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Acepta Tocqueville la modernidad; sin prejuicios intelectualistas reconoce la significación del

momento histórico y cree ver en el hecho democrático un designio providencial. En cambio en


el inglés persiste una línea de interpretación que corresponde a concepciones anteriores al
siglo XVín, a Bacon en primer término.

TOCQUEVILLE: A democracia na América

De outro lado, quando os cidadãos são, todos, mais ou menos iguais, fica difícil para eles
defender sua independência contra as agressões do poder. Como nenhum deles é forte o
bastante para lutar sozinho com vantagem, apenas a combinação das forças de todos é capaz
de garantir a liberdade(64)

Meu objetivo era pintar numa segunda parte a influência que exercem na América a igualdade
das condições e o governo da democracia sobre a sociedade civil, sobre os hábitos, as idéias e
os costumes; mas começo a sentir menos ardor para a consumação desse propósito.

examinei a América; quis encontrar áli ensinamentos que pudéssemos aproveitar. Meu
objetivo não foi tampouco preconizar determinada forma de governo em geral, porque sou
dos que acreditam que não há quase nunca uma qualidade absoluta nas leis;

'Ciente de'seus verdadeiros interesses, o povo compreenderia que, para aproveitar os bens da
sociedade, é necessário sttfemeter-se a seus encargos. A associação livre dos cidadãos poderia
substituir então o poder individual dos nobres e o Estado estaria ao abrigo da tirania e do
arbítrio. (pag 14)

Consideró Mili la economía política como la ciencia social más avanzada de su tiempo, pero,
por otra parte, su economismo influyó decididamente el resto de su teoría. Para él la
democracia —a pesar de On Liberty—, más que un estado de espíritu es Un' estadio del
desarrollo humano en sentido muy parecido al de Marx, como consecuencia del despliegue de
la ilustración, traducido en aumento de las fuerzas productivas. De ahí su tesis del estado
estacionario cuando no sea posible incrementar el desarrollo (por concebir la riqueza en
sentido material y no como cuestión de gustos, valores o preferencias).

Menos interesado en asuntos científicos, y desligado de compromisos ideológicos, Tocqueville


había criticado el utilitarismo. Así, en La démocratie ya había advertido que «hay varias formas
de estudiar las ciencias. Se encuentra en una masa de hombres un gusto egoísta, mercantil e
industrial para las aventuras del espíritu (decouvertes de l'esprit), que no hay que confundir
con la pasión desinteresada que se enciende en el corazón de un pequeño número; hay un
deseo de utilizar los conocimientos y un puro deseo de conocer»... Pero, continúa, es «el amor
ardiente, orgulloso y desinteresado a la verdad el que conduce a los hombres hasta las fuentes
abstractas de la verdad pour y puiser les idees tnéres" {27). Contradecía, pues, las ideas de
Mili, y en cierto modo le incluía entre la mayoría que criticaba. Reconoció la importancia de la
ciencia, y sobre todo del espíritu científico, en la nueva época.
Tocqueville considerou uma diversidade de caminhos que as nações poderiam
seguir para a realização da democracia. Assim, disse que as sociedades
18
democráticas podem ser liberais ou tirânicas.  Identificou dois grandes perigos que
ameaçavam as democracias: de um lado, a tirania da maioria e, do outro, o
despotismo do Estado.19
No que diz respeito ao primeiro caso, Tocqueville temia que os hábitos e os
costumes de uma maioria destruíssem as vontades de minorias ou de indivíduos
isolados.20 Segundo ele, o poder da maioria nos Estados Unidos “ultrapassa todos
os poderes que conhecemos na Europa”. 21 Não queria com isso afirmar que, na
época igualitária, “se faça na América uso freqüente da tirania”, mas apenas que
“nenhuma garantia ali se descobre contra ela ...” 22

De fato, há uma paixão vigorosa e legítima pela igualdade que leva todos os homens a querer
ser fortes e estimados. Essa paixão tende a elevar os pequenos aò nível dos grandes; mas
também existe no coração humano um gosto depravado pela igualdade, que leva os fracos a
querer atrair os fortes a seu nível e que reduz os homens a preferir a igualdade na servidão à
desigualdade na liberdade. Não é que os povos cujo estado social é democrático desprezem
naturalmente a liberdade; ao contrário, eles têm um gosto instintivo por ela. Mas a liberdade
não é o objeto principal e contínuo de seu desejo: o que eles amam com um amor eterno é a
igualdade; eles se projetam para a liberdade por um impulso rápido e por esforços súbitos e,
se fracassam, resignam-se (pag 63)

mas nada saberia satisfazê-los sem a igualdade, e eles prefeririam perecer a perdê-la. De outro
lado, quando os cidadãos são, todos, mais ou menos iguais, fica difícil para eles defender sua
independência contra as agressões do poder. Como nenhum deles é forte o bastante para
lutar sozinho com vantagem, apenas a combinação das forças de todos é capaz de garantir a
liberdade. Ora, semelhante combinação não se encontra sempre. Os povos podem pois tirar
duas grandes conseqüências políticas do mesmo estado social. Essas conseqüências diferem
prodigiosamente entre si, mas provêm todas do mesmo fato. Primeiros a se verem submetidos
a essa temível alternativa que acabo de descrever, os anglo-americanos foram bastante felizes
para escapar do poder absoluto. As circunstâncias, a origem, as luzes e, sobretudo, os
costumes permitiram-lhes fundar e manter a soberania do povo. (64)

MILL

O princípio da

utilidade – para o qual “[as] ações são corretas na medida em que elas tendem a
promover

felicidade; erradas na medida em que elas tendem a produzir o reverso da


felicidade” – foi a

peça central de sua filosofia ética.


