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FACULDADE DO COMPLEXO EDUCACIONAL SANTO ANDRÉ


LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

GILMARA KEILLA FERNADES FONSECA

INCENTIVO A PRATICA DE LEITURA NAS SÉRIES INICIAIS: DO


INSTITUTO MUNICIPAL PADRE IBIAPINA-IMPI

ASSÚ
2023
2

GILMARA KEILLA FERNADES FONSECA

INCENTIVO A PRATICA DE LEITURA NAS SÉRIES INICIAIS: DO


INSTITUTO MUNICIPAL PADRE IBIAPINA-IMPI

Projeto de Artigo Científico


apresentado à Disciplina de Trabalho de
Conclusão de Curso I, da Faculdade do
Complexo Educacional Santo André
(FACESA), Licenciatura em Pedagogia, como
pré-requisito para a disciplina Trabalho de
Conclusão de Curso I, sob orientação do Prof.
Dr. Victor Rafael do Nascimento Mendes.

Aprovado em: ______/______/______.

BANCA EXAMINADORA

__________________________________________________________________
Prof. Dr. Victor Rafael do Nascimento Mendes
Faculdade do Complexo Educacional Santo André
Orientador
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INCENTIVO A PRATICA DE LEITURA NAS SÉRIES INICIAIS: DO


INSTITUTO MUNICIPAL PADRE IBIAPINA-IMPI

Gilmara Keilla Fernandes Fonseca 1


Prof. Dr. Victor Rafael do Nascimento Mendes2

RESUMO

[...].

Palavras-chave: [...].

1 INTRODUÇÃO

1
Acadêmica (o) do Curso de Pedagogia da Faculdade do Complexo Educacional
Santo André. E-mail: xxx@provedor.com.br
2
Professor do Curso de Pedagogia da Faculdade do Complexo Educacional Santo
André. E-mail: vrnmendes@gmail.com.
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1. INTRODUÇÃO

Compreende-se que a educação escolar é uma das bases para o desenvolvimento de


uma sociedade, assim, quanto mais pessoas forem alfabetizadas, maior será o seu
desenvolvimento. Por essa razão, a escola tem grande importância no sentido de proporcionar
a obtenção da leitura para que o aluno possa exercer seu direito inalienável de cidadania.
A leitura deve estar no dia a dia das crianças como algo prazeroso de
fazer. O professor poderá utilizar-se de instrumentos pedagógicos que estejam contidos no
universo das crianças, como: histórias infantis, teatro de fantoches,
buscando introduzir na criança o gosto e o prazer pela leitura de forma dinâmica.
O ato de ler é uma atividade que o ser humano aprende ao longo da vida, ele realiza
diversas leituras de tudo que está a sua volta, fatos bons ou ruins, tudo dependerá da leitura
que se faz do que está sendo dito. De acordo com Botini e Farago (2014), a leitura tem o
poder de nos acalmar e também dar condições para que possamos fazer outras leituras que
estão à nossa volta, em que nosso pensamento se desenvolve e se articula com outros
conhecimentos e outras informações.
O ponto de partida para este estudo está relacionado às mudanças ocorridas na
Educação, bem como o interesse pelo tema surgiu a partir das observações feitas no Período
de Estágio nas séries iniciais do Ensino Fundamental. Em uma das atividades de observação
em uma Escola da rede pública, ao ler o Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola observei
que nele havia ações voltadas para leitura. Mesmo assim, foi possível diagnosticar que alguns
alunos ainda apresentava uma grande deficiência em relação ao ensino da leitura e
interpretação devido a relatos de professores e alunos.
É nas séries iniciais do ensino fundamental que compreendemos a importância
imediata da leitura para a vida do educando, fundamentando uma base para as demais séries,
porque ela tem uma importância indispensável para que os alunos leiam e interajam com as
outras disciplinas com facilidade e flexibilidade. Segundo Paulo Freire, ler (1989), “não é
caminhar sobre as letras, mas interpretar o mundo e poder lançar sua palavra sobre ele,
interferir no mundo pela ação”. Ler é poder libertar das amarras da ignorância, é estar apto a
questionar sobre o mundo que nos cerca.
Esta inquietação estimulou a realização de um levantamento bibliográfico
considerando um recorte cronológico de referenciais teóricos publicados sobre o tema. Diante
desse cenário, questiona-se: como tem ocorrido o ensino da leitura nas séries iniciais do
ensino fundamental? O objetivo central dessa pesquisa foi analisar a prática docente do
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Instituto Municipal Padre Ibiapina-IMPI, referente ao ensino da leitura nas séries iniciais da
educação básica. Os objetivos específicos a serem abordados foram descrever as práticas
pedagógicas dos professores no ensino da leitura; identificar as dificuldades encontradas pelos
professores no ensino da leitura.
Pela necessidade de tornar mais fecundo o estudo, resolvemos investir na pesquisa de
campo. Onde partimos para uma análise qualitativa com quatros professores da rede
municipal de ensino usando como instrumento um questionário. A relevância desse trabalho
consiste em promover e fortalecer o ensino da leitura nas séries iniciais do ensino
fundamental a partir de uma pesquisa que analisará como tem ocorrido a mediação da leitura
nas séries iniciais do ensino fundamental. As dificuldades de leitura e escrita são verdadeiras
pedras no meio do caminho de alunos e professores da instituição em evidência, que frente a
um contexto tão adverso desafiam-se na tarefa de aprender e ensinar, em um período pós-
pandemia.
Para efeito didático, estruturamos o texto do seguinte modo: A importância da
leitura no Ensino Fundamental; A leitura em tempos de pós-pandemia: mediação da
leitura escolar e por último: a metodologia e a análise dos dados da pesquisa. Complementa
o texto umas Considerações acerca do tema, nessa é feita a apreciação crítica do trabalho e a
relação desses dados com a prática docente das autoras.

