Está en la página 1de 222

LOS UL TI MOS "ACHUAR" PRIMITIVOS

© Osvaldo Laurini Portada: Eduardo Kingman


Derechos reservados. La reproduc­ Diagramación: Osvaldo Laurini y
ción parcial o total de esta obra Mirta Raimondo.
no puede hacerse sin autorización
del autor.
Impreso en:
Inscripto el 21 de julio de 1982, ARTES GRAFICAS SEl\IAL
con el No. 001712 en el Registro
Nacional de Derechos de Autor. Quito, Ecuador.

2
Osvaldo Laurini

LOSULTIMOS
ACRUAB
PRIMITIVOS
ABORIGENES DE LA AMAZONIA ECUATORIANA

3
ord 11 ogradecimiento a Eduardo Kingman, prestigioso
11 ou11toriano, por diseñar especialmente la por1ada de
1 lit 1 '
RAZON DEL TITULO

Hace veinte años, en la selva amazónica ecuatoriana. ha­


bitaban las tribus indígenas conocidas en el mundo con el
nombre de "Jíbaros':

Los "Shuaras" ya no reducían cabezas humanas y esta­


ban muy influenciados por nuestra cultu1a.

Quedaban entonces dos aventuras por vivir: llegar a los


"Aucas': famosos guerreros que seis años antes habían ase­
sinado a cinco misioneros norteamericanos, o a los "Achua­
ras ': que aún mantenían casi indemne su propia cultura.
Estos eran inaccesibles en tiempos de guerras ancestrales.

Me propuse este objetivo y lo logré, tal como lo descri­


bo en este libro.

El número de indlgenas "Achuaras" puede ir an aumen­


to porque las guerras entre ellos terminaron; ciertas enfer­
medades y la mortandad infantil han disminuido. Cuanto
más son, mayor área de tierra para ganadería y cultivo, les
otorgará en propiedad el gobierno.

Su clara inteligencia los hace asimilar rápidamente nues­


tras costumbres y acomodarse al cambio.

El proceso de aculturización ha sido tan rápido que su


futuro se avisara integrados a nuestra civilización.

Considero a los que visité en 1963, tal cual vivlan, como


los últimos en estado primitivo, para nosotros, o más bien
que conservaban su propia cultura.

De ah/ el título de este libro "Los últimos Achuar primi­


tivos':

El AUTOR

5
La edición de este libro ha sido posible gracias a los
auspicios de:

*'
.
ES TADO MAYOR DEL COMANDO CONJUN TO DE
LAS FU ERZAS ARMADAS DEL E CUADOR

CONSORCIO DE CONSEJOS PROVINCIALES DEL


E CUADOR

Los tres mapas han si do au�orizados para su publicación,


por el l.G.M. (Instituto Geográfico Militar)
por Resolución del 26 de mayo de 1982.
DEDICO ESTE LIBRO A:

* JUAN KA y J/MPIKTI, mis invalorables gufas, sin los


cuales no hubiera podido penetrar en la selva del
Macuma.

* TIWI, SAMIRUK y CHA YA TI, que me enseñaron a


valorar la cultura Achuar.

* Misionero italiano LUIS "YANKUAM' "BOLLA,


quien por amor se convirtió en Achuar, para preser­
var su cultura.

* General de División GR/BALDO A. MIÑO TAPIA,


Jefe Estado Mayor C. C. F. F.A.A., por su gran ayuda
cuando, siendo Capitán , comandaba la Base Militar
de Taisha.

7
C O M E N TA R I O SO B R E E L R E LATO " LOS U L T I M OS
ACH U A R P R I M I T I V OS".

De la lectu ra de l re l a to " Los ú l ti m os Ach uar P ri m i t i v os " d e l e scri tor a r­


genti n o, señ or O sva l d o Lau ri n i , se con c l u ye q u e se tra ta de u na v a l i osa na­
r rac ión rea l y v i v i d a por e l au tor, e n tre a qu e l l a s tri bu s o l v i dadas y casi des­
conoci das en su p rofu n d i dad etn ográf ica, que f o r m a n la ra íz de nuestros
a b o r ígenes o r i e n ta l es, l os que p osee n atri bu tos de a n he l os ansi osos de a s­
cender, con i m pu l sos p osi tivos y negativos q u e aú n n o se fu n d e n e n u na l u z ,
pa ra encon tra r l a con c i e n c i a d e s u n ac i o n a l i dad: ta l e l ca so d e e stas tri bu s
orienta l es a m azón i cas ecu atoria nas, l a s AC H U A R .

E s u n g r i to, s i n o d o l oroso , a n g u sti oso d e l au tor, para e ncon tra r l a rede n­


ción de a q ue l l os abor íge nes. Pues, de su l ectu ra , cu yos e p i s od i os se re m on ­
tan a hace v e i n te a ñ os, se despre n d e l a tre me n da s i tuac i ó n e n l a q ue viv ía n ,
s i n q u e haya l l e ga d o l a acc i ó n efectiva de l E sta d o , s i n o h asta hace p oco
ti e m po , en que ya se av isara el ade l a n to de las tri b u s que se van ace rca n d o a
u n a civ i l i z a c i ón más conforme con l as n ormas fu n da m e n ta l es de l a cu l tu ra .

S u l ectu ra p osee u n atractivo i n u s i ta d o p o r s u a me n i dad y be l l eza, a l pi n­


tar e l p a i saje se lv á t i c o e n su cru da verdad y a l descu bri r u sos, costu m b res,
c reencias, con u na se re na y pode rosa n a tu ra l i da d , que n os hace c o n oce r e
i n tu i r esa g ra n f i l osof ía i gn o rada de nu estra s tri bus, e n l a c o n j u nc ión m a ra­
v i l l osa de la fasci n a d o ra n a tu ra l eza y verdad de segu i r m u r i e n do, l e n ta m e n ­
t e , e n l a i ncu ri a h u m a n a .

E n este re l ato se con oce , p a s o a paso, l os sac r i fi c i os y a bn egac i ón q u e se


ven obl i oarlos a sooortar las Fue rzas Armarlas'. Misioneros" colonos. sea p o r
su s i deales d e se rvici o a l a Patr i a , su misión evanye l i zacJora o su s an11e l os de
recu pe ración econ ómica.

8
Ta i sh a , Cangai m e , M a c u ma, H u a sa ga , Pu m pu e n tsa , Wich i m i , P a n k i y m ás,
desf i l a n en cu adros de i n me n s i d a d ve rde- oscu ra, en c i e l os azu l es, en p l ayas
de som bra, hacia l as cu a l es se i nc l i na l a natu ral eza , como un v i aje de o l as es­
tremec i e n tes. Los r íos, oscu ros y tac i tu r n os, se desl iza n baj o el ru m or de
g ra n des á rbol es, ca n ta n d o u na espec ie de ca nci ó n a la au se nc i a y al o l v i d o .
E n l e nto c resce n do, l a se l va c u b re, como u na nu be de péta l os n octu r n a l es e l
h o riz o n te d i á fa n o d e esa p oi icrom (a tac i tu rna.

Todo e l re l ato es u na v i b ra c i ón l u m i n osa , c o m o u na m e l a ncol i'a de ég l oga


q u e se ex ti e n de sobre el pa i saje m u do e i n menso, en m e d i o del ca risma afro­
d i s íaco de m i l es de aves q u e tr i na n en l a n osta l gia de l a s m a d ru gadas, de l os
ata rdece res y de l os a n ochece res.

P o r fin, hay u na i nq u i etu d d o l orosa y l acera n te , en don de u na m u l ti tu d


de p e nsam i e n tos qu i s i e ra n enc ontra r l a rede n c i ó n , p a ra esa s trem e n das de­
sol a c i ones espir i tu a l es y mate r i a l es que se b i fu rca n en el espac i o d a n tesco
de q u e rer m o rir y segu i r v i v i e n d o, ya q u e l a p r o m iscu i dad, el pante i s m o,
l a p o l i ga m i a y l a fa l ta de asistencia sa nita r i a , i ban te rm i na n d o con esa tri bu
q u e perm a n ecía en prim i tiv os m e neste res h u ma n os y conc i e nc i a l es.

G RA L . D E D I V. G R I B A L DO A. M I ÑO TAP I A

9
PRE S E NT AC I O N

Te n e m os e l deber in e l u d i b l e d e rescata r l os v a l ores cu l tu ra l es d e toda


América I n díge n a . P a ra e l l o es de fu n d a m e n ta l impo rta n cia , e n t re otras co­
sas, d ocu men ta r vida, costu m bre y fol k l o re de l os p u e b l os que fo rman l a s
r a ices de n u estro pasa do h i stór i c o.

C o n ocerl os, a m arl os, se n tirl os c o m o propios, se rv i rá d e m u c h o para c o n ­


se rva r l o q u e a ú n q u eda de e l l os, para s u in te g ració n de u n a m a n era ju sta y
h u m a na , respetá n d o l os y aceptá n d o l os ta l cu a l so n.

Los ac h u a r c o nstit u y e n u n e x p o ne n te c l a r o y r i c o , de la in d ó m i ta c o m u ­
nida d se l v íc o l a de l a A m az o n ía. Fu e ro n d u ra n te sig l os, l os d u eños y se ñore s
abso l u tos de su mu n d o , c o n ocidos c o m o Jíbaros.

A l vivir casi aisl a d os de otras c u l tu ra s , p u die ron con se rv a r i n tactos, h asta


hace m u y p oco tie m po , su s m od os de vida .

A través del re l a to d e Osva l d o Lau rin i, l l e n o d e f resc u ra y espon ta ne i d a d ,


p od e mos a p rec i a r, c o n l ujo de deta l l es, l a e x i ste ncia d e estos se res m aravi­
l l osos, ta n dife re n tes por cierto , a l os de n u estra c i v i l iza c i ó n .

Lo q u e n ació c o m o u n viaje de ave n tu ras, se c o n v i e rte a trav é s de este 1 i ­


bro, e n u n im p o rta n te docu m e n to de carácte r h istó r i c o y etn ogr áfic o.

La l ectu ra de su s páginas, p osee n el e n c a n to q u e so l o p u e de otorga r u n a


vive n c i a rea l y objetiva .

Nos a y u da a c o m p re n der hech os, situ aciones y s o b re tod o , fo r m as d e v i ­


da con dicion a d a s p o r l a d u ra rea l idad ge ográf i ca , c l i m a y a ncestra l es c ree n ­
cias.

As í, * "Cada in tegra n te del c l a n fa m i l ia r tie n e a sig n a d o su rol d e l q u e es


di fícil esc a p a r . E l j efe de l a fa m i l ia es cieqa m e n te o bedecid o por su s m u je-

10
res. H asta l a mate r n i d a d es u n a f o r m a de serv i d u mbre i nc o n d i c i on a l . Los
h i jos rec i ben des de l a i n fa n c i a , u na e d u ca c i ó n que m a rca su desti n o y asegu ­
ra su su pe rv i ve n c i a .

E l h ijo v a rón es p re p a ra d o pa ra l a caza, l a gu e rra y e l m a n d o .


L a n i ñ a , e n ca m b i o , e d u cada p a ra se rv i r a l h om b re.

D esde l a ge sta c i ó n, l a s espec tativas de l q ue nace rá , está n d i r i g i d a s a l va­


rón. En el p a d re, por e l orgu l l o de ver a u m e n tada su j e ra rq u ía ( p ropor­
c i o na l a l nú m e ro de h ij os va ron e s ) y su segu r i d a d e n t i e m pos de g u e r ra;
e l l os se rán su s a l i a d os . E l p a d re l os i n stru i rá e n l os sec retos de la se l va y e l
m o d o de sobrevi v i r e n e l l a.

C u a n d o l l egue a l os d i e c i o c h o o ve i n te añ os, será e l mome n to de su i n de­


pen d e n c i a . F o rm a rá su h oga r, s i g u i e n d o ri tos s oc i a l es, ta l c o m o lo a p re n d i ó
d e su s a n t e p a sa d os.

La p o l i g a m i a ti e n e u n va l o r soc i a l y p o l ít i c o y p oco se x u a l , q u e prop i c i a


l a su bs i ste n c i a de l c l a n fa m i l i a r.

Los brujos o " U w i sh i n " g o b i e r n a n , en c i e rto m o d o , a estos p u e b l os a t ra­


vés d e su re l i gión p rofu n da m e n te natu ra l i sta " .

La compen etra c ión e n tre m ed i o-a m b i e n te y h omb res, a l ca n z a ra sgos i n ­


te n sos, d e u n a si m b i os i s tota l.

En la actu a l i dad, la si tu ac ión ha c a m b i a d o vert i g i n osa m e n te , p or las múl­


t i p l es p resi on es, m u e rtes de a l gu n o s person ajes, etc.

Según i n formac i ón p r o p o rc i on a d a por el Pad re Bol l a , P i n i n k i as m u r i ó en


1 976, ta m b i é n su h ijo P íti u r o P i tro (am b os por e n fermeda d ) ; T a i sh a fa l l e ­
c i ó y a, m u y m a y o r; m u r i e ron a s i m i s m o P i n c h u ( P i n k i o ) y Kawá r i m . J i m­
píkti es a h ora brujo .

E n t re l a s ú l t i m a s m u e rtes v i o l e n ta s se e n cu e n tra l a de C a se rp' ( q u e adop­


tó e l n o m b re d e Ju sé ), e n 1 973. El se h a b ía casa d o con u na h ija de l fa m oso
kash i n t i u . E ste pa rt i c i pó en la mata n za d e l b rujo M asú rash i , ejecu ta d a p o r
u n o de su s h i j os y u n ye r n o , en 1 975.

11
Kashin tiu , e l más viej o ach u a r, vivió desp u é s de ese hecho, su s p ostreros
añ os, rodea d o de su c l a n fa m i l i a r en l p i á k , más a l l á del R ío H u asaga . A l l í
falleció de m u e rte natu ral, en 1 978.

E n 1 964, se h a b ía fu n dado l a Fede ració n de C e n t ros Sh u a ra s, q u e exte n ­


dió s u influ e n c i a rápida m ente h acia l os ach u a ras, con su s escu e l a s rad i ofó­
n i cas b ili n gües y coope rativas de comercio .

E ste ú l timo hec h o h a c e q u e l os na tivos corta ra n s u depen den cia eco n ó ­


m ica c o n l os comerc i a n tes pe r u a n o s . H a n c a m b i a d o e l siste m a de tru e q u e ,
p o r e l uso de dinero .

La i n trodu cción de l a c ria n za y comerc i a l i zaci ón de ga nado bov i n o, e n


tie m pos muy recie n tes, h a tra n sf o rm a d o s u s m odos de vid a .

Actu a l m e n te e x isten doce C e n tros A c h u a r , en tre e l l os cerca de Jimp íkti


e n e l Pa n ki; de Sam íru k y C h ayáti, e n P u m pu in ts ; de Tiwi en Patú k m a i y de
M ú k u in k ( actu a l j efe ach u a r ) en e l Wich i m i . Tais h a es a h ora u na Base M i l i­
ta r importa n te ; l os colon os l l ega d os h a n formado u n p u e b l o.

E n l a M isió n ya no hay i n te r n ado, c o m o descri be Lau rin i , si n o es sol o l a


ba se de l a com u n idad m i sione ra y D ispe nsa ri o - H ospital.

En toda esa z o n a se ha ta l a d o la selva y l os pasti z a l es h a n ree m p l azado l a


bella flo resta , q u e n os desc ribe en e l l ibro .

La ganader ía y c ria nz Me aves de corra l , se ha i ncreme n tado por d oq u i er.

Se com i e n z a n a traz a r ca rre te ros; h ay pista s de a te rriz aje en m u c h os l u ga ­


res y ca m pa men tos mil i ta res h asta ce rca d e l a fronte ra c o n Pe rú .

Se está ex p l o ra n d o e n bu sca de pe t ró l eo e n e l Pastaza, donde e ra n l os


d o m i n ios de l os ach u a ras.

Seg ú n e l P a d re B o l l a : " E l probl ema es muy c o m p l ej o porq u e e l E sta d o


obl iga a los na tiv os a te ne r v a r i a s z o na s desboscadas pa ra pasto , s i es q u e
ellos q u ieren te n e r derec h o a s u tie r ra . "

La p resión por pa rte de su s h e r m a n os de raz a l os s h u a ra s cu l tu r i z a d os y

12
l os col o n os, es m u y g ra n de; va n dej a n do su s va l ores y costu m b res a ncestra ­
l es.

El Padre L u i s C a s i ragh i , m u y a n c i a n o , ya re ti ra d o , h a b i ta en l a M i si ó n
d e Sa nti ago.

Pe dro Ju a n ka se ded ica a la ga nader ía , ce rc a de la M is i ón de Ta i sha.

El Pa dre B o l l a , desde 1 974, u sa e l i t i p i y de más adornos a ch u a ras, e n l os


cu l tos re l i g i osos, en l u gar de l os atue n d os tra d i c i o na l es de l a i g l esia catól ica .
.A,doptó el nom bre de "Ya n k u a m "'q u e q u i ere dec i r " E strel l a del
ama n ecer" . Así l o l la m an l os i n díge nas.

Su casa es l a típ i ca achu a r; n o ti ene i g l es i a n i m i s i ón , si n o q u e se tra sl a ­


da c o n ti n u a m e n te, part i c i pan d o e n forma activa d e l a v i da d e estos i n d íge ­
nas.

Qui ere de este mod o i n fl u en c i a rl os para sa lvar su cu l tu ra nativa, cu a n d o


m u c h os d e e l l os tra ta n de i m i ta r e l vest i d o y ado pta r l a s costu m bres y u sos
de l os c o l o n os.

E ste proceso de cu l tu ri z a c i ó n , ha s i d o ta n rá p i d o , q u e da mayor val o r


d ocu m e n ta l a esta obra d e Osva l d o Lauri n i . E s u n l i bro d e ca rácte r a n t ropo­
l ógico, s i n q u e su a u tor se lo haya propuesto como f i n , en p rofu n d i d a d .

M ás b i e n h a m a n te n ido u n re l a to, ta l c o m o tra nscu rri e ro n esos d ía s en


1 963, q u e hoy pone a n u e stra d isp osi ción .

MI R TA R A I MO N DO

Qu i t o , m ayo de 1982

*Tomado de " R eporta j es Lati n oa merican os" . AM E UR O P R E SS, por


O SVAL DO L AU R I N I

13
DISPENSARIO MEDICO
MISION SALESIANA SEVILLA DON SOSCO
MORONA-SANTIAGO ECUADOR
Pu bl ico esta ca rta del Pa d re B o l l a , porqué consti tu ye u n d ocu m e n to de
a l gu i e n q u e ha sac ri f i cado g ra n parte de su v i da, en forma ej e m p l a r y si l en­
c i osa , p o r su fe e n salvar la c u l tu ra achu a r .

H e camb i a d o, en mu chos casos, l a te rmi n o l og ía q u e h a b ía e m p l eado e n


m i s o r i g i n a l es, respeta n d o l a s i nd i cac i o nes d e l Pa d re B o l l a y l a s denom i na­
ci ones seña l a das en l a col ecc i ón " M u n d o Shu a r".

E n o tr os cas os p refer í, u sar té rm i n os, ta l c o m o l os capté , de l os son i d os


qu e l os achuaras em;:il ea b a n , e n l os m o m e n tos de toma r m i s a pu n tes.

Ta isha 8/8/79

M u y q u e r i d o señor Osva l d o:

E l P . D om i n g o me ha b l ó de u ste d . E stoy a q u í de paso, ya q u e res i d o e n


l a z ona achu ar desde sep t i e m bre de 1971, y e n W i c h i m i te n d r ía teó r i ca m e nte
l a res i denc i a . De h echo sol o v is i to l os g ru p os, y p a rti c i p o, de l os i ncie rto de
esos p u e b l os de se lva ma rav i l l osos, q u e no sabem os q u e se rá de el l os des­
pu és de u n os a ños .

H3sta ahora t i e n e n todos su s ter r i tori os, a pesa r de l a pres i ó n sh u a r sobre


el l os y más l u ego de l os col onos.

Es difi'ci l exl)l i c a r tod o eso .

T ra té l ee r su estu d i o y o bserva r a l go que n o me pa rec i ó exacto.

Le saiu d o con mu cho ca riño, e spe ra n do eso s i rva pa ra la cau sa de l os


hombres de l a selva, e n todas pa rtes atropel l ados.

Aqu 1 no l o s on aú n por su orga n i z ac i ó n , reco n oc i da por el E sta do, pero


l os ac h u a r rec i e n te m e n te están e n au mento n u m é ri c o y las l eyes da n l os te­
rre n os en proporc i ón al n ú m ero . . .

E l Se ñ o r l e acom pañ e , a Us ted y a toda su fam i li a .

M u y atte. P . Ya n ku a m ' L u i s B o l l a

G racias p o r l as fotos. S i tiene otras d e l os ach u a r, m e gu staría dársela s a


l os Liue ñ os. Le s gu sta m u c h o y para l os a rc h ivos de l a M i si ón.

15
Los adornos y objetos de las fotos a color, pertenecen a la
Colección del autor.

Las fotografías en blanco y negro no tienen gran calidad ar­


tística, pero sí, un valor documental.

Fueron obtenidas con una sencilla cámara de instantáneas


de lente fijo, fabricada en Argentina.

1-2- 3-4- Cabezas reducidas por Shua ras,


que i n tegran el Muse o Etn ográfico
de Buenos Aires.
5 - "Tu n ta", para transp ortar dard os "Tsen t·
sak" envenenados, que usan para cazar con
cerbatanas "U mi". Pai nillas "Temashi".
6 - "Tun tu r', tambor para e nvi ar men sajes a
grandes distancias; piel de tigrillo.
3 4
3
En mi visita a Yarinacocha (Alto Ucayali), Perú, junto a u na indígena Shipibo.

20
P R E P A R AT I V OS D E L V I AJ E A LA T I E R R A ACH U A R

M i cu ri osi dad p o r l as formas d e v i d a d e l os i n d ígenas, h a b ía i d o e n au ­


mento a m e d i da q u e recorr ía l a Cord i l l era de l os Andes, comenza n d o por
el N . O . Arge n ti no, y si gu i e n d o con ex tra o rdi n a r i a s e x pe ri enc ias p o r B o l ivia,
Perú y E c u a d or. E stos p a íses h a b ía n compre n d i d o m i s v i ajes de estu dia nte
rec ién gradu a d o, en bu sc a de ave ntu ras y de mu n do.

N u nca pe n sé a l sa l i r de A rgenti na, que h a bria de rea l i z a r semej a n te trave­


s ía a la selva . M i s i n tereses esta ban ori e n ta d os hacia la faz a rt ísti ca y cu l tu ­
ra l ; si n e m ba rgo l os avata res de l os v i ajes me a rroj a ro n e n l os braz os de l a
selva fasc i n a nte.

E sta me des l u m bró, a b ri é n dome su s pue rtas h ac i a la Amaz onía, a través


de l os "Yu ngas" de B o l iv ia y p or el " B oq u e ró n del Pa d re Aba d " , u n form i ­
d a b l e taj o d e l a cordi l l e ra d e Perú , rec i é n descu bi erto e n 1936.

H a b ía v i s i tado a l os i nd i o s "Ca s h i bos" y ' " Sh i p i bos" . N avega n d o por l os


R íos U caya l i y Amaz ona s, l l eg u é a l os "Ca m pas" y "Yagu a s" . Ta ntas c osas
i n i mag i n a b l es e n mi m e n ta l i d a d de estu d i a nte a rge nti n o de ciu dad eu ropei ­
zad a , fueron form a ndo en m í, l a i de a de real i z a r u na i nvesti gac i ó n , sobre
cu l tu ras i n d íge nas más p ri m i tivas de l a se lva .

La cord i l l e ra h a b ía resu l tado p a ra m í, u n a marav i l l osa v ivencia : su paisa ­


je, s u fol k l ore y l os tesoros a r q u e o l ógicos q u e ha bía con oc i do, j u n to a su
ge nte, me pa rec ía n i m posi b l e q u e p u d i e ra n su pera rse en a l gú n otr o ri ncón
de Amé rica.

21
3

1- Shipi bas, autoras de las cerámicas más fi nas de la selva peruana, de las cuales tengo d os en m is manos.
Usan adornos de plata, muy bellos. Tienen como costum bre alarg11 la cabeza de los n iños. Al fond o,
casa muy alta sin paredes.
2- Indios Yaguas del Río Amazonas; sus vestimentas y adornos son de fibras de p1lmera.
3- Yagua apu ntando con su cerbatana. Atrás, secán d ose al sol, fibras de p1lmera con 11 cull se visten.

23
Remolcador "Reina del Amazonas" que em pujaba cuatro gran des tanques de petróleo,
en 1962 desde el Alto U cayal i al Amazonas. En ese año se extrajeron en la selva mis
de ochocientos mil barriles. La exploraci6n de la selva peruana, comenzó en 1 923, p or
los n orteamericanos.
En 1938, se form6 la compañía "Ganzo Azu l", subsidi aria de la Standard Oil de Califor­
nia y comenzd a explotar el primer pozo. Tom6 mayor desarroll o desde 1 952.
En la misma forma y de igual altu ra sobre el n ivel del mar (200 metros), se podrií bajar
a Brasil, desde la uni6n del Aguarico con el Napo.
Esta salida de Ecuador, para sus exportaciones a países del Atlántico, a través d'lf N apo­
Amazonas, seria m'5 favor1ble alln, que la desembocadu ra del Pastaza en el Marañ6n.

24
Si n e m bargo, la selva y sus h a b i ta ntes me brindaron l a op ortu ni dad de
descu bri r u na forma de v i d a tota l mente d i ferente q u e m e su byu gó .

E n Ya ri nacocha , Cen tro L i ngüísti co de l a Amaz onía Peruana, me i nfor­


mé so bre la ca ntidad de gru p os i nd ígenas qu e ha b i ta n la cu enca del r ío más
i mp orta nte del m u n d o . Sol o e n la se lva de ese pa ís, se h a b l an más de 20
i d i omas y ha bitan seres c on costu m bres ex óti cas diversas .

E n m i p a ís, hab ía ten i do refe rencia de l os "J íbaros", de qu i enes ten ía


forma da u na i dea basta nte d i f u sa . Se l os desc r i b ía com o sa lvaj es asesi n os y
red u c i d ores de cabezas q u e h a b i taba n e n l os más recóndi tos l u ga res de l a
espesu ra se lv íc o l a y tota l mente reac i os a l ava nce d e l a acc ión evange l i z a d ora
de l os m i s i one ros o civi l iza ntes de l os gobiernos de su s pa íses .

M i i ntenc i ón era l l ega r hasta l os ú l ti m os vesti gi os de pri m i ti v i s m o que


p u d i era h a l larse en el extenso "Pa ís de l os J íbaros" ( U bicado e n l a selva de
Perú y E cu a dor ) .

E ra conven i e n te e n tra r por este pa ís a l gra n tri á n gu l o q u e conforma n l a


rama o r i e n ta l de l a Cord i l l e ra de l os A n des, e l R ío Pastaza (afl u e n te del Ma­
rañ ón que trae agu a de l os desh i e l os de l Ch i mboraz o y Cotopax i ) y l a fron­
tera ecu atori a n o-pe ru a n a .

E n G u ayaqu i l , p u de observar en s u M u seo M u n i c i p a l , v a r i a s ca bezas re­


d u c i das, que me h icieron recordar las que conocí en l os m u seos de La P l ata ,
Bu enos Ai res y Sa ntiago de C h i l e . M e i nformé q u e ya n o u sa ba n esa secreta
e i nsól i ta téc n i ca que les pe rm i t ía redu c i r l a s cabezas de su s enemi gos, pero
qu e su etn ograf ía e ra su mamente i n teresa nte.

Si bien con serva n aú n su be l i cosi da d y costu m bres gue rreras, l a may or ía


están asi m i l ados a nuestra civi l izac i ón y a l gu n os col a boran con l a acción e­
va n ge l iza dora de l os m isi one ros.

En ese m i s m o mu se o me des l u m bró la riqueza de col or de su s a d or n os,


p l u majes y u tensili os, reafi rma ndo mi dec isión de l l evar a ca bo l a ex pe d i ­
c ión.

N eces i ta ba i nformaci ó n actu a l izada qu e sol o m e pod ía n dar l os m i si one­


ros que mante n ía n contacto cordi a l con e l l os .

25
C o n ese fi n me trasladé a las c i u dades de Loja y C u enca, u bi cadas en l os
va l l es cordi l l e ra n os de Ecuador, ya q u e desde a l l í p od r ía i ngresa r a la selva.

Llegué a la conc l u s i ó n , q u e l os J íba ros "sh u a ras", que habita n a l pie de l a


Cordi l l era , esta ban se m i c iv i l izados y q u e pa ra l l ega r a l os i n d ígenas más pri­
m i tivos , deb ía ir h a sta l os " Ac h u a ra s" , p róx i m os a l a f ron te ra con Perú.

Te nd r ía q u e pen etra r por Am bato , en el centro de Ecuador. En Cue nca


v i si té el M u seo del sacerd ote ita l ia n o C a rl os C res p i . Este patria rca de l os mi­
si oneros h a b ía fi l mado e n 1925 las pri meras pel ícu las docu menta l es sobre
l os " K íva ros" , como él l os l l a m a ba . E l fi l m fue p rese n ta d o en R o ma y e n
l os E sta dos U n i d os, desti nan do lo recau dadoaconstru i r escu e l a s e ig l esias.

En Ambato y Qu i to, compl eté la i n formaci ón n ecesari a pa ra n o f raca sa r


en e l trato con estos i n d ígenas, l o que no es nada fác i l ; reco l ecté l os rega l os
necesa ri os y me equ i pé con todas aqu e l las c osas que p od ía n serv i rm e du ran­
te la exped i c i ón .

La ta rea de com p l e ta r e l bagaje i m p resci ndi ble, ya fue para m í t oda u na


av entu ra , pu esto que m i s recu rsos económ icos de trotamu ndos , e ra n esca ­
sos.

Para e l l o tuve que ded i c a r m u c h o ti empo e n di cta r conferenc i as, rea l iza r
ex posici ones y c rea r u n ca r ro a legóri co sobre u n gra n p royecto ( P isaya m b o )
para l a F i es ta d e l a s Fru tas y las Fl ores e n Am ba to.

P or fi n l l egó e l gra n m o m e n to. Pa rt í en abril de 1963, en bu e n esta do f ísi­


co c o m o pa ra agu a n ta r el fuerte ca m b i o cl i máti c o .

Dej é atrás l os he rm osos va l l es cordi l l era n os, j u nto a l V ol cán Tu ngu rah u a
ele más d e 5000 metros de a l tu ra y m e bañé en su s ricas agu a s term ales .

Pasé por el g ra n taj o q u e h ace el R ío Pa staz a , en p rofu n dos prec i p i c i os


tal l ados e n l a masa roc osa , a l o l a rgo de m i les de añ os, y j u nto al porte n toso
sa l to de Agoy á n , d o n de me asomé al verdor de la se lva aú n su btrop ica l , or­
ine.Ja de orqu i deas si lvestres.

E l desce nso conti n u ó por e l l argo, si nu oso y a n gosto ca m i no, hasta l legar
1 Shel l M e ra . A l l í en p l e n a se lva trop ica l , las l l uv i a s era n muy i n tensas y e l

27
2

1- El R (o Pastaza corta la Cordi llera Oriental , cerca del Volcán Tu ngu rahua, en el
Salt o Agoyán.
2- Una de l as m u chas cascadas que se welcan en el Pastaza, aumentan do su cau dal.
3-- El Río Pastaza aumenta su cau ce a medida que penetra en la selva.

28
3

cau d a l oso Pa staza h a b ía rec i b i d o agua de n u merosos afl uentes.

C o m e ncé m i en trena m i e nto de m a rcha en el tórri d o cl i ma.

E s ta ba a 1000 metros sobre el n ivel del mar, e n u na base m i l i ta r, d o n de se


l ev a n ta l a p i sta aé rea q u e comu n i ca torla l a j u n g l a ecu a to r i a na .

M i objetivo era Ta i sha, e n ese e n tonces, l a pista de ate rrizaj e más p r óx i ­


ma a la f ro n tera, don de ex i s t ía u na pequeña ba se m i l i ta r.

D i c ha p i sta h a b fa si d o con struida p or l a empresa petrol era Shel l , en tie m­


p os de l a se gu n d a guerra m u n d i a l , después a ba ndonada , l a esta ban reha­
c i e n d o l os m i l i ta res .

A pocos k i l óm etros de esta base se l eva n ta ba u na m i si ó n , que desde ha-

29
cía tres añ os esta ban constru yen d o d os m is i o n e ros i ta l i a n os. La m is i ón de
Ta isha, se ría c l ave pa ra que todos esos pri m itivos shu a ra s y ach u a ras pasaran
a la v i da que nosotros l l a ma m os c iv i l izada, dej a n d o de lado su s cont(n u a s
gu erra s, su s c ostu m b res a ncestra l es y su m od o de v iv i r, d i spersos e n l a in­
mensidad de l a selva .

P a ra l lega r a ese a pa rta d o l u ga r, el ú n ico m ed i o de transporte era el av i ón


Dado q u e ha b ía s o l o d os v u e l o s me n su a l es, a p roveché m i esta d ía e n Shel l
Me ra, pa ra rea l iza r m i e ntre na m i e n to pa ra l a s du ras m a rchas q u e me tocar ía
afron ta r.

Dec i d í p r i m e ro ir h a sta el R ío Pastaz a, por u n sen dero e n tre tu p i da vege­


tac i ón . En el ca m i n o m e u n í a u n os cam pes i n os l u ga reños, u n mesti z o y d os
i n d i os a l amas; i ba n h ac i a l a ta ra bita q u e se u sa ba pa ra cru za r e l r ío . Este
es m u y c orre n toso y forma a l gu na s islas.

La tara b i ta era u n ru d i menta ri o veh ícu l o , formado por u n os tab l ones,


con u n armaz ón de h i er ro, su spe n d i d o por d os p o l eas de u n cable de ace ro,
'
que u n ía ambas ba rra ncas. sobre e l l a pod ían v i aj a r h asta tres pe rsonas.

En el p ri mer tra m o , d esce n d ía por su prop i o peso toma n d o v erti gi n osa


marc h a , l u eg o no h a b ía q u e dej a r l e perder i m p u l so ; el más h á bi l ti ra ba con
agi l idad de l ca b l e de acero ha sta q u e l a ta ra bita l l ega ba a l a otra ori l l a , q u e­
dando ama rra da.

C o n ti n u a m os la m a rcha p or u n se ndero, c ru za n d o otro r ío de menor


cau da l , sobre un l ec h o de cantos rodad os, con e l agua h a sta l a rod i l l a .

E l ca l o r era m u y i n tenso y y o tra nspi ra ba m u c h o . De pronto oscu rec i ó y


comenzó a cae r u na copi osa l l uv i a .

C u a n d o s e p roducen las p rec i p i taci o ne s p l uv i a l es e n l a selva, n u nca s e sa ­


b e s i d u ra rá n pocas h oras o vari os d ías.

M i s ocasi ona les acompañ ante s corta ron con machetes a l gu n as ra mas y
con h ojas g i ga ntescas, h i c ie ron u n ref u g i o e n p ocos i nsta n tes.

E l l os se d i ri g ían e n bu sca de a l g u nas vacas de su p ro p i e dad qu e pasta ba n


e n u n c l a ro ce rca no. Cu a n d o cesó e l agu acero, a ba n d ona m o s el refu gio, e n­
contra nd o el ga na d o a p oc o de a ndar y a rreá ndol o e m pre n d i m os el regreso .

30
Para cruzar el torrentoso PastaZI, se utilizaba la tarabita, suspendida de un
cable de acero.
31
A m ed i da que nos acercábamos a l a tara bita , me in tr i ga ba sa ber qué ha­
r ían el l os con l a s vacas que n o p odr ían u tilizar ese m ed i o de tra nsporte.

Des de el ba rra nco observa m os com o l a l l uv ia rec i ente, h ab ía hec h o crecer


el r ío y atron a n d o el a m b i e n te, su torren te arrastra ba árbo l es, ra íces, tro n ­
cos y p i edras d e todo ta maño. E ra u n espectácu l o im pon ente y arrol l a d or,
a l q u e n o esta ba a ú n acostu m brad o .

Los ca m pesi nos bu scaron u na pe n d iente p or don de obl i garon a l os a n í­


males c o n pa l os, pi edras y gri tos a i nternarse e n e l cau da l oso r ío. E l ter ror
se ref l ejaba en l os vacu n os; p or fi n l ograron i niciar el cru ce, l u cha n d o de­
sesperadame nte con la corriente, q u e l os l l eva ba dando tu m bos. A l gu n os
l l egaron a l a otra ori l l a , otros perdieron esta bil i dad y fu ero n arra stra d os, sa­
l i endo más abaj o .

N osotros u sa m os l a tara bita para l l egar a la otra ori l l a, e n p a ra mí, u n e­


m ocion a n te v iaje sobre la ru gi ente corre n tada.

Allí me separé de mis recientes a m igos. E l l os de b ía n rec orrer c i e n tos de


metros e n bu sca de l os a n í ma l es qu e se h a bía n des parra m a d o e n e l azaroso
cru ce. No pu de menos que com parar lo que ha b ía presencia do con el p l áci­
do ex istir del ga nado en l a s pa m pas a rge nti nas.

Apu ré mi pa so p orqu e d e lo contrari o corr ía e l ri esgo de q u e me sor­


p ren d i ese otro agu acero . E fectivamente , a poco de l l egar al p obl ado, se de­
sató u na fu erte torme n ta que duró toda la n och e .

A l d ía sigu iente fu i a P u y o , l a m á s i m p orta n te pobl ación d e l a z ona, ha­


bitada por b l a ncos y mestiz os . E ra u n pequ eñ o ce ntro c omerc i a l , consti­
tu ído por casa s de madera, que l e daba n u n aspecto mu y p i n toresco.

M i e ntras hac ía estas excu rsiones a p i e , espera ba l a fecha de vuelo a Ta i ­


sha, practicando para l o q u e m e tocar ía vivir después.

Aproveché p a ra ir ha sta P u e rto N apa, sobre e l r ío del m is m o n o m bre, fa ­


m oso p or ser navega do en 1542 p or el cap i tá n españ ol Fra ncisc o de Ore l la­
na, q u e a l conti n u a r su v iaje descu brió e l Amazonas.

I ba record a n d o todo esto m i e n tras viaj a ba en el c a m i ó n qu e me l l evó p or

32
Carretero en constru cción que llegaba hasta Satsayacu e n 1 962.

u n estrech o y o n d u l a d o cam i n o de l a se l v a , h a b i ta d a p or i n d ios a l amas. E s­


tos h a b l a n e l i d io ma q u ec h u a .

Ll egamos h asta e l ca m pa m e n to don de se a l oj a b a n l os trabaj a d o res q u e es­


taban a b ri e n d o este cam i n o . El l u ga r, l l a m a d o Sa rsay acu , esta ba rodeado
de un magn íf i c o p a i saje j u n to a l R ío A n z u o A n su p í, ( E ste se ori g i na e n las
estr i bac i ones a l su r de l os L l a nga nates ) .

33
1

1- Ind ígena Alama de Satsayacu . Observese la forma de am am antir al niño.


2 - Luga r en el R ío Ansu p i, d onde se embarcaba para navegar h acia el Napo.

34
2

Desde a h í, ten ía m os q u e segu i r en l a ún ica ca n oa a motor. Pa ra m í fu e


u na g ra n ex perienc i a , n avega r en l os rá p i dos de l a se lv a .

C o n seguí v iajar c o m o pasajero con u n os nativos q u e tra nsp orta ba n p ro­


du ctos pa ra l os col on os e i n d íge nas q u e h a b i ta ba n cerca d e l r ío .

P a rti mos a fav or de l a c o r ri e n te , r ío abaj o , e n med i o de u n fu l gu ra n te


verd o r . Los c o n d u ctores e ra n dos y y o el ú n ico pasaj e ro . F u i se ntado en l a
m i ta d d e l a ca n oa , e n tre l a s bol sas o costa l es de productos.

El q u e i ba e n la popa, que a te n d ía e l m otor, e ra un m esti z o, m i entras q u e


en l a proa i ba u n i n d i o a l a m a, q u e e ra e l enca rga d o de " bogar" .

P a rado e n u n ex tremo sa l i e nte de l a ca n oa , con gran eq u i l i bri o i ba ate n to


u todos l os i n conve n i e n tes q u e e n c o n traba , m i d i e n d o l a s p i e d ras pa ra ev i ta r

35
estre l l a rn os y toca n d o fon d o rá p i da m e n te con la vara qu e e m p u ñaba, pa ra
desv i a r l os o bstácu l os . 1 ba m os a veces p o r e l centro del río, otras, junto a
l a s ba r ra ncas, entre l os ra majes de l os árbol es o p o r enc i m a de l a s c restas de
l a s o l as, s i e m p re ca m b i a n te de l os ráp i dos, ev ita n d o l as gran des pied ras, l os
á r b o l es ca ídos y l os rem o l i n os, q u e consta n te me n te ja l o n a b a n el r ío.

El v iaje, por m om e n tos se tornaba s o l e m ne , por otros, dramátic o .


E n l a apa re n te pasiv i da d d e l a se lv a , e l popero y e l b ogue ro, sie m pre a l er­
tas, ág i l es p a ra capta r l as posi b l es tra i c i o nes del r ío. Por el p e r m a n e n te p e l i ­
g ro d e z oz obrar, s e daban ó rdenes taj a n tes, so l o m o n osíl a b os o se ñ a l es con
la ma n o , n o hab ía t i e m p o p a ra d i scu ti r. El m i nímo erro r podía signif i c a r
e l f i n a l a bru pto del v iaj e . L a fue rte corre n tada n o d a b a tiempo a nada .

M úscu l os y se nti d os de m i s tra n sp orta d ores iban en te nsi ó n . P o r m o m e n tos,


te n ía n actitu des a n gu st i a nte s, pero su i n n a ta h a b i l i da d e n esta s l i des l es h a ­
c ía n so rtea r l os o bstácu l os con ef i c ac i a .

El p opero de b ía estu d i a r m u y b i e n l os p ocos m om e n tos e n q u e pod ía


u sa r e l motor, ya q u e r ío abajo e l i m pu l s o r p r i n c i p a l es l a fu e rz a de l a co­
r r i e n te.

Y o i ba se n ta d o e n m ed i o de l a ca n oa, l a s m a n os afe rradas a a m bos costa­


dos conte m p l a n d o con av i dez e l e spectácu l o q u e se me ofrec ía , a d m i ra b l e
e n todo se nti do. U n s o l i m p laca b l e creaba magníf i c os ton os de verde, a l e l e­
v a rse sobre l a espesu ra . E n e l l a , l os á rbol es, l os h e l ec h os, l as gra n des h ojas
de d i st i n ta s espe c i es, m ostra ba n su magn i f i ce n c i a . Bajo m is p i es, p i so de
canoa m e d i a nte, un r ío cau da l oso y l l e n o de í m petu , que pa recía qu e en
cu a l qu i e r m o m e n to da r ía v u e l ta a la f rági l e m b arcac ión.

La c a n oa es toda u na obra de e l evada a rtesa nía . Ta l l a da y q u e mada e n


t r o n c o e n tero de Pacc h i , u n árbol g i ga ntesco, cu y a m a dera es m u y du ra b l e .
Aún n i ñ os , l os i n d i os a p re n den c o m o u n j u ego, a h acer y ma nejar esta s ca­
n oas, hasta tomar e x pe riencia pa ra dom i na r l os to r re n tosos ríos.

R ea l iza ron d i st i n tas pa radas, desca rga n d o las bo l sas qu e l l ev a b a n m i s


compañe ros e n l a canoa . E n u n a i s l a n os detu v i m os u n ra to y aprovec h é pa­
ra rec o r re rl a . Enc ontré u na ch oza a ba n d on a da, h erm osas f l o res, pl a n ta c i o­
nes de yuca y p l áta n o . A l v o lver el i n d i o a l a m a , q u i e n esta ba desc a n sa n d o y
q u e a l go e n te n d ía espa ñ o l , t rató de ex p l ica rm e qu e l a c h oza era u na espec i e
de re fu g i o te mpora l u ocasi o n a l pa ra l a s corre r ía s de l os i n d i os cu a n d o sa l e n

36
El motorista atento a los nlpi dos del río. Algunas veces nos acerdbamos a

barrancas rocosas, en otras navegábamos en aguas cuya transp arencia nos permi-

tía ver la belleza de los cantos rodados, a escasos centímetros de profundidad.

37
2
4

1 y 2- Formas en que el boga con du cía la canoa, haciendo equil ibrio en el extremo sa ­
liente de l a popa.

3- En partes de poca profu n didad no servía el motor y era necesario empujar la can oa.

4- En una zona difícil nos cruzamos con otra canoa. En ella, los que bogan son dos.

