Está en la página 1de 69

Multiplicadores de Lagrange

Monica Moulin Ribeiro Merkle


Instituto de Matemática, UFRJ, Rio de Janeiro, Brasil
monica@im.ufrj.br

Monica Merkle - IM/UFRJ 1 / 19


Problema. Determinar o máximo e mı́nimo absoluto de
f (x, y ) = 2x 2 + 3y 2 − 4x − 5 em C = {(x, y ) ∈ R2 ; x 2 + y 2 = 16}.

Como resolver?
Dividir em p duas etapas, procurando porp máximo e mı́nimo de
h1 (y ) = f ( p16 − y 2 , y ) = 27 + y 2 − 4 p16 − y 2 , −4 ≤ y ≤ 4 e
2
h2 (y ) = f (− 16 − y , y ) = 27 + y + 4 16 − y 2 , −4 ≤ y ≤ 4.
2

Parametrizamos C com r (t) = (4 cos t, 4 sen t), t ∈ [0, 2π] e


procuramos por máximo e mı́nimo de
h(t) = f (4 cos t, 4 sen t) = 27 + 16 sen 2 t − 16 cos t, 0 ≤ t ≤ 2π.
Ou usar o método dos multiplicadores de Lagrange...
Monica Merkle - IM/UFRJ 2 / 19
Problema. Determinar o máximo e mı́nimo absoluto de
f (x, y ) = 2x 2 + 3y 2 − 4x − 5 em C = {(x, y ) ∈ R2 ; x 2 + y 2 = 16}.

Como resolver?
Dividir em p duas etapas, procurando porp máximo e mı́nimo de
h1 (y ) = f ( p16 − y 2 , y ) = 27 + y 2 − 4 p16 − y 2 , −4 ≤ y ≤ 4 e
2
h2 (y ) = f (− 16 − y , y ) = 27 + y + 4 16 − y 2 , −4 ≤ y ≤ 4.
2

Parametrizamos C com r (t) = (4 cos t, 4 sen t), t ∈ [0, 2π] e


procuramos por máximo e mı́nimo de
h(t) = f (4 cos t, 4 sen t) = 27 + 16 sen 2 t − 16 cos t, 0 ≤ t ≤ 2π.
Ou usar o método dos multiplicadores de Lagrange...
Monica Merkle - IM/UFRJ 2 / 19
Problema. Determinar o máximo e mı́nimo absoluto de
f (x, y ) = 2x 2 + 3y 2 − 4x − 5 em C = {(x, y ) ∈ R2 ; x 2 + y 2 = 16}.

Como resolver?
Dividir em p duas etapas, procurando porp máximo e mı́nimo de
h1 (y ) = f ( p16 − y 2 , y ) = 27 + y 2 − 4 p16 − y 2 , −4 ≤ y ≤ 4 e
2
h2 (y ) = f (− 16 − y , y ) = 27 + y + 4 16 − y 2 , −4 ≤ y ≤ 4.
2

Parametrizamos C com r (t) = (4 cos t, 4 sen t), t ∈ [0, 2π] e


procuramos por máximo e mı́nimo de
h(t) = f (4 cos t, 4 sen t) = 27 + 16 sen 2 t − 16 cos t, 0 ≤ t ≤ 2π.
Ou usar o método dos multiplicadores de Lagrange...
Monica Merkle - IM/UFRJ 2 / 19
Problema. Determinar o máximo e mı́nimo absoluto de
f (x, y ) = 2x 2 + 3y 2 − 4x − 5 em C = {(x, y ) ∈ R2 ; x 2 + y 2 = 16}.

Como resolver?
Dividir em p duas etapas, procurando porp máximo e mı́nimo de
h1 (y ) = f ( p16 − y 2 , y ) = 27 + y 2 − 4 p16 − y 2 , −4 ≤ y ≤ 4 e
2
h2 (y ) = f (− 16 − y , y ) = 27 + y + 4 16 − y 2 , −4 ≤ y ≤ 4.
2

Parametrizamos C com r (t) = (4 cos t, 4 sen t), t ∈ [0, 2π] e


procuramos por máximo e mı́nimo de
h(t) = f (4 cos t, 4 sen t) = 27 + 16 sen 2 t − 16 cos t, 0 ≤ t ≤ 2π.
Ou usar o método dos multiplicadores de Lagrange...
Monica Merkle - IM/UFRJ 2 / 19
Problema. Determinar o máximo e mı́nimo absoluto de
f (x, y ) = 2x 2 + 3y 2 − 4x − 5 em C = {(x, y ) ∈ R2 ; x 2 + y 2 = 16}.

Como resolver?
Dividir em p duas etapas, procurando porp máximo e mı́nimo de
h1 (y ) = f ( p16 − y 2 , y ) = 27 + y 2 − 4 p16 − y 2 , −4 ≤ y ≤ 4 e
2
h2 (y ) = f (− 16 − y , y ) = 27 + y + 4 16 − y 2 , −4 ≤ y ≤ 4.
2

Parametrizamos C com r (t) = (4 cos t, 4 sen t), t ∈ [0, 2π] e


procuramos por máximo e mı́nimo de
h(t) = f (4 cos t, 4 sen t) = 27 + 16 sen 2 t − 16 cos t, 0 ≤ t ≤ 2π.
Ou usar o método dos multiplicadores de Lagrange...
Monica Merkle - IM/UFRJ 2 / 19
Problema. Determinar o máximo e mı́nimo absoluto de
f (x, y ) = 2x 2 + 3y 2 − 4x − 5 em C = {(x, y ) ∈ R2 ; x 2 + y 2 = 16}.