2. A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NO ENSINO FUNDAMENTAL

2.1.1 Contextualizações o processo de construção da leitura nas séries


iniciais do ensino Fundamental .

A leitura nesta fase tem uma importância singular, pois a mesma irá fazer parte de
todo o processo de alfabetização do aluno, o momento certo que a leitura precisar ser ensinada
é nas séries iniciais do Ensino Fundamental, neste período provavelmente o aluno já sabe
escrever mais nem sempre saber compreender o que está escrevendo. Daí surge o professor
mediador qual precisa utilizar uma proposta que tenha como objetivo diminuir a codificação,
com o intuito de desmembra-la, assim irá assegurar uma leitura pela qual o aluno possa
entender o que está lendo. De acordo com os PCNs (p.42)
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É preciso superar algumas concepções sobre o aprendizado inicial da leitura.


A principal delas é a de que ler é simplesmente decodificar, converter letras
em sons, sendo a compreensão consequência natural dessa ação. Por conta
desta concepção equivocada a escola vem produzindo grande quantidade de
“leitores” capazes de decodificar qualquer texto, mas com enormes
dificuldades para compreender o que tentam ler. (BRASIL, 1997, p.42)

Para se produzir leitores é conveniente que a leitura seja ensinada através de todas as
disciplinas, é necessário que os docentes façam interferências na hora do ensinar, assim eles
conseguem avaliar se o aluno está aprendendo ou apenas decodificando o que está estudando.
Segundo Lopes (2010, p.18), uma boa situação de aprendizagem é aquela em que o educador
propõe atividades desafiadoras, ou seja, ao mesmo tempo difíceis e possíveis.
O ato de ler é uma atividade complexa, pois desenvolve uma série de informações que
o leitor precisa compreender para melhor entender a relação leitura e leitor, necessita que o
educando perceba o significado do que está sendo lido, muitas pessoas acreditam que sabem
ler, de fato não estão erradas, mais se colocamos em jogo essa competência, observamos que
a maioria dos sujeitos só sabem fazer a oralidade do texto, mais não conseguem fazer uma
introdução.
Cardoso e Peloso (2007), reafirma que: “a leitura é um instrumento que desenvolve a
capacidade intelectual do indivíduo e a criatividade e deve fazer parte do cotidiano”.
proporcionando ao ser humano a capacidade de desenvolver outros pensamentos, reconstruí-
los e reproduzi-los a partir de novos conceitos, pois a leitura abre e expande novos olhares e
conduz o homem a autor e leitor, porque segundo define (CARLETI, 2007, p. 2):

A leitura é o meio mais importante para a aquisição de saberes na


formação de um cidadão crítico para atuar na sociedade. O ato de ler é
uma forma exemplar de aprendizagem: Durante o processo de
armazenagem da leitura coloca-se em funcionamento um número infinito
de células cerebrais. A combinação de unidade de pensamentos em
sentenças e estruturas mais amplas de linguagem constitui, ao mesmo
tempo, um processo cognitivo e um processo de linguagem. A contínua
repetição desse processo resulta num treinamento cognitivo de
qualidade especial.

