Está en la página 1de 397

ASTROLOGÍA HERMÉTICA

RECOBRANDO EL SISTEMA HELENÍSTICO

1
• EDUARDO GRAMAGLIA •

COLECCIÓN NOVA

❑ LUNA PROGRESADA. CICLO SOL/LUNA.


Progresiones secundarias.
Bonsaver, Lía

❑ MANUAL DE TÉCNICAS DE SÍNTESIS ASTROLÓGICAS.


El camino en el mapa astral.
Brignone, Jerónimo

❑ ASTROSOCIOLOGÍA. Sincronía de los Ciclos Planetarios.


Ceres, Silvia

❑ LA CARTA NATAL como guía en el desarrollo de la conciencia.


González, Idelba / Lodi, Alejandro / Steinbrun, Héctor

❑ ASTROLOGÍA MÍTICA APLICADA.


Sanación personal mediante los planetas.
Gutman, Ariel / Kenneth, Jonson

❑ ASTROMEDICINA. La influencia de los astros en la salud.


Rossomando, Franco

❑ EL ARTE DE LA ASTROLOGÍA PREDICTIVA.


Pronóstico de los acontecimientos de su vida.
Rushman, Carol

❑ TÉCNICAS DE PREDICCIÓN. Astrología del devenir.


Simonovich, Silvina

❑ UNA NUEVA VISIÓN DE LOS CICLOS PLANETARIOS DESDE


UNA PERSPECTIVA PSICOASTROLÓGICA.
Vallejos, Cristina

2
EDUARDO GRAMAGLIA

ASTROLOGÍA HERMÉTICA
Recobrando el sistema
helenístico

3
• EDUARDO GRAMAGLIA •

Se hallan reservados todos los derechos. Sin autorización escrita del editor,
queda prohibida la reproducción total o parcial de esta obra por cualquier
medio —mecánico, electrónico y/u otro— y su distribución mediante alquiler
o préstamo público.

Gramaglia, Eduardo
Astrología hermética: recobrando el sistema helenístico; dirigido
por Ana Lía Ríos - 1ª ed. - Buenos Aires : Kier, 2006. 400 p.; 23 x
16 cm. (Nova dirigida por Ana Lía Ríos)

Traducido por:

ISBN

Diseño de tapa:
Graciela Goldsmidt
Composición gráfica:
Cálamus
Corrección de estilo y pruebas:
Silvina Muscolo
ISBN: 10: 950-17-4113-3
ISBN: 13: 978-950-17-4113-1
LIBRO DE EDICIÓN ARGENTINA
Queda hecho el depósito que marca la Ley 11.723
© 2006 by Editorial Kier S.A.
Avda. Santa Fe 1260 (C 1059 ABT) Buenos Aires
Tel. (54-11) 4811-0507 - Fax (54-11) 4811-3395
www.kier.com.ar • e-mail: info@kier.com.ar
Impreso en la Argentina
Printed in Argentina

4
PRÓLOGO

La as tro lo gía o c c ide ntal ac tual s e re mo nta has ta lo s tie mpo s


de la antigua Babilo nia; no o bs tante , e l auto r de l pre s e nte trabajo
no s e xplic a que la as tro lo gía ho ro s c ó pic a (as c e nde nte ) re c ié n s e
c o no c e e n e l Egipto he le nís tic o . Co nc re tame nte , no s re fe rimo s a
manus c rito s que datan de l s iglo IV y II ante s de Cris to (é po c a de
s u flo re c imie nto ), y lle gan has ta e l s iglo VI de nue s tra e ra.
Ante s de de tallar de qué trata e l pre s e nte trabajo e s ne c e s a-
rio de s c ribir la c o s mo vis ió n impe rante e n e s e tie mpo , é po c a e n la
c ual la re lac ió n de l ho mbre c o n e l c o s mo s partía de una c o nc e p-
c ió n e s piritual y filo s ó fic a muy dife re nte a la nue s tra. En e s o s días
s e c re ía que c ada s e r humano te nía un de s tino pre fijado , y e l he -
c ho de c o no c e rlo pe rmitía que la pe rs o na s e mo vie ra c o n mayo r
pre c is ió n de ntro de las c irc uns tanc ias de vida que le pe rmitía s u
s ino pe rs o nal, y que to mara las de c is io ne s c o rre c tas para s u e vo -
luc ió n e s piritual. Se c o ns ide raba que e ra impo rtante la de s c ripc ió n
po rme no rizada tanto de las fac ilidade s c o mo de las re s tric c io ne s
de la pro pia vida, ya que e s to pe rmitiría hac e r e le c c io ne s c o n mayo r
auto no mía. En palabras de l auto r de l pre s e nte te xto : «e n un c o n-
te xto e n do nde la c o nte mplac ió n de lo s c ie lo s s e vue lve una c o mu-
nió n y un mís tic o de le ite , c o no c e r e l de s tino , más que de te rminis -
mo , s ignific a adquirir libe rtad ».
Es e e s e l fundame nto po r e l c ual la as tro lo gía he le nís tic a hac e
tanto hinc apié e n pre de c ir lo s ac o nte c imie nto s de la vida y e l de s -
tino pe rs o nal e n c ada áre a de la vida. Para e mpe zar a c o no c e r s u
me to do lo gía de be mo s c o mpre nde r que lo s s igno s no s ó lo tie ne n
c arac te rís tic as dis tintas , s ino dife re nte po de r; e xis te n s igno s que
«mandan» y o tro s que «o be de c e n», hay s igno s que s e «ve n» uno s a
o tro s , mie ntras que o tro s no s e re lac io nan e ntre s í. El te ma de las
re ge nc ias tambié n e s s umame nte s o fis tic ado , ya que no s ó lo e xis -

5
• EDUARDO GRAMAGLIA •

te n re ge nc ias diurnas y no c turnas , s ino tambié n re ge nc ias po r


triplic idad, de c anato y c o nfín.
De igual fo rma, e l s is te ma de Cas as que utilizaban te nía va-
riante s inte re s ante s . Para e mpe zar re s ulta s ignific ativo pe ns ar que
c ada Cas a e ra c o ns ide rada un to po i dife re nte , c o n no mbre s s u-
mame nte s uge s tivo s , tale s c o mo e l Timó n, la Pue rta de l Hade s , la
Cas a de la Dio s a y la de l Dio s , la de la Bue na Fo rtuna, de l Bue n
Daimo n y, po r s upue s to , la de l Mal Daimo n. No s ó lo lo s s igno s y
las Cas as c o mie nzan a to mar una nue va re le vanc ia, tambié n s e
agre gan e le me nto s que s o le mo s po s te rgar po r de s c o no c e r s u us o ,
c o mo e s e l c as o de lo s nume ro s o s parte s que s e inc o rpo ran po r
ubic ac ió n y re ge nc ias .
Co mo to da pe rs o na s e riame nte inc linada a pro fundizar s us c o -
no c imie nto s e n la mate ria s e po drá imaginar, e s ta minuc io s idad
trae apare jada una le c tura de la c arta muy dis tinta de la fo rma
c o no c ida has ta e l mo me nto . No s ó lo no s apo rta info rmac ió n que
de s c o no c íamo s , s ino que tambié n c o me nzamo s a c o mpre nde r po r
qué alguno s plane tas no func io naban de ac ue rdo c o n lo pre vis to .
No s damo s c ue nta que to da c arta natal e s un ro mpe c abe zas de l
c ual habíamo s pe rdido algunas pie zas s ignific ativas . Al re c o brar-
las s e hará re alidad de finir c o n e xac titud c ie rto s pe rfile s que que -
daban de s dibujado s has ta e l mo me nto .
Pe ro e s to e s nada c o mparado c o n la s utile za y pre c is ió n que
e nc o ntrare mo s al e s tudiar e l intrinc ado arte de pre dic c ió n he le nís -
tic o . En s u re c o rrido no s e s pe ran lo s c ic lo s plane tario s y lo s tie m-
po s de as c e ns ió n, lo s pe río do s plane tario s y s us c o ns e c ue nte s
s ubdivis io ne s , lo s de c e nio s y la influe nc ia de lo s c ro no c rato re s .
Es te c o mple jo jue go de c ic lo s pe rmite avizo rar e l futuro c o n una
pre c is ió n y rique za de matic e s que s o rpre nde a to do aque l que
quie ra atre ve rs e a ac e ptar e l de s afío de hurgar e n e llo s .

Ana Lía Ríos


Directora de la Colección

6
PREFACIO

El re pe ntino flo re c imie nto de l s abe r As tro nó mic o -as tro ló gic o
de s pué s de la c o nquis ta de Ale jandro s igue c o ns e rvando s us
fac e tas mis te rio s as , y no de ja de s e r un fe nó me no s o rpre nde nte .
La c o mbinac ió n –iné dita has ta la é po c a he le nís tic a– de l e s píritu
re ligio s o me s o po támic o , lo s vue lo s de un rac io c inio mate mátic o y
filo s ó fic o de l e s píritu grie go , y las pro fundidade s de l pe ns amie nto
e s to ic o , die ro n o rige n al arte as tro ló gic o , una as o mbro s a amalga-
ma de e le me nto s ge o mé tric o -mate mátic o s , arc ano s , c ie ntífic o s ,
artís tic o s , re ligio s o s , as c é tic o s y mántic o s . Se me jante c o mbina-
c ió n de fac to re s nunc a ante s había te nido lugar, al me no s s e gún
lo s re gis tro s de la his to ria e s c rita.
Po c o ha s ido traduc ido de e s to s te xto s , y muc ho s c o nc e pto s
aun due rme n e l s ue ño de lo s s iglo s , e n e s pe ra de c umplir s u par-
te e n la re s taurac ió n de l s is te ma ge ne ral. En e s te s e ntido , Ro be rt
Sc hmidt s e ha ade lantado a admitir que un gigante s c o y c o he re n-
te s is te ma filo s ó fic o y c o s mo gó nic o s e e s c o nde de trás de e s to s
te xto s . Grac ias a la labo r de c ie rtas unive rs idade s , lo s antiguo s
tratado s as tro ló gic o s s e e s tán re c upe rando . La mayo ría s o n trans -
c ripto s , y uno s po c o s , traduc ido s . La traduc c ió n al e s paño l e s una
de las tare as de l grupo al que e l auto r pe rte ne c e , e n la c iudad de
Có rdo ba, Re públic a Arge ntina.
El pre s e nte libro no as pira a brindar nada de finitivo e n s u ma-
te ria. Só lo mue s tra un e s tadio de las inve s tigac io ne s de l auto r, las
c uale s s e ve n gradualme nte e nrique c idas po r ulte rio re s traduc c io -
ne s y de s c ubrimie nto s .
Ac e rc ar al le c to r info rmac ió n s o bre As tro lo gía he rmé tic a e n le n-
gua e s paño la, más e l e s tudio , s o bre s us o ríge ne s y e vo luc ió n, e s
e l princ ipal pro pó s ito de e s ta public ac ió n. A s u ve z, s e o fre c e un

7
• EDUARDO GRAMAGLIA •

bo s que jo de la matriz o riginal de la que , e n ge ne ral, de riva to da la


prác tic a as tro ló gic a mo de rna.
Quie n s e de dic a a Le tras c lás ic as s abe qué c o mple jo y difíc il
re s ulta e l re ndimie nto de un te xto antiguo e n le ngua mo de rna; e n
e s pe c ial, s i s e trata de la re s taurac ió n de un s is te ma pro ve nie nte
de te xto s re lativame nte dis pe rs o s . Pe s e a e s ta dific ultad, e s tamo s
s e guro s de que las páginas s iguie nte s brindan s ufic ie nte info rma-
c ió n para lle var a c abo un tie mpo de prue ba y e xpe rime ntac ió n,
c o n fruc tífe ro s y re c o nfo rtante s re s ultado s .
En un país imbuido de una prác tic a as tro ló gic a ps ic o ló gic ame n-
te o rie ntada, no e s s e nc illo de rribar pre juic io s ac e rc a de la Anti-
güe dad. El pro pio auto r, durante más de 2 0 año s , fue prac tic ante
de la as tro lo gía que e ns e ñan lo s libro s e n c irc ulac ió n, y ha s e ntido
una pro funda ins atis fac c ió n po r lo s mé to do s y re s ultado s o bte ni-
do s , lo que impuls ó s u bús que da e n lo s te xto s antiguo s . El de s c u-
brimie nto de l Pro je c t Hinds ight, más la as is te nc ia a un talle r o rga-
nizado po r Ro be rt Sc hmidt e n Cumbe rland, Was hingto n, le mo s tró
al auto r la gran c o mple jidad y rique za de l s is te ma as tro ló gic o anti-
guo . Po s te rio rme nte , e l apre ndizaje de la le ngua grie ga fac ilitó una
dire c ta inme rs ió n e n e s to s arc ano s te xto s . Es te libro e xpo ne lo s
prime ro s re s ultado s que s urge n de la re s taurac ió n de un s is te ma
para e l apro ve c hamie nto de lo s atró lo go s c o nte mpo ráne o s .
En gran me dida, la te nde nc ia ac tual de la As tro lo gía a c e ntrar-
s e e n un anális is c arac te ro ló gic o y ps ic o ló gic o s e re mo nta a fine s
de l s iglo XIX y princ ipio s de l XX, c uando Alan Le o public a s u re vis ta
Mo de rn As tro lo gy, a la que le s iguie ro n vario s vo lúme ne s didác tic o s
de s tinado s al públic o e n ge ne ral. Junto c o n Se pharial y o tro s as -
tró lo go s , Alan Le o inaugura un pe río do de re nac imie nto as tro ló gi-
c o que c o ntó c o n riguro s as inve s tigac io ne s . Pe ro e l re vival pro vo -
c ado po r Alan Le o no c o ndujo a una re s taurac ió n de la tradic ió n
as tro ló gic a, s ino que c o ns is tió e n s u adaptac ió n al pe ns amie nto
mo de rno . Có mo s e e fe c tuó e s a adaptac ió n, e s algo que no po c o s
as tró lo go s de ho y e n día (inc luye ndo quie n e s c ribe ) o bje tan pro -
fundame nte . Jo hn Frawle y, as umie ndo una po s tura bas tante radi-

8
PREFACIO

c al e n de fe ns a de la As tro lo gía tradic io nal (que no e s la antigua,


s ino la he re dada de l Me dio e vo ) afirma que «e l únic o mo do de ha-
c e r que la As tro lo gía s e a inte ligible a la e dad mo de rna e s c ambiando
e l pe ns amie nto mo de rno has ta que ac e pte lo s princ ipio s e n que
s e funda la As tro lo gía» 1 .
El adve nimie nto de Fre ud, y po s te rio rme nte de Jung, c o nduje -
ro n a una humanizac ió n de la do c trina as tro ló gic a, la que po c o a
po c o s e de fine a lo largo de un pe rfil ps ic o ló gic o , apartándo s e e n-
fátic ame nte de l de te rminis mo de s iglo s de tradic ió n. El auge y la
public ac ió n mas iva de info rmac ió n de tipo o c ulto y e s o té ric o agre -
gan nue vo s ingre die nte s , has ta lle gar ho y a una prác tic a e nrique -
c ida bajo mucho s punto s de vis ta, pe ro que po co tie ne que ve r co n
s u o rige n, ya que al mis mo tie mpo e n e l camino ha ido pe rdie ndo una
multitud de e le me nto s que e n s u mo me nto co ns tituye ro n una parte
e s e ncial de s u mé to do . Aun que da pe ndie nte la tare a de re s o lve r s i
e l e s tado actual de la As tro lo gía e s pro ducto de una e vo lució n, o po r
e l co ntrario , de inte rpre tacio ne s dudo s as de lo s te xto s o riginale s (s u-
madas a lo s ine vitable s pro ble mas de traducció n).
El pre s e nte trabajo s e c e ntra e n s u mayo r parte e n la as tro lo -
gía ge ne tlíac a o natal, mie ntras que e l tratamie nto de las dis c ipli-
nas inte rro gativas (Ele c tiva y Ho raria), as í c o mo As tro lo gía Mun-
dial, ne c e s ariame nte ha s ido de jado para una public ac ió n futura.
Tambié n fue ne c e s ario de jar de lado , po r e l mo me nto , dado que
e xc e de las po s ibilidade s de e s te vo lúme n, la é po c a de c o nc e p-
c ió n o Trutine de He rme s , as í c o mo alguno s mé to do s pre dic tivo s
que aun no s e e nc ue ntran s ufic ie nte me nte c laro s e n la me nte de l
auto r. Co mo ve re mo s a me dida que avanc e mo s e n nue s tro e s tu-
dio , e l arte as tro ló gic o he le nís tic o , tan c o ne c tado c o n una líne a
de trans mis ió n he rmé tic a, o fre c e no po c o s de s afío s e n s u inte r-
pre tac ió n y c o mpre ns ió n. Muc has ve c e s , e l le nguaje arc ano y o s -
c uro de lo s te xto s da c lara pauta de que e s to s no e s tuvie ro n de s -

1
Jo hn Frawle y, La Ve rdade ra As tro lo gía (The Re al As tro lo gy), S irio , 2 0 0 4 ,
p. 5 0 .

9
• EDUARDO GRAMAGLIA •

tinado s al públic o e n ge ne ral; e llo s re s po ndían a un linaje de trans -


mis ió n de mae s tro a dis c ípulo , c uyas re s pue s tas de finitivas po s i-
ble me nte s e e nc o ntraban e n las e ns e ñanzas o rale s que lo s e s tu-
diante s re c ibían de s us Ins truc to re s .
El auto r no de s c arta la po s ibilidad de que e l le c to r o bs e rve
lo s mé to do s aquí pre s e ntado s c o mo parte de l Mus e o Arque o ló gi-
c o de la As tro lo gía. Sin e mbargo , no e s tal la inte nc ió n de l pre s e n-
te trabajo . Las té c nic as que aquí s e s o me te n a prue ba e s tán de s -
tinadas a la c o mpro bac ió n y utilizac ió n, to tal o parc ial, de l e s tu-
diante y de l as tró lo go mo de rno . Las me nte s más ávidas y bus c a-
do ras no de jarán de ve r e n e s to s antiguo s , nue vo s mé to do s y una
o po rtunidad de e nrique c e r e no rme me nte s us po s ibilidade s de in-
te rpre tac ió n y le c tura de la c arta.
Eduardo Gramaglia

10
INTRODUCCIÓN

De los oríge ne s de nue s tra tradición as trológica

El na c im ie nto de la As trología Horos c ópic a

La As tro lo gía que de no minamo s He le nís tic a s urgió e n Egipto


y la zo na de l Mar Me dite rráne o de s pué s de la c o nquis ta de Ale jan-
dro Magno . Si bie n lo s manus c rito s más antiguo s datan de l s iglo
IV al II aC, s u e xpans ió n y de s arro llo s e pro lo ngó has ta e l s iglo VI
de nue s tra e ra. En la As tro lo gía He le nís tic a, de allí s u impo rtan-
c ia, e nc o ntramo s lo s ante c e de nte s de to da la As tro lo gía po s te rio r-
me nte prac tic ada e n e l mundo Oc c ide ntal.
En e s a é po c a s urge , a la s o mbra de lo s te mplo s a las márge -
ne s de l Nilo , una ge ne rac ió n de as tró lo go s e gipc io s que e s c ribe n
e n grie go , le ngua po r e nto nc e s difundida. La Gre c ia Clás ic a e ra
parte de l pas ado , y lo s antiguo s diale c to s s e habían unific ado e n
una le ngua c o mún: la ko iné . As í c o mo ho y e n día la public ac ió n e n
le ngua ingle s a garantiza una gran difus ió n, lo mis mo o c urría c o n
e l Grie go he le nís tic o , ya no e ra e l mis mo que e l de Ho me ro o
He s ío do . Tal de s arro llo y flo re c imie nto as tro nó mic o 2 s e e xte ndió
has ta bas tante avanzadas la c o nquis ta y e xpans ió n ro manas .

2
Es impo rtante no tar aquí que la divis ió n e ntre «as tro no mía» y «as tro lo gía» e s
po s te rio r a Pto lo me o . De he c ho , Claudio Pto lo me o de Ale jandría pare c e habe r s ido
e l prime ro e n s e parar s us o bs e rvac io ne s as tro nó mic as y dis quis ic io ne s ge o mé tri-
co -mate máticas , re unidas e n un gigante s co tratado as tro nó mico e n 1 3 libro s , o «Sin-
taxis Mate mátic a» (traduc ido al árabe c o mo Almage s t), de s u Apo te le s mátic a o aná-
lis is de la influe ncia e s te lar, la cual co ns ta e n s u Te trabiblo s . En la cultura he le nís tica,
c alific ativo s c o mo «as tró no mo » o «mate mátic o » (mathe matikó s ), s e aplic aban am-
pliame nte al e rudito e n mate mátic a, ge o me tría, as tro no mía, as tro lo gía, e tc .

11
• EDUARDO GRAMAGLIA •

Al inve s tigar lo s o ríge ne s de la prác tic a as tro ló gic a, alguno s


e s tudio s o s han dirigido s u ate nc ió n a Babilo nia, o tro s , a India. En
bas e a la e vide nc ia has ta aho ra e xis te nte , po de mo s admitir que
hubo as tro lo gía más o me no s de s arro llada e n to das las c ulturas ,
pe ro e l de s arro llo de la as tro lo gía ho ro s c ó pic a , c o n un s is te ma de -
finido de do mific ac ió n, bas ado e n e l ho ró s ko po s (que e n grie go s ig-
nific a ascendente ), pe rte ne c e al Egipto helenístico. En Babilo nia,
la tradic ió n e s antiquís ima, pe ro no ho ro s c ó pic a , s ino re fe re nte a
pro fe c ías y pre dic c io ne s para lo s re ye s e impe rio s , s e gún lo ha
re ve lado un e s tudio de las tablas c une ifo rme s . Ni uno s o lo de e s to s
antiguo s do c ume nto s alude ni s iquie ra indire c tame nte — s ugie re
Bo uc hé Le c le rc q e n s u mo nume ntal (aunque e s c é ptic a) o bra « L’ As -
tro lo gie Gre c que »— a la Ge ne tlialo gía , o pre dic c ió n de un de s tino
individual bas ado e n la po s ic ió n de lo s as tro s al mo me nto de l
nac imie nto . La as tro lo gía c alde a princ ipalme nte trata c o n e xalta-
c io ne s , e le vac io ne s he liac ale s , alguno s fe no me no s lunare s , y has ta
me te o ro ló gic o s , s in hac e r us o de finido de lo que ho y llamamo s
c as as ni re ge nte s de s igno s .
Que e n Babilo nia s e e nco ntró la cuna de la as tro no mía e s algo
de lo que po co s dudan ho y e n día. De Me s o po tamia he mo s e xtraído
lo s dato s bás ico s de nue s tras co o rde nadas ce le s te s : la e clíptica, lo s
s igno s zo diacale s , y la mayo ría de lo s plane tas . Es ta fo rma de As tro -
lo gía fue tras ladada a India, Pe rs ia, Egipto , y allí rápidame nte s e de -
s arro lló y to mó fo rma. Grande s s ace rdo te s -as tró no mo s calde o s co mo
Be ro s us y Kide nas , s e gún mue s tran las c ró nic as de la é po c a, s e
e nco ntraro n e ns e ñando e n las is las grie gas y e l de lta de l Nilo . As í, la
te o lo gía s ide ral de lo s babilo nio s e s e nrique cida po r avanzado s de s -
cubrimie nto s as tro nó mico s , co mo la pre ce s ió n de lo s e quino ccio s ,
po r Hiparco , y tambié n po r e l pe ns amie nto e s to ico , alcanzando po s -
te rio rme nte lo s alto s e s trado s de l Impe rio Ro mano . La As tro lo gía fue
pro mulgada tanto po r ho mbre s de le tras co mo po r ho mbre s de cie n-
cia, e n lo s grande s ce ntro s de cultura, principalme nte e n Ale jandría,
e l ce ntro cultural po r e xce le ncia de e s e pe río do , po s ible me nte s ó lo
igualado e n algún s e ntido po r la ciudad de Pé rgamo , s e de de la o tra

12
INTRODUCCIÓN

gran biblio te ca. El arte as tro ló gico s e e xte ndió e nto nce s , po r prime ra
ve z e n la his to ria co no cida , a to das las clas e s s o ciale s , y finalme nte
fue patro cinada po r lo s e mpe rado re s . Sin o mitir e l re co no cimie nto
de l o rige n babiló nico , e s inne gable que un s is te ma mucho más co m-
ple jo de As tro lo gía ho ro s có pica tuvo de s arro llo e n e l Egipto y Gre cia
He le nís tico s 3 .
Lue go de e xpo rtar, admitie ndo e s ta e xpre s ió n, Babilo nia, s u
antigua s abiduría a Egipto e India, e ntre o tro s , un gran inte rcambio
s urge e n lo s albo re s de la é po ca cris tiana. Es altame nte pro bable
que una o varias o bras de l pe río do he le nís tico hayan s ido traducidas
al s áns crito 4 , las que po s ible me nte fue ro n de gran influe ncia e n e l
de s arro llo de la as tro lo gía vé dica. Mucho de l s is te ma vé dico e s o rigi-
nal, co mo lo s naks hatras 5 , aunque un cie rto influjo he le nís tico pare -
ce hace rs e e vide nte al co ns ide rar la cantidad de palabras s áns critas
que s o n grie gas e n s u o rige n, y no tie ne n s ignificado e n s áns crito . 6

Los Ante c e de nte s e n Gre c ia

Si bie n la pre gunta de l ho mbre ac e rc a de l libre albe drío y libe r-


tad humana fre nte al hado , o lo ine vitable , más la antigua afic ió n
a pre de c ir e l futuro , ya s o n c larame nte dis c e rnible s e n Oc c ide nte
e n lo s prime ro s te xto s ho mé ric o s , hizo falta una c o mple ja c o mbi-
nac ió n de fac to re s — mític o s , filo s ó fic o s y re ligio s o s — para intro -
duc ir la As tro lo gía e n e l rac io nalis ta pe ns amie nto grie go . Lo s ante -

3
As tro lo gy and Re ligio n amo ng the Gre e ks and Ro mans , Franz Cumo nt. Do ve r
Public atio ns , Ne w Yo rk.
4
Co ntrariame nte a lo s que s upo ne n que la as tro lo gía ho ro s c ó pic a s e o rigi-
nó e n India, David Pingre e c re e que una de las fue nte s primarias de to da as tro lo -
gía vé dic a fue e l Yavanajataka, una traduc c ió n al s áns c rito de un te xto as tro ló gi-
c o e n grie go re alizada e n e l s iglo II ante s de nue s tra e ra .
5
Divis io ne s de l zo díac o e n 2 7 o 2 8 s e c to re s , e quivale nte s al mo vimie nto
diario de la Luna.
6
Po r e je mplo , c ita Sc hmidt, ke ntro n , e n grie go , s ignific a ángulo , ke ndra e n
s áns c rito , c are c e de s ignific ado , c o n la e xc e pc ió n de ángulo e n e l c o nte xto as tro -
ló gic o .

13
• EDUARDO GRAMAGLIA •

c e de nte s má s e vide nte s s e e nc ue ntra n q uizá s e n la do c trina


pitagó rica, co n s u culto de la armo nía, de la ge o me tría y la pro po rció n
mate mática, s u ins is te ncia s o bre la inte rde pe nde ncia de to das las
parce las de l unive rs o , y s u co nce pció n de l núme ro co mo e s e ncia.
La nue va e ra de lo s s o c rátic o s c o nduc e dire c tame nte a Plató n
y s u Time o , e l que c o ntie ne un gigante s c o mo de lo c o s mo ló gic o c o n
e l c ual la mayo ría de lo s as tró lo go s he le nís tic o s , s e s o s pe c ha,
e s tuvo familiarizada. Ro be rt Sc hmidt lle ga a afirmar que la to tali-
dad de la as tro lo gía de e s te pe río do e s tuvo fundame ntada e n e s te
mo de lo de l c o s mo s de l Time o , s e gún e l c ual e xis te una c o nc ie nc ia
c ó s mic a, animal e n e l s e ntido grie go , zoon, que tie ne un alma, la
que e s c apaz de c o no c e r al s e r humano . La c o nc ie nc ia c ó s mic a,
re pre s e ntada po r una líne a re c ta, c o ntac ta la e s fe ra s ublunar de
lo s e le me nto s e n un punto llamado semeion. Lo s fe nó me no s c e -
le s te s o bs e rvable s s o n, po r c o ns iguie nte , las e xpre s io ne s de lo s
me c anis mo s inte rno s de e s a c o nc ie nc ia c ó s mic a.
La c o nquis ta de Ale jandro Magno y la e xpans ió n de la c ultura
he le nís tic a marc aro n un gran c ambio de me ntalidad e n e l mundo
c lás ic o , ya que e l antiguo ide al de la re públic a Grie ga dio lugar a
un abarc ante c o nc e pto de go bie rno mundial, o impe rio unive rs al.
Una re ligió n de alc anc e glo bal gradualme nte de s plaza lo s c ulto s
zo nale s , y ac re c ie nta la ide a de humanidad e n la c o nc ie nc ia de l
ho mbre , e l que rápidame nte dirige s u mirada a lo s c ie lo s .
En e l año 3 0 0 ante s de nue s tra e ra, la e s c ue la de lo s e s to i-
c o s , fundada po r Ze nó n y Cris ipo , e ns e ñan que to do lo e xis te nte
po s e e un c ue rpo (s o ma ) y no s e s c o no c ido po r e l c o ntac to c o n lo s
ó rgano s de lo s s e ntido s . Po r un c o rto c amino , lo s e s to ic o s lle gan
a mis ma ide a de lo s filó s o fo s s o c rátic o s , la te o ría de l ho mbre -
mic ro c o s mo s , image n y c o mpe ndio de l mac ro c o s mo s o mundo . El
s e r humano pue de c o no c e r al Co s mo s po r e s tar c o mpue s to de s u
mis ma s us tanc ia: e l ho mbre e s la s e mblanza de l mundo , y e l mundo
e s e l mo de lo de l ho mbre 7 .

7
Bo uc hé Le c le rc q, L’ As tro lo gie Gre c que , Sc ie ntia Ve rlag Aale n, 1 9 7 9 , pp.
2 8 -3 4 .

14
INTRODUCCIÓN

Sin e mbargo , lo que pre de s tinó a lo s e s to ico s a s e r lo s prime ro s


e n intro ducir la As tro lo gía al pe ns amie nto grie go , fue s u inque branta-
ble fe e n la le gitimidad de la pre dicció n de l futuro , s ie ndo la As tro lo -
gía una fo rma muy e s pe cial y particular de la mis ma. Exis tie ndo s e -
re s s upe rio re s , no había po r qué pe ns ar que e s to s no co municarían
s us de s ignio s a la me nte humana. En e s ta as cé tica e s cue la de pe n-
s amie nto s e agrupaban lo s firme s cre ye nte s e n e l de te rminis mo y,
e n co ns e cue ncia, e n la po s ibilidad ce rte ra de pre de cir. Po s ido nius ,
e l e s to ic o , fue e s pe c ífic ame nte quie n intro dujo la As tro lo gía a las
me nte s rac io nalis tas grie gas c o mo una c o he re nte e xplic ac ió n de l
mundo , de finie ndo al ho mbre co mo e l co nte mplado r y e xpo s ito r de
lo s cie lo s . La pro pia naturale za había pre de s tinado al ho mbre a co n-
te mplar e l cie lo y s us pe rpe tuo s mo vimie nto s .
Po s ido nio de Ro das 8 fue e l prime ro e n inve ntar la mo de rna ve r-
s ió n de l zo díac o tro pic al us ando e l punto ve rnal c o mo punto fijo al
c o mie nzo de l 0 º de Arie s . Dis c ípulo de Hiparc o , Po s ido nius nac e
alre de do r de l 1 3 0 aC y mue re po r e l 5 1 aC. Pare c e habe r s ido un
re c o no c ido viaje ro , y una gran auto ridad e n As tro lo gía; ilus tre s pe r-
s o naje s ro mano s s e s e ntaban a e s c uc har s us dis e rtac io ne s . En-
tre e llo s s e e nc o ntraba e l e s c lare c ido lite rato Cic e ró n, s e nado r y
o rado r de lo s e s trado s ro mano s , quie n a la par de l gran as tró no -
mo Ge minus , s e c o nvirtió e n dis c ípulo dire c to de Po s ido nius . De
s u e xte ns o tratado De Divinatio ne (De la Adivinac ió n) o bte ne mo s
valio s o s dato s ac e rc a de las c rític as de lo s c o nte mpo ráne o s a la
As tro lo gía, e s pe c ialme nte lo s de la alta c las e inte le c tual. En e l
s e gundo libro de e s te tratado , Cic e ró n de dic a un e xte ns o e s pac io
a diluc idar e l pro ble ma de la As tro lo gía c o ne c tado c o n la ve rac i-
dad o falac ia de la c apac idad humana de pre de c ir e l futuro , as o m-
brándo s e é l mis mo de que pro fundo s y e le vado s pe ns ado re s lo

8
Cape lle , Die Sc hrift vo n de r We lt, Le ipzig, 1 8 9 5 , p. 6 (5 3 4 ), n.4 , “ Co nte m-
plato re m Co e li” . Tambié n: Cumo nt, F., As tro lo gy and re ligio n amo ng the Gre e ks
and Ro mans , Do re r, 1 9 1 2 , p. 5 7 .
9
La is la de Ro do (Ro das ), Gre c ia, lle gó a s e r uno de lo s c e ntro s as tro ló gi-
c o s más impo rtante s de s u é po c a.

15
• EDUARDO GRAMAGLIA •

c re ye ran po s ible , e n e s pe c ial lo s e s to ic o s , a quie ne s e s timaba.


Más aun, e s curio s o no tar que uno de lo s e le me nto s e s grimido s po r
lo s actuale s o po s ito re s a la As tro lo gía, a s abe r, e l pro ble ma de lo s
te mas natale s de lo s me llizo s , ya e s pre s e ntado po r Cice ró n co mo
un argume nto de pe s o e n co ntra de la As tro lo gía.

Un rá pido flore c im ie nto

Re s ulta de mas iado s e nc illo para nue s tro pe ns amie nto mo de r-


no c o nc luir que c ie nc ias y dis c iplinas c o mple jas , c o mo la As tro lo -
gía, s e ge s taro n paulatiname nte c o mo pro duc to de o bs e rvac io ne s
y e xpe rie nc ia de s iglo s de inte nto s y frac as o s . S in e mbargo , la
aus e nc ia de manus c rito s c o n ante rio ridad al s iglo IV aC, e n e l c as o
de la As tro lo gía de l Egipto he le nís tic o , hac e n s o s pe c har de una
s o rpre nde nte rapide z de e c lo s ió n y de s arro llo , que tuvo lugar e n e l
c o rto laps o de 5 0 a 7 5 año s . Es to lle vó a Ro be rt Sc hmidt a una
c o nc lus ió n impo rtante : la As tro lo gía no fue e mpíric ame nte de s a-
rro llada me diante o bs e rvac io ne s a lo largo de lo s s iglo s , tal inte -
gridad y c o he re nc ia lo gradas e n tan bre ve inte rvalo de tie mpo ,
hablan de la obra de un hombre, o escuela de hombres1 0 . La c an-
tidad de fragme nto s re c o pilado s po r Franz Cumo nt e n e l Catalo gus
Co dic um As tro lo go rum Grae c o rum , apo yan dic ho c rite rio , aunque
pe rs is te e n lo s te xto s una c o ns tante re fe re nc ia a lo s antiguo s .
De s afo rtunadame nte , no han s ubs is tido lo s e s c rito s o rigina-
le s de lo s fundado re s de la e s c ue la he le nís tic a, s ino s ó lo lo s de
quie ne s e s c ribían s us c o me ntario s , e ntre e llo s Do ro te o de Sidó n,
Ve ttius Vale ns de Antio quía, y Pto lo me o de Ale jandría, po s ible me nte
las tre s c o rrie nte s as tro ló gic as princ ipale s de la é po c a. Sin e m-
bargo , c abe pre guntars e s i e l he c ho de que no e xis tan te s timo nio s
e s c rito s pre vio s a la é po c a he le nís tic a indic a ne c e s ariame nte la
aus e nc ia de una anc e s tral tradic ió n o ral trans mitida de ge ne rac ió n
e n ge ne rac ió n e n é po c as ante rio re s , e s pe c ialme nte e n Babilo nia.

10
R. S hmidt, The as tro lo gic al traditio n, Whithe r and Whe nc e , A Pro je c t
Hinds ight Inte ns ive . Talle r re c o pilado e n c as e tte s , s in año .

16
INTRODUCCIÓN

Que lo s grie go s c o me nzaran a plas mar po r e s c rito e l c o no c imie n-


to as tro ló gic o no ne c e s ariame nte implic a que muc has de e s as
ide as no hayan pre -e xis tido e n Babilo nia de fo rma ge rminal, o in-
c lus ive de s arro lladas .
Lo s as tró lo go s árabe s c o mie nzan a prac tic ar la as tro lo gía natal
de s pué s de la traduc c ió n al árabe de Do ro te o y Pto lo me o , e n s í
mis ma s líne a s muy dife re nte s . S i b ie n Ma s h’ a llá me nc io na a
Vale ns , y e xis te una po s ibilidad de que s u Anto lo gía haya s ido tra-
duc ida al Árabe , no hay c itas s ufic ie nte me nte abundante s e n la
lite ratura de e s ta le ngua que de mue s tre n una familiaridad c o n
Ve ttius Vale ns , y no hay duda de que la his to ria de la As tro lo gía
hubie ra s ido muy dife re nte s i Vale ns hubie ra s ido traduc ido y e s tu-
dia do . Po r o tra pa rte , la tra duc c ió n de l grie go ta n lite rario de
Pto lo me o pro vo c ó grande s pro ble mas e n s u inte rpre tac ió n, ya que
e l grie go y e l árabe s o n idio mas bie n dife re nte s .
En s uma, e l c o rpus as tro ló gic o he le nís tic o s e pre s e ntaba al-
re de do r de l s iglo IV aC c o mo un s is te ma ya o rganizado . He rme s
Me rc urius Tris me gis to s — le e mo s e n la Ma the s is de Firmic us
Mate rnus — e s la figura le ge ndaria que apare c e c o mo fundado r.
Co ntinúa Firmic us : «He mo s e s c rito e n e s to s libro s (e s de c ir, la
Mathe s is ) to da la e ns e ñanza que Me rc urio y Hanubio le garo n a
Es c ulapio ; y que Ne c he ps o y Pe to s iris e xplic aro n; y más tarde e s -
c ribió Crito de mo , y to do s lo s de más e xpe rto s e n e s te arte 1 1 ». En-
tre lo s e s c rito s e s pe c ífic ame nte atribuido s a He rme s s e e nc ue n-
tran, s e gún Mas ha Alla (o Mas ala , as tró lo go árabe de l me dio e vo 1 2 )

11
Iulii Firmic i Mate rni Mathe s e o s libri VIII, Capítulo 4 , parágrafo 5 . Pro e mium
(Ed. W. Kro ll y F. Skuts c h). Te ubne r, 1 9 6 8 , p. 1 9 6 . Exis te una traduc c ió n al inglé s
de Je an Rhys Bram, e ditada po r David Mc Cann (As c e lla). Es te tratado de Firmic us
Mate rnus (s iglo IV de nue s tra e ra), e s una e xte ns a o bra e s c rita e n Latín, que tie -
ne la virtud de re c o pilar las más te mpranas fue nte s de la tradic ió n he le nís tic a, y
de inc luir mate rial no e nc o ntrado e n o tro s e s c rito s .
12
CCAG, I, pp. 8 1 -8 2 . El Catalo gus Co dic um As tro lo go rum Grae c o rum , de
F. Cum o nt, re úne c e nte na re s de fra gm e nto s s in a trib uc ió n; va rio s de e llo s
adjudic able s a He rme s Tris me gis to , o a la e s c ue la he rmé tic a, s i He rme s Me r-
c urio (To th e n Egipto ) ha s ido un grupo de ho mbre s o Es c ue la de pe ns amie nto .
Catalo gus c o dic um as tro lo go rum Grae c o rum. Brus s e ls , Lame rtin, 1 9 0 8 .

17
• EDUARDO GRAMAGLIA •

1 6 te xto s s o bre As tro lo gía Natal, 5 s o bre Ho raria y Ele c c io nal (que
e mple a fó rmulas al e s tilo de las parte s o kle ro i), o tro s e s c rito s
me te o ro ló gic o s , y alguno s trabajo s e n As tro lo gía Mé dic a que e m-
ple an lo s de c anato s . San Cle me nte de Ale jandría atribuye al me -
no s uno s 4 2 tratado s al mític o He rme s . El faraó n Ne c he ps o y e l
s umo s ac e rdo te Pe to s iris , s e afirma e n la Mathe s is , fue ro n lo s
re c e ptác ulo s de l c o no c imie nto he rmé tic o . Un e xte ns o tratado as -
tro ló gic o , s upue s tame nte de s u auto ría, fue e s c rito o traduc ido al
grie go c o n ante rio ridad a la Era Cris tiana. Nume ro s as c itas y re -
fe re nc ia s e n la lite ra tura a s tro ló gic a he le nís tic a a lude n a e s te
tra ta do , c o m o s i e n ve rda d hub ie ra s ido una fue nte im po rta nte
pa ra to da la a s tro lo gía po s te rio r.

La As trología He rm é tica
El mo vimie nto He rmé tic o de Filo s o fía, o riginariame nte paga-
no , pare c e habe rs e inic iado e n Me dio Orie nte , y re úne matic e s tanto
he le nís tic o s c o mo c alde o s y fe nic io s , ade más de un indis c utible y
antiguo o rige n e gipc io . Co mo to da do c trina Gnó s tic a, e l c andidato
e fe c tuaba s u e ntre namie nto más e n la s abiduría y e l c o no c imie n-
to que e n la fe . La me ta de la e ns e ñanza e ra, po r s upue s to , una
e ve ntual c o munió n c o n la divinidad me diante e l re c o no c imie nto de
s u pro pia divinidad inte rna. Es ta ide a de inmane nc ia s e o po nía no -
table me nte al c o nc e pto de l Dio s tras c e nde nte de l e nto nc e s nac ie n-
te Cris tianis mo . El le gado de e s ta filo s o fía gnó s tic a lle ga a no s o -
tro s me diante e l Co rpus He rme tic um , una c o le c c ió n de manus c ri-
to s que agrupa lo s e s c rito s filo s ó fic o s que s o bre vivie ro n. En un
mo me nto s e lo s s upus o re mane nte s de libro s e gipc io s más anti-
guo s que e l mis mo Pe ntate uc o , aunque la fe c ha atribuida a e s to s
ho y no e s ante rio r al año 3 1 0 de nue s tra e ra, al me no s e n la fo r-
ma pre s e nte . Sin e mbargo , e s to s e s c rito s de inc re íble pro fundi-
dad filo s ó fic a s e e nc ue ntran plagado s –c o mo ya advie rte Blavats ky
e n s u Do c trina Se c re ta , o pinió n po s te rio rme nte c o nfirmada po r e ru-
dito s e n e l te ma– de adulte rac io ne s e inte rpo lac io ne s c ris tianas .

18
INTRODUCCIÓN

En adic ió n a e s te Co rpus He rme tic um , e xplic a Ro be rt Zo lle r1 3 ,


tambié n s o bre vivió un c úmulo de lite ratura de índo le prác tic a, c o n-
s is te nte e n te xto s alquímic o s , mágic o s y as tro ló gic o s atribuido s a
He rme s Tris me gis to , apartado s c o n re nue nc ia po r lo s ac adé mic o s .
Uno de e llo s e s e l Libe r He rme tis , e l que s e s upo ne c o ntie ne las
e ns e ñanzas as tro ló gic as de l mític o s abio . No o bs tante , lle ga has -
ta no s o tro s c o mo una traduc c ió n al Latín me die val de l te xto o rigi-
nal. ¿ Es e s te mis mo e l te xto que c o ns tituyó la fue nte de to do s lo s
auto re s he le nís tic o s , c o mo Vale ns , He fe s to , Do ro te o y e l mis mo
Pto lo me o , quie ne s fue ro n re o rganizado re s de l mate rial, más que
c re ado re s ? ¿ Es e s te e l te xto fue nte tan bus c ado ? Wilhe lm Gunde l,
e l e dito r de l te xto e n Latín c o n c o me ntario s , o pina que as í e s . Sin
e mbargo , re c o no c ido s e rudito s c o mo David Pingre e , e l mis mo e dito r
de l te xto de Vale ns , s ugie re n que , inve rs ame nte , e l mis mo Libe r
He rme tis c o ns tituye una re c o pilac ió n de te xto s he le nís tic o s c o mo
lo s de Manilio , Vale ns , Do ro te o , e tc é te ra.

Nue s tra He re nc ia Ára be Me die va l

Se gún Ro be rt Zo lle r, la As tro lo gía Oc c ide ntal mo de rna e s un


pro duc to de una po s tre ra re c e ns ió n de e s te arte e fe c tuada a fi-
ne s de l s iglo XIX. La As tro lo gía que s e re intro dujo e n Oc c ide nte e n
aque l e nto nc e s , ya s e había c o nve rtido e n una ve rs ió n muy diluida
de e s ta antigua dis c iplina. La As tro lo gía prac tic ada e n e l Re nac i-
mie nto (s iglo XVII) s upe ró a la de l Me dio e vo , y s e c arac te rizó po r
s u c o mple jidad e n lo s c álc ulo s y s u re to rno a las fue nte s grie gas ,
e s pe c ialme nte Pto lo me o . En c ambio , la As tro lo gía me die val de pe n-
dió de traduc c io ne s de te xto s árabe s al Latín, y e n alguno s c as o s ,
c o mo e l de Abraham Ibn Ezra , de l He bre o al Latín, c o n e l franc é s
antiguo c o mo inte rme diario .
Lo s árabe s , al e s table c e r e l Califato e n e l s iglo VII, re unie ro n
c ie rto s fragme nto s he le nís tic o s re s tante s que s e e nc o ntraban dis -

13
R. Zo lle r, Libe r He rme tis , Intro duc tio n,Trad. R. Zo lle r, Ed. Spic a, 1 9 9 8 , p. i.

19
• EDUARDO GRAMAGLIA •

pe rs o s , y po r varias ce nturias s e pre o cuparo n po r as imilar, a s u pro -


pia mane ra, la he re ncia cultural y cie ntífica de la Antigüe dad. As í, s e
hicie ro n e xpe rto s y hábile s practicante s de tantas dis ciplinas , la as -
tro lo gía e ntre e llas . Zo lle r aclara que tal e xce le ncia s e de bió al he cho
de que , pe s e a la de s trucció n de la Biblio te ca de Ale jandría, gran parte
de la po blació n culta de Me dio Orie nte que e s tuvo bajo e l co ntro l de l
Is lam e n e l s iglo VII pe rmane ció intacta, y lo s nue vo s go be rnante s
mus ulmane s s e ro de aro n de lo s más le trado s bizantino s , pe rs as ,
s irio s , lo s mate mático s indio s y lo s filó s o fo s ale jandrino s . Y lo s ára-
be s , aun e n gue rra co n to do s e s o s pue blo s , no dudaro n e n apro ve -
chars e de e s o s co no cimie nto s . Occide nte , para e s e e nto nc e s s umi-
do e n la o s c uridad y barbarie , no fue c apaz de hac e r algo s imilar.
La As tro lo gía pagana de lo s finale s de l pe río do he le nís tic o s e hizo
ac e ptable al Is lam (y o c ultame nte al Cris tianis mo ) c o n e l pas o in-
te rme dio de la as tro lo gía filo s ó fic a he rmé tic a, c re ada ante s de l
Is lam, e n lo s prime ro s s iglo s de l Cris tianis mo 1 4 .
Sin e mbargo , no s ubs is te n lo s me no re s indic io s de aque lla as -
tro lo gía de la re ligió n pagana, ya que e ntre e l e nfo que unive rs alis ta
de la filo s o fía he le nís tic a, y la re vis ió n de lo s te xto s de lo s as tró lo -
go s árabe s e ntre lo s s iglo s VIII y X, to do ras tro de l c ulto he rmé tic o
apare nte me nte s e ha pe rdido . Sin e mbargo , la Tradic ió n He rmé ti-
c a, c o mo lo s c ulto s de l Gno s tic is mo , había alc anzado gran c anti-
dad de adhe re nte s e ntre la po blac ió n c ulta de l mundo antiguo .

La s Es c ue la s de Mis te rios

Un c o nc e pto line al de la his to ria s e e nc ue ntra de trás de gran


parte de la s ube s timac ió n de lo s antiguo s , tan pate nte ho y, e n nue s -
tro mundo po s tmo de rno . Una vis ió n muc ho más c lara s e o btie ne
admitie ndo que la his to ria de l ho mbre s e c o mpo ne de s uc e s ivo s
pe río do s de mare a alta y mare a baja, de e s pirale s , e n do nde c ada

14
Al re s pe c to re s ulta iluminado ra la le c tura de Intro duc c ió n a la traduc c ió n
al inglé s de l Libe r He rme tis , po r Ro be rt Zo lle r, Spic a Public atio ns , 1 9 8 8 .

20
INTRODUCCIÓN

giro lle va implíc ito tanto la intro duc c ió n de nue vo s e le me nto s c o mo


la re c apitulac ió n de lo s vie jo s . Lo e xtraño e s que la As tro lo gía, e n
e s e nc ia, lle va implíc ito un c o no c imie nto de lo s c ic lo s de re c urre nc ia,
as í c o mo de un Orde n Unive rs al que alte rnativame nte pro vo c a e ras
glo rio s as e n la humanidad, para lue go s ume rgirla e n pe río do s de pro -
funda de cade ncia, e n uno u o tro as pe cto , aunque a ve ce s , e n to do s .
Una impo rtante po rc ió n de la raza humana vive ho y c o nve nc i-
da de que he mo s trans itado una largo c amino e vo lutivo , y la é po -
c a de ho y c o rre s po nde a la c umbre de re alizac ió n humana has ta
e l mo me nto . Que e n té rmino s ge ne rale s ha habido e vo luc ió n, e s
inne gable . Pe ro c ualquie r s e r humano c o n una mínima pe rc e pc ió n
e inte lige nc ia re c o no c e las grande s c o ntradic c io ne s a que s e ve
s o me tido e l ho mbre de ho y. Co n una info rmac ió n y c o no c imie nto a
s u dis po s ic ió n c as i s in límite s , s u me nte no pue de ve r más allá de
una re alidad fís ic a inme diata, y e l s e ntido de lo s agrado , innato a
to da alma humana, due rme e l s ue ño de lo s s iglo s . En o tras pala-
bras , Plató n— s ó lo po r e s c o ge r un e je mplo — s e e nc ue ntra dis po -
nible e n c as i to da libre ría; no o bs tante , ¿ c uánto s c o mpre nde n ve r-
dade rame nte ho y s us e s c rito s ?
Aun más difíc il re s ulta la e valuac ió n de l c o no c imie nto que du-
rante mile nio s fue trans mitido po r vía o ral, de mae s tro a dis c ípulo ,
e n las antiguas Es c ue las de Mis te rio s , pre vio al us o de la e s c ritu-
ra. A ningún Inic iado le fue pe rmitido jamás re ve lar e l c o razó n de
la ve rdad . De allí que s e hayan vis to o bligado s a re c urrir a analo -
gías , s ímbo lo s , re lato s mític o s , y aun a un de libe rado o c ultamie n-
to , c o n e l fin de que e l c o no c imie nto re c ibido e n ámbito s s agrado s
no s e a malve rs ado po r pro fano s . Plató n mis mo arro ja un manto
de s e rias dudas s o bre to do c o no c imie nto plas mado e n la e s c ritu-
ra o inc lus ive e n la e xpre s ió n ve rbal. «No e xis te , ni e xis tirá jamás
un tratado mío ac e rc a de e s tas c o s as . Ya que dic ho c o no c imie nto
no admite e xpre s ió n ve rbal, c o mo o tro s e s tudio s , s ino s urge c o mo
re s ultado de una pro lo ngada de dic ac ió n al te ma, as í c o mo de una
c o munió n c o n e l mis mo . Se lo da a luz e n e l alma de re pe nte , c o mo
la luz que s e e nc ie nde po r me dio de una c his pa que s alta, y po s te -

21
• EDUARDO GRAMAGLIA •

rio rme nte s e alime nta a s í mis ma». En o tras palabras , Plató n, e n
s u Sé ptima Epís to la (párrafo 3 4 1 ) mue s tra que to da palabra e s c ri-
ta o dic ha c o rre e l rie s go de no s e r más que una s imple o pinió n
de l auto r re s pe c to de la ve rdad que e nc ie rra c ada te ma.
En rigo r, e n una é po c a de c rite rio s tan dis pare s , c arac te rizada
po r la difus ió n mas iva –e indis c riminada– de info rmac ió n, c ualquie r
inte nto de inte rpre tac ió n lite ral de lo s antiguo s (e s pe c ialme nte de
quie ne s fue ro n inic iado s e n e s o s Mis te rio s ) no c o nduc e más que
a un c alle jó n s in s alida, y e s re s po ns able po r la vis ió n tan inge nua
atribuida a lo s pe ns ado re s de antaño . Cada ve z más pe ns ado re s
re c o no c e n la urge nc ia de re c urrir al s ímbo lo y la ale go ría c o mo las
princ ipale s he rramie ntas de inte rpre tac ió n.
Lo s c o nc e pto s más tras c e nde nte s aplic ado s al anális is as tro -
ló gic o han s ido una ampliac ió n de c rite rio re lativame nte re c ie nte .
Sin e mbargo , para aque llo s as tró lo go s he le nís tic o s de vario s s i-
glo s ante s de Cris to , la c arta natal ya e ra la image n de la me nte
de l Lo go s , un s e llo de l pe ns amie nto divino .
Mas aún s ubs is te n varias pre guntas , e n lo que al mo vimie nto
as tro ló gic o s e re fie re . ¿ Qué trataban de hac e r e s to s antiguo s as -
tró lo go s de l De lta de l Nilo ? ¿ Eran parte de l mo vimie nto he rmé tic o
de filo s o fía, mie mbro s de una c o munidad? ¿ O e ran e s tudio s o s que
s e bas aban e n te xto s aun más antiguo s , c uyo s ignific ado s e e s -
fo rzaban po r de s e ntrañar? No e s de s c abe llado s upo ne r que e n s u
mayo ría e ran e gipc io s de nac imie nto , e mpe ñado s e n pre s e rvar
c ie rto s c o no c imie nto s s e c re to s , pa ra lo c ua l ha b ía n de c idido
e mple ar inte nc io nalme nte la le ngua más difundida po r aque l e n-
to nc e s , e l grie go . No e xis te n prue bas fe hac ie nte s de tal hipó te s is .
Sc hmidt, po r s u parte , ins is te e n la inte nc io nalidad de e s to s auto -
re s de o c ultar c o no c imie nto s valié ndo s e de la ambivale nc ia s e mán-
tic a de l idio ma grie go . De s pué s de to do , la mis ma filo s o fía he rmé -
tic a, c o ns ide rada pagana , pue de habe r s ido una re ac c ió n e n c o n-
tra de lo s pre c e pto s filo s ó fic o s de l Ágo ra. Que da aun po r de ve lar
s i la As tro lo gía He le nís tic a e ra o no parte indivis ible de e s e c o r-
pus filo s ó fic o o riginado e n e l mític o He rme s Tris me gis to .

22
INTRODUCCIÓN

Los Antiguos e ns e ña ron e l He lioc e ntris m o

Una de las s ube s timac io ne s más c urio s as a la que ha s uc um-


bido e l ho mbre mo de rno (o po s ible me nte de s de e l Me dio e vo ) e s
la ide a e rró ne a de que lo s antiguo s pe ns aban que la tie rra e ra e l
c e ntro de l unive rs o . Sin e mbargo , la do c trina de la re lativa inmo vi-
lidad de l So l, as í c o mo la ro tac ió n o rbital de la tie rra fue ro n de -
mo s tradas po r Aris tarc o de Samo s e n e l te rc e r s iglo aC. La te o ría
he lio c é ntric a fue e ns e ñada tambié n po r Se le uc o de Se le uc ia a o ri-
llas de l Tigris , y tambié n po r e l mis mo Pitágo ras e n e l s e xto s iglo ,
aC. 1 5

El Mo no c o rdio , un ins tru-


me nto de una c ue rda e m-
ple ado e n la pe dago gía mu-
s ic al de s de la Antigüe dad,
s imbo liza la e s c ala de nive -
le s de e xis te nc ia que me -
dian e ntre la Tie rra y Dio s .
En e s te dibujo e nco ntramo s
las e s fe ras de lo s s ie te pla-
ne tas ; a c ada una de las
c uale s e s as ignado un gra-
do de la e s c ue la mus ic al,
fo rmando e n s u c o njunto e l
“ Gran Sis te ma Pe rfe cto ” de
lo s Grie go s .

15
Vé as e Co mparative Ge o lo gy, 4 ª parte , «Pre Kantian S pe c ulatio n», p. 5 5 1 ,
de Ale xande r Winc he ll, LL. D. S . C.; Griggs & Co , Chic ago , 1 8 8 3 .

23
• EDUARDO GRAMAGLIA •

El mis mo Aris tó te le s 1 6 me nc io na que lo s Pitagó ric o s e ns e ña-


ban un s is te ma heliocéntrico, aunque é l mis mo s e o po ne , s e gún
e l c rite rio de H. P Blavats ky, «po r no s e r uno de lo s inic iado s de las
Es c ue las de Mis te rio s » 1 7 , c o mo lo e ran lo s Pitagó ric o s . No e s ne -
c e s ario adve rtir que las me nc io ne s a una te o ría he lio c é ntric a abun-
dan e n to das las c ulturas : Co nfuc io la e ns e ñó e n e l s iglo VII aC,
as í c o mo e l Zo har he bre o , y e l Vis hnú Purana 1 8 hindú. Po s te rio r-
me nte , lo s papas e nviaro n a s us adhe re nte s a la ho gue ra.
As í, de la mis ma mane ra e n que ho y utilizamo s e l ge o ce ntris mo
para nue s tras prácticas as tro ló gicas , s ie ndo co ncie nte s de l s is te ma
s o lar y de nue s tra galaxia, no hay razó n para pe ns ar que lo s antiguo s
no po drían habe r utilizado igualme nte e l s is te ma ge o c é ntric o po r
mo tivo s de pe rs pe ctiva as tro ló gica .

Ve tio Vale nte y s u Antología

Va le ns , e l hom bre , e l a s trólogo

La Anto lo gía de Ve tio Vale nte (o , e n s u no mbre latino , Ve ttius


Vale ns ) c o ns tituye e l c o rpus as tro ló gic o más e xte ns o que ha s o -
bre vivido de l mundo antiguo . Vale ns fue un re c o pilado r y s is te ma-
tizado r de una gran c antidad de té c nic as as tro ló gic as de la anti-
güe dad, y e s aquí pre c is ame nte e n do nde re s ide s u inme ns o valo r
para nue s tro e s tudio . Su inte nc ió n no fue , c o mo la de Pto lo me o ,
brindar una e xc e ls a pre s e ntac ió n de la c ie nc ia e s te lar, as o c iándo la
c o n una c o rrie nte filo s ó fic a partic ular, s ino trans mitir e l c o no c imie n-
to as tro ló gic o re c o gido a lo largo de un largo pe re grinaje po r tie -
rras antiguas e n bus c a de la llave as tro ló gic a . Él mis mo re lata in-
fo rmalme nte s u inte ns a de s ilus ió n ante mae s tro s ávaro s , a quie -

16
Aris tó te le s , «De Cae lo » («Pe rí Ourano u»), II, 1 3 .
17
H. P. Blavats ky, The Se c re t Do c trine , III, Es tanc ia 6 , p. 1 5 3 , Ce nte nnial
Editio n, The o s o phic al Unive rs ity Pre s s .
18
Vis hnú Purana, II, 8 .

24
INTRODUCCIÓN

ne s pagaba grande s s umas de dine ro para s u ins truc c ió n, has ta


que , de s pué s de re tirars e a una vida as c é tic a c o mo c o ns e c ue n-
c ia de s u de s alie nto , nue vame nte re s urgió s u pas ió n po r e s te arte
e n e l mo me nto e n que s e pre guntó c ó mo un as tro po día re gir du-
rante un pe río do de te rminado de vida. De s de e s e e nto nc e s , s u
de dic ac ió n a la As tro lo gía fue c o mple ta.
En s u Anto lo gía –nue s tra única fue nte de info rmació n s o bre s u
vida – re lata, citando no s ó lo s u carta natal, s ino tambié n s u carta
19

de co nce pció n, có mo a s us 3 5 año s , lue go de varias vis icitude s , s e


e mbarca e n un viaje a Egipto e n bus ca de co no cimie nto o culto . Es ta
carta no e s s ino una más de lo s 1 2 5 e je mplo s que e s te as tró lo go
pre s e nta e n s u tratado . Se advie rte que , e n e s ta carta, e l le cto r po -
drá re co no ce r s u pro funda capacidad de inve s tigació n. Ve tio Vale nte
admite nunca habe rs e s e ntido atraído po r jue go s , place re s o rique -
zas 2 0 . La As tro lo gía, e s e arte mis te rio s o y as cé tico , fue s u única de -
dicació n, junto co n la ins trucció n de lo s dis cípulo s de e s ta cie ncia
mile naria que s e le unían e n e l camino . «Cuando me e nco ntré co n la
divina y ve ne rable te o ría de lo s cie lo s , fue mi de s e o purificar mi ca-
rácte r de to da maldad y to da mácula, co mpre ndie ndo de ante mano
e l c arác te r inmo rtal de l alma. De s de e nto nc e s , las c o s as divinas
pare ce n e s table ce r un diálo go co nmigo , y mi co ncie ncia adquirió una
s o bria capacidad de inve s tigació n»2 1 . To do lujo re al pare c e e ns o m-
bre c e rs e ante la Sagrada Cie nc ia , que ade más le pe rmitió s o bre -
lle var tanto s e mbate s de l de s tino . En un pas aje de s u tratado ,
Vale ns re c o no c e s e r un s ie rvo inte lige nte de un implac able mae s -
tro : la Vida, de quie n pre fie re no c o ntrade c ir s us ó rde ne s para e vitar
daño y s ufrimie nto .

19
Mark Rile y, de la Unive rs idad de Califo rnia, e n s u e ns ayo A Surve y o f Ve ttius
Vale ns , tambié n re c urre a la Anto lo gía c o mo únic a fue nte de dato s bio gráfic o s de
e s te as tró lo go . Aun c o n la Anto lo gía a dis po s ic ió n, e s te e ns ayo de Rile y ha s ido
de gran ayuda e n e s te trabajo para o rganizar las ide as .
20
Obs e rve a e s te re s pe c to e l le c to r s u trino Marte -Ve nus e n c as as 1 -5 , y e n
Virgo -Capric o rnio .
21
Vale ns , Antho lo giae . Ed. Pingre e , Te ubne r Ve rlag, 1 9 8 6 , p. 2 3 2 , 6 -1 0 .

25
• EDUARDO GRAMAGLIA •

Vale ns habría nacido e n Antio quía, aunque po r falta de dato s pre -


cis o s , s u te ma natal ha s ido calculado para Ale jandría, Egipto .

TEM A 1
Vettius Valens -
Feb 8 0 1 2 0 , 7 :0 0 pm, LM T -1 :5 9 :3 6
Alexandria EGYPT, 3 1 °N1 2 ', 0 2 9 °E5 4 '

Lo s s e ntimie nto s mís tic o s que de s pe rtaba la As tro lo gía e n e s te


auto r e vo c an una re minis c e nc ia a lo s te xto s he rmé tic o s , e n parti-
c ular la ne c e s idad de que e l c o no c imie nto no s e ve a pro fanado po r
pe rs o nas no pre paradas para tal. A e s te re s pe cto , tomaba juramen-
to de s us e s tudiante s «...y aqué llo s que s o n iniciado s po r e s te trata-
do al co no cimie nto de la bó ve da e s tre llada de lo s cie lo s y e l círculo
de lo s do ce s igno s , e l So l, la Luna, y lo s cinco as tro s e rrante s po r
me dio de lo s cuale s e s co nducida la pro pia vida, y al co no cimie nto
mis mo de l futuro y la ne ce s idad divina» para apartar e s te s agrado
co no cimie nto de lo s «no iniciado s »2 2 , «e xce pto de quie ne s s e an pro -
bado s digno s y capace s de re s guardarlo cuidado s ame nte , y de e n-
tre gar a cambio e n jus ticia». Tambié n e xho rta «e s pe cialme nte a lo s
que po r ve ntura s e e ncue ntre n co n e s ta o bra (s us e s crito s ), y a quie -
ne s s e intro duce n e n cie rto s ciclo s y danzas de lo s dio s e s , y quie ne s
e s crutan lo s mis te rio s [...]», «a re co rdarme , Vale ns , quie n ha s ido ini-
ciado , co n un bue no y durade ro te s timo nio ». En e l mis mo te xto (Anto -
lo gía , IV, 1 1 ) re cue rda s u pro pia «aus e ncia de po s e s ividad» co n re s -
pe cto a la e ntre ga de e ns e ñanza, de s tacando có mo é l fue capaz de
«arro jar luz s o bre un co no cimie nto no re ve lado ante rio rme nte ».
Vale ns s e ganaba la vida co mo as tró lo go , aunque no s ó lo re co -
gió co no cimie nto co mo re s ultado de s u práctica y de s u co ntacto co n
mae s tro s de e s te arte , s ino tambié n po r un pro fundo e s tudio de lo s

22
«A-paidé uto is », o «no ins truido s ». Es to s te xto s s e e nc ue ntran e n Anto lo -
gía IV, 1 1 . VETTII VALENTIS ANTIOCHENI ANTHOLOGIARUM LIBRI NOVEM. Ed. David
Pingre e . Te ubne r Ve rlag, 1 9 8 6 , pp. 1 6 2 -1 6 3 .

26
INTRODUCCIÓN

libro s de lo s antiguo s : e ntre o tro s , lo s le ge ndario s Ne c he ps o y


Pe to s iris , faraó n y s ace rdo te e gipcio s re s pe ctivame nte . En s u Anto -
lo gía cita a no po co s as tró lo go s co nte mpo ráne o s , a quie ne s no duda
e n criticar o apro bar e n funció n de s u pro pia e xpe rie ncia, incluye ndo
s us pro pias co nclus io ne s al re s pe cto , y pro po nie ndo s u pro pio s is te -
ma e n cas o de re co no ce r inválido e l de s us co nte mpo ráne o s .
Al igual que to do pro fe s io nal, c o ntaba c o n s us e s tudiante s .
Uno de e llo s , de no mbre Marc o s , pare c ió me re c e r e l título de he -
re de ro de s u pro pia tradic ió n. Po s ible me nte s u mue rte , a muy te m-
prana e dad, le c aus ó un gran do lo r, lo que bro ta de las últimas
palabras de uno de s us libro s , c uando c o nfie s a no po de r s e guir
e s c ribie ndo de bido a s u pe s ar.
La fama pó s tuma de Vale ns e s c o ns ide rable . Mas h’ allá, e l fa-
mo s o as tró lo go árabe , lo c ita c o mo una fue nte impo rtante (lo c ual
indic a que s u Anto lo gía po s ible me nte fue traduc ida al Árabe ). Una
ané c do ta muy c urio s a de s u habilidad de as tró lo go c o ns ta e n un
te xto de l CCAG V, 3 , 2 3 info rmac ió n que no s lle ga po r vía de lo s ára-
be s . Ante e l pe dido de l Re y de Pe rs ia, Vale ns inte rpre tó una c arta:
«Es te ho mbre s e rá e xaltado , go be rnará te rrito rio s , y s e rá llamado
be ndito po r muc ho s ». No s abía Vale ns que e s taba inte rpre tando
e l te ma natal de un tal Mo hamme d, un e ne migo que ac e c haba a
Pe rs ia. El re y pe rs a s e e nfure c ió y lo e nc arc e ló , s alvándo s e po s te -
rio rme nte , s e gún c ue nta la tradic ió n, po r la vo luntad de Dio s .
A dife re nc ia de s u c o nte mpo ráne o , e l inte le c tual Pto lo me o ,
Vale ns s e jac ta de e s c ribir c o n s imple za y de mane ra ágil, inc lu-
ye ndo innume rable s e je mplo s que c o ns tituye n s u pro pia c o mpro -
bac ió n de las té c nic as e n us o . Pto lo me o , e n s u Te trabiblo s , o pta
po r un e nfo que abs o lutame nte te ó ric o , nunc a hac ie ndo me nc ió n
de individuo s ni de te mas natale s e n partic ular. Es po r e s to que la
Anto lo gía re s ulta de e s tudio o bligado s i uno de s e a s ume rgirs e e n
la prác tic a as tro ló gic a de la antigüe dad. Vale ns c ita 1 2 5 te mas

23
Catalo gus Co dic um As tro lo go rum Grae c o rum Franz Cummo nt, Brus e las ,
Le me rtin, 1 9 0 8 . To mo V, 3 . Apé ndic e .

27
• EDUARDO GRAMAGLIA •

natale s de pe rs o nas re ale s , y s e to ma muc ho trabajo e n e xplic ar


lo s mé to do s que lle varán al as tró lo go a una mayo r e xac titud e n
s us c o nc lus io ne s , a una me jo r c apac idad de c o ns e jo para s us
c o ns ultante s y, po r c o ns iguie nte , a una dignificació n de s u pro fe s ió n.
Vale ns e s cribía para e l as tró lo go prac tic ante , y s us c o ntribuc io ne s
(c o mo s us c álc ulo s ac e rc a de l tie mpo de vida de l individuo ) van
dirigidas a le c to re s pro fe s io nale s .
No o bs tante , e l le cto r co mpro bará que no e s de s ube s timar e l
e s fue rzo que e s ne ce s ario para e char luz a te xto s que han lle gado a
nue s tro s iglo e n fo rma re lativame nte de s o rde nada, y co n no po cas
lacunae o s e cto re s pe rdido s . Sumado a e llo , e s to s e s crito s re ve lan
una idio s incracia y e s tilo no tan ce rcano s a la ps ico lo gía actual. Aun
as í, cada ve z s o n más lo s e s tudiante s de l mundo para quie ne s la
As tro lo gía no care ce de pro fundo s e ntido mís tico o e s piritual. En e s te
s e ntido , lo s antiguo s –para quie ne s la carta e ra un re fle jo de l pe ns a-
mie nto de l Lo go s Có s mico – co bran ho y una ins o s pe chada valide z.

28
LOS PLANETAS

PRIMERA PARTE

INTRODUCCIÓN A LA
ASTROLOGÍA HELENÍSTICA

29
• EDUARDO GRAMAGLIA •

30
LOS PLANETAS

Capítulo 1

LOS PLANETAS

Dio s e s y P la n e t a s

En la Gre c ia pre s o c rátic a, lo s dio s e s no e ran c o ns ide rado s


s e re s c e le s tiale s , ya que habitaban e l Mo nte Olimpo , s u mo rada
divina. Muc ho s s iglo s ante s de la é po c a ho mé ric a, lo s babiló nic o s
ya as umían que s us dio s e s e nviaban me ns aje s c e le s tiale s po r in-
te rme dio de lo s plane tas , mie ntras que e n Gre c ia s o lame nte de s -
pué s de Plató n alc anzaro n una e s tatura divina, c o mo s e pue de
apre c iar e n e s to s be llo s fragme nto s de l Time o :

El tie mpo fue ge ne rado c o njuntame nte c o n e l unive rs o , para que ,


s ie ndo c re ado s junto s , junto s alc anc e n la dis o luc ió n, s i e s que
alguna dis o luc ió n alguna ve z le s ac o nte c e ría. Y e l tie mpo fue
ge ne rado de ac ue rdo al paradigma de la naturale za e te rna [...]
De tal me ditac ió n de la divinidad ac e rc a de la ge ne rac ió n de l
tie mpo , dando o rige n a s u fluidic a pe rs is te nc ia, Dio s ge ne ró al
So l y a la Luna, y a o tras c inc o e s tre llas , de no minadas plane -
tas , c o n e l pro pó s ito de dis tinguir y s alvaguardar a lo s núme ro s
de l tie mpo …
Plató n, Time o , 3 8 C

Co mpus o e l gé ne ro divino c as i to talme nte de fue go , para que


re s ultara re fulge nte y he rmo s o ; y pe rfe c tame nte c irc ular para
que s e as e me jara al c o s mo s ; le ins ufló la ide a de l bie n para
que s e mo vie ra e n c o ns o nanc ia c o n e l unive rs o [...] Cada uno
de e s to s dio s e s tuvo do s mo vimie nto s . Uno po r e l que s e mue -

31
• EDUARDO GRAMAGLIA •

ve n e n s u pro pio e je s in de s plazars e (ro tac ió n), po r aho ndar e n


la c o nte mplac ió n de lo inmutable ; y o tro po r e l que avanzan (tras -
lac ió n), po r e s tar inme rs o s e n la re vo luc ió n de lo igual y lo s e -
me jante .
Plató n, Time o , 4 0 A-B

Una inte re s ante c o ne xió n e ntre e l tie mpo y la naturale za inhe -


re nte de lo s plane tas s e advie rte de lo s fragme nto s , tal c o mo lo s
c o nc e bía la me nte grie ga, lo que s e gurame nte guarda una e s tre -
c ha re lac ió n c o n la e labo rac ió n de un s is te ma pre dic tivo as tro ló gi-
c o de gran c o mple jidad, bas ado , e ntre o tras c o s as , e n re lac io ne s
numé ricas . Es ta co s mo lo gía, unida a la atribució n de una naturale za
inmo rtal y trans ce nde nte a lo s as tro s (fijo s y e rrante s ) pro pició pro -
bable me nte que lo s grie go s finalme nte ace ptaran la As tro lo gía.
Pe ro la bas e filo s ó fic a s ubyac e nte a la as tro lo gía de l pe río do
he le nís tic o , bas ada e n princ ipio s he re dado s de He rme s , po s tula-
ba una c o rre s po nde nc ia o re s o nanc ia e ntre e l mundo s ublunar o
infe rio r, y lo s re ino s c e le s tiale s y s us e le vadas je rarquías de e nti-
dade s . Tras lo s princ ipio s as tro ló gic o s s e e s c o nde una pe rc e pc ió n
pro fundame nte mís tic a de l unive rs o , vis ió n que Pto lo me o pare c e
habe r re c hazado , ya que s u o bra manifie s ta una marc ada te nde n-
c ia hac ia una po s tura más naturalis ta y c ie ntífic a. Claudio Pto lo me o
inaugura una e s tric ta c aus alidad , po r la que las e ne rgías plane tarias
s o n e nviadas a travé s de l é te r (ae the r), afe c tando y pro ye c tando
una influe nc ia m uy de finida s o b re la s e ntida de s de l m undo
s ublunar, o mine rale s , ve ge tale s , be s tias y s e re s humano s . As í,
Pto lo me o , e n e l s e gundo c apítulo de l prime r libro de s u Te trabiblo s ,
habla de lo apare nte o manifie s to que e s para to do s que «un c ie r-
to po de r que e mana de la s us tanc ia pe re nne de l é te r» s e e nc ue n-
tra «difundido y c o mpe ne tra la to talidad de la re gió n te rre s tre ».

32
LOS PLANETAS

Más allá de S aturno

La as tro lo gía he le nís tica e mple a s ó lo lo s s ie te plane tas que fue -


ro n vis ible s a lo s o jo s de lo s antiguo s . En la mayo ría de lo s cas o s , s e
lo s llamaba de acue rdo co n lo s no mbre s de lo s dio s e s grie go s : He lio s
(So l), Se le ne (Luna), la e s tre lla de He rme s (Me rcurio ), Afro dita (Ve -
nus ), Are s (Marte ), Ze us (Júpite r) y Kro no s (Saturno ). El té rmino grie -
go Plane te s s ignifica ‘ e rrante ’ , y pro vie ne de l ve rbo planao , e rrar, ya
que a e s to s cue rpo s ce le s te s s e lo s ve ía vagar a travé s de l cie lo , e n
co ntras te co n la fije za apare nte de las o tras e s tre llas , que pare cían
fijas , al me no s de ntro de cada grupo co ns te lacio nal.
Alguno s as tró lo go s actuale s que utilizan lo s pre ce pto s he le nís ti-
c o s para la de line ac ió n as tro ló gic a, no ne c e s ariame nte e vitan e l
e mple o de Urano , Ne ptuno y Plutó n, lo s tre s plane tas de s cubie rto s
e n tie mpo s re lativame nte re cie nte s . No o bs tante , cabe una pro fun-
da re fle xió n ace rca de l lugar que de be n o cupar lo s plane tas trans -
s aturnino s e n e l e xame n de la carta, ya que una inve s tigació n de la
as tro lo gía de lo s antiguo s lle va a de s cubrir que nume ro s as influe n-
cias que ho y atribuimo s a e s to s plane tas e xte rno s , pue de n s e r pe r-
fe ctame nte e xplicadas me diante lo s plane tas «pe rs o nale s ».
El as tró lo go mo de rno ha de s arro llado , e n ge ne ral, una particular
atracció n hacia las mis te rio s as e inas ible s influe ncias que e manan
de e s to s as tro s , apare nte me nte de s c o no c ido s po r lo s as tró lo go s
antiguo s . Sin e mbargo , e s c urio s o c o mpro bar c uánta info rmac ió n
pue de e xtrae rs e , s iguie ndo lo s principio s he le nís tico s , de l e mplaza-
mie nto te rre s tre , zo diacal, mo vimie nto , rapide z, triplicidad, té rmino ,
o fas e he liac al –s in c o ntar lo s as pe c to s – de c ada plane ta pe rs o -
nal. Se ría inte re s ante que e l le c to r hic ie s e e l e xpe rime nto de ana-
lizar un te ma natal s ó lo c o n lo s s ie te plane tas , añadie ndo lo s tre s
re s tante s e n una ins tanc ia ulte rio r de inte rpre tac ió n, c o ne c tada
e n s u mayo r parte c o n e fe c to s que e nglo ban a grande s grupo s
humano s , ge ne rac io ne s , e influe nc ias que s e e nc ue ntran po r e n-
c ima de l c o ntro l no rmal de l s e r humano , a no s e r que e s te po s e a
c arac te rís tic as e xc e pc io nale s , o un e le vado nive l inte rno .

33
• EDUARDO GRAMAGLIA •

Ayuda bas tante re c o rdar que e n la mito lo gía grie ga Urano ,


Ne ptuno y Plutó n, po r tratars e de po te nc ias pe ligro s as has ta para
lo s dio s e s mis mo s , no mo raro n, c o mo lo s de más , e n e l Mo nte
Olimpo , s ino que a Urano le fue de s ignado e l c ie lo (Ouranó s e n
Grie go ), a Po s e idó n (Ne ptuno ) e l mar, y a Plutó n2 4 (Hade s ) la re -
gió n o s c ura de l s ubmundo , y la zo na lumino s a de lo s c ampo s
Elís e o s . Po r o tra parte , e l he c ho de que s e trate de tre s plane tas
invis ible s a o jo de s nudo e s un s ímbo lo s ufic ie nte me nte e xplíc ito
s o bre la c ualidad de s u influe nc ia.

La S ignificación de los P lane tas s e gún Ve ttius Vale ns 2 5

Las dos «Luce s » («fota») o Lum inarias

0 S ol («He lios »)
El Sol, que to do lo ve , e xis te nte a la mane ra de l fue go y c o mo la
luz de la me nte , e l ó rgano de pe rc e pc ió n de l alma, e n una nati-
vidad s ignific a re ale za, he ge mo nía, me nte , inte lige nc ia, mo vi-
m ie nto , a ltura d e la fo r tuna , c ue s tio ne s o ra c ula re s ,
juic io , ac tividad, lide razgo po pular, e l padre , lo s mae s tro s , amis -
tad, pe rs o nas de alta re putac ió n, lo s ho no re s de las imáge ne s ,
e s tatuas y c o ro nas , s ac e rdo te s de la tie rra natal [...]2 6 . De las
parte s de l c ue rpo , e s e l Se ño r de la c abe za, ó rgano de lo s s e nti-

24
De la raíz indo e uro pe a * pleu- (fluir, inundar), Ploutos (adje tivo plús io s ),
s ignific a ‘ rique za, bie ne s que afluye n’ . Plouton e s e l dio s que o to rga rique za.
Es te , e s tando bajo tie rra, e nvía lo s fruto s y c o ntie ne lo s mine rale s , c o mo e l o ro y
la plata. (Grie c his c he s Etymo lo gis c he s Wö rte rbuc h) [Fris k] Apare nte me nte , lo s
grie go s , c o nc ie nte s de la fue rza inhe re nte a lo s no mbre s , e vitaban la me nc ió n de
Hades, llamándo lo e l Ric o . Es de no tar que e s te dio s c are c ía de te mplo s o luga-
re s de ado rac ió n.
25
Vale ns , Ve ttius , Antho lo giae , Pingre e , Te ubne r I, 1 , 1 9 8 6 .
26
Lac una , o laguna e n e l te xto o riginal. Se c to r bo rro s o o pe rdido e n lo s
manus c rito s o riginale s .

34
LOS PLANETAS

do s , o jo de re c ho , c o s tillas , c o razó n, mo vimie nto s e ns o rio y re s -


pirato rio , te ndo ne s . Tambié n e s e l Se ño r de la e s e nc ia de l o ro ,
de lo s fruto s de l trigo y la c e bada. Pe rte ne c e a la s e c ta diurna,
amarillo limó n e n lo que re s pe c ta al c o lo r, y fue rte e n lo que
c o nc ie rne al gus to .

Y Luna (S e le ne )
La Luna , ge ne rada po r e l re fle jo de la luz s o lar, po s e ye ndo una
luz de naturale za e s púre a, e n una natividad s ignific a la vida de l
ho mbre , e l c ue rpo , la madre , la c o nc e pc ió n [...] aparie nc ia, la
dio s a 2 7 , la c o nvive nc ia o e l matrimo nio le gal, no driza, he rmana
mayo r, e l c uidado de la c as a, la re ina, dama de la c as a, e l dine -
ro , la fo rtuna, la c iudad, e l agrupamie nto de las multitude s , re -
c ibo s , gas to s , e l ho gar, lo s barc o s , viaje s al e xtranje ro , lo s tras -
lado s (ya que no mantie ne una líne a re c ta po r te ne r do mic ilio
e n Cánc e r2 8 ).
De las parte s de l c ue rpo , la Luna e s re ge nte de l o jo izquie rdo ,
e l e s tó mago , lo s pe c ho s , la ve s íc ula, e l bazo , las me mbranas ,
la mé dula (de allí que pro duc e hidro pe s ías ). Es Se ño ra de la
e s e nc ia de la plata y e l c ris tal. Es de la s e c ta no c turna, ve rde
pálido e n c uanto al c o lo r, s alado e n lo que re s pe c ta al gus to .

De e s tas e nume rac io ne s de c ualidade s s o lare s y lunare s


e me rge n algunas c arac te rís tic as c laras e inte re s ante s para de s -
tac ar: las c ualidade s s o lare s alude n a la pe rc e pc ió n de l alma de l
Co s mo s , lo que po de mo s traduc ir c o mo pe rc e pc ió n to talizada o
inte gral, que c o ntras ta marc adame nte c o n la pe rc e pc ió n de la apa-
rie nc ia o de la fo rma , atribuida a la Luna. El So l e s me nte y c o n-
c ie nc ia, e s píritu, Dio s ; mie ntras que la Luna e s e l c ue rpo , la fo r-
ma, las e mo c io ne s , y po r c o ns iguie nte una mane ra de pe rc e pc ió n
más c o ne c tada c o n la re c o le c c ió n de impre s io ne s , s e ntimie nto s e

27
De bido a que a la Luna s e le as ignaba la c as a 3 , llamada «Dio s a».
28
Cánc e r e s un s igno s o ls tic ial, do nde la Ec líptic a c ambia de dire c c ió n.

35
• EDUARDO GRAMAGLIA •

imáge ne s . Junto s alude n a la to talidad de l ho mbre , una fus ió n de


un lado c o rpo ral o animal, y o tro e s piritual o pe rte ne c ie nte a la
c o nc ie nc ia. El So l re pre s e nta to da «e le c c ió n o s e le c c ió n c o nc ie n-
te 2 9 », de allí s u as o c iac ió n c o n e l po de r; mie ntras que la Luna apunta
a una re c o le c c ió n y ac umulac ió n e s po ntáne a ; e n o tras palabras , a
lo mas ivo e indife re nc iado .

Malé ficos y Be né ficos

Lo s té rmino s malé fico y be né fico (kako po ió s y agatho po ió s ), que


pro vo can de s co nfianza e n e l as tró lo go mo de rno , no le o fre cían ma-
yo r co nflicto a la me ntalidad antigua. Lo s as tró lo go s he le nís tico s no
s e ve ían inclinado s a re lativizar lo bue no y lo malo , al me no s no de la
mane ra e n que lo hace n lo s as tró lo go s actuale s , ya que la e xis te ncia
inne gable de lo s o pue s to s , y la co ncie nte ace ptació n de e s ta pugna
e ntre po laridade s , fo rmaba parte de s u filo s o fía innata.
La ins is te nc ia s o bre e l libre albe drío ha lle vado al as tró lo go
mo de rno a re lativizar las influe nc ias malé fic as y be né fic as , impul-
s ado po r la ide a de que , bajo una pe rs pe c tiva e s pe c ialme nte ps i-
c o ló gic a, nada e s abs o lutame nte bue no o malo e n s í mis mo . Si
bie n e s ta vis ió n e s válida e n más de un as pe c to , e s tambié n c ie r-
to q ue ta l te nde nc ia ha lle va do a m uc ho s a s tró lo go s a una
re lativizac ió n e xc e s iva, diluye ndo lo que ante rio rme nte re s ultaba
una e xplic ac ió n pre c is a de las influe nc ias as tro ló gic as . De he c ho ,
aque llo s antiguo s as tró lo go s c o ntaban c o n re glas muy pre c is as
para s abe r e xac tame nte c uándo S aturno y Marte ac tuaban de
mane ra dis c o rdante , y c uándo no .
Sugie ro al le c to r que , ante s de e mitir juic io ac e rc a de l c arác -
te r drás tic o de e s tas de s c ripc io ne s , c o ns ide re la po s ibilidad de
que e n e s to s te xto s s e haya que rido de s tac ar la be lle za y e l o rde n

29
Sc hmidt, de l Pro je c t Hinds ight, atribuye al So l la no ta-c lave de «s e le c c ió n»;
mie ntras que a la Luna la de «re c o le c c ió n».

36
LOS PLANETAS

(ko s mo s , e n grie go ) que s ubyac e n has ta e n las más gro s e ras ma-
nife s tac io ne s . De ahí la ins is te nc ia e n la e nume rac ió n de c ualida-
de s humanas inno ble s y malé fic as , tal c o mo la que e nc o ntrare -
mo s , po r e je mplo , e n la de s c ripc ió n de Saturno . Tras las aparie n-
c ias de lo bue no y lo malo re s ide n Le ye s Unive rs ale s que go bie r-
nan e l c o s mo s , un c o no c imie nto c o n e l c ual e l antiguo e s tudiante
he rmé tic o c o mulgaba diariame nte .
Al re s pe c to , c o nvie ne re c o rdar que , e n ge ne ral, lo s te xto s as -
tro ló gic o s antiguo s no e s taban de s tinado s a la difus ió n mas iva.
En s u mayo ría c o ns tituían e l le gado que un mae s tro de jaba a s us
dis c ípulo s c o mo te s timo nio de s u virtud y e xpe rie nc ia . No s e e n-
c ue ntran te mpe rado s c o mo la mayo ría de las public ac io ne s mo -
de rnas de s tinadas al gran públic o . Lo s ve rdade ro s c ó digo s de c o m-
pre ns ió n, que s e artic ulaban s e c re tame nte e ntre mae s tro y dis c í-
pulo s de una mis ma Es c ue la, no s s o n ho y franc ame nte de s c o no -
c ido s . De ahí que la labo r de re c o ns tituc ió n de un s is te ma as tro ló -
gic o antiguo s e a de tanta dific ultad ho y e n día: e s te no s e bas a
me rame nte e n la traduc c ió n de te xto s , s ino e n una re c o ns truc c ió n
de l c o nte xto que ro de aba a lo s mis mo s . Dado que las antiguas
e s c ue las de po s itaban muc ha c o nfianza e n la trans mis ió n o ral, e s
pro bable que lo s te xto s fue ro n s ó lo un c o mple me nto para lo que
s e e s c uc haba dire c tame nte de bo c a de l mae s tro . A ve c e s e s te
e s labó n s e hac e s e ntir e n s u aus e nc ia de mane ra muy no to ria.
Lo s mo de rno s , de s c o no c ie ndo e s te he c ho al e valuar a lo s an-
tiguo s , no s c o ns ide ramo s de mas iado s utile s c o mo para ac e ptar
las de no minac io ne s de malé fic o s y be né fic o s . Sin e mbargo , e n
nue s tra vida diaria s e guimo s pre firie ndo la rique za a la po bre za, la
s alud a la e nfe rme dad, s in impo rtar s i e n un nive l ps ic o ló gic o o
filo s ó fic o las e xpe rie nc ias difíc ile s (a las que pre fe rimo s no de no -
minar ne gativas , pe ro a las que le s e s c apamo s to da ve z que po da-
mo s ) pro vo c an c re c imie nto . El auto r de e s te libro no duda que as í
s e a; s in e mbargo , tambié n e s tá s e guro de que e l ho mbre de ho y
no vive e n un unive rs o tan re lativo c o n la palabra, pue s mie ntras
afirmamo s que las dific ultade s no s hac e n c re c e r, po r o tro lado ,

37
• EDUARDO GRAMAGLIA •

las e vitamo s , y no s de s e nvo lve mo s e n una vida plagada de c laro s -


c uro s y o pue s to s e n pugna.

P re s e ntando a los Be né ficos

K Júpite r (Ze us )
La e s tre lla de Z eus (Júpiter) s ignific a e l parto y nac imie nto de
niño s , de s e o , amo r e ró tic o (e ro tás ), alianzas , c o no c imie nto ,
amis tade s c o n grande s ho mbre s , abundanc ia, adquis ic io ne s ,
grande s re galo s y do ne s , abundanc ia de fruto s , jus tic ia, magis -
tratura, go bie rno s , re putac ió n, o rde nac ió n de s ac e rdo te s , me -
diac ió n de dis putas , fide lidad, he re nc ias , he rmandad, c o muni-
dad, o bras be ne fac to ras , c o nfirmac ió n de las c o s as bue nas ,
quita de las malas , pé rdida de ataduras , libe rtad, de pó s ito de
dine ro e n c o nfianza, po s e s ió n, pro pie dade s . De las parte s e x-
te rnas de l c ue rpo , e s Se ño r de lo s mus lo s , lo s pie s (de allí que
tambié n aluda a c arre ras y c o mpe tic io ne s atlé tic as ); de las par-
te s inte rnas rige e l s e me n, vie ntre , hígado , y las parte s de l lado
de re c ho . Es Se ño r de la e s e nc ia de l c o bre . De s e c ta diurna,
gris y algo blanc o e n lo que c o nc ie rne al c o lo r, dulc e e n c uanto
al gus to .

C Ve nus (Afrodita)

Afrodita (Venus) e s de s e o y amo r e ró tic o , y s ignific a la madre y


la nutric ió n. Hac e rito s s ac e rdo tale s , e l o fic io de c o nduc ir e l Gim-
nas io , e l e mple o de o rname nto s do rado s , e l us o de c o ro nas ,
e ntre te nimie nto , amis tade s , c o mpañe ris mo , adquis ic ió n ac re -
c e ntada de pe rte ne nc ias , c o mpras de o rname nto s , re c o nc ilia-
c io ne s para bie n, bo das , arte s purific ato rias , s o nido s armó ni-
c o s , ac tividade s re lativas a la mús ic a, dulzura de la me lo día,
be lle za de la fo rma, pinturas , c o mbinac ió n y varie dad de c o lo -
re s , te ñido e n púrpura y arte s aro mátic as , tanto lo s anc e s tro s
c o mo lo s auto re s de e s tas c o s as , las arte s de lo s talle re s c o -
me rc iale s de e s me ralda y pie dras pre c io s as , trabajo e n marfil.
Cuando Ve nus s e e nc ue ntra e n s us pro pio s té rmino s o grado s ,

38
LOS PLANETAS

pro duc e quie ne s te je n e n he bras do radas y quie ne s s e ado rnan


c o n o ro , pe luque ro s , quie ne s aman la limpie za y lo s afic io na-
do s al jue go . Tambié n o to rga e l o fic io de je fe de l me rc ado , me -
didas , pe s o s , ne go c io s , talle re s , do ne s , re c e pc io ne s , ris a, re -
go c ijo , ado rno s , c aza ac uátic a. Tambié n c o nc e de ve ntajas de
muje re s o parie nte s de la re ale za, y, c uando nie ga e s tas c ue s -
tio ne s , pro c ura una re putac ió n s o bre s alie nte . De las parte s de l
c ue rpo , e s Se ño ra de l c ue llo , ro s tro , labio s , lo s ó rgano s de l o l-
fato , y parte s fro ntale s de l c ue rpo de lo s pie s a la c abe za, unió n
de las parte s o mie mbro s ; de las parte s inte rnas , rige lo s pul-
mo ne s . Tambié n indic a la nutric ió n de o tro s y e l plac e r. Es Se -
ño ra de las pie dras pre c io s as y lo s o rname nto s multic o lo re s ,
as í c o mo de lo s fruto s de lo s ac e ite s frutale s . Es de s e c ta no c -
turna: blanc o e n lo que re s pe c ta al c o lo r, muy gras o s o e n lo que
c o nc ie rne al gus to .

P re s e ntando a los Malé ficos


L S a turno (Kronos )
La e s tre lla de Kronos (Saturno ) hac e a lo s nac ido s bajo e lla,
pre o c upado s po r nimie dade s , c alumniado re s , lle no s de pre o c u-
pac io ne s , lo s que c ae n e n de s c ré dito , s o litario s , e ngaño s o s ,
lo s que e s c o nde n s u fals e dad, aus te ro s , dis c riminado s , de apa-
rie nc ia e ngaño s a, e s c uálido s , o s c uro s (ne gruzc o s ), ino po rtuno s ,
de aparie nc ia lame ntable , mis e rable s , afic io nado s a nave gar,
quie ne s trabajan e n re lac ió n al agua. Y c aus a de pre s io ne s , o bs -
tác ulo s , falta de ac tividad, inte rfe re nc ias c o n lo que s e hac e ,
c as tigo s durade ro s , de s mante lamie nto de las c o s as , o c ultamie n-
to s , re s tric c io ne s , ataduras , do lo r, ac us ac io ne s , lágrimas , o rfan-
dad, c autividad, e xpo s ic ió n de niño s . Tambié n hac e trabajado -
re s y granje ro s , ya que tie ne auto ridad s o bre la tie rra. Pro duc e
c o le c to re s de impue s to s y aduanas , y ac c io ne s vio le ntas o fo r-
zadas . Tambié n pro c ura gran re putac ió n y no table rango ; hac e
guardiane s y adminis trado re s de lo s as unto s aje no s , as í c o mo
padre s de lo s niño s aje no s . Es Se ño r de l plo mo , árbo le s y pie -
dras . De las parte s c o rpo rale s , e s Se ño r de las pie rnas , ro di-

39
• EDUARDO GRAMAGLIA •

llas , te ndo ne s , s ue ro de la s angre , fle ma, ve s íc ula, riño ne s , y


ge nitale s . Indic a c ualquie r he rida ge ne rada po r e l frío y la hume -
dad; po r e je mplo , indic a a quie ne s s ufre n de hidro pe s ía, do lo r
e n lo s te ndo ne s , go ta, to s , dis e nte ría, tumo re s , e s pas mo s ,
po s e s ió n de mo níac a, lujuria antinatural, de pravac ió n. No favo -
re c e e l matrimo nio , pro duc e viude z, o rfandad, y e s te rilidad. Pro -
vo c a mue rte s vio le ntas e n e l agua, po r e s trangulamie nto , ata-
duras , o dis e nte ría. Caus a tambié n c aídas hac ia ade lante . Es
la e s tre lla de Ne me s is , de s e c ta diurna, c o lo r c as to r, y as trin-
ge nte c o n re s pe c to al gus to .

F Ma rte (Are s )

La e s tre lla de Ares (M arte) s ignific a vio le nc ia, gue rras , vanda-
lis mo , grito s , ins o le nc ia 3 0 , adulte rio s , us urpac ió n de pe rte ne n-
c ias , c aídas , fugas , ale jamie nto de lo s padre s , c autive rio , ruina
de las muje re s , abo rto , ac to s e xual, bo das , quita de las bue -
nas c o s as , me ntiras , s ituac io ne s s in e s pe ranza, ro bo s vio le n-
to s , pirate ría, as alto s , bre c has e n la amis tad, furia, c o mbate ,
re pro c he s , e ne migo s , litigio s . Intro duc e as e s inato s vio le nto s ,
c o rte s , de rramamie nto de s angre , ataque s de fie bre , úlc e ras ,
pús tulas , inflamac io ne s , apris io namie nto , to rturas , mas c ulini-
dad, pe rjurio , vagabunde o , e fic ie nc ia e n la villanía, lo s que ga-
nan s u s ubs is te nc ia me diante e l fue go o e l hie rro , lo s que tra-
bajan c o n las mano s , o c o n mate riale s duro s . Hac e líde re s y
c ampañas militare s , ge ne rale s , gue rre ro s , s upre mac ía, c aza,
pe rs e c uc ió n, c aídas de alturas o daño s po r c uadrúpe do s , vis ió n
dé bil, apo ple jía. De las parte s de l c ue rpo , e s Se ño r de la c abe -
za, c ade ra, ge nitale s ; de las parte s inte rnas , e s Se ño r de la
s angre , c o nduc to s e s pe rmátic o s , bilis , e liminac ió n de he c e s ,
parte s tras e ras , c aminata e n re tro c e s o , c aídas de e s palda; y
to do lo que e s duro y s e ve ro . Es Se ño r de la e s e nc ia de l hie rro

30
Hybris , o s o be rbia, ins o le nc ia, e s pe c ialme nte para c o n lo s dio s e s , te ma
e n e l que tanto ha abundado la lite ratura grie ga, inc lus ive Ho me ro . (Gre e k Englis h
Le xic o n, Lidde l and Sc o tt, Oxfo rd, 1 9 9 6 , p. 1 8 4 1 ).

40
LOS PLANETAS

y e l o rde n, armadura, de bido a Arie s , y de l vino y e l puls o . Es de


la s e c ta no c turna, ro jo e n lo que re s pe c ta al c o lo r, ác ido e n c uan-
to al gus to .

B Me rcurio y la dualidad

Me rc urio e s c o ns ide rado un plane ta dual. Es te c rite rio de riva


de la o bs e rvac ió n as tro nó mic a de e s te as tro , e l que s e mue ve
c o ntiguo al So l c o n una ve lo c idad variable , de tal mane ra que pa-
re c e alc anzarlo , s ume rgié ndo s e bajo s us rayo s , para e me rge r a
lo s po c o s días po r e l lado o pue s to , vié ndo s e lo a uno y o tro lado de
e s ta luminaria e ntre c o rto s pe río do s de tie mpo . Es ta image n
as tro nó mic a e vo c a fác ilme nte e n nue s tra me nte un individuo in-
quie to , ne rvio s o , as tuto , c alc ulado r, inte lige nte , hábil y die s tro ; as í
c o mo tambié n c o nvo c a al pe ns amie nto mis mo , po r s u rapide z; y
po r e nde a la palabra, c o mo re s pue s ta al pe ns amie nto , la que e s
tanto re ve lado ra c o mo e ngaño s a. No falta tampo c o la image n de l
filó s o fo , o de l s o fis ta, quie n de s e s tabiliza 3 1 las o pinio ne s aje nas ;
o la de l c o me rc iante , quie n c o mpite e n e l me rc ado (Ago ra) y c o n-
ve nc e po r la palabra. La c e rc anía y c o munidad de e s te as tro c o n la
luminaria mayo r tambié n trae a la me nte al he rme ne uta, s ac e rdo -
te o traduc to r de l le nguaje de lo s dio s e s , inc lus ive al as tró lo go
mis mo , que inte rpre ta lo s s ímbo lo s de la me nte divina. Para Me r-
c urio , la de no minac ió n de malé fic o o be né fic o de pe nde , c o mo ve -
re mo s más ade lante , de que s e e nc ue ntre as o c iado (po r re ge nc ia
o as pe c to s ) a uno s u o tro s .

31
S c hm idt, The As tro lo gic a l Tra ditio n Whithe r a nd Whe nc e . A Pro je c t
Hinds ight. Se minario re c o pilado e n c as e tte s . Pre s e nta la no ta-c lave de de s e s ta-
bilizac ió n de Me rc urio c o mo o pue s ta a la e s tabilidad de l plane ta Júpite r, re ge nte
de lo s s igno s o pue s to s a lo s de aque l plane ta.

41
• EDUARDO GRAMAGLIA •

B Me rc urio (He rm e s )
La e s tre lla de Hermes (M ercurio) s ignific a la e duc ac ió n de lo s
niño s , e ns e ñanza (grámmata), argume nto s (o re futac io ne s ), la
palabra (o e l pe ns amie nto ), he rmano s , inte rpre tac ió n (o traduc -
c ió n), o fic io de he raldo (o me ns aje ro ), núme ro , mate mátic o s ,
quie n c ue nta o c alc ula, ge o me tría, c o me rc io , juve ntud, c ue s tio -
ne s lúdic as (o bro ma, burla), ro bo , c o munidad, anunc io s , s e rvi-
c io , gananc ia, de s c ubrimie nto s , c o mpañía, c o nc urs o s , de c lama-
c ió n, s e llado , e nvío de me ns aje s , e s tar parado , luc ha c ue rpo a
c ue rpo 3 2 , e s tar s us pe ndido (o c o lgado ), e s c rutinio , e s c uc har,
ve rs atilidad. Es e l que c o nc e de inte le c to y s abiduría prác tic a,
Se ño r de lo s he rmano s e hijo s más pe que ño s , y e l que hac e
to do arte me rc antil o inte rc ambio . Hablando le gítimame nte ,
Me rc urio hac e c o ns truc to re s de te mplo s , fabric ante s de ladri-
llo s , e s c ulto re s , mé dic o s , e s c rito re s , abo gado s , o rado re s , filó -
s o fo s , arquite c to s , mús ic o s , adivino s , quie ne s pre s ide n s ac rifi-
c io s , augure s , inté rpre te s de s ue ño s , c as ame nte ro s , te je do re s ,
quie ne s s o n me tó dic o s , quie ne s e s tán al fre nte e n gue rras y
ac c io ne s militare s , quie ne s inte ntan abo rdar las parado jas (o
lo e xtraño ) y la me to do lo gía (me to diké ) c o n c álc ulo s y razo na-
mie nto e ngaño s o , lo s e je c utante s (o jugado re s ) vale ro s o s , ac -
to re s y c anto re s de mimo s , quie ne s s e ganan la vida me diante
la e xhibic ió n, y aun más , me diante la de c e pc ió n, vagabunde o , y
c o nfus ió n, quie ne s lle gan a c o no c e r e l c ie lo 3 3 , o aun s e c o nvie r-
te n e n inve s tigado re s de l c ie lo c o n plac e r y ale gría, quie ne s ambi-
c io nan la fama po r un he c ho pro digio s o , para o bte ne r gananc ias .
Ya que , dado que e s te as tro e s c apaz de una multitud de re c ur-
s o s , pro po rc io na ac tividade s de ac ue rdo c o n s us variadas po s i-
c io ne s e n e l zo díac o , o s us c o nfigurac io ne s variadame nte e n-

32
Do nde s e le hac e pe rde r e s tabilidad al o po ne nte , y c ae r, no pudie ndo
e s te pe rmane c e r parado . Es la analo gía de de s e s tabilizar la o pinió n de una pe r-
s o na, pre s e ntando una re futac ió n. El e je mplo de la mayé utic a de Só c rate s re s ul-
ta e s pe c ialme nte apro piado aquí c o mo e je mplo de ac tividad me rc urial.
33
O s e a, lo s as tró lo go s .

42
LOS PLANETAS

tre lazadas c o n lo s de más as tro s . En c ie rto s s igno s , pro po rc io -


na c o no c imie nto dire c to (é ide s in); e n o tro s , hac e ne go c iado re s ;
e n o tro s , s e rvic io ; e n o tro s , a s u ve z, as e gura e l inte rc ambio
c o me rc ial y la ins truc c ió n; y para alguno s , las ac tividade s de la
agric ultura o c uidado de te mplo s , o c argo s públic o s , as e guran-
do a s u ve z e l e je rc ic io de la auto ridad, e l alquile r, lo s c o ntra-
to s , la de c lamac ió n rítmic a (e píde ixin rythmiké n), o e l e s tar al
mando de un s e rvic io públic o , o la ac tividad de guardián; tam-
bié n galardo na c o n lino de lo s dio s e s y re ge nte s . Es re s po ns a-
ble de to da irre gularidad e n nue s tra fo rtuna, y fre c ue nte me nte
no s aparta de nue s tras me tas . Lo que e s más , para quie ne s
tie ne n e s te as tro e n s igno s o grado s malé fic o s , hará dar giro s
hac ia lo pe o r. De las parte s de l c ue rpo , e s Se ño r de las mano s ,
ho mbro s , de do s , artic ulac io ne s , abdo me n, o ído s , tráque a, e n-
trañas , le ngua. Es Se ño r de l c o bre y to da mo ne da, de l dar y
re c ibir; ya que e s te dio s e s c o mún.

Un pas o m ás e n la com pre ns ión


de la influe ncia plane taria
La c lave para la c o mpre ns ió n de la ac c ió n de be né fic o s y ma-
lé fic o s re s ide princ ipalme nte e n la mo dalidad y e l e xtre mo has -
ta e l c ual pro lo ngan s u influe nc ia innata. Lo s be né fic o s s e c arac -
te rizan po r brindar s us s ignific ac io ne s c o n mo de rac ió n y fluide z,
nunc a fo rzando lo s e xtre mo s ; mie ntras que lo s malé fic o s c o ns ti-
tuye n e n s í mis mo s fue rzas e xtre madame nte e s pe c ializadas e n
s us pro pias c ualidade s . En o tras palabras , Júpite r y Ve nus re pre -
s e ntan e l punto jus to de c alo r-frío y s e que dad-hume dad ne c e s a-
rio s para la pro life rac ió n y c o ntinuidad armó nic a de la vida; mie n-
tras que Marte y Saturno lo s e xtre mo s de s e que dad-c alo r, y frío -
hume dad re s pe c tivame nte . Es ta ide a tie ne s us analo gías c o rre s -
po ndie nte s e n lo s dife re nte s plano s : fís ic o , e mo c io nal y me ntal-
e s piritual. Marte , e n e l plano fís ic o pue de ac tuar muy lite ralme nte
me diante e l fue go , pro duc ie ndo gue rras , c alamidade s , pe s te s ,
ac c ide nte s y mue rte ; mie ntras que Saturno lo hará me diante e l

43
• EDUARDO GRAMAGLIA •

frío , e l abando no , la mue rte , la e nfe rme dad, e tc . En e l plano e mo -


c io nal, e l fue go de Marte e quivale a la ira y lo s de s e o s de s e nfre -
nado s , mie ntras que Saturno a la tris te za y de pre s ió n. En e l ámbi-
to de la me nte , Marte pro duc e de lirio s y lo c uras , mie ntras que
Saturno malic ia, s e parac ió n y maldad.
Otro as pe c to de s de e l c ual s e pue de n c o ns ide rar a lo s llama-
do s malé fic o s , e s s u te nde nc ia a re pre s e ntar to do lo que s e a c o n-
trario a la naturale za , s iguie ndo las palabras de l Time o . As í, «la
impre s ió n que hac e re c o rdar a las c o s as s u e s tado natural, po r
más que s e manifie s te re pe ntiname nte y c o n fue rza, e s be né fic a.
La que s e pro duc e dulc e y gradualme nte e s impe rc e ptible . Lo o pue s -
to s uc e de c o n las impre s io ne s c o ntrarias » 3 4 . De e s te mo do s urge
la influe nc ia que la as tro lo gía atribuye a lo s malé fic o s , la que e n la
mayo ría de lo s c as o s re s ulta do lo ro s a. Re c o rde mo s que para
Plató n, para que e xis ta do lo r, e l impac to de be s e r fue rte y brus c o ,
de be e nc o ntrar re s is te nc ia e n lo s ó rgano s afe c tado s , y finalme n-
te de be s e r c o ntrario a s u naturale za. Las e nfe rme dade s , de ac ue r-
do al Time o , s e pro vo c an po rque lo s c ue rpo s e xpe rime ntan c am-
bio s c o ntrario s a s u naturale za inhe re nte , c o mo c uando lo frío s e
vue lve c alo r, o lo húme do , s e c o . De ahí que lo s be né fic o s s e as o -
c ie n a to do lo que , e s tando o riginariame nte dis pe rs o , s e una (Ve -
nus ) o te nga e s tabilidad y co ntinuidad (Júpite r); mie ntras que de lo s
malé fico s , Marte (co n s us cualidade s de calo r y s e que dad) pro picia
la de s unió n, la dis o ciació n y la ruptura, mie ntras que Saturno (frío y
hume dad) re s ulta s e r un principio de e xpuls ió n, aus e ncia, re c hazo y
e xc lus ió n. En o tro s té rmino s , lo s be né fic o s re s pe tan y afirman la
na tura le za o rigina l, o a yud a n a re c o m p o ne rla c ua nd o hub o
dis rupc ió n; mie ntras que lo s malé fic o s pro pic ian c ambio s e n lo s
c ue rpo s que s o n c o ntrario s a s u naturale za inhe re nte .
Po r o tro lado , e s e vide nte que lo s malé fic o s e n bue nas c o ndi-
c io ne s de dignidad brindarán s us s ignific ado s de mane ra me no s

34
Time o , 4 2 C. Para e l Time o de Plató n, re c o mie ndo la e dic ió n Lo e b, Harvard,
1 9 9 8 , e ditada po r Go uld.

44
LOS PLANETAS

e xtre ma, s in pro vo c ar daño s mayo re s e n la vida de l nativo , c o mo


c uando Marte (po r s í mis mo o c o mbinado c o n la influe nc ia de o tro s
as tro s ) implic a mando militar, arro jo , pe ric ia e s traté gic a, útil dis -
c riminac ió n, habilidad para trabajo s de gran e s fue rzo , o c o n hie -
rro , armas y maquinarias , e tc . Saturno bie n e mplazado , po r s u lado ,
c o ne c tará al nativo c o n la po s ibilidad de po s e e r pro pie dade s y tie -
rras , c o ntar c o n la frialdad ne c e s aria para lle var a c abo as unto s
difíc ile s , c apac idad de s o po rtar s ituac io ne s do lo ro s as , e inc lus ive
o bte ne r be ne fic io s po r c o s as aje nas ; s ituac io ne s que para o tras
pe rs o nas implic an c o ndic io ne s pe no s as .
Po r c o ns iguie nte , e s ló gic o c o nc luir que lo s be né fic o s mal e m-
plazado s (c o mo , po r e je mplo , Ve nus e n de trime nto e n Arie s ) o c o n
as pe c to s adve rs o s , mue s tre n una te nde nc ia al e xc e s o , pro pia de
lo s malé fic o s . Es ta s ituac ió n e s e l re ve rs o de la de un malé fic o
bie n e mplazado o c o n bue no s as pe c to s : una pe rs o na de c ualida-
de s muy no ble s y piado s as , y de c arác te r muy re finado , te nde rá a
mo s trar lo pe o r de s u naturale za s i e s c o lo c ada po r un tie mpo pro -
lo ngado e n me dio de un e s c e nario ho s til e n e l que e xpe rime nte
gran inc o mo didad. O un individuo ac o s tumbrado a vivir e n un ab-
s o luto o rde n, s ile nc io y limpie za, e s altame nte pro bable que lle -
gue a mo dific ar s u c arác te r s i s e pe rs is te e n o bligarlo a c ambiar
s u habitat y c o nvivir c o n ge nte pro pe ns a al de s o rde n, c ao s , s uc ie -
dad y albo ro to . En c ambio , una pe rs o na de c arác te r difíc il, ho s c o o
vio le nto , po drá e vide nc iar s ó lo un mínimo de e s as c ualidade s s i
s e e nc ue ntra c ó mo da y s atis fe c ha e n s u me dio ambie nte natural.
¿ No e s as í la naturale za humana?
En e l s igno o pue s to al de re ge nc ia de c ada plane ta hallamo s
re pre s e ntado to do aque llo que ame naza y pe rturba la tranquilidad
y e s tabilidad de c ada plane ta. As í, Ve nus e nc ue ntra s u s o mbra e n
lo s do mic ilio s de l plane ta Marte , Arie s y Es c o rpio , do nde , e n te r-
mino lo gía antigua, c ae e n s u de pre s ió n, o vac ío (tape ino ma), e n-
c o ntrando e n s u c amino to do lo que o bs tac uliza o vio le nta la no r-
mal e xpre s ió n de s u ge nuina naturale za inte rna. Se e nc ue ntra c o n
las fue rzas de la o po s ic ió n, ya que Ve nus y Marte re pre s e ntan lo s

45
• EDUARDO GRAMAGLIA •

o pue s to s de la unió n ve rs us la dis o c iac ió n, o e l plac e r ve rs us e l


do lo r. En o tro s té rmino s , Ve nus e s pro c e s o po r e l c ual lo que s e
e nc ue ntra e n e s tado de dis pe rs ió n, s e une e n un to do c o he re nte ;
mie ntras que Marte violenta la unidad y la s e para o dis c rimina e n
s us parte s c o mpo ne nte s .
Aquí e s inte re s ante de s tac ar que Júpite r e nc ue ntra s u s o m-
bra e n lo s s igno s de Me rc urio , do nde e l pe ns amie nto c o nc re to (y a
ve c e s e ngaño s o ) de bilita y po ne a prue ba to do princ ipio filo s ó fic o
o ac titud piado s a, pro vo c ando ins e guridad y de s e s tabilizac ió n de
lo s ide ale s . Lo que Júpite r c re e pe re nne , Me rc urio lo hac e s e c c io -
nado y dis c o ntinuo . Saturno , po r o po ne rs e a lo s s igno s de las lu-
minarias , c o ns tituye s u s o mbra . Mie ntras la Luna agrupa y re -
úne la c o le c tividad de pe rs o nas , c o n s us anc e s tro s , c o s tumbre s ,
le ye ndas y mito s , y la s e guridad que brinda e l c o ntac to pe rmane n-
te , Saturno vac ía e s o s c o nte nido s , alie na, abando na, e xc luye y
traic io na. Mie ntras e l So l, e l ó rgano de pe rc e pc ió n de l alma de l
c o s mo s , de s igna a mie mbro s de la c o le c tividad lunar c o n func io -
ne s e s pe c ífic as , lo s e le va a pue s to s de auto ridad, lo s dis tingue
c o n re c o no c imie nto s individuale s , Saturno lo s e xc luye de la c o mu-
nidad, lo s dis c rimina, lo s de s po ja de s u auto ridad, lo s re duc e e n
s u re putac ió n y fo rtuna a s e re s anó nimo s , y lo s de s tie rra.
Las luminarias re pre s e ntan la abundanc ia de s ignific ado s ,
mie ntras que Saturno niega los significados de los planetas que
con él se asocien, nublando la pe rc e pc ió n. Re pre s e nta e l vac ío ,
abando no , y la frialdad de la mue rte . Las luminarias s o n la luz,
Saturno e s la o s c uridad. Mie ntras aque llas s o n lo s indic ado re s de
lo s padre s , Saturno lo e s de la o rfandad, o de la c rianza de niño s
aje no s . La o po s ic ió n Luna-Saturno (Cánc e r-Capric o rnio ) e s tá be -
llame nte s imbo lizada po r la image n de Mac ro bius e n El Sue ño de
Es c ipió n, que de s c ribe e l c amino de las almas . Es tas e nc arnan o
lle gan a la Tie rra e ntrando po r e l tró pic o c álido de Cánc e r; y c o n la
mue rte s e re tiran al s e no de la Vía Lác te a pas ando po r e l tró pic o
frío de Capric o rnio . Cánc e r y Capric o rnio re pre s e ntan as í las abe r-
turas o pue rtas de e ntrada y s alida de la e nc arnac ió n.

46
ZOIDIA - EL ZODÍACO HELENÍSTICO

Capítulo 2

ZOIDIA - EL ZODÍACO HELENÍSTICO

El Zodíaco He le nís tico

La palabra zo idio n (plural zo idia ) e s e l té rmino e quivale nte


para s igno , y hac e re fe re nc ia al s e gme nto re s ultante , tanto de la
divis ió n de la e c líptic a (u ó rbita apare nte de l So l alre de do r de la
Tie rra) e n 3 0 º , c o mo de la divis ió n re gular (tambié n de 3 0 º ) de la
franja de la bó ve da c e le s te que c o mpre nde las c o ns te lac io ne s de l
zo díac o . En e l prime r c as o , s e trata de l zo díac o llamado tro pic al;
e n e l s e gundo , de l de no minado s ide ral.
¿ Qué divis ió n zo diac al e mple aro n lo s as tró lo go s grie go s ? Co ns -
c ie nte de la impo s ibilidad de tratar e n de talle un te ma tan c o mple -
jo y e xte ns o c o mo e s te , s ó lo me nc io naré que , a pe s ar de que lo s
e s c rito s he le nís tic o s pare c e n s uge rir a muc ho s e s tudio s o s e l us o
de l zo díac o tro pic al, abundan e n lo s te xto s minuc io s as de s c rip-
c io ne s de lo s s igno s de las c o ns te lac io ne s . Co nvie ne de s tac ar
que e l punto e quino c c ial s e ubic ó e n lo s límite s de la c o ns te lac ió n
de Arie s e xac tame nte e n e l año 2 1 3 ante s de nue s tra e ra, é po c a
de la que datan muc ho s de lo s te xto s e xis te nte s . Ya no e s de
e xtrañar e s te tratamie nto c o njunto de lo s zo díac o s tro pic al y s ide -
ral, ya que ambas fajas zo diac ale s e ran c o inc ide nte s : Pto lo me o
e s c ribe s u Te trabiblo s 3 5 te nie ndo e n me nte lo s re s ultado s de las

35
Pto lo me o , Te trabiblo s II, 1 0 (te xto grie go : 9 1 ). Vé as e tambié n I, 1 1 (te xto
grie go : 3 1 -3 2 ).

47
• EDUARDO GRAMAGLIA •

o bs e rvac io ne s re c o piladas e n s u ante rio r Almage s t, o Magna Co ns -


truc c ió n, c uando e l punto ve rnal s e e nc o ntraba e n e l prime r grado
de la c o ns te lac ió n de Arie s . En e l s e gundo libro de l Te trabibló s
indic a a s us e s tudiante s la ne c e s idad de to mar e l punto ve rnal
c o mo o rige n de l zo díac o , lo que ha s ido inte rpre tado c o mo una
alianza de la As tro lo gía He le nís tic a c o n e l zo díac o tro pic al. Lo s
auto re s ante rio re s , s in e mbargo , s e gún Cyril Fagan aun no c o n-
c ie nte s de l tras lado de e s e punto de bido a la pre c e s ió n de lo s
e quino c c io s (po s te rio rme nte de s c ubie rta po r Hiparc o ), fijaro n e l
c o mie nzo de l zo díac o , uno s a lo s 8 º de Arie s , y o tro s (e ntre lo s
que s e e nc o ntraban Ve ttius Vale ns , Fírmic o Mate rno , Manilio y
Mane tho ) a 1 0 º de e s te s igno . Es te último fue e l Zo díac o He lé nic o
de lo s tie mpo s c lás ic o s , ado ptado po r Gre c ia y Ro ma 3 6 .
Que da aun duda s i Pto lo me o pro mo vió e l us o de l zo díac o tro -
pic al o s ide ral. Ro be rt Sc hmidt afirma que lo s as tró lo go s he le nís -
tic o s — e n partic ular aque llo s influe nc iado s po r Pto lo me o — favo -
re c ie ro n e l us o de l zo díac o tro pic al, aunque admite que la c ue s -
tió n no e s tan c lara e n lo que re s pe c ta a lo s auto re s ante rio re s a
Pto lo me o . Sc hmidt no de ja de s ubrayar la re le vante influe nc ia que
e je rc ió e l Time o de Plató n, e n e l que hay un partic ular é nfas is e n
lo s punto s e quino c c iale s . Po r s u parte , Cyril Fagan (o p. c it. ) c ita
dive rs o s pas aje s de l Te trabiblo s c o n e l o bje to de de mo s trar que
Pto lo me o s ó lo e ns e ñó e n té rmino s de l zo díac o s ide ral3 7 . Cual-
quie ra haya s ido e l c as o , lo c ie rto e s que la tradic ió n o c c ide ntal
c o ntinuó c o n e l us o de l tro pic al, mie ntras que la As tro lo gía Vé dic a
pre s e rvó la tradic ió n s ide ralis ta.

