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UNIVERSIDAD NACIONAL DE SAN AGUSTÍN DE AREQUIPA

FACULTAD DE INGENIERÍA DE PROCESOS

ESCUELA PROFESIONAL DE INGENIERÍA AMBIENTAL

Curso: Valoración Económica Ambiental

Docente: Dr. Lalo José Monzón Martínez

Trabajo de Investigación Formativa

Valoración de servicios ambientales mediante los métodos de costo de


viaje, precios hedónicos y valoración contingente

Estudiantes:
Alegre Pinto, Humberto José 20180667
Chullo Umasi, David Braiam 20182895
Loza Pacheco, Danilo Joaquín 20182885
Mollo Escalante, Boris Yerson 20180659
AREQUIPA – PERÚ

2022
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ÍNDICE

1. INTRODUCCIÓN...................................................................................................................5
2. OBJETIVOS............................................................................................................................6
2.1. Objetivo General..............................................................................................................7
2.2. Objetivos Específicos.......................................................................................................7
3. PROBLEMÁTICA A TRATAR............................................................................................7
3.1. Método de costo de viaje..................................................................................................7
3.2. Método de precios hedónicos...........................................................................................8
3.3. Método de valoración contingente..................................................................................9
4. MARCO TEÓRICO..............................................................................................................10
4.1. Método costo de viaje.....................................................................................................10
4.2. Precios Hedónicos...........................................................................................................12
4.3. Método de valoración contingente................................................................................14
5. DESARROLLO DE CASOS................................................................................................17
5.1. Método de costo de viaje................................................................................................17
5.2. Método de precios hedónicos.........................................................................................20
5.3. Método de valoración contingente................................................................................21
6. RESULTADOS......................................................................................................................24
6.1. Método de costo de viaje................................................................................................24
6.2. Método de precios hedónicos.........................................................................................38
7. ANÁLISIS DE RESULTADOS............................................................................................57
7.1. Método de costo de viaje................................................................................................57
7.2. Método de precios hedónicos.........................................................................................58
7.3. Método de valoración contingente................................................................................59
8. CONCLUSIONES.................................................................................................................60
9. RECOMENDACIONES.......................................................................................................61
9.1. Método de costo de viaje................................................................................................61
9.2. Método de precios hedónicos.........................................................................................61
10. BIBLIOGRAFÍA...............................................................................................................63
11. ANEXOS.............................................................................................................................64
a. Modelo de encuesta aplicada para el método de valoración contingente (DAP 10
soles)...........................................................................................................................................64
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b. Modelo de encuesta aplicada para el método de valoración contingente (DAP 15


soles)...........................................................................................................................................65
c. Modelo de encuesta aplicada para el método de valoración contingente (DAP 21
soles)...........................................................................................................................................66
d. Modelo de encuesta aplicada para el método de precios hedónicos en la Zona de
Tingo...........................................................................................................................................67
e. Modelo de encuesta aplicada para el método de Costo de viaje para El mirador de
Carmen Alto..............................................................................................................................68
f. Datos recolectados de la aplicación de la encuesta de precios hedónicos.....................71
g. Datos recolectados de la aplicación de la encuesta de valoración contingente.............72
h. Datos recolectados de la aplicación de la encuesta de valoración contingente referidos
a la Disposición a pagar............................................................................................................72
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ÍNDICE DE GRAFICAS

Gráfico 1. Sexo..................................................................................................................................24
Gráfico 2. Rango de edad.................................................................................................................24
Gráfico 3. Grado de instrucción......................................................................................................25
Gráfico 4. Ingreso mensual..............................................................................................................25
Gráfico 5. Elección del porque visitar el mirador.........................................................................26
Gráfico 6. Actividades en el mirador..............................................................................................26
Gráfico 7. Visitas anteriores............................................................................................................27
Gráfico 8. Rango de estadía en el mirador.....................................................................................27
Gráfico 9. Lugares visitados antes del mirador.............................................................................28
Gráfico 10. Lugares de preferencia................................................................................................29
Gráfico 11. Adquisición de paquete turístico.................................................................................29
Gráfico 12. Medio de transporte utilizado.....................................................................................30
Gráfico 13. Tiempo de viaje desde algún punto de Arequipa......................................................31
Gráfico 14. Gasto aproximado para visitar el Mirador................................................................31
Gráfico 15. Limpieza del Mirador..................................................................................................32
Gráfico 16. Estado de conservación................................................................................................32
Gráfico 17. Acceso y Esparcimiento...............................................................................................33
Gráfico 18. Nivel de satisfacción.....................................................................................................33
Gráfico 19. Pago adicional para conservación del mirador.........................................................34
Gráfico 20. Curva de demanda.......................................................................................................37
Gráfico 21. Número de habitaciones...............................................................................................38
Gráfico 22. Numero de baños..........................................................................................................39
Gráfico 23. Área del terreno............................................................................................................39
Gráfico 24. Área construida............................................................................................................40
Gráfico 25. Área que ocupa el garaje.............................................................................................40
Gráfico 26. Área que ocupa el jardín..............................................................................................41
Gráfico 27. Tipo de vivienda............................................................................................................41
Gráfico 28. Precio de la vivienda (soles).........................................................................................42
Gráfico 29. Relevancia de proximidad al centro de la ciudad......................................................43
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Gráfico 30. Relevancia de proximidad a la avenida......................................................................43


Gráfico 31. Influencia del río...........................................................................................................44
Gráfico 32. Influencia del nivel de ruido........................................................................................44
Gráfico 33. Influencia de la laguna de Tingo.................................................................................45
Gráfico 34. Gráfico de Regresión Múltiple Precio........................................................................48
Gráfico 35. Numero de grifos por vivienda....................................................................................49
Gráfico 36. Tipo de uso de agua......................................................................................................50
Gráfico 37. Gasto de agua en m3/mes.............................................................................................50
Gráfico 38. Conformidad de servicio..............................................................................................51
Gráfico 39. Disposición a pagar......................................................................................................52
Gráfico 40. Sexo................................................................................................................................52
Gráfico 41. Rango de edad...............................................................................................................53
Gráfico 42. Grado de instrucción....................................................................................................53
Gráfico 43. Estado civil....................................................................................................................54
Gráfico 44. Número de personas por vivienda..............................................................................54
Gráfico 45. Rango de ingreso mensual (soles)................................................................................55
Gráfico 46. Gráfico de caja y bigotes..............................................................................................56
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ÍNDICE DE TABLAS

Tabla 1. Método de costo de viaje...................................................................................................34


Tabla 2. Curva de demanda............................................................................................................36
Tabla 3. Excedente del consumidor y Valor recreativo................................................................37
Tabla 4. Análisis multivariable.......................................................................................................46
Tabla 5. Análisis de varianza...........................................................................................................47
Tabla 6. Prueba de normalidad.......................................................................................................56
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1. INTRODUCCIÓN

Los servicios ambientales son aquellos bienes y servicios derivados de los ecosistemas;

también se puede definir como los servicios ambientales que la gente obtiene de las funciones de los

ecosistemas y estas funciones son los procesos ecológicos que se llevan a cabo en los ecosistemas

(Haro & Taddei, 2010). Esta importancia de los servicios ambientales no ha sido obstáculo para que

el actual modelo de desarrollo utilice estos servicios de manera excesiva e inadecuada. Esto solo ha

traído consecuencias severas e impactos irreversibles.

Si las actividades humanas no se modifican para prevenir y revertir la degradación, existe el

riesgo de alterar permanentemente los ecosistemas, por lo que su capacidad para proporcionar

bienestar y satisfacción se reduce y en algunos casos se elimina (Haro & Taddei, 2010).

Es por ello la necesidad de la valoración ambiental, ya que esta rama nos permite asignar un

valor monetario a los servicios ambientales y de esta manera integrar al medio ambiente en la toma

de decisiones. Además de que su importancia no solo radica en el valor monetario, sino también en

el de proporcionar información relevante sobre su funcionamiento, estructura, características y

funciones complejas que tiene el ecosistema; para esto existen diferentes metodologías para la

valoración ambiental, cada una de ellas tiene beneficios y desventajas, sin embargo, para cada caso

particular de servicio ambiental tiene una metodología predominante.

Siguiendo ello, el presente trabajo de investigación tiene como finalidad analizar tres

metodologías de valoración ambiental en tres diferentes casos de servicios ambientales, siendo estas

metodologías: Método del Costo de Viaje, Método de Precios Hedónicos y Método de Valoración

Contingente. Para ello, cada metodología fue desarrollada siguiendo las pautas recomendadas en la

teoría y presentados resultados que finalmente fueron analizados.


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2. OBJETIVOS

2.1. Objetivo General

Desarrollar los métodos de Costo de Viaje, Precios Hedónicos y Valoración Contingente

para la valoración de tres diferentes servicios ambientales proporcionados en la ciudad de Arequipa,

Perú.

2.2. Objetivos Específicos

● Realizar el Método de Costo de Viaje para estimar una función de demanda por el

mirador de Carmen Alto y su respectiva disponibilidad a pagar, medida a partir del

Excedente del Consumidor. La variación de la demanda por el bien ambiental se traduce

en el cambio en el número de visitas ante cambios en el costo del viaje.

● Realizar el Método de Precios Hedónicos para poder estimar y valorar las propiedades

urbanas en la zona de Tingo en el Distrito de Cercado, para poder determinar las

características estructurales, circundantes y ambientales que tienen mayor relevancia al

momento de determinar el valor de la propiedad.

● Realizar el Método de Valoración Contingente para comparar la disposición a pagar

mensual de los habitantes del “Pueblo Tradicional de Leticia” por los servicios de

saneamiento brindados por la JASS Leticia con la cuota familiar determinada por la

SUNASS para el “Pueblo Tradicional de Leticia”.


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3. PROBLEMÁTICA A TRATAR

3.1. Método de costo de viaje

Viajar no solo ayuda a reducir el estrés, sino que también ayuda a abrir la mente. Conocer

gente nueva y adaptarse a nuevas situaciones te hace más consciente del mundo y la cultura.

