Está en la página 1de 103

INEDON

PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

ELABORÓ REVISÓ APROBÓ


FECHA OBJETO
Iniciales Iniciales Iniciales/Cargo

AGO. 08 Emisión Original MM/MT/SG AA ABA/GP

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 1 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

ÍNDICE

Página

1.  INTRODUCCIÓN................................................................................................ 9 
2.  OBJETIVOS ....................................................................................................... 9 
3.  USO DE LOS CRITERIOS Y LA NORMATIVA .................................................. 9 
4.  PROCEDIMIENTOS DE INELECTRA .............................................................. 10 
5.  INSTRUCCIONES DE TRABAJO DE INELECTRA ......................................... 10 
6.  ACRÓNIMOS Y SIGLAS .................................................................................. 11 
7.  DEFINICIONES GENERALES ......................................................................... 11 
8.  MEMORIA DE CÁLCULO ................................................................................ 19 
9.  LECCIONES APRENDIDAS ............................................................................ 21 
10.  IMPORTANCIA EN LA SELECCIÓN DE LA BOMBA ...................................... 21 
11.  TIPOS DE BOMBAS......................................................................................... 21 
11.1.  Bombas Dinámicas........................................................................................... 22 
11.1.1.  Bombas Centrífugas de Flujo Radial ................................................................ 22 
11.1.1.1.  Bombas Horizontales ....................................................................................... 24 
11.1.1.2.  Bombas Verticales............................................................................................ 25 
11.1.2.  Bombas Centrífugas de Flujo Axial .................................................................. 28 
11.1.3.  Bombas Periféricas o Regenerativas ............................................................... 29 
11.1.4.  Bombas de Efecto Especial .............................................................................. 30 
11.2.  Bombas de Desplazamiento Positivo ............................................................... 30 
11.2.1.  Bombas Reciprocantes .................................................................................... 31 
11.2.1.1.  Bombas de Pistón o Émbolo Buzo ................................................................... 31 
11.2.1.2.  Bombas de Diafragma ...................................................................................... 32 
11.2.2.  Bombas Giratorias ............................................................................................ 35 
12.  SELECCIÓN DEL TIPO DE BOMBA................................................................ 36 
12.1.  Datos Mínimos Requeridos .............................................................................. 36 
12.2.  Características y Rangos Típicos de Operación............................................... 37 
13.  ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS ............................................................. 45 
13.1.  Criterios de Diseño Generales ......................................................................... 46 
13.2.  Cálculo Hidráulico............................................................................................. 46 
13.3.  Cálculo de Variables......................................................................................... 47 
13.3.1.  Altura de la Bomba ........................................................................................... 48 
13.3.2.  Altura Neta Positiva de Succión en la Bomba (NPSH) ...................................... 49 
13.3.3.  Potencia ........................................................................................................... 52 
13.3.4.  Presión de Cierre.............................................................................................. 53 
13.4.  Materiales de Construcción .............................................................................. 54 

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 2 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

13.5.  Elementos Motores........................................................................................... 56 


13.5.1.  Motor Eléctrico.................................................................................................. 57 
13.5.2.  Turbina a Vapor ................................................................................................ 61 
13.5.3.  Otros Elementos Motores ................................................................................. 66 
13.6.  Diseños Específicos al Tipo de Bomba ............................................................ 66 
13.6.1.  Bombas de Fosa .............................................................................................. 66 
13.6.1.1.  Diámetro de la boquilla de succión ................................................................... 68 
13.6.1.2.  Sumergencia mínima requerida ....................................................................... 68 
13.6.1.3.  Distancia entre el fondo y la boquilla de succión .............................................. 68 
13.6.1.4.  Nivel mínimo de líquido .................................................................................... 68 
13.6.1.5.  Profundidad total de la fosa .............................................................................. 68 
13.6.1.6.  Longitud de la bomba ....................................................................................... 69 
13.6.1.7.  Altura de la línea central de la boquilla de descarga de la bomba ................... 69 
13.6.1.8.  Elevación datum, del impulsor de primera etapa .............................................. 69 
13.6.2.  Bombas Reciprocantes .................................................................................... 69 
13.6.2.1.  Pulsaciones ...................................................................................................... 69 
13.6.2.2.  Pérdidas por aceleración .................................................................................. 70 
13.6.2.3.  Pérdidas por fricción ......................................................................................... 71 
13.7.  Hoja de Datos de las Bombas .......................................................................... 72 
13.7.1.  Formato de Hoja de Datos de las Bombas ....................................................... 72 
13.7.2.  Elaboración de la Hoja de Datos ...................................................................... 72 
13.7.3.  Datos de Identificación ..................................................................................... 72 
13.7.4.  Condiciones de Operación (Operating Conditions) .......................................... 74 
13.7.5.  Líquido Manejado (Liquid) ................................................................................ 76 
13.7.6.  Datos del Sitio (Site Data) ................................................................................ 77 
13.7.7.  Servicios Industriales Disponibles (Available Utilities) ...................................... 78 
13.7.8.  Esquema de Procesos (Process Scheme) ....................................................... 79 
13.7.9.  Observaciones (Remarks) ................................................................................ 79 
13.7.10.  Arreglo de la Fosa (Sump Arrangement) .......................................................... 79 
14.  CURVAS CARACTERÍSTICAS DE UNA BOMBA............................................ 80 
14.1.  Curva de una Bomba Singular ......................................................................... 80 
14.2.  Curvas de Bombas en Paralelo o en Serie....................................................... 82 
14.3.  Leyes de Afinidad ............................................................................................. 84 
15.  SISTEMAS DE CONTROL TÍPICOS................................................................ 85 
15.1.  Control Mediante Válvula de Control a la Descarga ......................................... 85 
15.2.  Control mediante Válvula de Control en la Recirculación ................................. 87 
15.3.  Control mediante Variación de Velocidad ......................................................... 89 
15.4.  Control Arranque y Parada ............................................................................... 90 
15.5.  Protección por Flujo Mínimo ............................................................................. 91 
16.  REFERENCIAS ................................................................................................ 94 
ANEXO 1 – RESUMEN UNA MEMORIA DE CÁLCULO.................................. 97 

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 3 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

ANEXO 2 – FORMATO DE HOJA DE DATOS DE PROCESOS PARA


BOMBAS CENTRÍFUGAS API 610 10ª EDICIÓN, UNIDADES SI ................... 98 
ANEXO 3 – FORMATO DE HOJA DE DATOS DE PROCESOS PARA
BOMBAS CENTRÍFUGAS API 610 10ª EDICIÓN, UNIDADES INGLESAS .... 99 
ANEXO 4 – FORMATO DE HOJA DE DATOS DE PROCESOS PARA
BOMBAS CENTRÍFUGAS ANSI, UNIDADES SI ........................................... 100 
ANEXO 5 – FORMATO DE HOJA DE DATOS DE PROCESOS PARA
BOMBAS CENTRÍFUGAS ANSI, UNIDADES INGLESAS ............................. 101 
ANEXO 6 – FORMATO DE HOJA DE DATOS DE PROCESOS PARA
BOMBAS RECIPROCANTES API 674 2ª EDICIÓN, UNIDADES SI.............. 102 
ANEXO 7 – FORMATO DE HOJA DE DATOS DE PROCESOS PARA
BOMBAS RECIPROCANTES API 674 2ª EDICIÓN, UNIDADES INGLESAS 103 

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 4 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

LISTA DE SÍMBOLOS
Símbolo Definición Unidad

ΔP Diferencial de presión de la bomba [Pa]


ΔT Diferencia de temperatura del fluido bombeado [K]
φd Diámetro de la boquilla de succión [m]
ρ Densidad del fluido a condiciones actuales [kg/m3]
ρi Densidad del fluido a condiciones actuales de la [kg/m3]
succión
ρo Densidad del fluido a condiciones actuales de la [kg/m3]
descarga
C Distancia mínima entre el fondo y la boquilla de [m]
succión
Ca Constante dependiente del tipo de bomba para el [-]
cálculo de pérdidas por aceleración
Cp Capacidad calorífica a la temperatura promedio [J/kg·K]
D Diámetro del impulsor [m]
e Eficiencia de la bomba [-]
em Eficiencia del motor eléctrico [-]
et Eficiencia de la turbina a vapor [-]
factor1 Factor de conversión de unidades usado en la Ec.1 [-]
(véase el Cuadro 3)
factor2 Factor de conversión de unidades usado en la Ec.7 [-]
(véase el Cuadro 5)
factor3 Factor de conversión de unidades usado en la Ec.16 [-]
(véase el Cuadro 10)
factor4 Factor de conversión de unidades usado en la Ec.20 [-]
(véase el Cuadro 3)
FD Número adimensional de Froude (Ec.18) [-]
g Aceleración de gravedad: 9,81 m/s2 (32,2 ft/s2) [m/s2]
h Altura [m]
ha Pérdidas por aceleración [m]
hf Pérdidas por fricción [m]

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 5 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

LISTA DE SÍMBOLOS
Símbolo Definición Unidad

hfsv Pérdidas por fricción desde el recipiente de succión [m]


hasta la brida de succión
hfx Pérdidas por fricción desde el punto x hasta la brida de [m]
succión
hfy Pérdidas por fricción desde la brida de descarga hasta [m]
el punto y
hi Altura a la brida de succión [m]
ho Altura a la brida de descarga [m]
hP Altura (componente de presión) [m]
hs Altura estática (a flujo cero) del sistema [m]
hv Altura (componente de velocidad) [m]
H Altura total de bombeo [m]
Hc Diferencia de altura por compresión [m]
Hso Altura total de cierre (a flujo cero) de la bomba [m]
Hss,1 Entalpía específica del vapor de agua a la entrada de [J/kg]
la turbina
Hss,2 Entalpía específica del vapor de agua a la descarga de [J/kg]
la turbina, siguiendo un camino isentrópico
ka Constante dependiente del fluido para el cálculo de [-]
pérdidas por aceleración
l1 Profundidad total de la fosa [m]
l2 Longitud de la bomba [m]
l3 Altura de la línea central de la boquilla de descarga de [m]
la bomba
l4 Altura de la grada por encima del nivel mínimo de [m]
líquido
l5 Elevación datum, impulsor de primera etapa [m]
l6 Sumergencia mínima requerida [m]
LLLL Nível mínimo de líquido [m]
ms Flujo de vapor requerido para la turbina [kg/s]

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 6 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

LISTA DE SÍMBOLOS
Símbolo Definición Unidad

n Velocidad de rotación [s-1]


NPSH Altura neta positiva de succión [m]
NPSHA Altura neta positiva de succión disponible [m]
NPSHR Altura neta positiva de succión requerida [m]
P Presión absoluta [Pa]
Pi Presión absoluta en la brida de succión [Pa]
Pi,max Presión máxima absoluta en la brida de succión [Pa]
Po Presión absoluta en la brida de descarga [Pa]
Pvp Presión absoluta de vapor [Pa]
Pso Presión absoluta de cierre (a flujo cero) de la bomba [Pa]
Psv Presión absoluta en el recipiente de succión [Pa]
Px Presión absoluta en el punto x (sistema de succión) [Pa]
Py Presión absoluta en el punto y (sistema de descarga) [Pa]
Q Caudal [m3/s]
Qd Caudal a la descarga [m3/s]
Rs Consumo real de vapor por unidad de potencia [kg/(W·s)]
Rs,s Consumo teórico de vapor (isentrópico) por unidad de [kg/(W·s)]
potencia
sg Gravedad específica del fluido -
v Velocidad del fluido [m/s]
vi Velocidad del fluido en la brida de succión [m/s]
vo Velocidad del fluido en la brida de descarga [m/s]
vx Velocidad del fluido en el punto x (sistema de succión) [m/s]
vy Velocidad del fluido en el punto y (sistema de [m/s]
descarga)
Wfreno Potencia al freno de la bomba [W]
Whid Potencia hidráulica [W]
Wmotor Potencia del motor eléctrico [W]

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 7 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

LISTA DE SÍMBOLOS
Símbolo Definición Unidad

z Elevación por encima (+) o por debajo (-) del datum de [m]
la bomba
zi Elevación de la brida de succión por encima (+) o por [m]
debajo (-) del datum de la bomba
zo Elevación de la brida de descarga por encima (+) o por [m]
debajo (-) del datum de la bomba
zsv Elevación del recipiente de succión por encima (+) o [m]
por debajo (-) del datum de la bomba
zsv,HHLL Elevación de la línea de nivel muy alto de líquido por [m]
encima (+) o por debajo (-) del datum de la bomba
zx Elevación del punto x (sistema de succión) por encima [m]
(+) o por debajo (-) del datum de la bomba
zy Elevación del punto y (sistema de descarga) por [m]
encima (+) o por debajo (-) del datum de la bomba

Las unidades de medición aplican para las ecuaciones. Las figuras,


cuadros, etc. indican la unidad de medición empleada.

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 8 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

1. INTRODUCCIÓN

La Disciplina de Procesos elabora especificaciones primarias de las bombas.


La especificación final es elaborada por la Disciplina de Ingeniería Mecánica
con el apoyo de las Disciplinas de Ingeniería Eléctrica y Automatización y
Control.

2. OBJETIVOS

Los objetivos principales de este INEDON son suministrar información sobre:

• Las definiciones generales que aplican a la selección y especificación


de bombas.

• Los criterios para la selección de las bombas.

• Los tipos de bombas.

• Los procedimientos a seguir para la selección y especificación de las


bombas.

• La estimación de consumos de servicios para elementos motores.

• Los sistemas de control típicos asociados a bombas.

3. USO DE LOS CRITERIOS Y LA NORMATIVA

I. Los criterios indicados por el Cliente tienen prioridad sobre los indicados
en este INEDON. Si las especificaciones del Cliente carecen de algún
criterio, el Líder de Procesos en el Proyecto solicita la aprobación del
Cliente para usar los criterios mostrados en el presente INEDON.

II. El usuario de este INEDON tiene la obligación de utilizar la revisión más


actualizada de la normativa (normas, códigos, estándares,
especificaciones, leyes, etc.) nacional e internacional que aplica al
Proyecto. Así como, solicitar al Cliente o ente gubernamental
correspondiente, la normativa local que aplica al país donde se construye
la instalación.

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 9 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

4. PROCEDIMIENTOS DE INELECTRA

Procedimientos para la gestión de la calidad relacionados con este INEDON:

Ingeniería (HM010)
903-HM010-A90-TEC-003 Equivalencia de Términos entre Centros de
Ejecución
903-P3000-A20-ADM-917 Procedimiento para la Identificación, Registro y
Aplicación de Lecciones Aprendidas

Gestión de la Calidad (HM060)


903-HM060-G09-ADM-914 Elaboración y Actualización de Instrucciones de
Trabajo

Procesos (HM120)
903-P3100-P09-ADM-906 Diseño y Especificación de Equipos

5. INSTRUCCIONES DE TRABAJO DE INELECTRA

Instrucciones de trabajo relacionadas con este INEDON:

Procesos (HM120)
903-HM120-P09-GUD-013 Bases y Criterios de Diseño
903-HM120-P09-GUD-025 Guía para la Elaboración de los Diagramas de
Tuberías e Instrumentación
903-HM120-P09-GUD-041 Guía de Diseño para los Sistemas de Alivio de
Presión
903-P3100-P09-GUD-052 Guía para la Elaboración de la Memoria de Cálculo
903-P3100-P09-GUD-069 Guía para los Cálculos de Pérdida de Presión

Los Procedimientos y las Instrucciones de Trabajo están relacionados de


manera directa: el INEDON es citado en este documento, o indirecta: el
INEDON contiene información adicional para el usuario.

