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Viceministerio de Promoción del Empleo y Capacitación Laboral

Dirección General de Promoción del Empleo

DIRECCIÓN GENERAL DE
PROMOCIÓN DEL EMPLEO
DIRECCIÓN DE INVESTIGACIÓN
SOCIO ECONÓMICO LABORAL
MINISTERIO DE TRABAJO Y PROMOCIÓN DEL EMPLEO

ALFONSO FERNANDO GRADOS CARRARO


Ministro de Trabajo y Promoción del Empleo

JAIME LUIS OBREROS CHARÚN


Viceministro de Promoción del Empleo y Capacitación Laboral

ROGER ALBERTO SICCHA MARTÍNEZ


Secretario General

DIRECCIÓN GENERAL DE PROMOCIÓN DEL EMPLEO (DGPE)

RICHARD JESÚS LA ROSA BUENO


Director General

DIRECCIÓN DE INVESTIGACIÓN SOCIO ECONÓMICO LABORAL (DISEL)

MAURO SOLÍS GONZALES


Director (e)

IRINA MARIZELA ENCARNACIÓN CHÁVEZ


DAVID JOEL ESPARTA POLANCO
DAVID TENORIO MANAYAY
Área de Análisis

MINISTERIO DE TRABAJO Y PROMOCIÓN DEL EMPLEO


Av. Salaverry N° 655, Jesús María
Teléfono: 630-6000 / 630-6030 - Anexo DISEL 2097
Año 2017
LIMA - PERÚ
ÍNDICE
PRESENTACIÓN ........................................................................................................................................ 8
RESUMEN EJECUTIVO .............................................................................................................................. 9
INTRODUCCIÓN ..................................................................................................................................... 12
CAPÍTULO 1. PANORAMA INTERNACIONAL DEL MERCADO LABORAL JUVENIL....................................... 13
1.1. Panorama económico internacional.................................................................................................13
1.2. Panorama laboral internacional .......................................................................................................15
CAPÍTULO 2. PANORAMA LABORAL EN EL PERÚ .................................................................................... 19
2.1. Indicadores globales del mercado laboral juvenil .............................................................................22
2.1.1. Tasa de actividad o participación laboral ..................................................................................................... 22
2.1.2. Tasa de ocupación o ratio empleo-población.............................................................................................. 23
2.1.3. Tasa de subempleo ....................................................................................................................................... 24
2.1.4. Tasa de desempleo ....................................................................................................................................... 26
2.1.5. Tasa de empleo vulnerable ........................................................................................................................... 28
2.1.6. Índice de calidad del empleo ........................................................................................................................ 30
2.2. Principales características del empleo..............................................................................................31
2.2.1. Empleo según categoría ocupacional .......................................................................................................... 31
2.2.2. Empleo según estructura de mercado ......................................................................................................... 32
2.2.3. Empleo según rama de actividad económica .............................................................................................. 33
2.2.4. Empleo según grupo ocupacional ................................................................................................................ 33
2.2.5. Empleo según nivel educativo alcanzado .................................................................................................... 34
2.2.6. Empleo por departamentos.......................................................................................................................... 35
2.2.7. Protección social de los trabajadores .......................................................................................................... 36
2.2.8. Modalidad contractual de los asalariados ................................................................................................... 37
2.3. Ingreso y jornada laboral .................................................................................................................38
2.3.1. Ingreso laboral según diferentes características ......................................................................................... 40
2.4. Principales características del desempleo ........................................................................................44
2.5. Principales características de la inactividad ......................................................................................45
CAPÍTULO 3. SITUACIÓN DE LA INFORMALIDAD EN EL EMPLEO............................................................. 47
3.1. Principales características del empleo formal e informal..................................................................49
3.2. Ingreso laboral en el empleo formal e informal................................................................................53
CAPÍTULO 4. CONDICIÓN DE ESTUDIO Y TRABAJO ................................................................................. 56
CONCLUSIONES ..................................................................................................................................... 61
BIBLIOGRAFÍA ........................................................................................................................................ 63
ANEXOS ............................................................................................................................................... 64
GLOSARIO DE TÉRMINOS ....................................................................................................................... 76

ÍNDICE DE GRÁFICOS
Gráfico N° 1.1 Mundo: Crecimiento económico y perspectivas de la economía mundial, 2016-2018 .................................... 14
Gráfico N° 1.2 Países de la Alianza del Pacífico: Perspectivas de crecimiento económico, 2016-2018.................................... 15
Gráfico N° 1.3 Mundo: Tasa de desempleo de jóvenes por grupos económicos, 2016-2018................................................... 17
Gráfico N° 1.4 Mundo: Tasa de pobreza laboral de jóvenes por grupos económicos, 2016-2018 ........................................... 17
Gráfico N° 1.5 Mundo: Tasa de participación laboral de jóvenes por grupos económicos, 2016-2018 ................................... 18
ÍNDICE

Gráfico N° 2.1 Perú: Distribución de la PET juvenil, según condición de actividad, 2016 ......................................................... 19
3
Gráfico N° 2.2 Perú: Distribución de la PEA por nivel educativo alcanzado, según grupo de edad, 2016 ................................ 20
Gráfico N° 2.3 Perú: Tasa de dependencia, 1950-2050 ............................................................................................................... 21
Gráfico N° 2.4 Perú: Tasa de actividad por grupo de edad, 2007-2016...................................................................................... 22
Gráfico N° 2.5 Perú: Tasa de actividad por grupo de edad, según nivel educativo alcanzado, 2016........................................ 22
Gráfico N° 2.6 Perú: Tasa de actividad, según grupo de edad, 2016 .......................................................................................... 23
Gráfico N° 2.7 Perú: Tasa de actividad por grupo de edad, según departamento, 2016 .......................................................... 23
Gráfico N° 2.8 Perú: Tasa de ocupación por grupo de edad, 2007-2016 ................................................................................... 24
Gráfico N° 2.9 Perú: Tasa de ocupación por grupo de edad, según departamento, 2016 ........................................................ 24
Gráfico N° 2.10 Perú: Tasa de subempleo por grupo de edad, 2007-2016 ................................................................................ 25
Gráfico N° 2.11 Perú: Tasa de subempleo por horas y tasa de subempleo por ingresos, por grupo de edad, 2007-2016 ..... 25
Gráfico N° 2.12 Perú: Tasa de subempleo por grupo de edad, según departamento, 2016..................................................... 26
Gráfico N° 2.13 Perú: Tasa de desempleo por grupo de edad, 2007-2016 ................................................................................ 26
Gráfico N° 2.14 Perú: Tasa de desempleo por grupo de edad, según departamento, 2016 ..................................................... 27
Gráfico N° 2.15 Perú: Tasa de empleo vulnerable por grupo de edad, 2007-2016 ................................................................... 28
Gráfico N° 2.16 Perú: Tasa de empleo vulnerable por grupo de edad, según departamento, 2016 ........................................ 29
Gráfico N° 2.17 Perú: Trabajadores pobres por grupo de edad, 2007-2016 .............................................................................. 29
Gráfico N° 2.18 Perú: Trabajadores pobres por grupo de edad, según departamento, 2016 .................................................. 30
Gráfico N° 2.19 Perú: Índice de calidad del empleo por grupo de edad según departamentos, 2016 .................................... 30
Gráfico N° 2.20 Perú: PEA ocupada juvenil por tipo de calidad del empleo, 2007-2016 .......................................................... 31
Gráfico N° 2.21 Perú: PEA ocupada juvenil, según categoría ocupacional, 2007 y 2016 .......................................................... 32
Gráfico N° 2.22 Perú: PEA ocupada juvenil, según estructura de mercado, 2016 ..................................................................... 32
Gráfico N° 2.23 Perú: PEA ocupada juvenil según rama de actividad económica, 2016 ........................................................... 33
Gráfico N° 2.24 Perú: PEA ocupada juvenil según grupo ocupacional, 2016 ............................................................................. 33
Gráfico N° 2.25 Perú: PEA ocupada juvenil, según nivel educativo alcanzado, 2007 Y 2016 .................................................... 34
Gráfico N° 2.26 Perú: Tasa de inadecuación ocupacional por grupo de edad, 2008-2016 ....................................................... 34
Gráfico N° 2.27 Perú: Tasa de inadecuación ocupacional juvenil, según nivel educativo culminado, 2008-2016................... 35
Gráfico N° 2.28 Perú: PEA ocupada juvenil según departamento, 2007 y 2016 ........................................................................ 36
Gráfico N° 2.29 Perú: PEA ocupada juvenil según condición de afiliación al sistema de seguridad social y pensional, 2007-
2016 ................................................................................................................................................................................................ 36
Gráfico N° 2.30 Perú: PEA ocupada con tenencia de seguro de salud y pensión por grupo de edad, 2007-2016 .................. 37
Gráfico N° 2.31 Perú: PEA ocupada juvenil asalariada, según modalidad contractual, 2016 .................................................... 37
Gráfico N° 2.32 Perú: PEA ocupada asalariada con tenencia de contrato, según grupo de edad, 2007-2016 ........................ 38
Gráfico N° 2.33 Perú: Ingreso laboral promedio mensual de la PEA ocupada y brechas, según grupo de edad, 2007-2016 . 38
Gráfico N° 2.34 Perú: PEA ocupada por grupo de edad, según quintil de ingreso laboral, 2016 .............................................. 39
Gráfico N° 2.35 Perú: PEA ocupada juvenil, según rango de horas semanales, 2007-2016 ...................................................... 39
Gráfico N° 2.36 Perú: Ingreso laboral promedio mensual de la PEA ocupada profesional por grupo de edad, según nivel de
adecuación ocupacional, 2016 ...................................................................................................................................................... 43
Gráfico N° 2.37 Perú: Ingreso laboral promedio mensual y jornada laboral de la PEA ocupada por grupo de edad, según
departamento, 2016 ...................................................................................................................................................................... 44
Gráfico N° 2.38 Perú: PEA desempleada juvenil según tipo de desempleo, 2007-2016 ........................................................... 45
Gráfico N° 2.39 Perú: PEA desempleada juvenil según medios de búsqueda de empleo, 2016 ............................................... 45
Gráfico N° 2.40 Perú: PEI juvenil según tipo de inactividad laboral, 2007-2016 ........................................................................ 46
Gráfico N° 2.41 Perú: PEI juvenil, según razones de inactividad, 2016....................................................................................... 46
Gráfico N° 3.1 Perú: PEA ocupada juvenil con empleo formal e informal dentro y fuera del sector informal, 2016 .............. 47
Gráfico N° 3.2 Perú: PEA ocupada juvenil con empleo formal e informal, 2007-2016 .............................................................. 48
Gráfico N° 3.3 Perú: PEA ocupada juvenil con empleo formal e informal dentro y fuera del sector informal, 2007-2016 .... 48
Gráfico N° 3.4 Perú: PEA ocupada juvenil con empleo formal e informal dentro y fuera del sector informal, según
ÍNDICE

departamento, 2016 ...................................................................................................................................................................... 49


4
Gráfico N° 3.5 Perú: PEA ocupada juvenil con empleo formal e informal y tasa de empleo informal, según sexo, 2016 ....... 49
Gráfico N° 3.6 Perú: PEA ocupada juvenil con empleo formal e informal y tasa de empleo informal, según área de residencia,
2016 ................................................................................................................................................................................................ 50
Gráfico N° 3.7 Perú: PEA ocupada juvenil con empleo formal e informal y tasa de empleo informal, según nivel educativo
alcanzado, 2016 ............................................................................................................................................................................. 50
Gráfico N° 3.8 Perú: PEA ocupada juvenil con empleo formal e informal y tasa de empleo informal, según nivel de adecuación
ocupacional, 2016 .......................................................................................................................................................................... 51
Gráfico N° 3.9 Perú: PEA ocupada juvenil con empleo informal y tasa de empleo informal, según categoría ocupacional,
2016 ................................................................................................................................................................................................ 51
Gráfico N° 3.10 Perú: PEA ocupada juvenil con empleo informal y tasa de empleo informal, según grupo ocupacional,
2016 ................................................................................................................................................................................................ 52
Gráfico N° 3.11 Perú: PEA ocupada juvenil con empleo informal y tasa de empleo informal, según estructura de mercado,
2016 ................................................................................................................................................................................................ 52
Gráfico N° 3.12 Perú: PEA ocupada juvenil con empleo informal y tasa de empleo informal, según rama de actividad
económica, 2016 ............................................................................................................................................................................ 53
Gráfico N° 3.13 Perú: Ingreso laboral promedio mensual de la PEA ocupada juvenil con empleo formal e informal y brechas,
2007-2016 ...................................................................................................................................................................................... 53
Gráfico N° 3.14 Perú: Ingreso laboral promedio mensual de la PEA ocupada juvenil con empleo formal e informal y brechas,
según nivel educativo alcanzado, 2016 ........................................................................................................................................ 54
Gráfico N° 3.15 Perú: Ingreso laboral promedio mensual de la PEA ocupada juvenil profesional con empleo formal e informal,
según nivel adecuación ocupacional, 2016 .................................................................................................................................. 54
Gráfico N° 3.16 Perú: Ingreso laboral promedio mensual de la PEA ocupada juvenil con empleo formal e informal y brechas,
según departamento, 2016 ........................................................................................................................................................... 55
Gráfico N° 4.1 Perú: PET juvenil según condición de estudio y trabajo, 2016 ........................................................................... 56
Gráfico N° 4.2 Perú: PET juvenil por condición de estudio y trabajo, 2007-2016 ...................................................................... 57
Gráfico N° 4.3 Perú: Población de jóvenes ninis por condición de pobreza, 2007-2016........................................................... 57
Gráfico N° 4.4 Perú: Población de jóvenes nini según departamento, 2007 y 2016 ................................................................. 58
Gráfico N° 4.5 Perú: Población de jóvenes ninis, según razones de no trabajar, 2016 ............................................................. 58
Gráfico N° 4.6 Perú: Población de jóvenes niniS de 15 a 24 años, según razones de no estudiar, 2016 ................................. 59
Gráfico N° 4.7 Perú: PET juvenil por condición de estudio y trabajo, 2007-2016 ...................................................................... 59
Gráfico N° 4.8 Perú: Población de jóvenes egresados de secundaria según condición de actividad, 2016 ............................. 60

ÍNDICE DE CUADROS
Cuadro N° 2.1 Perú: Población juvenil, según condición de actividad, 2007 Y 2016 ................................................................. 20
Cuadro N° 2.2 Perú: Distribución de la PEA por condición de actividad, según grupos de edad, 2016.................................... 20
Cuadro N° 2.3 Perú: Descomposición de la tasa de desempleo juvenil, 2007-2016 ................................................................. 27
Cuadro N° 2.4 Perú: Ingreso y jornada laboral promedio mensual de la PEA ocupada, según grupo de edad, 2007 Y 2016 . 40
Cuadro N° 2.5 Perú: Brechas de Ingreso y jornada laboral promedio mensual de la PEA ocupada, según categoría ocupacional,
2016 ................................................................................................................................................................................................ 40
Cuadro N° 2.6 Perú: Brechas de Ingreso y jornada laboral promedio mensual de la PEA ocupada, según estructura de
mercado, 2016 ............................................................................................................................................................................... 41
Cuadro N° 2.7 Perú: Brechas de Ingreso y jornada laboral promedio mensual de la PEA ocupada, según rama de actividad
económica, 2016 ............................................................................................................................................................................ 41
Cuadro N° 2.8 Perú: Brechas de Ingreso y jornada laboral promedio mensual de la PEA ocupada, según grupo ocupacional,
2016 ................................................................................................................................................................................................ 42
Cuadro N° 2.9 Perú: Brechas de Ingreso y jornada laboral promedio mensual de la PEA ocupada, según nivel educativo
alcanzado, 2016 ............................................................................................................................................................................. 43
Cuadro N° 2.10 Perú: Brechas de Ingreso y jornada laboral promedio mensual de la PEA ocupada profesional, según nivel de
adecuación ocupacional, 2016 ...................................................................................................................................................... 43
ÍNDICE
5
ÍNDICE DE ANEXOS
Anexo N° 1.1 América del Sur: Perspectivas de crecimiento económico, 2016-2018 ............................................................... 64
Anexo N° 2.1 Perú: Población juvenil, según condición de actividad, 2007-2011 y 2012-2016 ............................................... 65
Anexo N° 2.2 Perú: Tasa de desempleo urbano por grupo de edad, 2007-2016 ....................................................................... 65
Anexo N° 2.3 Perú: Descomposición de la tasa de desempleo adulta (30 a 65 años), 2007-2016 ........................................... 65
Anexo N° 2.4 Perú: PEA ocupada por grupo de edad, según categoría ocupacional, 2007 y 2016 .......................................... 66
Anexo N° 2.5 Perú: PEA ocupada por grupo de edad, según estructura de mercado, 2007 y 2016 ........................................ 66
Anexo N° 2.6 Perú: PEA ocupada por grupo de edad, según rama de actividad económica, 2007 y 2016 .............................. 67
Anexo N° 2.7 Perú: PEA ocupada por grupo de edad, según grupo ocupacional, 2007 y 2016 ................................................ 67
Anexo N° 2.8 Perú: PEA ocupada adulta (30 a 65 años) según nivel educativo alcanzado, 2007 y 2016 ................................. 68
Anexo N° 2.9 Perú: Ingreso laboral real promedio mensual de la PEA ocupada y brechas, según grupo de edad, 2007-
2016 ................................................................................................................................................................................................ 68
Anexo N° 2.10 Perú: Coeficiente de gini para el ingreso laboral promedio mensual de la pea ocupada por grupo de edad,
2016 ................................................................................................................................................................................................ 68
Anexo N° 2.11 Perú: PEA ocupada adulta (30 a 65 años), según rango de horas semanales, 2007-2016 ............................... 69
Anexo N° 2.12 Perú: Ingreso laboral real promedio mensual de la PEA ocupada por grupo de edad, según características
generales, 2007 y 2016 .................................................................................................................................................................. 69
Anexo N° 2.13 Perú: PEA desempleada adulta (30 a 65 años) según tipo de desempleo, 2007-2016 ..................................... 70
Anexo N° 2.14 Perú: PEI adulta (30 a 65 años) según tipo de inactividad laboral, 2007-2016 ................................................. 70
Anexo N° 3.1 Perú: PEA ocupada juvenil según tasa de empleo formal e informal no agropecuario, 2007-2016 .................. 71
Anexo N° 3.2 Perú: PEA ocupada juvenil con empleo formal e informal y tasa de empleo informal, según categoría
ocupacional, 2016 .......................................................................................................................................................................... 71
Anexo N° 3.3 Perú: PEA ocupada juvenil con empleo formal e informal y tasa de empleo informal, según grupo ocupacional,
2016 ................................................................................................................................................................................................ 71
Anexo N° 3.4 Perú: PEA ocupada juvenil con empleo formal e informal y tasa de empleo informal, según estructura de
mercado, 2016 ............................................................................................................................................................................... 72
Anexo N° 3.5 Perú: PEA ocupada juvenil con empleo formal e informal y tasa de empleo informal, según rama de actividad
económica, 2016 ............................................................................................................................................................................ 72
Anexo N° 3.6 Perú: Ingreso real laboral promedio mensual de la PEA ocupada juvenil con empleo formal e informal y brechas,
por grupo edad, 2007-2016 .......................................................................................................................................................... 73
Anexo N° 3.7 Perú: Ingreso real laboral promedio mensual PEA ocupada juvenil con empleo formal e informal y brechas,
según características demográficas, 2016 .................................................................................................................................... 73
Anexo N° 3.8 Perú: Ingreso real laboral promedio mensual PEA ocupada juvenil con empleo formal e informal y brechas,
según Caratcerísticas Laborales, 2016 .......................................................................................................................................... 74
Anexo N° 4.1 Perú: PET juvenil por condición de estudio y trabajo según características generales, 2016 ............................ 75
Anexo N° 4.2 Perú: Jóvenes egresados de secundaria según condición de actividad, 2007 y 2016 ......................................... 75
ÍNDICE
6
ACRÓNIMOS
BCRP : Banco Central de Reserva del Perú
BID : Banco Interamericano de Desarrollo
DISEL : Dirección de Investigación Socio Económico Laboral
ENAHO : Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza
FMI : Fondo Monetario Internacional
ICE : Índice de Calidad del Empleo
INEI : Instituto Nacional de Estadística e Informática
MEF : Ministerio de Economía y Finanzas
MTPE : Ministerio de Trabajo y Promoción del Empleo
NINI : Ni estudia ni trabaja
OIT : Organización Internacional del Trabajo
PBI : Producto Bruto Interno
PEA : Población Económicamente Activa
PEI : Población Económicamente Inactiva
PET : Población en Edad de Trabajar
RMV : Remuneración Mínima Vital
RUC : Registro Único de Contribuyentes
SUNAT : Superintendencia Nacional de Administración Tributaria
TFNR : Trabajadores Familiares No Remunerados

ACRÓNIMOS
7
PRESENTACIÓN
El Ministerio de Trabajo y Promoción del Empleo (MTPE), a través de la Dirección de Investigación Socio Económico Laboral
(DISEL) de la Dirección General de Promoción del Empleo (DGPE), presenta en esta oportunidad a las autoridades, instituciones
públicas y privadas, academia y usuarios en general, el documento “Informe Anual del Empleo Juvenil en el Perú 2016”. Este
documento contiene primordialmente información sobre los principales indicadores laborales con base en los resultados de la
Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza aplicada por el Instituto Nacional de Estadística e Informática
(INEI).

El principal objetivo del informe es analizar las características de la oferta laboral y los principales indicadores del mercado de
trabajo de los jóvenes según distintas variables, tales como los indicadores globales del mercado laboral juvenil (tasa de actividad
o participación laboral, ocupación o ratio empleo-población, subempleo, desempleo, empleo vulnerable, índice de calidad del
empleo), principales características del empleo (según categoría ocupacional, estructura de mercado, rama de actividad
económica, grupo ocupacional, nivel educativo alcanzado, empleo por departamentos, protección social de los trabajadores,
modalidad contractual de los asalariados, ingreso y jornada laboral), así como características del desempleo, la inactividad, la
situación de la informalidad en el empleo y una sección particular dedicado a los jóvenes que ni estudian ni trabajan, conocidos
como jóvenes ninis.

Este informe forma parte del conjunto de investigaciones y estudios sociolaborales que elabora la Dirección de Investigación
Socio Económico Laboral (DISEL). Se espera que los resultados permitan orientar políticas públicas específicas en el ámbito del
mercado laboral juvenil para que los jóvenes puedan acceder a un trabajo decente que les permita desarrollarse y a la mejora
en la toma de decisiones de la ciudadanía en general, a fin de aportar al desarrollo de nuestro país.

Se invita a los interesados que deseen obtener información complementaria consultar la página web del MTPE en la sección /
Estadísticas / Información del Mercado de Trabajo / Informe Anual del Empleo Juvenil.

El Ministerio de Trabajo y Promoción del Empleo expresa su reconocimiento a las personas que hicieron posible la elaboración
del presente informe.

Lima, diciembre de 2017

PRESENTACIÓN
8
RESUMEN EJECUTIVO
El presente informe realiza un análisis del panorama laboral juvenil del Perú durante los últimos diez años (2007-2016).
Previamente se realiza un análisis conciso del panorama internacional económico y laboral. Entre los principales resultados se
pueden mencionar los siguientes:

 En el 2016 la economía mundial creció 3,2%, para el 2017 y 2018 se ha proyectado un crecimiento de 3,6% y 3,7%
respectivamente. En el grupo de economías avanzadas, el crecimiento proyectado para el 2018 sería menor (2,0%). En
cambio, las economías de mercado emergente y en desarrollo alcanzarían una cifra mayor (4,9%).

 La economía de la región de América Latina y el Caribe cayó en el 2016 (-0,9%) y registraría un crecimiento de 1,2% y 1,9%
para el 2017 y 2018, respectivamente. El Perú, en el 2017 crecería 2,8%, y un 4,0% en el 2018.

 Al 2016, la Población en Edad de Trabajar (PET) juvenil de 15 a 29 años en Perú sumó un total de 8 millones 110 mil 184
personas, de las cuales 5 millones 15 mil 937 conformaron la Población Económicamente Activa (PEA), donde 4 millones
596 mil 263 fueron parte de la PEA ocupada y 419 mil 674 la PEA desocupada. El segmento restante de la PET lo conformó
la Población Económicamente Inactiva (PEI), con un total de 3 millones 94 mil 247 jóvenes.

 La tasa de actividad juvenil fue de 61,8% en el 2016, ralentizándose la tendencia decreciente que venía mostrando desde
el 2007. Asimismo, se apreció que existe una brecha de participación laboral entre jóvenes y adultos en perjuicio de los
primeros, independientemente del nivel educativo que hayan alcanzado.

 La tasa de ocupación juvenil para el año 2016 fue 56,7%, registrando una tendencia a la baja como en el caso de la tasa de
actividad, disminuyendo en 5,1 p.p.1 respecto al año 2007.

 La tasa de subempleo juvenil para Perú se redujo en 21,8 p.p. entre el 2007 y el 2016 al pasar de 70,2% a 48,4%,
respectivamente. Si bien este indicador ha decrecido de forma continua en los últimos diez años, esta caída se ha
ralentizado en el último quinquenio.

 La tasa de desempleo juvenil para el 2016 se situó en 8,4%, este indicador alcanzó una cifra similar a la de hace diez años,
apreciándose un incremento significativo entre el 2015 y el 2016 de 1,5 p.p., explicado por la menor presión que hacían los
jóvenes al mercado laboral para dicho año, ante las menores oportunidades de conseguir un empleo.

 La tasa de empleo vulnerable para los jóvenes fue 35,8% en el 2016, manteniéndose relativamente inalterado desde el
2013, después de mostrar una tendencia decreciente desde el 2007. Cabe mencionar que la proporción de trabajadores
jóvenes que se encontraban en situación de pobreza para el 2016 fue 18,3%, el cual ha venido decreciendo sostenidamente
en la última década. Ambos indicadores coadyuvan a evaluar el logro del pleno empleo y trabajo decente.

 La calidad del empleo juvenil en la totalidad de departamentos del país fue considerada como de mala calidad. Así, el 74,2%
de los jóvenes laboraron en empleos que son de mala o muy mala calidad, es decir, con bajos niveles remunerativos, sin
estabilidad laboral, ni reconocimientos de beneficios de protección social y jornada laboral excesiva.

 Según categoría ocupacional, para el 2016, la PEA ocupada juvenil se concentró mayoritariamente en el grupo de
empleados privados (27,6%) y obreros privados (27,0%), seguidos en menor medida por los independientes (19,2%) y los
TFNR (16,6%).

 De acuerdo a la estructura de mercado, el 56,2% laboraba en el sector privado al 2016, principalmente en empresas de 2 a
10 trabajadores; seguida de los trabajadores independientes (19,2%), en su mayoría no calificados, es decir no profesionales
y no técnicos.

 Al 2016, la rama de actividad económica que absorbió al 41,9% de los trabajadores jóvenes fue servicios, le siguieron las
ramas extractiva (22,7%), comercio (18,7%), industria (10,5%), y, finalmente construcción (6,2%). Cabe resaltar que las
subramas con la mayor presencia de trabajadores jóvenes fueron, servicios comunitarios, sociales y recreativos; transporte,
almacenamiento y comunicaciones; restaurantes y hoteles; y agricultura, ganadería, pesca y silvicultura.

 Por grupo ocupacional, en el 2016 del total de jóvenes ocupados, el 21,1% se desempeñaba como agricultor, ganadero y
RESUMEN EJECUTIVO

pescador; seguido por los trabajadores de los servicios, grupo que absorbió al 16,6% de los jóvenes, y los vendedores con
un 14,5%.

1 Puntos porcentuales.
9
 El nivel educativo que predominó en los jóvenes de 15 a 29 años de edad, fue el de los que alcanzaron secundaria (51,2%),
seguidos por los que lograron alcanzar el nivel educativo superior (38,4%) entre los cuales la mayoría culminó estudios
universitarios y, en menor medida superior no universitario.

 Para el caso específico de los trabajadores que culminaron la educación superior, la tasa de inadecuación ocupacional fue
de 61,7%, siendo mayor para los trabajadores con educación superior no universitaria (68,3%) que para los de educación
superior universitaria (53,9%).

 La población ocupada juvenil se concentró mayormente en Lima, seguido de La Libertad y Piura, donde cada uno de estos
departamentos tuvieron más de 250 mil trabajadores.

 Para el 2016, del total de trabajadores jóvenes el 74,0% contó con algún beneficio de protección social (seguro de salud y
pensión de jubilación). En la última década el nivel de protección social de los jóvenes ha aumentado significativamente, al
pasar de 27,8% en el 2007 a 74,0% en el 2016.

 El 46,4% del total de asalariados jóvenes contaron con un contrato laboral en el 2016, de los cuales la mayor parte se
encontraba principalmente con un contrato a plazo fijo (33,9%). Además, el porcentaje de trabajadores asalariados con
tenencia de contrato laboral ha aumentado en 10,7 p.p. respecto al 2007.

 En el 2016, los jóvenes ocupados percibieron un ingreso laboral de S/ 1 121 trabajando 180 horas en promedio al mes, el
ingreso laboral mensual se incrementó a una tasa promedio anual de 7,6% desde el año 2007. Asimismo, existe una amplia
diferencia entre los ingresos de los jóvenes y adultos, pues en el 2007 la brecha de los ingresos entre ambos grupos de
edades fue 40,6%, la cual se redujo en el 2016 a 26,3%, lo que significó una disminución de 14,3 p.p. en el periodo analizado.

 El mayor ingreso laboral, según categoría ocupacional, lo percibieron los empleadores (S/ 2 346); según estructura de
mercado se dio en las empresas con 101 a más trabajadores (S/ 1 793); según rama de actividad, fueron construcción
(S/ 1 306) y servicios (S/ 1 239); según grupo ocupacional se dio en los gerentes, administradores y funcionarios (S/ 3 518);
de acuerdo al nivel educativo, fue superior en los que contaban con educación universitaria (S/ 1 615); y, en el caso
específico de los profesionales, fueron los jóvenes inadecuadamente ocupados los que sufrieron una doble penalidad en
sus ingresos debido a la falta de experiencia laboral y por laborar en una ocupación que no se encontró acorde a su nivel
de instrucción.

 Al 2016, del total de la PEA desempleada juvenil, la mayoría fueron cesantes (69,4%), es decir, trabajaron anteriormente.
Asimismo, el principal medio de búsqueda de empleo recae en las relaciones personales con amigos o parientes (50,3%).

 La PEI juvenil del 2016 estuvo conformada principalmente por inactivos plenos (97,1%), es decir, no tuvieron ningún interés
en trabajar. Entre las principales razones de la inactividad laboral se tuvo que fue por estudiar (63,0%) y realizar los
quehaceres del hogar (29,5%).

 En el 2016, el 78,0% de los trabajadores jóvenes tuvieron un empleo informal, es decir, 8 de cada 10 personas que
integraban la PEA ocupada trabajaban de manera informal; cabe mencionar que cayó en 9,8 p.p. respecto al 2007. En los
últimos diez años alcanzó un promedio anual de 82,4%.

 A lo largo de los últimos diez años el empleo informal se ha concentrado dentro del sector informal, donde alcanzó un
promedio de 54,4% respecto al total de la PEA ocupada juvenil. Mientras que el empleo informal fuera del sector informal
(sector formal) obtuvo un promedio de 28,0% en el mismo periodo.

 Entre las principales características de la tasa de empleo informal juvenil se encontró que fue más alta en las mujeres
(79,3%) respecto a los hombres (77,0%), lo que demuestra que las mujeres son más propensas a tener un empleo informal.
Fue mayor en el ámbito rural (96,2%) en comparación con el urbano (72,3%). Los jóvenes que alcanzaron el nivel educativo
hasta primaria fueron los que registraron la tasa más alta (95,7%), y la más baja se dio en aquellos con educación superior
universitaria (59,1%). Además, los inadecuadamente ocupados presentaron una tasa superior (54,6%) respecto a los
adecuados (39,0%).

 Por categoría ocupacional, la mayor parte de los trabajadores jóvenes informales se han concentrado en la categoría de
RESUMEN EJECUTIVO

asalariados (alrededor de 1 millón 920 mil de trabajadores). En este grupo, la tasa de empleo informal fue 69,2%, lo que
significó que 7 de cada 10 jóvenes asalariados no contaron con un seguro de salud pagado por el empleador.

 Según grupo ocupacional, fueron los agricultores, ganaderos y pescadores quienes conformaron el grupo más extenso (944
mil trabajadores jóvenes), a su vez registraron la tasa de empleo informal más alta (97,4%).

 Al considerar la estructura de mercado de los jóvenes, es el sector privado que concentraría la mayor cantidad de empleo
juvenil (1 millón 833 mil 331 jóvenes), principalmente en las empresas de 2 a 10 trabajadores, donde la tasa de empleo
10
informal llegó a 70,9%; seguida de los trabajadores independientes (763 mil 675 jóvenes), donde en su mayoría fueron no
calificados y los TFNR con un tasa de 86,7% y 100,0%, respectivamente.

