama zón, y, por tanto, tanto más seremos capaces de acoger a Dios.A inflamar en noso-
padre. En cambio, por naturaleza todos somos hijos de Dios por la creación, pues tros el deseo contribuyen la divina Escritura, esta asamblea, esta celebración de
él nos ha hecho. Mas en cuanto a la obediencia y la doctrina, no todos son hijos de los sacramentos, el bautismo santo, los cánticos de alabanza a Dios, nuestra misma
Dios, sino los que creen en él Qn 1,12) y hacen su voluntad (Mt 12,SO)». Ireneo de predicación». Agustín de Hipona, Comentario al Evangelio de san Juan 40,10:
Lyon, Contra las herejías 4,41,2. CCL 36, 356.
• medellín 1 2 8 / d i c i e m b r e (2006)
i: hTOcesso lumiano, limBraiiu uu m, uaiiiiiiMu inuiyii.u
O
d o c o m p o r t a m e n t o h u m a n o ; u m processo de humanizayáo que envolve
t e m a da inicia^jao leva-nos a pensar o cristáo p l e n a
m e n t e identificado c o m a sua fé.Alguém m a d u r o q u e aprendizagem e acolhida da heranya d o p a t r i m o n i o social.A simbólica
d e s c o b r i u a pérola preciosa d o reino. Este artigo ressalta, r i t u a l é o veículo possibilitador da consciéncia de pertenc^a ao g r u p o ,
a partir da fenomenología da inicia<;ao e da unidade que há entre os tres da re-ordena(;áo d o universo, da passagem d o caos á forma, ao cosmo.
sacramentos, algumas conseqüéncias que p o d e m dar novo alentó a pas- Os ritos iniciáticos p a r t i c i p a m d o e t e r n o r e t o r n o , d o reviver m i t o s e
toral da iniciacao tanto p o r etapas quanto para a completude d o processo arquetipos ftindantes da vida e das sociedades.
atualmente i m p e d e m sua afirma^jao ñas varias etapas d o processo. a extensáo de seu alcance c o m o processo de transmissáo c u l t u r a l , é
essencial para a perpetuayáo dos grupos e das sociedades. Há os r i t o s
Tratamos sobre as rela<;oes entre liturgia e catequese, particular- sociais para i n t r o d u z i r as pessoas ñas etapas da vida e e m formas d e
mente estendendo o olhar sobre as publica^oes catecjuéticas brasileiras. c o n v i v e n c i a pré-determinadas: as fases da iniciagáo da crianza até tor-
Essa visao deve ser c o m p l e t a d a c o m as demais dimensóes, p r i n c i p a l - nar-se u m m e n i n o ( a ) de rúa; o c o m p o r t a m e n t o r e p e t i t i v o da massa de
mente: bíblica, metodológica, social e antropológica. jovens pobres das grandes cidades para conseguir o p r i m e i r o t r a b a l h o ,
estudar á n o i t e ; a prática dos hábitos n o t u r n o s de fináis de semana...
medellín 1 2 8 / d i c i e m b r e (20O6)
D
medellín 1 2 8 / d i c i e m b r e (2006)
Antonio l-rancisco Lelo, Pbro. llllUIfll^aU. r milllHMV/, lili
N()ta-se, hoje, u m a dificuldade acentuada de c o n f e r i r ao sacra- A visao inadequada dos sacramentos m o t i v a u m a prática pasto-
m e n t o o seu justo lugar n o processo iniciatório e de reconhecer a ral que nao c o r r e s p o n d e á identidade dos mesmos. Os sacramentos
realidade de que é p o r t a d o r O e i x o de sentido d o processo de iniciacao nao nascem apenas de a l g u m m a n d a m e n t o p r e s c r i t o e x t e r i o r m e n t e ;
é dado pela celebrayáo sacramental, nao isoladamente, mas c o m o ápi- tém sua fonte na caridade de Cristo para a h u m a n i d a d e . Cristo q u e doa
ce de toda a tarefa evangelizadora. Significado e realidade salvífica q u e inteiramente sua vida, que, c o m o corat^ao de B o m Pastor, v e l o para
somente eles p o d e m c o n f e r i r n o t e m p o da Igreja. O q u e o a n u n c i o e a salvar a todos.
Palavra e x p l i c i t a m , o sacramento sela, c o n f e r i n d o a graya transformante
e unificadora pela aqáo d o Espirito Santo, para ser vivida c o m o resposta A dimensao transformadora da fé aparece c o m o u m a constante a
de adesao e de c o m p r o m i s s o ao longo da existencia da pessoa. ser ressaltada n o c u l t o litúrgico e na forma de pensar o simbolismo
sacramental,"passa a ver os sacramentos c o m o celebrayáo da presenta
O RICA, ao restabelecer o idnerário de fé, evidencia b e m a intera- de Jesús n o m e i o da comunidade e c o m o c o m p r o m i s s o c o m o r e i n o " . "
yao q u e há entre Palavra e sacramento. O c r i t e r i o da progressívidade
o r i e n t a e organiza as orac^oes e os r i t o s preparatorios e f u n d a m e n t a a Os efeitos de graya simbolizados pelo sacramento colocam-se
qualidade d o processo educativo. D u r a n t e esse t e m p o , a iniciativa h u - e m c o n t i n u i d a d e aos gestos libertadores de Cristo i m p u l s i o n a d o p e l o
mana será transformada pela graya de Deus e, p o u c o a p o u c o , o candi- Espirito e estáo destinados a gerar mais vida, a proteger e a salvar aqueles
dato é i n t r o d u z i d o na Igreja, c o r p o de Cristo. Segué a direyao d o me- hoje ameacjados, tais c o m o os q u e o u t r o r a f o r a m alvo da solicitude d o
nor compromisso ao maior empenho, da escuta da Palavra e da mudant^a Salvador A pessoa e a missao de Je.sus c o n s t i t u e m o f u n d a m e n t o da
de costumes e prática de boas obras.^ a(;ao s a c r a m e n t a l e m o s t r a m o v i g o r p r o f é t i c o d e sua atuayáo
messiánica.Aqui está u m a befa f o r m a de apresentar os sacramentos,
O d i n a m i s m o da v i v e n c i a teologal sustentado e animado pela c o m o símbolos continuadores da missao de Cristo de curar, salvar e
forma^jáo integral permitirá,desde o t e m p o p r e p a r a t o r i o , u m a c o m u n - evangelizar os pobres n o t e m p o da Igreja ( c f Le 4,16-24),
háo cada vez m a i o r c o m o m i s t e r i o pascal, o u seja, u m a participacao
efetiva na páscoa de Cristo, q u e antecipa a conforma<;áo e m Cristo A gra(;a recebida nos sacramentos gera os frutos de justíya e de
p r o p o r c i o n a d a pela recep<;áo dos tres sacramentos.' servi(;o aos p o b r e s , q u e o E s p i r i t o i n s p i r a c o m o s e g u i m e n t o d o
caminho aos discípulos. A prática de Jesús é c o n t i n u a d a n o m u n d o
Toda a preparayáo, e m sua fase catecumenal e de purifica(;ao, pela Igreja.
converge para a recep^jáo sacramental, as béntjaos, os e x o r c i s m o s
menores, c o m o também aqueles relacionados aos escrutinios p e d e m Deus c o n t i n u a sua obra criadora e salvadora n o m u n d o ; p o r isso,
a purificagáo e o c r e s c i m e n t o d o i n d i v i d u o para q u e po,ssa receber os a p a r t i r de u m a visao .sacramental, a Igreja aprende "a d e s c o b r i r e a
sacramentos e os seus f r u t o s pela m i s e r i c o r d i a d o Pai. reconhecer os sitiáis da presenta de Cristo e da ac:áo d o E s p i r i t o " na
h i s t o r i a ' c o m o l u g a r atual d a revela<;áo d o Senhor. A razao desse
Os sacramentos sao u m p o n t o de chegada da preparayao e p r i n c i p i o leva a Igreja ao encontró d o ser h u m a n o e m sua situayáo,
c o n s t i t u e m , também, o p o n t o de p a r t i d a para o m a i o r a p r o f t i n d a m e n t o p r o c u r a n d o encarnar o Evangelho.'Esse d i n a m i s m o da encarnatjáo faz
d o m i s t e r i o cristáo.A índole pascal, a vigilia pascal, c e n t r o da liturgia
crista, c o m sua espiritualidade batismal, será o ápice desse processo.