39
3

1- Casa que util izaban los Alamas nómades, en sus viajes de cacería.
2- Familia de in dígenas Alamas, en su canoa.
3- Alama preparando chicha de "Chontaruro", en una calabaza, con agua extra ída del
r ío. A sus p ies, pescado seco envuelto en h ojas.

41
3

1 - El paisaje de la selva
se n os brindaba en todo su esplendor.

2- Niños alamas en sucan oa, bogand o en un pequeño afluente del Napo.


3- Atardecer en el r ío y la selva.

43
a caz a r . N ada e n te n día y o de su i d i oma q u ech u a y ca si toda l a ex p l icac ión
e ra hecha con gestos y ademanes. Después sa có un a ta d o de h oj as, e n e l qu e
l l evaban u na pasta roj i z a , hecha de u na se m i l l a de l a p a l ma de " Chan ta ".
Recogió agua d e l r ío e n u n a c a l a baza y c o n l a m a n o m ez c l ó l a pa sta , of re­
ciénd o me pa ra be ber ese ex tra ñ o bre baje: era la c h i c h a de " C h o n ta ru ro" . De­
bía acepta r l e , porque s i n o p od ría i n te r p reta r l o como u n des p re c i o a la a m is­
tad que me of recía a través de la i n fu sió n . Co m o el c a l o r e ra agobia n te , m e
re su l tó casi agra da b l e.

La bebí ansi osa m e n te , si n p e n sa r eri la ca n ti d a d d e parási tos qu e segu ra­


m e n te te n d ría por l a forma a n ti h i gién ica de p re p a ra rl a .

Ta m b i é n ace p té l a i nv i ta c i ó n d e c o m e r pesca d o seca d o a l s o l qu e l l ev a ba


e nvu e l to e n h oj a s . Después regresó e l m esti z o con l a c a n oa y c o n tin u a m os
la m a rcha .

L l ega m os a l pu nto más pe l i groso , l a u n i ón d e l An su pí, qu e nave g á ba m os,


con el cau da l oso Jatu nyacu pa ra da r o r i g e n al Na po, afl u e n te di recto del
Amaz onas. E l J a tu nyacu aca rrea agu as de l os desh i e l os d e l Vo l c á n Co to­
pax i , del Nev a d o An t i sa n a y del Mac iso L l a n ga n a te s.

M i e n t ra s e l bogu e r o e ncau saba l a frági l e m ba rcación h a c i a e l pu n to q u e


con si d e ra ba m á s fác i l p a ra pasa r e n tre l a c o r ri e n tes, y o c o n te n ía l a res p i ra­
c i ó n y m e afe rra ba fuerte me n te a l os bordes, q u e r i e n d o pega rme en el p i so,
con ta l de l ogra r m ay o r esta b i l i da d .

E l es pectácu l o de l a s a g u a s q u e s e c ru z a ba n y e n trec ru z a b a n e n u n torbe­


l l i n o e n l o q u ece d or , e ra a la vez e m ocio n a n te y ate rra dor.

En e sos escasos segu n d os, ya n a d i e podía h ace r n a da . E l éx i to de este


c ruce de p e n día de la or i e n ta c i ó n q u e se le daba a la e m barcac i ó n , en el mo­
mento de e n t ra r e n e l torbe l l i n o .

Desde a l l í l a navegación se tor n ó m ás fáci l , p o r e l cau d a l m u c h o m ayor


del R fo N a po. M i nu tos después l l ega m os a P u e rto Na p o , qu e e ra e n tonces,
u nas p ocas casa s de madera y tech os de p a l mera, constru i das a c i e rta a l tu ra,
sobre troncos.

P u e rto N a p o p resenta a h ora u n aspecto muy d i fe re n te , ya qu e p osee u n

44
m o d e r n o p u e nte col g a n te y u na carre tera qu e l ó u ne a l a s c i u dades de Te na ,
M i sa h u a l í , Arc h i dona y por ésta a Qu i to, c a p i ta l d e E c u a d o r, p o r u n l a d o y
por otro , a la z o n a pe tro l era de Lago Agri o.

'
En aqu e l en tonces el pu e n te y la carretera parect an u n sueño muy l ej a n o .
Y o tuve q u e i r ha sta Te n a , por u n se n dero de l a ju n gl a , d onde rne c ru cé c o n
va ri os i n d i os "Yu m bos " , porta n do mach etes y esc opeta s; l l ev a ba n carga d os
a su s espal das, u n a espec i e de b o l so l l a m ado "sh i gra " , l l en o de p l á ta n os y
otros fru tos.

Yumbos del Río Nepo. Al fondo la selva era l i m piada para preparar la llegada de la ca­
,

rretera. En este sitio actualmente existe u n gran puente colgante.

45
Las sh i g ras, e ra n e l a boradas en form a de f i n ís i mas redes, con fi b ra s de
" P i ta " , muy ex ten si b l es. Su tej i d o se p r o l o n ga ba e n u na espec i e de correa ,
hec ha con e l m i smo ma ter i a l , con l a q u e se a gu a n ta ba e l peso, de la pa rte
su peri o r de l a ca beza y l a frente.

D e esa manera ava nz a ba n , si n preoc u pa rse de l a ca rga q u e p o rta ba n a su s


espal das y con l as m a n os l i b res pa ra l l eva r y u t i l i z a r a rmas, en espec i a l el
machete pa ra a b ri rse paso.

1 z
46
1 y 2- Mujeres yumbos en el sen­
dero 11 Ten�.

3- Yu mbo carga ndo una "Shigra"


(las más finas de la selva ecua­
toriana). Lleva en su s manos
escopeta y machete.

Tena es e l p r i n c i p a l cen t ro de orden rel i g i oso de l a selva , fu ndacia h ace


más de cu atroc i e n tos a ñ os. A pesa r de p osee r u n a v istosa p l a z a y gra ndes
c o nstru c c i ones m i s i o n a l e s, no c o n ta ba c on ca m i n os d e a c ceso, sol o sen de­
ros.

En ésta c i u d a d c onve rsé con u n sacerd ote j osef i n o y con u n m aestro del
lu ga r. Me i nv i ta ron a c o m pa rti r con e l l os la m esa e n u na fruga l m e r i e n d a de
ricas n a r a nj a s y j u gosa s p i ñas, con las que me repu se de la h ora y media de
ca m i nata desde P u e rto Napo. P a rt l hac ia el fi l o de l a ta rde c i ta y e n u na ho­
ra y cua rto, cuando y a c o m e n z a ba a oscu rece r, estu v e n u ev a m e n te j u nto a l
do.

47
D o r m í e n u na h u m i l de casita de m a d e ra y a l d ía si gu i en te, a l rede dor·de l
m e d i o d ía , v o l ví a u n i rm e con e l mest i z o y e l a l a m a, qu e re gresa ban. Pa rti ­
m os n u ev a m e n te, esta vez corri e n te a r r i ba.

NÓs detu v i m os j u n to a u na c h oz a ri be reña , en donde n os rec i bieron u na


negra y un forn i d o a l e m á n q u e h a c ía t re i n ta a ñ os que v iv ía e n l a se lva. N os
exp l icó q u e p o r a l l í esta ba l a ru ta de l os bu scadores de oro, ave n tu reros que
se i nterna b a n e n l a j u n g l a , a rriesga n d o su v i da e n m a n os de l a na tu ra l ez a y
de l a a m b i c i ón de otros bu sc ad ores c o m o e l l os, ya q u e poc os v o l v ía n.

La m od a l i da d d e l v i aj e por el A n su p l, fue d i sti n ta .

E l cau d a l e ra poc o , y a que n o h a b ía l l ovid o y l a ca n oa toca ba fo n d o mu­


c h a s v eces, p o r l o que h a bla qu e baj a rse a e m puj a r l a , p a ra l ueg o segu i r a
m otor h a sta e l próx i m o re m oj ón .

H a c i a l a m e d i a ta rde l l ega m os a l pu n to de parti d a y tuve q u e qu e d a r m e


esa noc he e n e l ca m pa me n to de Sa rsay acu , p a ra p a rti r a l d ía si gu i e n te h a c i a
P u y o. E l a m a nece r se presentó c on una i n te nsa ev ap orac i ó n; a m en a z a d oras
n u bes e ra n p resa g i o de un c h ubasco i n m i ne n te. A n te s de l l ega r, a l ca ncé a
div i sa r e l V o l c á n Sa ngay m u y a l o l ej os con su cu m bre b l a nca y en pe rma­
n e n te activ i da d . E ste v o l c á n es venerado p o r l os sh u a ras qu e v iven en su s
estr i bac i on es.

M ie n tras i b a avan z a n d o pe nsa ba en el fu tu r o de esa z on a , cu a ndo se te r­


m i na se l a ca rrete ra. D i ez y och o a ñ os despu és, a l v o l ve r p o r esos l u ga res, p u ­
de obse rv a r col on os de todas l as razas, q u e en a q u e l l a é p oc a c o m e n z a b a n a
afi nca rse e n l a región ; h oy ya h a n ava nza d o sobre l a z o n a , m i en tras q u e l os
p ri m i ti v os a l a mas, se fu e ro n rep l eg a n d o sel v a a d e n t r o.

Nueva m e nte e n l a base Sh e l l M e ra , me e n c on t ré con q u é n o h a b ía n ove­


da des respecto al vue l o a Ta i s h a . E l jefe de la base me d i j o q u e y a estaba
todo l isto. pe ro h a bía que espe ra r q u e las c o n d i c i ones c l i m á t i ca s fue ran
bu e n a s e n m i desti no. L a av i on e t a estaba h a c i e n d o , en esos m om e n tos, v i a­
jes a l os l u ga res en d o n d e e l ti e m p o se l o pe rm i t i'a. E n l a se l va n o se vu e l a
c u a n d o s e q u i e re s i n o c u a n d o s e puede.

En c o n t í nu os e i m p rev i stos ca m b i os c l i m á ti cos se a l te r n a ba n l a s p rec i p i ­


tac i ones, l a s tormen ta s, con e l s o l ra d i a n te, l a gra n eva p orac i ó n y l a h u me­
dad.

48
Yb tra n s p i ra ba a ra u da l e s y e so m e serv ía de e n trena m i e nto p a ra s oporta r
lu ego, e l m a y o r ri gor de l a se l v a , a 300 m etros de a l tu ra , en e l !\�:=ic1.w1;;.

Mi e n tras ta nto m i espera c o m e n z a ba a v ol ve rse tedi osa; l l ovía y l l avín so­


bre la i nfi n i ta espesu ra verde , l os r íos c rec ía n i nu n da nd o todo y a rra sa n d o
cu a n to e n c o n tra ba n a s u p a s o . Shi l i q u i nga e l p i n toresc o ca m a re r o i n d i o d e l
h otel de madera, se deshac(a e n a ten c i ones y cumpl i d os , qu e cau saba n m ás
i r r i ta c i ó n en l a pe r m a ne nc i a forz a d a d e n tr o de l a ca sa , con a l gu nas ráp i da s
i ncu rsi on es cu a n d o e l sol a p a recía p o r u n pa r de h ora s, p a ra prod u c i rse l u e­
go otro torrenc ia l a gu a c e ro .

C o n t i n u a b a bu sca n d o y recop i l a n d o i nf o r m ac i ón s o b re l os a c h u a ra s; h a­
b ía datos q u e me desa l e n ta ba n , l a g e n te e x a ge ra ba s o b re s11c; c ostumbres;
nu nca ha b ía n esta do e n tre e l l os y l a p s i c o l og ía d e l ru m o r se a p l i caba ta m b i én
a la i mne_n s i d a d de l a se l v a . C a d a u n o a grega ba u n d a to más a lo q u e e sc u ­
c h a ba .

E se día m e en te ré q u e p o r d e r ru m be e n l a ú n i ca c a r rete ra e x iste n te , está­


ba m os i nc o m u n i cados; la so l ed a d y el c a l o r se a g i ga nta b a n .

Si a l m e n o s h u b i ese c o m pa rti d o e l v ia j e c o n otros c o m pai'íeros, l a espera


h a b r ía s i d o m á s fác i l de soporta r, p e r o todos los j óvenes con qui e n es h abía
c om e n ta d o m i ave n t u ra se i n te resa ron e n u n p r i m e r m o m e n to, para
desi sti r después.a l e n te ra rse de l os p o rm e n ores y r i esgos de l a e m p resa .

P o r esos di'a s, rec i b í n o ti c i a s d e l a s gue r ras e n tre l os a ch u a ra s, e n p l e n o


co raz ón d e l a selv a . Tod os m e dec ía n qu e p o r e s e m o t i v o n o p odr ía l l ega r
hasta el l os. D ec i d í segu i r f i rme, p ese a l os a g o re r os q u e po n ía n e n d u d a e l
éxi to d e m i cometido.

Ya h a b ía rec h aza d o l as ofe rta s de j efe de l a Base, de l l ev a r me h a sta Ma­


cas y Su cú a , p o r q u e no me i n te resa ba n l os sl1uüras acu l tu r i z ados. Qu e r ía
llega r a los poc os que a ú n q u eda ba n con su p r o p i a cu l tu ra , con su s c o n s­
tumbres p r i m i tivas, con su s gue r ra s a ncestra l es, a n tes q u e n u estra c iv i l iza­
c. i6n te r m i n a ra por a n i qu i l a r l os o asimi l a rl os.

El futu ro de l a hu m a n i da d se h a l l a e n l a Amazon ía , l os oj os de l os fu tu-


1 ol ogos y l os estadi sta s , están pu estos a l l í. Sa be n que ese desi erto verde es l a
111ayo r re se rva , n o so l o p o r l os g ra n des y ac i m ie n tos d e p e t ró l e o , m otor d e l

49
m u n d o a ctu a l , s i n o p o r l a s pos i b i l i d ades a l i me n ti c i a s , p a ra l as ge n e raci ones
ven i d e ras, en z o n a tan p ródiga y fé rti l .

H ace más d e u n si gl o, H u m b o l th l o h a b ía p r ofeti z a d o y n o está l ej os e l


día e n q u e ese i n m e n s o y m a rav i l l oso, pe ro h osti l te rri tori o, sea ce n tro de
ate n c i ó n de l a hu m a n i da d .

Pa rece i ncre i b l e q u e desde q u e O re l l a na su rca ra p o r p r i m e ra vez esta v e r­


dó rea e x te ns i ó n , se h a y a n p rodu c i d o ta n p ocos ca m b i os .

E n 11n a h ora de v ue l o se l l ega h asta e l Pac ífi co. S i n e m bargo l a su pe rv i ­


vencia es d i f íc i l , po r e s o n o está m u y h a b i tada; a e l l o , s e debe e l carácte r
i n d óm i to d e a l gu n os se l v i'colas. P or otra pa rte ei e n e rv an te c l i ma l os tor n a
más bel icosos aú n . Las gu e r ras e n tre fa m i l ias s e su ce d e n h asta e l e x term i n i o
d e gra n des g ru pos.

N o obsta n te s i gu e n si e n d o l os más a ptos en e sta l u c ha con tra el m ed i o .


Su or ígen .e s i nc i e rto, s u s rasgos so n o r i e n ta l es y h a b l a n todos u n m i s m o i­
d i oma : e l s h u ar. Hay d i a l ectos que l os d i fe rencia de l os ac h u a ras, que h a b i ­
ta n ce rca de l a fronte ra y de l os Agu a ru nas, H u a m b i sa s y Ach u a l es del Pe­
rú , ra mas de u n m i s m o tronco jíba ro.

Su medi o a m b i e nte lo consti tu y e n i n me n sa s col u m nas de ce d r os, noga l es,


p a l mera s y a rca das d e l ia na s y e n reda de ras, en u n c o n c i e rto vege ta l rea l ­
mente prodi gi oso.

E n tre l os ach u a r l a obe d i e n c ia ti e n e su prop ia esca l a de v a l ores, l a h u m i ­


l l ac i ón e s u n cri m e n y l a ve nga nza según su s cáno n es, u na v i rtu d .

N u estra c iv i l i z a c i ón , q u e avanza i nex ora b l e m e n te , l os asi m i l a rá e n p ocos


añ os . El l os lo p res i e n te n y por eso se a i s l an en u n l a be r i nto de vegeta c i ó n ,
en l o más inh ós p i t o e i n trinca do de l a se lva, p a ra t ra ta r de sa lvar l os ú l ti m os
vesti g i os de l a a u tenti c i dad a m e ri c a n a . Cada vez son m e n os l os q u e está n en
m a n os d e l os b ru j os, qu i e nes bebi e n d o n a rcót i c os q u e ex trae n de l a natu ra ­
l eza, cu e n ta n l os h o r rores de su s e n e m i gos, a q u i e nes i n d i ca q u e h ay qu e
mata r .

50
11

M I S E XP E R I EN C I AS E N TA I S HA

Cua n d o desde l a base m i l i ta r m e a nu ncia ron e l vu e l o, estaba l l ov i z n a n d o .


N o ha b ía tie m p o q u e pe rde r. Los cambi os c l i máticos e n l a se l v a n o s e hacen
a n u ncia r y no hay q u e desa provec h a r ni un segu n d o cu a n d o las c o n d i c i o nes
de vu e l o son favo ra b l es.

En u n os i n sta ntes ya está bam os v o l a n d o sobre l a i n mensidad a m a z ó n i c a .


N os a l ej á ba m os de l a s e str i bac i o nes cordi l l e ra nas; v o l a n d o e ntre u n c o l chón
de n u bes, c ru za m os el r ío P a l ora y segu i m os e l cu rso i m pone nte d e l Pastaza .

De ta nto e n ta nto u n c l a ro en l a espesu ra , con e l col or seco de l a c h oza


de a l gú n i n d i o , de donde sa l e h u m o, p o r e n tre e l tec h o d e pa l m era " B ija o"o
" Cha m bi ra " .

E l c i e l o dej a ba fi l tra r a ti sbos de l u z so l a r, m ie ntra s v o l á bamos s o b re e l


país d e l os sh u a ras. D i v isa m os l as c o n strucci ones de l a M i sión Sa l e si a n a , h i ci­
m os d os v u e l os rasa n tes s obre la Base M i l i ta r p a ra da r ti e m p o a q u e se p re­
pa re n y desc e n d i m os.

E l av i ón m i l i ta r que m e l l ev ó h a sta la a ns i a d a p i sta de Ta i s h a , c o n du c i d o


p o r u n may o r, h á bi l pi l oto y c o n m u c h os añ os e n l a se lva, estu v o p oc os m i ­
nu tos, a p e n a s l o n ecesa r i o p a ra ca rga r y desca rga r.

La Base de Taisha e ra u n gru p o de casa s con a pa re nte esti l o i n d íge na p o r


l os m a teri a l es u sa d os. L os q u e m á s se adapta n , son l os q u e bri n da l a se lva
por l a s ex i ge n c i a s de l c l i ma , y a q u e e n av ión sol o se tra ía lo i m presc i n d i bl e .

51
Además todo l o foráneo resu l ta ba m u y caro, a l n o ex isti r otra forma de
tra nsporte .

L:os m i l i ta res me rec i bieron de l a mej o r forma y co n u n a a m a bi l i dad q u e


n o espe ra b a . M e h ospedaron e n l a B a se, m ostrán do m e su s d e pe n de n c i as q u e
s i b i e n e ra n p ocas, p rese n ta ba n u n m u y a g ra d a b l e a specto p or s u ase o y
conforta b i l i dad , dentro de l os esca sos medi os con q u e c o n taba n .

E l j efe era e l en tonces Cap i tán G ri ba l do A. M i ñ o Ta p i a , q u i e n me b r i n d ó


todas l as fac i l i dades a s u a l ca nce, d u ra n te m i estad la a l l l.

U n te n i e n te me acompa ñ ó a v i sita r l a m is i ón de l os sa l es i a n os, q u e h a b i'a ­


m os v isto desde e l a i re y que a m i' m e pa rec i'a s e h a l l a ba ce rca . Si n e m ba rgo
tu v i m os qu e ca m i na r u n bue n rato, c ru za m os e l r i'o Wam p i m i , h a c i e n d o e­
q u i l i br i o sobre gruesos tron c os . At ravesa m os pasos de a g u a , de c r ista l i nas
corri entes.

De p r o n to sa l i m os a u n c l a ro despejado de la se lva, d o n de se ha l l a ba n
sembra d íos de papa c h i na ( si m i l a r a l a pa pa comú n pero d e gra n des h oja s ) ,
p i ñ as, pa payas, p l áta n os, cañ a de azúcar, a rroz y otras va ri eda des q u e i r ía
con oc i e ndo después.

Ya e n l a M i si ón , n os rec i b i eron con toda cord i a l i d a d un gru po de n i ñ os


ju n to a u n h om bre ru b i o , de l a rga ba rba y ropas de tra baj o .

E ste resu l tó se r e l Padre Lu is B o l l a, i ta l i a n o , nac i d o e n V é n eto , de 3 1


a ñ os de e da d .

L a M i s i ón , esta ba e n p l e n a constru cc i ón ; c o n ta ba c o n tres e d i f i c i os, u n o


estaba rec i é n comenzado, e ra la i g l esi a ; e l otro se rv ía c o m o a l oj a m i e n to y
escu e l a . E l terce ro te n {a l a s fu n c i ones de coc i n a y comed o r.

U n sh u ar de tres a ñ os n os d i ó l a ma n o ; re su l t ó ser u n ch i qu i to m u y des­


p i e rto y pe rsp icaz , vest ía u n p ij a m a y e ra h u é rfa n o . Lo esta ba n c r i a n d o l os
m isi o n e ros, porq ue su pa d re fu e m u e rto p o r l os a c h u a ra s. O tros m á s g ra n ­
des, m e acom pañ a ron con e l m aestro, a rec orre r u n os a l tos past iza l e s , d o n ­
de s e a l i menta ba e l g a n a d o vacu n o .

H a b ía u n toro e n orme. R e a l m e n te m e sorp ren d i ó ; e ra uno cJe l os p r i m e­


ros te rneros tra i d os a Ta isha y h a b i'a l og ra d o u n desa r r o l l o f ís i c o excep-

52
z

1 - Primer pabellón de la Misi ón. A la derecha, la i �esia, que se e ncontraba en construcción . E n


primer plano, cultivos d e papa chi na.
2- E l Padre Luis Casiraghi, fu n dador de la Misión Salesiana de Taisha. Posa con el primer toro
c riado en esa región de la selva.
53
ci o n a l . E l l u ga r es ideal pa ra l a c r ía de gan a d o y la agricu l tu ra .

Pensa ba y o e n ese i nsta n te, e n l a s posi b i l i dades fu tu ras de l a regi ón de


haber carréte ra s y p oder a bastecer de ce rea l e s y carne e l p a ís, desde la
A mazon ía .

R etorn a m os a la M is i ón . . Al l í c o n oce r ía a su d i rector y fu ndador, el Pa­


d re L u i s Casi ragh i , na c i d o e n M i l á n . Ten ía ya 57 añ os pe ro su aspecto e ra
el de u n m u chach o, a pesa r de h a be r v iv i do 30 añ os e n l a selva. Lo v i m os
aparece r, ca rga n d o a l h o m b ro u n pesado tronco y rodeado de v a r i os n i ñ os
q u e trata ban de ay u da rl e .

I n iciada la constru cc ión hac ia más de tres añ os, ya se educa ban a l l í más
de cu a re n ta j i bari tos. E n tra m os a l a ca rp i n ter ía y o bservé como l e s enseñ a­
ban a t ra b aj a r a estos se res, q u e desde el origen de su ex i sten c i a , ja más ha­
b ían rea l izado esas ta reas, sino las p rop ias de su cu l tu ra , q u e rec i b ía n en e l
sen o de s u h oga r.

El Pad re Bol l a , por su pa rte , reu n i ó a l os n a tivos y e n tonaron el H i m n o


N a c i o n a l E c u atoria n o y otras . ca nci ones. A l verl os ta n adaptados a n u estra
c iv i l ización , no pu de m e n os q u e so rp re n de r m e .

E n l os d ías q u e estuve con l os m i s i one ros, m e ente ré de l os p l a ne s de


col o n i zac i ó n y de l fu tu ro de esa reg i ón .

M e i nforma ron sob re l os ach u a ras, que esta ba n a m u y p ocos k i l ómetros


de n osotros y q u e segu ía n v iv i e n d o su p ri m itiva v i da .

N u evamente , en ese m o m e n to e n q u e desea ba v i s i ta r l os, h a b ían re i n i c ia­


d o su s gue r ras.

E stos d os m i si one ros, un añ o atrás, h a b ía n rea l izado una ex ped i c i ón


que du ró u n mes, v is i ta n d o ch oza por ch oza, j i bar ías de l a regi ó n , l l ega n d o
h asta l os l u ga res d o n de nadie h a b ía l ogrado a rri ba r aú n y sa l i r con v i da .

H a b l a n do el m i s m o i d i om a q u e l os nativos, l og raron ser aceptados por


e l l os en la may o r ía de l os casos; trata ron de conve nce rl os de las ve n tajas de
aband onar l a s gue rras. C o n si gu ie ron qu e l es conf íe n a su ca rgo a l gu n os n i ­
ñ os h ué rfa n os y s e com p rometi eron a v i s i ta rse, i ncu lcándoles a si m i sm o, l os
p ri nc i p i os de la re l i gi ón crist i a n a .

54
El Misionero italian o luis Bolla, di rige u n coro de niños Shua ras y Achuaras.

55
Sus d atos f u e r o n fu n da me n ta l es p a ra m i. E l a b o ra m os u n p l a n de rec o­
rri do, p a ra q u e yo e fectu a ra u n o s i m i l a r a l c¡ u e h a b í a n rea l i z a d o el a ñ o
a n te r i or. M e conve rti r ía a s ( e n el p r i m e r ex tra n j e r o des p u é s de l os m i s i o n e ­
ros, e n rec orre r l a s j i ba r ías e n f o r m a tra n svE!rsa l a l os r (os en l u ua r de nave -
' · V

ga rl ós.

Sol o u n c o m e rc i a n te pe ru a n o l l egaba h asta e l l os, u n a o d os veces a l


añ o, navega n d o. E l l es p ro p o rc i o n a ba escop etas , m u n i c i on e s, m a c h e tes y
cu ch i l l os a ca m b i o de p ie l e s .

M i a n s i e da d c rec ía : ve r ía a l os a ch u a ra s e n su p rop i o h á b i ta t, a n tes


que e l p r o g reso ca m b i e su s c ostu m b res, c o m o h a ocu r r i d o en l a m ay o r ía d e
l os i nd íge n a s q u e h a b i ta b a n e n l u ga res m ás accesi b l e s.

E n l a M i s i ón Sa l e s i a n a , m e dete n ía p o r m om e n tos a pe nsar en e l a d m i ­


ra b l e l a bor q u e dese m pe íí a ba n esos sacerd otes, t a n d i f e re n tes a casi todos
l os que h a b ía p o d i d o o bse rv a r e n la c o rd i l l e ra . No u sa b a n p rotoc o l os, ni lu ­
j os, n i g ra n des y p o m p osos ce rem o n i a l es .

T ra baj a ba n y e n se ñ a ba n a tra baj a r. P re d i c a ba n c o n e l ej e m p l o . C a pa c i ta ­


b a n a h om b res de u na raz a ta n d i sti n ta y con u n a v i da n ó m ade .

R e g resé a l a n ochece r a l a Base . A p r ove c h é l a s agu as de u n r i a c h o p a ra


ref resca r me ; de b ía h a ce r l o a n te s q u e l a oscu r i da d v o l v i e ra pe l i g ros o el ba ñ o ;
l a s v íb o ra s ve n e n osas c o m 0J1 z a r (a n a m e rodea r e n l a e sp es u ra .

Esa n oc h e resu l tó h e r m os a . G océ de u n su e ñ o repa ra d o r e n l a c o m o d i ­


da d d e l a B a s e . E n p ocos d ía s m á s, c a s i n o p o d r ía d o r m i r, p o r l os pe l i gros
de l a m a rc h a y p o r l a fa l ta de c ostu m b re e n l as du ras c a m a s i n d lge n a s c o n s­
tru ída s de cañ a gu a dú a .

C o n e l s e re n o e i m p on e n te desperta r de l a s e l v a , q u e resu l ta u n a ex p e­
r i enc i a d i f íc i l de rel a ta r, me d i spu se a i n ic i a r el n u e v o d la .

A s i m i l a ba e l c a m b i o de acti v i d a d e n tre el d ía y l a n oc h e , el a ca l l a rse de


u n os ru i dos y e l c o me nz a r de otros .

C o n e l a m a necer de m i p r i m e r d ía e n l a B a se de Ta i sh a , l l ega ron u n os j í­


ba ros. E ra n cu atro h o m bres y c u a t r o m u j e res, c a r ga n d o cada u n a de e l l a s
u n n i ñ o. T ra ra n l os t lp i cos ca n a stos c o n m a n i tos y e n se res.

56
1 emilia del Ca pitán Taisha ( a la derecha, apu n tándome con su escopeta ) quien d i o n o m b re al l u ­

(lll r , cu an do colab oró con la empresa petrolera Shell e n 1 941 . Al fon d o, constru cc iones de la Ba­
o Mil itar.

U n o d e l os v i si ta n tes ten ía aspecto f i e r o , se destacaba de l gru p c, e ra el


1 p i t á n Ta i sh a , q u i e n d i e ra o r i g e n al n o m bre d e l l u ga r. V e stía con ropas m i -
1 1 1 1 1 s, n o p re se n ta ba u n a specto aca ba d o d e i n d íge na . T e n ía e l pe l o c o rto
y 1 1 1 t rec a n o , d e m ostraba te n e r basta n te e d a d y u n a caracte r ística b i e n d i fe-
1 1 1 H' i ada : e ra g o rd o , ú n i c o pe rso n a j e q u e h a br ía d e e nc o n tra r con e sta a p a -
1 1 1 1 1 11,; i a , e n l a se l v a .

1 u e e l p r i m e r j íb a r o e n c o l a b o ra r c o n l a e m p re sa ex tra nj era Sh e l l e n l a
11 1 q u eda d e pet ról e o , e n 1 94 1 y q u i en d espej ó e l te rre n o p a ra l a p i sta y e l
1 1 1 1 1 1 H1 m e n to q u e h oy l l ev a su n o m b r e .

57
Su v i s i ta se d e b ía a c.¡ u e f u s e n v i a d o a l l a m a r p o r el Ca p i t á n M i ñ o , J efe
de ! a Base. E n este c a s o se necesi ta b a n su s serv i c i o s : desbr.oz a r y q u e m a r
pa rte d e l a se l v a , pa ra a m p l i a r l a p i sta .

Yo obse rv a ba e n tre a s o m b ra d o y d i ve rti d o , l a f o r m a de c o n ve n i r l os t ra ­


Laj os : esti pu l a ba n e l prec i o , Cj u e s i e m p re e ra n v lv e res, a rm a s, ropas, m u n i ­
c i on es y m ac h e te s ; s e l es p a g a b a p o r a de l a n ta d o . E l l os n u nca fa l ta b a n a su s
pa l a b r a .

T a i sh a e ra , s i n d u d a a l gu na , u n ex t ra ñ o personaj e : p a rec ía m u y c iv i l i z a ­
d o , h a b l a ba a l g o de castel l a n o, u sa b a u n a g o r ra m i l i ta r y l l ev n ba u n a c a ra b i ­
n a . E ra e l ú n i c o del g r u p o q ue h a b l a ba c o n el C a p i tá n M i ñ o y l o h ada a t ra ­
vés d e u n i n té r p re te .

C u a n f ' n e staba tod o dec i d i d o , l a s m u j e res c a rg a ba n e n su s c a n a stos


"c h a n k i ñ as" y se i ba n a cu mp l i r con su s tra baj os.

En m i segu n d o d ía de esta d ía e n la B ase , a l morza m os e n t re l os si l b i d os


de u n h e r m oso l o ro, l l a m a d o " C h i rl i c ré s " , l a s a n da nz a s de v a r i os m a n i to s
e n l a �1u e rta y e l e nc a n to de u n p e q u e ñ o p i c a f l o r q u e i n gresa ra p o r u n a de
l a s v e :i ta n a s.

La n oc h e a n te r i or, l os " i sa n gos" , u n os pe q u e ñ os m os q u i tos q u e p i c a n


e n f o r m a i m pe rce p t i b l e , h a b ía n d a d o cu e n ta de m í . Su p i ca d u ra d u ró v a ­
ri os d ía s, su m a me n te i n te nsa, e ra i m posi b l e n o rasca rse . H a b ía que cu i d a rse
m u ch o de l a s i nf ecc i o ne s .

A l a ta rde c o n o c í a l a s fa m osa s "h o r m i ga s q u i ta -ca l z ó n " , l l a m a da s a s í


p o rqu e si u n i n d iv i d u o es a taca d o p o r v a r i a s de e l l a s d e be des n u da rse y me­
te rse en e l a g u a i n med i a ta me n te ; i ba por u n se n d e r o cu a n d o la v i . A l c a n ­
c é a su b i rme l os p a n ta l ones y a q u i ta rm e l a s p ri m e r a s q u e i ba n a sc e n d i e n d o
p o r m i s p i e rn a s.

E l c l i ma de T a i sh a es m á s be n i g n o , a u n q u e ta m b i é n l l u eve e n f o r m a co­
p i osa . Hay d ía s e n l os que b r i l l a e l sol y l os a ta rdece res s o n sere n os y m a ra ­
v i l l osos.

A l otro d ía d e mi esta d ía , e l te rce r o , l l e g ó otro g ru p o de j íba ros q u e


v e n ía n a c o m e rc i a r . U n su b-of i c i a l , h i z o d e i n té rp rete ; m e e n teré q u e l os
m i l i ta res necesi ta ba n u n a c a n oa y l os v i s i ta n te s v i n i e ron a a r re g l a r p rec i o .

58
S i e m p re trata ba n a l os g ri tos, según su costu m b re ; e ra n se m ic iv i l i z a dos
y h a b i ta ba n ce rc a de l a Base , a o r i l l a s de l R í o P a n k i . C o n oc ía n e l d i nero, fo
i de n ti f i c a b a n p o r su c o l or, pero p refe r ía n gé n e ros u otras cosas, a u n q u e su
va l o r fu e se i n fe r i o r .

P ro m et i e ron te n e r l a ca n oa l i sta e n 1 5 d ía s y c o b ra r o n p o r a d e l a n ta d o .
M e a so m b ré u n a vez m ás de s u form a d e c o m e rc i a r. E l Ca p i tá n , Jefe d e f él
B a se , m e asegu ró q u e n u nca dej a b a n de cu m p l i r con su pa l a bra .

Le v e n d i e ro n a l gu n os h u evos y u n p a pagay o . Se re ía n m u ch o y l es l l a ­
m a ba l a a te nc i ó n m i s b raz os v e l l u dos y m i ba rba .

P o r ú l ti m o h i c i eron c a rga r l os e n se re s e n l os c a n a stos de s u s muje res y


p a rt i e r o n .

M i e n t ra s p e r m a nec í e n l a Ba se , h ic i m os u na ex cu rsi ón de p esca a l R ío


P a n k i . S a l i m os u na m a ñ a na te m p ra n o con u n g ru po de c o n sc ri p tos, a l m a n ­
d o de l Su b Te n ie n te L u i s C a r ri l l o y u n g u ía n a t i v o d e Te n a .

Ta rda m os a p rox i ma da m e n te u na h o ra .

E n t re el ten i e n te , el g u ía , l os c o n sc r i p tos y y o, e ra m os q u i nce .

A p oc o de sa l i r n os e n con tra mos e n p l en a se l va . N o se v e ía n i n gú n sen­


rl e r o y s i n e m ba rgo m e d a ba la i m p resi ón de que c a m i n á ba m os recto en u na
d i recc i ó n p re-fi j a da . A veces p a sá ba m os a l l a d o de á rbol es , q u e ten ía n su
fol l aje e n tre 30 y 40 m e t ros a rr i ba de n u estra s c a be z a s . E n otras o p o rtu n i ­
dades tuve q u e conv e rt i r m e e n equ i l i b r i s ta y a n da r sobre t r o n c os ca íd os o
ca ñ as g u a d ú a , q u e ti ra d os sobre peq u e ñ os cu rsos de a g u a y fa n g o , h a c ía n l a s
v ec e s d e pu e n te i m p rov i sa d o o a l ca m i na r so b re e l l os se ev i ta ba e n l oda rse .

M i s a c o m pañ a n te s e sta ba n y a acostu m bra dos a estas l i de s y res p i ra ba n


a l i v i a d os cu a n d o y o l ograba ve n ce r l os o bstácu l os si n cae rme.

Poco a poco me fu i acostu m bra n d o . A l te rn a da m e nte su bi m os pe qu eñ a s


l om a s o cu c h i l l a s y v ol v i m os a baj a r, p i sa n d o s o b r e ra m as y ra íces, otra s v e­
ces debaj o de tron c os ca ídos, co m o p u e n te s o a rcadas. Pa sa m os j u nto a ra ­
majes e n m a ra ñ a dos y e n re d a d e ra s, p l a n ta s pa rási ta s, gra ndes h e l ec h os, g i ­
ga n tescas c a ñ as g u adú a s, con su s pe nac h os a 1 5 m e tros d e l su e l o .

59
A v eces, l a carav a n a se c ;; t i ,-;; oa , da d o e l r i t m o de l gu ía , q u e era f u e rte y
m a rc h a ba a u n p a s o díf i c i l cie se gu i r . E ra necesa ri o trota r p a ra recu pe ra r e l
te r re n o p e rd i d o e n a l gu na ca ída . N o s e p u ede perde r d e v i sta a l gu ía , q u i e n
s i g u e tra n q u i l o a u n q u e l a p i ca n o e x i sta . H ay q u e segu i r su r i t m o y n o q u e­
d a rse a t rás. De vez e n c u a n d o e n c o n tra m os a l gu n os c l a ros e n l a se l v a , d o n ­
de a l gú n ra y o d e r r i b ó á rb o l es g i ga n te sc os y e n su ca ída , h a b ía n a r rastra d o,
c o n todo l o q u e se h a l l a ba j u nto a e l l os .

D e ta n t o e n ta n to, h a b ía n o tas d e c o l or d i sti n ta s a l v e rde , l o da ba n c i er­


tas e s pec i es de f l o res, m u l t i c ol o re s m a r i p osas, q u e se a g ru p a ba n revol ote a n ­
d o e n e l a i re y páj a ros de v i stosos p l u m ajes, e n tre l os q u e s e desta c a ba n e l
" Tsu k a n ká " , tu cá n o p áj a ro "p re d i c a d o r" , c o n s u p i c o ta n gran de como
su cu e r p o .

As í , c u b i e rtos de ba r ro y t ra n sp i ra c i ó n , l l ega m os a l a s m á rge n es d e l c o ­


rren tos o P a n k i , e n s u pu n to m ás c e rc a n o a l a B a se de l a q u e h a b ía m os p a r­
ti d o .

E l r ío esta b a a m e d i o cau d a l , deja n d o a l descu bi e rto p l a y as de c a n tos


rodados , q u e en l a s c rec i das, c u b r ía tota l m e n te h as ta i n u n d a r p a rte de l a
vegetac i ón . B u sc a m os e l l u ga r a p r op i a d o . D es p u és d e d ej a r l a m oc h i l a , p e n e ­
tra m os e n e l r ío, c o n e l a gu a hasta l a rodi l l a .

E l t e n i e nte se a de l a n tó con u n os c a rtu c h os d e d i na m i ta , q u e a rroj ó v a ­


ri os m etros, r ío a rri b a . P r od u c i d o e l m o rta l esta l l i d o , c o l oca d os e n f o r m a
tra nsv e rsa l a l cau ce de l r ío, c o m e n z a m os a recoger l os peces i nconsc i e n tes
q u e a p a rec la n f l ota n d o , p o r l os efectos de la e x p l osi ó n .

L os c o n sc ri p tos se z a m bu l l ía n y l os tra ía n c o l ocá n d o l os e n ca nast os


q u e h a b ía n l l ev a d o c o n ese f i n .

L os r íos de l O r i e n te s o n r i q u ís i m os e n p eces . E sta m a n e ra d e pesca r c o n


d i n a m i ta está p roh i bi da e n l a m ay o r ía de l os p a íses p o r q u e e l i m i n a a l os p e­
ces p e q u e ñ os.

Ava nz á ba m os c o n t i n u a m en te p o r e n tre l os rá p i d os , s o b re e l l ec h o d e l
r ío y c o l oca d os de f re n te a l cu rso de l a gu a y e n u na 1 ín e a , pa ra rec o ge r e l
p roducto de l as s u c es iv as e x p l os i ones.

En u n deter m i n a d o m o me n to, a l c ru z a r un rá p i d o y o i ba c on mi m á q u i -

60
El entonces Sub Teniente Lu is Carri l l o en el R fo Pan ki, d onde fu i m os a

pescar c on di na m ita. ( Actualmente es Teniente - Cor onel, E declfn del


Vice - Presi dente de l a R ep ú b l ica ) .

na de fotos s i e m p re e n a l to p a ra p rotege r l a del agu a, p isé m a l u na pi edra y


m e a rrastró l a c o rre n tada s i n l ograr hacer p i e .

Lo ú n i c o q u e v e ía n l os sol da d os, e ra m i b raz o e n a l to y a l gu na s esp orá­


d i ca s a p a r i c i o n es de m i c a beza . C o rr i e r o n a au x i l i a rme, pe ro c u a n d o l l e­
ga ron a m i l a d o, h a b ía consegu i d o sobreponerme. Por su erte, mi cámara es­
ta ba i ntacta .

61
A n d uv i m os p o r l a p l ay a d e a re n a y p i e d ra , s i n dete n e r n os casi , p o rq u e
l as m oscas e i sa n gos p racti c a m e n te n os d ev oraban c o n su s p i cadu ra s . E sos
terri b l es m osq u i tos son l os q u e p r i v a n de l p l acer de la pesca con cañ a e n ta n
m a rav i l l os os p a i sajes.

De reg reso a la Base, e l gu ía n os l l ev ó con pa sos segu ros h a c i a e l pu n to


de pa rti da , baj o l a espes u ra de l a selva , si n d a r n os c u e n ta , se h a b ía n u b l a do
y c o m e n z a d o a l l ov e r, p ri m e ro e scu c h a m os e l r ít m i c o s o n i d o e n e l fol l aj e ,
p e r o s i n m oj a r n os. E l agu a ta rdó e n l l ega r h asta n osotros, res ba l a n d o p o r
l as h ojas, l u eg o l a p rec i p i ta c ión fu e t o r re n c i a l . Apu ra m os l a m a rc h a, c a s i c o­
rri m os p o r m o m e n tos.

M i m a y or p re ocu pac i ó n e ra ev itar q u e se m oja se n la c á m a ra y e l rel oj .


E nv o l v í a l a p r i m era c o n u na s g ra n d e s h oj a s y a l rel oj c o n u n p l ástic o. M o ­
j a rse e n l a se lva c o n se m ej a n te c a l or, resu l ta ba a g rada b l e , p e ro l l ev a n d o co­
sas d e l i ca d a s , e ra u n a c o ns ta nte p re ocu p ac i ón .

C u a n d o nos d i sta nc iá ba m os, p o r m ed i o de g r i tos l o a dv e rt ía m os . E l


gu (a s e h a b ía a de l a ntado, p u se todos m i s se n ti dos e n c o r re r e n e l fa n ga l , l o­
g ré da r l e a l ca nce, j u n to c o n otros retra sa dos.

E l agu acero du ró m e d i a h o ra y f u e as í com o p e rm a n e n te m e nte a n d u v i ­


m os baj o u na d u c h a refresca n te . P o r fi n l l ega m os a l a Base.

F u e ro n c i n c o h oras de m ov i m ie n to c on t ín u o , entre i d a y regreso ; m i s


p ie r n a s l l e ga r o n a rañ a d a s y l asti m a d a s de ta n t o rasc a r m e y p o r e l roce d e l a
vegeta c i ó n .

M e p u s e a p e n sa r e n l a ca p a c i d a d d e l h o m bre d e l a se lva p a ra v i v i r e n ese


m ed i o ta n h osti l . E l n a tivo p a rece te n e r u n se n ti d o espec ia l , que le p e r m i te
o r i e n ta rse y eso l o h ace m u y su per i o r a l e x tra nje r o ·q u e se ave n tu re e n estas
t i r ras.

E l d o m i n go fu i n u eva m e n te hasta l a M is i ó n Sa l esia n a ; l l egu é c u a n do es·


t 1 h n en m isa . E n la i g l es i a e n con struc c i ó n , se e n c o n tra b a a rm a d o u n m o­
d1 t o a l ta r . E n m i v i si ta a n te r i or, m e h a b ía a d m i ra d o v e r a Lu i s Ca si ragh i ,
1 I P 1 d re D i rector, ser ru c h o en m a n o, c o rta n d o ta b l as, m o n ta d o e n u n a n­
d un o, h ac i e n d o p a redes, c o n l a cam isa m a nchada y ra ída..