 La mayor presencia del empleo informal juvenil por ramas de actividad económica se dio en la rama servicios (1 millón 338
mil 91 jóvenes) que presentó una tasa de empleo informal de 69,4% y en la que predominó la subrama transporte,
almacenamiento y comunicaciones, y restaurantes y hoteles; seguido de la rama extractiva (930 mil 435 jóvenes) que
presentó la tasa de empleo informal más alta (94,8%) y en donde la subrama agricultura, ganadería, silvicultura y pesca
tuvo la mayor envergadura en este sector.

 Un trabajador joven con empleo formal obtuvo un ingreso laboral promedio mensual que alcanzó S/ 1 907, mientras que
un trabajador con empleo informal percibió S/ 838, lo que significa una diferencia relativa de 56,0%. En otras palabras, un
joven con empleo informal no logró percibir ni una RMV, mientras que un joven con empleo formal logró más duplicarla.
Cabe mencionar que la brecha de ingresos se incrementa según los jóvenes alcancen un nivel de estudios superior.

 En el 2016, el 20,9% del total de jóvenes estuvo en condición de nini, es decir ni estudio ni trabajo se encontró desligado
tanto del estudio como del trabajo, de los cuales el 17,5% ni si quiera buscaba activamente un empleo (ninini). Entre los
jóvenes ninis predominan, principalmente, las mujeres, lo más jóvenes de 15 a 19 años, los que residen en el área urbana,
con educación de secundaria, que se encuentran en condición de no pobreza, además se concentraron mayormente en los
departamentos de Lima, Piura y La Libertad.

RESUMEN EJECUTIVO
11
INTRODUCCIÓN
El Ministerio de Trabajo y Promoción del Empleo (MTPE), a través de la Dirección de Investigación Socio Económico Laboral
(DISEL), que forma parte de la Dirección General de Promoción del Empleo (DGPE), pone a disposición del público en general el
Informe Anual del Empleo Juvenil en el Perú 2016. Este documento presenta información sobre la estructura y tendencias de la
fuerza laboral juvenil en el Perú al año 2016, a través de una serie de características, que incluye su evolución durante los últimos
diez años.

En la primera parte se estudia el contexto económico y laboral a nivel internacional y nacional, analizando los principales
acontecimientos de la economía mundial y de América Latina, así como las perspectivas de crecimiento económico y empleo de
jóvenes (tasa de desempleo, tasa de pobreza laboral y tasa de participación laboral) a nivel mundial y regional para los próximos
años.

En el segundo capítulo del documento se realiza una descripción del panorama laboral juvenil en el Perú, considerando los
indicadores globales del mercado laboral (tasa de actividad o participación laboral, ocupación o ratio empleo-población,
subempleo, desempleo, empleo vulnerable, índice de calidad del empleo, entre otros); y las principales características del
empleo (según categoría ocupacional, estructura de mercado, rama de actividad económica, grupo ocupacional, nivel educativo,
departamentos, protección social de los trabajadores y modalidad contractual de los asalariados). Asimismo, se incluye un
análisis de los ingresos y jornada laboral. Además, se examinan las principales características del desempleo y la inactividad.

En tanto, en el capítulo tres, se describe la situación del empleo informal y sus principales características en comparación con el
empleo formal y otras variables relevantes.

En el capítulo cuatro se realiza un análisis de la condición de estudio y trabajo de los jóvenes en los últimos diez años,
especialmente de los jóvenes que ni estudian ni trabajan.

Finalmente, se presentan las conclusiones, bibliografía, anexos y glosario de términos.

INTRODUCCIÓN
12
CAPÍTULO 1. PANORAMA INTERNACIONAL DEL MERCADO LABORAL JUVENIL
1.1. PANORAMA ECONÓMICO INTERNACIONAL2
En el 2016, de acuerdo al Gráfico N° 1.1., el crecimiento de la economía mundial fue de 3,2% y las cifras proyectadas para el
2017 y 2018 serían 3,6% y 3,7%, respectivamente. Esta mejora en las cifras se explicaría por la reactivación de la inversión, el
comercio internacional, la producción industrial y la mejora en la confianza de las empresas y los consumidores. Sin embargo, la
recuperación no es plena, puesto que el desempeño de las economías sigue siendo débil en numerosos países de las economías
avanzadas como consecuencia de la débil expansión de la productividad y el aumento de los coeficientes de dependencia en la
población adulta mayor. Además, el ingreso per cápita se ha estancado en muchas economías de mercados emergentes y en
desarrollo. Asimismo, los países exportadores de combustibles se han visto especialmente perjudicados por la caída de sus
ingresos generados por las materias primas.

A corto plazo, el crecimiento podría acelerar la demanda decaída si mejora la confianza y las condiciones de mercado son
favorables, salvo que se agudice la incertidumbre en torno a las decisiones políticas. Las perspectivas a mediano plazo involucran
hacer frente a los retos que plantea el sector financiero. Muchas economías necesitan protegerse de los riesgos para la
estabilidad financiera en un contexto mundial caracterizado por un financiamiento fácil. Además, es necesario vigilar los riesgos
generados por la volatilidad a medida que los bancos centrales de las economías avanzadas retiran gradualmente las políticas
de estímulo.

Del mismo modo, la baja de las primas por riesgo y el alza de las tasas de interés de largo plazo podrían empeorar la dinámica
de la deuda pública. El repunte cíclico observado en la economía mundial, que sigue a varios años de bajo crecimiento,
representa una oportunidad ideal para emprender reformas sustanciales, que permitirían mitigar los riesgos a la baja y mejorar
el producto potencial y los niveles de vida. En general, se requieren reformas estructurales y medidas de política fiscal propicias
al crecimiento para estimular la productividad y ampliar la oferta de mano de obra.

El crecimiento económico de las economías avanzadas llegó en el 2016 a 1,7% y de acuerdo a las proyecciones en el 2017 y 2018
llegaría a 2,2% y 2,0%, respectivamente. A mediano plazo se prevé que el crecimiento se debilitaría a medida que se vayan
cerrando las brechas y que el producto vuelva a crecer a su ritmo potencial. En realidad, el crecimiento potencial estará
obstaculizado cada vez más por la desaceleración de la expansión de la fuerza laboral a medida que la población envejezca.
Estados Unidos creció 1,5% en el 2016 y para el 2017 y 2018, según los pronósticos, tendría un crecimiento de 2,2% y 2,3%,
respectivamente, lo que reflejaría condiciones financieras muy propicias y una firme confianza entre las empresas y los
consumidores. A largo plazo, el crecimiento potencial de la economía estadounidense se debilitaría puesto que el crecimiento
de la productividad total de factores seguiría siendo débil y la expansión de la fuerza laboral disminuiría como consecuencia del

PANORAMA INTERNACIONAL DEL MERCADO LABORAL JUVENIL


envejecimiento de la población.

Por otro lado, la zona del euro registró un aumento del PBI de 1,8% en el 2016. Se prevé que el crecimiento en el 2017 sería de
2,1% y en el 2018 de 1,9%. El alza en el 2017 podría explicarse principalmente por una mejora en las exportaciones en un
contexto del repunte general del comercio internacional y a la constante intensidad del crecimiento de la demanda interna, que
se ve respaldada por condiciones financieras acomodaticias y por la atenuación del riesgo político y la incertidumbre en torno a
las políticas.

La economía japonesa creció 1,0% en el 2016 y para el 2017 se prevé un crecimiento de 1,5%, principalmente por la
consolidación de la demanda mundial y a las medidas de política encaminadas a sustentar una política fiscal propicia. Sin
embargo, para el 2018 se desaceleraría (0,7%) puesto que el respaldo fiscal desaparecería en los plazos programados, el
crecimiento del consumo privado se moderaría y el estímulo generado por la inversión privada debido a los Juegos Olímpicos de
2020 se vería compensado por un aumento de las importaciones y una desaceleración del crecimiento proyectado de la
demanda externa. A mediano plazo, la contracción de la fuerza laboral en Japón empañaría las perspectivas de crecimiento.

El grupo de las economías de mercado emergente y en desarrollo creció 4,3% en el 2016, mientras que para el 2017 se espera
un crecimiento de 4,6% y 4,9% para el 2018. China y la India son dos de las economías emergentes y en desarrollo más
importantes en el continente asiático. El primero de ellos, en el 2016 creció 6,7% y, de acuerdo a los pronósticos, crecería 6,8%
en el 2017, debido a un mayor dinamismo respaldado por la distensión de las políticas y las reformas del lado de la oferta. En el
2018 el crecimiento bajaría a 6,5%, en un contexto que las autoridades mantendrían una combinación de políticas
suficientemente expansiva (elevada inversión pública) para alcanzar la meta de duplicar el PBI real entre 2010 y 2020.

En el caso de la India, creció 7,1% en el 2016 debido a un aumento del gasto público. Se proyecta un crecimiento de 6,7% para
el 2017 en un contexto de trastornos que aún persisten tras la iniciativa de canje de moneda, así como los costos de transición
vinculados al lanzamiento del impuesto nacional sobre bienes y servicios. Esta última medida, promete unificar el inmenso

2 Gran parte de este apartado se basa en IMF (2017) - “World Economic Outlook: october 2017”.
13
mercado interno de India y se constituiría en una de las reformas estructurales en fase de implementación que empujaría el
crecimiento por encima de 8% a mediano plazo. Para el 2018, el crecimiento del PBI sería de 7,4%.

GRÁFICO N° 1.1
MUNDO: CRECIMIENTO ECONÓMICO Y PERSPECTIVAS DE LA ECONOMÍA MUNDIAL, 2016-2018
(Variación porcentual)
4,6 4,9
4,3 Economía
3,7 mundial
3,6
3,2
Economías
2,2 2,0 avanzadas
1,7
1,2
1,9 Economías de
mercado emergente
y en desarrollo
-0,9 América Latina
y el Caribe
2016 2017 P/ 2018 P/
P/ Datos proyectados.
Fuente: IMF - World Economic Outlook, october 2017.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

La economía en América Latina y el Caribe en el 2016 cayó (-0,9%) y para el 2017 y 2018 se prevé un crecimiento de 1,2% y 1,9%,
respectivamente. A pesar de que el crecimiento se mantiene estable en América Central y se está afianzando en el Caribe, la
demanda interna continúa cayendo en gran parte del resto de la región, y algunos factores idiosincrásicos están perfilando
perspectivas diferentes según el país.

En el caso de Argentina, tras una contracción en el 2016 (-2,2%), se prevé una mejora para el 2017, por lo que el PBI podría
crecer en 2,5% a medida que el aumento de los salarios reales estimule el consumo, la inversión pública repunte, y las
exportaciones se incrementen por el fortalecimiento de la demanda externa. Para el 2018, el PBI argentino también alcanzaría
2,5%, como consecuencia de un incremento de la demanda interna privada en el contexto de una política macroeconómica
restrictiva. Brasil crecería 0,7% en el 2017 y para el 2018, llegaría a 1,5%, en un panorama de estímulo al consumo debido a que
se ha permitido a los trabajadores extraer los ahorros acumulados en sus cuentas de indemnización por despido; y además la
persistente debilidad de la inversión y el recrudecimiento de la incertidumbre en el ámbito político y en torno a la política
económica.

PANORAMA INTERNACIONAL DEL MERCADO LABORAL JUVENIL


En México se prevé un crecimiento para 2017 de 2,1% y al 2018 se alcanzaría 1,9% en un ambiente de inseguridad en torno a la
renegociación del Tratado de Libre Comercio de América del Norte y desaceleración de la actividad económica estadounidense.
En el mediano plazo las reformas estructurales (sector energético, mercado laboral, telecomunicaciones, sector financiero, etc.)
estimularían el crecimiento económico a 2,7%. Venezuela continuaría con su profunda crisis económica por lo que se prevé que
el PBI caería más de 10,0% en el 2017 a medida que disminuya la producción de petróleo y se agudice la incertidumbre; y en
2018 disminuiría 6,0%.

En el 2016, nuestro país creció 3,9% y, de acuerdo con las proyecciones del FMI, el crecimiento llegaría en el 2017 a 2,7% y en
el 2018 alcanzaría 3,8%, con lo que nuestro país presentaría la mayor tasa de crecimiento entre los países de la Alianza del
Pacífico,3 como puede verse en el Gráfico N° 1.2, aunque una menor tasa que otros países de América del Sur. Ver Anexo N° 1.1.

Según, las proyecciones del Banco Central de Reserva del Perú (BCRP)4, en el 2017 el Perú crecería a 2,8% y 4,2% en el 2018.
Asimismo, según el MEF, para el 2017 el crecimiento del PBI también sería de 2,8%, aunque para el 2018 llegaría a 4,0%.

El crecimiento del PBI para el 2017 se sustentaría en una política fiscal expansiva, a partir de la segunda mitad del año, orientada
principalmente al proceso de reconstrucción (obras de rehabilitación y prevención) luego del Fenómeno El Niño Costero y al
despliegue de infraestructura para los Juegos Panamericanos. Así, en este contexto se espera una recuperación tanto de la
inversión pública como privada. La mayor expansión fiscal dinamizará la actividad económica del país y mejorará las expectativas
de los agentes económicos. En este contexto, el consumo privado crecería 2,3% en el 2017. Para el 2018, la inversión privada
crecería 3,5%, debido al mayor impulso fiscal del año precedente, que generaría mayores oportunidades de negocio. Este
crecimiento en la inversión privada se daría luego de cuatro años de contracción, y en un contexto de mejora en los precios
internacionales de los metales y el desarrollo de importantes proyectos de infraestructura y mineros. Esto permitiría retomar el
círculo virtuoso de mayor inversión-empleo-consumo, lo que originaría un incremento de 2,8% en el consumo privado para el

3 La Alianza del Pacífico es una iniciativa de integración regional conformada por Chile, Colombia, México y Perú, oficialmente creada el 28 de abril de 2011.
4 BCRP (2017, p. 10).
14
año 2018. Las condiciones climáticas normales permitirán que la agricultura y la pesca recuperen su dinamismo. Asimismo, la
producción minera registraría una estabilización en su dinámica de crecimiento.5

GRÁFICO N° 1.2
PAÍSES DE LA ALIANZA DEL PACÍFICO: PERSPECTIVAS DE CRECIMIENTO ECONÓMICO, 2016-2018
(Variación porcentual)

3,9 3,8

2,7 2,8
2,5
2,3 2,1
2,0 1,9 2016
1,6 1,7
1,4
2017 P/
2018 P/

Perú Chile Colombia Mexico


Nota: Para el caso de Perú se usó como fuente INEI.
P/ Datos proyectados.
Fuente: IMF - World Economic Outlook Database, october 2017.
Elaboración: MTPE - DGPE- Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

1.2. PANORAMA LABORAL INTERNACIONAL


A pesar de que se reaviva una recuperación del crecimiento económico mundial, la persistencia del desempleo y la falta de
oportunidades de empleos de calidad siguen obstaculizando la búsqueda de trabajo decente de los jóvenes, como se expone en
el informe de Tendencias Mundiales del Empleo Juvenil 2017. El desempleo de los jóvenes ha aumentado en el 2016, pues habría
terminado con medio millón más de jóvenes en situación de desempleo en todo el mundo respecto al año anterior, es decir un
total de 70 millones 700 mil de jóvenes desempleados.

La calidad del empleo sigue siendo una de las principales preocupaciones de los jóvenes, sobre todo en los países emergentes y
en desarrollo. Las cifras del desempleo no son lo único que pone plenamente de manifiesto los desafíos del mercado de trabajo
de los jóvenes, pues pese a que una buena cantidad de jóvenes que trabajan, ellos no tienen ingresos suficientes para salir de la
pobreza. La incidencia de la pobreza laboral sigue siendo generalizada entre los jóvenes, dado que continúan exhibiendo tasas

PANORAMA INTERNACIONAL DEL MERCADO LABORAL JUVENIL


de pobreza laboral más altas que los adultos. Esta mayor propensión de los trabajadores jóvenes por encontrarse en condición
de pobreza, está relacionado con la mayor incidencia de trabajadores jóvenes en la economía informal. Así, esta mayor
prevalencia de pobreza laboral e informalidad entre los más jóvenes, en relación con los adultos, está reflejada en parte por la
gran proporción de jóvenes trabajadores dedicados a servicios domésticos y al trabajo familiar no remunerado, especialmente
en los países en desarrollo.

Dadas las perspectivas de desempleo y la baja calidad del empleo juvenil, la inclinación de los jóvenes a migrar se ha
incrementado. Por ello ante estas perspectivas de encontrarse desempleados, de convertirse en trabajadores pobres u obtener
empleos vulnerables, los jóvenes tienden a buscar mejores oportunidades de educación y empleo en el extranjero.6

La tasa mundial de actividad de la mano de obra de los jóvenes experimenta una tendencia a la baja desde hace ya cierto tiempo,
impulsada en parte por el desarrollo positivo de los jóvenes que permanecieron más tiempo en la educación. La consecuencia
inmediata menos positiva es la consiguiente menor disponibilidad de recursos humanos para la producción mundial y una mayor
dependencia de los recursos productivos.

Además, se estima que la quinta parte de la población juvenil en el mundo se encontraría en la categoría de los ninis, siendo la
mayoría mujeres, resultados preocupantes pues refleja una amplia subutilización de los jóvenes, que podrían contribuir
potencialmente al desarrollo nacional y al crecimiento a través de su trabajo o fomentando sus calificaciones en educación.

En la mayoría de los indicadores del mercado de trabajo de los jóvenes se observan disparidades considerables entre hombres
y mujeres, que apuntalan e incrementan las desigualdades durante la transición a la edad adulta. Así, las mujeres padecen de
una tasa mundial de desempleo superior a la de sus homólogos masculinos. En 2016, el 13,6% de las mujeres jóvenes de la

5MEF (2017, p. 14-15).


6 De acuerdo a la OIT (2017, p. 26), los jóvenes empleados con educación terciaria a menudo están más dispuestos a migrar al extranjero que las personas con
educación secundaria o inferior en los países de ingresos altos y bajos. Por ejemplo, en los países en desarrollo, la proporción de jóvenes empleados con educación
terciaria que desean emigrar al extranjero fue del 52,6% en 2016, mientras que entre las personas con educación inferior a la secundaria fue menor, del 37%. En los
países emergentes, esta diferencia es menos marcada, aunque la proporción de jóvenes empleados que desean emigrar sigue siendo alrededor de 5 puntos
porcentuales mayor para las personas con educación terciaria que para las personas con educación inferior a la secundaria.
15
fuerza de trabajo se encontraba en situación de desempleo, cifra superior en casi 1 p.p. a la de los hombres. Además, en el
mismo año, la brecha de participación laboral fue mayor en los hombres jóvenes respecto a las mujeres jóvenes en 16,7 p.p.

Con vistas al futuro y para alcanzar los Objetivos de Desarrollo Sostenible (ODS), será necesario resolver los déficits de trabajo
decente y las desigualdades del mercado de trabajo, sobre todo entre los jóvenes. La Agenda 2030 para el Desarrollo Sostenible
supone una oportunidad única de incorporar políticas destinadas a los jóvenes en estrategias globales de desarrollo sostenible.
Así, es esencial mejorar la situación de los jóvenes mediante políticas sociales y de empleo apropiadas para garantizar sociedades
inclusivas y sostenibles, y para alcanzar los ODS.

A continuación, se presentan los acontecimientos más importantes que se esperan en los distintos mercados laborales juveniles
de las principales regiones del mundo a corto plazo:

África del Norte. Se esperaría que para el 2017 la tasa de desempleo de los jóvenes se reduzca (28,8%) a comparación del año
2016 (29,0%), y seguirá siendo la segunda más alta en todas las regiones. La tasa de trabajadores jóvenes en situación de pobreza
extrema o moderada mostraría una ligera disminución (de 25,1% en al año 2016 a 24,8% para el 2017), también se puede
mencionar que la tasa de participación de los jóvenes se mantiene constante para el 2017 (31,9%) respecto al año anterior.
Asimismo, la brecha de participación de las mujeres jóvenes con respecto a los hombres jóvenes seguirá siendo bien marcada
(30,0 p.p.) para el 2017.

América del Norte. Se estima que la tasa de desempleo juvenil tendría una ligera disminución de 10,6% en el 2016 a 10,4% para
el 2017. Además, la brecha de desempleo juvenil de los hombres respecto a las mujeres sería de 2,2 p.p. para el 2017 al igual
que en el 2016. De la misma manera, la tasa de participación laboral juvenil en el 2017 se mantendría inalterada respecto al año
anterior (52,3%).

América Latina y el Caribe. Se prevé que para el 2017 la tasa de desempleo juvenil aumente a 19,6%, debido a la débil perspectiva
económica de Brasil. La tasa de trabajadores jóvenes en situación de pobreza extrema o moderada tendría una ligera disminución
en el 2017 (9,2%) respecto al 2016 (9,3%), ritmo de decrecimiento que se ha ido debilitando considerablemente en los últimos
años. La tasa de participación de los jóvenes se mantendría constante en el 2017 (49,8%) respecto al año precedente, y se estima
que la brecha de participación de las mujeres jóvenes con respecto a los hombres tenga una ligera disminución (de 19,3 p.p. en
el 2016 a 19,2 p.p. para el 2017).

Asia Sudoriental y el Pacífico. La tasa de desempleo de los jóvenes registraría el segundo aumento más grande, pasando del
11,7% en 2016 al 12,0% en 2017. La tasa de trabajadores que se encuentran en pobreza extrema y moderada para el 2017
(27,8%) disminuiría en comparación con el 2016 (29,4%), esperando que mantenga la tendencia a la baja para el próximo año.
La tasa de participación en el mercado laboral seguiría siendo alta para el 2017 (51,3%), y se estima que la brecha de este

PANORAMA INTERNACIONAL DEL MERCADO LABORAL JUVENIL


indicador por sexo sería de 14,6 p.p.

Asia Oriental. Se esperaría que la cantidad de jóvenes en situación de desempleo en la región disminuya a 10,5 millones para
2017, registrando una de las tasas de desempleo juvenil más bajas a nivel mundial (10,4%). Asimismo, las tasas de trabajadores
pobres entre los jóvenes siguen cayendo de manera sostenida, llegando a 13,3% en el 2016 y pasaría a 12,3% en el 2017,
esperando que dicha tendencia se mantenga en adelante.

Asia del Sur. La proporción de jóvenes en situación de desempleo de la región llegó a 10,9% en el 2016 y se mantendría estable
para el 2017, por lo cual la cantidad de jóvenes en situación de desempleo seguiría situándose apenas por debajo de los 14
millones (lo cual equivale a casi el 20% del total de jóvenes en situación de desempleo en todo el mundo). En 2016, la región
registró la segunda tasa más elevada de trabajadores pobres entre los jóvenes (55,1%), se espera que mantenga su tendencia a
la baja en los próximos años.

Europa Oriental. Se estima que la tasa de desempleo se reduzca en el 2017 (15,2%) a comparación del 2016 (17,0%). La
participación laboral de los jóvenes continúa disminuyendo (36,2% en el 2016 a 35,6% para el 2017). La brecha de participación
laboral entre el hombre y la mujer para el 2017 sería de 9,0 p.p., tasa un poco menor al del 2016 que fue 9,2 p.p., esto se debe
a un empeoramiento de las tasas de desempleo de los hombres, y no a una mejora de la participación de las mujeres jóvenes.

Europa Septentrional, Meridional y Occidental. Se redujo la tasa de desempleo juvenil de 19,3% al 18,2% entre 2016 y 2017, gran
parte de la disminución anticipada de este indicador se debe a la evolución positiva en ciertos países de alto desempleo, en
particular Francia, Italia y España. La brecha de género en las tasas de participación de los jóvenes disminuiría levemente para
el 2017 (4,8 p.p.) respecto al 2016 (4,9 p.p.).

Si bien se espera una mejora en las cifras del crecimiento económico mundial, el crecimiento del empleo no siempre acompaña
a la recuperación económica, situación que afecta especialmente a los jóvenes que ingresan al mercado de trabajo. Según las
estimaciones más recientes de la OIT, la tasa de desempleo juvenil mundial para 2016 era 13,0%, pero se espera que aumente
a 13,1% en el 2017, que en términos absolutos representaría a 70,9 millones de jóvenes desempleados, cifra que se encuentra
muy por debajo de la crisis del 2009 (76,7 millones).
16
Sin embargo, un análisis detallado del panorama mundial revela una heterogeneidad considerable de las tendencias de
desempleo entre regiones en términos de tasas y niveles. En América Latina y el Caribe, se espera que la tasa de desempleo
juvenil continúe aumentando, mientras que la juventud europea verá una mayor mejora en el desempleo, ambas tendencias
están presentes desde 2013. Las tasas de desempleo juvenil probablemente se mantendrán estables en el este y el sur de Asia.
En tanto aumentarán levemente en otras partes de Asia y el Pacífico y América del Norte, mientras que disminuirían ligeramente
en el norte de África.

GRÁFICO N° 1.3
MUNDO: TASA DE DESEMPLEO DE JÓVENES POR GRUPOS ECONÓMICOS, 2016-2018
(Porcentaje)
29,0
28,8 28,6

19,6 19,5 19,3


18,7 18,2 17,8
17,0 2016
15,2
14,2 2017 P/
13,0 13,1 13,1
11,7 12,0 12,2 2018 P/
10,4 10,4 10,5 10,6 10,4 11,1 10,9 10,9 10,9

Mundo Asia Europa América África América Europa Asia Asia


Oriental Oriental Latina y del Norte del Norte Septentrional, Sudoriental del Sur
el Caribe Meridional y el Pacífico
y Occidental
P/ Datos proyectados.
Fuente: OIT - Tendencias Mundiales del Empleo Juvenil 2017.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

La pobreza extrema y moderada sigue teniendo efectos desproporcionados en los jóvenes con empleo, pues el porcentaje de
trabajadores jóvenes en situación de pobreza viene siendo consistentemente mayor al de los adultos. Así, se tiene que los
trabajadores jóvenes en situación de pobreza en los países emergentes y en desarrollo pasaría de 39,4% en el 2016 a un 39,0%
para el 2017, reduciéndose en apenas 0,4 p.p.

Además, se estima que al 2017 el 16,7% de los jóvenes de los países emergentes y en desarrollo vivirán por debajo del umbral
de la pobreza extrema, mientras que entre los adultos con empleo el mismo indicador se sitúa en el 10,6%. En otras palabras,
alrededor de 70 millones de trabajadores jóvenes vivirán en situación de pobreza extrema. Si se agregan los jóvenes que viven
en situación de pobreza moderada, la cifra llega a más de 160 millones.

PANORAMA INTERNACIONAL DEL MERCADO LABORAL JUVENIL


El hecho de que la incidencia de trabajadores pobres sea más elevada entre los jóvenes que entre los adultos en todas las
regiones se debe parcialmente a que los jóvenes tienen mayores probabilidades de trabajar en la economía informal, sobre todo
en los países emergentes y en desarrollo. A nivel mundial, en el 2016, más de tres cuartas partes (76,7%) de los jóvenes que
trabajaron estuvieron en empleos informales. Este nivel de informalidad es comparativamente menos generalizada entre los
adultos, aunque la tasa de empleo informal de los adultos es alta (57,9%).

La mayor prevalencia de la pobreza laboral y la informalidad entre los trabajadores más jóvenes, en comparación con los adultos,
refleja en parte la gran proporción de trabajadores jóvenes que se dedican al servicio doméstico y contribuyen al trabajo familiar,
especialmente en los países en desarrollo.

GRÁFICO N° 1.4
MUNDO: TASA DE POBREZA LABORAL DE JÓVENES POR GRUPOS ECONÓMICOS, 2016-2018
(Porcentaje)
55,1 54,2
53,2

39,4 39,0 38,5

29,4
25,1 27,8
26,2
24,8 24,4 2016
2017 P/
13,3 12,3
11,3 2018 P/
9,3 9,2 9,1
4,3 4,1 3,9

Total de países Asia Europa América África Asia Asia


emergentes y Oriental Oriental Latina y del Norte Sudoriental del Sur
en desarrollo el Caribe y el Pacífico
P/ Datos proyectados.
Fuente: OIT - Tendencias Mundiales del Empleo Juvenil 2017.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).
17
La tasa mundial de participación de los jóvenes en el mercado de trabajo sigue registrando una tendencia a la baja a largo plazo;
es decir, ha existido una disminución significativa en la proporción de jóvenes que están empleados o desempleados.

Si bien los cambios registrados en la tasa de participación laboral juvenil son en gran medida impulsados por cambios favorables,
pues ello se debe a que existen más jóvenes estudiando, resulta menos positivo en términos de la menor disponibilidad de
recursos para la producción mundial y una mayor dependencia de los recursos productivos. Esto se puede comprobar con el
aumento de la relación de dependencia,7 pues a medida que más y más jóvenes posponen la entrada en el mercado laboral o
trabajan en puestos no profesionales y de tiempo parcial mientras estudian, este grupo se vuelve más "dependiente" de los
recursos productivos de la familia o la comunidad.

Asimismo, hay diferencias regionales significativas en este indicador. En el 2016, las tasas de participación oscilan entre el 36,2%
en Europa oriental y el 37,2% en Asia del sur, mientras que la tasa de participación laboral de los jóvenes se mantienen en más
del 45% en Asia oriental, América Latina y el Caribe, América del Norte, Asia sudoriental y el Pacífico.

GRÁFICO N° 1.5
MUNDO: TASA DE PARTICIPACIÓN LABORAL DE JÓVENES POR GRUPOS ECONÓMICOS, 2016-2018
(Porcentaje)
51,8 51,4 52,3 52,3 52,2
51,0 51,4 51,3 51,2
49,8 49,8 49,9

45,7 45,7 45,6


44,4 44,4 44,4

2016
37,2 37,2 37,3 2017 P/
36,2 35,6
34,9
2018 P/
31,9
31,9 31,8

Mundo Asia Europa América África América Europa Asia Asia


Oriental Oriental Latina y del Norte del Norte Septentrional, Sudoriental del Sur
el Caribe Meridional y el Pacífico
y Occidental
P/ Datos proyectados.
Fuente: OIT - Tendencias Mundiales del Empleo Juvenil 2017.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

PANORAMA INTERNACIONAL DEL MERCADO LABORAL JUVENIL

7 La relación de dependencia es un indicador del tamaño de los recursos productivos potenciales en una economía en relación con los recursos no productivos.
18
CAPÍTULO 2. PANORAMA LABORAL EN EL PERÚ
En el 2016, de acuerdo a los resultados de la Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, la Población
en Edad de Trabajar (PET) juvenil de 15 a 29 años ascendió a 8 millones 110 mil 184 personas, de las cuales 5 millones 15 mil
937 pertenecieron a la Población Económicamente Activa (PEA). El segmento restante de la PET, compuesto por la Población
Económicamente Inactiva (PEI), abarcó un total de 3 millones 94 mil 247 personas.

Al analizar los componentes de la PEA, también conocida como “fuerza de trabajo” u “oferta laboral”, el 91,6% se encontraban
en condición de ocupados, es decir, un total de 4 millones 596 mil 263 jóvenes estaban laborando. De este total, 2 millones 425
mil 716 personas estaban subempleados (48,4% de la PEA), principalmente, explicado por el subempleo por ingresos (45,3% de
la PEA) y en menor medida por el subempleo por horas (3,1% de la PEA). En tanto que el 43,2% de la PEA juvenil se encontraba
adecuadamente empleado tanto en términos de ingresos como de horas, quienes sumaron un total de 2 millones 170 mil 547
personas.

Según la condición de desempleados, 419 mil 674 jóvenes buscaron activamente un empleo, la mayoría fueron cesantes (291
mil 451 personas), es decir, que se encontraban desocupadas pero anteriormente ocuparon un puesto de trabajo, y los 128 mil
223 desempleados restantes fueron aspirantes, conformado por personas en edad de trabajar que buscaron empleo por primera
vez.

Además, en lo que concierne a la PEI, se obtuvo que un total de 3 millones 94 mil 247 formaron parte de los jóvenes inactivos,
es decir que no participaron en el mercado laboral. La mayor parte de la PEI (97,1%) estuvo representada por jóvenes que no
tuvieron ningún interés en trabajar; mientras que solo el 2,9% (89 mil 319 personas) no lo hicieron porque no buscaron
activamente un empleo, aun teniendo el deseo y la disponibilidad para trabajar, ya sea porque se cansaron de buscar un empleo,
la falta de experiencia laboral, diversas razones de salud o falta de capital para emprender un negocio.

