Está en la página 1de 52

•iiti y pastoral paraca américa latina

XXII n"128/dicíc:iembre 2006

•ici.ición crislstiana
t l h c i p u l a d c

«tiMiM L a t i n o a m e r í c a c a n a de Catequesis

•tUrti ton cristiana en wi la é p o c a


• • r . i d r c s de la l g l « s i ^ i a

' « | 3 u : Proceso huin<fn"no, itinerario de fe,


Diho l i t ú r g i c o

«llOM del proceso deje i n i c i a c i ó n cristiana


• l u r del proceso deile evangelizacion

•iDituM de c a t e q u i s t a s ü s para i n i c i a c i ó n
> <lc adultos

Ir ITEPAL
Teología y P a s t o r a l para América L a t i n a
Vol. X X X I I / No. 128 / D i c i e m b r e 2 0 0 6

Q I n i c i a c i ó n cristiana
y discipulado

ITEPAL
INSTITUTO TEOLÓGICO-PASTORAL PARA A M É R I C A LATINA

Bogotá D.C. - C O L O M B I A
ai p a l a « u i i v r i w a b a i i n a • • • c r M I .

medellín
Teología y Pastoral para América Latina
Revista Trimestral Fundada en 1975

9}[SS12L L e ó n i d a s Ortiz L o z a d a , p b r o .
R e r i o r d e l Itepal

Secretario y Suscrlpoones Luis Guillermo Pineda

E
A s i s t e n t e Administración I T E P A L
' n l o s d i v e r s o s números d e l a R e v i s t a M e d e l l í n d e l p r e s e n -
te año h e m o s p r e s e n t a d o e s t u d i o s q u e c o n t r i b u y e n , d e s d e
Consejo Editorial M o n s . Carlos Agüiar Retes (México)
/ d i s t i n t o s ángulos, a p r e p a r a r l a V C o n f e r e n c i a G e n e r a l d e l
M o n s . Ricardo Cuéllar R o i n o (México)
M o n s . G u i l l e r m o Melguizo Yepes (Colombia) E p i s c o p a d o L a t i n o a m e r i c a n o a realizarse e n A p a r e c i d a , B r a s i l , d e l
M o n s . Cristian Precht Bañados (Ciiile) 13 a l 3 1 de M a y o d e 2007.
Padre Víctor M a n u e l R u a n o Pineda (Guatemala)
Padre Mario d e Franga Miranda (Brasil)
E n esta ocasión d a m o s a conocer l a C o n c l u s i o n e s d e l a I I I Semana
Notíi: El Autor de cada artículo de esta publicación asume la responsabilidad L a t i n o a m e r i c a n a d e Catequesis, c o n v o c a d a p o r la Sección d e C a -
de las opiniones que expresa.
tequesis d e l D e p a r t a m e n t o d e Misión y E s p i r i t u a l i d a d d e l
C E L A M , c o m o preparación a l a V C o n f e r e n c i a G e n e r a l , t e n i e n d o
c o m o faro i l u m i n a d o r e l t e m a "Discípulos y m i s i o n e r o s d e Jesu-
P R E C I O D ES U S C R I P C I Ó N para e l año d e 2007
cristo p a r a q u e n u e s t r o s p u e b l o s e n Él t e n g a n v i d a " y c o m o h i l o s
C O L O M B I A : $ SO.OOO.oo c o n d u c t o r e s l a iniciación c r i s t i a n a y l a catequesis d e inspiración
AMÉRICA L A T I N A : USt 60,oo catecumenal.
ASIAYÁFniCA: U$$ 65,oo
EUROPA Y AMÉRICA DEL N O R T E : US J 75,oo
E l D o c u m e n t o c o n c l u s i v o , e l a b o r a d o c o n l a participación d e dele-
g a d o s d e b u e n a p a r t e de los países de América L a t i n a y el C a r i b e ,
Forma de Pago a la A d m i n i s t r a c i ó n de la Revista es u n v a l i o s o a p o r t e e n e l c a m i n o d e preparación a A p a r e c i d a . E l
COLOMBIA: Cheque en pesos colombianos a nombre del CELAM
Consignación en las cuentas bancarias: Granahorrar 1200-37448-4; Colmena: 0102500068995
p r i m e r capítulo se refiere a l a iniciación c r i s t i a n a e n e l i t i n e r a r i o
Las Villas: 01713043-6 (todas a nombre de CEIAM) d e l discípulo, d e s t a c a n d o la primacía d e la Palabra, la i m p o r t a n -
OTROS PAÍSES: Cheque en dólares americanos sobre Banco de Estados Unidos a favor del CEtAM
cia d e l t e s t i m o n i o y d e l diálogo y e l p a p e l f u n d a m e n t a l d e l k e r i g m a
Efectivo ó giro postal en dólares americanos.
En cualquier caso favor enviar la constancia de la transacción a: c o m o " a n u n c i o alegre, d i r e c t o e i n c i s i v o de C r i s t o v i v o " . E l s e g u n d o
capítulo p r o f u n d i z a l a íntima relación q u e d e b e e x i s t i r entre co-
m u n i d a d eclesial e iniciación c r i s t i a n a , t e n i e n d o e n c u e n t a q u e e l
d i s c i p u l a d o sólo se p u e d e v i v i r e n c o m u n i d a d . E l tercer capítulo
INSTITUTO TEOLÓGICO-PASTORAL PARA AMÉRICA LATINA - ITEPAL d e f i n e el p e r f i l d e l catequista, q u i e n p a r a ser v e r d a d e r o discípulo
Avenida Boyacá No. 169D-75 / A.A. 253353 misionero, debe reafirmar su i d e n t i d a d como cristiano, centrar su
Tels.: (57-1) 667 0050 - 667 0110 - 667 0120 formación e n l a P a l a b r a de D i o s , celebrar s u fe e n l a L i t u r g i a y
Fax: (57-1) 677 6521 / E-mail: itepal@celam.org
estar i n t e g r a d o e n l a p a s t o r a l orgánica de s u c o m u n i d a d eclesial.
Bogotá D.C. - COLOMBIA
F i n a l m e n t e , e l c u a r t o capítulo p l a n t e a l a u r g e n c i a d e q u e la cate-
© quesis t e n g a s i e m p r e u n a inspiración c a t e c u m e n a l e n l a línea d e l
Edición N o . 125 - 2000 ejemplares - 2006 s e g u i m i e n t o d e Jesús, h a b i d a c u e n t a q u e los sacramentos d e i n i -
I S S N 0121-4977 ciación c r i s t i a n a s o n los q u e i m p r i m e n e n c o n j u n t o l a i d e n t i d a d
d e l discípulo.
Impresión: E D I T O R I A L KIMPRES L T D A .
Impreso en Colombia - Printed i n Colombia
O f r e c e m o s a los lectores este D o c u m e n t o , acompañado d e a l g u n o s
e s t u d i o s sobre e l m i s m o t e m a d e la iniciación c r i s t i a n a , c o m e n z a n -
d o p o r u n r e c o r r i d o histórico y d o c t r i n a l e n l a teología d e los Pa-
dres d e la Iglesia, q u i e n e s t i e n e n u n a p e r m a n e n t e preocupación p o r
la inserción d e l o s n u e v o s s e g u i d o r e s d e Jesús e n l a c o m u n i d a d
eclesial. L o s Santos Padres destacan las catequesis mistagógicas, la
meditación d e la E s c r i t u r a , l a predicación, los cánticos d e a l a b a n z a
y l a m i s m a reflexión teológica c o m o e l e m e n t o s f u n d a m e n t a l e s e n
el c r e c i m i e n t o y maduración d e l a fe d e l discípulo. Para l a f o r m a -
ción d e l discípulo, la iniciación c r i s t i a n a es, a l a v e z , u n proceso
h u m a n o , u n i t i n e r a r i o d e fe y u n c a m i n o litúrgico, e l e m e n t o s ínti-
m a m e n t e e n t r e l a z a d o s , l o c u a l exige u n a preparación g r a d u a l , u n a
adhesión p e r s o n a l a Jesucristo y u n a vinculación f e r v o r o s a a l a co-
m u n i d a d cristiana.

Ya e n e l año 2003 la Revista Medellín dedicó e l N o . 114 a p r o f u n d i -


zar e n el R i t u a l d e Iniciación C r i s t i a n a de A d u l t o s - R I C A , d e s d e los
p u n t o s d e v i s t a teológico, litúrgico y catequetico. E n este número
se p r e s e n t a n n u e v o s e l e m e n t o s e n u n t e m a t a n i m p o r t a n t e p a r a la
III Semana
v i d a y misión de la Iglesia, e n este proceso de s e g u i m i e n t o d e l Señor. Latinoamérica
E s p e r a m o s q u e sea u n a h e r r a m i e n t a eficaz e n e l c a m i n o d e p r e p a - de Catequesis
ración a A p a r e c i d a y sea d e u t i l i d a d p a r a l o s lectores.

El Director
La iniciación cristiana y la
catequesis de inspiración
catecumenal, a la luz
del discipulado

medellín 1 2 8 / d i c i e m b r e (2006)
D
taiioriai
D-
O f r e c e m o s a l o s lectores este D o c u m e n t o , acompañado d e a l g u n o s
e s t u d i o s sobre e l m i s m o t e m a d e l a iniciación c r i s t i a n a , c o m e n z a n -
d o p o r u n r e c o r r i d o histórico y d o c t r i n a l e n l a teología d e l o s Pa-
dres d e l a Iglesia, q u i e n e s t i e n e n u n a p e r m a n e n t e preocupación p o r

C
la inserción d e l o s n u e v o s s e g u i d o r e s d e Jesús e n l a c o m u n i d a d
eclesial. L o s Santos Padres d e s t a c a n las catequesis mistagógicas, la
meditación d e l a E s c r i t u r a , l a predicación, l o s cánticos d e a l a b a n z a
y l a m i s m a reflexión teológica c o m o e l e m e n t o s f u n d a m e n t a l e s e n
el c r e c i m i e n t o y maduración d e l a fe d e l discípulo. Para l a f o r m a -
ción d e l discípulo, l a iniciación c r i s t i a n a es, a l a v e z , u n p r o c e s o
h u m a n o , u n i t i n e r a r i o d e fe y u n c a m i n o litúrgico, e l e m e n t o s ínti-
m a m e n t e e n t r e l a z a d o s , l o c u a l e x i g e u n a preparación g r a d u a l , u n a
adhesión p e r s o n a l a Jesucristo y u n a vinculación f e r v o r o s a a l a c o -
m u n i d a d cristiana. Vil,...,

Ya e n e l año 2003 la Revista M e d e l l í n dedicó e l N o . 114 a p r o f u n d i -


,<-ií>. , . ir- .
-O
zar e n el R i t u a l d e Iniciación C r i s t i a n a d e A d u l t o s - R I C A , d e s d e l o s
p u n t o s d e v i s t a teológico, litúrgico y c a t e q u e t i c o . E n este número
se p r e s e n t a n n u e v o s e l e m e n t o s e n u n t e m a t a n i m p o r t a n t e p a r a l a
III Semana UÜ'Ot

v i d a y misión d e l a Iglesia, e n este proceso d e s e g u i m i e n t o d e l Señor. Latinoamérica


E s p e r a m o s q u e sea u n a h e r r a m i e n t a eficaz e n e l c a m i n o d e p r e p a - de Catequesis
ración a A p a r e c i d a y sea d e u t i l i d a d p a r a l o s lectores. . •
-i 'l-(".> ú i i - ' ' i .

i'l .'. ..•í-.fA* ' i q •tf,.-.4(Mn»«)J->n', El Director


La iniciación cristiana y la
on./l-'í' ' i !'» iV líti-^i, •-.•/TÍ f. 'U'y.í \:.u,V: catequesis de inspiración
•ríbJ':i)í.jf:i' t í ,f.. h ,\,C)rfn ¡ÍÍÍ'ÍÍ'.. . ,í,!-!or..-;'.()b
•:n:;\rryj í'.ib Ihjrrjf.-ii^'iriid í'jqfí' i-í •.- ? 'i ¡"b ' oi»i< ;f^'i.1í' i - f f,i:. i w/.^vv; catecumenal, a la luz
1 I:Í ii o f r i h D fih *• • ' i - ;
t '.:!.•.••. l i i . - ; . — -iú'íb M: ••: • '.(;<• ir.'-"i
J O"., Irb
•,iiit¡:,' i i uxihr,Tiuiq
^ . ...IIM;,. i.'ííl...;
i,,>.'í.•'.],. •
del discipulado
• > •••i>¡- ;;;"!•.'!!; ''v - nU' • .'••i <' .rr i • ÍIL'I )i;it •> brj.'.: ijir,
Oiinkr.j vyfui ' , Í , ' H Í : :íno : '-J Í ' -l.nijq-ac;'.)!r s !,:. • r n ' . r ' i h i:;iií5:3H fi-í'frrj;* y ' í j f u ; .

; ,rTrvi!; ' i'.i. '-ÍV <?:.••: ;• •íi! - u , \^t\, ! i f ; ) ' : i ' .•..i-'ltvL
;j s'.-! .•M,fí..;j.':i .-.•.iüjj b e l y i J i l i . Í M • i > - n i Y ' 1 ( , y i . ' . í i , . ••• i ! , .i - i r f !
r . ! , : j ! . ! i i . i Í.I n » .Vi u . •;«,i'J-vliv> . ' t H * ' • • i t ! ' '.«jcrmoi
. 1 ; . : " ' ' i ^ i ' . ;.¡;.ivi'"!»i^r'-) I : ; : ' j b ' f .'^•(. . ' V . í ? n i •lf;}> ,

496 >.o .> ! , • ' • • !••> ' . -.-.f.-;!! .'.ir.;. iiói


- i r j . ' '.';> ..
j . ' - i í.üu
^ ( í i ' . ; : » » , ; , ¿ f » ; ••»;.> »•«'•:••; > •..i..i'ií..i .'Í/ÜÍÍ!.
(rf;.
• .'noimi.»;•'>-•
.

medellín 128 / d i c i e m b r e (2006)


D-
vol. A A A J i / n. IZ» {ZUUh) .ijjg..

Sumario
/;/ esliiítío de la Iniciación Cristiana en la época de los Padres de la
Iglesia ha sido motivado por el Concilio Vaticano U. El autor se
propone, en este articulo, ofrecer las características principales a
nivel histórico y doctrinal de la iniciación cristiana en la teología
de los Padres. Recurriendo a los escritores cristianos de la antigüe-
dad, clarifica, en ¡mmer lugar, el concepto de iniciación cristiana.
Una vez clarificada la terminología, analiza las diferentes etapas
históricas que tuvo, durante los primeros siglos, esta expresión de
la maternidad de la Iglesia. K en un tercer y último apartado, se
subrayan algunas ideas doctrinales y pastorales que sustentan las
etiseñanzasy las acciones de los Padres de la Iglesia, durante todo
el proceso de introducción de muchos hombres y mujeres a la vida
según el Evangelio de Cristo.

La iniciación cristiana
en la época de los
Padres de la Iglesia
Anotaciones generales

Leonel Miranda Miranda, Pbro.


Licenciado en Teología y Ciencias Patrísticas por el Ins-
tituto Augustinianum de Roma. Colaborador de la Co-
misión Nacional de Catequesis de Costa Rica.
LcuiiBi miidilud iviiraiiua, ruru. Lcl MlllJIdLIUlI U l i n i i a n u oii m

/XJómo llevamos a cabo este objetivo? En p r i m e r lugar, clarifican-


d o algunos c o n c e p t o s que, p o r elementales q u e estos sean, n o p u e d e n
ser o m i t i d o s . Una vez efectuada la clarificación terminológica, aiializa-
remos las diferentes etapas que, e n la antigüedad, t u v o la iniciación
cristiana. En i m a tercera y última parte, se subrayarán algunas ideas
doctrinales y pastorales q u e sustentan las enseñanzas y las acciones
1. INTRODUCCIÓN de los Padres de la Iglesia e n el p r o c e s o de inserción de m u c h o s h o m -
bres y mujeres a la vida cristiana.

L
a revisión histórica de la iniciación cristiana y de m o d o
p a r t i c u l a r d e l catecumenado, d u r a n t e el período de la Igle
sia p r i m i t i v a , así c o m o el estudio de las ideas teológicas, la 2. Aclaración terminológica
praxis pastoral y la celebración de los sacramentos, nos p e r m i t e n ha-
cer u n a confrontación c o n la r e f o r m a d e l Catecumenado ya i n t r o d u c i - La iniciación es u n fenómeno c u l t u r a l p r o p i o d e l m u n d o anti-
da p o r el C o n c i l i o Vaticano I I y, e n particular, p o r e l RICA ( 6 de enero guo. Por este término se e n t i e n d e : " u n c o n j u n t o de r i t o s y de enseñan-
de 1972). Confrontación ya señalada e n el decreto de publicación de zas orales, c u y o objetivo es la modificación radical d e l status religioso
dicho Ritual: y social d e l sujeto q u e se i n i c i a " . ' En efecto,en las comunidades profa-
nas se concluía s i e m p r e c o n u n r i t o particular, gracias al c u a l e l candi-
dato hacía su ingreso de m o d o d e f i n i t i v o al n u e v o g r u p o . C o n el ingre-
El Concilio Vaticano 11 prescriinó la revisión del Rito del Bau-
so e n la c o m u n i d a d , el i n i c i a d o adquiere derechos y deberes.
tismo de los adultos, ordenando que se restableciera el catecumenado
de los adultos, dividido en varias etapas; de manera que el tiempo
del catecumenado, establecido para una conveniente instruccióm, El sentido d e l término iniciación se tiene también q u e buscar
pudiera ser santificado con ritos sagrados, celelyrados en tiempos en el ambiente lingüístico p r i m i t i v o . En latín initium-initia o initiatio
sucesivos.' traducen las palabras griegas: teletai¿,-i-musth¿ria-i- (telei=n,-Hmuei=n),
c o n las cuales los griegos i n d i c a b a n ciertos cultos secretos o r i t o s ne-

El o b j e t i v o d e l presente artículo consistirá e n ofrecer una visión cesarios para ser admitidos e n ellos. En los términos se puede obser-
esquemática de las ideas q u e consideramos más i m p o r t a n t e s en este var que mientras e n latín la palabra dice relación a comenzar, e n grie-
tema, q u e ha sido ya a b u n d a n t e m e n t e estudiado.^Junto a las ideas más go, p o r el c o n t r a r i o , significa terminar, acabar, p e r f e c c i o n a r Sin embar-
significativas ofreceremos el t e x t o de los escritores cristianos de los go, e n t o d o caso, ambos términos significan los procesos ligados a
p r i m e r o s siglos. Los textos se ofrecen, sí para deleitar, c o m o se decía determinadas ocasiones que e n numerosas sociedades del m u n d o p i -
e n la retórica de las escuelas d e l m u n d o , p e r o también y p r i n c i p a l - d e n la celebración de ciertos rituales.*
m e n t e para enseñar y mover; ideas ciue los Padres siempre t u v i e r o n
presente. El RICA n o ofrece una definición de Iniciación cristiana; s i n e m -
bargo e n e l número 1 de las Observaciones generales indica:

Sacra Congregatio p r o culto divino, Decretum de "Ordine initiationis Christianae La definición de M.Eliádes en S.Maggiani,<• La nozione di iniziazione»en Iniziazione
adultonim" en AAS LXIV (3) 252.
cristiana degli adiilti oggi.Atti della XXVl Settimana di Studio dell'Associazione
Cf.J. Daniélou,BíWe et Uturgie (Paris 1931) ; C. Floristán, £/ ccitecumenadu (Ma- Professori di Liturgia. Seiano di Vico Equense (Na), .31 agosto- =, .settembre 1997 (
drid 1972);E.,Mazza,i« mistagogía: una teología della liturgia in época patrística
Roma 1998) 11.
(Roma, 1988);V, Saxer. Les rites de l'ínitíatíon chretíemie du II au Vistéele. I-sc/iiíses
Cf.A van Gennep, Les rites depassages (Paris 1909):A. Brelich,Raides e Parthensi
historique et signification dáprés leursprincipattx témoin (Spoleto 1988).
(Roma 1981).

nedellín 1 2 8 / d i c i e m b r e (2006)
D medellín 128 / d i c i e m b r e (2006)
Leonel Miranda Miranda, Pbro. La iniciación cristiana en la época de los padres de la Iglesia
O

Por los sacramentos de la iniciación cristiana, los hombres, Se n o t a q u e existe u n n e x o q u e u n e los sacramentos de la inicia-
«libres del poder de las tinieblas, muertos, sepultados y resucitados ción: el Bautismo, q u e es e l sacramento d e l ser cristiano; la Confirma-
con Cristo, reciben el Espíritu de los hijos de adopción y celebran ción, e l de la misión (consagración); y, la Eucaristía, sacramento desti-
con todo el pueblo de Dios el memorial de la Muerte y la Resurrec- nado a saciar, n o sólo u n a vez sino mientras d u r e la vida terrena.
ción». (A.G. 14)
Antes de ofrecer u n r e c o r r i d o histórico de la iniciación cristiana,
Se p u e d e afirmar q u e e l interés de esta definición es e x c l u i r la es necesario tener e n consideración los siguientes tres aspectos^. Pri-
iniciación entendida c o m o preparación a los sacramentos; p o r t a n t o , m e r o : la iniciación, e n los p r i m e r o s siglos, n o es u n a institución eclesial
n o se trata de " u n a iniciación a los sacramentos, sino más b i e n de u n a sino u n a expresión de la m a t e r n i d a d de la Iglesia. Y, si se habla de
iniciación a través de los sacramentos". ^ D e este m o d o , c o n la inicia- institución catecumenal, e n particular, se debe e n t e n d e r e n esta pers-
ción a través de los sacramentos, se p r o p o n e , p o r u n lado, la necesidad pectiva. La teología de la Iglesia-Madre constituye, e n efecto, u n a de las
de m a n t e n e r la celebración unitaria de los sacramentos d e l Bautismo, ideas fundamentales de toda acción pastoral e n la antigüedad cristia-
Confirmación y Eucaristía; p e r o , p o r otra parte, la iniciación p e r m i t e na. Esto significa q u e t o d o el p r o c e s o de la iniciación cristiana b r o t a
fijar aquellos fundamentos de e x p e r i e n c i a e s p i r i t u a l y d o c t r i n a l q u e d e l m o v i m i e n t o m a t e r n o o solícito de la Iglesia, c o m o u n a exigencia
n o p u e d e n ser sustituidos, sino más b i e n profundizados y asimilados d e n t r o d e l c o n t e x t o de la misión y de acuerdo a las diferentes situacio-
e n toda la vida cristiana. nes socio-culturales y eclesiales. Segundo: el a n t e r i o r f u n d a m e n t o de
t i p o eclesiológieo nos p e r m i t e c o m p r e n d e r q u e la Iglesia de los p r i -
Los procesos de iniciación, típicos de todas las religiones, t i e n e n , meros siglos p e r c i b e la iniciación a la vida cristiana c o m o u n "cami-
p o r tanto, d e n t r o d e l cristianismo p r i m i t i v o su p u n t o c u l m i n a n t e e n la no"**, u n " n o v i c i a d o " ' o una "gestación"'"que sucede e n e l v i e n t r e de la
celebración de tres sacramentos: Bautismo, Confirmación y Eucaristía. Iglesia Madre.Tercero: la iniciación n o es sinónimo d e proceso catecu-
Sobre e l enlace de estos tres sacramentos existen abundantes testimo- menal, es algo más extenso e n su significado y c o n t e n i d o , pues c o m -
nios tanto de t i p o l i t e r a r i o c o m o arqueológico. Sin embargo, es u n
t e x t o ácTcnu\izno,De Resurrectione,el que nos describe la sucesión
y el l i g a m e n entre los tres sacramentos:
O. Pasquato,« Quale tradizione per l'iniziazione cristiana? Dállela dei Padri allepoca
carolingia » en Iniziazione cristiana degli adulti oggi. Atti della XXVl Settimana
La carne recibe el baño, para e l i m i n a r las manchas d e l alma; di Studio dell'Associazione Professori d i Liturgia. Seiano d i Vico Equense (Na), 31
La carne recibe la unción, para q u e el alma sea consagrada; agosto- 5 setiembre 1997 ( Roma 1998) 76-77
«Tú que, precisamente, abandonadas las tinieblas de la idolatría, deseas llegar a la
La carne recibe e l sello, para q u e el alma sea fortalecida; escucha de la ley divina, empiezas a dejar Egipto. Desde el momento que has sido
La carne es c u b i e r t a c o n la imposición de las manos, para q u e e l agregado al niimero de los catecúmenos y has empezado a obedecer a los precep-
tos de la Iglesia, has atravesado el Mar Rojo.» Origene, Omelie su Giosué 4, 1 (
alma sea i l u m i n a d a p o r e l Espíritu;
Traduzione, introduzione e note a cura d i Rosario Scognamiglio e Maria Ignazia
La carne se nutre del cuerpo y de la sangre de Cristo, para que Danieli, Roma 1993)
también el alma se sacie de Dios. «Hi sunt scilicet qui obrepunt, qui paenitentiae fidem adgressi super harenas domum
ruituram conlocant! nerao ergo sibi aduletur quia Ínter auditorum tirocinia
deputatur, quasi eo etiam nunc sibi delinquere liceat: dominum simul cognoveris
timeas, simul inspexeris reverearis! ceterum quid te cognovisse interest cum isdem
incubas quibus retro ignarus?» Tertuliano, De Paenitentia 6,13-15: CCL 1,331.
«Los comienzos de nuestro ministerio y de vuestro alumbramiento, en que co-
S. Maggiani,« La nozione d i iniziazione » .. .25. menzáis a ser engendrados en el útero de la fe por la gracia celestial, han de ser
Caro abluitur, ut anima emacultetur; caro ungitur, ut anima consecretur, caro ayudados p o r la palabra, de modo que nuestra palabra se dirija a vosotros
signatur, ut anima muniatur, caro manus impositione adumbratur, Ut et anima spiritu saludablemente y a nosotros nos consuele útilmente ese vuestro alumbramiento.
inlurainetur; Caro corpore et sanguine Christi vescitur, ut et anima de Deo «Agustín de Hipona, 5ermón 216 en Obras completas de san Agustín XXIV (Tra-
sagineturTertuliano,De Jiesurrectione 8,3:CCL 3,93 1. ducción y notas de Pío de Luis, Madrid, 1983).

tncíkilíri 1 2 8 / ( l l c i c i n l t r c (2()()()) incdcilín 1 2 8 / ( l l c i c t n b r c (2(K)(i)


Leonel Miranda Miranda, Pbro. La i n i c i a c i ó n crisiiana en la apoca UH IUS pauios uo la lumaia

p r e n d e los períodos p r i m e r o s de orientación, d e catecumenado, de Por esta razón, e n este período, se p r e s u p o n e e n los nuevos
celebración ritual y de mistagogía. N o obstante esto, se p u e d e afirmar prosélitos una p r i m e r a orientación al cristianismo y una fe inicial. Los
que la iniciación cristiana está ligada estrechamente c o n e l catecume- p r i m e r o s pasos que c o n d u c e n a los postulantes a inquietarse p o r la
nado, el cual presenta características propias y diversas e n las diferen- confesión de fe cristiana y a p e d i r el Bautismo están d e t e r m i n a d o s p o r
tes Iglesias y en los varios períodos. diversos aspectos. U n o de los elementos más i m p o r t a n t e s es e l testi-
m o n i o de los mártires y la acción caritativa de la Iglesia, que hacen
que m u c h o s p i d a n f o r m a r parte de la c o m u n i d a d eclesial.'^
3. La i n i c i a c i ó n cristiana en s u s diferentes fases
A s i m i s m o es m o m e n t o p r i v i l e g i a d o para establecer acciones
Para c o m p r e n d e r m e j o r e l significado teológico y pastoral de la misioneras directas; p o r ejemplo, se c o n o c e la apertura de las escuelas
iniciación cristiana vamos a m i r a r los tres períodos p r i n c i p a l e s de la de catequesis q u e a b r i e r o n maestros cristianos c o m o Justino, Panteno,
Iglesia de los p r i m e r o s siglos: e l período de esplendor q u e c o m p r e n d e Clemente y Orígenes. La presencia de misioneros directos q u e reco-
el siglo I I I ; e l período d e l siglo I V y V, q u e s o n los siglos de u n a gran rrían, e n c u a n t o les era posible, caminos para propagar la f e . " T a l ac-
i m p o r t a n c i a catequética; y, finalmente, el período de la decadencia q u e ción evangelizadora era realizada especialmente p o r fieles laicos.'*
se u b i c a entre e l siglo V y V I .
También es i m p o r t a n t e , e n esta etapa, e l acompañamiento espiri-
3.1 Primer período: «Cristiano no se nace, se hace»^^ tual que realizan laicos y presbíteros, amigos o c o n o c i d o s del candida-
to; p o r ejemplo, M i n u c i o Félix agradece la ayuda de Octavio e n la
El p r i m e r período c o m p r e n d e e l final d e l siglo I I y el siglo I I I . elección cristiana'^ y C i p r i a n o de Cartago agradece al sacerdote
A n t e t o d o se debe a d m i t i r q u e e n los p r i m e r o s dos siglos hay i n t e n t o s
iniciales sobre la formación de una institución oficial del catecumenado
e n las c o m u n i d a d e s cristianas. El Pastor de Hermas y la p r i m e r a Apolo-
Tenulimo, El Apologético 39, 5-6.
gía de Justino, c a m i n a n hacia la insdtucionalización de los procesos «Mas como quiera que en lo que sigue miente a cara descubierta, vamos a citar sus
de iniciación cristiana, la c u a l logra consolidarse ya e n e l siglo I I I . D i - palabras, que son estasi'Si todos los hombres quisieran ser cristianos, no lo que-
rrían estos." Pero que tales palabras sean mentiras ponese de manitiesto por el
cha institución eclesiástica posee sus características propias e n Occi-
hecho de que, en cuanto de ellos depende, los cristianos no dejan piedra por
dente y O r i e n t e , de las cuales d e d u c i m o s algunos elementos i m p o r - mover para que su doctrina se esparza por todo lo descubierto de la tierra.Y es así
tantes. que algunos la hazaña de recorrer no sólo ciudades, sino villas y hasta cortijos
para hacer también a otros piadosos para con Dios.» Orígenes, Contra Celso 3,9
Gntroducción, versión y notas de Daniel Ruiz Bueno, Madrid, 1967).
/. Etapa de orientación La crítica de Celso al cristianismo revela el rol que desempeñaban los cristianos
laicos en la evangelizacion:« Como, por lo visto, Celso ha tomado gusto en echar-
nos rociadas de insultos, añadió a los ya dichos, otros que vamos a citar para ver
En esta p r i m e r a fase, los procesos de iniciación cristiana alcan- quién se deshonra más con ellos, los cristianos o Celso, que dice:" Vemos, efectiva-
zan u n a gran diftisión gracias a la expansión misionera de la Iglesia mente, en las casas privadas a cardadores, zapateros y bataneros, a las gentes, en
fin, más incultas y rústicas, que delante de los señores o amos de casa, hombres
entre los p u e b l o s paganos quienes desean c o n o c e r la confesión de fe provectos y discretos, no se atreven a abrir la boca; pero apenas cogen aparte a los
cristiana (=monoteísmo), e l sentido de la Escritura y llegar así a u n niños mismos y con ellos a ciertas mujercillas sin seso, hay que ver la de cosas
c a m b i o de vida. maravillosas que sueltan.» Orígenes, Contra Celso 3, 55. «Vos ergo, laici. paccm
mutuo habete.et tanquam columbae prudentes stiidete implere ecclcsiam et eos,
qui feri sunt, convertere et in eam condúcete. Et haec est merces magna a Deo
promissa, si liberaveritis eos ex igne et adduxeritis ad ecclesiam confirmatos et
credentes » Didascalia 2,56 (Edidit E-X. Funk, Haderbornae 1905).
Tertuliano, El Apologético 18,4 (Introducción, traducción y notas de Julio Andón «Itaque progrediar ulterius:de toto et integro mihi cum Octavio res est.» Minucia
Marán, Madrid, 1997). Félix, Octauius PL 3, 241-242.

medellín 128 / d i c i e m b r e (2006) medellín 128 / d i c i e m b r e (2006)


i - c u i i c i ivnidilUd IVIlldtlUd, r u r u . La miuiaclOM cristiana en la é p o c a ue lus pauras UB la lyiesia

Ceciliano, p o r la misma r a z ó n . Q u i e n e s los c o n d u c e n p u e d e n res- d e m o s t r a r q u e e l c a n d i d a t o es idóneo para e n t r a r e n u n p r o c e s o


p o n d e r p o r la i d o n e i d a d d e l c a n d i d a t o . ' " c a t e c u m e n a l . D i c h o e x a m e n se refiere, ante t o d o , a los m o t i v o s de la
conversión, al estado d e vida y a la condición social. A l m i s m o t i e m p o
D e este m o d o , el acompañamiento e s p i r i t u a l era la p r i m e r a evan- se les i n t e r r o g a b a sobre las o c u p a c i o n e s y profesiones q u e ejercía e l
gelización.A t o d o s aquellos q u e se m o s t r a b a n interesados p o r ingresar ftituro c a n d i d a t o y q u e se debían abandonar p o r estar a la base de los
al c a t e c u m e n a d o , se les pedía, además d e l c o n s a b i d o a b a n d o n o de los tres pecados capitales: idolatría, h o m i c i d i o e i m p u r e z a .
ídolos,'"el c o n o c i m i e n t o y aceptación de la p r o p u e s t a cristiana de la
fe, centrada e n e l c u l t o al único D i o s y C r e a d o r Se les hacía u n a pre-
sentación esencial de la venida de Cristíj anunciada p o r los profetas y
II. Etapa del catecumenado
p r e g o n a d a p o r los Evangelistas.''^

