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El Co n trol d e la Co n stit u cio n alid a d.

Fun d a m e n tos Teóricos y Siste m as d e Co n trol

Migu el Coviá n An drade

E n es t e e n s ay o ab o r d are m o s d e m a n era c o n cre t a el es t u d i o d

e lo s f un d a m e n to s t e ó rico s d el c o n t r ol d e la c o n s tit u ci o n ali d a d
— p ar t e d el d erec h o co n s tit u cio n al y es t r u ct u ra d e un sis t e m a p
olítico d e m ocrá tico, p o c o ex p lo ra d a e n nu es t r o p aís h as t a la fec h a,
n o ob s t a n t e la refo r ma c o n s t i t u ci o n a l d e 1995 , m e d i a n t e l a c u a l
se i n cl u yer o n e n nu es t ra co n s tit u ció n nu evas p o sibili d a d es e n la m
a t eria, a d icio n ales al ju icio d e a m p ar o —, así co m o el a n álisis d e lo s sis t
e m as d e co n t r ol q u e se a p lica n act u al m e n t e e n lo s co n ti n e n t es e u r o p
e o y a m erica n o.
Para c o m p re n d er l o s a lc a n c es y l a i m p o r t a n ci a d el c o n t r o l d
e l a c o n s tit u ci o n ali d a d , revisare m o s p ri m er o d o s c u es tio n es f un d a
m e n t ales p ara s u a n álisis:

a) El control de la Constitucionalidad y el Estado de Derecho; y

b) El control de la Constitucionalidad y el Poder Político.

Co n stit u cio n alid a d y Esta d o de Derec h o

Des d e el m o m e n to e n q u e oc u rre n las d o s gra n d es rev ol u cio n es d
el sigl o XVIII, la n o r t ea m erica n a y la fra n cesa, l o s c o n ce p to s «Es t a d o d
e Derec h o» y «Co n s tit u ció n » es t á n i n d is ol u ble m e n t e liga d o s.
Es d e s ob ra s abi d o q u e el «De rec h o», e n t e n d i d o e n el se n t i d o
d e n o r m a tivi d a d co ercitiva, exis t e p ráctica m e n t e d es d e sie m p re y p o r
e n d e, a n t es d e las Rev ol u cio n es d el siglo XVIII. Ta m bié n es co n oci d o el
h ec h o d e q u e c o n s t i t u ci o n es h a h ab i d o t a n t a s c o m o Es t a d o s o
f o r m a s d e o rga n izació n p olítica d e las s ocie d a d es.

El Control de la Constitucionalidad 91

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 Si n e m ba rgo, el sig n ifica d o y el co n t e n i d o d e lo s t ér m i n o s «Es t a d o d
e Derec h o» y «Co n s tit u ció n », a dq u iere n un a co nn ot ació n p ar tic u lar a p
ar tir d e lo q u e e n la t e o ría ge n eral d el Derec h o co n s tit u cio n al se co n
oce co m o el co n s tit u cio n alis m o clásico.
Si a n t es d el siglo XVIII ya exis tía el Es t a d o, si las co m un i d a d es es t
aba n n o r m a t iva y p olít ica m e n t e o rga n iza d a s, y, si, p o r e n d e, la s s o
cie d a d es es t aba n co n s tit u i d as d e d e t er m i n a d a m a n era, ¿ e n q u é co n sis
t e lo n o ve d o s o d e las co n s tit u cio n es d e fi n ales d e ese siglo?
El nu ev o co n s tit u cio n alis m o se caract erizó p o r la o rga n izació n d el p o
d er p olítico basa d a e n lo s sig u ie n t es ele m e n to s:

a) La tit u larid a d d e la sobera n ía recae e n el p u eblo.

b) El o rige n d el p o d er co activ o d el Est a d o n o es d ivi n o n i h ere d it
ario, si n o p o p u lar.
c) ) Los órga n os d el Est a d o est á n i n tegra d os p or re p rese n t a n tes p o p u lares.
d) El h o m bre y el ci u d a d a n o p osee n d erec h os fun d a m e n t ales q u e la
ley t u tela y gara n tiza.
e) El ejer cici o d el p o d er se d is t r i b u ye e n t re ó rg a n o s j u r í d ic a m e n
t e estr u ct u ra d os y d ot a d os d e co m p ete n cias li m it a d as.
f ) El p o d er d el Est a d o se ejerce d e m a n era li m it a d a.
g)E s p re ci s a m e n t e e l De re c h o e l q u e fij a l o s lí m i t es d e l p o d
e r, ese n cial m e n te p or m e dio d e d os i n stit u cio n es, a saber: 1.- Los Derec h
os d el h o m bre y d el ci u d a d a n o; y 2.- La divisió n d e p o d eres.
h)To d a est a estru ct u ra se co n sagra e n un a co n stit u ció n , ley fun d a m e
n t al d el Es t a d o y m arco d e refere n cia d e la valid ez y d e la legalid a d
d el or d e n ju rídico y d el ejercicio d el p o d er p ú blico.
i ) La co n stit u ció n d eter m i n a la gé n esis, el ejercicio y los lí m ites d el p o d
er d el Est a d o.
j ) Los órga n os d el p o d er p ú blico y los ci u d a d a n os est á n so m etid os a
ella. k)To d o s l o s a c to s d e a u to r i d a d d e b e n res p e t ar l o s t ér
m i n o s c o n s t i t u ci o n ales d e f o r m a (es t r u c t u ra d e l o s p o d eres), d e
fondo
(co m p e t e n cia d e ca d a ó rga n o) y d e legalid a d (res p e to d el co n t e
n id o d e las n or m as).
l ) L a s t ra n sf o r m a ci o n es d e l o r d e n c o n s t i t u ci o n a l s o n re g u l
a d a s p revia m e n te p or la p ro pia co n stit u ció n .

E n sí n t esis, se co n fig u ra d e es t a m a n era el Es t a d o Co n s tit u cio n al d e

Derec h o .

92 Temas Selectos de Derecho Constitucional

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 Es evi d e n t e q u e el Es t a d o b u rg u és d e Derec h o, co m o t a m bié n se
le co n oce, e n car n a la co n creció n d e un p r oces o h istó rico y es t r u ct u ral
grad u al, a lo largo d el c u al, s u s ele m e n tos co n stit u tivos fu ero n co n solid
á n d ose. La l u c h a p o r li m it ar el ejercicio d el p o d er d el Es t a d o p u e d e
ras t rearse t a n lejos co m o se q u iera e n la h istoria d e las id eas p olíticas y m u y se
ñ ala d a m e n te al m e n o s, e n el siglo a n t erio r al d e la Rev ol u ció n Fra n cesa.
La exis t e n cia d e p arla m e n to s q u e se e n fre n t aba n al rey y el reco n oci m
ie n to d e és t e d e ci er to s d ere c h o s a f av o r d e s u s s ú b d i to s , t a m
p o c o se re gi s t ra n h is tó rica m e n t e s ólo e n Fra n cia, n i a p ar tir d el
siglo XVIII. E n ocasio n es, alg un as d e las q u e h abría n d e ser i n s tit u cio n
es i n co n f un d ibles d el Es t a d o c o n s t i t u ci o n a l d e De re c h o , t u v i er o n
d es d e m u c h o t i e m p o a t rás un d esarr ollo m ay o r q u e el q u e t e n ía n e
n esa é p oca e n Fra n cia, co m o el cas o d e l o s p ri m er o s p arla m e n to s i n
gleses d e la e t a p a fe u d al. Ta m b ié n e n I n gla t erra co m o se sabe, oc u
rrier o n un siglo a n t es q u e e n Fra n cia y e n No r t ea m ér ic a d o s rev o l u ci
o n es s i n o c a lifi c ab l es p re ci s a m e n t e d e re p u blica n as e n el se n ti d
o act u al d el t ér m i n o, sí t e n d ie n t es p o r lo m e n o s a li m i t ar el p o d er
d el rey o e n s u c a s o , a s u b s t i t u i rl o p o r un o « n o m o n ár q u ic o».
Al m e n cio n ar lo a n t erio r, t ra t a m o s d e resalt ar el h ec h o d e q u e, si
bie n es cier to q u e las es t r u ct u ras d el q u e sería e n b reve el Es t a d o co n s tit
u cio n al d e Derec h o, p u e d e n e n co n t rarse p o r eje m p lo, e n la fo r m a d
e gobier no co n oci d a co m o M o n ar q u ía li m it a d a o e n las «Re p ú blicas» efí m
eras d el siglo XVII, e n e m b rió n o m ás o m e n o s d esarr olla d as, a n i n g ún es t
u d io s o d el Derec h o p ú blico se le p o d ría oc u rrir afir m ar q u e él exis tió e
n alg ún p aís d el co n ti n e n t e e u r o p e o o f u era d e esa zo n a a n t es d el siglo
XVIII.
No es e n to n ces, si n o a fi n ales d el siglo XVIII, c u a n d o el Es t a d o d e
Derec h o, es t r u ct u ra d o co n base e n lo s p ri n ci p io s d escrito s a n t es, h
ace s u a p arició n e n el m a p a d e Eu r o p a (Fra n cia), d e Nor t ea m érica (Est a d
o s U n id o s) y d el Derec h o co n s tit u cio n al.
Las d o s i n s tit u ci o n es bá sicas d e la nu eva c o n s tit u ci ó n , es d ecir,
lo s d erec h o s i n d ivi d u ales y la d is t rib u ció n d e co m p e t e n cias d efi n e n
d e es t a m a n era, la es t r u ct u ra ge n eral d el Es t a d o d e Derec h o d e n t r o
d el c u al lo s p ri n ci p i o s d e s u p re m a cí a c o n s t i t u ci o n al y leg ali d a d
n o r m a n to d a la d i n á m ica d el ejercicio d el p o d er.
A h o ra bie n , e n el á m bito d e la p r o d u cció n , re p r o d u cció n y a p
licació n d el Derec h o, rige la regla d el res p e to irres t ricto d e las n o r m as, q u e se
p u e d e res u m ir e n d o s ver tie n t es:

a)Creación o modificación, de la ley, de conformidad con los procedimientos constitucionalmente

previstos al efecto (incluido el de reforma a la constitución) y en función de una jerarquía
jurídica que condiciona los contenidos y los alcances normativos de cada conjunto de normas; y

El Control de la Constitucionalidad 93

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 b) Aplicación de la ley por los distintos órganos en el ámbito exclusivo de sus competencias,
fundamentando invariablemente sus actos de autoridad en normas cuyo mandato obligatorio
corresponda al caso de que se trate.