O referido autor afirma que quanto mais lemos, adquirimos mais


proficiência na leitura porque estamos exercitando o cérebro. Tomando como ponto de partida
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a definição da Conferência Mundial de Educação para todos (1990), Maciel, Lúcio, (in.
Castanheira, 2010) constatam que nela esta explícita a ideia de que a aprendizagem da leitura
e da escrita se torna um instrumento que permitirá ao individuo ter acesso à informação e criar
novos conhecimentos.
Argumentando o relato dos autores, a leitura é um processor que vai além da
oralidade, ler de forma explicada se avalia a pronúncia, mais não significa que o indivíduo
seja um leitor, para se ter um leitor é fundamental que haja a captação do que está exposto no
texto. É necessário o incentivo e a coparticipação do professor, estimulando, criando e
recriando alternativas que torne o ato de ler mágico e prazeroso.
Para as ações desenvolvidas com a leitura diária, é relevante que o docente inclua
diversos conteúdos distintos para equilibrar o tempo e o espaço que a escola oferece, o
mediador precisa demonstrar a diversidade de leitura que existe, e o que a leitura precisa
alcançar para que o aluno se torne ativo e competente.
Percebe-se que nos dias de hoje o comportamento de muitas pessoas vem se
modificando com relação aos livros, o avanço das tecnologias vem causando afastamento da
comunidade do universo da leitura escrita, mas Silveira (2005) confronta essa opinião
expondo que:

A mídia eletrônica pode cooperar de forma trivial ao despertar a curiosidade


no leitor de apreciar novas formas de produzir e captar informações, tudo
que a visão é capaz de captar pode ser transformado em texto e ser estudado
coletivamente, portanto as medias dá a possibilidade de uma nova geração
de conhecimento, para contribui novos capítulos de modernização do ato de
ler. (SILVEIRA, 2005).

A autora acredita que a leitura escrita não terá um desgaste causado pelas novas
tecnologias e sim mais opções para explorar a leitura, de forma que o leitor possa ler e ver ao
mesmo tempo a leitura em forma de vida através da mídia visual.
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2.2 A LEITURA EM TEMPOS DE PÓS-PANDEMIA: MEDIAÇÃO DA LEITURA


ESCOLA

2.2.1 A Pandemia Da Covid-19: Consequências na Educação Brasileira

Foi no final do ano de 2019 que o mundo se deparou com o, até então, maior desafio
humano no século 21. Nessa época houve o registro na China de uma nova e assombrosa
infecção por um tipo insólito de Corona vírus. Descobriu-se que a facilidade do seu contágio
era decorrente de um tipo de transmissão aspergida do Corona vírus quando disseminado por
tosse, espirro e perdigotos pelo contato com mucosa oral, nasal e dos olhos. Sendo Wuhan
uma cidade com mais de dez milhões de habitantes essa síndrome respiratória aguda
encontrou facilidades para realizar uma transmissão em massa que se propagou em larga
escala global caracterizando uma pandemia da Covid-19. Isso porque a Covid-19 se mostrou
com uma capacidade indômita para atingir qualquer pessoa, sem seletividade prévia nas
características humanas.

Essa evolução impressionante da doença – na sua capacidade de transmissão,


no impacto que projeta para o futuro, no volume de recursos que mobiliza, e
no seu caráter então desconhecido – são alguns dos elementos que levaram a
sua caracterização como uma Emergência em Saúde Pública de Importância
Internacional – ESPII (ou Public Health Emergency of International Concern
– PHEIC), pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no dia 30 de janeiro
[do ano de 2020] (MARQUES; SILVEIRA; PIMENETA, 2020, p. 226)

Diante de tantos martírios que retrataram um momento histórico tão pavoroso da


humanidade, a educação não conseguiu assumir o protagonismo necessário para viabilizar
oportunidades de reflexões às novas perspectivas. Pois, dentre outros aspectos danosos
causados pela pandemia da Covid-19 houve prejuízo diretamente nos moldes tradicionais da
educação formal. Afinal, em decorrência das medidas sanitárias, houve restrições impositivas
à realização das aulas presenciais.
No entanto, as escolas brasileiras não estavam equipadas e nem mesmo os seus
profissionais tinham recursos e preparos adequados para a implantação do ensino remoto.
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Diante dessa mudança urgente, Trezzi (2021, p. 6) denuncia que “Mais uma vez escancarou-
se a desigualdade e a crise: as poucas escolas, privadas, que estavam equipadas ou que
conseguiram se organizar rapidamente, saíram na frente”.
Desse modo, se percebeu muito bem o quanto a comunidade escolar do ensino
público foi prejudicada pela histórica falta de investimentos estruturais e na ausência de uma
política educacional alicerçada na qualidade e na diversidade de recursos tecnológicos para o
proveito pedagógico. Para piorar o quadro educacional a realidade brasileira se impôs por
questões socioeconômicas que há muito tempo persiste na desigualdade do desenvolvimento
do país. Afinal, como apontam os estudos de Cunha, Silva e Silva (2020, p. 32):