C:NBB, Catequese renovada. Sao Paulo, Paulinas, 1 9 8 3 . Documentos da C N B B 2 6 ,
n. ,305.
Cf. LEI.D, A n t o n i o Francisco, yl iniciacao crista. Catecumenato, dinámica C N B B . Dw-eínzesgerais da a<;ao evangelizadora da Igreja no Hrasil 1999-2002.
sacramentcd e testemunbo. Sao Paulo, Paulinas, 20()S. p. 4,3. Sao Paulo, Paulinas. 1 9 9 8 . Documentos da C N B B 6 1 , n. 7 8 , (citando Redemptoris
Cí.RICA.n. 1 9 . 2 .
missio, n. 5 6 ) .
Tal visao sacramental e l i m i n a a cisáo entre catequese e sacra- O acontecimento da Páscoa de Cristo alcanya-nos no t e m p o , para
mentos, os quais r e c o b r a m sua unidade e c o n t i n u i d a d e c o m o processo que entremos e m comunháo de vida e de m o r t e c o m a entrega de Cris-
evangelizador e c o n s t i t u e m o ápice da proclamayáo da fé na vida. to para a salvagáo do m u n d o . A q u i t e m sentido falar d o c u l t o espiritual
que o cristáo realiza e m sua vida ao oferecer, e m Cristo, seu trabalho e
Podemos c o n c l u i r que o catecumenato adquire feiyoes próprias sua vida inteira ao Pai, na íorqa. d o Espirito. Somos c o r p o de Cristo, e é o
de u m discipulado, d o seguimento de Cristo, e consegue, assim, supe- Cristo i n t e i r o , c a b e r a e m e m b r o s , que se oferece pela salvayao da
rar a histórica barreira da catequese c o n c e b i d a únicamente c o m o humanidade. Por isso, na Orayáo eucarística I I I , segundo a tradu(;áo
d o u t r i n a e da l i t u r g i a c o m o ato devocional o u c u m p r i m e n t o d o dever brasileira, a assembléia responde:"Fazei de nos u m a perfeita oferenda".
de religiáo. O o b j e t o é único: a c o n f i g u r a f a o d o ser n o m i s t e r i o da
páscoa de Cristo. A comunháo sacramental n o sacrificio d o Senhor é a maneira
plena de o cristáo p a r t i c i p a r da l i t u r g i a e alcanzar a graya p r i n c i p a l d o
sacramento: quem come a minha carne e bebe o meu sangue per-
Caminho l i t ú r g i c o manece em mim, e eu nele Qo 6,56). O u entáo, c o m o dizia santo
Agostínho:"Seja o que voces v é e m n o altar e recebam o que de fato
A iniciacao crista c o n c e b e os tres sacramentos e m unidade e voces sao: c o r p o de C r i s t o " (sermáo 272).
m u t u a m e n t e referenciados desde o efeito específico de cada u m . O
batismo marca a configurayáo sacramental na m o r t e de Cristo, na q u a l Assim, passamos a c o m p r e e n d e r a frase paulina: "Completo, na
o fiel torna-se u m a coisa só c o m Cristo, p o r q u e recebe seu Espirito e é minha carne, o que falta as tributares de Cristo em favor do seu
i n c o r p o r a d o nele.A conflgurayao e m Cristo significa que sua vocayao corpo, que é a Igreja ( C l 1,24). Enquanto o cristáo nao assumir a diná-
de Servo de Javé e sua missao redentora c o n t i n u a m e m todos aqueles mica pascal e m sua vida, será u m cristáo de verniz, c o m o aceña a
que travaram alianza c o m ele. Evangelii nuntiandi, n . 20: " I m p o r t a evangelizar — nao de maneira
decorativa, c o m o que aplicando u m verniz superficial, mas de maneira
A crisma destaca a dimensao pentecostal d o m i s t e r i o da Páscoa, vital, em p r o f u n d i d a d e , e isto até ás suas raízes"."
capacita aquele q u e foi marcado c o m o p r o p r i e d a d e daTrindade, c o m
os dons d o Espirito para alcanzar a m a t u r i d a d e e s p i r i t u a l e c o n t i n u a r a A m u t u a referencia dos tres sacramentos é p o u c o matizada nos
missao de Cristo nesse m u n d o . livros de catequese. É este d i n a m i s m o referencial, justamente, que ga-
rante a u n i c i d a d e de t o d o o processo, f u n d a m e n t a a identidade d o ser
Assim i n c o r p o r a d o s na Páscoa de Cristo, marcados c o m caráter cristáo e projeta-a c o m o tarefa pascal a ser c u m p r i d a ao l o n g o de t o d a
sacramental, p o d e m associar-se ao sacrificio d o Senhor, a p r e n d e n d o a a existencia d o fiel.A Instru<;ao sobre o culto do misterio eucarístico,
oferecer-se a si mesmos, seus trabalhos e todas as coisas criadas c o m e m sua p r i m e i r a parte, ao apresentar os p r i n c i p i o s gerais a serem ob-
Cristo ao Pai, n o Espirito. servados na catequese do p o v o sobre o m i s t e r i o eucarístico, o r i e n t a
nesse sentido:
A p r i m e i r a eucaristía e as demais, especialmente aquelas d o m i n i -
cais, m a r c a m a c o n t i n u a participacao n o m i s t e r i o pascal, levando a
Idem, ibidem.
Cf. LELO, Antonio Francisco. Mistagogia: participac:áo no misterio da fé. keinsta C:í SARTORE, D . Catequese e liturgia. In:TRiACCA, A. M. & SARIORE, D. (Org). Dicinnário
Eclesiástica Brasileira, n. 2 S 7 , pp. 6 4 - 8 1 , jan/ 2Ü0S. (le litiirliia. Sao Paulo-Lislioa, Paiilinas-l'aulistas, 1992. p 177.
A q u i , surgem temas próprios da liturgia a serem desenvolvidos Nao se associa o sinal sacramental c o m o seu conteúdo. Deixa-se
na catequese:que é a assembléia litúrgica; os tres t e m p o s da revelayáo; de entendé-lo c o m o realizagáo atual da única h i s t o r i a da salvayáo. O
figura e realidade;as partes da celebrayáo eucarística ( o u sacramental); sacramento é visto parcialmente, sob os efeitos q u e p r o d u z e s e m
a dinámica da celebrayáo da Palavra; a l i t u r g i a c o m o exercício d o c o n t i n u i d a d e c o m os conteúdos tratados a n t e r i o r m e n t e . Dessa forma,
sacerdocio de Jesús Cristo e acjáo nossa e m c o n j u n t o c o m ele presente o sacramento acaba t e n d o vida própria; a historia da salvaqáo e a obra
na celebraq:áo, pela forya d o Espirito Santo; a compreensao dos ritos e sacramental passam a ser coisas diferentes. Nao se parte de Cristo,
símbolos c o m o reveladores da ayáo pascal de Cristo e experiencias de sacramento o r i g i n a l d o Pai e da Igreja, seu sacramento p r i n c i p a l .
encontró c o m o Ressuscitado etc.
594 Conclusáo
" CNBB. Catequese renovada, n. 110.
