Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
1
• EDUARDO GRAMAGLIA •
COLECCIÓN NOVA
2
EDUARDO GRAMAGLIA
ASTROLOGÍA HERMÉTICA
Recobrando el sistema
helenístico
3
• EDUARDO GRAMAGLIA •
Se hallan reservados todos los derechos. Sin autorización escrita del editor,
queda prohibida la reproducción total o parcial de esta obra por cualquier
medio —mecánico, electrónico y/u otro— y su distribución mediante alquiler
o préstamo público.
Gramaglia, Eduardo
Astrología hermética: recobrando el sistema helenístico; dirigido
por Ana Lía Ríos - 1ª ed. - Buenos Aires : Kier, 2006. 400 p.; 23 x
16 cm. (Nova dirigida por Ana Lía Ríos)
Traducido por:
ISBN
Diseño de tapa:
Graciela Goldsmidt
Composición gráfica:
Cálamus
Corrección de estilo y pruebas:
Silvina Muscolo
ISBN: 10: 950-17-4113-3
ISBN: 13: 978-950-17-4113-1
LIBRO DE EDICIÓN ARGENTINA
Queda hecho el depósito que marca la Ley 11.723
© 2006 by Editorial Kier S.A.
Avda. Santa Fe 1260 (C 1059 ABT) Buenos Aires
Tel. (54-11) 4811-0507 - Fax (54-11) 4811-3395
www.kier.com.ar • e-mail: info@kier.com.ar
Impreso en la Argentina
Printed in Argentina
4
PRÓLOGO
5
• EDUARDO GRAMAGLIA •
6
PREFACIO
El re pe ntino flo re c imie nto de l s abe r As tro nó mic o -as tro ló gic o
de s pué s de la c o nquis ta de Ale jandro s igue c o ns e rvando s us
fac e tas mis te rio s as , y no de ja de s e r un fe nó me no s o rpre nde nte .
La c o mbinac ió n –iné dita has ta la é po c a he le nís tic a– de l e s píritu
re ligio s o me s o po támic o , lo s vue lo s de un rac io c inio mate mátic o y
filo s ó fic o de l e s píritu grie go , y las pro fundidade s de l pe ns amie nto
e s to ic o , die ro n o rige n al arte as tro ló gic o , una as o mbro s a amalga-
ma de e le me nto s ge o mé tric o -mate mátic o s , arc ano s , c ie ntífic o s ,
artís tic o s , re ligio s o s , as c é tic o s y mántic o s . Se me jante c o mbina-
c ió n de fac to re s nunc a ante s había te nido lugar, al me no s s e gún
lo s re gis tro s de la his to ria e s c rita.
Po c o ha s ido traduc ido de e s to s te xto s , y muc ho s c o nc e pto s
aun due rme n e l s ue ño de lo s s iglo s , e n e s pe ra de c umplir s u par-
te e n la re s taurac ió n de l s is te ma ge ne ral. En e s te s e ntido , Ro be rt
Sc hmidt s e ha ade lantado a admitir que un gigante s c o y c o he re n-
te s is te ma filo s ó fic o y c o s mo gó nic o s e e s c o nde de trás de e s to s
te xto s . Grac ias a la labo r de c ie rtas unive rs idade s , lo s antiguo s
tratado s as tro ló gic o s s e e s tán re c upe rando . La mayo ría s o n trans -
c ripto s , y uno s po c o s , traduc ido s . La traduc c ió n al e s paño l e s una
de las tare as de l grupo al que e l auto r pe rte ne c e , e n la c iudad de
Có rdo ba, Re públic a Arge ntina.
El pre s e nte libro no as pira a brindar nada de finitivo e n s u ma-
te ria. Só lo mue s tra un e s tadio de las inve s tigac io ne s de l auto r, las
c uale s s e ve n gradualme nte e nrique c idas po r ulte rio re s traduc c io -
ne s y de s c ubrimie nto s .
Ac e rc ar al le c to r info rmac ió n s o bre As tro lo gía he rmé tic a e n le n-
gua e s paño la, más e l e s tudio , s o bre s us o ríge ne s y e vo luc ió n, e s
e l princ ipal pro pó s ito de e s ta public ac ió n. A s u ve z, s e o fre c e un
7
• EDUARDO GRAMAGLIA •
8
PREFACIO
1
Jo hn Frawle y, La Ve rdade ra As tro lo gía (The Re al As tro lo gy), S irio , 2 0 0 4 ,
p. 5 0 .
9
• EDUARDO GRAMAGLIA •
10
INTRODUCCIÓN
2
Es impo rtante no tar aquí que la divis ió n e ntre «as tro no mía» y «as tro lo gía» e s
po s te rio r a Pto lo me o . De he c ho , Claudio Pto lo me o de Ale jandría pare c e habe r s ido
e l prime ro e n s e parar s us o bs e rvac io ne s as tro nó mic as y dis quis ic io ne s ge o mé tri-
co -mate máticas , re unidas e n un gigante s co tratado as tro nó mico e n 1 3 libro s , o «Sin-
taxis Mate mátic a» (traduc ido al árabe c o mo Almage s t), de s u Apo te le s mátic a o aná-
lis is de la influe ncia e s te lar, la cual co ns ta e n s u Te trabiblo s . En la cultura he le nís tica,
c alific ativo s c o mo «as tró no mo » o «mate mátic o » (mathe matikó s ), s e aplic aban am-
pliame nte al e rudito e n mate mátic a, ge o me tría, as tro no mía, as tro lo gía, e tc .
11
• EDUARDO GRAMAGLIA •
12
INTRODUCCIÓN
gran biblio te ca. El arte as tro ló gico s e e xte ndió e nto nce s , po r prime ra
ve z e n la his to ria co no cida , a to das las clas e s s o ciale s , y finalme nte
fue patro cinada po r lo s e mpe rado re s . Sin o mitir e l re co no cimie nto
de l o rige n babiló nico , e s inne gable que un s is te ma mucho más co m-
ple jo de As tro lo gía ho ro s có pica tuvo de s arro llo e n e l Egipto y Gre cia
He le nís tico s 3 .
Lue go de e xpo rtar, admitie ndo e s ta e xpre s ió n, Babilo nia, s u
antigua s abiduría a Egipto e India, e ntre o tro s , un gran inte rcambio
s urge e n lo s albo re s de la é po ca cris tiana. Es altame nte pro bable
que una o varias o bras de l pe río do he le nís tico hayan s ido traducidas
al s áns crito 4 , las que po s ible me nte fue ro n de gran influe ncia e n e l
de s arro llo de la as tro lo gía vé dica. Mucho de l s is te ma vé dico e s o rigi-
nal, co mo lo s naks hatras 5 , aunque un cie rto influjo he le nís tico pare -
ce hace rs e e vide nte al co ns ide rar la cantidad de palabras s áns critas
que s o n grie gas e n s u o rige n, y no tie ne n s ignificado e n s áns crito . 6
3
As tro lo gy and Re ligio n amo ng the Gre e ks and Ro mans , Franz Cumo nt. Do ve r
Public atio ns , Ne w Yo rk.
4
Co ntrariame nte a lo s que s upo ne n que la as tro lo gía ho ro s c ó pic a s e o rigi-
nó e n India, David Pingre e c re e que una de las fue nte s primarias de to da as tro lo -
gía vé dic a fue e l Yavanajataka, una traduc c ió n al s áns c rito de un te xto as tro ló gi-
c o e n grie go re alizada e n e l s iglo II ante s de nue s tra e ra .
5
Divis io ne s de l zo díac o e n 2 7 o 2 8 s e c to re s , e quivale nte s al mo vimie nto
diario de la Luna.
6
Po r e je mplo , c ita Sc hmidt, ke ntro n , e n grie go , s ignific a ángulo , ke ndra e n
s áns c rito , c are c e de s ignific ado , c o n la e xc e pc ió n de ángulo e n e l c o nte xto as tro -
ló gic o .
13
• EDUARDO GRAMAGLIA •
7
Bo uc hé Le c le rc q, L’ As tro lo gie Gre c que , Sc ie ntia Ve rlag Aale n, 1 9 7 9 , pp.
2 8 -3 4 .
14
INTRODUCCIÓN
8
Cape lle , Die Sc hrift vo n de r We lt, Le ipzig, 1 8 9 5 , p. 6 (5 3 4 ), n.4 , “ Co nte m-
plato re m Co e li” . Tambié n: Cumo nt, F., As tro lo gy and re ligio n amo ng the Gre e ks
and Ro mans , Do re r, 1 9 1 2 , p. 5 7 .
9
La is la de Ro do (Ro das ), Gre c ia, lle gó a s e r uno de lo s c e ntro s as tro ló gi-
c o s más impo rtante s de s u é po c a.
15
• EDUARDO GRAMAGLIA •
10
R. S hmidt, The as tro lo gic al traditio n, Whithe r and Whe nc e , A Pro je c t
Hinds ight Inte ns ive . Talle r re c o pilado e n c as e tte s , s in año .
16
INTRODUCCIÓN
11
Iulii Firmic i Mate rni Mathe s e o s libri VIII, Capítulo 4 , parágrafo 5 . Pro e mium
(Ed. W. Kro ll y F. Skuts c h). Te ubne r, 1 9 6 8 , p. 1 9 6 . Exis te una traduc c ió n al inglé s
de Je an Rhys Bram, e ditada po r David Mc Cann (As c e lla). Es te tratado de Firmic us
Mate rnus (s iglo IV de nue s tra e ra), e s una e xte ns a o bra e s c rita e n Latín, que tie -
ne la virtud de re c o pilar las más te mpranas fue nte s de la tradic ió n he le nís tic a, y
de inc luir mate rial no e nc o ntrado e n o tro s e s c rito s .
12
CCAG, I, pp. 8 1 -8 2 . El Catalo gus Co dic um As tro lo go rum Grae c o rum , de
F. Cum o nt, re úne c e nte na re s de fra gm e nto s s in a trib uc ió n; va rio s de e llo s
adjudic able s a He rme s Tris me gis to , o a la e s c ue la he rmé tic a, s i He rme s Me r-
c urio (To th e n Egipto ) ha s ido un grupo de ho mbre s o Es c ue la de pe ns amie nto .
Catalo gus c o dic um as tro lo go rum Grae c o rum. Brus s e ls , Lame rtin, 1 9 0 8 .
17
• EDUARDO GRAMAGLIA •
1 6 te xto s s o bre As tro lo gía Natal, 5 s o bre Ho raria y Ele c c io nal (que
e mple a fó rmulas al e s tilo de las parte s o kle ro i), o tro s e s c rito s
me te o ro ló gic o s , y alguno s trabajo s e n As tro lo gía Mé dic a que e m-
ple an lo s de c anato s . San Cle me nte de Ale jandría atribuye al me -
no s uno s 4 2 tratado s al mític o He rme s . El faraó n Ne c he ps o y e l
s umo s ac e rdo te Pe to s iris , s e afirma e n la Mathe s is , fue ro n lo s
re c e ptác ulo s de l c o no c imie nto he rmé tic o . Un e xte ns o tratado as -
tro ló gic o , s upue s tame nte de s u auto ría, fue e s c rito o traduc ido al
grie go c o n ante rio ridad a la Era Cris tiana. Nume ro s as c itas y re -
fe re nc ia s e n la lite ra tura a s tro ló gic a he le nís tic a a lude n a e s te
tra ta do , c o m o s i e n ve rda d hub ie ra s ido una fue nte im po rta nte
pa ra to da la a s tro lo gía po s te rio r.
La As trología He rm é tica
El mo vimie nto He rmé tic o de Filo s o fía, o riginariame nte paga-
no , pare c e habe rs e inic iado e n Me dio Orie nte , y re úne matic e s tanto
he le nís tic o s c o mo c alde o s y fe nic io s , ade más de un indis c utible y
antiguo o rige n e gipc io . Co mo to da do c trina Gnó s tic a, e l c andidato
e fe c tuaba s u e ntre namie nto más e n la s abiduría y e l c o no c imie n-
to que e n la fe . La me ta de la e ns e ñanza e ra, po r s upue s to , una
e ve ntual c o munió n c o n la divinidad me diante e l re c o no c imie nto de
s u pro pia divinidad inte rna. Es ta ide a de inmane nc ia s e o po nía no -
table me nte al c o nc e pto de l Dio s tras c e nde nte de l e nto nc e s nac ie n-
te Cris tianis mo . El le gado de e s ta filo s o fía gnó s tic a lle ga a no s o -
tro s me diante e l Co rpus He rme tic um , una c o le c c ió n de manus c ri-
to s que agrupa lo s e s c rito s filo s ó fic o s que s o bre vivie ro n. En un
mo me nto s e lo s s upus o re mane nte s de libro s e gipc io s más anti-
guo s que e l mis mo Pe ntate uc o , aunque la fe c ha atribuida a e s to s
ho y no e s ante rio r al año 3 1 0 de nue s tra e ra, al me no s e n la fo r-
ma pre s e nte . Sin e mbargo , e s to s e s c rito s de inc re íble pro fundi-
dad filo s ó fic a s e e nc ue ntran plagado s –c o mo ya advie rte Blavats ky
e n s u Do c trina Se c re ta , o pinió n po s te rio rme nte c o nfirmada po r e ru-
dito s e n e l te ma– de adulte rac io ne s e inte rpo lac io ne s c ris tianas .
18
INTRODUCCIÓN
13
R. Zo lle r, Libe r He rme tis , Intro duc tio n,Trad. R. Zo lle r, Ed. Spic a, 1 9 9 8 , p. i.
19
• EDUARDO GRAMAGLIA •
La s Es c ue la s de Mis te rios
14
Al re s pe c to re s ulta iluminado ra la le c tura de Intro duc c ió n a la traduc c ió n
al inglé s de l Libe r He rme tis , po r Ro be rt Zo lle r, Spic a Public atio ns , 1 9 8 8 .
20
INTRODUCCIÓN
21
• EDUARDO GRAMAGLIA •
rio rme nte s e alime nta a s í mis ma». En o tras palabras , Plató n, e n
s u Sé ptima Epís to la (párrafo 3 4 1 ) mue s tra que to da palabra e s c ri-
ta o dic ha c o rre e l rie s go de no s e r más que una s imple o pinió n
de l auto r re s pe c to de la ve rdad que e nc ie rra c ada te ma.
En rigo r, e n una é po c a de c rite rio s tan dis pare s , c arac te rizada
po r la difus ió n mas iva –e indis c riminada– de info rmac ió n, c ualquie r
inte nto de inte rpre tac ió n lite ral de lo s antiguo s (e s pe c ialme nte de
quie ne s fue ro n inic iado s e n e s o s Mis te rio s ) no c o nduc e más que
a un c alle jó n s in s alida, y e s re s po ns able po r la vis ió n tan inge nua
atribuida a lo s pe ns ado re s de antaño . Cada ve z más pe ns ado re s
re c o no c e n la urge nc ia de re c urrir al s ímbo lo y la ale go ría c o mo las
princ ipale s he rramie ntas de inte rpre tac ió n.
Lo s c o nc e pto s más tras c e nde nte s aplic ado s al anális is as tro -
ló gic o han s ido una ampliac ió n de c rite rio re lativame nte re c ie nte .
Sin e mbargo , para aque llo s as tró lo go s he le nís tic o s de vario s s i-
glo s ante s de Cris to , la c arta natal ya e ra la image n de la me nte
de l Lo go s , un s e llo de l pe ns amie nto divino .
Mas aún s ubs is te n varias pre guntas , e n lo que al mo vimie nto
as tro ló gic o s e re fie re . ¿ Qué trataban de hac e r e s to s antiguo s as -
tró lo go s de l De lta de l Nilo ? ¿ Eran parte de l mo vimie nto he rmé tic o
de filo s o fía, mie mbro s de una c o munidad? ¿ O e ran e s tudio s o s que
s e bas aban e n te xto s aun más antiguo s , c uyo s ignific ado s e e s -
fo rzaban po r de s e ntrañar? No e s de s c abe llado s upo ne r que e n s u
mayo ría e ran e gipc io s de nac imie nto , e mpe ñado s e n pre s e rvar
c ie rto s c o no c imie nto s s e c re to s , pa ra lo c ua l ha b ía n de c idido
e mple ar inte nc io nalme nte la le ngua más difundida po r aque l e n-
to nc e s , e l grie go . No e xis te n prue bas fe hac ie nte s de tal hipó te s is .
Sc hmidt, po r s u parte , ins is te e n la inte nc io nalidad de e s to s auto -
re s de o c ultar c o no c imie nto s valié ndo s e de la ambivale nc ia s e mán-
tic a de l idio ma grie go . De s pué s de to do , la mis ma filo s o fía he rmé -
tic a, c o ns ide rada pagana , pue de habe r s ido una re ac c ió n e n c o n-
tra de lo s pre c e pto s filo s ó fic o s de l Ágo ra. Que da aun po r de ve lar
s i la As tro lo gía He le nís tic a e ra o no parte indivis ible de e s e c o r-
pus filo s ó fic o o riginado e n e l mític o He rme s Tris me gis to .
22
INTRODUCCIÓN
15
Vé as e Co mparative Ge o lo gy, 4 ª parte , «Pre Kantian S pe c ulatio n», p. 5 5 1 ,
de Ale xande r Winc he ll, LL. D. S . C.; Griggs & Co , Chic ago , 1 8 8 3 .
23
• EDUARDO GRAMAGLIA •
16
Aris tó te le s , «De Cae lo » («Pe rí Ourano u»), II, 1 3 .
17
H. P. Blavats ky, The Se c re t Do c trine , III, Es tanc ia 6 , p. 1 5 3 , Ce nte nnial
Editio n, The o s o phic al Unive rs ity Pre s s .
18
Vis hnú Purana, II, 8 .
24
INTRODUCCIÓN
19
Mark Rile y, de la Unive rs idad de Califo rnia, e n s u e ns ayo A Surve y o f Ve ttius
Vale ns , tambié n re c urre a la Anto lo gía c o mo únic a fue nte de dato s bio gráfic o s de
e s te as tró lo go . Aun c o n la Anto lo gía a dis po s ic ió n, e s te e ns ayo de Rile y ha s ido
de gran ayuda e n e s te trabajo para o rganizar las ide as .
20
Obs e rve a e s te re s pe c to e l le c to r s u trino Marte -Ve nus e n c as as 1 -5 , y e n
Virgo -Capric o rnio .
21
Vale ns , Antho lo giae . Ed. Pingre e , Te ubne r Ve rlag, 1 9 8 6 , p. 2 3 2 , 6 -1 0 .
25
• EDUARDO GRAMAGLIA •
TEM A 1
Vettius Valens -
Feb 8 0 1 2 0 , 7 :0 0 pm, LM T -1 :5 9 :3 6
Alexandria EGYPT, 3 1 °N1 2 ', 0 2 9 °E5 4 '
22
«A-paidé uto is », o «no ins truido s ». Es to s te xto s s e e nc ue ntran e n Anto lo -
gía IV, 1 1 . VETTII VALENTIS ANTIOCHENI ANTHOLOGIARUM LIBRI NOVEM. Ed. David
Pingre e . Te ubne r Ve rlag, 1 9 8 6 , pp. 1 6 2 -1 6 3 .
26
INTRODUCCIÓN
23
Catalo gus Co dic um As tro lo go rum Grae c o rum Franz Cummo nt, Brus e las ,
Le me rtin, 1 9 0 8 . To mo V, 3 . Apé ndic e .
27
• EDUARDO GRAMAGLIA •
28
LOS PLANETAS
PRIMERA PARTE
INTRODUCCIÓN A LA
ASTROLOGÍA HELENÍSTICA
29
• EDUARDO GRAMAGLIA •
30
LOS PLANETAS
Capítulo 1
LOS PLANETAS
Dio s e s y P la n e t a s
31
• EDUARDO GRAMAGLIA •
32
LOS PLANETAS
33
• EDUARDO GRAMAGLIA •
0 S ol («He lios »)
El Sol, que to do lo ve , e xis te nte a la mane ra de l fue go y c o mo la
luz de la me nte , e l ó rgano de pe rc e pc ió n de l alma, e n una nati-
vidad s ignific a re ale za, he ge mo nía, me nte , inte lige nc ia, mo vi-
m ie nto , a ltura d e la fo r tuna , c ue s tio ne s o ra c ula re s ,
juic io , ac tividad, lide razgo po pular, e l padre , lo s mae s tro s , amis -
tad, pe rs o nas de alta re putac ió n, lo s ho no re s de las imáge ne s ,
e s tatuas y c o ro nas , s ac e rdo te s de la tie rra natal [...]2 6 . De las
parte s de l c ue rpo , e s e l Se ño r de la c abe za, ó rgano de lo s s e nti-
24
De la raíz indo e uro pe a * pleu- (fluir, inundar), Ploutos (adje tivo plús io s ),
s ignific a ‘ rique za, bie ne s que afluye n’ . Plouton e s e l dio s que o to rga rique za.