Mantiene la mente aguda, aumenta la creatividad y ayuda en el crecimiento de la personalidad. El

mirador de Carmen alto es lugar idóneo a para hacer un picnic con los amigos, la pareja o con la

familia el problema es que no mucha gente lo conoce y si lo conocen piensan que es lugar como un

pequeño parque donde se mira el valle del rio chili, pero no están común de hecho el nuevo mirador

de Carmen alto fue anteriormente el Observatorio Boyden es por eso que en el nuevo mirador

podemos encontrar cosas muy interesantes que nos cautivaran.

Otro problema que piensan es que el acceso es muy difícil o muy caro, pero no es tan caro y

el acceso es muy sencillo.

3.2. Método de precios hedónicos

Tingo es un anexo que pertenece al distrito de Cercado de Arequipa, esta zona destaca por el

balneario de Tingo o más conocido como la Laguna de Tingo.

En la zona hay muchas actividades turísticas y recreativas, pero en especial la Laguna y las

diferentes piscinas para la recreación, además existen bastantes residenciales donde destacan

características estructurales, circundantes y ambientales especiales aplicables a esta zona.

El problema más importante es el desconocimiento de las personas sobre el valor que poseen

sus casas, las cuales se ven afectadas por diferentes factores tanto ambientales y circundantes,

además de no existir información a la mano para que los pobladores puedan especificar un valor a

su propiedad. Además, la mayoría de los pobladores desconoce cuáles son los factores de su

propiedad que beneficia o perjudica el precio de su propiedad.


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Otro problema es la presencia de negocios en las casas o el alquiler de cuartos a las

personas, ya que estos también se ven afectados por los factores estructurales, ambientales y

circundantes, ocasionando una incertidumbre al momento de destinar un espacio de la residencia a

estas actividades económicas.

3.3. Método de valoración contingente

Las Juntas Administradoras del Agua, son organizaciones comunales sin fines de lucro

encargadas de administrar, operar y mantener los servicios de saneamiento.

En el distrito Uchumayo se encuentran inscritas 4 Juntas Administradoras del Agua (JASS)

las cuales son: JAPACEV, JASS Congata, JASS Leticia y JAAP Uchumayo siendo estas las

encargadas de la gestión de los servicios de saneamiento en sus respectivas zonas.

Uno de los problemas que afrontan las JASS es que en muchos casos no cuentan con el

presupuesto suficiente para garantizar la gestión adecuada en los servicios de saneamiento

específicamente en el servicio de abastecimiento de agua potable. Este problema lo podemos ver

reflejado en la JASS Leticia la cual en muchos casos no cuenta con presupuesto para la cloración de

agua doméstica ni para medir la concentración de cloro residual en el agua que distribuyen. Además

de no contar con un adecuado sistema de cloración en su reservorio y de que las conexiones de agua

y desagüe que se distribuyen dentro del pueblo de Leticia son muy antiguos. La causa de este

problema radica en el bajo precio que paga la población por los servicios de saneamiento que brinda

la JASS Leticia el cual es de 10 al mes por cada unidad familiar.

En el año 2021 la SUNASS determinó mediante la metodología de la cuota familiar de que

el precio que debería cobrar la JASS Leticia por los servicios de saneamiento es de 20. 93 soles al

mes por unidad familiar. Cobrando este precio la JASS Leticia no debería tener problemas con

brindar unos servicios adecuados de saneamiento. Por lo que mediante esta investigación buscamos

determinar la disposición a pagar por el servicio de saneamiento de los pobladores del Pueblo
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Tradicional de Leticia para analizar si su disposición a pagar es mayor, igual o menor a la cuota

familiar que determinó la SUNASS para el Pueblo Tradicional de Leticia.

4. MARCO TEÓRICO

4.1. Método costo de viaje

El método del coste de viaje se aplica a la valoración económica de los espacios naturales

que cumplen una función recreativa. Podría decirse que esta es la técnica más antigua entre aquellas

que intentan obtener el valor de una mercancía que no tiene mercado. Como señala McConnell

(1985), sus orígenes se encuentran en una solicitud del Departamento de Parques Naturales de los

Estados Unidos a diez economistas para que diseñaran métodos que pudieran medir y comparar los

beneficios económicos de tener dichos parques. Se obtendrá si estas áreas se utilizan para otros

fines. Harold Hotelling respondió a esta solicitud en 1947 con una carta que contenía la "esencia" de

lo que más tarde se conoció como el Método de gastos de viaje. Además, este método también se

conoce como método Clawson-Knetsch porque complementa la idea original de Hotelling (Del Saz

Salazar, 1997).

La base teórica de este planteamiento es la diferencia que se produce en el coste de acceso a

un determinado lugar, como por ejemplo un parque natural. En general, aunque el precio de entrada

a un área desprovista de beneficios naturales es cero, el costo de acceso es generalmente superior a

esta cantidad porque el visitante asume algunos costos adicionales por el viaje. Por lo tanto,

esperamos que cuanto más cerca se encuentre una persona del área natural que se está evaluando,

más visitas se realizarán dados los menores costos incurridos. De esta forma, se puede calcular la

función de demanda de dicho bien relacionando el número de visitas con el costo del viaje, y

también es posible analizar los cambios que modifican las condiciones del consumidor (Del Saz

Salazar, 1997).
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En resumen, este enfoque intenta poner precio a los bienes ambientales por

comportamientos observables en los mercados que se relacionan con dichos bienes. Más

específicamente, como se mencionó, el costo generado por el consumo de un bien ambiental se

utiliza como indicador de su precio.

Los objetivos de esta metodología son:

● Evaluar el valor de uso del bien, partiendo del hecho de que una persona que visite un lugar

percibe un provecho al consumir algunas de las características ambientales que allí halla y

que es igual al costo de viaje, de tal forma se puede evaluar con cierta precisión y

confiabilidad.

● Determinar el valor económico que la sociedad asigna a un recurso natural como

consecuencia de cambios en el bienestar, debido a deterioros o mejoras de la calidad

ambiental del recurso.

Los supuestos de la metodología son:

● El visitante maximiza su utilidad sujeta a los impedimentos de ingreso y de tiempo.

● No existen lugares alternativos (sustitutos) con características naturales (o atributos

naturales) similares.

● Cada viaje de recreación tiene una sola finalidad.

● Existe un costo de oportunidad del tiempo dedicado a la recreación.

● El tiempo de trabajo o el tiempo de permanencia en el lugar son de libre elección y es el

mismo para todos.

● Los visitantes reaccionan de igual manera ante un incremento del costo de viaje, que ante un

aumento en el precio de entrada al lugar.


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● Existe complementariedad débil entre la calidad ambiental (Q) y la demanda por visitas,

reflejándose una relación no decreciente entre ambos bienes. De esta forma, el excedente del

consumidor es una buena medida de la variación compensada.

Las estrategias a seguir para la Aplicación del método del Costo de Viaje son:

● El estudio debe basarse en observaciones de comportamiento de los individuos en mercados

reales afines.

● El flujo de información se consolida a través de entrevistas, preferiblemente con un enfoque

individual antes que el zonal, debido a que este último utiliza datos promedio.

● El modelo econométrico empleado para la estimación de la función de demanda por

recreación es el de distribución de probabilidad Poisson, un modelo Tobit, o modelos

truncados, según amerite el caso.

La aplicación en situaciones experimentales de este método presenta problemas en el

momento de generar datos agregados, por esto es necesario modificar las técnicas utilizadas.

Existen también dificultades para determinar la variable que mide el costo de viaje, hay variables

como el costo percibido por el visitante, el costo variable o el costo real, que presentan ventajas e

inconvenientes (Mendieta, 1999).

El método del costo de viaje es un tipo de valoración económica indirecta que tienen las

siguientes características:

● Para muchos individuos, la demanda por el bien (por el sitio de recreación) es igual a cero.

● El bien (el sitio de recreación) no tiene un mercado analizable.

● Para utilizar este bien, el individuo necesita transportarse hasta el sitio de recreación.
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Supongamos un sitio de recreación como una laguna. Lo que queremos valorar es el acceso

al sitio, o eventualmente el impacto que tiene una mejora ambiental sobre el valor económico de

este bien.

4.2. Precios Hedónicos

Generalmente el proveedor de un bien o servicio enfrenta una demanda explícita por su

producto, la cual determina, en conjunto con la estructura de costos relevante, el comportamiento en

el mercado de dicho proveedor. Cada bien y servicio, por su parte, está constituido por una serie de

características o atributos que, en conjunto, configuran la unidad básica que es acordada en el

mercado. Dichos atributos, en la medida en que son inevitablemente traspasados por el proveedor al

consumidor al momento de efectuar éste la compra del bien, tienen la particularidad de afectar

positiva o negativamente el precio de éste, dependiendo de la valoración que el demandante

mantenga por cada uno de estos atributos (Lever, 2000).

De esta manera, se generan mercados implícitos por cada atributo, cuyas demandas y

ofertas, no obstante, no son observables en forma directa.

En la mayoría de los casos, conocer las demandas implícitas por las características que

componen un bien o servicio carece de relevancia, especialmente en aquellos mercados en que

dichas características, cuantitativa y cualitativamente, se reflejan en forma relativamente

transparente en los precios. En mercados más complejos, como el de los bienes raíces, el

conocimiento de las demandas o los "precio sombra" de cada atributo cobra especial interés,

fundamentalmente por la alta heterogeneidad de los atributos observados, su fácil diferenciación y

el alto valor relativo de este tipo de bienes (Lever, 2000).

En tal sentido, la Teoría de Precios Hedónicos constituye un significativo avance

metodológico en la modelación de mercados implícitos por atributos, proporcionando técnicas

econométricas para la obtención de precios y demandas implícitas a partir de la medición del precio
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del bien compuesto y de la forma en que se efectúa la "mezcla" de atributos que lo compone. La

aplicación de las teorías hedónicas se remonta al estudio realizado por Ridker y Henning en 1967,

quienes analizaron para St. Louis, Estados Unidos, el efecto de la contaminación del aire sobre el

precio de mercado de las viviendas, así como de otras características propias de los inmuebles y su

vecindario. Posteriormente, S. Rosen (1974) enunció formalmente un modelo de precios hedónicos

en dos etapas para obtener precios (primera etapa) y demandas (segunda etapa) implícitas, para cada

atributo o característica (Lever, 2000).