Como resolver?
Dividir em p duas etapas, procurando porp máximo e mı́nimo de
h1 (y ) = f ( p16 − y 2 , y ) = 27 + y 2 − 4 p16 − y 2 , −4 ≤ y ≤ 4 e
2
h2 (y ) = f (− 16 − y , y ) = 27 + y + 4 16 − y 2 , −4 ≤ y ≤ 4.
2

Parametrizamos C com r (t) = (4 cos t, 4 sen t), t ∈ [0, 2π] e


procuramos por máximo e mı́nimo de
h(t) = f (4 cos t, 4 sen t) = 27 + 16 sen 2 t − 16 cos t, 0 ≤ t ≤ 2π.
Ou usar o método dos multiplicadores de Lagrange...
Monica Merkle - IM/UFRJ 2 / 19
Monica Merkle - IM/UFRJ 3 / 19
Monica Merkle - IM/UFRJ 4 / 19
Monica Merkle - IM/UFRJ 5 / 19
Monica Merkle - IM/UFRJ 6 / 19
Monica Merkle - IM/UFRJ 7 / 19
Monica Merkle - IM/UFRJ 8 / 19
Monica Merkle - IM/UFRJ 9 / 19
Monica Merkle - IM/UFRJ 10 / 19
Formalizando o problema da dona Aurora

Indicamos com C as coordenadas da casa,


R indica coordenadas de um ponto do rio,
F indica coordenadas das framboesas
e f (x, y ) calcula a soma das distâncias de C a R e de R a F .
Seja g (x, y ) = 0 a equação da curva do rio.
As elipses são curvas de nı́vel f (x, y ) = c.
No ponto P0 onde a elipse tangencia a curva do rio, os vetores ∇f (P0 ) e
∇g (P0 ) tem mesma direção, isto é, existe uma constante real λ tal que

∇f (P0 ) = λ∇g (P0 ).

A constante λ é chamada de multiplicador de Lagrange.

Monica Merkle - IM/UFRJ 11 / 19


Formalizando o problema da dona Aurora

Indicamos com C as coordenadas da casa,


R indica coordenadas de um ponto do rio,
F indica coordenadas das framboesas
e f (x, y ) calcula a soma das distâncias de C a R e de R a F .
Seja g (x, y ) = 0 a equação da curva do rio.
As elipses são curvas de nı́vel f (x, y ) = c.
No ponto P0 onde a elipse tangencia a curva do rio, os vetores ∇f (P0 ) e
∇g (P0 ) tem mesma direção, isto é, existe uma constante real λ tal que

∇f (P0 ) = λ∇g (P0 ).

A constante λ é chamada de multiplicador de Lagrange.

Monica Merkle - IM/UFRJ 11 / 19


Formalizando o problema da dona Aurora

Indicamos com C as coordenadas da casa,


R indica coordenadas de um ponto do rio,
F indica coordenadas das framboesas
e f (x, y ) calcula a soma das distâncias de C a R e de R a F .
Seja g (x, y ) = 0 a equação da curva do rio.
As elipses são curvas de nı́vel f (x, y ) = c.
No ponto P0 onde a elipse tangencia a curva do rio, os vetores ∇f (P0 ) e
∇g (P0 ) tem mesma direção, isto é, existe uma constante real λ tal que

∇f (P0 ) = λ∇g (P0 ).

A constante λ é chamada de multiplicador de Lagrange.

Monica Merkle - IM/UFRJ 11 / 19


Formalizando o problema da dona Aurora

Indicamos com C as coordenadas da casa,


R indica coordenadas de um ponto do rio,
F indica coordenadas das framboesas
e f (x, y ) calcula a soma das distâncias de C a R e de R a F .
Seja g (x, y ) = 0 a equação da curva do rio.
As elipses são curvas de nı́vel f (x, y ) = c.
No ponto P0 onde a elipse tangencia a curva do rio, os vetores ∇f (P0 ) e
∇g (P0 ) tem mesma direção, isto é, existe uma constante real λ tal que

∇f (P0 ) = λ∇g (P0 ).

A constante λ é chamada de multiplicador de Lagrange.

Monica Merkle - IM/UFRJ 11 / 19


Formalizando o problema da dona Aurora

Indicamos com C as coordenadas da casa,


R indica coordenadas de um ponto do rio,
F indica coordenadas das framboesas
e f (x, y ) calcula a soma das distâncias de C a R e de R a F .
Seja g (x, y ) = 0 a equação da curva do rio.
As elipses são curvas de nı́vel f (x, y ) = c.
No ponto P0 onde a elipse tangencia a curva do rio, os vetores ∇f (P0 ) e
∇g (P0 ) tem mesma direção, isto é, existe uma constante real λ tal que

∇f (P0 ) = λ∇g (P0 ).

A constante λ é chamada de multiplicador de Lagrange.

Monica Merkle - IM/UFRJ 11 / 19


Formalizando o problema da dona Aurora

Indicamos com C as coordenadas da casa,


R indica coordenadas de um ponto do rio,
F indica coordenadas das framboesas
e f (x, y ) calcula a soma das distâncias de C a R e de R a F .
Seja g (x, y ) = 0 a equação da curva do rio.
As elipses são curvas de nı́vel f (x, y ) = c.
No ponto P0 onde a elipse tangencia a curva do rio, os vetores ∇f (P0 ) e
∇g (P0 ) tem mesma direção, isto é, existe uma constante real λ tal que

∇f (P0 ) = λ∇g (P0 ).

A constante λ é chamada de multiplicador de Lagrange.

Monica Merkle - IM/UFRJ 11 / 19


Formalizando o problema da dona Aurora

Indicamos com C as coordenadas da casa,


R indica coordenadas de um ponto do rio,
F indica coordenadas das framboesas
e f (x, y ) calcula a soma das distâncias de C a R e de R a F .
Seja g (x, y ) = 0 a equação da curva do rio.
As elipses são curvas de nı́vel f (x, y ) = c.
No ponto P0 onde a elipse tangencia a curva do rio, os vetores ∇f (P0 ) e
∇g (P0 ) tem mesma direção, isto é, existe uma constante real λ tal que

∇f (P0 ) = λ∇g (P0 ).

A constante λ é chamada de multiplicador de Lagrange.