Es te , e s tando bajo tie rra, e nvía lo s fruto s y c o ntie ne lo s mine rale s , c o mo e l o ro y
la plata. (Grie c his c he s Etymo lo gis c he s Wö rte rbuc h) [Fris k] Apare nte me nte , lo s
grie go s , c o nc ie nte s de la fue rza inhe re nte a lo s no mbre s , e vitaban la me nc ió n de
Hades, llamándo lo e l Ric o . Es de no tar que e s te dio s c are c ía de te mplo s o luga-
re s de ado rac ió n.
25
Vale ns , Ve ttius , Antho lo giae , Pingre e , Te ubne r I, 1 , 1 9 8 6 .
26
Lac una , o laguna e n e l te xto o riginal. Se c to r bo rro s o o pe rdido e n lo s
manus c rito s o riginale s .
34
LOS PLANETAS
Y Luna (S e le ne )
La Luna , ge ne rada po r e l re fle jo de la luz s o lar, po s e ye ndo una
luz de naturale za e s púre a, e n una natividad s ignific a la vida de l
ho mbre , e l c ue rpo , la madre , la c o nc e pc ió n [...] aparie nc ia, la
dio s a 2 7 , la c o nvive nc ia o e l matrimo nio le gal, no driza, he rmana
mayo r, e l c uidado de la c as a, la re ina, dama de la c as a, e l dine -
ro , la fo rtuna, la c iudad, e l agrupamie nto de las multitude s , re -
c ibo s , gas to s , e l ho gar, lo s barc o s , viaje s al e xtranje ro , lo s tras -
lado s (ya que no mantie ne una líne a re c ta po r te ne r do mic ilio
e n Cánc e r2 8 ).
De las parte s de l c ue rpo , la Luna e s re ge nte de l o jo izquie rdo ,
e l e s tó mago , lo s pe c ho s , la ve s íc ula, e l bazo , las me mbranas ,
la mé dula (de allí que pro duc e hidro pe s ías ). Es Se ño ra de la
e s e nc ia de la plata y e l c ris tal. Es de la s e c ta no c turna, ve rde
pálido e n c uanto al c o lo r, s alado e n lo que re s pe c ta al gus to .
27
De bido a que a la Luna s e le as ignaba la c as a 3 , llamada «Dio s a».
28
Cánc e r e s un s igno s o ls tic ial, do nde la Ec líptic a c ambia de dire c c ió n.
35
• EDUARDO GRAMAGLIA •
29
Sc hmidt, de l Pro je c t Hinds ight, atribuye al So l la no ta-c lave de «s e le c c ió n»;
mie ntras que a la Luna la de «re c o le c c ió n».
36
LOS PLANETAS
(ko s mo s , e n grie go ) que s ubyac e n has ta e n las más gro s e ras ma-
nife s tac io ne s . De ahí la ins is te nc ia e n la e nume rac ió n de c ualida-
de s humanas inno ble s y malé fic as , tal c o mo la que e nc o ntrare -
mo s , po r e je mplo , e n la de s c ripc ió n de Saturno . Tras las aparie n-
c ias de lo bue no y lo malo re s ide n Le ye s Unive rs ale s que go bie r-
nan e l c o s mo s , un c o no c imie nto c o n e l c ual e l antiguo e s tudiante
he rmé tic o c o mulgaba diariame nte .
Al re s pe c to , c o nvie ne re c o rdar que , e n ge ne ral, lo s te xto s as -
tro ló gic o s antiguo s no e s taban de s tinado s a la difus ió n mas iva.
En s u mayo ría c o ns tituían e l le gado que un mae s tro de jaba a s us
dis c ípulo s c o mo te s timo nio de s u virtud y e xpe rie nc ia . No s e e n-
c ue ntran te mpe rado s c o mo la mayo ría de las public ac io ne s mo -
de rnas de s tinadas al gran públic o . Lo s ve rdade ro s c ó digo s de c o m-
pre ns ió n, que s e artic ulaban s e c re tame nte e ntre mae s tro y dis c í-
pulo s de una mis ma Es c ue la, no s s o n ho y franc ame nte de s c o no -
c ido s . De ahí que la labo r de re c o ns tituc ió n de un s is te ma as tro ló -
gic o antiguo s e a de tanta dific ultad ho y e n día: e s te no s e bas a
me rame nte e n la traduc c ió n de te xto s , s ino e n una re c o ns truc c ió n
de l c o nte xto que ro de aba a lo s mis mo s . Dado que las antiguas
e s c ue las de po s itaban muc ha c o nfianza e n la trans mis ió n o ral, e s
pro bable que lo s te xto s fue ro n s ó lo un c o mple me nto para lo que
s e e s c uc haba dire c tame nte de bo c a de l mae s tro . A ve c e s e s te
e s labó n s e hac e s e ntir e n s u aus e nc ia de mane ra muy no to ria.
Lo s mo de rno s , de s c o no c ie ndo e s te he c ho al e valuar a lo s an-
tiguo s , no s c o ns ide ramo s de mas iado s utile s c o mo para ac e ptar
las de no minac io ne s de malé fic o s y be né fic o s . Sin e mbargo , e n
nue s tra vida diaria s e guimo s pre firie ndo la rique za a la po bre za, la
s alud a la e nfe rme dad, s in impo rtar s i e n un nive l ps ic o ló gic o o
filo s ó fic o las e xpe rie nc ias difíc ile s (a las que pre fe rimo s no de no -
minar ne gativas , pe ro a las que le s e s c apamo s to da ve z que po da-
mo s ) pro vo c an c re c imie nto . El auto r de e s te libro no duda que as í
s e a; s in e mbargo , tambié n e s tá s e guro de que e l ho mbre de ho y
no vive e n un unive rs o tan re lativo c o n la palabra, pue s mie ntras
afirmamo s que las dific ultade s no s hac e n c re c e r, po r o tro lado ,
37
• EDUARDO GRAMAGLIA •
K Júpite r (Ze us )
La e s tre lla de Z eus (Júpiter) s ignific a e l parto y nac imie nto de
niño s , de s e o , amo r e ró tic o (e ro tás ), alianzas , c o no c imie nto ,
amis tade s c o n grande s ho mbre s , abundanc ia, adquis ic io ne s ,
grande s re galo s y do ne s , abundanc ia de fruto s , jus tic ia, magis -
tratura, go bie rno s , re putac ió n, o rde nac ió n de s ac e rdo te s , me -
diac ió n de dis putas , fide lidad, he re nc ias , he rmandad, c o muni-
dad, o bras be ne fac to ras , c o nfirmac ió n de las c o s as bue nas ,
quita de las malas , pé rdida de ataduras , libe rtad, de pó s ito de
dine ro e n c o nfianza, po s e s ió n, pro pie dade s . De las parte s e x-
te rnas de l c ue rpo , e s Se ño r de lo s mus lo s , lo s pie s (de allí que
tambié n aluda a c arre ras y c o mpe tic io ne s atlé tic as ); de las par-
te s inte rnas rige e l s e me n, vie ntre , hígado , y las parte s de l lado
de re c ho . Es Se ño r de la e s e nc ia de l c o bre . De s e c ta diurna,
gris y algo blanc o e n lo que c o nc ie rne al c o lo r, dulc e e n c uanto
al gus to .
C Ve nus (Afrodita)
38
LOS PLANETAS
39
• EDUARDO GRAMAGLIA •
F Ma rte (Are s )
La e s tre lla de Ares (M arte) s ignific a vio le nc ia, gue rras , vanda-
lis mo , grito s , ins o le nc ia 3 0 , adulte rio s , us urpac ió n de pe rte ne n-
c ias , c aídas , fugas , ale jamie nto de lo s padre s , c autive rio , ruina
de las muje re s , abo rto , ac to s e xual, bo das , quita de las bue -
nas c o s as , me ntiras , s ituac io ne s s in e s pe ranza, ro bo s vio le n-
to s , pirate ría, as alto s , bre c has e n la amis tad, furia, c o mbate ,
re pro c he s , e ne migo s , litigio s . Intro duc e as e s inato s vio le nto s ,
c o rte s , de rramamie nto de s angre , ataque s de fie bre , úlc e ras ,
pús tulas , inflamac io ne s , apris io namie nto , to rturas , mas c ulini-
dad, pe rjurio , vagabunde o , e fic ie nc ia e n la villanía, lo s que ga-
nan s u s ubs is te nc ia me diante e l fue go o e l hie rro , lo s que tra-
bajan c o n las mano s , o c o n mate riale s duro s . Hac e líde re s y
c ampañas militare s , ge ne rale s , gue rre ro s , s upre mac ía, c aza,
pe rs e c uc ió n, c aídas de alturas o daño s po r c uadrúpe do s , vis ió n
dé bil, apo ple jía. De las parte s de l c ue rpo , e s Se ño r de la c abe -
za, c ade ra, ge nitale s ; de las parte s inte rnas , e s Se ño r de la
s angre , c o nduc to s e s pe rmátic o s , bilis , e liminac ió n de he c e s ,
parte s tras e ras , c aminata e n re tro c e s o , c aídas de e s palda; y
to do lo que e s duro y s e ve ro . Es Se ño r de la e s e nc ia de l hie rro
30
Hybris , o s o be rbia, ins o le nc ia, e s pe c ialme nte para c o n lo s dio s e s , te ma
e n e l que tanto ha abundado la lite ratura grie ga, inc lus ive Ho me ro . (Gre e k Englis h
Le xic o n, Lidde l and Sc o tt, Oxfo rd, 1 9 9 6 , p. 1 8 4 1 ).
40
LOS PLANETAS
B Me rcurio y la dualidad
31
S c hm idt, The As tro lo gic a l Tra ditio n Whithe r a nd Whe nc e . A Pro je c t
Hinds ight. Se minario re c o pilado e n c as e tte s . Pre s e nta la no ta-c lave de de s e s ta-
bilizac ió n de Me rc urio c o mo o pue s ta a la e s tabilidad de l plane ta Júpite r, re ge nte
de lo s s igno s o pue s to s a lo s de aque l plane ta.
41
• EDUARDO GRAMAGLIA •
B Me rc urio (He rm e s )
La e s tre lla de Hermes (M ercurio) s ignific a la e duc ac ió n de lo s
niño s , e ns e ñanza (grámmata), argume nto s (o re futac io ne s ), la
palabra (o e l pe ns amie nto ), he rmano s , inte rpre tac ió n (o traduc -
c ió n), o fic io de he raldo (o me ns aje ro ), núme ro , mate mátic o s ,
quie n c ue nta o c alc ula, ge o me tría, c o me rc io , juve ntud, c ue s tio -
ne s lúdic as (o bro ma, burla), ro bo , c o munidad, anunc io s , s e rvi-
c io , gananc ia, de s c ubrimie nto s , c o mpañía, c o nc urs o s , de c lama-
c ió n, s e llado , e nvío de me ns aje s , e s tar parado , luc ha c ue rpo a
c ue rpo 3 2 , e s tar s us pe ndido (o c o lgado ), e s c rutinio , e s c uc har,
ve rs atilidad. Es e l que c o nc e de inte le c to y s abiduría prác tic a,
Se ño r de lo s he rmano s e hijo s más pe que ño s , y e l que hac e
to do arte me rc antil o inte rc ambio . Hablando le gítimame nte ,
Me rc urio hac e c o ns truc to re s de te mplo s , fabric ante s de ladri-
llo s , e s c ulto re s , mé dic o s , e s c rito re s , abo gado s , o rado re s , filó -
s o fo s , arquite c to s , mús ic o s , adivino s , quie ne s pre s ide n s ac rifi-
c io s , augure s , inté rpre te s de s ue ño s , c as ame nte ro s , te je do re s ,
quie ne s s o n me tó dic o s , quie ne s e s tán al fre nte e n gue rras y
ac c io ne s militare s , quie ne s inte ntan abo rdar las parado jas (o
lo e xtraño ) y la me to do lo gía (me to diké ) c o n c álc ulo s y razo na-
mie nto e ngaño s o , lo s e je c utante s (o jugado re s ) vale ro s o s , ac -
to re s y c anto re s de mimo s , quie ne s s e ganan la vida me diante
la e xhibic ió n, y aun más , me diante la de c e pc ió n, vagabunde o , y
c o nfus ió n, quie ne s lle gan a c o no c e r e l c ie lo 3 3 , o aun s e c o nvie r-
te n e n inve s tigado re s de l c ie lo c o n plac e r y ale gría, quie ne s ambi-
c io nan la fama po r un he c ho pro digio s o , para o bte ne r gananc ias .
Ya que , dado que e s te as tro e s c apaz de una multitud de re c ur-
s o s , pro po rc io na ac tividade s de ac ue rdo c o n s us variadas po s i-
c io ne s e n e l zo díac o , o s us c o nfigurac io ne s variadame nte e n-
32
Do nde s e le hac e pe rde r e s tabilidad al o po ne nte , y c ae r, no pudie ndo
e s te pe rmane c e r parado . Es la analo gía de de s e s tabilizar la o pinió n de una pe r-
s o na, pre s e ntando una re futac ió n. El e je mplo de la mayé utic a de Só c rate s re s ul-
ta e s pe c ialme nte apro piado aquí c o mo e je mplo de ac tividad me rc urial.
33
O s e a, lo s as tró lo go s .
42
LOS PLANETAS
43
• EDUARDO GRAMAGLIA •
34
Time o , 4 2 C. Para e l Time o de Plató n, re c o mie ndo la e dic ió n Lo e b, Harvard,
1 9 9 8 , e ditada po r Go uld.
44
LOS PLANETAS
45
• EDUARDO GRAMAGLIA •
46
ZOIDIA - EL ZODÍACO HELENÍSTICO
Capítulo 2
35
Pto lo me o , Te trabiblo s II, 1 0 (te xto grie go : 9 1 ). Vé as e tambié n I, 1 1 (te xto
grie go : 3 1 -3 2 ).
47
• EDUARDO GRAMAGLIA •
36
Zo diac s Old and Ne w, Cyril Fagan, 1 9 5 1 . As c e lla, p. 2 5 .
37
Te trabiblo s , II, 7 ; III, 1 6 ; IV, 5 ; IV, 9 .
48
ZOIDIA - EL ZODÍACO HELENÍSTICO
38
Vé as e s u artíc ulo «Re to rno a las Es tre llas », public ado e n Me rc urio -3 (Ns .
4 3 y 4 4 ) e n do s parte s , Jaume Martin, Barc e lo na, 2 0 0 5 .
39
Ide m.
40
Hac ia fine s de l s . XIX fue e xhumada una c o le c c ió n de tablas c une ifo rme s
babiló nic as de la gran biblio te c a de As urbanipal (6 6 8 -6 2 6 aC) e n Nínive y
Me s o po tamia. Es tas fue ro n e xaminadas c uidado s ame nte po r grande s e xpe rto s ,
quie ne s c o mpro baro n que las lo ngitude s de lo s plane tas no e s taban c alc uladas
e n func ió n de lo s s o ls tic io s o e quino c c io s , s ino a partir de las e s tre llas fijas .
Es to prue ba que lo s e gipc io s y babiló nic o s me dían s us lo ngitude s e n bas e a
punto s fiduc iario s c o mo Plé yade s o Alde barán e n Tauro ; Re gulus e n Le o , Spic a
e n Virgo , Antare s e n Es c o rpio , e tc . (Prime r o f Side re al As tro lo gy, Fagan & Fire brac e .
Edic io ne s AFA, 1 9 9 2 . pp. 1 1 -1 2 ).
41
Ide m.
49
• EDUARDO GRAMAGLIA •
50
ZOIDIA - EL ZODÍACO HELENÍSTICO
re lació n alfabé tica e ntre Arie s , cas a 1 y Marte ; o e ntre Tauro , cas a 2
y Ve nus , co mo e s co s tumbre e n la práctica co nte mpo ráne a. Es ta
co rre lació n fue intro ducida a principio s de l s iglo XX po r Alan Le o , y
fo rmó parte de s u e s fue rzo po r trans fo rmar la inte rpre tació n as tro ló -
gica e n un anális is me rame nte caracte ro ló gico 4 2 .
Sc hmidt plante a que la dis tinc ió n de func io ne s e ntre plane -
tas , s igno s y c as as tambié n implic a que c ada uno de e llo s trabaja
e n un nive l y rango dife re nte . Lo s grie go s adjudic aro n un e s tadio
más e le vado a lo s s igno s que a lo s plane tas , ya que lo s zo idia
pare c ían más fijo s , y e n c o ns e c ue nc ia más re lac io nado s , c o n lo
inmutable , que lo s plane tas , c o n s us a ve c e s e rrátic o s mo vimie n-
to s apare nte s . Tal ve z, e s to s e re lac io na c o n e l he c ho de que no
e xis tían s ímbo lo s para lo s s igno s , c o mo lo s que ho y te ne mo s ,
he re dado s de l me dio e vo . La de no minac ió n de c ada s igno s e e s -
c ribía ínte grame nte e n grie go ; no o c urría as í c o n lo s plane tas , lo s
que s e ide ntific aban c o n lo s glifo s que ho y c o no c e mo s , apro xima-
dame nte (aunque la de no minac ió n de e s to s s e e fe c tuaba e n fun-
c ió n de lo s dio s e s grie go s ). Po r e je mplo : Ve nus e n Libra, s e de c ía,
Afro dita e n la Balanza ; Me rc urio e n Ac uario , He rme s e n e l Agua-
do r; y Júpite r e n Gé minis , Ze us e n lo s Ge me lo s .
La func ió n de lo s s igno s e s , e n prime r lugar, articular el sis-
tema de regencias, e s table c ie ndo as í re lac io ne s c o n lo s plane -
tas e n func ió n de la mayo r o me no r familiaridad que c ada uno
guarde c o n uno u o tro s igno . En e s te s e ntido , lo s plane tas lle gan
a as umir un ve rdade ro ro l de mediadores e ntre lo s plane tas . Es ta
afirmac ió n s e ve re s paldada po r e l he c ho de que no e xis te n e n lo s
te xto s he le nís tic o s de s c ripc io ne s o re c e tas de lo s plane tas e n
c ada s igno , tal c o mo las o bs e rvamo s ho y. Sí e nc o ntramo s , e n
c ambio , de s c ripc io ne s de l e mplazamie nto de un plane ta e n e l s ig-
no de o tro . Po r e je mplo , e n lugar de abundar e n lo s e fe c to s de
42
Sin e mbargo , tal as o c iac ió n sí e s válida e n la melotesia o atribuc ió n de
s igno s y c as as a las parte s de l c ue rpo , e n As tro lo gía Mé dic a, c o mo únic a e xc e p-
c ió n. As í, tanto Arie s c o mo c as a 1 rige la c abe za; Tauro y c as a 2 e l c ue llo , e tc .
51
• EDUARDO GRAMAGLIA •
52
ZOIDIA - EL ZODÍACO HELENÍSTICO
43
Para lo s antiguo s , la figura que re pre s e ntaba al s igno no e ra una me ra
re pre s e ntac ió n vis ual, s ino de c o nte nido altame nte s imbó lic o . Re c o rde mo s e l s ig-
nific ado de zo idio n: ‘ image n’ y ‘ s e r vivie nte ’ .
53
• EDUARDO GRAMAGLIA •
Cue rpo
Zo idio n Paulus Vale ns Re ge nc ias
fís ic o
Arie s Mas culino , Mas culino, tropical, terres tre, au- Marte . Cabe za,
e q uino c c ia l, toritario, ígneo, libre, as cendente, Exaltación del Sol ro s tro .
tro pical, s emi-vocal, virtuos o, cambiante, (1 9 º); detrimento
primave ral. adminis trativo , públic o , c ívic o , de Saturno.
poco prolífico, s ervil. Triplicidad: Sol
(d); Júpiter (n).
54
ZOIDIA - EL ZODÍACO HELENÍSTICO
Cue rpo
Zo idio n Paulus Vale ns Re ge nc ias
fís ic o
Virgo Fe me nino , Femenino, alado, humano, fas ti- Me rcurio . Vie ntre , c a-
bico rpó re o , dios o, de la forma de la Jus ticia, Exa lt: Me rc urio vidad abdo -
e s tival. bico rpó re o , inco mple to , e s té ril, (1 5 º); caída de Ve - minal, ó rga-
relativo a libertos , des cendente, nus (2 7 º). no s inte r-
te rre s tre , co mún, s e mi-vo cal y Triplic : Ve nus (d); no s .
mudo, corporal, manual, afe c to Luna (n).
al c ambio y al trabajo manual,
de do ble naturale za.