GRÁFICO N° 2.1
PERÚ: DISTRIBUCIÓN DE LA PET JUVENIL, SEGÚN CONDICIÓN DE ACTIVIDAD, 2016
(Absoluto y porcentaje)

Población en Edad de Trabajar


(PET)
8 110 184

Población Económicamente Población Económicamente


Activa (PEA) Inactiva (PEI)
5 015 937 (100,0%) 3 094 247 (100,0%)

PEA Ocupada PEA Desocupada Inactivo Pleno Desempleo Oculto


4 596 263 (91,6%) 419 674 (8,4%) 3 004 928 (97,1%) 89 319 (2,9%)

Adecuadamente
Subempleada Cesante Aspirante
empleada
2 425 716 (48,4%) 291 451 (5,8%) 128 223 (2,6%)
2 170 547 (43,2%)
PANORAMA LABORAL EN EL PERÚ

Por horas Por ingresos


154 966 (3,1%) 2 270 750 (45,3%)

Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

Entre los años 2007 y 2016, se puede observar que la PET juvenil se ha incrementado en 6,0%, lo que ha presentado un
crecimiento de 461 mil 243 personas. Durante este periodo, se dio una variación de la población juvenil inactiva de 24,4%, es
decir, aumentó la proporción de jóvenes que dedicaban su tiempo a actividades fuera del mercado laboral; por el contrario, la
PEA juvenil ha decrecido en 2,8% en los últimos diez años, en términos absolutos significó una disminución de 145 mil 672
jóvenes, debido a la disminución de la PEA ocupada (-2,8%) y de la PEA desocupada (-3,3%).
19
CUADRO N° 2.1
PERÚ: POBLACIÓN JUVENIL, SEGÚN CONDICIÓN DE ACTIVIDAD, 2007 Y 2016
(Absoluto y porcentaje)
Variación
Condición de actividad 2007 2016 (2016 / 2007)
Absoluto Porcentaje
Población en Edad de Trabajar (PET) 7 648 941 8 110 184 461 243 6,0
Población Económicamente Activa (PEA) 5 161 608 5 015 936 -145 672 -2,8
PEA Ocupada 4 727 730 4 596 263 -131 467 -2,8
Adecuadamente empleada 1 103 859 2 170 547 1 066 688 96,6
Subempleo 3 623 871 2 425 716 -1 198 155 -33,1
PEA Desocupada 433 878 419 674 -14 205 -3,3
Cesante 303 751 291 451 -12 300 -4,0
Aspirante 130 127 128 223 -1 904 -1,5
Población Económicamente Inactiva (PEI) 2 487 333 3 094 247 606 915 24,4
Inactivo pleno 2 254 907 3 004 928 750 022 33,3
Desempleo oculto 232 426 89 319 -143 107 -61,6
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2007 y 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

Al analizar los quinquenios 2007-2011 y 2012-2016, se encuentra que el crecimiento tanto de la oferta laboral como del empleo
se ha ralentizado, durante el segundo quinquenio decrecieron en 3,5% y 4,5%, respectivamente; mientras que, para el primer
periodo la PEA y la PEA ocupada registraron tasas de crecimiento del orden de 0,6% y 1,2%. En tanto, la población desempleada
se incrementó en el segundo periodo en 8,7%, cuando en el primer quinquenio esta población decreció en 6,5%. En el caso de
la población inactiva, en el primer quinquenio aumentó en 5,7%, en tanto en el último creció en 15,6%. Ver Anexo N°2.1.

La PEA a nivel nacional para el año 2016 alcanzó la cantidad de 16 millones 903 mil 680 personas, de las cuales el 29,7% lo
conformó la población joven de 15 a 29 años (5 millones 15 mil 936 personas). De toda la población ocupada, el 28,4% lo
constituyeron los jóvenes de 15 a 29 años, mientras que el 65,7% lo formó la población adulta de 30 a 65 años. En el caso de la
población desocupada, el grupo de edad más amplio lo conformaron los jóvenes en comparación a los adultos de 30 a 65 años,
pues el 59,4% era joven y el 35,3% adulto.

CUADRO N° 2.2
PERÚ: DISTRIBUCIÓN DE LA PEA POR CONDICIÓN DE ACTIVIDAD, SEGÚN GRUPOS DE EDAD, 2016
(Absoluto y porcentaje)
PEA Condición de actividad
Grupo de edad
Absoluto Porcentaje Ocupado Desocupado
16 197 110 706 570
Total 16 903 680 100,0
100,0 100,0
14 años 1/ 150 610 0,9 0,8 3,0
De 15 a 29 años 5 015 936 29,7 28,4 59,4
De 30 a 65 años 10 896 185 64,5 65,7 35,3
De 66 a más años 840 949 5,0 5,1 2,3
1/ Cifras referenciales para desocupados
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

En el año 2016, el nivel educativo que predominó en la fuerza laboral (PEA) fue el nivel secundario tanto en la población joven
como en la adulta, le siguió en importancia la población con nivel educativo superior y, finalmente, con nivel educativo hasta
primaria. Si se analiza el nivel educativo alcanzado por la población ocupada y desocupada, componentes de la PEA, encontramos
que la población en ambas condiciones de actividad presentó el mismo patrón con respecto a las características del nivel
educativo tanto para jóvenes como para adultos.

GRÁFICO N° 2.2
PANORAMA LABORAL EN EL PERÚ

PERÚ: DISTRIBUCIÓN DE LA PEA POR NIVEL EDUCATIVO ALCANZADO, SEGÚN GRUPO DE EDAD, 2016
(Porcentaje)
100,0 3,7
9,8 10,3 15,2
80,0 28,9 29,2
51,3 52,7
60,0 51,2 40,9
40,2 40,2
40,0 Hasta primaria
20,0 38,9 38,5 43,6 43,9 Secundaria
30,9 30,6
0,0 Superior 1/
PEA PEA PEA PEA PEA PEA
Ocupada Desocupada Ocupada Desocupada
2/
Joven (15 a 29 años) Adulto (30 a 65 años)
1/ Incluye educación superior universitario y superior no universitario.
2/ Cifras referenciales para los que alcanzaron un nivel educativo hasta primaria.
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).
20
La inserción de los jóvenes en el mercado de trabajo viene siendo uno de los principales temas en la agenda del Perú, dado que
ellos contribuyen al crecimiento económico del país. El cambio en la estructura de edades de la población generó un espacio
denominado bono demográfico, concepto que hace referencia a una situación en la cual la proporción de personas en edades
potencialmente productivas (entre 15 y 64 años de edad) crece de manera sostenida en relación con la de personas en edades
inactivas (menores de 15 y mayores de 64 años de edad), con lo cual la tasa de dependencia, la proporción de personas
dependiendo económicamente de aquellos que están en edad de trabajar, desciende para después aumentar como resultado
del incremento de la proporción de personas mayores.

GRÁFICO N° 2.3
PERÚ: TASA DE DEPENDENCIA, 1950-2050
(Porcentaje)
100,0
90,0 91,1
80,0 81,9
75,6
70,0 Tasa total de
60,0 dependencia
50,0 53,0
48,4 Dependencia
40,0 infantil
30,0 28,4
24,6 Dependencia
20,0 en la vejez
10,0
6,3
0,0
1950

1960

1970

1980

1990

2000

2010

2020

2030

2040

2050
Fuente: INEI - Boletín Especial N° 17, Perú: Estimaciones y proyecciones de población total, por años calendario y edades simples, 1950-2050.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

La dependencia infantil desciende desde 1970 y continuará haciéndolo hasta 2050. Mientras que la dependencia de los adultos
mayores tiene una senda creciente, que se acentuará alrededor del año 2030. Estas condiciones generaron que actualmente se
cuente con un espacio denominado bono demográfico, que en el Perú se inició en el año 1970 y durará hasta el 2030, cuando
la tasa de dependencia comience a subir nuevamente. Diferentes estudios señalan que esta reducción en la tasa de dependencia
crea una “ventana de oportunidad demográfica” para el desarrollo, debido a la mayor producción que se generaría por contar,
temporalmente, con una mayor proporción de personas en edad de trabajar, por lo que se debería aprovechar la oferta laboral
de los jóvenes en el mercado laboral actual.

Cabe mencionar que el aprovechamiento de este bono se encuentra condicionado a la adopción de políticas públicas que
incentiven la inversión productiva, que aumenten las oportunidades de empleo y promuevan un ambiente social y económico
estable. En particular, se requieren fuertes inversiones en capital humano, especialmente en la educación de los jóvenes, para
que las generaciones mayores sean también cualitativamente más productivas. Es decir, el bono demográfico es una situación
en la cual se da una combinación de una fuerza de trabajo amplia, joven y capacitada para el empleo, con una proporción de
personas dependientes relativamente pequeña8.

Así, el bono demográfico que vive actualmente el país, se puede considerar como una oportunidad de reconocer la necesidad
de formular e implementar políticas de desarrollo del capital humano para enfrentar el envejecimiento poblacional y la carga
futura de los servicios públicos. Asimismo, se tienen que observar las corrientes internacionales de política de promoción de
capital y de talento humano focalizadas sobre todo en los jóvenes. Un buen manejo de esta oportunidad puede contribuir a
actualizar el enfoque gubernamental en materia de juventud.9

No obstante, cabe indicar que el aprovechamiento de este bono demográfico solo se concretaría si los jóvenes se educan y hay
PANORAMA LABORAL EN EL PERÚ

bajas tasas de desempleo juvenil, pues un país con altas tasas de desempleo juvenil aunado a las altas proporciones de jóvenes
que ni estudian ni trabajan sugieren que los países no están aprovechando el bono demográfico en todo su potencial.10

Por otro lado, el envejecimiento de la población y desaparición del bono demográfico que se daría en el 2050 en adelante, va a
aumentar significativamente la tasa de dependencia y a su vez la presión financiera sobre los sistemas de protección social. Si a
esto se aúna el hecho de que la cobertura de la protección social en la mayoría de países de América Latina y el Caribe es baja,
incluyendo el vasto segmento de economía informal no protegido, se tiene un escenario desfavorable.11

8 BCRP (2015), p. 50.


9 OCDE (2017), p. 76-77.
10 Salazar-Xirinachs (2016), p. 56.
11 BID-INTAL (2017), p. 73.
21
2.1. INDICADORES GLOBALES DEL MERCADO LABORAL JUVENIL
2.1.1. TASA DE ACTIVIDAD O PARTICIPACIÓN LABORAL

La tasa de actividad o tasa de participación laboral (𝜌) indica la proporción de la PET que corresponde a la PEA, es decir
que participa activamente en el mercado laboral, ya sea que estén trabajando (ocupados) o se encuentren en la búsqueda
activa de un empleo (desocupados); en suma, es un indicador que resume las decisiones de la oferta laboral de intervenir
en el mercado de trabajo. Este indicador se expresa de la siguiente manera:

𝑃𝐸𝐴
𝜌=
𝑃𝐸𝑇
Para el periodo 2007-2016, la tasa de actividad o de participación juvenil muestra un decrecimiento reflejo del
comportamiento de la economía en la última década12. Así pues, en el 2016 la tasa de actividad juvenil fue de 61,8%
parecida a la alcanzada en el 2015 (61,9%), lo cual significa que 6 de cada 10 jóvenes se encontraban participando
activamente en el mercado de trabajo. En los últimos años se ha ralentizado la tendencia decreciente que se venía
presentando desde el año 2007. Por el contrario, la tasa de actividad de los adultos se mantuvo alrededor de 85,0%, es
decir, 8 de cada 10 adultos en edad de trabajar se encontraban participando activamente en el mercado de trabajo.

GRÁFICO N° 2.4
PERÚ: TASA DE ACTIVIDAD POR GRUPO DE EDAD, 2007-2016
(Porcentaje)

85,3 85,3 85,6 85,8 85,0 85,2 85,6


84,5 84,7 84,4

67,5 67,8 67,3 67,0 66,4 66,0 65,4


63,5
61,9 61,8

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Joven (15 a 29 años) Adulto (30 a 65 años)

Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2007-2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

La tasa de actividad de los jóvenes que cuentan con educación superior no universitaria fue mayor a la de los que
alcanzaron educación universitaria para el año 2016. En el caso de los adultos la tasa de actividad fue mayor en las personas
que obtuvieron un nivel educativo universitario. Cabe mencionar que existe una brecha de participación laboral entre
jóvenes y adultos en perjuicio de los primeros, independientemente del nivel educativo que hayan alcanzado.

GRÁFICO N° 2.5
PERÚ: TASA DE ACTIVIDAD POR GRUPO DE EDAD, SEGÚN NIVEL EDUCATIVO ALCANZADO, 2016
(Porcentaje)
87,2 91,0
82,6 85,2
75,6
67,6 63,4
56,8
PANORAMA LABORAL EN EL PERÚ

Joven
(15 a 29 años)
Adulto
(30 a 65 años)

Hasta Secundaria Superior Superior


primaria no universitario universitario
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

12 De acuerdo a la OIT (2013, p. 24-25), un factor que explicaría el descenso en la tasa de actividad sería la mayor permanencia de los jóvenes en el sistema educativo.
Este fenómeno tendría un doble efecto en la oferta laboral juvenil: además del cuantitativo, de reducir la participación aboral, tendría uno cualitativo, pues los
jóvenes ingresan al mercado de trabajo con mejores niveles educativos. Como resultado de ello, habría una menor presión en la oferta laboral juvenil y una mayor
calidad de la mano de obra de los jóvenes entrantes a los mercados de trabajo, todo lo cual tendería a favorecer la inserción laboral juvenil.
22
El ciclo laboral de las personas muestra una tendencia marcada en forma de U invertida, pues la tasa de actividad registra
porcentajes crecientes a partir de los 14 años de edad de la fuerza laboral, para después lograr su tasa máxima de actividad
entre las edades de 45 a 49 años, y, finalmente registrar tasas decrecientes de actividad hasta llegar a las edades de las
personas en su etapa de jubilación.

GRÁFICO N° 2.6
PERÚ: TASA DE ACTIVIDAD, SEGÚN GRUPO DE EDAD, 2016
(Porcentaje)

85,8 87,6 88,6 88,9 86,3


81,2 80,5
76,9
68,6
61,9
50,9
40,6
29,2
25,1

14 15 a 19 20 a 24 25 a 29 30 a 34 35 a 40 a 46 45 a 49 50 a 54 55 a 59 60 a 64 65 a 69 70 a 74 Más
años años años años años 39años años años años años años años años de 74
años
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

Según departamentos, se evidencian diferencias en los niveles de participación en el mercado laboral de los jóvenes para
el año 2016. Así, los departamentos que tuvieron las menores tasas de actividad juvenil se ubicaron mayormente en la
zona de la costa del Perú, como son Arequipa (55,4%), Tacna (57,8%), Piura (58,4%), Lambayeque (58,8%) y Tumbes
(59,2%). En tanto, los principales departamentos que registraron las tasas de actividad más elevadas se situaron en Ucayali
(70,0%), Junín (66,9%), Huancavelica (66,7%), Apurímac (65,6%) y Amazonas (65,5%).

GRÁFICO N° 2.7
PERÚ: TASA DE ACTIVIDAD POR GRUPO DE EDAD, SEGÚN DEPARTAMENTO, 2016
(Porcentaje)

93,7 93,2 95,4 95,5


91,4 89,4
87,4 89,0 86,7 89,3 88,8 88,4 88,2 87,2
83,5 85,3 81,7 81,5 85,2 84,1 84,6 83,5 82,8 83,6

70,0
64,9 64,9 65,2 65,5 65,6 66,7 66,9
61,8 62,3 62,7 63,1 63,8 64,6
58,8 59,2 59,8 59,9 60,0 60,1 61,5
55,4 57,8 58,4
Huancavelica
Lambayeque

Tumbes
Arequipa

Moquegua

Lima 1/

Huánuco

Junín
Amazonas

Ucayali
Cusco

Madre de Dios

Puno

San Martín
Loreto

Ica

Áncash

Pasco

Apurímac
Tacna

Piura

Ayacucho

La Libertad

Cajamarca

Joven (15 a 29 años) Adulto (30 a 65 años)

1/ Incluye a la Provincia Constitucional del Callao.


Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).
PANORAMA LABORAL EN EL PERÚ

2.1.2. TASA DE OCUPACIÓN O RATIO EMPLEO-POBLACIÓN

La tasa de ocupación o el ratio empleo-población (𝑒) es un indicador del mercado laboral que permite medir la proporción
de la PET que se encuentra efectivamente trabajando. Muestra la capacidad de la economía de generar empleo y se
expresa del siguiente modo:

𝑃𝐸𝐴 𝑜𝑐𝑢𝑝𝑎𝑑𝑎
𝑒=
𝑃𝐸𝑇
La tasa de ocupación juvenil para el año 2016, alcanzó la cifra de 56,7%, es decir, 57 de cada 100 jóvenes en edad de
trabajar se encontraban laborando; en tanto, la tasa de ocupación de los adultos se ubicó en 83,6%. Al analizar la evolución
de este indicador, se encontró que entre los años 2007 y 2016 la tasa de ocupación mantiene un comportamiento similar
a la de la tasa de actividad, en el caso de los adultos se ha incrementado ligeramente (0,5 p.p.) al pasar de 83,1% en el
23
2007 a 83,6% en el 2016; mientras que la de los jóvenes para el mismo periodo ha disminuido en 5,1 p.p., ya que bajó de
61,8% a 56,7%.

GRÁFICO N° 2.8
PERÚ: TASA DE OCUPACIÓN POR GRUPO DE EDAD, 2007-2016
(Porcentaje)

83,1 83,1 83,8 84,1 83,5 83,4 83,2 83,6


82,4 82,7

61,8 62,2 62,1 61,7 61,2 61,1 60,3


58,7 57,6 56,7

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Joven (15 a 29 años) Adulto (30 a 65 años)

Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2007-2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

Según departamentos, se evidencia cierta heterogeneidad en los niveles de la tasa de ocupación juvenil para el año 2016.
Así, los departamentos que registraron las menores tasas de ocupación fueron: Arequipa (51,1%), Tacna (52,6%), Lima
(54,0%), Piura (54,2%) y Moquegua (54,9%), en su mayoría fueron departamentos ubicados en la zona costera del país.
Mientras que, los departamentos que registraron las tasas más altas de este indicador fueron: Ucayali (66,5%),
Huancavelica (64,6%), Amazonas (63,8%), Apurímac (62,7%) y San Martín (62,2%).

GRÁFICO N° 2.9
PERÚ: TASA DE OCUPACIÓN POR GRUPO DE EDAD, SEGÚN DEPARTAMENTO, 2016
(Porcentaje)

94,2 95,2
91,8 90,3 91,5
87,1 87,3 85,3 87,6 86,3 87,3 88,7 86,8
83,8 84,0 83,6 82,8 83,6 81,7 83,3
80,7 80,5 80,7 80,1

64,6 66,5
61,5 61,7 61,9 62,2 62,7 63,8
55,3 55,7 56,1 57,0 57,2 58,1 58,9 59,6 59,6 60,1
54,2 54,9 55,0
51,1 52,6 54,0
Huancavelica
Lambayeque
Lima 1/

Tumbes
Arequipa

Moquegua

Huánuco

Junín

Amazonas

Ucayali
Cusco

Puno

Madre de Dios

San Martín
Ica
Loreto

Pasco

Áncash

Apurímac
Tacna

Piura

Ayacucho

La Libertad

Cajamarca

Joven (15 a 29 años) Adulto (30 a 65 años)

1/ Incluye a la Provincia Constitucional del Callao.


Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).
PANORAMA LABORAL EN EL PERÚ

2.1.3. TASA DE SUBEMPLEO13

La tasa de subempleo (𝑠) indica el segmento de la oferta laboral (PEA) que se encuentra subempleada, ya sea en términos
de ingresos o de horas, y se expresa de la siguiente manera:

𝑃𝐸𝐴 𝑠𝑢𝑏𝑒𝑚𝑝𝑙𝑒𝑎𝑑𝑎
𝑠=
𝑃𝐸𝐴
Para el año 2016, la tasa de subempleo juvenil fue 48,4%; es decir, 48 de cada 100 jóvenes que participaron en el mercado
laboral estuvieron subempleados, superior en 8,0 p.p. respecto a los adultos (40,4%). En ambos casos se ha presentado
una tendencia a la baja en los últimos diez años. No obstante, se han ralentizado sus decrecimientos desde el año 2012.

13En Perú se considera dos grupos de subempleo: por horas y por ingresos. En el primero, se labora menos de 35 horas a la semana, se desea trabajar horas
adicionales y se está en disposición a hacerlo. En el segundo, se labora 35 o más horas semanales, pero su ingreso mensual es menor al ingreso mínimo de referencial.
24
GRÁFICO N° 2.10
PERÚ: TASA DE SUBEMPLEO POR GRUPO DE EDAD, 2007-2016
(Porcentaje)
70,2

64,3
61,2
58,5
55,8 55,7
52,4 52,4
49,4 50,0 49,5 49,6
47,9 48,4
45,8
42,8 42,1 41,7
40,6 40,4

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Joven (15 a 29 años) Adulto (30 a 65 años)

Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2007-2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

Al analizar por niveles de la tasa de subempleo, se encontró que, principalmente, la tasa de subempleo por ingresos fue
mayor que la tasa de subempleo por horas. Para el 2016, la tasa de subempleo por ingresos juvenil ascendió a 45,3%,
mientras que la de adultos fue 37,5%; en tanto, la tasa de subempleo por horas juvenil fue 3,1% y la de adultos 2,9%. Con
respecto a hace una década, en el caso de los jóvenes de 15 a 29 años, la tasa de subempleo por ingreso descendió en
mayor magnitud (16,0 p.p.) que la tasa de subempleo por hora (5,8 p.p.). Asimismo, la brecha existente por grupo de edad
entre ambos niveles de subempleo se ha venido cerrando en los últimos diez años.

GRÁFICO N° 2.11
PERÚ: TASA DE SUBEMPLEO POR HORAS Y TASA DE SUBEMPLEO POR INGRESOS, POR GRUPO DE EDAD, 2007-2016
(Porcentaje)
61,3
56,3 SUBEMPLEO POR INGRESOS
53,2 51,1 48,9 47,8 46,0 46,1 46,7 45,3

47,7 45,2 42,3 40,8 39,8 38,5 38,2 38,3 37,6 37,5

8,9 8,0 7,9


7,3 6,9 SUBEMPLEO POR HORAS
8,2 4,6
7,3 7,1 7,1 4,0
3,4 3,0 3,1
6,0
4,3 3,9 3,3 3,0 2,9
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Joven (15 a 29 años) Adulto (30 a 65 años)

Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2007-2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

Según departamentos, se evidencia cierta diferencia en los niveles de la tasa de subempleo para el 2016, entre los
departamentos que tienen una menor magnitud en la tasa de subempleo juvenil destacan: Lima (33,6%), Madre de Dios
PANORAMA LABORAL EN EL PERÚ

(33,9%), Ica (34,8%), Arequipa (35,7%) y Moquegua (42,1%). En tanto, los departamentos que registran las tasas de
subempleo más elevadas fueron: Huancavelica (77,5%), Cajamarca (76,1%), Amazonas (71,6%), Apurímac (70,2%) y Puno
(68,3%).
25
GRÁFICO N° 2.12
PERÚ: TASA DE SUBEMPLEO POR GRUPO DE EDAD, SEGÚN DEPARTAMENTO, 2016
(Porcentaje)
77,5 76,1
71,6 70,2
68,3 66,7
63,8 61,9
60,2 59,2
57,3
68,2 67,3 54,6 54,0 53,3
64,0 48,8 48,5 47,2
61,5 59,9 60,9 44,7 42,3 42,1
57,9 55,5
54,7 54,7
35,7 34,8 33,9 33,6
48,6 49,0 47,7
45,6
42,8 40,7
33,8 35,8
30,0 29,4 28,7
26,6 25,9
21,5
Huancavelica

Lambayeque

Tumbes
Huánuco

Arequipa
Amazonas

Junín

Moquegua

Lima 1/
Puno

Ucayali
San Martín

Cusco

Madre de Dios
Ica
Apurímac

Loreto

Áncash

Pasco
Ayacucho

Piura

Tacna
Cajamarca

La Libertad
Joven (15 a 29 años) Adulto (30 a 65 años)

1/ Incluye a la Provincia Constitucional del Callao.


Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

2.1.4. TASA DE DESEMPLEO

La tasa de desempleo (𝜇) indica la proporción de la oferta laboral (PEA) que se encuentra desempleada, es decir, las
personas que no tienen trabajo, se encuentran buscando activamente un empleo y están disponibles para realizarlo. Este
indicador se calcula de la siguiente manera:

𝑃𝐸𝐴 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑚𝑝𝑙𝑒𝑎𝑑𝑎
𝜇=
𝑃𝐸𝐴
En Perú, la tasa de desempleo juvenil registró la cifra de 8,4% para el año 2016, es decir, 8 de cada 100 jóvenes que
participaron en el mercado laboral estuvieron en condición de desempleo; y esta tasa fue cerca de cuatro veces la de los
adultos (2,3%). Asimismo, este indicador alcanza un valor similar con relación a hace diez años, apreciándose un
incremento significativo entre el 2015 y 2016 de 1,5 p.p., el cual se explica por una menor presión que hacían los jóvenes
al mercado laboral para dicho año, ante las menores oportunidades de que los jóvenes consiguieran un empleo, de tal
manera que al no poder encontrar empleo se generó un incremento de los jóvenes en situación de desempleo. Con lo
cual, la tasa de desempleo revirtió la tendencia decreciente que venía mostrando desde hace una década. En el caso de
los adultos en los últimos diez años se ha mantenido alrededor del 2,0%. Cabe mencionar que la tasa de desempleo
registrado en Perú es una de las más bajas de la región, así como de las economías avanzadas y de las economías
emergentes.

GRÁFICO N° 2.13
PERÚ: TASA DE DESEMPLEO POR GRUPO DE EDAD, 2007-2016
(Porcentaje)
8,4 8,3 8,4
7,7 7,9 7,8 7,8 7,6
7,4
6,9
PANORAMA LABORAL EN EL PERÚ

2,5 2,5 2,6


2,1 2,2 2,3
1,9 1,8 1,7 1,9

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Joven (15 a 29 años) Adulto (30 a 65 años)

Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2007-2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

Este mismo comportamiento se observó en la tasa de desempleo juvenil urbano, al presentar una tendencia decreciente
entre los años 2007 y 2015, para luego alcanzar la cifra de 10,2% en el 2016, lo que significó un incremento de 1,8 p.p.
respecto al año anterior. Ver Anexo N° 2.2.
26
Según la tasa de desempleo a nivel departamental para el año 2016, se tiene que los departamentos de Amazonas (2,5%),
Huancavelica (3,2%), Apurímac (4,5%), San Martín (4,6%) y Cajamarca (4,6%) fueron los que registraron las menores tasas
de desempleo juvenil. Mientras que, los que alcanzaron las tasas más altas de este indicador fueron Lima (12,1%), Tacna
(8,9%), Moquegua (8,4%), Ayacucho (7,9%) y Pasco (7,8%). Cabe mencionar que en estos últimos departamentos la
diferencia entre las tasas de desempleo entre jóvenes y adultos es más amplia que en los que registraron las menores
tasas de desempleo.

GRÁFICO N° 2.14
PERÚ: TASA DE DESEMPLEO POR GRUPO DE EDAD, SEGÚN DEPARTAMENTO, 2016
(Porcentaje)
12,1

8,9 8,4 7,9 7,8 7,7 7,7 7,2 7,1 7,0 6,8 6,6 6,2 6,0 5,9 5,3 5,0 4,9 4,8 4,6 4,6 4,5
3,2
2,5

3,5 3,9 3,3


2,4 2,2 2,0 1,9 1,8
1,8 1,4 1,8 1,5 1,7 1,7 1,3 1,6
1,2 1,2 1,0 1,2 0,8
0,4 0,3 0,3

Huancavelica
Lambayeque
Moquegua

Tumbes
Lima 1/

Arequipa

Junín

Huánuco

Ucayali

Amazonas
Cusco

Puno

Madre de Dios

San Martín
Ica
Loreto
Pasco

Áncash

Apurímac
Tacna

Ayacucho

Piura

La Libertad

Cajamarca
Joven (15 a 29 años) Adulto (30 a 65 años)

Nota: Cifras referenciales para todos los departamentos en ambos grupos de edad, excepto para Lima.
1/ Incluye a la Provincia Constitucional del Callao.
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

El aumento de la tasa de desempleo juvenil de 1,5 p.p. en 2016 respecto al 2015, se puede descomponer en una
disminución de la tasa de actividad (-0,1 p.p.) y la tasa de ocupación (-1,6 p.p.), lo cual significa que la presión que hacían
los jóvenes al mercado laboral se redujo para dicho año, ante las menores oportunidades de que los jóvenes consiguieran
un empleo, de tal manera que al no poder encontrar empleo se generó un incremento de los jóvenes en situación de
desempleo.

CUADRO N° 2.3
PERÚ: DESCOMPOSICIÓN DE LA TASA DE DESEMPLEO JUVENIL, 2007-2016
(Porcentaje y puntos porcentuales)
Cambio en la Por cambios Por cambios
Tasa de Tasa de Tasa de
tasa de asociados a la tasa asociados a la tasa
Año desempleo actividad ocupación
desempleo 1/ de actividad 2/ de ocupación 3/
(µ) (ρ) (e)
(A = B - C) (B) (C)

2007 8,4 67,5 61,8 - - -


2008 8,3 67,8 62,2 -0,1 0,5 0,6
2009 7,7 67,3 62,1 -0,6 -0,7 -0,1
2010 7,9 67,0 61,7 0,2 -0,5 -0,6
2011 7,8 66,4 61,2 -0,1 -0,8 -0,8
2012 7,4 66,0 61,1 -0,4 -0,5 -0,1
2013 7,8 65,4 60,3 0,4 -0,9 -1,2
2014 7,6 63,5 58,7 -0,2 -2,7 -2,4
2015 6,9 61,9 57,6 -0,7 -2,3 -1,6
PANORAMA LABORAL EN EL PERÚ

2016 8,4 61,8 56,7 1,5 -0,1 -1,6


1/ 𝜇𝑡 − 𝜇𝑡−1 = Cambio en la tasa de desempleo.
2/ 𝑒𝑡 (𝜌𝑡 − 𝜌𝑡−1 )/𝜌𝑡 𝜌𝑡−1 = Componente asociado al cambio en la tasa de participación.
3/ (𝑒𝑡 − 𝑒𝑡−1 )/ 𝜌𝑡−1 = Componente asociado al cambio en la tasa de ocupación.
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2007-2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

En el caso de los adultos, la tasa de desempleo aumentó en 0,4 p.p. para el 2016 respecto al 2015, la cual se puede
descomponer en un incremento tanto de la tasa de participación (1,4 p.p.) como de la tasa de ocupación (1,0 p.p.). Esto
refleja que a pesar de que en el último año se dio una mayor participación en el mercado de trabajo por parte de los
adultos, solo una parte de ellos logró encontrar empleo, por lo que el grupo que no logró conseguir un empleo explicó el
incremento de la tasa de desempleo en los adultos. Ver Anexo N° 2.3.
27
2.1.5. TASA DE EMPLEO VULNERABLE14

La tasa de empleo vulnerable (𝑣) indica el segmento del total de trabajadores (PEA ocupada) que se encuentran laborando
como trabajadores independientes o como Trabajadores Familiares No Remunerados (TFNR), se expresa del siguiente
modo:

𝑇𝑟𝑎𝑏𝑎𝑗𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑖𝑛𝑑𝑒𝑝𝑒𝑛𝑑𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 + 𝑇𝑟𝑎𝑏𝑎𝑗𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 𝐹𝑎𝑚𝑖𝑙𝑖𝑎𝑟𝑒𝑠 𝑁𝑜 𝑅𝑒𝑚𝑢𝑛𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜𝑠


𝜈=
𝑃𝐸𝐴 𝑜𝑐𝑢𝑝𝑎𝑑𝑎

El empleo vulnerable se define como la suma de los trabajadores por cuenta propia más los trabajadores en negocios
familiares, respecto al total de la PEA ocupada. Los trabajadores por cuenta propia son aquellos que, trabajando por su
cuenta o con uno o más socios, tienen un trabajo considerado como auto-empleo (es decir, su remuneración depende
directamente de los beneficios derivados de los bienes y servicios producidos), y no emplean de forma continua a ningún
trabajador en el periodo de referencia. En tanto, los trabajadores contribuyentes al negocio familiar, también conocidos
como trabajadores familiares no remunerados, son aquellos que están auto-empleados, al igual que los trabajadores por
cuenta propia, en un establecimiento orientado al mercado y operado por un familiar u otra persona que es procedente
del mismo hogar.

La tasa de empleo vulnerable juvenil en Perú ascendió a 35,8% en el año 2016, es decir, 36 de cada 100 personas ocupadas
jóvenes se encontraban laborando como trabajadores independientes o TFNR. Así, la tasa de empleo vulnerable de los
jóvenes entre 15 y 29 años se ha mantenido relativamente inalterada desde el año 2013, previo a ello desde el 2007 venía
mostrando una tendencia decreciente. En el caso de la tasa de empleo vulnerable de los adultos de 30 a 65 años esta
reflejó un valor similar en el 2016 a la del año 2012 (48,4%), la cual continua sin presentar variaciones significativas desde
del 2007.

GRÁFICO N° 2.15
PERÚ: TASA DE EMPLEO VULNERABLE POR GRUPO DE EDAD, 2007-2016
(Porcentaje)
50,3 50,5 49,8 49,4 49,7
48,4 48,3 48,6 48,3 48,4

42,4
40,7 40,6
39,6 39,0
37,2
35,6 35,8 35,3 35,8

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Joven (15 a 29 años) Adulto (30 a 65 años)

Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2007-2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

Al comparar por departamentos, se encontró que los departamentos de la costa del Perú registraron las menores cifras
de empleo vulnerable juvenil, entre los que resaltaron Lima (19,2%), Arequipa (23,1%), Tacna (26,6%), Ica (31,3%) y
Moquegua (32,8%). En tanto, los departamentos que alcanzaron las tasas de empleo vulnerable más altas se situaron en
la parte sierra y selva del país, como Huancavelica (64,3%), Cajamarca (61,3%), Loreto (60,4%), Amazonas (57,3%) y Puno
(53,3%). Es precisamente en estos últimos departamentos donde la brecha entre jóvenes y adultos, en condición de
PANORAMA LABORAL EN EL PERÚ

empleo vulnerable, fue menor.