El a p ego d e las f un cio n es d el Es t a d o, e n a m bas ver tie n t es, al m arco

n o r m a t i v o t raerá c o n s ig o q u e l o s a c to s d e g ob i er n o lato sensu, se
a n co n s tit u cio n al m e n t e váli d o s.
Ex p resa d o e n otros tér m i n os, c u a n d o exist a ple n a coi n ci d e n cia e
n tre la d escri p ció n co n s tit u cio n al d e la o rga n izació n d el Es t a d o y la
act u ació n d e lo s p o d eres co n s tit u i d o s, n o s h allare m o s e n ca d a cas o co n
cre to y e n un se n ti d o ge n érico, e n un es t a d o d e co n s tit u cio n ali d a d . Si
n e m ba rgo, to d a vez q u e el ejercicio real d el p o d er n o se agot a n ecesaria m e n
te e n la estr u ct u ra d el m arco n o r m a tiv o, es to es, e n vir t u d d e q u e lo s p r
oces o s d e realizació n d el p o d er p olítico s o n d i n á m ico s y m u c h o m ás
co m p lejo s d e lo q u e un a d efi n ició n co n s tit u cio n al es t á tica p u e d e s u
gerir, es i n d is p e n sable a n alizar el p r oble m a d e la co n s tit u cio n ali d a d a
la l u z d e la p raxis d el p o d er y n o s ólo d e la d eli m it ació n fo r m al d e co
m p e t e n cias ju rí d icas. E n es t e se n ti d o, el ju icio s ob re la co n s tit u cio n ali d
a d d el ejercicio d el p o d er p ú blico p ara ser vá li d o , d e b e s o m e t er a l «E s
t a d o d e De re c h o » , a l e xa m e n d e s u corres p o n d e n ci a o n o c o rres p
o n d e n ci a c o n el o rige n , la s fo r m a s, l o s m eca n is m o s, lo s lí m it es e i
n cl u sive, las fi n ali d a d es d el p o d er p olítico, t al c u al se m a n ifies t a n e
n la reali d a d .

Co n stit ucio n alid a d y Po der Político

A p esar d e q u e p u e d e n e n co n t rarse variacio n es i m p o r t a n t es d e crit
erio y o r i e n t a ci ó n e n e l es t u d i o d e l a Te o r í a d e l E s t a d o , d e l
De re c h o co n s tit u cio n al y d e la Cie n cia Política d e n t r o d e las d iversas
co rrie n t es d e p e n sa m ie n to q u e es p o sible d is ti n g u ir e n ca d a un a d e
ellas, ca d a vez es m e n o s d isc u tible la n ecesi d a d d e exa m i n ar lo s as p ecto
s es t r u ct u rales d e la co n s tit u ció n e n fo r m a p aralela al es t u d io d el p o d
er p olítico. Ya n o h ay d u d a d e q u e p ara e n t e n d er el fe n ó m e n o ju rí d ico
es i n d is p e n sable a p elar a la s c a t eg o ría s d e c o n o ci m ie n to d e la Cie n
ci a Po lí t ica , n i d e q u e p ara co m p re n d er la d i n á m ica d el p o d er p
olítico, es n ecesario relacio n arla co n la es t r u ct u ra n o r m a tiva q u e lo e n c u a
d ra y reg u la.
Al u d i m o s e n el a p ar t a d o a n t erio r a la n ecesi d a d d e s o m e t er al
«Es t a d o d e Derec h o» a un exa m e n s ob re s u «co n s tit u cio n ali d a d e n la p
ráctica». Lo q u e p re t e n d e m o s se ñ alar es q u e a la d escri p ció n y p rescri p
ció n s ob re có m o

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 94 Temas Selectos de Derecho Constitucional

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 d e b e ser ejerci d o el p o d er p olítico, co n t e n i d a e n el t ex to co n s tit u cio
n al, h a d e a ñ a d irse el exa m e n co n cre to s ob re có m o se ejerce efectiva m e
n t e e n el t erre n o d e la reali d a d .
He m o s d ic h o ya q u e c u a n d o l a a cci ó n d e l o s ó rg a n o s o p o d
eres co n s tit u i d o s se aju s t a a las n o r m as ju rí d icas q u e lo s es t r u ct u ra n y
lo s d ot a n d e co m p e t e n cia n o s e n co n t ra m o s e n un es t a d o d e «co n s
tit u cio n ali d a d y d e legali d a d». Ap are n t e m e n t e y d es d e un p un to d e
vis t a fo r m al, p arece i nn e c esar i o ree xa m i n ar l a c u es t i ó n p l a n t ea d a
ba j o e l r u b r o d e
«Co n s tit u cio n ali d a d y Es t a d o d e Derec h o», a h o ra e n f un ció n d el p
o d er p olítico, si lo caract erís tico d el Es t a d o co n s tit u cio n al d e Derec h o
es q u e el p o d er se ejerce d e m a n era li m it a d a y n o r m a d a p o r la ley.
Si al ejercerse el p o d er p olítico se res p et a el Derec h o se c u m ple el objetiv o
ese n cial d el Es t a d o co n s tit u cio n al y res u lt a ocio s o p reg un t arse lo m is
m o e n ot r o s t ér m i n o s, es d ecir, ¿ el p o d er p olítico q u e se aju s t a a la n o r
m a es legal y co n s tit u cio n al? Si n e m ba rgo, es t a fo r m a d e p la n t earse el
p r oble m a p ier d e d e vis t a q u e el p o d er p olítico es d i n á m ico y p olifacé
tico y q u e p o r e n d e, n o p u e d e ser a p re h e n d i d o e n to d as s u s m a n ifes t
acio n es y ver tie n t es p o r la n o r m a ju rí d ica.
M as a ún , el d esaju st e e n t re la realid a d p olítica y la n o r m a co n stit u cio n al
p u e d e d arse n o s ólo e n el p la n o d e la elab o ració n o a p licació n d e la ley
(co n s tit u cio n ali d a d , legali d a d ), si n o e n el n ivel d e lo s p ri n ci p io s
recto res d e la exist e n cia d el Est a d o d e Derec h o co n t e n i d o s e n la p r o p ia
co n stit u ció n , al refo r m arla o crear ot ra (s ob era n ía p o p u lar, legiti m i d a d d el
p o d er).
Las n ocio n es d e legiti m i d a d y legali d a d , p o r eje m p lo, frec u e n t e m e
n t e co n f un d i d as, co n cebi d as err ó n ea m e n t e e i n m ersa la p ri m era e n la
seg un d a, s o n d o s m ar c o s d e refere n ci a c o n c e p t u a l q u e p er m i t e n
d es t a c ar l a co m p leji d a d y m u lti p lici d a d d e n iveles d e relació n e n t re
lo p olítico y lo ju rí d ico. El d erec h o y el p o d er se co n d icio n a n recí p r oca
m e n t e, d e p e n d e n un o d el ot r o e n circ un s t a n cias d e n o r m ali d a d s ocial y
a un se sirve n el un o al ot r o e n cas o s d e irreg u lari d a d .
Para c o m p re n d er m ej o r l a p r ob l e m á t ic a q u e ab o r d a m o s , es
ú t il p reg un t arse si es o n o p o sible q u e el tit u lar d e un ó rga n o co n s
tit u i d o, m a n t e n ié n d o se d e n t r o d el á m bito d e s u co m p e t e n cia legal,
realice acto s d e a u to ri d a d i m p u lsa d o p o r razo n es i d e ológicas, p o r i n t
ereses es p ecífico s o p o r p resio n es p olíticas, q u e co n t ra d iga n o h aga n i n a
p licables p rece p to s co n s tit u cio n ales, a p r o vec h a n d o i m p recisio n es d e
la n o r m a, o alt er n a tivas d e i n t er p re t ació n d e la ley d e m asia d o a m p
lias. Pr ob able m e n t e, d es d e la rígi d a p ers p ectiva d el p o sitivis m o ju rí d
ico, se res p o n d ería q u e n o p u e d e ser «a n tico n s tit u cio n al» el ejercicio d el
p o d er q u e res p e t a la n o r m a y q u e

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 El Control de la Constitucionalidad 95