De Re gre s o a la s Es tre lla s

Rafae l Gil Brand, de fe ns o r de l us o de l zo díac o s ide ral, s ugie -


re que la mayo ría de lo s as tró lo go s ha c re c ido c o n e l zo díac o
tro pic al y prác tic ame nte no c o no c e o tra c o s a. Po r e llo , no e s de

36
Zo diac s Old and Ne w, Cyril Fagan, 1 9 5 1 . As c e lla, p. 2 5 .
37
Te trabiblo s , II, 7 ; III, 1 6 ; IV, 5 ; IV, 9 .

48
ZOIDIA - EL ZODÍACO HELENÍSTICO

e xtrañar que c o ns tituya un do gma muy e xte ndido ho y e n día 3 8 . Sin


e mbargo , as e gura que la As tro lo gía ganará c re dibilidad s i final-
me nte e nfre nta e l pro ble ma de e s ta dic o to mía tro pic al-s ide ral.
Para e llo , habrá ne c e s idad de «analizar c o nc ie nzuda y de s ape ga-
dame nte muc ho s ho ró s c o po s e n ambo s zo díac o s , y c o mparar las
c o nc lus io ne s . Y e s tas c o nc lus io ne s de be rían s e r lo más ve rific able s
po s ible s , no me rame nte c arac te ro ló gic as , y po r lo tanto a me nu-
do más ambiguas ». 3 9
Sabie ndo que e l zo díac o fijo de las e s tre llas e ra e l de us o
c o rrie nte e n Babilo nia 4 0 , e s de s upo ne r que las e ns e ñanzas de
Be ro s us (s ac e rdo te as tró no mo babiló nic o ) e n Gre c ia e s taban o rie n-
tadas hac ia e l zo díac o de las c o ns te lac io ne s , y no al tro pic al. Que
e n Gre c ia s e e nc ue ntre n lo s prime ro s te s timo nio s e s c rito s no
implic a, s e gún Gil Brand, que lo s grie go s o e gipc io s hayan fo rmu-
lado lo s s ignific ado s de lo s s igno s de la nada , ya que «re s ulta
muy plaus ible pe ns ar que lo s grie go s pus ie ro n po r e s c rito lo que
s us ante c e s o re s trans mitían o ralme nte ». 4 1
The a Girard Mars hall, e s tudio s a de e s tre llas fijas , a quie n e l
auto r tuvo o po rtunidad de co no ce r e n un talle r de Ro be rt Schmidt,
s ugie re que ya que la as tro lo gía tro pical e s tá bas ada e n e l ciclo de l
So l, e l cual inte rs e cta la bó ve da ce le s te po r me dio de la pre ce s ió n
e quino ccial, no e xis te pro ble ma e n utilizar lo s s igno s tro picale s , o
e s pacio s s o lare s , e inte rpre tarlo s co n las e s tre llas fijas que e s to s

38
Vé as e s u artíc ulo «Re to rno a las Es tre llas », public ado e n Me rc urio -3 (Ns .
4 3 y 4 4 ) e n do s parte s , Jaume Martin, Barc e lo na, 2 0 0 5 .
39
Ide m.
40
Hac ia fine s de l s . XIX fue e xhumada una c o le c c ió n de tablas c une ifo rme s
babiló nic as de la gran biblio te c a de As urbanipal (6 6 8 -6 2 6 aC) e n Nínive y
Me s o po tamia. Es tas fue ro n e xaminadas c uidado s ame nte po r grande s e xpe rto s ,
quie ne s c o mpro baro n que las lo ngitude s de lo s plane tas no e s taban c alc uladas
e n func ió n de lo s s o ls tic io s o e quino c c io s , s ino a partir de las e s tre llas fijas .
Es to prue ba que lo s e gipc io s y babiló nic o s me dían s us lo ngitude s e n bas e a
punto s fiduc iario s c o mo Plé yade s o Alde barán e n Tauro ; Re gulus e n Le o , Spic a
e n Virgo , Antare s e n Es c o rpio , e tc . (Prime r o f Side re al As tro lo gy, Fagan & Fire brac e .
Edic io ne s AFA, 1 9 9 2 . pp. 1 1 -1 2 ).
41
Ide m.

49
• EDUARDO GRAMAGLIA •

co ntie ne n. De e s ta fo rma, mie ntras que e l Equino ccio de Oto ño (ha-


blando e n té rmino s de l he mis fe rio No rte ) s ie mpre co ns tituye la ubi-
cació n de Libra tro pical, e s te te ndrá co mo cualidade s pre s e nte s las
e s tre llas de la co ns te lació n de Virgo . A lo que s e guidame nte , y e n
té rmino s cas i humo rís tico s , s ugie re que aunque Libra e s e l do micilio
natural de las as o c iac io ne s y pare jas , c o n e s tre llas tale s c o mo
Vinde miatrix (Virgo ) o Algo rab (de Co rvus , e xtrazo diacal), e n e s ta e ra
mucho s nativo s de Libra to pan co n nume ro s as dificultade s e n s us
as o ciacio ne s . En o tras palabras , las e s tre llas o to rgan la cualidad y
e l s igno pro po rcio na la acció n, ya que s upue s tame nte la Primave ra
co mie nza e n e l e quino ccio de Arie s (nue vame nte , he mis fe rio s e pte n-
trio nal) s in impo rtar qué grupo e s te lar s e halla s o bre e l ho rizo nte .
As í, un nativo co n e l So l e n Libra tro pical s e co ns ide rará Libra, aun-
que e s te s igno tro pical te ndrá la cualidad de las e s tre llas Vinde miatrix,
Spica (de la co ns te lació n de Virgo ), o Algo rab, de l Co rvus . La no ta-
ció n tro pical tie ne la ve ntaja de s uminis trar una clara ide a de la
re lació n angular co n e l e quino ccio .
Fre nte a un s is te ma de do mificació n tan as o ciado co n la ne ce s i-
dad de fro nte ras pre cis as e ntre lo s s igno s , y co ns ide rando e l co n-
ce pto he le nís tico de zoidia co mo e ntidade s individuale s y blo que s
pe rfe ctame nte de limitado s uno s de o tro s , urge una inme diata s o lu-
ció n al te ma. Quizás po s te rio re s traduccio ne s de lo s te xto s de la
é po ca arro je n mayo r luz s o bre e s te dile ma, aun cuando e l re s ultado
de la e xpe rie ncia de l auto r apunta a que la utilizació n de ambo s
zo díaco s pue de s e r e fe ctiva e n dife re nte s nive le s de inte rpre tació n.
De he cho , e n la e xpe rie ncia de l auto r, una cantidad no de s pre ciable
de co ns tatacio ne s de las té cnicas he le nís ticas ha arro jado re s ulta-
do s s ó lo me diante e l e mple o de l zo díaco s ide ral.

Clas ificacione s y funcione s de los zoidia


En As tro lo gía He le nís tica, lo s s igno s , plane tas y cas as pre s e n-
tan funcio ne s dife re nciadas y e s pe cíficas , aunque ante s que nada e l
e s tudiante de be rá familiarizars e co n la ide a de que no e xis te una

50
ZOIDIA - EL ZODÍACO HELENÍSTICO

re lació n alfabé tica e ntre Arie s , cas a 1 y Marte ; o e ntre Tauro , cas a 2
y Ve nus , co mo e s co s tumbre e n la práctica co nte mpo ráne a. Es ta
co rre lació n fue intro ducida a principio s de l s iglo XX po r Alan Le o , y
fo rmó parte de s u e s fue rzo po r trans fo rmar la inte rpre tació n as tro ló -
gica e n un anális is me rame nte caracte ro ló gico 4 2 .
Sc hmidt plante a que la dis tinc ió n de func io ne s e ntre plane -
tas , s igno s y c as as tambié n implic a que c ada uno de e llo s trabaja
e n un nive l y rango dife re nte . Lo s grie go s adjudic aro n un e s tadio
más e le vado a lo s s igno s que a lo s plane tas , ya que lo s zo idia
pare c ían más fijo s , y e n c o ns e c ue nc ia más re lac io nado s , c o n lo
inmutable , que lo s plane tas , c o n s us a ve c e s e rrátic o s mo vimie n-
to s apare nte s . Tal ve z, e s to s e re lac io na c o n e l he c ho de que no
e xis tían s ímbo lo s para lo s s igno s , c o mo lo s que ho y te ne mo s ,
he re dado s de l me dio e vo . La de no minac ió n de c ada s igno s e e s -
c ribía ínte grame nte e n grie go ; no o c urría as í c o n lo s plane tas , lo s
que s e ide ntific aban c o n lo s glifo s que ho y c o no c e mo s , apro xima-
dame nte (aunque la de no minac ió n de e s to s s e e fe c tuaba e n fun-
c ió n de lo s dio s e s grie go s ). Po r e je mplo : Ve nus e n Libra, s e de c ía,
Afro dita e n la Balanza ; Me rc urio e n Ac uario , He rme s e n e l Agua-
do r; y Júpite r e n Gé minis , Ze us e n lo s Ge me lo s .
La func ió n de lo s s igno s e s , e n prime r lugar, articular el sis-
tema de regencias, e s table c ie ndo as í re lac io ne s c o n lo s plane -
tas e n func ió n de la mayo r o me no r familiaridad que c ada uno
guarde c o n uno u o tro s igno . En e s te s e ntido , lo s plane tas lle gan
a as umir un ve rdade ro ro l de mediadores e ntre lo s plane tas . Es ta
afirmac ió n s e ve re s paldada po r e l he c ho de que no e xis te n e n lo s
te xto s he le nís tic o s de s c ripc io ne s o re c e tas de lo s plane tas e n
c ada s igno , tal c o mo las o bs e rvamo s ho y. Sí e nc o ntramo s , e n
c ambio , de s c ripc io ne s de l e mplazamie nto de un plane ta e n e l s ig-
no de o tro . Po r e je mplo , e n lugar de abundar e n lo s e fe c to s de

42
Sin e mbargo , tal as o c iac ió n sí e s válida e n la melotesia o atribuc ió n de
s igno s y c as as a las parte s de l c ue rpo , e n As tro lo gía Mé dic a, c o mo únic a e xc e p-
c ió n. As í, tanto Arie s c o mo c as a 1 rige la c abe za; Tauro y c as a 2 e l c ue llo , e tc .

51
• EDUARDO GRAMAGLIA •

Ve nus e n Arie s , un as tró lo go he le nís tic o s e pre o c upaba po r lo s


e fe c to s de Ve nus e n un s igno de Marte , e l zo idio n Arie s s irvie ndo
de intermediario a la re lac ió n e ntre e s to s do s as tro s .
En s e gundo lugar, lo s s igno s establecen relaciones natura-
les entre ellos mismos de acuerdo a los lados de polígonos regu-
lares. Cuando de c imo s , po r e je mplo , que Marte e n Arie s s e e n-
c ue ntra e n trígo no c o n e l So l e n Le o , e n re alidad, quie ne s s e c o n-
figuran (s ys -c he matizo ) e n trino s o n lo s s igno s , pe rmitie ndo as í
que haya te s timo nio , y que ambo s plane tas s e ve an (la raíz
e timo ló gic a de as pe c to ), o s e e nc ue ntre n e n as pe c to , c o mo ana-
lizare mo s e n o tro c apítulo más ade lante .
Po r último , pe ro no me no s re le vante , lo s zo idia tie ne n la mi-
s ió n de indicar de qué modo se manifestará la significación inhe-
rente de los planetas allí emplazados: ac tivo o pas ivo ; mas c ulino
o fe me nino ; c o mo ac c ió n inte rrumpida o ac abada; de mane ra s uave
o brus c a; e tc . Es ta func ió n no s lle va a la c o ns ide rac ió n de una
c as i inte rminable lis ta de c las ific ac io ne s de lo s s igno s , c o mún a
to da la Antigüe dad.
Para la As tro lo gía He le nís tic a, los signos masculinos son los
impares, los femeninos los pares. Lo s prime ro s inc linan al c am-
bio y al mo vimie nto , mie ntras que lo s s e gundo s al re po s o y a la
ine rc ia. As í, al e valuar un plane ta e n un s igno de ac ue rdo al gé ne -
ro , e s tamo s o bs e rvando s i e s te implic a un impuls o o c ambio e n
la vida, o un amino ramie nto de lo s e ve nto s s ignific ado s po r e l
as tro .
Lo que e l as tró lo go mo de rno co no ce co mo Cruz Cardinal, Fija y
Mutable , e l he le nís tico agrupaba e n Zo idia Tro picale s , Só lido s y Bi-
co rpó re o s , e quivale nte a la clas ificació n ante rio r. Lo s s igno s tro pi-
cale s , ge ne ralme nte , s o n lo s e quivale nte s de nue s tro s s igno s cardi-
nale s , aunque más e s pe cíficame nte hace n re fe re ncia a Cánce r y
Caprico rnio , do nde s e s itúan lo s s o ls ticio s . Lo s e quino cciale s (do n-
de o curre n lo s e quino ccio s ) s o n Arie s y Libra. Lo s tro picale s , e n
ge ne ral, s e as o cian a lo s co mie nzo s de la acció n o mo vimie nto ,
aunque lo s tro picale s pro piame nte dicho s , Cánce r y Caprico rnio , al

52
ZOIDIA - EL ZODÍACO HELENÍSTICO

e nc o ntrars e e n e l punto e n do nde lo s plane tas c ambian de dire c -


c ió n o rumbo e n s u viaje a travé s de la e c líptic a, s e re lac io nan c o n
lo s c ambio s e inte rrupc io ne s de la ac tividad. Lo s zo idia s ó lido s
s o n fijo s po r naturale za, lle vando lo s ac o nte c imie nto s a c o mple -
tars e de mane ra e s table , s e gura y c o ntinua. De fo rma c urio s a, la
e xc e pc ió n e s Tauro , c o ns ide rado tan le nto que nunc a lle ga al fi-
nal. Es to s e de be a s e r c las ific ado zo idio n inc o mple to , he c ho as -
tro nó mic o po r e l c ual la figura de la c o ns te lac ió n de l To ro no apa-
re c e c o mple ta e n la faja e c líptic a, s ino s ó lo as o ma s u s e c to r de -
lante ro 4 3 . Lo s zo idia bic o rpó re o s (duale s ) s o n nue s tro s s igno s
c o mune s o mutable s . Ante s de que s e c o mple te la ac c ió n, s uc e -
de n o tro s e ve nto s o c ambio s de dire c c ió n, aunque de una u o tra
mane ra e l e ve nto lle ga a s u c o nc re c ió n.
Otras clas ificacio ne s , algunas de e llas cas i inco mpre ns ible s para
lo s mo de rno s , cubrían un e s pe ctro muy amplio de s ignificado s y
matice s . Alguno s e je mplo s de e llas : Prolíficos (s igno s de agua) y
estériles (Gé minis , Virgo , Sagitario , Caprico rnio ); humanos (lo s re -
pre s e ntado s po r figuras humanas : Gé minis , Virgo , Acuario y Libra)
s o n lo s que caracte rizan accio ne s humanas , y e ve nto s co nfo rme a
las le ye s y las co s tumbre s . Incompletos (Tauro , Virgo , Sagitario ,
Caprico rnio ), pue s parte de s us e s tre llas re s ide n fue ra de la faja
zo diacal, te ndie ndo a la falta de co ncre ció n; enigmáticos (Caprico r-
nio , Sagitario , po r s us figuras ) co ne ctado s co n e ve nto s co n finale s
pro ble mático s ; cuadrúpedos (re pre s e ntado s po r animale s de cuatro
patas , le ó n, carne ro , e tc.) indicando e ve nto s co n s ó lido re s paldo o
as e ntamie nto . Tambié n e l co me rcio , y ho y e n día, lo s ve hículo s . Vio-
lentos (Arie s , Tauro , Le o , Caprico rnio , Pis cis ), co ne ctado s co n aco n-
te cimie nto s que s o bre vie ne n co n vio le ncia, e tc. Ascendente alude a
las pro pie dade s de l fue go , que no e s tá circuns cripto , co mo e l agua
o la tie rra, abajo , o e n la s upe rficie de l glo bo .

43
Para lo s antiguo s , la figura que re pre s e ntaba al s igno no e ra una me ra
re pre s e ntac ió n vis ual, s ino de c o nte nido altame nte s imbó lic o . Re c o rde mo s e l s ig-
nific ado de zo idio n: ‘ image n’ y ‘ s e r vivie nte ’ .

53
• EDUARDO GRAMAGLIA •

Tambié n e nco ntramo s : s igno s de as ce ns ió n larga o co rta (e n e l


he mis fe rio s ur, lo s re cto s o de as ce ns ió n co rta s o n lo s s igno s de s de
Le o a Caprico rnio ; lo s o blicuo s o de as ce ns ió n larga lo s re s tante s );
be s tiale s (lo s re pre s e ntado s po r figuras de animale s ) y humano s
(figuras humanas ); dulce s (s igno s de aire ) y amargo s (lo s de fue go );
brutale s (Le o y Sagitario ), fe me nino s (pare s ) y mas culino s (impa-
re s ), e s té rile s (Gé minis , Le o , Virgo ) y fructífe ro s (s igno s de agua),
vo cale s (Gé minis , Libra, Virgo , pue s dan capacidad de o rato ria), y
mudo s (s igno s de agua), aus trale s y s e pte ntrio nale s , e tc. Lo s as tró -
lo go s he le nís tico s utilizaban lis tas de de ce nas de e s tas clas ificacio -
ne s e n s us inte rpre tacio ne s , e s pe cialme nte de cartas ho rarias .

Cua dro c om pa ra tivo de los S ignos Zodia c a le s


S us a tribuc ione s y c ua lida de s

Cic lo de la P rim a ve ra (a ire )

Cue rpo
Zo idio n Paulus Vale ns Re ge nc ias
fís ic o

Arie s Mas culino , Mas culino, tropical, terres tre, au- Marte . Cabe za,
e q uino c c ia l, toritario, ígneo, libre, as cendente, Exaltación del Sol ro s tro .
tro pical, s emi-vocal, virtuos o, cambiante, (1 9 º); detrimento
primave ral. adminis trativo , públic o , c ívic o , de Saturno.
poco prolífico, s ervil. Triplicidad: Sol
(d); Júpiter (n).

Tauro Fe me nino , Femenino, sólido, primaveral, hue- Ve nus . Cue llo ,


s ó lido , sudo, incompleto, sereno, se ocul- Exalt.: Luna (3 º). te ndó n.
primave ral. ta derecho , laborios o, agricultor, Triplic.: Venus (d);
virtuos o, des cendente, poco pro- Luna (n).
lífico, perteneciente a libertos , in-
completo, cimientos , riquezas .

Gé minis Mas culino , Bicorpóreo, mas culino, eufónico, Me rcurio . Ho mbro s ,


bico rpó re o , as cendente, aéreo, con tendencia Triplic.: Saturno brazo s ,
humano . fe me nina, libre , e s té ril, público , (d); Mercurio (n). mano s ,
humano, civil, aéreo, pertenecien- de do s .
te a libertos , amante del dis cur-
s o crítico, educador, mus ical, poé-
tico .

54
ZOIDIA - EL ZODÍACO HELENÍSTICO

Cic lo Es tiva l (fue go)

Cue rpo
Zo idio n Paulus Vale ns Re ge nc ias
fís ic o

Cánc e r Fe m e nino , Fe me nino , tro pic al, s e rvil, de s - Luna. Pe cho ,


tro pical, e s - ce nde nte , mudo , acuo s o , virtuo - Exalt: Júpite r e s tó mago .
tival. s o , s e re no , afe cto al cambio , pú- (1 5 º); caída de
blico , po pular, civil, pro lífico , am- Marte (2 8 º).
bicio s o . Triplic: Ve nus (d);
Marte (n).

Le o Mas culino , Mas culino , libre , ígne o , de bue n So l. C o s tilla s ,


fijo , e s tival. temperamento, intelectual, libre, Trip lic : S o l (d ); co razó n.
re al, s e de ntario , bue no , as ce n- Júpite r (n).
de nte , afe cto al cambio , s ó lido ,
auto ritario , e mpre nde do r c ivil,
iras cible , virtuo s o , inte ncio nal,
ins ubo rdinado .

Virgo Fe me nino , Femenino, alado, humano, fas ti- Me rcurio . Vie ntre , c a-
bico rpó re o , dios o, de la forma de la Jus ticia, Exa lt: Me rc urio vidad abdo -
e s tival. bico rpó re o , inco mple to , e s té ril, (1 5 º); caída de Ve - minal, ó rga-
relativo a libertos , des cendente, nus (2 7 º). no s inte r-
te rre s tre , co mún, s e mi-vo cal y Triplic : Ve nus (d); no s .
mudo, corporal, manual, afe c to Luna (n).
al c ambio y al trabajo manual,
de do ble naturale za.

55
• EDUARDO GRAMAGLIA •

Cic lo de Otoño (tie rra )

Cue rpo
Zo idio n Paulus Vale ns Re ge nc ias
fís ic o

Libra Masculino, Masculino, tropical, humano, ascen- Ve nus . Cade ra,


e quino ccial, dente, aéreo, tendiente a lo feme- Exalt: Saturno glúte o s .
tro pical, nino 44 vocal, virtuoso, afecto al cam- (2 0 º); caída: So l
o to ñal. bio, público, productor de frutos, vi- (1 9 º).
nos, aceites, ungüentos. Balanzas, Triplic: Saturno (d);
medidas, trabajo con las manos. Mercurio (n).

Es c o rpio Fe me nino , Fe me nino , s ó lido , acuo s o , pro lí- Marte . Ge n ita le s ,


fijo , o to ñal. fic o , de s truc tivo , de s c e nde nte , Caída: Luna (3 º ). ve jiga, ingle .
mudo, s ervil, fijo, caus a de ma- Tripl: Ve nus (d);
los o lo re s , dis minuye la pro pie - Marte (n).
dad. Traic ió n, rapac idad, c o m-
plo ts , o dio s .

Sagitario M a s c u lin o , Mas culino, ígneo, as cendente, vo- Júpite r. Tripl: S o l Mus lo s .
b ic o rp ó re o , cal, muy acuos o debido a la cons - (d); Júpite r (n).
o to ñal. telación de Argo, virtuos o, alado,
afecto al cambio, bicorpóreo, de
naturaleza dual, enigmático, es té-
ril, s e mi-c o mple to , auto ritario ,
real. Generos o, magnánimo, críti-
co, amante de la reputación, ver-
s átil, noble.

44
Pue de s ignific ar tambié n ‘ afe minado ’ . Es ta as ignac ió n c o rre s po nde a
to do s lo s s igno s de aire .

56
ZOIDIA - EL ZODÍACO HELENÍSTICO

Cic lo inve rna l (a gua )

Cue rpo
Zo idio n Paulus Vale ns Re ge nc ias
fís ic o

Capri- Fe m e nino , Fe me nino , tro pic al, te rre s tre , Saturno . Ro dillas .
c o rnio tro pic al, in- de s truc tivo , infruc tuo s o , de s - Exalt: Marte
ve rnal. cendente, frío, mudo, caus a de (2 8 º). Caída:
males , licencios o, s ervil, enig- Júpite r (1 5 º).
mático, de naturaleza dual, muy Tripl: Ve nus (d);
acuoso, semi-completo, deforme, Luna (n).
indicador de problema, s igno de
granjeros . Trabajo duro, preocu-
pación, ins omnia, ris a, planea-
miento, grandes errores , tram-
pos o, mentiros o, culpable.

Ac uario Mas c ulino , Só lido , humano , re lativo al co - Saturno . Tripl: Pie rnas ,
fijo , mercio marítimo, mudo, muy frío, Saturno (d); panto rrillas .
inve rnal. libre , as ce nde nte , te ndie nte a lo Me rcurio (n).
femenino, fijo, malo, es téril, com-
bativo , público , trabajo manual,
malicio s o , e ngaño s o , traicio ne -
ro , quie n e s co nde co s as , impío ,
acus ador, quejos o, incontinente.

Pis cis Fe me nino , Fe me nino , muy húme do , re lati- Júpite r.Exalt: Plantas de
bico rpó re o , vo al co me rcio marítimo , bico r- Ve nus (2 7 º); lo s pie s .
inve rnal. pó re o , pro lífic o , e s c amo s o y caída: Me rcurio
c o n e rupc io ne s , de fo rme , de (1 5 º). Tripl: Ve nus
fo rma do ble , mudo , inquie to , (d); Marte (n).
o pue s to a s í mis mo 4 5 , de s ce n-
de nte , s e rvil, cambiante , pro lí-
fico , bico rpó re o , s o ciable , mu-
tilado , co mplicado , vio le nto .

45
Exis te la c o ns te lac ió n de Pis c is Aus tral y Se pte ntrio nal.

57
• EDUARDO GRAMAGLIA •

Otras clas ificacione s im portante s de los Zoidia

1 . Signos que se ven mutuamente (ble po nte s alle la): Lo s


s igno s que s e e nc ue ntran s imé tric ame nte a c ada lado de
lo s signos solsticiales, s e dic e que s e o bs e rvan e ntre
e llo s : Gé minis y Le o ; Tauro y Virgo ; Arie s y Libra; Es c o rpio
y Pis c is ; Ac uario y Sagitario . Se gún Paulus 4 6 , e s to s c o ntri-
buye n a la s impatía y la amis tad, bue na dis po s ic ió n, y la
armo nía e n las as o c iac io ne s .
2 . Signos que comandan y signos que escuchan u obede-
cen (pro s tas s ó nto n, hupako uó nto n alle la ): So n lo s que
dis tan s imé tric ame nte de lo s signos e quino c c iale s . Lo s
zo idia s e pte ntrio nale s o rde nan a lo s aus trale s , quie ne s
e s c uc han u o be de c e n. Tauro c o manda a Pis c is , y e s te lo
o be de c e . Gé minis o rde na a Ac uario , y e s te lo o be de c e .
De igual mane ra, Cánc e r o rde na a Capric o rnio , Le o a Sa-
gitario y Virgo a Es c o rpio . Se gún Paulus 4 7 e s to s s igno s
s o n apro piado s para indagar s o bre la pe rmane nc ia fue ra
de l país o la c as a, no tic ias y anunc io s , c uando la Luna ha
s ido lle vada po r tráns ito hac ia Me rc urio o las e s tre llas
be né fic as , ya s e a e n natividade s o c artas e le c tivas . 4 8
3 . Signos de igual poder (is o dynamo unta). Es to s s igno s s o n,
al e nc o ntrars e s imé tric o s c o n re s pe c to a lo s tró pic o s , de
igual po de r, y no pre vale c e uno s o bre e l o tro . Se e nc ue n-
tran e quidis tante s de lo s solsticios (no de lo s s igno s
s o ls tic iale s ). Gé minis y Cánc e r; Tauro y Le o ; Arie s y Virgo ;
Pis c is y Libra; Ac uario y Es c o rpio , Sagitario y Capric o rnio .

46
Paulus , Ale xandrinus , Apo te le s matic a, Bo e r, Te ubne r, 1 9 5 8 , Capítulo 8 .
47
Ob. c it. (c ap. 9 ).
48
Tambié n s e e nc ue ntran e s to s te mas e n lo s e s c rito s de Antío c o de Ate -
nas , Catalo gus Co dic um As tro lo go rum Grae c o rum , Brus s e ls -Lamme rtin, 1 9 0 8 ,
To mo VIII, 3 , pp. 1 0 4 -1 1 9 .

58
ZOIDIA - EL ZODÍACO HELENÍSTICO

4 . Signos de igual Ascensión (is anáfo ra). So n lo s s igno s


que s e e nc ue ntran s imé tric ame nte a c ada lado de lo s
puntos equinocciales (no s igno s e quino c c iale s ). Arie s y
Pis c is ; Tauro y Ac uario ; Gé minis y Capric o rnio ; Cánc e r y
Sagitario ; Le o y Es c o rpio ; Virgo y Libra. El he c ho de que
c o mpartan lo s mis mo s tie mpo s de as c e ns ió n lo s c o nvie r-
te e n s igno s s impátic o s e ntre s í.
5 . Signos homozónicos (ho mo zo nía ). No he e nc o ntrado un
té rmino s atis fac to rio e n Es paño l para e s ta de no minac ió n
grie ga. So n lo s zo idia que c o mparte n e l mis mo re ge nte , e s -
tando po r lo tanto re lac io nado s e ntre s í de alguna mane ra.
Arie s y Es c o rpio (Marte ); Tauro y Libra (Ve nus ); Gé minis y
Virgo (Me rc urio ); Capric o rnio y Ac uario (Saturno ). Es to s
zo idia, e n palabras de Paulo Ale jandrino , s impatizan e n-
tre s í, a pe s ar de no e s tar c o nfigurado s uno c o n e l o tro .

El le c to r ya habrá apre c iado que e n las c las ific ac io ne s 1 y 2 ,


s e to ma al signo completo c o mo punto me dio e ntre lo s zo idia
e quidis tante s . As í, Gé minis y Le o s e e nc ue ntran s imé tric ame nte
ubic ado s a c ada lado del signo de Cánc e r, s ie ndo as í s igno s que
s e ve n mutuame nte . En las c las ific ac io ne s 3 y 4 , e l punto me dio
e s e l e quino c c io o e l s o ls tic io mis mo , e s de c ir, el 0 º de Arie s ,
Libra, y de Cánc e r y Capric o rnio , dando o rige n a una s ime tría dife -
re nte . En e l c a s o de la s do s prim e ra s , est o puede haberse de-
bido a que los ast rólogos ya ubicaban los equinoccios y
solst icios en la mit ad de los signos, debido al corrimient o de
est os por la precesión de los equinoccios, lo q ue e s im po rta n-
te , ya q ue s i no te ne m o s e n c ue nta e s te fa c to r, la c la s ific a c ió n
1 pa s a a s e r idé ntic a a la 3 ; y la 2 a la 4 .

59
EL SISTEMA DE REGENCIAS

Capítulo 3

EL SISTEMA DE REGENCIAS

Los S e ñore s de los zoidia y s us divis ione s

La c la ve de l s is te m a he le nís tic o

Una de las func io ne s de lo s s igno s c o ns is te e n c o o rdinar las


re lac io ne s de re ge nc ia e ntre lo s plane tas , e indic ar la mo dalidad
e n que s e manife s tará la influe nc ia de lo s plane tas e n e llo s . Po r
e llo , re s ulta ine vitable que tale s influe nc ias s e ve an pro pic iadas o
impe didas , s e gún e l zo idio n e n que s e e nc ue ntre n. As í, s e gún e l
grado de afinidad o familiaridad que guarde e l plane ta c o n e l s ig-
no , tal s e rá la c alidad de e xpre s ió n de s u s ignific ado . Mie ntras
más íntima s e a e s a familiaridad, más pura y ge nuina s e rá la in-
flue nc ia de l as tro . En po c as palabras , la re ge nc ia de un plane ta
s o bre un s igno o un s e c to r de l mis mo , no hac e más que aludir a
una afinidad o s e ntido de pe rte ne nc ia que pro pic ia una e xpre s ió n
ac o rde c o n la naturale za e s e nc ial de l as tro .
La As tro lo gía He le nís tic a, a dife re nc ia de la que no s o tro s he re -
damo s , plante a fro nte ras c laras y de finidas e ntre lo s s igno s . Para e l
as tró lo go antiguo e l mis mo he c ho de que un plane ta trans itara lo s
último s grado s o minuto s de un zo idio n (po r e je mplo , 2 9 º 5 0 ’ ) ya
s ignific aba algo , pe ro s ie mpre e n re lac ió n c o n e l mis mo s igno . De
mane ra s imilar, c ada s igno s e s ubdivide e n s e c c io ne s o te rrito rio s ,
c ada uno de e llo s a c argo de un re ge nte o due ño de s e c c ió n, y c ada
tipo de re ge nc ia 4 9 brinda una info rmac ió n dife re nte y valio s a c o n
re s pe cto a la e xpre s ió n de cada plane ta. Es s o rpre nde nte la canti-

49
Oiko de s po te ia , po r o iko s , c as a, y de s po té s , s e ño r.

61
• EDUARDO GRAMAGLIA •

dad de dato s que s e pue de n o bte ne r c o n s ó lo e valuar al plane ta


e n func ió n de e s te s is te ma de re ge nc ias , lo que c o ns tituye uno
de lo s punto s c lave de ntro de l s is te ma he le nís tic o .

La Dignida d y F orta le z a de l pla ne ta

A e s ta altura de nue s tro e s tudio , e s útil s ubrayar una de las


dife re nc ias más no to rias e ntre e l s is te ma mo de rno y e l antiguo : e n
nue s tro s días , un plane ta c o n algún grado de dignidad (s e a po r s ig-
no o po r e xaltac ió n) c o bra fue rza e inc re me nta s u influe nc ia, aun-
que nunc a que da de mas iado c laro s i tal inc re me nto c o rre s po nde al
as pe c to c ualitativo o c uantitativo . En las re ge nc ias he le nís tic as , e s
e l as pe cto cualitativo de la influe ncia e l que s e ve be ne ficiado cuando
e l plane ta c o bra dignidad, re s e rvando e l inc re me nto c uantitativo
para la re lac ió n de e s te c o n lo s ángulo s . Ve nus e n Arie s c ulminando
e s fue rte c uantitativame nte , y s u influe nc ia s e e nc o ntrará e nfátic a-
me nte pre s e nte e n la vida de l nativo . Sin e mbargo , Arie s , s igno de
fue go , c ardinal, mas c ulino , c o lo re a a Ve nus de una po laridad y mo -
dalidad de e xpre s ió n que s o n aje nas a s u naturale za inhe re nte . Pue -
de o to rgar re putac ió n, e ntre o tras c o s as , pe ro no faltarán de s ac ue r-
do s y rupturas e n las re lac io ne s que e s table c e e l individuo . Ve nus
e n Libra e n c as a 9 , e n c ambio , s e e nc ue ntra c uantitativame nte dé -
bil po r tratars e de una c as a c ade nte , y la e ne rgía no s e dirigirá a la
e xpre s ió n e xte rna. Sin e mbargo , Ve nus s e e nc ue ntra e n s u c as a ,
c ó mo do y a gus to , fac ilitando una tranquila y pró s pe ra vida e s piri-
tual, y allanando e l c amino e n lo que re s pe c ta a lo s viaje s de l nativo .
Co nvie ne adve rtir que lo dic ho re c ie nte me nte alude a nue s tra
mo de rna divis ió n e ntre dignific ac ió n e s e nc ial y dignific ac ió n ac c i-
de ntal. A dife re nc ia de la te nde nc ia mo de rna, la dignidad de l pla-
ne ta s e e nc ue ntra e n un nive l s upe rio r de impo rtanc ia re s pe c to
de lo s as pe c to s que e s te re alic e . Es to s e ve c o rro bo rado po r nu-
me ro s o s pas aje s de la Anto lo gía de Vale ns , e ntre lo s c uale s s e
e nc ue ntra e l s iguie nte :

62
EL SISTEMA DE REGENCIAS

Hay una gran dife re nc ia e ntre e l c uadrado y la o po s ic ió n, ya


que s i Marte e s tá e n Arie s y la Luna e n Cánc e r, lo s e fe c to s
dis armó nic o s (de la c uadratura) s e rán re ve rtido s … Y de mane -
ra s imilar, c uando Marte e s té e n Es c o rpio y la Luna e n Tauro ,
aun c uando s e e nc ue ntre n e n o po s ic ió n, no s ó lo no indic a o bs -
tác ulo s al lo gro , s ino que tambié n s e c o nvie rte e n c aus a de
pro gre s o y bue na re putac ió n.
50
Anto lo gía

Quis ie ra que e l le c to r adquie ra c lara no c ió n de las implic ac io -


ne s de e s te punto de vis ta. Una o po s ic ió n e ntre Saturno e n Capri-
c o rnio y Luna e n Cánc e r, s i bie n c o ns e rva algunas fac e tas dis c o r-
dante s pro pias de la c uadratura (e nfre ntamie nto , o bs tác ulo , c o m-
pe te nc ia, c o nflic to ), tie nde a la dis o luc ió n de lo s impe dime nto s y
c o ntribuye finalme nte a una e xpre s ió n armó nic a y c o nc e rtada de
las fue rzas de Saturno y la Luna. Es ta ide a, que pue de s o rpre nde r
al as tró lo go mo de rno , es moneda corriente en un sistema que
prioriza la dignidad que posea el planeta según su emplazamien-
to natural, a los aspectos que este reciba . En e s te s e ntido , lo s
as pe c to s s o n c o mparable s al e ntramado de re lac io ne s que ro de a
al s e r humano : familia, ami-
go s , c o mpañe ro s de traba-
jo , e tc . To do s c o ntribuye n
a apo yar o abando nar, me -
jo rar o e mpe o rar, e ntris te -
c e r o ale grar, fac ilitar u o bs -
ta c uliza r; s in e m b a rg o ,
s ie mpre pe rmane c e la na-
turale za e s e nc ial de l s e r hu-
m a no , q ue d e s p ué s d e
to do , e s quie n tie ne la libe r-
tad inte rio r de e s c o ge r, de -
c idir, s e r o ac tuar.

50
Vale ns , Antho lo giae , Te ubne r, Pingre e , 1 9 8 6 , II, 1 7 .

63
• EDUARDO GRAMAGLIA •

TABLA DE REGENCIAS HELENÍSTICAS

Zo idio n Re ge nte Re ge nte Re ge nte


(Signo ) Do mic ilio Exaltac ió n Trigo nal Trigo nal Trigo nal
Diurno Nocturno Común

Arie s F A A K L

Tauro C Y C Y F

Gé minis B P L B K
Cánce r Y K C F Y

Le o A — A K L
Virgo B B C Y F
Libra C L L B K
Es co rpio F — C F Y
Sagitario K Q A K L
Ca pric o r-
nio L F C Y F

Acuario L — L B K
Pis cis K C C F Y

64
EL SISTEMA DE REGENCIAS

Los cinco tipos de Re ge ncia

1 . El Re ge nte de l S igno
Nue s tra he re nc ia as tro ló gic a me die val y árabe no s ha lle vado
a dar prio ridad a e s te tipo de re ge nc ia. Cada s igno e s e l o iko s o
do mic ilio de un plane ta, llamado o iko de s po té s , o e l Se ño r de la
Cas a , quie n as ume re s po ns abilidad po r e l s igno . De pe ndie ndo de
s u po s ic ió n, e s te Se ño r de te rmina de qué mane ra s e e xpre s a la
influe nc ia de e s e s igno , o e n o tras palabras , c ó mo van lo s as un-
to s de ntro de la c as a .

2 . El Re ge nte por Exa lta c ión


De o rige n babiló nic o . Se gún la po s tura de Cyril Fagan, lo s gra-
do s de e xaltac ió n de lo s plane tas e ran lo s grado s de s us e le vac io -
ne s he liac ale s e n año s c ruc iale s para lo s Antiguo s . Vale ns , po r s u
parte , de s tina e l c uarto c apítulo de l te rc e r libro de s u Anto lo gía para
e s table c e r una íntima re lac ió n e ntre e s to s grado s de e xaltac ió n y
las latitude s más altas o e xtre mas de lo s plane tas , ide a que Antío c o
de Ate nas re afirma e n s u Glo s ario e n CCAG 8 , 3 , p. 1 1 3 . Si as í
fue ra, lo s valo re s re fle jarían una fe c ha de un pas ado muy re mo to ,
muy ante rio r a s u é po c a, lo que hac e re s urgir la pre gunta de s i la
As tro lo gía e s muc ho más antigua de lo que s e c re e . Otra o pc ió n,
muy plaus ible e n mi o pinió n, e s que dic ho s punto s re pre s e ntaban
grado s s e ns ible s e n do nde s e ubic aban c ie rtas e s tre llas fijas de
s uma impo rtanc ia; po r e je mplo , las Plé yade s e n la c o ns te lac ió n de
Tauro . El inte rvalo e ntre la e xaltac ió n de l So l a 1 9 º Arie s y la de la
Luna a 3 º de Tauro re fle ja c larame nte la e lo ngac ió n que e s ta s o s te -
nía c o n e l So l e n e l Año Nue vo babiló nic o (prime r día de Nis s an),
c uando s e la ve ía e n fo rma de me dia luna o c ultándo s e po r e l
o e s te una ve z pas ada s u c o njunc ió n c o n e l s o l. Es ta e ra la Luna
Nue va de lo s antiguo s , y no la c o njunc ió n. No e s e xtraño que ,
ade más , a 3 º de Tauro , s e halle n las Plé yade s .
Se a c o mo s e a, la palabra grie ga hyps o ma alude al s igno e n
do nde e l plane ta alc anzaba un gran ho no r o alta e s tima , al e s tilo

65
• EDUARDO GRAMAGLIA •

de un hué s pe d re al, a quie n s e le da la bie nve nida e n la re s ide n-


c ia de o tro mo narc a, s intié ndo s e ho nrado , ate ndido y a gus to .

Com bina c ión de Re ge nc ia s


Una inte re s ante c o mbinac ió n de las do s fo rmas de re ge nc ia
ante rio re s s e e nc ue ntra e n la cooperación (me to c hé ). Do s plane tas
e s tán e n re lac ió n de c o o pe rac ió n o c o -partic ipac ió n c uando s e e n-
c ue ntran c o -pre s e nte s e n un s igno que e s e l do mic ilio de uno , y la
e xaltac ió n de o tro , p o r e je mplo , Luna y Júpite r e n Cánc e r.
Recepción (hypo de xía , ve rbo hypo dé c ho mai) implic a que un
plane ta re c iba a o tro c o mo hue s pe d. Si Marte e s tá e n Cánc e r, la
Luna re c ibe a Marte c o mo invitado a s us do minio s . Es ta e s la re c e p-
c ió n s imple . Mutua re c e pc ió n implic a, c o mo lo indic a e l us o c o rrie n-
te e n As tro lo gía mo de rna, que c ada plane ta s e e nc ue ntra e n e l do -
mic ilio de l o tro , inte rc ambiando do minio s . Se c o ns ide ra una c irc uns -
tanc ia afo rtunada, que ayuda a me jo rar e l as pe c to . Cuando , e n c am-
bio , un plane ta s e e nc ue ntra e n e l do mic ilio de un s e gundo , mie n-
tras que e s té e n la e xaltac ió n de l prime ro , s e de no mina Se ño ría
Mutua , de ac ue rdo c o n Antío c o de Ate nas , po r e je mplo , Ve nus e n
Virgo , Me rc urio e n Pis c is .

3 . El Re ge nte por Trígono, o Triplic ida d


Una s imple o je ada a travé s de la filo s o fía y c o s mo lo gía grie ga
y e gipc ia de be bas tar para to mar c o nc ie nc ia de que lo s c uatro e le -
me nto s (fue go , tie rra, agua y aire ) s e e nc ue ntran e ntre las prime ras
dife re nc iac io ne s de la Unidad, pre vio s a la c re ac ió n mis ma de l
unive rs o . En un c o nte xto e n e l que lo s c uatro e le me nto s c o ns ti-
tuían un e s labó n fundame ntal e n la c o s mo go nía, no de be s o r-
pre nde r que e s to s o c uparan un lugar de privile gio e n e l s is te ma
de re ge nc ias de la as tro lo gía de l pe río do . Un c as o e xtre mo e s
Do ro te o de Sidó n (la princ ipal fue nte he le nís tic a de As tro lo gía Ele c -
tiva) quie n bas ó c as i to da s u prác tic a e n lo s re ge nte s trigo nale s ,
o to rgándo le s pre do minio s o bre to do s lo s de más , y o bte nie ndo de
e llo s muc ha info rmac ió n s o bre la re putac ió n, fo rtuna y e mine nc ia

66
EL SISTEMA DE REGENCIAS

de l nativo . La c o ns ide rac ió n de la s e c ta plane taria e s fundame n-


tal para la de te rminac ió n de l re ge nte trigo nal. Triplic idad e quivale
aquí a nue s tra mo de rna divis ió n e n s igno s de fue go , aire , agua y
tie rra. El plane ta rige la triplicidad e n e l mis mo s e ntido que lo hace e l
re ge nte po r s igno . Cada e le me nto (fue go , tie rra, aire y agua) cue nta
co n tre s re ge nte s ; uno diurno , uno no cturno , y un te rce ro o re ge nte
co mún o co o pe rado r. Po r e je mplo : s i la carta e s diurna, y e l So l s e
e ncue ntra e n Tauro , e l re ge nte principal s e rá Ve nus , re ge nte diurno ;
e n s e gundo lugar, la Luna, re ge nte no cturno ; po r último , Marte , re -
ge nte co mún. Si la carta e s no cturna, de be mo s ve r dó nde s e e n-
cue ntra la Luna, y e l prime r re ge nte a co ns ide rar s e rá e l no cturno ,
lue go e l diurno , y finalme nte e l co o pe rado r. Más ade lante co ns ide ra-
re mo s e l us o práctico de e s te tipo de re ge ncia.

TABLA DE REGENCIAS HELENÍSTICAS

Zo idio n Re ge nte Re ge nte Re ge nte


Do mic ilio Exaltac ió n
(Signo ) Trigo na l Trigo nal Trigo nal
Diurno Co mún No c turno

Arie s F A A K L
Tauro C Y C Y F
Gé minis B P L B K
Cánc e r Y K C F Y
Le o A — A K L
Virgo B B C Y F
Libra C L L B K
Es c o rpio F — C F Y
Sagitario K Q A K L
Capric o rnio L F C Y F
Ac uario L — L B K
Pis c is K C C F Y

67
• EDUARDO GRAMAGLIA •

4 . El Re ge nte de l Confín o Té rm ino

El Re ge nte o Se ño r de l Co nfín o Té rmino tambié n c umple una


func ió n de o iko de s po té s , o due ño de c as a . Es ta fo rma de re ge n-
c ia tie ne vario s us o s e s pe c ífic o s , ade más de c o lo re ar de fo rma
partic ular a c ualquie r plane ta que s e e nc ue ntra de ntro de s us
c o nfine s . La palabra té rmino de riva de l Latín, y e s de o rige n me -
die val, ya que e l vo c ablo grie go e s ho rio n, que s ignific a confín o
límite, y s ugie re la ide a de algo o bligato rio o impue s to . As ume n
un ro l de c is ivo de ntro de l s is te ma pre dic tivo de Áfe s is , ya que e n
e s te muc has ve c e s s o n lo s límite s que marc an lo s té rmino s , y no
las aplic ac io ne s de lo s as pe c to s , lo s que de te rminan un e ve nto .

Paulus dic e que “ as í c o mo e l plane ta 5 1 s e re go c ija e s tando e n


e l s igno de s u pro pia triplic idad, o e n s u do mic ilio o e xaltac ió n,
as í tambié n s e re go c ija al o c upar, e n c ada s igno , e l c o nfín de
s u re ge nc ia... Pue s a partir de e s to s c o nfine s , lo s s abio s e gip-
c io s s ac aban s us de duc c io ne s ac e rc a de las Re ge nc ias , a par-
tir de las c uale s tambié n dic taminaban ac e rc a de la durac ió n
de la vida 5 2 .
Paulo Ale jandrino , Ele me nta Apo te le s matic a, Cap. 3

Lo s c o nfine s o té rmino s c o ns tituye n divis io ne s de s iguale s de


lo s s igno s e n c inc o parte s , c ada una bajo la re ge nc ia de un plane ta,
de ac ue rdo c o n una ló gic a no de l to do e vide nte . Se c o no c e n c ua-
tro s is te mas de ho ria , e l c alde o , e l e gipc io , e l de Claudio Pto lo me o ,
y o tro s uge rido po r Ve ttius Vale ns e n e l te rc e r libro de s u Anto lo -

51
As te r. As tro e s e l té rmino ge ne ral para de s ignar un c ue rpo c e le s te , pue -
de s e r e rrante (plane te s , o plano me no s ), o fijo (las e s tre llas fijas ).
52
El Re ge nte de l Afe ta (Hile g ), e l Alc o c o de n de lo s árabe s , e s , e n ge ne ral,
e l re ge nte de l té rmino e n que s e e nc ue ntra e l Afe ta o Hyle g, s i hac e as pe c to c o n
e s te . Si s e e nc ue ntra bie n e mplazado s e dic e que o to rga lo s año s máximo s de
vida, de ac ue rdo c o n una tabla pre fijada.

68
EL SISTEMA DE REGENCIAS

gía . Co mo e ra de e s pe rars e , la as tro lo gía me die val y árabe ha


dado pre fe re nc ia al de Pto lo me o .

Ta bla de los TÉRMINOS EGIP CIOS

Nota: la prime ra c o lumna indic a e l núme ro de grado s atribui-


do s al té rmino o c o nfín de c ada plane ta; la s e gunda, desde qué
grado s e e xtie nde c ada uno . As í, e l c o nfín de Júpite r e n Arie s abarc a
de s de lo s 0 º has ta e l 6 º 0 0 ’ ; e l de Ve nus , de s de 6 º 0 1 ’ has ta lo s
1 2 º 0 0 ’ ; y as í s uc e s ivame nte .

ARIES TAURO GEM INIS CÁNCER LEO VIRGO

K 6 0 C 8 0 B 6 0 F 7 0 K 6 0 B 7 0

C 6 6 B 6 8 K 6 6 C 6 7 C 5 6 C 10 7

B 8 12 K 8 14 C 5 12 B 6 13 L 7 11 K 4 17

F 5 20 L 5 22 F 7 17 K 7 19 B 6 18 F 7 21

L 5 25 F 3 27 L 6 24 L 4 26 F 6 24 L 2 28

CAPRI-
LIBRA ESCORPIO SAGITARIO CORNIO ACUARIO PISCIS

L 6 0 F 7 0 K 12 0 B 7 0 B 7 0 C 12 0

B 8 6 C 4 7 C 5 12 K 7 7 C 6 7 K 4 12

K 7 14 B 8 11 B 4 17 C 8 14 K 7 13 B 3 16

C 7 21 K 5 19 L 5 21 L 4 22 F 5 20 F 9 19

F 2 28 L 6 24 F 4 26 F 4 26 L 5 25 L 2 28

69
• EDUARDO GRAMAGLIA •

5 . El Re ge nte de l De c a na to

Lo s de c anato s c o ns tituye n una s ubdivis ió n re gular de l zo díac o


e n s e c c io ne s de 1 0 grado s . Aunque han s ido e mple ado s po r lo s
babiló nic o s , s us o ríge ne s s e re mo ntan al antiguo Egipto , de do n-
de pro vie ne la ide a de que c ada divis ió n de l tie mpo , po r más
ínfima que s e a, de be te ne r s u ge nio o divinidad pro te c to ra (e s to s
s o n lo s c hro no c rato re s o Re ge nte s Te mpo rale s ). De e s ta mane ra,
3 6 divinidade s e gipc ias de s ignadas c o mo pró s o pa 5 3 fue ro n as o -
c iadas c o n c ie rtas c o ns te lac io ne s o e s tre llas fijas fue ra de l zo díac o
que as c e ndían junto c o n c ada s igno . Cuando e s te grupo de
divinidade s e s te lare s s e c o mbina c o n e l zo díac o grie go , nac e e l
s is te ma de de c anato s 5 4 .
La palabra de c anus apare c e po r prime ra ve z e n Manilio . Lo s
de c anato s c o ns tituye n un e nigma para lo s inve s tigado re s , ya que
s o n me nc io nado s po r c as i to do s lo s auto re s he le nís tic o s , aunque
rara ve z utilizado s . Un te xto he rmé tic o de l s iglo II a IV de nue s tra
e ra, “ El Dis c urs o de He rme s a Tat” , de l Co rpus He rme tic um , lo s
llama lo s guardiane s de l Círc ulo Unive rs al, afirmando que e s to s
“ mantie ne n unido al To do y c o ns e rvan e l o rde n ge ne ral de l c o n-
junto ” 5 5 . Ello implic a e le var a lo s de c anato s a una po s ic ió n de
re le vanc ia ins o s pe c hada para c ualquie r auto r mo de rno . La más
no table y e xte ns a de line ac ió n de de c anato s s e ins tala al c o mie n-
zo de la Apo te le s matic a de He phae s tio de Te bas 5 6 . El le c to r ya
habrá o bs e rvado que lo s antiguo s Se ño re s de lo s De c anato s , que

53
Pró s o po n s ignific a pe rs o naje , ro s tro , más c ara (latín fac ie s ), lo c ual alude
a lo s ide o gramas o fo rmas plás tic as de las divinidade s .
54
Vé as e Bo uc hé Le c le rc q, L’ As tro lo gie Grè c que . Sc ie ntia Ve rlag Aale n, 1 9 7 9 ,
p. 2 1 5 e n ade lante .
55
He rmé tic a , e ditado po r Walte r Sc o tt (traduc ido po r é l mis mo ). Edic io ne s
Shambala, Bo s to n, 1 9 9 3 , pp. 4 1 1 -4 1 9 . Te xto grie go : Exc e rptum Vi, Sto bae us I,
2 1 , 9 ; Vo l. I, p. 1 8 9 .
56
He phae s tio The banus . Apo te le s matic a. D. Pingre e , Vo l. 1 , Te ubne r, Le ipzig,
1 9 7 3 . Cap. 1 , p. 3 .

70
EL SISTEMA DE REGENCIAS

s igue n e l Orde n Calde o , s o n muy dife re nte s de lo s re ge nte s ac -


tuale s , bas ado s e n las triplic idade s de lo s e le me nto s .
Si e l le c to r s igue e l o rde n de la he ptazo na , u Orde n Calde o de
lo s c írc ulo s plane tario s (Saturno , Júpite r, Marte , So l, Ve nus , Me r-
c urio , Luna) a travé s de c ada de c anato de lo s s igno s , c o me nzan-
do po r Arie s (partie ndo de s u re ge nte , Marte ), adve rtirá c ó mo
e s tá e labo rada la tabla.

TABLA DE DECANATOS
De acuerdo al “Orden Caldeo”

a b c d e f g h i j k l

1 º De c anato F B K C L A Y F B K C L

2 º De c anato A Y F B K C L A Y F B K

3 º De c anato C L A Y F B K C L A Y F

71
• EDUARDO GRAMAGLIA •

Las “Ale grías ” o “Re gocijos ” de los P lane tas

Cuando un plane ta s e e nc ue ntra e n c o ndic io ne s favo rable s ,


s e dic e que s e ale gra o s e re go c ija (c haire in, e n grie go ). En ge ne -
ral, e s to o c urre c uando s e c umple , al me no s , una de las s iguie n-
te s c o ndic io ne s :
1 . Cuando e l plane ta s e e nc ue ntra e n c ualquie ra de s us dig-
nidade s (do mic ilio , e xaltac ió n, de c anato , triplic idad, té r-
mino ). Antío c o de Ate nas , de un plane ta que s e halla e n
s u pro pio do mic ilio o c o nfín, dic e que e l plane ta s e re go -
c ija , y s e e nc ue ntra en sus propios carruajes (e n lampé nais
idíais , CCAG; 8 ,3 ; pp. 1 0 7 y 1 1 4 ). Ac lara ade más que s i
e s to s as c ie nde n, s o n angulare s o as pe c tan a la Luna,
mue s tran un te ma natal po de ro s o (e xo us ias tiké ).
2 . Cuando s e e nc ue ntra e n una c as a afín. Lo s antiguo s , to -
talme nte aje no s a la re lac ió n alfabé tic a e ntre Arie s – Marte
– Cas a 1 , atribuye ro n Me rc urio a c as a 1 ; la Luna a la 3 ;
Ve nus a la 5 ; Marte a la 6 ; e l So l a la 9 ; Júpite r a la 1 1 ; y
Saturno a la 1 2 . 3 7
3 . Cuando s e e nc ue ntra e n s e c ta ; po r e je mplo , Júpite r (pla-
ne ta diurno ) e n una c arta diurna; o Ve nus (plane ta no c tur-
no ) c uando la natividad e s tambié n no c turna.
4 . Lo s plane tas mas c ulino s (So l, Marte , Júpite r, Saturno )
c uando e s tán e n e le vac ió n he liac al, c uadrante e s te y s u
o pue s to , y c uando s e ubic an s o bre e l ho rizo nte e n c artas
diurnas . Lo s plane tas fe me nino s (Ve nus , Luna) e n las c o n-
dic io ne s o pue s tas . Muc ho s pre fie re n ubic ar a Marte e n
e l s e gundo grupo , dado que e s no c turno .

57
Es te te ma s e abo rda e n e l c apítulo de dic ado a las c as as .

72
HAIRESIS O LA SECTA PLANETARIA

Capítulo 4

HAIRESIS O LA SECTA PLANETARIA

Las lum inarias y e l ciclo de l día y la noche

En un s is te ma e labo rado e n bas e a la o bs e rvac ió n dire c ta de l


c ie lo , no re s ulta e xtraño que lo s luminare s c o ns tituyan pilare s fun-
dame ntale s e n e l anális is as tro ló gic o . Para la c o nc ie nc ia y pe rc e p-
c ió n de l antiguo , la alte rnanc ia de l día y la no c he re pre s e ntaba un
ritmo muc ho más c o ntunde nte y c o ndic io nante que para e l ho mbre
mo de rno , ro de ado de to do tipo de c o mo didade s , y muc has ve c e s
c autivo de e llas , aun c uando e l día y la no c he no hayan de jado de
s e r re alidade s inne gable s para to do s . El So l y la Luna fue ro n, pue s ,
lo s digno s re pre s e ntante s de lo s te mpe rame nto s de l día y la no c he ,
re s pe ctivame nte . To do e l s is te ma as tro ló gico s e apo ya e n e s to s do s
pilare s ; y to do s lo s de más fac to re s que lo s as tró lo go s he le nís tic o s
juzgaro n punto s de partida e n e l anális is de una natividad, a s abe r,
e l As c e nde nte , Parte de Fo rtuna y lunac ió n o e c lips e pre natal, s ur-
ge n de e s tas do s luminarias .
Naturalme nte que para e l as tró lo go he le nís tic o , una c arta diur-
na (e s de c ir, c uando e l s o l s e halla s o bre e l ho rizo nte ) no pue de s e r
c o ns ide rada de la mis ma mane ra que una no c turna (c o n e l s o l e n e l
he mis fe rio infe rio r). La palabra s e c ta e s una traduc c ió n latina de la
palabra grie ga háire s is , que s ignific a partido , e s c ue la, s e c ta . En e l
s is te ma he le nís tic o , un grupo de plane tas s e afilia a lo diurno , tanto
po r pro pia naturale za c o mo po r c o mpe ns ac ió n de s us c ualidade s
e xtre mas 5 8 , y o tro grupo guarda más afinidad c o n lo no c turno .

58
Po s ible me nte s e de s ignó diurno a Saturno para c o mpe ns ar s u c ualidad
de frío , ya que e l c alo r de l día mo de raría s u te mpe ratura. Lo c o ntrario pas a c o n

73
• EDUARDO GRAMAGLIA •

Júpiter y Saturno pertenecen a la secta diurna; Venus, M arte a


secta nocturna. M ercurio pertenece a una u otra según se eleve
antes o después del sol, es decir que la asociación de M ercurio
con lo diurno o lo nocturno depende exclusivamente de su fase
heliacal. Otra variante de de te rminac ió n de la s e c ta de Me rc urio ,
me no s fre c ue nte e indic ada po r Vale ns , c o ns is te e n atribuirle la
s e c ta de l re ge nte de l té rmino e n que s e e nc ue ntra. Es to s do s
grupo s –diurno y no c turno – re s ume n s us s ignific ac io ne s e n lo s
je fe s de s e c ta: e l s o l y la luna. La luna s e re lac io na c o n to do lo
que lle ve al individuo a as imilars e y unirs e , me zc lars e c o n lo c o -
le c tivo , la po lis , e l Es tado . El So l re pre s e nta al individuo e n c uan-
to e s te e s dife re nciado , s e gre gado , e s co gido , o s e le ccio nado , de n-
tro de la c iudad. La Luna alude a lo mas ivo o po pular, mie ntras
que e l So l afirma la naturale za pe rs o nal e individual.
En un te ma diurno , lo s plane tas diurno s s e re go c ijan (“ c hái-
ro us i” ) y e xpre s an s u naturale za más e s po ntáne a y c o mple ta. Lo
mis mo s uc e de e n una c arta no c turna c o n lo s plane tas no c turno s .
La c o ndic ió n s e ve me jo rada aun más s i e n una c arta diurna lo s
plane tas diurno s s e e nc ue ntran e n e l he mis fe rio s upe rio r o diur-
no , y lo s plane tas no c turno s s e hallan bajo la Tie rra, o he mis fe rio
infe rio r o no c turno . A la inve rs a, e s me jo r e n un te ma no c turno
que lo s plane tas no c turno s s e halle n s o bre e l ho rizo nte , e n e l
he mis fe rio no c turno , y lo s diurno s bajo e l ho rizo nte , e n e l lado
diurno . Co mo c o ns e c ue nc ia de e llo , e n una c arta diurna, Júpite r,
plane ta diurno , re s ulta e s pe c ialme nte be né fic o , y Marte (de la
s e c ta no c turna) e s pe c ialme nte malé fic o ; de la mis ma fo rma, Ve -
nus e s pe c ialme nte be né fic o durante la no c he , y Saturno e s pe c ial-
me nte malé fic o . En palabras de Vale ns :

Marte , de s ignado no c turno tambié n c o mo c o mpe ns ac ió n de s u c alo r y ardo r. Sie n-


do ambo s malé fic o s , y pro pe ns o s a lo s e xtre mo s de s e que dad y c alo r, y de frío y
hume dad, anulando as í la natural mo de rac ió n que la vida ne c e s ita para bro tar,
ne c e s itarían la influe nc ia mo de rado ra, uno de l día y e l o tro de la no c he , para
aplac ar s us c ualidade s e xtre mas . Po r e s o mis mo , Saturno e s e s pe c ialme nte malé -
fic o durante la no c he , y Marte durante e l día. Aunque quizás s e a jus tame nte la
inc linac ió n naturalis ta de Pto lo me o lo que lle vó a tale s afirmac io ne s . Para e s te
te ma, ve r Te trabiblo s I, 7 de Pto lo me o , e n c ualquie ra de s us e dic io ne s .

74
HAIRESIS O LA SECTA PLANETARIA

Re s ulta ne c e s ario c o ns ide rar la s e c ta de lo s as tro s , ya que e l


So l, Júpite r y Saturno s e regocijan c uando s e e nc ue ntran s o -
bre la Tie rra (e s de c ir, s o bre e l ho rizo nte , e n e l he mis fe rio s u-
pe rio r de la c arta) durante e l día, y bajo la Tie rra durante la
no c he . Pe ro la Luna, Marte y Ve nus s e re go c ijan c uando s e
e nc ue ntran s o bre la Tie rra durante la no c he (o s e a, c uando e l
s o l s e e nc ue ntra e n c ualquie r lugar o grado bajo e l ho rizo nte ), y
bajo la Tie rra durante e l día… Ento nc e s , para quie ne s nac e n
durante e l día, s i alguie n tie ne Júpite r, e l So l y Saturno bie n
c o nfigurado s s o bre la Tie rra, e s to s e rá me jo r que te ne rlo s bajo
la Tie rra. De la mis ma mane ra para lo s plane tas no c turno s , lo s
c uale s s e rán más “ pro ve c ho s o s ” (s ymfo ro us ) s i durante la no -
c he s e e nc ue ntran sobre la Tie rra. Ve nus , po r o tro lado s e re go -
c ija aun más s i e s tá as c e ndie ndo o c ulminando , y e l re s to de
lo s plane tas c uando as c ie nde n o de s c ie nde n.
(Ant. III, 5 )

La impo rtanc ia de la c o ns ide rac ió n de la s e c ta e n e l anális is de


la influe nc ia armó nic a o dis armó nic a de lo s plane tas po drá apre -
c iars e muy bie n e n e l s iguie nte te xto traduc ido de l s e gundo libro de
la Anto lo gía de Ve ttius Vale ns , c apítulo 2 :

[...] Si Saturno (diurno ) hac e c uadratura u o po s ic ió n e n c artas


no c turnas , pro duc irá impe dime nto s y re s tric c io ne s , pe ligro s y
s ufrimie nto s , as í c o mo pe re za para lle var a c abo s us o bje tivo s .
Pe ro c uando Marte as í s e lo e nc ue ntra e n natividade s diurnas ,
pro duc e quie ne s s o n impuls ivo s , e n-gañado re s , ine s table s e n
s us as unto s y s ubs is te nc ia, e nc o ntrando re s tric c io ne s , c rític as
(krís e s in), agravio s , c o rte s , que maduras , de rramamie nto de
s angre , c aídas . Pe ro c uando e s tán e n s e c ta y bie n c o nfigura-
do s , s e vue lve n e fe c tivo s , juzgándo s e lo s e nto nc e s no c o mo
malé fic o s , s ino que s e c o nvie rte n e n be ne fac to re s , e s pe c ial-
me nte s i Saturno , s ie ndo re ge nte , e s tá bie n as pe c tado po r
Júpite r y e l So l e n c artas diurnas . Sie ndo as í e l c as o , pro duc e
rique za, e s tima, he re nc ias , inmue ble s , po s e s ió n de c apital, ad-
minis trac ió n, y quie ne s s e e nc ue ntran al fre nte de as unto s aje -

75
• EDUARDO GRAMAGLIA •

no s . Si e s tá bie n c o nfigurado , y e n re ge nc ia, pe ro de noche , a


lo ante rio r s e agre ga la pé rdida de de re c ho s s o bre lo adquirido
y la me rma e n la re putac ió n. Lo mis mo o c urre c o n Marte , ya que
o to rga lide razgo , auto ridad y rango e n c ue s tio ne s públic as . Pe ro
s i la natividad e s diurna, aun s i e s tá bie n c o nfigurado , pro duc e
o po s ic io ne s , c o ntro ve rs ias y mie do s , o to rgando un lide razgo c o n-
tro ve rtido y te me ro s o , y fac ilita la ho s tilidad e ins urre c c ió n de las
multitude s , pe s tile nc ia, hambre de bido a las gue rras , vio le nc ia,
c alamidade s , y c irc uns tanc ias pe ligro s as .
Similarme nte , lo s be né fic o s ac tuarán c o mo malé fic o s e s tando
mal po s ic io nado s . Y s i s e e nc ue ntran e n ángulo s , mie ntras que
s u re ge nte e s c ade nte , s e rán de mas iado dé bile s para o to rgar
be ne fic io s [...]

El te xto de Vale ns s ugie re que , e n una natividad diurna, e l So l,


Júpite r, Saturno , y Me rc urio (s i s ale ante s que e l So l, e s de c ir, e s
e s tre lla de la mañana), s e e nc ue ntran e n s e c ta , y e vide nc ian s us
c ualidade s e influe nc ia de mane ra más armó nic a. En una natividad
no c turna, e n c ambio , la Luna, Ve nus , Marte y Me rc urio (s i s ale de s -
pué s de l s o l, s ie ndo e s tre lla ve s pe rtina), s e e nc ue ntran e n s e c ta ,
ac tuando de mane ra favo rable . En o tras palabras , de día , Júpite r e s
e s pe c ialme nte be ne fac to r, y Marte dis armó nic o . De no c he , Ve nus
e s pe c ialme nte be né fic o , y Saturno malé fic o .

Aplic a c ión a s trológic a de la s e c ta

De la pro fus a y ric a s imbo lo gía de lo s antiguo s mito s s e de s -


pre nde n do s c arac te rís tic as fundame ntale s de l día y la no c he : la
luz diurna se relaciona con el control y el mando, con la activi-
dad consciente y deliberada; mientras que la noche, imperio de
los “reflejos prestados” por el sol, se nos presenta como el reino
del devenir, del caos, del “transcurrir”. Una o bs e rvac ió n de la
influe nc ia de lo s plane tas e n s us dife re nte s fas e s he liac ale s ma-
tutinas y ve s pe rtinas , c o mo c o ns tan e n lo s te xto s he le nís tic o s ,

76
HAIRESIS O LA SECTA PLANETARIA

c o nduc e n a la mis ma ide a. Po r un c amino dis tinto arribamo s a la


c ita c o ns abida de la as tro lo gía ps ic o ló gic a mo de rna: e l día (pre s i-
dido po r e l So l) e s lo mas c ulino , lo c o ns c ie nte ; la no c he (re gida
po r la Luna) e s lo fe me nino , lo inc o ns c ie nte . No o bs tante , la o b-
s e rvac ió n inme diata de la vida diaria no s lle va a la ine vitable as o -
c iac ió n de l día c o n la ac tividad y de la no c he c o n e l de s c ans o y la
pas ividad, aun c uando e n nue s tra s o c ie dad mo de rna tal afirma-
c ió n re s ulte bas tante re lativa.
Surge as í la pre gunta: ¿ Signific a e s to que to da c arta diurna
indic a un tras fo ndo de “ ac c ió n de libe rada” ; y una no c turna de “ de -
ve nir y re po s o ” ? ¿ Es la pe rs o na “ diurna” más “ ac tiva” y la “ no c tur-
na” más “ pas iva” ? Co mo e s de e s pe rar, tal cue s tió n re úne de mas ia-
do s matic e s inte rme dio s c o mo para un s í abs o luto . En prime r lugar,
po rque e s muy fác il c o nfundir ac c ió n de libe rada c o n la influe nc ia
de l plane ta Marte , que e s no c turno . Se ha o bs e rvado que aun e n
c artas muy ac tivas (e s de c ir, c o n pre do minio de s igno s de fue go , un
fue rte Marte , e tc .), s i e l So l s e e nc ue ntra bajo e l ho rizo nte , po r más
ne c e s idad de de s plazamie nto y e ne rgía que po s e a la pe rs o na, s ie m-
pre e s tará s uje ta a lazo s familiare s y ape go s afe c tivo s , y e l nativo
te nde rá a po s te rgar ac tividade s u o bje tivo s para c umplir c o n s us
c o mpro mis o s y re lac io ne s . En s e gundo té rmino , la s e c ta e s un te ma
que c o mpe ne tra to da la natividad , o to rgándo le un matiz e s pe c ial, y
c o ndic io nando muc ho s fac to re s e n la inte rpre tac ió n; s in e mbargo ,
alude a c arac te rís tic as de mas iado ge ne rale s c o mo para de te rminar
po r s í s o lo la le c tura de l te ma natal.
Otras fac e tas inte re s ante s de la inte rpre tac ió n s urge n c uan-
do e n c artas de una s e c ta de te rminada, pre do minan lo s plane tas
de la s e c ta c o ntraria; o c uando lo s plane tas diurno s s e e nc ue n-
tran e n lo s do mic ilio s de lo s no c turno s y vic e ve rs a, fe nó me no
llamado c o ntra-re s o luc ió n po r Antío c o . En e s o s c as o s , lo s nativo s
vive n una c o ntradic c ió n e ntre s u te nde nc ia hac ia la s o le dad, y
ac c ió n de libe rada e inde pe ndie nte , po r un lado ; y s u ne c e s idad de
e s tabilizars e y as e ntars e e n una vida que de ve nga o fluya no rmal-
me nte . La re s o luc ió n de finitiva de e s ta c ue s tió n re quie re de ma-

77
• EDUARDO GRAMAGLIA •

yo r inve s tigac ió n.
Se a c o mo s e a, lo e vide nte e s que la s e c ta no s brindará pautas
ac e rc a de s i lo s plane tas e xpre s an me jo r s u naturale za inhe re nte de
día o de no c he . Po r e je mplo , e n s u marc ada te nde nc ia a la unió n de
parte s dis pe rs as o dis o c iadas , e l antiguo as tró lo go e nc o ntraba que
Ve nus , e n una c arta no c turna, po s e e una e xpre s ió n más ac o rde a
s u naturale za: la no c he bo rra lo s c o nto rno s , s ie ndo la fre s c ura y la
hume dad lo s e le me nto s e n do nde Ve nus s e e xpre s a c o n más fac ili-
dad. Lo s amante s pre fie re n la o s c uridad y e l s ile nc io de la no c he
para fundirs e uno c o n e l o tro . Ve nus diurno , e n do nde la luz de l s o l
hac e no tar dife re nc ias y pe rfile s , da más c o ndic io namie nto s a la
e xpre s ió n: e s c o mo s i Ve nus no c turno dije ra amo y me re lac io no
c o n ple nitud , y e l diurno , amo y me re lac io no s ie mpre y c uando s e
c umplan c ie rtas c o ndic io ne s .
En c uanto al ígne o e iras c ible Ares (Marte ), lo s antiguo s le as ig-
naro n la no c he , e n un inte nto de c o mpe ns ar e l ardo r y c alo r de s u
naturale za c o n la fre s c ura y hume dad no c turna. Co mo lo s malé fic o s
tie nde n a lo s e xtre mo s de frío y c alo r, la e xtre ma s e que dad y c alo r
de Marte s e ve n c o mpe ns adas po r la naturale za c o ntraria de la no -
c he ; mie ntras que e l frío y hume dad de Saturno s e ve rán aplac ado s
po r e l re s plando r y c alide z de l día. Po r o tro lado , Júpite r diurno po -
s e e una c ualidad más e s tabilizado ra y s o s te ne do ra, y o to rga más
do ne s y pro s pe ridad que e l no c turno . Un as pe c to de Júpite r en sec-
ta re s ultará muy be nigno , pe ro s i s e e nc ue ntra fue ra de s e c ta,
aun c uando o to rgue s us be ne fic io s , e l nativo no de jará de e xpe ri-
me ntar inc o nve nie nte s : quizás s e a e nvidiado , c ritic ado o de s apro -
bado po r lo que re c iba.
Po r o tra parte , c o mo e s tudiare mo s e n e l c apítulo de dic ado a
la fas e he liac al, Me rc urio diurno (c o mo e s tre lla matutina), pro po r-
c io na una me nte más dire c ta, franc a, c rític a, c apaz de e nfre ntar y
re s ue lve pro ble mas de una mane ra más ac tiva; y fac ilita e l pe ns a-
mie nto ante s de la ac c ió n, hac ie ndo que e l nativo c apitalic e más
s u e xpe rie nc ia. El Me rc urio no c turno , e n c ambio , e s más indire c -
to , dé bil, aunque más intuitivo , mágic o , tie nde más al arte que a

78
HAIRESIS O LA SECTA PLANETARIA

la c ie nc ia, a la apre c iac ió n que a la e je c uc ió n.


Un e je mplo c laro de la influe nc ia de la s e c ta e n la c arta natal
pue de s e r apre c iada e n la me c ánic a de lo s as pe c to s . Po r e je m-
plo , Saturno e n trino al So l e n una natividad diurna , s ie ndo ambo s
plane tas diurno s , pro po rc io na re c urs o s y re no mbre al nativo , as í
c o mo be ne fic io s a travé s de l padre ; e n un te ma no c turno tambié n
pro ve e tale s c o ndic io ne s , pe ro e s tas s ufrirán una dis minuc ió n y
me rma a me dida que avanc e la vida . En c ambio , e l trino de Marte
(no c turno ) al So l pue de e le var al nativo a un alto rango de po de r s i
la c arta e s no c turna ; y tal as pe c to no te ndrá tanta e fe c tividad e n
una c arta diurna.
A e s ta altura de lo e xpue s to e s s e nc illo s upo ne r que un trino
e ntre plane tas diurno s (dígas e , So l y Júpite r) e n un te ma diurno ; y
un trino e ntre plane tas no c turno s (Luna y Ve nus ) e n un te ma no c -
turno , s o n muc ho más e fic ac e s y be né fic o s que e s tando fue ra de
s e c ta.
En e l te ma natal de la princ e s a Diana, o bs e rvare mo s que e l So l
s e e nc ue ntra po r e nc ima de l ho rizo nte , po r lo tanto , la c arta e s c o n-
s ide rada diurna. Ello implic a que lo s plane tas diurno s (Júpite r,
Saturno y Me rc urio , po r s alir ante s que e l So l) s e e nc ue ntran e n
s e c ta . Aunque Me rc urio , al e nc o ntrars e bajo lo s rayo s de l So l, no e s
aún e s tre lla matutina , lo que hac e me rmar s u influe nc ia.

TEMA 2
Diana - Jul 1 1 9 6 1 , 7 :4 5 pm, BST -1 :0 0
Sandringham UK, 5 2 °N5 0 ' , 0 0 0 °E3 0 '

79
LA HERENCIA BABILÓNICA Y EL CICLO DE FASES SOLARES

Capítulo 5

LA HERENCIA BABILÓNICA
Y EL CICLO DE FASES SOLARES

La Fas e He liacal de los plane tas

El pre s e nte te ma c o ns tituye uno de lo s más pre c iado s te s o ro s


he re dado s de la As tro lo gía Me s o po támic a. Entre e l So l y lo s plane -
tas e xis te una intríns e c a re lac ió n de fase heliacal, que trans fo rma a
lo s plane tas e n e s tre llas matutinas y e s tre llas ve s pe rtinas , mo difi-
c ando s us s ignific ado s de ac ue rdo a s i as c ie nde n he liac alme nte po r
e l o rie nte (s alie ndo ante s que e l s o l); po r e l o c c ide nte (e n c uyo c as o
s e lo s ve rá brillar s o bre e l ho rizo nte inme diatame nte de s pué s de la
pue s ta de s o l); o s e e nc ue ntran bajo lo s rayo s de l s o l. Es te e s
quizás uno de lo s punto s más inte re s ante s de la As tro lo gía He le -
nís tic a, ya que la fas e he liac al o to rga un matiz e s pe c ial a la s igni-
fic ac ió n e influe nc ia de l plane ta, inc linándo la a s e r más diurna y
mas culina cuando e l plane ta s e e le va he liacalme nte po r e l e s te , y
más no cturna y fe me nina cuando e l plane ta e s o ccide ntal co n re s -
pe cto al s o l. Cabe s e ñalar que e s to no fue e xclus ivo de la práctica
he le nís tica, ya que e xis te n re gis tro s de o tras culturas , co mo lo s
mayas , quie ne s s e lanzaban a la co nquis ta co n Ve nus matutino , al
que atribuían caracte rís ticas e xtre madame nte be lico s as 5 9 .
Más allá de e llo , de be mo s re mo ntar e l o rige n de e s ta fo rma
de As tro lo gía a las mis mas raíc e s babiló nic as de e s te arte . Es
inte re s ante no tar que la As tro lo gía Babiló nic a no s e o c upó tanto

59
La invas ió n a Che c o s lo vaquia (Marzo 1 9 3 9 ) s e c o mple tó c o n Ve nus y
Marte matutino s , dando c o mie nzo as í a la Se gunda Gue rra Mundial. Ve nus s e
e nc o ntraba e n s u punto de máxima e lo ngac ió n de l s o l.

81
• EDUARDO GRAMAGLIA •

de l zo díac o y la e c líptic a c o mo la tradic ió n Gre c o -ro mana, y re s ul-


ta ve rdade rame nte impac tante to mar c o nc ie nc ia de has ta qué
punto nue s tro razo namie nto as tro ló gic o e s e c líptic o -de pe ndie nte .
De he c ho , nue s tra c o nc ie nc ia s e pe rde ría fác ilme nte de que dar
librada a la c o ns ide rac ió n de tantas c o ns te lac io ne s y e s tre llas
e xtra-zo diac ale s , lo que de e s to s o n muy c o ns c ie nte s quie ne s
trabajan a me nudo c o n las e s tre llas fijas y s us fas e s .

Algunos princ ipios de la As trología de Ba bilonia

La Luz e s e l prime r me dio po r e l c ual pe rc ibimo s lo s as tro s y e l


unive rs o . Es ta ide a tan antigua, o as o c iac ió n de la divinidad c o n la
luz, e n c ie rta fo rma pe rmane c ió inhe re nte a la prác tic a as tro ló gic a,
s o bre vivie ndo aun has ta nue s tro s días , ya que lo que no s o tro s lla-
mamo s o rbe de una plane ta, e s e n re alidad e l o rbe o c írc ulo de luz
de s u halo . En rigo r, e l c o ntac to e ntre plane tas s e pro duc e a tra-
vé s de l o rbe lumino s o de s us auras re s pe c tivas , y e s te e s un
punto que fre c ue nte me nte s e o lvida. Mie ntras más e s table s u
luz, más e s table s u influe nc ia; y mie ntras no e s té anulado po r la
luz de l So l, e nc o ntrándo s e bajo s us rayo s , tanto s e a brillando e n
e l c é nit durante la no c he o c o mo e s tre lla de la mañana o de la
tarde , tanto mayo r s u influe nc ia. Es ta e s la razó n po r la que lo s
antiguo s ins is tían tanto e n que lo s plane tas bajo lo s rayo s de l So l
me rman s u influe nc ia, aunque pro pic ian ac tividade s s e c re tas , o tras
de las que no s e pre te nda públic o c o no c imie nto , fac to r utilizado
e n c artas e le c tivas .
Po r o tro lado , la e s e nc ia de la antigua As tro lo gía de Babilo nia
no e s tá re lac io nada c o n tratado s , libro s o manus c rito s de c artas
natale s , s ino c o n la o bs e rvac ió n de l firmame nto a o jo de s nudo . La
bó ve da c e le s te e s la pantalla s o bre la c ual que da impre s o e l pe ns a-
mie nto divino , y c ada punto e n e l c ie lo — c o n s u lumino s idad y c o -
lo r— c o ns tituye una parte inte gral de e s e lie nzo que re pre s e nta e l
mapa abs trac to de l pe ns amie nto divino .
Para e l o bs e rvado r babiló nic o , la no c he c o mie nza c o n e l atar-

82
LA HERENCIA BABILÓNICA Y EL CICLO DE FASES SOLARES

de c e r, do nde s e o bs e rvan las pre dic c io ne s para la no c he ; e l día


c o n e l amane c e r, do nde s e e nc ue ntran lo s pro nó s tic o s para la
s iguie nte jo rnada. En e s o s do s mo me nto s e n do nde la c ie nc ia, e l
arte y la re ligió n e ran uno , s e ve ían lo s c ic lo s de vida de c ada
e s tre lla o plane ta. Un as tro nac e c uando e s vis to po r prime ra ve z
s o bre la c o ro na de l s o l nac ie nte . Alc anza s u apo ge o c uando s u
lumino s idad e s la más inte ns a, y brilla durante to da la no c he .
Mue re un po s te rio r atarde c e r, c uando po r última ve z s e lo ve s u-
me rgié ndo s e e n e l c re pús c ulo . S ie ndo invis ible , e l as tro e s tá
mue rto , para vo lve r a re s urgir, a re s uc itar (al me jo r e s tilo de l Mito
e gipc io de Ho rus - Os iris ) c uando s e hac e vis ible nue vame nte o tro
amane c e r, e xac tame nte ante s de la s alida de l s o l.
Cuando Ve nus y Me rc urio s e e le van c o mo e s tre llas de la ma-
ñana, e me rgie ndo po r e nc ima de la c o ro na de l s o l nac ie nte , s e
lo s as o c ia e n s ignific ado c o n e l día, ya que s e e nc ue ntran ple no s
de s u fue rza, impe lie ndo a la ac c ió n y e xpre s ió n franc a y dire c ta,
de ve lando to do s lo s c o nto rno s que fac ilita la luz diurna. So n mas -
c ulino s . Cuando apare c e n e l e l c ie lo de la tarde de s pué s de la
pue s ta de s o l, s o n no c turno s , pas ivo s , fe me nino s , magné tic o s ,
más po é tic o s , mágic o s y te ndie nte s al mo do dis te ndido de la no -
c he , do nde to do s e re laja y s e pie rde n lo s c o nto rno s .
Cuando s e e le van al c o mie nzo de la no c he y s u brillo pe rmane -
c e durante to da la mis ma, han alc anzado s u c limax de fue rza. Cuan-
do no po de mo s o bs e rvarlo s c uando s urge n po r e l ho rizo nte , de bido
a que e l c ie lo ya s e e nc ue ntra inundado po r la luz diurna, re c ié n lo s
ve mo s de s pué s de l atarde c e r, c uando ya s e e nc ue ntran alto s e n e l
c ie lo . En e s to s c as o s , s e re lac io nan c o n la no c he ; s u influe nc ia e s
más fe me nina y pas iva.
El o bs e rvado r ac tual, e n ge ne ral, no mira e l c ie lo c o n lo s o jo s
de un artis ta. La o bs e rvac ió n de c o lo re s , halo s , altitud, pro po rc io -
ne s de la Luna y de más as tro s e ran re gis trado po r e l antiguo as tró -
lo go de Babilo nia, e n un e s tado de c o nte mplac ió n y me ditac ió n,
más que de inve s tigac ió n c ie ntífic a o de c urio s idad. De e s ta fo rma,
e l e s tado de l c ie lo al atarde c e r de l prime r día de l año guardaba

83
• EDUARDO GRAMAGLIA •

las pre dic c io ne s para to do e s e año . Y e l prime r día de c ada me s


c o inc idía c uando la Luna s e hac ía vis ible po r prime ra ve z al mo -
me nto de la Luna Nue va 6 0 . Más aún, e l lie nzo de lo s c ie lo s no
e s taba c o mple to s in la c o ns ide rac ió n de o tro s fe nó me no s que
ho y c o ns ide ramo s me te o ro ló gic o s y de impo rtanc ia nula, c o mo
nube s , to rme ntas , y o tras c o ndic io ne s c limátic as .

Los Ciclos He liacale s 6 1

El c ic lo de fas e s que un plane ta re aliza hac ia e l So l s e re fie re a


c ie rto s fe nó me no s o bs e rvable s pe rió dic ame nte , lo s que o c urre n
c uando un plane ta s e e nc ue ntra a dife re nte s dis tanc ias de s de e l
So l. La e valuació n de l e s tado de un plane ta natal re quie re de l co no -
cimie nto de e s tas fas e s , ya que la ve lo cidad apare nte , o vis ibilidad
ho rizo ntal de to do s lo s plane tas (e xce pto de la Luna) de pe nde n de
s u e lo ngac ió n c o n re s pe c to al So l. Cic lo he liac al de un as tro hac e
re fe re nc ia a s u aparic ió n e n e l c ie lo , as í c o mo a s u o c ultamie nto ,
de ac ue rdo c o n s u po s ic ió n re lativa c o n re s pe c to al So l.

Cic los he lia c a le s de la s e s tre lla s fija s y de Ma rte ,


Júpite r y S a turno

Co me nzare mo s e s tudiando las fas e s de Marte , Júpite r Saturno


y las e s tre llas fijas . Al c are c e r de o rbe (c írc ulo de luz), lo s plane tas
trans -s aturnino s no e ntran e n la c o ns ide rac ió n de un arte as tro ló gi-
c o a o jo de s nudo . Su mis ma invis ibilidad lo s hac e s imbó lic ame n-
te trans -pe rs o nale s .

60
La Luna Nue va de lo s antiguo s no e s la c o njunc ió n de e lla c o n e l s o l, s ino
e l mo me nto de s u prime ra aparic ió n he liac al, c uando e me rge de s us rayo s y s e
la o bs e rva c o n s u c arac te rís tic a fo rma de me dia luna s o bre e l ho rizo nte .
61
La de line ac ió n de las fas e s e s tá bas ada e n la traduc c ió n de l te xto de
Paulo Ale jandrino (Cap. 1 4 y 1 5 ), y e n Babylo nian As tro lo gy and As tro no my, de l
as tró lo go búlgaro Rume n Ko le v. Ed. Ins t. As tro ló gic o Ze nith, Bulgaria (s in año ).

84
LA HERENCIA BABILÓNICA Y EL CICLO DE FASES SOLARES

P rim e ra e le va c ión he lia c a l m a tutina

Cuando e l So l s e halla c e rc ano a una c o ns te lac ió n, e s tre lla o


plane ta, e llo s no s o n vis ible s . Sin e mbargo , la luminaria avanza a
razó n de 1 º diario a lo largo de la e c líptic a, y e l as tro c o n e l c ual ha
e s tado e n c o njunc ió n s e e le vará c ada ve z más te mprano que é l. Y
e n c ie rto amane c e r, e l as tro po r prime ra ve z s e hará vis ible fue ra
de l aura s o lar. Es te mo me nto s e de no mina e le vac ió n he liac al, más
pre c is ame nte , prime ra e le vac ió n he liac al matutina de l as tro ; e s te
e l c o mie nzo de s u c ic lo he liac al.

P rim e ra Es ta c ión

De s pué s de la e le vac ió n he liac al de un as tro , c o mo e l So l


avanza 1 º po r día a travé s de la e c líptic a, dic ho as tro s e e le vará
c ada ve z más te mprano que e l So l, has ta que lle ga un mo me nto
que de s apare c e e n la luz de la mañana, a una altitud c re c ie nte .
Eve ntualme nte lle ga un día e n e l que e s ta e s tre lla o plane ta s e
de s vane c e c o n la luz de la mañana, estando exactamente en el
M ediocielo. Es te mo me nto e quivale al as pe c to de c uadratura , y
s e de no mina Primer Cuarto.
Entre e l Prime r Cuarto y la Ele vac ió n Ac ro nic al, e l as tro hac e s u
Primera Estación, c uando e l as tro pare c e que dars e inmó vil po r un
par de días , para lue go po ne rs e retrógrado. Re anudará s u mo vi-
mie nto dire c to re c ié n de s pué s de s u Oc ultamie nto po r e l o e s te , y
pre vio a e ntrar e n s u Último Cuarto . Advié rtas e c ó mo e l fe nó me no
apare nte de la retragradación e s sólo un eslabón de ntro de un
maravillo s o y c o mple jo patró n de re lac io ne s que s o s tie ne un as tro
c o n nue s tra luminaria.

Ele va c ión Ac ronic a l

Se pro duc e a me dida que e l as tro nac e po r e l ho rizo nte c ada


ve z más te mprano de l So l, ya que e l So l, más rápido y avanzando

85
• EDUARDO GRAMAGLIA •

a razó n de 1 º a lo largo de l zo díac o , s e s e para de é l. Lle ga e nto n-


c e s e l día e n que la as c e ns ió n de l as tro po r e l ho rizo nte s e pro du-
c e e n e l o c as o , s ie ndo ape nas vis ible . Es ta fas e s e de no mina
e le vac ió n ac ro nic al, o s urgimie nto al c o mie nzo o filo de la no c he .
De s pué s de la Ele vac ió n Ac ro nic al, e l as tro s e hac e vis ible c ada
ve z más alto e n e l firmame nto , de bido a que s u nac imie nto po r e l
ho rizo nte que da o c ulto bajo la luz de l día. Po r o tro lado , c ada
as tro tie ne s u pro pia magnitud o brillo , s umado al he c ho de que
e n e l ho rizo nte , la luz de la e s tre lla s ufre una re frac c ió n, dis to r-
s ió n e inc lus o dis minuc ió n de s u luz, dado que e n e l ho rizo nte
c irc ula una mayo r c antidad de mas as de aire . Lo o pue s to o c urre
s i e l o bs e rvado r — c o mo lo hac e s ie mpre — dirige s u o jo o te le -
s c o pio hac ia e l c e nit. En s ínte s is , mie ntras más dé bil la luz de l
as tro , mayo r la altitud e n la que s e hac e vis ible , y a la que s e
de s vane c e a la pue s ta de s o l.

Oc ulta m ie nto por e l Oc c ide nte

En e l mo me nto de s u Prime ra Ele vac ió n Matutina, e l as tro


s urge po r e l ho rizo nte ante s que e l s o l, de s vane c ié ndo s e e n la luz
de l día gradualme nte a mayo r altitud. Lue go de s apare c e e xac ta-
me nte e n e l me ridiano o Me dio c ie lo ; lo s días s iguie nte s , s e de s -
vane c e al o e s te de l me ridiano , pe rdie ndo altitud y ac e rc ándo s e
paulatiname nte hac ia e l De s c e nde nte . Cuando po r prime ra ve z
de s pué s de s u Prime ra Ele vac ió n Matutina, s e o bs e rva al as tro
o c ultars e , e n e l s e c to r do nde s e de s vane c e de s c e ndie ndo e n la
no c he avanzada, e s e l mo me nto de s u Oc ultamie nto . Es te punto
e n e l pro c e s o de las fas e s he liac ale s de l as tro s e ñala e l c o mie n-
zo de la s e gunda parte de s u c ic lo . Es c o mo s i e l plane ta o e s tre -
lla s e hic ie ra adulta, y c o me nzara a e nve je c e r.
Para facilitar la co mpre ns ió n, s e pue de co nte mplar al as tro o cul-
tars e e n e l ho rizo nte , po rque e l So l e n s u marc ha de 1 º ya avanzó
más allá de l as pe c to de o po s ic ió n. Es de c ir, s e po drá o bs e rvar un
Oc ultamie nto po r e l De s c e nde nte de un as tro c uando to davía no

86
LA HERENCIA BABILÓNICA Y EL CICLO DE FASES SOLARES

amane c ió , y la no c he hac e po s ible la vis ibilidad. Es útil s ie mpre


te ne r pre s e nte que e xis te n do s mo vimie nto s o pue s to s : la marc ha
de l plane ta a lo largo de l zo díac o , po r un lado ; y e l mo vimie nto de
ro tac ió n diurna, po r e l o tro . En re alidad, lo s do s s e pro duc e n e n la
mis ma dire c c ió n. Lo que o c urre e s que e l mo vimie nto diurno e s
muc ho más rápido , y alc anza al o tro . Po r e s e mo tivo no s pare c e
que , po r e je mplo , e l So l s e mue ve e n una dire c c ió n a lo largo de l
zo díac o , po r un lado ; pe ro te ne mo s la ilus ió n de que as c ie nde ,
c ulmina y de s c ie nde , po r o tro . En rigo r, e s e l mo vimie nto axial de
la tie rra que hac e que e l As c e nde nte s e mue va a razó n de 2 ho ras
po r s igno , pro vo c ando e s a aparie nc ia. Un bue n s o ftware de As tro -
no mía re s ulta e xtre madame nte útil para c o mpre nde r e s te te ma,
c o m ple ta m e nte s im ple e n s u e s e nc ia , a unq ue c o m ple jo de
vis ualizar. Se gún la latitud de l as tro , e s ta fas e pue de tambié n
pro duc irs e ante s de la Ele vac ió n Ac ro nic al.

S e gunda Es ta c ión

Inme diatame nte de s pué s de s u Oc ultamie nto po r e l Oc c ide n-


te , e l as tro que da apare nte me nte inmó vil, para de s pué s de un
par de días re to mar s u movimiento directo. Pas a e nto nc e s a la
pró xima fas e , e l Último Cuarto. De s pué s de s u Ele vac ió n Ac ro nic al,
a me dida que e l s o l avanza a lo largo de la e clíptica y s e ace rca cada
ve z más al as tro , e s te s e vue lve vis ible al atarde ce r a cada ve z ma-
yo r altitud, lle gando e l mo me nto e n que s e hace vis ible e xactame nte
e n e l me ridiano , pe ro e s ta ve z de s pué s de la pue s ta de s o l. Co mie n-
za aquí e l invie rno o ve je z de l ciclo de vida de l as tro .

Últim a Vis ibilida d Ve s pe rtina

Lue go , la e s tre lla s e hac e c ada ve z más vis ible e n e l o c as o ,


c ada ve z más hac ia e l o e s te , y c ada ve z más abajo y más c e rc a de l
ho rizo nte . El o rbe de lo s rayo s s o lare s avanza hac ia e l as tro , has ta
que e s te ape nas e s vis ible , fas e de no minada Última Vis ibilidad

87
• EDUARDO GRAMAGLIA •

Ve s pe rtina . Al día s iguie nte la e s tre lla o plane ta s e e ncue ntra co m-


ple tame nte inme rs a e n la divinidad , abs o rbida po r lo s rayo s s o lare s ,
s imbó licame nte mue rta , has ta s u pró xima re s urre cció n e n e l inmi-
ne nte nue vo c o mie nzo que s e ave c ina: un nue vo c ic lo de fas e s
he liacale s que dará inaugurado cuando e l as tro haga nue vame nte s u
Prime ra Ele vació n Matutina .

El Cic lo He lia c a l de los P la ne ta s Inte riore s


(Me rc urio y Ve nus )

Lo s c ic lo s de Me rc urio y Ve nus re úne n c arac te rís tic as dife re n-


te s a las fas e s de lo s plane tas e xte rno s y e s tre llas fijas . Es to s e
de be a do s fac to re s princ ipale s :
1 . En pro me dio , s us ve lo cidade s s o n mayo re s que las de l So l.
2 . Sus ó rbitas s e e nc ue ntran e ntre la Tie rra y e l So l.

Imagine e l le c to r s u po s ic ió n de o bs e rvado r de s de la Tie rra,


c o nte mplando do s punto s c e le s tiale s : al So l, po r un lado , y a Ve nus
o Me rc urio , po r o tro . Vis ualic e e nto nc e s e l ángulo fo rmado po r
Plane ta-Tie rra-So l, c o n s u vé rtic e e n la Tie rra, ángulo al que llama-
re mo s ángulo de fas e .

PLANETA SOL

Ángulo de
fase

Órbita

TIERRA Horizonte

88
LA HERENCIA BABILÓNICA Y EL CICLO DE FASES SOLARES

Conjunc ión Infe rior y P rim e ra Ele va c ión He lia c a l Ma tutina

En e s te mo me nto e l plane ta inte rno s e e nc ue ntra e xac tame n-


te e ntre e l So l y la Tie rra, o s e a que e l ángulo de fas e e s apro xi-
madame nte igual a 0 º . As tro ló gic ame nte , e l plane ta e s tá e n c o n-
junc ió n c o n e l So l. Lue go de s u Co njunc ió n Infe rio r, s u ángulo de
fas e aume nta, y e l plane ta s urge po r e l ho rizo nte c ada ve z más
te mprano que e l s o l. Cierto día, la luz del planeta se acrecienta,
y de la misma manera descripta para la Primera Elevación M atuti-
na de los planetas externos, lo vemos por primera vez luego de su
conjunción con la luminaria. Co mie nza s u ciclo he liacal. La lumino -
s idad de Me rcurio e s baja, ya que s u ángulo de fas e e s grande , y la
fracció n de s upe rficie iluminada de l plane ta e s pe que ña.

Es ta c ión Orie nta l o Ma tutina

Ante s de alc anzar s u Elo ngac ió n Orie ntal, e l plane ta s e vue lve
e s tac io nario . Un po de ro s o mo me nto s o bre vie ne c uando e l plane ta,
que ya vie ne co n mo vimie nto re tró grado de s de s u Co njunció n Infe -
rio r, y a travé s de s u Prime ra Ele vació n Matutina , de tie ne s u mo vi-
mie nto e n e l cie lo , para lue go iniciar s u mo vimie nto dire cto apare nte
a travé s de lo s s igno s . El So l co ntinúa s u mo vimie nto a lo largo de l
zo díaco , y s e s e para cada ve z más de l plane ta. Gradualme nte e l
plane ta re to ma s u mo vimie nto dire cto , pe ro aun as í s u mo vimie nto
re s ulta más le nto que e l de l So l, cre cie ndo la dis tancia e ntre ambo s
has ta que e l plane ta re cupe ra s u ve lo cidad, y e n e s e mo me nto al-
canza s u Elo ngació n Orie ntal o Matutina. En la As tro lo gía de Babilo -
nia, un plane ta e n e s ta fas e e ra co ns ide rado muy po de ro s o .

Elonga c ión Orie nta l o Ma tutina

El plane ta s e guirá s alie ndo c ada ve z más te mprano que e l


So l, has ta que alc anc e s u límite de e lo ngac ió n, y e n c o ns e c ue n-
c ia e l ángulo de fas e alc anc e tambié n s u máximo . El plane ta brilla
más inte ns ame nte y po r más tie mpo .

89
• EDUARDO GRAMAGLIA •

De s c e ns o He lia c a l Ma tutino. Conjunc ión S upe rior


De s pué s de s u Elo ngac ió n Matutina u Orie ntal, e l plane ta
inc re me nta s u ve lo c idad y c o mie nza le ntame nte a re c upe rar dis -
tanc ia. El ángulo de fas e de c re c e gradualme nte . El mo me nto de
s urgimie nto po r e l ho rizo nte s e pro duc e ante s que e l s o l, pe ro la
dife re nc ia de tie mpo e s c ada día me no r. Nue vame nte , lle ga un día
e n e l que e l So l e s tá de mas iado c e rc a de l ho rizo nte c uando s e
e le va e l plane ta, y e l tras fo ndo de l c ie lo e s de mas iado c laro c o mo
para pe rc ibirlo . Un día ante s de que e l plane ta de s apare zc a bajo
la luz de l s o l, e l mis mo habrá he c ho s u última aparic ió n matutina
u o rie ntal. De s pué s de e s te mo me nto , e l plane ta s e guirá s u mo vi-
mie nto hac ia la Co njunc ió n Supe rio r c o n e l s o l, aunque s e rá invi-
s ible para e l o bs e rvado r. Es ta fas e , la Última Vis ibilidad Matutina ,
e s difíc il de c aptar e n Me rc urio , dada s u baja lumino s idad. El pla-
ne ta c o njunto al So l e s invis ible para e l o jo de s nudo .

P rim e ra e le va c ión Ve s pe rtina


En la Co njunc ió n Supe rio r e l plane ta s urge y s e o c ulta po r e l
ho rizo nte apro ximadame nte al mis mo tie mpo que e l So l; s u ángulo
de fas e 0 º (o 1 8 0 º ). Los días siguientes, al aumentar su veloci-
dad y ángulo de fas e , comienza a ocultarse después que el Sol,
hasta que comienza a hacerse visible en el cielo del atardecer.
Esta es su Primera Elevación Vespertina . Po r e s o , e n e s ta o c a-
s ió n, la s upe rfic ie iluminada de s u dis c o e s grande ; po r e s o Me r-
c urio luc irá brillante . No o bs tante , e l as tro s e pe rc ibe po r po c o
tie mpo ante s de s ume rgirs e e n e l ho rizo nte s iguie ndo al So l, dado
hay to davía de mas iada luz diurna.

Elonga c ión Oc c ide nta l. Es ta c ión Ve s pe rtina


El plane ta, de s pué s de s u Es tac ió n Orie ntal, s e vue lve dire c to y
ac e le ra s u mo vimie nto has ta igualar al de l So l e n la Elo ngac ió n
Matutina. Su ve lo c idad c re c e de s pué s aun más , ac e rc ándo s e al

90
LA HERENCIA BABILÓNICA Y EL CICLO DE FASES SOLARES

So l y lle gando a la Co njunc ió n Supe rio r e n s u máximo de ve lo c i-


dad e n mo vimie nto dire c to , para lue go c o me nzar a bajar nue va-
me nte s u ve lo c idad y e mpe zar a ale jars e de l So l. De s de e s te pun-
to , c ada día s e o c ultará po r e l ho rizo nte más tarde que e l So l,
aume ntando s u dis tanc ia e c líptic a de l mis mo , has ta que e n s u
de s c e ns o de ve lo c idad, e s ta que da igualada a la de l So l, alc an-
zando s u máxima e lo ngac ió n, o Elo ngac ió n Ve s pe rtina u Oc c ide n-
tal. En e s te apo ge o de po de r c o mo Es tre lla de la Tarde , e l plane ta
e s divis ado po r más tie mpo , s o s te nie ndo e l mayo r brillo po s ible
e n c o ntras te c o n un c ie lo ya bas tante o s c uro de tras fo ndo . La
ve lo c idad de l plane ta s igue dis minuye ndo , has ta s e r muc ho me -
no r que la de l So l, has ta que lle ga un día e n que e l plane ta pare c e
de te ne r s u mo vimie nto a lo largo de la e c líptic a. Es tá e s tac io na-
rio , y lue go de uno s días c o me nzará s u mo vimie nto re tró grado .

Últim a Vis ibilida d Ve s pe rtina


El e s pac io de tie mpo e ntre e l o c ultamie nto po r e l ho rizo nte
de l So l y de l plane ta s e ac o rta, e l ángulo de fas e s e re duc e gra-
dualme nte , y s e ve al plane ta brillar po r me no s tie mpo , has ta que
e n s u descenso u ocultamiento heliacal s e de s vane c e e n la luz
de l o c as o . El último día de su visibilidad se lo contempló por
última vez como estrella vespertina. En s u Última Visibilidad
Vespertina s imbó lic ame nte ha mue rto , ingre s ando aho ra e n s u
s e gundo pe río do de invis ibilidad, dirigié ndo s e e n un re no vado c i-
c lo hac ia s u Co njunc ió n Infe rio r, para de s pué s vo lve r a re nac e r
c o mo Es tre lla de la Mañana. El plane ta Ve nus a ve c e s c umple
e s te pro c e s o c o n e xtrao rdinaria rapide z: pas a de Es tre lla Ve s pe r-
tina a Es tre lla Matutina e n s ó lo do s días .

91
• EDUARDO GRAMAGLIA •

GRÁFICO FASES PLANETAS EXTERNOS Y ESTRELLAS FIJAS

* P RIMERA
ES TACIÓN
(le n t o )
(r á p id o ) Re trógrado
S urgim ie nto he lía c o
Ac ro n ic a l
(b a jo lo s r a yo s )
(m u y le n t o )
Oc ulta m ie nto he lía c o
(r á p id o )
(le n t o )
* S EGUNDA
ES TACIÓN

(-)

Obs e rvare mo s que e n e l mo me nto de la c o njunc ió n c o n e l


So l, e l plane ta dire c to avanza rápidame nte . Paulatiname nte va
de s ac e le rando , y a lo s 3 0 º ante rio re s a la prime ra e s tac ió n, ya s e
tras lada a ve lo c idad pro me dio , para ir re duc ie ndo s u ve lo c idad
aun más , has ta de te ne rs e po r c o mple to e n s u prime ra Es tac ió n
(c uando hac e trino al So l), do nde pas a de dire c to a e s tac io nario ,
para lue go c o me nzar s u mo vimie nto re tró grado . Co mie nza nue va-
me nte a ac e le rar e n s u mo vimie nto re tró grado , has ta lle gar a s u
máxima ve lo c idad c uando s e o po ne al So l. Lue go c o mie nza o tra
ve z a bajar s u ve lo c idad, has ta que e n la s e gunda Es tac ió n e l
plane ta, nue vame nte e s tátic o e n e l c ie lo , s e vue lve dire c to , aun-
que c o ntinúa c o n ve lo c idad le nta has ta que lle ga a la c uadratura
c o n e l So l. Allí inc re me nta s u ve lo c idad has ta s u c o njunc ió n c o n
e s ta luminaria, para c o me nzar nue vame nte e l c ic lo .

92
LA HERENCIA BABILÓNICA Y EL CICLO DE FASES SOLARES

¿Pero cómo se lo ve en el cielo? Mie ntras s e e nc ue ntra bajo


los rayos del Sol (1 5 º / 1 7 º a c ada lado de la luminaria), e l plane ta
no e s vis ible . El plane ta c o mie nza a ve rs e e n e l c ie lo e n s u as c e n-
s o he líac o a lo s 1 5 º / 1 7 º que pre c e de n al So l. Po drá s e r c o nte m-
plado e n e l c ie lo has ta s u última vis ibilidad o rie ntal a lo s po c o s
grado s pre vio s a s u o po s ic ió n c o n e l So l, mo me nto has ta e l c ual
s e dic e que e l plane ta e s matutino oriental. Cuando s e lo ve po r
última ve z s ie ndo o rie ntal, aun no s e lo o bs e rva o c ultándo s e po r
e l ho rizo nte o e s te . Pe rmane c e invis ible po r un inte rvalo de 1 5 º /
1 7 º (po r e s tar o pue s to al s o l), vo lvié ndo s e vis ible po r prime ra ve z
c uando c ruza e l ho rizo nte o e s te al tie mpo de s u e le vac ió n ac ro nic al
al pas ar la o po s ic ió n a la luminaria. Pe rmane c e vis ible e n e l ho ri-
zo nte o c c ide ntal has ta s u de s c e ns o he líac o a lo s 1 5 º / 1 7 º ante s
de s u c o njunc ió n c o n e l So l, de s pué s de lo s c ual e s nue vame nte
invis ible al c ae r bajo lo s rayo s de l s o l. El pe río do de s de s u prime -
ra vis ibilidad e n e l ho rizo nte o e s te has ta s u de s c e ns o he líac o e l
plane ta e s ve s pe rtino o c c ide ntal. A dife re nc ia de lo s plane tas in-
te rno s , lo s plane tas e xte rno s s ó lo as c ie nde n he liac alme nte po r
e l e s te y de s c ie nde n po r e l o e s te .

GRÁFICO FASES PLANETAS INTERIORES

Es t a c ió n

S urgim ie nto
he lía c o
(le n t o )
(r á p id o )
(bajo los
Oc ulta m ie nto rayos )
he lía c o
(le n t o ) Es t a c ió n

93
• EDUARDO GRAMAGLIA •

Co mo ya he mo s e xpre s ado , e l plane ta s e mue ve rápidame nte


al s e r dire c to y e nc o ntrars e junto al So l. Co mie nza a amino rar s u
marc ha a me dida que s e apro xima a s u prime ra Es tac ió n, do nde
de tie ne s u mo vimie nto para lue go po ne rs e re tró grado . Lle ga a s u
máxima ve lo c idad de re tro gradac ió n has ta que hac e c o njunc ió n
c o n e l So l. Algo de s pué s de s u s e gunda e s tac ió n, s e po ne dire c -
to , y c o mie nza a tras ladars e c o n mayo r ve lo c idad has ta que , e n
s u máxima ace le ració n, hace nue vame nte co njunció n co n e l So l. Su
visibilidad en el cielo: s o n invis ible s cuando s e e ncue ntran de ntro
de lo s 1 5 º / 1 7 º de l So l, de o tra mane ra s o n vis ible s . Lo s plane tas
e xte rno s , a dife re ncia de lo s inte rno s , re alizan as ce ns o s y de s ce n-
s o s he líaco s tanto co n re s pe cto al ho rizo nte e s te co mo o e s te .

Las fas e s s olare s


e n la inte rpre tación as trológica

El Cic lo As tro nó mic o de fas e s s o lare s , o riginado e n una é po -


c a e n do nde la As tro no mía y As tro lo gía e ran una s o la c ie nc ia y
arte , pe ne tran e n e l mundo de lo s s ignific ado s as tro ló gic o s de
ac ue rdo c o n lo s s iguie nte s paráme tro s , to do s c o n ante c e de nte s
e n la As tro lo gía Babiló nic a:

¿ Qué influe nc ia tie ne un pla ne ta re trógra do?

En nue s tra e xpe rie nc ia, lo s plane tas re tró grado s nie gan ave -
nidas de e xpre s ió n e xte rna, o bligan a la re capitulació n, al co ntinuo
anális is y re -e valuació n; y e n un plano más co ncre to , tie nde n a quitar
s us s ignificacio ne s . Lo s antiguo s s o lían co me ntar que s i lo s be né fi-
co s s e e ncue ntran re tró grado s , prime ro dan, y lue go quitan lo que
han dado ; y s i lo s malé fico s s e e ncue ntran re tró grado s , quitarán al
nativo lo que ya po s e e . Po r e je mplo , Saturno e n 2 re tró grado e n la
natividad de Cas tro intro duce e n s u vida e l mie do a las dificultade s
financie ras , y una po s te rio r pé rdida de po s e s io ne s .
Hay un fac to r muy impo rtante que e l le c to r no de be o lvidar: el

94
LA HERENCIA BABILÓNICA Y EL CICLO DE FASES SOLARES

planeta retrógrado es muy luminoso, ya que s e e nc ue ntra e n am-


plia e lo ngac ió n c o n re s pe c to al s o l. De s de e s te punto de vis ta, un
plane ta bajo lo s rayo s de l s o l (c uando e s invis ible ) e s la c o ntra-
parte de un plane ta re tró grado (c uando , ale jado , e xhibe s u máxi-
ma lumino s idad), s iguie ndo la analo gía c o n las lunas nue va y lle -
na. En la As tro lo gía Babiló nic a e l plane ta re tró grado e ra muy po -
de ro s o . La me nte o c c ide ntal pre firió e xtrae r s u s ignific ado de s u
apare nte mo vimie nto hac ia atrás , y no de l he c ho de que s u e s fe ra
s e e nc ue ntra c as i e n un ple num de lumino s idad.

¿ Qué indic a e l m ovim ie nto o la ve loc ida d de l pla ne ta ?

La ac e le rac ió n de un plane ta e n mo vimie nto dire c to s e e n-


c ue ntra indic ada, e n lo s te xto s as tro ló gic o s grie go s , po r la e xpre -
s ió n aditivo s e n c uanto a s us núme ro s (pro s the tiko i to is arithmo is ).
La re fe re nc ia a un plane ta que s e mue ve más rápido que s u ve lo -
c idad pro me dio 6 2 (mie ntras no s e e nc ue ntre bajo lo s rayo s de l
So l) s e e nc ue ntra vinc ulada, c o mo lo indic a e s ta e xpre s ió n, al
inc re me nto y la s uma de po te nc ialidade s y c ualidade s . En o tras
palabras , la rapide z o le ntitud de un plane ta s e e nc ue ntra íntima-
me nte ligada a s u c apac idad de e xpre s ar s us s ignific ado s de fo r-
ma abundante o e s c as a. Po r e je mplo , s i o bs e rvamo s la natividad
de King, no tare mo s que Me rc urio , c uya ve lo c idad pro me dio e s la
de l So l, 0 º 5 9 ’ , s e mue ve a 1 º 3 1 ’ diario s . Es to s ignific a que to do
lo re lac io nado c o n Me rc urio (palabras , ide as , pro duc c ió n lite raria,
do c e nc ia, e tc .) fue numeroso y abundante en su vida . En la c arta
de King no hay plane tas le nto s . Lo s hay rápido s y lo s que s e
mue ve n c e rc ano s a s u ve lo c idad pro me dio , lo que pro me te una
vida ple na de s ignific ac io ne s y e ve nto s .

62
Lo s pro me dio s diario s de ve lo c idad para c ada plane ta s o n lo s s iguie n-
te s : Luna: 1 3 º 1 1 ’ ; So l: 0 º 5 9 ’ ; Me rc urio : 0 º 5 9 ’ ; Ve nus : 0 º 5 9 ’ ; Marte : 0 º 3 1 ’ ;
Júpite r: 0 º 4 ,9 9 ’ ; Saturno : 0 º 2 ’ .

95
• EDUARDO GRAMAGLIA •

¿ S ignific a a lgo e l brillo o lum inos ida d de l pla ne ta ?

La lumino s idad de l as tro e s me dida mie ntras as cie nde po r e l


ho rizo nte , o de s cie nde po r e l punto o pue s to o De s ce nde nte . Un pla-
ne ta e n o po s ició n al So l, a pe s ar de brillar co n luz po te nte durante la
no che , no pue de s e r vis to cuando as cie nde o de s cie nde , ya que la
luminaria s e o po ne a é l, bo rrando to do ras tro de s u o rbe de luz.
Para lo s antiguo s , un plane ta lumino s o , cuando s e e ncue ntra e n
e l ho rizo nte , tie nde a e xpre s ar lo me jo r de s us cualidade s . Cuando
e l plane ta s e e ncue ntra bajo los rayos del Sol, lo que ho y, s iguie ndo
la tradició n me die val, llamamo s co mbus to , s us e fe cto s s e apagan,
u o curre n e n s e cre to , a ve ce s s in co no cimie nto o co ns e ntimie nto de l
nativo . A s u ve z, un plane ta o rie ntal co n re s pe cto al s o l s uminis trará
mucha info rmació n s o bre la vo cació n y pro fe s ió n de l nativo .
El fe nó me no que lo s as tró lo go s árabe s llamaro n c azimi, que
o c urre c uando un plane ta hac e c o njunc ió n c o n e l So l po r no más
de 1 7 minuto s de o rbe , no re c ibió ninguna de no minac ió n partic u-
lar e n la As tro lo gía He le nís tic a. Antío c o de Ate nas 6 3 me nc io na e l
he c ho de que Claudio Pto lo me o de s c ribe e l e ve nto as tro nó mic o
de e s a c e rrada c o njunc ió n, s in do tarlo de s ignific ado as tro ló gic o
alguno . El té rmino e mple ado e s e n-kárdio i o e n e l c o razó n de l So l.
En e l c as o de una c o njunc ió n c o n e l So l a me no s de 3 º , aun s in
hac e r us o de l té rmino c o mbus to , lo s as tró lo go s he le nís tic o s e n-
te ndie ro n que la Luminaria e xtraía o vac iaba lo s s ignific ado s de l
plane ta. No o bs tante , cuando e s e plane ta de bía actuar de re ge nte
te mpo ral de algún pe río do de la vida, de acue rdo co n cie rto s mé to -
do s pre dictivo s , le e ran re inte grado s s us s ignificado s , pudie ndo e s te
actuar y e xpre s ar s u cualidad innata s in inco nve nie nte s , aunque s ó lo
durante e s e pe río do de la vida . Un nativo co n un Ve nus co mbus to
po drá apro ve char, e nto nce s , e l mo me nto e n que e s te plane ta rija
algún pe río do de la Vida, para –po r e je mplo – c o ntrae r matrimo nio ,

63
CCAG 8 .3 ; p. 1 0 4 . Co dic e s Paris ini, Catalo gus c o dic um as tro lo go rum
Grae c o rum, Brus s e ls , Lame rtin, 1 9 0 8 .