14 Para la OIT (2009, p. 28), el empleo vulnerable atañe a las personas con empleo que se encuentran en circunstancias relativamente precarias en función de la
situación en el empleo. Estas situaciones se clasifican como vulnerables porque es menos probable que los trabajadores familiares auxiliares y los trabajadores por
cuenta propia tengan una relación contractual formal y puedan acceder a las prestaciones o a los programas de protección social, y porque corren un mayor riesgo
de exposición a los ciclos económicos.
28
GRÁFICO N° 2.16
PERÚ: TASA DE EMPLEO VULNERABLE POR GRUPO DE EDAD, SEGÚN DEPARTAMENTO, 2016
(Porcentaje)
72,5 70,1
68,1 66,1 66,5 65,8
62,7 62,5 64,1
58,6 56,9
54,6 55,3 54,8 54,8 55,2
52,1
46,2 47,4 46,8 49,0
64,3 61,3
60,4 41,4
57,3
53,3 53,2 51,0 35,7 33,5
48,7 47,8 47,0 46,2 46,0
44,8 41,9
41,4
38,3 37,6 35,4 35,3
32,8 31,3
26,6
23,1
19,2
Huancavelica

Lambayeque
Tumbes

Huánuco

Junín

Arequipa
Amazonas

Moquegua

Lima 1/
Puno

Ucayali
Cusco

San Martín

Madre de Dios
Loreto

Ica
Apurímac

Áncash

Pasco
Ayacucho

Piura

Tacna
Cajamarca

La Libertad
Joven (15 a 29 años) Adulto (30 a 65 años)

1/ Incluye a la Provincia Constitucional del Callao.


Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

La OIT estipula que un indicador relacionado con la tasa de empleo vulnerable es la tasa de trabajadores pobres, pues
ambos coadyuvan a evaluar el logro del pleno empleo y trabajo decente. Así, definen a los trabajadores pobres como el
porcentaje de personas ocupadas que viven en un hogar cuyos miembros viven con ingresos que están por debajo del
umbral de pobreza definido a escala nacional.

Para el 2016, la proporción de trabajadores jóvenes que se encontraban en condición de pobreza en el Perú fue 18,3%, es
decir 18 de cada 100 jóvenes ocupados a pesar de encontrarse laborando pertenecían a un hogar donde no se lograba
superar la línea de pobreza monetaria; mientras que en el caso de los adultos de 30 a 65 años estos alcanzaron la cifra de
16,9%. En ambos casos este indicador ha venido disminuyendo de manera significativa en los últimos diez años, sin
embargo, cabe mencionar que su reducción se ha ralentizado desde el 2012, como se puede apreciar en el gráfico a
continuación.

GRÁFICO N° 2.17
PERÚ: TRABAJADORES POBRES POR GRUPO DE EDAD, 2007-2016
(Porcentaje)
41,7

35,3

35,8 30,6
27,8
31,9 24,7
28,6 22,6
21,4 20,4
25,8 19,9
18,3
23,3
21,7
19,7 18,7 18,1
16,9

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Joven (15 a 29 años) Adulto (30 a 65 años)


PANORAMA LABORAL EN EL PERÚ

Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2007-2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

Según departamentos, fueron los de la costa y selva del Perú quienes registraron las menores cifras de trabajadores
jóvenes pobres, entre los que resalta Ica (2,3%), Madre de Dios (4,5%), Tumbes (6,4%), Arequipa (6,5%), Lima (8,5%) y
Ucayali (8,9%). En tanto, los departamentos que registraron las tasas más altas de trabajadores pobres se sitúan en
Cajamarca (51,7%), Huancavelica (46,0%), Amazonas (44,7%), Apurímac (37,8%) y Ayacucho (36,3%). En comparación con
los adultos, este indicador no presenta una brecha significativa en la mayoría de los departamentos, salvo en Cajamarca,
Huancavelica y Amazonas.
29
GRÁFICO N° 2.18
PERÚ: TRABAJADORES POBRES POR GRUPO DE EDAD, SEGÚN DEPARTAMENTO, 2016
(Porcentaje)
51,7
46,0 44,7
37,8 36,3
34,4 34,2
43,1 27,6 26,0
40,4 25,0
36,3 21,7 20,4
33,8 33,7 32,0 33,2 17,4 16,7 16,1
14,9 14,1
26,5 25,1 9,6
22,9 8,9 8,6 9,4
6,5
17,6 19,4 17,3 15,7 4,5 2,3
11,4 11,1 13,8
8,0 8,2 8,5 6,4
5,8 3,9 2,3
Huancavelica

Lambayeque

Tumbes
Huánuco
Amazonas

Junín

Moquegua

Lima 1/

Arequipa
Puno

Ucayali
San Martín

Cusco

Madre de Dios

Ica
Apurímac

Loreto
Pasco

Áncash
Ayacucho

Piura

Tacna
Cajamarca

La Libertad
Joven (15 a 29 años) 2/ Adulto (30 a 65 años) 3/

1/ Incluye a la Provincia Constitucional del Callao.


2/ Cifras referenciales para Arequipa, Cusco, Ica, Junín, Lambayeque, Madre de Dios, Moquegua, San Martín, Tacna, Tumbes, y Ucayali.
3/ Cifras referenciales para Arequipa, Ica, Madre de Dios, Moquegua, Tumbes y Ucayali.
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

2.1.6. ÍNDICE DE CALIDAD DEL EMPLEO15

La calidad del empleo es definida como un conjunto de factores relacionados al trabajo que influyen en el bienestar
económico, social, psíquico y de salud de los trabajadores (Reinecke y Valenzuela, 2000)16, estos factores se basan,
esencialmente, en la institucionalidad y normas aceptadas universalmente para todo ser humano. En este sentido, el Índice
de Calidad del Empleo (ICE) indica que los trabajadores jóvenes ocupan empleos que pueden considerarse como de mala
calidad en todos los departamentos del país al año 2016. Situación similar se da en el caso de los adultos, donde la casi la
totalidad de departamentos se encuentran en el rango de mala calidad de empleo, salvo Moquegua y Lima que se
encuentran en el límite para ser considerados como de buena calidad.

GRÁFICO N° 2.19
PERÚ: ÍNDICE DE CALIDAD DEL EMPLEO POR GRUPO DE EDAD SEGÚN DEPARTAMENTOS, 2016

75,0
Buena calidad de empleo

50,0
Mala calidad de empleo

25,0
Muy mala calidad de empleo

0,0
Tumbes

Moquegua
Pasco

Arequipa

Lima 1/
Puno
Junín

Huánuco

Amazonas

Ucayali
San Martín

Cusco

Madre de Dios
Apurímac

Lambayeque
Áncash
Huancavelica

Ica
Ayacucho

Loreto
Tacna

Piura
Cajamarca

La Libertad

PANORAMA LABORAL EN EL PERÚ

Joven (15 a 29 años) Adulto (30 a 65 años)


Nota: Se excluye a los Trabajadores Familiares No Remunerados en el cálculo del ICE.
1/ Incluye a la Provincia Constitucional del Callao.
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

Al analizar la distribución de la PEA ocupada en los cuatro tipos de calidad del empleo: muy mala calidad, mala calidad,
buena calidad y muy buena calidad, se tiene que para el 2016, el 74,2% de los jóvenes ocupados se encontraban en
empleos de mala calidad (el 46,5% trabajó en empleos considerados como de muy mala calidad y el 27,7% restante en

15 El Índice de Calidad del Empleo, propuesto por Farné, oscila entre los valores de 0 a 100. Permite agruparlos en cuatro categorías dependiendo del valor que
alcance el ICE. La clasificación es resumida de la siguiente manera: si es (i) menor a 25 se considera como de muy mala calidad; (ii) entre 25 y 50, mala calidad; (iii)
entre 50 y 75, buena calidad, y si es (iv) mayor que 75 es de muy buena calidad.
16 Ambos autores fueron citados en Farné (2003, p. 22).
30
empleos de mala calidad). En tanto, del total de los jóvenes ocupados solo el 13,5% y el 12,3% laboraron en empleos
catalogados como de buena calidad y muy buena calidad, respectivamente.

En los últimos diez años, la proporción de empleos de muy mala calidad se ha reducido en 25,8 p.p., ganando parte de esa
participación los empleos de mala calidad al aumentar 13,3 p.p., seguida en menor medida por los de muy buena calidad
(6,7 p.p.) y buena calidad (5,8 p.p.).

A fin de buscar posibles soluciones para ampliar el acceso a empleos de calidad mejorando las habilidades de los jóvenes
y abriendo vías positivas de empleabilidad, en un contexto donde las empresas de la región de América Latina y el Caribe
no encuentran el talento humano que necesitan y están preocupadas por la falta de habilidades técnicas y blandas de los
postulantes, existen diversos instrumentos para promover que los jóvenes mejoren sus habilidades y su empleabilidad.
Los sistemas de aprendices son uno de esos instrumentos que han resultado exitosos en otras partes del mundo, y por
esta razón los países de América Latina y el Caribe están cada vez más interesados en este enfoque17.

GRÁFICO N° 2.20
PERÚ: PEA OCUPADA JUVENIL POR TIPO DE CALIDAD DEL EMPLEO, 2007-2016
(Porcentaje)
5,6 6,4 8,2 7,8 8,9 8,4 10,2 11,8 11,9 12,3
7,7 9,0 9,7 10,9 11,6 11,5 13,3 13,1 13,7 13,5
14,4
18,2
22,6 25,1 24,4
24,9 23,9 Muy buena
26,1 26,4 27,7
Buena
Mala
72,3 66,4
59,6 56,2 54,6 55,7 Muy mala
52,7 49,0 48,1 46,5

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Nota: Se excluye a los Trabajadores Familiares No Remunerados en el cálculo del ICE.
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2007-2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

2.2. PRINCIPALES CARACTERÍSTICAS DEL EMPLEO


2.2.1. EMPLEO SEGÚN CATEGORÍA OCUPACIONAL

Para el 2016, cuatro categorías ocupacionales concentraron el 90,4% de los trabajadores jóvenes, conformada por
empleados privados (27,6%) y obreros privados (27,0%), seguidos en menor medida por los trabajadores independientes
(19,2%) y los trabajadores familiares no remunerados (16,6%). Después se encuentran las categorías que concentran
menos del 10,0% de trabajadores jóvenes, a saber: empleados públicos (4,9%), trabajadores del hogar (2,2%), empleadores
(1,6%) y obreros públicos (0,9%).

Al comparar estos resultados con los del 2007, se observa principalmente un aumento de la participación de las categorías
empleados privados (6,9 p.p.) y obreros privados (1,8 p.p.), y una disminución de la participación de la categoría de los
trabajadores independientes (1,7 p.p.) y TFNR (4,9 p.p.).
PANORAMA LABORAL EN EL PERÚ

17Para más detalle de los programas de aprendizaje se recomienda revisar Fazio, et al. (2016), donde se desarrolla a profundidad aspectos como conceptualización,
revisión bibliográfica, elementos esenciales y principios guía (diseño e implementación), ejemplos de las mejores prácticas empleadas alrededor del mundo, y
herramientas al momento de diseñar nuevos programas o modernizar los ya existentes.
31
GRÁFICO N° 2.21
PERÚ: PEA OCUPADA JUVENIL, SEGÚN CATEGORÍA OCUPACIONAL, 2007 Y 2016
(Porcentaje)
6,9
1,8 1,4 0,1
-1,7 -4,9 -3,2 -0,5
35,0
30,0 27,6 27,0
25,2
25,0 21,5
20,7 20,9
19,2
20,0 16,6
15,0
10,0
4,9 5,4
5,0 3,5
2,2 2,1 1,6 0,8 0,9
0,0
Empleado Obrero Independiente TFNR 1/ Empleado Trabajador Empleador Obrero
privado privado público del hogar público 2/

2007 2016
1/ TFNR: Trabajador Familiar No Remunerado.
2/ Cifra referencial para el año 2007.
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2007 y 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

2.2.2. EMPLEO SEGÚN ESTRUCTURA DE MERCADO

Para el año 2016, según estructura de mercado, 2 millones 584 mil 411 jóvenes se encontraban laborando en el sector
privado, lo cual representaba al 56,2% de la PEA ocupada juvenil (la mayor concentración de trabajadores se dio en las
empresas que tienen de 2 a 10 trabajadores); seguida por los trabajadores independientes con el 19,2% de la PEA ocupada,
en su mayoría no calificados; es decir, independientes no profesionales o no técnicos. Finalmente, se encuentran los TFNR
con el 16,6%, sector público (5,8%) y el trabajador del hogar (2,2%).

GRÁFICO N° 2.22
PERÚ: PEA OCUPADA JUVENIL, SEGÚN ESTRUCTURA DE MERCADO, 2016
(Absoluto y porcentaje)
Sector público Trabajador del hogar
265 956 101 494
(5,8%) (2,2%)
TFNR 2/
763 152
2 a 10
(16,6%)
trabajadores
1 387 756
(30,2%)
Profesional, técnico Sector privado
64 324
2 584 411
(1,4%)
11 a 100 (56,2%)
Independientes No profesional,
trabajadores
881 250 no técnico
593 294
(19,2%) 816 926 Más de 100 (12,9%)
(17,8%) trabajadores
597 301
(13,0%)
No especificado 1/
6 060
(0,1%)
1/ Cifra referencial.
2/ TFNR: Trabajador Familiar No Remunerado.
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).
PANORAMA LABORAL EN EL PERÚ

Entre los años 2007 y 2016, el sector privado absorbió alrededor de 315 mil 804 jóvenes trabajadores, principalmente, por
las empresas que cuentan con más de 100 trabajadores; en tanto al sector público ingresaron 63 mil 212 jóvenes. Por otro
lado, para el mismo periodo se registró una disminución de los TFNR (252 mil 547), los trabajadores del hogar (151 mil
444) y los independientes (106 mil 492), específicamente los trabajadores no calificados. Ver Anexo N° 2.5.
32
2.2.3. EMPLEO SEGÚN RAMA DE ACTIVIDAD ECONÓMICA

Del total de la PEA ocupada juvenil, para el 2016, el 41,9% laboraba en la rama de actividad económica servicios, es decir,
1 millón 926 mil 832 trabajadores, convirtiéndose en la principal rama de actividad de los jóvenes; en el segundo lugar se
encontraba la rama extractiva, que concentró 1 millón 44 mil 740 trabajadores (22,7%); seguida de la rama comercio con
857 mil 392 jóvenes (18,7%). Mientras que, tanto la rama industria como construcción fueron las que concentraron la
menor cantidad de trabajadores, con 484 mil 201 jóvenes (10,5%) y 283 mil 98 jóvenes (6,2%), respectivamente.

Cabe mencionar que dentro de la rama servicios, las subramas que contaban con una mayor cantidad de trabajadores
fueron, servicios comunitarios, sociales y recreativos; transporte, almacenamiento y comunicaciones; restaurantes y
hoteles; y servicios financieros y prestados a empresa. En tanto, la rama extractiva estuvo conformada, principalmente,
por trabajadores en la subrama agricultura, ganadería, silvicultura y pesca, seguida en menor medida por minería.

GRÁFICO N° 2.23
PERÚ: PEA OCUPADA JUVENIL SEGÚN RAMA DE ACTIVIDAD ECONÓMICA, 2016
(Absoluto y porcentaje)
50,0 Servicios
(1 926 832)
45,0 41,9

40,0
Transporte, almacenamiento y comunicaciones

35,0
Financieros y prestados a empresas
Comunitarios, sociales y recreativos

30,0 Extractiva
Electricidad, gas y agua
Restaurantes y hoteles

(1 044 740)
Porcentaje

Comercio
25,0 22,7
Personales

(857 392)
Hogares

20,0
ganadería, silvicultura
18,7
Industria
(484 201)
Agricultura,

15,0 Construcción

Al por mayor
Al por menor
y pesca

Minería
10,5
(283 098)
10,0

Intermedios
6,2

Bienes de
consumo

capital
De
5,0

0,0
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 2,2 2,4 2,6 2,8 3,0 3,2 3,4 3,6 3,8 4,0 4,2 4,4 4,6
Millones de trabajadores
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

En la última década, la participación en el empleo juvenil en las ramas de actividad servicios y construcción aumentaron
en 199 mil 527 y 91 mil 55, respectivamente. Mientras que las ramas extractiva, industria y comercio perdieron
participación en 244 mil 205, 91 mil 565, y 86 mil 279, en ese orden. Ver Anexo N° 2.6.

2.2.4. EMPLEO SEGÚN GRUPO OCUPACIONAL

Según grupo ocupacional, en el 2016 del total de jóvenes ocupados, el que obtuvo mayor representación en la PEA
ocupada juvenil fueron los que se desempeñaban como agricultor, ganadero y pescador (21,1%), que representó a un total
de 969 mil 643 trabajadores, le siguen en orden de importancia los trabajadores de los servicios (16,6%); los vendedores
(14,5%); profesionales y técnicos (11,2%); empleados de oficina (11,1%); y, artesanos y operarios (10,4%).

GRÁFICO N° 2.24
PERÚ: PEA OCUPADA JUVENIL SEGÚN GRUPO OCUPACIONAL, 2016
(Porcentaje)
PANORAMA LABORAL EN EL PERÚ

Agricultor, ganadero y pescador 21,1


Trabajador de los servicios 1/ 16,6
Vendedor 14,5
Profesional o técnico 11,2
Empleado de oficina 11,1
Artesano y operario 10,4
Conductor 6,7
Obrero jornalero 5,4
Trabajador del hogar 2,2
Minero y cantero 2/ 0,6
Gerente, administrador y funcionario 2/ 0,1

1/ Comprende personal al servicio directo de los pasajeros, cocineros, camareros, peluqueros, especialistas en tratamientos de belleza y afines, entre
otros.
2/ Cifras referenciales.
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).
33
Entre los años 2007 y 2016, la cantidad de agricultores, ganaderos y pescadores decreció en 258 mil 698 jóvenes, los
trabajadores del hogar en 151 mil 444 jóvenes, los vendedores en 109 mil 398 jóvenes, y los artesanos y operarios en 58
mil 16 jóvenes. En tanto, los empleados de oficina aumentaron en 175 mil 224 jóvenes, los profesionales y técnicos en 117
mil 235 jóvenes, y conductores en 100 mil 401 jóvenes, entre los más importantes. Ver Anexo N° 2.7.

2.2.5. EMPLEO SEGÚN NIVEL EDUCATIVO ALCANZADO

Para el 2016, tal como se aprecia en el Gráfico Nº 2.25, más de la mitad de los trabajadores jóvenes alcanzaron el nivel
educativo secundaria (51,2%); seguido por aquellos que lograron el nivel educativo superior (38,4%), donde la mayor parte
culminó estudios superiores universitarios, y, un 10,3% de los jóvenes empleados cuentan con estudios hasta primaria.

Respecto al 2007, los trabajadores jóvenes que contaban con educación superior fueron los que ganaron participación en
la PEA ocupada, siendo mayor en aquellos que contaban con un nivel educativo superior universitaria (8,7 p.p.), seguido
por los de educación superior no universitaria (3,0 p.p.). De manera contraria, disminuyó la proporción de los jóvenes con
educación hasta primaria (8,1 p.p.) y secundaria (3,8 p.p.).

A pesar de los mejores logros educativos alcanzados desde hace diez años en términos de acceso a la educación, resulta
preocupante la existencia de dificultades en materia de baja calidad educativa y brechas según el entorno en el que viven
y el nivel de pobreza de los jóvenes. De hecho, la calidad de la educación en Perú no ha podido seguir el ritmo de la
expansión de la oferta educativa. Además, las evaluaciones nacionales e internacionales muestran las brechas en el
desempeño escolar de los jóvenes peruanos y sus déficits en comparación con otros alumnos de la región.18

GRÁFICO N° 2.25
PERÚ: PEA OCUPADA JUVENIL, SEGÚN NIVEL EDUCATIVO ALCANZADO, 2007 Y 2016
(Porcentaje)

2007 18,4 55,0 14,8 11,9

8,1 3,8
3,0 8,7

2016 10,3 51,2 17,8 20,6

Hasta Secundaria Superior Superior


primaria no universitaria universitaria
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2007 y 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

Al analizar el caso específico de los trabajadores jóvenes profesionales que culminaron la educación superior, tanto
universitaria como no universitaria, se puede concluir que al 2016, el 61,7% de ellos se encontraron inadecuadamente
ocupados, es decir, existió un desencuentro entre el nivel educativo culminado y la ocupación en la cual se desempeñaban.
Entre los años 2008 y 2016, la tasa de inadecuación se ha mantenido en promedio en 61,5% para el caso de los jóvenes
de 18 a 29 años, en tanto que para el mismo periodo, la de adultos se situó en 49,0% en promedio.

GRÁFICO N° 2.26
PERÚ: TASA DE INADECUACIÓN OCUPACIONAL POR GRUPO DE EDAD, 2008-2016
(Porcentaje)
PANORAMA LABORAL EN EL PERÚ

63,6 63,6
61,5 62,3 61,9 61,7 61,7
59,8
57,6

49,4 50,0 50,1 49,6


49,1 49,1
48,2 47,8 48,1

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Joven (18 a 29 años) Adulto (30 a 65 años)


Nota: Considera a la PEA Ocupada con educación superior universitaria y superior no universitaria culminada. Se excluye a los
ocupados de las fuerzas armadas y policiales.
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2008-2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

18 Centro de Desarrollo de la OCDE (2017), p. 13.


34
Al 2016, la tasa de inadecuación ocupacional para los jóvenes con educación superior no universitaria (68,3%) fue mayor
en comparación a la de los trabajadores con educación superior universitaria (53,9%). La inadecuación ocupacional de los
trabajadores profesionales es explicada, principalmente, por la subutilización, es decir, una situación en la cual el
trabajador se desempeña en una ocupación que requiere un menor nivel de formación que el alcanzado19.

Entre los años 2008 y 2016, como se ha mencionado anteriormente, la tasa de inadecuación se mantuvo en 61,5% en
promedio. Este indicador ha presentado valores más altos en los jóvenes profesionales con educación superior no
universitaria (65,9% en promedio), respecto a los profesionales con educación superior universitaria (55,5% en promedio).

GRÁFICO N° 2.27
PERÚ: TASA DE INADECUACIÓN OCUPACIONAL JUVENIL, SEGÚN NIVEL EDUCATIVO CULMINADO, 2008-2016
(Porcentaje)
69,3
68,3
66,7 66,4 65,8 65,2 65,2 65,4
63,6 63,6 Superior
62,3 61,9 61,7 61,7
61,5
60,3 59,8 Superior no
58,4 universitaria
57,3 57,6 57,6
56,6
Superior
54,5 54,3 53,9 universitaria
53,4 53,7

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016


Nota: Considera a la PEA Ocupada con educación superior universitaria y superior no universitaria culminada. Se excluye a los ocupados
de las fuerzas armadas y policiales.
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2008-2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

Existe varias maneras de contribuir a que haya una mayor coincidencia entre la oferta formativa y la demanda laboral, una
de ellas es uso de la información sobre el mercado de trabajo para concientizar acerca de la oferta y la demanda de
competencias en la actualidad y en el futuro20.

En este sentido, surge la importancia de fortalecer las fuentes de información disponibles en el Perú que tienen este
propósito, con son el “Portal ponte en Carrera” impulsado conjuntamente por el Ministerio de Trabajo y promoción del
Empleo, el Ministerio de Educación y la escuela de empresarios IPAE; y, el portal “Proyecta tu futuro” que se encuentra a
cargo del Ministerio de Trabajo y promoción del Empleo. Ambos sistemas de información, buscar ayudar en la decisión de
los jóvenes para optar por una exitosa trayectoria formativa y laboral.

2.2.6. EMPLEO POR DEPARTAMENTOS

Como se puede apreciar en el mapa a continuación, los 24 departamentos del país fueron segmentados en 4 grupos en
función de la concentración de empleo juvenil: (i) el primer grupo lo conformaron los que tenían más de 250 mil
trabajadores jóvenes, siendo Lima el que concentra la mayor cantidad de empleo juvenil, seguido por La Libertad y Piura;
(ii) el segundo grupo lo integran los departamentos de Junín, Puno, Cajamarca, Cusco, Lambayeque, Arequipa, Áncash y
Loreto, que contaron con más de 150 mil hasta 250 mil trabajadores jóvenes; (iii) los departamentos de San Martín,
Huánuco, Ica, Ayacucho, Ucayali, Huancavelica y Apurímac constituyen el tercer grupo con más de 60 mil hasta 150 mil
trabajadores; (iv) el cuarto grupo lo integran Amazonas, Pasco, Tacna, Tumbes, Moquegua y Madre de Dios, con hasta de
PANORAMA LABORAL EN EL PERÚ

60 mil trabajadores.

Comparado con hace una década, la cantidad de trabajadores jóvenes aumentó, principalmente, en los departamentos de
La Libertad con 40 mil trabajadores; seguido de Lima (24 mil), Junín (20 mil), Ica (10 mil) y Pasco (7 mil). En tanto, los
departamentos donde disminuyeron más trabajadores fueron Cajamarca (79 mil), Puno (29 mil), Piura (28 mil), Cusco (20
mil) y Loreto (20 mil).

19 MTPE (2014).
20 Otras maneras ayudar a reducir la inadecuación ocupacional sería realizar un trabajo en red y cooperación entre las instituciones educativas y las empresas
(sistemas duales de aprendizaje u otras medidas, como pasantías, participación de los profesionales de las empresas en las clases que se dictan, participación de las
empresas en la elaboración de los currículos de educación y formación técnica y profesional, intercambio de tecnología entre las empresas y las instituciones
educativas); optimización de las estrategias relativas a los mercados de los productos; eliminación de las barreras que obstaculizan la movilidad en el mercado de
trabajo; desarrollo de los servicios de infraestructura y apoyo para aumentar la participación de algunos grupos en el mercado de trabajo (por ejemplo los padres de
niños pequeños y de generaciones mayores); y la reducción de la discriminación en el mercado de trabajo. Ver Řihova (2017), p. 25.
35
GRÁFICO N° 2.28
PERÚ: PEA OCUPADA JUVENIL SEGÚN DEPARTAMENTO, 2007 Y 2016
(Absoluto)
PEA Variación
ocupada absoluta
Departamento
2016 2016 / 2007
(Miles) (Miles)
Perú 4 596 -1 3 1
Lima 1/ 1 587 24
La Libertad 289 40
Piura 258 -2 8
Junín 223 20
Puno 220 -2 9
Cajamarca 215 -7 9
Cusco 183 -2 0
Lambayeque 179 -1 1
Arequipa 173 -5
Áncash 172 3
Loreto 152 -2 0
San Martín 135 4
Huánuco 128 -7
Ica 121 10
Ayacucho 102 -9
Ucayali 82 6
Huancavelica 79 -1
Apurímac 66 -8
Amazonas 59 -1 5
Pasco 50 7
Tacna 45 -5
Tumbes 34 -9
Moquegua 23 0
Madre de Dios 21 1
1/ Incluye la Provincia Constitucional del Callao.
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2007 y 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

2.2.7. PROTECCIÓN SOCIAL DE LOS TRABAJADORES

El grado de seguridad y previsión social de los trabajadores sirve como aproximación de las condiciones de precariedad
que pueden sufrir los trabajadores al no poder acceder a una atención médica ante accidentes laborales o contar con un
fondo monetario al final de su vida como trabajador.

Para el 2016, del total de trabajadores jóvenes el 74,0% contó con alguno de estos beneficios de protección social (el
22,5% accedió a ambos beneficios sociales (salud y pensión), el 46,2% contó solo con algún seguro de salud, y el 5,3%
restante solo estuvo afiliado a un sistema de pensiones). Si bien en la última década el nivel de protección social de los
jóvenes ha aumentado significativamente, al pasar de 27,8% en el 2007 a 74,0% en el 2016, esta situación se ha dado,
principalmente, por el mayor acceso de los trabajadores a un seguro de salud y no exclusivamente por una mayor afiliación
al sistema de pensiones, la cual se ha incrementado en menos de un 1,0 p.p. para el mismo periodo.

GRÁFICO N° 2.29
PERÚ: PEA OCUPADA JUVENIL SEGÚN CONDICIÓN DE AFILIACIÓN AL SISTEMA DE SEGURIDAD SOCIAL Y PENSIONAL, 2007-
PANORAMA LABORAL EN EL PERÚ

2016
(Porcentaje)
100,0
10,1 11,9 13,8 14,6 17,1 18,2 20,9 22,4 21,8 22,5
80,0 13,3 Ambos
4,4 26,8 (pensión y salud)
34,9 37,7 37,9 33,7
60,0 4,0 36,0 38,0 Solo con seguro
43,2 46,2
5,0 de salud
5,4 5,8 5,7
40,0 5,3 Solo afiliado al
72,2 6,2
5,3 sistema de pension
57,3 5,3
20,0 46,2 42,3 42,4
39,2 37,8 33,5 Ninguno
29,6 26,0
0,0
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2007-2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).
36
Al analizar de manera individual los programas de protección social, se tiene que del total de jóvenes ocupados el 68,7%
tenía algún seguro de salud, mientras que solo el 27,7% aportó a un sistema de pensión..

La proporción de jóvenes con seguro de salud ascendió en 45,3 p.p. al pasar de 23,4% en el 2007 a 68,7% en el 2016;
mientras que en el caso de adultos aumentó en 39,1 p.p. de 33,7% a 72,8%, para el mismo periodo. En tanto, la PEA
ocupada afiliada a un sistema de pensión para el caso de los jóvenes varió en 13,1 p.p. y 6,1 p.p. para el caso de los adultos.
Asimismo, las brechas existentes por grupo de edad se han venido cerrando en los últimos diez años.

GRÁFICO N° 2.30
PERÚ: PEA OCUPADA CON TENENCIA DE SEGURO DE SALUD Y PENSIÓN POR GRUPO DE EDAD, 2007-2016
(Porcentaje)
SEGURO DE SALUD
67,5 70,8 72,8
59,9 61,8 60,7 63,8
55,6
45,9
33,7
65,0 68,7
55,0 56,8 60,4
48,7 52,3 51,9
38,7
23,4
32,3 32,6 35,0 35,5 35,8 37,9 37,4 39,1 37,7 38,4

26,2 28,6 27,2 27,7


22,9 23,9
18,8 20,0
14,6 15,9 SISTEMA DE PENSIÓN

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Joven (15 a 29 años) Adulto (30 a 65 años)


Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2007-2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

2.2.8. MODALIDAD CONTRACTUAL DE LOS ASALARIADOS

Tanto el empleo informal como la inseguridad en el empleo se ven favorecidas por la ausencia de un contrato laboral por
parte de los trabajadores dependientes, la falta de dicho contrato actúa en perjuicio de algunas prestaciones sociales como
lo son la afiliación a un sistema de salud y/o a un sistema de pensión por jubilación. En el 2016, el 46,4% del total de los
trabajadores jóvenes asalariados contaban con un contrato laboral, de los cuales la mayoría tenía un contrato a plazo fijo
(33,9%), en mucha menor proporción se encontraban jóvenes con contrato indefinido (5,1%), por locación de servicios
(4,2%), entre otros.

GRÁFICO N° 2.31
PERÚ: PEA OCUPADA JUVENIL ASALARIADA, SEGÚN MODALIDAD CONTRACTUAL, 2016
(Porcentaje)

Contrato
a plazo fijo 1/
Sin contrato Con contrato 33,9
52,3 46,4 Contrato
indefinido 2/
5,1
PANORAMA LABORAL EN EL PERÚ

Locación de
servicios
4,2
No especificado
1,3 Otros 3/
3,2
1/ Sujeto a modalidad.
2/ Incluye nombrado y permanente.
3/ Incluye los convenios de formación laboral juvenil, las practicas pre-profesionales, el periodo de prueba, y el contrato
administrativo de servicios.
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

En los últimos diez años, la proporción de trabajadores jóvenes asalariados con tenencia de contrato laboral ha aumentado
en 10,7 p.p., al pasar de 35,7% en 2007 a 46,4% en 2016; en el caso de los adultos este indicador se incrementó en 3,8
p.p., al presentar un cambio de 58,6% a 62,4% en el mismo periodo.
37
GRÁFICO N° 2.32
PERÚ: PEA OCUPADA ASALARIADA CON TENENCIA DE CONTRATO, SEGÚN GRUPO DE EDAD, 2007-2016
(Porcentaje)

64,4 63,7
62,1 63,0 62,0 62,4
60,8 61,4
58,6 59,4

47,2 46,4
45,0 45,4
43,8
42,3
39,6 39,0 38,8
35,7
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Joven (15 a 29 años) Adulto (30 a 65 años)

Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2007-2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

2.3. INGRESO Y JORNADA LABORAL


Los ingresos laborales promedio mensuales ya sea en el caso de los jóvenes o adultos muestran una tendencia creciente. Así, en
el 2016 los ingresos ascendieron a S/ 1 121 y S/ 1 520 para la población ocupada joven y adulta, respectivamente. Aparentemente
se mostró un panorama favorable para los jóvenes debido a que en la última década obtuvieron un mayor crecimiento de los
ingresos (7,6%) respecto a los adultos (6,2%) en 1,4 p.p. No obstante, existe una diferencia entre los ingresos de los jóvenes y
adultos. En el 2007 la brecha de los ingresos entre ambos grupos de edades fue 40,6%, la cual se redujo en el 2016 a 26,3%, lo
que significó una disminución de 14,3 p.p. en el periodo analizado.

