Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
2
Osvaldo Laurini
LOSULTIMOS
ACRUAB
PRIMITIVOS
ABORIGENES DE LA AMAZONIA ECUATORIANA
3
ord 11 ogradecimiento a Eduardo Kingman, prestigioso
11 ou11toriano, por diseñar especialmente la por1ada de
1 lit 1 '
RAZON DEL TITULO
El AUTOR
5
La edición de este libro ha sido posible gracias a los
auspicios de:
*'
.
ES TADO MAYOR DEL COMANDO CONJUN TO DE
LAS FU ERZAS ARMADAS DEL E CUADOR
7
C O M E N TA R I O SO B R E E L R E LATO " LOS U L T I M OS
ACH U A R P R I M I T I V OS".
8
Ta i sh a , Cangai m e , M a c u ma, H u a sa ga , Pu m pu e n tsa , Wich i m i , P a n k i y m ás,
desf i l a n en cu adros de i n me n s i d a d ve rde- oscu ra, en c i e l os azu l es, en p l ayas
de som bra, hacia l as cu a l es se i nc l i na l a natu ral eza , como un v i aje de o l as es
tremec i e n tes. Los r íos, oscu ros y tac i tu r n os, se desl iza n baj o el ru m or de
g ra n des á rbol es, ca n ta n d o u na espec ie de ca nci ó n a la au se nc i a y al o l v i d o .
E n l e nto c resce n do, l a se l va c u b re, como u na nu be de péta l os n octu r n a l es e l
h o riz o n te d i á fa n o d e esa p oi icrom (a tac i tu rna.
G RA L . D E D I V. G R I B A L DO A. M I ÑO TAP I A
9
PRE S E NT AC I O N
Los ac h u a r c o nstit u y e n u n e x p o ne n te c l a r o y r i c o , de la in d ó m i ta c o m u
nida d se l v íc o l a de l a A m az o n ía. Fu e ro n d u ra n te sig l os, l os d u eños y se ñore s
abso l u tos de su mu n d o , c o n ocidos c o m o Jíbaros.
10
res. H asta l a mate r n i d a d es u n a f o r m a de serv i d u mbre i nc o n d i c i on a l . Los
h i jos rec i ben des de l a i n fa n c i a , u na e d u ca c i ó n que m a rca su desti n o y asegu
ra su su pe rv i ve n c i a .
11
Kashin tiu , e l más viej o ach u a r, vivió desp u é s de ese hecho, su s p ostreros
añ os, rodea d o de su c l a n fa m i l i a r en l p i á k , más a l l á del R ío H u asaga . A l l í
falleció de m u e rte natu ral, en 1 978.
12
l os col o n os, es m u y g ra n de; va n dej a n do su s va l ores y costu m b res a ncestra
l es.
El Padre L u i s C a s i ragh i , m u y a n c i a n o , ya re ti ra d o , h a b i ta en l a M i si ó n
d e Sa nti ago.
MI R TA R A I MO N DO
Qu i t o , m ayo de 1982
13
DISPENSARIO MEDICO
MISION SALESIANA SEVILLA DON SOSCO
MORONA-SANTIAGO ECUADOR
Pu bl ico esta ca rta del Pa d re B o l l a , porqué consti tu ye u n d ocu m e n to de
a l gu i e n q u e ha sac ri f i cado g ra n parte de su v i da, en forma ej e m p l a r y si l en
c i osa , p o r su fe e n salvar la c u l tu ra achu a r .
Ta isha 8/8/79
M u y q u e r i d o señor Osva l d o:
M u y atte. P . Ya n ku a m ' L u i s B o l l a
15
Los adornos y objetos de las fotos a color, pertenecen a la
Colección del autor.
20
P R E P A R AT I V OS D E L V I AJ E A LA T I E R R A ACH U A R
21
3
1- Shipi bas, autoras de las cerámicas más fi nas de la selva peruana, de las cuales tengo d os en m is manos.
Usan adornos de plata, muy bellos. Tienen como costum bre alarg11 la cabeza de los n iños. Al fond o,
casa muy alta sin paredes.
2- Indios Yaguas del Río Amazonas; sus vestimentas y adornos son de fibras de p1lmera.
3- Yagua apu ntando con su cerbatana. Atrás, secán d ose al sol, fibras de p1lmera con 11 cull se visten.
23
Remolcador "Reina del Amazonas" que em pujaba cuatro gran des tanques de petróleo,
en 1962 desde el Alto U cayal i al Amazonas. En ese año se extrajeron en la selva mis
de ochocientos mil barriles. La exploraci6n de la selva peruana, comenzó en 1 923, p or
los n orteamericanos.
En 1938, se form6 la compañía "Ganzo Azu l", subsidi aria de la Standard Oil de Califor
nia y comenzd a explotar el primer pozo. Tom6 mayor desarroll o desde 1 952.
En la misma forma y de igual altu ra sobre el n ivel del mar (200 metros), se podrií bajar
a Brasil, desde la uni6n del Aguarico con el Napo.
Esta salida de Ecuador, para sus exportaciones a países del Atlántico, a través d'lf N apo
Amazonas, seria m'5 favor1ble alln, que la desembocadu ra del Pastaza en el Marañ6n.
24
Si n e m bargo, la selva y sus h a b i ta ntes me brindaron l a op ortu ni dad de
descu bri r u na forma de v i d a tota l mente d i ferente q u e m e su byu gó .
25
C o n ese fi n me trasladé a las c i u dades de Loja y C u enca, u bi cadas en l os
va l l es cordi l l e ra n os de Ecuador, ya q u e desde a l l í p od r ía i ngresa r a la selva.
Para e l l o tuve que ded i c a r m u c h o ti empo e n di cta r conferenc i as, rea l iza r
ex posici ones y c rea r u n ca r ro a legóri co sobre u n gra n p royecto ( P isaya m b o )
para l a F i es ta d e l a s Fru tas y las Fl ores e n Am ba to.
Dej é atrás l os he rm osos va l l es cordi l l era n os, j u nto a l V ol cán Tu ngu rah u a
ele más d e 5000 metros de a l tu ra y m e bañé en su s ricas agu a s term ales .
E l desce nso conti n u ó por e l l argo, si nu oso y a n gosto ca m i no, hasta l legar
1 Shel l M e ra . A l l í en p l e n a se lva trop ica l , las l l uv i a s era n muy i n tensas y e l
27
2
1- El R (o Pastaza corta la Cordi llera Oriental , cerca del Volcán Tu ngu rahua, en el
Salt o Agoyán.
2- Una de l as m u chas cascadas que se welcan en el Pastaza, aumentan do su cau dal.
3-- El Río Pastaza aumenta su cau ce a medida que penetra en la selva.
28
3
29
cía tres añ os esta ban constru yen d o d os m is i o n e ros i ta l i a n os. La m is i ón de
Ta isha, se ría c l ave pa ra que todos esos pri m itivos shu a ra s y ach u a ras pasaran
a la v i da que nosotros l l a ma m os c iv i l izada, dej a n d o de lado su s cont(n u a s
gu erra s, su s c ostu m b res a ncestra l es y su m od o de v iv i r, d i spersos e n l a in
mensidad de l a selva .
M i s ocasi ona les acompañ ante s corta ron con machetes a l gu n as ra mas y
con h ojas g i ga ntescas, h i c ie ron u n ref u g i o e n p ocos i nsta n tes.
30
Para cruzar el torrentoso PastaZI, se utilizaba la tarabita, suspendida de un
cable de acero.
31
A m ed i da que nos acercábamos a l a tara bita , me in tr i ga ba sa ber qué ha
r ían el l os con l a s vacas que n o p odr ían u tilizar ese m ed i o de tra nsporte.
32
Carretero en constru cción que llegaba hasta Satsayacu e n 1 962.
33
1
34
2
35
estre l l a rn os y toca n d o fon d o rá p i da m e n te con la vara qu e e m p u ñaba, pa ra
desv i a r l os o bstácu l os . 1 ba m os a veces p o r e l centro del río, otras, junto a
l a s ba r ra ncas, entre l os ra majes de l os árbol es o p o r enc i m a de l a s c restas de
l a s o l as, s i e m p re ca m b i a n te de l os ráp i dos, ev ita n d o l as gran des pied ras, l os
á r b o l es ca ídos y l os rem o l i n os, q u e consta n te me n te ja l o n a b a n el r ío.
36
El motorista atento a los nlpi dos del río. Algunas veces nos acerdbamos a
barrancas rocosas, en otras navegábamos en aguas cuya transp arencia nos permi-
37
2
4
1 y 2- Formas en que el boga con du cía la canoa, haciendo equil ibrio en el extremo sa
liente de l a popa.