" SAOR.\[5A CoNtiRpxíACAO Do.s RiTos. Instruíjao Eucharisticum mysterium. Sao Paulo,
Paulinas, 2005. o Diretorio Geral da Catequese, nn. 90-91, estendeu o cate-
" Embora as orienta<:oes da CNBB venham numa dire^-ao de plena intera^jao entre a c u m e n a t o c o m o paradigma de toda a catequese; também i d e n t i f i c o u
celebragao e a catequese. Cf. CNBB. Textos e manuais de catequese. Elahorafüo,
os principáis elementos que c o n f e r e m o estilo catecumenal a ser apli-
análise. avaliagao. Sao Paulo, Paulus, 1987. Estudos da CNBB 5.3, nn. 95-103-
cado na catequese de iniciacao p o r etapas. "'Vimos, também, que, para A catequese, t o m a n d o esse r u m o , necessitará de u m p e r f i l de
h a v e r u m a iniciat^áo c r i s t a d e f o r m a c o m p l e t a , há d e o c o r r e r a catequista c o m ampia forma<;áo, capacitado para o diálogo fé e c u l t u -
experiencia catecumenal e a recep<;áo dos tres sacramentos iniciáis. ra. Mais do que nunca, impóe-se u m a nova visao de fórma^jáo dos leigos.
Isso deverá o c o r r e r seja c o m a d u l t o s náo-batizados o u q u e n a o Somente boa vontade e c o n h e c i m e n t o s fragmentados n a o bastam
c o m p l e t a r a m a inicia<,;áo,seja c o m crian<,as,seia c o m jovens na iniciac;áo diante d o desafio a ser enfrentado c o m os adultos. Há d e pleitear-se a
p o r etapas. fbrma<:áo sistemática d o s cateciuistas; elaborar p r o j e t o s claros d e
tbrmay-áo continuada, respeitando os níveis dos catequistas.
A excelencia desse m o d e l o de pedagogía da fé deve acontecer
e m toda etapa. A tendencia atual é que surjam verdadeiros itinerarios Uma catequese adulta gera u m a Igreja adulta, isto é, c o m forte
de inicia<,áo sacramental, p a r t i c u l a r m e n t e para adultos e jovens cris- p r o t a g o n i s m o dos leigos, marcada pela ministerialidade (própria d o
mandos. m o d e l o catecumenal) e p e l o diálogo respeitoso e frutífero entre o
presbiterio e os leigos capacitados para a obra da evangelizayáo.
O estilo catecumenal requer uma mentalidade pastoral que o p t a
pelo planejamenU) e pela (brma(,ao p e r m a n e n t e de catequistas, q u e
c o m p r e e n d a a unidade d o processo e enxergue nele o f i m d a m e n t o da
vida e da ayáo dos eristáos na c o m u n i d a d e . Isso significa desconstruir
mentalidades e esciuemas pastorais bascados e m visoes sacramentáis
ultrapassadas q u e tentam se m a n t e r n u m a c u l t u r a de cristandade já
extinta.
O p r e s e n t e a r t i g o a l e r t o u para a necessidade de os t e x t o s
catequéticos apoiarem-se e m u m a teología litúrgica consistente q u e
dé contas de, paulatinamente, i n t r o d u z i r o catecúmeno, o eleito e o
neófito na celebrayáo d o m i s t e r i o da fé.
Manuel J o s é J i m é n e z R. Pbro.
Licenciado en Teología, Pontificia Universidad
Javeriana, Bogotá. Magíster en Teología de la Univesi-
dadSalesiana de Roma. Experto en Gerencia Educativa,
Universidad Pedagógica de Bogotá. Profesor de ITEPAL.
a) t e s t i m o n i o cristiano;
b) diálogo y presencia de la caridad;
c) a n u n c i o d e l Evangelio y llamada a la conversión;
1. Presupuestos
d) catecumenado e iniciación cristiana,
e) formación de la c o m u n i d a d cristiana, p o r m e d i o de los sacramen-
1 magisterio reciente insiste e n que la tarea p r o p i a de la
tos c o n sus ministerios. {AG 12-18).
I Iglesia es la evangelizacion,esto es,"llevar la Buena Nueva
á a todos los ambientes de la h u m a n i d a d y, c o n su i n f l u j o ,
Ad gentes distingue entonces tres m o m e n t o s o etapas e n el pro-
transformar desde d e n t r o , r e n o v a r a la misma h u m a n i d a d " ( i W 14; 18).
ceso evangelizador: situaciones inicíales, desarrollos graduales y cami-
El D i r e c t o r i o General para la Catequesis n o .sólo r e t o r n a este concep-
n o hacia la perfección. A cada u n a de ellas le c o r r e s p o n d e una acción
to de evangelizacion, sino que además subraya la necesidad de q u e los
educativa p r o p i a , pues se o r i e n t a n a dar e l a l i m e n t o adecuado al creci-
agentes de la evangelizacion o p e r e m o s desde una "visión g l o b a l " de la
m i e n t o de la fe e n su situación concreta y a acompañar el proceso
misma, identificándola necesariamente c o n el c o n j u n t o de la misión
p e r m a n e n t e de conversión. De m o d o tal que al m o m e n t o de "situacio-
de la Iglesia (DGC 4 6 ) .
nes iniciales" le c o r r e s p o n d e la acción de p r i m e r a n u n c i o ; al d e "desa-
r r o l l o gradual" la acción catecumenal de iniciación cristiana; y a la de
Según esto, señala el Directorio,"hemos de c o n c e b i r la evangeliza-
" m a d u r e z " las diversas acciones de educación p e r m a n e n t e e n la fe.
cion c o m o el proceso, p o r el que la Iglesia, movida p o r el Espíritu Santo,
anuncia y díAinde el Evangelio e n todo e l m u n d o , de tal m o d o que ella:
Nosotros estamos acostumbrados a v e r la evangelizacion como
a) impulsada p o r la caridad, i m p r e g n a y transforma t o d o e l o r d e n algo estático. Fácilmente p e r d e m o s de vista que es u n a actividad glo-
t e m p o r a l , asumiendo y r e n o v a n d o las culturas; bal y compleja. H e m o s de entenderla c o m o u n proceso que está al
b) da t e s t i m o n i o entre los pueblos de la nueva manera de ser y de servicio de la conversión p e r m a n e n t e y d e l c r e c i m i e n t o c o n t i n u o en
v i v i r q u e caracteriza a los cristianos; la fe, t a n t o de personas c o m o de comunidades, ya sea para suscitarla,
c) p r o c l a m a explícitamente e l Evangelio, m e d i a n t e el p r i m e r anun- fundamentarla o alimentarla. Y ello p o r q u e la fe es u n d o n destinado a
cio, llamando a la conversión; crecer y m a d u r a r e n e l creyente.'
d) inicia e n la fe y vida cristiana, mediante la catequesis y los sacra-
m e n t o s de iniciación, a los q u e se c o n v i e r t e n a Jesucristo, o a los
que r e e m p r e n d e n el c a m i n o de su seguimiento, i n c o r p o r a n d o a
unos y r e c o n d u c i e n d o a otros a la c o m u n i d a d cristiana;
"Los elementos de la evangelizacion tienen una concatenación dinámica, que \'ie-
e) alimenta constantemente el d o n de la comunión e n los fieles ne pedida por el nacimiento y crecimiento de la fe. La fe cristiana, en efecto, es
mediante la educación p e r m a n e n t e e n la fe (homilía, otras for- una realidad dinámica, que va madurando. La gradualidad de la acción evangeli-
zadora corresponde a las etapas de este nacimiento, crecimiento y maduración en
mas d e l m i n i s t e r i o de la palabra), los sacramentos y e l ejercicio
la fe. La gradualidad de la evangelizacion es signo del respeto de la Iglesia al
de la caridad; crecimiento personal del creyente. Su amor maternal desea dar a cada uno el
f) suscita c o n t i n u a m e n t e la misión, al enviar a todos los discípulos alimento más adecuado a su situación. En modo alguno significa camuflar o silen-
ciar exigencias de la evangelizacion. sino saber respetar las posibilidades gradua-
de Cristo a a n u n c i a r el Evangelio, c o n palabras y obras, p o r t o d o les del destinatario, adaptándose al momento en que se encuentra" Conferencia
cl m u n d o " ( D G C 48). lí|i¡scopal Española, Catequesis ele adultos, .J7.