[...] no Brasil 29% dos domicílios, aproximadamente 19,7 milhões de


residências, não possuem internet. Desse montante de desconectados, 59%
alegaram não a contratar porque consideram muito caro esse serviço, outros
25% porque não dispõem de internet em suas localidades. Destaca-se, ainda,
que 41% dos entrevistados alegaram não possuir computador para tal e 49%
que não sabiam usar a internet.

É óbvio que a pandemia em si não foi a protagonista de uma cena triste que deflagrou
a totalidade do flagelo no ensino público brasileiro. Mas, serviu como um acontecimento
excêntrico capaz de revelar o nível da fragilidade na educação nacional, algo que a
observação empírica e as inúmeras pesquisas anteriores já evidenciavam com mostras
estarrecedoras. A prática docente no ensino remoto desenvolveu-se de forma amadora e
instrumentalizada por um sentimento de altruísmo, porque nenhum método mais eficiente
havia sido previsto pelas instâncias políticas da educação brasileira.
Sob pressão para manter o funcionamento do ensino, mesmo em formato remoto, os
professores tiveram “[...] que customizar os materiais para realização das atividades,
criando slides, vídeos, entre outros recursos para ajudar os alunos na compreensão e
participação das atividades” (ALVES, 2020, p. 358).
É admissível que os danos causados pela pandemia da Covid-19 jamais poderão ser
reparados na sua completude, no entanto a mediação da leitura pode ser uma estratégia
educacional para mitigar a prevalência dessa avaria na ambiência escolar.
É óbvio que o processo de mediação da leitura não implica em soluções efetivas na
devastação humana, mas tem condições para instrumentalizar um conjunto de recursos
adequados para articular novas potencialidades socioculturais.
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Com isso, há condições de se propiciar incrementos pedagógicos para estimular a


apropriação da informação por meio de uma série de ações voltadas à aprendizagem. Assim, a
mediação da leitura, quando estruturada sob os princípios do acolhimento, oportuniza espaços
de interações sociais em que se assimila conteúdo intelectual combinando com os valores de
respeito às subjetividades humanas e também alusivas aos sofrimentos causados pela Covid-
19.

2.3 Papel da família no processo de estimulação da criança para ler e gostar de ler.

De acordo Botini e Farago (2014), a família é de grande importância no processo da


leitura, já que a criança entra em contato em ela, antes mesmo de entrar na escola, através de
histórias, ilustrações, e outras fontes que permitam entrar no mundo da leitura; além do mais,
os conhecimentos adquiridos no ambiente familiar são levados, na maioria das vezes, para
toda vida. Para as autoras, há várias formas da leitura se fazer presente no âmbito familiar, por
exemplo, na contação de histórias, no momento do sono, até no incentivo dos filhos a
contarem histórias em casa. Caso a criança seja educada em um ambiente em que a leitura é
privilegiada pelos pais, maior a chance de criar o gosto pela leitura, caso contrário, será
preciso criar alternativas para estimular a leitura para a criança (BOTINI E FARAGO, 2014
pg. 51).
Conforme Botini e Farago (2014), os estímulos dos pais e a convivência com materiais
de leitura no ambiente familiar permitem que o indivíduo construa o gosto pela leitura, através
da leitura de jornais, do livro de receitas que a mãe utiliza, entre outros. Ao estimular e
oportunizar a interação entre o texto e o leitor em formação, a leitura passará a ser ferramenta
para o conhecimento de mundo tanto o da imaginação quanto o de inclusão social.
É primordial que aconteça um trabalho conjunto entre a escola e a família para
melhorar essa realidade, principalmente depois de um período crítico que o período de
isolamento onde as nossas crianças tiveram que se adaptarem a aulas remotas, os pais em sua
maioria não tinham tempo para estar com os filhos, muitas vezes tiveram que deixar seus
celulares para que a criança pudesse participar das aulas remotas, e em meio a essa fata de
atenção o processo de aprendizagem e alfabetização era uma realidade cada vez mais distante.
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Em meio a atual realidade vê-se necessário, pais e professores trabalharem o processo


de desenvolvimento da criança, desenvolvendo práticas educativas que insira cada vez mais
os pequenos no mundo literário, proporcionando um conhecimento que de outra forma seria
vista como impossível devido os diversos fatores que contribuem para se pensar que de outra
forma não seria possível.