3- En partes de poca profu n didad no servía el motor y era necesario empujar la can oa.
4- En una zona difícil nos cruzamos con otra canoa. En ella, los que bogan son dos.
39
3
1- Casa que util izaban los Alamas nómades, en sus viajes de cacería.
2- Familia de in dígenas Alamas, en su canoa.
3- Alama preparando chicha de "Chontaruro", en una calabaza, con agua extra ída del
r ío. A sus p ies, pescado seco envuelto en h ojas.
41
3
1 - El paisaje de la selva
se n os brindaba en todo su esplendor.
43
a caz a r . N ada e n te n día y o de su i d i oma q u ech u a y ca si toda l a ex p l icac ión
e ra hecha con gestos y ademanes. Después sa có un a ta d o de h oj as, e n e l qu e
l l evaban u na pasta roj i z a , hecha de u na se m i l l a de l a p a l ma de " Chan ta ".
Recogió agua d e l r ío e n u n a c a l a baza y c o n l a m a n o m ez c l ó l a pa sta , of re
ciénd o me pa ra be ber ese ex tra ñ o bre baje: era la c h i c h a de " C h o n ta ru ro" . De
bía acepta r l e , porque s i n o p od ría i n te r p reta r l o como u n des p re c i o a la a m is
tad que me of recía a través de la i n fu sió n . Co m o el c a l o r e ra agobia n te , m e
re su l tó casi agra da b l e.
44
m o d e r n o p u e nte col g a n te y u na carre tera qu e l ó u ne a l a s c i u dades de Te na ,
M i sa h u a l í , Arc h i dona y por ésta a Qu i to, c a p i ta l d e E c u a d o r, p o r u n l a d o y
por otro , a la z o n a pe tro l era de Lago Agri o.
'
En aqu e l en tonces el pu e n te y la carretera parect an u n sueño muy l ej a n o .
Y o tuve q u e i r ha sta Te n a , por u n se n dero de l a ju n gl a , d onde rne c ru cé c o n
va ri os i n d i os "Yu m bos " , porta n do mach etes y esc opeta s; l l ev a ba n carga d os
a su s espal das, u n a espec i e de b o l so l l a m ado "sh i gra " , l l en o de p l á ta n os y
otros fru tos.
Yumbos del Río Nepo. Al fondo la selva era l i m piada para preparar la llegada de la ca
,
45
Las sh i g ras, e ra n e l a boradas en form a de f i n ís i mas redes, con fi b ra s de
" P i ta " , muy ex ten si b l es. Su tej i d o se p r o l o n ga ba e n u na espec i e de correa ,
hec ha con e l m i smo ma ter i a l , con l a q u e se a gu a n ta ba e l peso, de la pa rte
su peri o r de l a ca beza y l a frente.
1 z
46
1 y 2- Mujeres yumbos en el sen
dero 11 Ten�.
En ésta c i u d a d c onve rsé con u n sacerd ote j osef i n o y con u n m aestro del
lu ga r. Me i nv i ta ron a c o m pa rti r con e l l os la m esa e n u na fruga l m e r i e n d a de
ricas n a r a nj a s y j u gosa s p i ñas, con las que me repu se de la h ora y media de
ca m i nata desde P u e rto Napo. P a rt l hac ia el fi l o de l a ta rde c i ta y e n u na ho
ra y cua rto, cuando y a c o m e n z a ba a oscu rece r, estu v e n u ev a m e n te j u nto a l
do.
47
D o r m í e n u na h u m i l de casita de m a d e ra y a l d ía si gu i en te, a l rede dor·de l
m e d i o d ía , v o l ví a u n i rm e con e l mest i z o y e l a l a m a, qu e re gresa ban. Pa rti
m os n u ev a m e n te, esta vez corri e n te a r r i ba.
48
Yb tra n s p i ra ba a ra u da l e s y e so m e serv ía de e n trena m i e nto p a ra s oporta r
lu ego, e l m a y o r ri gor de l a se l v a , a 300 m etros de a l tu ra , en e l !\�:=ic1.w1;;.
C o n t i n u a b a bu sca n d o y recop i l a n d o i nf o r m ac i ón s o b re l os a c h u a ra s; h a
b ía datos q u e me desa l e n ta ba n , l a g e n te e x a ge ra ba s o b re s11c; c ostumbres;
nu nca ha b ía n esta do e n tre e l l os y l a p s i c o l og ía d e l ru m o r se a p l i caba ta m b i én
a la i mne_n s i d a d de l a se l v a . C a d a u n o a grega ba u n d a to más a lo q u e e sc u
c h a ba .
49
m u n d o a ctu a l , s i n o p o r l a s pos i b i l i d ades a l i me n ti c i a s , p a ra l as ge n e raci ones
ven i d e ras, en z o n a tan p ródiga y fé rti l .
50
11
M I S E XP E R I EN C I AS E N TA I S HA
51
Además todo l o foráneo resu l ta ba m u y caro, a l n o ex isti r otra forma de
tra nsporte .
De p r o n to sa l i m os a u n c l a ro despejado de la se lva, d o n de se ha l l a ba n
sembra d íos de papa c h i na ( si m i l a r a l a pa pa comú n pero d e gra n des h oja s ) ,
p i ñ as, pa payas, p l áta n os, cañ a de azúcar, a rroz y otras va ri eda des q u e i r ía
con oc i e ndo después.
52
z
I n iciada la constru cc ión hac ia más de tres añ os, ya se educa ban a l l í más
de cu a re n ta j i bari tos. E n tra m os a l a ca rp i n ter ía y o bservé como l e s enseñ a
ban a t ra b aj a r a estos se res, q u e desde el origen de su ex i sten c i a , ja más ha
b ían rea l izado esas ta reas, sino las p rop ias de su cu l tu ra , q u e rec i b ía n en e l
sen o de s u h oga r.
54
El Misionero italian o luis Bolla, di rige u n coro de niños Shua ras y Achuaras.
55
Sus d atos f u e r o n fu n da me n ta l es p a ra m i. E l a b o ra m os u n p l a n de rec o
rri do, p a ra q u e yo e fectu a ra u n o s i m i l a r a l c¡ u e h a b í a n rea l i z a d o el a ñ o
a n te r i or. M e conve rti r ía a s ( e n el p r i m e r ex tra n j e r o des p u é s de l os m i s i o n e
ros, e n rec orre r l a s j i ba r ías e n f o r m a tra n svE!rsa l a l os r (os en l u ua r de nave -
' · V
ga rl ós.
C o n e l s e re n o e i m p on e n te desperta r de l a s e l v a , q u e resu l ta u n a ex p e
r i enc i a d i f íc i l de rel a ta r, me d i spu se a i n ic i a r el n u e v o d la .
56
1 emilia del Ca pitán Taisha ( a la derecha, apu n tándome con su escopeta ) quien d i o n o m b re al l u
(lll r , cu an do colab oró con la empresa petrolera Shell e n 1 941 . Al fon d o, constru cc iones de la Ba
o Mil itar.
1 u e e l p r i m e r j íb a r o e n c o l a b o ra r c o n l a e m p re sa ex tra nj era Sh e l l e n l a
11 1 q u eda d e pet ról e o , e n 1 94 1 y q u i en d espej ó e l te rre n o p a ra l a p i sta y e l
1 1 1 1 1 1 H1 m e n to q u e h oy l l ev a su n o m b r e .
57
Su v i s i ta se d e b ía a c.¡ u e f u s e n v i a d o a l l a m a r p o r el Ca p i t á n M i ñ o , J efe
de ! a Base. E n este c a s o se necesi ta b a n su s serv i c i o s : desbr.oz a r y q u e m a r
pa rte d e l a se l v a , pa ra a m p l i a r l a p i sta .
T a i sh a e ra , s i n d u d a a l gu na , u n ex t ra ñ o personaj e : p a rec ía m u y c iv i l i z a
d o , h a b l a ba a l g o de castel l a n o, u sa b a u n a g o r ra m i l i ta r y l l ev n ba u n a c a ra b i
n a . E ra e l ú n i c o del g r u p o q ue h a b l a ba c o n el C a p i tá n M i ñ o y l o h ada a t ra
vés d e u n i n té r p re te .
E l c l i ma de T a i sh a es m á s be n i g n o , a u n q u e ta m b i é n l l u eve e n f o r m a co
p i osa . Hay d ía s e n l os que b r i l l a e l sol y l os a ta rdece res s o n sere n os y m a ra
v i l l osos.