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 si n o exis t e n rec u rs o s legales q u e el p r o p io o r d e n a m ie n to ju rí d ico co n t
e n ga p ara c o m batir lo s efec to s d e un ac to d e a u to ri d a d e n la s c o n
d ici o n es d escrit as es p o r q u e así lo h a q u eri d o el legisla d o r.
Si n e m ba rg o , es a to d a s l u ces i n s a t isfa c to ria un a res p u es t a d e
t al n a t u raleza y s o n i n sa tisfac to rias t a m bié n las viejas fó r m u las d e q u e
el
«Derec h o es h er m é tico», d e q u e « n o h ay co n t ra d icció n p o sible al i n t
erio r d el o r d e n ju rí d ico, re d u cié n d o se c u al q u ier a p are n t e i n co n gr u
e n cia a un p r oble m a d e i n t er p re t ació n » y d e q u e la v ol un t a d «d el s u
p re m o legisla d o r q u e d a ex p resa e n la le t ra d e la ley”.
Si la es t r u ct u ra d escri p tiva d e la co n s tit u ció n q u e o rga n iza al Es t a
d o gara n tizara p o r sí s ola la «co n s tit u cio n ali d a d», el a n álisis d el p o d er p
olítico q u e d ara reserva d o p ara la s d is q u isici o n es t e ó rica s y a c a d é
m ica s. Si n e m ba rgo , la reali d a d es m u y d is ti n t a, d e t al s u er t e q u e
la exis t e n cia y s ob revive n cia d el Es t a d o co n s tit u cio n al d e Derec h o se d e
bat e e n un a l u c h a p er m a n e n t e e n t re d o s f u erzas q u e se d is p u t a n la
h ege m o n ía (Derec h o y p o d er) y n o e n un a ar m o n i o s a y a u to m á t ica
c o n vive n ci a e n t re ella s, d eriva d a d e claras, i n e q u ív ocas e i n falibles p
rescri p cio n es co n s tit u cio n ales.
E n es t e c o n t ex to res u l t a i n ob je t ab l e l a n e c es i d a d d e c o n t r
o l ar p er m a n e n t e m e n t e el p o d er p olítico y verificar q u e s u ejercicio n o co n d
u zca a un a violació n d e fo n d o d e las n o r m as co n s tit u cio n ales. E n es t e n
ivel d el exa m e n d e la co n s tit u cio n ali d a d d e lo s acto s d e gobier no lato
sensu, n o es s uficie n t e el a n álisis d e la co rres p o n d e n cia e n t re ello s y el m arco
es t r u ct u ral d e lo s ó rga n o s d el Es t a d o, p o r m e d io d el c u al se les asig n a
un a co m p e t e n cia y se les i m p o n e n lí m it es e n t re sí y co n relació n al s uje to
i n d ivi d u al d e Derec h o. Lo q u e tie n e q u e co n t r olarse, es to es, la co n s
tit u cio n ali d a d q u e t a m bié n d e b e s alvag u ar d ar se, es la d el es p íri t u , el
telos y la ratio d e la co n s tit u ció n .
E n s í n t es i s , b i e n p u e d e o c u r r i r q u e se res p e t e n l a s n o r m a
s d e p r oce d i m ie n to d e creació n y m o d ificació n d e las leyes o d e a p
licació n d e las m is m as p o r la a u to ri d a d co m p e t e n t e, p er o t a m bié n p u
e d e d arse el cas o d e q u e el nú cle o d e la co n s tit u ció n (las Decisi o n es Políticas
Fun d a m e n t ales e n la t er m i n o l o gí a d e C. Sc h m i tt ) se a v u l n era d o p
o r a c to s d e p o d er a n tico n s tit u cio n ales, c u bier to s p o r un a a p arie n cia
d e legali d a d . De a h í q u e se a o p o r t un o re fl e x i o n ar s ob re l o s m e c a n
i s m o s d e c o n t r o l d e co n s tit u cio n ali d a d q u e co n ju re n el riesgo d el
ejercicio ili m it a d o d el p o d er p olítico e n c u al q u iera d e s u s m o d ali d a d
es y bajo c u al q u ier s u bt erf u gio. J un to a la co n s tit u cio n ali d a d j u rí d
ica d e b e exis tir la co n s tit u cio n ali d a d p olítica q u e p o d ría m o s co n ce
bir co m o la q u e se d a c u a n d o el d e t e n t a d o r d e p o d er p olítico es t a t al n
o s ólo res p e t a el m arco n o r m a tiv o, si n o m u y

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 96 Temas Selectos de Derecho Constitucional

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 se ñ ala d a m e n t e, la ese n cia y el es p íri t u c o n s t i t u ci o n al q u e s u b yace
e n ca d a p rece p to d e la ley f un d a m e n t al. La c o n s tit u ci o n ali d a d , e n t
e n d i d a co m o la co rres p o n d e n cia d e lo s acto s d e a u to ri d a d co n el co n t e
n i d o d e la ley s u p re m a q u e es t r u ct u ra y li m it a el p o d er p ú blico, es
un co n ce p to y un a p rác t ica q u e d e b e n exa m i n ar se si m u lt á n ea m e n t
e, e n f un ci ó n d el m arco legal y d e la d i n á m ica real d el ejercicio d el p o d er
p olítico.
El ejercicio real d el p o d er se d a e n el m arco d e un sis t e m a p olítico q u
e n o n ecesaria m e n t e e n to d as s u s fo r m as y c o n to d o s s u s c o m p o n
e n t es es t á c o m p re n d i d o e n las d escri p ci o n es c o n s tit u ci o n ales. Lo s
c o n ce p to s ti p o d e Es t a d o y fo r m a d e gobier n o tie n e n un l u gar i n d
isc u tible e n la t er m i n ología j u rí d ica y e n el a p ar t a d o c o n s tit u ci o n al
t ra d icio n ales. No así, e n to d o s lo s cas o s, las ca t ego rías sis t e m a p olítico,
sis t e m a d e p ar ti d o s, sis t e m a electo ral, i d e ología d e lo s d e t e n t a d o res d
el p o d er co n s tit u cio n al, gr u p o s d e p resió n , o p i n ió n p ú blica, e tc, e tc.
Para ca p t ar la reali d a d d el ejercicio d el p o d er p olítico, n o s ólo s u fo r m a,
es m e n es t er a n alizarlo e n f un ció n d e es to s ele m e n to s d e co n oci m ie n to
q u e n o ofrece p o r cier to la t e o r í a constitu
ci o n a l, s i n o l a C i e n ci a Po lí t ic a . E n s u m a , l a
co n s tit u cio n ali d a d co m o co n d ició n y es t a d o n o r m al d el ejercicio d el p o
d er e n el m arco d e la ley f un d a m e n t al, re q u iere p ara s u a n álisis, d e un e n fo q
u e si m u lt á n ea m e n t e j u rí d ico- n o r m a tiv o y p olítico - p ráctico.

Co n ce p to y ju stificació n d el co n trol d e
co n stit ucio n alidad
El Es t a d o co n s tit u cio n al d e Derec h o es t á o rga n iza d o bajo lo s sig u ie
n t es s u p u es to s:

a)El poder está limitado por el Derecho.

b)La constitución organiza y delimita al poder.
c) La constitución es la ley suprema del Estado.
d)Todas las leyes derivan de ella en una sucesión piramidal en cuya cúspide está la ley fundamental.
e)El valor jurídico de superioridad o supremacía constitucional crea y determina la jerarquía
de las normas jurídicas, las cuales están subordinadas las unas a las otras (constitución, ley,
reglamento, sentencia, etc.).

La co n s tit u ció n escrit a q u e co n tie n e un p r oce d i m ie n to es p ecial

p ara s u revisió n d is ti n to al q u e se e m plea p ara crear o m o d ificar leyes o r d i n
arias, es el cas o tí p ico d e un o r d e n a m ie n to legal es t r u ct u ra d o s ob re la
base d el

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 El Control de la Constitucionalidad 97

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 p ri n ci p i o d e s u p re m acía c o n s t i t u ci o n al. Co m o c o n sec u e n cia ló gica
d e es t e p ri n ci p i o , la s leyes o r d i n aria s y lo s regla m e n to s (res p ec tiva
m e n t e e m a n a d o s d e l p o d er l e gi s l a t i v o y d e l eje c u t i v o ) d e b e n
res p e t ar l a co n s tit u ció n d es d e un p un to d e vis t a fo r m al y m a t erial.
For m al m e n t e, el res p e to a la co n s tit u ció n co n sis t e e n la ob serva n cia d e la
co m p e t e n cia d el órga n o q u e e m i t e la ley o el regla m e n to y e n el res
p e to p un t u al d el p r o ce d i m ie n to legal m e n t e p revis to p ara s u e m isió
n . M a t erial m e n t e, la c o n c o r d a n cia c o n el carác t er s u p ralegal d e la
c o n s tit u ci ó n se refiere al co n t e n i d o d e la ley o d el regla m e n to, lo s c u
ales n o p u e d e n ir m ás lejo s, n i m e n o s to d avía, e n co n t ra d e las p rescri p
cio n es co n s tit u cio n ales.
U n p ri m er m eca n is m o p ara salvag u ar d ar el carác t er s u p re m o d e
la c o n s t i t u ci ó n se c o n cre t a e n la n o r m a d e rigi d ez c o n s t i t u ci o n
al. Si lo s p rece p to s co n s tit u cio n ales p u d iese n ser m o d ifica d o s co n la
celeri d a d y frec u e n cia co n q u e oc u rre t ra t á n d o se d e c u alq u iera ley o r di n
aria, se co rrería el riesgo d e q u e el f un d a m e n to legal d el Es t a d o, p r o d u
cto d e un acto d e s ob era n ía co n s tit u ye n t e, p u d iese ser fácil m e n t e m o d
ifica d o e n s u ese n cia, p o r un p o d er co n s tit u i d o, asa m blea legisla tiva o co
n gres o. La co n s tit u ció n , ley s u p erior, sólo p u e d e ser refor m a d a e n to n ces, e n
circ un st a n cias es p eciales y co n ob serva n cia d e p r oce d i m ie n to s ad hoc p
ara s u revisió n . La rigi d ez c o n s t i t u ci o n a l t i e n e c o m o ob j e t i v o c e
n t ra l e l d e s a l va g u ar d ar l a p er m a n e n cia d e la co n s tit u ció n y s u
caráct er d e n o r m a s u p erio r d e la q u e d eriva el res to d el o r d e n ju rí d ico p
o sitiv o escalo n a d a m e n t e.
Q u e d a clar o q u e d es d e un p un to d e vis t a d escri p tiv o, el res p e to al o r
d e n c o n s t i t u ci o n al y la vige n cia d el Es t a d o d e Derec h o es t á n gara
n t iza d o s f un d a m e n t al m e n t e p o r lo s sig u ie n t es p ri n ci p io s:

a)Supremacía constitucional;
b)Rigidez constitucional; y
c)Límites al ejercicio del poder político mediante la distribución de competencias y los derechos
del hombre, plasmados en la constitución.