55
• EDUARDO GRAMAGLIA •
Cue rpo
Zo idio n Paulus Vale ns Re ge nc ias
fís ic o
Sagitario M a s c u lin o , Mas culino, ígneo, as cendente, vo- Júpite r. Tripl: S o l Mus lo s .
b ic o rp ó re o , cal, muy acuos o debido a la cons - (d); Júpite r (n).
o to ñal. telación de Argo, virtuos o, alado,
afecto al cambio, bicorpóreo, de
naturaleza dual, enigmático, es té-
ril, s e mi-c o mple to , auto ritario ,
real. Generos o, magnánimo, críti-
co, amante de la reputación, ver-
s átil, noble.
44
Pue de s ignific ar tambié n ‘ afe minado ’ . Es ta as ignac ió n c o rre s po nde a
to do s lo s s igno s de aire .
56
ZOIDIA - EL ZODÍACO HELENÍSTICO
Cue rpo
Zo idio n Paulus Vale ns Re ge nc ias
fís ic o
Capri- Fe m e nino , Fe me nino , tro pic al, te rre s tre , Saturno . Ro dillas .
c o rnio tro pic al, in- de s truc tivo , infruc tuo s o , de s - Exalt: Marte
ve rnal. cendente, frío, mudo, caus a de (2 8 º). Caída:
males , licencios o, s ervil, enig- Júpite r (1 5 º).
mático, de naturaleza dual, muy Tripl: Ve nus (d);
acuoso, semi-completo, deforme, Luna (n).
indicador de problema, s igno de
granjeros . Trabajo duro, preocu-
pación, ins omnia, ris a, planea-
miento, grandes errores , tram-
pos o, mentiros o, culpable.
Ac uario Mas c ulino , Só lido , humano , re lativo al co - Saturno . Tripl: Pie rnas ,
fijo , mercio marítimo, mudo, muy frío, Saturno (d); panto rrillas .
inve rnal. libre , as ce nde nte , te ndie nte a lo Me rcurio (n).
femenino, fijo, malo, es téril, com-
bativo , público , trabajo manual,
malicio s o , e ngaño s o , traicio ne -
ro , quie n e s co nde co s as , impío ,
acus ador, quejos o, incontinente.
Pis cis Fe me nino , Fe me nino , muy húme do , re lati- Júpite r.Exalt: Plantas de
bico rpó re o , vo al co me rcio marítimo , bico r- Ve nus (2 7 º); lo s pie s .
inve rnal. pó re o , pro lífic o , e s c amo s o y caída: Me rcurio
c o n e rupc io ne s , de fo rme , de (1 5 º). Tripl: Ve nus
fo rma do ble , mudo , inquie to , (d); Marte (n).
o pue s to a s í mis mo 4 5 , de s ce n-
de nte , s e rvil, cambiante , pro lí-
fico , bico rpó re o , s o ciable , mu-
tilado , co mplicado , vio le nto .
45
Exis te la c o ns te lac ió n de Pis c is Aus tral y Se pte ntrio nal.
57
• EDUARDO GRAMAGLIA •
46
Paulus , Ale xandrinus , Apo te le s matic a, Bo e r, Te ubne r, 1 9 5 8 , Capítulo 8 .
47
Ob. c it. (c ap. 9 ).
48
Tambié n s e e nc ue ntran e s to s te mas e n lo s e s c rito s de Antío c o de Ate -
nas , Catalo gus Co dic um As tro lo go rum Grae c o rum , Brus s e ls -Lamme rtin, 1 9 0 8 ,
To mo VIII, 3 , pp. 1 0 4 -1 1 9 .
58
ZOIDIA - EL ZODÍACO HELENÍSTICO
59
EL SISTEMA DE REGENCIAS
Capítulo 3
EL SISTEMA DE REGENCIAS
La c la ve de l s is te m a he le nís tic o
49
Oiko de s po te ia , po r o iko s , c as a, y de s po té s , s e ño r.
61
• EDUARDO GRAMAGLIA •
62
EL SISTEMA DE REGENCIAS
50
Vale ns , Antho lo giae , Te ubne r, Pingre e , 1 9 8 6 , II, 1 7 .
63
• EDUARDO GRAMAGLIA •
Arie s F A A K L
Tauro C Y C Y F
Gé minis B P L B K
Cánce r Y K C F Y
Le o A — A K L
Virgo B B C Y F
Libra C L L B K
Es co rpio F — C F Y
Sagitario K Q A K L
Ca pric o r-
nio L F C Y F
Acuario L — L B K
Pis cis K C C F Y
64
EL SISTEMA DE REGENCIAS
1 . El Re ge nte de l S igno
Nue s tra he re nc ia as tro ló gic a me die val y árabe no s ha lle vado
a dar prio ridad a e s te tipo de re ge nc ia. Cada s igno e s e l o iko s o
do mic ilio de un plane ta, llamado o iko de s po té s , o e l Se ño r de la
Cas a , quie n as ume re s po ns abilidad po r e l s igno . De pe ndie ndo de
s u po s ic ió n, e s te Se ño r de te rmina de qué mane ra s e e xpre s a la
influe nc ia de e s e s igno , o e n o tras palabras , c ó mo van lo s as un-
to s de ntro de la c as a .
65
• EDUARDO GRAMAGLIA •
66
EL SISTEMA DE REGENCIAS
Arie s F A A K L
Tauro C Y C Y F
Gé minis B P L B K
Cánc e r Y K C F Y
Le o A — A K L
Virgo B B C Y F
Libra C L L B K
Es c o rpio F — C F Y
Sagitario K Q A K L
Capric o rnio L F C Y F
Ac uario L — L B K
Pis c is K C C F Y
67
• EDUARDO GRAMAGLIA •
51
As te r. As tro e s e l té rmino ge ne ral para de s ignar un c ue rpo c e le s te , pue -
de s e r e rrante (plane te s , o plano me no s ), o fijo (las e s tre llas fijas ).
52
El Re ge nte de l Afe ta (Hile g ), e l Alc o c o de n de lo s árabe s , e s , e n ge ne ral,
e l re ge nte de l té rmino e n que s e e nc ue ntra e l Afe ta o Hyle g, s i hac e as pe c to c o n
e s te . Si s e e nc ue ntra bie n e mplazado s e dic e que o to rga lo s año s máximo s de
vida, de ac ue rdo c o n una tabla pre fijada.
68
EL SISTEMA DE REGENCIAS
K 6 0 C 8 0 B 6 0 F 7 0 K 6 0 B 7 0
C 6 6 B 6 8 K 6 6 C 6 7 C 5 6 C 10 7
B 8 12 K 8 14 C 5 12 B 6 13 L 7 11 K 4 17
F 5 20 L 5 22 F 7 17 K 7 19 B 6 18 F 7 21
L 5 25 F 3 27 L 6 24 L 4 26 F 6 24 L 2 28
CAPRI-
LIBRA ESCORPIO SAGITARIO CORNIO ACUARIO PISCIS
L 6 0 F 7 0 K 12 0 B 7 0 B 7 0 C 12 0
B 8 6 C 4 7 C 5 12 K 7 7 C 6 7 K 4 12
K 7 14 B 8 11 B 4 17 C 8 14 K 7 13 B 3 16
C 7 21 K 5 19 L 5 21 L 4 22 F 5 20 F 9 19
F 2 28 L 6 24 F 4 26 F 4 26 L 5 25 L 2 28
69
• EDUARDO GRAMAGLIA •
5 . El Re ge nte de l De c a na to
53
Pró s o po n s ignific a pe rs o naje , ro s tro , más c ara (latín fac ie s ), lo c ual alude
a lo s ide o gramas o fo rmas plás tic as de las divinidade s .
54
Vé as e Bo uc hé Le c le rc q, L’ As tro lo gie Grè c que . Sc ie ntia Ve rlag Aale n, 1 9 7 9 ,
p. 2 1 5 e n ade lante .
55
He rmé tic a , e ditado po r Walte r Sc o tt (traduc ido po r é l mis mo ). Edic io ne s
Shambala, Bo s to n, 1 9 9 3 , pp. 4 1 1 -4 1 9 . Te xto grie go : Exc e rptum Vi, Sto bae us I,
2 1 , 9 ; Vo l. I, p. 1 8 9 .
56
He phae s tio The banus . Apo te le s matic a. D. Pingre e , Vo l. 1 , Te ubne r, Le ipzig,
1 9 7 3 . Cap. 1 , p. 3 .
70
EL SISTEMA DE REGENCIAS
TABLA DE DECANATOS
De acuerdo al “Orden Caldeo”
a b c d e f g h i j k l
1 º De c anato F B K C L A Y F B K C L
2 º De c anato A Y F B K C L A Y F B K
3 º De c anato C L A Y F B K C L A Y F
71
• EDUARDO GRAMAGLIA •
57
Es te te ma s e abo rda e n e l c apítulo de dic ado a las c as as .
72
HAIRESIS O LA SECTA PLANETARIA
Capítulo 4
58
Po s ible me nte s e de s ignó diurno a Saturno para c o mpe ns ar s u c ualidad
de frío , ya que e l c alo r de l día mo de raría s u te mpe ratura. Lo c o ntrario pas a c o n
73
• EDUARDO GRAMAGLIA •
74
HAIRESIS O LA SECTA PLANETARIA
75
• EDUARDO GRAMAGLIA •
76
HAIRESIS O LA SECTA PLANETARIA
77
• EDUARDO GRAMAGLIA •
yo r inve s tigac ió n.
Se a c o mo s e a, lo e vide nte e s que la s e c ta no s brindará pautas
ac e rc a de s i lo s plane tas e xpre s an me jo r s u naturale za inhe re nte de
día o de no c he . Po r e je mplo , e n s u marc ada te nde nc ia a la unió n de
parte s dis pe rs as o dis o c iadas , e l antiguo as tró lo go e nc o ntraba que
Ve nus , e n una c arta no c turna, po s e e una e xpre s ió n más ac o rde a
s u naturale za: la no c he bo rra lo s c o nto rno s , s ie ndo la fre s c ura y la
hume dad lo s e le me nto s e n do nde Ve nus s e e xpre s a c o n más fac ili-
dad. Lo s amante s pre fie re n la o s c uridad y e l s ile nc io de la no c he
para fundirs e uno c o n e l o tro . Ve nus diurno , e n do nde la luz de l s o l
hac e no tar dife re nc ias y pe rfile s , da más c o ndic io namie nto s a la
e xpre s ió n: e s c o mo s i Ve nus no c turno dije ra amo y me re lac io no
c o n ple nitud , y e l diurno , amo y me re lac io no s ie mpre y c uando s e
c umplan c ie rtas c o ndic io ne s .
En c uanto al ígne o e iras c ible Ares (Marte ), lo s antiguo s le as ig-
naro n la no c he , e n un inte nto de c o mpe ns ar e l ardo r y c alo r de s u
naturale za c o n la fre s c ura y hume dad no c turna. Co mo lo s malé fic o s
tie nde n a lo s e xtre mo s de frío y c alo r, la e xtre ma s e que dad y c alo r
de Marte s e ve n c o mpe ns adas po r la naturale za c o ntraria de la no -
c he ; mie ntras que e l frío y hume dad de Saturno s e ve rán aplac ado s
po r e l re s plando r y c alide z de l día. Po r o tro lado , Júpite r diurno po -
s e e una c ualidad más e s tabilizado ra y s o s te ne do ra, y o to rga más
do ne s y pro s pe ridad que e l no c turno . Un as pe c to de Júpite r en sec-
ta re s ultará muy be nigno , pe ro s i s e e nc ue ntra fue ra de s e c ta,
aun c uando o to rgue s us be ne fic io s , e l nativo no de jará de e xpe ri-
me ntar inc o nve nie nte s : quizás s e a e nvidiado , c ritic ado o de s apro -
bado po r lo que re c iba.
Po r o tra parte , c o mo e s tudiare mo s e n e l c apítulo de dic ado a
la fas e he liac al, Me rc urio diurno (c o mo e s tre lla matutina), pro po r-
c io na una me nte más dire c ta, franc a, c rític a, c apaz de e nfre ntar y
re s ue lve pro ble mas de una mane ra más ac tiva; y fac ilita e l pe ns a-
mie nto ante s de la ac c ió n, hac ie ndo que e l nativo c apitalic e más
s u e xpe rie nc ia. El Me rc urio no c turno , e n c ambio , e s más indire c -
to , dé bil, aunque más intuitivo , mágic o , tie nde más al arte que a
78
HAIRESIS O LA SECTA PLANETARIA
TEMA 2
Diana - Jul 1 1 9 6 1 , 7 :4 5 pm, BST -1 :0 0
Sandringham UK, 5 2 °N5 0 ' , 0 0 0 °E3 0 '
79
LA HERENCIA BABILÓNICA Y EL CICLO DE FASES SOLARES
Capítulo 5
LA HERENCIA BABILÓNICA
Y EL CICLO DE FASES SOLARES
59
La invas ió n a Che c o s lo vaquia (Marzo 1 9 3 9 ) s e c o mple tó c o n Ve nus y
Marte matutino s , dando c o mie nzo as í a la Se gunda Gue rra Mundial. Ve nus s e
e nc o ntraba e n s u punto de máxima e lo ngac ió n de l s o l.
81
• EDUARDO GRAMAGLIA •
82
LA HERENCIA BABILÓNICA Y EL CICLO DE FASES SOLARES
83
• EDUARDO GRAMAGLIA •
60
La Luna Nue va de lo s antiguo s no e s la c o njunc ió n de e lla c o n e l s o l, s ino
e l mo me nto de s u prime ra aparic ió n he liac al, c uando e me rge de s us rayo s y s e
la o bs e rva c o n s u c arac te rís tic a fo rma de me dia luna s o bre e l ho rizo nte .
61
La de line ac ió n de las fas e s e s tá bas ada e n la traduc c ió n de l te xto de
Paulo Ale jandrino (Cap. 1 4 y 1 5 ), y e n Babylo nian As tro lo gy and As tro no my, de l
as tró lo go búlgaro Rume n Ko le v. Ed. Ins t. As tro ló gic o Ze nith, Bulgaria (s in año ).
84
LA HERENCIA BABILÓNICA Y EL CICLO DE FASES SOLARES
P rim e ra Es ta c ión
85
• EDUARDO GRAMAGLIA •
86
LA HERENCIA BABILÓNICA Y EL CICLO DE FASES SOLARES
S e gunda Es ta c ión
87
• EDUARDO GRAMAGLIA •
PLANETA SOL
Ángulo de
fase
Órbita
TIERRA Horizonte
88
LA HERENCIA BABILÓNICA Y EL CICLO DE FASES SOLARES
Ante s de alc anzar s u Elo ngac ió n Orie ntal, e l plane ta s e vue lve
e s tac io nario . Un po de ro s o mo me nto s o bre vie ne c uando e l plane ta,
que ya vie ne co n mo vimie nto re tró grado de s de s u Co njunció n Infe -
rio r, y a travé s de s u Prime ra Ele vació n Matutina , de tie ne s u mo vi-
mie nto e n e l cie lo , para lue go iniciar s u mo vimie nto dire cto apare nte
a travé s de lo s s igno s . El So l co ntinúa s u mo vimie nto a lo largo de l
zo díaco , y s e s e para cada ve z más de l plane ta. Gradualme nte e l
plane ta re to ma s u mo vimie nto dire cto , pe ro aun as í s u mo vimie nto
re s ulta más le nto que e l de l So l, cre cie ndo la dis tancia e ntre ambo s
has ta que e l plane ta re cupe ra s u ve lo cidad, y e n e s e mo me nto al-
canza s u Elo ngació n Orie ntal o Matutina. En la As tro lo gía de Babilo -
nia, un plane ta e n e s ta fas e e ra co ns ide rado muy po de ro s o .
89
• EDUARDO GRAMAGLIA •
90
LA HERENCIA BABILÓNICA Y EL CICLO DE FASES SOLARES
91
• EDUARDO GRAMAGLIA •
* P RIMERA
ES TACIÓN
(le n t o )
(r á p id o ) Re trógrado
S urgim ie nto he lía c o
Ac ro n ic a l
(b a jo lo s r a yo s )
(m u y le n t o )
Oc ulta m ie nto he lía c o
(r á p id o )
(le n t o )
* S EGUNDA
ES TACIÓN
(-)
92
LA HERENCIA BABILÓNICA Y EL CICLO DE FASES SOLARES
Es t a c ió n
S urgim ie nto
he lía c o
(le n t o )
(r á p id o )
(bajo los
Oc ulta m ie nto rayos )
he lía c o
(le n t o ) Es t a c ió n
93
• EDUARDO GRAMAGLIA •
En nue s tra e xpe rie nc ia, lo s plane tas re tró grado s nie gan ave -
nidas de e xpre s ió n e xte rna, o bligan a la re capitulació n, al co ntinuo
anális is y re -e valuació n; y e n un plano más co ncre to , tie nde n a quitar
s us s ignificacio ne s . Lo s antiguo s s o lían co me ntar que s i lo s be né fi-
co s s e e ncue ntran re tró grado s , prime ro dan, y lue go quitan lo que
han dado ; y s i lo s malé fico s s e e ncue ntran re tró grado s , quitarán al
nativo lo que ya po s e e . Po r e je mplo , Saturno e n 2 re tró grado e n la
natividad de Cas tro intro duce e n s u vida e l mie do a las dificultade s
financie ras , y una po s te rio r pé rdida de po s e s io ne s .
Hay un fac to r muy impo rtante que e l le c to r no de be o lvidar: el
94
LA HERENCIA BABILÓNICA Y EL CICLO DE FASES SOLARES
62
Lo s pro me dio s diario s de ve lo c idad para c ada plane ta s o n lo s s iguie n-
te s : Luna: 1 3 º 1 1 ’ ; So l: 0 º 5 9 ’ ; Me rc urio : 0 º 5 9 ’ ; Ve nus : 0 º 5 9 ’ ; Marte : 0 º 3 1 ’ ;
Júpite r: 0 º 4 ,9 9 ’ ; Saturno : 0 º 2 ’ .
95
• EDUARDO GRAMAGLIA •
63
CCAG 8 .3 ; p. 1 0 4 . Co dic e s Paris ini, Catalo gus c o dic um as tro lo go rum
Grae c o rum, Brus s e ls , Lame rtin, 1 9 0 8 .
96
LA HERENCIA BABILÓNICA Y EL CICLO DE FASES SOLARES
64
Apo te le s matic a , Bo e r, Te ubne r, Le ipzig, 1 9 7 4 . Cap. 2 6 (“ Pe ri pro xe o s ” ),
pp. 7 6 , 3 -5 .
97
• EDUARDO GRAMAGLIA •
98
LA HERENCIA BABILÓNICA Y EL CICLO DE FASES SOLARES
65
J. No rman Lo c kye r, The Dawn o f As tro no my, Kis s inge r Publis hing Co .
Mo ntana, USA (s in año ). Vé as e c apítulo XV (p. 1 5 5 ) e n ade lante , aunque e s te
te ma e s tratado a lo largo de to do e l libro .
99
• EDUARDO GRAMAGLIA •
100
LA HERENCIA BABILÓNICA Y EL CICLO DE FASES SOLARES
Las e s tre llas fijas tambié n re alizan fas e s he liac ale s , aunque
o bviame nte e s tas fas e s no s e c irc uns c ribe n ne c e s ariame nte a la
banda zo diac al. Co n la ayuda de un bue n pro grama de As tro no mía,
e l le c to r po drá ave riguar s i alguna e s tre lla s e e le va u o c ulta e n lo s
días que pre c e de n o s igue n a c ualquie r nac imie nto . Al o bs e rvar las
fas e s o c o ntac to s c o n ángulo s que re alizan c ie rtas e s tre llas fijas e n
lo s te mas de Diana y J. Cas tro , s e co mprue ba có mo agre gan po de ro -
s o s matic e s de s ignific ado a la inte rpre tac ió n ge ne ral, s umándo s e
as imis mo , a ve c e s , a la de te rminac ió n de l de s tino de la pe rs o na:
101
• EDUARDO GRAMAGLIA •
66
Be rnade tte Brady, Brady’ s Bo o k o n Fixe d Stars , Samue l We is e r, Inc . Yo rk
Be ac h, Maine , S e gunda parte , pp. 4 5 -2 0 8 .
102
UN ESTUDIO DE LOS ASPECTOS
Capítulo 6
103
• EDUARDO GRAMAGLIA •
104
UN ESTUDIO DE LOS ASPECTOS
67
«La Ale go ría c o mo s is te ma de inte rpre tac ió n lite raria», c o nfe re nc ia que
tuvo lugar e n la Ac ade mia Nac io nal de Cie nc ias de la c iudad de Có rdo ba, Arge nti-
na, 2 3 de Ago s to 2 0 0 3 .