El valor de un bien raíz no sólo está determinado por sus características estrictamente

residenciales, comerciales o industriales, sino también por los complejos procesos de inversión,

especulación y arbitraje que tienen lugar con el crecimiento y desarrollo urbano de las ciudades, con

la congestión de las áreas urbanas inducida por el mayor poblamiento y el crecimiento de la

edificación, y con las políticas de regulación urbana que implementa la autoridad, entre otros. La

Teoría de Precios Hedónicos pretende explicar el valor de un bien raíz, entendido como un conjunto

de atributos (superficie, aptitud de uso del suelo, calidad de la construcción, diseño interior y

exterior, áreas verdes, ubicación, características del vecindario, etc.), en función de cada uno de

ellos, obteniendo sus respectivas valoraciones y, por ende, demandas implícitas (Lever, 2000).

En otras palabras, la teoría permite identificar la importancia relativa de cada atributo en el

valor asignado por el mercado a un bien raíz, mediante lo cual es posible determinar cómo cambiará

dicho valor al variar la cantidad y calidad en que se encuentra presente cada uno de estos atributos,

y consecuentemente, predecir precios. La metodología utilizada consiste en construir un modelo

econométrico que explicite la relación funcional entre el precio del bien raíz y sus respectivas

características, dotarlo de información estadística y realizar una regresión, procesando luego los

resultados de manera de estimar la valoración implícita por cada atributo (Lever, 2000).
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4.3. Método de valoración contingente

Este es un método de valoración directa por encuesta. Los cuestionarios juegan un papel

fundamental como mercado hipotético donde la oferta está representada por la persona que realiza

la entrevista y la demanda por la persona que es entrevistada. Hay bastantes variantes en el

planteamiento de la pregunta que debe obtener un precio para el bien sin un mercado real. Un

procedimiento tradicional es el siguiente: La persona entrevistadora pregunta si la máxima

disposición a pagar sería igual, superior o inferior a un número o valor determinado de soles. En

caso de que la respuesta sea inferior, se puede repetir la pregunta disminuyendo el precio de salida.

Finalmente se pregunta cuál sería el precio máximo a pagar por el bien, teniendo en cuenta sus

respuestas previas (Riera, 1994).

La persona entrevistada está en una situación similar a la que diariamente afronta en el

mercado: Comprar o no una determinada cantidad de un bien a un precio dado. La diferencia

fundamental radica en que el mercado es hipotético, y por lo general no tiene que pagar la cantidad

que revela. Este mecanismo puede llegar a resultar en un sesgo, llamado usualmente estratégico,

que está vinculado con el incentivo o desincentivo a revelar el verdadero precio, lo que genera

algunas críticas a este método. Con este método se pueden evaluar los efectos sobre los no

usuarios. Esto convierte a la valoración contingente como prácticamente el único procedimiento

para evaluar la pérdida de utilidad en las personas que no van a gozar de forma inmediata de un

bien singular pero que estarían dispuestas a pagar algo por la opción de gozarlo en el futuro (Riera,

1994).

Los sesgos

Este método puede llegar a ser muy complejo debido a los diversos tipos de sesgos que

pueden llegar a darse. Los sesgos y la dificultad de compararlos con valores verdaderos, son uno de

los principales inconvenientes de la valoración hipotética.


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Además de los sesgos estratégicos y de divergencia entre disposición a pagar o a ser

compensado, los sesgos pueden ser agrupados en dos conjuntos: Los que provienen de la utilización

de encuestas a muestras de la población y los derivados del carácter hipotético del ejercicio. Para

los que provienen de la utilización de encuestas a muestras de la población, los economistas han

compartido los avances con disciplinas como la estadística y la sociología. Para el segundo grupo,

los intrínsecos al carácter hipotético del mercado, el principal es el sesgo de estrategia que es de los

incentivos a revelar o no el valor verdadero. Las fuentes más relevantes de sesgo son: La percepción

errada del contexto, las pistas tácitas para la evaluación y la complacencia de los entrevistados con

los promotores de la encuesta (Riera, 1994).

Medición

El método de valoración contingente intenta medir en soles los cambios en el nivel de

bienestar de las personas debido a un aumento o reducción de la cantidad o calidad de un bien. Esta

medida, en unidades monetarias, suele expresarse en términos de la cantidad máxima que una

persona pagaría por un bien. Lo que se conoce como disposición o disponibilidad a pagar o al pago.

En el caso de bienes que no implican un costo monetario directo para el consumidor, esta

disposición a pagar por el bien equivale al provecho que tal consumidor obtiene. Por ejemplo, los

vecinos que disfrutan de un parque cercano a su casa, en el que no se paga entrada, obtendrán como

beneficio para cada visita, el equivalente a lo que estarían dispuestos a pagar como máximo por una

entrada para el parque. El método de valoración contingente nos permite también hallar la máxima

disposición a ser compensado por la pérdida de un bien. Por ejemplo, cuánto dinero, como mínimo,

nos deberían pagar para que seamos indiferentes entre perder la posibilidad de entrar al parque y

obtener dicha cantidad de dinero (Riera, 1994).

La ventaja del método de valoración contingente respecto a los métodos de costo de

desplazamiento y de los precios hedónicos, es que mide directamente la disposición a pagar por
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encima de lo que el consumidor ya paga. Las medidas de beneficio de los consumidores que obtiene

el método de valoración contingente son teóricamente y en general distintas de las obtenidas por

otros métodos. La razón principal está en que además de los valores que el usuario percibe al

consumir el bien, la persona pueda obtener bienestar aun no siendo consumidora o usuaria directa

del bien. Por ejemplo, una persona puede disfrutar de la diversidad de flora, fauna y paisaje en un

parque nacional de Etiopía, por lo que obtiene un bienestar por el que está dispuesto a pagar. Pero

aunque nosotros probablemente no podremos disfrutar de tal parque, podemos obtener satisfacción

del hecho de que tengamos opción de conocerlo algún día. Este es el valor de opción que también lo

pueden experimentar los visitantes que quieran repetir una visita en el futuro y los no visitantes que

pueden decidir desplazarse en el futuro o que quieren que generaciones futuras mantengan la opción

de poder visitar este bien (Riera, 1994).

5. DESARROLLO DE CASOS

5.1. Método de costo de viaje

5.1.1. Justificación de la encuesta

Para la elaboración del cuestionario se han seguido las indicaciones básicas en su

elaboración siendo estas las siguientes:

- Lenguaje conciso, claro y comprensible

- Evitar la aparición de sesgos.

- Ordenar las preguntas, tratando de que una pregunta lleve a la otra.

- Pasar el cuestionario a pequeños grupos reducidos para detectar aspectos de mejora

en la encuesta.

El cuestionario consta de cinco partes. A continuación, se describen las 23 preguntas

que componen el cuestionario distribuidas en cinco bloques


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Bloque 1: En este primer bloque se realiza una breve presentación sobre las personas

que están realizando las encuestas además se expone las razones por las que se esta

realizando la encuesta.

Bloque 2: En este primer bloque se incluyen preguntas fáciles de responder. Es una

fase en donde se recoge información socioeconómica de los visitantes, de cara a

describir el perfil de usuario.

1. Sexo. Pregunta dicotómica cerrada

2. Edad. Pregunta abierta

3. Lugar de procedencia. Pregunta abierta, que además sirve para detectar si el visitante

procede de un lugar diferente donde se encuentra la laguna.

4. Grado de instrucción

5. Estado civil

6. Pregunta sobre si tiene hijos

7. Personas con las que están realizando el viaje

8. Ocupación

9. Rango de ingreso mensual

Bloque 3: En este tercer bloque se pretende realizar una breve introducción al

encuestado sobre el lugar que está visitando.

10. Se pregunta los motivos por lo que eligió visitar el mirador. El fin de esta pregunta es

identificar las principales razones que vuelven atractivo a el mirador.

11. Se pregunta las actividades que realizará en el mirador. El fin de esta pregunta es

identificar cuáles son los principales atractivos turísticos que ofrece el mirador.

12. Se pregunta si ya ha visitado anteriormente el mirador. Es una pregunta dicotómica de

respuesta cerrada, el fin de esta pregunta es diferenciar a las personas que lo visitan por

primera vez de aquellas que ya lo conocen y lo han visitado previamente.


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13. Tiempo que el visitante espera permanecer en el mirador. Es una pregunta abierta que

permite conocer el grado de interés de los visitantes, ya que nos indicará el tiempo que están

dispuesto a emplear en la visita. Además, puede ser utilizada para el cálculo del coste del

viaje, valorando el tiempo de permanencia.

14. Lugares que visitó antes de realizar su visita al mirador. Esta es una pregunta abierta que

tiene como finalidad conocer si el encuestado esta realizado un viaje multipropósito.

15. Lugares que hubiera visitado en caso no hubiera visitado el mirador. Esta pregunta tiene

por finalidad conocer cuáles son las preferencias que tiene el encuestado.

Bloque 4: Tras la introducción, este bloque trata de preguntas encaminadas a obtener

datos para la aplicación del MCV.

16. Adquisición de paquete turístico.

17.Medio de transporte con el cual llegó al mirador de Carmen Alto. Es una pregunta

semicerrada. Con esta pregunta se trataría de medir el coste o los gastos soportados por el

visitante en su desplazamiento hasta el mirador.

18. Tiempo empleado para visitar la laguna. Esta es una pregunta abierta con la cual se

busca estimar el tiempo que le tomo ir al encuestado a el mirador con el fin de considerar

este costo dentro de la valoración.

19. Gastos aproximados. Esta es una pregunta abierta con la cual se busca estimar los gastos

que realiza el encuestado para considerarlos dentro de la valoración.

Bloque 5. Este bloque trata sobre preguntas relacionadas al nivel de satisfacción de los

visitantes, sus sugerencias y sobre si estarían dispuestos a pagar por la conservación

del mirador

20. Opinión sobre la calidad de los atributos del mirador. Se pregunta por 4 variables

(Limpieza del mirador, limpieza del paisaje, estado de conservación, acceso y

esparcimiento) siendo valoradoras como: Excelente, buena, mala y pésima.


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21. Grado de satisfacción valorado como: Muy satisfecho, satisfecho, aceptable,

insatisfecho y muy insatisfecho.