GRÁFICO N° 2.33
PERÚ: INGRESO LABORAL PROMEDIO MENSUAL DE LA PEA OCUPADA Y BRECHAS, SEGÚN GRUPO DE EDAD, 2007-2016
(Soles y porcentaje)
1 520
Tasa de crecimiento promedio anual jóvenes: 7,6% 1 463
1 600 45,0 %

Tasa de crecimiento promedio anual adultos: 6,2% 1 385


1 329
40,0 %

1 400
1 323
1 220 399 35,0 %

427
1 125 1 145 376 (26,3%)
1 200

364 (29,2%) 30,0 %

1 032 440 (27,2%)


962 398 (27,4%)
(33,3%)
25,0 %

1 000

406 407 (32,6%) 1 121


348 (36,1%) (35,6%) 1 009 1 036 20,0 %

965
800

391 (33,8%) 883


15,0 %

(40,6%) 822 10,0 %

600

719 738
684 5,0%

400
571 0,0%

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Joven (15 a 29 años) Adulto (30 a 65 años) Brecha

Nota: Para el cálculo de los ingresos se excluye a los Trabajadores Familiares No Remunerados y a la PEA ocupada sin ingresos.
Se consideran los ingresos totales por trabajo de la ocupación principal y secundaria del trabajador
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2007-2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).
PANORAMA LABORAL EN EL PERÚ

De igual modo, el crecimiento del ingreso laboral real del joven (4,2%) fue superior al del adulto (2,9%) en 1,3 p.p. Cabe
mencionar que en términos relativos la brecha de los ingresos reales entre ambos grupos coincide con la brecha de los ingresos
a precios corrientes. Ver Anexo N° 2.9.

Al estudiar la PEA ocupada según quintiles de ingreso laboral, se debe tener en cuenta que a medida que la población se
concentra en los quintiles más altos, se aprecia una mejora del bienestar al contar con mayores ingresos. En relación a la
distribución de los jóvenes ocupados de acuerdo a su condición socioeconómica en quintiles, se observa que los jóvenes se
encuentran concentrados mayormente en el quintil III (24,4%), seguido por los quintiles más bajos, II y I (23,4% y 19,1%
respectivamente); mientras que los ingresos más altos son percibidos por una menor proporción de jóvenes: quintil IV (19,3%)
y V (13,7%). En cambio, la población adulta se distribuye de forma ascendente entre los quintiles de ingresos. Es así que, en el
quintil V se aprecia la mayor concentración de adultos y la menor proporción de los jóvenes ocupados, además los jóvenes en
su mayoría se concentran en los quintiles con los niveles de ingresos menores (quintil II y III), manifestando claramente la gran
desigualdad en la percepción de ingresos entre ambos grupos etarios.
38
GRÁFICO N° 2.34
PERÚ: PEA OCUPADA POR GRUPO DE EDAD, SEGÚN QUINTIL DE INGRESO LABORAL, 2016
(Porcentaje)
23,4 24,4 23,4
21,3
19,1 18,5 19,0 19,3
17,7
13,7

Quintil I Quintil II Quintil III Quintil IV Quintil V

Joven (15 a 29 años) Adulto (30 a 65 años)


Nota: Para el cálculo de los ingresos se excluye a los Trabajadores Familiares No Remunerados y a la PEA ocupada sin ingresos.
Se consideran los ingresos totales por trabajo de la ocupación principal y secundaria del trabajador
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

De este modo al ser evidente la desigualdad en la distribución de los ingresos, se optó por medir el nivel de desigualdad a través
del Coeficiente de Gini. Así, en la última década el coeficiente ha presentado una tenue tendencia descendente en ambos grupos
etarios, es decir, la distribución desigual de los ingresos percibidos ha registrado una reducción leve. Asimismo, en el periodo
analizado se distingue que en los jóvenes la desigualdad de los ingresos laborales percibidos fue menor a la de los adultos. En el
2016, el coeficiente de Gini es menor en el caso de los jóvenes (0,43) en comparación con los adultos (0,49) en 0,06 p.p. Ver
Anexo N° 2.10.

Tras un periodo de diez años se observa una distribución similar de la jornada laboral de la población juvenil. De modo que en
el 2016 se tiene que el 47,9% labora menos de 48 horas a la semana, comprendida principalmente por los que trabajaron entre
35 a 47 horas; seguido por los que trabajaron más de 48 horas semanales (39,1 %), de los cuales la mayor parte laboró más de
60 horas semanales; y solo el 13% de jóvenes ocupados cumplió jornadas de 48 horas a la semana. En la última década, se
observa que entre el periodo 2007-2009 los jóvenes trabajaban más de 48 horas a la semana, mientras que a partir del año 2010
la mayor parte de los jóvenes laboró, primordialmente, menos de 48 horas a la semana. Así, en el 2016, la participación de los
jóvenes que laboraban menos de 48 horas a la semana aumentó en 5,7 p.p., en tanto, los que trabajaban más de 48 horas a la
semana se redujo en 7,5 p.p., en ambos casos respecto al periodo 2007.

GRÁFICO N° 2.35
PERÚ: PEA OCUPADA JUVENIL, SEGÚN RANGO DE HORAS SEMANALES, 2007-2016
(Porcentaje)

21,3 20,4 19,6 18,0 17,4 16,4 15,7 15,8


23,5 24,1
14,5 13,9 13,1 13,0
16,0 15,1 15,6
15,2 15,7 15,9
11,4 12,7 12,7 15,1 14,9
10,0 9,5 10,6
11,4 10,4

21,9 22,0 22,4 22,7 22,5 24,3 24,2 23,5


20,5 19,7

29,4 30,1 30,9 32,1 32,4 32,2 33,0 32,7 32,0 32,7

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Menos de 35 horas De 35 a 47 horas 48 horas De 49 a 59 horas De 60 a más horas


PANORAMA LABORAL EN EL PERÚ

Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2007-2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

En el caso de los adultos, la mayor parte labora menos de 48 horas semanales (56,2%), aunque trabajaron esencialmente menos
de 35 horas a la semana; seguido por trabajadores que laboraron más de 48 horas semanales (28,8%), mayormente por los que
trabajaron más de 60 horas a la semana; y solo el 14,9% dedicó 48 horas de la semana a sus actividades laborales. Cabe
mencionar que la participación de la jornada laboral de menos de 48 horas se amplió en 6,3 p.p. al pasar de 49,9% en el 2007 a
56,2% en el 2016. Ver Anexo N° 2.11.

Así, predominó la población ocupada que labora menos de 48 horas a la semana en los últimos años, no obstante, se distinguió
una relación opuesta entre el nivel de ingresos percibidos y las horas laboradas. De manera que, entre el año 2007 y 2016, el
ingreso laboral creció tanto en jóvenes (45,4%) como adultos (17,1%), a costa de una reducción en la jornada laboral (-7,2% enel
caso de los primeros y -5,7%, en los segundos).
39
CUADRO N° 2.4
PERÚ: INGRESO Y JORNADA LABORAL PROMEDIO MENSUAL DE LA PEA OCUPADA, SEGÚN GRUPO DE EDAD, 2007 Y 2016
(Soles, horas y porcentaje)
Ingreso Horas
Variación Variación Variación Variación
Grupo de edad
2007 2016 absoluta porcentual 2007 2016 absoluta porcentual

Joven (15 a 29 años) 771 1 121 350 45,4 194 180 -14 -7,2
Adulto (30 a 65 años) 1 298 1 520 222 17,1 212 200 -12 -5,7
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2007 y 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

2.3.1. INGRESO LABORAL SEGÚN DIFERENTES CARACTERÍSTICAS

En el 2016, el ingreso promedio percibido por los jóvenes ocupados empleadores fue S/ 2 346, suma superior en
comparación con lo percibido por los asalariados públicos (S/ 1 712) y privados (S/ 1 180). Mientras que los trabajadores
del hogar e independientes alcanzaron ingresos inferiores a una RMV21, de S/ 812 y S/ 705, respectivamente. Asimismo,
los ingresos de los adultos según categoría ocupacional presentaron grados similares a los de los jóvenes.

Acerca de la brecha de los ingresos y las jornadas laborales mensuales promedio entre ambos grupos etarios, como se
observa en el Cuadro Nº 2.5, la población ocupada joven percibió menores ingresos que los adultos en las diferentes
categorías ocupacionales. Los asalariados públicos y privados jóvenes obtuvieron ingresos inferiores en S/ 704 y S/ 672, a
pesar de que en el caso del asalariado público, su jornada laboral mensual fue alrededor de 8 horas más en comparación
a los adultos. En tanto, los empleadores e independientes jóvenes recibieron ingresos menores en S/ 214 y S/ 212
respectivamente, concorde con jornadas mensuales de 3 y 27 horas menos, en ese orden. En cambio, el trabajador del
hogar joven percibió ingresos menores en S/ 156 con una jornada mayor en 3 horas al mes en contraste con los adultos.

CUADRO N° 2.5
PERÚ: BRECHAS DE INGRESO Y JORNADA LABORAL PROMEDIO MENSUAL DE LA PEA OCUPADA,
SEGÚN CATEGORÍA OCUPACIONAL, 2016
(Soles y horas)
Ingresos Horas
Categoría Brecha de Brecha de
Joven Adulto Joven Adulto
ocupacional ingresos horas
(15 a 29 años) (30 a 65 años) (15 a 29 años) (30 a 65 años)
Absoluto Absoluto
Total PEA Ocupada 1 121 1 520 399 180 200 20

Empleador 2 346 2 560 214 217 220 3


Asalariado privado 1 180 1 852 672 192 212 20
Asalariado público 1 712 2 416 704 198 190 -8
Independiente 705 917 212 171 198 27
TFNR 1/ - - - 136 159 23
Trabajador del hogar 812 968 156 193 190 -3
Nota: Para el cálculo de los ingresos se excluye a los Trabajadores Familiares No Remunerados y a la PEA ocupada sin ingresos. Se consideran los ingresos totales por trabajo
de la ocupación principal y secundaria del trabajador
1/ TFNR: Trabajador Familiar No Remunerado.
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

Entre el 2007 y el 2016 se ha registrado una variación porcentual de los ingresos de 45,4% y 17,1% en jóvenes y adultos,
respectivamente. Es más alta la variación de los ingresos percibido por los jóvenes, excepto cuando se desempeñan como
trabajadores del hogar, donde los adultos registraron una mayor variación. Cabe mencionar que entre los jóvenes que se
PANORAMA LABORAL EN EL PERÚ

desempeñan como empleadores e independientes en comparación con los demás trabajadores presentan un crecimiento
mayor de 57,1% y 53,3%, respectivamente. Ver Anexo N° 2.12.

La población ocupada joven para el 2016, de acuerdo a la estructura de mercado, recibió un ingreso laboral promedio
mayor en el sector público y privado, siendo los empleados de las empresas conformadas de 101 a más trabajadores los
que percibieron una mayor remuneración (S/ 1 793). Por el contrario, los independientes no calificados recibieron los
menores ingresos (S/ 692), por debajo de una RMV.

Por otra parte, al analizar la brecha de ingresos entre jóvenes y adultos, aquella fue desfavorable para los jóvenes,
principalmente, en el caso de los independientes calificados y los que laboran en empresas de 101 a más trabajadores,
quienes percibieron remuneraciones menores en S/ 1 245 y S/ 1 099 con jornadas laborales inferiores en 33 y 17 horas al

21 El documento utiliza la RMV vigente desde el 1 de mayo de 2016, según D.S. N° 005-2016-TR (31.03.2016), de S/ 850 mensuales o S/ 28,33 diarios.
40
mes, respectivamente. Mientras que la brecha de ingresos promedio más baja se dio para los independientes no calificados
(S/ 176), con jornadas promedio mensuales menores de 26 horas al mes, en comparación a los adultos.

CUADRO N° 2.6
PERÚ: BRECHAS DE INGRESO Y JORNADA LABORAL PROMEDIO MENSUAL DE LA PEA OCUPADA,
SEGÚN ESTRUCTURA DE MERCADO, 2016
(Soles y horas)
Ingresos Horas
Estructura Brecha de Brecha de
Joven Adulto Joven Adulto
de mercado ingresos horas
(15 a 29 años) (30 a 65 años) (15 a 29 años) (30 a 65 años)
Absoluto Absoluto
Total PEA Ocupada 1 121 1 520 399 180 200 20

Sector público 1 712 2 416 704 198 190 -8


Sector privado 1 214 1 953 739 193 213 20
2 a 10 trabajadores 899 1 463 564 186 207 21
11 a 100 trabajadores 1 368 2 052 684 193 213 20
101 a más trabajadores 1 793 2 892 1 099 209 226 17
Independiente 705 917 212 171 198 27
Profesional, técnico 873 2 118 1 245 141 174 33
No profesional, no técnico 692 868 176 173 199 26
TFNR 1/ - - - 136 159 23
Trabajador del hogar 812 968 156 193 190 -3
Nota: Para el cálculo de los ingresos se excluye a los Trabajadores Familiares No Remunerados y a la PEA ocupada sin ingresos. Se consideran los ingresos totales por trabajo
de la ocupación principal y secundaria del trabajador
1/ TFNR: Trabajador Familiar No Remunerado.
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

En lo que se refiere al crecimiento del ingreso laboral en el 2016 respecto al 2007, los trabajadores independientes no
calificados jóvenes y adultos mostraron las tasas más altas de crecimiento de 52,8% y 38,0%, respectivamente. Asimismo,
los jóvenes empleados tuvieron un alto crecimiento del ingreso en el sector público (51,0%) y privado (36,4%). Sin
embargo, los jóvenes que laboran en empresas de 101 a más trabajadores mostraron la tasa más baja de crecimiento de
15,2%. Ver Anexo N° 2.12.

Con respecto a la rama de actividad económica en la que se desempeñan los trabajadores, en el 2016, fue mayor el ingreso
promedio percibido por los jóvenes ocupados del sector construcción (S/ 1 306), seguido por los que laboraron en las
ramas servicios (S/ 1 239), industria (S/ 1 155), comercio (S/ 1 002), y, finalmente extractiva (S/ 776).

En todas las ramas de actividad económica la brecha de ingresos resultó desfavorable para la población joven acorde con
una menor cantidad de horas laboradas al mes, respecto a los adultos. En ese sentido, sobresale la mayor brecha de
ingresos registrada en la rama construcción (S/ 624), mientras que la menor se registró en la rama extractiva (S/ 154).

CUADRO N° 2.7
PERÚ: BRECHAS DE INGRESO Y JORNADA LABORAL PROMEDIO MENSUAL DE LA PEA OCUPADA,
SEGÚN RAMA DE ACTIVIDAD ECONÓMICA, 2016
(Soles y horas)
Ingresos Horas
Rama de actividad Brecha de Brecha de
Joven Adulto Joven Adulto
económica ingresos horas
(15 a 29 años) (30 a 65 años) (15 a 29 años) (30 a 65 años)
Absoluto Absoluto
Total PEA Ocupada 1 121 1 520 399 180 200 20
PANORAMA LABORAL EN EL PERÚ

Extractiva 1/ 776 930 154 154 182 28


Industria 1 155 1 540 385 190 205 15
Construcción 1 306 1 930 624 189 208 19
Comercio 1 002 1 367 365 186 219 33
Servicios 2/ 1 239 1 822 583 186 200 14
Nota: Para el cálculo de los ingresos se excluye a los Trabajadores Familiares No Remunerados y a la PEA ocupada sin ingresos. Se consideran los ingresos totales por trabajo
de la ocupación principal y secundaria del trabajador.
1/ La rama extractiva incluye a las subramas minería; y agricultura, ganadería, silvicultura y pesca.
2/ La rama servicios incluye las subramas establecimientos financieros, seguros, bienes inmuebles y servicios prestados a empresas; servicios comunitarios, sociales y
recreativos; electricidad, gas, agua y saneamiento; transporte, almacenamiento y comunicaciones; restaurantes y hoteles; hogares; y servicios personales.
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

Entre el 2007 y 2016, el crecimiento del ingreso laboral promedio mensual para jóvenes y adultos, respectivamente, fue
más alta en las ramas de actividad económica construcción (72,1% y 47,6%) y extractiva (62,0% y 25,3%), siguiendo con
un menor ritmo la tasas de crecimiento de los ingresos de los trabajadores incorporados en las ramas servicios (41,6% y
41
15,0%) y comercio (31,0% y 18,6%). Sin embargo, la variación de los ingresos para los trabajadores de la rama industria
resultó positiva para los jóvenes (40,0%), mientras que para los adultos fue negativa (-3,0%). Ver Anexo N° 2.12.

Según grupo ocupacional, el joven empleado percibió un ingreso superior a dos RMV cuando se desempeñó como gerente,
administrador y funcionario (S/ 3 518) y profesional y técnico (S/ 1 837). Mientras que los trabajadores del hogar (S/ 812)
y agricultores, ganaderos y pescadores (S/ 601) recibieron en promedio un ingreso laboral menor a una RMV. La situación
de los adultos se diferenció, pues los mineros y canteros, y empleados de oficina percibieron ingresos mayores a dos RMV.

Asimismo, se distingue que la mayor brecha del ingreso laboral promedio entre jóvenes y adultos fue la del trabajador que
ocupó un puesto de gerente, administrador y funcionario (S/ 3 481); le siguen en orden de importancia los empleados de
oficina (S/ 1 068), profesionales y técnicos (S/ 985), y mineros y canteros (S/ 661), todos con jornadas laborales menores
en comparación con los adultos. En contraste, las menores brechas de los ingresos entre ambos grupos etarios se dieron
en los que se desempeñaron como agricultores, ganaderos y pescadores (S/ 120), trabajadores del hogar (S/ 156),
vendedores (S/ 271) y trabajadores de los servicios (S/ 319).

CUADRO N° 2.8
PERÚ: BRECHAS DE INGRESO Y JORNADA LABORAL PROMEDIO MENSUAL DE LA PEA OCUPADA,
SEGÚN GRUPO OCUPACIONAL, 2016
(Soles y horas)
Ingresos Horas
Brecha de Brecha de
Grupo ocupacional Joven Adulto Joven Adulto
ingresos horas
(15 a 29 años) (30 a 65 años) (15 a 29 años) (30 a 65 años)
Absoluto Absoluto
Total PEA Ocupada 1 121 1 520 399 180 200 20

Profesional, técnico 1 837 2 822 985 184 187 3


Gerente, administrador y funcionario 3 518 6 999 3 481 193 203 10
Empleado de oficina 1 409 2 477 1 068 192 205 13
Vendedor 919 1 190 271 181 217 36
Agricultor, ganadero y pescador 601 721 120 148 177 29
Minero y cantero 1 501 2 162 661 203 234 31
Artesano y operario 974 1 308 334 186 203 17
Obrero jornalero 1 043 1 384 341 187 208 21
Conductor 1 161 1 562 401 229 253 24
Trabajador de los servicios 1 023 1 342 319 178 200 22
Trabajador del hogar 812 968 156 193 190 -3
Nota: Para el cálculo de los ingresos se excluye a los Trabajadores Familiares No Remunerados y a la PEA ocupada sin ingresos. Se consideran los ingresos totales por trabajo
de la ocupación principal y secundaria del trabajador
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

Por otro lado, en el caso de los gerentes, administradores y funcionarios jóvenes sus ingresos se incrementaron en 146,2%
entre el año 2007 y 2016, mientras que los ingresos de los adultos se redujeron en 3,0%. La tasa de crecimiento de los
ingresos de un agricultor, ganadero y pescador joven y adulto fue de 61,6% y 37,9%, respectivamente. En cambio, los
ingresos de jóvenes y adultos que laboraron como empleados de oficina se comportaron de manera diferente al resto,
creciendo 14,9% y disminuyendo 10,0%, respectivamente. Ver Anexo N° 2.12.

En cuanto al nivel de ingreso promedio mensual percibido por trabajo según nivel educativo alcanzado, los jóvenes
trabajadores con ingresos mayores a una RMV fueron los que obtuvieron un nivel educativo superior universitario
(S/ 1 615), superior no universitario (S/ 1 237) y secundaria (S/ 923); mientras que el trabajador con un ingreso laboral
promedio mensual inferior a una RMV fue aquel que alcanzó un nivel educativo hasta primaria (S/ 682). Este escenario se
repitió para el caso de los adultos.
PANORAMA LABORAL EN EL PERÚ

Mientras tanto sin importar el nivel educativo alcanzado por el joven trabajador, este siempre percibió un ingreso y jornada
laboral promedio menor al mes, respecto al adulto. La mayor brecha de ingresos se dio en los que alcanzaron un nivel
educativo superior universitario (S/ 1 467) y la menor diferencia se dio en los que tuvieron una instrucción hasta primaria
(S/ 81), con jornadas laborales menores en 20 y 12 horas al mes, en cada caso.
42
CUADRO N° 2.9
PERÚ: BRECHAS DE INGRESO Y JORNADA LABORAL PROMEDIO MENSUAL DE LA PEA OCUPADA,
SEGÚN NIVEL EDUCATIVO ALCANZADO, 2016
(Soles y horas)
Ingresos Horas
Nivel educativo Brecha de Brecha de
Joven Adulto Joven Adulto
alcanzado ingresos horas
(15 a 29 años) (30 a 65 años) (15 a 29 años) (30 a 65 años)
Absoluto Absoluto
Total PEA Ocupada 1 121 1 520 399 180 200 20
Hasta primaria 682 763 81 176 188 12
Secundaria 923 1 291 368 179 210 31
Superior no universitaria 1 237 1 728 491 192 204 12
Superior universitaria 1 615 3 082 1 467 171 191 20
Nota: Para el cálculo de los ingresos se excluye a los Trabajadores Familiares No Remunerados y a la PEA ocupada sin ingresos. Se consideran los ingresos totales por trabajo
de la ocupación principal y secundaria del trabajador
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

En ambos grupos etarios se presentó un crecimiento del ingreso laboral. Tanto en jóvenes como adultos, se observó que
a medida que alcanzaron un nivel educativo más alto presentaron una tasa de crecimiento del ingreso menor. En el caso
del joven ocupado, el ingreso percibido con educación hasta primaria, aumentó en 62,8%, mientras que cuando alcanzó
un nivel de educación superior universitario solo creció en 16,1%. Ver Anexo N° 2.12.

En el caso particular de los jóvenes profesionales, ellos sufren una doble penalización, esencialmente por la menor
experiencia laboral acumulada y por laborar en una ocupación que no se encuentra acorde con su nivel educativo superior
culminado; es decir, se encuentran inadecuadamente ocupados. De esta manera, para el 2016, un joven adecuadamente
ocupado percibió ingresos por S/ 2 048 en promedio al mes, mientras que un joven inadecuadamente ocupado obtuvo en
promedio S/ 1 602 al mes, lo que significó una diferencia de S/ 446 al mes. Mientras tanto, el trabajador adulto
adecuadamente ocupado recibió S/ 2 954 en promedio al mes, superior en S/ 660 a uno inadecuadamente ocupado, cuyos
ingresos laborales promedio fueron de S/ 2 294 al mes.

GRÁFICO N° 2.36
PERÚ: INGRESO LABORAL PROMEDIO MENSUAL DE LA PEA OCUPADA PROFESIONAL POR GRUPO DE EDAD,
SEGÚN NIVEL DE ADECUACIÓN OCUPACIONAL, 2016
(Soles)
2 048 2 294 2 954
1 602

Inadecuado Adecuado Inadecuado Adecuado


Joven (18 a 29 años) Adulto (30 a 65 años)
Nota: Para el cálculo de los ingresos se excluye a los Trabajadores Familiares No Remunerados y a la PEA ocupada
sin ingresos. Se consideran los ingresos totales por trabajo de la ocupación principal y secundaria del trabajador.
Considera a la PEA Ocupada con educación superior universitaria y superior no universitaria culminada.
Se excluye a los ocupados de las fuerzas armadas y policiales
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

Según el nivel de adecuación de la población ocupada, como se muestra en el Cuadro N° 2.10, se notó que los jóvenes que
laboraban adecuadamente percibían un ingreso menor en S/ 906 a pesar de contar con una jornada laboral promedio
mensual superior en 11 horas a la de los adultos. En tanto, cuando laboraban inadecuadamente percibían un ingreso
menor en S/ 692 con jornadas mensuales menores en 7 horas.
PANORAMA LABORAL EN EL PERÚ

CUADRO N° 2.10
PERÚ: BRECHAS DE INGRESO Y JORNADA LABORAL PROMEDIO MENSUAL DE LA PEA OCUPADA PROFESIONAL,
SEGÚN NIVEL DE ADECUACIÓN OCUPACIONAL, 2016
(Soles y horas)
Ingresos Horas
Nivel de adecuación Brecha de Brecha de
Joven Adulto Joven Adulto
ocupacional ingresos horas
(15 a 29 años) (30 a 65 años) (15 a 29 años) (30 a 65 años)
Absoluto Absoluto
Total 1 790 2 653 863 196 194 -2
Inadecuado 1 602 2 294 692 197 204 7
Adecuado 2 048 2 954 906 194 183 -11
Nota: Para el cálculo de los ingresos se excluye a los Trabajadores Familiares No Remunerados y a la PEA ocupada sin ingresos. Se consideran los ingresos totales por trabajo
de la ocupación principal y secundaria del trabajador.
Considera a la PEA Ocupada con educación superior universitaria y superior no universitaria culminada.
Se excluye a los ocupados de las fuerzas armadas y policiales.
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).
43
Para el 2016, se presenta el ingreso laboral mensual y la jornada laboral semanal promedio de los trabajadores a nivel
departamental en 4 cuadrantes generados a partir de la intersección de las líneas ortogonales del ingreso y la jornada
laboral promedio nacional para cada año. Los cuatro cuadrantes quedan establecidos de la siguiente manera: (I) el primer
cuadrante, conformado por los trabajadores de los departamentos que perciben ingresos por encima del ingreso nacional
y cuya jornada laboral se encuentra por encima del promedio nacional; (II) el segundo cuadrante, por los trabajadores de
los departamentos que perciben ingresos superiores al promedio nacional con una jornada laboral inferior al promedio
nacional; (III) el tercer cuadrante, por aquellos trabajadores de los departamentos con ingresos inferiores al ingreso
nacional y jornadas laborales por debajo del promedio; y (IV) el cuarto cuadrante, por los trabajadores de los
departamentos que perciben menos del ingreso nacional pero cuya jornada laboral sobrepasa el promedio nacional.

En relación a los jóvenes ocupados, solo los que laboraban en Lima percibieron mayores ingresos trabajando más horas
que el promedio nacional, como se identifica en el cuadrante I. Por otro lado, solo los trabajadores de Moquegua
pertenecieron al cuadrante II, donde percibieron ingresos por encima del promedio nacional pero con una jornada laboral
que no superó al promedio nacional. Mientras tanto, en el cuadrante III se encontraron la mayoría de los departamentos,
donde los trabajadores recibían un ingreso y jornada laboral menor que el promedio nacional. En el cuadrante IV, los
trabajadores de los departamentos de Madre de Dios, Ica, Tumbes y Pasco tuvieron jornadas laborales por encima del
promedio nacional; sin embargo, sus ingresos estuvieron por debajo del promedio.

En el caso de los adultos, hay más trabajadores en departamentos con ingresos más altos al promedio y con jornadas
laborales más extensas en promedio. Así, la mayoría de trabajadores se encuentran concentrados en los cuadrantes I y IV.

GRÁFICO N° 2.37
PERÚ: INGRESO LABORAL PROMEDIO MENSUAL Y JORNADA LABORAL DE LA PEA OCUPADA POR GRUPO DE EDAD, SEGÚN
DEPARTAMENTO, 2016
(Absoluto)
Jóvenes (15 a 29 años) Adultos (30 a 65 años)
II I II Lima 1/ I
Moquegua

Madre de Dios

Arequipa
Ingreso laboral promedio mensual

Ingreso laboral promedio mensual

Moquegua
Tacna
Lima 1/ Ica
1 371

1 371

Junín
Madre de Dios La Libertad Tumbes
Cusco Ucayali
Lambayeque
Arequipa Áncash Loreto
Tumbes San Martín
Amazonas Pasco
Ica
Tacna La Libertad Apurímac Piura
Áncash Cusco UcayaliPasco Huánuco Puno
Ayacucho
San Martín
Junín Lambayeque Cajamarca
Piura
Huánuco Amazonas Huancavelica
Loreto
Apurímac
Ayacucho
Cajamarca

III IV III IV
400
400

35 44 53 35 44 53
Jornada laboral Jornada laboral
Nota: Para el cálculo de los ingresos se excluye a los Trabajadores Familiares No Remunerados y a la PEA ocupada sin ingresos. Se consideran los ingresos
totales por trabajo de la ocupación principal y secundaria del trabajador.
PANORAMA LABORAL EN EL PERÚ

1/ Incluye la Provincia Constitucional del Callao.


Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

2.4. PRINCIPALES CARACTERÍSTICAS DEL DESEMPLEO


Para el 2016, del total de jóvenes desempleados el 69,4% se encontraba en situación de desempleo cesante, es decir, aquellas
personas que anteriormente ocuparon un puesto de trabajo. En tanto, el 30,6% restante estuvo en condición de desempleo
aspirante, dado que por primera vez buscaban activamente un empleo. Respecto al 2007, la situación no ha variado
significativamente, la participación por tipo de desempleo se ha mantenido casi constante, siendo la participación del desempleo
cesante alrededor del doble de la cuantía del aspirante.
44
GRÁFICO N° 2.38
PERÚ: PEA DESEMPLEADA JUVENIL SEGÚN TIPO DE DESEMPLEO, 2007-2016
(Porcentaje)

26,3 26,6 27,6 22,4 26,8 26,3


30,0 31,6 29,6 30,6

Desempleo
aspirante

73,7 73,4 77,6 73,2 73,7 Desempleo


70,0 68,4 72,4 70,4 69,4 cesante

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2007-2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

En el 2016, la mayor proporción de adultos desempleados pertenecieron al tipo de desempleo cesante (94,7%), en tanto que
las personas que por primera vez buscaban activamente un empleo (desempleo aspirante) representaron el 5,3% restante.
Durante la última década, los desempleados cesantes siempre han tenido una participación predominante, sin embargo, se
redujeron en 2,6 p.p. en este periodo. Ver Anexo N° 2.13.

Al estudiar los principales medios de búsqueda de empleo para los jóvenes en el 2016, se encontró que la mayoría recae en las
relaciones personales con amigos o parientes (50,3%), seguido por las búsquedas a través de internet (21,5%), con el empleador
o patrono (14,2%), y, en menor medida en la lectura de avisos (7,6%), acudir a una agencia de empleo o bolsa de trabajo (5,3%),
entre otros (1,1%).

GRÁFICO N° 2.39
PERÚ: PEA DESEMPLEADA JUVENIL SEGÚN MEDIOS DE BÚSQUEDA DE EMPLEO, 2016
(Porcentaje)
Agencia empleo / Otro
bolsa de trabajo 1,1
5,3
Solo leyó
avisos
7,6

Empleador /
patrono Solo amigos o
14,2 parientes
50,3
Búsqueda a
través de
internet
21,5

Nota: Se excluye a la PEA desempleada que no hizo nada para buscar trabajo, pero querían
trabajar y estuvieron disponibles y finalmente indican “si buscaron trabajo” en forma activa.
1/ Cifras referenciales.
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).
PANORAMA LABORAL EN EL PERÚ

2.5. PRINCIPALES CARACTERÍSTICAS DE LA INACTIVIDAD


En el 2016, del total de jóvenes inactivos laboralmente, el 97,1% pertenecieron al tipo de inactividad plena, es decir, que no
tuvieron ningún interés en trabajar. Mientras que, solo el 2,9% representaron al desempleo oculto, es decir, jóvenes que cesaron
en la búsqueda activa de un empleo. Al comparar con el 2007, la proporción de inactivos plenos se ha incrementado en 6,4 p.p.,
al pasar de 90,7% a 97,1%; su contraparte, el desempleo oculto, se redujo en el mismo periodo.
45
GRÁFICO N° 2.40
PERÚ: PEI JUVENIL SEGÚN TIPO DE INACTIVIDAD LABORAL, 2007-2016
(Porcentaje)

6,6 6,0 5,9 4,8 4,2 3,1 3,3 2,6 2,9


9,3

Desempleo
oculto
93,4 94,0 94,1 95,2 95,8 96,9 96,7 97,4 97,1
90,7
Inactivo
pleno

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2007-2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

Para el caso de los adultos, en el 2016 la mayoría de las personas inactivas del mercado laboral pertenecieron al tipo de
inactividad pleno (94,9%), mientras que las personas con desempleo oculto representaron solo el 5,1% restante. Entre los años
2007 y 2016, los inactivos plenos siempre han tenido una mayor presencia en el PEI, mostrando una tendencia al alza al crecer
su participación en 9,6 p.p. durante este periodo. Ver Anexo N° 2.14.