58
S i e m p re trata ba n a l os g ri tos, según su costu m b re ; e ra n se m ic iv i l i z a dos
y h a b i ta ba n ce rc a de l a Base , a o r i l l a s de l R í o P a n k i . C o n oc ía n e l d i nero, fo
i de n ti f i c a b a n p o r su c o l or, pero p refe r ía n gé n e ros u otras cosas, a u n q u e su
va l o r fu e se i n fe r i o r .
P ro m et i e ron te n e r l a ca n oa l i sta e n 1 5 d ía s y c o b ra r o n p o r a d e l a n ta d o .
M e a so m b ré u n a vez m ás de s u form a d e c o m e rc i a r. E l Ca p i tá n , Jefe d e f él
B a se , m e asegu ró q u e n u nca dej a b a n de cu m p l i r con su pa l a bra .
Le v e n d i e ro n a l gu n os h u evos y u n p a pagay o . Se re ía n m u ch o y l es l l a
m a ba l a a te nc i ó n m i s b raz os v e l l u dos y m i ba rba .
Ta rda m os a p rox i ma da m e n te u na h o ra .
59
A v eces, l a carav a n a se c ;; t i ,-;; oa , da d o e l r i t m o de l gu ía , q u e era f u e rte y
m a rc h a ba a u n p a s o díf i c i l cie se gu i r . E ra necesa ri o trota r p a ra recu pe ra r e l
te r re n o p e rd i d o e n a l gu na ca ída . N o s e p u ede perde r d e v i sta a l gu ía , q u i e n
s i g u e tra n q u i l o a u n q u e l a p i ca n o e x i sta . H ay q u e segu i r su r i t m o y n o q u e
d a rse a t rás. De vez e n c u a n d o e n c o n tra m os a l gu n os c l a ros e n l a se l v a , d o n
de a l gú n ra y o d e r r i b ó á rb o l es g i ga n te sc os y e n su ca ída , h a b ía n a r rastra d o,
c o n todo l o q u e se h a l l a ba j u nto a e l l os .
Ava nz á ba m os c o n t i n u a m en te p o r e n tre l os rá p i d os , s o b re e l l ec h o d e l
r ío y c o l oca d os de f re n te a l cu rso de l a gu a y e n u na 1 ín e a , pa ra rec o ge r e l
p roducto de l as s u c es iv as e x p l os i ones.
En u n deter m i n a d o m o me n to, a l c ru z a r un rá p i d o y o i ba c on mi m á q u i -
60
El entonces Sub Teniente Lu is Carri l l o en el R fo Pan ki, d onde fu i m os a
61
A n d uv i m os p o r l a p l ay a d e a re n a y p i e d ra , s i n dete n e r n os casi , p o rq u e
l as m oscas e i sa n gos p racti c a m e n te n os d ev oraban c o n su s p i cadu ra s . E sos
terri b l es m osq u i tos son l os q u e p r i v a n de l p l acer de la pesca con cañ a e n ta n
m a rav i l l os os p a i sajes.
F u i i nv i ta d o a a l m orz a r y l o h i c i m os e n u n c o m e d o r a m p l i o , a bi e rt o ( s i n
pa redes, pu e rtas n i ve n ta na s ) , baj o e l tec h o de c h a pas, con ba n c os y mesa s
1je m a d e ras, h e c h a s e n l a M i si ón .
63
ba d i ri g i rm e . E ra n con trarias para el éx i to de m i ex ped i c i ó n , l a q u e rea l iza
r ía e n u n momento p oco p rop ic i o .
Hab i'a n mata d o a l G ra n Tsá n ti a k, fam oso j 1ba ro de c i nco esposas, rival
de Kash íntiu y l a gue rra podía d u ra r m u c h os meses. E ra i m posi bl e que m e
acom pañ·asen sol dados como y o espera ba . Si i ba con m i l i ta res no me reci bi
r ía n , p o rqu e e l l os t i e nen l a obl i gac ión de casti ga r estos c r ímenes.
64
El objetivo de m i vi aje en 1963, era llegar hasta el Gran Jefe Achua r Kash íntiu. Su ros·
tro, un año antes de su muerte, di bujado por Franco Rovere en 197 7.
( Foto Colección "Mundo Shuar" ).
65
M e q u edé q u i eto, venciendo e l tem or; todos m is se n ti d os se a l erta ron .
De pronto se n t í acercarse u n ru i d o su bte r rán eo. Se tra ta ba de u n m ovi
m i e n to d e l sue l o, u na o n da s ísm ica pa só bajo m i s p i es y se a l ej ó j u n to a l ru i
do.
66
67
M e p resen ta ro n a u n o de e l l os, de a l rededor de 1 0 a ñ os, te n ía bu e n
c o , m i rada a l m i sm o tie m p o penetra n te y du lce. E ra h ij o d e J i m p íkti, s
ra qu e v i si ta r í� a l d ía s i gu i e n te, p or ser el que esta ba en p r i m e r térm i n
m i recorrido.
'
68
2
69
E l gu ía e ra u n a exce l e n te person a . H a b l a ba ba sta n te b i e n e l caste l l an o,
se m ostraba m u y c o m p re n s i vo y d i spuesto para todo .
70
Í1
111
V I AJ E H AC I A L A C H O Z A D E J I M P I KT I
72
E ra robu sto, n o med ía m á s de u n metro c i ncu e n ta y c i nco, p e r o d e m os
tra ba un porte m ay o r, com o la m a y o r ía de l os j íb a ros . Te n ía l a tez c o b r i z a ,
e ra si m pá t i c o e n el t ra to , a u n q u e de gesto sev e r o , con e l ca bel l o c orta d o a
n u e st ra u sa n z a , de p i e r n a s ági l e s y fue rtes .
P oste r i o rmente col oca n e n tre am bos, h oj a s de " Ap a i " , " Pu m pú " o " Tu
rúj i ", u n p oc o su perpu estas, pa ra i m pe d i r e l paso del agu a .
La ta pa, con fecc i onada de l a m isma m a n e ra, aju sta perfecta m e nte.
74
¿ Qu é sorp resas n os depa ra r ía el v i a j e q u e aca bába m os de i n ic i a r? .
75
Le respon d í q u e como n o me g u sta ban l os p rotoc o l a res e n ti e r ros de n u es
tra civi l izaci ón , e ra p refe r i b l e que al i mentá ra m os a las p i rañ as. De esa ma
n e ra ev i ta r ía m os el problema de bu scarnos, tra sl adar n os, ve l a rnos y e n te
rra r n os.
E ste hecho cau só en m i' fue rte i m p acto, d i f íci l de descri bi r. La comu n i
cac i ón ora l casi no ex ist ía . E ra c o m o esta r en otro mu ndo d o n de l a a ngu stia
y la soledad me i nvad ía .
76
n os con stanteme nte l os pa n ta l on es l a rgos .
77
1 - Jimp íkti y su s dos esposas, posan do con adornos t íp i cos.
2- La cabaña provisoria de J imp íkti .
78
La m i ra d a y l os ge stos, dem ostra ba n u n a ve rda dera persona l i d a d rec i a ,
1 da p ta da a l a v i d a se m i c i v i l iza da .
R ema rca d o por su s orejas, e n cu yos l óbu l os i n fe r i o res, m u y esti ra dos, ha
b ía n o r i fi c i os g ra n des, don de a n tes u sa ba ca ñ as atravesa das: l as " Ka r i tsas"
n " Kar ís" .
2
L a m a y o r pa rte de su s c a be l l os m á s l a rgos esta ba n u n i d os c o n e l m i s m o
ti p o de h i l o, a l a a l tu ra d e l a n u c a .
80
n o m u y i m p orta n te : e l " A k ít i a i " , u na cañ i ta de u n os ve i n te c e n t ím e tros
de l a rg o , d e la c u a l pen d ra n c i n c o f i l as de c u e n ta s de "Sháu k " . E ste a d or
no esta ba re m a t a d o por ra m i l l etes de p l u m a s de ." Tsu k a n k a " ' , d e v ivos col o
res rojos y a m a ri l l os .
E se o ri f i c i o se l o a g ra n d a n pau l a ti n a m e n te desde q u e s o n c h i c a s y l o u s a n
ha sta c u a n d o ti e n e n e l p r i me r h ij o . Se gú n m e c o n tó el gu ía , serv ía a l a s
m u j e res pa ra l av a rse l as m a n os y d u c h a r a l be bé. La nzaban e l a g u a p or el
m i s m o, l u ego de h a b e r sido e n ti b i a d a e n la b oca .
E se b a n c o e ra u sa d o sol a m e n te p o r e l d u e ñ o d e c a sa . Pa ra l os v i s i ta n tes
n os tra j e ron u n os tron c os a h uecados, de sese n ta ce n t ímet ros de l a rgo c o n
u n a p ro l o n g ac i ón e n l a pa rte su pe r i o r c o n l a f o rm a d e c a beza de cu l e bra .