68
«Hamle t’ s Mill», de Santillana y Vo n De c he nd. No n Pare il Bo o ks Go dine ,
Bo s to n, 1 9 9 1 . El te ma pe rme a to do e l libro .
105
• EDUARDO GRAMAGLIA •
106
UN ESTUDIO DE LOS ASPECTOS
69
Kepler fue e l re s po ns able de la intro duc c ió n de lo s llamado s as pe c to s
me no re s . Curio s ame nte , Ke ple r lle gó a e llo s me diante una íntima afiliac ió n c o n
la filo s o fía plató nic a y pitagó ric a.
107
• EDUARDO GRAMAGLIA •
70
Vé as e Pto lo me o , Te trabiblo s , I, 1 2 .
108
UN ESTUDIO DE LOS ASPECTOS
109
• EDUARDO GRAMAGLIA •
110
UN ESTUDIO DE LOS ASPECTOS
111
• EDUARDO GRAMAGLIA •
71
CCAG VIII, 3 , p. 1 0 6 . Catalo gus Co dic um As tro lo go rum Grae c o rum,
Brus s e ls : Lame rtin, 1 9 0 8 .
112
UN ESTUDIO DE LOS ASPECTOS
TEMA 3
Po s ic ió n s upe rio r
No v 1 1 9 4 5 NS, 9 :3 5 am, EST +5 :0 0
4 1 °N2 9 ' , 0 8 1 °W4 2 '
72
Co mo s e trata de s igno s de as c e ns ió n larga e n e s a latitud, no s e nc o ntra-
mo s c o n que lo s malé fic o s e n re alidad s e e nc ue ntran de ntro de l marge n de una
c uadratura mundana c o n la Luna, y é s ta tambié n de c uadratura c o n e l As c e nde nte .
113
• EDUARDO GRAMAGLIA •
73
Po r e je mplo : Ve nus e n Es c o rpio , So l e n Virgo .
74
Po r e je mplo : Luna e n Libra, Ve nus e n Le o .
114
UN ESTUDIO DE LOS ASPECTOS
Inte rve nc ión (m e s e m bóle s is , pare m bóle s is . Lat. Inte rce ptio)
115
• EDUARDO GRAMAGLIA •
S itio o Conte nc ión (pe rís che s is , e m pe rís che s is . Lat. De te ntio,
obs idio)
116
UN ESTUDIO DE LOS ASPECTOS
Sol
117
• EDUARDO GRAMAGLIA •
74
Nó te s e que e l razo namie nto mo de rno s e ría inve rs o : c o mo la c uadratura
s e e nc ue ntra e n lo s ángulo s , s u fue rza dis c o rdante s e ac e ntúa. En c ambio , c o mo
las c as as 1 y 1 0 s o n c o ns ide radas favo rable s e n la as tro lo gía he le nís tic a, e s tas
me jo ran la influe nc ia de l plane ta y ate mpe ran la c uadratura.
118
UN ESTUDIO DE LOS ASPECTOS
119
• EDUARDO GRAMAGLIA •
Luna
75
La Luna me nguante guarda re lac ió n c o n la s e c ta no c turna y lo s s igno s
fe me nino s .
120
UN ESTUDIO DE LOS ASPECTOS
121
• EDUARDO GRAMAGLIA •
122
UN ESTUDIO DE LOS ASPECTOS
Mercurio
123
• EDUARDO GRAMAGLIA •
124
UN ESTUDIO DE LOS ASPECTOS
125
• EDUARDO GRAMAGLIA •
Venus
126
UN ESTUDIO DE LOS ASPECTOS
atle tas y mé dic o s . Cuando Ve nus pre do mina hac e al nativo re fi-
nado , c o mpre ns ivo , e nc antado r, afe c tuo s o , ale gre . S i pre do mina
Me rc urio , mus ic al, hábil c o n lo s idio mas , artís tic o , e fic ie nte , gra-
c io s o e ide alis ta. La c o njunc ió n de Ve nus y Me rc urio e s armó ni-
c a, y hac e al nativo s o c iable , afe c to a la amis tad y e l plac e r, c o n
s u me nte pue s ta e n la e duc ac ió n y mo de rac ió n. Es ta c o mbina-
c ió n fac ilita ho no re s y o bs e quio s , y s e re lac io na c o n las c o mpras
y trato s c o me rc iale s , te ntando a un mo do de vida dudo s o e n c ie r-
tas c irc uns tanc ias . Da ine s tabilidad, indife re nc ia e inc o ns tanc ia
e n lo s afe c to s , aunque o to rga c ultura y re finamie nto . Hac e al
individuo e nc antado r, ale gre , mus ic al, artís tic o y po é tic o , o to rga
habilidad lingüís tic a, e fic ie nc ia y habilidad manual. Pre dis po ne al
c o rte jo , a la apre c iac ió n artís tic a, y al ide alis mo .
127
• EDUARDO GRAMAGLIA •
128
UN ESTUDIO DE LOS ASPECTOS
76
De s c o no c e mo s la razó n de e s ta c las ific ac ió n de s igno s . Vé as e c apítulo
s o bre lo s s igno s de l zo díac o .
129
• EDUARDO GRAMAGLIA •
Saturno
77
Júpite r, be né fic o , s e c o ns ide ra dado r de pro ge nie , de bido a s u fe rtilidad
y fe c undidad. Saturno , e n e s te as pe c to , ac túa ne gándo la.
130
UN ESTUDIO DE LOS ASPECTOS
131
• EDUARDO GRAMAGLIA •
Júpiter
132
UN ESTUDIO DE LOS ASPECTOS
78
Nó te s e la inte re s ante dife re nc ia e ntre e l trino y e l s e xtil, s e gún Vale ns .
133
• EDUARDO GRAMAGLIA •
Re capitulación
134
UN ESTUDIO DE LOS ASPECTOS
135
• EDUARDO GRAMAGLIA •
136
UN ESTUDIO DE LOS ASPECTOS
137
TOPOI: EL SISTEMA DE CASAS HELENÍSTICO
Capítulo 7
139
• EDUARDO GRAMAGLIA •
TEMA 4
Ste phe n King
Se p 2 1 1 9 4 7 , 1 :3 0 am, EDT +4 :0 0
Po rtland ME, 4 3 °N3 9 ’ 4 1 ' ’ , 0 7 0 °W1 5 ’ 2 1 ' ’
140
TOPOI: EL SISTEMA DE CASAS HELENÍSTICO
79
P. Chantraine , Dic tio nnaire é thimo lo gique , To mo II, París , Klinc ks ie k, 1 9 6 8 ,
p. 4 8 8 . Vé as e tambié n Lidde ll-Sc o tt, Oxfo rd, 1 9 9 6 , p. 9 3 9 .
80
Firmic us Mate rnus , «ut o mne m s ubs tantiam fati ve ris s imis pro nuntiatio -
nibus e xplic e mus », Mathe s e o s Libri VIII (II, 1 5 - 6 ), Te ubne r, 1 9 6 8 .
141
• EDUARDO GRAMAGLIA •
81
Para e l grie go y e l e gipc io , e l abando no de l ho gar y la patria s e as o c iaban
al de s tie rro o al e xilio , c o n e xc e pc ió n de lo s tras lado s c o n mo tivo s de c o ns ulta al
Orác ulo o vis ita de Te mplo s , e s de c ir, c o n mo tivo s re ligio s o s o mís tic o s ; aunque
e s to s último s , c o mo lo s ante rio re s , tambié n traían apare jado s grande s pe ligro s ,
c o mo as alto s , ataque s de animale s o humano s , naufragio s , e tc . Es to e xplic a
po r qué los lugares cadentes dan indicios acerca de los viajes al extranjero.
Cuando e l viaje implic a pe ligro s , o no e s e mpre ndido de mane ra vo luntaria, lo s
malé fic o s e s tarán invo luc rado s .
142
TOPOI: EL SISTEMA DE CASAS HELENÍSTICO
143
• EDUARDO GRAMAGLIA •
82
Apo te le s matic a. Libro III, c ap. 2 , 1 -9 . Te ubne r Ve rlag, D. Pingre e , Vo l. 1 ,
p. 2 2 9 .
144
TOPOI: EL SISTEMA DE CASAS HELENÍSTICO
83
Es te te ma s e rá abo rdado e n e l c apítulo 8 de e s ta o bra s o bre las parte s
he le nís tic as .
145
• EDUARDO GRAMAGLIA •
84
« Quo d nulla c um ho ro s c o po radiatio ne c o niungitur» II, 1 9 -3 .
146
TOPOI: EL SISTEMA DE CASAS HELENÍSTICO
147
• EDUARDO GRAMAGLIA •
148
TOPOI: EL SISTEMA DE CASAS HELENÍSTICO
85
Una inte re s ante dis tinc ió n que marc a Sc hmidt e s la de lo s e ne migo s u
o po ne nte s abie rto s o de c larado s ve rs us lo s o c ulto s . El as tró lo go c o nte mpo ráne o
s itúa al prime ro e n c as a 7 (dada s u o po s ic ió n al yo , e l As c e nde nte ); y al s e gundo
e n c as a 1 2 . La de no minac ió n de e ne migo de c larado s e o rigina e n la palabra
grie ga de mo s io s , que s ignific a públic o , re lativo a la c o munidad o a la ‘ po lis ’ o
c iudad . Lo s e ne migo s públic o s e nc o ntraban c o he re nte me nte s u ubic ac ió n e n
c as a 6 , ya que e s ta pe rte ne c ía al he mis fe rio infe rio r o no c turno , impe rio de la
Luna, que rige lo s agrupamie nto s y mas a de ge nte s . En c ambio , lo s e ne migo s
individuale s e ran lo s que , s abié ndo lo o no la pe rs o na, le quitaban s u vida (alu-
s ió n al mo vimie nto de ro tac ió n diurna, po r e l c ual la c as a 1 2 s e ‘ ale ja’ de l
As c e nde nte , lle vándo s e la vida ). Y la individualidad e s atributo s o lar, y po r e llo
tale s e ne migo s e nc o ntrarían s u e s pac io e n un s e c to r de l he mis fe rio s upe rio r o
diurno . No s e trata, e n abs o luto , de s i mi e ne migo e s de c larado u o c ulto , s ino
s imple me nte de l he c ho de s i e s e ne migo c o mo c iudadano (o s e a, c o ns ide rándo -
me yo parte de la c o munidad) o c o mo individuo .
149
• EDUARDO GRAMAGLIA •
86
Firmic us Mate rnus , Mathe s is , II, 2 0 (2 ). Te ubne r, Kro ll-Skuts c h, p. 6 5 .
Ed. As c e lla (trad. J. Rhys bram), Ed. D. Mc Cann, p. 4 2 .
87
El le c to r habrá no tado c o mo re c urre e s ta ac e pc ió n e n la e nume rac ió n de
150
TOPOI: EL SISTEMA DE CASAS HELENÍSTICO
151
• EDUARDO GRAMAGLIA •
152
TOPOI: EL SISTEMA DE CASAS HELENÍSTICO
153
• EDUARDO GRAMAGLIA •
88
Si bie n Vale ns , s iguie ndo a He rmippus y Abraham, e nume ra uno s c uan-
to s afo ris mo s re lativo s a lo que impuls a o de mo ra lo s viaje s no de s e ado s o
fo rzo s o s , e n ge ne ral, po de mo s de s tac ar las s iguie nte s indic ac io ne s : la pre s e n-
c ia de luminarias o malé fic o s e n las c as as c ade nte s , o e l s igno de s c e nde nte ;
lo s malé fic o s e n 4 c o njunto s a la Luna o Fo rtuna; malé fic o s o pue s to s a las
luminarias o a Fo rtuna, o a la parte de viaje s (arc o de Saturno hac ia Marte ,
s umado al As c e nde nte ). De mane ra o rdinaria, malé fic o s y luminarias invo luc rando
c as as c ade nte s , y c as as 4 y 7 , y e n re lac ió n c o n Fo rtuna, Es píritu o c o n la parte
de viaje s , o bligan a tras lado s po r ne c e s idad. En c ambio , c uando me dian bue no s
as pe c to s a Fo rtuna, angularidad de lo s be né fic o s o las parte s , y lo s malé fic o s
no s e e nc ue ntran invo luc rado s , e l nativo no s e ve rá o bligado a abando nar s u
tie rra natal.
154
TOPOI: EL SISTEMA DE CASAS HELENÍSTICO
89
Ya he mo s vis to que , de s de la ó ptic a he le nís tic a, las c as as c o ne c tadas
c o n las e xpe rie nc ias e s pirituale s s o n la 3 , 4 y 9 .
155
• EDUARDO GRAMAGLIA •
156
TOPOI: EL SISTEMA DE CASAS HELENÍSTICO
90
En e l pró ximo c apítulo ya vo lve re mo s s o bre e s te te ma.
157
• EDUARDO GRAMAGLIA •
158
KLEROI: LAS PARTES HELENÍSTICAS
Capítulo 8
91
Paulus Ale xandrinus , Apo te le s matic a , Cap. 2 3 (s e c c ió n I), Te ubne r, Bo e r,
1 9 5 8 , p. 4 7 .
92
Si bie n un us o difundido ha ac e ptado atribuir al té rmino par te e l gé ne ro
mas c ulino (lo s par te s ), he pre fe rido c o ns e rvar e l fe me nino s iguie ndo e l té rmino
pars latino .
159
• EDUARDO GRAMAGLIA •
habían s ido e mple adas po r lo s grie go s . Sin e mbargo , una inve s ti-
gac ió n e n Olympio do rus me ha lle vado a c o nc luir que lo s e s c rito s
he le nís tic o s han multiplic ado s u núme ro has ta e xtre mo s ine s pe -
rado s . En s u c o me ntario s o bre la Apo te le s matic a de Paulus , Olym-
pio do rus 9 3 e nume ra más de 1 4 0 parte s . Es ta te nde nc ia s e ve
re fle jada e n Al-Biruni, as tró lo go me die val de l s . XI, quie n e n s u
c urio s a y humo rís tic a afirmac ió n e s impo s ible e nume rar las par-
te s que han s ido inve ntadas para la s o luc ió n de pre guntas ho ra-
rias , o para re s pue s tas re lac io nadas c o n e l fin e xito s o o aus pic io s o
de una ac c ió n; s u núme ro s e inc re me nta día a día. 9 4
El mis mo te xto de Al-Biruni c o ns tituye una de las c o le c c io ne s
más e xte ns as de parte s arábigo s ; y s i un c e nte nar de parte s e s un
núme ro que re s ulta de mas iado inabarc able , e l le c to r que s i c o ns i-
de ramo s las parte s que pro life raro n e n lo s te xto s árabe s e l núme ro
s e ve inc re me ntado e n vario s c e nte nare s más . (Lo s árabe s te -
nían parte s has ta para lo s grano s que c o s e c haban)
La palabra grie ga que las de fine e s kleros. Su s ignific ado más
c o mún e s la po rc ió n de tie rra o te rrito rio as ignado a alguie n. La
palabra latina e s pars, de do nde de riva nue s tra palabra parte , y
tambié n alude a grado . Pars Fo rtunae s ignific a e l grado e s pe c ífic o
atribuido a Fo rtuna, o la po rc ió n de fo rtuna as ignada al individuo
po r e l de s tino . El vo c ablo e s paño l parte , al no c o ns e rvar s u s ignifi-
c ado o riginal, e n mi o pinió n una traduc c ió n no muy afo rtunada, al
me no s no tan ac e rtada c o mo po rc ió n. La palabra ingle s a lo t hac e
una re fe re nc ia más dire c ta a s u s ignific ado o riginal. Lo te , e n e s pa-
ño l, e s tambié n una bue na o pc ió n. Po r razo ne s de familiaridad, e n
e l pre s e nte libro c o ntinuaré us ando indis tintame nte las palabras
parte , kle ro s y lo te .
Po r o tra parte , e l kle ro s s i bie n s e s ituaba e n un grado de fini-
do , hay muc ha e vide nc ia de que para la As tro lo gía He le nís tic a
93
Es te trabajo fue has ta hac e uno s año s atribuido a He lio do rus .
94
El Libr o de Ins truc c ió n e n lo s e le me nto s de l Ar te de la As tr o lo gía, Al-
Biruni, año 1 0 2 9 , parágrafo 4 7 6 . Edic io ne s As c e lla. (Fac s ímil), s in año .
160
KLEROI: LAS PARTES HELENÍSTICAS
161
• EDUARDO GRAMAGLIA •
95
Jue go de palabras . Mar c ar la ho ra e s pre c is ame nte lo que s ignific a Ho -
ró s c o po s , o As c e nde nte .
162
KLEROI: LAS PARTES HELENÍSTICAS
163
• EDUARDO GRAMAGLIA •
Para aque l que de s e e diluc idar más e xac tame nte la c ue s tió n
de la fe lic idad, re to rnaré al kle ro s de Fo rtuna, que e s e l lugar
más ne c e s ario y s o be rano , c o mo e l Re y (Ne c he ps o ) e xplic ó e n
s us arc ano s al c o mie nzo de l de c imo te rc e r libro , dic ie ndo : «para
quie ne s nac e n durante e l día, s e rá ne c e s ario c o ntar c larame n-
te de s de e l S o l ha c ia la Luna , y e s a c a ntida d de s de e l
Ho ró s ko po s , pre s c ribie ndo as í una igualdad. En e l lugar re s ul-
tante , o bs e rvar qué as tro s e e nc ue ntra e n re lac ió n c o n e s te
po r pre s e nc ia, c uadrado o triángulo » [...]
96
Es impo rtante no tar que c ie rto s auto re s he le nís tic o s (Vale ns , inc lus ive )
s ue le n c o ntar e l arc o e ntre las luminarias po r s igno , y no po r grado . Ello e quivale
a c o ntar e l núme ro de s igno s (no de grado s ) que lo s s e paran, s umándo lo s , c o mo
164
KLEROI: LAS PARTES HELENÍSTICAS
to talidade s , al As c e nde nte . Aquí s e pre s e rva e l c álc ulo po r grado , po r la s e nc illa
razó n de que e l Ho ró s c o po , al que s e s uma e l arc o , e s un ángulo mundano y , po r
pro pia naturale za, o c upa un grado de finido de ntr o de un s igno . Sumado a e llo ,
ambas luminarias s e hallan e n grado s pre c is o s de c ada s igno . El c o nte o po r
grado s e vue lve abs o lutame nte ne c e s ario s i s e de c ide utilizar mé to do s de dire c -
c ió n tale s c o mo e l de Pto lo me o , e n e l que Fo rtuna pue de trans fo rmars e e n
Afe ta . En o tras palabras , s i de be mo s dirigir a Fo rtuna po r grado , e s e s e nc ial que
e s ta o c upe un grado de finido de ntro de un zo idio n .
165
• EDUARDO GRAMAGLIA •
quie re las c o ndic io ne s mate riale s de fe lic idad, dine ro , hijo s , y o tras
be ndic io ne s . Co mo uno de lo s plane tas que s us te nta la natividad
c o mo un to do , tambié n no s dic e s i e l nativo alc anza pro mine nc ia
po r e s to s me dio s . En la e xplic ac ió n de Vale ns :
... s i (Fo rtuna) marc ara la ho ra (e s de c ir, s e e nc o ntrara e n e l
As c e nde nte ) durante e l día, o e s tuvie ra e n o tro s s igno s (c as as -
s igno s ) favo rable s , c o n e l So l, la Luna y lo s be né fic o s ate s ti-
guando , harán al nativo brillante , no table y afo rtunado .
(Cap. 1 8 , libro II)
97
Tra duc c ió n e fe c tua da de la e dic ió n c rític a de Bo e r, Te ub ne r, de la
Apo te le s matic a de Paulus . Pauli Ale xandrini, Ele me nta apo te le s mátic a , Le ipzig,
Te ubne r, 1 9 5 8 , Capítulo 2 3 , p. 4 7 y s iguie nte s .
98
« Hic lo c us vo c atur e t animae s ubs tantia », Mathe s is IV, 1 8 .
166
KLEROI: LAS PARTES HELENÍSTICAS
99
Guido Bo natti, De c e m Trac tatus As tr o no miae , Augs burg, Erhard Ratdo lt,
1 4 9 1 . Fac s ímil de l o riginal po r As tro Lo go s Bo o ks , Ne w Yo rk. “ De par te futur o rum
quae dic itur pars s o lis ” . (Fac s ímil s in núme ro de página, s e e nc ue ntra e n e l
c apítulo 2 de la s e gunda parte de l tratado ac e rc a de las re vo luc io ne s , o
«Trac tatus de Re vo lutio nibus Anno rum Mundi».)
