Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
ASSÚ
2023
2
BANCA EXAMINADORA
__________________________________________________________________
Prof. Dr. Victor Rafael do Nascimento Mendes
Faculdade do Complexo Educacional Santo André
Orientador
3
RESUMO
[...].
Palavras-chave: [...].
1 INTRODUÇÃO
1
Acadêmica (o) do Curso de Pedagogia da Faculdade do Complexo Educacional
Santo André. E-mail: xxx@provedor.com.br
2
Professor do Curso de Pedagogia da Faculdade do Complexo Educacional Santo
André. E-mail: vrnmendes@gmail.com.
4
1. INTRODUÇÃO
Instituto Municipal Padre Ibiapina-IMPI, referente ao ensino da leitura nas séries iniciais da
educação básica. Os objetivos específicos a serem abordados foram descrever as práticas
pedagógicas dos professores no ensino da leitura; identificar as dificuldades encontradas pelos
professores no ensino da leitura.
Pela necessidade de tornar mais fecundo o estudo, resolvemos investir na pesquisa de
campo. Onde partimos para uma análise qualitativa com quatros professores da rede
municipal de ensino usando como instrumento um questionário. A relevância desse trabalho
consiste em promover e fortalecer o ensino da leitura nas séries iniciais do ensino
fundamental a partir de uma pesquisa que analisará como tem ocorrido a mediação da leitura
nas séries iniciais do ensino fundamental. As dificuldades de leitura e escrita são verdadeiras
pedras no meio do caminho de alunos e professores da instituição em evidência, que frente a
um contexto tão adverso desafiam-se na tarefa de aprender e ensinar, em um período pós-
pandemia.
Para efeito didático, estruturamos o texto do seguinte modo: A importância da
leitura no Ensino Fundamental; A leitura em tempos de pós-pandemia: mediação da
leitura escolar e por último: a metodologia e a análise dos dados da pesquisa. Complementa
o texto umas Considerações acerca do tema, nessa é feita a apreciação crítica do trabalho e a
relação desses dados com a prática docente das autoras.
A leitura nesta fase tem uma importância singular, pois a mesma irá fazer parte de
todo o processo de alfabetização do aluno, o momento certo que a leitura precisar ser ensinada
é nas séries iniciais do Ensino Fundamental, neste período provavelmente o aluno já sabe
escrever mais nem sempre saber compreender o que está escrevendo. Daí surge o professor
mediador qual precisa utilizar uma proposta que tenha como objetivo diminuir a codificação,
com o intuito de desmembra-la, assim irá assegurar uma leitura pela qual o aluno possa
entender o que está lendo. De acordo com os PCNs (p.42)
6
Para se produzir leitores é conveniente que a leitura seja ensinada através de todas as
disciplinas, é necessário que os docentes façam interferências na hora do ensinar, assim eles
conseguem avaliar se o aluno está aprendendo ou apenas decodificando o que está estudando.
Segundo Lopes (2010, p.18), uma boa situação de aprendizagem é aquela em que o educador
propõe atividades desafiadoras, ou seja, ao mesmo tempo difíceis e possíveis.
O ato de ler é uma atividade complexa, pois desenvolve uma série de informações que
o leitor precisa compreender para melhor entender a relação leitura e leitor, necessita que o
educando perceba o significado do que está sendo lido, muitas pessoas acreditam que sabem
ler, de fato não estão erradas, mais se colocamos em jogo essa competência, observamos que
a maioria dos sujeitos só sabem fazer a oralidade do texto, mais não conseguem fazer uma
introdução.
Cardoso e Peloso (2007), reafirma que: “a leitura é um instrumento que desenvolve a
capacidade intelectual do indivíduo e a criatividade e deve fazer parte do cotidiano”.
proporcionando ao ser humano a capacidade de desenvolver outros pensamentos, reconstruí-
los e reproduzi-los a partir de novos conceitos, pois a leitura abre e expande novos olhares e
conduz o homem a autor e leitor, porque segundo define (CARLETI, 2007, p. 2):
a definição da Conferência Mundial de Educação para todos (1990), Maciel, Lúcio, (in.
Castanheira, 2010) constatam que nela esta explícita a ideia de que a aprendizagem da leitura
e da escrita se torna um instrumento que permitirá ao individuo ter acesso à informação e criar
novos conhecimentos.
Argumentando o relato dos autores, a leitura é um processor que vai além da
oralidade, ler de forma explicada se avalia a pronúncia, mais não significa que o indivíduo
seja um leitor, para se ter um leitor é fundamental que haja a captação do que está exposto no
texto. É necessário o incentivo e a coparticipação do professor, estimulando, criando e
recriando alternativas que torne o ato de ler mágico e prazeroso.
Para as ações desenvolvidas com a leitura diária, é relevante que o docente inclua
diversos conteúdos distintos para equilibrar o tempo e o espaço que a escola oferece, o
mediador precisa demonstrar a diversidade de leitura que existe, e o que a leitura precisa
alcançar para que o aluno se torne ativo e competente.