2 "Sólo a partir de la conversión y contando con la actitud interior de"el que crea',
El p r i m e r a n u n c i o tiene la función de anunciar e l evangelio y la catequesis propiamente dicha podrá desarrollar su tarea específica de educa-
llamar a la conversión. El interés p o r el Evangelio y la conversión, q u e ción en la íe"DGC 62.
m e d i o de la catequesis, p o r la participación e n los sacramentos, p o r los Por eso, la catequesis debe ser considerada m o m e n t o p r i o r i t a r i o
c o m p o r t a m i e n t o s morales y testimonio que b r o t a n de su incorporación. e n la evangelizacion (DGC 64). Esto explica también p o r qué la opción
p o r la renovación de los procesos de iniciación cristiana es una opción
Iniciación cristiana es u n a expresión que nos exige ubicarla e n p o r la renovación de t o d o nuestro sistema educativo, pues toca t a n t o
algún lugar de la evangelizacion y e n algún m o m e n t o de la vida de la l o que antecede (acción misionera), a ella misma e n su i n t e r i o r (ac-
persona. La expresión deja i n t u i r q u e , t a n t o e n la vida d e l candidato ción catecumenal), c o m o l o que es su consecuencia (acción pastoral).
c o m o e n la e x p e r i e n c i a eclesial, hay u n " m o m e n t o de i n i c i o " , q u e se
p r o l o n g a hasta algún n i v e l de p l e n i t u d . Es e l m o m e n t o de la iniciación En la actualidad la iniciación cristiana tiene una importancia pri-
cristiana, ciue c o m p r e n d e la iniciación e n t o d o l o q u e la Iglesia es para mordial, tanto desde p i m t o de visto teológico c o m o pastoral. Y n o sólo
adherirse p l e n a m e n t e a ella: la palabra, el servicio, la celebración, la p o r las dificultades que encontramos en su aplicación concreta. Sino, so-
vida c o m u n i t a r i a y la misión. bre todo, p o r q u e e n ella se estmctura la personalidad del creyente; es la
etapa e n que se fundamenta la vida cristiana. Además, dada la necesidad
En esta etapa, la Iglesia ejerce la función de iniciación p o r m e d i o de n o dar p o r supuesta la acción misionera, así como de llevar a cabo la
de la catequesis, e n íntima conexión c o n los sacramentos de la inicia- acción de p r i m e r anímelo de modo institucionalizado, la iiúciación crís-
ción, t a n t o si v a n a ser recibidos c o m o si ya se h a n r e c i b i d o . Formas tiana y la catequesis que la acompaña, se presenta c o m o su consecuencia
i m p o r t a n t e s de esta función son: la catequesis de adultos y jóvenes n o y continuidad necesaria. Unida de este m o d o tan estrecho y e n necesaria
bautizados, e n el catecumenado; la catequesis de adultos bautizados coordinación c o n la acción misionera previa, la catequesis será asumida
que desean v o l v e r a la fe, o de los q u e necesitan c o m p l e t a r su inicia- p o r nosotros c o m o acción de iniciación, superando de este m o d o la men-
ción cristiana; la catequesis de los niños y de los jóvenes, q u e tiene de talidad tan c o m t i n que la reduce a su tarea presacramental.
En este sentido, toda Iglesia particular, e n o r d e n ante t o d o a u n a 2.3. Tercera etapa: la acción pastoral
adecuada iniciación cristiana, debe ofrecer varios servicios articula-
El término "acción pastoral" lo entendemos e n sentido estricto,
dos entre sí: a) u n proceso de iniciación cristiana, u n i t a r i o y coheren-
del m i s m o m o d o c o m o l o comprende el actual D i r e c t o r i o General
te, para niños, adolescentes y jóvenes e n íntima conexión c o n los sa-
para la Catequesis. Significa la tercera etapa de la evangelizacion dirigi-
cramentos de la iniciación ya recibidos o p o r recibir; y b ) u n proceso
da a los fieles de la c o m u n i d a d cristiana ya iniciados e n la fe. N o se le
de catequesis para adultos, ofrecido a aquellos q u e necesitan ser i n i -
considera entonces, e n sentido amplio, c o m o sinónimo de la acción
ciados m e d i a n t e e l c a t e c u m e n a d o d e a d u l t o s ; c ) u n p r o c e s o de
evangelizadora de la Iglesia.
reiniciación, especialmente para adultos; d ) u n servicio para c o m p l e -
tar o t e r m i n a r e n otros la iniciación (DGC 274).
La etapa de acción pastoral se dirige a los cristianos ya iniciados
que necesitan alimentar y madurar constantemente su fe a l o largo de
La catequesis de iniciación es el eslabón necesario entre la acción toda la vida. Es p o s t e r i o r a su educación básica (etapa catequético-
misionera, que llama a la fe, y la acción pastoral, q u e alimenta constan- i n i c i a t o r i a ) y la supone. C o m o etapa de educación p e r m a n e n t e e n la
t e m e n t e a la c o m u n i d a d cristiana. N o es, p o r tanto, u n a acción faculta-
604 tiva, sino u n a acción básica y f u n d a m e n t a l e n la construcción t a n t o de
fe, tiene e l carácter de ser alimento constante q u e t o d o organismo
adulto necesita para v i v i r (DGC 57). Se dirige n o sólo a cada cristiano,
la personalidad d e l discípulo c o m o de la c o m u n i d a d . Sin ella la acción para acompañarle e n el camino hacia la santidad, sino también a t o d a
misionera n o tendría c o n t i n u i d a d y sería infecunda. Sin ella la acción la c o m u n i d a d cristiana c o m o tal, para que vaya m a d u r a n d o t a n t o e n su
pastoral n o tendría raíces y sería superficial y confusa: c u a l q u i e r tor- vida i n t e r n a d e a m o r a Dios y de amor fraterno, c u a n t o e n su apertura
m e n t a desmoronaría t o d o e l edificio. al m u n d o c o m o c o m u n i d a d misionera (DGC 70).
Por la acción pastoral la Iglesia actualiza la acción salvadora de La renovación que se nos pide i m p l i c a esta necesidad, pero es m u -
Cristo, de cara a la implementación d e l Reino. Esta a m p l i a tarea i m p l i - cho más. Dicha opción nos lleva a mirar y a trabajar desde el fundamento
ca diversas acciones, denominadas p o r algunas funciones o mediacio- de nuestra vida cristiana personal y comunitaria, o sea, el fundamento de
nes eclesiales; es decir, m i n i s t e r i o s de la Iglesia e n diferentes ámbitos nuestra identidad: nuestra participación e n el misterio pascual de Cristo.
de realización.
Esto e x i g e q u e a n a l i c e m o s a l g u n o s p r i n c i p i o s t e o l ó g i c o s
A l o largo de la historia, la Iglesia ha dividid(í estas funciones de pastorales q u e i l u m i n e n nuestra lectura de la realidad, nuestras deci-
diversos modos, de acuerdo c o n una d e t e r m i n a d a interpretación bíbli- siones y nuestras acciones. El estudio de estos p r i n c i p i o s se o r i e n t a a
ca, visión cristológica, comprensión de la eclesiología, función de la la comprensión de la naturaleza, distintos aspectos, exigencias, fases y
jerarquía, corresponsabilidad de los laicos y análisis de la sociedad y e l articulaciones de la iniciación cristiana.
m u n d o . La trilogía profeta, sacerdote y rey ha servido c o n frecuencia
para e x p l i c a r la misión de Cristo, de sus discípulos y de la Iglesia.