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 10 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

6. ACRÓNIMOS Y SIGLAS

ANSI American National Standards Institute


API American Petroleum Institute
ARC Automatic Recirculation (Valve): Válvula de Recirculación
Automática
(API) STD Standard
AWWA American Waste Water Association
DFP Diagrama de Flujo de Procesos (PFD: Process Flow Diagram)
DTI Diagrama de Tuberías (Cañerías) e Instrumentación (PID:
Piping and Instrumentation Diagram)
HdD Hoja de Datos
INEDON inelectra Documento Normalizado
MCC Motor Control Center: Centro de Control de Motores

7. DEFINICIONES GENERALES

Altura o Cabezal Diferencial de Bombeo (Pump Head)

Diferencia entre la presión de descarga y la presión de succión de la bomba,


expresada en unidades de longitud.

Altura Neta Positiva de Succión Disponible en la Bomba (Net Positive


Suction Head, Available - NPSHA)

Diferencia entre la presión referida al eje del impulsor y la presión de vapor del
líquido a la temperatura de bombeo, expresada en unidades de longitud. Es
función de la configuración del sistema de succión y se obtiene del cálculo de
hidráulico de la línea de succión de la bomba (véase la Sección 13.3.2)

Altura Neta Positiva de Succión Requerida en la Bomba (Net Positive


Suction Head, Required - NPSHR)

Mínima diferencia entre la presión referida al eje del impulsor y la presión de


vapor del líquido a la temperatura de bombeo, expresada en unidades de
longitud, que requiere la bomba para evitar cavitación. Es función de la
configuración interna de la bomba y es un valor determinado por el fabricante.
Al efectuar el diseño de un sistema de succión de bomba se debe garantizar
que el NPSHA sea mayor que el NPSHR.

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 11 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

Bases de Diseño (Basis of Design)

Consulte el INEDON “Bases de Diseño”, N° 903-P3100-P09-ADM-901.

Bomba (Pump)

Equipo que aumenta la presión de un fluido incompresible. El tipo de bomba y


su configuración están relacionados con el flujo, tipo de fluido, la presión de
entrada y de salida.

El fluido manejado puede ser cualquier fluido incompresible (líquido) y tener un


amplio rango de gravedad específica. Dependiendo del tipo de bomba, se
puede incluso manejar sólidos suspendidos en el líquido, como los
provenientes de una planta de tratamiento de aguas residuales.

Cavitación (Cavitation)

Colapso de burbujas de gas en un líquido.

La cavitación se produce cuando la presión del sistema es menor que la


presión de vapor del líquido, lo cual origina burbujas de gas; éstas colapsan al
aumentar de nuevo la presión. La cavitación genera ruido, vibración de las
partes del equipo o instrumento y erosión interna del material.

En la Figura 1 se puede observar el fenómeno que genera el colapso de las


burbujas, generando daños sobre la superficie del equipo. En la Figura 2 se
muestra el perfil de presiones dentro de una bomba cuando no existe formación
de burbujas (la presión en todo momento se mantiene por encima de la presión
de vapor del líquido), y cuando se genera el peligro de que ocurra cavitación (la
presión se reduce por debajo de la presión de vapor, habiendo formación de
burbujas, y luego se incrementa por encima de ella, generando su colapso).

Burbuja inicial Comienzo del Formación de un micro-chorro de Impacto sobre el


colapso de la líquido metal
burbuja

Figura 1. Colapso de una burbuja en un fenómeno de cavitación.

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 12 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

Descarga

Succión
Presión

Presión de vapor

No hay formación de burbujas Centro

Succión Centro Descarga


Presión

Presión de vapor

Hay formación de burbujas

Succión Centro Descarga Áreas típicas de cavitación


en el impulsor

Figura 2. Perfil de presiones dentro de una bomba con riesgo de cavitación.


En la Figura 3 se muestra una foto de la cavitación en acción sobre un
impulsor, y en la Figura 4 se muestra una foto de los daños ocasionados por
cavitación sobre un impulsor.

Figura 3. Cavitación en un impulsor [21].

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 13 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

Figura 4. Daño por cavitación en la succión [19].

Cebado (Priming)

Es un proceso que consiste en llenar de líquido la línea de succión y la carcasa


de la bomba, con el objeto de evitar que queden bolsas de aire en el interior de
la bomba y facilitar la succión de líquido.

Las bombas de tipo dinámico necesitan de esta operación, puesto que


requieren estar llenas de fluido incompresible (no poseen capacidad
autocebante). Las bombas de desplazamiento positivo, por el contrario, son
capaces de llenar de fluido el circuito de aspiración, incluso estando llenas de
aire (son autocebantes).

En ciertas aplicaciones, como fosas en las que el nivel del líquido está por
debajo del nivel del suelo, es necesario recurrir a alguno de los sistemas
mencionados a continuación para evitar que el líquido desaloje la línea de
succión y la bomba pierda el cebado:

• Uso de un filtro con válvula de retención integrada, el cual se instala en


la base de la línea de aspiración para evitar su vaciado (descebado)
(Figura 5); sin embargo, esto puede originar problemas por pérdidas de
presión en la línea de succión que incrementan el riesgo de que ocurra
cavitación.

• Empleo de una bomba de vacío (bomba de desplazamiento positivo)


para extraer el aire de la línea de impulsión y hacer que el líquido
ascienda hasta la bomba dinámica y cebarla.

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 14 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

• Instalación de la bomba por debajo del nivel de líquido: esto se puede


lograr mediante una bomba sumergible (Figura 6). Esta opción suele ser
la más conveniente para fosas, debido a las ventajas operativas.

Bomba
Circuito de succión

Filtro más válvula de


retención de bisagra

Fosa

Figura 5. Circuito de succión de fosa con válvula de retención.

Fosa

Figura 6. Circuito de fosa con bomba sumergible.

Comprador (Purchaser)

La persona u organización que emite la orden y especificación al vendedor. En


el caso de inelectra, el comprador puede ser el Cliente del Proyecto, inelectra
propiamente, al ejecutar un Proyecto IPC, o inelectra en representación del
Cliente, dependiendo de la modalidad de contratación del Proyecto.

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 15 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

Curva Característica de la Bomba (Pump Curve)

Relación gráfica del comportamiento de una bomba, suministrada por su


fabricante. Una curva típica de bomba representará: la altura (carga) diferencial,
eficiencia, NPSHR y potencia al freno en función del caudal manejado; a una
velocidad (rpm) y diámetro de impulsor fijos.

Diseño (Design)

Término que puede ser usado por el fabricante del equipo para describir varios
parámetros como potencia de diseño, presión de diseño, temperatura de diseño
o velocidad de diseño.

Eficiencia de la Bomba (Pump Efficiency)

Relación entre la potencia teórica que requiere la bomba para incrementar la


presión del fluido desde la presión de succión hasta la de descarga y la
potencia real que se le debe suministrar. El valor real es suministrado por el
fabricante.

Eficiencia del Motor (Motor Efficiency)

Es la relación entre la potencia al freno entregada al líquido y la potencia real


del motor. El valor real es suministrado por el fabricante.

Flujo o Caudal Nominal (Rated Flow, Rated Capacity)

Flujo volumétrico máximo en el cual el fabricante certifica que la bomba opera


dentro de las tolerancias permitidas por las normas.

Flujo o Caudal de Operación Normal (Normal Operating Flow, Normal


Operating Capacity)

Flujo volumétrico que se espera maneje la bomba en condiciones normales de


proceso.

Flujo o Caudal Mínimo Continuo Estable (Minimum Continuous Stable


Flow)

Caudal por debajo del cual una bomba centrífuga se vuelve


hidrodinámicamente inestable.

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 16 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

Flujo o Caudal Mínimo Continuo Térmico (Minimum Continuous Thermal


Flow)

Caudal por debajo del cual se producen problemas operacionales por el


incremento de la temperatura del fluido.

Gravedad Específica (Specific Gravity)

Consulte el INEDON “Guía para los Cálculos de Pérdida de Presión”,


N° 903-P3100-P09-GUD-069.

Impulsor o Rotor (Impeller)

Elemento en una bomba rotativa, o centrífuga, que transmite la energía al


fluido. Impulsores de varios diámetros pueden ser incorporados dentro de una
misma carcasa de bomba hasta un tamaño máximo determinado por el
fabricante.

Leyes de Afinidad (Affinity Laws)

Relaciones entre el caudal, altura y potencia con el diámetro y la velocidad del


impulsor para una misma bomba (o bombas similares) del tipo dinámico.

Operación Continua (Continuous Operation)

Condición de operación de una bomba en la que se espera que trabaje


ininterrumpidamente.

Operación Intermitente (Intermittent Operation)

Condición de operación de una bomba en la que se espera que funcione por


cargas. El encendido y apagado puede ser manual, o puede estar asociado a
un esquema de control de tipo arranque-parada (Véase la Sección 15.4).

Operación en Paralelo (Parallel Operation)

Tipo de arreglo en el que el flujo total de la línea de succión es repartido entre


varias bombas que suministran un diferencial de presión similar (Véase la
Sección 14.2).

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 17 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

Operación en Serie (Series Operation)

Tipo de arreglo en el que el flujo es presurizado en varias etapas, mediante la


conexión de la descarga de una bomba hacia la succión de la siguiente (Véase
la Sección 14.2).

Presión de Cierre (Shutoff Pressure)

Presión máxima de descarga de una bomba. En las bombas dinámicas, esta


presión corresponde a la presión que entrega la bomba a flujo cero, según su
curva.

Presión de Descarga (Discharge Pressure)

Presión a la que la bomba entrega el fluido. Es medida en la brida de descarga


de la bomba.

Presión de Succión (Suction Pressure)

Presión a la que la bomba recibe el fluido. Es medida en la brida de succión de


la bomba.

Presión de Vapor (Vapor Pressure)

Consulte el INEDON “Guía para los Cálculos de Pérdida de Presión”,


N° 903-P3100-P09-GUD-069.

Punto de Operación Normal (Normal Operating Point)

Punto de la curva en el que se espera que opere la bomba bajo condiciones


normales de proceso. Cuando se selecciona una bomba nueva, se desea que
este punto sea lo más cercano posible al punto de mejor eficiencia.

Punto de Mejor Eficiencia (Best Efficiency Point)

Punto de la curva en el cual la eficiencia de la bomba llega a un valor máximo.


Mientras más cercano esté el punto de operación normal de la bomba del punto
de mejor eficiencia, menor será su consumo de potencia.

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 18 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

Región de Operación (Operating Region)

Condición esperada de operación usual y donde se desea la eficiencia óptima.


Esta condición es generalmente el punto en el cual el fabricante certifica que el
desempeño está dentro de las tolerancias esperadas para la industria.

Sellos Mecánicos (Mechanic Seals)

Son anillos relativamente suaves, no metálicos, que se usan para bloquear o


separar fluidos, e impedir fugas del fluido bombeado al exterior a través de la
vía de transmisión de movimiento desde el motor a los internos móviles de la
bomba.

El anexo G del API STD 682 [2] muestra los planes estándar para los sellos
de bombas.

Unidades de Medición de Presión

El Sistema Internacional (SI) de medición establece que las unidades de


presión no llevan la letra “a” para valores absolutos ni “g” para valores
manométricos. Actualmente, los estándares estadounidenses también
están comenzando a usar el SI, especialmente cuando son estándares
idénticos para la ISO. El SI indica que la palabra “presión” es calificada
apropiadamente, ej. presión absoluta de 10 kPa.

Velocidad Nominal (Rated Speed)

Máxima velocidad de rotación requerida para alcanzar cualquiera de las


condiciones de operación especificadas.

Viscosidad (Viscosity)

Consulte el INEDON “Guía para los Cálculos de Pérdida de Presión”,


N° 903-P3100-P09-GUD-069.

8. MEMORIA DE CÁLCULO

La memoria de cálculo es realizada según el INEDON “Guía para la


Elaboración de la Memoria de Cálculo”, N° 903-P3100-P09-GUD-052.

El siguiente contenido es usado en la memoria de cálculo para proveer


suficiente información sobre el sistema de bombeo:

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 19 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

A) Documentación de referencia:

a) Bases y criterios de diseño del Proyecto.

b) Diagrama de Flujo de Procesos.

c) Balance de masa y energía.

d) Diagrama de Tuberías e Instrumentación.

e) Diagramas isométricos.

f) Plano de planta.

B) Condiciones de operación:

a) Composición del fluido.

b) Presión del recipiente de succión.

c) Niveles de líquido del recipiente de succión.

d) Presión en el punto de llegada del sistema.

e) Caudal (normal, mínimo y nominal).

f) Temperatura del fluido (normal, mínima y máxima).

g) Propiedades del fluido (densidad, viscosidad, presión de vapor).

h) Presencia de componentes peligrosos, ej. Cloruros, H2S.

i) Presencia de componentes abrasivos o erosivos, ej. Arena.

C) Circuito hidráulico:

a) Esquema del circuito hidráulico desde el recipiente de succión hasta


el punto de llegada del fluido.

b) Cuadro con las características de cada tramo (longitud, diámetro,


elevación, accesorios, flujo).

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 20 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

c) Consulte el INEDON “Guía para los Cálculos de Pérdida de Presión”,


N° 903-P3100-P09-GUD-069, para más información sobre la ruta de
las líneas y los accesorios.

D) Documentación adicional según el INEDON “Guía para la Elaboración de


la Memoria de Cálculo”, N° 903-P3100-P09-GUD-052.

E) Información del Cliente, de los fabricantes, otras Disciplinas, etc.

La ubicación, cantidad y detalle de la información depende de la etapa y


alcance del Proyecto.

9. LECCIONES APRENDIDAS

Las Lecciones Aprendidas de Procesos pueden contener información adicional


para el diseño y especificación de las bombas. Las Lecciones Aprendidas están
disponibles a través de la página de intranet de Ingeniería.

El INEDON “Procedimiento para la Identificación, Registro y Aplicación de


Lecciones Aprendidas”, N° 903-P3000-A20-ADM-917, establece los pasos a
seguir para la identificación, captura, registro en el sistema, etc. de las
Lecciones Aprendidas.

El INEDON “Procedimiento para la Identificación, Registro y Aplicación


de Lecciones Aprendidas”, N° 903-P3000-A20-ADM-917, indica lo
siguiente “cuando no se encuentre evidencia del uso del Sistema de
Lecciones Aprendidas, se levantará una No Conformidad” durante una
revisión técnica.

10. IMPORTANCIA EN LA SELECCIÓN DE LA BOMBA

La importancia de la correcta selección de una bomba es:

A) Reducción del consumo de energía, esto se logra con un diseño óptimo


del sistema y la reducción al mínimo de los requisitos hidráulicos del
mismo.

B) La eficiencia de la bomba es acorde a los requerimientos del sistema, es


decir, al servicio donde opera la bomba.

11. TIPOS DE BOMBAS

Los tipos principales de bombas se muestran en la Figura 7.

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 21 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

De flujo radial

Centrífugas De flujo axial

De efecto De flujo mixto


Dinámicas
especial

Periféricas o
Tipos de regenerativas
Bombas
De pistón
Reciprocantes
Desplazamiento De diafragma
Positivo
Giratorias

Figura 7. Principales tipos de bombas.