Percebe-se que nos dias de hoje o comportamento de muitas pessoas vem se
modificando com relação aos livros, o avanço das tecnologias vem causando afastamento da
comunidade do universo da leitura escrita, mas Silveira (2005) confronta essa opinião
expondo que:
A autora acredita que a leitura escrita não terá um desgaste causado pelas novas
tecnologias e sim mais opções para explorar a leitura, de forma que o leitor possa ler e ver ao
mesmo tempo a leitura em forma de vida através da mídia visual.
8
Foi no final do ano de 2019 que o mundo se deparou com o, até então, maior desafio
humano no século 21. Nessa época houve o registro na China de uma nova e assombrosa
infecção por um tipo insólito de Corona vírus. Descobriu-se que a facilidade do seu contágio
era decorrente de um tipo de transmissão aspergida do Corona vírus quando disseminado por
tosse, espirro e perdigotos pelo contato com mucosa oral, nasal e dos olhos. Sendo Wuhan
uma cidade com mais de dez milhões de habitantes essa síndrome respiratória aguda
encontrou facilidades para realizar uma transmissão em massa que se propagou em larga
escala global caracterizando uma pandemia da Covid-19. Isso porque a Covid-19 se mostrou
com uma capacidade indômita para atingir qualquer pessoa, sem seletividade prévia nas
características humanas.
Diante dessa mudança urgente, Trezzi (2021, p. 6) denuncia que “Mais uma vez escancarou-
se a desigualdade e a crise: as poucas escolas, privadas, que estavam equipadas ou que
conseguiram se organizar rapidamente, saíram na frente”.
Desse modo, se percebeu muito bem o quanto a comunidade escolar do ensino
público foi prejudicada pela histórica falta de investimentos estruturais e na ausência de uma
política educacional alicerçada na qualidade e na diversidade de recursos tecnológicos para o
proveito pedagógico. Para piorar o quadro educacional a realidade brasileira se impôs por
questões socioeconômicas que há muito tempo persiste na desigualdade do desenvolvimento
do país. Afinal, como apontam os estudos de Cunha, Silva e Silva (2020, p. 32):
É óbvio que a pandemia em si não foi a protagonista de uma cena triste que deflagrou
a totalidade do flagelo no ensino público brasileiro. Mas, serviu como um acontecimento
excêntrico capaz de revelar o nível da fragilidade na educação nacional, algo que a
observação empírica e as inúmeras pesquisas anteriores já evidenciavam com mostras
estarrecedoras. A prática docente no ensino remoto desenvolveu-se de forma amadora e
instrumentalizada por um sentimento de altruísmo, porque nenhum método mais eficiente
havia sido previsto pelas instâncias políticas da educação brasileira.
Sob pressão para manter o funcionamento do ensino, mesmo em formato remoto, os
professores tiveram “[...] que customizar os materiais para realização das atividades,
criando slides, vídeos, entre outros recursos para ajudar os alunos na compreensão e
participação das atividades” (ALVES, 2020, p. 358).
É admissível que os danos causados pela pandemia da Covid-19 jamais poderão ser
reparados na sua completude, no entanto a mediação da leitura pode ser uma estratégia
educacional para mitigar a prevalência dessa avaria na ambiência escolar.
É óbvio que o processo de mediação da leitura não implica em soluções efetivas na
devastação humana, mas tem condições para instrumentalizar um conjunto de recursos
adequados para articular novas potencialidades socioculturais.
10
2.3 Papel da família no processo de estimulação da criança para ler e gostar de ler.
3. METODOLOGIA
4 CRONOGRAMA DA PESQUISA
4. REFERÊNCIAS
CUNHA, Leonardo Ferreira Farias da; SILVA, Alcineia de Souza; SILVA, Aurênio Pereira
da. O ensino remoto no Brasil em tempos de pandemia: diálogos acerca da qualidade e do
direito e acesso à educação. Revista Com Censo: Estudos Educacionais do Distrito
Federal, Brasília, v. 7, n. 3, p. 27-37, jul./set., 2020
FREIRE, P. A importância do ato de ler: em três artigos que completam. 23. ed. São Paulo:
Cortez Editora, 1989.
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=5707
escola-ativa-alfabetizacao1-educador&Itemid=30192 Acesso em 14 outubro 2022.
MARQUES, Rita de Cássia; SILVEIRA, Anny Jackeline Torres; PIMENTA, Denise Nacif. A
pandemia de Covid-19: interseções e desafios para a história da saúde e do tempo
presente. In: REIS, Tiago Siqueira; SOUZA, Carla Monteiro de; OLIVEIRA, Monalisa
Pavonne; LYRA JÚNIOR, Américo Alves de (org.). Coleção história do tempo presente. 3.
ed. Boa Vista: Ed. da UFRR, 2020, v. 3, cap. 10, p. 225-249.
SILVEIRA, Maria Inez Matoso. Modelos teóricos e estratégias de leitura: suas aplicações
no ensino – Maceió: EDUFAL, 2005.