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The Role of Hiking in The Valuing of Eco
The Role of Hiking in The Valuing of Eco
AP-058
AVANCES EN EL DISEÑO E IMPLEMENTACIÓN DEL SUBSISTEMA DE AREAS
MARINAS PROTEGIDAS DE COLOMBIA.
Pilar Lozano-Rivera1, Paula Cristina Sierra-Correa2, David Alonso3, Ángela Lopez-
Rodriguez4 y Francisco Arias Isaza5.
1
Instituto de Investigaciones Marinas y Costeras INVEMAR, Colombia.
pilar.lozano@invemar.org.co,paula.sierra@invemar.org.co,
david.alonso@invemar.org.co, angela.lopez@invemar.org.co,
francisco.arias@invemar.org.co
AP-059
IMPLEMENTACIÓN DE UN PROYECTO REDD COMO ESTRATEGIA FINANCIERA
EN ÁREAS NATURALES PROTEGIDAS DEL PERÚ: EXPERIENCIA DE 4 AÑOS EN
LA FORMULACIÓN E IMPLEMENTACIÓN DEL PROYECTO “REDUCCIÓN DE LA
DEFORESTACIÓN Y DEGRADACIÓN EN LA RESERVA NACIONAL TAMBOPATA Y
PARQUE NACIONAL BAHUAJA SONENE – PERÚ”.
Percy Emer Recavarren Estares1
1
Asociación para la Investigación y desarrollo Integral – AIDER, Perú,
precavarren@aider.com.pe
AP-063
PARTICIPAÇÃO COMUNITÁRIA NA GESTÃO DE UNIDADE DE
CONSERVAÇÃO NO BRASIL: O CONSELHO GESTOR DA RESERVA
EXTRATIVISTA MARINHA DO PIRAJUBAÉ
Cristina Teixeira1, Juliana Lima Spínola1 y José Milton Andriguetto Filho1
1
Programa de Pós-Grduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento,
Universidade Federal do Paraná, Brasil, cristinatufpr@gmail.com,
juliana.l.spinola@gmail.com
Conforme a abordagem sociopolítica da cogestão dos recursos naturais,
apresenta-se o resultado do estudo de caso sobre a participação comunitária
no Conselho Gestor da Reserva Extrativista (RESEX) Marinha do Pirajubaé,
Brasil, uma unidade de conservação de uso sustentável. Este Conselho, de
caráter deliberativo, garante a participação dos extrativistas na gestão
compartilhada do território e dos recursos naturais da RESEX, visando o seu
desenvolvimento e a reprodução de seus modos de vida. É formado por
representantes dos extrativistas, da agência ambiental que administra a
RESEX e de outras instituições com ela envolvidas. Discute-se os alcances e
limites dessa participação na atuação do Conselho durante a elaboração da
regulamentação da exploração do molusco berbigão, principal recurso da
RESEX (2010- 2011). O viés analítico caracteriza-se por uma releitura do
enfoque da teoria dos comuns segundo as contribuições da sociologia política
sobre democracia deliberativa e participação social. Ele orienta a observação
da dinâmica das relações entre os representantes nas tomadas de decisões, a
partir da desigualdade social e política entre eles que permeia o processo de
participação social instituído pelo Conselho. Além disso, foram analisados
documentos e entrevistas com informantes-chave dos extrativistas e técnicos
da agência ambiental. Os resultados indicam que o Conselho permite
processos deliberativos mais inclusivos na cogestão da RESEX, possibilitando
a legitimação das decisões sobre o uso de recursos naturais no processo de
desenvolvimento local. Contudo, a desigualdade política entre os diferentes
agentes, inclusive no diálogo de saberes, limita o processo de empoderamento
dos extrativistas idealizado para o caso das RESEXs.
Palavras-chave: cogestão dos recursos comuns, participação deliberativa,
unidade de conservação
AP-064
PERSPECTIVAS LOCALES Y MANEJO DE FAUNA SILVESTRE EN LA RESERVA
DE LA BIÓSFERA LOS PETENES, MÉXICO.
Malena Oliva-Sánchez1 y Salvador Montiel-Ortega1
1
Centro de Investigación y de Estudios Avanzados del Instituto Politécnico Nacional,
México, malenaoliva@mda.cinvestav.mx, montiels@mda.cinvestav.mx
(
AP-067
CARBONO INDIGENA: PROYECTO DE CAPTURA DE CARBONO EN
COMUNIDADES INDIGENAS DE COLOMBIA. Estudio de caso: Por Definir.
Laura Fernanda Guzmán González1
1
Administración Ambiental. Integrante del Semillero Competitividad Económica
Ambiental CEA. Universidad Distrital Francisco José de Caldas, Bogotá D.C.,
Colombia. la_fer1892@hotmail.com
This paper will focus on community development and its relationship to tourism as a
means of creating a sustainable future for local communities. In many developing
nations top-down economic development is not producing the number or quality of
employment opportunities nor the efficient use of local resources. Traditional efforts at
economic development have usually been mandated by a centralized state bureaucracy
or through direct foreign investment. It is problematic whether such top-down
development can employ the appropriate technologies that can be captured by small
community organizations. An emphasis on community development is a
comprehensive approach utilizing state and local resources in partnership to improve
local conditions through community empowerment. If communities can employ local
resources to create local economic opportunities to meet local goals there is a greater
chance that such development is not only more effective but sustainable as well.
Tourism can play a key role in community development through ecological and cultural
tourism. A major factor in the success of communities capturing tourist opportunities is
the capacity of communities to take advantage of opportunities. A focus of this paper is
Cuba’s potential to develop into a major eco and cultural tourism center within
international tourism. There are several reasons for Cuba’s potential. Recent policy
announcements to diversify the economy and move people into private enterprise will
require new employment opportunities, especially those with lower opportunity costs
and resources. Secondly, the growth of paladores and casas particulares, which
provide low impact and resource use, are compatible with eco-cultural tourism’s
emphasis on the local. Third, Cuba benefits from abundant cultural capital in terms of
education, skilled labor force, and a technologically proficient cadre of scientists and
researchers. In an era of increasing environmental costs and resource scarcity eco-
cultural tourism offers a cost-effective alternative.
Keywords: Tourism, community development, ecological-cultural tourism, sustainability
AP-069
UMA EXPERIÊNCIA DE ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS EM TORNO DE UMA
ÁREA PROTEGIDA NA AMAZÔNIA BRASILEIRA.
Heraldo de Cristo Miranda1, Ernildo Cesar da Silva Serafim1 y Márcio Rodrigues
Pinheiro1
Secretaria de Meio ambiente do Estado do Pará/Brasil. hcristo@ig.com.br
Este trabalho apresenta elementos de reflexões acerca dos debates acerca das
áreas naturais protegidas do estado de São Paulo – Brasil. Atualmente, na região do
Vale do Ribeira, possuidora de um dos maiores remanescentes contínuos de Mata
Atlântica do país, é possível encontrar disputas por diferentes modelos de gestão
destas áreas. O estudo da implantação das Reservas de Desenvolvimento
Sustentável (RDS) permite analisar as mais recentes formas de reconhecimento do
direito de permanência de populações tradicionais no interior de áreas naturais
protegidas no Brasil. Nesta perspectiva, buscou-se analisar a inserção da temática
da agroecologia como estratégia de gestão, em meio a conflitos socioambientais. A
metodologia de pesquisa comportou levantamento bibliográfico, as anotações em
cadernos de campo, obtenção de relatos orais nos espaços participativos de gestão
e uso do território no Vale do Ribeira e entrevistas semi-estruturadas junto aos
gestores e pesquisadores envolvidos. Foi possível encontrar evidências de que o
modo de vida e de produção agrícola favorecem uma sensibilidade das populações
tradicionais ao início de um processo de transição agroecológica. Entretanto, as
disputas em torno da implantação da RDS em estudo aqui revelam que a
perspectiva de conservação da natureza com desenvolvimento − na qual a
agroecologia está, em princípio, em primeiro plano − enfrenta muitos obstáculos
para sua disseminação. Constatou-se que ainda são muito incipientes as iniciativas
de conservação da sociobiodiversidade e de valorização cultural para o
desenvolvimento sustentável das populações tradicionais no interior das unidades
de conservação paulistas.
Palavras-chave: Agroecologia; Unidades de Conservação; Sustentabilidade;
Sociobiodiversidade
AP-076
ÁREAS NATURALES PROTEGIDAS Y ECONOMÍA CAMPESINA. EL CASO DEL
EJIDO CERRO CONCHA, LA CHINANTLA OAXACA.
Candelaria Gómez García Mitzi
Departamento de Antropología Social de la Universidad Autónoma Metropolitana-
Iztapalapa, México D.F. kandelinaœ@live.com.mx
1. INTRODUÇÃO
2. MATERIAL E MÉTODOS
Novembro 4 Sustentabilidade 1 4
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A preparação deste tema se deu a partir da soltura ilegal, realizada pela “Rede
Social de Itirapina”, coordenada pelo SENAC, de aproximadamente dez mil
exemplares de duas espécies de peixes na represa da sede da Estação
Experimental de Itirapina – SP. O objetivo foi o de proporcionar aos participantes
uma reflexão sobre o papel da UC na comunidade de Itirapina, e de forma recíproca,
o papel da comunidade nas UCs.
Os subitens deste módulo foram:
Cadeia alimentar
Relações ecológicas
Interferência antrópica nos meios naturais
Legislação ambiental
Nesta atividade foi notado um enorme interesse dos participantes com relação à
ciência e, também, aos diversos tipos de árvores – nativas e exóticas – existentes na
Estação Experimental. Muitos dos participantes se queixaram por nunca ter
realizado uma atividade desta natureza, e mencionaram que nas aulas de ciências a
única coisa que era mostrada do tema eram imagens contidas em livros e revistas.
Este módulo foi, propositadamente, encaixado como sendo o terceiro, pois teve
como objetivo trabalhar tudo que até aqui fora desenvolvido, porém na prática das
Unidades de Conservação. Ou seja, a partir de todas as reflexões, discussões,
momentos de produção de conhecimento e trabalhos, os sujeitos educandos
entrariam em contato com a Estação Ecológica e trabalhariam o tema Cerrado,
sempre buscando relacionar-se com a Unidade e as influências que estes causam
sobre ela e vice-versa.
Os assuntos desenvolvidos neste módulo foram:
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Durante as discussões e reflexões realizadas foi notado que:
1
“CARBONO INDÍGENA”: PRIMERA APROXIMACIÓN A UN PROYECTO DE
CAPTURA DE CARBONO EN COMUNIDADES INDÍGENAS DE COLOMBIA.
1. Introducción:
2
2. OBJETIVO GENERAL:
3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Con este proyecto, como su título lo indica, se espera plantear una primera
aproximación a lo que sería un Proyecto de captura de carbono en el PNN Alto Fragua
Indi wasi. Como enfoque primordial se tiene el trabajo con la comunidad, y la
conformación de una organización interna que permita articular las bases del proyecto
para una posible aplicación en el futuro.
Se aspira a que el producto de este proyecto sirva de documentación base para que la
comunidad indígena inga materialice sus capturas de carbono en un mercado
internacional y que de esta manera se fortalezca financieramente de manera
sostenible.
5. MARCO CONCEPTUAL:
Sven Wunder (2005) toma 5 criterios cinco criterios relativamente simples para describir
los principios del PSA. Un sistema de PSA es:
3
Sólo si el proveedor asegura la provisión del SA transado (condicionamiento).
6. MARCO CONTEXTUAL:
EL CARBONO Y SU CAPTURA
Dentro del contexto forestal, una vez que el dióxido de carbono atmosférico es
incorporado mediante la fotosíntesis a los procesos metabólicos de la vegetación (e.g.,
cubierta vegetal, masa forestal, sistema agroforestal, cultivo, plantación, entre los
principales), este dióxido de carbono participa en la composición de todas las
estructuras nece-sarias para que una planta pueda desarrollarse, ya que, por ejem-plo,
el árbol al crecer va incrementado su follaje, sus ramas, flores, frutos, yemas de
crecimiento, así como la altura y el grosor de su tronco (que en su conjunto con-for-man
la copa). La copa necesita espacio para recibir energía solar sobre las hojas, lo que da
lugar a una competencia entre las copas de los árboles por la energía solar, originan-do
a su vez un dosel cerrado. Los componentes de la copa aportan materia orgánica al
suelo (como la capa de hojas que re-ci-ben el nombre de mantillo), misma que al
degradarse se incorpora paulatinamente y da origen al humus estable, que a su vez
aporta nuevamente dióxido de carbono al entorno y da continuidad a otros procesos
conocidos con el nombre de ciclos biogeoquímicos.
Estos productos finales tienen un tiempo de vida determinado después del cual se
degradan, aportando dióxido de carbono al suelo o la atmósfera.
4
atmósfera), se considera que se encuentra almacenado. En el momento de liberación
(ya sea por la descomposición de la materia orgánica o la quema de la biomasa) el
dióxido de carbono fluye para regresar al ciclo del carbono.
PARQUES NATURALES NACIONALES DE COLOMBIA:
Colombia es uno de los países que más está haciendo por la preservación de su
riqueza natural. Gran parte de la geografía que detenta la más alta biodiversidad está
protegida por el Estado mediante el Sistema de Parques Nacionales Naturales, que se
localizan tanto en zonas cálidas y selváticas, como en páramos, nevados y desiertos.
5
Ilustración 1
Fue declarado Parque Nacional Natural en el 2002, con una extensión de 77.336
hectáreas. Se ubica en la Cordillera Oriental, entre los ríos pescado y fragua Grande,
en el occidente del departamento del Caquetá, a 70 kilómetros de Florencia (Véase
Ilustración 2). Limita al Norte con el Municipio de Acevedo departamento del Huila, y
con el Parque Nacional Cueva de los Guácharos; al occidente con el municipio de
Piamonte, departamento del Cauca y la serranía de los Churumbelos, al sur limita con
6
el municipio de San José del Fragua (véase la distribución en relación a los municipios
en la tabla 1); al oriente con el municipio de Belén de los Andaquíes. Las alturas del
área protegida van desde los 900 a los 3.25 m.s.n.m.
Tabla 1
Fuente: Dirección territorial Amazonia
Ilustración 2
7
Naturaleza y Ciencia del Parque Nacional Natural Alto Fragua Indi Wasi
Ecosistemas e Hidrografía:
Ecosistemas:
En el Parque Nacional Natural Alto Fragua Indi Wasi se protegen muestras de tres (3)
grandes ecosistemas o biomas: oro bioma de andino cordillera oriental, oro bioma sub
andino cordillera oriental y el zonobioma húmedos tropicales de piedemonte-
amazónico.
Hidrología:
El sistema hídrico del PNN Alto Fragua Indi Wasi y su área de influencia pertenece a la
cuenca alta del río Caquetá, la cual hace parte de la zona hidrográfica Amazonia. Allí
también nacen los ríos Fragua Grande, Sabaleta, Fragüita, Yurayaco, Luna, San
Pedro, Fragua Chorroso, Sarabando, Bodoquerito y Pescado. Estos ríos abastecen de
agua a los municipios de Belén de Los Andaquíes, San José del Fragua, Albania y
Valparaíso.
Esta reserva la habitan los indígenas Inganos que descienden de varias etnias. Por un
lado están los grupos migratorios que llegaron procedentes del Amazonas peruano y
ecuatoriano, por otro los que habitaban el bajo Putumayo, conocidos como mocoas, y
algunos sobrevivientes de los andakíes, combativos indígenas que nunca aceptaron
someterse al dominio de los conquistadores.
El problema de territorio para el pueblo ingano es múltiple y grave, tal como se identificó
en el V Congreso de la Orinsuc (hoy Tandachiridu Inganokuna): Sus resguardos y
asentamientos son muy pequeños y no permiten la auto subsistencia.
8
Son inmensas las amenazas ambientales a las que están expuestos los actuales
territorios inganos: cultivos ilícitos, exploraciones petroleras, tala indiscriminada
de bosques y propuestas de megaproyectos e infraestructuras de vías.
Finalmente, los inganos han perdido la continuidad y comunicación con sus
territorios ancestrales y sagrados, ubicados en el piedemonte amazónico
8. MARCO LEGAL:
Estos artículos no solo reconocen los derechos de los pueblos indígenas sino el
respeto a los derechos particulares de su propia forma de vida, que les permiten
vivir a tono con sus creencias y perseguir las metas que juzguen posibles de
acuerdo a su cosmovisión.
Dentro de las normas que protegen los pueblos indígenas se establece en una
interpretación sistemática de la Constitución Nacional de Colombia y de los Convenios
Internacionales, el derecho de la autodeterminación de los pueblos y la consulta previa
de los temas que incidan en la vida de las comunidades indígenas. Por lo tanto el
gobierno debe reconocer el derecho que tienen los pueblos indígenas de participar en
todos los escenarios nacionales e internacionales donde se discuta el cambio climático,
como un derecho constitucionalmente reconocido a través del bloque de
constitucionalidad que conforma el convenio 169 de la OIT adoptado a través de la ley
9
Ley 165 de 1994 – Convenio sobre la diversidad biológica: Literal “j” articulo
8. Establece el respeto, la preservación y el mantenimiento de las innovaciones y
prácticas tradicionales de las comunidades indígenas y locales.
9. MÉTODOS:
En esta etapa formativa del proyecto se ha realizado una primera revisión bibliográfica
de artículos y estudios realizados en el país y en Latinoamérica. Entre esos los
efectuados por la gobernación del Caquetá y la Universidad de la amazonia con la
corporación Misión Verde Amazonia para el desarrollo y la mitigación del cambio
climático, el Departamento de Agricultura y Agroforestería CATIE en Turrialba, Costa
Rica, así como el Área de Territorio, Medio Ambiente y Recursos Naturales de la
COICA.
10
10. IMPACTOS
POSITIVOS NEGATIVOS
Actividades de reforestación,
forestación, conservación y
manejo sustentable del bosque
Promoción de enfoques de
política integral
11
4. Identificación de los procesos técnicos necesarios para estimar el potencial de
captura de carbono del PNN. Esto conlleva identificar cual metodología de
medición es la más adecuada, el equipo técnico necesario, y contar con la
información relacionada al uso del suelo, cultivos, tipo de bosque y demás datos
que faciliten esta labor.
PREGUNTAS DE INVESTIGACIÓN:
1. ¿Se debe reducir el área de estudio?
2. ¿Cuál es la metodología más apropiada para la estimación del potencial de
captura de carbono del parque natural alto fragua indi wasi?
3. ¿Cuál es el Papel de las Comunidades indígenas en los mercados de servicios
ambientales?
4. ¿Cuál es la influencia de este mercado sobre la territorialidad y autonomía de los
pueblos indígenas?
5. ¿De qué manera se puede integrar a los indígenas a la formulación del esquema
de pago para que el proyecto refleje los intereses de su comunidad?
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
12
AP-069
UMA EXPERIÊNCIA DE ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS EM TORNO DE UMA
ÁREA PROTEGIDA NA AMAZÔNIA BRASILEIRA.
Heraldo de Cristo Miranda1, Ernildo Cesar da Silva Serafim1 y Márcio Rodrigues
Pinheiro1
Secretaria de Meio ambiente do Estado do Pará/Brasil. hcristo@ig.com.br
1
Uma Experiência de Estudos Socioeconômicos em torno de uma Área
Protegida na Amazônia Brasileira
Introdução
2
melhoria do meio ambiente, por meio da execução das Politicas Estaduais do Meio
Ambiente e dos Recursos Hídricos. Com a finalidade de fornecer ferramentas para o
desenvolvimento de politicas adequadas à proteção de sistemas naturais, a
Coordenadoria de Ecossistemas (CEC)/ Diretoria de Áreas Protegidas (DIAP)/
Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA-PA), registraram a presença de
várias comunidades no interior da unidade, as quais sobrevivem quase que
exclusivamente da exploração predatória da madeira e do palmito. A existência
dessas comunidades é incompatível com os objetivos da UC, pois de acordo com a
Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, a categoria de manejo “parque” é de posse e
domínios públicos, sendo admitido apenas o uso indireto, onde as áreas particulares
incluídas deverão ser desapropriadas e as populações tradicionais residentes
indenizadas ou compensadas pelas benfeitorias. É importante frisar que o Sistema
Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), estabelece até a realização do
plano de manejo, a formalização e implementação de ações de proteção e
fiscalização, e o termo de compromisso que visa entre outras coisas: garantir as
condições de permanência das populações tradicionais; a indicação das áreas
ocupadas; as limitações necessárias para assegurar a conservação da natureza; os
deveres do órgão executor referentes ao processo indenizatório; assegurar o acesso
das populações às suas fontes de subsistência com a conservação dos seus modos
de vida e a definição do prazo e as condições para o reassentamento. Nesse
sentido, fez-se imprescindível a realização de um diagnóstico socioeconômico do
entorno e interior do Parque, a fim de levantar os passivos pré-existentes e os
criados a partir do seu marco legal, bem como subsidiar a gestão na solução e/ou
minimização das pendências e atender as exigências legais, sob pena do não
cumprimento dos objetivos da UC, comprometendo a sua efetividade e a
conservação e preservação da biodiversidade em função da instabilidade gerada.
3
(Figura 1), mapa da área com as comunidades do entorno e delimitação da sua zona de
amortecimento.
4
mapeamento e aspectos das instituições que têm relação com a área da UC e
entorno.
O diagnóstico socioeconômico se funda também em um ativo processo de
mobilização das comunidades envolvidas por meio de técnicas que visem a maior
participação das pessoas no processo de elaboração do Plano de Manejo.
A elaboração do diagnóstico ocorreu adotando os seguintes passos:
composição da equipe de trabalho, levantamentos em fontes secundárias,
levantamento de dados primários por meio de aplicação de questionários por
amostragem representativa com famílias que vivem no interior e no entorno do
Parque, realização de entrevistas com lideranças chaves, reuniões com lideranças
comunitárias abordando eixos estruturantes na esfera social, econômico, ambiental,
infra-estrutura e fundiário, mapeamento da área por georreferenciamento e leitura de
paisagem. A metodologia do Diagnóstico Rápido Participativo de Agroecossistemas
(DRPA), foi a base que orientou os trabalhos, pelo fato de que os agroecossistemas,
assim como os demais tipos de ecossistemas produtivos, são o produto da
intervenção do produtor e/ou agricultor no meio ambiente, e entender a “lógica do
produtor” é a chave do diagnóstico, ou seja, a sua percepção em relação ao seu
entorno natural, como também econômico e social. Outras informações importantes
em prol do diagnóstico socioeconômico são aquelas vindas da situação fundiária. A
metodologia adotada para o levantamento deste panorama fundiário foi
desenvolvida a partir dos estudos de ROCHA et. al., (2010) e OLIVEIRA &
BARBOSA (2010), ITERPA, (2009). Esses serviram de fundamentação para o
desenvolvimento de um roteiro para coleta de informações
Portanto, os trabalhos foram divididos em atividades de dados de
documentação indireta ou fontes secundárias e dados de documentação direta ou
fontes primárias. Ou seja, pretendeu-se uma estreita articulação entre essas duas
maneiras de coleta de informações afim de produzir um olhar cada vez mais
coerente das nuanças e tensões das diversas realidades regionais.
5
2. Algumas palavras sobre Comunidades da Ilha de Charapucu
6
moradias com madeiras extraídas da floresta, utilizando a espécie Andiroba (Carapa
Guianensis Aubl.), para a construção de casas e pontes em áreas fitofisionômicas
de mata de igapó e várzea, que apresentam inundações freqüentes e formação de
pequenas ilhas, sem caracterizar enchentes, segundo os relatos das comunidades.
Embora essas inundações sejam uma característica da paisagem, verificou-se que
não atingem o interior das casas, o que possibilita para o ribeirinho da Ilha de
Charapucu um ponto positivo para o seu deslocamento fluvial e cotidiano, da
margem para o interior da ilha ou vice versa, para a coleta de produtos da
sociobiodiversidade. Os ribeirinhos da Ilha de Charapucu se deslocam em pequenas
embarcações chamadas canoas ou casco, também construídos de madeira Maúba
(Licaria mahuba) extraída da floresta. Verificou-se que 100% dos indivíduos, nas
comunidades entrevistas, usam como principal deslocamento barcos e lanchas, para
sair da Ilha de Charapucu para a sede municipal ou outras localidades mais
distantes. São essas embarcações que permitem a mobilidade do ribeirinho e assim
a execução de suas atividades domésticas como visita aos familiares; atividades
produtivas e de infraestrutura como pesca e deslocamento da produção do seu
trabalho, todavia, de caráter informal. Sua principal atividade produtiva/subsistência
é a extração do palmito, a piscicultura e o manejo do camarão tanto para o consumo
quanto para a comercialização. No entanto, as famílias encontram nesses locais as
condições satisfatórias, embora precárias, para a sua sobrevivência, uma vez que os
recursos naturais da Ilha de Charapucu ainda se apresentam em regime de acesso
livre, ou seja, sem controle de uso e sem exploração desses recursos naturais. As
famílias se estabelecem comumente em áreas de proteção permanente, as quais
estão sob o regime de direito de propriedade estatal ou de Patrimônio da União,
tendo os indivíduos dessas comunidades apenas documentos que definem os
Termos de Concessão de Uso (TCU), ou seja, a autorização de uso para o desbaste
de açaizais e colheita de frutos ou manejo de outras espécies extrativistas, numa
área de 15 ha definida em documento.
Devido à condição de pobreza e a inexistência de trabalho formal, as famílias
para garantirem a sua subsistência e dinâmica socioeconômica da vida cotidiana
ribeirinha, adotam uma estratégia que tem como princípio econômico a
diversificação de atividades produtivas. Na complementação e equilíbrio protéico da
dieta alimentar, um ou dois integrantes da família do sexo feminino e masculino,
como observado na comunidade Santa Luzia, localizada no Igarapé Preto, se
7
engajam em várias atividades produtivas para suprir suas necessidades de
subsistência, tais como: na agricultura caracterizada como sendo de “sítio” ou de
“quintal”; na pecuária suína (somente para subsistência) quase “inexistente”; no
extrativismo vegetal, ressaltando a importância extrativista de produtos florestais
madeireiros com várias espécies exploradas pelas serrarias, do açaí e do palmito;
no extrativismo animal, a pesca e o manejo do camarão. Somando-se a isso, existe
a estratégia secular dos povos que vivem na floresta referente à atividade de caça
realizada explicita e unicamente pela mão de obra masculina, voltada somente para
o consumo, segundo os relatos das próprias pessoas das comunidades. Porém, a
maioria dessas pessoas vive exclusivamente da coleta de peixes (83%) e da pesca
do camarão (100%), como atividades geradoras de renda e subsistência.
Desenvolvendo a agricultura (91%) e a pecuária suína (41%) apenas e totalmente
como subsistência e complemento da dieta alimentar. Assim, das atividades acima
registradas e para uma análise da divisão social do trabalho, a atividade do manejo
de camarão com o uso do apetrecho para a sua captura o matapi, é a estratégia de
produtividade e geração de renda encontrada e praticada com maior incidência
pelas famílias, tanto de indivíduos do sexo masculino quanto do feminino, observado
nas comunidades de Santa Luzia, São João Baptista, Filadélfia. A captura do
camarão nessas comunidades é representada por 100% das famílias, atividade
produtiva esta desenvolvida como a principal renda familiar. Associando a isso, a
extração e debastes de açaizais para a extração do fruto e do palmito, uma atividade
que precisa ser essencialmente equilibrada no ecossistema da Ilha de Charapucu.
Este estudo, entretanto, aponta a necessidade de se confirmar estas informações
para as demais Comunidades Tradicionais georreferenciadas e localizadas na Área
de Abrangência do Projeto (AAP), que fazem parte do mapeamento e da construção
documental, mas que ainda não tivemos acesso.
A agricultura praticada pelas comunidades da Ilha de Charapucu ocorre de
forma complementar as demais atividades desenvolvidas por esses ribeirinhos. Pois,
a atividade principal e mais rentável do extrativismo vegetal ainda é o açaí e o
palmito, e o animal é a piscicultura e o manejo do camarão. A atividade da
agricultura não é favorecida e não ocorre enquanto um sistema produtivo na AAP
porque esta não é favorecida pela qualidade dos solos por ser este composto de
florestas de igapós e várzeas e devido ao regime das águas muito variáveis.
Embora, ocorram estratégias pelas famílias ribeirinhas da Ilha de Charapucu em
8
estabelecer-se em áreas de várzea, explorando os recursos naturais sem
explotação, o cultivo de espécies leguminosas e plantações frutíferas contribuem
para o equilíbrio protéico da dieta alimentar do ribeirinho marajoara. Verificou-se a
presença de estruturas pequenas de palafitas com pequenos cultivos de espécies
frutíferas e leguminosas, além das ervas. Nesse ambiente antrópico há uma
ocorrência comum e telúrica do uso do espaço e da utilização dos recursos naturais
no entorno das moradias dos ribeirinhos, estes espaços são denominados de “sítios”
e “quintais”, um espaço socioambiental que estende a relação do homem com a
natureza. A existência dessas hortas com o cultivo de verduras e legumes em
canteiros suspensos são produzidos e utilizados no preparo, no equilíbrio e no
implemento da dieta alimentar dos ribeirinhos. Encontrou-se também oleaginosas
nativas como o murumuru (Astrocaryum murumuru Mart), o pracaxi (Pentaclethra
macroloba) utilizado como antiflamatório, o patauá (tempero) e a andiroba (Carapa
guianensis).Dentre as principais espécies utilizadas pelas comunidades tradicionais
na categoria de ‘sociobiodiversidade da flora’, encontrados em “sítios” e “quintais”,
estão: a Mangueira (Mangifera indica L.), o Açaí nativo e plantado (Euterpe oleracea
Mart.), a Bananeira (Musa ssp), o Biribazeiro (Rollinia mucosa), Cupuaçuzeiro
(Theobroma grandiflorum), o Cajueiro (Anacardium occidentale L.), Limoeiro (Citrus
sp.) e Limãozinho (Averrhoa bilimbi L.). Segundo Rodrigues & Teixeira (2007), que
pesquisam sobre a Ilha do Marajó, a maioria da população rural sobrevive
basicamente do cultivo de subsistência e coleta de produtos extrativistas, o que é
comprovado pela dinâmica socioeconômica encontrada na Ilha de Charapucu
caracterizada pelas trinta e duas comunidades levantadas por meio deste estudo.
A atividade madeireira encontrada na Ilha de Charapucu designa as
observações iniciais em análise da pressão humana, na área e no entorno, no que
tange a proposta de criação do Parque Estadual de Charapucu, identificando esta
atividade madeireira em média escala por meio da ocorrência de várias serrarias
com equipamentos de baixa capacidade de produção. Ao longo dos três períodos,
nos diferentes percursos das visitas técnicas à Área de Abrangência do Projeto
(AAP) se detectou a presença de muitas serrarias e pequenas “fabriquetas” de
palmito na AAP comprovando a destruição das matas ciliares dos rios, Preto,
Ipixuna, Itaboca e Charapucu. Segundo a equipe de fauna da SEMA, a Ilha de
Charapucu é muito explorada tanto pela constante retirada de madeira da área
quanto pela extração da palmeira conhecida como Açaí (Euterpe oleracea), utilizada
9
para a comercialização do palmito e de seu fruto, o açaí utilizada na dieta alimentar
do ribeirinho da Ilha de Charapucu, fundamental para a subsistência das famílias.
Encontraram-se serrarias sem o manejo adequado em vários percursos de rios na
área de Abrangência do Projeto, sendo todas clandestinas podendo se tornar já
indicio para crime ambiental. As principais espécies utilizadas como produtos
madeireiros sobre a “sociobiodiversidade da flora”, no que confere seus “usos e
finalidades”, foram a Maúba (Licaria mahuba) utilizada para a construção de
embarcações e canoas, a Andiroba (Carapa Gianensis Aubl.), utilizada para a
construção da maioria das casas e pontes, a Virola (Virola Gardineri) e a Sucupira
da Várzea (Dilotropismartinii Benth), porém, encontrada em grande quantidade em
locais de difícil acesso, o qual ocorre em grande quantidade e acontece somente no
período das inundações o que facilita ao ribeirinho adentrar no interior da ilha. Tem-
se também o uso da espécie Macacaúba em menor quantidade pelas comunidades
e as espécies utilizadas para a confecção de móveis com grande valor comercial
que vem sendo exploradas entre as quais destaca-se: o Ananim (Symphonia
globulifera), Pracuúba, Jatobá (Mora paraensis), Pau-Mulato, Tamaquaré,
Jacareúba. Destaca-se ainda Symphonia globulifera e Caraipa Grandiflora, que são
espécies utilizadas em pequenas serrarias para o desdobro de tábuas; Crudia
bracteata, que é utilizada para confeccionar varas que servem para empurrar
pequenas embarcações; Gustavia Augusta, cuja madeira é utilizada em construções
rústicas e na fabricação de cabos de machado; Zygia Juruana, que tem sua madeira
muito utilizada como lenha; e Eschweilera Coriácea; cuja casca é utilizada na
fabricação de cordas, conforme aponta Gama et. al. (2002). É importante a
identificação do uso dos recursos naturais e da utilidade dos produtos de espécies
madeireiras manipulados pelos grupos sociais. A partir desta identificação pode ser
verificado e estabelecido um maior controle dos produtos da sociobiodiversidade da
flora, assim como da fauna, consolidando os usos e manipulação pelas quais as
comunidades e os diversos grupos sociais podem impactar a floresta. E assim estar
alterando de forma intensa o equilíbrio de todo um ecossistema. Ainda sobre a
utilização de produtos madeireiros é importante considerar que umas das espécies
que sofre maior pressão antrópica é a andiroba, muito utilizada para a construção de
casas. Segundo um morador da comunidade de Santa Luzia “está cada vez mais
longe e mais fina”.
10
A pesca é outra das atividades humanas mais importantes na Amazônia. Há
cerca de oito mil anos quando a região era explorada apenas pelos índios, os peixes
já se constituíam em recursos naturais importantes para a manutenção das
populações humanas, segundo os estudos realizados pelas arqueólogas Meggers
(1977) e Ana Roosevelt et al. (1991). Constituindo-se em fonte de alimento e
consumo protéico da dieta alimentar, assim como para o uso comercial dá-se a esta
atividade a conotação de renda familiar além do lazer (pesca esportiva) para grande
parte de sua população, em especial a que reside nas margens dos rios de grande e
médio porte, com importância relevante também para os igarapés. Encontrada
historicamente e praticada socialmente, a pesca é a atividade mais intensa das
comunidades tradicionais que habitam a Ilha de Charapucu, sendo ela até o
momento a principal atividade geradora de renda para os ribeirinhos. Entre as
espécies da fauna aquática mais encontradas nessa região estão Traíra (Hoplias aff.
Malabaricus), Jeju (Hoplerythrinus unitaeniatus ), Tamoatá (Hoplosteium litorale ),
Camarão regional (Macrobrachium amazonicum ). Um dos maiores problemas,
referente à pesca, relatados pelas comunidades é a invasão de grandes
embarcações comumente conhecidas como “geleiras”, vindas principalmente do
Município de Abaetetuba que praticam a pesca predatória por meio de arrastões,
extraindo quantidades superiores a capacidade de recarga do meio aquático. Dados
coletados nas comunidades tradicionais Santa Luzia e São João Baptista indicaram
que por meio do tempo necessário para a captura do pescado, a quantidade que
tem sido capturada e o tamanho dos camarões tem se tornado uma média pressão
nos estoques da fauna aquática utilizada pela população ribeirinha da região da Ilha
de Charapucu.
A caça é uma atividade praticada pelos grupos sociais desde a pré-história da
humanidade. No âmbito do debate cientifico destinado a este tema, Ramos et. al.
(2009) revelam que “pode-se distinguir duas vertentes, antagônicas: uma que vê os
sujeitos sociais como parte integrante dos ecossistemas e, portanto, indissociáveis
destes; e a outra que enxerga nesses mesmos atores sociais, fontes de impactos
irreversíveis”. Dentre as espécies caçadas seguidas pelos métodos de caça
encontrados nas comunidades tradicionais de Tessalônica, Botão, Boa Esperança e
Fortuna, os animais caçados, encontrados no ecossistema faunístico da Ilha de
Charapucu no raio das localidades das comunidades estão: o tatu (Tolipeutes
matacus), a cotia (Dasyprocta aguti), a preguiça (Bradypus tridatylus), o guariba
11
(Alouatta fusca clamitans), o pato do mato (Cairina moschata), o veado (Cervus
elaphus), e o porco espinho (Hystricidae).
13
dificuldade de trabalhar com esta, em uma área extremamente hostil e com
tecnologias rudimentares e um rendimento mensal que não ultrapassa em muito os
R$ 500,00 (quinhentos reais) mensais, segundo informações colhidas pela própria
equipe da SEMA, já indica que os interessados neste tipo de crime apresentam as
mesmas semelhantes, valendo-se da fragilidade de seus trabalhadores, da
deficitária e branda aplicabilidade normativa, ao lado da tentativa de elevar ao
máximo seus lucros ignorando toda legislação existente. Em se tratando do palmito,
observa-se uma maior distancia entre a base e o topo dessa pirâmide comercial. O
mesmo pode ser negociado na referida área tanto a quilo quanto em potes. O quilo
do produto varia entre R$ 0,10 e R$ 0,30, enquanto que uma caixa, contendo quinze
potes fica entre R$ 20,00 e R$ 25,00. Sabemos que um único pote, não considerado
de primeira qualidade, chega a ser negociado nos estabelecimentos comerciais de
Belém a um valor estimado entre R$ 7,00 a R$ 10,00. Sendo que os produtos
voltados à exportação adquirem um valor ainda maior.
14
República Federativa do Brasil visa garantir a cidadania, a dignidade da pessoa
humana e os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa, além de colocar entre
os objetivos fundamentais da República Brasileira uma sociedade livre, justa e
solidária, sem pobreza, marginalização e desigualdades, assim como a promoção do
bem de todos, sem preconceitos de origem, etnia, sexo, cor, idade e quaisquer
outras formas de discriminação. Neste contexto, revela-se a importância do
estabelecimento de uma política de “conservação/preservação” articulada com as
comunidades locais. Um diálogo necessariamente estreito entre as tensões e
demandas das populações relacionadas às unidades de conservação e as aporias
ambientais contemporâneas. Necessita-se assim de um diagnóstico socioeconômico
que caminha, por um lado, pela demanda histórica de dirimir algumas questões
fundiárias, sociais, etc. na região, bem como, frente a este complexo cenário
territorial e de relações institucionais, de pensar como as questões ambientais são
indissociáveis do desenvolvimento econômico, dos arranjos políticos e das relações
culturais daquele lugar.
15
Referências
BRASIL. Lei 9.985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o Parágrafo 1º, incisos I, II,
III e VII da Constituição Federal e institui o Sistema Nacional de Unidades de
Conservação da Natureza e dá outras providências. Brasília: MMA/SBF, 2004, 5ª ed.
aum.
16
AP-070
ESTUDOS DAS ÁREAS PROTEÇÃO PERMANENTE ATRAVÉS DE
SENSORIAMENTO REMOTO NA MICRO BACIA QUIRIM-PURUBA-
UBATUBA/SP
Bruna dos Santos Silva1
¹Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais-INPE-Brasil-brunas@dsr.inpe.br
1. Introdução
A microbacia Quiririm – Puruba, localiza-se no município de Ubatuba,
aproximadamente entre os paralelos 23º11´47´´ e 23º21´23´´ S e os meridianos
44º52´25´´ e 45º02´21´´ O. O Rio Puruba nasce na Serra do Mar assim como o
Rio Quiririm. Eles se encontram e desembocam na Praia do Puruba, Oceano
Atlântico. Parte de sua bacia encontra-se dentro do Parque Estadual da Serra
do Mar – Núcleo Picinguaba.
Fonte: Desconhecida
Neste texto apresenta-se a importância de um ambiente ecologicamente
equilibrado, a relação entre as áreas protegidas por legislação e o uso da
cultura de subexistência no local, utilizando a educação ambiental como modo
de viabilizar a função social da propriedade.
A preocupação com o meio ambiente é recente, somente em 1988 em
nossa Constituição atual, tratamos sobre o assunto. O Art. 225 exerce na
Constituição o papel de principal norteador do meio ambiente, devido ao seu
complexo teor de direitos, mensurado pela obrigação do Estado e da
Sociedade na garantia de um meio ambiente ecologicamente equilibrado, já
que se trata de um bem de uso comum que deve ser preservado e mantido
para as presentes e futuras gerações.
A dinâmica de uso e ocupação do solo em bacias hidrográficas exige
estudos para compreensão dos diversos impactos provocados pela ação
antrópica e estratégias adequadas para a conservação dos recursos naturais.
Os principais impactos ocasionados por modificações no uso e cobertura do
solo em bacias hidrográficas são: a redução da capacidade de infiltração, o
aumento do escoamento superficial, erosão, sedimentação dos cursos d água,
diminuição da profundidade do leito o que por sua vez resulta em cheias e
inundações. (GROVE et al, 1998; Centarium et al, 2001; Wendland 2001 apud
Aguiar; Targa e Batista, 2007)
Nesse ínterim a utilização das técnicas de geoprocessamento têm se
difundido como uma ferramenta importante na sistematização e disposição de
informações espaciais. Desta forma, é importante salientar que o nível de
degradação ambiental em que se encontram as nossas bacias hidrográficas,
bens imprescindíveis para as nossas vidas, decorre da falta de
comprometimento ambiental e da inadequação das nossas políticas públicas,
resultando no aumento da vulnerabilidades ambiental.
A partir de 2010, as discussões envolvendo as áreas de preservação
permanente ganharam um novo destaque, devido à proposta de alteração no
Código Florestal, essas e outras áreas regidas pela legislação sofreram
alterações quanto ao seu uso econômico, modificando a dinâmica de uso e
ocupação do solo.
Com a preocupação por um ambiente preservado, as pessoas acabam
esquecendo que esse locais muitas vezes já eram ocupados e as pessoas lá
residentes viviam em prefeita harmonia com a natureza, o presente trabalho
tem por objetivo realizar um estudo sobre as possibilidades legais de uso do
solo na micro bacia Quirirm – Puruba, através de mapeamento local excluindo
todas as áreas protegidas por legislação, atualmente as áreas protegidas
correspondem a beira de rio, topo de morro e o a área do Parque Estadual da
Serra do Mar.
2. Pressupostos teóricos
2.1.2. Vegetação
Conforme VASCONCELOS (2008) a vegetação ocorrente ao longo da
linha de costa do estado de São Paulo é popularmente denominada Mata
Atlântica sendo, porém, resultado de inúmeras feições e formações vegetais
associadas. O posicionamento das escarpas da Serra do Mar funciona como
um obstáculo às massas de ar oceânicas carregadas de umidade que ao se
condensarem originam as chuvas orográficas, características do Litoral Norte.
O grande volume de precipitações pluviométricas associados às temperaturas
favorece o surgimento de uma grande diversidade de espécies vegetais. Nas
áreas de encosta, no interior das formações florestais, a umidade é ainda mais
elevada e permite o desenvolvimento de epífitas (aráceas, orquídeas e
bromélias), lianas, pteridófitas e arbustos. A situação topográfica interfere nas
formações florestais que são mais densas nos fundos de vale e grotas,
permitindo a ocorrência de sub-bosque se comparadas com as matas de
vertentes que são mais densas na sua parte inferior.
Ainda de acordo com o mesmo autor na planície ocorrem as formações de
restinga, sobre substratos marinhos holocênicos apresentando grande variação
de fisionomia e composição florística, abrangendo as formações existentes
sobre os cordões arenosos. Na faixa de praia ou de primeira colonização existe
a vegetação popularmente denominada de “jundu”. Após esta estreita faixa,
existem as matas de Myrtaceas ou floresta baixa de restinga. Adentrando-se à
planície ocorrem, nas depressões alagadas, as matas paludosas que são
formações quase homogêneas das espécies Tabebuia cassinoides ou caxeta.
As formações mais interiorizadas, situadas no início da encosta, apresentam
composição florística contendo espécies de encosta. (VASCONCELOS, 2008)
Junto às desembocaduras dos rios, funcionando como um elo entre o
ambiente marinho e terrestre, sobre substratos aluviais ocorrem os
manguezais, que se caracteriza principalmente pelas suas raízes expostas que
servem de escoras e contêm pneumotóforos que propiciam a respiração
durante as marés altas, cutículas das folhas que secretam o excesso de sal
absorvido. (VASCONCELOS, 2008)
Segundo a classificação do Projeto RADAMBRASIL (1983) a vegetação
ocorrente no município é denominada Floresta Ombrófila Densa.
2.1.3. Clima
De acordo com VASCONCELOS (2008) a região situada no Litoral Norte
paulista, atravessada pelo Trópico de Capricórnio, encontra-se no limite da
zona tropical. Sob o aspecto climático caracteriza-se como uma das regiões
mais chuvosas do país, decorrente da complexa circulação atmosférica, fruto
da atuação de sistemas tropicais e polares. Os totais de chuvas diferenciam-se
ao longo das estações sazonais, apresentando padrão espacial de distribuição
num mesmo local, onde a área mais chuvosa é a mesma para os vários
períodos do ano.
Gráfico 1: Extrato do Balanço Hídrico Mensal
Fonte: EMBRAPA (2011)
3. Materiais e métodos.
Para a elaboração deste trabalho foram utilizados os seguintes materiais:
Imagem do satélite SPOT com resolução de 5m colorida, datada de
06 de julho de 2006. Proveniente do Banco de Dados Georrelacional
do município de Ubatuba, cedida pelo projeto FEHIDRO 35-05 / LN
50.
Computador com Processador Intel ® Core ™i5, 4 GB de RAM;
Software Spring 5.1.7 (Português);
Software Microsoft Word 2007;
GPS GARMIN Etrex Legend;
3.1 Metodologia
4. Resultados
5. Conclusão
6. Referências Bibliográficas
PNUMA. Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. O Dia Mundial
da Água de 2010 traz soluções e apela por atitudes para a melhoria da
qualidade da água no mundo todo. Disponível em
http://www.pnuma.org.br/comunicados_detalhar.php?id_comunicados=69
acessado em 15 de julho de 2012.
PORTAL DO COMITÊ DE BACIAS HIDROGRÁFICAS DO LITORAL NORTE.
Mapa da Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos do Litoral
Norte. Disponível em acessado em http://www.cbhln.com.br acessado em 06
de julho de 2012.
AP-071
DISEÑO Y EJECUCIÓN DE UNA ESTRATEGIA PARTICIPATIVA DE EDUCACIÓN
AMBIENTAL PARA LOS ESTUDIANTES DE LOS GRADOS 9, 10 Y 11 DE LA
INSTITUCIÓN EDUCATIVA VILLACARMELO (MUNICIPIO DE SANTIAGO DE CALI-
VALLE DEL CAUCA, COLOMBIA).
Diego Fernando Lemos Murcia
Universidad Autónoma de Occidente. Colombia. diferlemos28@gmail.com
1
DISEÑO Y EJECUCIÓN DE UNA ESTRATEGIA PARTICIPATIVA DE EDUCACIÓN
AMBIENTAL PARA LOS ESTUDIANTES DE LOS GRADOS 9, 10 Y 11 DE LA
INSTITUCIÓN EDUCATIVA VILLACARMELO (MUNICIPIO DE SANTIAGO DE CALI-
VALLE DEL CAUCA, COLOMBIA).Diego Fernando Lemos Murcia.
Introducción
Colombia es un país que sufre un conflicto por la tenencia, uso y distribución de la
tierra; el cual, si bien data desde sus orígenes en la época colonial, ha sido agravado
por la irrupción del modelo de desarrollo económico imperante. Los Parques Nacionales
Naturales (PNNs), que solo llevan poco más de medio siglo, no han sido ajenos a dicho
problema; así que se encuentran habitados por comunidades indígenas,
afrodescendientes y campesinas. De esta manera, se presenta en los PNNsun dilema
entre la conservación de la biodiversidad y el desarrollo de sus habitantes. En este
contexto, la educación ambiental latinoamericana ha realizado aportes muy
significativos para la conservación de la biodiversidad y su valor agregado ha sido el
desarrollo de enfoques participativos y el fomento de sujetos con conciencia crítica para
construir modelos de desarrollo alternativo. En consecuencia, se puede inferir que la
relación conservación-desarrollo puede ser más una sinergia que un conflicto.
Ante esta situación, se vio en la Institución Educativa del corregimiento una gran
oportunidad de cohesión y comunicación de los actores sociales presentes en el
territorio. De ahí que, con este trabajo se pretendió generar en los estudiantes de los
grados 9, 10 y 11 de la Institución Educativa Villacarmelo una cultura de participación
social en la conservación del PNN Farallones de Cali por medio del diseño y la
ejecución de una estrategia de educación ambiental, de acuerdo a los objetivos y
principios de la política titulada Parques con la gente 1 .
1
COLOMBIA. Ministerio del Medio Ambiente. Unidad Administrativa Especial del Sistema de
Parques Nacionales Naturales. Política de participación social en la conservación. Bogotá D.C.:
LitoCamargo Ltda., 2001.
2
Planteamiento del problema
Ante la multiplicidad de actores sociales que hacen presencia en Villacarmelo, su
corregidor decidió pedir apoyo al PNN Farallones de Cali para concertar un espacio de
encuentro como primera etapa para el trabajo conjunto. Por tal razón, se estableció,
bajo la secretaría técnica de este parque, una mesa interinstitucional y de
participacióncomunitaria en el mes de mayo de 2011; la cual se programó con una
periodicidad de una sesión mensual en el primer día miércoles.
Sin duda la creación de este espacio fue un gran primer paso para articular la gestión
de las instituciones, entre ellas las autoridades ambientales como el parque, con la
participación comunitaria del corregimiento. Sin embargo, se consideró necesario
fortalecerlo al observar un problema de representatividad de los líderes comunitarios
que se reflejó en poca participación de la comunidad de base. De ahí que, durante las
sesiones del año 2011, correspondientes a los meses de julio, agosto, septiembre,
octubre y noviembre se pudo observar, de acuerdo a los listados de asistencia, la
participación de los representantes de las Juntas de Acción Comunal (JACs) veredales
pero muy pocas personas de sus respectivas comunidades.
De acuerdo con lo anterior, se plantea la siguiente pregunta: ¿Cuáles han sido los
factores históricos y socioculturales que han obstaculizado la adecuada participación
comunitaria de los habitantes del corregimiento de Villacarmelo en la búsqueda de
opciones de solución a los problemas ambientales y su impacto en la gestión ambiental
del PNN Farallones de Cali? Partiendo de dicho cuestionamiento, ¿Cuál sería una
estrategia de educación ambiental viable a implementar con el fin de fomentar una
cultura de participación comunitaria en la conservación del PNN Farallones de Cali?
2
LONDOÑO, Beatriz y ROJAS, Manuel. Hacia la construcción de una gestión ambiental
participativa. En:MESA, Claudia; ROJAS, Humberto y ROJAS, Manuel. Herramientas para la
participación en gestión ambiental. Bogotá, D.C.: Fundación Friedrich Ebert de
Colombia, 2000. p. 271.
3
Justificación
Según el artículo 79 de la Constitución Política de Colombia 3 , todas las personas tienen
derecho a gozar de un ambiente sano y la ley debe garantizar la participación en las
decisiones que puedan afectarlo. Bajo estos principios, la política de participación social
Parques con la gente 4 establece que los PNNsdeben trabajar para que sus objetivos de
conservación se articulen de la mejor manera con el desarrollo de las comunidades
presentes en éstos.Sin embargo, el concepto de desarrollo, como se entiende en dicha
política, esajeno al contexto del actual sistema económico imperante y, por lo tanto, se
concibe en el presente trabajo desde la perspectiva del Desarrollo a Escala Humana 5 .
3
COLOMBIA. Constitución Política. 1991. Art. 79.
4
COLOMBIA. Ministerio del Medio Ambiente. Op. cit., p. 22.
5
MAX NEEF, Manfred. Desarrollo a escala humana: Una opción para el
futuro. Medellín: Proyecto 20 Editores, 1996. 100 p.
6
García, Paola. Importancia del conocimiento tradicional. Bogotá, D.C.: Instituto de
Investigación de Recursos Biológicos Alexander von Humboldt (IAvH), 2006. 32 p. (Serie
Conocimiento Tradicional y Biodiversidad, no. 2. p. 18).
4
Particularmente se identificó en los jóvenes de los grados 9, 10 y 11 el tipo de población
adecuado para sembrar la semilla de la participación por ser los herederos más
cercanos del corregimiento y por su iniciativa de trabajo en el marco de su Servicio
Social Obligatorio (Seso); el cual es un escenario de proyección hacia la comunidad.
Resultó además oportuno incentivar el liderazgo de estos jóvenes como un mecanismo
para mejorar su calidad de vida teniendo en cuenta que, tras culminar sus estudios, se
encuentran en una situación potencial de desarraigo ante la posible falta de
oportunidades educativas y laborales en el corregimiento.
Objetivos
GENERAL:Desarrollar una estrategia de educación ambiental con los estudiantes de
los grados 9, 10 y 11 de la Institución Educativa Villacarmelo (municipio de Santiago de
Cali) como aporte a la participación comunitaria en la conservación del Parque Nacional
Natural Farallones de Cali.
ESPECÍFICOS:
Identificar cuáles han sido las causas históricas y socioculturales que han
obstaculizado la participación comunitaria en la mesa establecida en el
corregimiento Villacarmelo.
Metodología
ÁREA DE ESTUDIO :
El corregimiento Villacarmelo se encuentra ubicado al suroccidente de la ciudad de Cali.
Limita con los corregimientos de los Andes, la Buitrera, Pance y la zona suburbana de
Santiago de Cali. Con una extensión de 3.267has, está compuesto por seis veredas; las
cuales son: La Candelaria, Dosquebradas, Villacarmelo (Cabecera), El Carmen/El
Minuto, La Fonda y Alto de los Mangos 7 .
La siguiente información del corregimiento de Villacarmelo se obtuvo de su respectivo mapa
social: Alcaldía de Santiago de Cali y Unidad Municipal de Asistencia Técnica Agropecuaria
(UMATA). Mapa Social de Villacarmelo. Santiago de Cali: RommyPublicidad, 2005.
7
Ibíd., p. 14.
5
Figura 1. Ubicación del corregimiento Villacarmelo en el municipio de Santiago de
Cali.
El corregimiento abarca 1.437has del PNN Farallones de Cali (ver figura 2). A pesar
de ello, existen conflictos por uso y ocupación derivados de actividades como: minería,
agricultura, ganadería y explotación de carbón vegetal 8 .
Fuente:http://www.parquesnacio
nales.gov.co/PNN/portel/libreria/
php/decide.php?patron=01.0109
El PNN Farallones de Cali, con un área total de 206.503,8has., se encuentra ubicado en la
cordillera Occidental de los Andes, en el departamento del Valle del Cauca, en jurisdicción de
los municipios de Cali, Jamundí, Dagua y Buenaventura.