11.1. Bombas Dinámicas

Las Bombas Dinámicas tienen un impulsor (o rotor) de paletas giratorias,


sumergido en el líquido, el cual le proporciona una velocidad relativamente alta,
que se transforma en presión en una parte estacionaria de la bomba, conocida
como difusor. Las bombas dinámicas se clasifican en: bombas centrífugas (de
flujo radial, axial o mixto), periféricas o regenerativas, y de efecto especial.

El comportamiento de las bombas dinámicas, en cuanto a relación


caudal/altura/potencia es determinado por curvas, las cuales son suministradas
por los fabricantes (véase la Sección 14, Curvas Características de una
Bomba). De igual forma, las bombas dinámicas cumplen las leyes de afinidad,
las cuales indican la variación de las condiciones de operación (caudal, altura y
potencia), para una bomba determinada, al variar la velocidad o el diámetro del
impulsor (véase la Sección 14.3, Leyes de Afinidad).

11.1.1. Bombas Centrífugas de Flujo Radial

En las bombas centrífugas de flujo radial el líquido entra a la bomba cerca del
eje del impulsor y las paletas lo arrastran hacia sus extremos a alta presión
(Figura 8).

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 22 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

Figura 8. Recorrido del fluido en bomba centrífuga (adaptado de [9]).

Las ventajas principales de una bomba centrífuga son la simplicidad, el bajo


costo inicial, el flujo uniforme (sin pulsaciones), el pequeño espacio necesario
para su instalación, los costos bajos de mantenimiento, el funcionamiento
silencioso y su capacidad de adaptación para su uso con impulsores por motor
o turbina. Además, tiene gran capacidad por el poco rendimiento a bajo flujo y
por su empleo está limitado a las plantas grandes. No exigen gran espacio y
para líquidos no viscosos los rendimientos son comparables a los de otros tipos
para mayores capacidades.

Los elementos constructivos de las Bombas Centrífugas son (Figura 9):

A) Una turbina de aspiración, que concluye prácticamente en la brida de


aspiración.

B) El impulsor o rodete, formado por una serie de álabes de diversas formas


que giran dentro de una carcasa circular.

C) Una turbina de impulsión.

El eje de rotación de una bomba puede ser horizontal o vertical y rara vez
inclinado. De esta disposición, se derivan diferencias estructurales en la
construcción de la bomba que a veces son importantes, por lo que también las
aplicaciones de los dos tipos de construcción suelen ser, a menudo, distintas y
bien definidas.

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 23 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

Descarga

Sello

Anillo de descaste
Eje

Succión
Impulsor
(Rodete)
Carcasa
(Voluta)

Figura 9. Bomba centrífuga, disposición, esquema y perspectiva [17].

11.1.1.1. Bombas Horizontales

La disposición del eje de giro horizontal presupone que la bomba y el motor se


hallan a la misma altura (Figura 10); éste tipo de bombas se utilizan para el
funcionamiento en seco, exterior al líquido bombeado que llega a la bomba por
medio de una línea de aspiración.

Figura 10. Bomba centrífuga horizontal (Goulds Pumps).

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 24 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

Las bombas centrífugas, sin embargo, no deben rodar en seco, ya que necesitan
del líquido bombeado como lubricante entre aros rozantes e impulsor y entre
empaquetadura y eje. Como no son autoaspirantes requieren, antes de su
puesta en marcha, ser cebadas; esto no es fácil de conseguir si la bomba no
trabaja en carga, estando por encima del nivel del líquido, que es el caso más
corriente con bombas horizontales, siendo a menudo necesarias las válvulas de
pie (aspiración), y los distintos sistemas de cebado.

Las ventajas específicas de las bombas horizontales, excepto para grandes


tamaños, son de construcción más económica que las verticales y,
especialmente, su mantenimiento y conservación es más sencillo. El desmontaje
de la bomba se suele hacer sin necesidad de mover el motor y al igual que en
las de cámara partida, sin tocar las conexiones de aspiración e impulsión.

11.1.1.2. Bombas Verticales

Las bombas con eje de giro en posición vertical tienen, casi siempre, el motor a
un nivel superior al de la bomba; por lo que es posible, al contrario que en las
horizontales, que la bomba trabaje rodeada por el líquido con el motor por
encima de éste (Figura 11).

Figura 11. Bomba centrífuga vertical [13].

A) Bombas verticales de funcionamiento en seco

Las bombas verticales no sumergidas, tienen el motor sobre la bomba o


muy por encima de ésta. La elevación es para protección de una posible

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 25 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

inundación o para hacerlo más accesible si, por ejemplo, la bomba trabaja
en un pozo.

El eje alargado puede ser rígido o flexible por medio de juntas


universales, lo que simplifica un difícil alineamiento.

Se emplean muy a menudo las mismas bombas horizontales modificadas


únicamente en sus cojinetes.

La aspiración es lateral (horizontal). En las bombas grandes,


frecuentemente, es por abajo, aunque a veces se transforma en lateral
mediante un simple codo.

La ventaja de las bombas verticales es que requieren poco espacio


horizontal, esto las hace insustituibles en barcos, pozos, etc. Sin
embargo, se necesita un espacio vertical superior suficiente para permitir
su montaje y desmontaje.

La construcción de las bombas verticales de gran caudal resulta en


general más económica que la horizontal. Las bombas verticales se
emplean normalmente en aplicaciones marinas, para aguas sucias,
drenajes, irrigación, circulación de condensadores, etc.

Una aplicación típica de bombas verticales de gran caudal es el bombeo


de agua desde una fuente acuífera para el uso como agua de
enfriamiento a un paso, por ejemplo, en facilidades de generación de
potencia. En estos casos, la toma se ubica en un canal o pozo, y el
caudal manejado es grande para cumplir con los requerimientos
ambientales de temperatura del agua de retorno.

B) Bombas Verticales Sumergidas

El funcionamiento sumergido de las bombas centrífugas elimina el


inconveniente del cebado. El impulsor está continuamente rodeado por el
líquido, por lo tanto, la bomba está en disposición de funcionar en
cualquier momento.

El control de la unidad requiere únicamente la puesta en marcha del


motor de accionamiento, sin necesidad de dispositivos adicionales de
cebado previo.

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 26 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

La aspiración, que es siempre por abajo (Figura 11), se hace a una cierta
profundidad con respecto al nivel del líquido (esta profundidad es
suministrada por el vendedor).

Si esta profundidad es menor de lo debido se pueden crear en la


superficie vórtices o remolinos por cuyo centro se introduce aire en
la bomba, con la consiguiente pérdida de caudal y deficiente
funcionamiento (véase la Sección 13.6).

El eje de estas bombas va guiado normalmente por cojinetes de fricción


separados a intervalos regulares (de 1,5 a 3 metros) y lubricados por
aceite, grasa, o el mismo líquido bombeado; en este último caso, el eje
está en el interior de la línea de impulsión vertical, cerca del motor, en que
ésta se desvía horizontalmente mediante un codo adecuado.

En los casos de lubricación por grasa o aceite, el eje va dentro de un tubo


portador de los cojinetes, siendo este conjunto, a su vez, exterior o interior
a la línea de impulsión.

La otra solución tiene la ventaja de requerir un menor espacio, siendo en


ambos casos innecesaria la empaquetadura, lo que constituye también
una circunstancia muy favorable, dados los inconvenientes que ésta lleva
a veces consigo.

Las bombas sumergidas tienen la ventaja de ocupar un espacio horizontal


mínimo, sólo el necesario para acomodar el motor vertical y la impulsión,
siendo incluso ésta a veces subterránea.

Las ventajas hidráulicas son evidentes al desaparecer todos los


problemas de aspiración que constituyen el principal inconveniente en el
funcionamiento de las bombas centrífugas.

Desde un punto de vista mecánico, esta disposición presenta grandes


inconvenientes con respecto a la horizontal. Las bombas son inicialmente
más costosas y su mantenimiento es más elevado, ya que cualquier
reparación exige el desmontaje de la bomba para izarla a la superficie.

El eje alargado somete a los cojinetes a un trabajo duro sobre todo si


están lubricados por agua o líquidos sin grandes propiedades lubricantes,
esto hace que su vida sea corta e imprevisible.

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 27 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

11.1.2. Bombas Centrífugas de Flujo Axial

En las bombas axiales el líquido entra a la bomba cerca del eje del impulsor, y
las paletas lo impulsan siguiendo una línea paralela al eje de la bomba (Figura
12). El impulsor suele ser de gran tamaño, y su forma asemeja a una hélice de
barco.

Figura 12. Recorrido del fluido en bomba axial (adaptada de [9]).

Figura 13. Bomba de flujo axial [8].

Las bombas axiales operan a altos caudales con bajos diferenciales de presión,
suelen tener orientación vertical y poseen las mismas ventajas en cuanto a
bajos requerimientos de mantenimiento que una bomba centrífuga.

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 28 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

11.1.3. Bombas Periféricas o Regenerativas

En las bombas regenerativas el impulsor tiene la forma de una turbina con un


gran número de aspas radiales (Figura 14), y el flujo sigue una trayectoria
intermedia entre el flujo axial y el flujo centrífugo.

Figura 14. Impulsor y carcasa de bomba regenerativa [12].

En una bomba regenerativa el fluido incrementa su velocidad y presión


gradualmente a medida que fluye de un aspa a la siguiente, lo que ocasiona
que fluidos alimentados a una presión cercana a la presión de vapor tengan
menos probabilidad de experimentar un cambio de presión que ocasione
cavitación y, por lo tanto, requieren de una altura neta de succión positiva
(NPSH) menor que bombas centrífugas.

Las bombas regenerativas desarrollan altos diferenciales de altura a flujos


relativamente bajos, y sus descargas siempre deben estar protegidas mediante
una válvula de alivio.

Las bombas regenerativas pueden operar con hasta 20% de gases confinados
(a estas condiciones una bomba centrífuga experimentaría formación de
vórtices o cavitación), sus cavidades permanecen empacadas de líquido
incluso si se seca la succión, su sentido de rotación puede invertirse
(convirtiendo la succión en la descarga y viceversa), y la curva característica
posee una forma distinta a la de una bomba centrífuga, variando casi
linealmente la altura con respecto al caudal (véase la Sección 14).

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 29 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

Por otro lado, las bombas regenerativas vienen construidas, en la mayoría de


los casos, en materiales especiales para aguantar las condiciones altamente
corrosivas generadas por la gran turbulencia en las mismas.

11.1.4. Bombas de Efecto Especial

En esta clasificación se incluyen todos aquellos equipos que mediante algún


principio físico generen el desplazamiento del fluido. Éstos incluyen:

• Arrastre.

• Jet (mediante eyectores).

• Levantamiento artificial (Gas Lift).

• Ariete hidráulico.

• Electromagnética.

• Centrífuga de tornillo.

• Carcasa rotativa (Pitot).

11.2. Bombas de Desplazamiento Positivo

Las bombas de Desplazamiento Positivo consisten en una caja fija que contiene
engranajes, aspas, pistones, levas, segmentos, tornillos, etc., las cuales operan
con una distancia mínima. En lugar de impulsar el líquido, como en una bomba
dinámica, una bomba de desplazamiento positivo lo atrapa y lo empuja contra la
caja fija. La bomba de desplazamiento positivo descarga un flujo continuo.
Aunque generalmente se les considera como bombas para líquidos viscosos,
estas bombas no se limitan a este servicio, ellas pueden manejar casi cualquier
líquido que esté libre de sólidos abrasivos.

Las bombas de desplazamiento positivo no necesitan “cebarse”; es decir, no es


necesario llenar previamente la línea de succión y el cuerpo de la bomba para
iniciar su funcionamiento, como sucede con las bombas centrífugas. A medida
que la bomba se llena de líquido por sí misma, éste desaloja el aire contenido en
la línea de succión, iniciándose el escurrimiento a través del sistema cuando ha
acabado de ser desalojado el aire.

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 30 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

Las bombas de desplazamiento positivo poseen eficiencias más elevadas que


las dinámicas, pero suelen presentar mayores requerimientos de mantenimiento.

11.2.1. Bombas Reciprocantes

Las bombas reciprocantes son unidades de desplazamiento positivo que


descargan una cantidad definida de líquido durante el movimiento del pistón o
émbolo a través de la distancia de carrera.

El flujo de descarga de las bombas centrífugas y de la mayor parte de las


bombas rotatorias es continuo, pero en las bombas reciprocantes el flujo pulsa,
dependiendo del carácter de la pulsación del tipo de bomba y de que ésta tenga
o no una cámara de amortiguación.

Las bombas reciprocantes, pueden impulsar al fluido ya sea directamente, con el


pistón entrando en contacto con el fluido, o indirectamente, a través de una
membrana inerte denominada diafragma. Las ventajas y desventajas de cada
tipo se presentan a continuación.

11.2.1.1. Bombas de Pistón o Émbolo Buzo

El pistón entra en contacto directamente con el fluido. La transmisión es


mediante cilindros de máquina de vapor o motores a través de cigüeñales
(Figura 15 y la Figura 16).

Figura 15. Bomba de Pistón [27].

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 31 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

Figura 16. Bomba de Pistón (adaptada de [15]).

Como el fluido manejado ocupa el volumen entero del cilindro sin ningún tipo de
barrera con el pistón, el mismo no debe contener sólidos.

11.2.1.2. Bombas de Diafragma

Este tipo de bombas impulsan el fluido mediante un diafragma, que puede ser
empujado por un pistón o por aire (Figura 17 a la Figura 19). Generalmente se
usan para capacidades pequeñas. Un diafragma de material flexible, no metálico,
puede soportar mejor la acción corrosiva o erosiva, que las partes metálicas de
algunas bombas reciprocantes.

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 32 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

Figura 17. Bomba de diafragma impulsada por pistón (adaptada de [11]).

Figura 18. Bomba de diafragma impulsada por pistón [28].

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 33 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

Figura 19. Bomba de diafragma impulsada por aire (adaptada de [20]).

Figura 20. Bomba de diafragma impulsada por aire [25].

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 34 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

Las bombas de diafragma se usan para líquidos, ya sean claros o con un alto
contenido de sólidos. También son apropiadas para pulpas gruesas, drenajes,
lodos, soluciones ácidas y alcalinas, así como mezclas de agua con sólidos que
pueden ocasionar erosión.

La desventaja de este tipo de bombas es que tiene un requerimiento


relativamente alto de mantenimiento y el diafragma tiene probabilidad de fallar.

11.2.2. Bombas Giratorias

Este tipo de bombas de desplazamiento positivo se basan en el movimiento de


volúmenes fijos de fluido en los intersticios entre una pieza impulsora montada
en un eje y la carcasa de la bomba o algún elemento adicional (Figura 21 a la
Figura 23), o se basan en el principio de funcionamiento de un tornillo sin fin.
Las separaciones entre las partes fijas y móviles están en el orden de las
milésimas de pulgada, evitando el retroceso de fluido.

Figura 21. Bomba giratoria de eje con media luna (adaptado de [9])

Figura 22. Bomba giratoria de eje con lóbulos [25]

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 35 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

Figura 23. Bomba de tornillos gemelos [13].

Las bombas giratorias pueden manejar fluidos muy viscosos a presiones


elevadas, y tienen un amplio rango de operación en cuanto a caudales y
alturas.