Una vez q u e e l aspirante superaba e l p r i m e r e s c r u t i n i o , e n t r a b a a


Según la Tradición Apostólica 15-16,-" el ingreso, c o m o m o m e n -
f o r m a r p a r t e d e l o s catecúmenos, q u e eran l l a m a d o s a u d i t o r e s o
t o i n i c i a l , se da c o n u n p r i m e r e s c r u t i n i o , e n e l cual los p a d r i n o s d e b e n
audientes, término q u e p e r m i t e c o m p r e n d e r la c e n t r a l i d a d de la Pala-
bra e n t o d o este proceso.^' Y, e l t i e m p o de este n o v i c i a d o , al d e c i r de
«Erat sane illi etiam ele nobis conlubernium viri justi el laudabilis memoriae C^aeciii Tertuliano,-''duraba tres años,según los testimonios de TradiciónApos-
et aetate tune et hiinore presliyteri. qui eam ad agnitionem verae divinitatis a
tólica, Clemente Alejandrino y Orígenes. Para e l C o n c i l i o de Elvira, la
saeculari errore correxerat. Uunc toto honore atque omni obseruantia diligebat,
olisequenti generatione suspiciens, non jam ut amicum animae coaequalem.sed duración podía ser de 2 ó 5 años,''' aunque c o m o enseña Hipólito:
tanquam novae vitae [larentem » Pontius, Vita Cypriani 4: l'L 1545.
"Pero si alguno fuera celoso y aplicado e n e l c u m p l i m i e n t o de sus
«Los que se presentan por primera vez a escuchar la palabni, serán conducidos
ante los doctores antes que acuda el pueblo. Serán interrogados acerca de las obligaciones, n o se juzgará e l t i e m p o , sino s o l a m e n t e s u c o n d u c t a " . "
razones que los condujeron a la fe y quienes los trajercm darán testimonio respec-
to de su capacidad pani escuchar la palabra » Hipólito de Roma, la tradición
apostólica 16 (=Hippolyte de Romc,/.<3 Tradition Apostolique. Traduction de Hotte,
Paris 1968,se Ubis),
Cf Orígenes, Exhortación al Martirio 6 en Exhortación al Martirio- Sobre la
oración (Introducción, traducción y notas p o r T H - Martín, Salamanca 1991).
«A estos respondemos que no es lo mismo llamar a los enfermos del alma para que
se curen, que llamar a los sanos para que conozcan y comprendan los misterios
divinos. Nosotros conocemos dos géneros de personas, y así, desde le principio, «Los que se jiresentan por primera vez a escuchar la Palabra». Hipólito de Roma,
llamamos a los hombres para que se curen.A los pecadores los exhortamos a que /.« tradición apostólica. 16.
oigan discursos que les enseñarán a no pecar; a los insensatos, otros que les infun- El término novicio es de origen militar, eran los .soldados de leva y con ello se
dirán inteligencia; a los niños, a que avancen hasta sentir y pensar como hombres: significaba el fuerte camino de ejercitación :«Quidquid ergo mediocritas nostra ad
y a los desgraciados en general tratamos de llevarlos a la felicidad o, hablando con paeniteutiam semel capessendam et perpetuo contincndam suggerere conata est,
más propiedad, a la bienaventuranza.» Orígenes, Contra Celso 3, 59. omnes quidem débitos domino speclat ut omnes salutis in promerendo deo petítores,
«Los que se presentan por primera vez a escuchar la palabra, .serán interrogados
sed praecipue novitiolis istis inminet qui cum máxime incipiunt divinis sermonibus
acerca de las razones que los condujeron a la té, y cjuienes los trajeron darán testi-
aures rigare qiiique ut catiili infantiae atihuc recentis necdum perfectis luminibus
monio respecto de su cai>acidad para escuchar la palabra. Se les preguntará (luego)
inccrta reptant et dicunt quidem pristinis renuntiare et paenitentiam adsumunt,sed
sobre su estado de vida (...), Se hará una encuesta a fin de conocer cuáles son los
includereeam neglegunt,«Tertuliano/?e/íae«;ye«íi«,6, l:CCL 1,329.
oficios y profesiones de aquellos que fueron traídos para su instrucción. Si uno
El canon 42 señala: «Los que quisieren recibir la primera fe de la creencia, si son de
administra un prostíbulo, desista o sea despedido. Si uno es escultor o pintor, hay
que decirle que no represente ídolos: desista o sea despedido,.. El auriga que compi- buenas cosntumbres, deben ser admitidos dentro de dos años; a no ser que les
te o quien participa en juegos públicos, desista o sea despedido. Quien es gladiador acometiere una enfermedad de cuidado, y la razón aconsejare que se acuda al
o enseña a los gladiadores a combatir o es un funcionario que ,se ocupa de los peligro más prontamente y se conceda la gracia al que la solicita.» El canon 4
juegos de los gladiadores, desista o sea despedido... La prostituta, el lujurio.so, el indica: «Item flamines si fuerint catechumeni et se a sacrificiis abstinuerint, post
disoluto y quienqviiera haga cosas de que no está bien hablar, sean despedidos por trienni témpora placuit ad baptismum admitti deberé». El canon 11 dice: «Intra
impuros. El mago no sea admitido al examen. El encantador, el astrólogo, el adivino, quinquennii autem témpora catechumena si grauiter fuerit infirmata, dandum ei
el intérprete de los sueños, el charlatán, el falsario, el fabricante de amuletos, desis- baptismum placuit, non denegari.» Colección de cánones de la Iglesia Española
tan o sean despedidos.... Quien tiene una concubina, desista y cásese según la ley; si I (notas e ilustraciones de Juan Tejada y Ramiro, Madrid 1850).
no se aviene, sea despedido». Hipólito de Roma, í a tradición apostólica 16. Hipólito de Roma. La tradición apostólica 17.

medellín 128 / d i c i e m b r e (2006) medellín 128 / d i c i e m b r e (2006)


D
LBuriBi iviiranaa Miranaa, nro. L(J UlIUldUIUn LMSMcllld nil Kl n^ULiO VIO lwo ^ u u i u a vi" i" l y i u u n .

El objetivo f u n d a m e n t a l d e l período d e l catecumenado era e l sino q u e también constituye una figura del c a m i n o d e l catecúmeno de
c r e c i m i e n t o e n la fe y e n la vida cristiana. Una fe c o m p l e t a y madura-'' la conversión al Bautismo:
q u e l e p e r m i t a al creyente tener razones y experiencias para abantlo-
nar las malas costumbres y dar c o n alegría f r u t o s dignos de Dios. Lo Y no hay que pensar que estas cosas le han sucedido sólo a los
sintetiza de m o d o e x t r a o r d i n a r i o C i p r i a n o de Cartago c u a n d o dice: hombres del pasado, mientras que para ti, que ahora estás escu-
chando estas cosas, no sucede algo semejante. Sin embargo, todas
Pues no es difícil a un catequista infiltrar lo que es verdad y las cosas se cumplirán en ti, según un designio espiritual Tú que,
justo al que, después de condenar la maldad herética y de hallar la precisamente, abandonadas las tinieblas de la idolatría, deseas lle-
verdad de la Iglesia, viene para aprender y aprende para vivir."' gar a la escucha de la ley divina, empiezas a dejar Egipto. Desde el
momento que has sido agregado al número de los catecúmenos y

En la formación de los catecúmenos, los catequistas desempe- has empezado a obedecerá los preceptos de la Iglesia, has atravesa-

i i a n u n r o l fundamental. Estos catequistas eran laicos o eclesiásticos do el Mar Rojo y, deteniéndote en las etapas del desierto, cada día te
c o m o e n Roma; e n Alejandría eran frecuentemente laicos;y, en Cartago, dedicas a escuchar la ley de Dios y a contemplar el rostro de Moisés,
sobre t o d o presbíteros. Los catequistas garantizaban la formación, ora- hecho resplandeciente por la gloria del Dios."
ban p o r ellos y los hacían o r a r - '
El ingreso e n e l catecumenado es visto c o m o e l paso d e l M a r
J u n t o a los catequistas se sabe de la participación de los padri- Rojo; sin embargo, la entrada al Río Jordán ayuda a entender la celebra-
nos, garantes y acompañantes espirituales, cuya presencia era reciueri- ción d e l Bautismo:
da al final d e l p r o c e s o de formación.-** Se debe señalar, además, c o m o
agente e n la formación del catequista la entera c o m u n i d a d cristiana. Pero cuando llegues al místico manantial del bautismo y en
Esta c o m u n i d a d participaba, de u n m o d o partici\lar, e n la catec|iiesis y presencia de la fila de los sacerdotes y los levitas serás iniciado en
e n la oración. La Tradición Apostólica 21 explica e n estos términos la aquellos venerables y magníficos sacramentos conocidos por aque-
presencia de la c o m u n i d a d Cristina: "Luego orarán todos j u n t o s ha- llos a quienes es permitido conocerlos. Entonces tú, atravesado el
ciendo p a r t i c i p a r también al p u e b l o " . Jordán, gracias al ministerio de los sacerdotes, entrarás en la tierra
prometida en la que te recibe Jesús después de Moisés.''*^

El catecúmeno está llamado a repetir la experiencia d e l éxodo,


c o m o l o enseña e l teólogo alejandrino Orígenes. La travesía de los is- El c o n t e n i d o de la Catequesis estaba centrado, básicamente, e n
raelitas p o r m e d i o d e l desierto n o sólo representa la vida d e l cristiano; dos aspectos: la Sagrada Escritura y la Regula fidei. En este sentido, el
testimonio de Orígenes es fundamental. Este teólogo nos i n f o r m a de
una predicación diaria, c o n la cual se catequizaba a los candidatos al
Bautismo. Es conocida una predicación durante la celebración eucarística
«Pues si comprenden la importancia del Bautismo, tendrán más miedo de llegar a
él que de su dilación. ¡Sólo tma fe íntegra consigue con seguridad la .salvación!» de los días miércoles, viernes y d o m i n g o . En las homilías, c o m o también
Tertuliano, Tratado del Bautismo 18 en El Bautismo según los Padres (Traduc-
en la Escuela de Alejandría, se constata u n doble n i v e l de enseñanza,
ción de Susana Belmartino, Buenos Aires 1978).
Cipriano de Cartago, Ep, 73,3, 2: CSEL 3/2,780. explicado p o r M . Simonetti c o n la mentalidad de Orígenes." Así nocio-
«Cuando el doctor (=Catequista) concluye la catequesis, los catecúmenos orarán
separados de los fieles laicos (...) Cuando el doctor, después de la plegaria, im-
ponga la mano sobre los catecúmenos, orará y los aceptará.Aquel que enseñe, sea
clérigo o laico, siga siempre esta norma » Hipólito de Roma, La tradición apostó- Origene, Omelie su Giosue 4 , 1
lica 18-19. Origene, Omelie su Giosué 4 , 1 .
ex Alexandre Faivre, Los primeros laicos, cuando la Iglesia nacía al mundo M. Simonetti, Origene, Eustazio, Gregorio di Níssa. La maga de Endor (Firenze
(Burgos 2001) passim. 1989) 77.

medellín 1 2 8 / d i c i e m b r e (200(i) medellín 1 2 8 / d i c i e m b r e (2006)


LcuMBi i v i i i d i i u a ivnrdiiutt, r u r o . L d MMLIdLIUn Uliaurtlld Dll la 0|

D
nes delicadas y p r o f u n d a s son dadas sólo a q u i e n es más i n s t r u i d o ; de la persecución de Severo. Orígenes vive p r e o c u p a d o p o r la autenti-
según la recomendación p a u l i n a de 1 Cor 3,2 y Rom 14,2.^^ Perfilán- cidad de la fe, típica d e l siglo II:"Entonces, los fieles eran pocos numé-
dose de este m o d o las categorías de los rudes y aquella de losperfecti. ricamente, p e r o eran verdaderamente fieles".*'

Esta práctica pastoral está fundamentada e n la m i s m a interpreta- La p r i o r i d a d soteriológica es, sin embargo, la d e la catequesis
ción de la Escritura. Para Orígenes, la interpretación literal es d e u n dogmática (=Logos), que c o n s t i t u y e el segundo m o m e n t o . Esta cate-
n i v e l i n f e r i o r y está reservada a los simples; mientras que la espiritual, quesis c o n t i e n e el rechazo de los ídolos, la adhesión a Dios creador, la
m e d i a n t e la alegoría, es de u n n i v e l s u p e r i o r que está destinada a los fe e n el Mesías que ha v e n i d o , c o n base a las profecías d e l AT. Se efec-
perfecti. El teólogo justifica la doble fase de la catequesis c o n las pala- túa d e este m o d o la introducción a u n a más p r o f u n d a comprensión
bras de Jeremías 4, y. Cultivad el terreno no cultivable, y no sembréis del m i s m o Kerigma, al cual siguen frecuentes i n s t r u c c i o n e s .
sobre cardos. En el A l e j a n d r i n o , las catequesis v a n d e l Dios Creador al
Dios de la economía de salvación. Las catequesis i n t r o d u c t i v a s sobre En una segunda fase, después de largas instrucciones, el catecú-
la fe y aquellas a los aventajados (=regula fidei) son ta legomena o m e n o recibe eVsímbolo de la purificación V'Ln entrega d e l símbolo
grávida semina que se da al c a m p o liberado de la mala h i e r b a . " significa que el catecúmeno debe conservar la pureza de aquella ver-
dad que l o llevará a la perfecta purificación m e d i a n t e e l Bautismo, o
A pesar de los diferentes niveles, el c o n t e n i d o d e la catcquesis sea la enseñanza de la T r i n i d a d ; se debe a d m i t i r u n a instrucción p e c u -
estaba d i v i d i d o e n dos m o m e n t o s . De p r i m e r o se da la catequesis moral liar sobre la sustancia de la fe, e n la cual será bauüzado el candidato.
(nomos), a la base d e la cual se p o n e n las exigencias espirituales, e l
m o r i r al pecado y el v i v i r según la nueva regeneración. La insistencia La catequesis mira, sobre t o d o , a crear el justo d i s c e r n i m i e n t o de
sobre la exigencia de t i p o espiritual y m o r a l se debe a una razón fuer- la Escritura. Aquellos que d i s t i n g u e n e n la Escritura la diferencia d e
t e m e n t e pastoral; pues, los catecúmenos n o hacen progreso^* y p o r los textos (Cf. 1 Cor 14, 7), n o son llamados más catecúmenos, sino
eso m u c h o s después d e l Bautismo regresan a las situaciones de peca- fieles ( 1 Cor 6, 3). Las sesiones concluían c o n la imposición d e las
do. Estos hechos d e b e n colocarse en el largo período de paz después manos y c o n oraciones particulares.''

A l finalizar el p e r i o d o de formación catequética estaba p r e v i s t o


,^2
«Horum ergo singulorum causas disserere et alia quidem incipientibus, alia vero u n segundo e x a m e n para valorar el progreso; c o n c r e t a m e n t e , para va-
liis, qui iam proficiunt in fide Christi, alia autem illis.qui iam perfecti sunt in scientia
et caritate eius, aptare, hoc e.st 'membratim vitulum dtvisasse:» Orígenes, In Lev
Hom 1,4:PC; 12,409-410.Cf.Orígenes,/» W M W . f f o m . 17,6:PG 12,710-711.
«Quando enim adhibito aratro novilla fecerint i n térra bona et fecunda, i n anima-
bas nempe auditorum, tune seminantes non seminant super spinas; si vero ante
aratrum.et priusquam novilia facta sint in mente auditorum, acceperit quis sancta
semina, sermonem de Patre, sermonem de Filio, sermonem de Spiritu Sancto, «Tunc erat veré fldeles, quando martyrum victimae feriebantur; quando cruentas
sermonem de resurrecctionem, sermonem de suppliciis, sermonem de requie, exsequias prosecuti, tristes ad ecclesiam revertebantur, quando catechumeni in
sermonem de lege, de prophetis, et, ut uno verbo dicam, de singulis quae scripra prima statim fidem pro ferendo martyrio ducebantur; quando mulierculae et
sunt,et seminaverit, violat mandatum quod ait primo:"Atof«íe vobts novalia;deindc: infírmus sexus usque ad mortem manebat intrepidus.Tunc veré signa de coelo,
Et nolite serere super spinas » Orígenes,/» Hier, Hom. 5,1.3: PG 13,314.
554
tune fiebant pórtenla de terra.Tunc erant pauci quidem, sed veré fldeles, augustam
«En esta condición encontramos frecuentemente aquellos que han sido lavados et arctam ingredientes viam, quae ducit ad vitam». Orígenes, Ln Ler. Hom. 4, 3:
con el "baño de la segunda regeneración" pero ciue no han dado "frutos dignos PGl 3, 288-290.
de arrepentimiento: Ni han gozado por el misterio del Bautismo con u n temor «Luego, privadamente, estatuyen dos órdenes, uno de recién llegados, que reciben
mayor de aquel que tenían como catecúmenos; ni con u n caridad más grande de instrucción elemental y no llevan aún el signo de haber sido purificados; otro, de
aquella que manifestaron cuando eran oyentes de la Palabra; n i con acciones más los que, según sus fuerzas, han demostrado su propósito de no querer sino lo que
santas de aquellas cumplidas precedentemente». Origene, ()milie su Ezechiele 6, place a los cristianos». Orígenes, Contra Celso 3 , 5 1 .
7 (Traduzione, introduzione e note a cura d i Normando Antoniono, Roma 1987). C f Hipólito de Roma,¿« tradición apostólica 18-19.

• medellín 128 / d i c i e m b r e (2006) medellín 128 / d i c i e m b r e (2006)


lorar la h o n e s t i d a d e n la v i d a y e n e l servicio de la caridad;'" verificar Después de la celebración d e l Bautismo, se realiza u n a oración
los frutos de la penitencia;*''y, asegurarse el progreso e n las v i r t u d e s y e n la q u e se p i d e la perseverancia de los neófitos, para administrarles
su purificación.*" En algunas Iglesias, segtin Tertuliano, era c o n o c i d a después la confirmación, a la cual sigue el ingreso de los fieles e n la
u n a etapa de preparación espiritual, caracterizada p o r los ejercicios asamblea de los fieles, para la común participación e n la Eucaristía:
ascéticos-penitenciales: oración, ayoino, vigilias, postraciones, confesión
de pecados.*' Los así llamados electi s o n elegidos para u n segundo Señor, Dios q u e has h e c h o a estos dignos de merecer la remisión
t i p o de catequesis, basada f u n d a m e n t a l m e n t e e n la escucha d e l Evan- de los pecados p o r e l baño de la regeneración d e l Espíritu Santo. En-
gelio,que era acompañada c o n la imposición de las manos y exorcismos. víales t u gracia, para q u e ellos te sirvan según t u v o l u n t a d ; pues a t i la
gloria, al Padre y al H i j o c o n el Espíritu Santo, e n la santa Iglesia, ahora
y p o r los siglos de los siglos. Amén.
III. L o s Ritos
Después de esto, versa con la mano el aceite santificado y lo
Parece q u e el período bautismal e n e l siglo I I I ocupaba la sema- pone sobre sus cabezas y dice: "Yo te unjo con el aceite santo en el
na precedente a la Pascua, d u r a n t e la c u a l la preparación t o m a u n rit- Señor, el Padre todopoderoso, Jesucristo y el Espíritu Santo".^^
m o más intenso, e n u n lugar separado de los catecúmenos." Los electi
r e c i b e n una imposición de manos cotidiana y u n exorcismo. El jueves De la Eucaristía señala:
se lavan, e l viernes y e l sábado ayunan.Además, e l O b i s p o los convoca,
los exorciza, los sopla e n el rostro, los signa e n la frente, e n los oídos y El Obispo explica todo aquello (=Eucaristía) a los que la reci-
e n la nariz. Pasan, también, toda la n o c h e d e l sábado vigilando entre ben y, después de haber partido el Pan, da un pedazo a cada uno, y
lecturas y catequesis. A l c a n t o d e l gallo, e l r i t o prosigue c o n la renun- dice: «El Pan del cielo en Jesucristo». Y el que lo recibe responde:«
cia a Satanás, la unción c o n el "aceite e x o r c i z a d o " y la t r i p l e confesión Amén »*\
de la fe, después la administración d e l Bautismo c o n la t r i p l e inmer-
sión y la unción c o n e l ' a c e i t e de la Eucaristía.""
IV. La M i s t a g o g í a

En la misma Tradición Apostólica 22 se i n d i c a q u e los bautiza-


dos se c o m p r o m e t e n a progresar e n l o q u e habían a p r e n d i d o y e n e l
«Cuando se elige a los que van a recibir el Bautismo, se examina su vida: ¿vivieron
honestamente mientras eran catecúmenos? ¿Honraron a las viudas? ¿Visitaron a ejercicio de la caridad. A u n q u e n o p o d e m o s hablar e n este período de
los enfermos? ¿Hicieron todo tipo de buenas obras?» Hipólito de Roma. La tradi- las catequesis mistagógicas p r o p i a m e n t e dichas, sin embargo estamos
ción apostólica 20.
ya de frente a los inicios de la mistagogía cristiana.
«Si quis autem postea conversus paenitentiae fructus ostenderit, tune et ad
orationem eum admittite sicut gentilem.» Didascalia 2,41
«A aquellos, empero, que, tras oír nuestras exhortaciones, han adelantado en la La mistagogía es el último de los pasos de la iniciación cristia-
v i r t u d y demuestran haber sido purificados por el Logos y vivir, según sus fuerzas,
mejor que antes, los llamamos en ese momento a nuestros misterios."/'Mei halola-
na.*'Desde el p u n t o de vista etimológico, mistagogía proviene del griego
mos sabiduría entre los perfectos."» Orígenes, Contra Celso i, 59. mustagwgeí^^n+ (iniciar, i n t r o d u c i r e n los misterios), e l c u a l está liga-
«Los que van a acercarse al bautismo deben orar con fervientes oraciones, ayunos,
súplicas arrodillándose y vigilias.Asimismo deben confesar todos los pecados an-
teriores, recordando también el Bautismo de Juan. Pues de él dice: "Eran
bautizados. ..confesando sus pecados" (Mt 3,6). «Tertuliano, Tratado del Bautis- Hipólito de Roma.ía tradición apostólica 22.
mo 20. Hipólito de Roma, La tradición apostólica 22.
Datos que se toman de Hipólito de Roma. La tradición apostólica 20-21. *' B. Studer,« Mistagogía » en Diccionario Patrístico y de la antigüedad cristiana
Hipólito de Roma, La tradición apostólica 2 1 . (Dirigido por A. di Berardino, Salamanca 1992) 1456.

• medellín 1 2 8 / d i c i e m b r e (2006) medellín 1 2 8 / d i c i e m b r e (2006)


Louiici iviiiaiiug iviiiailua, r uiu.

do a mue00w, q u e equivale a enseñar e n u n c o n t e x t o sacro. En la l]n tratado sobre este tema, no será sin duda inútil, ya sea
historia de las religiones e l término «mistagogía» se usa precisamente para instruir a los catecúmenos, ya sea para convencer a estos fieles
para i n d i c a r l o q u e se refiere a la iniciación e n los misterios. indolentes que, contentándose con creer, sin preocuparse por consi-
derar lo que la tradición nos enseña, no poseen, por ignorancia,
En la terminología cristiana, mistagogía i n d i c a e l láltimo período más que una fe susceptible a toda tentación.**^
del catecumenado antiguo, de o r d i n a r i o la semana después de Pascua,
d u r a n t e la c u a l se impartía a los neófitos las catequesis llamadas La catequesis que nos presenta e l t e x t o Sobre el Bautismo está
mistagógicas. La mistagogía tiene su período de o r o e n los siglos I V y V determinada p o r u n a dinámica q u e va d e l r i t o al sacramento mediante
c o n las catequesis d e A m b r o s i o , C i r i l o de Jerusalén.Agustín de H i p o n a , la teología d e l agua. En e l m i s m o r i t o bautismal es posible leer la es-
T e o d o r o de Mopsuestia y Juan Crisóstomo. Sin embargo, ya e n este t r u c t u r a d e l sacramento. Se subraya el agua c o m o e l e m e n t o ritual y se
p r i m e r período q u e analizamos, p o d e m o s e n c o n t r a r algunos testimo- hace u n elogio de ella:
nios de verdadera catequesis mistagógica. U n b u e n ejemplo de este
t i p o de catequesis l o constituye la obra deTertuliano: 5ofore el Bautismo. He aquí, oh hombres, el motivo para reverenciar la sustancia
agua por la antigüedad de su uso y para respetarla a causa de su
Q u i n t o Septimio FlorenteTertuliano nació e n la ciudad de Cartago dignidad; ella era la sede del Espíritu divino y, por consiguiente,
hacia el año 160. Este africano de formación r o m a n a fue u n escritor de más privilegiada que los otros elementos. Todo constituía un espan-
una admirable actividad literaria que puso al servicio de la Iglesia. Murió toso caos, las estrellas no brillaban, todo era informe, el mar estaba
después d e l año 220.^" Si b i e n es c i e r t o su actividad teológica la realiza lúgubre, la tierra sin ornamentos, el cielo sin belleza. El agua, sola-
en África, sin embargo, las informaciones q u e n o s da sobre la inicia- mente el agua, siempre materia perfecta, siempre excelente, siem-
ción cristiana atestigua m u y b i e n e l proceso q u e se sigue según la pre pura, servía de trono al espíritu de Dios^''.
tradición romana.
En su teología. Tertuliano tiene la convicción de q u e e n e l r i t o
El c r e c i m i e n t o e n el número de cristianos, además de las equivo- o c u r r e algo de maravilloso; y esto gracias a la fuerza p u r i f i c a d o r a d e l
cadas o p i n i o n e s de los heterodoxos, requería, c o m o e n nuestros días, agua, la cual destruye la m u e r t e y p o r la cual Dios obra c o n fuerza.'"
una respuesta de t i p o pastoral. Este es, e n el fondo, el desafío pastoral Más todavía, la eficacia de las aguas e n la creación, se p r o l o n g a e n la
que m u e v e a T e r t u l i a n o a escribir esta obra. El Africano enfrenta este acción misteriosa de Dios e n e l agua d e l lavacrum bautismal.
r e t o desde u n a d o b l e perspectiva. A n t e t o d o , él sabe q u e e n la inicia-
ción cristiana se considera de f u n d a m e n t a l i m p o r t a n c i a e l i n i c i o del Cuando e l neófito sale de la piscina bautismal encuentra u n a
catecumenado; pues, solamente q u i e n posee u n a fe perfecta p u e d e c o m u n i d a d de hermanos, la Iglesia-Madre, q u e ahora n o sólo l o acoge
p e d i r las aguas Bautismales. Sin embargo, también la profundización sino que también c o n él p u e d e n llamar a Dios c o n e l n o m b r e de Padre,
del c o n t e n i d o d o c t r i n a l después del Bautismo constituye u n a de las e Bautismo es u n segundo nacimiento, mejor aún u n nuevo nacimiento."
preocupaciones p r i n c i p a l e s de la vida eclesial. Por esta razón, el pro-
pósito d e l t r a t a d o es d o b l e , pues va d i r i g i d o p o r u n a p a r t e a los
catecúmenos, p e r o también a los fieles, que necesitan madurar e n los
558 misterios recibidos:
'» Tertuliano, Tratado del Bautismo 1.
« Tertuliano, Tratado del Bautismo 3.
Tertuliano, Tratado del Bautismo 2. 3.
«Pero nosotros, pececillos según nuestro "ichthyn"Jesucristo, nacemos en el agua
R Siniscalco, «Tertuliano» en Diccionario Patrístico y de la antigüedad cristiana, y no somos salvos de otro modo que permaneciendo en ella. «Tertuliano, Tratado
2095-2101. del Bautismo 1.

• medellín 128 / d i c i e m b r e (2006) medellín 128 / d i c i e m b r e (2006)


L a IMH;idCIUII U l i o u a i i a un lu

La Teología sacramenial d e l A f r i c a n o acentúa la c e n t r a l i d a d d e la


Se habla también d e l B a u t i s m o c o m o u n baño q u e d e w i e l v e la v i r g i n i -
e s t r u c t u r a r i t u a l del Bautismo. En general, e n e l Sacrcimentum está
dad; pues, e l Espíritu se h a c o n s t i t u i d o en Esposo d e l alma.'-'
p r e s e n t e la idea de una p o t e n c i a l i d a d de las aguas, misteriosa y p o t e n -
te, u n a concepción mistérico/sacra de los r i t o s d e purificación, según
Para T e r t u l i a n o , esta idea de regeneración se d e b e acompañar
la c u a l D i o s actúa e n las co.sas. Esto n o .significa u n a negación de la fe;
c o n la de liberación d e l p o d e r d e l d e m o n i o , efecto de la v i c t o r i a de
el Bautismo es sacramento d e l Agua y sacramento de la fe.'' En e l De
C r i s t o c o n s e g u i d a p o r el c r i s t i a n o e n el B a u t i s m o . ' * En pocas palabras,
spectaculis se habla d e l Bautismo c o m o s e l l o ' " y p r e s u p o n e la fe per-
e l B a u t i s m o es t a n necesario a n i v e l e s p i r i t u a l c o m o l o es e l agua a
sonal e n la eficacia misma d e l B a u t i s m o . " '
n i v e l natural. Solamente e l Agua c o n e l Espíritu Santo, q u e se i n v o c a
sobre ella para santificarla, está e n grado para cancelar los pecados y
Precisamente es la falta de u n a fe p e r s o n a l l o q u e va a caracteri-
dar la vida eterna.
zar la etapa d e la iniciación cristiana d e d o s siglos venideros. Y, l o q u e
llevará a m u c h o s a p e d i r el B a u t i s m o serán otras c o n d i c i o n e s , i n c l u s o
Las aguas santificadas se i m p r e g n a n de la fuerza y de la capaci-
de t i p o político, m u y diferentes a aquellas q u e e x i g e n la fe p e r s o n a l .
d a d de santificar a s u vez a o t r o s . " C o m o e n la Eucaristía, en e l Bautis-
Entramos así al segundo período.
m o y e n la Confirmación se establece la relación e n t r e e l e l e m e n t o
m a t e r i a l y la epíclesis; así, e l Bautismo está c o n s t i t u i d o c o n e l agua y la
invocación d e l Espíritu q u e la santifica. Moisés, q u e es figura de Cristo,
3.2 Segundo período: «La Iglesia (...) les hace crecer
c a m b i a e n Mará la amargura d e l agua m e d i a n t e u n leño q u e era figura en su seno»^"
del m a d e r o de la C r u z " . La energía de la ( j r u z está, p o r t a n t o , e n g r a d o
Con e l g i r o en la política tiel I m p e r i o d u r a n t e e l siglo IV, el p r o c e -
de t r a n s f o r m a r la e s t r u c t u r a física d e l agua para c o n v e r t i r l a e n agua
bautismal.'^' so de iniciación cristiana a d q u i e r e nuevas características. C o n e l edic-
ío de Milán e n e l 313, y ya antes c o n C a l e r i o en el 3 1 1 , el c r i s t i a n i s m o
se c o n v i e r t e e n una religión lícita. Después e n u n a religión privilegia-

5j «Scqiiituranimam nubentem spiritiii caro.iit dótale maiicipiiimet iam non animae


fámula, sed spiritus. O beatum conubiuni, si non admiserit adulterium! de morte
iam superest, ut iUic materia ponat, ubi ipsa anima consiimmat.»Tertuliano. De
Anima 41, 4-42, 1: CCL 2, 844-84S.
cion del Símbolo. Los .'Sacramentos. Los Misterios ílnlroducción, traducción >•
«Atravesando las aguas del Mar Rojo: pero esas mismas aguas devoraron a dicho
notas de Pablo Cervera Barranco, Madrid 20()S),'Así pues, como Moisés esto es, el
rey con todo su ejército. ¿Qué símbolo del sacnmienlo jiuede ser más claro? Las
profeta, arrojó el leño en aquella fuente, también el obispo pone en esta fuente la
naciones son liberadas de la esclavitud del siglo;y,el demonio,ese antiguo tirano,
predicación de la cruz del Señor y el agua se hace dulce por la gracia » Los miste-
pierde su orgulloso poder en las aguas. «Tertuliano, Tratado del Bautismo 9.
rios 14 en Explicación del Símbolo. Los Sacramentos. Los Misterios...
«Toda clase de agua, por consiguiente, en virtud de su antigua prerrogativa de
«cui christus explóralas sine spiritu .sancto? cui spiritus sanctus accommodatus
haber llevado al Espíritu Santo, tiene el poder y la disposición para convertirse en
sine fidei sacramento?» Tertuliancj, De anima 1,4: CCL 2,782,
el sacramento de la santificación, al mismo tiempo que Dios es invocado para este
«Si hemos demostrado (]ue todos los espectáculos son creación del diablo y pre-
efecto; pues, inmediatamente, el Espíritu Santo desciende y, colocándose sobre las
parados con los medios del diablo (es,en efecto,del diablo lo que no es de Dios o
aguas, las santifica e n su presencia. Las aguas, así santificadas, se impregnan de la
que a Dios desagrada) se trata de una manifestación del diablo que hemos renun-
virtud de santificar ellas mismas. Tertuliano, Tratado del Bautismo 4.
«En segundo lugar,el agua,de amargura que er.i.se \aieKe dulce desde que Moisés ciado con el sello de la fe. •'TcmM.ino. Gli spettacoli 24 (A cura díA.D'Alcssandro,
toca con una rama. La madera de esta rama representa la cruz a la que Jesucristo Roma 1966)