96
LA HERENCIA BABILÓNICA Y EL CICLO DE FASES SOLARES

po s ibilidad ne gada e n c irc uns tanc ias o rdinarias .


En e l te ma de Diana, e l le c to r po drá o bs e rvar que Ve nus ,
Júpite r y Saturno go zan de vis ibilidad al nac e r po r e l ho rizo nte ,
una ve z que s e o c ulta e l So l. Saturno y Júpite r as c e nde rán po r e l
ho rizo nte no muc ho de s pué s de l atarde c e r, mie ntras que Ve nus
lo hará po c o más de una ho ra ante s de l amane c e r.

¿ Cuá ndo un pla ne ta re a liz a una fa s e s ola r?

Pto lo me o , e n s u Te trabiblo s (I, 8 ), e quipara las fas e s de la


Luna a las fas e s que lo s plane tas hac e n al So l, ya que tanto una
c o mo lo s o tro s , s e ve n aume ntado s o dis minuido s po r s us varia-
das po s ic io ne s re s pe c to a la luminaria diurna. As í, la Luna duran-
te s u fas e c re c ie nte , de s de que s e c o mie nza a ve r po r prime ra ve z
has ta e l prime r c uarto , pro duc e humedad; de allí has ta e l ple nilu-
nio , calor; e n s u c urs o hac ia e l te rc e r c uarto , sequedad; y de s de
allí has ta s u de s aparic ió n, frío. Ac to s e guido , Pto lo me o trans fie re
dire c tame nte e s to s c o nc e pto s a las fas e s de lo s plane tas , lo s
que e n s u fas e matutina (has ta la prime ra e s tac ió n) s o n pro duc to -
re s de hume dad ; c uando as c ie nde n e n e l c ie lo no c turno , de c alo r;
al lle gar a la s e gunda e s tac ió n, de s e que dad ; y de allí has ta s u
o c ultamie nto , de frío .
En la je rga He le nís tic a, s e dirá que un plane ta hace fase solar
(e xe i/ po ie i fas is ) c uando e s te re aliza una e le vac ió n o de s c e ns o
he liac al (o s e a, s e e nc ue ntra a dis tanc ia de 1 5 º / 1 7 º de l So l), o una
e s tac ió n (tanto re tró grado o dire c to ). Sin e mbargo , no e s ne c e s ario
que e l c o mie nzo de dic ha fas e c o inc ida e xac tame nte c o n e l mo -
me nto de la natividad . Es to lo ratifica Paulus , quie n aclara que uno
de lo s indicado re s de la pro fe s ió n o actividad de l nativo e n la vida
e s tá dado po r e l plane ta que haga e le vació n matutina siete días
antes, o siete días después del nacimiento6 4 . Ento nce s co ncluimo s

64
Apo te le s matic a , Bo e r, Te ubne r, Le ipzig, 1 9 7 4 . Cap. 2 6 (“ Pe ri pro xe o s ” ),
pp. 7 6 , 3 -5 .

97
• EDUARDO GRAMAGLIA •

que un plane ta hace fase cuando e s ta s e co ncre ta de ntro de lo s


s ie te días ante s o s ie te días de s pué s de l mo me nto de l nacimie nto .
Si e l le c to r re to rna e l te ma natal c itado c o n ante rio ridad, o b-
s e rvará que Me rc urio , e s tre lla ve s pe rtina, c o ntinuará s u mo vimie n-
to re tró grado , s e parándo s e de l So l. Sie te días de s pué s , e me rge rá
s o bre la c o ro na de s u re s plando r, c o me nzándo s e a divis ar c ada
día más inte ns ame nte po c o de s pué s de la pue s ta de s o l. No s
damo s c ue nta de que de s de Me rc urio a lo s s ie te días s e e le va
he liac alme nte po r e l Oc c ide nte , po rque lle ga a te ne r una dife re n-
c ia de 1 5 º de po s ic ió n zo diac al c o n re s pe c to a e s ta luminaria,
que e s e l marge n ne c e s ario para que un plane ta s e c o ns ide re
fue ra de l aura s o lar, y c o mie nc e a s e r vis ible .
Un plane ta e n e s ta s ituac ió n inc re me nta no to riame nte s u in-
flue nc ia, y lo s ac o nte c imie nto s as o c iado s c o n é l s e de s arro llarán de
fo rma muy e vide nte y s ignific ativa, ve he me nte po dríamo s de c ir, e n
la vida. Sin e mbargo , Paulus no s advie rte que “ lo s as tro s e n e le va-
c ió n matutina s o n c o ns ide rado s e fe c tivo s y ac tivo s e n s us e fe c to s
e s pe c ífic o s , de s de la prime ra e dad; mie ntras que la e le vac ió n ve s -
pe rtina s o n e fic ac e s e n s us re s ultado s c o n e l pas o de l tie mpo . Al
hac e r un o c ultamie nto matutino o ve s pe rtino , al re tro gradar o de c li-
nar, lo s as tro s e xhibe n una influe nc ia dé bil, infruc tuo s a y po s o s igni-
fic ativa” (Apo te le s matic a, XIV).
Po r s u parte , Claudio Pto lo me o ( Te trabiblo s III, 3 ), advie rte que
lo s plane tas o rie ntale s s o n más efectivos en los comienzos, c o mo
s i s u ac c ió n c o me nzara más abruptame nte , para lue go dis minuir;
lo s o c c ide ntale s o ve s pe rtino s , e n c ambio , son más lentos en co-
menzar la acción, c o mo s i c o me nzaran pe re zo s ame nte , para lue -
go dirigirs e hac ia un final ac tivo y dinámic o . Nue s tra e xpe rie nc ia
indic a que una abundanc ia de plane tas o rie ntale s tie nde n a pre c i-
pitar ac o nte c imie nto s que invo luc ran a gran c antidad de ge nte .
Nunc a s e habrá de ins is tir lo s ufic ie nte e n la utilidad de las fas e s
s o lare s e n la inte rpre tac ió n mundana.
El té rmino fas is , e n grie go , e s e l s us tantivo c o rre s po ndie nte
a do s ve rbo s : faine in (manife s tar, hac e rs e vis ible , brillar; de allí

98
LA HERENCIA BABILÓNICA Y EL CICLO DE FASES SOLARES

nue s tro s té rmino s fantas ma , o e pifanía ); y tambié n fe mí (c uyo


s ignific ado e s ‘ de c ir’ ). O s e a que fas is (fas e ) alude tanto a lo que
se manifiesta o aparece c o mo a lo que se dice . Po r e je mplo , s i
lle vamo s nue s tra ate nc ió n a lo s plane tas e s tac io nario s (e n fas e ),
e l le c to r po drá imaginars e la ate nc ió n que atrae una pe rs o na que
s e de tie ne para manife s tars e y e xpre s ar s u o pinió n, c o n lo c ual
o bte ndrá una s uge s tiva analo gía de l c o mpo rtamie nto de lo s pla-
ne tas e s tac io nario s . En la c arta de King po de mo s apre c iar a Me r-
c urio e le vándo s e he liac alme nte po r e l o c c ide nte (e s de c ir, e s e s -
tre lla ve s pe rtina), mie ntras que Ve nus s e e nc ue ntra invis ible bajo
lo s rayo s de l So l.
De más e s tá de s tac ar la impo rtanc ia de e s tas fas e s , y de lo s
mo me nto s de l año e n que s e pro duc ían, para lo s antiguo s as tró lo -
go s de l De lta de l Nilo . Es bie n c o no c ido e l he c ho de que e l año
e gipc io s e inic iaba c o n la inundac ió n de e s te río , la que c o inc idía
c o n la e le vac ió n he liac al de la e s tre lla So this (Sirio ), de la c o ns te la-
c ió n de Canis Maio r. Más aun, tal c o mo de mue s tra No rman Lo c kye r
e n The Dawn o f As tro no my 65
, las fas e s he liac ale s de c ie rtas e s -
tre llas fijas fue ro n e l punto de partida para e l dis e ño de gran
c antidad de te mplo s e gipc io s .

¿ Qué pola rida d a s um e un pla ne ta s i e s m a tutino o ve s pe rtino?

El te xto de Paulus no s da la c lave de la dife re nc ia e ntre la


influe nc ia de un plane ta matutino y uno ve s pe rtino . Se r e s tre lla
matutina implic a s e r e mis ario de l alba que s e apro xima, y s alir
ante s que e l So l, pre anunc iando e l día. El plane ta s e e nc ue ntra
imbuido de una e ne rgía mas c ulina . El plane ta e n fas e ve s pe rtina,
e n c ambio , anunc ia la no c he , al brillar s o bre e l ho rizo nte o e s te
po c o de s pué s de la pue s ta de l So l, re ve lando as í s u naturale za

65
J. No rman Lo c kye r, The Dawn o f As tro no my, Kis s inge r Publis hing Co .
Mo ntana, USA (s in año ). Vé as e c apítulo XV (p. 1 5 5 ) e n ade lante , aunque e s te
te ma e s tratado a lo largo de to do e l libro .

99
• EDUARDO GRAMAGLIA •

fe me nina . En o tras palabras , lo s plane tas s e mas c ulinizan c uan-


do s e e nc ue ntran a un mínimo de 1 5 º pre ce die ndo al So l, has ta s u
Prime ra Es tació n. Las actitude s y e ve nto s s ignificado s po r e l plane ta
e n e s te s e cto r s e vue lve n más dire cto s , franco s , abrupto s y re pe nti-
no s . Lo s plane tas s e fe minizan cuando s igue n al So l, has ta s u Se -
gunda Es tació n. En e s te s e cto r fe me nino , lo s e ve nto s y actitude s s e
lle van a cabo (o al me no s co mie nzan) co n me no s impuls o , cas i pe re -
zo s ame nte . De e s te mo do , cuando lo s plane tas s e e ncue ntran bajo
lo s rayo s de l So l, no de mue s tran s e r ni mas culino s ni fe me nino s ,
s ino más bie n ne utro s .
En o tro s te xto s , e n c ambio , s e ins inúa que la fas e matutina o
mas c ulina potencia la influe nc ia de l plane ta; mie ntras que la ve s -
pe rtina o fe me nina, la debilita o inc lus ive la de te rio ra. Es to o c urre
e s pe c ialme nte e n lo s te xto s he le nís tic o s s o bre As tro lo gía Ho raria y
Ele c tiva, e s pe c ialme nte lo s de l as tró lo go Palc o e l Egipc io (s iglo I).
En uno de e llo s , re s po ndie ndo a la pre gunta: ¿ Dó nde s e e nc ue ntra
e l manto pe rdido de la jo ve n? (CCAG 6 , pp. 6 4 -6 5 ), s e e xtrae la
c o nc lus ió n de que e l o bje to , s ignific ado e n la c arta po r Ve nus , s e
e nc ue ntra e n e s tado de de te rio ro po r e s tar Ve nus e n s u fas e ve s -
pe rtina ; mie ntras que Saturno (e l ladró n e n e s a c arta), po r e nc o n-
trars e tambié n e n s u fas e ve s pe rtina, indic a una pe rs o na muy
anc iana. En o tra parte (CCAG 1 , 1 0 7 ), s e analiza una e le c tiva de
una c o ro nac ió n c o nfe c c io nada po r o tro s as tró lo go s , la c ual e vi-
de nte me nte re s ultó un mal trabajo , ya que e l re y había s ido de s ti-
tuido y e xilado . Palc o advie rte que , e ntre o tro s , e l de s c uido c o n-
s is tió e n no o bs e rvar las fas e s de Me rc urio , e l que , habie ndo
alc anzado s u máxima e lo ngac ió n c o n re s pe c to al So l, s e e nc ue n-
tra e s tac io nario , y pro nto c o me nzará s u mo vimie nto re tró grado ,
‘ c aye ndo e n la pas ividad’ .

Obs e rva c ión de l te m a de Dia na

Me rc urio s e e nc ue ntra bajo lo s rayo s de l So l. Ac aba de pas ar


s u c o njunc ió n c o n e l So l, e nc o ntrándo s e re tró grado a gran ve lo c i-

100
LA HERENCIA BABILÓNICA Y EL CICLO DE FASES SOLARES

dad; y e n s ie te días e me rge rá de l aura s o lar, e n as c e ns o he liac al


matutino . En o tras palabras , hará fas e s o lar. En cie rta fo rma, e s ta
fas e co ntie ne la his to ria de l matrimo nio de Diana, s ie ndo Me rcurio
re ge nte de c as a 7 . Al princ ipio , s e vio e c lips ada po r s u c o ns o rte
re al, para de s pué s e me rge r c o n una po s tura y c rite rio inde pe n-
die nte s .
Ve nus e s tá s alie ndo de s u máxima e lo ngac ió n, y mo vié ndo s e
aun más le ntame nte que s u ve lo c idad pro me dio . Co mie nza s u de s -
c e ns o he liac al. Se lo ve c o mo e s tre lla matutina, s ituac ió n que ,
[aunque e xis te c ie rta dis c re panc ia e n c uanto a que Ve nus s e e n-
c o ntraría más c ó mo do c o mo e s tre lla ve s pe rtina (s ie ndo que e s
no c turno )], de ac ue rdo c o n Vale ns me jo ra y e xpande s u influe n-
c ia, re lac io nando e s te plane ta c o n lo que la pe rs o na re aliza e n s u
vida c o mo ac tividad o pro fe s ió n. Más ade lante ve re mo s c ó mo e s te
plane ta tie ne una fue rte influe nc ia e n la vida de Diana.
Marte e s e s tre lla ve s pe rtina y s e e nc ue ntra e n de s c e ns o
he liac al. Júpite r y Saturno e n po c o s días más harán o c ultamie nto
o c c ide ntal, ingre s ando al o rbe de la o po s ic ió n al So l –llamado
Pas aje Inte rrumpido po r Pto lo me o – y c o nvirtié ndo s e e n ac ro nic ale s .

F a s e s de la s e s tre lla s fija s

Las e s tre llas fijas tambié n re alizan fas e s he liac ale s , aunque
o bviame nte e s tas fas e s no s e c irc uns c ribe n ne c e s ariame nte a la
banda zo diac al. Co n la ayuda de un bue n pro grama de As tro no mía,
e l le c to r po drá ave riguar s i alguna e s tre lla s e e le va u o c ulta e n lo s
días que pre c e de n o s igue n a c ualquie r nac imie nto . Al o bs e rvar las
fas e s o c o ntac to s c o n ángulo s que re alizan c ie rtas e s tre llas fijas e n
lo s te mas de Diana y J. Cas tro , s e co mprue ba có mo agre gan po de ro -
s o s matic e s de s ignific ado a la inte rpre tac ió n ge ne ral, s umándo s e
as imis mo , a ve c e s , a la de te rminac ió n de l de s tino de la pe rs o na:

101
• EDUARDO GRAMAGLIA •

Nativo Fase o con- Estrella Influencia s/ M oderna


tacto (* indica Ptolomeo (Bernardette
estrella de
gran mag-
Brady6 6 )
nitud)

Conjunción * Spic a (Ve nus -Marte ) Pe rs o na tale nto s a,


án-gulo radix (Virgo ) Re no mbre , rique - c o n un do n para lle -
zas , bue na dis po - var ale gría a lo s de -
s ic ió n. más .

Elevación he- * Alde barán (Marte ) Co raje , po - Princ ip io s y g ra n


DIANA líaca (Tauro ) pularidad. Ame na- s e ntido de inte gri-
za pe ligro s y mue r- dad c o mo guía.
te vio le nta.

Ocultamien- Arc turus (Marte -Júpite r) La b ús q ue d a d e


to helíaco (Bo ö te s ) Ho no re s , rique za, nue vo s s e nde ro s ,
na ve ga c ió n, via - y nue vas ide as .
je s .

Conjunción * Sirio (Marte -Júpite r) Lo mundano he c ho


ángulo radix (Canis Ardo r, pas ió n, re - s a gra do . Una pe -
Maio r) s e ntim ie nto , re - q ue ña a c c ió n s e
no mbre , ho no re s , co nvie rte e n s ímbo -
Curado re s , guar- lo de lo c o le c tivo .
diane s .
JUAN
CASTRO Elevación Ras (Ve nus -S a turno ) Fue rza c urativa.
helíaca Alhague Fue rza , e m ine n- Quie n trata de ayu-
(Ofiuc o ) c ia, é xito . dar a o tro s me dian-
te pa la b ra s o he -
c ho s .
Ocult amient o Alhe na (Gé - (Me rc urio -Ve nus ) Fue rte s c re e nc ias y
helíaco minis ) Em ine nc ia e n e l m e ta s d e finid a s .
arte . De dic a r la vida a
una mis ió n o ide a.

66
Be rnade tte Brady, Brady’ s Bo o k o n Fixe d Stars , Samue l We is e r, Inc . Yo rk
Be ac h, Maine , S e gunda parte , pp. 4 5 -2 0 8 .

102
UN ESTUDIO DE LOS ASPECTOS

Capítulo 6

UN ESTUDIO DE LOS ASPECTOS

Los s ignos com o inte rm e diarios

Una func ió n de lo s zo idia o s igno s , de s de la pe rs pe c tiva he le -


nís tic a , c o ns is te e n fa c ilita r la re la c ió n e ntre pla ne ta s , c o n-
figurándo lo s . Es to implic a que un plane ta que re aliza un trígo no a
o tro , lo hac e c o n lo s s igno s c o mo intermediarios. En o tras pala-
bras , son los zoidia los que se encuentran a distancia de lado del
triángulo, o trino, c o lo c ando as í a ambo s plane tas e n tal re lac ió n
as pe c tual. La razón de ello es que es justamente el segmento de
3 0 grados que constituye un signo el que guarda una relación
triangular con otro signo, unie ndo as í e l mis mo e le me nto : fue go
e n e s te c as o , y lo s plane tas allí pre s e nte s ac tivan o ac tualizan
e s a re lac ió n natural pre viame nte e xis te nte e ntre ambo s zo idia .
En e l c as o de l s e xtil, s e as o c ian s igno s de l mis mo gé ne ro (do s
mas c ulino s , do s fe me nino s ); y la c uadratura e s table c e una re la-
c ió n e s tac io nal e ntre s igno s , c o mo s o n lo s s ó lido s (fijo s ), tro pic a-
le s (c ardinale s ) y bic o rpó re o s (c o mune s ).
Tal re lac ió n as pe c tual, e s table c ida de s de la to talidad de un
s igno hac ia o tra to talidad, ne c e s ariame nte habla de as pe c to s por
signo, no por grado. De ac ue rdo c o n e s te princ ipio , Júpite r e n
c ualquie r grado de Gé minis , hac e c uadratura a Ve nus e n c ual-
quie r grado de Virgo . Sin e mbargo , s i ade más de l as pe c to s e pro -
duc e aplic ac ió n po r grado (do s c o nc e pto s dis tinto s e n As tro lo gía
He le nís tic a), e xis te la pro me s a de que la s ignific ac ió n de l as pe c -
to s e c ris talic e e n un e ve nto c o nc re to , y no pe rmane zc a s ó lo e n la
s ubje tividad o e n la po te nc ialidad. Otro e je mplo ayudará a ilus trar

103
• EDUARDO GRAMAGLIA •

las implic ac io ne s de e s ta po s tura: Ve nus a 2 8 º de Sagitario no


fo rma una c uadratura c o n Júpite r a 1 º de Libra, ya que ambo s
plane tas s e e nc ue ntran pre s e nte s e n s igno s naturalme nte c o nfi-
gurado s po r s e xtil, o lado de l he xágo no , e s table c ié ndo s e e ntre
e llo s una re lac ió n de afinidad por género. Ambo s s e e nc ue ntran
e mplazado s e n s igno s mas c ulino s , s ugirie ndo que lo e xpre s ado
po r e s a re lac ió n te ndrá un e fe c to ac tivo y pro vo c ará c ambio s e n la
vida de l nativo .

La s re la c ione s e ntre zoidia

Re s ulta c ruc ial no tar que s ó lo lo s as pe c to s derivados de los


lados de polígonos regulares tie ne n lugar de ntro de e s te s is te -
ma. As í, la palabra para s e xtil, po r e je mplo , e s e l lado de l he xágo -
no (he xago niké ple urá), lo c ual no llama la ate nc ió n, c o ns ide ran-
do las e ns e ñanzas pitagó ric as y plató nic as , c o n s us s ó lido s re gu-
lare s y ge o me tría s agrada. As pe c to de riva de aspectum, de l ve r-
bo ad-spicio: ve r, o bs e rvar. El grie go utilizó la palabra martyre o ,
ate s tiguar. Do s plane tas e n as pe c to , se ven; do s e n s igno s que
s e e nc ue ntran a dis tanc ia de 3 0 o 1 5 0 grado s no s e ve n, e s de c ir,
s e igno ran. De e s to s e de duc e que la conjunción (s yno do s ) no es
un aspecto, ya que s e trata de una co-presencia. Es s imple me nte
lo que s u no mbre indic a, una unió n o amalgama de influe nc ias .
Es inte re s ante no tar que c o niunc tio e ra e l té rmino aplic ado
tambié n a la unió n s e xual. Luc iano de Samo s ata, un e xquis ito
e s c rito r de diálo go s de la Antigüe dad, fue c o mple tame nte c o n-
c ie nte de las jo yas que e nc ie rran las antiguas le ye ndas . Él s ugirió
que e l re lato de He fe s to e l Co jo s o rpre ndie ndo a s u e s po s a Afro dita
e n e l le c ho c o n Are s , y s u c aptura de la pare ja c o n una re d para
que que de e xhibida s u ve rgüe nza fre nte a lo s de más dio s e s , no
hac e más que aludir a una c o njunc ió n plane taria e ntre Ve nus y
Marte , c o n e l tras fo ndo de las Plé yade s (la re d). Fre nte a lo s mi-
to s yac e un ve lo que o c ulta un patró n muy arc aic o , y ya Aris tó te le s
no s invita a pe ns ar que uno de lo s más antiguo s te s o ro s le gado s

104
UN ESTUDIO DE LOS ASPECTOS

po r nue s tro s anc e s tro s de tie mpo s re mo to s , ha s ido la ide a de


que lo s dio s e s s o n e n re alidad planetas y estrellas. La te nde nc ia
ho y e s a inte rpre tar lo s te xto s de lo s antiguo s me diante ale go -
rías , tal c o mo afirma David Ko ns tan6 7 , y no c o mo pro duc to de
me nte s inge nuas o primitivas . La po s ic ió n line al que s ugie re que
mie ntras más re tro c e damo s e n e l tie mpo , me no s de s arro llado e s
e l pe ns amie nto , ya no e s s o s te nible . Cuando nue s tra me nte s e
libe ra de l c o nc e pto his tó ric o line al, c o mpre nde que lo s mito s an-
te rio re s al re gis tro e s c rito de la his to ria no s hablan e n un pro fun-
do diale c to as tro nó mic o , que e s lo que e n ve rdad lo gran de mo s -
trar De Santillana y Vo n De c he nd e n Hamle t’ s Mill. 6 8

La de s c one xión e ntre los s ignos

Co mo ya he mo s c o me ntado , s ó lo las re lac io ne s as pe c tuale s


que s e e rijan e n un lado de po lígo no re gular tie ne n lugar de ntro
de l s is te ma he le nís tic o . Lo s s igno s que no guardan tale s re lac io -
ne s , s e dic e que s e e nc ue ntran de s c o ne c tado s e ntre s í. En s e nti-
do s imbó lic o , s e de s c o no c e n o s e igno ran, tras ladando tal c o ndi-
c ió n a lo s plane tas que e n e llo s s e e nc ue ntre n. Lo que la mo de r-
na as tro lo gía llama Inc o njunto o Quinc unc io e s , e n e l s is te ma
he le nís tic o , pre c is ame nte una no-relación, o de s c o ne xió n. Es ta
aus e nc ia de re lac ió n fo rma parte de la inte rpre tac ió n mis ma de la
c arta: s i e n c ualquie r te ma natal e l re ge nte de una c as a (to po s )
s e e nc ue ntra e n de s c o ne xió n c o n la c as a e n c ue s tió n, s e rá más
difíc il c o nc re tar re s ultado s e n e s e ámbito de la vida.
Sin e mbargo , e xis te n do s e xc e pc io ne s a la re gla. Aun c uando
la dis tanc ia e ntre do s zo idia no s e a de lado de po lígo no re gular, s í
habrá c o ne xió n e ntre e llo s si ambos comparten el mismo regen-

67
«La Ale go ría c o mo s is te ma de inte rpre tac ió n lite raria», c o nfe re nc ia que
tuvo lugar e n la Ac ade mia Nac io nal de Cie nc ias de la c iudad de Có rdo ba, Arge nti-
na, 2 3 de Ago s to 2 0 0 3 .
68
«Hamle t’ s Mill», de Santillana y Vo n De c he nd. No n Pare il Bo o ks Go dine ,
Bo s to n, 1 9 9 1 . El te ma pe rme a to do e l libro .

105
• EDUARDO GRAMAGLIA •

te; o si poseen idéntico tiempo de ascensión. En o tras palabras ,


la re lac ió n ho mo zó nic a, o e l he c ho de po s e e r e l mis mo tie mpo de
as c e ns ió n hac e que s e ne utralic e la c o ndic ió n de de s c o ne xió n
e ntre e s to s s igno s , naturalme nte no c o nfigurado s po r e l lado de l
po lígo no re gular (lo que e n té rmino s mo de rno s e quivale a de c ir
que no guardan re lac ió n de as pe c to mayo r e ntre s í). Po r e je mplo ,
Arie s s e e ncue ntra de s co ne ctado de Es co rpio , ya que e ntre e llo s no
e xis te re lació n de lado de l po lígo no re gular ins cripto e n e l círculo de
do ce s igno s . Sin e mbargo , e l he cho de que Marte lo s rija a ambo s
e s mo tivo de re lació n e ntre e llo s . De ahí que do s plane tas e mplaza-
do s uno e n Arie s , y o tro e n Es co rpio , no s e e ncue ntran de s co ne cta-
do s e ntre s í, s ino guardan cie rto tipo de co ne xió n. Lo mis mo o curre
co n plane tas e mplazado s e n Caprico rnio y Acuario . Es ta s ituació n
adquie re re le vancia al co ns ide rar la influe ncia y as pe cto s o aplica-
cio ne s de lo s plane tas que s e hallan e mplazado s e n cada zo idio n.

GRÁFICO DE LOS LADOS DE POLÍGONOS INSCRIPTOS EN EL CÍRCULO

106
UN ESTUDIO DE LOS ASPECTOS

La Ge om e tría de la Me nte Cós m ica

La s re la c ione s a s pe c tua le s e n la As trología He le nís tic a

En e l gráfic o , o bs e rvamo s c ó mo po lígo no s re gulare s ins c ripto s


e n un c írc ulo dan o rige n a lo s as pe c to s 6 9 . Aspecto (Gr. martyre o ,
ate s tiguar; e pithe o re o , o bs e rvar; latín: as pe c tum ) e s una re lac ió n
que de pe nde de l s igno . La ac c ió n de ve r u o bs e rvar, o ate s tiguar,
po r la que un plane ta s e re lac io na c o n o tro me diante un lado de
po lígo no re gular, s ie ndo e l plane ta que s e e nc ue ntra a la derecha
(e n po s ic ió n s upe rio r; e s de c ir, e l que s e e nc ue ntra más atrás
s iguie ndo e l o rde n zo diac al) e l que ve o re aliza e l as pe c to . Po r
e je mplo : Marte e n Arie s ve o as pe c ta a la Luna e n Gé minis ; y la
Luna e s vis ta o as pe c tada po r Marte . Lo s grie go s utilizaban la
e xpre s ió n e mis ió n de rayo s , c o nc e pto aun no diluc idado c o n e xac -
titud, para aludir a la re s pue s ta que e l plane ta as pe c tado brinda
al que as pe c ta o re aliza e l c o me ntario . El le c to r po drá o bs e rvar,
me diante e s ta analo gía e mple ada po r lo s antiguo s , la dife re nc ia
e ntre e l plane ta que as pe c ta y e l que e s as pe c tado . En nue s tro
e je mplo , Marte e n Arie s o bs e rva o re aliza e l c o me ntario s o bre la
Luna, a quie n as pe c ta. El c o me ntario de Marte s o bre la Luna s e rá
más duro y agre s ivo , c ritic ando la s e ns ibilidad , ante lo c ual la
Luna de vue lve s u mirada c o mpas iva y ris ue ña. Si la Luna re alizara
e l as pe c to a Marte , s e gurame nte e l c o me ntario de la Luna s e rá
más be nigno y c o mpre ns ivo , y la mirada que de vo lve rá Marte s e rá
fie ra y de s te llante .
A partir de e s te mo me nto analizare mo s las re lac io ne s as pe c -
tuale s po s ible s e ntre lo s s igno s . Lo que aquí s e e valúa no e s la
re lac ió n e ntre do s plane tas , s ino e ntre lo s do s s igno s que lo s
c o ntie ne n:

69
Kepler fue e l re s po ns able de la intro duc c ió n de lo s llamado s as pe c to s
me no re s . Curio s ame nte , Ke ple r lle gó a e llo s me diante una íntima afiliac ió n c o n
la filo s o fía plató nic a y pitagó ric a.

107
• EDUARDO GRAMAGLIA •

1 . La conjunción, por definición, no es un aspecto. Co njun-


c ió n (s yno do s ; latín: c o niunc tio ), re fie re al c o ntac to e ntre
do s plane tas que s e e nc ue ntran e n e l mis mo me ridiano .
Si bie n e l no mbre hac e re fe re nc ia a la unió n fís ic a e ntre
lo s c ue rpo s plane tario s de lo s o rbe s c e le s te s , e n As tro lo -
gía He le nís tic a tambié n s e c o ns ide ra la c o -pre s e nc ia , ya
que de ntro de lo s límite s pre c is o s de c ada s igno , lo s pla-
ne tas que s e e nc ue ntran de ntro de lo s 3 0 grado s que lo
fo rman, me zc lan o une n s us influe nc ias , s in impo rtar s i
uno de e llo s s e e nc ue ntra e n lo s prime ro s grado s y o tro
e n lo s último s .
2 . Lado del Cuadrado: Une s igno s de la mis ma c uadruplic i-
dad 70
o Cruz. Siguie ndo una ló gic a as tro nó mic a, lo s e qui-
no c c io s s e re lac io nan c o n lo s c o mie nzo s y finale s de c i-
c lo s y ac tividade s ; mie ntras que lo s s o ls tic iale s o tro pic a-
le s pro piame nte dic ho s alude n a la inte rrupc ió n y c ambio
de la ac tividad, pue s e s e n lo s s o ls tic io s do nde e l So l
c ambia la dire c c ió n de s u mo vimie nto : de no rte a s ur o
vic e ve rs a. Co mo o c urre e n la As tro lo gía mo de rna, lo s s ig-
no s fijo s lle gan al final de mane ra e s table , c o n e ve nto s
durade ro s , mie ntras que lo s s igno s co mune s (bico rpó re o s )
s igue n un patró n e n do nde inte rvie ne o tro e ve nto ante s de
co mple tar e l e ve nto principal, pe ro lue go de un tie mpo , lle -
gan a co mple tar s us o bje tivo s . En s ínte s is , las c uadrupli-
c idade s indic an la mane ra e n que lo s e ve nto s s e re alizan
o finalizan.
3 . Lado del Hexágono: Cuando s e ins c ribe un he xágo no e n
e l c írc ulo de lo s do c e s igno s , une 6 s igno s . La princ ipal
c arac te rís tic a de la agrupac ió n he xago nal e s e l género,
ya que e s te as pe c to une s igno s de l mis mo gé ne ro . Lo s
s e xtile s e ntre plane tas e n s igno s mas c ulino s s o n más
dado s al c ambio y a la ac tividad, a la inve rs a, lo s que s e

70
Vé as e Pto lo me o , Te trabiblo s , I, 1 2 .

108
UN ESTUDIO DE LOS ASPECTOS

dan e ntre s igno s fe me nino s , lo s que e s tán más s uje to s a


la ine rc ia y e l de s c ans o , y s o n re s is te nte s a to da mo difi-
c ac ió n de s u e s tado inic ial. El s e xtil re ve la las po s ibilida-
de s de c ambio e n la vida, o las nie ga.
4 . Lado del Triángulo: Une triplicidades (elementos). Lo s
s igno s invo luc rado s s o n tambié n s ie mpre de l mis mo gé -
ne ro ; e n c o ns e c ue nc ia, re lac io nado s c o n la mis ma s e c -
ta. Se ñala c uatro modalidades princ ipale s e n las que lo s
e ve nto s pue de n o c urrir: fue go , de mane ra impe rativa u
o bligada; tie rra , o c o mo he c ho s c o nc re to s y tangible s ;
aire , o c o n liviandad, e s po ntane idad y naturalidad; agua ,
de mane ra adaptable , s ubo rdinada o de pe ndie nte .
5 . La oposición o “ diámetro” tie ne un s ignific ado s imilar al
que le o to rgamo s . Es c urio s o , para lo s c alde o s la o po s i-
c ió n e ra marc adame nte armónica , ya que do s plane tas
fre nte a fre nte s e inte rpre taban c o mo un c o ns e ns o . Y tal
ide a, s e as o c ia más c o n una o bs e rvac ió n de l c ie lo a o jo
de s nudo , ya que nunc a un o bs e rvado r ve rá a do s plane -
tas o pue s to s , s ino que lo s ve rá apare c e r a uno s o bre e l
ho rizo nte inme diatame nte de s pué s de que e l o tro s e haya
o cultado , pro vo cando una s e ns ació n de alte rnancia y, e n
co ns e cue ncia, de acue rdo co n más que e n dis o nancia. La
cultura o ccide ntal, quizás po r s e r e n e s e ncia más co mpe ti-
tiva, s in duda, tuvo más afinidad co n e l as pe cto inarmó nico .
6 . La desconexión implic a igno ranc ia y de s c o no c imie nto , s ig-
nific ado no de mas iado ale jado de lo que ho y llamamo s
quinc unc io .

Otra s c onfigura c ione s y re la c ione s pos ible s e ntre pla ne ta s

Contacto (ko lle s is ) y Aplicación (s ynafé , lat. applic atio )

Co ntrariame nte a la ante rio r, e l contacto e s e quivale nte a


re alizar un as pe c to partil o po r grado , c uando e l plane ta más rápi-
do s e ac e rc a al más le nto , e nc o ntrándo s e a no más de 3 º c o n

109
• EDUARDO GRAMAGLIA •

re s pe cto a e s te . Es to o curre e s pe cialme nte con la Luna, cuando s e


de no mina aplicació n. As í co mo e n la do ctrina de lo s as pe cto s , e l
plane ta que re aliza e l as pe cto e s e l que s e e ncue ntra a la de re cha,
o e n po s ició n s upe rio r; e n la do ctrina de las Aplicacio ne s y s e para-
cio ne s e s e l plane ta más rápido e l que re aliza la aplicació n. Es ta
aplicació n pue de s e r po r unió n co rpo ral o co njunció n; o po r rayo de
as pe c to : s e xtil, trino , c uadratura, e tc . En CCAG VII, página 1 0 7 ,
s e e nc ue ntra una de s c ripc ió n c o mple ta de Antío c o de Ate nas de
la aplic ac ió n (s ynafé ) de la Luna c o n c ada uno de lo s plane tas .
La Aplic ac ió n e s tá dire c tame nte re lac io nada c o n e ve nto s que
ac ae c e n al nativo . La Luna tie ne un marge n de 1 3 º (lo que ho y
llamaríamo s o rbe ), que e s s u mo vimie nto diario pro me dio . Es in-
te re s ante adve rtir tambié n que las aplic ac io ne s y s e parac io ne s
func io nan de mane ra to talme nte inde pe ndie nte de las fro nte ras
e ntre lo s s igno s , bas e s de lo s as pe c to s . As í, e n una c arta natal,
la Luna a 2 8 º de Tauro y Ve nus a 8 º de Libra de be rá c o ns ide rars e
c o mo una aplic ac ió n po r trígo no , ya que s e e nc ue ntra de ntro de l
marge n de 1 3 º . No o bs tante , e l e ve nto s ignific ado po r e l as pe c to
(una unió n, nac imie nto , c as amie nto , as o c iac ió n) s e dará e n un
pe río do re lativame nte tardío de la vida. El as pe c to s e parativo no
pro me te e ve nto s c o nc re to s , aunque e l nativo pue de ve rs e s uje to
a e fe c to s pro duc ido s po r e ve nto s pre -natale s , lo c ual c o ns tituye
un c ampo que inte re s ará a muc ho s as tró lo go s de la ac tualidad. El
mis mo Sc hmidt afirma, e n The As tro lo gic al Traditio n, que las apli-
c ac io ne s y s e parac io ne s tie ne n un s ignific ado esotérico. Tal c o mo
o c urre e n Ho raria, la le janía o c e rc anía de l c o ntac to partil c o n un
plane ta (e s de c ir, s u o rbe de aplic ac ió n) s e re lac io na c o n e l factor
tiempo.

La As trología Árabe y los orbe s

Alre de do r de l año 1 0 0 0 aC, la as tro lo gía árabe , po s ible me nte


no dife re nc iando e ntre as pe c to y aplic ac ió n, dio o rige n a lo s o rbe s ,
ne c e s ario s de c o ns ide rar para la fo rmac ió n de e s tas aplic ac io ne s

110
UN ESTUDIO DE LOS ASPECTOS

por grado. Co n lo s o rbe s hac e s u aparic ió n to da una nue va e s -


truc tura de c o no c imie nto e n lo que re s pe c ta a as pe c to s . Orbe s
s ignific a ‘ c írc ulo ’ , o rbe e n latín, y alude al o rbe de luz o aura que
ro de a al plane ta, c o ne c tando e s te fac to r c o n e l he c ho de la luz
fís ic a que de s pide e l plane ta, y c ó mo s e lo pe rc ibe a o jo de s nudo .
Po r c o ns iguie nte , son los planetas los que tienen orbe, no los
aspectos. El c álc ulo us ual para s abe r s i re alme nte e xis tía c o ntac -
to e ntre do s as tro s c o ns is tía e n s umar s us re s pe c tivo s o rbe s ,
dividie ndo e l re s ultado po r do s , s imilar al pro ce s o de e xtracció n de l
pro me dio . Para las aplicacio ne s y s e paracio ne s he le nís ticas , to do
indica que e l o rbe te nía que ve r más co n e l tie mpo que co n la fue rza
de l as pe cto , s e gún s e e s té po r pro ducir, s e e ncue ntre partil, o e n
s e paració n: un aco nte cimie nto futuro e s tá indicado po r e l as pe cto
e n fo rmació n, e l pre s e nte po r e l partil, y e l pas ado po r e l que s e
e ncue ntra e n s e paració n (gr. apó rro ia ). Po r e je mplo , un as pe cto s e -
parativo pue de s e r muy inte ns o e n s us e fe cto s , pe ro e s tará co ne cta-
do co n e ve nto s pas ado s o pre natale s , lo hace de e xtre ma utilidad
e n la as tro lo gía ho raria, e n la que ya e xis te n do s clas e s de anális is
co ne ctado s co n las po s icio ne s plane tarias y lo s as pe cto s : e l e mpla-
zamie nto y la pe rfe cció n.

P os ic ión s upe rior (kathupe rte re o )

Para la As tro lo gía He le nís tic a la de re c ha tie nde a pre do minar


s o bre la izquie rda. Dic ho de o tro mo do , lo s prime ro s s igno s pre -
do minan s o bre lo s s iguie nte s , e n o rde n zo diac al; po r e je mplo , un
plane ta e n Arie s pre do mina s o bre o tro e n Cánc e r. Arie s s e e n-
c ue ntra a la de re c ha de Cánc e r, y Cánc e r a la izquie rda de Arie s .
As í nac e e l c o nc e pto de po s ic ió n s upe rio r. En re alidad, po s ic ió n
s upe rio r (kathupe rte re o ) e s idé ntic o a o tro té rmino , e pide kate s is ,
que s ignific a re lac ió n de c as a 1 0 , aludie ndo a la re lac ió n de
c uadratura e ntre do s plane tas , análo ga al c uadrado fo rmado e n-
tre e l As c e nde nte y e l Me dio c ie lo .

111
• EDUARDO GRAMAGLIA •

Antío c o , e l ate nie ns e , la de fine de e s ta mane ra: “ Exis te ‘ re la-


c ió n de c as a 1 0 ’ y ‘ po s ic ió n s upe rio r’ c uando un plane ta que s e
e nc ue ntra e n la mis ma c as a [c as a 1 0 ] re aliza un c uadratura al
plane ta e n e l flanc o izquie rdo . Otra fo rma de ‘ po s ic ió n s upe rio r’
s e de fine c uando algún plane ta que s e e nc ue ntra e n e l lado de re -
c ho , observa a o tro que s e e nc ue ntre a la izquie rda, a dis tanc ia
de trino , c uadratura o s e xtil” . 7 1
Al hablar de c as a 1 0 , e s impo rtante que e l le c to r c o mpre nda
que s e trata de una c as a 1 0 de s de c ualquie r punto , po r analo gía
a la re lac ió n As c e nde nte -Me dio c ie lo . Po r e je mplo , s i Marte s e e n-
c ue ntra e n Arie s e n c uadratura a la Luna e n Cánc e r, e nto nc e s
Marte e s tá e n re lac ió n de c as a 1 0 , o po s ic ió n s upe rio r c o n re s -
pe c to a la Luna, la que al e s tar e n un s igno a la izquie rda de
Marte s e e nc ue ntra e n de s ve ntaja . Es to o c urre s in impo rtar e n
qué c as a de l te ma natal s e e nc ue ntre n e s to s plane tas , pue s la
re lac ió n e ntre e llo s e s lo que c ue nta. Po r o tro lado , po s ic ió n s upe -
rio r pue de aplic ars e más ampliame nte , abarc ando no s ó lo re la-
c ió n de c as a 1 0 , o e l ángulo de c uadratura, s ino tambié n e l as -
pe c to de s e xtil o trígo no . Lo e s e nc ial e s que e l plane ta e n po s i-
c ió n s upe rio r s ie mpre s e ubic a hac ia la de re c ha de l o tro plane ta;
e n nue s tro e je mplo , Marte e n Arie s s e e nc ue ntra de l lado de re -
c ho , y la Luna e n Cánc e r, de l lado izquie rdo .
Una fo rma muy s imple de c o mpro bar c uál de lo s do s plane tas
e n un as pe c to s e e nc ue ntra e n po s ic ió n s upe rio r e s c o lo c ar a
ambo s c o mo As c e nde nte s . Si ubic o a Marte c o mo As c e nde nte , la
Luna que dará de bajo de l ho rizo nte , e n c as a 4 ; e n c ambio , s i c o lo -
c o a e lla c o mo As c e nde nte , e nto nc e s Marte c ulminará, y s e e n-
c o ntrará e n re lac ió n de c as a 1 0 , po r lo tanto , e s te último e s e l
que s e e nc ue ntra e n po s ic ió n s upe rio r. Le ac o ns e jo al le c to r que
e mple e un mo me nto para c larific ar e s te punto e n s u me nte , que
más tarde c o brará impo rtanc ia mayo r.

71
CCAG VIII, 3 , p. 1 0 6 . Catalo gus Co dic um As tro lo go rum Grae c o rum,
Brus s e ls : Lame rtin, 1 9 0 8 .

112
UN ESTUDIO DE LOS ASPECTOS

Co mo he mo s vis to , e n un as pe c to c ada plane ta tie ne algo


que de c ir o ate s tiguar ac e rc a de l o tro , re alizando un c o me ntario
s o bre é l. Quie n c o me nta e s e l que s e e nc ue ntra e n posición su-
perior, e s de c ir, e l que pre c e de al o tro e n o rde n zo diac al. El c arác -
te r ge ne ral de e s te c o me ntario de pe nde no s ó lo de la naturale za
de l rayo de l as pe c to , tanto s e a trino , s e xtil, u o tro , s ino tambié n
de la naturale za de lo s plane tas invo luc rado s . El c o me ntario de
Júpite r e n trino s e rá muc ho más favo rable que e l de Saturno ; y e l
c uadrado de Júpite r s e rá más bie n ne utral que inarmó nic o . A la
inve rs a para Marte y Saturno .

TEMA 3
Po s ic ió n s upe rio r
No v 1 1 9 4 5 NS, 9 :3 5 am, EST +5 :0 0
4 1 °N2 9 ' , 0 8 1 °W4 2 '

Eje mplo e xtraído de l As tro DataBank. Lo s malé fic o s c o njunto s


e s tán mal e mplazado s , y e n mala po s ic ió n zo diac al, e s to e s en
posición superior a todos los demás astros. La Luna, re ge nte de
8 , c ulmina, y aplic ará al re ge nte de l As c e nde nte 7 2 . Un c as o de un
nac imie nto c o n s e rio s de fe c to s e n las pie rnas . El nativo vivió s ó lo
po r 3 minuto s .

La nz a m ie nto de Ra yos (aktinobole o )

Lo s as tró lo go s he le nís tic o s agre gaban que e l plane ta as pe c -


tado , a s u ve z, lanza sus rayos (aktino bo le o ) al plane ta que as pe c ta.
En c ie rtas c irc uns tanc ias la influe nc ia de l as pe c to e ra dife re nte
de pe ndie ndo de l plane ta que as pe c tara de s de una po s ic ió n s upe -
rio r, y de l que lanzara s us rayo s , e n re tribuc ió n. Sin e mbargo ,

72
Co mo s e trata de s igno s de as c e ns ió n larga e n e s a latitud, no s e nc o ntra-
mo s c o n que lo s malé fic o s e n re alidad s e e nc ue ntran de ntro de l marge n de una
c uadratura mundana c o n la Luna, y é s ta tambié n de c uadratura c o n e l As c e nde nte .

113
• EDUARDO GRAMAGLIA •

“ lanzar rayo s ” fue us ado muc has ve c e s c o mo s inó nimo de as pe c -


to e n ge ne ral.

F igura propia , o pla ne ta “e n fa z ” (idiopros opía )

Es impo rtante no tar que c uando algún plane ta e n la natividad


guarda la mis ma re lac ió n angular que e n e s te patró n, c o n alguna
luminaria, s e dic e que e s tá en faz. En grie go , la palabra e s
pró s o po n, ro s tro , y e l inglé s ha c o ns e rvado e l s ignific ado o riginal,
ya que s e las de no mina fac e . Po r e je mplo , s i Ve nus s e e nc ue ntra
e n s e xtil de re c ho c o n e l So l (e s de c ir, s e e nc ue ntra más ade lante
e n e l o rde n de lo s s igno s , que dando e l So l e n po s ic ió n s upe -
rio r7 3 ), s e dic e que s e e nc ue ntra e n faz. Lo mis mo s i s e tratara de
un s e xtil izquie rdo c o n la Luna 7 4 . En e l prime r c as o , s e re pro duc e
la re lac ió n natural e ntre Ve nus c o mo re ge nte de Libra y e l So l
(Le o ); e n e l s e gundo c as o , de Ve nus c o mo re ge nte de Tauro y la
Luna (Cánc e r). Es tas re lac io ne s s o n impo rtante s e n As tro lo gía
He le nís tic a, ya que e s ta re lac ió n inc re me nta favo rable me nte la
influe nc ia de l plane ta.

Los pla ne ta s Cus todios

Es te c o nc e pto s e e nc ue ntra íntimame nte as o c iado c o n e l de


Se c ta. Do rufo ro s s ignific a el que lleva la lanza (do ru: lanza; fo ro s :
po rtado r), aludie ndo a lo s c us to dio s re ale s que marc haban ante s
que e l re y, anunc iando s u arribo y pro te gié ndo lo de to do pe ligro .
Lo s plane tas que as c ie nde n antes que e l So l, has ta la dis tan-
c ia de trino , s o n s us c us to dio s ; lo mis mo para lo s plane tas que
as c ie nde n después de la Luna, has ta la dis tanc ia de s e xtil. No e s
ne c e s ario que la luminaria s e e nc ue ntre s o bre e l As c e nde nte , ya
que to do plane ta que e s té po r de lante de l So l, has ta e l trígo no ,

73
Po r e je mplo : Ve nus e n Es c o rpio , So l e n Virgo .
74
Po r e je mplo : Luna e n Libra, Ve nus e n Le o .

114
UN ESTUDIO DE LOS ASPECTOS

s e rá s u c us to dio ; y to do plane ta que s iga a la Luna, has ta e l


s e xtil, s e rá s u c us to dio . Po r s upue s to , s e pre fie re que lo s plane -
tas que c umplan e s ta func ió n s e an de la mis ma s e c ta, y e n e s pe -
c ial, be né fic o s . Lo s c us to dio s de be n e s tar s e parado s po r lo me -
no s 1 5 º de l So l, para no e nc o ntrars e bajo s us rayo s , de bilitando
as í s u influe nc ia. Es to s plane tas brindan pro te c c ió n a la pe rs o na,
y c o ntribuye n a inc re me ntar s u po de r y e mine nc ia e n la vida.
La Do ryfo ria e s un re c urs o de e s c as a aplic ac ió n e n te xto s
he le nís tic o s . El e je mplo más c lás ic o e s e l de l te ma de l e mpe ra-
do r Adriano , que He fais tio n inc luye e n s u libro . Inte re s ante s da-
to s s o bre tipo de c o nfigurac ió n pue de n e nc o ntrars e e n Te trabiblo s
III, 4 , a raíz de la dis c us ió n de Pto lo me o re lac io nada c o n lo s pa-
dre s de l nativo .

Inte rve nc ión (m e s e m bóle s is , pare m bóle s is . Lat. Inte rce ptio)

Hay inte rve nc ió n c uando un plane ta dirige s u rayo de as pe c to


hac ia lo s grado s inte rme dio s de la aplic ac ió n de l as pe c to e ntre
o tro s do s plane tas . Tambié n llamado Intercepción. Po r e je mplo ,
Luna a 3 de Pis c is , Júpite r a 1 0 de Pis c is , Saturno a 9 de Sagita-
rio . La Luna s e dirige hac ia la c o njunc ió n c o n Júpite r, pe ro un
grado ante s de que s e pro duzc a, Saturno lanza s u c uadratura
de s de Sagitario . El e fe c to que pro duc e e s de inte rrumpir o de mo -
rar la influe nc ia de la c o njunc ió n. En e l e je mplo c itado , s i la Luna
e n c o njunc ió n c o n Júpite r (as pe c to e n fo rmac ió n, ya que la Luna
s e dirige hac ia la aplic ac ió n c o n Júpite r) o to rga po pularidad, hijo s
y ho no re s , Saturno indic a que habrá o bs tác ulo s para la manife s -
tac ió n de e s to s s ignific ado s . Tale s o bs tác ulo s po drán tratars e de
te rc e ro s que trate n de impe dirlo s , o e nfe rme dade s , o e xilio , e tc .
Pe ro as í c o mo e n As tro lo gía Natal o Judic iaria no s e impide a la
c o njunc ió n c itada manife s tar s us e fe c to s , e n Ho raria pue de impli-
c ar una ne gac ió n de la pe rfe c c ió n, s i la Luna y Júpite r re s ultan s e r
lo s s ignific ado re s de l c o ns ultante y la c o s a c o ns ultada.

115
• EDUARDO GRAMAGLIA •

S itio o Conte nc ión (pe rís che s is , e m pe rís che s is . Lat. De te ntio,
obs idio)

Un plane ta pue de s e r s itiado o c o nte nido de do s mane ras :


1 . Po r un s o lo plane ta (pe rís c he s is ), c uando e s te lanza s us
rayo s de s de s igno s adyac e nte s , de s de c ualquie ra de lo s
do s lado s . Po r e je mplo , Saturno e n Le o , Luna e n Capri-
c o rnio . Saturno dirige s us rayo s diame tralme nte a Ac ua-
rio , y triangularme nte hac ia Sagitario , blo que ando a la
Luna e n e l s igno inte rme dio . La Luna s e e nc ue ntra a
me rc e d de Saturno , inc apaz de ac tuar.
2 . Po r do s plane tas (e mpe rís c he s is ), que dando e ntre e llo s ,
o e ntre s us rayo s , e l plane ta s itiado , a dis tanc ia no ma-
yo r que 7 grado s . Po r e je mplo , Marte a 3 de Gé minis ,
Luna a 6 º , y Saturno a 1 0 º de l mis mo s igno .

En ambo s c as o s , no habrá blo que o s i hay inte rc e pc ió n, e s


de c ir, s i un te rc e r plane ta dirige s us rayo s e ntre lo s do s plane tas
que re alizan e l s itio (o s us rayo s ). Un plane ta s itiado s e e nc ue ntra
a me rc e d de o tro s , no pudie ndo c umplir s us s ignific ac io ne s . En la
prác tic a, indic a inc apac idad de ac tuar po r falta de libe rtad o e xc e -
s iva de pe nde nc ia de o tras c irc uns tanc ias e xte rnas . Po r e je mplo ,
e n la c arta de J. Cas tro , la Luna a 1 6 º de Le o s e e nc ue ntra s itiada
e ntre la c uadratura de Saturno de s de Tauro hac ia Le o (1 5 º ), y la
de Marte , de s de Es c o rpio hac ia lo s 2 4 º de Le o . Júpite r, be né fic o ,
no inte rvie ne , ya que s u c uadratura e s hac ia lo s 2 9 º . Es ta c o ndi-
c ió n po ne s e rias re s tric c io ne s y pe nalidade s a la ne c e s idad e x-
pre s iva de la Luna e n Le o , muc has ve c e s inc apac itando al nativo
para ac tuar libre me nte .
Sin e mbargo , s i lo s plane tas que re alizan e l s itio o c o nte n-
c ió n s o n be né fic o s , o las luminarias , (po dríamo s utilizar e n e s te
c as o s ó lo e l té rmino c o nte nc ió n, dada la aus e nc ia de c o nno ta-
c ió n ne gativa), e l re s ultado e s la pro te c c ió n de las s ignific ac io ne s
de l plane ta, pe rmitie ndo al nativo e xpre s ar s u s ignific ado e s tando
re s guardado de o bs tác ulo s . Po r e je mplo , Me rc urio e n la c arta de

116
UN ESTUDIO DE LOS ASPECTOS

King. De jando a un lado lo s trans aturnino s , Me rc urio , a 1 5 º de


Libra, tie ne hac ia un c o s tado a Ve nus a 2 º de l mis mo s igno , y po r
o tro lado e l rayo de s e xtil de la Luna a lo s 1 6 º . La Luna inte rvie ne
ante s de la c o nc re c ió n de la aplic ac ió n de l s e xtil c o n Saturno o la
c uadratura c o n Marte . Ello s ugie re que pe rs o nas o e ve nto s s imbo -
lizado s po r la Luna inte rve ndrán para s alvar al nativo de o bs tác u-
lo s e inc o nve nie nte s .

La m e cánica de los as pe ctos he le nís ticos

Cada indic ac ió n que Vale ns , u o tro auto r he le nís tic o , da e n


s us libro s , c o ns tituye la de s c ripc ió n de una c o ndic ió n as tro ló gic a
que tie nde a inc linar la vida de l individuo hac ia una c ie rta dire c -
c ió n. La inte ns idad c o n la que s e dará re alme nte e n la vida de pe n-
de de l re s to de las indic ac io ne s de una natividad, indic ac io ne s
que pue de n ve rs e c o ntrarre s tadas . Si as í fue ra, s e de be rá e s pe -
rar una mane ra más le ve de c umplimie nto de lo pro me tido po r e l
as pe c to e n c ue s tió n. Po r o tro lado , e l le c to r no de be o lvidar que ,
c ie rtas ve ce s , e s tas co ndicio ne s s e manife s tarán de fo rma s o rpre n-
de nte me nte lite ral, mie ntras que o tras s ó lo a un nive l me tafó ric o ,
o pro fundame nte ps ic o ló gic o de ntro de la vida de l individuo . Uno
de be rá e s pe rar las manife s tac io ne s e xtre mas de lo de s c ripto e n
c ada as pe c to s ó lo c uando varias indic ac io ne s apunte n e n la mis -
ma dire c c ió n, y no haya fac to re s que o pe re n e n c o ntra.

Sol

Sol-Júpiter. Júpite r trino So l s ignific a pe rs o nas grande s y e s ti-


mable s . Cuando Júpite r e s tá e n po s ic ió n s upe rio r, habrá franque -
za, ac titud filantró pic a, e s piritualidad, y favo r de lo s s upe rio re s .
Co n e l So l e n po s ic ió n s upe rio r, s ue rte e n o fic io s públic o s , inve r-
s io ne s , c o nfianza y re finamie nto . La c o njunc ió n de Júpite r y e l So l

117
• EDUARDO GRAMAGLIA •

hac e al nativo brillante , e s timado , s o be rano , do minante , tiránic o ,


c apaz, ho nrado , bie n ac o gido po r la multitud, e xito s o , ric o , algo
o s te nto s o . Sin e mbargo , de tanto e n tanto c ambia de o pinió n, y
c aus a irre gularidade s y c e lo s , e s pe c ialme nte s i s e e nc ue ntra e n
o c ultamie nto he liac al. Se gún Do ro te o , e s te as pe c to favo re c e la
bue na fo rtuna, hijo s , bo da y alto rango .

Sol-Saturno. Saturno e n trino izquie rdo al So l (o s e a, Saturno


e n po s ic ió n s upe rio r), mie ntras e l So l as c ie nde , brinda muc ha
fa m a , po s e s io ne s y riq ue za , e s pe c ia lm e nte tie rra , gra nja s ,
inmue ble s . Co nvie ne re c o rdar que Saturno , c uando no ac túa c o mo
malé fic o , pro po rc io na po s e s io ne s y rique zas , e s pe c ialme nte las
c o ne c tadas c o n tie rras e inmue ble s . Si a é l s e agre ga Marte y
Júpite r, c o n e l So l as c e ndie ndo , habrá auto ridad s o bre tie rras y
e jé rc ito s . La s ituac ió n e s ó ptima s i la c arta e s no c turna y lo s
s igno s s o n mas c ulino s . En c arta no c turna, la pro s pe ridad dis mi-
nuirá c o n lo s año s , as í c o mo las c ue s tio ne s re lac io nadas c o n e l
padre . Saturno c uadratura al So l, c uando Saturno e s tá e n po s i-
c ió n s upe rio r, ac arre a pro ble mas para e l padre , e s pe c ialme nte
c uando s e e nc ue ntran e n s igno s fe me nino s (o s e a, lo s de núme ro
par). La o po s ic ió n, que e s más dis c o rdante que la c uadratura, le
c aus ará al nativo daño s , traic io ne s y s ufrimie nto s . No e s tan
inarmó nic a s i e l So l e s tá e n po s ic ió n s upe rio r; y s i s e da e ntre e l
As c e nde nte y Me dio c ie lo , habrá me no s impe dime nto s 7 4 . Saturno
e n c o njunc ió n c o n e l So l e s una c o nfigurac ió n dis c o rdante , y pro -
duc e c e lo s de po s e s io ne s , pé rdida de amigo s , e ne migo s s e c re -
to s , re s e ntimie nto s hac ia pe rs o nas de auto ridad, e nvidia, e xc e p-
to que s o n pe rs o nas c o n re c urs o s , c o n auto c o ntro l, y c apac e s de
s o po rtar lo s daño s que s e le s inflinge n.

74
Nó te s e que e l razo namie nto mo de rno s e ría inve rs o : c o mo la c uadratura
s e e nc ue ntra e n lo s ángulo s , s u fue rza dis c o rdante s e ac e ntúa. En c ambio , c o mo
las c as as 1 y 1 0 s o n c o ns ide radas favo rable s e n la as tro lo gía he le nís tic a, e s tas
me jo ran la influe nc ia de l plane ta y ate mpe ran la c uadratura.

118
UN ESTUDIO DE LOS ASPECTOS

M arte-Sol. Marte e n trino al So l, e s pe c ialme nte e n natividad


no c turna, pro mue ve la e le vac ió n de l rango y la auto ridad. Si Marte
s e o po ne al So l mie ntras Júpite r y Saturno hac e n trino de re c ho (e l
So l e n po s ic ió n s upe rio r), e l nativo alc anzará gran re no mbre . Si
Saturno s e o po ne al So l, al nativo s e o po ndrán s us iguale s y ami-
go s , pe ro finalme nte é l pre vale c e rá. Y s i Saturno y Marte hac e n
trino al So l mie ntras Júpite r s e o po ne c o n algún grado de digni-
dad, hac e al nativo no ble y do minante . Si e l as pe c to e s s e xtil, la
influe nc ia s e dará e n me no r grado .
Marte c uadratura al So l, c uando Marte e s tá e n PS, e s una
influe nc ia dis c o rdante para e l nativo y s u padre , hac ie ndo al indi-
viduo impuls ivo , re be lde , arro gante , impe rativo . Cuando e l So l e s tá
e n PS, e l nativo e s de s truc tivo , turbule nto , y e go c é ntric o , aunque
e l as pe c to e s me no s dis c o rdante . La o po s ic ió n Marte -So l e s más
dis armó nic a que la c uadratura, indic ando lo s ho mbre s que de s -
pie rtan la ira de las auto ridade s y multitude s . Pe ro s i lo s plane tas
s e e nc ue ntran e n re ge nc ia, y e n ángulo s , darán aun as í e s tima y
po s e s io ne s a la pe rs o na. Marte trino al So l, e n c artas no c turnas
(po rque Marte e s no c turno , c uando s u e xtre mo de c alo r y s e que -
dad e s te mpe rado ), e s pe c ialme nte e n s igno s fe me nino s (no c tur-
no s ), c uando e l So l e s tá e n PS, o to rga grande za, e s tima y po de r.
Si Júpite r tambié n hac e trino , o s e e nc ue ntra e n un s igno de la
mis ma triplic idad, o e s angular e n la c arta, pro duc e s o be rano s y
líde re s . Si la natividad pe rte ne c e a una muje r, y Ve nus e s tá pre -
s e nte tambié n e n la c o nfigurac ió n, e s ta s e rá go be rnante y c o n-
duc to ra, allanando to do o bs tác ulo s i ade más lo s plane tas impli-
c ado s e n la c o nfigurac ió n s o n fue rte s po r re ge nc ia, c as a y ade -
más go bie rnan e l As c e nde nte o Fo rtuna. Lo s s e xtile s s o n más
dé bile s .

Venus-Sol. Ve nus matutino s e xtil al So l s ignific a que e l padre


y e l niño s o n no table s y e nc antado re s . Y s i e l as pe c to s e da e n
c as as 5 u 1 1 (favo rable s ), e l nativo s aldrá e s pe c ialme nte favo re -
c ido , e s pe c ialme nte po r muje re s . Ve nus e n c o njunc ió n al So l (as -

119
• EDUARDO GRAMAGLIA •

pe c to que o c urre c o n fre c ue nc ia, dada la pe que ña e lo ngac ió n que


e s te plane ta mantie ne c o n e l So l) c aus a unio ne s matrimo niale s ,
re galo s , é xito e n lo s plane s . Hac e al nativo amigo de lo s plac e re s ,
s impátic o , amo ro s o , algo c ambiante , afe c tuo s o , ale gre , po r mo -
me nto s e xtravagante . Indic a a quie ne s s o n as c e ndido s , o c o lo c a-
do s al fre nte de dive rs as áre as de trabajo , y s o n c o ns ide rado s
digno s de bue na paga. Sin e mbargo , pare c e no e s tar e xe nto de
s ufrimie nto e n e l áre a de l matrimo nio y lo s niño s , muy e s pe c ial-
me nte s i Ve nus s e e nc ue ntra e n o c ultamie nto he liac al.

Luna

Sol-Luna . El So l junto a la Luna e s una bue na c o mbinac ió n de


influe nc ias , ya que pro c ura alianza c o n s upe rio re s , bue na re puta-
c ió n, adquis ic ió n de pro pie dade s , po s e s io ne s y dine ro e n ge ne -
ral, y to da c o s a útil y o po rtuna para c ualquie r o bje tivo . Si lo s pla-
ne tas s e e nc ue ntran bie n e mplazado s , indic a a go be rnante s y a
quie ne s pe rmane c e n a la c abe za de grande s grupo s . So n imagi-
nativo s , do minante s , tiránic o s , ins ubo rdinado s , c o n me ntalidad
de re ye s . Ello s parte n de una fo rtuna mo de s ta y e s c alan po s ic io -
ne s , vo lvié ndo s e pró s pe ro s . Si la Luna e s me nguante , tal fo rtuna
no s e rá durade ra.

M arte-Luna. Marte trino a la Luna, indic a Do ro te o (c are c e -


mo s de l te xto de la e xplic ac ió n de Vale ns ), e s pe c ialme nte s i la
luna e s menguante 7 5 o e s re ge nte de triplic idad e n natividad no c -
turna, indic a a la pe rs o na hábil c o mo s upe rvis o r, rápida para al-
c anzar e l é xito e n lo que e mpre nde ; y s i Júpite r tambié n s e ve
invo luc rado e n e l as pe c to , po drá lle gar a go be rnado r y abundar e n
po de r y fo rtuna. Marte c uadratura a la Luna (Luna e n PS), e n
c artas diurnas , c uando e s ta no s e halla e n re ge nc ia, s e rá c aus a

75
La Luna me nguante guarda re lac ió n c o n la s e c ta no c turna y lo s s igno s
fe me nino s .

120
UN ESTUDIO DE LOS ASPECTOS

de muc ho s impe dime nto s , o pre s ió n, de pre s ió n de la madre . Obli-


gará al s e rvic io militar, e s pe c ialme nte e n tie rras e xtranje ras , y
pre dis po ne a trabajo s pe s ado s e ins o le nc ia. El nativo s e rá agre s i-
vo , o rgullo s o , irritable , c e lo s o y o bs tinado . Es to s e agrava s i e l
o tro re ge nte de la triplic idad s e e nc ue ntra e n de s c o ne xió n al As -
c e nde nte , hac ie ndo de l nativo un s e r más de s pro te gido . Si Marte
e s tá e n PS, lo s e fe c to s dis c o rdante s s e pre s e ntarán de mane ra
más aguda y re pe ntina, hac ie ndo al nativo auto -c o nfide nte , jac -
ta nc io s o , pre c ipita do , e nga ña do r, indis c re to y de c o nduc ta
impuls iva. Marte e s , po r naturale za, no c turno . De ahí que e n un
te ma no c turno no s e mue s tra tan dis c o rdante (aunque e l nativo
aun as í pue de te ne r algún inc o nve nie nte re lac io nado c o n e l e nga-
ño o la vio le nc ia, o has ta pue de antic ipar un de c e s o te mprano de
la madre ). Cuando e l as pe c to e s o po s ic ió n, las dific ultade s s o n
más fle xible s y habrá mayo r po s ibilidad de e s c ape . Pe ro , nó te s e ,
s i Marte e n Arie s hac e c uadratura a la Luna e n Cánc e r, lo s e fe c -
to s (s ubraya Vale ns ) s e rán re ve rtido s , y e l as pe c to ac tuará c o mo
e l trígo no . Lo mis mo o c urre c o n la o po s ic ió n de Marte e n Es c o r-
pio a la Luna e n Tauro , c aus a de pro gre s o y e mine nc ia. Es tamo s
fre nte a un s is te ma que privile gia e l grado de dignidad y fo rtale za
de l plane ta po r e nc ima de lo s as pe c to s que re c iba.

Venus-Luna . Ve nus trino a la Luna e n c artas no c turnas y s ig-


no s fe me nino s c o ns tituye una s ituac ió n ide al de fe lic idad, y pre -
dis po ne a la ac e ptac ió n, no ble za de nac imie nto , y c ie rto tipo de
auto ridad. Hac e filó s o fo s , mús ic o s , amante s de l bue n dis c urs o ,
amis tade s le ale s , y aun c o n pe rs o nas impo rtante s . Si e l re ge nte
de Ve nus y la Luna, más e l re ge nte de l As c e nde nte s e e nc ue ntran
e n s ituac ió n ó ptima, la pe rs o na s e rá inve s tida de gran auto ridad.
Lo s s e xtile s –c o mo s ie mpre –, s o n más dé bile s , aunque s i e s to s
último s s e dan e n c as as 5 u 1 1 , s e rán de fue rza s imilar al trino ,
e s pe c ialme nte s i s e pro duc e n e n s igno s de igual as c e ns ió n (Pis -
c is a Tauro ). Ve nus c uadrado a la Luna s e c o mpo rta de fo rma
pare c ida al trino –e s pe c ialme nte s i lo s plane tas s e hallan e n bue n

121
• EDUARDO GRAMAGLIA •

e s tado zo diac al– aunque de mane ra más irre gular. Si s e hallan


fue ra de s e c ta y s in re ge nc ia, habrá ine s tabilidad e n las re lac io -
ne s y po s e s io ne s , e inc o nve nie nte s c o n muje re s , de mane ra más
pro ble mátic a s i e l as pe c to e s de o po s ic ió n. La c o njunc ió n de Ve -
nus y la Luna c o nvie ne a las adquis ic io ne s y be ne fic ia la re puta-
c ió n, pe ro o to rga ine s tabilidad e n la c o nvive nc ia, amis tade s y
matrimo nio , pro pic iando rivalidade s , e ne mis tade s , malas ac titu-
de s de lo s as o c iado s , c ao s e n la amis tad. Tampo c o be ne fic ia a
las c ue s tio ne s c o nc e rnie nte s al c ue rpo , a lo s hijo s ; hac e trans ito -
rias las po s e s io ne s e intro duc e pre o c upac io ne s e n la me nte . Hac e
al individuo amante de lo s plac e re s , tal ve z, algo afe minado , ape -
gado al c o nfo rt, afe c tuo s o , afable , te ndie nte a la apro bac ió n, ima-
ginativo e ino fe ns ivo .

Júpiter-Luna . El trino de Júpite r a la Luna no s e e nc ue ntra


de line ado e n Vale ns . Se gún Do ro te o , inc re me nta e l re no mbre ,
rango y e s tatus s o c ial de l nativo . Si la Luna e s creciente , indic ará
a quie ne s de s c o llan e n e l c o me rc io o s o n líde re s o ge ne rale s de
e jé rc ito . Júpite r c o njunto c o n la Luna e s un e mplazamie nto be né -
fic o , adquis itivo , fé rtil, que hac e al nativo s impátic o , ge ne ro s o ,
e mo c io nal, imaginativo , fle xible , humano , po pular, c o nfiable y afo r-
tunado . Si e l re s to de la natividad apo ya, s e c o nvie rte n e n líde re s
que rido s po r la multitud, s o n e s timado s y c o ns ide rado s digno s de
ho no r y de re c ibir o bs e quio s . Se le s c o nfían c o s as valio s as , s o n
intuitivo s , y hábile s para lo s ne go c io s .

M ercurio-Luna. La Luna trino a Me rc urio e n c artas diurnas ,


c uando Me rc urio s e halla e n e le vac ió n he liac al y e s e s tre lla matu-
tina, hac e al nativo prác tic o , inve ntivo , de bue na aparie nc ia, ima-
ginativo , ve rs átil, inte le c tual y e xpre s ivo . En la Antigüe dad indic a-
ba, s i e l re s to de la natividad c o nc o rdaba, a lo s e s c ribas de l re y, y
a lo s grande s o rado re s y ge ó me tras . Si e n c ambio Me rc urio s e
e le va c o mo e s tre lla ve s pe rtina, s ie ndo la c arta no c turna, pro duc e
e rudito s , filó s o fo s y partic ipante s e n lo s Mis te rio s . La me nte e s

122
UN ESTUDIO DE LOS ASPECTOS

más intuitiva, pe rc e ptiva y apta para lo o c ulto y mágic o . En ambo s


c as o s las pe rs o nas re c ibe n una alta e s tima tanto de auto ridade s
c o mo de multitude s . El s e xtil e s más dé bil, y la c uadratura inc lina
la habilidad de l nativo hac ia c o s as s upe rfic iale s y ac titude s e nga-
ño s as , malo s hábito s , e ingratitud, hac ie ndo al individuo vago ,
imprác tic o , vac ilante , trampo s o , de do ble s inte nc io ne s , e inde c i-
s o . Po r o tra parte , la c o njunc ió n e s bue na para las unio ne s y
bue na re putac ió n de ho mbre s y muje re s , favo re c e e l po de r de l
dis c urs o y la e duc ac ió n, as í c o mo o tro s e mpre ndimie nto s y trato s
c o me rc iale s ; hac e al nativo e xpe rime ntado y c urio s o , s o c ial, c o n
habilidade s me c ánic as y manuale s . Grande s me tas guían al indi-
viduo , que e s inquie to y no pe rmane c e firme e n s us ac tividade s o
re s o luc io ne s para e l futuro . Oto rga no ble za, ve rs atilidad, inge nio ,
pe rc e pc ió n rápida, intuic ió n, c o mpre ns ió n, me mo ria, re c e ptividad
a nue vas ide as ; aunque hac e al nativo inc o ns tante y c ambiante
e n s us ide as y e s tado s de ánimo .

Mercurio

Sol-M ercurio. La c o njunc ió n de Me rc urio y e l S o l de s c ribe a


quie ne s s o n ac e ptado s y que rido s po r to do s , quie ne s po s e e n
bue na habilidad ve rbal, trans pare nte s e n s us ac c io ne s , s abio s ,
c rític o s , admirado re s de lo be llo , e rudito s , inic iado s e n lo s Mis te -
rio s , be ne fac to re s , afe c to s a s us as o c iado s , auto c o nfide nte s , a
ve c e s jac tanc io s o s . S o po rtan no ble me nte lo s re ve s e s de la fo r-
tuna, aunque pue de n s e r fluc tuante s e n s u mo do de vida, aun
c uando s ie mpre pro gre s an. S o n adaptable s , de te nde nc ia inte -
le c tual, e s tudio s o s , c o nfiable s , c o n habilidade s me c ánic as , inge -
nio s o s , hábile s c o n s us mano s , y de rápido inge nio . S in e mbar-
go , un fac to r de s uma impo rtanc ia: no de be o lvidars e las bue nas
c ualidade s de e s ta c o njunc ió n s e darán c uando Me rc urio y e l S o l
s e e nc ue ntran c o -pre s e nte s e n e l mis mo s igno , pe ro no c uando
e s tán c e rc a uno de l o tro po r me no s de 1 7 grado s , ya que s ie ndo

123
• EDUARDO GRAMAGLIA •

as í, Me rc urio s e e nc ue ntra bajo lo s rayo s de l S o l, y dis minuye s u


e fe c tividad. La e xc e pc ió n a e s ta re gla e s c uando la c o njunc ió n e s
al grado , o partil, que e s lo que lo s as tró lo go s mo de rno s de no mi-
nan c o n e l té rmino de la le ngua árabe c azimi. En tal c as o Me rc u-
rio de mue s tra s us me jo re s c ualidade s . Co mo Me rc urio e s de na-
turale za dual, no re s ulta más o me no s be né fic o po r s e r o rie ntal u
o c c ide ntal c o n re s pe c to al S o l, aunque c o nvie ne que s e e nc ue n-
tre e n e le vac ió n he liac al, y dire c to e n s u mo vimie nto .

Saturno-M ercurio. Co mo Me rc urio y Saturno s o n c o -re ge nte s


de la mis ma triplic idad, s us influe nc ias s e amalgaman c o rre c ta-
me nte . Cuando s e e nc ue ntran e n trino e n s igno s de aire de s c ri-
be n a quie ne s s o n inve s tido s de auto ridad po r lo s s o be rano s , a
lo s c o nfide nte s de go be rnante s y a quie ne s to man a c argo gran-
de s re s po ns abilidade s e c o nó mic as o afine s . Es te as pe c to hac e
al nativo re s po ns able , e xito s o me diante e l le nto pe ro pro gre s ivo
e s fue rzo , pe rs e ve rante e n e l apre ndizaje , razo nable , firme de c o n-
vic c io ne s , hábil para lo s libro s y lo s núme ro s , c apaz de pro funda
re fle xió n, c o nfiable e n s us juic io s , re s e rvado , dis c re to , imparc ial,
s e guro , me tic ulo s o y de te rminado . La c uadratura re tarda las ac -
c io ne s , o bs tac uliza, y c ubre al individuo de ataque s y re pro c he s ,
pre dis po nié ndo lo ade más a la s o rde ra o mude z. El individuo te n-
de rá más hac ia la as tuc ia, traic ió n, indis c re c ió n, ine rc ia y e nvidia.
La o po s ic ió n e s más dis c o rdante , c o mo e s de e s pe rars e . S in
e mbargo , s i Me rc urio as c ie nde o c ulmina, hac e al nativo e rudito y
hábil de me nte , aunque no le s e rá fácil e xtrae r e l fruto de tale s
capacidade s . Y s i la o po s ició n e s partil (al grado ) re ve la grande s
impe dime nto s de audició n y habla. En la Antigüe dad e s te as pe cto
indicaba a pe rs o nas po s e ídas , víctimas de rito s mágico s , o de me n-
te s . La co njunció n de Saturno y Me rcurio re s ulta práctica y armo nio -
s a, aunque e l nativo no e s tá e xe nto de acus acio ne s , de udas , cue s -
tio ne s le gale s y malas actitude s . El individuo s e ace rcará a lo mís ti-
co , aunque pue de co ns e rvar alguna parte o s cura e n s u co ncie ncia.

124
UN ESTUDIO DE LOS ASPECTOS

Júpiter-M ercurio. Me rc urio trino a Júpite r e s indic ativo de gran-


de s re alizac io ne s y po s ibilidade s , e s pe c ialme nte s i e s e s tre lla
matutina, dando lugar a grande s e s c rito re s , his to riado re s , pe rs o -
nas al lado de go be rnante s inve s tidas de gran re s po ns abilidad, y
re ge nte s de c iudade s . El nativo s e rá, s e gún Do ro te o , de rápido
inge nio , inte lige nte , ac abado , y s e e le vará po r e nc ima de s us pa-
rie nte s , re c ibie ndo alabanzas de lo s mis mo s y no c e s ando has ta
lle gar a la par de re ye s y mo narc as . Es te as pe c to indic a tambié n
habilidad as tro ló gic a . La c uadratura, s i ambo s plane tas e s tán bie n
s ituado s , pro duc e lo mis mo , pe ro c o n s e ntimie nto s de e nvidia,
c are nc ia de juic io , inc e rtidumbre y s us c e ptibilidad. Si e s tán mal
e mplazado s , habrá luchas y o po s ició n de lo s s upe rio re s , inco mpe -
te ncia y fraude . La o po s ició n aume nta la calumnia, e indica a pe rs o -
nas e rráticas y de pro pó s ito s inno ble s . Si la o po s ició n s e pro duce e n
cas as 6 y 1 2 , habrá ins urre cció n, o dio e ntre he rmano s , dis curs o
vano , de s cubrimie nto de s e cre to s , manipulació n po r la palabra, falta
de juicio , imitació n e inco ns tancia e n las o pinio ne s y po s turas . La
co njunció n de Ve nus y Júpite r re s ulta armó nica y adminis trativa , s e -
ñalando a quie ne s adminis tran valo re s o dine ro , a lo s guardiane s , a
quie ne s re cibe n e l s us te nto de actividade s co ne ctadas co n las dis -
cus io ne s y lo s cálculo s , a quie ne s s e de s tacan po r s u e ducació n,
que rido s po r mucho s , fácile s de tratar, co ns ide rado s digno s de re -
co mpe ns a y pago . Vale ns agre ga que , de e s tar e n ó ptimas co ndicio -
ne s , e s to s plane tas e n co njunció n facilitan e l de s cubrimie nto de te -
s o ro s y e l o to rgamie nto de pré s tamo s .

M arte-M ercurio. Me rc urio trino a Marte indic a dife re nte s ac -


tividade s : e s c rito re s , me rc ade re s , c o me rc iante s , traduc to re s e in-
té rpre te s , ge ó me tras , abo gado s , filó s o fo s ; aunque to do s e xhibie n-
do algún grado de as tuc ia y fals e dad, as í c o mo habilidad para la
dis puta. Tambié n indic a luc hado re s e ins truc to re s de armas . Si
Júpite r s e une a e s ta c o nfigurac ió n, ubic ado e n c as as -s igno favo -
rable s , o e n re ge nc ia, hac e n a grande s militare s , y tambié n adivi-
no s y quie ne s pro fe tizan e l futuro . La c uadratura inc re me nta la

125
• EDUARDO GRAMAGLIA •

dive rs idad, indic ando a mago s , impo s to re s , pre s tidigitado re s ,


quie ne s re alizan s ac rific io s e n rito s , e s tafado re s , fals ific ado re s o
as tró lo go s de s ho ne s to s . El as pe c to e s más adve rs o s i lo s plane -
tas s e e nc ue ntran mal e mplazado s po r c as a o s igno , o s i la
c uadratura s e pro duc e e ntre e l Fo ndo de Cie lo y e l De s c e nde nte ,
indic ando de lito s mayo re s y c o mplic idad e n ac to s indigno s . Tam-
bié n indic a mue rte vio le nta, e s pe c ialme nte s i la Luna e s tá pre -
s e nte tambié n. El tipo de s igno s e n do nde o c urre e l as pe c to s e rá
re s po ns able de la fo rma y las c irc uns tanc ias : e n s igno s c uadrú-
pe do s (Arie s , Le o , Sagitario , Capric o rnio ) e l de c e s o o c urrirá a c au-
s a de animale s . La prác tic a mo de rna tambié n as igna lo s ve híc u-
lo s de trans po rte a e s ta c ate go ría; e n s igno s humano s (Gé minis ,
Virgo , Ac uario y la prime ra mitad de Sagitario ) po r ladro ne s o as al-
tante s ; e n s igno s fijo s po r c aída de s de alturas o de rrumbamie n-
to ; e n s igno s de fue go , po r inc e ndio ; e n s igno s de agua, po r nau-
fragio o aho go ; e n s igno s tro pic ale s (c ardinale s ) po r luc ha e n c o m-
bate o e n e l c umplimie nto de alguna ac tividad. La c o njunc ió n de
Me rc urio y Marte e s tambié n dis c o rdante e n s us e fe c to s , ya que
pro duc e e ne mis tade s , ac us ac io ne s , o po s ic io ne s , mal ac c io nar,
traic io ne s e injurias . Hac e al nativo atlé tic o , militar, abo gado , y e n
o c as io ne s un líde r. Trans ita la vida c o n c ambio s de hábito s , lle va-
do po r la c urio s idad, muc has ve c e s víc tima de e s c ándalo s po r
de udas o juic io s . Otras , s e inc lina al ro bo o a ac tividade s de s ho -
ne s tas . Tie nde a pe rde r lo que ha c o ns e guido . El nativo e s e m-
pre nde do r, e xage rado , irritable , litigante y po lé mic o , re be lde , c o m-
bativo , y tambié n s ue le s e r de s truc tivo .

Venus

M ercurio-Venus. Me rc urio s e xtil a Ve nus , me diando bue nas


c o ndic io ne s de re ge nc ia, indic a ge nte s agaz, c o n e nc anto , afe c -
to s a la mús ic a, al jue go , po e tas , e s c rito re s de c anc io ne s , mae s -
tro s de c anto , ac to re s y mimo s , c o me diante s ; e n o po rtunidade s

126
UN ESTUDIO DE LOS ASPECTOS

atle tas y mé dic o s . Cuando Ve nus pre do mina hac e al nativo re fi-
nado , c o mpre ns ivo , e nc antado r, afe c tuo s o , ale gre . S i pre do mina
Me rc urio , mus ic al, hábil c o n lo s idio mas , artís tic o , e fic ie nte , gra-
c io s o e ide alis ta. La c o njunc ió n de Ve nus y Me rc urio e s armó ni-
c a, y hac e al nativo s o c iable , afe c to a la amis tad y e l plac e r, c o n
s u me nte pue s ta e n la e duc ac ió n y mo de rac ió n. Es ta c o mbina-
c ió n fac ilita ho no re s y o bs e quio s , y s e re lac io na c o n las c o mpras
y trato s c o me rc iale s , te ntando a un mo do de vida dudo s o e n c ie r-
tas c irc uns tanc ias . Da ine s tabilidad, indife re nc ia e inc o ns tanc ia
e n lo s afe c to s , aunque o to rga c ultura y re finamie nto . Hac e al
individuo e nc antado r, ale gre , mus ic al, artís tic o y po é tic o , o to rga
habilidad lingüís tic a, e fic ie nc ia y habilidad manual. Pre dis po ne al
c o rte jo , a la apre c iac ió n artís tic a, y al ide alis mo .

Júpiter-Venus. No hay de line amie nto e n e l te xto de Vale ns


para lo s c o ntac to s e ntre Ve nus y Júpite r. Se gún e l te xto de Do ro te o ,
e l nativo “ s e rá de bue na aparie nc ia, y s e e le vará me diante las
muje re s y e l amo r” . Aunque no e s difíc il imaginar algunas c ualida-
de s s ignific adas po r e s te as pe c to : armo nía, de lic ade za, ge ntile -
za, pure za, fo rtuna, s inc e ridad, y re finamie nto , c uando Ve nus e s tá
e n PS; e ide alis mo , pie dad, de vo c ió n, paz, c o ns is te nc ia, c alide z,
y c o mpas ió n, c uando Júpite r pre vale c e . Para la o po s ic ió n y c ua-
dratura, e xtravaganc ia, e xage rac ió n, adulac ió n, adic c ió n, c uando
Ve nus e s tá e n PS; vanidad, s e ns ualidad, de s ho ne s tidad, lujo y
e xtravaganc ia, c uando Júpite r pre do mina. Lo s mis mo s razo namie n-
to s c o nc e rnie nte s a la dignidad y e mplazamie nto de c ada plane -
ta, as í c o mo a las fas e s he liac ale s de Ve nus y s ituac ió n de s e c ta
s o n aquí re le vante s . Sin e mbargo , e n s u prime r libro de la Anto lo -
gía re aliza una de s c ripc ió n de la c o njunc ió n e ntre Júpite r y Ve nus ,
que re s ulta armo nio s a, y pro po rc io na re putac ió n y gananc ias . Tam-
bié n pro mue ve las adquis ic io ne s , re galo s , tie nde al e mple o de
o rname nto s , al c ultivo de l c ue rpo , nac imie nto de niño s ; rige a lo s
grande s s ac e rdo te s , c o lo c a al nativo a la c abe za de grande s gru-
po s … y pro mue ve e l us o de c o ro nas y de o ro , e indic a a quie ne s

127
• EDUARDO GRAMAGLIA •

re s ultan digno s de s e r ho nrado s c o n e s tatuas e imáge ne s . Sin


e mbargo , tambié n pro duc e irre gularidade s e n c ue s tio ne s de l ma-
trimo nio e hijo s .

M arte-Venus. Ve nus e n trino o s e xtil c o n Marte . Lame ntable -


me nte , no c o ntamo s c o n la de s c ripc ió n de e s te as pe c to e n la
Anto lo gía de Vale ns ), hac e al nativo c o nfiado , amo ro s o , c o n as pi-
rac ió n, algo s us c e ptible , dado al ro manc e y a la c o nquis ta (c o n
Ve nus e n PS); s i Marte pre do mina, amante de l plac e r, ave nture ro ,
e mpre nde do r, de mo s trativo . Se gún e l te xto de Do ro te o , Marte tri-
no a Ve nus indic a a una pe rs o na ric a, c o ns tante , hábil para la
e quitac ió n, aunque inc linada hac ia la dis ipac ió n e n c ue s tio ne s
amo ro s as . En o po s ic ió n y c uadrado , intré pido , imprude nte , impul-
s ivo , c ambiante , s i Ve nus pre do mina; c o n Marte e n PS, vano ,
jac tanc io s o , o fe ns ivo , dis ipado , brus c o e n mo dale s , c o n mala re -
putac ió n. De finitivame nte , lo s as pe c to s e ntre Ve nus y Marte me -
jo ran s u c ualidad e n c artas no c turnas . La c o njunc ió n de Ve nus y
Marte e s dis c o rdante , ya que impuls a al individuo a s e r inc o ns -
tante y c are nte de fue rza e n s us re s o luc io ne s , c e lo s o , de s truc ti-
vo , a ve c e s que rido po r to do s , o tras ve c e s te ndie nte a c o lo c ars e
e n e l ro l de víc tima. Hac e al nativo ve rgo nzo s o , vano , indife re nte a
la pare ja, te ndie nte a as o c iars e c o n pe rs o nas de dudo s as c o s -
tumbre s , afe c to a rito s mágic o s , libe ral e n s us gas to s y pro pe ns o
a e ntrar e n de udas , s upe rfic ial e n s us ac tividade s , pe ro ambic io -
s o de muc has c o s as . Es apas io nado , magné tic o , atrac tivo , s e nti-
me ntal, s e ns ual, s us c e ptible , e impe tuo s o e n s us afe c to s . Es
impo s ible c o ntar c o n un e s tado ide al de re ge nc ia de ambo s pla-
ne tas , ya que do nde s e dignific a Marte , Ve nus e s tá e n de trime n-
to , y vic e ve rs a. Sin e mbargo , e s po s ible e nc o ntrar e mplazamie n-
to s que c o mbine n e xaltac ió n o re ge nc ia y triplic idad, c o ntribuye n-
do as í a me jo rar e l e s tado de ambo s as tro s (po r e je mplo , e n Ca-
pric o rnio , do nde Marte s e e xalta y Ve nus tie ne triplic idad). Ade -
más , e s me jo r s i la natividad e s no c turna, y ambas e s tre llas s e
e le van he liac alme nte po r e l o rie nte .

128
UN ESTUDIO DE LOS ASPECTOS

Saturno-Venus. En e l te xto de Vale ns , s e de s c ribe que Ve nus


e n trino a Saturno , as pe c to no de l to do afo rtunado s e gún e s te
auto r, hac e al nativo aus te ro , tris te , s e ve ro , algo pro mis c uo e n
c ue s tio ne s amo ro s as , te ndie nte a re lac io ne s c o n s us s ubo rdina-
do s , c o n ge nte mayo r de e dad, o c o n parie nte s . Sin e mbargo , s i
ambo s plane tas e s tán bie n e mplazado s (po r e je mplo , Ve nus e n
Tauro trino a Saturno e n Capric o rnio ; y e n c as as favo rable s , po r
e je mplo de 1 a 5 ), y la c arta e s diurna (quitando a Saturno s u
c ualidad malé fic a), e l nativo s e rá mo de s to , s inc e ro , re traído , c o ns -
tante , fie l, pro fundo , c almo y pac ie nte e n s us re lac io ne s . Do ro te o
indic a que e s favo rable para la s ubs is te nc ia, favo re s y re puta-
c ió n; aunque ac lara que e l nativo s ufrirá inc o nve nie nte s c o n s us
infe rio re s , y e s muy pro bable que no c o ntraiga matrimo nio . El c ua-
drado s e to rna más inte ns ame nte dis c o rdante . Re c o rde mo s que
aquí tratamo s c o n do s plane tas de dife re nte s e c ta. En c o ns e -
c ue nc ia, la c o mbinac ió n e s más dis armó nic a), ac e ntuando la vida
dis ipada, e s pe c ialme nte s i s e da e ntre e l Fo ndo de Cie lo y De s -
c e nde nte , e invo luc ra tambié n a Marte , c aus ando grande s e s c án-
dalo s y pre dis po nie ndo a c as tigo s , e nc arc e lamie nto y a un final
abrupto . Si e l as pe c to s e pro duc e e n s igno s s e rvile s 7 6 , e l indivi-
duo e s tá pre dis pue s to a pe rve rs io ne s . Cuando ambo s plane tas ,
e n un s e xtil, s o n e s tre llas de la mañana, mas c ulinizan a la muje r,
y c o mo e s tre llas ve s pe rtinas , fe minizan al ho mbre . La c o njunc ió n
de Saturno y Ve nus e s armó nic a y be né fic a, aunque Vale ns ac lara
que no durante to da la vida, ya que e n algún mo me nto habrá
c e ns uras , s e parac io ne s , e nre do s e n c ue s tio ne s públic as , daño s
y ac us ac io ne s .

76
De s c o no c e mo s la razó n de e s ta c las ific ac ió n de s igno s . Vé as e c apítulo
s o bre lo s s igno s de l zo díac o .

129
• EDUARDO GRAMAGLIA •

Saturno

Júpiter–Saturno. Saturno trino a Júpite r indic a a la pe rs o na


c o n rique za e n tie rras , grane ro s y viñas , a quie ne s e s table c e n lo s
fundame nto s de grande s e mpre s as y c o ns truc c io ne s , y hac e n al
nativo grave , algo altane ro , aunque s e rio , pro fundo , c o nte mplati-
vo , filo s ó fic o , s inc e ro y fie l. Habla de una s e gura y le nta ac umula-
c ió n de rique za, que o to rga ade más s abiduría. He fais tio n de Te bas
e xpre s a que e s te as pe c to hac e a la pe rs o na e xtre madame nte
ric a, inc lus ive s in que ninguno rija a Fo rtuna. El nativo pue de lle -
gar a dirigir lo s as unto s de s u c iudad o e s tado , y re c ibirá be ne fi-
c io s de pe rs o nas e xtrañas (po r Saturno , re c to r de to do lo aje no ).
Si Me rc urio s e e nc ue ntra partic ipando de e l trino , e l nativo s e rá
dis c re to , ve rs ado e n c o s as s e c re tas o c o no c imie nto o c ulto , admi-
nis trará lo s as unto s de auto ridade s , te ndrá inc linac ió n al c ulto , y
c riará algún hijo aje no . Co mo Saturno s e re lac io na c o n lo que no
e s pro pio , e l nativo po drá s e r s e parado de s us pro pio s hijo s . Si
Júpite r y Saturno e n trígo no e s tán e n dignidad, y Marte hac e as -
pe c to , o to rga fac ilidad de mando , lide razgo y s o be ranía. Pe ro s i e l
as pe c to o c urre e n s igno s de aire , triplic idad de Saturno , e s pe c ial-
me nte s i Júpite r e s tá e n Ac uario y Marte no hac e as pe c to alguno
(e s de c ir, s e e nc ue ntra e n de s c o ne xió n), hac e al nativo de e s píri-
tu humilde , te me ro s o , de vo to , no apto para e l mando , y te ndie nte
a una vida de re tiro c o n e s c as a, ac tividad.
La c uadratura quita e l c arác te r be né fic o de Júpite r, e s pe c ial-
me nte s i Saturno s e e nc ue ntra e n po s ic ió n s upe rio r y más o rie n-
tal c o n re s pe c to al So l (e s de c ir, e s e s tre lla matutina y as c ie nde
ante s ). Si as í s uc e de , habrá dific ultad para pro gre s ar, y e l nativo
e s s o bre c argado de fatiga y trabajo . Tambié n nie ga lo s hijo s 7 7 , y s i
lo s hay, s ufrirá a c aus a de e llo s . Tambié n habrá s e parac io ne s de

77
Júpite r, be né fic o , s e c o ns ide ra dado r de pro ge nie , de bido a s u fe rtilidad
y fe c undidad. Saturno , e n e s te as pe c to , ac túa ne gándo la.

130
UN ESTUDIO DE LOS ASPECTOS

las pe rs o nas que ama, e ne migo s e injurias . Es te as pe c to indic a


al individuo de dé bil vo luntad, afe c tado po r las c irc uns tanc ias y e l
me dio ambie nte , c are nte de e s pe ranza y c o nfianza.
No e nc o ntramo s la de s c ripc ió n de lo s e fe c to s de la o po s ic ió n
Júpite r - Saturno inme diatame nte e n e l mis mo te xto , aunque algu-
no s dato s e me rge n e n e l s é ptimo libro de la Anto lo gía , c uando
Vale ns s o rpre s ivame nte puntualiza “ e l diáme tro e ntre Saturno y
Júpite r pue de s e r c o ns ide rado benéfico y conducente al éxito,
e s pe c ia lm e nte e n zo idia a fine s , a m e no s q ue s e e nc ue ntre
de s e s tabilizado po r e l po de r de o tro malé fic o ” .

M arte-Saturno. Saturno trino a Marte indic a ine s tabilidad e n


e l mo do de vida, inc apac idad para e l trabajo , pe re za e n las ac c io -
ne s y naturale za vio le nta. El nativo tie ne po c o s hijo s o s ufre a
c aus a de e llo s ; pue de ade más s e r to mado pris io ne ro o he rido .
Hac e n al nativo c rue l, de s de ño s o , ho s til, ve ngativo , malic io s o ,
traic io ne ro , c o barde y c are nte de c o mpro mis o . Es tamo s aquí fre n-
te a ambo s malé fic o s de s e c tas c o ntrarias : Saturno diurno y Marte
no c turno , po r lo que de ac ue rdo c o n la s e c ta e n vige nc ia pre do mi-
nará uno o e l o tro , aunque s ie mpre uno de e llo s e s tará fue ra de
s e c ta; e s pe c ialme nte dis c o rdante . En e s te c as o , la c uadratura e s
muc ho pe o r, indic a Vale ns , pro no s tic ando grande s e ne mis tade s ,
o po s ic io ne s y daño s . Es te as pe c to indic a tambié n la po s ibilidad
de mue rte vio le nta po r as alto o naufragio , labo re s pe s adas , tra-
bajo s de gradante s y grande s pe ligro s e n ge ne ral, e s pe c ialme nte
po r fue go y hie rro . Sin e mbargo , s i lo s plane tas s e e nc ue ntran
bie n e mplazado s (po r e je mplo , Saturno e n Libra c uadratura Marte
e n Capric o rnio , e n c as as favo rable s ) o to rgarán al individuo pe rs e -
ve ranc ia, c o nc e ntrac ió n, de te rminac ió n, te me ridad y c o raje , pro -
po rc io nándo le c apac idad de s alir ile s o de s us dific ultade s . La s i-
tuac ió n me jo ra s i e l as pe c to invo luc ra c as as favo rable s , y s e pro -
duc e e n s igno s o triplic idade s de Júpite r, o de las luminarias , y
e s to s hac e n as pe c to favo rable . Lame ntable me nte , no han s o bre -
vivido lo s fragme nto s de l te xto de Vale ns , c o rre s po ndie nte a e s ta

131
• EDUARDO GRAMAGLIA •

c o nfigurac ió n, e n do nde c larific a las c o ndic io ne s que c o ntribuye n


a que e l as pe c to no s e a tan dis c o rdante .
De s de o tro ángulo , Do ro te o o to rga un s ignific ado más be nig-
no a e s te trígo no , indic ando a un individuo c o n rique za, fue rte ,
re c o no c ido e n s u c iudad, y as c e ndido de rango . Aun as í, antic ipa
mue rte (Saturno ) de algún he rmano (Marte ) mayo r (Saturno ).
Cuando Saturno y Marte e s tán junto s tambié n actúan pro du-
c ie ndo ho s tilidad, e ne mis tad, de s truc c ió n, s e dic ió n y pe ligro s , a
me no s que e s té n as pe ctado s po r be né fico s , e n cas as favo rable s y
s igno s de re ge ncia, e n cuyo cas o hace n al nativo brillante y no table .

Luna-Saturno. Saturno e n c o njunc ió n c o n la Luna e s una c o m-


binac ió n be né fic a, que pro po rc io na po s e s io ne s y fundame nto s ,
pro duc e be ne fic io s de lo s viaje s , he re nc ias y le gado s , especial-
mente si la Luna es creciente y re cibe as pe cto s de be né fico s (s i la
luna e s menguante anticipa una dis minució n de lo s be ne ficio s de
e s te as pe cto ). Pro mue ve las alianzas co n lo s s upe rio re s , re galo s ,
s o lució n de e ne mis tade s . Sin e mbargo , tie ne te nde ncia a adquirir
co s as de mane ra dudo s a, caus a ine s tabilidad e n la re lació n co n las
muje re s , y co n e l tie mpo trae cie rto s o dio s y s e paracio ne s . Tambié n
pro duce e nfe rme dade s , y pé rdidas de s e re s que rido s .

Júpiter

M arte-Júpiter. Júpite r trino a Marte habla de grande s ho m-


bre s c o n s o be ranía, inic iado re s de grande s ac c io ne s , go be rnan-
te s y pio ne ro s . Hac e al nativo he ro ic o , vale ro s o , ave nture ro , ho -
no rable y e ntus ias ta. Las c ualidade s s e ac e ntúan s i ambo s po -
s e e n dignidad po r s igno , e xaltac ió n o triplic idad, s e e nc ue ntran
e n c as as favo rable s , e n mutua re c e pc ió n po r s igno o té rmino .
Cuando lo s s e xtile s s e fo rman e n ángulo s , te ndrán e l po de r s imi-
lar al trino , y las c ualidade s dis c o rdante s de Marte , aun pre s e n-
te s e n lo s as pe c to s armó nic o s (de s po tis mo , o rgullo , te me ridad,

132
UN ESTUDIO DE LOS ASPECTOS

c rue ldad), no s e hac e n vis ible s e n lo s nativo s , s ino e n lo s de -


más 7 8 . Tale s c ualidade s ne gativas s e hac e n e s pe c ialme nte pre -
s e nte s c uando Júpite r s e une a Me rc urio , y la Luna aplic a a Marte ,
pre dis po nie ndo al individuo a la falta de e s crúpulo s y a e xhibir una
naturaleza violenta y primitiva en s us actos . La cuadratura entre Júpiter
y Marte es poderos a cuando s e da entre el As cendente y el Mediocielo;
y e l s e xtil, cuando s e pro duce e ntre e l As ce nde nte y la cas a 1 1 e n
s igno s de igual as c e ns ió n (o s e a, e ntre lo s s igno s a c ada lado de
lo s e quino c c io s : Pis c is -Tauro , y Virgo -Es c o rpio ).
La c uadratura tie ne una influe nc ia s imilar a la de l trino , s alvo
que e l nativo e nfre ntará más pe ligro s y e ne mis tade s . La o po s i-
c ió n, s i s e pro duc e e n c as as -s igno de s favo rable s (2 -8 ; 6 -1 2 ) e s
aun más dis c o rdante , pue s a pe s ar de que fac to re s de la nativi-
dad impuls an al nativo a c ie rto lide razgo , aun e nc o ntrará pe ligro s
y traic io ne s . Si lo s plane tas e n un as pe c to adve rs o s e e nc ue ntran
e n bue na s ituac ió n zo diac al, dis minuye la adve rs idad, y tal s itua-
c ió n c o ntribuye a aume ntar s u re putac ió n y bue na fo rtuna. Vale ns
ac lara que s i e l So l, Luna y Saturno tambié n s e une n a la c o nfigu-
rac ió n, e l nativo s e rá un líde r de multitude s ; c o ntrariame nte , me -
diando un mal e mplazamie nto de e s to s plane tas , e l individuo que -
dará s ubo rdinado o de pe nde rá de o tro s . En la Antigüe dad, e s ta
s ituac ió n indic aba a lo s s o ldado s , gladiado re s , c azado re s , e tc . A
s u ve z, e l e mplazamie nto de l as pe c to c o n re s pe c to a lo s ángulo s
dará e l matiz te mpo ral: s i o c urre e n lo s ángulo s , e l individuo s e rá
e mine nte de s de s u juve ntud; e n las c as as s uc e de nte s , de s de s u
e dad me diana; y e n las c ade nte s indic ará a pe rs o nas s in la e ne r-
gía s ufic ie nte para e le vars e e n la vida.
La c o njunc ió n de Júpite r y Marte indic a a quie ne s re c ibe n alta
e s tima; e llo s s o n o s te nto s o s , amigo s de s us s upe rio re s o de go -
be rnante s , militare s , no table s , digno s de ho no r y re putac ió n, aun-
que c o n c ie rtas irre gularidade s e n s us vidas y hábito s , y c o n te n-

78
Nó te s e la inte re s ante dife re nc ia e ntre e l trino y e l s e xtil, s e gún Vale ns .

133
• EDUARDO GRAMAGLIA •

de nc ia a de s pilfarrar o pe rde r lo adquirido . So n e ntus ias tas , libe -


rale s , do gmátic o s , c o lé ric o s , pró digo s , e xtravagante s , vale ro s o s ,
y pre s e ntan ras go s de he ro ís mo .

Re capitulación

Lo s fragme nto s que s igue n c o rre s po nde n a una e nume rac ió n


de c o ndic io ne s que me jo ran la c o ndic ió n de un as pe c to :

1 . Plane tas e n bue na po s ic ió n zo diac al: re ge nc ia, e xaltac ió n


o triplic idad e n prime r lugar. Cuando no tie ne ningún tipo
de re ge nc ia (ni s iquie ra po r de c anato o té rmino ) e l plane -
ta pie rde e fe c tividad. La As tro lo gía Me die val de no mina
pe re grino al plane ta e n e s ta c o ndic ió n.
2 . Plane tas e n c as as favo rable s , e s pe c ialme nte 1 , 1 0 , 5 y
11.
3 . Plane tas e n faz, e s de c ir, c uando as pe c tan a una luminaria
y guardan c o n e lla la mis ma re lac ió n de as pe c to que la
que e xis te e ntre e l s igno de e s e plane ta y e l de la luminaria
e n c ue s tió n.
4 . Plane tas e n mutua re c e pc ió n po r s igno o té rmino .
5 . Se xtil e n s igno s de igual as c e ns ió n.
6 . Plane tas e n e le vac ió n he liac al, e s pe c ialme nte s i s o n e s -
tre llas de la mañana.
7 . Cuando e l as pe c to e s c o n la Luna, e s me jo r que s e e n-
c ue ntre e n fas e c re c ie nte .
8 . La c uadratura y o po s ic ió n me jo ran s u influe nc ia:
a. Si los planetas se encuentran bien emplazados, e s
me jo r que la c uadratura s e dé e ntre e l As c e nde nte y
e l Me dio c ie lo , ya que re s ulta e s pe c ialme nte ne fas ta
s i s e da e ntre e l De s c e nde nte y e l Fo ndo de Cie lo .
b. Si la cuadratura se da entre signos que guardan
simpatía entre ellos: Tauro hac ia Ac uario , y Le o a
Es c o rpio , po r s e r de igual as c e ns ió n; Le o a Tauro y

134
UN ESTUDIO DE LOS ASPECTOS

Es c o rpio a Ac uario po r tratars e de zo idia de igual


po de r; Gé minis a Virgo y Sagitario a Pis c is po r s e r
s igno s e quidis tante s .
9 . El as pe c to e s más favo rable s i s e pro duc e e ntre plane tas
no c turno s e n una natividad no c turna, y diurno s e n c artas
diurnas .
1 0 . El as pe c to re s ulta más armó nic o s i invo luc ra be né fic o s .
1 1 . Lo s plane tas s o n más e fe c tivo s e n s u influe nc ia s i no s e
e nc ue ntran bajo lo s rayo s de l So l (to mando 1 7 º a c ada
lado de e s ta luminaria).
1 2 . La po te nc ia de l as pe c to (no ne c e s ariame nte s u be nigni-
dad) s e ve inc re me ntada s i lo s plane tas implic ado s rige n
e l As c e nde nte y la Parte de Fo rtuna.
1 3 . El as pe c to e s más favo rable s i invo luc ra a lo s do s re ge n-
te s de una triplic idad.

La na tivida d de S te phe n King

Para que e l le c to r c o mpre nda bie n la dinámic a de e s te te ma,


o bs e rve mo s la c arta de Ste phe n King:
1 . Lo s plane tas angulare s s o n: Ve nus , Me rc urio , Marte (Ne p-
tuno ); lo s s uc e de nte s : Saturno , Júpite r, Fo rtuna, No do s
(Plutó n); lo s c ade nte s , Luna, So l (Urano ). To do as pe c to
dirigido hac ia un ángulo tie ne fue rte inc ide nc ia e n la vida.
2 . La c arta e s no c turna, po r lo que Ve nus (plane ta no c turno )
e s e s pe c ialme nte be né fic o , y Marte (ide m) no e je rc e una
influe nc ia tan dis c o rdante . Saturno re s ulta e s pe c ialme n-
te inarmó nic o , po r e s tar e n de trime nto y e nc o ntrars e fue -
ra de s e c ta. Me rc urio e s tambié n no c turno po r s e r e s tre -
lla ve s pe rtina y, c o ns e c ue nte me nte , s e e nc ue ntra e n s e c -
ta. El s e xtil Júpite r-So l (plane tas diurno s ) no te ndrá una
influe nc ia tan pre do minante , aunque s e rá muy armó nic a,
dado que ambo s s o n c o -re ge nte s de triplic idad, y s e e n-

135
• EDUARDO GRAMAGLIA •

c ue ntran e n c as as favo rable s (3 y 5 ). Tampo c o s e rá tan


e fe ctivo e l trino Luna-Saturno , po r s e r ambo s de dis tinta
s e cta, y po r e nco ntrars e e n cas as no favo rable s (2 y 6 ). Al
s e r Me rcurio no cturno , s u s e xtil co n la Luna e s ide al, po r-
que la natividad no cturna, y po r s e r ambo s s o n co -re ge nte s
de triplicidad. Sumado a e llo , la Luna s e e ncue ntra e n fas e
cre cie nte , pro me tie ndo que e l as pe cto incre me ntará s u in-
flue ncia a me dida que trans curra la vida. Aquí e s tamo s fre n-
te a un individuo de e xtrao rdinaria capacidad de o bs e rva-
ció n, y de e le vadas intuició n e imaginació n.
3 . Otro as pe c to de la c uadratura de Marte c o n Ve nus y Me r-
c urio (po de mo s agre gar a e llo la c o njunc ió n de e s to s as -
tro s c o n Ne ptuno ), e s e l admitido hábito de alc o ho lis mo
que King de s arro lla e n lo s año s 8 0 . Aquí e s do nde Ve nus
bajo lo s rayo s de l So l y Me rc urio o c c ide ntal lo de s favo re -
c e n, de bilitando la vo luntad y c re ando de pe nde nc ias .
Júpite r c o njunto al No do S ur (una influe nc ia e rrátic a y
de s e s tabilizante e n As tro lo gía He le nís tic a) y al kle ro s de l
daño c o rpo ral, o pue s to a Fo rtuna, c uadratura a Saturno y
Plutó n, c o n e l re ge nte de fo rtuna c o njunto c o n Ne ptuno ,
c o ntribuye n a re afirmar e s ta te nde nc ia.
4 . Las e s tre llas matutinas s o n Marte y Saturno . Es inte re -
s ante no tar que al s e r plane tas más le nto s , e l So l s e
dirige hac ia e llo s , o s e a que e n un pe río do de tie mpo s e
o c ultarán bajo s us rayo s . En o tras palabras , s e e nc ue n-
tran e n de s c e ns o u o c ultamie nto he liac al, hac ie ndo s us
influe nc ias me no s dire c tas y más ve ladas y de pe ndie n-
te s . Ve nus s e e nc ue ntra bajo lo s rayo s de l So l, pe rdie ndo
as í algo de s u e fe c tividad. Me rc urio e s e s tre lla ve s pe rti-
na, y s u mo vimie nto (lo que s e pue de s abe r c o ns ultando
las e fe mé ride s y o bs e rvando que Me rc urio avanza rápida-
me nte ale jándo s e de l So l) indic a que s e e nc ue ntra e n
e le vac ió n he liac al, o ptimizando s u influe nc ia. Júpite r tam-
bié n e s e s tre lla ve s pe rtina. Nue vame nte , Me rc urio re s ul-

136
UN ESTUDIO DE LOS ASPECTOS

ta s e r e l plane ta he liac alme nte más po de ro s o de la nati-


vidad, y e llo apunta a s u vo c ac ió n y trabajo .
5 . Ve nus [Re c ue rde e l le c to r que tambié n c o ns ide ramo s as -
pe c to s po r s igno , no s ó lo po r grado ] s e e nc ue ntra e n faz
o figura pro pia: hac e s e xtil a la Luna, guardando c o n e lla
la mis ma re lac ió n que Tauro guarda c o n Cánc e r.
6 . El s e xtil e ntre So l y Júpite r s e da e n s igno s que s e e s c u-
c han u o be de c e n (a c ada lado de un e quino c c io ), aume n-
tando s u e fe c tividad, y pro pic iando bue nas no tic ias y anun-
c io s , y favo re s de s upe rio re s . Ade más Júpite r s e e nc ue n-
tra e n mutua re c e pc ió n po r té rmino c o n Me rc urio , e s ta-
ble c ie ndo una re lac ió n de s ignific ado e ntre ambo s .
7 . Saturno s e e nc ue ntra e n po s ic ió n s upe rio r c o n re s pe c to
a la Luna; e l So l c o n re s pe c to a Júpite r; Me rc urio , Ve nus
y Ne ptuno c o n re s pe c to a la Luna. En e s te s e ntido invito
al le c to r a de s c ubrir lo s re s tante s .
8 . La parte de Fo rtuna s e e nc ue ntra e n c as a 1 1 (favo rable )
e n o po s ic ió n a Júpite r (be né fic o ) e n c as a 5 (favo rable ),
as pe c to que un as tró lo go he le nís tic o no dudaría e n c o ns i-
de rar armó nic o , y pro duc tivo de rique za y po s e s io ne s . A
e s to s e agre ga, c o mo ya e xplic amo s , la c uadratura de
Saturno (y Plutó n), que ame naza daño s al c ue rpo y pé rdi-
da de bie ne s .

137
TOPOI: EL SISTEMA DE CASAS HELENÍSTICO

Capítulo 7

TOPOI: EL SISTEMA DE CASAS HELENÍSTICO

El S is te m a de Cas as de S igno Com ple to

Co n e l o bje to de inve s tigar lo s dife re nte s de partame nto s de


la vida, c o mo he rmano s , padre s , pro fe s ió n, e ntre o tro s ro le s que
de s e mpe ñamo s e n la vida s o c ial, la As tro lo gía He le nís tic a e m-
ple ó e l s is te ma de s igno c o mple to , c o no c ido muc has ve c e s c o mo
s is te ma de s igno =cas a . En e s te s is te ma, e l s igno e n que cae e l
grado as ce nde nte de fine la prime ra cas a; e l co mie nzo de la prime ra
cas a e s e l principio de l s igno as ce nde nte , y e l final de la prime ra
cas a e s e l final de e s e s igno ; las cas as re s tante s s o n lo s s iguie nte s
s igno s e n o rde n zo diacal. As í, s i e l grado ascendente s e e ncue ntra,
po r e je mplo , a 2 8 de Arie s , todo el signo de Aries as ume e l s ignifica-
do de la cas a 1 . En o tras palabras , s i un plane ta s e ubica e n e l grado
1 2 de Arie s , po r e je mplo , de s de e l lado de la cas a XII e n nue s tra
te rmino lo gía, to ma s in e mbargo e l s ignificado de la cas a 1 , ya que
to do Arie s lo tie ne . El mis mo he cho de s e r “ e l prime r s igno de s de e l
As ce nde nte ” , o e l “ s e gundo s igno de s de e l Ho ró s ko po s ” , do ta a e s e
lugar (to po s ) de un s ignificado e s pe cial. No te mo s que tal de line a-
ció n hará que e n mucho s cas o s e l Me dio cie lo , o ángulo s upe rio r, s e
ubique de ntro de l s e cto r de las cas as 9 u 1 1 . Lo s cuatro ángulo s
co ns tituye n grado s e s pe cífico s de l zo díaco , y s o n inde pe ndie nte s
de l s is te ma de lo s do ce lugare s – to po i, o cas as , e xce pto po r e l
he cho de que e l prime r to po s s e rá invariable me nte e l s igno e n do n-
de s e e ncue ntre e l grado as ce nde nte .
Si s o mo s c apac e s po r un mo me nto , de hac e r a un lado , la
dis tinc ió n e ntre s igno s y c as as (imple me ntada po r lo s árabe s e n
e l Me dio e vo ), e imaginar una c arta s ó lo c o n s igno s , e l prime ro

139
• EDUARDO GRAMAGLIA •

s ie ndo e l s igno as c e nde nte , e l s e gundo e l que da pautas ac e rc a


de la e c o no mía de l nativo , e l te rc e ro ac e rc a de s us he rmano s y
parie nte s , e l c uarto ac e rc a de s u ho gar, e tc ; te ndre mo s una ide a
más ac abada de l mé to do he le nís tic o de anális is . Lo s s igno s s ie m-
pre fue ro n lo s do mic ilio s o c as as de lo s plane tas , lo s que , e n la
de line ac ió n de una natividad, que dan ubic ado s e n un lugar de fini-
do c o n re s pe c to al Ho ró s c o po s o As c e nde nte . Si e l as c e nde nte
e s Le o , e l c uarto lugar de s de Le o e s Es c o rpio , y la to talidad de
e s te s igno me dará indic io s s o bre e l ho gar y lo s padre s . En po c as
palabras , las c as as s o n lo s s igno s , e valuado s e n func ió n de s u
re lac ió n c o n e l Ho ró s c o po s o As c e nde nte .

TEMA 4
Ste phe n King
Se p 2 1 1 9 4 7 , 1 :3 0 am, EDT +4 :0 0
Po rtland ME, 4 3 °N3 9 ’ 4 1 ' ’ , 0 7 0 °W1 5 ’ 2 1 ' ’

La c arta de Ste phe n King s e rá de utilidad para de mo s trar la


me c ánic a de e s te s is te ma de do mific ac ió n: e s tando e l punto as c e n-
de nte a 2 9 º 5 2 ’ de Cánc e r, e s de c ir, a s ó lo 8 ’ de grado de Le o , e l
c o mie nzo de la c as a tó pic a prime ra e s e l grado 0 de Cánc e r, s ie ndo
la c as a 2 Le o , la c as a 3 Virgo , y as í s uc e s ivame nte . To da la e vide n-
c ia hallada e n lo s te xto s he le nís tic o s lle va a s upo ne r e l us o de e s te
s is te ma. Ve ttius Vale ns c ita un s e gundo s is te ma (al c ual Sc hmidt
llama dinámic o , c o mo o po s ic ió n al tó pic o , –arriba e xplic ado –), que
s o me te a anális is s ó lo al dis c utir lo s dive rs o s mé to do s de dire c c ió n
o c irc unvo luc ió n.
La e xpre s ió n utiliza da e s e l s e gundo ZOIDION de s de e l
HORÓSKOPOS , aludie ndo a la s e gunda c as a. Po r e s ta razó n, e n
nue s tro anális is , s e gundo s igno e quivale a s e gunda c as a , y as í s u-
c e s ivame nte .