12. SELECCIÓN DEL TIPO DE BOMBA

La selección de la bomba, para un proceso específico, requiere un análisis


inicial. La Disciplina de Procesos puede realizar una selección preliminar; pero
la definitiva es realizada por la Disciplina de Ingeniería Mecánica.

12.1. Datos Mínimos Requeridos

Los datos mínimos requeridos son los siguientes:

• El caudal a las condiciones del líquido en la succión.

• La presión de descarga.

• El tipo de fluido, cuya composición y propiedades son conocidas.

• La consideración de las ventajas particulares entre cada equipo y los


rangos de operación. Los principales factores son: el caudal, los límites de
presión, los métodos de lubricación, el consumo de potencia, disponibilidad
de servicios y el costo. Adicionalmente, se debe considerar el tipo de fluido
a manejar y el lugar de instalación de la bomba.

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 36 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

12.2. Características y Rangos Típicos de Operación

El Cuadro 1, el Cuadro 2 y la Figura 24 muestran las características de


construcción más distintivas de cada tipo de bomba, junto con su rango típico
de operación.

Adicionalmente a las características presentadas en el Cuadro 1, a


continuación se mencionan algunos tipos de bombas junto con aplicaciones
frecuentes en Proyectos en los que ha participado inelectra:

• Bombas centrífugas horizontales: mayoría de los servicios, fluidos de


bajas viscosidades (ej. agua, hidrocarburos livianos), presiones de
descarga moderadas.

• Bombas de suspensión: lodos con baja concentración de sólidos en


suspensión.

• Bombas de fosa: bombeo de fluido desde fosas o sumideros; fluidos


típicos manejados: aguas aceitosas, drenajes contaminados, etc.

• Bombas de pozo profundo: toma de agua de pozo.

• Bombas de pistón: bombeo de fluidos viscosos sin sólidos (ej. crudo), o


descargas a altas presiones (ej. inyección de agua a pozo).

• Bombas de medidor o dosificadoras: inyección de químicos.

• Bombas de diafragma: lodos con alto contenido de sólidos.

• Bombas de tornillo: fluidos viscosos (ej. crudo, lodos).

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 37 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

Cuadro 1. Comparación entre los principales tipos de bombas [24].


Requisitos
Tipo de bomba y Características de Orientación Número de
relativos de Comentarios
construcción construcción usual etapas usuales
mantenimiento
Dinámica Capacidad varía
con la altura
Velocidad
específica baja a
media
• Centrífuga
o Horizontal
- Tipo de proceso, 1 Impulsor con vigas más allá Horizontal 1 Bajo Estilo más común
etapa en voladizo de los cojinetes usado en
servicios de
proceso
- Tipo de proceso, 2 2 Impulsores con vigas más Horizontal 2 Bajo Para cargas por
etapas en voladizo allá de los cojinetes arriba de la
capacidad de
etapa sencilla
- Impulsor de 1 etapa Impulsor entre cojinetes, Horizontal 1 Bajo Para flujos hasta
entre cojinetes carcasa dividida radial o 330 m de altura
axialmente
- Químico Patrones de la carcasa Horizontal 1 Medio Tasas de presión y
diseñados con secciones temperatura bajas
delgadas para las
aleaciones de alto costo;
pequeñas

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 38 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

Cuadro 1. Comparación entre los principales tipos de bombas [24].


Requisitos
Tipo de bomba y Características de Orientación Número de
relativos de Comentarios
construcción construcción usual etapas usuales
mantenimiento
- Suspensión Pasajes de gran flujo, Horizontal 1 Alto Baja velocidad;
características de control de claro axial
erosión ajustable
- Enlatado Bomba y motor encerrados Horizontal 1 Bajo Bajos límites de
en una cubierta a presión; capacidad de
sin prensaestopa altura para los
modelos usados
en servicios
químicos
- Carcasa dividida, de Las toberas se encuentran Horizontal Múltiple Bajo Para tasas
etapas múltiples por lo general en la mitad moderadas de
inferior del empaque temperatura y
presión
- Tipo barril, de etapas La cubierta exterior guarda la Horizontal Múltiple Bajo Para tasas altas de
múltiples pila interna de diafragmas temperatura y
presión
o Vertical
- Etapa única, tipo de Orientación vertical Vertical 1 Bajo Estilo utilizado
proceso básicamente para
explotar requisitos
de NPSH baja

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 39 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

Cuadro 1. Comparación entre los principales tipos de bombas [24].


Requisitos
Tipo de bomba y Características de Orientación Número de
relativos de Comentarios
construcción construcción usual etapas usuales
mantenimiento
- Etapas múltiples, tipo Muchas etapas, altura Vertical Múltiple Medio Gran capacidad de
de proceso baja/etapa altura, bajo
requerimiento de
NPSH
- En línea Arreglado para instalación en Vertical 1 Bajo Permite una
línea, como una válvula instalación de
bajo costo,
sistemas de
tubería
simplificados
- Alta velocidad Velocidades hasta 380 rps, Vertical 1 Medio Costo atractivo
altura hasta 1770 m para una gran
altura y flujo bajo
- Fosa Cubierta sumergida en la Vertical 1 Bajo Bajo costo de
fosa por convención de la instalación
instalación y facilidad de
preparación
- Pozo profundo de Flechas muy largas Vertical Múltiple Medio Servicio para pozo
etapas múltiples de agua con
transmisión a
nivel

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 40 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

Cuadro 1. Comparación entre los principales tipos de bombas [24].


Requisitos
Tipo de bomba y Características de Orientación Número de
relativos de Comentarios
construcción construcción usual etapas usuales
mantenimiento
• Axial (hélice) Impulsor con forma Vertical 1 Bajo Algunas
adecuada, generalmente de aplicaciones en
gran tamaño las plantas
químicas y
refinerías
• Turbina (regenerativo) Impulsor aflautado; Horizontal 1, 2 Medio a Alto Rendimiento de
trayectoria del flujo como flujo bajo y gran
espiral alrededor de la altura; capacidad
periferia prácticamente
independiente de
la altura.
Desplazamiento positivo
• Reciprocante
o Pistón, émbolo buzo Bajas velocidades; válvulas, Horizontal 1 Alto Transmisión
cilindros y prensaestopas mediante cilindros
sujetos a desgaste de máquina a
vapor o motores a
través de
cigüeñales
o Medidor Unidades pequeñas con Horizontal 1 Medio Tipos diafragma y
sistema de control de flujo émbolo
de precisión empacado

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 41 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

Cuadro 1. Comparación entre los principales tipos de bombas [24].


Requisitos
Tipo de bomba y Características de Orientación Número de
relativos de Comentarios
construcción construcción usual etapas usuales
mantenimiento
o Diafragma Sin prensaestopas; pueden Horizontal 1 Alto Utilizado para
operar neumática o suspensiones
hidráulicamente químicas los
diafragmas
probablemente
fallen
• Giratorio
o Espiral (tornillo) Con 1, 2, ó 3 rotores de Horizontal 1 Medio Para alta
hélice viscosidad, alto
flujo, alta presión
o Engrane Ruedas de engranes Horizontal 1 Medio Para alta
interdentadas viscosidad,
presión
moderada, flujo
moderado

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 42 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

Cuadro 2. Rendimientos típicos de distintos tipos de bombas (adaptado de [26]).


Tipo de bomba Caudal Máxima Máxima NPSH Máxima Eficiencia
y estilo de altura presión Temp.
construcción [m3/h] [m (ft)] [bar [m (ft)] [°C (°F)] [%]
(USgpm) (psi)]
Dinámica
• Centrífuga
o Horizontal
- Tipo de
proceso, 1 3,4 – 1136 150 41 2,00–6,00 455
20 – 80
etapa en (15 – 5000) (492) (600) (6,56-19,7) (851)
voladizo
- Tipo de
proceso, 2 3,4 – 273 425 41 2,00–6,70 455
20 – 75
etapas en (15 – 1200) (1394) (600) (6,56-22,0) (851)
voladizo
- Impulsor de
1 etapa 3,4 – 9085 335 68 2,00–7,60 205-455
30 – 90
entre (15 – 40000) (1099) (980) (6,56-24,9) (401-851)
cojinetes
- Químico 0 – 227 73 14 1,20–6,00 205
20 – 75
(0 – 1000) (239) (200) (3,94-19,7) (401)
- Suspensión 0 – 227 120 41 1,50–7,60 455
20 – 80
(0 – 1000) (394) (600) (4,92-24,9) (851)
- Enlatado 0,2 – 4542 1500 687 2,00–6,00 540
20 – 70
(1 – 20000) (4921) (10000) (6,56-19,7) (1004)
- Carcasa
dividida, de 4,5 – 2498 1675 207 2,00–6,00 205-260
65 – 90
etapas (20 – 11000) (5495) (3000) (6,56-19,7) (401-500)
múltiples
- Tipo barril,
4,5 – 2044 1675 414 2,00–6,00 455
de etapas 40 – 75
(20 – 9000) (5495) (6000) (6,56-19,7) (851)
múltiples
o Vertical
- Etapa única,
4,5 – 2271 245 41 0,30–6,00 345
tipo de 20 – 85
(20 – 10000) (804) (600) (0,98-19,7) (653)
proceso

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 43 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

Cuadro 2. Rendimientos típicos de distintos tipos de bombas (adaptado de [26]).


Tipo de bomba Caudal Máxima Máxima NPSH Máxima Eficiencia
y estilo de altura presión Temp.
construcción [m3/h] [m (ft)] [bar [m (ft)] [°C (°F)] [%]
(USgpm) (psi)]
- Etapas
múltiples, 4,5 – 18170 1830 48 0,30–6,00 260
25 – 90
tipo de (20 – 80000) (6004) (700) (0,98-19,7) (500)
proceso
- En línea 4,5 – 2725 215 34 2,00–6,00 260
20 – 80
(20 – 12000) (705) (500) (6,56-19,7) (500)
- Alta 1,1 – 91 1770 138 2,40–12,00 260
10 – 50
velocidad (5 – 400) (5807) (2000) (7,87-39,4) (500)
- Fosa 2,3 – 159 60 14 0,30–6,70
45 – 75
(10 – 700) (197) (200) (0,98-22,0)
- Pozo
profundo de 1,1 – 91 1770 138 0,30–6,00 205
30 – 75
etapas (5 – 400) (5807) (2000) (0,98-19,7) (401)
múltiples
• Axial (hélice) 4,5 – 22712 12 10 2,00 65
65 – 85
(20 – 100000) (39) (150) (6,56) (149)
• Turbina 0,2 – 454 760 103 2,00–2,50 120
55 – 85
(regenerativo) (1 – 2000) (2493) (1500) (6,56-8,20) (248)
Desplazamiento
positivo
• Reciprocante
o Pistón, 2,3 – 2271 3,44 x 105 > 3447 3,70 290
65 – 85
émbolo buzo (10 – 10000) (1,13 x 106) (>50000) (12,1) (554)
o Medidor 0 – 2,3 5,18 x 104 3447 4,60 300
20
(0 – 10) (1,70 x 105) (50000) (15,1) (572)
o Diafragma 0,9 – 23 3,44 x 104 241 3,70 260
20
(4 – 100) (1,13 x 105) (3500) (12,1) (500)
• Giratorio
o Espiral 0,2 – 454 2,07 x 104 207 3,00 260
50 – 80
(tornillo) (1 – 2000) (6,79 x 104) (3000) (9,84) (500)
o Engrane 0,2 – 1136 3400 34 3,00 345
50 – 80
(1 – 5000) (11155) (500) (9,84) (653)

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 44 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

Caudal, gpm

Líneas sólidas: use ordenada izquierda, escala en pies.


Líneas punteadas: use ordenada derecha, escala en psi.

Figura 24. Rangos de operación típicos de bombas (adaptada de [23]).

13. ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

El cálculo de los parámetros necesarios para la selección de una bomba


requiere definir el esquema completo del sistema donde opera la bomba, para
luego realizar un cálculo hidráulico, el cual se puede realizar haciendo uso de
las herramientas disponibles en inelectra: programa de Cálculos Hidráulicos
(desarrollado por inelectra), INPLANT™ y PIPEPHASE™, ambos de
Invensys® Systems, Inc/SimSci Esscor®. Es importante tener presente cada
uno de los criterios bajo los cuales se basa el Proyecto al momento de realizar

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 45 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

los cálculos y obtener los parámetros necesarios para la posterior selección de


la bomba. Por lo general, en el área de procesos, la mayoría de las bombas a
especificar son de tipo centrífugas.

13.1. Criterios de Diseño Generales

Conjuntamente con la realización de los cálculos hidráulicos, hay que tomar en


consideración ciertos criterios de diseño para la selección de una bomba.

En el INEDON “Bases y Criterios de Diseño”, N° 903-HM120-P09-GUD-013,


se presentan de manera general, los criterios utilizados por Procesos al
momento de evaluar un sistema de bomba. Sin embargo, al realizar un
Proyecto, prevalecen los criterios de diseño establecidos por el Cliente.

13.2. Cálculo Hidráulico

A continuación, se describe un resumen del procedimiento para realizar el


cálculo hidráulico.

A) Identifique el sistema de la bomba en diseño o evaluación.

B) Realice el esquema del circuito, e identifique cada uno de los tramos que
lo conforman y los equipos involucrados.

C) Estudie las longitudes, elevaciones y los accesorios de cada tramo, con la


ayuda de los isométricos correspondientes, o en su defecto con la
utilización de la planimetría de la planta; considerando siempre, para los
últimos casos, un factor de seguridad de las distancias medidas para las
longitudes que depende de la etapa del Proyecto (consulte el INEDON
“Guía para los Cálculos de Pérdida de Presión”, N° 903-P3100-P09-GUD-
069).

En una Ingeniería de Detalle siempre se debe efectuar el cálculo


con isométricos. Si éstos no han sido emitidos, se debe solicitar a
la Disciplina de Diseño Mecánico un juego de isométricos
preliminares.

D) Estudie cada una de las condiciones del circuito, desde el punto inicial
hasta el punto de llegada.

E) Determine las propiedades del fluido de acuerdo a las condiciones


establecidas para cada tramo, al igual que las pérdidas de presión de los

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 46 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

equipos involucrados. Esta información puede encontrarse en las hojas


de datos correspondientes a cada equipo.

En la Figura 25 se muestra un ejemplo de un esquema sencillo de un circuito


para la realización de un cálculo hidráulico.

TRAMO 3 TRAMO 4 Punto de


llegada
FV-001
C-001 C-002
Punto de E-001
partida
9m
TRAMO 2
5m TRAMO 1
0,9 m

P-001

Figura 25. Ejemplo de circuito sencillo para realizar un cálculo hidráulico.

F) Realice el cálculo hidráulico en el programa aprobado para el Proyecto.


Introduzca cada dato correctamente, en especial, las presiones de
entrada y salida del circuito, las longitudes y elevaciones de cada tramo y
las caídas de los equipos involucrados. Para el diseño se añade un
porcentaje adicional sobre el flujo de operación de la bomba, de acuerdo
a los criterios establecidos para el Proyecto o, en caso de no haberlos,
según lo especificado en el INEDON “Bases y Criterios de Diseño”, N°
903-HM120-P09-GUD-013.