Para el 2016, un poco más del 90% del total de jóvenes inactivos estaban en esa condición, ya sea porque estaban estudiando
(63,0%) o realizando los quehaceres del hogar (29,5%). En tanto, el resto de jóvenes inactivos se encontraban enfermos o
incapacitados (3,6%), en la espera de un trabajo dependiente (0,9%), entre otras razones.

GRÁFICO N° 2.41
PERÚ: PEI JUVENIL, SEGÚN RAZONES DE INACTIVIDAD, 2016
(Porcentaje)
Esperando el inicio de un Otro
trabajo dependiente 3,0
0,9
Enfermo o
incapacitado
3,6

Quehaceres
del hogar
29,5
Estudiando
63,0

1/ Cifras referenciales.
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).
PANORAMA LABORAL EN EL PERÚ
46
CAPÍTULO 3. SITUACIÓN DE LA INFORMALIDAD EN EL EMPLEO
Para el 2016, el 78,0% de los trabajadores jóvenes se encontraban en condición de informalidad, es decir, que 8 de cada 10
jóvenes que integraban la PEA ocupada trabajaron en un empleo informal, lo cual en términos absolutos representó a 3 millones
584 mil 272 jóvenes que laboraron en el sector informal (unidades productivas o empresas que no están registradas en la
administración tributaria) o empleos asalariados fuera del sector informal sin protección social, incluidos los trabajadores
familiares no remunerados. Además, se tuvo que el 49,8% de la PEA ocupada juvenil laboraba dentro del sector informal y el
28,2% fuera del mismo. Así, el empleo informal se concentraba, en su mayoría, en las unidades productivas o empresas que no
se encontraban registradas en la SUNAT. En tanto, al analizar el empleo formal se tuvo que, del total de jóvenes ocupados, el
22,0% alcanzó esta condición de empleo, lo que en términos absolutos representó a 1 millón 11 mil 991 trabajadores que
gozaron de los beneficios sociales que determina la ley o laboraron en unidades formalmente constituidas en la SUNAT.

La informalidad, al igual que el desempleo, son problemas que persisten en el panorama laboral de los jóvenes en la región de
América Latina y el Caribe, a pesar del buen desempeño económico durante la primera década de este siglo22. Es por ello que
puede resultar necesario acomodar espacios físicos de atención integral con servicios para jóvenes, coordinados en torno a
la empleabilidad juvenil y su inserción laboral en un empleo formal, a fin de no tener el riesgo de perder capital humano si se
quiere mejorar la productividad y mantener el crecimiento económico de largo plazo. Si los jóvenes no pueden adquirir las
habilidades indispensables para insertarse en el mercado de trabajo, esto les augura peores perspectivas de empleo, salarios
más bajos y posibles conductas de riesgo y exclusión social23.

A ello, hay que aunar las necesidades de los empleadores, quienes señalan constantemente que la falta de capital humano
calificado es un factor limitante para sus empresas; a la juventud, en cambio, le cuesta encontrar empleos de calidad. Los jóvenes
tienen mayores dificultades para encontrar trabajo ya sea porque no tienen las habilidades adecuadas, falta de información
sobre oportunidades de empleo o insuficiente experiencia laboral24.

GRÁFICO N° 3.1
PERÚ: PEA OCUPADA JUVENIL CON EMPLEO FORMAL E INFORMAL DENTRO Y FUERA DEL SECTOR INFORMAL, 2016
(Absoluto y porcentaje)

Dentro del sector


informal
Empleo Empleo 2 289 006
formal informal (49,8%)
1 011 991 3 584 272
(22,0%) (78,0%)
Fuera del sector
informal
1 295 266
(28,2%)

SITUACIÓN DE LA INFORMALIDAD EN EL EMPLEO


Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

Entre los años 2007 y 2016, en promedio el 82,4% del total de la PEA ocupada juvenil laboró en un empleo informal, en tanto,
el 17,6% laboró en un empleo informal para el mismo periodo. En estos últimos diez años, se ha logrado reducir la tasa de
empleo informal en 9,8 p.p., al pasar de 87,8% en el 2007 a 78,0% en el 2016.

22 La informalidad en el empleo juvenil es un problema generalizado en América Latina y El Caribe, es decir, jóvenes que no tienen acceso a beneficios como seguro
de salud, pensiones o vacaciones. Según datos de 2015, del total de jóvenes ocupados en la región (42,5 millones), solamente el 35% (14,7 millones) se desempeñaba
en trabajos formales. Por el contrario, entre los adultos que se encuentran ocupados (203 millones), el 49% se encuentra en trabajos formales. Ver BID (2017), “Reto
de visualización de datos: el empleo joven en América Latina y el Caribe”, disponible en: https: //blogs.iadb.org/trabajo/2017/05/11/reto-de-visualizacion-de-datos-
el-empleo-joven-en-america-latina-y-el-caribe/, accedido el 9 de noviembre de 2017.
23 BID (2017), “Soluciones efectivas para los jóvenes que ya no quieren ser ninis”, disponible en: https://blogs.iadb.org/trabajo/2017/08/30/soluciones-efectivas-

para-los-jovenes-que-ya-no-quieren-ser-ninis/, accedido el 9 de noviembre de 2017.


24 BID (2016).
47
GRÁFICO N° 3.2
PERÚ: PEA OCUPADA JUVENIL CON EMPLEO FORMAL E INFORMAL, 2007-2016
(Porcentaje)

12,2 13,3 15,0 15,6 18,2 17,7 20,3 20,5


21,0 22,0

Empleo
formal
87,8 86,7 85,0 84,4 81,8 82,3 79,7 79,5
79,0 78,0 Empleo
informal

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2007-2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

Al analizar los resultados que se obtienen de la informalidad sin considerar la actividad agropecuaria, se encontró que en la
última década la tasa del empleo informal no agropecuaria se ha reducido en 11,1 p.p., al pasar de 84,0% en el 2007 a 72,9% en
el 2016, lo cual refleja la tendencia negativa que viene registrando este indicador. Ver Anexo N° 3.1.

A lo largo de los últimos diez años, el empleo informal se sigue concentrando dentro del sector informal, en promedio entre los
años 2007 y 2016 alcanzó al 54,4% del total de la PEA ocupada juvenil, reduciéndose en 10,1 p.p. entre dichos años, al pasar de
59,9% a 49,8%. Mientras que, el empleo informal fuera del sector informal se mantuvo en un promedio de 28,0%, solo aumentó
en 0,3 p.p., de 27,9% a 28,2%, entre los años 2007 y 2016. En tanto, el empleo formal aumentó en 9,8 p.p. para el mismo periodo.

GRÁFICO N° 3.3
PERÚ: PEA OCUPADA JUVENIL CON EMPLEO FORMAL E INFORMAL
DENTRO Y FUERA DEL SECTOR INFORMAL, 2007-2016
(Porcentaje)

12,2 13,3 15,0 15,6 18,2 17,7 20,3 21,0 20,5 22,0
Empleo formal
27,9 28,8 27,9 27,8 26,8 28,4 27,9 27,7 28,4 28,2
Empleo informal
fuera del sector
informal
59,9 57,9 57,1 56,6 55,0 53,9 51,8 51,3 51,1 49,8 Empleo informal
dentro del sector
informal

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2007-2016.

SITUACIÓN DE LA INFORMALIDAD EN EL EMPLEO


Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

A nivel departamental, para el 2016 se obtuvo que los departamentos que registraron las tasas más altas de empleo informal
juvenil fueron: Apurímac (95,2%), Ayacucho (94,9%), Huancavelica (94,6%), Cajamarca (93,5%) y Amazonas (92,3%).
Coincidentemente, estos departamentos se encuentran entre aquellos con las incidencias de pobreza monetaria más altas en el
201625.

Por el contrario, los departamentos con las menores tasas de empleo informal fueron: Lima (62,1%), Ica (72,9%), Moquegua
(75,3%), Arequipa (75,4%) y La Libertad (76,2%). Aunque estas tasas fueron menores en comparación con el primer grupo de
departamentos, no dejan de ser cifras altas. Asimismo, los departamentos con las menores tasas de empleo informal juvenil
presentaron los menores niveles de incidencia de pobreza monetaria, por lo que se evidencia una asociación directa entre
empleo informal y pobreza.

Además, la mayoría de departamentos presentan tasas de empleo informal dentro del sector informal superiores a las
registradas fuera del sector informal, siendo Huancavelica (82,6%), Cajamarca (78,7%), Amazonas (78,1%), Apurímac (74,4%) y
Puno (72,6%) los que tienen las mayores tasas.

25 INEI (2017a, p. 48). La incidencia de pobreza en estos departamentos se encuentra para el Grupo 1 entre 43,7% y 50,9%, y el Grupo 2 entre 32,4% y 36,1%.
48
GRÁFICO N° 3.4
PERÚ: PEA OCUPADA JUVENIL CON EMPLEO FORMAL E INFORMAL DENTRO Y FUERA DEL SECTOR INFORMAL,
SEGÚN DEPARTAMENTO, 2016
(Porcentaje)

Empleo informal
Empleo
Dentro del Fuera
Departamento formal
sector del sector Total
1/
informal informal 2/
Perú 22,0 49,8 28,2 78,0
Apurímac 4,8 74,4 20,8 95,2
Ayacucho 5,1 71,8 23,1 94,9
Huancavelica 5,4 82,6 12,0 94,6
Cajamarca 6,5 78,7 14,7 93,5
Amazonas 7,7 78,1 14,2 92,3
Loreto 7,8 71,1 21,1 92,2
Huánuco 8,6 67,9 23,5 91,4
Puno 9,1 72,6 18,3 90,9
San Martín 9,6 69,3 21,1 90,4
Cusco 10,2 60,9 28,9 89,8
Junín 10,8 64,4 24,8 89,2
Tumbes 12,2 64,2 23,5 87,8
Madre de Dios 12,7 62,3 25,0 87,3
Áncash 13,2 63,8 23,0 86,8
Ucayali 14,5 62,4 23,1 85,5
Piura 15,9 63,7 20,4 84,1
Pasco 16,1 63,2 20,7 83,9
Lambayeque 17,5 56,2 26,3 82,5
Tacna 18,6 45,4 36,0 81,4
La Libertad 23,8 48,9 27,3 76,2
Arequipa 24,6 41,8 33,6 75,4
Moquegua 24,7 44,0 31,4 75,3
Ica 27,1 44,3 28,6 72,9
Lima 3/ 37,9 24,7 37,3 62,1
1/ Cifras referenciales excepto los departamentos de Arequipa, Ica, La Libertad, Lambayeque, Lima, Moquegua, Piura, Tacna y Ucayali.
2/ Cifras referenciales para Amazonas, Apurímac, Ayacucho, Huancavelica y Madre de Dios.
3/ Incluye la Provincia Constitucional del Callao.
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

3.1. PRINCIPALES CARACTERÍSTICAS DEL EMPLEO FORMAL E INFORMAL


Para el 2016, la tasa de empleo informal juvenil fue más alta para el caso de las mujeres, donde alcanzó al 79,3%, mientras que

SITUACIÓN DE LA INFORMALIDAD EN EL EMPLEO


en el caso de los hombres fue menor en 2,3 p.p., llegando a 77,0%, lo que demuestra la existencia de una brecha desfavorable
para las mujeres quienes son las más propensas a encontrarse laborando en un empleo informal. Asimismo, tanto dentro de la
totalidad del empleo formal como en el empleo informal, el hombre tiene una mayor presencia con una participación de 59,3%
y 55,9%, respectivamente.

GRÁFICO N° 3.5
PERÚ: PEA OCUPADA JUVENIL CON EMPLEO FORMAL E INFORMAL Y TASA DE EMPLEO INFORMAL,
SEGÚN SEXO, 2016
(Porcentaje)

Empleo formal e informal Tasa de empleo informal


Hombre Mujer 79,3

40,7 44,1
77,0

59,3 55,9

Empleo formal Empleo informal Hombre Mujer


Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).
49
Así, al analizar la situación de la informalidad del empleo por área de residencia se encontró que los trabajadores jóvenes con
empleo formal en su mayoría vivieron en el área urbana (95,9%). La misma situación se dio con los trabajadores informales,
quienes también predominantemente vivieron en el área urbana, aunque en una menor proporción (70,9%). Cabe agregar que
la tasa de empleo informal juvenil fue mucho mayor en el ámbito rural (96,2%) en comparación con el ámbito urbano (72,3%),
registrando de esta manera una diferencia de 23,9 p.p. entre ambas áreas de residencia.

GRÁFICO N° 3.6
PERÚ: PEA OCUPADA JUVENIL CON EMPLEO FORMAL E INFORMAL Y TASA DE EMPLEO INFORMAL,
SEGÚN ÁREA DE RESIDENCIA, 2016
(Porcentaje)

Empleo formal e informal Tasa de empleo informal


Urbano Rural
4,1 96,2
29,1
72,3

95,9
70,9

Empleo formal Empleo informal Urbano Rural


Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

Por otro lado, un mayor nivel educativo de los trabajadores parece ser determinante para reducir la probabilidad de laborar en
un empleo informal, es decir, la educación es considerada como un criterio de selección para cubrir vacantes en el sector formal;
pues mientras mayor es el nivel educativo alcanzado de los trabajadores, menor es la tasa de empleo informal. Aquellos jóvenes
trabajadores que alcanzaron el nivel educativo hasta primaria registraron una tasa de empleo informal alta (95,7%), luego le
siguen los trabajadores con educación secundaria (86,8%) y, en menor medida, los trabajadores profesionales con educación
superior no universitaria (64,2%) y universitaria (59,1%). Además, del total de jóvenes ocupados con empleo informal, la mayoría
alcanzó un nivel de educación básica, es decir, hasta primaria (12,7%) y secundaria (57,0%). En tanto, en el caso del empleo
formal predominaron los jóvenes ocupados que alcanzaron el nivel educativo superior: universitario (38,3%) y no universitario
(29,0%).

GRÁFICO N° 3.7
PERÚ: PEA OCUPADA JUVENIL CON EMPLEO FORMAL E INFORMAL Y TASA DE EMPLEO INFORMAL,
SEGÚN NIVEL EDUCATIVO ALCANZADO, 2016
(Porcentaje)

Empleo formal e informal Tasa de empleo informal


Hasta primaria Secundaria SNU 1/ SU 2/ SITUACIÓN DE LA INFORMALIDAD EN EL EMPLEO
95,7
15,7 86,8
38,3 14,7
64,2 59,1
29,0
57,0

30,6
2,0 12,7
Empleo formal Empleo informal Hasta primaria Secundaria SNU 1/ SU 2/
1/ SNU: Superior no universitario.
2/ SU: Superior universitario.
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

Además, cabe resaltar que la mayoría de los jóvenes profesionales con empleo formal se encontraban inadecuadamente
ocupados (54,5%), es decir, se desempeñaron en ocupaciones no acorde con su nivel de instrucción, al igual que en el grupo de
trabajadores profesionales con empleo informal (69,2%). Además, la tasa de empleo informal juvenil fue mayor en los
profesionales inadecuadamente ocupados (54,6%) que los adecuadamente ocupados (39,0%).
50
GRÁFICO N° 3.8
PERÚ: PEA OCUPADA JUVENIL CON EMPLEO FORMAL E INFORMAL Y TASA DE EMPLEO INFORMAL,
SEGÚN NIVEL DE ADECUACIÓN OCUPACIONAL, 2016
(Porcentaje)

Empleo formal e informal Tasa de empleo informal


Inadecuado Adecuado 54,6

30,8 39,0
45,5

69,2
54,5

Empleo formal Empleo informal Inadecuado Adecuado


Nota: Considera a la PEA ocupada con educación superior universitaria y superior no universitaria culminada.
Se excluye a los ocupados de las fuerzas armadas y policiales.
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

Para el 2016, de acuerdo a la categoría ocupacional de los trabajadores jóvenes, en términos absolutos se encontró que la
mayoría de los jóvenes con empleo informal se concentró en la categoría de asalariados (1 millón 920 mil 130 jóvenes), con una
tasa de informalidad de 69,2%, es decir 7 de cada 10 trabajadores asalariados no contaban con seguro de salud pagado por su
empleador, dentro de esta categoría, predominaron los asalariados privados. Le siguen en similar proporción los trabajadores
independientes (763 mil 675 jóvenes) y los TFNR (763 mil 152 jóvenes), que alcanzaron tasas de empleo informal de 86,7% y
100,0%, respectivamente. En el caso de la categoría de los jóvenes independientes, 9 de cada 10 no se encontraban registrados
en la administración tributaria; mientras que, los TFNR fueron en su totalidad informales.

En el caso del empleo formal, fueron los asalariados los que concentraron la mayor cantidad de jóvenes con empleo formal
(84,5%), donde predominaron los asalariados del sector privado y en menor medida los públicos; seguido por los trabajadores
independientes (11,6%). Ver Anexo N° 3.2.

GRÁFICO N° 3.9
PERÚ: PEA OCUPADA JUVENIL CON EMPLEO INFORMAL Y TASA DE EMPLEO INFORMAL,
SEGÚN CATEGORÍA OCUPACIONAL, 2016
(Absoluto y porcentaje)
Trabajador
TFNR 1/
del hogar
(763 152)
Independiente (98 161)
100,0 96,7
100,0 (763 675)
Asalariado 86,7
90,0
(1 920 130)
Tasa de empleo informal

80,0
69,2 Empleador
70,0 (39 154)
(Porcentaje)

SITUACIÓN DE LA INFORMALIDAD EN EL EMPLEO


60,0 51,8
Asalariado público
Asalariado privado

50,0
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5
Millones de trabajadores
1/ TFNR: Trabajador Familiar No Remunerado.
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

Por grupo ocupacional, los que registraron una tasa de empleo informal más alta fueron los agricultores, ganaderos y pescadores
con 97,4%, seguido por los vendedores con 83,4%, los trabajadores del hogar con 96,7%, los obreros jornaleros con 92,0%, los
mineros y canteros con 87,6%, los vendedores con 83,4%, los conductores con 83,1%, y los artesanos y operarios con 83,1%.

Cabe mencionar que, del total de jóvenes con empleo informal, la mayoría se desempeñó como agricultor, ganadero y pescador
al concentrar a 944 mil 674 jóvenes (26,4%); seguido de trabajadores de los servicios con 586 mil 734 jóvenes (16,4%); de los
vendedores con 557 mil 699 jóvenes (15,6%); y, los artesanos y operarios con 392 mil 19 jóvenes (10,9%). Ver Anexo N° 3.3.
51
GRÁFICO N° 3.10
PERÚ: PEA OCUPADA JUVENIL CON EMPLEO INFORMAL Y TASA DE EMPLEO INFORMAL,
SEGÚN GRUPO OCUPACIONAL, 2016
(Absoluto y porcentaje)
Agricultor,
Trabajador
ganadero y pescador Profesional, Obrero
del hogar
(944 674) Artesano técnico, jornalero
(228 998) (98 161)
100,0 97,4 Trabajador de Vendedor y operario Conductor gerente, 92,0 96,7
los servicios (557 699) (392 019) (255 039) administrador
90,0 (586 734) 83,4 83,1 y funcionario
82,3
76,7 (240 268)
80,0
46,1
Tasa de empleo informal

70,0 Empleado Minero y


de oficina cantero
(Porcentaje)

60,0 (254 796) (25 884)


50,1 87,6
50,0

40,0

30,0

20,0

10,0

0,0
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 2,2 2,4 2,6 2,8 3,0 3,2 3,4 3,6
Millones de trabajadores
Nota: Cifra referencial para la categoría minero y cantero.
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

Al analizar por estructura de mercado, además de los TFNR que en su totalidad laboran en un empleo informal, se encontró que
aquellos que alcanzaron las más altas tasas de empleo informal fueron los trabajadores del hogar (96,7%), independientes
(86,7%), sector privado (70,9%) y, finalmente, el sector público, con la tasa de empleo informal más baja (47,4%).

En términos absolutos, fueron los trabajadores del sector privado los que concentraron el mayor número de empleos informales
(1 millón 833 mil 331 trabajadores), de los cuales 1 millón 282 mil 946 jóvenes pertenecieron a empresas de 2 a 10 trabajadores;
le siguieron los trabajadores independientes (763 mil 675 trabajadores), con un predominio de los no calificados (720 mil 765
trabajadores); y los TFNR (763 mil 152 trabajadores); en menor magnitud, se registraron jóvenes informales del sector público
(125 mil 953 trabajadores) y como trabajadores del hogar (98 mil 161 trabajadores). Ver Anexo N° 3.4.

GRÁFICO N° 3.11
PERÚ: PEA OCUPADA JUVENIL CON EMPLEO INFORMAL Y TASA DE EMPLEO INFORMAL,
SEGÚN ESTRUCTURA DE MERCADO, 2016
(Absoluto y porcentaje)
Sector público
TFNR 1/ (125 953)
(763 152) 47,4
Independiente 100,0
100,0 (763 675)
Sector privado 86,7

SITUACIÓN DE LA INFORMALIDAD EN EL EMPLEO


90,0
(1 833 331)
Tasa de empleo informal

80,0 70,9 Trabajador


No proferional y no técnico

70,0 del hogar


(Porcentaje)

Proferional y técnico
Más de 100 trabajadores

60,0 (98 161)


11 a 100 trabajadores
2 a 10 trabajadores

96,7
No especificado

50,0
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5
Millones de trabajadores
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

Según rama de actividad económica, para el 2016, fue la rama extractiva la que registró la tasa de empleo informal juvenil más
alta (94,8%), seguida por construcción (86,8%), comercio (77,9%), industria (70,6%) y, finalmente, servicios (69,4%). A nivel más
desagregado, las subramas que presentaron las mayores tasas de empleo informal fueron, en el caso de la rama extractiva, la
subrama agricultura, ganadería, silvicultura y pesca (96,6%); dentro de comercio, fue la subrama comercio al por menor (80,6%);
en industria, fue la de bienes de consumo (73,8%); y en servicios, fueron las subramas hogares (96,7%), restaurantes y hoteles
(87,4%), transporte, almacenamiento y comunicaciones (78,5%) y servicios personales (78,3%). Ver Anexo N° 3.5.
52
Del total de trabajadores informales a nivel nacional, 1 millón 338 mil 91 jóvenes con empleo informal se encontraron en la rama
de actividad servicios, siendo así el sector de mayor envergadura; al interior de este, destacan transporte, almacenamiento y
comunicaciones, y restaurantes y hoteles; 990 mil 435 jóvenes con empleos informales en la rama extractiva, en la cual casi la
totalidad se encontraban en la subrama agricultura, ganadería, silvicultura y pesca; y 667 mil 987 trabajadores en la rama
comercio, donde las actividades al por menor fueron las que concentraron la mayor proporción de jóvenes con empleo informal.

GRÁFICO N° 3.12
PERÚ: PEA OCUPADA JUVENIL CON EMPLEO INFORMAL Y TASA DE EMPLEO INFORMAL,
SEGÚN RAMA DE ACTIVIDAD ECONÓMICA, 2016
(Absoluto y porcentaje)
Extractiva
(990 435) Construcción
100,0 94,8 Comercio (245 680)
Servicios (667 987) Industria 86,8
90,0

Agricultura, ganadería, silvicultura y pesca


(1 338 091) 77,9 (342 078)
Tasa de empleo informal

80,0 70,6
69,4
70,0
(Porcentaje)

Transporte, almacenamiento

60,0
Comunitarios y recreativos

Financieros y prestados a

Electricidad, gas y agua


Restaurantes y hoteles

Minería

Bienes de consumo

Bienes intermedios
50,0
y comunicaciones

Al por menor

Al por mayor

Bienes de capital
Personales
empresas

40,0
Hogares

30,0
20,0
10,0
0,0
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 2,2 2,4 2,6 2,8 3,0 3,2 3,4 3,6
Millones de trabajadores
Nota: Clasificación de ramas de actividad basada en el CIIU Rev. 4.
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

3.2. INGRESO LABORAL EN EL EMPLEO FORMAL E INFORMAL


El ingreso laboral promedio mensual de los trabajadores jóvenes con empleo formal se ubicó por encima de su símil informal.
Para el 2016 un trabajador joven con empleo formal percibió un ingreso de S/ 1 907 en promedio al mes, mientras que un
trabajador con empleo informal obtuvo S/ 838, lo que representa una brecha de S/ 1 069 a favor del primero. Cabe mencionar
que los ingresos laborales de un trabajador joven informal al 2016 no supera la RMV vigente.

Es así que, en el 2007 la brecha de los ingresos laborales entre ambos tipos de trabajadores fue de 66,6%, reduciéndose para el
2016 en 10,6 p.p. al llegar a 56,0%. En promedio un trabajador joven formal percibe un ingreso alrededor de 2,5 veces el de uno
informal. Al analizar la evolución del ingreso laboral en términos reales la situación es similar (ver Anexo N° 3.6).

GRÁFICO N° 3.13
PERÚ: INGRESO LABORAL PROMEDIO MENSUAL DE LA PEA OCUPADA JUVENIL
CON EMPLEO FORMAL E INFORMAL Y BRECHAS, 2007-2016
(Soles)

SITUACIÓN DE LA INFORMALIDAD EN EL EMPLEO


1 907
2 00 0

1 771 1 786 1 60 0

1 719
1 617
1 501
1 40 0

1 474 1 408 1 440


1 50 0

1 303 1 069 1 20 0

999 1 023 996 (56,0%)


936 (57,8%)
1 00 0

981 929 829 797 (58,1%) (55,8%)


(57,9%)
1 00 0

867 (65,4%) (63,0%) (58,9%) (55,4%) 800

(66,6%) 600

790 838
719 748
500

642 681 400

520 545 579


435 200

0 0

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Empleo formal Empleo informal Brecha


Nota: Para el cálculo de los ingresos se excluye a los Trabajadores Familiares No Remunerados y a la PEA ocupada sin ingresos.
Se consideran los ingresos totales por trabajo de la ocupación principal y secundaria del trabajador.
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2007-2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

En el 2016, se encontró que existe una relación directa positiva entre el nivel educativo y los ingresos percibidos, es decir, a
mayor nivel educativo alcanzado mayor será el ingreso laboral promedio mensual, lo cual aplica tanto para los trabajadores
formales como para los informales. La brecha de los ingresos laborales fue más alta en el nivel educativo superior universitario
53
(59,2%) que en los que alcanzaron educación básica (47,6% en el caso de las que alcanzaron su nivel educativo hasta primaria y
46,6% en el caso de las que alcanzaron la educación secundaria).

GRÁFICO N° 3.14
PERÚ: INGRESO LABORAL PROMEDIO MENSUAL DE LA PEA OCUPADA JUVENIL
CON EMPLEO FORMAL E INFORMAL Y BRECHAS, SEGÚN NIVEL EDUCATIVO ALCANZADO, 2016
(Soles)
2 396
200 0

180 0

230 0

160 0

1 907
1 723 140 0

180 0

1 509 1 418 120 0

(59,2%)
1 069 1 234 789
100 0

130 0

(56,0%) 703 (45,8%) 800

588 (46,6%) 600

800
(47,6%)
978
400

935
838 806 200

300
647 0

Total Hasta primaria Secundaria Superior no Superior


universitario universitario

Empleo formal Empleo informal Brecha

Nota: Para el cálculo de los ingresos se excluye a los Trabajadores Familiares No Remunerados y a la PEA ocupada sin ingresos.
Se consideran los ingresos totales por trabajo de la ocupación principal y secundaria del trabajador.
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

En el caso de los trabajadores jóvenes profesionales de 18 a 29 años que culminaron la educación superior sufrieron una doble
penalización en sus ingresos laborales mensuales, tanto por tener un empleo informal como por tener una ocupación no acorde
con su nivel educativo, es decir, por encontrarse inadecuadamente ocupados. Así, un joven con empleo formal y adecuadamente
ocupado percibió ingresos por S/ 2 470 en promedio al mes, no obstante, un joven profesional con empleo formal
inadecuadamente ocupado ganó en promedio S/ 2 126 al mes, que hace una diferencia de S/ 344. Mientras que en el caso de
que un trabajador con empleo informal, si se encuentra adecuadamente ocupado recibió S/ 1 387 en promedio al mes, superior
en S/ 288 a uno inadecuadamente ocupado, cuyos ingresos laborales promedio fueron de S/ 1 099 al mes.

GRÁFICO N° 3.15
PERÚ: INGRESO LABORAL PROMEDIO MENSUAL DE LA PEA OCUPADA JUVENIL PROFESIONAL
CON EMPLEO FORMAL E INFORMAL, SEGÚN NIVEL ADECUACIÓN OCUPACIONAL, 2016
(Soles)
2 470
2 126
1 387
1 099

SITUACIÓN DE LA INFORMALIDAD EN EL EMPLEO


Inadecuado Adecuado Inadecuado Adecuado
Empleo informal Empleo formal
Nota: Considera a la PEA ocupada con educación superior universitaria y superior no universitaria culminada.
Se excluye a los ocupados de las fuerzas armadas y policiales.
Para el cálculo de los ingresos se excluye a los Trabajadores Familiares No Remunerados y a la PEA ocupada sin
ingresos. Se consideran los ingresos totales por trabajo de la ocupación principal y secundaria del trabajador.
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

Por departamentos y usando como referencia el valor de la RMV vigente al 2016, es decir S/850, se puede mencionar que el
ingreso laboral promedio mensual de un joven con empleo formal en la mayoría de los departamentos superó en casi el doble
la RMV, mientras que solo en siete departamentos el ingreso laboral promedio mensual de los jóvenes con empleo informal
superó el valor de una RMV, aunque ninguno de ellos logró duplicarlo. Los bajos ingresos de los trabajadores informales, en
comparación con los formales, estaría reflejando su baja productividad.

Es así que para el 2016, los departamentos donde se encontraron las mayores diferencias de ingresos laborales entre los
trabajadores jóvenes formales e informales, se dieron en Huánuco (S/ 1 758 al mes), Tumbes (S/ 1 567 al mes) y Huancavelica
(S/ 1 445 al mes). Cabe mencionar que estos departamentos se encuentran entre los que registraron unos de los mayores
ingresos laborales de un trabajador joven con empleo formal después de Moquegua, donde se percibió un ingreso laboral de
S/ 2 518 promedio al mes. Por otra parte, se puede observar que en el caso de los ingresos laborales promedio mensuales de
54
los trabajadores informales, estos fueron más altos en Madre de Dios, Moquegua y Lima con S/ 1 213, S/ 1 120 y S/ 1 080,
respectivamente.

GRÁFICO N° 3.16
PERÚ: INGRESO LABORAL PROMEDIO MENSUAL DE LA PEA OCUPADA JUVENIL
CON EMPLEO FORMAL E INFORMAL Y BRECHAS, SEGÚN DEPARTAMENTO, 2016
(Soles)
1 300 Joven (15 a 29 años)
Departamento Empleo Empleo Brecha
Madre de Dios formal informal
1 200 Perú 1 907 838 1 069
Huánuco 2 370 612 1 758
Moquegua
Tumbes 1/ 2 452 885 1 567
Lima
Ingreso laboral promedio mensual en el empleo informal

1 100 Huancavelica 1 979 534 1 445


Amazonas 2 080 671 1 409
Moquegua 2 518 1 120 1 398
1 000 Pasco 2 002 673 1 329
Áncash 1 992 760 1 232
Cusco 2 013 792 1 221
Arequipa Tumbes
900 Ica Loreto 1 883 684 1 199
Ucayali San Martín 1 988 802 1 186
RMV = S/ 850
Tacna La Libertad 1 878 716 1 162
San Martín
800 Cusco Junín 1 868 753 1 115
JunínAncash Lambayeque 1 782 705 1 077
Lambayeque La Libertad
Arequipa 1 964 891 1 073
700 Piura Loreto Apurímac 1 702 647 1 055
Ayacucho Pasco Piura 1 676 687 989
Apurímac Amazonas
Puno Tacna 1 782 821 961
Huánuco

600
Ayacucho 1 546 660 886
Cajamarca Lima 2/ 1 965 1 080 885
Huancavelica
Puno 1 397 623 774
Madre de Dios 1 983 1 213 770
500
1 200 1 400 1 600 1 800 2 000 2 200 2 400 2 600 Cajamarca 1 317 560 757
Ingreso laboral promedio mensual en el empleo formal
Ucayali 1 588 860 728
Ica 1 522 867 655
Nota: Para el cálculo de los ingresos se excluye a los Trabajadores Familiares No Remunerados y a la PEA ocupada sin ingresos. Se consideran los ingresos
totales por trabajo de la ocupación principal y secundaria del trabajador.
1/ Cifra referencial para el empleo formal.
2/ Incluye a la Provincia Constitucional del Callao.
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

Al 2016, la brecha de los ingresos reales laborales promedio mensual de los trabajadores jóvenes con empleo formal e informal
según características generales, expresado en términos relativos, predominó entre las mujeres (57,2%), los que residen en el
área rural (59,7%) y los que alcanzaron el nivel educativo superior universitario (59,2%). En tanto, en cuanto a aspectos laborales
la brecha en términos relativos fue superior en los asalariados privados (55,4%), en la rama extractiva (71,0%) y en las empresas
del sector privado (55,4%). Ver Anexos N° 3.7 y N° 3.8.
SITUACIÓN DE LA INFORMALIDAD EN EL EMPLEO
55
CAPÍTULO 4. CONDICIÓN DE ESTUDIO Y TRABAJO
Por condición de estudio y trabajo, en el 2016, se encontró que el 45,4% del total de jóvenes solo dedicaban su tiempo al trabajo,
el 22,4% solo a estudiar, el 20,9% ni estudiaba ni trabajaba, y el 11,3% repartía su tiempo entre el estudio y el trabajo. Así, se
puede afirmar que 1 de cada 5 jóvenes se encontraban en condición de nini, es decir, que ni estudiaban ni trabajaban. Un joven
que no trabaja, ni asiste a un centro de educación regular26, es considerado un nini. El porcentaje de jóvenes nini es utilizado
con frecuencia para captar la subutilización de la mano de obra juvenil, especialmente cuando se combina con la tasa de
subempleo.