167
• EDUARDO GRAMAGLIA •
Es to e s , Fo rtuna mis ma po s e e e l po de r de l Ho ró s ko po s , e l de
la vida. El dé c imo s igno de s de la mis ma s e rá e l de la re puta-
c ió n; e l s é ptimo te ndrá e n po de r de l De s c e nde nte ... y lo s re s -
tante s e l po de r de las o tras do c e re gio ne s . Pue s alguno s han
e s table c ido mís tic ame nte que e l Ho ró s ko po s y lo s de más án-
gulo s s o n lo s pivo te s o c e ntro s de l Co s mo s , mie ntras que Fo r-
tuna y s us ángulo s lo s punto s ge ne tlíac o s (II, 1 8 ).
100
Lidde ll & Sc o tt, Clare ndo n Pre s s , Oxfo rd, 1 9 9 6 , p. 3 6 5 y 3 6 6 . Daimo n:
«A go d, go dde s s , divine po we r, De ity, e tc .».
168
KLEROI: LAS PARTES HELENÍSTICAS
o rie ntada hac ia la info rmac ió n c o nc e rnie nte al nac imie nto de l in-
dividuo , s u ge né tic a, s u e ntidad bio ló gic a, as í c o mo s u bie ne s tar
y po s ició n e n e l mundo . Al e mple arla co mo punto de partida de una
carta, e l o bje tivo e s o bte ne r una info rmació n más pre cis a de lo s ig-
nificado po r e s a parte , aunque la re fe re ncia al nativo e s tará s ie mpre
s ubyace nte . Es to s in duda abre un campo muy inte re s ante de e xpe -
rime ntac ió n y de s c ubrimie nto , re ve lando que la re c upe rac ió n de l
s e ntido o riginal de fo rtuna y e s píritu brinda info rmació n s o bre la na-
turale za dual, mate rial y e s piritual de l ho mbre , que e l as tró lo go mo -
de rno pue de inco rpo rar co n s umo place r a s u práctica.
Es ta prác tic a tampo c o fue de s c o no c ida e n Ro ma, he re de ra
de la tradic ió n as tro ló gic a he le nís tic a, ya que lo s último s año s de l
re inado de Oc tavio pre s e nc iaro n la finalizac ió n de la As tro no mic a
de Marc o Manilio , una de las o bras más ac c e s ible s –aunque más
idio s inc rátic as – de la As tro lo gía Ro mana. Es te e xte ns o po e ma
didác tic o as tro ló gic o o fre c e , e n he xáme tro s po é tic o s , to do lo que
s e de s plie ga de s de la c o ns truc c ió n de una c arta has ta e l lis tado
de magnitude s e s te lare s . Co ntie ne , e n c as i inge nuo s té rmino s ,
una e xpo s ic ió n de As tro lo gía Mundana que inc luye el uso de la
parte de la fortuna como ascendente, as ignando as í (c o n no po c a
arbitrarie dad) e l ho gar y la tie rra a la c as a 1 ; la gue rra y c iudade s
e xtranje ras a la 2 ; las re lac io ne s c o me rc iale s a la 3 ; las c o rte s de
jus tic ia a la 4 ; alianzas matrimo niale s a la 5 ; re c urs o s pe rs o nale s
a la 6 ; pe ligro a la 7 ; s tatus s o c ial a la 8 ; hijo s a la 9 ; c arác te r a
la 1 0 ; s alud y fue rza a la 1 1 ; y lo gro de l é xito a la 1 2 .
Alguno s mo de rno s no de s c o no c ie ro n e s tas antiguas prác tic as .
Vivian Ro bs o n, una gran e s tudio s a de l arte as tro ló gic o tradic io nal,
al info rmar s o bre de lo s princ ipio s ge ne rale s para e l lo gro de una
bue na e le c tiva, inc luye de te rminadas c o ns ide rac io ne s e n e l c as o
de Fo rtuna. En Ele c tio nal As tro lo gy1 0 1 (1 9 3 7 ), de c lara que «[...] la
Luna no de be hallars e e n la s e gunda, s e xta, o c tava o duo dé c ima
101
V. E. Ro bs o n, Ele ctio nal As tr o lo gy , Ed. As ce lla, p. 2 6 . (As c e lla Re publis he d
As tro lo gic al Clas s ic s )
169
• EDUARDO GRAMAGLIA •
170
KLEROI: LAS PARTES HELENÍSTICAS
102
To do s lo s kle ro i e s tán c alc ulado s de ac ue rdo c o n la info rmac ió n que
Ve ttius Vale ns o fre c e e n s u Anto lo gía . El le c to r po drá e nc o ntrar un lis tado c o m-
ple to de parte s he le nís tic as e n e l Apé ndic e 2 al final de l libro .
171
• EDUARDO GRAMAGLIA •
B Si (c as a 4 ) Vis ible . Rá- Triplic idad. Le o (de tri- Ele vació n, M ercurio es
pido . Re gido po r me nto ), lo e n fas e , fuerte
b e n é f ic o , as pe c ta po r o ccide ntal
co-presente s e xtil
172
KLEROI: LAS PARTES HELENÍSTICAS
103
“ Ya que e l So l, e n prime r lugar, y Saturno , e n s e gundo , s ignific an e l
padre , e l plane ta más as o c iado c o n la Luna, s e c o nve rtirá e n e l s ignific ado r de l
padre . Similarme nte , Ve nus y la Luna as ume n lo s s ignific ado s pe rte ne c ie nte s a
la madre ” (Anto lo gía, II, 3 1 ). En e s te c as o , s igue s ie ndo Saturno , ya que s e
e nc ue ntra e n trino c o n la Luna. El So l, e n c ambio , no guarda re lac ió n de as pe c -
to , e n o tras palabras , s e e nc ue ntra de s c o ne c tado . Obs e rve e l le c to r la variante
de Pto lo me o : “ Durante e l día, s e c o ns ultará al So l y al s igno e n e l que é s te s e
e nc ue ntre ; po r la no c he , e l s igno e n do nde s e e nc ue ntra Júpite r, y s u re ge nte , y
tal s e rá e l s ignific ado r de l padre . Las c ue s tio ne s ac e rc a de la madre s e to man
de la mane ra s iguie nte : durante la no c he , e l s igno e n do nde s e e nc ue ntra la
Luna; de día, Ve nus y e l s igno e n do nde s e e nc ue ntra” .
104
Suge r e nc ia de Rafae l Gil Brand . Si utilizamo s e l zodíaco sidéreo para la
c arta de King s urge n dato s no me no s inte re s ante s . La Luna s e e nc ue ntra e n
173
• EDUARDO GRAMAGLIA •
174
KLEROI: LAS PARTES HELENÍSTICAS
175
• EDUARDO GRAMAGLIA •
TEMA 5
Juan Cas tro
Jan 1 3 1 9 7 1 , 1 2 :1 2 :0 2 pm, BZT2 +3 :0 0
Bue no s Aire s ARG, 3 4 °S3 6 ' , 0 5 8 °W2 7 '
105
R. S c hmidt, The Fas c e ts o f Fate , Re vis ta as tro ló gic a The Mo untain
As tro lo ge r, Dic ie mbre 1 9 9 9 -Ene ro 2 0 0 0 .
176
KLEROI: LAS PARTES HELENÍSTICAS
e ncue ntra e n de trime nto e n cas a 9 natal, indicando una te nde ncia
inte rna a mo s trar s in re s e rvas s u mo do de vida, o a e xplicar s in
s utile zas una ide o lo gía o filo s o fía pe rs o nal: no de jaba de pro vo car y
de s co nce rtar. Plutó n e n cuadrado partil co n un Me rcurio e n o culta-
mie nto he líaco bajo lo s rayo s de l So l fácilme nte co ne cta al nativo
co n cie rto s círculo s de po de r y e nto rno s pe ligro s o s . Ade más , las
co ntinuas pre s io ne s e n s u ambie nte de trabajo , viaje s al e xte rio r
(cas a 9 ) s e s umaro n al e s tado pro vo cado po r e l e xce s o de l co ns umo
de s us tancias , s e gún re latan lo s me dio s 1 0 6 . Vivía gas tando co mpul-
s ivame nte , a la ve z ate mo rizado po r s u e s tado financie ro . Acus acio -
ne s de s us alle gado s s e dirige n tambié n hacia s u ps iquiatra, co n
quie n pare ce habe r e s table cido una re lació n o bs e s iva.
Tauro e s e l no ve no s igno de s de la parte de l e s píritu. A s u
re ge nte Ve nus lo e nc o ntramo s tambié n e n c as a no ve na natal, Sa-
gitario , c o njunto c o n Ne ptuno . Pe ro e s to no e s to do , pue s tam-
bié n no tamo s que la parte de lo s e ne migo s , de ac ue rdo c o n Ve ttius
Vale ns , e s tá allí mis mo a 1 6 de Tauro c o njunta a Saturno ... y a la
parte de lo s amigo s , que o c upa e l mis mo lugar. En palabras de
s us alle gado s , Juan do rmía c o n e l e ne migo . Tale s c o ndic io ne s
as tro ló gic as , más la po s ic ió n de Júpite r, dis po s ito r de Me rc urio ,
e n Es c o rpio e n 8 natal, no s pro po rc io na una c lara alus ió n a una
partic ular filo s o fía y e nfo que s o c ial, e inc urs ió n po r lo s s e c to re s
más dis c riminado s de la s o c ie dad; nue vame nte un pe rio dis mo
c o n una fue rte y pro vo c ado ra ide o lo gía que ge ne ra inte ns a o po s i-
c ió n y e ne mis tade s .
Tambié n no te mo s que e l As ce nde nte e s la cas a 8 de s de Es píri-
tu, e l re ge nte Marte e n 8 natal. Marte , e nto nce s , rige la vida una ve z
(As ce nde nte ), y do s ve ce s la mue rte (e n cas a 8 y co mo re ge nte de 8
de s de Es píritu). Cabe de s tacar que la parte de l re ve lado r y la parte
de lo s as o ciado s , ambas a 1 7 de Pis cis , s e s itúan e n cuadrado co n
Marte , lo cual pue de brindar dato s s o bre de l carácte r de s us as o -
106
Un e je mplo : re vis ta Ve intitré s (je fe de re dac c ió n: Guille rmo Alfie ri), de l 3
de marzo de 2 0 0 5 , p. 7 6 , e l artíc ulo «Ho mic idio Culpo s o ».
177
• EDUARDO GRAMAGLIA •
178
KLEROI: LAS PARTES HELENÍSTICAS
Asociados Exilio
As c + C - B (i) As c + F - L (i)
Enemigos
As c + B - F (i)
Traición
As c + F - A (i)
180
KLEROI: LAS PARTES HELENÍSTICAS
181
• EDUARDO GRAMAGLIA •
182
KLEROI: LAS PARTES HELENÍSTICAS
107
El le c to r s e pre guntará po r qué la c o -pre s e nc ia c o n e s to s tre s plane tas
y s us parte s he rmé tic as c o rre s po ndie nte s (más las lunac io ne s pre -natale s ) s o n
e mple ado s para la e valuac ió n de una do de kate mo ira . Sc hmidt s upo ne que e s
po rque e l So l, la Luna y Me rc urio (He rme s ) s o n los tres planetas conectados
con los oráculos y la adivinación. Co ns ultar a una duo dé c ima parte s e ría e nto n-
c e s c o mo fo r mular una pr e gunta al Orác ulo , quie n me diante s u re s pue s ta de te r-
minará s i lo s e ve nto s s ignific ado s po r tal o c ual plane ta lle garán o no a c o nc re -
tars e .
183
• EDUARDO GRAMAGLIA •
184
SELENE, LA LUNA
Capítulo 9
SELENE, LA LUNA
To da la e s e nc ia de l c ue rpo humano s e as o c ia c o n e l po de r de
e s ta divinidad. Pue s , lue go que to da la e s e nc ia de l c ue rpo hu-
mano ha pe ne trado e n e l s e r humano c o mple to , y e l Es píritu de
la Me nte Divina ha infundido e l c ue rpo , la Luna, me diante s u
c urs o , mantie ne la fo rma de l ya mo lde ado c ue rpo . Po r lo tanto ,
de be mo s o bs e rvar c uidado s ame nte lo s mo vimie nto s de la Luna
para e xplic ar la e s e nc ia c o mple ta de l c ue rpo humano .
El s e r humano no po dría e xis tir a me no s que s u c ue rpo haya
s ido fo rmado c o n una fue rte pro te c c ió n. Se e quivo c an lo s que
s o s tie ne n que e n la c arta natal s ó lo s e e nc ue ntra e l c o no c i-
mie nto de la vida de l Es píritu de l ho mbre , e s to e s , e n e l As c e n-
de nte y Me dio c ie lo . Es ve rdad que tal e s e nc ia s e e nc ue ntra e n
e s o s punto s , pe ro no s o tro s tambié n de be re mo s o bs e rvar dili-
ge nte me nte e l c urs o de la Luna, tanto c o mo al As c e nde nte y
Me dio c ie lo .
Dio s , e l Cre ado r de l ho mbre , c uando ge s tó , c o n s u habilidad úni-
c a, al s e r vivie nte , unió e l alma humana al c ue rpo te rre s tre . El
alma, ve rtida hac ia e l inte rio r y atada po r la fue rza de la ne c e s i-
185
• EDUARDO GRAMAGLIA •
186
SELENE, LA LUNA
108
The As tro lo ge rs Magazine Vo l. I. (Ballantrae Re prints , s in año ) pp. 2 1 4 ,
2 3 5 , 2 6 1 y 2 8 1 , Ed. Alan Le o .
187
• EDUARDO GRAMAGLIA •
❑ Va c ío de Curs o
109
E. H. Baile y, The Pre natal Epo c h , Ballantrae Re prints , Canada. Es te
auto r fue e dito r de The Britis h Jo urnal o f As tro lo gy. Fac s ímil de la e dic ió n de
Philade lphia: David Mc kay Co . Was hingto n Sq. (s in año ). Intro duc c ió n (pp. 1 -5 ).
110
Igno rando , po r s upue s to , las fro nte ras e ntre lo s s igno s , ya que e l vac ío
de c urs o lunar s e apo ya e n la do c trina de las aplic ac io ne s y s e parac io ne s , y no
e n la de lo s as pe c to s po r s igno .
188
SELENE, LA LUNA
189
• EDUARDO GRAMAGLIA •
111
Antho lo giae , D. Pingre e , Te ubne r, pp. 2 0 1 y 2 0 2 . En la e dic ió n de Kro ll,
pp. 2 1 1 -2 1 3 .
190
SELENE, LA LUNA
112
Ro be rt Zo lle r, Libe r Ge rme tis , Spic a, 1 9 9 8 , c ap 3 3 , pp. 6 6 -6 7 . Te xto
latino : Die Ne ue n Te xte vo n He rme s , Ed. Gunde l, Cap. 3 3 : «De s e paratio ne e t
c urs us vac uitate lunae », pp. 9 6 -9 8 .
191
• EDUARDO GRAMAGLIA •
❑ F a s e s de la Luna
Un ejemplo de ilustración
TEM A 6
CARLOS
Se p 1 7 1 9 4 7 , 7 :2 1 :0 6 pm, ADT +3 :0 0
Có rdo ba ARG, 3 1 °S2 4 ' , 0 6 4 °W1 1 '
192
SELENE, LA LUNA
193
• EDUARDO GRAMAGLIA •
113
De s de lo s 2 2 º de Libra has ta lo s 1 7 º de Es c o rpio , s in te ne r e n c ue nta
lo s trans -s aturnino s .
194
SELENE, LA LUNA
114
En As tro lo gía He le nís tic a, a c ada plane ta le e s as ignado un pe río do
mínimo , uno me dio y uno máximo , tal c o mo ve re mo s c o n más de talle e n e l
c apítulo ac e rc a de las té c nic as pre dic tivas . El c ic lo mínimo e s e l núme ro de
año s que s o n ne c e s ario s para que e l plane ta re to rne al mis mo grado e n una
re vo luc ió n s o lar. El máximo re s ulta de la s uma de lo s grado s c o mpre ndido s e n
lo s c o nfine s de l plane ta, y e l c ic lo me dio tie ne un o rige n más dudo s o . So n muy
e mple ado s e n dive rs o s mé to do s de pre dic c ió n, ya que dic has c ifras indic an
c ic lo s e n lo s que e l plane ta s e ac tiva . As í, e n e l e je mplo pre s e nte , Saturno s e
ac tiva a lo s 3 0 año s , a lo s 4 4 año s , y lue go a lo s 5 7 , pro duc ie ndo e ve nto s
s ignific ado s po r é l.
195
• EDUARDO GRAMAGLIA •
196
LOS REGENTES DE TRIPLICIDAD
SEGUNDA PARTE
197
• EDUARDO GRAMAGLIA •
198
LOS REGENTES DE TRIPLICIDAD
Capítulo 10
199
• EDUARDO GRAMAGLIA •
115
Po s ible me nte s iglo IV aC. El c o no c imie nto de las té c nic as as tro ló gic as
de Do ro the us lle va a la ine vitable y útil c o nc lus ió n de que c uando hablamo s de
As tro lo gía He le nís tic a no ne c e s ariame nte implic amo s la unive rs alidad de un s o lo
s is te ma o c o rrie nte . Tal c o mo o c urre ho y e n día (aunque po r s upue s to e n me no r
200
LOS REGENTES DE TRIPLICIDAD
201
• EDUARDO GRAMAGLIA •
Fue go A K L
Tie rra C Y F
Aire L B K
Agua C F Y
202
LOS REGENTES DE TRIPLICIDAD
cia, e xaltació n, e tc). Mie ntras más ce rca s e e ncue ntre n de un ángu-
lo 1 1 6 , mayo r pro s pe ridad e s tarán indicando ; e n e s pe cial s i tie ne n
algún grado de dignidad, s o n as pe ctado s po r be né fico s , y no po r
malé fico s . Las cas as s uce de nte s indican una fo rtuna me dia, y las
cade nte s mayo re s impe dime nto s , e n particular, cas as -s igno 6 y 1 2 .
Es te s is te ma naturalme nte da o rige n a varias po s ibilidade s :
s i e l prime r re ge nte s e e nc ue ntra bie n e mplazado , c o n dignidad y
as pe c to s favo rable s de be né fic o s , pe ro lo s o tro s do s re s tante s
s o n c ade nte s e impe dido s 1 1 7 po r malé fic o s , s ignific ará pro s pe ri-
dad e n e l c o mie nzo de la vida (s ignific ado po r e l prime r re ge nte );
e inc o nve nie nte s e n la mitad (s e gundo re ge nte ) y final (te rc e r re -
ge nte ) de la e xis te nc ia de l nativo . De mane ra s imilar, s i e l prime r
re ge nte de triplic idad s e e nc ue ntra c ade nte y afligido , pe ro lo s
o tro s do s s o n angulare s , e l nativo s o bre lle vará s ituac io ne s difíc i-
le s al c o mie nzo de s u vida, pe ro aume ntará s u pro s pe ridad e n e l
s e c to r me dio y final de la mis ma.
Do ro te o ac lara (I, 2 5 ) que la me jo r s ituac ió n de e xc e le nc ia de
fo rtuna s e pro duc e c uando e l prime r re ge nte de la triplic idad de la
luminaria s e e nc ue ntra e n c as a favo rable c o n cualquier as pe c to a
la Luna. Si no s e e nc ue ntra al Se ño r de l Trígo no c o n as pe c to al
As c e nde nte , Luna o So l, o re ge nte de l s igno e n do nde s e halla la
luminaria princ ipal, tal c o ndic ió n no re s ulta un bue n indic io para
e l nativo . Es pre fe rible que lo s be né fic o s as pe c te n. Cuando s e
e nc ue ntra un be né fic o as pe c tando , pe ro no hay aplic ac ió n c o n la
Luna, e l juic io apuntará a una fo rtuna me diana, c o n una me zc la
de bue no s y malo s fac to re s .
Saturno junto a la Luna e n un ángulo , e n c ambio , antic ipa una
c aída o dis minuc ió n de la fo rtuna de l nativo , pe o r aun s i hay as -
pe c to de Marte . Me diando tale s c o ndic io ne s , s i Júpite r tambié n
116
Para Do ro te o , una angularidad ó ptima implic a una dis tanc ia de no más
de 1 5 º de l ke ntro n o ángulo .
117
Impe dido o afligido hac e re fe re nc ia, c o mo e l le c to r habrá no tado , a as -
pe c to s re c ibido s de malé fic o s , a la pre s e nc ia e n un s igno e n que s e e nc ue ntra
un malé fic o , y a la c o ndic ió n de e nc o ntrars e bajo lo s rayo s de l So l.