22. Sugerencia para mejorar la conservación del mirador. Es una pregunta abierta en la que

se busca que el encuestado exprese sus ideas para mejorar la conservación del mirador.

23. Pago por servicios ambientales. Esta pregunta tiene por objetivo de que el encuestado

exprese sobre cuánto estaría dispuesto a pagar adicionalmente para la conservación del

mirador.

5.2. Método de precios hedónicos

5.2.1. Justificación de la encuesta

Para la redacción de la encuesta teniendo en cuenta diferentes aspectos del lugar. En

primer lugar, se ha realizado una revisión bibliográfica del trabajo realizado por otros

autores que aplicaron el método de valoración por precios hedónicos. La encuesta se

muestra en el Anexo Nº1; por otro lado, para la elaboración del cuestionario se han seguido

las indicaciones básicas en su elaboración siendo estas las siguientes:

● Lenguaje conciso, claro y comprensible

● Evitar la aparición de sesgos.

● Ordenar las preguntas, tratando de que una pregunta lleve a la otra.

● Pasar el cuestionario a pequeños grupos reducidos para detectar aspectos de mejora

en la encuesta.

El cuestionario consta de 4 bloques y de 15 preguntas .

Bloque 1: En este primer bloque se realiza una breve presentación sobre las personas

que están realizando las encuestas además se expone las razones por las que se está

realizando la encuesta.
Página 21

Bloque 2: En este bloque se incluyen las preguntas con las que se recopilará

información general del encuestado sobre su sexo, edad, el lugar de residencia de todos

los encuestados fue la Urbanización de Tingo Chico, Cercado

1. Sexo. Pregunta dicotómica cerrada

2. Edad. Pregunta abierta

Bloque 3: En este bloque se incluyen preguntas con las que se recopiló información

sobre las características estructurales de la vivienda en la que vive el encuestado.

4. Habitaciones con las que cuenta la vivienda

5. Número de baños

6. Área del terreno

7. Área construida

8. Área del garaje

9. Área del jardín

Bloque 4: En este bloque se incluyen preguntas con las que se recopiló información

sobre las características vecinales de la zona en la que está viviendo

10. Clasificación del tipo de viviendas

11. Precio de la vivienda

13. Proximidad con el centro de la ciudad

14. Proximidad a la avenida principal

Bloque 5: En este bloque se incluyen preguntas con las que se recopiló información

sobre las características ambientales de la zona en la que se está viviendo.

15. Importancia de la presencia del río ante posibles inundaciones

16. Importancia del nivel del ruido por el tráfico y el paso del tren

17. Importancia de la distancia hacia la laguna de tingo como atractivo turístico


Página 22

5.3. Método de valoración contingente

5.3.1. Elección de los precios para el desarrollo de la encuesta

En el año 2021 la SUNASS realizó, mediante el desarrollo de un taller, el cálculo de

la cuota familiar para el “Pueblo Tradicional de Leticia” en donde se determinó que la JASS

Leticia que el costo por un adecuado servicio de saneamiento sería de 79892, 4 soles. Por

que lo que mediante la metodología del cálculo de la cuota familiar se determinó que se

debería de pagar 20, 93 soles al mes por cada unidad familiar.

Actualmente la JASS Leticia cobra 10 soles al mes por unidad familiar por los

servicios de saneamiento que brinda la JASS.

Para la elaboración de la encuesta se tomaron estos dos valores y se incluyó un valor

intermedio de 15 soles dado que también se quiso analizar si el poblador estaría dispuesto a

pagar mas de la que actulamente paga por los servicios de saneamiento que brinda la JASS

Leticia.

5.3.2. Justificación de la encuesta

Se ha redactado el cuestionario teniendo en cuenta diferentes aspectos. En primer

lugar, se ha realizado una revisión bibliográfica del trabajo realizado por otros autores que

aplicaron el método de valoración contingente. (Ortiz, (2016)). Por otro lado, para la

elaboración del cuestionario se han seguido las indicaciones básicas en su elaboración

siendo estas las siguientes:

● Lenguaje conciso, claro y comprensible

● Evitar la aparición de sesgos.

● Ordenar las preguntas, tratando de que una pregunta lleve a la otra.

● Pasar el cuestionario a pequeños grupos reducidos para detectar aspectos de

mejora en la encuesta.
Página 23

La primera parte de carácter introductorio, la segunda parte recoge información

básica sobre distribución y uso del agua por parte de los pobladores de Leticia. La tercera

parte donde se recoge la información sobre la disposición a pagar por servicio de agua

brindado por la JASS Leticia, por ellos se han elaborado 3 diferentes encuestas que contiene

diferentes precios que se cobrarían a los pobladores (S/10, S/15, S/21) La cuarta parte

recoge información general del encuestado como su edad, sexo, grado de instrucción, estado

civil, número de personas que habitan la vivienda del encuestado y por último sus ingresos

mensuales.

A continuación, se describen las 15 preguntas que componen el cuestionario

distribuidas en cuatro bloques

Bloque 1: En este primer bloque se realiza una breve presentación sobre las personas que

están realizando las encuestas además se expone las razones por las que se está realizando la

encuesta.

Bloque 2: En este segundo bloque se incluyen preguntas fáciles de responder. Es una fase

en donde se recoge información general sobre el conocimiento que tiene los pobladores

sobre el consumo de agua que realizan-

1. Caños en la vivienda

2. Uso de agua

3. Agua consumida en metros cúbicos

4. Pregunta sobre si el servicio brindado por la JASS Leticia es el adecuado.

Bloque 3: En este tercer bloque se pretende descubrir cual es la disposición a pagar del

encuestado

5. Disposición a pagar según los valores dados


Página 24

Bloque 4: En este bloque se incluyen preguntas fáciles de responder. Es una fase en donde

se recoge información socioeconómica de los visitantes, de cara a describir el perfil de

usuario.

6. Sexo. Pregunta dicotómica cerrada.

7. Edad. Pregunta abierta

8. Grado de instrucción.

9. Estado civil.

10. Personas que viven en la vivienda.

11. Rango de ingreso mensual.

6. RESULTADOS

6.1. Método de costo de viaje

6.1.1. Datos de la encuesta

6.1.1.1. Sexo
Gráfico 1. Sexo

Fuente Propia

Según el gráfico, la mayor cantidad de encuestados fue de seo masculino (22).


Página 25

6.1.1.2. Edad
Gráfico 2. Rango de edad

Fuente Propia

Según el gráfico la mayoría de encuestados estuvo entre el rango de 18-30 (21).

6.1.1.3. Grado de instrucción


Gráfico 3. Grado de instrucción

Fuente Propia

Según el gráfico la mayoría de encuestados tiene universidad completa (12).


Página 26

6.1.1.4. ¿Dentro de qué rango se encuentra su ingreso mensual?


Gráfico 4. Ingreso mensual

Fuente Propia

El ingreso mensual de los encuestados, en su mayoría se encontró en el rango de

2000-3000 soles (13).

6.1.1.5. ¿Por qué elegir visitar el mirador de Carmen Alto?


Gráfico 5. Elección del porque visitar el mirador

Fuente Propia
Página 27

Según el gráfico, la mayor parte de los encuestados fue al mirador de Carmen Alto

por su belleza paisajística (34).

6.1.1.6. ¿Qué actividades realiza en su visita al mirador de Carmen Alto?


Gráfico 6. Actividades en el mirador

Fuente Propia

La mayoría de los encuestados prefiere como actividad principal degustar una

comida que queda cerca al mirador (23).

6.1.1.7. Sin contar esta visita ¿ha venido anteriormente al mirador de


Carmen Alto?
Gráfico 7. Visitas anteriores
Página 28

Fuente Propia

La mayoría de los encuestados (35) visitó por primera vez el mirador de Carmen

Alto, y de las 5 personas que habían visitado el mirador fue por segunda vez.

6.1.1.8. Tiempo de permanencia en el mirador de Carmen Alto


Gráfico 8. Rango de estadía en el mirador

Fuente Propia

La mayor parte de encuestados (18) se quedó en el mirador entre el rango de 0-15

minutos, esto porque varios venían por paquetes turísticos.

6.1.1.9. ¿Cuál fue el último lugar que visitó, antes de llegar al mirador de
Carmen Alto?
Gráfico 9. Lugares visitados antes del mirador
Página 29

Fuente Propia

La mayoría de los encuestados (12) visitó el mirador de Yanahuara siendo uno de los

lugares más conocidos de la ciudad de Arequipa y sin costos de entrada.

6.1.1.10. ¿Si no hubiese visitado el mirador de Carmen Alto que otro lugar
le hubiese gustado visitar?
Gráfico 10. Lugares de preferencia

Fuente Propia

Gran cantidad de encuestados preferiría visitar el cañón del Colca si es que no

hubiese visitado el mirador.

6.1.1.11. ¿Ud. adquirió algún paquete turístico?


Gráfico 11. Adquisición de paquete turístico
Página 30

Fuente Propia

Podemos observar que la mayoría de los encuestados llegaron a este lugar mediante

un paquete turístico y el resto lo conoce debido a paseos anteriores o alguna persona que lo

guio ahí.

6.1.1.12. ¿Cuál fue el medio que utilizó para llegar al mirador de Carmen
Alto?
Gráfico 12. Medio de transporte utilizado

Fuente Propia

Como la mayoría fueron llevados mediante un paquete fue un autobús que los trajo o

algún colectivo, el resto son personas que viven cerca y llegaron caminando o en bicicleta.
Página 31

6.1.1.13. ¿Cuánto tiempo empleó en el viaje al mirador de Carmen Alto


(Arequipa)?
Gráfico 13. Tiempo de viaje desde algún punto de Arequipa

Fuente Propia

Las personas que conocen el lugar son mayormente de Cayma o de distritos cercanos

el resto son turistas en mínima cantidad son distritos más alejados por eso el tiempo de viaje

se refleja de esa manera.

6.1.1.14. Durante el viaje al mirador de Carmen Alto ¿Cuánto gasta


aproximadamente?
Gráfico 14. Gasto aproximado para visitar el Mirador

Fuente Propia
Página 32

Las personas que visitaron el mirador se dividen en turistas nacionales o extranjeros

la otra parte son del mismo distrito o de distritos cercanos debido a eso el gasto aumenta

(entre hospedaje, desayuno, almuerzo o souvenirs).