8
Ibíd., p. 34.
6
DISEÑO EXPERIMENTAL:
La metodología empleada en el presente trabajo fue la IAP; la cual propone “la
simultaneidad del proceso de conocer y de intervenir, e implica la participación de la
misma gente involucrada en el programa de estudio o de acción” 9 . De este modo, el
presente trabajo presentó dos fases paralelas y complementarias: una de ellas
comprendió el diagnóstico de los obstáculos históricos y socioculturales de la
participación comunitaria en Villacarmelo (el conocer); mientras que la otra fue el diseño
y la ejecución de una estrategia de educación ambiental (el hacer).
Por otro lado, se hizo la indagación de los obstáculos socioculturales por medio de
observación y participación en la mesa establecida en el corregimiento; tarea que
además fue complementada con la información recopilada en las entrevistas ya
citadas y otras realizadas a otras personas y grupos como el rector y algunos padres
de familia de la IE.
Así, esta estrategia se fue construyendo en el camino teniendo en cuenta los elementos
del currículo reconocidos por Julián de Zubiría (propósitos, contenidos, secuenciación,
metodología, recursos didácticos y evaluación); así como las sugerencias de docentes y
estudiantes. De esta manera, se formularon los propósitos educativos de acuerdo a
características propias de la educación ambiental por medio del desarrollo de módulos
de trabajo; tal como se muestra en la siguiente tabla:
9
ANDER-EGGEzequiel. Repensando la Investigación-Acción-Participación: comentarios,
críticas y sugerencias. Buenos Aires: Grupo Editorial Lumen, 2003. p. 33.
(*)
Consiste en combinar distintos métodos en el estudio de un mismo problema.ALBERICH,
Tomás. Perspectivas de la investigación social, Citado porIbíd., p. 88.
7
Tabla 1. Desarrollo de la estrategia de educación ambiental ¡Vamos a construir
territorio!
Propósito Módulo Contenido.
Generar en los 1. Presentación del PNN Sistema Nacional de
estudiantes identidad y Farallones de Cali. Parques Nacionales
sentido de pertenencia Naturales (SNPNNs).
por el corregimiento. PNN Farallones de Cali.
Objetivos y objetos de
conservación.
Promover en los 2. Trabajo en Equipo. ¿Qué es trabajo en
estudiantes un sistema equipo?
de valores tales como: Herramientas para el
respeto, tolerancia, buen trabajo en equipo.
solidaridad, y trabajo en
equipo.
Fomentar en los 3. Participación ¿Qué es la participación
estudiantes una cultura Comunitaria. comunitaria?
política bajo los Importancia de la
principios de la participación comunitaria.
educación liberadora.
EJE REFERENCIAL: Reconocimiento del territorio ¿Qué es territorio?
Fuente: El autor.
A su vez, cada módulo de trabajo se llevó a cabo por medio de la ejecución de dos (2)
talleres de tres (3) horas de intensidad, programados para los días jueves en las horas
de la tarde, después de la jornada académica. Así mismo, la metodología de enseñanza
buscó gestar en los participantes la “educación para la comprensión”; de tal manera que
se apeló principalmente a la dinámica de grupos y al diálogo constante con el fin de
construir el conocimiento de manera colectiva.
10
GEILFUS, Frans. 80 herramientas para el desarrollo participativo. San Salvador: Prochalate-
IICA, 1997. 208 p.
8
Seguridad ecológica: mapa de recursos naturales.
Seguridad y la soberanía alimentaria: mapa de uso de la tierra (sistemas
productivos).
Seguridad social: mapa social.
Seguridad económica:mapa de servicios y oportunidades.
Seguridad jurídica e institucional:mapa base.
Resultados
Por lo tanto, la relación del sistema de parques nacionales con cada uno de los grupos
sociales que conforman el campesinado colombiano es regulada por elementos
jurídicos que solo permiten regímenes de excepción con comunidades indígenas y
afrodescendientes.De manera que al analizar la situación de participación en la
conservación de la biodiversidad, al menos en el ámbito jurídico, el componente blanco-
mestizo del campesinado está excluido, al menos en teoría, de las áreas protegidas y,
teniendo en cuenta su presencia en las bases comunitarias del corregimiento
Villacarmelo, sin duda la ausencia de un marco legalderelacionamiento con este sector
social es un gran obstáculo para incentivar su verdadera participación.
Específicamente para esta zona del PNN Farallones de Cali se identifican tres tipos de
población: campesinos, hacendados y población flotante; que, desde el punto de vista
jurídico, pueden seguir alguna de las siguientes tres figuras:
9
De esta manera, solo se reconocen como legales los propietarios con títulos fechados
con anterioridad a la declaratoria del parque en el año 1968 y aun así éstos pueden ser
comprados; mientras que los poseedores y mejoratarios pueden ser expropiados por el
parque para garantizar la conservación del mismo. Por supuesto, las personas que
ocupan el parque después de dicho año no tienen ningún derecho de propiedad y/o
posesión porque, según el enfoque de conservación reflejado en el marco legal, en los
parques no debe haber gente.
Por otro lado, ante posibles antecedentes de conflicto armado en el corregimiento, las
entrevistas también confirmaron la presencia de grupos armados en el pasado; tales
como: FARC, ELN y ejército entre el periodo 1990-2004. Al respecto, Flor Edilma
Osorio 11 reconoce como uno de los impactos más significativos de la guerra, el
deterioro y destrucción de los vínculos de confianza en una comunidad; así como de las
condiciones para el buen funcionamiento de las instituciones sociales 12 y de los
espacios de participación 13 . Por lo tanto, es probable que la comunidad de Villacarmelo
tenga secuelas psicosociales dejadas por episodios de violencia tras el impacto del
conflicto armado del país al que, como se pudo ver, no ha sido ajena; lo cual es un
obstáculo considerable para incentivar la participación como proceso constante.
Las reuniones se cruzan con diversas ocupaciones. Al respecto Iván López, rector
de la IE Villacarmelo, afirmó en la entrevista inicial que muchos padres de familia
viven del jornal.
11
OSORIO PÉREZ, Flor Edilma. Recomposición de territorios en contextos de guerra.
Reflexiones desde el caso colombiano. En: LOZANO VELÁSQUEZ, Fabio y FERRO MEDINA,
Juan Guillermo (editores). Las configuraciones de los territorios rurales en el siglo
XXI. Bogotá: Pontificia Universidad Javeriana, 2009. p. 417.
12
BUENAVENTURA, Pola y VERGARA Martín. Reparación formal y reparación real,
interrogantes y sugerencias, estudio de 100 casos de víctimas. Cali: Asociación Solidarios por la
Vida (Solivida), 2009. p. 5.
13
OSORIO PÉREZ. Op. cit., p. 429.
(*)
aquí fue clave el desarrollo de un ejercicio con los participantes de la mesa de trabajo el día
03 de agosto de 2011. CHÁVES, valentina. Memorias ejercicio para la consolidación de la
instancia de participación del corregimiento Villacarmelo. Villacarmelo Cabecera (corregimiento
Villacarmelo- Cali- Valle del Cauca), Agosto 3 de 2011.
10
La comunidad cree que no existe un verdadero avance porque ha perdido la
credibilidad en las instituciones y en los líderes comunitarios. En este sentido, vale la
pena destacar que existen acusaciones por parte de habitantes hacia
organizaciones que dicen intervenir en el territorio sin dejar un verdadero impacto
positivo en la comunidad.
Hay falta de voluntad para participarpor el poco sentido de pertenencia hacia el
territorio.
Falta de convocatoria y coordinación en la comunicación de fecha, hora y objetivos
de las reuniones.
Por evitar roses o discordias con otros miembros de la comunidad.
Falta de seguridad personal debido a que algunas personas no se sienten
importantes para tomar parte en las decisiones.
La población es irregular y parte de ella es flotante.Esto pudo comprobarse durante
la ejecución de la estrategia de educación ambiental con la llegada y salida de
algunos estudiantes de la Institución Educativa.
Fuente: El autor.
11
Tabla 2. Dimensiones territoriales de Villacarmelo.
Dimensiones Descripción
Recursos naturales Flora, fauna (principalmente mamíferos y
aves) y recurso hídrico.
Usos del suelo Cultivos y bosques.
Asentamientos Dispersos en su mayoría, familias
extensas y población irregular.
Actividades económicas Agricultura, comercio, turismo, transporte y
construcción.
Servicios sociales. Salud, educación y seguridad deficientes.
Fuente: El autor.
El análisis de este diagnóstico refleja que los habitantes del corregimiento Villacarmelo
carecen de seguridad territorial que permita su bienestar y una adecuada relación con
su entorno; lo cual genera impactos potenciales al PNN Farallones de Cali. A
continuación se describen los déficits encontrados en los elementos de la seguridad
territorial.
La seguridad económica es el punto más crítico debido a que existen personas que
trabajan por fuera del corregimiento, otras viven del jornal o del cuidado de fincas. Esto
provoca una situación potencial de desarraigo ya que sus fuentes de ingreso son
inestables. Estosin duda contribuye a la irregularidad de la población. De esta manera,
al no haber un control social del territorio, se posibilita la creciente y desorganizada
expansión de los límites urbanos de la ciudad que actualmente se puede apreciar a lo
largo de la vía principal del corregimiento.
En cuanto a la seguridad social, se puede afirmar que el corregimiento solo cuenta con
un puesto de salud y que cuenta con dos instituciones educativas y, particularmente en
la IE Villacarmelo, los estudiantes sufren los problemas típicos de los establecimientos
educativos de carácter público; destacándose la irregularidad en el servicio de
transporte y de recursos materiales por parte de la Secretaria de Educación.
12
La seguridad jurídica e institucional solo está reflejada en la figura del corregidor, que,
paradójicamente, no habita en Villacarmelo. Esto refleja una ausencia del Estado que,
sumada a la de la policía, convierte a la zona en un espacio oportuno para la
delincuencia y la deja vulnerable para nuevos brotes de conflicto armado.
Formación en valores:teniendo en cuenta que los juegos didácticos son reconocidos por
Max-Neef 14 como un tipo de satisfactor sinérgico que apunta de manera simultánea a la
promoción de las necesidades de ocio, entendimiento y creación, para el desarrollo de
este propósito se trabajaron actividades en equipo y dinámicas de integración que
permitieran promover el aprendizaje experiencial a partir de un proceso de reflexión y el
fortalecimiento de los vínculos de confianza en los estudiantes. A continuación, se
muestran fotografías del desarrollo de una de ellas:
Fuente: El autor.
La reflexión colectiva en plenarias sobre los juegos trabajados permitió promover en los
participantes el respeto por la diferencia y la importancia del trabajo en equipo;
destacándose actitudes como: la comunicación, la escucha, el compañerismo, la
solidaridad, la confianza y el liderazgo. De esta manera, la labor del facilitador y las
técnicas de animación se convierten en una re-significación de la vida cotidiana al
cuestionar el papel de los jóvenes como personas que comparten un espacio en
común: el colegio y, en un sentido más amplio, el territorio.
14
MAX-NEEF.Op. cit., p 47.
13
Fotografía(s) 3. Desarrollo de la dinámica de los nudos en la Institución Educativa
Villacarmelo.
Fuente: El autor.
A partir del análisis anterior, el proceso de reflexión fue enfocado a un diagnóstico sobre
el desarrollo de los PRAES en la IE teniendo en cuenta queson oportunidades
valiosísimas de construcción territorial. Con los estudiantes se hizo una visita (*) a unos
senderos ecológicos construidos por ellos en las fincasServitá y Pachamama, cercanas
a las sedes del colegio, en el marco de un curso de agroecoturismo que recibieron del
Sena.
También se hizo con ellos una plenaria, durante el taller No. 5, para conocer su
percepción acerca de su participación en estos proyectos y que además plantearan
posibles propuestas de trabajo. En el desarrollo de este ejercicio, los estudiantes
mencionaron proyectos como: las delicias de Villacarmelo; en el que industrializó la
guayaba para producir bocadillo, la construcción de los senderos ecológicos, las
huertas, la preparación de bocashi, reciclaje mediante llenado de botellas con “basura”,
elaboración de mermelada, lombricompost, y “Embelleciendo mí entorno”.
Aunque los jóvenes comentaron que si les ha gustado participar de estos procesos y
que les gustaría trabajar más en ellos, se pudo percibiralguna molestia con el proyecto
delos senderos ecológicosdebido a que se construyeron en fincas privadas y hasta la
fecha no se habían visto beneficiados de él directamente;pese a su arduo trabajo. De
tal forma los estudiantes manifestaron que se debe mejorar en tener en cuenta las
realidades y las opiniones de todas las personas y mejorar la participación de la
comunidad. En cuanto a iniciativas de trabajo que les gustaría hacer,los estudiantes
propusieron: fabricación de lácteos y productos naturales y una jornada de
reforestación.
(*)
aunque inicialmente se programó para el taller No. 2, este se pospuso hasta el taller siguiente
ante “mal” estado del tiempo.
14
Logro de los propósitos educativos:en primer lugar, se puede mencionar que los
participantes aprendieron sobre la gran riqueza de biodiversidad de su territorio (flora,
fauna, agua) y por tanto fue posible recalcar su responsabilidad y la de sus familias en
la conservación del parque y de su zona de influencia. De esta manera, teniendo en
cuenta que, tanto para Max Neef como para Wilches-Chaux, una de las aristas de la
necesidad de identidad y de territorio es el sentido de pertenencia, se puede concluir
que la eficacia fue significativa en el logro del primer propósito pedagógico establecido
para la presente estrategia; debido que la metodología empleada, haciendo siempre
énfasis en el reconocimiento de Villacarmelo, dejó ver sus frutos y permitió el fomento
de la identidad territorial; lo cual se refleja en ideas como: “Lo que aprendí fue a
reconocer el territorio en el cual habito” y “si he aprendido a querer más mi lugar”.
Por otro lado, algunas de las construcciones personales también dejan entrever a nivel
práctico- y no solo conceptual- el fomento de una escala de valores. Esto se puede
afirmar porque algunos de los participantes reconocieron el mejoramiento de su
capacidad de trabajo en equipo como un valor agregado de la estrategia de educación
ambiental; lo cual se puede observar en ideas como: “Si porque aprendí como trabajar
más en equipo” y“si porque ahora participamos en el equipo”.Esto fue posible gracias a
la metodología empleada con énfasis en la dinámica de grupos (no solo en el módulo 2;
sino a lo largo de todos los talleres). En consecuencia, también fue posible el logro del
segundo propósito establecido para la estrategia de educación ambiental.
Los cronogramas no fueron ejecutados por los participantes debido a que, palabras de
la profesora Myriam, carecieron de recursos económicos; además de encontrarse en
periodo de culminación de año escolar. Por tanto, aunque no se pudo llevar a cabo la
labor de los estudiantes tal como se tenía proyectado, lo que si se logró en el marco de
este proyecto fue: la formación de los estudiantes con el la estrategia de educación
ambiental desarrollada en el presente trabajo, el desarrollo de mingas de limpieza con
los estudiantes y la elaboración de unos letreros con imágenes de especies del
corregimiento y mensajes de sensibilización que se fijaron en sitios reconocidos por la
comunidad y visitados por turistas como El Chispero.
15
Fotografía(s) 4. Actividades desarrolladas por los estudiantes de la IE
Villacarmelo en el marco del proyecto “Embelleciendo mi entorno” durante el año
lectivo 2012.
Conclusiones
El factor histórico con más peso que ha obstaculizado la participación comunitaria en la
gestión ambiental del Sistema de Parques Nacionales Naturales ha sido el desarrollo de
un marco jurídico bajo principios de conservación estricta (decreto 622 de 1977); con el
cual la diversidad cultural tiene cabida solo bajo regímenes de excepción para
comunidades indígenas y afrodescendientes. De esta manera, el mayoritario sector
blanco-mestizo del campesinado, el cual está presente en Villacarmelo, queda, al
menos en teoría, excluido de las áreas protegidas del sistema. Aquí surge la siguiente
pregunta: si se han concesionado parques a empresas de familias sumamente
adineradas, ¿Por qué no establecer políticas de manejo conjunto con el
campesinado?Ante esta situación, la política de participación social Parques con la
gente solo es una débil iniciativa bienintencionada que carece de un trasfondo jurídico y
práctico.
16
expuesta a los impactos de la agroindustria y las multinacionales en el marco del actual
modelo de desarrollo hegemónico.
Para el caso del corregimiento Villacarmelo, se debe trabajar de manera conjunta con
miras a fortalecer las seguridades económica y alimentaria en sus habitantes. En este
sentido, la comunicación de los actores sociales locales (en el que la Institución
Educativa tenga un papel protagónico), el fomento del liderazgo de sus jóvenes
estudiantes y la creación de un grupo de Investigación-Acción Participativa que trabaje
por el desarrollo de PRAES y PROCEDAS son grandes oportunidades para dar
apertura a verdaderos caminos de participación social en la conservación del PNN
Farallones de Cali.
Bibliografía
17
ÁNGEL MAYA, Augusto. Desarrollo sostenible o cambio cultural. Santiago de
Cali: Corporación Universitaria Autónoma de Occidente, 2003. 291 p.
COLOMBIA. Decreto 622 (16, Marzo, 1977)[en línea]. Por el cual se reglamenta
parcialmente: el capitulo V título II parte XIII del Decreto Ley 2811 de 1974 sobre
Sistema de Parques Nacionales, la Ley 23 de 1973 y la Ley 2 de 1959. [consultado 05
de Marzo de 2012]. p 1-20. Disponible en Internet:
http://www.parquesnacionales.gov.co/PNN/portel/libreria/pdf/DECRETO-
622DEMARZO16DE1977.pdf
18
ESCOBAR, Arturo. La invención del Tercer Mundo Construcción y deconstrucción del
desarrollo [en línea]. Caracas: Fundación Editorial el perro y la rana, 2007. [Consultado
18 de Octubre de 2011]. Disponible en Internet:
http://www.elperroylarana.gob.ve/phocadownload/alfredomaneiro/colonialidad_modernid
ad_descolonialidad/lainvenciondeltercermundo.pdf
19
Ministerio de Ambiente, Vivienda y Desarrollo Territorial (MAVDT). Brújula, bastón y
lámpara para trasegar los caminos de la educación ambiental. MAVDT, 2006. 156 p.
MUNICIPIO DE SANTIAGO DE CALI. Decreto 0022 (25, Enero, 2007) [en línea]. Por
medio del cual se deroga el Decreto 0718 de octubre 25 de 2005 y se expide una nueva
reglamentación para los comités de planeación territorial de comunas y
corregimientos.Santiago de Cali, 2007. p. 1- 11. [Consultado 18 de Agosto de 2011].
Disponible en Internet: www.cali.gov.co/descargar.php?id=28903
20
AP-075
CONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS E AS ESTRATÉGIAS DE GESTÃO DE ÁREAS
NATURAIS PROTEGIDAS NO VALE DO RIBEIRA – SP, BRASIL.
Gabriela Narezi1 y Paulo Eduardo Moruzzi Marques1
1
Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo. Brasil.
gnarezi@yahoo.com.br
1
Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo Brasil.
pmarques@esalq.usp.br
Este trabalho apresenta elementos de reflexões acerca dos debates acerca das
áreas naturais protegidas do estado de São Paulo – Brasil. Atualmente, na região do
Vale do Ribeira, possuidora de um dos maiores remanescentes contínuos de Mata
Atlântica do país, é possível encontrar disputas por diferentes modelos de gestão
destas áreas. O estudo da implantação das Reservas de Desenvolvimento
Sustentável (RDS) permite analisar as mais recentes formas de reconhecimento do
direito de permanência de populações tradicionais no interior de áreas naturais
protegidas no Brasil. Nesta perspectiva, buscou-se analisar a inserção da temática
da agroecologia como estratégia de gestão, em meio a conflitos socioambientais. A
metodologia de pesquisa comportou levantamento bibliográfico, as anotações em
cadernos de campo, obtenção de relatos orais nos espaços participativos de gestão
e uso do território no Vale do Ribeira e entrevistas semi-estruturadas junto aos
gestores e pesquisadores envolvidos. Foi possível encontrar evidências de que o
modo de vida e de produção agrícola favorecem uma sensibilidade das populações
tradicionais ao início de um processo de transição agroecológica. Entretanto, as
disputas em torno da implantação da RDS em estudo aqui revelam que a
perspectiva de conservação da natureza com desenvolvimento − na qual a
agroecologia está, em princípio, em primeiro plano − enfrenta muitos obstáculos
para sua disseminação. Constatou-se que ainda são muito incipientes as iniciativas
de conservação da sociobiodiversidade e de valorização cultural para o
desenvolvimento sustentável das populações tradicionais no interior das unidades
de conservação paulistas.
Palavras-chave: Agroecologia; Unidades de Conservação; Sustentabilidade;
Sociobiodiversidade
1
Conflitos socioambientais e as estratégias de gestão de áreas naturais
protegidas no Vale do Ribeira – SP, Brasil.
1. Introdução
Assim, este trabalho apresenta algumas reflexões acerca do processo pelo qual é
constituída uma área natural protegida em seu aspecto filosófico, ideológico e
prático. Para tal, são apresentadas algumas referências no âmbito da gestão
ambiental do estado de São Paulo e da legislação ambiental brasileira, seguida de
uma discussão acerca dos conflitos socioambientais em torno dos projetos de
criação de unidades de conservação, buscando investigar as soluções propostas. A
metodologia de pesquisa comportou levantamento bibliográfico, as anotações em
cadernos de campo, obtenção de relatos orais nos espaços participativos de gestão
e uso do território em um Mosaico de Unidades de Conservação no Vale do Ribeira
e entrevistas semi-estruturadas junto aos gestores e pesquisadores envolvidos.
2
ONGs, etc.) que disputam interesses sobre determinado território, notadamente no
que se refere à reafirmação de identidade política e cultural de grupos sociais
oprimidos, sendo eles autóctones ou não. Esses grupos buscam de alguma maneira
defender sua identidade e seu território de processos culturais globalizantes ou
predatórios (ALLIER, 2007).
1
Para forçar o governo a definir novas políticas de desenvolvimento, de proteção e de direitos
humanos, os movimentos autóctones e ambientalistas devem se aliar e fazer pressão sobre os
organismos internacionais, envolvidos numa dupla estratégia de conservação e de desenvolvimento
sustentável.
3
A criação de Unidades de Conservação deve considerar de fato as práticas de
gestão dos recursos naturais de acordo com a dinâmica social dos territórios e
também contando com o engajamento do Estado e da sociedade civil (FONTAINE,
2010). É necessária a compreensão das dinâmicas de conflitos e de negociação
como partes do mesmo processo de governança territorial, caracterizada pela
alternância das fases de conflito e de apaziguamento. Entretanto, existem limites
legais na legislação ambiental brasileira que, por vezes, promovem situações de
conflitos insolúveis que perduram no decorrer dos anos (ÂNGELO FURLAN et.al.
2008).
A Constituição Federal de 1988 no artigo 225 assegura que todos têm direito a um
“meio ambiente ecologicamente equilibrado”, impondo ao Poder Público a função de
“definição de espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente
protegidos”. Antes disso, era o Código Florestal de 1965 que norteava minimamente
as ações de proteção, apresentando uma classificação florestal em relação à
titularidade – florestas de domínio público ou privado; em relação à origem –
florestas primitivas, em regeneração, entre outros; em relação ao uso permitido –
áreas de preservação permanente, reserva legal, entre outros. Em 1992, na ocasião
da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento -
CNUMAD, o Brasil assinou a Convenção de Diversidade Biológica, norteando o
desenvolvimento de estratégias, políticas, planos e programas nacionais para áreas
naturais protegidas. A partir de então, o Brasil investiu ao longo dos anos no
desenvolvimento de um conjunto de instrumentos legais de controle da exploração
dos recursos naturais, notadamente os ecossistemas florestais.
4
I - unidade de conservação: espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo
as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído
pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime
especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção
(SNUC, 2000).
5
participativa, considerando-se os seus distintos objetivos de
conservação, de forma a compatibilizar a presença da
biodiversidade, a valorização da sociodiversidade e o
desenvolvimento sustentável no contexto regional (SNUC, 2000).
Entretanto, para Ricardo Abramovay (2012) a economia não deve ser só “verde”,
mas também marrom e azul, se referindo à conservação da biodiversidade, uso e
ocupação do solo e proteção dos ecossistemas marinhos. Para o pesquisador, a
sociedade contemporânea está muito aquém das metas de conservação da
biodiversidade e de ações que promovam o desenvolvimento sustentável. O
processo de transição parece ser lento e determinadas questões parecem estar na
contramão dessas metas.
6
desenvolver uma função diferenciada na manutenção da paisagem, que vai além
das práticas em relação à agricultura, envolvendo processos de aprendizados de
grande importância para o sucesso da gestão e do manejo.
Cristina Adams (2000b) considera que a questão básica para a solução dos
problemas relacionados à permanência das populações tradicionais no interior de
unidades de conservação refere-se ao acúmulo de conhecimento que permita uma
conclusão científica. O autor André C. Moreira (2000) debate com esta questão,
apontando que a criação de unidades de conservação de uso sustentável não deve
ser vista como uma solução definitiva para o caso da presença humana, mas sim
como uma estratégia de experimentação de um modelo que pode vir a ser mais
adequado do que o vigente.
Ainda para André C. Moreira (2000), uma das estratégias identificadas como
prioritárias em termos de pesquisas relacionadas ao desenvolvimento sustentável
nos trópicos úmidos é o manejo sustentável de recursos naturais renováveis. Nesta
perspectiva, devem ser priorizadas ações de desenvolvimento que tenham como
prioridade a recuperação de áreas degradadas, a dinamização das atividades
agroflorestais, o manejo dos recursos florestais, estudos de demografia, entre
outros.
Dessa forma, considera-se que, a criação e implementação de uma RDS seja uma
alternativa para viabilizar a conservação do meio ambiente aliada à manutenção da
7
cultura das populações tradicionais detentoras de um saber acumulado sobre o
ambiente (HONORA, 2008). A população tradicional deve estar de acordo com a
criação da reserva o que se verifica mediante a realização de consultas públicas,
sendo desejável que haja, por parte da mesma, uma solicitação formal para sua
criação.
O Plano de Manejo das RDSs deve definir as zonas de proteção integral, de uso
sustentável e de amortecimento e corredores ecológicos, que deve ser acordados
de maneira participativa e aprovados pelo conselho deliberativo da RDS e
Conselho Estadual de Meio Ambiente de São Paulo – CONSEMA. É neste
contexto que a prática do planejamento do uso e ocupação de uma UC deve ir
além das ações de conservação da biodiversidade, configurando-se
fundamentalmente como medidas de ação coletiva, de entendimento e
8
responsabilidade pelos benefícios gerados e pelos ganhos comuns dos agentes
que ocupam e exploram determinado território. A pesquisa de tecnologias e
alternativas mais sustentáveis, que busquem gerar desenvolvimento econômico e
social são objetivos que devem estar associados a processos produtivos tanto na
agricultura como nas atividades de conservação dos recursos naturais no interior
de uma RDS.
9
Ao longo dos anos, depois do surgimento de diversos problemas sociais e
ambientais, as leis ambientais trouxeram, pouco a pouco, mudanças ao processo de
uso e ocupação territorial no estado de São Paulo. Neste contexto, encontra-se os
procedimentos e modelos adotados para a conservação da biodiversidade.
Consideramos neste trabalho que a criação de unidades de proteção integral, que
não permitem a presença humana, foi um modelo priorizado no âmbito das políticas
ambientais do Estado, denotando uma tentativa de compensar os problemas
ambientais e de degradação causados pelo modelo de produção agro-industrial em
expansão em diferentes domínios do território paulistas, tal como nos apresenta
Antônio Carlos Diegues em sua obra “O Mito Moderno da Natureza Intocada”
(DIEGUES, 2000).
2
Em 1983 surgem os sérios problemas de contaminação em Cubatão e a cidade de São Paulo foi
considerada possuidora de um dos mais altos índices de poluição.
10
Conselho. Anualmente, essas entidades se reúnem em assembleia e elegem os 6
titulares e 6 membros suplentes. A presidência do CONSEMA fica a cargo do
secretário do meio ambiente, indicado pelo Governador.
A gestão das áreas naturais protegidas do Estado de São Paulo esteve sob
responsabilidade do Instituto Florestal até o ano de 2007, quando foi criada a
Fundação Florestal que passou a dividir esta função com o Instituto. Na mesma
época foi instituído o decreto no 51.453 de 29 de dezembro de 2006 que cria o
Sistema Estadual de Florestas (SIEFLOR). O Sistema Estadual de Florestas é
composto pelas unidades de conservação de proteção integral, pelas florestas
estaduais, estações experimentais, hortos e viveiros florestais, e outras áreas
naturais protegidas, que tenham sido ou venham a ser criados pelo Estado de São
Paulo e estejam sob a administração do Instituto Florestal, da Secretaria do Meio
Ambiente, e da Fundação para a Conservação e a Produção Florestal do Estado de
São Paulo.
11
da conservação e, de outro, pelos projetos desenvolvimentistas para a agricultura
convencional. Ainda para os autores, o discurso tradicional biologia da conservação
traz um enfoque exclusivo nas unidades de conservação (UCs), prejudicando os
esforços de preservação da matriz paisagística como todo e o desenvolvimento das
populações tradicionais e pequenos agricultores localizadas no interior das mesmas
(CHAPELL et.al., 2009). Além disso, a modernização da agricultura também trouxe
consequências catastróficas para a agricultura familiar, criando verdadeiros vácuos
sociais nas áreas rurais e naturais.
Ao analisar o caso do Vale do Ribeira, região que possui um dos menores IDH –
Índice de Desenvolvimento Humano do Estado de São Paulo, pode-se considerar
que as populações de migrantes, desprovidas de condições técnicas para atuarem
nas atividades industriais modernizadas advindas do progresso paulista,
encontraram naquela região verdadeiros refúgios de culturas isoladas e
desvalorizadas frente à lógica capitalista. Assim, tais populações passaram a
desenvolver não somente técnicas de convivência com a produtividade natural dos
ecossistemas, mas também práticas exploratórias a custo de sua sobrevivência (tais
como extração de palmito, madeiras de lei, carnes de caça, etc.). Neste processo
evidencia-se a perturbação de determinado sistema econômico frente ao
desenvolvimento de uma cultura tradicional, que deixa de interagir com o
ecossistema local e passa a reproduzir a lógica de um modelo explorador, numa
busca incessante pelo reconhecimento social, aos moldes da modernidade.
Para uma análise dos conflitos nesta região, a identificação de duas visões polares
pode ser útil: por um lado, a proteção do patrimônio natural e das comunidades
tradicionais é vista freqüentemente como um entrave ao desenvolvimento e, por
outro lado, as peculiaridades naturais e culturais da região são consideradas como
uma potencialidade, tendo em vista algumas tendências contemporâneas em torno
das representações sobre qualidade de vida, tais como aquelas apontadas por
Ângela Damasceno Ferreira (2002) acerca da ruralidade. É neste quadro que
grandes projetos industriais, agropecuários, madeireiros, imobiliários e turísticos são
justificados por discursos que apontam estas atividades como aquelas que podem
trazer desenvolvimento econômico para a região, permitindo seu desbloqueio
(MORUZZI MARQUES et.al., 2008).
12
precisamente dos municípios da Baixada Santista ao redor do porto de Santos, até
alcançar Sete Barras e Eldorado, nos anos de 1970. Efetivamente, a expansão da
rede de rodovias, permitindo o escoamento da banana, sobretudo, para a cidade de
São Paulo, impulsiona o crescimento dos bananais (QUEIROZ, 2006). A partir dos
anos de 1950 a região do Vale do Ribeira também conhece a extração do palmito e
este fenômeno modifica profundamente os estilos produtivos locais. O corte da
palmeira juçara (Euterpe eduli) foi estimulado pela instalação de indústrias
beneficiadoras na região. Esta atividade conheceu um forte incremento com a
instalação na região de indústrias de processamento do palmito.
A retirada e venda do palmito permitia aos moradores locais um acesso, mesmo que
reduzido, à renda para a compra de novos produtos que penetravam na localidade e
provocaram alterações nos padrões de consumo e modos de vida. No final dos anos
de 1970, a extração do palmito juçara passou a ser legalmente proibida, por ser
considerada uma espécie ameaçada de extinção. Atualmente, a ameaça que pesa
sobre a palmeira juçara motiva a elaboração e implantação de uma série de projetos
de restauração desta palmácea nas terras do Vale do Ribeira. Nesta perspectiva, as
populações locais passam, em alguma medida, a serem potenciais guardiãs da
conservação, recuperação e uso sustentável da palmeira juçara. A proposta de
ressignificação do papel social, ambiental e cultural das populações que habitam os
territórios das Unidades de Conservação constitui uma questão maior dos debates e
conflitos contemporâneos na região.
13
de políticas públicas, aos técnicos, gestores, populações tradicionais e demais
atores sociais envolvidos.
A primeira iniciativa legal para a conservação da Mata Atlântica na área que hoje faz
parte da Estação Ecológica Juréia-Itatins (EEJI) é de 1958, quando foi criada a
Reserva Estadual de Itatins através do Decreto Estadual 31.650 de 8 de abril, numa
área de 12.058 hectares de terras declaradas devolutas na vertente atlântica da área
montanhosa da Serra do Itatins. Através do Decreto n° 41.538 de 28 de janeiro de
1963 foi criada a Reserva Indígena de Itariri, destinada ao estabelecimento de índios
Guarani. Porém somente em 1979 os órgãos governamentais representados pela
Secretaria Especial de Meio Ambiente (SEMA – governo federal) e o Conselho do
Meio Ambiente de São Paulo iniciaram a implantação de áreas naturais protegidas,
consideradas pelo estado como sendo “mais efetivas” para a proteção ambiental.
14
SMA e o governo reconheceu pela primeira vez a existência de moradores
chamados tradicionais. Esse passo foi firmado com a pressão de algumas lideranças
locais que habitavam a EEJI para que fossem dadas condições de desenvolvimento
às famílias que dependiam de suas terras e da agricultura para viver.
15
Entretanto, a ausência de planejamento, gestão e de um sistema de proteção, nas
áreas ocupadas pelas centenas de moradores, promoveu significativa pressão na
exploração dos recursos naturais. Muitos moradores locais optaram por tentar a vida
em outras regiões, parte dos que resistiram tiveram que recorrer às extrações ilegais
de recursos naturais em busca de sua sobrevivência e reprodução social. Com
relação ao objetivo de proteção e conservação dos ecossistemas locais, em especial
as espécies vegetais ameaçadas de extinção, a não solução dos conflitos resultou
num descontrole e intensificação das atividades extrativistas ilegais e sem critérios
de manejo, impedindo que estes objetivos fossem atingidos.
16
Com esta perspectiva de investigação, convém assinalar que o cenário social em
Juréia-Itatins se altera nos anos noventa, quando surgiram as primeiras associações
que representavam os moradores locais. Assim, passaram a buscar de forma
organizada o reconhecimento pelos seus direitos, a receber o apoio de entidades
atuantes nas causas sociambientais e a denunciar os abusos cometidos pelos
órgãos gestores e fiscalizadores. Nota-se neste histórico que a eclosão de conflitos
foram decorrentes da falta de planejamento e inoperância dos mecanismos de
gestão até então adotados. Segundo dados do Instituto Socioambiental, pode-se
considerar que o representativo aumento das áreas protegidas no estado de São
Paulo não tem sido acompanhado por um planejamento realista e nem por uma
implantação efetiva das áreas. Ademais, o levantamento das propriedades e a
desapropriação das terras, que se apresentam como entraves a fluência do
processo de gestão, não são levadas a termo.
Após anos de luta pelo reconhecimento dos direitos das populações tradicionais e
com a oportuna inovação do SNUC no que se refere ao conceito de mosaicos e
unidades de conservação de uso sustentável, em dezembro de 2006 foi criado pela
lei estadual nº 12.406/2006. Trata, portanto da instituição do mosaico de unidades de
conservação Juréia-Itatins que era composto de sete unidades de conservação:
Parque Estadual do Itinguçu, Parque Estadual do Prelado, Reserva de
Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Despraiado, Reserva de Desenvolvimento
Sustentável da Barra do Una e Refúgios Estaduais de Vida Silvestre das ilhas do
Guaraú e da Guaritama.
17
Frente à proposta da UMJ, destacou-se a necessidade a elaboração do laudo
antropológico conforme proposto pelo pesquisador e antropólogo A proposta
apresentada pelos Moradores da Juréia engloba maiores espaços de diálogo,
destaca a necessidade a elaboração do laudo antropológico e representa, em nosso
ponto de vista, o real mapa de usos potenciais do território da EEJI, pois além de
incluir áreas que são significativas em termo de acesso a recursos naturais também
considera as áreas passíveis de desenvolvimento turístico como, por exemplo, o
acesso a sítios histórico-culturais.
7. Considerações finais
18
âmbito de um mosaico permite examinar ideias, debates e conflitos, resultando em
decisões mais ou menos favoráveis a um desenvolvimento endógeno. Assim,
consideramos que o lugar do debate agroecológico no âmbito da gestão de uma
RDS é ainda, de fato, incipiente existem significativos impedimentos burocráticos e
resistências ideológicas. Porém cresce a defesa de uma transição do modelo
produtivo atual, buscando a recuperação de áreas degradadas e a adequação dos
modos de vida das famílias, enquanto não se decide a situação legal da gestão do
território.
8. Referências bibliográficas
ABRAMOVAY, R. Muito além da economia verde. São Paulo: Abril, 2012. 247p.
DIEGUES, A.C. O mito moderno da natureza intocada. 4 ed. São Paulo: Hucitec,
Nupaub, USP, 2004a. 168p.
19
IBAMA, Roteiro Metodológico para elaboração do Plano de Manejo das
Reservas Extrativistas e de Desenvolvimento Sustentável Federais. Brasília –
DF, 2006. 17p. (no prelo).
20
AP-097
LICÓFITAS E SAMAMBAIAS DO CORREDOR DE BIODIVERSIDADE DO
NORTE DO PARÁ, BRASIL
1
Luiz Armando de Araújo Góes-Neto
Universidade Federal de Minas Gerais – Instituto de Ciências Biológicas, Belo
Horizonte, MG - Brasil. lgoes-neto@hotmail.com
AP-100
LOS IMPACTOS POR ACTIVIDADES HUMANAS Y PRIORIDADES DE
CONSERVACIÓN DE LOS HUMEDALES COSTEROS DEL DESIERTO DE
ATACAMA CHILENO
Alejandro Gatica-Castro1, Carolina Vega-Schweizer1, Claudia E. Fernández2, Patricio
García-Guzmán1, Ramiro Pablo López1, Lorgio E. Aguilera2, Carlos F. Gaymer2 y
Francisco A. Squeo1.
1
Universidad de La Serena, Instituto de Ecología y Biodiversidad,
Chile.alejandrogaticac@gmail.com, cvega.sch@gmail.com,
patricio.garcia.guzman@gmail.com, prepuna@gmail.com, f_squeo@userena.cl.
2
Universidad Católica del Norte, Chile. claeferza@gmail.com,
cgaymer@ucn.cl,laguiler@userena.cl,
Los humedales son el hábitat de una gran diversidad de plantas y también son
zonas de alimentación, descanso y reproducción para un gran número de aves. Sin
embargo, estos ecosistemas se ven amenazados por la pérdida de hábitat debido a
actividades humanas. En la franja costera del desierto de Atacama Chileno, hay un
número importante de humedales que están influenciados por el aumento de la
actividad industrial y el crecimiento urbano. Sin embargo, poco se sabe acerca de
estos humedales y la escasa información esta muy dispersa. Nuestros objetivos
fueron: a) describir la biodiversidad y estado de conservación (UICN) de plantas y
aves, b) cuantificar a través de fotointerpretación de imágenes satelitales, el área
impactada por las actividades humanas en los humedales, y c) dar prioridad a la
protección de los humedales mediante un índice de pérdida de hábitat (IPH), que
considera nueve variables (e.g., el tamaño del humedal, longitud de la carretera,
zona urbanizada). Hemos encontrado 611 especies de plantas y 188 especies de
aves. Los impactos de las actividades humanas más comunes fueron la construcción
de carreteras, la proximidad a los centros urbanos, cultivos y la actividad industrial.
Los humedales más amenazados son los que se encuentran en las zonas urbanas,
y consideramos a estos como sitios prioritarios para la conservación. Este tipo de
información puede proporcionar una valiosa ayuda a los tomadores de decisiones a
nivel local y puede permitir una mejor regulación de las actividades humanas en
áreas de alto valor en biodiversidad.
Palabras Claves: Biodiversidad, actividades humanas, conservación, Atacama,
fotointerpretación.
AP-101
CONDICIONES ECOLÓGICAS DE LA ANGIOSPERMA SUMERGIDA RUPPIA
MARITIMA L. EN LAGUNAS COSTERAS CUBANAS. DIRECTRICES DE
CONSERVACIÓN Y MANEJO.
Mayrene Guimarais Bermejo1, Ramona Almira Ramos1, Julio Lestayo
González1 y Yandy Rodríguez Cueto1.
1
Centro de Investigaciones de Ecosistemas Costeros, Cayo Coco. Cuba.
Los sistemas arrecifales son de importancia ecológica, porque en ellos existe una
alta diversidad y presentan las condiciones necesarias para la sobrevivencia y el
desarrollo de huevos y larvas de peces. El Parque Nacional Sistema Arrecifal
Veracruzano (PNSAV), es un sistema coralino de valor ecológico y pesquero; sin
embargo, en esta zona no se han desarrollado estudios sobre la riqueza
ictioplanctónica, es por ello que este trabajo tuvo por objetivo estudiar la diversidad
superficial diurna del ictioplancton, en el PNSAV, durante tres temporadas (nortes,
lluvias y secas). Las muestras se colectaron con una red cónica de 330 μm
provista de un flujometro, en dos transectos perpendiculares a la costa con un total
de 12 estaciones. Los ejemplares se identificaron a nivel de género. Se determino
la diversidad mediante el índice de Shannon y se analizaron diferencias por medio
de análisis cluster, y el análisis de componentes principales (PCA). Se encontraron
un total de 892 larvas. El cluster mostró diferencias en la diversidad de la
temporada de nortes, con respecto a lluvias y secas. Los índices de Shanon
mostraron que exististe mayor diversidad en la época de nortes y una mayor
riqueza y abundancia durante lluvias. Se presentaron diferencias entre los géneros
en las distintas temporadas; a pesar de ello, el género conspicuo fue Anchoa ya
que se capturo en los tres muestreos.
Palabras clave: Área Natural Protegida, Arrecifes, larvas de peces
AP-103
PROGRAMA DE CONSERVACIÓN DE LAS ESPECIES MONO AULLADOR
(Alouattaseniculus), TITÍ (Saguinusoedipus), VENADO (Mazamaamericana),
GUAYACÁN (Sideroxylonpermisimile), CARRETO (Aspydospermapolineuron),
CARACOLÍ (Anacardiumexcelsium), PALMA AMARGA (Sabalmauritiiformis), EN
EL DISTRITO DE MANEJO INTEGRADO, DMI LURIZA Y EN EL PARQUE
NATURAL REGIONAL, PNR LOS ROSALES EN EL DEPARTAMENTO DEL
ATLÁNTICO- COLOMBIA.
Joe García Quiñones1, Merly Guzmán Gutiérrez2 y Elizabeth Noriega Montaño3
1
Corporación Autónoma Regional del Atlántico- Colombia,
Joegarqui@hotmail.com
2
Fundación IdeasBio, Colombia, merlyguzman@ideasbio.org
3
Fundación IdeasBio, Colombia elinoriega@ideasbio.org
Cuba es la mayor y más biodiversa isla de la cuenca del Caribe, con más del 50%
de los ecosistemas prioritarios y el 55% de las especies endémicas del Caribe
Insular. Los Archipiélagos al Sur de Cuba, constituyen la más importante zona
marino-costera del país, incluyendo extensos ecosistemas de manglar, pastos
marinos y arrecifes de coral. La aplicación de un enfoque regional, al manejo de
áreas marinas y costeras protegidas, en la zona de estudio, permitirá que la
biodiversidad marina de significación global en la región, sea conservada y
sosteniblemente usada, a través de una red extendida, fortalecida e integrada de
áreas marinas y costeras protegidas. El trabajo tiene como propósito elaborar un
Plan Estratégico Regional de Manejo, abordando todas las áreas marinas
protegidas (AMPs) y las zonas de gestión adyacentes en los paisajes productivos
terrestres y marinos. Donde se evidencie la importancia y necesidad de realizar
planes integrados, a escala regional, que conjuguen y armonicen los intereses de
la conservación con los de los sectores productivos más importantes de la región
(pesca y turismo), como condición necesaria para lograr la sostenibilidad, a largo
plazo, del uso de los recursos marinos y la protección efectiva de la biodiversidad.
El proceso metodológico y de marco lógico de actuación, permitió establecer con
claridad y precisión, en seis etapas, todo el proceso de planificación para la
construcción colectiva del Plan. El diagnóstico participativo posibilitó visualizar y
poner en común entre todos los actores, varios aspectos importantes para el
proceso. El uso de la herramienta del árbol de problemas y el árbol de objetivos,
facilitó llegar a definir el problema fundamental, sus causas y efectos y ponerlos en
positivo, establecer las ocho líneas estratégicas que se abordan en el Plan, así
como los cuatro Programas de Acción que fueron desarrollados, para dar
respuestas a dichos problemas.
AP-108
PRINCIPALES RESULTADOS DEL PROYECTO APLICACIÓN DE UN
ENFOQUE REGIONAL AL MANEJO DE ÁREAS PROTEGIDAS MARINAS
Y COSTERAS EN LOS ARCHIPIÉLAGOS DEL SUR DE CUBA.
Susana Perera Valderrama1, Enrique Hernández Hernández2, Aylem
Hernández Ávila3, Alfredo Martínez Arteaga4 y Maritza García García5.
susana@snap.cu
1-5
Centro Nacional de Áreas Protegidas de Cuba (CNAP). Cuba.
El Decreto Ley 164 de 1996 o reglamento de pesca, declara como Zonas Bajo
Régimen Especial de Uso y Protección (ZBREUPs) "áreas protegidas
legalmente establecidas en las cuales las actividades pesqueras se rigen por
disposiciones especiales".
Dichas zonas tienen el objetivo de apoyar la recuperación de los recursos
pesqueros, así como lograr una pesca sostenible a través de diferentes tipos
de regulaciones.
Sin embargo, la correspondencia de estas zonas con las Áreas Marinas
Protegidas (AMPs) es ineficiente en la actualidad. Esta situación a generado
conflictos de uso entre la conservación y la actividad pesquera.
En el marco del proyecto "Aplicación de un enfoque regional al manejo de las
áreas marino y costeras en los archipiélagos del sur" se pretende revertir esta
situación haciendo conjugar los marcos regulatorios del Decreto Ley 164 con el
de Decreto Ley del Sistema Nacional de áreas Protegidas en esta porción del
archipiélago cubano.
El Centro Nacional de Áreas Protegidas de Cuba, máximo responsable de la
gestión de su sistema nacional, de conjunto con la Dirección de Ciencia,
Técnica y Regulaciones Pesqueras del Ministerio de la Industria Alimentaria a
desarrollado diversas acciones en ese sentido.
En el presente trabajo se pretende se abordan las principales aristas de un
Instructivo que guía el trabajo para la creación y/o modificación de las
ZBREUPs como estructuras de gestión dentro de las AMPs. Para su desarrollo
se han incorporado conocimientos del marco legal, la gestión y las técnicas
SIG.
AP-110
Dinámica de la vegetación de playas de los Parques Nacionales
Guanahacabibes y Cayos de San Felipe y su relación con la anidación de
tortugas marinas; resultados parciales del monitoreo (años 2011 y 2012).
Jorge Ferro Díaz1, María Antonia Castañeira Colomé2, Ernesto Mujica Benítez1,
José Alberto Camejo Lamas3, Freddy Delgado Fernández1, Lázaro Yusnaviel
García1, José Luís Linares Rodríguez3, Roberto Hernández Llanes4 y Daniel
Guerra Monduy4.
1
Centro de Investigaciones y Servicios Ambientales, ECOVIDA. Pinar del Río,
Cuba. jferro@ecovida.vega.inf.cu
2
Centro Nacional de Áreas Protegidas, La Habana, Cuba. mary@snap.cu
3
Parque Nacional Guanahacabibes. lmarquez@vega.inf.cu
4
Parque Nacional Cayos de San Felipe, Pinar del Río, Cuba.
AP-113
BIOLOGÍA DE LA TORTUGA CAREY (ERETMOCHELYS IMBRICATA) EN
ÁREAS DE ANIDACIÓN Y ALIMENTACIÓN DEL ARCHIPEILAGOS DE LOS
JARDINES DE LA REINA, CUBA.
Félix G. Moncada1, Gonzalo Nodarse1 y Yosvani Medina1
1
Centro de Investigaciones Pesqueras, Ministerio de la Industria Pesquera,
Ciudad Habana, Cuba. tortugas@cip.telemar.cu
El trabajo es resultado del Proyecto PNUD/GEF Archipiélagos del Sur de Cuba. Tiene
como objetivo describir los valores naturales y socioculturales relevantes de la zona
entre Punta los Colorados y Punta Gavilán, la que en los marcos del proyecto pretende
declararse como una extensión del área marina protegida existente. Se aplicaron los
Métodos de Campo AGRRA 2000 para Bentos, en cresta y arrecife frontal y el método
de Brock (1954) para peces. Se consultó la literatura existente sobre la biodiversidad del
área y el patrimonio histórico sumergido de Cienfuegos. Como resultado de la evaluación
del bentos se observa que la cresta presenta condiciones poco favorable debido al
deterioro de los acropóridos. Los arrecifes frontales presentan una condición muy
favorable por su diversidad de especies y favorabilidad de indicadores biológicos.
Destaca la presencia de un ejemplar de Dendrogyra cylindrus de 5 m de altura y 4 m de
ancho; así como la complejidad topográfica y el paisaje del sitio submarino “El laberinto”.
Solo 4 especies de peces resultaron ser las más abundantes, los valores de aquellas
familias indicadoras de salud arrecifal, así como la ausencia de grandes meros y la
disminución en tallas de los herbívoros; demuestran que el área está sometida a una
fuerte actividad de sobrepesca. Se constató la presencia del Tiburón ballena,
alimentándose en la zona. Entre los sitios con valor histórico arqueológico resaltan dos
de los siglos XVII y XVIII, así como restos del cable submarino instalado por la compañía
“Cuban Submarine Telegraph Co”, en 1876.
Palabras claves: valores naturales y socioculturales, Cienfuegos, Cuba.
AP- 121
CÁLCULO DE COBERTURA DE ECOSISTEMAS PRIORITARIOS Y
DISTRIBUCIÓN DE MONITOREO ESPECIES DE INTERÉS EN LAS ÁREAS
PROTEGIDAS DEL PROYECTO: ARCHIPIÉLAGOS DEL SUR DE CUBA.
Carlos Lorenzo Martin1, Adonis Maikel Ramón Puebla2, Susana Perera
Valderrama1, José Augusto Valdés Pérez1, Maritza García García1 y Beatriz
Martínez-Daranas3.
1
Centro Nacional de Áreas Protegidas (CNAP) Cuba. carlos@snap.cu
Centro de Investigaciones Marinas (CIM). Cuba.
Órgano de Montaña Sierra de Maestra. Granma. Cuba.
Para elevar la cultura integral del pueblo en la conservación y protección del medio
ambiente y como uno de los aportes de la Revolución Cubana ; se crea el Jardín
Botánico Cupaynicú en la provincia de Granma, el día 22 de Noviembre de 1981;
cuyo objetivo fundamental desde sus inicios fue Científico- Investigativo, Cultural y
Recreativo localizado en el Cuartón de los Mameyes, Km. 31/2, en la Localidad la
Nenita, municipio de Guisa; abarcando una extensión de 104.3 ha y con la
peculiaridad de encontrarse situada en la precordillera cársica de la Sierra Maestra.
Esta zona fue elegida principalmente porque ya poseía una buena extensión de
árboles autóctonos cubanos bien conservados en su monte natural, el mismo hoy
ostenta la categoría de Reserva Florística Manejada, por acuerdo 6871 del CECM.
El jardín está ubicado a ambos lados de la Rivera del Arroyo Cupaynicú el que
posibilita el aseguramiento del Recurso hídrico a la instalación contando con
condiciones de microclima que le confiere al lugar requisitos para la reproducción
y el desarrollo de especies no solo de la flora sino también la fauna.
Según última actualización del inventario florístico existe en la instalación 2 012
especies, pertenecientes a 136 familias distribuidas en 15 áreas botánicas, entre
las que se destacan la de plantas medicinales, las cactáceas, jardinería mostrando
una gran variedad de plantas con flores y follajes muy coloridos. El área de plantas
exóticas y el área de la Reserva Florística Manejada “Monte Cupaynicú” la de
mayor extensión la que abarca todo lo que es el monte natural, con una extensión de
54.4 ha, pudiéndose encontrar árboles de hasta más de 100 años de edad y se
conservan ejemplares no sólo de la flora sino de la fauna silvestre algunas
endémicas de Cuba.
Al centro se subordina un jardín de cactus en el municipio de pilón, el cual tiene
como objetivo fundamental mostrar una representación de más de 40 especies de
cactus y plantas suculentas con dos obreros a su cargo que lo mantienen en óptimas
condiciones.
En la actualidad se prestan 16 servicios científico- técnico y recreativos que le
permiten acoger el público que visita el Jardín tanto nacionales como extranjeros
logrando la mayor cifra en el 2012 de 8 632 nacionales. Además se intercambia con
las comunidades aledañas en temas relacionados con la conservación y el medio
ambiente así como se potencia la conservación in situ de 10 especies endémicas
locales, se implementa un programa para enfrentar el cambio climático, y se realizan
proyectos investigativos y culturales. Estas acciones permitirán en un futuro cercano
que se logre la sostenibilidad financiera del centro.
AP-124
LOS JARDINES BOTÁNICOS DE CUBA Y SUS SOSTENIBILIDAD
ECONÓMICA. CASO CIENFUEGOS.
Leosveli Vasallo Rodríguez1, Rosalina Montes Espín 1y Julio León Cabrera1
1
Jardín Botánico de Cienfuegos. Cuba.
AP-097
LICÓFITAS E SAMAMBAIAS DO CORREDOR DE BIODIVERSIDADE DO NORTE DO
PARÁ, BRASIL
1
Luiz Armando de Araújo Góes-Neto
Universidade Federal de Minas Gerais – Instituto de Ciências Biológicas, Belo
Horizonte, MG - Brasil. lgoes-neto@hotmail.com
1
Licófitas e samambaias do Corredor de Biodiversidade do Norte do Pará, Brasil
Luiz Armando de Araújo Góes-Neto1, Marcio Roberto Pietrobom2.