140
TOPOI: EL SISTEMA DE CASAS HELENÍSTICO

Los Ángulos ( kentra ) como centros o pivotes del Cosmos

Co n e l tras fo ndo de un s is te ma de c as as de s igno c o mple to ,


lo s c uatro ángulo s , c o mo fo c o s o punto s lo c alizado s e n grado s
e s pe c ífic o s de lo s s igno s , c o ns tituye n la e s truc tura o apo yo de la
natividad, para lo s antiguo s , la image n de la Me nte de l Lo go s . La
angularidad c o ns tituye uno de lo s s o po rte s de l anális is as tro ló gi-
c o he le nís tic o . Cada uno de lo s c uatro ángulo s lle va e l no mbre de
ke ntro n, de l que o bte ne mo s nue s tra palabra c e ntro . Es te té rmino
s ignific a c e ntro de una c irc unfe re nc ia , y po r e xte ns ió n pivo te o
punto de giro .
Sin e mbargo , aparte de c o ns tituir un ve rdade ro c e ntro o e nc ru-
c ijada de fue rzas , c ada ángulo e s timula la ac c ió n de l plane ta, de tal
mane ra que s e ve po te nc iado e n s u e fe c to . Es to s e re lac io na c o n e l
o tro s ignific ado de ke ntro n e n grie go , que e s aguijó n, e s tímulo ,
ac ic ate 7 9 . Aunque e s to no s o rpre nde rá al as tró lo go mo de rno , ha-
bituado a do tar de mayo r fue rza a lo s plane tas angulare s . El As -
c e nde nte e s un mo vimie nto hac ia la manife s tac ió n, e s de c ir, de s -
de lo invis ible hac ia lo vis ible ; mie ntras que e l De s c e nde nte e s lo
o pue s to ; e l MC e s un c ambio de lo que e s tá as c e ndie ndo a lo que
c o mie nza a de s c e nde r, y e l IC e s lo o pue s to . As í, e l s e r humano
nac e , as ume una fo rma fís ic a (As c e nde nte ), s e une c o n e l o tro
(De s c e nde nte ), lle ga al lo gro me diante la ac c ió n (Me dio c ie lo ), y
lle va s o bre s us ho mbro s la vida y la e xis te nc ia (Fo ndo de Cie lo ).
Firmic us Mate rnus advie rte la impo rtanc ia de la c o ns ide ra-
c ió n c uidado s a de lo s c uatro ángulo s de la c arta, para una verda-
dera y completa evaluación de la naturaleza del destino de l nati-
vo 8 0 .

79
P. Chantraine , Dic tio nnaire é thimo lo gique , To mo II, París , Klinc ks ie k, 1 9 6 8 ,
p. 4 8 8 . Vé as e tambié n Lidde ll-Sc o tt, Oxfo rd, 1 9 9 6 , p. 9 3 9 .
80
Firmic us Mate rnus , «ut o mne m s ubs tantiam fati ve ris s imis pro nuntiatio -
nibus e xplic e mus », Mathe s e o s Libri VIII (II, 1 5 - 6 ), Te ubne r, 1 9 6 8 .

141
• EDUARDO GRAMAGLIA •

Ca s a s fa vora ble s y de s fa vora ble s

Nue s tra divis ió n e n do c e c as as tuvo s u o rige n e n una fus ió n


e ntre do s s is te mas primige nio s : uno de o c ho divis io ne s (de no mi-
nado o c tó to po s , lit. o c ho lugare s ) y o tro de do c e (do de c áto po s , o
do c e lugare s ). La c o nflue nc ia de las s ignific ac io ne s tó pic as de
ambo s s is te mas ha dado o rige n a nue s tra divis ió n tradic io nal e n
do c e s e c to re s o c as as .
Sin e mbargo , as í co mo e l s ignificado tó pico de las cas as re s ulta
de una fus ió n de antiguo s s is te mas , hay impo rtante s fac to re s c uan-
titativo s y c ualitativo s de la influe nc ia de las c as as que re s ultan de
la re lac ió n de e s e s e c to r c o n lo s ángulo s . El fac to r c uantitativo s e
e nc ue ntra e n re lac ió n dire c ta c o n la dis tanc ia de l ángulo . De allí
que una c as a angular do te de mayo r fue rza a la influe nc ia de l plane -
ta; una s uc e de nte , una fue rza mo de rada; y una c ade nte s imbo liza
la mayo r dis tanc ia po s ible de e s te c e ntro o ángulo . Ello implic a,
e n c uanto a la s ignific ac ió n, que s i e l ángulo o ke ntro n e s e l aho -
ra , la c as a c ade nte alude a un inde finido tie mpo futuro de re aliza-
c ió n, lo que pue de traduc irs e e n una de mo ra; s i e l ángulo s imbo -
liza to do lo que s e e nc ue ntra más c e rc a de l individuo , lo s pivo te s
alre de do r de lo s c uale s gira s u vida (é l mis mo y s u c ue rpo , s u
ho gar y tie rra natal, lo s lugare s que fre c ue nta, e tc .), las c as as
c ade nte s aludirán a la le janía 8 1 , e l e xtranje ro , e l e xilio , y aun la
ac tividad e s piritual y re ligio s a de l individuo , c o mo e ve nto s ale ja-
do s de la manife s tac ió n c o nc re ta e xte rna. Es ta re lac ió n te mpo ral
y e s pac ial e ntre ángulo s y c as as s uc e de nte s y c ade nte s s e vue lve

81
Para e l grie go y e l e gipc io , e l abando no de l ho gar y la patria s e as o c iaban
al de s tie rro o al e xilio , c o n e xc e pc ió n de lo s tras lado s c o n mo tivo s de c o ns ulta al
Orác ulo o vis ita de Te mplo s , e s de c ir, c o n mo tivo s re ligio s o s o mís tic o s ; aunque
e s to s último s , c o mo lo s ante rio re s , tambié n traían apare jado s grande s pe ligro s ,
c o mo as alto s , ataque s de animale s o humano s , naufragio s , e tc . Es to e xplic a
po r qué los lugares cadentes dan indicios acerca de los viajes al extranjero.
Cuando e l viaje implic a pe ligro s , o no e s e mpre ndido de mane ra vo luntaria, lo s
malé fic o s e s tarán invo luc rado s .

142
TOPOI: EL SISTEMA DE CASAS HELENÍSTICO

e xtre madame nte gráfic a e n la As tro lo gía Ho raria, e n do nde , po r lo


ge ne ral, s i e l s ignific ado r de mi anillo pe rdido e s c ade nte y no
aplic a al re ge nte de l as c e nde nte , pue do ir pe rdie ndo mis e s pe -
ranzas de e nc o ntrarlo .
Un e je mplo e s pe c ialme nte no to rio de una e xc e pc ió n apare nte a
e s te patró n de s ignific ado s e s la c as a 7 , que tambié n alude al e x-
tranje ro y e l e xilio , y s e c o ne c ta de mane ra partic ular c o n la mue rte
de l nativo . El De s c e nde nte o punto de inme rs ió n e s e l final de l arc o
diurno , do nde e l c ie lo s e c ubre de ro jo s angre po r la mue rte de
Os iris . Co ns tituye e l punto de ingre s o al re ino infe rio r, y e l punto
c ardinal e n do nde lo s antiguo s e gipc io s e dific aban s us tumbas , e s
de c ir, al o e s te de l río Nilo . La as o c iac ió n de la c as a 7 c o n e l e xtran-
je ro (e s pe c ialme nte s i s e trata de un e xilio fo rzo s o ) pe rs is tió has ta
e l me dio e vo y avanzado e l re nacimie nto . Ya e n as tró lo go s co mo Jo hn
Gadbury (co e táne o de W. Lilly) e nco ntramo s la caracte rís tica pre gun-
ta ho raria de : «Is it go o d fo r me to re mo ve o r o bide whe re he is ? »
(«¿ Es bue no mudars e o pe rmane ce r do nde uno re s ide ? »). La s o lu-
ció n que o fre ce e l auto r, e n s u Do ctrine o f Ho rary Que s tio ns (Vé as e
e dició n de Jus tus & As s o ciate s , 1 9 9 6 , p. 2 6 0 ) e s muy clara: s i pre -
do mina e l re ge nte de cas a 7 , e l nativo de be rá mudars e . En é po cas
de e pide mias , muchas ve ce s e l que dars e do nde uno re s ide po dría
habe r s ignific ado la mue rte . Las natividade s de Eins te in y Chaplin,
c o n Marte e n 7 , mue s tran do s inte re s ante s matic e s de un agudo
e xilio , e xpatriac ió n y dis c riminac ió n s ufridas po r e l nativo .
El Ho ró s c o po c o mo punto de partida de manife s tac ió n fue
llamado e l timó n, po r lo que re s ulta c o mpre ns ible que c ie rtas
c as as que no s e e nc ue ntre n e n re lac ió n de lado de po lígo no re gu-
lar c o n é l (dado que s ó lo tale s re lac io ne s e ran admitidas ) s e an
c o ns ide radas ac hre matis tiko i to po i, o s e c to re s no pro ve c ho s o s o
po c o be ne fic io s o s , muy as o c iado s a to do lo que s e de s c o ne c te
de la vida o de l yo : lo s daño s , he ridas , e ne mis tade s , viaje s , pe li-
gro s , y la mis ma mue rte : c as as 2 , 8 , 6 , y 1 2 .
Para e l le cto r mo de rno e s curio s o e l he cho de que la cas a 2 ,
re lacio nada co n e l dine ro y la e co no mía de l nativo , s e e ncue ntre

143
• EDUARDO GRAMAGLIA •

c atalo gada co mo lugar no pro ve cho s o . Sin e mbargo , e l e s tudio de


lo s anális is de te mas natale s le gado s po r auto re s he le nís tico s –
Vale ns e ntre e llo s –, co mo e s tudiare mo s e n e je mplo s de un capítulo
po s te rio r, alude n a e s te s e cto r co mo un po lo de l e je inactivo fo rma-
do po r las cas as 2 y 8 , e l cual da indicio s ace rca de la mue rte de l
nativo . Hefestion (en su volumen de Astrología Electiva o Catárquica )
brinda indicio s de l s o s layo co n que e s to s auto re s miraban a las
cas as 2 y 8 :

En c ada comienzo (“ katarc hai” , o c arta e le c tiva para un ac o n-


te c imie nto o e mpre ndimie nto ) de be vigilars e que e l Se ño r de l
Ho ró s c o po (e l re ge nte de l As c e nde nte ) no c aiga e n e l o c tavo
s e c to r, de no minado “ fatal” (“ thanatiko n” ), ni e n e l que s e e n-
c ue ntra o pue s to a é s te , o s e gundo s e c to r, llamado “ Mo do de
Vida” (“ Bio s ” ). Tampo c o de be e s tar c o -pre s e nte c o n e l re ge nte
de l o c tavo s e c to r; ni tampo c o la Luna de be e nc o ntrars e e n po -
s ic ió n s upe rio r, c o nfigurándo s e e n c uadrado o trígo no . Tampo -
c o ha de e nc o ntrars e al re ge nte de la po s t-as c e ns ió n de l Ho -
ró s c o po s (o s e a, la s e gunda c as a), e n e l s e gundo u o c tavo
s e c to r…
He fe s tio n de Te bas 8 2

En re s ume n, e n e l s is te ma he le nís tic o e nc o ntramo s c as as favo -


rable s y de s favo rable s . En Grie go , lo s té rmino s utilizado s s o n:
chrematistikós (pró s pe ro , fruc tífe ro , ac tivo , que rinde be ne fic io ),
y achrematistikós, s ignific ando lo c o ntrario de lo ante rio r. As í, e n
lo s lugare s pro ve c ho s o s , lo s be né fic o s aume ntan s u po de r para
e l bie n, y lo s malé fic o s dis minuye n s u influe nc ia dis c o rdante ; mie n-
tras que e n lo s lugare s de s favo rable s (e n e l s e ntido de inac tivo s
o que no rinde n be ne fic io ), lo s be né fic o s s e vue lve n po c o e fe c ti-
vo s , y lo s malé fic o s más dis c o rdante s . En alguno s c as o s , la c as a
7 tambié n re úne c o nno tac io ne s difíc ile s .

82
Apo te le s matic a. Libro III, c ap. 2 , 1 -9 . Te ubne r Ve rlag, D. Pingre e , Vo l. 1 ,
p. 2 2 9 .

144
TOPOI: EL SISTEMA DE CASAS HELENÍSTICO

Lo s zoidia pró s pe ro s o e fe c tivo s s o n: e l Ho ró s ko po s , Me dio c ie lo ,


Bue n Daimo n (c as a-s igno 1 1 ), Bue na Fo rtuna (c as a-s igno 5 ), e l
kle ro s de Fo rtuna (e s de c ir, e l s igno e n do nde é s te s e e nc ue n-
tra, e n s u to talidad), kle ro s de Es píritu (ide m), kle ro s de Ero s , y
e l kle ro s de Ne c e s idad.
Lo s zoidia de c o ndic ió n me dianame nte favo rable s s o n e l Dio s
(c as a-s igno 9 ), la Dio s a (3 ), y lo s do s ángulo s re s tante s (De s -
c e nde nte e IC). Lo s de más (1 2 , 6 , 8 y 2 ) s o n me dio c re s y
aflic tivo s ; e l po de r de e s to s lugare s que da c o mple tame nte e x-
tinguido , o bie n s e ac tiva me diante be né fic o s o malé fic o s que
s e e nc ue ntre n pre s e nte s allí, o e n as pe c to . De he c ho , Mala
Fo rtuna (c as a 6 ) pare c e s e r me jo r que Mal Daimo n (1 2 ), po r
po s e e r una re lac ió n de trígo no c o n e l Me dio c ie lo .
(Anto lo gía, IV, 1 1 )

En e s te punto Vale ns agre ga que lo s zo idia e n lo s que s e e n-


c ue ntran las parte s o kle ro i de Fo rtuna, Es píritu, Ero s o Ne c e s i-
dad, tambié n pue de n c o nve rtirs e e n s e c to re s be ne fic io s o s , impli-
c ando c o n e llo a la to talidad de l s igno .

Los doc e topoi (luga re s ) o c a s a s de la As trología He le nís tic a

Topos I : Atribuido a Me rc urio . Horóskopos, punto as c e nde n-


te , llamado El Timó n, e l que o to rga la vida y e l e s píritu (pne uma ,
alie nto ). Rige e l s urgimie nto a la manife s tac ió n, o pas aje de la
invis ibilidad hac ia la luz de l nac imie nto . Co nc ue rda e n gran me di-
da c o n lo s s ignific ado s que ho y le atribuimo s a la prime ra c as a.
Vale ns , al hablar de prime ra c as a, hac e re fe re nc ia tambié n a la
prime ra c as a de la c arta fo rmada c o n la Parte de Fo rtuna c o mo
As c e nde nte . 8 3
Saturno e n e s ta c as a-s igno brinda é xito e n las ac tividade s

83
Es te te ma s e rá abo rdado e n e l c apítulo 8 de e s ta o bra s o bre las parte s
he le nís tic as .

145
• EDUARDO GRAMAGLIA •

atribuidas a e s te plane ta, e n e s pe c ial s i re c ibe as pe c to de Júpite r


o Ve nus . La o po s ic ió n c o n Marte , e n c ambio , antic ipa pro ble mas
y o po s ic io ne s . Me rc urio e n c uadrado c o n Saturno tie nde a pro du-
c ir pro ble mas auditivo s . Júpite r o Ve nus as c e ndie ndo pro duc e una
gran fe lic idad de s de te mprana e dad. Si lo as pe c ta, Marte te ndrá
auto ridad públic a y un gran e s píritu de e mpre s a y ave ntura. Co n
Saturno , lo grará gran auto ridad. Ve nus as pe c tando a Me rc urio ,
c apac idad mus ic al. Pe ro s i Saturno s e o po ne , de privac ió n. Me rc u-
rio as c e ndie ndo e s c aus a de bue na fo rtuna, y habrá re c o no c i-
mie nto públic o de c apac idade s s i Júpite r as pe c ta, y do ble me nte
s i Saturno e s tá tambié n pre s e nte e n e s ta c as a. El So l as c e ndie n-
do , s i ade más re c ibe as pe c to de Júpite r, indic a e no rme auto ridad
y po de r –aunque c o n ac c ide nte s y pé rdidas , s i Saturno hac e o po -
s ic ió n. La Luna as c e ndie ndo , e n e s pe c ial s i e s tá e n s u pro pia
triplic idad, hac e al nativo grande y afo rtunado , e s pe c ialme nte s i
re c ibe as pe c to de Ve nus . Si ade más Júpite r s e hac e pre s e nte e n
c as a 1 , o hac e c uadratura de s de c as a 1 0 , indic a grande s go be r-
nante s . Si Me rc urio as pe c ta la Luna, e l avanc e s e dará a travé s
de las pro pias habilidade s o dis c urs o . En ge ne ral, lo s as pe c to s
de be né fic o s al As c e nde nte , So l y Luna, s uman año s a la vida; e n
c ambio o c urre lo c o ntrario s i lo s as pe c to s pro vie ne n de malé fic o s .

Topos II : Vida (bio s ), La puerta del Hades (Haido u Pyle ) Se -


gún Firmic us Mate rnus la razó n de e s te no mbre s e de be jus ta-
me nte a s u de s c o ne xió n de l as c e nde nte 8 4 . Signific a lo s re c urs o s
individuale s y mo do de vida. Po r s u re lac ió n de trino c o n e l Me dio -
c ie lo , tambié n da indic io s ac e rc a de la pro fe s ió n. Se gún Vale ns ,
e l lugar s o mbrío (katas kio n), do nde tie ne lugar e l dar y re c ibir, o la
c o munidad (ko ino nía ). Junto c o n la 8 , e s te lugar s e c o ns ide ra
inac tivo (argó n), y re lac io nado c o n la mue rte , tal c o mo e n As tro lo -
gía Vé dic a. En e s te s e c to r, lo s be né fic o s no re s ultan fue rzas
s o s te ne do ras o muy be né fic as , mie ntras que lo s malé fic o s hac e n

84
« Quo d nulla c um ho ro s c o po radiatio ne c o niungitur» II, 1 9 -3 .

146
TOPOI: EL SISTEMA DE CASAS HELENÍSTICO

al nativo inac tivo , dé bil, e inc apaz de c o ntinuar s u vida has ta e l


final, e n e s pe c ial s i e s to s malé fic o s rige n e l As c e nde nte o Fo rtu-
na. Saturno , rigie ndo Fo rtuna, hac e al nativo s in brío s , e nfe rmizo ,
y c o n grande s de pe nde nc ias o falta de libe rtad has ta lo s 3 0 año s
(pe río do me no r de Saturno ), pro vo c ando ade más c are nc ias e c o -
nó mic as . Júpite r tie nde al de s pilfarro y pé rdida de lo adquirido .
Co mo Júpite r s e re lac io na c o n lo s hijo s , lo s o to rga, aunque no e n
c irc uns tanc ias de mas iado afo rtunadas . Marte aquí e n la c itada
re lac ió n de re ge nc ia, c aus a pé rdidas e c o nó mic as y de po s e s io -
ne s , impe dime nto s , e inc lus ive c autive rio . Si e l So l s e s uma a
Marte , s e ve ro s pro ble mas de vis ió n s o n pro bable s , s umado a
pé rdidas mate riale s y banc arro ta. Ve nus aquí, e s pe c ialme nte s i
e s o rie ntal (e s tre lla matutina), c aus a dific ultade s e n e l trabajo .
Me rc urio , s i s e e nc ue ntra bajo lo s rayo s de l So l, c aus a re tras o e n
e l apre ndizaje y falta de c apac idad inte le c tual. Si e n c ambio rige
e l Lo te de Es píritu, pro vo c a e xc e s ivo re traimie nto y has ta inc apa-
c idad para hablar; s i e s o rie ntal, un individuo indis c re to y me tido ,
aunque –Vale ns ac lara–, c o n habilidad mate mátic a. Se ve ro s pro -
ble mas de vis ta s e antic ipan s i la Luna s e e nc ue ntra e n e s ta c as a
mie ntras Saturno as c ie nde .

Topos III : Atribuido a Se le ne , o la Luna . Diosa (The a ), lugar


as ignado a la dio s a de la Luna. Rige lo s viaje s que s e re alic e n c o n
mo tivo s familiare s o labo rale s , e l c ulto no o rto do xo , he mano s ,
parie nte s y s irvie nte s . Po r o po s ic ió n a la 9 , tambié n alude a la
auto ridad y al go bie rno . Vale ns llama a e s ta c as a (y a la 9 ) e l lugar
re al. Paulus tambié n la llama e l Bue n De c linar, ya que las c as as 3
y 9 , a pe s ar de s e r c ade nte s , no de jan de s e r un e mplazamie nto
favo rable (po r e nc o ntrars e e n trino y s e xtil c o n e l As c e nde nte ). La
Luna, c uando rige e l As c e nde nte y Fo rtuna, y s e e nc ue ntra “ e n
faz” , c o nvie rte al nativo e n auto ridad y brinda pro s pe ridad. Lo
mis mo c uando Marte s e halla pre s e nte c o n la Luna, s alvo que
hará más de s ho ne s to al nativo , y lo impuls ará a muc ho s viaje s . Si
aparte s e e nc ue ntra e n s e c ta y e n faz, e l nativo go be rnará c iuda-

147
• EDUARDO GRAMAGLIA •

de s o país e s , aunque te nde rá a s e r injus to y ambic io s o , pro vo -


c ando la ira de las auto ridade s . Cuando Me rc urio s e une a la Luna
e n e s ta c as a, te nie ndo re lac ió n de re ge nc ia c o n e l As c e nde nte y
Fo rtuna, e l nativo te ndrá do te s de adivinac ió n o partic ipará “ e n
lo s mis te rio s de lo s dio s e s ” . El So l e n e s te lugar o to rga o ficio y
auto ridad re ligio s a, y la pe rs o na no care ce de ne ce s idade s . Saturno ,
e n cambio , pro vo ca juicio s y pé rdidas al nativo . Júpite r hace al indivi-
duo e s piritual, rico , pró s pe ro , e s timado , afo rtunado , y le o to rga au-
to ridad s o bre muc has c o s as . Cuando Ve nus , e n una natividad
no c turna, s e halla e n e s ta c as a-s igno , e l nativo s e rá pró s pe ro y
o bte ndrá apo yo de una muje r. Y s i Ve nus rige tambié n a Fo rtuna,
te ndrá gran auto ridad. Es ta c as a s e as o c ia c o n la madre .

Topos IV: Hypo ge io n, o s ubte rráne o . Ho gar, país natal, c o ndi-


c io ne s de la anc ianidad. Po r o po s ic ió n a la 1 0 , tambié n o to rga
indic io s ac e rc a de la re putac ió n, padre , hijo s , y ac tividade s . Cam-
bio s de re s ide nc ia, pe ligro s , mue rte , y c ue s tio ne s mís tic as . Tam-
bié n s e lo c o ns ide ra un lugar mis te rio s o y mágic o , ya que lo s
be né fic o s aquí pro mue ve n la vida e s piritual, e inc lus ive pro duc e n
s ac e rdo te s u o fic iante s de c ualquie r c ulto . Si rige n ade más a Fo r-
tuna, y s o n fue rte s y rige n e s ta c as a, la pe rs o na po drá re c ibir
me ns aje s y te ne r c o ntac to s c o n o tro s plano s . Obviame nte e s to
lle va a la de duc c ió n de que e s ta c as a-s igno e s un lugar e xtre ma-
dame nte s e ns ible para lo s trans pe rs o nale s , e s pe c ialme nte Ne p-
tuno . Marte , e n c ambio , pro mue ve c o mpo rtamie nto e rrátic o , c am-
bio de s favo rable de c irc uns tanc ias , manipulac io ne s e rró ne as c o n
rito s y magia, y has ta de c e s o s vio le nto s . Vale ns puntualiza que
lo s be né fic o s aquí e mplazado s fac ilitan la trans mis ió n de la he -
re nc ia de ntro de la familia; lo s malé fic o s pro pe nde n al nativo a no
te ne r c o nte mplac io ne s al de c idir a quié n le gará s u patrimo nio , y
ge ne ralme nte s e lo e ntre gan a un familiar.

Topos V: Atribuido a Ve nus . Buena Fortuna (Agathó s Tuc he ).


Lugar de lo s hijo s y to da bue na fo rtuna que s o bre vie ne c o mo

148
TOPOI: EL SISTEMA DE CASAS HELENÍSTICO

be ndic ió n de lo s dio s e s , y no c o mo re s ultado de la ac c ió n indivi-


dual. Amis tad, c o munidad, bue nas ac c io ne s . Lo s be né fic o s rigie ndo
al As c e nde nte o la Fo rtuna pro duc e n líde re s y quie ne s ins tituye n
le ye s , e s pe c ialme nte Ve nus , e l c ual “ s e re go c ija” e n e s ta c as a y
brinda rique za y ho no re s , e s pe c ialme nte s i s e e nc ue ntra “ e n faz” .
Marte hac e ge ne rale s y due ño s de grande s tie rras , y ge nte no ta-
ble . El So l (s ie mpre al re gir As c e nde nte o Fo rtuna) c o ntac ta al
individuo c o n grande s auto ridade s y c írc ulo s de po de r. Las lumi-
narias e n ge ne ral, c o n las c itadas re lac io ne s de re ge nc ia, alargan
la vida y brindan bue na s alud y fe lic idad. Co múnme nte , lo s malé -
fic o s pie rde n s u no ta dis c o rdante .

Topos VI : Atribuido a Marte . M ala Fortuna (Kakó s Tuc he ).


Enfe rme dade s , he ridas y e ne migo s públic o s . Rige lo s s irvie nte s ,
e ne migo s de c larado s 8 5 , daño s y he ridas , e nfe rme dade s . No e s ta-
ble c e re lac ió n de lado de po lígo no re gular (o s e a, de as pe c to tra-
dic io nal) c o n e l As c e nde nte . De no minada El Mal De c linar, junto
c o n la 1 2 , po r s e r c as as c ade nte s de s favo rable s . Impo rta de s ta-
c ar e n e s te punto c ó mo la e nfe rme dad e s tá re lac io nada c o n e s a
de s c o ne xió n de l As c e nde nte , e l timó n de la vida . Quie ne s pre fie -

85
Una inte re s ante dis tinc ió n que marc a Sc hmidt e s la de lo s e ne migo s u
o po ne nte s abie rto s o de c larado s ve rs us lo s o c ulto s . El as tró lo go c o nte mpo ráne o
s itúa al prime ro e n c as a 7 (dada s u o po s ic ió n al yo , e l As c e nde nte ); y al s e gundo
e n c as a 1 2 . La de no minac ió n de e ne migo de c larado s e o rigina e n la palabra
grie ga de mo s io s , que s ignific a públic o , re lativo a la c o munidad o a la ‘ po lis ’ o
c iudad . Lo s e ne migo s públic o s e nc o ntraban c o he re nte me nte s u ubic ac ió n e n
c as a 6 , ya que e s ta pe rte ne c ía al he mis fe rio infe rio r o no c turno , impe rio de la
Luna, que rige lo s agrupamie nto s y mas a de ge nte s . En c ambio , lo s e ne migo s
individuale s e ran lo s que , s abié ndo lo o no la pe rs o na, le quitaban s u vida (alu-
s ió n al mo vimie nto de ro tac ió n diurna, po r e l c ual la c as a 1 2 s e ‘ ale ja’ de l
As c e nde nte , lle vándo s e la vida ). Y la individualidad e s atributo s o lar, y po r e llo
tale s e ne migo s e nc o ntrarían s u e s pac io e n un s e c to r de l he mis fe rio s upe rio r o
diurno . No s e trata, e n abs o luto , de s i mi e ne migo e s de c larado u o c ulto , s ino
s imple me nte de l he c ho de s i e s e ne migo c o mo c iudadano (o s e a, c o ns ide rándo -
me yo parte de la c o munidad) o c o mo individuo .

149
• EDUARDO GRAMAGLIA •

ran re fe rirs e a la c as a 6 c o mo la casa de la salud, e nc o ntrarán


ale ntado r e l he c ho de que ya Firmic us Mate rnus 8 6 , un po s tre ro
c o me ntado r he le nís tic o de l s iglo IV, al e nume rar lo s no mbre s de
las c as as , llama a la 6 Salud (valitudo ). Un e ufe mis mo que e n
de finitiva no de ja de aludir al inte ré s que s urge e n e l nativo c uan-
do pie rde s u s alud. La de s c o ne xió n de e s te s e c to r de l As c e nde n-
te e s tambié n una e xc e le nte me táfo ra de la e s c as a ate nc ió n que
muc ho s s e re s humano s dis pe ns amo s a nue s tro c ue rpo y e s tado
fís ic o , e xc e pto c uando no s e nfe rmamo s . En e s te s e c to r, lo s be né -
fic o s pie rde n e fe c tividad, hac ie ndo que e l nativo e ve ntualme nte
pie rda lo que ha lo grado . Co ntrariame nte a la ide a mo de rna, lo s
be né fic o s e n c as a 6 no indic an s alud: al pe rde r s u c ualidad s o s te -
ne do ra y re s taurado ra, la c urac ió n s e vue lve más difíc il. El So l
rigie ndo e l As c e nde nte o Fo rtuna e n e s ta c as a, pro duc e impo s i-
c io ne s o c o nde nas de grande s auto ridade s o po de re s ; Saturno
pro duc e o fe ns as , e xilio , y dé bil s alud, hac ie ndo difíc ile s la c o ns e -
c uc ió n de l s us te nto y la s ituac ió n e n e l trabajo ; Júpite r, rigie ndo al
As c e nde nte o Fo rtuna, pro pe nde al nativo a de s pe rdic iar s u tie m-
po e n plac e re s y as unto s públic o s ; Ve nus pro duc e dific ultade s e n
las re lac io ne s , e s pe c ialme nte c o n muje re s ; Marte pro duc e he ri-
das y s ufrimie nto e n las parte s de l c ue rpo s ignific adas po r e l s ig-
no ; Me rc urio pre dis po ne a malve rs ac io ne s , ro bo y malic ia; la Luna
habla de un o rige n humilde , falta de libe rtad y e xc e s iva s ubo rdina-
c ió n y de pe nde nc ia. En lo que re s pe c ta a la s alud, Saturno s e
re lac io na c o n e nfe rme dade s c ró nic as , Marte c o n las agudas ; e l
prime ro pro vo c a to do lo re lac io nado c o n e l e xc e s o de frío y hume -
dad, e l s e gundo c o n e l de c alo r y s e que dad.

Topos VII : Ocultamiento e inmersión (dys is ) Matrimo nio , bo da,


ac to s e xual, viaje s pro lo ngado s al e xtranje ro , y amis tad 8 7 . Po r s e r

86
Firmic us Mate rnus , Mathe s is , II, 2 0 (2 ). Te ubne r, Kro ll-Skuts c h, p. 6 5 .
Ed. As c e lla (trad. J. Rhys bram), Ed. D. Mc Cann, p. 4 2 .
87
El le c to r habrá no tado c o mo re c urre e s ta ac e pc ió n e n la e nume rac ió n de

150
TOPOI: EL SISTEMA DE CASAS HELENÍSTICO

e l anti-ho ró s ko po s , y lugar de o c ultamie nto de l s o l, indic a tam-


bié n la anc ianidad y la mue rte , y tie ne una s ubyac e nte c o nno ta-
c ió n ne gativa. Si lo s be né fic o s y lo s re ge nte s de Fo rtuna o e l
As c e nde nte s e hac e n pre s e nte s aquí, e s un bue n augurio para e l
nativo , brindando un bue n matrimo nio , adquis ic io ne s y pe rte ne n-
c ias , bue nas as o c iac io ne s , y he re nc ias o be ne fic io s de rivado s de
la mue rte de o tras pe rs o nas . Lo s malé fic o s aquí pre s e nte s , c uan-
do rijan Fo rtuna o e l As c e nde nte , c aus an e nfe rme dade s y c o ndu-
c e n a una anc ianidad difíc il, e s pe c ialme nte s i e s tán fue ra de s e c -
ta. Si Júpite r hac e as pe c to , habrá po s ibilidade s de re c upe rac ió n a
travé s de una c urac ió n fís ic a o e s piritual. Al s e r un lugar c o ne c ta-
do c o n la mue rte , naturalme nte ha de e s pe rars e que Marte aquí
pro mue va de c e s o s vio le nto s . Si bie n lo s te xto s no hablan dire c ta-
me nte de “ re nc arnac ió n” , e s bie n s abido que la “ me te mps íc o s is ”
e ra una c re e nc ia c o rrie nte e n la c ultura pitagó ric a. Bajo e s e punto
de vis ta, e l De s c e nde nte re s ulta un lugar que ho y c alific aríamo s
de kármic o . A tal re s pe c to , Vale ns s ugie re que c uando Marte y
Me rc urio s e e nc ue ntran e n e l De s c e nde nte , pro duc e n una vida
de s ho ne s ta que s e rá “ purgada c o n una mue rte difíc il” . La e xpe -
rie nc ia de l auto r ha e nc o ntrado que fre c ue nte me nte las mue rte s
e n c irc uns tanc ias mis te rio s as e s tán as o c iadas a la pre s e nc ia de
Urano , Ne ptuno o Plutó n e n e l De s c e nde nte .

Topos VIII : Lugar de las c aus as de la mue rte , he re nc ias , jui-


c io s y be ne fic io s a c aus a de la mue rte . Llamado e l lugar inactivo,
de bido a s u falta de c o ne xió n c o n e l as c e nde nte me diante un lado
de po lígo no re gular. En e s ta c as a, lo s be né fic o s no s o n de gran
ayuda e n la vida, y lo s malé fico s dis ue lve n la vo luntad de la pe rs o na
y pro vo can ne ce s idade s difícile s de s atis face r. Es te lugar e s llamado
e l lugar le tárgico (le th, o lvido ;argo s , inactivo ), o cas a inac tiva. La

s ignific ado s de varias c as as . Po s ible me nte s e trata de dife re nte s matic e s y


grado s de amis tad , c o mo las mo tivadas po r ide ale s e s pirituale s (c as a 9 ); las
amis tade s de gran intimidad (c as a 7 ); lo s amigo s c o n quie ne s uno pas a bue no s
mo me nto s (c as a 5 ); y as í s uc e s ivame nte .

151
• EDUARDO GRAMAGLIA •

s ituac ió n e mpe o ra aun más , s i lo s plane tas e n e s ta c as a rige n e l


As c e nde nte o Fo rtuna, y pro vo c an una s ituac ió n aun más difíc il
(e c o nó mic a, le gal, de s alud, po r e je mplo ), s i e s to s re ge nte s s e
e nc ue ntran bajo lo s rayo s de l So l. Sin e mbargo , s i la Luna s e
e nc ue ntra e n e s ta c as a, c uando e s tá e n fas e c re c ie nte , y re c ibe
una c uadratura de Júpite r de s de la c as a 5 (un be né fic o de s de una
c as a favo rable ), habla de un individuo afo rtunado , e xito s o y ve r-
s átil. Vale ns pare c e s e ñalar que la Luna s e re go c ija e n e s ta c as a
y e xpre s a una influe nc ia favo rable . Firmic us , e n s u Mathe s is (II,
1 9 -9 ), c o nfirma e l go zo de la Luna e n e s ta c as a, ac larando ade -
más que tan afo rtunada s ituac ió n o pe ra s ó lo e n c artas no c tur-
nas , e s tando la luminaria libre de re lac ió n c o n malé fic o s , e n as -
p e c to c o n b e né fic o s (o Me rc urio ), o e n s us d o m ic ilio s o
c o nfine s . Co n un te xto s imilar al de Vale ns , e s muy pro bable que
e s te último haya s ido fue nte de Firmic us . En la e xpe rie nc ia de l
auto r, la Luna e n c as a-s igno 8 , c o n bue no s as pe c to s , e s be né fic a
e n s us e fe c to s , aun e n c artas diurnas ; aunque la s ituac ió n ide al
s e pro duc e e n natividade s no c turnas .

Topos IX : Atribuido al So l. Dios (The o s ). Llamada Pre-culmi-


nación. Viaje s c o n e l s o lo mo tivo de dis frutar y c o nte mplar, trave -
s ías para c o ns ultar al Orác ulo (de allí s u re lac ió n c o n la re ligió n
o rto do xa), lugar de lo s re ye s , auto ridade s , s ue ño s , As tro lo gía.
Tambié n amis tad, be ne fic io s de rivado s de e xtranje ro s , y un s e c -
to r as o c iado c o n manife s tac io ne s mágic as y mís tic as . Cuando lo s
be né fic o s s e e nc ue ntran e n c as a 9 , e s pe c ialme nte c uando rige n
al As c e nde nte o al Lo te de Fo rtuna, e l nativo s e rá “ be nde c ido po r
lo s dio s e s ” , te nie ndo una pro funda vida e s piritual y vive nc ias in-
te rnas . En c ambio , s i s ó lo Me rc urio s e hac e pre s e nte , o as pe c ta,
te ndre mo s al “ e s c riba re al” , o a grande s e s c rito re s o inté rpre te s
de la e xpe rie nc ia humana, de gran pro fundidad ps ic o ló gic a. Cuan-
do lo s malé fic o s s e hac e n pre s e nte s , rigie ndo al As c e nde nte o
Fo rtuna, e l nativo e xhibirá fanatis mo y auto ritaris mo . Si e n adi-
c ió n Es píritu y Fo rtuna s e e nc ue ntran e n la c as a-s igno 1 2 , partic i-

152
TOPOI: EL SISTEMA DE CASAS HELENÍSTICO

pará de e xtraño s rito s o s e ve rá impuls ado al e xilio . En re lac ió n


c o n viaje s e n ge ne ral, no ha de de jars e de lado la c o ns ide rac ió n
de la Luna. La Luna es el significador universal de los viajes, ya
que es el astro más veloz. Si hay re lac ió n po r re c e pc ió n, as pe c to
o re ge nc ia e ntre e lla y e l re ge nte de 9 o de l Ho ró s c o po , habrá
viaje s fre c ue nte s ; tambié n c uando s e e nc ue ntra as c e ndie ndo , e n
c as a-s igno 3 o 9 , o tie ne dignidad e n e s o s s e c to re s . Muc ho s pla-
ne tas e n s igno “ bic o rpó re o s ” tambié n c o ntribuye n a fre c ue nte s
tras lado s . La c as a no ve na he le nís tic a s e as o c ia al padre .

Topos X : Culminación (Me s o urane ma ). Me dio c ie lo , lugar de


la ac c ió n, re putac ió n, hijo s , re no vac ió n de las c o s as , c ambio y
pro gre s o e n la vida. Indic a tambié n la tie rra pate rna, lo s privile -
gio s , e l ho no r. La e s tre lla de Ze us (Júpite r), e n un te ma diurno (ya
que Júpite r e s diurno ), e n e s te lugar, y libre de as pe c to s de lo s
malé fic o s , indic a una s ituac ió n muy pró s pe ra y favo rable . En e s ta
c as a, to do s lo s plane tas “ s e re go c ijan” : lo s be né fic o s s o n fue r-
zas e s pe c ialme nte nutrido ras y e s tabilizado ras , de gran ayuda e n
la vida, mie ntras que lo s malé fic o s c e s an e n s u influe nc ia dis c o r-
dante . La s ituac ió n e s ó ptima c uando lo s plane tas e n e s ta c as a
tie ne n alguna re lac ió n de re ge nc ia c o n la Parte de Fo rtuna o e l
As c e nde nte ; o c uando e s tán e n e le vac ió n he liac al o re c ibe n apli-
c ac ió n de la Luna. En e s te último c as o , pro duc e líde re s , s o be ra-
no s , o pe rs o nas que de s c o llan e n s us ac tividade s . Es impo rtante
tambié n que e l re ge nte de e s te s igno -c as a s e a angular y s e e n-
c ue ntre e n bue n e s tado zo diac al. Si, e n c ambio , s e e nc ue ntra e n
e l De s c e nde nte c o n o po s ic ió n a un malé fic o , de s c ribe a una pe r-
s o na c o n inte nc io ne s c ue s tio nable s , y pue de impe dir la re aliza-
c ió n de lo s ignific ado po r e s ta c as a, po r e je mplo , lo s hijo s .

Topos XI : Atribuido a Júpite r. El Buen Daimon. (Agathó s


Daimo n). Es ta palabra, de tradic ió n c ris tiana de larga data, traduc i-
da e n la Biblia c o mo de mo nio , s ignific a s imple me nte e s píritu o c ual-
quie r c las e de e ntidad, be nigna o ne fas ta. Amigo s , as o c iado s , e s pe -

153
• EDUARDO GRAMAGLIA •

ranzas , do ne s , e hijo s . Lo s be né fic o s (e s pe c ialme nte s i s e e n-


c ue ntran e n faz) o to rgan re c o no c imie nto y rique za de s de la juve n-
tud, e s pe c ialme nte s i rige n e l As c e nde nte o Fo rtuna, o s e e nc ue n-
tran e n trino c o n Fo rtuna y s e xtil c o n e l As c e nde nte . Mayo re s
be ndic io ne s , do ne s , tale nto s y avanc e s s o n de e s pe rar, s i o tro
be né fic o s e añade hac e o po s ic ió n de s de la o tra c as a-s igno favo -
rable : la c as a 5 de la Bue na Fo rtuna. Has ta lo s malé fic o s pro du-
c e n e s tima y abundanc ia e n e s ta c as a, s i re úne n las re lac io ne s
c itadas de re ge nc ia. Es ta c as a s e as o c ia c o n lo s hijos, c o njunta-
me nte c o n la 5 y a ve c e s la 1 0 .

Topos XII : Atribuido a Saturno . El M al Daimon, o Divinidad


desfavorable (Kakó s Daimo n). Lo que arre bata la vida, pe ligro s ,
tribulac io ne s , c o nfinamie nto , e ne migo s pe rs o nale s . Lugar as o c iado
c o n las tie rras e xtranje ras 8 8 , e s c lavitud, he ridas , e nfe rme dade s ,
c o rte s de jus tic ia, mue rte y de bilidad. De s c o ne c tada de l As c e n-
de nte , po r la mis ma razó n que las c as as VI y VIII. Lo s malé fic o s
re s ultan e s pe cialme nte de s favo rable s e n e s ta cas a, y lo s be né fico s
no re s ultan de gran ayuda. Cuando lo s plane tas pre s e nte s e n e s ta
cas a-s igno rige n ade más e l As ce nde nte o la Parte de Fo rtuna, pro -
duce n grande s dificultade s e n la vida. La as tro lo gía he le nís tica no
co ns ide ra a la cas a 1 2 –as í co mo tampo co a la cas a 8 – s e cto re s

88
Si bie n Vale ns , s iguie ndo a He rmippus y Abraham, e nume ra uno s c uan-
to s afo ris mo s re lativo s a lo que impuls a o de mo ra lo s viaje s no de s e ado s o
fo rzo s o s , e n ge ne ral, po de mo s de s tac ar las s iguie nte s indic ac io ne s : la pre s e n-
c ia de luminarias o malé fic o s e n las c as as c ade nte s , o e l s igno de s c e nde nte ;
lo s malé fic o s e n 4 c o njunto s a la Luna o Fo rtuna; malé fic o s o pue s to s a las
luminarias o a Fo rtuna, o a la parte de viaje s (arc o de Saturno hac ia Marte ,
s umado al As c e nde nte ). De mane ra o rdinaria, malé fic o s y luminarias invo luc rando
c as as c ade nte s , y c as as 4 y 7 , y e n re lac ió n c o n Fo rtuna, Es píritu o c o n la parte
de viaje s , o bligan a tras lado s po r ne c e s idad. En c ambio , c uando me dian bue no s
as pe c to s a Fo rtuna, angularidad de lo s be né fic o s o las parte s , y lo s malé fic o s
no s e e nc ue ntran invo luc rado s , e l nativo no s e ve rá o bligado a abando nar s u
tie rra natal.

154
TOPOI: EL SISTEMA DE CASAS HELENÍSTICO

“ mis te rio s o s ” o co ne ctado s co n e xpe rie ncias e s pirituale s 8 9 . Tal as o -


ciació n mo de rna s e de be a la ide a actual de e quiparar s igno s co n
cas as , de mane ra que la cas a 1 2 , e n cie rto mo do , lle ga a s e r “ la
cas a de Pis cis ” , y e xhibe cie rta “ cualidad ne ptunina” . Tale s re lacio -
ne s no tie ne n ante ce de nte alguno e n la tradició n as tro ló gica o cci-
de ntal.

De s e ntrañando e l s ignificado de las cas as e n cone xión


con los as pe ctos e n la natividad de S te phe n King

Si no s e nfo c amo s e n las luminarias , As c e nde nte y Fo rtuna,


s e rán lo s pilare s fundame ntale s de la c arta. Fo rtuna e n la pro ve -
c ho s a c as a-s igno 1 1 augura rique zas , po s e s io ne s , favo re s de
s upe rio re s , amis tade s , do ne s y magne tis mo pe rs o nale s , lo s que
re s ultarán atrac tivo s a lo s de más . Es to s e ve c o nfirmado po r e l
e mplazamie nto de l re ge nte , Ve nus , e n un ángulo y e n s u pro pio
zo idio n, Libra. Enc o ntrándo s e e n faz, re c ibe as imis mo un s e xtil de
una Luna c re c ie nte , lo que pro me te inc re me nto a lo largo de la
vida. Ve nus no ve a Fo rtuna, pe ro s e e nc ue ntra e n un s igno ho mo -
zó nic o , ya que e s te plane ta rige tanto a Tauro , do nde s e e nc ue n-
tra Fo rtuna, c o mo a Libra. La pre s e nc ia de Me rc urio e n Libra, c o -
pre s e nte c o n Ve nus , indic a que s e pue de lo grar pro gre s o y pro s -
pe ridad me diante e l e je rc ic io de las fac ultade s Me rc uriale s .
Sin e mbargo , Saturno dirige un c uadrado hac ia Fo rtuna, o bs -
tac ulizando e l pro gre s o e impidie ndo e l impo rtante inc re me nto de
la fo rtuna, al me no s has ta e l c umplimie nto de s u c ic lo me no r de
3 0 año s . Tambié n ame naza, c o n ac c ide nte s y daño s al c ue rpo . La
pre s e nc ia de Marte junto al As c e nde nte c uadratura a Me rc urio
c o nfirma dic ha ide a; as í c o mo tambié n lo hac e la pre s e nc ia de la

89
Ya he mo s vis to que , de s de la ó ptic a he le nís tic a, las c as as c o ne c tadas
c o n las e xpe rie nc ias e s pirituale s s o n la 3 , 4 y 9 .

155
• EDUARDO GRAMAGLIA •

Luna e n c as a-s igno 6 de las he ridas y ac c ide nte s . King, e n e l año


1 9 9 7 , e s atro pe llado po r un auto (Me rc urio rige 3 ) que inte ntaba
e s quivar un animal (Marte ) junto a un lago . Cabe de s tac ar que al
tratars e de una c uadratura e ntre do s plane tas no c turno s y bie n
e mplazado s po r c as a, e s ta s e ve ate mpe rada e n s us e fe c to s
de s truc tivo s .
El So l e n Virgo (King fue do c e nte y aho ra e s e s c rito r), a pe s ar
de s e r c ade nte , no s e e nc ue ntra de s favo rable . Me rc urio , s u re -
ge nte , no lo ve , pe ro s e e nc ue ntra e n Libra, bie n e mplazado , an-
gular, junto a un be né fic o , y e n fas e he liac al o c c ide ntal. Un Me rc u-
rio no c turno favo re c e la imaginac ió n, la ide ac ió n de e s c e nario s
mágic o s y mis te rio s o s , y un do n para c o munic ar lo o c ulto , ya que
s e e nc ue ntra e n c as a-s igno 4 . Saturno (y Plutó n) y la Luna, ambo s
nada bie n e mplazado s , no s hablan de lo s e le me nto s o s c uro s (y a
ve c e s to rc ido s ) que nutre n s us narrac io ne s . Tal c o mo Vale ns s u-
gie re , e l mis mo c uadrado e ntre Me rc urio y Marte da indic io s de la
pro fe s ió n de e s c rito r, aunque tambié n s ugie re fals e dad, as tuc ia,
e impuls ividad; quizás tambié n pro duc c ió n e n mas a e n de s me dro
de la c alidad. Lo s s igno s tro pic ale s invo luc rado s e n e s ta c o nfigu-
rac ió n no s hablan de ac tividade s c o n inte rrupc io ne s y c ambio s de
dire c c ió n. El pe rs o naje que lo lle vó a la fama, Carrie , s e e nc ue ntra
muy bie n re pre s e ntado po r Marte e n Cánc e r.
Me rc urio , mo vié ndo s e a s u máxima ve lo c idad, multiplic a y
ac e le ra la pro duc c ió n lite raria y lo s e ve nto s c o ne c tado s c o n Me r-
c urio . Re c ibe s e xtile s de Saturno y la Luna, c o nfigurac ió n que une
s igno s mas c ulino s y po r e nde implic a c ambio s ac tivo s e n la vida
de l nativo . Lo s re c ue rdo s y traumas de una Luna mal e mplazada
s e traduc e n e n vive nc ias y pe rc e pc io ne s que ayudan a pro duc ir
mo vimie nto y c ambio s e n la vida. Lo s e s c e nario s o c ulto s y te ne -
bro s o s de Saturno y Plutó n utilizan la imaginac ió n me rc urial para
e xpre s ars e , manife s tars e , y e s timular la me nte c re ativa.
Otro as pe c to no table e s e l de Luna s e xtil Ve nus . Do s fac to re s
dis minuye n la e fe c tividad de l as pe c to : e l e mplazamie nto de la Luna
e n c as a 6 , y la inme rs ió n de Ve nus bajo lo s rayo s de l So l, c o ne c tán-

156
TOPOI: EL SISTEMA DE CASAS HELENÍSTICO

do lo c o n ac tividade s s e c re tas , c o lo c ándo lo bajo la auto ridad de


o tro s , y dis minuye ndo s u fue rza be né fic a. No o bs tante , Ve nus s e
e nc ue ntra e n pro c e s o de e le vac ió n he liac al, y e n apro ximadame n-
te die z días s e lo ve rá apare c e r c o mo e s tre lla ve s pe rtina, lo que
pro me te que e n algún mo me nto de la vida s u influe nc ia brillará
s in o bs tác ulo s . La Luna c re c ie nte c o nfirma e s te pro nó s tic o . Fue -
ra de e s o s do s fac to re s , e s te as pe c to e s e s pe c ialme nte impo r-
tante e n la vida de e s ta pe rs o na po r las s iguie nte s razo ne s :

1 . Ve nus e s angular y s e e nc ue ntra e n s u pro pio s igno .


2 . Ve nus o c upa e l té rmino de Saturno , y e s te plane ta s e
e nc ue ntra e n re lac ió n de s e xtil c o n é l (po r s igno ). Saturno
o to rga as í s u pe rmis o para ac tuar e n s u ve c indad , y lo
c o lo re a de s o brie dad, s e rie dad, pro fundidad, auto ridad, y
quizás algo de tris te za o pe s imis mo .
3 . La Luna s e e nc ue ntra junto a la Parte de la Exaltac ió n,
c o nfirie ndo al nativo la po s ibilidad de e le vac ió n y pro gre -
s o e n lo s ignific ado po r la Luna. 9 0
4 . Se trata de un as pe c to e ntre do s plane tas no c turno s e n
una natividad no c turna , lo que le s pe rmite e xpre s ar s u
c ualidad c o n amplitud: no hay c o ndic io namie nto s para la
e xpre s ió n.
5 . La Luna e s c re c ie nte .
6 . Ve nus s e e nc ue ntra e n faz, o e n figura pro pia c o n re s pe c -
to a la Luna.
7 . Po r último , pe ro no me no s impo rtante , la Luna e s re ge n-
te de l As c e nde nte y Ve nus de la Parte de Fo rtuna , fac to -
re s de s uma impo rtanc ia, c o mo he mo s s e ñalado e n e l
c apítulo s o bre lo s as pe c to s . Es te fac to r re lac io na e l s ig-
nific ado de e s te as pe c to c o n la mis ma razó n de s u vida, y
c o n lo que s e e nc ue ntra muy c e rc ano a s u c o nc ie nc ia.

90
En e l pró ximo c apítulo ya vo lve re mo s s o bre e s te te ma.

157
• EDUARDO GRAMAGLIA •

Co nvie ne adve rtir c ó mo una ric a gama de fac to re s c o ntribuye


a me jo rar e s te as pe c to . Para e l nativo , e llo o to rga un pro fundo
s e ntido artís tic o , una gigante s c a c apac idad e xpre s iva, e indic a
las do s muje re s que fue ro n un gran apo yo e n s u vida: s u madre , a
la que de be s u e s tímulo y fo rmac ió n e n la lite ratura de s de la in-
fanc ia; y s u e s po s a, s o s té n de tanto s año s , c o n la que tuvo vario s
hijo s , y s in c uyo apo yo no habría te nido tanto pro gre s o e n la vida.
Si re to mamo s la le c tura de l párrafo re fe rido a la c as a 4 , S. King
e s tá do tado de una gran c apac idad ps íquic a, un pro fundo s e ntido
mís tic o y c apac idad de re c ibir me ns aje s y te ne r c o ntac to s c o n
o tro s plano s . Sin ne c e s idad de una inte rpre tac ió n lite ral, e s te s ig-
nific ado pue de traduc irs e e n la ins pirac ió n de l e s c rito r, s u habili-
dad de intuir y c aptar ide as , y s u mis ió n e n la trans mis ió n de
re lato s que re fle jan íntimo s y pro fundo s s e ntimie nto s humano s ,
e s pe c ialme nte re ac c io ne s de l ho mbre ante lo o c ulto y lo s o bre na-
tural (c as a 4 ). Es te c as o e je mplific a lo afirmado e n e l c apítulo
s o bre as pe c to s , ya que c ada afo ris mo de la prác tic a as tro ló gic a
he le nís tic a pue de e xpre s ar s us e fe c to s e n un nive l lite ral de inte r-
pre tac ió n o , c o mo e n e s te c as o , más analó gic o y me tafó ric o .

158
KLEROI: LAS PARTES HELENÍSTICAS

Capítulo 8

KLEROI: LAS PARTES HELENÍSTICAS

Las P arte s He rm é ticas

Entre to da la vo lumino s a info rmac ió n que s e ha pe rdido de la


antigua s abiduría he rmé tic a, s e e nc o ntraba –s e gún le e mo s e n la
Apo te le s mátic a de Paulus Ale xandrinus 9 1 – un pro fus o c o mpe ndio
llamado Panaretus ac e rc a lo que e n Grie go s e de no minó kleros, y
que lue go pas ó al Latín c o mo pars9 2 , s ie ndo po s te rio rme nte tra-
duc ido al e s paño l c o mo parte , c o n c lara alianza c o n s u e timo lo gía
latina. Lle gan a no s o tro s c o mo traduc c io ne s de te xto s árabe s al
Latín me die val, y a pe s ar de s e r c o no c idas c o n e l no mbre de par-
te s arábigas , e n fo rma paradó jic a c o ns tituye n uno de lo s e le me n-
to s más originales de la As tro lo gía He le nís tic a, y una de las he rra-
mie ntas más antiguas de hac e r as tro lo gía e n Oc c ide nte , s ó lo ha-
llada (aunque c o n o tro s ro paje s ) e n la as tro lo gía vé dic a. Sin e m-
bargo , fue ro n lo s as tró lo go s he le nís tic o s quie ne s inve ntaro n e l
c o nc e pto , y las parte s s o n tan antiguas c o mo lo s as pe c to s y las
c as as , aunque no e n la mis ma me dida que lo s s igno s y lo s
de c anato s . De c ie rta mane ra, son una integración de casas y
aspectos. Co ns tituye n una de las té cnicas más arcaicas de la As -
tro lo gía de l Me dio Orie nte y Occide nte .
Has ta hac e po c o s e pe ns aba que s ó lo unas po c as de e llas

91
Paulus Ale xandrinus , Apo te le s matic a , Cap. 2 3 (s e c c ió n I), Te ubne r, Bo e r,
1 9 5 8 , p. 4 7 .
92
Si bie n un us o difundido ha ac e ptado atribuir al té rmino par te e l gé ne ro
mas c ulino (lo s par te s ), he pre fe rido c o ns e rvar e l fe me nino s iguie ndo e l té rmino
pars latino .

159
• EDUARDO GRAMAGLIA •

habían s ido e mple adas po r lo s grie go s . Sin e mbargo , una inve s ti-
gac ió n e n Olympio do rus me ha lle vado a c o nc luir que lo s e s c rito s
he le nís tic o s han multiplic ado s u núme ro has ta e xtre mo s ine s pe -
rado s . En s u c o me ntario s o bre la Apo te le s matic a de Paulus , Olym-
pio do rus 9 3 e nume ra más de 1 4 0 parte s . Es ta te nde nc ia s e ve
re fle jada e n Al-Biruni, as tró lo go me die val de l s . XI, quie n e n s u
c urio s a y humo rís tic a afirmac ió n e s impo s ible e nume rar las par-
te s que han s ido inve ntadas para la s o luc ió n de pre guntas ho ra-
rias , o para re s pue s tas re lac io nadas c o n e l fin e xito s o o aus pic io s o
de una ac c ió n; s u núme ro s e inc re me nta día a día. 9 4
El mis mo te xto de Al-Biruni c o ns tituye una de las c o le c c io ne s
más e xte ns as de parte s arábigo s ; y s i un c e nte nar de parte s e s un
núme ro que re s ulta de mas iado inabarc able , e l le c to r que s i c o ns i-
de ramo s las parte s que pro life raro n e n lo s te xto s árabe s e l núme ro
s e ve inc re me ntado e n vario s c e nte nare s más . (Lo s árabe s te -
nían parte s has ta para lo s grano s que c o s e c haban)
La palabra grie ga que las de fine e s kleros. Su s ignific ado más
c o mún e s la po rc ió n de tie rra o te rrito rio as ignado a alguie n. La
palabra latina e s pars, de do nde de riva nue s tra palabra parte , y
tambié n alude a grado . Pars Fo rtunae s ignific a e l grado e s pe c ífic o
atribuido a Fo rtuna, o la po rc ió n de fo rtuna as ignada al individuo
po r e l de s tino . El vo c ablo e s paño l parte , al no c o ns e rvar s u s ignifi-
c ado o riginal, e n mi o pinió n una traduc c ió n no muy afo rtunada, al
me no s no tan ac e rtada c o mo po rc ió n. La palabra ingle s a lo t hac e
una re fe re nc ia más dire c ta a s u s ignific ado o riginal. Lo te , e n e s pa-
ño l, e s tambié n una bue na o pc ió n. Po r razo ne s de familiaridad, e n
e l pre s e nte libro c o ntinuaré us ando indis tintame nte las palabras
parte , kle ro s y lo te .
Po r o tra parte , e l kle ro s s i bie n s e s ituaba e n un grado de fini-
do , hay muc ha e vide nc ia de que para la As tro lo gía He le nís tic a

93
Es te trabajo fue has ta hac e uno s año s atribuido a He lio do rus .
94
El Libr o de Ins truc c ió n e n lo s e le me nto s de l Ar te de la As tr o lo gía, Al-
Biruni, año 1 0 2 9 , parágrafo 4 7 6 . Edic io ne s As c e lla. (Fac s ímil), s in año .

160
KLEROI: LAS PARTES HELENÍSTICAS

to do e l s igno as umía tal c arác te r. Es to s e re lac io na c o n e l us o de


c as as de s igno c o mple to , e n las c uale s to do lo c o mpre ndido e n
un s igno e s taba co-presente . Es to fue muy dife re nte e n la As tro lo -
gía Árabe , la que ins is tió e n e l lo te de un grado e s pe c ífic o .
Es inte re s ante no tar que Paulus , e n s u Apo te le s mática , intro du-
ce s u te ma de las parte s hacie ndo re fe re ncia dire cta al Panaretus
de He rme s Tris me gis to , aunque no brinda de mas iadas e xplicacio -
ne s al re s pe cto , co mo s i die ra po r s e ntado que tale s e s crito s e ran
co no cido s po r to do s . De acue rdo co n e l Panare tus , hay s ie te partes
herméticas, cada una as ignada a uno de lo s s ie te plane tas . Co mo
e l título Panare tus s ignific a to do virtuo s o (pan-are té ). Es tas par-
te s , s e gún Sc hmidt, pue de n hac e r re fe re nc ia a las virtude s de lo s
plane tas , as í c o mo a s us vic io s , de pe ndie ndo de s u e mplazamie n-
to . Entonces, así como la parte de la Fortuna estaba asignada a
la Luna, y la del Espíritu al Sol, la parte de la Necesidad lo esta-
ba a Hermes (M ercurio), la parte del Coraje a Ares (M arte), la
parte de la Victoria a Z eus (Júpiter), y la parte de Némesis (des-
tino) a Kronos (Saturno), y la parte de Eros a Afrodita (Venus),
completando así las llamadas 7 partes herméticas.

Es apare nte que lo s kle ro i tie ne n e s te o rige n, ya que po r s u


naturale za, la Luna pas a a s e r Fo rtuna; e l So l, Daimo n (Es píri-
tu); Ve nus , Ero s ; Me rc urio , Ne c e s idad; Marte , Co raje ; Júpite r,
Vic to ria; Saturno , Ne me s is . El Ho ró s ko po s ac túa c o mo un jue z
me diado r de e s tas , c o nvirtié ndo s e e n la Base de to do e l Co s -
mo s .
Fortuna s ignific a to do lo que c o nc ie rne al c ue rpo , y lo que uno
hac e e n e l trans c urs o de la vida. Se vue lve una indic ado ra de
po s e s io ne s , re putac ió n y privile gio .
Espíritu re s ulta s e r e l Se ño r de l Alma, c arác te r, c o nc ie nc ia, y
to do po de r; y a ve c e s tambié n c o o pe ra e n la de te rminac ió n de
lo que uno hac e .
Eros s ignific a lo s ape tito s y de s e o s c o ns c ie nte s . Se vue lve una
c aus a que c o ntribuye a la amis tad y favo r mutuo .
Necesidad s ignific a re s tric c io ne s , s umis io ne s , luc has , y gue -

161
• EDUARDO GRAMAGLIA •

rras . Hac e e ne migo s , o dio s , c o nde nas , y to do lo de más que e s


re s tric tivo y que ac ae c e al ho mbre c o mo c o ns e c ue nc ia de s u
nac imie nto .
Coraje s e c o nvie rte e n la c aus a de te me ridad, traic ió n, po de r e
infamia.
Vic to ria s e vue lve una c aus a que c o ntribuye a la c o nfianza, bue -
nas e xpe c tativas , c o mpe te nc ia, y to da as o c iac ió n. A ve c e s apo r-
ta pe nalidade s o re c o mpe ns as .
Nemesis s e c o nvie rte e n c aus a que c o ntribuye a un «hado s ubte -
rráne o », y de to do lo que e s frío c o mo e l hie lo ; de de mo s trac ió n,
impo te nc ia, e xilio , de s truc c ió n, do lo r, y c ualidad de mue rte .
La Base , que e s e l Ho ró s ko po s , e s c aus a c o ntribuido ra de vida
y alie nto , ya que ade más de nac e r, c ada niño s us trae e l alie nto
de vida de l aire vivo c irc undante e n e l mo me nto e n que e l re lo j
«marc a la ho ra» 9 5 , e s table c ida de ac ue rdo al nac imie nto . Indic a
la to talidad de la vida pro pia.
Paulo Ale jandrino , Ele me nta Apo te le s matic a , Cap. 2 3 .

Fórm ulas de las S ie te P arte s He rm é ticas


PARTE DE FORTUNA (Luna)
Diurna: As c . + Luna – So l
No c turna: As c . + So l – Luna

Este lote tiene en Astrología Helenística el mismo rango que


el Ascendente, Sol y Luna en la carta. Signific a to do lo re lac io nado
c o n e l c ue rpo fís ic o , la pro pia vida de ntro de l plano fís ic o y e mo ti-
vo , as í c o mo re putac ió n, privile gio s y po s e s io ne s .
Vale ns s ugie re aun o tra variante para la fó rmula de Fo rtuna
(Anto lo gía, libro III, c ap. 1 1 ), de c larando que s i la Luna e s me n-
guante , e l arc o s e c o ntará a la inve rs a. Pe ro nunc a lle ga a us arla
de e s a mane ra, ni he mo s e nc o ntrado has ta e l mo me nto e s te us o
iné dito e n ningún o tro auto r he le nís tic o .

95
Jue go de palabras . Mar c ar la ho ra e s pre c is ame nte lo que s ignific a Ho -
ró s c o po s , o As c e nde nte .

162
KLEROI: LAS PARTES HELENÍSTICAS

PARTE DEL DAIM ON (Espíritu) (Sol)


Diurna: As c . + So l – Luna
No c turna: As c . + Luna – So l
El alma, e l inte le c to , te mpe rame nto .

PARTE DE EROS (Venus)


D: As c . + Ve nus – Parte Es píritu
N: As c . + P. Es p. – Ve nus
Atribuc io ne s : de s e o , re lac io ne s , amis tade s , amo r e ró tic o .

PARTE DE LA NECESIDAD (M ercurio)


D: As c . + P. Fo rtuna – Me rc urio
N: As c . + Me rc urio – P. Fo rtuna
As o c iada c o n la luc ha, la c o mpe te nc ia, la de s e s tabilizac ió n,
las c o ntie ndas , lo s e ne migo s .

PARTE DEL CORAJE (M arte)


D: As c . + P. Fo rtuna – Marte
N: As c . + Marte – Fo rtuna
Te me ridad, po de r, traic ió n, vale ntía.

PARTE DE LA VICTORIA (Júpiter)


D: As c . + Júpite r – Es píritu
N: As c . + Es píritu – Júpite r
Caus a que c o ntribuye a la amis tad, c o nfianza, re c o mpe ns as ,
as o c iac io ne s .

PARTE DE NEM ESIS (Saturno)


D: As c . + Fo rtuna – Saturno
N: As c . + Saturno – Fo rtuna
Re lac io nada c o n la de s truc c ió n, do lo r, impo te nc ia, e l e xilio .

163
• EDUARDO GRAMAGLIA •

El kle ros de F ortuna

Las parte s o kle ro i de Fo rtuna o Es píritu no pare c e n e nc o n-


trars e e n e l nive l más alto de prio ridad e n e l re pe rto rio de lo s
as tró lo go s mo de rno s . Sin e mbargo , ambo s punto s e ran c o ns ide -
rado s a un mis mo nive l de impo rtanc ia que e l As c e nde nte y las
luminarias po r lo s as tró lo go s he le nís tic o s . Tal nive l de impo rtan-
c ia s e e nc ue ntra c larame nte e xpre s ada po r Vale ns , e n e l te rc e r
libro de s u Anto lo gía , al c itar la o pinió n de Ne c he ps o y Pe to s iris
c o n re s pe c to al te ma:
Ya que e n s u de c imo te rc e r libro , de s pué s de l Pro e mio … , e l
re y (Ne c he ps o ) abo rda a Fo rtuna de s de e l S o l, la Luna y e l
Ho ró s ko po s (As c e nde nte ), a la c ual me nc io na y c o n la c ual traba-
ja a lo largo de to do s u tratado , juzgándola de importancia pri-
mordial.
A s u ve z, e n e l te rc e r c apítulo de l s e gundo libro le e mo s :

Para aque l que de s e e diluc idar más e xac tame nte la c ue s tió n
de la fe lic idad, re to rnaré al kle ro s de Fo rtuna, que e s e l lugar
más ne c e s ario y s o be rano , c o mo e l Re y (Ne c he ps o ) e xplic ó e n
s us arc ano s al c o mie nzo de l de c imo te rc e r libro , dic ie ndo : «para
quie ne s nac e n durante e l día, s e rá ne c e s ario c o ntar c larame n-
te de s de e l S o l ha c ia la Luna , y e s a c a ntida d de s de e l
Ho ró s ko po s , pre s c ribie ndo as í una igualdad. En e l lugar re s ul-
tante , o bs e rvar qué as tro s e e nc ue ntra e n re lac ió n c o n e s te
po r pre s e nc ia, c uadrado o triángulo » [...]

Co mo ve mo s , la fó rmula para Fo rtuna, e n e l día, co ns is te e n


me dir e l arco de s de e l So l a la Luna, de s de lo diurno hacia lo no ctur-
no , e n o rde n de s e cta, dicho de o tro mo do . De no che , de la Luna al
So l, s ie mpre añadie ndo dicho arco al As ce nde nte 9 6 . Cuando Vale ns

96
Es impo rtante no tar que c ie rto s auto re s he le nís tic o s (Vale ns , inc lus ive )
s ue le n c o ntar e l arc o e ntre las luminarias po r s igno , y no po r grado . Ello e quivale
a c o ntar e l núme ro de s igno s (no de grado s ) que lo s s e paran, s umándo lo s , c o mo

164
KLEROI: LAS PARTES HELENÍSTICAS

s e re fie re a «pre s cribir una igualdad», clarame nte hace re fe re ncia a


que e l arco re s ultante e ntre e l As ce nde nte y Fo rtuna s e rá igual al
arco co mpre ndido e ntre e l So l y la Luna, lo cual co ns tituyó nue s tro
mé to do de co mpro bació n ante s de l auge de las co mputado ras . La
Parte o kle ro s de l Es píritu, e n cambio , e s una parte e n o rde n c o ntra-
rio a la s e c ta. Se re pre s e nta po r una le tra phi grie ga.
Al c o mparar las fó rmulas , inme diatame nte no s damo s c ue nta
de que la parte de la fo rtuna diurna e s la parte de l e s píritu no c tur-
na, y vice ve rs a. So n, po r lo tanto , co mple me ntarias , y s imé tricas co n
re s pe c to al As c e nde nte y De s c e nde nte .
Po r s ignific ado , y a dife re nc ia de la o pinió n de muc ho s auto re s
mo de rno s c o mo Martin Sc hulman, la parte de la fo rtuna he le nís tic a
e s tá de s pro vis ta de to da implic ac ió n e s piritual o inte rna. Es un pun-
to c ruc ial e n la c arta, c o ne c tado c o n la pro s pe ridad fís ic a, y c o n
las e mo c io ne s y ape tito s individuale s , y no re s ulta e xtraño que s e
le haya llamado pars lunae , o la parte lunar. Más allá de que a
alguno s no s s o rpre nda e s ta re lac ió n de Fo rtuna c o n e l c ue rpo
fís ic o , no o lvide mo s que e s ta e s el cuerpo físico en el mundo, e s
de c ir, to do lo que te nga que ve r c o n nue s tro ve híc ulo fís ic o y e l
c urs o de nue s tra vida, as í c o mo nue s tras po s e s io ne s , y aun re pu-
tac ió n y privile gio . Po r s u parte , e l As c e nde nte e s e l c ue rpo en
cuanto entidad biológica que «marca la hora –‘Horóskopos’–
pasando de la invisibilidad a la luz». De pe ndie ndo de s u c o ndi-
c ió n y e mplazamie nto , e l kle ro s de fo rtuna tie ne afirmac io ne s e s -
pe c ífic as que hac e r ac e rc a de l límite has ta e l c ual e l nativo ad-

to talidade s , al As c e nde nte . Aquí s e pre s e rva e l c álc ulo po r grado , po r la s e nc illa
razó n de que e l Ho ró s c o po , al que s e s uma e l arc o , e s un ángulo mundano y , po r
pro pia naturale za, o c upa un grado de finido de ntr o de un s igno . Sumado a e llo ,
ambas luminarias s e hallan e n grado s pre c is o s de c ada s igno . El c o nte o po r
grado s e vue lve abs o lutame nte ne c e s ario s i s e de c ide utilizar mé to do s de dire c -
c ió n tale s c o mo e l de Pto lo me o , e n e l que Fo rtuna pue de trans fo rmars e e n
Afe ta . En o tras palabras , s i de be mo s dirigir a Fo rtuna po r grado , e s e s e nc ial que
e s ta o c upe un grado de finido de ntro de un zo idio n .

165
• EDUARDO GRAMAGLIA •

quie re las c o ndic io ne s mate riale s de fe lic idad, dine ro , hijo s , y o tras
be ndic io ne s . Co mo uno de lo s plane tas que s us te nta la natividad
c o mo un to do , tambié n no s dic e s i e l nativo alc anza pro mine nc ia
po r e s to s me dio s . En la e xplic ac ió n de Vale ns :
... s i (Fo rtuna) marc ara la ho ra (e s de c ir, s e e nc o ntrara e n e l
As c e nde nte ) durante e l día, o e s tuvie ra e n o tro s s igno s (c as as -
s igno s ) favo rable s , c o n e l So l, la Luna y lo s be né fic o s ate s ti-
guando , harán al nativo brillante , no table y afo rtunado .
(Cap. 1 8 , libro II)

Es to , re co rde mo s , no tanto de bido a s u pro pio e s fue rzo , co mo a


s u bue n hado , o be ndic io ne s de lo s dio s e s . La parte de Fo rtuna
mue s tra nue s tras inte rre lac io ne s e n e l plano fís ic o y e mo c io nal;
e s más , e l e quipaje que ya c argamo s al e ntrar e n e s te mundo ,
que lo que po de mo s c o ns e guir. Es tá más o rie ntada al pas ado y al
pre s e nte que al futuro . Uno parte de s de Fo rtuna.

Daim on , o la P a rte de l Es píritu

De je mo s aho ra que e l mis mo Paulus Ale xandrinus no s indi-


que la dife re nc ia e ntre Fo rtuna y Es píritu: 9 7

Fo rtuna s ignific a to das las c o s as ac e rc a de l c ue rpo y las ac tivi-


dade s a travé s de la vida. Indic a adquis ic ió n, re putac ió n y privi-
le gio . Es píritu re s ulta s e r e l s e ño r de l alma, c arác te r, s e ntido s
y to da po te nc ialidad (o fac ultad)...

Co mo ve mo s , la parte de l Es píritu, Daimo n, o parte de l So l


(pars s o lis ), s ignific a e l alma, te mpe rame nto , juic io , ate nc ió n, e l
po de r c o mo c aris ma, y ayuda e n lo que uno hac e . En rigo r, s e
re lac io na c o n lo que ho y de no minamo s la c o nc ie nc ia, e s tado me n-

97
Tra duc c ió n e fe c tua da de la e dic ió n c rític a de Bo e r, Te ub ne r, de la
Apo te le s matic a de Paulus . Pauli Ale xandrini, Ele me nta apo te le s mátic a , Le ipzig,
Te ubne r, 1 9 5 8 , Capítulo 2 3 , p. 4 7 y s iguie nte s .
98
« Hic lo c us vo c atur e t animae s ubs tantia », Mathe s is IV, 1 8 .

166
KLEROI: LAS PARTES HELENÍSTICAS

tal, e s tado inte rno , as í c o mo e l c arác te r y e l «magne tis mo pe rs o -


nal» de l individuo . Firmic us Mate rnus , as tró lo go ro mano , afirma
que Es píritu tambié n s e de no mina esencia o sustancia del alma 9 8 .
Al us ar de lo c us o lugar tambié n é l e s tá hac ie ndo re fe re nc ia a
to do lo que e l s igno -c as a e n do nde s e e nc ue ntra e s ta parte as u-
me e n s u s ignific ado .
Y s i a Fo rtuna la he mo s re lacio nado co n la caus a mate rial –e n
s e ntido aris to té lic o – de nue s tra e ntidad bio ló gic a, e n c o ns e c ue n-
c ia c o n e l pas ado , a la Parte de l Es píritu la he mo s de re lac io nar
c o n aque lla c aus a fo rmal y final po r la que habre mo s de c o nve rtir-
no s e n lo que e s e nc ialme nte ya s o mo s , y de allí c o n un s ignific a-
do futuro . Muc has ve c e s me pre gunto s i e l as í llamado Se nde ro
Es piritual no e s s ino un símbolo para un pro c e s o de c o ntinuo s
re c o no c imie nto s inte rno s , que e n re alidad no s lle van a to mar c o n-
c ie nc ia de lo que ya re s ide e n e l inte rio r de c ada uno . Se trata
c ie rtame nte de un c amino de s de la o s c uridad hac ia la luz, de s de
lo no c turno hac ia lo diurno , c o n to das las po s ibilidade s inte rnas
que tal pro me s a futura de re alizac ió n c o nlle va.
La re lac ió n e ntre Es píritu (Daimo n) y e l futuro no e s pro duc to de
una libre as o c iac ió n ni de una imaginac ió n fruc tífe ra de l auto r. El
famo s o as tró lo go me die val Guido Bo natti, e n s u Trac tatus De
Re vo lutio nibus Anno rum Mundi. 9 9 , c apítulo 2 , e n do nde abo rda
te mas de As tro lo gía mundana, llama a Es píritu pars futuro rum , o
s e a parte de lo que ha de ac o nte c e r, o parte de las c o s as futuras
(futurus e s e l partic ipio futuro de l ve rbo s e r). Bo natti, c itando a
Abu Mas har, atribuye inte re s ante s c ualidade s al kle ro s de Es píri-
tu, e ntre o tras : fe, profecía, religión, culto de Dios, lo secreto y

99
Guido Bo natti, De c e m Trac tatus As tr o no miae , Augs burg, Erhard Ratdo lt,
1 4 9 1 . Fac s ímil de l o riginal po r As tro Lo go s Bo o ks , Ne w Yo rk. “ De par te futur o rum
quae dic itur pars s o lis ” . (Fac s ímil s in núme ro de página, s e e nc ue ntra e n e l
c apítulo 2 de la s e gunda parte de l tratado ac e rc a de las re vo luc io ne s , o
«Trac tatus de Re vo lutio nibus Anno rum Mundi».)

167
• EDUARDO GRAMAGLIA •

lo oculto (s e c re ta... e t re s o c c ultas ), lo ausente (quo d e s t abs e ns ),


e tc . El te xto de Guido Bo natti e s tal ve z la re c o pilac ió n más c o m-
ple ta de té c nic as árabe s que lle garo n a Oc c ide nte .
En Grie go , Es píritu e s Daimon, un vo c ablo que c arga s o bre
s us ho mbro s una inte rpre tac ió n c ris tiana de larga data. Re s ulta
c urio s o imaginar a la parte de l Es píritu traduc ida c o mo parte de l
De mo nio . Sin e mbargo , daimo n1 0 0 s ignific a s imple me nte e s píritu,
para to da c las e de e ntidad a la que aluda.

Fortuna y Espíritu como Ascendentes

Vale ns e n s u Anto lo gía , libro 2 , me nc io na que la parte de la


fo rtuna pue de s e r e mple ada c o mo ho ró s ko po s (As c e nde nte ) para
to do lo que c o nc ie rna al c ue rpo . Es c urio s o o bs e rvar que la de line a-
c ió n de lo s plane tas e n e l As c e nde nte e s he c ha, e n e l c uarto c apítu-
lo , s imultáne ame nte c o n s u pre s e nc ia e n e l s igno de Fo rtuna. Y la
c ue s tió n ya no arro ja duda alguna c uando le e mo s :

Es to e s , Fo rtuna mis ma po s e e e l po de r de l Ho ró s ko po s , e l de
la vida. El dé c imo s igno de s de la mis ma s e rá e l de la re puta-
c ió n; e l s é ptimo te ndrá e n po de r de l De s c e nde nte ... y lo s re s -
tante s e l po de r de las o tras do c e re gio ne s . Pue s alguno s han
e s table c ido mís tic ame nte que e l Ho ró s ko po s y lo s de más án-
gulo s s o n lo s pivo te s o c e ntro s de l Co s mo s , mie ntras que Fo r-
tuna y s us ángulo s lo s punto s ge ne tlíac o s (II, 1 8 ).

Po r s u parte , e l mis mo Pto lo me o (Te trabiblo s III, 1 0 ) invo c a,


para la Luna y Fo rtuna, la mis ma re lac ió n que e xis te e ntre e l So l
y e l As c e nde nte , atribuye ndo a Fo rtuna la c ualidad de horóscopos
lunar (s e le niakó s ho ro s kó po s ), o as c e nde nte lunar.
La c arta c o n Fo rtuna c o mo As c e nde nte e s tará mayo rme nte

100
Lidde ll & Sc o tt, Clare ndo n Pre s s , Oxfo rd, 1 9 9 6 , p. 3 6 5 y 3 6 6 . Daimo n:
«A go d, go dde s s , divine po we r, De ity, e tc .».

168
KLEROI: LAS PARTES HELENÍSTICAS

o rie ntada hac ia la info rmac ió n c o nc e rnie nte al nac imie nto de l in-
dividuo , s u ge né tic a, s u e ntidad bio ló gic a, as í c o mo s u bie ne s tar
y po s ició n e n e l mundo . Al e mple arla co mo punto de partida de una
carta, e l o bje tivo e s o bte ne r una info rmació n más pre cis a de lo s ig-
nificado po r e s a parte , aunque la re fe re ncia al nativo e s tará s ie mpre
s ubyace nte . Es to s in duda abre un campo muy inte re s ante de e xpe -
rime ntac ió n y de s c ubrimie nto , re ve lando que la re c upe rac ió n de l
s e ntido o riginal de fo rtuna y e s píritu brinda info rmació n s o bre la na-
turale za dual, mate rial y e s piritual de l ho mbre , que e l as tró lo go mo -
de rno pue de inco rpo rar co n s umo place r a s u práctica.
Es ta prác tic a tampo c o fue de s c o no c ida e n Ro ma, he re de ra
de la tradic ió n as tro ló gic a he le nís tic a, ya que lo s último s año s de l
re inado de Oc tavio pre s e nc iaro n la finalizac ió n de la As tro no mic a
de Marc o Manilio , una de las o bras más ac c e s ible s –aunque más
idio s inc rátic as – de la As tro lo gía Ro mana. Es te e xte ns o po e ma
didác tic o as tro ló gic o o fre c e , e n he xáme tro s po é tic o s , to do lo que
s e de s plie ga de s de la c o ns truc c ió n de una c arta has ta e l lis tado
de magnitude s e s te lare s . Co ntie ne , e n c as i inge nuo s té rmino s ,
una e xpo s ic ió n de As tro lo gía Mundana que inc luye el uso de la
parte de la fortuna como ascendente, as ignando as í (c o n no po c a
arbitrarie dad) e l ho gar y la tie rra a la c as a 1 ; la gue rra y c iudade s
e xtranje ras a la 2 ; las re lac io ne s c o me rc iale s a la 3 ; las c o rte s de
jus tic ia a la 4 ; alianzas matrimo niale s a la 5 ; re c urs o s pe rs o nale s
a la 6 ; pe ligro a la 7 ; s tatus s o c ial a la 8 ; hijo s a la 9 ; c arác te r a
la 1 0 ; s alud y fue rza a la 1 1 ; y lo gro de l é xito a la 1 2 .
Alguno s mo de rno s no de s c o no c ie ro n e s tas antiguas prác tic as .
Vivian Ro bs o n, una gran e s tudio s a de l arte as tro ló gic o tradic io nal,
al info rmar s o bre de lo s princ ipio s ge ne rale s para e l lo gro de una
bue na e le c tiva, inc luye de te rminadas c o ns ide rac io ne s e n e l c as o
de Fo rtuna. En Ele c tio nal As tro lo gy1 0 1 (1 9 3 7 ), de c lara que «[...] la
Luna no de be hallars e e n la s e gunda, s e xta, o c tava o duo dé c ima

101
V. E. Ro bs o n, Ele ctio nal As tr o lo gy , Ed. As ce lla, p. 2 6 . (As c e lla Re publis he d
As tro lo gic al Clas s ic s )

169
• EDUARDO GRAMAGLIA •

c as a de s de Fo rtuna, c o ntando inc lus ivame nte ».


En la bús que da de una e xplic ac ió n e s piritual a la e xis te nc ia
mate rial, y re s po ndie ndo a una inte re s ante aflue nc ia de líne as de
inc linac ió n e s piritual, la As tro lo gía de ho y s e ha imbuído de fac e tas
llamadas kármic as , e s pirituale s y tras c e nde nte s . Aho ra bie n, ya
que c o n Es píritu no s s ume rgimo s e n un mundo más c o nc ie nte ,
inte rno e inte nc io nal que c o n Fo rtuna… ¿ no po drá la c arta c o n la
parte de l Es píritu c o mo As c e nde nte pro po rc io narno s pre c is ame n-
te e s o s indic io s que bus c amo s ac e rc a de nue s tro c amino de de -
s arro llo inte rno ? Es ta e s s ó lo una co nje tura bas ada e n e l principio
de co nfe ccio nar cartas co lo cando co mo as ce nde nte al plane ta de l
que s e de s e a e xtrae r info rmació n más de tallada. En re alidad, no hay
me nció n e s pe cífica e n te xto s he le nís tico s de que pue da co ns truirs e
un te ma de s de Es píritu.
Co ns ide rare mo s las po te nc ialidade s e implic ac io ne s de e s ta
s upo s ic ió n e n un c apítulo po s te rio r, c uando analic e mo s la e s piritua-
lidad de l nativo e n la c arta.

El Luga r Adquis itivo, y e l Luga r F a ta l

En e l te ma c o n Fo rtuna c o mo as c e nde nte , c ie rto s lugare s ad-


quirían mayo r o me no r pro mine nc ia e inte ré s para e l as tró lo go
he le nís tico . Ve ttius Vale ns , e n e l s e gundo libro de s u Anto lo gía , o to r-
ga e s pe cial é nfas is al llamado Lugar de la Adquis ició n, o la cas a 1 1
de s de la parte de la fo rtuna, llamada e l Bue n Es píritu – Agatho s
Daimo n– po r lo s grie go s , s ie mpre re lac io nada c o n la pro s pe ridad
po r s e r e l Re go c ijo de l plane ta Júpite r. De la mis ma fo rma, e l
o c tavo s igno de s de un punto ho ro s c ó pic o , trabaja e n c o ntra de la
s upe rvive nc ia de la pe rs o na, c o s a o e ve nto que s ignific a e l as c e n-
de nte , y una de las princ ipale s razo ne s e ra que s u re lac ió n c o n e l
As c e nde nte , al igual que e l s e xto y duo dé c imo s igno s , no s e c o ns -
tituía e n un lado de po lígo no re gular, e s de c ir, no guardaba re la-
c ió n de as pe c to , tal c o mo ya he mo s e xplic ado . El o c tavo s igno
de s de Fo rtuna re s ultaba s e r un lugar partic ularme nte s e ns ible ,

170
KLEROI: LAS PARTES HELENÍSTICAS

e s pe c ialme nte e n la de te rminac ió n de la mue rte , muc ho más que


la c as a 8 de s de e l As c e nde nte (natal), de ahí que fue de no mina-
da El Lugar Fatal.

Los Kle roi e n la c a rta na ta l1 0 2 y e l te m a de S te phe n King

El te ma natal de Ste phe n King de s c ubre s u juve ntud c o mo


mae s tro de inglé s , más tarde un pro lífic o e s c rito r de no ve las de
te rro r (c as i to do s be s t-s e lle rs ) y de libre to s para la pantalla gran-
de . El s o l e n Virgo e n c as a tre s , y ya o bte ne mo s la ide a de que s u
s us te nto (Le o c o mo s e gundo s igno -c as a) lo o btuvo prime ro a tra-
vé s de la e ns e ñanza, lue go me diante la public ac ió n de libro s . Su
re ge nte , Me rc urio , e s angular y e s tá e n s e xtil c o n la Luna, re ge nte
de s u As c e nde nte , c o nfirmando lo bás ic o y ne c e s ario que e s para
é l e s c ribir, ya que ve rdade rame nte e s tá do tado para la e s c ritura:
King no c are c e de pro fundidad ps ic o ló gic a ni de un fluído vue lo de
imaginac ió n c re ado ra (Me rc urio s e xtil Luna).
Su madre , llamada Ne llie , le inc ulc ó e l amo r a la le c tura a muy
te mprana e dad. La madre s imbo liza la Luna, y aquí ve mo s a Me r-
c urio e n c as a 4 (e l ho gar) e n s e xtil c o n la Luna. Ade rmás , e l kle ro s
de la madre s e e nc ue ntra a 1 5 º de Tauro junto a Fo rtuna, s ugirie n-
do s u inte rve nc ió n e n la fo rmac ió n de s u e quipo fís ic o -e mo c io nal
y e n e l de s pe rtar de s us c apac idade s innatas , e n func ió n de s u
de s e nvo lvimie nto e n e l mundo y lo gro de s u bie ne s tar. El Se ño r
de l kle ro s de la madre e s Ve nus , dignific ado e n Libra, c o -pre s e nte
c o n Me rc urio e n e l c uarto s igno -c as a de l ho gar.

102
To do s lo s kle ro i e s tán c alc ulado s de ac ue rdo c o n la info rmac ió n que
Ve ttius Vale ns o fre c e e n s u Anto lo gía . El le c to r po drá e nc o ntrar un lis tado c o m-
ple to de parte s he le nís tic as e n e l Apé ndic e 2 al final de l libro .

171
• EDUARDO GRAMAGLIA •

CUADRO DE VENUS Y MERCURIO EN EL TEMA DE KING

Planeta Angulari- Visibili- Dignidad Lugar co- Fase Fuerza


dad dad y Ve- regente de heliacal total
locidad trígono estimada

B Si (c as a 4 ) Vis ible . Rá- Triplic idad. Le o (de tri- Ele vació n, M ercurio es
pido . Re gido po r me nto ), lo e n fas e , fuerte
b e n é f ic o , as pe c ta po r o ccide ntal
co-presente s e xtil

C Si (4 ) In v is ib le . Signo . Cáncer No hac e B a s t a nt e


Ve lo z. ( d e p re s . ) , fas e . fuerte, por
casa 1, asp. e m pl a za -
C u a d ra d o . mie nt o y
Sagitario (6), signo. Pero
asp. sextil bajo los ra-
yos.

Planeta Secta Polaridad M atutino/ Regocijo Movimiento Condición


signo Vespertino Visibilidad
Combustión

B No c turna. mas c ulino ve s pe rtino Es no c turno Estrella ves- M uy bue-


En secta e n c arta pertina, fase na
no c turna hel. ascen-
dente

C No c turna . mas c ulino ve s pe rtino Nocturno Bajo lo s ra- Bastante


En secta en carta yo s de l So l buena
nocturna

172
KLEROI: LAS PARTES HELENÍSTICAS

Si inve s tigamo s la figura pate rna, prime ro no s ace rcare mo s a


Saturno 1 0 3 , o bs e rvando que s e e ncue ntra e n de trime nto e n Le o co n-
junto co n Plutó n. El kle ro s de l padre e s tá e n Virgo cuadrado a s u
Luna natal, re ge nte de s u As ce nde nte . Su padre , un co me rciante de l
pue rto , abando nó la familia cuando Ste phe n e ra aun muy jo ve n.
La de s c ripc ió n de Ve ttius Vale ns ac e rc a de lo s s ignific ado s de
la c as a 9 c o ntribuye a ac larar c ie rto s as pe c to s de la c arta natal de
King. De ac ue rdo c o n Vale ns , s i lo s be né fic o s o c upan e s ta c as a o
te s timo nian (e s de c ir, fo rman as pe c to )... e l nativo s e rá be nde c ido .
Se lo e s c uc hará c o mo a un dio s . Cuando Me rc urio (He rme s ) s e ha-
lla pre s e nte , o ate s tigua , e l nativo inte rpre tará la e xpe rie nc ia de las
multitude s , c o nvirtié ndo s e e n e s c riba e n s us año s me dio s . Ob-
s e rvamo s que Pis c is e s e l no ve no s igno de s de e l As c e nde nte , y
Júpite r, be né fic o , s e e nc ue ntra e n re lac ió n de trígo no c o n e s ta
c as a, de s de o tra c as a favo rable : la quinta, re lac io nada c o n lo s
e ntre te nimie nto s y public ac io ne s . Co mo ya he mo s dic ho , una c as a-
s igno vis ta po r s u re ge nte , as e gura la c o nc re c ió n de s us po te nc ia-
lidade s . King, e n s u juve ntud, s e c o nvie rte e n e s c rito r. Aunque
s us o bras mue s tran un amplio pre do minio de lo s o bre natural (Pis -
c is , c o n Ne ptuno c o njunto a Me rc urio ), tal atmó s fe ra de mis te rio
e irre alidad no impide la trans mis ió n de la e xpe rie nc ia humana
c o tidiana c o n una c o nvinc e nte pro fundidad ps ic o ló gic a, y una agu-
da familiaridad c o n lo s s e ntimie nto s humano s más re c ó ndito s 1 0 4 .

103
“ Ya que e l So l, e n prime r lugar, y Saturno , e n s e gundo , s ignific an e l
padre , e l plane ta más as o c iado c o n la Luna, s e c o nve rtirá e n e l s ignific ado r de l
padre . Similarme nte , Ve nus y la Luna as ume n lo s s ignific ado s pe rte ne c ie nte s a
la madre ” (Anto lo gía, II, 3 1 ). En e s te c as o , s igue s ie ndo Saturno , ya que s e
e nc ue ntra e n trino c o n la Luna. El So l, e n c ambio , no guarda re lac ió n de as pe c -
to , e n o tras palabras , s e e nc ue ntra de s c o ne c tado . Obs e rve e l le c to r la variante
de Pto lo me o : “ Durante e l día, s e c o ns ultará al So l y al s igno e n e l que é s te s e
e nc ue ntre ; po r la no c he , e l s igno e n do nde s e e nc ue ntra Júpite r, y s u re ge nte , y
tal s e rá e l s ignific ado r de l padre . Las c ue s tio ne s ac e rc a de la madre s e to man
de la mane ra s iguie nte : durante la no c he , e l s igno e n do nde s e e nc ue ntra la
Luna; de día, Ve nus y e l s igno e n do nde s e e nc ue ntra” .
104
Suge r e nc ia de Rafae l Gil Brand . Si utilizamo s e l zodíaco sidéreo para la
c arta de King s urge n dato s no me no s inte re s ante s . La Luna s e e nc ue ntra e n

173
• EDUARDO GRAMAGLIA •

Aho ra bie n, girando la rue da, utilizando la e xpre s ió n de lo s


as tró lo go s que e mple an c as as de rivadas , e nc o ntrare mo s que la
no ve na c as a natal e s la 1 1 de s de Fo rtuna, la c as a de la pro s pe ri-
dad y adquis ic ió n, indic ando as í que s u c apac idad de s e r inté rpre te
de la e xpe rie nc ia ps ic o ló gic a humana c o ns tituye , ade más , una
po de ro s a fue nte de ingre s o s . (Pis c is e n 1 1 de s de Fo rtuna) Su
re ge nte Júpite r e n 5 natal pro po rc io na fro ndo s as gananc ias y bie n-
e s tar, fruto de una de s arro llada imaginac ió n c apaz de c o nc e bir
inte ns as imáge ne s y s ituac io ne s dramátic as . Ve mo s a Júpite r e n
Es c o rpio , e n trino a s u re ge nte , y c uadrado a Saturno y Plutó n.
Co mo ya vimo s , e l re ge nte mo de rno de Pis c is , Ne ptuno , s e e n-
c ue ntra c o njunto c o n Me rc urio , apo yando la mis ma ide a.
La mis ma dific ultad inic ial y s u c o mie nzo de s de abajo (King
ve ndía pe rió dic o s e n un pue s to e n la c alle s ) s e e nc ue ntra re pre s e n-
tada po r Marte e n c aída e n la prime ra c as a-s igno , y po r la Luna,
re ge nte de Cánc e r, e n c as a 6 , uno de lo s lugare s no favo rable s .
Su e s po s a Tabithia fue un gran e s tímulo y s o s té n mo ral y e c o nó -
mic o e n e s ta é po c a: parte de l matrimo nio a 2 5 de Cánc e r c o njun-
ta al as c e nde nte y a Marte , re ge nte de Es c o rpio , e n trino a Júpite r,
y s e xtil al So l, re ge nte de s u c as a 2 de lo s re c urs o s . Sin e mbargo ,
po c o tie mpo de s pué s , s u prime r be s t-s e lle r Carrie ge ne ró una
gananc ia de $ 4 0 0 .0 0 0 , a lo que s e s umaro n c o ntrato s c ada ve z
más ge ne ro s o s . Es to o c urrió lue go de l c umplimie nto de l c ic lo me no r
de Saturno , c uya c uadratura a Fo rtuna había pue s to o bs tác ulo s
al pro gre s o has ta s us 3 0 año s .
Es te e s c rito r ha alc anzado un re no mbre , fo rtuna y rique za

Es c o rpio , e mplazamie nto muy apro piado tambié n para la naturale za y te ma de


s us libro s : lo o s c uro , lo te rro rífic o y s e c re to . (He mo s lle gado a e s ta c o nc lus ió n
s in la ayuda de Ne ptuno ) Al e nc o ntrars e e n c as a-s igno 5 , s urge e n nue s tra c o n-
s ide rac ió n s u habilidad c re ativa e imaginac ió n, atributo re fo rzado po r Júpite r c o -
pre s e nte e n e s e s igno . Me rc urio e xaltado e n Virgo e n 3 alude pe rfe c tame nte a
la c apac idad lite raria de l nativo . Lo dic ho ac e rc a de la re lac ió n de Me rc urio c o n
c as a 9 adquie re inc lus ive mayo r re le vanc ia.

174
KLEROI: LAS PARTES HELENÍSTICAS

infre c ue nte s . A nadie s o rpre nde o bs e rvar que lo s kle ro s de la


rique za, de l ho no r, y de la re putac ió n, 3 parte s muy utilizadas
durante e l Me dio e vo , s e e nc ue ntran c o njuntas a s u So l. Aunque
no s ó lo e s tas , tambié n la parte de lo s hijo s , una de las parte s de l
matrimo nio , y la parte de lo s amigo s . Po r o tro lado , un kle ro s
llamado de la e xaltac ió n, e s tá a 1 6 de Sagitario e n c o njunc ió n
c e rrada c o n s u Luna, Se ño ra de l As c e nde nte . La parte de la e xal-
tac ió n s e c o ns truye s umando al As c e nde nte e l arc o c o mpre ndido
e ntre e l So l (c arta diurna) o la Luna (no c turna) y s us re s pe c tivo s
punto s de e xaltac ió n: 1 9 º de Arie s y 3 º de Tauro . La Luna e n 6
mue s tra tradic io nalme nte un o rige n humilde , pe ro e l kle ro s de la
e xaltac ió n c o ntribuye a e le var al individuo a una po s ic ió n de ma-
yo r inde pe nde nc ia y re c urs o s .
Su c arta de s de Es píritu mue s tra algo s imilar. En prime r lugar,
e s te kle ro s s e e nc ue ntra a 1 8 º de Libra c o njunto c o n Me rc urio ,
brindando nue vame nte pautas ac e rc a de s u pro funda inc linac ió n
y ne c e s idad inte rna de e s c ribir y c o ntar his to rias , as í c o mo de s us
aptitude s inte le c tuale s . Es c ribe , s e gún s us palabras , s is te máti-
c ame nte die z páginas po r día e n s u c o mputado ra. La Luna e n e l
s igno 3 de s de la parte de l Es píritu indic a nue vame nte s u tale nto
e imaginac ió n c o mo e s c rito r. Y no te mo s tambié n que e l As c e n-
de nte e s la c as a-s igno 3 de s de Fo rtuna, dirigie ndo o tra ve z nue s -
tra mirada a la Luna, e n s e xtil c o n Me rc urio .
El zo idio n (s igno ) 1 1 de s de Fo rtuna y s u re ge nte e s c o nde
muc hís ima info rmac ió n s o bre la pro s pe ridad y bie ne s tar de l nati-
vo , as í c o mo la 8 y 1 2 de s de Fo rtuna alude n a las c aus as y fo r-
mas de lo s daño s fís ico s y naturale za de la mue rte fís ica de l nativo ,
más partic ularme nte c irc uns c ripta al plano c o nc re to que la c arta
natal. Po r o tra parte , e l ho ró s c o po de s de Es píritu re ve la muc ha
info rmac ió n s o bre la inte le c tualidad, la ide o lo gía y e l alma de l
nativo .

175
• EDUARDO GRAMAGLIA •

TEMA 5
Juan Cas tro
Jan 1 3 1 9 7 1 , 1 2 :1 2 :0 2 pm, BZT2 +3 :0 0
Bue no s Aire s ARG, 3 4 °S3 6 ' , 0 5 8 °W2 7 '

Juan Cas tro

En e l te ma natal de Juan Cas tro , re c o no c ido pe rio dis ta arge n-


tino , c uyo de c e s o e n Marzo 2 0 0 4 e s tuvo ro de ado de e xtrañas
c irc uns tanc ias , e nc o ntramo s que e l lugar de la adquis ic ió n (1 1
de s de Fo rtuna) e s Virgo (Me rc urio , pe rio dis mo ), y e l mis mo Me r-
c urio rige la 8 de s de Fo rtuna (Gé minis ).
La c as a 1 2 e s lo que s e ale ja o aparta de l nativo . Sc hmidt o b-
s e rvó que lo s plane tas e n la duo dé c ima c as a s e ac e rc an al As c e n-
de nte , pe ro s e ve n apartado s o de s viado s de é l po r la ro tac ió n diur-
na. Es te mo vimie nto s imbo liza dire c tame nte to do lo que invade o
vio le nta e l e s pac io o ambie nte de l nativo para lle vars e s u vida, o lo
que e s e s e nc ial para s u e xis te nc ia 1 0 5 . La c as a 1 2 de s de Fo rtuna
c o ntribuye a brindar info rmac ió n s o bre de las tribulac io ne s de l nati-
vo , y e n e s te año e l As c e nde nte pro fe c to s e ubic ó allí, e n do nde
tambié n Urano junto a la parte de l daño c o rpo ral hac e c uadrado al
So l. El re ge nte de e s ta c as a e s Ve nus , a quie n ve mo s e n 9 bajo lo s
mis te rio s o s y le tárgic o s e fe c to s de Ne ptuno .
Es de no tar tambié n que e n la As tro lo gía, tanto he le nís tica co mo
me die val, c uando e l mis mo plane ta re gía las c as as 1 y 8 , de alguna
mane ra u o tra, la pe rs o na te nía partic ipac ió n e n la e labo rac ió n de
s u pro pio de c e s o . Tambié n o c urría lo mis mo c uando e l re ge nte de la
prime ra e s taba e n la c as a 8 , o vic e ve rs a. Ambo s fac to re s e s tán pre -
s e nte s e n e s te te ma.
Me rcurio , e l re ge nte de la Parte de l Es píritu (1 7 de Virgo ), s e

105
R. S c hmidt, The Fas c e ts o f Fate , Re vis ta as tro ló gic a The Mo untain
As tro lo ge r, Dic ie mbre 1 9 9 9 -Ene ro 2 0 0 0 .

176
KLEROI: LAS PARTES HELENÍSTICAS

e ncue ntra e n de trime nto e n cas a 9 natal, indicando una te nde ncia
inte rna a mo s trar s in re s e rvas s u mo do de vida, o a e xplicar s in
s utile zas una ide o lo gía o filo s o fía pe rs o nal: no de jaba de pro vo car y
de s co nce rtar. Plutó n e n cuadrado partil co n un Me rcurio e n o culta-
mie nto he líaco bajo lo s rayo s de l So l fácilme nte co ne cta al nativo
co n cie rto s círculo s de po de r y e nto rno s pe ligro s o s . Ade más , las
co ntinuas pre s io ne s e n s u ambie nte de trabajo , viaje s al e xte rio r
(cas a 9 ) s e s umaro n al e s tado pro vo cado po r e l e xce s o de l co ns umo
de s us tancias , s e gún re latan lo s me dio s 1 0 6 . Vivía gas tando co mpul-
s ivame nte , a la ve z ate mo rizado po r s u e s tado financie ro . Acus acio -
ne s de s us alle gado s s e dirige n tambié n hacia s u ps iquiatra, co n
quie n pare ce habe r e s table cido una re lació n o bs e s iva.
Tauro e s e l no ve no s igno de s de la parte de l e s píritu. A s u
re ge nte Ve nus lo e nc o ntramo s tambié n e n c as a no ve na natal, Sa-
gitario , c o njunto c o n Ne ptuno . Pe ro e s to no e s to do , pue s tam-
bié n no tamo s que la parte de lo s e ne migo s , de ac ue rdo c o n Ve ttius
Vale ns , e s tá allí mis mo a 1 6 de Tauro c o njunta a Saturno ... y a la
parte de lo s amigo s , que o c upa e l mis mo lugar. En palabras de
s us alle gado s , Juan do rmía c o n e l e ne migo . Tale s c o ndic io ne s
as tro ló gic as , más la po s ic ió n de Júpite r, dis po s ito r de Me rc urio ,
e n Es c o rpio e n 8 natal, no s pro po rc io na una c lara alus ió n a una
partic ular filo s o fía y e nfo que s o c ial, e inc urs ió n po r lo s s e c to re s
más dis c riminado s de la s o c ie dad; nue vame nte un pe rio dis mo
c o n una fue rte y pro vo c ado ra ide o lo gía que ge ne ra inte ns a o po s i-
c ió n y e ne mis tade s .
Tambié n no te mo s que e l As ce nde nte e s la cas a 8 de s de Es píri-
tu, e l re ge nte Marte e n 8 natal. Marte , e nto nce s , rige la vida una ve z
(As ce nde nte ), y do s ve ce s la mue rte (e n cas a 8 y co mo re ge nte de 8
de s de Es píritu). Cabe de s tacar que la parte de l re ve lado r y la parte
de lo s as o ciado s , ambas a 1 7 de Pis cis , s e s itúan e n cuadrado co n
Marte , lo cual pue de brindar dato s s o bre de l carácte r de s us as o -

106
Un e je mplo : re vis ta Ve intitré s (je fe de re dac c ió n: Guille rmo Alfie ri), de l 3
de marzo de 2 0 0 5 , p. 7 6 , e l artíc ulo «Ho mic idio Culpo s o ».

177
• EDUARDO GRAMAGLIA •

c iac io ne s y s u capacidad de re ve lado r de punto s co nflictivo s de la


s o cie dad. Marte , a s u ve z, e s tá e n e l s igno 3 de s de Es píritu, nue va-
me nte brindando info rmac ió n s o bre la naturale za ve raz y agre s iva
de s u e nfo que pe rio dís tic o .

Diana, prince s a de Gale s

Diana, princ e s a de Gale s , (te ma natal Nº 2 ) e s un c as o c uyo


anális is arro ja inte re s ante s c o nc lus io ne s ac e rc a de la utilidad de
lo s kle ro i. En s u te ma natal, Júpite r, e l re ge nte de 8 natal e s tá e n 3 .
En e s te c as o , la pe rs e c uc ió n po r la pre ns a e s la s upue s ta c aus a
de l ac c ide nte . A Me rc urio lo e nc o ntramo s e n c as a 1 2 de s de Fo r-
tuna, la pre ns a c o mo c aus a de la aniquilac ió n. La c as a 8 de s de
Es píritu (Tauro ) e s Sagitario , s igno As c e nde nte natal, aludie ndo a
la mue rte de l inte le c to , o alma al plano fís ic o . Re s ulta inte re s ante
de s tac ar que Júpite r rige do s ve c e s la mue rte (la 8 de s de Fo rtuna
y la 8 de s de Es píritu), y una la vida (As c e nde nte , vita ). Su de c e s o
o c urrió c o n Urano c o njunto c o n Júpite r e n 3 , una de las c as as de
lo s viaje s . Re c o rde mo s que las atribuc io ne s de Fo rtuna s e e nc ua-
dran de ntro de lo que e s innato al nativo , lo que s u pro c e de nc ia y
o rige n le brindan c o mo atributo s , po r lo tanto , c o n e l pas ado , lo
c ual e n c ie rta mane ra c o ntras ta c o n la inte nc io nalidad de Es píri-
tu. En la c as a 7 , de s de fo rtuna ve mo s a Júpite r, la re ale za, c o mo
s u c ó nyugue , mie ntras que e n la 7 de s de Es píritu e nc o ntramo s
info rmac ió n s o bre la naturale za ne ptunina y difus a de s us re lac io -
ne s y ape go s , as í c o mo un alto grado de ide alizac ió n e n e s te
re s pe cto . Si utilizáramo s un s is te ma de do mificació n mo de rno , co mo
Placidus , s e adve rtirá que Me rcurio y e l So l que darían e n cas a 7
natal. Sin e mbargo , la cas a 7 tie nde a re lacio ne s más e s table s , y la
8 a vidas más dramáticas , y a e s tar pe rmane nte me nte e n e l límite .
Es te límite de s cribe me jo r la s ituació n de Diana.

178
KLEROI: LAS PARTES HELENÍSTICAS

Utilización de otras partes o kleroi helenísticos


Una Selección de Partes Helenísticas
(Se gún Ve ttius Vale ns )

Subsistencia Enfermedad Habilidad manual


As c + 2 º - Re ge nte (i) As c + L - F (i) As c + A - F (i)
As c + C - F (i)

Riqueza Dolor Habilidad Práctica


As c + A - K (i) As c + A - L (i) As c + Y - B (i)

Herencia Fortaleza Ocupaciones


As c + C - L (i) As c + MC - A (i) As c + L - K (i)
As c + F - K (i)

Deuda Vitalidad Descubrimiento


As c + L - B (i) As c + L - K (i) As c + K - L (i)

Hermanos M atrimonio Revelador


As c + K- L (i) As c + C - K (i) As c + C - B (i)
As c + K - B (i)

Padre Casamiento-Hombre Exaltación


As c + L - A (i) As c + C - L (i) As c + Ex(A) - A(d)
As c + C - A (i) As c + Ex(Y) - Y(n)

M adre Casamiento-M ujer Reputación


As c + Y - C (i) As c + L - C (i) As c + C - K (i)
As c + F - Y (i) As c + MC - A (ni)

Hijos Felicidad M atrimonio Honor


As c + L - K (i) As c + c as a 7 - C (i) As c + F - A (i)
As c + A - K (i)

Niños, varones Boda Autoridad


As c + A - K (i) C + Y - A (i) As c + A - F (i)
As c + B - K (i)

Hijas Adulterio Acusación


As c + C - Y (i) As c + F - C (i) As c + F - L (i)
As c + C - K (i)

Tiempo de tener hijos Deseo Juicios Legales


As c + K - F (i) As c + C - K (i) As c + K - L (i)

Daño, heridas Viaje extranjero Amigos


As c + F - L (i) As c + F - A (i) As c + B - K (i)
As c + C - K (i)

Asociados Exilio
As c + C - B (i) As c + F - L (i)

Enemigos
As c + B - F (i)

Traición
As c + F - A (i)

( i ): Inve rtir s i fue ra c arta no c turna.


179
• EDUARDO GRAMAGLIA •

Cóm o a na liz a r la c ondic ión de un Kle ros o Lote

Para s inte tizar, e s table zc amo s algunas re glas para s abe r c ó mo


e s c o nve nie nte analizar c ada parte o Lo te :

1 . Obs e rve e l e mplazamie nto de l lo te . ¿ Es tá e n una c as a


favo rable o de s favo rable ? ¿ Es tá e n as pe c to c o n be né fi-
c o s o malé fic o s ?
2 . Co ns ide re e l Re ge nte de l s igno e n do nde s e e nc ue ntra e l
lo te . ¿ Es tá e n una c as a-s igno favo rable ? ¿ Es angular,
s uc e de nte o c ade nte ? ¿ Es e s tre lla matutina o ve s pe rti-
na, e s de c ir, s ale ante s o de s pué s de l So l? ¿ Es tá e n s u
s igno , triplic idad o té rmino de re ge nc ia? La c o ns ide ra-
c ió n de e s to s do s punto s ayudará a diluc idar c ó mo o pe ra
e n la vida, y la ayuda que re c ibe o no de s u re ge nte .
3 . Lue go , e xamine la re lac ió n e ntre e s te re ge nte de l Lo te y
e l Lo te mis mo . ¿ Es tán e n as pe c to ? (Co ns ide re , po r s u-
pue s to , as pe c to s po r s igno ). Us ando e l Lo te c o mo As c e n-
de nte , ¿ c ae e n Re ge nte e n c as a favo rable ? Re c ue rde que
e s pre fe rible una c uadratura u o po s ic ió n a la de s c o ne xió n
o aus e nc ia de c o nfigurac ió n.

Po r e je mplo , s i o bs e rvamo s la parte de lo s e ne migo s y la de


lo s amigo s e n la c arta de Cas tro , o bte ne mo s las s iguie nte s c o n-
c lus io ne s :
La parte de lo s e ne migo s s e e nc ue ntra a 1 5 º de Tauro . Cas a-
s igno 2 , de s favo rable . En c o njunc ió n c o n Saturno , o pue s to a Marte
fue rte e n s u pro pia re ge nc ia, e n e l o c tavo s igno -c as a o to po s ;
c uadratura a la Luna, trino al So l. Si bus c amo s s u re lac ió n c o n lo s
be né fic o s , o bs e rvare mo s que un Júpite r de te rio rado po r c as a y po r
as pe c to c o n malé fic o s le hac e una o po s ic ió n, y Ve nus s e e nc ue ntra
de s co ne ctado . Co nclus ió n: lo s e ne migo s pue de n caus ar mucho daño
a la pe rs o na, inc lus ive s u pro pia ruina e c o nó mic a y mue rte .
Al e xaminar la parte de lo s amigo s , e nc o ntramo s que Vale ns
pro po rc io na do s fó rmulas (Ve r tabla pre c e de nte ). Una de e llas da

180
KLEROI: LAS PARTES HELENÍSTICAS

c o mo re s ultado 9 de Tauro , c o njunta c o n Saturno y al Lo te ante -


rio r, dando indic io s de traic ió n y de s le altad e ntre s us amis tade s .
La o tra s e ubic a a 1 6 º de Arie s , e n c as a favo rable , angular, c o n-
junta c o n e l Ho ró s ko po s , trino a la Luna, a Ve nus , y –lo que e s
partic ularme nte be ne fic io s o –, de s c o ne c tada de lo s do s malé fi-
c o s . Juan Cas tro tambié n po s e ía amis tade s e ntrañable s y c e rc a-
nas , que lo c o no c ían íntimame nte (lo te junto al As c e nde nte ), c o n
quie ne s pas aba muy bue no s mo me nto s , y a quie ne s te nía mucho
afe cto (trino Luna e n 5 ), co n quie ne s co mpartía s us ide ale s y filo s o -
fía de vida, e n un ambie nte de camarade ría (trino Ve nus e n 9 co njun-
to co n Ne ptuno ). Po s ible me nte no faltaban acalo radas dis cus io ne s
s o bre valo re s mo rale s , é tico s o re ligio s o s (cuadratura Me rcurio e n
Sagitario e n 9 ). Es pro bable que e l e ngaño y la me ntira e s tuvie ran
pre s e nte s (Me rcurio e n cuadratura, y Ve nus co njunto co n Ne ptuno ).
El re ge nte de l lo te de lo s e ne migo s e s Ve nus , e n c as a favo ra-
ble , e s tre lla matutina, dire c to e n s u mo vimie nto , s in ningún tipo
de re ge nc ia. Sin e mbargo , al e nco ntrars e e n un s igno -cas a que no
guarda re lació n de as pe cto co n Tauro -cas a 2 , s u co ndició n favo rable
no re s ulta de ayuda ni s alvaguardia para la co ndició n de l lo te , s ie ndo
as í po co e fe ctivo para pro te ge r al nativo . Es inte re s ante y curio s o
no tar que un be né fico rige e l lo te de lo s e ne migo s , y un malé fico e l
de lo s amigo s , ins inuando que ambo s s e e nco ntraban e ntre me zcla-
do s , po r e xpre s arlo de mane ra co rrie nte , e n s u vida. En e l cas o de l
lo te de lo s amigo s , e l re ge nte , Marte , s e e ncue ntra e n de s co ne xió n
co n e l mis mo , pe rdie ndo e ficie ncia e n s u apo yo y pro te cció n. Sin
e mbargo , e l lo te mis mo e s tá bie n e mplazado y e n as pe cto co n un
be né fico . El que dicho be né fico s e a pre cis ame nte e l re ge nte de la
parte de lo s e ne migo s nue vame nte s ugie re una incapacidad para
de te ctar ve rdade ro s amigo s de lo s e ne migo s . La po s ició n de Ve nus
co njunto co n Ne ptuno re fue rza e s te nive l de co nfus ió n al re s pe cto .
De jo al c rite rio de l le c to r o bs e rvar c ó mo al c o lo c ar c o mo as -
c e nde nte s c ada uno de lo s lo te s me nc io nado s , tal c o mo lo he -
mo s de mo s trado e n páginas ante rio re s c o n Fo rtuna y Es píritu, la
s ituac ió n no s e ve me jo rada.

181
• EDUARDO GRAMAGLIA •

Las P arte s Duodé cim as (Dode kate m oira )

No pue de faltar e n un tratado s o bre As tro lo gía He le nís tic a


una me nc ió n a o tro s lo te s , llamado s Do de kate mo ira , c uyo o rige n
s e re mo nta a fue nte s babiló nic as . Curio s ame nte , las duo dé c imas
parte s s e c o rre s po nde n c o n e l c álc ulo de lo s Dwadas amas e n
As tro lo gía Vé dic a, y al 1 2 º armó nic o de la As tro lo gía de J. Adde y,
utilizado e n la mo de rnidad junto a o tras divis io ne s , aunque s us
s ignific ado s difie re n c o ns ide rable me nte .
Es tamo s aquí fre nte a o tro s punto s calculado s me diante pro po r-
cio ne s mate máticas , que pro po rcio nan una s ignificativa info rmació n
s o bre la vida de l nativo . Schmidt califica de analó gicas y me tafó ri-
cas a e s tas parte s duo dé cimas . Al igual que lo s plane tas , e s to s
lo te s pue de n o cupar lugare s favo rable s o de s favo rable s de la nativi-
dad, pue de n e nco ntrars e bajo lo s rayo s de l So l, e tc. Tambié n pue -
de n adquirir s ignificado s , al e s tilo de las cas as -s igno de la carta.
Pe ro lo más impo rtante de e s to s lo te s e s que pro po rcio nan
valio s a info rmació n s o bre la fo rma e n la que lo s aco nte cimie nto s de
la vida de l nativo pue de n o no te ne r lugar. En o tras palabras , una
duo dé cima parte no s brinda una info rmació n adicio nal. Co ncre ta-
me nte , s i lo s e ve nto s s ignificado s po r un plane ta lle garán a pro ducir-
s e o no .

Cá lc ulo de la s dode kate m oira

De la mis ma fo rma que c o n lo s armó nic o s , c ada s igno re pro du-


c e al zo díac o c o mple to (e n e l c as o de la divis ió n e n 1 2 ) de ntro de
s us 3 0 grado s . Multiplic are mo s po r 1 2 e l núme ro de grado s que
tie ne un plane ta de ntro de l s igno , dividié ndo lo lue go po r 3 0 . El c o -
c ie nte de la divis ió n s e ñalará a c uánto s s igno s de dis tanc ia s e e n-
c ue ntra la parte duo dé c ima, y e l s o brante de la divis ió n, e l núme -
ro de grado s de ntro de e s e s igno .
A c o ntinuac ió n, atribuire mo s lo s prime ro s 2 grado s y me dio a
e s e s igno , lo s 2 y me dio s iguie nte s , al s iguie nte , y as í s uc e s iva-

182
KLEROI: LAS PARTES HELENÍSTICAS

me nte . Po r e je mplo , lo s prime ro s 2 grado s y me dio de Le o co rre s -


po nde n a e s e mis mo s igno , lo s 2 y me dio s iguie nte s , a Virgo , lo s 2
y me dio s iguie nte s , a Libra, y as í s uce s ivame nte , ya que cada s igno
s e divide e n 1 2 s e cto re s iguale s de 2 grado s y me dio cada uno .
Una variante de e s te s is te ma s e e nc ue ntra e n Paulus de
Ale jandría, quie n e n lugar de multiplic ar po r 1 2 , lo hac e po r 1 3 ,
e mple ando un s is te ma e quivale nte al mo de rno 1 3 º armó nic o .