203
• EDUARDO GRAMAGLIA •
118
Abu’ Ali Al-Khayat, On The Judge me nt o f Nativitie s , Cap. 7 , pp. 1 1 a 2 5 :
«The Native ’ s Pro s pe rity and Adve rs ity». Traduc ido po r Jame s A. Ho lde n, Edic io -
ne s AFA, 1 9 8 8 .
204
LOS REGENTES DE TRIPLICIDAD
2 . El Mé todo de Ve ttius Va le ns
205
• EDUARDO GRAMAGLIA •
119
O s e a, las c as as -s igno 1 , 1 0 , 7 , 4 , 5 , 1 1 o 9 , c o ns ide radas “ favo rable s ”
e n s u influe nc ia po r la as tro lo gía he le nís tic a.
120
Nue s tras mo de rnas c as as fijas , o s uc e de nte s .
206
LOS REGENTES DE TRIPLICIDAD
121
Es to s ignific a que la influe nc ia de l plane ta s e ac tivará c ada tanto s año s
c o mo indique s u c ic lo me no r (o año s que e l plane ta tarda e n vo lve r a s u punto
natal e n una re vo luc ió n s o lar); o e l tie mpo de as c e ns ió n o blíc ua de l s igno e n que
s e e nc ue ntra. Es to s te mas s e tratarán c o n de te nimie nto e n e l c apítulo 8 , que
de s arro lla lo s mé to do s pre dic tivo s .
122
O s e a, e n c as as c ade nte s .
123
Cas as s uc e de nte s , o fijas .
207
• EDUARDO GRAMAGLIA •
208
LOS REGENTES DE TRIPLICIDAD
A. Parte de Fortuna
B. Parte del Espíritu
C. Parte de la Exaltación: arc o de l So l has ta 1 9 º Arie s (diur-
no ); o de la Luna has ta 3 º Tauro (no c turno ), s umado al
As c e nde nte .
D. Parte de la Base : arc o de Fo rtuna a Es píritu (diurna); o
de Es píritu a Fo rtuna (no c turna), s umado al As c e nde nte .
124
Nó te s e e l pare nte s c o e ntre Es píritu c o n e l So l; y e ntre Fo rtuna y la Bas e
c o n la Luna.
209
• EDUARDO GRAMAGLIA •
125
Entié ndas e pre s e nte no s ó lo e n e l s e ntido de c o njunc ió n s ino tambié n
de as pe c to .
210
LOS REGENTES DE TRIPLICIDAD
211
• EDUARDO GRAMAGLIA •
TEMA 9
Pro s pe ridad 1
Oc t 2 5 0 0 5 0 , 4 :0 0 am, LMT -1 :5 9 :3 6
Ale xandria EGYPT, 3 1 °N1 2 ' , 0 2 9 °E5 4 '
212
LOS REGENTES DE TRIPLICIDAD
Andre Agas s i
TEMA 1 0
A. AGASSI
Apr 2 9 1 9 7 0 , 1 2 :0 0 pm, PDT +7 :0 0
Las Ve gas Ne vada, 3 6 °N1 0 ’ 3 0 ' ’ , 1 1 5 °W0 8 ’ 1 1 ' ’
Diana
213
• EDUARDO GRAMAGLIA •
214
LOS REGENTES DE TRIPLICIDAD
126
Para c alc ular e l kle ro s de la Bas e , s e de be c o ntar de s de Fo rtuna hac ia
Es píritu, e n e l o rde n de lo s s igno s .
215
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO
Capítulo 11
217
• EDUARDO GRAMAGLIA •
127
Vale ns , Antho lo giae , V, 6 . 1 ) Te ubne r, Pingre e (1 9 8 6 ), pp. 2 0 9 -2 1 0 . 2 )
«The Antho lo lo gy», trad. R. Sc hmidt, Vo l. V-VI (1 9 9 7 ), pp. 1 9 -2 0 . Go lde n Hind Pre s s .
218
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO
añade que e l arte de Pre de cir brinda paz al alma , y la pre para para
afro ntar co n te mplanza lo que de pare e l futuro . No s gus te o no , la
as tro lo gía, de s de s us c o mie nzo s , y e n s u e s e nc ia, fue predictiva .
Ya e n e l Time o de Plató n s e e nc ue ntran c larame nte ins inua-
do s lo s ante c e de nte s de l c o mple jo s is te ma pre dic tivo que e nc o n-
tramo s e n lo s auto re s grie go s . En prime r lugar, la afirmac ió n de
que lo s as tro s s o n ne c e s ario s para la e xis te nc ia de l tie mpo , y
fue ro n cre ado s co mo re s ultado de la meditación de la Divinidad
s o bre e l tiempo. En s e gundo lugar –y e n e s te cas o no s e trata s ó lo
de una ins inuació n, s ino de una afirmació n co ncre ta– e nco ntramo s
tambié n e n e l Time o la me nció n dire cta de Plató n de la po s ibilidad
ce rte ra de pre de cir me diante la o bs e rvació n de lo s as tro s :
128
Plató n, Time o , 4 0 C. Edic ió n Lo e b, Harvard, p. 8 4 .
219
• EDUARDO GRAMAGLIA •
220
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO
127
Vé as e As tro lo gía, una his to ria de s de lo s inic io s has ta nue s tro s días , de
Ko c ku vo n Stuc krad. Editado e n e s paño l po r He rde r, Madrid, 2 0 0 5 , pp. 1 2 6 -1 2 9 .
221
• EDUARDO GRAMAGLIA •
222
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO
223
• EDUARDO GRAMAGLIA •
224
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO
128
‘ Afe s e is ’ .
129
Es to e s , po r TRÁNSITO, e s pe c ialme nte lo s que o c urre n e n e l mo me nto
de l re to rno de l s o l a s u lugar natal.
225
• EDUARDO GRAMAGLIA •
226
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO
227
• EDUARDO GRAMAGLIA •
Algunos e je m plos
228
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO
Consideremos:
TEMA 1 1
Diana - So lar Re turn
Jul 1 1 9 8 1 , 3 :5 3 :2 7 pm (± 1 s e c s ), BST -1 :0 0
Sandringham UK, 5 2 °N5 0 ' , 0 0 0 °E3 0 '
Po c o hac e falta agre gar a una c arta tan c o ntunde nte . Le o , s igno
de la pro fe c c ió n de l Ho ró s c o po o As c e nde nte , c ulmina. Enc o n-
trándo s e po r tráns ito Ve nus e n e l MC, e s te s e rá e s c o gido tam-
bié n c o mo Cro no c rato r de l año , lo c ual no de be s o rpre nde r, tra-
tándo s e de una bo da.
En c uanto al s igno de l re le vo de la Luna, e nc o ntramo s a Júpite r
e n Libra, y a un Saturno e xaltado , ambo s e n s e xtil a Ve nus .
130
No o lvide e l le c to r que la c as a 1 1 e s la c as a natural o go zo de l plane ta
Júpite r. Ello trans fo rma a e s ta c as a e n pro ve c ho s a, de tal mane ra que s i, c o mo e n
e s te c as o , s e indic a unió n (c ro no c rato r Ve nus , re ge nte de Libra), la e ne rgía de
e s ta c as a e s tabilizará y pro pic iará la unió n, s in o po ne r o bs tác ulo s .
131
El So l natal de l prínc ipe Carlo s s e e nc ue ntra a 2 2 º de Es c o rpio .
229
• EDUARDO GRAMAGLIA •
230
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO
TEMA 1 2
Diana - So lar Re turn
Jul 2 1 9 9 1 , 1 :3 2 :2 1 am (± 1 s e c s ), BST -1 :0 0
Sandringham UK, 5 2 °N5 0 ' , 0 0 0 °E3 0 '
TEMA 1 3
Diana - So lar Re turn
Jul 1 1 9 9 7 , 1 2 :3 1 :2 4 pm (± 1 s e c s ), BST -1 :0 0
Sandringham UK, 5 2 °N5 0 ' , 0 0 0 °E3 0 '
231
• EDUARDO GRAMAGLIA •
232
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO
S te phe n King
TEMA 1 4
King – So larRe turn
Se p 2 0 1 9 7 3 , 8 :2 2 :2 0 am, EDT +4 :0 0
Po rtland ME, 4 3 °N3 9 ’ 4 1 ’ ’ , 0 7 0 °W1 5 ’ 2 1 ' ’
233
• EDUARDO GRAMAGLIA •
234
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO
235
• EDUARDO GRAMAGLIA •
236
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO
Un Eje m plo de Va le ns
TEMA 1 5
Pro fe c c io n Vale ns
Se p 2 7 0 1 1 0 , 1 0 :4 3 :0 3 am, LMT -1 :5 9 :3 6
Ale xandria Egypt, 3 1 °N1 2 ' , 0 2 9 °E5 4 '
237
• EDUARDO GRAMAGLIA •
132
No mbre o to rgado po r R. Sc hmidt. Vale ns no me nc io na ningún no mbre
e n partic ular, s ó lo de talla la fó rmula.
133
Lugar e quivale aquí a c as a-s igno . Re c ue rde e l le c to r que e n As tro lo gía
He le nís tic a e l zo idio n (que a s u ve z e s una c as a partic ular de s de e l Ho ró s c o po s
o As c e nde nte ) que albe rgaba a un kle ro s , s e c o nve rtía e n e l lugar de e s e kle ro s ,
quie n e xte ndía s u influe nc ia al s igno c o mo una to talidad.
238
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO
TEMA 1 6
Ac us ac ió n -
Oc t 2 7 0 1 2 1 , 4 :0 0 am, LMT -1 :5 9 :3 6
Ale xandria Egypt, 3 1 °N1 2 ' , 0 2 9 °E5 4 '
134
Vale ns , Antho lo giae , V, 1 . Te ubne r, Pingre e , 1 9 8 6 , p. 1 9 8 . Sc hmidt,
Go lde n Hind Pre s s , 1 9 9 7 , p. 1 , Vo l. V-VI.
135
V. Vale ns , Antho lo giae , Pingre e , Te ubne r, 1 9 8 6 , p. 2 0 0 .
239
• EDUARDO GRAMAGLIA •
Jua n Ca s tro
TEMA 1 7
Juan Cas tro - So lar Re turn
Jan 1 3 2 0 0 4 , 1 2 :4 5 :4 1 pm (± 1 s e c s ), BZT2 +3 :0 0
Bue no s Aire s ARG, 3 4 °S3 6 ' , 0 5 8 °W2 7 '
240
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO
P a ra e nc ontra r e l m e s , proc e de m os a s í:
136
Si a e s ta altura e l le c to r ya s e ha pre guntado po r qué e n e l te xto figura «o
Ho ró s c o po s » e n lugar de « u Ho ró s c o po » (c o njunc ió n dis yuntiva o / u), la re s pue s ta
e s : la «h» c o rre s po nde , e n grie go , a una aspiración (llamada e s píritu ás pe ro e n
Grie go ), pro nunc iándo s e e s ta c o ns o nante de mane ra s imilar a la palabra ho us e e n
Inglé s .
241
• EDUARDO GRAMAGLIA •
Pis c is , c as a 1 2 : 1 4 / 2 1 2 :1 2 PM a 1 5 / 2 1 2 :1 2 PM
Arie s , Ho ró s c o po s , 1 5 / 2 1 2 :1 2 PM a 1 6 / 2 1 2 :1 2 PM
Tauro , c as a 2 , 1 6 / 2 1 2 :1 2 PM a 1 7 / 2 1 2 :1 2 PM
....................................
Tauro , c as a 2 , 2 8 / 2 1 2 :1 2 PM a 2 9 / 2 1 2 :1 2 PM
Gé minis , c as a 3 , 2 9 / 2 1 2 :1 2 PM a 3 0 / 2 1 2 :1 2 PM
Cánc e r, c as a 4 , 1 de Marzo 1 2 :1 2 PM a 2 / 3 1 2 :1 2 PM
Le o , c as a 5 , 2 / 3 1 2 :1 2 PM a 3 / 3 1 2 :1 2 PM
Virgo , c as a 6 , 3 / 3 1 2 :1 2 PM a 4 / 3 1 2 :1 2 PM
Libra, c as a 7 , 4 / 3 1 2 :1 2 PM a 5 / 3 1 2 :1 2 PM
242
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO
243
• EDUARDO GRAMAGLIA •
TEMA 1 8
Pro fe c c io ne s 1
No v 4 0 1 3 4 , 6 :0 0 am, LMT -1 :5 9 :3 6
Ale xandria Egypt, 3 1 °N1 2 ' , 0 2 9 °E5 4 '
244
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO
137
En ge ne ral, to da trans fe re nc ia hac ia un malé fic o re s ulta e n un difíc il año .
245
• EDUARDO GRAMAGLIA •
246
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO
Ciud a d e s y
latitude s S f= g S e = h Sd = i S c=j S b=k S a= l
(No rte y Sur) N a= l N b = k N c=j N d=i N e=h N f= g
S uc re Pue bla
23º 52’ 26º 40’ 30 55 33 26 33 09 31 58
19
Mé xic o
23º 40’ 26º 28’ 30 47 33 35 33 21 32 09
20
Guadalajara
23º 26’ 26º 17’ 30 42 33 40 33 32 32 23
21
As unc ió n
Salta 22º 28’ 25º 29’ 30 22 34 00 34 20 33 20
25
Fo rmo s a
26 22º 14’ 25º 17’ 30 17 34 05 34 32 33 35
Tuc umán
Po s adas 21º 58’ 25º 04’ 30 12 34 10 34 45 33 51
27
(cont.)
247
• EDUARDO GRAMAGLIA •
Ciud a d e s y
S f= g S e = h S d = i S c= j S b= k Sa = l
latitude s
N a= l Nb= k N c= j N d= i N e= h N f= g
(No rte y Sur)
Catamarc a
21º 43’ 24º 51’ 30 06 34 16 34 58 34 06
28
La Rio ja
21º 28’ 24º 38’ 30 02 34 21 35 12 34 23
29
Paraná
San Juan 20º 37’ 23º 56’ 29 43 34 39 35 53 35 12
32
Ro s ario
Me ndo za
Santiago
20º 20’ 23º 42’ 29 37 34 45 36 07 35 29
Be llville
San Luis
33
Mo nte vide o
Bue no s Aire s 19º 44’ 23º 11’ 29 24 34 58 36 38 36 05
La Plata
35
Santa Ro s a
Se villa
19º 07’ 22º 39’ 29 10 35 12 37 10 36 43
37
(cont.)
248
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO
Ciud a d e s y
latitude s S f= g S e = h Sd = i S c=j S b=k S a= l
(No rte y Sur) N a= l N b = k N c=j N d=i N e=h N f= g
Barc e lo na
17º 23’ 21º 08’ 28 30 35 52 38 41 38 26
42
Po rtland
(EEUU) 16º 36 20º 27’ 28 11 36 11 39 22 39 13
44
Ulm (Ale m a -
nia). S e attle 14º 53 18º 53’ 27 27 36 55 40 56 40 56
(EEUU)
48
(4 9 ) 14º 24 18º 26’ 27 14 37 08 41 23 41 25
Le ipzig
(Ale mania)
We s tmins te r 13º 23 17º 28’ 26 45 37 37 42 21 42 26
(Inglate rra)
51
R. Galle go s
12º 51 16º 57’ 26 29 37 53 42 52 42 58
52
Sandringham
(Inglate rra)
12º 17 16º 23’ 26 12 38 10 43 26 43 32
53
Us huaia
55 11º 03 15º 09’ 25º 32’ 38 50 44 40 44 46
249
• EDUARDO GRAMAGLIA •
250
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO
El Mé todo e xplic a do
138
Hamle t’ s Mill, De Santillana, Vo n De c he nd. No n Pare il Bo o ks , Ed. Go dinc ,
Bo s to n, 1 9 6 1 .
251
• EDUARDO GRAMAGLIA •
TEMA 1 9
Adrián G. - Natal Chart
May 1 7 1 9 4 2 , 1 0 :4 5 :1 6 pm, ADT +3 :0 0
Có rdo ba ARG, 3 1 ° S2 4 ' , 0 6 4 °W1 1 '
252
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO
253
• EDUARDO GRAMAGLIA •
254
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO
TEMA 2 0
Malé fic o s -
No v 2 6 0 1 1 8 , 8 :5 4 am, LMT -1 :5 9 :3 6
Ale xandria Egypt, 3 1 °N1 2 ' , 0 2 9 °E5 4 '
255
• EDUARDO GRAMAGLIA •
Marte
Cic lo me no r: 1 5 año s
Signo : Cánc e r. As c e ns ió n: 3 6 .
Júpite r
Cic lo me no r: 1 2 año s
Signo : Es c o rpio . As c e ns ió n 3 9 .
Luna
Cic lo me no r: 2 5 año s
Signo : Sagitario . As c e ns ió n: 3 6 .
Po r o tra parte ,
Saturno
Cic lo me no r: 3 0 año s
Signo : Ac uario (c as a-s igno 8 ). As c e ns ió n: 2 0 .
256
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO
257
• EDUARDO GRAMAGLIA •
Na tivida d de Dia na
258
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO
Cic lo s Y B C A F K L
Mínimo 25 20 8 19 15 12 30
Me dio 6 6 ,5 48 45 6 9 ,5 4 0 ,5 4 5 ,5 4 3 ,5
Máximo 76 82 120 66 79 57
259
• EDUARDO GRAMAGLIA •
TEMA 2 1
Fo rtuna - Natal Chart
Fe b 9 0 1 6 2 , 8 :0 0 am, LMT -1 :5 9 :3 6
Ale xandria Egypt, 3 1 °N1 2 ' , 0 2 9 °E5 4 '
260
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO
261
• EDUARDO GRAMAGLIA •
a) En e l te ma de Diana:
262
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO
3 . Áfe s is y e l a rc o de vida
263
• EDUARDO GRAMAGLIA •
139
Es lame ntable que s ó lo un fragme nto grie go de l III Libro de Do ro te o haya
s ubs is tido , grac ias a una c ita de He fe s tio n de Te bas (II, 2 6 ). La ve rs ió n árabe c o n
la que c o ntamo s de dic a e l te rc e r libro a la de te c c ió n de l Hyle g y Alc o c o de n , y
aunque lo s princ ipio s s o n e s e nc ialme nte lo s mis mo s , e l te ma adquie re fue rte s
matic e s y variac io ne s pro pias .
264
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO
265
• EDUARDO GRAMAGLIA •
266
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO
140
Porphyrius (A.D. 3 ) Introductio in tetrabiblum Ptolemaei. Catalogus Codicum
As tro lo go rum Grae c o rum, 5 .4 . pp. 2 0 6 -2 0 8 (Cap. 3 0 ), Brus s e ls , Lame rtin, 1 9 0 8 .
267
• EDUARDO GRAMAGLIA •
141
De no c he s e inve rtirían lo s ro le s .
268
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO
269
• EDUARDO GRAMAGLIA •
270
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO
142
No ha me nc io nado (Vale ns ) la po s ibilidad de que e l De s c e nde nte s e a e l
Afe ta . El auto r o pina que tal s ituac ió n po drá pro duc irs e s ó lo e n e l c as o de no
c alific ar c o mo Afe ta ningún o tro punto , ade más e l De s c e nde nte de be re unir la
c o ndic ió n de e s tar as pe c tado c o n e l re ge nte de s u c o nfín.
271
• EDUARDO GRAMAGLIA •
Latitud f - g e -h d - i c - j b - k a - l
35 19 44 23 11 29 24 34 58 36 38 36 05
As c e ns ió n de Le o : 2 3 º 1 1 ’ (9 º re s tante s has ta 3 0 º )
3 0 º ................ 2 3 º 1 1 ’
9 º .................. 2 3 º 1 1 ’ * 9 º / 3 0 º = 6 ,9 5 5 (6 º 5 7 ’ 1 8 ’ ’ )
Co n Es c o rpio :
3 0 º ................ 2 3 º 1 1 ’
2 1 º ................ 2 3 º 1 1 ’ * 2 1 º / 3 0 º = 1 6 ,2 2 8 (1 6 º 1 3 ’ 4 2 ’ ’ )
Sumamo s e nto nc e s :
272
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO
9 º re s tante s de Le o ....................... 6 º 5 7 ’ 1 8 ’ ’
Virgo ............................................. 1 9 º 4 4 ’
Libra ............................................. 1 9 º 4 4 ’
2 1 º de Es c o rpio ............................. 1 6 º 1 3 ’ 4 2 ’ ’
To tal de año s de vida ..................... 6 2 ,6 4 .