Introdução
Para a Amazônia Brasileira são estimadas cerca de 550 espécies (Prado & Moran
2009) e para o Estado do Pará cerca de 350 espécies (Góes-Neto dados não
publicados). Contudo, pela escassa quantidade de estudos, estes números podem
encontrar-se subestimados.
2
raros estudos florísticos conhecidos (e.g. Góes-Neto & Pietrobom 2012a, b). Esta região
foi definida pelo Macrozoneamento Ecológico-Econômico do Estado como zona
prioritária para conservação (SECTAM 2005). A região guianense compartilha diversas
espécies com outras áreas da Amazônia, porém, também possui algumas espécies
endêmicas, isto principalmente pela sua distinta biogeografia (Avila-Pires et al. 2010).
Material e métodos
Estas cinco unidades juntas abrangem mais de 13 milhões de hectares, fazem parte de
um importante corredor ecológico, englobando terras protegidas no Brasil, Guiana,
Guiana Francesa, Suriname e Venezuela e foram definidas como zona prioritária para
conservação (Pará 2005). Estão também inseridas no maior dentre os oito centros de
endemismo amazônicos, o Centro de Endemismo Guiana (Silva et al . 2005; Avila-Pires
et al . 2010), considerado um importante centro de endemismo e especiação de
diversos grupos biológicos (Haffer 1974; Cracraft 1985; Kellof & Funk 2004; Silva et al.
2005; Aleixo et al. 2011), inclusive de licófitas e samambaias (Tryon 1972; Tryon &
Tryon 1982; Tryon 1986).
3
As localidades inventariadas foram escolhidas por um grupo interdisciplinar de
especialistas, com base em imagens de satélite e dados geo-referenciados sobre a
vegetação e altitude. Adicionalmente foi realizado um sobrevoo para que todas as
fitofisionomias existentes na área fossem visitadas.
Resultados
4
famílias mais representativas foram Pteridaceae (34 spp.), Polypodiaceae (30) e
Dryopteridaceae (22), os gêneros mais representativos foram Adiantum (19 spp.),
Thelypteris (13) e Trichomanes (12). São apresentados 27 novos registros, sendo
quatro para o Brasil, dois para a Amazônia Brasileira e 21 para o Estado do Pará. Além
destes novos registros, três novas espécies do gênero Lindsaea são apresentadas à
ciência.
5
C. inerme X X X
C. meniscioides var. meniscioides X X X
Didymochlaena truncatula X
Elaphoglosum discolor X
E. flaccidum X X X
E. glabellum X X
E. laminarioides X X X
E. luridum X X X
E. obovatum X X
E. raywaense X X
E. styriacum X
Lastreopsis effusa X X
Mickelia guianensis X X
Mickelia nicotianifolia X
Olfersia cervina X X
Polybotrya caudata X X
P. pilosa ** X
P. sessilisora X
GLEICHENIACEAE
Dicranopteris flexuosa X
Sticherus sp. X
HYMENOPHYLLACEAE
Abrodictyum rigidum * X
Didymoglossum angustifrons X X X
D. ekmanii * X X
D. krausii X X
D. pinnatinervium X X X
D. punctatum X X
Hymenophyllum hirsutum X
H. polyanthos X X X
Polyphlebium diaphanum X
Trichomanes accedens X
T. ankersii X X X
T. arbuscula X
T. crispum X X
T. elegans X X
T. hostmannianum X X
T. martiusii X
T. pedicellatum X X
T. pinnatum X X X X X
T. trolii X X
T. tuerckheimii * X X
T. vittaria X X X X X
LINDSAEACEAE
Lindsaea divaricata X
6
L. dubia * X X
L. guianensis spp. guianensis X
L. lancea var. falcata X X X
L. lancea var. lancea X X X
L. macrophylla X
L. pallida * X
L. stricta var. stricta X
L. ulei X
L. sp. nov. 1 **** X
L. sp. nov. 2 **** X
L. sp. nov. 3 **** X
LOMARIOPSIDACEAE
Cyclopeltis semicordata X
Lomariopsis japurensis X X X
L. prieuriana X
Nephrolepis biserrata X X
N. brownii X X X
N. rivularis X X X
LYCOPODIACEAE
Huperzia dichotoma X
LYGODIACEAE
Lygodium venustum X
L. volubile X X X X
MARATTIACEAE
Danaea elliptica X X
D. nodosa X
D. simplicifolia X
METAXYACEAE
Metaxya rostrata X X X
OLEANDRACEAE
Oleandra pilosa X
POLYPODIACEAE
Alansmia cultrata * X X
Campyloneurum abruptum X
C. angustifolium X
C. coarctatum * X
C. phyllitidis X X X
C. repens X X
Cochlidium furcatum * X
C. linearifolium X X
C. serrulatum X
Lellingeria suspensa X
Microgramma baldwinii X X
M. dictyophylla X X
M. lycopodioides X X X
7
M. megalophylla X X
M. percussa X X X
M. persicariifolia X X
M. reptans X X X
M. tecta * X X
M. thurnii X
Micropolypodium nanum X
Niphidium crassifolium X X X X
Pecluma plúmula X X X
P. pilosa * X X X
Phlebodium decumanum X
Pleopeltis bombycina X
P. desvauxii X X
P. polypodioides var. burchelli X
Serpocaulon adnatum * X
S. caceresii * X
S. triseriale X X
PTERIDACEAE
Adiantopsis radiata X X X
Adiantopsis sp. X
Adiantum adiantoides X X
A. argutum X X X
A. cajennense X X X
A. cinnamomeum X
A. dolosum X X X
A. glaucescens X X X
A. humile X X
A. latifolium X X X
A. lucidum X X X
A. multisorum X X
A. obliquum X X X
A. paraense X X X
A. pectinatum X
A. petiolatum X X
A. pulverulentum X
A. terminatum X X X
A. tetraphyllum X X X X
A. tomentosum X X X X
A. sp. X X
Ananthacorus angustifolius X X X
Anetium citrifolium X X
Hecistopteris pumila X X X
Hemionitis palmata X
H. rufa X
Pityrogramma calomelanos var. calomelanos X X
8
Polytaenium cajenense X X X
P. guayanense X X X
Pteris denticulata var. denticulata X X
P. propinqua X
P. pungens X X X
P. tripartita * X X
Vittaria lineata X X X
SACCOLOMATACEAE
Saccoloma elegans X
S. inaequale X X
SCHIZAEACEAE
Actinostachys pennula X X
Schizaea elegans X X X
S. incurvata X
SELAGINELLACEAE
Selaginella conduplicata X
S. fragilis * X X
S. gynostachya *** X
S. parkerii X X
S. producta X X X
S. radiata X X X X
S. revoluta * X
S. sandwithii *** X
S. sulcata X X
TECTARIACEAE
Tectaria incisa X X X
T. plantaginea * X
T. trinitensis * X
Triplophyllum boliviense * X X X
T. chocoense *** X
T. crassifolium * X X
T. dicksonioides X X X
T. funestum X X X
T. glabrum X
T. hirsutum X X X
THELYPTERIDACEAE
Thelypteris abrupta X
T. biolleyi X
T. chrysodioides X X
T. dentata X
T. hispidula X
T. interrupta X
T. juruensis * X
T. leprieurii var. leprieurii X X
T. macrophylla X X
9
T. opulenta X
T. pennata X X
T. serrata X X X
T. tristis X
Considerações finais
Os resultados obtidos neste estudo são significativos, pois as 193 espécies registradas
correspondem à 55% das espécies estimadas para o Estado do Pará e à 35% das
espécies estimadas para a Amazônia Brasileira. O expressivo número de espécies
coletadas está provavelmente relacionado com o tamanho total da área inventariada,
com o bom estado de conservação das Unidades de Conservação visitadas e com o
mosaico de ecossistemas associados que reúnem condições propícias à ocorrência
destes vegetais.
Das 193 espécies coletadas, 27 (14%) são novos registros. Este fato, sem dúvidas, está
relacionado ao escasso número de coletas realizadas na região norte do Brasil, em
especial no estado paraense. Dentre os novos registros citados, 12 espécies já
possuíam coletas incorporadas em herbários paraenses, porém não aparecem citadas
em nenhuma literatura. Isto também indica a falta de conhecimento dos pteridólogos
sobre os acervos dos herbários da região norte do país.
Outro importante fato diz respeito ao acréscimo de cerca de 1200 exsicatas ao acervo
do Herbário João Murça Pires (MG) do Museu Paraense Emílio Goeldi, enriquecendo
consideravelmente a coleção de licófitas e samambaias desta instituição.
Deste modo, fica claro que estudos florísticos são importantes ferramentas para
aumentar o conhecimento sobre a vegetação de certa localidade, e com isso embasar e
direcionar as políticas conservacionistas às localidades prioritárias.
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13
AP-103
PROGRAMA DE CONSERVACIÓN DE LAS ESPECIES MONO AULLADOR
(Alouattaseniculus), TITÍ (Saguinusoedipus), VENADO (Mazamaamericana),
GUAYACÁN (Sideroxylonpermisimile), CARRETO (Aspydospermapolineuron),
CARACOLÍ (Anacardiumexcelsium), PALMA AMARGA (Sabalmauritiiformis), EN
EL DISTRITO DE MANEJO INTEGRADO, DMI LURIZA Y EN EL PARQUE
NATURAL REGIONAL, PNR LOS ROSALES EN EL DEPARTAMENTO DEL
ATLÁNTICO- COLOMBIA.
Joe García Quiñones1, Merly Guzmán Gutiérrez2 y Elizabeth Noriega Montaño3
1
Corporación Autónoma Regional del Atlántico- Colombia,
Joegarqui@hotmail.com
2
Fundación IdeasBio, Colombia, merlyguzman@ideasbio.org
3
Fundación IdeasBio, Colombia elinoriega@ideasbio.org
elinoriega@ideasbio.org
BARRANQUILLA
2013
Resumen
La Fundación IdeasBio en asocio con la Corporación Autónoma Regional del Atlántico
CRA, autoridad ambiental del departamento del Atlántico en Colombia, implementó una
estrategia de conservación de siete especies de fauna y flora sobre tres ejes
fundamentales: 1) Un Diagnostico Participativo Inicial del estado de la fauna y flora objeto
de estudio. 2) Un Programa de Reforestación. 3) Un conjunto de acciones para la
sensibilización y divulgación del programa, incluyendo sus alcances e impactos. Buscando
una línea base biológica y social coherente con los objetos y objetivos de conservación de
los planes de manejo ambiental de dos áreas protegidas: el Distrito de Manejo Integrado
Luriza (DMI Luriza) ubicado a los 10°44’49.99” Norte y 75°01’17.27” Oeste, con una
extensión de 837,7 hectáreas y el Parque Natural Regional Los Rosales (PNR Los Rosales)
ubicado a los 10°37’48.98” Norte y 75°13’24.84” Oeste, cuenta con 10304,5 hectáreas.
Este proyecto estuvo enmarcado en la vinculación de 48 familias de las comunidades
presentes en el área de influencia implementando viveros caseros para conservar tanto las
especies amenazadas presentes en el proyecto como las de consumo del tití, aullador y
venado; éstos participantes fueron capacitados,acompañados técnicamente y su labor fue
recompensada por medio de incentivos económicos mensuales para alentar actividades
amigables con el ambiente, la generación de ingresos y la seguridad alimentaria.
Palabras claves: metodología participativa, incentivos económicos, especies amenazadas
de fauna y flora, caribe, Colombia, bosque seco tropical, siete natural, IdeasBio.
Objetivo General
Realizar un plan de conservación para las especies de aullador, titi, venado,
guayacán, carreto, palma amarga y caracolí.
Objetivos Específicos
Realizar un diagnóstico participativo del estado de las especies de fauna y flora
objetos del proyecto.
Elaborar e implementar un programa de reforestación con las especies vegetales.
Diseñar e implementar una estrategia de divulgación de la conservación de las
especies en mención así como del proyecto en cuestión.
Actividades Principales
El programa Siete Natural nace de los objetos de conservación y derroteros de procesos
de conservación resultantes de los diferentes Planes de Manejo Ambiental de las dos áreas
declaradas, en el departamento del Atlántico en el caribe colombiano. De igual forma se
destinaron actividades y esfuerzos para dar a conocer la biodiversidad presente en las
diferentes áreas protegidas, se emprendió la tarea de: recuperar aquellas especies nativas
que puedan estar actualmente en peligro, la recuperación y mantenimiento de la
biodiversidad local; con el fin de no interrumpir la dinámica ecológica de las especies
animales migratorias que hacen estación en las mismas.
2. Programa de Reforestación:
Esta actividad se desarrolló en el transcurso total del Programa de Conservación y consta
de las siguientes fases:
Gestores de Conservación
A los participantes se les capacitó y dotó con equipo adecuado para apoyar el trabajo
técnico de los profesionales de campo, se encargaron de replicar información a los
caseríos de las áreas protegidas objetos de estudio, apoyar la divulgación del proyecto y
de sus actividades; de igual forma estuvieron involucrados en la evaluación ecológica
realizada en campo, corroborando la información secundaria existente de fauna y flora
objeto de estudio. Igualmente contaron un acompañamiento social realizando un análisis
acerca de sus relaciones interpersonales, actividades de refuerzo para aumentar su
empoderamiento y fortalecimiento de sus organizaciones comunitarias.
Incentivos para la Restauración ecológica
El objetivo principal fue estimular a las comunidades de las áreas protegidas del
Departamento en la restauración del Bosque Seco Tropical deforestado, iniciando con una
actividad lúdica de recolección de las siguientes semillas: carreto, guayacán, palma
amarga, caracolí y especies vegetales de consumo de la fauna objeto del presente estudio
(aullador, venado y tití);las cuales con ayuda de los “Gestores de Conservación” y las
familias participantes, se encargaron de cuidar y mantener hasta que las plántulas
adquirieron un tamaño óptimo para ser trasplantarlas en los senderos identificados de la
fauna objeto de estudio, acompañadas de un apoyo técnico en todas las acciones
realizadas y finalmente, como estímulo por la labor efectuada recibieron un Incentivo para
la Restauración Ecológica mensual durante el tiempo de ejecución del proyecto.
Viveros de Conservación
Adicionalmente a los viveros caseros, en los cuales se dotó a los participantes de
materiales básicos para realizar un cerramiento, se construyeron dos viveros de
conservación ubicados en cada una de las zonas de acción del proyecto para consolidar
los procesos de restauración y reforestación, así como aumentar la capacidad instalada e
iniciar sitios que promuevan la investigación en procura de la conservación del bosque
seco tropical.
3. Estrategias de divulgación
Se desarrollaron 3 estrategias de divulgación, así:
Estrategia con propietarios
Se realizaron reuniones con los grandes propietarios del DMI Luriza y el PNR Los Rosales
para concientizarlos acerca de la importancia de la conservación de las áreas protegidas
del Departamento y vincularlos como parte activa de éstas; igualmente para informar
acerca de los objetivos del programa y sus alcances.
Estrategia comunidad en general
Con el objetivo de dar a conocer las dos áreas protegidas en el departamento del
Atlántico, se realizaron publicaciones en medios masivos de comunicación como radio y
prensa regional; se efectuó un concurso de cuento infantil y se realizó una muestra de
video itinerante por diversas ciudades del caribe colombiano resultado de diferentes
actividades del programa.
Estrategia en colegios
Las instituciones educativas presentes en la zona de influencia de las áreas protegidas
objeto de estudio, recibieron ediciones impresas del cuento ganador del concurso
realizado; dicho material busca por medio de una lectura amena, iniciar procesos de
sensibilización y concientización en la conservación de flora y fauna desde edades
tempranas.
Resultados
Diagnóstico Inicial
1) Información socio económica actualizada de las comunidades involucradas de las dos
áreas protegidas.
2) Información Primaria de recorridos de las especies Venado, Titi y Mono Aullador
3) Geo localización global de las especies de Carreto, Guayacán, Palma Amarga y Caracolí.
4) Publicación de Resultados.
Programa de Reforestación
1) 48 Familias participantes en el Programa Viveros Caseros.
2) Conformación y fortalecimiento de Grupos de Gestores de Conservación.
3) 6950 Árboles plantados en zonas de restauración de las dos áreas protegidas del
Atlántico
4) Dos viveros forestales para la conservación.
Estrategias de Divulgación
1) Concurso de Cuento Infantil
2) Publicación impresa del Cuento Infantil paracolegios de las áreas y entidades educativas
a nivel nacional.
3) Publicación de Resultados y Metodología
4) Muestra Itinerante de video promocional.
Expectativas
Este programa de conservación fue una etapa inicial de un proyecto macro de restauración
ecológica en las áreas protegidas del Atlántico, se busca continuar con el
acompañamiento técnico y comunitario en la siembra de núcleos de regeneración,
mantenimiento de los viveros caseros con especies nativas del bosque seco y especies de
consumo; desarrollar y mejorar métodos de germinación, mantenimiento y restauración
creando un centro de investigación. Igualmente propender por la ejecución de estrategias
paralelas enfocadas a la generación de ingresos y la seguridad alimentaria de las
comunidades presentes en el DMI Luriza y PNR Los Rosales.
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Enlaces Web
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http://www.zoobaq.org/proyectos/proyecto_titi.php
AP-104
ACCIONES PARA LA CONSERVACIÓN DE LOS MURCIÉLAGOS EN EL ÁREA
PROTEGIDA VARAHICACOS”.
Joel Monzón González 1 y Humberto Fernández Ramos2
1
Sociedad Espeleológica de Cuba (SEC). Cuba.
2
Centro de Servicios Ambientales de Matanzas (CSAM). Cuba. humberto@csam.cu
Varadero, es una península bien conocida mundialmente por sus excelentes playas,
además de su belleza arquitectónica, que la hace mucho más sorprendente a la
expectativa del turista que viaja para conocerla. Pero todo lo bello no queda en el
marco de lo arquitectónico ni del turismo de sol y playa, sino también en esta región
geográfica existen valores naturales que permiten el desarrollo de programas de
conservación y de turismo de naturaleza.
Es poco usual y contrastante pensar que esta península que posee 18 kilómetros de
extensión de arena y de playa, posea en su interior un área boscosa, sobre una
estructura cárstica costera con morfoelementos bien definidos, donde se desarrollan
varias cuevas, que sirven de refugio diurno a algunas especies de murciélagos. En
esta región existe un área protegida denominada Varahicacos, con categoría de
manejo: Paisaje Natural Protegido (PNP), la misma se encarga de desarrollar y
fomentar proyectos para la investigación y la conservación de todos los valores
naturales, que aparecen en su extensión (Figura 1).
A partir del año 2003,
la administración del
área se propuso en
sus acciones conocer
las especies de
quirópteros que
utilizan sus cuevas
como refugio diurno y
las que forrajean en
sus bosques en busca
de alimentos, por lo
que los autores
Figura 1: Ubicación del Área Protegida PNP Varahicacos.
comenzaron la
realización de un inventario quiropterológico en las cuevas de Ambrosio y
Musulmanes, las cuales son utilizadas en el programa de uso público del área. En la
actualidad este proyecto se ha fortalecido a partir de que se ha podido marcar los
individuos que habitan el área para registrar la mayor información posible.
Materiales y métodos:
El estudio de los murciélagos requiere de una especialización tal para su manejo
que incluye estar certificado para este tipo de actividad, una de las primicias de este
trabajo lo constituye la captura y el marcaje de individuos, en los comienzos de este
proyecto en el año 2003, se realizaron colectas con jamos entomológicos de 30 y 40
centímetros de diámetros, en el interior de las cuevas en los horarios de la mañana,
los resultados se expresan en la tabla # 1.
Especie Localidad
• Artibeus jamaicensis (Murciélago frutero). Cueva Musulmanes
Especie Localidad
• Artibeus jamaicensis (Murciélago frutero). Cueva Musulmanes
Conclusiones:
Bibliografía:
3. BAKER, R. J. 1979. Karyology. Pp. 107–156 in Biology of the bats of the New
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10. HERRERA, L. G., AND C. A. MANCINA. 2007. Nectar and pollen use by
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11. HUTSON, A. M., S. P. MICKLEBURGH, AND P. A. RACEY (COMPS). 2001.
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13. KOCH, C. U., AND O. von HELVERSEN. 2007. Resource use and foraging
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Research News 48:245.
21. MILLER, G. S., J R. 1907. The families and genera of bats. United States
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28. SILVA TABOADA, G., AND R. H. PINE. 1969. Morphological and behavioral
evidence for the relationship between the genus Brachyphylla and the
Phyllonycterinae. Biotropica 1:10–19.
1a e-mail: norbertcap@yahoo.com
Introducción
Según Hong et al. (2010), los medidas de diversidad de especies como son la
riqueza de especies de Margalef (Margalef, 1951) y diversidad de Shannon-
Wiener (Shannon & Weaver, 1949), son las más ampliamente usadas como
indicadores ecológicos para propósitos de monitoreo. Sin embargo dado a que
estos índices son muy dependientes del esfuerzo y tamaño de muestreo, así
como de las características intrínsecas del hábitat, limita en gran medida su
utilidad como buenos indicadores ambientales, siempre y cuando no se tenga
bien controlado el muestreo (Milosevic, et. al, 2012).
Para eliminar esta desventaja Clarke & Warwick, (1998) crearon el índice de
Distinción Taxonómica Promedio (Delta+), el cual no es más que la distancia
taxonómica promedio de las ramas de un árbol taxonómico a través del cual se
conectan todos los pares de especies de una muestra. También puede
interpretarse como la amplitud taxonómica promedia de una muestra. Este
índice supera a los anteriores en el hecho que es independiente del esfuerzo
de muestreo y de la naturaleza del hábitat, lo que permite su uso para
comparar de manera directa a diferentes estudios en los cuales se desconoce
o no se tengan controlado el esfuerzo de muestreo (Clarke & Warwick, 1998).
Las estaciones que presentaron algún nivel de estrés o que se encuentran bajo
la acción de determinadas presiones ambientales fueron: 2, 3, 6, 8, 11, y 16.
Para las estaciones muestreadas en la década de los 80`s, no se observó
ninguna fuera de los contornos probabilísticos de la elipse. (Figura 3)
Dado a que la zona de estudio presentó para la década de los 90`s, cierto nivel
de estrés, se analizó cuales variables ambientales pudiesen ser las
responsables del estado en el cual la misma fue hallada en el momento del
muestreo. La dependencia de los índices de distinción taxonómica sobre la
riqueza de especies y las variables ambientales se determinó mediante un
análisis de correlación por rangos de Spearman (rs), el cual se resume en la
Tabla 2.
Los resultados de las correlaciones efectuadas demuestran la existencia de
correlaciones significativas y positivas para la riqueza de especies (S) con la
salinidad (SAL) y la distinción taxonómica total (sDelta+), mientras que para la
distinción taxonómica promedio (Delta+) se correlaciona significativamente
solamente con los silicatos (SiO 3 ), Tabla 2.
Tabla 2. Correlación por rangos de Spearman (rs) entre los valores de los
índices de distinción taxonómica y riqueza de especies con las variables
ambientales abióticas medidas en las estaciones muestreadas en la década de
los 90`s en la costa norte del Golfo de Batabanò.
Especie
Items (S) Delta+ sDelta Lambda+
CO -0,2953 -0,2923 -0,3824 -0,2487
NO -0,1665 -0,208 -0,2347 -0,3166
SIO 3 -0,5086 0,7217 -0,3255 -0,576
SAL 0,7338 0,0522 0,7479 0,2393
TEMP 0,5941 -0,0865 0,5889 0,1037
Especie (S) -0,2168 0,9624 0,4855
Delta -0,2168 0,0534 -0,2061
sDelta 0,9624 0,0534 0,433
Lambda 0,4855 -0,2061 0,433
Nota: Especies (S)= Riqueza de especies. Los valores resaltados en negrita significan
la existencia de correlaciones estadísticamente significativas, para p< 0,05. Para los
otros ítems, ver Tabla 1.
Discusión
Una de las razones de las diferencias tan marcadas en cuanto a los patrones
taxonómicos de las comunidades de estos organismos, entre estas dos
décadas, puede ser debida a los cambios que han tenido lugar en las
actividades humanas en esta zona, la cual presenta en su borde costero los
mayores complejos agroindustriales y asentamientos urbanos de toda la costa
norte del Golfo de Batabanò, cuyos vertimientos de residuales han afectado
negativamente la calidad del agua y sedimentos de esta región, además de la
existencia de un dique que limita la llegada de agua dulce desde tierra firme (
Basu, et al., 1975, Perigó et al., 1992 y Espinosa et al., 1999).
Continuando con la idea anterior, Espinosa et al. (1999), hallaron que los
suelos marinos de la zona habían sufrido una redistribución y
homogeneización de su composición granulométrica con tendencias al
incremento del diámetro medio de sus partículas, acompañado con un
incremento del contenido de los carbonatos y un descenso en los contenidos
de carbono. Quizás estos cambios, conjuntamente con algún otro factor, sean
los responsables de la afectación que se registró en estas asociaciones de
moluscos.
En las correlaciones con las variables abióticas y los valores de los índices de
distinción taxonómica y la riqueza de especies, se aprecia que la alta
correlación significativa (rs= 0,9624, p<0,05) de la distinción taxonómica total
(sDelta+) con la riqueza de especie (S), enfatiza que este índice no es un buen
bioindicador para medir el efecto de los impactos humanos en esta zona, ya
que al igual que la riqueza de especie es muy dependiente del esfuerzo y
tamaño del muestreo, así como del tipo de hábitat. Este resultado es similar a
los hallados por Hong et al (2010), al realizar un estudio de la macrofauna
como indicador ecológico en Bahía de Laizhou y sus aguas adyacentes en
China. Además de lo anterior se observa que no tuvo otra correlación
significativa con ninguna de las restantes variables (Tabla 2).
Conclusiones y Recomendaciones
Todo indica que el silicato parece ser el que presenta una mayor influencia en
los cambios observados en las comunidades de estos organismos y muy en
especial en la clase de los bivalvos.
Bibliografía
El monitoreo realizado durante los años 2011 y 2012 a la vegetación del complejo de
costa arenosa en playas de los Parques Nacionales Guanahacabibes y Cayos de
San Felipe refuerza la importancia del análisis de la relación entre la estructura y
dinámica de le vegetación y la anidación de las tortugas marinas en las mismas. A
partir de la mediciones hechas en 10 parcelas de 100 m2 cada una en cinco playas
de las dos áreas protegidas mencionadas; tres en Guanahacabibes y dos en los
Cayos de San Felipe, se confirma que los valores más elevados de cobertura y
densidad de vegetación están directamente relacionados con los menores de
emergencia de tortugas, siendo esta una variable de interés para tales evaluaciones;
esta relación es más notable en Guanahacabibes, determinado básicamente por la
dominancia de dos especies arbustivas: Tournefortia gnaphalodes y Suriana
marítima; sin embargo en Cayos de San Felipe la dominancia se establece por
especies herbáceas, principalmente por Panicum amarum; en esta última área es
significativa la negativa incidencia de la dinámica regenerativa de la especie exótica
invasora Casuarina equisetifolia. Se expone amplia documentación y discusión de
estos resultados y propuestas que van derivando para reforzar la gestión de los
respectivos Planes de Manejo.
Palabras clave: vegetación de playa, anidación de tortugas marinas, Parque
Nacional Guanahacabibes,
Parque Nacional Cayos de San Felipe.
1
Dinámica de la vegetación de playas de los Parques Nacionales Guanahacabibes y
Cayos de San Felipe y su relación con la anidación de tortugas marinas; resultados
parciales del monitoreo (años 2011 y 2012).
Jorge Ferro Díaz, María Antonia Castañeira Colomé, Ernesto Mujica Benítez, José
Alberto Camejo Lamas, Freddy Delgado Fernández, Lázaro Yusnaviel García
Padrón, José Luis Linares Rodríguez, Roberto Hernández Llanes, Daniel Guerra
Monduy.
Introducción
Es conocido que las plantas son componentes de la diversidad biológica con amplias
posibilidades para estudios ecológicos diversos, ya que son sésiles y están
disponibles para hacer cualquier conteo o análisis. Un punto de partida es el conteo
de individuos en una unidad de área, considerando aspectos como el tamaño y la
densidad (Ferro, inédito). En estudios de la vegetación, más frecuentemente se
considera la composición florística, la estructura, distribución y disposición espacial.
Los sectores costeros cubanos representados por playas arenosas que ocupan el
segundo lugar en extensión entre los ecosistemas litorales cubanos, se encuentran
entre los más vulnerables a los cambios relacionados con el aumento global de las
temperaturas y el ascenso del nivel medio del mar; son numerosas las áreas
costeras cubanas de playas ocupadas por importantes núcleos poblacionales, y
otras donde el país ha realizado cuantiosas inversiones para los servicios turísticos
lo cual incorpora adicionales elementos de impactos que expresan la vulnerabilidad
de estos ecosistemas.
Las costas del sur de Cuba con acumulaciones arenosas en las cuales se ha
desarrollado el complejo de vegetación de este tipo de formación litoral, descrito por
Capote y Berazaín (1984), están representadas por playas donde tienen lugar
depósitos holocénicos de diversa génesis, consistentes básicamente en arenas
calcáreas, biodetríticas y biocalcarenitas.
diversidad de biotopos que le integran, donde la manifestación del sustrato es
importante en la composición y fisionomía que la misma adopta; dado lo antes
expuesto, el complejo de vegetación de costa arenosa se caracteriza por ser una
secuencia de franjas vegetales, generalmente paralelas, compuestas por plantas
herbáceas y subfruticosas dispersas, sin embargo, en áreas bajo condiciones
particulares pueden aparecer algunas especies arbóreas con portes bajos en
relación a su crecimiento tradicional en otras condiciones ambientales.
Al cierre del primer año de implementado el programa (2011) y con solo cinco
playas medidas se pudo obtener resultados que indican, aún apenas en este corto
período de evaluación, que la diversidad vegetal encontrada en playas del Parque
Nacional Guanahacabibes tiene como rasgo más relevante la presencia de especies
mayormente herbáceas, características de las dunas costeras cubanas, mezclada
con elementos arbustivos y arbóreos del complejo de costa arenosa así como una
elevada heterogeneidad donde dos especies definen la dominancia detectada
(Tournefortia gnaphalodes y Suriana maritima).
También fue posible confirmar en este corto periodo de tiempo medido que los
inventarios de vegetación de costa arenosa en los dos Parques Nacionales
(Guanahacabibes y Cayos de San Felipe) han sido poco profundos y sin abundar en
aspectos relevantes de su fitogeografía y estado de conservación a nivel de
poblaciones.
3
estado de conservación de las tortugas marinas a partir de indicadores que expresan
las relaciones encontradas entre esas variables medidas?
Hipótesis de trabajo:
Materiales y Métodos:
Área de Estudio: Las áreas de estudio que se contemplan en este informe son las
tres que ya para la etapa 2012 cumplimentaron los rigores del programa para el
monitoreo en este segundo año de aplicación del protocolo (Figura 1); en el caso del
Parque Nacional Jardines de la Reina que apenas este año se incorporó con sus
mediciones, sólo lo realizó en una ocasión de las dos previstas para las tres playas,
con diferencia en las fechas de medición en cada una de ellas.
Figura 1. Referencia de ubicación de las dos áreas protegidas evaluadas durante los
años 2011 y 2012 (Parque Nacional Guanahacabibes y Cayos de San Felipe)
Dentro del área protegida se seleccionaron tres playas del litoral sur de la península
donde tendrían lugar las mediciones en las parcelas a instalar para el monitoreo:
Playa La Barca, Playa Caleta Larga y Playa Antonio. El criterio de selección estuvo a
partir de los registros acumulados de emergencias (exitosas o no) de tortugas
marinas, definiendo casos con más y menos incidencias así como una situación
intermedia; debido a lo anterior, la playa escogida que reporta los más elevados
4
registros fue Playa La Barca, la que reporta menos Playa Caleta Larga y aquella que
representa una situación intermedia es Playa Antonio.
En el caso de esta área protegida fueron seleccionadas dos playas en dos de los
cayos que componen al Parque, teniendo en cuenta para ello, en primer lugar, los
criterios aportados por los administradores del área acerca de los registros históricos
de emergencias de tortugas marinas; también se consideró las posibilidades
logísticas de acceder a los mismos y hacer estancia de trabajo en ellos. Con tales
elementos se definieron playas próximas a las estaciones existentes en los Cayos
Sijú (más alta incidencia de las emergencias) y Cayo Juan García (menos incidencia
en las emergencias).
Estas playas tienen características muy específicas que las diferencia una de otra,
resaltando la posición de ambos cayos; uno (Sijú) se extiende casi latitudinalmente
estando la playa completamente al sur del mismo, sin embargo el Cayo Juan García
tiene una orientación sureste noroeste, quedando la playa seleccionada en posición
casi oeste. La dinámica litoral en ambos casos es muy marcada con oscilaciones
que afectan la línea de costa dentro de cada temporada. Las arenas que se
acumulan en ambos casos son de origen biogénico, de grano muy fino y se
encuentran expandidas en una porción considerable del cayo hacia el interior del
mismo.
5
Considerando que existe diferencia en la secuencia de los registros de los datos
entre las dos áreas protegidas incluidas (el PNG tiene los dos años completos, el
PNCSF tiene un año y medio), se diferencias los análisis; en varios casos por área
protegida, en otras ocasiones se juntan las dos primeras áreas citadas, en otras se
hacen valoraciones cuantitativas simples para registros absolutos del año como
abundancia y cobertura de especies vegetales en todas las áreas incluidas.
En todos los casos se presentan los estadísticos descriptivos de las series de datos,
en otros se hacen comparaciones entre playas por área y entre todas las playas de
las dos áreas asumidas. Son presentados análisis de correlaciones entre las
variables que registran similares series de datos, principalmente de las dos que más
acumulan; se muestran además las afinidades encontradas entre todas las playas a
partir de las abundancias de plantas encontradas en cada una de ellas para lo cual
se empleó el software BioDiversity Pro vers. 2 de 1997; también con una mayor
inclusión de variables como las de cobertura y promedio de altura de la vegetación
en el total de playas se hizo un análisis de conglomerados que muestra el
dendrograma resultante mediante el software SPSS vers. 15.
Resultados y discusión:
6
significativamente diferente a los Cayos de San Felipe (Figura 2), aun considerando
que fueron medidas tres playas, una más que en PNCSF.
Figura 2. Riqueza florística encontrada en el muestreo para las playas de las dos
áreas protegidas, donde PNG es Parque Nacional Guanahacabibes y PNCSF es
Parque Nacional Cayos de San Felipe.
La diversidad es más elevada en las playas evaluadas del PNG, no solo porque
presentan la mayor riqueza de especies sino porque su distribución en función del
promedio de abundancias encontradas por cada una es mayor (Figura 3).
PNG
PNCSF
Del total de playas estudiadas, Caleta Larga en el PNG es la playa que mayor
Riqueza de especies presenta (S=18) y también la más diversa por la
heterogeneidad encontrada en ella (H’=0,835). El Parque Nacional Guanahacabibes
es el área con mayor diversidad.
Figura 4. Dendrograma de afinidades entre las playas utilizadas para el muestreo del
Complejo de Vegetación de Costa Arenosa (CVCA) teniendo en cuenta la presencia-
ausencia de especies en las dos áreas protegidas evaluadas, donde A es Antonio,
CL es Caleta Larga, JG es Juan García, LB es La Barca y S es Sijú.
Abundancia encontrada en las cinco playas de las dos áreas protegidas estudiadas.
Los resultados muestran que las playas del PNCSF son las que evidencian mayores
abundancias (Figura 5), lo que se decide por los altos valores observados de tres
especies de la familia Poaceae: Cenchrus tribuloides L., Distichlis spicata (L.)
Greene y Panicum amarum Elliott var. amarulum (Hitchc. & Chase) P. Palmer. En el
caso del PNG, a diferencia del año 2011, ha disminuido su abundancia Tournefortia
gnaphalodes (L.) R.Br. en tanto en esta ocasión son significativamente más
abundantes Euphorbia mesembryanthemifolia Jacq. (Lam.) Small. Euphorbia
centunculoides Kunth.
8
Figura 5. Distribución de la variabilidad de los valores encontrados en la abundancia
total por playas durante las mediciones del 2012, donde A es playa Antonio, CL es
playa Caleta Larga, JG es playa Juan García, LB es playa La Barca y S es playa
Sijú.
Al considerar las abundancias del total de especies censadas en las parcelas de las
cinco playas se aprecia que las similitudes muestran agrupamientos por área
protegida, y a su vez sus valores porcentuales obtenidos por el Índice de Bary-Curtis
son bajos (Figura 6).
Figura 6. Dendrograma de afinidades entre las playas utilizadas para el muestreo del
Complejo de Vegetación de Costa Arenosa (CVCA) teniendo en cuenta las
abundancias observadas en las dos áreas protegidas asumidas por el Programa de
Monitoreo, donde A es Antonio, CL es Caleta Larga, JG es Juan García, LB es La
Barca y S es Sijú.
9
Análisis del estado de la cobertura de la vegetación en las cinco playas de las dos
áreas protegidas estudiadas.
La variabilidad observada muestra que la playa de Cayo Sijú registra los valores más
elevados de cobertura de sus especies con destaque para Panicum amarum (Figura
7). Por la representación gráfica expuesta las playas de Guanahacabibes no
presentan diferencias importantes entre ellas.
Considerando las dos épocas del año donde se han realizado las mediciones del
monitoreo no se reconocen diferencias significativas en las series de datos para la
abundancia de individuos, sin embargo sí para la cobertura que aparenta
incrementar de mayo a octubre. (Figura 8)
A B
10
Evaluación preliminar del comportamiento de las variables físicas de las playas
ancho de franja y profundidad media de las acumulaciones arenosas.
Este resultado se presenta por primera vez al concluir el año 2012 y se incluyen los
resultados de mediciones del 2011.
11
ancho profundidad abundancia % de cobertura
N 20 20 20 20
abundan %
ancho profundidad cia cobertura
N 20 20 20 20
N 20 20 20 20
N 20 20 20 20
N 20 20 20 20
12
Comportamiento de la estructura y dinámica de la vegetación por cada una de las
áreas protegidas evaluadas.
Composición florística:
La diversidad que se detecta en las playas muestreadas está siendo regida por la
abundancia desproporcionada de algunas especies por lo que su importancia
relativa cobra significación para establecer a la equitatividad como principal indicador
que refleja esta diversidad. El Índice de Berger-Parker calculado (Figura 10) expresa
que los mayores valores se encuentran en La Barca, sin embargo en las otras dos
playas es más baja la dominancia relativa de esas especies más abundantes y no
distinguen significativa diferencia entre las dos parcelas censadas en cada una.
LB
A
CL
Figura 10. Distribución de los valores del Índice de Berger-Parker (d) por cada una
de las parcelas de las playas del PNG y en cada una de las épocas de las
mediciones realizadas durante el 2012, donde CL es Caleta Larga, LB es La Barca y
A es Antonio; m es el mes de mayo y n es el de noviembre.
13
Frecuencia y Abundancia:
Figura 11. Frecuencia de las especies que mayor presencia han mostrado en el total
de las parcelas del PNG durante los años 2011 y 2012, donde Emes es Euphorbia
mesembryanthemifolia, Staj es Starchitarpheta jamaicensis, Surm es Suriana
marítima, Flin es Flaveria linearis y Tgn es Tournefortia gnaphalodes.
Las especies más abundantes durante el año 2012 mostraron valores superiores al
2011 en cuanto a la cifra absoluta registrada para cada época de medición; resalta
que Tournefortia gnaphalodes y Suriana maritima han descendido en la posición de
importancia pos la cifra mostrada de sus abundancia durante este año,
disminuyendo sus valores respecto al anterior (Figura 12); se aprecia incremento de
las hierbas de la familia Poaceae y las posturas de las dos especies del género
Euphorbia.
14
En correspondencia, las mayores densidades las muestran tres especies cuyos
valores cambian entre playas y entre épocas de medición (Figura 13), apreciándose
la diferencia entre la playa Caleta Larga respecto al resto, en las dos épocas y para
las tres especies.
Figura 13. Distribución de la densidad de las tres especies con valores superiores al
resto de las censadas durante las dos épocas de medición y en las tres playas del
PNG, donde CL es Caleta Larga, LB es la La Barca y A es Antonio, m es mayo y oct
es octubre.
Cobertura de la vegetación:
De forma general, la serie de datos registrada para esta variable muestra los valores
más altos alrededor de la mediana en la playa La Barca (Figura 14), algo diferente
de lo que se había observado en el 2011; esta playa no obstante presenta una
mayor tendencia de sus registros hacia los valores inferiores a este estadístico, a
diferencia de Caleta Larga que expone los mayores registros hacia la serie de datos
de mayor valor. En relación con la época de medición, es mayor la cantidad de
registros alrededor de la mediana en el mes de octubre y también más variable con
una dispersión más marcada hacia los valores inferiores del porcentaje.
Figura 14. Distribución de los valores de la serie de datos registrada para la variable
% de cobertura de la vegetación en el total de playas del PNG y en los dos meses
del año en que se realizaron las mediciones, donde CL es Caleta Larga, LB es La
Barca y A es Antonio; may es mayo y oct es octubre.
15
Del análisis de la cobertura promedio por especies se obtuvo que no hay
coincidencia con las que reportaron la mayor abundancia en el muestreo. En el total
de las playas y durante todo el año las dos especies a las que se les ha demostrado
su mayor relación con la anidación de las tortugas siguen siendo las que mayor
cobertura aportan a la franja arenosa: Tournefortia gnaphalodes y Suriana maritima
(Figura 15).
Figura 15. Distribución del promedio del porcentaje de cobertura de las especies por
playas y en las diferentes épocas de mediciones durante el 2012, donde CL es
Caleta Larga, LB es La Barca, A es Antonio, m es mayo y oct es octubre; las
especies se ajustan a las referidas en la Lista florística del área.
Composición florística:
16
JG
S
Figura 16. Distribución del valor del Índice de Shannon en las playas del PNCSF
durante las dos épocas de medición, donde m es mayo y n es Noviembre, JG es
Juan García y S es Sijú.
Frecuencia y Abundancia:
Como en el monitoreo del 2011, durante el año 2012 se mantiene las especies
Panicum amarum y Distichlis spicata como las más frecuentes (Figura 17), siendo la
primera de ellas la que marca su presencia en todas las mediciones en el total de las
parcelas donde se hacen las respectivas mediciones en Cayos de San Felipe.
mayo del 2012, incluso la variabilidad de la serie de datos es mayor en ese mes del
año.
Cobertura de la vegetación:
Tabla 3. Promedio del porcentaje de cobertura obtenida para las custro especies
que mayor incidencia mostraron durante las mediciones.
Promedio %
Especie
de cobertura
18
Conclusiones
La diversidad vegetal encontrada durante las mediciones del año 2012 en las dos
áreas protegidas que abarca el programa tiene como rasgo más relevante la
presencia de especies mayormente herbáceas, características de las dunas costeras
cubanas, mezclada con elementos arbustivos y arbóreos del complejo de costa
arenosa, diferenciado por poseer más arbustivos en Guanahacabibes y más
herbáceos en San Felipe.
Los procesos expansivos de especies que están dominando las playas con muy alta
incidencia en la dinámica costera y cobertura de vegetación sobre las mismas se
han reafirmado en el caso de Panicum amarum en el PNCSF; su manejo no se ha
definido a partir del monitoreo y se debe enfatizar en su inclusión durante el 2013.
Recomendaciones
19
Enfatizar con las autoridades del monitoreo y de administración del PNJR la
necesidad de realizar con todo el rigor de las mediciones hechas en noviembre de
2012 en Cayo Caguama, para Cayo Anclitas durante el 2013 para asegurar una
mayor disponibilidad de la serie de datos y mejorar los análisis a realizar para esta
área con respecto a las otras dos consideradas en el programa..
Referencias
Ferro Díaz, J.; F. Delgado; A.B. Martínez; et al. (1995b): Mapa de vegetación actual
de la Reserva de la Biosfera Península de Guanahacabibes", Pinar del Río. Cuba.
1:100 000. Memorias del II Simposio Internacional HUMEDALES´94. Ciénaga de
Zapata, Septiembre de 1994. Editorial Academia. 130-132 pp.
Ferro Díaz, J.; M.A. Catañeira Colomé, L. Menéndez Carrera y J.M. Guzmán
Menéndez (inédito). Protocolo para el Programa de Monitoreo de Vegetación del
complejo de costa arenosa en la región de los archipiélagos del sur de Cuba.
Documento Técnico del Proyecto. La Habana 2011. 16 pp.
Menéndez, L.; E. E. García; R.P. Capote et al. 1998. Protocolo de Monitoreo para la
Diversidad Biológica terrestre. Proyecto PNUD/GEF CUB/98/G32 “Sabana-
Camagüey”. Documentos del Proyecto. 16 pp.
Menéndez, L.; J.M. Guzmán y Z. Cuervo. Inédito. Protocolo para el Monitoreo de vegetación
terrestres. Complejo de vegetación de costa arenosa. Documento de Trabajo para I Taller
de implementación del Programa de Monitoreo de Vegetación de costa arenosa y manglar,
Covarrubias, Las Tunas. 2011. 6 pp.
20
AP-113
BIOLOGÍA DE LA TORTUGA CAREY (ERETMOCHELYS IMBRICATA) EN ÁREAS
DE ANIDACIÓN Y ALIMENTACIÓN DEL ARCHIPEILAGOS DE LOS JARDINES DE
LA REINA, CUBA.
Félix G. Moncada1, Gonzalo Nodarse1 y Yosvani Medina1
1
Centro de Investigaciones Pesqueras, Ministerio de la Industria Pesquera, Ciudad
Habana, Cuba. tortugas@cip.telemar.cu
1
MONITOREO DE LA TORTUGA CAREY (Eretmochelys imbricata) EN AREAS DE
ANIDACIÓN Y ALIMENTACIÓN EN EL ARCHIPIELAGO DE LOS JARDINES DE
LA REINA, CUBA.
INTRODUCCIÓN
Los hábitats del Archipiélago de los Jardines de la Reina constituyen las áreas más
importantes de forrajeo y anidación de la tortuga carey en el archipiélago cubano
(Moncada et al, 1999) en las cuales se ha llevado cabo un intensivo programa de
monitoreo en los últimos 20 años, principalmente en los Cayos y Laberinto de las
Doce Leguas (Moncada et al., 2010).
Por tanto, esta presentación tiene como objetivo mostrar los resultados principales
obtenidos (algunos ya publicados y otros en ese proceso) sobre la tortuga carey en
el Archipiélago de los Jardines de la Reina a partir del monitoreo realizado en sus
áreas de anidación y alimentación durante mas de 15 años, los cuales han
contribuido a incrementar el conocimiento sobre esta especie en Cuba.
AREA DE ESTUDIO
2
C
U
B
A
Cayo Bretón
A
Cayo Ja rchi
rd p
Caballones ine iéla Golfo de
s d go
e l de Guacanayabo
a R los
N ein
a
W E
El monitoreo fue realizado entre 1992 y 2008. Primero se determinaron los sitios de
mayor ocurrencia mediante la cuantificación de los individuos capturados en esos
sitios; seleccionándose los dos más importantes para monitorearlos
sistemáticamente, teniéndose en cuenta abundancia y accesibilidad.
3
Para el análisis de la composición por talla se tomaron clases de largo (curvo) de 5
cm. contra el número de individuos por tallas, y se analizaron para los principales
sitios y para todo el archipiélago. Todos los individuos con tallas iguales o menores
de 65 fueron considerados inmaduros (Witzell, 1983).
RESULTADOS
Tendencia de la anidación.
Fig. 3. No. de nidos registrados en las 9 playas índices y en todas las playas
recorridas del Archipiélago Jardines de la Reina. (Temporadas: 1997/98- 2012/13)
La media anual de los huevos por nidos varió entre 119.6 y 147.7 huevos para el
periodo 1997/98- 2012/13 siendo la media para todo el periodo de 137.6 huevos
(rango 22 - 235 huevos). Se puede observar hasta la temporada 2005/2006 un
incremento en el promedio del número de huevos por nidos y una disminución a
partir de esa temporada. El porciento de eclosión encontrado para todo el periodo
fue de 59.9 %.
4
Fig. 4. Media anual del tamaño de los nidos entre 1997/98 y 2012/13
La talla de las hembras anidadoras variaron entre 64 y 93 cm. (CCL), con una moda
en la clase de largo 81-85 cm. y una media de 82.8 + 5.8 cm. (N= 87). Aunque esta
media coincide con las de otras poblaciones anidadoras observadas en otras áreas
tales como Tortuguero, Costa Rica (Bjorndal, et al., 1985), Malasia (Chan y Liew,
5
1999) y Australia (Loop et al., 1995), es importante señalar la presencia de hembras
anidadoras con tallas menores a las más pequeñas observadas en esa regiones.
Comparándolas con las de otras poblaciones anidadoras en Brasil y Yucatán
(Marcovaldi et al., 1999 y Pérez-Catañeda et al., 2007 respectivamente), la talla
media observada en Doce Leguas es mucho menor.
Recapturas y movimientos.
Distribución.
6
Fig.8. Composición por talla de careyes inmaduros estudiados marcados
en el Archipiélago de los Jardines de la Reina.
Crecimiento.
Recapturas y movimientos.
7
CONCLUSIONES
REFERENCIAS
Beggs, J.A., Horrocks, J.A., & Krueger, B.H. 2007. Increase in hawksbill sea turtle
Eretmochelys imbricate nesting in Barbados, West Indies. Endang. Especies Res.
Vol. 3, 159-168.
Bjorndal, K.A., A. Carr, A. Meylan, J.A. Mortimer. 1985. Reproductive biology of the
Hawksbill Turtle, (Eretmochelys imbricata) at Tortuguero, Costa Rica, with notes on
the ecologyof the species in the Caribbean. Biological Conservation, 34, 353-368
Chan, E.H., H.C. Liew. 1999. Hawksbill Turtle, (Eretmochelys imbricata), Nesting, on
Redang Island, Terengganu, Malaysia, from 1993 to 1997. Chelonian Conservation
and Biology (Vol. 3, No. 2).
Garduño, M. A., Márquez, R. 1994. Tagging and returns of hawkbill sea turtle in Las
Coloradas, Yucatan, Mexico In: Procceding of the International Workshop on the
Management of Marine Turtles´94. 28-30 March, 1994, Tokyo.
Loop,K.A., Miller, JD., Limpus, C.J. 1995. Nesting by the hawksbill (Eretmochelys
imbricata), on Milman Island, Northern Grat Barrier Reef, Australia. Wild. Res.
22:241-252.
8
Medina Y. 2012. Variabilidad espacio-temporal del éxito reproductivo del carey
Eretmochelys imbricata en el Archipiélago de los Jardines de la Reina, Cuba Tesis
de maestría. Centro de Investigaciones Marinas. Universidad de La Habana.
Moncada F., Carrillo E., Saenz A., Nodarse G. 1999. Reproduction and nesting of
the hawksbill turtle, Eretmochelys imbricata in the cuban archipelago..Chelonian
Conservation and Biology, 1999, 3(2):257–263.
F. Moncada, Nodarse, G., Yosvani Medina & Erich Escobar. 2010. Twelve years of
monitoring hawksbill turtle (Eretmochelys imbricata) nesting at Doce Leguas Keys
and Labyrinth, Jardines de la Reina Archipelago, Cuba. Marine Turtle Newsletter
(127) 6-8.
Moncada F.G., L. A. Hawkes, M.R. Fish, B.J. Godley, S.C. Manolis, Y. Medina, G.
Nodarse, G.J.Webb. 2012. Patterns of dispersal of hawksbill turtles the Cuban shelf
inform scale of conservation and management. Biological Conservation 148: 191-
199.
Pilcher N. J., L. Ali. 1999. Reproductive biology of the Hawksbill Turtle, Eretmochelys
imbricata, in Sabah, Malaysia. Chelonian Conservation and Biology (Vol. 3, No. 2).
van Dam, R., Diez, C. 1998. Home range of immature hawksbill turtles (Eretmochelys
imbricata (Linnaeus)) at two Caribbean islands. J Exp Mar Biol Ecol 220: 15-24.
9
AP-122
LOS SERVICIO ECOSISTÉMICOS QUE BRINDA EL JARDÍN BOTÁNICO
NACIONAL DE CUBA.
Carlos A. Díaz Maza1 y Ángela Leyva Sánchez2
1
Centro Nacional de Áreas Protegidas de Cuba (CNAP). carlosdiaz@snap.cu.
2
Jardín Botánico Nacional. Cuba.
1
Índice
I. Introducción………………………. Pag.4
V Conclusiones………………………Pag.14
VI Recomendaciones……………… Pag.14
I. Introducción.
Los jardines botánicos ( del latín hortus botanicus), son instituciones habilitadas por
un organismo público, privado o asociativo (en ocasiones la gestión es mixta) cuyo
objetivo es el estudio, la conservación y divulgación de la diversidad vegetal. Se
caracterizan por exhibir colecciones científicas de plantas vivas, que se cultivan para
conseguir alguno de estos objetivos: su conservación, investigación, divulgación y
enseñanza.
2
Internacionalmente se reconocen los Jardines Botánicos como áreas artificiales o
semi naturales que solo tienen el valor de atesorar importantes colecciones de
especies ex situ de los recursos genéticos, florísticos de nuestro país y de otros
países, también importantes colecciones en herbarios bajo estrictas condiciones
de almacenamiento y conservación.
Es algo nuevo que reconozcamos que los Jardines Botánicos brindan servicios
ecosistémicos tales como: captación de carbono, conservación de suelos, belleza
escénica del paisaje de la flora y fauna representada, educación ambiental,
conservación de los recursos hídricos aportando agua a la recarga del manto
freático, educación a diferentes grados de enseñanza, mejorar la calidad de vida de
pacientes con diferentes dolencias y importantes valores en lo histórico-cultural.
Años atrás ni siguiera se hablaba del capital natural que potencialmente contienen
los bosques y los servicios ecosistémicos que proveen. Sin embargo, actualmente
se acepta cada vez en mayor proporción y frecuencia, la importancia y necesidad de
valorar y cobrar esos servicios que suministran los bosques.
3
objetivo de mostrar y educar a las personas sobre la necesidad de tomar conciencia
respecto de la importancia de preservar la biodiversidad. (Fernández, 2012)
Uno de los rasgos típicos de algunos valores económicos, como por ejemplo los del
paisaje, es que al estar basados en preferencias y percepciones humanas, existen
todo tipo de motivaciones que pueden actuar como factores determinantes en tales
preferencias, y estas motivaciones pueden incluir nociones de valores intrínsecos,
culturales, sociales y espirituales (Beckerman y Pasek, 2001, citados por Izko y
Burneo 2003).