6.1.1.15. ¿Cuál es su opinión acerca de la calidad de los atributos naturales?


Gráfico 15. Limpieza del Mirador

Fuente Propia

El mirador se mantiene todo el día en buen estado ya que no se observa desechos

tirados o al menos no en muchas cantidades.

Gráfico 16. Estado de conservación

Fuente Propia
Página 33

El lugar tiene un buen mantenimiento ya que los árboles y los céspedes están bien

regados.

Gráfico 17. Acceso y Esparcimiento

Fuente Propia

6.1.1.16. ¿Cuál es su nivel de satisfacción luego de visitar el mirador de


Carmen Alto?
Gráfico 18. Nivel de satisfacción

Fuente Propia

Las personas que fueron encuestadas quedaron muy satisfechas del lugar ya que

cumplía con sus expectativas.


Página 34

6.1.1.17. ¿Qué sugiere para conservar el mirador de Carmen Alto y


mejorar la satisfacción del visitante?
La mayoría de los encuestados pedían restringir el consumo de bebidas alcohólicas

dentro del mirador y revisar que los visitantes boten sus residuos en los tachos de basura.

6.1.1.18. Adicional a la entrada. ¿cuánto estaría dispuesto a pagar para la


conservación de este mirador?
Gráfico 19. Pago adicional para conservación del mirador

Fuente Propia

Muchos de los encuestados no estaban de acuerdo en aumentar un pago adicional ya

que les parecía bien el precio de entrada, aunque existieron otros que si pensaban que sería

optimo aumentar el precio de entrada para mejorar algunos aspectos.

6.1.2. Desarrollo del MCV a Carmen Alto

Tabla 1. Método de costo de viaje

Precio
Gasolina Personas Salario Valor
por km por carro Mínimo minuto
0.438 2 S/.1,025.00 S/.0.0237

Lugar Distrit DISTAN Valor Valor de Tiempo Valor Valor Alimenta Cost
Página 35

desplazami
o de CIA Km de tiempo de de
desplazami ento (Ida y o de
Partid (Ida y Gasoli deplazami entra ción
ento Vuelta) viaje
a vuelta) na ento da
(Minutos)
Plaza
de
S/
Arequi armas S/ S/ S/
8.6 60 S/.1.4236 S/.10.00 18.3
pa de 3.76 1.88 5.00
0
arequi
pa
Av. S/
Arequi S/ S/ S/
Ejercit 6.4 30 S/.0.7118 S/.10.00 17.1
pa 2.80 1.40 5.00
o 1
Cayma La S/
S/ S/ S/
(Arequi tomill 3.6 20 S/.0.4745 S/.10.00 16.2
1.58 0.79 5.00
pa) a 6

% de visitas Número Incremento


Visitantes Visitantantes
Habitantes sobre estimado de Precio
(ANUAL) (Semanal)
habitantes de visitas de entrada

S/
180000 3462 1000000 0.3462% 7 2.04
S/
180000 3462 1000000 0.3462% 7 0.85

100000 1923 1000000 0.1923% 8846 0


460000      
      TOTAL 180000  

POBLACION QUE VISITA EL MIRADOR DE CARMEN ALTO 180000


  POBLACION QUE VISITA AREQUIPA 3100000

Gasto por alimentación

Domingo
Desayuno S/ 3.00
Almuerzo S/ 7.00
Cena S/ -

Consideraciones
Página 36

Consideraciones o Supuestos
TIEMPO MINUTOS
1 Litro de gasolina permite recorrer 13
Km Cercado de
1 Galón de gasolina cuesta S/. 21.5 Arequipa -
1 Galón de gasolina tiene 3.78 Litros Mirador de
30 min 30
El vehículo se comparte por 2 personas Carmen
alto
(Cayma)
Avenida
Ejercito
15 min 15
Fuente Propia La Tomilla 10 min 10

6.1.3. Curva de demanda

Tabla 2. Curva de demanda

CURVA DE DEMANDA

Número estimado de Incremento de precio

visitas de entrada

Cayma (La tomilla) 8846 0.00

Arequipa (Av.Ejercito) 7 0.85

Arequipa (Plaza de armas) 7 2.04

Fuente Propia
Página 37

Gráfico 20. Curva de demanda

Fuente Propia

6.1.4. Excedente del consumidor y Valor Recreativo (Método Geométrico)

Tabla 3. Excedente del consumidor y Valor recreativo

Excedente del consumidor y Valor Recreativo

Método geométrico

Triángulo BxH/2 3758.749

Excedente del consumidor 0.425

Número de visitas al año 460000

Valor Recreativo S/ 195,454.95


Página 38

Fuente Propia

6.2. Método de precios hedónicos

6.2.1. Datos de la encuesta

6.2.1.1. ¿Cuántas habitaciones son las que tiene la vivienda en la que vive?
Gráfico 21. Número de habitaciones

Fuente Propia

Según el gráfico la mayor parte de las casas cuentan con 5 habitaciones


Página 39

6.2.1.2. ¿Cuál es el número de baños con los que cuenta la vivienda?


Gráfico 22. Numero de baños

Fuente Propia

Según el gráfico la mayor parte de casas cuentan con 3 baños

6.2.1.3. ¿Cuál es el área aproximada del terreno en el cual se ubica la


vivienda?
Gráfico 23. Área del terreno

Fuente Propia

Según el gráfico la mayor parte de las casas se encuentran entre los 85-130 y 175-

220 metros cuadrados


Página 40

6.2.1.4. ¿Cuál es el área construida del terreno en el que se ubica la


vivienda?
Gráfico 24. Área construida

Fuente Propia

De manera similar que ocurre con el gráfico anterior la mayor parte de las viviendas

encuestadas tienen un área construida entre 85-120 y 155-190 metros cuadrados

6.2.1.5. ¿Cuál es el área que ocupa el garaje?


Gráfico 25. Área que ocupa el garaje

Fuente Propia
Página 41

Según el gráfico, la mayor parte de las viviendas encuestadas o no cuentan con un

área para el garaje o el área de esta es de 10 metros cuadrados

6.2.1.6. ¿Cuál es el área que ocupa el jardín?


Gráfico 26. Área que ocupa el jardín

Fuente Propia

Según el gráfico, más del 50% de las viviendas encuestadas no cuentan con un área

para el jardín

6.2.1.7. ¿Cuál es la clasificación legal de tipos de viviendas?


Gráfico 27. Tipo de vivienda
Página 42

Fuente Propia

Según el gráfico, aproximadamente un poco más del 50% de las viviendas

encuestadas corresponde a una clasificación de vivienda unifamiliar y la menor parte a

conjuntos residenciales

6.2.1.8. ¿En promedio cuánto le costó o costaría la vivienda en la que vive?


Gráfico 28. Precio de la vivienda (soles)

Fuente Propia

La mayor parte de las viviendas encuestadas rondan un precio entre los 150 mil y 270 mil

soles (más del 50%)


Página 43

6.2.1.9. ¿Cree Ud. que la proximidad de la vivienda con el centro de la


ciudad es relevante en el precio de las viviendas?
Gráfico 29. Relevancia de proximidad al centro de la ciudad

Fuente Propia

La mayor parte de los encuestados cree que es relevante la distancia de la vivienda al

centro de la ciudad para definir el precio de la vivienda

6.2.1.10. ¿Cree Ud. que la proximidad de la vivienda a la avenida principal


es relevante en el precio de las viviendas?
Gráfico 30. Relevancia de proximidad a la avenida

Fuente Propia
Página 44

Según el gráfico un poco más de la mitad de los encuestados cree que la distancia de

la vivienda a una avenida principal influye en el precio de las viviendas

6.2.1.11. ¿Cree Ud. que la presencia del río influye en el precio de las
viviendas?
Gráfico 31. Influencia del río

Fuente Propia

La mayor parte de los encuestados no creen que sea relevante la presencia del río en

el costo de la vivienda

6.2.1.12. ¿Crees que el nivel de ruido presente influye en el precio de las


viviendas?
Gráfico 32. Influencia del nivel de ruido
Página 45

Fuente Propia

Absolutamente todos los encuestados creen que el ruido presente influye en el precio

de la vivienda

6.2.1.13. ¿Cree Ud. que la proximidad de la vivienda a la laguna de tingo es


relevante en el precio de las viviendas?
Gráfico 33. Influencia de la laguna de Tingo

Fuente Propia

Absolutamente todos los encuestados creen que la presencia de la laguna de tingo y

alrededores influye en el precio de la vivienda.

6.2.2. Ecuación multivariable

La ecuación obtenida mediante la aplicación Statgraphics Centurion para el precio de

viviendas es:

Precio (dólares) = -15546.4 + 26965.5*N° habitaciones + 156.879*N° baños +

2864.5*Área del terreno - 2658.7*Área construida - 2924.36*Área Garaje - 1340.76*Área

Jardín + 31302.6*Tipo vivienda

6.2.3. Análisis multivariable


Página 46

Tabla 4. Análisis multivariable

Parámetro Estimación Error Estadístico T Valor-P

Estándar

CONSTANTE -15546.4 29607.4 -0.525086 0.6091

N° habitaciones 26965.5 12654.8 2.13085 0.0545

N° baños 156.879 23209.4 0.0067593 0.9947

Área del terreno 2864.5 1989.88 1.43953 0.1756

Área construida -2658.7 2137.02 -1.24412 0.2372

Área Garaje -2924.36 2279.02 -1.28317 0.2237

Área Jardín -1340.76 2716.41 -0.493579 0.6305

Tipo vivienda 31302.6 20558.5 1.52262 0.1538

Fuente: Propia

De acuerdo al primer análisis multivariable, la única variable que es significativa con

un nivel de confianza del 95% es N° de habitaciones de la Vivienda, donde el Área

construida, Área Garaje y Área Jardín restan valor a la propiedad, ya que en tiempos

actuales se prioriza terrenos vacíos listos para construir para un mejor aprovechamiento del

terreno, no optando por jardín o garaje, si no por Áreas para alquilar o poner negocios.
Página 47

6.2.4. Análisis de varianza

Tabla 5. Análisis de varianza

Análisis de Varianza

Fuente Suma de Cuadrados Gl Cuadrado Medio Razón-F Valor-P

Modelo 1.63328E11 7 2.33325E10 21.92 0.0000

Residuo 1.27723E10 12 1.06436E9

Total (Corr.) 1.761E11 19

Fuente Propia

El p - Valor es menor a 0.05 por lo que es significativo, esto nos indica que los

atributos seleccionados son relevantes al momento de determinar el costo de la vivienda.