560 fue clavado, para convertir, con su virtud divina, en aguas .saludables, las que eran
envenenadas y amargas; esas agtias saludables s^m las aguas del bautismo. «Tertu-
«Por lo demás, quienes tienen el niini.sterio del bautismo no deben conferirlo de-
masiado a la ligera (,,,) A'o impongas las manos a la ligera y no te hagas partí-
liano, Tratado del Bautismo 9. cipe de los pecados ajenos'.' Si Felipe bautizó tan rápidamente al eunuco, caiga-
mos en la cuenta de que fue un d(m de Dios claro y manifiesto (, ,) En este mo-
Ambrosio de Milán d¡ce:« Pero desde que ha recibido la cruz de Cristo, sacramen-
mento aparece un texto sobre la té, la exhortación es aceptada, el Señor es anun-
to celestial, comienza a ser dulce y suave, y suave con razón porque hace desapa-
ciado, la fe sigue inmediatamente, el agua no se hace esperar y el apóstol, una vez
recer la culpa. Por consiguiente, si tanto poder tuvieron los bautismos en figura,
concluido el asunto, es arrebatado de allí. «Tertuliano, Tratado del Bautismo 18,
¡cuánto mayor será el del bautismo de verdad!" ios Sacramentos, 2, 13 Explica-
Ciregorio Magno, il/ora/w injoh 19, 12: PL 76, 108,

medellín 1 2 8 / d i c i e m b r e (2006)
D medellín 1 2 8 / d i c i e m b r e (2006)
Leonel Miranda Miranda, Pbro La iniciación cristiana en la época ue ios pautes uo la lumsia

da y e n e l 380 c o n e l e d i c t o De ftde cathoUca d e T e o d o s i o I (379-395) menos, y después del bautismo sufrir otras muchas pruebas (Canon
en la religión oficial d e l I m p e r i o . 11)62

En este n u e v o régimen de cristiandad es más fácil llegar a ser La institución catecumenal se transforma e n este período y de la
c a t e c i i m e n o y fiel. Se asiste a u n a amplia difusión d e l catecumenado, exigente formación d e l período anterior, se sigue u n c a m i n o f o r m a t i -
c o m o u n estado q u e se p r o l o n g a e n el t i e m p o y q u e incluso p u e d e v o e n dos etapas: una preparación remota y otra próxima.
d u r a r hasta el final de la vida.Y, esto vale también para los niños, inscri-
tos p o r los padres e n el l i b r o de los catecúmenos, sin que esto signifi- I) La preparación r e m o t a
que u n a cercana recepción d e l sacramento.
La p r i m e r a etapa es u n a preparación r e m o t a al Bautismo q u e va
El valor d e l catecumenado del período anterior, esto es c o n m i - de dos a tres años y n o es extraño e n c o n t r a r situaciones q u e d u r a n
ras al Bautismo, p i e r d e m u c h o de su sentido; pues, se constata la pre- hasta el m o m e n t o de la m u e r t e . Es u n período de evangelizacion y de
sencia de m u c h o s catecúmenos y de p o c o s c o n v e r t i d o s . Las causas de orientación general al cristianismo. A l final del siglo FV, sabemos, gra-
este c a m b i o s o n diversas; p o r u n lado, la alianza entre I m p e r i o e Igle- cias a Agustín de H i p o n a , de la presencia de u n r i t o de ingreso e n e l
sia, hace q u e el catecúmeno sea ya considerado, para los fines de t i p o catecumenado:
c i v i l , u n crisüano. Además, el t e m o r de la severa p e n i t e n c i a pública
para los bautizados q u e caen en los tres pecados capitales, hace q u e 1. Instrucción catequética''*
m u c h o s p o s p o n g a n la recepción d e l SacramenU).Y,en fin,.se desea n o 2. Examen, e n caso positivo se pasa a la profesión de fe, a la cual se
tanto e n llegar a ser cristiano sino e n aparentarlo.''' debe ordenar la vida: "Dichas estas cosas, se le preguntará si las
cree y si desea observarlas".''^
Por o t r a parte, la preparación de los catecúmenos al Bautismo es 3. El signo de la Cruz:"Cuando has comenzado a creer, tú has recibi-
menos cuidadosa c o m o lo i n d i c a el m i s m o c o n c i l i o de Nicea, cuando d o el signo de la cruz".'''
dice:
4. En África se les hace gustar u n p o c o de sal: "Cuando reciba e l
sacramento de la sal, se le explicará adecuadamente que los sig-
Porque muchas cosas se han hecho en contra de las reglas nos de las cosas divinas son realmente visibles, p e r o e n ellos se
eclesiásticas, bien por necesidad, bien por cualquier otro motivo; de h o n r a n las realidades invisibles".''''
modo que algunos desde el gentilismo al poco tiempo de catequiza-
dos o instruidos recibían inmediatamente el bautismo espiritual, y Esta e t a p a la formación es e s p e c i a l m e n t e catequética. Los
al momento de haber sido bautizados eran promovidos hasta el catecúmenos p u e d e n p a r t i c i p a r e n la celebración eucarística d o m i n i -
Episcopado o presbiterado:pareció bien establecer que en adelante cal hasta la homilía, después de la cual son invitados a salir
no se obrase así;pues que se necesita estar algún tiempo de catecú-
El postulante q u e desea acceder al bautismo da e l p r o p i o n o m -
b r e q u e inscribe e l O b i s p o e n el registro de la Iglesia (nomendatio, en

«Con todo, casi siempre interviene la misericordia de Dios, por medio del ministe
rio del catequista de modo que aquel hombre, conmovido por el discurso, desee '••^ Colección de cánones de la Iglesia Española I...
de verdad hacerse lo que antes pensaba disimular, cuando comience a desear esto, Agustín de Hipona, La catequesis a principiantes 5,9ss
pensemos que ya ha venido hasta nosotros.» Agustín de Hipona, £ « catequesis a ' Agustín de Hipona, La catequesis a principiantes 26,50.
principiantes 5,9 Obras completas de san Agustín XXXIX, 1 (Traducción y notas Agustín de Hipona, Sermón 215,5 en Obras completas de san Agustín XXrv..
de Luis Ciruello et al) 1988 Agustín de Hipona, La catequesis a principiantes 26,50;

medellín 1 2 8 / d i c i e m b r e (2006) medellín 1 2 8 / d i c i e m b r e (2006)


D
Leonel Miranda Miranda, Pbro. La iniciación crisiiana «n la ü(jui,d uo lus yau^ao uu

O c c i d e n t e ; y, onomotografta, e n O r i e n t e ) , q u e c o r r e s p o n d e ai r i t o de sobre la realización de estos ritos q u e siguen a la instrucción


admisión d e l siglo I I I . La peregrina Egeria señala q u e e n Jerusalén, e n cuaresmal diaria, d i r i g i d a a todos los fieles. El candidato despoja-
el siglo l y se efectúa u n e x a m e n sobre la c o n d u c t a d e l c a n d i d a t o , p o r d o de sus vestidos, e n ayunas, t e m b l a n d o de frío, n o lavado aún,
parte d e l Obispo, i n v o l u c r a n d o a los vecinos.*'' Los inscritos e n el Bau- c o n los pies desnudos, arrodillado, c o n la cabeza baja p o r las
t i s m o s o n llamados iUuminandi e n Oriente;y,com^eíeMíes o electi e n imprecaciones lanzadas c o n t r a el d e m o n i o , recibe e n la cara e l
Occidente. s o p l o d e l exorcista."" En e l sermón 227, Agustín recuerda a los
recién bautizados la escena; «Mediante la humillación d e l ayuno
II) La preparación próxima y el r i t o d e l e x o r c i s m o habéis sido m o l i d o s . » " En O c c i d e n t e , se
e n c u e n t r a también u n e x o r c i s m o solemne, es decir el e s c r u t i n i o ,
La segunda etapa, q u e es más c i r c u n s c r i t a y decisiva, prevé la el r i t o de la purificación y d e l examen, r e p e t i d o tres veces e n
formación de los inscritos al Bautismo e n el período q u e c o i n c i d e c o n Milán y e n Roma d u r a n t e los d o m i n g o s de la cuaresma.
la Cuaresma. U n a etapa q u e es e n sí breve p e r o intensa. La formación
c o n t e m p l a la dimensión catequética, ascético/penitencial y litúrgica. A l t e r m i n a r la cuaresma, d u r a n t e varios d o m i n g o s y dependien-
d o d e l lugar, se realiza la explicación o traditio d e l Símbolo, el c u a l era
1. L a d i m e n s i ó n catequética es p r e d o m i n a n t e , cotidiana e inte- entregado de n u e v o al O b i s p o ; la redditio o devolución de la profe-
grada a las homilías cuaresmales. La instrucción, basada e n la Es- sión de fe se hacía e n público y de m e m o r i a . D e m o d o análogo e n
critura, establece u n vínculo fuerte entre catequesis moral-dog- algunas Iglesias se realiza la entrega y la devolución d e l Padrenuestro.
mática y n o es extraño la explicación d e l Padrenuestro, q u e se Sin embargo, e n comunidades c o m o Jerusalén,^^ Milán^* y Constanti-
constituye e n u n a auténtica iniciación a la vida de oración.''" n o p l a , ' ' ' la oración d o m i n i c a l f o r m a b a p a r t e de las c a t e q u e s i s
mistagógicas. La razón p o r la cual se dejaba la explicación para los
2. L a d i m e n s i ó n a s c é t i c o / p e n i t e n c i a l está c o n s t i t u i d a p o r a^ai- neófitos es sencilla: llamar a Dios Padre y saber l o q u e esto significa, es
nos, vigilias, oraciones, abstinencias, confesiones de los pecados derecho de q u i e n es hijo. Juan Crisóstomo sintetiza d i c i e n d o : « U n
y la c a r i d a d hacia los pobres.Todo se t e r m i n a e n la l u c h a c o n t r a catecúmeno, e n efecto, n o podía llamar Padre a D i o s . E n t o d o caso,
el d e m o n i o y la renovación de las costumbres.'"' la etapa de preparación catecumenal t e r m i n a c o n la traditio y redditio
del Símbolo y e n algunas partes d e l Padrenuestro.
3. L a d i m e n s i ó n l i t t i r g i c a tiene c o m o e l e m e n t o p r i n c i p a l la cele-
bración de los exorcismos, q u e se dan diariamente, y significa la
lucha c o n t r a Satanás y la gracia q u e da Dios, e n esta lucha. LIn
t e s t i m o n i o de Agustín de H i p o n a , e l sermón 216, nos i n f o r m a

«Luego el Obispo pregunta en particular a los vecinos del cjue entró inquiriéndo-
les si es éste de buena vida, si obedece a sus padres y si no es alcohólico o V. Saxer les rites de l'initiation chrétienne du II au V siecle... 99,
embustero. Preguntará acerca de los vicios más graves en ese hombre,Y si llega a Agustín de Hipona, Sermón 227 en Obras completas de san Agustín XXfV,..
comprobar que irreprensible en todo lo que averiguó por los testigos presentes, Cirilo e Giovanni di Gerusalemme, Le Catechesi ai Misteri V, 11-18 (Traduzione,
él mismo (=Obispo) anota con su mano el nombre.» Egeria, Itinerario, 45, i-4 introduzione e note a cura di A. Quacquarelli, Roma 1990).
(Edición, traducción preparada por Agustín Arce, Madrid 1980). M. Grazia Mará, «Ambrogio di Milano, Amhrosiaster e Niceta » en Patrología I I I
Cf.Tertulliano, Cipriano, Agostino, // Padre Nostro. Per un rinnovamento delta (a cura di A. D i Berardino, Roma 1992) 161,
catechesi sulla preghiera (a cura di V. Grossi, trad. di L. Vicario, Roma 198,3). ,].Quasten,/'am)to,^ífl //(Roma 1992) pág,4l2,
Cf. G, Cavallotto, Catecumenato antico. Diventare cristiani secando i Padri Juan Crisóstomo, Homilía sobre san Mateo 19,5 (Prólogo y versión de Daniel
(Bologna 1996) 275-277.
Ruiz Bueno, Madrid 1955),

medellín 1 2 8 / d i c i e m b r e (2006) medellín 1 2 8 / d i c i e m b r e (2006)


D
Leonel Miranda Miranda, Pbro. La iniciación cristiana en la epucü un lua \iau\m uo m lyin^nc

III. Ritos m o y de la Confirmación. La lámpara encendida e n las manos de los


neófitos, c u a n d o estos entran e n e l lugar d o n d e se celebra la Eucaris-
Después d e haber sido catequizados, los candidatos s o n inicia- tía, simboliza e l e n c u e n t r o escatológico c o n e l Señor
dos e n los misterios. La celebración es presitlida p o r e l O b i s p o e n la
Vigilia Pascual y prevé o t o r g a m i e n t o del Bautismo, la Confirmación y Sin embargo, el e n c u e n t r o c o n e l Señor n o es sólo al final de los
la Eucaristía. En la celebración d e l rito encontramos: t i e m p o s . Una serie de gestos h a c e n c o m p r e n d e r a los neófitos q u e los
sacramentos recibidos son ya e n c u e n t r o c o n Cristo: la subida p o r los
1. Los ritos pre-bautismales peldaños d e l ábside, la salmodia, los vestidos blancos y e l cortejo.''"Tal
e n c u e n t r o c o n el Señor, se realiza c o n la participación e n la celebra-
Entre los r i t o s antes d e l Bautismo se e n c u e n t r a n : e l eféta, la p r i - ción de la Eucaristía; e n la cual, además, los recién bautizados llegan a
mera r e n u n c i a a Satanás y la adhesión a Cristo, la unción c o n el aceite ser m i e m b r o s insertos e n la c o m u n i d a d eclesial.
p e r f u m a d o o b e n d e c i d o e n t o d o e l c u e r p o , la bendición d e l agua para
el Bautismo.
IV. L a s catequesis m i s t a g ó g i c a s
2. El rito del Bautismo
La catequesis mistagógica d e la semana pascual i n t r o d u c e a los
Después d e la bendición d e l agua tiene lugar el r i t o d e l Bautismo neófitos, c o n e l paso d e l r i t o al m i s t e r i o , a la comprensión de cuánto
c o n la t r i p l e inmersión, acompañada c o n la t r i p l e invocación de la ellos h a n visto e n la Vigilia l'ascual. En e l d o m i n g o in albis, los recién
f o r m u l a de fé, d o n d e se invoca cada u n a de las tres Personas d e l T r i n i - bautizados, dejadas las vestiduras blancas y los puestos reservados para
dad. En la piscina, el Bautizado p a r t i c i p a e n el m i s t e r i o de la m u e r t e y ellos e n la Iglesia, pasan a f o r m a r parte de los otros fieles.
resurrección de Chisto:* El agua salutífera fue j->ara vosotros sepulcro y
madre»'''. De las catequesis mistagógicas de este período, t o m a m o s a m o d o
de ejemplo las de C i r i l o de Jerusalén. Este O b i s p o e n sus c i n c o últimas
3. Los ritos post-bautismales catequesis ofrece una explicación de los r i t o s y ceremonias d e l Bautis-
m o , de la Confirmación y de la Eucaristía.Son las catequesis llamadas
Después d e l Bautismo se realiza e l r i t o de la imposición de las «Mistagógicas» e n las cuales se refleja u n lenguaje n o sólo afectuoso,
manos c o n la imción crismal: «Llegó e l Bautismo, y habéis sido c o m o cordial y t r a n q u i l o para c o n los neófitos, los nuevos retoños del Iglesia,
amasados c o n e l agua para c o n v e r t i r o s en p a n . Penj todavía faltaba e l sino también de una p r o f u n d i d a d extraordinaria.
fuego sin el cual n o hay pan. ,;Qué significa el fuego, es decir, la unción
c o n aceite? Puesto q u e el aceite alimenta el fuego, es símbolo d e l Espí- Estas c i n c o catequesis mistagógicas poseen u n gran valor para e l
r i t u Santo»". estudio de la historia de la iniciación cristiana. Las homilías f u e r o n
pronunciadas, ciertamente durante u n período de controversia d o c t r i -
También se realizan los r i t o s d e l lavado de los pies, d e l vestido nal; sin embargo, C i r i l o trata de n o i n v o l u c r a r a los neófitos e n las
blanco, de la lámpara ardiente, de las lecturas y cantos.Todo c o n el f i n polémicas doctrinales. El O b i s i i o prefiere presentar de m o d o sencillo
de hacer c o m p r e n d e r los efectos invisibles y el significado d e l Bautis- y preciso las verdades de fe, h a c i e n d o algunas veces alusión a dichas
controversias.

Cirilo de Jerusalén, Catequesis 2,4 (Edición de Carlos Elorriaga, Bilbao 1991). V. Saxer, Les rites de l'initiation chrétienne. ..117.
Agustín de Hipona, Sermón 227 en Obras completas ele san Agustín XXIV. Cf. Cirilo de Jerusalén, Catequesis (Edición de Carlos Elorriaga, Bilbao 1991).

medellín 128 / d i c i e m b r e (2006) medellín 1 2 8 / d i c i e m b r e (2006)


D
Leonel Miranda Miranda, Pbro.

El c o n t e n i d o d o c t r i n a l l o p o d e m o s sintetizar así: vida; es decir, el sacramento salva sólo a q u i e n posee u n a fe, q u e trans-
forma la vida.**" Si la fe es el presupuesto, el Bautismo la perfecciona:

1) La p r i m e r a catequesis mistagógica tiene c o m o t e m a la r e n u n c i a «pues, la fe, e n efecto, se perfecciona mediante el B a u t i s m o , y e l Bautis-

y profesión bautismal de fe. m o , p o r ,su parte, se ftmdamenta m e d i a n t e la fe»**'. El Bautismo sella

2) La segunda inicia c o n el t e x t o de R m 6 , 1 , e n e l q u e C i r i l o en- una fe,ya presente. «También Simón Mago se acercó al lavado,ftie baña-

cuentra los ritos d e l bautismo, según estos p u n t o s : desvestirse d o c o n e l agua, p e r o n o i l u m i n a d o . I n m e r s o el c u e r p o e n el agua, p e r o

túnica; unción p r e bautismal c o n el aceite exorcizado, es decir n o abrió su alma a la l u z d e l Espíritu Santo»"^

b e n d i t o ; p r e g u n t a respecto a la fe en e l Padre, e n e l H i j o y e n el
Espíritu Santo. Es necesario c o n c l u i r que, e n este período, a pesar de la p r e o c u -

f,) La tercera catequesis mistagógica trata de la unción post-bautis- pación de los pastores, la figura d e l catecúmeno está desapareciendo.

mal, q u e o c u r r e e n la Confirmación. El r i t u a l es e x p l i c a d o así, e n Los Obispos y los pastores e n general tratan de asegurar, más b i e n , la

el sentido q u e hay una unción: existencia de recién bautizados más q u e p r o m o v e r una seria prepara-

a. Sobre la frente ción.A pesar de esta tendencia, los Obispos se m a n t i e n e n fieles al p r i n -

b. Sobre las orejas c i p i o de las dos etapas, u n a para los catecúmenos y la otra para los

c. Sobre la nariz competentes o electi. El h e c h o de que e n este período se dé u n a for-

d. Sobre e l pecho. m a c i ó n i n t e n s i v a , e s t o es d u r a n t e u n a c u a r e s m a o u n m i n i -
catecumenado, significa u n i n t e n t o de recuperar la formación, q u e e n
4) La cuarta catequesis mistagógica es una teología de la eucaristía,
e l período a n t e r i o r se realiza e n dos o tres años. N o se debe o l v i d a r
aunque el ritual m i s m o sea e x p l i c a d o e n la q u i n t a catequesis,
que, e n esta etapa, e l catecumenado comienza .su decadencia, y la cate-
d o n d e se afirma la presencia real de Cristo e n la eucaristía.
quesis vive, sin embargo, su período de o r o .
5) La q u i n t a catequesis trata de la sinaxis eucarística. Esta q u i n t a
catequesis es u n o de los t e s t i m o n i o s más i m p o r t a n t e s de la anti-
güedad cristiana, j u n t o a las de Teodoro de Mopsuestia y las (x)ns- 3.3 Tercer período: «Los párvulos son presentados (...) por

t i t u c i o n e s apostólicas, sobre la celebración eucarística e n O r i e n - toda la sociedad de los santos»''^


te e n e l siglo IV. E x p l i c a los c u a t r o m o m e n t o s fundamentales de
la celebración: Vayamos, ahora, b r e v e m e n t e al tercer período, l l a m a d o e l perío-

a. Ofertorio d o de la decadencia. U n m o t i v o de la decadencia d e l catecumenado es

b. Plegaria eucarística el Bautismo de los niños; sin embargo, n o se debe olvidar q u e d e l siglo

c. Plegaria del Señor V I al IX, el Bautismo de los adultos supera todavía e l d e los niños.

d. Comimión. I n c l u s o , se p u e d e h a b l a r de u n c a t e c u m e n a d o de niños, según A.


Chavasse."*Más aún, e l desarrollo de los siete escrutinios se da e n u n
t i e m p o e n e l cual hay m u c h o s niños entre los q u e r e c i b e n e l Bautismo.
Se debe t e n e r m u y e n consideración q u e para los Padres, los sa-
cramentos n o .se e x p l i c a n antes de recibirlos; pues los misterios p r i -
m e r o se v i v e n y sólo después se e n t i e n d e n . En t o d o caso, tal p r i n c i p i o
o. Pasqiiato, O. Pasquato, «Quale tradizione per l'iniziazione cristiana? Dall'eta dei
resulta de gran i m p o r t a n c i a para la a c t i v i d a d pastoral, pues esto per-
Padri airépoca carolingia» ...89.
m i t e dar c o n t i n u i d a d al p r i m e r a n u n c i o y al m i s m o catecumenado. Basilio de Cesárea,£7 Espíritu Santo 12,28 (Traducción y notas deArgimiroVelasco
Delgado, Madrid, 1996)
Cirilo de Jerusalén, catequesis, 2.
T o d o l o a n t e r i o r demuestra q u e los Obispos v u e l v e n a p r o p o n e r
Agustín de Hipona, Epíst. 98, 2 PL 33, 623.
los p r i n c i p i o s de la tradición e n u n t i e m p o n u e v o , c o n nuevas caracte- A. Chavasse, «Histoire de línitíation chrétienne des enfants.de lantiquité á nos
rísticas. Sin embargo, ellos salvaguardan el n e x o e n t r e fe, sacramento y jours» en la Maison üieu 28 (1951) 26-44.

medellín 128 / d i c i e m b r e (2006)


medellín 1 2 8 / d i c i e m b r e (2006)
Esto c o n f i r m a e l fin del ritual, el cual se realiza e n dos etapas: e l c i l i o de Braga (572),"" establece tres .semanas y Bonifacit) ( i n i c i o d e l s.
sacramento c o n f i r m a la fe y p o r t a n t o c o n f i r m a u n progreso de la fé. V I I I ) más de tres semanas.
En este período existe la ventaja q u e los padres c o m i e n z a n a p a r t i c i -
par de la preparación d e l Bautismo. Es necesario e n este m o m e n t o Las nuevas situaciones eclesiales y culturales p e r m i t i e r o n fijar la
q u e los padres y p a d r i n o s c o m i e n c e n a c o m p r o m e t e r s e e n n o m b r e de mirada e n otros aspectos de la v i d a cristiana; e n c a m b i o , para la inicia-
los niños. La figura d e l p a d r i n o es ciertamente a n t e r i o r al desarrollo ción cristiana era p o c o l o q u e se podía h a c e r Sólo c o n e l t i e m p o se
del Bautismo de los niños; sin embargo, e l n i i m e r o cada vez mayor volverá a p o n e r e n ella la atención.
favoreció la consolidación de esta institución. D e este m o d o , la paren-
tela espiritual llega a ser esencial, pues p o n e de relieve la s u p e r i o r i d a d 4. Elementos teológico-pastorales
de la filiación d i v i n a sobre aquella filiación biológica. Los padres de
familia, p e r o especialmente los p a d r i n o s y las madrinas, d e b e n respon- Este repaso p o r los diferentes períodos d e la h i s t o r i a d e la inicia-
sabilizarse e n la catequesis del niño. En la realidad se desarrolla u n a ción cristiana nos p e r m i t e d e d u c i r algunos aspectos de t i p o teológico-
idea ya presente e n la etapa a n t e r i o r y q u e Agustín exponía e n los pastoral.
siguientes términos:

4.1 Una valoración de conjunto


Los párvulos s o n presentados para que r e c i b a n la gracia espiri-
tual; p e r o , e n realidad, n o son presentados t a n t o p o r aquellos q u e les En los p r i m e r o s siglos se nota.ante t o d o , l a presencia d e l p a d r i n o
sostienen e n sus manos (aunque también p o r ellos si son buenos fie- o d e l garante q u e c o n d u c e al postulante ante los doctores o didaskali
les), c o m o p o r t o d a la sociedad de los santos y fieles... Es la Iglesia o catechisti. A los aspirantes se les dirige tres t i p o s de preguntas: los
Madre, presente e n los Santos, la q u e hace esto, p o r q u e es toda la Igle- m o t i v o s de la conversión, el estado de vida, las ocupaciones y las pro-
sia la q u e engendra a los cristianos y a cada u n o d e ellos."'' fesiones. En segundo lugar, q u i e n supera e l e x a m e n entra p o r 2 ó 3
años e n e l catecumenado, al término d e l cual tiene lugar u n segundo
Para subrayar e l estrecho n e x o entre e l r i t o bautismal, u n verda- e x a m e n sobre e l c o m p o r t a m i e n t o m o r a l d u r a n t e e l catecumenado.
dero y auténtico segundo n a c i m i e n t o , y la resurrección de Cristo, los Q u i e n l o supera es l l a m a d o c o m p e t e n t e o elegido; después d e u n a
textos canónicos y penitenciales i n s t i t u y e n para e l r i t o bautismal la semana es a d m i n i s t r a d o e l Bautismo.
Vigilia Pascual o la de Pentecostés. Para toda la Galia m e r o v i n g i a se fija
la Vigilia Pascual."" El rey m e r o v i n g i o C h i l d e r i c o p i d e e l B a u t i s m o d e En los siglos I V y V, la situación varía e n algunos detalles. Así, los
su hijo al O b i s p o , e l cual l o bautiza e n Pascua. Gregorio I I , al i n i c i o d e l diáconos presentan al postulante y ya n o sólo los padrinos; además, el
siglo V I I I , c o m o también e l c o n c i l i o de Agde (506),"^ insisten q u e e l oficio de los didaskali y de catequistas recae ahora e n los doctos Obis-
r i t o se celebre e n la s o l e m n i d a d de Pascua y Pentecostés, para u n a pos o e n los presbíteros. Los diáconos acompañan a los candidatos sin
preparación más seria. Para la preparación, Martín de Braga, e n el c o n - conocerlos b i e n y e l papel de los p a d r i n o s se m o d i f i c a . Estos últimos
dejan de ser los evangelizadores y los q u e c o n d u c e n al postulante al
proceso catecumenal y pasan a ser solamente los que recogen infor-
maciones para el simpatizante d e l cristianismo. La p r i m e r a evangeliza-
Agustín de Hipona, Epist. 98,2 PL .33,623. c i o n q u e era p r o p i a d e l p r i m e r período p i e r d e su fuerza y c o n e l l o e l
O. Pasquato, «Quale tradizione per l'iniziazione cri.stiana? Dall'etá dei Padri allepoca
carolingia»... 91-92.
ut symbolum ante ocio dies paschae competentibus praedicetur Symbolum etiam
ab ómnibus ecclesiis una die, i d est octo dies dominicae resurrecctionis publice «et mediante quadragesimae ex diebus uiginti baptizandos infantes ad esorcismi
in ecclesia competentibus tradi "Co/ecc/ów de cánones de la Iglesia Española I I purgationem offere» Concilio de Braga IX, Colección de cánones de la Iglesia
(notas e ilustraciones de Juan Tejada y Ramiro, Madrid 18S0). Española II...

• medellín 1 2 8 / d i c i e m b r e (2006) medellín 1 2 8 / d i c i e m b r e (2006)


la l l l K a a i a u i ; l a i s u i i i u i m\i i : ( j u i , a u o l u a ( j o u i u u u u . u . « . u u . u

sentido d e l c a m i n o de fe q u e se debe hacer hasta r e c i b i r e l Bautismo. aquellas de la vida. Se nota el l i g a m e n estrechísimo entre fe, sacramen-
De este m o d o , los sacramentos de iniciación cristiana n o son el resul-
t o y vida.
tado de u n a verdadera elección sino más b i e n de u n derecho c i v i l .

Finalmente, se debe reconocer que la crisis del catecumenado


La duración d e l catecumenado es ahora de u n a Cuaresma, y co- coincide c o n el r e c o n o c i m i e n t o de la Iglesia p o r parte del I m p e r i o . Una
mienza p o r t a n t o a restarse i m p o r t a n c i a al largo p r o c e s o catecumenal vez que el cristianismo pasa a ser la religión d e l I m p e r i o existen u n a
que es u n verdadero catecumenado cuaresmal.Aparece u n solo escru- serie de razones civiles para pedir los Sacramentos de iniciación cristiana.
t i n i o q u e legitima la presencia de u n único período; y, e l e x a m e n para
ser a d m i t i d o , tratará más sobre la vida moral."'^
4.2 Imagen de la Iglesia

C o n el c a m b i o aparecen también aspectos m u y positivos. A n t e I. La iniciación cristiana es u n a imagen de la Iglesia


t o d o , el t i e m p o litúrgico de la cuaresma es valorizado, p o r los m o t i v o s
a n t e r i o r m e n t e mencionados. Además, aparecen los Obispos n o sólo La iniciación cristiana de los p r i m e r o s siglos manifiesta u n m o d o
c o n u n a ciencia extraordinaria, sino también excelentes organizado- c o n c r e t o de ser la Iglesia; es decir, refleja u n proceso e n e l s u r g i m i e n t o
res e n el ámbito catequetico y litúrgico. C o n u n t i e m p o más breve, una y e n el c r e c i m i e n t o e n las personas y e n las c o m u n i d a d e s de su miste-
Cuaresma, las catequesis son concentradas, breves y profundas. Sin r i o . El catecumenado refleja q u e la Iglesia n o sólo acoge a quienes
embargo, esto n o significa que a causa de esta brevedad, m u c h o s sig- desean r e c i b i r e l Bautismo, la Confirmación y la Eucaristía sino q u e
nos y sobre t o d o la concepción d e l catecumenado c o m o c a m i n o se además los acompaña; pues, la Iglesia n o sólo engendra sino q u e hace
d e b i l i t a n hasta ser transformados o p e r d e r su importancia.'"' crecer a sus hijos. Más todavía, toda la iniciación cristiana y de u n m o d o
p a r t i c u l a r e l catecumenado es, p o r una parte, u n acompañamiento a
A l m i s m o t i e m p o se ha de señalar c o m o e l e m e n t o p o s i t i v o i m - quienes q u i e r e n p a r t i c i p a r d e l m i s t e r i o pascual de Cristo; p e r o , p o r
p o r t a n t e , el s i m b o l i s m o c o n el c u a l los Padres e x p l i c a n las etapas otra parte, es u n a nueva p o s i b i l i d a d de renovarse la m i s m a Iglesia.
catecumenales. Es m u y significativa la imagen de la gestación d e l niño
e n el seno de la madre, c o n la cual se subraya la necesidad de las fases Resulta claro que a q u i e n entra a f o r m a r parte de la c o m u n i d a d
graduales, q u e p r e p a r a n y acompañan la concepción, el n a c i m i e n t o y se le pide la transformación; l o q u e parece más difícil de entender es
el desarrollo de la vida de fé e n el postulante, e n el catecúmeno y e n el que la misma Iglesia entra e n renovación c u a n d o acoge. Esto aparece
fiel, casi c o m o buscando q u e las etapas d e l sacramento c o i n c i d a n c o n c o m o una riqueza e n la época de los Padres; pues, el catecumenado
refleja u n proceso de l o que h o y llamamos inculturación d e l Evange-
lio. Se puede afirmar q u e el proceso de catecumenado le p e r m i t e a la

«11 CA come processo gradúale de maturazione dell'opzione iniziale de tede é c o m u n i d a d cristiana presentar siempre una imagen nueva de acuerdo
sostituto da un'istituzione liturgico-pastorale, utile senz'altro, ma di qualitá c o n los a c o n t e c i m i e n t o s y los lugares.
nettamente inferiore quanto al valore e aU'efflcacia pastorale e pedagógica.» G.
Ciroppo, «Ceitecumenato antico» enJ. Gevaert Dizionario di catechetica (Leumann
Torino 1986) 136. II. «Quien te escucha (...) ame»'"
«La dove i segni liturgici non corrispondono p i i i al cammino umano, quando sonó
privad del supporto nórmale, quando non sonó piü cspressivi di una realtá vissuta,
no si spiega piü la necessita d i una loro distribuzione nel tempo. La nozione stessa La catequesis y los ritos de iniciación cristiana i n t r o d u c e n al candi-
di "cammino ver.so i l bauesimo" s é venuta indebolendo, e l'estensione del dato y al neófito dentro de la dinámica de la Encarnación de Cristo; p o r
pedobattesimo I h a cancellata del tutto anche se in un primo momento si era
chiesta ai genitori dei bambini battezzandi di seguiré le tappe catecumenali coi
compotentes.»M. Dujarier, Breve storia del catecumenato (LeumannTorino 1984)
78.
Agustín de Hipona, ¡M catequesis a principiantes 4,8.

medellín 128 / dicleml:>re (2006)


D medellín 128 / d i c i e m b r e (2006)
a
Leonel Miranda Miranda, Pbro. La iniciación crisiiana en la época QB IOS pauios uo la lyiosia

el cual ellos p u e d e n c o m p r e n d e r la vida dentro de la historia de salva- mentó es e l v e l o d o n d e se manifiesta el N u e v o Testamento»."^ También
ción, donde Dios se ubica siempre e n el centro de la misma.Al recibir las para Agustín, e l fin de la revelación es la charitas, de m o d o q u e «quien
aguas d e l Bautismo, el neófito entra p o r la fe a formar parte d e l p r o y e c t o te escucha, escuchando crea, creyendo espere y esperando ame»."'
amoroso de Dios que ha c o n c e b i d o desde toda la eternidad.
III. "Somos, e n efecto, m i e m b r o s los unos de los o t r o s " " "
Este p l a n de salvación se c o n t e m p l a e n la lectura de la Escritura,
e n su interpretación e s p i r i t u a l y e n la celebración de la liturgia. La Para los Padres de la Iglesia, Dios está c o m p r o m e t i d o c o n e l h o m -
clave de la lectura de la Escritura es e l a m o r de Dios para c o n todos los bre, u b i c a d o d e n t r o de la c o m u n i d a d cristiana o p u e b l o de Dios. La
h o m b r e s que debe p r o d u c i r , al ser leída, también u n a respuesta amo- iniciación cristiana interesa a t o d a la c o m u n i d a d , q u e p a r t i c i p a e n la
rosa p o r parte d e l h o m b r e . En la tipología, q u e entrelaza al AT (figura) preparación d e l candidato, c o n la penitencia, la plegaria y la celebra-
c o n el N T (realidad), se p o n e de manifiesto este a m o r de Dios para ción; p o r esta razón, ella i n t r o d u c e al h o m b r e e n e l m i s t e r i o de u n a
c o n e l hombre.Así l o p e r m i t e la lectura de la liberación de Egipto e n la c o m u n i d a d . Así, «antes d e l Bautismo, ayunen el bautizante y e l bauti-
n o c h e de Pascua, o la b o n d a d inefable del Esposo hacia la Esposa."*^ zando y algunos otros que puedan.»"' Los catecúmenos son iniciados
e n la oración y e n e l ayuno y «también nosotros oramos y ayunamos
En este s e n t i d o , Agustín d e H i p o n a n o s o f r e c e e n e l De c o n ellos»"".
catechizandis rudibus u n a introducción extraordinaria al c o n t e n i d o
y al método de la p r a x i s e n la Iglesia antigua. C o n e l método histórico Los q u e se p r e p a r a n al Bautismo, Confirmación y Eucaristía son
global se presenta toda la h i s t o r i a de la salvación (=narración total), sostenidos p o r la plegaria de t o d a la c o m u n i d a d eclesial; pues, t o d a la
m e d i a n t e los hechos esenciales (mtrabiliora) y los secundarios sólo Iglesia trata de a>aidarios a h u i r de las trampas d e l D e m o n i o . El t i e m p o
p o r rápidas indicaciones. Además, emergen los nudos de la historia de de Cuaresma, m o m e n t o de preparación al Bautismo, muestra q u e es
salvación (artículi temporis),''^ de los cuales el central es e l aconteci- e n u n c u e r p o de penitentes q u e e l candidato es i n t r o d u c i d o mediante
m i e n t o Cristo y la c o n t i n u i d a d entre e l AT y el NT, «el A n t i g u o Testa- la iniciación cristiana.