A h ora esta ba cel eb ra n d o m isa con el Pa d re B ol l a , v esti d os d e sacerd o-


tes e n t re todos l os j i ba ri tos y a l gu n os c o n sc ri p tos .

F u i i nv i ta d o a a l m orz a r y l o h i c i m os e n u n c o m e d o r a m p l i o , a bi e rt o ( s i n
pa redes, pu e rtas n i ve n ta na s ) , baj o e l tec h o de c h a pas, con ba n c os y mesa s
1je m a d e ras, h e c h a s e n l a M i si ón .

M i e n tras c om ía m os , m i rá ba m os a n o m u c h a d i sta n c i a , en l a espesu ra


se l v á t i ca, otra torre n c i a l preci p i ta c i ó n .

E n ese a m b i e n te , c o m e r ta l l a ri nes, resu l ta ba si n d u da u n a ex p e r i e n c i a


ori g i n a l . E s ta ba n rea l m e n te m u y b i e n h e c h os . E stos sac r i f i c a d os m i si o ne ros
q u e se a l i m e n ta ba n m a l d u ra n te la se ma n a , sol o c o n y u ca , a rr oz , p l á ta n os,
pa pa c h i n a y f ru tas, e l d o m i n g o c o m ía n ta l l a ri n e s .

" D o p o p a r l ea m o d e l a I ta l i a , d e l a A rge n ti n a , de l m on d o" . C o n su s a de ­


ma nes toscos, p r op i os de o bre ros d e a n da m i o, de l ase r ra de r o , d e l a c h a c ra ,
de trei n ta añ os de trabaj a r s i n cesa r e n l a se l v a , l ej os de todo c o n tacto c o n
n u estra c i v i l izac i ó n , h a c ía n c on a m o r u n a p osto l a d o d e su fe .

D es p u és de c o m e r m e m ostra ron a l gu n os a d orn os j íba ros y me v e n d i e ­


r o n c o s a s p a ra rega l a r a l os i n d íge n a s ; m e d i eron c o nsej os m u y a p ro p i a dos
para que no tuv i ese p robl e m as .

S i p od ía m os l l egar a l os a ch u a ras m ás p ri m i ti v os, ene m i gos de a l gu n os


s h u a ras, i nf l u e n c i a d os a ú n p o r l os bru j os e n c on t ín u as gu erras a n cestra l es,
h a b r ía l ogra d o mi o bj etiv o .

M e c o n ta ro n q u e esas g u e r ra s , t i e n e n d i sti n tos m otiv os : v e n ga nz a s p er­


sona l es, m u e rtes p o r enfe r m e d a des, atri bu i da s a h e c h iceros o ce l os, o p o r
obte ne r m ás esposa s. C u a n d o ex ist í a a l gu na de esta s cau sa s , s e i n te rna ba n
e n l a se lva, a r m a d os c o n l a nz a s y e sc op etas, espe ra n d o a l gú n ti e m p o a su r i ­
v a l , pa ra as í sorpre n de rl o y d a r l e mu e rte e n f o r m a t ra i c i o n e ra .

C a d a c i n c o o sei s a ñ os, l os b r u j os, con c u a l q u i e r m otiv o , a l e n ta ba n esa s


v i ej a s e n e m ista des y l a s gu e rras v o l v ían v i o l e n ta s , c o n m a y o r ca n ti d a d d e
m u e rtes . P o r e s o e ra n m u y p ocos l os ach u a ra s q u e a l ca n z a b a n u na m a y o r ía
de edad .

A l ata rdece r reg resé a l a B a se. M a l a s n ot i c i a s m e espera ba n a l l í. S e h a ­


b ía n c o n oc id o l a s ú l ti m as n ovedades de l a s J i ba r ía s h ac i a d o n d e y o pe n sa -

63
ba d i ri g i rm e . E ra n con trarias para el éx i to de m i ex ped i c i ó n , l a q u e rea l iza ­
r ía e n u n momento p oco p rop ic i o .

Hab i'a n mata d o a l G ra n Tsá n ti a k, fam oso j 1ba ro de c i nco esposas, rival
de Kash íntiu y l a gue rra podía d u ra r m u c h os meses. E ra i m posi bl e que m e
acom pañ·asen sol dados como y o espera ba . Si i ba con m i l i ta res no me reci bi­
r ía n , p o rqu e e l l os t i e nen l a obl i gac ión de casti ga r estos c r ímenes.

D e cu a l qu i e r m a ne ra l os ac h u a ra s rece l a ba n con tra 1 os m i l i ta res.


A m í m e h a b r ía n de rec i bi r por mi a specto semej a n te a l os m i si one ros, p or
m i ba rba, pe ro no nos d a r ía n a l oj a m i e n to v i e n d o ca ras afe ita da s y p e l o
corto.

Lo peor e ra q u e ta nto Tsá n ti a k como Kash ínti u , era n l os pri n c i pa l es


pe rsonajes q u e me propon ía v i sita r.

Por otra pa rte l os m isi oneros, sol o me p od ía n p r o p o rc i on a r u n h om b re,


p o rq u e l os neces i taban pa ra ayu da r en l a constru cc i ó n .

M i en tras espe ra ba e l m o m e n to oportu n o pa ra i n i c i a r l a m a rcha, p racti ­


q u é cam i n a ta s e n tre la Base y l a M i si.ó n , por el sen dero acostu m brado.

Un d ía tomé otro, p or e l qu_e c re í l l ega r ía más ráp i d a m e n te de regreso .


M i se nti do de orientac i ó n , q u e ta n to me si rv i ó p a ra cam i n a r en desc o n oc i ­
d a s c i u dades c o m o e n so l i ta ri a s a l tu ra s cord i l l era na s, de n a d a me v a l ía n e n
l a espesu ra , d o n de n o te n ía pu n to d e referencia posi b l e ( a l men os para m í ) .
E n ese i nc o n m esu ra b l e tech o verde q u e n o perm i t ía e n tra r l os ray os del sol ,
1 0 se pod ía i r en 1 ínea recta , l os á r b o l es me obl i gaba n a d a r c o n t inuas v u e l ­
.as. E l sen de ro desa pa rec i ó y m e d i o l a . sensa c i ó n d e esta r pe rdi do. D u dé, si
.;egu i r o n o. La qu ietu d de l os gi ga ntescos á rbol es se v olv i ó deses pera n te en
la so l edad verde . So l o a l gu nos m o n os y tu ca nes, d i straje ron mi a tenci ó n .
Cu a l q u i e r pequ e ñ o ru i d o q u e a veces n i ex ist ía, me sobresa l ta ba.

Dec id í volver, cu a n do sorp resi va m e n te se prod u j o un fe n ó m e n o extra ­


ñ o. E n med i o de tan ta qu i etu d , en la q u e me e ncon tra ba perd i d o, v i sa l ta r
desespe rados e n l a s a l tu ras, m u c h os m on os q u e p oc o a n tes j u ga ba n a l e­
g re m e n te .

Ta m b i é n l os tu ca nes con su s col ori dos p l u majes y e m i ti e n d o ex trañ os


son i d os, h u ía n despav o r i d os.

64
El objetivo de m i vi aje en 1963, era llegar hasta el Gran Jefe Achua r Kash íntiu. Su ros·
tro, un año antes de su muerte, di bujado por Franco Rovere en 197 7.
( Foto Colección "Mundo Shuar" ).

65
M e q u edé q u i eto, venciendo e l tem or; todos m is se n ti d os se a l erta ron .
De pronto se n t í acercarse u n ru i d o su bte r rán eo. Se tra ta ba de u n m ovi­
m i e n to d e l sue l o, u na o n da s ísm ica pa só bajo m i s p i es y se a l ej ó j u n to a l ru i ­
do.

A b r í l as p i e rn as p a ra esta b i l i z a r m e ; l a a l te rac i ó n se trasladó a l os á rbol es


q u e comenz a ron a a g i ta rse, a bam bo l ea rse . Tod o ocu r r i ó en segu n dos . La
onda se h i z o a scende n te , l l egó h a sta las c opas, si nti e n d o el ru i d o de las ra­
mas q u e se q u e b ra ba n y c om enzaban a caer.

H a b ía que sa l ta r, esqu ivar, esta r atento, todo a l m i s m o ti empo.


E n i nsta n tes, todo e ra ca l ma n u eva m e n te . El p rev io avi so por pa rte de l os
a n i m a l es h a b ía s i d o sorpre n de n te . A l o l ej os, el au l l a r de l os pe rros me orien­
ta r o n . Sa l í de l a espesu ra a poca d i sta n c i a de l a M i s i ó n , por d o n de conse­
gu r regresar a l a B ase; a l l í se comenta ba, ace rca del terrem oto de regu l a r i n ­
tensi dad que h a b ía sacu d i do a todo Ecua dor, segú n h a b ía n oido por ra d i o,
despu és del fu e rte remezón .

E l p á n i c o h a b ía s i d o gra n de y h a b r ía de queda r gra bado e n m i recu erdo


como u n o de l os mayores su stos d e mi v i d a .

A l d ía sigu i e n te , v íspera d e . l a p a rti da, a rri baron a l a Base, e l Padre Lu i s


B ol l a, tre i n ta j i ba ri tos q u e ven ía n d e v i s i ta y u n " h e rm a n o" q u e h a b ía l l e­
gad o p a ra col a bo ra r con el l os.

L os n i ñ os se mostra ban asom brados y todo l es i n teresa ba. En la i m pro­


v isada ca ncha de ba sq uet de l a Base, l u ego de rec i b i r las i n stru cc i o n es del
pad re B ol l a, l os n i ñ os j u ga ro n de m ostra n d o gra n capac idad de a p re n de r rá- ­
p i da m e n te con i nc a n sa b l e e n tu sia sm o .

1 - El Padre Bolla enseña a l os niños ind ígenas a ju ga r a l basq uet


2- N iños en l a Misión Salesiana . Atrás, con lentes y barba, el Padre Luis Bolla; a su izqu ierda el
Achuar Chuji , luego Jimpi k ít Tsamarín (cuyo pad re fue muerto por Kash íntiu ), actual pre·
sidente de la Asociaci 6n Achuar. C on gona, el colono carpintero E l oy Rivera; con casco, el
Hermano Francisco Monticon e, fallecido en 1 97&'.

66
67
M e p resen ta ro n a u n o de e l l os, de a l rededor de 1 0 a ñ os, te n ía bu e n
c o , m i rada a l m i sm o tie m p o penetra n te y du lce. E ra h ij o d e J i m p íkti, s
ra qu e v i si ta r í� a l d ía s i gu i e n te, p or ser el que esta ba en p r i m e r térm i n
m i recorrido.

Los n i ñ os vest ía n pa n ta l ón y cam i sa , l es gu sta ba ju ga r. R ev isa b a n ·


y se h ic ieron a m igos de l os m on i tos y otros a n i m a l es q u e c o m p o n ía n e
queño z oo natu ra l de l a Base.

'

1 - El h ijo mayor de Jimp íkti, jugan do con dos papa gayos.


2- U no de los huérfanos más pequeños de la Misi 6n. Atrás, � · parte i nferior del
gigantesco "Wampú".

68
2

U n a n u eva ex pe r i e ncia aco m pa ñ ó m i ú l ti m o a l m ue rz o en l a Base : com í


ca rne de " Da n ta " o G ra n B estia ( Pa m á ) . E s u na v arieda d de tap i r m u y
gra n de , de pe l aje neg ro . S e a l i m en ta de h ojas.

Luego del a l m ue rz o n os trasl adamos con el Padre Bol l a y l os j i ba ri tos


a la M i s i ón . A l l í p repa ra m os el Tsá paro, en el q u e i r ía n l os e l ementos n e­
cesa ri os pa ra l a red u c i d a ex pe d i c i ón .

Los m i si oneros me dieron medici nas, cartu ch os de l os q u e u sa ba n l os


j iba ros, cuch i l l os y otra s cosas que se su maron a l os espej os, h i l os de c o­
l o res, botones, pe i n e s de p l ásti c o , café, ga l l eta s, a tú n , co rtes de género,
ropas, etc. que y o h a b ía l l evado.

69
E l gu ía e ra u n a exce l e n te person a . H a b l a ba ba sta n te b i e n e l caste l l an o,
se m ostraba m u y c o m p re n s i vo y d i spuesto para todo .

E ra sh u a r , de M acas . Te n ía 20 añ os y h a b ía acompañ ado a l os m i s i on e­


ros el a ñ o a n te ri or , en el m i s m o rec orri d o q ue yo me propon ía hacer . E l l os
l o cria ron , ya que e ra h u érfa n o . E l viaje, en esas con d i c i ones, e ra todo u na a­
ventu ra ; l a e x pe d i c i ón se re d u c ía so l o a dos h om b res : e l gu ía y y o .

Pedro J u a n k a , era e l n o m bre d e q u ien , me of i c ia r ía d e g u ía , ca rga d o r e


i n té r p rete, pagán d o l e u na m ód ica su ma de d i n e ro p rev i a m e nte esti p u l a da ,
por d ía de m a rch a . E l e sta ba a h orra n d o para sa l i r a l gú n d ía a con ocer l a v i ­
da de l as c i u dades.

Para achicar e l vol u me n de l a ca rga, m i bol so de d orm i r, q u e d ó en l a Ba ­


se, u sa r ía l as camas du ra s de l os na tivos. N o conta r ía m os c on más p rovi ­
s i o nes q u e l as p roporc i onadas por l a caz a y l a pesca .

L i m i té m i s vesti m e n tas de re puesto, a otra cam isa , pa n ta l ón , boti n es de


goma , m ed ias, i n te r i o res y e l sl i p de ba ñ o .

E n caso d e te n e r sue rte , pe nsába mos l l ega r h asta l as j i ba r ías d e l R ío Wi­


c h i m i , donde h a b i ta ban fa m i l ias a c h u a ras, que no h a b ían qu eri do acepta r i a
p re sencia d e l os m i si oneros . E sta s e ra n , c om o oasi s e n e l desi e rto, despu és
de jorn adas de cam i n a r e n la densa se lva.

70
Í1
111

V I AJ E H AC I A L A C H O Z A D E J I M P I KT I

E l l u n es, 6 d e m a y o d e 1963, con Pedro J u a n ka c o m o gu ía , parti m os h a -


.
c i a l a casa de l j íbaro J i m p íkti. Apa rte d e l o q u e m e h a b la n i n fo r m a d o l os
m i si one ros y de h a ber con oc i do a su h i j o e n l a M i si ón S a l e s i a na de Ta i sh a ,
d e é l rec o rda ba l os d a tos qu e h a b l a l e ído e n u n f o l l eto e d i ta d o p or l os m i ­
s i o n e ros n ortea m e r i ca n os .

E stos h a b la n esta d o e n u na m i si ón evan gé l i c a , a ori l l a s d e l R lo C a n g a i ­


me, l a p r i m e ra ava n z a d a re l i g i osa h a c i a e s e sec tor de l a se l v a .

De a l l í, h a b ía n pa r t i d o , l os c i n c o m i s i o n e ros n o rte a m e r i ca n os, qu e p ro ­


tago n i z a ron e l tri ste d r a m a d e l C u ra ra y , d on d e m u ri e ron e n m a n os de l os
pe l i grosos a u ca s que l os a sesi n a ro n e l 8 de e n e ro de 1 956.-

E n d i c h o f o l l eto, fi gu ra ba e l j oven J i m p íkti c o m o u n o d e l os p ri m e ros


c i n c o c on v e rsos, h i j o d e l fe roz Wash i c ta . Ta m bi é n se ñ a l a ba n e n tre otros,
a Kash í n ti u , i n d íge na ach u a r , p r i n c i p a l e n e m i go del bru j o Tsá n ti a k , h e r m a ­
n o d e T i mas y C a ta n i .

E n l os ú l ti m os añ os J i m p íkti h a b ía a ba n d o n a d o su s c ostu m bre s gue r re ras


a n cestra l es, en � a ra s d e la c i v i l i z a c ión y se h a b ía acerc a d o a Ta i s h a , u bi c án ­
dos1:: a o ri l l as del R ío P a n k i , a se i s h o ra s de m a rch a de l a B a se .

J u a nka c a rga ba s o b re su s espa l da s e l tsápa r o ; l l eva ba u na c a m i sa l a rga


q u e l e cu b r ía e l pa nta l ó n corto y u n os z a pa tos de cu e ro q u e y o l e h a b ía re­
ga l a d o . A través de l a m a rc h a se l os q u i ta r ía p a ra segu i r desca l z o, ya q u e de
ese modo se encon tra ba más cóm o d o .

72
E ra robu sto, n o med ía m á s de u n metro c i ncu e n ta y c i nco, p e r o d e m os­
tra ba un porte m ay o r, com o la m a y o r ía de l os j íb a ros . Te n ía l a tez c o b r i z a ,
e ra si m pá t i c o e n el t ra to , a u n q u e de gesto sev e r o , con e l ca bel l o c orta d o a
n u e st ra u sa n z a , de p i e r n a s ági l e s y fue rtes .

E n u na m a n o l l ev a ba e l m a c h e te, e n l a o tra , l a esc opeta y u n a ga l l i na


envu e l ta en h oj a s, a m a rra d a con l i a na s , q u e dej a ba v e r sol o l a ca bez a d e l a­
n i m a l . Sobre e l tsá p a r o " P i t i á k " v i a j a ba , h a c i é n d o l e c o m pa ñ ía, su l or o fa­
vori to, con el cu a l se com u n icaba en a l gu n os momentos.

... lftkl, .. .. ÍI, .. inicis 11 lllll'Clll.


73
El " P i ti á k " , es u n ca nasto i m permea b l e, u ti l izad o e n traves ía s m u y
l a rgas, e n d o n de s o n i nev i ta bl es l a s l l u v i a s.

E sta " ma l eta de l a se l va", es de fu n d a m e n ta l i m p orta nc i a e n estos v i ajes.


Su rea l i za c i ó n ex i ge m u c h os cu i da d os : p ri mero se l ecc i o n a n u n bej u c o l l a­
mado " Ka a p i " ( u na va riedad de l ia n a s) q u e cu e l ga de l os gra n des á rbol es .
D e é l se pa ra n l os troz os m ás rectos, e l i m i n a n d o l os n u d os . Los pe l a n , raspa n
y corta n en me d i da s a p rop i a das. V a n a r m a n d o u n p r i m er ca nasto, e l
" C ha n k ín " , e n ba se a u n tej i do exagona l , p a rti e n d o d e u n a ba se p l a na y c i r­
cu l a r.

Dej a n s i n term i n a r el borde su pe ri or. Luego prepa ra n otro ch a n k ín ,


l i geramente m á s gra n de, comp robá n d ose q u e e l pri mero e n tre en éste .

P oste r i o rmente col oca n e n tre am bos, h oj a s de " Ap a i " , " Pu m pú " o " Tu ­
rúj i ", u n p oc o su perpu estas, pa ra i m pe d i r e l paso del agu a .

A m ed i da q u e col oca n esta s h ojas, si gue n tej i e n d o a p retada m e n te e l


cha n k ín ex tern o . E l rem ate f i na l ti ene otro ti po de tej i do, d e n o m i na d o
" Su ku " .

La ta pa, con fecc i onada de l a m isma m a n e ra, aju sta perfecta m e nte.

Mi m och i l a hab ía quedado en l a B ase M i l i ta r. Las práct icas de m a rcha


me h a b ía n dem ostra do q u e en l a selva e ra necesa ri o te ner l a s m a n os l i bres
pa ra equ i l i b ra r m e y sostenerme en l a s p osi b l es ca {das.

I n i ci a m os la m a rc h a , ca m i na n d o hasta el fi n a l de l a p i sta de av iac i ó n ,


d o n de s e e ncon t ra ba n te n d i dos u na ca n ti dad d e á r b o l e s q u e se r ía n a p rove­
c hados e n el a se r ra d e ro de l a B a se M i l i ta r . P o r u n sen de r o m ás o me n os de­
f i n i do, en t ra m os a la espesu ra . E ste ca m i no, p oc o a p oco, fu e pe rd i é n dose
y quedé a m erced de la capa c i da d de o r i e n tac i ó n de l gu (a , pa ra u b i ca r el s i ­
ti o preciso de l a casa de J i m p íkti , a ta n tas h o ra s de d i sta ncia .

M i entra s m a rchábam os , más q u e l a es pesu ra o l a densidad de l a se lva,


h ab ía otros a spectos que c on c i ta ba n m i ate n c i ó n : ¿era rea l me n te p os i b l e a
l os se res h u m a n os o r i e n ta rse en esa e spesu ra ? .

U n se r sol i tari o, no acostu m bra do a l med i o, p od r i'a e n l oq u ecer de


te rror.

74
¿ Qu é sorp resas n os depa ra r ía el v i a j e q u e aca bába m os de i n ic i a r? .

Ta m b i é n m e p reocu p a ba e l h ec h o de n o c on ta r c o n l a compañ (a de otro


l > l a nco, a u n q u e más no fu ese u n so l d ado, pero mi d ec is i ó n h a b ía si d o ro­
l u nda y te rm i na nte. No pod ía ha be r acu sa d o a n a d i e de e m p ren der sol o es­
l u tan a ns i a da ave n tu ra.

M ie n t ra s ava n z á ba m os, paso a paso, medi ta ba m u c h o al respecto al m is­


mo t i e m p o deb ía conce ntrarme con todos m i s se nti d os en segu i r e l r i t m o
de J u a n ka .

M i m i rada n o s e a l ej a ba de l os p ies de l gu ía , qu i e n i ba u n os tres metros


más adel a n te. Y o p rocu ra ba no pe rde r esa d i sta nci a .

La m a rc h a e r a su m a m e n te d i f íc i l . L o s obstácu l os me obl i gaban a u n paso


corto, el s i gu i e n te l a rg o . Los pies b u scaban hacia la izqu ie rda o la derec h a ,
. egú n la m a ra ñ a ; su b ía n o baj aba n , a l gu nas veces troncos, otras, gran des ra i­
ces, bu sca n d o pu n tos d u ros e n que a poya rse, su m a m e n te e n gañ osos. Las
h oj as e n su pe re n n e ca ída, se c o n fu n d ía n con las qu e se encon tra ba n en es­
t ado de pu d r i c i ó n ; ramas que pa rec ía n fu e rtes, en c i e rtos casos se q u e bra­
ban .

Pero e l gu ía sa b ía don de de b ía p i sa r y l o i m p orta n te p a ra m í, e ra trata r


d e n o pe rde r esa h u e l l a .

A veces, m i pe rce p c i ó n me e n gañ a ba, trasta bi l l a ba y ca ía . Ju a n ka ra ra


vez tropeza ba y nu nca ca ía . M e cau saba a d m i raci ón ve r la peri c i a con qu e se
des p l az a b a .

I ba a b r i é n d ose p a s o con e l m achete, deja n d o a l gu nas m a rcas en l os tr o n ­


c o s ve rdes. Segú n m e ex p l i c ó, señ a l aba e l ca m i n o d e reg reso .

A veces obse rv a ba, de te n i én d ose p o r u n os i n sta n tes m u y breves, casi i m­


percepti bl es, a n tes de d a r el paso h a c i a l a de recha o hacia l a i z q u i e rda .

A l parti r, e l jefe de l a B a se n os h a b ía desped i d o d i c i é n don os, u n poc o en


se ri o y mucho e n b r o m a , q u e en caso de mu e rte , l e p i d i ésem os a l os j íba ros
que n os e n ti e rren y q u e no n os echasen al r ío . De esa m a n e ra , p od r ía n l u e­
go, encontra r n u estros restos.

75
Le respon d í q u e como n o me g u sta ban l os p rotoc o l a res e n ti e r ros de n u es­
tra civi l izaci ón , e ra p refe r i b l e que al i mentá ra m os a las p i rañ as. De esa ma­
n e ra ev i ta r ía m os el problema de bu scarnos, tra sl adar n os, ve l a rnos y e n te­
rra r n os.

El d i á l ogo comú n , pe r m a ne n te, en caste l l a no, desaparec i ó a pa rti r de en­


tonces, re d u c i é n d ose a escuetas p a l a bras con J u a n ka. Estas e ra n e l ementa­
l es, apenas l a s i m p resc i n d i b l es.

E ste hecho cau só en m i' fue rte i m p acto, d i f íci l de descri bi r. La comu n i ­
cac i ón ora l casi no ex ist ía . E ra c o m o esta r en otro mu ndo d o n de l a a ngu stia
y la soledad me i nvad ía .

Los j íba ros, a cu y o encu e n tro íbamos, h a b l a ba n so l a m e n te en l en gu aj e


sh u a r y u n a vari a n te, e l ach u a r, d e léx ico rel ativamente l i m i tado dado s u h á ­
b i tat ta n d i fe re n te . E ste i d i oma e s , si n e m bargo, r i c o e n so n i d os gu tu ra l es,
ex p resa d os en ton o e l evado, ya que h a b l a n a l os g r i tos y sa l iv a n d o cop i osa­
mente h ac i a todos l a d os.

Un viaje a la selva e n tra ñ a sor p resa s a cada i n sta n te ; du ra n te e l d ía rei na


l a m ag n i f i ce n c i a del j 1ba ro; en l a n oche, l a feroci dad de l os a n i ma l es sa l va­
jes, al que n i e l i n d ígena más v a l i e n te se atreve a en fre n ta r en l a oscu ri da d .

De vez e n cu a n d o c ru z á ba m os pequeñ os v fragorosos arroy u e l os, l l en os


de fango. A veces era n atravesa dos p or árbol es ca íd os . q u e n os se rv ía n a
m a n e ra de p u e n te, pe ro e n otros casos de b ía m os n ecesa r i a m e n te ente r ra r­
n os en e l barro ma l ol iente, que dej a ba su s h u e l l as e n n u estras botas y p i er­
nas desnu das.

E n a l gu n os dec l ives !esba l a d i z os trata ba de asi rme a las ra mas.


En otros me costá ba su jeta r m e y no pod ía ev i ta r la pati n a da . M i s se n­
/
taderas qu edaba n e m ba du rnadas de l odo arc i l l oso y restos de h oj a ra sca .

E n c i e rtas oportu n i dades a p rovecha ba de l a s aguas crista l i na s pa ra sacar


el fa ngo de las botas y refrescarme, de l a i n te n sa tra n sp i ra c i ó n .

P o r momen tos , el ca l o r e ra ta n sofocante que l a escasa ropa se a d h e r ía


al cu e rpo, hecho m o l esto q u e n os i n c i ta ba a a n d a r desn u dos. Por l os pa n ta ­
l on es co rtos, a u men ta ba e l ri esgo d e rasgu ñ os p o r esp i na s (cau sa n te s de
fue rte a rd o r ) y las p i c ad u ra s de l os i nsectos . E l l o e ra p refe ri ble a enga n c h a r-

76
n os con stanteme nte l os pa n ta l on es l a rgos .

C u a n d o n os acercába m os a l os si ti os d o n d e a bu n daba l a ca ñ a "gu a dú a "


( q u e e n estos s i ti os a l canza d i m e n s i on e s gi ga n tesca s ) , Ju a n ka practicaba
1 1 na i nc i s i ó n con su machete. E ste corte lo hac ía sobre l os nu d os de la cañ a,
rm i t ía la sa l i da de u n 1 íq u i do fresc o , q u e sac i a ba n u e stra sed .

L l ega m os as í al r ío Pa n k i (cu y o si g n i fi cado e s a n aco n da ) . Estábamos ce r­


' 1 de nu estro desti n o . R ecorri mos su s be l l as m á rgenes bu sca n d o u n l u ga r
1 p rop iado pa ra cruz a r . M i sor p re sa f u e gra n de a l comp roba r q u e e n l u ga r de
1 t ravesa r el r ío por la pa rte más se rena, lo h ic i m os por u n rá p i d o . J u a n ka
.

111 ex p l icó q u e e n l a s a g u a s tra n qu i l a s v iven l a s a naco nda s ( m u y a bu n da n -


11 e n esa z ona ) . N os asea mos y ref rescamos, y a q u e l a du ra j o rnada l l ega ba
t su f i n .

C a m i na m os u n poco m á s y a n te n uestra v i sta a p a re c ió u na c h oza n o m u y


11 nde hec h a con pa l os y tec h o a dos agu as, de h ojas de pa l mera , q u e baja­
,

¡, in h asta u n metro del p i so.

Despu és d e tan ta te nsi ó n d u rante e l rec orri d o h asta a l i í, m e sorp re n d i ó


1 1 1con tra r esta pri me r vivien da, q u e n o coi n c i d ía c o n l a i magen q u e m e h a ­
h ( formado.

H a b ía m os pu esto sei s h o ra s de i ntenso traj ín y resu l ta ba p a ra m í, un fe -


1 1 6me n o extra ñ o encon tra r esta casa , rel ativa m e n te peq u eñ a, en contra posi ­
r ón con l o q u e me su pon ía h a b r ía de ser l a gra n viv i e n da de l os j íba ros, por
lo datos proporc i onados por l os m is i o ne ros.

Sufr í u na e m oc i ón espec i a l , i n ol v i dabl e; c u a n d o n os acerc a m os v i en la


11 rada que, escopeta e n m a n o , n o s espera ba se n ta d o un S h ua r.

ste p ose ía u na esta m pa señ ori a l y solem ne ; e ra un i nd iv i du o j oven de


porte atléti c o, au nque de men or estatu ra que la m ía . Su m i rada e ra pene-
1 1 i n te, escu d r i ñ ad o ra . Su rostro seri o . Ten ía e l m e n tón y l os max i l a res m u y
1 1 1 on u nc iados .

ra J i m p íkti ; vest ía cam isa y p a n ta l ón q u e h a b ía o bte n i d o en l a M i s i ó n ,


1 11 nje por otra s c osas.

n ía el rostro p i n ta d o con tra z os un p oc o desd i bu j a d os , de c o l o r r oj i z o .

77
1 - Jimp íkti y su s dos esposas, posan do con adornos t íp i cos.
2- La cabaña provisoria de J imp íkti .

E ste l o o bte n ía n de l j u go de l a se m i l l a de " Ac h i ote " o " l p i a ku " .

Las ra yas p i ntadas u n ía n a m b os p ó m u l os ( q u e l os ten ía m u y s o b resa l i e n ­


tes ) pasa n d o p o r l a n a r i z , l as cej as y l os bordes d e l os l a b i os . E n l a n a r i z te­
n ía ma rc a d a s l íneas de pu n tos neg ros, p rodu ctos de u n tatu aje rea l i z a d o
p o r s u m a d re cu a nd o n i ñ o .

A v eces, otros ta tu aj es, e ra n hech os p or l a s j óve n e s esp osas c o n u na f l e­


c h a de gu a d ú a y con e l h u m o de l " Sh i r íp i k " , res i n a rec og i d a e n u na h oj a
v e rde pue sta e n u na l l a m a . I n trodu ce n l a pu n ta a h u m a d a e n l a me m b ra n a
su pe rf i c i a l d e l c u tis, s i g u i en d o traz os y 1 íneas, p refe ren te m e n te e n l as m e ­
j i l l as y e n la n a r i z .

78
La m i ra d a y l os ge stos, dem ostra ba n u n a ve rda dera persona l i d a d rec i a ,
1 da p ta da a l a v i d a se m i c i v i l iza da .

R ema rca d o por su s orejas, e n cu yos l óbu l os i n fe r i o res, m u y esti ra dos, ha­
b ía n o r i fi c i os g ra n des, don de a n tes u sa ba ca ñ as atravesa das: l as " Ka r i tsas"
n " Kar ís" .

Te n ía e l cabe l l o n e g ro a z a bache, m u y bri l l a nte , cortado e n tres n iv e l es :


u n f l e q u i l l o por enci ma d e l a s cej a s, en 1 ínea rec ta , cu bri e n d o tota l m e n te l a
f rente . O t r o gru po de pe l os m u y l a rgos,a am bos l a d os de la cara , p or de l a n ­
l d e l a s o rej as, esta ba n e nvu el tos y a m a r ra d os c o n u n h i l o d e col or roj o ,
qrueso, tre n z a d o, l l a m a d o " T i ri n k i a s" .

2
L a m a y o r pa rte de su s c a be l l os m á s l a rgos esta ba n u n i d os c o n e l m i s m o
ti p o de h i l o, a l a a l tu ra d e l a n u c a .

A l l í, J i m p íkti , ten ía a marra d o u n a especi e de ra m i l l e te d e fl o res, h ec h a s


c on p l u m a s de t u c á n " Tsu k a n k á " , roj as a l ce n tro y a m a r i l l as h ac i a afu e ra .
Esta s f l o res esta ba n u n i da s a u n e x t re m o d e u n a faj i ta d e a l god ó n , fi n a me n ­
t e tej i da , d e u n os cu a re n ta ce n t ímetros d e l o ngi tu d . E n e l l a s h a b ía d ec o ra ­
c i o n e s con d i buj os si m étr i c os e n f o r m a d e ro m bos , c o n 1 (neas roj a s so b re
f o n d o bl a nc o .

E l otro e x t re m o de l a faj a , q u e ca ía so bre s u esp a l da , rema taba ta m b i é n


e n u n ra m o d e fl ores d e p l u mas, a l centro d e l os negros ca be l l os . E s te i m ­
p orta n te y bel l ís i m o a d o r n o s e l l a m a "Tsu ka n k á A p u j ta i " .

J i m p íkti , l u c ía e n su cu e l l o otro a d or n o i m p orta n te : e l " N ú n ku ta i " . E ra


u n c o nj u n to de u na s c i n cu e n ta f i l a s de u n a se m i l l a l l a m a da " Sh á u k " , espe­
c i e d e m ostac i l l a qu e o bte n ía n de l os r ío s de la A m a z o n ía , de c o l o r b l a n c o
ca l c á reo, a m on to n a d a s c o m o col o n i a s de c o ra l es.

Los c o merc i a n te s pe ru a n os h a b ía n i n trodu c i d o lo que c o m e rc i a l m e n te


c o n o c e m os c o m o m osta c i l l a s, de ori gen i n d u stria l , más bri l l a n tes, q u e u ti l i ­
z a n actu a l m e n te ; se d i sti n g u e n fác i l m e n te p o r su c o l or, m á s u n i f o rm e y p o r ­
q u e l a s se m i l l a s n a tu ra l es n o s o n d e i gu a l ta ma ñ o .

J i m p í k t i n o p ra ct i c a ba y a , l a cerem o n i a d e e n f re n ta m i e nto c o n l a s esco­


peta s, a la l l egada d e l os v i s i ta n tes, c o m o m e h a b la n a n t i c i p a d o l os m i s i o n e­
ros .

E l , desde m u c h o a n tes, h a b ía p rese n ti d o n u estra l l ega d a c a p ta n d o c o n


su s poderosos se nti d os, l os pa sos, q u e b i e n o r i e n ta d os p o r J u a n ka, n os h a ­
b ía n l l ev a d o a su casa . S i m p l e m e n te n os rec i b i ó se n ta d o e n su " C h i m p í".

A l p ri n c i p i o sol o h a b l a m os c on J i m p ík ti , n u nca c o n su s esp osa s. Si n e m ­


ba rgo c o n l a a u to r i z a c i ón de l m a r i d o , p osa ron p a ra m í. La m ay or te n i'a ac­
t i tu des i m perativas, se m ostraba m u y segu ra de sí m i s m a ; la segu n da , casi
una n i ñ a , p rese n ta ba un a specto tri ste y t ím i d o . A m bas esta ba n e m ba raza ­
d as.

La pri m e ra se p u so so bre l a ropa q u e le cu b r ía (u n vesti d o e n te r i z o ) , e l


" Ta ra c h i " , u na cam i sa d e v ivos c o l ores. E n su s orej a s s e a travesó u n a d or-

80
n o m u y i m p orta n te : e l " A k ít i a i " , u na cañ i ta de u n os ve i n te c e n t ím e tros
de l a rg o , d e la c u a l pen d ra n c i n c o f i l as de c u e n ta s de "Sháu k " . E ste a d or­
no esta ba re m a t a d o por ra m i l l etes de p l u m a s de ." Tsu k a n k a " ' , d e v ivos col o ­
res rojos y a m a ri l l os .

La otra e s p osa vest ía so l o u n " T a ra c h i ". Ten ía u n pa l i to de u n os c i nc o


c e n t ímet ros de l a rgo a t ravesa do de baj o del l a b i o i nfe ri o r, e l " Tu k u n u " .

E se o ri f i c i o se l o a g ra n d a n pau l a ti n a m e n te desde q u e s o n c h i c a s y l o u s a n
ha sta c u a n d o ti e n e n e l p r i me r h ij o . Se gú n m e c o n tó el gu ía , serv ía a l a s
m u j e res pa ra l av a rse l as m a n os y d u c h a r a l be bé. La nzaban e l a g u a p or el
m i s m o, l u ego de h a b e r sido e n ti b i a d a e n la b oca .

O bservé con cu r i osi dad l os p i es de a m ba s : desca l z as, re m a ta ba n en d e d os


mu y a b i e rtos. E l ta l ó n e ra f i n o . T o d o e l l o o r i g i n a ba u n t ri á n gu l o de e q u i l i ­
ll r i o y su ste n ta c i ón pe rfectos .

M i e n t ra s h a b l ába m os, J i m p íkti , esta ba se n ta d o e n el " l c h i m p í" o


" C h i m p í " . E ra éste u n asi e n to ta l l a d o e n t r o n c o e n tero de m a d e ra de ce­
d ro, con forma de c a p a raz ó n de tortu ga . Te n ía u n a prol o ngac i ó n ta l l a da
i m i ta n d o la ca bez a de ese a n i m a l y que serv ía de m a n i j a , para toma r l o .
Las patas e n V i nverti d a ; cada l a d o e ra u n trapec i o , c u y a ba se m a y o r se
a se n ta ba e n e l p i so .

E se b a n c o e ra u sa d o sol a m e n te p o r e l d u e ñ o d e c a sa . Pa ra l os v i s i ta n tes
n os tra j e ron u n os tron c os a h uecados, de sese n ta ce n t ímet ros de l a rgo c o n
u n a p ro l o n g ac i ón e n l a pa rte su pe r i o r c o n l a f o rm a d e c a beza de cu l e bra .
E ra n l l a m a dos " Ku ta n k" .

N o � u bo sa l u d os a u n qu e c o n Ju a n ka se h a b ía n c o n oc i d o e n otra oportu ­
n i dad.

Se m i ra ro n d e fren te y c o m e n z a ron a h a bl a r c a s i a l m i s m o ti e m po . E l
qu ía l e ex p l i c ó , q u e y o e ra a m i go d e l Padre L u c h o , D i rector d e l a M i si ó n ,
d onde s e e ncontraba s u h i j o L u i s. Qu e r ía esc ri b i r y t o m a r a l gu n a s f otos
o b re su s v i d a s y c ostu m b res. E sta c o nve rsa c i ó n se p rol ongó d u ra n te a l gu ­
n os m i n u tos, d u ra n te l os cu a l es y o n o e n te n d ía n a d a d e l o q u e h a b l a ba n ,
, 1 u n q u e a l g o m e cl;:i ba cu en ta p o r l o s ge stos m u y ex p resivos q u e a m b os se
l lac ía n .

81
Las gesti cu l ac i o n es f o r m a b a n p a rte i m porta n te del r i t o d e c o m u n i c a ­
c i ón . P o r m o m e n t os a d q u i r ía n c a ra cte res de s o l e m n i da d . E n otros se m os­
tra ba n a pa ra tosos c o n ade m a n es exage ra d os.

Todo t ra n sc u r r ía m i e ntra s e l i n d íge n a segu ía se n ta d o , c o n su e sta m pa


o m n i p oten te , si n sol ta r su e scopeta .

F i na l m e n te , h i z o u n a señ a l a u n a m u j e r q u e se e ncon tra ba e n e l i n te ri o r


d e l a v i v i e n da p a ra q u e s e ace rc a ra . P o rta ba u na g ra n taz o na d e ce rá m ica
l l a m a da " U m á m u k " , que c o n te n ía c h i c h a de yuca, " N i j i á m a nc h i " , u n 1 t'­
q u i do a l go f i b roso y d e n s o .

J i m p íkti , n u estro a n f i tri ó n , c o m e n z ó a be ber h a sta c a s i te rm i n a r con su


c o n te n i d o, t o m a n d o l a vasij a c o n las pa l ma s de a m ba s m a n os y e m pi n á n d o­
l a h a sta e l f i n a l .

Se l a d ev o lv i ó a su e s p osa , q u i e n si e m p re n os daba l a espa l da . V o l v i ó con


e l m i s m o rec i p i e n te pa ra J u a n k a , que la be b i ó c o n a ns i e d a d . M i e n t ra s espe­
ra b a mi tu r n o , observa ba a p a re n te m e n te t ra nq u i l o , la q u i etu d d e l pa i saje ,
l a s acti tu des d e q u i e n e s m e rodea ba n , e l si l en c i o d e l a m u j e r d e J i m p íkti .

C u a ndo m e tocó e l t u r n o , i m i ta n d o e n l o p os i b l e l a acti tu d de e l l os, to­


m é e l c o n te n i d o d e l " U m á m u k " como si fu ese a gu a . M i e n tra s pe n sa ba en la
form a c o m o h a b ía si d o e l a b o ra d o , c i e rta rep u gna nc i a d i f i c u l ta ba e l paso
por mi ga rga n ta , pero si n pe rtu r ba r m e cu m pl ía un ri to que sa b ía i m p resc i n ­
d i b l e pa ra ser ace p ta d o c o m o a m i g o .

A p e sa r d e l o d esa bri d o y desa g ra d a b l e p a ra m i p a l a da r , n oté q u e c a l m a­


ba l a i nte n sa sed y r e p o n (a e n p a rte m i s fu e rz as , pe r d i d a s p o r l a desh i d ra­
ta c i ó n a l o l a rg o d e la m a rc ha . E s u n v i ta l i z a d o r necesa ri o , l u e go d e las ex­
te nsa s trav es ía s.

La esp osa mayor (J i m p íkti te n ía sol o d o s ) , a ntes de serv i r la c h i c h a , l a


m ez c l ó c o n l a ma n o, c h u p á n d ose ru i d osa m e n te l os ded os p a ra d e m ostra r
q u e n o c a n te n ía v e n e n o . L u e g o p re se n tó e l " U m á m u k "escu pi e n d o e n e l
su e l o y m i ra n d o h ac i a e l m a ri d o .

E sta acti tu d m e resu l tó ex tra ñ a . Sa b ía q u e l v s j íb a ros e ra n su m a m en te


c e l osos, p o r eso y o so l o m i ra b a a su s m u j e res d e sos l a y o .

82
Jimp íkti tom a n d o chicha de yuca , servida por una de sus esp osas.

83
L u e g o me e n teré q u e l a c h i c h a era a de m ás, u n s ím bc l o de f i de l i d ad ,
u n i ca m e n te l a se N ía l a esposa m a y o r o l a q u e l e h a b ía d a d o h i j os v a ro ­
nes y sol o despu és de rec i b i r l a orden d e l m a ri d o .

J i m p 11<ti l e c o m u n ic ó a J u a n ka , q u e e ra m u y pe l i gros o ava nza r hasta l os


a c h u a ra s, porq u e esta ba n e n p l e n a gu e r ra , d e b i d o a l a m u e r te d e l fa m os o
Tsá n t i a k ( noti c i a qu e p o r otra pa rte , y a h a b ía reci b i d o e n l a B a s e M i l i ta r,
d ía s a n tes ) . Ser ía m u y d i f ic i l , l l ega r h a sta e l l os .

E sta ba n muy ex c i ta d os , i nf l u e n c i a dos por l os bru j os " B i s h i n i o " o


" U wu i s h i n " . Estos ten ía n p ode res pa ra cu ra r toda e nferm eda d hech i -
z a d a y t ra s m i ti r bru j e r ía s a otros.

L e h i ce sa b e r q u e m a n te n ía l a dec isi ón d e l l ega r h a sta e l f i na l ; m i o bj e ­


tivo e r a n l os ach u a ras, o p or l o m e n o s l o m ás l ej os p os i b l e , cu m p l i e n d o
c o n e l rec orri d o señ a l a d o p o r l os m is i o n e ros d e Ta i s h a .

L o s j íba ros a d m i ra n e l va l or p o r l o ta nto d e b íél d e m ostra r l es q u e n o l e


tem ía a nada : n i a e l l os, n i a su s esc ope ta s, n i a l os e n e m i gos, n i a l os pe­
l i g ros de l a s e l v a .

P o r l os o bseq u i os of rec i d os y · l a rec om e n d ac i ó n de l o s m i si oneros, ga n é


s u c o n f i a n z a y m e c o n si deró s u a m i go .

J i m p íkti s e ofre c i ó e ntonces a a c om p a ñ a r n os e n e l v i a j e , pa ra da r n os s u


respa l d o, y a q u e s o l o c o n J u a n ka e ra i m posi b l e q u e m e a ce p ta ra n .