3. í. Naturaleza de la iniciación cristiana
De este m o d o , las acciones eclesiales son enunciadas así;
La iniciación cristiana es u n d o n de Dios que la persona recibe
a) el m i n i s t e r i o profético o m i n i s t e r i o de la palabra o pastoral de la p o r la mediación de la Iglesia. Supone y exige también la l i b r e decisión
palabra, c o m o comunicación de la Palabra e n todas sus etapas de convertirse a Dios y de seguir a Cristo e n su Iglesia. Veamos las
(misionera-kerigmática, catequética y de educación permanente); i m p l i c a c i o n e s de esta afirmación para la comprensión de la iniciación
b) e l m i n i s t e r i o litúrgico o pastoral litúrgica, c o m o celebración de cristiana y para nuestra práctica pastoral.
los misterios cristianos;
c) e l m i n i s t e r i o real (pastoral social), c o m o servicio cristiano e n la 3.1-1. La iniciación cristiana es don de Dios
N o se trata entonces de u n a etapa cronológica q u e t e r m i n a sino "El p r i m e r a n u n c i o tiene el carácter de llamar a la fe; la cate-
de u n m i s t e r i o que acompaña. D e h e c h o la p r i m e r a herencia d e l Nue- quesis el de fundamentar la conversión, estructurando básicamen-
v o Testamento respecto a la Iniciación cristiana es q u e esta n o está te toda la vida cristiana, y la educación p e r m a n e n t e en la fe, en la
vinculada sólo a ciertos m o m e n t o s de la vida. Es decir, n o hay sacra- que destaca la homilía, el carácter de ser alimento constante que
m e n t o s para la infancia, n i para la adolescencia, n i para la j u v e n t u d , n i todo organismo adulto necesita para vivir" (DGC 57).
para la vejez; los sacramentos cristianos n o están v i n c u l a d o s a etapas
de la vida, sino a las iniciativas de Dios. Desde esta afirmación, p o d e m o s señalar q u e i n d u d a b l e m e n t e la
educación e n la fe e n sus distintas etapas (misionera, catecumenal y
3.1.2. La conversión: respuesta al don de Dios pastoral), es e l e m e n t o integrante de la iniciación cristiana, pues s i n
ella el d o n otorgado n o podría ser acogido, m a d u r a d o y v i v i d o .
La iniciación cristiana es a la vez acción de Dios y respuesta d e l
ser h u m a n o . Mediante la iniciación cristiana Dios sale a nuestro en- De todas las anteriores reflexiones aparece claro que a la. fun-
c u e n t r o y nos llama a v i v i r e n comunión c o n El. El h o m b r e , p o r su ción de iniciación, p r o p i a del m o m e n t o catequístico o catecumenal,
parte, acepta y acoge l i b r e m e n t e ese d o n de Dios y se entrega conña- anteceden unas acciones y surgen otras c o m o consecuencia.
damente a El. Por eso la iniciación cristiana es u n d o n de Dios q u e
requiere de nuestra respuesta, p o r m e d i o de la conversión. Se trata de t o m a r c o n c i e n c i a de dos cosas. P r i m e r o , que si b i e n es
verdad q u e la iniciación cristiana es e l e m e n t o f u n d a m e n t a l y p r i o r i t a -
Para el D i r e c t o r i o General para la Catequesis, la fe cristiana es
r i o de toda acción evangelizadora, n o debe ser c o n f u n d i d a c o n la tota-
ante t o d o conversión a Cristo, adhesión plena y sincera a su persona y
l i d a d del p r o y e c t o evangelizador Y segundo, de cara a u n p r o y e c t o
decisión de c a m i n a r e n su seguimiento. Es u n e n c u e n t r o personal c o n
u n i t a r i o , c o h e r e n t e y global de iniciación cristiana, entender q u e n o es
Jesucristo c o m o discípulo suyo. Exige el c o m p r o m i s o p e r m a n e n t e de
s u f i c i e n t e q u e e s t r u c t u r e m o s de m o d o armónico sus e l e m e n t o s
pensar, juzgar y de v i v i r c o m o El l o hizo. Así, el creyente se u n e a la
litúrgicos y catequéticos, sino q u e además tengamos presente l o q u e
c o m u n i d a d de los discípulos de Jesiis y hace suya la fe de la Iglesia.
precede (acción misionera - p r i m e r a n u n c i o ) a la iniciación cristiana y
lo q u e sigue c o m o consecuencia o resultado d e l proceso (acción pas-
La conversión lleva consigo u n c a m b i o de vida y u n a transforma-
toral). O c o m o l o hemos señalado c o n ocasión de la catequesis y pas-
ción p r o f u n d a de la m e n t e y d e l corazón, q u e se manifiesta e n todos
toral para cada u n o de los sacramentos de iniciación, considerar t a n t o
los niveles de la existencia. La fe es, además, u n d o n destinado a crecer
el "antes"como e l "durante"y el "después".'
e n e l corazón de los creyentes, l o que da o r i g e n a u n proceso de con-
versión p e r m a n e n t e q u e dura toda la v i d a (DGC 53-56).
Y ello, e n razón de q u e nuestra situación de nueva evangeliza-
Toda la educación e n la fe, desde aquella q u e se hace c o n los cion, exige q u e las tres acciones o etapas de la evangelizacion, se con-
Y es q u e la relación entre las tres etapas es básica para la marcha servicio a la persona y a la sociedad.
La inserción e n e l m i s t e r i o de Cristo y de la Iglesia y la transfor- sión de fe. Ella expresa la unión q u e debe p r o d u c i r s e entre " e l sí c r e o "
mación radical de la persona humana, se realiza mediante la Iglesia y de cada creyente y " e l c r e e m o s " de toda la Iglesia.
da, la que d e t e r m i n a la presencia d e l cristiano y de la Iglesia e n la funda nuestra identidad como creyentes en la Iglesia, especie de anun-
sociedad c o m o "sal de la tierra y l u z del m u n d o " . cio repetitivo y reiterativo a l o largo de t o d o e l proceso de iniciación.
La pastoral y la catequesis de cada u n o de estos sacramentos debe La catequesis, de acuerdo c o n l o enseñado p o r e l actual Directo-
ser el anuncio del Misterio Pascual de Cristo y nuestra participación r i o , tiene c o m o f i n la iniciación cristiana integral. Es c i e r t o q u e u n a
en El como anuncio central y fundamental, pues es el anuncio que parte de la catequesis está destinada a la preparación inmediata de los
sacramentos, p e r o esta n o es su finalidad única y última, sino la plena
incorporación c o n el Misterio de Cristo y de la Iglesia:"£/ fin definiti-
"La catequesis es el elemento fimclamental de la iniciación cristiana y está estre-
vo de la catequesis es poner a uno no sólo en contacto sino en
chamente vinculada a los sacramentos, especialmente al Bautismo, sacramento de
la le" (DGC 66). comunicm, en intimidad con Jesucristo" (DGC HO).
Lo p r o p i o de la catequesis es la iniciación global y sistemática e n b) esta formación orgánica es más q u e u n a enseñanza: es u n apren-
la fe de la Iglesia. Es u n p e r i o d o intensivo y suficientemente prolonga- dizaje de toda la vida cristiana, u n a iniciación cristiana integral;
d o de formación cristíana integral y fundamental. Por ser global, la c) es u n a formación básica, esencial, centrada e n l o nuclear de la
catequesis está abierta a todos los aspectos de la v i d a cristiana y tiene experiencia cristiana.
que ser iniciación e n todos ellos. (DGC 8 4 ) .
3.2.3. El catecumenado modelo de la catequesis
En este sentido, las tareas de la catequesis son: p r o p i c i a r el cono-
c i m i e n t o de la fe, la educación litúrgica, la formación m o r a l , enseñar a El c o n c e p t o de catequesis c o m o iniciación cristiana integral o
orar, la educación para la vida c o m u n i t a r i a y la iniciación a la misión. c o m o n o v i c i a d o de la vida cristiana obedece a la inspiración catecu-
Todas estas dimensiones e n las que educa la catequesis deben ser teni- menal de la misma, según el c o n c e p t o de catequesis de la Iglesia antigua.
das e n cuenta al m o m e n t o de la programación de la acción. Por eso, el D i r e c t o r i o de Catequesis insistirá e n q u e t o d a catequesis
posbautismal se inspire e n esta práctica de la Iglesia de los orígenes
C o m o l o señala e l D i r e c t o r i o : "todas las tareas son necesarias.
( D G C 33.59.88-91).