E ra n l l a m a dos " Ku ta n k" .
N o � u bo sa l u d os a u n qu e c o n Ju a n ka se h a b ía n c o n oc i d o e n otra oportu
n i dad.
Se m i ra ro n d e fren te y c o m e n z a ron a h a bl a r c a s i a l m i s m o ti e m po . E l
qu ía l e ex p l i c ó , q u e y o e ra a m i go d e l Padre L u c h o , D i rector d e l a M i si ó n ,
d onde s e e ncontraba s u h i j o L u i s. Qu e r ía esc ri b i r y t o m a r a l gu n a s f otos
o b re su s v i d a s y c ostu m b res. E sta c o nve rsa c i ó n se p rol ongó d u ra n te a l gu
n os m i n u tos, d u ra n te l os cu a l es y o n o e n te n d ía n a d a d e l o q u e h a b l a ba n ,
, 1 u n q u e a l g o m e cl;:i ba cu en ta p o r l o s ge stos m u y ex p resivos q u e a m b os se
l lac ía n .
81
Las gesti cu l ac i o n es f o r m a b a n p a rte i m porta n te del r i t o d e c o m u n i c a
c i ón . P o r m o m e n t os a d q u i r ía n c a ra cte res de s o l e m n i da d . E n otros se m os
tra ba n a pa ra tosos c o n ade m a n es exage ra d os.
82
Jimp íkti tom a n d o chicha de yuca , servida por una de sus esp osas.
83
L u e g o me e n teré q u e l a c h i c h a era a de m ás, u n s ím bc l o de f i de l i d ad ,
u n i ca m e n te l a se N ía l a esposa m a y o r o l a q u e l e h a b ía d a d o h i j os v a ro
nes y sol o despu és de rec i b i r l a orden d e l m a ri d o .
A l d ía s i g u i e n te pa rti r ía mos; p ri m e r o a v i si ta r a T i wi , a s i e te h o ra s de
ma rc h a j u nto a l R ío M ac u m a , e l m ás cau da l oso de l os que m e tocó c ru z a r .
84
l a m i sm a .
85
1
86
;-:... A
2
h i j o c o n ce b i d o y n a c i d o a s í, se r ía m ás va l i en te .
P u de v e r c o m o l a s m u j e res p re p a ra b a n l a c h i c h a d e y u ca . E ste tu bé r
cu l o es u n a g i ga n tesca ra íz de c o l or b l a n c o y c o n te x tu ra fi b rosa , p ri nci
pa l a l i m e n to y que ocu pa l a m ay o r á rea de c u l ti v o e n l as c h a c ras.
87
E n el fon d o a co moda ba n ta l l os e n trec ruzad os, sobre l os cu a l es api l a ba n
l as y u cas trozadas y pe l a das.
88
Jimp ikti con cerbatana y "Tunta". En su cuello, el " N ú n kutai".
89
yuca, a p u n t ó h a c i a e l l u ga r e n q u e se h a l l a b a el ave y em i ti ó u n f u e rte
sop l i d o. Pocos segu n d os despu és l a p resa esta ba en n u estra s m a n os, a t ra
vesa d a ce rca d e l cu e l l o p o r u n da rdo .
90
Jimp ikti en su canoa, en el R io Pan ki .
m a n e ra d i áf a n a e n u n c i e l o i n c re i b l e m e n te a zu l .
91
V iv i e n do, a ma n do, mata n d o, regi d os u n i ca m e n te por l as l eyes e l e m e n ta
l e s d e su s costu m bres, l a n atu ra l eza y e l med i o e n que s e desarrol l a ba n .
92
U na de las esposas de Jimp íkti ap restándose a cruzar el R ío Panki, p ara
cosechar frutas en la otra orilla.
93
Otro b o l s o es el "Wa m pách i". E stá hecho con cu e ro de mo n o de ta l ma
n e ra que la cabez a h a ce de tapa y la col a , de ba n d o l e ra .
94
Jimp 1'kti tejiendo un "Sh fki1r" en el interior de su casa, mientras al fondo, las esp osas dese1n
lll n sobre las camas de caña "Guadúa".
ca nzad o u n e n orme i nc re m e n to .
95
en e l m o m e n to del pa rto , ya q u e éste se p rodu c ía en c o n d i c i ones tota l me n
te fa l ta s d e h i g i e ne y d e a te n c i ó n .
L a m u je r, a l se n ti r q u e i ba a da r a l u z, se a l ej a ba h ac i a l a se lva o l a c h acra ,
p refé re n te m e n te j u nto a l r ío . S e t o m a ba d e u n a soga q u e p rev i a m en te h a
b (a a m a r ra d o d e d o s á r b o l e s p róx i m os, a rr od i l l a da sobre g ra n des h ojas y
pujaba. A l nacer e l bebé, corta ba e l co rdón u m b i l i ca l , c o n u na estaca de
c h a n ta y e n te r ra ba l a p l a ce n ta . B a ñ a ba a l n i ñ o e n l as ag u as de l r ío y l o e n
volv ía con h ojas. Toda esta ta rea , l a rea l i z a ba c o m p l eta m e n te sol a . M u y
p ro n to volv ía a su s l a bores h a b i tu a l es, m i e n tras su esposo gua rda ba ca m a .
96
Ju a n ka y que l as m u j e res c oc i naron e n u na o l l a metá l ica. J i m p íkti l a h a b ía
con se gu ido de l os m i l i ta res, a ca m bi o de u n m o n o .
Se n ta dos en " K u tán k' ' , c om i m os ta m bi é n " Sháa" ( m a íz ) , " Mejéch " ( gu i
neo ) , " M a ma" ( y u ca ) , " Kén k e" ( pa pa ) , "M íi k" ( fréj o l ) y " P á a n ta m " ( p l á
ta n o ) . P a ra dar gu sto a l a c om i da l e agrega bám os u n p repa rado de sa l gra
n u l osa , de col or a m a ri l l en to , mezc l a da con " J i m i a " ( aj í ) machacado , q u e
n os ace rca ron e n h ojas de p l áta n o . D i cha sa l l a obte n ían e n f o r m a natu ra l ,
de u na m i n a que q u e da ba muy l ej os, a l a cu a l h ac ía n excu rsi ones a l gu nas
veces a l a ñ o .
97
A m bos tomaron ch icha " N ij i á m a nch i " y l u e g o P i n ki o se reti ró. O bservé
q ue e n tre e l l os n o se e sti l a ba el sa l u do al l l egar o des pe d i rse . Du ra n te l a
conve rsac i ón , ha b ía n ota d o q u e se refe r ía n a m í, au n q u e a pa re n te m e n te n o
m e m i ra ba n . E s d e señ a l a r, q u e au nque sa b ía n de s u su pe ri or i da d para su
perviv i r y l u ch a r en l a se l v a , ten ía n n oticias de l a ex iste n c i a de otros seres,
de d o n de yo proven ía , m u y i nte l i ge n tes, que ha b ía n c rea d o c a ra b i n a s, es
copetas, machetes; ta m b i é n , e n ormes p áj a ros q u e de ta n to en ta n to ve fa n
v ol a r sobre su s ca bez as. Al gu n o de el l os, e n la B ase M i l i ta r de Ta i sh a , se ex
tasi ó e n l a conte m p l aci ón del a te rrizaj e y despegue de av i ones, capaces de
l l eva r ge n te e n su i n teri or y tra n sporta r l a s a m u c h a ve l oc i d a d sobre l a se l va .
98
de esa q u ietu d . N o p od ía i r a n i n gú n l ad o e n p l ena osc u r i da d . Hacia l a me
d ia n oc h e se n t í f r ío , por e l con tra ste en tre e l gra n ca l or del d ía , su mado a la
enorme acti v i d a d y e l f resco agra da bl e de l a noche e n u na tota l i ne rc i a .
99
Luego d e cruzar el Río Panki , antes de penetrar e n selva cerrada, Jimp ikti coloc6 su "Pf·
tiak" suspendi do a la altura de la cadera. Es sorprendente esta fonna de cargar el peso,
de manera tan baja. Ello le permitía articular el cuerp o para pe netrar en pequeños espa·
cios en la espesura, si n alterar su ritmo veloz de marcha.
1 00
IV
T R AV E S I A H AC I A LOS DOM I N I OS D E T I W I
101
q u e cu b r ía m i s p i e rnas y q u e en p ocas oportu n i da des p u de l i m pi a rme .