3. METODOLOGIA

Os dados foram coletados por meio de questionários semiestruturados


aplicados através de questionários. Os sujeitos da pesquisa foram professores que atuam da do
1° ao 5° ano do Ensino Fundamental no IMPI (Instituto Municipal Padre Ibiapina), com a
proposição de observar como se dá a prática de incentivo ao ensino da leitura nas séries
iniciais da educação básica. É uma abordagem do estudo qualitativa, pois, tem a finalidade de
interpretar o fenômeno em contexto. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, uma vez que foi
feito o levantamento teórico sobre o tema. Na coleta de dado utilizaram-se questionários com
perguntas abertas e fechadas.
A partir da análise dos dados se elaborou o texto que compõe o corpo do trabalho. Todos
os passos foram direcionados à análise dos dados coletados, para que se pudesse compor um
material consistente acerca das dificuldades de aprendizagem da leitura e da escrita nas séries
iniciais. Dentre as várias possibilidades em desenvolver a pesquisa, optamos pelo campo da
abordagem sócio educacional que apresenta respaldo metodológico conveniente com nosso tipo
de inquietação e dúvida, principalmente, pelo fato de trabalhar com questões referentes às
dificuldades em leitura e escrita nos primeiros anos.

3.1 Metodologia de Abordagem

Depois de realizadas as pesquisas bibliográficas, chega o momento de elaboração do


questionário com questões que visavam explanar a importância da leitura nas séries iniciais.
Depois de pronto o questionário, próxima etapa foi a de visitação à escola para observação e
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aplicação do questionário para os professores atuante em sala de aula do 1° ao 5° ano do


Ensino Fundamental.

3.2 Paradigma de Observação

No decorrer da pesquisa foram encontradas algumas dificuldades principalmente na


coleta de dados quando foi preciso adquirir informações dos professores. Houve demora na
entrega dos questionários, mas ao estuda-los foi possível perceber que os professores se
propõem a realizarem um bom trabalho com as crianças do Instituto em questão.
Outra questão interessante utilizado como metodologia de estudo, foi a
observação dos recursos humanos e materiais da escola. Percebeu-se que os
profissionais traçam perspectivas diferenciadas para mediarem o ensino
aprendizagem com valorização ao incentivo da leitura. A maioria das atividades relacionadas
à leitura é trabalhada em forma de projetos.

3.3 instrumentos de coleta de dados

Para coleta de dados utilizou-se como instrumento, inicialmente um


questionário semi estruturado, contendo questões objetivas e subjetivas, o mesmo demonstrou
o perfil demográfico do sujeito pesquisado, abordou o tema em estudo, através de 10
questões, direcionadas para os educadores do 1° ao 5° ano do Ensino Fundamental.
A pesquisa qualitativa de caráter investigativo deixa os entrevistados pensarem
livremente sobre o tema em questão, possibilitando ao pesquisador fazer uma análise do
objeto de estudo a partir dos dados coletados entre os profissionais.
O preenchimento destes instrumentos de coleta de dados foi realizado pelos
participantes da pesquisa, dando-lhes liberdade e espontaneidade nas respostas,
possibilitando-nos uma compreensão crítica dos resultados. Após a realização da coleta de
dados e a observação em sala de aula pelo pesquisador para obtenção de coletas de dados
mais precisos.
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3.4 Sujeitos da pesquisa e procedimentos metodológicos