La principal preocupación sobre la proporción de ninis son los costos sociales de la exclusión de los principales mecanismos de
integración social, como la escuela y el trabajo y la necesidad de políticas sociales para integrar a estos jóvenes a la sociedad. Es
decir, se observa a la problemática como una cuestión de exclusión social, falta de oportunidades de los jóvenes y abandono del
Estado.27

De acuerdo al Sistema de Información de Mercados Laborales y Seguridad Social del BID28, la proporción de ninis en algunos
países de América Latina y el Caribe es similar al de la realidad peruana para el año 2016, pues en promedio uno de cada cinco
jóvenes de entre 15 y 29 años ni estudió ni trabajó.

GRÁFICO N° 4.1
PERÚ: PET JUVENIL SEGÚN CONDICIÓN DE ESTUDIO Y TRABAJO, 2016
(Absoluto y porcentaje)
Si estudia
Ni estudia
Si trabaja
Ni trabaja
915 493
1 697 719
(11,3%)
(20,9%)

Si estudia
No trabaja
1 816 202
(22,4%)

No estudia
Si trabaja
3 680 770
(45,4%)
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

Al analizar la evolución de los jóvenes según su condición de estudio y trabajo se encontró que entre los años 2007 y 2016, la
proporción de los que trabajan y estudian se incrementó en 1,1 p.p., al pasar de 10,2% a 11,3% entre dichos años29; en tanto, la
participación de los que ni estudian ni trabajan aumentó en tan solo 0,6 p.p., de 20,3% a 20,9%, para el mismo periodo. Por otro
lado, los que entre estas dos actividades se dedicaron solo a estudiar entre los mismos años pasaron de 17,9% a 22,4%,
presentando un incremento de 4,5 p.p., finalmente, la proporción de los que solo trabajaban cambió de 51,6% a 45,4%,
reduciéndose en 6,2 p.p.
CONDICIÓN DE ESTUDIO Y TRABAJO

26 Entiéndase como educación regular, aquel que se asiste a un colegio para cursar los niveles de educación inicial, primaria o secundaria, a un instituto para curar
una educación superior no universitaria, o aquel que asiste a una universidad para cursar una educación superior universitaria o post-grado.
27 OIT (2013), p. 42.
28 Para el 2016, la proporción de ninis fue similar al caso peruano en países como Colombia (21,0%), Argentina (20,4%), Ecuador (19,8%) y Uruguay (18,1%).
Disponible en: http://www.iadb.org/es/bases-de-datos/sims/sistema-de-informacion-de-mercados-laborales-y-seguridad-social,20137.html, accedido el 9 de
noviembre de 2017.
29 CEPAL - OIT (2017, p. 20), en el contexto latinoamericano parece relevante diferenciar cuatro situaciones que influyen en las características de la combinación del

estudio y el trabajo y su impacto en el corto y largo plazo: i) la participación en actividades de la economía familiar; ii) el trabajo para colaborar con ingresos monetarios
a la subsistencia del hogar y para cubrir los costos relacionados; iii) el trabajo para poder financiar actividades y gustos preferenciales de los estudiantes con los
estudios; y, iv) trabajar a tiempo completo y estudiar para mejorar su futura inserción laboral.
56
GRÁFICO N° 4.2
PERÚ: PET JUVENIL POR CONDICIÓN DE ESTUDIO Y TRABAJO, 2007-2016
(Porcentaje)
10,2 11,3 11,8 12,1 11,9 12,2 12,8 12,0 11,5 11,3

17,9 17,7 18,3 19,2 19,5 19,4 19,6 20,7 21,0 22,4 Si estudia
Si trabaja
Si estudia
No trabaja
51,6 50,9 50,3 49,6 49,3 48,9 47,5 46,7 46,2 45,4 No estudia
Si trabaja
Ni estudia
Ni trabaja
20,3 20,0 19,6 19,1 19,3 19,5 20,1 20,7 21,3 20,9

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Nota: La suma de las partes puede no coincidir con el total debido al redondeo de las cifras.
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2007-2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

Al 2016, ser un joven nini fue un fenómeno predominante entre las mujeres (63,8%), los que residieron en el área urbana
(83,0%), los más jóvenes, principalmente, en los de 15 a 19 años (39,3%) o de 20 a 24 años (33,2%), con educación básica, en su
mayoría los que alcanzaron el nivel educativo secundaria (62,0%), y los que se encuentran en condición de no pobreza (78,3%).
La alta tasa de ninis entre las jóvenes se explica por el alto número de mujeres que realizan actividades de forma no remunerada
en sus casas llevando a cabo tareas domésticas y el cuidado de niños y familiares30. Ver Anexo N° 4.1.

Al analizar los ninis según condición de pobreza, se puede apreciar que, si bien la mayoría de los jóvenes ninis se encontraban
en condición de no pobres, este porcentaje ha venido aumentado significativamente en los últimos años. En el año 2016, el
21,7% de los jóvenes ninis se encontraban en condición de pobreza, de los cuales el 17,9% eran pobres y el 3,8% restante eran
pobres extremos. Entre el 2007 y 2016, la tasa de pobreza y la tasa de pobreza extrema de los jóvenes ninis se ha reducido en
16,1 p.p. y 3,4 p.p., respectivamente.

GRÁFICO N° 4.3
PERÚ: POBLACIÓN DE JÓVENES NINIS POR CONDICIÓN DE POBREZA, 2007-2016
(Porcentaje)

7,2 8,0 7,5 6,7 4,9 5,6 4,2 3,5 3,6 3,7

20,2 18,8 18,4 17,9


22,1 20,2
25,8 24,4
34,0 28,0

Pobre
extremo
Pobre
no extremo
72,9 74,2 75,6 77,7 78,0 78,3
64,0 66,7 68,9 No pobre
58,8
CONDICIÓN DE ESTUDIO Y TRABAJO

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Nota: La suma de las partes puede no coincidir con el total debido al redondeo de las cifras.
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2007-2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

En el mapa se puede apreciar que los 24 departamentos del país fueron fraccionados en 4 grupos en función de la concentración
de los jóvenes ninis: (i) el primer grupo lo integran los que tenían más de 100 mil jóvenes, siendo Lima el que concentra la mayor
cantidad, seguido por Piura y La Libertad; (ii) el segundo grupo lo conforman los departamentos de Lambayeque, Arequipa,
Loreto, Junín, Cajamarca y Puno, que contaron con más de 60 mil hasta 100 mil trabajadores; (iii) el tercer grupo lo constituyeron
los departamentos de Cusco, Áncash, Ica, San Martín, Huánuco, Ayacucho y Ucayali, con más de 20 mil hasta 60 mil ninis; (iv) al
cuarto grupo pertenecieron los departamentos de Tacna, Pasco, Tumbes, Huancavelica, Apurímac, Amazonas, Moquegua y
Madre de Dios, con menos de 20 mil trabajadores.

30 Centro de Desarrollo de la OCDE (2017), p. 39.


57
Comparado con los resultados de hace diez años, el número de jóvenes ninis aumentó, principalmente, en el departamento de
Lima con 70 mil jóvenes más que ni estudian ni trabajan; seguido por Puno (17 mil), Piura (15 mil), Loreto (13 mil) y Ayacucho
(10 mil). En tanto, los departamentos donde disminuyó la mayor cantidad de ninis fue en Amazonas (7 mil), Tacna (3 mil),
Moquegua (2 mil) y San Martín (2 mil).

GRÁFICO N° 4.4
PERÚ: POBLACIÓN DE JÓVENES NINI SEGÚN DEPARTAMENTO, 2007 Y 2016
(Absoluto)
Ni estudia Variación
Ni trabaja absoluta
Departamento
2016 2016 / 2007
(Miles) (Miles)
Perú 1 698 146
Lima 1/ 639 70
Piura 120 15
La Libertad 113 3
Lambayeque 74 3
Arequipa 74 7
Loreto 70 13
Junín 68 7
Cajamarca 62 2
Puno 62 17
Cusco 60 6
Áncash 52 1
Ica 44 0
San Martín 44 -2
Huánuco 43 2
Ayacucho 38 10
Ucayali 23 -1
Tacna 18 -3
Pasco 17 -1
Tumbes 17 5
Huancavelica 16 1
Apurímac 15 -1
Amazonas 15 -7
Moquegua 8 -2
Madre de Dios 7 2
Nota: Cifra referencial para Apurímac, Ayacucho, Cusco, Huancavelica, Madre de Dios, Pasco y Puno.
1/ Incluye la Provincia Constitucional del Callao.
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2007 y 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

Al 2016, entre las principales razones de no trabajar de los jóvenes se obtuvo que el 51,0% no trabajaba porque se encontraban
realizando los quehaceres del hogar; seguido por los que se dedicaron a estudiar (20,1%) y los que buscaron activamente un
empleo (16,3%), entre otros.

GRÁFICO N° 4.5
PERÚ: POBLACIÓN DE JÓVENES NINIS, SEGÚN RAZONES DE NO TRABAJAR, 2016
(Porcentaje)
CONDICIÓN DE ESTUDIO Y TRABAJO

Quehaceres del hogar 51,0

Estudiando 20,1

Busca activamente un empleo 16,3

Enfermo o incapacitado 6,1

Esperando el inicio de un trabajo dependiente


1,3
(como obrero, empleado, o trabajador del hogar)

Otra razón 5,1

Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).
58
Cabe mencionar que entre las principales razones para que los jóvenes de 15 a 24 años no estudien al 2016 se encontró que el
28,9% no lo hacía dado que ya terminó sus estudios, ya sean secundarios, superiores o porque asistía a una academia
preuniversitaria; seguido en menor proporción porque se encontraban de vacaciones (16,4%), por problemas económicos
(16,1%), porque se dedicaban a los quehaceres del hogar (14,6%), por problemas familiares (9,1%), entre otros.

GRÁFICO N° 4.6
PERÚ: POBLACIÓN DE JÓVENES NINIS DE 15 A 24 AÑOS, SEGÚN RAZONES DE NO ESTUDIAR, 2016
(Porcentaje)
Terminó sus estudios
28,9
(secundarios, superiores, preuniversitarios)
De vacaciones 16,4

Problemas económicos 16,1

Se dedica a los quehaceres del hogar 14,6

Problemas familiares 9,1

No le interesa / no le gusta el estudio 4,1

Esta trabajando 1/ 4,1

Asiste a un centro de educación técnico productivo 1,3

No existe centro de educación en el centro poblado 0,3

Otra razón 5,0


1/ No coincide necesariamente con la definición de Trabajo del Módulo de Empleo (500).
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

Un grupo de mayor preocupación son los jóvenes que ni estudian ni trabajan ni buscan empleo, es decir, los ninini. En los últimos
diez años, la representatividad de este grupo en la población total juvenil ha aumentado en 1,1 p.p., al pasar de 16,4% en el
2007 a 17,5% en el 2016. Mientras que los que si buscan empleo se redujeron en 0,4 p.p., de 3,8% a 3,4% entre los mismos años.

GRÁFICO N° 4.7
PERÚ: PET JUVENIL POR CONDICIÓN DE ESTUDIO Y TRABAJO, 2007-2016
(Porcentaje)

10,2 11,3 11,8 12,1 11,9 12,2 12,8 12,0 11,5 11,3 Si estudia
Si trabaja
17,9 17,7 18,3 19,2 19,5 19,4 19,6 20,7 21,0 22,4
Si estudia
No trabaja

No estudia
51,6 50,9 50,3 49,6 49,3 48,9 47,5 46,7 46,2 Si trabaja
45,4

Ni estudia
Ni trabaja
3,8 3,7 3,7 3,4 3,4 3,5 3,9 3,3 3,1 3,4 Si busca empleo
17,4 18,2 17,5 Ni estudia
16,4 16,3 15,9 15,7 15,9 16,1 16,2
Ni trabaja
CONDICIÓN DE ESTUDIO Y TRABAJO

Ni busca empleo
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

En el caso específico de los jóvenes egresados de secundaria, quienes deben enfrentar decisiones fundamentales al momento
de definir su trayectoria laboral, deben decidir entre estudiar o trabajar, dedicar su tiempo a una de ellas, ambas o ninguna; en
el caso de estudiar, deben tomar la determinación de hacerlo ya sea en una institución de educación superior universitario o no
universitario.

En el 2016, la mayoría optó por ni estudiar ni trabajar (42,0%), de los cuales casi la totalidad a pesar de encontrarse en condición
de nini tampoco buscaban empleo (ninini). Es así que, de los que, si decidieron estudiar independientemente de si trabajaron o
no, el 55,0% lo hizo en una institución de educación superior, en tanto, el 45,0% lo hizo en una no universitaria.
59
GRÁFICO N° 4.8
PERÚ: POBLACIÓN DE JÓVENES EGRESADOS DE SECUNDARIA SEGÚN CONDICIÓN DE ACTIVIDAD, 2016
(Absoluto y porcentaje)
29 208
55,0%
2016 (6,5%)
Superior
Si estudia
universitario
Si trabaja

101 966
45,0%
(22,6%)
Superior no
451 094
Si estudia
universitario
No trabaja
Jóvenes
egresados de
130 295
secundaria
(28,9%)
No estudia
Si trabaja
9,5%
189 625 Busca empleo
(42,0%)
Ni estudia
Ni trabaja 90,5%
NININI1/
Nota: Cifra referencial para los que si estudian y si trabajan y para los NINI que buscan empleo.
1/ Jóvenes de 15 a 29 años egresados de secundaria que ni estudian ni trabajan ni buscan empleo.
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

Al comparar con los resultados de hace diez años, se puede apreciar un cambio importante, ya que en el 2007 la mayoría de los
jóvenes egresados no estudiaban pero si trabajaban (40,0%), y de los que si estudiaban una mayor proporción lo hacía en
instituciones de educación superior no universitaria (53,2%). Al 2016, la mayoría que si decidió estudiar lo hizo en una institución
de educación superior universitaria (55,0%). Ver Anexo N° 4.2.

Ante esta situación, resulta necesario ofrecer una orientación temprana a los jóvenes para su transición educativa y laboral, pues
la transición de la educación secundaria hacia la educación superior o hacia el mercado laboral puede ser una fase compleja en
su vida.31 Por ello, resulta importante invertir en el desarrollo profesional de consejeros profesionales en las escuelas y
capacitarlos en el uso de los datos del mercado laboral, y hacer más visible la información sobre los programas educativos y las
necesidades del mercado laboral para tomar decisiones sobre los estudios o el trabajo que desean realizar.32

En ese sentido, es importante fortalecer uno de los instrumentos de prestación de servicio de información importante, como en
el Perú es el observatorio de “Ponte en Carrera”, que busca proporcionar a los estudiantes de escuelas información sobre la
demanda laboral y las trayectorias profesionales después de la graduación de una educación superior. Del mismo modo, el MTPE
cuenta con un instrumento propio denominado “Proyecta tu futuro”, que brinda información más completa sobre el mercado
de trabajo, la oferta formativa y los servicios de orientación vocacional, para la construcción y desarrollo de una trayectoria
formativa y laboral exitosa.33
CONDICIÓN DE ESTUDIO Y TRABAJO

31 Por ejemplo, en los países de la OCDE, las buenas prácticas empiezan en el primer ciclo de secundaria, donde involucran a empleadores, y aun incluyen breves
periodos de prácticas en los que los estudiantes prueban diferentes profesiones.
32 Centro de Desarrollo de la OCDE (2017), p. 22.
33 Se le invita al lector a revisar la información del portal “Ponte en carrera” disponible en http://www.ponteencarrera.pe/, y del portal “Proyecta tu futuro” disponible

en http://proyectatufuturo.trabajo.gob.pe/.
60
CONCLUSIONES
 El ritmo de crecimiento de la economía mundial para los próximos dos años (3,6% en el 2017 y 3,7% en el 2018) estaría
explicado fundamentalmente por la reactivación de la inversión, el comercio internacional, la producción industrial y la
mejora en la confianza de las empresas y los consumidores. En relación a otros grupos de países del mundo, América Latina
y el Caribe tendrían menores tasas de crecimiento, alcanzando 1,2% y 1,9% para el 2017 y 2018 respectivamente.

 En el Perú, después de tener un crecimiento de 3,9% en el 2016, de acuerdo a las proyecciones del MEF, se espera que para
el 2017 el crecimiento alcance 2,8% y para el 2018 una tasa mayor de 4,0%, explicada principalmente por las mayores tasas
de inversión pública y privada en un escenario de reanudación de los proyectos de inversión y aumento de gastos asociados
a la reconstrucción del país luego del Fenómeno del Niño Costero y el despliegue de infraestructura para los Juegos
Panamericanos.

 En el 2016, con relación a los indicadores globales del mercado de trabajo a nivel nacional, la tasa de actividad laboral y la
tasa de ocupación alcanzaron las cifras de 61,8% y 56,7%, respectivamente. Asimismo, la tasa de desempleo juvenil
ascendió a 8,4%, registrando un valor similar a la de hace una década. Mientras que tanto la tasa de subempleo como la de
empleo vulnerable y la proporción de trabajadores pobres vienen decreciendo, aunque a un ritmo menor en los últimos
años.

 Con respecto a la calidad del empleo, en el caso de los jóvenes, para el 2016 puede considerarse de mala calidad en todos
los departamentos. Así, el 74,2% de los jóvenes ocupados se encontraban en empleos de mala o muy mala calidad, donde
se perciben bajos niveles remunerativos, con inestabilidad laboral, sin beneficios de protección social y con una jornada
laboral excesiva.

 Al 2016, las categorías ocupacionales que concentraron la mayor proporción de la PEA ocupada juvenil fueron, los
empleados y obreros privados. De acuerdo a la estructura de mercado, laboraron principalmente en el sector privado en
empresas de 2 a 10 trabajadores, y como independientes, en su mayoría no calificados. En tanto, las ramas de actividad
económica servicios y extractiva fueron las que absorbieron la mayor cantidad de jóvenes; en el caso de servicios predominó
la participación en la subrama servicios comunitarios, sociales y recreativos, mientras que en la subrama extractiva fue en
agricultura, ganadería, silvicultura y pesca. Así, los grupos ocupacionales que concentraron la mayor cantidad de jóvenes
fueron los agricultores, ganaderos y pescadores; y trabajadores de los servicios. Según nivel educativo, alrededor de la
mitad de los jóvenes ocupados alcanzaron un nivel de educación secundaria, y en el caso específico de los jóvenes
profesionales de 18 a 29 años, se encontró que 6 de cada 10 laboraron en una ocupación que no está acorde a su nivel de
instrucción.

 Los departamentos que concentraron la mayor cantidad de jóvenes al 2016 fueron Lima, La Libertad y Piura, donde cada
uno de estos departamentos contaron con más de 250 mil trabajadores jóvenes.

 En los últimos diez años se ha registrado una mejora de las condiciones laborales de los jóvenes ocupados, al 2016 un 74,0%
contó con alguno de los beneficios de protección social (seguro de salud y pensión de jubilación). Asimismo, un 46,4% del
total de los jóvenes asalariados contaron con un contrato laboral.

 Al 2016, el ingreso laboral mensual de los jóvenes ocupados fue S/ 1 121, presentando una brecha de ingresos de 26,3%
respecto a los adultos para el mismo año. Los jóvenes en promedio laboraron jornadas de 180 horas al mes. Además, cabe
mencionar que, los empleadores, ocupados en empresas privadas de 101 a más trabajadores, de la rama construcción,
cubrieron el cargo de gerente, administrador y/o funcionario, y con un nivel educativo superior universitario, fueron las
categorías que percibieron los ingresos más altos con relación a las otras.

 Al revisar la composición de la población joven desempleada, para el 2016, se encontró que está en su mayoría fueron
desempleados cesantes, y tuvo como principal medio de búsqueda de empleo las relaciones personales con amigos o
parientes. En tanto que, en el caso de la población joven inactiva, casi la totalidad fueron inactivos plenos, es decir, no
tuvieron ningún interés en trabajar, principalmente por que se encontraban estudiando o realizando los quehaceres del
hogar.

 Para el 2016, la informalidad en el empleo alcanzó al 78,0% del total de la PEA ocupada juvenil, principalmente dentro del
sector informal, cabe mencionar que el empleo informal viene reduciéndose de manera constante desde el 2007,
registrando una caída de 9,8 p.p. Así, la tasa de empleo informal fue superior en las mujeres, en la población rural, en los
CONCLUSIONES

que contaron con educación hasta primaria, así como en los trabajadores jóvenes inadecuadamente ocupados. Además, la
concentración de empleos informales por categoría ocupacional fue más alta en los asalariados privados; por grupo
ocupacional en los agricultores, ganaderos y pescadores; por estructura de mercado en empresas del sector privado de 2
a 10 trabajadores; y por rama de actividad en las actividades servicio y extractiva.
61
 Por condición de estudio y trabajo se encontró que un 20,9% del total de jóvenes fueron ninis, es decir que ni estudiaron
ni trabajaron; de los cuales el 17,5% ni siquiera buscaron un empleo (ninini). Al 2016, ser un joven nini fue un fenómeno
predominante entre las mujeres, los que residieron en el área urbana, los más jóvenes, principalmente, en los de 15 a 19
años o de 20 a 24 años, con educación básica, en su mayoría los que alcanzaron el nivel educativo secundaria, y los que se
encuentran en condición de no pobreza.

CONCLUSIONES
62
BIBLIOGRAFÍA
 BCRP (2015). Reporte de Inflación: Panorama actual y proyecciones macroeconómicas, diciembre.

 BCRP (2017). Reporte de inflación: Panorama Actual y proyecciones macroeconómicas, setiembre.

 BID (2016). Aprendices para el siglo XXI: ¿un modelo para América Latina y el Caribe?

 BID-INTAL (2017). Robot-lución, el futuro del trabajo en la integración 4.0. Revista de Integración y Comercio (I&C) N°42,
Año 21, agosto 2017.

 Centro de Desarrollo de la OCDE (2017). Estudio de bienestar y políticas de juventud en el Perú, Proyecto OCDE-UE Inclusión
juvenil, París.

 CEPAL-OIT (2017). Coyuntura Laboral en América Latina y el Caribe. La transición de los jóvenes de la escuela al mercado
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 Farné, Stefano (2003). “Estudio sobre la calidad del empleo en Colombia”, OIT.

 Fazio, María Victoria; Fernández-Coto, Raquel y Ripani, Laura (2016). Aprendices para el siglo XXI: ¿un modelo para América
Latina y el Caribe? Banco Interamericano de Desarrollo - BID.

 IMF (2017). World Economic Outlook October 2017.

 INEI (2009). Perú: Estimaciones y Proyecciones de la Población Total, por Años Calendario y Edades Simples, 1950-2050.
Boletín Especial Nº 17.

 INEI (2017a). Evolución de la Pobreza Monetaria 2007-2016. Informe Técnico.

 MEF (2017). Marco Macroeconómico Multianual 2018-2021. Aprobado en Sesión de Consejo de Ministros del 23 de agosto
de 2017.

 MTPE (2014). La inadecuación ocupacional de los profesionales con educación superior en Perú. Boletín de Economía
Laboral N° 42.

 OIT (2009). Guía sobre los nuevos indicadores de empleo de los Objetivos de Desarrollo del Milenio.

 OIT (2013). Trabajo Decente y Juventud en América Latina. Políticas para la acción. Lima: OIT - Oficina Regional para América
Latina y el Caribe.

 OIT (2017). Global Employment Trends for Youth 2017: Paths to a better working future. International Labour Office –
Geneva: ILO, 2017

 Reinecke, G. y Valenzuela, M.E. (2000). La calidad del empleo: un enfoque de género.

 Řihova, Hana (2017). El uso de la información sobre el mercado de trabajo. Guía para anticipar y ajustar la oferta de
competencias con la demanda del mercado de trabajo. Volumen 1.

 Salazar-Xirinachs, José Manuel (2016). El futuro del trabajo, el empleo y las competencias en América Latina y el Caribe.
Organización Internacional del Trabajo. Revista Pensamiento Iberoamericano. Juventud, Emprendimiento y Educación.
Tercera Época -02-2016
BIBLIOGRAFÍA
63
ANEXOS
CAPÍTULO. 1. PANORAMA INTERNACIONAL DEL MERCADO LABORAL JUVENIL

ANEXO N° 1.1
AMÉRICA DEL SUR: PERSPECTIVAS DE CRECIMIENTO ECONÓMICO, 2016-2018
(Variación porcentual)
3,9 3,8 4,1 3,9 4,0 4,3 4,2 4,0
3,5 3,1
2,7 2,8 2,5 2,5 2,5
2,0 1,7 1,5 1,6 1,4 1,5
0,7
0,2 0,6

-1,5
-2,2
-3,6
2016
-6,0
2017 P/
2018 P/
-12,0

-16,5

Perú Paraguay Bolivia Colombia Uruguay Chile Argentina Brasil Ecuador Venezuela
Nota: Para el caso de Perú se usó como fuente INEI.
P/ Datos proyectados.
Fuente: IMF - World Economic Outlook Database, October 2017.
Elaboración: MTPE - DGPE- Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

ANEXOS
64
CAPÍTULO. 2. PANORAMA LABORAL EN EL PERÚ

ANEXO N° 2.1
PERÚ: POBLACIÓN JUVENIL, SEGÚN CONDICIÓN DE ACTIVIDAD, 2007-2011 Y 2012-2016
(Absoluto y porcentaje)
Variación Variación
Condición de actividad 2007 2011 (2011 / 2007) 2012 2016 (2016 / 2012)
Absoluto Porcentaje Absoluto Porcentaje
Población en Edad de Trabajar (PET) 7 648 941 7 818 097 169 156 2,2 7 876 631 8 110 184 233 552 3,0
Población Económicamente Activa (PEA) 5 161 608 5 190 030 28 422 0,6 5 198 827 5 015 936 -182 891 -3,5
PEA Ocupada 4 727 730 4 784 356 56 626 1,2 4 812 680 4 596 263 -216 417 -4,5
Adecuadamente empleada 1 103 859 1 891 868 788 008 71,4 2 087 835 2 170 547 82 712 4,0
Subempleo 3 623 871 2 892 488 -731 383 -20,2 2 724 845 2 425 716 -299 130 -11,0
PEA Desocupada 433 878 405 674 -28 204 -6,5 386 147 419 674 33 526 8,7
Cesante 303 751 293 553 -10 198 -3,4 271 808 291 451 19 643 7,2
Aspirante 130 127 112 121 -18 006 -13,8 114 339 128 223 13 884 12,1
Población Económicamente Inactiva (PEI) 2 487 333 2 628 066 140 734 5,7 2 677 804 3 094 247 416 443 15,6
Inactivo pleno 2 254 907 2 502 438 247 532 11,0 2 564 251 3 004 928 440 678 17,2
Desempleo oculto 232 426 125 628 -106 798 -45,9 113 553 89 319 -24 234 -21,3
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2007-2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

ANEXO N° 2.2
PERÚ: TASA DE DESEMPLEO URBANO POR GRUPO DE EDAD, 2007-2016
(Porcentaje)

11,2
10,6 10,2
9,9 10,0 9,7
9,2 9,3 9,2
8,4

3,2 3,2 3,4


2,6 2,4 2,6 2,4 2,8
2,3 2,1

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Joven (15 a 29 años) Adulto (30 a 65 años)

Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2007-2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

ANEXO N° 2.3
PERÚ: DESCOMPOSICIÓN DE LA TASA DE DESEMPLEO ADULTA (30 A 65 AÑOS), 2007-2016
(Porcentaje y puntos porcentuales)
Cambio en la Por cambios Por cambios
Tasa de Tasa de Tasa de
tasa de asociados a la tasa asociados a la tasa
Año desempleo actividad ocupación
desempleo 1/ de actividad 2/ de ocupación 3/
(µ) (ρ) (e)
(A = B - C) (B) (C)

2007 2,5 85,3 83,1 - - -


2008 2,5 84,5 82,4 0,0 -0,9 -0,9
2009 2,6 85,3 83,1 0,2 0,9 0,8
2010 2,1 85,6 83,8 -0,6 0,3 0,9
2011 1,9 85,8 84,1 -0,1 0,2 0,4
2012 1,8 85,0 83,5 -0,1 -0,9 -0,7
2013 2,2 85,2 83,4 0,4 0,2 -0,2
2014 1,7 84,7 83,2 -0,5 -0,6 -0,1
2015 1,9 84,4 82,7 0,2 -0,3 -0,6
2016 2,3 85,6 83,6 0,4 1,4 1,0
1/ 𝜇2 − 𝜇1= Cambio en la tasa de desempleo.
2/ 𝑒2 (𝜌2 − 𝜌1)/𝜌1𝜌2= Componente asociado al cambio en la tasa de participación.
3/ (𝑒2 − 𝑒1)/𝜌1= Componente asociado al cambio en la tasa de ocupación.
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2007-2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).
ANEXOS
65
ANEXO N° 2.4
PERÚ: PEA OCUPADA POR GRUPO DE EDAD, SEGÚN CATEGORÍA OCUPACIONAL, 2007 Y 2016
(Absoluto y porcentaje)
Joven (15 a 29 años) Adulto (30 a 65 años)

Categoría ocupacional 2007 2016 2007 2016


Variación Variación
absoluta absoluta
Absoluto Porcentaje Absoluto Porcentaje Absoluto Porcentaje Absoluto Porcentaje

Total 4 727 729 100,0 4 596 264 100,0 -131 465 8 643 670 100,0 10 646 764 100,0 2 003 094

Empleador 99 753 2,1 75 540 1,6 -24 213 646 230 7,5 579 946 5,4 -66 284
Empleado 1 146 627 24,3 1 495 536 32,5 348 909 1 993 510 23,1 2 455 244 23,1 461 734
Empleado privado 979 747 20,7 1 269 618 27,6 289 871 1 064 598 12,3 1 483 368 13,9 418 770
Empleado público 166 879 3,5 225 918 4,9 59 039 928 912 10,7 971 875 9,1 42 963
Obrero 1 224 971 25,9 1 279 292 27,8 54 321 1 411 068 16,3 2 185 851 20,5 774 783
Obrero privado 1 189 107 25,2 1 239 253 27,0 50 146 1 326 497 15,3 2 003 651 18,8 677 154
Obrero público 1/ 35 864 0,8 40 038 0,9 4 174 84 571 1,0 182 200 1,7 97 629
Trabajador independiente 987 741 20,9 881 250 19,2 -106 491 3 546 147 41,0 4 378 001 41,1 831 854
TFNR 2/ 1 015 699 21,5 763 152 16,6 -252 547 801 814 9,3 776 531 7,3 -25 283
Trabajador del hogar 252 938 5,4 101 494 2,2 -151 444 244 901 2,8 271 191 2,5 26 290
1/ Cifra referencial para jóvenes en el año 2007.
2/ TFNR: Trabajador Familiar No Remunerado.
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2007 y 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

ANEXO N° 2.5
PERÚ: PEA OCUPADA POR GRUPO DE EDAD, SEGÚN ESTRUCTURA DE MERCADO, 2007 Y 2016
(Absoluto y porcentaje)
Joven (15 a 29 años) Adulto (30 a 65 años)

Estructura de mercado 2007 2016 2007 2016


Variación Variación
absoluta absoluta
Absoluto Porcentaje Absoluto Porcentaje Absoluto Porcentaje Absoluto Porcentaje

Total 4 727 730 100,0 4 596 263 100,0 -131 467 8 643 670 100,0 10 646 764 100,0 2 003 094

Sector privado 2 268 607 48,0 2 584 411 56,2 315 804 3 037 325 35,1 4 066 965 38,2 1 029 640
2 a 10 trabajadores 1 331 026 28,2 1 387 756 30,2 56 731 1 727 742 20,0 2 128 628 20,0 400 887
11 a 100 trabajadores 531 395 11,2 593 294 12,9 61 900 695 188 8,0 923 306 8,7 228 118
Más de 100 trabajadores 397 543 8,4 597 301 13,0 199 758 609 831 7,1 1 012 062 9,5 402 232
No especificado 1/ 8 644 0,2 6 060 0,1 -2 584 4 565 0,1 2 968 0,0 -1 596
Independientes 987 741 20,9 881 250 19,2 -106 492 3 546 147 41,0 4 378 001 41,1 831 855
No profesional, no técnico 929 671 19,7 816 926 17,8 -112 745 3 400 678 39,3 4 204 337 39,5 803 659
Profesional, técnico 58 070 1,2 64 324 1,4 6 254 145 469 1,7 173 664 1,6 28 195
TFNR 2/ 1 015 699 21,5 763 152 16,6 -252 547 801 814 11,7 776 531 10,8 -25 283
Sector público 202 744 4,3 265 956 5,8 63 212 1 013 483 9,3 1 154 076 7,3 140 592
Trabajador del hogar 252 938 5,4 101 494 2,2 -151 444 244 901 2,8 271 191 2,5 26 290
1/ Cifras referenciales para ambos grupos de edad en ambos años.
2/ TFNR: Trabajador Familiar No Remunerado.
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2007 y 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