La duo dé c ima parte e s be ne fic io s a c uando c ae de ntro de l s ig-


no e n que s e e nc ue ntra e l So l, Luna o Me rc urio ; o e n un ángu-
lo ; o s o bre e l kle ro s de Fo rtuna, Es píritu o Ne c e s idad; o s o bre
la Luna Nue va o Lle na pre -natal1 0 7 . Si as í o c urre , e l nativo s e rá
afo rtunado , de larga vida, y be nde c ido . De igual mo do , s i la
duo dé c ima parte de un malé fic o c ae e n alguno de e s o s lugare s
me nc io nado s , indic ará al ho mbre c o n ne c e s idade s , inc apaz de
adquirir pro pie dade s [...] de c o rta vida, y quie n e xpe rime nta
s ufrimie nto o daño .
Paulo Ale jandrino , Apo te le s mátic a, 2 2 .

Só lo re s ta de c ir que las parte s duo dé c imas s o n analizadas e n


e l c o nte xto de la c arta natal, y no ge ne ran c artas s e paradas , c o mo
o c urre c o n nue s tro mo de rno us o de lo s armó nic o s , o s us c o ntrapar-
te s Vé dicas .

107
El le c to r s e pre guntará po r qué la c o -pre s e nc ia c o n e s to s tre s plane tas
y s us parte s he rmé tic as c o rre s po ndie nte s (más las lunac io ne s pre -natale s ) s o n
e mple ado s para la e valuac ió n de una do de kate mo ira . Sc hmidt s upo ne que e s
po rque e l So l, la Luna y Me rc urio (He rme s ) s o n los tres planetas conectados
con los oráculos y la adivinación. Co ns ultar a una duo dé c ima parte s e ría e nto n-
c e s c o mo fo r mular una pr e gunta al Orác ulo , quie n me diante s u re s pue s ta de te r-
minará s i lo s e ve nto s s ignific ado s po r tal o c ual plane ta lle garán o no a c o nc re -
tars e .

183
• EDUARDO GRAMAGLIA •

Anális is de las dode kate m oira de Ve nus y Me rcurio


e n la natividad de S . King

Prime ro , c alc ule mo s la parte duo dé c ima de Ve nus , c uya s igni-


fic ac ió n e s , e ntre o tras c o s as , matrimo nio ; y la do de kate mo ira de
Me rc urio , s ignific ando e duc ac ió n o ac tividad lite raria . Ve nus s e
e nc ue ntra a 2 grado s de Libra. Multiplic amo s 2 po r 1 2 , y no s dará
c o mo re s ultado 2 4 . 2 4 dividido 3 0 da 0 c o mo c o c ie nte , 2 4 de
re mane nte . Es to indic a que la duo dé c ima parte de Ve nus s e e n-
c ue ntra a 0 s igno s de Libra, a lo s 2 4 grado s . Si to mamo s Me rc u-
rio : 1 5 po r 1 2 dará 1 8 0 ; lo dividimo s po r 3 0 , y e l re s ultado e s 6 ,
s in re mane nte . La duo dé c ima parte de Me rc urio s e e nc ue ntra a 6
s igno s de s de Libra (Arie s ), a 0 grado s . Si us amo s e l mé to do alte r-
nativo de as ignar s e gme nto s de 2 grado s y me dio a Libra (e n e l
c as o de ambo s plane tas ), lle gare mo s a lo s mis mo s re s ultado s :
0 -2 ,5 , Libra; 2 ,5 -5 , Es c o rpio ; 5 -7 ,5 Sagitario ; 7 ,5 -1 0 Capric o rnio ;
1 0 -1 2 ,5 Ac uario ; 1 2 ,5 -1 5 Pis c is ; 1 5 -1 7 ,5 Arie s .
La duo dé c ima parte de Ve nus , s ie ndo angular, s e e nc ue ntra
c o -pre s e nte c o n Me rc urio y e n s e xtil c o n la Luna. La do de kate mo ira
de Me rc urio e s angular y c ulminante , trino a la Luna y a s u re ge n-
te , Marte . En c o nc lus ió n, s e c umplirán lo s e ve nto s s ignific ado s
po r e s to s plane tas .
Si s o mo s e s tric to s c o n las re glas , s ó lo de be mo s c o ns ide rar
la c o -pre s e nc ia , que no alte rará nue s tro re s ultado , ya que e l lo te
de Ve nus c ae c o njunto c o n Me rc urio , y e l de Me rc urio e s angular.
As í s e c umple la po te nc ialidad de ambo s plane tas .

184
SELENE, LA LUNA

Capítulo 9

SELENE, LA LUNA

Vario s fac to re s c o nvie rte n a la Luna e n un as tro e s pe c ialme nte


te nido e n c ue nta po r lo s antiguo s as tró lo go s . La rapide z de s u mo vi-
mie nto , s umado a s u natural y anc e s tral as o c iac ió n c o n la fo rma, e l
c ue rpo , la s e ns ac ió n y lo s de s e o s individuale s (to do s muy pre c ia-
do s e n ge ne ral para e l s e r humano ), la c o nvie rte n e n un fac to r muy
impo rtante de la c arta natal, y as imis mo un punto pivo tal e n
pre dic tiva, mundana, e le c tiva y ho raria.
De l s iguie nte te xto de Firmic us Mate rnus po de mo s e ntre ve r lo
que e s te as tro s ignific a para e l as tró lo go antiguo :

To da la e s e nc ia de l c ue rpo humano s e as o c ia c o n e l po de r de
e s ta divinidad. Pue s , lue go que to da la e s e nc ia de l c ue rpo hu-
mano ha pe ne trado e n e l s e r humano c o mple to , y e l Es píritu de
la Me nte Divina ha infundido e l c ue rpo , la Luna, me diante s u
c urs o , mantie ne la fo rma de l ya mo lde ado c ue rpo . Po r lo tanto ,
de be mo s o bs e rvar c uidado s ame nte lo s mo vimie nto s de la Luna
para e xplic ar la e s e nc ia c o mple ta de l c ue rpo humano .
El s e r humano no po dría e xis tir a me no s que s u c ue rpo haya
s ido fo rmado c o n una fue rte pro te c c ió n. Se e quivo c an lo s que
s o s tie ne n que e n la c arta natal s ó lo s e e nc ue ntra e l c o no c i-
mie nto de la vida de l Es píritu de l ho mbre , e s to e s , e n e l As c e n-
de nte y Me dio c ie lo . Es ve rdad que tal e s e nc ia s e e nc ue ntra e n
e s o s punto s , pe ro no s o tro s tambié n de be re mo s o bs e rvar dili-
ge nte me nte e l c urs o de la Luna, tanto c o mo al As c e nde nte y
Me dio c ie lo .
Dio s , e l Cre ado r de l ho mbre , c uando ge s tó , c o n s u habilidad úni-
c a, al s e r vivie nte , unió e l alma humana al c ue rpo te rre s tre . El
alma, ve rtida hac ia e l inte rio r y atada po r la fue rza de la ne c e s i-

185
• EDUARDO GRAMAGLIA •

dad, go bie rna y s irve al frágil c ue rpo mo rtal.


El alma no te ndrá un re c e ptác ulo pe rfe c to , y no s e rá c apaz de
de mo s trar s u divinidad, a me no s que e l c ue rpo haya s ido pre pa-
rado para s u re c e pc ió n. As í, e l alma y e l c ue rpo , s o s te nié ndo s e
mutuame nte , po r la fue rza de s us pro pias naturale zas , mue s tran
que e l ho mbre e s tá c o mpue s to de una naturale za divina, y una
te rre s tre , re unidas e n un mo lde y fo rma pe rfe c to s .
Firmic us Mate rnus .
Mathe s is , IV, 1 . Te ubne r. Ed. Kro ll - F. Skuts c h

A partir de e s te mo me nto , e s tudiare mo s dive rs o s c o nc e pto s


partic ulare s que s urge n de l c urs o y las c o nfigurac io ne s de e s ta
luminaria.

Noc ione s de riva da s de l m ovim ie nto y fa s e s de la Luna

❑ Luna c ión o Ec lips e P re na ta l

Es muc ha la ate nc ió n que s e la ha dado a la lunac ió n (s e a Luna


Lle na o Nue va) pre via al nac imie nto . Nue s tra s o s pe c ha e s que e s te
fac to r no te nía me no s impo rtanc ia que las luminarias , e l As c e nde n-
te y Fo rtuna e n la As tro lo gía He le nís tic a. Las s ignific ac io ne s e s tán
re lac io nadas c o n lo s padre s (ya que e l So l e s e l padre y la Luna la
madre ), y tambié n e s taban e s pe c ialme nte re lac io nadas c o n la de -
te rminac ió n de la fo rma de mue rte que ac o nte c e rá al nativo . No
o bs tante , aun e xis te muc ha re s is te nc ia inte rna re s pe c to de e s te
te ma. Ante tale s re paro s é tic o s , que a ve c e s s e o po ne n a un
ge nuino s e ntido de inve s tigac ió n as tro ló gic a, s e c re yó apro piado
no de s arro llar, po r e l mo me nto , e l tratamie nto de l Ec lips e Pre na-
tal y lo s indic ado re s de la mue rte vio le nta (bio thanato s ) e n e l
te ma natal. Po r o tra parte , e l auto r tambié n c re e que la Lunac ió n
Pre natal, de s de un punto de vis ta más e s piritual, s e e nc ue ntra
ligada a la mis ió n de la vida de l nativo , y a lo s tale nto s que po s e e .

186
SELENE, LA LUNA

❑ La c a rta de la c onc e pc ión y la é poc a pre -na ta l

Ve ttius Vale ns e xhibe s u pro pia ve rs ió n de la Trutine de He rme s


e n lo s vo lúme ne s I y III de s u Anto lo gía . Su dis c us ió n y e xpo s ic ió n
e xc e de las po s ibilidade s de l pre s e nte libro , po r lo que que dará e n
s us pe ns o has ta un futuro vo lume n. Sí, e s ne c e s ario me nc io nar,
s in e mbargo , que la dis c us ió n de s i el comienzo de la vida e s e l
nac imie nto o la c o nc e pc ió n e s algo a que lo s as tró lo go s grie go s
de dic aro n alguno s e s c rito s . Pto lo me o de s tinó varias palabras a la
diluc idac ió n de e s te te ma e n s u Te trabiblo s , do nde de c lara que la
c o nc e pc ió n e s e l c o mie nzo natural de la vida, ya que no e xis te
vida fís ic a s in una prime ra infus ió n de l alma de ntro de l ve híc ulo
fís ic o . Sin e mbargo , c o nc luye que e l c o mie nzo ac tivo de la vida,
indic ado po r la natividad, e s s upe rio r e n impo rtanc ia , e xc e pto e n
e l he c ho de que la c arta de c o nc e pc ió n abarc a tambié n e l pe río do
pre natal, mie ntras que la natividad brinda s us s ignific ado s de s de
e l mo me nto mis mo de l nac imie nto .
A fine s de l s iglo XIX Alan Le o y Se pharial e ncabe zaban un mo vi-
mie nto de re vival o re s urgimie nto as tro ló gico e n Inglate rra. Es to s
as tró lo go s no s ó lo e ran he re de ro s dire cto s de la tradició n de William
Lilly y Gadbury, s ino también adeptos al naciente movimiento teos ófico
e ncabe zado po r la e xtrao rdinaria H. P. Blavats ky. As í, e n abril de
1 8 9 1 , la re vis ta The As tro lo ge r’ s Magazine , Vo lume n I, fas cículo 9 ,
e ditada bajo la s upe rvis ió n de Fre de rick William Alle n (co no cido bajo
e l no mbre de Alan Le o ) da a co no cimie nto público , po r prime ra ve z
e n la his to ria de la mo de rnidad, un artículo firmado po r Se pharial
ace rca de un e nto nce s re vo lucio nario mé to do de re ctificació n, bas a-
do e n re glas atribuidas nada me no s que al mítico He rme s Tris me gis to .
Co n un título nada e s cue to (The Horos cope: a New Sys tem of Directing
to find the time s and nature o f future e ve nts in life , and A Ne w Me tho d
fo r the Re c tific atio n o f Ho ro s c o pe s , to find the true time o f birth
whe n the e s timate time o nly is give n)1 0 8 , la antigua Trutine de

108
The As tro lo ge rs Magazine Vo l. I. (Ballantrae Re prints , s in año ) pp. 2 1 4 ,
2 3 5 , 2 6 1 y 2 8 1 , Ed. Alan Le o .

187
• EDUARDO GRAMAGLIA •

He rme s ingre s ó al ac e rbo as tro ló gic o , c o n una abs o luta re nue n-


c ia po r parte de la mayo ría de lo s as tró lo go s .
Cas i do s dé c adas de s pué s , E. H. Baile y e s c ribe un c lás ic o ,
The Pre -natal Epo c h1 0 9 , e l libro más c o mple to e s c rito s o bre e l te ma,
c o n s us tanc io s as e xpe rie nc ias y c o mpro bac io ne s . El mé to do nun-
c a pudo ganar la ac e ptac ió n ge ne ral, s e gún E. H. Baile y, de bido a
la ac titud c e rrada y pre juic io s a de muc ho s as tró lo go s , aun c o ns ti-
tuye ndo un le gado dire c to , s in inte rme diario s , y prác tic ame nte s in
adulte rac io ne s de s de la Edad Antigua (s ic ). Tan c o nve nc ido e s te
auto r e ntre ga e l fruto de 1 7 año s de inve s tigac ió n, que no duda
e n de fe nde r las bas e s c ie ntífic as y las Le ye s de la Épo c a (Se c c ió n
1 ), aho ndando e n s us fundame nto s fis io ló gic o s (Capítulo 2 ) y no
e s c atima e s pac io e n de mo s trar s us aplic ac io ne s prác tic as . En
to do e l vo lumino s o trabajo de Baile y ac e rc a de e s te mé to do , lo s
antiguo s , s upue s to s auto re s de l mis mo , brillan po r s u aus e nc ia.

❑ Va c ío de Curs o

El vac ío de c urs o he le nís tic o (ke no dro mía ) no e s e l mis mo que


e l que c o múnme nte utilizamo s e n la As tro lo gía Ho raria, he re nc ia
directa del Medioevo. Antíoco de Atenas , en s us fragmentos del CCAG,
e s table c e que la Luna s e e nc ue ntra e n e s ta c o ndic ió n s i no re aliza
ninguna aplic ac ió n po r c o njunc ió n o as pe c to , a ningún plane ta,
durante e l inte rvalo de un día y una no c he 1 1 0 . Ello e quivale a un
pro me dio de 1 3 º . No e s tan fre c ue nte , y e n un te ma natal alude a
viaje ro s , ge nte ambulante , vagabundo s , mús ic o s bo he mio s que

109
E. H. Baile y, The Pre natal Epo c h , Ballantrae Re prints , Canada. Es te
auto r fue e dito r de The Britis h Jo urnal o f As tro lo gy. Fac s ímil de la e dic ió n de
Philade lphia: David Mc kay Co . Was hingto n Sq. (s in año ). Intro duc c ió n (pp. 1 -5 ).
110
Igno rando , po r s upue s to , las fro nte ras e ntre lo s s igno s , ya que e l vac ío
de c urs o lunar s e apo ya e n la do c trina de las aplic ac io ne s y s e parac io ne s , y no
e n la de lo s as pe c to s po r s igno .

188
SELENE, LA LUNA

re c o rre n e l mundo , e tc . Lo s as tró lo go s he le nís tic o s no o to rgaban


un s ignific ado muy ale ntado r a la Luna natal vac ía de c urs o . Que
e l as tro que rige e l c ue rpo y las e mo c io ne s no s e una a ningún
plane ta e s indic io de ne c e s idade s y falta de o po rtunidade s e n la
vida. Un be né fic o angular c o ns tituye un bue n paliativo para tal
c o ndic ió n. El último c o ntac to de la Luna ante s de s u vac ío de
c urs o re s ulta partic ularme nte impo rtante , ya que e lla que da im-
pre gnada de tal influe nc ia. Si e l plane ta de l que s e s e para e s un
malé fic o , e s to antic ipa s e rio s inc o nve nie nte s c o n la s ubs is te nc ia
y la s alud de l nativo .
Po r s u parte , e l Libe r He rme tis de dic a s u c apítulo 3 3 ínte gra-
me nte para de s c ribir las s e parac io ne s de la Luna de lo s as pe c to s ,
e s tando e lla vac ía de c urs o . De ac ue rdo c o n e s te te xto atribuido a
He rme s Tris me gis to (y al de Firmic us , quie n trans c ribió lite ralme nte
e s te c apítulo a s u libro ), la Luna e n tale s c o ndic io ne s pro vo c a pé rdi-
das y re duc c ió n de la fo rtuna. Cuando s e s e para de Marte , s e antic i-
pan mayo re s pe ligro s y de c e s o e n c irc uns tanc ias difíc ile s . Cuando
s e s e para de Ve nus , hac e al nativo de mas iado pas ivo (tanto e n s us
ac titude s c o mo e n s u s e xualidad); y s i la Luna s e e nc ue ntra me n-
guando e n s u luz, la pe rs o na tie ne una te nde nc ia al vic io y de s ho -
ne s tidad. Curio s ame nte , s i la Luna s e s e para de Me rc urio , las c ir-
c uns tanc ias s o n muy dife re nte s : da lugar a o rado re s , mé dic o s ,
gramátic o s , mús ic o s y as tró lo go s . Es o s í, s ó lo de s pué s de un pe río -
do de tie mpo y pro lo ngado e s fue rzo po drán lo grar s us o bje tivo s .
El vac ío de c urs o lunar tambié n implic a aus e nc ia de ac o nte c i-
mie nto s que re s palde n al nativo o a s us inte ncio ne s y pro pó s ito s . En
una c arta e le c tiva, do nde uno bus c a que pas e n c o s as que favo -
re zc an, nue s tro e mpre ndimie nto o c ualquie r e ve nto para e l que
s e ha trazado la c arta, la luna vac ía de c urs o re s ulta una pé s ima
ide a; y e n una c arta ho raria tal s ituac ió n re ve la que no habrá gran
c ambio de c irc uns tanc ias c o n re s pe c to al mo me nto e n que s e
e fe c túa la inte rro gac ió n.

189
• EDUARDO GRAMAGLIA •

❑ Aplic a c ione s (s ynafé , kólle s is ) y S e pa ra c ione s (apórroia)


de la Luna

Es te té rmino no e quivale a la no c ió n de te s timo nio o as pe c to .


Se bas a e n e l he c ho de que la Luna e s e l c ue rpo más rápido de l
e s pe c tro plane tario , pudie ndo fluir (de ac ue rdo c o n una traduc c ió n
más c e rc ana de l Grie go ) hac ia la aplic ac ió n o as pe c to partil c o n o tro
plane ta. Co mo ve re mo s e n e l c apítulo de as pe c to s , una aplic ac ió n
de la Luna agre gaba matic e s impo rtante s a la s ignific ac ió n de c ada
as pe c to . En e s te c as o , no s e trata aquí de as pe c to s po r s igno s ; e n
e s ta c las e de aplic ac io ne s no s e tie ne n e n c ue nta las barre ras de l
c o mie nzo y final de lo s s igno s . El o rbe para e s tas aplic ac io ne s de la
Luna s e e xtie nde n a s u re c o rrido diario pro me dio : 1 3 º .

❑ Los Nodos de la Luna (anabibázo, katabibázo)

La c o nc e pc ió n he le nís tic a de lo s No do s Lunare s guarda mar-


c adas dife re nc ias c o n e l c o nc e pto mo de rno , intro duc ido po r Alan
Le o y Se pharial. Es to s e s tudio s o s , quizás de bido a s u c o ntac to
c o n las e ns e ñanzas te o s ó fic as , s e gurame nte impo rtaro n de la
As tro lo gía Vé dic a c ie rto s c o nc e pto s que lue go adaptó y e xpandió
la e s c ue la ingle s a mo de rna de As tro lo gía de o rie ntac ió n ps ic o ló gi-
c a. Lo s no do s e n As tro lo gía He le nís tic a te ndían a de s e s tabilizar
e l s igno e n do nde s e e nc o ntraban. Aunque no e ran de us o e x-
haus tivo durante e l pe río do he le nís tic o , e n la as tro lo gía de l Libe r
He rme tis (po s ible me nte uno de lo s te xto s -fue nte ), lo s No do s Lu-
nare s as ume n un ro l c as i c e ntral e n e l s is te ma.
El libro V de la Anto lo gía de Vale ns 1 1 1 re ve la inte re s ante info r-
mac ió n s o bre c ó mo e ran c o ns ide rado s lo s no do s e n la as tro lo gía
de la antigüe dad. El e je no dal frac tura o quie bra (thráus e i) la e s ta-
bilidad de l s igno e n que s e e nc ue ntra, y lo s plane tas allí pre s e n-

111
Antho lo giae , D. Pingre e , Te ubne r, pp. 2 0 1 y 2 0 2 . En la e dic ió n de Kro ll,
pp. 2 1 1 -2 1 3 .

190
SELENE, LA LUNA

te s pie rde n parte de s u e fe c to . Más aun, s i e s to s hac e n fas e


s o lar s o bre algún no do , o s e e nc ue ntran re tró grado s al trans itar
s o bre e llo s , c o nduc irán a difíc ile s c irc uns tanc ias e n la vida.
Vale ns advie rte e s pe c ialme nte c o ntra e l inic io de ac tividade s
(katarc hé , lo que lo s mo de rno s llamamo s c artas de inc e pc ió n o
e le c tivas ) c uando la Luna trans ita lo s no do s o lo s s igno s e n c ua-
drado u o po s ic ió n c o n e llo s , dado que s ó lo po drán pro duc ir e ve nto s
inc o nc lus o s , ine s table s o pe re c e de ro s ; y lo s be né fic o s s o bre e s to s
punto s no s o n c apac e s de e je rc e r una influe nc ia favo rable .

Los Días de la Luna

En la As tro lo gía He le nís tic a, la po s ic ió n natal de la Luna hac e


re fe re nc ia a la to talidad de la vida; la po s ic ió n de la mis ma al te rc e r
día de s pué s de l nac imie nto (apro ximadame nte 3 0 º más ade lante ),
da info rmac ió n de la nutric ió n, s ubs is te nc ia, as í c o mo de la re pu-
tac ió n y po s e s io ne s de l nativo . La po s ic ió n al s é ptimo día, de s -
pué s de la natividad, s uminis tra indic io s de c ue s tio ne s ac e rc a de l
ho gar, la s alud, y lo s alle gado s . Finalme nte , al 4 0 º día de s pué s de l
nac imie nto , c uando la Luna s e habrá mo vido hac ia la o po s ic ió n de
s u po s ic ió n natal, habla de las c o ndic io ne s de la mue rte de l nativo ,
e indic a s i s e rá o no de naturale za vio le nta. Es ta prác tic a tie ne s u
o rige n e n la As tro lo gía e He rme s , ya que e n e l Libe r He rme tis ya
e nc o ntramo s ante c e de nte s de e s ta té c nic a. Po r e je mplo , al final de l
c apítulo 3 3 : «El te rc e r día de s de e l nac imie nto s ignific a nutrición.
Po r lo tanto , s i la Luna s e une a lo s be né fic o s (po r c o njunc ió n o
as pe c to ), po dre mo s de c ir que la nutric ió n de l nativo s e rá bue na.
(Si a lo s malé fic o s , lo c o ntrario )» 1 1 2 .
Do ro te o de Sidó n tambié n s e ñala la impo rtanc ia de observar
el regente del confín de la posición de la Luna al tercer día , para

112
Ro be rt Zo lle r, Libe r Ge rme tis , Spic a, 1 9 9 8 , c ap 3 3 , pp. 6 6 -6 7 . Te xto
latino : Die Ne ue n Te xte vo n He rme s , Ed. Gunde l, Cap. 3 3 : «De s e paratio ne e t
c urs us vac uitate lunae », pp. 9 6 -9 8 .

191
• EDUARDO GRAMAGLIA •

de te rminar s i la natividad indic a una vida pró s pe ra o no . Si tal


re ge nte e s un be né fic o , s e e nc ue ntra bie n e mplazado po r c as a, y
hac e trino a la Luna, mie ntras que e s ta e s angular, s uc e de nte , y
s e halla e n c as a favo rable , e llo e s bue n indic io para la c o ndic ió n
de vida de l nativo .

❑ F a s e s de la Luna

En lo que re s pe cta a la s ignificació n as tro ló gica, la Luna Cre -


cie nte tie nde al aume nto y multiplicació n de e fe cto s ; la Me nguante a
la dis minució n. Po r e je mplo , la luna aplicando a Saturno no e s un
as pe cto afo rtunado , pe ro s i e lla s e e ncue ntra e n fas e cre cie nte pe r-
mitirá que co n e l tie mpo e l nativo re cupe re lo que ha pe rdido . Aplica-
do a Júpite r, la Luna cre cie nte o to rga fo rtuna y pro s pe ridad; me n-
guante , o to rga lo mis mo , pe ro co n de mo ras y un pro lo ngado e s fue r-
zo . En ge ne ral, la Luna cre cie nte o to rga la po s ibilidad de que las
cualidade s be ne ficio s as s e an pe rdurable s y pue dan cre ce r co n e l
tie mpo .

Un ejemplo de ilustración

TEM A 6

CARLOS
Se p 1 7 1 9 4 7 , 7 :2 1 :0 6 pm, ADT +3 :0 0
Có rdo ba ARG, 3 1 °S2 4 ' , 0 6 4 °W1 1 '

Un te ma natal inte re s ante que re úne vario s as pe c to s re lati-


vo s a lo s c o nc e pto s lunare s aquí tratado s , pe rte ne c e a un fami-
liar. La parte de Fo rtuna e n Ac uario e n 1 2 hac e o po s ic ió n al mis -
mo Saturno e n 6 , pe ro tambié n as pe c ta a Júpite r y Me rc urio . El
as pe c to de o po s ic ió n c o n Saturno antic ipa grave s pro ble mas ; la
c uadratura c o n Júpite r brinda ayuda y c apac idad de re c upe rac ió n;
y Me rc urio c o ntribuye c o n e l matiz de dualidad y ambigüe dad que
ha c arac te rizado a la fo rtuna y la s ue rte de l nativo . Po r o tro lado ,

192
SELENE, LA LUNA

e nc o ntramo s a la Luna vac ía de c urs o , ya que de ntro de lo s pró xi-


mo s 1 3 º 0 0 ’ no hará c o ntac to c o n ningún plane ta, ni s us rayo s de
as pe c to . El último as pe c to que hizo la luminaria no c turna e s a
Marte , de l c ual s e s e para . Es ta s ituac ió n no augura nada bue no ,
y de mane ra partic ular, e l s ignific ado de ge nte ambulante e s c o m-
ple tame nte aplic able a e s te nativo , pe rs o na o ptimis ta e inte lige n-
te , que fue e s pe c ialis ta e n de rro c har s u c apital, po nie ndo e n rie s -
go a to da s u familia c o mo c o ns e c ue nc ia de dudo s as trans ac c io -
ne s c o n e l fin de ac umular dine ro . Varias ve c e s e ntró e n la más
abs o luta ruina e c o nó mic a, arras trando c o ns igo a s u familia, para
lue go re s urgir de las c e nizas y alc anzar o tra ve z una bue na po s i-
c ió n. Impo rta s ubrayar que aun s i c o ns ide ramo s e l as pe c to de
c uadratura a Saturno , que la Luna re alizará a lo s 1 3 º 1 2 ' (e n c uyo
c as o no hablare mo s de vac ío de c urs o ) la s ituac ió n no me jo ra.
Re c o rde mo s tambié n que las aplic ac io ne s de la Luna, e s de -
c ir, s us c o ntac to s re alizado s al grado c o n o tro s plane tas o s us
rayo s , o la aus e nc ia de e llo s , s o n inde pe ndie nte s de lo s as pe c to s
po r s igno . En e l pre s e nte c as o , la Luna s e e nc ue ntra c o pre s e nte
c o n Júpite r, ya que s e e nc ue ntran ambo s e n e l mis mo s igno , fac -
to r que s e re lac io na c o n e l e mplazamie nto , y no c o n la dis tanc ia o
e l tie mpo e mple ado para lle gar a un grado de te rminado . Es ta c o -
pre s e nc ia pro no s tic a muy bue na fo rtuna, y s alud c o rpo ral, más
c uando la Luna, c o mo aquí, e s c re c ie nte . El nativo nunc a tuvo
pro ble mas e n alc anzar una bue na po s ic ió n, pe ro tarde o te mpra-
no la pe rdía, para lue go po ne r e n prác tic a una e xtrao rdinaria c a-
pac idad de re c upe rac ió n, pro pia de Júpite r. Su bue na do s is de
vitalidad innata le pe rmitió a s u c ue rpo , po r o tra parte , s o po rtar e l
e fe c to de s us e xc e s o s .
Si aplic amo s lo c o me ntado s o bre lo s días de la Luna , o bs e r-
vare mo s que e n e l te rc e r día, la Luna s e e nc o ntró a 1 2 º de Sagita-
rio . Sagitario e s la c as a-s igno 1 0 , y –s iguie ndo a Do ro te o – e l re -
ge nte de l c o nfín e s Júpite r, be né fic o , quie n s e e nc ue ntra c o -pre -
s e nte c o n la Luna e n e l nac imie nto . Es to e s un bue n indic ado r, y
una e xte ns ió n c o ns ide rable de la vida de l nativo re s po ndió a tal

193
• EDUARDO GRAMAGLIA •

c o nfigurac ió n. Sin e mbargo , lle gado e l s é ptimo día, la Luna s e


e nc o ntró e n Capric o rnio , s u c as a-s igno 1 1 , o pue s ta a Marte . En
s u te ma natal, Saturno , e l re ge nte , s e e nc ue ntra e n de trime nto
e n Le o e n 6 , dando pis tas s o bre s us adve rs ario s . Pe ro s us adve r-
s ario s re s ultaro n s e r las mis mas auto ridade s gube rname ntale s ,
ya que e s te nativo fue pue s to e n pris ió n (Saturno , re ge nte de 1 2 )
po r e vas ió n de impue s to s fis c ale s . No te mo s que e l prime r as pe c -
to que hará la Luna natal e s la c uadratura a Saturno , re ge nte de
la c as a 1 2 . Re c o mie ndo al le c to r re pas e lo dic ho ac e rc a de la
as ignac ió n de lo s e ne migo s a c as a 6 .
En e l día 4 0 , la Luna s e e nco ntró e n Arie s , e n la de s afo rtunada
cas a 2 , e n cuadratura co n e l o tro malé fico , tambié n mal e mplazado :
Marte s e e ncue ntra e n caída Cánce r e n cas a 5 de lo s place re s ,
s e xo , jue go s de azar y e ntre te nimie nto . Sus e xce s o s co n lo s place -
re s , la co mida y e l cigarrillo caus aro n un de te rio ro de s u cue rpo , y
e s to s ante ce de nte s co ntribuye ro n a no co ntar co n s uficie nte mar-
ge n de re s is te ncia para luchar co n la e nfe rme dad que lue go pre cipi-
taría s u de ce s o . La cas a 2 anticipa s e rio s pro ble mas co n s us po s e -
s io ne s y finanzas .
Ade más , la Luna s e e nc ue ntra sitiada e ntre lo s rayo s de la
c uadratura de lo s malé fic o s , ambo s mal e mplazado s . Es to s ignifi-
c a que e ntre e l s e gme nto que va de s de la c uadratura a Marte
has ta la c uadratura a Saturno , la Luna no hac e o tro as pe c to 1 1 3 .
En o tras palabras , s e e nc ue ntra s itiada e impe dida de ac tuar.
Co ns ide ro que c uando un plane ta s e e nc ue ntra s itiado la pe rs o na
no tie ne de mas iado c o ntro l c o ns c ie nte s o bre é l, y to das las s igni-
fic ac io ne s de e s e plane ta s e dan de mane ra que la pe rs o na no
pue de e vitarlo . Las c irc uns tanc ias pare c e n s e r más fue rte s que
la pe rs o na , aun c uando e llas no s e an s uc e s o s de s agradable s .
Nó te s e que la Luna rige la c as a-s igno 5 , y uno pue de imaginars e
lo s re s ultado s de lo s e xc e s o s de una Luna e n Es c o rpio y Marte e n

113
De s de lo s 2 2 º de Libra has ta lo s 1 7 º de Es c o rpio , s in te ne r e n c ue nta
lo s trans -s aturnino s .

194
SELENE, LA LUNA

Cánc e r. A s u ve z, uno no pue de de jar de s o rpre nde rs e de la re s is -


te nc ia de l nativo para s o bre lle var c o n humo r s us vic is itude s . En-
tre lo s fac to re s que pue de n habe r c o ntribuido a e llo pue de s e ña-
lars e e l he c ho de que la Luna e s c re c ie nte , y e xis te una mutua
re c e pc ió n e ntre e s ta y Marte . Es ta pe rs o na e ra re no mbrada po r
s u s impatía, bue n humo r y ge ne ro s idad s in límite s (Júpite r, re ge n-
te de l As c e nde nte e n trino c o n e s te ).
El pre s e nte te ma natal tambié n e s indic ado r de e xilio y tras la-
do s c o ntra la vo luntad de l nativo , quie n s e vio o bligado a c ambiar
de re s ide nc ia c ada 6 o 7 año s apro ximadame nte , de bido a pro -
ble mas e c o nó mic o s o le gale s . Saturno rige la c as a 1 2 de l e xilio ,
y s e e nc ue ntra e n de trime nto e n o tro s e c to r de la c arta que , c o mo
c o me ntamo s , implic a tambié n lo mis mo : la c ade nte c as a 6 . Ve -
mo s tambié n a la Luna y Júpite r, re ge nte de l As c e nde nte e n c as a-
s igno 9 . Ade más , Fo rtuna c ade nte e n 1 2 e n o po s ic ió n a malé fi-
c o s e s s e ñal c lara de apartamie nto y huida fo rzo s a a o tras tie -
rras . En e s te c as o s e trata de o tra c iudad, y no de l e xtranje ro . No
o bs tante , para la ps ic o lo gía de un individuo de pue blo , una mu-
danza a la c apital e s ve rdade rame nte un viaje de c as a 9 . Su huida
a la c iudad de Bue no s Aire s , lue go de s u prime ra banc arro ta y
c o ns iguie nte c ao s familiar, s e pro dujo a s us 3 0 año s , c ic lo me -
no r1 1 4 de Saturno . Fue e nc arc e lado po r e vas ió n de impue s to s fis -
c ale s a s us 4 4 año s , c ic lo me dio de Saturno (4 3 ,5 ). Finalme nte ,
falle c e a lo s 5 7 año s , c ic lo máximo de Saturno .
Ne ptuno s e e ncue ntra junto a Me rcurio e n 8 , s ie ndo Me rcurio e l

114
En As tro lo gía He le nís tic a, a c ada plane ta le e s as ignado un pe río do
mínimo , uno me dio y uno máximo , tal c o mo ve re mo s c o n más de talle e n e l
c apítulo ac e rc a de las té c nic as pre dic tivas . El c ic lo mínimo e s e l núme ro de
año s que s o n ne c e s ario s para que e l plane ta re to rne al mis mo grado e n una
re vo luc ió n s o lar. El máximo re s ulta de la s uma de lo s grado s c o mpre ndido s e n
lo s c o nfine s de l plane ta, y e l c ic lo me dio tie ne un o rige n más dudo s o . So n muy
e mple ado s e n dive rs o s mé to do s de pre dic c ió n, ya que dic has c ifras indic an
c ic lo s e n lo s que e l plane ta s e ac tiva . As í, e n e l e je mplo pre s e nte , Saturno s e
ac tiva a lo s 3 0 año s , a lo s 4 4 año s , y lue go a lo s 5 7 , pro duc ie ndo e ve nto s
s ignific ado s po r é l.

195
• EDUARDO GRAMAGLIA •

re ge nte de la Luna Nue va Pre -natal e n Virgo . Es ta Lunació n s e dio


s e xtil a Júpite r, junto a Ve nus y s e xtil a Marte . El nativo no s ó lo fue
un acto r tale nto s o , s ino que lle gó a e s cribir s us pro pias co me dias ,
las que e vide nciaban gran capacidad lite raria y e xtre mo inge nio y
humo r. El auto r tambié n re cue rda lo hábil que e ra e l nativo para e l
dibujo . Pe ro po r s o bre to do , s u habilidad más s o bre s alie nte co ns is -
tía e n co nve nce r a lo s de más de lo que é l quis ie ra, co ns iguie ndo
e xtrae r s o nris as has ta de quie ne s e s taba e ngañando . Urano cuadra-
do al So l tambié n ayuda a e xplicar lo s cambio s re pe ntino s e n s u
vida, as í co mo e s tambié n un indicio de lo s vario s infarto s que s o -
bre lle vó la pe rs o na a lo largo de s u vida.
Po r último , s i e l le c to r re c ue rda lo dic ho c o n ante rio ridad re s -
pe c to de la c arta c o n Fo rtuna c o mo As c e nde nte , adve rtirá que e l
llamado Lugar Adquis itivo , o c as a 1 1 de s de Fo rtuna, re s ulta s e r
Sagitario , c as a 1 0 natal, re ge nte Júpite r c o njunto al No do y e n
c uadrado a Saturno (y Plutó n e n 6 ), arro jando s e rias dudas ac e r-
c a de lo s me c anis mo s de c o ns e c uc ió n de dic ho patrimo nio y ri-
que za, y re lac io nando lo s pro ble mas e c o nó mic o s c o n las huidas y
tras lado s de l nativo . Po r o tro lado , e l Lugar Fatídic o , o c as a 8
de s de Fo rtuna, re s ulta s e r Virgo , re ge nte Me rc urio , junto a Ne ptu-
no , e n mutua re c e pc ió n c o n Ve nus , re ge nte de 8 natal. La pre s e n-
c ia de Ve nus c o ne c tada c o n e l s uc e s o de l de c e s o de l nativo , c re o ,
hac e re fe re nc ia a la e xtrac c ió n de s u riñó n de re c ho , po c o tie mpo
ante s de s u mue rte , c o mo c o ns e c ue nc ia de l daño pro duc ido po r
la e nfe rme dad c o ntraída. La mue rte s e pro dujo po rque , pade c ie n-
do una e nfe rme dad algo infre c ue nte y e xtraña (Me rc urio , re ge nte
de 8 de Fo rtuna, c o njunto c o n Ne ptuno ) s us pulmo ne s , afe c tado s
po r e l c igarrillo , no re s is tie ro n. De no habe r te nido s us pulmo ne s
(Me rc urio ) s aturado s de nic o tina, e l nativo po dría habe r s o bre vivi-
do , aunque no que da c laro e n qué c o ndic io ne s .
Cie rtas pre mis as fundame ntale s s o bre As tro lo gía He le nís tic a
han que dado e s table c idas . A partir de e s ta ins tanc ia no s abo c a-
re mo s a la dis c us ió n s o bre e l e mple o de las dife re nte s té c nic as
de inte rpre tac ió n y pre dic c ió n.

196
LOS REGENTES DE TRIPLICIDAD

SEGUNDA PARTE

UN ACERCAMIENTO A LAS TÉCNICAS


DE INTERPRETACIÓN Y PREDICCIÓN

197
• EDUARDO GRAMAGLIA •

198
LOS REGENTES DE TRIPLICIDAD

Capítulo 10

LOS REGENTES DE TRIPLICIDAD


LA FORTUNA Y LA REPUTACIÓN EN EL TEMA NATAL

Los e s tratos s ociale s y los m é todos as trológicos

Si bie n e l lado e s piritual de la e xis te nc ia e s mo tivo de pre o c u-


pac ió n y bús que da po r un c re c ie nte núme ro de pe rs o nas , no s
e ngañamo s s i s upo ne mo s que , e n la mayo ría de lo s c as o s , tal e s
e l inte ré s princ ipal de l c o ns ultante . En un mundo que re s ulta,
quizás , me no s re lativo de lo que imaginamo s , e l inte ré s po r e l
c re c imie nto inte rno c o nvive c o n un de s e o inhe re nte de fo rtuna,
s alud y fe lic idad e n la vida; o al me no s de o bte ne r lo ne c e s ario
para e l pro pio de s arro llo .
El o rige n de e s te mé to do de Re ge nte s de Triplic idad s e halla
e n un e s c e nario c o mpue s to po r dive rs o s e s trato s s o c iale s , e n la
c ús pide de lo s c uale s s e e nc o ntraba e l Re y, Empe rado r o s umo
re ge nte y las auto ridade s re ligio s as . De s c e ndie ndo po r e s ta e s -
truc tura piramidal, s e ins talan o tras pe rs o nas alle gadas al po de r,
o c o n alguna auto ridad s o bre te rrito rio s o tie rras ; je fe s militare s ;
quie ne s s e e nc o ntraban al fre nte de c iudade s o pe que ño s dis tri-
to s ; te nían po de r e c o nó mic o : e l c o me rc iante ; e l ho mbre c o mún
c o n s us que hac e re s , to do s e llo s c iudadano s libre s . En e l fo ndo
de la e s c ala s o c ial, s e hallaban lo s e s c lavo s . En c uanto a la po s i-
c ió n de la muje r, y s u igualdad de de re c ho s c o n re s pe c to al ho m-
bre , e s ta ha e s tado s uje ta a variac ió n s e gún las dife re nte s c ultu-
ras de l mundo antiguo . Sin e mbargo , fue e n e l Antiguo Egipto
do nde la muje r go zó de la más abs o luta igualdad , mayo r aun que
la e vide nc iada e n la s o c ie dad mo de rna.

199
• EDUARDO GRAMAGLIA •

A pe s ar de que e l pano rama de s c rito e s de mas iado e s c ue to


para re fle jar la re alidad c o n e xac titud, e s s ufic ie nte para pe rc atar-
no s de que de bie ro n e xis tir métodos astrológicos que traten con
la posible movilidad de un estrato social al otro, que e s lo que
de bía c o ns tituir e l ve rdade ro inte ré s de la c o ns ulta: e l e s c lavo
de s e a s abe r s i algún día o bte ndrá s u libe rtad, e l ho mbre c o rrie n-
te s i po drá as c e nde r e n rique za, fo rtuna o po de r (po r e je mplo ,
o bte nie ndo un c argo públic o de auto ridad), e l c o me rc iante , s i s us
ve ntas inc re me ntan s u po de r e c o nó mic o , y as í s uc e s ivame nte .
Inne c e s ario de c ir que no faltaba inte ré s e n s abe r s i e n algún re c o -
do de l c amino de la vida e l nativo s e ría re bajado e n s u e s tado , o
de s po jado de s u po de r o fo rtuna, e inc lus o , e xilado .
La re alidad que e nfre ntamo s ho y ha variado bas tante e n s us
matic e s e inte ns idade s , aunque no de mas iado e n s u e s e nc ia. Tam-
bié n lo s as tró lo go s de la ac tualidad re c urre n a dive rs as té c nic as
inte rpre tativas para indagar s o bre la s ituac ió n financ ie ra, pre s tigio
y re no mbre que pue de alc anzar e l nativo . La As tro lo gía He rmé tic a
o fre c e un mé to do de anális is e s pe c ialme nte de s tinado a indagar
ac e rc a de l re no mbre , la fama, la fo rtuna y la auto ridad que pue de
alc anzar e l c o ns ultante e n s u vida. Es te mé to do s e bas a e n e l
c o nc e pto de s e c ta plane taria, as o c iado c o n un tipo de re ge nc ia,
c aído e n e l o lvido : las triplic idade s .
La virtud de l mé to do e s s u s imple za y prac tic idad. Tie ne la c a-
rac te rís tic a de privile giar la angularidad de l plane ta, a to do o tro
paráme tro . Fue muy utilizado po r Do ro te o de Sidó n, quie n e n s u
As tro lo gía dio prio ridad a lo s re ge nte s trigo nale s , o to rgándo le s
aun mayo r impo rtanc ia que a lo s re ge nte s de lo s s igno s , a quie -
ne s ho y le s brindamo s mayo r ate nc ió n. Es ta pe c uliaridad hac e de
s u as tro lo gía, la más antigua c o no c ida has ta e l mo me nto 1 1 5 , una
líne a de de s arro llo muy partic ular.

115
Po s ible me nte s iglo IV aC. El c o no c imie nto de las té c nic as as tro ló gic as
de Do ro the us lle va a la ine vitable y útil c o nc lus ió n de que c uando hablamo s de
As tro lo gía He le nís tic a no ne c e s ariame nte implic amo s la unive rs alidad de un s o lo
s is te ma o c o rrie nte . Tal c o mo o c urre ho y e n día (aunque po r s upue s to e n me no r

200
LOS REGENTES DE TRIPLICIDAD

Vale ns , po r s u parte , de s tina e l c apítulo 2 2 de s u s e gundo


libro de la Anto lo gía para la e xplic ac ió n de lo s llamado s fac to re s
de e mine nc ia , que c o nvie rte n a una pe rs o na e n un s e r humano
c o n privile gio s , po de re s , re putac ió n, pre s tigio , fo rtuna y aun go -
bie rno s o bre lo s de más . Tale s natividade s s o n llamadas no table s
o e s timable s , y e n la Antigüe dad s e ñalaban a lo s re ye s y go be r-
nante s e n pe rs pe c tiva, o a individuo s s e le c c io nado s de la mas a ,
c lara alus ió n a la c ualidad s o lar de s e le c c ió n y a la lunar de re c o -
le c c ió n o agrupamie nto . De allí que s us re s pe c tivas parte s te n-
gan partic ipac ió n e n la de te rminac ió n de e s to s fac to re s . Ello s no
s e c irc uns c ribe n me rame nte al po de r y fo rtuna mundanas , ade -
más alude n a c ualidade s humanas e s pe c iale s , que dan a la pe r-
s o na aptitud e inte lige nc ia para c o ns e guir s us o bje tivo s y re aliza-
c ió n, tanto s e trate de c o ndic io ne s mate riale s c o mo e s pirituale s .
Traduc ido e n té rmino s de as tro lo gía mo de rna, tale s fac to re s ha-
c e n re fe re nc ia a pre guntas muy fre c ue nte s e n la c o ns ulta: «¿ Có mo
me irá e n la vida? » «¿ Qué c las e de é xito te ndré e n mi pro fe s ió n? »
«¿ Obte ndré re c o no c imie nto ? ».
Si bie n e l mé to do e s e n e s e nc ia e l mis mo , e n la lite ratura
he le nís tica e nco ntrare mo s e l e nfo que de Do ro te o de Sidó n, más s im-
ple y s inté tic o ; y e l de Ve ttius Vale ns , algo más c o mple jo , ya que
invo luc ra tambié n e l us o de las parte s o kle ro i he rmé tic o s .

1 . El m é todo de Dorote o de S idón

1. De te rminac ió n de la luminaria princ ipal de la c arta: e l So l s i e l


te ma e s diurno , la Luna s i no c turno .

me dida), había varias c o rrie nte s , tal c o mo s e ha me nc io nado al c o mie nzo de


e s te libro . Cabe de s tac ar que e n lo s fragme nto s de Do ro the us s e e nc ue ntran
las más antiguas fue nte s de nue s tra as tro lo gía ho raria o e le c tiva, aunque la tra-
duc c ió n c o n la que c o ntamo s fue he c ha de l idio ma Árabe , que a s u ve z e s una
traduc c ió n de l Pe rs a, a s u ve z traduc c ió n de l Grie go antiguo . Y e nc ima, c o n adul-
te rac io ne s y c e ns uras is lámic as .

201
• EDUARDO GRAMAGLIA •

2. Obs e rvamo s c uále s s o n lo s re ge nte s de triplic idad de l s igno e n


que s e e nc ue ntra e s ta luminaria. Re c o rde mo s que lo s s igno s
de un trígo no o triplic idad s o n lo s que s e e nc ue ntran e n lo s
vé rtic e s de un triángulo y c o mparte n lo s mis mo s Se ño re s de
Trígo no . Si la c arta e s diurna , c o ns ide rare mo s prime ro al re -
ge nte diurno , e n s e gundo té rmino al no c turno , y po r último al
re ge nte trigo nal c o mún. Si e l te ma natal e s nocturno, e l prime r
re ge nte s e rá e l no c turno , e l s e gundo e l diurno , y te rc e ro e l
c o mún. Po r e je mplo , e n una c arta diurna c o n e l So l e n e l s igno
de Libra, e l prime r re ge nte trigo nal s e rá Saturno ; e l s e gundo
Me rc urio ; e l te rc e ro Júpite r. Si la c arta e s no c turna, y la Luna
s e e nc ue ntra e n Libra, e nto nc e s e l prime r re ge nte a c o ns ide rar
s e rá Me rc urio ; e l s e gundo Saturno ; y e l te rc e ro s ie mpre e l re -
ge nte c o mún o c o o pe rado r.

TABLA DE REGENCIAS P OR TRIP LICIDAD

Ele me nto Re ge nte Trigo nal Re ge nte Trigo nal Re ge nte


Diurno No c turno Trigo nal Co mún

Fue go A K L

Tie rra C Y F

Aire L B K

Agua C F Y

Nue s tro pro pó s ito c o ns is te e n a ve rigua r s i lo s re ge nte s


trigo nale s de la luminaria de turno , to mándo lo s po r o rde n de s e c -
ta, s e e nc ue ntran bie n ubic ado s (ángulos, e n prime ra me dida, o
c as as 5 y 1 1 ) o e n bue na po s ic ió n zo diac al (e n e l s igno de re ge n-

202
LOS REGENTES DE TRIPLICIDAD

cia, e xaltació n, e tc). Mie ntras más ce rca s e e ncue ntre n de un ángu-
lo 1 1 6 , mayo r pro s pe ridad e s tarán indicando ; e n e s pe cial s i tie ne n
algún grado de dignidad, s o n as pe ctado s po r be né fico s , y no po r
malé fico s . Las cas as s uce de nte s indican una fo rtuna me dia, y las
cade nte s mayo re s impe dime nto s , e n particular, cas as -s igno 6 y 1 2 .
Es te s is te ma naturalme nte da o rige n a varias po s ibilidade s :
s i e l prime r re ge nte s e e nc ue ntra bie n e mplazado , c o n dignidad y
as pe c to s favo rable s de be né fic o s , pe ro lo s o tro s do s re s tante s
s o n c ade nte s e impe dido s 1 1 7 po r malé fic o s , s ignific ará pro s pe ri-
dad e n e l c o mie nzo de la vida (s ignific ado po r e l prime r re ge nte );
e inc o nve nie nte s e n la mitad (s e gundo re ge nte ) y final (te rc e r re -
ge nte ) de la e xis te nc ia de l nativo . De mane ra s imilar, s i e l prime r
re ge nte de triplic idad s e e nc ue ntra c ade nte y afligido , pe ro lo s
o tro s do s s o n angulare s , e l nativo s o bre lle vará s ituac io ne s difíc i-
le s al c o mie nzo de s u vida, pe ro aume ntará s u pro s pe ridad e n e l
s e c to r me dio y final de la mis ma.
Do ro te o ac lara (I, 2 5 ) que la me jo r s ituac ió n de e xc e le nc ia de
fo rtuna s e pro duc e c uando e l prime r re ge nte de la triplic idad de la
luminaria s e e nc ue ntra e n c as a favo rable c o n cualquier as pe c to a
la Luna. Si no s e e nc ue ntra al Se ño r de l Trígo no c o n as pe c to al
As c e nde nte , Luna o So l, o re ge nte de l s igno e n do nde s e halla la
luminaria princ ipal, tal c o ndic ió n no re s ulta un bue n indic io para
e l nativo . Es pre fe rible que lo s be né fic o s as pe c te n. Cuando s e
e nc ue ntra un be né fic o as pe c tando , pe ro no hay aplic ac ió n c o n la
Luna, e l juic io apuntará a una fo rtuna me diana, c o n una me zc la
de bue no s y malo s fac to re s .
Saturno junto a la Luna e n un ángulo , e n c ambio , antic ipa una
c aída o dis minuc ió n de la fo rtuna de l nativo , pe o r aun s i hay as -
pe c to de Marte . Me diando tale s c o ndic io ne s , s i Júpite r tambié n

116
Para Do ro te o , una angularidad ó ptima implic a una dis tanc ia de no más
de 1 5 º de l ke ntro n o ángulo .
117
Impe dido o afligido hac e re fe re nc ia, c o mo e l le c to r habrá no tado , a as -
pe c to s re c ibido s de malé fic o s , a la pre s e nc ia e n un s igno e n que s e e nc ue ntra
un malé fic o , y a la c o ndic ió n de e nc o ntrars e bajo lo s rayo s de l So l.

203
• EDUARDO GRAMAGLIA •

e s angular, pre s e rvará la fo rtuna… aunque s ó lo po r un tie mpo .


Un malé fic o e n la s e gunda c as a, o e n c uadrado u o po s ic ió n a la
mis ma, tambié n po ne e n pe ligro la e s tabilidad de de la pro pie dad
y s ubs is te ncia. El re ge nte pue de dar indicio s s o bre la caus a de tale s
inco nve nie nte s : Ve nus , muje re s ; Me rcurio , do cume nto s , pape le s ,
ro bo s , e ngaño ; Júpite r, po r c aus a de un no ble , re y, go bie rno o
po lític a; Marte , ira, ac to s vio le nto s , inc e ndio , e tc .; Saturno , pe r-
s o nas de e dad, de c arác te r o s ituac ió n s o c ial o s c ura, de rrumbe s ,
pé rdida de inmue ble s , e tc .; So l, padre o parie nte s de l mis mo ;
Luna madre o parie nte s de la mis ma.
En ge ne ral, e s pre fe rible que las luminarias y re ge nte de l As -
c e nde nte s e an fue rte s , angulare s , o rie ntale s y s in as pe c to s de
malé fico s ; tambié n que Fo rtuna y s u re ge nte , libre s de lo s malé fico s ,
as pe c te n al As c e nde nte de s de un ángulo . Si e l re ge nte de l As c e n-
de nte e s c ade nte , pe ro as pe c ta favo rable me nte a plane tas e n ángu-
lo s , o a alguno e n s u pro pia re ge nc ia, la pro s pe ridad s e c o ns e guirá
lue go de un arduo trabajo 1 1 8 .

Dos e je m plos de l P rim e r Libro de l Ca rm e n As trologic um de


Dorote o de S idón, e n s u ve rs ión á ra be , ta m bié n inc luidos e n
El Juicio de las natividade s , de Abu ‘Ali Al-Kha ya t.

TEMA 7 (CARTA FORMATO CUADRADO)


Do ro te o 1
Aug 3 0 0 4 3 , 2 :0 3 :0 9 am, LMT -1 :5 9 :3 6
Ale xandria EGYPT, 3 1 °N1 2 ' , 0 2 9 °E5 4 '

De ac ue rdo c o n e s te as tró lo go árabe , e s te te ma e s indic ado r


de muc ho s inc o nve nie nte s para e l nativo . Carta no c turna, po r e nde ,
e s c o ge mo s a la Luna c o mo luminaria princ ipal. Se e nc ue ntra e n

118
Abu’ Ali Al-Khayat, On The Judge me nt o f Nativitie s , Cap. 7 , pp. 1 1 a 2 5 :
«The Native ’ s Pro s pe rity and Adve rs ity». Traduc ido po r Jame s A. Ho lde n, Edic io -
ne s AFA, 1 9 8 8 .

204
LOS REGENTES DE TRIPLICIDAD

Es c o rpio . Lo s re ge nte s de triplic idad de agua s o n, e n o rde n no c -


turno : Marte , Ve nus y la Luna. To do s s e e nc ue ntran cadentes.
Se gún Abu ‘ Ali Al - Khayat, e l nativo luc hó to da s u vida c o ntra la
po bre za, de bie ndo o bte ne r s u s us te nto s ó lo de s pué s de una dura
labo r.

TEMA 8 (CARTA FORMATO CUADRADO)


Do ro te o 2
Mar 2 9 0 0 2 2 , 1 2 :4 2 :5 6 pm, LMT -1 :5 9 :3 6
Ale xandria EGYPT, 3 1 °N1 2 ' , 0 2 9 °E5 4 '

Es te s e gundo e je mplo mue s tra a un individuo afo rtunado : nati-


vidad diurna, So l e n triplic idad de fue go , re ge nte s –e n o rde n– So l,
Júpite r, Saturno . El So l s e e nc ue ntra, c o mo Luminaria princ ipal y
prime r Re ge nte de trígo no , e n e l Me dio c ie lo (e l ángulo más afo rtu-
nado de la c arta), y e n s u s igno de e xaltac ió n. Júpite r, e l s e gundo ,
e n e l s e gundo ángulo más afo rtunado de la c arta: El Ho ró s c o po o
As c e nde nte . Tambié n s e e nc ue ntra e n s u s igno de e xaltac ió n.
Aquí no s to pamo s c o n un pro ble ma que s urge muc has ve c e s e n
la e dic ió n de te xto s antiguo s . Se ubic a a Saturno e n Pis c is , c uando
nue s tro c ó mputo mo de rno lo da e n lo s último s grado s de Ac uario . Al
s upo ne rlo e n Pis c is , Saturno c o ntribuye a la pro s pe ridad s ignific ada
po r lo s o tro s do s re ge nte s trigo nale s , ya que s e e nc ue ntra, s i bie n
c ade nte , e n c as a favo rable : la 9 , hac ie ndo as pe c to de trígo no c o n
Júpite r, be né fico e xaltado , angular, y s e gundo re ge nte de triplicidad.
La s ituació n de e s to s tre s plane tas apunta a una vida de alta re puta-
ció n y alabanza e ntre no ble s y re ye s , ya que –co mo re co rdará e l
le cto r– la cas a 9 s e re lacio na tambié n co n la auto ridad y la re ale za.

2 . El Mé todo de Ve ttius Va le ns

El mé to do de Vale ns no difie re de mas iado de l ya e xpue s to ,


aunque adquie re alguno s matic e s pro pio s . De una fo rma ge ne ral,

205
• EDUARDO GRAMAGLIA •

s e e ntie nde que c uando las luminarias s e e nc ue ntran e n bue nas


c o ndic io ne s zo diac ale s , e n lugare s favo rable s , c o n plane tas o rie n-
tale s c o mo c us to dio s , s in re c ibir as pe c to s dis c o rdante s de malé -
fic o s , hac e n a la natividad brillante y e s timable , o to rgan po de r y
auto ridad . Lo mis mo o c urre s i lo s re ge nte s de las mis mas s o n
angulare s . Y s i e l So l o la Luna, o la mayo ría de lo s plane tas , s e
e nc o ntraran e n e l ángulo s ubte rráne o (c as a 4 ), tambié n o to rga-
rán grande s be ne fic io s , pe ro e l nativo c o rre rá e l rie s go de pé rdi-
das , ac us ac io ne s , e s c ándalo s y e ne mis tade s . Si lo s be né fic o s
s o n angulare s , o rie ntale s y dire c to s , o to rgan un fue rte po te nc ial
de re alizac ió n a la natividad, y s i s o n s uc e de nte s , harán que e l
nativo s e e le ve me diante s u pro pio e s fue rzo .

Para quie ne s nac e n de día, s e rá ne c e s ario c o ns ide rar e n qué


triplic idad s e e nc ue ntra e l So l, y e l re ge nte po r pre e mine nc ia
de e s te triángulo , as í c o mo e l o tro re ge nte no c turno , s i s e e n-
c ue ntran e n lo s ángulo s , o s o n s uc e de nte s o c ade nte s . Tam-
bié n s i as c ie nde n o de s c ie nde n, s i s e e nc ue ntran e n s us do mi-
c ilio s , s i re c ibe n as pe c to s de be né fic o s o malé fic o s , para lue go
arribar a una c o nc lus ió n. Ya que s i as c ie nde n o c ulminan, o s e
e nc ue ntran e n alguno de lo s s igno s favo rable s 1 1 9 , indic arán de
ante mano aque llas natividade s que s o n brillante s y afo rtunadas .
Pe ro s i s e e nc o ntraran e n las po s t-as c e ns io ne s 1 2 0 , indic arán fo r-
tuna me dia, y s i de c linan, las vidas me no s afo rtunadas . Ne c e s i-
tamo s o bs e rvar al So l, c ó mo e s tá s ituado , y s us as pe c to s .
Para lo s nac imie nto s no c turno s , c o ns ide rare mo s a la Luna de
mane ra s imilar al ante rio r, y lo s re ge nte s de la triplic idad, c o -
me nzando po r e l que tie ne pre e mine nc ia, as í c o mo e l re ge nte
c o mún de la triplic idad, y qué as pe c to s re c ibe n é s to s , c o mo ya
me nc io namo s ante rio rme nte .
Ya que s i e l re ge nte princ ipal diurno o no c turno s e e nc ue ntra

119
O s e a, las c as as -s igno 1 , 1 0 , 7 , 4 , 5 , 1 1 o 9 , c o ns ide radas “ favo rable s ”
e n s u influe nc ia po r la as tro lo gía he le nís tic a.
120
Nue s tras mo de rnas c as as fijas , o s uc e de nte s .

206
LOS REGENTES DE TRIPLICIDAD

mal s ituado , e n c as as -s igno de s favo rable s , mie ntras que e l o tro


re ge nte s e e nc ue ntra e n un ángulo y c o n bue no s as pe c to s ,
e nto nc e s , lue go de que e l nativo haya s ufrido variac io ne s de
fo rtuna e n s us prime ro s año s has ta e l c umplimie nto de l c ic lo
me no r o as c e ns ió n de l s igno e n que s e e nc ue ntra 1 2 1 , más tar-
de s e hará ac tivo , aunque la ine s tabilidad y e l mie do s e guirán
pre s e nte s po r e l re s to de la vida. Pe ro s i e l re ge nte princ ipal
e s tá bie n e mplazado , mie ntras que e l s e gundo re ge nte no ,
de s pué s de go zar de bue na fo rtuna e n la prime ra parte de la
vida, e s ta s e ve rá dis minuída e n e l tie mpo que indique la as -
c e ns ió n de l s igno de e s te s e gundo re ge nte . Explic are mo s e s to
m á s a de la nte . Y s i a m b o s re ge nte s s e e nc ue ntra n b ie n
po s ic io nado s , pe rs is tirán las c irc uns tanc ias de la bue na fo rtu-
na, y e l nativo s e rá e s timado (a me no s que un malé fic o s e
e nc ue ntre e n o po s ic ió n o e n po s ic ió n s upe rio r), y tale s c irc uns -
tanc ias afo rtunadas no s e rán re ve rtidas . Pe ro c ada as tro , al
s e r re ge nte y e s tar de c linando 1 2 2 , s e c o nve rtirá e n un impe di-
me nto y e n un de s truc to r, pro duc ie ndo s ubo rdinac io ne s , vaive -
ne s de fo rtuna, baja re putac ió n, daño , s ufrimie nto , ac us ac io -
ne s y ne c e s idade s .
Ento nc e s , s i e l s o l s e e nc ue ntra e n Arie s , Le o o Sagitario , e s
pre fe rible que e s té e n un ángulo . Si lo s de más plane tas de la
mis ma s e c ta s e e nc ue ntran de l mis mo mo do e n po s t-as c e n-
s ió n1 2 3 , mie ntras que Marte no s e e nc ue ntra e n c uadratura u
o po s ic ió n c o n e llo s , s e juzgará indic ativo de bue na fo rtuna. De
lo c o ntrario , habrá impe dime nto s . Y s i al s o l s e lo e nc o ntrara
e n Tauro , Virgo o Capric o rnio , s e rá ne c e s ario bus c ar a Ve nus
e n prime r lugar, la Luna e n s e gundo lugar, y lue go Marte ; c ó mo
e s tán po s ic io nado s y qué as pe c to s re c ibe n. Similarme nte , c o n

121
Es to s ignific a que la influe nc ia de l plane ta s e ac tivará c ada tanto s año s
c o mo indique s u c ic lo me no r (o año s que e l plane ta tarda e n vo lve r a s u punto
natal e n una re vo luc ió n s o lar); o e l tie mpo de as c e ns ió n o blíc ua de l s igno e n que
s e e nc ue ntra. Es to s te mas s e tratarán c o n de te nimie nto e n e l c apítulo 8 , que
de s arro lla lo s mé to do s pre dic tivo s .
122
O s e a, e n c as as c ade nte s .
123
Cas as s uc e de nte s , o fijas .

207
• EDUARDO GRAMAGLIA •

e l So l e n Gé minis , Libra o Ac uario , c o ns ide rare mo s a Saturno ,


Me rc urio y Júpite r, e n e s te o rde n. En Cánc e r, Es c o rpio o Pis c is ,
Ve nus , Marte y la Luna, s i s o n angulare s o no , e tc . Al e s tudiar
natividade s no c turnas , c o ns ide rare mo s a la Luna e n lugar de l
So l.
Lo s e mplazamie nto s ide ale s para lo s plane tas tanto diurno s
c o mo no c turno s , s o n lo s ángulo s , s us pro pias triplic idade s , y
la s c a s a s -s igno fa vo ra b le s . Pe ro s i s e e nc o ntra ra n e n la
triplic idad de o tro , o fue ra de s e c ta, s e dis minuirán las c irc uns -
tanc ias de fe lic idad, y habrá mie do . Cuando lo s re ge nte s de
triplic idad e s té n mal e mplazado s , s e rá ne c e s ario inve s tigar e l
Lo te de Fo rtuna y s u re ge nte , ya que s i e s te e s angular o
s uc e de nte , y e s as pe c tado po r be né fic o s , habrá fo rtuna y re pu-
tac ió n, y aunque habrá a ve c e s impe dime nto s e irre gularida-
de s , nunc a habrá c e s e . Pe ro e s tando mal e mplazado , s e juzga-
rán c o ndic io ne s aus te ras y me dio c re s , ya que e l individuo trata-
rá c o n c o mplo ts , ne c e s idade s , de udas y blas fe mias a lo divino .
Y s i e l lo te de Fo rtuna y s u re ge nte e s as pe c tado po r malé fic o s ,
pro duc irá pro ble mas , vagabundo s , pris io ne ro s , s ubo rdinado s ,
vida dura, ins e gura y pro pe ns a al daño . Pe ro s i e l lo te de Fo rtuna
y s u re ge nte e s tán re alme nte mal ubic ado s , pe ro re c ibe n as pe c -
to s de be né fic o s , e l individuo vivirá me diante la pie dad de lo s
de más , o inc lus ive c e s ará s u de pe nde nc ia o bte nie ndo alguna
do nac ió n, c e s ió n o parte e n algún trabajo , aunque no s e libe rará
de la c o nfus ió n y e l re pro c he …
Vale ns , Anto lo gía , Libro II, c ap. 2

El e m ple o de pa rte s he le nís tic a s

Vale ns , a la c o ns ide rac ió n de re ge nte s de triplic idad, agre ga


un ric o us o de parte s he le nís tic as , c o mo pue de c o mpro bars e e n
lo s ric o s y abundante s e je mplo s que brinda e n s u Anto lo gía .

208
LOS REGENTES DE TRIPLICIDAD

La s pa rte s e m ple a da s pa ra diluc ida r e s te te m a s on:

A. Parte de Fortuna
B. Parte del Espíritu
C. Parte de la Exaltación: arc o de l So l has ta 1 9 º Arie s (diur-
no ); o de la Luna has ta 3 º Tauro (no c turno ), s umado al
As c e nde nte .
D. Parte de la Base : arc o de Fo rtuna a Es píritu (diurna); o
de Es píritu a Fo rtuna (no c turna), s umado al As c e nde nte .

Ade más , la natividad me jo ra y mue s tra inc re me nto de fo rtuna,


re no mbre y c apac idade s s i s e da alguna de las s iguie nte s c o ndi-
c io ne s :

1 . Si hay inte rc ambio de re ge nc ias , po r e je mplo , e l re ge nte


de Fo rtuna junto a la parte de la Bas e , e l Se ño r de la
Bas e junto a Es píritu, y e l re ge nte de Es píritu junto a Fo r-
tuna.
2 . Si lo s re ge nte s de las parte s me nc io nadas s e e nc ue n-
tran e n s us dignidade s , o junto a s us parte s re s pe c tivas .
Si Es píritu s e e nc ue ntra junto al So l, y e l re ge nte de l s ig-
no e s o rie ntal, e l individuo te ndrá una c o nc ie nc ia y me nte
e le vada.
3 . Si Ve nus e s re ge nte de Fo rtuna, Es píritu o Bas e , s e e ncue n-
tra dignificado y e s o rie ntal, e l individuo s e rá afo rtunado .
4. El kle ro s de la Bas e junto a s u re ge nte y a la Luna mue s -
tra un individuo brillante y no table , que rido po r una gran
c antidad de pe rs o nas .
5. Igualme nte s i Es píritu s e e nc ue ntra junto a s u re ge nte y
al So l1 2 4 ; o s i e l So l s e e nc ue ntra s o bre Es píritu, e n c arta
diurna, c o n e l re ge nte dignific ado .

124
Nó te s e e l pare nte s c o e ntre Es píritu c o n e l So l; y e ntre Fo rtuna y la Bas e
c o n la Luna.

209
• EDUARDO GRAMAGLIA •

6. Cuando Es píritu s e e nc ue ntra e n s e c to re s re gido s po r la


Luna, e s tando e s ta pre s e nte 1 2 5 junto c o n Marte , e l nativo
te ndrá una c apac idad innata de go be rnar, re gir, lide rar.
7. Cuando Me rc urio s e halla junto a Es píritu, s ie ndo o rie n-
tal, as pe c tado po r be né fic o s , y e n s e c to re s re gido s po r la
Luna, e l nativo o bte ndrá s u bue n hado de la e s c ritura y la
e ns e ñanza, lle gando a s e r e rudito , que rido y ho nrado po r
muc ho s .
8. Si Júpite r tie ne auto ridad s o bre Es píritu y Marte s e e n-
c ue ntra e n po s ic ió n s upe rio r, e l nativo no s e rá de s afo rtu-
nado , s e lo te ndrá e n e s tima y alc anzará c ie rto nive l de
lo gro , pe ro e n de te rminado mo me nto po drá s o bre ve nir s u
ruina, o s e e nco ntrará s uje to a pro ce s o s le gale s , pro hibicio -
ne s y juicio s .
9. El re ge nte de Es píritu, o rie nta l y e n c o njunc ió n c o n la
Luna o to rga pro s pe rida d y m e dio s , ta m b ié n ge ne ro s i-
da d a l na tivo .
1 0 . Natividade s pro mine nte s o c urre n mie ntras más inte rc am-
bio , c o ne xio ne s y unió n, po r c o -pre s e nc ia o as pe c to , haya
e ntre e s tas parte s y s us re ge nte s ; más aun s i re c ibe n
as pe c to s de las luminarias .
1 1 . Si Fo rtuna e s tuvie ra afligida, mie ntras que e l re ge nte de l
lugar de la Adquis ic ió n fue ra angular o s uc e de nte , habrá
pro s pe ridad y re putac ió n de s de una e dad te mprana; y s i
e l re ge nte de Fo rtuna o Adq uis ic ió n fue ra a ngula r o
s uc e de nte , c o n e l pas o de lo s año s c o nfie re pro s pe ridad.

En s u práctica, e l auto r ha o bs e rvado que s i do s de lo s tre s


re ge nte s (primo rdialme nte e l diurno y e l no cturno ) s e e ncue ntran
muy bie n e mplazado s , la pe rs o na pue de alcanzar gran re no mbre e n
la vida.

125
Entié ndas e pre s e nte no s ó lo e n e l s e ntido de c o njunc ió n s ino tambié n
de as pe c to .

210
LOS REGENTES DE TRIPLICIDAD

Las s iguie nte s c o ndic io ne s , e n c ambio , de s favo re c e n la e fe c -


tividad y pro s pe ridad de la natividad:

1 . Si Ve nus rige la parte de l Es píritu, e s tando c o -pre s e nte


c o n las luminarias , mie ntras que e l re ge nte de l s igno e n
do nde e llo s s e e nc ue ntran no e s tá ubic ado favo rable me n-
te , al individuo no le s e rá fác il c o nc re tar lo que tie ne e n-
tre m a no s , no e s ta rá a s is tido po r la s ue rte e n s us
e mpre ndimie nto s . Pe ro s i e s to s plane tas tie ne n dignidad,
e l nativo c o nvivirá c o n grande s ho mbre s , y s e le c o nfiarán
re s po ns abilidade s , pe ro aun as í no s e rá afo rtunado e n e l
áre a c o nc e rnie nte al matrimo nio e hijo s .
2 . Cuando lo s re ge nte s de e s tas parte s s e e nc ue ntran de s -
c o ne c tado s y mal e mplazado s , e s pe c ialme nte s i lo s ma-
lé fic o s hac e n as pe c to s dis c o rdante s , s e ve re duc ido e l
po te nc ial de la natividad.
3 . Cuando Fo rtuna, Es píritu y Bas e e s tán mal ubic ado s , re -
duc e n la pro pie dad c o n e l avanc e de lo s año s .
4 . Si malé fic o s o c upan e l lugar de la Adquis ic ió n (c as a 1 1
de s de Fo rtuna) y s e le o po ne n, no s ie ndo e s ta c as a-s igno
angular e n la natividad, y e s tando e n mala po s ic ió n zo dia-
c al, c aus an la de s truc c ió n o pé rdida de lo s bie ne s , aun
c uando Fo rtuna y s u re ge nte e s té n bie n s ituado s .
5 . Lo s re ge nte s de Fo rtuna y de l lugar de la Adquis ic ió n
o pue s to s , s ie ndo be né fic o s , hac e n que la pro pie dad s e a
o s te nto s a, c o n fallo s , e inc ie rta; s i s o n malé fic o s , c au-
s an pé rdidas .
6 . Adquis ic ió n o pue s ta a Es píritu pro po rc io na pé rdida de tra-
bajo , dis minuc io ne s y daño s , de no as is tir lo s be né fic o s .
7 . Adquis ic ió n o pue s ta a s u re ge nte vac ía las pe rte ne nc ias
y c aus a pé rdidas ; tambié n indic a un e s tilo e xtravagante
de vida. Si e s malé fic o , o re tró grado , pe o r. Si Marte e s tu-
vie ra c o -pre s e nte o s e o pus ie ra a Adquis ic ió n, las pé rdi-
das s e pro duc irán po r e l e xc e s o de plac e r y be bidas .

211
• EDUARDO GRAMAGLIA •

Un e je m plo de Va le ns (Antología , II, 2 2 )

TEMA 9
Pro s pe ridad 1
Oc t 2 5 0 0 5 0 , 4 :0 0 am, LMT -1 :5 9 :3 6
Ale xandria EGYPT, 3 1 °N1 2 ' , 0 2 9 °E5 4 '

Ya que la natividad e s no c turna, o bs e rvo la Luna, la que s e


e nc ue ntra e n Cánc e r, e n la triplic idad de Marte . Marte e s
s uc e de nte e n la s e gunda c as a-s igno , e n s u pro pia triplic idad,
s igno de re ge nc ia, y s e c ta. Ve nus (e l s e gundo re ge nte ), as c ie n-
de e n s u pro pio s igno . La Luna c ulmina e n s u pro pia re ge nc ia.
De ante mano s urge que e s ta natividad e s e s timable , ya que
lo s re ge nte s s e e nc ue ntran e mplazado s de mane ra apro piada.
Co ntinuando la bús que da, e nc ue ntro a Fo rtuna e n Ac uario . Su
re ge nte s e e nc ue ntra e n e l mis mo s igno , o c upando la Bue na
Fo rtuna (o s e a, la favo rable c as a 5 ) e n s u pro pio s igno y
triplic idad. Tambié n bus qué e l undé c imo s igno de s de la c arta
de Fo rtuna, que e s e l s igno de la Adquis ic ió n, e nc o ntrando a
Júpite r allí. Ade más c o ns ide ré la Parte de la Exaltac ió n de la
Natividad (aquí, arc o de s de la Luna hac ia lo s 3 º de Tauro , agre -
gado al As c e nde nte ), que c ae e n Le o , e n la c as a de l Bue n Es pí-
ritu (o s e a, la favo rable c as a 1 1 ). El So l, Se ño r de e s te s igno ,
c ulmina c o n re s pe c to a la parte de Fo rtuna (e n o tras palabras ,
s e e nc ue ntra e n e l Me dio c ie lo de la c arta c o n Fo rtuna e n e l
As c e nde nte ). Es to c o ntribuyó a hac e r brillante y e s timable al
nativo .

Los m a lé fic os y los be né fic os e n e l ré gim e n


de la s triplic ida de s

Al te ne r e n c ue nta la info rmac ió n pre s e ntada, e l le c to r hará


bie n e n re c o rdar que Saturno pro duc e mayo r fric c ió n e n c artas
no c turnas , y Marte e n c artas diurnas . Ambo s malé fic o s –e xplic a
Vale ns más ade lante – s e vue lve n e fe c tivo s y be ne fic io s o s e s tan-

212
LOS REGENTES DE TRIPLICIDAD

do e n s e c ta , e n s us s igno s de re ge nc ia, e n c as as favo rable s , o


c o n bue no s as pe c to s , e s pe c ialme nte Saturno c o n e l So l y Júpite r
(lo s plane tas diurno s ) de día ; y Marte c o n Ve nus y la Luna (lo s de
la s e c ta no c turna) de no c he , que s e ha e xplic ado e n e l c apítulo
ac e rc a de la s e c ta plane taria. Más aun, e n Anto lo gía VII, 2 , Vale ns
re ve la que lo s malé fic o s s e c o mpo rtan de fo rma más dis c o rdante
y c ambiante e n las natividade s de e s c as a altura (me ge tho s ). En
é s tas , tambié n lo s be né fic o s re tac e an s us do ne s .

Andre Agas s i

TEMA 1 0
A. AGASSI
Apr 2 9 1 9 7 0 , 1 2 :0 0 pm, PDT +7 :0 0
Las Ve gas Ne vada, 3 6 °N1 0 ’ 3 0 ' ’ , 1 1 5 °W0 8 ’ 1 1 ' ’

La c arta de l famo s o te nis ta Andre Agas s i. Carta diurna, So l


c ulminando e n Tauro . Re ge nte s de triplic idad: Ve nus , Luna Marte .
La Luna e s angular; Ve nus y Marte s e e nc ue ntran e mplazado s
favo rable me nte e n 1 1 . Ve nus s e halla junto a Marte , y ambo s ve n
po r trino a la Luna. Un gran c aris ma e s tá indic ado po r e l he c ho de
que Ve nus rige tanto a Fo rtuna co mo a Daimo n a 2 4 º de Libra. Ve nus
ve a Daimo n po r trino ; y tambié n s e re lacio na co n Fo rtuna, ya que a
pe s ar de e nco ntrars e e n s igno s de s co ne ctado s e ntre s í, co ns e rva
una mutua re ce pció n co n Me rcurio , re ge nte de l s igno e n que s e
e ncue ntra. En la carta de Fo rtuna ambas luminarias s o n angulare s .

Diana

En la natividad de Diana, diurna, nue s tra ate nc ió n s e c e ntró


e n e l So l. El re ge nte diurno de la triplic idad de agua e s Ve nus , e l
s e gundo re ge nte e s Marte , e l re ge nte c o mún la Luna.
El prime r re ge nte , Ve nus , o c upa una c as a-s igno no be ne fic io -
s a, aunque s e e nc ue ntra dignific ado e n Tauro ; e l s e gundo , Marte ,

213
• EDUARDO GRAMAGLIA •

e s angular (o s e a que o c upa un lugar favo rable ); e l te rc e ro , la


Luna, e s c ade nte , aunque la c as a tre s no e s c o ns ide rada de s fa-
vo rable . Un fac to r de gran pe s o a favo r de l nativo e s que la luminaria
de turno , e l So l, hac e as pe c to favo rable (s e xtil) a lo s do s re ge n-
te s princ ipale s : Ve nus y Marte . Ve nus re c ibe ade más un trino de
Saturno de s de s u pro pio s igno . Sin e mbargo , a prime ra vis ta no
e nc o ntramo s lo s fac to re s de e mine nc ia que uno s upo ndría para
una princ e s a. Es aquí c uando la as tro lo gía he le nís tic a utiliza lo s
kle ro i o lo te s para c o mple tar la info rmac ió n. No tare mo s que , e n
prime r lugar, la parte de l Es píritu s e e nc ue ntra c o -pre s e nte e n
Tauro c o n Ve nus , la de la e xaltac ió n y de la Bas e c o n Marte e n
Virgo . Re c o rde mo s que c uatro lo te s e ntran e n c o ns ide rac ió n para
e l te ma que no s o c upa: Fo rtuna, Es píritu, Exaltac ió n y Bas e ; e s te
último e l arc o e ntre Fo rtuna y Es píritu agre gado al As c e nde nte . La
pre s e nc ia de e s to s kle ro i e n e l mis mo s igno que lo s re ge nte s
triangulare s magnific a y e xalta s u influe nc ia.
Al o bs e rvar e l So l, no tamo s que la c as a 8 no e s una c as a
afo rtunada e n e l He le nis mo , ya que s e e nc ue ntra e n de s c o ne xió n
re s pe c to de l As c e nde nte . Se lo de no minó El lugar le tárgic o , po r
le th, o lvido , y argo s inac tivo . De he c ho , Diana e s e l e je mplo de
una vida ro de ada de o ro pe le s , pe ro no de mas iado afo rtunada.
Quizás fue s u c aris ma y magne tis mo lo que le o to rgó fama y e l
título de Re ina de lo s Co razo ne s (Que e n o f Pe o ple ’ s He art), lo
cual vemos reflejado en la carta de Fortuna como Ascendente,
en la que Espíritu está culminando en el M ediocielo. Su Re ge n-
te , Ve nus , s e e nc ue ntra allí pre s e nte , dignific ado . En e l De s c e n-
de nte de la c arta de Fo rtuna s e vis lumbra s u matrimo nio re al
(Júpite r) y la frialdad que le aguardaba, s e guida de l ale jamie nto
(Saturno ). Es inte re s ante no tar que Júpite r e s e l re ge nte de s u
parte de l adulte rio ; y la parte de la fe lic idad matrimo nial s e e n-
c ue ntra e n Capric o rnio junto a Saturno . En e l fo ndo de c ie lo , Ne p-
tuno alude a una pro nta dis o luc ió n de s u ho gar pate rno : s us pa-
dre s s e s e pararo n a s us 7 año s de e dad, y fue c riada prác tic a-
me nte po r ins titutric e s .

214
LOS REGENTES DE TRIPLICIDAD

En e l c apítulo c itado , Vale ns ac lara que s i lo s be né fic o s tie -


ne n auto ridad s o bre Es píritu y e l kle ro s de la Bas e , s ie ndo tale s
plane tas o rie ntale s c o n re s pe c to al s o l, y o c upando s u pro pio do -
mic ilio , la natividad s e ve rá be ne fic iada c o n ho no re s y e mine nc ia.
Ve rdade rame nte , e nc o ntramo s e l kle ro s de la Bas e e n 1 8 de Vir-
go 1 2 6 , re ge nte Me rc urio , o rie ntal, aunque de mas iado pró ximo So l
c o mo para s e r c o ns ide rado e s tre lla matutina . A Es píritu lo rige
Ve nus , e n e le vac ió n he liac al y o rie ntal c o n re s pe c to al s o l, y e n s u
pro pio do mic ilio , Tauro . Si pe ns amo s e n qué c o ns is tió la ve rdade -
ra eminencia de e s ta princ e s a, s e gurame nte lo re lac io nare mo s
c o n e l plane ta Ve nus : un innato s e ntido de s impatía, de c o mpa-
s ió n, y c o n c ie rta o bs e s ió n c o n re s pe c to a s us re lac io ne s , ne c e s i-
tando la ate nció n y ace ptació n co mple ta de l ho mbre , s e gún s e re la-
ta e n s u bio grafía. Po r o tra parte , e lla ingre s a a s u fama pública co n
s u cas amie nto , lo que re s ultó s e r un ro mance ide al de cue nto de
hadas po r muy po co tie mpo . A pe s ar de s u de ce pció n inte rna, s e
s ubió al e s trado público pre s e ntando una image n inmaculada. Se
intro dujo e n e l mundo de la mo da y co me nzó a de s arro llar s u pro pio
s e ntido e s té tico . Te nía e l do n de lle gar a la ge nte .
No te mo s que un c as o pare c ido s e pre s e nta e n e l te ma de
Cas tro . Espíritu culmina desde Fortuna, de mo s trando un gran
c aris ma y magne tis mo . Me rc urio e s o rie ntal c o n re s pe c to al So l,
pe ro e s tá e n de trime nto , c ade nte , y e n c uadrado partil c o n Plutó n.
Su c o ntro ve rtida image n públic a y e l e s píritu de s u pe rio dis mo s e
apo yaro n e n un firme auto -re c o no c imie nto , e l de s afío a s u e nto r-
no s o c ial, un agudo s e ntido c rític o que lo lle vó a de ve lar lo que s e
e s c o ndía e n lo s s e c to re s más marginale s de la s o c ie dad. De jo al
le c to r e xplo rar la natividad de Juan Cas tro para e xtrae r más c o n-
c lus io ne s .

126
Para c alc ular e l kle ro s de la Bas e , s e de be c o ntar de s de Fo rtuna hac ia
Es píritu, e n e l o rde n de lo s s igno s .

215
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

Capítulo 11

PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

P re dicción antigua y m ode rna

(To predict or not to predict... that is the question)

Gran parte de lo s as tró lo go s ac tuale s c o nc e ntra s u ate nc ió n


e n la inte rpre tac ió n natal, y aunque c ue ntan c o n una variada s e -
le c c ió n de he rramie ntas pre dic tivas , no s ie mpre ado ptan princ i-
pio s c laro s que las artic ule n. Ade más , e n ge ne ral, e s tán pre dis -
pue s to s a ubic ar la pre dic c ió n e n un nive l infe rio r de impo rtanc ia.
Que Alan Le o , a c o mie nzo s de l s iglo XX, haya intro duc ido e n la
mo de rnidad una te nde nc ia al re c hazo po r la pre dic c ió n as tro ló gi-
c a, re fo rzando e l anális is c arac te ro ló gic o , no s e de bió tanto a una
po s tura filo s ó fic a c o mo , s e gún pare c e , a una ac us ac ió n de pre de -
c ir la fo rtuna , lle vada a juic io . Allí fue c uando Fre de ric k William
Alle n, alias Alan Le o , hallado c ulpable , intro dujo e l argume nto de
que é l s ó lo indic aba te nde nc ias , fras e muy e mple ada ho y e n día.
Muc ho s de no s o tro s alguna ve z no s pre guntamo s qué us o
e s pe c ífic o tie ne n las pro gre s io ne s s e c undarias , y e n qué s e dife -
re nc ian de las dire c c io ne s primarias . Si bie n no faltan re s pue s tas
a e s to s inte rro gante s , e n ge ne ral, e llo s s e re mite n a la e xpe rie n-
c ia pe rs o nal de l as tró lo go , a ve c e s , muy dife re nte de la de o tro
as tró lo go . El s e ntido c o mún no s ayuda s e ñalando que uno no
pue de us ar lo s tráns ito s para c ubrir grande s pe río do s , a me no s
que s e trate de plane tas le nto s . Tampo c o e valuamo s lo s ac o nte -
c imie nto s de un día y ho ra dado s e mple ando pro gre s io ne s s e c un-
darias . De allí que muc ho s as tró lo go s e n la ac tualidad c o mbine n
lo s tráns ito s y pro gre s io ne s e n s u labo r pre dic tiva.

217
• EDUARDO GRAMAGLIA •

Po r o tro lado , no faltan as tró lo go s que s ube s timan to da té c ni-


c a pre dic tiva, bas ado s e n la pre mis a de l libre albe drío humano .
Le jo s e s tá mi inte nc ió n de ne gar e s te princ ipio fundame ntal, aun-
que e s c ie rtame nte inte re s ante re c o rdar que la pre gunta de l ho m-
bre ac e rc a de l libre albe drío y libe rtad humana fre nte al hado , o lo
ine vitable , ya e s c larame nte dis c e rnible e n Oc c ide nte e n lo s pri-
me ro s te xto s ho mé ric o s . Pe rs o nalme nte no c re o que un pro ble -
ma tan pro fundo y filo s ó fic o que ha e mbargado y has ta ha he c ho
c o laps ar a las me nte s e ntre las más brillante s y de s pie rtas de
to do s lo s tie mpo s , s e a s us c e ptible de s e r tratado c o n liviandad,
c o mo muc has ve c e s lo lle van a c abo lo s as tró lo go s de ho y. To da
me nte inte lige nte s abe c uán re lativa e s la libe rtad de la que ho y
go zamo s e n país e s llamado s libre s , e n muc ho s as pe c to s . Ade -
más , tambié n he mo s de c ue s tio narno s s i quie ne s s e e mbande ran
e n un franc o de te rminis mo e s tán c o ns c ie nte s de las c o ns e c ue n-
c ias filo s ó fic as más pro fundas de s u po s tura.
La as tro lo gía, de s de s us co mie nzo s , e s tuvo as o ciada co n princi-
pio s filo s ó fico s que para nue s tra mo de rna me ntalidad pue de n pare -
ce r altame nte de te rminis tas . Sin e mbargo , e n un co nte xto co mo e n
e l de lo s prime ro s e s to ico s , cuando la co nte mplació n de lo s cie lo s
s e to rnaba una co munió n y un mís tico de le ite , co no ce r e l de s tino ,
más que de te rminis mo , s ignifica adquirir la libertad. En palabras de
Vale ns : «Quie ne s igno ran e l arte de la pre dicció n s o n de s viado s y
e s clavizado s po r lo s dio s e s de la e s pe ranza y la Fo rtuna, quie ne s
lo s lle van hacia las alturas , para lue go de gradarlo s y e le var a la
glo ria a o tro s . Es tán a me rce d de lo s go lpe s de la vida. Alguno s
alcanzan parcialme nte lo que han s o ñado , incre me ntando s u co n-
fianza. Es peran permanentemente un res ultado favorable, no tomando
co ncie ncia de cuán pre cario s e ilus o rio s s o n lo s accide nte s de la
Fo rtuna. Pe ro quie ne s s e e ntre nan e n e l arte de la Pre dicció n, man-
tie ne n s us me nte s e n libe rtad y s in ataduras »1 2 7 . Pto lo me o a e s to

127
Vale ns , Antho lo giae , V, 6 . 1 ) Te ubne r, Pingre e (1 9 8 6 ), pp. 2 0 9 -2 1 0 . 2 )
«The Antho lo lo gy», trad. R. Sc hmidt, Vo l. V-VI (1 9 9 7 ), pp. 1 9 -2 0 . Go lde n Hind Pre s s .

218
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

añade que e l arte de Pre de cir brinda paz al alma , y la pre para para
afro ntar co n te mplanza lo que de pare e l futuro . No s gus te o no , la
as tro lo gía, de s de s us c o mie nzo s , y e n s u e s e nc ia, fue predictiva .
Ya e n e l Time o de Plató n s e e nc ue ntran c larame nte ins inua-
do s lo s ante c e de nte s de l c o mple jo s is te ma pre dic tivo que e nc o n-
tramo s e n lo s auto re s grie go s . En prime r lugar, la afirmac ió n de
que lo s as tro s s o n ne c e s ario s para la e xis te nc ia de l tie mpo , y
fue ro n cre ado s co mo re s ultado de la meditación de la Divinidad
s o bre e l tiempo. En s e gundo lugar –y e n e s te cas o no s e trata s ó lo
de una ins inuació n, s ino de una afirmació n co ncre ta– e nco ntramo s
tambié n e n e l Time o la me nció n dire cta de Plató n de la po s ibilidad
ce rte ra de pre de cir me diante la o bs e rvació n de lo s as tro s :

Lo s c o ro s de danzas de e s to s as tro s , s us re c o rrido s , e l ale ja-


mie nto y la apro ximac ió n de lo s c írc ulo s que trazan e n e l e s pa-
c io , as tro s que s e e nc ue ntran c o njunto s u o pue s to s uno s a
o tro s , que e n s u pe rs e c uc ió n trans itan uno s de trás de o tro s e n
c ie rtas é po c as de l año , o c ultándo s e a nue s tra vis ió n; los te-
mores y predicciones de los entendidos en estos cálculos,
son cosas que no podrían ser explicadas adecuadamente sin
colocar una imagen (o carta del cielo) ante nuestros ojos. 1 2 8

Co ns ide rada de s de e s ta pe rs pe c tiva, la pre dic c ió n pue de s e r


e nc uadrada e n un marc o de gran pro fundidad filo s ó fic a. No o bs -
tante , para e l le c to r pro pe ns o a pre c o nc e bir un s is te ma e s tric ta-
me nte de te rminis ta que arras tra al s e r humano a lo largo de lí-
ne as irre vo c able s de un hado ine vitable , un nue vo as pe c to de
e s te pro ble ma e me rge rá c uando c e s amo s de c o ns ide rarlo de mo do
s upe rfic ial. Pue s , c o ntrariame nte a lo que s e pie ns a, e l é nfas is y
la c o mple jidad de l s is te ma pre dic tivo de s arro lladas po r lo s anti-
guo s no hac e más que pro po rc io nar una amplia gama de po s ibili-
dade s para trascender las condiciones del tema natal. La c o m-
ple jidad y varie dad de lo s mé to do s de pro nó s tic o s o n nada me -

128
Plató n, Time o , 4 0 C. Edic ió n Lo e b, Harvard, p. 8 4 .

219
• EDUARDO GRAMAGLIA •

no s que he rramie ntas dis po nible s , no s ó lo para la pre dic c ió n, s ino


tambié n para la elección de los momentos adecuados para las
realizaciones, especialmente para aquéllas no favorecidas por
la natividad. En o tras palabras , s i la te nde nc ia partic ular de una
vida, tal c o mo s e e nc ue ntra re fle jada e n la c arta natal, e xc luye la
po s ibilidad de hijo s , po r e je mplo , e llo no hac e más que brindar al
as tró lo go e l de s afío de e je rc e r s u habilidad para e nc o ntrar e l mo -
me nto ade c uado e n la vida e n e l que tale s influe nc ias o bs tac uli-
zante s s e halle n lo más ne utralizadas po s ible s . En té rmino s mo -
de rno s , s e ha de bus c ar un pe río do o c ic lo de la vida, e n e l que un
cro no crato r favo rable pe rmita que prime e l llamado libre albe drío ,
co nce pto tan ate s o rado ho y, y e l que pro bable me nte e s co nda uno
de lo s mayo re s e s pe jis mo s de la raza humana.
Es ta c o mple ja c ue s tió n de la e le c c ió n de l mo me nto pro pic io
para la ac c ió n, aun de s afiando las indic ac io ne s de la natividad,
s e halla íntimame nte re lac io nada c o n e l us o de katarc hái o c artas
de inc e pc ió n o e le c tivas , las que pro po rc io nan al as tró lo go la po -
s ibilidad de s e le c c io nar e l mo me nto ade c uado para e l inic io de
una e mpre s a, de s e o , o pro ye c to . Es ta rama de la As tro lo gía s e
re mo nta a lo s c o mie nzo s mis mo s de e s ta dis c iplina, al me no s e n
Oc c ide nte , c uya fue nte prime ra la c o ns tituye e l quinto libro de l
Carmen Astrologicum de Do ro te o de Sidó n. De s afo rtunadame n-
te , s ó lo c o ntamo s c o n la traduc c ió n de l Árabe re alizada po r Pingre e ,
la que a s u ve z e s traduc c ió n de l Pe rs a, a s u ve z traduc c ió n de l
Grie go antiguo . Nume ro s as inte rpo lac io ne s árabe s o s c ure c e n la
pure za de l te xto o riginal. Una bue na c antidad de fragme nto s grie -
go s tambié n han s ubs is tido ; muc ho s de e llo s e n franc o de s ac ue r-
do y c o ntradic c ió n c o n la ve rs ió n árabe c o n la que c o ntamo s .
He fe s to de Te bas de dic a e l Te rc e r Libro de s u Apo te le s matic a , as í
c o mo nume ro s o s fragme nto s de s us Epito ma para tratar de c ue s -
tio ne s e le c tivas u ho rarias , te ma que bie n po dría s e r o bje to de
o tro vo lume n s o bre As tro lo gía He le nís tic a.

220
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

La Re s pons a bilida d de l As trólogo y la Ine xora bilida d

No faltaro n e n la Antigüe dad quie ne s agre garo n e l ingre die nte


de irre s po ns abilidad a s u prác tic a, c o mo lo re lata un fragme nto
de l CCAG 5 ,1 , página 2 0 5 , ané c do ta que inc luyo c o n la c e rte za
de q ue pro vo c a rá gra n inte ré s e n e l le c to r. Cie rto a s tró lo go
(As klatio n, a quie n Vale ns c ita e n s u Anto lo gía una o do s ve c e s )
e ra c o no c ido po r s u mane ra a la ve z c e rte ra e indis c re ta de fo rmu-
lar s us pre dic c io ne s . Ac us ado ante e l e mpe rado r de prac tic ar
magia, As klatio n no ne gó s u ac us ac ió n, pe ro bo mbarde ó al s o be -
rano c o n hábile s y c e rte ras pre dic c io ne s . Cuando s e le pre gunta
al as tró lo go s i s abe c ó mo s e rá s u final, e s te c o nte s ta que pro nto
s e rá de s garrado po r pe rro s . Do mic iano o rde nó e nto nc e s s u e je -
c uc ió n, o rde nando que s e lo e ntie rre c o n c uidado , para que no s e
c umpla s u pro nó s tic o . Sin e mbargo , una gran to rme nta s o bre vi-
no , e xtinguie ndo la pira, y pe rmitie ndo a lo s pe rro s o c upars e de l
c ue rpo , tal c o mo é l mis mo había pre dic ho . El re lato turbó a Do mi-
ciano , quie n e ntró e n pánico . Al po co tie mpo , al ve r ace rcars e la ho ra
de s u mue rte , s e gún había s ido pre dicha po r lo s as tró lo go s , s e re fu-
gió e n s u re cámara co n un cuchillo bajo la almo hada. Cre ye ndo pa-
s ado e l mo me nto fatal (pre guntó la ho ra, pe ro alguie n dio una re s -
pue s ta e quivo cada), s e s intió aliviado co mo para s alir. Inme diata-
mente, es apuñalado por unos cons piradores contratados por la mujer,
quie n co no cía la pre dicció n, y s e s intió «re s paldada» po r e l cie lo para
lle var a cabo s e me jante plan s inie s tro 1 2 7 .
Pe ro a pe s ar de que Vale ns , e n s us c itas , de s aprue ba e nfáti-
c ame nte una prác tic a c o mo la de As klatio n, no s e ha de hac e r a
un lado la re alidad de que e l ho mbre arc aic o c o mulgaba diaria-
me nte c o n lo ine xo rable , c o ns truye ndo s u filo s o fía e n to rno a un
marc o de una vas te dad tal, que no pe rmitía de mas iado lugar a
lo s s e ntimie nto s humano s . Sin de s truir s u mis ió n de ntro de l uni-

127
Vé as e As tro lo gía, una his to ria de s de lo s inic io s has ta nue s tro s días , de
Ko c ku vo n Stuc krad. Editado e n e s paño l po r He rde r, Madrid, 2 0 0 5 , pp. 1 2 6 -1 2 9 .

221
• EDUARDO GRAMAGLIA •

ve rs o , s u impe rs o nal me tafís ic a, de s piadada para nue s tro s c o n-


c e pto s , pe rmitía la e le vac ió n de s u e s píritu más allá de lo c o mún-
me nte s o po rtable . Su mís tic o e s píritu e nfre ntaba un c o s mo s que
no admitía de mas iado pe rdó n ni mis e ric o rdia, s ino una ine xo rabi-
lidad filo s ó fic a e quiparable al c urs o mis mo de las e s tre llas . Sin
e mbargo , de ninguna mane ra c o ns tituía un unive rs o que de s c o no -
c ía al ho mbre : to do lo c o ntrario . Cada c o s a te nía as ignado s u
lugar c o rre c to , de mane ra que ni una s o la ho ja de un árbo l po día
de s pre nde rs e de l mis mo s in que s e a no tada. Y aun aque llo que
no c umplía c o n s u trabajo as ignado de ntro de l to do , no e s taba
pe rdido : lo s re c urre nte s c ic lo s e ve ntualme nte trae rían nue vas o le a-
das de o po rtunidad. Había Le y, había me dida, había o rde n.

Los Cronocratore s o Re ge nte s Te m porale s

Ante s de abo rdar e l te ma que no s o c upa e n e s ta parte de l vo lu-


me n, re s ulta inte re s ante re c o rdar que para e l as tró lo go he le nís tic o ,
lo s plane tas no c aus an. Lo que é l trataba de hac e r e n un te ma natal
e ra c o mpre nde r lo s me c anis mo s y s ímbo lo s de la me nte de l Co s -
mo s , y de ducir as í qué ins e rció n tie ne e l s e r humano e n tal e s que ma.
Las té cnicas mo de rnas s e bas an e n s u mayo r parte e n la aplica-
ció n e xacta de un as pe cto po r dire ccio ne s primarias , pro gre s io ne s o
tráns ito s , mie ntras que la antigua as tro lo gía trataba de de te rminar
qué plane ta pre vale cía e n un mo me nto de te rminado de la vida . A
e s to s plane tas lo s llamaro n Regentes Temporales (chro no crato re s ).
En rigo r, e l po te ncial de un plane ta natal e s libe rado y he cho mani-
fie s to e s pe c ífic ame nte c uando e s te plane ta s e c o nvie rte e n
«cro no crato r» o «re ge nte » de un pe río do de te rminado de la vida , vié n-
do s e as í s u influe ncia inte ns ificada (e uto no s ).

¿ Qué luga r tie ne n los tráns itos de ntro de l s is te m a ?

Lo s tránsitos tambié n inte ns ific an plane tas . En s u o rige n, lo s


llamado s tránsitos (e pé mbas is ) s umaban un matiz de finido al gran

222
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

tapiz de l s is te ma pre dic tivo : te nían la func ió n de activar los re-


gentes temporales, de s e nc ade nando lo s e ve nto s s ignific ado s po r
e llo s . Si e l plane ta e n tráns ito mis mo e s un re ge nte te mpo ral,
partic ularme nte s i e s tá trans itando una c as a angular o s uc e de rte
de la c arta natal, e s inte ns ific ado aun c o n mayo r fue rza, y e l trán-
s ito ayudará a de s e nc ade nar lo s e ve nto s as o c iado s c o n dic ho
plane ta. As í, e n as tro lo gía he le nís tic a c o ntamo s c o n un c rite rio
para de te rminar s i un tráns ito c ualquie ra tie ne po s ibilidade s de
s e r re alme nte s ignific ativo e n la vida de la pe rs o na. En e l c as o de ,
po r e je mplo , Júpite r e n tráns ito trino al So l natal, s ó lo o c urrirán
e ve nto s m uy fa vo ra b le s s i a lguno de e s to s , o a m b o s , s o n
Cro no c rato re s de e s e pe río do de tie mpo .

Las Té cnicas de P re dicción


1 . P rofe c c ión o re le vo por s igno

So n vario s lo s té rmino s grie go s que alude n a e s te s is te ma, aun-


que ninguno e n particular e s e xclus ivo . Quie ne s co no ce n la práctica
as tro ló gica me die val utilizan e l té rmino profecciones (de l ve rbo lati-
no pro ficis co r, marchar, avanzar). Las de no minacio ne s grie gas ha-
ce n alus ió n a la mis ma ide a, po r e je mplo , e kballo s ignifica lanzar,
libe rar. Vale ns us a tambié n e l té rmino áfesis (de af-íe mi, e nviar), e l
que e s e s pe cialme nte e mple ado e n e l cálculo de l arco de vida , mé -
to do que e s tudiare mo s un po co más ade lante . Afe s is pare ce s e r un
vo cablo ge né rico que alude a to do tipo de pro ye cció n o lanzamie nto
de un plane ta o ángulo a travé s de l zo díaco , tanto po r grado s co mo
po r s igno s . En lo que re s pe cta al cas te llano , e l té rmino relevo, s uge -
rido al auto r po r Rafae l Gil Brand, e s una apro piada e le cció n.

Tanto s año s c o mo s e c umplan de una natividad, partimo s de s de


e l zo idio n que marc a la ho ra (ASC), o to rgándo le e l prime r año de
vida, y e l s e gundo al s igno que as c ie nde de s pué s de l ho ró s c o -
po s , lue go e l te rc e r año al te rc e r s igno de s de e l Ho ró s c o po s , y

223
• EDUARDO GRAMAGLIA •

as í s uc e s ivame nte para lo s s igno s y año s s ubs iguie nte s [...] As í,


dare mo s e l año 1 3 al zo idio n que marc a la ho ra, y do nde ac abe e l
núme ro bus c ado , allí dire mo s que s e e nc ue ntra e l año [...] Po r
e je mplo , Alguie n c umple 2 6 año s , te nie ndo a Le o c o mo Ho ró s c o -
po s . Oto rgamo s e l prime r año a Le o , e l s e gundo a [...] Virgo , e l
te rc e ro a Libra, c uarto a Es c o rpio , quinto a Sagitario [...] y e l
duo dé c imo a Cánc e r. Habie ndo c o mple tado la prime ra do c e na,
c o me nzamo s nue vame nte , dando e l año 1 3 al Ho ró s c o po s , Le o ,
e l 1 4 a Virgo , e tc . [...] As í lle gamo s al Ho ró s c o po s nue vame nte
e n e l año 2 5 , s ie ndo e l 2 6 Virgo . As í, He rme s (Me rc urio ) e s e l
Se ño r de l año (o Re ge nte Te mpo ral). Obs e rvamo s c ó mo s e e n-
c ue ntra e n la natividad, qué as tro lo o bs e rva (hac e as pe c to ) [...]
y qué as tro s e s tán c o nfigurado s c o n é l e n e l mo me nto de l nac i-
mie nto . Enc o ntramo s que He rme s e s tá e n Arie s , que s e e nc ue n-
tra e n de s c o ne xió n (s in as pe c to de po lígo no re gular) c o n e l s igno
de l año e n c ue s tió n…
(Paulus Ale xandrinus , 3 1 )

En e l s is te ma de Re le vo po r s igno o Pro fe c c ió n, c uando un


plane ta o c upa e l s igno de s de e l c ual s e parte c o n e l c o nte o de
año s (ge ne ralme nte As c ., So l y Luna), o s us re ge nte s (e n c as o de
que e l s igno s e e nc ue ntre s in plane tas ), c uando lle gue mo s a c ie r-
to s igno po r pro fe c c ió n, e l prime r plane ta de l s igno de s de e l c ual
partimo s , s e dic e que trans fie re o c e de (paradido mi) lo s tie mpo s
al plane ta que e s tá e n e l s igno al c ual arribamo s . Ento nc e s , e l
s e gundo plane ta s e c o nvie rte e n e l Re ge nte Te mpo ral para las
c ue s tio ne s s ignific adas po r e l prime r plane ta. Es impo rtante re -
c o rdar que e l Cro no c rato r s e rá, e n prime r lugar, e l planeta que
ocupe el signo, y, a falta de e s te , re c ié n re c urrire mo s al re ge nte
de l s igno . Si e n dic ho s igno s e e nc ue ntran vario s plane tas , uno
de s pué s de o tro –c o me nzando po r e l prime ro e n o rde n zo diac al,
e s de c ir, e l que te nga e l me no r núme ro de grado s – s e ac tivarán
c o mo c ro no c rato re s a lo largo de l año .

224
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

Cuando e n un de te rminado año haya varias trans fe re nc ias , e s


ne c e s ario tambié n c o mparar s i hay abundanc ia de be né fic o s o
malé fic o s , as ignándo le s un valo r a c ada uno . Si s o n iguale s s e
juzgará al año anó malo y dive rs o . En ge ne ral e nto nc e s , para
c ada natividad s e rá ne c e s ario pro ye c tar lo s año s de s de e l s o l,
luna y ho ró s c o po s . Si c aye ran e n lugare s vac ío s , habrán trans -
fe rido lo s tie mpo s a lo s Se ño re s de lo s s igno s . Es to s tre s mis -
mo s c álc ulo s te ndrán muc ho po de r, s e a que la trans fe re nc ia
s e a he c ha a malé fic o s o be né fic o s , o tambié n a aque llo s as -
tro s e n lugare s pivo tale s o fruc tífe ro s , o aque llo s que no s e an
angulare s . Sie ndo as í, e s ne c e s ario c o ns ide rar la trans fe re nc ia
de o tro s as tro s . Ya que s i lo s malé fic o s rigie ran e l año mie ntras
que las tre s pro fe c c io ne s 1 2 8 (de l s o l, luna y ho ró s c o po s ) tuvie ran
un po de r be né fic o , e l año s e rá e fe c tivo y s ignific ativo (e pis e mo n)
de s pué s de algunas dis putas , mie do , y o bs tác ulo s . Y s i ninguno
de lo s as tro s trans firie ra lo s tie mpo s a o tro , ac abando la dis tribu-
c ió n (diáire s is ) e n un lugar vac ío , tambié n e s ne c e s ario pre s tar
ate nc ió n a e s to s s igno s . Y e s pe c ialme nte s i un as tro s e hic ie ra
pre s e nte po r ingre s o 1 2 9 , e s te s e rá e s c o gido . Tambié n e s ne c e s a-
rio lanzar e l c o nte o (e kballe in) de s de la parte de la Fo rtuna, de l
Es píritu, Ero s y Ne ce s idad; ya que de e s to s s e de ducirán lo s male s ,
bie nave nturanzas y pe ligro s de l año …
(Anto lo gía , IV, 1 1 - 2 7 / 3 2 )

Vale ns trans mite aquí o tro dato que me re c e s e r s ubrayado :


s i e n e l mo me nto de la re vo luc ió n s o lar e s e s igno e s o c upado po r
un plane ta e n tráns ito , e s te último po drá as umir la re ge nc ia de
lo s tie mpo s . Eme rge aquí e l us o o riginal de lo que ho y co no ce mo s
co mo tráns ito s , a lo s que lo s grie go s e mple aban co mo té cnica co m-
ple me ntaria de o tro s s is te mas de pre dicció n as tro ló gica. Es ta e ra
una mane ra de saber, además, si el tránsito (epémbasis , lit. subirse a)
iba a ser realmente notorio y efectivo, o no. Pues si tal tránsito no ocupa

128
‘ Afe s e is ’ .
129
Es to e s , po r TRÁNSITO, e s pe c ialme nte lo s que o c urre n e n e l mo me nto
de l re to rno de l s o l a s u lugar natal.

225
• EDUARDO GRAMAGLIA •

algún signo invo lucrado e n la pro fe cció n o re le vo , po co s ignificativa


va a s e r s u influe ncia. Si, de lo co ntrario , e l So l, Luna o As ce nde nte
lle gan po r pro fe cció n a un s igno e n e l que e s e plane ta trans ita, no
s ó lo e s e plane ta po drá co nve rtirs e e n re ge nte te mpo ral, s ino que
e llo tambié n implica que e s e tráns ito (o lo s as pe cto s que haga e s e
plane ta co n o tro s ) s e rá s e ntido de mane ra particularme nte po te nte .
Ade más , s e rá muy impo rtante o bs e rvar s i la trans fe re nc ia e s
re alizada de s de po s ic io ne s angulare s a o tras angulare s , o de s de
lugare s favo rable s a o tro s de la mis ma naturale za, po r e je mplo ,
de s de la c as a 1 1 hac ia Fo rtuna o hac ia la 1 1 de s de Fo rtuna (lla-
mada Lugar de la Adquis ic ió n), indic ando as í la c o ntinuidad de un
c ic lo fruc tífe ro y e xpans ivo . El pas o de s de lugare s de s favo rable s
(po r e je mplo , c as a-s igno 1 2 ) hac ia o tro favo rable (po r e je mplo ,
c as a-s igno 5 ) indic ará un me jo ramie nto de las c o ndic io ne s y c e s e
de lo s o bs tác ulo s , e l grado de me jo ría s ie mpre de pe ndie ndo de
las c o ndic io ne s de l re ge nte . Lo c o ntrario ; s i la trans fe re nc ia s e
pro duc e de s de lugare s favo rable s hac ia o tro s de s favo rable s , pu-
die ndo as í e s pe rars e un e mpe o ramie nto de las c o ndic io ne s . El
le c to r s e dará c ue nta de la gran utilidad de e s te s is te ma, po r
e je mplo , e n As tro lo gía Mé dic a, c uando s e trata de e valuar s i e l
pac ie nte me jo rará o e mpe o rará s u e s tado .
Po r o tro lado , c irc uns tanc ias más afo rtunadas s e indic an c uan-
do e xis te un as pe c to armó nic o c o n e l Cro no c rato r de e s e pe río do .
Po r e je mplo , s i e fe c tuamo s e l re le vo po r s igno de s de e l So l, lle -
gando e n un año partic ular a Tauro , y o bs e rvamo s que Ve nus s e
e nc ue ntra e n s e xtil c o n e l So l e n e l te ma natal o po r tráns ito al
mo me nto de l re to rno s o lar, s e indic ará un pe río do favo rable para
e l nativo . De mane ra s e me jante o c urre s i la trans fe re nc ia e s he -
c ha de s de c as a 1 1 o 5 , o de s de Fo rtuna, c o n la pre s e nc ia o
as pe c to favo rable de be né fic o s . Otra indic ac ió n de que s e ave c i-
na un pe río do muy be ne fic io s o e s c uando la trans fe re nc ia s e pro -
duc e de e xaltac ió n a e xaltac ió n, y c uando la pro fe c c ió n e s re aliza-
da de s de la Luna, c aye ndo e s e año e n Capric o rnio , e s tando e s ta
luminaria e n Tauro , y Marte e n Capric o rnio e n e l te ma natal. Tam-

226
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

bié n c uando s e re aliza de do mic ilio a e xaltac ió n, y vic e ve rs a.


Tambié n c uando lo s malé fic o s , Marte y Saturno , s e e nc ue n-
tran bie n e mplazado s po r c as a y s igno , dan lugar a e tapas de gran
ac tividad y bue na re putac ió n. Saturno o to rga e nto nc e s he re nc ias ,
po s e s io ne s de tie rras y o tras gananc ias , e s pe c ialme nte s i re c ibe
un as pe c to de Júpite r (aun e l de c uadratura u o po s ic ió n, s e gún
Vale ns ). Marte , po r s u lado , inc re me nta e l lide razgo , y pro duc e
una s ituac ió n e s pe c ialme nte be ne fic io s a c uando hac e trino a
Júpite r, e s tando e s te último e n e l IC.

Los Kle roi c om o Cronoc ra tore s

Cuando Fortuna re c ibe la trans fe re nc ia de tie mpo s , s i e s ta s e


pro duc e e n lugare s favo rable s y c o n pre s e nc ia o as pe c to de be né fi-
c o s , indic a bue na fo rtuna y pro gre s o , ac tividad y bue na re putac ió n,
as í c o mo e l c umplimie nto de lo s de s e o s y e xpe c tativas .
Espíritu pro mue ve las de c is io ne s , re s o luc io ne s , c o ns e jo s amis -
to s o s , alianzas c o n s upe rio re s , do ne s , re putac ió n, c re c imie nto inte -
le c tual y e s piritual.
Eros pro po rc io na de s e o s c analizado s hac ia bue no s pro pó s ito s ,
y tie nde al c ultivo de l c ue rpo , e l arte y la be lle za.
Necesidad tambié n pro po rc io na alianzas c o n s upe rio re s , y ayu-
da a ve nc e r a lo s e ne migo s .

La s F a s e s He lia c a le s e n la profe c c ión

Cuando e l cro no crato r de l pe río do bus cado e s o rie ntal, s u po de r


s e vue lve más e vide nte y manifie s to , y las accio ne s indicadas s o n
más co ns picuas . Si s e e ncue ntra e n s u prime ra e s tació n, o re tró gra-
do , te nde rá a po s po ne r y re tardar e l cumplimie nto de s us s ignifica-
cio ne s . En e l cas o de lo s plane tas e xte rno s , cuando s o n acro nicale s
s e vue lve n más dé bile s y s u influe ncia e ncue ntra o bs táculo s para
manife s tars e , no s ie mpre pudie ndo co ncre tar lo imaginado o e s pe -
rado po r e l nativo . Muchas ve ce s , al lle gar a la s e gunda e s tac ió n,
de s apare c e n lo s o bs tác ulo s y la vida s e ajus ta y e s tabiliza.

227
• EDUARDO GRAMAGLIA •

Cuando e l c ro no c rato r e s lle vado hac ia s u o c ultamie nto he liac al


(e s de c ir, e s o c c ide ntal), s e pro duc e n pro ble mas y o bs tác ulo s e n las
ac tividade s , y s urge n pe ligro s de daño s y de bilidade s fís ic as . El pe -
río do pue de c o me nzar c o n grande s e xpe c tativas y pro me s as , pe ro
e ve ntualme nte las c irc uns tanc ias e mpe o rarán.
Júpite r, c uando e s o rie ntal, re s ulta altame nte be né fic o . Es to
o c urre e n e s pe c ial c uando s e e nc ue ntra bie n e mplazado , y e n e l
s igno de l año , o e n c uadratura u o po s ic ió n al mis mo , po r analo gía
c o n lo s ángulo s de la c arta.

Algunos e je m plos

Obs e rve mo s la me c ánic a de e s te s is te ma e n e l te ma de la


princ e s a Diana (te ma Nº 2 ).
Bus que mo s e l As c e nde nte pro fe c to e n e l año de la bo da re al de
Diana. Oto rgando Julio de l 1 9 6 1 al As ce nde nte Sagitario , co ntamo s :
Capric o rnio , Julio 1 9 6 2 ; Ac uario , Julio 1 9 6 3 ; y as í s uc e s ivame nte .
Llegamos así a Leo (casa 9 ) en Julio de 1 9 8 1 . En nue s tro s té rmi-
no s , e l Ho ro s c o po dis tribuye a Fo rtuna , ya que e s ta s e e nc ue ntra
pre s e nte e n e s e s igno . Enc o ntramo s al So l, s u re ge nte , e n 8 c o njun-
to a Me rc urio , re ge nte de la c as a-s igno 7 de l matrimo nio . Co mo he -
mo s me nc io nado e n Lo s Kle ro i c o mo Cro no c rato re s (vide s upra),
c uando Fortuna re c ibe la trans fe re nc ia de tie mpo s , s i e s ta s e
pro duc e e n lugare s favo rable s y c o n pre s e nc ia o as pe c to de be né -
fic o s , indic a bue na fo rtuna y pro gre s o , ac tividad y bue na re puta-
c ió n, as í c o mo e l c umplimie nto de lo s de s e o s y e xpe c tativas . Fo r-
tuna re c ibe as pe c to s de ambo s be né fic o s (o po s ic ió n Júpite r, c ua-
dratura Ve nus ), as í c o mo una o po s ic ió n de la Luna.
La Luna pro fe c ta lle ga a Libra (Venus); y e l So l a Pis c is (Júpiter).
Las dis tribuc io ne s e ntre las luminarias y lo s be né fic o s , s e gún
Vale ns , c o nduc e n a año s de alianzas , unio ne s , de s c e nde nc ia e
hijo s , y pro s pe ridad.
Aho ra bie n, ¿ trans itaba algún plane ta e n Le o e n la re vo luc ió n
s o lar c o rre s po ndie nte a e s e año ?