Así como para la vitalidad de un organismo humano es necesario
que funcionen todos sus órganos, para la maduración de la vida
La catequesis es u n a acción gradual q u e debe inspirarse e n el
cristiana hay que cultivar todas sus dimensiones (...). Si la cateque-
catecumenado bautísmal, hasta e l p u n t o q u e t o d a catequesis postbau-
sis descuidara alguna de ellas, la fe cristiana no alcanzaría todo su
tismal ( c o m o es e l caso de la catequesis de p r i m e r a comunión) debe
crecimiento " (DGC 87).
inspirarse e n el catecumenado bautismal. Es decir, debe dejarse fecundar
Lo más característico de la catequesis e n e l c o n j u n t o de las accio- p o r sus principales elementos conflguradores (intensidad e integralidad
nes eclesiales, es su carácter de explicitación y de profundización, c o n e n la formación, gradualidad e n etapas b i e n definidas, responsabilidad
relación a la conversión i n i c i a l y su opción de base gracias a la acción de la c o m u n i d a d cristiana, su vinculación a ritos, símbolos y signos).
de p r i m e r a n u n c i o , y de iniciación o fundamentación, e n relación c o n Sin embargo, hay q u e decir q u e entre la catequesis postbautismal y la
las diversas manifestaciones de la vida cristiana e n la Iglesia: la diaconía, catequesis prebautísmal, hay u n a diferencia fundamental. Esta diferencia
la k o i n o n i a , la l i t u r g i a y la palabra. p r o v i e n e de los sacramentos de iniciación recibidos p o r los p r i m e r o s .
formación e información.Así ha de ,ser también nuestra catequesis ac- acción misionera, cuando q u i e n t o m a parte e n ella es u n n o creyente,
tual. u n indiferente o u n bautizado alejado; o también c o m o acción de i n i -
ciación o de educación p e r m a n e n t e , cuando q u i e n p a r t i c i p a es u n
3.2.4. La catequesis: una función o forma del Ministerio de la creyente e n proceso de iniciación o de maduración {DGC 7 5 ) .
Palabra
Es posible distinguir entonces, entre dos tipos complementarios
Entendiendo la evangelizacion c o m o el h e c h o de llevar el p r i - de formación del cristiano: la formación inicial o catecumenal que es la
m e r a n u n c i o d e l evangelio a los que n o l o c o n o c e n , p o r m e d i o , del catequesis ( c o n las características reseñadas más arriba: orgánica, siste-
m i n i s t e r i o de la palabra, la evangelizacion ha llegado a c o m p r e n d e r s e mática, esencial, fundamental, integral) y la formación permanente o
c o m o e l p r o c e s o g l o b a l de la vida de la Iglesia. continua. La prímera es la formación unida al proceso catecumenal que
va desde la p r i m e r a conversión hasta la integración plena e n la vida de
De este m o d o , se habla de etapas de la evangelizacion e n el cami-
la c o m u n i d a d . La segunda, basada e n la anterior, continúa el desarrollo
n o hacia la p l e n i t u d creyente (acción misionera, acción catequístíca y
de la vida cristiana durante la etapa pastoral de la evangelizacion. Hace-
acción pastoral) y se c o n t e m p l a n las distintas acciones q u e la evange-
mos esta distinción e n o r d e n a una mayor y mejor claridad conceptual
lizacion abarca ( m i n i s t e r i o de la palabra, m i n i s t e r i o d e l servicio, minis-
de lo que se entiende p o r catequesis, y e n o r d e n también, a una renova-
t e r i o de la comunión y m i n i s t e r i o de la liturgia). Por la acción pastoral
ción de nuestra práctica catequética para hacer de ella i m i n s t r u m e n t o
la Iglesia actualiza la acción salvadora de Cristo, de cara a la implanta-
serio al servicio de los procesos de iniciación cristiana.
ción del Reino. Esta a m p l i a tarea i m p l i c a diversas acciones, denomina-
das funciones o mediaciones eclesiales, es decir, ministerios de la Igle-
Y l o hacemos también asumiendo l o enseñado p o r el actual D i -
sia e n diferentes ámbitos de realización.
r e c t o r i o , q u e señala l o siguiente: la expresión "catequesis p e r m a n e n t e "
es legítima siempre y cuando q u e n o se relativice el carácter p r i o r i t a -
El M i n i s t e r i o de la Palabra (pastoral profética),en coordinación y
r i o , fundante, estructurante y específico de la catequesis e n c u a n t o
articulación c o n el m i n i s t e r i o del servicio (pastoral social), el ministe-
iniciación básica. Este término de catequesis p e r m a n e n t e , h a de ser
r i o de la liturgia (pastoral litúrgica) y el m i n i s t e r i o de la comunión
e n t e n d i d o , p r i n c i p a l m e n t e , c o m o u n segundo grado de catequesis,
(pastoral de la comunión), es u n o de los elementos fundamentales de
p o s t e r i o r a la catequesis de iniciación, y n o c o m o la t o t a l i d a d de la
la evangelizacion e n su etapa de acción pastoral.
acción catequizadora (nota 6 4 al p i e de página d e l número 5 1 d e l
LXiQ.
Las principales ftinciones del ministerio de la palabra son las si-
guientes: convocatoria y llamada a la fe, mediante el p r i m e r anuncio; la
función de iniciación, p o r m e d i o de la catequesis e n íntima conexión Pensar así nos p e r m i t e u n a acción catequística q u e supera tanto
c o n los sacramentos de iniciación cristiana; y la ftmción de educación su reducción c o n c e p t u a l , c o m o si se tratara de una acción meramente
permanente e n la fe, llamada también p o r algunos catequesis perma- presacramental y la confusión de la catequesis c o n las demás acciones
nente. Esta última se realiza a través de formas m u y variadas, e n las que propias de la etapa de la acción pastoral. Nos p e r m i t e , finalmente, re-
sobresalen, entre otras, la litúrgica e n la homilía, e l estudio y p r o - cobrar para la catequesis l o q u e ella verdaderamente está llamada a ser
ñmdización de la Sagrada Escritura, la lectura cristiana de los aconteci- y hacer: ponerse al servicio de la iniciación cristiana integral. Favore-
mientos y de la sociedad, la profundización sistemática del mensaje cris- ce, además, t o m a r mayor conciencia de dos problemas que aún n o
tiano, distintas formas de catequesis ocasional y el estudio de la teología. son tan claros entre nosotros: e l vacío educativo que p r o d u c e la au-
sencia de acciones de p r i m e r a n u n c i o . Y segundo, t o d o l o relacionado
La educación religiosa escolar, d e p e n d i e n d o de q u i e n p a r t i c i p a c o n los deficientes procesos de iniciación cristíana.
en ella, p u e d e ser entendida e n algunos casos c o m o m o m e n t o de la
4. Algunas conclusiones
nicdellín I J H / d i e i e r n b r e ( 2 ( ) ( ) ( , )
Formación de catequistas para iniciación cristiana de adultos
Hno. Enrique G^rcia_AhuntiadaJ^
persona necesita catequesis y todavía n o está preparada para ¿Cómo dar esa formación? Se trata de desarrollar la mirada de fé
encaminar a otros a la v i d a cristiana. La espiritualidad p r o p i a de al m u n d o desde el e n t o r n o i n m e d i a t o , e n u n a "lectura teológica de los
t o d o catequista es la de u n m i n i s t r o de la Palabra e n escucha problemas m o d e r n o s "donde se p e r c i b e n tres aspectos."la acción crea-
agradecida de Dios para c o n s t r u i r Iglesia y servir al m u n d o p o r la dora de Dios, q u e c o m u n i c a a t o d o su b o n d a d ; la fuerza que p r o v i e n e
promoción de la justicia, la solidaridad y la paz (ver D G C 2 3 7 b ) . del pecado, q u e l i m i t a y e n t o r p e c e al h o m b r e ; e l d i n a m i s m o q u e b r o t a
de la Pascua de C r i s t o , c o m o g e r m e n de renovación'(DGC 16). El fervor
¿Cómo dar esa formación? Para lograr estas prácticas es preciso apostólico se enciende p o r la caridad i n f u n d i d a p o r el Espíritu Santo
poner al alcance de los catequistas los sacramentos y el acompaña- al m i r a r desde la fé las necesidades de salvación terrenal y eterna pre-
miento de personas disponibles para su animación espiritual, prin- sentes alrededor, e n e l p r o p i o país y e n el m u n d o , c o n el apoyo de
cipalmente el párroco y los catequistas de mayor experiencia cris- d o c u m e n t o s de nuestros obispos y conferencias episcopales''*, q u e asi
tiana e n sus f r e c u e n t e s r e u n i o n e s de oración, evaluación y capacitan para ser b u e n catequista e n m e d i o de adultos m u y informa-
planeamiento y en jornadas formativas periódicas, tanto propias dos aunque c o n c r i t e r i o s e n general ajenos a la fe cristiana. U n a c u l t i -
c o m o de la pastoral orgánica. Estas últimas amplían su horizonte vada p i e d a d mariana p e r m i t e d e s c u b r i r y c o m p a r t i r la vocación apos-
eclesial y su inserción e n el m i m d o c o n sus urgencias de transforma- tólica de Maria (ver H c h 1,14).
