Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
Apuntes biográficos de la
ciencia pedagógica
(acerca de las nueve ediciones de Principios
de Pedagogía Sistemática)
Años de
Ediciones publicación
1 .ª 1960
2 .ª 1963
3 .ª ... 1966
4 .ª 1968
5 .ª 1970
6 .ª 1973
7 .ª .
. . 1974
8.ª 1975
9 .ª ... 1978
XIV Educac ión espec i a l ... ... ... ... Bordón, n.º 77 ( 1 958) . P l e n a m e nte
XV Pedago g ía i nstitu c i o n a l ... ...
XVI E l pro b l e m a c i e ntíf i co de l a Pe-
dagogía Comparada ... . . . ... R. E. P., n .º 70 ( 1 960) . P l enamente
12 Gonzalo Vázquez (;ómez
tantes , s i no a l q u e más .
Otros p ro b l emas respecto de los c u a l es se i n n ova en l a tercera ed i c i ó n
s o n l a soc i a l izaci ó n y person a l izac i ó n e n e l proceso educativo , l a Pedago
g ía p rospectiva , la m u l tid i m e n s i o na l i dad de la vocació n docente y los pro
b l emas anejos a l a e n s e ñ anza u n ivers ita r i a , cuesti ones , todas e l l as , con
s i de radas por el autor como d e o r i e ntac i ó n doctr i n a l , (por c i e rto q u e a l es
tud i a r esta cuestión u n i ve r s i ta r i a , bajo e l rótu l o d e « E l poder de l a Un iver
s i dad " en l a R. E. P., e n e l año 1 968 , año e n· e l q u e n uestro autor d i cta u n
cu rso e n l a Un ivers i dad d e Was h i ngto n , d a testi m o n i o d e l as cuesti ones
e m e rgentes e n l a vida s o c i a l d e los p rop ios Estados U n i dos y d e Fran c i a ,
y , y a , muy pronto e n España) . C i e rtas cuestiones « técn i cas » , como l a en
s e ñ anza programad a , n o tan· novedosa como l a ante r i o r , c i erran las mod ifi
cac i o n e s i ntro d u c i das e n l a tercera edi c ión.
La cuarta e d i c i ó n , i ntroduce , ta l como ya se ha anotad o , d iversas modi
ficac iones d e i mportanci a . Q u i zá no sea i rre l evante repet i r q u e , e n e l c u r
so 1 967-68 , G a rcía Hoz se encuentra e n Was h i ngton i m partiendo u n curso
e n l a Un ive rs idad Cató l i ca . Observador próx i m o d e l as c r i s i s u n i ve rs. i ta
r i as n o rteam e r i canas y « a lejado» de su q u ehacer h a b i tu a l e n la u n ivers idad
españo l a , es de s u poner q u e afrontara s u p ro p i a o b ra con c i e rta perspecti
va . De hecho, así se n ota e n esta cuarta e d i c i ó n de los Principios de Peda-
14 Gonzalo Vázquez Gómú
que se constata cada vez con m ayor fue rza . Una muestra rec i e nte d e tal
hecho se encuentra en el ú lti m o trabajo d e Scheff l e r en l a Harvard Educa
tional Review, de 1 980 , d o n d e , bajo l a rúbrica de esta c i e n c i a , s e e n cuen
tran rótu los y trabajos ta l e s como « i nvestigación pedagóg i ca » , « ense ñan
za y curriculum», « teorías d e l conoc i m i ento » , « teoría soc i a l ,, e " h i sto r i a
d e l a F i l osofía » (Scheff l e r , 1 980).