También la plegaria es recíproca, los catecúmenos d e b e n orar


p o r t o d o el C u e r p o : «Orad p o r la paz de las Iglesias, suplicad p o r aque-
«Y bien como a una esposa que está por ser introtiucitia en el lecho nupcial os llos todavía errantes, suplicad p o r aquellos que se e n c u e n t r a n e n pe-
hablamos también a vosotros, mostrándoos la riqueza .sobreabundante del espo- cado, de m o d o que seamos considerados dignos de perdón»."" Y des-
so y la inefable bondad que revela para ella.Además, a ella indicamos de cuáles
males ha sido liberada y cuáles bienes está por gustar». Criovanni Crisóstomo, pués del Bautismo: «Tú preocúpate de liberar a q u i e n pertenece a t u
Catechesi battesimali 1,3 G'raduzione, introduzione e note a cura di Aldo Ceresa- p r o p i o c u e r p o (...) Somos,en efecto,miembros los unos de los otros».""'
Gastaldo, Roma 1989).
«Una exposición se dice que es correcta cuando uno es catequizado en primer
lugar desde aquello de "Ara el principio creó Dios los cielos y la tierra"y hasta llegar
a los tiempos actuales de la Iglesia. Esto no quiere decir que debemos exponer de "' Agustín de Hipona, La catequesis a principiantes 4,8.
memoria todo el Pentateuco y todos los libros de los Jueces, de los Reyes y de «hac ergo dilectione tibi tamquam fine proposito, quo referas omnia quae dicis,
Esdras, y además todo el Evangelio y los Hechos de los Apóstoles. Ni tampoco desa- quidquid narras ita narra, ut ille cui loqueris audiendo credat, credendo speret,
rrollar o explicar con palabras nuestras todo lo que se contiene en esas obras. Por- sperando amet.»Agustín de Hipona, La catequesis a principiantes 4,8.
que n i hay tiempo ni tampoco hay ninguna necesidad, sino que basta con abarcarlo '* Giovanni Crisóstomo, Catechesi 10,14.
todo de modo sumario y general. Elíjanse, pues, algunas cosas más admirables, que Diclaché o Doctrina de los doce Apóstoles 7, 4 en Padres Apostólicos Gnlrod.
se escuchan con mayor suavidad y que son como el armazcjn de todo Hay que notas de Daniel Ruiz Bueno, Madrid 1993),
mostrarlas como sin desvelarlas del todo, pero tampoco debe perdérselas de vista; Justino, / Apcjl 61,2 en Padres Apologetas Gntroducción y texto por Daniel Ruiz
deteniéndose un poco en ellas, deben desarrollarse y explicarse, de modo que los Bueno, Madrid, 1979),
ánimos de los oyentes las contemplen y admiren. El conjunto debe quedar como Giovanni Crisóstomo, Catechesi 6,29,
rápidamente grabado. »Agustín de Hipona, ¿a catequesis a principiantes 3,5. ""' Giovanni Crisóstomo, Catechesi 10,14,

medellín 1 2 8 / d i c i e m b r e (2006) medellín 1 2 8 / d i c i e m b r e (2006)


Leonel Miranda Miranda, Pbro.
Ud IIMIjIOUUJII UIIOllUlIlí u n l u v ^ u w »

Lo m i s m o A m b r o s i o de Milán, e n Occidente, señala: «Es la misma Igle- narse. Ciertamente es u n sello {sphragis, sigillum) p e r o también u n
sia (...) q u e es lavada p o r el baño de la regeneración»."" g e r m e n , que debe desarrollarse a l o largo de toda la vida.

El aspecto c u l t u a l resulta esencial, p o r q u e e l Catecumenado es La r u p t u r a c o n e l d e m o n i o y c o n e l mal, q u e o c u r r e c o n e l Bautis-


iniciación a los misterios de la Iglesia, e n particular a la Eucaristía; pues, m o , debe c o n t i n u a r c o m o u n c o m p r o m i s o p e n i t e n c i a l sucesivo. A la
mediante los r i t o s sagrados el i n i c i a d o llega a ser m i e m b r o d e l p u e b l o c o m u n i d a d de H i p o n a , durante la cuaresma d e l 4 1 1 ó 4 l 2 , ' * y e x p l i -
sacerdotal. Si e l Bautismo i n t r o d u c e e n e l p u e b l o de la alianza, la Euca- cando e l salmo 4 1 , Agustín insistía a los q u e i b a n a r e c i b i r las aguas
ristía es e l sacramento q u e la sella y la renueva cada día. La responsabi- bautismales, q u e e l deseo p o r la contemplación de D i o s n o se saciaba
l i d a d d e l neófito, insertado e n el C u e r p o de Cristo, l o abre al c o m p r o - el día d e l Bautismo; y p o r ello, para gustar la suavidad de Dios se debe
miso de v i v i r los preceptos morales contenidos e n los dos mandamien- inflamar cada día más a r d i e n t e m e n t e el deseo p o r Dios:
tos de la caridad."'^
«Como desea el ciervo el manantial de las aguas, así te desea

IV. «En el Bautismo de los fieles aiin n o queda saciado este deseo mi alma, ¡oh Diosh. Por t a n t o , se entiende c o r r e c t a m e n t e q u e esta
(de D i o s ) » " " voz es la de aquellos que, siendo aún catecúmenos, c o r r e n a la gracia
d e l santo b a u t i s m o . D e aquí q u e se cante solemnemente este salmo e n

El Bautismo es sacramento de la fe. "'* Si e l candidato al Bautismo tal acto, para q u e así anhelen la ftiente de la remisión de los pecados

se abre a la conversión y a la fe, «nada i m p i d e q u e sea bautizado» ( H e c h <^del modo que desea el ciervo el manantial de las aguas».Acontezca

8, 26). Lo q u e es d e t e r m i n a n t e es la confesión q u e «Jesucristo es el esto, y se entienda veraz y h a b i t u a l m e n t e p o r la Iglesia. Sin embargo,

H i j o de Dios» ( H e c h 8, 37). El Bautismo, que es sacramento de la fe, hermanos, m e parece que e n e l bautismo de los fieles aún n o queda

constituye p o r esto una medida prolongada de las fases de u n c a m i n o saciado este deseo, pues si c o n o c e n dónde se hallan p e r e g r i n a n d o y

de fe; los cateciimenos, e n efecto, s o n ya acogidos e n el seno de la hacia dónde h a n de encaminarse,se inflamarán más a r d i e n t e m e n t e . ' " '

Iglesia, aún y c u a n d o n o h a n n a c i d o todavía. En el término christianus


se i n c l u y e n los catecúmenos y los fieles."" Agustín de H i p o n a f u n d a m e n t a toda la e s p i r i t u a l i d a d cristiana
e n el p r i n c i p i o según el cual el cristiano debe asimilar e i n t e r i o r i z a r

Por esto, e l Catecumenado n o p u e d e reducirse a categorías de t o d o l o q u e se le ha dado e n e l Bautismo;'"" y c o n él t o d a la teología de


t i p o pedagógico sino q u e es, ante t o d o , «sacramental-bautismal» o los Padres establece la relación entre m i s t e r i o pascual y c r e c i m i e n t o
«sacramental-eclesial». Por esta razón, la iniciación cristiana, e n t o d o su espiritual.
c o n j u n t o , es u n a dimensión de la vida eclesial y n o puede, p o r t a n t o ,
dejarse a u n lado e n la v i d a de cada creyente, n i m u c h o menos abando-

"" Ambrosio de Milán, Los misterios 37.


'"^ J.Lécuyer,«Théologie de l'initiation chrétienne d'aprés les Peres »en La Maison-
Dieu 58(1959) 5-26.
"* S. M., Zarb. Chronologia Enarrationum SAugustini ín Psalmos (Valetta-Malta
"'• Agustín de Hipona,Enarración sobre Salmo.Ps. 41, 1 en Obras completas de san
Agustín XIX (Edición preparada por Balbino Martín Pérez, Madrid, 1965). 1948) 133,
«Lavacrum iUud obsignatio est fidei, quae fides a paenitentiae fide incipitur et "'" Agustín de Hipona, Enarraciím sobre Salmo Ps 41,1 en Obras completas de san
commendatur».'rertuliano,£)e paen. 4,16: CCL 1,331. Agustín XIX...
«Preguntas:"¿Eres cristiano o pagano? Te responde:"Soy cristiano," pues es oveja '"" L, Bouyer, Histoire de la spíritualíté chrétienne I (Paris 1966) 565. «Le désir de
de Dios, preguntas si tal vez es cateciimeno y quiere acceder a los sacramentos», Dieu, en effet, ne peut étre qu'á travers une Pácjue : I'homme doit mourir á hú-
Agustín de Hipona, Sermón 41, i 1 en Obras completas de san Agustín V I I (Tra- meme pour vivre de la vie de Dieu». I. Bochet, Saint Augustin et le désir de Dieu
ducción y notas de Miguel Fuertes y Moisés M, Campelo, Madrid 1981), (Paris 1982) 398.

• medellín 128 / d i c i e m b r e (2006)


medellín 1 2 8 / d i c i e m b r e (2006)
• Leonel iviiranoa iviiranoa, roro. L d l l l l u t d U l U M b u s u d l l d B M I d a^jUL-a u o l u o p u u i u u ww . u i ^ i u ^ . u

V «El Padre es Dios; la Madre, la Iglesia»'"" la h o s p i t a l i d a d de u n a madre tan sublime (...) La felicidad sólo se
p u e d e o b t e n e r e n ella»"^.
La iniciación cristiana expresa la vitalidad de la Iglesia y n o u n a
técnica de t i p o pastoral. Esto significa que todo el proceso de iniciación 2. La m a t e r n i d a d de la Iglesia hace q u e sus hijos p u e d a n sentir e l
a la vida cristiana es expresión de una maternidad, que existe antes de atractivo de su belleza Virgen. El catecúmeno se prepara ya, des-
cualquier m o d o de expresar su v i g o r Para los Padres, la Iglesia se sabe de los p r i m e r o s pasos de la iniciación, a e x p e r i m e n t a r los encan-
Madre, y n o sólo p o r q u e genera hijos sino también p o r q u e enseña a los tos de la Iglesia q u e son la p u l c r i t u d de su d o c t r i n a , la i n t e g r i d a d
h o m b r e s a reconocer a Dios c o m o el Padre de todos (LG 65). de la fe y de la piedad, a e j e m p l o de la V i r g e n Madre:

C o n los sacramentos de iniciación cristiana, la Iglesia i n t r o d u c e a Lo q u e h i z o e l seno de María respecto a la carne de Cristo, l o
los bautizados al m i s t e r i o de la Vida divina, l o cual significa entre otras haga vuestro corazón respecto a la ley de Cristo. ¿Pues cómo vais a
cosas: estar excluidos d e l p a r t o de la V i r g e n si sois m i e m b r o s de Cristo? Ma-
ría d i o a luz a vuestra Cabeza y la Iglesia a vosotros. También ésta es
1. La Iglesia hace posible q u e entre sus m i e m b r o s se viva la familia- Madre y V i r g e n : Madre p o r las entrañas de la caridad. V i r g e n p o r la
ridad y esto p o r q u e e n ella se nace, se crece, se vive. Se estable- i n t e g r i d a d de la fe y d e la piedad. Engendra a los pueblos, p e r o todos
c e n vínculos de p e r t e n e n c i a y de beneficios, p e r o , sobre t o d o , se son m i e m b r o s de u n o solo, de la que ella es C u e r p o y Esposa. Siendo
e x p e r i m e n t a el amor q u e nos p e r m i t e sentirnos e n casa. De per- también e n esto semejante a María Virgen, q u e también es madre de la
tenencia, p o r q u e el nacer de ella nos hace m i e m b r o s de su cuer- u n i d a d entre m u c h o s . " " *
p o : «puesto q u e los bautizados son m i e m b r o s suyos, ( c f r 1 Cor.
12,27). Si, pues, da a luz a los m i e m b r o s de Cristo, la semejanza Si hay verdad, fe y piedad, hay m o t i v o s para mantenerse u n i d o s .
c o n María es grandísima».""De beneficios p o r q u e al refugiarse La V i r g i n i d a d de la Iglesia descansa e n su fe y e n v i r t u d de su fe «las
en ella m a m a m o s de la leche de su seno y somos n u t r i d o s de las puertas d e l i n f i e r n o n o prevalecerán c o n t r a Ella»; «ésta es la fe, q u e
Escrituras, p o r q u e « l a Iglesia ha sido plantada c o m o el paraíso e n tiene las llaves d e l Reino de los cielos; l o q u e esta fe ate o desate e n la
el m u n d o » ' " . Pero sobre t o d o la Iglesia debe r e u n i r a sus hijos tierra quedará atado o desatado e n el cielo. Esta fe es e l d o n de la
p o r la fuerza d e la caridad: «Pues esto es l o p r o p i o de la Iglesia: revelación d e l Padre (...) Sea otra la fe si otras s o n las llaves d e l r e i n o
vencer, c u a n d o es h e r i d a ; ser r e c o n o c i d a c u a n d o se la ataca, ga- de los cielos. Sea otra la fe si otra ha de ser la Iglesia c o n t r a la q u e n o
nar c u a n d o es abandonada. Ella querría c i e r t a m e n t e q u e todos h a n de prevalecer las puertas d e l I n f i e r n o . Sea o t r a la fe si ha de haber
p e r m a n e c i e r a n c o n ella y d e n t r o de ella, n o expulsar a n i n g u n o otros apóstoles q u e aten y desaten e n e l cielo l o q u e h a n atado o des-
de su regazo l l e n o de paz, n i p e r d e r i o c u a n d o se hace i n d i g n o de atado e n la tierra. Sea otra la fe si se ha de p r e d i c a r a Cristo c o m o o t r o
Hijo de Dios d i s t i n t o al que es»."^

Agustín de Hipona, Sermón 216,8 en Obras completas de san Agustín XXIV...


'"' Agustín de Hipona, Sermón 213.8 en Obras completas de san Agustín XXIV...
«(Cristo) tiene por esposa a la Iglesia de la que nacerían hijos espirituales.»Cipriano,
Testím. II, 19 en Obras de san Cipriano (Introducción y versión de Julio Campos,
Madrid 1964), «Amad lo que vais a ser Vais a ser hijos de Dios e hijos de adopción.
Reconoce, oh cristiano, aquel otro Padre que, al abandonarte ellos, te recogió des-
de el seno de tu madre,y a quien cierto hombre creyente dice con verdadi'tó eres
mi protector desde el seno de mi madre'. El Padre es Dios; la Madre, la Iglesia».
Agustín de Hipona, Sermón 216,8 en Obras completas de san Agustín XXIV.,, Hilario de Poitiers,ía Trinidad 7,4.
''' Ireneo de Lyon, Contra las herejías S,2ü, 2 (Traducción de Carlos I. González en Agustín, 5erm. 192,2 en Obras completas de san Agustín XXIV...
Revista Teológica Límense vol. XXXIV Enero/agosto 2000. Hilario de Poitiers, i a Trmídí-írf 6,37.

medellín 1 2 8 / d i c i e m b r e ( 2 0 0 6 ) medellín 1 2 8 / d i c i e m b r e (2006)


D O
Leonel Miranda Miranda, Pbro. La iniciación cristiana en la época de los padres de la Iglesia

VI. «Ama a aquel q u e después de Dios es t u padre y t u m a d r e » ' " acogido c o m o n u e v o m i e m b r o c o n la recepción de los tres sacramen-
tos de la iniciación cristiana: Bautismo, Confirmación y Eucaristía.Todo
C o n t o d o e l proceso catecumenal, se refuerza la idea de la pater- aquel que haya r e c i b i d o la fe y la haya c o n f i r m a d o puede acercarse al
n i d a d espiritual, sobre t o d o c u a n d o se p o n e de relieve e l r o l de los Banquete Eucarístico. Los procesos de preparación a la Confirmación
padres espirituales o garantes de la fe. El afecto e s p i r i t u a l muestra e l posteriores a la recepción de la Eucaristía n o s o n concebibles d e n t r o
gusto q u e los cateciimenos d e b e n comenzar a tener c o n las cosas de la teología de los Padres.
espirituales.""
La inserción a la vida cristiana se da p o r m e d i o de la Iniciación.
La p a t e r n i d a d espiritual se refleja también en e l r o l q u e desem- Así, la fe es suscitada p o r una p r i m e r a evangelizacion p o r parte de los
peñan los catequistas. El apóstol Pablo se consideraba padre y madre padrinos, de los garantes de la fe, d e l t e s t i m o n i o de los mártires o del
de quienes había generado e n Cristo Jesús ( 1 Cor 4,15; I Tes 2,7). Para ejercicio de la caridad. En la catequesis y la celebración catecumenal,
Ireneo, «Aquel q u e es i n s t r u i d o p o r la palabra p o r m e d i o de o t r o es los postulantes entran e n e l lugar adecuado para e l desarrollo gradual
llamado h i j o de q u i e n los instruye, y este es padre de aquel». en vista de la recepción de los tres sacramentos de la iniciación cristiana.

Finalmente, la p a t e r n i d a d espiritual se c o m p r e n d e desde la pa- Sin embargo, para los Padres, e l c r e c i m i e n t o de la fe continúa
t e r n i d a d sacramental; es decir, el m i n i s t r o genera a la vida d i v i n a c o n la c o n las catequesis mistagógicas, la meditación de la Escritura, la predi-
catequesis y e l r i t o bautismal. En este caso, el sacramento es insepara- cación de los anunciadores de la Verdad, los cánticos de alabanza y la
ble a la palabra y al r i t o . La palabra empieza, e n c i e r t o sentido, c o n las misma reflexión t e o l ó g i c a . ' D e este m o d o , p o r la Iniciación cristiana
enseñanzas catequéticas. La Didascalia afirma del Obispo: «Ama a aquel se inaugura la vida p r o p i a m e n t e cristiana que es asimilación y configu-
que después de Dios es t u padre y t u madre». ración c o n e l m i s t e r i o Pascual d e Cristo.

Además, toda la iniciación cristiana está caracterizada p o r una


5. Conclusiones t r i p l e dimensión: la catequética, la ascético-espiritual y la litúrgica. Es-
tas tres dimensiones nos p e r m i t e n c o m p r e n d e r q u e la introducción al
La Iniciación cristiana e n la teología de los Padres mira a la inser- misterio de Cristo es configuración c o n aquel q u e es «el Camino, la
ción e n la c o m u n i d a d eclesial d e l candidato adulto. El candidato es Verdad y la Vida» Qt\.

* * *
«Propterea, homo, agm)sce episcopo.s tuos, per quos es filius Dei, et dexteram,
matrem tuam,et ama eimi.qui post Deum pater tuus et mater tiia est». Didascalia
2, 33.
«Por esto, es costumbre llamar a aquellos padres espirituales, para que aprendan
por medio de ellos, cuál afecto deben mostrar con la en.señanza de las cosas espi-
rituales» Giovanni C;risostomo,/.í? catechesi battesimali V, 16.
«Según hemos explicado anteriormente, de dos maneras se puede llamar hijo a
una persona: o por naturaleza, en cuanto que es hijo de nacimiento; o porque .se «¿Qué os diré? ¡Oh si nuestro corazón suspint hacia aquella gloria inefable! ¡Si
sintiéramos hasta gemir por nuestra condición de peregrinos, y no amáramos el
580
hace hijo y se le tiene por tal.Y hay diferencia entre nacer y hacerse: porque el
primero nace de otro; en cambio el segundo es hecho por otro, es decir, o en mundo!¡Si no cesáramos de llamar con piedad, a Aquel que nos ha llamado! El
cuanto a su ser o en cuanto a la en.señanza doctrinal; pues suele llamarse hijo de deseo es lo intimo del corazón. Cuanto más es grande el deseo más crece el cora-
un maestro también a quien éste educa con su palabra, y al maestro se le llama zón, y, por tanto, tanto más seremos capaces de acoger a Dios.A inflamar en noso-
padre. En cambio, por naturaleza todos somos hijos de Dios por la creación, pues tros el deseo contribuyen la divina Escritura, esta asamblea, esta celebración de
él nos ha hecho. Mas en cuanto a la obediencia y la doctrina, no todos son hijos de los sacramentos, el bautismo santo, los cánticos de alabanza a Dios, nuestra misma
Dios, sino los que creen en él Qn 1,12) y hacen su voluntad (Mt 12,SO)». Ireneo de predicación». Agustín de Hipona, Comentario al Evangelio de san Juan 40,10:
Lyon, Contra las herejías 4,41,2. CCL 36, 356.

medellín I 2 H / d i c i c m t i r c (2()()(i) medellín 12K / (li< iciiilire (2()()(>)


Leonel iviiranoa iviiranaa, roro.

Una palabra final. En la Instrucción sobre el estudio de los Pa-


dres de la Iglesia en la Formación Sacerdotal, p u b l i c a d a p o r la Con-
gregación para la Educación Católica e l 30 de n o v i e m b r e de 1989, se
Sumario
El aulor presenta la iniciación cristiana como un proceso Imma-
señalan las muchas analogías q u e u n e n el t i e m p o presente c o n la épo-
no. un itinerario defe y un camino litúrgico. Desde la fenomeno-
ca patrística, n o obstante las diferencias evidentes;
logía religiosa, enfoca la iniciación como un proceso profunda-
mente humano que se realiza et: el tiempo y en el espacio, con
C o m o entonces, también h o y la Iglesia está realizando u n delica- una preparación gradual, una adhesión personal de los candida-
d o d i s c e r n i m i e n t o de los valores espirituales y culturales, e n u n proce- tos y la iniciación de una nueva vida en la comunidad.. Im inicia-
so de asimilación y de purificación, q u e l e p e r m i t e m a n t e n e r su iden- ción como itinerario de fe comienza en el catecumenado y culmi-
t i d a d y ofrecer, e n e l c o m p l e j o panorama c u l t u r a l de hoy, las riquezas na con la participación en el misterio de la fe celebrado en los
que la expresividad h u m a n a de la fe puede y debe dar a nuestro m u n - sacramentos en la Vigilia Pascual. Finalmente, la iniciación cris-
tiana como camino litúrgico contempla los tres sacramentos en
d o ( # 3).
íntima unión y mutuamente inlerrelacionados a partir del efecto
específico de aida uno en el candidato. El autor concluye el artí-
La observación de la realidad eclesial actual muestra, e n f i n , cómo
culo destacando el catecumenado como el paradigma de toda ca-
las exigencias de la pastoral general de la Iglesia y, e n m o d o particular, teque.m, en ¡a línea del Directorio General de Catequesis.
las nuevas corrientes de espiritualidad reclaman a l i m e n t o sólido y fuen-
tes seguras de inspiración (# 4 ) .

I r a los Padres n o es c o p i a r u n m o d e l o eclesiológieo o r e p e t i r


s i m p l e m e n t e sus fórmulas de interpretación de los datos de la Escritu-
ra y de la Tradición. A ellos hay q u e i r para aprender a dar respuestas a
este t i e m p o , así c o m o ellos l o h i c i e r o n e n e l suyo. El h e c h o q u e los
t i e m p o s sean análogos n o nos p e r m i t e s i m p l e m e n t e r e p e t i r s i n ser
capaces de i n t r o d u c i r elementos originales y novedosos. El t e m a de la
Iniciagáo: Processo
iniciación cristiana se entiende e n este sentido. humano, itinerario de
La riqueza e x t r a o r d i n a r i a de las líneas pastorales de los Padres,
fé, caminlio litúrgico
sus argumentos teológicos y de u n m o d o especial su gusto p o r la cele-
bración, d e b e n m o t i v a r a cada u n o de los m i e m b r o s q u e c o m p o n e n e l
Pueblo de Dios (Populus Dei) a m e d i t a r sobre las respuestas q u e a
n i v e l teológico y pastoral damos a la realidad histórica q u e nos h a
tocado v i v i r Lo q u e se p r e t e n d e , e n pocas palabras, es e x c l u i r cual-
q u i e r repetición mecánica de la p r a x i s de la Iglesia antigua; pues, e n la
Iglesia siempre está el Espíritu Santo q u e reside y actúa constantemen-
te rejuveneciendo constantemente e l depósito q u e le ha confiado e Antonio Francisco Lelo, Pbro.
incluso e l c o n t e x t o e n e l cual está i n s e r t o este depósito (LG 4 ) y se Doctor en Liturgia, Profesor en el Centro Universitario
realiza la acción catequística. Sale.nano-UNISAL de San Pablo y en la Facultad
Dehoniana en Taubate.

• medellín 1 2 8 / d i c i e m b r e (2006)
i: hTOcesso lumiano, limBraiiu uu m, uaiiiiiiMu inuiyii.u

mística d o i n i c i a d o revivida pela c o m u n i d a d e . O processo assegura a


meta a ser alcanzada — a passagem á vida nova, q u e desfrutará da
nova identidade, d o n o v o lugar da pessoa n a c o m u n i d a d e , c o m o ser
adulto e m q u e desempenhará novos papéis.

Ser i n i c i a d o ñas diversas etapas da v i d a torna-se u m a constante

O
d o c o m p o r t a m e n t o h u m a n o ; u m processo de humanizayáo que envolve
t e m a da inicia^jao leva-nos a pensar o cristáo p l e n a
m e n t e identificado c o m a sua fé.Alguém m a d u r o q u e aprendizagem e acolhida da heranya d o p a t r i m o n i o social.A simbólica

d e s c o b r i u a pérola preciosa d o reino. Este artigo ressalta, r i t u a l é o veículo possibilitador da consciéncia de pertenc^a ao g r u p o ,

a partir da fenomenología da inicia<;ao e da unidade que há entre os tres da re-ordena(;áo d o universo, da passagem d o caos á forma, ao cosmo.

sacramentos, algumas conseqüéncias que p o d e m dar novo alentó a pas- Os ritos iniciáticos p a r t i c i p a m d o e t e r n o r e t o r n o , d o reviver m i t o s e

toral da iniciacao tanto p o r etapas quanto para a completude d o processo arquetipos ftindantes da vida e das sociedades.

daqueles já balizados, mas q u e nao p e r c o r r e r a m u m c a m i n h o de fé e


nao receberam o selo do Espirito o u nao chegaram a mesa da comunháo. A iniciayáo desencadeia u m a serie d e mudanzas q u e p e r m i t e m á
pessoa d i v i s a r u m m u n d o c o m o u t r o s valores, c o m vistas a u m a
e x i s t e n c i a mais p e r f e i t a d i r e c i o n a d a a u m a missao. O neófito é
O estilo catecumenal é analisado ñas tres etapas d o acontecimento
r e i n t r o d u z i d o n o m u n d o c o m novos referenciais, c o m novos eixos d e
sacramental p l e n o : i t i n e r a r i o de fé,celebragáo sacramental e inicia(;ao
sentido de vida q u e o faz t o m a r consciéncia da própria existencia.
aos misterios (mistagogia), q u e mostra, exatamente, a rica intera<;ao
entre a n u n c i o , celebra^ao e v i v e n c i a d o m i s t e r i o da fé. Pressupomos
as características desse estilo e i d e n t i f i c a m o s alguns entraves q u e O fenómeno da inicia(:áo, analisado n o c a m p o social, c o m p r o v a

atualmente i m p e d e m sua afirma^jao ñas varias etapas d o processo. a extensáo de seu alcance c o m o processo de transmissáo c u l t u r a l , é
essencial para a perpetuayáo dos grupos e das sociedades. Há os r i t o s
Tratamos sobre as rela<;oes entre liturgia e catequese, particular- sociais para i n t r o d u z i r as pessoas ñas etapas da vida e e m formas d e
mente estendendo o olhar sobre as publica^oes catecjuéticas brasileiras. c o n v i v e n c i a pré-determinadas: as fases da iniciagáo da crianza até tor-
Essa visao deve ser c o m p l e t a d a c o m as demais dimensóes, p r i n c i p a l - nar-se u m m e n i n o ( a ) de rúa; o c o m p o r t a m e n t o r e p e t i t i v o da massa de
mente: bíblica, metodológica, social e antropológica. jovens pobres das grandes cidades para conseguir o p r i m e i r o t r a b a l h o ,
estudar á n o i t e ; a prática dos hábitos n o t u r n o s de fináis de semana...