Página 48

6.2.5. Regresión múltiple

Gráfico 34. Gráfico de Regresión Múltiple Precio

Fuente: Propia

R-cuadrada = 92.7472 porciento

R-cuadrado (ajustado para g.l.) = 88.5163 porciento

El valor R2 nos resulta 92.7472% que nos indica que la varianza de nuestro modelo

de regresión múltiple explica una mínima variabilidad de datos de respuesta en torno a su

media. Nuestros datos están ligeramente dispersos a la línea de regresión.

6.3. Método de valoración contingente


Página 49

6.3.1. Datos de la encuesta

6.3.1.1. ¿Con cuántos caños o grifos de agua cuenta en su vivienda?

Gráfico 35. Numero de grifos por vivienda

Fuente Propia

Según el gráfico la mayoría de viviendas cuentan con 4 grifos o caños (15), mientras

que la minoría cuenta con más de 5 caños (3).


Página 50

6.3.1.2. ¿En que usa el agua principalmente?


Gráfico 36. Tipo de uso de agua

Tipo de uso de agua


Riego de chacras 1

Lavar ropa 1

Lavar carros 1

Entre otros 1

Bebida y alimentación 38

Aseo 3

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40

Fuente Propia

Según el gráfico la mayor parte de la población usa el agua para su alimentación y

bebida (38). Para complementar al gráfico, el día de la consulta hubo una persona que

respondió que el mayor uso que le daba al agua era para usada como bebida para los gallos

que criaba.
Página 51

6.3.1.3. ¿Cuantos metros cúbicos cree que consume durante un mes?


Gráfico 37. Gasto de agua en m3/mes

Gasto de agua en m3/mes


15
13

7
5
3
2
10-12 13-15 4-6 7-9 Mas de 15 Menos a 4

Fuente Propia

Según el gráfico la mayoría de viviendas gasta mensualmente entre 10 a 12 metros

cúbicos de agua (15)

6.3.1.4. ¿Considera que el sistema de distribución de agua por parte de la


JASS Leticia es el adecuado?
Gráfico 38. Conformidad de servicio

Conformidad con el servicio

24

21

Si No

Fuente Propia
Página 52

Según el gráfico la mayoría de encuestados se encuentra conforme con el servicio que

brinda la JASS Leticia (24)

6.3.1.5. Disposición a pagar

Gráfico 39. Disposición a pagar

Disposición a pagar

12
11

8
7

4
3

S/10.00 S/15.00 S/21.00

SI NO

Fuente Propia

Según el gráfico la mayoría de encuestados tiene una mayor disposición a pagar

cuando el precio por el servicio es de 10 soles por mes (11).


Página 53

6.3.1.6. Sexo
Gráfico 40. Sexo

Sexo
28

17

F M

Fuente Propia

Según el gráfico la mayoría de encuestados son mujeres (28)

6.3.1.7. Edad
Gráfico 41. Rango de edad

Rango de Edad

16

12
10

18-30 31-45 46-60 61-80

Fuente Propia

Según el gráfico la mayoría de encuestados tiene un rango de edad que va desde los

61 a los 80 años de edad (16)


Página 54

6.3.1.8. Grado de instrucción


Gráfico 42. Grado de instrucción

Grado de Instrucción
Universidad incompleta 4

Universidad completa 13

Superior té cnico incompleta 2

Superior té cnico completa 5

Secundaria completa 20

Primaria completa 1

0 5 10 15 20 25

Fuente Propia

Según el gráfico la mayoría de encuestados tiene un grado de instrucción con

secundaria completa (20).

6.3.1.9. Estado civil


Gráfico 43. Estado civil

Estado Civil
18
16

7
4

soltero casado divorciado viudo

Fuente Propia

Según el gráfico la mayoría de encuestados son casados (18).


Página 55

6.3.1.10. ¿Cuántas personas viven con Ud. en su casa?


Gráfico 44. Número de personas por vivienda

Nú mero de Personas por Vi-


vienda

10
9
8
6 6 6

1 2 3 4 5 Mas de 5

Fuente Propia

Según el gráfico la mayoría de viviendas tiene dos personas que las habitan (10)

6.3.1.11. Dentro de que rango se encuentra su ingreso mensual (soles)


Gráfico 45. Rango de ingreso mensual (soles)

Rango de ingreso mensual

16

11

4
3 3

1000-2000 2000-3000 3000-4000 4000-5000 Mas de 5000 Menos de


1000

Fuente Propia

Según el gráfico la mayoría de encuestados tiene un ingreso mensual entre los 1000 a

2000 soles.
Página 56

6.3.2. Prueba de normalidad

Con los datos obtenidos de la pregunta 5 de las encuestas aplicadas, se realizó la

prueba de normalidad para determinar si se podría aplicar el método de valoración

paramétrico.

Tabla 6. Prueba de normalidad

Fuente Propia

En este caso, el valor del sesgo estandarizado se encuentra dentro del rango esperado

para datos provenientes una distribución normal


Página 57

Gráfico 46. Gráfico de caja y bigotes

Fuente Propia

Según el gráfico de caja y bigotes se puede observar que tanto la media como la

moda su ubican en posición próximas por lo que se afirma que los datos siguen una

distribución normal por lo que se puede emplear el método de valoración contingente

paramétrico.

6.3.3. Método paramétrico

La ecuación obtenida mediante la aplicación de la regresión tipo Logit es la siguiente:

eta =3.16971 - 0.218054 *Pago

En donde:

Constante (a)= 3.16971

Pago propuesto (b)=-0.218054

La disposición media mensual a pagar se obtendrá aplicando la siguiente ecuación:

DAP m=A=-a/b

−(3.16971)
DAP m= (−0.218054 )
Página 58

DAP m=14.536 soles

El valor obtenido es de 14.536 soles lo que muestra la disposición media mensual a pagar de

los pobladores del “Pueblo Tradicional de Leticia”

7. ANÁLISIS DE RESULTADOS

7.1. Método de costo de viaje

Las encuestas realizadas nos ayudaron a determinar la disponibilidad de las personas para

visitar el mirador de Carmen Alto. El incremento de precios de los lugares de alojamiento hacia el

mirador no fue alto, ya que los desplazamientos y el costo de transporte hacia el mirador no eran

demasiado altos. Y en su mayoría los visitantes habían costeado un paquete turístico del cual fue

económico. Y entre el rango de los gastos de las personas por visitar el lugar no mayor a 50 soles.

El mirador de Carmen Alto ha recibido varios visitantes este año, esto podría ser por la

calidad y cuidado que se tiene con el mirador y con las actividades que puede ofrecer el lugar, los

costos por visitar el mirador son accesibles tanto para los mismos arequipeños como también para

los turistas de otras ciudades del Perú y extranjeros.

7.2. Método de precios hedónicos

Se puede observar que en la Zona de Tingo en el distrito de Cercado la mayoría de las

personas cuentan con residencias con una gran cantidad de habitaciones y baños, de esto se infiere

que las residencias son tipo multifamiliar o conjunto residencial, y esto termina confirmando con el

desarrollo de la encuesta donde varios pobladores dijeron que efectivamente es un multifamiliar.

Además, las algunas residencias cuentan con diseño arquitectónico antiguo que fue remodelado con

el fin de albergar negocios u alquilar habitaciones a inquilinos.


Página 59

Con respecto a el área total de las viviendas la mayoría cuenta con un área de entre 175 m2 a

250 m2, donde la mayoría de esta área está ocupada en construcción de habitaciones, donde serían

destinadas a alquiler o para diversos negocios, tampoco presentan patios, por lo que los pobladores

se enfocan en habitaciones y baños al momento de la construcción o remodelación de la residencia.

Las encuestas también revelan que en la mayoría de las residencias no cuentan con área para

jardín, esto refuerza lo antes mencionado que prefieren usar el área para alquilar o poner tiendas o

negocios, esto se da más en las casas ubicadas cerca a la avenida principal. La mayoría de las

residencias emplean una pequeña área para garaje, donde este es utilizado bien por los dueños o por

los inquilinos. Y en promedio las casas en esta zona de Tingo tienen un precio que oscila entre

150000 a 250000 soles, donde los principales factores que influyen en el precio son el número de

habitaciones, el área total y el área construida.

7.3. Método de valoración contingente

Vemos que en Leticia la mayoría de la población gana entre 1000 a 2000 soles lo que

demuestra que Leticia es un pueblo con un estrato social medio bajo a bajo esto se ve reforzado con

que la mayoría de personas solo ha terminado la secundaria completa además de que la mayoría de

las personas ya es mayores edad, casados y mujeres. Además, según las encuestas podemos inferir

de que la mayoría de casas no son muy desarrolladas arquitectónica ni estructuralmente ya que la

mayoría solo alberga 2 habitantes siendo el mayor uso que le dan al agua para la alimentación y

bebida, esto también se refleja en que el consumo de agua por mes no es exagerado ya que es de 10

a 12 metros cúbicos por mes aunque si vale mencionar que hay actividades en las que no se debería

de usar el agua distribuida por la JASS Leticia como es el lavado de carros y riego de chacras ya

que estas actividades consumen agua exageradamente y de que el número de caños que hay por

vivienda no es el adecuado ya que incrementan el riesgo a la perdida de agua por goteo.


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Relacionando los datos de la encuesta con el valor obtenido de la disposición media a pagar

vemos que se encuentran muy relacionados ya que la mayoría de personas al ganar un sueldo no

muy elevado no puede estar dispuesta a paga demasiado por el agua por que eso podría perjudicar

su satisfacción de gozar de otros bienes además de que según la encuesta la mayoría de personas

estaban de acuerdo en pagar 10 soles y esto se refleja en que la mayoría de personas se encontraban

de acuerdo con los servicios que prestaba la JASS Leticia. Por otro lado, al ser la mayoría de

población personas mayores de edad resulta complicado en que estén dispuestas a pagar más por el

servicio ya que en su mayoría no tienen mucho conocimiento del funcionamiento de una JASS.