Como s i empre, el prob l e m a se o r i g i n a en el concepto m i smo de educa
c i ó n . Según cual sea su d eterm i n ac i ó n , tal s e rá e l a l cance y perspectiva
prop i o s d e l a F i l os ofía d e l a educac i ó n. Si l a educación es un proceso d e
en s eñanza-apre n d i zaj e , entonces l a F i l osofía d e la educac i ó n es un estu d i o
n o rmativo ( para a l g u n o s , como B r u n e r , s i mp l emente prescri ptivo) y una
reflexión teóri ca, y , quizá, m etateó r i c a , d e l l enguaj e e m p l eado e n y sobre
ta l p roce s o . Si l a e d u cac i ó n es u n proceso perfectivo; u n proceso i nten c i o
n a l de mejora , entonces esta c i e n c i a se constitu i ría en e l estu d i o teó r i c o
d e l a rea l i dad e d ucativa , d e l l e n g u aj e e m p l eado a l ref l exionar s o b r e e l l a
y d e l a s n o rmas respecto d e cómo ordenarla efectivamente hacia m etas
d e cal i dad. Ej e m p l os de trabaj os que s e a l i nean con la p r i m e ra postura se
encu entran en E. S. M acc i a ( 1 97 1 ) y en Suttl e ( 1 974).
En el trabajo que M acc i a presentó aqu e l ·año e n el Cong reso de B u ca
rest, se ref i r i ó a la F i l osofía de la Educación como un « estu d i o normativo
d e l p roceso de e n s eñanza-ap re n d izaj e » y como « estu d i o normativo. . . acerca
d e l (about the) proceso de enseñanza ,, , d e sus aspectos form a l e s , f u n c i o
n a l es y de conte n i d o.
I NT R O D U C C I O N Y F U N C I O N D E L C O N C E PTO DE « M O D E LO » EN
LA I N VESTI G AC I O N PEDAGO G I CA
b i b l i og ráfi cas .
El año 1964 va a ser parti cu l armente fecundo para el aná l i sis y d ifus i ó n
d e los conoc i m i e ntos s o b r e este tem a , c o n l a pu b l i cación de los trabajos
de Kaplan y d e Kerl i n g e r , así como d e la s e g u n d a e d i c i ó n de l a d e Trave rs
en la q u e ya se recoge e l trabajo de referenci a. Desde entonces , l as C i en
c i as Soc i a l es y H u manas ( n o e ntro a q u í e n esta d i fe re n c i a c i ó n aun a s a b i en
das q u e es bás i c a para u n e n s ayo r i g u roso de e p i stem o l o g ía pedagóg i ca)
van pon i e n d o a purito l a cuestión d e l a fu n c i ó n d e l o s modelos en la e l abo
rac i ó n teó r i c a y e n el p roceso d e i nvest i g a c i ón.
La obra d e Kap l a n , d e tanta i n c i d e n c i a e n l a p roducción docum enta l ( l a
o b ra de fundam entación m etodo l óg i ca más c i tada e n l a b i b l i og rafía norte
a m e r i cana de los ú l timos años , s e g ú n un estu d i o d e l l .S. I . , pu b l i cado e n e l
Current Contents d e l 7 d e j u l i o d e 1980). a n u d a de nuevo mod e l o s y teo
rías y amp l ía , aún más , los l ím ites y ti pos d e aq u é l l os . As í , el mod e l o pue
de ente n d e rs e , no s ó l o como vía úti l para e l estu d i o de una teoría o s i ste
ma d eterm i n a d o , s i no tam b i é n como u n a m etáfora c i e ntífica en la med i d a
en l a q u e exi ste e n esta u n a a n a l o g ía respecto de l a rea l i dad c o n l a que
trata mos d e conformar n u estro pensam i ento . S u perando l a d i v i s i ó n d i co
tóm i ca de Chapa n i s; propone q u e se d i sti ngan los s i g u i entes ti pos de mo
d e l os: s em á nt i cos , fís i cos , form a l es , m atemáticos e i nterpretativo s . E n to
do cas o , puede verse la aproxi m a c i ó n entre l as postu ras de am bos auto
res . En ú lt i m a i nstanc i a , los m od e l os « S i g u e n s i e ndo » anal og ías úti l es para
ayud a rnos a pensar, e n n u estro cas o , a pensar la educac i ó n y la Pedagogía .