Utilitarismo – doutrina ética desenvolvida pelo filósofo inglês do
direito Jeremy Bentham (1748-1832) – o influenciou consideravelmente. Segundo
esse filósofo inglês, o legislador deveria propor leis com o objetivo de produzir a
maior felicidade (entendida como o prazer ou a ausência da dor) para o maior
número. Seu objetivo era oferecer uma fundamentação coerente e racional das
estratégias sociais e jurídicas em contraposição às ficções e abstrações dos direitos
naturais.

Tocqueville e Mill: dois liberais com algo em comum e em incomum.


 
Alexis de Tocqueville e John Stuart Mill representaram as duas maiores
tradições do pensamento liberal europeu: a francesa e a inglesa. Tocqueville foi um
historiador e escritor político. Stuart Mill foi também um teórico da política.
Contemporâneos (o primeiro nasceu em 1805 e o segundo em 1806), os dois se
conheceram e se admiraram.
A Democracia na América e Da Liberdade, de Tocqueville e de Mill,
respectivamente, suas obras mais importantes, referem-se  a objetos de reflexão
distintos. O primeiro é o estudo de uma realidade concreta – a sociedade americana
– e abrange desde a descrição dos hábitos e costumes de um povo até o caráter de
suas instituições políticas. No entanto, problematiza e teoriza as vicissitudes da
democracia moderna à luz de sua experiência concreta. O segundo é um estudo
teórico que procura formular a relação entre o indivíduo e a liberdade no quadro
democrático do século XIX. Sem que isso seja o principal aspecto, o referencial
histórico é a Europa de seu tempo, notadamente a Inglaterra. Une-os, entretanto, a
questão central: o que fazer para que a democracia não iniba a liberdade individual,
podendo por isso vir a destruí-la? De fato, tanto para Tocqueville como para Mill, a
ameaça que derivava da democracia como forma de governo era a “tirania da
maioria”.49 

No capítulo sétimo da segunda parte do Livro I de A Democracia na América,


dedicado à tirania da maioria, Tocqueville chamou a atenção para o poder
irresistível do maior número. Diz ele: “É da própria essência dos governos
democráticos que o império da maioria seja absoluto, pois fora da maioria, nas
democracias, não existe coisa alguma que subsista”. 50 Tocqueville foi um liberal
conservador, não democrático.51
.52 Julgou jamais ser possível salvaguardar a liberdade através das
instituições da democracia.
Mill, de outra parte, foi um liberal democrata. 53 Viu a democracia como o
prosseguimento natural do Estado liberal.54
MILL: (o utilitarismo, pag 9)

O padrão último da moralidade, diz-nos, é unicamente a promoção imparcial da felicidade.


John Stuart Mill exprimiu assim a ideia central do utilitarismo: o credo que aceita a utilidade,
ou o Princípio da Maior Felicidade, como fundamento da moralidade, defende que as acções
estão certas na medida em que tendem a promover a felicidade, erradas na medida em que
tendem a produzir o reverso da felicidade. (2.2)

CONCLUSAO

Nos tempos contemporâneos, o liberalismo, na versão neoliberal, além de


recuar à sua tradição do Estado mínimo, inaugurada por Adam Smith, parece
contentar-se com a supremacia do “mercado”, alçado à categoria de foro essencial
à própria existência da sociedade capitalista. Os defensores da democracia hoje
parecem querer muito mais do que isso, inclusive o ataque, se necessário, aos
postulados do “mercado”, se eles não têm como contrapartida o bem-estar social.
Antes, homens como Tocqueville e Stuart Mill elegiam a tirania da maioria
como pior dos males que podem atingir as sociedades democráticas. Agora, os
novos liberais (ou neoliberais) postulam que a maior das ameaças advém de uma
compreensão inadequada dos processos que tipificam a sociedade moderna,
incapaz de sobreviver caso não seja apta  a atender as exigências a ela inerente:
competição máxima e eficiência máxima dentro de um Estado mínimo dotado de
eficácia também a maior possível. A questão da democracia, então, incorpora-se
porque se trata de se dispor – para além da representação das minorias – de um
instrumental político que leve em conta, justamente, as reivindicações concretas da
maioria das sociedades novas. Entretanto, em termos clássicos, tratar-se-á uma
democracia de massas de caráter limitado, já que a liberdade estará ancorada na
desigualdade. 

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