M ás a ún , e n co n stit u cio n es co m o la m exica n a o la es p a ñ ola, los tit u lares

d e los p o d eres co n stit u id os a dq u iere n el co m p ro m iso p erso n al co n el Est a
d o d e d ese m p e ñ ar s u s cargo s d e n t r o d el m arco co n s tit u cio n al al p r
ot es t ar g u ar d ar y h acer g u ar d ar la ley f un d a m e n t al. (Co n s tit u ció n M
exica n a, Ar t s. 87, 97 i n fi n e y 128; Co n s tit u ció n Es p a ñ ola, Ar t. 61.1).
E n a p arie n cia, e n to n ces se re q u eriría si m p le m e n t e q u e lo s p o d
eres c o n s t i t u i d o s ac t u ara n d e n t r o d e la c o m p e t e n cia q u e les a sig
n a la ley f un d a m e n t al, q u e s u s t i t u lare s c u m p liera n s u j u ra m e n to s o
le m n e d e
«g u ar d ar» la co n s tit u ció n , q u e se ob servara p le n a m e n t e (a h í d o n d e es t á

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 98 Temas Selectos de Derecho Constitucional

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 p rescrito) el p ri n ci p io d e rigi d ez co n s tit u cio n al y co n sec u e n t e m e n t e,
q u e se res p e t ara d e m a n era co n s t a n t e, e n to d o s lo s cas o s y n iveles d el
gobier n o, lato sensu, el p ri n ci p io d e s u p re m acía co n s tit u cio n al, p ara q u e
la vige n cia y la s ob revive n cia d el Es t a d o d e Derec h o es t u viera n p le n a m e n t
e aseg u ra d as.
No ob s t a n t e, es t a sit u ació n i d eal d e «co n s tit u cio n ali d a d es p o n t á
n ea o a u to m á tica» p u e d e ser s u p la n t a d a y co m o se sabe, d e h ec h o e n
m u c h as o c a s i o n es l o h a s i d o , p o r un a c o n d ici ó n d e a n t ic o n s t i t u ci o
n a li d a d
o rigi n aria, ge n eral y p er m a n e n t e, o b ie n , p u e d e s u frir p o r l o m e n
o s, alt eracio n es m ás o m e n o s i m p o r t a n t es o frec u e n t es d eriva d as d e
la n o ob ser va n ci a e n l a p rá c t ic a , d e l a s p res c r i p ci o n es c o n s t i t
u ci o n a l es es t r u ct u ra d o ras y reg u la d o ras d el ejercicio d el p o d er. E n el
tie m p o y e n el es p acio es d e m o s t ra ble, la m e n t able m e n t e, q u e e n i nnu
m era bles ocasio n es lo s ó rga n o s d e gobier n o v u l n era n lo s d erec h o s f un d a
m e n t ales, act ú a n f u era d e l á m b i to q u e l es a s ig n a l a c o n s t i t u ci ó n ,
i n va d i e n d o l a esfera d e co m p e t e n cia d e ot r o u ot r o s ó rga n o s o d e p
la n o s u b vier t e n to d o el o r d e n co n s tit u cio n al, cas o co n cre to d e un gol p
e d e Es t a d o.
Co n sec u e n te m e n te, si la co n stit u cio n alid a d d el ejercicio d el p o d er p ú
blico est u viese gara n tiza d a de m a n era a u to m ática, sería p or lo m e n os ocioso i n d
agar sobre los m eca n is m os d e d efe n sa y p rotecció n d e la co n stit u ció n . Co m o n
o es el caso, res ulta i m p erioso reflexio n ar e n tor n o a las for m as ju rídica m e
n te i n stit u cio n aliza d as id ó n eas y eficaces p ara asegu rar y preservar la pree m i n e
n cia d e la ley fun d a m e n tal y d el Esta d o d e Derec h o. Estas for m as d e orga n
izació n n or m ativa d e p rotecció n co n stit u cio n al sea n p reve n tivas o correctivas,
en
teoría, nun ca te n d ría n q u e e n trar e n fun cio n a m ie n to, si ja m ás la co n stit u
ció n fu ese v ul n era d a p or actos d e a u torid a d o d e gobier n o lato sensu y si el p
o d er d el Estad o se det u viera e n s u s lí m ites legal m e n te establecid os (Derech os
del h o m bre y distrib u ció n de co m pete n cias). Si n e m bargo, la co n ve n ie n cia de s
u existe n cia co n stit u cio n al y d e s u o p ort un a y p un tal a plicació n e n caso n
ecesario, se ju stifica n cabal m e n te p or d os razo n es fun d a m e n tales:

a)Es indispensable contar con medios de defensa constitucionalmente previstos que garanticen
la vigencia del Estado de Derecho y la consecución de su núcleo esencial que es la limitación
del ejercicio del poder político.
b)En casos de irregularidad parcial del orden jurídico, entendiendo por tal su inobservancia
momentánea y fragmentaria por actos de gobierno, los sistemas de defensa y de control de
constitucionalidad se traducen en el más importante medio de preservación del Estado de
Derecho para conjurar los efectos del acto anticonstitucional.

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 El Control de la Constitucionalidad 99

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 Lo s m e c a n i s m o s d e c o n t r o l d e c o n s t i t u ci o n a li d a d res p o n d e
n a es q u e m as n o r m a tiv o s y es t r u ct u rales varia d o s y a co n ce p cio n es
t e ó ricas m u y d iversas, a c u y o a n álisis d e d icare m o s la sig u ie n t e p ar t e d e
es t e e n say o. S u obje tiv o, si n e m ba rgo, es el m is m o: p r ot eger a la co n s
tit u ció n e n cas o d e i n ob serva n cia p o r un acto d e gobier n o e n se n ti d o a m p
lio.
El co n t r ol d e co n s tit u cio n ali d a d se ju s tifica e n sí n t esis, p ara q u e
las c o n s t i t u ci o n es n o se a n e n s ay o s i nú t iles d e li m i t ar el p o d er p
o lí t ic o , t e n d ie n t e n a t u ral m e n t e a ser ili m i t a d o . Lo s m e d i o s d e d
efe n s a d e la co n s tit u ció n , es t r u ct u ra d o s n o r m a tiva m e n t e p o r ella, c
u ya fi n ali d a d es la a nu laci ó n o la abr o gaci ó n d e lo s ac to s d e g ob ier n
o c o n t rari o s a la ley f un d a m e n t al y la d es t r u cci ó n d e s u s efec to s j
u rí d ico s, c o n s tit u ye n lo s sis t e m as d e co n t r ol d e co n s tit u cio n ali d a d .
El co n t r ol d e co n s tit u cio n ali d a d es un co n t r ol d e la reg u lari d a d o co n t r
ol d e la co n fo r m i d a d d e lo s acto s d e lo s p o d eres co n s tit u i d o s co n
la co n s tit u ció n .

Siste m as y m éto d os d e co n trol d e

co n stit ucio n alidad
E n es t e a p ar t a d o a n a liz are m o s d i vers o s s i s t e m a s d e c o n t r o l
d e co n stit u cio n alid a d co n un a p ers p ectiva ge n eral, h acie n d o refere n cia alg un
os casos co n cretos, sólo p ara aclarar alg ún as p ecto rela tivo a este te m a. Existe n
varias o p cio n es p ara or d e n ar un a ex p osició n d e los siste m as d e co n trol
d e co n stit u cio n alid a d d e p e n die n d o d el criterio q u e se a d o p te p ara
clasificarlos.

Lo s crit erio s p u e d e n ser:

a) Des d e el p un to d e vis t a d el acto d e a u to ri d a d q u e se co n t r ola:

1. Control de «constitucionalidad» (legalidad, propiamente dicho) de las normas jurídicas

inferiores a la ley ordinaria y de los actos de autoridad por medio de los cuales se aplican.
2. Control de constitucionalidad de las leyes y de los actos de autoridad contrarios a la
constitución.

b) Exis t e n cia d e co n t r ol n o r m a tiv o o d e ot r o s m e d io s d e «co n t r

ol», n o n o r m a d o s:

1.- Distintos mecanismos de control (político, jurisdiccional) previstos en la

constitución. 2.- Ausencia de control normativo y «control» de la opinión pública.

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 100 Temas Selectos de Derecho Constitucional

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 c) En funció n de los alca nces de las decisio n es del órga n o q ue ejerce el co n trol:

1.- Con efectos erga omnes, abrogando la ley o impidiendo que entre en vigor.
2.- Con efectos particulares o limitados al caso concreto, sin invalidar o abrogar la ley.

d) ) De p e n d ie n d o d e s u p r oce d ibili d a d:

1.- Ex-oficio, a priori, antes de que entre en vigor la ley.

2.- A petición de parte, por aplicación excesiva o defectuosa de la ley:

a)En vía de acción.

b)En vía de excepción.

e) Des d e el p un to d e vis t a d e la n a t u raleza d el ó rga n o q u e ejerce la

f un ció n d e co n t r ol d e co n s tit u cio n ali d a d:

1.- Órgano legislativo

2.- Órgano político
3.- Órgano jurisdiccional.