Monica Merkle - IM/UFRJ 11 / 19


Formalizando o problema da dona Aurora

Indicamos com C as coordenadas da casa,


R indica coordenadas de um ponto do rio,
F indica coordenadas das framboesas
e f (x, y ) calcula a soma das distâncias de C a R e de R a F .
Seja g (x, y ) = 0 a equação da curva do rio.
As elipses são curvas de nı́vel f (x, y ) = c.
No ponto P0 onde a elipse tangencia a curva do rio, os vetores ∇f (P0 ) e
∇g (P0 ) tem mesma direção, isto é, existe uma constante real λ tal que

∇f (P0 ) = λ∇g (P0 ).

A constante λ é chamada de multiplicador de Lagrange.

Monica Merkle - IM/UFRJ 11 / 19


Formalizando o problema da dona Aurora

Indicamos com C as coordenadas da casa,


R indica coordenadas de um ponto do rio,
F indica coordenadas das framboesas
e f (x, y ) calcula a soma das distâncias de C a R e de R a F .
Seja g (x, y ) = 0 a equação da curva do rio.
As elipses são curvas de nı́vel f (x, y ) = c.
No ponto P0 onde a elipse tangencia a curva do rio, os vetores ∇f (P0 ) e
∇g (P0 ) tem mesma direção, isto é, existe uma constante real λ tal que

∇f (P0 ) = λ∇g (P0 ).

A constante λ é chamada de multiplicador de Lagrange.

Monica Merkle - IM/UFRJ 11 / 19


Método dos multiplicadores de Lagrange
Lagrange (1700)
Seja C uma curva que é curva de nı́vel de uma função g (x, y ) com
∇g (x, y ) 6= (0, 0), ∀(x, y ) ∈ C .
Supomos que f (x, y ) e g (x, y ) são funções de classe C 1 numa vizinhança
da curva C .
Se f (x, y ) tem um máximo ou mı́nimo em (x0 , y0 ) ∈ C então existe uma
constante real λ tal que

∇f (P0 ) = λ∇g (P0 ).

Equivale a resolver o sistema:



f (x, y ) = λgx (x, y )
 x


fy (x, y ) = λgy (x, y )


g (x, y ) = c

Monica Merkle - IM/UFRJ 12 / 19


Método dos multiplicadores de Lagrange
Lagrange (1700)
Seja C uma curva que é curva de nı́vel de uma função g (x, y ) com
∇g (x, y ) 6= (0, 0), ∀(x, y ) ∈ C .
Supomos que f (x, y ) e g (x, y ) são funções de classe C 1 numa vizinhança
da curva C .
Se f (x, y ) tem um máximo ou mı́nimo em (x0 , y0 ) ∈ C então existe uma
constante real λ tal que

∇f (P0 ) = λ∇g (P0 ).

Equivale a resolver o sistema:



f (x, y ) = λgx (x, y )
 x


fy (x, y ) = λgy (x, y )


g (x, y ) = c

Monica Merkle - IM/UFRJ 12 / 19


Problema
Determinar o máximo e mı́nimo absoluto de f (x, y ) = 2x 2 + 3y 2 − 4x − 5
em C = {(x, y ) ∈ R2 ; x 2 + y 2 = 16}.

Primeiro passo: Garantir a existência de máximo e/ou mı́nimo


absoluto.

Como C é um subconjunto limitado e fechado do plano e f (x, y ) é uma


função contı́nua em C , podemos garantir que f possui máximo absoluto e
mı́nimo absoluto em C .

Monica Merkle - IM/UFRJ 13 / 19


Problema
Determinar o máximo e mı́nimo absoluto de f (x, y ) = 2x 2 + 3y 2 − 4x − 5
em C = {(x, y ) ∈ R2 ; x 2 + y 2 = 16}.

Primeiro passo: Garantir a existência de máximo e/ou mı́nimo


absoluto.

Como C é um subconjunto limitado e fechado do plano e f (x, y ) é uma


função contı́nua em C , podemos garantir que f possui máximo absoluto e
mı́nimo absoluto em C .

Monica Merkle - IM/UFRJ 13 / 19


Problema
Determinar o máximo e mı́nimo absoluto de f (x, y ) = 2x 2 + 3y 2 − 4x − 5
em C = {(x, y ) ∈ R2 ; x 2 + y 2 = 16}.

Primeiro passo: Garantir a existência de máximo e/ou mı́nimo


absoluto.

Como C é um subconjunto limitado e fechado do plano e f (x, y ) é uma


função contı́nua em C , podemos garantir que f possui máximo absoluto e
mı́nimo absoluto em C .

Monica Merkle - IM/UFRJ 13 / 19


Problema
Determinar o máximo e mı́nimo absoluto de f (x, y ) = 2x 2 + 3y 2 − 4x − 5
em C = {(x, y ) ∈ R2 ; x 2 + y 2 = 16}.

Primeiro passo: Garantir a existência de máximo e/ou mı́nimo


absoluto.

Como C é um subconjunto limitado e fechado do plano e f (x, y ) é uma


função contı́nua em C , podemos garantir que f possui máximo absoluto e
mı́nimo absoluto em C .

Monica Merkle - IM/UFRJ 13 / 19


Problema
Determinar o máximo e mı́nimo absoluto de f (x, y ) = 2x 2 + 3y 2 − 4x − 5
em C = {(x, y ) ∈ R2 ; x 2 + y 2 = 16}.

Primeiro passo: Garantir a existência de máximo e/ou mı́nimo


absoluto.

Como C é um subconjunto limitado e fechado do plano e f (x, y ) é uma


função contı́nua em C , podemos garantir que f possui máximo absoluto e
mı́nimo absoluto em C .

Monica Merkle - IM/UFRJ 13 / 19


Problema
Determinar o máximo e mı́nimo absoluto de f (x, y ) = 2x 2 + 3y 2 − 4x − 5
em C = {(x, y ) ∈ R2 ; x 2 + y 2 = 16}.