Participaram da pesquisa os cinco educadores da educação infantil. Para a realização


de um estudo comparativo, buscando-se a verificação da prática pedagógica dos educadores
ao trabalharem suas ações referentes ao estímulo da leitura em sala de aula.
Os procedimentos que anteciparam à pesquisa foram através dos termos de
consentimento. Sendo realizada visita a instituição para autorização da pesquisa pelo gestor,
através do termo de Anuência institucional e assinatura do Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido pelas educadoras que serviu de base para o desenvolvimento da pesquisa.
Em seguida, foram entregues os questionários aos sujeitos da pesquisa, os educadores,
esclarecendo-se como seriam os procedimentos para responderem as questões
individualmente, dando-lhes um prazo de oito dias para entrega dos mesmos.
Depois dessa etapa, procedeu-se a observação do pesquisador no ambiente escolar das
aulas ministradas pelas educadoras da séries iniciais do Ensino Fundamental (1° ao 5° ano).
Para a observação das aulas, foi agendado com as mesmas, o período de observação de doze
dias. Sendo cinco dias no turno matutino.
De posse dos questionários respondidos apenas por três educadores, e das observações
realizadas em sala de aula, realizou-se a análise dos resultados, relacionando as questões
mencionadas aos objetivos deste estudo.
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4 CRONOGRAMA DA PESQUISA

N° ATIVIDADE Agosto Setembro Outubro Novem. Dezem.


01 Leitura e fichamento de textos X
02 Coleta de dados da pesquisa X
03 Discussão e Análise dos Dados X X
04 Redação do Artigo X X X
05 Defesa do Artigo X
06
07
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4. REFERÊNCIAS

ALVES, Lynn. Educação remota: entre a ilusão e a realidade. Interfaces Científicas,


Aracaju, v. 8, n. 3, p. 348-365, jan./dez. 2020.

BOTINI, Gleise Aparecida Lenhaverde; FARAGO, Alessandra Corrêa. Formação do Leitor:


papel da família e da escola. Disponível em:
http://www.unifafibe.com.br/revistasonline/arquivos/cadernodeeducacao/sumario/31/0404201
4073856 .pdf acessado: em 08 de outubro de 2022.

BRASIL. PCN´s, Parâmetros Curriculares Nacionais. Língua Portuguesa, 1997.

CARDOSO, G.; C.; PELOZO, R. C. B. de. A importância da leitura na formação do


indivíduo. FAEF: Revista Científica Eletrônica de Pedagogia da Faculdade de
Ciências Humanas de Garça. São Paulo, ano V, n. 9. janeiro de 2007, Garça/SP. Disponível
em: http://www.revista.inf. Acesso em: 10 nov. 2022.

CARLETI, R. C. A Leitura: Um desafio atual na busca de uma educação


globalizada. Espírito Santo: [s. n.] 2007; Disponível em http://www.univen.edu.br/revista.
Acesso em: 16 out. 2022.

CONFERÊNCIA MUNDIAL DE EDUCAÇÃO PARA TODOS. Original em Inglês.


Declaração mundial sobre educação para todos e Plano de ação para
satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem, Jomtien, Tailândia: mar. 1990.

CUNHA, Leonardo Ferreira Farias da; SILVA, Alcineia de Souza; SILVA, Aurênio Pereira
da. O ensino remoto no Brasil em tempos de pandemia: diálogos acerca da qualidade e do
direito e acesso à educação. Revista Com Censo: Estudos Educacionais do Distrito
Federal, Brasília, v. 7, n. 3, p. 27-37, jul./set., 2020

FREIRE, P. A importância do ato de ler: em três artigos que completam. 23. ed. São Paulo:
Cortez Editora, 1989.

LOPES, J. R; ABREU, M.C.M; MATTOS. M.C.E- Caderno do educador: Alfabetização e


letramento I. Brasília: Ministério da Educação Secretaria da Educação Continuada. 2ª ed.
2010 –disp
16

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=5707
escola-ativa-alfabetizacao1-educador&Itemid=30192 Acesso em 14 outubro 2022.

MARQUES, Rita de Cássia; SILVEIRA, Anny Jackeline Torres; PIMENTA, Denise Nacif. A
pandemia de Covid-19: interseções e desafios para a história da saúde e do tempo
presente. In: REIS, Tiago Siqueira; SOUZA, Carla Monteiro de; OLIVEIRA, Monalisa
Pavonne; LYRA JÚNIOR, Américo Alves de (org.). Coleção história do tempo presente. 3.
ed. Boa Vista: Ed. da UFRR, 2020, v. 3, cap. 10, p. 225-249.

SILVEIRA, Maria Inez Matoso. Modelos teóricos e estratégias de leitura: suas aplicações
no ensino – Maceió: EDUFAL, 2005.

TREZZI, Clóvis. A educação pós-pandemia: uma análise a partir da desigualdade


educacional. Dialogia, São Paulo, v. 37, p. 1-14, e18268, jan./abr. 2021.

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