1 02
1- Juanka y Jimp íkti en un claro de la
fl oresta, observando la casa abando
nada, despuis de la muerte de un A
chuar ti em po atrás.
1 03
P ocos pasos después de c ru z a r e l M acu m a , J i m p íkti se detuvo. Tomando l a
escopeta l a a b r i ó , col ocó l a pu n ta h acia a rri ba y u sa n d o e l cañ o como c or
n eta , e m i t i ó un son i do prol o n gad o . De esta m a n e ra su a m i go sa br ía de su
l l egada en com pa ñ ía de otros.
1 04
u n v i s i ta n te : este e ra P i n i n ki as.
Me sen t ía sa ti sfec ho, pues pese a l os m a l os augu ri os, con segu í l l egar h as
ta la casa de u n ach u a r . A l l í ve r ía cosas muy i m porta n tes p or la ri queza y
mag n i tu d de su v ivi enda y ta m b i é n p or l a vari eda d de u tensi l i os, a d o r n os,
etc . . E ra n l os au té n ti c os p ri m i ti vos que me i n te resa ba c o n ocer.
1 05
M om e n tos después n os ace rcaron u n a " P i n ínk " , en l a q u e h a b ía p l áta n os
h e rv i d os y troz os de yuca. C o m o n o te n ía n sal e n ese m o m en to , ya q u e su
consu m o e ra ra ro e n tre e l l os , u sa m os l a m ía q ue sa q u é del bol so, l o q u e l es
pa rec i ó si m pático.
1 06
De izquierda a derecha: los Achuaras Tiwi, Pin ín kias (fallecido en 1976 de una
gripe), Caserpa (o Jusi!, asesi na d o en 1 973) y P ítiur ( muerto por enfermeda d ).
Los d os ú l ti m os, hijos de Pin ín kias v cuñ ad os de Tiwi .
1 07
O bservé l a s vesti m e n ta s que e l l os u sa ba n ; ten ía n pu esto e l " l ti p i " , u na es
pec i e de l i enzo con el que e nv u e lven l a pa rte i n fe r i or del cu e rpo, h asta el to
b i l l o.
1 08
Con l as f1milils de Tiwi y Pin {nki1S.
1 09
T i wi y P i n i n ki as, ten ía n en l os l ó bu l os de l a s orejas, l os " Ka r ís" o " Ka
r ítsa ". E r� n esta s u nas cañ i ta s de vei nte a tre i n ta ce n t ím etros de l a rgo por
d os de d i ámetro. Pose ía n d i señ os f i gu ra tivos geométr i c os, e n e l extre m o
que l u cen ade l a n te.
1 10
E l roj o l o obte n ía n expri m ie n d o e ntre l os dedos l as n u eces de ach ote y e l
n e g ro e ra e l resu l ta d o de l a m ezcla del z u m o d e va ri os árboles.
112
z
1 - Tsamar fn , hijo de Pin ínkias, me peina la barba, mientras descanso, sentado en un " Kutln k".
Z- Pítiu r, vesti do con "ltipi". Atrás, plantaciones de yuca.
Logré as í obte n e r la "Tauaspa", el " Tsu k a n k á Ak íti a i ", l os "Te m ásh i " ,
e l " A wá n keta i " y l os "Te n teé m p" , que c onsti tu yen h oy e n m i col ecci ó n ,
l os recu e rd os más p rec i ados d e m i s viaj es por Su d A m é ri ca . A ca m bi o de
estos adorn os l es dej é pe i nes de p l ásti co, boto nes, h i l os de col ores, espej os,
cortes de gé ne ro, cu ch i l l os, sal , fa n ta s ías, etc. que l es a traj o much o.
1 13
1
1 14
1 15
2
1 15 3
4
5 116
4
5 1 16
N iñ os Achuar: el pri mero apuntand o con su esc opeta de juguete ; el se
gun d o, j u gan do con un perrito.
117
1 - N iños Achuar apu ntán d ome con sus armas de juguete.
2- Tiwi, puliendo con el "Sh ikit" y arena, el i nterior de una cerbatana.
U na de sus esp osas, riega agua sobre ésta.
1 18
2
Confecc i on a r l a , s i g n ificaba u n tra baj o l e n to y de a l ta prec i s i ón .
P repara b a u na espec i e d e caba l l ete para tra baja r . E ste consi st ía e n cu atro
pal os a l i neados y e n te rrados, sob resa l i en do un m etro del su e l o . En su s ex tre
m os su pe ri o res h ac ía u n a i nc i s i ón , col ocán d o l e cu ñ as, quedando a b i e rtas
como h orquetas.
1 19
Tiwi apu ntando con una ce rbatana.
E stas, e ra n ree m p l azadas pau l a ti n am e n te p o r otras, cada vez más del ga
das, h asta e l i m i n a r l as tota l mente .
1 20
La esp osa l e ayu da ba , rega n d o agua y a re na m u y fi n a . Tiwi hac ía fric
ción con el "Sh i k i't". c o n m ovi m ie n tos c i rcu l a res, que desgasta ba n el espa
cio i n te ri or, l o g ra n d o a s í un h u ec o c i l ín drico perfecto, de u n ce n t (metro de
d iámetro e n tre las dos ch an tas ori g i n a l es .
1 21
nos c ru z a m os, con t res m u j eres de eda des d i fe re n tes, a l a s q u e , l u ego de pe
d i r au torizac i ó n a T i wi , fotogra f i é .
1 22
2
1- Putsum, esp osa de Tiwi, con sus hij11 Chinkiam í y .ki5'p, cargand o
productos d e l a selva .
2- Pirísan, portand o a su h i j o en 11 espalda.
1 23
Pirísan, mujer de Pin ínkias, m odelando una cerdmica.
1 24
Sob re u na ta b l a "Tantá n k" , q u e obte n ía n de l a ra rz de l a "Cay u á " , col o
ca ba u n poco de a rc i l l a b i e n a p l asta da, forma n d o la base de la vasija a crea r.
Des p u és con rol l os a l a rga dos de l m i s m o m a te r i a l como cordel es, i ba col o
ca ndo e n c írcu l os y su perpon i e n d o hasta tomar la form a deseada.
D ad a l a a m istad c o n P i n i n k i a s , q u e te n ía v a r i a s h i j a s m u j e res, s e d i ri g i e
ron a m bos a c a s a de é ste, p a ra a rreg l a r e l ped i d o . Po rta ba n rega l os , v íve res
y p rodu ctos de caz a para P i n i n k i as, al cu a l e x p l i c a r o n el motivo de la v i s i ta .
1 26
1 s . P o r se r aú n pe qu e ñ as, é l se encargó de su c r i a n z a y cu i da d o , s i n tocar-
1 s hasta que l l ega ra n a la m e n stru ac i ón . C u a n d o ésto se produ j o avisó a P i
n i n k ias. E l orga n i z ó u n a fiesta " N u wa Tsa n ku ", i nv i ta n do a fa m i l i a re s y
m i gos, que traje ron re g a l os y c om i da para ce l e bra r .
T i wi me ex p l i có q ue l a a r m on ía d e l h o ga r n o s i e m p re s e d a a s í. C u a n d o
l as esposa s n o s o n h e r m a n as, h a y frecu e n tes reye rtas, q u e com i e n z a n desde
el m i s m o m om e n to e n que e l m a r i d o trae al h ogar a u n a n u eva c o m pa ñ e ra .
1 27
P o r l o g e n e ral , l as v i u das pasaban a se r esp osas de l he rma n o may or, q u i e n
s e e n ca rgaba de c r i a r a s u s sobri n os .
M á s ta rde m e e n te ré q u e e l v i s i ta n te e ra m u y a m i go de Tsá n ti a k y t ra ía
a u no de l os h u é rfa n os con é l , para l l evarl o a la M i s i ón . Lo acompañ aba n
ta m b i é n , d os de su s h ij os y dos esp osas.
1 28
Kawá ri m con dos de su s esp osas, una h ija, d os hijos y a la izqu ierda su sobri n o, hijo del asesina d o
Tsán tia k.
1 29
Kawá r i m te n ía u n a s rayas oscu ra s p i n tadas desde l os pómu l os hasta l a
boca y me l l a m ó l a ate n c i ó n s u l a b i o l ep ori n o , de ntro de la i ma ge n de su
rostro ag resivo.
E se d ía com i m os y u ca, " l nch i " , cam ote , fri j o l es y p or pri mera v e z car
n e de m on o ; de éste h ay m u chas va ri edades y t i e nen d i sti n tas d e n o m i na
c i ones. N o me resu l tó m u y sa brosa , pero de todos m o d os n o h a b ía otra car
ne e n ese m om en to .