En realid a d c u alq u iera d e est as clasificacio n es p u e d e ser ú til p ara ab or d ar

nu estro objeto d e est u dio, a un q u e d e h ec h o n i n g un a p or sí sola es s uficie n te.
Lo reco m e n d able es to m ar alg un a d e ellas co m o base y e m plear los criterios
d e las d e m ás seg ún p roce d a y sea el caso, p ara lograr un e n te n di m ie n to
cabal d el siste m a d e co n trol d e q u e se trate. Ad o p t are m os la ú lti m a d e
las e nun cia d as, es d ecir, la q u e se refiere a la n a t u raleza d el órga n o q u e
realiza la fun ció n d e co n tr ol, co m o base, exa m i n a n d o si m u lt á n ea m e n te
as p ectos t a n i m p ort a n tes co m o el d e p roce dibilid a d y el d e los efectos
ju rídicos d e la resol u ció n sobre la co n stit u cio n alid a d d el acto d e gobier n o
e n se n tid o a m plio, q u e se exa m i n e.

Co n trol p or órga n o legislativo

E n t e o ría p o d ría p e n sarse q u e las co n s tit u cio n es p olíticas es t
ablece n i m plícit a m e n te m eca n is m os d e d efe n sa d e la co n stit u cio n alid a d
d e las leyes, f un d a m e n t al m e n t e p o r m e d io d e d o s vías: a) La refo r m a a
la co n stit u ció n ; y b) el p r oces o legisla tiv o. Po d ría p ar tirse d el s u p u es
to d e q u e m e d ia n t e la ob serva n cia d e es tos p r oce d i m ie n tos se gara n tizaría
la co n stit u cio n alid a d d e las leyes co n fo r m e al: a) p un to d e vis t a d el co n t e
n i d o d e la refo r ma
El Control de la Constitucionalidad 101

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 c o n s tit u ci o n al o d e la creaci ó n o m o d ificaci ó n legisla tiva; y b) res p
ecto d e la fo r m a o p r oce d i m ie n to d e s u elab o ració n , e n c u alq u ier cas o.
E n c u a n to a l o p r i m er o , es d e es p erarse q u e e l l e gi s l a d o r n
o co n t rave n d rá a la co n s tit u ció n q u e él co n oce m ejo r q u e n a d ie y c u
y o s alca n ces n o r m a tiv o s tie n e m u y clar o s, al refo r m arla o al crear o m o
d ificar un a ley. Po r lo q u e res p ect a a lo seg un d o, la ob serva n cia d el p r oce d i
m ie n to
refo r m a d o r d e la co n s tit u ció n o p u ra m e n t e legisla tiv o, es al efecto, gara n
tía d el res p e to a lo p rescrito e n la p r o p ia ley f un d a m e n t al. A n alice m o s
h as t a d ó n d e s o n exacto s es to s p la n t ea m ie n to s.

Refor m a a la co n stit u ció n

El t e m a d e la refo r m a a la c o n s tit u ci ó n es a m p lio y c o m p lejo . Los
m eca n is m o s o p r oce d i m ie n to s d e refo r m a s o n t a n to s co m o p ara
realizar un es t u d i o o un a ob ra excl u siva m e n t e e n rela ci ó n c o n el a
s un to . La d ic oto m í a c l á s ic a r igi d e z - fl ex i b ili d a d es a to d a s l u c es
a p e n a s un a a p r oxi m ació n al vas to ca m p o d e i n ves tigació n , p u es d e n
t r o d e la rigi d ez h ay i nnu m era bles varia n t es, p u d ié n d o se e n co n t rar p r
oce d i m ie n to s m ás co m p lica d o s q u e ot r o s.
Hay cas o s co m o el d e la co n s tit u ció n m exica n a e n q u e la refo r m a se
realiza si n i n t erve n ció n d irect a, n i i n d irect a d e la ci u d a d a n ía, si n o
p o r m e d i o d e un p r o c e d i m i e n to e n e l q u e i n t er v i e n e n t a n to ó
rg a n o s co n s tit u i d o s fe d erales (i n icia tiva p resi d e n cial y a p r ob ació n d
el co n gres o d e la U n ió n , p o r eje m p lo), co m o locales (a p r ob ació n d e la m
ay o ría d e las legisla t u ras d e las e n ti d a d es fe d era tivas), si n n i n g un a li m it
ació n a p are n t e
—s ólo a p are n t e— e n c u a n to a las n o r m as co n s tit u cio n ales q u e p o d rá n
ser refo r m a d as (Ar t. 135° d e la Co n s tit u ció n M exica n a).
O t ras co n s tit u cio n es, co m o la fra n cesa, es t ablece n un p r oce d i m ie n
to rígi d o, li m it a n el alca n ce d e la refo r m a, q u e n o p u e d e a t e n t ar e n co n
t ra d e la i n t egri d a d t errito rial, n i d e la fo r m a d e gobier n o re p u blica n o
y a p ela n a d e m á s a la v ol un t a d p o p u lar m e d ia n t e el referé n d u m c o
n s t i t u ci o n al (C o n s t i t u ci ó n Fra n c esa , ar t . 89 °). A ve c es e l p r o c e
d i m i e n to var í a , d e p e n die n d o d e la p ar te d e la co n stit u ció n q u e h abrá
d e refo r m arse, a d e m ás d el s o m e ti m ie n to e n c u al q u ier cas o al referé n d
u m , un a vez a p r ob a d o el p r o yec to d e refo r m a p o r el p o d er legisla t iv
o . Ad ici o n al m e n t e, p u e d e n fijar se lí m i t es al m o m e n to e n q u e se p re
t e n d a i n iciar la refo r m a , n o p r oce d ie n d o e n lo s es t a d o s d e e m erge
n cia o d e exce p ció n , co m o oc u rre e n Es p a ñ a (Ar t. 167 co n s tit u cio n
al).

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 102 Temas Selectos de Derecho Constitucional

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 E n s u m a, lo s p r o ce d i m ie n to s p u e d e n ser m u y d ivers o s, n o sie n
d o nu es t r o obje tiv o ce n t ral el d e exa m i n arlo s ex h a u s tiva m e n t e, si n o el
d e referir n o s al t e m a d e la refo r m a co n s tit u cio n al co m o m e d io p o sible
o n o, d e d efe n sa d e la co n s tit u ció n . Al res p ecto, co n si d era m o s q u e s ólo
e n t e o ría p u e d e p l a n t earse es t a p o s i b ili d a d , p u es a l arg u m e n to
d e q u e l a c o n s t i t u ci ó n a u to r reg u la s u ref o r m a , e n alg un o s c a s o
s m e d i a n t e un p r o ce d i m ie n to rígi d o y al h acerlo s alvag u ar d a s u p
er m a n e n cia y la d e ca d a un o d e s u s p rece p to s, p u e d e n h acerse es t as d
o s objecio n es:

a) No es aconsejable, ni confiable desde un punto de vista técnico, ni práctico, dejar en las

manos del mismo órgano que emite el acto (en la especie reformas constitucionales cuya
constitucionalidad debe ser asegurada) esta misión;

b)Nos colocaríamos en el caso de que los congresos o parlamentos serían simultáneamente

jueces y partes.

Proceso legislativo
Si m ilar al cas o a n t erio r, es t á nu es t r o i n t erés e n referir n o s al p r
oces o legisla tiv o, co n s t re ñ i d o a exa m i n ar s u viabili d a d co m o m e d io d
e co n t r ol d e co n s tit u cio n ali d a d d e las leyes. E n to d o Es t a d o d e Derec
h o la f un ció n l e gi sl a t i va se c o n fí a a ó rg a n o s c o l e gi a d o s ( s i s t e m a
s un ic a m era l es o bica m erales) sie m p re d e elecció n p o p u lar —al m e n o s
un o d e ello s—, lo s c u ales c o n la c o n c u rre n ci a d e ot r o s p o d eres c o
n s t i t u i d o s (ejec u t iv o , d erec h o d e i n icia tiva y d e ve to; asa m bleas
locales, e n cas o s d e es t a d o s co n a u to n o m ía d e s u s p r o vi n cias, d erec h
o d e i n icia tiva) crea n o m o d ifica n las leyes m e d ia n t e p r oce d i m ie n to s co n
s tit u cio n al m e n t e p rescrito s.
I n d e p e n d ie n t e m e n t e d e s u m u lti plici d a d , p o d ría p e n sarse q u e
es to s p r o ce d i m ie n to s, ex p resa m e n t e n o r m a d o s e n la s car t a s f un d a
m e n t ales, p u e d e n servir co m o m e dios d e d efe n sa d e la co n stit u ció n e n d
os vertie n tes:

a)Formalmente respetando el mecanismo jurídico-legislativo; y materialmente impidiendo que

la ley anticonstitucional, que en forma de proyecto será discutida, sea aprobada por un
parlamento o congreso en un debate en el que su anticonstitucionalidad quede de manifiesto.

b)Políticamente, en virtud de que ningún partido político representado en el poder legislativo

deseará cargar sobre sus hombros el peso deldesprestigio de haber creado o de haber contribuido a
la formación de una ley anticonstitucional. El debate parlamentarlo sirve para poner de
manifiesto públicamente el carácter contrario a la constitución de la ley que se pretende reformar
o aprobar.

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 El Control de la Constitucionalidad 103

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 E n reali d a d , si se to m a e n c u e n t a la d i n á m ica d el p r oces o legisla
tiv o e n la p ráctica, el ju ego y reju ego d e i n t ereses q u e m u eve n a un p arla m
e n to e i n cl u sive, e n lo s sis t e m as p resi d e n cialis t as, el p es o p olítico d e un
p o d er ejec u tiv o d ese o s o d e q u e sea a p r ob a d a un a ley, será fácil p ercibir
q u e lo s arg u m e n to s a fav o r d el p r oces o legisla tiv o co m o m e d io d e co
n t r ol d e la co n s tit u cio n ali d a d s o n m ás bie n re tó rico s y p oco d efe n d
ibles e n el t erre n o d e lo s h ec h o s. Ad e m ás, s o n a p licables las objecio n
es d e p arciali d a d q u e h ici m os al referir n os al te m a d e la refo r m a co n stit u
cio n al, p u es nu eva m e n te a q u í el ó rga n o legisla tiv o act u aría co m o ju ez y p ar t
e. Descar t a m o s e n to n ces, la p o sibili d a d d e q u e el co n t r ol d e co n s tit u cio
n ali d a d d e las leyes se co n fíe a un ó rga n o legisla tiv o, n o sie n d o cas u al,
p o r cier to, q u e p ráctica m e n t e to d o s lo s t ra t a d is t as o m it a n s u a n álisis
al referirse al t e m a q u e n o s oc u p a.