A l d ía s i g u i e n te pa rti r ía mos; p ri m e r o a v i si ta r a T i wi , a s i e te h o ra s de
ma rc h a j u nto a l R ío M ac u m a , e l m ás cau da l oso de l os que m e tocó c ru z a r .

T i w i e ra a m i go y n os i n d i ca r ía s i e ra p os i b l e l l ega r h a sta otros ach u a ra s


más a l ej a d os y q u e n o h u bi esen e n t ra d o e n g u e rra . S i n du da ésta e r a l a (}ra n
so l u c i ón q u e y o neces i ta ba . Te n d r ía d os ex pe rtos gu ía s, u n o i m p o rta n te e n
l a regi ó n .

A med i d a q u e t ra n scu r r ía l a v i si ta , J i m p íkti s e m ostra ba a m a b l e y c o m ­


n rensivo y res p o n d ía a m i s p regu n ta s ex i tosa m ente.

O b seNé y m e e x p l ic ó deta l l es de su casa provi s o r i a , p rev i a a la con stru c ­


c i ó n d e l a g ra n " Jea", q u e l l eva m u c h o t i e m p o rea l i z a r, p or l o c o m p l ej o d e

84
l a m i sm a .

La v iv i e n da e ra m u y senci l l a , d e u na s o l a h a b i tac i ó n , si n pa redes : q u 8 1 8


se rv ia d e d or m i tori o, c oc i na , c o m ed o r . C o m o n o l l ov ía , n os rec i b i ó en l a
p u e rta d e s u casa , constru (da de troncos y h oj a s d e pa l me ra. D isti n tos obje­
tos c o l ga b a n d e l tech o . De un pa l o , h a b ía m a z orca s su spe n d i das, sec á n d ose .
O bservé d os ca m a s hechas de ca ñ a g u a dú a , l l a m a da s " P eá k " . N o u sa ba n c o l ­
c h ó n ( y a q u e l os h a r ía oci osos ) . D o rm ía n c o n l os p i es f u e r a d e l a c;:ima .
U na de l a s esp osa s s e tu rn a ba ca da n oc h e pa ra m a n te n e r e l f u e go ence n d i ­
d o. J a m á s d u e rmen s i n l a ca n de l a a su s pi es. E sta si rve pa ra a u ye n ta r a l os
mosq u i tos y otros i n sectos. E n u n a de esas c a m a s d o rm i r ía m os J u a nka y
yo.

A l d ía s i gu i e n te , J i m p íkti n os i nv i tó a escu ch a r l os son i d os de su s i nstru ­


men tos m u sica l e s.U n o de e l l os e ra e l " P i n k u í", f l a u ta de cañ a " Kú n k i " sec­
c i o n a d a en l a pa rte e x te rna d e c a d a n u d o , de c u a r e n ta ce n t íme t r os de l a rgo,
con un h ueco e n un ex tre m o p a ra s o p l a r y dos e n e l otro p a ra m o d u l a r el son i ­
do, tapá n d o l os y desta p á n d o l os c o n l os ded os.

El " Pée n " e ra otra f l a u ta , a b i e r ta en un e x tr e m o , c on c i nco a gu j e ros, de


son i •j o m ás g ravé pero de m ay o r fu e rz a al sop l a r.

N o s m os t ró ta m b i é n su h a bi l i d a d en e l u s o de i nstru m e n tos m u s i c a l es,


con d i sti n tos t i pos de h oj a s . M e a d m i ró la f o r m a en q u e e m i t ía sones ta n
d iversos. T o m a ba h oj a s de " K a t írp i sh " y de otras p l a n ta s, m e t i é n d o l a s
en l a b oca l as hac ía v i b ra r, o r i gi n a n d o ra ra s m el od ía s.

Pero el q u e m á s me a so m bró fu e e l "Tsa ya d or " o " Tsáy a ntu r " . C o n s i s­


l (a en u na ca f'í i ta f i na m u y l a rga , de u n m etro y m e d i o , q u e se a rq u e a ba
1 1 te m p l a rse u n a cu e r d a ( de tri pa de a n i ma l ) . U n e x t re m o l o a p oya ba e n
1 1 i n te r i o r de l a boca, q u e h ac ía d e c a j a d e reso na n c i a , sosten i én d ol o c o n u n a
m a n o . C o n l a otra hac ía v i bra r l a ú n i ca c u e r da , a m p l i a n d o y m odu l a n d o l os
o n i d os a l a b r i r o ce rra r l a boc a .

Las n otas qu e e m i t ía era n d u l ce s y m e l o d i osa s. E ste i nstru m e n t o , c u ri o­


'" me nte se p a rece a l " K o l o " q u e u sa ba n l os a ra u ca n os, ta m bi é n de u na so­
l c u e r da , te m p l a da a l os e x t re m os d e u na vértebra de ba l l ena .

E l " Tsáya n tu r" , segú n me ex p l i có J i m p íkti , serv i'a p a ra l l a m a r a l a esp osa


d tu r n o a l a se l v a y a l l í ten e r su s re l a c i o nes sex u a l es ; c onsidera ba n q u e e l

85
1

1 - J i m p íkti , S2 n ta d o en su " Ch i m p 1�' . toca la flauta. En su h om b r o, el l o ro " Sh ie p o " .


2- J i mp í k t i toca n d o e l " Tsayélntu r " .

86
;-:... A
2

h i j o c o n ce b i d o y n a c i d o a s í, se r ía m ás va l i en te .

L o s j íba ros ten ía n p ocas re l ac i o n e s en l a ca m a . E l " Tsayad or" e ra e l i ns­


tru m e n t o de e n a m ora r. E n to n a b a d i f e r e n te m e l o d ía s p a ra l l a m íl r a c a d a
m u j e r . T o d a esta ex p l i c ac i ón m e pareci ó m u y i n te resa n te y m e d a ba a l gu -
1 1 a s ;:ia u ta s s o b re e stos h o m bres q u e g oz a n d e u na v i d a ta n l i b re y n a tu ra l .

P u de v e r c o m o l a s m u j e res p re p a ra b a n l a c h i c h a d e y u ca . E ste tu bé r­
cu l o es u n a g i ga n tesca ra íz de c o l or b l a n c o y c o n te x tu ra fi b rosa , p ri nci­
pa l a l i m e n to y que ocu pa l a m ay o r á rea de c u l ti v o e n l as c h a c ras.

Una vez descasc a ra d os , l os i n trod u c ía n en un reci p i e n te ce rá m i c o


rl e gra n ta m a ñ o , l l a m a d o " l ch ín k i a n " . E ste p osee u n cu e l l o m u y a nc h o,
pa ra r o n e r con fac i l i d<tcl c u al q u ie r tu bé rc u l o o ra íz que se qu i e ra c oc i na r
y te rm i n a e n form a d e con o e n l a base .

87
E n el fon d o a co moda ba n ta l l os e n trec ruzad os, sobre l os cu a l es api l a ba n
l as y u cas trozadas y pe l a das.

C o n la " Y u m i " o c a l a baz a , roc i a ba n u n c h o rro de a gu a . U na vez l l e n a ,


l a " l é h ín k i a n " e ra ta pada he rmética m e nte c o n h oja s de p l áta n os, a m a rra das
c o n b ej u c os " Y a páyap" o " Ch i nc h íp " . Lu ego l a c o l oca ba n al fu e g o . C o n
este si stema coci na ba n l a y u ca , l e n ta m e n te a v a p o r de a gu a .

U na vez c oc i da , s e ex t ra ía y m ol ía c on u n m az o d e m a de ra , e l " l j i ú ta i " .

E sa m a sa e ra c o l oca da e n u n " M u íts " (cá n ta ro m ás gra n de ) , re m ov i é n do­


l o c o n u na p a l eta " T á i n k " .

Se l l egaba a s í a l aspecto m á s desa grada b l e p p ra e l f ora ste ro y ta n n a tu ra l


pa ra e l l os : l a m u j e r más j óven m a sca ba este p re p a ra d o , e x traye n d o l a s pa r­
tes f i b rosa s .

L o d i so l v ía e n l a b oca ; con l as sec rec i ones sa l i v ares se form a ba u n bol o,


q u e t o ma ba c o n l a s m a n os y dev olv ía al "Mu íts" .

D e este m od o l o gra ban l a fe rme n ta c i ó n d e l p re pa ra d o , " M a sa to" y a q u e


n o c o n oc ía n l os fe rmen tos a rt i f i c i a l es. E l " M u íts " , ta p a d o c on h oj a s, era
c o l oca do sobre la " Aj i n trú k m a " : s o p o rte a rm a d o con cu a tro pa l os de
" Apa i " , de u n os oc h e n ta ce n t ím e tros a u n m etro de a l to . E stos, c l av a d o s
e n e l su e l o, esta ba n u n i d os p o r u n os bej u c os, a m a n e ra de a ros, e n l a p a r­
te su peri or.

E x tra ía n e l " M a sa to" y a fe rm e n ta d o d i l u yé n d ol o con agua d e n tro de


un " l c h ín k i a n " . P oste ri o r m e n te u sa b a n un c o l a d or se m i esfé ri c o : e l
" Tsatsa" q u e fa brica ba n c o n e l fru to de l a " Tsa pa " . E ste e s u n á rb o l q u e d a
u na espe c i e d e ca l a ba z a , q u e p a rte n p o r l a m i ta d y p e rf o r a n c o n a gu j e r i tos.
C"n este i nstru m e n to, sepa raba n el 1 íq u i d o de l a pa p i l l a y obte n ía n la c h i ­
c h a d e yu ca, " N i j i ám a nc h i " q u e ta n ta s veces h a b r ía d e to m a r .

J i m p ik t i , a de m á s d e l a esc opeta q u e te n ía a l l l ega r y q u e h a b ía obte n i d o


a cambio d e p i e l es , p ose ía u na l anza d e c h a n ta de d o s metros d e l a rgo y
p u n ta tri a n gu l a r, de n o m i nada " Ká i n i n k " . Te n ía ta m b i é n u na ce rba ta na
" U me" , h e c h a de m a de ra de c h a n ta . J i m p íkti m e d e m ostró c o m o se u sa ba ,
caza n d o u n p áj a r o . S e desl i z ó l e n ta m e n te , e x traj o u na sae ta d e l a " Tu n ta " ,
l a c o l oc ó e n l a cerbata n a , av a n z ó u n os pasos más e n t re l a s p l a n ta s de

88
Jimp ikti con cerbatana y "Tunta". En su cuello, el " N ú n kutai".

89
yuca, a p u n t ó h a c i a e l l u ga r e n q u e se h a l l a b a el ave y em i ti ó u n f u e rte
sop l i d o. Pocos segu n d os despu és l a p resa esta ba en n u estra s m a n os, a t ra ­
vesa d a ce rca d e l cu e l l o p o r u n da rdo .

La " Tu n d a " o " Tu n ta " era e l d e p ós i to e n q u e se l l eva ba n l a s sa e ta s e n ­


v e n e n a d a s , e n sa rta d a s e n u n m a n oj o d e paja d e " C h íp i a t" , e n e l i n te r i or
de u na cañ a g u a dú a a b ie rta a rri ba . A u n c osta d o l e a m a r ra ba n c o n un tej i d o
espec i a l , u n a ca l a baza d e "Tsa pa " e n te r a , c o n u n peq u e ñ o h u eco d e d os
c e n t ímetros de d i á m etro ( p or a l l ( se l a v a c i a ba ) . E s te otro d e p ós i t o
" M a t í" , s e l l e n a ba c o n l a n a vegeta l de ce i ba , " Wa m pú sh " .

E l " M a t í" y l a "Tu nta" i ba n a m a rrados j u n tos y a s u vez s e c o l ga ba n d e l


cu e l l o con u na c i n ta de p a l m e ra " Ku m á i " .

E n ma n os d e u n j íba ro, l a ce rbata na e s u n a rm a terri b l e p o r s u a so m­


b rosa prec i si ón . E l t i ra d o r t o m a l a sae ta y l e c o l oca a d os c m . de u n e x t re­
m o u n p oco de l a na d e ce i b a e n rosca d a a la m ed i da del h u e c o de la cerbata­
na. A l sop l a r con todo ím petu , se forma u n a c á p su l a d e com p res i ó n q u e
i m pu l sa e l d a r d o c o n tota l rect i tu d p o r e l i n ter i or d e l tu b o .

L a s sa e t i l l a s " Tse n tsá k" esta ba n h e c h a s de p a l m e ra s. Te n ía n u n os t re i n ta


c e n t ímetros y e ra n m u y f i n a s . E n u na de l a s p u n ta s se l es h a c ía u n a ra n u r a
c o n m a n d íb u l a de p i ra ñ a " P � n i " , q u e si e n d o e n ve n e n a da , pe n e t ra ba e n l a
p resa q u e b rá n d ose si n q u e e l a n i m a l p u e d a sac á rse l a . Esa p u n ta s e e nve n e n a ­
ba c o n " Ts ía " o " Tsea s", u n j u g o q u e se o bten ía de ci nco c l a se s d e bej u cos
o ra íces a l a s que se ca l e n ta ba , segrega n d o u n a brea n egru zca , que a su vez
se �ua rdaba en un ca sca rón . E l m i s m o se reca l e nt a b a a g réga n d o l e agua,
pa ra teñ i r a s í l a pu n ta d e l a sa e ti l l a .

E l j íbaro l l ev a ba ta m b i é n , e n tre l a "Tu n ta " y e l " M a t í " , e l " Ja p ík i " u n


bej u co a rrol l ad o d e tres m e tros d e l a rgo , con u n poco d e l a n a d e ce i b o e n
l a pu n ta . Se u t i l i z a ba p a ra l i m p i a r e l i n te ri o r d e l a ce rbata n a .

L u e g o de e sta a n i ma d a e x p l icac i ón , J i m p íkti nos i nv i t ó a rec orrer l os a l ­


reded ores d e l a c h oz a ; m a rch a m os h ac i a e l R ío P a n k i pa ra refresca r n os .
A l l í n os ofrec i ó u n pase o e n su ca n oa , de pe q u e ñ as d i m e n s i o n es y h á b i l ­
m e n te ta l l a d a e n u n tron c o .

E l r ío c o n su baj o cau da l y a gu a s c r i s ta l i na s , s e nos m ostra ba h e r m oso,


e n ma rca d o e n e l ve rde pa i sa j e . E l sol ca l e n ta ba la ta rde, a l u m bra n d o de

90
Jimp ikti en su canoa, en el R io Pan ki .

m a n e ra d i áf a n a e n u n c i e l o i n c re i b l e m e n te a zu l .

G ra n c a n t i d a d de m a ri p osas m u l t i co l o res sobrev ol a ba n entre l a s h oj a s de


un v e rd or b r i l l a n t lsi m o , l os c a n tos rod a d os y a re n a s d e la p l a y a, que h a ­
d a n de l p a i sa j e u n e n su e ñ o d e l u z y c o l or. N o sa b i'a q u é adm i ra r m á s : s i e l
p a ra d i s i'a c o l u ga r o l os se res q u e c o n ta n ta n a tu ra l i da d v i v ía n su l i be rtad d e
se r d u e ñ os y señ o res d e l a i n m e n s i d a d de e s a se l v a .

91
V iv i e n do, a ma n do, mata n d o, regi d os u n i ca m e n te por l as l eyes e l e m e n ta ­
l e s d e su s costu m bres, l a n atu ra l eza y e l med i o e n que s e desarrol l a ba n .

M i e n tras perma neci m os e n e l r ío, u n a de l as esp osa s baj ó y se i n te r n ó e n


e l a gu a , c ru z a n d o a l a ori l l a opuesta . H a b ía i d o a recoge r frutos . Soste n i d o
desde l a ca beza , l leva ba u n canasto : e l "Chan k ín " o "Ch a n qu i ñ a " .

E stos so n de formas y me di das d i fere n tes, se gú n l os productos q u e va n a


'
tra nsporta r. Lo sosti e n e n con u n a l o nja de f i b ras de "Yú n ku a " o " Ka ka " , h a ­
cié n d o l o p asa r p o r dos h uecos l atera l es del m i smo y a m a r rá n d o l o por deba­
jo.

J i m p íkti te n ía tam b ié n u n h e rm oso canasto i mpermea b l e l l a m a d o " P i ­


t i á k " , q ue desp u és u ti l iza r ía en l a m a rcha hacia l os ach u a ras. A l l í l l eva r ía
su s p re n d as pe rson a l es, resguardadas de l a s frecue n tes l l u v i a s . E ra semej a n ­
t e a l tsápa ro que l l eva ba J u a n ka, pe ro de tej i do m ás f i n o y res i ste n te, con
si ste m a recta ngu l a r hecho com o si f u e ra d o b l e "C h a n k ín " . E n tre a m bos h a b la
col oca da s h oj a s de " B i ja o " . Del m i s m o mate r i a l te n ía confecc i o n a d a su
ta pa . Todo a d ornado con fajas negras h o ri z on ta l es .

Al caer l a ta rde, y a d e regreso, J i m p íkti s e se n tó a te r m i n a r d e tej e r u n


" U n i ú n t" o " l y u n t" c o n p i o l a d e " Ku m á i " . L a s fi bras se o bt i e ne d e l as h o­
j a s tie rnas de l a pa l mera " B ij a o " .

E stas se corta n a l a m i sma med i d a con u n cu ch i l l o de c h o n ta b i e n afi l a d o ,


se p o n e n a he rv i r e n u n " l ch ín k i a n " , l u ego s e l as e x p ri me y retu erce, dej á n ­
d o l a s seca r.

As í q u eda l ista p ara fa bricar la p i o l a e n ro l l á n d o l a sobre el mu s l o con l a


pa l m a de l a man o . C o n ese si ste m a va n l og ra n do u n h i l a d o m u y p a rej o. E l
" U n i ú nt" e s u n a especie de bo l s o q ue se tej e m u y tu p i d o, para q u e n o se
ca i ga n de él l as cosas m ás pe q u e ñ a s que a l l í se col ocan .

Ah í u b ican desde ve n e n os a l u c i n ógen os (e n ta r r i tos ) h asta m a n d 1bu l a s


d e p i rañ as. Actu a l mente col ocan ta m b i é n cartu c h o s y m u n i c i o nes.

E ste tipo de bolso l l eva m u c h o tiem p o de tra baj o , ya que e l tej i d o es


muy f i n o. Una l arga ci n ta , confecc i o n a da del m i s m o m odo, si rve para c o l ­
garl o desde e l h om b ro a l costa do del cue rpo.

92
U na de las esposas de Jimp íkti ap restándose a cruzar el R ío Panki, p ara
cosechar frutas en la otra orilla.

93
Otro b o l s o es el "Wa m pách i". E stá hecho con cu e ro de mo n o de ta l ma­
n e ra que la cabez a h a ce de tapa y la col a , de ba n d o l e ra .

E s su m a m e n te e x tra ñ o pa ra n u e stra m e n ta l i da d , ver com o e stos i n d íge­


nas se sie n ta n con m u cha pac i e n c ia a h i l a r y tejer fajas, a do rn os y bol sos
tan varia dos, fi n os y del icados en su e l a bora c i ó n , m i e n tras l as m u j e res rea l i­
zan todo el trabaj o pesa d o .

Pa rec ía m u y con tra d i ctori o ; m e h a b ía n habl a d o ta n to de su be l icosi dad y


costu m bres a ses i n as, q u e c o m p re n d í l o p oc o que se l os c o n oc ía . D e m ostra ­
ban ten e r sensi b i l i d a d y a r te , aú n den tro de su pri m i tiv i s m o n ó m ade.

La ch a r l a con J i m p íkti , por me d i o de J u a n ka, q u i e n con m u ch a ca l i da d


m e h a c ía de i n té r p re te , e ra cada vez más f l u ida , como d e ve rd ade ros a m i ­
gos.

M e ex p l icó as í que a n tes viv ía a vari os k i l ó metros de dista n c i a , próx i m o


a l R r o C a n ga i me. A p oc o de l l ega r a este l u gar, l o e l i gi ó para l a construc­
c i ó n de su nueva "Jea" o G ra n Casa .Tu m bó va ri os árbol es, sel ecc i o n a n d o
l os troncos que l e se rv i r ía n p a ra l a v iv i e n d a def i n i tiva y q u e m ó u n sector d e
u nas tres h ectá reas q u e h a br ía de se rv i r para l a chacra de cu l tivo. Despu és
constru y ó u n a c h oza peq u e ñ a , que es l a q u e se encon tra ba h a bi ta n d o e n
esos m omentos, m i e n tras esperaba que l a madera e l egi da s e sacara .

Las m u je re s h a b ían comenzado a cu l tiva r l a c h acra.

E s costu m b re e n tre e l l os, tras l a d a r cada si ete u och o a ñ os la m ora da p a ra


re n ova r l a ca l i da d de l a tie rra de cu l tivo, que consi dera ban agota da en ese
l a pso. B u scaban as í u n nuev o si ti o, m u y d ista n te, en l a se lva v irgen . Por
otra p a rte , la z ona se v ol v ía i nev i ta b l emente i n sa n a , d i f íci l de h ab i ta r dado
q u e l os despe r d i c i os, l o s ex c re men tos y otros factore s q u e se d a n j u nto a
l a v i d a del h om b re , hac ía q u e e n ese l a p so, l os i n sectos volv i e ra n i ns op or­
ta b l e el l u ga r.

Ta m b i é n e l deteri oro que origi na l a i nc l e me n c i a c l i m ática, en l a consis­


tencia de l a v i v i e nda, h ace necesa ria que ésta sea a ba nd o n a da por otra n ue­
va.

En med i o de la chacra, donde nos encontrá ba m os, e l c l i ma era sa n o y a­


grada bl e . L os cu l tivos de m a íz, y u ca, p a pa c h i na, p l á ta n os, etc, h a b ía n a l -

94
Jimp 1'kti tejiendo un "Sh fki1r" en el interior de su casa, mientras al fondo, las esp osas dese1n ­
lll n sobre las camas de caña "Guadúa".

ca nzad o u n e n orme i nc re m e n to .

J i m p íkti m e d i j o q u e desde q u e trató c o n l os m i s i o neros n ortea me rica n os


va ri os a ñ os atrás, esta ba l en ta m e n te m o d i f i c a n d o a l gu n as de sus c ostu m­
b res.

Un j íbaro, cu a n to mayor nú mero de esposas ten ía, e ra consi dera do m ás


i m porta n te . E ra esa u n a de l a s cau sa s de q u e h u bi ese ta n tas matanzas e n tre
l l o s. H a b ía que te ner en cu e n ta que m u c h a s de l a s esp osas m o r ía n j óve nes ,

95
en e l m o m e n to del pa rto , ya q u e éste se p rodu c ía en c o n d i c i ones tota l me n ­
te fa l ta s d e h i g i e ne y d e a te n c i ó n .

L a m u je r, a l se n ti r q u e i ba a da r a l u z, se a l ej a ba h ac i a l a se lva o l a c h acra ,
p refé re n te m e n te j u nto a l r ío . S e t o m a ba d e u n a soga q u e p rev i a m en te h a ­
b (a a m a r ra d o d e d o s á r b o l e s p róx i m os, a rr od i l l a da sobre g ra n des h ojas y
pujaba. A l nacer e l bebé, corta ba e l co rdón u m b i l i ca l , c o n u na estaca de
c h a n ta y e n te r ra ba l a p l a ce n ta . B a ñ a ba a l n i ñ o e n l as ag u as de l r ío y l o e n ­
volv ía con h ojas. Toda esta ta rea , l a rea l i z a ba c o m p l eta m e n te sol a . M u y
p ro n to volv ía a su s l a bores h a b i tu a l es, m i e n tras su esposo gua rda ba ca m a .

Tanto a l a s h i jas m u j e res c o m o a l os va r o nes, l a m a d re l e h ac ia u n h u eco


e n cada oreja c o n una es p i na de p u e rc o esp ín " Ku ru " . A l a s n i ñ as, le agu ­
j e reaba ta m b i é n el l a b i o i nfe r i or .

C u a n to m ás m u j e res ten ía cada j íbaro, m ej o r se r ía atend i d o . E l l a s e r a n


fe l ices as í, pod ía n se rv i r a s u a m o , a l te r n á n d ose e n el t ra baj o y c u i da d o de
l os h i j os.

E ra n su s costu mbres, v iv ía n h e r m a n a d a me n te, ya q ue cu a n to más es p osa s


tra baj a ba n , menos te n d r ía que h ace r ca da u na .

E n m u c h os casos era n he r m a n a s e n tre s í. Se ocu paba n a l te rn a da m e n te de


ayu d a r al h om bre e n su a r re g l o pe rson a l y m a q u i l l aje, prepa ra r la c h i cha y
se rvi rl a , cu i d a r l os h ij os, cu l t iva r l a c h a c ra , pesca r y c o n segu i r l a m a te r i a p r i ­
ma p a ra qu e e l h om b re ejecu te l os tej i d os .

U n a s i t u a c i ó n cu ri osa l o con sti tu ía el hech o q ue c a d a m u j e r, era d u e­


ñ a de va ri os pe rros f l acos y h a m br i e n tos q u e se e nca rgaba n de cu ida r l a s y
q u e sol o o be d ec ía n a l l l a m ado de su a m o o de el l a s m i smas. E s de i magi n a r
l o q u e p asa r ía a cu a l q u i e r pe rson a , q u e se ace r q u e a u na d e esta s m u j e res.

E sa tarde a l i sta m os e l " Tsápa ro" de Ju a n ka y el " P i ti ák " de J i m p íkti ,


q u ien l l eva r ía a l gu n as cosas y p i e l es, pa ra ca njea r a T i wi p o r u n a ce rba ta na .
M e h a b l ó de su gran h a b i l i da d pa ra l a c o nstrucc ión de esa a rma ; se l o c o n si ­
dera ba el mej or espec i a l ista en l a re gi ó n . Dado el ex tra ord i na ri o tra baj o q u e
con l l eva su fabricac i ón, e l va l or d e tru e q u e e ra e l ev a d o . J i m p íkti preparó
ta m b i é n su esc ope ta , l ista pa ra caz a r.

E sa noche com i mos a bu n da n teme n te , i n c l u so l a ga l l i na que h a b ía tra íd o

96
Ju a n ka y que l as m u j e res c oc i naron e n u na o l l a metá l ica. J i m p íkti l a h a b ía
con se gu ido de l os m i l i ta res, a ca m bi o de u n m o n o .

Si rv ieron en u n rec i p i e n te ce rám i co, " P i n ín k", m u y abi erto a r ri ba con


u na base pe q u e ñ a , para a p oy a r l o e n el su e l o.

Se n ta dos en " K u tán k' ' , c om i m os ta m bi é n " Sháa" ( m a íz ) , " Mejéch " ( gu i ­
neo ) , " M a ma" ( y u ca ) , " Kén k e" ( pa pa ) , "M íi k" ( fréj o l ) y " P á a n ta m " ( p l á­
ta n o ) . P a ra dar gu sto a l a c om i da l e agrega bám os u n p repa rado de sa l gra­
n u l osa , de col or a m a ri l l en to , mezc l a da con " J i m i a " ( aj í ) machacado , q u e
n os ace rca ron e n h ojas de p l áta n o . D i cha sa l l a obte n ían e n f o r m a natu ra l ,
de u na m i n a que q u e da ba muy l ej os, a l a cu a l h ac ía n excu rsi ones a l gu nas
veces a l a ñ o .

V o l v i m os a t o m a r ch icha, q u eda n d o p l en a m e n te sa ti sfech os de l a a bu n­


dan te com i da . R econ ozco la rep u g n a n c i a q ue me p r od u c ía ve r meter l a ma­
n o rev o l v i e n d o e l 1 íq u i d o b l a ncu zco p a ra extrae r las f i bra s. A l n a te ne r
agu a pota b l e, se l a recog ía e n cá n ta ros, en l a pa rte m ás l i m pi a del r ío .

M e l l a m ó l a atenc i ón ve r co nve rsa r a J i m p íkti por m omen tos y e n su


i d i oma, con u n a variedad de l oro q ue l l a m a ba "Sh i ep o". Este se p osa ba so­
bre su h o m bro, espec i a l m e n te cu a n d o toca ba i n stru m entos m u sica l es . De
vez e n c u a n d o, el ave acerca ba el pico a su rostro, aca r i c i á nd o l e las mej í l l as.
T a m b i é n p or med i o de si l b i d os se comu n icaba con u n os " C h i r l i c reces" ( pe­
queñ as cotorra s ) , que vagaba n l i b remente, revol otea n d o sobre su cabeza
o a l reded or de l a casa.

D u ra n te la tarde h a b ía l l ega d o de v isita , otro i n d ígena , h a b i ta n te de l as


márge nes del Pa n k i , a l q u e l l amaban P i n k i o .

T ra ía u n h ij i to, qu i e n esta ba tota l mente desn u d o . H a bl a ron apa rte l a rg o


ra to , a l os g ri tos y a l m i s m o t i e m p o , como e r a c ostu m bre e n t re e l l os .

N oté e n tonces q u e c u a n d o n i n gu n o d e l os d os ten ía nada q u e deci r, l l e­


naban e se vac ío, e m i ti e n d o un son i d o gu tu ra l ; "Ju m . . j u m .. j u m " . Me a d m i ­
ró l a ma n e ra ta n pecu l i a r de sa l iva r, a l te rna n d o con v i ol e n tos gestos, e n m e­
di o de la conversa c i ó n .

M e h u b i e se cau sa d o m iedo, de n o sa ber con a n teri ori dad d e e s ta costu m­


bre. J u a n ka m e i n d i c ó que el d i á l ogo era a m i ga b l e .

97
A m bos tomaron ch icha " N ij i á m a nch i " y l u e g o P i n ki o se reti ró. O bservé
q ue e n tre e l l os n o se e sti l a ba el sa l u do al l l egar o des pe d i rse . Du ra n te l a
conve rsac i ón , ha b ía n ota d o q u e se refe r ía n a m í, au n q u e a pa re n te m e n te n o
m e m i ra ba n . E s d e señ a l a r, q u e au nque sa b ía n de s u su pe ri or i da d para su ­
perviv i r y l u ch a r en l a se l v a , ten ía n n oticias de l a ex iste n c i a de otros seres,
de d o n de yo proven ía , m u y i nte l i ge n tes, que ha b ía n c rea d o c a ra b i n a s, es­
copetas, machetes; ta m b i é n , e n ormes p áj a ros q u e de ta n to en ta n to ve fa n
v ol a r sobre su s ca bez as. Al gu n o de el l os, e n la B ase M i l i ta r de Ta i sh a , se ex ­
tasi ó e n l a conte m p l aci ón del a te rrizaj e y despegue de av i ones, capaces de
l l eva r ge n te e n su i n teri or y tra n sporta r l a s a m u c h a ve l oc i d a d sobre l a se l va .

E n l os m omen tos d e charl a con n osotros, J i m p íkti , dem ost ra ba u na g ra n


ca paci dad pa ra hacer a d e m a n es e l ega n te s ; p o r m omen tos se p a rec ía a u n
h om b re de n u estra cu l tu ra . Esto s e m a n i festó a l hacer e l tru eq ue d e obj e­
tos. P o r otra parte, ta m bi é n capta ba a l gu nas p a l a bras e n caste l l a n o.

E l va l o ra ba a su modo, m i s cosas . As í i n te rca m b i a m os su " Tu nta", p e i n es,


adorn os , por m i s fu l m i na n tes, espej os, pe i nes de p l ástico, c a m i sa s, botones,
etc .

N o con oc ía e l p a n , pe ro l e gustó sa borea r u n a s ga l l eti ta s y c h ocol a te q u e


y o l l eva ba. M e pa rec ía u na fa n ta s ía e ncontra rm e en e s e a m b i e n te ta n pa ra­
d i s íaco, rodea d o de des l u m bra n te verdor, escu c h a n d o el tri n a r de l os pája­
ros y v i e n d o vol a r a l as m a r i p osa s.

N o corr i'a la m ás l eve b r i sa . La n oche se rena e l eva ba su m a n to negro, sa l ­


p i cado de estre l l a s. La l u na l l e n a me da ba l a o portu n i d a d de d i s ti n gu i r el
pe rfi l d e l os á rboles g i ga n tescos, fa n ta sma l es , e n pe r m a n e n te vi gi l a nc i a .

P a rec ía que l os m i l son i d os d e l a n a tu ra l ez a , resa l ta ba n sobre u n fondo


de si l enci o y ca l ma . La n oche era u na ex ótica com bi na c i ó n de be l l ez a y ma ­
jestu osi da d . Ante e l l a me sent ía sobrecog i d o .

As í p e n s a b a m i en tra s,, si n p o d e r conc i l i a r e l su eñ o, p o r l a du rez a de l a ca ­


ma y por l a i n te n si d a d de l a s e m oc i ones, se n t ía l a ín ti m a sa tisfacc i ó n , por
h aber cu mp l id o ex i tosa m e n te esta e tapa .

Pasé toda l a n oche desve l a d o, acu rrucá ndome pa ra evi ta r el a ta q u e de l os


m u rc i é l a gos, tratando de m a n te n e r l a m e n te e n trete n i d a y a s ( n o ca n sa rme

98
de esa q u ietu d . N o p od ía i r a n i n gú n l ad o e n p l ena osc u r i da d . Hacia l a me­
d ia n oc h e se n t í f r ío , por e l con tra ste en tre e l gra n ca l or del d ía , su mado a la
enorme acti v i d a d y e l f resco agra da bl e de l a noche e n u na tota l i ne rc i a .

J u a n ka y yo, n os cu b r ía m o s con u n troz o de tu l , que oportu n a m e n te ha­


b ía recorta d o del gran tol d o m osq u i tero , de l a a n ti gu a cama de bronce d e
m i s pa d res. M e ha b ía a c o m pañ ado desde A rge n ti na y a h ora m á s que n u nca
me e ra ú ti l .

J i m p íkti n o necesi ta ba de este ex tra ñ o ( pa ra él ) e l em e n to, ya que te n ía


u na foga ta a su s p i e s q u e l o p roteg ía, m a n te n i da por l a esp osa de tu r n o .

Las h ora s f u e ro n pasa n d o . T o d av 'la esta ba oscu ro cu a n do u na de l as con­


yu ges si rvi ó l a chicha a J i m p íkti , qu i e n beb i ó a ntes d e aba n d ona r el ·t ec h o .

F i na l m e n te l a s l u ces d e l a l ba, m a rcaron u n a m a necer sereno y h e rmoso.


N os l eva n ta m os , aseá n d o n os con agua q u e trajeron e n u n a pe q u e ñ a ca l a ba ­
za y desa y u n a m os con y u ca y h u ev os de ga l l i na . A las se i s de l a m a ñ a na ,
e m p re n d i m os l a m a rcha de si ete h o ra s, hacia l a ca sa de Tiwi .

N o pu de observar si J i m p íkti , se desp i d i ó de su s esposas.

Antes de pa rti r h ice l os pri m e r os a pu n tes de l a j o rnada. Al señ a l a r l a fe­


cha, oc h o de may o, me d i cu e n ta q u e el d ía a n te r i o r, yo h a b ía cu m p l i d o
t re i n ta y d os añ os.

Me parec {a su m a m e n te o ri g i n a l la forma en que lo h a b í a pasa do. R ec o r­


dé, a si m i sm o , que m i a n ive rsa ri o nú mero tre i nta y u n o, me sorprend i ó,
m i e n tras rec o rr ía l a s ru i nas i ncá icas d e l C u zc o , p o r p r i m era vez l ej os de m i
a m b i e n te fa m i l i a r.

99
Luego d e cruzar el Río Panki , antes de penetrar e n selva cerrada, Jimp ikti coloc6 su "Pf·
tiak" suspendi do a la altura de la cadera. Es sorprendente esta fonna de cargar el peso,
de manera tan baja. Ello le permitía articular el cuerp o para pe netrar en pequeños espa·
cios en la espesura, si n alterar su ritmo veloz de marcha.

1 00
IV

T R AV E S I A H AC I A LOS DOM I N I OS D E T I W I

C ru z a m os e l crista l i n o R ío Pa n k i c o n e l agu a a l a a l tu ra de l as rodi l l as;


otra vez p or l as picas de l a se lva , a h o ra casi p l a n a . El t rayecto desde Ta isha
ha sta e l Pan k i , h a b ía e sta d o marcado por con t l' n u as su b i d as y baj a d as e n el
te rre n o . La a l tu ra sobre e l n ivel del mar e n Taisha , es de ap rox i m ada m e n te
cuatroc i e ntos metros. E l Macu m a , hacia d o n de n os d i ri g ía m os, tiene e n
ca mbi o, tresc i e n tos metros d e a l t i tu d y e s me n os o n d u l a do, c o n z onas más
i n u n d a b l es y l od osas.

V ad ea m os vari os arroy ue l os, e ncon tra n do diversos c l a ros en la se lva, q u e


pe rte nec ía n a a n ti guas j i ba r ías a ba n d on a da s. D aba l a i m pres i ó n qu e h u ­
biese n corta d o l os troncos p ri n c i pa l es (postes ) . Los tec h os que eme rg ía n e n
pa rte, esta ban tota l men te derru idos. T o d o s e encon t ra ba en estado de pu­
d rici ón . La n a tu ra l ez a , e n gra n pa rte , h a b ía vu e l to a cu b ri r e l l u gar. Tra n s­
pi ré a ra u da l es otra vez .

M a rc h á ba m os en caravana : J i m p íkti de l an te , detrás J u a n ka y y o en te r­


cer l u ga r .

M e resu l taba d i f íc i l segu i r e l ri t m o d e el l os . P o r m omen to ten ía q u e gri ­


ta rles para que me espe ra ran y de esa mane ra n o pe rde rme e n l a espesu ra .
Am bos m a n te n ían u n paso regu l a r y te n ía n u na i nc re í bl e faci l i dad pa ra es­
qu ivar l os d i sti n tos o bstácu l os, e n l os qu e y o t ra sta bi l l é y ca í va rias veces.
A poco de la pa rti da tomé a l gu n as fotos con mi cámara de i n sta n tá neas.

D u ra n te la m a rcha me sen t í rea l mente fati ga d o y e n otras oportu n i da des


me pa rec i ó que n u n ca h a br ía de l l ega r . Ta n tas h o ras me resu l ta ba n ve rda­
dera me n te agota d oras, pe ro te n ía que man te n e r e l r i t m o , a pesa r del barro

101
q u e cu b r ía m i s p i e rnas y q u e en p ocas oportu n i da des p u de l i m pi a rme .

P icado por l os i n n u m e ra b l e s i nsectos, se n Ha d eseos de ra scarme, espe­


c i a l men te l as p i e rnas, pe ro de b ía ev i ta rl o a ri esgos de u n a eve n tu a l i nfec­
c i ón .

M e l ava ba l os rasgu ñ os y l a san gre d e l eves h e ri da s e n l os riach ue l os y


segu ía m os l a ma rch a .

R ef l e x i oné q u e e n casi si ete h ora s, practi c a m e n te n o h a b ía m os cruzado


pa l a bras . E ra sol o cam i na r y ca m i n a r, a su ritmo y e n si l e nc i o . E ste e ra i n­
terru m pi do sol o p o r el vol ar de l os p áj a ros, espec i a l m e n te tu can es; ta m bi é n
p o r e l au l l a r de l os mon os que j u ga ba n en l a s a l tu ras y a l os qu e d i sti n gu ía­
m os c o m o sombras.

1 02
1- Juanka y Jimp íkti en un claro de la
fl oresta, observando la casa abando­
nada, despuis de la muerte de un A­
chuar ti em po atrás.

2- Jimp íkti y yo con las escopetas. Lle­


vo col ga da, la fi na "Sh igra" de l os
Yumbos ; all í transportaba mi cá­
mara fotográfica.

Pasado e l medi od ía l l ega m os a l as m á rgenes de u n r ío m u y cau da l oso :


o ra e l Macu ma, que p o r sue rte n o esta ba m u y c rec i d o .

B u scábamos u n rápi do pa ra i n te n ta r e l c ru ce , q u e m i s g u i'as c o n su ex pe­


riencia u bica ron e nsegu i da.

Ji m p i'kti y J u a n ka , ca rga ron l os " Tsápa r os", sobre su s cabezas, l l evando


las a rmas a l a m i sma a l tu ra . L o h i c i e ron con e l agu a h a sta la c i n tu ra .

O bservé p r i m e ro su s m ov i m i e n tos y cu a n d o l l ega ron a l a otra o ri l l a , co­


me ncé a atravesa r e l cauce , p r óx i m o a l os rá p i d os . M i e n tras contem p l a ba
1 m a ravi l l oso y d i f íci l l u ga r, ten ía q u e afi rmarme b i e n , avanzar l en tamente
para n o resba l a rm e e n l os pe l i g rosos ca n tos rodados.

Ya está ba m os cerca de l a casa d e T i wi , e n tie rra de l os bravos ach u a ra s .

1 03
P ocos pasos después de c ru z a r e l M acu m a , J i m p íkti se detuvo. Tomando l a
escopeta l a a b r i ó , col ocó l a pu n ta h acia a rri ba y u sa n d o e l cañ o como c or­
n eta , e m i t i ó un son i do prol o n gad o . De esta m a n e ra su a m i go sa br ía de su
l l egada en com pa ñ ía de otros.

Su b i m os u na especie de esca l e ra de troncos; el sendero e ra ya más def i ­


n id o y a b i e rto, pron u nc i á n d ose e l c l a ro d e l a se lva, t íp i c o de l a p rox i m i dad
a u na gra n casa .

Cam i na n d o por u n ru di m e n tari o pu e n te, u n o de esos troncos ti rados so­


bre e l fa n go, pasa m os e l pequeñ o cu rso de agua, e n tie m p os de l l u v i a . O i ­
m os lad ra r u na i n fi n i dad d e perros y voces d e ch i c os . Todo d a ba l a i m p re­
sión que desde la espesu ra , éra m os obse rva dos, pe ro segu i m os ava nza n d o .
E n u n i n sta n te n os ha l l a m os fre n te a l a v i v i e n d a . A u n a c i erta d i stancia n os
detuv i m os. J i m p íkt i , n os p i d i ó a J u a n ka y a m í, q u e espe rára mos. E l ava nzó
sol o hasta pocos pasos de l a casa . Mi espectativa se ve r ía sa tisfec h a a n te el
ex tra o rd i na ri o rito d e p r otocol o de rec i bi m i e n to .

J i m p ikti , esc ope ta e n m a n o, s e enf re n tó con u n h om bre e rgu i d o , que c o n


p i n tu ras y a dorn os e n l a c a ra , sa l i ó sol o de s u casa . P resencia r ía e l " Atrá n ­
mata i ", espectacu l a r rito de negac i ó n , es dec i r reu sa r rec i bi r a l h u ésped
por motivo de la guerra .

E n i d i o m a ach u a r, s e gri ta ba n a l m i s m o ti e m po. E ra sorp ren den te . H a b ía


m omentos e n q u e rea l mente pa rec i'a n prontos a l u char. D a ba n sa l tos h ac ia
ade l a nte o hacia atrás. Las ex p l i cac i ones e ra n i n term i na o J es y g i ra ba n e n
torn o a l i n tru so q u e osa ba p i sa r su s tierra s, sa bie n d o e l esta d o de gue rra
e ntre e l l os. La tensi ón era gra n de . Tiwi n o p a rti c i p a ba por el m omento e n
e l confl icto, pe ro u n o d e su s veci n os m ás p r óx i m os, e l Tsán ti a k , ha b ía s i d o
asesi nado y e l c ri me n e ra m otivo d e l a e x i ste ncia d e u n g r a n n e rv i os i s m o .

F i na l m e n te , después de ta nto g r i ta r e l m i smo tie m p o , de hace r gesti cu l a­


c i ones y escu p i r h a c ia a m bos l ados d u ra n te vari os m i nu tos, T i w i se i n trodu­
jo en l a ca sa . J i m p íkti n os h i z o u na señ al i n d i c a n d o q u e pod i'a m os ace r­
ca rn os. T ras d e m ora r u n os i n stan tes m ás, carga m os l os tsápa ros y en tra­
m os p or l a pue rta pri nci p a l , a un rec i n to que me pa rec i ó e n or m e .

E n med i o d e l a osc u r i d a d , y a cal mado el gri te r ío de l os perros por orden


de sus a m os, o bse rva m os que e n el cen tro, j u n to a l g ra n p oste p ri n c i pa l
de l a c a sa , esta ba n se n ta dos m u y e rgu i d os c o m o e n d os tron os, T i w i y

1 04
u n v i s i ta n te : este e ra P i n i n ki as.

Pensar q u e el añ o a n te ri or toda esta gen te v iv í a e n paz, i n c l u so el b ru j o


Tsá n ti a k, q u i e n ha b ía rec i b i d o l a visi ta d e l os m i si oneros.