Processo profundamente humano M u i t o s jovens, boje e m dia, p o r o u t r o s c a m i n h o s e linguagens,


sao iniciados e m estruturas e e m maneiras de pensar que os l e v a m a
A t u a l m e n t e , a fenomenología religiosa t r o u x e a baila a a m p l i t u d e comportar-se d e acordó c o m os interesses e valores d o m i n a n t e s .
d o c o n c e i t o de inicia^-ao p o r q u e tal c o n c e i t o enfoca a u n i c i d a d e d o
processo q u e constituí o ser n o t e m p o e n o espayo. P r o m o v e a pessoa A a m p l i t u d e e a proñindidade da inicia<;áo m o s t r a m , possivel-
na comunidade c o m o herdeira de seu p a t r i m o n i o cultural, c o m mente, a maior dificuldade d o sistema sacramental atual: o vazio deixado
identidade e estatuto social definidos. p o r u m a experiencia de tránsito i n c o m p l e t a abre espaco para a carga
simbólica d o c o n s u m i s m o , da felicidade p r o m e t e i c a p r o p i c i a d a pela
O l o n g o período deverá ser p e r c o r r i d o e m suas tres fases: antes, sociedade atual. O dado teológico-sacramental multas vezes permane-
durante e depois da celebragáo r i t u a l . O c o r r e a prepara^jíto gradual ce e m t e r m o s de explicayáo teórica, nao leva a u m a e x p e r i e n c i a pro-
c o m a revela(;áo dos misterios; adesao pessoal dos candidatos; m o r t e funda de r u p t u r a c o m a infantilidade, o ser h u m a n o velho...

medellín 1 2 8 / d i c i e m b r e (20O6)
D
medellín 1 2 8 / d i c i e m b r e (2006)
Antonio l-rancisco Lelo, Pbro. llllUIfll^aU. r milllHMV/, lili

O c o n c e i t o de iniciayáo mostra a unidade q u e há entre os p r o - Itinerario de f é


cessos q u e e n v o l v e m : adultos náo-batizados, adultos balizados e nao-
evangelizados, adultos q u e levam suas crianí^as para ser balizadas, cris- o Ritual de Iniciacao Crista de Adultos {RICA}, h e r d e i r o da
ma de jovens e iniciayáo á eucaristía de pré-adolescentes.Afinal, a vida reflexáo d o Concílio,segundoylí/^f MíÉ'5,n. l4,assiune a iniciaq:áo c o m o
d o cristáo é u n a n o s e g u i m e n l o e configurayáo e m Cristo.Todas essas u m i t i n e r a r i o de fé q u e c o m e t a n o c a t e c u m e n a t o e c u l m i n a n a
etapas c o n j u n t a m e n t e , nao cada u m a isoladamente, q u e p r o d u z e m a participayáo d o m i s t e r i o da fé celebrado nos sacramentos da vigilia
i d e n t i d a d e d o cristáo, c o m o ser i n c o r p o r a d o e m Cristo e p a r t i c i p a n t e pascal. Portanto o c o r r e uma estreita ligayáo entre sacramento da fé e
de sua missao n o m u n d o . a n u n c i o da fé. U m a verdadeira interacáo entre a n u n c i o da Palavra e
sacramento d a Palavra.
O processo d e iniciacao crista t e m a finalidade de p r o d u z i r a
confígurayáo d o catequizando e m Cristo, e?/ vivo, mas nao eu:é Cris- Considerada c o m o parte da iniciacao crista, a catequese n a o é
to que vive em mim ( G l 2,20). A iniciacao crista coloca-se c o m o u m uma supérflua introdu<;:áo na fé, n e m u m c u r s o d e admissáo á Igreja,
c a m i n h o a ser p e r c o r r i d o q u a n d o t a l identidade val sendo alcanzada mas s i m u m processo, u m i t i n e r a r i o p r o l o n g a d o de preparayáo e
paulatinamente. Se n a pastoral p a r o q u i a l cada sacramento for conside- compreensao vital, d e a c o l h i m e n t o e participayáo n o m i s t e r i o da fé,
rado isoladamente, a consecuc^áo desse objetivo permanecerá cada vez da vida nova revelada e m Cristo Jesús e celebrada na liturgia.
mais distante.
A catequese nao tratará todos os temas da vida crista, mas d e u m
As conseqüéncias desse p r i n c i p i o levam a r e p r o p o r o m o d e l o t o d o elementar e c o e r e n t e , q u e fornec^a base sólida para a caminhada
vigente da inicia<;áo para gerar u m a prática nova e superar o secciona- crista r u m o á m a t u r i d a d e crista. A catequese de inicia(;áo ao m i s t e r i o
m e n t o das etapas. Levam, também, a f o r m a r os catequistas conjimta- da fé nao é algo intelectual, mas u m fato, u m a a(;áo, u m a e x p e r i e n c i a
mente, salvo os conteúdos met(jdológicos de cada etapa. C o n d u z e m , vital celebrada e realizada n o r i t o sacramental.
diretamente, os cuidados da pastoral para os milhares de adultos que,
b a l i z a d o s na i n f a n c i a , n a o c o m p l e t a r a m a inicia^-áo p o r n a o t e r O i t i n e r a r i o c a t e q u e t i c o , m e s m o o b e d e c e n d o á sequéncia da
p e r c o r r i d o o catecumenato n e m t e r recebido a conñrma<;áo e/ou a historia salvífica o u aos artigos d o credo, constituirá u m a unidade a
eucaristía.' partir d o a n u n c i o catequetico, da ritualidadc própria d e cada t e m p o e
da conversáo dos costumes. Segundo esse esquema:
Essa conversáo de mentalidade nao se c o n f u n d e c o m o m o d e l o
pastoral d e conversáo p r e o c u p a d o e m celebrar os sacramentos as Há u m a rela^;ao íntima e n t r e a fé, a celebra<;áo e a vida. O m i s t e r i o
pressas.Aqui, deparamo-nos c o m o entrave histórico de assimilar, c o m o de Cristo a n u n c i a d o na catequese é o m e s m o q u e é celebrado na litur-
único m o d e l o válido, a inicia<;áo p o r etapas, calcada n u m a visao de gia para ser vivido:"pelos sacramentos a liturgia leva a fé e a celebrayáo
cristandade que r e f o r j a o eféito d o sacramento (ayáo ex opere operato) da fé a se i n s e r i r e m ñas situayoes da vida".^Por essa interacáo, a vida
¡solado dos demais e d o processo eclesial. crista é discernida á l u z da fé e desenvolve-se u m a co-naturalidade
entre c u l t o e vida.''

C N B B . Anima^ao da vida littirgica no Brasil Sao Paulo, Paulinas. 1989. Docu-


BRUSTOI.IN, Leomar Antonio & LEI.O, Antonio Franci.sco. O caminho de fé. Livro do mentos cía C N B B ii, a. 92.cí.Puebla, a. 922.
catequista. Sao Paulo, Paulinas, 2006. No prelo. C N B B . Diretorio nacional da catequese, 2005. Documento de trabalho, n. 108.

medellín 128 / d i c i e m b r e (2006) medellín 128 / d i c i e m b r e (2006)


Antonio i-rancisco Lelo, POro. IMIUiai^ilU, nuuObSU IIUIIUIIIU, lUMUianu uu 10, uaiMiniiu mu.j.w

N()ta-se, hoje, u m a dificuldade acentuada de c o n f e r i r ao sacra- A visao inadequada dos sacramentos m o t i v a u m a prática pasto-
m e n t o o seu justo lugar n o processo iniciatório e de reconhecer a ral que nao c o r r e s p o n d e á identidade dos mesmos. Os sacramentos
realidade de que é p o r t a d o r O e i x o de sentido d o processo de iniciacao nao nascem apenas de a l g u m m a n d a m e n t o p r e s c r i t o e x t e r i o r m e n t e ;
é dado pela celebrayáo sacramental, nao isoladamente, mas c o m o ápi- tém sua fonte na caridade de Cristo para a h u m a n i d a d e . Cristo q u e doa
ce de toda a tarefa evangelizadora. Significado e realidade salvífica q u e inteiramente sua vida, que, c o m o corat^ao de B o m Pastor, v e l o para
somente eles p o d e m c o n f e r i r n o t e m p o da Igreja. O q u e o a n u n c i o e a salvar a todos.
Palavra e x p l i c i t a m , o sacramento sela, c o n f e r i n d o a graya transformante
e unificadora pela aqáo d o Espirito Santo, para ser vivida c o m o resposta A dimensao transformadora da fé aparece c o m o u m a constante a
de adesao e de c o m p r o m i s s o ao longo da existencia da pessoa. ser ressaltada n o c u l t o litúrgico e na forma de pensar o simbolismo
sacramental,"passa a ver os sacramentos c o m o celebrayáo da presenta
O RICA, ao restabelecer o idnerário de fé, evidencia b e m a intera- de Jesús n o m e i o da comunidade e c o m o c o m p r o m i s s o c o m o r e i n o " . "
yao q u e há entre Palavra e sacramento. O c r i t e r i o da progressívidade
o r i e n t a e organiza as orac^oes e os r i t o s preparatorios e f u n d a m e n t a a Os efeitos de graya simbolizados pelo sacramento colocam-se
qualidade d o processo educativo. D u r a n t e esse t e m p o , a iniciativa h u - e m c o n t i n u i d a d e aos gestos libertadores de Cristo i m p u l s i o n a d o p e l o
mana será transformada pela graya de Deus e, p o u c o a p o u c o , o candi- Espirito e estáo destinados a gerar mais vida, a proteger e a salvar aqueles
dato é i n t r o d u z i d o na Igreja, c o r p o de Cristo. Segué a direyao d o me- hoje ameacjados, tais c o m o os q u e o u t r o r a f o r a m alvo da solicitude d o
nor compromisso ao maior empenho, da escuta da Palavra e da mudant^a Salvador A pessoa e a missao de Je.sus c o n s t i t u e m o f u n d a m e n t o da
de costumes e prática de boas obras.^ a(;ao s a c r a m e n t a l e m o s t r a m o v i g o r p r o f é t i c o d e sua atuayáo
messiánica.Aqui está u m a befa f o r m a de apresentar os sacramentos,
O d i n a m i s m o da v i v e n c i a teologal sustentado e animado pela c o m o símbolos continuadores da missao de Cristo de curar, salvar e
forma^jáo integral permitirá,desde o t e m p o p r e p a r a t o r i o , u m a c o m u n - evangelizar os pobres n o t e m p o da Igreja ( c f Le 4,16-24),
háo cada vez m a i o r c o m o m i s t e r i o pascal, o u seja, u m a participacao
efetiva na páscoa de Cristo, q u e antecipa a conforma<;áo e m Cristo A gra(;a recebida nos sacramentos gera os frutos de justíya e de
p r o p o r c i o n a d a pela recep<;áo dos tres sacramentos.' servi(;o aos p o b r e s , q u e o E s p i r i t o i n s p i r a c o m o s e g u i m e n t o d o
caminho aos discípulos. A prática de Jesús é c o n t i n u a d a n o m u n d o
Toda a preparayáo, e m sua fase catecumenal e de purifica(;ao, pela Igreja.
converge para a recep^jáo sacramental, as béntjaos, os e x o r c i s m o s
menores, c o m o também aqueles relacionados aos escrutinios p e d e m Deus c o n t i n u a sua obra criadora e salvadora n o m u n d o ; p o r isso,
a purificagáo e o c r e s c i m e n t o d o i n d i v i d u o para q u e po,ssa receber os a p a r t i r de u m a visao .sacramental, a Igreja aprende "a d e s c o b r i r e a
sacramentos e os seus f r u t o s pela m i s e r i c o r d i a d o Pai. reconhecer os sitiáis da presenta de Cristo e da ac:áo d o E s p i r i t o " na
h i s t o r i a ' c o m o l u g a r atual d a revela<;áo d o Senhor. A razao desse
Os sacramentos sao u m p o n t o de chegada da preparayao e p r i n c i p i o leva a Igreja ao encontró d o ser h u m a n o e m sua situayáo,
c o n s t i t u e m , também, o p o n t o de p a r t i d a para o m a i o r a p r o f t i n d a m e n t o p r o c u r a n d o encarnar o Evangelho.'Esse d i n a m i s m o da encarnatjáo faz
d o m i s t e r i o cristáo.A índole pascal, a vigilia pascal, c e n t r o da liturgia
crista, c o m sua espiritualidade batismal, será o ápice desse processo.
C:NBB, Catequese renovada. Sao Paulo, Paulinas, 1 9 8 3 . Documentos da C N B B 2 6 ,
n. ,305.
Cf. LEI.D, A n t o n i o Francisco, yl iniciacao crista. Catecumenato, dinámica C N B B . Dw-eínzesgerais da a<;ao evangelizadora da Igreja no Hrasil 1999-2002.
sacramentcd e testemunbo. Sao Paulo, Paulinas, 20()S. p. 4,3. Sao Paulo, Paulinas. 1 9 9 8 . Documentos da C N B B 6 1 , n. 7 8 , (citando Redemptoris
Cí.RICA.n. 1 9 . 2 .
missio, n. 5 6 ) .

medellín 128 / d i c i e m b r e (2006) medellín 128 / d i c i e m b r e (2006)


D
a Igreja ser evangelizadora n o seu ser e agir, n o q u e eia diz e faz, c o n t i - t e r m o a configuratjáo batismal c o m o adesao filial ao l o n g o de t o d a a
n u a n d o a missao de Jesús até o flm dos t e m p o s " . " existencia crista.

Tal visao sacramental e l i m i n a a cisáo entre catequese e sacra- O acontecimento da Páscoa de Cristo alcanya-nos no t e m p o , para
mentos, os quais r e c o b r a m sua unidade e c o n t i n u i d a d e c o m o processo que entremos e m comunháo de vida e de m o r t e c o m a entrega de Cris-
evangelizador e c o n s t i t u e m o ápice da proclamayáo da fé na vida. to para a salvagáo do m u n d o . A q u i t e m sentido falar d o c u l t o espiritual
que o cristáo realiza e m sua vida ao oferecer, e m Cristo, seu trabalho e
Podemos c o n c l u i r que o catecumenato adquire feiyoes próprias sua vida inteira ao Pai, na íorqa. d o Espirito. Somos c o r p o de Cristo, e é o
de u m discipulado, d o seguimento de Cristo, e consegue, assim, supe- Cristo i n t e i r o , c a b e r a e m e m b r o s , que se oferece pela salvayao da
rar a histórica barreira da catequese c o n c e b i d a únicamente c o m o humanidade. Por isso, na Orayáo eucarística I I I , segundo a tradu(;áo
d o u t r i n a e da l i t u r g i a c o m o ato devocional o u c u m p r i m e n t o d o dever brasileira, a assembléia responde:"Fazei de nos u m a perfeita oferenda".
de religiáo. O o b j e t o é único: a c o n f i g u r a f a o d o ser n o m i s t e r i o da
páscoa de Cristo. A comunháo sacramental n o sacrificio d o Senhor é a maneira
plena de o cristáo p a r t i c i p a r da l i t u r g i a e alcanzar a graya p r i n c i p a l d o
sacramento: quem come a minha carne e bebe o meu sangue per-
Caminho l i t ú r g i c o manece em mim, e eu nele Qo 6,56). O u entáo, c o m o dizia santo
Agostínho:"Seja o que voces v é e m n o altar e recebam o que de fato
A iniciacao crista c o n c e b e os tres sacramentos e m unidade e voces sao: c o r p o de C r i s t o " (sermáo 272).
m u t u a m e n t e referenciados desde o efeito específico de cada u m . O
batismo marca a configurayáo sacramental na m o r t e de Cristo, na q u a l Assim, passamos a c o m p r e e n d e r a frase paulina: "Completo, na
o fiel torna-se u m a coisa só c o m Cristo, p o r q u e recebe seu Espirito e é minha carne, o que falta as tributares de Cristo em favor do seu
i n c o r p o r a d o nele.A conflgurayao e m Cristo significa que sua vocayao corpo, que é a Igreja ( C l 1,24). Enquanto o cristáo nao assumir a diná-
de Servo de Javé e sua missao redentora c o n t i n u a m e m todos aqueles mica pascal e m sua vida, será u m cristáo de verniz, c o m o aceña a
que travaram alianza c o m ele. Evangelii nuntiandi, n . 20: " I m p o r t a evangelizar — nao de maneira
decorativa, c o m o que aplicando u m verniz superficial, mas de maneira
A crisma destaca a dimensao pentecostal d o m i s t e r i o da Páscoa, vital, em p r o f u n d i d a d e , e isto até ás suas raízes"."
capacita aquele q u e foi marcado c o m o p r o p r i e d a d e daTrindade, c o m
os dons d o Espirito para alcanzar a m a t u r i d a d e e s p i r i t u a l e c o n t i n u a r a A m u t u a referencia dos tres sacramentos é p o u c o matizada nos
missao de Cristo nesse m u n d o . livros de catequese. É este d i n a m i s m o referencial, justamente, que ga-
rante a u n i c i d a d e de t o d o o processo, f u n d a m e n t a a identidade d o ser
Assim i n c o r p o r a d o s na Páscoa de Cristo, marcados c o m caráter cristáo e projeta-a c o m o tarefa pascal a ser c u m p r i d a ao l o n g o de t o d a
sacramental, p o d e m associar-se ao sacrificio d o Senhor, a p r e n d e n d o a a existencia d o fiel.A Instru<;ao sobre o culto do misterio eucarístico,
oferecer-se a si mesmos, seus trabalhos e todas as coisas criadas c o m e m sua p r i m e i r a parte, ao apresentar os p r i n c i p i o s gerais a serem ob-
Cristo ao Pai, n o Espirito. servados na catequese do p o v o sobre o m i s t e r i o eucarístico, o r i e n t a
nesse sentido:
A p r i m e i r a eucaristía e as demais, especialmente aquelas d o m i n i -
cais, m a r c a m a c o n t i n u a participacao n o m i s t e r i o pascal, levando a

P.Aüio VI. Exortac^ao apostólica Evangelii nuntiandi. sobre a evangeliza^ao no


Idem, ibidem. n. 79. mundo contemporáneo. Sao Paulo, Paulinas, 1976.

medellín 128 / d i c i e m b r e (2006) medellín 128 / d i c i e m b r e (2006)



Antonio Francisco Lelo, Pbro. Ipiciagáo: Processo humano, itinerario de 1é, caminho litúrgico

Explique-se, na catequese, a d o u t r i n a a respeito d o sacerdocio o a p r o f u n d a m e n t o da mistagogia, enquanto inseryáo n o misterio


real p e l o qual os fiéis, e m v i r t u d e da regenerayao e da unyáo p e l o da fé, leva-nos a t o m a r alguns cuidados na catequese, os quais n e m
Espirito Santo, sao consagrados ( n . 11); sempre sao estimulados.A educayáo dos gestos e dos símbolos empre-
gados na liturgia leva-nos a valorizar o significado d o r i t o celebrado.
A ayáo dos fiéis na Eucaristía consiste e m dar graq:as a Deus, re- U m b o m método é p a r t i r d o sentido antropológico daquele sinal ( d o
c o r d a n d o a sagrada Paixáo, a ressurreiyáo e a gloria d o Senhor, e e m significado c o r r i q u e i r o e c o t i d i a n o ) , e m u m segundo n i v e l n o t a r c o m o
oferecer a imaculada hostia, nao somente pelas maos d o sacerdote, aparece na Biblia e, depois, analisar o significado q u e adquire ao ser
mas também j u n t o c o m ele ( n . 12); usado n a celebrayáo. Desses tres níveis, c h e g a m o s a u m q u a r t o :
extraímos o c o m p r o m i s s o cristáo q u e o m e s m o r i t o anuncia, celebra
Q u e (a preparatjao de crian<;as á p r i m e i r a eucaristía) realmente para suscitar a fé v i v i d a . "
a p a r e j a c o m o perfeita inseryao n o c o r p o de Cristo ( n . 14).
N o RICA,n mesma catequese p r o p o s t a n o t e m p o catecumenal,
mesmo sem tratar d i r e t a m e n t e dos tres sacramentos, t e m o caráter
I n í c i a g á o aos misterios mistagógico na m e d i d a e m q u e busca ser integral e alcanzar todas as
faculdades humanas: a razáo, os sentimentos, a v i d a de orayáo e o
A inicia<;ao aos misterios leva á participa^ráo litúrgica c o m o con- t e s t e m u n h o cristáo, de tal m o d o que t o d o o ser d o candidato tenha
t i n u a d o exercício sacerdotal, á necessidade de anunciar o r e i n o e á c o m o referencia orientativa a pessoa de Cristo, o m o d e l o perfeito.
edifica^jáo da c o m u n i d a d e eclesial. Faz-nos entender a espiritualidade
litúrgica c o m o raíz e t o m e da v i d a crista, e n q u a n t o p o s s i b i l i t a a Uma catequese ligada c o m a celebra<;áo da Palavra, q u e sabe
participa^;ao r e p e t i d a n o m i s t e r i o pascal e estabelece o processo mover-se p o r m e i o de sinais litúrgicos o u reférir-se a eles c o m dados
existencial de conformagáo de nossa vida e m Cristo. de experiencia e c o m as estruturas portadoras de u m a fé v i v i d a na
c o m u n i d a d e . Pela catequese, disposta e m etapas, relacionada c o m o
A l i n g u a g e m litúrgica possui expressóes e método próprio de ano litúrgico e apoiada ñas celebrayóes da Palavra, os catecúmenos
q u e a catequese poderá se e n r i q u e c e r colocando-se a serviy^o d o chegam á íntima percepgáo d o m i s t e r i o da salvaijáo.
m i s t e r i o c o m u n i c a d o para q u e seja f r u t u o s o na vida d o fiel, pois reza
c o m a boca e entende c o m o corayáo.'" É u m a catequese típicamente "económica", penetrada p o r u m a
visao da historia da salvayáo, c o m o se observa na c o n t i n u i d a d e dos
O método mistagógico parece p o u c o e x p l o r a d o e,conseqüente- dois testamentos, na inspiracjáo histórico-salvífica e eclesiológica da
m e n t e , a interayao: a n u n c i o d o misterio, celebra(;áo e vivencia dá-se reflexáo t r i n i t a r i a . Tal s e n t i d o u n i t a r i o e e x i s t e n c i a l d a h i s t o r i a da
p o r subentendida.Porém os sacramentos e a liturgia nao r e c e b e m seus salvayáo favorece a unidade orgánica entre Escritura, liturgia, catequese,
devidos lugares. A reiterada insistencia atual sobre a pedagogía o u pastoral e vida crista.'^
inspiragáo c a t e c u m e n a l deverá c o n t r i b u i r para t a l superayáo. O
Diretorio nacional da catequese, n n . 109-110 t r a z excelentes (A catequese litúrgica) e x p l i c a o conteúdo das orayóes, o senti-
indicagoes q u e i m p l e m e n t a m a catequese e m estreita u n i a o c o m a d o dos gestos e dos sinais, educa á participa(;áo ativa, á contemplayáo
592 liturgia. e ao s i l e n c i o . As fórmulas litúrgicas ( p a r t i c u l a r m e n t e as orayoes

Idem, ibidem.
Cf. LELO, Antonio Francisco. Mistagogia: participac:áo no misterio da fé. keinsta C:í SARTORE, D . Catequese e liturgia. In:TRiACCA, A. M. & SARIORE, D. (Org). Dicinnário
Eclesiástica Brasileira, n. 2 S 7 , pp. 6 4 - 8 1 , jan/ 2Ü0S. (le litiirliia. Sao Paulo-Lislioa, Paiilinas-l'aulistas, 1992. p 177.

• medellín 128 / d i c i e m b r e (20()(i) i i i c d f l l i n I 2 8 / (li( I c m l i i c (2(KMÍ)


I
Antonio Francisco Lelo, Pbro. Iniciagáo: Processo humano, itinerario de fé, caminho litúrgico

eucarísticas) sao ricas de conteúdo d o u t r i n a l , expressam o m i s t e r i o A catequese, n o r m a l m e n t e , apresenta os temas da historia da


c e l e b r a d o : a c a t e q u e s e q u e leva os c a t e q u i z a n d o s a sua m a i o r salvayáo: criayáo, éxodo, profetas, Jesús Cristo, Espirito Santo, Igreja,
compreensao deve ser c o n s i d e r a d a " u m a e m i n e n t e f o r m a de sacramentos. A celebragáo litúrgica mostra a unidade da historia da
catequese".'^ salvayáo entre o t e m p o das profecías (AntigoTestamento),a realizayáo
das promessas p o r Cristo (sua v i d a e o m i s t e r i o de sua Páscoa) e o
Vale a pena v o l t a r m o s a u m a catequese q u e p r i v i l e g i e o uso de t e m p o da Igreja ( c o n t i n u a d o r das obras e missao de Cristo).Tal unidade
símbolos, assim c o m o , sao celebrados n o c u l t o litúrgico. D o c o n t r a r i o , somente é possível p o r q u e é o único Espirito que atua e m toda historia,
t o d o sinal o u simbologia indiscriminadamente, terá lugar na catequese, faz d o nosso tempo, kairós, t e m p o de graqa;e dos acontecimentos de
porém o catequizando nao encontrará elementos para fazer a ligayáo nossa v i d a , h i s t o r i a d e salvayáo. Pela aqáo d o m e s m o E s p i r i t o , a
c o m o gesto p r o p r i a m e n t e litúrgico e a celebrayáo continuará enig- celebrayáo d o sacramento dá seguimento á única historia de Deus
mática, algo especializado e fastidioso. Excelente indicayáo prática centralizada na Páscoa de Cristo na vida dos seres h u m a n o s .
apresenta a Instrugao sobre o culto do misterio eucarístico, n . 14:"A
catequese sobre a eucaristia, adaptada á idade e índole das crianzas, Nos textos catequéticos d o Brasil, u m deslize m u i t o c o m u m é
deve transmitir, p o r m e i o dos principáis ritos e ora^joes, o significado n a o e n c o n t r a r o n e x o f u n d a m e n t a l e n t r e h i s t o r i a d a salvayáo e
da missa, m e s m o n o tocante á participacao na vida da Igreja".'^ acontecimento salvífico celebrado n o sacramento. Por exemplo: m u i t o s
deles apresentam, de f o r m a inadequada, o u nao ressaltam suficiente-
C o n s t a t a m o s , freqüentemente, ñas e d i c ó e s catequéticas, a m e n t e a ligayáo éxodo - m o r t e e ressurreiyáo de Cristo - última ceia.
apresentaqáo d e u m e x c e l e n t e r o t e i r o de catequese, porém a A eucaristia passa a ser tratada c o m o c o n t i n u i d a d e da última ceia,
metodología empregada quase sempre nao dispóe de n e n h u m p l a n o chegando-se a afirmar que é sacramento da ceia d o Senhor O sacrificio
de educacáo litúrgica c o r r e s p o n d e n t e aos temas tratados. Há u m a de Cristo ficou esquecido lá atrás, q u a n d o se e s t u d o u a crucifixáo de
criatividade q u e lanya máo, aleatoriamente, de t o d o t i p o de orayáo o u Jesús, prefere-se c o n t i n u a r c o m a dicotomía e n t r e s a c r a m e n t o e
simbolismo, sem relacionar á vivencia d o r i t o litúrgico, o u m e s m o sem sacrificio. Deixa-se de lado o esforgo atual de apresentar a eucaristia
preparar a pessoa para experenciá-lo.Produz-se u m a r u p t u r a entre r i t o c o m o m e m o r i a l pascal, sacrificio sacramental da m o r t e e ressurreiyáo
e anuncio.''' d o Senhor

A q u i , surgem temas próprios da liturgia a serem desenvolvidos Nao se associa o sinal sacramental c o m o seu conteúdo. Deixa-se
na catequese:que é a assembléia litúrgica; os tres t e m p o s da revelayáo; de entendé-lo c o m o realizagáo atual da única h i s t o r i a da salvayáo. O
figura e realidade;as partes da celebrayáo eucarística ( o u sacramental); sacramento é visto parcialmente, sob os efeitos q u e p r o d u z e s e m
a dinámica da celebrayáo da Palavra; a l i t u r g i a c o m o exercício d o c o n t i n u i d a d e c o m os conteúdos tratados a n t e r i o r m e n t e . Dessa forma,
sacerdocio de Jesús Cristo e acjáo nossa e m c o n j u n t o c o m ele presente o sacramento acaba t e n d o vida própria; a historia da salvaqáo e a obra
na celebraq:áo, pela forya d o Espirito Santo; a compreensao dos ritos e sacramental passam a ser coisas diferentes. Nao se parte de Cristo,
símbolos c o m o reveladores da ayáo pascal de Cristo e experiencias de sacramento o r i g i n a l d o Pai e da Igreja, seu sacramento p r i n c i p a l .
encontró c o m o Ressuscitado etc.

594 Conclusáo
" CNBB. Catequese renovada, n. 110.
" SAOR.\[5A CoNtiRpxíACAO Do.s RiTos. Instruíjao Eucharisticum mysterium. Sao Paulo,
Paulinas, 2005. o Diretorio Geral da Catequese, nn. 90-91, estendeu o cate-
" Embora as orienta<:oes da CNBB venham numa dire^-ao de plena intera^jao entre a c u m e n a t o c o m o paradigma de toda a catequese; também i d e n t i f i c o u
celebragao e a catequese. Cf. CNBB. Textos e manuais de catequese. Elahorafüo,
os principáis elementos que c o n f e r e m o estilo catecumenal a ser apli-
análise. avaliagao. Sao Paulo, Paulus, 1987. Estudos da CNBB 5.3, nn. 95-103-

niedellín 1 / diciembre (2(K)()) medellín \ / d i c i e m b r e (2(X)(i)


Antonio Francisco Lelo, Pbro. Iniciagao: Processo humano, itinerario de fé, caminho litúrgico

cado na catequese de iniciacao p o r etapas. "'Vimos, também, que, para A catequese, t o m a n d o esse r u m o , necessitará de u m p e r f i l de
h a v e r u m a iniciat^áo c r i s t a d e f o r m a c o m p l e t a , há d e o c o r r e r a catequista c o m ampia forma<;áo, capacitado para o diálogo fé e c u l t u -
experiencia catecumenal e a recep<;áo dos tres sacramentos iniciáis. ra. Mais do que nunca, impóe-se u m a nova visao de fórma^jáo dos leigos.
Isso deverá o c o r r e r seja c o m a d u l t o s náo-batizados o u q u e n a o Somente boa vontade e c o n h e c i m e n t o s fragmentados n a o bastam
c o m p l e t a r a m a inicia<,;áo,seja c o m crian<,as,seia c o m jovens na iniciac;áo diante d o desafio a ser enfrentado c o m os adultos. Há d e pleitear-se a
p o r etapas. fbrma<:áo sistemática d o s cateciuistas; elaborar p r o j e t o s claros d e
tbrmay-áo continuada, respeitando os níveis dos catequistas.
A excelencia desse m o d e l o de pedagogía da fé deve acontecer
e m toda etapa. A tendencia atual é que surjam verdadeiros itinerarios Uma catequese adulta gera u m a Igreja adulta, isto é, c o m forte
de inicia<,áo sacramental, p a r t i c u l a r m e n t e para adultos e jovens cris- p r o t a g o n i s m o dos leigos, marcada pela ministerialidade (própria d o
mandos. m o d e l o catecumenal) e p e l o diálogo respeitoso e frutífero entre o
presbiterio e os leigos capacitados para a obra da evangelizayáo.
O estilo catecumenal requer uma mentalidade pastoral que o p t a
pelo planejamenU) e pela (brma(,ao p e r m a n e n t e de catequistas, q u e
c o m p r e e n d a a unidade d o processo e enxergue nele o f i m d a m e n t o da
vida e da ayáo dos eristáos na c o m u n i d a d e . Isso significa desconstruir
mentalidades e esciuemas pastorais bascados e m visoes sacramentáis
ultrapassadas q u e tentam se m a n t e r n u m a c u l t u r a de cristandade já
extinta.

O p r e s e n t e a r t i g o a l e r t o u para a necessidade de os t e x t o s
catequéticos apoiarem-se e m u m a teología litúrgica consistente q u e
dé contas de, paulatinamente, i n t r o d u z i r o catecúmeno, o eleito e o
neófito na celebrayáo d o m i s t e r i o da fé.

Há a necessidade p r e c i p u a de p r o p o r a liturgia c o m o espirituali-


dade articulada na rela<,;áo a n u n c i o , celebrayáo e v i v e n c i a da fé. Nesse
caso, os sacramentos sao sinais libertadores q u e p l e n i f i c a m de sentido
o c a m i n h o de fé, e a inicia<;áo torna-se, de fato, discipulado, concre-
tizayáo d o seguimento de Cristo. O u t r a tarefa consiste e m superar o
ritualismo mágico, o dever servil religioso d o c u l t o e o devocionalismo
para dar lugar a u m a teología verdadeiramente bíblica, resj^eitosa da
cultura p o p u l a r e p r o f u n d a m e n t e celebrativa, p o r t a n t o conectada c o m
a linguagem litúrgica.

CoN<,i!EC,.\(;Ao PARA O Cimo. Diretorio geral da catequese. Sio Paulo, L o y o í a - P a u l i n a s ,


1998.

medellín I 2 « / (liei(-ml¡re ( 2 ( )()(>) incí Icllín I 2,S / (l¡( K'iiiliK' ( 2 ( ) ( ) ( ) |


Sumario
Los autores se proponen ubicar el proceso ele Iniciación Cristiana
en el contexto de la Evangelizacion. El proceso evangelizador tiene
una serie de etapas, íntimamente unidas etitre sí: la acción misio-
nera, la acción catecumenal e iniciatoria y la acción pastoral.
Todas están al servicio de la conversión permanente y de la crea-
ción de comu7iidades maduras y adultas en la fe. La acción mi-
sionera se ejerce a través de la acción de convocatoria y la llama-
da a la fe La etapa iniciatoria o catecumenal, introduce a la Igle-
sia a quienes se han convertido y aceptado la fe, por medio de la
catequesis, por la participación en los sacramentos, por los com-
portamientos morales y testimonio que brotan de su incorpora-
ción. La etapa de acción pastoral alimenta a los cristianos ya
iniciados y los ayuda a madurar constantemente su fe a lo largo
de toda la vida. Los autores insisten en la fuerte unidad e
interrelación entre estas etapas, a fin de que la unión con Cristo
sea cada vez más íntima, la formación sea integral y se constru-
yan comunidades fraternas y auténticamente misioneras.

Ubicación del proceso


de iniciación cristiana
al interior del proceso
de evangelizacion

Manuel J o s é J i m é n e z R. Pbro.
Licenciado en Teología, Pontificia Universidad
Javeriana, Bogotá. Magíster en Teología de la Univesi-
dadSalesiana de Roma. Experto en Gerencia Educativa,
Universidad Pedagógica de Bogotá. Profesor de ITEPAL.

Ovidio Burgos A c u ñ a , Pbro.