Segundo passo: Podemos usar o método dos multiplicadores de


Lagrange?
Se g (x, y ) = x 2 + y 2 ,

∇g (x, y ) = (2x, 2y ) = (0, 0) ⇔ (x, y ) = (0, 0) ∈


/ C.

Além disso, como ∇f (x, y ) = (4x − 4, 6y ) e ∇g (x, y ) = (2x, 2y ), as


funções f e g são de classe C 1 em R2 .
Logo, podemos usar o método dos multiplicadores de Lagrange.

Monica Merkle - IM/UFRJ 14 / 19


Problema
Determinar o máximo e mı́nimo absoluto de f (x, y ) = 2x 2 + 3y 2 − 4x − 5
em C = {(x, y ) ∈ R2 ; x 2 + y 2 = 16}.

Segundo passo: Podemos usar o método dos multiplicadores de


Lagrange?
Se g (x, y ) = x 2 + y 2 ,

∇g (x, y ) = (2x, 2y ) = (0, 0) ⇔ (x, y ) = (0, 0) ∈


/ C.

Além disso, como ∇f (x, y ) = (4x − 4, 6y ) e ∇g (x, y ) = (2x, 2y ), as


funções f e g são de classe C 1 em R2 .
Logo, podemos usar o método dos multiplicadores de Lagrange.

Monica Merkle - IM/UFRJ 14 / 19


Problema
Determinar o máximo e mı́nimo absoluto de f (x, y ) = 2x 2 + 3y 2 − 4x − 5
em C = {(x, y ) ∈ R2 ; x 2 + y 2 = 16}.

Segundo passo: Podemos usar o método dos multiplicadores de


Lagrange?
Se g (x, y ) = x 2 + y 2 ,

∇g (x, y ) = (2x, 2y ) = (0, 0) ⇔ (x, y ) = (0, 0) ∈


/ C.

Além disso, como ∇f (x, y ) = (4x − 4, 6y ) e ∇g (x, y ) = (2x, 2y ), as


funções f e g são de classe C 1 em R2 .
Logo, podemos usar o método dos multiplicadores de Lagrange.

Monica Merkle - IM/UFRJ 14 / 19


Problema
Determinar o máximo e mı́nimo absoluto de f (x, y ) = 2x 2 + 3y 2 − 4x − 5
em C = {(x, y ) ∈ R2 ; x 2 + y 2 = 16}.

Segundo passo: Podemos usar o método dos multiplicadores de


Lagrange?
Se g (x, y ) = x 2 + y 2 ,

∇g (x, y ) = (2x, 2y ) = (0, 0) ⇔ (x, y ) = (0, 0) ∈


/ C.

Além disso, como ∇f (x, y ) = (4x − 4, 6y ) e ∇g (x, y ) = (2x, 2y ), as


funções f e g são de classe C 1 em R2 .
Logo, podemos usar o método dos multiplicadores de Lagrange.

Monica Merkle - IM/UFRJ 14 / 19


Problema
Determinar o máximo e mı́nimo absoluto de f (x, y ) = 2x 2 + 3y 2 − 4x − 5
em C = {(x, y ) ∈ R2 ; x 2 + y 2 = 16}.

Segundo passo: Podemos usar o método dos multiplicadores de


Lagrange?
Se g (x, y ) = x 2 + y 2 ,

∇g (x, y ) = (2x, 2y ) = (0, 0) ⇔ (x, y ) = (0, 0) ∈


/ C.

Além disso, como ∇f (x, y ) = (4x − 4, 6y ) e ∇g (x, y ) = (2x, 2y ), as


funções f e g são de classe C 1 em R2 .
Logo, podemos usar o método dos multiplicadores de Lagrange.

Monica Merkle - IM/UFRJ 14 / 19


Problema
Determinar o máximo e mı́nimo absoluto de f (x, y ) = 2x 2 + 3y 2 − 4x − 5
em C = {(x, y ) ∈ R2 ; x 2 + y 2 = 16}.

Segundo passo: Podemos usar o método dos multiplicadores de


Lagrange?
Se g (x, y ) = x 2 + y 2 ,

∇g (x, y ) = (2x, 2y ) = (0, 0) ⇔ (x, y ) = (0, 0) ∈


/ C.

Além disso, como ∇f (x, y ) = (4x − 4, 6y ) e ∇g (x, y ) = (2x, 2y ), as


funções f e g são de classe C 1 em R2 .
Logo, podemos usar o método dos multiplicadores de Lagrange.

Monica Merkle - IM/UFRJ 14 / 19


Problema
Determinar o máximo e mı́nimo absoluto de f (x, y ) = 2x 2 + 3y 2 − 4x − 5
em C = {(x, y ) ∈ R2 ; x 2 + y 2 = 16}.

Terceiro passo: Vamos usar o método dos multiplicadores de


Lagrange
Equivale a resolver o sistema:

f (x, y ) = λgx (x, y )
 x


fy (x, y ) = λgy (x, y )


g (x, y ) = c



 4x − 4 = λ2x

6y = λ2y

 2
x + y 2 = 16

Monica Merkle - IM/UFRJ 15 / 19


Problema
Determinar o máximo e mı́nimo absoluto de f (x, y ) = 2x 2 + 3y 2 − 4x − 5
em C = {(x, y ) ∈ R2 ; x 2 + y 2 = 16}.

Terceiro passo: Vamos usar o método dos multiplicadores de


Lagrange
Equivale a resolver o sistema:

f (x, y ) = λgx (x, y )
 x


fy (x, y ) = λgy (x, y )


g (x, y ) = c



 4x − 4 = λ2x

6y = λ2y

 2
x + y 2 = 16

Monica Merkle - IM/UFRJ 15 / 19


Problema
Determinar o máximo e mı́nimo absoluto de f (x, y ) = 2x 2 + 3y 2 − 4x − 5
em C = {(x, y ) ∈ R2 ; x 2 + y 2 = 16}.