Co n trol p or órga n o p olítico

Tra d ici o n al m e n t e se c o n o ce n d o s fo r m a s d e c o n t r ol c o n s tit u
ci o n al n o r m a tiva m e n t e es t r u ct u ra d as, e n c u a n to a la n a t u raleza d el
ó rga n o q u e lo ejerce:

a)Control por un órgano político; y

b)Control por un órgano jurisdiccional.

El co n t r ol p o r un ó rga n o p olítico se asig n a a un o rga n is m o d is ti n

to a lo s p o d eres co n s tit u i d o s q u e n ecesaria m e n t e se coloca p o r e n ci m a
d e ello s. A d ifere n cia d e un ju ez q u e ju zga co n fo r m e a las leyes, el ó rga n
o p olítico ju zga a las leyes m is m as. O t ra o p ció n m e n o s frec u e n t e es q u e
ese ó rga n o sea un o d e lo s p o d eres p ú blico s ya exis t e n t es.
Fra n cia es un Es t a d o q u e h a t e n i d o un a ex p erie n cia co n si d era ble e
n la m a t eria, asig n a n d o la f un ció n d e co n t r ol d e co n s tit u cio n alid a d a un
ó rga n o p olítico. E n t re ot r o s cas o s s o n d e m e n cio n arse las d o s co n s tit
u cio n es d e lo s Na p ole o n es (13 d e d icie m b re d e 1799 y 14 d e e n er o d e
1852) q u e c o n fiaba n la f un ci ó n d e c o n t r ol a se n d o s Se n a d o s; el
comité constitucional p revis to e n la co n s tit u ció n d e la IVª Re p ú blica d e
1946, c u yas fac u lt a d es li m it a d as a un ve to s u s p e n siv o, lo h icier o n caer e n
d escré d ito y el m ás eficaz y d i n á m ico conseil constitutionnel d e la co n s tit u
ció n fra n cesa vige n t e d e 1958. La co n s tit u ció n ale m a n a d e Wei m ar es ot r
o cas o d e asig n ació n d e la f un ció n d e co n t r ol a un ó rga n o p olítico, e n la
es p ecie, al p resi d e n t e d el

104 Temas Selectos de Derecho Constitucional

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 Reic h . S ó l o q u e a q u í se t ra t a d e ob viar el p eligr o d e crear un ó rga n o
s u p ra o r d i n a d o a lo s p o d eres co n s tit u i d o s, m e d ia n t e la es t r u ct u ració
n d e un p o d er n e u t r o e i n t er m e d iario al q u e C. Sc m itt e n s u ob ra «Der H ü t
er d e Verfass un g» (El p r ot ecto r d e la co n s tit u ció n ), co n si d era al m is m o
n ivel d e lo s ó rga n o s c o n s tit u i d o s, a un q u e reves ti d o d e a t rib u ci o n
es es p eciales. M éxico t u v o ya t a m bié n un a ex p erie n cia e n la m a t eria, e n
la co n s tit u ció n co n serva d o ra d e 1836, la q u e asig n aba al supremo poder
conservador e n t re ot ras, a t rib u cio n es rela tivas al co n t r ol d e co n s tit u cio n ali
dad.
El ó rga n o p o lí t ic o se c ara c t eriza p o r la fo r m a d e selecci ó n d e
s u s i n t egra n t es, p r o p u es to s p o r lo s p o d eres co n s tit u i d o s y p o r q u e a
n t e él n o se rea li z a n p r o c e d i m i e n to s j u r i s d icci o n a l es , f o r m a l y
l e g a l m e n t e es t r u ct u ra d o s.
U n o d e lo s p un to s m ás co n t r o ver ti d o s s ob re lo s as p ecto s t e ó rico s y
la efic a ci a p rá c t ic a d e l c o n t r o l p o lí t ic o se refi ere a l a i m p ar ci a li
d a d e i n d e p e n d e n cia d el ó rga n o d e co n t r ol. El p r oble m a d e fo n d o
co n sis t e e n q u e un ó rga n o d e es t a n a t u raleza o scila e n c u a n to a s u i m p
arciali d a d y eficacia e n t re la s u m isió n al p o d er p olítico c u y o ejercicio
co n s tit u cio n al d e b e co n t r olar y la s u p ra o r d i n ació n a lo s ó rga n o s p
ú blico s, al abs o r b er un a d o sis d e p o d er excesiva q u e le p er m it e a nu lar s u s
acto s y d ecisio n es, colocá n d o se e n un p la n o d e s u p erio ri d a d fre n t e a lo s
ó rga n o s co n t r ola d o s. Es o p o r t un o a p un t ar q u e sí h a p o d i d o lograrse
un e q u ilib rio e n t re es to s ex t re m o s, eje m p lo d e lo c u al es el Conseil
Constitutionnel fra n cés, d e la Va. Re p ú blica, el c u al gra d u al m e n t e h a p asa
d o a la ca t ego ría d e ó rga n o d e co n t r ol ju ris d iccio n al.
Nos p arece q u e lo s as p ecto s d e i m p arciali d a d y relació n d el ó rga n o
d e co n t r ol co n lo s p o d eres co n s tit u i d o s, cier t a m e n t e d e p ri m era i m p o
r t a n cia, n o s o n p re o c u p aci o n es váli d a s excl u siva m e n t e p ara el t i p
o d e ó rga n o p olítico. S u co n creció n es i n d is p e n sable t a m bié n t ra t á n d o
se d el ó rga n o d e co n t r ol ju ris d iccio n al, res u lt a n d o h as t a cier to p un to
ave n t u ra d o s o s t e n er c u al q u iera d e es t as d o s t esis:

a)Que a todo órgano de control político corresponderán necesariamente las deficiencias de

parcialidad y sumisión o en su caso, sometimiento a los poderes constituidos cuyos actos
deberá controlar; o bien

b) Que todo órgano de control jurisdiccional está atribuido de imparcialidad y se halla en una
posición de equilibrio e independencia frente a los órganos controlados.

El Control de la Constitucionalidad 105

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 Al e xa m i n ar c o n c u i d a d o ci er to s f a ll o s d e l a c o r t e s u p re
m a n o r t ea m erica n a, p ara d ig m a d el co n t r ol ju ris d iccio n al, ob servare m o s
có m o e n ocasio n es se m u es t ra m u y co n serva d o ra y e n ot ras m ás lib eral al
e m itir s u s res ol u cio n es (libre e m p resa o c u es tio n es raciales, res p ectiva m e n t
e) ¿Po r razo n es id eológicas d e los ju eces sola m e n te? o t al vez t a m bié n , p or p
resio n es d el p o d er o s o secto r eco n ó m ico-fi n a n cier o d e la un ió n a m erica n a.
El p r oble m a a res olver co n sis t e e n lograr q u e el ó rga n o q u e co n t r
ola, c u al q u iera q u e sea s u n a t u raleza, p u e d a co n t r olar i n d e p e n d ie n t
e, eficaz y e q u ilibra d a m e n t e. Es d ecir q u e es t é e n co n d ició n d e c u m plir
co n s u m isió n d e m a n t e n er e n ejercicio s u co m p e t e n cia co n s tit u cio n
al m e n t e p revis t a y d e co n t rib u ir e n s u m a, a la co n fo r m i d a d co n s tit u
cio n al d e to d o s lo s acto s d e gobier n o. El as un to q u iérase o n o es p olítico,
to d a vez q u e se t ra t a d e co n t r olar el ejercicio d el p o d er. Co m o t al n o es nu
ev o, p u es p ar tici p a d e la m is m a c o m p leji d a d d el e q u ilib rio d e lo s p r
o p io s p o d eres c o n s tit u i d o s, d escrito fo r m al m e n t e m e d ia n t e la t éc n
ica co n s tit u cio n al d e la d is t rib u ció n d e co m p e t e n cias, p er o s o m e ti d o
e n la reali d a d , co m o to d o fe n ó m e n o d e p o d er, a la p er m a n e n t e t e n
sió n q u e crea n lo s afa n es d e un ó rga n o p o r ser s u p erio r a lo s d e m ás.
El sis t e m a p erfecto d e lo s checks and balances y d e la d ivisió n d e p o d eres
sig u e vige n te t al c u al, p er o e n las co n ce p cio n es d e M o n tes q u ie u . E n ca
m bio, e n el t erre n o d e lo s h ec h o s, el p un to a d il u ci d ar sig u e sie n d o el m
is m o q u e i n s p ir ó a lo s clásico s y a to d a la co rrie n t e co n s tit u cio n alis t a
q u e lo s sig u ió:
¿có m o lograr es t ablecer lí m it es y co n t r olar a un p o d er, q u e t al vez, p o r
s u p r o p ia n a t u raleza tie n d e a ser ili m it a d o?

106 Temas Selectos de Derecho Constitucional

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 El co n trol p or órga n o ju risdiccio n al
E n es t e a p ar t a d o a n alizare m o s el sis t e m a d e c o n t r ol si n d u d a,
m ás d if un d i d o y q u e ofrece un nú m er o co n si d era ble d e varia n t es. S u
exa m e n p u e d e realiz ar se c o n ba se e n el ó rga n o q u e l o efec t ú a , e n
c u y o c a s o d is ti n g u ire m o s e n t re el c o n t r ol p o r lo s t rib un ales o r d i
n ario s o p o r un t rib un al es p ecial m e n t e fac u lt a d o p ara ese p r o p ó sito.