G) Los resultados de las presiones de succión y de descarga, el NPSH


disponible, la altura requerida de bombeo y las pérdidas de presión
obtenidas son analizados para determinar si alguna de las variables
requiere un cambio o si están acorde con los criterios de diseño, pudiendo
seleccionar la bomba más adecuada para el correcto funcionamiento del
sistema.

13.3. Cálculo de Variables

A continuación, se describen las ecuaciones empleadas para el cálculo de las


variables de un circuito hidráulico con bombas, usando la nomenclatura de la
referencia [16].

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 47 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

13.3.1. Altura de la Bomba

La altura total en cualquier punto del sistema es:

P ⋅ factor1 v 2 Ec.1
h = z + h p + hv = z + +
ρ⋅g 2⋅ g

Donde factor1 es un factor de conversión que depende de las unidades


empleadas, que se tabula en el Cuadro 3.

Cuadro 3. Factores de conversión para la Ec.1.


h P g ρ factor1
m Pa m/s2 kg/m3 1,00
m bar m/s2 kg/m3 1,00·105
ft psi ft/s2 lb/ft3 4,64·103

La elevación se mide con respecto al datum de la bomba, que se especifica


según el tipo (véase el Cuadro 4).

Cuadro 4. Elevación datum [16].


Tipo de bomba Estándar Datum
API STD 610
Centrífuga, horizontal Línea central del eje
Hydraulic Institute
Línea central de la brida de
Centrífuga, vertical en línea API STD 610
succión
Centrífuga, otras verticales API STD 610 Tope de la fundación
Centrífuga, vertical de
Ojo de entrada al impulsor de
succión simple, tipo voluta y Hydraulic Institute
la primera etapa
vena difusa
Centrífuga, vertical de Línea central horizontal de la
Hydraulic Institute
succión doble descarga del impulsor
Lado inferior de la cabeza de
Turbina vertical, tipos de
AWWA E101 descarga o placa de base de
línea de eje y sumergible
la cabeza
Línea central de la brida de
Reciprocante Hydraulic Institute
succión
Línea de referencia o línea
Rotatoria Hydraulic Institute
central de la brida de succión

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 48 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

Las pérdidas por fricción del sistema son las pérdidas por fricción en el
sistema aguas arriba más las pérdidas por fricción en el sistema aguas abajo:

h f = h fx + h fy Ec.2

La altura total de la bomba es la altura total de la brida de descarga menos la


altura total de la brida de succión:

H = ho − hi = zo − zi +
(Po − Pi ) ⋅ factor1 + vo2 − vi2 Ec.3
ρ⋅g 2⋅ g

Cuando la elevación y tamaño de las bridas de succión y descarga son iguales,


la altura total de la bomba (H) es igual a la diferencia en las alturas de succión
y descarga.

Cuando se efectúa el cálculo desde cualquier punto de succión y descarga en


el sistema (por ejemplo, en el circuito de la Figura 25), la siguiente ecuación
general aplica:

(Py − Px )⋅ factor1 + v2y − vx2 + h Ec.4


H = z y − zx + fx + h fy
ρ⋅g 2⋅ g

El trabajo hecho para comprimir el líquido es despreciable para líquidos


incompresibles, y no se incluye en las ecuaciones anteriores. En caso de que el
líquido sea compresible (su densidad varíe con la presión), el trabajo de
compresión debe incluirse. Suponiendo una variación lineal entre presión y
densidad, la altura de compresión líquida que sustituye a la diferencia de
alturas en las ecuaciones anteriores es:

Hc =
(Po − Pi ) ⋅ factor1 ⎡ 1 −
1⎤ Ec.5
2⋅ g

⎣ ρo ρi ⎥⎦

13.3.2. Altura Neta Positiva de Succión en la Bomba (NPSH)

El NPSH es la mínima carga neta positiva de succión disponible en la bomba.


Esto es la diferencia entre la presión del líquido a bombear referida al eje del
impulsor y la presión de vapor del líquido a la temperatura de bombeo, referida
en unidades de longitud. Esta diferencia es la necesaria para evitar la
cavitación en la bomba, ya que ésta produce la vaporización súbita del líquido
dentro de la bomba, reduciendo la capacidad de la misma y puede dañar sus
partes internas.

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 49 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

En el diseño de bombas destacan dos valores de NPSH, el NPSH disponible y el


NPSH requerido.

El NPSH disponible es la diferencia entre el valor de la presión absoluta, en la


boquilla de succión de la bomba, menos la presión de vapor del líquido a la
temperatura de operación, expresada en unidades de longitud:

=
(Pi − Pvp )⋅ factor1 + z vi2
i + (*) Ec.6
NPSHA ρ⋅g 2⋅ g

=
(Psv − Pvp )⋅ factor1 + z − h fsv
ρ⋅g sv

La elevación datum es muy importante, ya que es adaptada a los


requerimientos del fabricante de la bomba (en el Cuadro 4 se presentan
algunas referencias comunes). En la Figura 26 se muestra un esquema
genérico del circuito de succión de una bomba.

(*) El factor cinético incluido en la ecuación para el cálculo del NPSH es


opcional y dependerá del nivel de detalle del cálculo que se esté realizando.
Para un cálculo más conservador se omite este factor. En cualquier caso el
Ingeniero de Procesos debe consultar a Ingeniería Mecánica, para saber si el
fabricante de la bomba está considerando o no este factor, y de esta manera
estar seguro de incluirlo dentro del cálculo.

C-001
Punto de
partida

TRAMO 2
Zsv TRAMO 1
Zi

P-001

Figura 26. Alturas para el cálculo de la altura estática.

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 50 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

La altura estática desde la succión se mide desde:

• Para los recipientes, el cálculo de la altura estática tiene que ser medido
desde el fondo del tambor cuando es horizontal (Figura 27) y desde la
línea tangente inferior del recipiente cuando es vertical (Figura 28).

LLLL

Figura 27. Altura estática para recipientes horizontales.

LLLL

Tangente
h=¼ del diámetro interno para
casquetes elípticos 2:1

Figura 28. Altura estática para recipientes verticales.

• Para tanques la altura estática se calcula en función al nivel más bajo de


líquido en el tanque (Figura 29).

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 51 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

LLLL

Figura 29. Altura estática para tanques.

• Para los equipos existentes, se puede considerar el nivel más bajo de


operación (LLLL), una vez haya sido confirmado por el Cliente.

El NPSH requerido es función del rodete. Su valor es determinado


experimentalmente usando agua a temperatura ambiente y proporcionado por
el fabricante de la bomba. El fabricante de bombas suministra la curva de
NPSHR para el fluido de trabajo.

En caso que se posea la información para el agua y el fluido de trabajo sea


otro, existen factores de corrección para otros fluidos de acuerdo al Hydraulic
Institute que se pueden encontrar en la literatura [16]. Sin embargo, de acuerdo
a los lineamientos recogidos en el INEDON “Bases y Criterios de Diseño”, N°
903-HM120-P09-GUD-013, no es recomendable el uso de los factores de
corrección, y se prefiere el NPSHR basado en el agua.

13.3.3. Potencia

La Potencia Hidráulica de la bomba es calculada con la siguiente ecuación:

Qd ⋅ ρ o ⋅ g ⋅ H Ec.7
Whid =
factor2

Donde factor2 es un factor de conversión que depende de las unidades


empleadas, que se tabula en el Cuadro 5.

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 52 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

Cuadro 5. Factores de conversión para la Ec.7.


hyd hp Qd ρο g H factor2
W m3/s kg/m3 m/s2 m 1,00
kW m3/h kg/m3 m/s2 m 3,60·106
hp USgpm lb/ft3 ft/s2 ft 7,96·106

La potencia de consumo (o al freno) se calcula con la siguiente expresión:

Whid Ec.8
W freno =
e

La eficiencia de la bomba es un dato que especifica el fabricante en la curva de


la bomba, y en caso de no poseer datos del mismo se deben solicitar a la
Disciplina de Ingeniería Mecánica.
Para efectos únicamente de estimación (por ejemplo, una Propuesta) se
pueden usar los rangos de eficiencias que se muestran en el Cuadro 2, o la
siguiente expresión empírica para bombas centrífugas [7]:

e(% ) = 80 − 0,2855 ⋅ H + 3,78 × 10 −4 H ⋅ Q − 2,38 × 10 −7 H ⋅ Q 2 Ec.9


+ 5,3 × 10 − 7 H 2Q + 4 × 10 −10 H 2Q 2

La Ec.9 sólo se usa en Unidades Inglesas ([altura] = ft, [caudal] = gpm).

Rango de aplicabilidad de la Ec.9 (no extrapolable):


H = 50 – 300 ft
Q = 100 – 1000 gpm

La Ec.9 es usada únicamente para estimación cuando no se dispone de


ningún dato adicional y no se debe emplear en una Ingeniería de Detalle.

Para estimar el consumo de servicios (potencia, vapor), se requiere la


eficiencia del elemento motor (véase la Sección 13.5).

13.3.4. Presión de Cierre

La presión de cierre, o shut-off, es la máxima presión que puede otorgar una


bomba a la descarga a cero caudal. Este valor es de importancia para la
obtención de la presión de diseño del sistema aguas abajo de la bomba.

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 53 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

En las bombas de desplazamiento positivo, la presión que pueden desarrollar


estas bombas es muy elevada, por lo que siempre es necesario colocar una
válvula de alivio a sus descargas, diseñadas para la contingencia de salida
bloqueada. Consulte el INEDON “Guía de Diseño para los Sistemas de Alivio
de Presión”, N° 903-HM120-P09-GUD-041.

En las bombas dinámicas, la presión de cierre es suministrada en la curva del


fabricante, tomando la altura diferencial a caudal cero y sumando la máxima
presión de succión:

Pso = Pi , max + ρ ⋅ g ⋅ H / factor1 Ec.10

La presión de succión máxima se calcula con el máximo nivel de líquido


(HHLL) del recipiente de succión, despreciando las pérdidas por fricción en la
línea de entrada:

Pi , max = Psv + ρ ⋅ g ⋅ z sv, HHLL / factor1 Ec.11

Para efectos únicamente de estimación se puede suponer una presión de


cierre de la bomba igual al máximo entre: la presión normal de succión más el
130% del diferencial normal de presión, o la presión máxima de succión más el
diferencial normal de presión [18]:

Pso = Pi + 1,3ΔP = Pi + 1,3 ⋅ ρ ⋅ g ⋅ H / factor1 Ec.12

Pso = Pi , max + ΔP = Pi , max + ρ ⋅ g ⋅ H / factor1 Ec.13

13.4. Materiales de Construcción

La selección de un conjunto de materiales de construcción para la carcasa y los


internos de la bomba, para un proceso específico, requiere un análisis inicial.
La Disciplina de Procesos puede realizar una selección preliminar en conjunto
con la Disciplina de Ing. Mecánica; pero la definitiva es realizada por el
fabricante.

Como guía general para la selección de materiales para la carcasa y el


impulsor de la bomba, se pueden emplear las recomendaciones mostradas en
el Cuadro 6.

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 54 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

Cuadro 6. Materiales de construcción para bombas (adaptado de [7]).


Líquido Carcasa y anillos Impulsor y anillos Comentarios
de desgaste de desgaste
Ácido clorhídrico, Carbón impregnado Carbón
32 % Impregnado
Ácido clorhídrico, Caucho, revestido Caucho duro
32 % con hierro
(alternativa) fundido
Ácido sulfúrico, Caucho duro, Caucho especial
<55 % revestido con
hierro fundido
Ácido sulfúrico, Hierro al Si fundido Hierro al Si
55 % - 95 %
Ácido sulfúrico, > Hierro fundido Hierro fundido
95 %
Agua de mar Carcasa: 1-2 % Ni, Impulsor: Monel
3-0,5 % Cr, Anillos: Monel S
hierro fundido
Anillos: recub. Ni,
2B.
Agua de río Hierro fundido Bronce
Amoníaco anhidro y Hierro fundido Hierro fundido
acuoso
Benceno Hierro fundido Hierro fundido
Salmuera Recub. Ni* Recub. Ni* *El hierro fundido
(cloruro de es aceptable
sodio)
Butadieno Carcasa: acero al Impulsor: hierro
carb. fundido
Anillos: hierro Anillos: acero al
fundido carb.
Carbono, Hierro fundido Hierro fundido
tetracloruro de

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 55 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

Cuadro 6. Materiales de construcción para bombas (adaptado de [7]).


Líquido Carcasa y anillos Impulsor y anillos Comentarios
de desgaste de desgaste
Cáustica, 50 % Misco C Misco C Misco C
(Temp. Máx. fabricado por
200°F) Michigan
Steel Casting
Company
Cáustica, 50 % Níquel Níquel
(A más de
200°F) y 73 %
Cáustica, 10% Hierro fundido Acero inoxidable También se usan
(con algo de 23 % Cr especificacio
cloruro de sodio) 52 % Ni nes para
Cáustica
50 % (Temp.
máx. 200 °F)
Estireno Hierro fundido Hierro fundido
Etileno Acero fundido Acero al carbono
Etileno, dicloruro de Hierro fundido Hierro fundido
Etilenglicol Bronce Bronce
Metilo, cloruro de Hierro fundido Hierro fundido
Propileno Carcasa: acero al Impulsor: hierro
carb. fundido
Anillos: hierro Anillos: acero
fundido fundido

13.5. Elementos Motores

Existen diversas alternativas para los elementos motores de una bomba;


éstas son:

• Motor eléctrico.

• Motor de combustión interna.

• Turbina a gas.

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 56 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

• Turbina a vapor.

• Turbinas de recuperación de potencia hidráulica.

13.5.1. Motor Eléctrico

La mayoría de las bombas usadas en la industria son accionadas por motores


eléctricos, usualmente a una velocidad fija. También existen con variador de
frecuencia para el control de flujo.

El consumo de potencia del motor es suministrado por la Disciplina de


Ingeniería Mecánica en base a la información de los fabricantes. Si no se
dispone de esta información, se puede estimar con la potencia al freno de la
bomba y la eficiencia del motor, de la siguiente manera:

W freno Ec.14
Wmotor =
emotor

Algunas eficiencias típicas de motores eléctricos se muestran en el Cuadro 7,


Cuadro 8 y Cuadro 9.