Por último, la disposición a pagar media hallada mediante el método de valoración

contingente es mayor a lo que se paga actualmente por lo que se podría aumentar la tarifa mensual.

8. CONCLUSIONES

● La disposición media a pagar del poblador por el servicio de saneamiento brindado por la

JASS Leticia mediante la aplicación del método de valoración contingente paramétrica es

de 14.536 soles. Este valor se encuentra muy por debajo de los 20.93 soles que determinó

la SUNASS al aplicar el cálculo de la cuota familiar, por lo que se puede concluir de que

la JASS Leticia no podría empezar a cobrar el monto establecido porque generaría

malestar e incomodidad en la población.

● Las preferencias reveladas de las características estructurales, circundantes y ambientales

mediante la aplicación del método de precios hedónicos, es que los pobladores de la zona

de Tingo tienden a dar importancia al N° de habitaciones, el Área del terreno y el Área


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construida. En cuanto a características circundantes revelaron preferencia por cercanía al

centro de la ciudad y a la avenida principal. Y con respecto a características ambientales

revelaron que solo era de importancia el nivel de ruido y la cercanía a la laguna de Tingo.

● El excedente del consumidor es el precio que los consumidores pagan realmente por el

disfrute del mirador de Carmen Alto y el de desarrollar actividades recreativas. El

excedente que es de 0.425 más los gastos realizados por el sitio de recreación dan el valor

de dicho sitio que sería de S/ 195,454.95 anual. Esto nos indica que el mirador de

Carmen Alto tiene un alto valor recreativo a un precio accesible para cualquier visitante.

9. RECOMENDACIONES

9.1. Método de costo de viaje

El lugar que utilizo para realizar este método tiene pocas que corregir, pero como

recomendación seria tener un mejor control del ingreso de bebidas alcohólicas porque según lo que

vi en la visita realizada no se controla ese aspecto, ya que si eso sale de control podría ocasionar

desorden e incomodidad a las demás visitas.

Otra recomendación podría ser que se coloquen un cartel que anuncie la entrada al mirador

de Carmen Alto ya que este ingreso no presenta eso y las personas que no tienen internet a la mano

o un guía, tengan más dificultad para encontrar el lugar.

9.2. Método de precios hedónicos

Se recomienda tener una información más exacta sobre el precio de las viviendas ya que el

precio estimado por los entrevistados puede ser inexacto a lo que realmente cuesta la propiedad o

que el valor que la propiedad haya tenido al momento de su adquisición no refleje el valor actual.
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También se podría considerar las viviendas de otras urbanizaciones cercanas a la laguna,

principalmente las que se encuentran al otro lado del río (Sachaca)

9.3. Método de valoración contingente

Se recomienda de que se incremente la tarifa por los servicios de saneamiento brindado por

la JASS Leticia al valor de 15 soles mensuales ya que se encuentra relacionado con la disposición

media a pagar calculado mediante el método paramétrico (14.536 soles), además de que con este

incremento aumentarán los ingresos mensuales en la JASS Leticia lo que permitirá mejorar la

calidad del servicio que brindan. Estratégicamente se podría ir aumentando el valor de la tarifa en

0.50 céntimos por año hasta alcanzar el valor de 20.93 que es la cuota familiar que deben de pagar

las personas del “Pueblo Tradicional de Leticia”. Este aumento deberá estar justificado mediante

evidencias que demuestren la necesidad de incrementar el precio para mejorar el servicio.


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10. BIBLIOGRAFÍA

Del Saz Salazar, S. (1997, Enero). Los métodos indirectos del coste de viaje y de los precios

hedónicos: Una aproximación. Economía Agraria, No 179.

https://www.miteco.gob.es/ministerio/pags/Biblioteca/Revistas/pdf_reea%2Fr179_06.pdf

Haro Martínez, A. A., & Taddei Bringas, C. (2010). Valoración ambiental: aportaciones, alcances y

limitaciones. Scielo, 209-221.

Huaman, W. (2019). Valoración Económica Ambiental del Recurso Hídrico del Bosque de Neblina

Mijal, Chalaco, Morropón. Universidad Nacional de Piura.

https://repositorio.unp.edu.pe/bitstream/handle/UNP/1774/ECO-HUA-MON-19.pdf?

sequence=1&isAllowed=y

Lever, G. (2000). El modelo de precios hedónicos.

https://www.ucipfg.com/Repositorio/MAES/PED/Semana4/PreciosHedonicos.pdf

Mendieta, J. (1999). Manual de valoración económica de bienes no mercadeables.

https://repositorio.uniandes.edu.co/bitstream/handle/1992/8056/dcede1999-10.pdf

Ortiz, E. (2016). “Valoración Económica de un espacio recreativo en la Isla San Lorenzo. Caso

Aplicado: Método de Valoración Contingente”. Universidad San Ignacio de Loyola.

https://repositorio.usil.edu.pe/server/api/core/bitstreams/e2cdf30e-3e83-40ee-a9ba-

fda0f784f66b/content

Riera, P. (1994). Manual de valoración contingente.

http://132.247.70.26/profesores/blopez/valoracion-manual.pdf
Página 64

11. ANEXOS

a. Modelo de encuesta aplicada para el método de valoración contingente (DAP 10 soles)


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b. Modelo de encuesta aplicada para el método de valoración contingente (DAP 15 soles)


Página 66

c. Modelo de encuesta aplicada para el método de valoración contingente (DAP 21 soles)


Página 67

d. Modelo de encuesta aplicada para el método de precios hedónicos en la Zona de Tingo


Página 68

e. Modelo de encuesta aplicada para el método de Costo de viaje para El mirador de

Carmen Alto.
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Página 71

f. Datos recolectados de la aplicación de la encuesta de precios hedónicos

Muestra Encuesta sobre factores estructurales, circundantes y estructurales


N° de N° N° Área del Área Área Área Tipo Relevancia prox. centro Relevancia prox. Influencia del Influencia nivel Influencia laguna
entrevistado Precio habitaciones baños terreno construida Garaje Jardín vivienda de la cuidad avenida rio de ruido de tingo
1 320000 6 3 280 240 0 20 2 1 1 0 1 1
2 170000 4 2 180 160 10 0 1 1 1 0 1 1
3 195000 5 3 210 180 20 5 2 1 0 0 1 1
4 140000 3 1 100 92 10 0 1 1 0 0 1 1
5 230000 6 3 120 100 15 0 2 1 1 0 1 1
6 190000 5 3 160 145 10 0 2 1 0 1 1 1
7 210000 5 3 180 170 10 0 2 0 0 1 1 1
8 195000 5 2 175 160 0 10 1 1 1 0 1 1
9 205000 4 2 200 180 0 10 1 0 1 0 1 1
10 230000 5 3 220 195 8 13 1 1 1 0 1 1
11 270000 7 3 240 215 15 0 2 0 1 0 1 1
12 90000 2 1 85 85 0 0 1 0 1 0 1 1
13 450000 8 4 310 260 15 20 3 1 0 0 1 1
14 260000 6 3 240 210 10 12 1 1 1 1 1 1
15 200000 4 2 130 120 0 0 1 1 1 0 1 1
16 240000 5 3 185 160 10 10 1 0 1 0 1 1
17 170000 3 2 130 110 10 0 1 0 1 0 1 1
18 380000 9 4 250 220 25 0 3 1 1 0 1 1
19 435000 8 4 290 260 18 0 3 1 0 1 1 1
20 120000 3 2 90 90 0 0 1 0 0 0 1 1

g. Datos recolectados de la aplicación de la encuesta de valoración contingente


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Muestras # Entrevistado Grifos Uso de agua m3/mes Servicio Sexo Edad Instrucción Estado Civil Personas Ingreso mensual
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1 2 Bebida y alimentación 7-9 Si M 61-80 Universidad incompleta Viudo 3 Menos de 1000