Ta m bié n es factible e n focar el p r oble m a e n c u a n to a la m a t eria obje to

d el co n t r ol d e co n s tit u cio n ali d a d , e n d o n d e t e n d ría m o s:

a)Control de la constitucionalidad de las leyes, de los reglamentos y de los actos con fuerza de ley.
b)Conflictos de atribuciones de los distintos poderes constituidos entre sí y tratándose de un
sistema federal, entre los poderes del Estado y los de las entidades federativas;
c)Control de la constitucionalidad de tratados internacionales;
d)Protección de los derechos de las personas jurídicas, cuando éstos son violentados por actos de
autoridad.

O t ra p o sibili d a d es d es d e l u ego, la rela tiva a lo s efecto s d e la res ol u

ció n d el ó rga n o, lo s c u ales p u e d e n ser p ar tic u lares, es d ecir, referi d o s al
cas o co n cre to, o ge n erales, es to es, i n vali d a to rio s d e la ley y p o r e n d e,
erga omnes.
U n a o p ció n m ás sería la d e es t u d iar q u ié n es s o n lo s s uje to s legal m e
n t e a u to r iz a d o s p ara s o lici t ar a l ó rg a n o d e c o n t r o l un a d e cl ara
ci ó n d e a n tico n s tit u ci o n ali d a d .

Es to s p u e d e n ser:

a) Cualquier persona jurídica con un interés específico y legítimo en el caso concreto

(México).
b) Los titulares o miembros de los poderes constituidos del Estado (España).
c) El juez que, suponiendo una posible anticonstitucionalidad de la ley que debe aplicar
al juzgar el litigio del que conoce, se dirige al órgano de control para que éste se pronuncie
sobre la constitucionalidad de la misma (Alemania).

Pu e d e exa m i n ar se el a s un to t a m b ié n , e n c u a n to a l a f o r m a o
a l p r o c e d i m i e n to q u e se e m p l ea p ara p rese n t ar l a c u es t i ó n
d e co n stit u cio n alid a d, la c u al p u e d e pla n tearse:

El Control de la Constitucionalidad 107

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 a)En vía de acción, promovida por el sujeto de derecho (actor) afectado por el acto de autoridad
(lato sensu), el cual inicia un proceso judicial distinto a aquel en el que se produjo la violación
de sus derechos, ante una autoridad dotada de jurisdicción especial.

b)En vía de excepción, caso en el que el planteamiento de anticonstitucionalidad se presenta

como un incidente dentro del mismo proceso en el que no se realiza un nuevo juicio o un juicio
especial, sino se desahoga la cuestión dentro del proceso, ante la misma autoridad que conoce
del caso, o ante su superior jerárquico, de conformidad con los recursos procesales establecidos
al efecto.

E n reali d a d , to d o s es to s ele m e n to s o cri t eri o s d e cla sificaci ó n d e b

e n ser to m a d o s m u y e n c u e n t a a l e xa m i n ar e l t e m a d e c o n t r o
l d e c o n s tit u ci o n ali d a d j u ris d iccio n al, e i n cl u sive p olítico , si se q u iere
obt e n er un a p ers p ec t iva c o m p le t a d el ca s o es p ecífic o q u e se es t u d ie,
a d e m á s d e q u e, seg ún c a d a Derec h o p o si t iv o q u e es t r u c t u ra n o r m
a t iva m e n t e el sis t e m a d e c o n t r o l, es fácil a d ver t ir q u e se e n c u e n t
ra n c o m bi n a d o s o m ezcla d o s.
Co n ti nu e m o s nu es t ra ex p o sició n refirié n d o n o s al ó rga n o q u e realiza
la f un ció n d e co n t r ol, es to es, a n aliza n d o si és t a se co n fía a lo s t rib un
ales o r d i n ario s o si e n ca m bio, se asig n a a un t rib un al es p ecial.
Del tip o d e co n tr ol ju ris diccio n al efect u a d o p o r los trib un ales o r di n
arios, d esig n a d o t a m bié n c o n el t ér m i n o «d if u s o», p recisa m e n t e p o
r q u e es t á d is p ers o e n ca d a un o d e ello s, es p ara d ig m a el sis t e m a n o r t
ea m erica n o. De es t a s u er t e, n o s g u iare m o s p o r lo s rasgo s ge n erales d el
cas o n o r t ea m erica n o p ara referir n o s a es t e ti p o co n cre to d e co n t r ol. La t
esis ce n t ral q u e a p o ya el ejercicio d el co n t r ol d e co n s tit u cio n ali d a d p o r
t rib un ales o r d i n ario s p ar t e d el s u p u es to d e q u e la revisió n d e la c o n fo
r m i d a d d e la s leyes c o n la co n s tit u ció n , es un p r oble m a ju ris d iccio n al q
u e n o p rese n t a per se, n i n g un a o r igi n a li d a d d es d e el p un to d e v is t a
d e s u n a t u rale z a . Po r e n d e , es ig u a l m e n t e n a t u ra l c o n fi ár sel a a
t r i b un a l es y a j u e c es c o m un es . El m eca n is m o ese n cial q u e e m p leará
n es to s ju eces p ara c u m p lir s u m isió n se basa e n el sig u ie n t e razo n a m ie n to:
la f un ció n d e to d o ju ez, a n t es d e a p licar un a ley al ca s o c o n cre to q u e
se le p rese n t a, es la d e i n t er p re t arla c o n f un d a m e n to e n t res reglas ge
n erales d e Derec h o p ri n ci p al m e n t e:

a)La ley superior prevalece sobre la ley inferior;

b)La ley específica prevalece sobre la ley general; y
c)La ley posterior prevalece sobre la ley anterior.

108 Temas Selectos de Derecho Constitucional

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 En caso d e co nflicto d e leyes d e ig u al jerar q u ía n or m a tiva se a plica n los
d os ú lti m os p ri n ci pios; trat á n d ose d e leyes d e disti n t a fu erza n or m a
tiva, o p era el p ri m er o. Así, c u al q u ier j u ez, a n t e la o p ció n d e a p licar
un a ley co n traria a la co n stit u ció n , o n o a plicarla, to m ará la seg un d a
alter n a tiva, s alvag u ar d a n d o la vige n ci a d e la ley f un d a m e n t al y d el
p ri n ci p i o d e s u p er i o r i d a d n o r m a t i va . El p r ob l e m a q u e n o s i n
t eresa e x p l o rar es p ecífica m e n t e (co n t r ol d e co n s tit u cio n ali d a d ) co
m o p o d rá ob servarse, se si m plifica e n o r m e m e n te y se re d u ce a la observa
n cia d el p ri n ci pio d e q u e “la ley s u p erio r p revalece sob re la ley i nferio r”,
al q u e d ebe a te n erse ca d a ju ez e n ca d a co n troversia q u e sea so m etid a a s
u ju ris dicció n . El co n trol d e c o n s t i t u ci o n ali d a d l o efec t ú a p o r c o n
sig u ie n t e, un ó rga n o j u d icial s u p erior, i nferior, fe d eral o est a t al, p or q u
e to d o ju ez d ebe i n ter p ret ar la ley y n o ace p t arla e n caso d e ser a n tico
n stit u cio n al.
Salt a a la vis t a un serio p r oble m a q u e p o d ría p rese n t arse: ¿ q u é oc u
rre si un ju ez co n si d era a n tico n s tit u cio n al un a ley y p o r lo t a n to n o la a
p lica, m i e n t ras q u e ot r o s í l o h a c e p o r n o e n c o n t rar l a c o n t rar i
a a l a l ey f un d a m e n t al? Es d ecir, ¿ q u é gara n tía exis t e d e un a i n t er p re t
ació n o co n t r ol d e co n s tit u cio n ali d a d un ifo r m e e n un sis t e m a «d if u s
o» d e co n t r ol? Para res p o n d er a es t as i n t err oga n t es es n ecesario t e n er e n
c u e n t a lo sig u ie n t e:

a)Este sistema es típico de los países que fueron colonias inglesas, como Estados Unidos,
Canadá o Australia, es decir, países de la Commonwealth y de derecho consuetudinario.
b)En estos países rige el principio denominado «Stare decisis».

E n es t e sis t e m a exis t e un a s u p re m a co r t e q u e re p rese n t a la ju ris d

icció n fe d eral s u p erio r q u e co n t r ola y un ifo r m a las t esis d e las co r t es o
t rib un ales i n ferio res, c o rres p o n d ié n d ole fijar e n ú lti m a i n s t a n cia la
i n t er p re t aci ó n d e la c o n s tit u ci ó n y el p r o nun cia m ie n to d e a n tico n s
tit u ci o n ali d a d . La co r t e s u p re m a es la i n s tit u ció n ju ris d iccio n al gara n
t e d e la co n s tit u ció n fe d eral e n el sis t e m a d e «ju d icial revie w».