Lo cierto es que existe una amplia variedad de flujos de servicios ecosistémicos que
benefician a la sociedad y le agregan valor a los ecosistemas. Tal es el caso de la
belleza escénica, particularmente para la industria ecoturística y el turismo de
naturaleza.
Objetivo específicos:
II. Revisión bibliográfica
En la región países como Costa Rica, Ecuador, México, Bolivia, Perú, Brasil,
Colombia, El Salvador, Honduras y Guatemala, entre otros, son numerosos los
programas y acciones de PSA que han desarrollado acciones innovadoras.
5
Se destacan según Barrantes (2001), el recurso hídrico, del cual se benefician todos
los sectores de la economía y el sector doméstico en general; la regulación de
gases de efecto invernadero, que beneficia a la comunidad nacional e internacional;
la conservación de suelos, que mantiene su productividad y reduce riesgos; la
disponibilidad de material genético (germoplasma) para la investigación científica; la
provisión de productos alimenticios y medicinales, entre otros.
Sobre el tema de los criterios e indicadores para los servicios ambientales, Herrero,
(2005), escribió en su libro denominado “Criterios e indicadores para el manejo
forestal sostenible: una visión de futuro”, una descripción de criterios e indicadores
forestales para aplicar en el país, siendo el III Criterio descrito, “Contribución de
los ecosistemas forestales a los servicios ambientales”, el que se toma como
referencia para valorar la calidad con que se mantienen los bosques y sus servicios
ambientales.
3.1. Métodos.
Fueron muy valiosos los documentos, fotos y entrevistas aportadas por profesores,
administrativos, guías y trabajadores del Jardín Botánico Nacional.
6
Se revisaron y evaluaron además, varios estudios realizados en Áreas Protegidas y
Empresas Forestales, particularmente en el Parque Nacional Viñales y el PN
Ciénaga de Zapata. Igualmente se examinaron varios documentos y antecedentes
jurídicos vinculados con el tema, se revisaron Tesis de Maestrías referentes al
tema.
Fundado en el 1968, su límite por el norte es la carretera del Rocío, por el este la
Escuela Lenin, por el sur la tierras del Politécnico Villena Revolución y por el Oeste
Expo Cuba y el Poblado del Globo, carretera de Expo Cuba.
7
Valores naturales.
a) Biodiversidad:
b) Diversidad paisajística.
c) Valores histórico-culturales.
8
El Jardín encierra gran cantidad de hechos históricos y culturales con su inicio el
7 de enero del 1968, idea concebida entre nuestro Comandante Fidel Castro Ruz
y del Dr. Johannes Bisse en fincas confiscada por la Revolución en el 1959.
Comandante de la Revolución Belarmino Castilla Más, Comandante de la
Revolución Guillermo García Frías, Dr. José M. Miyar Barruecos, Dra. Rosa Elena
Simeón Negrín, entre muchos otros.
También personalidades del área de los recursos naturales y botánicos del mundo
han colaborado con el Jardín como: Dr. Atila Borhidi, Dr. David Minter, Dr. Bertil
Nordestam, Dr. Werner Greuter, Dr. Egon Köhler, Dr. Alberto Gómez Mejías, Dr.
Peter Raven y Dr. Peter Wyse Jackson.
Muchas han sido las visitas de mandatarios y embajadores de países del mundo,
personalidades internacionales nacionales que han visitado el Jardín.
10
d) Hidrología:
Las áreas del Jardín son parte de la parte alta de la cuenca del Rio Almendares,
presenta una micro-presa con destino de recreación, que producto de los suelos
presenta grandes filtraciones y ha sido imposible almacenar agua de forma estable
convirtiéndose en zona de recarga al manto freático.
La cuenca del Almendares-Vento cuenta con 455 Km2 siendo el Jardín Botánico el
1.5 % del área de la cuenca; tanto el Parque Lenin, el Jardín Botánico Nacional y el
Parque Metropolitano juegan un papel importante en la conservación de los suelos
por las áreas extensas de bosques de estos grandes parques, como de la
biodiversidad que en ellos encontramos.
e) Suelos y Relieve.
El relieve es ondulado- llano con su red de drenaje natural hacia la cuenca del
Almendrares, con una micro-presa artificial.
11
producción de provisiones –agua y alimentos (servicios de aprovisionamiento) , o la
regulación de ciclos como las inundaciones, degradación de los suelos, desecación
y salinización, pestes y enfermedades (servicios de regulación). Los beneficios
indirectos se relacionan con el funcionamiento de procesos del ecosistema que
genera los servicios directos (servicios de apoyo), como el proceso de fotosíntesis y
la formación y almacenamiento de materia orgánica; el ciclo de nutrientes; la
creación y asimilación del suelo y la neutralización de desechos tóxicos. Los
ecosistemas también ofrecen beneficios no materiales, como los valores estéticos y
espirituales y culturales, o las oportunidades de recreación (servicios culturales).
Existe, entonces, una amplia gama de servicios ecosistémicos, algunos de los
cuales benefician a la gente directamente y otros de manera indirecta.
Obviamente, el cambio de uso del suelo también hace una diferencia en cuanto al
tipo de servicios que el ecosistema puede producir. Algunos servicios se consideran
“bienes públicos”, de cuyo disfrute no se puede excluir a nadie; el uso de ese
servicio por una persona no disminuye significativamente la disponibilidad del mismo
para otros usuarios. Sin embargo, la gente puede degradar la capacidad del
ecosistema de seguir ofreciendo el servicio, ya sea porque se cambia la
composición y estructura del sistema o su funcionamiento, o porque se extraen
materiales del ecosistema a un ritmo superior a su capacidad de recuperación. El
pago por los servicios del ecosistema busca ofrecer un incentivo a los usuarios de la
tierra para que no degraden los ecosistemas y sus servicios y para que más bien los
protejan.
A menos que los diferentes elementos de un ecosistema –y por lo tanto los varios
servicios que ofrece – estén funcionalmente interconectados, es más probable que
un comprador de “servicios ecosistémicos” (más comúnmente conocidos como
servicios ambientales) esté interesado en los beneficios mensurables, o al menos
verificables, de un servicio en particular, más que en la totalidad de los mismos. El
manejo necesario para ofrecer esos servicios también variará según el servicio
ofrecido. Por ello, los servicios ambientales se clasifican en cuatro categorías:
servicios de las cuencas, principalmente la provisión de cantidades adecuadas de
agua de buena calidad y, en segundo plano, el control hidrológico de fenómenos
como inundaciones, erosión y salinización de los suelos; secuestro de carbono, el
almacenamiento a largo plazo del carbono en la biomasa leñosa y materia orgánica
del suelo; conservación de la biodiversidad, los procesos que determinan y
mantienen la biodiversidad en todos los niveles (paisaje, especies, genes); valores
estéticos o belleza del paisaje, el mantenimiento de lo que sirve como fuente de
inspiración, cultura y espiritualidad, así como la comercialización en forma de
ecoturismo. Hasta el momento, se han aplicado pagos por servicios ambientales en
estas cuatro áreas.
V. Conclusiones.
Beneficios Directos:
12
Servicios de aprovisionamiento: mantenimiento de colecciones de especies ex situ,
colecciones de herbario, la producción de provisiones –agua y alimentos
Beneficios indirectos:
3. Por otro lado sobresale dentro de los beneficios directos la existencia ex situ
de colecciones de especies de alto valor genético actual y para el futuro; así como
de importantes colecciones de especies en el herbario.
VI. Recomendaciones.
13
2. Barrantes, G. y Di Mare, M. (2002). Metodología para la evaluación económica de
daños ambientales en Costa Rica. Instituto de Políticas para la Sostenibilidad (IPS).
Costa Rica. 75pp.
11. Corvea Porras, J.L. et al., 2009. Plan de Manejo del Parque Nacional Viñales
2009-2013.
12. De la Fuente de Val, G.J., Atauri Mezquida, J.A., De Lucio Fernández, J.V., El
aprecio por el paisaje y su utilidad en la conservación de los paisajes de Chile
Central. Dpto. Interuniversitario de Ecología. Sección de Alcalá. Edificio de Ciencias.
Universidad de Alcalá. E-28871, Alcalá de Henares, España.
13. Dixon, P., Benítez, H., Vega, E., Peña, A., Ávila, F. (2001). Aspectos
económicos sobre la biodiversidad de México. Comisión Nacional para el
conocimiento y uso de la biodiversidad. Instituto Nacional de Ecología, México.
14
16. Filp, J., Fuente, E., Donoso, S. y Martinic, S. 1983. Environmental perception
of mountain ecosystems in Central Chile: an exploratory study. Human Ecology 11
(3): 345-351.
17. Flores Velásquez, P.; Martínez de Anguita P., Romero R.; Calcerrada, Novillo,
C. J. y Ruiz, M. A., 2008. Los sistemas de pago por servicios ambientales entre la
adicionalidad y la subsidiariedad: aplicación a la belleza escénica en el pantano de
San Juan, Madrid, España.
18. Gómez, M; Quiros, D., 2001. Análisis financiero del manejo de bosques In B
Louman, D. Quirós, M.Nilsson (eds): Silvicultura de bosques latifoliados húmedos
con énfasis en America Central, CATIE Turrialba, Costa Rica 231-263 p.
20. Landell-Mills, N. and Porras,I., 2002. Silver bullet or fool´s gold? A global
review of markets for forest environmental services and their impact on the poor.
Instruments for sustainable private sector forestry series. International Institute for
Environment and Development (IIED). London, United Kingdom.
23. Pearce, D., 1993. Economic values and the natural world. Earthscan. xiii +
129 pp.
28. Wunder, S. et al, 2007. Pago por servicios ambientales: una nueva forma de
conservar la biodiversidad.
15
AP-001
ADMINISTRACIÓN Y GESTIÓN DE INFORMACIÓN GEORREFERENCIADA
UN ELEMENTO FUNDAMENTAL PARA EL MONITOREO DE LOS
BOSQUES Y SUS CONTENIDOS DE CARBONO EN COLOMBIA.
COLOMBIA.
Maria Liseth Rodríguez Montenegro
Consultora Patrimonio Natural Fondo para la biodiversidad y Áreas Protegidas.
Proyecto Moore–IDEAM II, Colombia. lmrodriguez@ideam.gov.co
“Trabajo presentado en el VIII Congreso de Áreas Protegidas, de la IX Convención Internacional sobre Medio
Ambiente y Desarrollo, realizada en la Habana, Cuba, del 8 al 12 de julio del 2013”
AP-005
AVALIAÇÃO DO GRAU DE CONSERVAÇÃO DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO
PERMANENTE DOS RIOS JEJU E MARACANÃ NO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA
DO PARÁ NA AMAZONIA ORIENTAL, BRASIL.
Hyago Elias Nascimento Souza
Engenharia Ambiental Universidade do Estado do Pará Amazônia, Brasil.
La cuenca del lago Cuitzeo es una importante área ecológica, donde existe una fuerte
presión antrópica sobre las coberturas forestales, elementos clave en el mantenimiento
de la biodiversidad a largo plazo. En este sentido, se analizó el cambio en la
conectividad del paisaje entre los años 1975 y 2008, como marco para la identificación
de áreas importantes para la conservación. Los periodos de estudio corresponden a
1975-1996-2000-2003 y 2008. Se modeló la distribución potencial de dos especies
focales con capacidad de dispersión contrastante y se determinó la disponibilidad y
aptitud de hábitat. Posteriormente, se identificaron los parches de hábitat óptimo y se
elaboraron los mapas de resistencia acumulada. Se generaron rutas de mínimo costo
(basadas en teoría de gráficas) y mapas de flujo de corriente (basados en teoría de
circuitos). Para evaluar el estado de la conectividad del paisaje en cada periodo de
tiempo se aplicó el índice integral de conectividad (IIC) y se determinó la contribución
individual de cada parche de hábitat en la conectividad general del paisaje. El IIC
registró valores muy bajos asociados a una poca disponibilidad de hábitat para las dos
especies focales. Sin embargo, el estudio de la contribución individual de los parches,
demostró la importancia de conservar los parches de hábitat con áreas muy grandes.
La aplicación de los enfoques basados en grafos y en flujos de corriente resultaron muy
útiles al ser complementarios en cuanto a la determinación de corredores potenciales
para la movilidad y la identificación de áreas de alta probabilidad de dispersión.
Palabras clave: Conectividad del paisaje, aptitud de hábitat, resistencia del paisaje,
corredores potenciales, probabilidad de dispersión
AP-007
PROPUESTA DE ESQUEMA DE PAGO POR SERVICIO AMBIENTAL HÍDRICO.
CUENCA DEL RIO TOA DEL PARQUE NACIONAL “ALEJANDRO DE
HUMBOLDT.” GUANTANAMO. CUBA.
Francisca Navarrete Limonta. francisca@upsa.gtmo.inf.cu.
Unidad de Servicios Ambientales “Alejandro de Humboldt”. Guantánamo. Cuba.
This research aims to investigate the perceptions of risk with environmental change and
the contribution of environmental regulation affecting disadvantaged communities along
the Taquari River, Mato Grosso do Sul, Brazil. In particular exploring issues of community
cohesion and coping strategies to deal with environmental injustice and displacement. The
proposed study is intended to deepen the understanding of interpersonal and socio-spatial
interactions of the environment by offering an interdisciplinary approach to the research. In
contrast to previous studies (Jongman (2005), Junk (2004), Tucci (2002), Wantzen et al.
(2008) and Hwang et al. (2007)), in-depth analysis of both quantitative and qualitative data
will be analysed to capture a holistic view of environmental injustice within the Pantanal.
The research will progress through several case studies selected within the Taquari River
Basin, where the combination of environmental degradation and social deprivation
constitutes an important barrier to social inclusion and citizenship.
This work will explore whether communities close to environmentally degradated sites
perceive themselves as marginalised and at risk. Defining what the community consider to
be the barriers to improving their welfare and wellbeing will be fundamental. The study will
analyse visual and verbal representations of the community and explore how differing
representations have evolved and shaped each other. It will unravel social and cultural
connections (including associations in economic activity) local people have in different
networks, which can be crucial to their creative transformation of their unfavourable
environments (Shubin, 2007).
Keywords: Environmental degradation, social deprivation, justice, environmental
refugees.
AP-010
DIVERSIDAD Y COBERTURA DE LOS ECOSISTEMAS COSTEROS EN LAS
ÁREAS NATURALES PROTEGIDAS DE BAJA CALIFORNIA SUR, MÉXICO.
Luz María Cruz-García1, José-Alfredo Arreola-Lizárraga2 y Alfredo Ortega-Rubio1
1
Centro de Investigaciones Biológicas del Noroeste SC. La Paz, B.C.S. México.
luzmcruz@cibnor.mx, aortega@cibnor.mx
2
Centro de Investigaciones Biológicas del Noroeste SC. Guaymas, Son., México.
aarreola04@cibnor.mx
AP-014
ZONIFICACIÓN EN EL PARQUE NACIONAL PORTOBELO: UNA EXPERIENCIA
PARTICIPATIVA E INSTITUCIONAL. PANAMÁ.
Elia Avilés Rojas
Autoridad Nacional del Ambiente de Panamá. eaviles@anam.gob.pa,
eavilesrojas@yahoo.com
Se proponen herramientas de gestión y manejo para los recursos culturales arqueológicos del
Valle San Vicente, territorio incluido en el área protegida Parque Nacional Viñales, con énfasis en
los yacimientos que presentan arte rupestre. Se pretende, mediante una propuesta integradora de
manejo, la protección, conservación y puesta en valor del patrimonio rupestrológico del área de
estudio. La presente ponencia se basa en la utilización de Sistemas de Información Geografía
(SIG) y la implementación de la metodología desarrollada por el Instituto Cubano de Antropología
para el diagnóstico y la evaluación de los impactos medioambientales de los yacimientos
arqueológicos; la documentación, valoración del estado de conservación, georreferenciación,
propuestas para el establecimiento de rutas de acceso del personal administrativo del Parque.
Estos resultados forman parte del trabajo de culminación de estudios en la carrera de “Gestión y
Preservación del Patrimonio Histórico Cultural” impartida en el Colegio Universitario San
Gerónimo de La Habana adscrita a la Universidad de La Habana.
AP-024
REFLEXÃO SOBRE A PERCEPÇÃO DOS DIRETORES DOS PARQUES EM
RELAÇÃO À TEORIA DAS REDES ENTRE DESTINOS: UM CASO ESPANHOL.
Raquel Mafarron Nicolosi1 y K atia M. Pacheco Santos2
1
Doutoranda em Planificación y dirección del turismo. Universidad de Vigo- Espanha.
raquelturismounesp@yahoo.com.br
2
Doutoranda do Programa de Pós Graduação em Ecologia Aplicada. ESALQ/CENA.
Universidade São Paulo - USP. pacheco.katia@usp.br
.
.
-1-
AP-025
PROPUESTA DE UN NUEVO OBJETO DE CONSERVACIÓN PARA LA
SELECCIÓN DE ECOTONOS TIERRA-MAR DENTRO DE UN PORTAFOLIO DE
CONSERVACIÓN. CHILE.
Karina Martínez-Tilleria 1, Francisco Antonio Squeo Porcile 2 y Carlos Felipe Gaymer
García3
1
Departamento de Biología, Universidad de La Serena, Instituto de Ecología y
Biodiversidad (IEB) y Centro de Estudios Avanzados en Zonas Áridas (CEAZA),
Chile, kpmartinezt@gmail.com.
2
Departamento de Biología, Universidad de La Serena, Instituto de Ecología y
Biodiversidad (IEB) y Centro de Estudios Avanzados en Zonas Áridas (CEAZA),
Chile, f_squeo@userena.cl.
3
Universidad Católica del Norte, Instituto de Ecología y Biodiversidad (IEB) y Centro
de Estudios Avanzados en Zonas Áridas (CEAZA), Chile, cgaymer@ucn.cl.
Transboundary living marine resources in the Gulf of Mexico region utilize habitats in
waters of the United States, Cuba, and Mexico with disregard to the political borders.
Four cornerstone coral reef sites—Florida Keys, Flower Garden Banks, Veracruz Reef
System, and Alacranes Reef—are major nodes for biological connectivity. Demographic
biological connectivity links the living marine resources of the three Gulf nations that
share the same large marine ecosystem. Migratory species exhibit active demographic
connectivity as they swim throughout the Gulf of Mexico during some or all of their life
stages. Passive connectivity occurs through transportation vectors, such as oceanic
currents or ship hulls, that exchange early life stages, most often pelagic larvae, among
suitable habitats.
Gulfwide connectivity occurs among the four cornerstone sites and via stepping-stone
habitats throughout the continental shelf as demonstrated by many similar species and
ecological communities. Ecological connectivity is a compelling driver of place-based
management. To implement a spatially explicit network of protected areas to preserve
biological connectivity, connectivity in the human dimension is also critical. Trinational
collaborative efforts among marine protected area practitioners to create the Gulf of
Mexico International Marine Protected Area Network resulted in identification of 32
design parameters and 36 candidate sites that demonstrate biophysical connectivity and
that can be linked through standardized governance methods for sustaining human and
environmental health and well-being. Although hurdles exist when developing
international policy, continued collaboration and effective communication among
scientists and policymakers of the United States, Cuba, and Mexico will strengthen the
initiative to formalize the network to ensure that shared living marine resources are
sustainable throughout the large marine ecosystem.
Key words: Connectivity, marine protected area network, trinational, Gulf of Mexico
AP-028
CARACTERIZACIÓN GEÓLOGO – GEOMORFOLÓGICA DE ÁREAS
PROTEGIDAS EN ZONAS MONTAÑOSAS COMO CONTRIBUCIÓN A SU MANEJO
INTEGRADO. CASOS DE ESTUDIO: PICO BAYAMESA Y TURQUINO. CUBA.
Leandro Peñalver, R. Denis, M. Cabrera, J. Triff, A. Núñez, R. Batista, G. Pantaleón,
L. Rodríguez, D. Martín.
Instituto de Geología y Paleontología. Cuba. leandro@igp.minbas.cu
Como parte del estudio integral de diferentes áreas protegidas de la zona meridional
cubana, durante el año 2012 se realizó la caracterización geólogo-geomorfológica de
las áreas protegidas montañosas Turquino y Pico Bayamesa. Usando los datos
existentes, la interpretación de imágenes y comprobaciones de campo se amplió el
conocimiento sobre la diversidad de substratos de los ecosistemas allí asentados
(mayormente rocas volcánicas y volcanógeno – sedimentarias con depósitos eluvio-
coluvio-proluviales y aluviales rellenando valles intramontanos o distribuidos en los
bordes costeros, como los depósitos marinos en playas y camellones de tormenta,
constituidos por arenas y gravas de origen volcánico) y sobre la compleja evolución
geológica de la región durante 65 millones de años, con un prolongado período de
emersión. Predomina el tipo de relieve denudativo, donde se reconocen las
subunidades geomorfológicas de montañas baja y montañas medianas (único caso
en el país) para la zona postcostera. En la zona costera de Pico Turquino se
determinaron cuatro tipos de costa: acantilada, de terraza baja, de desembocadura
de ríos y de playa, las que contrastan fuertemente con el vigor del relieve
montañoso. Las formas del relieve que guardan una estrecha relación con la
geología son las tectónicas, fluviales y gravitacionales; estas últimas con alta
incidencia y continuo desarrollo. La información obtenida se puede utilizar
adecuadamente para la elaboración del Plan de Manejo, particularmente en su fase
de diagnóstico, en estas áreas que constituyen ecosistemas priorizados y que,
además de los fines conservacionistas, pueden servir de escenario para diversas
modalidades de turismo.
Palabras claves: Áreas Protegidas, Zonas montañosas, Turquino, Pico Bayamesa,
Plan de Manejo.
AP-029
AGRICULTURA URBANA E PERIURBANA EM ÁREAS DE PROTEÇÃO
AMBIENTAL: POLÍTICAS PÚBLICAS E SUSTENTABILIDADE DOS
AGROECOSSISTEMAS EM SÃO PAULO. BRASIL.
Ana Paula Gouveia1 y Diamantino Pereira2
1
Mestranda Promuspp/USP.Programa de Pós-Graduação em Mudança Social e
Participação Política..Bacharel em Gestão Ambiental - EACH/USP.
valdiones.ana@gmail.com
2
Universidade de São Paulo. diamantino@usp.br
The Mediterranean Sea is a biodiversity hotspot with nearly one fifth of the total known
number of marine species world-wide, subjected to human exploitation for centuries.
Despite the agreement by most Mediterranean countries to conserve 10% of the sea by
2020 under the Convention on Biological Diversity, only 4.6% of the Mediterranean Sea
is currently included in Marine Protected Areas (MPAs) and merely 0.1% is under strict
protection or designated as no-take reserve. Furthermore, there is a striking imbalance
in MPA distribution with 96% of them being located in the northern basin. Here, by using
a systematic approach we intend to provide guidance on the establishment of future
MPAs to fill current coastal gaps in a more equitable way across the Mediterranean
Basin. After compiling all available data from various sources (e.g. literature, online
databases, communication with diving operators) we have identified priority areas
throughout the Mediterranean Sea for the conservation of the seagrass Posidonia
oceanica, coralligenous formations, and submerged and semi-submerged sea caves (all
priority marine habitats according to the European Union Habitats Directive and the
Barcelona Convention) to complement current MPAs. To achieve this we set
conservation targets according to EU guidelines and used the prioritization software
Marxan. The more even distribution of protected areas in our proposed network makes
this plan more robust and resilient to ongoing environmental and biological changes in
the Mediterranean Sea, such as climate change and introduction of invasive species.
Keywords: conservation planning, eco-regions, Marxan, Mediterranean Sea
AP-036
ENTRE LA GOBERNANZA Y EL DIÁLOGO DE SABERES EN LA GESTIÓN DE
ÁREAS NATURALES PROTEGIDAS RURALES. MEXICO.
María Elena Serrano Flores
Instituto Politécnico Nacional, CIIEMAD. México. maese99@yahoo.com
En México, la gestión de las Áreas Naturales Protegidas (ANP) tiene como eje un
Plan de Manejo diseñado y supervisado en su aplicación por las instituciones
gubernamentales. Estos Planes de Manejo han significado no solo la regulación de
actividades en los ecosistemas sino también modifican sustancialmente la relación
que históricamente los pueblos rurales han establecido con su entorno natural.
Varias experiencias mexicanas muestran un efecto negativo de la gestión
institucional que ha llevado a sostener la necesaria participación de las comunidades
rurales en la toma de decisiones; proceso acuñado en el concepto de Gobernanza
Ambiental .
La gobernanza se ha erigido entonces en un paradigma al que muchos estudiosos
de las ciencias sociales han recurrido para dar un toque social a la gestión
gubernamental de las ANP. No obstante, las características políticas propias de las
instituciones gubernamentales mexicanas hacen dudar del uso que éstas darán a la
participación social en la toma de decisiones. La participación social bajo el enfoque
de la gobernanza ambiental no está exenta del uso político que una vez más puede
darse para legitimar un proyecto institucional.
A través de la presentación de dos experiencias de manejo institucional de ANP en
México, se reflexiona sobre la pertinencia del concepto Diálogo de Saberes como
alternativa al de Gobernanza Ambiental en la gestión social de Áreas Naturales
Protegidas. Se sostiene que al concepto de Diálogo de Saberes le subyace el
reconocimiento tácito del conocimiento campesino y coloca a los actores en igualdad
de condiciones políticas y sociales.
Palabras clave: gobernanza ambiental, diálogo de saberes, áreas naturales
protegidas, conocimiento campesino.
AP-037
A IMPORTÂNCIA DO PROGRAMA DE PESQUISA NA IMPLEMENTAÇÃO DOS
PLANOS DE GESTÃO DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ESTADUAIS DO
AMAZONAS. BRASIL.
Jéssica Cancelli1
1
Analista Ambiental do Centro Estadual de Unidades de Conservação –
CEUC/SDS - Amazonas – Brasil, jessicamanaus14@gmail.com
En el departamento del Cauca se cuenta con áreas que son ojo clave para la
explotación minera; en los últimos años el Estado Colombiano ha otorgado 8.000 títulos
mineros aproximadamente – 39.000.000 de hectáreas solicitadas – 8.400.000
hectáreas solicitadas en toda la zona andina. En el código minero de 2.010; 13.000.000
hectáreas están por fuera de la explotación minera – sobre esa misma área se han
licitado 1.500.000.La Ley 1382 prohíbe la explotación minera en páramos, resguardos
indígenas y parques naturales; pero en muchos de estos no se cumple.En el caso del
Cauca la situación es verdaderamente alarmante, 40 municipios tienen enormes
porcentajes de su territorio comprometidos para la minería.La Angloamerican que es
dueña del 42% de las acciones de la AGA, que tiene sus tentáculos puestos en López –
Timbiquí – Guapi - Cajibío – El Tambo - Bolívar – Suárez – Almaguer – La Vega –
Patía – La Sierra – Rosas – Santander – Florencia – Mercaderes – Caldono – Buenos
Aires – San Sebastián – Popayán – Piendamó.Para los municipios del Macizo
Colombiano son 19 empresas que tienen afincados en este territorio sus intereses, sin
embargo el sistema de áreas protegidas SINAP establece aumentar la
representatividad ecológica del sistema, a partir de la declaratoria o ampliación de
áreas protegidas que estén localizadas en sitios altamente prioritarios, que consideren
así mismo elementos para mejorar la conectividad e integridad ecológica y que asegure
la generación de servicios ambientales, pero la realidad que vive el Cauca es
totalmente triste y distinta a lo que se quiere obtener con el sistema.
Palabras claves: Cauca, áreas protegidas, minería
AP-039
ESTUDO DA VULNERABILIDADE AMBIENTAL A PARTIR DA GEOLOGIA E
USO E COBERTURA DA TERRA DA PLANÍCIE COSTEIRA DE LAGUNA-SC:
SUBSÍDIO PARA A GESTÃO DA APA DA BALEIA FRANCA.
Bruno Andrade Queiroz dos Santos¹
¹Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Programa de Pós-graduação
em Geografia, Trindade, Santa Catarina, Brasil,
bruno.andradeq@yahoo.com.br
AP-041
ESTUDO COMPARATIVO ENTRE A APLICAÇÃO DAS POLÍTICAS AMBIENTAIS
ADOTADAS NO PARQUE NACIONAL DOS CAMPOS GERAIS E NO PARQUE
ESTADUAL DO CAXAMBU, PR. BRASIL.
Isonel Sandino Meneguzzo1 y Martha Raquel de Souza Batista2
1
Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Brasil - imeneguzzo@hotmail.com
2
Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Brasil -
marthasbatista@gmail.com
Este trabalho tem como objetivo comparar a aplicação das políticas ambientais
adotadas pelo poder público no Parque Nacional dos Campos Gerais (PNCG) e no
Parque Estadual do Caxambu (PEC) situados no estado do Paraná e geridos pelo
poder público federal e estadual, respectivamente. Os procedimentos metodológicos
envolveram: Revisão bibliográfica, pesquisa documental (leis e decretos), compilação
e análise dos dados. Os resultados preliminares apontam que as unidades de
conservação (uc's), encontram-se em situação distinta. O PEC, localizado no
município de Castro, foi criado em 1979. Sua situação fundiária encontra-se
regularizada e o mesmo está fechado para visitação pública. Seu plano de manejo
de 1985 não foi revisado, levando em consideração o que estabelece o Decreto
Federal número 4.340 de 2002. Por sua vez, o PNCG, situado entre os municípios de
Ponta Grossa, Carambeí e Castro, criado em 2006 não foi efetivamente
implementado. Não conta com plano de manejo e sua situação fundiária é irregular.
As propriedades nos limites do PNCG foram identificadas e mapeadas, porém 38%
não possuem informações com detalhamento satisfatório, sendo que isso contribui
para a morosidade no processo de regularização. A atuação do ICMBio limita-se à
verificação de denúncias e fiscalização. A sede dentro da UC ainda não é viável,
visto que a área ainda não é totalmente de uso público. Pôde-se constatar que
ambas as uc's não vem atendendo alguns aspectos das legislações vigentes o que
prejudica o adequado funcionamento das mesmas.
Palavras chave: Políticas ambientais; Unidades de conservação; Conservação da
natureza.
AP-042
IMPROVING CONSERVATION PLANNING FOR FRESHWATER BIODIVERSITY:
NEW METHODS TO ADDRESS ECOSYSTEM PROCESSES.
Virgilio Hermoso1, Mark Kennard1 y Simon Linke1
Tropical Rivers and Coastal Knowledge, National Environmental Research Program
Northern Australian Hub and Australia Rivers Institute, Griffith University, Australia.
El proyecto está encaminado a realizar una guía de uso y manejo, por medio de una
política pública, de los humedales interiores de Bogotá D.C, Colombia., como
sistemas artificiales. Esto se debe a que actualmente existen guías bases para
humedales interiores pero como sistemas naturales, y en los humedales interiores
está característica se ha ido perdiendo por la fuerte intervención que el ser humano
le está dando, sumando que la información está desactualizada y desarticulada de
estos ecosistemas. Lo anterior se realizara por medio de la identificación de
variables de desarrollo, del método base -la encuesta- (tipo LINKER) y de la
formulación de un modelo de política pública.
Cada objetivo tiene en claro metas a corto y mediano plazo. El primer objetivo tiene
como meta el diagnóstico de la información y los resultados obtenidos; en el
segundo se evaluara los escenarios de actuación y los actores claves; por último, el
reconocimiento del instrumento de política. Pero desde el principio se tiene claro que
se desarrollara las encuestas, como base de la investigación.
El proyecto se busca como estudio de caso en los humedales Córdoba y Capellanía,
pues de estos ya se han dado estudios continuos donde la información puede llegar
a ser más completa y dar un mejor trabajo, sin embargo a largo plazo se busca
poder realizar la misma metodología en los otros humedales internos de la capital.
Se proyecta resolver los primeros objetivos en el transcurso de este semestre, para
que a final de año se tengan resultados concluyentes en los dos humedales, de
manera comparativa, por lo que se destinara a los tres objetivos en cada mes una
atención y tiempo especial en cuanto a revisión bibliográfica, avances y mejoras.
Este proyecto, en su etapa inicial, tiene claro que su destinatario final es la población
de Bogotá D.C., pero inicialmente irá dirigido a la comunidad aledaña de las
humedales interiores, pues reconocerán y serán participes de la recuperación de
estos ecosistemas. Será liderado por Claudia M. Cardona, mi compañera Derly Sosa
y mi persona, con el apoyo de líderes sociales y ambientales de la comunidad.
Luego se busca una fuerte participación de toda la comunidad. Los recursos por
tanto son propios, sin embargo, si se requieren de recursos que otras personas nos
pueden facilitar buscaremos la opción de intercambio.
PALABRAS CLAVES: Guía, Política pública, Humedales artificiales, Encuesta,
Comunidad aledaña.
AP-045
INTRODUCCIÓN AL ESTUDIO DE LA RELACIÓN USO-CONSERVACIÓN EN LAS
ÁREAS PROTEGIDAS DE ARGENTINA. APLICACIÓN DE SISTEMA DE
INFORMACIÓN GEOGRÁFICA.
María Carolina Chico
Universidad Nacional del Sur Argentina. carolinachico@yahoo.com.ar
AP-046
APROXIMACIÓN A LA VALORACIÓN DE LOS BIENES Y SERVICIOS
AMBIENTALES DEL PARQUE NACIONAL LA MENSURA – PILOTO. CUBA.
Sergio Sigarreta Vilches1, Osvaldo Laffita Gámez1, Sara Fernández Cruz1, Roberto
Pérez de la Cruz1
1
Centro de Investigaciones y Servicios Ambientales y Tecnológicos ss@cisat.cu
AP-047
PARQUE ESTADUAL DO PICO DO ITAMBÉ: POSSIBILIDADES DE ROTEIROS
INTERPRETATIVOS A PARTIR DE ANÁLISES ESPACIAIS POR MEIO DOS
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG). ARGENTINA.
Virginia Martins Fonseca y Guillermo Raúl Angeles.
1
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina/MG/Brasil;
Universidad Nacional del Sur/Argentina, doutoranda em Geografia,
profvirginiaufvjm@gmail.com
2
Universidad Nacional del Sur, Bahía Blanca/Provincia de Buenos Aires/Argentina,
docente do Departamento de Geografía y Turismo, angeles.geo@gmail.com
1
Professor Doutor Adjunto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), do
Departamento de Geografia da Faculdade de Formação de Professores (FFP). Rio de
Janeiro, Brasil. vinigeobr@yahoo.com.br
1
Análise da Fragmentação Florestal como Subsídio à Recuperação
Ambiental na Bacia Hidrográfica do rio São João
1. Introdução
2
Cobertura da Terra possibilita a compreensão da intensidade das mudanças e o
período em que elas ocorreram; permite a compreensão de suas estruturas no
passado; e, além disso, torna viável a determinação dos vetores e tendências das
pressões sobre os espaços naturais.
A escolha da bacia hidrográfica do rio São João (BHRSJ) como área de estudo
deve-se a sua grande importância estratégica para o Estado do Rio de Janeiro,
sendo uma das principais fontes de abastecimento de água para a região e para as
baixadas litorâneas deste estado (fig.1). A BHRSJ destaca-se ainda por abrigar
grande parte dos últimos remanescentes de Mata Atlântica em áreas litorâneas, com
diferentes formações vegetacionais em distintos estados de conservação.
Figura 1. Localização da bacia hidrográfica do rio São João (BHRSJ). SGR: SIRGAS
2000.
A BHRSJ também se caracteriza por ter sofrido ao longo dos últimos 50 anos
intervenções significativas em todos os seus sistemas naturais. A CILSJ (2007)
afirma que provavelmente a represa de Juturnaíba foi idealizada no fim dos anos de
1960, pois já em 1970 o DNOS (extinto Departamento Nacional de Obras e
Saneamento) contratou a empresa de consultoria Engenharia Gallioli para
4
desenvolver estudos e elaborar o projeto executivo da obra. As obras de construção
da barragem foram executadas pela empresa Queiroz Galvão entre 1978 e 1984.
Em 1982 iniciou-se o enchimento da represa, cujo nível de água operacional foi
atingido em 1984, ano em que as obras foram concluídas. Ainda na década de 1980,
o DNOS construiu à jusante da barragem um canal reto de 24,5 km, rasgando a
baixada para escoar as águas da represa e drenar o vale. Aprofundou, alargou e
retificou o baixo curso dos rios Aldeia Velha, Indaiassu, Lontra e Dourado e construiu
inúmeras valas para dessecamento das imensas áreas de brejo localizadas à
montante e à jusante da barragem (fig. 3).
5
Atlântica. Na BHRSJ podemos encontrar: campos de altitude; floresta ombrófila
densa; floresta estacional semidecidual; floresta de terras baixas; brejos;
manguezais; restingas; e matas aluviais.
2. Materiais e Métodos
6
Quadro 1: Imagens utilizadas no mapeamento da evolução do uso e cobertura da
Terra na BHRSJ
8
9-Solo Exposto – Dentro desta classe temos as áreas de exploração de saibro e
pedreiras; Os solos preparados para cultivo, quando existentes, foram incorporados
à classe 8.
9
3. Resultados e Discussão
Figura 6. Usos e Cobertura da Terra na BHRSJ para os anos de 1975, 1985, 1995 e
2010.
10
Tabela 1: Quantitativo das classes de Uso e Cobertura da Terra na BHRSJ nos anos
de 1975, 1985, 1995 e 2010.
Tabela 2: Feições da paisagem mapeadas na BHRSJ nos anos de 1975, 1985, 1995
e 2010.
Áreas em km²
Classes
1975 1985 1995 2010
Bordas 200,82 188,28 156,41 145,38
Bordas de Clareira 20,41 13,94 12,26 17,01
Clareiras 46,66 53,75 43,54 39,82
Corredores 27,58 45,38 42,90 33,89
Falso Corredor (Laço) 8,73 10,99 7,37 11,06
Falso Corredor em Clareira (Laço em
Clareira) 1,19 0,56 0,46 1,10
Matriz 1.274,02 1.312,45 1.418,76 1.383,55
Ramificações 46,52 81,77 71,55 58,57
Ilhas (Stepping Stone) 15,24 28,18 42,31 29,45
Áreas Núcleo 474,51 380,39 320,14 395,85
Total 2116 2116 2116 2116
11
Figura 7. Áreas das clareiras, corredores, ramificações e ilhas nos últimos 35 anos.
Os valores do eixo y correspondem a km².
As áreas núcleo foram reduzidas quase que linearmente de 1975 até 1995. No
entanto, após 1995 estas áreas foram ampliadas significativamente. É importante
perceber que a redução da matriz de pastagem após 1995 acompanhou o aumento
das áreas núcleo depois de 1995. O crescimento das áreas núcleo podem ainda
estar relacionadas ao fechamento de algumas clareiras (fig. 9 e 10).
Figura 9. Crescimento e redução das áreas núcleo nos últimos 35 anos na BHRSJ.
Os valores do eixo y correspondem a km².
12
Figura 10. Mapa de padrões espaciais dos fragmento florestais em 2010, na BHRSJ.
Considerações Finais
13
Os mapas de Cobertura e Uso da Terra revelaram que a BHRSJ tem a
pastagem como uso predominante desde antes de 1975. Os resultados demonstram
que a pastagem ocupa principalmente as áreas planas ou suavemente onduladas da
bacia, chegando, em muitos casos, a ocupar encostas de morros e montanhas,
escarpas e vales intramontanos. Também pode-se verificar que muitas destas áreas,
localizadas em domínios de morros ou montanhas, já experimentaram ou
experimentam algum tipo de processo de regeneração.Os resultados confirmam
uma significativa presença de coberturas florestais, ocupando aproximadamente
32% da bacia, principalmente nas escarpas e vertentes íngremes da Serra do Mar e
Patamares Residuais. Os resultados ainda indicam que as planícies aluviais e
costeiras são as unidades em pior estado de conservação, fato relacionado
principalmente ao crescimento urbano acelerado e à drenagem artificial para ganho
de áreas para pastagem realizada na década de 70.
Agradecimentos
Referências Bibliográficas
14
CRUZ, C.B.M., VICENS, R.S., SEABRA, V.S., REIS, R.B., FABER, O.A., RICHTER,
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monitoring, modeling, and assessment of ecosystems. Boca Raton, FL: Lewis,
99 p. 1998.
15
AP-006
La cuenca del lago Cuitzeo es una importante área ecológica, donde existe una fuerte
presión antrópica sobre las coberturas forestales, elementos clave en el mantenimiento
de la biodiversidad a largo plazo. En este sentido, se analizó el cambio en la
conectividad del paisaje entre los años 1975 y 2008, como marco para la identificación
de áreas importantes para la conservación. Los periodos de estudio corresponden a
1975-1996-2000-2003 y 2008. Se modeló la distribución potencial de dos especies
focales con capacidad de dispersión contrastante y se determinó la disponibilidad y
aptitud de hábitat. Posteriormente, se identificaron los parches de hábitat óptimo y se
elaboraron los mapas de resistencia acumulada. Se generaron rutas de mínimo costo
(basadas en teoría de gráficas) y mapas de flujo de corriente (basados en teoría de
circuitos). Para evaluar el estado de la conectividad del paisaje en cada periodo de
tiempo se aplicó el índice integral de conectividad (IIC) y se determinó la contribución
individual de cada parche de hábitat en la conectividad general del paisaje. El IIC
registró valores muy bajos asociados a una poca disponibilidad de hábitat para las dos
especies focales. Sin embargo, el estudio de la contribución individual de los parches,
demostró la importancia de conservar los parches de hábitat con áreas muy grandes.
La aplicación de los enfoques basados en grafos y en flujos de corriente resultaron muy
útiles al ser complementarios en cuanto a la determinación de corredores potenciales
para la movilidad y la identificación de áreas de alta probabilidad de dispersión.
Palabras clave: Conectividad del paisaje, aptitud de hábitat, resistencia del paisaje,
corredores potenciales, probabilidad de dispersión
ANÁLISIS DEL CAMBIO EN LA CONECTIVIDAD DEL PAISAJE (1975-2008) DE LA
CUENCA DEL LAGO CUITZEO, MICHOACÁN, MÉXICO COMO MARCO PARA LA
IDENTIFICACIÓN DE ESCENARIOS DE CONSERVACIÓN
Camilo Andrés Correa Ayrama*, Manuel E. Mendozaa, Diego R. Pérez Salicrupb
*
Autor correspondiente: a Centro Investigaciones en Geografía Ambiental, Universidad
Nacional Autónoma de México, Antigua Carretera a Pátzcuaro No. 8701, Col. Ex-
Hacienda de San José de la Huerta CP 58190, Morelia, Michoacán, México. 52 (443)
322 38 39. b Centro de Investigaciones en Ecosistemas, Universidad Nacional
Autónoma de México, Antigua Carretera a Pátzcuaro No. 8701, Col. Ex Hacienda de
San José de la Huerta CP 58190, Morelia, Michoacán México. 52 (443) 332 27 08.
Introducción
Los estudios de conectividad funcional permiten identificar las rutas más cortas de
distancia-costo para movilizarse entre los parches de hábitat, basándose en la teoría
de grafos (Urban y Keith 2001, Adriaensen 2003, Rayfield et al. 2010). Estudios más
recientes integran la teoría de circuitos para modelar la distribución de la probabilidad
de dispersión de las especies focales (Mcrae et al., 2008; Epps et al. 2011; Walpole et
al. 2012). En este sentido, con base en las características de movilidad y preferencia
de hábitat de dos especies focales (Lynx rufus y Bassariscus astutus), el presente
estudio integra las dos aproximaciones.
En el caso particular del área de estudio, el estado de Michoacán ocupa el quinto lugar
entre los más biodiversos de México y se destaca por su gran cantidad de especies
vegetales de clima templado y por su diversidad de vertebrados con aproximadamente
1,238 especies, de las cuales 161 corresponden a mamíferos (Nuñez 2010). En
particular, Hernández (1998) reporta 28 especies de mamíferos para la cuenca del lago
Cuitzeo. El acelerado aumento de la población urbana de la cuenca, la cual presentó un
incremento del 187% en los últimos 30 años, ha generado una fuerte presión sobre los
recursos naturales de la misma, los procesos de transformación antrópica han
configurado un paisaje dominado por coberturas y usos del suelo como los pastizales y
cultivos que han remplazado las coberturas naturales de tipo arbóreo y arbustivo,
generado problemas ambientales como la fragmentación del hábitat y la reducción de la
conectividad ecológica, afectando la estabilidad de poblaciones de fauna y sobretodo
de mamíferos.
Por último, se identifican las áreas críticas donde existe mayor probabilidad de
dispersión y los parches de hábitat más importantes para la conservación de la
conectividad. La información resultante y los métodos aplicados en el estudio pueden
ser de gran utilidad en la priorización de áreas para la conservación de la biodiversidad
y la planificación del paisaje.
Metodología
Área de estudio
La cuenca del lago Cuitzeo, se encuentra ubicada entre los 19°30´y 20°05´ latitud norte
y 100°35´y 101°30´ longitud oeste en los límites del estado de Michoacán y Guanajuato
(Figura 1). Se localiza en el Sistema Volcánico Transversal y presenta
aproximadamente una superficie de 4000 km2.
La cuenca presenta una altitud mínima de 1.830 msnm y una máxima de 3.420 msnm.
Así mismo, la cuenca es de tipo endorreica en donde el drenaje superficial se concentra
en el área más baja de la misma formando el lago Cuitzeo cuya agua proviene de los
escurrimientos superficiales principalmente de los ríos Grande de Morelia, Queréndaro
y Zinapécuaro, del agua de lluvia que cae directamente y de manantiales de aguas
termales presentes dentro y en los alrededores del Lago (Morales 2010).
Para determinar la aptitud y disponibilidad de hábitat potencial para cada especie focal
se modeló la distribución potencial de dos mamíferos terrestres con capacidad de
dispersión y características ecológicas contrastantes, el gato montés (Lynx rufus) y el
cacomixtle (Bassariscus astutus). El modelo se elaboró utilizando puntos de ocurrencia
y el enfoque de máxima entropía (Philips et al. 2004). Los datos de ocurrencia fueron
obtenidos del Sistema Nacional de Información Sobre Biodiversidad de la CONABIO y
puntos basados en bibliografía (Rodriguez-Martínez et al. 2007; Bárcenas & Medellín
2007; Orduña 2008; Burton et al. 2003; Fernández et al. 2007). Posteriormente, los
mapas finales de distribución se obtuvieron con el software MaxEnt (Philips y Dudik
2008).
Se seleccionaron los parches de hábitat por medio de la sobre posición de las capas de
hábitat potencial (modelo derivado de MaxEnt), hábitat actual (reclasificación de la
cobertura en rangos de aptitud para cada periodo de tiempo) y de las variables
valoradas por los expertos. Los resultados se dividieron en cuartiles, los dos intervalos
inferiores se clasificaron como hábitat deficiente, el intermedio como subóptimo y el
intervalo superior como hábitat óptimo. Los fragmentos de hábitat óptimo con áreas
mayores al tamaño mínimo de hábitat fueron corroborados en campo y utilizados
finalmente como insumo para el modelamiento final de la conectividad.
Los mapas de flujo de corriente expresan la distribución de los píxeles con alta
probabilidad de movilidad entre los fragmentos de hábitat. Este enfoque resulta
complementario al basado en teoría de grafos (RMC) porque en el análisis de circuitos
se tienen en cuenta todas las posibles conexiones entre todos los fragmentos de
hábitat, siendo muy sensible a la pérdida de los mismos. Para el cálculo de los mapas
de probabilidad de conectividad se utilizó el programa de cómputo Circuitscape (Sha y
McRae 2008)
Según Pascual Hortal y Saura (2008) el IIC identifica como “más conectado” un paisaje
con dos grandes parches de hábitat aislados que un paisaje con dos pequeños parches
más conectados, ya que solo uno de los grandes parches puede proveer más área de
hábitat disponible que todos los parches pequeños juntos. En este sentido, Pascual
Hortal y Saura (2008) afirman que la disponibilidad de hábitat para una especie puede
ser baja si los parches de hábitat están poco conectados y también si los parches
están conectados pero escasos.
Resultados y análisis
Los altos valores del índice cwdToPathratio sugieren que las condiciones generales
para el movimiento entre los fragmentos de hábitat fueron malas, las rutas de mínimo
costo en general tuvieron que atravesar áreas donde la resistencia promedio es
bastante alta para la movilidad del gato montés (Tabla 1). Por otro lado, el enlace entre
los parches de hábitat 1 y 3 para el año 2008 presentó el valor promedio más alto del
índice cwdToPathratio lo que indica que fue el enlace con menor calidad para la
movilidad.
Por el contrario, el enlace entre los parches 2 y 4 en el año 2003 fue el que resultó con
la mejor calidad para la movilidad del gato montés ofreciendo la menor resistencia
promedio a lo largo de la ruta de mínimo costo. El año 2003 fue el que menos dificultad
presentó para la movilidad del gato montés entre los enlaces potenciales entre los
parches de hábitat óptimo.
cwdToPathRatio (Prom) Enlace cwdtopathratio mas bajo Valor Enlace cwdtopathratio mas alto Valor
Gato montés
El cacomixtle Presentó un rango entre 156 y 170 enlaces que resultaron de los modelos
de conectividad para cada año entre 65 parches de hábitat óptimo. Los rangos de
distancias euclídeas y los rangos de distancia costo resultaron relativamente bajos.
Las promedios de las distancias euclídeas y de las distancias de costo presentaron el
mismo comportamiento a través del tiempo, se mantienen relativamente estables desde
el año 1975 (5.2 y 665 respectivamente) hasta el año 2003 (4.8 y 626); sin embargo,
para el año 2008 se incrementan considerablemente (6.0 y 830).
El promedio de las longitudes de las rutas de mínimo costo (RMC) presentan el mismo
comportamiento que las distancias euclídeas y de costo, para el año 1975 presentan un
promedio de 6.7 km, el cual decrece para el año 1996 a 6.0 km y se mantiene estable
hasta el año 2003, para finalmente incrementarse a 8 km en el año 2008.
Los valores generales del índice cwdToPathRatio para el cacomixtle resultaron más
altos que los reportados para el gato montés. Sin embargo, los valores de la relación de
la distancia de costo con el largo de las rutas de mínimo costo más bajos, fueron
menores en comparación con los del gato montés, lo que puede significar que el
cacomixtle presenta rutas óptimas con menos resistencia promedio que el gato montés
sugiriendo que se encuentran áreas entre los parches de hábitat mucho más favorables
al movimiento para el cacomixtle que para el gato montés.
Por otro lado, además de valores bajos también registraron valores más altos del índice
cwdToPathRatio en comparación con el gato montés, lo que puede significar que los
corredores óptimos para llegar a sus parches objetivos deben en su mayoría atravesar
áreas con menor calidad de hábitat (Tabla 1).
En el año más reciente (2008) la ruta mínima de costo entre los parches de hábitat 1 y 3
se presentó como la de mejor calidad, esta red de fragmentos enlazados por corredores
potenciales con relacione distancia-costo longitud baja, puede ser útil como ejemplo
para futuras estrategias de conservación (Figura 2). En este sentido, el área que
enlaza reúne el patrón básico (zonas de amortiguación, enlaces y parches de hábitat
“grandes”) para presentarse como un escenario de conservación, llamado por Noss
(1992) como reservas núcleo (Figura 2). De esta forma, como estrategia se busca que
los parches de hábitat estén rodeados de zonas de amortiguación enlazadas entre sí
para mantener la conectividad funcional de las especies focales y demás proceso
ecológicos (Noss 1992).
De esta forma, los fragmentos de hábitat se manifiestan como áreas grandes que en su
mayoría deberían estar protegidas, estas áreas tiene más probabilidad de sostener los
hábitats óptimos de una gran cantidad de especies, por ello el área es un atributo
primordial en el mantenimiento de la conectividad. Por otro lado, las zonas de
amortiguación son áreas que circundan a los parches de hábitat y donde se pueden dar
actividades coherentes con la conservación. Sin embargo, ofrecen una mayor
resistencia a la movilidad en contraste con los enlaces, los cuales conectan los parches
de hábitat y las áreas de amortiguación en un sistema funcional (Bennet 1999).
También se encuentras inmersos parches de hábitat de tamaño pequeño que no
alcanzan a mantener poblaciones viables pero pueden ser aprovechados como hábitats
de paso (stepping stones) reduciendo la resistencia a la movilidad.
Figura 2. Corredores potenciales como ejemplo de escenario de conservación para el año 2008
En general, las áreas con muy alta probabilidad de conectividad no sobrepasan el 15%
del área de estudio. Para el año 1975 se registra la mayor probabilidad de dispersión,
aproximadamente el 12% de la cuenca favorecía la conectividad del gato montés. No
obstante, entre 1975 y el año 2000 se identifica un decrecimiento considerable en la
probabilidad de conectividad, solo aproximadamente el 6% del área de la cuenca facilitó
la conectividad. Sin embargo, para los años posteriores 2003 y 2008 se presenta un
leve incremento en dicha área la cual alcanza a dominar aproximadamente el 8% del
área de estudio, el cual es un porcentaje reducido en comparación con el total de la
cuenca.
En los mapas obtenidos (Figura 3) se puede observar que las áreas con baja y media
probabilidad de conectividad para el gato montés, en general se distribuyen en el
centro de la cuenca donde se concentran las áreas agrícolas. También se observa que
el crecimiento a través del tiempo de la mancha urbana de Morelia afecta
negativamente la probabilidad de dispersión. En este sentido, la probabilidad más alta
representadas por los flujos de corriente en amarillo siguen los extremos de la cuenca y
en su mayoría coinciden con la distribución de las rutas de mínimo costo, lo que indica
que una alta probabilidad de dispersión está asociada a la ubicación de la mayoría de
coberturas naturales de tipo forestal que en gran parte conforman los parches de
hábitat óptimo.
Los valores altos de probabilidad dominan el 27% del área de estudio en el año 1975
(Figura 4); porcentaje que se mantiene relativamente estable hasta el año 2003 donde
se incrementa al 30%. Finalmente en el año 2008 se presenta un incremento en el área
ocupada por los valores altos de probabilidad dominando aproximadamente el 35% de
la cuenca. En contraste con la probabilidad de dispersión del gato montés, la del
cacomixtle solo se ve parcialmente afectada por la cercanía a la mancha urbana de
Morelia. Sin embargo, las áreas agrícolas también generan baja y media probabilidad
de dispersión aunque no tan marcada como en el caso del gato montés.
El valor del índice integral de conectividad (IIC) en todos los periodos de tiempo y para
las dos especies focales fue muy bajo. En cuanto al gato montés, se registró un valor
promedio de IIC de 0.0032 y para el cacomixtle un promedio de IIC de 0.00089 en todos
los años estudiados (Figura 5).
A través del tiempo el gato montés y el cacomixtle presentan una tendencia muy
parecida en el índice de IIC, los valores más bajos se registran en el primer periodo de
tiempo relacionado con la poca disponibilidad de hábitat registrada entre 1975 y 1996.