228
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

Consideremos:

TEMA 1 1
Diana - So lar Re turn
Jul 1 1 9 8 1 , 3 :5 3 :2 7 pm (± 1 s e c s ), BST -1 :0 0
Sandringham UK, 5 2 °N5 0 ' , 0 0 0 °E3 0 '

Po c o hac e falta agre gar a una c arta tan c o ntunde nte . Le o , s igno
de la pro fe c c ió n de l Ho ró s c o po o As c e nde nte , c ulmina. Enc o n-
trándo s e po r tráns ito Ve nus e n e l MC, e s te s e rá e s c o gido tam-
bié n c o mo Cro no c rato r de l año , lo c ual no de be s o rpre nde r, tra-
tándo s e de una bo da.
En c uanto al s igno de l re le vo de la Luna, e nc o ntramo s a Júpite r
e n Libra, y a un Saturno e xaltado , ambo s e n s e xtil a Ve nus .

Retornando al tema natal, al as tró lo go mo de rno quizás le


inte re s ará o bs e rvar que Ne ptuno e n e l As c e nde nte anual (Es c o r-
pio ) e n c uadratura al s igno de l re le vo de Fo rtuna (natal) y Ve nus
(po r tráns ito e n la re vo luc ió n s o lar), po dría aludir al e ns ue ño y
fas c inac ió n de to da e s a bo da, s e me jante a un c ue nto de hadas .
Ya he mo s e s tudiado que la pro fe c c ió n de la Luna lle ga a Libra e n
c as a 1 1 (s ignific ando unió n1 3 0 ); la pro fe c c ió n de l So l lle ga a c as a
4 , re ge nte Júpite r (quie n tambié n rige ... la parte de l adulte rio ).
Pe ro la fas c inac ió n pro nto s e ro mpe ría e n 1 9 8 4 , c o n e l nac i-
mie nto de s u s e gundo hijo , Harry, a quie n ve lle gar al mis mo tie m-
po e n que s e de s mo ro naba s u vida privada, lue go de de s c ubrir la
infide lidad de s u e s po s o . El As c e nde nte pro fe c to s e halló e s e año
e n Es c o rpio 1 3 1 , s u c as a 1 2 natal, c ro no c rato r Marte , e n do nde s e

130
No o lvide e l le c to r que la c as a 1 1 e s la c as a natural o go zo de l plane ta
Júpite r. Ello trans fo rma a e s ta c as a e n pro ve c ho s a, de tal mane ra que s i, c o mo e n
e s te c as o , s e indic a unió n (c ro no c rato r Ve nus , re ge nte de Libra), la e ne rgía de
e s ta c as a e s tabilizará y pro pic iará la unió n, s in o po ne r o bs tác ulo s .
131
El So l natal de l prínc ipe Carlo s s e e nc ue ntra a 2 2 º de Es c o rpio .

229
• EDUARDO GRAMAGLIA •

halla Ne ptuno , trino al s o l e n Cánc e r, y c uadrado a Júpite r re tró -


grado , re ge nte de la parte de l adulte rio (2 5 º de Pis c is ). En e s e
año , e nto nc e s , e l Ho ró s c o po s o As c . c e de a Marte ; e l So l dis tribu-
ye (o tro s inó nimo de l ante rio r) a Me rc urio , lle vando la ate nc ió n a
la s ituac ió n ine s table de ntro de l matrimo nio re al; y la Luna a
Saturno . Marte , re ge nte de Es c o rpio , c o njunto c o n Plutó n e n e l
Me dio c ie lo natal, mue s tra la inte ns a c ris is y c o nflic to . To maba
s e dante s (Ne ptuno ), y s u ano re xia alc anzó un pic o . Aunque s e la
ve ía que brantada e n s u vida privada, e n públic o s e guía c o nc u-
rrie ndo a las fie s tas de c aridad, ape rturas , partido s de po lo , ó pe -
ras e inaugurac io ne s . Su po pularidad c o me nzó a e c lips ar a la de
s u c o ns o rte re al. As í, mie ntras lle vaba la vida públic a de la pe r-
fe c ta e s po s a para e l prínc ipe , s u vida inte rna s e de s mo ro naba.
Inme diatame nte c o me nzó a c o ns ultar a ps íquic o s y mé diums
(Ne ptuno , c o njunto a la parte de l re ve lado r), e indignada y re be l-
de , re c o no c ió que s u matrimo nio e ra una s imulac ió n y un e ngaño .
Co ntinúa e n 1 9 8 8 un re s table c imie nto ge ne ral, lue go que Dia-
na to ma nue vame nte las rie ndas de s u vida y c o mie nza s u re habi-
litació n ps ico ló gica. Es te año nue vame nte pre vale ce rán lo s be né fico s :

• La pro fe c c ió n de l Ho ró s c o po o As c . lle ga a c as a 4 (Pis c is ,


Júpite r).
• El So l, a Libra, c as a 6 , do nde s e e nc ue ntran Ve nus y
Daimo n o Es píritu (c o mie nza una re habilitac ió n fís ic a, y
e s tric ta die ta, y s e de dic a a la mo da). Co mo vimo s ante -
rio rme nte , Espíritu pro mue ve las de c is io ne s , re s o luc io -
ne s , c o ns e jo s amis to s o s , as í c o mo c re c imie nto inte le c -
tual y e s piritual.
• La luna, a Gé minis , cas a 7 , re gida po r Me rcurio . Trata e mo -
cio nalme nte de s upe rar s u frus trac ió n matrimo nial, y s e
vue lve más c o munic ativa y s o c ial. Has ta to ma le c c io ne s
de vo z (Me rc urio ).

En Marzo de 1 9 9 2 falle c e s u que rido padre . En s u te ma natal

230
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

tanto e l So l c o mo Saturno no guardan re lac ió n de as pe c to re gular


c o n la Luna. Sus padre s s e s e pararo n c uando Diana te nía ape nas
7 año s . Es e año de la mue rte de s u pro ge nito r, e l So l dis tribuye a
Saturno (e s de c ir, lle ga po r pro fe c c ió n a Capric o rnio ), y la Luna al
So l (Le o , re ge nte So l, un s ignific ado r de l padre ). Lo s año s que s e
e s table c e re lac ió n e ntre luminarias y malé fic o s tie nde n a trae r difi-
c ultade s y pe nas re lativas a lo s padre s .
As í fue e l re to rno s o lar de e s e año :

TEMA 1 2
Diana - So lar Re turn
Jul 2 1 9 9 1 , 1 :3 2 :2 1 am (± 1 s e c s ), BST -1 :0 0
Sandringham UK, 5 2 °N5 0 ' , 0 0 0 °E3 0 '

Saturno c ulminando re s ulta de mas iado c o ntunde nte para ne -


c e s itar e xplic ac ió n adic io nal. El Ho ro s c o po s de l te ma natal e s la
c as a-s igno 8 de la mue rte .
El lame ntable y vio le nto de c e s o de Diana o c urrió c o n Urano c o n-
junto c o n Júpite r e n 3 , una de las c as as de lo s viaje s , s e gún
o bs e rva un as tró lo go mo de rno . En e l año de s u ac c ide nte , 1 9 9 7 ,
s u As c e nde nte pro fe c to s e ubic ó e n Sagitario , s u As c e nde nte natal,
s ie ndo Júpite r re ge nte de la c as a 8 tanto de s de Fo rtuna c o mo
de s de Es píritu. O s e a que la pro fe c c ió n de s de e l So l c ae rá e n
c as a 8 , y la de la Luna e n c as a 3 , una re lac ió n más que c o ntun-
de nte , la de l re ge nte de 8 e n tre s , ya que la s upue s ta c aus a de l
ac c ide nte fue la pe rs e c uc ió n e n auto po r la pre ns a. Es tas indic a-
c io ne s s e e nc ue ntran re fo rzadas po r la re vo luc ió n s o lar anual.
Invito al le c to r a e s tudiarla.

TEMA 1 3
Diana - So lar Re turn
Jul 1 1 9 9 7 , 1 2 :3 1 :2 4 pm (± 1 s e c s ), BST -1 :0 0
Sandringham UK, 5 2 °N5 0 ' , 0 0 0 °E3 0 '

231
• EDUARDO GRAMAGLIA •

Re le vos o P rofe c c ione s de s de otros puntos z odia c a le s

Es ta té c nic a pue de s e r e mple ada c o n e l re s to de lo s plane -


tas , parte s he rmé tic as (u o tras ), e inc lus ive ángulo s , s e gún e l
tipo de info rmac ió n que de s e e mo s o bte ne r.

Cuando indague mo s ac e rc a de la vida o ac tividad fís ic a o


me ntal, pro ye c tare mo s de s de e l ho ró s c o po s ; c uando ac e rc a
de la re putac ió n, privile gio y po mpa, padre y grande s pe rs o nali-
dade s , o lo que s e a que e l So l pro duzc a c o n s u influe nc ia,
e nto nc e s partire mo s de é l c o n la pro fe c c ió n; c uando de s e e -
mo s ave riguar ac e rc a de pe ligro s c o rpo rale s , e nfe rme dade s y
de rramamie nto s de s angre , o ac e rc a de la madre , de s de la
Luna; ac e rc a de la ac c ió n, mo do de vida («bio s », s ubs is te nc ia) y
dis c iplinas , de s de e l Me dio c ie lo ; bue na fo rtuna y adquis ic ió n
de la s ubs is te nc ia, de l Lo te de Fo rtuna; de la mue rte , c ambio o
ve jac io ne s , de l De s c e nde nte , fundame nto s , c o ns truc c io ne s , ma-
te rias o c ultas o pe rte ne c ie nte s a lo s mue rto s , de l punto s ubte -
rráne o ; e s po s a, inte rre lac ió n, s o c ie dad o c o s as pe rte ne c ie n-
te s a las muje re s , de s de Ve nus ; c ue s tio ne s militare s o públi-
c as , de s de Marte ; de s mante lamie nto de c o s as , adquis ic io ne s ,
e nfe rme dade s o c ultas o he re nc ia pate rna, de Saturno ; re puta-
c ió n, amis tad, alianzas y adquis ic ió n, de Júpite r; c o munidad,
s e rvic io , c ue s tio ne s c o rpo rale s , do ne s o re galo s , re c ibo s , e s -
c rito s , de Me rc urio …
(Anto lo gía , IV, 1 1 - 4 4 / 4 5 )

En nue s tra e xpe rie nc ia, la pro fe c c ió n de s de e l As c e nde nte


habla de la tó nic a ge ne ral de l año , y abarc a to do s lo s as pe c to s de
la vida. Co ns tituye una s ínte s is de l año . La e fe c tuada de s de e l
So l e s útil e n la de s c ripc ió n de lo re lac io nado c o n e l de s e nvo lvi-
mie nto y é xito de l nativo e n lo s pro ye c to s que e mpre nda e n e s e
año , y más e s pe c ific ame nte e n c ue s tio ne s re lac io nadas c o n e l
padre , e l matrimo nio e n una natividad fe me nina, lo s hijo s (e s pe -
c ialme nte e l mayo r), y e l c arác te r y e quipo pe rs o nal c o n que c ue n-
ta e l nativo . La pro fe c c ió n de s de la Luna re ve lará e l as pe c to e mo -

232
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

c io nal, s e ntido de s e guridad y c o mpro mis o , re ac c io ne s de l y al


e nto rno , e mbarazo , pro c re ac ió n, y más e s pe c ífic ame nte las c ue s -
tio ne s re lac io nadas c o n la e s po s a e n una natividad mas c ulina, la
madre , las hijas . Es to s tre s punto s , e l as c e nde nte , e l s o l y la luna
no s darán indic io s de la s alud y vitalidad co n la que co ntará e l
nativo durante e l año , s u fue rza de vo luntad, e ntus ias mo y e mpuje
para la co ncre ció n de s us pro ye cto s .
Co n las s uge re nc ias de Vale ns , e l le c to r po drá e xpe rime ntar c o n
re le vo s de s de o tro s punto s , y as í o bte ndrá info rmac ió n s o bre o tras
áre as e s pe c ífic as de la vida.

S te phe n King

El abando no de l padre a lo s do s año s o po r la pro fe c c ió n de l


As c e nde nte a la c as a 2 , c e die ndo la re ge nc ia a Saturno e n de tri-
me nto y lugar de s favo rable . La pro fe c c ió n de la Luna c ae e n c as a
8 , c ro no c rato r Saturno nue vame nte . El padre pue de e s tar indic a-
do po r e l So l o Saturno , pre fe re nte me nte po r e l que de e llo s as pe c te
al s ignific ado r de la madre . Saturno re c ibe una aplic ac ió n de la
Luna, y as pe c ta po r s igno a Ve nus . Cuando re alizamo s la pro fe cció n
de s de Saturno , s ignificado r de l padre , lle gamo s a cas a 3 , do nde
Saturno distribuye al Sol. Se gún Vale ns , cuando as í o curre , e llo im-
plica pe ligro o mue rte para e l padre (e n e s te cas o e s una de s apari-
ció n, lo que para la e xpe rie ncia de l nativo prácticame nte e quivale a
s u mue rte ), as í co mo un año co n e ne mis tade s , juicio s , pro ble mas
e n la vis ta, o baje za de alma o de s e ntimie nto s (mikro ps ychías ) e n
re lació n co n amigo s o familiare s . La mis ma s ituació n s e pro duce a
la mue rte de la madre e n lo s finale s de l ve rano 1 9 7 3 , cuando la
profección desde la Luna llegaba a casa 8.

TEMA 1 4
King – So larRe turn
Se p 2 0 1 9 7 3 , 8 :2 2 :2 0 am, EDT +4 :0 0
Po rtland ME, 4 3 °N3 9 ’ 4 1 ’ ’ , 0 7 0 °W1 5 ’ 2 1 ' ’

233
• EDUARDO GRAMAGLIA •

En la re vo luc ió n s o lar de e s e año , e nc o ntramo s que as c ie n-


de e l s igno -c as a 4 natal (la madre ); la Luna s e halla junto a Saturno
e n tráns ito s o bre e l As c e nde nte natal; y Ve nus e n 2 s e o po ne a
Marte e n 8 , las do s c as as re lac io nadas c o n la mue rte . El as tró lo -
go mo de rno tambié n no tará a Plutó n as c e ndie ndo e n la re vo lu-
c ió n, al mis mo tie mpo trans itando la c as a 4 natal c uadrado a
Saturno .
Su inte ré s po r las no ve las de ho rro r c o mie nza e n 1 9 5 9 c uan-
do e nc ue ntra unas vie jas re vis tas de c ie nc ia fic c ió n y ho rro r e n
c as a de s u tía. Es te año s e c umplía la prime ra vue lta c o mple ta
de l as c e nde nte pro fe c to a lo largo de l zo díac o , lle gando nue va-
me nte a s u lugar natal, y s ugirie ndo e l final de un c ic lo y c o mie nzo
de o tro re no vado . La mis ma s ituac ió n s e pro duc e c uando c o ntrajo
matrimo nio c o n Tabithia King (parte de l matrimo nio a 2 5 de Cán-
c e r), c uando Ve nus po r pro fe c c ió n vo lvió a s u lugar radic al.
En 1 9 7 5 , cuando la pro fe cció n de l As ce nde nte alcanzó s u cas a
4 , e n do nde e nco ntramo s a Ne ptuno junta a Ve nus y Me rcurio , cua-
dratura a Marte (cuyo re ge nte , la Luna, s e e ncue ntra e n cas a 6 ),
King de s pie rta e l hábito de co ns umir alco ho l, e l que s e trans fo rma
e n una ve rdade ra adicció n e n lo s año s 8 0 . El So l pro fe cto cae e n
cas a 6 , do nde e nco ntramo s a la Luna; y la Luna, e n s u pro fe cció n,
lle gará a cas a 9 de Pis cis e s e año . O s e a que e l As ce nde nte dis tribu-
ye a Ve nus , e l So l a la Luna, y la Luna a Júpite r (Ne ptuno ). Co mo una
adicció n s e re lacio na tanto co n e l cue rpo fís ico co mo co n una de bili-
dad e n e l carácte r, re s ulta ló gico re alizar e l re le vo de s de Fo rtuna (e l
cue rpo ) y Daimo n o Es píritu (e l alma, carácte r, e tc). Fo rtuna lle ga a la
cas a-s igno 2 (do nde s e e ncue ntra Saturno ); y Daimo n a la 7 , tam-
bié n re ge ncia de Saturno , y e n o po s ició n a Marte .
La mis ma pro fe c c ió n o c urrió e n 1 9 9 9 , c uando tuvo un graví-
s imo ac c ide nte : fue atro pe llado po r un Do dge Caravan. El as pe c to
natal de So l c uadrado Urano ya antic ipa e s a po s ibilidad. El As c e n-
de nte lle ga po r pro fe c c ió n a c as a 4 , c uadratura a Marte ; e l So l a
6 , la Luna a 9 (re ge nte Júpite r c o njunto c o n e l kle ro s de l daño
c o rpo ral, c uadratura a Saturno y Plutó n), y Fo rtuna (re ge nte de l

234
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

c ue rpo fís ic o e n e l mundo ) lle ga po r pro fe c c ió n a la fatídic a


(thanatikó s ) c as a 2 , do nde s e e nc ue ntran Saturno y Plutó n. King
fue o pe rado tre s ve c e s e n c inc o días e n e l inte nto de e s tabilizar
un pulmó n o primido , y c urar s us múltiple s frac turas . En e s e mo -
me nto (Junio 1 9 9 9 ), y durante e l año que duró s u re c upe rac ió n,
Saturno e n tráns ito hizo c uadratura a Saturno -Plutó n radic ale s ,
Urano hac e o po s ic ió n de s de c as a 8 ; y Marte s e e nc o ntraba e n
c uadratura c o n Marte natal. En la re vo luc ió n c o rre s po ndie nte a
e s a ro ta s o lar (Se tie mbre 2 1 , 1 9 9 8 -1 9 9 9 ) ve mo s a Marte c o njun-
to c o n e l As c e nde nte , c uadratura a Saturno de la re vo luc ió n e n e l
Me dio c ie lo , y c uadratura a Júpite r y parte de l daño c o rpo ral radi-
c ale s . En dic ha re vo luc ió n s o lar, Urano o c upa e l de s c e nde nte y
Plutó n hac e c uadrado a un s te llium de Ve nus , Me rc urio , Luna,
So l, Fo rtuna y Cabe za de l Dragó n e n la de s favo rable c as a-s igno 2 .

Las Dis tribucione s de l S ol, Luna y Horós copos ,


de acue rdo con Vale ns

El Sol distribuyendo a Saturno (po r e je mplo , So l e n Le o , lle gan-


do po r pro fe c c ió n al s e xto año de vida, Capric o rnio , re gido po r
Saturno ): pro duce un año co n o bs táculo s , inactividad, e ne mis tade s ,
co ntro ve rs ias , afliccio ne s de rivadas de mayo re s o s upe rio re s , irre -
gularidade s , cambio s , ataque s , acus acio ne s y re s triccio ne s .
El Sol a Júpiter: año brillante , alianzas c o n s upe rio re s , tie m-
po pró s pe ro , do ne s , ac c io ne s no table s , c o nc e pc ió n, bo da, c um-
plimie nto de bue nas e xpe c tativas .
El Sol a M arte : año po c o s aludable , pe ligro s , e xilio , pé rdidas
ino po rtunas , e ne mis tade s , aflic c io ne s de s ubo rdinado s , ac c ide n-
te s , c o rte s y que maduras , c e lo s , ac us ac io ne s .
El Sol a Venus: bue n pe río do , alianzas , amis tade s , re galo s ,
plac e r, matrimo nio , c o nc e pc ió n de niño s y nac imie nto , re putac ió n,
libe rac ió n de trabas y ac us ac io ne s .
El Sol a M ercurio: año e fe c tivo , bue no , pró s pe ro , s o c iable ,
be né fic o para s ubo rdinado s , e fe c tivo e n e l inte rc ambio . Co n ma-

235
• EDUARDO GRAMAGLIA •

lé fic o s e n as pe c to , juic io s , c o nfus ió n, mie do s e c o nó mic o s o po r


do c ume nto s e s c rito s , pé rdidas ino po rtunas .
El Sol a la Luna: año prác tic o y filantró pic o . Adquis ic io ne s , be ne-
ficio s , alianzas , matrimo nio s , bue nas no ticias de país e s e xtranje ro s .
El Sol a sí mismo: ac c io ne s brillante s , ac lamac ió n, be ne fic io s
ine s pe rado s , alianzas c o n s upe rio re s , e s pe c ialme nte s i e s tá c o nfi-
gurado a be né fic o s . Si as pe c tan malé fic o s , habrá dis minuc ió n de la
re putac ió n, pe ligro para e l padre y para e l nativo .
La Luna al Sol: vac ía las arc as , c aus a gas to s , e s pe c ialme nte s i
as pe c tan malé fic o s . Mue s tra impe dime nto s a las ac tividade s , e s pe -
ranzas que no s e c umple n, pro ble mas familiare s y de pare ja.
La Luna a Saturno: e nfe rme dad o pro ble mas c o n la madre ,
e ne mis tade s , mudanzas fo rzadas , e nfriamie nto de ac tividade s ,
pe ligro s al c ue rpo fís ic o . Es pe o r s i e s me nguante .
La Luna a Júpiter: bue n año , adquis ic io ne s , alianzas c o n s u-
pe rio re s , re putac ió n, auto ridad, be ne fic io s de muje re s , matrimo -
nio , hijo s , c o mpañía be ne fic io s a, inc re me nto de la re putac ió n.
La Luna a M arte : año difíc il, pe ligro s , de bilidade s , ac c ide n-
te s , ataque s , pé rdidas , mue rte de familiare s , e ne mis tade s , jui-
c io s , c o nfinamie nto .
La Luna a Venus: año pro me te do r, de re alizac io ne s , re puta-
c ió n, alianzas , matrimo nio , s impatías . Si as pe c tan malé fic o s , e n-
vidia, gas to s , bre c has y pro ble mas c o n muje re s .
La Luna a M ercurio: tie mpo e fe c tivo , alianzas c o n muje re s ,
ac tividad be ne fic io s a. Si as pe c tan malé fic o s , juic io s y pro ble mas
c o n re s pe c to al dine ro o la s ubs is te nc ia.
El Horóscopos a Júpiter: año brillante y lle no de be ne fic io s ,
re putac ió n, alianzas c o n s upe rio re s .
El Horóscopos a Venus: tie mpo bue no , re lac io ne s amo ro s as ,
alianza c o n muje re s , adquis ic ió n, libe rac ió n de lo s male s .
El Horóscopos al Sol: año pro pic io , c o n alianzas c o n s upe rio -
re s y aume nto de re putac ió n.
El Horóscopos a la Luna: año e fe ctivo , e s table , co n be ne ficio s
de muje re s , inno vacio ne s , viaje s , pro s pe ridad e n tie rras le janas .

236
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

El Horóscopos a M ercurio: año e fe ctivo , lle no de ganancias ,


aunque s i as pe ctan malé fico s habrá dis putas y cas tigo s o multas .

Un Eje m plo de Va le ns

En e l año 4 7 de vida re c ibió una he re nc ia de un amigo (1 ), pe ro


e n e l mis mo año s e s e paró de s u e s po s a a raíz de c rític as y
c e lo s (2 )
(V, 6 )

Obs e rvamo s que lo s indic ado re s de (1 ) s o n Saturno e n 3 (para


Vale ns una de las c as as de lo s amigo s ) que dis tribuye lo s tie mpo s a
Júpite r e n e l Ho ró s c o po s . La dis tribuc ió n de Saturno hac ia Júpite r
e s e l indic ado r ge ne ral de he re nc ia. Saturno , c o mo malé fic o , re -
pre s e nta la mue rte y pé rdida de alguie n que rido ; y Júpite r la re -
c e pc ió n de una fo rtuna. Obs é rve s e que la dis tribuc ió n inve rs a de
Júpite r hac ia Saturno no e s be ne fic io s a.
La s e parac ió n de la e s po s a (2 ) e s tá dada po r la trans fe re nc ia
de Ve nus e n 1 1 hac ia la Luna e n 9 , que s e o po ne a Saturno .

TEMA 1 5
Pro fe c c io n Vale ns
Se p 2 7 0 1 1 0 , 1 0 :4 3 :0 3 am, LMT -1 :5 9 :3 6
Ale xandria Egypt, 3 1 °N1 2 ' , 0 2 9 °E5 4 '

Antic ipa c ión de a ños pe ligros os de la vida

Año s c limaté ric o (klimakte rikó i), e s de c ir año s e s pe c ialme nte


lle no s de pe ligro s , s e antic ipan al nativo c uando :

1 . Cuando lo s malé fic o s trans fie re n s us año s al Ho ró s c o -


po s o a las luminarias .
2 . Cuando e l s igno e n que cae la pro fe cció n de s de e l ho ró s co -
po s e s e l de la lunació n pre -natal, o lo s zo idia que s e e n-
cue ntran e n o po s ició n o cuadratura. La s ituació n e mpe o ra
s i Saturno , po r tráns ito e n la re vo lució n s o lar, s e e ncue ntra

237
• EDUARDO GRAMAGLIA •

e n cas as cade nte s . Si e s te e s e l cas o , e l nativo e s tará pre -


dis pue s to a e nfe rme dade s , ataque s o accide nte s .
3 . Cuando Saturno , po r tráns ito e n la re vo luc ió n s o lar, s e
ubic a e n e l s igno de l kle ro s de la Cris is 1 3 2 , e l c ual s e
fo rma s umando al Ho ró s c o po s e l arc o c o mpre ndido e n-
tre Saturno y e l Re ge nte de la Lunac ió n pre -natal.
4 . Cuando la pro fe c c ió n c ae e n lo s s igno s que c o ntie ne n lo s
No do s de la Luna, o lo s s igno s e n c uadratura a e s to s . La
s ituac ió n indic a una fue rte po s ibilidad de daño c o rpo ral o
e nfe rme dad s i e l So l, po r tráns ito e n la re vo luc ió n s o lar,
s e e nc ue ntra e n alguno de e s to s s igno s , as pe c tado po r
un malé fic o . La Luna pare c e c aus ar e l mis mo e fe c to .
5 . Año s e s pe c ialme nte pe ligro s o s para e l nativo s o bre vie -
ne n c uando la pro fe c c ió n c ae e n e l zo idio n que albe rga a
un kle ro s llamado de la acusación o culpabilidad (aitiati-
kó s ), s u o pue s to , o lo s que s e e nc ue ntran e n c uadratura.
El c o mie nzo de l Quinto Libro de la Anto lo gía de Vale ns
e s tá de dic ado e s pe c ialme nte a e s te kle ro s , aunque e l
te xto e s c as i idé ntic o al c uarto c apítulo de l Libe r He rme tis .
Vale ns hac e re fe re nc ia a la fue rza de e s te lugar1 3 3 , y a la
s e ve ridad de s u influe nc ia. La fó rmula e s c o mo s igue :

Ac us a c ión o c ulpa bilida d


As c + F - L (diurno )
As c + L - F (no c turno )

Se gún lo s as tró lo go s he le nís tic o s , e s te kle ro s e s un lugar


que e s c aus a de mie do s , pe ligro s , y c o nfinamie nto , e s pe c ialme n-
te s i s e e nc ue ntra re lac io nado c o n lo s malé fic o s .

132
No mbre o to rgado po r R. Sc hmidt. Vale ns no me nc io na ningún no mbre
e n partic ular, s ó lo de talla la fó rmula.
133
Lugar e quivale aquí a c as a-s igno . Re c ue rde e l le c to r que e n As tro lo gía
He le nís tic a e l zo idio n (que a s u ve z e s una c as a partic ular de s de e l Ho ró s c o po s
o As c e nde nte ) que albe rgaba a un kle ro s , s e c o nve rtía e n e l lugar de e s e kle ro s ,
quie n e xte ndía s u influe nc ia al s igno c o mo una to talidad.

238
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

Vale ns re ve la aquí o tro fac to r que e s fue nte po te nc ial de pe li-


gro s y ac us ac io ne s e n e l te ma natal: el sextil de los maléficos
con las luminarias, especialmente si se da entre «signos que se
escuchan mutuamente»1 3 4 . Es te fac to r re s ulta e s pe c ialme nte c u-
rio s o para e l le c to r mo de rno , tan c urio s o c o mo e nigmátic o . Es tu-
die mo s un e je mplo de l mis mo Vale ns :

TEMA 1 6
Ac us ac ió n -
Oc t 2 7 0 1 2 1 , 4 :0 0 am, LMT -1 :5 9 :3 6
Ale xandria Egypt, 3 1 °N1 2 ' , 0 2 9 °E5 4 '

Ambo s malé fic o s s e e nc ue ntran e n s e xtil c o n las luminarias


(ade más , e n s igno s «que s e e s c uc han mutuame nte »). Si am-
bas luminarias s e hubie ran vis to privadas de la pre s e nc ia de
lo s be né fic o s , hubie ra s ido ne c e s ario de c larar c o nfinamie nto …
Tal pe rs o na fue un s o ldado , y a s us 3 5 año s (c uando e l So l
dis tribuyó lo s tie mpo s a Marte , y la Luna a Saturno , de ac ue rdo
c o n la pro fe c c ió n) s e e nc o ntró s ie ndo guardia de uno s pris io ne -
ro s , y fue amado po r una muje r e n la pris ió n, re c ibie ndo lue go
una pe rturbado ra ac us ac ió n po r parte de e lla, y e s c apando al
pe ligro me diante e l pago de una s uma de dine ro … 1 3 5

Si dirigimo s nue vame nte nue s tra ate nc ió n al te ma natal c ita-


do e n e l c apítulo ac e rc a de la Luna, bajo e l no mbre Carlo s (TEMA
Nº 6 ), e nc o ntrare mo s que e n e s ta c arta la parte de la acusación
se encuentra a 2 3 º de Aries, re ge nte Marte . Co n re fe re nc ia a lo
ante rio rme nte dic ho , e n abril de l año 1 9 9 1 , c uando e s e nc arc e la-
do po r e vas ió n de impue s to s fis c ale s , la pro fe c c ió n de l As c e nde n-
te s e e nc o ntraba e n c as a-s igno 8 , o pue s to al kle ro s de Ac us ac ió n
y c uadrado Marte (re ge nte de Ac us ac ió n); y lo s me s e s s iguie nte s ,
c uando e l re le vo c ambió a c as a 9 , c uadrado Saturno , e l nativo s e
e nc o ntraba e n la c árc e l. El So l lle gó po r e s e tipo de re le vo po r

134
Vale ns , Antho lo giae , V, 1 . Te ubne r, Pingre e , 1 9 8 6 , p. 1 9 8 . Sc hmidt,
Go lde n Hind Pre s s , 1 9 9 7 , p. 1 , Vo l. V-VI.
135
V. Vale ns , Antho lo giae , Pingre e , Te ubne r, 1 9 8 6 , p. 2 0 0 .

239
• EDUARDO GRAMAGLIA •

s igno a c as a 2 , e mplazamie nto de Acus ació n, y cuadrado co n s u


re ge nte Marte (lo s impue s to s fis cale s s o n atribució n clás ica de cas a
8 , la o pue s ta). A lo s po co s me s e s , al cumplir s u tie mpo e n la pe ni-
te nciaría, pas ó a s igno -cas a 3 , o pue s to a la Luna, y cuadrado a
Saturno , re ge nte de 1 2 . Signo s 3 – 9 s o n as imis mo e l e je no dal.
En la e xpe rie nc ia de l auto r, y hablando e n ge ne ral, lo s re le vo s
que lle gan a lo s s igno s e n o po s ic ió n o c uadratura a malé fic o s
(e s pe c ialme nte s i e llo s s e e nc ue ntran mal e mplazado s y ac túan
c o mo tale s ), s ie mpre anunc ian año s de dific ultade s .

Jua n Ca s tro

Otro c as o inte re s ante s e pre s e nta e n e l te ma natal de Juan


Cas tro . El Ho ró s c o po pro fe c to para 2 0 0 4 , año de s u ac c ide nte ,
e s la c as a-s igno 1 0 , re gida po r Saturno . O s e a que e l Ho ró s c o po
(re gido po r Marte ) trans fie re lo s tie mpo s al So l (que s e e nc ue ntra
e n 1 0 ); la Luna a Saturno e n 2 (c as a as o c iada tambié n c o n la
mue rte ); y e l So l a Marte , re ge nte de l Ho ró s c o po . La c as a 1 0 s e
e nc ue ntra e n o po s ic ió n al zo idio n de l kle ro s de la Cris is a 1 0 º de
Cánc e r; y e n c uadratura al kle ro s de la Ac us ac ió n a 1 8 º de Libra.
Impo rta adve rtir que e l te ma de Cas tro e nc o ntramo s al So l e n
o po s ic ió n al kle ro s de la Cris is , y e n c uadrado a Ac us ac ió n, e n
s e xtil a Marte . La Luna hac e c uadrado a Saturno y a Marte e n 8 .
En la re vo luc ió n s o lar de e s e año , Marte (re ge nte de 8 ) trans itaba
e l As c e nde nte o Ho ró s c o po s 1 3 6 .

TEMA 1 7
Juan Cas tro - So lar Re turn
Jan 1 3 2 0 0 4 , 1 2 :4 5 :4 1 pm (± 1 s e c s ), BZT2 +3 :0 0
Bue no s Aire s ARG, 3 4 °S3 6 ' , 0 5 8 °W2 7 '

Cóm o “a fina r la s intonía ” a l m e s y a l día de l a c onte c im ie nto

El ré gime n de pro fe c c io ne s no s e limita a indic ar ac o nte c i-


mie nto s inc luido s e n la to talidad de un año , s ino que uno pue de

240
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

e nc o ntrar s ub-re ge nte s te mpo rale s de un me s y día de te rmina-


do s . To mando e l e je mplo inme diato ante rio r a la mue rte de Cas -
tro , e nc o ntrare mo s e l me s y e l día. Partimo s de l s igno al que
he mo s lle gado c o n e l año , e s de c ir, Capric o rnio , c as a-s igno 1 0 .
Cada c as a-s igno abarc a un año , c o ntando de s de e l día y e l me s
de nac imie nto . As í, e n la c arta de Cas tro , e l prime r año de vida,
indic ado po r e l s igno as c e nde nte , e s e l que va de s de e l 1 3 de
e ne ro de 1 9 7 1 al 1 3 de e ne ro 1 9 7 1 , y as í s uc e s ivame nte . O s e a
que e n e l año 2 0 0 4 he mo s lle gado al s igno -c as a 1 0 , que abarc a,
c o mo s igno re ge nte de l pe río do c o mpre ndido e n un año , de s de e l
1 3 de Ene ro de l 2 0 0 4 al 1 3 de Ene ro 2 0 0 5 .

P a ra e nc ontra r e l m e s , proc e de m os a s í:

Capric o rnio , c as a 1 0 , 1 3 Ene ro 2 0 0 4 al 1 3 Fe bre ro 2 0 0 4


Ac uario , c as a 1 1 , 1 3 Fe bre ro 2 0 0 4 al 1 3 Marzo 2 0 0 4
Pis c is , c as a 1 2 , 1 3 Marzo 2 0 0 4 al 1 3 Abril 2 0 0 4 ,
Y as í s uc e s ivame nte .

Aho ra, e n c ada s igno e s tá c o nte nido un me s . El ac o nte c imie nto


o c urre e l 5 de Marzo , día c o mpre ndido de ntro de l inte rvalo de la
c as a 1 1 , Ac uario , que abarc a de s de e l 1 3 de Fe bre ro al 1 3 de
Marzo de 2 0 0 4 . Ya te ne mo s e l s ub-re ge nte de l tie mpo : Saturno ,
que s e e nc ue ntra e n la fatídic a c as a 2 e n c uadrado c o n e s a c as a
y lo s no do s lunare s . Es a c as a-s igno tambié n hac e c uadrado a
Marte e n 8 , y re ge nte de la mis ma. La Luna s e o po ne .

He m os que da do e n c a s a 1 1 , Ac ua rio. S iga m os bus c a ndo e l día :


Ac uario , c as a 1 1 :
Desde 1 2 :1 2 PM (ho ra de nac imie nto ) del 1 3 Febrero hasta
las 1 2 :1 2 PM del 1 4 Febrero

136
Si a e s ta altura e l le c to r ya s e ha pre guntado po r qué e n e l te xto figura «o
Ho ró s c o po s » e n lugar de « u Ho ró s c o po » (c o njunc ió n dis yuntiva o / u), la re s pue s ta
e s : la «h» c o rre s po nde , e n grie go , a una aspiración (llamada e s píritu ás pe ro e n
Grie go ), pro nunc iándo s e e s ta c o ns o nante de mane ra s imilar a la palabra ho us e e n
Inglé s .
241
• EDUARDO GRAMAGLIA •

Pis c is , c as a 1 2 : 1 4 / 2 1 2 :1 2 PM a 1 5 / 2 1 2 :1 2 PM
Arie s , Ho ró s c o po s , 1 5 / 2 1 2 :1 2 PM a 1 6 / 2 1 2 :1 2 PM
Tauro , c as a 2 , 1 6 / 2 1 2 :1 2 PM a 1 7 / 2 1 2 :1 2 PM
....................................
Tauro , c as a 2 , 2 8 / 2 1 2 :1 2 PM a 2 9 / 2 1 2 :1 2 PM
Gé minis , c as a 3 , 2 9 / 2 1 2 :1 2 PM a 3 0 / 2 1 2 :1 2 PM
Cánc e r, c as a 4 , 1 de Marzo 1 2 :1 2 PM a 2 / 3 1 2 :1 2 PM
Le o , c as a 5 , 2 / 3 1 2 :1 2 PM a 3 / 3 1 2 :1 2 PM
Virgo , c as a 6 , 3 / 3 1 2 :1 2 PM a 4 / 3 1 2 :1 2 PM
Libra, c as a 7 , 4 / 3 1 2 :1 2 PM a 5 / 3 1 2 :1 2 PM

Y lle gamo s al 5 de M arzo de 2 0 0 4 a casa 8 , lo que no s o r-


pre nde , dado e l e ve nto que e s tamo s c o ns ide rando . O s e a que
te ne mo s al Sol como Cronocrator, subregentes: Saturno y M arte .
Si re vis amo s (re pas amo s ) a lo s ac o nte c imie nto s que pre c e -
die ro n a s u de c e s o , e nc o ntrare mo s que e l día 2 de Marzo , c uan-
do o c urre la c aída, e l re le vo po r día lle ga a c as a-s igno 5 , do nde s e
e nc ue ntra la Luna c uadrada a Saturno e n 2 y Marte e n 8 . Le o
c o ntie ne tambié n a lo s no do s . Re c ue rde e l le c to r lo ya e xpue s to
s o bre lo s s e c to re s que indic an pe ligro . Al día s iguie nte (c as a-s ig-
no 6 ) e l nativo ya e s tá inte rnado e n un ho s pital. Mue re e l día 5 de
Marzo , c uando e l re le vo diario lle ga a c as a 8 . Po s te rio rme nte (s i-
guie ndo e l re le vo po s t-mo rte m ), e l día 9 (c as a-s igno 1 2 ) s e inve s -
tiga a s u ps iquiatra, re ge nte Júpite r e n 8 ; y e l día 1 0 (Ho ró s c o po ,
c as a-s igno 1 ) la familia pre s e nta lo s c argo s ante la jus tic ia (re -
ge nte Marte e n 8 c o njunto a Júpite r).
El le c to r pue de o bs e rvar c ó mo s e c o mprue ba la afirmac ió n
de Vale ns de que lo s s e c to re s e n c uadratura u o po s ic ió n c o n las
c as as -s igno que c o ntie ne n malé fic o s pue de n antic ipar año s (o
me s e s o días ) pe ligro s o s , e s pe c ialme nte s i lo s no do s s e e nc ue n-
tran tambié n pre s e nte s . Co mo o tro e je mplo , c itamo s un as alto y
ro bo s ufrido po r e s te nativo e l 1 4 de No vie mbre de 2 0 0 3 (al ama-
ne c e r). El re le vo de l As c e nde nte de e s e día había lle gado a Es c o r-
pio , c as a 8 ; e l de l So l, a c as a-s igno 5 , c uadrado a ambo s malé fi-
c o s y junto a lo s no do s ; e l de Fo rtuna a c as a-s igno 3 (que e s la

242
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

c as a-s igno 8 de s de Fo rtuna, e l lugar fatídic o . El as alto o c urrió


durante un tras lado para una no ta pe rio dís tic a).

Cua ndo la P rofe c c ión c a e e n s ignos va c íos

Cuando la trans fe re nc ia de l tie mpo c ae e n s igno s que no c o n-


tie ne n ningún plane ta, hay una te nde nc ia e n Vale ns a e mple ar un
pro c e dimie nto alte rnativo para e nc o ntrar e l Cro no c ráto r, mé to do
no hallado e n o tro s auto re s he le nís tic o s , e xc e pto Crito de mo , a
quie n Vale ns c ita fre c ue nte me nte .
Lo s princ ipio s que s ubyac e n a e s te pro c e dimie nto s e bas an
e n una re lac ió n mate mátic a muy s imple de múltiplo s de núme ro s
e nte ro s . De e s ta mane ra, s i bus c amo s e l te rc e r año de vida de l
nativo , lo s año s 6 (3 * 2 ), 9 (3 * 3 ), 1 2 (3 * 4 ), e tc . e s tarán
re lac io nado s c o n e l prime ro . Y s i e l plane ta que trans fie re e s e l
mis mo plane ta que re c ibe , e nto nc e s la re ge nc ia de l año pas ará al
plane ta que s e e nc ue ntre e n e l s igno s iguie nte .
Po r e je mplo , s i o bs e rvamo s e l año 3 3 de vida de Cas tro , o bs e r-
vare mo s que la pro fe c c ió n de s de e l So l c ae e n Virgo , s igno que de s -
de e l punto de vis ta he le nís tic o s e e nc ue ntra vac ío . Ante e s ta
c irc uns tanc ia, e l pro c e dimie nto s e rá e l s iguie nte :

1 . Re duc imo s la re lac ió n o inte rvalo e ntre e l s igno de parti-


da y e l de lle gada a un núme ro me no r que 1 2 (e s de c ir,
e liminamo s e l e xc e de nte de do s vue ltas al zo díac o , o s e a
2 4 s igno s ) re s tando a 3 3 tantas do c e nas c o mo s e a ne -
c e s ario : 3 3 - 2 4 = 9 . Si c o ntamo s 9 s igno s de s de e l So l,
lle gare mo s a Virgo , e n e l que no e nc o ntramo s ningún pla-
ne ta. Ento nc e s de be mo s pro c e de r as í:
2 . Al o bte ne r e l núme ro 9 , s abre mo s que habre mo s de te -
ne r e n c ue nta lo s múltiplo s de 3 : 3 , 6 , 9 , 1 2 .
3 . Co ntamo s de a tre s , dando , c o mo ya s abe mo s , e l prime r
año al s igno de l So l, e l s e gundo al s iguie nte , e tc .
4 . El re s ultado e s e l s iguie nte : El So l dis tribuye lo s año s .
Año uno de vida, Capric o rnio ; do s , Ac uario ; tre s , Pis c is (e l

243
• EDUARDO GRAMAGLIA •

s igno e s tá de s habitado ). Se guimo s e nto nce s : cuatro , Arie s ;


cinco , Tauro ; s e is , Gé minis . En Gé minis , e l s e gundo múltiplo
de 3 , tampo co e nco ntramo s un plane ta. Se guimo s : s ie te ,
Cánce r; o cho , Le o , nue ve , Virgo (s in ningún plane ta); die z,
Libra; o nce , Es co rpio ; do ce , Sagitario , o tro múltiplo de 3 , e n
e l cual e nco ntramo s a Me rcurio . Me rcurio califica pe rfe cta-
me nte a uno de lo s cro no cráto re s de l año de la mue rte , ya
que e s re ge nte de cas a-s igno 6 de lo s daño s fís ico s ; s e
e ncue ntra cade nte y e n de trime nto , y as pe cta a Plutó n po r
cuadrado partil, co mo ya indicamo s . El tipo de mue rte ge ne -
ralme nte atribuido a Me rcurio e s po r fármaco s , ve ne no s ,
dro gas , as fixia, picaduras o mo rde duras , co nde na y co nfi-
namie nto , as alto s y ro bo s . Tambié n s e as o cia co n Me rcurio
la trans mis ió n, inte rpre tac ió n, o re ve lac ió n de s e c re to s .

Los Años - Múltiplo

Es to s año s múltiplo s de be n s e r c o ns ide rado s armónicos de l


año e n c ue s tió n, e n un ve rdade ro s e ntido mus ic al de l té rmino .
S in e mbargo , Vale ns no s ó lo e mple a e s ta té c nic a c uando la
pro fe c c ió n c ae e n s igno vac ío . En e fe c to , e n c ualquie r año s e
ac tivan lo s plane tas que s e e nc ue ntran a dis tanc ia de un núme ro
de s igno s que s o n múltiplo s e ntre s í. De e s ta mane ra, c o mo s e
advie rte e n e l s iguie nte e je mplo , to da re lac ió n e ntre plane tas de
4 s igno s s e ac tivará e n e l o c tavo año de vida, ya que 8 e s múltiplo
de 4 . En e l c itado e je mplo , e l pro pio Vale ns de mue s tra la agilidad
y fue rza de e s te pro c e dimie nto :

TEMA 1 8
Pro fe c c io ne s 1
No v 4 0 1 3 4 , 6 :0 0 am, LMT -1 :5 9 :3 6
Ale xandria Egypt, 3 1 °N1 2 ' , 0 2 9 °E5 4 '

En e l año 2 0 de vida la trans fe re nc ia s e dio e ntre Júpite r e n


Capric o rnio y Marte e n Le o , a travé s de 8 s igno s . Aho ra bie n,

244
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

Júpite r, de s de e l te rc e r zo idio n, c e dió lo s tie mpo s a Marte e n e l


dé c imo , o Me dio c ie lo . En e s te año s e re alizó un pe tito rio al Re y
ac e rc a de un inc re me nto de l rango , e l que no tuvo lugar, dado
que la trans fe re nc ia de s de Júpite r a Marte e s dific ulto s a 1 3 7 . La
divis ió n e n 4 (núme ro de l que 8 e s múltiplo ) re s ulta po de ro s a
(e n o tras palabras , to do lo que s e e nc ue ntre a dis tanc ia de
c uatro s igno s te ndrá inc ide nc ia e n e l año 8 de vida). Es tuvo e nfe r-
mo a lo s 2 0 año s (o tro múltiplo de 4 ), c uando c ayó de un c aballo
y c as i pie rde s u vis ió n (Marte e n Le o hac ia e l So l e n Es c o rpio , 4
s igno s ). Tambié n s o bre lle vó c e ns ura, de s ilus ió n y c as tigo s a c au-
s a de una muje r (Marte e n Le o hac ia la Luna y Ve nus e n Es c o rpio ,
4 s igno s ). En e l año 2 3 de vida, Júpite r, trans firie ndo a las lumina-
rias , Ve nus , Me rc urio y e l Ho ró s c o po s de s de e l Lugar Re al (ya
que e l te rc e r y no ve no lugar indic an tambié n re ale za) o btuvo e l
mando de un Co ns e jo a c ambio de re galo s
(Anto lo gía , V, 6 )

La trans fe re nc ia más pro pic ia e s de s de un ángulo hac ia o tro


ángulo ; lue go le s igue la de c as a s uc e de nte a o tra s uc e de nte . Ya
me no s favo rable s s o n las trans fe re nc ias de s de un ángulo hac ia
una c as a c ade nte ; y muy de s favo rable s de s de una c as a-s igno
c ade nte hac ia o tra de la mis ma c o ndic ió n.

2 . El e m ple o de los c ic los pla ne ta rios


y los tie m pos de a s c e ns ión

Lo s tie mpo s de as c e ns ió n o anapho ro i c hro no i s o n e l núme ro


de grado s de ascensión recta (grado s ecuatoriales) que trans itan
e l c írc ulo de l me ridiano durante e l tie mpo e n que un c ie rto grado
de l zodíaco as c ie nde . De bido a la o blic uidad de la e c líptic a c o n
re s pe c to al Ec uado r, c ada uno de lo s s igno s de l zo díac o as c ie nde
e n una c antidad dife re nte de tie mpo , dando as í lugar a lo s s igno s
de as c e ns ió n larga, y lo s de as c e ns ió n c o rta. Al utilizarlo s e n las

137
En ge ne ral, to da trans fe re nc ia hac ia un malé fic o re s ulta e n un difíc il año .

245
• EDUARDO GRAMAGLIA •

té c nic as pre dic tivas , un grado e quivale a un año de vida.


Po r me dio de e s te s is te ma po de mo s s abe r e l tie mpo de la
ac tivac ió n de la influe nc ia de lo s plane tas e xaminando e l tie mpo
d e a s c e ns ió n d e l s igno q ue o c up a n, s us p ro p io s p e río d o s
plane tario s , lo s pe río do s de s us re ge nte s , y lo s tie mpo s de as -
c e ns ió n de l s igno que o c upa e l re ge nte mis mo , tal c o mo s e de s -
c ribe a c o ntinuac ió n.
Es impo rtante no tar que lo s ac o nte c imie nto s s ignific ado s po r
lo s plane tas no ne c e s ariame nte s e lle van a c abo al finalizar e l c ic lo
de l as tro o e l indic ado po r la as c e ns ió n de l s igno , s ino durante e l
mis mo . Vale ns co nve rtía fraccio ne s e n núme ro s e nte ro s más de una
ve z, lo que implic a que la pre dic c ió n no e s taba o rie ntada a impre -
s io nar po r s u e xa c titud e n e l día y la ho ra . Nunc a c e s e m o s de
te ne r e n c ue nta q ue la m e nte de l a ntiguo no de pe ndía de l s e -
gunde ro de l un re lo j, c o m o o c urre fre c ue nte m e nte ho y e n día .
Ade m á s , he m o s de te ne r pre s e nte q ue e l a ntiguo no ne c e s ita -
b a pro b a r a lo s de m á s la e xa c titud de la As tro lo gía , q ue e s
a lgo q ue s e da b a po r s upue s to .

Ta bla de Tie m pos de As c e ns ión


pa ra c iuda de s de la Arge ntina

El c álc ulo de las as c e ns io ne s de lo s zo idia pe rte ne c e al do mi-


nio de la trigo no me tría e s fé ric a. En e s te c as o , e l c álc ulo fue re ali-
zado de ac ue rdo c o n lo s pre c e pto s que Claudio Pto lo me o de talla
e n s u Almage s t o Magna Co ns truc c ió n, libro II (he utilizado la
traduc c ió n de G. J. To o me r, e dito rial Princ e to n, pp. 7 5 - 1 3 0 ). La
fila s upe rio r indic a qué s igno s s e de be rán le e r s e gún e l he mis fe -
rio s e a No rte (N) o Sur (S). En la c o lumna de la izquie rda s e e n-
c ue ntra una lis ta de c iudade s latino ame ric anas , e s paño las , más
las c o rre s po ndie nte s a lo s te mas natale s e mple ado s c o mo e je m-
plo s e n e l pre s e nte libro .

246
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

Tabla de Ascensiones de los Signos Zodiacales

Ciud a d e s y
latitude s S f= g S e = h Sd = i S c=j S b=k S a= l
(No rte y Sur) N a= l N b = k N c=j N d=i N e=h N f= g

Quito 27º 54’ 29º 55’ 32 11 32 11 29 55 27 54


0
Bo go tá 26º 54’ 29º 05’ 31 51 32 31 30 44 28 56
5
Caracas
San Jos é
(Cos ta Rica) 25º 50’ 28º 15’ 31 30 32 51 31 34 29 58
10
Lima 33 01
25º 01’ 27º 44’ 31 19 31 59 30 29
12
Guate mala,
Te guc igalpa 24º 47’ 27º 23’ 31 09 33 13 32 26 31 02
15

S uc re Pue bla
23º 52’ 26º 40’ 30 55 33 26 33 09 31 58
19
Mé xic o
23º 40’ 26º 28’ 30 47 33 35 33 21 32 09
20
Guadalajara
23º 26’ 26º 17’ 30 42 33 40 33 32 32 23
21

(2 2 ) 23º 11’ 26º 05’ 30 37 33 45 33 44 32 37

Río de Jane iro


La Habana 22º 58’ 25º 53’ 30 32 33 50 33 56 32 51
23

(2 4 ) 22º 43’ 25º 41’ 30 27 33 55 34 08 33 06

As unc ió n
Salta 22º 28’ 25º 29’ 30 22 34 00 34 20 33 20

25
Fo rmo s a
26 22º 14’ 25º 17’ 30 17 34 05 34 32 33 35

Tuc umán
Po s adas 21º 58’ 25º 04’ 30 12 34 10 34 45 33 51
27

(cont.)
247
• EDUARDO GRAMAGLIA •

Ciud a d e s y
S f= g S e = h S d = i S c= j S b= k Sa = l
latitude s
N a= l Nb= k N c= j N d= i N e= h N f= g
(No rte y Sur)

Catamarc a
21º 43’ 24º 51’ 30 06 34 16 34 58 34 06
28

La Rio ja
21º 28’ 24º 38’ 30 02 34 21 35 12 34 23
29

(3 0 ) 21º 11’ 24º 24’ 29 55 34 27 35 25 34 38

Po rto Ale gre


Có rdo ba
Santa Fe 20º 54’ 24º 10’ 29 49 34 33 35 39 34 55
Ale jandría
(Egipto )
31

Paraná
San Juan 20º 37’ 23º 56’ 29 43 34 39 35 53 35 12
32

Ro s ario
Me ndo za
Santiago
20º 20’ 23º 42’ 29 37 34 45 36 07 35 29
Be llville
San Luis
33

(3 4 ) 20º 02’ 23º 27’ 29 30 34 51 36 22 35 47

Mo nte vide o
Bue no s Aire s 19º 44’ 23º 11’ 29 24 34 58 36 38 36 05
La Plata
35

(3 6 ) 19º 26’ 22º 55’ 29 17 35 05 36 54 36 23

Santa Ro s a
Se villa
19º 07’ 22º 39’ 29 10 35 12 37 10 36 43
37

Mar del Plata


18º 47’ 22º22’ 29 02 35 19 37 27 37 02
38
B.Blanc a
Ne uqué n
Lis boa (Port.) 18º 27’ 22º 05’ 28 55 35 27 37 44 37 22
Vale nc ia
(3 9 )

(cont.)
248
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

Ciud a d e s y
latitude s S f= g S e = h Sd = i S c=j S b=k S a= l
(No rte y Sur) N a= l N b = k N c=j N d=i N e=h N f= g

Madrid 18º 06’ 21º 47’ 28 47 35 35 38 20 37 43


40

(4 1 ) 17º45’ 21º 28’ 28 38 35 43 38 21 38 04

Barc e lo na
17º 23’ 21º 08’ 28 30 35 52 38 41 38 26
42

Raws o n 17º 01’ 20º 48’ 28 22 36 01 39 01 38 50


43

Po rtland
(EEUU) 16º 36 20º 27’ 28 11 36 11 39 22 39 13
44

(4 5 ) 16º12 20º 05’ 28 01 36 21 39 44 39 37

(4 7 ) 15º 20 19º 18’ 27 39 36 43 40 31 40 29

Ulm (Ale m a -
nia). S e attle 14º 53 18º 53’ 27 27 36 55 40 56 40 56
(EEUU)
48
(4 9 ) 14º 24 18º 26’ 27 14 37 08 41 23 41 25

(5 0 ) 13º 55 17º 58’ 27 00 37 22 41 51 41 55

Le ipzig
(Ale mania)
We s tmins te r 13º 23 17º 28’ 26 45 37 37 42 21 42 26
(Inglate rra)
51

R. Galle go s
12º 51 16º 57’ 26 29 37 53 42 52 42 58
52
Sandringham
(Inglate rra)
12º 17 16º 23’ 26 12 38 10 43 26 43 32
53

(5 4 ) 11º 42 15º 47’ 25 54 38 29 44 03 44 08

Us huaia
55 11º 03 15º 09’ 25º 32’ 38 50 44 40 44 46

(5 6 ) 10º 24 14º 27’ 25 08 39 14 45 22 45 25

249
• EDUARDO GRAMAGLIA •

El Ciclo de Re torno S inódico de los plane tas


y s us pe ríodos m e nore s

Si o bs e rvamo s la po s ic ió n de Marte en la revolución solar, no -


tare mo s que c ada 1 5 año s e s tará a una dis tanc ia no mayo r que un
grado de s u po s ic ió n natal. Si hac e mo s lo pro pio c o n Me rc urio , ad-
ve rtire mo s que e s te to ma 2 0 año s para, e n la re vo luc ió n s o lar,
re to rnar a s u e mplazamie nto natal. Cuando un plane ta re to rna a
s u po s ic ió n radic al e n la Re vo luc ió n So lar, s e dic e que re aliza un
Retorno Sinódico. Pe río do me no r, o pe río do mínimo , e s e nto nc e s
el tiempo en años, que emplea cada planeta para realizar su
retorno sinódico (s yno do s , c o njunc ió n, lite ralme nte ‘ c amino c o n-
junto ’ , e n grie go ).

Cic lo me no r de Saturno : 3 0 año s


Cic lo me no r de Júpite r: 1 2 año s
Cic lo me no r de Marte : 1 5 año s
Cic lo me no r de Ve nus : 8 año s
Cic lo me no r de Me rc urio : 2 0 año s
Cic lo me no r de l So l: 1 9 año s
Cic lo me no r de la Luna: 2 5 año s

Expre s ado e n func ió n de s us fas e s he liac ale s , a Me rc urio s e le


as igna un pe río do de 2 0 año s , po rque c ada c ic lo he liac al de Me r-
c urio s e re pite e n c as i to do s s us de talle s c ada 2 0 año s . Ve nus ,
po r s u parte , al e xhibir una ó rbita c as i pe rfe c tame nte c irc ular,
tie ne c ic lo s muy re gulare s (analo gía de inte re s ante s c o ns e c ue n-
c ias as tro ló gic as ), s ie ndo s u pe río do glo bal de 8 año s . De la mis -
ma fo rma, lo s de más plane tas re pite n s us patro ne s de c ic lo s
he liac ale s e n e l pe río do mínimo as ignado a c ada uno de e llo s .
Has ta qué punto lo s e gipc io s (as í c o mo muc has o tras antiguas
c ivilizac io ne s , más aun de las que ge ne ralme nte s e c re e ) impre gna-
ro n s u mito lo gía, re ligió n, c ie nc ia y fe s tividade s c o n c o no c imie nto s
as tro nó mic o s , que da s uge rido po r e l he c ho de que lo s farao ne s

250
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

de l Antiguo Egipto c e le braban un Jubile o c ada 3 0 año s (c ic lo de


Saturno ), e n ho no r al c re ado r1 3 8 de e s te fe s tival, e l dio s Ptah, e l
Saturno de lo s Egipc io s .
Po r s u lado , e l pe río do mínimo de l s o l e s tá bas ado e n e l lla-
mado c ic lo me tó nic o de lo s e c lips e s . Me tó n fue un as tró no mo de
Ate nas , que de s c ubrió que c ada 1 9 año s s e pro duc e la Luna Nue -
va e l mis mo día de l año . En e s te laps o o c urre n 2 3 5 lunac io ne s .
Es te pe río do de tie mpo que dó dividido e n 1 2 5 me s e s c o mple to s
de 3 0 días c ada uno , y 1 1 0 inc o mple to s de 2 9 días c ada uno . El
c ic lo me no r de la Luna s e de riva de lo s iguie nte : 2 5 año s e gipc io s
e quivale n a 3 0 9 lunac io ne s . Co mo e l año e gipc io e ra de 3 6 0 días ,
2 5 año s s uman 9 1 2 5 días . Es to s , re partido s e ntre 3 0 9 lunac io ne s ,
arro ja e l re s ultado 2 9 y 1 / 2 , o c ic lo lunar pro me dio .

El Mé todo e xplic a do

El principio fundame ntal de e s te pro ce dimie nto pue de re s umirs e


e n lo s s iguie nte s té rmino s : Cuando un plane ta re aliza s u re to rno
s inó dic o , s e e ntie nde que s e ac tiva o inte ns ific a, pro duc ié ndo s e la
pre c ipitac ió n de e ve nto s c o n é l re lac io nado s . La ac tivac ió n de e ve n-
to s y s ignific ac io ne s as o c iadas c o n lo s plane tas s e pro duc e e n las
s iguie nte s s ituacio ne s :

- Cuando s e c o mple ta e l c ic lo mínimo de l plane ta.


- Cuando s e c o mple tan lo s año s indic ado s po r e l tie mpo
de as c e ns ió n de l s igno e n que s e e nc ue ntra.
- Cuando s e c umple e l c ic lo mínimo de l plane ta que lo “ re -
c ibe ” o dis po s ita.
- Cuando s e c umple e l tie mpo indic ado po r la as c e ns ió n
de l s igno e n que s e e nc ue ntra e s te último .

138
Hamle t’ s Mill, De Santillana, Vo n De c he nd. No n Pare il Bo o ks , Ed. Go dinc ,
Bo s to n, 1 9 6 1 .

251
• EDUARDO GRAMAGLIA •

- Cuando s e cumple e l tie mpo indicado po r la SUMA de do s


de cualquie ra de lo s facto re s e nume rado s ante rio rme nte .

Es impo rtante tambié n te ne r e n c ue nta que Vale ns hac e us o


tambié n de l me dio , te rc io y do s te rc io s de l c ic lo , tie mpo as c e ns io nal
o s uma de ambo s .

A c o ntinuac ió n, e je mplific are mo s c o n una natividad pe rte ne -


c ie nte a un c o ns ultante de l auto r.

TEMA 1 9
Adrián G. - Natal Chart
May 1 7 1 9 4 2 , 1 0 :4 5 :1 6 pm, ADT +3 :0 0
Có rdo ba ARG, 3 1 ° S2 4 ' , 0 6 4 °W1 1 '

Es c o ge re mo s para nue s tro e je mplo lo s s iguie nte s plane tas :


Ve nus , s ignific ado r unive rs al de las unio ne s y e l matrimo nio , que
e n e l pre s e nte te ma natal s e e nc ue ntra e n Arie s , c as a-s igno c ua-
tro . Re c o rde mo s que e l c ic lo me no r de Ve nus e s 8 año s ; y e l
tie mpo de as c e ns ió n de Arie s e n la c iudad de Có rdo ba, Arge ntina,
e s de 3 4 º 5 5 ' (re do nde are mo s a 2 1 ). Tambié n a Marte , plane ta
que s e e nc ue ntra e n c as a-s igno 7 de l matrimo nio . El tie mpo de
as c e ns ió n de Cánc e r (s igno e n do nde s e halla Marte ) e s de 2 9 º
4 9 ' año s (re do nde amo s a 3 0 ).

1 . Cic lo de Ve nus , 8 año s :


El únic o dato que po s e e e l auto r ac e rc a de e s ta ac tiva-
c ió n e s que , una ve z c umplido s lo s 8 año s , nac e la he r-
mana de l nativo . La madre vue lc a s u ate nc ió n e n e lla,
c aus ando una s e ns ac ió n de aus e nc ia e n la pe rs o na.
2 . Cic lo me no r de Ve nus (8 año s ) + c ic lo me no r de Marte
(1 5 año s ):
A lo s 2 3 año s e l nativo s e halla bus cando pare ja co n de s e s -
pe ració n. Apare nte me nte s ie nte la pre s ió n de lo s padre s

252
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

para c o ns e guir trabajo , s o s te ne r po r s í mis mo s u vida, y


fo rmar familia. Se muda a s u pro pia vivie nda. (Marte re -
ge nte de c as a-s igno 4 , rigie ndo a Ve nus )
3 . El nativo s e c as a a lo s 2 5 año s y me dio ; 2 5 año s e s e l
c ic lo de la Luna, re ge nte de c as a-s igno 7 de l matrimo nio .
4 . Tie mpo de As c e ns ió n de Cánc e r (3 0 ).
Ningún e ve nto e n particular re po rtado , s alvo e l re co no ci-
mie nto de l nativo de que «apro ximadame nte a e s a e dad
co mie nza a dars e cue nta de l fracas o de s u matrimo nio , dado
que «s e pre cipitó e n é l co mo re s pue s ta a un mandato fami-
liar».
5 . Cic lo de Ve nus + as c e ns ió n de Arie s (8 + 3 5 ):
Su madre e nfe rma grave me nte . Es ta s ituac ió n ge ne ra pro -
ble mas c o n s u padre . Co no c e a una muje r que re s ulta
s e r s u amante po r 6 me s e s . So lic ita e l divo rc io .
6 . Cic lo de Marte (1 5 año s ) + as c e ns ió n de Cánc e r (3 0 ):
Obte nido e l divo rc io , c o ntrae matrimo nio nue vame nte .
7 . As c e ns ió n de Arie s (3 5 ) + As c e ns ió n de Cánc e r (3 0 ):
Es ta s uma s e ac tivará e n e l año 2 0 0 7 .

Nó te s e que e n e s to s mo me nto s Ve nus s e ac tiva, pro duc ie ndo


e ve nto s de ac ue rdo c o n s u po s ic ió n y c o nfigurac io ne s natale s .
Cabe re c o rdar que e xis te n o tras variac io ne s de e s ta té c nic a, las
que s e rán dis c utidas e n e s te vo lume n.
Si re to mamo s la natividad de Diana, o bs e rvare mo s que , dado
que s u mue rte s e pro dujo durante s u año 3 7 de vida, la mayo ría de
las s umas po s ible s e ntre c ic lo s me no re s y tie mpo s de as c e ns ió n
e xc e de rán e s e pe río do de tie mpo . Es to , po r s upue s to , e s un re c o r-
dato rio de que e s te s is te ma e s e mple ado e n s ubo rdinac ió n o c o m-
ple me nto a o tro s mé to do s pre dic tivo s ; po r e je mplo , e l de lo s re ge n-
te s de las triplic idade s , c o mo he mo s vis to . Sin e mbargo , hay tre s
inte re s ante s c o nc lus io ne s que de rivan de la aplic ac ió n de e s te mé -
to do e n la c arta natal de Diana.

253
• EDUARDO GRAMAGLIA •

1. Me rc urio rige s u c as a 7 ; e fe c tivame nte s u bo da re al tuvo


lugar a s us 2 0 año s , que e s e l c ic lo me no r de Me rc urio .
2. La s uma de lo s c ic lo s me no re s de Marte (1 5 ) y Me rc urio
(2 0 ) apuntan al año 1 9 9 6 , c uando s u divo rc io fue final-
me nte un he c ho . Curio s o e s no tar que e n e s ta é po c a c o -
no c e a un e mine nte c irujano pakis taní, re lac ió n que po c o
tie mpo de s pué s s e ro mpe ría. La s uma de l c ic lo me no r
de l s o l (1 9 año s ) más la as ce ns ió n de Acuario (1 6 ), do nde
s e e ncuentra la luna, regente de Cáncer, nos dará el mismo
resultado.
3. La nativa vivió 3 7 año s , y 3 7 º 5 3 ' (c o ntando c o n algo de
marge n) e s la as c e ns ió n de l s igno de Capric o rnio , c as a-
s igno 2 , e n do nde s e e nc ue ntra s u anare ta Saturno , pla-
ne ta que e n e l s is te ma de dire c c io ne s de Áfe s is , c o mo
e s tudiare mo s a c o ntinuac ió n, e s e l as tro que marc a e l fin
de l arc o de vida de la nativa. La c as a-s igno 2 c o ntribuye a
brindar dato s s o bre la mue rte de l nativo , c o njuntame nte
c o n la c as a-s igno 8 , c o mo ya he mo s dic ho .

Los Malé ficos e n la de te rm inación


de los pe ríodos críticos de la vida
Vale ns ac lara e n e l c apítulo 2 de s u s é ptimo libro , que lo s
malé fic o s no s ie mpre re s ultan dañino s , s ino que , po r lo c o ntrario ,
pue de n c o nve rtirs e e n c aus a de vida y re putac ió n; mie ntras que lo s
be né fic o s a ve c e s po drán pro po rc io nar daño s y pe ligro s . Obs e rva,
s in e mbargo , que e n s u e xpe rie nc ia, la e s tatura de la natividad de -
te rminará e l grado de male vo le nc ia de e s to s plane tas .
Si bie n e l le c to r mo de rno s e s e ntirá te ntado a re lac io nar e s te
té rmino e s tatura (de l grie go ‘ me ge tho s ’ ) c o n e l as í llamado e s ta-
do e vo lutivo o de s arro llo inte rno de l nativo , pe rmítame e l le c to r
ac lararle que Vale ns hac e alus ió n aquí a la c o ns ide rac ió n de l te ma
natal bajo la luz de lo s Re ge nte s Trigo nale s o de las Triplic idade s ,
e xplic ado ya e n un c apítulo ante rio r c o n re fe re nc ia al grado de

254
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

e mine nc ia de una natividad. As í, e n una natividad e mine nte o c o n


lo s re ge nte s de la triplic idad de l s igno e n que s e e nc ue ntra la
Luminaria princ ipal, bie n e mplazado s y c o n dignidad, lo s malé fi-
c o s te nde rán a s e r fue rzas más c o ns truc tivas y be né vo las que e n
una natividad de baja e s tatura .
Se a c o mo s e a, indudable me nte la po s ic ió n de lo s malé fic o s
e n c ualquie r c arta e s c o nde rá una info rmac ió n valio s a c uando s e
trate de antic ipar mo me nto s difíc ile s de la vida. La info rmac ió n
re s ide jus tame nte e n lo s c ic lo s de te rminado s po r lo s tie mpo s de
as c e ns ió n de lo s s igno s c o mbinado s c o n lo s c ic lo s plane tario s de
lo s pro pio s malé fic o s .
Un e je mplo de Vale ns re s ultará s umame nte ilus trativo :

TEMA 2 0
Malé fic o s -
No v 2 6 0 1 1 8 , 8 :5 4 am, LMT -1 :5 9 :3 6
Ale xandria Egypt, 3 1 °N1 2 ' , 0 2 9 °E5 4 '

En e l año 1 9 de vida o c urrió la mue rte vio le nta de l padre (patró s


bio thanas ía), y e l nativo re c ibió un daño e n s u vis ió n mie ntras
re alizaba s u duro trabajo (po ne s as ). En e l mis mo año viajó a
tie rras e xtranje ras y pas ó pe ligro s e n alta mar, ya que s e ac ti-
vaba (e c hre mátis e ) e l pe río do de l So l (1 9 año s ), e s tando Marte
c o -pre s e nte y Saturno e n o po s ic ió n. A s us 2 0 año s re c o bró s u
vis ió n po r inte rme dio de un o rác ulo de un dio s , me diante un-
güe nto s y o tro s tratamie nto s . Saturno s e e nc o ntraba e n ac tivi-
dad e n aque l e nto nc e s , ya que e l tie mpo de as c e ns ió n de Gé -
minis e s 2 0 año s ; de allí que e l nativo s ufrió muc ho s male s .
Tambié n Virgo indicaba s us 2 0 año s co n Júpite r. Tambié n la s uma
de lo s 1 2 año s de Júpite r más lo s 8 de Ve nus (e s tando ambo s e n
c uadratura e ntre s í) da c o mo re s ultado 2 0 año s [… ].
Lo s be né fic o s y lo s malé fic o s que s e e nc o ntraban e n c as as -
s igno c ade nte s te nían la mis ma fue rza, aunque Júpite r s e e n-
c o ntraba más ac tivo e n e l zo idio n de Dio s y las tie rras e xtranje -
ras (re c ue rde e l le c to r que la c as a-s igno 9 , aunque e s c ade nte ,

255
• EDUARDO GRAMAGLIA •

no de ja de s e r favo rable , de bido al trino que guarda c o n e l


Ho ro s c o po o As c e nde nte ); y de o tra mane ra tambié n Júpite r y
Saturno s e e nc ue ntran fue rte s po r e nc o ntrars e ambo s e n s ig-
no s ho mo zó nic o s (e s de c ir, re gido s po r e l mis mo plane ta) [… ].
(Anto lo gía , VII, 3 )

Una ve z más , re mito al le c to r, al te ma natal de Ste phe n King, e n


do nde e nc o ntramo s una inte re s ante c o nfirmac ió n de e s te mé to do .
El nativo fue atro pe llado po r un c o c he a s us 5 1 año s . Al o bs e rvar la
po s ic ió n de lo s malé fic o s y, de más plane tas invo luc rado s , e nc o n-
trare mo s lo s iguie nte :

Marte
Cic lo me no r: 1 5 año s
Signo : Cánc e r. As c e ns ió n: 3 6 .

Júpite r
Cic lo me no r: 1 2 año s
Signo : Es c o rpio . As c e ns ió n 3 9 .

Luna
Cic lo me no r: 2 5 año s
Signo : Sagitario . As c e ns ió n: 3 6 .

Po r o tra parte ,

Saturno
Cic lo me no r: 3 0 año s
Signo : Ac uario (c as a-s igno 8 ). As c e ns ió n: 2 0 .

Obs e rvamo s que Le o y Es c o rpio , po r un lado ; y Cánc e r y Sagi-


tario , po r o tro , s o n s igno s de igual as c e ns ió n.

1 . Si s umamo s e l c ic lo mínimo de Marte (1 5 ) más e l tie mpo


de As c e ns ió n de Cánc e r (3 6 ) o bte ne mo s 5 1 año s .
2 . El ciclo de Júpite r (1 2 ), co njunto co n la parte de l daño co rpo -
ral, más la as ce ns ió n de Es co rpio (3 9 ) no s dará 5 1 año s .

256
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

3 . Enc o ntramo s s ignific ativo e l he c ho de que Cánc e r te nga


la mis ma as c e ns ió n que Sagitario , c as a 6 de las he ridas
y e nfe rme dade s .
4 . Tambié n c abe de s tac ar e l he c ho de que Es c o rpio te nga la
m is m a a s c e ns ió n de l s igno e n do nde s e e nc ue ntra
Saturno , e l o tro malé fic o , ac tivándo s e e n e s a é po c a (c o mo
e n e l e je mplo ante rio r de Vale ns ), la c uadratura Júpite r-
Saturno , c o n vigo r e s pe c ial.
5 . La s uma de l pe río do de la Luna (2 5 año s ), más e l de
Júpite r (1 2 año s ), más e l de Marte (1 5 año s ) re s ulta e n
5 2 año s , indic ando e l largo pe río do de c o nvale s c e nc ia
de l año que s iguió al ac c ide nte (Luna e n 6 ).

Co mo po drá c o mpro bar e l le c to r, lo s te mas de Diana y Cas tro


dan o rige n a un arc o de vida o c arre ra vital de mas iado e s tre c ho
c o mo para pe rmitir la c o mpro bac ió n de l mé to do pre s e nte e n s us
re s pe c tivas c artas .

La Té cnica de los Ciclos Me nore s y Tie m pos de As ce ns ión


aplicada al s is te m a de Re ge nte s de Triplicidad

A me nudo , s e gún la Anto lo gía de Vale ns , e s ta té c nic a pre dic tiva


e ra utilizada e n c o mbinac ió n c o n lo s re ge nte s Trigo nale s , de la s i-
guie nte mane ra.
Re c o rde mo s que e n la c arta de King al s e r no c turna, e s c o ge -
mo s a la Luna c o mo luminaria princ ipal. En e lla, lo s re ge nte s tri-
go nale s s o n: e n prime r lugar, Júpite r (re ge nte no c turno , ya que la
natividad e s no c turna); e n s e gundo lugar e l So l (re ge nte diurno ).
Si o bs e rvamo s lo s c ic lo s me no re s y tie mpo de as c e ns ió n de lo s
s igno s , e nc o ntrare mo s que King s e graduó a lo s 1 9 año s (c ic lo
me no r de l s o l e n Virgo e n 3 ). Ade más , alre de do r de l c ic lo me no r
de s u luminaria princ ipal, la Luna (2 5 año s ), ro ndan lo s s iguie n-
te s ac o nte c imie nto s de la vida:

257
• EDUARDO GRAMAGLIA •

– A lo s 2 4 año s s e c as a (Luna trino a Saturno , re ge nte de 7 ).


– A lo s 2 5 s e de dic a a la e ns e ñanza e n la e s c ue la primaria
(Luna s e xtil Me rc urio e n 4 ).
– A lo s 2 6 to da la familia s e muda a una c as a de c ampo (Luna
e n Sagitario ).

En e l año 1 9 9 9 King s ufrió un grave ac c ide nte : fue atro pe llado


po r una furgo ne ta al bo rde de un lago c uando e l c o nduc to r trataba
de e s quivar un pe rro , que le pro dujo a King múltiple s frac turas y
daño s e n un pulmó n. Co mo he mo s vis to , e l ac c ide nte s e pro dujo
e ntre s u c umple año s 5 1 y 5 2 , que e s la c ifra re s ultante de s umar e l
c ic lo me no r de Júpite r (1 2 año s ) más e l tie mpo de as c e ns ió n de
Es c o rpio e n e s a latitud (3 9 ). Júpite r, re ge nte princ ipal no c turno de
la triplic idad de fue go , e s tá junto a la Parte de l daño c o rpo ral, a 2 3 º
de Es c o rpio y c uadratura a Saturno .

Na tivida d de Dia na

Al analizar lo s ac o nte c imie nto s de s u vida e n func ió n de lo s


c ic lo s me no re s de e s to s re ge nte s y e l tie mpo de as c e ns ió n de lo s
s igno s que o c upan, e nc o ntramo s :

1 . El tie mpo de as c e ns ió n de Tauro , s igno de Ve nus , c as a 6 ,


prime r re ge nte triangular, e s 1 6 º . Diana, a lo s 1 6 año s ,
finaliza s u e duc ac ió n fo rmal y o btie ne un e mple o e n Lo n-
dre s c o mo as e s o ra de una e s c ue la para niño s .
2 . Pe ro lo s da to s má s s ignific a tivo s pro vie ne n de l S o l,
luminaria princ ipal. A s us 1 9 año s , c ic lo me no r de l s o l,
Diana atrae de s me didame nte la ate nc ió n de lo s me dio s
de c o munic ac ió n, lo s que lue go s e ve rían invo luc rado s e n
s u de ce s o . Obs e rvamo s al So l e n 8 junto a Me rcurio , e s tan-
do e s te último bajo lo s rayo s de l So l, lo que hace más de s -
favo rable s u influe ncia. La e dad de s u mue rte e s tá indicada
po r e l tie mpo de as ce ns ió n de l s igno de l So l (re ge nte de
Fo rtuna, e l cue rpo fís ico ), y cas a o ctava: 3 7 año s (tie mpo

258
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

de as ce ns ió n de Cánce r e n e s a latitud). Re co rde mo s que


Me rcurio rige s u cas a 7 , y a s us 2 0 año s (ciclo me no r de
Me rcurio ) había co ntraído matrimo nio .

Los Cic los Me dios y Má xim os

Lo s as tró lo go s he le nís tic o s no s ó lo as ignaban c ic lo s me no re s a


lo s plane tas , s ino tambié n me dio s y máximo s . Lo s c ic lo s máxi-
mo s re úne n la c antidad to tal de grado s que c o rre s po nde n a lo s
té rmino s o c o nfine s (ho ria) de c ada plane ta a lo largo de l zo díac o .
Lo s c ic lo s me dio s pare c e n s e r una s ue rte de me dio e ntre lo s
mínimo s (de lo s que ya hablamo s ) y lo s máximo s , aunque aun no
e s tá de l to do c laro c uál e s s u pro c e de nc ia.

Cic lo s Y B C A F K L

Mínimo 25 20 8 19 15 12 30

Me dio 6 6 ,5 48 45 6 9 ,5 4 0 ,5 4 5 ,5 4 3 ,5

Máximo 76 82 120 66 79 57

Es to s c ic lo s c o brarán mayo r impo rtanc ia e n e l s is te ma de


Áfe s is (nue s tro te rc e r mé to do pre dic tivo ), e n e l que e l re ge nte de l
té rmino de l Afe ta (hyle gh) o to rga un núme ro de año s de vida,
c o rre s po ndie nte a lo s c ic lo s mínimo s , me dio s o máximo s , de ac ue r-
do c o n s u e mplazamie nto .
Invito al le c to r a vo lve r al prime r te ma natal utilizado c o mo
e je mplo e n e l c apítulo s o bre la Luna, e n e l que s e pue de o bs e rvar
c ó mo lo s tre s c ic lo s de Saturno (mínimo , me dio y máximo ) indi-
c an tre s e ve nto s impo rtante s de la vida. El nativo s e vio o bligado
a c ambiar de re s ide nc ia apro ximadame nte c ada 6 o 7 año s , po r
pro ble mas e c o nó mic o s o le gale s . Su huida a la c iudad de Bue no s
Aire s , lue go de s u prime ra banc arro ta y c o ns iguie nte c ao s fami-
liar, s e pro dujo a s us 3 0 año s , c ic lo me no r de Saturno . Fue e nc ar-

259
• EDUARDO GRAMAGLIA •

c e lado po r e vas ió n de impue s to s fis c ale s a s us 4 4 año s , c ic lo


me dio de Saturno (4 3 ,5 ). Finalme nte , falle c ió a lo s 5 7 año s , c ic lo
máximo de Saturno .

El kle ros de F ortuna e n la de te rm ina c ión de la longe vida d

Fo rtuna, e s ne c e s ario re ite rar, e s un punto c o ne c tado c o n la


e ntidad bio ló gic a y ape tito s individuale s de c ada s e r humano . De
e s to s e de duc e que s u e mplazamie nto y c o ndic io ne s ate s o ran una
valio s a info rmac ió n ac e rc a de la re s e rva vital de l individuo , as í c o mo
s u s alud, e nfe rme dade s o daño s que s ufre e l c ue rpo , y tambié n de l
c e s e mis mo de la vida e n e l plano fís ic o .
No e s de e xtrañar, po r c o ns iguie nte , que Vale ns e valúe las c o n-
dic io ne s de s u re ge nte , de l re ge nte de s u re ge nte , y aun de l re ge nte
de e s te último , as í co mo las as ce ns io ne s de lo s s igno s e n que e s to s
s e e nc ue ntran, para o bte ne r info rmac ió n ac e rc a de c uán larga s e rá
la vida de l nativo . De ac ue rdo c o n la fo rtale za de lo s re ge nte s po r
dignidad ac c ide ntal o e s e nc ial, Vale ns atribuye a e s to s s us c ic lo s
me no re s , mayo re s o me dio s , s umándo lo s a ve c e s al tie mpo de as -
c e ns ió n de lo s s igno s . Lo hac e de la s iguie nte mane ra:

TEMA 2 1
Fo rtuna - Natal Chart
Fe b 9 0 1 6 2 , 8 :0 0 am, LMT -1 :5 9 :3 6
Ale xandria Egypt, 3 1 °N1 2 ' , 0 2 9 °E5 4 '

Extraje 7 6 me s e s de Me rc urio (s u pe río do mayo r); y ya que


e s te s e e nc ue ntra e n Ac uario , to mé lo s 2 3 me s e s de s u tie mpo
de as c e ns ió n. Sumé a e s to s lo s 3 3 me s e s de la As c e ns ió n de
Sagitario , do nde s e e nc ue ntra Saturno , o bte nie ndo po r re s ulta-
do 1 3 2 me s e s , o s e a, 1 1 año s . El nativo vivió e s ta c antidad de
año s [… ]
(Anto lo gía , VII, 4 )

Inte nte mo s e nc o ntrar la ló gic a e n e l razo namie nto pro pue s to


po r Ve ttius Vale ns , ya que a prime ra vis ta no apare c e tan c lara.

260
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

Me rc urio , Se ño r de Fo rtuna e n 4 , s e e nc ue ntra e n la po c o pro ve -


c ho s a c as a 1 2 , pro bable razó n po r la c ual Vale ns le atribuye me -
s e s y no año s . Me rc urio tambié n hac e c uadratura a la Luna y lo s
no do s . O quizás –alte rnativa que pre s e nta Sc hmidt e n s u traduc -
c ió n– Saturno o pue s to a Fo rtuna, y e l he c ho de que e s te s e halle
re gido po r un Júpite r no bie n e mplazado e n c as a 2 , haya lle vado a
Vale ns a e s c o ge r me s e s e n lugar de año s . Aun as í, Me rc urio e s
e n re alidad un be né fico e n e s ta natividad, ya que s e e ncue ntra e n
s e cta (s ale ante s de l So l, s ie ndo diurno e n carta diurna), e n re lació n
de lado de l he xágo no o s e xtil co n Júpite r, be né fico . Ade más , o btie ne
re ge ncia po r triplicidad (s igno s de aire ), y hace s e xtil a un Saturno
bie n e mplazado y angular, e l que s e e ncue ntra e n s igno y té rmino de
Júpite r, a quie n re aliza un trígo no . Es to s indic ado re s no lle varían a
pe ns ar e n una vida de mas iado c o rta.
Más allá de las apre c iac io ne s , la utilidad de e s te mé to do , e n
la e xpe rie nc ia de l auto r, no re s ide e n la de te rminac ió n de la c an-
tidad e xac ta de año s que vivirá e l nativo . Sin e mbargo , me diante
e s te pro c e dimie nto , o bte ne mo s pautas para de te rminar s i la vida
s e rá c o rta, me diana o larga, lo c ual e s de gran utilidad para e l
e s tudiante mo de rno de As tro lo gía.
En la natividad de Diana, o bs e rvare mo s que Fo rtuna s e e nc ue n-
tra e n 9 , s u re ge nte , e l So l, e n 8 (mal e mplazado e n c as a de s favo ra-
ble ); e l dis po s ito r de l So l, la Luna, c ade nte e n 3 ; e l re ge nte de la
Luna, Saturno , mal e mplazado e n c as a-s igno 2 . No s o n indic ado re s
de una larga vida; y e n e s te c as o , e l núme ro de año s de vida e s tá
dado po r e l tie mpo e n que as c ie nde Cánc e r, c as a 8 , s igno e n que
s e e nc ue ntra e l So l, re ge nte de Fo rtuna, e s de c ir, 3 7 año s (to ma-
do c o n c ie rta amplitud).

Em ple o de los te rc ios y c ua rtos de c ic los

Co nvie ne te ne r pre s e nte que e n e l te ma de Diana y de Juan


Cas tro po de mo s e nc o ntrar un inte re s ante e je mplo de la utiliza-
c ió n de lo s te rc io s y do s te rc io s de pe río do s , s uge rido s po r Vale ns ,

261
• EDUARDO GRAMAGLIA •

pue s s i s umamo s to do s lo s plane tas que invo luc ra la parte de


Fo rtuna, o bte ndre mo s una c ifra c uyo 1 / 3 ó 2 / 3 indic an apro xima-
dame nte lo s año s de vida de l nativo .
El pano rama e s e l s iguie nte :

a) En e l te ma de Diana:

Fo rtuna s e e nc ue ntra e n Le o , la rige e l So l.


El So l s e e nc ue ntra e n Cánc e r junto a Me rc urio , lo s rige la Luna.
La Luna s e e ncue ntra e n Acuario junto a Júpite r, lo s rige Saturno .

Si s umamo s lo s pe río do s mínimo s de to do s e s to s plane tas , o b-


te ndre mo s :

1 9 (S o l) + 2 0 (Me rc urio ) + 2 5 (Luna) + 1 2 (Júpite r) + 3 0


(Saturno ) = 1 0 6
1 0 6 / 3 = 3 5 ,3 3

b) En e l te ma de Cas tro s e pre s e nta algo s imilar:

Fo rtuna e n Es co rpio , Marte (re ge nte ) e n Es co rpio junto a Júpite r.


As c e ns ió n de Es c o rpio : 2 3 º 2 7 ’ .

2 3 º 2 7 ’ + 1 5 (pe río do me no r de Marte ) + 1 2 (pe río do me no r


de Júpite r) = 5 0 ,4 5
5 0 ,4 5 * 2 / 3 = 3 3 ,6 3 , que s o n s us año s de vida.
El e mple o de e s tas frac c io ne s e s re c o me ndado tambié n po r
e l as tró lo go Re to rio de Egipto (s iglo VI o VII), uno de lo s último s
as tró lo go s he le nís tic o s de impo rtanc ia, quie n o fic ió de c o mpilado r
y s inte tizado r de s us pre de c e s o re s . Su trabajo s ó lo e s c o no c ido a
travé s de ve rs io ne s po s te rio re s de e s c ribas bizantino s . En CCAG
8 ,1 , pp. 2 4 1 -2 4 2 , Re to rio , c itando a Vale ns , re c o mie nda e l us o
de e s tas frac c io ne s .
Obs e rvamo s e nto nc e s que e n la pre dic c ió n he le nís tic a, la c ir-
c unvo luc ió n zo diac al o e l c umplimie nto de c ic lo s o tie mpo s de
as c e ns ió n no hac e n más que c o nc re tar e n he c ho s la po te nc iali-

262
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

dad de c ada plane ta natal. Po r o tra parte , e l le c to r c o mpre nde rá


lo re lativo que re s ulta juzgar una bue na o mala fo rtuna, e s pe c ial-
me nte c uando e s tamo s bas ándo no s e n c o nc e pto s de do s mile nio s
atrás , c uando una gran fo rtuna s ignific aba c o nve rtirs e e n Re y o
Empe rado r, y te ne r do minio abs o luto s o bre lo s de s tino s y has ta
las vidas de lo s de más . La adaptac ió n de e s tas antiguas re glas a
la vida y pe ns amie nto mo de rno s e s algo que c o mpe te a lo s e s tu-
diante s de ho y.

3 . Áfe s is y e l a rc o de vida

El a rc o de vida y s u a da pta c ión a los princ ipios m ode rnos

La bús que da de l plane ta que e s co nda e l s e cre to de lo s año s de


vida de un nativo ha s ido o bje to de inte ns a inve s tigació n a lo largo
de to da la his to ria de la As tro lo gía de s de s us co mie nzo s . No e s claro
has ta qué punto dicha info rmació n s e co mpartía co n e l co ns ultante ,
aunque re s ulta ló gico pe ns ar que , po r e je mplo , un go be rnante , tuvie -
ra e l inte ré s de co no ce rlo , ya que de la lo ngitud de s u arco de vida
po dría de pe nde r e l s ubs iguie nte plane amie nto de s us o bje tivo s , ba-
tallas , co nquis tas , y to da me ta a largo plazo . Po r o tro lado , de nada
s e rviría, e n una é po ca de e ngo rro s o s cálculo s manuale s y e s cas e z
de do cume nto s , e xte nde rs e s o bre de s cripcio ne s y pro nó s tico s que
nunca s e cumplirían, de bido a una e s cas e z de año s po r de lante .
Sin e mbargo , la te nde nc ia a re c hazar e l c o no c imie nto de lo s
año s de vida no s e c irc uns c ribe a la é po c a pre s e nte . Ya e n la
antigüe dad, e l Orác ulo de Apo lo e n De lfo s de s auto rizaba to do tipo
de c o ns ulta al re s pe c to , c o mo c ue nta Dio do rus Sic ulus e n s u Bi-
blio te c a His tó ric a (libro XV, c ap. 1 0 ).
El aura de c o mo didad y s e guridad que ro de a al ho mbre mo -
de rno e xc luye la pre gunta vital ac e rc a de s i e l re c ié n nac ido vivirá
o no , y s e me jante pre gunta rara ve z s urge ho y, s alvo e n c irc uns -
tanc ias muy partic ulare s . Po r o tro lado , lo s re c urs o s e xte rno s de
la me dic ina, e s c as o s e n la antigüe dad, c o lo c an al ho mbre fre nte

263
• EDUARDO GRAMAGLIA •

a un pano rama muy dife re nte al que s e e nc o ntraba c uando e s ta-


ba c o mple tame nte librado a las c o ntinge nc ias e xte rnas y al re s e r-
vo rio vital innato .
Al re s pe cto , Be rnarde tte Brady co ntribuye co n una ade cuada
s o lució n al pro ble ma, e n s u e ns ayo The Hyle g and the Alco cco de n, al
s e ñalar que «las té cnicas para la de te rminació n de la e xpe ctativa de
vida tie ne n que ve r e n re alidad co n pre guntas ace rca de la vitalidad
y fue rza vital e n un carta, más que co n la de s ignació n de l mo me nto
de la mue rte de una pe rs o na». Lo s mé to do s bus cado s e s taban o rie n-
tado s a de s cubrir cuánta vitalidad había s ido o to rgada a una carta, y
e l té rmino marcado po r la co nclus ió n de la vida no s e rá más que e l
mo me nto de amino ramie nto de e s e de pó s ito vital innato .
El mé to do aquí pre s e ntado e s , c o n to da pro babilidad, una de
las fue nte s de las que más tarde s e nutrirían lo s Árabe s e n e l
Me dio e vo , para s us e xte ns as dis e rtac io ne s ac e rc a de l Hyle g y e l
Alc o c o de n. Sin e mbargo , e l mé to do pre s e ntado po r Vale ns no e s e l
que Pto lo me o pre s e nta e n e l te rc e r libro de s u Te trabiblo s , c o mo
o bs e rvará e l le c to r. Tambié n guarda c ie rtas dife re nc ias c o n re s pe c -
to al mé to do de Do ro te o de Sidó n1 3 9 .
Es te mé to do e s uno de lo s más puntuale s de ntro de la As tro -
lo gía He le nís tic a. No o bs tante , aun s ubyac e la ide a de durabilidad,
pre do minando s o bre la puntualidad e n lo s e ve nto s . De he c ho , e s te
s is te ma de dire c c io ne s primarias , no s o lame nte e s útil para la
pre dic c ió n de e ve nto s , s ino muy e n e s pe c ial para ac tivar dife re n-
te s re ge nte s te mpo rale s o Cro no c rato re s , s e gún e l Afe ta dirigido
ingre s e a lo s c o nfine s de c ada plane ta, y re c iba as pe c to de algu-
no de e llo s . Invito nue vame nte al le c to r a o bs e rvar las implic anc ias
de e s ta c o nc e pc ió n pre dic tiva tan dife re nte a la ac tual, bas ada e n
e l de s e nc ade namie nto de e ve nto s po r la aplic ac ió n al grado de un

139
Es lame ntable que s ó lo un fragme nto grie go de l III Libro de Do ro te o haya
s ubs is tido , grac ias a una c ita de He fe s tio n de Te bas (II, 2 6 ). La ve rs ió n árabe c o n
la que c o ntamo s de dic a e l te rc e r libro a la de te c c ió n de l Hyle g y Alc o c o de n , y
aunque lo s princ ipio s s o n e s e nc ialme nte lo s mis mo s , e l te ma adquie re fue rte s
matic e s y variac io ne s pro pias .

264
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

as pe cto de te rminado . Es to s cro no crato re s , al re gir pe río do s de te r-


minado s de la vida, no s o fre ce n la po s ibilidad de s abe r qué duració n
te ndrá e s a influe ncia . El le cto r ya e s co ncie nte de la po s ibilidad de
e nco ntrar s ub-pe río do s de ntro de o tro s pe río do s , lo cual pe rmite una
s into nía cada ve z más fina para e l ras tre o de e ve nto s .
Finalme nte , c o nvie ne adve rtir al le c to r que aquí no s e pre s e n-
ta ningún mé to do infalible de pro nó s tic o de la mue rte . En prime r
lugar, po rque e l auto r tambié n tie ne s us pro pio s re paro s é tic o s
c o n re s pe c to a e s te te ma. En s e gundo lugar, po rque la tó nic a de l
pre s e nte trabajo e s la de e xpe rime ntac ió n. Nue s tro pro pó s ito e s
la e xhumac ió n y c o mpro bac ió n de antiguo s mé to do s de pro nó s ti-
c o , e n la s e guridad de que e s to s s o n de valo r inc alc ulable para la
re c o ns truc c ió n de l s is te ma ge ne ral, y la c o mpre ns ió n de l marc o
te ó ric o e n la que e s te re po s a. De allí que no haya o tro re me dio
que partir de e ve nto s ya c o no c ido s para ve r c ó mo re s po nde n c ada
uno de lo s mé to do s . Po r e llo , e s timulo al le c to r a re alizar to do
tipo de c o mpro bac io ne s , aun c uando e s tas no c o inc idan c o n las
re glas y afo ris mo s dado s .

Un s is te m a m unda no de dom ific a c ión

Hay una ac larac ió n que s e vue lve indis pe ns able ante s de c o -


me nzar c o n e s te te ma. Vale ns pare c e habe r e mple ado , para la
de te rminac ió n de la fo rtale za de lo s plane tas , un s is te ma de c a-
s as dis tinto al me nc io nado has ta aho ra, de c as as de s igno c o m-
ple to . El c apítulo 2 de l te rc e r libro de s u Anto lo gía de s c ribe un
mé to do de tris e c c ió n de c uadrante s e quivale nte a nue s tro mo de r-
no s is te ma, e n partic ular, e l atribuido a Po rfirio . Es to e quivale a
pe ns ar que , s i bie n para e l anális is de lo s s ignific ado s de las
c as as , lo s as tró lo go s he le nís tic o s e mple aban e l s is te ma de s c ripto ,
de s igno c o mple to (po r e je mplo , para indagar e l matrimo nio , c as a
7 ; de la re ligió n, c as a 9 , e tc .); s in e mbargo , para e s te s is te ma de
dire c c io ne s que de s c ribire mo s a c o ntinuac ió n, s e e mple aba un
s is te ma pare c ido al que ho y us amo s e n la divis ió n de c as as .

265
• EDUARDO GRAMAGLIA •

Me diante e s te último , re ite ro , e quivale nte a la divis ió n de c as as


de ac ue rdo c o n Po rfirio , ave riguamo s la fo rtale za de lo s plane tas
e n c ue s tió n. Po r e je mplo , s i de c imo s que e l So l s e e nc ue ntra e n
c as a 1 2 , indic amo s aquí que s e halla e n la te rc e ra parte de l c ua-
drante e ntre e l As c e nde nte y e l Me dio c ie lo , que s e e nc ue ntra al
lado de l grado que as c ie nde ; e n o tras palabras , nue s tra mo de rna
c as a 1 2 . Es ta fo rma de divis ió n e n As tro lo gía he le nís tic a no e s
utilizada para la inte rpre tac ió n de la c arta, s ino s ó lo para e l pro -
pó s ito me nc io nado .

¿ Cuá l e s e l Re ge nte de la c a rta na ta l?

El prime r pas o e n e s te mé to do pre dictivo s e e nlaza co n un facto r


ge ne tlíaco de gran impo rtancia: la de te rminació n de l plane ta más im-
po rtante de la carta natal. Lo s as tró lo go s mo de rno s tambié n bus ca-
mos el Regente principal de la carta. A es te llamaremos Planeta Predo-
minante (o Facto r Pre do minante , s i e s un ángulo e l que cumple e s ta
funció n). El Plane ta Pre do minante de la carta (Epikraté to r, lite ral-
me nte e l que pre do mina e n fue rza ) re s ulta s e r, e n prime r lugar, la
luminaria de la s e cta, e s de cir, e l So l de día, y la Luna de no c he .
Sin e mbargo , s i e n una c arta diurna e l So l e s c ade nte o s e
e nc ue ntra mal e mplazado , s e ha de e le gir a la Luna; vic e ve rs a, e n
c arta no c turna. Si ambas luminarias s e e nc ue ntran e n c as as de s -
favo rable s , e nto nc e s e l Ho ró s c o po e ntra e n c o ns ide rac ió n. Y s i
ambas luminarias s e e nc ue ntran c o -pre s e nte s e n alguna de di-
c has c as as , e nto nc e s s e e lige e l MC. En c ambio , s i ambas
luminarias s e e nc ue ntran e n c as a-s igno 3 o 9 , s e de be rá e s c o ge r
e l As c e nde nte u Ho ró s c o po .
Si ambas luminarias s e e nc ue ntran e n lugare s favo rable s ,
e s pe c ífic ame nte lo s ángulo s , Po rfirio (c o me ntado r de Pto lo me o )
s ugie re que s e pue de re c urrir al grado de la lunac ió n pre natal,
aunque Vale ns nunc a me nc io na e s ta po s ibilidad.
Una ve z e le gido e l plane ta pre do minante , de e s te mis mo de -
duc imo s e l re ge nte o Se ño r de la c as a , ya que e l re ge nte de l

266
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

s igno e n do nde s e e nc ue ntra e l plane ta pre do minante re s ulta s e r


e l Re ge nte (o iko de s po té s ); y e l re ge nte de l c o nfín, e l Co rre ge nte
(s yn-o iko de s po té s ). Lo más c urio s o e s que Po rfirio , e n s u Intro -
duc c ió n al Te trabiblo s de Pto lo me o , tambié n admite que : «[… ] po r
o tro lado , alguno s (antiguo s ) s imple me nte e s table c e n que e l re -
ge nte de l c o nfín (e n do nde s e halla e l plane ta pre do minante ) e s e l
Re ge nte ; y e l plane ta re ge nte de l s igno , e l ‘ Co rre ge nte ’ » 1 4 0 . El
o iko de s po té s e s e l plane ta que lle va a cabo las s ignificacio ne s de l
pla ne ta pre do mina nte . En o tra s pa la b ra s , e s e l que e je c uta
(authe ntikó s ) las ó rde ne s o accio ne s de l plane ta pre do minante , e l
s o be rano . El plane ta pre do minante e s nada me no s que e l Hyle g de
lo s árabe s ; s ie ndo e l o iko de s po té s o Re ge nte e l llamado alco co de n.
Se gurame nte , e l le c to r s e pre guntará qué s ignific a to do e s to .
Las luc e s o luminarias alude n e n c ie rta mane ra al pro pó s ito de la
vida. En una c arta diurna, s i e l So l pre do mina, habrá mayo r c lari-
dad e n lo s o bje tivo s y ac c io nar c o nc ie nte de la pe rs o na. Lo mis -
mo c o n la Luna e n una c arta no c turna, aunque la vida s e e nc ue n-
tra más c o lo re ada, e n e s te c as o , de una influe nc ia más fe me nina
o pas iva . Si la c arta e s no c turna, y e l So l re s ulta s e r e l plane ta
pre do minante , la pe rs o na, tal ve z, e nc ue ntre c ie rtas c o ntradic c io -
ne s c o n re s pe c to a s us o bje tivo s y me tas . Pe ro ... ¿ y s i e l As c e n-
de nte e n Arie s re s ulta s e r e l fac to r pre do minante , y Marte , po r
c o ns iguie nte , e l Re ge nte ? No o lvide mo s que e s te te ma no alude
a de talle s e s pe c ífic o s , s ino que c o ns tituye una fac e ta de l anális is
amplio o ge ne ral de la natividad. Po r s upue s to , más tarde s e rá un
te ma que te ndrá gran inc ide nc ia e n e l llamado arc o de vida de la
pe rs o na . Si Marte e s mi Re ge nte , e nto nc e s to do mi pe ns amie nto
o ac c io nar tie nde a pas ar po r un filtro marc iano ante s de ac tivar
o tro s plane tas . Po r e je mplo , s i o bs e rvamo s e l te ma de Diana,
ve re mo s a las do s luminarias e n lugare s inapro piado s para s e r
c o ns ide radas plane ta pre do minante . Co mo e l So l s e e nc ue ntra

140
Porphyrius (A.D. 3 ) Introductio in tetrabiblum Ptolemaei. Catalogus Codicum
As tro lo go rum Grae c o rum, 5 .4 . pp. 2 0 6 -2 0 8 (Cap. 3 0 ), Brus s e ls , Lame rtin, 1 9 0 8 .

267
• EDUARDO GRAMAGLIA •

e n 8 y la Luna e n 3 , e l As c e nde nte y s u re ge nte c umplirán e s a


func ió n. El As c e nde nte (me diante la influe nc ia de l plane ta Júpite r,
s u re ge nte ) s e rá e l fac to r pre do minante (Epikrate to r).
Pe ro e s e l re ge nte de l c o nfín e l que me jo r no s mue s tra al
o iko de s po té s o re ge nte , y e n e s te c as o c abe pre guntars e c ó mo s e
manife s tó la influe nc ia de Me rc urio , re ge nte de l c o nfín de s u As c e n-
de nte , e n s u me nte , ac c io ne s y vida e n ge ne ral. Me rc urio rige s u
c as a 7 , as í po de mo s imaginar s u c as amie nto re al. Tambié n rige s u
c as a 1 0 , tiñe ndo s u ac c io nar de una fue rte influe nc ia me rc urial:
s u vida e s tuvo ple na de mo vimie nto , c ambio , c o munic ac ió n, y muy
e s pe c ialme nte de la pre ns a y lo s me dio s , quie ne s la ac o mpañaro n
de s de s u juve ntud, y quizás te ndie ro n s u le c ho de mue rte .

El As tro P re dom ina nte e n la Áfe s is de Va le ns

Al c o me nzar e l te rc e r libro de s u Anto lo gía , Vale ns abo rda e l


pro ble ma re c o rdando que e xis tía más de una o pinió n s o bre e l
te ma, pro po nié ndo s e e xaminar lo s punto s de vis ta de las dive r-
s as e s c ue las . El le c to r ya ha apre c iado e l mé to do de e nc o ntrar e l
Plane ta Pre do minante s e gún Po rfirio , un impo rtante c o me ntado r de
Pto lo me o . El mé to do de Vale ns e s e l mis mo , aunque e s te e s pre -
s e ntado de ntro de l c o nte xto de s us mé to do s pre dic tivo s , y no
Po rfirio , c o mo parte de un anális is ge ne ral de la c arta natal. Al
e nfre ntar la de c is ió n ac e rc a de qué luminaria e s c o ge r c o mo As tro
Pre do minante , Vale ns pro po rc io na una lis ta bas tante e xte ns a de
po s ibilidade s –prác tic ame nte to das e nfo c adas e n la po s ic ió n de
las luminarias po r c as a– que trataré de de line ar a c o ntinuac ió n:
De las do s luminarias , durante e l día 1 4 1 , e l So l s e rá e l as tro
pre do minante c uando :

1 . El So l s e e nc ue ntre e n c as a-s igno 1 , Luna e n 1 2


2 . So l e n 1 1 , Luna e n 1 0 .

141
De no c he s e inve rtirían lo s ro le s .

268
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

3 . So l e n 5 , Luna e n 9 , aunque lue go ac lara que e s tando e n


e s ta po s ic ió n, pre vale c e rá e l prime ro que re alic e un as -
pe c to al Ho ró s c o po .
4 . So l e n 7 , Luna e n 8 .
5 . So l e n 8 , Luna e n 7 .
6 . So l e n 4 , Luna e n 9 .

Co mo pue de o bs e rvars e , c uando e l So l s e e nc ue ntra de día e n


un ángulo , e nto nc e s e s ta luminaria pre vale c e rá. El te xto indic a
que s i la luminaria s e e nc ue ntra e n una triplic idad afín, tambié n
c o ntribuye a que e s ta pre do mine .
El le c to r s e pre guntará c uándo pre do mina la Luna de día. Vale ns
s ugie re que c uando e l So l s e e nc ue ntre c ade nte , la Luna pre vale c e -
rá. De he c ho , e l as tro pre do minante nunc a s e rá un plane ta c ade nte .
Tambié n e s ló gic o s upo ne r que una luminaria e n mal e s tado
zo diac al tampo c o pue de po s tulars e para as tro pre do minante . De
e s to s c as o s , Vale ns puntualiza que la Luna, s i s e e nc ue ntra e n
Es c o rpio o bajo lo s rayo s de l So l, no pue de pre vale c e r, a no s e r
que s e e nc ue ntre e n c o njunc ió n partil c o n e l Ho ró s c o po . La mis -
ma pre mis a e s válida para e l So l e n c aída, e n Libra.
Aho ra bie n, s upo nie ndo que ambas luminarias s e e nc ue ntre n
c ade nte s , o e n un e s tado que e xc luya s u e le c c ió n c o mo as tro
pre do minante , pas amo s e nto nc e s a e valuar lo s s iguie nte s do s
c andidato s para e l pue s to de Pre do minado r: e l Ho ró s c o po y e l
Me dio c ie lo . Cuando ambas luminarias s e e nc ue ntre n e n c as a 9 ,
pre vale c e rá e l Ho ró s c o po ; c uando e n c as as 1 2 o 3 , e l Me dio c ie lo .
No hay me nc ió n de la apo klima de la c as a 6 , aunque e s razo nable
pe ns ar que s i las luminarias s e e nco ntraran allí, la e le cció n s e ría e l
Me dio cie lo , ya que la cas a-s igno 6 no guarda ninguna re lació n co n e l
Ho ró s co po ; mie ntras que la 9 , citada ante rio rme nte , s e e ncue ntra a
dis tancia de lado de l triángulo , facto r muy impo rtante para la me nta-
lidad de l as tró lo go grie go . Si bie n las luminarias e n cas a 3 s í guar-
dan re lació n de lado de l he xágo no co n e l Ho ró s co po , tambié n e s
co mpre ns ible que s e haya dado prio ridad a s u re lació n de lado de l

269
• EDUARDO GRAMAGLIA •

triángulo co n e l Me dio cie lo po r s e r más co ntunde nte .


Lue go , Vale ns e xpo ne qué o c urre e n c as o de e nc o ntrar a am-
bas luminarias e n un e s tado igualme nte ó ptimo c o mo para s e r
pre do minante s . Aquí e s do nde apare c e e l grado de la Luna Nue va
pre -natal pre vale c ie ndo , s i ambas luminarias s e e nc o ntraran e n
c as a 1 , 4 o 7 . No po rque s e e nc ue ntre n e n po bre s c o ndic io ne s ,
s ino po r lo c o ntrario : e l So l y la Luna s e e nc ue ntran e n igualdad, y
po r lo tanto un te rc e r fac to r de be s e r bus c ado .
En re s ume n, e l as tro pre do minante s e rá la luminaria más po de -
ro s a, e s pe c ialme nte e n c uanto a s u po s ic ió n po r c as a, s in o lvidar s u
c o ndic ió n e n c uanto a la s e c ta. La c o ns ide rac ió n de s u e s tado po r
s igno pare c e s e r s e c undaria.

El a rc o de vida y la Te oría a fé tic a

El marc o te ó ric o re po s a e s e nc ialme nte e n la c o nc e pc ió n de


la lo ngitud de la vida de l individuo c o mo un arc o me dido , no e n
func ió n de la lo ngitud e c líptic a (e s de c ir, de grado s zo diac ale s ),
s ino to mando c o mo bas e lo s tie mpo s de as c e ns ió n (anafo ro i
c hro no i) de lo s s igno s . En o tras palabras , c o ns is te e n un arc o e n
grado s de as c e ns ió n re c ta. La lo ngitud de e s te arc o e s tá de te rmi-
nada po r un c uadrante zo diac al, e s de c ir, 9 0 º de lo ngitud e c líptic a.
Es te , al s e r me dido e n tie mpo s as c e ns io nale s , dará un re s ultado
mayo r o me no r a 9 0 º , s e gún s e trate de s igno s de as c e ns ió n
c o rta o larga. No re s ulta e xtraño que s e trate de 9 0 grado s , un
armó nic o de 3 0 , pe río do de Saturno , e l Dis pe ns ado r de l Tie mpo .
El punto de partida de la c arre ra vital de individuo , o c o mie n-
zo de l arc o de la vida e s tará marc ado po r e l Afe ta (Afe té s ), que e s
nada me no s que e l as tro pre do minante , bus c ado ante rio rme nte .
El té rmino ‘ Afe ta’ s e o rigina e n e l ve rbo grie go afíe mi, lanzar, s o l-
tar, de jar libre . El as tro pre do minante , al as umir e l ro l de Afe ta , e s
lanzado a la c arre ra de la vida, c o mpre ndida e n e l arc o de un
c uadrante . En e l c urs o de s u marc ha, e nc o ntrará e n e l s e nde ro a
o tro s as tro s o s us rayo s (as pe c to s ), que aliviarán s u c amino o ,

270
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

po r e l c o ntrario , impo ndrán c ris is dive rs as . Las ve c indade s que


atravie s a e l Afe ta e n s u c urs o e s tán marc adas po r lo s c o nfine s o
té rmino s , de una mane ra que ve re mo s más ade lante . A s u ve z,
Do ro te o tambié n ac lara, s i e l Afe ta s e e nc ue ntra mal as pe c tado
e n e l te ma natal po r un malé fic o , e s te pro vo c ará daño s al nativo
c uando as uma e l ro l de Cro no c rato r.
La c arre ra de l Afe ta alc anza la me ta c uando s o bre vie ne la
gran c ris is final, y e s to no o c urre s ie mpre al c umplimie nto de lo s
9 0 º de l arc o de vida (lo s que e quivale n, c o mo he mo s dic ho , a un
núme ro mayo r o me no r de 9 0 año s , s e gún lo s tie mpo s de as c e n-
s ió n de lo s s igno s invo luc rado s ). El To po s Afe tiko s , o lugar de la
Vida, tie ne s u c o ntraparte e n e l To po s Anaire tiko s o lugar de s truc -
tivo (anairo s ignific a ‘ arre batar’ , ‘ quitar’ ). Un as tro pue de o fic iar
de De s truc to r, inte rpo nié ndo s e e n e l c urs o vital para quitar la vida
ante s de l c umplimie nto de lo s 9 0 º .
Sin e mbargo , s i e l Afe ta fue ra e l Ho ró s c o po o e l Me dio c ie lo ,
Vale ns advie rte que e l arc o de vida no s ie mpre s e e xte nde rá 9 0 º
e c líptic o s , s ino a ve c e s lo hará has ta e l ángulo s iguie nte , o s e a una
c uadratura in mundo . Es to e quivale a de c ir que s i e l Afe ta e s e l
Ho ró s c o po a 3 º de Arie s , e l arc o vital no s e e xte nde rá has ta 3 º de
Cánc e r, s ino has ta e l Fo ndo de Cie lo ; y s i e s e l Me dio c ie lo , has ta
e l Ho ró s co po . Vale ns agre ga que al re alizar la áfe s is de s de e l De s -
ce nde nte 1 4 2 e l cas o e s e l mis mo , te nie ndo co mo punto anaré tico e l
MC. Es más , s ie ndo e l So l o la Luna afe ta, y e nc o ntrándo s e e l
Se ño r s u c o nfín, de no minado Re ge nte (Alc o c o de n para lo s Ára-
be s ), e n as pe c to c o n e l Afe ta , y bie n e mplazado , ayudará a tras -
c e nde r la c uadratura , aunque s ó lo has ta e l límite de l pró ximo án-
gulo de la c arta . El le c to r c o mpre nde rá que tal s ituac ió n s ó lo s e rá
po s ible s i e l ángulo s iguie nte s e e nc ue ntra a una dis tanc ia mayo r
de 9 0 º de l Afe ta .

142
No ha me nc io nado (Vale ns ) la po s ibilidad de que e l De s c e nde nte s e a e l
Afe ta . El auto r o pina que tal s ituac ió n po drá pro duc irs e s ó lo e n e l c as o de no
c alific ar c o mo Afe ta ningún o tro punto , ade más e l De s c e nde nte de be re unir la
c o ndic ió n de e s tar as pe c tado c o n e l re ge nte de s u c o nfín.

271
• EDUARDO GRAMAGLIA •

Un Eje m plo ilus tra tivo

Para que e l le c to r s e vaya familiarizando c o n la ide a, ante s de


e ntrar e n de talle s , c o ns ide rare mo s e l e je mplo s iguie nte : Nativi-
dad diurna, So l a 2 1 º de Le o , Me dio c ie lo 2 0 º de Le o , Luna 2 3 º
Ac uario (c as a 4 ), As c e nde nte a 2 º de Sagitario . El So l c alific a para
as tro pre do minante y, e n c o ns e c ue nc ia, Afe ta . La c arre ra vital s e
e xte nde rá de s de 2 1 º de Le o hac ia 2 1 º de Es c o rpio in zo diac o . Si
e l nativo nac e e n Bue no s Aire s , la Arge ntina, c o ns ultare mo s la
tabla de tie mpo s as c e ns io nale s que c o ns ta e n la de s c ripc ió n de l
mé to do pre dic tivo ante rio r. La latitud más c e rc ana a la de e s ta
c iudad (3 4 º 3 6 ’ ) de la tabla e s la s iguie nte :

Latitud f - g e -h d - i c - j b - k a - l

35 19 44 23 11 29 24 34 58 36 38 36 05

Para o bte ne r e l núme ro de año s de vida, de be re mo s s umar


las as c e ns io ne s c o mple tas de Virgo y Libra, más las parte s pro -
po rc io nale s de lo s 1 5 º de Le o re s tante s , más lo s 2 7 º de Es c o r-
pio . Para e llo , pro c e de re mo s a hac e r una re gla de tre s s imple :

As c e ns ió n de Le o : 2 3 º 1 1 ’ (9 º re s tante s has ta 3 0 º )

3 0 º ................ 2 3 º 1 1 ’
9 º .................. 2 3 º 1 1 ’ * 9 º / 3 0 º = 6 ,9 5 5 (6 º 5 7 ’ 1 8 ’ ’ )

Co n Es c o rpio :

3 0 º ................ 2 3 º 1 1 ’
2 1 º ................ 2 3 º 1 1 ’ * 2 1 º / 3 0 º = 1 6 ,2 2 8 (1 6 º 1 3 ’ 4 2 ’ ’ )

Sumamo s e nto nc e s :

272
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

9 º re s tante s de Le o ....................... 6 º 5 7 ’ 1 8 ’ ’
Virgo ............................................. 1 9 º 4 4 ’
Libra ............................................. 1 9 º 4 4 ’
2 1 º de Es c o rpio ............................. 1 6 º 1 3 ’ 4 2 ’ ’
To tal de año s de vida ..................... 6 2 ,6 4 .

Aho ra bie n, s upo ngamo s que a lo s 9 º de Es co rpio s e halla Marte ,


malé fic o . La pre s e nc ia de e s te anare ta o de s truc to r pro vo c ará una
c ris is que po dría, s e gún e l juic io de l as tró lo go , s e r c aus a de la c e s a-
c ió n de la c arre ra vital. Marte s e e nc ue ntra e n e l c o nfín de Ve nus .
¿ Po r qué re s ulta impo rtante e s te dato ? Po rque e l c o ntac to que
marc a e l e ve nto s e pue de pro duc ir, e n la As tro lo gía de Vale ns , e n
e l mo me nto e n que e l Afe ta , e n s u c irc unvo luc ió n, lle ga al c o nfín
e n do nde s e e nc ue ntra e l plane ta o s u rayo de as pe c to , y no
ne c e s ariame nte a la c o njunc ió n partil c o n e l mis mo (Anto lo gía III,
6 ). El c o ntac to c o n Marte , e n e s te c as o , s e rá al c o mie nzo de l
c o nfín re gido po r Ve nus , a lo s 4 º de Es c o rpio .