Me sen t ía sa ti sfec ho, pues pese a l os m a l os augu ri os, con segu í l l egar h as­
ta la casa de u n ach u a r . A l l í ve r ía cosas muy i m porta n tes p or la ri queza y
mag n i tu d de su v ivi enda y ta m b i é n p or l a vari eda d de u tensi l i os, a d o r n os,
etc . . E ra n l os au té n ti c os p ri m i ti vos que me i n te resa ba c o n ocer.

M ie ntras Ti wi y Pi n i n k i as esta ban sen ta dos e n l os " C h i m p í " , l os v is i ta n ­


tes n os u bi ca m os d e fren te a el l os, dándol e l a esp a l da a l a puerta pri nci­
pal . A s í i n ic i a m os u na a n i mada conve rsac i ó n . N os ha b ía n acerca do tres
" Ku tá n k", de l os va ri os que estaban desparra m a d os en la gra n sa l a, desti na­
dos p a ra las v i s i tas.

E l d i á l og o a l os gri tos i ba t ra n scu rri e n d o e n tre e l l os. E ra p oco lo que yo


i nterven ía . Se dec ían i nf i n i dad de cosas al m i sm o t i e m p o , escu p ía n, se g ri ta ­
ba n , hada n se ñas, e n fi n , por m om e ntos, l a esce na s e to rna ba d a n tesca. E s­
te d i scu rso se l l a m a "Aúj mata i " .

E n u n m o m e n to dado, e l j efe de l a c a sa orde n ó l a prese ncia de u na d e


sus m u j e res, q u e tra j o l a y a consa b i da c h i c h a , q u e h a br ía d e dem ostra r q u e
éra m os acepta d os en l a v i v i e n da c o m o a m i gos. E ra e l s ím bol o de l a a m i s­
tad q u e necesi tábam os.

D esde ese m o m e n to resp i ré tra n q u i l o, porque la ca ra de T i wi se m ostró


más se ren a . El i n d íge na resu l ta ba acces i b l e y h a sta si m pá ti c o .

M i e n tras e l l os c onver sa ba n o bserv é e l i n teri o r de l a casa . Y a l a v i sta se


hab ía acostu m bra d o a l a oscu ri dad re i na n te y a l ca nz a ba a d i sti n gu i r e l m o ­
vi m i e nto d e l os n i ños y m u jeres e n d i recc i ó n a l a pu e rta u b icada ex acta ­
mente al otro ex tre m o de l a v i v i e n d a .

S e t rata ba de u na construcc i ó n de 1 íneas regu l ares ; h a b ía m u c h os n i ñ os


que se m ov i l i z a ba n , c o r r ía n , g ri ta b a n , j u ga ba n en su i n teri or.

Ta m bi é n h a b ía pe rros, l o ros y otros a n i ma l es qu e no alcancé a d i sti n gu i r


y c u y a ex i ste ncia tra té d e d i s i mu l a r. Pod ía, por otra pa rte , se r m a l i n te rp re­
ta do, que detuv i e ra la v i sta en a l gu na m u j e r que ve ía m ove rse a lo l ej os .

1 05
M om e n tos después n os ace rcaron u n a " P i n ínk " , en l a q u e h a b ía p l áta n os
h e rv i d os y troz os de yuca. C o m o n o te n ía n sal e n ese m o m en to , ya q u e su
consu m o e ra ra ro e n tre e l l os , u sa m os l a m ía q ue sa q u é del bol so, l o q u e l es
pa rec i ó si m pático.

La cu ri os i dad de estos seres e ra i nsacia bl e . Y o e spera ba e l m o mento más


oportu n o p a ra abri r e l tsáparo, que m e h a b ía tra id o J u a n ka y m ostra r l es l os
rega l os desti n ad os a e l l os, i n i c i a n d o a s í a l gú n ti p o de i n te rca m bi o . Qu e r ía
p r i m e r o adel a n ta r u n p oc o la a m i sta d , rec i én i n ic i a da y de paso ver q u é co­
sa s de el l os m e resu l ta r ía n más i n te resa ntes y apropiadas p a ra e l canje.

L o q u e más m e l l a m ó la a te n c i ón , f u e ron l a s h e r m osas coronas q u e l u ­


c ía n sobre su s ca bezas ta n to T i wi com o P i ni n kias. E ra n d e p l u mas d e " Tsu ­
ka n ká", de col ores m u y v ivos.

E sta corona d e l os i íbaros i m porta n tes, se l l a m a "Tau aspa" o "Tawásh a p ':


Te n ía u n os d i ez cent ím etros de a n ch o y req u e r ía pa ra su confecc i ó n , m u ­
c h a pac iencia y m aestr ía.

Con h i l o de a l godón se hac ía u n tej i d o "Sh i k i a r " y en cada n u d o se a ma­


rraba u na o va rias p l u m i tas . . D istri bu ye ndo· si m étri came n te l os col ores, se
forma ba n c i n c o f ra nja s ve rti c a l es : roj a a l ce n tro, dos a m a ri l l as a cada . costa ­
do y otra s d os roj as, q u e se u n ía n a l a ma r ra rse e n l a n u c a . De esa mane ra
se cu b r ía tota l m en te la f re n te, desde l a s ceja s, h asta l a pa rte su pe r i or del pe­
l o. U na f ra nj a h or i z o n ta l de c o l o r azu l oscu ro ( ex tra íd o de p l u mas del páj a ­
ro "Secha" ) , atravesa ba l a corona por l a m i ta d .

H a y que ten e r e n c u e n ta la cal i da d de tra baj o q u e req u e r ía h acer este t i p o


de c o rona, tra d i c i on a l atu e n d o del jefe . S e trata ba d e u n i r, n u d o por n u do ,
l a s p l u m i ta s a m a r i l l a s y r oj a s que esc og ía n de l a cola de i n fi n i d a d de tu ca­
nes. H a b ía que caz a r m u c h os "Tsu k a n k á " p a ra l o g ra r h ace r u n a sola de esas
coronas, y a que cada pája ro p osee m uy p ocas de esta s p l u mas.

La " Ta u aspa " , u ti l izada sol o por el dueño d e casa , e ra el s ím b o l o de l os


más val i e n tes.

Luego v i otro ti po de c oron a ; fue cu a n d o sa l i m os al ex te ri or y se acerca­


ron d os de l os h ij os m ayores de P i n i n k i as, u n o casi en edad de casa rse , a l ­
reded o r de vei nte a ñ os y e l otro a l go menor.

1 06
De izquierda a derecha: los Achuaras Tiwi, Pin ín kias (fallecido en 1976 de una
gripe), Caserpa (o Jusi!, asesi na d o en 1 973) y P ítiur ( muerto por enfermeda d ).
Los d os ú l ti m os, hijos de Pin ín kias v cuñ ad os de Tiwi .

E l ú l ti m o, l l amado Case rpa, te n ía en l a ca bez a u na corona " Te n teé m p " ,


h e c h a a s u m e d i d a con bej u c os e n t retej i dos, cu bi ertos con e l pec h o e n tero
de c i nco tucan es, cos i d os a l rede d o r. E stos a d o r n os pueden h acerse con p i e­
l es de m o n os o ta m b i é n de otras aves.

E n a l gu n as ocasi o nes, agrega n vari os pech os de tu canes a modo de col a o


ta m bi é n l a c o l a en te ra de este páj a ro.

1 07
O bservé l a s vesti m e n ta s que e l l os u sa ba n ; ten ía n pu esto e l " l ti p i " , u na es­
pec i e de l i enzo con el que e nv u e lven l a pa rte i n fe r i or del cu e rpo, h asta el to­
b i l l o.

An t i gu a m e n te se h ac ia con l a corteza de u n á rbol l l a mado " Kamú sh " .


Con hacha d e p i e d ra l a rec orta ban ; l u ego era mach acada con u n mazo de
madera hasta a b l a n da r l a y despega r l a del t ronco con un p i nch o c o m o pa­
l a nca.

Se obte n ía d e esa manera un 1 ienzo de a prox i m adame n te u n metro de


a nch o pa ra el h om bre. De troncos may ores se e x t ra ían pa ra l as m u j e res,
a l gu n os de u n metro ve i n te . Se l l a m aban " Ta rac h i " .

R e m oj a ba n e n el r ío e sta s cortezas, despre n d i é n doles l as pa rtes l e ñ osa s .


C u a nd o estaban su fi c i e n te m e n te m acera das, s e tomaban d e l os ex t re m os
con a m bas m a n os, gol peá n d o l a s con cu idado contra l a s p i e d ras del r ío ; de
esa manera quedaban m u y bl a n das. As í se l as te n d ía a l sol y se les daba l a
forma req u e ri da .

E ste ti p o d e vesti menta se h a b ía u sa do hasta m u y p oc o t i e m p o atrás,


pero despu és de b i d o al contacto de a l gu n os j íba ros con comercia n tes pe­
ru a n os , que asce n día n p or l os r íos navega b l es y l a l l egada de l os m i si o­
n e r os , se d i f u n d i ó l a costu m bre de h i l a r el a l godón .

M i e n tra s que el tra baj o q u e re l a té, so l o dem ora ba a l gu n os d ías para


a rma r u n vesti d o , l a confecc i ó n con a l god ón dema n da ba e n cam bi o va­
ria s se ma na s de f i n o tra baj o de te l a r, el que e staba a ca rgo de l os h om bres .

Se m braban a l gu n a s p l a n ta s de a l godón " U ru c h i " en te rre n os vec i n os a


l a casa o l a chac ra . Produc ía n fi bra casi todo el añ o .

C o n e l h u so " Sh i k i t' ' , o bten ía n u n h i l o fi n o en ovi l l os " Kaé n t " . Luego


tej ía n con un te l a r de l a nza de ra , " Pay á n ku " si m i l ar a l que u sa n otros i n ­
d íge nas su damericanos.

El " l ti p i " se ceñ ía a l a c i n tu ra con u na faja " N u ntsu na", ta m bi é n tej i d a


d e a l godón ( c o m o si fuera u n ci n tu ró n ) . L o s d i señ os del " l ti p i " eran l ín eas
v ertica l es, de col ores : m orado, roj o y negro, a l terna n d o cada d os cen t ím e­
tros de col or bl anco.

1 08
Con l as f1milils de Tiwi y Pin {nki1S.

D i m os u n a vue l ta por l a chacra en com pañ ía de l os n a tivos, T i w i , P i n i n ­


kias, Caserpa, P i tro, J i m p íkt i , J u a n ka y y o. Caserpa te n ía e l pel o, a m arra­
do con "Ti ri n ki as" . E n su extre m o e sta ba i n se rtado e l "Tsu ka n k á A k í­
ti a i " , a d o r n o rea l izado con u n pal ito ( de ve i nte ce n t ímetros de l a rgo y
med i o de anch o ) , al cu al envolv ían m a n oj os de p l u mas r oj as y a ma ri l l a s,
de tu ca nes. R e m ataba este conju n to con l a rgos cabe l l os, que a n t i g u a m e n ­
t e l os shu a ras corta ba n a su s e n e m i gos a n tes d e hace r las " Tsa n tsa s" ( ca ­
bezas red u c i das) . E n l a actu a l i da d son de su propi o pe l o .

Me l l amó l a ate n c i ón u n ador n o qu e l u c ía Tiwi : se d i sti n gu ía por l a s


p l u mas p re d o m i nateme n te a m a r i l l a s y a l g u na s r ojas, a ta d o en l a parte
baja de l cabel l o, caye n do sobre la espa l da . R e ma ta ba en u n a canti dad
en orme de col eópteros, col or ve rde-d ora d o , muy bri l l osos y l l a m ativos.

1 09
T i wi y P i n i n ki as, ten ía n en l os l ó bu l os de l a s orejas, l os " Ka r ís" o " Ka­
r ítsa ". E r� n esta s u nas cañ i ta s de vei nte a tre i n ta ce n t ím etros de l a rgo por
d os de d i ámetro. Pose ía n d i señ os f i gu ra tivos geométr i c os, e n e l extre m o
que l u cen ade l a n te.

A ntes de i n trodu c i rl os e n l as o rej as, l os m oja ba n con sa l iva.

L os ach u a ra s de d i ca ba n mucho ti e m p o a su a pa r i e n c ia p e rs o na l , espec ia l ­


m e n te a l cu i da d o d e s u s h e r m osas cabel l eras.

Los adornos más i m porta n tes e ra n l l evados en la cabeza . Pa ra pe i na rse


u ti l i z a ba n u n pe i n e espec i a l , e l "Temásh i ", m u y f i n o, de meticu l osa e l a bo- ·
raci ó n .

S e confecc i onaba n c o n pa l i l l os m u y fi n i tos, ex tra íd os d e l a cañ a " P i nd o':


E ra n como f l ec h i ta s de d os pu n ta s, a m a r ra das de m a n e ra especia l , con h i l os
de c o l ores e n tre dobl es ti ri ta s de cañ a.

E l d i se ñ o del tej i d o de a ma rre, era com p l ej o y muy h er m oso ; ge nera l ­


mente, figu ra s geométricas.

Tiwi m e m ostró, saca n d o de su " P i ti á k", u n os adornos i nte resa n tes: u n o


de e l l os, e l 11 Awán ke ta i " e ra u sa d o por e l h ombre. Cu b r ía su pec h o y espa l ­
da, rodea n d o l os h o m b ros . E staba confecc i on a d o con u n a c i n ta de a l g odón
fi n o. De e l l a pe n d ía n e n ga rzados con h i l os, h ue sos del a l a de un ave ra paz,
d e n om i n a da 1 1 Tayu " . De l os extre m os de l os h u esesi l l os, col gaba n p i c os de
tu canes, recorta dos de m a n e ra e spec ia l . E n otro 1 1 Awá nketa i " , l os col gan­
tes e ra n g ra ndes sem i l l a s vac i a d as.

Tam b i é n m e h iz o ve r otro a d o r n o de i m porta nc ia : e l "Shakap" u sa do en


l as fi estas por l a mujer adu l ta , genera l m en te la p re fe r i da. Consist ía e n u n a
faja tej i da de a l godón con c o l ga n tes de m ostaci l l as y gra n des c a racoles
" Ku n ku ", rec ortados en forma tri a n gu l a r o con sem i l l a s va ria das, qu e a l ba i ­
l a r e m it ía n soni dos acompasados .

T i wi me e nseñó l as d i fe rentes susta nc i a s q u e u ti l izaban pa ra teñ i r l os 11 l ti ­


p i s" y otras te l as. La l l amada " Ya m a k a i " , e r a u na p l a n ta de l a que s e ex tra ­
ía u n zu m o m ora d o , machaca ndo bien l a s h ojas y d i l u y é n d o l a s con a g u a
h asta da r l e l a densi dad desea da .

1 10
E l roj o l o obte n ía n expri m ie n d o e ntre l os dedos l as n u eces de ach ote y e l
n e g ro e ra e l resu l ta d o de l a m ezcla del z u m o d e va ri os árboles.

Asi m i smo T i wi m e ex p l i c ó el e m p l e o de d i sti n tos ti p os de p i n tu ra pa ra el


rostro. E l l as te n ía n un s i g n i ficado espec ia l y se l a s hac ía n segú n l a s ocasi o­
nes, p ri nci pa l m en te para f iestas o actos gu e r reros . U sa ba n ti n tes de " Kara­
wi ra ", "Súa" o " l p iá k u " .

L os d i se ñ os en a l gu n os ca sos, rep rese n ta ba n e l ti gre " Sh i ásh ia". L leva r


esta i magen en e l rostro, sign i fica ba que poseer ía l a fu e rz a de ese a n i m a l
pa ra desga rra r e l cu e r p o de l riva l .

E n otra s ocasi ones e l d i bu j o e ra e l de l a cu l e bra equ i s " Ya m ú n k " , que


l es da r ía el p ode r de traspasa r al e n e m i go con su l a nza si n se r vi stos. O tros
tra z os era n el s ím b o l o de la anacon da " Pa n k i " , media n te la cu a l el d i os
A ru ta m , trasm i t ía su pote n c i a para i n m ov i l iza r a l a dve rsa ri o con su fue rte
abrazo, como la gra n se rpi ente .

Tuve l a sue rte d e h a be rm e ga n a d o l a a m i sta d y l a confianza d e e l l os, es­


pec ia l m ente de T i wi , que me resu l tó u n personaje m u y i n te resa n te y com u ­
n ica tivo.

E n m om e n to op ortu n o , vi conven i e n te e ntrega r l es l os rega l os que l l eva ba


y que reci b ía n con m u ch a a l eg r ía y cu ri osida d . A veces m e ped ía n a l-go que
n o pe n sa ba da rl es, pe ro de b ía h acer l o .

I ncapaces de roba r, ex p resa ba n con tan to e n tu siasmo y na tu ra l i d a d su


deseo de posee r a l g ú n objeto, q u e e ra i m posi b l e n e gá rsel os .

C o n esto l og ré de e l l os m ayor col abora c i ó n para conti n u a r m i v i a j e y pa­


garles e n pa rte e l i m p resc i n d i bl e h ospedaje.

Otra s cosa s se rv ía n p a ra e l tru e q u e , y a que desc o n oc ían a bsol u ta m e n te el


d i ne ro.

As í consegu í a d o r n os i mp orta n te s, de i ncalcu l a b l e va l o r etn ográfico y


q u e en l a actu a l idad n o rea l izan . E l i nex o ra b l e ava n ce de n uestra cu l tu ra l o�
h a rá desa pa rece r a b reve p l az o .

112
z

1 - Tsamar fn , hijo de Pin ínkias, me peina la barba, mientras descanso, sentado en un " Kutln k".
Z- Pítiu r, vesti do con "ltipi". Atrás, plantaciones de yuca.

Logré as í obte n e r la "Tauaspa", el " Tsu k a n k á Ak íti a i ", l os "Te m ásh i " ,
e l " A wá n keta i " y l os "Te n teé m p" , que c onsti tu yen h oy e n m i col ecci ó n ,
l os recu e rd os más p rec i ados d e m i s viaj es por Su d A m é ri ca . A ca m bi o de
estos adorn os l es dej é pe i nes de p l ásti co, boto nes, h i l os de col ores, espej os,
cortes de gé ne ro, cu ch i l l os, sal , fa n ta s ías, etc. que l es a traj o much o.

La j orn ada s i g u i e n te pasa m os desca n sa n do con e l l os. Fue para m i' u na ex ­


per i e n c i a extraord i n aria y u n a de l as más ricas.

1 13
1

1- U n niño achuar me acaricia la barba. O btervan la escena sonrientes, Pin (n kias


y d os de sus hijos.
2- "Tawllshap", corona del Jefe Achuar y "Tsu kan ká Apújtai", faja con plumas de tuca·
nes y cabellos hu man os.
3- "Akiamu", pal itos que atraviesan las orejas de la mujer, con colgantes de m ostacillas
y mechón de plumas. "Tirin kias", pio,ita de al godón con am arres de plu mas y co·
leópteros. "Tsu kan kll Ak itiai", pal ito con plumas de tu cán , para ad ornar el pelo que
cae hacia 1delante.
4- Abanico de plumas de papa!)lyo, picos de tucanes. "Tayu Tsu kan ká", adorno hech o
con una fajita de la cual penden huesos de alas de ave y picos recorta d os de tu canes.
5- "Tente4mp", corona u sa da por los j óvenes, confeccionada con pechos de tucanes.
Imitación de cabeza reducida. "Shakllp", faja de m ujer adulta, con colgantes de m os·
tacillas y caracoles " Ku n ku ", util izada durante las danzas.

1 14
1 15
2

1 15 3
4

5 116
4

5 1 16
N iñ os Achuar: el pri mero apuntand o con su esc opeta de juguete ; el se­
gun d o, j u gan do con un perrito.

A l ej a d os de n uestro m u n d o ta n c o m p l icado, a pre n d í u n a au té n ti ca y h u ­


ma n a fi l osof ía de l a v i d a . S u p rofu n da c o m pe n etrac i ó n c o n l a n a tu ra l eza,
u n a parti c u l ar v i s i ón para educar a su s h i j os , la a u te n t i c i dad y p u reza que
ex presaban su s se nti m i e n tos.

Pu de toma r l e s fotos con mi m odesta cá ma ra de a q u é l entonces. Ti wi ac­


ced i ó, orde n a n d o a sus esposas q ue p osaran para m í. L o h ic i e ron pero de
ma la gan a y escon d ie n d o la cara al pri nc i p i o .

117
1 - N iños Achuar apu ntán d ome con sus armas de juguete.
2- Tiwi, puliendo con el "Sh ikit" y arena, el i nterior de una cerbatana.
U na de sus esp osas, riega agua sobre ésta.

G a n aba la a m istad de l os n i ñ os a me d i da que pasa ba n l a s h o ra s . Les en­


ca ntaba aca r i c i a r m e los braz os ve l l u d os y espec i a l m e n te la ba rba. C o n sti tu ía
toda u na n ovedad p a ra e l l os y a q u e l os i n d íge n a s son l a m p i ñ os .

E ra n rea l me n te m u y j u gu etones y cu ri osos, desp i e rtos y c re a ti v os e n su s


j u e gos . F a b ricaban peq u e ñ as ce rbata n as y a r m as en m i n i atu ra . U n c h ico h a ­
b ía a rm a d o u n a e scopeta con pe q u e ñ a s ca ñ as y u n a rc o f l ex i b l e ; c o n ésta
dispa ra ba sem i l l i ta s .

J i m p íkti m e h a b ía d ic h o q u e Ti wi e ra u n g ra n fa b r i ca n te de ce rba ta nas


" U m i " 6 " U u m " . E sta a r m a p re d i l ecta de l os a c h u a ra s , e n su s m a n os a ve ­
ces e ra su pe ri or a l r i f l e , por l o si l e n c i osa . T i e ne l a v i r tu d de n o a u y e n ta r a
l os a n i m a l es, c o m o l as de fuego.

1 18
2
Confecc i on a r l a , s i g n ificaba u n tra baj o l e n to y de a l ta prec i s i ón .

P repara b a u na espec i e d e caba l l ete para tra baja r . E ste consi st ía e n cu atro
pal os a l i neados y e n te rrados, sob resa l i en do un m etro del su e l o . En su s ex tre­
m os su pe ri o res h ac ía u n a i nc i s i ón , col ocán d o l e cu ñ as, quedando a b i e rtas
como h orquetas.

E n e l l a a p oy a ba dos ti ra s de m a dera de c h o n ta , de a prox imadamen te tres


met ros de l a rgo y c i nco ce n t ímetros de espeso r.

Una d e éstas, e ra f ij ada e n e l ca ba l l ete , fricc i o n a n d o fue rte m e n te l a otra


h asta l ogra r l a u n ión pe rfecta de a m bas.

En l a s dos hac ía un ca na l a l medi o y lo pu l (a , u ti l i z a n d o e l "Sh i k it" : f i na


va ri l l a m u y res i ste n te, de ch anta, med i o m etro m á s l a rga que l a ce rbata na ,
de u n ce n t ímetro de espesor, de forma c i l i'n drica que, como h e rra m i e n ta
f u n da m e n ta l , requ e r ía u n p u l i me n to pe rfecto.

1 19
Tiwi apu ntando con una ce rbatana.

A m a rra ba f u e rte m e n te a m ba s t i ras con fi bras de " Ka k a " , col oc a n d o e n ­


tre e l l as, cu ñ a s a a m bos l a d os de l h ueco .

E stas, e ra n ree m p l azadas pau l a ti n am e n te p o r otras, cada vez más del ga­
das, h asta e l i m i n a r l as tota l mente .

1 20
La esp osa l e ayu da ba , rega n d o agua y a re na m u y fi n a . Tiwi hac ía fric­
ción con el "Sh i k i't". c o n m ovi m ie n tos c i rcu l a res, que desgasta ba n el espa­
cio i n te ri or, l o g ra n d o a s í un h u ec o c i l ín drico perfecto, de u n ce n t (metro de
d iámetro e n tre las dos ch an tas ori g i n a l es .

L u e g o c o n u n "Tsen ke n ", h o rqueta e n cuya a be rtu ra ha b ía u n cu ch i l l o ,


redon dea ba e l l ado e x teri or d e ta l forma q u e hac ía l a p u n ta .más d e l gada y
la e m b ocad u ra ( desde d o n de se sop l a ) , m ás g ru esa .

Desp u és de todo este p roce d i m i e n to q u e l l eva ba vari os d ías, T i wi p roce­


d ía a a m a rra r l a e n forma m u y aju stada con ti ras de bej u co " Kanku m p ",
hasta q u e l as d os p i ezas quedaban pe rfecta me n te j u n ta s y fij as.

E n to n ces la revest ía e n su tota l idad con "Tsékat", u n a espe c i e d e b rea


vegeta l , sacada de l a p l a n ta " Pen k á" y c on ce ra negra d e avispas " Ká n tse "
o "Ts íca t". F i na l m en te ca l e n ta nd o a l fue go l a ce rbata n a , q u e ya te n ía su
forma defi n i tiva l a e n c h a r o l a ba h a sta quedar l ista pa ra su u so . Su acabado
era muy l i so y b ri l l a n te .

E n l a e m boca du ra "Ch u ch ú k " , col oca ba u n pe dacito d e fém u r d e ti g re o


saj i n o ( espec i e de ja ba l í ) . B i e n pu l i da con a rena, se rv i r i'a pa ra a poya r l o s
l a b i os e n el m o me n to d e sop l a r.

A u n a cu a rta de la e m bocadu ra , col ocaba u na espec ie de m i ra pa ra a p u n­


ta r, hecha con un d ie n te de roe d o r y fijada con ce ra negra .

L a fa b r i cac i ón d e l os dardos " Tse n tsá k ", ta m bi én m e resu l tó cu ri osa .


T i wi c o rta ba l os troz os e x tern os, más du ros . de l a caña guadúa e n ti ras
b i e n recta s ( de u n os vei n ti c i nco a tre i n ta ce n t ímetros y d os m i l ímetros
de d i ámetro) . Los red on dea ba con u n cu ch i l l o y afi l a ba las p u nta s . En u n
x tremo les h ac ía u n a ra n u ra c o n ma n d íbu l a de p i ra ñ a a dos ce n t rmetros
de l a pu n ta y l e ba ñ a ba en " C u ra re", ve ne n o pa ra l iza n te .

A n tes de g u a r da r l as "Ts ía " o "Tsentsá k" e n l a "Tu n ta " , a tres ce n t íme­


t ros del e x t re m o opuesto, a rrol l aba, a p re ta n do e n t re l os d ie n tes y la ma n o ,
u n p oqu i to d e l a n a de ce i b o .

M i e n tras recorr ía m os l a c h a c ra de Ti wi , pu de o bserva r e l tra baj o de a l gu ­


nas d e su s esposas, c osec h a n d o y carga n d o e n l os " C h a n q u i nes " . Ta m b i é n

1 21
nos c ru z a m os, con t res m u j eres de eda des d i fe re n tes, a l a s q u e , l u ego de pe­
d i r au torizac i ó n a T i wi , fotogra f i é .

La más peq u e ñ a te n d r ía u n os c i nco añ os, i ba tota l m en te des n u d a , carga ­


ba e n l a pa rte su pe ri or de su ca beza u n bolso "Sh i'k i a r" , l l e n o de fru tos . La
otra d e u n os siete u och o a ñ os, ten ía l a p i e rnas e nvue l tas e n un "Ta rach i "
y ta m bi é n cargaba sobre s u cabeza y man os produ ctos d e l a chacra . L a m u ­
j e r mayor vest ía con u na fa l da , " P a m ba ñ a " y u n a espec ie de cam i sa l l a m a ­
da " P u sh ia " . Sobre l a ca be za l l eva ba u n t r o n c o y e n l a espa l da u n " C h a n ­
k ín " g ra n de, con l os produ ctos recogi dos e n l a h ue r ta .

1 22
2

1- Putsum, esp osa de Tiwi, con sus hij11 Chinkiam í y .ki5'p, cargand o
productos d e l a selva .
2- Pirísan, portand o a su h i j o en 11 espalda.

P i r ísa n , u n a de las esposas de P i n i n k i a s, porta ba e n vu e l to e n un l i e n z o a


su s espa l das, u n n i ñ o con l a cabeza ra pada . De vez e n c u a n d o , l o pasa ba c on
gra n h a bi l i d ad por d e baj o del b ra z o y l evan ta n do l a pa rte d e l a n te ra de l a
breve ca m i sa, l o a m a m a n ta ba s i n dej a r de tra baj a r .

1 23
Pirísan, mujer de Pin ínkias, m odelando una cerdmica.

La obse rvé m i e n tras hac ía ce rám ica y s i e m p re con la a u torizac i ón de


T i wi , pu d e ace rca rme y h asta fotog ra f i a r l a ,

Pa ra esa activ i da d , las m u j e res d e b i'a n acu d i r a l u ga res m u y d i s ta n tes, a


bu sca r arci l l a n a tu ra l a p r o p i a da " N u we i " . La tra ía n e nvu e l ta e n h oj a s, e n
u n " C ha n k ín '� La materia p ri m a e n esta d o natu ra l , e ra mezc l a da con l a s
ce n izas d e co rteza " Ap ách i ra n ", á rbol que a b u n d a por a l l í, obte n i en d o a s i'
u n mate ria l su m a m e n te m o l dea b l e y l iv ia n o .

H a c ía n todo e l tra baj o a m a n o , p o r descon oc i m ie n to a bs ol u to d e l torn o,


si n e m ba rg o ( y esto e s lo q u e más m e m a ravi l l ó ) , l ogra ban rea l izar pe rfec­
ta s c i rcu n fe r e n c i a s .

1 24
Sob re u na ta b l a "Tantá n k" , q u e obte n ía n de l a ra rz de l a "Cay u á " , col o­
ca ba u n poco de a rc i l l a b i e n a p l asta da, forma n d o la base de la vasija a crea r.
Des p u és con rol l os a l a rga dos de l m i s m o m a te r i a l como cordel es, i ba col o­
ca ndo e n c írcu l os y su perpon i e n d o hasta tomar la form a deseada.

Los bordes y l as pa redes del l ado ex teri o r se pu l ía n con l a p a l m a de l a


m a n o y d e l l a d o i n te r i o r con trozos de cal a baza. Todo era rem oj a d o e n sa l i ­
va .

C u a nd o l a cerám i c a e ra de gran ta mañ o , m odel a ba n l a pri mera pa rte so­


bre el " Ta n tá n k " , dej á n d o l a o re a r h a sta el d ía sigu iente . A medida q u e l a s
pa redes d e l a o l l a s e secaba n , rea n u da ba n l a ta rea .

E sta i mp l icaba g ra n exper i e n c i a p a ra su rea l izac i ó n , y a que e ra n mu y re­


si ste n tes y de pa redes rel a tivamente fi nas.

U n a vez ter m i n adas, l as dej a b a n secar p or un l a pso de dos a tres meses,


col oca das sobre u na rep i sa espe c i a l " P íi l<' '.
..

A l gu n os rec i p i e n tes, l os " l ch ín k i a n " y "Yu n kú n t", e ra n a h u mados con


su m o cu i d ad o . Otros, " U m á m u k" y " P i n ín k", l os p i n ta ba n con ra yas de d i ­
ve rsos col ores u sa n d o u n ru d i m en ta r i o p i nce l consiste n te e n cabe l los su jetos
a un pa l i to .

N o ten ía n h orn os pe ro l o g ra ba n su c occi ó n a cuatroc ien tos y m á s gra d os


de te m pe ra tu ra, di recta m e n te a l fuego , e n tre ra mas y ce n i zas. Ca l i e n tes aú n ,
e nc h a ro l a ba n su pa rte i n te r n a con e l m i s m o mate r i a l q u e u sa ba n para e l
acaba d o d e l a cerba ta na, es dec i r brea y ce ra . E n a l gu n os casos, p i n ta ba n
ta m b i é n aden tro con e l col or roj o de l ach i ote .

P i r ísa n , m i e n tras hac ía su tra baj o , s i e m p re p orta ba a su n i ñ o a m a rrado a


la espa l da . Te n ía, c o m o l a mayor ía de e l l os, tobi l l e ras de p i e l de i gu an a y
l os p i es l asti mados por el ca m i n a r desca l z o . M e l l a m ó l a ate n c i ón l a gran ca­
l l os i da d o c orteza p l a n ta ! muy d u ra , formada por el corres de l os añ os, ya
que desde n i ñ os a n d a n si n n i n gu n a p rotecc i ó n .

La m o rta n dad i nfa n ti l , a n tes de l pri m e r a ñ o de v i da, e ra m u y e l eva da .


H a sta l os d i ez añ os, l a l u cha p or l a su pervive n c i a , en u n m ed i o ta n h osti l ,
l os i ba e n d u rec i e n d o . Sol o sobrev i v ía n l os m á s fu e rtes . La eu ta nasia p racti ­
cada en n i ñ os deformes, fue u n h ec h o frecu e n te, h asta e n épocas n o m u y
remotas.
1 25
Por e l c l i ma trop i ca l , e l c o n ta g i o de e n fe r m e d a d es era m u y g ra nde , den ­
tro de su s p reca r i a s formas d e h i j i e n e . E l l o se h a i ncreme n ta d o desde q u e
h u bo m a y o r con tacto con l os b l a ncos, q u i e n e s l es h a n t ra s m i t i d o e nfe rme­
dades desc o n oci das, para l a s cu a l es n o c o n ta ba n con d efensas orgá n i cas.

Un h i j o de Tiwi, por ej e m p l o , te n ía una i n fecc i ó n d e ba j o de l oj o iz q u i e r ­


d o ; de p ropaga rse, ta l v e z h u b i e ra l l eg a d o a afecta r l e l a v i s i ó n . E l n i ñ o s e h a­
b ía e n cari ñ a d o c on m i go desde q u e l l egu é . E n tre l a s pocas med i c i n a s q u e h a ­
b ía e n e l tsá p a r o e n con tré y od o y p o l v o de su l fa m i da . Ped í au tori z a c i ó n a l
pad re p a ra cu ra rl o . Aceptó y d u ra n te d o s d las h ice l a s a p l i ca c i o nes tra ta n d o
de c i c a t r i z a rl a . T u v e é x i to y e l l o m e ga n ó m á s , l a si m p a t ía d e toda l a fa m i ­
l ia .
C re í e n ton ces l l ega d o e l m om e n t o op ortu n o , pa ra i n dagar sobre su gru p o
fam i l i a r y l a g ra n i n ti m i da d q u e ve ía c o n P i n i n ki a s. H a b ía o íd o ex p l i ca c i o­
nes s o b re casa m ie n tos e n t re p ri mos c ru z a d os y h e r m a n a s con u n m i s m o
h o m b re . M e sorpre n d ía v e r l o b i e n q u e se l l ev a ba e n tre s í, l a s t res esposa s
d e T i w i . E n tonces m e e x p l i c ó q u e cu a n d o s e c o n s i d e ró u n j ove n fu e rte, p re­
p a ra d o pa ra la vi da y en c o n d i c i ones de f o r m a r un h oga r a pa rte , i n si sti ó a
su pa d re h asta convence rl o pa ra q u e l e a y u de a h a ce r fact i b l e u n b u e n m a ­
tri m o n i o .

D ad a l a a m istad c o n P i n i n k i a s , q u e te n ía v a r i a s h i j a s m u j e res, s e d i ri g i e ­
ron a m bos a c a s a de é ste, p a ra a rreg l a r e l ped i d o . Po rta ba n rega l os , v íve res
y p rodu ctos de caz a para P i n i n k i as, al cu a l e x p l i c a r o n el motivo de la v i s i ta .

E ste aceptó q u e T i wi v i v i e ra u n a tem p orada e n s u casa , a y u d a n d o e n l as


ta reas m ascu l i nas, para d e m ost ra r su h o m br ía y e n l a c r i a n z a de l a q u e se r ía
su esposa .

Co m o todo m a rch ó b i e n , u na vez q u e l a h i j a m a y o r estuvo p re p a ra d a , P i ­


n i n k i a s a u to r i z ó l a consu m a c i ón d e l casa m i e n to , p a ra l o c u a l n o h u bo n i n ­
gu n a cere m o n ia , s i m p l e m e n te pasa ron a conviv i r e n u n a m i s m a ca m a . A n ­
tes , com pa rti e n d o l a "Jea " , d or m ían se p a r a d os ; l a m a d re prepara ba a l a fu­
tu ra esposa , no dej á n d o l e n u n ca sol a . S i e m p re consigo e n l as ta reas coti d i a ­
n a s , a p re n d ía a s e r u n a b u e n a a m a de casa .

Después de u n t i e m p o de v i v i r c o m o matri m on i o e n casa de P i n i n k i as , de­


c i d i e ron formar su p rop i a "Jea " , n o l ej os de éste .

M á s a d e l a nte, Tiwi p i d i ó c o m o esp osas, a l a s otras dos h e r m a n as m e n o-

1 26
1 s . P o r se r aú n pe qu e ñ as, é l se encargó de su c r i a n z a y cu i da d o , s i n tocar-
1 s hasta que l l ega ra n a la m e n stru ac i ón . C u a n d o ésto se produ j o avisó a P i ­
n i n k ias. E l orga n i z ó u n a fiesta " N u wa Tsa n ku ", i nv i ta n do a fa m i l i a re s y
m i gos, que traje ron re g a l os y c om i da para ce l e bra r .

L a m u j e r m á s v i ej i ta de todas, "Wea " , q u e sa b ía l os ca n tos a n ti gu os "A­


né n t " , d i ri g i ó l a preparac i ó n de l a n ueva esposa, rep i ti e n d o éstos, a m e d i d a
que l e e n t rega ba c a d a cosa .

Los " A n é n t " se refe r ía n a l a h u e rta , l os fru tos, el esposo, e l perro, l a y u ­


ca , e t c . T o d o esto acompañado de ri tos tra d i c i o n a l es, be b i e n d o c h i c h a , co­
m i e n d o y bai l a n d o . E ra l a op ortu n i da d en q u e l a s j óve nes a p re n d ía n de l a
"Wea", l os "An é n t" q u e ha r ía n pe rdu ra r su s a n cestra l es tra d i c i ones y toma­
ban e l ta baco, pre p a ra d o p o r l a a n c i a n i ta con su sa l i va .

C o n esta ex p l i cac i ó n com p re n d í e l porq ué del b u e n v iv i r de T i w i , co n las


t res h i j a s de P i n i n k i as y q u e éste con su s h i j os varones, ta n l a r ga me n te v i s i ­
tara l a gran casa de l que e ra su yern o .

T i wi me ex p l i có q ue l a a r m on ía d e l h o ga r n o s i e m p re s e d a a s í. C u a n d o
l as esposa s n o s o n h e r m a n as, h a y frecu e n tes reye rtas, q u e com i e n z a n desde
el m i s m o m om e n to e n que e l m a r i d o trae al h ogar a u n a n u eva c o m pa ñ e ra .

H ay casos e n q u e e l j e fe , cast i ga ba du ra m e n te a su esposa para o b l i ga r l e a


ace pta r a l a n u eva, pe ro n u nca se l l eva r ía n ta n b i e n c o m o c u a n d o e ra n he r­
manas.

M e contó q u e cu a n do m o r ía u n n i ñ o l o p on ía n e n u n " l ch ín k i a n " y l o


e n te r ra ba n e n med i o de l a casa , d e i gu al m od o hac ía n con l a s mujere s pe ro
debaj o de la cama d o n d e en v i da h a b ía d o rm i do . Me i n d i c ó e l si t i o , j u n t o
a l p oste p ri n c i p a l q u e soste n ía e l tech o, d on de s e a c ostu m bra ba a e n te rra r
a l jefe de l a casa , j u n t o con sus pe rte ne n c i as pe rsona l es y co m i da . As í se a l i ­
me n ta r ía "du ran te e l l a rgo viaje". L o e n v o l v ía n e n "Ta rach i s " , u sa n d o co­
m o a taú d un tronco ta l l ad o e n forma parec i da a u na ca n oa , ta pado c o n cor­
tezas del mismo á r bo l .

L l o ra ba n m u c h o a l os m u e rtos, ca n ta n d o " A n é n ts " q u e rec ordaban l os


méri tos del fa l l ec i d o . Se p i n c h a ba n y h orti ga ba n para a u me n ta r el d o l or y
p rov oc a r más l l a ntos, cu i dá n dose de n o comer c i e rtas c osas, n i de caz a r
a n i ma l es p o r a l gú n t i e m p o .

1 27
P o r l o g e n e ral , l as v i u das pasaban a se r esp osas de l he rma n o may or, q u i e n
s e e n ca rgaba de c r i a r a s u s sobri n os .

C u a n d o mata ba n a u n e n e m i go, se a d u e ñ a b a n d e su s esposas y l a s obl i ­


ga ba n a c o nv i v i r con é l .

E n c i e rtos casos, u n a v e z e n te r ra d o e l d u e ñ o d e casa , se c o rta ba n l os p i ­


l a res centra l es d e l a v i v i e n d a p a ra q u e e l tec h o se derru m be . S e a ba nd ona ba
as í e l l u ga r , d o n de la selva v olve r ía a re nacer, convi rti én d ose el si ti o, e n ori­
gi n a l ce m e n te r i o .

A l otro d ía recorri m os, e n c o m pañ ía d e J i m p íkti , l as m á rgenes del M a ­


cu ma y a l re gre sa r a l a c a sa de T i w i , encon tra m os u n a sorp ren de n te v is i ta :
e ra Kawári m , u n a ch u a r de rostro agres i v o y te rri b l e q u e n os c l avó l a m i ­
ra da ; n os obl i gó a desv i a r l a n u e stra h a c i a otra d i recc i ón . La m e n té n o h a be r
p rese n c i a d o s u l l ega da .

H a b ía u n especta n te si l e n c i o . E l i n d íge na se m a n te n ía m u y r íg i d o y so­


l e m ne , no h a b l a ba n e n tre e l l os .

M á s ta rde m e e n te ré q u e e l v i s i ta n te e ra m u y a m i go de Tsá n ti a k y t ra ía
a u no de l os h u é rfa n os con é l , para l l evarl o a la M i s i ón . Lo acompañ aba n
ta m b i é n , d os de su s h ij os y dos esp osas.

U n a esta ba e m barazada y por e l p a l ito e n sa rta do de baj o del l ab i o i n fe­


r i o r, dedu j e q u e esta ba p or da r l e e l p ri m e r h ij o . La segu n da e ra si n d u d a l a
p re fe r i da, ya l e ha b ía d a d o de sce n d i e n tes ; l l evaba a d orn os y ca rgaba u n
n i ñ o sobre su s espa l das, a l que de vez e n cu a n d o a m a m a n ta ba .

Kawá ri m te n ía l a s oreja s atravesa das c on " Ka r i tsas", l a s m á s gra n des q u e


y o h a b i'a p od i d o o bserva r, l u ci e n d o e n su s e x t re m os, l l am ativos d i buj os ge o­
métri cos. L l ev a ba v a ri a s m u ñ eq u e ras y tobi l l eras de p i e l de cu l ebra y u na
ca m i sa a cu a d ros.

Las vest i m e n ta s no propias de e l l os h a b ía n si do obte n i das a través del


comerc i a n te pe ru a n o de a p e l l i d o C ó rdoba. ( Este re m o n ta ba pe ri ód ica m e n ­
te e l Pa staza c o n a rmas y otras cosas q u e cam b ia ba p o r p i e l es . S e esta b l eda
as í, u n pe l i groso comerc i o para E cu ador por l a pe netrac i ó n de l vec i n o pa ís.

E ste i n terca m b i o se p ro l ongaba p o r m ed i o del tru e q u e e n tre l os i nd íge ­


n a s, desde e l R fo Pastaza h asta más a l l á del Ca n ga i me ) .

1 28
Kawá ri m con dos de su s esp osas, una h ija, d os hijos y a la izqu ierda su sobri n o, hijo del asesina d o
Tsán tia k.

Las m u j e res y l os n i ñ os l l eva ba n b ra z a l etes hech os de p i e l d e i gu an a , l l a­


mados " Su n ta i P a t á k e " . L os u ti l i z a ba n como a n ti of íd i c o m a sti c á n d o l o e n ­
se gu i da de u na m o rded u ra de cu l e b ra . Ta m b i é n u sa ba n con este fi n , l a se m i ­
l l a d e " M a tu t" , q u e m o l i da s e a p l i c a ba a l a picadu ra , espec i a l m e n te s i e ra d e
h o rm i gas " C o n ga " o " Y u tu í " . Estas, l l a madas " Qu i taca l z ó n " m e h a b ía n a­
ta cado e n el R ío Pa n k i y l a s c ru za m os en e l ca m i n o va r i a s veces .

La m a y o r de l a s m u j e res l l eva ba ta m bi é n u n a d o rn o, " A sa n t ímta i " , c o­


l l a r c ru z a d o de l a n te d e l pech o confecc i on a d o con p l u mas y se m i l l a s de " E t­
se" . Estas e r a n com p l e ta me n te roja s con u n a m a ncha n egra . A l gu n os
" Asa n t ím ta i " prefe ri dos por l a s m u j eres, e ra n sol o de p l u ma s roj a s, otros u ­
n i ca m e n te d e sem i l l a s .