ción para la libertad económica, social, política, cultural y religiosa'l
C. La madurez apostólica consiste sobre t o d o e n el afán evangeli- 3. F o r m a c i ó n en el S A B E R del catequista para adultos,
zador que despierta su creatividad ante las exigencias d e l m u n d o sea v a r ó n o mujer
actual, siempre e n sintonía c o n e l p r o y e c t o de misión p r o p i o de
la p a r r o q u i a , de la diócesis, de la conferencia episcopal y de la El catequista para adultos, que e n el i n i c i o del tercer m i l e n i o e n
Iglesia universal. Mueve a p r e d i c a r sólo a Cristo y su sabiduria de nuestros países h a n aumentado notablemente su nivel p r o m e d i o de
la c r u z e n m e d i o de u n m u n d o q u e desprecia este p r o y e c t o divi- escolarización, p o r l o menos e n nuestras ciudades ha de tener c o m p l e t a
n o ; lleva a buscar al extraviado y a fortalecer al débil e n la fe; hace su educación media o preimiversitaria,y mejor si tiene más. Esto le per-
capaz de v i v i r las limitaciones y sufrimientos de la misión de la m i t e c o m p r e n d e r s i q u i e r a sea sintéticamente la m o d e r n i d a d y
Iglesia bajo e l signo c o n t r a d i c t o r i o de la c r u z gloriosa de Cristo"'; postmodernidad mencionadas c o m o retos originantes de la Nueva Evan-
hace c o m p r e n d e r la salvación integral que i n c l u y e la liberación gelizacion p o r nuestros obispos e n Santo D o m i n g o , y las dificultades
de las opresiones terrenales y de t o d o c u a n t o aparta de Dios. frente a la fe cristiana que c o n o sin razón suelen o p o n e r los círculos
I n c l u y e el espíritu maríano p o r ser María la Madre y m o d e l o d e l académicos y los medios públicos de comunicación, antes de buscar
catequista, q u e e n c u e n t r a e n ella el a m o r m a t e r n a l para guiar y cómo superarlas competentemente^». Es l o usual y admirable desde hace
acompañar a quienes buscan la vida nueva de C r i s t o ' " y el m o d e l o años e n Cuba. Ya los católicos laicos, sin ser catequistas, necesitan "dar
de persona e m p r e n d e d o r a p o r fidelidad a Dios"*.
" n i CONFERENCIA CÍENERAL DEL EPISCOPADO Ij\TINOAMERICANO. La evan- Por ejemplo: a nivel latinoamericano: DM 2.1-7; 3.2-3; 4,2-7:5,1-9; 6.1-4; 7.1-12; DP
gelizacion en el presente y en el futuro de América Latina. Puebla, CELAM, 1979. 15-109; 305-315; 409-456; 531-534; 571-581; 619-637; 722-729; 777-785; 834-840;
Se abrevia: DP Aquí: DP 475. 896-915:977-991; 1014-1023; 1051-1062; 1065-1079, 1100-1113; 1135-1140; 1167-
CONGREGACIÓN PARA LA EVANGELIZACK)N DE LOS PUEBLOS, Guía para los 1181; 1257-1267. En el mundo: GS 4-10; 51-52; 54-56;60;63-6(5; 73-76; 79-83; EN 9-
Catequistas. Documento de orientación vcjcaciomü, de formación y de promo- 10; 18-20;
ción del Catequista en los territorios de misión que dependen de la Congregación Ver GARC :ÍA AHUMADA, ES.C., E. Ciencia moderna y fe catóMca. Santiago de (:hile.
para la Evangelizacion de los Pueblos (1993), 9. Se abrevia: GCM. liberíadcs, 1999.jambien el capítulo 10, Evangelizacion de la cultura académica,
Ver GCM 10. en (.AltCIA AHUMADA, líS.C., E. ¡eología de la educación. .Santiago, liberiade.s
'» vmLOm.Marialis Cultas (1974), 37. 2003, 38S i l 3
razón de la esperanza que hay e n ellos, frente al m u n d o y sus graves y e) " D e b e ser u n a formación teológica m u y cercana a la experiencia
complejos problemas"^'. En el e x t r e m o opuesto, p o r m e n c i o n a r u n indi- humana, capaz de relacionar los diferentes aspectos d e l mensaje
cador, n o puede ser aiin animador de iniciación catecumenal de adultos cristiano c o n la vida c o n c r e t a de los h o m b r e s y mujeres,'ya sea
actuales q u i e n carece de lectura comprensiva o n o es capaz de c u m p l i r para inspiraría, ya para juzgarla, a la l u z d e l E v a n g e l i o ( C T 2 2 ) '
las instrucciones de u n a encuesta escrita, p o r q u e n o podrá asimilar el (DGC241C).
nivel de formación permanente requerido e n la Iglesia de h o y " . f) Ha de ser útil para despertar y reactivar " e n e l corazón del n o
c r e y e n t e , d e l indiferente o d e l q u e p e r t e n e c e a otra religión., i i n
Además de esta c u l t u r a general, necesita dos clases de saberes interés p o r e l Evangelio" ( D G C 56a), c o n base e n las grandes
exigidos p o r su tarea p r o p i a , q u e sólo se adquieren e n serios cursos interrogantes acerca d e l ser h u m a n o y de su vida en el m u n d o ' ' ,
sistemáticos: planteadas e n textos bíblicos c o m o el de Job o el de Qohelef^".
g) H a de i n c l u i r u n c o n o c i m i e n t o suficiente de la teología catequé-
1) U n saber bíblico-teológico c o n ciertas características: tica: la relación entre la revelación y la fe ( D G C 36-45), la Palabra
de Dios c o n t e n i d a e n la Biblia y e n la Tradición ( D G C 30), la natu-
a) U n " c o n o c i m i e n t o orgánico d e l mensaje cristiano, articulado e n raleza de la catequesis ( D G C 237c), el puesto de la catequesis en
t o r n o al m i s t e r i o central de la fe q u e es Jesucristo" ( D G C 240a), la evangelizacion ( D G C 4f>-57),el catecumenado de adultos (DGC;
que sea "de carácter sintético, que corresponda al anuncio que se 88-91), el m i n i s t e r i o d e l catequista e n la Iglesia ( D G C 249a).