ESCORPIO
Confines
F 7 0
C 4 7
B 8 11
K 5 19
L 6 24

Si hac e mo s e l c álc ulo de mane ra s imilar al ante rio r, e l Afe ta


lle gará a lo s 4 º de Es c o rpio a la e dad de 4 9 año s de vida. Supo n-
gamo s aho ra que Ve nus s e e nc ue ntra a 9 º de Virgo , hac ie ndo
s e xtil a Marte e n 9 º de Es c o rpio . Po r un lado , te ne mo s un malé fi-
c o c uyo po de r de s truc tivo s e e nc ue ntra amino rado po r e nc o ntrar-
s e e n s u do mic ilio . Po r o tro lado , s e e nc ue ntra e n e l c o nfín de un
be né fic o , Ve nus , e n s e xtil c o n e l mis mo . El as tró lo go he le nís tic o

273
• EDUARDO GRAMAGLIA •

juzgará e l e ve nto c o mo una c ris is , pe ro no c o mo la c e s ac ió n de la


vida, ya que hay inte rve nc ió n de un be né fic o . Lo s te xto s ac laran
que aun s in c o ntar c o n e l as pe c to de l be né fic o , e l s o lo he c ho de
que e l malé fic o , po te nc ial de s truc to r o anare ta , s e e nc ue ntre
e mplazado e n un c o nfín de un be né fic o , bas tará para impe dir la
c e s ac ió n de la vida.
Supo ngamo s aho ra que Saturno s e e nc ue ntra a 2 0 º de Es c o r-
pio , e n e l c o nfín de Me rc urio , que c o mie nza a lo s 1 9 º de l s igno ; y
que la Luna s e e nc ue ntre a 2 3 º de Ac uario , lanzando una c uadratura
al c o nfín e n do nde s e e nc ue ntra Saturno . Aquí habrá e nc o ntrado e l
as tró lo go he le nís tic o e l anare ta o de s truc to r. La influe nc ia de l
s e xtil c o n Ve nus c e s ó e n e l c o nfín ante rio r, y ya no hay ayuda de
o tro be né fic o aho ra. Una c ris is mayo r, que po drá s ignific ar e l fin
de la c arre ra afé tic a, te ndrá lugar a lo s 1 9 º de Es c o rpio a lo s
6 1 ,1 0 año s de vida, c o n Saturno c o mo anare ta .

Los Años de Vida de l Afe ta y s u Re ge nte

El pró ximo pas o c o ns is te e n bus c ar e l Re ge nte , o Alc o c o de n


de lo s árabe s . Es te e s e l Se ño r de l c o nfín e n e l que s e e nc ue ntra
e l plane ta pre do minante . A s u ve z, s i s e halla e n malas c o ndic io -
ne s , la Re ge nc ia pas a al re ge nte de l c o nfín de l grado que as c ie n-
de (Ho ró s c o po ) o c ulmina (Me dio c ie lo ), y de e s to s al re ge nte c uyo
re ge nte guarde la mayo r c antidad po s ible de re lac io ne s c o n e l
Ho ró s c o po o As c e nde nte . Si no s e c umple n e s tas c o ndic io ne s , la
natividad c are c e rá de Re ge nte .
En e l mé to do afé tic o de Vale ns e s ve ntajo s o que e l Re ge nte
haga as pe c to (po r s igno ) al Afe ta , aunque e s ta no c o ns tituye una
re gla e s e nc ial, ya que s i e l Re ge nte no c umple e s ta c o ndic ió n,
pe ro s e e nc ue ntra bie n e mplazado , tambié n o to rgará s us año s
c o mple to s .
Sí, e l le c to r c o mpro bará que aun e n e s te s is te ma s e aplic an
lo s ciclo s de lo s plane tas y tie mpo s de as ce ns ió n, co mo e n e l ante -
rio r. Se gún Vale ns , la s ituació n de l Re ge nte , mayo rme nte po r c as a,

274
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

de cidirá s i e s te impartirá s us año s máximo s , mínimo s o me dio s . Es


más , Vale ns aclara que e s ta cifra, e n cas o de que e l Re ge nte no s e a
angular, s e rá pro po rcio nal a s u dis tancia de l ángulo . En cuanto al
Afe ta mis mo , s us año s s o n lo s indicado s po r e l Arco de Vida. De lo s
año s de ambo s , s e e s co ge rá e l de cifra me no r, y e s e núme ro dará
indicació n de lo s año s de vida. En e l cas o e xpue s to , la carre ra afé tica
de l So l s e cumplirá e n 6 1 año s , co mo vimo s . Aho ra bie n, e l So l s e
e ncue ntra a 2 1 º de Le o e n e l co nfín de Saturno , y Saturno ve al So l,
calificando as í co mo Re ge nte . Saturno s e e ncue ntra e n e l s e cto r de
cas a 1 2 , mal e mplazado , o to rgando s us año s mínimo s , o s e a 3 0 .
Pe ro co mo Saturno a 1 9 º de Es co rpio dis ta 1 3 º de l As ce nde nte a 2 º
de Sagitario , e xtrae mo s la cantidad pro po rcio nal. A 1 5 º la ho ra, o b-
te ndre mo s apro ximadame nte 1 ho ra 1 6 minuto s de dife re ncia. En-
to nce s , dividimo s 3 0 po r 1 2 ho ras , lo ngitud de l arco diurno , s imbó li-
came nte la to talidad de la vida y o bte ne mo s 2 ,5 co mo re s ultado . Lo
multiplicamo s po r 1 ho ra 1 6 minuto s , y o bte ne mo s e l re s ultado de 3
año s . Re s tamo s e s ta cifra a lo s 3 0 año s de Saturno , o bte nie ndo 2 7
año s . De acue rdo co n Vale ns s o n e s to s lo s que de be re mo s e s co ge r.
Co mo e l arco de vida s e e xtie nde mucho más allá de 2 7 año s , e s
muy po s ible que s ó lo s e trate de una cris is que s o bre ve ndrá a e s a
e dad, y para co mpro barlo , e l as tró lo go calculará e l arco de l Afe ta e n
funció n de 2 7 º de as ce ns ió n re cta. Si lle gando a e s e punto e l co nfín
s e vie ra as pe ctado po r un malé fico , o po r un mal as pe cto de alguna
luminaria, e l as tró lo go s o me te rá a co ns ide ració n la po s ibilidad de
que e l arco de vida culmine e n e s e punto , y e l anare ta s e a e l plane ta
que e s té as pe ctando . Cas o co ntrario , s e trata s ó lo de una cris is
s aturnina de ntro de una arco vital más amplio, descrito anteriormente.
Otro fac to r a te ne r e n c ue nta, e s que s i la natividad po s e e un
Re ge nte angular, o rie ntal y bie n e mplazado po r c as a, po drá e s te
impartir s us año s c o mple to s , y ne utralizar lo s e fe c to s de lo s de s -
truc to re s o s us rayo s e n e l c amino de l Afe ta . Mie ntras más fue rte
s e a e l Re ge nte , más po s ibilidade s hay de que e l arc o de vida s e
e xtie nda po r e nc ima de s u e xte ns ió n no rmal. Pe ro s i la natividad
no tie ne Re ge nte , s e rá ne c e s ario e xaminar las c o -pre s e nc ia de

275
• EDUARDO GRAMAGLIA •

lo s de s truc to re s , o bie n lo s as pe c to s que re alic e n, de s e xtil, c ua-


drado , triángulo u o po s ic ió n.

Un e je m plo de Va le ns (Antología , III, 3 )

LIBRA
Confines
L 6 0
B 8 6
K 7 14
C 7 21
F 2 28

Supo ngamo s que e l Ho ró s c o po s e e nc ue ntra a 1 8 º de Sagita-


rio , e l MC a 4 º de Libra. Se a Me rc urio e l Re ge nte , a 1 3 º de
Es c o rpio . Calc ulamo s e l inte rvalo de s de Me rc urio has ta e l gra-
do que as c ie nde , re s ultando 3 5 º , o s e an 2 ho ras y un te rc io (1
ho ra = 1 5 º AR). Me rc urio (po r e nc o ntrars e bie n e mplazado e n
c as a 1 1 de l Bue n Daimo n) imparte s us año s máximo s , e s de -
c ir, 7 6 . Dividimo s 7 6 po r 1 2 (la lo ngitud de l arc o diurno , s imbó -
lic ame nte la to talidad de la vida) y lue go multiplic amo s po r 2
1 / 3 . El re s ultado e s 1 4 año s , 9 me s e s , 1 0 días . Re s tamo s
e s ta c antidad a 7 6 año s y o bte ndre mo s 6 1 año s , do s me s e s ,
2 0 días c o mo la lo ngitud de la vida de l nativo .
Aho ra, s upo ngamo s que la Luna e s e l Afe ta, a 8 º de Libra. Para
lle gar al Ho ró s c o po , le lle vará 2 9 año s , 4 me s e s de lo s re s tan-
te s 2 2 º de Libra; 3 6 año s , 1 8 me s e s de Es c o rpio ; y 1 8 año s , 1
me s , 1 8 días de lo s 1 7 º de Sagitario 1 4 3 . En to tal, 8 3 año s , 5
me s e s , 1 8 días de rivado s de la áfe s is , ya que lo s año s de l
Afe ta s o n mayo re s que lo s de l Re ge nte (Luna, 8 3 año s , 5 me -
s e s , 1 8 días ; Me rc urio , 7 6 , que s o n s us c ic lo s máximo s ), e l
nativo vivirá lo s año s impartido s po r e l Re ge nte Me rc urio , 6 1
año s , 2 me s e s , 2 0 días .

143
Cálc ulo he c ho para la zo na de Ale jandría.

276
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

No o bs tante , s i s e inte rpus ie ra un de s tructo r o s u rayo de as -


pe cto e n e l camino de l Afe ta , la Luna e n e s te cas o , re ducie ndo s us
año s de 8 3 a 5 3 , po r e je mplo , re s ulta que e l nativo vivirá finalme nte
e s o s último s año s (ya que s ie mpre to mamo s la cifra me no r).

Los de s tructore s o anare tas

Aho ra bie n, ¿ c uále s s o n lo s de s truc to re s ? So n, s e gún Vale ns ,


Saturno , Marte , e l So l y la Luna, e n s u fas e de luna nue va o lle na.
La de s ignac ió n de anare ta a la Luna tambié n s e e nc ue ntra e n
Pto lo me o , quie n o to rga c ualidad de s truc to ra a la luminaria to da
ve z que e l So l e s e l Afe ta , o al So l c ada ve z que la Luna e s Afe ta .
En cada s igno , tambié n hay s e cto re s de s tructivo s : lo s grado s e n
lo s que s e halla e l Afe ta , y lo s c o nfine s de lo s malé fic o s . Y lo s
tre s grado s a c ada lado de la áfe s is s o n grado s de s truc tivo s .
Cuando lo s malé fic o s as pe c tan a e s to s s e c to re s , s e vue lve n de s -
truc to re s ; lo s be né fic o s pre vie ne n la de s truc c ió n.
Po r e je mplo : natividad c o n Ho ró s c o po a 1 2 º de Arie s , s ie ndo
e s te e l Afe ta . Si algún malé fic o dirigie ra s u rayo de as pe c to hac ia
e l s e c to r c o mpre ndido e ntre lo s 9 º y lo s 1 5 º , c aus ará de s truc c ió n
no s ó lo e n e s te s igno , s ino e n to do s lo s o tro s que c o mpo ngan e l
arc o de vida. En nue s tro c as o , s i Saturno o Marte s e e nc o ntraran
e n Tauro o Gé minis a lo s 1 5 º , c uando e l Afe ta lle gue a lo s 1 2 º o
1 3 º de Tauro o Gé minis , habrá de s truc c ió n. Ello , e n o tras pala-
bras , implic a que e l Afe ta s e ns ibiliza s u pro pio grado , y lo s ve c i-
no s , y s i un malé fic o o c upa e s te s e c to r po r c o njunc ió n, tal grado
s ignific ará e l final de la c are ra afé tic a o arc o de vida.
Po r o tro lado , c uando lo s de s truc to re s s o n angulare s o s uc e -
de nte s , s e hac e n más vigo ro s o s ; no as í c uando s o n c ade nte s .
Re c ue rde e l le c to r que e l s is te ma de c as as e mple ado para la
de te rminac ió n de la fo rtale za de l plane ta c o ns is te e n tris e c c io nar
lo s c uadrante s , y no s e trata de l s is te ma de c as a-s igno c o mple to ,

277
• EDUARDO GRAMAGLIA •

c o mo e n e l anális is natal. La c o ns e c ue nc ia de l e mple o de e s te


s is te ma e s que lo s plane tas angulare s inc re me ntan c uantitativa-
me nte , y no c ualitativame nte , s u influe nc ia. En e l e je mplo s iguie n-
te Vale ns hac e us o de ambo s s is te mas :
Si Arie s as c ie nde a lo s 1 2 º , y Saturno s e e nc ue ntra a 1 3 º , 1 2 º ,
o 2 0 º de Sagitario , s e e nc o ntrará c ade nte po r s igno . Y c o mo dirige
s u as pe c to de trino hac ia e l Ho ró s c o po s a 1 2 º de Arie s , s e rá c o ns i-
de rado de s truc to r. Pe ro s i s e e nc o ntrara a 3 º o 7 º de Sagitario , s e rá
c ade nte de ambas mane ras : po r grado y po r s igno , y no s e rá c o ns i-
de rado de s truc to r. Oc urre que c uando lo s de s truc to re s as pe c tan
de s de ángulo s hac ia grado s c ade nte s , o vic e ve rs a, no de s truye n.
Algo s imilar o c urre c o n la influe nc ia de lo s be né fic o s .

El te m a de Diana

Co mo he mo s vis to e n la c arta de Diana (TEMA Nº 2 ), las do s


luminarias , la Luna c ade nte , y e l So l mal e mplazado e n 8 , no s
lle van a la e le c c ió n de l As c e nde nte c o mo punto de partida para la
Áfe s is . Ningún malé fic o dirige s us rayo s partile s de as pe c to hac ia
e l As c e nde nte . El Afe ta (Ho ró s c o po ) s e e nc ue ntra e n e l c o nfín de
Me rc urio , quie n s e ubic a e n la c as a-s igno 8 . Nue vame nte s e vis -
lumbran lo s s ignific ado s de e s te plane ta, re lac io nado s c o n la vida
y mue rte de la nativa: s u e duc ac ió n privile giada, vida s o c ial, via-
je s y mo vimie nto , s u re lac ió n c o n la pre ns a y po s tre ra mue rte e n
un tras lado . Ve mo s , e n la tabla de c o nfine s , que e l pe rte ne c ie nte
a Me rc urio abarc a 4 grado s (c o lumna prime ra), y s e e xtie nde de s -
de lo s 1 7 º has ta lo s 2 1 º de Sagitario . El le c to r po drá imaginar que
s i e l plane ta de l que de pe nde n lo s año s de vida s e e nc ue ntra e n
c as a 8 , no e s muc ho e n lo que po drá c o ntribuir para pro lo ngar la
e xis te nc ia. En re alidad, la s ituac ió n de de s c o ne xió n de Me rc urio
c o n re s pe c to al As c e nde nte hac e dudar de s u po s ibilidad de ac -
tuar c o mo Re ge nte , aun c uando s u po s ic ió n po r s igno s í dé indi-
c io s de lo s año s de vida: e l tie mpo de as c e ns ió n de Cánc e r e s de
3 7 º , núme ro muy c e rc ano a la e dad de s u falle c imie nto . En re s u-

278
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

me n, Me rc urio , po r s u po s ic ió n, y po r hallars e bajo lo s rayo s de l


So l, no po drá s e r e s c o gido c o mo Re ge nte , o al me no s no ayudará
a pro lo ngar la vida ni o to rgará año s máximo s .


K 12 0
C 5 12
B 4 17
L 5 21
F 4 26

El as tró lo go s e e nc o ntrará e n la duda s i c o ntar una c uadratura


zo diac al de s de e l As c e nde nte , o una mundana, has ta e l Fo ndo de
Cie lo . Sin e mbargo , al de s c ubrir la pre s e nc ia de un Saturno fue rte y
mal e mplazado e n c as a 2 , inme diatame nte s o s pe c hará que e s te
po drá po s tular para anare ta o de s truc to r.

Calc ulamo s prime ro e l traye c to has ta e l final de Sagitario :

30º - 18º 24’ = 11º 36’.

La As c e ns ió n de Sagitario e n la latitud 5 2 º N e s de 3 7 º 5 3 ’ 1 4 4
11º 36’ * 37º 53’ / 30 = 14º 38’ 53’’
La As c e ns ió n de Capric o rnio e s 2 6 º 2 9 ’ . Saturno s e e nc ue n-
tra a 2 7 º 4 9 ’ de e s e s igno . Calc ulamo s e nto nc e s e l arc o :

27º 49’ * 26º 29’ / 30 = 24º 33’

Sumamo s ambo s re s ultado s :

1 4 º 3 9 ’ + 2 4 º 3 3 ’ = 3 9 , 2 0 año s .

144
(Vé as e tabla de As c e ns io ne s ).

279
• EDUARDO GRAMAGLIA •

Aho ra bie n, e l c o mie nzo de l c o nfín e n e l que s e e nc ue ntra


Saturno e s a 2 6 de Capric o rnio , re gido po r é l mis mo .

26º * 26º 29’ / 30 = 24º 33’

2 4 º 3 3 ’ + 1 4 º 3 8 ’ = 3 6 ,9 5 año s .

Co rrigie ndo e l arc o a 2 6 º de Capric o rnio , no s dará 3 6 ,9 5 año s .


El de c e s o de Diana s e pro dujo a s us 3 6 año s . Uno po dría pre gun-
tars e s i la pe que ña dife re nc ia e ntre e l e ve nto y e l arc o de vida
re s ultante no s s e rviría para re c tific ar la ho ra de nac imie nto . Fre n-
te a tanta s o fis tic ac ió n ac tual a la ho ra de re c tific ar, e s líc ita la
pre gunta.
Quizás uno po dría pre guntars e c ó mo e l lugar de Saturno e s
de s truc to r, ya que Ve nus hac e trino a e s e grado de s de Tauro .
¿ Ac as o un be né fic o e n trino no e vita e l de c e s o ? Sin e mbargo ,
de be mo s re c o rdar que lo s c o nfine s de lo s malé fic o s s o n grado s
de s tructivo s cuando tambié n hay un malé fico e n as pe cto . En e s te
cas o , s e trata de l co nfín de Saturno y Saturno mis mo allí e mplazado .
Es s umame nte inte re s ante no tar la s ubyac e nte influe nc ia de
Me rc urio e n la natividad de Diana. Su As c e nde nte s e e nc ue ntra e n
e l c o nfín de Me rc urio ; y c uando e s te , c o mo Afe ta , fue dirigido a la
o po s ic ió n c o n Me rc urio e n 8 (que , c o mo s abe mo s rige la c as a 7 de l
matrimo nio ), Diana s e e nc ue ntra po r prime ra ve z c o n Charle s , s u
futuro e s po s o , e n 1 9 8 0 (quie n tie ne Marte natal junto al As c e n-
de nte de Diana). Cuando e l As c e nde nte dirigido c o mple tó s u arc o
vital (de la mane ra de s c ripta), al lle gar a la c o njunc ió n c o n e l anare ta
Saturno , o bs e rvare mo s que e s te s e e nc ue ntra e n lo s c o nfine s o
té rmino s de Marte , quie n a s u ve z tambié n s e e nc ue ntra re gido
po r Me rcurio . Re s ulta o bvia e nto nce s la gran influe ncia que tuvo
e s te príncipe e n la vida de Diana. Las co nclus io ne s que dan para e l
le cto r.

280
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

Juan Cas tro (TEMA Nº 5 )

La po s ic ió n pro mine nte de l So l e n 1 0 no o fre c e duda de que


e s ta luminaria s e rá e l plane ta pre do minante , de s de e l c ual s e lan-
zará la c arre ra afé tic a de la vida. El Re ge nte de l c o nfín de l So l e s
Saturno , re tró grado e n 2 . As pe c ta al Afe ta , e l So l, po r trígo no . No
po de mo s pe ns ar que Saturno e n c as a de s favo rable , s in dignidad
e s e nc ial y re tró grado , pue da c o ntribuir a s umar año s de vida. Si
re c urrimo s a un pro c e dimie nto muy utilizado po r Vale ns , de e m-
ple ar lo s tie mpo s de as c e ns ió n no s ó lo e n año s , s ino tambié n e n
me s e s o días (c uando no s e trata de un s igno angular), lle gare -
mo s a un inte re s ante c álc ulo :

- As c e ns ió n de Tauro para Bue no s Aire s : 3 6 º 2 2 ’ . 3 6 me -


s e s hac e n 3 año s .
- Cic lo me no r de Saturno : 3 0 año s .
- 3 año s + 3 0 año s : 3 3 año s , que e s e l arc o de vida de
e s te nativo .

Saturno no c o ntribuirá a alargar la vida más allá de l límite


impue s to po r e l plane ta de s truc to r que e l afe ta e nc ue ntre a s u
pas o . Aquí e nc o ntrare mo s tre s po s tulante s para e l o fic io de de s -
truc to r: Saturno , que dirige un as pe c to de c uadrado al grado 1 5
de Ac uario (y a to do e l c o nfín re s pe c tivo ); Marte , que dirige s u
c uadratura hac ia e l grado 2 4 de Ac uario , s ie ndo e l c o mie nzo de l
c o nfín de Júpite r a 2 0 de e s e s igno , y la Luna, que dirige s u rayo
de o po s ic ió n hac ia e l 1 6 º de Ac uario . Al e nc o ntrars e Marte e n la
c as a-s igno 8 , e s pe c ialme nte re lac io nada c o n la mue rte (y habie n-
do utilizado a Saturno ya c o mo re ge nte de l c o nfín de l Afe ta ), y
lanzar s us rayo s de as pe c to hac ia lo s grado s de l Afe ta , c o nvirtié n-
do lo s e n de s truc to re s , s upo ndre mo s a Marte de s truc to r o anare ta.
Re c ue rde e l le c to r que al as pe c tar Marte al Afe ta , lo s tre s grado s
pre vio s y lo s tre s s ubs iguie nte s al Afe ta s e vue lve n de s truc tivo s ,
s e ns ibilizando ade más lo s mis mo s grado s de s igno s s iguie nte s ,
tal c o mo e xpus imo s ante rio rme nte . En e s te c as o , lo s grado s afe c -

281
• EDUARDO GRAMAGLIA •

tado s s o n de l 1 9 º al 2 5 º , tanto de Ac uario c o mo de Pis c is (y de


lo s s iguie nte s , s i e l arc o de vida s e e xtie nde hac ia e llo s ).

El re c o rrido de l re s to de Capric o rnio :

30º - 22º 47 = 7º 13’

As c e ns ió n de Capric o rnio a lo s 3 4 º latitud Sur: 3 4 º 5 1 ’ .


Ento nc e s :
34º 51’ * 7º 13’ / 30 = 8º 23’

Lue go , c alc ulamo s e l arc o has ta lo s 2 0 º de Ac uario , c o mie nzo


de l té rmino e n do nde c ae la c uadratura de Marte de s de Es c o rpio y
c as a-s igno 8 :

20 * 36º 22’ / 30 = 24º 24’

2 4 º 2 4 ’ + 8 º 2 3 = 3 2 ,6 3 . El de c e s o tuvo lugar a lo s 3 3 año s .

Se gurame nte , e l pas o pre vio de l Afe ta po r la c uadratura a


Saturno (apro ximadame nte a s us 2 7 año s ) de be habe r s ignific a-
do una gran c ris is e n la vida de l nativo e n c ue s tió n.
Es e vide nte que un pró ximo pas o s e rá alc anzar una mayo r
e xac titud e n c uanto al tie mpo , c alc ulando no s ó lo e l año s ino e l
me s y día re s pe c tivo s , lo c ual de jo librado a la habilidad mate má-
tic a de l le c to r.

S te phe n King

En e l te ma de King, ambas luminarias s o n c ade nte s y no c alifi-


c an para punto s afé tic o s . El As c e nde nte (c o njunto a un malé fic o
Marte e n c aída) s e e nc ue ntra e n e l c o nfín de Saturno , quie n s e halla
mal e mplazado po r s igno y c as a, y no as pe c ta al Ho ró s c o po . Es to s
s e rían indic ado re s de un núme ro muy po bre de año s de vida.
Que da e nto nc e s e l Me dio c ie lo . Al e nc o ntrars e e n e l té rmino o
c o nfín de Me rc urio (muy apro piado para un do c e nte y e s c rito r), diri-

282
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

gimo s nue s tra mirada a e s te plane ta para e valuar s u e s tado y


e mplazamie nto : s e e ncue ntra angular; co -pre s e nte co n un be né fico ,
Ve nus , que lo rige po r do micilio (Libra); re aliza una fas e he liacal ve s -
pe rtina; s e halla co njunto al kle ro s de l Daimo n o Es píritu; s e e ncue n-
tra e n s e cta (e s e s tre lla ve s pe rtina e n carta no cturna); aplica a la
Luna (luminaria principal po r s e r carta no cturna); y, po r s o bre to do ,
ve o as pe cta al Afe ta , e l Me dio cie lo , po r o po s ició n. Me rcurio po drá
e nto nce s e ntre gar s us año s máximo s , que s o n 7 6 , año s que co ns i-
de rare mo s pro vis o riame nte s u e xpe ctativa de vida.
Lo s tie mpo s de as c e ns ió n de lo s s igno s que c o mpre nde n la
c arre ra vital de l Afe ta para la latitud de 4 3 º No rte , s o n lo s s iguie n-
te s :
Arie s : 1 7 º 0 0 ’
Tauro : 2 0 º 4 8 ’
Gé minis : 2 8 º 2 1 ’
Cánc e r: 3 6 º 0 1 ’

Prime ro ave riguare mo s c uánto s año s (grado s de as c e ns ió n


o blic ua) e quivale n lo s 1 7 º 3 0 ’ que faltan para c o mple tar Arie s :

1 7 º 3 0 ’ * 1 7 (as c e ns ió n de Arie s ) / 3 0 = 9 ,9 2 año s .

El Afe ta atrave s ará e l s igno de Tauro c o mple to , para lue go


lle gar a Gé minis :

9 ,9 2 año s + 2 0 º 4 8 ’ (as c e ns ió n de Tauro ) = 3 0 ,7 1 año s .

Aho ra, s abie ndo que tuvo e l accide nte e n la ruta a lo s 5 1 año s
(que s o bre vivió ), tratare mo s de e nco ntrar e l punto e n do nde s e s i-
tuaba e l Afe ta e n e s e e nto nce s . No s e nco ntramo s e n e l grado 0 º de
Gé minis , co n 3 0 año s de vida. Re s tan 2 1 para lle gar a lo s 5 1 .
Si 2 8 º 2 1 ’ de As c e ns ió n o blíc ua (tie mpo de as c e ns ió n de
Gé minis ) e quivale n a 3 0 º zo diac ale s , e nto nc e s 2 1 º e quivaldrán a
21 * 30 / 28º 21’ = 22º.
El Afe ta s e e nc o ntraba e n e l c o nfín pe rte ne c ie nte al plane ta
Marte , c uyo e mplazamie nto natal c o njunto al As c e nde nte y c uya

283
• EDUARDO GRAMAGLIA •

c o ndic ió n c e le s tial (s e e nc ue ntra e n c aída) fác ilme nte hac e n pre -


ve r algún daño al c ue rpo . Marte natal hac e trino a Júpite r e n Es -
c o rpio (e l o tro s igno de Marte ), quie n rige la c as a-s igno 6 de lo s
ac c ide nte s y he ridas .
Sin e mbargo , e l Afe ta mis mo no s e e nc ue ntra c o n la pre s e n-
c ia o rayo alguno de ningún anare ta (s umado al he c ho de que
Marte , re ge nte de l c o nfín al que ingre s ó e l afe ta, s e e nc ue ntra e n
trino a un be né fic o , Júpite r). Ello amino ra e l daño y nie ga la po s i-
bilidad de que te nga lugar e l de c e s o .
Es c urio s o no tar que s i c o ntinuamo s e l arc o de vida, e l Afe ta
to c ará Marte (po s ible anare ta ) alre de do r de lo s 7 6 año s de vida,
e xpe c tativa pre vis ta po r e l Re ge nte de l Afe ta , Me rc urio , quie n o to r-
ga s us año s máximo s .
As imis mo , no te e l le c to r que s i to davía ins is timo s e n s e le c -
c io nar al As c e nde nte c o mo Afe ta , o bs e rvare mo s que Marte s e
e nc ue ntra s e ns ib iliza ndo e s o s gra do s y c o nvirtié ndo lo s e n
de s tructivo s . Lo s mis mo s grado s e n s igno s s ubs iguie nte s tambié n
s e ve n afe ctado s . De he cho , a lo s 7 6 año s de vida e l Afe ta As ce n-
de nte lle ga a lo s 2 3 º 3 0 ' apro ximadame nte de Virgo , cantidad idé n-
tica a la o bte nida utilizando e l MC co mo punto de partida de la áfe s is .

El kleros de la longitud de la vida o kleros numérico


( arithmios kleros)

Vale ns o fre c e e n Anto lo gía III, 7 o tra o pc ió n, e n c as o de que


la e le c c ió n de l afe ta re s ulte dudo s a de ac ue rdo c o n las re glas
ante rio re s . En e s te c as o , un kle ro s o lo te s e c o nvie rte e n Afe ta .

Kle ros Num é ric o:

1. Si la lunac ió n pre via a la fe c ha de nac imie nto e s Luna


Nue va, s e c o ntarán lo s grado s zo diac ale s de s de la luna
nue va has ta la po s ic ió n de la Luna natal, agre gando di-

284
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

c ho arc o al As c e nde nte , c o mo hac e mo s c o n to do s lo s


kle ro i o parte s .
2. Si e s Luna Lle na, s e c o ntará de s de la po s ic ió n natal de la
Luna has ta la pró xima Luna Nue va, re s tando dic ho arc o
al As c e nde nte , e s de c ir, no s e c o ntará e n s e ntido de lo s
s igno s , s ino que s e partirá de s de e l As c e nde nte avanzan-
do e n dire c c ió n al MC.

Una ve z ubic ado e s te Lo te Numé ric o , s e o bs e rvará s i s e e n-


c ue ntra e n un s igno mas c ulino (So l) o fe me nino (Luna). Si s e halla
e n re lac ió n c o n e l So l, s e ha de o bs e rvar s i e l s igno guarda c o nfigu-
rac ió n armó nic a c o n e s ta luminaria. Lue go , s e ha de bus c ar e l
re ge nte de l c o nfín e n do nde s e e nc ue ntra, y ve r s i e s te guarda
tambié n re lac ió n de as pe c to armó nic o c o n la luminaria, ya que
s ie ndo as í impartirá s us año s máximo s . Si e n c ambio s e e nc ue n-
tra c ade nte e n 1 2 , o pue s to al So l o e n lo s s igno s de lo s no do s
lunare s , e nto nc e s o to rgará s us año s mínimo s .
Tambié n s e ha de o bs e rvar s i e s te re ge nte de l c o nfín de l kle ro s
afé tic o s e e nc ue ntra e n as pe c to favo rable a e s te Afe ta , pue s e n-
to nc e s tambié n o to rgará s us año s máximo s . Y s i e l re ge nte de l
c o nfín no guarda re lac ió n c o n e l So l (o una re lac ió n inarmó nic a) y
s í c o n e l s igno de l Afe ta , e nto nc e s impartirá s us año s me dio s .
La áfe s is o e l trazado de l arc o de vida s e re alizará de la mane ra
que ya he mo s e xpue s to ante rio rme nte , to mando a e s te kle ro s c o mo
e l Afe ta , y lanzándo lo a travé s de lo s s igno s has ta e nc o ntrar e l
anare ta o de s truc to r, s ie mpre to mando c o mo bas e las as c e ns io -
ne s de lo s s igno s implic ado s .

Dos pa la bra s a c e rc a de la s dire c c ione s de P tolom e o

El mé to do de dire c c io ne s pro pue s to po r Pto lo me o s e dife re n-


c ia de l de Vale ns e s pe c ialme nte e n lo s s iguie nte s punto s :
a. El pro ce s o de e s co ge r e l llamado s ignificado r, que e s e l Afe ta
o plane ta pre do minante e n Vale ns . Pto lo me o , e n carta diurna, co -

285
• EDUARDO GRAMAGLIA •

mie nza la s e le cció n, co mo e s de e s pe rars e , co n e l So l. Si e s te no s e


e ncue ntra e n un lugar afé tico (e nume rado s e n e l núme ro s iguie nte )
pas amo s a la Luna. Si no s e pue de e s co ge r e s ta, lue go le to cará al
plane ta que re úna al me no s 3 mo do s de re ge ncia (s igno , e xaltació n,
de canato , triplicidad o co nfín) co n e l So l; s i no hay, al que te nga e s o s
tre s mo do s de re lació n co n la co njunció n pre natal, lue go co n e l Ho -
ró s co po o As ce nde nte . Co mo última ins tancia, s i no re s ulta ninguna
de las ante rio re s po s ibilidade s , re cié n e nto nce s re currimo s al Ho -
ró s co po . En carta no cturna, e l o rde n de prio ridad e s e l s iguie nte :
Luna, So l, tre s mo do s de re ge ncia co n Luna, Luna Lle na pre natal, y
Fo rtuna; lue go , e l As ce nde nte (s i la lunació n pre via al nacimie nto e s
luna nue va) o Fo rtuna (s i luna lle na).
b. Lo c alizac ió n de l Afe ta : e l Afe ta de be rá e nc o ntrars e e n algu-
no de lo s s iguie nte s s e c to re s ; de lo c o ntrario , no po drá c umplir
e s ta func ió n. En o rde n de prio ridad de s e le c c ió n: c as a-s igno 1 0 ,
1, 11, 7, 9.
c . Me to do lo gía. Exis te n do s mé to do s de áfe s is : Aktino bo lía o
pro ye c c ió n de rayo s , c uando e l Afe ta s e e nc ue ntra e n e l o rie nte ,
e s de c ir, e ntre e l As c e nde nte y Me dio c ie lo (c o mo habrá o bs e rva-
do e l le c to r, ningún lugar afé tic o s e e nc ue ntra bajo e l ho rizo nte , ya
que e l arc o de vida para Pto lo me o guarda analo gía c o n e l arc o
diurno de l s o l). En e s te mé to do , e l anare ta e s arras trado po r la
ro ta c ió n diurna ha c ia e l Afe ta . El s e gundo mé to do e s e l de
Ho rimae a , que e s e s c o gido c uando e l Afe ta s e e nc ue ntra de c li-
nando de l MC, e s de c ir e n c as a 9 . Aunque e n e s te c as o ambo s
mé to do s s o n aplic able s . En e s te pro c e dimie nto , e l Afe ta e s lle va-
do po r la ro tac ió n diurna hac ia e l De s c e nde nte , que e s e l anare ta.
d. Lo s de s truc to re s s o n lo s malé fic o s , tal c o mo e n e l mé to do
de Vale ns , e s pe c ialme nte c uando hac e n c uadratura u o po s ic ió n
(o trino e n s igno s de as c e ns ió n c o rta, y s e xtil e n s igno s de as c e n-
s ió n larga). Cuando la Luna e s Afe ta , e l So l e s de s truc to r o anare ta ,
y c uando lo e s e l So l, la Luna. Lo s anare tas no de s truye n c uando
c ae n de ntro de un c o nfín pe rte ne c ie nte a be né fic o s , c uando lo s
be né fic o s lanzan c ualquie r as pe c to hac ia e l grado de s truc tivo .

286
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

e . Lo s be né fic o s que e l Afe ta e nc ue ntra e n s u c amino agre -


gan año s de vida, lo s malé fic o s quitan. La c antidad de s us año s
e s c o mple ta c uando s e ubic an e n e l As c e nde nte , y va dis minuye n-
do al apro ximars e al De s c e nde nte .

Una s pa la bra s de c ie rre c on re s pe c to a l Arc o de Vida


y la Áfe s is

El le c to r no de be rá s e ntirs e de s ale ntado ante tantas re glas y


dife re nc ias e ntre auto re s . De s pué s de to do , no e s muy dife re nte
ho y e n día. Ayudado po r e l s e ntido c o mún, uno pue de e s table c e r,
e n prime r lugar, qué luminaria pre do mina, c o me nzando po r e l So l
de día y la Luna de no c he . Si ninguna de e llas s e e nc ue ntra lo
s ufic ie nte me nte bie n ubic ada c o mo para s e rvir de Afe ta (re c ue r-
de e l le c to r de e valuar e l e mplazamie nto po r c as a y e l grado de
dignidad), uno pue de inte ntar c o n e l As c e nde nte y Me dio c ie lo , o
bie n s e guir la s uc e s ió n de o pc io ne s que brinda Pto lo me o .
Las múltiple s po s ibilidade s de c o mbinac ió n de fac to re s que
pre s e ntan e s to s mé to do s pue de n de s c o nc e rtar e n un princ ipio .
La e xpe rime ntac ió n y prác tic a e s lo que po s te rio rme nte de s pe rta-
rá la habilidad e intuic ió n e n e l mane jo de e s to s antiguo s mé to -
do s , ya que c ada te ma natal brindará un pano rama dife re nte . Es to
e s , s i e l le c to r s e e nc ue ntra e ntre e s e grupo de as tró lo go s que
dis fruta de la inve s tigac ió n as tro ló gic a.

4 . Diá ire s is
La S ubdivis ión de los P e ríodos P la ne ta rios

En la bús que da de la de te rminac ió n de pe río do s pro pic io s y


pe río do s de s favo rable s , Vale ns re c urre a lo s c uarto s de lo s pe río -
do s mínimo s de lo s plane tas , e n un mé to do que e nc ue ntra e c o e n
e l s is te ma pre dic tivo de la As tro lo gía Vé dic a.
El s iguie nte s is te ma po dría te ne r una bas e ne tame nte lunar,
ya que po s ible me nte la divis ió n e n c uatro s e e xplic a me diante

287
• EDUARDO GRAMAGLIA •

una analo gía c o n las c uatro fas e s lunare s . Dic ha ide a s urge , c o mo
ve re mo s , de l pro c e dimie nto para e s c o ge r e l prime r plane ta de s de
e l c ual c o me nzar la s e rie : e l prime ro e n o rde n zo diac al de s pué s
de l lugar de la Luna Nue va o Lle na pre natal.
Una ve z más , e s c o nve nie nte re c o rdar que lo s ac o nte c imie n-
to s s ignific ado s po r lo s plane tas no ne c e s ariame nte s e lle van a
c abo al finalizar e l pe río do de c ada as tro , s ino durante e l mis mo .
De allí la ne c e s idad de ide ntific ar pe río do s c ada ve z más pe que -
ño s . La pre dic c ió n he le nís tic a s e e nfo c a e n la durac ió n, más que
e n la puntualidad.

Y B C A F K L
Pe río do
25 20 8 19 15 12 30
Mínimo
6 año s , 4 a ño s , 3 año s ,
1/ 4 5 2 3 7 y 1/ 2
3 me s e s 9 me s e s 9 me s e s
Días e n un 70 y 56 22 53 42 34 85
año 5/ 6 y 2/ 3 y/3 y 5/ 6 y 1/ 2

TOTAL: 3 2 AÑOS, 3 MESES


(1 / 4 de 1 2 9 año s , s uma to tal de año s me no re s de lo s plane tas )

Cóm o s e re a liz a la Circ unvoluc ión

El mé to do co ns is te e n co me nzar la s e rie de s de e l prime r plane -


ta , co ntando e n o rde n zo diacal, que s igue a la Lunació n pre natal,
para co ntinuar co n lo s de más s e gún s e o rde nan e n s e ntido de lo s
zo idia. Cuando s e co mple te n lo s 3 2 año s y tre s me s e s que co rre s -
po nde n a un ciclo co mple to , s e co me nzará e l s e gundo ciclo (s in
impo rtar dó nde haya finalizado e l prime ro ) de s de e l cuarto plane ta,
de s de e l prime ro de la s e rie ante rio r. En e l cas o de l te ma de Diana,
que e s co ge re mo s para e je mplificar, e nco ntramo s la luna lle na pre -
natal a 6 º de Caprico rnio . Co ntando de s de e s e punto , e n o rde n de
lo s s igno s , o bte ndre mo s la s iguie nte s uce s ió n de cro no crato re s :

288
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

1 . Saturno , Júpite r, Luna, Ve nus , Me rc urio , So l, Marte . Co n


lo s s ie te plane tas s e c o mple tan lo s 3 2 año s y 3 me s e s
de l prime r c ic lo , c o mo ve mo s e n e l c uadro que ante c e de .
Lue go , c o ntamo s c uatro plane tas de s de Saturno , y lle ga-
mo s a Ve nus , c o me nzando una nue va s e rie de s de aquí.
No de be mo s o lvidar que e n la fo rma de c o ntar he le nís tic a
e l plane ta de l c ual partimo s o btie ne e l núme ro 1 . As í,
Saturno uno , Júpite r 2 , Luna 3 y Ve nus re s ulta s e r e l c uar-
to plane ta.
2 . Ve nus , Me rc urio , So l, Marte , Saturno , Júpite r, Luna . Aun-
que ve re mo s que lo s año s de vida s e c umple n muc ho
ante s de c o mple tars e e s te c ic lo .

Si o bs e rvamo s e l te ma natal de Diana, c o mpro bare mo s que


e l prime r plane ta e n o rde n zo diac al, de s de e l punto de la luna
lle na pre natal a 6 º de Capric o rnio , e s Saturno . Es te s e c o nvie rte
e nto nc e s e n e l dis tribuido r de lo s año s –tambié n llamado Afe ta
e n e s te s is te ma, s iguie ndo s u s ignific ado grie go – po r un c ic lo de
7 ,5 año s , y lo hará de la s iguie nte mane ra:
Sie ndo Saturno e l Afe ta Ge ne ral (Afe té s Katho likó s ), dis tribu-
ye s e gún s u c uarto de c ic lo , o s e a, 7 año s y me dio .

1. Multiplic amo s lo s 8 5 días de Saturno po r 7 ,5 , o bte nie n-


do 6 3 7 ,5 días .
2. Hac e mo s lo mis mo c o n lo s año s de Júpite r, multiplic án-
do lo s po r lo s 7 ,5 c o rre s po ndie nte s a Saturno , e l re ge nte
ge ne ral de l pe río do de 7 ,5 año s . 3 4 días po r 7 ,5 = 2 5 5
días de Júpite r.
3. De s pué s de Júpite r, s iguie ndo e l o rde n zo diac al, s igue la
Luna e n e l te ma de Diana. 7 0 y 5 / 6 (7 0 ,8 3 ) multiplic ado
po r 7 ,5 = 5 3 1 , 2 5 días de la Luna.
4. Ve nus , s iguie ndo e l o rde n de lo s s igno s , 2 2 ,6 7 po r 7 ,5 =
1 7 0 días de Ve nus .
5. Me rc urio : 5 6 ,6 7 * 7 ,5 = 4 2 5 días de Me rc urio .
6. So l: 5 3 ,8 3 * 7 ,5 = 4 0 3 ,7 5 días de l So l.
7. Marte : 4 2 ,5 * 7 ,5 = 3 1 8 ,7 5 días de Marte .

289
• EDUARDO GRAMAGLIA •

Para trans fo rmar días e n me s e s , dividimo s po r 3 0 (o bte nie n-


do un re s ultado apro ximado ); para trans fo rmar me s e s e n año s ,
dividimo s po r 1 2 . Es to quie re de c ir que e l Cic lo de Saturno de 7 ,5
año s e s tará c o nfo rmado de la s iguie nte mane ra:

CICLO DE S ATURNO
(De s de e l na c im ie nto ha s ta los 7 ,5 a ños de vida )

Plane ta L K Y C B A F

Tie mpo 1 ,7 7 8 ,5 1 ,4 7 6 5 ,6 7 1 ,1 8 1 ,1 2 1 0 ,6 2
años meses años meses años años meses

Ya he mo s c o mple tado e l c ic lo de 7 ,5 año s de Saturno . Si-


guie ndo e l o rde n zo diac al, s igue e l c ic lo de 3 año s de Júpite r1 4 5
para s e r dis tribuido e ntre lo s 7 plane tas , tal c o mo hic imo s c o n
Saturno . Co me nzamo s po r Júpite r, re ge nte de l c ic lo inme diato
mayo r. Para e llo , multiplic amo s po r 3 lo s días de c ada plane ta:

CICLO DE JÚP ITER


(De s de los 7 ,5 ha s ta los 1 0 ,5 a ños de vida )

K Y C B A F L

102 2 1 2 ,4 9 68 170 161 1 2 7 ,5 255


días días días días días días días
3 .4 7 2 ,2 6 5 ,6 7 5 ,3 8 3 4 ,2 5 8 ,5
me s e s me s e s me s e s me s e s me s e s me s e s me s e s

To talizando 3 año s de Júpite r dividido s e ntre lo s 7 plane tas .


Para la Luna, multiplic ando po r 6 ,2 5 lo s días de lo s plane tas :

145
Vé as e la tabla c o rre s po ndie nte .

290
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

CICLO DE LA LUNA
(De s de los 1 0 ,5 ha s ta los 1 6 ,7 5 a ños de vida )

Y C B A F L K

442 141 3 5 4 ,1 8 3 3 6 ,4 4 2 6 5 ,6 2 5 3 1 ,2 5 2 1 2 ,5
días días días días días días días

1 4 ,7 3 4 ,7 1 1 ,8 1 1 ,2 1 8 ,8 5 1 7 ,7 7
me s e s me s e s me s e s me s e s me s e s me s e s me s e s

As í dis tribuimo s lo s 6 ,2 5 año s de la Luna a c ada plane ta.


Co ntinuamo s aho ra co n la fas e Ve nus , dis tribuye ndo s us 2 año s :

CICLO DE VENUS
(De s de los 1 6 ,7 5 ha s ta los 1 8 ,7 5 a ños de vida )

C B A F L K Y

4 5 ,3 4 1 1 3 ,3 4 1 0 7 ,6 6 85 170 68 1 4 1 ,6 6
días días días días días días días

1 ,5 1 3 ,7 8 3 ,5 9 2 ,8 3 5 ,6 7 2 ,2 7 4 ,7 2
me s e s me s e s me s e s me s e s me s e s me s e s me s e s

Me rc urio , dividie ndo s us 5 año s :

CICLO DE MERCURIO
(De s de los 1 8 ,7 5 ha s ta los 2 3 ,7 5 a ños de vida )

B A F L K Y C

2 8 3 ,3 5 2 6 9 ,1 5 2 1 2 ,5 425 170 3 5 4 ,1 5 1 1 3 ,3 5
días días días días días días días

9 ,4 5 8 ,9 7 7 1 4 ,1 6 5 ,6 6 1 1 ,8 3 ,7 7
me s e s me s e s me s e s me s e s me s e s me s e s me s e s

El So l dis tribuye aho ra s us 4 ,7 5 año s :

291
• EDUARDO GRAMAGLIA •

CICLO DEL S OL
(De s de los 2 3 ,7 5 ha s ta los 2 8 ,5 a ños de vida )

A F L K Y C B

2 5 5 ,6 9 2 0 1 ,8 7 4 0 3 ,7 5 1 6 1 ,5 3 3 6 ,4 4 1 0 7 ,6 8 2 6 9 ,1 8
días días días días días días días

8 ,5 6 ,7 1 3 ,4 5 8 5 ,3 8 1 1 ,2 3 ,5 9 8 ,9 7
me s e s me s e s me s e s me s e s me s e s me s e s me s e s

Co mple tando e l c ic lo de 3 2 año s y tre s me s e s , Marte dis tribuye


s us 3 ,7 5 año s a lo s de más plane tas :

CICLO DE MARTE
(De s de los 2 8 ,5 ha s ta los 3 2 ,2 5 a ños de vida )

F L K Y C B A

1 5 9 ,3 7 3 1 8 ,7 5 1 2 7 ,5 2 6 5 ,6 1 85 2 1 2 ,5 1 2 0 1 ,8 6
días días días días días días días
5 ,3 1 1 0 ,6 4 ,2 5 8 ,8 5 2 ,8 7 6 ,7
me s e s me s e s me s e s me s e s me s e s me s e s me s e s

Al c o mple tar e l c ic lo de 3 2 año s y tre s me s e s apro ximada-


me nte , c o me nzamo s un nue vo c ic lo de s de e l c uarto plane ta,
de s de e l prime r Afe ta de l ciclo ante rio r, e s de cir, de s de Saturno .
El pró ximo Afe ta s e rá Ve nus , e l que dis tribuirá s us 2 año s a lo s
de más plane tas :

CICLO DE VENUS - S EGUNDA VUELTA


(De s de los 3 2 ,2 5 a los 3 4 , 2 5 a ños de vida )

C B A F L K Y

4 5 ,3 4 1 1 3 ,3 4 1 0 7 ,6 6 85 170 68 1 4 1 ,6 6
días días días días días días días

1 ,5 1 3 ,7 8 3 ,5 9 2 ,8 3 5 ,6 7 2 ,2 7 4 ,7 2
me s e s me s e s me s e s me s e s me s e s me s e s me s e s

292
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

Al final de l ciclo de Ve nus lle gamo s a lo s 3 4 año s y tre s me -


s e s de vida de l nativo . Sigue aho ra e l c ic lo de Me rc urio :

CICLO DE MERCURIO -S EGUNDA VUELTA


(De s de los 3 4 , 2 5 a ños ha s ta e l fin de la vida a los 3 6 ,1 7 a ños )

B A F L

2 8 3 ,3 5 2 6 9 ,1 5 2 1 2 ,5
días días días

9 ,4 5 8 ,9 7 7
me s e s me s e s me s e s

Y ve mo s que e l fin de la vida lle ga e n e l s ubc ic lo de Marte .

AFETAS
Dis - L K F A C B Y
tribui- 7 ,5 3 3 ,7 5 4 ,7 5 2 5 6 ,2 5
do s e ntre :

L 6 3 7 ,5 255 3 1 8 ,7 5 4 0 3 ,7 5 170 425 5 3 1 ,2 5

K 255 102 1 2 7 ,5 1 6 1 ,5 68 170 2 1 2 ,5

F 3 1 8 ,7 5 1 2 7 ,5 1 5 9 ,3 7 2 1 0 ,8 7 85 2 1 2 ,5 2 6 5 ,6 2

A 4 0 3 ,7 5 161 2 0 1 ,8 6 2 5 5 ,6 9 1 0 7 ,6 6 2 6 9 ,1 5 3 3 6 ,4 4

C 170 68 85 1 0 7 ,6 8 4 5 ,3 4 1 1 3 ,3 5 141

B 425 170 2 1 2 ,5 1 2 6 9 ,1 8 1 1 3 ,3 4 2 8 3 ,3 5 3 5 4 ,1 8

Y 5 3 1 ,2 5 2 1 2 ,4 9 2 6 5 ,6 1 3 3 6 ,4 4 1 4 1 ,6 6 3 5 4 ,1 5 442

CUADRO DE FAS ES P LANETARIAS (e n día s )


La c o lumna s upe rio r ho rizo ntal mue s tra lo s Afe tas o Dis tri-
buido re s , la ve rtic al de la izquie rda, lo s plane tas e ntre lo s que
s e dis tribuye n lo s año s de l Afe ta .

293
• EDUARDO GRAMAGLIA •

La s S ubdivis ione s e n Día s

Vale ns s ugie re tambié n e nc o ntrar, para c ada plane ta, e l nú-


me ro de días de ntro de un año , que e s pro po rc io nal al núme ro de
año s que c ada uno tie ne c o n re lac ió n al to tal de 1 2 9 , s uma
to tal de lo s c ic lo s me no re s . Para e llo , s e duplic a e l c ic lo míni-
mo de l plane ta, s umándo le de s pué s la mitad más un te rc io .
Ello e quivale , s implific ando , a multiplic ar lo s año s mínimo s de l
plane ta po r 2 y 5 / 6 , o s e a, 2 ,8 3 e n de cimale s . As í, lo s 3 0 año s
de S aturno , multiplic ado s po r 2 ,8 3 darán 8 4 ,9 (re do nde ando ,
8 5 ) días . Lo s prime ro s 8 5 días de l año s e rán de Saturno . De l
mis mo mo do s e pro c e de c o n lo s de más plane tas .

Y B C A F K L

Pe río do 25 20 8 19 15 12 30
Mínimo

6 año s , 4 años, 3 años,


1/ 4 5 2 3 7 y 1/ 2
3 me s e s 9 meses 9 meses

70 y 56 y 22 y 53 y 42 y
Días e n un año 34 85
5/ 6 2/ 3 2/ 3 5/ 6 1/ 2

TOTAL DE DÍAS : 3 6 5 y 1 /4 (un a ño)

He mo s lle gado al ciclo de Me rcurio , s ubciclo de Marte . Es tre -


che mo s e l laps o de tie mpo aun más , para ubicar e l e ve nto de la
mue rte c o n mayo r e xac titud. Nue s tro pro pó s ito e s , s iguie ndo e l
mis mo principio co n e l que e nco ntramo s e l s ubpe río do de Marte ,
hallar ahora, dentro del mismo, otro subperíodo que abarque, como
e s de e s pe rar, un laps o más co rto de tie mpo . El s ubpe río do de
Marte al que lle gamo s co ntie ne , co mo o bs e rvamo s e n e l cuadro ,
2 1 2 ,5 días , que equivalen a 7 mes es . Ahora procederemos a s ub-
dividir e s o s 7 me s e s e n s ubpe río do s aun me no re s , utilizando

294
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

lo s días de lo s plane tas . Co me nzamo s , co mo s ie mpre po r Marte ,


que e s e l re ge nte de l pe río do inme diatame nte mayo r.

S UBCICLO DE MARTE

Plane ta F L K Y

días 4 2 ,5 85 34 7 0 ,8 3 d

me s e s 1 .4 2 2 ,8 3 1 ,1 3 1 ,7

Des de 3 5 años Desde 35 años y Des de 3 6 años y 1


Edad de l
9 me s e s has ta 1 0 ,4 2 me s e s mes has ta 3 6 y 2 ,
nativo
3 5 años y 1 0 ,4 2 has ta 3 6 años y 3 8 mes es . (Fin de
mes es 1, 25 mes la vida a los 36 años
y 2 mes es )

Aná lis is a s trológic o

Co mo e l arc o de vida de Diana s e e xtie nde de s de e l 1 de Julio


1 9 6 1 has ta e l 3 1 Ago s to 1 9 9 7 , c ubrie ndo 3 6 año s y do s me s e s ,
o bs e rvamo s que s u mue rte tie ne lugar e n un c ic lo de Me rc urio ,
re ge nte de s u c as a 7 y s ignific ado r unive rs al de ve híc u-lo s de
trans po rte . El ac c ide nte o c urre e n un auto mó vil c o n s u pare ja.
Me rc urio s e e nc ue ntra e n c as a 8 natal, de las c aus as de la mue r-
te . Hac ie ndo e l c álc ulo , e l le c to r arribará a una s ubfas e de Marte ,
ya que s u mue rte s e pro dujo a lo s 3 6 año s y do s me s e s . Marte
(s ignific ado r unive rs al de ac c ide nte s ) s e e nc ue ntra e n Virgo , s ig-
no de Me rc urio , a quie n as pe c ta e n c as a 8 . El as tró lo go mo de rno
tambié n e nc o ntrará s ignific ativa la c o njunc ió n de Marte c o n Plutó n,
e n re lac ió n c o n la mue rte de l nativo . El te rc e r c ro no c rato r e s Júpite r,
re ge nte de 8 de s de Fo rtuna, e l lugar fatídic o . Júpite r s e e nc ue ntra
e n c as a 3 , c o -pre s e nte c o n la Luna, re ge nte de 8 . Re s ulta e xtre -
madame nte inte re s ante e l he c ho de que la mue rte s e pro dujo
jus to ante s de c ambiar e l c ic lo de Júpite r al de la Luna . La Luna

295
• EDUARDO GRAMAGLIA •

rige s u c as a 8 natal y s e e nc ue ntra c o n Júpite r e n la c as a 3 , de


lo s viaje s y ve híc ulo s de trans po rte , as í c o mo de la pre ns a, s u-
pue s ta c aus a de s u ac c ide nte .
Al ir hacia atrás e n e l tie mpo s u vida, o bs e rvamo s que s u matri-
monio con el príncipe Charles tuvo lugar en julio 1 9 8 1 , también cuando
Me rcurio , re ge nte de s u cas a 7 , dis tribuía s us año s (e dad: 2 0 año s ).
El s ubciclo e ra e l de l So l, clarame nte aludie ndo a s u matrimo nio
re al. Re cue rde e l le cto r, que e n s u te ma natal, e l So l s e e ncue ntra
junto a Me rcurio e n Cánce r, s igno -cas a de la mue rte .
Do s año s ante s , e n s u c ic lo de Ve nus , Diana había c aptado la
ate nc ió n de la pre ns a, s alie ndo e n las po rtadas de innume rable s
re vis tas .
En e l pe río do ante rio r de la Luna, Diana de ja e l Co le gio de
inte rnadas y s e de dic a a c uidar niño s .

La Divis ión de l Tie m po de s de F ortuna y Es píritu

La pre s e nte dis tribució n de año s e s calificada de po te nte po r


Vale ns , y co ns is te e n iniciar la circunvo lució n o re le vo (áfe s is ) de s de
Fo rtuna y Es píritu, “ que s ignifican re s pe ctivame nte , la Luna y e l So l.
Ya que la Luna, có s micame nte (‘ ko s mikó s ’ ) e l hado , e l cue rpo y e l
alie nto 1 4 6 (po r e nco ntrars e ce rcana a la tie rra y dirigirno s s us e fluvio s ),
pro duc e algo s imilar c o mo S e ño ra de nue s tro c ue rpo . El S o l,
có s micame nte me nte y e s píritu e n funció n de s u pro pia e ne rgía 1 4 7 y
naturale za be nigna, s e e s table ce co mo caus a de la acció n y e l mo vi-
mie nto , ya que e xcita las almas humanas para lo s e mpre ndimie nto s ” .
El le c to r c o mpro bará que e l mé to do pre s e nte e s una c o mbi-
nac ió n e ntre pro fe c c io ne s y la utilizac ió n de la s ubdivis ió n de lo s
c ic lo s plane tario s . Cuando la indagac ió n s e e fe c túa s o bre c ue s -

146
Pne uma : alie nto , e s píritu, me nte , e s pe c tro , e tc . Es c o gí alie nto po r la
c lara re lac ió n e ntre la Luna y e l ve híc ulo fís ic o .
147
Ene rgé ia : e ne rgía, ac tividad, ac c ió n.

296
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

tio ne s re lac io nadas c o n e l c ue rpo , la fo rtuna individual, c ris is po r


e nfe rme dade s o ac c ide nte s , as í c o mo e mo c io ne s y ape tito s , s e rá
ne c e s ario to mar a Fo rtuna c o mo Afe ta o punto de partida. Cuan-
do la ac c ió n, re putac ió n o ac tividade s de l inte le c to o alma e ntre n
e n c o ns ide rac ió n, la áfe s is 1 4 8 s e re alizará de s de Es píritu.
Sin e mbargo , c uando Fo rtuna o s u re ge nte s e e nc ue ntre n
de te rio rado s po r po s ic ió n o as pe c to s , s e re c urrirá a Es píritu, in-
vis tié ndo lo de to das las s ignific ac io ne s de Fo rtuna. Igual pro c e di-
mie nto s e aplic a e n e l c as o de que Es píritu no s e e nc ue ntre bie n
e mplazado . En e s te s e ntido , c o nvie ne re c o rdar que e l e mplaza-
mie nto po r c as a (e s de c ir, s i e s ta e s o no favo rable ) e ntra c o mo
c o ns ide rac ió n prime ra. Cuando e s to o c urra, e l zo idio n de l kle ro s
e s c o gido (po r s e r e l o tro inutilizable ) re girá lo c o rre s po ndie nte a
Fo rtuna, y e l zo idio n s iguie nte as umirá las s ignific ac io ne s de Es -
píritu1 4 9 . Una mane ra s imilar de áfe s is te ndrá lugar e n natividade s
o c urridas e n lunac io ne s , c uando ambo s kle ro i s e e nc ue ntran e n
e l mis mo zo idio n.
Para ilus trar lo e xpue s to re c ie nte me nte , re to mare mo s e l te ma
de Diana. Allí o bs e rvamo s a Fo rtuna e n Le o e n c as a 9 . Fo rtuna s e
e nc ue ntra c ade nte , aunque e n c as a favo rable . No o bs tante , e l
So l, re ge nte de Le o , e s tá e n c as a 8 , mal e mplazado , po r lo tanto ,
no po dre mo s utilizar a Fo rtuna; de be re mo s utilizar Es píritu (3 º de
Tauro ) para tal fin. En e s e c as o , Es píritu as ume las s ignific ac io -
ne s c o nc e rnie nte s al c ue rpo , s alud, he re nc ia, e ntre o tras c arac te -
rís tic as de Fo rtuna. El zo idio n s iguie nte , Gé minis , as umirá las s ig-
nific ac io ne s de Es píritu.

148
Afe s is , habrá no tado e l le c to r, e s e mple ada c o mo té rmino ge ne ral que
de s igne e l punto de partida, o largada (de af-íe mi, libe rar, s o ltar) para la c irc un-
vo luc ió n, ya s e a me diante pro fe c c io ne s , de te rminac ió n de l arc o de la vida, o
c ualquie r o tra mane ra de re c o rrido zo diac al.
149
Se gún Ro be rt Hand, e s to s e de be a una analo gía c o n lo s s igno s de
Cánc e r (Luna) y Le o (So l), que s e e nc ue ntran c o ntiguo s . Sin e mbargo , e l auto r
de l pre s e nte trabajo ha e nc o ntrado que la utilizac ió n de la e panáfo ra o s igno
s iguie nte (que as c ie nde de s pué s ) e ra un c o mún pro c e dimie nto e n vario s mé to -
do s he le nís tic o s .

297
• EDUARDO GRAMAGLIA •

Uno po dría argüir que Daimo n o Es píritu e s la c as a-s igno 6 , y


e llo c o lo c aría e n s ituac ió n de s favo rable a e s te kle ro s tambié n. Y
aun c uando la c as a 9 de Fo rtuna s e a c ade nte , no e s de s favo ra-
ble . No o bs tante , e l re ge nte de Le o , e l So l, s e e nc ue ntra c o nti-
guo , e n de s c o ne xió n, e n la c as a-s igno 8 , mie ntras que Es píritu s e
e nc ue ntra bie n re s paldado po r s u re ge nte Ve nus allí pre s e nte ,
dignific ado po r s igno . Aun as í, e l le c to r haría bie n e n inte ntar e s te
mis mo pro c e dimie nto de s de Fo rtuna, para ve r qué re s ultado s
o btie ne .

La dis trib uc ió n s e re a liza rá de la ma ne ra s iguie nte :

1. Tauro dis tribuirá lo s 8 año s (9 6 me s e s ) de Ve nus a c ada


s igno , te nie ndo e n c ue nta e l c ic lo me no r de s u re ge nte ,
pe ro trans fo rmado s e n me s e s . Es te c ic lo abarc a de s de
e l nac imie nto has ta lo s 8 año s de vida:

a. 8 me s e s a s í mis mo , po r Ve nus
b. 2 0 me s e s a Gé minis , po r Me rc urio
c . 2 5 me s e s a Cánc e r, po r la Luna
d. 1 9 me s e s a Le o , po r e l So l
e . 2 0 me s e s a Virgo , po r Me rc urio .
f. Lo s 4 me s e s re s tante s a Libra, po r Ve nus , c o mple tan-
do as í lo s 8 año s (9 6 me s e s ) de Tauro -Ve nus .

2. Gé minis (de s de lo s 8 año s has ta lo s 2 8 año s de vida)


dis tribuirá s us ve inte año s (2 4 0 me s e s ) de la s iguie nte
mane ra:

a. 2 0 me s e s para s í mis mo
b. 2 5 para Cánc e r
c . 1 9 para Le o
d. 2 0 para Virgo
e . 8 para Libra
f. 1 5 para Es c o rpio

298
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

g. 1 2 para Sagitario
h. 3 0 para Capric o rnio ................... Bo da Re al
i. 3 0 para Ac uario
j. 1 2 para Pis c is
k. 1 5 para Arie s
l. 8 para Tauro , c o n lo que c o mple tamo s lo s 1 7 año s
y 1 0 me s e s de l c írc ulo zo diac al.

Aho ra bie n, ya que e l c írc ulo de 1 2 s igno s re úne 1 7 año s y 1 0


me s e s , c uando e s te s e c o mple te , la dis tribuc ió n de l tie mpo re s -
tante s e de be rá re alizar hac ia e l s igno o pue s to . Po r e je mplo , Gé -
minis dis tribuye 2 0 año s ; c uando s e hayan c o mple tado lo s 1 7
año s y 1 0 me s e s , s e de be rá dividir e l tie mpo re s tante de 2 año s
y 5 me s e s de la s iguie nte mane ra: 1 2 me s e s al s igno o pue s to
Sagitario , (lo s 1 2 me s e s de l c ic lo de Júpite r), y e l tie mpo re s tante
a Capric o rnio (s igno s iguie nte a Sagitario ), has ta c o mple tar e l c i-
c lo de 2 0 año s de Gé minis -Me rc urio . As í s e ha de hac e r c ada ve z
que s e c o mple ta e l c írc ulo .
No te e l le c to r que Diana s e c as a a s us 2 0 año s (julio 1 9 8 1 )
de ntro de l c ic lo de Me rc urio , re ge nte de s u c as a-s igno 7 de l matri-
mo nio , y de ntro de una s ubfas e Capric o rnio . En o tras palabras ,
c o ntrae matrimo nio a 1 2 año s de l c o mie nzo de s u c ic lo de Me rc u-
rio , c uando e s te dis tribuía e ntre Capric o rnio s us año s , habié ndo -
s e c umplido 1 4 4 me s e s de s de e l c o mie nzo de l me nc io nado c ic lo
me rc urial. Saturno natal s e o po ne po r s igno al mis mo Me rc urio ,
s ignific ado r de s u matrimo nio , antic ipando e l s ufrimie nto y de s e n-
gaño que s o bre ve ndría c o mo c o ns e c ue nc ia de l mis mo . La info r-
mac ió n brindada po r las pro fe c c io ne s y la re vo luc ió n s o lar de l año
(dis c utida e n nue s tro anális is de l mé to do de re le vo po r s igno )
c o mple tará lo aquí e xpue s to .
Finalizada la dis tribuc ió n de año s de Me rc urio , s e dividirán
aho ra lo s 2 5 año s de Cánc e r-Luna. He mo s lle gado a la e dad de
2 8 año s (8 año s de Libra-Ve nus más 2 0 de Gé minis -Me rc urio ).
Es e l turno de la Luna de dis tribuir s us 2 5 año s (3 0 0 me s e s ).

299
• EDUARDO GRAMAGLIA •

Pe ro Diana mue re a lo s 3 6 año s , po r lo que s ó lo re s tan 8 (9 6


me s e s ) que dis tribuir. Lo hare mo s de la s iguie nte mane ra:

a. 2 5 me s e s a s í mis ma, po r Cánc e r.


b. 1 9 a Le o
c . 2 0 a Virgo
d. 8 a Libra
e . 1 5 a Es c o rpio
f. 1 2 a Sagitario , y e n e s te s ubc ic lo falle c e Diana.

El le c to r s e dará c ue nta de la impo rtanc ia de e s te s is te ma: Dia-


na mue re c uando la Luna (re ge nte de s u c as a 8 natal) dis tribuye
s us año s a Júpite r (re ge nte de s u As c e nde nte natal, y de la 8 de s de
Fo rtuna). Ambo s plane tas s e e nc ue ntran e n c as a-s igno 3 de la
pre ns a y lo s trans po rte s y viaje s , aludie ndo c larame nte a s u fo r-
ma de de c e s o .

La tra ns fe re nc ia de l tie m po a l s igno opue s to

Us te d, le c to r, c o n bue nas razo ne s , s e e s tará pre guntando , po r


qué c o ntinuamo s e l c o nte o de año s e n e l s igno o pue s to al de parti-
da, una ve z c o mple tado e l c írc ulo de lo s 1 2 zo idia. Vale ns lo e xpli-
c a c o n e s tas palabras :

Ya que e l fue go y e l aire , al e le vars e , s e me zc lan, y e l fue go ,


s ie ndo po r e s e nc ia altame nte s e c o , e s mo vido po r la te mplada
me zc la de las mas as de aire , y no pe rmitie ndo e l mis mo fue go
que e l aire avanc e hac ia lo frío y o pac o , s ino que hac e s urgir la
te mpe rada me zc la, c ale ntándo la, e s po r c o ns iguie nte razo na-
ble pe ns ar que de s pué s de un c ic lo , Le o , ígne o po r naturale za,
trans fie ra s u tie mpo re s tante a Ac uario (que e s aire )…
(IV, 4 )

Apare nte me nte e xis te una c o mple me ntarie dad e ntre s igno s
o pue s to s (c uya fundame ntac ió n no s re c ue rda al dis c urs o de l
naturalis mo aris to té lic o ) que hac e que s e pre fie ra trans fe rir lo s

300
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

tie mpo s re s tante s , una ve z c o mple tado e l c írc ulo zo diac al de 1 7


año s y 1 0 me s e s , al s igno o pue s to , y no a lo s que s e e nc ue ntran
a dis tanc ia de trino c o mo , s e gún Vale ns , o tro s pre dic an.
Más allá de s u fundame nto filo s ó fic o , e s te pas aje al s igno
o pue s to una ve z c umplido s lo s 1 7 año s y 1 0 me s e s de l c írc ulo
zo diac al, llamado po r Vale ns lys is s unde s mo n o libe rac ió n de l lazo
(po dríamo s agre gar, libe rac ió n o s alida de l c írc ulo zo diac al), pare -
c e te ne r una influe nc ia de ac ue rdo c o n lo s plane tas invo luc rado s .
Po r e je mplo , c uando e l So l o la Luna dis tribuye n e ntre Saturno
(Cánc e r a Capric o rnio o Le o a Ac uario ), “ indic an impe dime nto s ,
mie do s , e ne mis tade s de s upe rio re s , ame nazas re lativas a c ue s -
tio ne s mís tic as o antiguas , s uble vac ió n, juic io s y c o nfro ntac io -
ne s , s o s pe c has , re s tric c io ne s , pe ligro s o daño s c o rpo rale s , nau-
fragio s , c aídas impre vis tas , y grave s ac us ac io ne s ” , a me no s que
lo s be né fic o s ayude n a aliviar la s ituac ió n po r c o pre s e nc ia o as -
pe c to . Si la dis tribuc ió n s e pro duc e a la inve rs a, de Saturno al So l
o a la Luna, indic ará un tie mpo de s urgimie nto de la o s c uridad a
la luz, un pe río do e fe c tivo y pro ve c ho s o . Me rc urio dis tribuye ndo a
Júpite r (Gé minis a Sagitario , o Virgo a Pis c is ) pro mue ve c ambio s
e inno vac io ne s e n las ac tividade s , y as í s uc e s ivame nte c o n e l
re s to de las po s ibilidade s .

¿ Qué s ignific a c ión a s trológic a tie ne e s ta tra ns fe re nc ia ha c ia e l


s igno opue s to? La c a rta de Dia na

Ya he mo s vis to que Me rc urio dis tribuye ndo a Júpite r (Gé minis


a Sagitario , o Virgo a Pis c is ) pro mue ve c ambio s e inno vac io ne s
e n las ac tividade s , ya que la libe rac ió n de l lazo s e pro duc e e n
s igno s bic o rpó re o s o mutable s . En e l c as o de Diana, la vue lta
c o mple ta, al lle gar a Tauro , había s umado 1 7 año s y 2 me s e s de l
c ic lo de 2 0 año s de Me rc urio (Gé minis ). Que dan aun 2 año s y 5
me s e s , que s e dis tribuye n as í: 1 2 me s e s al s igno o pue s to Sagita-
rio (lo s 1 2 me s e s de l c ic lo de Júpite r), y e l tie mpo re s tante a
Capric o rnio (s igno s iguie nte a Sagitario ).

301
• EDUARDO GRAMAGLIA •

Al c o mple tars e e l s igno de Tauro , e s tamo s e n lo s 2 5 año s y


1 0 me s e s de vida de la nativa, alre de do r de Mayo de l año 1 9 8 7 .
De s de e nto nc e s , has ta me diado s de l año 1 9 8 8 , c o rre s po nde a
lo s 1 2 me s e s trans fe rido s a Sagitario . En 1 9 8 7 Diana y Charle s
ya pe rmane c ían s e parado s la mayo r parte de l año . Has ta que e n
1 9 8 8 Diana de c ide te rminar c o n s u due lo , y s e pre para para una
gran re c upe rac ió n y re no vac ió n pe rs o nal, que invo luc ra tanto as -
pe c to s ps ic o ló gic o s c o mo ne tame nte fís ic o s : die ta, e je rc ic io s fís i-
c o s , e ntre namie nto vo c al. Tambié n c o mie nza a de s arro llar un gran
s e ntido e s té tic o , ve s tirs e a la mo da, y c uidar s u as pe c to . Po r
prime ra ve z, de s de s u matrimo nio , inic ia una e tapa de ro manc e s
s e c re to s , bus c ando apo yo e n e l ho mbre . El más pro mine nte fue
c o n s u e ntre nado r de e quitac ió n. Impo rta de s tac ar c ó mo Tauro
(e n do nde e s tá e mplazado s u Ve nus natal), c o ns tituye e l fin de la
vue lta zo diac al, para trans fe rir lue go lo s año s a Sagitario (que no
de ja de s uge rir as o c iac io ne s c o n lo s c aballo s y la e quitac ió n).
En s uma, lo s pe río do s de trans fe re nc ia al s igno o pue s to ,
que rara ve z s e pro duc e n, s ó lo e n e l c as o de largo s c ic lo s de
tie mpo , s ue le n invo luc rar grande s c ambio s e n la vida . Es to s s e -
rá n e s p e c ia lm e nte fa vo ra b le s c ua nd o s e d e s p la za n d e s d e
s igno s de Me rc urio hac ia s igno s de Júpite r. Sin e mbargo , e n e l
c as o de Diana, e s te pe río do de trans ic ió n no fue nada fác il. En
e s te punto me re c e s ubrayars e que , e n las re vo luc io ne s s o lare s
de 1 9 8 6 , 1 9 8 7 y 1 9 8 8 de Diana, Saturno trans itaba jus tame nte
Sagitario .

S ubdivis ión de c ic los a un m e nore s

He mo s utilizado has ta aho ra c ic lo s e n año s (c o rre s po ndie nte


a lo s año s mínimo s de lo s plane tas , o e l tie mpo que ne c e s itan
para, e n e l mo me nto de la re vo luc ió n s o lar, re to rnar a la po s ic ió n
natal) y e n me s e s .
Lo s me s e s utilizado s re s ultaro n s e r e l mis mo núme ro que lo s
año s : po r e je mplo , 1 5 año s e s e l c ic lo mínimo de Marte , o lo s

302
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

año s a dis tribuir. Es to s s e s ubdividirán e n me s e s , y lo c o rre s po n-


die nte a Marte e s , c o mo ya s e ha vis to , e l mis mo núme ro 1 5
e xpre s ado e n me s e s .
Dic ho e n o tro s té rmino s , e s impo rtante de s tac ar la re le van-
c ia que adquie re n lo s múltiplo s de 1 2 e n e s te s is te ma, po r razo -
ne s que e l le cto r po drá fácilme nte intuir. As í, 1 5 me s e s e s la 1 / 1 2
parte de 1 5 año s .
Es te he c ho adquie re re le vanc ia c uando no s e nfre ntamo s a la
pró xima po s ibilidad s uge rida po r Vale ns : s ubdividir lo s me s e s e n
días utilizando la mis ma pro po rc ió n: 1 / 1 2 . De e s ta mane ra, as í
que dará fo rmulada nue s tra tabla e n año s , me s e s y días de lo s
plane tas . Ve mo s aquí tre s divis io ne s s uc e s ivas po r 1 2 :

L K F A C B Y
CICLOS
MÍNIMOS

AÑOS 30 12 15 19 8 20 25

1 / 1 2 : MESES 30 12 15 19 8 20 25

1 / 1 2 : DÍAS 75 30 3 7 ,5 4 7 ,5 20 50 6 2 ,5

1 / 1 2 : DÍAS 6 ,2 5 2 ,5 3 ,1 2 3 ,9 2 1 ,6 7 4 ,1 6 5 ,2 1

A e s ta altura de l anális is e s tamo s e n c o ndic io ne s de ave ntu-


rarno s a s ubdividir lo s c ic lo s e n días .
Re to me mo s e l e je mplo de Diana. La última dis tribuc ió n de
año s c o rre s po nde a la Luna, e l Cro no c rato r Ge ne ral (c hro no krato r
katho likó s ) que re partirá s us 2 5 año s e ntre lo s zo idia c o rre s po n-
die nte s . Sin e mbargo , c o mo adve rtimo s al c o mie nzo de e s te c i-
c lo , la nativa c o ntaba c o n 2 8 año s , ya que había trans c urrido una
dis tribuc ió n de Me rc urio de 2 0 año s , más una de Ve nus de 8 .
Co mo e l arc o de vida s e e xtie nde has ta lo s 3 6 año s , o bs e rvamo s

303
• EDUARDO GRAMAGLIA •

que re s tan 8 año s po r dis tribuir. Re c apitulando , e s to s c ic lo s fue -


ro n dis tribuido s de la s iguie nte mane ra:

g. 2 5 me s e s la Luna a s í mis ma po r Cánc e r


h. 1 9 a Le o
i. 2 0 a Virgo
j. 8 a Libra
k. 1 5 a Es c o rpio
l. 1 2 a Sagitario , y e n e s te s ub-s ubc ic lo falle c e Diana

Pue s bie n, ya que co me nzamo s e l s ubciclo de Sagitario habié n-


do s e cumplido 7 ,2 5 año s (8 7 me s e s ) de s de e l inicio de l ciclo Lunar,
de be re mo s lle gar, s ubdividie ndo e n días , a una fe cha más e xacta de
8 año s y do s me s e s (de be re mo s lle gar a lo s 9 8 me s e s ). Para mayo r
claridad y me no r s us to de l le cto r, re co rde mo s que al e mpe zar e l
ciclo de la Luna la nativa te nía 2 8 año s , y al lle gar al s ubciclo de
Sagitario te nía 3 5 ,2 5 año s de e dad. Su accide nte o currió a lo s 3 6
año s y 2 me s e s , y de be re mo s cubrir e s a dife re ncia me diante la s ub-
divis ió n e n días , de la s iguie nte mane ra:
S ub-c ic lo de S agitario (8 7 me s e s de s de e l c o mie nzo de l
s ubc ic lo Sagitario . De be re mo s lle gar a lo s 9 8 me s e s , o mo me nto
de la mue rte ). No s faltan c ubrir 1 1 me s e s , o 3 3 0 días (to mando
me s e s de 3 0 días para mayo r c o mo didad).

De ac ue rdo c o n la tabla pre c e de nte :

a. Júpite r s e dis tribuye a s í mis mo 3 0 días e n Sagitario


b. Saturno re c ibe , de lo s 1 2 me s e s de Júpite r, 7 5 días
po r Capric o rnio
c . Saturno , o tro s 7 5 po r Ac uario
d. Júpite r, 3 0 días po r Pis c is
e . Marte , 3 7 ,5 días po r Arie s
f. Ve nus , 2 0 días po r Tauro
g. Me rc urio , 5 0 días po r Gé minis
h. Luna, 6 2 ,5 días , po r Cánc e r. Y e n e s te tramo finaliza
e l c ic lo de vida.

304
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

De aquí s e de s pre nde que Diana falle c e e n un c ic lo de la


Luna (re ge nte de c as a 8 ), s ubc ic lo de Júpite r (re ge nte de 8 de s de
Fo rtuna, e l Lugar Fatídic o ), y e n un s ub-s ubc ic lo de Luna, re ge nte
de 8 nue vame nte .

Co ntinue mo s la s ubdivis ió n.

Al inic iar e l s ub-s ubc ic lo de la Luna habían trans c urrido 3 1 7 ,5


días de lo s 3 3 0 que lle van al final de la vida. Es tamo s s e guro s de
que tuvo lugar e n e s te s ub-s ubc ic lo po r e xte nde rs e e l mis mo de s -
de lo s 3 1 7 ,5 días has ta lo s 3 7 9 ,5 días . En e l me dio tuvo lugar e l
de c e s o de la nativa, más e xac tame nte a lo s 3 3 0 días . Faltan
e nto nc e s 1 2 días . En la última s ubdivis ió n de nue s tra tabla s e
pre s e nta:

a. La Luna s e o to rga a s í mis ma 5 ,2 1 días


b. El So l (Le o ) re c ibe de la Luna 3 ,9 6 días
c . Me rc urio (Virgo ) 4 ,1 6 días , y aquí finaliza e l c ic lo

Nue vame nte , Me rc urio (que s e e nc ue ntra e n c as a 8 ) no s re -


c ue rda la fo rma de de c e s o , la re lac ió n c o n ve híc ulo s de trans po r-
te y la pre ns a. Me rc urio tambié n rige , c o mo ya vimo s , la c as a 7
de l matrimo nio e n e l te ma de Diana.
He mo s o bte nido la s uce s ió n s iguie nte de Cro no crato re s : Luna -
Júpite r - Luna - Me rcurio , re ge nte s te mpo rale s idé ntico s a lo s que
o btuvimo s po r e l mé to do ante rio r de la s ubdivis ió n de lo s pe río do s
plane tario s . No de be mo s o lvidar as imis mo que cada uno de e s to s
as tro s e s e l re ge nte de un ciclo me no r de ntro de o tro mayo r, re gido
po r e l o tro plane ta. El prime ro que s e e nuncia co rre s po nde al ciclo
más amplio , e n o rde n de cre cie nte .

305
• EDUARDO GRAMAGLIA •

Algunas cons ide racione s re lativas al anális is as trológico


de las dis tribucione s de s de Fortuna y Daim on
Habie ndo e xplic ado la me c ánic a de e s te pro c e dimie nto , s e rá
e vide nte que s i lo s do s plane tas (e l re c to r de l c ic lo , y e l plane ta
que re c ibe la dis tribuc ió n) s o n angulare s y fue rte s e n la natividad,
s e antic ipa un pe río do impo rtante e inte ns o . Si la dis tribuc ió n c ae
e n ángulo s o lugare s fue rte s , y s us re ge nte s s o n angulare s y
re c ibe n as pe c to s de be né fic o s y de plane tas de s u mis ma s e c ta,
tambié n s e augura un e xc e le nte pe río do de re alizac io ne s .
En e l cas o de la áfe s is de s de Es píritu, cuando la dis tribució n de l
tie mpo no cae e n ángulo s , o lo s re ge nte s de lo s zo idia re cibe n as -
pe cto s de malé fico s , s e indicará un tie mpo impro ductivo , de po cas
po s ibilidade s de acció n y re alizació n, as í co mo de inquie tude s inte r-
nas . Un cas o e s pe cialme nte inte ns o re s ulta cuando la dis tribució n
cae e n un s igno de fue go , mie ntras lo s malé fico s ate s tiguan (e s
de cir, as pe ctan) o s e e ncue ntran co pre s e nte s , ya que e xis tirá una
fue rte te nde ncia a la de bilidad, ine s tabilidad y accio ne s co ntrarias a
lo s pro pó s ito s individuale s . En un s igno de aire , co n e l re ge nte e n
aflicció n, e l nativo te nde rá a pas ar e l tie mpo e n s us pe ns o y e s pe ra,
no o bte nie ndo lo que de s e a o ne c e s ita. En s igno de tie rra , me -
diando mal e mplazamie nto o as pe cto s de s favo rable s al re ge nte , e l
nativo po drá s o bre lle var co n mayo r re s ignació n y no ble za lo que aco n-
te zca, pudie ndo e je rce r un auto co ntro l que le pe rmitirá e le vars e po r
e ncima de las dificultade s . En un s igno de agua e nco ntrará mayo re s
po s ibilidade s de co ns ue lo , y po drá re ctificar muchas irre gularidade s
y has ta cumplir s us pro pó s ito s .
Co mo s e ha vis to , las ac c io ne s y ac tividade s de l individuo
de pe nde n de l kle ro s de Es píritu y s u re ge nte . Lo s plane tas que
pro mue ve n la ac c ió n y ac tividad s o n Marte , Me rc urio y Ve nus , tal
c o mo s e ha e xpue s to e n e l c apítulo s o bre la vo c ac ió n y pro fe s ió n.
Saturno , e n c ambio , tie nde a s ignific ar e s pe c ífic ame nte e mple o u
o c upac ió n (e pité de uma ), o aque llo a lo que e l nativo de dic a s u
e s fue rzo y tie mpo , o lo que e s te prac tic a. Saturno rige tambié n

306
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

to do lo que s urja e n e s e mo me nto c o nc e rnie nte a lo re lac io nado


c o n e l agua, o tie rras e inmue ble s .
Cuando la dis tribuc ió n de s de Es píritu lle gue al s igno que e s e l
MC de la c arta de Fo rtuna, o a Fo rtuna mis ma, e s tando s u re ge n-
te e n bue nas c o ndic io ne s po r po s ic ió n y as pe c to s , indic ará una
é po c a de s urgimie nto , de re c o no c imie nto , brillo y fe lic idad. Cuan-
do la dis tribuc ió n de s de Es píritu lle gue al Ho ró s c o po o MC de l
te ma natal, tambié n s e rá indic ado r de re putac ió n y ho no re s , pe ro
e n me no r inte ns idad , ya que Vale ns ac lara que “ lo s ángulo s de la
c arta de Fo rtuna s o n más ac tivo s ” .
Inte re s a de s tac ar c ó mo s e re afirma una ve z más , inc lus ive
c o n mayo r é nfas is que ante s , lo e nunc iado e n e l c apítulo de las
parte s he le nís tic as : hay punto s e n la c arta de Fo rtuna que re s ul-
tan aun más po de ro s o s que lo s e quivale nte s e n e l te ma natal.
Quizás e s to s e de ba a que Fo rtuna s e re lac io na e s pe c ialme nte
c o n e l ve híc ulo fís ic o y pe rs o nalidad c o n la que e l alma func io na
e n e s te plano c o nc re to .

Un Eje m plo de Ve ttius Va le ns

El le c to r po drá apre c iar c o n mayo r de talle e l me c anis mo de e s te


pro c e dimie nto e s tudiando e l e je mplo c o n e l que e l mis mo Vale ns
ilus tra s u mé to do 1 5 0 :

TEMA 2 2
Vale ns , e je mplo dis tribuc ió n
Jul 1 9 0 0 7 5 , 1 0 :0 0 pm, LMT -1 :5 9 :3 6
Ale xandria EGYPT, 3 1 °N1 2 ' , 0 2 9 °E5 4 '

150
Anto lo gía , IV, 8 , p. 1 5 8 de la e dic ió n Te ubne r, Pingre e . Datado po r Otto
Ne uge baue r e n Gre e k Ho ro s c o pe s (L7 5 , p. 8 7 ). Otto Ne uge baue r y H. B. Van
Ho e s e n, The Ame ric an Philo s o phic al S o c ie ty, 1 9 8 7 .

307
• EDUARDO GRAMAGLIA •

Co ns ide re mo s c o mo e je mplo un nac imie nto c o n las s iguie nte s


po s ic io ne s : Saturno e n Sagitario ; Luna Lle na y Júpite r e n Capri-
c o rnio ; Marte e n Es c o rpio ; Me rc urio e n Le o ; Fo rtuna e n Le o ;
Es píritu e n Es c o rpio .

1 . Distribución desde Fortuna

Bus c o e l año 7 0 de vida. Co mie nzo la c irc unvo luc ió n s o bre las
c ue s tio ne s re lativas al c ue rpo de s de Le o (do nde s e e nc ue ntra
Fo rtuna), o to rgando 1 9 año s a Le o (c ic lo me no r de l So l), lue go
2 0 año s a Virgo , 8 a Libra, 1 5 a Es c o rpio , e n to tal 6 2 año s .
Durante lo s último s 1 5 año s (pe rte ne c ie nte s a Es c o rpio ), e l
nativo atrave s ó muc has c ris is , c aída de alturas , y ro tura de
mie mbro s . Lue go , dis tribuyó lo s re s tante s 8 año s a Sagitario .
Co n Saturno allí fue ra de s e c ta, e n e s to s año s s ufrió naufra-
gio s y de s ó rde ne s de s alud. Y de rivamo s la c aus a de s us ma-
le s de l zo idio n e n do nde s e e nc ue ntra e l re ge nte de Fo rtuna.
En e l pre s e nte c as o , e s tando Fo rtuna e n Le o , s u re ge nte , e l
So l, s e e nc ue ntra e n Cánc e r, que s ignific a e l pe c ho y e l e s tó -
mago . De c imo s e nto nc e s , que las c aus as de s u mala s alud
pro vinie ro n de Cánc e r.
Júpite r as ume la dis tribuc ió n de lo s año s a c o ntinuac ió n, s u-
mando s us días e n 3 6 0 (1 2 me s e s de Júpite r). Ya que , c o ntan-
do e s pe c ialme nte lo s 5 ,2 5 días (que re s tan para c o mple tar lo s
3 6 5 ,2 5 días de l año s o lar), lo s agre gamo s a lo s año s . As í,
o to rgamo s 1 2 me s e s a Sagitario ; 3 0 me s e s a Capric o rnio , 3 0
me s e s a Ac uario , 1 2 me s e s a Pis c is ; y lo que re s ta para c o m-
ple tar lo s 8 año s (que re s tan para lle gar al año 7 0 que bus c a-
mo s ) a Arie s . Marte , po r c o ns iguie nte , rigie ndo lo s tie mpo s
c o nc e rnie nte s a las c ue s tio ne s de l c ue rpo , re c ibe la dis tribu-
c ió n de Sagitario –c o n Saturno e n e s e s igno – pre c ipitó e l fin de
la vida. Murió pro badame nte de una to s , al s ufrir un daño e n e l
e s tó mago 1 5 1 .

151
Sto mac ho s (ge n.) tambié n pue de s ignific ar ‘ garganta’ .

308
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

Ya que e l lugar pe rte ne c ie nte a la mue rte e s Pis c is (la c as a 8


de s de Fo rtuna), e nc o ntrándo s e la Luna allí c o n Saturno e n po -
s ic ió n s upe rio r, de allí s u fue rza 1 5 2 . Ade más , e l re ge nte de la
Luna Lle na pre via al nac imie nto , Saturno , e s tando e n de s c o -
ne xió n, intro dujo una mane ra vio le nta de mue rte . El daño e s tu-
vo e n e l e s tó mago y po r la to s ya que e l So l, Se ño r de Fo rtuna,
s e e nc o ntraba e n Cánc e r; indic ando e s te s igno e l pe c ho y e l
e s tó mago .

2 . Distribución desde Espíritu

Elabo ré lo s tie mpo s pe rte ne c ie nte s a la ac c ió n (praktiko i c hro no i)


de s de Es c o rpio , c o n Marte e n e s e s igno , o to rgándo le 1 5 año s ;
lue go 1 2 a Sagitario , c o n Saturno e n é l. Has ta s us 2 7 año s
(s uma de lo s do s pe río do s ante rio re s ) atrave s ó un pe río do irre -
gular (anó malo s ), y e l nativo s e c o nvirtió e n un vagabundo . Sus
me dio s de vida fue ro n de s pe rdigado s po r s us c o mis io nado s ,
ya que e l Lugar de la Adquis ic ió n (c as a 1 1 de s de Fo rtuna) s e
e nc ue ntra e n Gé minis , s in as pe c to s de lo s be né fic o s , mie ntras
que Saturno s e halla e n o po s ic ió n.
A c o ntinuac ió n, Capric o rnio , c o n Júpite r e n é l e n la c as a-s igno
de l Bue n Daimo n (1 1 ), as umió 3 0 año s (po r Saturno ). Júpite r,
s ie ndo ac ro nic al, e s c o nte mplado (as pe c tado ) po r e l So l y Ve -
nus . Y lle vó un pe río do pro pic io , y le fue ro n c o nfiadas tare as
públic as y re ale s . Se hizo amigo de líde re s y de mo narc as ,
adquirie ndo muc has po s e s io ne s c o mo c o ns e c ue nc ia, aunque
tambié n s o po rtando , e n c ie rtas o po rtunidade s , o po s ic io ne s y
ano malías de rivadas de la pre do minanc ia y as pe c to s de lo s
malé fic o s , y una adquis ic ió n de c o rta durac ió n de bido a que
Júpite r s e e nc ue ntra re tró grado y e n s u de pre s ió n (c aída).

152
Se guí aquí la ve rs ió n de la e dic ió n c rític a de Kro ll, y no la de Pingre e , la
que c ambia e l té rmino dynas té ia po r dys e nte ría , c o n lo c ual que daría, a c aus a de
lo c ual habrá dis e nte ría . Sc hmidt, e n s u traduc c ió n, o ptó po r e s ta última. He
o ptado po r dynas te ia (fue rza), ya que jus tame nte la po s ic ió n s upe rio r o to rga
fue rza a la c o nfigurac ió n.

309
• EDUARDO GRAMAGLIA •

De s pué s de Capric o rnio , Ac uario as ume la dis tribuc ió n de lo s


tie mpo s . Marte y Me rc urio ate s tiguan (s e e nc ue ntran e n re la-
c ió n de as pe c to a e s te s igno ) y lo s be né fic o s s e hallan de s c o -
ne c tado s . El nativo e n e s te pe río do c e s a e n s us ac tividade s ,
inc urrie ndo e n s e rias pé rdidas po r habe r c o nfiado inge nuame n-
te . Oto rgó fo ndo s a familiare s y s irvie nte s , po r lo c ual e ntró e n
de udas po r e s c as e z y falta de c uidado , e nc o ntrándo s e de s -
pro vis to … Lue go , Ac uario mis mo as umió 3 0 me s e s (2 año s y 6
me s e s ), Pis c is 1 2 me s e s (1 año , po r Júpite r), Arie s 1 5 me s e s
(po r Marte , o s e a 1 año y 3 me s e s ), Tauro 8 , y lue go Gé minis 2 0
(1 año y 8 me s e s ). En e s e e nto nc e s , s us as unto s ya e s taban
de c linando . Lue go la Luna as umió la re ge nc ia de l c ic lo , dis tribu-
ye ndo s us 2 5 me s e s . En e s to s 2 año s y un me s pare c e que
alguie n s aldó s us de udas , y amigo s ac udie ro n e n s u ayuda.
De mane ra s imilar, e l So l dis tribuyó 1 9 me s e s e n Le o (1 año y
7 me s e s ), y Me rc urio 1 año y 8 me s e s e n Virgo . Al as pe c tar lo s
malé fic o s a Me rc urio , c ae e nfe rmo e n e s te tie mpo . Es to s e
de bió a que Fo rtuna s e e nc ue ntra e n c as a c ade nte (6 ), y a que
e l re ge nte de la triplic idad de la Luna e s Marte .
Pas ado e l pe río do de Me rc urio , s iguie ro n lo s 8 me s e s de Ve -
nus , lue go lo s 1 5 me s e s de Marte (1 año y 3 me s e s ), y 1 2
me s e s de Sagitario . Ento nc e s s e pre c ipitó s u final.

Un c a s o de m ue rte infa ntil

TEMA 2 3
Le uc e mia
No v 2 8 1 9 7 3 NS, 2 :5 5 pm, PST +8 :0 0
Ve ntura CA, 3 4 °N1 7 ' , 1 1 9 °W1 8 '

Lo s te xto s as tro ló gic o s de la antigüe dad de dic aro n no po c as


páginas a e s te te ma, po r razo ne s o bvias . Las c o ndic io ne s de ho y
s o n muy dife re nte s e n e s te s e ntido , no o bs tante , to davía re s ulta
inte re s ante la inve s tigac ió n al re s pe c to , ya que lo s as tró lo go s
mo de rno s de s e amo s s abe r s i una c o rta vida s e e nc ue ntra o no

310
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

c larame nte indicada e n e l te ma natal. Aquí ya no s e trata de có mo la


pe rs o na s o bre lle va s u vida, ni de s u e s tado fís ico o me ntal, ni s iquie -
ra de s u libre albe drío , ya que no s e nco ntramo s ante una carta de un
re cié n nacido . Sin pre te ns ió n de que re r brindar re s pue s tas de finiti-
vas , ya que po r e l mo me nto no s o n po s ible s , e l auto r de s e a que e l
re de s cubrimie nto de mé to do s antiguo s pro po rcio ne al me no s una
vía más de inve s tigació n as tro ló gica a lo largo de e s tas líne as .
Obs e rvamo s que e l As ce nde nte ya s e e ncue ntra e n s e xtil partil
co n Saturno cade nte , re tró grado y e n de trime nto , lo cual indica cie r-
to pro ble ma de s de e l mis mo mo me nto de nace r. Saturno e s tam-
bié n re ge nte de l lugar fatídico o cas a 8 de s de Fo rtuna. O s e a que e l
As ce nde nte s e e ncue ntra as pe ctado tanto po r e l re ge nte de 8 de s de
Fo rtuna co mo e l de 8 natal, Júpite r, po r cuadratura. Culmina la Luna
(e s de cir, s e e ncue ntra junto al ángulo mundano de l MC) e n cuadra-
tura co n Marte dignificado e n 1 2 . Lo s as pe cto s de malé fico s a las
luminarias s o n uno de lo s indicado re s de vida co rta, e s pe cialme nte
s i s e e ncue ntran e n ángulo s . Fo rtuna s e e ncue ntra mal e mplazada,
e n e l s igno no dal, y s u re ge nte o cupa la cas a 6 de s de la mis ma. Se
halla dis po s itado po r e l re ge nte de 1 2 . El nativo e s un cas o de
le uce mia infantil, que vivió po r do s año s .
Si inte ntamo s trazar e l arc o de vida (Pto lo me o ac lara que para
inte ntarlo , la pe rs o na al me no s de be vivir un c ic lo s o lar, e s de c ir,
un año ), adve rtire mo s que e l So l s e e nc ue ntra mal e mplazado , y
la Luna c ade nte . Pas amo s e nto nc e s a la c o ns ide rac ió n de l As c e n-
de nte c o mo Afe ta . Es te s e e nc ue ntra ya e n as pe c to c o n un anare ta ,
Saturno , aunque e llo no no s o to rga de mas iada info rmac ió n e n
c uanto al tie mpo re al de vida. El re ge nte de l c o nfín e s Ve nus , y e l
Afe ta de jará e s e c o nfín a lo s 6 año s de vida, lo que no no s ayuda
de mas iado , ya que e l nativo mue re a lo s do s . En c ambio , s i inte n-
tamo s la áfe s is de s de la Luna (aunque s e e nc ue ntra c ade nte la
c as a-s igno 9 no e s un mal e mplazamie nto ; de he c ho Vale ns utili-
za una luminaria e n 9 c o mo Afe ta e n vario s c as o s ), ve mo s que
inme diatame nte aplic a a Ve nus , quie n s e e nc ue ntra e n e l último
grado de s u pro pio c o nfín. A lo s 2 º (e s de c ir, c umplido s lo s do s

311
• EDUARDO GRAMAGLIA •

año s , ya que la as c e ns ió n de Capric o rnio e n e s a latitud e s de 2 9 º


3 0 ' ) e ntra e n e l c o nfín de Saturno , de s de e l c ual re aliza e l c uadra-
do a Marte , anare ta . Y aquí ve mo s re pre s e ntado s lo s do s año s
de vida de l nativo .
La pro fe c c ió n de s de e l Ho ró s c o po no s lle va al s igno 3 , do n-
de s e e nc ue ntra Saturno , re ge nte de 8 de s de Fo rtuna (re c ue rde
e l le c to r que s e trata de do s año s c umplido s , lo que no s c o lo c a al
inic io de s u te rc e r año de vida). La pro fe c c ió n de s de e l So l no s
lle va a c as a-s igno 1 0 , do nde s e e nc ue ntra Júpite r, re ge nte de 8
natal. La pro fe c c ió n de s de la Luna a Pis c is , re ge nte Júpite r nue va-
me nte .
La Áfe s is de s de Daimo n o Es píritu (e n Pis c is , lo e s c o gimo s
e n lugar de Fo rtuna, po r e nc o ntrars e e mplazada e n 2 ) brinda e l
s iguie nte e s c e nario :

- Lo s prime ro s do c e me s e s de vida para Pis c is , po r Júpite r.


- Lo s s iguie nte s 1 5 me s e s de vida para Arie s , po r Marte , y
e n e s te pe río do te rmina e l c ic lo vital. Marte , re ge nte de
1 2 , e s e l anare ta .

Si aplic amo s la Diáire s is o s ubdivis ió n de pe río do s plane tario s ,


(o c uarto s de pe río do s ) o bte ndre mo s lo s iguie nte :

Lunac ió n pre -natal: 2 º Sagitario . Orde n de lo s plane tas de s de


la mis ma, e n dire c c ió n zo diac al: So l, Luna, Ve nus , Júpite r, Marte ,
Saturno y Me rc urio .

Pe río do de l So l:
Cic lo me no r: 1 9 año s
1 / 4 de 1 9 : 4 ,7 5 año s (4 año s y 9 me s e s )
Días e n un año : 5 3 , 8 3 (5 3 días y 5 / 6 )

• Multiplic o lo s 5 3 ,8 3 días po r e l c uarto de c ic lo , 4 ,7 5 . Da


2 5 5 ,7 días , o s e a, 8 ,5 2 me s e s .
• Multiplic o lo s 7 0 ,8 3 días de la Luna po r 4 ,7 5 : 3 3 6 ,4 4 , e s
de c ir, 1 1 ,2 1 me s e s .

312
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

• Multiplic o lo s 2 2 ,6 6 días de la Luna po r 4 ,7 5 , o bte nie ndo


1 0 7 ,6 7 días , e n me s e s , 3 ,5 8 .
• Multiplic o lo s 3 4 días de Júpite r po r 4 ,7 5 , o bte nie ndo
1 6 1 ,5 días , o 5 ,5 8 me s e s .
• Multiplic o lo s 4 2 ,5 días de Marte po r 4 ,7 5 , o bte nie ndo
2 0 1 ,8 7 días , 6 ,7 3 me s e s .

Si e l le c to r s uma lo s me s e s , lle gará al s ub-pe río do de Júpite r,


re ge nte de 8 . En po c o s me s e s más e s taríamo s e n e l s ub-pe río do de
Marte . En c o nc lus ió n, a lo s do s año s de vida no s e nc o ntramo s e n e l
pe río do de l So l (e mplazado e n 8 ) y s ubpe río do de Júpite r, re ge nte
de 8 . En la re vo luc ió n s o lar de e s e año 1 9 7 5 , as c e ndía Sagitario ,
c as a-s igno 8 natal.

5 . Los de c e nios

Es impo rtante te ne r e n c ue nta de s de e l c o mie nzo que la de no -


minac ió n ‘ de c e nio s ’ tie ne s u o rige n e n e l Latín Me die val, y no e n
e l pe río do he le nís tic o . Es te mé to do de s ubdivis ió n te mpo ral
utiliza la s uma to tal de lo s pe río do s me no re s de lo s plane tas
e n me s e s ; de allí que la c antidad de 1 2 9 me s e s s e trans fo r-
me e n 1 0 año s y 9 me s e s , que c o ns tituye la bas e de l c álc ulo .

¿ Cóm o s e s e le c c iona e l Afe ta e n e l m é todo de los De c e nios ?

Para Ve ttius Vale ns , la e le c c ió n de l plane ta que c o ns tituye e l


punto de partida de e s te re le vo s e bas a e n lo s mis mo s princ ipio s
de line ado s bajo e l título de Áfe s is , do nde tratamo s la lo ngitud de
la vida. Firmic us Mate rnus (e n Mathe s is II, 2 6 ), s iguie ndo a He fe s tio
de Te bas (Apo te le s mátic a , II, 2 9 ; Epito ma IV, 3 7 ) o to rga e l ro l de
Afe ta a la luminaria princ ipal de la s e c ta : e l So l e n te ma diurno , la
Luna e n uno no c turno .

313
• EDUARDO GRAMAGLIA •

Utilizare mo s c o mo e je mplo e l te ma natal de Carlo s (Te ma nº


6 ), c uyo gráfic o s e e nc ue ntra e n e l c apítulo que trata de la Luna.
Sin lugar a dudas , de las do s luminarias , e l So l re s ulta e n indis c u-
tible . Afe ta , po r s e r la c arta diurna (s e gún He fais tio n y Fírmic o ) y
po r s e r e l So l angular (mie ntras que la Luna e s c ade nte ), s e gún
Vale ns .

¿ Qué a c onte c im ie ntos de la vida bus c a re m os ?

No s c o nc e ntrare mo s e n lo s s iguie nte s e ve nto s de la vida de l


nativo :

Cas amie nto – Se tie mbre 1 7 1 9 7 0 . Edad: 2 3 año s .


Huida de la c iudad lue go de un de s as tre e c o nó mic o – Me dia-
do s de No vie mbre 1 9 7 7 . Edad: 3 0 año s y do s me s e s .
Ac us ac ió n y c árc e l po r e vas ió n de impue s to s – Me diado s de
Abril 1 9 9 1 . Edad: 4 4 año s y 7 me s e s .
Mue rte de l nativo – 1 8 de Abril 2 0 0 5 . Edad: 5 7 año s 7 me s e s
y 1 día.

P a s o pre lim ina r: conve rtir los años de 3 6 5 1 /4 días e n años


de 3 6 0 días .

En lo s e je mplo s que ante c e de n he mo s utilizado año s de 3 6 5


y 1 / 4 días , mie ntras que Vale ns tambié n e mple a año s de 3 6 0
días , c o mo e l núme ro de grado s de l c írc ulo . De s e o adve rtir al
le c to r que e n la Anto lo gía s e re c urre fre c ue nte me nte a e s te ajus -
te , aun e n lo s s is te mas de line ado s ante rio rme nte . No e s tán s ufi-
c ie nte me nte c laro s lo s pre c e pto s que lle ve n a de c idir e n qué c as o
uno u o tro de be s e r e mple ado . Vale ns , al me no s , de ja c laro que
e n e s te s is te ma de dis tribuc ió n de 1 0 año s y 9 me s e s (que po s te -
rio rme nte dio o rige n a lo s ‘ de c e nio s ’ ) s e han de us ar año s de 3 6 0
días .
El pro c e dimie nto de c o nve rs ió n e s e l s iguie nte :

314
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

Eje mplific ando c o n la fe c ha de de c e s o , e n prime r lugar c o n-


ve rtimo s lo s me s e s e n días multiplic ando po r 3 0 : 7 * 3 0 = 2 1 0
días . Se rán e nto nc e s 2 1 1 (ya que s o n 5 7 año s , 7 me s e s y un
día). Co nve rtimo s aho ra lo s año s e n días , multiplic ando po r 3 6 5
1 / 4 (3 6 5 , 2 5 ): 5 7 * 3 6 5 ,2 5 = 2 0 8 1 9 ,2 5 . Sumamo s las do s c i-
fras e n días : 2 0 8 1 9 ,2 5 + 2 1 1 = 2 1 0 3 0 ,2 5 . Es ta e s la c antidad
de días de s de e l nac imie nto has ta la mue rte e n año s de 3 6 5
días . Para c o nve rtir e n año s de 3 6 0 días , dividimo s e s ta c antidad
po r 3 6 0 : 2 1 0 3 0 ,2 5 / 3 6 0 = 5 8 ,4 2 año s . Multiplic amo s lo s de c i-
male s po r 1 2 para e xtrae r lo s me s e s : 0 ,4 2 * 1 2 = 5 me s e s . O s e a
que la e dad de falle c imie nto e n año s de 3 6 0 días e s 5 8 año s y 5
me s e s .

Re alizando lo pro pio c o n las de más fe c has , lo s re s ultado s s e -


rán lo s s iguie nte s :

Cas amie nto (2 3 año s de 3 6 5 días ) 2 3 año s y 4 me s e s .


Huida po r pro ble mas e c o nó mic o s (3 0 año s y 2 me s e s ): 3 0
año s y 7 me s e s .
Ac us ac ió n y c árc e l (4 4 año s y 7 me s e s ): 4 5 año s y 3 me s e s .
De c e s o (5 7 año s , 7 me s e s , 1 día): 5 8 año s y 5 me s e s .

¿ Cóm o re a liz a re m os e s te re le vo?

P rim e r pas o

El prime r pas o de e s te mé to do c o ns is te e n o to rgar la c anti-


dad fija de 1 0 año s y 9 me s e s a c ada pe río do , c o me nzando de s -
de e l Afe ta (e n e s te c as o e l So l) y c o ntinuando e n o rde n zo diac al.
Si o bs e rvamo s la c arta natal de e s te nativo , no tare mo s que de s -
pué s de l So l, e n e l o rde n de lo s s igno s , s igue Ve nus , lue go Me rc u-
rio , la Luna, Júpite r, Marte y finalme nte Saturno , para c o me nzar
o tra ve z de s de e l So l. A cada uno de e s to s Cro no crato re s o re ge nte s
te mpo rale s le s as ignare mo s un pe río do de re ge ncia de 1 0 año s y 9
me s e s .

315
• EDUARDO GRAMAGLIA •

A De s de e l nac imie nto has ta lo s 1 0 año s y 9 me s e s


C De s de lo s 1 0 año s y 9 me s e s has ta lo s 2 1 año s y
6 me s e s
B De s de lo s 2 1 año s y 6 me s e s has ta lo s 3 2 año s y
3 me s e s
Y De s de lo s 3 2 año s y 3 me s e s has ta lo s 4 3 año s
K De s de lo s 4 3 año s has ta lo s 5 3 año s y 9 me s e s
F De s de lo s 5 3 año s y 9 me s e s has ta lo s 6 4 año s y
6 me s e s
L De s de lo s 6 4 año s y 6 me s e s has ta lo s 7 5 año s y
3 me s e s

Si vo lve mo s a nue s tra lis ta de ac o nte c imie nto s , s e o bs e rva


que e l nativo c o ntrajo matrimo nio mie ntras c o rría e l de c e nio pe r-
te ne c ie nte a Me rc urio ; tuvo s u de s as tre e c o nó mic o durante e l
mis mo de c e nio ; fue e nc arc e lado durante e l de c e nio de Júpite r; y
falle c ió durante e l de c e nio de Marte . Para o bte ne r mayo r info rma-
c ió n para la inte rpre tac ió n as tro ló gic a, pro c e de re mo s hac ia e l
s e gundo pas o .

S e gundo pas o

El s e gundo pas o c o ns is te e n bus c ar e l s ubre ge nte de l pe río -


do , o c ro no c rato r de un laps o de tie mpo c ada ve z me no r, de ntro
de l ante rio r, que abarc a la to talidad de l de c e nio . Para e llo , vamo s
a re c urrir una ve z más a la aplic ac ió n de lo s c ic lo s me no re s de lo s
plane tas , pe ro lo hare mo s e n me s e s , de la s iguie nte mane ra:

So l: 1 9 me s e s , o s e a, 1 año y 7 me s e s
Luna: 2 5 me s e s , o s e a, 2 año s y 1 me s
Me rc urio : 2 0 me s e s : 1 año y 8 me s e s
Ve nus : 8 me s e s
Marte : 1 5 me s e s : 1 año y 3 me s e s
Júpite r: 1 2 me s e s : 1 año
Saturno : 3 0 me s e s : 2 año s y 6 me s e s

316
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

Aho ra tratare mo s de afinar la s into nía , e nc o ntrando , de ntro


de l de c e nio o laps o de 1 0 año s y 9 me s e s , un inte rvalo me no r e n
e l c ual s e ubique e l e ve nto , para ir c re c ie ndo e n e xac titud. En
o tras palabras , bus c amo s aho ra un s ubpe río do de ntro de l de c e -
nio , re gido , c o mo e s de e s pe rars e , po r un plane ta o c ro no c rato r.
Sabe mo s que la mue rte de l nativo o c urrió de ntro de lo s 1 0 año s
y 9 me s e s que c o mpre nde e l de c e nio de Marte . Es te plane ta
c o mie nza a re gir de s de lo s 5 3 año s y 9 me s e s de vida de l nativo .
El prime r s ubpe río do de ntro de e s te , c o mo he mo s he c ho has ta
aho ra c o n lo s de más s is te mas , s ie mpre e s tará re gido po r e l
c ro no c rato r de l pe río do mayo r; lue go s e guimo s , c o mo s ie mpre ,
e n o rde n zo diac al. Te ndre mo s e nto nc e s :

De c e nio de Ma rte

Subpe río do de Marte : de s de lo s 5 3 año s y 9 me s e s has ta lo s


5 5 año s de vida. (5 3 año s y 9 me s e s + lo s 1 5 me s e s de l pe río do
me no r de Marte ).
Subpe río do de Saturno : de s de lo s 5 5 año s de vida has ta lo s 5 7
año s y 6 me s e s (5 5 año s + lo s 3 0 me s e s de l c ic lo me no r de
Saturno ).
Subpe río do de l So l: de s de lo s 5 7 año s y 6 me s e s de vida
has ta lo s 5 9 año s y 1 me s de vida (5 7 año s y 6 me s e s + lo s 1 9
me s e s de l c ic lo me no r de l So l).

El le c to r o bs e rvará que e l e ve nto de la mue rte de l nativo tuvo


lugar de ntro de l s ubpe río do de l So l.
De mane ra s imilar, lo s de más e ve nto s o c urrie ro n e n lo s s i-
guie nte s s ubpe río do s :
Cas amie nto . De ce nio de Me rcurio , s ubpe río do de Me rcurio .
Huida y c ao s e c o nó mic o . De c e nio de Me rc urio , s ubpe río do de
Saturno .
Enc arc e lamie nto . De c e nio de Júpite r, s ubpe río do de Saturno .

317
• EDUARDO GRAMAGLIA •

Te rce r pas o

El te rce r y último pas o co ns is te e n e nco ntrar un te rce r plane ta


que actúa co mo s ubre ge nte de un pe río do to davía más pe que ño . El
le cto r habrá o bs e rvado que vamo s e s tre chando cada ve z más lo s
laps o s de tie mpo , has ta lle gar a uno que s itúe e l e ve nto de ntro de
un co nte xto de tie mpo lo más e xacto po s ible . Es ta te rce ra e tapa
co ns is te e n o to rgar a cada plane ta, s ie mpre e n o rde n zo diacal, 1 2 9
días . (Re co rde mo s que nue s tro prime ra pas o co ns is tió e n as ignar
1 2 9 me s e s –o s e a 1 0 año s y 9 me s e s – a cada plane ta. Aho ra hace -
mo s lo pro pio co n la mis ma cantidad, pe ro e n días .) Co mo s ie mpre ,
e l prime r dis tribuido r e s e l Cro no crato r de l s ubpe río do e n e l que no s
e nco ntramo s : 1 2 9 días e quivale n a 4 me s e s y 9 días .
Co n e l pro pó s ito de s ituar e l e ve nto de l de ce s o de l nativo , he -
mo s ide ntificado ya e l de ce nio (re gido po r Marte ) y e l s ubpe río do
de ntro de e s e de ce nio (re gido po r e l So l) e n e l que s e s itúa e l aco n-
te cimie nto bus cado . Co me nzamo s po r e l So l, ya que e l prime r s ub-
pe río do s e e ncue ntra s ie mpre re gido po r e l plane ta que rige e l pe río -
do inme diatame nte mayo r. Sie mpre co ntamo s e n o rde n zo diacal.

De c e nio de Ma rte
S ubpe ríodo de l S ol
- Subpe río do de l So l: de s de lo s 5 7 año s y 6 me s e s de vida
has ta lo s 5 7 año s , 1 0 me s e s , 9 días (o s e a, 5 7 año s y 6
me s e s + 1 2 9 días ).
- Subpe río do de Ve nus : De s de lo s 5 7 año s , 1 0 me s e s , 9
días has ta lo s 5 8 año s , 2 me s e s y 1 8 días (5 7 año s , 1 0
me s e s , 9 días + 1 2 9 días ).
- Subpe río do de Me rc urio : de s de lo s 5 8 año s , 2 me s e s ,
1 8 días has ta lo s 5 8 año s , 6 me s e s y 2 7 días . Y e n e s te
s ubpe río do s e ubic a e l e ve nto bus c ado .

O s e a que e l ac o nte c imie nto de l de c e s o de l nativo o c urre e n


e l de c e nio de Marte , s ubpe río do de l So l, s ubpe río do de Me rc urio .
Es de e s pe rar que c uando Marte e n c aída as ume c o mo Cro no c rato r,

318
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

pre anunc ie un pe río do pe ligro s o , más c uando s e e nc ue ntra e n


c aída y rige una de las do s c as as as o c iadas c o n la mue rte , la 2 .
El So l s e e nc ue ntra e n c as a 8 de s de Fo rtuna c o njunto c o n e l
re ge nte de 8 natal, y Me rcurio s e e ncue ntra e n cas a 8 natal y rige a
8 de s de Fo rtuna. Marte re s ulta e s pe cialme nte malé fico po r tratars e
de una natividad diurna. En e l mo me nto de s u mue rte , e l As ce nde n-
te (Afe ta ) había e xte ndido e l Arco de Vida has ta lo s lo s 1 7 º de Tauro ,
e n cuadratura co n Saturno . Co nvie ne re s altar que e n e l mis mo laps o
de tie mpo , la Luna dirigida de la mis ma mane ra hizo cuadratura co n
Me rcurio , re ge nte de cas a 8 de s de Fo rtuna.
Al aplic ar e l mis mo pro c e dimie nto c o n lo s de más e ve nto s ,
te ndre mo s lo s s iguie nte s re s ultado s :
Cas amie nto . De c e nio de Me rc urio , s ubpe río do de Me rc urio ,
s ubpe río do de Me rc urio .
Me rc urio e s un plane ta que ac túa dramátic a y e vide nte me nte
e n la vida de e s te nativo , po r e nc o ntrars e jus to e n fas e , s urgie ndo
de l aura s o lar, a lo s 1 5 º de dis tanc ia de la luminaria.
Aquí apare c e Me rc urio c larame nte c o mo re ge nte de c as a 7
natal. Si vo lve mo s la mirada al te ma natal, ve re mo s a Me rc urio e n
Libra, re gido po r Ve nus y e n mutua re ce pció n co n e s te . La e s po s a
de l nativo e s do ce nte de nive l primario , una pe rs o na muy cultivada y
s e rvicial. Su s igno s o lar e s Virgo , y tie ne un carácte r ne rvio s o e
intranquilo . El día de s u bo da hubo do s ce re mo nias s imultáne as ,
algo po co fre cue nte e n un po blado de tan po co s habitante s .
Huida y c ao s e c o nó mic o . De c e nio de Me rc urio , s ubpe río do de
Saturno , s ubpe río do de Marte .
La mutualidad e ntre Me rcurio , re ge nte de 8 de Fo rtuna, y Ve -
nus , de 8 natal, no e s de e xtrañar que haga e me rge r caus as para la
ruina de la pe rs o na. Ve nus tambié n rige e l kle ro s de la Cris is , que s e
e ncue ntra e mplazado e n Tauro . Me rcurio hace cuadratura a Marte ,
re ge nte de 9 y e n trino co n la Luna, y aquí s e halla la ide a de l tras la-
do y cambio de re s ide ncia. Ambo s plane tas tambié n s e e ncue ntran
e n mutua re ce pció n. Co mo he mo s dicho , pas ar de un pue blo pe -
que ño a una gran c iudad e s , para un pue ble rino , una c ue s tió n de

319
• EDUARDO GRAMAGLIA •

c as a 9 . En té rmino s más mo de rno s , Me rc urio junto a Ne ptuno , y


cuadrado al re ge nte de 9 , Marte , alude clarame nte a la inte nció n de l
nativo de bo rrars e de l mapa fre nte a una pe rs e cució n fis cal y le gal
(cas a 8 ). A e s te re s pe cto , no o lvide mo s que Marte rige e l kle ro s de
la Acus ació n a 2 3 º de Arie s . En e s a ciudad, e l nativo re cibe mucha
ayuda, e s pe cialme nte de s us he rmano s (Ve nus , re ge nte de 3 e n
s e xtil co n Marte ) y de amis tade s e n pue s to s de auto ridad (trino de
Júpite r, re ge nte de 1 0 , a Marte ). La influe ncia de Saturno e s ya
harto e vide nte para e l le cto r.
Enc arc e lamie nto . De c e nio de Júpite r, s ubpe río do de Saturno ,
s ubpe río do de Saturno .
No de be s o rpre nde r e n e s te cas o la pre s e ncia de un be né fico
co mo Júpite r e n uno de lo s pe río do s más amargo s de la vida de l
nativo , ya que Júpite r, s ituado junto a lo s no do s , re cibe un cuadrado
de Saturno , re ge nte de cas a-s igno 1 2 de l apris io namie nto . Aun as í,
cuando Júpite r dis tribuye a Saturno , co mo e n e s te cas o , e l nativo
s ie mpre cue nta co n la ayuda de amis tade s o s upe rio re s para e nco n-
trar alivio a s us pro ble mas . Saturno no ne ce s ita e xplicacio ne s .