ESCORPIO
Confines
F 7 0
C 4 7
B 8 11
K 5 19
L 6 24
273
• EDUARDO GRAMAGLIA •
274
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO
275
• EDUARDO GRAMAGLIA •
LIBRA
Confines
L 6 0
B 8 6
K 7 14
C 7 21
F 2 28
143
Cálc ulo he c ho para la zo na de Ale jandría.
276
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO
277
• EDUARDO GRAMAGLIA •
El te m a de Diana
278
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO
™
K 12 0
C 5 12
B 4 17
L 5 21
F 4 26
La As c e ns ió n de Sagitario e n la latitud 5 2 º N e s de 3 7 º 5 3 ’ 1 4 4
11º 36’ * 37º 53’ / 30 = 14º 38’ 53’’
La As c e ns ió n de Capric o rnio e s 2 6 º 2 9 ’ . Saturno s e e nc ue n-
tra a 2 7 º 4 9 ’ de e s e s igno . Calc ulamo s e nto nc e s e l arc o :
1 4 º 3 9 ’ + 2 4 º 3 3 ’ = 3 9 , 2 0 año s .
144
(Vé as e tabla de As c e ns io ne s ).
279
• EDUARDO GRAMAGLIA •
2 4 º 3 3 ’ + 1 4 º 3 8 ’ = 3 6 ,9 5 año s .
280
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO
281
• EDUARDO GRAMAGLIA •
S te phe n King
282
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO
Aho ra, s abie ndo que tuvo e l accide nte e n la ruta a lo s 5 1 año s
(que s o bre vivió ), tratare mo s de e nco ntrar e l punto e n do nde s e s i-
tuaba e l Afe ta e n e s e e nto nce s . No s e nco ntramo s e n e l grado 0 º de
Gé minis , co n 3 0 año s de vida. Re s tan 2 1 para lle gar a lo s 5 1 .
Si 2 8 º 2 1 ’ de As c e ns ió n o blíc ua (tie mpo de as c e ns ió n de
Gé minis ) e quivale n a 3 0 º zo diac ale s , e nto nc e s 2 1 º e quivaldrán a
21 * 30 / 28º 21’ = 22º.
El Afe ta s e e nc o ntraba e n e l c o nfín pe rte ne c ie nte al plane ta
Marte , c uyo e mplazamie nto natal c o njunto al As c e nde nte y c uya
283
• EDUARDO GRAMAGLIA •
284
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO
285
• EDUARDO GRAMAGLIA •
286
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO
4 . Diá ire s is
La S ubdivis ión de los P e ríodos P la ne ta rios
287
• EDUARDO GRAMAGLIA •
una analo gía c o n las c uatro fas e s lunare s . Dic ha ide a s urge , c o mo
ve re mo s , de l pro c e dimie nto para e s c o ge r e l prime r plane ta de s de
e l c ual c o me nzar la s e rie : e l prime ro e n o rde n zo diac al de s pué s
de l lugar de la Luna Nue va o Lle na pre natal.
Una ve z más , e s c o nve nie nte re c o rdar que lo s ac o nte c imie n-
to s s ignific ado s po r lo s plane tas no ne c e s ariame nte s e lle van a
c abo al finalizar e l pe río do de c ada as tro , s ino durante e l mis mo .
De allí la ne c e s idad de ide ntific ar pe río do s c ada ve z más pe que -
ño s . La pre dic c ió n he le nís tic a s e e nfo c a e n la durac ió n, más que
e n la puntualidad.
Y B C A F K L
Pe río do
25 20 8 19 15 12 30
Mínimo
6 año s , 4 a ño s , 3 año s ,
1/ 4 5 2 3 7 y 1/ 2
3 me s e s 9 me s e s 9 me s e s
Días e n un 70 y 56 22 53 42 34 85
año 5/ 6 y 2/ 3 y/3 y 5/ 6 y 1/ 2
288
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO
289
• EDUARDO GRAMAGLIA •
CICLO DE S ATURNO
(De s de e l na c im ie nto ha s ta los 7 ,5 a ños de vida )
Plane ta L K Y C B A F
Tie mpo 1 ,7 7 8 ,5 1 ,4 7 6 5 ,6 7 1 ,1 8 1 ,1 2 1 0 ,6 2
años meses años meses años años meses
K Y C B A F L
145
Vé as e la tabla c o rre s po ndie nte .
290
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO
CICLO DE LA LUNA
(De s de los 1 0 ,5 ha s ta los 1 6 ,7 5 a ños de vida )
Y C B A F L K
442 141 3 5 4 ,1 8 3 3 6 ,4 4 2 6 5 ,6 2 5 3 1 ,2 5 2 1 2 ,5
días días días días días días días
1 4 ,7 3 4 ,7 1 1 ,8 1 1 ,2 1 8 ,8 5 1 7 ,7 7
me s e s me s e s me s e s me s e s me s e s me s e s me s e s
CICLO DE VENUS
(De s de los 1 6 ,7 5 ha s ta los 1 8 ,7 5 a ños de vida )
C B A F L K Y
4 5 ,3 4 1 1 3 ,3 4 1 0 7 ,6 6 85 170 68 1 4 1 ,6 6
días días días días días días días
1 ,5 1 3 ,7 8 3 ,5 9 2 ,8 3 5 ,6 7 2 ,2 7 4 ,7 2
me s e s me s e s me s e s me s e s me s e s me s e s me s e s
CICLO DE MERCURIO
(De s de los 1 8 ,7 5 ha s ta los 2 3 ,7 5 a ños de vida )
B A F L K Y C
2 8 3 ,3 5 2 6 9 ,1 5 2 1 2 ,5 425 170 3 5 4 ,1 5 1 1 3 ,3 5
días días días días días días días
9 ,4 5 8 ,9 7 7 1 4 ,1 6 5 ,6 6 1 1 ,8 3 ,7 7
me s e s me s e s me s e s me s e s me s e s me s e s me s e s
291
• EDUARDO GRAMAGLIA •
CICLO DEL S OL
(De s de los 2 3 ,7 5 ha s ta los 2 8 ,5 a ños de vida )
A F L K Y C B
2 5 5 ,6 9 2 0 1 ,8 7 4 0 3 ,7 5 1 6 1 ,5 3 3 6 ,4 4 1 0 7 ,6 8 2 6 9 ,1 8
días días días días días días días
8 ,5 6 ,7 1 3 ,4 5 8 5 ,3 8 1 1 ,2 3 ,5 9 8 ,9 7
me s e s me s e s me s e s me s e s me s e s me s e s me s e s
CICLO DE MARTE
(De s de los 2 8 ,5 ha s ta los 3 2 ,2 5 a ños de vida )
F L K Y C B A
1 5 9 ,3 7 3 1 8 ,7 5 1 2 7 ,5 2 6 5 ,6 1 85 2 1 2 ,5 1 2 0 1 ,8 6
días días días días días días días
5 ,3 1 1 0 ,6 4 ,2 5 8 ,8 5 2 ,8 7 6 ,7
me s e s me s e s me s e s me s e s me s e s me s e s me s e s
C B A F L K Y
4 5 ,3 4 1 1 3 ,3 4 1 0 7 ,6 6 85 170 68 1 4 1 ,6 6
días días días días días días días
1 ,5 1 3 ,7 8 3 ,5 9 2 ,8 3 5 ,6 7 2 ,2 7 4 ,7 2
me s e s me s e s me s e s me s e s me s e s me s e s me s e s
292
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO
B A F L
2 8 3 ,3 5 2 6 9 ,1 5 2 1 2 ,5
días días días
9 ,4 5 8 ,9 7 7
me s e s me s e s me s e s
AFETAS
Dis - L K F A C B Y
tribui- 7 ,5 3 3 ,7 5 4 ,7 5 2 5 6 ,2 5
do s e ntre :
F 3 1 8 ,7 5 1 2 7 ,5 1 5 9 ,3 7 2 1 0 ,8 7 85 2 1 2 ,5 2 6 5 ,6 2
A 4 0 3 ,7 5 161 2 0 1 ,8 6 2 5 5 ,6 9 1 0 7 ,6 6 2 6 9 ,1 5 3 3 6 ,4 4
C 170 68 85 1 0 7 ,6 8 4 5 ,3 4 1 1 3 ,3 5 141
B 425 170 2 1 2 ,5 1 2 6 9 ,1 8 1 1 3 ,3 4 2 8 3 ,3 5 3 5 4 ,1 8
Y 5 3 1 ,2 5 2 1 2 ,4 9 2 6 5 ,6 1 3 3 6 ,4 4 1 4 1 ,6 6 3 5 4 ,1 5 442
293
• EDUARDO GRAMAGLIA •
Y B C A F K L
Pe río do 25 20 8 19 15 12 30
Mínimo
70 y 56 y 22 y 53 y 42 y
Días e n un año 34 85
5/ 6 2/ 3 2/ 3 5/ 6 1/ 2
294
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO
S UBCICLO DE MARTE
Plane ta F L K Y
días 4 2 ,5 85 34 7 0 ,8 3 d
me s e s 1 .4 2 2 ,8 3 1 ,1 3 1 ,7
295
• EDUARDO GRAMAGLIA •
146
Pne uma : alie nto , e s píritu, me nte , e s pe c tro , e tc . Es c o gí alie nto po r la
c lara re lac ió n e ntre la Luna y e l ve híc ulo fís ic o .
147
Ene rgé ia : e ne rgía, ac tividad, ac c ió n.
296
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO
148
Afe s is , habrá no tado e l le c to r, e s e mple ada c o mo té rmino ge ne ral que
de s igne e l punto de partida, o largada (de af-íe mi, libe rar, s o ltar) para la c irc un-
vo luc ió n, ya s e a me diante pro fe c c io ne s , de te rminac ió n de l arc o de la vida, o
c ualquie r o tra mane ra de re c o rrido zo diac al.
149
Se gún Ro be rt Hand, e s to s e de be a una analo gía c o n lo s s igno s de
Cánc e r (Luna) y Le o (So l), que s e e nc ue ntran c o ntiguo s . Sin e mbargo , e l auto r
de l pre s e nte trabajo ha e nc o ntrado que la utilizac ió n de la e panáfo ra o s igno
s iguie nte (que as c ie nde de s pué s ) e ra un c o mún pro c e dimie nto e n vario s mé to -
do s he le nís tic o s .
297
• EDUARDO GRAMAGLIA •
a. 8 me s e s a s í mis mo , po r Ve nus
b. 2 0 me s e s a Gé minis , po r Me rc urio
c . 2 5 me s e s a Cánc e r, po r la Luna
d. 1 9 me s e s a Le o , po r e l So l
e . 2 0 me s e s a Virgo , po r Me rc urio .
f. Lo s 4 me s e s re s tante s a Libra, po r Ve nus , c o mple tan-
do as í lo s 8 año s (9 6 me s e s ) de Tauro -Ve nus .
a. 2 0 me s e s para s í mis mo
b. 2 5 para Cánc e r
c . 1 9 para Le o
d. 2 0 para Virgo
e . 8 para Libra
f. 1 5 para Es c o rpio
298
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO
g. 1 2 para Sagitario
h. 3 0 para Capric o rnio ................... Bo da Re al
i. 3 0 para Ac uario
j. 1 2 para Pis c is
k. 1 5 para Arie s
l. 8 para Tauro , c o n lo que c o mple tamo s lo s 1 7 año s
y 1 0 me s e s de l c írc ulo zo diac al.
299
• EDUARDO GRAMAGLIA •
Apare nte me nte e xis te una c o mple me ntarie dad e ntre s igno s
o pue s to s (c uya fundame ntac ió n no s re c ue rda al dis c urs o de l
naturalis mo aris to té lic o ) que hac e que s e pre fie ra trans fe rir lo s
300
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO
301
• EDUARDO GRAMAGLIA •
302
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO
L K F A C B Y
CICLOS
MÍNIMOS
AÑOS 30 12 15 19 8 20 25
1 / 1 2 : MESES 30 12 15 19 8 20 25
1 / 1 2 : DÍAS 75 30 3 7 ,5 4 7 ,5 20 50 6 2 ,5
1 / 1 2 : DÍAS 6 ,2 5 2 ,5 3 ,1 2 3 ,9 2 1 ,6 7 4 ,1 6 5 ,2 1
303
• EDUARDO GRAMAGLIA •
304
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO
Co ntinue mo s la s ubdivis ió n.
305
• EDUARDO GRAMAGLIA •
306
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO
TEMA 2 2
Vale ns , e je mplo dis tribuc ió n
Jul 1 9 0 0 7 5 , 1 0 :0 0 pm, LMT -1 :5 9 :3 6
Ale xandria EGYPT, 3 1 °N1 2 ' , 0 2 9 °E5 4 '
150
Anto lo gía , IV, 8 , p. 1 5 8 de la e dic ió n Te ubne r, Pingre e . Datado po r Otto
Ne uge baue r e n Gre e k Ho ro s c o pe s (L7 5 , p. 8 7 ). Otto Ne uge baue r y H. B. Van
Ho e s e n, The Ame ric an Philo s o phic al S o c ie ty, 1 9 8 7 .
307
• EDUARDO GRAMAGLIA •
Bus c o e l año 7 0 de vida. Co mie nzo la c irc unvo luc ió n s o bre las
c ue s tio ne s re lativas al c ue rpo de s de Le o (do nde s e e nc ue ntra
Fo rtuna), o to rgando 1 9 año s a Le o (c ic lo me no r de l So l), lue go
2 0 año s a Virgo , 8 a Libra, 1 5 a Es c o rpio , e n to tal 6 2 año s .
Durante lo s último s 1 5 año s (pe rte ne c ie nte s a Es c o rpio ), e l
nativo atrave s ó muc has c ris is , c aída de alturas , y ro tura de
mie mbro s . Lue go , dis tribuyó lo s re s tante s 8 año s a Sagitario .
Co n Saturno allí fue ra de s e c ta, e n e s to s año s s ufrió naufra-
gio s y de s ó rde ne s de s alud. Y de rivamo s la c aus a de s us ma-
le s de l zo idio n e n do nde s e e nc ue ntra e l re ge nte de Fo rtuna.
En e l pre s e nte c as o , e s tando Fo rtuna e n Le o , s u re ge nte , e l
So l, s e e nc ue ntra e n Cánc e r, que s ignific a e l pe c ho y e l e s tó -
mago . De c imo s e nto nc e s , que las c aus as de s u mala s alud
pro vinie ro n de Cánc e r.
Júpite r as ume la dis tribuc ió n de lo s año s a c o ntinuac ió n, s u-
mando s us días e n 3 6 0 (1 2 me s e s de Júpite r). Ya que , c o ntan-
do e s pe c ialme nte lo s 5 ,2 5 días (que re s tan para c o mple tar lo s
3 6 5 ,2 5 días de l año s o lar), lo s agre gamo s a lo s año s . As í,
o to rgamo s 1 2 me s e s a Sagitario ; 3 0 me s e s a Capric o rnio , 3 0
me s e s a Ac uario , 1 2 me s e s a Pis c is ; y lo que re s ta para c o m-
ple tar lo s 8 año s (que re s tan para lle gar al año 7 0 que bus c a-
mo s ) a Arie s . Marte , po r c o ns iguie nte , rigie ndo lo s tie mpo s
c o nc e rnie nte s a las c ue s tio ne s de l c ue rpo , re c ibe la dis tribu-
c ió n de Sagitario –c o n Saturno e n e s e s igno – pre c ipitó e l fin de
la vida. Murió pro badame nte de una to s , al s ufrir un daño e n e l
e s tó mago 1 5 1 .
151
Sto mac ho s (ge n.) tambié n pue de s ignific ar ‘ garganta’ .
308
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO
152
Se guí aquí la ve rs ió n de la e dic ió n c rític a de Kro ll, y no la de Pingre e , la
que c ambia e l té rmino dynas té ia po r dys e nte ría , c o n lo c ual que daría, a c aus a de
lo c ual habrá dis e nte ría . Sc hmidt, e n s u traduc c ió n, o ptó po r e s ta última. He
o ptado po r dynas te ia (fue rza), ya que jus tame nte la po s ic ió n s upe rio r o to rga
fue rza a la c o nfigurac ió n.
309
• EDUARDO GRAMAGLIA •
TEMA 2 3
Le uc e mia
No v 2 8 1 9 7 3 NS, 2 :5 5 pm, PST +8 :0 0
Ve ntura CA, 3 4 °N1 7 ' , 1 1 9 °W1 8 '
310
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO
311
• EDUARDO GRAMAGLIA •
Pe río do de l So l:
Cic lo me no r: 1 9 año s
1 / 4 de 1 9 : 4 ,7 5 año s (4 año s y 9 me s e s )
Días e n un año : 5 3 , 8 3 (5 3 días y 5 / 6 )
312
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO
5 . Los de c e nios
313
• EDUARDO GRAMAGLIA •
314
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO
P rim e r pas o
315
• EDUARDO GRAMAGLIA •
S e gundo pas o
So l: 1 9 me s e s , o s e a, 1 año y 7 me s e s
Luna: 2 5 me s e s , o s e a, 2 año s y 1 me s
Me rc urio : 2 0 me s e s : 1 año y 8 me s e s
Ve nus : 8 me s e s
Marte : 1 5 me s e s : 1 año y 3 me s e s
Júpite r: 1 2 me s e s : 1 año
Saturno : 3 0 me s e s : 2 año s y 6 me s e s
316
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO
De c e nio de Ma rte
317
• EDUARDO GRAMAGLIA •
Te rce r pas o
De c e nio de Ma rte
S ubpe ríodo de l S ol
- Subpe río do de l So l: de s de lo s 5 7 año s y 6 me s e s de vida
has ta lo s 5 7 año s , 1 0 me s e s , 9 días (o s e a, 5 7 año s y 6
me s e s + 1 2 9 días ).
- Subpe río do de Ve nus : De s de lo s 5 7 año s , 1 0 me s e s , 9
días has ta lo s 5 8 año s , 2 me s e s y 1 8 días (5 7 año s , 1 0
me s e s , 9 días + 1 2 9 días ).
- Subpe río do de Me rc urio : de s de lo s 5 8 año s , 2 me s e s ,
1 8 días has ta lo s 5 8 año s , 6 me s e s y 2 7 días . Y e n e s te
s ubpe río do s e ubic a e l e ve nto bus c ado .
318
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO
319
• EDUARDO GRAMAGLIA •
6 . Antigé ne s is :
La Re voluc ión S ola r e n la As trología He le nís tic a
153
Co mo e je mplo de lo dic ho , vé as e Do ro te o IV, 4 - 6 .
320
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO
TEMA 2 4
Diana - Lunar Re turn
Jun 2 4 1 9 9 7 , 4 :5 3 :0 6 pm (± 0 s e c s ), BST -1 :0 0
Sandringham UK, 5 2 °N5 0 ' , 0 0 0 °E3 0 '
321
• EDUARDO GRAMAGLIA •
322
LA CONSULTA ASTROLÓGICA SOBRE TEMAS ESPECÍFICOS
Capítulo 12
En la As tro lo gía grie ga, dado que e ra muy fre c ue nte que e l
c o ns ultante ac udie ra a un as tró lo go e n bus c a de una s o luc ió n a
un te ma e s pe c ial, lo s antiguo s e xaminaban una s e rie de s ignific a-
do re s , tanto unive rs ale s c o mo e s pe c ífic o s de l te ma de la c o ns ul-
ta, c ada uno de lo s c uale s pro po rc io naba un punto de vis ta parti-
c ular s o bre e l te ma e n c ue s tió n. En e s te as pe c to , e nc o ntramo s
una s e ns ible dife re nc ia c o n la le c tura mo de rna de la c arta, la c ual
ge ne ralme nte c o ns is te e n una de s c ripc ió n ge ne ral de la pe rs o na-
lidad de l nativo , to mando c o mo bas e a lo s plane tas , e n e s pe c ial
al So l, Luna y As c e nde nte , junto c o n lo s as pe c to s que e s to s re c i-
ban. Cuando s e le pre gunta ac e rc a de te mas e s pe c ífic o s , e l as -
tró lo go dirigirá s u ate nc ió n a la c as a –y s u re ge nte – que go bie rne
e l as unto e n c ue s tió n, po r e je mplo , e l matrimo nio , c as a 7 .
Lo s te xto s he le nís tico s de jan claro que hay cie rto s plane tas que
s e e rige n e n s ignificado re s unive rs alme nte ace ptado s ace rca de cie r-
to s te mas . El le cto r quizás de s e e re pas ar las s ignificacio ne s atribui-
das a cada plane ta, cue s tió n tratada e n un capítulo ante rio r. Po r o tro
lado , hay vario s indicio s que co nfirman e s ta as e ve ració n.