Licenciado en Catequética de la Universidad Urbaniana
de Roma. Miembro de la Comisión Nacional de Cate-
quesis de Costa Rica.
• Manuel José Jiménez R., Pbro., Ovidio Burgos Acuña, Pbro. Ubicación del proceso de iniciación cristiana al interior del proceso de evangelizacion
O

El D i r e c t o r i o r e t o r n a así la dinámica d e l proceso de evangeliza-


cion señalado e n su m o m e n t o p o r e l Decreto d e l C o n c i l i o Vaticano I I
"Ad gentes" 2, e n los siguientes términos:

a) t e s t i m o n i o cristiano;
b) diálogo y presencia de la caridad;
c) a n u n c i o d e l Evangelio y llamada a la conversión;
1. Presupuestos
d) catecumenado e iniciación cristiana,
e) formación de la c o m u n i d a d cristiana, p o r m e d i o de los sacramen-
1 magisterio reciente insiste e n que la tarea p r o p i a de la
tos c o n sus ministerios. {AG 12-18).
I Iglesia es la evangelizacion,esto es,"llevar la Buena Nueva
á a todos los ambientes de la h u m a n i d a d y, c o n su i n f l u j o ,
Ad gentes distingue entonces tres m o m e n t o s o etapas e n el pro-
transformar desde d e n t r o , r e n o v a r a la misma h u m a n i d a d " ( i W 14; 18).
ceso evangelizador: situaciones inicíales, desarrollos graduales y cami-
El D i r e c t o r i o General para la Catequesis n o .sólo r e t o r n a este concep-
n o hacia la perfección. A cada u n a de ellas le c o r r e s p o n d e una acción
to de evangelizacion, sino que además subraya la necesidad de q u e los
educativa p r o p i a , pues se o r i e n t a n a dar e l a l i m e n t o adecuado al creci-
agentes de la evangelizacion o p e r e m o s desde una "visión g l o b a l " de la
m i e n t o de la fe e n su situación concreta y a acompañar el proceso
misma, identificándola necesariamente c o n el c o n j u n t o de la misión
p e r m a n e n t e de conversión. De m o d o tal que al m o m e n t o de "situacio-
de la Iglesia (DGC 4 6 ) .
nes iniciales" le c o r r e s p o n d e la acción de p r i m e r a n u n c i o ; al d e "desa-
r r o l l o gradual" la acción catecumenal de iniciación cristiana; y a la de
Según esto, señala el Directorio,"hemos de c o n c e b i r la evangeliza-
" m a d u r e z " las diversas acciones de educación p e r m a n e n t e e n la fe.
cion c o m o el proceso, p o r el que la Iglesia, movida p o r el Espíritu Santo,
anuncia y díAinde el Evangelio e n todo e l m u n d o , de tal m o d o que ella:
Nosotros estamos acostumbrados a v e r la evangelizacion como
a) impulsada p o r la caridad, i m p r e g n a y transforma t o d o e l o r d e n algo estático. Fácilmente p e r d e m o s de vista que es u n a actividad glo-
t e m p o r a l , asumiendo y r e n o v a n d o las culturas; bal y compleja. H e m o s de entenderla c o m o u n proceso que está al
b) da t e s t i m o n i o entre los pueblos de la nueva manera de ser y de servicio de la conversión p e r m a n e n t e y d e l c r e c i m i e n t o c o n t i n u o en
v i v i r q u e caracteriza a los cristianos; la fe, t a n t o de personas c o m o de comunidades, ya sea para suscitarla,
c) p r o c l a m a explícitamente e l Evangelio, m e d i a n t e el p r i m e r anun- fundamentarla o alimentarla. Y ello p o r q u e la fe es u n d o n destinado a
cio, llamando a la conversión; crecer y m a d u r a r e n e l creyente.'
d) inicia e n la fe y vida cristiana, mediante la catequesis y los sacra-
m e n t o s de iniciación, a los q u e se c o n v i e r t e n a Jesucristo, o a los
que r e e m p r e n d e n el c a m i n o de su seguimiento, i n c o r p o r a n d o a
unos y r e c o n d u c i e n d o a otros a la c o m u n i d a d cristiana;
"Los elementos de la evangelizacion tienen una concatenación dinámica, que \'ie-
e) alimenta constantemente el d o n de la comunión e n los fieles ne pedida por el nacimiento y crecimiento de la fe. La fe cristiana, en efecto, es
mediante la educación p e r m a n e n t e e n la fe (homilía, otras for- una realidad dinámica, que va madurando. La gradualidad de la acción evangeli-
zadora corresponde a las etapas de este nacimiento, crecimiento y maduración en
mas d e l m i n i s t e r i o de la palabra), los sacramentos y e l ejercicio
la fe. La gradualidad de la evangelizacion es signo del respeto de la Iglesia al
de la caridad; crecimiento personal del creyente. Su amor maternal desea dar a cada uno el
f) suscita c o n t i n u a m e n t e la misión, al enviar a todos los discípulos alimento más adecuado a su situación. En modo alguno significa camuflar o silen-
ciar exigencias de la evangelizacion. sino saber respetar las posibilidades gradua-
de Cristo a a n u n c i a r el Evangelio, c o n palabras y obras, p o r t o d o les del destinatario, adaptándose al momento en que se encuentra" Conferencia
cl m u n d o " ( D G C 48). lí|i¡scopal Española, Catequesis ele adultos, .J7.

tiu'dellíii l28/d¡(ieriil)r(- (2()()(i) i n c i Icllín I 2 8 / (li( icnil nr (2()()(>)


Manuel José Jiménez R., Pbro., Ovidio Burgos Acuña, Pbro. Ubicación del proceso de iniciación cristiana al interior del proceso de evangelizacion

2. Etapas del proceso de evangelizacion b r o t a n c o m o consecuencia del p r i m e r anuncio, necesitan de u n t i e m p o


de búsqueda, para llegar a ser u n a opción firme. Esta conversión, así
El p r o c e s o de evangelizacion q u e es único e idéntico e n todas sea inicial, lleva consigo la adhesión a Jesucristo y la v o l u n t a d de cami-
partes y en todas las condiciones, aunque n o se realice d e l m i s m o nar e n su seguimiento. C o m o "sobre esta opción f u n d a m e n t a l descan-
m o d o según las circunstancias, se despliega, de acuerdo c o n l o señala- sa t o d o el edificio de la vida cristiana", t o d o e l p r o c e s o de c r e c i m i e n t o
do, c o n u n a dinámica particular, estructurada p o r etapas o m o m e n t o s personal y c o m u n i t a r i o , la catequesis de iniciación e n la segunda eta-
esenciales, a saber: a) la acción misionera para los n o creyentes y para p a y la acción pastoral e n la tercera etapa, h a n de apoyarse e n ella.^
los q u e v i v e n e n la indiferencia religiosa; b ) la acción catequética o
catecumenal, de iniciación para los q u e o p t a n p o r e l Evangelio y para En e l actual c o n t e x t o de nueva evangelizacion n o p o d e m o s dar
los q u e necesitan c o m p l e t a r o reestructurar su iniciación; c ) la acción p o r supuesta la acción de p r i m e r a n u n c i o ; es u n a etapa insustituible
pastoral para los fíeles cristianos ya maduros, e n e l seno de la c o m u n i - e n e l proceso de evangelizacion. Es decisiva la vinculación entre e l
dad iPGC 49). a n u n c i o misionero, q u e suscita la fe, y la catequesis de iniciación q u e
busca fundamentaría. H o y la catequesis debe ser vista, ante t o d o , c o m o
Para e l caso q u e nos ocupa, vamos a acercamos a cada u n a de la consecuencia de u n a n u n c i o m i s i o n e r o eficaz.
estas etapas, n o desde la globalidad de las mismas y de todas sus accio-
nes, sino únicamente desde l o p r o p i o de cada una de ellas e n el minis- Si e n c o n t e x t o s anteriores la d i m o s p o r supuesta o la eludimos,
terio de la palabra. Razón p o r la cual, e l énfasis nuestro está puesto e n actualmente h a de recobrar su v i t a l i d a d e i m p o r t a n c i a y ser entendida
las acciones propias de d i c h o m i n i s t e r i o , tanto más si entendemos q u e c o m o e l p r i m e r paso pedagógico necesario e n la educación e n la fe.
la catequesis es u n a etapa de la evangelizacion y u n a f o r m a d e l minis- Tan i m p o r t a n t e es, q u e así c o m o existen procesos institucionalizados
t e r i o de la palabra, siempre e n coordinación y articulación c o n las de catequesis y d e acción p a s t o r a l , h a n de c o n s t r u i r s e p r o c e s o s
demás etapas y funciones, entendida ella c o m o e l p r o c e s o educativo institucionalizados de acción misionera. Y ello exige de parte nuestra
que está al servicio de la iniciación cristiana integral. dejar de ver la acción misionera c o m o una acción marginal o exclusi-
va de algún g r u p o , sino entenderla c o m o la acción más directa d e l
mandato m i s i o n e r o de Jesús.
2.1 Primera etapa: la acción misionera

El M i n i s t e r i o d e la Palabra es e l e m e n t o f u n d a m e n t a l d e la evan- 2.2. Segunda etapa: la acción catecumenal e iniciatoria


gelizacion y se ejerce de f o r m a múltiple. En la etapa de acción misio-
nera este m i n i s t e r i o se ejerce a través de la acción de c o n v o c a t o r i a y Los momentos esenciales e n que está estructurado el proceso evan-
llamada a la fé. Esta es la función q u e más i n m e d i a t a m e n t e se despren- gelizador n o son etapas cerradas: se r e p i t e n siempre que sea necesario,
de del mandato m i s i o n e r o de Jesús. Se realiza mediante "el p r i m e r anun- ya que tratan de dar el alimento evangélico más adecuado al crecimien-
c i o " , d i r i g i d o a l o s n o creyentes, a aquellos q u e h a n caído e n la t o espiritual de cada persona o de la misma c o m u n i d a d (DGC 49).
increencia, a los bautizados q u e v i v e n al margen de la vida cristiana, a
los indiferentes, a los alejados y a los que p e r t e n e c e n a otras religiones. La etapa iniciatoria o catecumenal, es aquella acción p o r la que
El despertar religioso de los niños, e n las familias cristianas, es también q u i e n se ha c o n v e r t i d o y aceptado la fe, es i n t r o d u c i d o a la Iglesia p o r
una f o r m a i n c i p i e n t e de esta función (DGC 51).

2 "Sólo a partir de la conversión y contando con la actitud interior de"el que crea',
El p r i m e r a n u n c i o tiene la función de anunciar e l evangelio y la catequesis propiamente dicha podrá desarrollar su tarea específica de educa-
llamar a la conversión. El interés p o r el Evangelio y la conversión, q u e ción en la íe"DGC 62.

medellín 128 / d i c i c m i j r e (2()()(>) medellín 128 / diciembrt^ (2(K)())


Manuel José Jiménez R., Pbro., Ovidio Burgos Acuña, Pbro. Ubicación del proceso de iniciación cristiana al interior del proceso de evangelizacion
D O

m e d i o de la catequesis, p o r la participación e n los sacramentos, p o r los Por eso, la catequesis debe ser considerada m o m e n t o p r i o r i t a r i o
c o m p o r t a m i e n t o s morales y testimonio que b r o t a n de su incorporación. e n la evangelizacion (DGC 64). Esto explica también p o r qué la opción
p o r la renovación de los procesos de iniciación cristiana es una opción
Iniciación cristiana es u n a expresión que nos exige ubicarla e n p o r la renovación de t o d o nuestro sistema educativo, pues toca t a n t o
algún lugar de la evangelizacion y e n algún m o m e n t o de la vida de la l o que antecede (acción misionera), a ella misma e n su i n t e r i o r (ac-
persona. La expresión deja i n t u i r q u e , t a n t o e n la vida d e l candidato ción catecumenal), c o m o l o que es su consecuencia (acción pastoral).
c o m o e n la e x p e r i e n c i a eclesial, hay u n " m o m e n t o de i n i c i o " , q u e se
p r o l o n g a hasta algún n i v e l de p l e n i t u d . Es e l m o m e n t o de la iniciación En la actualidad la iniciación cristiana tiene una importancia pri-
cristiana, ciue c o m p r e n d e la iniciación e n t o d o l o q u e la Iglesia es para mordial, tanto desde p i m t o de visto teológico c o m o pastoral. Y n o sólo
adherirse p l e n a m e n t e a ella: la palabra, el servicio, la celebración, la p o r las dificultades que encontramos en su aplicación concreta. Sino, so-
vida c o m u n i t a r i a y la misión. bre todo, p o r q u e e n ella se estmctura la personalidad del creyente; es la
etapa e n que se fundamenta la vida cristiana. Además, dada la necesidad

En esta etapa, la Iglesia ejerce la función de iniciación p o r m e d i o de n o dar p o r supuesta la acción misionera, así como de llevar a cabo la

de la catequesis, e n íntima conexión c o n los sacramentos de la inicia- acción de p r i m e r anímelo de modo institucionalizado, la iiúciación crís-

ción, t a n t o si v a n a ser recibidos c o m o si ya se h a n r e c i b i d o . Formas tiana y la catequesis que la acompaña, se presenta c o m o su consecuencia

i m p o r t a n t e s de esta función son: la catequesis de adultos y jóvenes n o y continuidad necesaria. Unida de este m o d o tan estrecho y e n necesaria

bautizados, e n el catecumenado; la catequesis de adultos bautizados coordinación c o n la acción misionera previa, la catequesis será asumida

que desean v o l v e r a la fe, o de los q u e necesitan c o m p l e t a r su inicia- p o r nosotros c o m o acción de iniciación, superando de este m o d o la men-

ción cristiana; la catequesis de los niños y de los jóvenes, q u e tiene de talidad tan c o m t i n que la reduce a su tarea presacramental.

p o r sí u n carácter iniciatório (ÜGC51).

En este sentido, toda Iglesia particular, e n o r d e n ante t o d o a u n a 2.3. Tercera etapa: la acción pastoral
adecuada iniciación cristiana, debe ofrecer varios servicios articula-
El término "acción pastoral" lo entendemos e n sentido estricto,
dos entre sí: a) u n proceso de iniciación cristiana, u n i t a r i o y coheren-
del m i s m o m o d o c o m o l o comprende el actual D i r e c t o r i o General
te, para niños, adolescentes y jóvenes e n íntima conexión c o n los sa-
para la Catequesis. Significa la tercera etapa de la evangelizacion dirigi-
cramentos de la iniciación ya recibidos o p o r recibir; y b ) u n proceso
da a los fieles de la c o m u n i d a d cristiana ya iniciados e n la fe. N o se le
de catequesis para adultos, ofrecido a aquellos q u e necesitan ser i n i -
considera entonces, e n sentido amplio, c o m o sinónimo de la acción
ciados m e d i a n t e e l c a t e c u m e n a d o d e a d u l t o s ; c ) u n p r o c e s o de
evangelizadora de la Iglesia.
reiniciación, especialmente para adultos; d ) u n servicio para c o m p l e -
tar o t e r m i n a r e n otros la iniciación (DGC 274).
La etapa de acción pastoral se dirige a los cristianos ya iniciados
que necesitan alimentar y madurar constantemente su fe a l o largo de
La catequesis de iniciación es el eslabón necesario entre la acción toda la vida. Es p o s t e r i o r a su educación básica (etapa catequético-
misionera, que llama a la fe, y la acción pastoral, q u e alimenta constan- i n i c i a t o r i a ) y la supone. C o m o etapa de educación p e r m a n e n t e e n la
t e m e n t e a la c o m u n i d a d cristiana. N o es, p o r tanto, u n a acción faculta-
604 tiva, sino u n a acción básica y f u n d a m e n t a l e n la construcción t a n t o de
fe, tiene e l carácter de ser alimento constante q u e t o d o organismo
adulto necesita para v i v i r (DGC 57). Se dirige n o sólo a cada cristiano,
la personalidad d e l discípulo c o m o de la c o m u n i d a d . Sin ella la acción para acompañarle e n el camino hacia la santidad, sino también a t o d a
misionera n o tendría c o n t i n u i d a d y sería infecunda. Sin ella la acción la c o m u n i d a d cristiana c o m o tal, para que vaya m a d u r a n d o t a n t o e n su
pastoral n o tendría raíces y sería superficial y confusa: c u a l q u i e r tor- vida i n t e r n a d e a m o r a Dios y de amor fraterno, c u a n t o e n su apertura
m e n t a desmoronaría t o d o e l edificio. al m u n d o c o m o c o m u n i d a d misionera (DGC 70).

nu'fiellín 128 / diciernbr(> (2()()(i) iiicdclhii I 2 8 / (li( icinl )ic (2()()(i)


Manuel José Jiménez R., Pbro., Ovidio Burgos Acuña, Pbro. Ubicación del proceso de iniciación cristiana al interior del proceso de evangelizacion
D
La meta de t o d o e l proceso de evangelizacion consiste e n que " e l Esta división tripartita ha p e r m a n e c i d o e n la Iglesia hasta el Vatica-
bautizado, impulsado siempre p o r el Espíritu Santo, alimentado p o r los n o I I , incluso hasta después. Actuales perspectivas de la teología pasto-
sacramentos, la oración y e l ejercicio de la caridad, y ayudado p o r las ral, alimentadas p o r el magisterio reciente de la Iglesia, interpretan estas
múltiples formas de educación permanente e n la fe, busca hacer suyo el mediaciones e n t o r n o a cuatro ámbitos: martyria (palabra), diaconía
deseo de Cristo:Vosotros sed perfectos c o m o vuestro Padre Celestial es (servicio), koinonta (comunión y c o m u n i d a d ) y leiturgia (liturgia).
perfecto. Es la llamada a la p l e n i t u d que se dirige a t o d o bautizado" (DGC
57).En otras palabras,la meta de t o d o el proceso de evangelizacion,y de
m o d o particular de la iniciación cristiana es la profesión madura de la fe, 3. Principios t e o l ó g i c o s pastorales para la i n i c i a c i ó n
c o n t o d o l o que ello i m p l i c a e n e l o r d e n personal y c o m u n i t a r i o . cristiana

Tarea de la educación p e r m a n e n t e e n la fe, e n la etapa de la acción Hemos señalado la i m p o r t a n c i a teológica y pastoral q u e se le da


pastoral, es ayudar a madurar c o n t i n u a m e n t e esa profesión de fe, a h o y día a la iniciación cristiana, i n d i c a n d o también los m o t i v o s de su
proclamarla e n la Eucaristía y a renovar los c o m p r o m i s o s que i m p l i c a . renovación. A l g u n o s p u e d e n llegar a pensar que la opción p o r la i n i -
Para favorecer tal proceso, se necesita de una c o m u n i d a d cristiana q u e ciación cristiana i m p l i c a s i m p l e m e n t e , a p r i m e r a vista, u n esfuerzo p o r
acoja a los iniciados para fortalecerlos y sostenerlos e n la fe y e n la que mejorar los procesos de catequesis q u e p r e c e d e n a la celebración de
ellos p u e d a n celebrar, anunciar, v i v i r y c o m p a r t i r esa misma íe. los sacramentos de iniciación.

Por la acción pastoral la Iglesia actualiza la acción salvadora de La renovación que se nos pide i m p l i c a esta necesidad, pero es m u -
Cristo, de cara a la implementación d e l Reino. Esta a m p l i a tarea i m p l i - cho más. Dicha opción nos lleva a mirar y a trabajar desde el fundamento
ca diversas acciones, denominadas p o r algunas funciones o mediacio- de nuestra vida cristiana personal y comunitaria, o sea, el fundamento de
nes eclesiales; es decir, m i n i s t e r i o s de la Iglesia e n diferentes ámbitos nuestra identidad: nuestra participación e n el misterio pascual de Cristo.
de realización.
Esto e x i g e q u e a n a l i c e m o s a l g u n o s p r i n c i p i o s t e o l ó g i c o s
A l o largo de la historia, la Iglesia ha dividid(í estas funciones de pastorales q u e i l u m i n e n nuestra lectura de la realidad, nuestras deci-
diversos modos, de acuerdo c o n una d e t e r m i n a d a interpretación bíbli- siones y nuestras acciones. El estudio de estos p r i n c i p i o s se o r i e n t a a
ca, visión cristológica, comprensión de la eclesiología, función de la la comprensión de la naturaleza, distintos aspectos, exigencias, fases y
jerarquía, corresponsabilidad de los laicos y análisis de la sociedad y e l articulaciones de la iniciación cristiana.
m u n d o . La trilogía profeta, sacerdote y rey ha servido c o n frecuencia
para e x p l i c a r la misión de Cristo, de sus discípulos y de la Iglesia.
3. í. Naturaleza de la iniciación cristiana
De este m o d o , las acciones eclesiales son enunciadas así;
La iniciación cristiana es u n d o n de Dios que la persona recibe
a) el m i n i s t e r i o profético o m i n i s t e r i o de la palabra o pastoral de la p o r la mediación de la Iglesia. Supone y exige también la l i b r e decisión
palabra, c o m o comunicación de la Palabra e n todas sus etapas de convertirse a Dios y de seguir a Cristo e n su Iglesia. Veamos las
(misionera-kerigmática, catequética y de educación permanente); i m p l i c a c i o n e s de esta afirmación para la comprensión de la iniciación
b) e l m i n i s t e r i o litúrgico o pastoral litúrgica, c o m o celebración de cristiana y para nuestra práctica pastoral.
los misterios cristianos;
c) e l m i n i s t e r i o real (pastoral social), c o m o servicio cristiano e n la 3.1-1. La iniciación cristiana es don de Dios

organización eclesial, fuera de ella y t o d o l o relacionado c o n la


De acuerdo c o n e l Catecismo de la Iglesia Católica la iniciación
promoción h u m a n a .
cristiana, es ante t o d o , don de Dios en la gracia de Jesucristo y p o r

medellín 1 2 K / d i c i e m b r e medellín I 2H I d i e i e m l >ic (L'OOíi)


• Manuel José Jiménez R., Pbro., Ovidio Burgos Acuña, Pbro. Ubicación del proceso de iniciación cristiana al interior del proceso de evangelizacion

mediación de la Iglesia. inserción de la persona en el misterio de De m o d o especial, señala el D i r e c t o r i o , e l M i n i s t e r i o de la Palabra


Cristo, muerto y resucitado. Este n u e v o n a c i m i e n t o y esta nueva vida está al servicio de e.ste proceso de conversión p l e n a y de c r e c i m i e n t o
e n la q u e e l ser h u m a n o es engendrado; esta participación e n el Miste- p e r m a n e n t e e n la fe, c o n las características q u e señalaremos más ade-
r i o Pascual de Cristo y e n la naturaleza divina, es el núcleo y el cora- lante cuando hablemos de la iniciación cristiana al i n t e r i o r d e l proce-
zrm mismo de la iniciación cristiana. so de evangelizacion. Por ahora, bástenos recordar que:

N o se trata entonces de u n a etapa cronológica q u e t e r m i n a sino "El p r i m e r a n u n c i o tiene el carácter de llamar a la fe; la cate-
de u n m i s t e r i o que acompaña. D e h e c h o la p r i m e r a herencia d e l Nue- quesis el de fundamentar la conversión, estructurando básicamen-
v o Testamento respecto a la Iniciación cristiana es q u e esta n o está te toda la vida cristiana, y la educación p e r m a n e n t e en la fe, en la
vinculada sólo a ciertos m o m e n t o s de la vida. Es decir, n o hay sacra- que destaca la homilía, el carácter de ser alimento constante que
m e n t o s para la infancia, n i para la adolescencia, n i para la j u v e n t u d , n i todo organismo adulto necesita para vivir" (DGC 57).
para la vejez; los sacramentos cristianos n o están v i n c u l a d o s a etapas
de la vida, sino a las iniciativas de Dios. Desde esta afirmación, p o d e m o s señalar q u e i n d u d a b l e m e n t e la
educación e n la fe e n sus distintas etapas (misionera, catecumenal y
3.1.2. La conversión: respuesta al don de Dios pastoral), es e l e m e n t o integrante de la iniciación cristiana, pues s i n
ella el d o n otorgado n o podría ser acogido, m a d u r a d o y v i v i d o .
La iniciación cristiana es a la vez acción de Dios y respuesta d e l
ser h u m a n o . Mediante la iniciación cristiana Dios sale a nuestro en- De todas las anteriores reflexiones aparece claro que a la. fun-
c u e n t r o y nos llama a v i v i r e n comunión c o n El. El h o m b r e , p o r su ción de iniciación, p r o p i a del m o m e n t o catequístico o catecumenal,
parte, acepta y acoge l i b r e m e n t e ese d o n de Dios y se entrega conña- anteceden unas acciones y surgen otras c o m o consecuencia.
damente a El. Por eso la iniciación cristiana es u n d o n de Dios q u e
requiere de nuestra respuesta, p o r m e d i o de la conversión. Se trata de t o m a r c o n c i e n c i a de dos cosas. P r i m e r o , que si b i e n es
verdad q u e la iniciación cristiana es e l e m e n t o f u n d a m e n t a l y p r i o r i t a -
Para el D i r e c t o r i o General para la Catequesis, la fe cristiana es
r i o de toda acción evangelizadora, n o debe ser c o n f u n d i d a c o n la tota-
ante t o d o conversión a Cristo, adhesión plena y sincera a su persona y
l i d a d del p r o y e c t o evangelizador Y segundo, de cara a u n p r o y e c t o
decisión de c a m i n a r e n su seguimiento. Es u n e n c u e n t r o personal c o n
u n i t a r i o , c o h e r e n t e y global de iniciación cristiana, entender q u e n o es
Jesucristo c o m o discípulo suyo. Exige el c o m p r o m i s o p e r m a n e n t e de
s u f i c i e n t e q u e e s t r u c t u r e m o s de m o d o armónico sus e l e m e n t o s
pensar, juzgar y de v i v i r c o m o El l o hizo. Así, el creyente se u n e a la
litúrgicos y catequéticos, sino q u e además tengamos presente l o q u e
c o m u n i d a d de los discípulos de Jesiis y hace suya la fe de la Iglesia.
precede (acción misionera - p r i m e r a n u n c i o ) a la iniciación cristiana y
lo q u e sigue c o m o consecuencia o resultado d e l proceso (acción pas-
La conversión lleva consigo u n c a m b i o de vida y u n a transforma-
toral). O c o m o l o hemos señalado c o n ocasión de la catequesis y pas-
ción p r o f u n d a de la m e n t e y d e l corazón, q u e se manifiesta e n todos
toral para cada u n o de los sacramentos de iniciación, considerar t a n t o
los niveles de la existencia. La fe es, además, u n d o n destinado a crecer
el "antes"como e l "durante"y el "después".'
e n e l corazón de los creyentes, l o que da o r i g e n a u n proceso de con-
versión p e r m a n e n t e q u e dura toda la v i d a (DGC 53-56).
Y ello, e n razón de q u e nuestra situación de nueva evangeliza-

Toda la educación e n la fe, desde aquella q u e se hace c o n los cion, exige q u e las tres acciones o etapas de la evangelizacion, se con-

niños q u e r e c i b e n su b a u t i s m o desde pequeños, hasta la realizada c o n ciban c o o r d i n a d a m e n t e y se ofrezcan mediante u n p r o y e c t o evangeli-

los jóvenes y adultos, se o r i e n t a a la t o m a de c o n c i e n c i a de ese d o n y a zador m i s i o n e r o , catecumenal y c o m u n i t a r i o u n i t a r i o (DGC 2 7 7 ) .

madurar e n la respuesta l i b r e y generosa al d o n de Dios.

mcíkilíii 1 2 8 / d i c i e m b r e (2()()(i) medellín I 2 H / dií l e m b r e (2( )()(>)


Manuel José Jiménez R., Pbro., Ovidio Burgos Acuña, Pbro. Ubicación del proceso de iniciación cristiana al interior del proceso de evangelizacion
D
Para el easo concreto de la catequesis de iniciación, esta coordina- e n la Iglesia. Es decir, se lleva a cabo e n el ámbito de la c o m u n i d a d de
ción se hace ya que ella es el eslabón necesario entre la acción misionera fe, e n la q u e se es engendrado a la vida divina.
que llama a la fe y la acción pastoral que alimenta constantemente la
c o m u n i d a d cristiana. C o m o afirma el Directorio: "sin ella la acción mi- En ella y desde ella debe darse la acogida y la respuesta l i b r e al
sionera no tendría continuidad y sería infecunda. Sin ella la acción d o n de Dios, hasta el p u n t o de q u e sólo e n la Iglesia la persona p u e d e
pastoral no tendría raíces y sería superficial y confusa" (DGC 64). captar el significado de la radicalidad de la existencia cristiana y sólo
en ella p u e d e madurar y desarrollar su fe, de f o r m a q u e la viva e n el

Y es q u e la relación entre las tres etapas es básica para la marcha servicio a la persona y a la sociedad.

de los p r o c e s o s de evangelizacion. La acción m i s i o n e r a , la acción


La iniciación es u n e n c u e n t r o de la Iglesia c o n el i n i c i a d o y de
i n i c i a t o r i a y la acción c o m u n i t a r i a f o r m a n u n a u n i d a d t a n fuerte q u e
éste c o n la Iglesia. La c o m u n i d a d de fe ha de ser siempre el origen, el
cualquier acentuación unilateral o cualquier descuido e n u n a de ellas,
lugar y la meta de la iniciación cristiana. Esto significa q u e la c o m u n i -
perjudica t o d o e l c o n j u n t o . Por eso es posible afirmar: sin u n a buena
dad es la f o r m a esencial de ser cristiano. Se p e r t e n e c e a Cristo perte-
acción misionera es i m p o s i b l e u n a buena iniciación cristiana; sin la
neciendo a la Iglesia y se p e r t e n e c e a la Iglesia de Cristo perteneciendo
existencia de comunidades cristianas vivas la iniciación cristiana será,
a una c o m u n i d a d eclesial. Por eso, la m e j o r p r u e b a d e l ser cristiano es
igualmente, superficial; y sin u n a adecuada pastoral c o m u n i t a r i a e n la
la p e r t e n e n c i a efectiva y afectiva a la c o m u n i d a d cristiana.
etapa de acción pastoral, la acción misionera y la acción i n i c i a t o r i a
carecerían de meta y de referente a n i m a d o r
La c o m u n i d a d es entonces e l e m e n t o clave de nuestra i d e n t i d a d
cristíana.Pero esto que teológica y pastoralmente se c o m p r e n d e b i e n ,
3.1.3. La iniciación cristiana mediación de la Iglesia e n la realidad n o siempre es asi. H o y día es posible encontrar creyentes
sin sentido c o m u n i t a r i o . D e ahí q u e la opción p o r renovar los procesos
La Iglesia actúa c o m o mediadora p o r querer d i v i n o . Ella c o n t i - de iniciación cristiana debe ser también una opción p o r la c o m u n i d a d
núa la presencia visible de Cristo. La iniciación erisüana es u n d o n de de fe y p o r la educación e n el sentido c o m u n i t a r i o de la vida cristiana,
Dios q u e la persona recibe p o r e l m i n i s t e r i o de la Iglesia, y ya q u e la pues c o m o l o señala c o n gran acierto e l D i r e c t o r i o General para la
iniciación cristiana nos integra e n la Iglesia de Cristo, es Dios m i s m o Catequesis "la vida cristiana e n c o m u n i d a d n o se improvisa, hay q u e
q u i e n nos da la d i g n i d a d de m i e m b r o s vivos y activos de la vida de esta educaría c o n c u i d a d o " ( D G C 8 6 ) .
Iglesia. Mientras exista el t i e m p o , Ella es mediadora de la obra de la
redención de la h u m a n i d a d y de la participación de los h o m b r e s e n la Se trata también de n o p e r d e r de vista que la finalidad de t o d o el
naturaleza divina. proceso de iniciación cristíana es la común profesión de fe de la Iglesia
e n el único Dios: Padre, Hijo y Espíritu Santo."Esta es la fe de la Iglesia,
La iniciación cristiana es u n acto v i v o de Tradición eclesial, p o r q u e
que nos gloriamos de confesar e n Cristo Jesús Señor N u e s t r o " , es la
es u n m o m e n t o p r i v i l e g i a d o de la transmisión de la fe de la Iglesia.
exclamación q u e se hace e n la ceremonia d e l Bauüsmo hecha la profe-

La inserción e n e l m i s t e r i o de Cristo y de la Iglesia y la transfor- sión de fe. Ella expresa la unión q u e debe p r o d u c i r s e entre " e l sí c r e o "

mación radical de la persona humana, se realiza mediante la Iglesia y de cada creyente y " e l c r e e m o s " de toda la Iglesia.

Expresa también q u e la catequesis q u e acompaña los procesos


"Al definir la catequesis como momento del proceso total de la evangelizacion, de iniciación tiene su origen e n la confesión de fe y c o n d u c e a la con-
se plantea necesariamente el problema de la coordinación de la acción fesión de fe, profesada, celebrada, anunciada y v i v i d a p o r toda la Igle-
catequética con la acción misionera que la precede, y con la acción pastoral
que la continúa. Hay, en efecto, elementos que preparan a la catequesis o ema-
sia. Es e n esta común profesión de fe d o n d e e l creyente y la c o m u n i -
nan de ella" (DGC 21tí). dad e n c u e n t r a n su identídad. Es ella misma, conscientemente asimii-

riiedellíii I 2 K / d i c i e t n l H e (2()()(i) i n c d c l l n i I 2 8 / di( iciiil )rc (2( K Ui)


• Manuel José Jiménez R., Pbro., Ovidio Burgos Acuña, Pbro. Ubicación del proceso de iniciación cristiana al interior del proceso de evangelizacion

da, la que d e t e r m i n a la presencia d e l cristiano y de la Iglesia e n la funda nuestra identidad como creyentes en la Iglesia, especie de anun-
sociedad c o m o "sal de la tierra y l u z del m u n d o " . cio repetitivo y reiterativo a l o largo de t o d o e l proceso de iniciación.