Terceiro passo: Vamos usar o método dos multiplicadores de


Lagrange
Equivale a resolver o sistema:

f (x, y ) = λgx (x, y )
 x


fy (x, y ) = λgy (x, y )


g (x, y ) = c



 4x − 4 = λ2x

6y = λ2y

 2
x + y 2 = 16

Monica Merkle - IM/UFRJ 15 / 19


Problema
Determinar o máximo e mı́nimo absoluto de f (x, y ) = 2x 2 + 3y 2 − 4x − 5
em C = {(x, y ) ∈ R2 ; x 2 + y 2 = 16}.

Terceiro passo: Vamos usar o método dos multiplicadores de


Lagrange
Equivale a resolver o sistema:

f (x, y ) = λgx (x, y )
 x


fy (x, y ) = λgy (x, y )


g (x, y ) = c



 4x − 4 = λ2x

6y = λ2y

 2
x + y 2 = 16

Monica Merkle - IM/UFRJ 15 / 19


Problema
Determinar o máximo e mı́nimo absoluto de f (x, y ) = 2x 2 + 3y 2 − 4x − 5
em C = {(x, y ) ∈ R2 ; x 2 + y 2 = 16}.

Terceiro passo: Vamos usar o método dos multiplicadores de


Lagrange
Equivale a resolver o sistema:

f (x, y ) = λgx (x, y )
 x


fy (x, y ) = λgy (x, y )


g (x, y ) = c



 4x − 4 = λ2x

6y = λ2y

 2
x + y 2 = 16

Monica Merkle - IM/UFRJ 15 / 19


Problema
Determinar o máximo e mı́nimo absoluto de f (x, y ) = 2x 2 + 3y 2 − 4x − 5
em C = {(x, y ) ∈ R2 ; x 2 + y 2 = 16}.

Terceiro passo: Vamos usar o método dos multiplicadores de


Lagrange
Equivale a resolver o sistema:

f (x, y ) = λgx (x, y )
 x


fy (x, y ) = λgy (x, y )


g (x, y ) = c



 4x − 4 = λ2x

6y = λ2y

 2
x + y 2 = 16

Monica Merkle - IM/UFRJ 15 / 19




 4x − 4 = λ2x

6y = λ2y

 2
x + y 2 = 16

Pela segunda equação 6y = λ2y ⇔ 2y (3 − λ) = 0 temos que y = 0 ou


λ = 3.
Se y = 0 , usando a terceira equação obtemos x = 4 ou x = −4. Assim
temos dois pontos candidatos: (4, 0) e (−4, 0), com

f (4, 0) = 11 , f (−4, 0) = 43.

Se λ = 3 , a primeira equação se√torna 4x − 4 = 6x ⇔ x = −2. Usando a


terceira equação obtemos
√ y = ±√ 12. Assim temos mais dois pontos
candidatos: (−2, 12) e (−2, − 12), com
√ √
f (−2, 12) = 47 = f (−2, − 12).

Logo o mı́nimo de f é 11 e o máximo de f é 47.


Monica Merkle - IM/UFRJ 16 / 19


 4x − 4 = λ2x

6y = λ2y

 2
x + y 2 = 16

Pela segunda equação 6y = λ2y ⇔ 2y (3 − λ) = 0 temos que y = 0 ou


λ = 3.
Se y = 0 , usando a terceira equação obtemos x = 4 ou x = −4. Assim
temos dois pontos candidatos: (4, 0) e (−4, 0), com

f (4, 0) = 11 , f (−4, 0) = 43.

Se λ = 3 , a primeira equação se√torna 4x − 4 = 6x ⇔ x = −2. Usando a


terceira equação obtemos
√ y = ±√ 12. Assim temos mais dois pontos
candidatos: (−2, 12) e (−2, − 12), com
√ √
f (−2, 12) = 47 = f (−2, − 12).

Logo o mı́nimo de f é 11 e o máximo de f é 47.


Monica Merkle - IM/UFRJ 16 / 19


 4x − 4 = λ2x

6y = λ2y

 2
x + y 2 = 16

Pela segunda equação 6y = λ2y ⇔ 2y (3 − λ) = 0 temos que y = 0 ou


λ = 3.
Se y = 0 , usando a terceira equação obtemos x = 4 ou x = −4. Assim
temos dois pontos candidatos: (4, 0) e (−4, 0), com

f (4, 0) = 11 , f (−4, 0) = 43.

Se λ = 3 , a primeira equação se√torna 4x − 4 = 6x ⇔ x = −2. Usando a


terceira equação obtemos
√ y = ±√ 12. Assim temos mais dois pontos
candidatos: (−2, 12) e (−2, − 12), com
√ √
f (−2, 12) = 47 = f (−2, − 12).

Logo o mı́nimo de f é 11 e o máximo de f é 47.


Monica Merkle - IM/UFRJ 16 / 19


 4x − 4 = λ2x

6y = λ2y

 2
x + y 2 = 16

Pela segunda equação 6y = λ2y ⇔ 2y (3 − λ) = 0 temos que y = 0 ou


λ = 3.
Se y = 0 , usando a terceira equação obtemos x = 4 ou x = −4. Assim
temos dois pontos candidatos: (4, 0) e (−4, 0), com

f (4, 0) = 11 , f (−4, 0) = 43.

Se λ = 3 , a primeira equação se√torna 4x − 4 = 6x ⇔ x = −2. Usando a


terceira equação obtemos
√ y = ±√ 12. Assim temos mais dois pontos
candidatos: (−2, 12) e (−2, − 12), com
√ √
f (−2, 12) = 47 = f (−2, − 12).

Logo o mı́nimo de f é 11 e o máximo de f é 47.


Monica Merkle - IM/UFRJ 16 / 19


 4x − 4 = λ2x

6y = λ2y

 2
x + y 2 = 16

Pela segunda equação 6y = λ2y ⇔ 2y (3 − λ) = 0 temos que y = 0 ou


λ = 3.
Se y = 0 , usando a terceira equação obtemos x = 4 ou x = −4. Assim
temos dois pontos candidatos: (4, 0) e (−4, 0), com

f (4, 0) = 11 , f (−4, 0) = 43.