ANEXOS
66
ANEXO N° 2.6
PERÚ: PEA OCUPADA POR GRUPO DE EDAD, SEGÚN RAMA DE ACTIVIDAD ECONÓMICA, 2007 Y 2016
(Absoluto y porcentaje)
Joven (15 a 29 años) Adulto (30 a 65 años)
Rama de actividad
2007 2016 2007 2016
económica Variación Variación
absoluta absoluta
Absoluto Porcentaje Absoluto Porcentaje Absoluto Porcentaje Absoluto Porcentaje

Total 4 727 730 100,0 4 596 263 100,0 -131 467 8 643 670 100,0 10 646 764 100,0 2 003 094

Servicios 1 727 305 36,5 1 926 832 41,9 199 527 3 326 948 38,5 4 278 593 40,2 951 645
Servicios comunitarios,
452 107 9,6 546 177 11,9 94 070 1 351 268 15,6 1 606 705 15,1 255 437
sociales y recreativos
Transporte, almacenamiento
417 969 8,8 461 296 10,0 43 328 630 089 7,3 868 050 8,2 237 961
y comunicaciones
Restaurantes y hoteles 277 616 5,9 368 300 8,0 90 683 487 444 5,6 683 315 6,4 195 871
Establecimientos financieros,
seguros, bienes inmuebles y
233 730 4,9 348 259 7,6 114 528 387 466 4,5 548 447 5,2 160 981
servicios prestados a
empresas
Servicios personales 86 469 1,8 84 463 1,8 -2 005 202 510 2,3 242 157 2,3 39 647
Hogares 252 104 5,3 101 805 2,2 -150 299 246 234 2,8 272 135 2,6 25 901
Electricidad, gas, agua y
7 310 0,2 16 532 0,4 9 221 21 937 0,3 57 783 0,5 35 847
saneamiento 1/
Extractiva 1 288 945 27,3 1 044 740 22,7 -244 205 2 400 137 27,8 2 764 925 26,0 364 788
Agricultura, ganadería,
1 243 302 26,3 992 025 21,6 -251 276 2 287 892 26,5 2 629 442 24,7 341 550
silvicultura y pesca
Minería 2/ 45 643 1,0 52 714 1,1 7 071 112 245 1,3 135 482 1,3 23 237
Comercio 943 671 20,0 857 392 18,7 -86 279 1 551 966 18,0 1 914 691 18,0 362 724
Comercio al por menor 787 305 16,7 712 132 15,5 -75 173 1 368 357 15,8 1 705 939 16,0 337 583
Comercio al por mayor 156 366 3,3 145 260 3,2 -11 106 183 610 2,1 208 751 2,0 25 141
Industria 575 765 12,2 484 201 10,5 -91 565 954 282 11,0 997 213 9,4 42 932
Bienes de consumo 454 136 9,6 377 521 8,2 -76 615 748 992 8,7 784 251 7,4 35 258
Bienes de capital 56 225 1,2 48 436 1,1 -7 789 100 817 1,2 105 643 1,0 4 825
Bienes intermedios 65 405 1,4 58 244 1,3 -7 161 104 472 1,2 107 320 1,0 2 848
Construcción 192 044 4,1 283 098 6,2 91 055 410 337 4,7 691 342 6,5 281 006
1/ Cifra referencial para los jóvenes en ambos años para los adultos en el año 2007.
2/ Cifra referencial para los jóvenes en el año 2007.
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2007 y 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

ANEXO N° 2.7
PERÚ: PEA OCUPADA POR GRUPO DE EDAD, SEGÚN GRUPO OCUPACIONAL, 2007 Y 2016
(Absoluto y porcentaje)
Joven (15 a 29 años) Adulto (30 a 65 años)

Grupo ocupacional 2007 2016 2007 2016


Variación Variación
absoluta absoluta
Absoluto Porcentaje Absoluto Porcentaje Absoluto Porcentaje Absoluto Porcentaje

Total 4 727 730 100,0 4 596 263 100,0 -131 469 4 727 730 100,0 10 646 764 100,0 2 003 094

Gerente, administrador y
2 157 0,0 5 351 0,1 3 194 22 356 0,3 39 064 0,4 16 708
funcionario 1/
Profesional o técnico 398 787 8,4 516 022 11,2 117 235 1 312 112 15,2 1 535 149 14,4 223 037
Empleado de oficina 333 347 7,1 508 571 11,1 175 224 430 577 5,0 598 207 5,6 167 630
Vendedor 777 774 16,5 668 376 14,5 -109 398 1 473 591 17,0 1 686 271 15,8 212 680
Agricultor, ganadero y
1 228 341 26,0 969 643 21,1 -258 698 2 259 947 26,1 2 583 021 24,3 323 074
pescador
Minero y cantero 1/ 29 405 0,6 29 557 0,6 152 60 786 0,7 59 975 0,6 -811
Artesano y operario 534 626 11,3 476 610 10,4 -58 016 996 809 11,5 1 165 462 10,9 168 653
Obrero jornalero 213 487 4,5 248 946 5,4 35 459 313 153 3,6 441 422 4,1 128 269
Conductor 206 594 4,4 306 995 6,7 100 401 488 034 5,6 765 459 7,2 277 425
Trabajador de los servicios 2/ 750 275 15,9 764 697 16,6 14 422 1 041 404 12,0 1 501 543 14,1 460 139
Trabajador del hogar 252 938 5,4 101 494 2,2 -151 444 244 901 2,8 271 191 2,5 26 290
1/ Cifras referenciales.
2/ Comprende personal al servicio directo de los pasajeros, cocineros, camareros, peluqueros, especialistas en tratamientos de belleza y afines, entre otros.
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2007 y 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).
ANEXOS
67
ANEXO N° 2.8
PERÚ: PEA OCUPADA ADULTA (30 A 65 AÑOS) SEGÚN NIVEL EDUCATIVO ALCANZADO, 2007 Y 2016
(Absoluto y porcentaje)

2007 35,0 35,5 13,3 16,2

5,8 0,4
4,7 1,5

2016 29,2 40,2 14,8 15,8

Hasta Secundaria Superior Superior


primaria no universitaria universitaria
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2007 y 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

ANEXO N° 2.9
PERÚ: INGRESO LABORAL REAL PROMEDIO MENSUAL DE LA PEA OCUPADA Y BRECHAS, SEGÚN GRUPO DE EDAD, 2007-2016
(Soles de 2016 y porcentaje)
Tasa de crecimiento promedio anual jóvenes: 4,2%
1 800 45,0 %

Tasa de crecimiento promedio anual adultos: 2,9% 40,0 %

1 506 1 486 1 516 1 520


1 600

1 440 1 472
1 394 1 397
35,0 %

1 298 1 316
1 400

399 30,0 %

403 404 443


501 (26,3%)
470 (27,4%) (27,2%) (29,2%) 25,0 %

1 200

503 497 (33,3%)


444 (32,6%)
(35,6%)
20,0 %

527 (36,1%)
(33,8%)
1 000
(40,6%) 1 121 15,0 %

1 069 1 082 1 073


970 1 005 10,0 %

800

872 891 900 5,0%

600
771 0,0%

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Joven (15 a 29 años) Adulto (30 a 65 años) Brecha

Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2007-2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

ANEXO N° 2.10
PERÚ: COEFICIENTE DE GINI PARA EL INGRESO LABORAL PROMEDIO MENSUAL DE LA PEA OCUPADA
POR GRUPO DE EDAD, 2016

0,55
0,53 0,54
0,52
0,51 0,51
0,50 0,49 0,49
0,49

0,48 0,48
0,47
0,46
0,45 0,44 0,44
0,43 0,43
0,42

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Joven (15 a 29 años) Adulto (30 a 65 años)

Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2007-2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).
ANEXOS
68
ANEXO N° 2.11
PERÚ: PEA OCUPADA ADULTA (30 A 65 AÑOS), SEGÚN RANGO DE HORAS SEMANALES, 2007-2016
(Porcentaje)

27,1 26,9 26,0 25,5 24,2 23,5 23,1 22,4


29,7 29,6

17,1 16,8 17,5 16,7


18,4 18,2 17,8 17,9
16,8 17,1
10,2 11,5 11,9 12,8 13,0
10,1 10,1 9,5 10,0
11,3

23,4 23,2 23,0 23,9 24,2 24,6 24,8 24,7


21,3 22,2

20,9 21,1 21,0 22,3 23,1 22,5 23,1 23,1 21,8 23,2

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Menos de 35 horas De 35 a 47 horas 48 horas De 49 a 59 horas De 60 a más horas


Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2007-2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

ANEXO N° 2.12
PERÚ: INGRESO LABORAL REAL PROMEDIO MENSUAL DE LA PEA OCUPADA POR GRUPO DE EDAD,
SEGÚN CARACTERÍSTICAS GENERALES, 2007 Y 2016
(Soles a precios del 2016 y variación porcentual)
Joven Adulto
(15 a 29 años) (30 a 65 años)
Características generales
Variación Variación
2007 2016 2007 2016
Absoluta Porcentual Absoluta Porcentual
Total PEA Ocupada 771 1 121 350 45,4 1 298 1 520 222 17,1
Categoría Ocupacional
Empleador 1 493 2 346 853 57,1 2 325 2 560 235 10,1
Asalariado privado 862 1 180 318 36,9 1 680 1 852 172 10,2
Asalariado público 1 134 1 712 578 51,0 2 084 2 416 332 15,9
Independiente 460 705 245 53,3 669 917 248 37,1
Trabajador del hogar 651 812 161 24,7 715 968 253 35,4
Estrucutra de mercado
Sector público 1 134 1 712 578 51,0 2 084 2 416 332 15,9
Sector privado 890 1 214 324 36,4 1 817 1 953 136 7,5
2 a 10 trabajadores 618 899 281 45,5 1 329 1 463 134 10,1
11 a 100 trabajadores 1 069 1 368 299 28,0 1 936 2 052 116 6,0
101 a más trabajadores 1 557 1 793 236 15,2 3 068 2 892 - 176 -5,7
Independiente 460 705 245 53,3 669 917 248 37,1
Profesional, técnico 581 873 292 50,3 1 591 2 118 527 33,1
No profesional, no técnico 453 692 239 52,8 629 868 239 38,0
Trabajador del hogar 651 812 161 24,7 715 968 253 35,4
Rama de actividad económica
Extractiva 1/ 479 776 297 62,0 742 930 188 25,3
Industria 825 1 155 330 40,0 1 588 1 540 - 48 -3,0
Construcción 759 1 306 547 72,1 1 308 1 930 622 47,6
Comercio 765 1 002 237 31,0 1 153 1 367 214 18,6
Servicios 2/ 875 1 239 364 41,6 1 585 1 822 237 15,0
Grupo ocupacional
Profesional, técnico 1 305 1 837 532 40,8 2 574 2 822 248 9,6
Gerente, administrador y funcionario 1 429 3 518 2 089 146,2 7 217 6 999 - 218 -3,0
Empleado de oficina 1 226 1 409 183 14,9 2 751 2 477 - 274 -10,0
Vendedor 751 919 168 22,4 947 1 190 243 25,7
Agricultor, ganadero y pescador 372 601 229 61,6 523 721 198 37,9
Minero y cantero 1 083 1 501 418 38,6 1 971 2 162 191 9,7
Artesano y operario 711 974 263 37,0 1 036 1 308 272 26,3
Obrero jornalero 665 1 043 378 56,8 1 016 1 384 368 36,2
Conductor 755 1 161 406 53,8 1 243 1 562 319 25,7
Trabajador de los servicios 721 1 023 302 41,9 1 121 1 342 221 19,7
Trabajador del hogar 651 812 161 24,7 715 968 253 35,4
Nivel educativo alcanzado
Hasta primaria 419 682 263 62,8 578 763 185 32,0
Secundaria 673 923 250 37,1 1 042 1 291 249 23,9
Superior no universitaria 929 1 237 308 33,2 1 580 1 728 148 9,4
Superior universitaria 1 391 1 615 224 16,1 2 893 3 082 189 6,5
1/ La rama extractiva incluye a las subramas minería; y agricultura, ganadería, silvicultura y pesca.
2/ La rama servicios incluye las subramas establecimientos financieros, seguros, bienes inmuebles y servicios prestados a empresas; servicios comunitarios, sociales y
ANEXOS

recreativos; electricidad, gas, agua y saneamiento; transporte, almacenamiento y comunicaciones; restaurantes y hoteles; hogares; y servicios personales.
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2007 y 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).
69
ANEXO N° 2.13
PERÚ: PEA DESEMPLEADA ADULTA (30 A 65 AÑOS) SEGÚN TIPO DE DESEMPLEO, 2007-2016
(Porcentaje)
2,6 3,2 1,4 1,5 2,6 4,4 4,3 3,2
8,4 5,3

Desempleo
aspirante
97,4 96,8 98,6 98,5 97,4 95,6 95,7 96,8
91,6 94,7
Desempleo
cesante

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2007-2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

ANEXO N° 2.14
PERÚ: PEI ADULTA (30 A 65 AÑOS) SEGÚN TIPO DE INACTIVIDAD LABORAL, 2007-2016
(Porcentaje)

10,8 10,9 8,4 6,5 5,3 4,5 4,6 5,1


14,7 11,7

Desempleo
oculto
89,2 89,1 91,6 93,5 94,7 95,5 95,4 94,9
85,3 88,3
Inactivo
pleno

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2007-2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

ANEXOS
70
CAPÍTULO. 3. SITUACIÓN DE LA INFORMALIDAD EN EL EMPLEO

ANEXO N° 3.1
PERÚ: PEA OCUPADA JUVENIL SEGÚN TASA DE EMPLEO FORMAL E INFORMAL NO AGROPECUARIO, 2007-2016
(Porcentaje)

16,0 17,2 19,0 19,4 22,6 21,8 24,7 25,8 25,5 27,1

Empleo
formal
84,0 82,8 81,1 80,6 77,4 78,2 Empleo
75,3 74,2 74,5 72,9
informal

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2007-2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

ANEXO N° 3.2
PERÚ: PEA OCUPADA JUVENIL CON EMPLEO FORMAL E INFORMAL Y TASA DE EMPLEO INFORMAL,
SEGÚN CATEGORÍA OCUPACIONAL, 2016
(Absoluto y porcentaje)
Tasa de
Empleo formal Empleo informal
Categoría ocupacional empleo
Absoluto Porcentaje Absoluto Porcentaje informal

Total PEA Ocupada 1 011 991 100,0 3 584 272 100,0 78,0

Asalariado 854 697 84,5 1 920 130 53,6 69,2


Asalariado privado 714 694 70,6 1 794 177 50,1 71,5
Asalariado público 140 003 13,8 125 953 3,5 47,4
Independiente 117 574 11,6 763 675 21,3 86,7
TFNR 1/ - - 763 152 21,3 100,0
Trabajador del hogar 2/ 3 333 0,3 98 161 2,7 96,7
Empleador 36 386 3,6 39 154 1,1 51,8
1/ TFNR: Trabajador Familiar No Remunerado.
2/ Cifra referencial para el empleo formal.
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

ANEXO N° 3.3
PERÚ: PEA OCUPADA JUVENIL CON EMPLEO FORMAL E INFORMAL Y TASA DE EMPLEO INFORMAL,
SEGÚN GRUPO OCUPACIONAL, 2016
(Absoluto y porcentaje)
Tasa de
Empleo formal Empleo informal
Grupo ocupacional empleo
Absoluto Porcentaje Absoluto Porcentaje informal
Total PEA Ocupada 1 011 991 100,0 3 584 272 100,0 78,0

Agricultor, ganadero y
24 969 2,5 944 674 26,4 97,4
pescador
Trabajador de los servicios 177 963 17,6 586 734 16,4 76,7
Vendedor 110 677 10,9 557 699 15,6 83,4
Artesano y operario 84 591 8,4 392 019 10,9 82,3
Conductor 51 956 5,1 255 039 7,1 83,1
Empleado de oficina 253 775 25,1 254 796 7,1 50,1
Profesional, técnico,
gerente, administrador y 281 105 27,8 240 268 6,7 46,1
funcionario
Obrero jornalero 19 948 2,0 228 998 6,4 92,0
Trabajador del hogar 3 333 0,3 98 161 2,7 96,7
Minero y cantero 3 673 0,4 25 884 0,7 87,6
1/ Cifra referencial para agricultor, ganadero y pescador; conductor; minero y cantero; obrero jornalero; y, trabajador del hogar.
ANEXOS

2/ Cifra referencial para minero y cantero.


Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).
71
ANEXO N° 3.4
PERÚ: PEA OCUPADA JUVENIL CON EMPLEO FORMAL E INFORMAL Y TASA DE EMPLEO INFORMAL,
SEGÚN ESTRUCTURA DE MERCADO, 2016
(Absoluto y porcentaje)
Tasa de
Empleo formal 1/ Empleo informal 2/
Estructura de mercado empleo
Absoluto Porcentaje Absoluto Porcentaje informal
Total PEA Ocupada 1 011 991 100,0 3 584 272 100,0 78,0

Sector privado 751 080 74,2 1 833 331 51,1 70,9


2 a 10 Trabajadores 104 810 10,4 1 282 946 35,8 92,4
11 a 100 trabajadores 220 925 21,8 372 370 10,4 62,8
Más de 100 trabajadores 422 736 41,8 174 565 4,9 29,2
Privado no especificado 2 610 0,3 3 450 0,1 56,9
Independiente 117 574 11,6 763 675 21,3 86,7
No profesional, no técnico 96 161 9,5 720 765 20,1 88,2
Profesional, técnico 21 413 2,1 42 911 1,2 66,7
TFNR 3/ - - 763 152 21,3 100,0
Sector público 140 003 13,8 125 953 3,5 47,4
Trabajador del hogar 3 333 0,3 98 161 2,7 96,7
1/ Cifra referencial para sector privado no especificado; independiente no profesional o no técnico; y, trabajador del hogar.
2/ Cifra referencial para sector privado no especificado.
3/ TFNR: Trabajador Familiar No Remunerado.
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

ANEXO N° 3.5
PERÚ: PEA OCUPADA JUVENIL CON EMPLEO FORMAL E INFORMAL Y TASA DE EMPLEO INFORMAL,
SEGÚN RAMA DE ACTIVIDAD ECONÓMICA, 2016
(Absoluto y porcentaje)
Tasa de
Rama de actividad Empleo formal 1/ Empleo informal 2/
empleo
económica
Absoluto Porcentaje Absoluto Porcentaje informal
Total PEA Ocupada 1 011 991 100,0 3 584 272 100,0 78,0

Servicios 588 741 58,2 1 338 091 37,3 69,4


Transporte, almacenamiento
99 075 9,8 362 222 10,1 78,5
y comunicaciones
Restaurantes y hoteles 46 302 4,6 321 998 9,0 87,4
Comunitarios, sociales y
225 503 22,3 320 674 8,9 58,7
recreativos
Financieros y servicios
189 314 18,7 158 945 4,4 45,6
prestados a empresas
Hogares 3 333 0,3 98 473 2,7 96,7
Servicios personales 18 342 1,8 66 121 1,8 78,3
Electricidad, gas, agua y
6 873 0,7 9 658 0,3 58,4
saneamiento
Extractiva 54 304 5,4 990 435 27,6 94,8
Agricultura, ganadería,
34 110 3,4 957 915 26,7 96,6
silvicultura y pesca
Minería 20 194 2,0 32 520 0,9 61,7
Comercio 189 404 18,7 667 987 18,6 77,9
Al por menor 137 971 13,6 574 161 16,0 80,6
Al por mayor 51 433 5,1 93 826 2,6 64,6
Industria 142 123 14,0 342 078 9,5 70,6
Bienes de consumo 98 798 9,8 278 723 7,8 73,8
Bienes intermedios 22 115 2,2 36 129 1,0 62,0
Bienes de capital 21 210 2,1 27 226 0,8 56,2
Construcción 37 419 3,7 245 680 6,9 86,8
Nota: Clasificación de ramas de actividad basada en el CIIU Rev. 4.
1/ Cifra referencial para agricultura, ganadería, silvicultura y pesca; minería; industria de bienes intermedios y de capital; electricidad, gas,
agua y saneamiento; y, servicios personales.
2/ Cifra referencial para minería; industria de bienes intermedios; y, electricidad, gas, agua y saneamiento.
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).
ANEXOS
72
ANEXO N° 3.6
PERÚ: INGRESO REAL LABORAL PROMEDIO MENSUAL DE LA PEA OCUPADA JUVENIL
CON EMPLEO FORMAL E INFORMAL Y BRECHAS, POR GRUPO EDAD, 2007-2016
(Soles)
Joven (15 a 29 años) Brecha Adulto (30 a 65 años) Brecha
Año Empleo Empleo del ingreso Empleo Empleo del ingreso
formal informal laboral formal informal laboral
2007 1 303 587 715 2 603 777 1 825
2008 1 501 663 838 2 562 805 1 757
2009 1 474 675 799 2 577 845 1 732
2010 1 408 706 702 2 569 870 1 699
2011 1 440 758 682 2 492 923 1 569
2012 1 617 775 841 2 591 950 1 642
2013 1 719 797 922 2 528 940 1 588
2014 1 771 803 969 2 537 934 1 602
2015 1 786 818 967 2 588 965 1 624
2016 1 907 838 1 069 2 557 969 1 588
Nota: Para el cálculo de los ingresos se excluye a los Trabajadores Familiares No Remunerados y a la PEA ocupada sin ingresos. Se consideran
los ingresos totales por trabajo de la ocupación principal y secundaria del trabajador.
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2007-2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

ANEXO N° 3.7
PERÚ: INGRESO REAL LABORAL PROMEDIO MENSUAL PEA OCUPADA JUVENIL CON EMPLEO FORMAL E INFORMAL Y BRECHAS,
SEGÚN CARACTERÍSTICAS DEMOGRÁFICAS, 2016
(Soles)
Ingreso laboral Brecha del ingreso laboral
Características
Empleo Empleo
demográficas Absoluto Porcentaje
formal informal
Total 1 907 838 1 069 56,0

Sexo

Hombre 2 059 916 1 142 55,5


Mujer 1 687 722 965 57,2
Área geográfica

Urbano 1 926 910 1 016 52,7


Rural 1 467 591 877 59,7
Nivel educativo alcanzado

Hasta primaria 1/ 1 234 647 588 47,6


Secundaria 1 509 806 703 46,6
Superior no universitaria 1 723 935 789 45,8
Superior universitaria 2 396 978 1 418 59,2
Nota: Para el cálculo de los ingresos se excluye a los Trabajadores Familiares No Remunerados y a la PEA ocupada sin ingresos.
Se consideran los ingresos totales por trabajo de la ocupación principal y secundaria del trabajador.
1/ Cifra referencial para el empleo formal.
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).
ANEXOS
73
ANEXO N° 3.8
PERÚ: INGRESO REAL LABORAL PROMEDIO MENSUAL PEA OCUPADA JUVENIL CON EMPLEO FORMAL E INFORMAL Y BRECHAS,
SEGÚN CARATCERÍSTICAS LABORALES, 2016
(Soles)
Ingreso laboral Brecha del ingreso laboral
Caratcerísticas
Empleo Empleo
laborales Absoluto Porcentaje
formal informal
Total 1 907 838 1 069 56,0

Categoría ocupacional

Empleador 2 907 1 825 1 083 37,2


Asalariado privado 1 955 871 1 084 55,4
Asalariado público 2 094 1 282 813 38,8
Independiente 1 091 646 445 40,8
Trabajador del hogar 1 662 783 879 52,9
Rama de actividad

Extractiva 2 179 633 1 546 71,0


Industria 1 882 822 1 060 56,3
Construcción 2 780 1 076 1 704 61,3
Comercio 1 559 788 771 49,4
Servicios 1 944 905 1 039 53,5
Estructura mercado

Sector público 2 094 1 282 813 38,8


Sector privado 2 001 892 1 110 55,4
Independiente 1 091 646 445 40,8
Trabajador del hogar 1 662 783 879 52,9
Nota: Para el cálculo de los ingresos se excluye a los Trabajadores Familiares No Remunerados y a la PEA ocupada sin ingresos.
Se consideran los ingresos totales por trabajo de la ocupación principal y secundaria del trabajador.
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

ANEXOS
74
CAPÍTULO. 4. CONDICIÓN DE ESTUDIO Y TRABAJO EN LOS JÓVENES

ANEXO N° 4.1
PERÚ: PET JUVENIL POR CONDICIÓN DE ESTUDIO Y TRABAJO SEGÚN CARACTERÍSTICAS GENERALES, 2016
(Porcentaje)
Características Si estudia Si estudia No estudia Ni estudia
generales Si trabaja No trabaja Si trabaja Ni trabaja
Sexo 100,0 100,0 100,0 100,0

Hombre 53,3 49,4 57,5 36,2


Mujer 46,7 50,6 42,5 63,8
Área geográfica 100,0 100,0 100,0 100,0

Urbano 77,1 84,0 76,2 83,0


Rural 22,9 16,0 23,8 17,0
Grupo de edad 100,0 100,0 100,0 100,0

De 15 a 19 años 46,1 72,6 17,0 39,3


De 20 a 24 años 36,2 23,0 36,9 33,2
De 25 a 29 años 17,7 4,4 46,1 27,5
Nivel educativo alcanzado 100,0 100,0 100,0 100,0

Hasta primaria 1/ 1,7 1,8 12,5 12,9


Secundaria 2/ 42,7 61,9 53,3 62,0
Superior universitaria 38,1 27,9 16,3 14,0
Superior no universitaria 17,5 8,5 17,9 11,0
No especificado 0,0 0,0 0,1 0,1
Condición de pobreza 100,0 100,0 100,0 100,0

Pobre 15,3 16,1 19,0 21,7


No pobre 84,7 83,9 81,0 78,3
1/ Cifra referencia para los que trabajan y no estudian.
2/ Cifra referencia para los que trabajan y estudian.
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).

ANEXO N° 4.2
PERÚ: JÓVENES EGRESADOS DE SECUNDARIA SEGÚN CONDICIÓN DE ACTIVIDAD, 2007 Y 2016
(Absoluto y porcentaje)
Condición de estudio y trabajo 2007 2016

Total jóvenes egresados de


398 861 100,0 451 094 100,0
secundaria
Si estudia Si trabaja (1) 18 686 4,7 29 208 6,5
Si estudia No trabaja (2) 1/ 63 291 15,9 101 966 22,6
No estudia Si trabaja (3) 159 480 40,0 130 295 28,9
Ni estudia Ni trabaja (4) 157 404 39,5 189 625 42,0
81 977 131 174
Donde decide estudiar (1) + (2)
100,0 100,0
Superior universitario 46,8 55,0
Superior no universitario 53,2 45,0
157 404 189 625
NINI (4)
100,0 100,0
Ni estudia Ni trabaja Si busca empleo 1/ 16,2 9,5
Ni estudia Ni trabaja Ni busca empleo 83,8 90,5
1/ Cifras referenciales.
Fuente: INEI - Encuesta Nacional de Hogares sobre Condiciones de Vida y Pobreza, 2007 y 2016.
Elaboración: MTPE - DGPE - Dirección de Investigación Socio Económico Laboral (DISEL).
ANEXOS
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GLOSARIO DE TÉRMINOS
1. Población en Edad de Trabajar (PET): Es el conjunto de personas que están aptas en cuanto a edad para el ejercicio de
funciones productivas. En el Perú, se considera a toda la población de 14 años y más como población en edad activa o
Población en Edad de Trabajar (PET).

2. Población Económicamente Activa (PEA): Son todas las personas en edad de trabajar que en la semana de referencia se
encontraban trabajando (ocupadas) o buscando activamente trabajo (desocupadas).

3. Población No Económicamente Activa (inactivos): Son todas las personas que pertenecen a la población en edad de trabajar
que en la semana de referencia no han trabajado ni buscado trabajo y no desean trabajar. Dentro de este grupo se
encuentran las amas de casa, los estudiantes, los rentistas y los jubilados, que no se encontraban trabajando ni buscando
trabajo. También se consideran dentro de este grupo a los familiares no remunerados que trabajan menos de 15 horas
semanales durante el periodo de referencia.

4. PEA ocupada: Es el conjunto de la PEA que trabaja en una actividad económica, sea o no en forma remunerada, en el periodo
de referencia. En este grupo se encuentran las personas que:

 Tienen una ocupación o trabajo al servicio de un empleador o por cuenta propia y perciben a cambio una remuneración
en dinero o especie.
 Tienen una ocupación remunerada, no trabajaron por encontrarse enfermos, de vacaciones, licencia, en huelga o cierre
temporal del establecimiento.
 El independiente que se encontraba temporalmente ausente de su trabajo durante el periodo de referencia pero la
empresa o negocio siguió funcionando.
 Las personas que prestan servicios en las fuerzas armadas, fuerzas policiales o en el clero.

5. PEA adecuadamente empleada: Está conformada por dos grupos de trabajadores:

 Aquellos que laboran 35 horas o más a la semana y reciben ingresos por encima del ingreso mínimo referencial.
 Aquellos que laboran menos de 35 horas semanales y no desean trabajar más horas.

6. PEA subempleada: Son los trabajadores cuya ocupación no es adecuada cuantitativa y cualitativamente, respecto a
determinadas normas. En el caso del Perú se considera dos grupos de subempleo, por horas y por ingresos.

 Subempleo por horas (visible): Es aquel en el que se labora menos de 35 horas a la semana, se desea trabajar horas
adicionales y se está en disposición de hacerlo.
 Subempleo por ingresos (invisible): Es aquel en el que se labora 35 o más horas semanales, pero su ingreso mensual es
menor al ingreso mínimo de referencia.

Nota: Ingreso Mínimo Referencial: Es aquel que se obtiene de dividir el costo de la Canasta Mínima de Consumo (elaborado
en base a los requerimientos mínimos nutricionales en calorías y proteínas) entre el número promedio de perceptores del
hogar. Se asumen que existen dos perceptores de ingreso por hogar.

7. Principales indicadores:

 Tasa de actividad: Mide la participación de la Población en Edad de Trabajar (PET) en el mercado de trabajo, sea
trabajando o buscando trabajo. La tasa de actividad nos indica qué porcentaje de la PET constituye la oferta laboral
(PEA/PET).
 Tasa de desempleo: Nos indica qué proporción de la oferta laboral se encuentra desempleada (PEA desempleada/PEA).
 Ratio empleo / población: Mide el porcentaje de las personas de la PET que se encuentran trabajando (PEA ocupada/PET).
 Tasa de Subempleo: Nos indica que proporción de la oferta laboral (PEA) se encuentra subempleada.
GLOSARIO DE TÉRMINOS

8. Categoría ocupacional: Especificación que determina la relación del trabajador con el demandante de trabajo. Se reconocen
seis categorías ocupacionales:

 Empleador: Es aquella persona que es titular o director en la explotación de una empresa, negocio o profesión y tiene
trabajadores remunerados a su cargo.
 Empleado: Es el trabajador que se desempeña de preferencia en actividades de índole no manual, presta sus servicios a
un empleador público o privado, y que percibe, generalmente, una remuneración mensual (sueldo).
 Obrero: Se denomina así al trabajador que desempeña actividades de carácter manual, que trabaja para un empleador
público o privado, y que percibe, generalmente, una remuneración semanal (salario). Considera a su vez a los
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trabajadores que prestan servicios domésticos (lavado, cocina, limpieza, etc.) para una empresa o establecimiento
público o privado, y no para una familia particular.
 Trabajador independiente: Es aquella persona que trabaja en forma individual o asociada, explotando una empresa,
negocio o profesión, y que no tiene trabajadores remunerados a su cargo.
 Trabajador Familiar No Remunerado (TFNR): Es la persona que presta sus servicios en una empresa o negocio, con cuyo
patrón o dueño tiene lazos de parentesco, sin percibir remuneración. En algunos casos recibe propina u otras formas de
pago diferentes a sueldo, salario o comisiones.

9. Grupos ocupacionales: Esta clasificación está relacionada con las labores que realiza la persona en su ocupación. Para obtener
una clasificación que sea comparable con las estadísticas internacionales, se ha adoptado el Código Nacional de Ocupaciones
(adaptación de la Clasificación Internacional Uniforme de Ocupaciones Revisada: CIUO - 88).

10. Actividad Económica: Para la medición del empleo, el concepto de actividad económica se define en términos de producción
de bienes y servicios, tal como ha sido establecido en el Sistema de Cuentas Nacionales (SCN) de las Naciones Unidas. Se
considera toda la producción del mercado y algunos tipos de producción de no mercado, que son la producción y elaboración
de productos primarios para autoconsumo, la construcción por cuenta propia y otras producciones de activos fijos para uso
propio. Excluye las actividades no remuneradas, como son las tareas domésticas no retribuidas y los servicios voluntarios a
la comunidad.

GLOSARIO DE TÉRMINOS
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2017
MINISTERIO DE TRABAJO Y PROMOCIÓN DEL EMPLEO
Dirección General de Promoción del Empleo
Av. Salaverry N° 655, Jesús María
Teléfono: 630-6000 / 630-6030
Página web: www.mintra.gob.pe
LIMA - PERÚ
GLOSARIO DE TÉRMINOS
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