¿ Q u é s i g n if i cación c o m ú n y c i e ntífica t i e n e u n « p r i n c i p i o » ? ¿ Po r q u é
l l a m a r l e a esta o b ra Principios d e.. y no d e otro modo?*
.
•
El s u brayado es mío.
Apuntes biográficos de la ciencia pedagógica 25
Significación de la «Sistemática»
sobre l a mismidad humana, sobre su i d e nti dad , cuya respu esta puede en
contrars e , d e hacer caso a Van G ebsatte l (1966) , e n la refl exi ó n sobre l os
l ím ites -vi ta l , s o c i a l y e s p i ritua l-, de l o person a l , en l a « n atu ra l ez a , apa
r i e n c i a y existenc i a » , q u e hace pos i b l e « estar a h í » , en e l orden d e l s e r . La
existencia personal perm ite h a b l a r de educación por lo q u e supone de po
s i b i l i d a d de encuentro con e l m u ndo de l os va l o res de s i g n i fi cado . El hom
b re es educando porq u e , desde s u origen , es suscepti b l e d e una vida per
s o n a l , porque vivi r es i rs e a b r i e n do , pau l ati namente , a l orden d e l s e r , res
pecto d e l c u a l el hom bre-educando es u n a permane nte d i stens i ó n , un con
t i n u o dar más d e sí, ta l como ha s e ñ a l ado Frutos (1970).
El d a r más de sí s i g n i f i ca entregars e , romper la « re l ativa » i nco m u n i ca
c i ó n de la singularidad humana. Esta es u n a de l as bases , u n o de los pri n
c i p i o s pedagóg i cos más fecundos y que García H oz ha s u b rayado tanto . El
h o m b re , por s e r l o , es c r i atura s i n g u l ar y la educac i ó n ha de confi rmar tal
cond i c i ó n , p e ro , como ca-p r i n c i p i o que es , se refu e rza con el d e la comu
nicación. El hom bre , rea l i d ad s i n g u l a rís i m a , es un s e r para la sab i d u ría, e l
q u ehacer y e l a m o r . Estos tres parámetros s o n i n a l canzab l es s i n e l encuen
tro entre e l mundo i nte r i o r (le chateau interieur) d e l h o m b re y s u mundo
exte r i o r . Ente n d i endo e l proceso edu cativo como ese « j uego m i steri oso de
h u m a n i z a c i ó n » hab ría que dec i r , con Van Gebsatte l (1966). que se da « U na
fru ctífera te n s i ó n e ntre e l p roceso d e i n d ividuac i ó n y l a real izac i ó n de l a
ex iste n c i a persona l » . E l h o m b re es « natu ral eza -y- sobrenatu ra l eza ,, y ,
p o r e l l o m i s m o , porque es am bas cosas a l m i smo t i e m po , es educab l e . La
constitu c i ó n p l en a de la persona (perfecc i ó n pura) en el p roceso de rea l i za
c i ó n q u e cada i n d i v i d u o vive de modo s i n g u l a r , e i m pe rfecto , es el n ú c l eo
de l a tarea edu cativa .
SO B R E E L C O N C E PTO D E E D U CAC I O N
R e s u l ta o bv i o m a n i festar q u e e l pu nto c a rd i n a l d e l a o b r a e n l a q u e s e
ha centrado este estu d i o es e l concepto d e educac i ó n .. A l o l argo d e ras
d i sti ntas e d i c i ones de la m i s m a , y de otros trabajos contemporáneos con
e l l a s , se ha ido matizando el j u i c i o p re l i m i na r que G a rcía H oz form u l ara ya
en los años cuarenta . La magn itud d e l p ro b l e m a al q u e hago refere n c i a es
ta l q u e req u i ere un trata m i e nto aparte q u e a l g ú n d ía será prec i s o . l l evar
a cabo .