Pero n o nos llamemos a engaños. Cuando hablamos de renovar


3.2. Elementos de la iniciación cristiana los procesos catequísticos de cada u n o de estos de sacramentos, n o
hablamos tínicamente de "salvar" el proceso f o r m a t i v o de cada sacra-
La iniciación cristiana es e l proceso de inserción en el m i s t e r i o m e n t o de m o d o aislado y desarticulado de t o d o e l proceso de inicia-
de Cristo m u e r t o y resucitado, y e n la Iglesia p o r m e d i o de la fe y los ción cristiana. U n p r i n c i p i o ha quedado claro e n t r e nosotros: n o tiene
sacramentos.^ sentido la renovación de la pastoral de cada u n o de los sacramentos
de iniciación separada de los otros, y separada de la catequesis familiar
Palabra ( i t i n e r a r i o c a t e q u e t i c o ) y s a c r a m e n t o , s o n aspectos y parroquial, de la formación de los adultos responsables o de la edu-
irrenunciables de la iniciación cristiana. Mediante los sacramentos de cación religiosa en la escuela. Sería c o m o echar " v i n o nuevo e n odres
iniciación e l ser h u m a n o es v i n c u l a d o a Cristo y asimilado a El e n e l viejos". Es necesario,y así l o hemos asumido, q u e busquemos desde la
ser y e n e l obrar, introduciéndole en la comunión trinitaria y e n la p a r r o q u i a elaborar u n proceso u n i t a r i o , articulado y coherente de i n i -
Iglesia. Mediante el i t i n e r a r i o catequetico, q u e precede, acompaña o ciación cristiana. Recordémoslo u n a vez más: si bien es necesario
sigue a la celebración de los sacramentos, el catequizando descubre a mejorar nuestras catequesis presacramentales, lo que necesitamos
Dios y se entrega a El, crece en el c o n o c i m i e n t o d e l misterio de Cristo es replantearnos todo el proceso de hacerse cristiano.
y avanza e n e l aprendizaje global de la vida cristiana.
De cara a la renovación de los procesos de iniciación se hace
necesario o p t a r p o r u n proceso de iniciación u n i t a r i o y coherente,
3.2.1. Los sacramentos de iniciación cristiana
articulación y coherencia q u e n o es sólo de carácter pedagógico o
La iniciación cristiana c o m p r e n d e esencialmente la celebración estratégico sino, ante t o d o , teológica, de acuerdo c o n el siguiente cri-
de los sacramentos que consagran los comienzos de la vida cristiana en t e r i o señalado p o r el D i r e c t o r i o actual:
analogía c o n las etapas de la existencia humana; p o r eso se llaman sacra-
"La coordinacirm de la catequesis no es un asunto meramente
mentos de iniciación. El Bautismo, la Confirmación y la Eucaristía son la
estratégico, en orden a una mayor eficacia de la acción evangeliza-
fuente y la cima de la iniciación. En el caso de los niños que fueron
dora, sino que tiene una dimensión teológica de fondo. La acción
bautizados de pequeños entra también el sacramento de la penitencia.
evangelizadora debe estar bien coordinada porque toda ella apun-
ta a la unidad de la fe que sostiene todas las acciones de la Iglesia"
Bautismo, Confirmación y Eucaristía guardan entre sí una íntima
ÍPGC21T).
u n i d a d y ordenación m u t u a , elementos que d e b e n ponerse de mani-
fiesto t a n t o en la catequesis c o m o e n la pastoral. D i c h a u n i d a d provie- 3.2.2. Lo propio de la catequesis en el proceso de evangeliza-
ne d e l M i s t e r i o Pascual. cion y de iniciación

La pastoral y la catequesis de cada u n o de estos sacramentos debe La catequesis, de acuerdo c o n l o enseñado p o r e l actual Directo-
ser el anuncio del Misterio Pascual de Cristo y nuestra participación r i o , tiene c o m o f i n la iniciación cristiana integral. Es c i e r t o q u e u n a
en El como anuncio central y fundamental, pues es el anuncio que parte de la catequesis está destinada a la preparación inmediata de los
sacramentos, p e r o esta n o es su finalidad única y última, sino la plena
incorporación c o n el Misterio de Cristo y de la Iglesia:"£/ fin definiti-
"La catequesis es el elemento fimclamental de la iniciación cristiana y está estre-
vo de la catequesis es poner a uno no sólo en contacto sino en
chamente vinculada a los sacramentos, especialmente al Bautismo, sacramento de
la le" (DGC 66). comunicm, en intimidad con Jesucristo" (DGC HO).

medellín I 2 H / dieiernbre ( j o o i i ) nicí lelhíi I / (li( l e m b r e ( J ( K H Í I


• Manuel José Jiménez R., Pbro., Ovidio Burgos Acuña, Pbro. Ubicación del proceso de iniciación cristiana al interior del proceso de evangelizacion

Lo p r o p i o de la catequesis es la iniciación global y sistemática e n b) esta formación orgánica es más q u e u n a enseñanza: es u n apren-
la fe de la Iglesia. Es u n p e r i o d o intensivo y suficientemente prolonga- dizaje de toda la vida cristiana, u n a iniciación cristiana integral;
d o de formación cristíana integral y fundamental. Por ser global, la c) es u n a formación básica, esencial, centrada e n l o nuclear de la
catequesis está abierta a todos los aspectos de la v i d a cristiana y tiene experiencia cristiana.
que ser iniciación e n todos ellos. (DGC 8 4 ) .
3.2.3. El catecumenado modelo de la catequesis
En este sentido, las tareas de la catequesis son: p r o p i c i a r el cono-
c i m i e n t o de la fe, la educación litúrgica, la formación m o r a l , enseñar a El c o n c e p t o de catequesis c o m o iniciación cristiana integral o
orar, la educación para la vida c o m u n i t a r i a y la iniciación a la misión. c o m o n o v i c i a d o de la vida cristiana obedece a la inspiración catecu-
Todas estas dimensiones e n las que educa la catequesis deben ser teni- menal de la misma, según el c o n c e p t o de catequesis de la Iglesia antigua.
das e n cuenta al m o m e n t o de la programación de la acción. Por eso, el D i r e c t o r i o de Catequesis insistirá e n q u e t o d a catequesis
posbautismal se inspire e n esta práctica de la Iglesia de los orígenes
C o m o l o señala e l D i r e c t o r i o : "todas las tareas son necesarias.
( D G C 33.59.88-91).
Así como para la vitalidad de un organismo humano es necesario
que funcionen todos sus órganos, para la maduración de la vida
La catequesis es u n a acción gradual q u e debe inspirarse e n el
cristiana hay que cultivar todas sus dimensiones (...). Si la cateque-
catecumenado bautísmal, hasta e l p u n t o q u e t o d a catequesis postbau-
sis descuidara alguna de ellas, la fe cristiana no alcanzaría todo su
tismal ( c o m o es e l caso de la catequesis de p r i m e r a comunión) debe
crecimiento " (DGC 87).
inspirarse e n el catecumenado bautismal. Es decir, debe dejarse fecundar
Lo más característico de la catequesis e n e l c o n j u n t o de las accio- p o r sus principales elementos conflguradores (intensidad e integralidad
nes eclesiales, es su carácter de explicitación y de profundización, c o n e n la formación, gradualidad e n etapas b i e n definidas, responsabilidad
relación a la conversión i n i c i a l y su opción de base gracias a la acción de la c o m u n i d a d cristiana, su vinculación a ritos, símbolos y signos).
de p r i m e r a n u n c i o , y de iniciación o fundamentación, e n relación c o n Sin embargo, hay q u e decir q u e entre la catequesis postbautismal y la
las diversas manifestaciones de la vida cristiana e n la Iglesia: la diaconía, catequesis prebautísmal, hay u n a diferencia fundamental. Esta diferencia
la k o i n o n i a , la l i t u r g i a y la palabra. p r o v i e n e de los sacramentos de iniciación recibidos p o r los p r i m e r o s .

En este sentido se p r o n u n c i a el D i r e c t o r i o de Catequesis: "El El catecumenado bautismal o catecumenado antiguo p u e d e ser


momento de la catequesis es el que corresponde al período en que e n t e n d i d o c o m o una instítución eclesial de t i p o pastoral orientada a la
se estructura la conversión a Jesucristo, dando una fundamentación iniciación cristiana integral e n e l seno de u n a c o m u n i d a d . Se trata de
a esa primera adhesión. Los convertidos, mediante una enseñanza u n auténtico c a m i n o de conversión, de iluminación y de maduración
y un aprendizaje convenientemente prolongado de toda la vida e n la fe, de l u c h a y c r e c i m i e n t o espiritual y de u n a progresiva inser-
cristiana, son iniciados en el misterio de la salvación y en el estilo ción e n Cristo y e n la Iglesia.
de vida propio del Evangelio. Se trata, en efecto, de iniciarlos en la
plenitud de la vida cristiana"(DGC 65). N o se trata simplemente de transmitir conocimientos o de b r i n d a r
una preparación previa a la recepción de algún sacramento, sino de
Para el actual D i r e c t o r i o , l a s características propias de la cateque-
llevar al catecúmeno a v i v i r u n a vida nueva, la vida Cristo. Por eso n o
sis de iniciación, c o m o m o m e n t o esencial d e l proceso de evangeliza-
es u n proceso r e d u c i d o n i solo i n f o r m a t i v o . Es u n proceso p r o l o n g a d o ,
c i o n , q u e la hacen distinta a las otras formas de educación e n la fe, son:
intensivo e integral, q u e se o r i e n t a a la educación de la personalidad
d e l creyente, a la educación de la m e n t a l i d a d de fe, y esto n o se logra
a) es u n a formación orgánica y sistemática de la fe, p o r l o q u e n o se
de la noche a la mañana. Es u n proceso q u e i n c l u y e formación, trans-
reduce a l o meramente circunstancial y ocasional;

medellín 128 / d i c i e m b r e (2()()()) me( lelilí 1 I 2 8 / d i e i e m l (2<)()(>)


I
Manuel José Jiménez R., Pbro., Ovidio Burgos Acuña, Pbro. Ubicación del proceso de iniciación cristiana al interior del proceso de evangelizacion
Q

formación e información.Así ha de ,ser también nuestra catequesis ac- acción misionera, cuando q u i e n t o m a parte e n ella es u n n o creyente,
tual. u n indiferente o u n bautizado alejado; o también c o m o acción de i n i -
ciación o de educación p e r m a n e n t e , cuando q u i e n p a r t i c i p a es u n
3.2.4. La catequesis: una función o forma del Ministerio de la creyente e n proceso de iniciación o de maduración {DGC 7 5 ) .
Palabra
Es posible distinguir entonces, entre dos tipos complementarios
Entendiendo la evangelizacion c o m o el h e c h o de llevar el p r i - de formación del cristiano: la formación inicial o catecumenal que es la
m e r a n u n c i o d e l evangelio a los que n o l o c o n o c e n , p o r m e d i o , del catequesis ( c o n las características reseñadas más arriba: orgánica, siste-
m i n i s t e r i o de la palabra, la evangelizacion ha llegado a c o m p r e n d e r s e mática, esencial, fundamental, integral) y la formación permanente o
c o m o e l p r o c e s o g l o b a l de la vida de la Iglesia. continua. La prímera es la formación unida al proceso catecumenal que
va desde la p r i m e r a conversión hasta la integración plena e n la vida de
De este m o d o , se habla de etapas de la evangelizacion e n el cami-
la c o m u n i d a d . La segunda, basada e n la anterior, continúa el desarrollo
n o hacia la p l e n i t u d creyente (acción misionera, acción catequístíca y
de la vida cristiana durante la etapa pastoral de la evangelizacion. Hace-
acción pastoral) y se c o n t e m p l a n las distintas acciones q u e la evange-
mos esta distinción e n o r d e n a una mayor y mejor claridad conceptual
lizacion abarca ( m i n i s t e r i o de la palabra, m i n i s t e r i o d e l servicio, minis-
de lo que se entiende p o r catequesis, y e n o r d e n también, a una renova-
t e r i o de la comunión y m i n i s t e r i o de la liturgia). Por la acción pastoral
ción de nuestra práctica catequética para hacer de ella i m i n s t r u m e n t o
la Iglesia actualiza la acción salvadora de Cristo, de cara a la implanta-
serio al servicio de los procesos de iniciación cristiana.
ción del Reino. Esta a m p l i a tarea i m p l i c a diversas acciones, denomina-
das funciones o mediaciones eclesiales, es decir, ministerios de la Igle-
Y l o hacemos también asumiendo l o enseñado p o r el actual D i -
sia e n diferentes ámbitos de realización.
r e c t o r i o , q u e señala l o siguiente: la expresión "catequesis p e r m a n e n t e "
es legítima siempre y cuando q u e n o se relativice el carácter p r i o r i t a -
El M i n i s t e r i o de la Palabra (pastoral profética),en coordinación y
r i o , fundante, estructurante y específico de la catequesis e n c u a n t o
articulación c o n el m i n i s t e r i o del servicio (pastoral social), el ministe-
iniciación básica. Este término de catequesis p e r m a n e n t e , h a de ser
r i o de la liturgia (pastoral litúrgica) y el m i n i s t e r i o de la comunión
e n t e n d i d o , p r i n c i p a l m e n t e , c o m o u n segundo grado de catequesis,
(pastoral de la comunión), es u n o de los elementos fundamentales de
p o s t e r i o r a la catequesis de iniciación, y n o c o m o la t o t a l i d a d de la
la evangelizacion e n su etapa de acción pastoral.
acción catequizadora (nota 6 4 al p i e de página d e l número 5 1 d e l
LXiQ.
Las principales ftinciones del ministerio de la palabra son las si-
guientes: convocatoria y llamada a la fe, mediante el p r i m e r anuncio; la
función de iniciación, p o r m e d i o de la catequesis e n íntima conexión Pensar así nos p e r m i t e u n a acción catequística q u e supera tanto
c o n los sacramentos de iniciación cristiana; y la ftmción de educación su reducción c o n c e p t u a l , c o m o si se tratara de una acción meramente
permanente e n la fe, llamada también p o r algunos catequesis perma- presacramental y la confusión de la catequesis c o n las demás acciones
nente. Esta última se realiza a través de formas m u y variadas, e n las que propias de la etapa de la acción pastoral. Nos p e r m i t e , finalmente, re-
sobresalen, entre otras, la litúrgica e n la homilía, e l estudio y p r o - cobrar para la catequesis l o q u e ella verdaderamente está llamada a ser
ñmdización de la Sagrada Escritura, la lectura cristiana de los aconteci- y hacer: ponerse al servicio de la iniciación cristiana integral. Favore-
mientos y de la sociedad, la profundización sistemática del mensaje cris- ce, además, t o m a r mayor conciencia de dos problemas que aún n o
tiano, distintas formas de catequesis ocasional y el estudio de la teología. son tan claros entre nosotros: e l vacío educativo que p r o d u c e la au-
sencia de acciones de p r i m e r a n u n c i o . Y segundo, t o d o l o relacionado
La educación religiosa escolar, d e p e n d i e n d o de q u i e n p a r t i c i p a c o n los deficientes procesos de iniciación cristíana.
en ella, p u e d e ser entendida e n algunos casos c o m o m o m e n t o de la

medellín 12cS / d i c i e m b r e (2()(Ki) m e i lellui I J H / (li( leml iie (J()( M,)


• Manuel José Jiménez R., Pbro., Ovidio Burgos Acuña, Pbro. vol. XXXII/n. 128(2006) 61 ')-(i.34

4. Algunas conclusiones

De l o d i c h o aparece claro q u e la evangelizacion es u n p r o c e s o Sumarío


que está al servicio de la conversión p e r m a n e n t e y la creación de co- Guiado por el Directorio General para la Catequesis, el autor expo-
ne algunos criterios básicos para la formación de catequistas de
munidades maduras y adultas e n la fe. El f i n de la evangelizacion con-
iniciación cristiana de adultos, desde los ámbitos del ser, del saber
siste e n q u e los creyentes pasen de ser evangelizados a ser evangeli-
y del saber hacer. El SER del catequista consiste ante todo en ser
zadores, sin dejar de ser evangelizados, es decir, sin dejar de crecer e n
testigo de Jesucristo, lo cual incluye su madurez humana, cristia- Swmms
la fe. na y apostólica. En el campo del SABER, el catequista, además de
la cultura general, necesita los saberes exigidos por su tarea pro-
Hay q u e evitar v e r las acciones de evangelizacion e n e l m i s m o pia: el saber bíblico-teológico y el saber de las ciencias humanas 01 "\
p l a n o , p e r o también evitar el p e l i g r o de desarticularlas. Conviene c o m - como la psicología, la comunicación, la antropología y la sociolo-
p r e n d e r la relación q u e existe entre la acción misionera y la acción gía. En el SABER HACER, el catequista necesita la aptitudy habili-
dad de comunicar el mensaje evangélico, tanto eit su primer anun-
catecumenal c o n la pastoral misionera y pastoral catequética. La acción
cio como en la educación de la fe En lo específico de la iniciación
misionera c o m p r e n d e acciones c o m o e l t e s t i m o n i o , los c o m p r o m i s o s
cristiana, el catequista necesita tener claro el proceso de evangeli-
de transformación, e l a n u n c i o ( p r i m e r a n u n c i o o k e r i g m a ) y la conver-
zacion, desde el despertar las inquietudes humanas básicaspor la
sión. La acción catecumenal abarca las acciones propias de la inicia- trascendencia y sentido de la vida para abrirse a la dimensión
ción cristiana (catequesis, liturgia, sacramentos, c o m u n i d a d ) . La pastoral religiosa, el anuncio entusiasta del kerigma misionero y la inicia-
misionera y catequética (llamada también m i n i s t e r i o de la catequesis) ción paciente en la vida cristiana de modo que el Evangelio se
se realiza desde la c o m u n i d a d cristiana adulta, es decir, desde la Iglesia haga vida en los iniciados.
diocesana y sus comunidades, e n la etapa de acción pastoral y abarca
todas las acciones q u e la Iglesia p a r t i c u l a r p o n e e n práctica para reali-
zar la acción misionera y la acción catecumenal.

La pastoral misionera y catequética tiene c o m o tarea velar para


Formación de catequistas
que la catequesis asegure p r e v i a m e n t e la acción misionera. Esta pasto- para iniciación
ral, institucionalizada c o m o debe ser, requiere de u n a adecuada orga-
nización c o m o los secretariados diocesanos de catequesis ( o delega- cristiana de adultos
ciones de catequesis), organización q u e puede y debe abarcar tam-
bién e l n i v e l n a c i o n a l (Conferencias Episcopales) y m u n d i a l (servicio
de la Santa Sede) iDGC 265 - 2 5 7 ) .

Hno. Enrique G a r c í a Ahumada, F.S.C.


Doctor en Teología de la Universidad Pontificia Boliva-
riana-UPB de Medellín, Colombia; Director cofundador
del Instituto Superior de Pastoral Catequética de Chile
"Catecheticum"; Experto de la Sección Catequesis del
CELAM; Miembro cofundador de la Sociedad de Cate-
quetas Latinoamericanos-SCALA.

nicdellín I J H / d i e i e r n b r e ( 2 ( ) ( ) ( , )
Formación de catequistas para iniciación cristiana de adultos
Hno. Enrique G^rcia_AhuntiadaJ^

Sin embargo, la e x p e r i e n c i a de varias décadas e n la catequesis


familiar de iniciación eucarística organizada c o n apoyo de las comisio-
nes nacionales e n Chile, Argentina, Peni, Bolivia, Ecuador, Honduras,
República D o m i n i c a n a y de muchas comisiones diocesanas d e l resto
de América, muestra q u e m a t r i m o n i o s y personas m u y sencillas de
sectores urbanos y rurales p u e d e n , c o n formación adecuada, ejercer
c o n c o m p e t e n c i a la catequesis c o n adultos'". La presente reflexión
1. Un planteamiento para la Iglesia de hoy en A m é r i c a p r o p o n e c o n d i c i o n e s para o p t i m i z a r l a , c o n base e n e l m a g i s t e r i o
eclesial catequetico y e n décadas de e x p e r i e n c i a atenta a renovados
Latina
desafios e n la formación de catequistas para adultos.
El paso de u n a catequesis d e niños a una catequesis c o n adultos
i m p l i c a u n c a m b i o d e paradigma o m o d e l o en la formación de los La Catequesis c o n A d u l t o s es p a r t e de la Nueva Evangelizacion,
catequistas. Éstos h a n d e dialogar c o n personas equipadas c o n u n n i - definida e n la Conferencia de Santo D o m i n g o p o r siete característi-

vel p r o m e d i o de escolaridad bastante s u p e r i o r al d e l siglo X X y c o n cas":

amplísimas fuentes de información disponibles.


1) La Nueva Evangelizacion consiste e n e l diálogo activo d e l Evan-
En varios aspectos e l c a t e c u m e n a d o d e los c u a t r o p r i m e r o s si- gelio c o n la m o d e r n i d a d y l o p o s t m o d e r n o para i n c u l t u r a r l o " e n
glos d e la Iglesia c o n su decadencia es u n reto para nosotros'. Inñinde la situación actual de las culturas de nuestro c o n t i n e n t e " (DSD
respeto el e j e m p l o d e obispos de alta c u l t u r a c o m o San Hipólito de 24e);
Roma-, San ( ; i r i l o de Jerusalén\n G r e g o r i o d e Nisa', Nicetas d e 2) Tiene p o r finalidad " f o r m a r h o m b r e s y c o m u n i d a d e s maduras e n
Remesiana''o T e o d o r o d e Mopsuestia'', San Basilio", San Agustín" y San la fe y dar respuesta a la nueva situación q u e v i v i m o s " (DSD 26a);
Juan Crisóstomo'^ algunos de ellos llamados h o y ' P a d r e s d e la Iglesia" 3) En c u a n t o a sus destinatarios típicos,"tiene la tarea de suscitar la
quienes, p o r su capacidad e m i n e n t e , mientras eran presbíteros ftieron adhesión personal a Jesucristo y a la Iglesia de tantos h o m b r e s y
encargados p o r sus respectivos obispos d e i n i c i a r a los catecúmenos mujeres q u e v i v e n sin energía e l c r i s t i a n i s m o " (DSD 2 6 d ) ;
o, siendo obispos, se reservaron esta tarea. 4) Su c o n t e n i d o "es Jesucristo, Evangelio d e l Padre, que anunció c o n
gestos y palabras q u e Dios es m i s e r i c o r d i o s o c o n todas sus crea-
turas, que ama al h o m b r e c o n u n amor sin límites y que ha q u e r i d o
entrar e n su historia p o r m e d i o de Jesucristo m u e r t o y resucitado
p o r nosotros, para liberarnos d e l pecado y de todas sus conse-
GARCLfV AHUMADA, F.S.C, E. El catecumenado primitwo nos interpela hoy.
cuencias y para hacernos p a r t i c i p e s de su vida d i v i n a " (DSD 27a);
"Catecheticum" 6 ( 2 0 0 3 ) 2 1 - 3 5 .
5) Es nueva e n su ardor "bajo la acción d e l Espíritu" (DSD 2 8 b ) ;
HIPÓLITO DE R O M A . La tradición apostólica. Buenos Aires, Lumen, 1 9 8 1 ( 2 0 0 ? ) .
San CIRILO de JERUSALÉN. Catequesis Buenos Aires, Paulinas, 1 9 8 5 ( 3 4 8 ) , 6) Es nueva e n sus métodos p o r " e l t e s t i m o n i o y e l e n c u e n t r o per-
San ( Í R E C . O R I O de NISA. Oi.scurso catequetico. Madrid,Ciudad Nueva, 1 9 9 0 ( 3 8 6 ) . sonal" (DSD 29a), "para q u e de manera pedagógica y c o n v i n c e n -
NICETAS de RE.MESIANAC«<ecío«e/íííí/orfeí?í/«i'toí, Madrid, Ciudad Nueva, 1 9 9 2
(390?).
R.TONNEAII, O.R et R. DEVREESSE. Les homélies catéchétiques de Tbéodore de
Mopsueste. Cittá del Vaticano, Biblioteca Apostólica Vaticana, 1 9 4 9 ( 3 9 0 0 GARCÍA AHUMADA, E S C , E. y SILVA SOLER, J. (Coordinadores). Congreso Inter-
BASIL the Great, Protreptic on Jíoly Baptism, en. HAMMAN, OFM, A . Baptism. nacional de Catequesis Eamiliar de Iniciación Eucarística. Santiago de Chile, •I
Ancient liturgies and patristic te.xts. Nueva York, Alba House, 1 9 6 7 . al 7 de abril de JOÍñ. Santiago, Facultad de Teología C^atólica de la líberliard Karis
San AGUSTÍN. La catequesis a los principiantes (De catechizandis rudibus). en; llniversitüt Tübingen -Facultad de Teología de la Ponlilicia Universidad CaKÍlica
Obras completas. Madrid, BAC;. 1 9 8 5 ( 4 0 0 ) , )CSX[X, 425-5,-54. de Chile- liislilulo Superior de Paslor.il Caleijiieiii a de Cliile"< aieclulic um", 2005
San J U A N Cm^Ó^TtOHO. Catcquesis hautismale.s. Madrid. Ciudad Nueva, 1988
(.^88).
Hno. Enrique Garcia Ahumada, F.S.C. Formación de catequistas para iniciación cristiana de adultos
D
te e l Evangelio llegue a t o d o s " , u t i l i z a n d o "los medios q u e la téc- d a d interior, e n capacidad d e relación y de diálogo, en espíritu
nica y la ciencia nos p r o p o r c i o n a n , sin p o n e r jamás en ellos toda c o n s t r u c t i v o y e n trabajo e n e q u i p o " ( D G C 239). C u a n d o esta
nuestra confianza" (DSD 29b), y " q u e hagan llegar el Evangelio al persona es mujer, e n América Latina c o n s u m u l t i s e c u l a r rutina
c e n t r o de la persona y de la sociedad, a las raíces mismas de la de opresión de la mujer,es preciso desarrollar su autoestima para
c u l t u r a y ' n o d e u n a manera decorativa, c o m o u n barniz superfi- que sienta la autonomía c o m o persona c o n capacidad de iniciativa
c i a l " (DSD 29c); c o m o u n d e r e c h o natural r e c o n o c i d o y n o c o n c e d i d o p o r el
7) Es nueva e n su expresión,"con u n lenguaje q u e haga más cerca- marido.
n o el m i s m o Evangelio de siempre a las nuevas realidades c u l t u -
rales de h o y " (DSD 3 0 ) . ¿Cómo dar esa formación? Para, p r o m o v e r , evaluar y mejorar
estas cualidades humanas existen técnicas sicológicas d e diná-
Por otra parte, la formación de estos catequistas ha de atenerse al m i c a de g r u p o s empleadas c o n p r o v e c h o y amenidad e n empre-
Directorio General para la Catequesis^^, al parecer n o c o n o c i d o toda- sas, i n s t i t u c i o n e s académicas, congregaciones religiosas y c o m u -
vía p o r todos los formadores e n ejercicio. Antes q u e elaborar procesos nidades eclesiales, para l o cual hay bibliografía tanto clásica c o m o
y materiales para la iniciación y reiniciación cristiana d e adultos y para renovada'^.
la formación p e r m a n e n t e d e quienes h a n de i n c o r p o r a r l o s activamen-
te e n sus c o m u n i d a d e s " , es preciso f o r m a r a los c o n d u c t o r e s de esos B. La madurez cristiana requerida n o es la plena p r o p i a de los
procesos: los catequistas ( D G C 2 3 4 ) . santos, a u n q u e sea deseable; consiste e n e l hábito de v i v i r e n
gracia de Dios q u e sitúa a las personas e n la llamada vía iluminativa
El Directorio distingue e n la formación d e l catequista su ser, su entre las tres etapas reconocidas de la vida espiritual. N o ha al-
saber y su saber hacer ( D G C 238), esquema al cual se h a n de i n c o r p o - canzado el n i v e l cristiano n o r m a l e l o la catequista carente d e l
rar aspectos específicos referentes a la iniciación cristiana de adultos. hábito de los sacramentos de reconciliación y eucaristia, q u e h a n
de i r u n i d o s y jamás ajenos a u n t e s t i m o n i o p e r m a n e n t e de fie,
esperanza y caridad q u e c o n s t i t u y e n la identídad cristiana, c o n e l
2. F o r m a c i ó n del S E R del catequista para adultos t i n t e p r o p i o d e l carácter laical, d e persona casada o d e especial
consagración q u e viva cada catequista ( D G C 239b). Si eso falta, la
El SER de t o d o catequista consiste ante t o d o e n ser testigo de
Jesucristo, l o c u a l i n c l u y e su madurez h u m a n a , cristiana y apostólica
(DGC 239).
POLAINO-LORENTE,A. Comunicación matrimonial.Errores más frecuentes. San-
A. La madurez humana suficiente - n o pidamos desde el p r i n c i p i o tiago de Chile,Andrés Bello, 2002. FERRARIS, S.D.B., G. Se casan creyendo que...
Santiago de ChiIe,DonBosco,2000.JAMES,Muriel,yJONGEWARD,Dorothy..rnMW-
la perfección, q u e tal vez n i su obispo t i e n e - consiste e n la dispo- far con todos. Ejercicios en aneilisis transaccional para grupos. Bogotá - Cara-
sición a "crecer e n e q u i l i b r i o afectivo, e n s e n t i d o crítico, e n u n i - cas - México - Panamá - San Juan - Santiago - Sao Paulo, Fondo Educativo Intera-
mericano S.A., \977.ID. Nacidos para triunfar Análisis transaccional con expe-
rimentos Gestalt Bogotá - Caracas - México - Panamá - San Juan - Santiago - Sao
Paulo,Fondo Educativo Interamericano S.A., 1975 (1971).JAMES,MurieI,y SAVARY,

622 - IV CONFERENCIA C^ENERAL DEL EPISCOPADO LATINOAMERICANO. Nueva


evangelizacion. promoción humana, cultura cristiana. Jesucristo ayer, hoy y
L. El análisis transaccional y el poder religioso. México, V Siglos, 1976 (19''4).
HARRRIS.T. Yo estoy bien, tt'i estás bien. Guía práctica del análisis conciliatorio.
siempre"(cf. Hebreos 13, 8). Santo Domingo, CELAM, 1992. Se cita: DSD. Barcelona, Grijalbo, 1973. BERNE, E ¿Qué dice lid. después de decir ••Hola":' La
CONGREGACIÓN PARA EL CLERO.£>írectono General para la Catequesis Librería psicología del destino humano. Barcelona, Grijalbo, 1973. ROGERS, C. Grupos de
Editrice Vaticana, 1997. Se abrevia; DGC. encuentro. Buenos Aires.Amorrortu", 1978 (1970). CARTWRIGHT.D.y ZANDER.A.
1.1 Ver GARCÍA AHUMADA, E S C , E. Catequesis de iniciación y permanente con Dinámica de griilHk'i. Investigación y teoría. México.Trillas, 1971. FRANKL.V la
presencia ignorada de t)io.<. ¡'sicoterapiay religión. Barcelona, Herder'', 1988.
adulto.';. "Medellín" XXVI-104 (20()ü) 457-480.

medellín 1 2 8 / d i c i e m b r e (2(KMÍ) medellín 1 2 8 / du l e m b i c |20()())


Hno. Enrique García Ahumada, F.S.C. Formación de catequistas para iniciación cristiana de adultos

persona necesita catequesis y todavía n o está preparada para ¿Cómo dar esa formación? Se trata de desarrollar la mirada de fé
encaminar a otros a la v i d a cristiana. La espiritualidad p r o p i a de al m u n d o desde el e n t o r n o i n m e d i a t o , e n u n a "lectura teológica de los
t o d o catequista es la de u n m i n i s t r o de la Palabra e n escucha problemas m o d e r n o s "donde se p e r c i b e n tres aspectos."la acción crea-
agradecida de Dios para c o n s t r u i r Iglesia y servir al m u n d o p o r la dora de Dios, q u e c o m u n i c a a t o d o su b o n d a d ; la fuerza que p r o v i e n e
promoción de la justicia, la solidaridad y la paz (ver D G C 2 3 7 b ) . del pecado, q u e l i m i t a y e n t o r p e c e al h o m b r e ; e l d i n a m i s m o q u e b r o t a
de la Pascua de C r i s t o , c o m o g e r m e n de renovación'(DGC 16). El fervor
¿Cómo dar esa formación? Para lograr estas prácticas es preciso apostólico se enciende p o r la caridad i n f u n d i d a p o r el Espíritu Santo
poner al alcance de los catequistas los sacramentos y el acompaña- al m i r a r desde la fé las necesidades de salvación terrenal y eterna pre-
miento de personas disponibles para su animación espiritual, prin- sentes alrededor, e n e l p r o p i o país y e n el m u n d o , c o n el apoyo de
cipalmente el párroco y los catequistas de mayor experiencia cris- d o c u m e n t o s de nuestros obispos y conferencias episcopales''*, q u e asi
tiana e n sus f r e c u e n t e s r e u n i o n e s de oración, evaluación y capacitan para ser b u e n catequista e n m e d i o de adultos m u y informa-
planeamiento y en jornadas formativas periódicas, tanto propias dos aunque c o n c r i t e r i o s e n general ajenos a la fe cristiana. U n a c u l t i -
c o m o de la pastoral orgánica. Estas últimas amplían su horizonte vada p i e d a d mariana p e r m i t e d e s c u b r i r y c o m p a r t i r la vocación apos-
eclesial y su inserción e n el m i m d o c o n sus urgencias de transforma- tólica de Maria (ver H c h 1,14).
ción para la libertad económica, social, política, cultural y religiosa'l

C. La madurez apostólica consiste sobre t o d o e n el afán evangeli- 3. F o r m a c i ó n en el S A B E R del catequista para adultos,
zador que despierta su creatividad ante las exigencias d e l m u n d o sea v a r ó n o mujer
actual, siempre e n sintonía c o n e l p r o y e c t o de misión p r o p i o de
la p a r r o q u i a , de la diócesis, de la conferencia episcopal y de la El catequista para adultos, que e n el i n i c i o del tercer m i l e n i o e n
Iglesia universal. Mueve a p r e d i c a r sólo a Cristo y su sabiduria de nuestros países h a n aumentado notablemente su nivel p r o m e d i o de
la c r u z e n m e d i o de u n m u n d o q u e desprecia este p r o y e c t o divi- escolarización, p o r l o menos e n nuestras ciudades ha de tener c o m p l e t a
n o ; lleva a buscar al extraviado y a fortalecer al débil e n la fe; hace su educación media o preimiversitaria,y mejor si tiene más. Esto le per-
capaz de v i v i r las limitaciones y sufrimientos de la misión de la m i t e c o m p r e n d e r s i q u i e r a sea sintéticamente la m o d e r n i d a d y
Iglesia bajo e l signo c o n t r a d i c t o r i o de la c r u z gloriosa de Cristo"'; postmodernidad mencionadas c o m o retos originantes de la Nueva Evan-
hace c o m p r e n d e r la salvación integral que i n c l u y e la liberación gelizacion p o r nuestros obispos e n Santo D o m i n g o , y las dificultades
de las opresiones terrenales y de t o d o c u a n t o aparta de Dios. frente a la fe cristiana que c o n o sin razón suelen o p o n e r los círculos
I n c l u y e el espíritu maríano p o r ser María la Madre y m o d e l o d e l académicos y los medios públicos de comunicación, antes de buscar
catequista, q u e e n c u e n t r a e n ella el a m o r m a t e r n a l para guiar y cómo superarlas competentemente^». Es l o usual y admirable desde hace
acompañar a quienes buscan la vida nueva de C r i s t o ' " y el m o d e l o años e n Cuba. Ya los católicos laicos, sin ser catequistas, necesitan "dar
de persona e m p r e n d e d o r a p o r fidelidad a Dios"*.