Los valores más altos se obtuvieron entre los años 1996 y 2003 por el incremento en el
área del hábitat óptimo registrado para dicho periodo de tiempo. El cacomixtle entre
1975 y 1996 registra una tendencia a incrementar los valores (0.00048 a 0.0012
respectivamente) Siendo el valor de 1975 el más bajo registrado entre las dos especies
focales. Posteriormente entre 1996 y 2003 se estabiliza en IIC=0.0012 y decrece a un
valor de 0.0007 para el año 2008. Para 1975 el gato montés presenta el valor más bajo
de IIC= 0.001. Más adelante, para 1996 el valor aumenta a 0.004, se estabiliza hasta el
año 2003 y decrece levemente al año 2008 presentando un valor de IIC de 0.0032
(Figura 5).
Figura 5. Valores de IIC para las dos especies focales.
Este estudio resulta novedoso debido a que hasta el momento no se han presentado en
México trabajos sobre el cambio en la conectividad del paisaje. Así mismo, puede tener
aplicaciones potenciales mediante la integración con otros modelos basados en
movimientos de especies focales y en el contexto del cambio climático global.
Este trabajo provee un marco metodológico sólido para el estudio de la conectividad del
paisaje. Resultó de gran ayuda la integración del conocimiento experto para la
calificación de la resistencia del paisaje. Los enfoques de teoría de gráficas (rutas de
mínimo costo) y teoría de circuitos (flujos de corriente) aportan a la conservación de la
biodiversidad en cuanto a la identificación de áreas donde el movimiento es restringido
para las especies focales y en la cuantificación del grado en el que los parches de
hábitat y sus enlaces contribuyen a la conectividad general del paisaje.
Bibliografía
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1
PROPUESTA DE ESQUEMA DE PAGO POR SERVICIO AMBIENTAL HÍDRICO.
CUENCA DEL RIO TOA DEL PARQUE NACIONAL “ALEJANDRO DE
HUMBOLDT.” GUANTANAMO.
INTRODUCCION
Vivir en armonía y equilibrio con la naturaleza es una necesidad del hombre desde
su surgimiento, constituye un planteamiento universal que a través de diferentes
procesos históricos, culturales, económicos, religiosos y políticos han demostrado el
vínculo Hombre – Naturaleza- Sociedad.
América Latina es una región rica en recursos naturales; sin embargo, la mayoría de
ellos se encuentran bajo presión persistente, debido a las actividades humanas que
están poniendo en peligro la supervivencia de ecosistemas claves y amenazan con
reducir o eliminar el flujo de servicios provenientes de los mismos.
Distintas organizaciones internacionales interesadas en la protección del medio
ambiente, han alertado sobre el deterioro ambiental. Cuba en la conferencia de
Naciones Unidas sobre Medio Ambiente y Desarrollo en junio del 1992, (Río de
Janeiro), representada en la figura de su presidente Comandante en Jefe Fidel
Castro Ruz, convocó al mundo a la protección del medio ambiente poniendo la
voluntad del hombre y la ciencia en función de ello, y, expresó “Utilícese toda la
ciencia necesaria para un desarrollo sostenido sin contaminación” 1 .
El Parque Nacional Alejandro de Humboldt (PNAH), perteneciente al Ministerio de
Ciencia Tecnología y Medio Ambiente _CITMA_ de Cuba constituye un ecosistema
de interés para la conservación, por su alta biodiversidad y endemismo de su flora y
fauna. En la actualidad ostenta la categoría de Sitio de Patrimonio Mundial de la
Humanidad, siendo el núcleo principal de la Reserva de la Biosfera Cuchillas del
Toa, de gran importancia para el desarrollo socioeconómico de la zona; de ahí que
se precise su conservación. La falta de reconocimiento económico del servicio
ambiental a la red hidrográfica del PNAH, es una de las problemáticas que afecta la
asignación de recursos financieros para esta conservación. Proponer un Esquema
de Pagos por Servicios Ambientales que garantice el uso sostenible del recurso
hídrico en el PNAH, constituye el objetivo general del presente trabajo, que
contribuye a la gestión integral de este vital recurso en la cuenca río Toa.
1
Ferry Cuervo P. Mañana será demasiado tarde para hacer lo que debimos (….) Tabloide Especial
No.1 año 2010, discurso pronunciado por Fidel Castro Ruz, el 12 de junio de 1992; pág 2.
2
DESARROLLO
Los Servicios ambientales se definen como “Los beneficios que el hombre recibe de
los ecosistemas: Ellos abarcan servicios de provisión, incluye alimentos, agua,
madera y fibras; servicios reguladores, que afectan climas, inundaciones,
enfermedades, residuos y la calidad del agua, servicios culturales, aportan
beneficios de recreación, estéticos y espirituales, y servicios de soporte, tales como
la formación de suelo, la fotosíntesis y el ciclo de nutrientes”. 2
En relación al bienestar humano, incluye elementos fundamentales para la
existencia tales como: materiales básicos para una vida saludable (sustento seguro
y adecuado , alimentos suficientes, habitación, vestuario, y acceso a bienes), salud
(ausencia de enfermedades), ambiente físico saludable (aire puro y acceso al agua
limpia), buenas relaciones sociales (cohesión social, respeto mutuo, capacidad de
ayudar al semejante), seguridad (acceso seguro a los recursos naturales y a otros
recursos, seguridad personal y protección contra desastres naturales causados por
el propio ser humano) y libertad de expresión y acción (oportunidad para alcanzar
aquello que desea).
La literatura revisada expone los Servicios ambientales de mayor reconocimiento
internacional en el orden que a continuación se relaciona:
2
Araya PedroR. Reservas de la Biosfera. Su contribución a la provisión de servicios de los
ecosistemas. UNESCO. Editorial Valente.ISBN.978-956-332-417-4. 2010. Pág. 10.
3
públicos y su uso, ocasionan externalidades observables y a la vez medibles en un
mercado específico”. 3
Las definiciones anteriores, posibilitaron categorizar los Servicios ambientales
existentes en el ecosistema; estos servicios constituyen un potencial económico
para el desarrollo en la región; en especial el servicio de protección del agua para
uso urbano, rural e hidrológico presente en el parque; véase la tabla 1.
Categorías
Servicios Servicios ambientales
ambientales del
PNAH.
Servicios de Alimentos. Agropecuaria
Provisión Pesca y Agricultura
Extracción (minería)
Recursos Forestales Madereros. Madera
Leña
Recursos No Madereros. Semillas, especies
ornamentales, resina, frutas.
Medicamentos Productos medicinales
En el PNAH existe una rica red hidrográfica representada por 10 cuencas de primer
orden, una de ellas es la cuenca del río Toa, cuarta en su importancia en el país
desde el año 1997; tiene su nacimiento en la meseta del sector Cupeyal del Norte
en la localidad de “Alto de Caña Brava”, porción más occidental, que ocupa una
3
Barzev Radov D. Compilación de Textos. Estudios de Valoración Económica de Pago por Servicios
Ambientales del recurso agua que podrían convertirse en experiencias replicables, pág. 85.
4
extensión de 300 ha. La misma se ubica en la región oriental del macizo Sagua-
Baracoa, incluye las subcuencas Jaguaní, Naranjo, Quiviján y otras pequeñas con
una superficie de 130 km2.
Definir los Servicios ambientales hídricos en el parque; resultó de gran interés para
valorar el servicio ambiental, que presta el parque en la parte alta de la cuenca del
río Toa.
Servicios ambientales hídricos: Son los beneficios que reciben los usuarios
estatales, y comunidades de la red hidrográfica del PNAH, proveniente del uso de
las aguas superficiales del río Toa, que no se transforman y propician cambios en
la calidad ambiental de la región.
La cuenca hidrográfica se define como “espacio de territorio delimitado por la línea
divisoria de las aguas, conformado por un sistema hídrico que conduce sus aguas
a un río principal, a un río muy grande, a un lago o a un mar.” 4
En todo este espacio, se reportan afectaciones que conspiran contra la salud de
los objetos de conservación, y, constituyen aspectos vulnerables; ejemplos de estas
problemáticas se enuncian a continuación: incremento de las actividades
económicas a su alrededor e interior, pérdida de la cobertura vegetal, desarrollo de
métodos agrícolas incompatibles, y existencia de focos contaminantes, a lo que se
une el insuficiente financiamiento destinado a desarrollar proyectos para la
conservación.
5
En la actualidad se requiere de un nuevo enfoque económico hacia la
conservación, que permita reinvertir los beneficios económicos generados por el
uso de los Servicios que presta el parque hacia el manejo del ecosistema, en
especial el dirigido a los recursos hídricos.
Los instrumentos económicos utilizados en la conservación del parque, han
resultado insuficiente, a pesar del acceso a diferentes fuentes de financiamientos, lo
que ha impedido el cumplimiento de acciones de manejo encaminadas a las
atenciones silviculturales de los objetos de conservación: agua, suelo, bosque, y
acciones de capacitación importantes en el manejo de los Servicios ambientales
véase tabla 2.
6
La valoración económica de los Servicios ambientales, permite aplicar métodos
para estimar los valores totales de los recursos naturales, que ayudan a
fundamentar el reconocimiento económico de los mismos, a través de propuestas
de mecanismos financieros; como son: los Pagos por los Servicios ambientales que
prestan los ecosistemas. Estos pagos pueden expresar su valor monetario (precio)
a través de una tasa, tarifa, o una contribución voluntaria, que garantice captar
recursos financieros adicionales para la conservación.
Cuantificación económica
7
cálculo de las partidas de gastos necesarios para la prestación de las atenciones
silviculturales en la parte alta de la cuenca como son: materias primas y materiales,
salarios, depreciación, administración y otros gastos, vincualdos al cumplimiento de
las acciones de manejo en el PNAH.
El cálculo de la ficha de costo del Servicio ambiental se realizó aplicando los
procedimientos, establecidos en las resoluciones: 54/97, 21/99, emitidas por el
Ministerio de Finanzas y Precios, y la Conjunta 1/2005 emitida por el Ministerio de
Económia y Planificación.
Este monto representa el importe que debe internalizarse por parte de los
beneficiarios estatales, como parte de los costos del proceso productivo y de
comercialización del recurso agua. El monto se destinará a la ejecución de
proyectos, dirigidos a la gestión y manejo del recurso hídrico, como incentivo social
en el desarrollo de los diferentes programas de manejo de recursos en la cuenca
río Toa, principal proveedora de este vital recurso natural.
MINBAS 35.9
14
MINAG 230.9 6 14.7
PODER POPULAR 80 203.4
TOTAL 100.0 254.0
7
Costanza Robert. [Internet]. 27 de diciembre del 2012.Disponible en http; // www.google.com.cu/;
economía ecología. En caché.
8
Unidad de Servicios Ambientales
Concertación de intereses
Oferta Demanda
Acciones de manejo
Beneficios económicos
9
CONCLUSIONES
1.- Aún cuando los Servicios ambientales que presta el PNAH, en específico el
recurso hídrico son un soporte vital para el desarrollo socioeconómico en el
territorio, el presupuesto asignado para la conservación es insuficiente para el
manejo del PNAH, lo que impide medir la efectividad de mismos.
10
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
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Universidad de Pinar del Río. 2008.
14. Garcia Garcia . M. Sistema Nacional de Áreas Protegidas. 1er Simpósio de
recursos hídricos en espacios protegidos. Parque Nacional Viñales. Pinar
del Rio; 3 de Noviembre 2010.
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Recursos hídricos en espacios protegidos. Parque Nacional Viñales. Pinar
del Rio; 3 de Noviembre 2010.
16. Informe de Balance de Cuencas de Interés Nacional. Cuenca Toa. Empresa
de Aprovechamiento Hidráulico. Enero 2010.
17. Resolución No. 125 – 2011 de fecha 1 de abril 2011, emitida por del
Ministerio de Finanzas y Precios.; p 2.
18. Resolución No. 51 – 1997 de fecha 21 de octubre 2011, emitida por del
Ministerio de Finanzas y Precios.; p 2.
19. Lineamientos de la Política Económica y Social del Partido y la Revolución
aprobados el día 18 de abril de 2011.
11
AP-008
PROPOSTA PARTICIPATIVA DE LIMITES E MANEJO PARA A ZONA DE
AMORTECIMENTO DAS ESTAÇÕES ECOLÓGICA E EXPERIMENTAL DE
ITIRAPINA, SÃO PAULO – BRASIL.
Helena DUTRA- LUTGENS¹
José Eduardo dos SANTOS²
1
PROPOSTA PARTICIPATIVA DE LIMITES E MANEJO PARA A ZONA DE
AMORTECIMENTO DAS ESTAÇÕES ECOLÓGICA E EXPERIMENTAL DE
ITIRAPINA, SÃO PAULO – BRASIL.
Helena DUTRA- LUTGENS
José Eduardo dos SANTOS
1-INTRODUÇÃO
2
Para Cifuentes (1992) as zonas de amortecimento são de
importância capital para possibilitar o desenvolvimento prático das teorias
sobre desenvolvimento com conservação.
3
No município de Itirapina, Estado de São Paulo, estão localizadas a
Estação Experimental e a Estação Ecológica de Itirapina, administradas pela
Divisão de Florestas e Estações Experimentais do Instituto Florestal (IF), com
uma área de cerca de 5.500ha, que juntas desenvolvem um leque de
atividades que compreende desde a conservação de recursos naturais à
produção florestal, passando por pesquisa científica, uso público, recuperação
de áreas alteradas, etc. (DELGADO et al., 2004).
4
dos rios Itaqueri e do Lobo que influenciam as Unidades, e juntas deságuam na
Represa do Broa. A zona também incluiu áreas contíguas de vegetação nativa
e excluiu áreas urbanas ou urbanizadas dos municípios de Itirapina e Brotas
(ZANCHETTA et al., 2006).
2-MATERIAIS E MÉTODOS
2.1-Área de Estudo.
A área de estudo compreendeu a porção da zona de amortecimento
das Áreas protegidas de Itirapina, descrita por Delgado et al., 2004, como
“aquela que envolve as unidades em um raio de 10 km”, referente aos
municípios de Itirapina e Brotas, Região Administrativa de Campinas, Estado
de São Paulo (Figura 1).
5
Figura 1. Localização das Unidades de Conservação de Itirapina no Estado de
São Paulo e os limites da zona de amortecimento de acordo com o descrito por
Delgado et al. (2004).
6
A Estação Experimental de Itirapina foi constituída pela aquisição de
diversas glebas de terra, em diferentes épocas, sendo o primeiro decreto
expropriatório o de número 28239, de 27 de abril de 1957. Tais aquisições
fizeram parte de um programa de introdução e fomento, desenvolvido pelo
então Serviço Florestal, principalmente de essências do gênero Pinus spp.
(DELGADO et al., 2004); suas principais atividades são a produção de
produtos e subprodutos florestais, a pesquisa e experimentação, e as
atividades ligadas ao programa de uso público.
7
Embora as duas áreas continuem legalmente separadas, o
zoneamento e os programas de manejo foram propostos de forma a integrá-
las. O Plano procurou desfazer o conceito de que produção e conservação são
coisas díspares e que os objetivos dessas duas Unidades são antagônicos.
8
2.3 - Procedimentos metodológicos
9
Na terceira etapa foram reunidos, nas dependências da Estação
Experimental de Itirapina, no dia 15/05/2010, um grupo de moradores do
entorno que participou das entrevistas, coube aos pesquisadores a tarefa de
facilitadora e articuladora do processo, sem isentar-se de contribuir na
construção do resultado final.
10
amortecimento. Em seguida o grupo apresentou sua proposta e a
correspondente justificativa.
11
Figura 2. Orientação do processo de tomada de decisão na elaboração do
zoneamento da zona de amortecimento das Unidades de Conservação de
Itirapina, adaptado de Griffith,et al. (1987).
4- RESULTADOS E DISCUSSÃO
12
Figura 3. Mapa dos limites da zona de amortecimento das Unidades de
Conservação de Itirapina com as três zonas de expansão proposta pelo grupo
de trabalho.
13
Figura 4. Proposta de zoneamento da zona de amortecimento das Unidades de
conservação de Itirapina, incluindo a definição das três áreas de expansão.
14
substituição de áreas de plantio de cana-de-açúcar, vizinha da Estação
Experimental de Itirapina por conservação (Figura 4).
15
Desta forma, o planejamento e o manejo participativo surgem como
a alternativa mais adequada e viável, pois possibilita a população planejar o
desenvolvimento do local em que vive e participar dos processos de tomada de
decisão, de forma a usufruir dos bens e serviços prestados pelos ecossistemas
e ao mesmo tempo colaborar para a continuidade doa mesmos. Os resultados
obtidos evidenciam as possibilidades de envolvimento comunitário. A zona de
amortecimento devidamente implantada facilitará, em muito, a conservação e o
manejo das Estações Ecológica e Experimental de Itirapina.
16
físico com evidentes consequências para o meio biótico. Esse fato exemplifica
a influência direta da zona urbana sobre a manutenção das funções ambientais
proporcionadas pelos ecossistemas naturais das áreas protegidas, bem como,
a recíproca dessa relação.
17
5- CONSIDERAÇÕES FINAIS
18
A proposta resultante da oficina de planejamento define limite,
organiza o espaço e sugere ações, de forma coerente com os conhecimentos
científicos relativos à área e com a legislação correlata.
6-REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
19
Itirapina, SP. 2010. 59 f. Tese (Doutorado em Ecologia e Recursos Naturais) –
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde. Universidade Federal de São
Carlos, São Carlos.
20
AP-010
DIVERSIDAD Y COBERTURA DE LOS ECOSISTEMAS COSTEROS EN LAS
ÁREAS NATURALES PROTEGIDAS DE BAJA CALIFORNIA SUR, MÉXICO.
Cruz-García Luz María 1 , Arreola-Lizárraga José-Alfredo 2 , Ortega-Rubio Alfredo1.
1
Centro de Investigaciones Biológicas del Noroeste SC. La Paz, B.C.S. México.
luzmcruz@cibnor.mx, aortega@cibnor.mx
2
Centro de Investigaciones Biológicas del Noroeste SC. Guaymas, Son., México.
aarreola04@cibnor.mx
1
DIVERSIDAD Y COBERTURA DE LOS ECOSISTEMAS COSTEROS EN LAS
ÁREAS NATURALES PROTEGIDAS DE BAJA CALIFORNIA SUR, MÉXICO.
INTRODUCCION
En la zona costera hay una gran variedad de ecosistemas con una gran diversidad
de especies incluyendo los manglares, pastos marinos pastizales de marismas,
arrecifes coralinos, estuarios, playas arenosas, y playas rocosas; pero no solo las
áreas más diversas son la que requieren protección sino también aquellas donde la
diversidad es baja, se debe en gran medida a que entre ellos los procesos
ecológicos se complementan, ambos son utilizados para diversos servicios
ambientales.
Es por ello que las Áreas Naturales Protegidas (ANPs) representan la principal
política pública a nivel mundial para mitigar procesos que inducen la pérdida de la
biodiversidad (Leader-Williams et al., 1990). La Convención para la Diversidad
Biológica –CDB- (www.cbd.int) sugiere a los países miembros tener al menos el 10
% de su superficie con ambientes bajo esquemas de conservación efectiva. Son la
principal respuesta a nivel mundial ante la destrucción acelerada de los ecosistemas
naturales. Son áreas cuya función central es la protección de la flora y la fauna, de
los recursos naturales de importancia especial y de los ecosistemas representativos,
generando diversos servicios ambientales como son la protección de cuencas,
captación de agua, protección contra la erosión y el mantenimiento de la
biodiversidad, entre otros (SEMARNAT, 2012).
Las ANPs son porciones terrestres o acuáticas del territorio nacional representativas
de los diversos ecosistemas, en donde el ambiente original no ha sido alterado por
las actividades humanas y que está sujeta a regímenes especiales de protección,
conservación, restauración y desarrollo (CONANP, 2013). Son territorios que
mantienen las condiciones físicas, químicas y biológicas que permiten que los
ecosistemas funcionen adecuadamente y sustentan las poblaciones de especies que
los habitan para una reproducción exitosa.
A nivel mundial los diversos ambientes costeros y marinos se han deteriorado como
resultado del impacto que ocasionan las actividades antropogénicas tanto en la tierra
como en el mar (Norse, 1993). Sin duda esto se debe a que la mayor parte de la
población habita las zonas costeras en una franja de 100 km paralela a la línea de
costa y se prevee que para el año 2025 cerca del 75% de la población habite la zona
costera (Small y Nicholls 2003; Crossland et al., 2005;Lara-Lara et al., 2008).
2
Actualmente la conservación tradicional implica la creación de ANPs, las cuales
proporcionan diversos beneficios a la población local. Sin embargo, la presión sobre
la diversidad continua en aumento ocasionando pérdidas de especies y de
cobertura; estas son contaminación, fragmentación, destrucción de hábitat, cambio
climático, invasión de especies, sobreexplotación, acuacultura, desarrollo costero
entre otras (Rands et al. 2010).
La red de ANPs a nivel global continúa creciendo hasta 2006 cubrían cerca de 24
millones de km2 distribuidos en 133,000 sitios.
Actualmente México forma parte del Convenio Sobre Diversidad Biológica a través
de la Comisión Nacional para el Conocimiento y Uso de la Biodiversidad en el
conocimiento de la diversidad del país. La biodiversidad se considera un recurso
estratégico, por ello, la conservación se lleva a cabo a través de diferentes
mecanismos sustentados por la legislación.
Los instrumentos legales que rigen son la Ley General del Equilibrio Ecológico y
Protección al Ambiente, la Ley General de Vida Silvestre que regula la protección,
conservación, uso y manejo de la diversidad. Adicional a ellos existen convenios
internacionales como la Convención sobre el Comercio internacional de Especies
Amenazadas de Flora y Fauna Silvestre y la Convención RAMSAR que se encarga
del uso racional de los humedales entre los que se incluye el manglar.
El objetivo de este trabajo fue estimar la cobertura de los ecosistemas costeros en la
Áreas Naturales Protegidas de Baja California Sur.
METODOLOGIA
Para definir la zona costera en las ANPs en Baja California Sur, se emplearon los
polígonos totales de cada una de las ANPs que se distribuyen en el estado
obtenidas en Sistemas de Información Geográfico de la Comisión Nacional de Áreas
Naturales Protegidas (www.conanp.gob.mx), a las que se le generó un buffer de 5
km tierra adentro para obtener la zona costera, y la parte marina fue complementada
con la isobata de los -200 m.
Se emplearon las escenas LandSat 5-TM cortesía de U.S. Geological Survey de los
meses de marzo y abril de 2008. Con las cuales se generó el mosaico de imágenes
para cada ANP, las bandas utilizadas en el análisis fueron: 1, 2, 3, 4, 5 y 7 de
resolución espacial 30 m empleando IDRISI Taiga 16 para los procesos. Las
escenas de zona 11 fueron reproyectadas a zona 12 con el fin de hacerlas
compatibles.
RESULTADOS
4
En el Mapa 1 se muestra la diversidad de ambientes en las ANP de Baja California
Sur, en el que se observan ecosistemas marinos como el arrecife, pasto marino,
manglar, marisma, playa, ripario, salitral, matorral, suelo desnudo y cuerpos de agua
costero.
DISCUSIÓN
6
fragilidad por lo que alterar la dinámica, funcionamiento y cobertura de un
ecosistema en particular, repercutirá en los ecosistemas adyacentes. Por lo tanto las
ANPs ofrecen preservar la amplia diversidad de ecosistemas y hábitats críticos,
principalmente en el estado de Baja California Sur donde se cuenta con esta amplia
diversidad de ecosistemas.
Lara-Lara et al. (2008) señalan que los ecosistemas marinos y de la zona costera de
México son muy frágiles y vulnerables ante los impacto de los fenómenos naturales
y antropogénicos. Además enfatizan que el país necesita una zona costero-marina
saludable y biológicamente diversas, y para ello se necesita entender los procesos
biológicos que son respaldados mediante la investigación científica multidisciplinaria,
interdisciplinaria, transdisciplinaria e interinstitucional; entre los retos más
recurrentes está el cambio climático y el manejo de ecosistemas.
definiendo cinco regiones de distribución del manglar entre la cual se localiza el
Pacifico Norte que incluye a Baja California Sur, estimando que para el estado había
una extensión de 3556 ha distribuidas en las ANPs; solo dos de ellas albergaban en
sus polígonos los ecosistemas de manglar.
Otro de los ecosistemas con mayor transcendencia son los arrecifes de coral y su
importancia radica en la diversidad biológica asociada así como la importancia
económica que posee, pues ofrece una gran cantidad de recursos pesqueros y
atractivos turísticos (Calderón Aguilera y Reyes-Bonilla, 2005).
CONCLUSIONES
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
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10
AP-013
EL SISTEMA NACIONAL DE ÁREAS PROTEGIDAS (SNAP) ESCENARIO
PRINCIPAL PARA LA GEOCONSERVACIÓN EN CUBA. CASO DE ESTUDIO:
GEOSISTEMA GUNIGUANICO-GUANAHACABIBES. CUBA.
José Luís Corvea Porras1, Hermes Farfán Gonzáles1, Carlos Díaz Guanche2,
Alberto Blanco González3 e Irene de Bustamante Gutiérrez3
1
Parque Nacional Viñales. ECOVIDA. Cuba. dirección@pnvinales.co.cu
2
Dpto. Geología. Universidad de Pinar del Río. Cuba. carlosdg@geo.upr.edu.cu
3
Dpto. Geología. Universidad de Alcalá. España. irene.bustamante@uah.es
EL SISTEMA NACIONAL DE ÁREAS PROTEGIDAS (SNAP) ESCENARIO
PRINCIPAL PARA LA GEOCONSERVACIÓN EN CUBA. CASO DE
ESTUDIO: GEOSISTEMA GUNIGUANICO-GUANAHACABIBES.
José Luis Corvea Porras1, Hermes Farfán Gonzáles1, Carlos Díaz Guanche2,
Alberto Blanco González3, Irene de Bustamante Gutiérrez3
1
Parque Nacional Viñales. ECOVIDA. Cuba. dirección@pnvinales.co.cu
2
Dpto. Geología. Universidad de Pinar del Río. Cuba. carlosdg@geo.upr.edu.cu
3
Dpto. Geología. Universidad de Alcalá. España. irene.bustamante@uah.es
Introducción:
El SNAP principal escenario para la Geonconservación en Cuba.
Fig. 1 Distribución de las Áreas Protegidas que conforman el Sistema Nacional, identificadas
por categoría de manejo.
Entre los valores del Parque Nacional Desembarco del Granma destaca un
sistema de terrazas marinas emergidas y sumergidas, que alcanzan hasta 20
niveles con desarrollo de procesos cársticos y reconocidos mundialmente por
su estado de conservación. El Parque Nacional Alejandro de Humboldt se
considera el sistema montañoso mejor conservado de Las Antillas, con relieves
representativos de formas y sistemas cársticos (“pseudocarst”) en litologías no
carbonatadas. Mientras que El Parque Nacional Viñales, con su singular Valle,
forma parte del sistema cárstico de montaña más espectacular del país.
Los ejemplos anteriores unidos a las 6 Reservas de Biosfera distribuidas en el
territorio nacional y al resto de áreas protegidas, constituyen el escenario ideal
para la Geoconservación en Cuba, para el cual la dirección del SNAP ha
asumido líneas fundamentales de trabajo.
De la misma manera se han evaluado las potencialidades para la creación de
Geoparques en el occidente de Cuba (Corvea et al 2011); se ha actualizado el
conocimiento de los valores patrimoniales y estatus de protección de los
sistemas de cavernas del Parque Nacional Viñales (Farfán et al. 2011) y
conjuntamente con otras instituciones, se ha desarrollado un proyecto dedicado
a la evaluación del Geosistema Guaniguanico Guanahacabibes y sus
posibilidades como Geoparque (López et al. 2007). Los resultados de este
último estudio se presentan más adelante, por ser la primera experiencia
cubana aplicada en áreas protegidas.
- Existe un adecuado estado de conservación en las zonas naturales que
atesoran la mayor parte de los recursos más singulares del patrimonio
geológico nacional.
Fig. 2 Localización del áreas seleccionada para la evaluación. País Cuba. Provincia de Pinar
del Río: Cordillera de Guaniguanico y Península de Guanahacabibes
Este Gesosistema es parte integrante del SNAP, con diversas categorías de
protección tanto para la zona montañosa como para la zona marino costera.
Para la Cordillerra de Guaniguanico se establecen: Reservas Naturales (2);
Parque Nacional (1); Reserva Ecológica (4); Elemento Natural Destacado (4) y
Áreas Protegidas de Recursos Manejados (2). Destacan por su importancia,
significación y reconocimientos: La Reserva de Biosfera Sierra del Rosario y el
Parque Nacional Viñales.
Metodología
n
VLIG c i w i (eq. 1)
i1
Donde: VLIG = valor del LIG; c i = valor del criterio en el LIG; w i = peso de
criterio (Σ w i = 1); n = número de criterios
Para evaluar el grado de coincidencia que existe entre las clasificaciones que
se presentan, por el método directo e indirecto (paramétrico) se calculó el
coeficiente de correlación de Pearson. Con el uso de un SIG se calcularon los
índices de rugosidad y geodiversidad, de acuerdo con el procedimiento
aplicado por Serrano y Ruiz (2007). Este tiene como objetivo “cuantificar la
geodiversidad de diferentes unidades que permitan tanto la comparación entre
unidades de la zona estudiada como entre ámbitos geográficos diferentes”.
Gd E g R /ln S (eq. 2)
Resultados
Tabla 1. Valoración de los criterios por parte de los expertos y ordenación de los mismos por
medio de suma simple
E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E
CV
Código 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 Media Desv Suma
(%)
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0
VC 5 4 5 5 5 4 5 4 5 5 5 5 5 4 5 5 5 5 4 5 4.8 0.44 9.35 95
EP 5 5 4 4 5 4 5 5 5 4 5 5 4 5 5 4 5 5 5 4 4.7 0.49 10.52 93
R/A 5 5 4 5 5 5 4 5 5 4 4 5 5 4 4 5 4 5 4 5 4.6 0.50 10.93 92
EC 4 5 5 5 4 4 5 4 5 3 5 4 5 5 5 4 5 4 5 3 4.5 0.69 15.42 89
FR 5 2 3 5 5 4 4 5 3 4 5 5 5 5 5 4 4 5 4 3 4.3 0.91 21.42 85
IP 5 4 4 5 4 3 4 4 3 5 2 5 4 5 4 5 4 5 4 4 4.2 0.81 19.58 83
IC 4 4 4 5 4 5 3 2 4 3 4 3 5 4 4 2 5 3 4 4 3.8 0.89 23.54 76
IR 3 3 4 4 2 3 4 1 3 2 4 5 3 4 4 5 4 3 3 4 3.4 0.99 29.26 68
ID 4 4 3 2 4 2 3 3 4 5 4 3 2 3 1 3 4 5 4 3 3.3 1.03 31.25 66
NA 2 5 4 2 3 2 3 3 4 5 2 3 4 2 4 3 2 3 3 4 3.2 0.99 31.37 63
OB 2 3 3 4 4 3 2 4 3 5 2 4 3 5 2 1 2 3 4 3 3.1 1.07 34.55 62
EA 2 3 3 4 3 3 2 2 3 4 3 3 2 2 4 4 4 3 2 5 3.1 0.89 29.08 61
TE 4 2 2 2 2 4 3 3 3 2 3 5 3 2 3 3 4 4 3 3 3.0 0.86 28.61 60
VE 3 2 4 4 3 2 3 1 2 3 3 4 3 3 2 5 2 1 2 4 2.8 1.06 37.73 56
EP 3 4 1 4 3 3 1 4 1 5 3 2 4 1 2 2 3 1 1 4 2.6 1.31 50.53 52
TA 4 3 2 3 1 2 2 3 1 3 2 3 4 2 2 2 4 2 3 2 2.5 0.89 35.54 50
GC 2 2 3 4 3 3 2 1 1 4 3 1 2 3 3 4 3 1 2 1 2.4 1.05 43.60 48
PH 2 4 3 3 2 3 3 2 4 3 2 2 1 3 3 2 1 1 1 2 2.4 0.93 39.71 47
AC 2 1 2 1 3 2 4 3 3 2 1 3 3 2 3 1 1 3 2 5 2.4 1.09 46.36 47
OP 3 4 1 3 2 3 1 1 2 4 3 1 3 3 2 1 1 1 2 3 2.2 1.06 48.01 40
VC: Valor Científico; EP: Ejemplo de Procesos; R/A: Rareza/Abundancia; EC: Estado de Conservación; FR: Fragilidad; IP: Interés
Paisajístico; IC: Interés Cultural; IR: Interés Recreativo; ID: Interés Didáctico; NA: Naturalidad; OB: Condiciones de Observación;
EA: Servicios de Educación Ambiental; TE: Trascendencia Económica; VE: Variedad de Elementos; EP: Espacio Natural
Protegido; TA: Tamaño; GC: Grado de Conocimiento; PH: Interacción Proceso Hombre; AC: Accesibilidad; OP: Interacción con
otros Procesos.
Tabla 2. Lista de los siete criterios de mayor importancia (modificado de Bruschi y Cendrero,
2005).
que le imprimen singularidad. Se destaca el fuerte contraste del relieve, donde
los valores de disección vertical, alcanzan más de 550 m, con visuales de gran
valor estético y escénico. No obstante se le asigna un número limitado de
geositios, respecto a sus valores y extensión areal (9), lo cual puede asociarse
al desconocimiento, por su inaccesibilidad.
San Andrés: fueron identificados 4 geositios para esta localidad con intereses
paleontológicos y tectónicos y se ha previsto la colaboración conjunta de
especialistas del Centro de Investigaciones y Servicios Ambientales ECOVIDA, el
Instituto de Geología y Paleontología y la Facultad de Geología de la UPR, para
profundizar en los estudios científicos y los mecanismos de protección de una de
la zonas más fosilíferas de Cuba.
10
Viñales: atesora la mayor cantidad de geositios y la mayor riqueza para la
geodiversidad de todas las localidades estudiadas con un total de 189, de
manera coincidente muchos de estos se ubican en el perímetro actual del
Parque Nacional y su entorno cercano, estos lugares fueron reducidos a 107, a
través de filtrados sucesivos por parte del equipo de expertos.
Además de los puntos descritos por Corvea et al. (2006) fueron evaluados
según la metodología elaborada por Gutierrez et al. (2007) una serie de
Holoestratipos de diversas formaciones. Inicialmente en esta área, se
establecieron 21 geositios que representan localidades de interés geológico
patrimonial, comenzando por las localidades tipo y las descritas como
holoestratotipos, paraestratotipos, lectoestratotipos y neoestratotipos de las
unidades litoestratigráficas de ese territorio, reconocidas en el Léxico
Estratigráfico de Cuba.
11
Tabla 3. Valores de los LIG obtenidos a partir de la aplicación de la expresión de Bruschi y
Cendrero (2005) y de los criterios modificados de López Martínez et al. 2007).
Criterio VC EP R/A EC FR ID IC
V LIG
LIG (0.15) (0.15) (0.15) (0.14) (0.14) (0.13) (0.13)
El Puente de Río pan de Azúcar 5 5 5 5 3 5 5 4.67
Puente Natural de Sierra Derrumbada 4 5 5 5 4 5 5 4.61
Salto de Ancón (Travertinos) 4 5 5 5 3 5 5 4.46
Cueva el Cumpleaños 5 5 4 4 4 5 5 4.41
Los Chorerones 4 5 5 4 2 5 5 4.29
Puerta de Ancón 4 5 5 5 1 5 5 4.28
Boquerón del Infierno 4 5 5 5 1 5 5 4.28
Pliegue Hoyo de los Insurrectos 5 5 5 5 1 4 5 4.26
Mogote Sacaría 5 5 5 4 2 5 5 4.33
El potrero de Machín (Manacas) 5 5 5 5 3 4 4 4.41
Cueva de Santo Tomás 5 5 4 2 4 5 5 4.24
Cueva GEDA 5 4 5 2 3 5 5 4.10
Surgencia del Itabo 5 5 4 4 3 4 5 4.15
Fig. 4. Correlación entre los resultados obtenidos por valoración directa y paramétrica
12
Por otra parte se realizó la evaluación de la geodiversidad para las diferentes
unidades geomorfológicas representadas en el área (Tabla 5), mediante un SIG
logrando como resultado la primera versión del mapa de índices de
geodiversidad del Parque Nacional Viñales (Fig. 5). Se expresa una variación
de la geodiversidad desde muy baja hasta muy alta, coincidiendo los mayores
valores con los ecosistemas cársticos, que también son los de mayor
diversidad biológica. Esta experiencia se aplica por primera vez en Cuba y sus
resultados actualmente se encuentran vigentes en la gestión del espacio
protegido.
Indicadores
Eg S Ln (S) R IG
Unidad
Carst Cupular 98 57.11 4.04498 4 96.91
Polje de contacto 18 40.95 3.71235 1 4.849
Carst Ruiniforme 34 40.01 3.68913 3 27.65
Colinas y Esquistos 8 49.85 3.90902 3 6.14
Lomas y colinas 17 63.32 4.1482 3 12.29
Valle cárstico tectónico 2 3.41 1.22671 2 3.261
Valle fluvio-cárstico 7 22.04 3.09286 1 2.263
Polje 4 6.05 1.80006 1 2.222
Gd=Eg R/ln S
Siendo:
IG: Índice de Geodiversidad
Eg: número de elementos físicos (geomorfológicos, hidrológicos, suelos, etc)
diferentes existentes en la unidad
R: Coeficiente de rugosidad de la unidad
S: Superficie de la Unidad (km2)
13
Fig. 5 Primera versión del Mapa de Índice de Geodiversidad del Parque Nacional Viñales.
Conclusiones
14
Es necesario “incorporar la dimensión de la Geoconservación” en los
curriculum de las carreras afines y en aquellos programas docentes que lo
permitan. Tanto en la enseñanza media como en la universitaria, incluyendo los
programas de pregrado y posgrado. Igualmente debe introducirse la
Geoconservación de manera priorizada en los programas de capacitación que
se desarrollan por el SNAP.
Cuba cuenta con un alto potencial natural y técnico para la ceración de una
Red Nacional de Geoparques adjunta al Sistema nacional de Áreas Protegidas,
que pueda integrarse a una futura Red Latinoamericana y Caribeña y al mismo
tiempo formen parte de la Red Mundial.
Agradecimientos
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15
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16
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17
Anexo 1. Listado completo de LIG obtenidos y sus valores a partir de la
aplicación de la ecuación 1 (eq 1) y de los criterios (modificado de López
Martínez et, al, 2007).
Criterio IC EP R/A EC FR ID IC
V LIG
LIG (0.15) (0.15) (0.15) (0.14) (0.14) (0.13) (0.13)
El Puente de Río pan de Azúcar 5 5 5 5 3 5 5 4.67
Puente Natural de Sierra Derrumbada 4 5 5 5 4 5 5 4.61
Salto de Ancón (Travertinos) 4 5 5 5 3 5 5 4.46
Cueva el Cumpleaños 5 5 4 4 4 5 5 4.41
Los Chorerones 4 5 5 4 2 5 5 4.29
Puerta de Ancón 4 5 5 5 1 5 5 4.28
Boquerón del Infierno 4 5 5 5 1 5 5 4.28
Pliegue Hoyo de los Insurrectos 5 5 5 5 1 4 5 4.26
Mogote Sacaría 5 5 5 4 2 5 5 4.33
El potrero de Machín (Manacas) 5 5 5 5 3 4 4 4.41
Cueva de Santo Tomás 5 5 4 2 4 5 5 4.24
Cueva GEDA 5 4 5 2 3 5 5 4.10
Surgencia del Itabo 5 5 4 4 3 4 5 4.15
El Abra 4 5 5 5 2 4 5 4.15
Paredón extraplomado 4 5 4 5 3 4 5 4.12
Mogote El Guachinango 4 5 5 5 3 4 4 4.19
Termas de San Vicente 5 4 5 2 5 3 5 4.06
Mogote El Santero 5 5 5 5 1 4 4 4.16
Mogote de Pan de Azúcar 4 4 5 5 2 4 5 4.04
Surgencias Kársticas de Laguna de Piedra 4 5 5 5 2 5 3 4.12
Mirador de los Acuáticos (W) 5 5 4 2 3 3 5 3.84
Holoest.* Mb*. Tumbadero. Fm* Guasasa 5 5 5 5 1 5 3 4.13
Holoest. Mb San Vicente. Fm Guasasa 5 5 5 5 1 5 3 4.13
Holoest. Mb Pan de Azúcar. Fm Jagua 5 5 5 5 1 5 3 4.13
Cárcava de Rolo 5 5 5 5 1 5 3 4.13
Boca del Río San Vicente 4 4 3 4 4 4 5 3.80
Valle Ciego Palmarito 4 4 3 4 3 4 5 3.79
Sistema Constantino 5 4 4 2 4 4 4 3.83
Mirador de los Jazmines (S) 5 5 3 2 2 4 5 3.68
La Penitencia 5 5 4 4 1 4 4 3.84
Afloramiento KT 5 5 5 5 1 5 3 4.07
Holoest. Mb Zacarías. Fm. Jagua. Mogote 5 5 5 5 1 5 3 4.07
Holoest. Mb. Jagua Vieja. Fm. Jagua. 5 5 5 5 1 5 3 4.07
Holoest. Mb. Infierno. Fm. Guasasa 5 5 5 5 1 5 3 4.07
Cueva el Palmarito 5 5 5 1 5 5 3 4.07
Valle de surgencia La Caoba 5 5 5 4 1 4 4 3.88
Manantiales del Novillo 4 4 5 3 4 4 4 3.83
Contacto Juagua-Guasasa 5 4 4 3 2 4 5 3.68
Ventana tectónica Polja San Vicente 4 4 5 4 1 4 4 3.69
Mirador El Calvario (S) 5 3 3 3 3 4 5 3.60
Yeso secundario (La Caoba) 5 4 5 4 3 5 2 3.99
Manantiales Laguna de Piedra 5 4 5 3 5 4 2 4.00
Holoest. Fm. Ancón 5 5 5 5 1 5 2 4.00
Camino cañadones 5 4 3 5 2 4 4 3.76
Puerta de Ancón 5 5 4 4 3 4 3 3.93
Valle de surgencia Ancón 5 5 3 4 2 3 4 3.65
Valle Ciego Santo Tomás 4 4 3 4 3 4 4 3.66
Arenas Cuarcíticas Ceja de Luna 4 5 5 2 4 5 2 3.87
Mirador Loma la Ermita (SE) 5 5 2 2 2 4 5 3.47
Holoest. Fm. Pons 5 5 5 4 1 5 2 3.86
Abra del Grillo 4 5 3 4 1 3 5 3.48
Loma Blanca (Cuarcitas) 4 5 4 4 3 3 3 3.71
Hoyo del Ruiseñor 4 4 3 3 1 4 5 3.35
Plegamiento Puerta Ancón 3 5 4 4 3 4 3 3.63
Mirador el Silencio 5 4 2 2 3 4 4 3.39
Límite Cretácico – Jurásico 5 5 3 4 1 5 3 3.63
Lacuno – palustre el Cuajaní 5 4 5 1 4 4 3 3.60
18
Scalops de San Vicente 5 4 3 4 1 3 4 3.35
Plegamiento Robustiano 4 5 4 4 1 4 3 3.50
Pedernales Maravillas de Viñales 5 4 2 4 3 4 3 3.48
Mirador Valella (S) 5 3 3 3 3 4 3 3.40
Corte entronque Viñales- Ancón, 5 5 5 3 1 5 2 3.66
Corte carretera. Localidad de El Peligro 5 5 5 3 1 5 2 3.66
Cuenca endorreica los Cañadones 5 4 5 3 1 3 3 3.40
Hoyo del Grillo 4 3 2 2 2 4 5 3.07
Valle de Surgencia las Vueltas 3 4 4 3 3 4 3 3.34
Mirador Rastra Rompía (E) 5 2 2 2 3 4 4 3.09
Corte de suelo Ferralítico 5 4 3 4 2 4 2 3.42
U*. Metamórfica de las Pizarras del Centro 4 3 3 4 3 2 4 3.17
Mirador del Fortín (W) 5 2 2 2 3 3 4 2.96
Corte del suelo PcC 5 4 2 4 2 4 2 3.27
Hoyo de los Cimarrones 4 3 4 2 2 3 4 3.03
Camino de los Cimarrones 4 3 4 4 1 2 4 3.04
Abra de Jaruco 4 4 3 3 2 3 3 3.08
Hoyo de Jaruco 3 3 3 3 2 4 3 3.01
Cueva el Cable 4 4 2 1 2 3 4 2.88
Cueva el Ocho 5 3 2 1 2 3 4 2.83
Ventana tectónica Pons 5 3 4 3 1 3 2 3.01
La Cantera de la Costanera 3 3 2 3 1 3 4 2.67
Cueva el Panal 5 3 3 2 3 3 2 3.00
Falla del Guachinango 5 2 2 2 2 3 4 2.68
Cañón de los Cimarrones 4 2 2 3 2 3 3 2.72
Valle Ciego la Jutía 3 4 3 2 4 2 2 2.86
Laguna de Piedra 4 3 5 1 2 2 3 2.81
Cueva El Indio 5 3 2 1 2 2 4 2.60
XV Aniversario 5 3 2 1 3 3 2 2.71
Cuenca endorreica El Sitio 4 4 4 2 1 2 2 2.74
Manantial la Pimienta 5 3 5 1 2 2 1 2.76
Loma del Fortín 3 1 1 3 1 3 4 2.22
Hoyo de Los Tres Golpes 4 2 1 2 2 3 3 2.39
Cueva de Mesa 4 4 2 1 2 3 2 2.57
Hoyo de Fanía 4 2 3 2 2 2 3 2.43
Cueva UJC 3 3 1 2 3 3 2 2.40
Dolinas del Jíbaro 3 2 2 2 1 2 3 2.11
Cuevas al Pié 4 2 2 1 2 1 3 2.13
Cueva Torcuato 4 3 1 1 1 1 3 2.05
Dolinas del Gallego 3 2 2 2 1 2 3 2.06
Dolinas de Castellano 3 2 2 2 1 2 3 2.06
Hoyo de la Fruta 3 2 2 2 1 2 2 1.99
El Palenque 5 1 1 1 1 1 3 1.80
Cueva Arroyo el Jovero 5 2 1 1 2 2 1 2.01
Sumidero los Cerritos 5 2 1 1 2 1 1 1.88
Manantial Dos Palmas 5 1 1 1 2 2 1 1.86
Fogón de los Negros 3 2 2 1 2 2 1 1.86
Cueva de la Iguana 5 2 1 1 2 1 1 1.88
Cueva Grande Pan de Azúcar 5 2 1 1 2 1 1 1.88
Cueva del Cura 3 2 3 1 2 1 1 1.88
19
AP-014
Zonificación en el Parque Nacional Portobelo:
Una Experiencia Participativa e Institucional
Panamá
ÍNDICE
RESUMEN ………………………......
INTRODUCCIÓN ………………………......
1. MARCO TEÓRICO………………….. 1
2. MÉTODO ………………………...... 2
3. RESULTADOS……………… 3
3.1 PLAN DE MANEJO ……………..... 4
3.1.1 DIAGNÓSTICO DE PROFUNDIZACIÓN 4
Contexto Regional 4
4
Características Físicas 5
7
8
Características Biológicas y Ecológicas
Características Socioeconómicas
3.1.2 ORIENTACIONES DEL PLAN DE MANEJO 8
Misión ………………………...... 8
Visión ………………………...... 8
Objetivos ………………………...... 8
3.2. ZONIFICACIÓN…………………...... 9
4. PROGRAMAS………………………... 11
CONCLUSIONES………………………...... 12
BIBLIOGRAFÍA ………………………...... 13
2
ANEXO
TABLAS
1
Autoridad Nacional del Ambiente, Panamá, eaviles@anam.gob.pa
3
Palabras claves: Zonificación, proceso participativo, ordenamiento y consenso.
INTRODUCCIÓN
El Parque Nacional Portobelo (PNP), forma parte del Sistema Nacional de Áreas
Protegidas (SINAP) de la República de Panamá, ubicada ésta, en la Región
Neotropical y comprende la porción territorial Sur más extrema y baja del istmo
centroamericano.
Dicha área protegida se extiende sobre una superficie de 35, 929 hectáreas (ha), de
las cuales el 22.37% es área marina. Se encuentra en la vertiente del Caribe, hacia
el Noroeste de la Ciudad de Colón, en el distrito de Portobelo.
Limita al Norte con el Mar Caribe, al Sur con los corregimientos de Salamanca
(distrito de Colón) y Chilibre (distrito de Panamá), al Este con el corregimiento de
Nombre de Dios (distrito de Santa Isabel) y al Oeste con el resto del distrito de
Portobelo que no es área protegida y el Mar Caribe.
En el Parque se conjugan, ecosistemas terrestres y marinos de singular importancia,
así como la combinación de características físico-geográficas, regiones de humedad
con altas precipitaciones y temperaturas variadas que condicionan una vegetación,
flora y fauna terrestre y marina muy diversa. Además, alberga el Conjunto
Monumental Histórico-Cultural de Portobelo, declarado Patrimonio Cultural de la
Humanidad en 1980.
El plan de manejo y la acualización de la zonificación del Parque, se efectuó en el
marco de un convenio de cooperación técnica firmado entre la Autoridad Nacional
del Ambiente (ANAM) de Panamá y el Ministerio de Ciencia, Tecnología y Medio
Ambiente (CITMA) de Cuba, consistente en brindar capacitación al personal de
Panamá sobre herramientas metodológicas para el manejo de las áreas protegidas.
Mediante su elaboración se identificaron las áreas críticas hacia las que se deberán
enfocar los programas de actividades tales como: el Bosque muy húmedo tropical,
el Bosque pluvial pre-montano, las zonas medias y bajas de los ríos, las zonas
llanas inundables, las zonas costeras (playas, manglares y los arrecifes coralinos) y
las especies de la flora y fauna asociadas a las mismas.
En este sentido, el documento que se presenta a continuación constituye un
esfuerzo por compartir de manera resumida una experiencia de trabajo en la que el
plan de manejo de un área protegida fue elaborado por parte de su propio personal.
4
5
ZONIFICACIÓN EN EL PARQUE NACIONAL PORTOBELO: UNA EXPERIENCIA
PARTICIPATIVA E INSTITUCIONAL
Elia Avilés Rojas
1. MARCO TEÓRICO
El SINAP constituye el principal esfuerzo para conservar dicha riqueza, cuenta con
105 áreas protegidas, que corresponde al 38% del territorio nacional. Cuya
administración recae en la ANAM, entidad rectora del Estado panameño en materia
de recursos naturales y ambiente.
Este, cuenta con un marco jurídico que regula el manejo de las áreas protegidas en
los ámbitos técnico, administrativo y legal, entre las cuales se destacan: las que
regulan el procedimiento para la gestión, elaboración, aplicación y aprobación de los
planes de manejo para las áreas protegidas; su modificación que extiende la
vigencia de los planes de manejo de 5 a 10 años; la que reglamenta el proceso para
la creación de áreas protegidas, la modificación de las áreas protegidas declaradas;
y por la cual se establecen las categorías de manejo.
Forma parte del SINAP el PNP, ubicado en la vertiente del Caribe, en la provincia de
Colón, hacia el Noreste de la Ciudad de Colón, en el distrito de Portobelo, entre los
9º23´03´´ y 9º38´49´´ Latitud Norte y entre los 79º30´24´´ y 79º42´09´´ Longitud
Oeste. (Ver mapa en anexo)
1
Proteger y conservar los ecosistemas estratégicos del PNP.
Es decir, que el Parque contaba con una normativa específica y aparte del plan de
manejo para regular los usos permitidos y no permitidos en cada una de las zonas.
2. MÉTODO
Debido a que muchas áreas protegidas del país tenían los planes de manejo
vencidos, por falta de recursos económicos para su elaboración, en el marco de
dicho convenio, personal de la ANAM y de CITMA elaboraron diversos planes de
manejo para áreas protegidas que tenían esta importante herramienta de gestión
desactualizada.
La elaboración de los planes de manejo por parte del personal que labora en las
áreas protegidas, en la ANAM constituye una nueva experiencia de trabajo, ya que
éstos son elaborados por empresas consultoras, donde el personal del área
protegida desempeña el papel de informante y evaluador de los productos
generados en la consultoría.
2
Respecto a la ANAM, la representación fue a nivel nacional (Dirección de Áreas
Protegidas y Vida Silvestre), regional (Administración Regional de Colón) y local
(Administración del PNP).
El contenido del plan de manejo, también elaborado con la participación del mismo
personal y metodología utilizada para la actualización de las normativas, se efectuó
un taller de presentación de la propuesta del plan de manejo, cuyas
recomendaciones y aportes fueron incorporados en el componente de planificación.
Dichas inclusiones fueron nuevamente presentadas a los actores que participaron
en el taller con la finalidad de consensuar el plan de manejo, ya que será la
herramienta para la toma de decisiones y gestión del PNP.
3. RESULTADOS
3
En el PNP, se lograron dos resultados importantes, el plan de manejo y la
actualización de la zonificación, de los cuales a continuación se presenta una
síntesis.
Contexto Regional
Características Físicas
Suelos: Los suelos son predominantemente rojos (arcillosos), con buen drenaje y
meteorizados, muy susceptibles a la erosión, excepto en los valles formados en la
4
sección media y baja de los ríos Claro y Cascajal, donde son cenagosos o
inundables.
Entre los valores naturales se consideran unidades ecológicas básicas los bosques
primarios, los manglares, los cursos de agua, zonas inundables, zonas costeras,
arrecifes coralinos, islas e islotes. Se encuentran pequeñas playas en las que se
producen con relativa frecuencia, desoves de tortugas.
Fauna Marina
Fauna Terrestre
5
Anfibios: En el Parque se reportan 2 géneros y 2 especies de anfibios, Dendrobates
auratus (Rana venenosa verde y negra), muy común en el suelo de los bosques y Bufo
marinus (Sapo común) que está incluida en la lista de las 100 especies exóticas
invasoras más dañinas del mundo de la Unión Internacional para la Conservación de la
Naturaleza (UICN).
Aves: Se registran 19 órdenes, 69 familias, 245 géneros y 337 especies, de ellas una
se considera cercana a la amenaza y dos vulnerables. El resto se consideran como de
menor preocupación (IUCN, 2012). Se encuentran 3 especies introducidas: Mimus
gilvus y Sicalis flaveola (procedentes de Colombia) y Passer domesticus, de Eurasia.
Ecosistemas Frágiles
Cursos de agua: Todos los ríos del Parque vierten en el Caribe y no presentan
relación con la Cuenca del Canal de Panamá. La mayoría de la superficie protegida
esta englobada en las cuencas del río Piedras, Guanche, Cascajal, Claro, More e
Indio que son los cursos de agua de mayor relevancia.