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 57 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

Cuadro 7. Evaluación de la energía, motores de tamaño armazón NEMA, de


inducción [7].
Amperes basados en Eficiencia a plena
Frecuencia 560 V carga
Potencia aprox. a
[hp] plena carga Eficiencia Alta
Eficiencia Alta
[rpm] estándar eficiencia
estándar eficiencia
[%] [%]
1 1800 1,9 1,5 72,0 84,0
1200 2,0 2,0 68,0 78,5
1,5 1800 2,5 2,5 75,5 84,0
1200 2,8 2,6 72,0 84,0
2 1800 2,9 3,0 75,5 84,0
1200 3,5 3,2 75,5 84,0
3 1800 4,7 3,9 75,5 87,5
1200 5,1 4,8 75,5 86,5
5 1800 7,1 6,3 78,5 89,5
1200 7,6 7,4 78,5 87,5
7,5 1800 9,7 9,4 84,0 90,2
1200 10,5 9,9 81,5 89,5
10 1800 12,7 12,4 86,5 91,0
1200 13,4 13,9 84,0 89,5
15 1800 18,8 18,6 86,5 91,0
1200 19,7 19,0 84,0 89,5
20 1800 24,4 25,0 86,5 91,0
1200 25,0 24,9 86,5 90,2
25 1800 31,2 29,5 88,5 91,7
1200 29,2 29,1 88,5 91,0
40 1800 48,9 47,8 88,5 93,0
1200 46,0 46,2 90,2 92,4

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 58 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

Cuadro 7. Evaluación de la energía, motores de tamaño armazón NEMA, de


inducción [7].
Amperes basados en Eficiencia a plena
Frecuencia 560 V carga
Potencia aprox. a
[hp] plena carga Eficiencia Alta
Eficiencia Alta
[rpm] estándar eficiencia
estándar eficiencia
[%] [%]
50 1800 59,3 57,7 90,2 93,6
1200 58,1 58,0 90,2 91,7
60 1800 71,6 68,8 90,2 93,6
1200 68,5 69,6 90,2 93,0
75 1800 92,5 85,3 90,2 93,6
1200 86,0 86,5 90,2 93,0
100 1800 112,0 109,0 91,7 94,5
1200 114,0 115,0 91,7 93,5
125 1800 139,0 136,0 91,7 94,1
1200 142,0 144,0 91,7 93,6

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 59 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

Cuadro 8. Síncronos comparados con los de inducción, trifásicos, 60


hertz, 2300 o 400 volts [7].
Eficiencia Motor de inducción
[%] del
Potencia Frecuencia motor Eficiencia
[hp] [rpm] síncrono a a plena Factor de
plena carga carga potencia
f. p. 1,0 [%]

3000 1800 96,6 95,4 89,0


1200 96,7 95,2 87,0
3500 1800 96,6 95,5 89,0
1200 96,8 95,4 88,0
4000 1800 96,7 95,5 90,0
1200 96,8 95,4 88,0
4500 1800 96,8 95,5 89,0
1200 97,0 95,4 88,0
5000 1800 96,8 95,6 89,0
1200 97,0 95,4 88,0
5500 1800 96,8 95,6 89,0
1200 97,0 95,5 89,0
6000 1800 96,9 95,6 89,0
1200 97,1 95,5 87,0
7000 1800 96,9 95,6 89,0
1200 97,2 95,6 88
8000 1800 97,0 95,7 89,0
1200 97,3 95,6 89,0
9000 1800 97,0 95,7 89,0
1200 97,3 95,8 88,0

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 60 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

Cuadro 9. Eficiencias a plena carga [7].


Potencia Frecuencias
[hp] 3600 rpm 1200 rpm 600 rpm 300 rpm
5 80,0 82,5 - -
- - - -
20 86,0 86,5 - -
- - - 82,7 a
100 91,0 91,0 93,0 -
a
- - 91,4 90,3 a
250 91,5 92,0 91,0 -
a a
- 93,9 93,4 92,8 a
1000 94,2 93,7 93,5 92,3
a a
- 95,5 95,5 95,5 a
5000 96,0 95,2 - -
a
- - 97,2 97,3 a
a
Motores síncronos, f. p. 1,0.

13.5.2. Turbina a Vapor

En las bombas de gran potencia, o como parte de la filosofía de una planta


ante eventuales fallas del sistema eléctrico (típica aplicación en refinerías, en
las que existen tres bombas A/B/C con 50% del caudal, dos con motores
eléctricos y una con turbina a vapor), en unidades en las que existe
disponibilidad del servicio de vapor.

El flujo de vapor se puede obtener multiplicando el consumo de vapor real,


expresado en unidades de flujo másico / potencia (kg/(W·s), kg/(kW·h) o
lb/(hp·h)), el cual es suministrado por la Disciplina de Ingeniería Mecánica en
base a la información de los fabricantes, por la potencia al freno de la bomba.
Si no se dispone de esta información, se puede estimar con el consumo
teórico de vapor y la eficiencia de la turbina, de la siguiente manera:

Rs , s Ec.15
ms = Rs ⋅ W freno = ⋅ W freno
et

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 61 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

(En unidades consistentes).

El consumo de vapor teórico se obtiene por la siguiente expresión:

factor3 Ec.16
Rs , s = −
(H ss,2 − H ss,1)
Donde factor3 es un factor de conversión que depende de las unidades
empleadas, que se tabula en el Cuadro 10.

Cuadro 10. Factores de conversión para la Ec.16.


Rs,s Hss,1, Hss,2 factor3
kg/(W·s) J/kg 1,00
kg/(kW·h) kJ/kg 2,78·10−4
lb/(hp·h) BTU/lb 2545

El cambio de entalpía se obtiene fijando la presión y temperatura de entrada


del vapor a la turbina, según las condiciones del servicio, y siguiendo un
camino isentrópico hasta la presión de descarga de la turbina, dada por la
presión menor en el sistema de vapor y condensados. Esto se puede realizar
por medio de un simulador de procesos, leyendo en las tablas de vapor, o
utilizando un diagrama de Mollier, como los que se muestran en la Figura 30 y
Figura 31, siguiendo las líneas de entropía constante.

Para efectos únicamente de estimación se pueden usar las eficiencias típicas


de turbinas de transmisión mecánica representadas en la Figura 34 para
turbinas de más de 500 hp, o los rangos de eficiencias que se muestran en el
Cuadro 11 para turbinas de menos de 500 hp.

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 62 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

Figura 30. Diagrama entalpía-entropía de agua [10].

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 63 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

Figura 31. Diagrama presión-entalpía de agua [22].

Figura 32. Ejemplo de uso de la Figura 30. Figura 33. Ejemplo de uso de la Figura 31.

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 64 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

Cuadro 11. Eficiencias para turbinas por debajo de 500 hp a 3500 rpm [7].
Potencia Eficiencia
[hp] [%]
de 1 a 10 15
de 10 a 50 20
de 50 a 300 25
de 300 a 350 30
de 350 a 500 40

Figura 34. Eficiencias típicas para turbinas de transmisión mecánica (adaptada


de [7]).

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 65 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

13.5.3. Otros Elementos Motores

Para otro tipo de elementos motores (motores de combustión interna, turbinas


a gas, turbinas de recuperación de potencia hidráulica), existen amplias
referencias en la literatura para estimar las eficiencias y consumos de
servicios ([7], [24], [26]).

13.6. Diseños Específicos al Tipo de Bomba

En esta sección se detallan otros aspectos que se deben considerar en la


especificación de algunos tipos específicos de bomba, que complementan los
criterios mencionados anteriormente.

13.6.1. Bombas de Fosa

En el caso de bombas de fosa cobra especial importancia la sumergencia


mínima de la bomba, que se define como la distancia mínima entre la boquilla
de succión y el fondo de la fosa para evitar vórtices; y el nivel muy bajo de
líquido (LLLL). Ambos parámetros se calculan siguiendo las guías del
Hydraulic Institute [3].

La Disciplina de Procesos especifica las siguientes variables:

• Presión de descarga a nivel de piso: obtenida del cálculo


hidráulico (Véase la Sección 13.3).

• Flujo de operación normal y flujo nominal.

• NPSHA: se especifica como inundado (flooded).

El nivel mínimo de líquido LLLL se especifica como pendiente hasta


que se conozca el valor de sumergencia mínima y distancia mínima
requerida entre el fondo y la boquilla de succión de la bomba, ambos
suministrados por el fabricante de la bomba.

En la Figura 35 se puede observar un esquema de una fosa de bomba, con la


nomenclatura que aparece en el ANSI/API STD 610 0, que es la mínima
información que se requiere para definir una bomba de fosa.

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 66 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

l3

l1 l2 l5 l4

l6
LLLL

C
φd

Figura 35. Esquema de fosa de bomba.

Las longitudes mostradas en la Figura 35 se definen a continuación:

C Distancia mínima entre el fondo y la boquilla de succión.


LLLL Nivel mínimo de líquido.
l1 Profundidad total de la fosa.
l2 Longitud de la bomba.
l3 Altura de la línea central de la boquilla de descarga de la bomba.
l4 Altura de la grada por encima del nivel muy bajo de líquido.
l5 Elevación datum, impulsor de primera etapa.
l6 Sumergencia mínima requerida.
φd Diámetro de la boquilla de succión.

El diseño de una fosa para la succión de bombas requiere del


cumplimiento de toda una serie de parámetros adicionales que no se
mencionan arriba, tales como: separación de las paredes a la brida de
succión de la bomba, velocidad de acercamiento del fluido, ubicación
de pantallas de flujo, inclinación del fondo, etc. El diseño completo de
una fosa escapa del alcance del presente INEDON; en caso de que
sea necesario, se recomienda consultar la referencia [3].

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 67 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

13.6.1.1. Diámetro de la boquilla de succión

El diámetro final de la boquilla de succión viene especificado por el fabricante


de la bomba seleccionada. La velocidad de succión debe ser entre 0,6 y
2,7 m/s (2 y 9 ft/s). Este parámetro lo especifica el fabricante.

13.6.1.2. Sumergencia mínima requerida

La sumergencia mínima, l6, se calcula como función del diámetro de la


boquilla de succión y del número adimensional de Froude:

l6 = ϕd ⋅ (1+ 2,3 FD ) Ec.17

Donde:

FD = V / (g ⋅ ϕd )0.5 Ec.18

(En unidades consistentes).

Este parámetro lo especifica el fabricante.

13.6.1.3. Distancia entre el fondo y la boquilla de succión

La distancia mínima entre el fondo y la boquilla de succión, C, se especifica


en un rango de 0,3φd ≤ C ≤ 0,5φd. Este parámetro lo especifica el fabricante.

13.6.1.4. Nivel mínimo de líquido

El nivel mínimo de líquido, LLLL, se especifica sumando la sumergencia


mínima y la distancia entre el fondo y la boquilla de succión:

LLLL = l6 + C Ec.19

Se recomienda que el nivel mínimo de líquido no sea inferior a 0,3 m (1 ft).

13.6.1.5. Profundidad total de la fosa

l1 se define cuando se diseña la fosa, tomando en consideración el volumen


manejado y los tiempos de residencia. Se debe verificar con la Disciplina de
Ingeniería Civil cuál es la profundidad máxima que se permite para la fosa;
por lo general, una fosa no debe tener una profundidad mayor a 3 m (10 ft).

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 68 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

13.6.1.6. Longitud de la bomba

l2 es la resta de la profundidad total de la fosa, l1, menos la distancia entre el


fondo y la boquilla de succión, C.

13.6.1.7. Altura de la línea central de la boquilla de descarga de la bomba

l3 se especifica como la altura del eje de la línea de descarga a la grada. Se


define con ayuda de la Disciplina de Diseño Mecánico.

13.6.1.8. Elevación datum, del impulsor de primera etapa

l5 es suministrado por el fabricante de la bomba. Si no se ha seleccionado una


bomba se puede usar l2 para los estimados iníciales; sin embargo, se debe
utilizar el valor suministrado por el fabricante a nivel de Ing. Detalle.

13.6.2. Bombas Reciprocantes

En el caso de bombas reciprocantes cobran importancia las pulsaciones. Las


pulsaciones influyen sobre las pérdidas por fricción (debido a la falta de
continuidad del flujo) e introducen un aspecto adicional a considerar: las
pérdidas de altura por aceleración.

Los cálculos presentados en esta sección son estimados, y deben ser


verificados por el fabricante de la bomba.

13.6.2.1. Pulsaciones

Las pulsaciones son las variaciones en la presión de la línea de succión y


descarga de una bomba reciprocante por efecto de la interrupción en el flujo.
El efecto de las pulsaciones se reduce por medio de un amortiguador de
pulsaciones (pulsation dampener), que es un pequeño recipiente con un
colchón de gas (a veces separado del líquido por un diafragma).

Se recomienda considerar la instalación de un amortiguador de pulsaciones


en la línea de succión de cualquier bomba, pero pueden no ser necesarios si
la línea de succión es larga y sobredimensionada, o si la bomba opera a
menos de 150 rpm.

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 69 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

13.6.2.2. Pérdidas por aceleración

Las pérdidas por aceleración son las fluctuaciones de la cabeza de succión


por encima y por debajo del promedio debido al efecto de inercia de la masa
fluida en la línea de succión. Esta fluctuación de presión se debe considerar si
se requiere que la bomba se llene completamente sin formación de vapor que
origine vibraciones en la línea de succión.

Si existe un amortiguador de pulsaciones en la línea de succión, las pérdidas


por fricción se calculan suponiendo flujo continuo basado en la capacidad
nominal de la bomba, de la misma forma en que se efectúa el cálculo
hidráulico normal.

En caso de que no exista un amortiguador de pulsaciones en la succión, las


pérdidas por aceleración (ha) dependerán de la longitud de la línea de succión,
la velocidad promedio, el número de desplazamientos por minuto del émbolo
(rpm), el tipo de bomba y la elasticidad del fluido y la línea [16]:

L ⋅ v ⋅ n ⋅ Ca Ec.20
ha =
ka ⋅ g

En unidades consistentes.

C es una constante que depende del tipo de bomba, según el Cuadro 12.

Cuadro 12. Constante Ca para el cálculo de pérdidas por aceleración [16].

Ca
Tipo de bomba a
Acción simple Acción doble
Simplex 0,400 0,200
Dúplex 0,200 0,115
Tríplex 0,066 0,066
Cuadruplex 0,050 0,040
Quintuplex 0,040 0,040
Septuplex 0,028 0,028
Nonuplex 0,022 0,022
a
Si la bomba es de volumen controlado (de medidor, dosificadora, o también llamada de inyección
de químicos), use Ca = 0,628.

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 70 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

ka es una constante relacionada a la compresibilidad del fluido, según el


Cuadro 13.

Cuadro 13. Constante ka para el cálculo de pérdidas por aceleración [16].


Fluido ka
Aceite de calentamiento 2,5
Hidrocarburos 2,0
Amina, glicol, agua 1,5
Agua desaireada 1,4
Líquido con pequeñas cantidades de gas atrapado 1,0

Si existe un amortiguador de pulsaciones en la línea de succión, se calculan


las pérdidas por aceleración entre el amortiguador de pulsaciones y la bomba
usando la Ec. 20, y se añade un 10% adicional para las pérdidas por
aceleración en la línea entre el recipiente de succión y el amortiguador de
pulsaciones.

13.6.2.3. Pérdidas por fricción

Las pérdidas por fricción, si existe un amortiguador de pulsaciones, se


calculan al flujo nominal de la bomba, tal como se detalló en la Sección 13.3.

Si no está instalado un amortiguador de pulsaciones en la línea de succión,


luego de calcular las pérdidas por fricción por el método de la Sección 13.3,
se multiplican por un factor adicional para tomar en consideración el flujo pico
en la línea. Este factor depende del tipo de bomba, según el

Cuadro 14. Multiplicadores de las pérdidas por fricción debido a pulsaciones.


Tipo de bomba a Acción simple Acción doble
Simplex 2,20 2,00
Dúplex 1,60 1,30
Tríplex 1,10 1,10
Cuadruplex 1,10 1,10
Quintuplex o más 1,05 1,05
a
Si la bomba es de volumen controlado (de medidor, dosificadora, o también llamada de inyección
de químicos) menor a 0,34 m3/h (1,5 USgpm), aplique un factor multiplicador de 1,3 en adición al
factor tabulado para tomar en cuenta posibles pérdidas de movimiento.

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 71 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

13.7. Hoja de Datos de las Bombas

13.7.1. Formato de Hoja de Datos de las Bombas

El Anexo 2 muestra el formato de Procesos para la Hoja de Datos (HdD)


genérica de las bombas. El formato contiene la mayoría de los datos, cuya
responsabilidad es de la Disciplina de Procesos, solicitados en los ANSI/API
STD 610 0, API STD 674 [4], API STD 675 [5] y API STD 676 [6].