6 . Antigé ne s is :
La Re voluc ión S ola r e n la As trología He le nís tic a

La té c nic a de la re vo luc ió n s o lar, tan e mple ada ho y e n día po r


s u s imple za, e s una he re nc ia dire c ta de la as tro lo gía árabe . Fue
Abu Mas har, quie n alre de do r de l s iglo VIII e s c ribe s u e xhaus tivo
tratado ac e rc a de lo s re to rno s s o lare s , lo grando un alto nive l de
c o mple jidad y de s arro llo e n la té c nic a, he re dada de s pué s po r lo s
as tró lo go s me die vale s .
No hay re gis tro s ante rio re s a la fe c ha c itada que de s c riban
un mé to do tan c o mple jo y de s arro llado , aunque no faltan c itas e n
la as tro lo gía grie ga que c o nfirme n que e s ta prác tic a e ra parte de l
ac e rbo de l as tró lo go prac tic ante 1 5 3 .

153
Co mo e je mplo de lo dic ho , vé as e Do ro te o IV, 4 - 6 .

320
PRONOIA: EL SISTEMA PREDICTIVO

Sin e mbargo , e l re to rno s o lar nunc a c o ns tituyó un mé to do


pre dictivo inde pe ndie nte e n s í mis mo , ya que s ie mpre e s tuvo as o -
ciado co n, y fue parte de o tras té cnicas . Abu Mas har cita 1 9 co ns i-
de racio ne s a te ne r e n cue nta e n e l anális is , e ntre las que s e e ncue n-
tran e l s igno de la pro fe cció n anual, lo s co nfine s que co ntie ne n e l
hyle g dirigido , lo s plane tas que te ngan auto ridad s o bre e l pe río do de
a c ue rd o c o n e l m é to d o d e lo s c ic lo s m e no re s y tie m p o s
as ce ns io nale s , e tc. Po r nue s tra parte , ya he mo s vis to alguno s e je m-
plo s de la utilizació n de la re vo lució n s o lar e n co mbinació n co n e l
mé to do de pro fe ccio ne s .
Vale ns de s tac a e n Anto lo gía V 3 la ne c e s idad de c o nfe c -
c io nar la antigé ne s is , que c o ns tituye e l té rmino grie go c o mún para
re vo luc ió n s o lar. No o bs tante , lo que Vale ns de s c ribe e s la re vo lu-
ció n lunar que tie ne lugar de ntro de l me s s o lar, lo cual pro po ne to da
una nue va co nce pció n de e s te te ma. Lame ntable me nte , ningún au-
to r he le nís tico e n s us e s crito s pro fundizó e n la me to do lo gía para e l
anális is de e s tas cartas de re to rno , aunque mucho s brindaro n cla-
ro s indicio s de que e s ta práctica e ra co rrie nte .
Aplique mo s e s te nue vo mé to do de re vo luc ió n s o li-lunar al año
de l de c e s o de Diana, para ve r qué re s ultado s o bte ne mo s .

TEMA 2 4
Diana - Lunar Re turn
Jun 2 4 1 9 9 7 , 4 :5 3 :0 6 pm (± 0 s e c s ), BST -1 :0 0
Sandringham UK, 5 2 °N5 0 ' , 0 0 0 °E3 0 '

Obs e rvamo s que as c ie nde e l s igno -c as a 1 2 natal. Me rc u-


rio , al que vimo s apare c e r c o mo uno de lo s Cro no c rato re s de la
mue rte e n más de un mé to do , apare c e aquí rigie ndo la c as a-s ig-
no 8 . Marte (re ge nte de 8 natal y de la re vo luc ió n de e s e año ) s e
e nc ue ntra e n c as a-s igno 1 2 . Me rc urio tambié n hac e c o njunc ió n
c o n e l So l y s e e nc ue ntra e n la mis ma fas e he liac al que e n e l
nac imie nto , c o n la s alve dad de que aho ra e s tá e n una más c e rra-
da c o njunc ió n a la luminaria. Ade más , la Luna (re ge nte de 8 natal)
y Júpite r (re ge nte de l As c e nde nte , y de 8 de s de Fo rtuna) nue va-

321
• EDUARDO GRAMAGLIA •

me nte s e e nc ue ntran e n e l zo idio n de l Aguado r. Marte e n c aída e n


Libra e n 1 2 , hac e o po s ic ió n a Saturno , e n c aída e n Arie s , e n la
c as a-s igno 6 de lo s ac c ide nte s , y ambo s hac e n c uadratura al So l,
Me rc urio y Fo rtuna.

Conclus ione s con re s pe cto al s is te m a pre dictivo

Finalizado nue s tro viaje a travé s de lo s mé to do s de pre dic -


c ió n he le nís tic o s , ya habrá s altado a la vis ta de l le c to r la dife re n-
c ia fundame ntal, e n c o nc e pto , e ntre e l s is te ma antiguo y mo de r-
no . El as tró lo go he le nís tic o ubic a lo s e ve nto s de la vida de ntro de l
c o nte xto de dife re nte s re ge ncias te mpo rale s que s e activan durante
un pe río do de la vida, para lue go trans fe rir la re ge ncia a o tro s plane -
tas . A s u ve z, de ntro de cada s e gme nto te mpo ral s e pue de n e nco n-
trar ulte rio re s s ubdivis io ne s que pe rmite n una s into nizació n más fina
de l mo me nto de la pre cipitació n de l e ve nto .
Es c ie rto , quizás e l e s tudiante mo de rno , tan ac o s tumbrado
a una pe rs pe c tiva vis ual de la c arta y s us pro gre s io ne s e n e l tie m-
po , pue da e nc o ntrar algo de dific ultad al ac e rc ars e a un mé to do
que invo luc ra tanto s núme ro s . Sin e mbargo , hay un tras fo ndo muy
e s o té ric o , s i s e quie re , a e s ta vis ió n, ya que c ada plane ta y c as a-
s igno tie ne un c ic lo pro pio al ritmo de l c ual late y puls a, ac tivando
s us s ignific ac io ne s , c o mbinándo las c o n o tras , para lue go de s ac ti-
varlas . Se trata aquí de un c o nc e pto ve rdade rame nte armo nic al
de la c arta natal, e nte ndie ndo armó nic o de s de una pe rs pe c tiva
ne tame nte mus ic al: un s o nido fundame ntal c uya o nda s e c o mpo -
ne de s o nido s puro s o rde nado s e n fo rma de pro gre s ió n; alguno s
de e llo s co ns o nante s , o tro s po r naturale za dis o nante s . To do s , s in
e mbargo , hac e n al timbre de l s o nido c o mo un to do .
Y s i para lo s antiguo s e l mapa natal e s un re fle jo de la me nte
unive rs al, e l s is te ma pre dic tivo no hac e más que c o nfirmar que la
c arta natal e s una image n viva de la ide a lo go ic a, que puls a c o n
un ritmo pro pio . Es tá e n la intuic ió n y pe rs pic ac ia de l as tró lo go
hac e r una inte rpre tac ió n e fe c tiva de e s to s c ic lo s tan c o mple jo s .

322
LA CONSULTA ASTROLÓGICA SOBRE TEMAS ESPECÍFICOS

Capítulo 12

LA CONSULTA ASTROLÓGICA SOBRE


TEMAS ESPECÍFICOS

¿Hay un m é todo e s pe cífico de le ctura


de la carta natal?

En la As tro lo gía grie ga, dado que e ra muy fre c ue nte que e l
c o ns ultante ac udie ra a un as tró lo go e n bus c a de una s o luc ió n a
un te ma e s pe c ial, lo s antiguo s e xaminaban una s e rie de s ignific a-
do re s , tanto unive rs ale s c o mo e s pe c ífic o s de l te ma de la c o ns ul-
ta, c ada uno de lo s c uale s pro po rc io naba un punto de vis ta parti-
c ular s o bre e l te ma e n c ue s tió n. En e s te as pe c to , e nc o ntramo s
una s e ns ible dife re nc ia c o n la le c tura mo de rna de la c arta, la c ual
ge ne ralme nte c o ns is te e n una de s c ripc ió n ge ne ral de la pe rs o na-
lidad de l nativo , to mando c o mo bas e a lo s plane tas , e n e s pe c ial
al So l, Luna y As c e nde nte , junto c o n lo s as pe c to s que e s to s re c i-
ban. Cuando s e le pre gunta ac e rc a de te mas e s pe c ífic o s , e l as -
tró lo go dirigirá s u ate nc ió n a la c as a –y s u re ge nte – que go bie rne
e l as unto e n c ue s tió n, po r e je mplo , e l matrimo nio , c as a 7 .
Lo s te xto s he le nís tico s de jan claro que hay cie rto s plane tas que
s e e rige n e n s ignificado re s unive rs alme nte ace ptado s ace rca de cie r-
to s te mas . El le cto r quizás de s e e re pas ar las s ignificacio ne s atribui-
das a cada plane ta, cue s tió n tratada e n un capítulo ante rio r. Po r o tro
lado , hay vario s indicio s que co nfirman e s ta as e ve ració n.
Po r e je mplo , la c o s tumbre de c o lo c ar plane tas o kle ro i c o mo
As c e nde nte s c o n e l o bje to de o bte ne r mayo r info rmac ió n s o bre
lo s te mas e s pe c ífic o s (c o mo c o lo c ar a Ve nus para indagar ac e rc a
de la madre , o e l So l para e l padre , e tc .) de mue s tra que c ada
plane ta re úne c ie rtas atribuc io ne s de s ignific ado s que le s o n pro -

323
• EDUARDO GRAMAGLIA •

pias e inc o nfundible s : Ve nus , las unio ne s , e l matrimo nio , e l amo r


e ró tic o (de e ro s ); Júpite r, de lo s niño s y la pro ge nie (po r s e r be né -
fic o y pro duc tivo ); Saturno , las e nfe rme dade s . El s is te ma pre dic tivo
tambié n brinda indic io s ac e rc a de lo mis mo : e l c o me nzar un re le -
vo de s de c ie rto plane ta, uno s e e nc ue ntra indagando ac e rc a de
pro nó s tic o s c o nc e rnie nte s a s us s ignific ac io ne s e s pe c ífic as y uni-
ve rs ale s . De allí que c ualquie r re le vo (pro fe c c ió n, dis tribuc ió n de
año s , o c ualquie r áfe s is ) inic iado de s de Ve nus , dará info rmac ió n
ac e rc a de e ve nto s futuro s c o ne c tado s c o n las s ignific ac io ne s de
e s e plane ta: las unio ne s , matrimo nio , la madre , e tc .; s i de s de la
Luna, e l c ue rpo , tambié n e l matrimo nio , la madre , e tc .; de s de
Marte , ac c ide nte s , o he rmano s (o tra atribuc ió n e s pe c ífic a de
Marte ). Evaluare mo s e nto nc e s e l e s tado de e s te s ignific ado r pla-
ne tario , indagando s u s ituac ió n e n c uanto a la s e c ta, s u grado de
dignidad, e mplazamie nto po r c as a, s i e s tá bajo lo s rayo s o re tró -
grado , s i e s as pe c tado po r be né fic o s o malé fic o s , o s e e nc ue ntra
s itiado o c o nte nido e ntre malé fic o s . Tambié n s e ha de analizar la
naturale za de l s igno e n e l que s e e nc ue ntra, s u c uadruplic idad
(po r e je mplo , s i s e e nc ue ntra e n un s igno bic o rpó re o –c o mún–
pue de indic ar más de un e ve nto ); y o tras c arac te rís tic as (po r e je m-
plo , s i e l s igno e s e s té ril, anunc ia la aus e nc ia de e ve nto ). Tampo -
c o s e han de o lvidar las do de c ate mo ria , ya que e llas brindan la
po s ibilidad de s abe r s i las s ignific ac io ne s de un plane ta s e van a
c ris talizar e n he c ho s c o nc re to s o no .
Tal c o mo lo hac e mo s ho y e n día, s e guidame nte he mo s de
o bs e rvar la c as a re fe rida al te ma , po r e je mplo , c as a 7 , matrimo -
nio ; c as a 4 , lo s padre s y e l ho gar. Ne c e s itamo s s abe r s i e s ta
c as a-s igno e s tá me jo rada po r e l as pe c to que re c ibe de be né fic o s ,
o malo grada po r malé fic o s . Tambié n s e e xaminará la naturale za
de l s igno .
Para completar nues tra información, no hemos de olvidar al kleros
que s ignifica e l te ma e n cue s tió n. Se o bs e rvará s u e mplazamie nto ,
la dignidad, s us as pe cto s , y la naturale za de l s igno e n e l que s e
e ncue ntra. Po r e je mplo , s i de s e o o bte ne r info rmació n s o bre e l c asa-

324
LA CONSULTA ASTROLÓGICA SOBRE TEMAS ESPECÍFICOS

miento del nativo, primero evaluaré las condiciones de Venus, luego de


casa 7 y su regente, y posteriormente la del kleros del matrimonio y su
regente.
La pró xima e tapa c o ns is te e n e l anális is de la c o ndic ió n de
lo s re ge nte s de e s to s s ignific ado re s . Es te anális is pre liminar s e
hará de la mane ra ya e s table c ida e n e l c apítulo pre c e de nte . El
pro pó s ito de e s ta e valuac ió n de lo s re ge nte s c o ns is te e n de te rmi-
nar c ó mo o c urrirá (s i e s que o c urre ) e l e ve nto re lac io nado c o n e s e
plane ta e n la vida de l nativo . El re s ultado final s e gurame nte s e rá
una ac umulac ió n ric a y abundante de info rmac ió n, la que e n algu-
no s c as o s po drá pare c e r e xc e s iva. No o bs tante , tal c o mo hac e e l
as tró lo go mo de rno , s e rá ne c e s ario bus c ar patro ne s e me rge nte s
y lle gar a una s ínte s is final c o n ayuda de la habilidad e intuic ió n
pro pias .

El m a trim onio e n e l te m a na ta l de S te phe n King

Si tratamo s de diluc idar e l te ma de l matrimo nio e n la c arta na-


tal de S. King, s e o bs e rva que :

1 . El s ignific ado r unive rs al, Venus, s e e nc ue ntra angular,


dignific ado , e n s e c ta, s e xtil a la Luna y rigie ndo tambié n a
Fo rtuna. La prime ra pre gunta, la más impo rtante , lanza-
da al Lo go s Có s mic o , o btie ne una re s pue s ta po s itiva. Li-
bra re s ulta s e r un s igno muy apro piado para la s ignific a-
c ió n pre s e nte .
2 . Al e xaminar las c o ndic io ne s de c as a 7 , e l unive rs o frunc e
e l c e ño , y no s advie rte que Saturno , re ge nte de 7 , e s malé -
fico , s e e ncue ntra e n lugar de s favo rable y s e e ncue ntra e n
de trime nto . Co mo e l s ignificado r unive rs al no nie ga la po s i-
bilidad de matrimo nio , e l e s tado de l re ge nte de cas a 7 pue -
de indicar una dificultad inicial para re lacio nars e , dado que
King s ufre una s e rie de mie do s y parano ias re co no cidas ,
co mo la de re lacio nars e co n o tro s , o e l mie do al o tro .

325
• EDUARDO GRAMAGLIA •

3 . De las fó rmulas de parte s de l matrimo nio que o fre c e


Vale ns , e nc o ntramo s una a 2 1 de Virgo , c uyo re ge nte ,
Me rc urio s e e nc ue ntra e n bue nas c o ndic io ne s junto a un
Ve nus dignific ado y rigie ndo a Fo rtuna. Es te kle ro s re c ibe
e l as pe c to de Júpite r (be né fic o ) de s de c as a favo rable .
Tambié n re c ibe un s e xtil de Marte e n e l As c e nde nte , jun-
to a la s e gunda parte de l matrimo nio a 2 5 de Cánc e r, e n
trino a Júpite r e n 5 . La te rc e ra, a 1 5 de Gé minis , s e e n-
c ue ntra e n lugar de s favo rable , pe ro e n s e xtil c o n Saturno ,
re ge nte de 7 , y trino a Ve nus , y a Me rc urio , s u re ge nte . El
anális is de lo s lo te s agre ga s ie mpre inte re s ante info rma-
c ió n adic io nal al te ma e n c ue s tió n. Po r e je mplo , las par-
te s de l matrimo nio e n Virgo y Gé minis (re ge nte Me rc urio )
pue de n re ve lar e l he c ho de que e l nativo c o no c ió a s u
e s po s a c uando ambo s e ran e s tudiante s de Le tras de la
Unive rs idad de Maine , y la parte e n Cánc e r c o njunta a s u
As c e nde nte s ugie re e l gran s o s té n que s ignific ó s u e s po -
s a e n s u de s arro llo pe rs o nal.

En s uma, e n bas e a lo s dato s e xis te nte s , e l unive rs o ha dic tami-


nado c as amie nto (c o n alguno s o bs tác ulo s pe rs o nale s ) para e s te
individuo .

Te m a s dive rs os , de a c ue rdo c on Va le ns
y otros a utore s a ntiguos

A rie s go de re s ultar re pe titivo , de s e amo s re c o rdar que las


indic acio ne s que e l le cto r ve rá as o ciadas co n manife s tacio ne s e x-
tre mas , s ó lo e xte rio rizarán s u e fe cto e n pro po rció n dire cta a la can-
tidad de facto re s e indicacio ne s que apunte n e n la mis ma dire cció n,
no habie ndo co ndicio ne s co ntrarias que co ntrarre s te n e l e fe cto . El
grado o inte ns idad de l cumplimie nto de e s to s afo ris mo s tambié n
de pe nde de l re s to de las indicacio ne s de la natividad, ya que s ó lo s e
dará le ve me nte , o has ta s ó lo ps ico ló gicame nte , de acue rdo co n e l
re s to de las indicacio ne s brindadas po r la c arta natal.

326
LA CONSULTA ASTROLÓGICA SOBRE TEMAS ESPECÍFICOS

El Ma trim onio

Tal c o mo he mo s vis to , la c ue s tió n de l matrimo nio s urge natu-


ralme nte de las c o ndic io ne s de l s é ptimo s igno de s de e l Ho ró s c o -
po , o c as a 7 , as í c o mo de la s ituac ió n de Ve nus , y s us as pe c to s .
Aunque e n e l c as o de la muje r, alguno s auto re s he le nís tic o s ac o n-
s e jan te ne r e n c ue nta a Marte , c o mo s ignific ado r ge ne ral de l e s -
po s o , y no al So l, c o mo s ue le hac e rs e ho y e n día.
Cuando Ve nus s e e nc ue ntra e n s igno s tro pic ale s o bic o rpó re o s
(c o mune s ), e s pe c ialme nte e n te mas no c turno s , tie nde a mayo r nú-
me ro de pare jas , y de o tra mane ra a la pro mis c uidad, e s pe c ialme n-
te s i Me rcurio s e e ncue ntra co njunto , y más aun s i Marte as pe cta. Si
e l re ge nte de Ve nus s e e nc ue ntra e n c as a 1 2 , o as pe c tado po r un
malé fic o (aun s i Ve nus s e e nc ue ntra bie n e mplazado ), pro duc e unio -
ne s de s afo rtunadas o pé rdida de l c ó nyuge .
Si Saturno e n po s ic ió n s upe rio r as pe c tara a Ve nus e n de s c e ns o
he liac al, hac e a la pe rs o na difíc il de tratar y s o lte ra. Y s i Ve nus s e
e nc ue ntra e n s igno s o c o nfine s de Saturno , o s e e nc o ntrara o pue s -
to a é l, s in as pe c to de Marte o Júpite r, y c o n Me rc urio c o -pre s e nte ,
habrá viude z o virginidad. Saturno o pue s to a Ve nus pue de pro po r-
c io nar una pare ja c o n pro ble mas fís ic o s o e s té ril. Si Ve nus s e e n-
c ue ntra re gido po r Saturno , o s i e s te último s e halla e n po s ic ió n
s upe rio r c o n re s pe c to a Ve nus , y Júpite r as pe c ta, e l nativo te nde rá a
atrae r a pe rs o nas que s e an mayo re s e n e dad, o s us s upe rio re s e n
algún s e ntido . En ge ne ral, s i Saturno guarda alguna re lac ió n de as -
pe c to o re ge nc ia c o n Ve nus o s u re ge nte , no favo re c e la re lac ió n,
o pro vo ca e nfriamie nto de lo s afe cto s , e s pe cialme nte s i Me rcurio
tambié n s e e ncue ntra invo lucrado e n la co nfiguració n. Ve nus angular
y co n un mal as pe cto de Saturno tie nde a una mayo r libe rtad e n
cuanto a las re lacio ne s , s in pre o cupació n po r las co nve ncio ne s o
po r lo que o tro s co ns ide rarían inmo ral. Si Júpite r ate s tigua, habrá
me no s te nde ncia al e s cándalo y mayo re s po s ibilidade s de dis cre -
ció n. En ge ne ral, Saturno mal co nfigurado va co ntra la no ble za de
una re lació n.

327
• EDUARDO GRAMAGLIA •

Ve nus e xaltado o dignificado e n as pe cto a Júpite r favo re ce e l


re co no cimie nto , nive l e co nó mico y dis frute co mo co ns e cue ncia de la
re lació n. Me rcurio agre ga una no ta de e fe ctividad e n la co nquis ta y
mayo r e ncanto , aunque pre dis po ne a la inco ns tancia y al e ngaño .
Ve nus angular y s in aflic c ió n de Saturno (e l malé fic o de s e c ta
c o ntraria) favo re c e la pare ja. Un as pe c to de Júpite r ayuda a la
s o luc ió n de lo s pro ble mas , pro pic ia la e s tabilidad y favo re c e la
s impatía. Pe ro s i Ve nus o Saturno o c upan la c as a 1 2 , s in e l auxi-
lio de Júpite r, po drá habe r abando no o de c e pc ió n. Y s i ade más
Marte hac e as pe c to , e l nativo s e ve rá e nvue lto e n adulte rio (Marte
rige e l adulte rio e n las re lac io ne s , as í c o mo Saturno la frialdad,
abando no o c e s ac ió n).
La luna bajo lo s rayo s de l s o l no e s indic io bue no para la
pare ja. Me rc urio c o njunto c o n Marte te nde rá a una mayo r las c ivi-
dad, y s i e l s igno e s tro pic al o bic o rpó re o , más aun. Co n Saturno
tambié n partic ipando de la c o nfigurac ió n, te nde rá –s i o tro s fac to -
re s lo c o nfirman– al s ado mas o quis mo o la pro s tituc ió n.
En ge ne ral, lo s as pe c to s de Júpite r hablan de re lac io ne s c o n
s upe rio re s , ge nte ric a, de be ne fic io s a travé s de l matrimo nio o as o -
c iac ió n, y una s alida airo s a de l nativo de las c irc uns tanc ias difíc i-
le s . Saturno da frialdad, abando no , pe rs o nas e s té rile s , de e dad,
c o n de fe c to s fís ic o s , pro po rc io na de mo ras , o bs tác ulo s e inc o nve -
nie nte s . Marte intro duc e e l e ngaño , la luc ha, e l c o ntro l y la vio le n-
c ia, al e s c ándalo , as í c o mo e l de s e o y atrac c ió n de s me dido s o
antinaturale s . Me rc urio inc ita al e ngaño y a la trampa, y tie nde a
de s c ubrir lo s e c re to .

Los lote s y e l m a trim onio

El kle ro s de l matrimo nio s e c alc ula de la s iguie nte mane ra:

Valens: ASC + Ve nus – Júpite r (diurna)


As c e nde nte + Júpite r – Ve nus (no c turna)

328
LA CONSULTA ASTROLÓGICA SOBRE TEMAS ESPECÍFICOS

Valens (2 ) ASC + Ve nus – So l (te ma mas c ulino )


ASC + Marte – Luna (te ma fe me nino )

Paulus:
Te ma mas c ulino : ASC + Ve nus – Saturno (diurna)
ASC + Saturno – Ve nus (no c turna)
Te ma fe me nino : ASC + Saturno – Ve nus (diurna)
ASC + Ve nus – Saturno (no c turna)

La o po s ic ió n de l re ge nte al lo te da indic io s de e ngaño . Si e s


o rie ntal, las re lac io ne s te nde rán a pro duc irs e de te mprana e dad, y
s e rán muc has . Si e s ve s pe rtino , habrá matrimo nio tardío .
En te ma mas c ulino e s be ne fic io s o que la parte de l matrimo nio
e s té e n armo nía c o n Es píritu y s u re ge nte ; y e n te ma fe me nino , c o n
Fo rtuna y s u re ge nte , juic io de l c ual s urge la c o mpatibilidad y armo -
nía de la re lac ió n, as í c o mo s us c arac te rís tic as y le galidad . Si s us
re ge nte s s e e nc ue ntran e n s e c ta y bue na re lac ió n as pe c tual e ntre
e llo s , s e e vitarán las o po s ic io ne s , intrigas , c e lo s , o dio s y ac us ac io -
ne s , pro duc ie ndo unio ne s armó nic as .
Tanto para ho mbre s c o mo para muje re s e s ne c e s ario e xaminar
a Fo rtuna y Es píritu, as í c o mo a s us re ge nte s . Si s us re ge nte s s e
e nc ue ntran e n c uadratura u o po s ic ió n, e n e s pe c ial, s i e s tán fue ra
de s e c ta, s urgirán o po s ic io ne s , c e lo s , ac us ac io ne s y c o nflic to s .
Cuando las luminarias rige n las parte s me nc io nadas , y hay bue -
no s as pe cto s e ntre e llas o s us re ge nte s y Júpite r, e l matrimo nio s e rá
armó nic o y e xito s o . La pre s e nc ia o as pe c to s de malé fic o s indic an
lo c o ntrario .
Si e l So l rige tanto algún indic ado r de l matrimo nio c o mo de l
padre , s i Saturno tambié n hac e as pe c to , la nativa bus c ará e l ro l
pate rno e n s u re lac ió n, o c o ntrae rá nupc ias c o n un ho mbre de ma-
yo r e dad.

329
• EDUARDO GRAMAGLIA •

Los a m ore s oc ultos y la s fa s e s s ola re s

Re lac io ne s s e c re tas o c lande s tinas s urge n c uando Marte y


Ve nus s e e nc ue ntran bajo lo s rayo s de l So l. Tale s e ngaño s s e
vo lve rán apare nte s y manifie s to s s i ambo s s o n o rie ntale s y angu-
lare s . La ide a que aquí s e trans mite e s que un plane ta o rie ntal
indic a to do lo que e s e vide nte y que da al de s c ubie rto , s iguie ndo
una muy ló gic a as o c iac ió n c o n la e s tre lla de la mañana, que brilla
e n e l ho rizo nte ante s de l amane c e r. El nive l de e ngaño y e s c ánda-
lo s e rá mayo r s i un Me rc urio o rie ntal s e le s une e n la c o nfigura-
c ió n (ya que Me rc urio tie nde a de ve lar e l s e c re to ). Un as pe c to de
Júpite r s alvará al nativo , c as o c o ntrario , las c o ns e c ue nc ias s e rán
de alto c o s to (Júpite r matiza las re lac io ne s de no ble za y ho no rabi-
lidad ). La s ituac ió n e s partic ularme nte de lic ada s i lo s plane tas
c itado s s e e nc ue ntran mal e mplazado s y fue ra de s e c ta.

TEMA 2 5
Pe rs o na s o lte ra - Natal Chart
De c 3 1 9 4 5 , 1 1 :0 3 pm, ADT +3 :0 0
Có rdo ba ARG, 3 1 °S2 4 ' , 0 6 4 °W1 1 '

El te ma 2 5 re pre s e nta a una nativa que po r pro pia de c is ió n


de c idió pe rmane c e r s o la. Obs e rvamo s a Ve nus o rie ntal y e n o c ulta-
mie nto he liac al, as pe c tado po r un Saturno e n Po s ic ió n Supe rio r.
Ambo s plane tas s e e nc ue ntran c o n baja dignidad. La pe rs o na tuvo
una pare ja a lo s 2 5 año s (c ic lo de la Luna), pe ro a lo s 3 0 año s de
vida (c ic lo me no r de Saturno , re ge nte de 7 ) de c idió de dic ar s u vida
a o tra caus a, ro mpie ndo s u co mpro mis o s in miramie nto s . Do s kle ro i
de l matrimo nio s e e nc ue ntran e n lo s prime ro s grado s de Ac uario
(re gido s po r Saturno ), o pue s to s a Marte . El re s tante s e halla e n Cán-
c e r, junto a Saturno .

TEMA 2 6
Jo rge - Natal Chart
Se p 2 1 9 4 2 , 1 0 :0 0 am, BZT +3 :0 0
Suardi, 3 0 °S3 0 ' , 0 6 2 °W3 0 '

330
LA CONSULTA ASTROLÓGICA SOBRE TEMAS ESPECÍFICOS

Se trata de l Te ma natal de Jo rge G., he rmano de Carlo s . Ni


Ve nus ni Me rc urio s e e nc ue ntran bajo lo s rayo s de l So l, c o mo
para pre dis po ne r a re lac io ne s s e c re tas . Ve nus e s fue rte y angu-
lar, tanto e n e l te ma natal c o mo e n la c arta de s de Fo rtuna. A
pe s ar de e nc o ntrars e fue ra de s e c ta, e s o rie ntal, y c o mo s ie mpre ,
lo o rie ntal e quivale a c o s as c laras y trans pare nte s . El individuo
c o ntrajo matrimo nio muy te mprano e n la vida, y tal c irc uns tanc ia
guarda un lugar de s uma impo rtanc ia e n s u e s c ala de valo re s .
Ve nus re c ibe un bue n te s timo nio de la Luna junto a Saturno : e l
nativo e s de c arác te r muy re s e rvado y c o nte nido e n s us e mo c io -
ne s . La Luna, ade más , aplic a a Saturno y hac e trino a Me rc urio e n
1 2 , inc linándo lo a s e r pre o c upado , po c o s o c iable , y a e nc o ntrar
s u s e guridad y c o nfo rt e n la rutina, e l o rde n y las c o s tumbre s
e s table c idas . Co mo po de mo s apre c iar po r la po s ic ió n de Me rc u-
rio y la Luna, habla muy po c o , y c uando lo hac e , tie nde a e vitar e l
c o nflic to y e s hábil para apac iguar ánimo s .
Lo s kle ro i de l matrimo nio s e e nc ue ntran a 1 1 de Capric o rnio ,
1 4 de Libra y 5 de Sagitario . Ve nus , re ge nte de 7 , hac e as pe c to
favo rable a do s de e llo s , y e n e l cas o de l kle ro s a 5 de Sagitario , e s ta
re lac ió n c o mpe ns a s u mal e mplazamie nto y o po s ic ió n c o n Saturno .
Júpite r, s u re ge nte , s e e nc ue ntra c o njunto c o n e l ángulo de l MC
e n c as a-s igno 9 . El nativo e s de naturale za de vo ta y c ris tiana , c o n
un c o nc e pto arraigado de l bue n o brar. Lo c arac te rizan una abs o lu-
ta fide lidad y c o ntinuidad e n s u afe c to po r s u e s po s a. En e l c as o
de l kle ro s re s tante , s ó lo e nc o ntramo s un trino a Marte , aunque
tambié n hac e o po s ic ió n a un Júpite r e xaltado , c o njunto c o n la
parte de la fe lic idad matrimo nial (As c + c as a 7 – Ve nus ).
Si e l le c to r c o mpara e s ta c arta c o n e l te ma de Carlo s , s u he rma-
no , o bs e rvará c o mo e n e s te último c as o o bs e rvamo s que Ve nus ,
re ge nte unive rs al de la pare ja, y Me rc urio , re ge nte de c as a 7 , s o n
o c c ide ntale s o ve s pe rtino s . Al s e r e s tre llas ve s pe rtinas (más e l he -
c ho de e nc o ntrars e Ve nus bajo lo s rayo s de l So l), e l nativo s e las
arre gló muy bie n para pre s e rvar s us amo río s o c ulto s s in s e r no ta-
do s po r nadie (la mutua re c e pc ió n e ntre ambo s ayudó a tal e fe c -

331
• EDUARDO GRAMAGLIA •

to ). Sin e mbargo , Me rc urio e s un plane ta que ac túa dramátic a y


e vide nte me nte e n la vida de l nativo , po r e nc o ntrars e e n fas e , s ur-
gie ndo de l aura s o lar, a lo s 1 5 º de dis tanc ia de la luminaria. Es ta
e le vac ió n he liac al hizo que e l s e c re to tarde o te mprano s e de ve lará.
En e s ta natividad, Me rc urio rige tanto c as a 7 de l matrimo nio c o mo
la parte de l adulte rio a 3 º de Gé minis .
Po r s u parte , Marte e n caída, o rie ntal y fue ra de s e cta e n la
cas a-s igno 5 de lo s place re s e n no muy favo rable trino a s u re ge nte ,
una e s co rpiana Luna cre cie nte (e n cuanto a s u fas e , y po r lo tanto e n
cuanto a s us e fe cto s e influe ncia), y e n as pe cto tanto co n Ve nus
co mo co n Me rcurio , hizo que e n un mo me nto de la vida e s tallara de
re pe nte e l e s cándalo , de l que co mo s ie mpre s alió ile s o .
El le c to r po drá o bs e rvar que lo s kle ro i s e e nc ue ntran e n re la-
c ió n más dis c o rdante c o n lo s malé fic o s .
Po r o tro lado , e l kle ro s de la fe lic idad matrimo nial a 2 5 de Arie s ,
e n c as a 2 , e n as pe c to a malé fic o s c o n baja dignidad, y de s c o ne c ta-
do de lo s be né fic o s , pro dujo mayo r ins atis fac c ió n e n la pe rs o na.
El le c to r adve rtirá c ó mo s ie mpre partimo s de l anális is de Ve -
nus y c as a 7 , para lue go c o ntinuar c o n lo s matic e s y c o nte xto agre -
gado s po r lo s kle ro i.

Los Hijos

1 . Se rá ne c e s ario o bs e rvar e l quinto y undé c imo lugar de s de


e l Ho ró s c o po (o s e a, las c as as 5 y 1 1 ), e l lugar c ulminante
y e l o pue s to , e l lugar s ubte rráne o (o s e a, c as as 1 0 y 4 ).
Tambié n, e l kle ro s de lo s hijo s 1 5 4 . En adic ió n, Júpite r y e l
re ge nte de s u triplic idad; as í c o mo Ve nus y Me rc urio .
2 . Si una o do s de las c as as c itadas s e e nc o ntraran libre s de
un as pe c to de Saturno , Marte , e l So l o lo s No do s de la
Luna, las c o nc lus io ne s ac e rc a de l te ma de lo s hijo s e s ta -

154
As c + L - K, s e gún Vale ns y Paulus (inve rtir s i e l te ma e s no c turno ).

332
LA CONSULTA ASTROLÓGICA SOBRE TEMAS ESPECÍFICOS

rán libre s de do lo r, mie ntras lo s re ge nte s de las c as as


me nc io nadas , o lo s plane tas me nc io nado s (Júpite r y s u
re ge nte trigo nal, Ve nus y Me rc urio ) no s e e nc ue ntre n e n
c as as 1 2 , 6 u 8 . Pe ro s i algún be né fic o s e e nc ue ntra e n
s igno s pro lífic o s 1 5 5 y e n c o njunc ió n o as pe c to c o n la Luna,
e l Ho ró s c o po o e l kle ro s de lo s hijo s , s in as pe c to de malé -
fic o s , la c arta e n c ue s tió n indic a fe c undidad.
3 . Si Júpite r s e e nc ue ntra e n las c as as 1 2 u 8 , mie ntras uno de
lo s malé fic o s e s angular y c o njunto c o n Ve nus , e l te ma e s
e s té ril.
4 . Si e l re ge nte de la triplic idad de Júpite r e s c ade nte , mie n-
tras e l kle ro s de lo s hijo s s e e nc ue ntra junto a un malé fic o ,
s e rá indic ac ió n de po c a pro ge nie .
5 . Si Ve nus y Me rc urio 1 5 6 o c upan la c as a 5 e n Capric o rnio o
Ac uario 1 5 7 s in la ayuda de Júpite r, aflige n la s e milla y s e
vue lve n c aus a de e s te rilidad.
6 . Cuando Marte c ulmina e n s igno fe me nino e n te ma no c tur-
no , po c o s hijo s . Si c ulmina e n s igno mas c ulino y te ma diur-
no , no habrá hijo s , e s pe c ialme nte hijo s varo ne s .
7 . Lo s malé fic o s que s e e nc ue ntran e n c as a 1 1 , de c linando
de s de e l So l c o n Júpite r, indic an aus e nc ia de pro ge nie . Si
un malé fic o o c upa la c as a 5 , mie ntras Ve nus o Júpite r s e
e nc ue ntra mal e mplazado , e l te ma s e rá e s té ril.
8 . Si e l So l c ulmina mie ntras Marte o Saturno o c upa la c as a
5 , mie ntras Júpite r o Ve nus s e e nc ue ntra e n mal e mplaza-
mie nto , s e rá c aus a de e s te rilidad.

155
Lo s s igno s de agua.
156
Me rc urio tie ne la c arac te rís tic a inhe re nte de ne utralidad ; de allí que s e
lle na de las c ualidade s de lo s plane tas a lo s c uale s s e e nc ue ntra as o c iado e n
una c arta. Me rc urio inye c ta una c ualidad de inde finic ió n, ne utralidad y as e xualidad
que daña las c ue s tio ne s c o nc e rnie nte s a lo s hijo s y la fe rtilidad (dado que tam-
bié n e s e s té ril). Me rc urio , po r las mis mas razo ne s , e s uno de lo s indic ado re s
princ ipale s de ho mo s e xualidad e n la c arta.
157
Po r s e r s igno s de Saturno , plane ta as o c iado a la aus e nc ia y falta de
hijo s . Saturno rige as imis mo lo s hijo s y padre s po s tizo s .

333
• EDUARDO GRAMAGLIA •

9. Si Júpite r y Me rc urio rige n las c as as 7 y 4 , uno de e llo s s e


e nc ue ntra e n e l De s c e nde nte y o tro as c ie nde , mue s tran e l
de c e s o de hijo s varo ne s ; pe ro s i la Luna s e e nc ue ntra re gi-
da po r Me rc urio (po r s igno o c o nfín), mie ntras que Ve nus e s
re gido po r Saturno (po r s igno o c o nfín), habrá un s o lo hijo o
ninguno .
1 0 . Si Saturno y Me rc urio s o n angulare s , no favo re c e n la pro -
ge nie .
1 1 . Si Ve nus y la Luna s e e nc ue ntran e n s igno s o c o nfine s de
Saturno , o s e e nc ue ntran e n mutua re c e pc ió n c o n é l, indic a
al nativo s in hijo s , e s pe c ialme nte s i re c ibe n as pe c to de
Saturno y Marte . Si no hay as pe c to de Saturno o Marte , po -
drá habe r algún hijo .
1 2 . Y s i las c o nfigurac io ne s me nc io nadas o c urre n e n Arie s , Sa-
gitario , Gé minis o Libra pro po rc io nan e s c as a pro ge nie , s i
alguna; pe ro e n Tauro , Virgo , Capric o rnio , Le o o Ac uario la
nie gan de s de e l c o mie nzo . Pe ro Cánc e r, Es c o rpio y Pis c is
tie nde n a indic ar nac imie nto s múltiple s , fre c ue nte s y fé rti-
le s , s e gún lo s plane tas que s e e nc ue ntre n pre s e nte s y
as pe c te n las c as as me nc io nadas .
(Traduc ido de la Apo te le s mátic a
de Paulo Ale jandrino , c apítulo 2 5 )

Re s umie ndo 1 5 8 : Júpite r, Ve nus , Me rc urio y la Luna, as í c o mo


e l re ge nte po r triplic idad de Júpite r, s o n bue no s para la ge s tac ió n
de hijo s ; pe ro Saturno , Marte , So l y lo s no do s de la Luna s o n
de s favo rable s . Se de be rán o bs e rvar las c as as 5 , 1 1 , 1 2 , para ve r
s i Júpite r, Ve nus o Me rc urio , as í c o mo e l re ge nte trigo nal de Júpite r
o e l kle ro s de lo s hijo s , s e e nc ue ntran e n e s o s s e c to re s . Y c o mo
dic e Olympio do rus (e n s u Co me ntario ac e rc a de Paulo Ale jandrino ):
c uando la Luna s e e nc ue ntre e n alguna de las c as as me nc io na-

158
Es te párrafo e s traduc c ió n c as i te xtual de una de las s c ho lia de c o me n-
tado re s bizantino s , que figuran al final de la e dic ió n Te ubne r de Paulus . Tale s
e s c ribas o c o me ntado re s po s te rio re s e fe c tuaban ano tac io ne s e n lo s márge ne s
de l manus c rito o riginal, s upue s tame nte c o n e l fin de fac ilitar la c o mpre ns ió n de l
te xto . En e s to c o ns is te n las s c ho lia .

334
LA CONSULTA ASTROLÓGICA SOBRE TEMAS ESPECÍFICOS

das o haga as pe c to , dará pro ge nie , e s pe c ialme nte e n s igno s pro -


lífic o s . Pe ro s i e l So l, Saturno o Marte rige n, no habrá niño s .
El kle ro s de lo s hijo s e s e l arc o de s de Júpite r hac ia Saturno
(diurno ), s umado al As c e nde nte o Ho ró s c o po .
Lo s s igno s llamado s e s té rile s s o n Gé minis , Le o , Arie s y Virgo .
Acuario y Sagitario lo s o n le ve me nte . Lo s s igno s de la triplicidad de
agua (Cánce r, Es co rpio y Pis cis ) s o n lo s s igno s fé rtile s . Tauro , Capri-
co rnio y Libra s o n mo de radame nte fé rtile s . El Se ño r de l Ho ró s co po o
de la cas a-s igno 5 e n un s igno fé rtil, o un s igno fé rtil co mo Ho ró s co -
po o co mo quinto s igno -cas a s o n co ns ide rado s co mo ge ne rado re s
de pro ge nie .
Bas ándo no s e n las indic ac io ne s que pre c e de n, tratare mo s de
indagar ac e rc a de l te ma de lo s hijo s e n e l s iguie nte te ma natal1 5 9 ,
pe rte ne c ie nte a una muje r. Lo s núme ro s c o rre s po nde n a lo s afo ris -
mo s ante rio re s :

TEMA 2 7
Pro ge nie
Mar 1 2 1 9 3 6 , 7 :5 5 am, CST +6 :0 0
3 5 °N0 9 ' , 0 9 0 °W0 3 '

(1 ) En e s ta c arta, e l kle ro s de lo s hijo s s e e nc ue ntra e n e l


fé rtil s igno de Cánc e r, a 1 9 º grado s . Pe ro s u re ge nte , la Luna, s e
e nc ue ntra e n c as a 8 e n c aída (Es c o rpio ). Júpite r s e e nc ue ntra e n
Sagitario , triplic idad re gida po r e l So l y Júpite r. Júpite r e s c ade nte ,
y hac e c uadratura a Saturno e n 1 2 . So l s e e nc ue ntra tambié n
c ade nte e n 1 2 , junto a Saturno .
(2 ) Marte as pe cta la cas a-s igno 5 , 1 1 y 1 0 . Saturno la 4 y la 1 0 .
La Luna hac e c uadratura a la 5 y 1 1 de s de Es c o rpio , c as a 8 . Lo s
no do s s e e nc ue ntran e n 4 y 1 0 . Cánc e r (no do s ur) e s e l s igno de l
kle ro s de lo s hijo s . El re ge nte de c as a-s igno 5 e s e l So l, e l que s e
e nc ue ntra e n c as a-s igno 1 2 junto a Saturno . El re ge nte de 1 0 y de

159
Fue nte : Lo is Ro dde n’ s As tro DataBank (s o ftware ).

335
• EDUARDO GRAMAGLIA •

1 1 e s Saturno , c ade nte e n 1 2 . El re ge nte de 4 e s la Luna, que s e


e nc ue ntra e n c aída e n la 8 . No hay be né fic o s e n s igno s pro lífic o s
(lo s s igno s de agua). Só lo Saturno y e l So l c ade nte s e n 1 2 ; y la luna
e n c aída e n 8 .
(4 ) Re ge nte s de triplic idad de Júpite r c ade nte s (So l, Júpite r,
Saturno ). Kle ro s de lo s hijo s junto a lo s No do s .
(5 ) Ve nus y Me rcurio s e e ncue ntran e n Acuario e n cas a-s igno 1 1 .
Fre nte a e s tas indic ac io ne s , no dudaríamo s e n c o nc luir que la
pe rs o na no tuvo hijo s . Efe c tivame nte , s e trata de una muje r que no
tuvo de s c e nde nc ia. Es más , tuvo c uatro abo rto s y tre s e mbarazo s
no lle vado s a té rmino .

La voc a c ión y profe s ión de l na tivo

a . De a c ue rdo c on P a ulus

La de line ac ió n he le nís tic a de la pro fe s ió n, e n té rmino s de l


idio ma grie go , lo que uno hac e (praxis , e n grie go , de l ve rbo pras s o ,
‘ lle var a c abo ’ , ‘ hac e r’ ), s e fo c aliza mayo rme nte e n lo s plane tas
más rápido s : Marte , Ve nus y Me rc urio . Las c as as -s igno te nidas
e n c ue nta s o n la 2 , 6 , y e s pe c ialme nte la 1 0 . El kle ro s de Fo rtuna
y la c arta fo rmada c o n e s ta c o mo As c e nde nte te ndrá muc ho que
de c ir c o n re s pe c to a e s te te ma.

Otro s fac to re s a te ne r e n c ue nta s o n lo s s iguie nte s :

1 . Qué planeta diurno hace elevación matutina (ve r fas e s


s o lare s ), de s de lo s s ie te días ante rio re s has ta lo s s ie te
días po s te rio re s al nac imie nto .
2 . Qué planeta nocturno hace elevación vespertina , de s de
lo s s ie te días ante rio re s has ta lo s s ie te días po s te rio re s
al nac imie nto .
3 . Qué planeta hace aplicación al Sol y a la Luna , e n e s pe -
c ial al So l e n te mas diurno s y a la Luna e n no c turno s .
4 . Qué planeta tiene relación con Fortuna.

336
LA CONSULTA ASTROLÓGICA SOBRE TEMAS ESPECÍFICOS

b. De a c ue rdo c on He fe s to de Te ba s 1 6 0

De ac ue rdo c o n He fe s to de Te bas (Apo te le s mátic a , libro 2 ,


c apítulo 1 9 ), la c ualidad de la ac c ió n s e de duc e de l So l y de l
zo idio n c ulminante .
Para de te rminar e l Re ge nte o s ignific ado r de la pro fe s ió n o
vo c ac ió n, s e rá ne c e s ario te ne r e n c ue nta al plane ta que s e e n-
c ue ntre más c e rc ano al So l y que haga s u aparic ió n c o mo e s tre lla
matutina . Tambié n al plane ta que s e e nc ue ntre c ulminando , c uan-
do e s te haga as pe c to aplic ativo a la Luna . Se dará prio ridad al
plane ta c o n mayo r dignidad, de ac ue rdo c o n las c inc o fo rmas de
re ge nc ia ya me nc io nadas . Si no e xis te ningún plane ta que c umpla
e s tas c o ndic io ne s , s e habrá de c o ns ide rar e l re ge nte de l MC,
aunque e s te s ó lo indic ará o c upac io ne s o c as io nale s , y hablará de
un nativo s in de mas iada ac tividad.
Ya de te rminado e l re ge nte de e s te te ma, s e de duc irán las
c ualidade s e s pe cíficas de la pro fe s ió n o actividade s de l nativo de
Marte , Venus y Mercurio, los signos en que ellos se encuentren, y sus
aspectos.
He fe s to ade más me nc io na a Do ro te o , c itando un párrafo que
no ha s o bre vivido e n la ve rs ió n árabe de s u Carme n As tro lo gic um ,
c o no c ida po r la traduc c ió n al inglé s de David Pingre e 1 6 1 :

[...] de lo s ángulo s é l (Do ro te o , dic e He fe s to ) da pre do minanc ia


al Me dio c ie lo , po nie ndo e n s e gundo lugar al c e ntro s ubte rrá-
ne o (Fo ndo de Cie lo ), y e n te rc e r lugar al Ho ró s c o po ; no ha c e
m e nc ió n de l De s c e nde nte . Y c ua ndo –dic e – e n e s to s lugare s

160
De line ac ió n bas ada e n He phae s tio The banvs Apo te le s matic a , David
Pingre e , Te ubne r Ve rlag, 1 9 7 3 , Vo lume n I, libro II, c ap. 1 9 , p. 1 6 7 .
161
He fe s to de Te bas c o ns tituye uno de lo s pe rs o naje s c lave para la re c o ns -
truc c ió n de la As tro lo gía de Do ro te o de Sidó n, ya que e n He fe s to e nc o ntramo s
párrafo s te xtuale s de Do ro te o que no han s o bre vivido e n la ve rs ió n árabe de l
te xto , la que a s u ve z e s una traduc c ió n de l Pe rs a, a s u ve z traduc c ió n de l Grie go
antiguo .

337
• EDUARDO GRAMAGLIA •

no s e e nc ue ntre n Marte , Ve nus o Me rc urio , e nto nc e s s e ha de


e xaminar qué plane ta de la natividad hac e aplic ac ió n a la Luna.
Si no hay, s e ve rá c uál hac e aplic ac ió n al So l. Sin e mbargo , yo
c re o (dic e He fe s to ) que [...] más bie n s e ha de e s c o ge r e l pla-
ne ta más c e rc ano al So l que haga e le vac ió n matutina, c o mo
dic e Pto lo me o . Y s i no hay, e nto nc e s s e re c urrirá a la c as a 6
de s de e l Ho ró s c o po (o s e a, la c as a-s igno 6 de l trabajo ). Y c o mo
último re c urs o , la c as a-s igno 2 , la que s e e nc ue ntra e n trino
izquie rdo al MC [...]

Ac to s e guido , He fe s to c ita a Pto lo me o , e inme diatame nte a


un te xto de Do ro te o que tampo c o figura e n la ve rs ió n árabe .

c . De a c ue rdo c on F irm ic us Ma te rnus 1 6 2

Firmic o Mate rno pro dujo , alre de do r de l s iglo IV, un tratado as -


tro ló gic o llamado Mathe s is , e s c rito e n Latín. Su valo r c o ns is te e n
s e r una gran re c o pilac ió n de mé to do s he le nís tic o s y he rmé tic o s
de as tro lo gía. De s arro lla de mane ra e xte ns a, no c o no c ida e n e s -
c rito s ante rio re s , la de line ac ió n de plane tas e n las c as as , as pe c -
to s (e s pe c ialme nte de la Luna, dis tinguie ndo e ntre aplic ac ió n y
s e parac ió n), as í c o mo o tro s tó pic o s .

Su de line ac ió n de la vo c ac ió n y pro fe s ió n s e c e ntra e n lo s s i-


guie nte s princ ipio s :

1 . Me rc urio , Ve nus y Marte de te rminan las o c upac io ne s . El


que , s e e nc ue ntre e n e l MC, o e n c as as 2 o 6 , de te rmina-
rá la pro fe s ió n de l nativo .
2 . Si e s Marte , e n c arta no c turna, as pe c to a be né fic o s y

162
Bas ado e n la e dic ió n c rític a de l te xto latino , e ditado po r Kro ll y Skuts c h,
Te ubne r Ve rlag, 1 9 6 8 , Libro IV, c ap. 2 1 : De Ac tibus o De las Ac c io ne s , Vo l I, p.
260.

338
LA CONSULTA ASTROLÓGICA SOBRE TEMAS ESPECÍFICOS

b ie n e m p la za d o , p re d ic e o c up a c ió n e n la s a rm a s ,
lide razgo , y o tras habilidade s c o ne c tadas c o n e l us o de l
fue go y hie rro . En malas c o ndic io ne s , o c upac io ne s o s c u-
ras y de s ho nro s as .
3 . Si be né fic o s as pe c tan a Marte , habrá re no mbre y auto ri-
dad; s i no , s ubo rdinac ió n y de pe nde nc ia, as í c o mo gas -
to s e xc e s ivo s .
4 . Ve nus c o mo s ignific ado r de la pro fe s ió n, e n c arta no c tur-
na y bie n e mplazado , indic a una o c upac ió n que o to rgará
re no mbre , c o ntac to s e n altas e s fe ras y rique za, s i Júpite r
hac e trino y la Luna me nguante s e mue ve hac ia Ve nus .
5 . Si Ve nus s e e nc ue ntra e n s igno s o c o nfine s de o tro s pla-
ne tas , s ó lo indic a trabajo s c ivile s ho no rable s : jo ye ro s , mú-
s ic o s , pinto re s , e tc . Si s e e nc ue ntra mal dis pue s to , c o c i-
ne ro s , pe rfume ro s , guardias u o tro s o fic io s de me no r re -
c o no c imie nto . Re c ue rde e l le c to r que e s ta e nume rac ió n
c o rre s po nde a la je rarquía de trabajo s s e gún la s o c ie dad
de l Impe rio Ro mano .
6 . Si no hay as pe c to s de be né fic o s , habrá una po s ic ió n s u-
bo rdinada y de pe ndie nte , trabajo labo rio s o , y has ta baja
re putac ió n.
7 . Si Me rc urio de te rmina la o c upac ió n de l nativo , e n e s tado
favo rable , hac e c o ntado re s , jue c e s , inté rpre te s , e s c rito -
re s , ins truc to re s , o rado re s , mé dic o s , as tró lo go s , as tró -
no mo s , adivino s . Si s e e nc ue ntra e n s igno s fijo s pro duc e
impo rtante s jue c e s y arc hivis tas ; e n s igno s tro pic ale s in-
duc e a trabajo s re lac io nado s c o n la traduc c ió n e inte r-
c ambio de dine ro ; e n s igno s e quino c c iale s , o fic io s públi-
c o s ; e n s igno s bic o rpó re o s hac e a lo s nativo s inte lige n-
te s , inve nto re s c o n tale nto , as tró no mo s , e tc .
8 . En ge ne ral, c uando Me rc urio de te rmina las o c upac io ne s
y lo as pe c ta un be né fic o , habrá gran fama, fo rtuna y auto -
ridad. Lo c o ntrario , s i lo as pe c ta un malé fic o .

339
• EDUARDO GRAMAGLIA •

De S te phe n King y Jua n Ca s tro

En e l te ma de King e nc o ntramo s Luna e n 6 , Marte (re ge nte


de 1 0 ) e n as pe c to c o n e l So l, y Me rc urio c o mo e s tre lla ve s pe rtina
e n aplic ac ió n a la Luna. Po r qué Me rc urio pre vale c e , le s e rá e vi-
de nte al le c to r s i c o ns ide ra que s e trata de un te ma no c turno , y
Me rc urio , s ie ndo e s tre lla ve s pe rtina, pe rte ne c e a e s a s e c ta. Es te
aplic a a la Luna, luminaria pre vale c ie nte e n c artas no c turnas . Sin
e mbargo , hay un fac to r aun más impo rtante : Me rc urio s e e nc ue n-
tra hac ie ndo fas e , ya que e s tá e me rgie ndo de l aura s o lar (re c o r-
de mo s que as umimo s un marge n de s ie te días ante s y de s pué s
de l nac imie nto para de c larar al plane ta e n fas e ), e nc o ntrándo s e
s e parado 1 8 º de l s o l. Impo rta de s tac ar que e n faz tie ne un s igni-
fic ado dife re nte a e n fas e , e l prime ro tratándo s e de una c o nfigura-
c ió n (tal c o mo e s de s c ripto e n e l c apítulo de as pe c to s ), y e l s e -
gundo de una fas e he líac a . Marte , c o mo re ge nte de 1 0 , y la Luna
c o mple tarán la info rmac ió n bus c ada, aunque Me rc urio , c o mo ya
s e e xpre s ó e n e s te vo lume n, pre vale c e e n la c o ns ide rac ió n de la
pro fe s ió n e n e l te ma de e s te e s c rito r.
De ac ue rdo c o n la de line ac ió n de He fe s to , Me rc urio angular e n
4 , c o mo s ignific ado r de la pro fe s ió n, c o -pre s e nte c o n un be né fic o
(Ve nus ) dignific ado , y as pe c tando po r grado a la Luna e n 6 , dará
re c o no c imie nto y pro s pe ridad. Obs e rve e l le c to r c ó mo las c o ns i-
de rac io ne s ne gativas de c as a 6 s e de jan a un lado al c o ns ide rar
e s te te ma. Firmic o agre ga que c uando Me rc urio de te rmina la o c u-
pac ió n, y s e e nc ue ntra as pe c tado po r un be né fic o , e l nativo go za-
rá de fama y re co no cimie nto . La utilizació n de lo s kle ro i ampliarán la
info rmació n.
De fo rma s imilar, Me rc urio tambié n e s e l princ ipal plane ta de -
te rminante de las c ue s tio ne s pro fe s io nale s e n la c arta de Cas tro ,
pe rio dis ta. Co ntrariame nte al c as o ante rio r, e s matutino e n te ma
diurno , y hac e fas e c o n re s pe c to al s o l, to mando e l o rbe de tie mpo
ya me nc io nado de s ie te días ante s o de s pué s de l nac imie nto .
Ade más , rige la c as a 6 . Sin e mbargo , Me rc urio no s urge de lo s

340
LA CONSULTA ASTROLÓGICA SOBRE TEMAS ESPECÍFICOS

rayo s s o lare s , c o mo e n e l te ma de King, s ino s e e nc ue ntra e n


c amino de o c ultars e bajo e llo s , dis minuye ndo s u influe nc ia, ve -
lándo la, y hac ié ndo s e invis ible .
Es te fac to r e s de s uma impo rtanc ia, ya que e n e l c as o de
King, la vida pro fe s io nal guarda una líne a c o ns tante de e xpans ió n
y flo re c imie nto (Me rc urio s urgie ndo de lo s rayo s s o lare s ), algo
muy dife re nte al de s tino de Cas tro . Si dirigimo s nue s tra mirada a
la cas a 2 , e nco ntrare mo s allí a Saturno , re ge nte de 1 0 . El re ge nte
de do s (Ve nus ) s e e ncue ntra cade nte e n 9 junto a Ne ptuno . El nativo
gas taba de mane ra co mpuls iva, tratando de co mpe ns ar las care n-
cias e co nó micas de s u infancia: traje s , re galo s , CDs y dro gas (Ve nus
– Ne ptuno ). Su image n ya s e había co tizado altame nte e n lo s me -
dio s , lo que le había pe rmitido firmar co ntrato s impo rtante s . No o bs -
tante , vivía co n te mo r e n cuanto a s u e s tado financie ro (Saturno e n
2 ). Al mo me nto de s u mis te rio s a caída de s de s u balcó n, y po s te rio r
mue rte , ya no po s e ía ni aho rro s ni pro pie dade s .

TEMA 2 8
HL
Jun 5 1 9 6 8 , 1 1 :2 0 am, AST +4 :0 0
Suardi ARG, 3 0 °S0 0 ' , 0 6 2 °W0 0 '

Obs e rvamo s aquí a un Me rc urio e n o c ultamie nto ve s pe rtino ,


e n fas e , a 1 7 º grado s de l So l. La Luna aplic a a Me rc urio de s de
c as a 3 . El nativo e s do c to r e n mate mátic a .

TEMA 2 9
Martha Arge ric h
Jun 5 1 9 4 1 NS, 1 :3 0 pm, ADT +3 :0 0
Bue no s Aire s Arge ntina, 3 4 °S3 6 ' , 0 5 8 °W2 7 '

Es ta e s la c arta de la pianis ta arge ntina Martha Arge ric h. Ve nus


y Me rc urio s o n e s tre llas ve s pe rtinas , Ve nus hará e le vac ió n he liac al
e n apro ximadame nte 8 días ; Me rc urio s e dirige hac ia s u o c ulta-

341
• EDUARDO GRAMAGLIA •

mie nto . La Luna aplic a a Ve nus de s de s u s igno Libra. Pre vale c e


Ve nus , aunque la Luna, Me rc urio y Ve nus e s tán c o ne c tado s e ntre
s í po r re ge nc ia. Ve nus indic a ac tividad artís tic a, y c uando Me rc u-
rio agre ga s u matiz, s e trata e s pe c ífic ame nte de la mús ic a.

TEMA 3 0
Apr 3 1 9 7 2 , 3 :0 0 pm, BZT2 +3 :0 0
Có rdo ba, Arge ntina, 3 1 °S2 4 ' , 0 6 4 °W1 1 '

Es te nativo e s una pe rs o na muy tale nto s a e n las ve ntas y e l


c o me rc io . No o bs tante , s ie mpre fue muy dific ulto s a la e le c c ió n de
s u pro fe s ió n. Abando na la c arre ra de Me dic ina un año ante s de o b-
te ne r e l título , ya que de s c ubre que no e s s u vo c ac ió n. A partir de
e nto nc e s , s ufre inte rname nte durante año s s u inde finic ió n c o n re s -
pe c to a e s ta mate ria. Tie ne brillo y magne tis mo pe rs o nal, y muc ha
e ne rgía. Pe ro s e s ie nte atado a la ne c e s idad de trabajar e n re lac ió n
de de pe nde nc ia, s in s e r c apaz de to mar, has ta e l mo me nto , la de c i-
s ió n de inic iar s u pro pia e mpre s a. Obs e rve mo s e l trino de l So l e xal-
tado c o n la Luna e n 1 0 - 6 . Pe ro , a s u ve z, e l re ge nte de l MC s e
e nc ue ntra c ade nte junto a Saturno e n 1 2 . El re ge nte de 6 , Júpite r,
s e e nc ue ntra e n c aída. Me rc urio s e e nc ue ntra re tró grado bajo lo s
rayo s de l So l, pe ro re c ibe la aplic ac ió n de la Luna de s de c as a-
s igno 6 . Es pro bable que c o ntinúe e n s us tare as me rc antile s bajo
de pe nde nc ia (trabaja c o n e le c tro do mé s tic o s , y po s e e una e xtrao r-
dinaria c apac idad de tratar c o n c lie nte s ).
En e l último año , e l nativo de s c ubre s u tale nto y po te nc ial
c o mo c antante , c o me nzando as í a to mar c las e s . Ve nus hac e fas e ,
ya que s e e nc ue ntra e s tac io nario , e n s u máxima e lo ngac ió n, s ie n-
do ve s pe rtino . Co n tale s c o ndic io ne s , e s po s ible que e n e l futuro
pue da pro s pe rar e n e s te o fic io , ya que e l plane ta ve s pe rtino s e
manifie s ta más tarde e n la vida.

342
LA CONSULTA ASTROLÓGICA SOBRE TEMAS ESPECÍFICOS

TEMA 3 1
Alan Le o
Aug 7 1 8 6 0 NS, 5 :4 9 am, GMT +0 :0 0
Lo ndo n England, 5 1 °N3 1 ' , 0 0 0 °W0 6 '

A partir de e s te mo me nto s e analizará e l te ma natal de Fre de rick


William Alle n (Alan Le o ), e n bus ca de lo s indicado re s de la pro fe s ió n.
En as tro lo gía he le nís tic a, e l as tró lo go e s tá s ignific ado po r c as a
9 , de allí que s e e nc ue ntre ligado a una mis ió n de tipo e s piritual, y
e n e s ta c arta s e e nc ue ntra re gida po r Marte , quie n s e e nc ue ntra
e xaltado e n Capric o rnio e n c as a 6 , una de las tre s c as as -s igno re la-
c io nadas c o n la pro fe s ió n. Se e nc ue ntra e n trino al Me dio c ie lo , y
aplic ando a la Luna e n c as a 9 . Re c ue rde e l le c to r que to do plane ta
e n aplic ac ió n a la Luna s e e nc ue ntra e s tre c hame nte vinc ulado c o n
la pro fe s ió n de l nativo . En re alidad, la Luna e n c as a-s igno 9 e s , po r
s í mis ma, una fue rte indic ac ió n de vo c ac ió n as tro ló gic a. No e s de
e xtrañar, ya que la Luna s ignific a to do lo que e s habitual e n la vida
de l individuo , y lo que s e e nc ue ntra re lac io nado c o n s u pro pio c ue r-
po y e mo c io ne s . La Luna e s tá e n e l c o nfín de Me rc urio , e l as tró lo go .
La c as a 2 s e e nc ue ntra re gida po r Me rc urio , e l s ignific ado r uni-
ve rs al de l as tró lo go . Es to hac e s urgir una inte re s ante dis c us ió n re s -
pe c to de la mis ió n de l as tró lo go de traduc ir o c o munic ar e l me ns aje
de lo s dio s e s , mis ió n inhe re nte a He rme s , o Me rc urio . Lo s as tró -
lo go s c o nte mpo ráne o s , adjudic ando la s ignific ac ió n a Urano , no s
o lvidamo s que e l c o ntac to c o n e l c o ns ultante s e pro duc e a travé s
de las s ignific ac io ne s de Me rc urio . Nó te s e que e n e s te te ma na-
tal Me rc urio e s angular, c o njunto c o n e l Ho ró s c o po y c o n Saturno ,
re ge nte de 6 . Ambo s tambié n s e e nc ue ntran e n aplic ac ió n a la
Luna y al MC. Me rc urio s e re go c ija po r e nc o ntrars e e n s u pro pio
c o nfín o té rmino . Sie te días ante s de l nac imie nto , Me rc urio hizo
fas e he líac a, c o me nzando s u de s c e ns o hac ia e l So l, lo c ual po r
un lado hac e más dramátic o s lo s s ignific ado s de Me rc urio ; y po r
o tro , trans fo rma la influe nc ia fe me nina de un Me rc urio ve s pe rtino
e n o tra más ne utral, c o n un Me rc urio bajo lo s rayo s de l So l, aun-

343
• EDUARDO GRAMAGLIA •

que no me no s fue rte , po r s e r angular. De to das mane ras , e s te


Me rc urio re tró grado bajo lo s rayo s de l So l tambié n trajo apare ja-
do s juic io s y o tro s pro ble mas le gale s .
Ve nus , re ge nte de l Me dio cie lo , re cibe tambié n as pe cto de la
Luna de s de cas a 9 , y s e e ncue ntra e n e l co nfín y de canato de Me rcu-
rio , e l as tró lo go . Tambié n hace s e xtil al Me dio cie lo . Ve nus e s particu-
larme nte fue rte pue s , aunque re tró grado , e s e s tre lla matutina.
Urano , re ge nte mo de rno de la As tro lo gía, tambié n re c ibe un
as pe c to de la Luna de s de la c as a-s igno 9 de la As tro lo gía.
El le c to r habrá o bs e rvado que lo s tre s plane tas rápido s c itado s
po r Fírmic o c o mo re lac io nado s c o n la vo c ac ió n (Me rc urio , Marte y
Ve nus ), s e e nc ue ntran de uno u o tro mo do c o ne c tado s c o n las c a-
s as 2 , 6 y 1 0 . Tambié n, to do s e llo s as pe c tan a la Luna.
El te ma de la pro fe s ió n y vo c ac ió n de l nativo e s uno de lo s que
más re que rirán de ulte rio r inve s tigac ió n, c o mpro bac ió n y e s tudio .

La Es piritualidad de l Nativo

La As trología He le nís tic a ... ¿ e s e s piritua l?

Co n una abundanc ia de c o no c imie nto a dis po s ic ió n de to do s


(gran parte de l c ual, e n é po c as arc aic as , e s taba re s e rvado s ó lo a
uno s po c o s ), e l ho mbre de ho y ha de s arro llado la c apac idad de
hablar s o bre te mas e s o té ric o s o e s pirituale s , aun c uando s u e s -
tado inte rno s e e nc ue ntre bas tante le jo s de la po s ic ió n e n que s e
ubic a durante s us dis e rtac io ne s . En una s o c ie dad c o n muc has
c o ndic io ne s para pe rde r la pro po rc ió n y de s c o no c e r la ve rdade ra
magnitud de lo s te mas c o n lo s que s e c re e tan c o mpe ne trada,
s e r e s piritual e quivale ho y, para muc ha ge nte , s imple me nte a ha-
blar de c o s as e s pirituale s , a imitar s upe rfic ialme nte ac titude s ,
po s turas y hábito s que , s e gún c re e n, lo s trans fo rman e n s e re s
e s pirituale s . La pro pia As tro lo gía s e ha vis to invadida po r tal te n-
de nc ia, ya que s i e l as tró lo go e s c apaz de hablar e xte ndidame nte
ac e rc a de vidas pas adas , karma , u o tro s te mas te nido s po r ps ic o -

344
LA CONSULTA ASTROLÓGICA SOBRE TEMAS ESPECÍFICOS

ló gic ame nte pro fundo s , e nto nc e s s u le c tura s e trans fo rma e n le c -


tura e s piritual de la c arta natal.
¿ Es é s te e l triunfo de la As tro lo gía Es piritual? ¿ El c e s e y tras -
c e nde nc ia de s iglo s de “ de te rminis mo ” ?
Le jo s de e llo , tale s c ue s tio namie nto s e vide nc ian una te nde n-
c io s a falta de c o mpre ns ió n de la naturale za ps ic o ló gic a y mís tic a
de l antiguo , e l que vivía e n un mundo mágic o y mític o , e n e l que lo s
dio s e s s e e ntre me zc laban c o n lo s ho mbre s , lo s que guardan s u lu-
gar de te rminado de ntro de l Co s mo s . El é nfas is c ris tiano s o bre la
tras c e nde nc ia , e n de trime nto de la inmane nc ia de la divinidad, no s
ha he c ho difíc il pe ns ar que la vida diaria s e e nc ue ntra impre gna-
da de e s piritualidad. La c o ns e c ue nc ia ine vitable de tal ac titud e s
una s ube s timac ió n de l mundo ale gó ric o y mític o de l antiguo , c o n-
s ide rado c o mo parte de una e tapa pagana o más primitiva de l
s e r humano .
No re s ulta e xtraño e nto nc e s , que e n e s to s tie mpo s de c re c i-
mie nto de la o rto do xia, e n alguno s e s tame nto s lo s antiguo s filó s o -
fo s s e an te nido s e n c ue nta, pe tulante me nte , s ó lo e n func ió n de s u-
pue s to s antic ipado re s de la do c trina c ris tiana. El le c to r pue de
imaginar fácilme nte que e l pue s to re s e rvado para lo s as tró lo go s e s
e l mis mo o to rgado po r Dante , e n s u Divina Co me dia , a Guido Bo natti,
as tró lo go e mine nte de l me dio e vo italiano : e l c uarto c írc ulo de l
infie rno . Y e s to s ó lo s ie ndo o ptimis tas .
El he c ho e s que , de una fo rma u o tra, la As tro lo gía no ne c e s ita
imbuirs e de e le me nto s e xte rno s que jus tifique n s u c arác te r e s o té ri-
c o o e s piritual. La As tro lo gía e s , e n s í mis ma, e n s u e s e nc ia, y po r
pro pia naturale za, pro fundame nte e s o té ric a y e s piritual. La de -
mo s trac ió n no s e e nc ue ntra e n la po s ibilidad de vo lve r s o fis tic ada
la inte rpre tac ió n (aunque tampo c o la e xc luye ), s ino jus tame nte e n
s us as pe c to s más s imple s y c o nc re to s . La me nte de l Lo go s re ve -
la, para quie n pue de inte rpre tarla y traduc irla, de s de e l inte rio r de
un s e r humano , e n to da s u c o mple jidad, has ta la lo c alizac ió n de
mi bille te ra pe rdida. ¿ Es una le c tura más e s piritual que la o tra?
¿ Ac as o e l mis mo he c ho de que e l mapa de lo s c ie lo s –re fle jo de

345
• EDUARDO GRAMAGLIA •

la Me nte Unive rs al– c o nte nga re s pue s tas , tanto a pre guntas s im-
ple s y c o nc re tas , c o mo c o mple jas y pro fundas , no e s e n s í algo
pro fundame nte e s o té ric o ? ¿ Tan dividido s e s tamo s ?
No hay duda de que e l le cto r mo de rno (no s in razo ne s ) privile -
giará la co ns ide ració n de Urano , Ne ptuno y Plutó n e n la indagació n
ace rca de la vida e s piritual de l nativo . El pro pó s ito de e s te capítulo
e s lle var s u ate nció n tambié n hacia o tro s facto re s que pue de n apo r-
tar s us tancio s a y útil info rmació n s o bre e s te as pe cto :

1 . Ante s que nada, re c o mie ndo al le c to r e l us o de l zo díac o


s idé re o para la diluc idac ió n de e s te te ma, e l que po s ible me nte
re fle ja c o n más e xac titud la vida inte rna de la pe rs o na.
2 . La c ruz c ardinal e s e s piritual po r e xc e le nc ia. Lo s mo tivo s
e xc e de n las e xplic ac io ne s as tro ló gic as , y s e re lac io nan c o n la
impo rtanc ia de lo s mo me nto s e quino c c iale s y s o ls tic iale s e n e l
c ulto antiguo . La c o ns truc c ió n de lo s te mplo s e gipc io s s e e nc o n-
traba de te rminada po r la o rie ntac ió n de l So l e n e l e quino c c io o
s o ls tic io (e s de c ir, hay te mplo s s o ls tic iale s y e quino c c iale s ), as í
c o mo po r las e le vac io ne s he liac ale s y as c e ns ió n po r e l ho rizo nte
e n c ie rtas é po c as de l año , de c ie rtas e s tre llas fijas . En e l nive l de
las s ignific ac io ne s as tro ló gic as , lo s s igno s c ardinale s tambié n
indic an individuo s hábile s para las c o nje turas , apto s para la As -
tro lo gía y adivinac ió n.
3 . El e mple o de fas e s he liac ale s : almas s imple s , no ble s y de
fue rte vo luntad apare c e n c o n e le vac io ne s he liac ale s matutinas ,
c o n plane tas e n faz y as c e ndie ndo . Las e s tac io ne s matutinas y
po s ic ió n e n e l MC las hac e n c alc ulado ras , pac ie nte s , firme s , inte -
lige nte s y magnánimas ; tambié n individuo s de bue na me mo ria,
infle xible s , c rític o s y firme s e n s us de s e o s . Re tro gradac io ne s y
o c ultamie nto s he liac ale s hac e n a la pe rs o na más dé bil, e mo c io -
nal, inc apaz de s o po rtar duro s trabajo s , humilde s , c o barde s , pe -
re zo s as . Es tac io ne s ve s pe rtinas y po s ic ió n e n e l IC tambié n dan
lugar a almas no ble s , aunque no dadas al e s fue rzo . Sin e mbargo ,
e s to s nativo s pue de n c o nve rtirs e e n inve s tigado re s de c o s as o c ul-

346
LA CONSULTA ASTROLÓGICA SOBRE TEMAS ESPECÍFICOS

tas , bus c ado re s de lo de s c o no c ido , mago s , ade pto s de lo s mis te -


rio s , as tró lo go s , filó s o fo s , adivino s e inté rpre te s . Es to último tam-
bié n o c urre e n e l c as o de que Ve nus y Me rc urio hagan o c ultamie n-
to s he liac ale s ve s pe rtino s e n c artas diurnas , u o c ultamie nto s
he liac ale s matutino s e n te mas no c turno s .
4 . Do s s ignific ado re s impo rtante s de l e s tado inte rno de l nati-
vo s o n Me rc urio (e n lo que re s pe c ta a la parte rac io nal y no é tic a)
y la Luna (c ualidade s s e ns o rias , s e ns ible s e inc o ns c ie nte s ). Para
que e l nativo e vide nc ie un c arác te r y dis po s ic ió n abie rto s , e s po n-
táne o s y no ble s , e s de de s e ar que haya plane tas bie n e mplaza-
do s y c o n dignidad, que hagan as pe c to a ambo s , o que guarde n
alguna re lac ió n de re ge nc ia c o n ambo s . Po r e je mplo , Saturno c o n
fue rte dignidad, angular, y e n re lac ió n c o n Me rc urio y la Luna,
hac e pro fundo s pe ns ado re s , pe rs o nas aus te ras , y c o n c laro s o b-
je tivo s , aunque no falta e l amo r a las po s e s io ne s y algo de ambi-
c ió n. Si Júpite r s e le une , e s te agre ga una no ta de s abiduría,
pac ie nc ia, be ne vo le nc ia y no ble za de me nte . Si s e trata de Ve nus ,
e l nativo e s de te mpe rame nto artís tic o , filo s ó fic o , po é tic o , aman-
te de la be lle za, do tado de bue n e nte ndimie nto , inte lige nte , auto di-
dac ta, de multitud de re c urs o s , piado s o , e tc é te ra.
5 . As imis mo , s i la Luna rige la vo c ac ió n de l nativo (ve r), y s e
ale ja de la c o njunc ió n, y s e e nc ue ntra unida a Me rc urio , e n Tauro ,
Capric o rnio o Cánc e r, pro duc e adivino s ; e n Pis c is o Sagitario , ni-
gro mante s o lo s que de s pie rtan e s píritus (dáimo ne s ); e n Virgo o
Es c o rpio , mago s , as tró lo go s , pro fe tas , y c larivide nte s ; e n Libra,
Arie s o Le o , pe rs o nas que re c ibe n ins pirac ió n de lo s dio s e s ,
e xo rc is tas e inté rpre te s de s ue ño s .
A c o ntinuac ió n, s e brindan c o ns e jo s adic io nale s para te ne r
e n c ue nta al analizar e l e s tado inte rno de l nativo .

1 . Analic e lo s re ge nte s de l So l y de Es píritu, Bas e y Exalta-


c ió n, e s tudiando s us e mplazamie nto s y as pe c to s . Si Es -
píritu s e e nc ue ntra junto al So l, y e l re ge nte de l s igno e s
o rie ntal, e l individuo te ndrá una c o nc ie nc ia y me nte muy

347
• EDUARDO GRAMAGLIA •

e le vada. Cuando Es píritu s e s itúe e n s e c to re s re gido s po r


la Luna, e s tando pre s e nte 1 6 3 junto c o n Marte , e l nativo
te ndrá una c apac idad innata de go be rnar, re gir, lide rar. El
kle ro s de la Bas e junto a s u re ge nte y a la Luna mue s tra
un individuo brillante y no table , que rido po r muc ho s .
2 . Co nfe c c io ne la c arta c o n Es píritu c o mo As c e nde nte . Só lo
o bs e rve qué plane tas que dan angulare s , e s pe c ialme nte
s i alguno c ulmina, u o c upa e l no ve no (o te rc e r) s e c to r.
Es to s s o n lo s que te ndrán gran influe nc ia e n la vida e s pi-
ritual de l nativo .
3 . En e l te ma natal, o bs e rve las c o ndic io ne s de las c as as 3 ,
4 , y 9 . Haga lo mis mo c o n la c arta de Es píritu. La 9 s e
e nc ue ntra re lac io nada e n ge ne ral c o n la re ligió n o rto do xa,
aunque tambié n habla de pro fe c ía, s ue ño s , c analizac io -
ne s , as tro lo gía, adivinac ió n, e s tudio s o c ulto s , viaje s de
pe re grinaje . La c as a 3 , de la Luna, habla de c ulto s más
privado s , grupo s no o rto do xo s (al e s tilo de lo s altare s a
las dio s as e n las antiguas c ivilizac io ne s ); la 4 , e l ángulo
s ubte rráne o , e s un s e c to r s umame nte mágic o y o c ulto .
4 . Re c ue rde que lo s malé fic o s tie nde n a brindar e xpe rie n-
c ias fue ra de l c o ntro l c o nc ie nte , y c o nlle van s ie mpre pe li-
gro de la pé rdida de razó n u o bs e s ió n. Lo s be né fic o s , e n
c ambio , pro po rc io nan la pro te c c ió n e s piritual ne c e s itada,
y la pe rs o na no que da a me rc e d de fue rzas e xtrañas . Mie n-
tras me jo r s e e nc ue ntre n las Luminarias , Fo rtuna y Es pí-
ritu, e l Ho ró s c o po , y s us re s pe c tivo s re ge nte s , y s i hay
c o ne xió n e ntre e llo s , mayo r inte gridad inte rna y pro te c -
c ió n po s e e e l nativo .
5 . Las c o ndic io ne s de la c as a-s igno 1 2 indic arán has ta qué
punto la vo luntad de l nativo e s libre , e n un s e ntido inte r-
no . Cuando e l re ge nte de la c as a 1 2 y de l As c e nde nte e s

163
Entié ndas e pre s e nte no s ó lo c o mo c o njunc ió n s ino tambié n c o mo as -
pe c to .

348
LA CONSULTA ASTROLÓGICA SOBRE TEMAS ESPECÍFICOS

e l mis mo , o guardan e ntre e llo s una íntima c o ne c c ió n, la


pe rs o na te ndrá te nde nc ia a ve rs e s uje ta a la vo luntad de
o tro s , c o ns c ie nte o inc o ns c ie nte me nte .
6 . En ge ne ral, lo s plane tas o c c ide ntale s o ve s pe rtino s favo -
re c e n las prác tic as o c ultas , e s pe c ialme nte e n c artas no c -
turnas , aunque la razó n y la c o nc ie nc ia s e ve n más do ta-
das de c laridad y de finic ió n s i s o n o rie ntale s c o n re s pe c -
to al So l.
7 . Lo s plane tas bajo lo s rayo s de l So l c o lo c an al nativo de -
mas iado fác ilme nte e n grupo s o c ulto s y s e c re to s . Si e s o
o c urre , e s impo rtante que e s to s plane tas de o tra mane ra
e s té n bie n e mplazado s y c o n bue no s as pe c to s . De lo
c o ntrario , po drá e nc o ntrars e e n una difíc il s ituac ió n.
8 . El e c lips e pre -natal brindará pro fus a info rmac ió n ac e rc a
de la mis ió n de la vida de l nativo .

El te m a na ta l de Cla udio Arra u

El te ma natal que pre s e ntamo s a c o ntinuac ió n pe rte ne c e al fa-


mo s o pianis ta c hile no Claudio Arrau. Es te fue un ve rdade ro e je mplo
de e xquis ita vida inte rio r, c ultivo inte rno (que e xc e de a s u tale nto
mus ic al, y s e e xtie nde hac ia to das las áre as ), pro fundidad e n s u
filo s o fía de vida, s umado a s u indis c utible ge nialidad c o mo pia-
nis ta. Fue un ve rdade ro s e r e s piritual que e ligió la mús ic a c o mo
ve híc ulo de e xpre s ió n.

TEMA 3 2 (SIDERAL)
Claudio Arrau
Fe b 6 1 9 0 3 NS, 1 1 :5 4 :1 2 pm, LMT +4 :4 8
Chillan Chile , 3 6 °S3 6 ' , 0 7 2 °W0 7 '
Lahiri Zo diac

La utilidad as tro ló gic a de e s te te ma natal c o ns is te e n que


c o ntie ne c o nfigurac io ne s ide ale s , que de mue s tran un aline amie n-

349
• EDUARDO GRAMAGLIA •

to e inte grac ió n inte rno s muy po r e nc ima de lo c o rrie nte .

- Fases heliacales: Saturno e s e s tre lla matutina. Me rc urio


hac e fas e s o lar, e le vándo s e he liac alme nte c o mo e s tre lla matuti-
na. Ve nus hac e fas e tambié n, e le vándo s e c o mo e s tre lla ve s pe rti-
na. Marte s e e nc ue ntra e s tac io nario , y e n po c o s días c o me nzará
a s e r re tró grado . Júpite r tambié n hac e fas e , ya que uno s po c o s
días ante s hizo o c ultamie nto he liac al ve s pe rtino . En e l pre s e nte
c as o , to do s lo s plane tas s e e nc ue ntran e n fas e he liac al (e xc e p-
tuando , o bviame nte , al So l y a la Luna).
Obs é rve s e que Me rc urio s e ale ja de l So l, s urgie ndo po r e n-
c ima de s u aura de luz, y s e ac e rc a a un Saturno bie n e mplazado
e n s u pro pio s igno . La c arre ra pianís tic a de Arrau c o mie nza e n un
e xtre mo virtuo s is mo , y va avanzando gradualme nte , de s de un aban-
do no de la e je c uc ió n e fe c tis ta , has ta una madure z de pro fundidad
e n la inte rpre tac ió n. Es ta c o ns is tió e n una c o mbinac ió n pe rfe c ta
de virtuo s is mo y é nfas is de lo s as pe c to s tras c e nde nte s y filo s ó fi-
c o s que s ubyac e n a las o bras . Fue un gran inte le c tual y e xquis ito
le c to r.

- Estado de las luminarias: El So l s e e nc ue ntra bie n dis po s i-


tado po r un Saturno e n s u pro pio s igno , y s e une po r trino a una
Luna e xaltada e n Tauro y angular; y a Marte , re ge nte de l As c e n-
de nte y e n la pro ve c ho s a c as a-s igno 1 1 de l Bue n Daimo n. Una
unió n de las luminarias y e l As c e nde nte hablan de una pe rs o nali-
dad inte grada y lúc ida. El e c lips e to tal pre natal s e pro dujo , e n
mayo de 1 9 0 1 e n Tauro , c o njunto c o n la Luna, c as a-s igno 3 de s -
de Daimo n.

- Evaluación de M ercurio y la Luna : la Luna hac e trígo no a


Me rc urio fue rte e n s u pro pio c o nfín (aunque re tró grado ). Marte ,
re ge nte de l As c e nde nte , e n s igno s de Me rc urio , hac e trino a am-
bo s . Aquí ve mo s que tanto las c ualidade s s e ns ible s c o mo las
no é tic as e inte le c tuale s s e e nc ue ntran ple name nte e n ac tividad.
Si e l le c to r c o mprue ba lo s té rmino s o c o nfine s e n que s e e nc ue n-
tran c ada plane ta, arribará a inte re s ante s as o c iac io ne s . En e s ta

350
LA CONSULTA ASTROLÓGICA SOBRE TEMAS ESPECÍFICOS

c arta, Me rc urio re tró grado e s uno de lo s fac to re s más fas c inan-


te s , c o ne c tado c o n c ualidade s y e ve nto s muy partic ulare s de la
vida de e s te nativo .

- Evaluación de kleroi: e xaltac ió n s e e nc ue ntra a 2 5 º de Li-


bra; Daimo n a 3 º de Pis c is . Lo s re ge nte s de ambo s s e hallan
angulare s y junto s , y Saturno (s u re ge nte ) no s e e nc ue ntra de s c o -
ne c tado de e llo s , ya que o c upa Capric o rnio , s igno ho mo zó nic o .
Es to e quivale a una re lac ió n de s e xtil. Fo rtuna junto al MC e n
c as a-s igno 9 re c ibe un s e xtil de s u re ge nte , la Luna, e xaltada e n
Tauro y o c upando la 1 1 de s de Fo rtuna. Es to pro pic ió e l gran re c o -
no c imie nto que re c ibió e s te artis ta a lo largo de to da s u vida, as í
c o mo s us c o ns tante s tras lado s y viaje s . Le o to rgó as imis mo un
matiz e s piritual a to da s u labo r, ya que la Luna e n c o ne xió n c o n
c as a 9 re ve la una pe rs o na de gran s e ns ibilidad para la c o munic a-
c ió n e s piritual. La c as a-s igno 9 de s de Daimo n e n e l Ho ró s c o po ,
Es c o rpio , tie ne c o mo re ge nte a Marte . Urano c ulmina de s de
Daimo n; la 3 de s de Daimo n e s o c upada po r la Luna, re ge nte de 9
natal.

351
• EDUARDO GRAMAGLIA •

Epílogo

He mo s lle gado al final de nue s tro libro , y e l auto r de s e a e xpre -


s ar s u más pro funda admirac ió n y agrade c imie nto para c o n e l pa-
c ie nte le c to r que ha lle gado has ta e s tas últimas páginas .
Cada ve z más pe rs o nas s e e s tán vo lc ando al e s tudio de l pas a-
do , y c re o que e s to dará lugar a un gran c ambio e n la as tro lo gía de
lo s pró ximo s año s , c ambio que quizás s e de mo re un po c o e n e s te
país , dado que la As tro lo gía de o rie ntac ió n ps ic o ló gic a ha e c hado
fue rte s raíc e s e n la Arge ntina (as í c o mo e n Ale mania y Es tado s
Unido s ). País e s c o mo Franc ia, Italia, Es paña y Aus tralia ya s e e n-
c ue ntran ho y e n la vanguardia de la re s taurac ió n de lo s antiguo s
mé to do s as tro ló gic o s . Y e s to s e de be a que la As tro lo gía Antigua
e s tá de mo s trando po s e e r un grado de c o mple jidad que nadie an-
te s había imaginado . Uno pue de e le gir c e rrar lo s o jo s al pas ado ,
ado rme c ido e n e l c o nve nc imie nto de que lo antiguo e s más primi-
tivo o de te rminis ta o , po r e l c o ntrario , to mar c o nc ie nc ia de lo s
andamio s s o bre lo s que s e c o ns truyó la As tro lo gía de s de tie mpo s
inme mo riale s , inc lus ive c uando nue s tro s o jo s e s té n vue lto s hac ia
e l futuro . Y aun s i la de c is ió n e s un grito de vanguardia, más
impe rio s a e s la ne c e s idad de familiarizars e c o n e l pas ado , ya que
nadie pue de tras c e nde r lo que no c o no c e .

Có rdo ba, Arge ntina, Dic ie mbre de 2 0 0 6

352
ANEXO: CARTAS NATALES

ANEXO

CARTAS NATALES

353
• EDUARDO GRAMAGLIA •

TEMA 1 Ve ttius Vale ns


Natal Chart (4 7 )
Fe b 8 0 1 2 0
7 :0 0 pm LMT -1 :5 9 :3 6
Ale xandria, EGYPT
3 1 º N1 2 ’ 0 2 9 º E5 4 ’
Ge o c e ntric
Tro pic al
Who le Signs
Me an No de

354
ANEXO: CARTAS NATALES

TEMA 2 Diana
Natal Chart (6 3 )
Jul 1 1 0 9 1
3 :5 3 :2 7 pm BST - 1 :0 0
Sandringham, UK
5 2 º N5 0 ’ 0 0 0 º E3 0 ’
Ge o c e ntric
Tro pic al
Who le Signs
Me an No de

355
• EDUARDO GRAMAGLIA •

TEMA 3 Po s ic ió n Supe rio r


Natal Chart (5 0 )
No v 1 1 9 4 5 NS
9 :3 5 am EST +5 :0 0

4 1 º N2 9 ’ 0 8 1 º W4 2 ’
Ge o c e ntric
Tro pic al
Who le Signs
Me an No de

356
ANEXO: CARTAS NATALES

TEMA 4 Ste phe n King


Natal Chart (5 1 )
Se p 2 1 1 9 4 7
1 :3 0 am EDT +4 :0 0
Po rtland, ME
4 3 º N3 9 ’ 4 1 ” 0 7 0 º W1 5 ’ 2 1 ”
Ge o c e ntric
Tro pic al
Who le Signs
Me an No de

357
• EDUARDO GRAMAGLIA •

TEMA 5 Juan Cas tro


Natal Chart (5 4 )
Jan 1 3 1 9 7 1
1 2 :1 2 :0 2 pm BZT2 + 3 :0 0
Bue no s Aire s , ARG
3 4 º S3 6 ’ 0 5 8 º W2 7 ’
Ge o c e ntric
Tro pic al
Who le Signs
Me an No de

358
ANEXO: CARTAS NATALES

TEMA 6 Carlo s
Natal Chart (5 8 )
Se p 1 7 1 9 4 7
7 :2 1 :0 6 PM ADT +3 :0 0
Có rdo ba, ARG
3 1 º S2 4 ’ 0 6 4 º W1 1 ’
Ge o c e ntric
Tro pic al
Who le Signs
Me an No de

359
• EDUARDO GRAMAGLIA •

360
ANEXO: CARTAS NATALES

TEMA 7 Do ro te o 1
Natal Chart (5 9 )
Aug 3 0 0 4 3
2 :0 3 :0 9 am LMT -1 :5 9 :3 6
Ale xandria, Egypt
3 1 º N1 2 ’ 0 2 9 º E5 4 ’
Ge o c e ntric
Tro pic al
Who le Signs
Me an No de

361
• EDUARDO GRAMAGLIA •

362
ANEXO: CARTAS NATALES

TEMA 8 Do ro te o 2
Natal Chart (6 0 )
Mar 2 9 0 0 2 2
1 2 :4 2 :5 6 pm LMT -1 :5 9 :3 6
Ale xandria, Egypt
3 1 º N1 2 ’ 0 2 0 º E5 4 ’
Ge o c e ntric
Tro pic al
Who le Signs
Me an No de

363
• EDUARDO GRAMAGLIA •

364
ANEXO: CARTAS NATALES

TEMA 9 Pro s pe ridad


Natal Chart (6 1 )
Oc t 2 5 0 0 5 0
4 :0 0 am LMT -1 :5 9 :3 6
Ale xandria, Egypt
3 1 º N1 2 ’ 0 2 9 º E5 4 ’
Ge o c e ntric
Tro pic al
Who le Signs
Me an No de

365
• EDUARDO GRAMAGLIA •

TEMA 1 0 A.Agas s i
Natal Chart (6 2 )
Apr 2 9 1 9 7 0
1 2 :0 0 pm PDT +7 :0 0
Las Ve gas , Ne vada
3 6 º N1 0 ’ 3 0 ” 1 1 5 º W0 8 ’ 1 1 ”
Ge o c e ntric
Tro pic al
Who le Signs
Me an No de

366
ANEXO: CARTAS NATALES

TEMA 1 1 REV Diana


Natal Chart (6 3 )
Jul 1 1 9 8 1
3 :5 3 :2 7 pm BST - 1 :0 0
Sandringham, UK
5 2 º N5 0 ’ 0 0 0 º E3 0 ’
Ge o c e ntric
Tro pic al
Who le Signs
Me an No de

367
• EDUARDO GRAMAGLIA •

TEMA 1 2 REV Diana


Natal Chart (6 4 )
Jul 2 1 9 9 1
1 :3 2 :2 1 am BST -1 :0 0
Sandringham, UK
5 2 º N5 0 ’ 0 0 0 º E3 0 ’
Ge o c e ntric
Tro pic al
Who le Signs
Me an No de

368
ANEXO: CARTAS NATALES

TEMA 1 3 REV Diana


Natal Chart (6 5 )
Jul 1 1 9 9 7
1 2 :3 1 :2 4 pm BST -1 :0 0
Sandringham, UK
5 2 º N5 0 ’ 0 0 0 º E3 0 ’
Ge o c e ntric
Tro pic al
Who le Signs
Me an No de

369
• EDUARDO GRAMAGLIA •

TEMA 1 4 REV Ste phe n King


Natal Chart (6 6 )
Se p 2 0 1 9 7 3
8 :2 2 :2 0 am EDT + 4 :0 0
Po rtland, ME
4 3 º N3 9 ’ 4 1 ” 0 7 0 º W1 5 ’ 2 1 ”
Ge o c e ntric
Tro pic al
Who le Signs
Me an No de

370
ANEXO: CARTAS NATALES

TEMA 1 5 Pro fe c c ió n Vale ns


Natal Chart (6 9 )
Se p 2 7 0 1 1 0
1 0 :4 3 :0 3 am LMT -1 :5 9 :3 6
Ale xandria, Egypt
3 1 º N1 2 ’ 0 2 9 º E5 4 ’
Ge o c e ntric
Tro pic al
Who le Signs
Me an No de

371
• EDUARDO GRAMAGLIA •

TEMA 1 6 Ac us ac ió n
Natal Chart (7 0 )
Oc t 2 7 0 1 2 1
4 :0 0 am LMT -1 :5 9 :3 6
Ale xandria, Egypt
3 1 º N1 2 ’ 0 2 9 º E5 4 ’
Ge o c e ntric
Tro pic al
Who le Signs
Me an No de

372
ANEXO: CARTAS NATALES

TEMA 1 7 REV Juan Cas tro


Natal Chart (7 1 )
Jan 3 2 0 0 4
1 2 :4 5 :4 1 pm BST2 +3 :0 0
Bue no s Aire s , ARG
3 4 º S3 6 ’ 0 5 8 º W2 7 ’
Ge o c e ntric
Tro pic al
Who le Signs
Me an No de

373
• EDUARDO GRAMAGLIA •

TEMA 1 8 Pro fe c c io ne s 1
Natal Chart (7 2 )
No v 4 0 1 :3 4
6 :0 0 am LMT -1 :5 9 :3 6
Ale xandria, Egypt
3 1 º N1 2 ’ 0 2 9 º E5 4 ’
Ge o c e ntric
Tro pic al
Who le Signs
Me an No de

374
ANEXO: CARTAS NATALES

TEMA 1 9 Adrián G.
Natal Chart (7 3 )
May 1 7 1 9 4 2
1 0 :4 5 :1 6 pm ADT +3 :0 0
Có rdo ba, ARG
3 1 º S2 4 ’ 0 6 4 º W1 1 ’
Ge o c e ntric
Tro pic al
Who le Signs
Me an No de

375
• EDUARDO GRAMAGLIA •

TEMA 2 0 Malé fic o s


Natal Chart (7 4 )
No v 2 6 0 1 1 8
8 :5 4 am LMT -1 :5 9 :3 6
Ale xandria, Egypt
3 1 º N1 2 ’ 0 2 9 º E5 4 ’
Ge o c e ntric
Tro pic al
Who le Signs
Me an No de

376
ANEXO: CARTAS NATALES

TEMA 2 1 Fo rtuna
Natal Chart (7 5 )
Fe b 9 0 1 6 2
8 :0 0 am LMT -1 :5 9 :3 6
Ale xandria, Egypt
3 1 º N1 2 ’ 0 2 9 º E5 4 ’
Ge o c e ntric
Tro pic al
Who le Signs
Me an No de

377
• EDUARDO GRAMAGLIA •

TEMA 2 2 Vale ns , e je mplo dis tribuc ió n


Natal Chart (7 6 )
Jul 1 9 0 0 7 5
1 0 :0 0 pm LMT -1 :5 9 :3 6
Ale xandria, Egypt
3 1 º N1 2 ’ 0 2 9 º E5 4 ’
Ge o c e ntric
Tro pic al
Who le Signs
Me an No de

378
ANEXO: CARTAS NATALES

TEMA 2 3 Le uc e mia
Natal Chart (7 7 )
No v 2 8 1 9 7 3 NS
2 :5 5 pm PST + 8 :0 0
Ve ntura, CA
3 4 º N1 7 ’ 1 1 9 º W1 8 ’
Ge o c e ntric
Tro pic al
Who le Signs
Me an No de

379
• EDUARDO GRAMAGLIA •

TEMA 2 3 Le uc e mia
Natal Chart (7 7 )
No v 2 8 1 9 7 3 NS
2 :5 5 pm PST + 8 :0 0
Ve ntura, CA
3 4 º N1 7 ’ 1 1 9 º W1 8 ’
Ge o c e ntric
Tro pic al
Who le Signs
Me an No de

380
ANEXO: CARTAS NATALES

TEMA 2 4 REV Diana So li-lunar


Natal Chart (7 9 )
Jun 2 4 1 9 9 7
4 :5 3 :0 6 pm BST -1 :0 0
Sandringham, UK
5 2 º N5 0 ’ 0 0 0 º E3 0 ’
Ge o c e ntric
Tro pic al
Who le Signs
Me an No de

381
• EDUARDO GRAMAGLIA •

TEMA 2 5 Pe rs o na So lte ra
Natal Chart (6 )
De c 3 1 9 4 5
1 1 :0 3 pm ADT +3 :0 0
Có rdo ba, ARG
3 1 º S2 4 ’ 0 6 4 W1 1 ’
Ge o c e ntric
Tro pic al
Who le Signs
Me an No de

382
ANEXO: CARTAS NATALES

TEMA 2 6 Jo rge
Natal Chart (9 0 )
Se p 2 1 9 4 2
1 0 :0 0 am BZT +3 :0 0
Suardi
3 0 º S3 0 ’ 0 6 2 º W3 0 ’
Ge o c e ntric
Tro pic al
Who le Signs
Me an No de

383
• EDUARDO GRAMAGLIA •

TEMA 2 7 Pro ge nie


Natal Chart (8 4 )
Mar 1 2 1 9 3 6
7 :5 5 am CST + 6 :0 0
3 5 º N0 9 ’ 0 9 0 º W0 3 ’
Ge o c e ntric
Tro pic al
Who le Signs
Me an No de

384
ANEXO: CARTAS NATALES

TEMA 2 8 HL
Natal Chart (8 5 )
Jun 5 1 9 6 8
1 1 :2 0 am AST +4 :0 0
Suardi, ARG
3 0 º S0 0 ’ 0 6 2 º W0 0 ’
Ge o c e ntric
Tro pic al
Who le Signs
Me an No de

385
• EDUARDO GRAMAGLIA •

TEMA 2 9 Martha Arge ric h


Natal Chart (8 6 )
Jun 5 1 9 4 1 NS
1 :3 0 pm ADT + 3 :0 0
Bue no s Aire s , Arge ntina
3 4 º S3 6 ’ 0 5 8 º W2 7 ’
Ge o c e ntric
Tro pic al
Who le Signs
Me an No de

386
ANEXO: CARTAS NATALES

TEMA 3 0 T
Natal Chart (8 7 )
Apr 3 1 9 7 2
3 :0 0 pm BZT2 + 3 :0 0
Có rdo ba, Arge ntina
3 1 º S2 4 ’ 0 6 4 º W1 1 ’
Ge o c e ntric
Tro pic al
Who le Signs
Me an No de

387
• EDUARDO GRAMAGLIA •

TEMA 3 1 Alan Le o
Natal Chart (8 8 )
Aug 7 1 8 6 0 NS
5 :4 9 am GMT + 0 :0 0
Lo ndo n, England
5 1 º N3 1 ’ 0 0 0 º W0 6 ’
Ge o c e ntric
Tro pic al
Who le Signs
Me an No de

388
ANEXO: CARTAS NATALES

TEMA 3 2 (Side ral) Claudio Arrau


Natal Chart (8 9 )
Fe b 6 1 9 0 3 NS
1 1 :5 4 :1 2 pm LMT + 4 :4 8
Chillan, Chile
3 6 º S3 6 ’ 0 7 2 º W0 7 ’
Ge o c e ntric
Lahiri
Who le Signs
Me an No de
Rating: AA
BC/ BR in hand

389
• EDUARDO GRAMAGLIA •

390
ANEXO: CARTAS NATALES

Bibliografía

Paulus Ale xandrinus , Apo te le s matic a, Bo e r, Le ipzig, Te ubne r, 1 9 5 8 .

Abu’ Ali Al Khayyat, The Judge me nts o f Nativitie s , Trad. Jame s H. Ho lde n
MA, Edic io ne s AFA, 1 9 8 8 .

M. Ba ige nt, N. Ca mpio n y Cha rle s Ha rve y, Munda ne As tro lo gy, An


Intro duc tio n to the As tro lo gy o f Natio ns and Gro ups , Tho rs o ns
As tro lo gy Handbo o k, 1 9 8 4 .

Al Biruni, As c e lla Re publis he d As tro lo gic al Clas s ic s (s in año ).

B. Brady, Brady’ s Bo o k o n Fixe d Stars , Samue l We is e r, Yo rk Be ac h, Maine ,


1998.

Guido Bo natus , De c e m c o ntine ns trac tatus As tro no mie , Fac s ímil de l o ri-
ginal po r As tro Lo go s Bo c ks , NY, 2 0 0 5 .

Franz Cumo nt, Catalo gus Co dic um As tro lo go rum Grae c o rum , Brus s e ls ,
Lame rtin, 1 9 0 8 .

J. Frawle y, La Ve rdade ra As tro lo gía, Trad. Migue l Iribarre n Be rrada, Sirio ,


2005.

Gunde l, Ne ue As tro lo gis c he Te xte de s He rme s Tris me gis to s , Ge rs te nbe rg


Ve rlag, Hilde s he im, 1 9 7 8 .

He phae s tio n, Apo te le s matic a , Pingre e , Le ipzig, Te ubne r, 1 9 7 4 .

Rume n Ko le v, Babylo nian As tro lo gy and As tro no my, As tro Re s e arc h Ce nte r
«Ze nith», 2 0 0 0 .

A. Bo uc hé Le c le rc q, L’ As tro lo gie Grè c que , Sc ie ntia Ve rlag Aale n, 1 9 7 9 .

W. Lilly, Chris tian As tro lo gy, Jus tus & As s o c iate s , 1 9 9 7 . Núme ro de im-
pre s ió n: 1 4 9 (para e l auto r de e s te libro ).

Firmic us Mate rnus , Mathe s is , Kro ll y Kuts c h, Te ubne r, 1 9 6 8 .

Firmic us Mate rnus , Mathe s e o s Libri VIII, Trad. Je an Rhys Bram, D.


Mc Cann, As c e lla Re publis he d As tro lo gic al Clas s ic s (s in año ).

Otto Ne uge baue r y H. B. Van Ho e s e n, Gre e k Ho ro s c o pe s , The Ame ric an


Philo s o phic al So c ie ty, 1 9 8 7 .

Olympio do rus (He lio do rus ), In Paulum Ale xandrinum Co mme ntariam,
Te ubne r, 1 9 6 2 , Bo e r.

391
• EDUARDO GRAMAGLIA •

Pto le my, Te trabiblo s , Ed. Ro bbins . Ed. Go o ld. Lo e b Clas s ic al Library.


Harvard Unive rs ity Pre s s , 1 9 9 8 .

Pto le my, Te trabiblo s , Go lde n Hind Pre s s , 1 9 9 4 y 1 9 9 6 .

M. Rile y, A Surve y o n V. Vale ns , Mo no grafía, Califo rnia State Unive rs ity,


Sac rame nto (s in año ).

R. Sc hmidt, The As tro lo gic al Traditio n Whithe r and Whe nc e . A Pro je c t


Hinds ight Inte ns ive (c as s e tte s , s in año ).
Do ro the i Sido ni, Carme n As tro lo gic um, Pingre e , Te ubne r, 1 9 7 6 .

Ko c ku vo n Stuc krad, As tro lo gía. Una His to ria de s de lo s inic io s has ta


nue s tro s días , He rde r, Barc e lo na, 2 0 0 5 .
N. M. Swe rdlo w, Anc ie nt As tro no my and Ce le s tial Divinatio n, The MIT
Pre s s , Mas s ac hus e tts Ins titute o f Te c hno lo gy, 1 9 9 9 .

Ve ttius Vale ns , Antho lo giae , Pingre e , Te ubne r, 1 9 8 6 .

Ve ttius Vale ns , The Antho lo gy, Go lde n Hind Pre s s , public ado s e ntre 1 9 9 3
y 2 0 0 1 has ta e l s é ptimo libro .

R. Zo lle r (Trad.), Libe r He rme tis , Spic a e d., 1 9 9 8 .

392
ANEXO: CARTAS NATALES

Índice General
Pág.

Pró lo go ........................................................................... 5
Pre fac io ........................................................................... 7
Intro duc c ió n ...................................................................... 11
De lo s o ríge ne s de nue s tra tradic ió n as tro ló gic a ................... 11
La As tro lo gía He rmé tic a ...................................................... 18
Ve tio Vale nte y s u Anto lo gía ................................................. 24

PRIM ERA PARTE:


INTRODUCCIÓN A LA ASTROLOGÍA HELENÍSTICA

CAPÍTULO 1 . LOS PLANETAS

Dio s e s y Plane tas ............................................................... 31


Más allá de Saturno ............................................................ 33
La Signific ac ió n de lo s Plane tas s e gún Ve ttius Vale ns ........... 34
Malé fic o s y Be né fic o s ......................................................... 36
Me rc urio y la dualidad ......................................................... 41
Un pas o más e n la c o mpre ns ió n de la influe nc ia plane taria ... 43

CAPÍTULO 2 . Z OIDIA - EL Z ODÍACO HELENÍSTICO

El Zo díac o He le nís tic o ......................................................... 47


Clas ific ac io ne s y func io ne s de lo s zo idia .............................. 50

CAPÍTULO 3 . EL SISTEM A DE REGENCIAS

La c lave de l s is te ma he le nís tic o .......................................... 61


Lo s c inc o tipo s de Re ge nc ia ................................................ 65
Las «Ale grías » o «Re go c ijo s » de lo s Plane tas ......................... 72

393
• EDUARDO GRAMAGLIA •

Pág.

CAPÍTULO 4 . HAIRESIS o LA SECTA PLANETARIA

Las luminarias y e l c ic lo de l día y la no c he ............................ 73


Aplic ac ió n as tro ló gic a de la s e c ta ........................................ 76

CAPÍTULO 5 . LA HERENCIA BABILÓNICA


Y EL CICLO DE FASES SOLARES

Las Fas e He liac al de lo s plane tas ........................................ 81


Alguno s princ ipio s de la As tro lo gía de Babilo nia .................... 82
Lo s Cic lo s He liac ale s .......................................................... 84
Las fas e s s o lare s e n la inte rpre tac ió n as tro ló gic a ................. 94

CAPÍTULO 6 . UN ESTUDIO DE LOS ASPECTOS

Lo s s igno s c o mo inte rme diario s ........................................... 103


La Ge o me tría de la Me nte Có s mic a ...................................... 107
La As tro lo gía Árabe y lo s o rbe s . ........................................... 110
Po s ic ió n s upe rio r ................................................................ 111
Lanzamie nto de Rayo s ........................................................ 113
La me c ánic a de lo s as pe c to s he le nís tic o s ............................ 117
Re c apitulac ió n .................................................................... 134
La natividad de Ste phe n King .............................................. 135

CAPÍTULO 7 . TOPOI: EL SISTEM A


DE CASAS HELENÍSTICO

El Sis te ma de Cas as de Signo Co mple to .............................. 139


Lo s Ángulo s c o mo «c e ntro s » o pivo te s de l Co s mo s ............... 141
Lo s do c e « to po i» (lugare s ) o c as as de la As tro lo gía
He le nís tic a .................................................................... 145

394
ANEXO: CARTAS NATALES

Pág.

De s e ntrañando e l s ignific ado de las c as as e n c o ne xió n c o n


lo s as pe c to s e n la natividad de Ste phe n King .................. 155

CAPÍTULO 8 . KLEROI: LAS PARTES HELENÍSTICAS

Las Parte s He rmé tic as ........................................................ 159


Fó rmulas de las Sie te Parte s He rmé tic as ............................. 162
Juan Cas tro ...................................................................... 176
Diana, princ e s a de Gale s .................................................... 178
Utilizac ió n de o tras parte s o kle ro i he le nís tic o s .................... 179
Las Do c e avas Parte s (Do de kate mo ira ) ................................ 182
Anális is de las do de kate mo ira de Ve nus y Me rc urio e n
la natividad de S. King .................................................... 184

CAPÍTULO 9 . SELENE, LA LUNA

No c io ne s de rivadas de l mo vimie nto y fas e s de la Luna .......... 186


Aplic ac io ne s y Se parac io ne s de la Luna ............................... 190
Un e je mplo de ilus trac ió n .................................................... 192

SEGUNDA PARTE:
UN ACERCAM IENTO A LAS TÉCNICAS
DE INTERPRETACIÓN Y PREDICCIÓN

CAPÍTULO 1 0 . LOS REGENTES DE TRIPLICIDAD:


LA FORTUNA Y LA REPUTACIÓN EN EL TEM A NATAL

Lo s e s trato s s o c iale s y lo s mé to do s as tro ló gic o s .................. 199


1 . El mé to do de Do ro te o de Sidó n ....................................... 201
2 . El Mé to do de Ve ttius Vale ns ............................................ 205
Andre Agas s i ...................................................................... 213
Diana ................................................................................ 214

395
• EDUARDO GRAMAGLIA •

Pág.

CAPÍTULO 1 1 . PRONOIA: EL SISTEM A PREDICTIVO

Pre dic c ió n antigua y mo de rna .............................................. 217


Lo s Cro no c rato re s o Re ge nte s Te mpo rale s ........................... 222
Las Té c nic as de Pre dic c ió n .................................................. 223
1 . Pro fe c c ió n o re le vo po r s igno ........................................... 223
Alguno s e je mplo s ............................................................... 228
Ste phe n King ...................................................................... 233
Las Dis tribuc io ne s de l So l, Luna y Ho ró s c o po s , de ac ue rdo
c o n Vale ns ..................................................................... 235
Juan Cas tro ...................................................................... 240
2 . El e mple o de lo s c ic lo s plane tario s y lo s tie mpo s
de as c e ns ió n ................................................................. 245
Tabla de Tie mpo s de As c e ns ió n para c iudade s
de la Arge ntina .............................................................. 246
El Cic lo de Re to rno Sinó dic o de lo s plane tas y s us
pe río do s me no re s ........................................................... 250
Lo s Malé fic o s e n la de te rminac ió n de lo s pe río do s c rític o s
de la vida ...................................................................... 254
La Té c nic a de lo s Cic lo s Me no re s y Tie mpo s de As c e ns ió n
aplic ada al s is te ma de Re ge nte s de Triplic idad ................ 257
Natividad de Diana .............................................................. 258
3 . Áfe s is y e l arc o de vida ................................................... 263
El «Arc o de vida» y s u adaptac ió n a lo s princ ipio s mo de rno s .. 263
Un s is te ma mundano de do mific ac ió n .................................. 265
¿ Cuál e s e l Re ge nte de la c arta natal? ................................. 266
El As tro Pre do minante e n la Áfe s is de Vale ns ....................... 268
El «arc o de vida» y la Te o ría afé tic a ...................................... 270
Lo s de s truc to re s o Anare tas ................................................ 277
El te ma de Diana ................................................................ 278
Juan Cas tro (Te ma Nº 5 ) ..................................................... 281
Ste phe n King ...................................................................... 282

396
ANEXO: CARTAS NATALES

Pág.

4 . Diáire s is : La Subdivis ió n de lo s Pe río do s Plane tario s ........ 287


Algunas c o ns ide rac io ne s re lativas al anális is as tro ló gic o
de las dis tribuc io ne s de s de Fo rtuna y Daimo n ................. 306
Un c as o de mue rte infantil .................................................. 313
5 . Lo s de c e nio s .................................................................. 314
6 . Antigé ne s is : La Re vo luc ió n So lar e n la As tro lo gía
He le nís tic a .................................................................... 320
Co nc lus io ne s c o n re s pe c to al s is te ma pre dic tivo .................. 322

CAPÍTULO 1 2 . LA CONSULTA ASTROLÓGICA


SOBRE TEM AS ESPECÍFICOS

¿ Hay un mé to do e s pe c ífic o de le c tura de la c arta natal? ....... 323


El matrimo nio e n e l te ma natal de Ste phe n King ................... 325
Te mas dive rs o s , de ac ue rdo c o n Vale ns y o tro s auto re s
antiguo s ...................................................................... 326
Lo s lo te s y e l matrimo nio .................................................... 328
Lo s Hijo s ........................................................................... 332
La vo c ac ió n y pro fe s ió n de l nativo ........................................ 336
La Es piritualidad de l Nativo ................................................. 344
El te ma natal de Claudio Arrau ............................................. 349

Epílo go ........................................................................... 352

Ane xo , Cartas Natale s ........................................................ 353

Biblio grafía ...................................................................... 391

397
• EDUARDO GRAMAGLIA •

Índice de Cartas Natales


Pág.

TEMA 1 . Ve ttius Vale ns ..................................................... 354


TEMA 2 . Diana ................................................................. 355
TEMA 3 . Po s ic ió n Supe rio r ................................................ 356
TEMA 4 . Ste phe n King ...................................................... 357
TEMA 5 . Juan Cas tro ........................................................ 358
TEMA 6 . Carlo s ................................................................ 359
TEMA 7 . Do ro te o 1 ...................................................... 3 6 0 - 3 6 1
TEMA 8 . Do ro te o 2 ............................................. 3 6 2 - 3 6 3 - 3 6 4
TEMA 9 . Pro s pe ridad ........................................................ 365
TEMA 1 0 . A. Agas s i ............................................................ 366
TEMA 1 1 . Diana - Re v So lar ................................................ 367
TEMA 1 2 . Diana - Re v So lar ................................................ 368
TEMA 1 3 . Diana - Re v So lar ................................................ 369
TEMA 1 4 . King - Re v So lar .................................................. 370
TEMA 1 5 . Pro fe c c ió n Vale ns ............................................... 371
TEMA 1 6 . Ac us ac ió n .......................................................... 372
TEMA 1 7 . Juan Cas tro - Re v So lar ....................................... 373
TEMA 1 8 . Pro fe c c io ne s 1 ................................................... 374
TEMA 1 9 . Adrián G. ............................................................ 375
TEMA 2 0 . Malé fic o s ........................................................... 376
TEMA 2 1 . Fo rtuna .............................................................. 377
TEMA 2 2 . Vale ns , e je mplo dis tribuc ió n ................................ 378
TEMA 2 3 . Le uc e mia ...................................................... 3 7 9 - 3 8 0
TEMA 2 4 . Diana - Re v So li - lunar ........................................ 381
TEMA 2 5 . Pe rs o na So lte ra .................................................. 382
TEMA 2 6 . Jo rge ................................................................. 383
TEMA 2 7 . Pro ge nie ............................................................. 384
TEMA 2 8 . HL ..................................................................... 385
TEMA 2 9 . Martha Arge ric h ................................................. 386
TEMA 3 0 . T........................................................................ 387
TEMA 3 1 . Alan Le o ............................................................. 388
TEMA 3 2 (SIDERAL) Claudio Arrau ........................................... 389

398
ANEXO: CARTAS NATALES

399
• EDUARDO GRAMAGLIA •

400

También podría gustarte