Zonas inundables: Son aquellas áreas que presentan una topografía con mínimas
diferencias de cotas, con suelos arcillosos de pobre drenaje, que propician su
inundación durante la época lluviosa, permaneciendo parcialmente inundadas
durante todo el año.
6
mareas es muy corto, con una influencia intermareal inferior a un metro.
Arrecifes coralinos: Los arrecifes del PNP son del tipo de franja (barreras), cuyos
elementos dominantes son la plataforma arrecifal y el talud.
Islas e Islotes: Junto con un número extenso de piedras y bajos diseminados por
toda el área marina del parque, existe un total de 19 islas e islotes en el interior de
sus aguas jurisdiccionales.
Culturalmente la zona posee una gran tradición que va desde el folklore (juegos y
tambores congos), las danzas (los diablos espejos, la cumbia y la cachimba), hasta
las manifestaciones artesanales, gastronómicas y religiosas.
El 21 de octubre de cada año, se celebra la Festividad del Cristo Negro que atrae
muchos visitantes.
7
Cristo Negro de Portobelo
Entre la población que habita en los linderos del Parque, se encuentran identificados
dos grupos principales: los costeños o afro-hispanos y los colonos o campesinos,
procedentes de las provincias centrales.
Características Socioeconómicas
Tanto la economía como los patrones culturales, reflejan una adaptación al hábitat
costero, pero relacionados estrechamente con la población urbana de Colón, y en
particular con los centros de trabajo del área del Canal y de la Zona Libre de Colón.
Misión
Consolidar las acciones de protección y manejo, para contribuir a conservar sus
zonas de vida y el Conjunto Monumental Histórico de Portobelo, desarrollando
infraestructuras y servicios necesarios para el uso público y la educación
ambiental, mediante la integración de todos los interesados en el uso sostenible
de los recursos del Parque Nacional Portobelo.
Visión
Ser un Parque Nacional, Patrimonio Cultural de la Humanidad, con múltiples
actores integrados, que conserve de manera efectiva su diversidad biológica y
valores patrimoniales, provea conocimiento, educación ambiental y uso público,
para el mejoramiento de la calidad de vida de las comunidades que lo integran,
de forma racional y sostenible.
Objetivos
General
Específicos
8
Identificar y proteger los principales ecosistemas, procesos ecológicos y
valores naturales de importancia presentes en el Parque.
3.2 ZONIFICACIÓN
Por otra parte, un área que pasó de Reserva Absoluta a la Zona de Uso Extensivo
se debió a que dicha superficie se ha degradado por el desarrollo de actividades
agropecuarias lo que ha conllevado a la pérdida de valores de la biodiversidad,
9
aspecto por el cual no cumple con lo regulado para la categoría de Reserva
Absoluta.
Las nuevas subzonas son: Subzona de Buceo, Subzona de Conservación (en esta
se protegen corales, anidamiento de tortugas, corrida y desove de peces), Subzona
de Anclaje y Subzona de Baño.
Fuente: Plan de Manejo del Parque Nacional Portobelo, 2013 – 2022. Panamá, ANAM, 2013.
10
11
4. PROGRAMAS
El plan de manejo tendrá una vigencia de 10 años, por lo que los planes operativos
anuales, que se ejecuten durante este período, deben estar en correspondencia con
la planificación establecida en el mismo y deberá ser actualizado cada 5 años, para
revisar su cumplimiento y adecuar los objetivos y programas a la nueva situación
que se presente en ese período.
Tabla no. 2. Programas del Plan de Manejo del Parque Nacional Portobelo
Programas Objetivos
ADMINISTRACIÓN Y Se establece para posibilitar la orientación, dirección y apoyo de la
FINANZAS gestión técnica y administrativa que se efectúe en el área, atendiendo
a las múltiples acciones administrativas y responsabilidades de
coordinación con diferentes instancias y actores. (19 actividades)
Conservación y Manejo Sub Programa Manejo Se establece para contribuir a restaurar
Sustentable Integrado Forestal. algunos tipos de formaciones vegetales
de Recursos Naturales degradadas, proteger las fajas
hidroreguladoras en ríos y quebradas,
evitar la pérdida de suelos y garantizar
la captación de agua. (4 actividades)
Sub Programa Manejo de Se establece fundamentalmente para
Suelos. (4 actividades) proteger los suelos de la erosión y
proteger las fajas hidroreguladoras en
ríos y quebradas, evitar deslaves y
garantizar la captación de agua.
Desarrollo Comunitario Se establece para incentivar, involucrar y establecer los espacios,
Sustentable mecanismos y estrategias que permitan la participación de los actores
claves en la planificación y ejecución de acciones de manejo para
facilitar la toma de decisiones y el logro de los objetivos del área
protegida. (5 actividades)
Uso Público Ordenar la visitación en el Parque y diseñar actividades de
ecoturismo, para lograr la participación institucional y comunitaria en
la implementación de las acciones y obtención de beneficios. (11
actividades)
Comunicación, Se fundamenta en la necesidad de divulgar la importancia de
Educación e conservar los valores, tanto naturales, como culturales, históricos y
Interpretación patrimoniales del parque a través de la educación y la interpretación
Ambiental
ambiental. (7 actividades)
Fuente: Plan de Manejo del Parque Nacional Portobelo, 2013 – 2022. Panamá, ANAM, 2013.
12
CONCLUSIONES
La adecuación del instrumento legal del PNP en la que se define las zonas
funcionales, sus normas y la redefinición de las mismas; la necesidad de
desarrollo sostenible comunitario y de todos los actores implicados, la
importancia de contar con fuentes de financiamiento para la mejor gestión del
área y el reto de conservar y proteger los valores naturales e histórico-
culturales presentes, basados en el más reciente conocimiento científico, en
armonía con todo lo anterior. En este sentido, se modificó el Decreto
Ejecutivo 43 de 1999, mediante el Decreto Ejecutivo 1366 de 2012 (Gaceta
Oficial 27,197), Que modifica el Decreto Ejecutivo No. 43 de 16 de junio de
1999, por el cual se reglamentan los Capítulos II y III de la Ley 91 de 22 de
diciembre de 1976 y se establece el Ordenamiento Territorial del PNP y el
Conjunto Monumental Histórico de Portobelo. Asimismo, mediante la
Resolución AG – 0006 – 2013 (Gaceta Oficial 27200 – A), por la cual se
aprueba la zonificación del Parque Nacional Portobelo y se dictan otras
disposiciones.
13
BIBLIOGRAFÍA
Ridgely, Robert S. 1989. A Guide of Birds of Panama with Costa Rica, Nicaragua
and Honduras. Princenton University Press.
Tosi, J.A, Jr. 1971. Zonas de vida. Una base ecológica para investigaciones
silvícolas e inventarización forestal en la República de Panamá. Proyecto PNUD-
FAO de Inventarización y demostraciones forestales. Panamá. Informe técnico no.2.
123 pp.FAO. Roma.
14
ANEXO
15
PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO TABULEIRO: Revisão das novas
demarcações e discussão do zoneamento proposto pela Lei n° 14.661/2009.
1. INTRODUÇÃO
2
O Parque Estadual da Serra do Tabuleiro (PEST) foi criado através do Decreto
1.260/1975 e retificado pelo Decreto 17.720/82. Foi idealizado pelos botânicos
conservacionistas Raulino Reitz e Roberto Klein, que após percorrerem grande parte
do Estado em suas pesquisas botânicas, encontraram na Serra do Tabuleiro
condições únicas de biodiversidade (BITENCOURT, 2000). O Parque se localiza
entre as coordenadas geográficas 27º 42’ 09” a 28º 07’ 42” de Latitude Sul e 48º 34’
09” a 48º 57’ 13” de Longitude Oeste, tendo sua extensão territorial definida em sua
maioria na região da Grande Florianópolis. A região nordeste do PEST abrange os
municípios de Florianópolis, Palhoça e Garopaba. Nesta região, as características
cênicas litorâneas, associadas à proximidade relativa do polo regional e da Rodovia
BR 101, indicam claramente tendências de urbanização e aumento no número de
assentamentos humanos.
Mesmo tendo sido criado há mais de 30 anos, o PEST sofre, ainda hoje, com a
presença antrópica em áreas que deveriam ser integralmente preservadas,
decorrência não apenas de ocupação irregular de áreas públicas, mas também da
existência de áreas que ainda carecem de regularização fundiária. Nele há conflitos
de várias ordens: comunidade versus administração do Parque; capacidade de
suporte da área protegida versus rápido crescimento populacional; conflito de
interesses; organização versus regulamentação fundiária; processos de
inconsistência nas discriminatórias administrativas versus cadastramento fundiário;
características e fragilidade dos ecossistemas versus exploração econômica e
especulativa; êxodo da população local versus especulação e conflitos na atuação
das instituições que atuam na área.
1
São terras públicas que em nenhum momento integraram o patrimônio particular, ainda que estejam irregularmente
em posse de particulares. O termo "devoluta" relaciona-se ao conceito de terra devolvida ou a ser devolvida ao Estado
(CÂMARA DOS DEPUTADOS, 2013).
3
Tabuleiro e Terras de Massiambu, composto por uma Unidade de Conservação de
Proteção Integral, o Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, e por três Unidades de
Uso Sustentável: a Área de Proteção Ambiental da Vargem do Braço, a Área de
Proteção Ambiental da Vargem do Cedro e a Área de Proteção Ambiental do
Entorno Costeiro do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro. A região nordeste do
Parque (Baixada do Massiambu), região do estudo, pertence à Área de Proteção
Ambiental do Entorno Costeiro.
2. OBJETIVOS
3. METODOLOGIA
do PEST e seu entorno e as legislações ambientais que se enquadram em seu
contexto, como as que se referem a seus limites municipais (Lei n° 16/1993) e
aquelas que dizem respeito aos aspectos ambientais que foram levantados em
campo, como, por exemplo, Lei nº 12.651/2012, Lei nº 9.605/1998, Lei nº
9.985/2000, Lei nº 11.986/2001 e Resolução CONAMA nº 303/2002.
5
“espaço territorial e seus recursos naturais, incluindo as águas
jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído
pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob
regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas
de proteção”.
5. O TERRITÓRIO DE ESTUDO
6
Eliminado: ¶
Fonte: Autor.
Essa região litorânea, entre o Rio Massiambu e o Rio da Madre, apresenta cordões
arenosos semicirculares repetidos em curvas que propiciam a visualização do recuo
do mar do período quaternário recente. Encontra-se sobre sedimentos de origem Eliminado: r
predominantemente marinhos, havendo também áreas recobertas com sedimentos
de origem eólica, lacustre, marinhos litorâneos e sedimentos de áreas de mangue.
7
irreversíveis para a biodiversidade e para a sobrevivência da população que
depende dos recursos dessa área para viver.
Fonte: Autor.
8
b) de alta importância biológica para a conservação de aves;
9
No ano de 1982, ocorreu uma nova modificação nos limites do Parque através do
Decreto Estadual nº 17.720/1982 que retificou os limites do PEST, passando para
uma área de 87.405 hectares, sendo 10.565 hectares de áreas adquiridas pelo
Estado e 76.840 hectares de áreas particulares. Em 1997, a Lei Estadual nº
10.584/1997, retirou a área da Ponta do Papagaio dos limites pertencentes ao
PEST, e a declarou Área de Proteção Especial.
10
Con formato: Normal,
Izquierda, Derecha: 0 pto
Con formato: Fuente:
(Predeterminado) Calibri
Figura 3).
Eliminado: .¶
¶
¶
Con formato: Fuente:
(Predeterminado) Calibri
11
Fonte Adaptado de Diário Catarinense de 04/03/2009.
A APA da Vargem do Braço foi instituída com uma área de 935 hectares e a APA da
Vargem do Cedro com uma área de 1.420 hectares. Essas duas Unidades de
Conservação têm como objetivos: o desenvolvimento sustentável das comunidades;
a proteção dos mananciais hídricos; o ordenamento da ocupação, uso e utilização
do solo e das águas; o disciplinamento do uso turístico e recreativo; a proteção e
exploração florestal e agrícola sustentável; a proteção dos remanescentes de mata
atlântica em estágio médio e avançado de regeneração; e o desenvolvimento do
modelo agroecológico de produção rural e o respeito ao homem preservacionista
rural, mediante pagamento de serviços ambientais.
atividades de pesquisa científica e produção tecnológica na área da construção civil
sustentável; e o ordenamento dos loteamentos turísticos e populares, garantindo
implementação de obras de saneamento e recuperação ambiental.
13
Já a oitava (ZPEH) e nona área (ZPEI) correspondem, respectivamente, à Ponta do
Papagaio e à Ilha do Papagaio. Essas áreas apresentam vegetação nativa, sendo
que as áreas que apresentam edificações foram enquadradas em outra zona: Zona
de Uso Sustentável Habitacional. Tal fato vem de encontro ao que consta na Lei nº
16/1993, que dispõe sobre o zoneamento de uso e ocupação do território do
município de Palhoça, na qual essas áreas classificam-se como Áreas de
Preservação Permanente (APP), e, portanto, são áreas “non aedificandi”,
ressalvados os usos públicos necessários à destinação da área, sendo nelas vedada
a supressão da floresta e das demais formas de vegetação nativa, a exploração e a
destruição de pedras, bem como o depósito de resíduos sólidos e qualquer forma de
parcelamento do solo.
Três dessas áreas (ZPSA, ZPSB e ZPSC) localizam-se próximas aos cursos d’água,
e por isso, tornam-se ideais para a instalação de zonas a serem instalados
equipamentos destinados ao tratamento de água e efluentes. Porém, devido a este
mesmo fato, ressalta-se a importância em se respeitar os limites constituídos pela
Área de Preservação Permanente (APP) desta região, conforme dita a Lei nº
12.651/2012, de maneira a não degradar o meio. Já em relação à reserva destas
áreas para armazenamento e tratamento de resíduos sólidos, esta não se julga
ideal, em decorrência da proximidade com os cursos d´água, levando-se em
consideração a possibilidade de carreamento desses materiais, e consequente
contaminação dos recursos hídricos.
nesta região, uma vez que possui espaços vagos sob as áreas com características
ecológicas relevantes. A zona ZUHL, apesar de se encontrar bastante urbanizada,
também apresenta edificações nas margens de um corpo d´água, além de possuir
uma área de restinga alagadiça delimitada de forma a permitir a ocupação, fato em
desacordo com o estabelecido no Código Florestal (Lei n° 12.651/2012), em que
áreas de restinga classificam-se como Áreas de Preservação Permanente (APP).
Esta Zona está delimitada por três áreas localizadas na porção norte da Área de
Proteção Ambiental do Entorno Costeiro do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro.
Caracterizam-se por serem comunidades pequenas e essencialmente rurais, mas
que, no entanto, possuem edificações próximas às margens do curso d´água
(especificamente na zona ZUEA), não atendendo ao disposto nas legislações
pertinentes quanto às Áreas de Preservação Permanente (APP), e ainda, a zona
ZUEC apresenta áreas devem ser recuperadas para que possa atender aos
objetivos desta zona.
A área destinada a Zona de Uso Sustentável Industrial (ZUI) localiza-se sob cordões
arenosos e apresenta vegetação preservada, bem como pouca, e em sua maioria,
nenhuma interferência antrópica relacionada a edificações. Ressalta-se que
atividades industriais são atividades potencialmente poluidoras, classificadas pela
Resolução do CONSEMA n° 001/2008, que, na maioria das vezes, geram resíduos e
efluentes tóxicos em sua etapa final de produção. Esses resíduos devem ser
destinados de maneira adequada, levando-se em consideração sua classificação,
bem como os efluentes, os quais devem ser tratados antes de serem lançados no
meio ambiente. Sendo assim, as atividades industriais, sendo poluidoras, deveriam
ser instaladas em áreas já antropizadas, o que não ocorre no zoneamento
estabelecido, uma vez que se localizam em áreas preservadas, com características
15
naturais relevantes, e ainda limitantes à Zona de Proteção Especial, área que possui
as mesmas características ambientais da área destinada ao uso industrial.
Ressalta-se ainda que atualmente, no âmbito municipal, estas áreas são zonas de
Preservação Permanente (APP), de acordo com o zoneamento previsto pelo Plano
Diretor vigente.
Figura 4.
Figura 4: Zonas da APA do Entorno Costeiro do Parque Estadual da Serra
do Tabuleiro, estipuladas pelo Decreto n° 3.159/2010.
Fonte: Autor.
Ainda no que diz respeito a Lei nº 14.661/2009, foi criado, através dela, o Fundo
Especial de Regularização, Implementação e Manutenção do Mosaico de Unidades
de Conservação da Serra do Tabuleiro e Terras do Massiambu - FEUC, cujos
recursos são aplicados prioritariamente nas seguintes finalidades primárias e
secundárias: finalidades primárias – a regularização fundiária e a promoção da
gestão sustentável dos recursos naturais; finalidades secundárias – o pagamento de
serviços ambientais às populações e proprietários abrangidos pelo Mosaico; o
financiamento de projetos de pesquisas e de educação ambiental na área do
Mosaico; o financiamento das benfeitorias e obras de infraestrutura na área do
Mosaico; e o desenvolvimento do turismo e o uso sustentável na área do Mosaico.
Outro dado importante, diz respeito ao zoneamento municipal vigente da área de
estudo, estes estão descriminados na Lei nº 16/1993, que dispõe sobre o
zoneamento de uso e ocupação do território do município de Palhoça. Na Seção X
da referida Lei é discutido a respeito das Áreas de Preservação Permanente (APP),
na qual se ressalta:
“Art. 116: As Áreas de Preservação Permanente (APP) são “non edificandi”,
ressalvados os usos públicos necessários à destinação da área, sendo
nelas vedada a supressão da floresta e das demais formas de vegetação
nativa, a exploração e a destruição de pedras, bem como o depósito de
resíduos sólidos e qualquer forma de parcelamento do solo”.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
18
Diante disto, este artigo contribui para o entendimento da problemática da região da
Baixada do Massiambu, no que diz respeito, principalmente, ao uso do solo, para
que, através de um planejamento ambiental que vise discutir mecanismos de
reordenamento do território, buscando o equilíbrio entre as diferentes formas de uso
dos recursos naturais, possam ser formuladas medidas de proteção e recuperação
ambiental desta região.
REFERÊNCIAS
BITENCOURT, N. L. R. Uma proposta de cidadania para a preservação ambiental. Estudo de
caso: comunidade de Vargem do Braço no Parque Estadual da Serra do Tabuleiro. 2000. 165 f.
Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção). Universidade Federal de Santa Catarina –
UFSC. Florianópolis, 2000.
BRASIL. Lei 4.771, de 15 de setembro de 1965. Institui o Novo Código Florestal. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4771.htm. Acesso em 18 fev 2013.
FATMA - Fundação do Meio Ambiente. Análise sobre a proposta de recategorização das áreas
Costeiras do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro. Florianópolis, 2006.
FATMA – Fundação do Meio Ambiente. Parque Estadual da Serra do Tabuleiro: Retratos da fauna
e da flora. 83 p. Florianópolis: criAG, 2009.
GAIO, M. F. Parque Estadual da Serra do Tabuleiro: entre um ideal e as limitações reais. 2005.
Dissertação (Mestrado em Recursos Genéticos Vegetais). Programa de Pós Graduação do
Departamento de Ciências Agrárias. Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. Florianópolis,
2005.
MMA – Ministério do Meio Ambiente. Segundo Relatório Nacional para a Convenção sobre a
diversidade Biológica. 2004. Diretoria do Programa Nacional para a Conservação da Biodiversidade
– DCBio, Brasília, Brasil, 508pp.
MMA – Ministério do Meio Ambiente. Convenção sobre biodiversidade. 2013a. Disponível em:
http://homolog-w.mma.gov.br/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=72&idConteudo=2870.
Acesso em 28 fev. 2013.
MMA – Ministério do Meio Ambiente. Tabela Consolidada das Unidades de Conservação. 2013b.
Disponível em:
19
http://www.mma.gov.br/images/arquivos/areas_protegidas/cadastro_uc/UCs%20consolidadas%20esf
era%20de%20gestao%204.pdf. Acesso em 07 mar. 2013.
PÁDUA, M.T.J. 2002. Unidades de conservação: muito mais do que atos de criação e planos de
manejo. In: Unidades de Conservação: Atualidades e Tendências, Miguel Sereduik Milano (org.) —
Curitiba: Fundação O Boticário de Proteção à Natureza, pp. 7 — 13.
SANTA CATARINA. Lei Nº 14.661, de 26 de março de 2009. Reavalia e define os atuais limites do
Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, criado pelo Decreto nº 1.260, de 1º de novembro de 1975, e
retificado pelo Decreto nº 17.720, de 25 de agosto de 1982, institui o Mosaico de Unidades de
Conservação da Serra do Tabuleiro e Terras de Maciambu, cria o Fundo Especial de Regularização,
Implementação e Manutenção do Mosaico - FEUC, e adota outras providências. Governo do Estado
de Santa Catarina, 2009. Disponível em:
www.mp.sc.gov.br/portal/site/.../estadual/leis/le_14661_2009.doc. Acesso em 15 out. 2012.
20
AP-016
Delimitación detallada y zonificación para el manejo de áreas de conservación: fase
posterior a la priorización del Desierto de La Tatacoa
Willem van Wyngaarden 1 y Martha Fandiño-Lozano 2
1
Asociación Grupo ARCO, Colombia. willem@grupoarco.info
2
Asociación Grupo ARCO, Colombia. martha@grupoarco.info
1
Delimitación detallada y zonificación para el manejo de áreas de conservación:
fase posterior a la priorización del desierto de La Tatacoa
Introducción
El Desierto de La Tatacoa
2
Figura 1. Ubicación geográfica de La Tatacoa.
Zorros envenenados por acercarse a los cultivos y depósitos de agua para consumo humano.
3
La selección como prioridad de conservación Eliminado: ¶
En la selección dimos preferencia negativa a los distritos de riego para evitar, hasta
donde fuera posible, el conflicto con las áreas agrícolas altamente productivas
ubicadas al margen del río Magdalena.
4
Figura 2. Prioridades de conservación para el Huila obtenidas con FOCALIZE.
PNN: Parque natural nacional, PNR: Parque natural regional, PNM: Parque natural municipal, TC:
tipos corológicos. El TC 46 es el Desierto de La Tatacoa.
Los límites de las celdas en un cluster no sirven como linderos de un área protegida.
Cómo trazar el lindero a partir de un portafolio de áreas de conservación, es la etapa
que sigue a la fase de selección. Su importancia ha sido subestimada en las
decisiones administrativas y en la biología de la conservación. Debe dársele mayor
atención pues los linderos inciden en la efectividad del área protegida.
Figura 3. Ubicación del Filo Saltarén y de los grandes ríos usados como límites del
nuevo parque.
6
Con esa base pasamos de un cluster, cuyos linderos corresponden a las paredes
externas de las celdas seleccionadas, a un área delimitada por elementos del
paisaje conocidos por la población local. El área núcleo resultante adquiere la forma
dada por la ubicación de las barreras (figura 4).
7
Análisis de condición y vulnerabilidad: insumos para el manejo
En La Tatacoa aplicamos las tres primeras clases ya que allí permanecen los
elementos a partir de los cuales los ecosistemas pueden retornar a la condición
natural.
El análisis de vulnerabilidad se realizó para cada impacto que ocurre o puede ocurrir
sobre el área protegida. Para que una zona sea vulnerable a un impacto debe
ofrecer ciertos recursos que la gente quiera y que sean accesibles. La magnitud de
algunos impactos dependerá del número de personas; por ejemplo, el consumo de
leña. En otros casos no, como en la exploración y explotación de petróleo.
La figura 5 compila los resultados del análisis de vulnerabilidad para los 8 tipos de
impacto humano detectados.
8
Figura 5. Vulnerabilidad de La Tatacoa para agricultura de subsistencia (a),
ganadería (b), extracción de postes (c), extracción de leña (d), fuego (e), asesinato
de fauna (f), extracción de fósiles (g), extracción de petróleo (h).
9
Diseño del ecoturismo
Trazamos los circuitos con base en puntos de observación. Buscamos capturar toda
la oferta natural, arqueológica y cultural que brinda la zona, y ofrecer actividades
muy diversas con diferentes niveles de exigencia e intensidad.
10
Figura 6. Circuitos ecoturísticos propuestos para La Tatacoa.
11
Figura 7. Detalle del circuito 1, como ejemplo.
Con los anteriores análisis se pudo responder qué hacer en cada lugar de La
Tatacoa y sus alrededores para mantener el Parque en la condición deseada —
natural — y permitir un ecoturismo arqueológico, natural y cultural coincidente con
ese propósito. La figura 8 ilustra las categorías usadas en la zonificación para el
manejo.
12
Figura 8. Zonificación para el manejo de La Tatacoa.
13
Tabla 1: Líneas de acción en los segmentos de amortiguación.
Eliminado: ¶
ACCIONES S1 S2 S3 S4 S5 S6
Sistemas silvopastoriles • • • •
Implementación de ecoturismo • • •
S2: Está ubicado al lado de la barrera Filo Saltarén y tiene ganadería extensiva.
Desde ese segmento existe la amenaza de extracción de madera para postes y el
fuego dada la vegetación boscosa del Filo. El manejo debe incluir la implementación
de sistemas silvopastoriles que generen su propia madera, y el entrenamiento de la
población para la prevención y control de incendios.
S3: Está ubicado al lado del río Cabrera. En él se ubican puntos importantes del
circuito 2.
S5: Corresponde al río Magdalena y sus islas. La mayoría de las islas están siendo
cultivadas. Hoy son tierra de nadie; es decir, las ocupa cualquier persona. Debe
haber control para que no sean ocupadas y así el río funcione como la barrera
natural del Parque.
14
Conclusiones
La Tatacoa debe ser conservada por ser un área única cuyos ecosistemas no se
repiten en otra parte del territorio. En el proceso de selección de grupos de
ecosistemas o tipos corológicos resulta con los valores más altos de
irremplazabilidad. Es decir, no hay una ubicación alternativa para proteger estos
ecosistemas y sus especies. Las metas de MR llegan al 100% del área lo que
plantea un reto importante a quienes deben implementar su conservación.
Las actividades humanas y los impactos ambientales derivados de ellas son una
amenaza para la vida silvestre. No importa si el área está poco poblada, como
ocurre con La Tatacoa, las personas se apropian de los recursos y entran en
competencia con la fauna que termina siendo asesinada (Sillero-Zubiri & Laurenson
2001).
Los linderos basados en barreras naturales son una herramienta que debemos
explorar y generalizar. La conectividad entre áreas protegidas se ha propuesto
como la manera de mitigar eventos de extinción local. Sin embargo, la pérdida de
los animales que fluyen hacia la matriz transformada no es un hecho deseable.
Normalmente perecen. Linderos menos permeables también facilitan el manejo
pues impiden que las personas impacten el parque y bajan los requerimientos de
control por parte de la autoridad ambiental en algunos sectores, pudiéndose
concentrar en los más amenazados.
Los análisis de condición y vulnerabilidad, unidos, dan una buena idea de cómo
enfrentar los impactos humanos antes de que se materialicen. Las predicciones
sobre los daños al parque se fundamentan en lo que hay adentro y lo que ocurre
afuera. El control del área intangible y del ecoturismo se facilitará en la medida en
que se implementen las acciones propuestas para cada segmento de amortiguación.
15
Referencias bibliográficas
Eliminado: E
Cavellier, J. 1997. Formaciones xerofíticas y subxerofíticas. 96-105 en: Informe
nacional sobre el estado de la biodiversidad en Colombia. IAvH, Bogotá. Eliminado: 96-105.
Sillero-Zubiri, C. & M.K. Laurenson. 2001. Interaction between carnivores and local
communities. 283-312 en: J.L.Gittleman, S.M. Funk, D.MacDonald. & R.K. Wayne Eliminado: E
Wyngaarden, W. van & M. Fandiño-Lozano. 2005. Mapping the actual and original Eliminado: , D
distribution of the ecosystems and the chorological types for conservation planning in Eliminado: 283-312
16
Monitoreo de corto plazo del cambio de las cubiertas del suelo: Reserva de la
Biosfera Mariposa Monarca 2001-2012, México.
Ignacio Paniagua Ruiz1-2, Jorge Carranza Sánchez2, María Isabel Ramírez Ramírez1
1
Centro de Investigaciones en Geografía Ambiental, Universidad Nacional Autónoma de México – México.
ipaniagua@conanp.gob.mx isabelrr@ciga.unam.mx
2
Comisión Nacional de Áreas Naturales Protegidas – México. jcarranza@conanp.gob.mx
1
Monitoreo de corto plazo del cambio de las cubiertas del suelo: Reserva de la
Biosfera Mariposa Monarca 2001-2012, México.
Ignacio Paniagua Ruiz, Jorge Carranza Sánchez, María Isabel Ramírez Ramírez
Introducción
2
Área de Estudio
Materiales y Método
La SECG cuenta con licencias de Arcmap, Arcinfo Workstation y Erdas Imagine, que
son los programas de cómputo que se utilizan en este proyecto. Además la SECG
es representante de la CONANP como gestor autorizado para el uso de las
imágenes SPOT por parte de la Estación de Recepción México de la Constelación
SPOT (ERMEX), lo que garantiza el acceso a este tipo de insumos.
Para el caso de la RBMM, las imágenes que se requieren para cubrir los objetivos
del proyecto, fueron del sensor LANDSAT ETM+ para el año 2001 y para el resto de
las fechas del sensor SPOT5.
3
Las imágenes del sensor LANDSAT, en modo Multiespectral y Pancromático, se
descargaron del portal del Global Land Cover Facility (GLCFAPP) del Earth Science
Data Interface (ESDI) (http://glcfapp.glcf.umd.edu:8080/esdi/index.jsp) las cuales ya
presentan un proceso de ortorectificación, por lo cual se realizó directamente el
realce espacial en base a la banda pancromática, de este modo se obtienen
imágenes multiespectrales con tamaño de celda de 15 metros. Para este proyecto
se utilizaron las imágenes LANDSAT ETM+ 27-46 y 27-47 para el año 2001.
4
Estado sucesional de la vegetación. Se indica alguna fase de
Vegetación vegetación secundaria cuando hay algún tipo de indicio de que la
Secundaria vegetación original fue eliminada o perturbada a un grado en el que
ha sido modificada profundamente.
Área en la que el suelo es utilizado para la realización de labores
Área Agrícola
agrícolas.
Área impactada Áreas con evidente afectación generada por el movimiento de
por Deslaves materiales en masa.
Área impactada
Áreas que han sido alteradas por fuego.
por incendio
Área impactada
Áreas que han sido alteradas por la tala de bosques.
por tala
Asentamientos
Ciudades, pueblos, localidades
Humanos
Minas Depósitos de materiales por la actividad de minería
Comunidades vegetales caracterizada por la dominancia de
gramíneas (pastos o zacatales) o graminoides. Se incluyen
Pastizal
pastizales determinados tanto por condiciones naturales de clima y
suelo, como aquellos establecidos por influencia humana.
Cubierta Forestal
Cubierta No Forestal
Asentamientos Humanos
Cuerpos de Agua
5
Rangos altitudinales
Para la obtención de capas con el registro histórico de las cubiertas del suelo, se
utilizó el método de interpretación interdependiente propuesta por la Organización de
las Naciones Unidas para la Alimentación y Agricultura (FAO 1996, 2001), el cual se
basa en la modificación de los límites entre categorías de una capa base en relación
con lo observado en imágenes de otras fechas.
6
extraordinarios, y por separado los cuerpos de agua. Posteriormente calcular la tasa
de transformación a partir de la fórmula de la FAO (1996, 2001):
Dónde:
δ= Tasa de Transformación
S1 = Superficie Forestal, al inicio del periodo
S2 = Superficie Forestal, al final del periodo
n = número de años entre las dos fechas
B2 B 0.00
B…n 0.00
Bp1 0.00
Fecha 1
Bp2 Bp 0.00
Bp…n 0.00
A1 0.00
A2 A 0.00
A…n 0.00
U 0.00
Agua O 0.00
TOTAL 2 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00
7
Resultados
Las capas de las cubiertas del suelo se muestran en la Figura 5. Como parte de las
cubiertas vegetales, se adicionó la categoría de arbustos secundarios, los cuales
corresponde a áreas que en algún momento fueron afectadas y se destruyó en su
totalidad la capa forestal existente, y que con el paso del tiempo no han logrado
restaurar la pérdida, además por las condiciones naturales (relieve, pendiente,
suelos) no es posible utilizarlas con alguna actividad.
8
Figura 4. Cubiertas del suelo RBMM
Los datos por categoría se reportan en hectáreas y porcentaje para cada año de
análisis. Las categorías Forestales en el año 2001, era el 76.62% y va disminuyendo
paulatinamente hasta el año 2012 con 74.44%. La categoría de Bosque de Pino-
Encino/vs es la que representa mayor superficie en todos los años, sin embargo el
Bosque de Oyamel/vs es el que muestra mayor pérdida. Las categorías No
Forestales ocupan en promedio alrededor del 14%, siendo el Área Agrícola la de
mayor representación. El Área Impactada por Tala, tiene un importante incremento a
partir del año 2006 pues de 407 ha, alcanza las 1,178 ha para el año 2012 (Tabla 3).
9
Tabla 3. Cubiertas del suelo RBMM
Uso de Suelo y Vegetación 2001 2004 2006 2008 2010 2012
FORESTAL HA % HA % HA % HA % HA % HA %
Área sin Vegetación Aparente 38 0.07 38 0.07 38 0.07 38 0.07 38 0.07 39 0.07
Bosque de Oyamel 7,303 12.98 7,275 12.93 7,254 12.89 7,228 12.85 7,170 12.74 7,142 12.69
Bosque de Pino‐Encino 887 1.58 887 1.58 887 1.58 888 1.58 888 1.58 888 1.58
Bosque de Encino/vs 250 0.44 250 0.44 250 0.44 250 0.44 250 0.44 250 0.44
Bosque de Oyamel/vs 9,853 17.51 9,830 17.47 9,703 17.25 9,261 16.46 8,956 15.92 8,868 15.76
Bosque de Pino‐Encino/vs 20,140 35.80 19,825 35.24 19,815 35.22 19,794 35.18 19,827 35.24 19,728 35.07
Arbustos Secundarios 4,633 8.24 4,732 8.41 4,861 8.64 4,980 8.85 4,886 8.68 4,966 8.83
Subtotal 43,105 76.62 42,837 76.14 42,808 76.09 42,440 75.44 42,015 74.68 41,880 74.44
NO FORESTAL
Área Agrícola 9,114 16.20 9,124 16.22 9,125 16.22 9,134 16.24 9,167 16.29 9,185 16.33
Asentamientos Humanos 158 0.28 158 0.28 158 0.28 158 0.28 141 0.25 162 0.29
Minas 1 0.00 1 0.00 1 0.00 1 0.00 1 0.00 1 0.00
Pastizal 3,616 6.43 3,642 6.47 3,753 6.67 3,736 6.64 3,732 6.63 3,771 6.70
Área impactada por Deslaves 0 0.00 0 0.00 1 0.00 1 0.00 73 0.13 73 0.13
Área impactada por incendio 98 0.17 12 0.02 0 0.00 4 0.01 1 0.00 3 0.01
Área impactada por tala 162 0.29 479 0.85 407 0.72 780 1.39 1,122 1.99 1,178 2.09
Subtotal 13,148 23.37 13,415 23.85 13,445 24 13,813 24.55 14,237 25.31 14,373 25.55
OTROS
Cuerpo de Agua 7 0.01 7 0.01 7 0.01 7 0.01 7 0.01 5 0.01
Subtotal 7 0.01 7 0.01 7 0.01 7 0.01 7 0.01 5 0.01
TOTAL 56,259 100 56,259 100 56,259 100 56,259 100 56,259 100 56,259 100
10
Tabla 4. Matriz de Transición
Arbustos Secundarios
Area sin Vegetacion
Area impactada por
Area impactada por
Area impactada por
Bosque de Encino/vs
Bosque de Oyamel
Bosque de Pino‐
Bosque de Pino‐
Cuerpo de Agua
Asentamientos
Area Agricola
Cambio RBMM 2001‐2012
Bosque de
Oyamel/vs
Total 2001
Encino/vs
Humanos
Aparente
Deslaves
incendio
Pastizal
Encino
Minas
tala
Area sin Vegetacion Aparente 38 38
Bosque de Oyamel 7,142 9 16 1 8 108 19 7,303
Bosque de Pino‐Encino 887 887
Bosque de Encino/vs 250 250
Bosque de Oyamel/vs 8,826 83 10 30 818 86 9,853
Bosque de Pino‐Encino/vs 19,664 85 77 4 3 148 159 20,140
Arbustos Secundarios 16 4,386 10 6 216 4,633
Area Agricola 2 9 9,078 0 21 3 9,114
Area impactada por Deslaves 0 0
Area impactada por incendio 1 26 14 38 18 98
Area impactada por tala 2 2 47 0 1 104 7 162
Asentamientos Humanos 0 17 141 158
Minas 1 1
Pastizal 5 30 302 9 7 3,263 3,616
Cuerpo de Agua 1 1 5 7
Total 2012 39 7,142 888 250 8,868 19,728 4,966 9,185 73 3 1,178 162 1 3,771 5 56,259
Para obtener el balance entre los cambios positivos y negativos durante el periodo general de
análisis (2001-2012), se construyó la matriz de dinámica de cambio, donde a las categorías
No Forestales del último año, se le restan las categorías Forestales del primer año. En la Tabla
5, se puede apreciar que la clase Bosque de Oyamel/vs es la que mayor superficie pierde
durante el periodo de análisis, principalmente con la categoría Áreas Impactadas por Tala, la
cual es la que presenta mayor crecimiento. El balance indica que la RBMM durante el periodo
2001-2012, perdió 1,224 ha de cubierta vegetal, lo que representa 612 ha al año en un periodo
de 11 años.
11
Tabla 5. Dinámica de Cambio RBMM
Area impactada
Area impactada
Area impactada
Cuerpo de Agua
Asentamientos
Area Agricola
por Deslaves
por incendio
Di ná mi ca de Ca mbi o RBMM 2001‐
Humanos
2012
Pastizal
por tala
Minas
Area s i n Vegeta ci on Apa rente 0.95
Bos que de Oya mel ‐0.70 ‐7.97 ‐107.95 ‐19.12
Bos que de Pi no‐Enci no 0.84
Bos que de Enci no/vs
Bos que de Oya mel /vs ‐10.06 ‐30.44 26.28 ‐816.55 ‐80.71
Bos que de Pi no‐Enci no/vs ‐75.25 ‐4.06 11.07 ‐146.06 0.01 ‐129.30
Arbus tos Secundari os ‐0.53 ‐5.50 38.24 46.79 85.65
Subtotal ‐86.54 ‐47.98 76.44 ‐1,023.76 0.01 0.00 ‐143.48 0.95
Tota l de ca mbi o en el peri odo HA ‐1,224
Tota l por año HA ‐612
12
Por último, con la fórmula de tasa de transformación propuesta por FAO (1996,
2001), se realizó el cálculo para los periodos de análisis, se obtuvieron los datos de
la perdida de superficie forestal anual y acumulado (Tabla 6).
(%) Tasa de
Número de
cambio anual
Cambio(HA)
Acumulado
Tasa de
Cambio
HA/año
cambio
años
Período s1 s2
De acuerdo con los datos de la Tabla 6, desde el año 2001 ha existido una pérdida
paulatina de la cubierta vegetal, acumulando en el periodo de 11 años 1,224 ha con
una tasa de cambio anual del 0.26%. Para el periodo 2008-2010 es cuando se
registra la tasa más elevada con 0.50%, perdiendo 424 ha, a lo cual es importante
resaltar que las categorías forestales fueron afectadas en casi 48 ha por deslaves
provocados por la presencia de las lluvias atípicas registradas en febrero de 2010. El
otro periodo con mayor tasa de cambio, corresponde a 2006-2008, donde se
presenta una tasa de 0.43% lo que representa 212 ha perdidas de cubierta vegetal.
Discusión
De acuerdo con los datos registrados en este análisis, la tala es la principal actividad
que ha provocado el proceso de deforestación y perturbación, y se ha generado
dentro de las zonas núcleo.
13
Los resultados del análisis de la dinámica de cambio de las cubiertas del suelo en la
RBMM se hizo para el periodo general de 11 años, sin embargo también fue posible
obtener datos de periodos de análisis intermedios (2001-2004, 2004-2006, 2006-
2008, 2008-2010, 2010-2012). De esta forma se pueden espacializar los procesos
donde las cubiertas forestales están siendo modificadas en corto plazo (eventos
extraordinarios), con lo cual, conocer las tendencias permite dirigir las acciones de
conservación del área hacia un mantenimiento y/o recuperación.
El método híbrido para la obtención de datos de las cubiertas del suelo, ha servido
para la estandarización y sistematización de procedimientos en la generación de
información espacial reciente e histórica dentro de las ANP.
Este método híbrido es una alternativa para modificar la cartografía generada a partir
de un análisis digital, identificando clases heterogéneas. Auxilia la clasificación
digital, aislando sectores de potencial confusión sobre la imagen, o estratificando
algunos sectores de la imagen para aplicarles tratamientos específicos (Paniagua et
al. 2011).
Agradecimientos
Bibliografía
Berry, M. W., R.O. Flamm, B.C. Hazen, y R.L. MacIntyre. 1996. «The Land-Use
Change and Analysis System (LUCAS) for Evaluating Landscape
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14
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Proceedings of the 21st Asian Conference on Remote Sensin. LU00-5. Taipei,
Taiwan.
15
AP-018
PAGO POR SERVICIOS ECOSISTÉMICOS: PROPUESTA METODOLÓGICA
PARA SU APLICACIÓN AL SERVICIO BELLEZA ESCÉNICA.
Serafín Fernández Roche1 y Ángel Zaldivar Solis2
1.
Centro Nacional de Áreas Protegidas, Cuba. serafin@snap.cu
2.
Universidad de Pinar del Río. Cuba. azaldivar@af.upr.edu.cu
1
Pago por Servicios Ecosistémicos: propuesta metodológica para su aplicación al
servicio belleza escénica.
I. Introducción.
Son múltiples los autores que se han referido al significado de los diferentes
servicios, a la valoración económica y al pago de los servicios ecosistémicos (PSE)
o ambientales (PSA).
En países de la región como Costa Rica, Ecuador, México, Bolivia, Perú, Brasil,
Colombia, El Salvador, Honduras y Guatemala, entre otros, son numerosos los
programas y acciones de PSA que han desarrollado acciones innovadoras. De
acuerdo con la bibliografía consultada, los principales Servicios Ambientales (SA)
objeto de pago en América Latina son; los hidrológicos o de protección de cuencas,
la captura de carbono, la belleza escénica y la protección de la biodiversidad. En
Cuba la valoración económica y los estudios de PSA son bastante recientes y
todavía insuficientes. No obstante, en la actualidad hay una mayor preocupación por
la valoración de los servicios ambientales y están siendo estudiados en formas
progresivas y abordadas en diferentes eventos vinculados al medioambiente, en
particular los relacionados con el manejo de recursos naturales y las áreas
protegidas.
3.1. Métodos.
3
Finalmente se efectuó una valoración de la situación actual en el país, así como, de
las condiciones y posibilidades reales existentes para preparar y presentar una
propuesta metodológica para su implementación en el país, enfatizando en el
servicio ecosistémicos “Belleza Escénica”.
Como parte de los métodos utilizados, se realizó una consulta a expertos para
conocer sus puntos de vista sobre diferentes aspectos relacionados con la belleza
escénica. Para objetivar dicha selección se recurrió al procedimiento de
autovaloración de los expertos. Se seleccionaron 22 expertos con estrecho vínculo
con el tema o conocimiento del mismo: 12 laboran en la Universidad de Pinar del
Río, 6 pertenecen al CNAP, uno del Ministerio de Ciencia Tecnología y Medio
Ambiente, uno del Grupo Empresarial de Agricultura de Montaña, uno del Ministerio
del Turismo y uno del Centro Agronómico Tropical de Investigaciones y Enseñanza,
de ellos 13 son doctores en ciencias y 5 son másteres, el tiempo promedio de
experiencia es de 25.6 años y por debajo de 25 años de experiencia solo hay seis
expertos: uno con cinco años, tres con 10, uno con 15 y uno con 24.
4
La suma de los puntos obtenidos, a partir de las selecciones realizadas por el
experto, es el valor del coeficiente ka. Con estos datos se determina entonces el
coeficiente k, como el promedio de los dos anteriores, es decir:
k = (kc + ka)/2
La encuesta elaborada contiene una parte para que el experto se autoevalúe y otra
destinada a las preguntas.
Figura 1. Imagen de presentación del software CalExpert Versión 1.2, con datos de la
encuesta.
5
3.1.5. Breve caracterización del área de estudio. (Fuente: Plan de Manejo del PN
Viñales, 2009-2013)
Figura No. 2: Ubicación geográfica del Parque Nacional “Viñales”. Fuente: Plan de Manejo del PN Viñales, 2009-2013
La región de Viñales también cuenta con una gran riqueza arqueológica que
se conserva en residuarios aborígenes y de cimarronería, en las múltiples
cavidades subterráneas de las alturas calcáreas, sitios en los que se han
descubierto evidencias materiales de la vida de nuestros antepasados, entre ellas,
seis sitios con arte rupestre, testigos únicos del arte de los habitantes del lugar en
tiempos pasados. En el territorio que ocupa actualmente el Parque Nacional Viñales
se han reportado 64 yacimientos arqueológicos vinculables con comunidades de
cazadores, pescadores, recolectores del mesolítico antillano
7
4.2. La Valoración Económica y el PSA.
8
4.2.2. Ejemplos de valoración económica de los servicios ambientales.
Agua Potable
Ya = ∑PaQi a
Ya = Beneficios por el aprovechamiento del agua ($/año).
Pa = Precio de agua como insumo de agua en la producción ($/m3).
Qia = Demanda de agua en el sector i – el sector doméstico (m3/año).
Belleza Escénica
Cantidad de expertos: 22
Coeficiente de Competencia
Expertos / Coeficientes
Kc Ka K
1 8 1 0.9
2 7 1 0.85
3 8 0.8 0.8
4 9 1 0.95
5 8 0.9 0.85
6 8 1 0.9
7 8 0.8 0.8
8 9 0.9 0.9
9 8 0.8 0.8
10 8 1 0.9
11 6 0.8 0.7
12 9 1 0.95
9
13 10 1 1
14 8 0.9 0.85
15 7 0.7 0.7
16 8 0.8 0.8
17 8 0.9 0.85
18 8 0.8 0.8
19 8 0.8 0.8
20 9 1 0.95
21 8 0.9 0.85
22 10 1 1
Aspectos a considerar. 1 2 3 4 5
Miradores para la contemplación del paisaje X
Senderismo con temas de biodiversidad X
Senderismo con temas espeleolacustres X
Senderismo con temas marino-costeros X
Fotocaza X
Contemplación de cascadas X
Rutas de bellezas escénicas X
Contemplación de fondos marinos X
Paisajes productivos X
Humedales X
Ecosistemas montañosos X
Miradores para la contemplación de la fauna X
1 = Ubicación del punto de corte entre las categorías 1 y 2, es decir, de altamente relevante a relevante para el servicio
Belleza Escénica.
2 = Ubicación del punto de corte entre las categorías 2 y 3, es decir, de relevante a medianamente relevante para el
servicio Belleza Escénica.
En la tabla No. 3 se observa que los expertos de forma general han coincidido en la
ubicación de los elementos tratados en la máxima categoría posible, excepto para:
fotocaza, paisajes productivos y humedales, los cuales se ubican en la siguiente
categoría en importancia, por ello se puede afirmar que a la hora de preparar
productos para el disfrute de la belleza escénica todos los aspectos deben ser
tenidos en cuenta, pero es de esperar que los productos vinculados a ecosistemas
montañosos y marino costeros (no humedales), tendrán una mayor demanda.
De acuerdo con la preferencia que le brindan los expertos y/o la población a los
diferentes componentes del servicio ambiental belleza escénica, se clasifican de la
forma siguiente:
1– Altamente relevante.
2– Relevante.
3– Medianamente relevante.
4– Poco relevante.
5– Nada relevante.
Aspectos a considerar. 1 2 3 4 5
Fotocaza
Contemplación de cascadas
12
Paisajes productivos
Humedales
Ecosistemas montañosos
ESCALA DE VALORACION
Desde hace más de una década en el PNV se ofertan varios productos, en algunos
de los cuales prima como sustento la Belleza Escénica, como ejemplos concretos se
pueden mencionar: Sendero Coco Solo – Palmarito, Sendero San Vicente – Ancón,
Sendero Cueva de Santo Tomás, Sendero Maravillas de Viñales (predominio del
tema flora y aves), la información que se brinda a continuación en la tabla 4, pone de
manifiesto la demanda que han tenido estas ofertas por años, así como las
preferencias de los visitantes.
13
Tabla 4. Comportamiento de visitantes por año y sendero
2. Estimar la demanda del mercado. Este paso se refiere a la voluntad de pago por
el acceso a paisajes de belleza escénica en cada producto turístico (no. de
demandantes o beneficiarios). La disposición al pago puede calcularse mediante el
método de valoración contingente (Flores Velázquez et al., 2008) a través de las
encuestas realizadas a los visitantes. En el área seleccionada, identificar el
ecosistema o paisaje asociado a la demanda o beneficiarios del servicio en cada
producto turístico y determinar la relación entre los clientes de cada producto (con
servicio de belleza escénica asociado) y la demanda. Se recurrió a la metodología
de preferencia, pues se ajusta a las necesidades de la presente investigación, donde
los resultados a analizar se obtienen a partir de encuestas que valoran de forma
preferencial las consideraciones de los clientes o turistas sobre los temas o
productos seleccionados.
14
3.1.2. Cálculo del valor por el uso de la belleza escénica en actividades turísticas o
de recreación. (Fuente: elaboración propia).
Para cobrar el precio por cada producto a los beneficiarios, es importante tener en
cuenta varios factores:
a) Determinar el precio por el cual debe ser negociado cada producto turístico, con la
inclusión o el ingrediente del servicio belleza escénica y sus componentes
económicos esenciales. La suma de estos componentes más el margen de
utilidad, en cada producto, constituye la tasa a pagar por el turismo u otro
beneficiario del recurso por la utilización de este servicio. Se considera que ese
margen de utilidad debería ser empleado para invertir en el desarrollo local o
reinvertir en la actividad de conservación de las APS y las empresas.
c) Estrategia de marketing.
Cuando el mercado está influido por la demanda, se aplican los mismos pasos.
15
4. Concretar el mecanismo de pago. Relacionado con el tipo de producto
comercializado, los administradores de áreas o empresas y las comunidades y
gobiernos locales, deben decidir si los pagos por acceso a paisajes de belleza
escénica se basarán en la negociación directa o se canalizarán a través de un
intermediario, pudiendo considerar una empresa basada en las necesidades
territoriales o de la comunidad local. Los fondos captados por este concepto deben
tributar al Fondo Nacional de Desarrollo Forestal (FONADEF) de la República de
Cuba, para reinvertirse en la conservación.
5. Prueba piloto del sistema de valoración y pago. Después de concluidos los pasos
anteriores, se sugiere poner en práctica en un área protegida y una empresa piloto,
que permita confirmar o validar los supuestos o cálculos realizados en los pasos
anteriores, para su inserción en el Sistema Nacional de Pagos por Servicios
Ecosistémicos, que deberá crearse en el país y que ya ha sido propuesto por
Domínguez, 2008.
Disposición a pagar
Figura No. 3. Esquema propuesto para el pago del servicio belleza escénica. (Fuente:
Elaboración propia)
16
V. Conclusiones.
VI. Recomendaciones.
17
Referencias Bibliográficas.
19
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Evaluación de iniciativas incipientes del PSA en Bolivia. Centro para la
Investigación Forestal Internacional (CIFOR). Bogor, Indonesia.
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manglar en estado de deterioro, Sector Coloma- Las Canas, Pinar del Río.
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29. Zaldívar, A. 2005. Estudio sobre potencialidades de turismo de naturaleza
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Pinar del Río, Cuba. Tesis en opción a la categoría científica de Máster en
Ciencias Forestales. Universidad de Pinar del Rio. 70 pp.
20
AP-024
Reflexão sobre a percepção dos diretores dos parques em relação à teoria das
redes entre destinos: um caso espanhol.
1
Doutoranda em Planificación y dirección del turismo. Universidad de Vigo-
Espanha. E-mail: raquelturismounesp@yahoo.com.br
2
Doutoranda do Programa de Pós Graduação em Ecologia Aplicada. ESALQ/CENA.
Universidade São Paulo - USP. E-mail: pacheco.katia@usp.br
3
Doutor em Geografia. Universidade Federal do Paraná. Professor da Uni America.
E-mail:eduardohackn@hotmail.com
-1-
Reflexão sobre a percepção dos diretores dos parques em relação à teoria das
redes entre destinos: um caso espanhol.
1
Doutoranda em Planificación y dirección del turismo. Universidad de Vigo-
Espanha. E-mail: raquelturismounesp@yahoo.com.br
2
Doutoranda do Programa de Pós Graduação em Ecologia Aplicada. ESALQ/CENA.
Universidade São Paulo - USP. E-mail: pacheco.katia@usp.br
3
Doutor em Geografia. Universidade Federal do Paraná. Professor da Uni America.
E-mail:eduardohackn@hotmail.com
Aspectos Introdutórios
A palavra rede vem do latim, cujo termo retis significa “entrelaçamento de fios com
aberturas regulares que formam uma espécie de tecido” (MACHADO, 2004 p. 20).
Foi incorporada no contexto francês no século XII (réseau) inicialmente na
astronomia (PARROCHIA, 1993 apud SANTOS, 2000 p. 221) e no século XX foi
inserido nos estudos de sistemas realizados pelos biólogos uma vez que ambos
tentavam entender o sistema como um todo, além da soma das partes (MACHADO,
2004).
De acordo com Curien (1988 p. 212 apud. SANTOS, 2000 p. 222) a realidade
material diz a respeito da abstração, ou seja, a rede é entendida “como toda
infraestrutura que permite o transporte de matéria, energia ou informação e que se
localiza em um território com suas topologias de acesso ou pontos terminais, arcos
de transmissão, nós de bifurcação ou comunicação”. A rede só tem sentido e deixa
de ser algo abstrato ao ser interpretada pelos atos da sociedade, uma vez que a
rede é repleta de valores sociais, políticos e econômicos (SANTOS, 2000). Nessa
mesma linha de raciocínio, Dollfus (1971 p. 59 apud. SANTOS, 2000 p. 222) acredita
que o conceito rede dever ser empregado aos sistemas feitos pelo homem e não
aos sistemas naturais, que desde seu ponto de vista devem ser denominados como
circuitos.