La HdD de Procesos está basada en la referencia 0, y puede estar


sujeta a cambios en nuevas revisiones de la misma. Sólo se incorporan
las páginas que involucran información a ser suministrada por la
Disciplina de Procesos y otra página adicional no incluida en 0 para el
esquema del circuito hidráulico.

Las siguientes secciones describen los datos requeridos.

13.7.2. Elaboración de la Hoja de Datos

La HdD es elaborada y revisada según el INEDON “Diseño y Especificación de


Equipos”, N° 903-P3100-P09-ADM-906.

13.7.3. Datos de Identificación

En la sección superior de la HdD se puede encontrar la información relevante


para el Proyecto o Propuesta, y la identificación de la unidad y la bomba, según
se puede apreciar en la Figura 36.

Aplicable a (Applicable to)

En esta sección, se especifica si los datos suministrados son para una


Propuesta (proposals), para la compra (purchase), o si corresponden a un
equipo existente (as built).

Cliente (Client)

Nombre o título del Cliente externo.

Ubicación (Site)

Ubicación geográfica de la planta. Ejemplo: Edo. Anzoátegui, Venezuela.

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 72 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

Figura 36. Sección de identificación de la HdD de la bomba [1].

Servicio (Service)

Función de la bomba en la planta. Ej. Bomba de alimentación de crudo.

Cantidad Requerida (No. Required)

Cantidad de bombas idénticas. Ejemplo: 2, para las P-1973A/B.

Información para ser Completada por (Information to be completed by)

Se especifica para ser completado por el comprador (by purchaser). En caso de


que la información sea suministrada por el fabricante, vendrá especificado (by
manufacturer).

General (General)

En el cuadro inferior se especifican las hojas de datos que se anexan, ya sea


por la Disciplina de Ingeniería Mecánica como la de Procesos, y se especifican
los números de identificación (ítem no.) asignados a cada elemento: la bomba

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 73 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

(pump), el motor (motor), el eje (gear) y la turbina (turbine), en los casos que
apliquen.

13.7.4. Condiciones de Operación (Operating Conditions)

En esta sección se identifican las condiciones bajo las cuales operará la bomba
(Figura 37).

Figura 37. Sección de condiciones de operación de la HdD de la bomba [1].

Flujo Normal (Flow, Normal)

Flujo normal de operación en condiciones actuales que procesa la bomba.


Referencia: Balance Materia y Energía.

Flujo Nominal (Flow, Rated)

Corresponde al flujo normal más el factor de sobre diseño establecido en las


Bases y Criterios de Diseño del Proyecto.

Presión de Succión Máxima (Max. Suction Pressure)

La presión de succión máxima corresponde a la presión en la brida de succión


de la bomba cuando el recipiente de succión opera a la máxima presión, al
nivel muy alto (HHLL), y cuando no hay pérdidas por fricción en el sistema
(situación de flujo cero); o, si la bomba es alimentada por otra bomba aguas
arriba, la presión de cierre de la bomba anterior.

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 74 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

Este dato es de importancia para el cálculo de la presión de diseño, tanto de la


brida de succión, como el sistema a la descarga de la bomba (a condiciones de
cierre de la bomba).

Presión de Succión Nominal (Rated Suction Pressure)

La presión de succión nominal corresponde a la presión en la brida de succión


de la bomba cuando el recipiente de succión opera a la mínima presión, al nivel
bajo (LLLL), y considerando las pérdidas por fricción en el sistema (al flujo
nominal); o, si la bomba es alimentada por otra bomba aguas arriba, la mínima
presión de descarga a flujo controlable de la bomba anterior, menos las
pérdidas por fricción en el sistema.

Con esta presión de succión se efectúa el cálculo de la altura de la bomba al


flujo nominal, y la potencia hidráulica de la bomba.

Presión de Descarga (Discharge Pressure)

Presión de descarga de la bomba, al flujo nominal.

Presión Diferencial (Differential Pressure)

Diferencia entre la presión de succión nominal y la presión de descarga.

Altura Diferencial (Differential Head)

Presión diferencial expresada en unidades de longitud (véase la Sección


13.3.1).

Altura Neta Positiva de Succión Disponible (NPSHA)

NPSHA, calculado a la presión de succión nominal, con la presión de vapor del


fluido a la máxima temperatura de operación (véase la Sección 13.3.1).

Variaciones de Procesos (Process Variations)

Se especifica cualquier otra condición que pueda variar durante la operación de


la bomba (ej. flujo mínimo, operación alterna, trasvase de tanques, etc.).

Condiciones de Arranque (Starting Conditions)

Se especifican las condiciones a las que arranca la bomba.

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 75 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

Servicio (Service)

Se elige si el servicio es continuo (cont.), intermitente (intermittent), y si


requiere de operación en paralelo (parallel operation req’d). En caso que el
servicio sea intermitente, se debe especificar el número de arranques diarios.

13.7.5. Líquido Manejado (Liquid)

En esta sección se describe el fluido manejado por la bomba (Figura 38).

Figura 38. Sección de líquido manejado de la HdD de la bomba [1].

Tipo o Nombre del Líquido (Liquid Type or Name)

Mencionar el nombre del fluido manejado. Ej. Crudo. Abajo, se debe especificar
si el fluido es peligroso (hazardous), inflamable (flammable), o de otro tipo que
requiera manejos especiales por seguridad.

Propiedades del Fluido

En esta sección se deben tabular los valores mínimo, normal y máximo de las
siguientes propiedades y condiciones:

• Temperatura de bombeo (Pumping temperature).

• Presión de vapor (Vapor Press.).

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 76 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

• Gravedad específica (Relative Density): en este caso, se especifica a las


condiciones de operación, es decir, la densidad del líquido bombeado a la
temperatura de operación entre la densidad del agua a 15,5 °C (60°F).

• Viscosidad (Viscosity).

De igual manera, se rellena el valor del calor específico del fluido (Specific
Heat).

Contaminantes

Por último, en esta sección se mencionan las concentraciones de cloruros


(chloride concentration), sulfuro de hidrógeno (H2S concentration), u otros
elementos corrosivos o erosivos (corrosive / erosive agent).

13.7.6. Datos del Sitio (Site Data)

En esta sección se identifican la ubicación de la bomba (Figura 39).

Figura 39. Sección de datos del sitio de la HdD de la bomba [1].

Ubicación (Location)

Bajo techo (Indoor), Con calefacción (Heated), Al descubierto (Outdoor), Sin


calefacción (Unheated) y Requerimientos de aclimatación para invierno
(Winterization) o trópico (Tropicalization).

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 77 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

A su vez, en esta sección aparece la Clasificación eléctrica (Electrical Area


Classification); sin embargo, este dato es suministrado por la Disciplina de
Ingeniería Eléctrica.

Altitud (Altitude)

Altura del suelo, donde está ubicada la bomba, por encima del nivel del mar.
Referencia: Bases y Criterios de Diseño del Proyecto.

Presión Barométrica (Barometric Pressure)

Presión del aire a la altura donde está ubicada la bomba. Referencia: Bases y
Criterios de Diseño del Proyecto.

Rango de Temperatura Ambiental (Range of Ambient Temperatures)

Valor máximo y mínimo. Referencia: Bases y Criterios de Diseño, equivale a los


valores de temperatura suministrados por el Cliente si no se indica que son de
bulbo húmedo.

Humedad Relativa (Relative Humidity)

El formato solicita la humedad relativa mínima y máxima donde se ubica la


bomba. Referencia: Bases y Criterios de Diseño del Proyecto.

Condiciones Inusuales (Unusual Conditions)

Se especifica cualquier otra condición del sitio que pueda afectar la bomba,
como presencia de polvo (dust), humo (fumes) u otro. Referencia: Bases y
Criterios de Diseño del Proyecto.

13.7.7. Servicios Industriales Disponibles (Available Utilities)

La sección incluye los valores mínimo, normal, máximo y de diseño para la


presión y la temperatura de los servicios disponibles en la planta, tales como
vapor de agua, agua de enfriamiento, aire de instrumentos, aire de planta,
aceite lubricante, agua de enfriamiento, este último incluye las temperaturas de
suministro y de retorno.

El flujo requerido para el servicio industrial es informado por el


fabricante; el valor es verificado por la Disciplina de Procesos en función
de la disponibilidad.

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 78 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

13.7.8. Esquema de Procesos (Process Scheme)

Un esquema obtenido del DFP debe ser incorporado en la HdD. El esquema es


relevante para sistemas de varias etapas o equipos tipo paquete.

El formato de la referencia 0 no incluye una hoja para el dibujo del esquema de


procesos, excepto en el caso de bombas de fosa, para las cuales ya existe un
esquema estandarizado que se explica en la Sección 13.7.10; sin embargo, en
el formato de la Disciplina de Procesos se incluye una hoja adicional para
suministrarlo, debido a la importancia que presenta a la hora de revisar los
cálculos.

13.7.9. Observaciones (Remarks)

Las secciones de notas son usadas para complementar información relevante


para el Cliente, el fabricante, las otras Disciplinas o incluso la Disciplina de
Procesos.

13.7.10.Arreglo de la Fosa (Sump Arrangement)

Esta sección aplica para el caso de bombas de fosa. La referencia [1] incluye
un diagrama estandarizado que se puede observar en la Figura 40; en él se
deben suministrar las alturas que caracterizan al sistema y el diámetro de la
boquilla de succión (véase la Sección 13.6).

Figura 40. Esquema de arreglo de fosa [1].

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 79 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

14. CURVAS CARACTERÍSTICAS DE UNA BOMBA

La curva característica de una bomba define el comportamiento de la misma,


ya que representa la relación entre los caudales producidos por la bomba, con
otros parámetros como la altura, el rendimiento hidráulico, la potencia
absorbida y el NPSHR.

14.1. Curva de una Bomba Singular

Estas curvas son suministradas por el fabricante a una velocidad de rotación


determinada. Las mismas son extraídas a partir de series estadísticas y, por lo
tanto, están sujetas a unas determinadas tolerancias.

Las condiciones de diseño de una bomba se determinan considerando aquel


punto donde el rendimiento es el máximo. Al seleccionar una bomba se busca
aquella cuyo punto de diseño está próximo al punto de operación. Un punto de
operación que se encuentra alejado del punto de diseño, no realiza una
transformación eficiente de la energía mecánica en energía hidráulica, lo cual
implica un coste excesivo de la energía de explotación, además de estar sujeto
a un mayor número de averías.

A continuación, se puede apreciar un ejemplo de una curva característica de


una bomba centrífuga (Figura 41).

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 80 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

67 75 78 80
500 20 in 82
83
84
Altura de bombeo [ft]

400
84
83
18 in 82
350
250 hp
17 in 80
300
67 75 78 200 hp
80
150 hp
Flujo mínimo

250
80 125 hp
40 100 hp
NPSHR [ft]

20

0
500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000

Flujo volumétrico actual [USgpm]

Figura 41. Ejemplo de curva característica de una bomba centrífuga.

Como se puede ver en la curva de la bomba, mientras mayor es el flujo


requerido, menor es la altura de bombeo y la presión de descarga es menor.

En la curva del NPSH requerido, éste aumenta su altura en función del


aumento del flujo. Al contrario de lo que sucede con el NPSH disponible, que
disminuye, según aumenta el flujo y por lo tanto hay una mayor caída de
presión en la succión (Figura 42).

40
NPSHA [ft]
NPSHR [ft]

20

0
500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000

Flujo volumétrico actual [USgpm]

Figura 42. Ejemplo de curva del NPSHA y NPSHR para una bomba.

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 81 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

Al comparar la curva que representa el NPSHA con la curva del NPSHR, ambas
deben tener un margen de por lo menos 0,6 m (2 ft). Para presiones de succión
negativas el margen debe ser mayor, del orden de 1,8 m (6 ft).

En caso de requerirse un aumento en la altura en la bomba, si ésta lo permite,


se puede cambiar su impulsor, sin necesidad de cambiar la bomba, pero esto
también trae como consecuencia un aumento en la máxima presión de
descarga (presión de cierre).

Al efectuar un cambio sobre un sistema de bombeo existente, se debe


verificar si la nueva presión de cierre sobrepasa la presión máxima de
operación permisible del sistema aguas abajo de la(s) bomba(s); si éste
es el caso, se debe considerar el impacto de una salida bloqueada sobre
la integridad del sistema. Consulte el INEDON “Guía de Diseño para los
Sistemas de Alivio de Presión”, N° 903-HM120-P09-GUD-041.

Cuando se selecciona una bomba (responsabilidad de la Disciplina de Ing.


Mecánica) se busca siempre que el punto de mejor eficiencia de la bomba esté
lo más cercanamente posible al punto de operación deseado. Como se puede
apreciar en la Figura 41, la eficiencia de la bomba aumenta con el flujo hasta
llegar a un punto máximo, definido como el punto de mejor eficiencia (best
efficiency point, o bep), luego del cual tenderá a disminuir con el flujo. La
operación en el punto de mejor eficiencia significa menor consumo de potencia
y por ende menores costos de operación.

Según el tipo de bomba, hay distintos comportamientos en las curvas


características (Figura 43).

14.2. Curvas de Bombas en Paralelo o en Serie

Cuando las bombas se encuentran trabajando en paralelo o en serie, los


comportamientos de las curvas características son distintos en cada caso
(Figura 44 y Figura 45).

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 82 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

Centrífuga
Regenerativa
Axial
Altura de bombeo

Centrífuga
Mixta

Centrífuga
Radial

Flujo volumétrico actual

Figura 43. Ejemplo de curvas para distintos tipos de bombas.


Altura de bombeo

3 bombas

2 bombas

Sistema
1 bomba

Flujo volumétrico actual

Figura 44. Ejemplo de curvas para bombas trabajando en paralelo.

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 83 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

3 bombas
Altura de bombeo

2 bombas

1 bomba

Sistema

Flujo volumétrico actual

Figura 45. Ejemplo de curvas para bombas trabajando en serie.

14.3. Leyes de Afinidad

El comportamiento de las bombas de tipo dinámico se ajusta a unas leyes de


afinidad. Estas leyes indican la forma en que varían la capacidad, carga y
potencia de bombas geométricamente similares al modificar el fluido, la
velocidad y el diámetro del impulsor. Las leyes de afinidad se muestran en el
Cuadro 15.

Cuadro 15. Leyes de afinidad de bombas (traducido de [23]).


Diámetro de impulsor Velocidad de impulsor
Variable
constante constante
Q1 n1 Q1 D1
Capacidad = =
Q2 n2 Q2 D2
2 2
H 1 ⎛ n1 ⎞ H 1 ⎛ D1 ⎞
Altura =⎜ ⎟⎟ =⎜ ⎟⎟
H 2 ⎜⎝ n 2 ⎠ H 2 ⎜⎝ D 2 ⎠
3 3
Potencia al W freno1 ⎛n ⎞ W freno1 ⎛ ΔP ⎞
= ⎜⎜ 1 ⎟⎟ = ⎜⎜ 1 ⎟⎟
freno W freno 2 ⎝ n2 ⎠ W freno 2 ⎝ ΔP2 ⎠

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 84 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

Si se posee la curva característica del fabricante para un fluido, una velocidad y


un diámetro de impulsor dados, se puede construir la curva para la misma
bomba con un fluido, una velocidad y/o diámetro de impulsor diferentes usando
las leyes de afinidad descritas anteriormente.