" n i CONFERENCIA CÍENERAL DEL EPISCOPADO Ij\TINOAMERICANO. La evan- Por ejemplo: a nivel latinoamericano: DM 2.1-7; 3.2-3; 4,2-7:5,1-9; 6.1-4; 7.1-12; DP
gelizacion en el presente y en el futuro de América Latina. Puebla, CELAM, 1979. 15-109; 305-315; 409-456; 531-534; 571-581; 619-637; 722-729; 777-785; 834-840;
Se abrevia: DP Aquí: DP 475. 896-915:977-991; 1014-1023; 1051-1062; 1065-1079, 1100-1113; 1135-1140; 1167-
CONGREGACIÓN PARA LA EVANGELIZACK)N DE LOS PUEBLOS, Guía para los 1181; 1257-1267. En el mundo: GS 4-10; 51-52; 54-56;60;63-6(5; 73-76; 79-83; EN 9-
Catequistas. Documento de orientación vcjcaciomü, de formación y de promo- 10; 18-20;
ción del Catequista en los territorios de misión que dependen de la Congregación Ver GARC :ÍA AHUMADA, ES.C., E. Ciencia moderna y fe catóMca. Santiago de (:hile.
para la Evangelizacion de los Pueblos (1993), 9. Se abrevia: GCM. liberíadcs, 1999.jambien el capítulo 10, Evangelizacion de la cultura académica,
Ver GCM 10. en (.AltCIA AHUMADA, líS.C., E. ¡eología de la educación. .Santiago, liberiade.s
'» vmLOm.Marialis Cultas (1974), 37. 2003, 38S i l 3

iiu'dí-llíii l2H/di( ieinbic 11II I l e l i l í I I J H / (lii l e i i i l l i e (.>( K K,)


Hno. Enrique Garcia Ahunnada, F.S.C. Formación de catequistas para iniciación cristiana de adultos

razón de la esperanza que hay e n ellos, frente al m u n d o y sus graves y e) " D e b e ser u n a formación teológica m u y cercana a la experiencia
complejos problemas"^'. En el e x t r e m o opuesto, p o r m e n c i o n a r u n indi- humana, capaz de relacionar los diferentes aspectos d e l mensaje
cador, n o puede ser aiin animador de iniciación catecumenal de adultos cristiano c o n la vida c o n c r e t a de los h o m b r e s y mujeres,'ya sea
actuales q u i e n carece de lectura comprensiva o n o es capaz de c u m p l i r para inspiraría, ya para juzgarla, a la l u z d e l E v a n g e l i o ( C T 2 2 ) '
las instrucciones de u n a encuesta escrita, p o r q u e n o podrá asimilar el (DGC241C).
nivel de formación permanente requerido e n la Iglesia de h o y " . f) Ha de ser útil para despertar y reactivar " e n e l corazón del n o
c r e y e n t e , d e l indiferente o d e l q u e p e r t e n e c e a otra religión., i i n
Además de esta c u l t u r a general, necesita dos clases de saberes interés p o r e l Evangelio" ( D G C 56a), c o n base e n las grandes
exigidos p o r su tarea p r o p i a , q u e sólo se adquieren e n serios cursos interrogantes acerca d e l ser h u m a n o y de su vida en el m u n d o ' ' ,
sistemáticos: planteadas e n textos bíblicos c o m o el de Job o el de Qohelef^".
g) H a de i n c l u i r u n c o n o c i m i e n t o suficiente de la teología catequé-
1) U n saber bíblico-teológico c o n ciertas características: tica: la relación entre la revelación y la fe ( D G C 36-45), la Palabra
de Dios c o n t e n i d a e n la Biblia y e n la Tradición ( D G C 30), la natu-
a) U n " c o n o c i m i e n t o orgánico d e l mensaje cristiano, articulado e n raleza de la catequesis ( D G C 237c), el puesto de la catequesis en
t o r n o al m i s t e r i o central de la fe q u e es Jesucristo" ( D G C 240a), la evangelizacion ( D G C 4f>-57),el catecumenado de adultos (DGC;
que sea "de carácter sintético, que corresponda al anuncio que se 88-91), el m i n i s t e r i o d e l catequista e n la Iglesia ( D G C 249a).
ha de transmitir..que respete la'jerarquía de verdades'"(DGC 2 4 l a ) ;
b) Una visión orgánica de "las tres grandes etapas de la historia de la 2) C o n o c i m i e n t o de algunas ciencias humanas:
salvación:Antiguo Testamento, vida de Jesucristo e historia de la
Iglesia" ( D G C 240c); "La Sagrada Escritura deberá ser c o m o e l a) Ciertos resultados de la sicología de las relaciones interperso-
alma de toda esta formación" ( D G C 240e); nales«, de la sicología d e l aprendizaje^^ de la sicología de la co-
c) "Los grandes núcleos d e l mensaje cristiano:Símbolo, liturgia, mo-
ral y oración" ( D G C 2 4 0 d ) ; " E l Catecismo de la Iglesia Católica
será referencia d o c t r i n a l f u n d a m e n t a l de toda la formación, j u n -
Explico este asunto que veo muy descuidado, en: Catequesis de iniciación y per-
tamente c o n e l Catecismo de la p r o p i a Iglesia p a r d c u l a r o l o c a l "
manente de adultos, l.cit, 457-180. c.sp.46.3-465,Ayudan los aportes de t^.ASTALDl,
( D G C 240f); \.?.FJ hombre, un misterio, .aproximaciones filosófico-teológicas. Buenos Aires,
d) "Esa síntesis d e fe ha de ser tal q u e ayude al catequista a madurar Edebé Argentina, 1999. STEIN, (Santa) Ediih. Vocación del hornlm-y de la mujer
segiín el orden de la naturaleza y de la gracia, en: STEIN, Edith Obras selectas
e n su p r o p i a fe, al tiempo q u e le capacite para dar razón de la Burgos, Monte Carmelo^ 1998.VÉLEZ CORREA.J.H hombre, un enigyna.Antro-
esperanza e n u n t i e m p o de misión" ( D G C 2 4 l b ) ; pología filosófica. Santafé de Bogotá, CEIAM, 1995. RUIZ DE LA PEÑA, J.L. Las
nuevas antropologías, un reto a la teología. Santander, SalTerrae, 1983. GEVAERT
SDB, J. El protylema del hombre. Introducción a la antropología filosófica.
Salamanca, Sigúeme, 1976. FRANKL.V La presencia ignorada de Dios. Psicotera-
pia y religión. Barcelona, Herder, 1988". Ofrezco una síntesis sencilla a los cate-
quistas en: Antropología para personal apostólico. Santiago, ONAC, 1981,17-34,
JUAN PABLO II, Exhortación apostólica ChrisHfkIeles totó (1988), 60c. Para los recomenzantes propone veinte aspectos en la manera renovada de pre-
Ha encontrado esta dificultad en su investigación sobre los catequistas de sentar la fe católica FOSSION, SJ.,A. Volver a empezar.Veinte caminos para vol-
catecumenado el Pbro. Mauricio A ( i l lAYO QUEZADA. Proyecto deformación ini- ver a la fe. Santander, SalTerrae, 2004.
cial de catequistas de iniciación cristiana de adultos en el decanato Talcahuano Ver la bibliografía de la nota 15, cuya teoría se puede sintetizar para la reflexión
de la Arquidiócesis de la Santísima Concepción (Chile). Tesis para optar a la compartida y aplicada por los catequistas..
Licenciatura en Ciencias de la Educación con especialización en Pastoral Cate- ülAZTEJO,Javier y VALENZUELA MAGAÑA, Eduardo. Aplicando Lnteligencias Altíl-
quética en la Universidad Pontificia Salesiana de Roma, mediante el Instituto Su- tiples en la Educación de la Ee. Santiago, Don Bosco, 1999. /:/ Constructivismo
perior de Pastoral Catequética de Chile "Catecheticum". Prof Guía: Hno. Enrique en la Educación de la l'e. Santiago. Don Bosco, 1998. El Aprendizaje Cooperativu
García Ahumada, ES.C. Santiago, 2005. en la (.(daiiiesis Saniiago, Don Bosco. 1998.

medellín \8 / d i e i e m l )re ( i o o o ) me( lelilí: I J H /1 lii l e i i i l )IC ( J ( H H.l


Hno. Enrique García Ahumada, F.S.C. Formación de catequistas para Iniciación cristiana de adultos
Q

municación, de la sicología d e l a d u l t o y de la sicología religiosa 4. F o r m a c i ó n en el S A B E R H A C E R del catequista


centrada e n la madurez adulta-". para adultos
b) Algunas informaciones de sociología de la religión, tales c o m o
las confesiones cristianas, las religiones n o cristianas y los g r u p o s En el SAUEK 11AC;ER del catequista hay dos aspectos: p r i m e r o ,
n o creyentes presentes e n el país o, e n l o posible, en la p r o p i a saber c o m u n i c a r la fe; segundo, saber educarla.
localidad, c o n datos suficientes sobre l o q u e distingue a cada gru-
1) El saber hacer del catequista consiste sobre t o d o e n "la a p t i t u d y
p o y sobre su crecimiento o decrecimiento relativo e n años recien-
habilitlad de c o m u n i c a r e l mensaje evangélico" ( D G C 235). Co-
tes, c o n o c i d o s mediante p u b l i c a c i o n e s de expertos o p o r censos
munica b;isicamente u n a espiritualidad, q u e n o se transmite p o r
de población.
un iirograma separado de los demás procesos, sino a través d e
c) U n a información básica sobre la antropología cultural-**-diferen-
toda la inlenicción de los formadores c o n los catequistas y, pos-
te d e la antropología filosófica y de la antropología teológíca-
t e r i o r m e n t e , del catequista c o n sus i n t e r l o c u t o r e s . "La finalidad
indispensable para c o m p r e n d e r e l d i n a m i s m o c u l t u r a l y particu-
crislocéntrica de la catequesis, q u e busca p r o p i c i a r la comunión
larmente e l fenómeno de la inculturación, sobre la cual se d i c e n
c o n Jesucristo en el c o n v e r t i d o , i m p r e g n a toda la formación de
desatinos al n o acudir a los analistas especializados.
los calcqui.sias (cf.C'l" 5 ) " ( D G C 235b).
d) Elementos de teoría de la comunicación y de pedagogía, explica-
dos más adelante.
El c o m u n i c a d o r no nace, se hace. ¿Cómo se capacita e l c o m u n i -
cador de la le? Para eso hay abundante teoría y recursos, aplica-
Si los responsables de la formación de estos catequistas n o h a n
dos a la formación de los catequistas-'^
seguido cursos presenciales e n estas disciplinas, h a n de confiar esta
formación científica a profesionales, c u i d a n d o q u e sean e n l o posible 2) El catec|iiista es p r i n c i p a l m e n t e u n educador de la fe. Su tarea es
personas de Iglesia que c o m p r e n d a n la evangelizacion, para n o des- n o sólo enseñar, sino también iniciar y educar e n una vida de fe
viar a los catequistas de los intereses de su m i n i s t e r i o , sino ayudarles a (DGC; 237c). El catequista n o es u n s i m p l e instructor, sino u n
c u m p l i r l o c o n mejor c o m p e t e n c i a . Los p r o p i o s catequistas e n forma- f o r m a d o r de personalidades cristianas. Es u n m i n i s t r o de la Pala-
ción inicial o p e r m a n e n t e p u e d e n evaluar la u t i l i d a d apostólica de sus bra diferente del misionero, d e l p r e d i c a d o r litúrgico y d e l teólo-
aportes, la claridad p e r t i n e n t e de su lenguaje y la duración suficiente go, precisamente p o r su acción i n t e r p e r s o n a l i n d i v i d u a l o e n gru-
de sus enseñanzas. pos pequeños, la cual caracteriza a la catequesis y c o n d i c i o n a
h u m a n a m e n t e su eficacia, asunto n o destacado todavía p o r el
magisterio eclesial catequétíco ( D G C 51).

La c o m p e t e n c i a educativa del catequista se apoya e n dos fuen-


tes: la pedagogía de Dios, a la cual el Directorio dedica u n capítu-
lo c o m p l e t o ' " , y las ciencias de la educación.

VALLE, S.V.D., Edenio, Desarrollo religioso y catequesis con adultos: contexto (iARCÍAAHllMADA.ES.CE. Cow/zw/cí/c/ón audicwisualpara evangelizarSíin-
sicológico •Catecheticum" 6 (200.3) 35-52. GARCÍA AHUMADA, ES.C, E. Edad tiago.Tíberíades, 1999.A partir desde las relaciones humanas y de la sicología de la
adulta: etapas sicológicas, educación, catequesis "Medellín" XX1X-I14 (20t)3) comunicación se proponen recursos y ejercicios prácticos en su ma) oría al alcan-
335-366, esp. 336-351. ce del catequista de pocos medios económicos.
Ver GARCÍA AHUMADA, ES.C.. i.Antropología para personcd apostólico, ob. cit., 111 Parte, Cap. 1, La pedagogía de Dios, ñientc y modelo de la pedagogía de la fe
esp. 34-55. Se explica la diferencia epistemológica entre antropología teológica, (DCiC 139-14'^). El magisterio eclesial alude también a este tema en DV 15. CT 5H.
antropología filosófica -las únicas tjue se estudian hasta ahora en los seminarios-, Chl.61 .CEC 53,122,684,1964; IX;C 3K.rratamiento sistemático en (iARCÍA AHI i
antropología física o biológica,y antropología cultural. MADA, ES.C. E. la pedagogía de Dios Sanli.igo.'iiberiades, 200 í, 89 pags.

medellín 1 2 8 / dií l e m b r e (2()()(i) lili 'I II 'lllll I .!H / I lli II 'lili l i e I J I K II i)


• Hno. Enrique García Ahunnada, F.S.C. Formación de catequistas para iniciación cristiana de adultos

A) La pedagogía de Dios: evangelizacion (ver DSD 2 9 b ) . La Iglesia p r o m u e v e c o m p e t e n -


cias educativas: "la facultad de atención a las personas, la habili-
a) Inspira al educador de la fe a i m i t a r a Dios Padre, que t o m a a dad para i n t e r p r e t a r y r e s p o n d e r a la demanda educativa, la i n i -
su cargo a sus educandos en la situación en que se encuen- ciativa de activar procesos de aprendizaje y el arte de c o n d u c i r a
tran, los atrae c o n amor, los libera del mal, los hace crecer u n g r u p o h u m a n o hacia la madurez""(DGC 244c).Además,"saber
progresiva y p a c i e n t e m e n t e hacia la madurez de hijos libres programar la acción educativa, p o n d e r a n d o las circunstancias,
y fieles; utiliza las situaciones y a c o n t e c i m i e n t o s para desa- elaborando u n p l a n realista y, después de realizarlo, evaluándolo
rrollar sabiduría, y c o n v i e r t e los sufrimientos en ocasiones críticamente... animar u n g r u p o , sabiendo utilizar c o n discerni-
formativas; encarga u n mensaje para su transmisión de ge- m i e n t o las técnicas de animación g r u p a l q u e ofrece la psicología
neración e n generación ( D G C 139). " ( D G C 245a). En t o d o esto n o se ha p u n t u a l i z a d o l o p r o p i o de la
educación de adultos. De h e c h o , p a r e c e n p r e d o m i n a r todavía e n
b) Promueve e n el catequista la pedagogía de Jesús, p o r "la aco- los manuales de catequesis c o n adultos ciertas actividades rutina-
gida d e l o t r o , en especial del p o b r e , d e l pequeño, del peca- rias c o m o leer textos, escribir respuestas, escuchar exhortaciones,
d o r c o m o persona amada y buscada p o r Dios; el a n u n c i o responder verbalmente, m e m o r i z a r afirmaciones escogidas sin
g e n u i n o d e l Reino de Dios c o m o buena n o t i c i a de la verdad atender a los c r i t e r i o s de la Iglesia (CT 5 5 ) " . Por eso, después de
y d e la m i s e r i c o r d i a d e l Padre; u n estilo de a m o r t i e r n o y revisar diversos materiales, exclama u n catequeta y metodólogo:
fuerte que libera d e l m a l y p r o m u e v e la vida; la invitación
apremiante a u n m o d o de v i v i r sostenido p o r la fe e n Dios, "¿Dónde están las cuestiones claves e n la pedagogía actual, c o m o
la esperanza e n e l Reino y la caridad hacia el prójimo; e l el trabajo cooperativo, las distíntas inteligencias, el c o n s t r u c t i v i s m o ,
e m p l e o de todos los recursos p r o p i o s de la comunicación etc.? ¿Dónde está esa cuestión que h o y constituye u n a x i o m a educati-
interpersonal, c o m o la palabra, el silencio, la metáfora, la vo: el que aprende debe ser el protagonista del proceso de aprender, l o
i m a g e n , e l e j e m p l o "(DGC 140) y otros signos,entre los cua- que i m p l i c a cjue el desarrollo didáctico n o está e n lo que el catequista
les descuellan los .sacramentos". dice, sino en l o que e l catequizando hace y descubre? Esto requiere
volver a capacitar a los catequistas c o n u n n u e v o p e r f i l que abandone
c) Inicia al catequista en la pedagogía original de la fe, que cuen- la idea de que los catequistas son lectores de textos o profesores que
ta ante t o d o c o n la gracia de Dios ( D G C 144) y c o n la fuerza d i c t a n clases'"'.
del Espíritu Santo ( D G C I 4 3 a ) a cuyo servicio p o n e los ta-
lentos h u m a n o s , t o d o l o cual requiere oración insistente al ¿Cómo dar formación pedagógica a los catequistas de adultos?
Señor y a María en la c o m u n i d a d apostólica. N o se trata de m u l t i p l i c a r los cursos e n una formación inviable p o r
demasiado prolongada. Los cursos e n que se f o r m a n los catequistas,
B) Las ciencias de la educación según Juan Pablo I I son i m p o r t a n t e s ,
p e r o c o n aportes "desiguales"' (CT 58a), lo cual sugiere discerni-
m i e n t o en c u a n t o a l o que favorece m e j o r la humanización y la DÍAZ TEJO,.). Análisis crítico de la metodología de la catcquesis familiar de
iniciación eucarística, en:(iARCfA AHUMADA ESC,E.y SILVA SOLER,J.(Coords.).
Congreso Internacional de Catcquesis de Lniciación Eucarística. ob.cit., 255
Extrañamente tácitos los sacramentos en este capítulo del DCiC. Menciona brevísi- 269, esp. 259s. La catequesis familiar de iniciación eucarística es la tbrma de cate-
mamente "la celebración de la te en la liturgia" en la pedagogía catequística, en cl quesis con adultos de más larga experiencia en América.
párrafo sobre la pedagogía de la fe en la Iglesia, el UECAT-CEIAM. ÍÍÍ catequesis VAI.ENZUEIA MACANA. V..~ Naím y Nazaret", catequesis familiar de iniciación
en América Latina. Orientaciones comunes a la luz del Directorio Generalpara cristiana, en: (,ARCÍA AHUMADA ESC, E. y SILVA SOLER.J (t;oords.). Congreso
la Catequesis Santafé de Bogotá, 1999. Colección Documentos del CELAM N " Internacional ele Catequesis de Iniciación Eucarística. ob cit.. 221 -2.34, pág. 223.
ISi. Ver bibliografía de noia 2""

medellín 128 / d i e i e m l i r e (2()()(i) Mie< l e l l i n I ¿H I I li( l e m l i r e (2()(


Hno. Enrique García Ahumada, F.S.C. Formación de catequistas para iniciación crislliinn do idullOI

e n vez d e l academicismo oral y escrito p r e d o m i n a n t e todavía e n l<js ofrece e n los seminarios debe c o m p l e m e n t a r s e c o n una "forniHCldn
cursos teóricos, aunque van e n retirada e n las universidades reno\'a- catequética de los presbíteros" q u e sea "exquisitamenie cuUlaUu" por
das, h a n de tener las características didácticas q u e se esperan de las los Obispos, según p i d e la Iglesia ( D G C 234b), l o cual puede eoiKTC-
i n t e r v e n c i o n e s educativas de los catequistas ( D G C 2371)-Además, la tarse e n u n a especialización en pastoral catequética. Nolese q u i ' lu
responsabilidad de emplear buena pedagogía de adultos y de transmi- formación pastoral e n cualquier especialidad sobrepasa las dIstIpllniiN
tirla es de los autores de programas y de material catequístico, q u e h a n teológicas, aunque se p r e t e n d a que éstas llevan acentuación pa,Nlonil,
de diseñar procesos educativos de la fe respetuosos de la sicología y y debe i n c l u i r t a n t o ciencias humanas c o m o técnicas metodológicas"
de la m o d e r n a educación de adultos'*. La capacitación pedagógica del (DSD 2 9 b ) .
catequista se p u e d e realizar e n sus aspectos teóricos, cuando aprende
a utilizar u n m a t e r i a l o p r o y e c t o catequístico basado e n algunos p r i n - Estos formadores h a n de cultivar actitudes indispensables jiara
c i p i o s pedagógicos explícitos; y d e u n a m a n e r a práctica, e n las educar adultos, que Paul Griéger reduce a tres: 1) acogida a su origina-
reuniones comunitarias, n o r m a l m e n t e semanales, c o n sus colegas de lidad aquilatada e n la experiencia de u n a vocación única; 2) confian/a
m i n i s t e r i o - entre los cuales hay algún c o o r d i n a d o r de mayor expe- basada e n e l c o n o c i m i e n t o de su i n d i v i d u a l i d a d y circunstancia, ex-
riencia - e n que evalúa l o h e c h o e n la sesión a n t e r i o r y prepara la presada e n la aceptación de sus sugerencias al p r o c e s o f o r m a i i v o ,
próxima, p r o c u r a n d o c o m p r e n d e r el sentido de las actividades q u e ha manifestada e n e l r e c o n o c i m i e n t o de su e x p e r i e n c i a q u e habilita pani
de p r o p o n e r a sus i n t e r i o c u t o r e s para lograr e n ellos determinados orar y actuar c o n motivaciones originales, y e n la tolerancia funilaila
aprendizajes. e n las limitaciones reconocidas e n cada cual y e n la Iglesia, y 3) c o n m -
nícación para la comunión de los diferentes, capaz de c o m p r e n t l e r
Si la formación e n e l saber necesario al catequista se p u e d e i m - disensos, criticas y la l i b e r t a d para plegarse o n o a las actividades pro-
p a r t i r e n f o r m a teórica, la formación e n e l ser y e n e l saber hacer se puestas"'.
realiza m u c h o m e j o r e n procesos c o m u n i t a r i o s q u e d a n gran i m p o r -
tancia al c o m p a r t i r y d i s c u t i r e n grupos de iguales. Eso c o n t r i b u y e a
c o n f e r i r l a toda la formación una naturaleza eclesial"(DGC 236; 246s). 6. La f o r m a c i ó n de catequistas para la i n i c i a c i ó n
cristiana de n i ñ o s , adolescentes y j ó v e n e s

5. L o s formadores de los catequistas para trabajar La catequesis c o n los adultos, p a r t i c u l a r m e n t e e n su f o r m a


con adultos catecumenal, es e l m o d e l o de referencia para toda catequesis (CT 4 3 )
Por l o m i s m o , la formación de los catequistas para la iniciación cristia-
La formación de estos catequistas rebasa lo d o c t r i n a l . Sólo perso- na de adultos es e l m o d e l o de referencia para la formación especial de
nas c o n c o m p e t e n c i a catequética profesional s o n capaces de delinear los catequistas para la iniciación cristiana de niños, de adolescentes y
las c o n d i c i o n e s q u e esa formación debe c u m p l i r , diseñarla c o n la am- de jóvenes. Sintetizo aquí las propuestas d e l Pbro. O v i d i o Burgos, Se-
p l i t u d suficiente, y organizar el e q u i p o de formadores e n las diferentes cretario Nacional de Catequesis de Costa Rica, expuestas e n su calidad
disciplinas c o n sus ejercicios prácticos.

632 Gran responsabilidad de cada diócesis es f o r m a r personas y co-


El Instituto Superior de Pastoral Catequética de Chile "Catecheticum" no sólo eqi.ii-
m i m i d a d e s maduras e n la fé (DSD 26a). La preparación común que se libra las disciplinas teológicas con las antropológicas y las metodológicas, sino
t|ue acompaña prácticas en terreno de creciente complejidad, en tres períodos
acatleniicos sucesivos.
(iARCÍA AHUMADA, F.S.c;.. ií. Eclud cidu/ln: etíi/ias sicológicas, educación, cale <;i<li:(.i:i(, l-SC , V l'nillí¡ue de la Jónniilion //ennanenle "Ap/nendie ti rire
quesis, oh. cit.. .-í.^S-.W!, esp. 3S1 .•((>(>. ef/icuie". Uoni.i.i .isa (Icncraliiia i'S.C , l'WH, ¿¿-.M.

n i c i Icihl I I -'H / (iii icinl III • i.'l IIII .1


Hno. Enrique García Ahumada, F.S.C.
D
de E x p e r t o de la Sección Catequesis d e l CELAM e n diversos encuen-
Programas del ITEPAL, 2007
tros subregionales durante 2005 e n l o atinente a quienes d a n inicia- 1, DOCTORADO CANÓNICO EN TEOLOGIA, Inicia el 4 de junio y culmina 29 de junio. 2007
2, LICENCIATURAS EN TEOLOGÍA. Inician 22 de ene. 2007 y concluyen en sep. 2008
ción cristiana para las primeras etapas de la vida.
1. Con énfasis en formación sacerdotal 4. Con énfasis en Misionología
2. Con énfasis en Pastoral Catequética 5. Con énfasis en Comunicación Social
En las ciudades la adolescencia se ha p r o l o n g a d o casi hasta los 3. Con énfasis en Teología Pastoral
treinta aiios al postergarse la asunción de responsabilidades de traba- 3, DIPLOMADOS, 2007
jo y de fundación de u n h o g a r En consecuencia, las diócesis definen 1. Pastoral Juvenil 5 feb-30 mar
e n formas variadas los límites entre la adolescencia, la j u v e n t u d y la 2. Pastoral Vocacional j^v, 5 feb - 30 mar
adultez al diferenciar sus programas catequéticos según las edades. 3. Teología ''f^'^ • 16abr-03ag
4. Pastoral Universitaria 11-22jun
5. Pastoral educativa 26jun-06jul
Es i m p o r t a n t e n o dar e l n o m b r e de iniciación C r i s t i n a a cualquier
6. Formación Sacerdotal 13 ago - 30 nov
forma de catequesis practicada c o n niños, adolescentes o jóvenes. U n
7. Énfasis pastorales para la N.Evan,, en A. L 13 ag-30 nov
i n i c i a d o es una persona e n proceso gradual y sistemático, e n c a m i n o a 8. Teología Pastoral Catequética 13ag-30nov
ser díscípula de Jesucristo. Muchas veces los adolescentes y jóvenes 9. Teología Pastoral Misionera 13 ag-02 nov
llegan a prepararse a la Confirmación e n sintonía c o n su e n t o r n o 10. Teología Pastoral 13ag-05oct
descristianizado, p o r l o cual r e q u i e r e n de catequistas q u e los i n i c i e n 11. La Comunicación Social en la Pastoral Misionera 10 sep - 30 nov
e n u n C a m i n o de vida, c o m o hacían los p r i m e r o s cristianos ( H c h 9 , 2 ; 12. La Comunicación Social en la Pastoral Litúrgica 10 sep-30 nov
13. Pastoral Misionera 10 sep-02 nov
19,9-23; 2 2 , 4 ; 24,14.22). N o basta c u m p l i r u n i t i n e r a r i o de i n s t r u c c i o -
14. Pastoral catequética y Litúrgica 10 sep-30 nov
nes y prácticas religiosas.
15. Pastoral social 10 sep-02 nov
16. Pastoral Catequética 08oct-30nov
Los catequistas para la iniciación cristiana necesitan tener claro 17. Comunicación Social para la Pastoral^ 08oct-30nov
el proceso de evangelizacion, desde el despertar las inciuietudes h u - 4. CURSOS, 2007
manas básicas p o r la trascendencia y sentido de la vida para abrirse a 1. El Vaticano II y el Magisterio E Latinoamericano 29 ene-16 feb
la dimensión religiosa, e l a n u n c i o entusiasta d e l k e r i g m a m i s i o n e r o y
2. Psicología y Vida Espiritual 5 feb-2 mar
3. Espiritualidad para tiempos nuevos 5-30 mar
la iniciación paciente e n la vida cristiana de m o d o q u e e l Evangelio
4. Teología Fundamental 16abr-11may
p e n e t r e su vida. El catequista de iniciación debe saber conectar a sus
5. Teología Sistemática 14 may - 22 jun
i n t e r l o c u t o r e s c o n la c o m u n i d a d e involucrarla e n la acogida e incor- 6. Pastoral de la Movilidad Humana 29 mayo-22 jun
poración de ellos e n sus actividades, e n su vida eucarística y e n sus 7. Derechos Humanos, Educación Prevetítiva e Infancia 11 jun -14 jul
servicios al prójimo, de m o d o q u e ella acompañe e n e l c r e c i m i e n t o de 8. Dimensiones de la Teología 26 jun-03 ag
la fe a sus nuevos m i e m b r o s . Muchas catequesis para menores d e 9. Teología de los Ministerios Ordenados 13 ag-07 sep
edad n o i n i c i a n a la vida de c o m u n i d a d y, p o r eso, la perseverancia es 10. Teología pastoral 13ag-07 sep
11. Pastoral Litúrgica \\ 10sep-05oct
escasa. Este m i n i s t e r i o requiere de catequistas q u e sepan c o n o c e r a
12. Pastoral Misionera _ 10 sep - 05 oct
cada u n o de sus i n t e r l o c u t o r e s c o n su realidad de vida, q u e sepan i m -
13. Parroquia, comunidad de comunidades 10 sep-05 oct
p l i c a r a la familia, a la escuela c u a n d o es e l caso, y a la p a r r o q u i a , para 14. Dimensión litúiigica y Social de la Pastoral 10sep-05oct :
l o cual se les ha de dar e n t r e n a m i e n t o adecuado. 15. Pastoral Sacerdotal 10 sep-05 oct
16. Educación y medios de Comunicación Social 08 oct-02 nov
17. Pastoral catequética 08 oct-02 nov
18. Antropología y espiritualidad m i ^ F B 08 oct - 02 nov
19. El Seminario Comunidad Educas» 08 oct-02 nov
20. Formación y espiritualidad catsquililca 06-30 nov
21. Dimensiones de la F Sacerdotal 06 - 30 nov
22. Pastoral de la Comunicación Social 06 - 30 nov
i i i c í Irllin I / di( i c i i i b i c (J()()())

También podría gustarte