Se λ = 3 , a primeira equação se√torna 4x − 4 = 6x ⇔ x = −2. Usando a


terceira equação obtemos
√ y = ±√ 12. Assim temos mais dois pontos
candidatos: (−2, 12) e (−2, − 12), com
√ √
f (−2, 12) = 47 = f (−2, − 12).

Logo o mı́nimo de f é 11 e o máximo de f é 47.


Monica Merkle - IM/UFRJ 16 / 19


 4x − 4 = λ2x

6y = λ2y

 2
x + y 2 = 16

Pela segunda equação 6y = λ2y ⇔ 2y (3 − λ) = 0 temos que y = 0 ou


λ = 3.
Se y = 0 , usando a terceira equação obtemos x = 4 ou x = −4. Assim
temos dois pontos candidatos: (4, 0) e (−4, 0), com

f (4, 0) = 11 , f (−4, 0) = 43.

Se λ = 3 , a primeira equação se√torna 4x − 4 = 6x ⇔ x = −2. Usando a


terceira equação obtemos
√ y = ±√ 12. Assim temos mais dois pontos
candidatos: (−2, 12) e (−2, − 12), com
√ √
f (−2, 12) = 47 = f (−2, − 12).

Logo o mı́nimo de f é 11 e o máximo de f é 47.


Monica Merkle - IM/UFRJ 16 / 19


 4x − 4 = λ2x

6y = λ2y

 2
x + y 2 = 16

Pela segunda equação 6y = λ2y ⇔ 2y (3 − λ) = 0 temos que y = 0 ou


λ = 3.
Se y = 0 , usando a terceira equação obtemos x = 4 ou x = −4. Assim
temos dois pontos candidatos: (4, 0) e (−4, 0), com

f (4, 0) = 11 , f (−4, 0) = 43.

Se λ = 3 , a primeira equação se√torna 4x − 4 = 6x ⇔ x = −2. Usando a


terceira equação obtemos
√ y = ±√ 12. Assim temos mais dois pontos
candidatos: (−2, 12) e (−2, − 12), com
√ √
f (−2, 12) = 47 = f (−2, − 12).

Logo o mı́nimo de f é 11 e o máximo de f é 47.


Monica Merkle - IM/UFRJ 16 / 19


 4x − 4 = λ2x

6y = λ2y

 2
x + y 2 = 16

Pela segunda equação 6y = λ2y ⇔ 2y (3 − λ) = 0 temos que y = 0 ou


λ = 3.
Se y = 0 , usando a terceira equação obtemos x = 4 ou x = −4. Assim
temos dois pontos candidatos: (4, 0) e (−4, 0), com

f (4, 0) = 11 , f (−4, 0) = 43.

Se λ = 3 , a primeira equação se√torna 4x − 4 = 6x ⇔ x = −2. Usando a


terceira equação obtemos
√ y = ±√ 12. Assim temos mais dois pontos
candidatos: (−2, 12) e (−2, − 12), com
√ √
f (−2, 12) = 47 = f (−2, − 12).

Logo o mı́nimo de f é 11 e o máximo de f é 47.


Monica Merkle - IM/UFRJ 16 / 19


 4x − 4 = λ2x

6y = λ2y

 2
x + y 2 = 16

Pela segunda equação 6y = λ2y ⇔ 2y (3 − λ) = 0 temos que y = 0 ou


λ = 3.
Se y = 0 , usando a terceira equação obtemos x = 4 ou x = −4. Assim
temos dois pontos candidatos: (4, 0) e (−4, 0), com

f (4, 0) = 11 , f (−4, 0) = 43.

Se λ = 3 , a primeira equação se√torna 4x − 4 = 6x ⇔ x = −2. Usando a


terceira equação obtemos
√ y = ±√ 12. Assim temos mais dois pontos
candidatos: (−2, 12) e (−2, − 12), com
√ √
f (−2, 12) = 47 = f (−2, − 12).

Logo o mı́nimo de f é 11 e o máximo de f é 47.


Monica Merkle - IM/UFRJ 16 / 19


 4x − 4 = λ2x

6y = λ2y

 2
x + y 2 = 16

Pela segunda equação 6y = λ2y ⇔ 2y (3 − λ) = 0 temos que y = 0 ou


λ = 3.
Se y = 0 , usando a terceira equação obtemos x = 4 ou x = −4. Assim
temos dois pontos candidatos: (4, 0) e (−4, 0), com

f (4, 0) = 11 , f (−4, 0) = 43.

Se λ = 3 , a primeira equação se√torna 4x − 4 = 6x ⇔ x = −2. Usando a


terceira equação obtemos
√ y = ±√ 12. Assim temos mais dois pontos
candidatos: (−2, 12) e (−2, − 12), com
√ √
f (−2, 12) = 47 = f (−2, − 12).

Logo o mı́nimo de f é 11 e o máximo de f é 47.


Monica Merkle - IM/UFRJ 16 / 19


 4x − 4 = λ2x

6y = λ2y

 2
x + y 2 = 16

Pela segunda equação 6y = λ2y ⇔ 2y (3 − λ) = 0 temos que y = 0 ou


λ = 3.
Se y = 0 , usando a terceira equação obtemos x = 4 ou x = −4. Assim
temos dois pontos candidatos: (4, 0) e (−4, 0), com

f (4, 0) = 11 , f (−4, 0) = 43.

Se λ = 3 , a primeira equação se√torna 4x − 4 = 6x ⇔ x = −2. Usando a


terceira equação obtemos
√ y = ±√ 12. Assim temos mais dois pontos
candidatos: (−2, 12) e (−2, − 12), com
√ √
f (−2, 12) = 47 = f (−2, − 12).

Logo o mı́nimo de f é 11 e o máximo de f é 47.