2 2 Bebida y alimentación 7-9 Si F 46-60 Secundaria completa Casado 2 1000-2000
3 4 Bebida y alimentación 10-12 Si F 18-30 Universidad completa Soltero Mas de 5 3000-4000
4 1 Bebida y alimentación 7-9 Si F 18-30 Superior técnico incompleta Soltero 2 Menos de 1000
5 2 Aseo 4-6 No F 46-60 Universidad completa Divorciado 1 4000-5000
6 2 Aseo MeNos a 4 No M 31-45 Superior técnico completa Soltero 1 1000-2000
7 3 Bebida y alimentación 7-9 Si F 31-45 Secundaria completa Soltero 2 2000-3000
SubMuestra
8 4 Bebida y alimentación 10-12 No F 31-45 Universidad completa Casado 3 2000-3000
1
9 2 Entre otros Mas de 15 No M 61-80 Secundaria completa Casado 1 1000-2000
10 más de 5 Bebida y alimentación 13-15 No F 61-80 Universidad completa Divorciado Mas de 5 Mas de 5000
11 2 Bebida y alimentación 7-9 Si F 31-45 Universidad completa Soltero 3 4000-5000
12 4 Bebida y alimentación 10-12 No M 46-60 Superior técnico incompleta Casado 3 2000-3000
13 2 Bebida y alimentación 10-12 No F 61-80 Primaria completa Viudo 4 Menos de 1000
14 3 Bebida y alimentación 4-6 Si M 61-80 Secundaria completa Divorciado 2 Menos de 1000
15 4 Lavar carros Mas de 15 No M 31-45 Universidad completa Soltero 5 2000-3000
16 2 Bebida y alimentación 10-12 No M 61-80 Universidad completa Soltero 3 2000-3000
17 4 Bebida y alimentación 7-9 No M 18-30 Superior técnico completa Casado 2 2000-3000
18 4 Bebida y alimentación 10-12 Si F 18-30 Universidad completa Casado Mas de 5 Mas de 5000
19 2 Bebida y alimentación MeNos a 4 No F 18-30 Secundaria completa Soltero 1 1000-2000
20 5 Bebida y alimentación 7-9 No F 46-60 Superior técnico completa Viudo 2 2000-3000
21 2 Bebida y alimentación 7-9 No F 46-60 Universidad completa Casado 2 4000-5000
22 4 Bebida y alimentación 4-6 Si F 61-80 Secundaria completa Casado 2 1000-2000
SubMuestra
23 3 Bebida y alimentación 10-12 No F 46-60 Secundaria completa Divorciado 5 1000-2000
2
24 1 Bebida y alimentación 7-9 Si F 18-30 Universidad incompleta Soltero 2 Menos de 1000
25 1 Bebida y alimentación 4-6 Si F 46-60 Secundaria completa Divorciado 1 1000-2000
26 2 Bebida y alimentación 7-9 Si M 61-80 Secundaria completa Casado 1 Menos de 1000
27 5 Bebida y alimentación 10-12 Si F 31-45 Superior técnico completa Casado 5 2000-3000
28 4 Bebida y alimentación 13-15 No M 31-45 Superior técnico completa Casado Mas de 5 2000-3000
29 2 Lavar ropa 7-9 No F 61-80 Secundaria completa Casado 1 3000-4000
30 4 Bebida y alimentación 10-12 Si F 61-80 Secundaria completa Casado 5 3000-4000
31 1 Aseo 4-6 Si F 31-45 Universidad completa Soltero 1 Mas de 5000
32 5 Bebida y alimentación 10-12 No M 31-45 Universidad completa Soltero 4 1000-2000
33 4 Bebida y alimentación 13-15 Si M 31-45 Universidad completa Soltero 5 1000-2000
34 4 Bebida y alimentación 13-15 Si M 61-80 Secundaria completa Divorciado Mas de 5 1000-2000
35 5 Bebida y alimentación 10-12 Si F 61-80 Secundaria completa Divorciado 3 Menos de 1000
36 3 Bebida y alimentación 10-12 No F 46-60 Secundaria completa Casado 4 1000-2000
37 más de 5 Bebida y alimentación 7-9 Si F 61-80 Secundaria completa Casado 2 1000-2000
SubMuestra
38 5 Bebida y alimentación 10-12 Si M 46-60 Universidad incompleta Casado 4 1000-2000
3
39 más de 5 Bebida y alimentación 10-12 No F 46-60 Secundaria completa Casado 3 1000-2000
40 4 Riego de chacras Mas de 15 Si F 61-80 Secundaria completa Viudo 1 2000-3000
41 5 Bebida y alimentación 13-15 Si F 31-45 Secundaria completa Soltero Mas de 5 2000-3000
42 4 Bebida y alimentación 13-15 No M 31-45 Universidad completa Soltero 4 3000-4000
43 4 Bebida y alimentación 13-15 Si M 61-80 Secundaria completa Soltero 5 1000-2000
44 5 Bebida y alimentación 10-12 No F 18-30 Universidad incompleta Soltero 4 1000-2000
45 4 Bebida y alimentación 7-9 Si M 61-80 Secundaria completa Casado 3 Menos de 1000
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h. Datos recolectados de la aplicación de la encuesta de valoración contingente referidos a la Disposición a pagar

VALORACIÓN CONTINGENTE (0=NO; 1=SI) Pago Anual


Muestras # Entrevistado DAP A PRECIOS A PAGAR Y FRECUENCIA
1 0 10 SOLES SI NO
2 1 10
3 1 10
S/ 10.00 11 4
4 0 10 S/ 15.00 7 8
5 1 10
S/ 21.00 3 12
6 1 10
7 1 10
SubMuestra 1 8 0 10
9 1 10
10 1 10
11 0 10
12 1 10
13 1 10
14 1 10
15 1 10
16 1 15
17 0 15
18 0 15
19 1 15
20 0 15
21 1 15
22 0 15
SubMuestra 2 23 1 15
24 1 15
25 0 15
26 1 15
27 0 15
28 0 15
29 0 15
30 1 15
31 0 21
32 1 21
33 0 21
34 0 21
35 0 21
36 0 21
37 0 21
SubMuestra 3 38 0 21
39 0 21
40 0 21
41 1 21
42 0 21
43 1 21
44 0 21
45 0 21
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i. Datos recolectados de la aplicación de la encuesta costo de viaje

Disposición a
Estadía en
Elección de visitar el Adquisición de Medio de Gasto para el Conservación del Acceso y Nivel de pagar para
N° de entrevistado Sexo Rango de edad Ingreso mensual el mirador
mirador paquete turístico transporte mirador (soles) mirador esparcimiento satisfacción mejorar el lugar
(minutos)
(soles)
1 M 18-30 Menos de 1000 Belleza paisajística 0-15 SI Autobús 1 a 50 Buena Excelente Muy satisfecho 0
2 M 18-30 Menos de 1000 Belleza paisajística 0-15 SI Autobús 50 a 100 Buena Excelente Muy satisfecho 0
3 M 18-30 1000-2000 Belleza paisajística 0-15 SI Autobús 1 a 50 Excelente Excelente Muy satisfecho 0
4 F 31-45 4000-5000 Belleza paisajística 0-15 SI Autobús 100 a más Buena Excelente Satisfecho 0
5 F 31-45 2000-3000 Belleza paisajística 0-15 SI Autobús 1 a 50 Buena Buena Aceptable 4
6 M 31-45 3000-4000 Belleza paisajística 31-60 SI Autobús 50 a 100 Excelente Buena Muy satisfecho 2
7 F 18-30 2000-3000 Belleza paisajística 31-60 SI Autobús 1 a 50 Excelente Excelente Satisfecho 2
8 M >60 3000-4000 Belleza paisajística 31-60 SI Autobús 1 a 50 Buena Excelente Muy satisfecho 3
9 M 46-60 3000-4000 Fama a nivel nacional 60-120 SI Autobús 50 a 100 Buena Excelente Satisfecho 3
10 M 46-60 Más de 5000 Belleza paisajística 0-15 SI Autobús 50 a 100 Buena Excelente Muy satisfecho 3
11 F 31-45 2000-3000 Belleza paisajística 0-15 SI Autobús 1 a 50 Buena Excelente Aceptable 3
12 M 31-45 3000-4000 Deportes de aventura 0-15 SI Autobús 1 a 50 Buena Excelente Aceptable 5
13 F 18-30 2000-3000 Belleza paisajística 0-15 SI Autobús 50 a 100 Excelente Excelente Aceptable 3
14 F 18-30 2000-3000 Fama a nivel nacional 0-15 SI Autobús 1 a 50 Excelente Buena Muy satisfecho 0
15 M 46-60 4000-5000 Belleza paisajística 0-15 SI Autobús 1 a 50 Buena Buena Muy satisfecho 3
16 F 46-60 1000-2000 Belleza paisajística 16-30 SI Autobús 50 a 100 Buena Excelente Satisfecho 2
17 M 18-30 3000-4000 Belleza paisajística 16-30 SI Autobús 50 a 100 Buena Buena Satisfecho 0
18 M 18-30 3000-4000 Belleza paisajística 16-30 SI Autobús 1 a 50 Excelente Excelente Satisfecho 0
19 F 31-45 Más de 5000 Belleza paisajística 0-15 SI Autobús 1 a 50 Excelente Excelente Satisfecho 3
20 M 18-30 2000-3000 Fama a nivel nacional 31-60 SI Autobús 1 a 50 Excelente Buena Muy satisfecho 3
21 F 18-30 2000-3000 Belleza paisajística 31-60 No Auto 1 a 50 Excelente Buena Muy satisfecho 3
22 M >60 2000-3000 Belleza paisajística 0-15 No Auto 1 a 50 Excelente Buena Insatisfecho 2
23 M 31-45 4000-5000 Belleza paisajística 0-15 No Auto 100 a más Buena Excelente Satisfecho 0
24 M 31-45 2000-3000 Belleza paisajística 31-60 No Auto 1 a 50 Buena Excelente Muy satisfecho 0
25 F 31-45 2000-3000 Belleza paisajística 31-60 No Auto 1 a 50 Excelente Excelente Aceptable 0
26 F 31-45 2000-3000 Belleza paisajística 16-30 SI Autobús 50 a 100 Excelente Excelente Aceptable 0
27 M 18-30 3000-4000 Fama a nivel nacional 16-30 SI Autobús 1 a 50 Excelente Excelente Aceptable 3
28 M 18-30 1000-2000 Belleza paisajística 16-30 SI Autobús 1 a 50 Excelente Excelente Aceptable 2
29 M 18-30 Menos de 1000 Belleza paisajística 16-30 SI Autobús 50 a 100 Excelente Excelente Muy satisfecho 0
30 F 18-30 Menos de 1000 Belleza paisajística 60-120 SI Autobús 50 a 100 Buena Excelente Muy satisfecho 0
31 M 18-30 Menos de 1000 Belleza paisajística 60-120 SI Autobús 1 a 50 Buena Excelente Muy satisfecho 0
32 F 18-30 1000-2000 Belleza paisajística 60-120 No Auto 1 a 50 Excelente Excelente Satisfecho 0
33 F 18-30 Menos de 1000 Belleza paisajística 60-120 No Otro 1 a 50 Buena Buena Aceptable 2
34 M 18-30 Menos de 1000 Fama a nivel nacional 0-15 No Otro 50 a 100 Buena Buena Muy satisfecho 2
35 F 18-30 Menos de 1000 Belleza paisajística 0-15 No Otro 50 a 100 Excelente Excelente Muy satisfecho 3
36 F 18-30 Menos de 1000 Belleza paisajística 0-15 No Otro 1 a 50 Excelente Excelente Satisfecho 3
37 M 31-45 Más de 5000 Belleza paisajística 0-15 No Auto 1 a 50 Excelente Excelente Satisfecho 3
38 M 31-45 2000-3000 Belleza paisajística 16-30 No Otro 100 a más Excelente Excelente Muy satisfecho 2
39 F 31-45 2000-3000 Belleza paisajística 16-30 No Otro 50 a 100 Buena Excelente Satisfecho 4
40 F 18-30 Menos de 1000 Belleza paisajística 16-30 No Otro 1 a 50 Buena Excelente Satisfecho 3

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