ha de transmitir..que respete la'jerarquía de verdades'"(DGC 2 4 l a ) ;
b) Una visión orgánica de "las tres grandes etapas de la historia de la 2) C o n o c i m i e n t o de algunas ciencias humanas:
salvación:Antiguo Testamento, vida de Jesucristo e historia de la
Iglesia" ( D G C 240c); "La Sagrada Escritura deberá ser c o m o e l a) Ciertos resultados de la sicología de las relaciones interperso-
alma de toda esta formación" ( D G C 240e); nales«, de la sicología d e l aprendizaje^^ de la sicología de la co-
c) "Los grandes núcleos d e l mensaje cristiano:Símbolo, liturgia, mo-
ral y oración" ( D G C 2 4 0 d ) ; " E l Catecismo de la Iglesia Católica
será referencia d o c t r i n a l f u n d a m e n t a l de toda la formación, j u n -
Explico este asunto que veo muy descuidado, en: Catequesis de iniciación y per-
tamente c o n e l Catecismo de la p r o p i a Iglesia p a r d c u l a r o l o c a l "
manente de adultos, l.cit, 457-180. c.sp.46.3-465,Ayudan los aportes de t^.ASTALDl,
( D G C 240f); \.?.FJ hombre, un misterio, .aproximaciones filosófico-teológicas. Buenos Aires,
d) "Esa síntesis d e fe ha de ser tal q u e ayude al catequista a madurar Edebé Argentina, 1999. STEIN, (Santa) Ediih. Vocación del hornlm-y de la mujer
segiín el orden de la naturaleza y de la gracia, en: STEIN, Edith Obras selectas
e n su p r o p i a fe, al tiempo q u e le capacite para dar razón de la Burgos, Monte Carmelo^ 1998.VÉLEZ CORREA.J.H hombre, un enigyna.Antro-
esperanza e n u n t i e m p o de misión" ( D G C 2 4 l b ) ; pología filosófica. Santafé de Bogotá, CEIAM, 1995. RUIZ DE LA PEÑA, J.L. Las
nuevas antropologías, un reto a la teología. Santander, SalTerrae, 1983. GEVAERT
SDB, J. El protylema del hombre. Introducción a la antropología filosófica.
Salamanca, Sigúeme, 1976. FRANKL.V La presencia ignorada de Dios. Psicotera-
pia y religión. Barcelona, Herder, 1988". Ofrezco una síntesis sencilla a los cate-
quistas en: Antropología para personal apostólico. Santiago, ONAC, 1981,17-34,
JUAN PABLO II, Exhortación apostólica ChrisHfkIeles totó (1988), 60c. Para los recomenzantes propone veinte aspectos en la manera renovada de pre-
Ha encontrado esta dificultad en su investigación sobre los catequistas de sentar la fe católica FOSSION, SJ.,A. Volver a empezar.Veinte caminos para vol-
catecumenado el Pbro. Mauricio A ( i l lAYO QUEZADA. Proyecto deformación ini- ver a la fe. Santander, SalTerrae, 2004.
cial de catequistas de iniciación cristiana de adultos en el decanato Talcahuano Ver la bibliografía de la nota 15, cuya teoría se puede sintetizar para la reflexión
de la Arquidiócesis de la Santísima Concepción (Chile). Tesis para optar a la compartida y aplicada por los catequistas..
Licenciatura en Ciencias de la Educación con especialización en Pastoral Cate- ülAZTEJO,Javier y VALENZUELA MAGAÑA, Eduardo. Aplicando Lnteligencias Altíl-
quética en la Universidad Pontificia Salesiana de Roma, mediante el Instituto Su- tiples en la Educación de la Ee. Santiago, Don Bosco, 1999. /:/ Constructivismo
perior de Pastoral Catequética de Chile "Catecheticum". Prof Guía: Hno. Enrique en la Educación de la l'e. Santiago. Don Bosco, 1998. El Aprendizaje Cooperativu
García Ahumada, ES.C. Santiago, 2005. en la (.(daiiiesis Saniiago, Don Bosco. 1998.
VALLE, S.V.D., Edenio, Desarrollo religioso y catequesis con adultos: contexto (iARCÍAAHllMADA.ES.CE. Cow/zw/cí/c/ón audicwisualpara evangelizarSíin-
sicológico •Catecheticum" 6 (200.3) 35-52. GARCÍA AHUMADA, ES.C, E. Edad tiago.Tíberíades, 1999.A partir desde las relaciones humanas y de la sicología de la
adulta: etapas sicológicas, educación, catequesis "Medellín" XX1X-I14 (20t)3) comunicación se proponen recursos y ejercicios prácticos en su ma) oría al alcan-
335-366, esp. 336-351. ce del catequista de pocos medios económicos.
Ver GARCÍA AHUMADA, ES.C.. i.Antropología para personcd apostólico, ob. cit., 111 Parte, Cap. 1, La pedagogía de Dios, ñientc y modelo de la pedagogía de la fe
esp. 34-55. Se explica la diferencia epistemológica entre antropología teológica, (DCiC 139-14'^). El magisterio eclesial alude también a este tema en DV 15. CT 5H.
antropología filosófica -las únicas tjue se estudian hasta ahora en los seminarios-, Chl.61 .CEC 53,122,684,1964; IX;C 3K.rratamiento sistemático en (iARCÍA AHI i
antropología física o biológica,y antropología cultural. MADA, ES.C. E. la pedagogía de Dios Sanli.igo.'iiberiades, 200 í, 89 pags.
e n vez d e l academicismo oral y escrito p r e d o m i n a n t e todavía e n l<js ofrece e n los seminarios debe c o m p l e m e n t a r s e c o n una "forniHCldn
cursos teóricos, aunque van e n retirada e n las universidades reno\'a- catequética de los presbíteros" q u e sea "exquisitamenie cuUlaUu" por
das, h a n de tener las características didácticas q u e se esperan de las los Obispos, según p i d e la Iglesia ( D G C 234b), l o cual puede eoiKTC-
i n t e r v e n c i o n e s educativas de los catequistas ( D G C 2371)-Además, la tarse e n u n a especialización en pastoral catequética. Nolese q u i ' lu
responsabilidad de emplear buena pedagogía de adultos y de transmi- formación pastoral e n cualquier especialidad sobrepasa las dIstIpllniiN
tirla es de los autores de programas y de material catequístico, q u e h a n teológicas, aunque se p r e t e n d a que éstas llevan acentuación pa,Nlonil,
de diseñar procesos educativos de la fe respetuosos de la sicología y y debe i n c l u i r t a n t o ciencias humanas c o m o técnicas metodológicas"
de la m o d e r n a educación de adultos'*. La capacitación pedagógica del (DSD 2 9 b ) .
catequista se p u e d e realizar e n sus aspectos teóricos, cuando aprende
a utilizar u n m a t e r i a l o p r o y e c t o catequístico basado e n algunos p r i n - Estos formadores h a n de cultivar actitudes indispensables jiara
c i p i o s pedagógicos explícitos; y d e u n a m a n e r a práctica, e n las educar adultos, que Paul Griéger reduce a tres: 1) acogida a su origina-
reuniones comunitarias, n o r m a l m e n t e semanales, c o n sus colegas de lidad aquilatada e n la experiencia de u n a vocación única; 2) confian/a
m i n i s t e r i o - entre los cuales hay algún c o o r d i n a d o r de mayor expe- basada e n e l c o n o c i m i e n t o de su i n d i v i d u a l i d a d y circunstancia, ex-
riencia - e n que evalúa l o h e c h o e n la sesión a n t e r i o r y prepara la presada e n la aceptación de sus sugerencias al p r o c e s o f o r m a i i v o ,
próxima, p r o c u r a n d o c o m p r e n d e r el sentido de las actividades q u e ha manifestada e n e l r e c o n o c i m i e n t o de su e x p e r i e n c i a q u e habilita pani
de p r o p o n e r a sus i n t e r i o c u t o r e s para lograr e n ellos determinados orar y actuar c o n motivaciones originales, y e n la tolerancia funilaila
aprendizajes. e n las limitaciones reconocidas e n cada cual y e n la Iglesia, y 3) c o n m -
nícación para la comunión de los diferentes, capaz de c o m p r e n t l e r
Si la formación e n e l saber necesario al catequista se p u e d e i m - disensos, criticas y la l i b e r t a d para plegarse o n o a las actividades pro-
p a r t i r e n f o r m a teórica, la formación e n e l ser y e n e l saber hacer se puestas"'.
realiza m u c h o m e j o r e n procesos c o m u n i t a r i o s q u e d a n gran i m p o r -
tancia al c o m p a r t i r y d i s c u t i r e n grupos de iguales. Eso c o n t r i b u y e a
c o n f e r i r l a toda la formación una naturaleza eclesial"(DGC 236; 246s). 6. La f o r m a c i ó n de catequistas para la i n i c i a c i ó n
cristiana de n i ñ o s , adolescentes y j ó v e n e s