U n a o p ció n d is ti n t a d e co n t r ol ju ris d iccio n al co n sis t e e n co n

ferírselo a un t rib un al es p ecial. La base t e ó rica d e es t e sis t e m a es la co n
si d eració n d e q u e la c u es t i ó n d e c o n s t i t u ci o n ali d a d d e la s leyes re
q u iere, p o r s u i m p o r t a n ci a , d e j u e c es d ot a d o s d e un c o n o ci m ie n
to j u rí d ic o , d e un p res tigio y d e un a i n d e p e n d e n cia s u p erio res a lo s d e
lo s ju eces o r d i n ario s. Lleva n d o a s u s ú lti m as co n sec u e n cias la t e o ría d
e la se p aració n d e p o d eres y la s u p re m acía d e la co n s tit u ció n y d e la
ley, res u lt a i n s o s t e n ible la i d ea d e q u e lo s m ie m b r o s d e un o d e lo s
p o d eres p ú blico s, lo s ju eces (civiles, p e n ales, a d m i n is t ra t iv o s) p u e d a n
i n vali d ar un a n o r m a j u rí d ic a y n o

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 El Control de la Constitucionalidad 109

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 a p licarla. Lo s ju eces s o n i n co m p e t e n t es p ara «ju zgar» un a ley y s u d e
b er d e i n t er p re t ació n n o d e b e a nu lar la p res un ció n d e vali d ez d e la
ley q u e h abrá n d e a p licar.
E n s u m a, s u co m p e t e n cia n o alca n za la c u es tió n d e co n s tit u cio n ali
d a d , la c u al q u e d a reserva d a p ara el t rib un al es p ecial co m p e t e n t e e n la m a t
eria. Lo s ju eces o r d i n ario s d e b e n co n si d erar q u e las leyes n o co n t ra d
ice n a la c o n s t i t u ci ó n y a p lic arla s, es p era n d o a q u e el t ri b un al c o
n s t i t u ci o n al ra tifi q u e o rectifi q u e e n s u cas o, s u «a p reciació n ».
Es t e sis t e m a a p areció p o r vez p ri m era e n la co n s tit u ció n a u s t ríaca d
e 1920, ob ra d el e m i n e n tísi m o Ha n s Kelse n , razó n p o r la c u al alg un os te ó
ricos lo d e n o m i n a n «sis t e m a a u s t ríaco» y es el p re d o m i n a n t e e n Eu r
o p a co n un a p rese n cia ca d a vez m ay o r e n A m érica, s u bs tit u ye n d o gra d u al
m e n t e al sis t e m a “ d if u s o”, al h aber d e m o s t ra d o s u s u p eri o ri d a d y
eficacia p ara p r ot eger a la co n s tit u ció n .
Trib un ales co n stit u cio n ales d e gra n i m p orta n cia y p restigio se e n c u e n tra n
e n el caso d e Es p a ñ a, q u e tie n e un trib un al co n stit u cio n al; d e It alia co n s u
Corte Costituzionale; d e Ale m a n ia q u e c u e n ta, co n elBundesverfassungsgericht; a d e m ás
d e Tu r q u ía y Port u gal. Prece d e n tes d e estos trib un ales co n stit u cio n ales
ad hoc, los e n co n tra m os e n C h ecoslova q u ia (ley co n stit u cio n al d e 1920); y
e n los Est a d os d e Baviera (1818) y d e Sajo n ia (1831).
A d ifere n cia d el sis t e m a d e l o s p aíses d el common law, e n el q u e
el p r o nun ci a m i e n to d e a n t ic o n s t i t u ci o n a li d a d d e l a l ey t i e n e
efe c to s p ar tic u lares, p recisa m e n te p or el h ec h o d e q u e c u alq u ier ju ez p u e
d e h acerlo refirié n d ose al caso d e q u e co n oce excl u siva m e n te, e n for m a d
e i n ci d e n te o p or vía d e exce pció n , la resolu ció n d e un Trib un al Co n stit u cio n
al tie n e efectos erga omnes, co m o regla ge n eral. Este siste m a ofrece varia n tes, p u es
e n ocasio n es, p or eje m plo, la vía d e acció n q u e le es característica p ara pla n
tear la c u estió n d e co n stit u cio n alid a d , p u e d e ser aco m p a ñ a d a e n el
cas o d e un t rib un al es p ecial, p or la vía d e exce p ció n . En Ale m a n ia, p or eje m
plo, un ci u d a d a n o tie n e acceso al Bundesverfassungsgericht , sito e n Karlsr uh e. En
It alia e n ca m bio, los ci u d a d a n os n o tie n e n d erec h o d e acció n direct a, p
ero a h í sí existe n los d os m eca n is m os d e p rese n t ació n d e la c u estió n d
e co n stit u cio n alid a d, es d ecir, la vía d e acció n y la vía d e exce p ció n a n te la
Corte Costituzionale.

Las caract erís ticas d e ca d a sis t e m a p o d e m o s res u m irlas, así:

a) Sis t e m a d e co n t r ol d e la co n s tit u cio n ali d a d p o r t rib un ales o r d i n ario

s.

110 Temas Selectos de Derecho Constitucional

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 1.- El sis t e m a es «d if u s o», p u es c u al q u ier ju ez p u e d e p la n t ear la c u es
tió n d e c o n s tit u ci o n ali d a d .
2.- Es t a se p la n t ea p o r vía i n ci d e n t al o d e exce p ció n .
3.- Los alca n ces d e la resol u ció n tie n e n efectos co n stre ñ id os al caso co n creto.
4.- Rige el p ri n ci p io d e «Stare decisis».
5.- U n a co r t e s u p re m a se p r o nun cia e n ú lti m a i n s t a n cia s ob re la c u es
tió n de la constitucionalidad, e mitien do jurisprudencia obligatoria para los de m ás
jueces.

b) Sis t e m a d e co n t r ol co n feri d o a un t rib un al es p ecial.

1.- El sis t e m a es «co n ce n t ra d o», p u es la c u es tió n d e co n s tit u cio n ali d a

d la p r o nun cia un s ólo t rib un al, es t a n d o li m it a d o el nú m er o d e i n s
t a n cias q u e p u e d e n p la n t earla.
2.- No r m al m e n t e se p rese n t a la p reg un t a s ob re la co n s tit u cio n ali d a d
p o r vía d e acció n , si n excl u ir alg un o s cas o s d e vía d e exce p ció n .
3.- Lo s alca n ces d el p r o nun cia m ie n to tie n e n efecto s erga
omnes. 4.- No rige el p ri n ci p io d el «Stare decisis», p o r lo q u e,
5.- Deb e ser un s olo t rib un al el q u e e m it a la ún ica res ol u ció n obliga to
ria p ara to d o s lo s cas o s.

No olvi d e m o s q u e es to s rasgo s d is ti n tiv o s p u e d e n eve n t u al m e n t e

es t ar e n t re m ezcla d o s, sie n d o la ti p ología s u geri d a, s ólo d escri p tiva e n lo
ge n eral, p er o n o li m it a tiva.
Es in teresa n te se ñ alar q u e e n el caso de México, n o h ay divisió n sobre el
carácter d e co n trol ju ris diccio n al d el co n trol d e la co n stit u cio n alid a d. Si n
e m bargo, e n cu a n to a cu ál de los tip os descritos es el q u e corresp o n de a nu estro
país, h ay q uie n es co n sidera n q u e se trata de un «siste m a m ixto», sobre to d o,
p orq u e desde 1995 se in clu yero n e n nu estro siste m a, m edios de co n trol pro pios
del siste m a co n ce n trad o, tales co m o la acció n de a n tico n stit ucio n alidad, las
co n troversias co n stit u cio n ales y los p roce di m ie n tos a plicables a la m ateria
p olítica y electoral. A esto debe agregarse q u e desde esa fech a, la s u pre m a corte
de ju sticia sólo ejerce atrib ucio n es relativas a la m ateria co n stit ucio n al, razó n
p or la q u e algun os otros est u diosos co n sid era n e q u ivoca d a m e n te, q u e e n
México existe un trib un al co n stit ucio n al co m o los e u ro peos y co n un exceso
evide n te de o p ti m is m o, q u e e n nu estro p aís te n e m os a h ora un siste m a de
co n trol de co n stit ucio n alidad debida m e n te estruct u rad o, según el siste m a
de co n trol “co n ce n trad o”, sie n d o a m bos p un tos de visto, desde lu ego, erró n eos.
(Para m ayor infor m ació n , véa n se nu estras obras “Teoría co n stit ucio n al” y “El
co n trol de la co n stit ucio n alidad e n el Derech o co m parad o”, a m bas p u blicadas
p or el CEDIPC, e n 2000 y e n 2001, respectiva m e n te).
El Control de la Constitucionalidad 111

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 Co n sidera n d o sie m pre la i m p orta n cia de los aspectos de carácter teórico,
n os parece m ás i m p orta n te resolver cu estio n es co m o las siguie n tes, relativas a
nu estro siste m a de co n trol de la co n stit ucio n alidad, las q u e sólo m e ncio n are m os
breve m e n te, sin dejar de se ñ alar q u e de s u adecu ad o trata m ie n to depe n derá
e n e l f u t u r o , l a efe c t i v i d a d d e l s i s t e m a m ex ic a n o d e c o n t r o l
d e l a c o n s t i t u ci o n ali d a d , a c t u al m e n t e p le tó ric o d e falla s es t r u c t u
rales y d e aplicacio n es in co ngru e n tes p or los m inistros de la s u pre m a corte de
ju sticia:

a)Reestructuración del órgano de control, principalmente, en cuanto al procedimiento de

designación de los ministros de la suprema corte y a los requisitos que deben reunir estos jueces;
b)Diseño de los medios de control de la constitucionalidad, actualmente llenos de
incongruencias, particularmente, los que están previstos en el artículo 105 constitucional;
c) Conforme al inciso anterior, modificación de los procedimientos para aplicar los medios de
control de constitucionalidad;
d)Revisión y corrección de las normas que regulan las resoluciones del órgano de control en
nuestro país; y
e)Determinación congruente con lo anterior, de los efectos de las sentencias de la suprema corte
en cada caso.

Co m o es fácil d e a d vertir, un siste m a d e co n trol q u e re q uiere la correcció n

d e to d o lo a q uí referid o, difícil m e n te p u e d e c u m plir co n s u s d os
objetivos ge n éricos d e gra n i m p orta n cia e n un Esta d o d e m ocrático d e Derec h
o, a saber:

a) Controlar el poder político; y

b) Proteger a la constitución, destruyendo efectivamente, los actos y las decisiones
anticonstitucionales de los detentadores del poder político.

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