1 30
El Achuar Kaw6rim. Obslfrvese las enormes " Karis", que 1tr1viesan
sus orejas.
1 31
2
1 32
1 - Tiwi y Caserpa navegando el
R ío Macuma.
133
1
1 34
2
Se r ía n l as c i n c o de l a m a d ru ga da cu a n d o se n t í q u e l os h om b res tomaba n
agu a de " G u a yu sa ", té m ed i c i n a l p a ra l ava r l os i n te sti n os. Luego e ru pta ba n ,
v o m i ta ba n y l a nz a ba n f l a tos con g ra n f u e rza, l o q u e me cau sa ba c i e rta re
'
p u g n a n c i a y r i sa , pe ro sa b ía q u e esas era n su s costu m b res.
1 36
V
R U M B O A LA C ASA D E C H AY AT I
1 37
mas l is ta s ; de p ron to en forma dec i d i da se a ce rc ó a l gu i e n . J i m p íkti l o re
c on oc i ó y baj ó su a rm a . Esto me tra n q u i l iz ó y come ncé a re sp i ra r más
n o rmal men te , sen t ía muy fue rtes l os l ati dos de mi c oraz ón ; h a b ía fi na l i za
d o el ex c i ta n te su spe nso.
Yo n o m e a n i m é a c ru z a r, q u e d é v ié n d o l os ; e l l os s e re ía n men os C h a y á ti ,
q u e i mpertu rba b l e se h a b ía pe rd i d o de v i sta, ade l a n tá n d ose en l a espesu ra .
1 38
Chayáti cargando ani males de cacer (a, en la espesu r1 selvltica. Los llevaba a
la altu ra de la ci ntura para flexibilizar el cuerp o y no perder el ritmo al pasar
p o r l u ga res estrech os.
1 39
Wich i m i q u e se u n e a l M acu ma, p a ra cruzar l a fron te ra c o n Perú , desp u es
de reci b i r otros tri b u ta ri os .
141
J u a n ka , q u i e n se h a b ía m a n te n i do s i e m p re se re n o , e stba cada vez más
n e rv i oso y me advi rti ó que e ra i m pos i bl e volver p or l a cai de Sam íru k , ta l
como h a b ía m os p l aneado, n i m u c h o m e n os ava n z a r has1 otros ach u a ras.
Po r fi n , C hay áti y Sam íru k, d i eron o rden a sus respecti• as esp osas para
servi r la c h i c h a . R esp i ré c o n a l iv i o . E l su spenso se m a n tu v e h a sta ver si n os
i n v itaba n a n osotros, despu és de haber tomado l os a n f tri on es, se n d os
" U m ám u k ".
1 42
Sa m (ru k y Chayáti con sus armas. En los rostros, trazos de pintu ra con símbol os
de guerra.
La mujer recog i ó e l " U má m u k " vac ío y reg resó con él, c a rga d o, pa ra
ofrecérse l o a Ju a n ka .
1 43
J u a n ka , q u i e n se h a b ía m a n te n i do s i e m p re se r e n o , e sta ba cada vez más
n e rv i oso y me a dvi rti ó qu e e ra i m pos i b l e volver por l a casa de Sam íru k , ta l
como h a b ía m os p l aneado, n i m u c h o m e n os ava n z a r hasta otros ach u a ras.
1 42
Sa m íru k y Chayáti con sus 1rmas. En l os rostros, trazos de pintu ra con símbolos
de guerra.
La mujer recogi ó el " U m á m u k " vac ío y regresó con él, cargado, para
ofrecérse l o a Jua n ka .
1 43
M i especta tiva segu ía, espe ra n d o q ue me i nvitara n . As í f u e : l a m u j e r vol
v i ó, traye n d o l a c h i ch a q u e pu so e n m is man os.
1 44
bre y me acerq u é a m ostrárse l as. E ra m u y i n te resa n te obse rva rl os m ien
tra s fijaban su ate n c i ó n e n l os deta l l e s de esos p a pe l es bri l l antes.
1 45
q u e vive n e n cuevas, bajo ti e r ra , son l os " l j i ác h u " .
1- Sam (ruk, Chay•ti y algu nas de sus esp osas, sostenien do u na herm osa piel de ti gre.
2- Posan do con Sam (ru k, Chayilti y miem bros de sus famil ias.
1 48
!Sp u és v o l v i ó a asomar C h ay á ti en l a puerta , traye n d o u n cuero de sa
( me p i d i ó q u e l e tomase fotos con l os a n i ma l es q u e h a b ía tra íd o de
:er ía : u n pauj i l en u na ma n o ( que u n o de l os h i j i tos a y u d a ba a sos
) y u n m o n o de pe l o col or roj i z o en la otra . Los come r ía m os esa m i s
oc h e .
1 49
1 - Arús, esposa de Sam fru k,
con el "Mu its" para fer
mentar chicha V el " U·
mámu k" para servi rla.
1 50
2
Asi m i s m o tuve refere n c i a s que ach u a ras, que h a b i tan z onas más baj as
y cál i das, del l a d o pe ru a n o , si guen u ti l i za n d o su s pri m itivas casas a bi erta s .
1 51
Chayllti posa con un mono y un "Paujil".
1 52
J i m p íkti me ex p l icó conju nta m ente con J u a n ka , q u e a ntes de come n z a r
a con stru i r u na casa ta n gra nde, e ra n ecesa ri o l i m p i a r y desbroza r v a ri a s
hectáreas d e ter reno. Ap rovecha ba n pa ra se l ecc i on a r l os á rbol es más a pro
piados pa ra su e l a borac i ó n .
A l i sta ba n cuatro troncos : l a cu m brera "Wi n i án ke" y l os tre s " Pau ", o
postes verti c a l es q u e e ra n de l a m i sma d i mensi ón e n tre s í. Co nsti tu ían e l
soporte de toda l a estru ctu ra . Cavaron d os h uecos d e u n m etro de profu n
didad, a u na d i sta ncia de d i ez metros. En e l l os pararon l os d os p ostes ex
tremos.
E l te rcer "Pau " s e col ocó en tre l os d o s a n teri ores, a l i n ea do, a d os me
tros, del l a d o corresp o n d i e n te a l as mujeres. A l l í a rm a ro n l as repisas para
l as cerám i cas.
Del pri m er " Pau " , se trazó u n se m i c írcu l o con rad i o de c i n c o metros
hacia afu era . E ste es e l d e n om i nado "Ta n ka m ásh i " , sector de l os h om b res
y d o n de el achuar rec i be a su s h uéspedes. En la m isma forma se h i z o u n
semic írcu l o e n e l otro ex tre m o . E s e l " E ké n t " , con su p ropia pue rta en e l
med i o , l u ga r desti nado a l a s m u j e res e h ij os pequeñ os.
E n t re l os " M áku i", com o traves a ñ os su per i o res de la pa red, e ran ama
r rados l os " Pée rkam u " . De troncos de l a pa l m era "Te ré n " , se obte n ía n l as
tabl as de u n os diez a q u i n ce ce n t ímetros de a nch o, cl ava das en ti erra y
a ma rradas a l os " Péerka m u ", a l o l a rg o de toda l a pa red .
1 53
C o m p l e ta n do el a rmaz ón del tec h o , cada medi o m etro ascen d ían ti ra n
tes de cañ a gu adú a, h a sta l a pa rte su peri or, pe rfecta m e n te atadas.
Penetra n d o p o r e l " Tan kamásh i " , h a b ía va rios asie ntos " Ku tá n k" y d e
f re n te a n osotros e n e l ce ntro, e l "Ch i mp í", tron o del j efe de casa . En
é l , nad i e m á s q u e s u du e ñ o pod ía sen tarse.
Pa sa n do del pri mer " Pa u " , a la derecha, ce rca de la pa red externa, esta
ba l a ca m a del j efe , a rmada con madera resi ste n te de u n me tro y m ed i o de
ancho a sese n ta cent ímetros del su e l o. Sus patas " Tsenkén", sosten ía n l os
travesañ os y éstos a su vez , el p i s o de l a cama, de sol o u n metro d i ez de
l a rgo, cu bierta con ti ra s de pa l mera " A m pak á i " o " Te ré n " . A l l í desea n -
1 56
sa ba el cu erpo con l a cabeza ce rca de l a p a red y l os p i es fu e ra de l a ca m a .
Estos e ra n a p oyados sobre u n pal o "Patac h i " a c i ncue nta ce n tl'metros del
pi so, a su vez soste n i d o por dos h orqu i l l as.
J u n to a la " Péa k " de l jefe , h a b i'a u n a rep i sa " P li k " , d on de gua rda ba n
dife re n tes cosas pe rson a l e s . Tam b i é n u na espec ie d e ta bique " Ej á ta k " , he
cho con h ojas de "Teré n " a m a r radas a ti ras de pal me ras.