1 29
Kawá r i m te n ía u n a s rayas oscu ra s p i n tadas desde l os pómu l os hasta l a
boca y me l l a m ó l a ate n c i ó n s u l a b i o l ep ori n o , de ntro de la i ma ge n de su
rostro ag resivo.

E sta ba i n du da bl em e n te d e m a l h u m or y fue p oc o comu n i cativo. Tra té


p o r m e d i ac i ó n de J i m p íkti de l og ra r a l g o de é l , pe ro me rechaz ó con u n
gesto ta l , q u e n o a d m i t ía rép l ica a l gu n a .

Le ped í u na foto pero era i m posi b l e, e l gesto fu e aú n m á s desa l e n tador.


De todas m a n e ras p repa ré l a cám a ra y d i spa ré a l pasa r a c ie rta d i sta n c i a ,
ca l cu l a n d o e l e n foq u e d e s d e l a c i n tu ra . Por su e rte l og ré i m áge ne s ace p tabl es
y a s í te ner u n recuerdo de este b rav o personaj e .

P oc o d espués d e h a be r d esca nsa d o , se f u e si n despe d i rse conti n u a n d o su


viaje con toda la f a m i l ia .

E se d ía com i m os y u ca, " l nch i " , cam ote , fri j o l es y p or pri mera v e z car­
n e de m on o ; de éste h ay m u chas va ri edades y t i e nen d i sti n tas d e n o m i na ­
c i ones. N o me resu l tó m u y sa brosa , pero de todos m o d os n o h a b ía otra car­
ne e n ese m om en to .

Neces i ta ba acu m u l a r ene rg ías pa ra la m a rcha d e l d ía si gu ie nte, en q u e pa r­


ti r ía m os hacia l os 1 í m i tes de l a z o n a d e g u e r ra .

T ra s e l f ru ga l a l m u e rz o me d e d i q u é a toma r notas, escri b i e n d o m i s i m­


p res i ones. L os i n d ígenas me rod e a ron y se d ivi rti eron e x p resiva m en te a l
verme rea l i z a r u n rito ta n insól i to pa ra e l l os, c o m o el de hace r rá p i d os ga ­
ra ba tos sobre u n papel ( p a ra aq ue l e n tonces no c o n oc Ía n n i n gu n a forma de
esc r i tu ra , e ra n p u es cu l tu ras ágrafa s ) .

P oc o despu és , T i wi m e of rec i ó u n a h a maca fi nam ente tej i d a , l l a m a da


"Ta m bu " , hecha con fi b ras de p a l m e ra "Cha m b i ra" . Se l a ca m bi é p o r d os
cortes de géne ro.

J u a n ka qu e d ó sorpre n d i do por e l tru e q u e y me ex p l icó q u e e ra rea l m en­


te muy d iHc i l q u e qu i e n te n ga a l go ta n pe rson a l c o m o esa h a maca acep­
te canjea rl a , ya que su confecc i ó n e ra ú n i ca y l l ev aba m u c h o ti e m p o . En l a
actu a l i d a d h a n d ejado d e e l abora r l a .

1 30
El Achuar Kaw6rim. Obslfrvese las enormes " Karis", que 1tr1viesan
sus orejas.

E ra i nd u da b l e que y o l e h a b ía ca ído m u y b i en a T i wi , gustá n d o l e l os


" Ta rach i s " q u e l e dejé a ca m b i o .

P a rec ía m e n ti ra q u e u n e l e m en to ta n g ra nde c o m o e ra u na h a maca, l o


· onfecc i o n a ra n c o n u n so l o h i l o. E ste a su vez , se fabri caba a rrol l a n d o so­
l u e el m u sl o, l a fi b ra de pa l m e ra , h a c i é n d ol a g i ra r con l a pa l ma de l a m a n o .

1 31
2

La ta rde se p rese nta ba h e rm osa y apaci b l e , el sol b ri l l a ba e n todos su


esp l e n d o r . T i wi n os i nv i tó a ba ñ a rn os e n e l R ío M acu m a . N os ace rca m os
a l a s m á rge nes y ascen d i m os todos en dos ca n oas. L os n i ñ os i ba n des n u dos,
l os demás si n a d o r n os y con el pe l o su e l to.

N av ega m o s ha sta un ráp i d o donde dej a ron a m a rradas, l as pe q u e ñ as em­


ba rcac i ones. La selva n u evamen te re l u c ía en e l bri l l o de su s h ojas. El fol l aje
se e x ten d ía cu b r i e n d o l as m á rge nes de l r ío . Tras desn u da rse com p l e ta m e n ­
t e , l os nativos s e i n troduje ron c o n toda agi l i dad e n e l a gu a . Y o m e desvest í
pero c o n se rva n d o m i sl i p .

1 32
1 - Tiwi y Caserpa navegando el
R ío Macuma.

2- Llegan do en can oa a un rá·


pido del r ío.

3- Tiwi, d os de sus hijos, Caser·


pa y yo en el R ío Macu ma.

E l l os se dej a ba n l l ev a r a l e g re m e n te por l a corri e n te e n med i o de p i ru eta s


y m ov i m i e n tos de natac i ón . L a s agu as de l M acu ma esta ba n crista l i n a s y d e
u na frescu ra a grada b l e , que n os hac ía o l v i d a r q u e n o m u y l ej os h a b ía l aga r­
tos y a n a c o n d as. E ra m u y d i f íc i l nada r en tre rá p i d os, pe ro m u y d i ve rti d o
a ba n d o n a rse a l a fu e rz a de l as a gu a s. L e s l l am ó m u c h o l a a te n c i ó n , c u a n d o
me v i eron n a d a r d e espa l da s. E l l os l o hac ía n p or pu ra i n tu i c i ón , e n l o q u e
podr ía m os l l a m a r esti l o l i bre .

Su desnu dez e ra u n h ech o n a tu ra l , sol o se ocu l ta ba n el pen e ta pá n d ose


con las m a n os, como s i g n o de respe to.

133
1

A l go d i g n o de d estacar es que u na i nv i ta c i ó n p a ra n a d a r, rep re se n ta ba


u na a u téntica m u e stra de a m i sta d . E ra u n acto m u y (n ti m o para e l l os y de­
m ora ba en produ c i rse con u n e x tra ñ o . L o c u a l h i z o que me si n t i e ra a l ag a ­
d o y agra d ec i d o y me i nc i ta ra a a p rec ia rl os aú n m ás .

Despu es d e refresca r n os y re l aj a r l os m ú scu l os , toma n d o sol sobre l os


cantos rodados y e n u n a p l ay i ta de a rena, n os sen t ía m os re n ova dos. E l
ata rdecer e ra rea l m e n te h e r m os o .

R e gresa m os en l as ca n oas. J u g u é u n ra to con l os ch i c os y m i en tras e l sol


se pon ía en l a majestu osa se re n i da d de l a se lva, n os si rv i e ron c om i da :
"Sáa" ( ma íz ) , " M éjech" ( gu i ne o ) , "J i m ia" (aj í ) . Ta m b i én p resas d e "Wa i ­
sán" ( espec i e d e pavo ) e n s u ca l do , ch i c h a de " Pa n da m " ( P l áta n os ) . Esta
me resu l tó más rica que la de y u ca " N ij i ám a nch i " , de l a c u a l desp u és n os
si rv i er o n va r i os " U má m u k " .

Sen t í q u e l a m ez c l a d e estas be bidas m e h a b ía produ c i d o c i e rto efecto


c o m o de m a reos y l a tra n s p i rac i ó n me i nva d i ó todo el c u e r p o .

M ie ntras t o d o s beb ía n a l egreme n te , h ice u n gran esf u e rz o m e n ta l p a ra n o

1 34
2

1 - N i ñ os Achu aras ju gando junto al río,


en l os cantos rodados.

2- Dos hijos de Tiwi ju nto a la pared


de palmera de "Ch onta".

3- Caserpa con su "ltipi".


dej a rm e ven ce r, pe ro l a cabeza me da ba vu e l ta s y me recosté p o r u n rato en
el " P éa k " , q u e ten ía c erca d e l " Ku tá n k" en q u e estaba se n ta d o . Le c o n su l té
a Ju a n k a q u e s i e m p re me cu i da ba , si este efecto se r ía p rov ocado por u n a es­
p i n a q u e me h a b ía c l ava d o en l a man o produ c ré n d o m e i n te n so d o l or.

D ij o qu e yo esta ba pá l i d o y q u e traspi ra ba afie bra d o , l a ch icha m e h a b ía


descompuesto; tomé u na pasti l l a cal m a nte e h i ce n u evamente conce n tra­
c i ó n m e n ta l , c o m o en casos si m i l a res en q u e ven c ía a la borra c h e ra.

En m ed i o de la oscu r i d a d , a pe na s i l u m i na da por la can del a y u na tea e n ­


cendi das, v i a P i n i n k i a s p re pa ra r u n os b revajes.

J u a n ka ex p resó que e ra e l fa m oso a l u ci n ó ge n o " Nati m" o " Natém",


bej u co que h e rv ía n pa ra obte n e r un l lqu i do , que su p u se m e dar ía n a beber.
Me d i j o que n o; e ra n l os hech i ceros qu i e nes lo tomaba n y c o n su p oder tras­
m i t ían la cu ra c i ó n al e nfer m o . Yo por si acaso le h a b ía m a n i festa d o q u e m e
se n t ía mej o r y me i nc orp oré, se n tá nd o m e e n e l b orde de l a ca m a .

De todos m o d os P i n i n k i a s l o i ng i ri ó , m i e n tras sen tados e n rueda, c o n a l ­


ga ra b ía, segu ían h a b l a n d o a l os g r i tos y be b i e n d o p a ra q u e se sa n e e l a m i­
go. C reo q u e tod os tomaron de ese fuerte na rcóti c o .

E sa n oche, e ra u na m ás q u e pa sa ba si n c o l ch ó n , sobre l a rep i sa de ch on ­


ta , cu b i e rto c o n e l m osq u i te ro . A l rededor ve ía i nf i n i d a d d e esc a ra baj os y
cucarachas q u e p u l u l a b a n ; si n e m bargo, y a sea por l a c h i ch a , el cansa nc i o o
l a adapta c i ó n a l m ed i o p u de d orm i r u n p oc o más. La n oc h e se me hac ra i n ­
te r m i nabl e, espec i a l m e n te c u a n d o e l f r ío h ú medo, pen etra ba p o r l as ren d i­
ja s . Por más q u e p o n ía l os m ú sc u l os e n te nsi ó n , ya n o pod ía dorm i r pasada
l a m ed i a n oc h e . Sol o ve ía a u na de las m u j e res que de ta n to e n ta n to ave n ­
taba l os fogones " J i ".

Se r ía n l as c i n c o de l a m a d ru ga da cu a n d o se n t í q u e l os h om b res tomaba n
agu a de " G u a yu sa ", té m ed i c i n a l p a ra l ava r l os i n te sti n os. Luego e ru pta ba n ,
v o m i ta ba n y l a nz a ba n f l a tos con g ra n f u e rza, l o q u e me cau sa ba c i e rta re­
'
p u g n a n c i a y r i sa , pe ro sa b ía q u e esas era n su s costu m b res.

Despu és del h a b i tu a l desay u n o a l a m a necer, pa rti m os J i m p {kti , J u a n ka y


yo. N os desped i m os de T i wi c o n e l com p ro m i so de vernos a l regreso.

1 36
V

R U M B O A LA C ASA D E C H AY AT I

E sta vez la m a rcha se r ía de a p rox i mada m e n te se i s h ora s. P o r m omentos


se nu b l a d a , cayen d o l i geras l l uvias, pero el sol bri l l ó y el si nu oso cam i n o se
tornó anega d i z o . La h u m edad e ra ta n i n te n sa como pa ra deja r en n osotros,
spec ia l m en te en m í, l a s se ñ a l es de u na nueva desh i d ra ta c i ón . M ie ntras
ma rch á ba m os, J u a n k a pe rc i bi ó un m ov i m ie n to e n tre l os árb o l es, a p u n tó
con su escopeta y d i spa ró, caye n d o u n "Wa i sán " q u e l l eva r ía a C hayáti .

Ju a n ka con su machete cortaba ra mas p a ra fac i l i ta rm e e l paso.

En u n m o m e nto d ado , a m ed i o ca m i n o, se detuv i e ro n a l senti r ex trañ os


r u i d os en el fol l aj e . A l gu i e n se acerca ba . E n ese esta do de te nsi ón en tre l os
elv íc olas, esto n os pu so a l erta . Y o obse rv a ba su s m ov i m i entos . P repara ­
ron su s a rmas, au scu l ta n d o el a m bi e n te en forma m i n u c i osa y en todas
di recci ones.

M e met í e n t re l os ra i g o nes de un gra n á rbol , e l "Wam pú " . Estos g i ga ntes


de l a se lva se mej a ba n c oh etes espac ial es. E ra n i mp resi onantes : su s ra (ces ba­
j a ba n a m od o de con tra m u ros del gados y anch os c o m o ta bl on es h asta h u n ­
d í rse e n l a ti erra, c u b r i e n d o u n d i ámetro d e och o a d i ez metros, en c u y o e n tor­
n o no dej a ba n c recer otros á rbol es, sol o peq u eñ os a rbu stos o a l go de pas­
t o. Se l os ve ía m ás i m pone n tes a través de l as gra n des l ia nas q u e baj a ba n
desde l o a l to d e s u copa .

La especta tiva y ten s i ó n fue e n a u mento e n b reve s i n stan tes. Ju a n ka y


J i m p 11<ti a gu d i z a ba n su s se n ti d os , puestos de espa l das e n tre s í, con su s a r-

1 37
mas l is ta s ; de p ron to en forma dec i d i da se a ce rc ó a l gu i e n . J i m p íkti l o re ­
c on oc i ó y baj ó su a rm a . Esto me tra n q u i l iz ó y come ncé a re sp i ra r más
n o rmal men te , sen t ía muy fue rtes l os l ati dos de mi c oraz ón ; h a b ía fi na l i za­
d o el ex c i ta n te su spe nso.

A l gu i e n h a b ía estado s i gu i é n d o n os esc o n d i d o e n la espesu ra ; cada u n o de


n u es tros pasos fueron si g i l osa m e n te o bse rvados . El n u ev o perso naje y J i m­
p íkti se acercaron m u tu a m e n te . M i e n tras, J u a n k a y y o q u e da m os a l a es­
pera de l os ac o n tec i m i en tos , si n p ron u n c i a r pa l a bras.

Se enfrentaron y d i scu tieron a su modo un buen rato, desp u és el ach u a r


se acercó a Jua n k a ; l o recordó d e l v i aje a n te r i o r c o n l os
m i si one ros. E ra
Chayáti a cu y a casa n os d i ri g ía m os. L l eva ba u n a ca ra b i na y la ce r ba ta na .
A su s espa l das u n rico c a rgamen to de caz a : d os "Pau j i l " ( p av o ) , u n mon o
"Su ngamat", de m ucho pe l o c o l o r a n a r a n j a d o r oj i z o , otro g r i s , u n te r­
cer m o n o ma rrón y vari os tu canes.

C a m i n am os j u n tos un l a rg o t rec h o ; cu a n do l l ega m os a un r ío de poc o


cau da l , e l l os c ru z aron rá p i da y á g i l men te so bre u n tronco, q u e estaba atra­
v esa d o sobre el cu rso del agua, a u n os c u a tro m etros de a l tu ra . Te nd r ía
qu i nce me tros de l a rgo y no e ra m u y grueso.

O bservé q u e se a rquea ba baj o e l peso su ces i v o de Chayáti, J i m p íkti y


J u a n ka, cada u n o con su s res pectivas carga s ; a d m i r é su e x tra o rd i n a r i o equ i ­
l i b r i o . Con q u é fac i l i dad l l ega ron a l o t r o l a d o .

Yo n o m e a n i m é a c ru z a r, q u e d é v ié n d o l os ; e l l os s e re ía n men os C h a y á ti ,
q u e i mpertu rba b l e se h a b ía pe rd i d o de v i sta, ade l a n tá n d ose en l a espesu ra .

Tuve q u e h acer l o m i sm o que e n l a mayor ía de l os casos a n teri o re s . J i m­


p íkti y Ju a n k a me espe ra ron , m i e n tras y o de ra ma e n ra ma, me des l iza ba
por el l odo, conte n i é ndome de n o caer en l os su ce s i v os esca l o n es form ados
por ra íces, h a sta l l ega r a l l ech o del a gu a.

A p r oveché pa ra ref rescarme y l i m p i a r el ba rro de las p i e r n a s ; asce n d í en


l a m i sma forma por l a m a rgen opuesta .

Poco me d u ró esa h i gi e n e . Desde a l i í, con ti n u a m os a u n r i t m o m ás


regu l a r y pu de practicar e n pa rtes fa n gosas. como e a u i l i b ra r rn e sobre

1 38
Chayáti cargando ani males de cacer (a, en la espesu r1 selvltica. Los llevaba a
la altu ra de la ci ntura para flexibilizar el cuerp o y no perder el ritmo al pasar
p o r l u ga res estrech os.

a l g u n os t ro n c os m ás fi n os . T ra té de pe rfecc i o n a r esta téc n i ca , n o desa rro­


l l ad a en m í, p a ra h acer m ás rápido e l regreso, dado que por esta cau sa
p e rd ía m os va l i osos m i n u tos . M e to rtu ra ba pe n sa r l a pac iencia que c on m i go
te n ía n m i s gu ías .

N os ace rca m os a l as m ár ge nes de otro r ío , d e l ec h o pedregoso, q u e


c ru z a m os c o n e l a g u a h asta l as rodi l l as. E ra e l Pu m pu e n tsa , a f l u e n te d e l

1 39
Wich i m i q u e se u n e a l M acu ma, p a ra cruzar l a fron te ra c o n Perú , desp u es
de reci b i r otros tri b u ta ri os .

Ava nz a m os u n p oc o m ás, d iv i sa n d o por fi n , l a casa d e C h ay á ti . A c i e rta


d i sta n c i a aú n , J i m p íkti e m i ti ó u n fue rte son i d o a través de l cañ o de l a esco­
peta . Un pote n te 'Tu u u u u u " se p ro l o n gó retu m ba n d o e n el espeso fol l aj e .

A pa rti r d e ese m o m e n to soporta m os e l baru l l o de l os pe rros l a d ra n d o y


de otros a n i m a l es . V i sl u m b ra mos cabec i ta s de n i ñ os asom á n d ose, cu ri osas,
en tre l as p l a n tac i ones de y u ca .

Agu ardamos e l ti e m po su f i c i e n te para q u e e l du e ñ o d e casa se pi n te y co­


l oque l o s a d o rn os. Los perros se ace rca ba n a m e n azadore s.

A pesa r q u e C h ayáti sa b ía de n u estra v i s i ta porq u e n os h a b i'a m os cru z a d o


e n e l cam i n o y J i m p íkti l e a n ti c i pó de l a m isma, n o s e asoma ba a l a pue rta a
rec i b i r n os.

Deci d i m os i n trod u c i rn os d i recta m e n te a l a oscu ri dad i n te ri or. D i v i sa m os


a dos pe rso najes que n os espe raban sen ta dos, a p u n tá n d o n os con l as esco­
petas. En ese m o m e n to au m e n tó e l a u l l i d o de l os canes.

C o m o e ra costu m b re e n tr e l os ach u a ras, J i m p íkti y C h ay áti comenza­


ron a h a b l a r s i m u l tá n eam e n te y a l os gri tos.

M ás a de l a n te se i n trod uje ron e n la conve rsa c i ón , Ju a n k a y e l otro i n d i v i ­


d u o . E ste e ra Sam íru k , herm a n o del dueñ o de casa ; viv ía a tres h o ras de d i s­
ta ncia y pen sá bam os v i s i ta rl o ta m bi én , al reg res o .

Ten ía e l rostro agresivo y l a m i ra d a d u ra . A med i d a que m i vi sta se ac os­


tu m bró a l a pe n u m bra , obse rv é el m ovi m i e n to de m u c h a s personas, mu je­
res y n i ñ os, en d ife ren tes ta reas d o m ésti cas. Los varonci tos, au n q u e c h i cos
aú n , se acerca ron p oc o a p oco al g ru po en reu n i ó n .

Sa m ír u k , e l más j ove n , ten ía e l pe l o recorta d o y si n ad orn os. U n a p i n tu ­


r a col o r negro l e cru z a ba e l rostro d e pómu l o a póm u l o sobre l a n a r i z , com­
p le m e n ta n do con rayas h o r i z on ta l es e n tre l os oj os y l a s m ej i l l a s . E sto me
i n q u i etó ; e sa p i n tu ra de g u e r ra rep rese n ta ba e l " Y a m ú n k " ( cu l e b ra X ) .

P o r f i n estábam os e n l a z o n a d e gue rra e n tre ach u a ras, de l a que ta nto


hab ía o íd o h a b l ar.
1 40
El Achuar Chayáti en la puerta de su casa, luciendo la bella corona "Tawdshap",
teji da con plumas de tucanes y mostacillas.

C h a y á t i h a b la acce d i d o a rec i bi rn os, au n qu e en me d i o de u na h osti l i da d


man ifiesta . H a b ía s i d o a m i go d e J i m p í kti v c o n oc ía a J u a n k a , pero l e mo­
l estó m u c h o mi p rese n c i a a l l í, lo cu a l repet ía consta n te me n te e n l as d i scu­
s i o nes qu e e n tre e l l os se p l a n te a ba n , pa ra p ode r se r y o ace p ta d o . El p roto­
col o fue l a rgo y la s i tu ac i ó n m u y ti ra n te ; su pu se que te n d r i'am os que volver
de i n m edi a to . Si todo segu ía a s í, y a n o ha b r ía forma de ca l m a rl os .

141
J u a n ka , q u i e n se h a b ía m a n te n i do s i e m p re se re n o , e stba cada vez más
n e rv i oso y me advi rti ó que e ra i m pos i bl e volver p or l a cai de Sam íru k , ta l
como h a b ía m os p l aneado, n i m u c h o m e n os ava n z a r has1 otros ach u a ras.

E ste ach u a r v i v ía a m i tao del recor r i d o e n tre C h ay áti ' l a ca sa de l gra n


Tsán tiak, q u i e n h a b ía s i d o ases i n a d o .

T raté d e n o presta r ate nc i ón a S a m íru k ; pa rec la devor rme c o n l a m i ra ­


d a . L a d i j e a J u a n ka , q u e i n si st i e ra en l a a m i sta d c o n C t3 yáti . Yo l e tra ía
regal os de pa rte de l os m i si one ros. Le rogu é so l i c i ta ra q u e 1 os dej a ra n pasa r
la n oche a l H. Ya e ra m u y ava nzad o el m ed i od ía y me se rt: ía m u y ca nsado
como pa ra e m p re n de r e n se9u i da e l viaje a casa de Ti wi . u a n ka as í lo ex­
p resó, con el apoy o de J i m p ik ti , siem p re a l os g ri tos.

N o p od ía o bserva r m u y b i e n , el rostro de C h ay á t i , sie np re b rav ío , debi ­


do a qu e su s oj os esta ban cu b i e rtos por l a prec i osa c o ron . de p l u mas esco­
gi das de Tsu kan ká. E ra la "Tau aspa " m ás g ra n de que h a b 3 v i sto . Ta m bi é n
esta ba adornada d e peq ueñ a s m ostac i l l a s d e col o res, e n s rtadas e n l lneas
que baja ban desde e l cen tro de la corona .

N oté en su s p ó m u l os, t ra z os de p i n tu ra co l o r roj o y l a s : ar ís q u e l e a tra ­


vesa ba n l as o rejas.

M e sen t ía m u y atu rd i d o debido a l i n tenso y consta n te grter ío de l os cua ­


tro ach u a ras, su mado a l os l a d ri dos de la tre m e n da jau r ía d pe rr os, ( n o p o ­
d ía i magi n a r s u nú mero) qu e retu m baban e n todas d i recc i o i es y con fuerza
atro n adora . N a da pod ía hace r, s i n o e spe ra r y esta r a l a es1 ectativa , y a casi
resignado a tener que e m p render e l reg reso , si v o l v ían a f raci sa r las gest i o nes
que i nca n sa bl e m e n te se re pe t ía n .

E n u n mome nto dado pe nsé q u e esta r ía n q u e dá n d ose afén i cos, si n sa l i va ,


de ta nto escu p i r.

Po r fi n , C hay áti y Sam íru k, d i eron o rden a sus respecti• as esp osas para
servi r la c h i c h a . R esp i ré c o n a l iv i o . E l su spenso se m a n tu v e h a sta ver si n os
i n v itaba n a n osotros, despu és de haber tomado l os a n f tri on es, se n d os
" U m ám u k ".

C hayáti i n d i c ó a u n a de su s esp osas que l e si rv i era a J i m � ík ti ; éste tomó


rá p i da m e n te . La mujer, que co m o s i e m p re n os daba l a espa k:la, te n ía rostro

1 42
Sa m (ru k y Chayáti con sus armas. En los rostros, trazos de pintu ra con símbol os
de guerra.

agrada b l e , p ó m u l os a n c h os , pe l o azabache ; ca rga ba de c osta do a u n o de su s


h i j os.

Los g r i tos pa rec ía n cal m a rse l e n ta m e n te.

La mujer recog i ó e l " U má m u k " vac ío y reg resó con él, c a rga d o, pa ra
ofrecérse l o a Ju a n ka .

1 43
J u a n ka , q u i e n se h a b ía m a n te n i do s i e m p re se r e n o , e sta ba cada vez más
n e rv i oso y me a dvi rti ó qu e e ra i m pos i b l e volver por l a casa de Sam íru k , ta l
como h a b ía m os p l aneado, n i m u c h o m e n os ava n z a r hasta otros ach u a ras.

E ste ach u a r v i v ía a m i ta o del recor r i d o e n tre C h ay á ti y l a ca sa del gran


Tsán t i a k , quien h a b ía sido ases i n a d o .

T raté d e n o presta r ate n c i ón a Sam íru k ; pa rec la devorarme con l a m i ra­


da. La dije a Juan ka , que i n si st i e ra en l a a m i sta d con C h ay áti . Yo l e tra ía
regal os de parte de l os m i si one ros. Le rogu é so l i c i ta ra que n os dej a ra n pasa r
la n oche a l l í. Ya e ra m u y aván z a d ó el medi od ía y me se n t ía m u y ca nsa do
c o m o pa ra e m p re n de r e n segu i da e l viaje a casa de Ti wi . J u a n ka así lo ex­
p resó, con e l a p oy o de J i m p ík t i , si e m p re a l os g ri tos.

No p od fa o bserva r muy b i e n , el rostro de C h ay áti , s i e m p re brav ío , de b i ­


d o a q u e su s oj os esta ban cu bie rtos p o r l a p rec i osa c o rona d e p l u m a s esco­
g i das de Tsu k a n k á . E ra l a " Tau a spa " m ás g ra n de que h a b ía v isto . Ta m bi é n
esta ba adornada d e peq ueñas m ostac i l l a s d e c o l o res, e n sa rta das en 1 (neas
q ue baja ban desde e l cen tro de la corona .

N oté e n su s p ó m u l os, t razos de p i n tu ra co l o r roj o y l a s kar ís que l e atra­


vesa ba n l as o rejas.

Me sen t ía muy atu rd i d o d e b i d o al i n tenso y consta n te griter ío de l os cua­


tro ach u a ras, su mado a l os ladri dos de l a tre m e n da j a u r ía de pe rros, (no po­
d ía i magi n a r su nú mero) qu e retu m ba ba n en todas d i recc i ones y con fu e rza
atronadora . N a da pod ía h ace r, si n o e spe ra r y esta r a l a especta tiva, ya casi
res i g nado a te n e r que e m p re n de r e l reg reso , si v o l v ían a f racasa r las gesti ones
que i nca n sa bl e m e n te se re pe t ía n .

E n u n m o m e n to dad o pen sé q u e esta r ía n q u e dá n d ose afó n i c os, si n sa l i va ,


de ta nto escu p i r.

P o r fi n , C hayáti y Sam íru k, d i eron o rden a su s respectivas esp osa s para


servi r la c h i c h a . R esp i ré c o n a l iv i o . E l su spe nso se m a n tu v o ha sta ver si n os
i n v itaban a n osotros, despu és de h a ber to mado l os anfi tri ones, se n d os
" U m ám u k ' '.

C hayáti i n d i c ó a u n a de su s esp osas que l e si rv i e ra a J i m p ík ti ; éste tomó


rá p i da m e n te . La mujer, que como s i e m p re n os daba l a espa l da, te n ía rostro

1 42
Sa m íru k y Chayáti con sus 1rmas. En l os rostros, trazos de pintu ra con símbolos
de guerra.

agrada b l e , p ó m u l os a n c h os , pe l o azabache ; ca rgaba de costad o a u n o de su s


h i j os.

Los gri tos pa rec ía n cal m a rse l e n tamen te.

La mujer recogi ó el " U m á m u k " vac ío y regresó con él, cargado, para
ofrecérse l o a Jua n ka .

1 43
M i especta tiva segu ía, espe ra n d o q ue me i nvitara n . As í f u e : l a m u j e r vol­
v i ó, traye n d o l a c h i ch a q u e pu so e n m is man os.

Yo espe ra ba este m o m e n to p a ra dem ostra rl es m i va l or . Me encon traba


m u y desh i drata d o y con u n g ra n desgaste n e rv i os o . Tomé el brebaje , con ga­
nas. Me p a rec ía que esta b a n su ped i ta d os a m i a cti tu d y por c i e rto pa rec i ó
que C h ayáti q u e d ó sati sfec h o . Tardé m e n os ti e m p o que e n oportu n i dades
a n te ri ores para toma r la c h i c h a . Con e l l o traté de i m p res i ona r l o favora b l e­
men te.

Desde ese momento l as rel ac i ones comenzaron a m ej o ra r un poco.

Se pasó a l a segu n da vu e l ta. M e p reocu paba l a i dea, q u e pasa sen de u na


te rce r ronda, que y o con sideraba el 1 ím i te propi c i o p a ra mi ca pac i d a d de
absorc i ón . H u b i e se sido l am e n ta b l e un m a re o , como oc u rri ó e n la casa de
Tiwi.

E sa tercer vu e l ta se cu m pl i ó, con gra n esfu e rz o m en ta l de m i pa rte . Ya .


todo pa rec ía e n ca l m a .

C re í propicia l a oportu n i dad para sacar a rel u c i r l os rega l o s q u e me q u e­


daba n . Me conven c í q u e l a ex pe d i c i ón n o p od r ía conti n u a r . De todos m o ­
dos, pod ía consi d e ra rme sa t i sfec h o c o n l o observado, so b re todo, s i pod ía sa ­
ca r conc l u si ones de l a c h a r l a con Chayáti y Sam fru k y e n l a nueva v isi ta q u e
h a r ía m os a T i w i .

H asta e se m o mento pe rma nec i m os de p i e . N os i nv i ta ro n a se n ta r n os en


l os " Ku tá n k " cerca n os, forma n d o u na ru e da e n tre l os c i nco. Abr í el "Tsá­
p aro" y comencé a saca r a l gu n os objetos: e spej os, pe i n es de c o l o res, h i l os,
botones, aguj as, mis cu bi e rtos y mi cu ch i l l o p ara asado, q ue p oco u so h a­
b ía dado du ra n te e l viaje, l a Ú l ti ma cam isa ve ra n i ega , a n i l l os de bronce que
u t i l izan l os i n d ígenas del C h i m boraz o y Tu ngu rah u a ( p rovi n c ia s del centro
de la cord i l l era de E c u a d o r ) y l os ú l ti m os " Ta rach is" de v ivos col ores . T ra ­
t é de esc on de r m i re l oj e n el fon do d e l " Tsápa ro", p o r s i s e l es ocu rri e ra
ped írmel o.

So l i c i té a J u a n ka les ex p l i q u e p a ra q u é se rv ía ese aparato envu e l to en


cuero ( m i cámara de fotos ), que yo me h a b ía c ol ga do del h om bro.

Para ac l a ra r l a situ ac i ón , saq u é a l gu nas fotogra f ías que l l evaba en u n so-

1 44
bre y me acerq u é a m ostrárse l as. E ra m u y i n te resa n te obse rva rl os m ien­
tra s fijaban su ate n c i ó n e n l os deta l l e s de esos p a pe l es bri l l antes.

A l l í ve ía n h om bres con cabe l l os corta dos, col or ru b i o , con b i g otes y an


teoj os, con saco y corbata y sobre todo, e l egantes m u j e res que les h i z o re i r
por p r i m e ra vez .

S u ri sa m e pa rec i ó m u y i n gen u a e i nfa n ti l . i C6 m o h a b ía n c a m b i a d o su s


rostros !

T raté de i magi n a r el i m pacto q u e l es cau sa r ía ve r esa s i mágenes, p l as m a ­


das e n pape l es ra ros pa ra el l os, m á s aú n c u a n d o l es h ice e x p l icar q u e y o,
con e se apara to q u e n o pod ía dej a r l es, i ba a i m p ri m i r a m i reg reso su s i má­
gen es, com o si fuese u n espej o , as í q u e d a r ía n fijadas pa ra si e m p re . El co­
menta ri o l es cau ti v ó . Los con qu i sté defi n i tiva m e n te . Los rostros e m peza­
ron a a l egra rse y fue n ota b l e su ca m b i o de acti tu d . Orde na r o n a sus muje­
res cal m a r a l os a n i ma l es y trae r c o m i d a .

Pri mero tomamos e l ca l d o , en don de se e ncontra ba n su mergi dos a l g u n o s


h u esos co n c a r n e d e mon o . T o d o esta ba m u y desa br i d o ; l a m en ta bl emen­
te h a b ía dejado mi sa l e n casa de T iwi .

S i n mesa s n i u te n s i l i os, to m á ba m os de otro " P i n ín k " di recta m e n te con


l as m a n os, t roz os de ca rne de saj i n o , asa dos al fuego, a lte rnados con y u ca
y p l á ta n os . D es p u és sa borea m os u nas ri q u ísi ma s pa payas, que cu l tivaba n .
i C o n qu é ganas com i m os tod o !

C o m o postre n os si rvi eron m a n í " N u sé" y u na s formas redon da s, n e­


gras, tosta das, que c ruj ía n e n tre m i s d ie n te s . T ra té de i dentificar q u é se­
r ía n . J u a n ka m e i n d i c ó que e ra n h o rm i gas "Ji u rm i k", de u na va ri edad gi ­
g a n te, l l a m ada "Wée k " . M e acordé de u n os a m i gos col o m b i a n os q u e m e
h a b ía n h a b l ado de las h o rm i ga s "Cu l onas". E stas t i e n e n p odere s afrod i s ía ­
cos y se comen c o m o u n p l ato ex q u i si to, ta m b i é n asa das.

R e l aci oné asi m i s m o este hec h o , c on l os gusa n os q ue p o r su e rte n o m e


d ieron a comer. H ab ía v i sto a l os i n di os "Yagu as" del A m az onas, degu sta r­
l os vivos .

L os ac h u a ras s o l i'a n sa borea r gu sa n os " P u n ti sh " de gra n ta m a ñ o , extra (­


dos de u n a va riedad de pa l m e ra " N a tú nch ". Ta m b i é n consu m ía n a l gu n os

1 45
q u e vive n e n cuevas, bajo ti e r ra , son l os " l j i ác h u " .

P osi b l e m e n te n os h a b ía n d a d o en l a sopa . Tomamos nueva mente c h i ­


c h a , p a ra d i ger i r l a abu n da n te com i d a .

M i sorp resa fue gra n de cu a n d o l ue g o de c o m e r , e l l os m i s mos me p i d i e­


ron que l os fotograf íe . M e pa rec ía i n só l i to t ras e l rec i b i m ien to ta n agre­
sivo de q u e hab ía m os s i d o o bj e to. Esta ta rea resu l tó fác i l , desp ués de la
formal p romesa de mi pa rte de envi a r l es l a s tomas.

Les señ a l é que pa ra fij ar m ej o r l as i m ágenes, n ecesi ta ba l u z exteri o r


y e n tonces c o n gra n dec i s i ón , C h ay á ti se u bi c ó en l a pue rta de s u casa y
p osó con su hermosa coron a . Después l l a m ó a su he r m a n o Sam íru k y a a l ­
gu nas de su s esposas, i nv i tá n d o l os p a ra se r fotograf i a d os . E l l o h i z o c o n su
escopeta en la m a n o . Ya su s m i ra d a s no era n fi e ras si no confia das.

Despu és sacó una piel de t i g re de g ra n ta mañ o , que te n ía a rro l l ada a u n


costa d o d e l a v iv i en d a .
z

1- Sam (ruk, Chay•ti y algu nas de sus esp osas, sostenien do u na herm osa piel de ti gre.
2- Posan do con Sam (ru k, Chayilti y miem bros de sus famil ias.

Esta me cau só e n orme sorpresa , n u nca h a b ía v i sto u n a ta n h e r m osa y


gra n de . N o c re ía que en ese l u ga r de l a se lva, se pu d i ese n caz ar ti gres
"Ya m p ín k i a " , de ese porte.

L u e go, m i e n tras é l fue a q u i tarse la corona que le cu br i'a el rostro, l e su ­


g i r i ó a Sa m íru k q u e p osara si rv i é n dome l a c h i c h a . Pero a n tes, éste , m u y
son r i e n te, q u i so q u e l o retratara envolvi é n d ose e l cuerpo con l a p i e l de t i ­
g re, d e l a n te de l a g ra n e m pa l izada de made ra q ue c o m o forta l eza rodeaba
l a ca sa .

i Ou é fe l i c i dad ! N o ca b ía e n m í de a l egr ía a l pode r toma r esa s fotogra­


f ías, con ta n ta fac i l i da d .

Sa m íru k orde n ó a s u si m páti ca esposa, qu i en ta m bi é n ca rga ba a s u h ij i­


to m e n or, q u e traj e ra el c á n ta ro de c h icha e n fe rm entaci ón "M u i ts " , y l a
g ra n copa de se rv i r " U m á m u k " .
1 47
1- Sam íru k con 1 1 gia n piel de
tigra y su escopeta

2- Ards, sirviéndome chicha da


yuca, en presencia da Sa·
m íruk.

1 48
!Sp u és v o l v i ó a asomar C h ay á ti en l a puerta , traye n d o u n cuero de sa­
( me p i d i ó q u e l e tomase fotos con l os a n i ma l es q u e h a b ía tra íd o de
:er ía : u n pauj i l en u na ma n o ( que u n o de l os h i j i tos a y u d a ba a sos­
) y u n m o n o de pe l o col or roj i z o en la otra . Los come r ía m os esa m i s­
oc h e .

1 49
1 - Arús, esposa de Sam fru k,
con el "Mu its" para fer­
mentar chicha V el " U·
mámu k" para servi rla.

2- Jimp íkti V Chayáti con


una p iel de saji no V sus
escopetas.

P or ú l ti m o m e a l ej é u n os cu a n tos m etros de la g ra n vivie nda Jea, pa ra


ca pta r u na i nsta n tá nea .

J i m p íkti me ex p l icó que l a s a n ti gu a s casas ach u a ra s e ra n a b i erta s, si n


p a re des ( semeja n tes a l a s que y o ha b i'a c on oc i d o , en m i v i s i ta a l os i n d i os
Yaguas de l Amazonas y l os Sh i p i bos del A l to U caya l i ) .

P o r asi m i l ac i ó n desa rrol l a da e n c o n tacto con l os sh u a ras y por l as a n te­


ri ores gue r ras que h a b ía n te n i d o con e l l os, l os ach u a ra s se v i e ron en l a n e­
ces i da d de h acer que su vivi e n da fuese ta m bi é n u n p oc o su f o rta l eza . P o r

1 50
2

ese m otivo, desde hac ía ya ti e m p o , se constr u ía n ce rradas. L l egué a la con­


c l u si ó n que l a actu a l e ra m u y semeja n te a lo q u e fu e l a casa s h u a r, a n ­
t e s d e l a acu l tu r izaci ón . Estos a s u vez , l e h a n c a m b i a d o tota l mente su s ca­
ra cter ís ticas.

Asi m i s m o tuve refere n c i a s que ach u a ras, que h a b i tan z onas más baj as
y cál i das, del l a d o pe ru a n o , si guen u ti l i za n d o su s pri m itivas casas a bi erta s .

1 51
Chayllti posa con un mono y un "Paujil".

La de Chayáti, me pa rec ía com pa ra tiva m e n te, a u na ca rpa de c i rco, de


forma recta n gu l a r con d os se m i c írcu l os, ce r ra n d o l os l a d os men ores.

La puerta pri ncipal e ra pa ra l os h om b res e h i j os va rones, que ver ía n de


su padre el eje m p l o de aprender e n tod o , para l a b ra rse e l fu tu ro en ese d i ­
f íc i l m u n d o de su pe rv iven c i a .

1 52
J i m p íkti me ex p l icó conju nta m ente con J u a n ka , q u e a ntes de come n z a r
a con stru i r u na casa ta n gra nde, e ra n ecesa ri o l i m p i a r y desbroza r v a ri a s
hectáreas d e ter reno. Ap rovecha ba n pa ra se l ecc i on a r l os á rbol es más a pro­
piados pa ra su e l a borac i ó n .

P repara ban a s í l a p a rce l a , e n l a su pe rfi c i e c a l cu l ada para l a casa , q u e


te nd r ía u n os ve i n te metros de l a rg o , d i ez d e a n c h o y d i ez de a l to .

A l i sta ba n cuatro troncos : l a cu m brera "Wi n i án ke" y l os tre s " Pau ", o
postes verti c a l es q u e e ra n de l a m i sma d i mensi ón e n tre s í. Co nsti tu ían e l
soporte de toda l a estru ctu ra . Cavaron d os h uecos d e u n m etro de profu n­
didad, a u na d i sta ncia de d i ez metros. En e l l os pararon l os d os p ostes ex­
tremos.

F u e necesa ri o p revi a m e n te , ta l l a r l a forma de U e n l a pa rte su pe r i or,


donde se a p oyaba l a cu m brera .

E l te rcer "Pau " s e col ocó en tre l os d o s a n teri ores, a l i n ea do, a d os me­
tros, del l a d o corresp o n d i e n te a l as mujeres. A l l í a rm a ro n l as repisas para
l as cerám i cas.

Del pri m er " Pau " , se trazó u n se m i c írcu l o con rad i o de c i n c o metros
hacia afu era . E ste es e l d e n om i nado "Ta n ka m ásh i " , sector de l os h om b res
y d o n de el achuar rec i be a su s h uéspedes. En la m isma forma se h i z o u n
semic írcu l o e n e l otro ex tre m o . E s e l " E ké n t " , con su p ropia pue rta en e l
med i o , l u ga r desti nado a l a s m u j e res e h ij os pequeñ os.

En todo e l con torn o de l a casa , p l a n ta ron cada d os m etros, l os p i l a res


" M á k u i ", e n te r ra d os sese n ta cen t ímetros y asoma n d o u n os dos m etros so­
bre el su e l o . D os de éstos, en cada ex tre m o de la v iv i e n da, se rv ía n de m a r­
co a l as p u e rtas.

E n t re l os " M áku i", com o traves a ñ os su per i o res de la pa red, e ran ama­
r rados l os " Pée rkam u " . De troncos de l a pa l m era "Te ré n " , se obte n ía n l as
tabl as de u n os diez a q u i n ce ce n t ímetros de a nch o, cl ava das en ti erra y
a ma rradas a l os " Péerka m u ", a l o l a rg o de toda l a pa red .

E ntre l os " Máku i " y l a cu m b re ra se su jeta ba n l os ti ra n tes del tec h o


" Te n tentá m u " . De este m od o l a estru ctu ra de l a c a sa , te n ía extra ord i na­
ria f i r meza.

1 53
C o m p l e ta n do el a rmaz ón del tec h o , cada medi o m etro ascen d ían ti ra n­
tes de cañ a gu adú a, h a sta l a pa rte su peri or, pe rfecta m e n te atadas.

Para cu bri r e l tech o " Te re", p repa ra ba n g ra n cantidad d e h oj a s de pa l ­


mera " Te rén " , d e dos m et ros de l a rg o , cortá n d o l a s p o r l a m i tad y dobl á n ­
d ol as. Esta ba n a m a rradas en forma escal on ada, d e abaj o hacia arri ba , o b ­
ten ie n d o u n tej i d o si métrico, d e 1 fn eas h or i z o n ta l es y pa ra l e l a s, q u e l e
'
otorga ban u n aca ba do a r m o n i oso y agrada b l e a la v i sta .

C o m o l as h ojas eran col ocadas cada c i nco ce n Hmetros y su pe rpuestas


cu b r i e n d o tota l mente e l tec h o, éste se man te n ía i m pe rm ea bl e, n o pe rm i­
tiendo e l paso de la l u z del sol ; por eso e l i n te ri or de l as casas pe rm a n e­
c ía oscu ro.