Monica Merkle - IM/UFRJ 16 / 19


 4x − 4 = λ2x

6y = λ2y

 2
x + y 2 = 16

Pela segunda equação 6y = λ2y ⇔ 2y (3 − λ) = 0 temos que y = 0 ou


λ = 3.
Se y = 0 , usando a terceira equação obtemos x = 4 ou x = −4. Assim
temos dois pontos candidatos: (4, 0) e (−4, 0), com

f (4, 0) = 11 , f (−4, 0) = 43.

Se λ = 3 , a primeira equação se√torna 4x − 4 = 6x ⇔ x = −2. Usando a


terceira equação obtemos
√ y = ±√ 12. Assim temos mais dois pontos
candidatos: (−2, 12) e (−2, − 12), com
√ √
f (−2, 12) = 47 = f (−2, − 12).

Logo o mı́nimo de f é 11 e o máximo de f é 47.


Monica Merkle - IM/UFRJ 16 / 19
Vantagens do método dos multiplicadores de Lagrange
Pode ser estendido a situações mais gerais.

Exemplo 1
Sejam f (x, y , z) e g (x, y , z) funções de classe C 1 definidas em uma
vizinhança U ⊂ R3 . Supomos que uma superfı́cie S ⊂ U é definida por
g (x, y , z) = 0. Se f (x, y , z) tem um máximo ou mı́nimo em
P0 = (x0 , y0 , z0 ) ∈ S e ∇g (P0 ) 6= (0, 0, 0), então existe uma constante
real λ tal que
∇f (P0 ) = λ∇g (P0 ).

Exemplo 2
Problema: Dentre as curvas fechadas planas de mesmo comprimento, qual
é a que maximiza a área?

Uma curva plana: r (t) = (x(t), y (t)), t ∈ [a, b]. Comprimento de uma
Z b
curva: F(r (t)) = ||r 0 (t)||dt. Etc...
a
Monica Merkle - IM/UFRJ 17 / 19
Vantagens do método dos multiplicadores de Lagrange
Pode ser estendido a situações mais gerais.

Exemplo 1
Sejam f (x, y , z) e g (x, y , z) funções de classe C 1 definidas em uma
vizinhança U ⊂ R3 . Supomos que uma superfı́cie S ⊂ U é definida por
g (x, y , z) = 0. Se f (x, y , z) tem um máximo ou mı́nimo em
P0 = (x0 , y0 , z0 ) ∈ S e ∇g (P0 ) 6= (0, 0, 0), então existe uma constante
real λ tal que
∇f (P0 ) = λ∇g (P0 ).

Exemplo 2
Problema: Dentre as curvas fechadas planas de mesmo comprimento, qual
é a que maximiza a área?

Uma curva plana: r (t) = (x(t), y (t)), t ∈ [a, b]. Comprimento de uma
Z b
curva: F(r (t)) = ||r 0 (t)||dt. Etc...
a
Monica Merkle - IM/UFRJ 17 / 19
Vantagens do método dos multiplicadores de Lagrange
Pode ser estendido a situações mais gerais.

Exemplo 1
Sejam f (x, y , z) e g (x, y , z) funções de classe C 1 definidas em uma
vizinhança U ⊂ R3 . Supomos que uma superfı́cie S ⊂ U é definida por
g (x, y , z) = 0. Se f (x, y , z) tem um máximo ou mı́nimo em
P0 = (x0 , y0 , z0 ) ∈ S e ∇g (P0 ) 6= (0, 0, 0), então existe uma constante
real λ tal que
∇f (P0 ) = λ∇g (P0 ).

Exemplo 2
Problema: Dentre as curvas fechadas planas de mesmo comprimento, qual
é a que maximiza a área?

Uma curva plana: r (t) = (x(t), y (t)), t ∈ [a, b]. Comprimento de uma
Z b
curva: F(r (t)) = ||r 0 (t)||dt. Etc...
a
Monica Merkle - IM/UFRJ 17 / 19
Vantagens do método dos multiplicadores de Lagrange
Pode ser estendido a situações mais gerais.

Exemplo 1
Sejam f (x, y , z) e g (x, y , z) funções de classe C 1 definidas em uma
vizinhança U ⊂ R3 . Supomos que uma superfı́cie S ⊂ U é definida por
g (x, y , z) = 0. Se f (x, y , z) tem um máximo ou mı́nimo em
P0 = (x0 , y0 , z0 ) ∈ S e ∇g (P0 ) 6= (0, 0, 0), então existe uma constante
real λ tal que
∇f (P0 ) = λ∇g (P0 ).

Exemplo 2
Problema: Dentre as curvas fechadas planas de mesmo comprimento, qual
é a que maximiza a área?

Uma curva plana: r (t) = (x(t), y (t)), t ∈ [a, b]. Comprimento de uma
Z b
curva: F(r (t)) = ||r 0 (t)||dt. Etc...
a
Monica Merkle - IM/UFRJ 17 / 19
Vantagens do método dos multiplicadores de Lagrange
Pode ser estendido a situações mais gerais.

Exemplo 1
Sejam f (x, y , z) e g (x, y , z) funções de classe C 1 definidas em uma
vizinhança U ⊂ R3 . Supomos que uma superfı́cie S ⊂ U é definida por
g (x, y , z) = 0. Se f (x, y , z) tem um máximo ou mı́nimo em
P0 = (x0 , y0 , z0 ) ∈ S e ∇g (P0 ) 6= (0, 0, 0), então existe uma constante
real λ tal que
∇f (P0 ) = λ∇g (P0 ).

Exemplo 2
Problema: Dentre as curvas fechadas planas de mesmo comprimento, qual
é a que maximiza a área?

Uma curva plana: r (t) = (x(t), y (t)), t ∈ [a, b]. Comprimento de uma
Z b
curva: F(r (t)) = ||r 0 (t)||dt. Etc...
a
Monica Merkle - IM/UFRJ 17 / 19
Vantagens do método dos multiplicadores de Lagrange
Pode ser estendido a situações mais gerais.