E n tra n d o p o r e l "Ta n ka m ásh i ", f ren te al "Pau " de l jefe, esta ba n l a s ca
mas de l os h i j os varones may ores " M a m ín k'; q u e n o te n ía n rep isa ni pa red,
ta m p oco fogó n , para dem ostra r de ese m od o , su fue rza a n te l os pel i gros de
la n atu ra l ez a , n i te m e r l a p i cad u ra de l os i nsectos, ni el fr ío de l a n oc h e .
1 57
E sos catres se qu i taban cu a n d o h a b ía fi esta s, como e ra a n t i gu a m e n te l a
" Tsán tsa " e n tre l os S h u a ras o c i e rta s ce l e bra c i ones espec i a l es sobre l a i n i
ciación de l os j óve nes solte ros.
E ste i n tru mento, segú n e l l u gar d o n de e r a gol peado con u n mazo "Tu n
tu íti a i " , em i t ía u n son i do m u y v i b ra n te y variado. E spec ia l m ente sobre
la U retu m ba ba con may o r fu e rz a , para envi a r men sajes a m u ch os k i l óme
tros de d i sta n c i a . La gran casa se rv ía de caja de reso nancia .
1 58
Para otros av i sos se uti l izaba l os gol pes de u n a va ri l l a flex i b l e de madera
" R e m u .''
P o r otra pa rte l as esposa s tam poco pod ía n ace rca rse a l h om bre cu a n d o
éste e l a bora ba e l i n stru m e n to : n o dorm ían j u n tos n i ma nte n ía n re l a c i o nes
sex u a l es. El h om bre se a bste n ía de comer m i entra s h u biese luz y sol .
1 59
Los peces m u eren y e n d o a cae r en l a s "Wash ím ", d onde l os h o m bres,
muje re s y n i ñ os, l os rec ogen en rec i p ie n tes desti nad os a ta l f i n , o zambu
l lé n do se l o s e n sa rta n en u n bej u co .
E sta activ idad , l a i ncu rsi ón de col on os y de las compañi'as petro l e ras,
han provocado la e x ti n c i ó n de m u chas espe c i es, en vastas z o na s de l a Ama
zon fa .
1 60
ta n d o a u n cach orro con u n se n o y con el otro a su prop i o h ij o . Esto me
p rod uj o g ra n i m p resi ón , al com p render hasta qué pu rJto, estas tri bu s pri
m i tivas, se consu sta nc i a ba n con l os a n i ma l e s que l es prote g ía n .
1 61
Extremos de hamacas teji das con fibras de palmera, por los Achuaras Tiwi y
Chaylfti . U n bolso "Sh ikiar" y un par de "Karitsas" (cañas con que l os hombres
se atraviesan las orejas).
1 62
E l n o te n ía cara m u y opti m i sta . A l go sospechaba y trató de n o i l usi onar
me. R ecorri m os, con a l gu n os n i ñ os que se n os h a b ía n ace rcado, l os a l rede
dores de l a ch acra .
M e sorpre n d i ó l a fa l ta de l l u v i a s y la de m a s i a da t ra n qu i l i da d del a m b i e n
te . R eg resa mos a l a casa : n o h a b ía v i sto a Sa m íru k . Qu i z á s se h a b r ía m a r
chado a su "Jea " .
Chayáti se p i n tó l a cara con tra z os neg ros y su esposa fav ori ta con 1 fneas
tra nsve rsa l e s rojas, de l os pó m u l os a l os l ab i os.
L a ca l ma re i n a n te se ro m p i ó i n te m pesti va m e n te . Se r ía n l a s n u eve de l a
mañ ana, cu a n d o p o r detrás d e l a casa·, se oye ron ru i d os y sig nos d e a g i ta
c i ó n . H a b ía n l l ega d o dos ach u a ra s . U n os de el l os era Sam íru k . A l go grave
pasa ba ; un hecho si g n i ficativo a l te raba la paz .
1 63
Ch1yáti con dos de sus hijos y la esp osa favorita. Esta lleva en el cuello el "Nú n kutai".
1 64
VI
N U E V AM E NT E E N LA C AS A D E T I W I
1 65
Jimp íkti y Ju an ka i n ician do el regreso.
1 66
sorp resa y te m o r. T odos n os detu v i m os. E l l os gi raron sobre s í m i s m os. Sa
m í ru k se ha b ía a l ejad o dos pasos a la derec h a . G estos en si l e n c i o . J i m
p ík t i t o m ó el machete de J u a n ka . Y o te n la m u c h o su sto y n o ati n a ba a
reacc i o n a r .
1 67
1 - Ju an ka sosteniendo una
cu lebra "Macanchi".
1 68
T iwi n os rec i b i ó a m i ga b l e m e n te, l o cu a l me h i z o resp i ra r con más a l i v i o .
S e e n teró de n u estro p róx i m o a r ri bo, p o r h a be r escuchado el retu m ba r del
"Tu n tu í". H a b ía te n i do m u c h a s du das del rec i b i m i e n to que n os d i spensa
r ía n C h ayáti y Sa m fru k , d a da l a fa m i l i a ri dad de éstos con el ases i n a d o
Tsá nti a k .
U n a ca r,a cter ística espec i a l d e este oso con a n teojos, (eso pa rec ía l a ma n
c h a b l a nca q u e rodeaba s u s ojos) e ra l a d e c on s tru i r en sit i o e l evado d e u n
á rbol u na espec ie de c a m a c o n ra mas y h oj a s ( a m od o d e colch ón ) , para
su s l a rgos su e ñ os. A veces se ace rcaban a l a s chacra s, bu sca n d o a l i m en ta rse
de c i e rtos f ru tos.
O bservé u nos bol sos p a ra p royecti l es, hec h os con ca p a razón de a rmadi
l l os, l e l l a m a n " U y u n t de Yá n ku n t" . T a m b i é n l os h ac ía n con p i e l de mon o
y de l aga rto.
1 70
P i n ín ki as y Tiwí
a nuestra
llegada.
171
da tos. Pero ta m b i é n l o fu e pa ra e l l os, qu i enes me p regu n ta ba n m u ch a s cosas
sobre este otro m u ndo del que y o p rove n ía .
1 72
Los Ach u a ra s p refe r ía n en ge nera l , l a ca rne obte n i da de esta m a n e ra , n o
sol o p o r su val o r al i m e n ti c i o , si n o ta m b i é n p o r e l p l ace r d e l a cace r ía .
C o n d os o tres tra nsve rsa l es, col oca ba n como tec h o varias h oj a s de pa l
mera o de otras h oj a s g ra n des para protege rse de l a s l l uvias. I n mediata m e n
t e prend ía n fu ego pa ra c oc i n a r y soporta r e l f r ío de l a n oc h e .
1 73
Si el v 1a1e e ra l a rgo, hac ía n ta m b i é n u n asiento y u na espec i e de tech o
con h oj a s de ba na n o o pa l m era . R e m a ba n desde a trás c o n u n ca na l ete o bo
ga n d o con u na caña. Esta ba l sa no l es era ú ti l r ío a rri ba, p or lo cual e ra a
ba n donada al fi nal del rec o rr i do, desde d o n de regre sa ba n a p i e , caza n d o por
l a selva.
Luego l e rebaj a ba n l a pa rte exte rna con gol pes de hacha y m ach ete, h a s
ta d a r l e u n espe sor de dos a c i nc o cen t ímetros, segú n l os l u ga res.
1 74
C o m o n o obte n ía respuesta ( me d i eron a e n te n d e r que i gn oraba n el pro
ced i m iento) l es ex p l i qu é l o que y o h a b ía l e ído sobre este tema.
Las versi ones más l ógicas ex p l ican que la reducc i ó n se rea l i z a ba med i a n te
su cesi vas cocc i o nes e n h ie rbas, cu y o sec reto trataron de mante n e r fren te a
l os p rofa nos.
1 75
tiv i dades gue r reras y pa ra mantener l a tra d i c i ón , caz a ba n pe rez osos " I n i ú
sh i " y reduc ía n su s cabezas.
1 76
res. C u a n d o esto ocu r r ía , e ra n a d m i ra d os y respetad os. De ah ( l a l ey e n da
q u e se h a b ía tej i do en torn o a l a f i g u ra del G ra n Kash ínti u .
1 77
Lo q u e acu ci a ba su s i n ter roga n tes, era que en l a v i s i ta de i da h a b ía m os
tra d o f otos de las modernas c i u dades y p osta l es de otros pa íses ta n extra
ñ os a su modo de v i v i r .