En otros casos u sa ba n ta m b ién l as h ojas de l a pal mera " Tu rú j i " y


"Pu n pu n á " . Esta es conoc i da como "Paja Toqu i l l a " , c o n la cu al en a l gu ­
nas c i u da des de E c u a d o r : M o n tec ri sti , J i p ij a p a y C u enca, se fa b r i c a n l os
fa m osos so mbre ros, m u n d i a l men te c on oc i dos c o m o " Pa na m á".

La casa de C hayáti , te n ía sobre la cu m bre ra , cu bri é n d o l a tota l men te p a ­


r a que n o en tre agu a, h ojas de pa l mera "Tu rúj i ", e n c i madas, su j e tas c a d a
m etro y m ed i o , con troz os d e gu adú a c o m o cabal l etes m o n ta d os y a m a rra­
dos.

En el tec h o genera l m e n te a n i da ba n m u rc i é l agos, va m p i ros y n u me rosa


ca n ti da d de i n sectos.

P oca l u z pe netra ba e n la casa , por el m ín i m o espaci o que h a b ía e n tre l a


pa red y e l tech o , y a q u e n o u sa ba n ven ta nas. L a estru ctu ra d e l as paredes
perm i t ía, que a través de pe q u e ñ as ren d ijas, i m pe rce p t i b l es desde afue ra,
e l l os p u d i eran obse rv a r cu a l qu i er m ov i m i e n to exte r i o r, e n caso de se r a ta ­
cados.

Con un hacha de p i edra " Ka n á m pa " , cortaba n de l os ra i go n es e n or­


mes del g i ga n tesco á rb o l " Wa m p ú " , ta bl ones de u n a sola p i ez a . C o n e l l os
hac ía n l as dos puerta s de l a casa , de forma recta n gu l a r, de a p rox i mada­
mente u n metro y medi o de a l to y sese n ta ce n t ímetros de a n c h o . E ra es­
trecha , a pe n as lo su f i c i e n te como para pasar u na pe rson a .

1 - L a !lf8n casa "Jea" del Achuar Chayllti.


2- Sosteniendo un m ono, producto de cacer ía. Atrds, frente de la casa "Jea".
1 54
2
1 55
E n el d i n te l y u m b ra l , col ocaba n d os ta b l ones de "Wa m pú ", su jetos a
l os " M á k u i " . E n estos ta b l ones hada n aguje ros a l a derech a donde gi ra ba n
l os goz nes " Pu n k u " de l a pue rta . A l cen tr o y a l c osta d o i z q u i e rd o te n ía
u n pasador de chanta a m odo de ce rroj o . Obse rvé u na espec i e de cana l , e l
"Sán kat" , excavado a l rededor de l a casa , en d o n de cae n l a s goteras del te­
c h o . E l agu a j u n tada en este cau ce, q u e ten ía u n a l i ge r ísi m a p en d i e n te, de­
sem boca ba en otro, pa ra l l eva r e l agu a hacia e l i n te r i o r de l a chacra .

E l p i so de l a "Jea " estaba a p i sonado y n ive l a d o ; m e dijeron que l e agre­


gaban agua, m i en t ra s lo asenta ba n a gol pe de ta b l a s p l a nas, hasta darles ese
acabado ta n l i so y d u r o que p a rec ía cemen to.

La v i v i e nda de un sol o a m b i e n te ta n a l to , con u n a tec h u m bre su m a m e n ­


t e gruesa, s e m a n te n ía siem pre fresc a , e n m e d i o de l a o scu ri dad .

Es i m p o rta n te tener en cue n ta que e sa zona está sol o a d os g ra d os de l a ­


ti tu d su r de l a m i ta d d e l m u n d o y a tresc i e n tos me tros sobre e l n i vel del
mar, e n plena h oy a a m azón ica , donde e l c l i ma es cál i d o todo el a ñ o .

Penetra n d o p o r e l " Tan kamásh i " , h a b ía va rios asie ntos " Ku tá n k" y d e
f re n te a n osotros e n e l ce ntro, e l "Ch i mp í", tron o del j efe de casa . En
é l , nad i e m á s q u e s u du e ñ o pod ía sen tarse.

E sta ba hech o de u na sol a pieza, de madera de cedro " Sh i m iú t i " , con


d o b l e ba se tra pez o i d a l ( i n c l i na d a ) y l a pa rte su pe r i o r e n forma de escu d o
ovoi da l , o capa razón de tortu ga i nve rti da y a ga rra dera i m i ta n do l a cabez a
d e ese a n i ma l . Si mbol izaba e l poder d e l dueñ o d e casa.

A su espal da , a p oyadas o c o l ga nd o del pau , l u c ía n su s a rmas, l a nz a s,


cerbata n as, tu ndas, escopeta s, f l ec h a s y machetes.

Por a m bos l a d os, e n la pa rte sem i c i rc u l a r, esta ban l as ca m as, d on de dor­


m i m os l os v i s i ta n tes. Estas eran corta s, l i ge ra m e n te i nc l i nadas, desde la
pa red hacia adentro.

Pa sa n do del pri mer " Pa u " , a la derecha, ce rca de la pa red externa, esta­
ba l a ca m a del j efe , a rmada con madera resi ste n te de u n me tro y m ed i o de
ancho a sese n ta cent ímetros del su e l o. Sus patas " Tsenkén", sosten ía n l os
travesañ os y éstos a su vez , el p i s o de l a cama, de sol o u n metro d i ez de
l a rgo, cu bierta con ti ra s de pa l mera " A m pak á i " o " Te ré n " . A l l í desea n -

1 56
sa ba el cu erpo con l a cabeza ce rca de l a p a red y l os p i es fu e ra de l a ca m a .
Estos e ra n a p oyados sobre u n pal o "Patac h i " a c i ncue nta ce n tl'metros del
pi so, a su vez soste n i d o por dos h orqu i l l as.

D e baj o de l os p i es e sta ba e l fogó n " J i " , consist ía e n tres troncos de ma­


dera " Ku wa i ' ; u n i dos e n tre sí por la pu n ta p re n d i da , q u e m a n d o l en ta ­
mente, si n hace r l l a ma, como u n c i ga r ri l l o . A lca ncé a ve r otros d os fogones
i gu a l es e n el cen tro de l a ch oza, q u e esta ba n pe rm a n e n temente p re n d i dos,
de modo ta l que estos i nd íge nas p od ía n a ba n dona r la casa m u c h o tie m p o
y volver e ncontra n d o el fuego e n ce n d i d o . P a ra ave n ta r l o , u sa ba n a ba n i cos
de p l u mas de pauj i l . Los forasteros o v i s i ta n tes, si tra ía n esposas, ta m b i é n
pod ía n hacerl o. De l o c o n tra ri o dem ostra r ía n s u va l en t ía , res i sti e n d o l a
baja te m pe ratu ra p o r l a n oc h e . P a ra m í, q u e ven ía de c l i mas f r íos, esto n o
e ra ta n g rave, au n q u e se n t ía e l fresco hú medo, pasa da l a me d i a n oc h e .

M e l l a m ó l a ate n c i ó n v e r q u e J i m p íkti y J u a n k a n o s e mol estaron e n


p re n de r e l f u e g o . E ste hech o s e tomar ía como fa l ta de persona l i da d f u e rte
o f l oj e ra , a s í que p ref i ri eron a gu a n ta r l a n oche e n esas c o n d i c i o nes.

J u n to a la " Péa k " de l jefe , h a b i'a u n a rep i sa " P li k " , d on de gua rda ba n
dife re n tes cosas pe rson a l e s . Tam b i é n u na espec ie d e ta bique " Ej á ta k " , he­
cho con h ojas de "Teré n " a m a r radas a ti ras de pal me ras.

E ra proh i bi d o a l os h o m b res, pasar a l " E ként". S i u n j ove n o un extra ñ o ,


traspon ía ese l u gar, te n d r ía q u e sop orta r l a s i ra s d e l d u e ñ o d e casa y u n cas­
tigo muy seve ro. An tes, este hech o, se pagaba con la m u e rte .

N o pu de ver cu a n tos "Péa k " de esp osas h a b ía . Proba b l e m e n te e ra n cu a­


tro o c i nco, con a l gu n as re p i sa s y paredes a b i e rtas hacia e l cen tro de la casa .

Desde afue ra h a b ía obse rvado que el tech o era col or de pal me ra , a m a r i ­


l l e n ta p or l o seca, e n l a parte i nfe r i o r y más oscu ra h asta med i a a l tu ra . Arri ­
ba e ra casi negro, por donde esca paba el h u m o. E ste hac ía . qu e además de
a u ye n ta r l os i n sectos, conse rva ra su d u ra c i ó n de la h u medad casi pe rma ­
n e n te y d e l a s p rec i p i tac i o nes p l uv i a les.

E n tra n d o p o r e l "Ta n ka m ásh i ", f ren te al "Pau " de l jefe, esta ba n l a s ca­
mas de l os h i j os varones may ores " M a m ín k'; q u e n o te n ía n rep isa ni pa red,
ta m p oco fogó n , para dem ostra r de ese m od o , su fue rza a n te l os pel i gros de
la n atu ra l ez a , n i te m e r l a p i cad u ra de l os i nsectos, ni el fr ío de l a n oc h e .

1 57
E sos catres se qu i taban cu a n d o h a b ía fi esta s, como e ra a n t i gu a m e n te l a
" Tsán tsa " e n tre l os S h u a ras o c i e rta s ce l e bra c i ones espec i a l es sobre l a i n i ­
ciación de l os j óve nes solte ros.

Despu és de l os " M a m ín k", ex i st ía otro ta b i q u e " Ej á ta k " , tras el c u a l es ­


ta ban l as camas de l a s mujeres sol te ras, es dec i r l as h ijas f re n te a l as mad res .
La pared se rv ía pa ra defe n de r l a s de l as m i radas i nd i sc retas de l os h e rma n os
o ex tra ñ os.

E n tre l os d os "Pau", o sea e n e l ce n tro de l a vivienda, a p a rte de l fuego


pe rmanente m e n te ence n d i d o y l a rese rva de tro ncos, se encon tra ba n secá n­
d ose o l las de cerám ica, otras p i ezas de a l fa re r ía y m u c h os canastos .

U n objeto l l am ó pode rosa m e n te m i aten c i ó n e n e l "Tan kamásh i " : e l


"Tu n du l i " o "Tu n tu í" ; grueso t r o n c o de madera "Sh i m i ú t" , de u n me­
tro ve i n te de l a rgo y tre i n ta y c i nco ce n t ímet ros de d i ámetro .

Pa ra hacer este tam bor ta n espec i a l , ta l l a ban l a parte e x te rna en forma de


c i l i n dro, dej a n d o en cada ex tre m o prol on gaci ones en forma de cabeza de
serp i e n te . U n a , se rv ía para col garl o de l o a l to d e l "Pau " c on u na cue rda;
l a otra , se apoy a ba en una h orq ueta de madera , c l avada e n e l su e l o, a se te n­
ta cent íme tros de a l tu ra . Qu edaba a s í, l i gera m e n te i n c l i n a d o, con l a pa rte
más a l ta de l l a do su spe n d i d o .

Ca l aban s u i n te r i o r profu n d i z a n d o cuatro h u ec os a l i neados d e l ta ma ñ o


de u n pu ñ o. L os dos ce n tra l es s e u n ía n med i a n te u na ra n u ra , d e l a nch o d e
u n dedo, a h u ecada e n forma de U , como u n a l engua d e made ra .

P o r dentro e ra c u i da d osa m e n te quemado h asta quedar comu n ica d os con


a m p l itu d, l os ori f ic i os .

E ste i n tru mento, segú n e l l u gar d o n de e r a gol peado con u n mazo "Tu n­
tu íti a i " , em i t ía u n son i do m u y v i b ra n te y variado. E spec ia l m ente sobre
la U retu m ba ba con may o r fu e rz a , para envi a r men sajes a m u ch os k i l óme­
tros de d i sta n c i a . La gran casa se rv ía de caja de reso nancia .

E ra u n a e spec ie de tel égrafo pri m i tivo, espec ia l me n te e n caso de gue rra ,


pa ra com u n icar a l gú n ataque, m u e rte o a su n to grave a su s fa m i l i a res y a m i ­
gos ; u t i l izaba n códi gos sol o conoc i d os p o r e l l os . Al ser escu chados a s u vez,
se retrasm i t ia a otras v i v i e n d as más a l ejadas.

1 58
Para otros av i sos se uti l izaba l os gol pes de u n a va ri l l a flex i b l e de madera
" R e m u .''

M e i n formaron de l a i m porta nc i a del " Tu n tu í" desde a n te s de su fa bri­


cac i ó n . H a b ía que te ner c u i da d o no sol o e n l a e l ecci ón de l a m adera , su ave ,
si n n u d os, si n o ta m b i é n en ev i tar l a p rese nc i a de m uje res. Estas, segú n
cree n c i a s a n cestra l es, tra sm i ti r ían ma l e f i c i os i m pos i bles de e l u d i r .

P o r otra pa rte l as esposa s tam poco pod ía n ace rca rse a l h om bre cu a n d o
éste e l a bora ba e l i n stru m e n to : n o dorm ían j u n tos n i ma nte n ía n re l a c i o nes
sex u a l es. El h om bre se a bste n ía de comer m i entra s h u biese luz y sol .

E ste r i to era m u y estricto y j a m á s l o p rofa naban .

M e atrajo tam b i é n u na l a nza de c h a n ta "Sh i k ít'; por se r mu y l a rga y f i n a .


La u ti l izaban pa ra atra par l os pece s más g ra n des, espe rá n d o l os pac i e n te m e n ­
te esc o n d i d os detrás de l os mato rra l es de l a ori l l a . A l arroj a r l a en f o r m a ta n
rápi da y certera s i e m p re e ra recu perada con u n pez e n sa rta do e n la p u n ta .

E sta opera c i ón e ra rea l izada por e l h om bre , m á s c o m o e n trete n i m i ento ,


po rq ue l a mayor pa rte de l produ cto de l a pesca se l ogra ba med i a nte tram­
pas " B a rbacoas" e n l os r íos. Con el l a pescan l a s m u j e res ya q u e el h om b re
p refi ere l a caza.

E n a l gú n si t i o de l r ío m á s próx i m o a l a casa , a m on to n a ba n p i e d ras, ra íces,


troncos de á rb o l es, formando peq u e ñ os d i q ues. A l l í con stru ía n u na tra m­
pa "Wash ím", ama rra n d o en trec ruz adas, ti ras de cañ a g u a dú a y h ojas de
pa l me ra s con fi bras de " Ka ka " o bej u cos " C h i n ch i p " . E n esa tra m pa ca i'a n
l os peces, sien do recog i dos p o r l a s m uj eres e n l os "Cha n k i nes" . E n c i e rta s
oo o rtu n i da d es rea l izan pescas col ecti vas, u ti l i z a n do " Barbasco", extra íd o d e
l a s r a (ces de "Tim i u '� E ste ve n e n o e s m o rta l e n l os peces, pe ro n o para q u i e ­
n e s l os com e n .

P a ra estas pe scas se reu n e n v a r i a s fa m i l i a s ; m ien tra s l os h o m bres a rman


l a s tra m pas, l a s m u j e res m achacan con p i e d ras del r ío , l a s ra íces. Obtienen
a s í, un z u m o blanco q u e envue lve n e n h oj a s.

C u a n d o con si de ra n q u e l as tra m pa s están estratégicamente u bi cadas y


l os peces n o podrá n escapar, a u n a señ al del jefe, riega n el ve n e n o que es
arrastra d o por la corr i e n te .

1 59
Los peces m u eren y e n d o a cae r en l a s "Wash ím ", d onde l os h o m bres,
muje re s y n i ñ os, l os rec ogen en rec i p ie n tes desti nad os a ta l f i n , o zambu­
l lé n do se l o s e n sa rta n en u n bej u co .

Después j u n to a l r ío , l os desca m a n y destr i p a n c o n c u ch i l l os d e gu adúa


o c h a n ta . Los a h u man y d i secan pa ra q u e se con serven p o r varias sem a n a s.

Tam bién pescan c on u n a red " Ne ka ", de form a recta n gu l a r de u n os cu a ­


tro m et ros de l a rg o y c a s i u n m etro de a n�h o, tej i da con l a m isma téc n ica
de l "Sh íki a r" , pero dej a n d o l os h uecos más gra n des. Esta red f l o ta , tomada
de t roz os de madera de ba l sa "Kutsa". La parte i nferi or se mantiene su m e r­
g i d a con u n as p i e d ra s. D i c h a red , atravesa da en el r fo , h ace que l os peces
se e n sa rte n en l os h uecos de sus fi n os h i l os, no p u d i e n d o retrocede r, al que­
dar p ren d i d os de l as escamas y l as a l etas.

P a ra la caz a , a veces rea l izaban e xcu rsi ones h asta de 1 5 d ía s e n lo m ás


i ntrincado de l a se l va , i n te rn á n d ose hacia l ag u n a s pa n ta n osas, i n h a b i ta b l es
p a ra e l ser h u m a n o , d o n de se h a n refu gi ado l os a n i m a l es q u e aú n sobreviven
de l a pe rsecu c i ón d e l os cazadores.

E sta activ idad , l a i ncu rsi ón de col on os y de las compañi'as petro l e ras,
han provocado la e x ti n c i ó n de m u chas espe c i es, en vastas z o na s de l a Ama­
zon fa .

Para l a caz a , l os ach u a ra s se a c o m pa ñ aban de per ros f l a q u ísi mos y b i e n


entre nados. A l gu n os pe rsegu ía n a l os saj i n os h a sta hacerl os e n fu rece r c o n
sus l a d r i d os. L os acosa ba n o r i e n tán dol os hasta d o n de agu a rdaba el caza­
dor en acech o, q u i en le c l ava ba su l a nz a ; otros ca n es buscaban a rm a d i l l os ,
guatusas, ti g res o da nta s .

Los perros te n ían u n a l to costo ; l os consegu ia n a cam b i o d e "Ta ra c h i s"


o cerbata nas. E ra j u stificable e l ca ri ñ o con que l os c ri a ba n dado q u e ay u da­
ba n a l a o bte n c i ó n de a l i mentos a l os d u e ñ os de casa y serv ía n de p rotec­
c i ó n a la "Jea " y su s m u j e res.

L os a m a rra ban con sogas a l as patas de l "Péak".So l o p ro ba ba n la ca rne de


su s presas.

A l go que a dm i ré en l a casa de C hayáti , despu és de cal m a d o el m i ed o que


p rodu c ía el l a d r i d o amenazador de l o s pe r ros, fue ve r a u na mujer a m a m a n -

1 60
ta n d o a u n cach orro con u n se n o y con el otro a su prop i o h ij o . Esto me
p rod uj o g ra n i m p resi ón , al com p render hasta qué pu rJto, estas tri bu s pri­
m i tivas, se consu sta nc i a ba n con l os a n i ma l e s que l es prote g ía n .

Se n t í m u c h os de seos d e tomar esa foto , pe ro l a si tu aci ón n o e ra propicia


y pe n sé que se ofe n de r ía n por i n m i scu i rm e e n algo ta n privado de su forma
de vi da . As í lo i n te r p reté, cu a n d o dej a ba n si n respuesta a l gu nas de las p re­
gu n ta s que l es hac ía por m ed i o de Ju a n ka .

E n otra s ci rcu n sta ncias, e n t i e m pos d e paz , ta l vez h u biese p od i d o d ocu ­


menta r aspectos m u y i m p orta n tes o por l o me n os, obte n i do más i nforma­
c i ón .

Después de u na fru ga l a l i me n ta c i ó n , q ue c o m p l eté con e n l a ta d os, ga l l etas


y c h ocol ates, q u e aú n m e queda ba n , n os a c osta m os en las d os camas que es­
ta b a n cerca d e la e n tra d a. Tra ta ba de conci l ia r el su e ñ o , med i ta ndo en l a s
n u evas e m oc i ones q u e me h a b ía tocado v ivi r ese d ía . C o m p re n d í u na vez
más c o m o estos h om b res c o n serva ba n su i n d iv i d ua l i da d y l i be rta d , en forma
ta l como no h a b ía v i sto en otras cu l tu ras i n d ígenas.

M a n te n ía n su s costu m bres, i n te r n á n dose cada vez más en l a selva,. h ac i a


l u ga res casi i n h óspi tos, que h a b ía n con oc i d o en su s cace r ías. Pensa ba n q u e
e l h o m bre b l a nco n o s e a trever ía a penetra r.

E l l os no perc i b ía n que en rea l i da d , p oc o a poco esta ban quedando aco­


rra l ados cerca de u na fronte ra {con Perú ) , qu e h a b ía si d o fijada si n consi de­
ra r que la N ac i ón Ach u a r, queda r ía d i v i d i d a p or el l a .

Ta m b i é n d e l l ad o pe rua n o , l os p ocos a c h u a ra s q ue defe n d ía n su cu l tu ra


pri m i tiva corr ía n l a m i sma su erte.

Ama nec í mal dorm i d o ; se r ía n las cuatro o c i nco de la mañana, cu a n do ya


h a b ía m u c h o m ov i m i en to en la casa . Las muj eres, se rv ía n a su s h om bres en
ayu nas, l a a m a rga " G u ay u sa " . O tra vez vó m i tos, e ru p tos y pedos .

M e d ol ía e l cu erpo, daba vu e l tas en la ca m a. A n tes de l a se i s nos levanta­


m os . E n segu i da nos trajeron ch icha que acom pa ñ é con u n as ga l l eta s . P o r
f i n , aso m ó u na l i n da mañ an a .

C o n J u a n ka, sa l i m os a esti rar e l cu e rp o y fu i m os h asta e l r ío a l ava r n os


y com e n ta r l a su e rte q u e ten d r ía m os ese d ía .

1 61
Extremos de hamacas teji das con fibras de palmera, por los Achuaras Tiwi y
Chaylfti . U n bolso "Sh ikiar" y un par de "Karitsas" (cañas con que l os hombres
se atraviesan las orejas).

1 62
E l n o te n ía cara m u y opti m i sta . A l go sospechaba y trató de n o i l usi onar­
me. R ecorri m os, con a l gu n os n i ñ os que se n os h a b ía n ace rcado, l os a l rede­
dores de l a ch acra .

M e cau só m u c h a gracia obse rv a r que m i e n tras y o tra té de encontra r u n


l u ga r d i sc re to para h ace r e n privado m i s necesi d ades fi s i o l óg i cas, l os n i ñ os
se acerca ron a aco m paña rme. E l l os asu m i eron con m i go la actitu d de defe­
ca r. Este h ec h o ta n i nsó l i to en n u es tra cu l tu ra , si g n i fi c a ba en l os Ach u a ra s
u n ref i nado si g n o d e a m i sta d .

A fa l ta d e papel h i g i é n ico, u sé h ojas m u y su aves d e p l a n ta s . Los ch icos


me i n forma ron q ue e l l os p a ra estos casos, ta m bi é n u sa ba n pa l i tos .

M e sorpre n d i ó l a fa l ta de l l u v i a s y la de m a s i a da t ra n qu i l i da d del a m b i e n­
te . R eg resa mos a l a casa : n o h a b ía v i sto a Sa m íru k . Qu i z á s se h a b r ía m a r­
chado a su "Jea " .

Chayáti se p i n tó l a cara con tra z os neg ros y su esposa fav ori ta con 1 fneas
tra nsve rsa l e s rojas, de l os pó m u l os a l os l ab i os.

L u c ía en e l cue l l o, u n h e r m os o col l a r de "Shaú k " . Ch ay áti , orgu l l oso


se acercó m ostrá n d o me desn u d os su s d os h ij os varones. M e pidió q u e l es
tome u n a foto as í, a l o q u e acced í enca n ta d o y sorpre n d i d o .

O bse rvé q u e u n os pe rros f l acos, se a l i menta ban , u ti l i z a n d o c o m o p l a to,


u n resi ste n te caparaz ón de tortu ga . E ra d e u na " C h a rapa" comesti b l e que
h a b i ta e n l os r íos d e l a z o n a .

L a ca l ma re i n a n te se ro m p i ó i n te m pesti va m e n te . Se r ía n l a s n u eve de l a
mañ ana, cu a n d o p o r detrás d e l a casa·, se oye ron ru i d os y sig nos d e a g i ta ­
c i ó n . H a b ía n l l ega d o dos ach u a ra s . U n os de el l os era Sam íru k . A l go grave
pasa ba ; un hecho si g n i ficativo a l te raba la paz .

C o n J u a n ka , obse rvá ba m os desde l ej os ; gri ta ba n y gesticu l a ba n m i e n ­


tras J i m p í kti s e l es ace rcó , m u y p oc o f u e l o q ue d i a l o ga ro n .

U n f r ío e x t rañ o rec orri ó m i cu e r p o , a l ve rl os tan e x a l ta d os . Se i n te rna­


ron e n la "Jea" a par l a m e n ta r .

1 63
Ch1yáti con dos de sus hijos y la esp osa favorita. Esta lleva en el cuello el "Nú n kutai".

J i m p íkti reg res ó a pu ra d o ; n os d i j o que ten ía m os q u e ma rc h a r n os i n me ·


d i ata m e n te y q u e y o espe ra se a l c o m i e n z o d e l sen dero .

S i n m á s e x p l i cac i ones, con Ju a n ka se i n trod uje ro n en l a casa , p repa ra ron


l os " Tsápa ros" y a rm as y sa l i eron p re su rosos.

1 64
VI

N U E V AM E NT E E N LA C AS A D E T I W I

E n p ocos i nsta n te s, si n despe d i r n os, i m pe n sa da m en te nos encontra m os


de n u evo e n la fron dosa se lva.

O ía m os el " Tu ntu í", que e ra go l pe a d o en forma i nsi ste n te d u ra n te va r i os


m i n u tos. Su poderoso retu m ba r, se h ada escu cha r a m u ch os k i l ómetros de
d i sta n c i a . M e d í v u e l ta y v í q u e s i g i l osa m e n te con l a esc opeta en l a m a n o ,
Sa m í ru k n os segu ía l os pasos, a corta d i sta ncia de m is p i sa das.

De este m odo, J i m p íkti , J u a n ka , y o y Sam íru k, en ese o rden i n te g rá ba ­


m o s l a co l u m n a. Por m i pa rte, c re ía defi n i ti v a m e n te conqu istada l a a m i s­
tad de C h ayáti y de p r o n to l o deja ba as í, si n si qu i e ra u n sa l u d o .

M e i n tra n qu i l izaba sen ti r a Sa m íru k detrás m ío . P oc o ti e m p o, s i n e m ba r­


go, te n ía pa ra medi ta r . La marc h a de reg reso me resu l t 6 más ráp i d a q u e a l a
ida.

El resona r del " Tu n tu (", h a b ía d u ra d o casi media h ora . lOué m e n sajes


esta r ía n t rasm i t i e n do? M i s acom pañ a n tes n o q u i si eron i nform a rme al res­
pecto . ¿ Se r ía l a conti n uaci ón de l a gue rra? ¿ La ve n ga n z a p or la mu erte de
Tsá n ti a k ? l Se p repara r ían p a ra mata r al G ra n K a sh ín ti u ? E ste era el más
fa m os o ach u a r q u e sobrev iv ía como v i ej o guerre r o . No l l ov ía y l a fl o resta
i n tri gan te y be l l a n os f l a n q uea ba .

P rosegu i m os a p rox i mada m en te por el l apso de u na h ora si n n ovedad . Sa­


m íru k n os detu v o de un g r i t o ; u n a se nsac i ón extra ñ a m e i nvad i ó , mezcla de

1 65
Jimp íkti y Ju an ka i n ician do el regreso.

1 66
sorp resa y te m o r. T odos n os detu v i m os. E l l os gi raron sobre s í m i s m os. Sa­
m í ru k se ha b ía a l ejad o dos pasos a la derec h a . G estos en si l e n c i o . J i m­
p ík t i t o m ó el machete de J u a n ka . Y o te n la m u c h o su sto y n o ati n a ba a
reacc i o n a r .

J i m p íkti e m pu ñ ó c o n f u e rza e l a rma y desc a rgá n d o l a d e u n ce rte ro g o l ­


pe, c o rtó d e u n á rbol , u n a ra m a d e d os metros. C o n e l l a , d i o d os fu r i b u n d os
az otes sobre e l s i ti o q u e i n d i caba Sam íru k . U n a ve n e n osa cu l ebra " M ac a n ­
c h i " , ha b ía estad o en roscada, l i sta pa ra sa l ta r a n u estro paso.

Los t res pasa m os m u y próx i m os a el l a si n detecta r l a . E stos rep t i l es t i e n e n


l a v i rtu d d e m i metiza rse e n tre e l fol l aj e . M e i n d ic a ba n d o n de esta ba , s i n l o­
gra r verl a . J u a n ka, e n to n ces, t o m ó l a va ra y con su pu n ta la l eva ntó.

U na p i ca d u ra de ese a n i m a l , hace que una pe rsona sobrev iva p ocas h o ra s.


Pe n sa r q u e yo n o h a b ía l l ev a d o n i n gú n su ero a n ti of íd i c o . N o sé c o m o h u­
bi ese te rm i n ad o l a e x ped i c i ó n de a l c a n z a r n o s en su sa l to, que es del m i s m o
l a rgo q u e s u c u e r p o ; m ed ia u n metro y med i o , por l o ta n to n o h a br la n po­
dido acerca rse m u cho pa ra m a ta rl a . Las "Macanch i " h a bi ta n s i t i os pa n ta n o­
sos, son de c o l o ra c i ó n osc u ra y se a l i m e n ta n de ra ta s y sa p os.

Desp u és de l m i edo i n nato que casi m e p a ra l i z ó , p u de o bse rva rla y h asta


bu sca m os u n c l a ro de la se l va pa ra to m a rl e u n a fotograf ía.

R ea n u da m os la si l e n c i osa m a rc h a , so l o a l te rada p or m on os y tu ca nes,


que se cruza ban a gra n a l tu ra . H a b ía m os ca m i na d o m ed i a h ora despu és del
i nci d e n te de la cu l ebra , c u a n d o b u s q u é con la m i rada h a c i a atrás, la p rese n ­
c i a d e Sam íru k . E ste c o n si g i l o y si n desped i rse, n os h a b ía a ba n d on a d o ; n o
n os d i mos cu e n ta d e s u a u se n c i a h asta ra to des p u és . i Ou é ex trañ as acti tu ­
des de esta ge n te !

De bo recon ocer, q u e desde ese m o m e nto me se n t í más t ra nqu i l o . L a p re­


se n c i a , d e t rás m io de un i n d iv i d u o c o m o Sa m íru k , con su p i n tu ra de gue­
r ra en el rostro, rep rese n ta n d o l a c u l e bra equ i s, n o m e ca ía nada bi e n .

N os ace rca m os de n u ev o a l a casa de T i wi . ¿ c ó m o se p orta r ía a h ora?


¿Qué otras a l ter nativas n os depara r ía e l viaje de reg reso?

U n a l l uv i a n o muy i n te n sa , n os c u b ri ó de ma nera sorpresiva. Como esta-

1 67
1 - Ju an ka sosteniendo una
cu lebra "Macanchi".

2- Tiwi m ostrando l a forma de


tocar la fl auta "Peém"

ba basta n te su c i o de l od o y t ra nsp i ra d o , me sen t í mej o r desp ués de la d u c h a


natu ra l , q u e su ave m e n te nos aco m pañ ó c a s i media h ora .

V e ía c o n cu ri os i da d c o m o l a s gotas de agu a l l egaban a n osotros, f ra g m e n ­


tadas, des p u és de re bota r e n el espe so fol l aje .

Ser ía n l as c u a tro de l a ta rde, c u a n d o a rri b a m os a l a c h ac ra más p róx i ma


a l a ca sa de T i w i . N u eva m e n te con l a escopeta, J i m p íkti h iz o corneta . Pero
esta vez, casi no n os detuv i mos, au n q u e sí ava nza m os e n forma l e n ta .

1 68
T iwi n os rec i b i ó a m i ga b l e m e n te, l o cu a l me h i z o resp i ra r con más a l i v i o .
S e e n teró de n u estro p róx i m o a r ri bo, p o r h a be r escuchado el retu m ba r del
"Tu n tu í". H a b ía te n i do m u c h a s du das del rec i b i m i e n to que n os d i spensa ­
r ía n C h ayáti y Sa m fru k , d a da l a fa m i l i a ri dad de éstos con el ases i n a d o
Tsá nti a k .

N os traj eron agu a e n ca l a bazas p a ra el ase o . A l se n ta rn os a desca nsa r n os


s i rv i e ron c h i c h a . C o m o se l evan ta ba l a tarde y está ba m os si n comer desde
el m odesto desay u n o en casa de C hayáti , me se n t i'a ca nsado y con un apeti ­
to fe roz , as í q u e dev oré l a s pa pas, p l áta n os y u n os troz os de carne h e rv i da,
que me h i c i e ro n rep o ne r las e n e rg ías y se n ti r mej o r. No ace p ta ron el café
con q u e l es i nv i té, p ref i ri e n do su agua de gu ay u sa .
!
A n ochec ía ra p i da m e n te ; te n ía q u e a p rovech a r a l máx i m o esos m omen­
tos con T i wi , q u i e n me dij o q u e pa rti r ía de cace r ía a l a mañ ana si gu i e nte
por u n os qu i nce d ía s.

J i m p íkti me m a n i festó su deseo de regresa r e n segu i da . Segu ra m e n te ex ­


tra ña r ía a s u s esposas. E s i m p orta n te destaca r el gesto de a m i sta d ofrec i d o
a l aco m pañ arme. E l l os si e m pre l l eva n por l o me n os u n a c ó n y u ge, q u i e n se
ocupa de a te n de r l os.

A l oscu recer e n cen d i eron u na se m i l l a de " Tsápatar" . Esta , soste n i da de l a


p u n ta d e u n a h orqueta , c l avada e n tierra , se consu m ía l e n ta m e n te produ­
c i e n d o buena luz d u r a n te media h ora . U n a vez agotada l a ren ova ba n .
#

Todo l os h o m b res h i ci m os u na ru eda en el "Ta nka másh i " , con l a tea


e ncen d i da en el cen tro. Se i n i c i ó as í u n i n te resa n te d i á l ogo, q u e p u de se gu i r
activa m e n te g racias a la exce l e n te l a bo r de J u a n ka .

Pri mero pregu n té p o r u n a g r a n p i e l q u e ha b ía v i sto p oc o a n tes; a l a ta rde­


cer. E sta e ra fi na, de col or oscu r o , casi negro, con a l gu n as ma nchas b l a ncas
p róx i mas a l os h u ecos de l os oj os. M e ex p l i ca ro n que e s u na va ri edad de
oso, "Ch a i " o "Ch i á n k ra p i " casi exti n gu i da . V i v ía en las pa rtes a l ta s y te­
n ía m u c h a faci l i dad para trepa r con su s fuerte s ga rras, en bu sca de com ida .
E n especi a l , l o h ac ía a l as copas de " Pa m b i l " ( pa l m eras de trei n ta m etros
de a l t u ra ) .

U n a ca r,a cter ística espec i a l d e este oso con a n teojos, (eso pa rec ía l a ma n ­
c h a b l a nca q u e rodeaba s u s ojos) e ra l a d e c on s tru i r en sit i o e l evado d e u n
á rbol u na espec ie de c a m a c o n ra mas y h oj a s ( a m od o d e colch ón ) , para
su s l a rgos su e ñ os. A veces se ace rcaban a l a s chacra s, bu sca n d o a l i m en ta rse
de c i e rtos f ru tos.

L os i n d íge nas hac ra n tra m pa s pa ra caz a r l os y c o m e rl os.

Asi m i smo me l l a m ó l a a te nci ón el " J u ích a m " , comadreja m u y ú t i l en l as


casa s porq u e se a l i m e n ta de c u carach as, i n sectos y gu sa n os. R az ó n p or l a
cu a l , las vi m u y cóm odas, si n q u e n a d i e las m o l e ste .

O bservé u nos bol sos p a ra p royecti l es, hec h os con ca p a razón de a rmadi ­
l l os, l e l l a m a n " U y u n t de Yá n ku n t" . T a m b i é n l os h ac ía n con p i e l de mon o
y de l aga rto.

1 70
P i n ín ki as y Tiwí

a nuestra

llegada.

Me resu l tó i n te resa n te, otro de m on o roj i z o ama rronado, p or l a forma de


ap rovec h a r l a p i e l e n te ra . E l depósito esta ba c onfecc i onado con el c u e rpo ;
l a ca beza hac ía de ta pa y l a l a rga cola era l a aga rradera pa ra l l ev a r a l h o m­
bro.

D e estos " U y u nt", el más fi n o y de e l a bo rac i ó n más com p l ej a es el "Sh í­


k i a r " , q u e requ i e re de rea l i z a r fi n os h i l os de " Ku ma i " o de "Wa sa k e " .

La c h a r l a cada v ez e ra m á s i nte resa n te p a ra m í, p o r l a i m porta nc i a de su s

171
da tos. Pero ta m b i é n l o fu e pa ra e l l os, qu i enes me p regu n ta ba n m u ch a s cosas
sobre este otro m u ndo del que y o p rove n ía .

E n c i e rtos m o m e n tos ped ía n c h i ch a . U na m uj er, l a esp osa m a y o r de


Tiwi e ra l a e ncargada de cu m p l i r l a f u n c i ó n de serv i rn os.

Se sentó a l os p i es de él, e n el su e l o y si gu i ó l a conversaci ón casi h asta el


fi na l ; i n c l u so comenta ba a l gu na s c osas en voz baja con su esposo. E sto me
extra ñ ó p o r q u e l a s m u j e re s n o pa rti c i pan e n re u n i o n es con ex tra ñ os, como
ocu rri ó e n ese m o m e n t o .

Le pregu n té a T i w i , a l go m á s sobre l a s téc nicas o tra m pa s q u e u ti l i z a ba n


pa ra caza r. M e dij o qu e ex i st ía n a n i ma l es q u e a petecen determ i nados fru ·
tos, l o q u e e ra b i e n con oc i d o por l os Ac h u a ra s.

Se u bi ca ba n e n l u ga res estra tégi cos a l a espera,con la ce rba ta na l ista . E n


a l gu n os casos su b ía n a l os árboles, constru yén dose con ra m as u na ta r i m a
donde s e m a n te n ía n ocu l tos en tre l a s h ojas.

Ah í esp e ra ba n a l a s aves, m on os y osos q u e i ban en b u sca de miel " Ts í­


kat" y p a l m i tos " l j i u " , p rev i a m e n te col ocados en u n cl aro ce rcano, a l a l c a n ­
ce de su s armas.

Los ta p i r o saj i nos, bu scan h oj a s de "Wa m pú " y " E p u " .

Ta m b i é n a rm a ba n d i sti n tos ti p os de tra m pas, a l a sa l i da d e l as cueva s de


a r m ad i l l os u otros a n i ma l es . E ra n h orqu i l l as a m a r radas en l as ra íces y d i s i ­
m u l adas c o n h oj a s .

L os obl i ga ba n a pasa r por ese si ti o y a l p i s a r u n pa l i to, (e spec ia l m ente


p repara d o ) q u edaba n p r i si oneros.

Para l os de mayor tam añ o, confe cc i o na ba n u n a " Ash m á m u " . Desp u és de


estu d i a r en la z ona, l as p i sa das y obse rva r dete n i da m e n te las más fresca s,
ex cava ban u n h ueco en e l su e l o, en cu y o fondo col oca ba n p u n ta s bien afi l a ­
d a s co m o l a n zas. C u br ía n e l poz o c o n ra mas dé b i l es y h oj a s, d i s i m u l á n d ol o
pe rfecta mente .

E sp e ra ba n con pac i e n c i a a l a n i ma l o si era l oca l i z a d o , l o d i ri g ía n con ay u ­


da de l os perros, hacia el siti o en q u e esta ba constru i d o e l " As h m á m u " ; a l l í
ca (a v i ol e n ta m e n te , q u e da ndo en sarta do .

1 72
Los Ach u a ra s p refe r ía n en ge nera l , l a ca rne obte n i da de esta m a n e ra , n o
sol o p o r su val o r al i m e n ti c i o , si n o ta m b i é n p o r e l p l ace r d e l a cace r ía .

U l ti mamente u ti l i z a ba n l a esco peta o cara b i n a pa ra l a caz a may o r , e n


ca m b i o , c o m o el ru i d o espa n ta ba a l os a n i ma l es e n u na vasta z o n a , p refe­
r ía n el " U me" o cerbata n a pa ra l os peq u e ñ os o m ed i a n os, g ra d u a n d o l a
dosis d e ve ne n o segú n e l ta m a ñ o d e su s v ícti mas.

M u chas veces sa l ía n por v a ri os d ías, en bu sca de p resas gran des hacia l u ­


ga res m á s a l ej a d os e n l a se l v a .

Pa ra pasa r l a n oche, a rmaban u nas c h ozas " Ay á m ta i ", corta n d o dos ra ­


ma s con formas de Y q u e e ra n c l avadas en ti erra, con u n pal o apoyado co­
m o cu m b re ra.

C o n d os o tres tra nsve rsa l es, col oca ba n como tec h o varias h oj a s de pa l ­
mera o de otras h oj a s g ra n des para protege rse de l a s l l uvias. I n mediata m e n ­
t e prend ía n fu ego pa ra c oc i n a r y soporta r e l f r ío de l a n oc h e .

O t r o t i p o de choza prov isoria , es l a de n o m i n ada "Aá k " , d e for m a cón ica.


C l avaban e n e l su e l o va ri os pal os i nc l i nad os y conve rge n tes hacia a rri ba,
ama rra d os y cu bi ertos ta m b i é n con h oj a s de p a l m e ra . De ser v a ri os caza d o­
res, se h ac ía n i gu a l nú mero de " Aá ks" .

E n casos c i rcu n sta n c i a l es, como n os ocu r ri ó a veces d u ra n te la marc h a ,


apoyaban p a l os o ra mas a u n tronco y las cu br ía n c on h ojas g i ga n tescas de
" Su n k i p" o " Kach ín i a k " ; l as m i smas q u e e n c i e rta o portu n i dades, u sá ba ­
mos c o m o pa ragu as.

C u a n d o l os cazadores necesi taban desce n d e r el R ro Macu ma y navega rl o,


constru ía n u na "Papánk" ( ba l sa ) . U n ía n c i nc o troncos de "Wawa" ( pa l o
d e ba l sa ) d e c i nco m etros d e l on gi tu d, c o n l a s pu n ta s p rev i a m e n te afi l adas,
e n forma cón ica, para que corten b i e n e l agu a.

Les hac ía n u n a ra n u ra , donde atravesa ba n un pal o de madera fue rte " Tu ­


k ú s" . E n cada t ronco d e ba l sa e ra n i n t rodu c i dos c l avos d e madera, i nc l i na·
dos a l te rnada mente pa ra rea l i z a r l os a m a r res, con beju cos. De este m odo,
ev i ta ba n que se desa te n p or l a p resi ón de l a c o r re n tada o e l roce de l os c a n ­
t o s rodados del r ío .

1 73
Si el v 1a1e e ra l a rgo, hac ía n ta m b i é n u n asiento y u na espec i e de tech o
con h oj a s de ba na n o o pa l m era . R e m a ba n desde a trás c o n u n ca na l ete o bo­
ga n d o con u na caña. Esta ba l sa no l es era ú ti l r ío a rri ba, p or lo cual e ra a­
ba n donada al fi nal del rec o rr i do, desde d o n de regre sa ba n a p i e , caza n d o por
l a selva.

Cua ndo neces i ta b a n navega r c on tra corri en te o si m p l e m e n te por l os r los


p róx i mos a l a v ivie n da , u ti l i z a ba n l a can oa " Ká n u ", hecha en u n sol o tro n­
co de m adera de ced r o , " Wash i k i " o "Tsá i k" de cuatro a se i s metros de l a r­
go.

P r i mero se l e a h u eca ba u nos c i ncu e n ta a sete n ta ce n t lm etros de h ondo


y sesenta a · oc h e n ta ce n t í metros de anch o en l a pa rte med i a .

Te rm i na ba e n pu n ta pa ra corta r l a corre n tada, dej a n d o u na espec ie de re­


p i sa en la p o pa con forma de c o l a de pe scado, pa ra que el boga p u d i era sen ­
ta rse. o para rse.

Luego l e rebaj a ba n l a pa rte exte rna con gol pes de hacha y m ach ete, h a s­
ta d a r l e u n espe sor de dos a c i nc o cen t ímetros, segú n l os l u ga res.