Exemplo 1
Sejam f (x, y , z) e g (x, y , z) funções de classe C 1 definidas em uma
vizinhança U ⊂ R3 . Supomos que uma superfı́cie S ⊂ U é definida por
g (x, y , z) = 0. Se f (x, y , z) tem um máximo ou mı́nimo em
P0 = (x0 , y0 , z0 ) ∈ S e ∇g (P0 ) 6= (0, 0, 0), então existe uma constante
real λ tal que
∇f (P0 ) = λ∇g (P0 ).

Exemplo 2
Problema: Dentre as curvas fechadas planas de mesmo comprimento, qual
é a que maximiza a área?

Uma curva plana: r (t) = (x(t), y (t)), t ∈ [a, b]. Comprimento de uma
Z b
curva: F(r (t)) = ||r 0 (t)||dt. Etc...
a
Monica Merkle - IM/UFRJ 17 / 19
Vantagens do método dos multiplicadores de Lagrange
Pode ser estendido a situações mais gerais.

Exemplo 1
Sejam f (x, y , z) e g (x, y , z) funções de classe C 1 definidas em uma
vizinhança U ⊂ R3 . Supomos que uma superfı́cie S ⊂ U é definida por
g (x, y , z) = 0. Se f (x, y , z) tem um máximo ou mı́nimo em
P0 = (x0 , y0 , z0 ) ∈ S e ∇g (P0 ) 6= (0, 0, 0), então existe uma constante
real λ tal que
∇f (P0 ) = λ∇g (P0 ).

Exemplo 2
Problema: Dentre as curvas fechadas planas de mesmo comprimento, qual
é a que maximiza a área?

Uma curva plana: r (t) = (x(t), y (t)), t ∈ [a, b]. Comprimento de uma
Z b
curva: F(r (t)) = ||r 0 (t)||dt. Etc...
a
Monica Merkle - IM/UFRJ 17 / 19
Vantagens do método dos multiplicadores de Lagrange
Pode ser estendido a situações mais gerais.

Exemplo 1
Sejam f (x, y , z) e g (x, y , z) funções de classe C 1 definidas em uma
vizinhança U ⊂ R3 . Supomos que uma superfı́cie S ⊂ U é definida por
g (x, y , z) = 0. Se f (x, y , z) tem um máximo ou mı́nimo em
P0 = (x0 , y0 , z0 ) ∈ S e ∇g (P0 ) 6= (0, 0, 0), então existe uma constante
real λ tal que
∇f (P0 ) = λ∇g (P0 ).

Exemplo 2
Problema: Dentre as curvas fechadas planas de mesmo comprimento, qual
é a que maximiza a área?

Uma curva plana: r (t) = (x(t), y (t)), t ∈ [a, b]. Comprimento de uma
Z b
curva: F(r (t)) = ||r 0 (t)||dt. Etc...
a
Monica Merkle - IM/UFRJ 17 / 19
Vantagens do método dos multiplicadores de Lagrange
Pode ser estendido a situações mais gerais.

Exemplo 1
Sejam f (x, y , z) e g (x, y , z) funções de classe C 1 definidas em uma
vizinhança U ⊂ R3 . Supomos que uma superfı́cie S ⊂ U é definida por
g (x, y , z) = 0. Se f (x, y , z) tem um máximo ou mı́nimo em
P0 = (x0 , y0 , z0 ) ∈ S e ∇g (P0 ) 6= (0, 0, 0), então existe uma constante
real λ tal que
∇f (P0 ) = λ∇g (P0 ).

Exemplo 2
Problema: Dentre as curvas fechadas planas de mesmo comprimento, qual
é a que maximiza a área?

Uma curva plana: r (t) = (x(t), y (t)), t ∈ [a, b]. Comprimento de uma
Z b
curva: F(r (t)) = ||r 0 (t)||dt. Etc...
a
Monica Merkle - IM/UFRJ 17 / 19
Referências para estudo

Na página do professor Waldecir


http://www.im.ufrj.br/waldecir/calculo2/calculo2.html
vocês encontram o livro interativo Aprendendo cálculo de várias
variáveis e um link para Cálculo II interativo. Recomendo MUITO.
Cálculo - James Stewart - volume 2.
Cálculo diferencial e integral de funções de várias variáveis - Diomara
Pinto e Maria Cândida Ferreira Morgado.
Resolver a lista de exercı́cios.

Monica Merkle - IM/UFRJ 18 / 19


Referências para estudo

Na página do professor Waldecir


http://www.im.ufrj.br/waldecir/calculo2/calculo2.html
vocês encontram o livro interativo Aprendendo cálculo de várias
variáveis e um link para Cálculo II interativo. Recomendo MUITO.
Cálculo - James Stewart - volume 2.
Cálculo diferencial e integral de funções de várias variáveis - Diomara
Pinto e Maria Cândida Ferreira Morgado.
Resolver a lista de exercı́cios.

Monica Merkle - IM/UFRJ 18 / 19


Referências para estudo

Na página do professor Waldecir


http://www.im.ufrj.br/waldecir/calculo2/calculo2.html
vocês encontram o livro interativo Aprendendo cálculo de várias
variáveis e um link para Cálculo II interativo. Recomendo MUITO.
Cálculo - James Stewart - volume 2.
Cálculo diferencial e integral de funções de várias variáveis - Diomara
Pinto e Maria Cândida Ferreira Morgado.
Resolver a lista de exercı́cios.

Monica Merkle - IM/UFRJ 18 / 19


Referências para estudo

Na página do professor Waldecir


http://www.im.ufrj.br/waldecir/calculo2/calculo2.html
vocês encontram o livro interativo Aprendendo cálculo de várias
variáveis e um link para Cálculo II interativo. Recomendo MUITO.
Cálculo - James Stewart - volume 2.
Cálculo diferencial e integral de funções de várias variáveis - Diomara
Pinto e Maria Cândida Ferreira Morgado.
Resolver a lista de exercı́cios.

Monica Merkle - IM/UFRJ 18 / 19


Monica Merkle - IM/UFRJ 19 / 19

También podría gustarte