1 78
su h i m n o y que yo ve n ía de otro m u y l ej a n o , c o n s ím bol os a l os cuales tam
bién se venera ; can te un troz o del H i m n o E cu a tori a n o. Les gu stó y me p i
d i e ron e l d e m i p a i's; fue as í como por pr i mera vez e n esa se lva, se escu c h ó
a l g o del H i m n o A rge n ti n o y s e e n tonaron l a s n otas de u n ta n go .
1 79
N os l eva n ta m os y ordena m os l as c os a s en l os "Tsápa ros" de J u a n ka y
J i m p íkti . U n l i ge ro desay u n o y está ba m os l i stos para pa rti r.
1 80
'L a despe d i da de estos gran des a m igos de l a se lva f u e para m í e m oc i o n a n
te . L e s ex p l i q u é que l os a rge n ti n os l l am a m os "Che" a l os a m i gos . E s u n a
m u e stra d e conf ia nz a . Se ri eron a carcaj adas. Me e x p l icaron que l a e x p re
s i ó n "che", l a u sa ba n pa ra espan ta r a l os an i ma l es.
1 81
T a m b i é n l e s conté q u e estrechar l a s m a n os es forma de sa l u do e n tre n o
sotros. S o n ri e n tes ace pta ron y en re i teradas oportu n i dades n os d i m os l as
ma n os con T i w i , Pi n i n k ias y l os h ij os .
1 82
"Ch a u che", fueron m i s ú l ti mas pa l a bras . Les cau só risa .
1 83
VII
E L R E G R E S O A L A B A S E D E TA I S H A
1 84
Ji m p íkti con la cabel lera su elta, vistiendo camisa y pantal6n que le o bsequii 11 regreso. Me mues·
tra el " Ch imp ¡;·tallado p or él, e n madera de cedro. Atrás, el "Tsáp aro" de Juanka.
1 85
De reg reso, a n tes de l a n oche, p repara m os n u e stro equ i paj e pa ra sa l i r
te m p ra n o , e n l a ú l ti ma e tapa que n os c o n du ci r ía d e nuevo a Ta i sh a . N o sa
b ía c o m o agradecer la e n o r m e cola borac i ó n que n os b r i n d ó J i m p íkti . Le
dejé m i pa n ta l ón, ca m isa , sl i p de bañ o , medias, z a pati l l as de caucho, en fi n ,
t o d o l o poco q u e m e q u e da ba .
1 86
D u ra n te varios d ías n o pude calzar l os zapatos dej a d os en l a Base . Los
pies esta b a n h i nchados y e n la enfermer ía donde me a l oja ba, me trata ron
p o r cu a l q Ú i e r posi b l � i n fecc ión de l a s peq ueñ as h e r i das y ra sgu ñ os que cu
br ía n espe c i a l me n te m i s p i e rnas.
1 87
hacer eso, él ten fa q u e d i sp o n e r de su a rresto y e nj u i c i a m iento; q u e e l l os es
ta ba n a l l i para h acer j u sti c i a y n o perm i ti r esos cr ímenes q u e ex term i na ba n
gru pos riva l es. C o m o au tori da d c i ta r ía a l " U wish (n " p a ra i nvesti ga r l o , pro
h i bi é n d o l e eje rcer la bruje r ía y dete n i én d ol o de se r necesa r i o . Conve n c i ó al
Sh u a r de no h ace rse j u sti c i a , si n o q u e dejase e so e n su s m a n os. De l a ex a l
taci ón con q u e h a b ía l l ega d o , f u e cal m á n d ose y aceptó l o d i spu esto por e t
J efe . E l Cap i tá n M i ñ o orde n ó trae r v (ve res pa ra obseq u i a r a l i n d íge n a . E s
t e o btuvo as í a rroz , azú car, sa l , p i n o l , etc .
D u ra n te m u c h os s i g l os h a b ía n desarro l l ad o u na cu l tu ra p ro p i a , d e trans
form ac i ón l en ta , l ej os de l os i nfl uj os de n uestra l l amada c iv i l ización . E ra
si n d u da, u n a l u cha des i gu a l . Esta se p rodu c ía e n tre u n a cu l tu ra a l ta m e n te
tec n i f i cada y u n a pri m i tiva, se l v i'co l a .
1 88
S i n e m bargo, Perú l l egó hasta e l hecho de l a i nvasi ón a rmada, presi onado
por l os i n te reses petro l e ros, en p l ena gu e r ra m u n d i a l , si n respe ta r la i denti
dad y u n idad de l os .p u e b l os, en ese e n tonces l l a mados " J íba ros" .
1 89
Lo m i s m o ocu rri ó m á s al su r, e n l a z on a h a b i ta da por l os sh u a ra s desde
a n tes de toda conq u i sta por l os b l a ncos.
1 y z- El h ijo del asesinado Tsántiak y yo, jugando con monitos en la Base Militar de Taisha.
3- Jugando con papagayos. Al fondo, u na de las construcci ones de la Base Militar y camino de
troncos para ép oca de lluvias.
1 90
2
M e h a b ía n a dverti do d esde m i l l egada, q u e n o me a l eja se ; el avi ó n n o te
n ía n i d ía, n i h ora r i o de a rri bo. C u a n d o éste se p r od u c ía y el p i l oto ve ía
pista en c o n d i c i ones favora b l es de desc e n so , h ac ía q u e el apa rato ci rcu n
v ol a ra dos veces como adverte n c i a .
3 1 93
2
1- Casa de Juanka, próxima a la Misi ón de Taisha.
1 94 2- Pintoresco gallinero realizad o con ramas y h ojas de palmera.
Le cu bre, una cerdmica "lch (n kian".
ta nda a l pe rso n a l de l a Base . Todo fu e a pu ro y agi ta c i ó n . V i m os a l fi n ,
e l a v i ó n q u e v o l ó p r i mero sobre l a M is i ó n . D e a l l í, l os q u e e sta ba n l istos,
corriero n p resu rosos . Tocó la p i sta y av a nz ó h a sta l l ega r ce rca de l as co ns
tr u cc i o nes de la Base · don de se detu v o . L os p i l otos d i a l oga ron, i n te rca m
biando corresp o n de n c ia con su j efe y ofi c ia l es
1 95
Parte de mi valiosa
colección Shuar,
Achuar y
Au ca.
1 97
1 - Formación de escolares en la Base Militar de Taisha, el 1 2 de febrero de
1 97 6 "D ía d el O riente Ecuatorian o", conmem oraci ón del descu brim iento
d el R ío Amazonas p or Orellana. Durante ese acto se inauguró un poderoso
equipo de parlantes; el p ñ mero en esa amplia zona de la selva.
4- Jimp ikti sirviendo ch icha a u na esp osa actual. Esta lleva un m anito sobre la
cabeza.
6- Mujer Shuar, sentada en la cama con su hiji to. posa col ocán dose el "Nú n ku
tai".
8- Tucán "Tsu kan ká", ave con cuyo pico de gran tamañ o y plumas l os selv (co
las realizan vistosos adornos.
1 98
1
1 99 2
3
4 200
3
4 200
6
5
20 1 6
1
8 202
7
8 202
I N D I CE
Página
ACLARAC I O N SOBRE EL T I TU LO . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . 5
COMENTARIO . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
PRESENTACI O N . . . .. .. . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . .. . . . . . . . . . . . . .. . . . . .. . . . . . . . . . 10
- CARTA PADRE L U I S B O L LA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . 14
- CAP I T U LO 1 : "PREPARAT I V OS D E L
205
Este libro editado por su autor Prof. Osvaldo Laurini, se terminó de imprimir el
día lunes nueve de Agosto de mil novecientos ochenta y dos en los talleres de Ar·
tes Gráficas SE:Fl' AL, calle SEYMUR 391 y Floreana ( Ciudadela Jipijapa ) ,
Quito, Ecuador. L a composición de textos en I B M C omposer fue realizada por
la Srta. Aída Tixe, y la diagramación de los mismos por el profesor Laurini.
La fotomecánica y montajes del blanco y negro y los montajes de color estuvieron
a cargo del señor Mesías Donoso ; la selección de color de la portada la hizo el
señor Germán Quintero. La impresión de las páginas interiores fue ejecutada por
el señor Jesús Olmedo, en papel bond champion de 90 gramo s ; y la carátula, por
el señor Patricio Pazmiño en cartulina plegable 0 . 1 6 . La encuadernación estuvo a
cargo del personal de la planta impresora, bajo la dirección de la Sra. Gabriela de
Villacís. Primera edición : tres mil ejemplares. Hecho e impreso en el Ecuador.
F E D E E R R ATAS