Po r e je mplo , la c o s tumbre de c o lo c ar plane tas o kle ro i c o mo
As c e nde nte s c o n e l o bje to de o bte ne r mayo r info rmac ió n s o bre
lo s te mas e s pe c ífic o s (c o mo c o lo c ar a Ve nus para indagar ac e rc a
de la madre , o e l So l para e l padre , e tc .) de mue s tra que c ada
plane ta re úne c ie rtas atribuc io ne s de s ignific ado s que le s o n pro -
323
• EDUARDO GRAMAGLIA •
324
LA CONSULTA ASTROLÓGICA SOBRE TEMAS ESPECÍFICOS
325
• EDUARDO GRAMAGLIA •
Te m a s dive rs os , de a c ue rdo c on Va le ns
y otros a utore s a ntiguos
326
LA CONSULTA ASTROLÓGICA SOBRE TEMAS ESPECÍFICOS
El Ma trim onio
327
• EDUARDO GRAMAGLIA •
328
LA CONSULTA ASTROLÓGICA SOBRE TEMAS ESPECÍFICOS
Paulus:
Te ma mas c ulino : ASC + Ve nus – Saturno (diurna)
ASC + Saturno – Ve nus (no c turna)
Te ma fe me nino : ASC + Saturno – Ve nus (diurna)
ASC + Ve nus – Saturno (no c turna)
329
• EDUARDO GRAMAGLIA •
TEMA 2 5
Pe rs o na s o lte ra - Natal Chart
De c 3 1 9 4 5 , 1 1 :0 3 pm, ADT +3 :0 0
Có rdo ba ARG, 3 1 °S2 4 ' , 0 6 4 °W1 1 '
TEMA 2 6
Jo rge - Natal Chart
Se p 2 1 9 4 2 , 1 0 :0 0 am, BZT +3 :0 0
Suardi, 3 0 °S3 0 ' , 0 6 2 °W3 0 '
330
LA CONSULTA ASTROLÓGICA SOBRE TEMAS ESPECÍFICOS
331
• EDUARDO GRAMAGLIA •
Los Hijos
154
As c + L - K, s e gún Vale ns y Paulus (inve rtir s i e l te ma e s no c turno ).
332
LA CONSULTA ASTROLÓGICA SOBRE TEMAS ESPECÍFICOS
155
Lo s s igno s de agua.
156
Me rc urio tie ne la c arac te rís tic a inhe re nte de ne utralidad ; de allí que s e
lle na de las c ualidade s de lo s plane tas a lo s c uale s s e e nc ue ntra as o c iado e n
una c arta. Me rc urio inye c ta una c ualidad de inde finic ió n, ne utralidad y as e xualidad
que daña las c ue s tio ne s c o nc e rnie nte s a lo s hijo s y la fe rtilidad (dado que tam-
bié n e s e s té ril). Me rc urio , po r las mis mas razo ne s , e s uno de lo s indic ado re s
princ ipale s de ho mo s e xualidad e n la c arta.
157
Po r s e r s igno s de Saturno , plane ta as o c iado a la aus e nc ia y falta de
hijo s . Saturno rige as imis mo lo s hijo s y padre s po s tizo s .
333
• EDUARDO GRAMAGLIA •
158
Es te párrafo e s traduc c ió n c as i te xtual de una de las s c ho lia de c o me n-
tado re s bizantino s , que figuran al final de la e dic ió n Te ubne r de Paulus . Tale s
e s c ribas o c o me ntado re s po s te rio re s e fe c tuaban ano tac io ne s e n lo s márge ne s
de l manus c rito o riginal, s upue s tame nte c o n e l fin de fac ilitar la c o mpre ns ió n de l
te xto . En e s to c o ns is te n las s c ho lia .
334
LA CONSULTA ASTROLÓGICA SOBRE TEMAS ESPECÍFICOS
TEMA 2 7
Pro ge nie
Mar 1 2 1 9 3 6 , 7 :5 5 am, CST +6 :0 0
3 5 °N0 9 ' , 0 9 0 °W0 3 '
159
Fue nte : Lo is Ro dde n’ s As tro DataBank (s o ftware ).
335
• EDUARDO GRAMAGLIA •
a . De a c ue rdo c on P a ulus
336
LA CONSULTA ASTROLÓGICA SOBRE TEMAS ESPECÍFICOS
b. De a c ue rdo c on He fe s to de Te ba s 1 6 0
160
De line ac ió n bas ada e n He phae s tio The banvs Apo te le s matic a , David
Pingre e , Te ubne r Ve rlag, 1 9 7 3 , Vo lume n I, libro II, c ap. 1 9 , p. 1 6 7 .
161
He fe s to de Te bas c o ns tituye uno de lo s pe rs o naje s c lave para la re c o ns -
truc c ió n de la As tro lo gía de Do ro te o de Sidó n, ya que e n He fe s to e nc o ntramo s
párrafo s te xtuale s de Do ro te o que no han s o bre vivido e n la ve rs ió n árabe de l
te xto , la que a s u ve z e s una traduc c ió n de l Pe rs a, a s u ve z traduc c ió n de l Grie go
antiguo .
337
• EDUARDO GRAMAGLIA •
162
Bas ado e n la e dic ió n c rític a de l te xto latino , e ditado po r Kro ll y Skuts c h,
Te ubne r Ve rlag, 1 9 6 8 , Libro IV, c ap. 2 1 : De Ac tibus o De las Ac c io ne s , Vo l I, p.
260.
338
LA CONSULTA ASTROLÓGICA SOBRE TEMAS ESPECÍFICOS
b ie n e m p la za d o , p re d ic e o c up a c ió n e n la s a rm a s ,
lide razgo , y o tras habilidade s c o ne c tadas c o n e l us o de l
fue go y hie rro . En malas c o ndic io ne s , o c upac io ne s o s c u-
ras y de s ho nro s as .
3 . Si be né fic o s as pe c tan a Marte , habrá re no mbre y auto ri-
dad; s i no , s ubo rdinac ió n y de pe nde nc ia, as í c o mo gas -
to s e xc e s ivo s .
4 . Ve nus c o mo s ignific ado r de la pro fe s ió n, e n c arta no c tur-
na y bie n e mplazado , indic a una o c upac ió n que o to rgará
re no mbre , c o ntac to s e n altas e s fe ras y rique za, s i Júpite r
hac e trino y la Luna me nguante s e mue ve hac ia Ve nus .
5 . Si Ve nus s e e nc ue ntra e n s igno s o c o nfine s de o tro s pla-
ne tas , s ó lo indic a trabajo s c ivile s ho no rable s : jo ye ro s , mú-
s ic o s , pinto re s , e tc . Si s e e nc ue ntra mal dis pue s to , c o c i-
ne ro s , pe rfume ro s , guardias u o tro s o fic io s de me no r re -
c o no c imie nto . Re c ue rde e l le c to r que e s ta e nume rac ió n
c o rre s po nde a la je rarquía de trabajo s s e gún la s o c ie dad
de l Impe rio Ro mano .
6 . Si no hay as pe c to s de be né fic o s , habrá una po s ic ió n s u-
bo rdinada y de pe ndie nte , trabajo labo rio s o , y has ta baja
re putac ió n.
7 . Si Me rc urio de te rmina la o c upac ió n de l nativo , e n e s tado
favo rable , hac e c o ntado re s , jue c e s , inté rpre te s , e s c rito -
re s , ins truc to re s , o rado re s , mé dic o s , as tró lo go s , as tró -
no mo s , adivino s . Si s e e nc ue ntra e n s igno s fijo s pro duc e
impo rtante s jue c e s y arc hivis tas ; e n s igno s tro pic ale s in-
duc e a trabajo s re lac io nado s c o n la traduc c ió n e inte r-
c ambio de dine ro ; e n s igno s e quino c c iale s , o fic io s públi-
c o s ; e n s igno s bic o rpó re o s hac e a lo s nativo s inte lige n-
te s , inve nto re s c o n tale nto , as tró no mo s , e tc .
8 . En ge ne ral, c uando Me rc urio de te rmina las o c upac io ne s
y lo as pe c ta un be né fic o , habrá gran fama, fo rtuna y auto -
ridad. Lo c o ntrario , s i lo as pe c ta un malé fic o .
339
• EDUARDO GRAMAGLIA •
340
LA CONSULTA ASTROLÓGICA SOBRE TEMAS ESPECÍFICOS
TEMA 2 8
HL
Jun 5 1 9 6 8 , 1 1 :2 0 am, AST +4 :0 0
Suardi ARG, 3 0 °S0 0 ' , 0 6 2 °W0 0 '
TEMA 2 9
Martha Arge ric h
Jun 5 1 9 4 1 NS, 1 :3 0 pm, ADT +3 :0 0
Bue no s Aire s Arge ntina, 3 4 °S3 6 ' , 0 5 8 °W2 7 '
341
• EDUARDO GRAMAGLIA •
TEMA 3 0
Apr 3 1 9 7 2 , 3 :0 0 pm, BZT2 +3 :0 0
Có rdo ba, Arge ntina, 3 1 °S2 4 ' , 0 6 4 °W1 1 '
342
LA CONSULTA ASTROLÓGICA SOBRE TEMAS ESPECÍFICOS
TEMA 3 1
Alan Le o
Aug 7 1 8 6 0 NS, 5 :4 9 am, GMT +0 :0 0
Lo ndo n England, 5 1 °N3 1 ' , 0 0 0 °W0 6 '
343
• EDUARDO GRAMAGLIA •
La Es piritualidad de l Nativo
344
LA CONSULTA ASTROLÓGICA SOBRE TEMAS ESPECÍFICOS
345
• EDUARDO GRAMAGLIA •
la Me nte Unive rs al– c o nte nga re s pue s tas , tanto a pre guntas s im-
ple s y c o nc re tas , c o mo c o mple jas y pro fundas , no e s e n s í algo
pro fundame nte e s o té ric o ? ¿ Tan dividido s e s tamo s ?
No hay duda de que e l le cto r mo de rno (no s in razo ne s ) privile -
giará la co ns ide ració n de Urano , Ne ptuno y Plutó n e n la indagació n
ace rca de la vida e s piritual de l nativo . El pro pó s ito de e s te capítulo
e s lle var s u ate nció n tambié n hacia o tro s facto re s que pue de n apo r-
tar s us tancio s a y útil info rmació n s o bre e s te as pe cto :
346
LA CONSULTA ASTROLÓGICA SOBRE TEMAS ESPECÍFICOS
347
• EDUARDO GRAMAGLIA •
163
Entié ndas e pre s e nte no s ó lo c o mo c o njunc ió n s ino tambié n c o mo as -
pe c to .
348
LA CONSULTA ASTROLÓGICA SOBRE TEMAS ESPECÍFICOS
TEMA 3 2 (SIDERAL)
Claudio Arrau
Fe b 6 1 9 0 3 NS, 1 1 :5 4 :1 2 pm, LMT +4 :4 8
Chillan Chile , 3 6 °S3 6 ' , 0 7 2 °W0 7 '
Lahiri Zo diac
349
• EDUARDO GRAMAGLIA •
350
LA CONSULTA ASTROLÓGICA SOBRE TEMAS ESPECÍFICOS
351
• EDUARDO GRAMAGLIA •
Epílogo
352
ANEXO: CARTAS NATALES
ANEXO
CARTAS NATALES
353
• EDUARDO GRAMAGLIA •
354
ANEXO: CARTAS NATALES
TEMA 2 Diana
Natal Chart (6 3 )
Jul 1 1 0 9 1
3 :5 3 :2 7 pm BST - 1 :0 0
Sandringham, UK
5 2 º N5 0 ’ 0 0 0 º E3 0 ’
Ge o c e ntric
Tro pic al
Who le Signs
Me an No de
355
• EDUARDO GRAMAGLIA •
4 1 º N2 9 ’ 0 8 1 º W4 2 ’
Ge o c e ntric
Tro pic al
Who le Signs
Me an No de
356
ANEXO: CARTAS NATALES
357
• EDUARDO GRAMAGLIA •
358
ANEXO: CARTAS NATALES
TEMA 6 Carlo s
Natal Chart (5 8 )
Se p 1 7 1 9 4 7
7 :2 1 :0 6 PM ADT +3 :0 0
Có rdo ba, ARG
3 1 º S2 4 ’ 0 6 4 º W1 1 ’
Ge o c e ntric
Tro pic al
Who le Signs
Me an No de
359
• EDUARDO GRAMAGLIA •
360
ANEXO: CARTAS NATALES
TEMA 7 Do ro te o 1
Natal Chart (5 9 )
Aug 3 0 0 4 3
2 :0 3 :0 9 am LMT -1 :5 9 :3 6
Ale xandria, Egypt
3 1 º N1 2 ’ 0 2 9 º E5 4 ’
Ge o c e ntric
Tro pic al
Who le Signs
Me an No de
361
• EDUARDO GRAMAGLIA •
362
ANEXO: CARTAS NATALES
TEMA 8 Do ro te o 2
Natal Chart (6 0 )
Mar 2 9 0 0 2 2
1 2 :4 2 :5 6 pm LMT -1 :5 9 :3 6
Ale xandria, Egypt
3 1 º N1 2 ’ 0 2 0 º E5 4 ’
Ge o c e ntric
Tro pic al
Who le Signs
Me an No de
363
• EDUARDO GRAMAGLIA •
364
ANEXO: CARTAS NATALES
365
• EDUARDO GRAMAGLIA •
TEMA 1 0 A.Agas s i
Natal Chart (6 2 )
Apr 2 9 1 9 7 0
1 2 :0 0 pm PDT +7 :0 0
Las Ve gas , Ne vada
3 6 º N1 0 ’ 3 0 ” 1 1 5 º W0 8 ’ 1 1 ”
Ge o c e ntric
Tro pic al
Who le Signs
Me an No de
366
ANEXO: CARTAS NATALES
367
• EDUARDO GRAMAGLIA •
368
ANEXO: CARTAS NATALES
369
• EDUARDO GRAMAGLIA •
370
ANEXO: CARTAS NATALES
371
• EDUARDO GRAMAGLIA •
TEMA 1 6 Ac us ac ió n
Natal Chart (7 0 )
Oc t 2 7 0 1 2 1
4 :0 0 am LMT -1 :5 9 :3 6
Ale xandria, Egypt
3 1 º N1 2 ’ 0 2 9 º E5 4 ’
Ge o c e ntric
Tro pic al
Who le Signs
Me an No de
372
ANEXO: CARTAS NATALES
373
• EDUARDO GRAMAGLIA •
TEMA 1 8 Pro fe c c io ne s 1
Natal Chart (7 2 )
No v 4 0 1 :3 4
6 :0 0 am LMT -1 :5 9 :3 6
Ale xandria, Egypt
3 1 º N1 2 ’ 0 2 9 º E5 4 ’
Ge o c e ntric
Tro pic al
Who le Signs
Me an No de
374
ANEXO: CARTAS NATALES
TEMA 1 9 Adrián G.
Natal Chart (7 3 )
May 1 7 1 9 4 2
1 0 :4 5 :1 6 pm ADT +3 :0 0
Có rdo ba, ARG
3 1 º S2 4 ’ 0 6 4 º W1 1 ’
Ge o c e ntric
Tro pic al
Who le Signs
Me an No de
375
• EDUARDO GRAMAGLIA •
376
ANEXO: CARTAS NATALES
TEMA 2 1 Fo rtuna
Natal Chart (7 5 )
Fe b 9 0 1 6 2
8 :0 0 am LMT -1 :5 9 :3 6
Ale xandria, Egypt
3 1 º N1 2 ’ 0 2 9 º E5 4 ’
Ge o c e ntric
Tro pic al
Who le Signs
Me an No de
377
• EDUARDO GRAMAGLIA •
378
ANEXO: CARTAS NATALES
TEMA 2 3 Le uc e mia
Natal Chart (7 7 )
No v 2 8 1 9 7 3 NS
2 :5 5 pm PST + 8 :0 0
Ve ntura, CA
3 4 º N1 7 ’ 1 1 9 º W1 8 ’
Ge o c e ntric
Tro pic al
Who le Signs
Me an No de
379
• EDUARDO GRAMAGLIA •
TEMA 2 3 Le uc e mia
Natal Chart (7 7 )
No v 2 8 1 9 7 3 NS
2 :5 5 pm PST + 8 :0 0
Ve ntura, CA
3 4 º N1 7 ’ 1 1 9 º W1 8 ’
Ge o c e ntric
Tro pic al
Who le Signs
Me an No de
380
ANEXO: CARTAS NATALES
381
• EDUARDO GRAMAGLIA •
TEMA 2 5 Pe rs o na So lte ra
Natal Chart (6 )
De c 3 1 9 4 5
1 1 :0 3 pm ADT +3 :0 0
Có rdo ba, ARG
3 1 º S2 4 ’ 0 6 4 W1 1 ’
Ge o c e ntric
Tro pic al
Who le Signs
Me an No de
382
ANEXO: CARTAS NATALES
TEMA 2 6 Jo rge
Natal Chart (9 0 )
Se p 2 1 9 4 2
1 0 :0 0 am BZT +3 :0 0
Suardi
3 0 º S3 0 ’ 0 6 2 º W3 0 ’
Ge o c e ntric
Tro pic al
Who le Signs
Me an No de
383
• EDUARDO GRAMAGLIA •
384
ANEXO: CARTAS NATALES
TEMA 2 8 HL
Natal Chart (8 5 )
Jun 5 1 9 6 8
1 1 :2 0 am AST +4 :0 0
Suardi, ARG
3 0 º S0 0 ’ 0 6 2 º W0 0 ’
Ge o c e ntric
Tro pic al
Who le Signs
Me an No de
385
• EDUARDO GRAMAGLIA •
386
ANEXO: CARTAS NATALES
TEMA 3 0 T
Natal Chart (8 7 )
Apr 3 1 9 7 2
3 :0 0 pm BZT2 + 3 :0 0
Có rdo ba, Arge ntina
3 1 º S2 4 ’ 0 6 4 º W1 1 ’
Ge o c e ntric
Tro pic al
Who le Signs
Me an No de
387
• EDUARDO GRAMAGLIA •
TEMA 3 1 Alan Le o
Natal Chart (8 8 )
Aug 7 1 8 6 0 NS
5 :4 9 am GMT + 0 :0 0
Lo ndo n, England
5 1 º N3 1 ’ 0 0 0 º W0 6 ’
Ge o c e ntric
Tro pic al
Who le Signs
Me an No de
388
ANEXO: CARTAS NATALES
389
• EDUARDO GRAMAGLIA •
390
ANEXO: CARTAS NATALES
Bibliografía
Abu’ Ali Al Khayyat, The Judge me nts o f Nativitie s , Trad. Jame s H. Ho lde n
MA, Edic io ne s AFA, 1 9 8 8 .
Guido Bo natus , De c e m c o ntine ns trac tatus As tro no mie , Fac s ímil de l o ri-
ginal po r As tro Lo go s Bo c ks , NY, 2 0 0 5 .
Franz Cumo nt, Catalo gus Co dic um As tro lo go rum Grae c o rum , Brus s e ls ,
Lame rtin, 1 9 0 8 .
Rume n Ko le v, Babylo nian As tro lo gy and As tro no my, As tro Re s e arc h Ce nte r
«Ze nith», 2 0 0 0 .
W. Lilly, Chris tian As tro lo gy, Jus tus & As s o c iate s , 1 9 9 7 . Núme ro de im-
pre s ió n: 1 4 9 (para e l auto r de e s te libro ).
Olympio do rus (He lio do rus ), In Paulum Ale xandrinum Co mme ntariam,
Te ubne r, 1 9 6 2 , Bo e r.
391
• EDUARDO GRAMAGLIA •
Ve ttius Vale ns , The Antho lo gy, Go lde n Hind Pre s s , public ado s e ntre 1 9 9 3
y 2 0 0 1 has ta e l s é ptimo libro .
392
ANEXO: CARTAS NATALES
Índice General
Pág.
Pró lo go ........................................................................... 5
Pre fac io ........................................................................... 7
Intro duc c ió n ...................................................................... 11
De lo s o ríge ne s de nue s tra tradic ió n as tro ló gic a ................... 11
La As tro lo gía He rmé tic a ...................................................... 18
Ve tio Vale nte y s u Anto lo gía ................................................. 24
393
• EDUARDO GRAMAGLIA •
Pág.
394
ANEXO: CARTAS NATALES
Pág.
SEGUNDA PARTE:
UN ACERCAM IENTO A LAS TÉCNICAS
DE INTERPRETACIÓN Y PREDICCIÓN
395
• EDUARDO GRAMAGLIA •
Pág.
396
ANEXO: CARTAS NATALES
Pág.
397
• EDUARDO GRAMAGLIA •
398
ANEXO: CARTAS NATALES
399
• EDUARDO GRAMAGLIA •
400