S i se m e perm ite j u g a r u n poco con l a s pal abras , d i ría - q u e l a h i stor i a ,
e l proceso d e l pensam i e nto d e G a rcía Hoz e n este pu nto , h a ten i d o , por una
parte , « U n i d ad » , y , por otra , • am b iva l e nc i a » . Tomo ta l es térm i nos d e l penúl
t i m o pu nto del primer capítu l o d e l os Principios de Pedagogía Sistemática
(1 .12 : « U n i dad y a m b i va l e n c i a. d e l proceso e d ucativo » ) . Tam b i én s e l e po
d ría deno m i na r a s u trata m i e nto u n ita r i o y d i fe r e n c i a d o . E n efecto , las no
tas bás i cas de s u con ceptu a l ización .de la educac i ó n han s i d o , permanente
m e nte , l as referentes a la person a , con s u s con n otac i o n es de d i g n i dad y
de l i berta d . D i g n i dad y l i bertad hacen u n l l amam i e nto a ese dob l e mundo
i nter i o r y exte r i o r q u e a é l l e g u sta ver y refe r i r e n e l hom b re : e l mundo
d e l a i s l a m i ento y e l d e l a com u n i c ac i ó n , e l ínti m o y e l de l a trascendencia
soc i a l y re l i g i o s a . M ás allá d e l o q u e ta l p l a ntea m i ento pud i era evocar d e
ru ptu ra antropo l ó g i c a , G a rcía Hoz ve , e n a m bos m u ndos , u n a u n i dad i nd i
s o l u b l e , b a s e d e toda reconstrucción y mejora m i e nto personal. De las no
tas ante r i ores s e d erivan d i ve rsas connotac i o n e s , entre l as que cabe des
tacar la s u p e r i o r i dad , sobre toda rea l i dad m ate r i a l o s ó l o m ate r i a l del hom
bre y , cons i g u i e ntemente , d e la educac i ó n .
A l o l a rgo d e todo e l proceso de d e p u ra c i ó n d e s u pensam i ento peda
góg i co , se h a n i d o matizando l as con s i de rac i o n es precedentes . Dentro de
l as d i versas e d i c i ones d e esta obra , s e h a i d o desarro l l ando todo u n con
j u nto de cons i d e raciones sobre el concepto de educación a la luz d e los
n u evos prob l emas soci a l es , q u e demandan u n a respuesta pedagó g i ca más
p rec i s a , y a l a d e l a m a d u rac i ó n d e s u p ro p i o p e n s a m i e nto . Ta l p roceso
podría d e n o m i n arse form a l mente como « exp l i cativo » , en el senti d o d e q u e
32 Gonzalo Vázquez Gómez
CO N C L U S I O N
BIBLIOGRAFIA
Nota preliminar: dado e l carácte r · bi o g ráfi c o • d e este trabaj o , s e h a procu rado uti l i zar
las e d i c i ones o r i g i n a l e s cuando h a i nteresado constata r la aparición, por vez p r i mera, de
a l g u n a aportación c i e ntífica. En el caso d e o b ras extranj eras, cuando ha s i d o pos i b l e , se
ha constatado l a tradu c c i ó n de tal trabajo a nu estra l e n g u a .
MASO N , E . J., and BRAM B LE , W . J., Understanding and conducting research. Applications
in education and the behavioral sciences. N. York. Mac G raw H i l l C o . 1 978 .
O RTONY, A. (editor) . M etaphor and thought. Cambridge, Mass. Cambridge U n ivers ity
Press , 1 979 .
WALTON , J . , v.A confus i o n of contexts : the i nterd i s c i p l i nary study of educati o n • . Educa
tional Theory, vo l . 24, n .º 3 , 1 974 , p p . 2 1 9-2 9 .
ZU B I R I , X . , Naturaleza. Historia. Dios. ( 5 .' e d . ) . Madri d . Edito ra N a c i o na l , 1 963.