1
As traduções ao português no caso das bibliografias internacionais foram feitas pela autora, pois o
idioma que prevalece nesse artigo é o português.
-2-
Portanto a incorporação desse conceito nas ciências sociais gerou um conflito
permanente entre diferentes correntes de pensamentos, e, consequentemente,
originou e criou aspectos dicotômicos, tais como: “indivíduos/sociedades;
ator/estrutura; abordagens subjetivistas/objetivistas; enfoques micro ou macro da
realidade social” (MARTELETO, 2001 p. 72). Ao explorá-lo desde a dimensão das
ciências sociais, pode-se entender que a sociedade é interpretada por meio de elos
de relacionamentos entre pessoas capazes de aprimorar “suas capacidades de
atuação, compartilhamento, aprendizagem, captação de recursos e mobilização”
(MARTELETO, 2010 p. 28). Isso significa que há uma interconexão entre as
pessoas que, por sua vez, possibilita sua ação na sociedade. Em definitiva, as redes
sociais são construções abstratas definidas de acordo com os critérios do
investigador, no qual é possível detectar estruturas sociais informais, principalmente
como as relações estão ordenadas e como isso influencia na conduta dos atores da
rede (ADLER, 2005).
Essa relação horizontal entre os atores, de modo geral, segue uns códigos de
funcionamento e critérios capazes de delimitar seu fracasso ou seu êxito frente aos
objetivos da rede, uma vez que são capazes de cooperarem e competirem entre si
(CASTELLS, 1999). Apesar disso, a cooperação depende da comunicação, ou seja,
da decodificação dos códigos e das operações comuns enquanto a competição está
baseada na superação de outras redes, através de uma maior eficiência em seu
funcionamento ou em cooperação (ibidem).
2
As características verticais estão relacionadas com a hierarquia na rede, ou seja há níveis diferentes
de atuação entre seus membros. No entanto, a verticalidade da rede também pode ser entendida a
partir do sentido direcional dos fluxos entre membros. Para aprofundar mais sobre esse tipo de rede
ler Hoffmann et al, 2004.
-3-
mesmo distintos países que se relacionam a fim de atingir objetivos comuns, no qual
o espaço da conectividade é organizado pelo discurso. Isso significa que atores
distantes fazem com que as normas e regras de funcionamento repercutam
instantaneamente em seus territórios (SANTOS, 2000). Desde o ponto de vista
geográfico, esse mesmo autor acredita que as redes são eficazes no processo da
globalização. Ao transladar esse conceito a uma dimensão gráfica constatar-se-á
que a rede é representada através de ponto e de linhas que estabelecem suas
respectivas relações e por isso utiliza-se gráficos e análises matemáticos com a
finalidade de ilustrar a rede (ACIOLI, 2007).
De acordo com Castells (1999) a rede pode ser composta por membros de diversos
tamanhos que interatuam de forma distante e que sua importância não está baseada
nas suas características em si e sim na capacidade de contribuir com os objetivos da
rede. Ao adequar essa teoria a rede entre destinos turísticos, fica claro que os
destinos membros de uma mesma rede não terão a mesma dimensão territorial e
tampouco a mesmas cifras turísticas. E seu nível de importância como agente na
rede é em função da sua aptidão para colaborar com a finalidade da rede. Essa
capacidade colaborativa depende das interações do destino que deve ocorrer de
forma horizontal, sem uma hierarquia pré estabelecida (TOMAEL, ALCARÁ e DI
CHIARA, 2005; MARTELETO e SILVA, 2004).
-4-
Diante dessa escassez de estudos que demonstrem as conexões entre destinos
turísticos o presente artigo aborda um estudo de caso a fim de demonstrar um caso
de rede entre destinos. Portanto, esse trabalho considera os destinos como sendo
as áreas protegidas na Espanha, e a rede é a interação desses destinos por meio da
Rede da carta europeia de turismo sustentável na Espanha (EUROPARC-
ESPANHA).
Cabe mencionar que esse artigo tem uma orientação metodológica com base
qualitativa, pois não se deu importância para representações estatísticas e por isso
não deve ser estandardizado. A escolha desse método pode ser justificada uma vez
que o estudo busca a compreensão do conhecimento táctico, e por isso faz uma
abordagem interpretativa das interações e interpretações dos participantes de cada
rede de destinos.
A parte empírica desse artigo foi desenvolvida na sala de estudos e ora no campo,
cujos procedimentos adotados foram: aproximação ao tema de estudo,
conhecimento das redes por meio da aplicação entrevistas semi-estruturadas com
representantes de áreas protegidas e da aplicação de formulário com o membro da
sede da rede, transcrição das entrevistas, categorização dos dados para análise.
-5-
adotou-se a técnica de condensação de significados em função de eixos temáticos.
Isso significa que as declarações expressas pelos entrevistados contempladas
nesse construto foram resumidas em outras mais breves desde o ponto de vista da
entrevistadora, mantendo algumas palavras idênticas às replicadas por essas
pessoas, que por sua vez está entre aspas. Essa forma resumida é denominada
como unidade de significados. E por sua vez, foram separadas por temas referentes
ao funcionamento/gestão da rede e dos benefícios alcançados em função da rede.
Esse mesmo modelo de condensação dos significados também foi aplicado para as
respostas provenientes da aplicação do formulário, no entanto essas informações
foram sistematizadas em função de quatro temas, sendo eles: objetivos, origem e
evolução; a estrutura e membros; sede; atividades turísticas, que foram descritos de
forma interrompida durante a introdução da rede.
De acordo com os dados obtidos no formulário aplicado a sede, essa “rede é uma
associação de administrações públicas espanholas criada em 93”. Cabe salientar
que antes da criação da seção espanhola, já havia um diálogo entre mais de 400
membros europeus denominado EUROPARC; que por sua vez impulsionaram a
criação dessa rede na Espanha, ainda que “as áreas protegidas espanholas
sentiram a necessidade de criar uma associação no país”.
-6-
Os membros desta rede de acordo com o estatuto da associação são as
administrações públicas e instituições responsáveis pela gestão o planejamento dos
espaços protegidos. Na prática os membros são as administrações públicas e não
os parques, uma vez que os parques dependem da incorporação do governo
regional para serem atendidos de forma indireta. Cabe salientar que na Espanha os
governos estaduais (Comunidades Autônomas) são responsáveis pela gestão das
áreas protegidas e por isso eles devem ter o vínculo legal. De acordo com o
formulário aplicado na sede da rede, a constituição espanhola proíbe com que os
estados se unam para ir contra o país; por isso se cria a fundação universitária,
como sendo uma entidade jurídica capaz de emitir faturas para os serviços
prestados pelo Europarc- Espanha. Assim a fundação universitária oferece o amparo
administrativo e legal dessa rede. Além disso “a fundação universitária também é
digna de méritos acadêmicos e científico”. Assim “os membros de Europarc-Espanha
são as Comunidades Autonômicas, por sua vez os parques pertencem a essas
comunidades e por isso não são membros diretos, porque já estão representados
pelo diretor geral da C.A.”.
Na prática europarc Espanha está formado por 26 administrações públicas, que por
sua vez vinculam os espaços protegidos desses territórios. Esses espaços por
intermédio dessas administrações podem solicitar serviços de apoia à gestão dessas
áreas. De todas as formas, nas assembleias quem participam são entes políticos ou
técnicos responsáveis pela área na C.A., ainda que os benefícios sejam voltados
para os espaços protegidos. De acordo com o formulário aplicado “os parques
participam através da administração regional, por exemplo, Xunta de Galicia tem um
diretor ambiental do meio ambiente que representa todos os parques nas
assembleias”.
Existem congressos organizados pela associação que só vão os técnicos das áreas
protegidas. Atualmente, ocorre a cada 2 anos. No entanto, os parques não tem voz
ativa na associação, o que demonstra que há 2 níveis de vínculos, um administrativo
-7-
e ativo formado pelos membros políticos e, outro formado pelos representantes das
áreas protegidas que devem manifestar seus interesses através do político.
Em relação aos recursos que mantêm há uma cota que deve ser paga anualmente
pelos membros (administrações públicas), além de recursos oriundos das
publicações e demais serviços prestados pela associação.
Está categoria está subdividida em outras unidades, sendo elas: por que crê que
criou essa rede, motivo de participação na rede, vantagens de participação na rede,
inconvenientes de participação na rede, valoração geral da participação do destino
na rede.
O destino A revela que “não pode falar com tanta precisão de Europarc-Espanha
porque os vínculos com essa associação são pontuais, assim acredita que há outros
organismos que podem dizer melhor o motivo da criação”. De todas as formas, esse
destino acha que Europarc-Espanha tem a “função de homogeneizar critérios e
serve para aprofundar a gestão dos parques de forma geral”. Por outro lado, o
destino B entende que “essa associação existe por ser uma ferramenta de
informação e formação para as áreas protegidas”.
-8-
Espanha”. Menciona que “há muitos tipos de espaços protegidos trabalhados por
essa associação”. O destino B afirma que se “incorporou a Europarc-Espanha,
automaticamente, depois que os representantes da sua Comunidade Autonômica se
associaram a Europarc-Espanha”. Esse destino julga importante ser membro mesmo
que indireto visto que “há troca de informações e possibilidade de formação dos
gestores dos parques”.
O destino A acredita que ele Europarc presta uma assistência técnica excelente para
os serviços solicitados pelo parque, mas que não são membros diretos de europarc
e por isso não podem dizer como é o funcionamento da gestão. Revela que “nós não
sentimos como parte do Europac-Espanha, ainda que temos alguma relação a
través vias administrativas”. Esse destino ressalta que os parques nacionais são os
espaços protegidos que menos tem relação com europarc-espanha. Por outro lado,
o destino B reconhece seu poder de atuação dentro da rede, no entanto, revela que
ele e demais áreas protegias quase nunca propõem iniciativas à rede, apenas
solicitam serviços técnicos pontuais. Menciona que Europarc- Espanha propõe
-9-
bases e regras as áreas protegidas, mas elas não são obrigatórias a esses espaços.
Adverte que “cada área funciona por meio de suas próprias regras e iniciativas e que
Europarc está formado em grande parte por representantes das administrações
públicas”. Isso significa que o código de funcionamento dessa rede não é percebido
pelos destinos, e por sua vez, não se reconhecem como membros ativos dessa
associação; consequentemente os fluxos dessa rede são inconstantes, oras saem
da sede com destino as áreas protegidas (alguma comunicação, informação ou
curso) e oras saem dos destinos em relação à sede (solicitação de serviços
técnicos).
Essa terceira categoria de analise está subdividida em outras unidades, sendo elas:
iniciativas turísticas na rede, iniciativas turística importantes ao destino, mudança
turística no destino em função da rede
O Destino A expõe que “conhece algumas iniciativas de turismo, mas que não sabe
mencioná-las”. Isso demonstra que as iniciativas não foram decodificadas e
percebidas por esse destino. Na sequência esse destino revela “que há algumas
reuniões e seminários entre parques”, de certa forma esses encontros são
reconhecidos como uma iniciativa turística por esse membro. Por outro lado o
destino B declara que “há manuais, jornadas sobre turismo, as ajudas técnicas
- 10 -
oferecidas pela fundação para formalização de candidatura a Q de qualidade e a
carta de turismo sustentável”. Salienta que as iniciativas também são em relação à
“assessoria e consultoria prestada por Europarc-Espanha”.
O destino A relata que “não há mudança concreta, pois não se consideram parte de
Europarc-Espanha”. Assim menciona que em momentos concretos estabelecem
contatos para realizar iniciativas pontuais. O destino B também vai nessa mesma
linha e revela que “não mudou nada no parque, pois Europac-Espanha só ajuda em
informação e algumas vezes em formação”.
Considerações finais
Ao contrastar a teoria das redes com o estudo de caso exposto é possível verificar
algumas similitudes entre elas, tais como: a composição da rede, a existência de um
código de funcionamento entre os membros e o fluxo intercambiado entre eles. Em
outras palavras, se pode dizer que a rede é formada por membros de diferentes
tamanhos e localidades, no território espanhol, que se interacionam a fim de atingir
fins específicos, relacionados com o objetivo comum de gerir as áreas protegidas
nesse país.
- 11 -
exercidas por essa associação, como por exemplo, iniciativas de turismo. Essa
imperfeição de comunicação entre os membros afeta o êxito da rede, pois não está
claro para eles como podem cooperar e competir a fim de otimizarem suas
capacidades de atuação, compartilhamento e mobilização de fluxos materiais e
imateriais. Em outras palavras é possível detectar no discurso dos representantes
dos parques que articulações deles com a rede são limitadas, ou seja, somente
reconhecem que a rede serve para informação, formação e execução de alguns
trabalhos pontuais. Por tanto não reconhecem iniciativas turísticas em seus parques,
não admitem que as iniciativas da rede tenham promovido melhorias nos parques e
não atuam de forma ativa na rede.
Contudo esse estudo não teve intuito de analisar profundamente todos os fluxos
entre seus membros e, também, não incorporou aspectos quantitativos em suas
análises o que demonstra suas limitações. Isso significa que futuras pesquisas
podem ser implantadas a fim de mapear e averiguar os relacionamentos entre os
membros de tal rede de forma momentânea ou continua, uma vez que as redes são
estruturas vivas que modificam suas conexões com o tempo.
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- 13 -
AP-027
GULF OF MEXICO CONNECTIVITY BEYOND BORDERS
Harriet L. Nash
Harte Research Institute for Gulf of Mexico Studies at Texas A&M University-Corpus
Christi United States. harriet.nash@tamucc.edu
Transboundary living marine resources in the Gulf of Mexico region utilize habitats in
waters of the United States, Cuba, and Mexico with disregard to the political borders.
Four cornerstone coral reef sites—Florida Keys, Flower Garden Banks, Veracruz Reef
System, and Alacranes Reef—are major nodes for biological connectivity.
Demographic biological connectivity links the living marine resources of the three Gulf
nations that share the same large marine ecosystem. Migratory species exhibit active
demographic connectivity as they swim throughout the Gulf of Mexico during some or
all of their life stages. Passive connectivity occurs through transportation vectors, such
as oceanic currents or ship hulls, that exchange early life stages, most often pelagic
larvae, among suitable habitats.
Gulfwide connectivity occurs among the four cornerstone sites and via stepping-stone
habitats throughout the continental shelf as demonstrated by many similar species and
ecological communities. Ecological connectivity is a compelling driver of place-based
management. To implement a spatially explicit network of protected areas to preserve
biological connectivity, connectivity in the human dimension is also critical. Trinational
collaborative efforts among marine protected area practitioners to create the Gulf of
Mexico International Marine Protected Area Network resulted in identification of 32
design parameters and 36 candidate sites that demonstrate biophysical connectivity
and that can be linked through standardized governance methods for sustaining human
and environmental health and well-being. Although hurdles exist when developing
international policy, continued collaboration and effective communication among
scientists and policymakers of the United States, Cuba, and Mexico will strengthen the
initiative to formalize the network to ensure that shared living marine resources are
sustainable throughout the large marine ecosystem.
Key words: Connectivity, marine protected area network, trinational, Gulf of Mexico
1
Gulf of Mexico Connectivity Beyond Borders
Harriet L. Nash
1. Introduction
The Gulf of Mexico (GOM) is a semi-enclosed, international sea that comprises a large
marine ecosystem. Hard-bottom areas provide rare, important high-biodiversity
habitats on the GOM’s continental shelf. Several such areas are afforded federal
protection by the United States (U.S.), Mexico, or Cuba. Transboundary living marine
resources inhabit federal waters of all three nations, but the region lacks corresponding
transboundary protection, conservation, and management for sustainable use of shared
resources. This paper addresses Gulfwide ecological connectivity and explores the
progress of the trinational community of scientists and marine protected area (MPA)
practitioners as they collaborate to protect shared transboundary resources through
place-based management.
True coral reefs are not prevalent throughout the GOM, but major coral reef
ecosystems occur in each of the four quadrants of the GOM. Areas with true coral
reefs include the Florida Keys and Dry Tortugas off southern Florida, the Flower
Garden Banks on the outer continental shelf off Texas and Louisiana, the Lobos-
Tuxpan and Veracruz Reef Systems off the Mexican state of Veracruz, the Campeche
Bank Reefs (including Alacranes Reef) on the shelf west of the Yucatán Peninsula, and
reefs off northwestern Cuba (Tunnell 2007; Fig. 1). The following discussion is a
biogeographic comparison of several coral and fish species as they occur in each of the
GOM cornerstone coral reef communities: Florida Keys, Flower Garden Banks,
Veracruz Reef System (VRS), and Alacranes Reef, which is the largest and
northernmost of the Campeche Bank Reefs.
Analysis of species abundance, behavior, life history traits, and probable larval sources
and sinks of several coral and fish species provides insight regarding ecological
connectivity of coral reef ecosystems throughout the GOM. Ecological connectivity in
the form of demographic connectivity occurs as biological linkage resulting from
geographical movement of organisms between habitat sites during any life stage. Four
coral species and four fish species were chosen for a detailed comparative analysis of
their occurrence and ecological roles at each of the four sites based on a literature
review. The species were selected as important species representing groups of
species that collectively have important functional roles in coral reef ecosystems or are
good indicators for ecosystem health assessment. The selected coral species, all
2
scleractinians, are elkhorn coral (Acropora palmata), great star coral (Montastraea
cavernosa), smooth brain coral (Diploria strigosa), and the non-native, invasive orange
cup coral (Tubastraea coccinea). The selected fish species are redlip blenny
(Ophioblennius macclurei), princess parrotfish (Scarus taeniopterus), black grouper
(Mycteroperca bonaci), and the non-native, invasive complex of the red lionfish (Pterois
volitans) and the devil firefish (P. miles) (P. volitans and P. miles are distinguishable
genetically but not morphometrically [Hamner et al. 2007]). The invasive species were
chosen because they are good surrogates to represent connectivity patterns of less
prolific, indigenous species with similar life history characteristics.
Coral reef ecosystem health and coverage are declining globally. Typically, the
healthiest coral reefs are the most remote and, accordingly, the least anthropogenically
affected. Of the four cornerstone sites selected for this analysis, the healthiest coral
reefs are those located farthest offshore—Flower Garden Banks and Alacranes Reef.
The Florida Keys and the VRS are both located relatively close to large human
population centers and are heavily influenced by drainage from rivers and runoff from
3
the adjacent land, which are drivers for moderate to large adverse ecological impacts
(Tunnell 2007).
Two physiographic features also generally characterize coral reefs in the GOM. Coral
reefs in the northwestern GOM are submerged, but coral reefs in the southern and
eastern GOM are typically emergent. Hence, the Flower Garden Banks site is the only
completely submerged cornerstone site. Also, the western portion of the GOM
continental shelf, where the Flower Garden Banks and VRS are located, is composed
of terrigenous sediment, and the eastern portions of the shelf, where the Florida Keys
and Alacranes Reef are sited, are broad areas with carbonate sediments.
Coral species richness is highest at FKNMS with over 40 stony coral species (NOAA
2011). FGBNMS has over 30 scleractinians, and VRS and Alacranes Reef follow, each
with less than 30 stony coral species (INE 1996; Rangel Avelos et al. 2008; NOAA
2012a). However, fewer studies have been conducted on Alacranes Reef than on the
other four cornerstone sites; given the proximity to currents and the more speciose
reefs of the Mexican Caribbean, Alacranes Reef likely has higher coral species
richness than reported. All corals selected for this analysis are scleractinians, but the
invasive orange cup coral is the only selected coral species that is non-reef-building
and non-zooxanthellate. The three native species (elkhorn coral, great star coral, and
smooth brain coral) are reef-building, zooxanthellate corals that contribute substantially
to the reef’s framework and structure.
Each of the four cornerstone sites has a fish assemblage with more than 200 species,
many of which are represented at all four sites. Reported estimates of reef fish species
richness for the cornerstone sites of the GOM are: 341 reef fish species at FKNMS,
280 at FGBNMS, 244 at VRS, and 279 at Alacranes Reef (Jeffrey et al. 2001;
González-Gándara 2003; Schmahl et al. 2008). The selected fish species occur at all
four sites. They each have different life history characteristics, which may represent
different modes of connectivity among the four quadrants of the GOM.
3. Ecological connectivity
Ecological connectivity exists throughout the GOM region. The major currents, gyres,
and eddies as well as storm events in the GOM form transportation highways for larval
dispersal among the four cornerstone sites. Coral larvae connectivity model results
have interannual variability throughout most of the GOM (Schill et al. 2012).
Exceptions include regular connectivity, albeit with disregard to any density
dependence, mortality, and fecundity functions, near the Yucatán and Florida Currents,
which transport larvae among sites near Mexico’s Yucatán Peninsula, Cuba’s
northwestern coast, and the Florida Keys. Furthermore, the stepping-stone layout of
hard-substrate habitats on smaller, sub-regional scales strengthens Gulfwide
4
connectivity through provision of habitat suitable for spawning aggregations,
recruitment, feeding aggregations, and other important life-history events and
behaviors. Much of the following discussion focuses on passive biological connectivity
of the selected coral and fish species, but many highly migratory species, such as sea
turtles, whale shark (Rhincodon typus), and cetaceans, also represent important
pathways of demographic connectivity through juvenile and adult migrations and
movement patterns throughout the GOM. Generally, given the stochastic nature of
ecological connectivity via larval transport in the GOM, place-based protection of key
habitats is a salient tool for preservation of ecological connectivity and resiliency in the
GOM. Regardless of the life stage or connectivity mechanism, maintenance of
demographic connectivity is critical for sustainable, ecosystem-based management of
transboundary living marine resources and for population and community resilience
following natural or anthropogenic perturbations (Nash and McLaughlin 2012).
The four cornerstone coral reef sites in the GOM likely experience variable degrees of
connectivity that are not always bidirectional. Therefore, some sites would benefit from
protection more than others. Similarity of faunal communities, proximity to major
currents, exposure to storm events, and proximity to shipping channels and oil and gas
platforms are conducive factors that contribute to connectivity for species with life
history characteristics that allow for transport of eggs, larvae, and adults on appropriate
spatiotemporal scales among suitable habitats on the GOM’s continental shelf.
Spawning strategies, buoyancy of eggs, pelagic larval duration, horizontal and vertical
larval swimming behavior, proximity of larval source to currents, frequency and intensity
of storm events, and distance to suitable recruitment habitat are important
considerations for assessment of connectivity via larval dispersal. Self-recruitment and
recruitment from nearby sites may be more common than long-distance larval dispersal
(Cowen et al. 2006). Regardless, even a small amount of larval dispersal contributes to
regional demographic connectivity. Typically, successful larval dispersal for most
species occurs over distances of 50 to 100 km (Cowen et al. 2006). In the GOM,
stepping-stone connectivity may occur over such distances among habitat sites that are
located between each of the four cornerstone GOM sites. Also, strong currents and
storm events may directly transport eggs and larvae over longer distances directly
among the cornerstone sites for some species.
Ecological links among the GOM’s four cornerstone sites have been demonstrated on
smaller scales linking additional sites, which supports the theory that rare, hard-
substrate habitats provide “stepping-stone” connectivity throughout the GOM and wider
Caribbean region. Cross-shelf currents occur in spots throughout the GOM continental
shelf and certainly connect coastal, nearshore, and offshore shelf habitat sites.
Offshore currents, eddies, and gyres can deliver organisms to hard substrate sites,
including artificial reefs, on the continental slope and in deeper waters. For the
5
purposes of this paper, the following discussion focuses on regional connections in
federal waters of the GOM continental shelf.
The strongest ecological connectivity to the wider Caribbean region occurs at sites that
are adjacent to the major currents: Yucatán Current, Loop Current, and Florida
Current. Northwestern Cuba has many emergent reefs and islands that are collectively
exposed to all three major GOM currents. The northern portion of Guanahacabibes
Gulf has the well-developed Sancho Pardo Bank reefs, and the Colorados Archipelago,
which consists of about 160 small keys to the northeast of Guanahacabibes Gulf, is a
geomorphological hybrid of bank and barrier reefs that parallels much of the
northwestern coast of Cuba (González-Sansón and Aguilar-Betancourt 2004). In
contrast to the coastal VRS, the reefs of the Cuban GOM exhibit high biodiversity and
are healthy, albeit overfished, because of few anthropogenic impacts in the area
(González-Sansón and Aguilar-Betancourt 2004). Given the proximity to the currents
and the southeastern location, the Cuban reefs are likely the most ecologically
connected to Caribbean reefs. Although water generally flows to the northeast, a
countercurrent to the Yucatán Current exists near Cabo de San Antonio, a
countercurrent near the coast of the region moves to the southwest, and a coastal
countercurrent to the Florida Current moves water westward (González-Sansón and
Aguilar-Betancourt 2004; Le Hénaff et al. 2012). Such countercurrents allow
bidirectional connectivity to reefs off southern Cuban and throughout the Caribbean
Sea. Anticyclonic circulation between the Loop Current and the northwestern Cuban
reefs provides year-round water exchange (González-Sansón and Aguilar-Betancourt
2004). The Florida Current runs between northern Cuba and FKNMS, both of which
receive organisms entrained in the three major currents. The northwestern reefs of
Cuba and FKNMS are linked indirectly via shared Caribbean connections, but direct
connectivity across the Florida Straits is very infrequent due to the strength of the
Florida Current. As indicated by larval dispersal and recruitment models, mutton
snapper (Lutjanus analis) larvae from spawning aggregations off northwestern Cuba
undergo longshore transport to supply recruits to northern Cuba and the Bahamas but
rarely traverse the Florida Current (Paris et al. 2005).
In the northeastern GOM, several sites facilitate regional connectivity between FKNMS
in the eastern GOM and FGBNMS in the western GOM. Several areas with fishery
restrictions exist off the western coast of Florida. A few of these areas provide hard-
bottom habitat, including important spawning grounds for some fish species, and serve
as stepping stones for motile species. Tortugas Ecological Reserve, Riley’s Hump, and
Pulley Ridge are examples to the west of FKNMS and Dry Tortugas National Park. Off
northwestern Florida, such areas include the Florida Middle Grounds Habitat Area of
Particular Concern, Steamboat Lumps Fishery Reserve, and Madison-Swanson Fishery
Reserve. Off the Alabama and Mississippi coasts, a group of drowned reefs called the
6
Pinnacles hosts bathymetrically high, hard-substrate habitats in deep waters of the
otherwise featureless outer continental shelf. Faunal similarities among the hard-
substrate habitats indicate that stepping-stone ecological connectivity is supporting
diverse communities throughout the northeastern GOM.
The region in the northwestern GOM where the Flower Garden Banks are located has
many other similar banks that formed on underlying salt diapirs. The bathymetrically
high banks lie on the mid and outer continental shelf and have geological and biological
connections. Some banks are too deep for reef-building corals, but others have healthy
coral populations. Most of the approximately 200 banks have surficial features that
provide habitat for a diverse community of invertebrates and fish. FGBNMS advisory
council has recommended a boundary expansion including the addition to the
sanctuary of nine sites: Horseshoe Bank, McGrail Bank, Geyer Bank, Bright Bank,
Sonnier Bank, Alderdice Bank, MacNeil Bank, Rankin Bank, and 28 Fathom Bank
(NOAA 2012b). The purpose of the sanctuary expansion is to further support and
protect the existing ecological connectivity in the northern GOM.
Southwest of the salt diapir region in the northwestern GOM is another collection of
hard banks in the terrigenous region of the continental shelf in the western GOM. Many
of the South Texas Banks, also known as snapper banks, are geolocated, but little is
known about the biotic assemblages (Nash et al. 2013). The series of snapper banks
continues south into Mexico where there are several submerged habitat sites with
topographic relief off the coast of Tamaulipas (Hildebrand et al. 1964). The Tamaulipas
Banks, unlike the South Texas Banks, are not specifically geolocated and have not
been explored geologically or biologically. The South Texas Banks, and perhaps the
Tamaulipas Banks as well, are relict barrier islands and Pleistocene coralgal reefs, and
some of the banks still have living corals (Rezak et al. 1985; Belopolsky and Droxler
1999), which supports the concept that the sites have important roles as connectivity
stepping stones even if they are lesser known than other connectivity routes. Farther
south the Lobos-Tuxpan Reef System is offshore from Tuxpan, which is about 255 km
north of VRS and just south of Tampico. The Lobos-Tuxpan Reef System is similar to
VRS with emergent reefs and islands, and the system provides stepping-stone coral
reef habitats for pelagic eggs and larvae as well as motile adults that move from VRS
along the Western Boundary Current that connects the southern and northern portions
of the western GOM.
The Campeche Bank Reefs are emergent and submerged bank reefs located near the
edge of the continental shelf west of the Yucatán Peninsula. Alacranes Reef is the
northernmost, largest, and most studied reef on the Campeche Bank, and accordingly,
Alacranes Reef is the only formally protected site on the Bank. The reefs have high
biodiversity with abundant scleractinians, gorgonians, sponges, and coralline algae,
7
and inter-reef connectivity throughout the expansive Campeche Bank appears high
(Jordán-Dahlgren 2002). Acroporids dominated the shallow areas historically and are
recolonizing the reefs faster than at VRS, probably due to the healthier environment on
the outer continental shelf of the Campeche Bank (Jordán-Dahlgren 2004). Upwelling
in the western portion of the Yucatán Channel may hinder larval dispersal from the
Caribbean to the Campeche Bank Reefs, and the low-salinity environment in the
southern Bay of Campeche is a seasonal barrier to connectivity between the
Campeche Bank Reefs and VRS (Jordán-Dahlgren 2004). Nonetheless, occasional
connectivity exists as evidenced, for example, by the gorgonian populations in the two
regions. Campeche Bank Reefs have higher richness and abundance of gorgonians
than VRS, but all gorgonian species at VRS are found on the Campeche Bank as well
(Jordán-Dahlgren 2002). Thus, Campeche Bank Reefs are likely a source and VRS a
sink for gorgonians in the southern GOM. The westward decreasing gradient of
gorgonians is indicative of infrequent larval transport, which is enough to maintain
demographic connectivity between the southwestern and southeastern GOM reefs.
Interestingly, no shallow-water gorgonians are in the FGBNMS (Etnoyer 2009), but that
may be due to a lack of suitable habitat (i.e., shallow or emergent reefs) as opposed to
an absence of larval transport mechanisms. Finally, the higher similarities of gorgonian
and other populations between the Campeche Bank Reefs and the Caribbean reefs
(Jordán-Dahlgren 2002) are likely the result of proximity to the Yucatán Current, which,
despite the variable upwelling along the northeastern Yucatán Peninsula, is the main
conduit for larval transport from Caribbean reefs.
The rarity of important hard-bottom habitat on the GOM continental shelf limits
colonizing opportunities for species that would likely experience distribution shifts in
response to increasing water temperatures and other changing climatological variables.
Hence, climate change effects may be greater in regions with more habitat
discontinuity, which is another compelling reason to implement place-based protection
in a network array. Also, given the increased storm intensity concurrent with climate
change (Karl et al. 2009), more opportunities may arise for rapid delivery of eggs,
larvae, and other life stages via tropical storms and hurricanes in the GOM. Rapid
delivery facilitates connectivity of species with short pelagic larval duration or low
fecundity and enables connectivity over larger regions for species with longer pelagic
larval durations. For example, the alignment of a hurricane path with the Loop Current
could enable water movement across the entire GOM in only a few days. Periodic
rapid larval transport may become a critical phenomenon given that intense storms are
simultaneously capable of destroying or damaging important habitat sites in the storm
path. Therefore, protecting ecological connectivity through an MPA network is
increasingly valuable in the face of climate change to secure resiliency while also
recognizing shifting species distributions and other structural and functional changes
(CEC 2012).
8
4. Trinationally connecting MPA practitioners
Additional discussions also focused on identifying species and sites that are critical for
maintaining ecological connectivity and spawning aggregations as well as scientific
experts who could provide more information. While aiming to address major regional
concerns through application of design parameters, participants endeavored to identify
IGOMMPAN candidate sites that demonstrate biophysical connectivity and that can be
linked through standardized governance methods for sustaining human and
environmental health and well-being.
9
Table 1
IGOMMPAN design parameters.
10
Parameter Rank of importancea
Coral presence/coverage 1
Fish spawning aggregation sites 1
Nursery grounds 1
Sentinel sites for monitoring climate change 1
Best tourism practices 1
High biodiversity 2
Presence of protected species 2
Feeding aggregation sites 2
Areas with endemic species 2
Sites with high integrity 2
Best fishery practices 2
Proximity to known gyres and circulation mechanisms 3
Surveillance and enforcement programs 3
Feeding grounds 4
Sites critical for birds 4
Sites critical for marine migratory species 4
Site-specific political feasibility 5
Coastal development 5
Presence of submerged aquatic vegetation 6
High fragility 6
Presence of currents within a specific site 6
Contingency plans 6
Areas known to have marine mammals 7
Close to pollution sources 7
Hard substrate 8
Rugosity and relief 8
Environmental education and outreach 8
Ecosystem representativity 9
Presence of invasive species 10
Restoration activities 11
Presence of diseases 12
Presence of shipwrecks or other cultural features 13
a
Ranking was determined by voting for importance levels for each parameter during the July 2012
workshop. A rank of “1” is the highest ranking, and “13” is the lowest.
Note: Data from July 2012 workshop are on file with the author.
11
Workshop participants decided to include most of the existing MPAs in GOM waters as
well as some currently unprotected or underprotected hard banks and reefs as
IGOMMPAN candidate sites (Table 2; Fig. 2). Rather than protecting a fraction of
important habitat sites as is often done with MPA design strategies (Botsford et al.
2009), the IGOMMPAN candidate sites are proposed for full protection and inclusion in
the network. Because important hard-bottom habitats are rare on the GOM continental
shelf (Nash and McLaughlin 2012), all such habitat sites contribute to the GOM’s
resiliency. Some of the submerged sites are somewhat physically isolated, remote,
and relatively small. For example, the FGBNMS currently has three distinct protected
areas that target habitat features that are physically separated. The discontinuity of
hard-bottom habitats throughout most of the GOM’s continental shelf supports the
rationale to protect many small areas to preserve ecological connectivity and resiliency.
Even small MPAs secure self-recruitment and larval retention, which sustains a robust
population for larval dispersal. Therefore, several small MPAs could maintain
demographic connectivity even with a low frequency of long-distance connectivity.
Workshop participants valuated design parameters at the candidate sites and some
sites in the Mexican Caribbean. According to similar results of multivariate analyses
(principal component, multidimensional scaling, and hierarchical clustering), the sites
were grouped into five main categories: coral reefs (43%), estuarine or lagoon systems
(28%), coastal wetlands (12%), turtle nesting beaches (5%), and important fishery
habitats (12%). The most distinctive groups that most closely align with site values
resulted from multidimensional scaling. Generally, the coral reef sites have the highest
values and typically provide habitat for more species than the other categories. The
group of estuarine or lagoon systems includes high-quality coastal wetlands and
portions of the marine environment. The coastal wetlands group, although with lower
values than the estuarine or lagoon systems, consists of a tight cluster of sites that
does include some estuarine or lagoon features but those that are more affected by
anthropogenic activities than the previous group. The last two groups, turtle nesting
beaches and important fishery habitats, are close enough in value that results are
mixed. Of the important fishery habitats, South Texas Banks consistently ranks at the
low end while Pulley Ridge consistently ranks at the high end. The geographical
separation of these two sites is notable, and the South Texas Banks and Pulley Ridge
may be equally important in sustaining fisheries and diversity in their respective
regions. Regardless of overall importance, each candidate site contributes noticeably
to ecological connectivity of several to many important transboundary living marine
resources in the GOM.
12
Table 2
IGOMMPAN candidate sites.
spawning site
Deep rocky outcrops; deepwater coral
Madison-Swanson Fishery Reserve 6 system; abundant reef fish; grouper
spawning site
Submerged hard bottom bathymetric
Pinnaclesc 7 highs; relict reefs; abundant fish
populations; probably spawning sites
Coral communities; submerged hard
Northwestern Gulf of Mexico Reefs
8 bottom bathymetric highs; deepwater
and Banksc
corals; abundant sponges and reef fishes
Flower Garden Banks National Coral reef; submerged hard bottom
9
Marine Sanctuary bathymetric highs; deepwater corals
Submerged hard bottom bathymetric
highs; relict coral reefs & barrier
South Texas Banksc 10
islands; abundant gorgonians & reef
fishes
Submerged hard bottom bathymetric
highs; relict coral reefs & barrier
Tamaulipas Banksc 11
islands; likely similar biology to South
Texas Banks
Mangroves; coastal dunes; beaches;
Área de Protección de Flora y Fauna
12 lagoon; hypersaline estuary & wetland;
Laguna Madre y Delta del Río Bravo
abundant coastal & marine birds
Mexico
13
Manglares y Humedales de Laguna Lagoon; mangroves; seagrass bed;
18
Sontecomapan abundant coastal & marine birds
Reserva de la Biosfera Pantanos de Wetlands; mangroves; beaches; coastal
19
Centla plain; abundant coastal & marine birds
Área de Protección de Flora y Fauna Lagoons; swamps; abundant coastal &
20
Laguna de Términos marine birds
14
Table 2 Continued
systems; islands
Emergent coral reef system; islands;
Parque Nacional Arrecife Alacranes 26
abundant reef fishes
Coastal wetlands; coastal dunes;
Reserva de Dzilam 27
mangroves; marshes
Nesting beach for hawksbill and green
Santuario Playa Ría Lagartos 28
sea turtles
Mangroves; coastal dunes; hypersaline
Reserva de la Biosfera Ría Lagartos 29 estuary; marshes; abundant coastal &
marine birds
Mangroves; islands; coastal dunes;
Área de Protección de Flora y Fauna
30 wetlands; abundant coastal & marine
Yum Balam
birds
Reserva de la Biosfera Tiburón
31 Whale shark feeding grounds
Ballena
Lagoons; swamps; mangroves; cenotes;
Reserva de la Biosfera Peninsula de
32 sea turtle nesting beaches; very diverse
Guanahacabibes
coral reef system
Guanahacabibes National Park 33 Lagoons; swamps; mangroves; cenotes
Cuba
15
Fig. 2. IGOMMPAN candidate sites.
16
chemosynthetic communities and cold-water corals. Living marine resources have also
established communities in, on, and around artificial reefs, including shipwrecks and
thousands of oil and gas platforms. Ecological connectivity also clearly exists between
IGOMMPAN sites and sites within U.S. state waters, the Mesoamerican Barrier Reef,
and other sites throughout the wider Caribbean region and the western Atlantic Ocean.
IGOMMPAN could easily link to other established networks: the U.S. nearshore Gulf of
Mexico MPA network (NOAA 2012c), the Caribbean MPA Managers network
(CaMPAM 2013), and the North American MPA Network (CEC 2011).
5. Conclusion
17
References
Botsford LW, White JW, Coffroth M-A, Paris CB, Planes S, Shearer TL, Thorrold SR,
Jones GP. Connectivity and resilience of coral reef metapopultaions in marine
protected areas: matching empirical efforts to predictive needs. Coral Reefs 2009; 28:
327-337.
CEC (Commission for Environmental Cooperation). Guide for planners and managers
to design resilient marine protected area networks in a changing climate. Montreal,
Canada: Commission for Environmental Cooperation; 2012.
18
González-Sansón G, Aguilar-Betancourt C. Marine ecosystems in the northwestern
region of Cuba. In: Withers K, Nipper M, editors. Environmental analysis of the Gulf of
Mexico. Corpus Christi, TX: Harte Research Institute for Gulf of Mexico Studies; 2004.
p. 373-390. Accessed at http://www.harteresearchinstitute.org/whats-news/books on
December 12, 2012.
Karl TR, Melillo JM, Peterson TC, editors. Global climate change impacts in the United
States. New York: Cambridge University Press; 2009.
19
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distribution on the outer-shelf South Texas Banks? Gulf and Caribbean Research
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NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration). Flower Garden Banks final
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Rezak R, Bright TJ, McGrail DW. Reefs and banks of the northwestern Gulf of Mexico.
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20
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reefs of the southern Gulf of Mexico. College Station, TX: Texas A&M University
Press; 2007. p. 1-13.
21
AP-028
CARACTERIZACIÓN GEÓLOGO – GEOMORFOLÓGICA DE ÁREAS
PROTEGIDAS EN ZONAS MONTAÑOSAS COMO CONTRIBUCIÓN A SU MANEJO
INTEGRADO. CASOS DE ESTUDIO: PICO BAYAMESA Y TURQUINO. CUBA.
Leandro Peñalver, R. Denis, M. Cabrera, J. Triff, A. Núñez, R. Batista, G. Pantaleón,
L. Rodríguez, D. Martín.
Instituto de Geología y Paleontología. Cuba. leandro@igp.minbas.cu
Como parte del estudio integral de diferentes áreas protegidas de la zona meridional
cubana, durante el año 2012 se realizó la caracterización geólogo-geomorfológica de
las áreas protegidas montañosas Turquino y Pico Bayamesa. Usando los datos
existentes, la interpretación de imágenes y comprobaciones de campo se amplió el
conocimiento sobre la diversidad de substratos de los ecosistemas allí asentados
(mayormente rocas volcánicas y volcanógeno – sedimentarias con depósitos eluvio-
coluvio-proluviales y aluviales rellenando valles intramontanos o distribuidos en los
bordes costeros, como los depósitos marinos en playas y camellones de tormenta,
constituidos por arenas y gravas de origen volcánico) y sobre la compleja evolución
geológica de la región durante 65 millones de años, con un prolongado período de
emersión. Predomina el tipo de relieve denudativo, donde se reconocen las
subunidades geomorfológicas de montañas baja y montañas medianas (único caso
en el país) para la zona postcostera. En la zona costera de Pico Turquino se
determinaron cuatro tipos de costa: acantilada, de terraza baja, de desembocadura
de ríos y de playa, las que contrastan fuertemente con el vigor del relieve
montañoso. Las formas del relieve que guardan una estrecha relación con la
geología son las tectónicas, fluviales y gravitacionales; estas últimas con alta
incidencia y continuo desarrollo. La información obtenida se puede utilizar
adecuadamente para la elaboración del Plan de Manejo, particularmente en su fase
de diagnóstico, en estas áreas que constituyen ecosistemas priorizados y que,
además de los fines conservacionistas, pueden servir de escenario para diversas
modalidades de turismo.
Palabras claves: Áreas Protegidas, Zonas montañosas, Turquino, Pico Bayamesa,
Plan de Manejo.
CARACTERIZACIÓN GEÓLOGO – GEOMORFOLÓGICA DE ÁREAS
PROTEGIDAS EN ZONAS MONTAÑOSAS COMO CONTRIBUCIÓN A SU MANEJO
INTEGRADO. CASOS DE ESTUDIO: PICO BAYAMESA Y TURQUINO. CUBA.
Leandro Peñalver, R. Denis, M. Cabrera, J. Triff, A. Núñez, R. Batista, G. Pantaleón,
L. Rodríguez, D. Martín.
Instituto de Geología y Paleontología. Cuba. leandro@igp.minbas.cu
INTRODUCCIÓN
UBICACIÓN
MATERIALES Y MÉTODOS
La fusión de los datos obtenidos de todas las fuentes sirvió para confeccionar las
variantes preliminares del informe y de los mapas geomorfológico y geológico. La
comprobación, rectificación y completamiento de estos materiales fue el objetivo de
los itinerarios de campo efectuados en febrero de 2012, donde además se procedió
al levantamiento de los datos según un protocolo acordado para evitar omisiones y
asegurar un formato uniforme para la información.
GEOMORFOLOGÍA
Ubicación regional. Todo el territorio ocupado por las áreas protegidas se ubica en
la unidad geomorfológica tierra firme (subunidades zona costera y zona postcostera)
y pertenece a la región geomorfológica Sierra del Turquino, enmarcada en el grupo
de regiones Sierra Maestra Occidental, mesoregión Sierra Maestra (Acevedo, 1989).
Dentro de la zona postcostera se diferencian las montañas bajas y montañas
medianas, sobre la base de la altitud y la disección vertical
Están presentes (Fig. 2) cuatro de los tipos enunciados por el Decreto Ley 212
(2000), predominando la costa acantilada (Fig. 3), con segmentos de otros
tipos que no es posible representar a la escala del mapa en todos los casos:
terraza baja (Fig. 4) en las localidades punta Cotovelo y Las Cuevas del
Turquino; en esta última también se aprecia un tramo de costa de playa (Fig.
5). En la salida al mar de los ríos Palma Mocha y La Plata se encuentra costa
de desembocadura (Fig. 6), siendo el segundo el de mayor longitud.
A
B
-Montañas medianas (Fig. 7). Único elemento del relieve en Cuba que, debido
a su altitud (desde 1200 hasta cerca de 2000 m) recibe esta denominación. Se
encuentra restringido a la región Sierra del Turquino, donde se ubican ambas
áreas. Ocupa la mayor parte del territorio de las Áreas Protegidas,
destacándose el Pico Bayamesa (1752 m de altitud) y un conjunto de
elevaciones ubicadas al S del mismo (en la parte suroriental del Área) y que
son conocidas como la Maestrica de los Libertadores, integrada por los picos
Martí (1722 m), Maceo (1720 m), Máximo Gómez (1680 m), Céspedes (1424
m) y Calixto García (1360 m), así como el Pico Turquino (1974), la Loma Pico
Palma Mocha o Segundo Pico de Palma Mocha, con 1388 m de altura y los
picos Cuba (1872 m) y Suecia (1754 m). La disección vertical es muy fuerte,
alcanzando hasta 1500 m. Las pendientes son abruptas (35 – 65º).
A B
Están bordeadas por las montañas bajas; pero en la vertiente sur del Área
Protegida Turquino, llegan al mar a través de fallas escarpadas que continúan
en el talud de la plataforma insular hasta la profundidad de 7259 m,
produciendo así un escarpe total de una altura aproximada de 9000 m.
Existen otras formas, menores, del relieve que se distribuyen por toda la zona:
- Parteaguas (líneas divisorias de las aguas). Existe una principal que coincide
con el denominado Firme de la Maestra, que pasa a 8-14 km de la costa sur y
del cual forman parte algunas de las cumbres más elevadas del macizo. A
partir de la anterior existe una red de parteaguas secundarios.
-Valles fluviales. Los ríos que corren al N tienen valles profundos, estrechos, de
vertientes abruptas y gradientes altos. El lecho del cauce es rocoso. Los que
van al S son corrientes de alta velocidad con cauces estrechos de pendiente
pronunciada, presentan saltos y cascadas en sus cursos superiores mientras
que en las desembocaduras, generalmente, quedan detenidos, en sus propios
aluviones, unos 100 m antes de llegar al mar.
ESTRATIGRAFÍA
La Formación Guamá (Fig. 14), ocupa casi toda la mitad occidental del territorio; la
Fm. Uvero se distribuye en una franja estrecha a todo lo largo del límite meridional
del área protegida. En pequeños sectores al NW se observan la Fm. Naguas (Fig.
15), la Fm. Manacal (al SE) y la Fm. Jobo ( Fig.16) al sur.
-Andesitas (Fig. 17). Son las rocas efusivas más extendidas en la zona de estudio.
Macroscópicamente tienen coloración grisácea, a veces negra. Por lo general están
muy poco alteradas.
A B
Fig. 17. A: Andesitas al E de
Santo Domingo; B: detalles.
Dentro de los límites del área protegida existe una distribución más amplia de las
rocas efusivas, con predominio de las andesitas, que ocupan casi toda la mitad
oriental del territorio.
Los depósitos eluvio-coluvio-proluviales (Fig. 19) son los más jóvenes de la zona
postcostera desarrollados durante el Cuaternario (últimos 1,81 Ma) sobre las rocas
más antiguas. Aunque no constituyen áreas cartografiables por la escala utilizada,
son bastante comunes. Se trata principalmente de eluvios formados sobre rocas
volcánicas, intrusivas y efusivo- sedimentarias, que posteriormente sufren
redeposición gracias a los procesos de laderas. Predominan las arcillas con muy
poco material clástico, de color rojizo abigarrado, a veces amarillento, con espesor
que rara vez supera los 5 m, aunque los afloramientos no son continuos.
A
Fig. 19. Depósitos eluvio-coluvio-proluviales. A: al
N del área. La coloración más oscura y el horizonte
grueso a la altura de la mano del geólogo indican
el contacto.
Por las características del territorio algunos de estos depósitos deben vincularse
también con los procesos proluviales.
CONCLUSIONES
2-Se utiliza una clasificación propia, que subdivide el territorio en Zona Costera y
Zona Postcostera, incluyéndose en la segunda las montañas medianas y bajas.
RECOMENDACIONES
BIBLIOGRAFÍA.
10. Mapa Geológico Digital de la República de Cuba a escala 1: 100 000 (2011):
Arch. Inst. Geol. Paleont., La Habana.
14. TABER, S., (1934): Sierra Maestra of Cuba, part of the northern rim of the
Bartlett Trough. Geol. Soc. America Bull. 45: 567-619.
AP-029
1
Universidade de São Paulo, Brasil, e-mail: valdiones.ana@gmail.com
2
Universidade de São Paulo, Brasil, e-mail: diamantino@usp.br
AGRICULTURA URBANA E PERIURBANA EM ÁREAS DE PROTEÇÃO
AMBIENTAL: POLÍTICAS PÚBLICAS E SUSTENTABILIDADE DOS
AGROECOSSISTEMAS EM SÂO PAULO, BRASIL.
1. Introdução
Apesar de a produção agrícola ser considerada por alguns como uma atividade
exclusiva de áreas rurais e, quando praticada em meio urbano, ser vista com
desconfiança, a AUP tem crescido nas últimas décadas, ocorrendo tanto em países
de alta renda quanto naqueles de média e baixa renda. A quantidade de famílias que
se engajam na agricultura urbana no mundo pode variar de 10% da população das
cidades, como em grandes cidades da América do Norte, a 80%, como em cidades
menores da Ásia (SMIT et al, 2001). Estima-se que 800 milhões de pessoas
dedicam-se a agricultura urbana, sendo responsáveis por até 20% dos alimentos
produzidos no mundo. Destas, 200 milhões produzem para comercialização e
3
Universidade de São Paulo, Brasil, e-mail: valdiones.ana@gmail.com
4
Universidade de São Paulo, Brasil, e-mail: diamantino@usp.br
5
O termo agricultura é entendido no presente trabalho em seu sentido amplo, envolvendo a produção
de fibras, alimentos e a criação de animais.
empregam cerca de 150 milhões de pessoas (KARANJA & NJENGA, 2011). Esses
números apontam para a importância dessa atividade que frequentemente foi
desconsiderada e teve seu potencial subestimado, sendo pouco percebida pelos
gestores públicos e pesquisadores. Nas últimas décadas, entretanto, muitos atores
tem reconhecido o papel da AUP enquanto ferramenta que pode contribuir para o
desenvolvimento nas suas múltiplas escalas. Tem-se evidenciado a interface desse
conceito com a pobreza urbana, a qualidade ambiental nas grandes cidades, a
segregação socioespacial, a segurança alimentar, dentre outros elementos que
caracterizam a AUP como uma atividade intersetorial e um objeto de pesquisa
interdisciplinar.
Em São Paulo (SP), a cidade mais populosa do Brasil, muitas famílias dedicam-se a
atividade agrícola. O município conta com mais de 400 unidades de produção
agropecuárias, localizados principalmente nas suas porções ao norte, leste e sul,
ocupando uma área aproximada de 5.000 hectares. As famílias envolvidas com a
atividade agrícola no município não se encontram nos padrões convencionais das
áreas rurais e agropecuárias do restante do país. Se por um lado elas enfrentam as
mesmas limitações impostas à agricultura familiar no Brasil, por outro sofrem ainda o
embate com a questão imobiliária extremamente deletéria para alguns agricultores e
agricultoras (FERNANDES, 2006), além de outros desafios bastante característicos
da agricultura urbana e periurbana.
Essas características da região têm levado alguns autores a defender que o uso
agrossilvipastoril tem papel de destaque na área, uma vez que, sendo
adequadamente manejado, pode conciliar atividade econômica e conservação
ambiental, evitando assim uma das principais ameaças a manutenção dos
remanescentes florestais e das áreas de proteção aos mananciais: a instalação de
loteamentos irregulares (BELLENZANI, s.d.). Motivados pela multifuncionalidade da
agricultura, diferentes atores têm auxiliado na conformação de novas políticas
públicas voltadas à atividade, constituindo algum reconhecimento institucional à
AUP. Contudo, ainda é grande o desconhecimento para com esses agricultores e
suas respectivas UPAs. Visto isso, analisamos alguns dos atributos da AUP
desempenhada no extremo sul de São Paulo, quais os principais elementos que
compõem as UPAs e as características socioeconômicos dos produtores. Perante os
resultados, discute-se quais os papéis exercidos por essas UPAs e quais as
6
A Reserva da Biosfera do Cinturão Verde (RBCV) da Cidade de São Paulo faz parte de uma rede de
áreas globais de relevante valor ambiental instituída pela UNESCO. Atualmente a RBCV caracteriza-
se, segundo Mello-Théry & Correia (2009), como uma política ambiental.
limitações impostas à manutenção e promoção da AUP no município. As conclusões
que a pesquisa chega indicam que a agricultura é a principal fonte de renda para a
maior parte das famílias que se dedicam a atividade, bem como se configura como
opção de trabalho e renda em uma área periférica, reconhecida como uma região-
dormitório. Além disso, auxilia na manutenção de áreas verdes e permeáveis, na
conservação da vegetal natural e constitui um uso menos intensivo do solo,
interessante às APAs e APRMs. Entretanto, é preciso que as políticas e ações
sejam ampliadas, atendendo a uma parcela maior de produtores e que se discuta
uma forma de avaliar seus resultados sobre a sustentabilidade das UPAs.
Machado & Machado (2002) definem AUP de forma sucinta, como a utilização de
superfícies localizadas nas cidades ou em suas proximidades para a produção
agrícola ou de pequenos animas, sendo destinados para o consumo próprio e
comercialização em mercados locais. Santandreu & Lovo (2007) ressaltam ainda
que atividades relacionadas à AUP estão vinculadas às dinâmicas urbanas e
articuladas com a gestão territorial e ambiental das cidades. Os benefícios
potenciais da atividade agrícola em meio urbano são diversos, abrangendo as
dimensões social, ambiental e econômica. Dentre os benefícios à dimensão
ambiental das cidades, encontram-se: a recuperação de áreas degradadas, com a
utilização de terrenos baldios comumente destinados à acumulação de lixo; a
reutilização dos resíduos orgânicos domiciliares e industriais; incremento na
qualidade e quantidade das águas urbanas; e, incremento na biodiversidade. No que
toca a dimensão socioeconômica, a AUP auxilia na: promoção da segurança
alimentar e nutricional dos pobres urbanos; geração de trabalho e renda para grupos
marginalizados; diminuição das desigualdades de gênero, sendo uma opção de
trabalho para mulheres; e, na educação e na melhoria no bem-estar individual e das
famílias. A AUP configurar-se como um meio de produção para subsistência de
famílias urbanas sujeitas à insegurança alimentar e, à medida que gera excedente
comercializável, também se torna uma forma de geração de renda e emprego para
grupos urbanos marginalizados.