D espu és se l e q u e m a ba negreá n do l e con c i e rta s resi nas, p a ra ev i ta r que se


a p ol i l l e . Si la ca n oa era g ra n de se u ti l iz aba un cana l ete ( espec i e de re m o )
h e r m os a m e n te ta l l ado, el " Ka ná i c h i u " . L a p a l e ta que penetra e n e l agu a te­
n ía forma tra pez oida l , red on deada en l os b ordes con su l a rgo m a n go, h ech o
todo en u na sol a p i eza de m adera .

E s i n te resa n te destaca r como tra nsporta ba n e l fuego , d u ra n te l os v iajes,


dado que no te n ía n fósforos. P ren d ía n en las casa s, u na cásc a ra de á r b o l ,
"M u kú n t" y la l l evaban e n vu e l ta en h oj a s, h ec h o u n man oj o . Se c o n su m la
l e n ta m en te p o r m uchas h oras, si n apaga rse n i h ace r l l a m a . E n caso de se r
necesa ri o ence n de r l o n u eva m e n te , se l o hac ia cerca de h oj as secas m e­
d i a n te gol pes o fricci ones de pede rna l es q u e p r oduc ía n c h i spas.

D ad o q u e la may or ía a h o ra p osee machetes, gol peán d o l o sobre l as p i e­


d ras del r ío, l og ra n ese propósi to.

Yo q u e r ía a l gu na ex p l i cac i ó n so b re l as fa m osas " Tsán tsas" ( redu cc i o­


nes de ca beza ) ta n c o n oc i das m u n d i a l m e n te , rea l izadas por l os j í ba ros .

1 74
C o m o n o obte n ía respuesta ( me d i eron a e n te n d e r que i gn oraba n el pro­
ced i m iento) l es ex p l i qu é l o que y o h a b ía l e ído sobre este tema.

Sa b ía qu e la red u c c i ó n de cabezas h a b ía sido a ba n donada, con m otivo de


l a cod i c ia del blanco; n o pod ían a d m i ti r que si endo p a ra e l l os sagradas
l as ca beza-trofe o, por fu e rz a de las a rmas, pasa ra n a poder de l os extra n je­
ros.

L os sh u a ras h ac ía n la "Tsá n tsa " de cabezas h u manas, cortá n dolas de i n ­


d íge n as rival es. Du ra nte l a col onia, p racti c a ro n esta costu m b re con las d e
l os b l a n cos i nvasores.

Segú n me i nforma ron a l g u n os m i si one ros, e l l o tu vo l u ga r, h a sta e l pri mer


cu arto de si g l o, pese a l a s fa l sas versi ones q u e c i rcu l a n , de a l gu n os i n d iv i ­
du os, que p or a f á n de l u cra r pe ri od ísti ca m e n te, na r ra n h a be r vi sto este pro­
cedi m ie n to e n l os ú l ti m os añ os.

Las versi ones más l ógicas ex p l ican que la reducc i ó n se rea l i z a ba med i a n te
su cesi vas cocc i o nes e n h ie rbas, cu y o sec reto trataron de mante n e r fren te a
l os p rofa nos.

Yo h a b ía obse rvado e n va ri os m u se os, que l as cabezas e ra n abi ertas e n l a


pa rte p oste r i o r de l c rá n e o , d e d o n de ex tra ía n l os h u esos, masa encef á l i ca y
Ó rga n os, h asta deja r so l a m e n te l a p ie l .

Al consu m i rse l a s h i e rbas c o n q u e l as rel l e n a ba n , e n el j u go h i rv i e n d o d e


c i e rtos vegeta l es, se consegu ía u n v o l u men cada vez m e n or .

Le cos ía n l a boca y l os párpados p ara q u e no s e deformen y ev i ta r q u e es­


ca para su esp íri tu ; de esa m a nera éste no v e n ga r ía al a u tor de su m u e rte .

Cerra ba n l a n u ca, cosi é n d o l a y em bu t ía n l a ca beza , por e l h ueco del cu e­


l l o , con otras h ie rbas, p on i é n d o l e a h e rv i r c i e rto tiem p o . M ode l aban n u e­
v a m e n te l as facc i ones c o n ay u da de cantos roda dos ca l i e n tes . R epet ía n l a
operac i ó n menci onada, h asta q u e l a cabeza se ach i ca ba a l ta mañ o m e n o r
q u e u n p u ñ o.

La dej a ba n secar, col ocándol a en l a pu n ta de u n a l a n za . Con e l l a ce l e bra­


ban l a F i esta de la "Tsá n tsa . " L os j óvenes i n i c i aba n su p repa ra c i ó n en ac-

1 75
tiv i dades gue r reras y pa ra mantener l a tra d i c i ón , caz a ba n pe rez osos " I n i ú ­
sh i " y reduc ía n su s cabezas.

T i wi me e x p l icó q u e h a b ía o íd o d e su s a n tepasados, n a r raciones a l res­


pecto, pero que e l l os, l os Ach u a ras, no p racti caron e sa c ostu m bre.

En c a m b i o, l os Shu a ra s, las h a b ía n rea l iza clo c o n l a s cabez a s de a q u é l l os,


o bte n idas en las gue rras.

S i n e m ba rgo, me man i festa ron q u e e ra obl i ga c i ó n sagrada ve n ga r el a l m a


d e l fa m i l ia r m u e rto i nj u sta m e n te , por órdenes dictadas por u n bru j o riva l .

T a m b i é n , a ntes e ra u n hech o g rave , sa nci onado con l a mu erte, e l adu l te­


rio por pa rte de l a s e sp osa s y si u n i n tru so i n vad ía el " E k é n t" de las m u j e­
res .
E n s ín tes is, l a cau sa fu n damenta l de l a s m u ertes de en tonces, e ra n l a s su ­
puestas bruj e r ías. C o n si deraba n q u e el poder de l os " U wi sh ín " o " B i sh i n i "
e ra fa n tá sti co.

G ene ra l m e n te l a sen te n c i a de m u e rte, l a d a ba e l m ás v i ejo del g ru po, e l


"Cu raca" "Wea ", q u e reu n ía a l os g u erreros " M a n karti n " , q u i e nes se p i n ­
ta ban e l rostro con l os s ím b o l os d e l a fuerza q u e atri bu ía n a su D i os " Aru­
ta m " . El " Wea" con su gra n ex peri e n c i a , acon sej a ba a l os j óven es, p ri nc i ­
pa l m ente a l q u e te n ía q u e d i rigi r l a ve n ga nza, e n e l a rte de l a tra i c i ó n y e l
e n ga ñ o .

P repa raban su s a rmas, a n t i gu a m e n te l as l a nzas, a l a s cu a l es agrega ron l as


escopetas. E l acec h o pa ra sorp re n der a l se n tenciado p od ía du ra r mucho
tiempo. A veces s e l o v i g i l a ba al sa l i r de cace r ía y se l e ten d i'a n tra m pas.

E ra n ecesa ri o tom a r prec au c i ones de toda ín d o l e , p a ra n o p reve n i r a los


fa m i l i a res del q u e i ba a mori r.

Ten ía n g ra n confia nza e n su s hech ice ros, que l os p roteg ía n de l os ma l os


esp íri tu s, de l os m a l efic ios de l os e n e m i gos y q u e l os c u ra ba n de su s e nfe r­
medad es . La au tori dad d e l "Wea " e ra l ógica, p o rq u e se i m pon ía por su s
cu al i dades gue r re ras y l a acu m u l a c i ó n de ex p e r i e n c ias, q u e l a edad l e otor­
ga ba.

E ra d i f íc i l sobrev i v i r en ese med i o y m u y poc os l os que l l ega ba n a mayo-

1 76
res. C u a n d o esto ocu r r ía , e ra n a d m i ra d os y respetad os. De ah ( l a l ey e n da
q u e se h a b ía tej i do en torn o a l a f i g u ra del G ra n Kash ínti u .

Me resu l ta ba m u y d i ficu l toso tomar a p u n tes en l a oscu ri dad de l a "Jea " ,


sol o i l u m i nada por l a m o rtes i na l uz d e l "Tsápata r " . E ste, en ce n d i d o en e l
centro de l a reu n i ón , e n l a c ru ce ta su pe r i o r d e u na ra ma, a m ed i o m etro del
su e l o , n os p e rm i t ía ve r m ás q u e nada, l os rostros y las ex p re s i o n es, espec­
tra l es, casi d i a ból icas, con su s gestos y ademanes ta n r i c os y su gestivos.

La c h a r l a se p ro l ongó en l a p l a c i dez de l a n oc h e , ap rovechando al máx i ­


m o esa ú l ti m a op ortu n i dad, que pasé e n terri tori o Ach u a r .

M e se nt ía su m a m e n te agota do, p o r l as j o rnadas v i v i das c o n ta n ta i n te n s i ­


d a d y l a m a rcha de l d ía h a sta l l ega r a l a casa de Tiwi . L o q u e más p ro l onga­
ba la conversa c i ó n , e ra e l e n tu si a s m o con q u e me b o m ba rdea ba n a pregu n ­
tas so bre n uestra civ i l izac i ó n .

Y o h a b ía tra tado, d u ra nte todo e l añ o a n te ri or con n u me rosos g ru p os


de i nd íge nas a l o l a rgo de l a cord i l l e ra de B o l iv i a , Pe rú y E cu ador, i nc l uso
a l gu n os se lv ícolas de Pe rú . Si n e m ba rgo , excepto l os S h i p i bos de l A l to Uca­
ya l i , n i n gu n o m e pa rec i ó tan i n te l i ge n te y cu r i oso como l os Ach u a ra s .

E ste col oqu i o c a s i i n só l i to , que n o i magi né ser ía ta n i n te n so , sol o l a h a b i ­


l i dad tradu ctora de J u a n ka p od ía cu bri r.

De la ca l i da d de su i n terp retac i ó n , m e da ba m u estra s e l hech o de como se


e n r i qu e c ía n l as p regu ntas, hasta en deta l l es que j a m á s h a b ía pen sa d o te n e r
q u e e x p l i ca r.

F re n te a e sa av i dez de con oc i m i en tos, desfi l a ron m is respuestas: có m o


son l os p u e b l os y c i u d ades, l a forma en que se a l i nea n l as casas a at n bos cos­
tados de las ca l l es, com o se su be en ascensores o esca l e ras mecán icas, el
tra nsporte en rápi d os ve h ícu l os .

T o d o era a l u ci na nte y fa nta si oso para e l l os. T u v e q u e ex p l icar desde l a


rueda, h a sta l os m oto res. M e costa ba u n su p re m o esfu e rz o ada pta r l as for­
mas más se nc i l l a s de ex pres i ón y con un l éx ico lo más l i m i tado p os i ble, to­
do lo que su cu r i osi dad m e obl iga ba a satisface r en rec i p r oc i dad a ta nta i n ­
formación y col aborac i ó n e n m i viaje.

1 77
Lo q u e acu ci a ba su s i n ter roga n tes, era que en l a v i s i ta de i da h a b ía m os­
tra d o f otos de las modernas c i u dades y p osta l es de otros pa íses ta n extra­
ñ os a su modo de v i v i r .

M e apoyé e n e l l as, para ac l a ra r c osa s d i f íc i l es de capta r e n u n h á b i ta t tan


l i m itad o . como e n el que decu r r ía n su s v i d as . Un envi d i a b l e pa ra íso y con
u n a l i be rtad ta n a bsol u ta , que no pod ía n com p re n de r n u e stro a tos i ga m i e n ­
t o y e l v i v i r esc l av os d e c ostu m bres y h ora ri os, p resos e n m on ta ñ as d e ce­
men to, h i erro y v i d ri o . Pe n sa r que l os Ach u a ra s p o r su af á n de se r l i bres, n o
se agru pa ba n e n pu e b l os o case r íos.

Qu edaban e n tre a bsortos y a bru mados, an te la ex p l icac i ó n de que m i ­


l l o nes d e pe rso n as se pod ía n a m o n to n a r e n ciu dades y e n e d i fi c i os d e c i n ­
cu e n ta y h asta c i e n p i sos. N o c o n oc ía n l a ru eda , i n ú ti l e n l a selva ; h a b ía n
v i sto v o l a r av i on es y buen tra baj o m e costó desc ri b írse l os . T a m b i é n les c o n ­
té, q u e as í c o m o e l l os s e tra n sp orta ban e n h i l e ra s o b r e u n a c a ri o a , m i l es de
pe rso na s lo hada n en trenes sobre ri e l es .

No sa l ían d e s u sorpresa . E n l o m á s re c ó n d i to d e su s me n te s , pe n sa r ían


en l o pode rosa de esa civ i l ización , que a l g ú n d ía l os as i m i l a r ía pe rd i e n do
as í su p reci osa i n depe ndencia y su s c ostu m bres a ncestra l es.

Ev i té e n lo p osi ble h a b l a r les de l as te rror íf i c as a rmas m odernas, q u e l os


bl a n cos h a b ía n i nve n tado para su s gu e rras, en que se m a ta ba n p o r m i l l a re s .

Para e l l os h u biese si do muy c o n tra d i c tori o qu e p o r u n a m u e rte a i s l a d a ,


ex i sti era o rden de dete ne rl os y e n otras pa rtes de l m u n d o s e m a tase si n sa n ­
c i ó n , e n orme can tidad d e gente e n confl i c tos q u e du ra ban a ñ os.

A veces e l te m a del a rm a me n to sa l ía a re l u ci r, re l a c i o n a d o con l as esco­


petas qu e obte n ía n a trueque, de fa m i l i a en fa m i l i a , desde l as que ha bi ta ba n
ce rca d e l os r íos m ás n avega b l es.

H a b ía comparac i o n es q u e asu saban su i m ag i n aci ón y a veces l es p rovo­


caba u n a r i sa c l a m o rosa . Por eje m p l o, que para viaj ar k i l ó metros de d i sta n ­
c i a , c o m o l os q u e sep a ra ban l a casa d e J i m p íkti d e l a d e Ti wi (se i s h oras de
ca m i n a r ráp i d o ) , h a b ía tre n e s en tú n e l es baj o tie rra, que l os recorr ía n e n
escasos m i nu tos , debajo d e l a se l va d e g i gan tesc os e d i f i c i os .

T ra té de hace rles com pre n de r l a i dea de s u pa ís, E cu ad o r, su ban de ra y

1 78
su h i m n o y que yo ve n ía de otro m u y l ej a n o , c o n s ím bol os a l os cuales tam­
bién se venera ; can te un troz o del H i m n o E cu a tori a n o. Les gu stó y me p i ­
d i e ron e l d e m i p a i's; fue as í como por pr i mera vez e n esa se lva, se escu c h ó
a l g o del H i m n o A rge n ti n o y s e e n tonaron l a s n otas de u n ta n go .

C u a ndo v i e ron fotos de ta n ta r o p a que opri m ían l os cue rpos de l as pe r­


sonas, tuve que e x p l i ca r l es que en mi c i u da d de la pa mpa argen ti na, l as te m­
pe ra tu ras a veces e ra n cál i das, de hasta cu a re n ta grados, como d o n de e l l os
v i v ía n , pe ro en otras baj aban hasta d i ez g ra dos baj o O y el agua se hada co­
m o p i ed ra . A l g o desconoc i d o e i n c o m p rensi ble pa ra e l l os .

A veces, i n te rru m p ía m i s come n ta ri os p a ra p regu n ta r a J u a n ka si ve rda­


d e ra me n te l es i n te resaba todo lo que y o dec ía , a lo cual me resp ond ía afi r­
mativa mente , a l contra r i o , se r ía u n a fal ta de co rtes ía de m i parte , no corres­
ponder al i n te rés que de m ostra ban .

E sto se p rol ongó ha sta u na h ora m u y ava n za d a , hab i'a m os pe r d i d o la n o­


ci ón del t i e m p o . Me sen t ía e x te n u a d o por el esfu e rz o de conce!1tra c i ó n q u e
re q u e r ía hace r se nci l l os y com pre rn.¡ivos m i s comenta r i os .

E n u n m o m e n to d a d o me parec i ó que e l l os s e d i e ron c ue n ta, o b i e n esta ­


ba n a b ru m a d os p o r e l peso de ta n tas cosas que de pronto i r ru m p ía n en su
m e n te . Lo c i e rto es q u e el gru po fa m i l i a r se h a b ía i d o re ti ran d o a su s a p o­
se n tos. C u a n d o T i wi se p u so de p i e , fue com o u n a señ al de te rm i n ada l a
reu n i ó n . Y a casi u n a h ora a n tes h a b íam os cu m p l i d o l a ú l t i m a vue l ta d e ch i ­
cha y l a esp osa fue a do r m i r. E l " Tsá patar" i rra d i a ba su s ú l ti mos deste l l os .

E n l a oscu ri dad de l a n oche y trata n do d e segu i r l os pasos d e J u a n ka ,


ace rta m os con u n "Péa k " d o n de p o r f i n esti ram os l os c u e rp os, espe ra n do e l
a m a n ece r. Y o n o dorm í casi nada ; l a n oche era te rr i b l e m e n te osc u ra y si l en ­
c i osa .

Pe n sa ba si todo l o q ue na rré de n u estro m u n d o desa rro l l ad o n o h a b r ía


afecta d o la sosegada ex i ste n c i a de estos se l v íco l a s . Les h a b ía man i festa d o
m i s dese os d e v o l ve r, pa ra l l ev a r l e s l a s fotograf ías tomadas y con oce r su s
fi estas y costu m b res, con más a m p l i tu d , en é p ocas n o r m a l e s .

C u a n do aú n n o ama nec ía n o té g ra n m ovi m ie n to y p repara ti vos para e l


viaje d e cace r ía q u e h a b r ían d e em p re n der.

1 79
N os l eva n ta m os y ordena m os l as c os a s en l os "Tsápa ros" de J u a n ka y
J i m p íkti . U n l i ge ro desay u n o y está ba m os l i stos para pa rti r.

En l a casa q u e da ron , una de l as esp osa s, l os h ij os m e n o res y l os pe r ros


q u e l es c u i da ba n . Las otras d os esp osa s de T i wi , carga ron su s " C h a n k i ñ as"
de la c a beza, escopetas y machetes. J i m p í kti l l evaba l a ce rbata n a e l a borada
p o r T i wi , que e n ri quecer ía mi col ecc i ón .

Avan z a m os hasta e l r ío , a l l í col oca m os todo e n u n a c a n oa pa ra cru z a r e l


M acu ma ; y a e n l a ri bera opuesta n os separa m os . T i wi pa rti r ía d e caz a, por
vari os d ías. V i como l as m u j e res cargaron casi tod o y se a l ej a r o n rodea das
de su s canes.

Cargando la canoa para cruzar el Macuma.

1 80
'L a despe d i da de estos gran des a m igos de l a se lva f u e para m í e m oc i o n a n ­
te . L e s ex p l i q u é que l os a rge n ti n os l l am a m os "Che" a l os a m i gos . E s u n a
m u e stra d e conf ia nz a . Se ri eron a carcaj adas. Me e x p l icaron que l a e x p re ­
s i ó n "che", l a u sa ba n pa ra espan ta r a l os an i ma l es.

Preparativos para la cacer ía.

1 81
T a m b i é n l e s conté q u e estrechar l a s m a n os es forma de sa l u do e n tre n o­
sotros. S o n ri e n tes ace pta ron y en re i teradas oportu n i dades n os d i m os l as
ma n os con T i w i , Pi n i n k ias y l os h ij os .

E stos s e h a b ía n encari ñ ado con m i g o , espec i a l m e n te e l que ha b ía cu ra d o


l a i nfecci ón e n l a mej i l l a. La he rida e sta ba cicatri z a n d o .

M e aca ri c i a ba n las ba rbas y l os braz os afectu osa m e n te .

1 82
"Ch a u che", fueron m i s ú l ti mas pa l a bras . Les cau só risa .

N os sep a ra m os rep i ti en d o : "Chau che, chau che" . . .


'

1 83
VII

E L R E G R E S O A L A B A S E D E TA I S H A

J i m p ikt i , ex pe ri m e n tado con oce dor d e l a z on a , n os c o n d u j o h a sta su ca­


sa a través de la se lva . Todo me re su l t ó más fác i l .

F u e u na j o rnada amenaza n te d e l l u v i a , pe ro si n concreta rse, si n o e n l i ge­


ra s l l ov i z nas, que n o l l ega ban a h u medece r el su e l o . E l d e n so fol l a j e a bsor­
b ía las p rec i p i ta c i o nes.

M e h a b ía ada ptado mej o r a ese ritmo de an dar, au q u e l es h ac ía pe rde r


ti e m po cu a n d o se tra taba de c ru z a r cu rsos de agu a . Me fa l ta ba el eq u i l i br i o
necesa r i o sob re l os troncos, q ue para J i m p íkti y J u a n ka e ra u n j u e g o d e
n i ñ os .

Pasa d o e l medi od ía estábam os d e reg reso e n casa de J i m p íkti . E l reen ­


cuen tro con su s esposa s me parec i ó f a l to de e m oc i ó n . Se fue tras l a casa a
d i a l ogar con e l l as, s i n hace rse escu cha r por n osotros .

T rata m os de l i m p i a rn os l a tra n sp i raci ó n , esp e ra n d o l a consa bida c h i c h a


de y u ca que n os recu pe ra r la de l a desh i d ra tac i ó n .

A l a media h ora, esto s e prod u j o c o n e l agrega do d e trozos d e carne, p l á­


ta n os y y u ca , q ue n os h i z o rep o ne r e n erg ías. N o a gu an ta ba l a p i c a z ó n y l os
deseos de bañ arme e n l as c r i sta l i nas aguas de l P a n k i . Le i n s i n u é a J u a n k a i r
a l r ío y n os m a rc h a m os a u n si ti o m uy h e r m os o . F l o res y m a r i p osas a n i ve l
d e l os can tos rodados , e m be l l ec ían e l l u ga r e n marcado e n u n a e x u bera n te
f l oresta de gran a l tu ra . La z ona era para d i s íaca , u n i c a m e n te e l son i d o de l
agua e n tre las p ie d ras y e l c a n to de a l gu n os pája ros i n te rru m p ía n esa paz
a bsol u ta .

1 84
Ji m p íkti con la cabel lera su elta, vistiendo camisa y pantal6n que le o bsequii 11 regreso. Me mues·
tra el " Ch imp ¡;·tallado p or él, e n madera de cedro. Atrás, el "Tsáp aro" de Juanka.

i Ou é bañ o tan repa ra do r ! e l l od o pega d i z o e n l as p i e r n a s fue desapa re­


c i e n d o y a l gu n os ra s p o n es y h e r i das se l i m p i a ro n . E l so l bri l l a ba . F u e u na
tarde de rep oso y de esti ra r e l cu e rp o . N os se n t ía m os re n ovados, u n ata r­
decer muy su ave desce n d ía, p royecta n d o som bras q u e cam b i a ba n e l color
d e l f o l l aj e , m i e n tras n os de l e i tá ba m os viendo j u ga r un e n j a m bre de m a r i p o­
sa s m u l t ic o l ores, si n t e m o r a n u e stra pre se n c i a .

1 85
De reg reso, a n tes de l a n oche, p repara m os n u e stro equ i paj e pa ra sa l i r
te m p ra n o , e n l a ú l ti ma e tapa que n os c o n du ci r ía d e nuevo a Ta i sh a . N o sa­
b ía c o m o agradecer la e n o r m e cola borac i ó n que n os b r i n d ó J i m p íkti . Le
dejé m i pa n ta l ón, ca m isa , sl i p de bañ o , medias, z a pati l l as de caucho, en fi n ,
t o d o l o poco q u e m e q u e da ba .

Sol o te n ia l o pu esto : u n p a n ta l ó n corto, u na ca m i sa y l os zapa tones para


l l ega r a l a Base . E n e l " Tsápa ro" de J u a n ka , c oncen tra mos l a c o l ecc i ó n de
o bjetos q u e h a b ía consegu ido a tru eque. E stos se i nc re m e n ta ron con p l u ­
mas d e tu canes, u n max i l a r d e m on o , otro d e saj i n o y l o m á s va l i oso: l os
a ros de pali tos con p l u mas de tu cán , que a m i l l ega da h ab ían ad orn a d o el
rostro de u n a de l a s esp osas de Ji m p íkti . N os acosta m os te m pra n o , la casa
sin pa redes n os pe rm i t ía aprec i a r la oscu ri dad tota l de la se l v a . Al ama ne­
cer com i mos h uev os, y u ca, p l á ta n os y tomam os ch i c h a .

La despe d i da c on J i m p íkti fue l a p r o p i a de u n a m i g o a l q u e qu i z ás p o r


cu á n to t i e m po n o volve r ía a ve r. U n co m pa ñ e ro e n tra ñ a b l e , h ech o e n las
ci rcu n sta ncias de un viaje, que de n o se r p o r su a y u d a , n o h ab r ía p od i d o
concreta r.

Su cabe l l era negra, bri l l a n te , su e l ta sobre su s h om bros, e n ma rcaba n un


rostro de facc i o nes esc u l tóri cas, d á n d o l e may or i m pon e n c i a . M e d i j o q u e
e l d o m i ngo sigu i e n te v i s i ta r ía a su h i j o e n l a M isi ón . F a l ta ba casi u na se ma­
na, pero como l os vue l os de Ta isha e ra n cada q u i nce d ías, qu izás ten d r ía ­
m os l a o p o rtu n i dad de ree ncontrarn os . D e todos m o d os n os d i m os u n fu e r­
te a p retón de m a n os y e m p ren d i m os el regreso .

F u e u n d ía de ca l or agobia n te . E ncontra m os m u ch o l od o y l os troncos


resba l osos. C i nc o m on os c ru zaron l os á r b o l es a gran a l tu ra , com o sigu ien d o
u n sen dero, c o n ági l es sa l tos de ra m a en ra m a .

Después d e se i s h ora s de ca m i n ar, av i sta m os l a p i sta de av i ac i ón de Tai­


sh a . Muy ca n sa d os, l l ega m os a l a B ase M i l i ta r, d o n de fu i m os objeto de toda
c l ase de ate n c i ones pa ra fac i l i ta r m i recu pe raci ó n . E l C a p i tá n M i ñ o, n os re ­
c i b i ó con gra n a l egr ía , fe l i c i tá n d o m e por e l éx i to de la ave n tu ra . Le i n fo r m é
de l o ocu rri d o e n ese d u r o traj i na r, m ie n tra s beb íam os j u gos p a ra ap l acar l a
sed . J u a n ka s e fue e n segu ida a l a M i si ón , dej á ndome el "Tsápa r o" l l en o .

H a b ía tra nspi ra d o ta n to q u e todo e l l rq u i do q u e tomé du ra n te ve i n ticua­


tro h o ras, lo asi m i l é, recu pe rá ndome as í de l a desh i d rata c i ó n .

1 86
D u ra n te varios d ías n o pude calzar l os zapatos dej a d os en l a Base . Los
pies esta b a n h i nchados y e n la enfermer ía donde me a l oja ba, me trata ron
p o r cu a l q Ú i e r posi b l � i n fecc ión de l a s peq ueñ as h e r i das y ra sgu ñ os que cu­
br ía n espe c i a l me n te m i s p i e rnas.

A l gu nas j o rn adas tu ve que sop orta r una i n te nsa l l u v i a . No se sa b ía cu a n ­


d o p od r ía a te r r i za r e l av i ó n . E l c ie l o pe rm a nec ía ce rrado .

A l d ía sigu i e n te, l o ú n ico que h ice fue concu r ri r a la M isión a agradecer


a l os P a d res Casi ra gh i y B o l l a, por su i n f i n i ta co l a bo raci ó n , conve rsa r acerca
del v i aje y devolverl es el gra n "Tsápa ro'; que ta n ú ti l me h a b ía resu l ta d o .
Ya esta ban al ta nto de casi todo , por med i o de Ju a n ka, q u e se rei ntegró de
i n m e d i a to a su s l a bores.

Con el C a p i tá n G ri ba l do M i ñ o , Jefe de la Base, tu v i mos m u c h a s opor­


tu n i d a des d e ca m b i ar i m p resiones de todo lo ocu r r i d o , en esos d ía s de l l u ­
v i a en q u e n o se p od ía hacer otra c osa .

Despu és de vivi r ta n ta s emoci ones, e n j or n a das de ajetreo m u y i n tenso,


me pa rec ía ex trañ a esa paz y t ra n qu i l i dad que d i sfru tá ba m os en l a Base .
E l descan so e ra forz oso . L a ave n tu ra h a b ía q u e dado atrás con m u c h a su e r­
te.

Sin e m bargo un d ía, se prod u j o un hech o i nespe ra d o : la l l egada de un i n ­


d íge n a q u e p i d i ó h a b l a r con el Cap i tá n M i ñ o. M e d i a n te u n i n té rpre te , p u d i ­
m o s conocer q u e ha b ía fa l l ec i d o u n herma n o d e ese S h u a r . E l qu e r ía l l eva r­
se bien con l os m i l i ta res y adapta rse al ca m b i o que esta ba oc u r r i e n d o con
m otivo del desa rrol l o de la Base y la M i si ón .

S i n e m bargo, esa m u e rte h a b ía ex aspe ra d o su con ducta y dej á n d ose


arrast ra r por su s tra d i c i ones an cestra l es, la atri bu ía al brujo riva l .

Qu e r ía m a ta rl o, pe ro c o m o éste frecu e n ta ba l a Base, d e ocu rri r, sospe­


cha r ía n de él y l os m i l i ta res lo a p resa r fa n . Los i n d íge nas no conci ben l a
pérd i da de l a l i be rtad .

S e l o ve ía ex a l ta d o , q u e r ía q u e e l jefe d e l a Base l e pe r m i ti ese ven ga r a su


hermano.

B u e n a l a bo r l e tocó dese m pe ñ a r a l Ca p i tán M i ñ o , pa ra ex p l i ca r l e q u e d e

1 87
hacer eso, él ten fa q u e d i sp o n e r de su a rresto y e nj u i c i a m iento; q u e e l l os es­
ta ba n a l l i para h acer j u sti c i a y n o perm i ti r esos cr ímenes q u e ex term i na ba n
gru pos riva l es. C o m o au tori da d c i ta r ía a l " U wish (n " p a ra i nvesti ga r l o , pro­
h i bi é n d o l e eje rcer la bruje r ía y dete n i én d ol o de se r necesa r i o . Conve n c i ó al
Sh u a r de no h ace rse j u sti c i a , si n o q u e dejase e so e n su s m a n os. De l a ex a l ­
taci ón con q u e h a b ía l l ega d o , f u e cal m á n d ose y aceptó l o d i spu esto por e t
J efe . E l Cap i tá n M i ñ o orde n ó trae r v (ve res pa ra obseq u i a r a l i n d íge n a . E s ­
t e o btuvo as í a rroz , azú car, sa l , p i n o l , etc .

V i n o a pe d i r "perm iso p a ra m a ta r" y rec i b i ó u n gesto de paz y a m i sta d .

H ec h o c o m o estos, te rm i n a r ía n con l a s c ostu m bres gu e r reras q u e desde


é p ocas i n memori a l es, mante n ía n l os de n o m i nados por estas prácti cas ,
" J íba ros". A rreg l é m i s apu n tes h u medec i d os y borrosos, t ra ta n do de poner­
l os e n orden y rememora r l o q u e h a b ía viv i d o . P en sa ba q u e q u izás desp u és
de cu á n to ti e m po , podr ía v o lver a ver a esta ge n te cam biada por l a cu l tu ­
rización d e l os b l a ncos. M e i magi né e l corre r p re su roso d e l os a ñ os , cómo
l os a daptar ía más ráp i do de lo q u e e l l os podr ía n i m agi n a r .

D u ra n te m u c h os s i g l os h a b ía n desarro l l ad o u na cu l tu ra p ro p i a , d e trans­
form ac i ón l en ta , l ej os de l os i nfl uj os de n uestra l l amada c iv i l ización . E ra
si n d u da, u n a l u cha des i gu a l . Esta se p rodu c ía e n tre u n a cu l tu ra a l ta m e n te
tec n i f i cada y u n a pri m i tiva, se l v i'co l a .

D os hech os prec i p i ta r ía n este ava nce v e rti gi n oso : p o r u n l a d o l as n ece­


si dades de com bu sti b l es de l m u ndo, h a r ía n que esta i n mensa selva , ta n rica
en l a v i ta l fu e n te de e n e rg ía, fuese invad i da por e m p resa s con l a más a l ta
tec n i f i cac i ó n y fue n tes de recu rsos eco n ó m icos, en procu ra de ex trae r pe ­
t ró l e o . P o r otro, l a toma de p oses i ó n de esta regi ón , p or las F ue rzas Arma ­
das E cu atoria nas, para frenar l a codicia de l os gobiernos pe ru a n os.

Desde e l a u ge d e l a ex pl o ta c i ó n del cau c h o , a p r i n c i p i os de e ste si g l o , Pe rú


hab ía pe netra d o e n j u ri sd i cc i ón ecu ator i a n a , tom a n d o a s í p oses i ón de he­
cho, sobre i n me n sas zonas a m az ón i cas. E c u a d o r, (au tosu f i c i e n te e n tre l as
p osi b i l ida des de la si e rra y l a c osta , para su ex iste ncia ) por l a s d if i cu l ta des
q u e la selva of rec ía y por no ex i sti r u na pol ítica adecu ada, h a b ía descu i da­
d o de ejecu ta r su de rech o de d om i n i o sobre esos gra n des te rritori os.

Pude c o m p ro ba r l a acti tu d pac íf i c a de l os m i l i ta res ecu a toria n os, por l a


h os p i ta l i da d que m e bri n da ron e n l a Base de Ta i s h a , du ra nte e l tie m po q u e
fu i su h uéspe d .

1 88
S i n e m bargo, Perú l l egó hasta e l hecho de l a i nvasi ón a rmada, presi onado
por l os i n te reses petro l e ros, en p l ena gu e r ra m u n d i a l , si n respe ta r la i denti­
dad y u n idad de l os .p u e b l os, en ese e n tonces l l a mados " J íba ros" .

H a sta ta l pu n to f u e de i nsó l i to este p rocede r, q u e l os Ac h u a r, en cuyo


terri tori o estába m os, si n ten e r e n c u e n ta s u u n i dad é t n i c a cu l tu ra l , fu e ron
div i d i d os p or u n a f ron tera, m a rc ada en 1 942, p or la fu e rza de l a s a rmas.

U n Shuar pide al Jefe de la Base Mil itar, permiso para matar


al brujo, a qu ien acusa p or la mu erte de su hermano.

1 89
Lo m i s m o ocu rri ó m á s al su r, e n l a z on a h a b i ta da por l os sh u a ra s desde
a n tes de toda conq u i sta por l os b l a ncos.

D u e l e pensar q u e con e l correr del t i e m p o , se vea n div i d i das y e n f re n ta ­


d a s c o n ba nde ra s d i sti n tas, fa m i l ia s i n d íge nas q u e fu eron d u e ñ as d e estas i n­
mensas ti e r ras amazón icas.

El d o m i ngo fui a misa en l a M isi ó n , con l a espera n za de v olve r a ver a


J i m p íkti .

M e fu e fác i l l ocal i z a r l o , porq u e te n ía pu esto u n pa nta l ón y ca m isa q u e


y o l e h a b ía d a d o ; f u e e l ree ncu e n tro d e a m i gos que me c o r roboró su ca l i ­
da d h u m a n a . M e tra ía u n adorn o de p l u mas que dejé c o m p l eta m e n te ol ­
v i da d o.

Ap roveché pa ra despe d i rme de to dos l os n u evos a m i gos de l a M i s i ó n ,


entre e l l os e l h ij o d e Tsá n tia k , q ue Kawá ri m h a b ía l l evado a l l í.

Al volver, me pa rec ía q u e h a b ía dejado atrás, en e sa d espe d i da , i os m o ­


mentos más e m oc i on a n tes y au daces de m i v i da . J a m á s podr fa olv i da r a
J u a n ka , J i mp fkt i , T i w i y P i n i n k i a s, Sam íru k y C h ay áti , P i tro y Caserpa,
Kawári m , Ta isha, P i n k i o .

E l l os e ra n c o n coronas de p l u m as de tu cá n , l os reyes y se ñ o res de esa


i n m ensa se lva .

M aticé l os d ías l l u v i osos, j u ga n do con cu atro m o n os, dos "V a r i so" y


d os "Mach ín " y l os "Ch i rl i c reces ", papagay os y l oros q u e formaba n el pe ­
q u e ñ o zoo de l a Base.

C u a n d o no l l ov (a , h ac íam os p ráctica de fú tbol y básq u et, con l os so l ­


dados. E sperá bam os q u e pase e l m a l t i e m p o , p a ra q u e fuese p os i b l e e l ate­
rrizaje del av i ón m i l i ta r.

1 y z- El h ijo del asesinado Tsántiak y yo, jugando con monitos en la Base Militar de Taisha.
3- Jugando con papagayos. Al fondo, u na de las construcci ones de la Base Militar y camino de
troncos para ép oca de lluvias.

1 90
2
M e h a b ía n a dverti do d esde m i l l egada, q u e n o me a l eja se ; el avi ó n n o te­
n ía n i d ía, n i h ora r i o de a rri bo. C u a n d o éste se p r od u c ía y el p i l oto ve ía
pista en c o n d i c i ones favora b l es de desc e n so , h ac ía q u e el apa rato ci rcu n­
v ol a ra dos veces como adverte n c i a .

H ac ía u na se m a n a q u e agu a rda ba c o n t o d o p reparado. L a espe ra , con ese


ca l o r, se h ac ía ted i osa ; h a b ía p ocas d i stracc i o nes. Com p ren d í e l sacri fici o
de qu i enes ti enen q u e c u m p l i r su s obl i gaciones en l u ga res ta n a l ej a d os de su
med i o h a b i tu a l , Tras l os d ías h ú medos y l l u v i osos, h u bo n oc h es de l u n a l l e­
na, de be l l eza ex cepc i on a l sobre el n egro pe rfi l de l a selva.

A l fin b ri l l ó e l sol q u e p rodujo u na gran eva p orac i ó n y c o n d i c i o nes favo­


ra b l es de v u e l o. A l gu i e n si nti ó ru i dos de m otores y corri ó gri ta n d o y a l e r-

1- Piel de ti gre templada en un ru­

di mentari o bastidor "Tentéa-


mu".

2 - Mujer carga ndo u n "Chank ín"

3- Anciana Shuar de Taisha con el


"Tukunu"(palito debajo del la·
bio). Muñ ó en 1 978.
2

3 1 93
2
1- Casa de Juanka, próxima a la Misi ón de Taisha.
1 94 2- Pintoresco gallinero realizad o con ramas y h ojas de palmera.
Le cu bre, una cerdmica "lch (n kian".
ta nda a l pe rso n a l de l a Base . Todo fu e a pu ro y agi ta c i ó n . V i m os a l fi n ,
e l a v i ó n q u e v o l ó p r i mero sobre l a M is i ó n . D e a l l í, l os q u e e sta ba n l istos,
corriero n p resu rosos . Tocó la p i sta y av a nz ó h a sta l l ega r ce rca de l as co ns­
tr u cc i o nes de la Base · don de se detu v o . L os p i l otos d i a l oga ron, i n te rca m­
biando corresp o n de n c ia con su j efe y ofi c ia l es

Todo e ra m u y rá p i d o , dese m barco y carga de muy d i ve rsas cosas.

C on u n so l dado que me ay u d ó , corr í con m i bagaje h asta u bicarl o a bor­


d o . I gu a l m e n te p r oced ieron otros q u e viaja r ía n .

C o n e l a p u ro m e olvi dé d os paqu etes d e a rc i l l a m u y fi na, co l o r g ri s ve rdo­


sa , que con ta n to esmero h a b ía p repara d o .

H u bo m u c h a s despe d i das, e n espec i a l c o n m i g ra ti tu d , p a ra e l jefe d e l a


Base , C a p i t á n G ri ba l d o M i ñ o T a p i a .

E n p oc os m i n u tos está ba m os en el avi ó n , q u e come nz ó u n ca rreteo por


l a pi sta , hasta e l ex tre m o de l a m i sma, p róx i m o a l a M is i ó n .

A l l í agua rdaban agi ta d os, a l gu n os p osi b l es pa saje ros, si e s q u e h a b ía l u ­


ga r para l l evarl os. Las cargas y d e sc a rga s ta m b i é n f u e ro n p resu rosa s; todo
esta ba p rev i sto.

E l av i ó n , con u n as ve i n te pe rsonas, ce rró su s p u e rtas, gi ró c i e n to oche n ­


t a gra d os y tom ó ve l oc i da d .

O bserva m os l a Base, l a M i s i ó n , l a i nc o n mesu r a b l e selva y tod o Ta i sh a


q u edó a trás.

1 95
Parte de mi valiosa

colección Shuar,

Achuar y

Au ca.

1 97
1 - Formación de escolares en la Base Militar de Taisha, el 1 2 de febrero de
1 97 6 "D ía d el O riente Ecuatorian o", conmem oraci ón del descu brim iento
d el R ío Amazonas p or Orellana. Durante ese acto se inauguró un poderoso
equipo de parlantes; el p ñ mero en esa amplia zona de la selva.

2- Un m onito, jugando en la hermosa fl oresta tropical .

3- Ptséi n, sob ñ no de Jimp ikti , quien me c ondujo a visitar a éste.

4- Jimp ikti sirviendo ch icha a u na esp osa actual. Esta lleva un m anito sobre la
cabeza.

5- Jimp íkti en op ortunidad de mi visi ta al 13 de febrero de 1 97 6 . El ven ía de


cruza r el río, d onde estaba pescando.

6- Mujer Shuar, sentada en la cama con su hiji to. posa col ocán dose el "Nú n ku ­
tai".

7- Jimp lkti y yo en la despedida d e mi llltima visita , el 14 de febrero de 1 9 76.


En la parte infer¡ or se destacan d os cerám icas: " lch ínkian" y "Mu íts". A la
derecha, col ga d o de la pared de la casa, u n "Chan k ín".

8- Tucán "Tsu kan ká", ave con cuyo pico de gran tamañ o y plumas l os selv (co­
las realizan vistosos adornos.

1 98
1

1 99 2
3

4 200
3

4 200
6
5

20 1 6
1

8 202
7

8 202
I N D I CE

Página

ACLARAC I O N SOBRE EL T I TU LO . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . 5

COMENTARIO . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

PRESENTACI O N . . . .. .. . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . .. . . . . . . . . . . . . .. . . . . .. . . . . . . . . . 10

- CARTA PADRE L U I S B O L LA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . 14

- MAPA D E GRU P O S I N D I GENAS

DE LA SE L V A . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . ......... ......... . . . . . . . . . . . . ...... ........... 19

- CAP I T U LO 1 : "PREPARAT I V OS D E L

VIAJE A L A TIE R RA ACHUAR" . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . 21

- MAPA Z ONA GEOGRAF I CA DESCR I P.


TA EN EL L I BRO . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26

- CAP I TU LO 1 1 : " MIS EX PERIE N C I AS


EN TA I S HA" . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51

- MAPA DE LA REGION DE TAI S H A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . 71

- CAP I TU LO 1 1 1 : " V IAJE HACI A LA


CH OZA DE JIMPIKT I " . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72

- CAPITU LO IV : "TRAV ES I A H ACIA


LOS DOMIN I O S DE T I W I " . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . 1 01

- CAPITU LO V: "R U M B O A LA CASA DE


CHAYAT I " . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . 1 37

- CAP I TU LO V I : " N U EVAMENTE EN LA


CASA DE TIW I " . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 65

- CAP I TU LO V I I : " EL REGRESO A LA


BASE DE TAI S H A" . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . 1 84

205
Este libro editado por su autor Prof. Osvaldo Laurini, se terminó de imprimir el
día lunes nueve de Agosto de mil novecientos ochenta y dos en los talleres de Ar·
tes Gráficas SE:Fl' AL, calle SEYMUR 391 y Floreana ( Ciudadela Jipijapa ) ,
Quito, Ecuador. L a composición de textos en I B M C omposer fue realizada por
la Srta. Aída Tixe, y la diagramación de los mismos por el profesor Laurini.
La fotomecánica y montajes del blanco y negro y los montajes de color estuvieron
a cargo del señor Mesías Donoso ; la selección de color de la portada la hizo el
señor Germán Quintero. La impresión de las páginas interiores fue ejecutada por
el señor Jesús Olmedo, en papel bond champion de 90 gramo s ; y la carátula, por
el señor Patricio Pazmiño en cartulina plegable 0 . 1 6 . La encuadernación estuvo a
cargo del personal de la planta impresora, bajo la dirección de la Sra. Gabriela de
Villacís. Primera edición : tres mil ejemplares. Hecho e impreso en el Ecuador.
F E D E E R R ATAS

La foto 2 (pag. 1 15 ) corresponde al No. 4 ( pag. 1 1 4)


La foto 3 ( pag. 1 15 ) corresponde al No. 5 ( pag. 1 1 4)
la foto 4 (pag. 1 16 ) corresponde al No.2 ( pag. 1 1 4)
l a foto 5 ( pag. 1 16 ) corresponde al No. 3 ( pag. 1 14)

También podría gustarte