15. SISTEMAS DE CONTROL TÍPICOS

A continuación se describen unos arreglos típicos de control para sistemas de


bombas.

La instrumentación típica (medidores de presión a la succión y descarga), así


como las válvulas (bloqueo, check) y accesorios (filtros a la succión) no se
muestran en esta sección. Para más referencia sobre el arreglo típico
asociado a las bombas, consulte el INEDON “Guía para la Elaboración de los
Diagramas de Tuberías e Instrumentación”, N° 903-HM120-P09-GUD-025, y
para más referencia sobre las válvulas y accesorios, consulte el INEDON
“Guía para los Cálculos de Pérdida de Presión”, N° 903-P3100-P09-GUD-069.

15.1. Control Mediante Válvula de Control a la Descarga

Este tipo de control se usa para bombas del tipo dinámico. Consiste en la
manipulación de la curva característica del sistema mediante la operación de
una válvula de control a la descarga de la bomba. La nueva caída de presión
del sistema interceptará a la curva de la bomba en un punto diferente (Figura
46).

Bomba
Sistema (válvula de
Sistema (válvula control 75 % abierta)
Altura de bombeo

de control 50 %
abierta)

Sistema (sin válvula de control)

Flujo volumétrico actual

Figura 46. Efecto de válvula de control sobre el sistema.

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 85 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

La válvula de control a la descarga de la bomba abre de acuerdo a la variable


controlada, que puede ser el flujo de la bomba, o el nivel del recipiente de
succión, por mencionar algunas (Figura 47 y Figura 48).

LT LIC
001 001

LCV
001

Figura 47. Esquema de control de nivel con válvula a la descarga de la bomba.

FIC
001

FE FT
001 FCV
001 001

Figura 48. Esquema de control de flujo con válvula a la descarga de la bomba.

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 86 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

15.2. Control mediante Válvula de Control en la Recirculación

Este método consiste en recircular parte del flujo descargado por la bomba de
regreso a la succión. Se usa en bombas de desplazamiento positivo (que
trabajan a caudal constante). No es recomendable para bombas dinámicas,
ya que una recirculación 100% abierta puede resultar en una altura de
descarga tan baja, que ocasiona que el fluido bombeado sea recirculado a la
descarga a un flujo extremadamente alto, causando un alto consumo de
potencia, incremento en la temperatura de fluido con posible cavitación y una
posible sobrecarga del motor.

Algunos esquemas de control de este tipo se presentan en la Figura 49 y la


Figura 50.

LT LIC
001 001 LCV
001

Figura 49. Esquema de control de nivel con válvula en línea de recirculación.

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 87 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

FIC
001 FCV
001
FE FT
001 001

Figura 50. Esquema de control de flujo con válvula en línea de recirculación.

Cuando se recircula fluido de la descarga de la bomba a la succión, se


considera el calentamiento del mismo por la ineficiencia de la bomba. El
incremento en temperatura del fluido por este motivo se estima mediante la
siguiente expresión [16]:

⎛1 ⎞ Ec.21
g ⋅ H ⎜ − 1⎟
ΔT = ⎝e ⎠
factor4 ⋅ C p

Donde factor4 es un factor de conversión que depende de las unidades


empleadas, que se tabula en el Cuadro 16.

Cuadro 16. Factores de conversión para la Ec.21.


ΔT Cp g H factor4
K, °C J/(kg·K) m/s2 m 1,00
2
K, °C kJ/(kg·K) m/s m 2,78·10−4
°R, °F BTU/(lb·°F) ft/s2 ft 2,51·104

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 88 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

15.3. Control mediante Variación de Velocidad

Otra forma de regular el flujo que envía una bomba consiste en variar la
velocidad del motor. Este esquema de control tiene la desventaja de que la
mayoría de las bombas son impulsadas por motores de velocidad fija, y para
hacer efectivo este esquema se debe instalar un variador de velocidad en el
Centro de Control de Motores (Motor Control Center, o MCC) que puede ser
más costoso que la bomba.

Por otro lado, este esquema de control tiene la ventaja de que aquellas
bombas que lo utilizan consumen menos potencia eléctrica que otras que son
controladas con otro esquema. El consumo de potencia resultante de un
cambio de flujo usando un variador de velocidad se puede calcular por medio
de la siguiente expresión, que supone que las pérdidas friccionales son
proporcionales al cuadrado del flujo [16]:

⎛ e1 ⎞ ⎡ hs (Q2 / Q1 ) + h f 1 (Q2 / Q1 ) ⎤ Ec.22


3

W freno 2 = W freno1 ⎜⎜ ⎟⎟ ⎢ ⎥
⎝ e2 ⎠ ⎢⎣ h2 + h f 1 ⎥⎦

Donde (1) es el estado inicial, y (2) es la nueva condición de operación.

En la Figura 51 y la Figura 52 se muestran ejemplos de esquemas con


variación de velocidad.

LT LIC
001 001

Figura 51. Esquema de control de nivel con variación de velocidad.

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 89 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

FIC
001

FE FT
M 001 001

Figura 52. Esquema de control de flujo con variación de velocidad.

15.4. Control Arranque y Parada

En algunas aplicaciones se opta por un esquema de encendido-apagado que


funciona con interruptores. La aplicación más frecuente es control del nivel de
algunos recipientes (por ejemplo: sumideros, drenajes cerrados, K.O. Drums,
etc.), en los que un interruptor de alto nivel enciende la bomba, y uno de bajo
nivel la apaga.

I H
LT MCC
001 01
L

Figura 53. Esquema de control de encendido y apagado automáticos.

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 90 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

15.5. Protección por Flujo Mínimo

Las bombas dinámicas requieren de una recirculación por flujo mínimo para
evitar el excesivo recalentamiento de la bomba.

El flujo mínimo de recirculación puede ser estimado con los valores mostrados
en el INEDON “Bases y Criterios de Diseño”, N° 903-HM120-P09-GUD-013),
y reproducidos en el siguiente cuadro.

Cuadro 17. Dimensionamiento de líneas de flujo mínimo.


Requerimiento de Flujo Flujo de Diseño de la Bomba
Mínimo de la Bomba
[% del flujo de diseño] [m3/h] [USgpm] [BPD]

30 (x 0,3) < 45 < 200 < 6860


35 (x 0,35) 45 a 115 200 a 500 6860 a 17140
40 (x 0,4) 115 a 455 500 a 2000 17140 a 68570
50 (x 0,5) > 455 > 2000 > 68570
65 (x 0,65) > 2270 > 10000 > 342860

El flujo extraído del cuadro es usado para dimensionar la línea de protección


por flujo mínimo y su correspondiente válvula de control o válvula ARC. El
flujo mínimo que realmente requiere la bomba es suministrado por el
fabricante o la Disciplina de Ingeniería Mecánica.

Los esquemas más comunes para protección por flujo mínimo son descritos a
continuación.

A) Uso de una válvula de control:

• Es el esquema más usado dentro de las instalaciones de procesos


para bombas de cualquier capacidad.

• La medición de flujo es total (Figura 54), es decir, el medidor es


ubicado aguas arriba de la línea de recirculación por flujo mínimo.
Esto garantiza que se siempre se mida el flujo que pasa a través de
la bomba.

• La línea de flujo mínimo es conectada al equipo, preferiblemente,


con una boquilla independiente.

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 91 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

FIC
001
FCV
001
FE FT
001 001

Figura 54. Esquemático de una recirculación por flujo mínimo con válvula de
control.

B) Uso de una válvula recirculación automática, ARC:

• Esquema usado bombas de pequeña a mediana capacidad, y


principalmente en áreas de servicios o remotas.

• La válvula ARC es una válvula de tres vías con válvula de retención


integrada (aunque esto depende del fabricante). Una vía permite la
descarga normal de la bomba, si la presión aguas abajo de la
válvula ARC aumenta por encima de la presión de ajuste, se desvía
flujo por otra vía hacia el recipiente (Figura 55).

• La principal ventaja es que no se requieren la válvula de control, el


medidor de flujo, el transmisor y el cableado hacia/desde la sala de
control. Aun con estás ventajas, el uso de la válvula ARC es
limitado.

• En los cálculos de pérdida de presión, se considera que la válvula


ARC tiene un diferencial de presión 0,69 bar (10 psi) en el flujo

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 92 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

principal. El fabricante de la válvula ARC puede ser consultado


para obtener el valor real.

• Uno de los fabricantes más conocidos de válvulas de ARC es


Yarway de Tyco Flow Control. Un modelo de válvula es mostrada
en la Figura 56.

ARV
001

Figura 55. Esquemático de una recirculación por flujo mínimo con válvula
automática de recirculación.

Recirculación por
flujo mínimo

Válvula piloto
Válvula de desvío

Desde la bomba Salida

Válvula de retención

Figura 56. Válvula ARC de Yarway (Tyco Flow Control).

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 93 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

C) Uso de orificio de restricción, RO:

• El RO es usado para controlar el flujo mínimo de una bomba cuyo


flujo de diseño es menor de 23 m3/h (100 USgpm) o una potencia
de 7,5 kW (10 hp). Si el valor de flujo o de potencia es mayor, se
usa una válvula de control o una válvula de recirculación
automática (ARC). El RO no es recomendado para bombas de
mayor capacidad porque la recirculación es continua y esto origina
un consumo de potencia que incluye el flujo normal de operación
más el flujo mínimo.

• El flujo de diseño de una bomba con recirculación continua es el


flujo normal / 0,7.

RO
001

Figura 57. Esquemático de una recirculación por flujo mínimo y continuo con un
orificio de restricción.

16. REFERENCIAS

Leyenda de la ubicación de las referencias:

Biblioteca de inelectra.

 Directorio de Instrucciones de Trabajo en el servidor de inelectra


Panamá, S. A.

 Servicio de Normas Internacionales en la ineweb.

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 94 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

[1] ANSI/API STD 610. Centrifugal Pumps for Petroleum, Petrochemical and
Natural Gas Industries. Tenth Edition, October 2004. 

[2] ANSI/API STD 682. Pumps Shaft Sealing Systems for Centrifugal and
Rotary Pumps. Third Edition, September 2004. 

[3] ANSI/Hydraulic Institute Standards 9.8. Pump Intake Design Standards.


1998. 

[4] API STD 674. Positive Displacement Pumps – Reciprocating. Second


Edition, June 1995. 

[5] API STD 675. Positive Displacement Pumps – Controlled Volume. Second
Edition, October 1994. 

[6] API STD 676. Positive Displacement Pumps – Rotary. Second Edition,
December 1994 (errata, June 15, 1999). 

[7] Branan, Carl R, Soluciones Prácticas para el Ingeniero Químico, primera


edición en español, McGraw-Hill, México, 2000.

[8] Capensa Engineering. URL: http://www.capensapumps.co.za/axial.htm

[9] Encyclopaedia Britannica, edición digital, 1996.

[10] Engineering Toolbox. URL: http://www.engineeringtoolbox.com/mollier-


diagram-water-d_308.html

[11] Engineers Edge. URL:


http://www.engineersedge.com/pumps/diaphram_type_pump.htm
[12] Federal Corporation. Burks Pumps. Regenerative Turbine Pumps. URL:
http://www.federalcorp.com/burks/graphics/turbine.htm

[13] FIRWIN. URL:


http://www.firwin.com/pages/what/firwin_newsletter_Feb07.html

[14] Flowchem Engineering PVT LTD. URL: http://www.flowchempumps.com/

[15] FMC Piston Pumps. URL: http://www.crosspump.net/fmc/Piston.htm

[16] GPSA - Engineering Data Book. Volume I. 11th edition - FPS, 1998.

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 95 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

[17] http://www.sapiensman.com/ESDictionary/C/Technical_vocabulary_Span
ish(C10).htm

[18] inelectra, Cálculos Hidráulicos versión 2004 – Manual del Usuario. 

[19] Irrigation Craft, “Cavitation in Depth”. URL:


http://www.irrigationcraft.com/cavitation_in_depth.htm

[20] Light My Pump. URL: http://www.lightmypump.com/pump_glossary.htm

[21] National Maritime Research Institute, “Observation of Collapsing Root-


Cavitation Using a High-Speed Video Camera”. URL:
http://www.nmri.go.jp/fluids/topics/highspeedcamera/english/exphighspee
dcamera.html

[22] Ohio University. URL:


http://www.ent.ohiou.edu/~thermo/me328/quiz.info/AthensCool.html

[23] Perry’s Chemical Engineer’s Handbook. McGraw-Hill. Eight Edition,


2007.

[24] Pope, J. E., Soluciones Prácticas para el Ingeniero Mecánico, primera


edición en español, McGraw-Hill, México, 2000.

[25] Pusaco. URL: http://www.pusaco.com.my/products/029.htm

[26] Walas, Stanley M, Chemical Process Equipment – Selection and Design,


Butterwoth-Heinemann, EEUU, 1990.

[27] YWE. URL: http://www.ywe.com.my/pstnpump.htm

[28] Zhejiang Ailipu Pump Co., Ltd. URL:


http://ailipu.en.alibaba.com/product/50059312/50269039/Diaphragm_M
etering_Pumps/Hydraulically_Actuated_Diaphragm_Pump.html

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 96 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

ANEXO 1 – RESUMEN UNA MEMORIA DE CÁLCULO


(903-HM120-P09-GUD-030-1.xlsx)

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 97 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

ANEXO 2 – FORMATO DE HOJA DE DATOS DE PROCESOS PARA BOMBAS


CENTRÍFUGAS API 610 10ª EDICIÓN, UNIDADES SI
(903-HM120-P09-GUD-030-2.xlsx)

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 98 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

ANEXO 3 – FORMATO DE HOJA DE DATOS DE PROCESOS PARA BOMBAS


CENTRÍFUGAS API 610 10ª EDICIÓN, UNIDADES INGLESAS
(903-HM120-P09-GUD-030-3.xlsx)

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 99 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

ANEXO 4 – FORMATO DE HOJA DE DATOS DE PROCESOS PARA BOMBAS


CENTRÍFUGAS ANSI, UNIDADES SI
(903-HM120-P09-GUD-030-4.xlsx)

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 100 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

ANEXO 5 – FORMATO DE HOJA DE DATOS DE PROCESOS PARA BOMBAS


CENTRÍFUGAS ANSI, UNIDADES INGLESAS
(903-HM120-P09-GUD-030-5.xlsx)

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 101 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

ANEXO 6 – FORMATO DE HOJA DE DATOS DE PROCESOS PARA BOMBAS


RECIPROCANTES API 674 2ª EDICIÓN, UNIDADES SI
(903-HM120-P09-GUD-030-6.xlsx)

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 102 de 103 INEDON


INEDON
PROCESOS 903-HM120-P09-GUD-030
Rev. 0
GUÍA PARA LA ESPECIFICACIÓN DE LAS BOMBAS

ANEXO 7 – FORMATO DE HOJA DE DATOS DE PROCESOS PARA BOMBAS


RECIPROCANTES API 674 2ª EDICIÓN, UNIDADES INGLESAS
(903-HM120-P09-GUD-030-7.xlsx)

903-HM120-P09-GUD-030.docx/12/08/2008/sg/pa 103 de 103 INEDON

También podría gustarte