7
O Decreto nº 5.665/04, que regulamenta a Lei nº 13.727/04, foi suplantado pelo Decreto nº
51.801/10.
8
Os dados sobre a execução orçamentária do município dos anos de 2008 e 2009 podem ser
consultados nos links:<
http://sempla.prefeitura.sp.gov.br/orcamento/orcamento_2008/orc2008_quadro_detalhado_despesa_
2008.pdf;
http://sempla.prefeitura.sp.gov.br/orcamento/orcamento_2009/orc2009_quadro_detalhado_despesa_
2009.pdf >. Acesso em: 10 out 2012.
A criação do PROAURP é um importante marco legal em prol dos agricultores
urbanos e periurbanos, que ainda poucas cidades do Brasil possuem. O Programa
tem dotação orçamentária própria, no entanto, as despesas do programa que foram
encontradas indicam que o dinheiro orçado não foi aplicado, sugerindo que o setor
não era prioridade para o governo municipal, pelo menos nos anos de 2008 e 2009 9 .
Esse fato corrobora as afirmações de Smit et al (2001), que destacam a importância
da vontade política para a promoção da AUP, por meio da execução das políticas e
legislações criadas.
Grande parte dos produtores de São Paulo localiza-se em área de proteção aos
mananciais, o que implica em limitações para a atividade agrícola, que necessita
adotar práticas adequadas como, por exemplo, a não utilização de biocidas. Nesse
cenário, em 2010, oficializou-se o Programa Agricultura Limpa, desenvolvido pela
ABAST, que visa incentivar a produção agrícola e orientar a conversão da
agricultura convencional em agricultura orgânica. Para os agricultores que recebem
a assistência técnica oficial e se dedicam a transição agroecológica, feiras-livres de
Agricultura Limpa foram inauguradas e oferecem oportunidade de comercialização
direta ao consumidor final. Esse novo canal de comercialização valoriza a transição
agroecológica, sendo também uma forma de divulgação das políticas públicas e
ações voltadas ao fortalecimento da agricultura no município.
Foram implantadas duas feiras da Agricultura Limpa no final de 2011, uma para
atender os produtores da zona sul e outra voltada aos agricultores da região leste. E,
em 2012, foi implantada uma feira de produtores orgânicos, com barracas
destinadas aos produtores do extremo sul, aumentando as opções de
comercialização para aqueles que estão em fase de transição agroecológica. As
Feiras ainda possuem pouca variedade de alimentos ofertados, como salientaram os
entrevistados, o que é desinteressante para o consumidor. Os poucos produtores
que comercializam nas feiras, por sua vez, já percebem a necessidade de se ter
barracas com produtos diferenciados. Para reverter essa limitação, as organizações
de produtores mantêm uma barraca com produtos certificados como orgânicos
adquiridos no mercado atacadista. A ação visa gerar renda para as organizações de
produtores que a administram, mas também oferecer diversidade de produtos,
tornando as feiras mais atrativas aos consumidores.
9
Os dados referem-se ao período em que o programa era coordenado pela SVMA. A partir de 2010,
o PROAURP passa a ser coordenado pela ABAST, sendo que no seu quadro de despesas os
Programas Municipais não são discriminados, inviabilizando a análise das despesas públicas
especificamente com o PROAURP para os anos de 2010, 2011 e 2012.
Ainda em 2010, foi lançada uma nova política pública interinstitucional voltada à
consolidação de uma atividade agrícola na região sul do município que considere
nas suas práticas a conservação dos recursos naturais. Foi firmado um protocolo de
cooperação entre Governo do Estado de São Paulo, Município de São Paulo e os
agricultores. Esse protocolo, chamado Protocolo de Boas Práticas Agroambientais,
está inserido no Projeto Guarapiranga Sustentável, que visa à conservação da área
de proteção aos mananciais. Os agricultores que, voluntariamente, aderirem ao
protocolo deverão adotar práticas que levem em conta a conservação dos recursos
naturais, bem como adequar os diversos elementos que compõe a unidade de
produção como um todo. Dentre as atribuições da administração pública está a
assistência técnica e a emissão do Selo de Indicação de Procedência da
Guarapiranga aos agricultores que obtiverem o Certificado de Conformidade ao
Protocolo.
3. Materiais e Métodos
A análise dos dados levantados incluiu uma análise estatística descritiva dos dados
do CPR. A análise das entrevistas, por sua vez, seguiu o modelo proposto por
Geilfus (1997) e a triangulação, priorizando os dados que apresentaram alto grau de
confiabilidade. E, por fim, as informações levantadas para os indicadores da
avaliação de sustentabilidade foram levantadas através de questionário aplicado ao
produtor.
Na região sul concentra-se a maioria das UPAs do município de São Paulo. São 312
UPAs cadastradas na zona sul (sendo no município como um todo 402 UPAs), que
representam, aproximadamente, 94% da área total das UPAs presentes no território
municipal. Apesar de o extremo sul ser a principal área agrícola do município, as
UPAs ali localizadas ocupam atualmente 8,4% da área das Subprefeituras em que
se encontram. As áreas das unidades de produção nessa região são bastante
variáveis. O tamanho elevado de algumas unidades de produção responsáveis por
sobrepujar o valor da média aritmética, torna a mediana a medida de tendência
central mais adequada nesse caso, que é de 7,30 hectares.
A vegetação natural é grande parte da área das UPAs, sendo que sua participação
na área total das UPAs é quase o dobro do estipulado pela legislação pertinente,
ainda que os produtores não possuam Reserva Legal averbada. Esse dado é
significativo, visto a relevância ambiental da área onde as UPAs se encontram.
Ainda que mais estudos sobre a diversidade dessa vegetação e conectividade com
outros fragmentos sejam necessários, observa-se uma tendência da atividade
conservar parcela da vegetação natural da região. A cultura temporária é a segunda
forma de uso de solo mais comum, com destaque para a olericultura.
Pode-se dizer que a agricultura praticada na região sul, de modo geral, apresenta as
características apontadas por Valcarcél (1988) sobre as atividades primárias em
áreas periurbanas, que são: a redução perceptível da área destina à agricultura;
reorientação das atividades para aquelas de uso mais intensivo; diminuição no
tamanho das unidades de produção agropecuárias; relação com o mercado urbano
imediato; instabilidade ao longo do tempo; desenvolvimento de expectativas
especulativas ou de mudança de uso; e, por fim, casos de abandono da atividade. A
atividade agrícola nessa região compete com outras demandas, não apenas pelo
solo, mas também pelos demais fatores produtivos, como, por exemplo, a mão-de-
obra que, segundo os agricultores, é muito difícil de obter, pois as pessoas preferem
voltar-se aos trabalhos “urbanos”. Mas, como ressalta o autor, a AP não deve ser
abordada a partir de um enfoque residual. A atividade agrícola nas áreas
periurbanas tem demonstrado alta capacidade de sobrevivência e de adaptação,
encontrando-se integrada à economia urbana. A agricultura na zona sul, por sua
vez, tem resistido ao longo do tempo pela persistência de parte dos agricultores em
manter-se na atividade, e a região demonstra ainda ser uma área com grande
vocação para a atividade, sobretudo em decorrência dos recursos naturais que
possuí. Apesar disso, não se tem na região escola de formação técnica voltada para
a atividade agrícola, o que colabora para aumentar os desafios de sucessão
geracional da agricultura familiar, frequentemente evidenciado na fala dos
agricultores que dizem que os filhos não possuem interesse na atividade.
10
Dados referentes ao ano de 2010 e obtidos no website da Fundação Sistema Estadual de Análise
de Dados. Disponível em: http://www.seade.gov.br/produtos/imp/index.php?page=tabela. Acesso em:
18/01/2013.
Antigo 1° grau 61 19,6
Antigo 2° grau 51 16,3
Superior 35 11,2
Não informou 27 8,7
TOTAL 312 100
Fonte: Elaborada a partir dos questionários para o CPR de São Paulo de janeiro de
2012.
sobretudo na região sul onde aproximadamente 20% dos agricultores cadastrados tem prenome de
origem oriental. No entanto, julgamos importante fazer essa análise, uma vez que as questões de
gênero frequentemente aparecem na literatura sobre AUP.
Regime de exploração da terra Frequência (n.) Frequência Relativa (%)
Proprietário 233 74,7
Arrendatário 29 9,3
Comodatário 1 0,3
Posseiro 5 1,6
Meeiro 0 0
Outro 4 1,3
Não respondeu 40 12,8
Total 312 100
Fonte: Elaborada a partir dos questionários para o CPR de São Paulo de janeiro de
2012.
Fonte: Elaborada a partir dos questionários para o CPR de São Paulo de janeiro de
2012.
Esses dados apontam para a importância econômica da AUP para as famílias que à
praticam. Isso merece destaque, pois a agricultura oferece oportunidades de
trabalho nessas regiões periféricas e que se caracterizam como regiões-dormitório.
As Subprefeituras de Parelheiros, M’Boi Mirim e Capela do Socorro oferecem
apenas 3,2% das oportunidades de trabalho de São Paulo 12 . O incentivo da AUP
12
Capela do Socorro oferecia 1,85%, M’Boi Mirim 1,25% e Parelheiros apenas 0,13% do total de
empregos em São Paulo em 2010, segundo o Observatório Nossa São Paulo, sendo que
apresentavam uma população superior a 11% do total de habitantes do município. Disponível em: <
pode significar uma opção de trabalho e geração de renda local para as famílias,
evitando os desgastantes deslocamentos diários.
A maioria dos agricultores (77,4%) não recebe qualquer tipo de assistência técnica.
A porcentagem de UPAs atendidas por esse serviço (22,4%) na região sul é superior
se comparada ao Estado de São Paulo, onde 14,8% das UPAs recebem alguma
assistência pública ou privada (CARVALHO et al, 2006). A assistência técnica oficial,
isto é, aquela fornecida por algum órgão governamental, chega a apenas 11,53%
dos produtores. A insuficiência desses serviços públicos diante da demanda da
agricultura familiar e dos povos tradicionais é evidenciada a nível nacional,
restringindo as possibilidades das famílias em ter acesso a conhecimentos,
resultados de pesquisas voltadas ao setor e as políticas públicas de modo geral,
contribuindo para a ampliação da diferenciação e exclusão social (MINISTÉRIO DO
DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO, 2004). Para a prática da AUP, a assistência
técnica e a extensão também são elementos essenciais, garantindo a produção
saudável de alimentos e a adoção de tratos culturais adequados para cada região,
inibindo os riscos relacionados à atividade agrícola na cidade e no seu entorno.
Como aponta Carvalho (2001), à proximidade com o centro urbano tem apresentado
desvantagens para a manutenção da atividade agrícola e dos usos menos intensivos
do solo. Dados os muitos desafios que a agricultura urbana e periurbana enfrenta, a
autora coloca que, para a bacia do Alto Tietê, os produtores possuem duas
alternativas: organizam-se e lutam pela inserção social; ou optam pelo
individualismo, levando ao abandono gradativo da atividade. Na região sul, 50,6%
dos produtores afirmam não participarem de nenhuma organização; 32,4% são
sindicalizados; em percentagens menores temos associados (4,16%), cooperados
(0,9%) e agricultores envolvidos com mais de uma dessas estruturas (7,7%); e, 4,2%
não responderam a questão. O cooperativismo na zona sul tem seu histórico
relacionado à operação e posterior falência da Cooperativa Agrícola de Cotia
(C.A.C.). Fundada em 1927, a C.A.C. teve um papel significativo e bastante amplo,
mantendo depósitos que supriam seus cooperados com os produtos e insumos
necessários à prática da atividade, fornecimento de crédito, serviço de coleta e
transporte dos produtos, auxiliando na migração de japoneses para o Brasil, dentre
outras funções sociais não necessariamente ligadas à produção em si (SEABRA,
1971). Principalmente na década de 1980, a cooperativa contraiu uma quantidade
grande de dívidas indo à falência na década de 1990, abalando a comunidade nipo-
brasileira e os demais cooperados.
http://www.nossasaopaulo.org.br/observatorio/analises.php?tema=11&indicador=52&ano=2010®ia
o=0#info>. Acesso em: 10 nov 2012.
4.2. Avaliação da sustentabilidade de uma UPA selecionada
Como apresenta Carvalho et al (2006), politicas voltadas ao fortalecimento da
agricultura enquanto prestadora de serviços ambientais deve abranger além de um
projeto de desenvolvimento sustentado do ecossistema focado na promoção do
bem-estar onde a agricultura se insere e a capacitação técnica e motivação dos
agricultores, um sistema de monitoramento sobre o impacto da atividade agrícola
sobre o ecossistema. Para analisar a sustentabilidade de um agroecossistemas
atendido pelas políticas públicas criadas recentemente, utilizaram-se alguns dos
elementos do marco metodológico de avaliação da sustentabilidade de sistemas de
manejo de recursos naturais MESMIS uma unidade de produção selecionada.
O produtor não soube responder com certeza sobre a produtividade da área, nem
quanto à composição dos preços dos produtos. Mas, quando questionado sobre os
rendimentos mensais relatou obter em média 3 salários mínimos. A água utilizada
para a irrigação vem de um curso d’água próximo da UPA. Os produtores assinaram
o Protocolo de Boas Práticas Agroambientais e, apesar de não ter quantidade
significativa de vegetação natural na propriedade, iniciaram, com apoio do poder
público, a recomposição da APP nas margens de um curso d’água que corta a
propriedade. Isso indica que as políticas públicas estão intervindo não só na área
produtiva, mas no agroecossistema como um todo.
Diversificação da renda E 4
5. Considerações Finais
A AUP praticada nas APAs e APRM desempenha funções diversas aos habitantes
da metrópole. A atividade significa trabalho e renda para famílias de áreas
periféricas, fornece fibras e alimentos frescos a população do entorno e ao mercado
consumidor da capital, auxilia na manutenção de áreas verdes na cidade e
representa uma prática produtiva menos impactante ao ambiente. Apesar dos
benefícios citados, a atividade ainda é pouco conhecida. As recentes políticas
públicas que foram formuladas para fortalecer a AUP precisam abarcar uma maior
quantidade dos produtores, auxiliando mais produtores na transição agroecológica.
Na UPA analisada, contatou-se que houve a adoção de novas práticas que
influenciam positivamente na sua sustentabilidade, principalmente nos atributos
adaptabilidade e autogestão. Entretanto, são necessários mais indicadores que
auxiliem na mensuração dos diferentes atributos da sustentabilidade.
6. Referências Bibliográficas
ANEXO A - O orçamento das passagens aéreas e do seguro saúde foi obtido junto à agência
de viagens Marsans Viagens.
1
Financiado pelo projeto PRONEM/FAPERGS 11/2081-1, vinculado ao INCT Observatório das
Metrópoles, Núcleo Porto Alegre.
2
Geógrafa da Fundação de Economia e Estatística Siegfried Emanuel Heuser, Observatório das
Metrópoles (Núcleo Porto Alegre), Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil,
lisboa.pessoa@gmail.com.
1
A ocupação irregular de baixa renda em Áreas de Preservação Permanente, no
município de Porto Alegre/Rio Grande do Sul/Brasil
1. Introdução
As APP foram instituídas pelo Código Florestal Brasileiro (Lei Federal nº 4.771/65)
em 1965, e atualizadas em 2012 pela Lei Federal nº 12.651/2012, com o intuito de
delimitar áreas de interesse ambiental para fins de preservação. Tais áreas não
permitem qualquer tipo de uso, à exceção daqueles considerados pelo poder público
como de utilidade pública ou interesse social, e possuem como principal objetivo
preservar os recursos hídricos, a fauna e flora, e o bem-estar das populações
humanas (BRASIL, 2012, Artigo 3º, inciso II). O objetivo de definir essas áreas é o
de assegurar a permanência da existência das espécies, tanto de fauna como de
flora, e seus habitats, e em especial proteger os cursos d’água, evitando processos
erosivos que contribuem para a contaminação e o assoreamento dos mesmos
(PESSOA, 2010).
2
No município de Porto Alegre existem, atualmente, 488 núcleos de ocupação
irregular, de acordo com dados do Departamento Municipal de Habitação
(DEMHAB), órgão responsável, dentre outras coisas, pela regularização fundiária
dos assentamentos informais. Parte desses núcleos estão, parcial ou integralmente,
localizados em Áreas de Preservação Permanante.
Nesse contexto, o presente artigo objetiva realizar uma breve análise da ocupação
irregular em Áreas de Preservação Permanente relativas à hidrografia (entorno de
cursos e corpos d’água e nascentes), no município de Porto Alegre.
Figura 1: Modelo esquemático das faixas de preservação correspondentes às APP de
hidrografia. Fonte: http://gardensofmylife.blogspot.com.br/2012/07/app-area-de-preservacao-
permanente.html
A precariedade na infraestrutura dessas áreas, em especial a de saneamento, e a
falta de acesso a serviços básicos de educação, saúde, segurança e mobilidade, por
exemplo, aumenta a suscetibilidade da população em relação a doenças
transmitidas, principalmente, pelo contato com água contaminada, lixo e animais
vetores. Tal situação influencia, também, no aumento da vulnerabilidade social
dessa população frente a problemas relacionados com o maior contato com drogas,
criminalidade e violência. Segundo Buss e Pellegrini (2007) a exposição a riscos à
saúde está diretamente relacionada com a posição social ocupada pelo indivíduo ou
comunidade, bem como fatores como a vulnerabilidade à ocorrência de doenças,
quando da exposição ao risco e o diferencial de consequências sociais ou fisicas
uma vez adquirida a doença.
Existe uma estreita relação entre a pobreza e a violência, sobretudo nas grandes
cidades, onde os índices de criminalidade são mais acentuados nos bairros
populares e favelas do que nos de classe média e alta. Essa situação espelha a falta
de acesso a serviços urbanos básicos, quase inexistente nas comunidades mais
carentes, e a falta de atuação do Estado na prevenção e combate ao crime nessas
localidades.
Portanto, trata-se de um processo bastante complexo e multidisciplinar, que deve
englobar diferentes aspectos e promover o equilíbrio entre interesses sociais,
econômicos e ambientais da cidade, balizados pelos preceitos legais. Além disso,
deve-se ter em mente que esse processo acontece depois da consolidação da
ocupação, ou seja, possui um caráter mitigatório e compensatório, ou curativo, de
acordo com Fernandes (2002). Para o autor a regularização fundiária deve estar
associada a uma série de políticas públicas de planejamento e gestão urbana
“destinados a reverter o padrão excludente de crescimento urbano” (FERNANDES,
2002). Assim, o processo de regularização seria apenas uma parte de todo o
processo de inclusão da população de baixa renda na cidade formal, que passa por
uma reforma urbana mais ampla, com democratização do acesso à terra, melhorias
urbanísticas, bem como projetos econômicos e sociais de geração de emprego e
renda, e acesso aos serviços básicos, como educação, saúde e segurança.
Capital do Rio Grande do Sul, o estado mais meridional do Brasil (Figura 2), Porto
Alegre possui uma população de 1.409.351 de habitantes e uma densidade
demográfica de 2.960 hab./km2. O tamanho da população manteve-se praticamente
estável na última década, com uma taxa de crescimento populacional de apenas
0,35% ao ano, abaixo da taxa nacional que foi de 1,17% (IBGE, 2010).
O município figura como a 7ª economia do país, com um PIB anual (Produto Interno
Bruto) de cerca de 43 bilhões de Reais (IBGE, 2010), pautado preponderantemente
6
no setor terciário. O Índice de Desenvolvimento Socioeconômico do município é de
0,838, considerado de alto desenvolvimento, sendo 4º melhor do estado, ficando
atrás apenas de Caxias do Sul (0,858), Esteio (0,846) e Canoas (0,840) (FEE,
2009). No entanto, a capital gaúcha possui cerca de 98.000 pessoas (quase 7% da
população total) classificadas como pobres ou extremamente pobres, ou seja, com
rendimentos mensais per capita inferiores a R$140,00 (MARTINS, 2011).
Figura 3: Localização dos núcleos de ocupação irregular, em Porto Alegre/RS.
realizado pelo DEMHAB, em 2007. Todas os cruzamentos e análises espaciais
foram feitos com o auxílio do software ArcGIS 10 (ESRI®).
Como já foi dito, a população residente nessas áreas acaba exposta a uma série de
riscos à segurança e à saúde, além de contribuirem para a degradação do meio
ambiente natural. Regularizar tal situação mostra-se uma tarefa bastante complexa,
uma vez que envolve inúmeras questões ambientais, legais, sociais e econômicas.
Figura 4: Áreas de Preservação Permanente de hidrografia e núcleos de ocupação irregular,
em Porto Alegre/RS.
4. Considerações Finais
10
considerada como atividade de interesse social, prevista pelo Código Florestal como
uma das exceções que possibilitam o uso e ocupação nessas áreas. De maneira
geral, as políticas públicas de regularização fundiária procuram viabilizar a
manutenção da população no local, após a realização de melhorias urbanísticas e
habitacionais, para minimizar os impactos sociais negativos resultantes desse
processo.
Porém, a solução da problemática imposta por esse cenário vai muito além da
efetivação desse processo, uma vez que grande parte dessas áreas ocupadas são
consideradas de risco, e portanto, impossibilitam a permanência da população no
local. Somada a isso, a expansão do mercado imobiliário, intensificada na última
década, dentre outros fatores, pela implantação de políticas habitacionais como o
“Minha Casa, Minha Vida”, que estimula a construção e a comercialização de
imóveis, supervalorizou preço da terra, tornando praticamente inviável para o poder
público a aquisição de terrenos adequados para o reassentamento das famílias
residentes nessas áreas.
5. Referências
AUGÉ, Marc. Dos Lugares aos Não Lugares. In Não-Lugares: Introdução a uma
antropologia da supermodernidade/ Marc Auge, tradução de Maria Lúcia Pereira.
Campinas, SP: Papirus, 1994. (Coleção Travessia do século) pp. 71-105.
11
FERNANDES, Edésio. A natureza curativa dos programas de regularização. In:
Regularização da terra e da moradia. O que é e como implementar. Instituto Polis
(org). São Paulo, 2002. Disponível em:
<http://www.polis.org.br/uploads/949/949.pdf>. Acesso em: 15 fev 2013.
12
AP-040
1
‐ Facultad de Ciencias Forestales. Universidad Nacional de Santiago del Estero. Santiago del Estero. Argentina.
E‐mail: valeriaceirano@gmail.com
1
1- Introducción
El presente trabajo surge a partir de la implementación del proyecto "Actividades
alternativas de conservación y producción para el desarrollo económico sustentable
de la comunidad de Pozo del Arbolito, Departamento Río Hondo, Santiago del
Estero”. El mismo se llevó a cabo en el marco del Programa de Voluntariado
Universitario promovido y financiado por el Ministerio de Educación de la Nación. El
período de ejecución fue entre Octubre de 2006 y Febrero de 2008.
El objetivo general del proyecto era el de promover el desarrollo local de las
comunidades campesinas de la localidad en donde se llevó a cabo el mismo, a
través de actividades económicas alternativas tales como el ecoturismo,
conservando y recuperando sus recursos naturales y culturales.
Considerando estas características es que se impulsó mediante este programa, la
propuesta de establecer una Reserva Natural Privada de 60 hectáreas en las zonas
aledañas de la localidad de Pozo del Arbolito, a 3 Km. de la Ruta Provincial 209. El
fin de la misma es la conservación de la naturaleza orientada primordialmente al
soporte de actividades económicas que generen alimentos para la comunidad,
productos maderables, vida silvestre, pastos para pastoreo y turismo. Todo esto
acompañado, previa y paralelamente, de un proceso educativo que incorpore el
valor de la misma a la población.
La belleza paisajística del lugar, la diversidad cultural y natural, único escenario
conservado representativo del chaco semiárido de carácter privado en Santiago del
Estero y su cercanía al complejo turístico de las Termas de Río Hondo propician
grandes potencialidades para el desarrollo turístico y del sitio, lo que hace necesaria
la implementación de un Plan de Manejo Integral para la Reserva Natural Privada
“Pozo del Arbolito” que permita una mejor gestión de sus recursos naturales y
culturales.
En el marco de referencia generado por el proyecto nombrado anteriormente, este
trabajo tiene como objetivo general elaborar un Plan de Manejo Integral para la
Reserva Natural Privada Pozo del Arbolito, Dpto. Río Hondo, Santiago del Estero.
2- Objetivos
General
Elaborar un Plan de Manejo Integral para la Reserva Natural Privada Pozo del
Arbolito, Departamento Río Hondo, Santiago del Estero.
Específicos
1. Realizar una zonificación de la Reserva Natural Privada “Pozo del Arbolito” que
posibilite un adecuado uso de los recursos.
2. Fortalecer las capacidades de la Reserva para promover el turismo ecológico y la
educación ambiental.
2
3. Ofrecer un modelo y lineamientos generales que sirvan para la elaboración de
planes de manejo de áreas protegidas privadas en la provincia de Santiago del
Estero.
3- Metodología
La metodología que se utilizó, se desarrolló en dos fases, la primera se orientó a los
siguientes aspectos:
- Recopilación de información brindada por el Proyecto de Voluntariado
Universitario e investigación bibliográfica.
- Levantamiento de datos a campo para complementar la información de base.
- Elaboración del diagnóstico del área de estudio y su zona de influencia.
- Identificación de las características y de las actividades de la zona.
Esta etapa llevó aproximadamente tres meses de trabajo y se recibió el apoyo y el
acompañamiento, tanto de docentes como de estudiantes de la Facultad de Ciencias
Forestales de la Universidad de Santiago del Estero.
La segunda fase se relacionó completamente con el plan de manejo. La metodología
que se utilizó fue la propuesta por Kenton Miller (1978), la cual se presenta en
diferentes pasos, pero se adaptó en función de los objetivos de este trabajo.
Los pasos considerados fueron los siguientes:
Paso 1. Obtención de información básica - Análisis de inventarios de campo.
Paso 2. Talleres participativos con los pobladores cercanos al área de estudio y con
la comunidad educativa.
Paso 3. Evaluación de las limitaciones y las ventajas – Análisis FODA.
Paso 4. Revisión de interrelaciones regionales.
Paso 5. Especificación de los objetivos del área.
Paso 6. Dividir el área en zonas de manejo.
Paso 7. Diseño de programas de manejo.
4- Diagnóstico
El diagnóstico del área de estudio comprende tanto las características socio-
ambientales (ecológicas, sociales, económicas y culturales) como así también la
problemática y la potencialidad de ésta zona, para definir lineamientos de manejo
eficientes.
Chaco Americano
La eco región del Chaco posee una extensión de unos 900.000 km2, su distribución
en América comprende cuatro países: Bolivia, Argentina, Brasil y Paraguay. Figura 1.
3
La provincia fito-geográfica Chaqueña se divide en cuatro Distritos: Chaco Húmedo
(Oriental), Chaco Árido (Occidental), Chaco Semiárido (Occidental central) y Chaco
Serrano. (INTA-Santiago del Estero). Figura 2.
Ledesma (1987), describe al Chaco como un territorio boscoso. La característica
más importante y que lo distingue de otras regiones es su vocación forestal. Es decir
por su clima como por su suelo es tierra de y para árboles.
Chaco Semiárido
La Reserva Natural Privada “Pozo del Arbolito”, se encuentra formando parte de
distrito Chaco semiárido, según la clasificación de Cabrera (1976), caracterizado
como una extensa llanura ubicada en la porción central del Chaco sudamericano.
Tiene una superficie aproximada de 492.980Km2.
Figura 1: Eco-región del Chaco Americano Figura 2: Zonificación del Parque Chaqueño
del Estero
Está ubicada entre los meridianos 61º y 64º y los paralelos 30º y 26º. Limita al norte
con Salta y Chaco, al oeste con Salta, Tucumán y Catamarca, al sur con Córdoba y
al este con Chaco y Santa Fe.
La provincia de Santiago del Estero posee una superficie de 136.351 Km2. y su
población es de 804.457 habitantes, discriminados en 404.248 varones y 402.099
mujeres. (INDEC, Censo 2001).
El clima se caracteriza por ser Templado cálido, con temperaturas medias
mensuales de 28 °C en enero y 16.3 °C en julio. Los extremos térmicos oscilan entre
47 °C y -10.0 °C. las precipitaciones medias anuales en la parte occidental es de 500
mm. Los vientos predominantes provienen de los cuadrantes Sur y Norte. (Boletta et
al., 2006).
La provincia de Santiago del Estero está cruzada por cinco ríos: Dulce, Salado,
Horcones, Urueña y Albigasta, siendo los de mayor caudal y transporte permanente
de agua el Río Dulce y el Río Salado.
4
cual está ubicado al noroeste de la provincia de Santiago del Estero, limitando con la
provincia de Tucumán.
En esta región las precipitaciones se registran generalmente en los meses de
diciembre – marzo y son del orden de los 600 mm anuales.
El régimen de temperaturas es del tipo continental, cálido en verano y frío en
invierno. La temperatura media anual oscila alrededor 21,5ºC, con una máxima
absoluta en verano de hasta 47ºC y una mínima absoluta en invierno de hasta -5ºC.
(SigSE versión 2.0-INTA, 2007).
En la región de Termas de Río Hondo se manifiesta un importante recurso
geotermal, correspondiente a una cuenca hidrogeológica que abarca además un
sector importante de la provincia de Tucumán.
Según Angueira C. y D. Prieto – INTA EEASE, los suelos de la zona de Pozo del
Arbolito corresponden al tipo MKtc-9: MKtc Argiustoles típicos: Suelos
desarrollados a partir de acumulaciones de material loéssico. Son suelos de aptitud
agrícola limitados por clima. MNtc Haplustoles típicos: Se trata de tierras con
aptitud de uso variado, desde agrícola a ganadera, dependiendo del tipo y grado de
limitaciones, según el ambiente en que se encuentren.
La población total de la localidad de Pozo del Arbolito es de 143 habitantes
discriminados en 68 Mujeres y 75 Varones. La estructura poblacional muestra un
gran número de niños y ancianos, esto es consecuencia de la migración de jóvenes
a las ciudades o núcleos urbanos más cercanos en busca de trabajo o para
completar sus estudios.
Posee un total de 30 viviendas, las cuales se encuentran en condiciones de
precariedad, con necesidades básicas insatisfechas, tales como, agua potable y
puestos de atención primaria de la salud, que en casos de necesitarla deben viajar
hasta las localidades más cercanas, entre ellas, La Soledad, Villa Río Hondo o
Termas de Río Hondo, esta última brinda mayores servicios ya que cuenta con un
hospital zonal (INDEC Censo–2001).
Las actividades económicas en esta región están relacionadas a las prácticas
ganadera, agrícola, artesanal, turismo, forestal, apícola y comercio de especies
vivas. El ingreso promedio que generan estas actividades, no satisfacen las
necesidades más urgentes de los pobladores.
El manejo que se aplica en la región no permite que dichas prácticas se desarrollen
generando el mayor ingreso productivo al menor costo.
5
El área cuenta con una superficie de 60 hectáreas, y es una muestra representativa
del chaco semiárido, con un importante valor de conservación y eco-turístico.
Figura 3: Ubicación de la Reserva Natural Privada “Pozo del Arbolito”
Sitio de gran interés cultural, biológico y social, que consta de un centro de visitantes
donde se realizan charlas informativas acerca de la flora y fauna silvestre así como
del patrimonio histórico de la región, acompañada de la exposición y venta de
productos y de artesanías locales.
La Reserva cuenta con dos senderos para realizar caminatas auto guiadas o con
guía turístico, disfrutando del aire puro y la maravillosa vegetación y fauna silvestre.
Se realizaron inventarios de flora y fauna y se determinó que existen zonas que
tienen un importante valor de diversidad respecto a otras, que si no se realizan
acciones concretas para su conservación, sufrirán un deterioro progresivo. Se debe
tener en cuenta que no se realiza un manejo eficiente de la fauna ni de sus hábitats
en el área natural, lo cual genera cambios en la dinámica de las poblaciones y una
pérdida importante de especies.
En este predio anteriormente se realizaba agricultura y ganadería a baja escala y
actualmente pastorea el ganado de los productores cercanos a la Reserva y sigue
sufriendo la extracción de diferentes especies de árboles y de animales, pero a
pesar de la existencia de estas prácticas, el área protegida se encuentra en buen
estado de conservación.
Existen parches que presentan un estado de degradación algo avanzado donde
predominan especies del genero Prosopis y coinciden con las zonas donde los
antiguos dueños del predio realizaban las actividades de agricultura.
6
Las actividades turísticas actuales no generan impacto negativo, ya que se realizan
a muy baja escala.
- Aspecto legales
7
programas de educación e interpretación ambiental, de investigación, de desarrollo
de actividades turísticas, etc., es decir mitigar y buscar la solución a los principales
problemas y hacer uso de las potencialidades del área para el surgimiento de
nuevas propuestas.
8
Identificación de Problemas y Potencialidades-Análisis FODA
PÉRDIDA DE DIVERSIDAD
BIOLÓGICA
ESCASA VALORACIÓN DE
LOS RECURSOS SILVESTRES DESVALORIZACIÓN DE LOS ESCASEZ ESTACIONAL DE
PRODUCTOS ARTESANALES ALIMENTO PARA EL GANADO
(*)
BAJA PRODUCTIVIDAD
GANADERA
ESCASOS RECURSOS MANEJO INADECUADO DE LA
ECONÓMICOS RESERVA
9
- Potencialidades
Hábitat de especies en peligro de extinción: La Reserva Natural Privada “Pozo del
Arbolito” alberga un importante número de individuos, que encuentran en esta región
las condiciones necesarias para desarrollarse. Lo interesante es que además es
hábitat de diversas especies que se encuentran en diferentes niveles de protección a
nivel internacional, nacional y provincial.
Diversidad Biológica: A partir del inventario de fauna y flora que se realizó en el área
se determinó la diversidad vegetal y animal, utilizando varios índices. Esto ha
permitido definir que la Reserva presenta zonas con diferentes valores de
diversidad, aquellas zonas menos degradadas presentan un valor más importante.
Protección de la zona del Peri-lago del Embalse de Rio Hondo: La Reserva se
encuentra a pocos kilómetros del lago del Embalse de Río hondo, dentro de la faja
de peri-lago de la misma, que conforma un sistema boscoso de protección de las
riberas de este cuerpo de agua, entre otras funciones.
Protección de especies con valor utilitario actual y potencial para los pobladores: En
la Reserva se protegen varias especies animales y vegetales que son utilizadas por
la comunidad local para la fabricación de artesanías, alimentos, medicinas, maderas,
leña, especies para comercializar, entre otras.
Desarrollo del turismo sustentable local: Actualmente se desarrollan actividades de
turismo en la localidad de Pozo del Arbolito y en La Soledad, ya que cuenta con
aguas termales, camping y servicios básicos de atención al visitante, pero las
actividades de recreación que brindan son muy escasas. Desarrollar un turismo
sostenible en la reserva permitirá crear puestos de trabajo para los pobladores, ya
sea, como guías, venta de productos artesanales, etc.
La participación y el apoyo de las comunidades locales son factores esenciales para
el éxito y el desarrollo de estas oportunidades.
Análisis FODA (Fortalezas, Oportunidades, Debilidades y Amenazas)
EXTERNAS INTERNAS
AMENAZAS OPORTUNIDADES FORTALEZAS DEBILIDADES
Existencia de un
Importante diversidad
importante centro Ausencia de pautas de
Excesiva carga de biológica actual y
turístico próximo: manejo para el pastoreo
ganado en la zona de valiosa función potencial
Termas de Río Hondo y de ganado en la
influencia de la Reserva. del área para la
un creciente movimiento Reserva.
conservación.
local (campings).
El área se encuentra en
la categoría II y muy
Escasa difusión de las
próxima a la I. en la Ley
Avance de la actividad potencialidades
de Bosques Potencialidad turística
agrícola en toda la turísticas y
Ordenamiento Territorial sustentable.
región educacionales de la
de Bosques Nativos de
Reserva.
la Provincia de Santiago
del Estero.
La reserva se halla
Hábitat de especies en
Deterioro por uso de los dentro de la zona que
peligro de extinción y de Escaso personal activo
recursos de manera se prioriza para la
valor utilitario actual y para el control y manejo
desordenada en la conservación en el Plan
potencial aún no del área.
región. Estratégico Preliminar
protegidos en la zona.
de Corredores de
10
Conservación
Chaqueños.
Apoyo de la comunidad
educativa y de los Falta de planificación de
pobladores de Pozo del actividades. Ausencia
Arbolito y sus de Plan de manejo.
alrededores.
Presencia local de
instituciones y
relaciones con
entidades
gubernamentales y
ong’s
11
socioculturales y económicos de la misma y se utilizó la interpretación de imágenes
satelitales que permitió junto al diagnóstico determinar las diferentes zonas de
manejo.
A continuación se describen brevemente las zonas delimitadas en la Reserva, entre
las que se encuentran, la zona núcleo, de amortiguamiento, de recuperación, de uso
extensivo y la de uso intensivo.
Zona Núcleo o Intangible: “Es la zona de manejo que se caracteriza por conservar
las características prístinas de los ecosistemas, debido a que no han sido afectadas
prácticamente por la actividad humana.” Abarca 8 (ocho) hectáreas del sector NE de
la reserva. Representa el 16 % del área total de la reserva, pero el objetivo de ésta,
además de restringir el uso de los recursos para lograr conservarlos, es el de
extender su superficie.
12
Zonificación de la Reserva Natural Privada “Pozo del Arbolito”
Sendero “Calas”
Entrada
Sendero
9- Programas de manejo
Los programas de manejo son guías que permiten ordenar las actividades que se
desarrollan en un área protegida con el fin de hacer cumplir el objetivo de la misma.
Es importante mencionar que el plan de manejo está previsto desarrollarlo en 6
(seis) años, por lo que los proyectos y acciones propuestas son de corto y mediano
plazo.
Con el fin de cumplir con los objetivos de la Reserva, se ha considerado necesario
establecer cuatro Programas de Manejo. Cada programa está compuesto por varios
proyectos, los cuales se definirán en función de sus objetivos, duración, cronograma
y costos.
9.1- Programa de Administración
Contar con una base financiera es importante para asegurar el manejo general de
la Reserva, cubrir las necesidades de conservación, restauración de ambientes
Fundamento
deteriorados, la investigación, el control, etc. Será recomendable disponer de
fuentes diversas de fondos, de tal modo de minimizar riesgos.
13
Los fondos se aplicarán prioritariamente dentro de la Reserva y en forma
Alcance
permanente.
Años
Actividades
1 2 3 4 5 6
Diseño de los talleres
Cronograma
14
Proyecto: Educación e Interpretación Ambiental en la Reserva Natural Privada “Pozo
del Arbolito”.
Comunicar y difundir a los visitantes y a la comunidad de la zona de influencia, las
Objetivo características ecológicas y socioculturales de la Reserva, valiéndose de un Centro
de Interpretación.
La difusión de las características y de las actividades que se realizan en la reserva
es importante para mostrar los beneficios que genera conservar y manejar un área
protegida.
Fundamento La creación del Centro de Interpretación permitirá mostrar los componentes y los
principales fenómenos que ocurren en la Reserva, lo que llevará al visitante a
pensar, razonar y entender la importancia y el valor de conservar y vivir en un
ambiente sano.
Dirigido a visitantes con horarios de atención programados y comunidad de la zona
Alcance
de influencia de la Reserva Natural Privada “Pozo del Arbolito”.
Análisis preliminar del área de localización del Centro de Interpretación.
Diseño y construcción del Centro de Interpretación de aproximadamente 25 m2
Elaboración de material audiovisual, cartelería y folletería y mantenimiento del
material interpretativo y del Centro de Interpretación.
Principales
Elaboración y ejecución de talleres participativos con la comunidad de la zona de
actividades
influencia de Pozo del Arbolito. El objetivo de estos talleres es crear un espacio de
discusión con los pobladores de la zona, que permita difundir las características
ecológicas y socioculturales de la Reserva y definir actividades alternativas de
desarrollo sustentables.
Años
Actividades
1 2 3 4 5 6
Cronograma
15
Responsable Extensionista y Guarda-reserva
16
Proyecto: Restauración Ecológica
Proyecto: Investigación
en la región.
Generar relaciones con las empresas turísticas de la ciudad de
Termas de Río Hondo y con otros centros turísticos de importancia
en el país.
Responsable Extensionista y Guarda-reserva.
10- Conclusión
18
correspondiente para amparar este tipo de iniciativa, compensándola con instrumentos
de gestión ambiental tales como condonación de impuestos u otro incentivo para todas
aquellas personas que tengan la vocación de conservar la naturaleza en sus
propiedades.
11- Bibliografía
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21
AP-043
ANÁLISE AMBIENTAL DA PRAIA DO ARIÓS, BEBERIBE – CEARÁ - BRASIL:
SUBSÍDIOS A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO
Lizabeth Silva Oliveira 1 , Maria Lúcia Brito da Cruz 2
A zona costeira do Município de Beberibe litoral leste do Ceará possui uma dinâmica
bastante ativa dos processos morfogenéticos conferindo a este ambiente uma
fragilidade e vulnerabilidade ambiental. Nesta perspectiva tem-se a Praia do Ariós
(ainda em Beberibe) com uma diversidade de feições entre as quais: dunas fixas e
móveis, formação de falésias, faixas de praias e etc. em um ótimo estado de
conservação; o que demanda uma necessidade de conservação/preservação deste
ambiente natural. Objetiva-se através desta análise subsidiar a criação de Unidade
de Conservação com base no Sistema Nacional de Unidades de Conservação,
SNUC; a fim de garantir a conservação do ambiente litorâneo da Praia do Ariós.
Metodologicamente, os fatores ambientais foram definidos a partir da análise
geoambiental dos sistemas naturais associados aos vários níveis da Teoria
Ecodinâmica e Teoria Geossistêmica considerando a importância da ciência
geográfica na interpretação da realidade assumida. Seguido do levantamento
bibliográfico, aquisição de dados secundários entre os quais SEMACE, IPECE e
IBGE, trabalho de campo com auxilio de GPS e câmera fotográfica e por fim
representação através de técnicas de geoprocessamento e sensoriamento remoto.
Resultando numa maior difusão de conhecimentos sobre a área e contribuindo para
proposta de áreas protegidas.
1
Universidade Estadual do Ceará; Brasil; lizabethso@hotmail.com
2
Universidade Estadual do Ceará; Brasil; mlbcruz@gmail.com
1
ANÁLISE AMBIENTAL DA PRAIA DO ARIÓS, BEBERIBE – CEARÁ - BRASIL:
SUBSÍDIOS A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO
Lizabeth Silva Oliveira¹, Maria Lúcia Brito da Cruz²
1. INTRODUÇÃO
A zona litorânea do município de Beberibe no Litoral leste do Estado do Ceará
constitui uma área com vastas potencialidades de atributos naturais e beleza cênica
e ao mesmo tempo mostra-se como uma área instável do ponto de vista da
ocupação humana. Os ambientes da planície litorânea possuem dinâmica bastante
ativa com forte ação dos processos morfogenéticos, (Souza, 2009). Destacam como
atuantes dessa dinâmica diversos elementos como os ventos, as marés, as ondas,
as precipitações, as temperaturas e a própria deriva litorânea.
Mais especificamente, tem-se a Praia de Ariós ainda no município de Beberibe,
entre as praias da Barra da Sucatinga e Prainha do Canto Verde (conhecida por seu
turismo comunitário). Em Ariós, praticamente não existe ocupação, apenas algumas
edificações para guardar os instrumentos da comunidade de pescadores. (Ver figura
1).
A Praia Ariós caracteriza-se por muita beleza natural como as falésias, as dunas
e outras feições de praias em ótimo grau de conservação. Salienta-se que boa parte
desta praia encontra-se sobre domínio particular e constitui-se como alvo de
empreendimentos imobiliários. Inserido no contexto geoambiental dos Tabuleiros
Pré-litorâneos e da Planície Litorânea, que oferece um determinado grau de
vulnerabilidade natural. Para tanto se faz necessário um planejamento da ocupação
desta área a fim de subsidiar um ordenamento deste território.
As potencialidades apontadas não só na Praia do Ariós, mas no Município de
Beberibe convergem em um processo de ocupação associada ao crescimento da
urbanização e a uma exploração turística, muitas vezes acompanhada de uma
segregação socioespacial. Tal fator confere uma necessidade de proteção e
conservação das formações naturais, aqui, de notório valor paisagístico,
representadas pelas falésias, dunas, lagoas e etc, que se revestem de grande
importância ecológica e acentuada fragilidade natural.
Cabe ressaltar o contexto das Unidades de Conservação, UCs, na
preservação/proteção dos atributos naturais na região. No Município em questão
tem-se a existência de três Unidades de Conservação, são elas o Monumento
Natural das Falésias de Beberibe (Unidade de Proteção Integral), a Área de
2
Proteção Ambiental da Lagoa do Uruaú (Unidade de Uso Sustentável) e a Reserva
Extrativista Prainha do Canto Verde (Unidade de Uso Sustentável), categorias
estabelecidas com base no Sistema Nacional de Unidades de Conservação, SNUC
(Lei Nº 9.985, de 18 de julho de 2000).
As UCs representam em seu contexto de criação uma tentativa de associar a
preservação de ambientes naturais ao desenvolvimento de práticas voltadas à
interação entre a sociedade/natureza (que constitui um estudo da ciência
geográfica). A delimitação de áreas protegidas contribui para a minimização de
fatores degradantes quando geridas de forma necessária.
Como resultado é proposto à criação de uma Unidade de Conservação, mais
especificamente, uma Reserva Particular do Patrimônio Natural, RPPN para a Praia
de Ariós dada à perspectiva de ocupação e a existência de atuação do domínio
privado e da potencialidade dos atributos naturais verificados na área de estudo.
Com ênfase para áreas protegidas por lei (Áreas de Proteção Ambiental – APP).
2. PRESSUPOSTOS TEORICOS
3
Dada à necessidade de conservação deste ambiente buscou-se subsidiar a
criação de Unidades de Conservação de acordo com SNUC.
Salienta-se que dentro de um conjunto de metodologias constata-se que no
estudo de áreas estratégicas, quando se trata da conservação da natureza e da
proteção ambiental possui relações mais diretas com a Geografia Física. Aqui
comtempladas pela análise integrada dos recursos naturais e meio ambiente.
A Geografia Física, especificamente, tenta entender as relações da natureza de
forma dialética. Uma vez que confronta as potencialidade e limitações de cada
unidade espacial através de organizações imposta pela sociedade, assim como
problemas em face do uso e ocupação e apropriação dos bens ambientais;
principalmente ao confrontar-se com questões acerca da importância da criação das
Unidades de Conservação.
Assim observa-se que o campo de ação da Geografia Física é vasto e complexo.
Pode-se destacar, por exemplo, que ela analisa as condições naturais, sobretudo na
interpretação da estrutura e processo do seu espaço geográfico. (Nascimento e
Sampaio 2004/2005).
Assim, a ciência geográfica, especificamente as principais obras, tem papel
fundamental no estabelecimento de estratégias para a conservação da natureza e
garantia da perpetuação dos recursos naturais. Nesse sentido, para a compreensão
desta complexidade buscam-se os estudos integrados e assumem forma através da
visão sistêmica.
E como contribuição no âmbito da análise sistêmica observa-se autores como
Georges Bertrand cujo relaciona os aspectos naturais a uma organização espacial
numa dinâmica rápida. A incorporação desta visão, parte do conceito de
geossistema, facilitando a análise ambiental em Geografia e possibilitando um
estudo integrado do ambiente com uma concepção geográfica da natureza. Por sua
vez, o geossistema caracteriza como um conceito naturalista e permite analisar a
estrutura e o funcionamento biofísico de um espaço geográfico, considerando a
antropização (Cl. e. G. Bertrand, 2007).
Tal sistema geográfico deriva de relações mútuas entre os componentes de
potencial ecológico e exploração biológica incorporando a ação social na interação
natural.
Outra abordagem integrada da Geografia Física é a Ecodinâmica de J. Tricart,
visando expressamente a compreensão dos fatores ambientais e seus
4
condicionamentos de sustentabilidades; representa grandes contribuições na
compreensão de conservação da paisagem, especificamente, a região litorânea. Por
tratar de perspectivas que permitem a avaliação das condições de estabilidade e
instabilidade dos ecossistemas e/ou geossistemas. Assim sendo, a visão
ecodinâmica considera fatores ligados a processos morfogenéticos e pedogenéticos
balizando o estudo da dinâmica da superfície da Terra. Neste estudo consideraram-
se adaptações advindas de Souza (2000).
3. METODOLOGIA
5
Quaternário e sobre ele interagem fatores pluviais, fluviais, eólicos e marinhos. Tal
interação resulta em feições que apresentam instabilidade ambiental relevante.
Os Tabuleiros Pré-Litorâneos correspondem geomorfologicamente ao relevo
formado pela Formação Barreiras apresentando uma superfície plana a suavemente
ondulada com um caimento suave em direção à linha da costa (Souza, 2000). Essa
unidade geomorfológica exerce e recebe grande influência em relação à planície
litorânea estabelecendo uma permuta entre os sedimentos eólicos, marinhos e
flúvio-marinhos. Ressalva-se que Formação Barreiras, possui sedimentos argilo-
arenosos de origem continental, com cores variando do branco, amarelo e vermelho
e constitui o material das falésias encontradas na região.
Nesses ambientes observa-se o predomínio dos neossolos quartzarênicos. Tem-
se ausência de vegetação abaixo da área de berma e baixa praia que é submetida a
variações das marés (Souza, 2000). Acima da área de berma nas áreas que não tem
falésias apresenta uma vegetação aberta, expondo a areia branca entre os tufos.
Nas dunas móveis não há revestimentos vegetal, mas nas semifixas e fixas com
dispersão de plantas herbáceas. E nos tabuleiros pré-litorâneos, há presença de
vegetação de tabuleiros. Apresentam tipologias climáticas de semiárido brando
(Ceará, 2012), com chuvas em torno de 914 mm. Conferindo um bom potencial de
recursos hídricos sub-superficiais.
As feições encontradas na área em estudo estão brevemente descritas a seguir
(Ver Quadro 1) e delimitados no mapa geoambiental (Figura 2) a partir de
características homogêneas.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
6
objetivando a conservação e a definição de limites, sob o regime especial de
administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção (Brasil, 2000).
Dessa forma, as UC podem ser divididas em dois grandes grupos, são eles: as
Unidades de Proteção Integral que objetiva a proteção da natureza permitindo o uso
indireto de seus recursos naturais e as Unidades de Uso Sustentáveis visando à
preservação da natureza paralelamente ao uso sustentável de uma parcela dos
recursos naturais da área.
A referida lei busca a configuração de diretrizes e de normas que visem à ação
da gestão e do manejo das áreas protegidas no Brasil, em virtude da diversidade
ambiental brasileira. A criação dessas UC é de primordial importância para
preservação dos bens naturais e minimização de fatores degradantes oriundos de
um processo em meio a uma crise ambiental e também a garantia da qualidade de
vida da população; assim como uso desordenado do litoral.
Contudo, partindo-se do estudo da ciência geográfica com a concepção
sistêmica dos elementos naturais e baseando-se nos parâmetros legais ora em vigor
no país e no estado, considerando os impactos, risco de ocupações e
recomendações tem-se uma síntese das implicações relativas ao uso e ocupação.
(Ver Quadro 2).
Como grande parte do terreno da Praia do Ariós está sobre APP’s e em grande
parte pertencendo à área ao domínio privado, a recomendação para as áreas de
dunas e falésias é transformá-las em RPPN (Reserva Particular do Patrimônio
Natural), promovendo a recuperação e a preservação paisagística.
A Reserva Particular do Patrimônio Natural – RPPN caracteriza-se como uma
unidade de uso sustentável que visa à conservação da diversidade biológica.
Merece destaque pelo fato de que a mesma, parte do domínio privado facilitando
sua implantação, haja vista, o conhecimento do proprietário. Isso minimiza grande
parte dos conflitos por não possuir comunidades tradicionais em seu território.
De acordo com Wiedmann (1997:2000 p.15) apud Brasil, (2004), a base legal
para o estabelecimento de propriedades particulares destinadas à proteção
ambiental no Brasil, antecede a legislação específica das UC e vem desde o antigo
Código Florestal, de 1934, onde estavam inseridas no escopo das chamadas
florestas protetoras, que permaneciam de posse e domínio do proprietário e se
tornavam inalienáveis, além de passar a dispor de isenção total de impostos,
segundo esse autor.
7
A área das três Unidades de Conservação, o Monumento Natural das Falésias
de Beberibe, a Área de Proteção Ambiental da Lagoa do Uruaú e a Reserva
Extrativista Prainha do Canto Verde tem contribuindo para a conservação dos
atributos naturais e para evitar a ocupação desordenada, principalmente por trata-se
de uma área de grande importância ecológica e acentuada fragilidade natural.
Na Praia do Ariós observa-se a inexistência infraestrutura, ausência de estradas,
sendo acesso pelas dunas. As populações residentes das comunidades próximas,
segundo conversas informais iniciais, apresentam boas expectativas para a
implantação de empreendimentos as quais se relacionam à possibilidade de novos
postos de trabalho para os jovens que já não tem mais interesse em seguir a
tradição da pesca artesanal ou da agricultura de subsistência, e a chegada de
infraestrutura representada pela melhoria das estradas, o acesso à praia, redes de
energia elétrica e telecomunicações, entre outros.
Quanto à legislação, observa-se que esta deixa margem a ocupação apesar
tentar minimizar a degradação ambiental.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
9
Figura 2 – Compartimentação Geoambiental da Praia do Ariós. Fonte: Autor (2013).
10
comum encontrar pequenas lagoas devido o afloramento do lençol freático quando em
períodos chuvosos.
Falésia As falésias são, normalmente, formadas a partir da abrasão marinha, revelando feições
s escarpadas de onde brotam olhos d’água. Nesta área, todavia, as falésias estão
associadas à ação do escoamento pluvial (ocorrência de paisagens ruiniformes, formação
de sulcos e ravinas) em conjunto com a ação dos ventos, que removeram os sedimentos
quartzosos que cobriam a Formação Barreiras, e erosão provocada pelo afloramento do
lençol freático. Na área de interesse as falésias aparecem constituídas por sedimentos da
Formação Barreiras capeadas por dunas móveis e/ou paleodunas recuadas com terraços
marinho/ planície de deflação.
Campo O Campo de Dunas, em geral, se dispõe paralelamente a linha da costa, representando a
de geração mais recente de depósitos sedimentares. Os sedimentos são arenosos de
Dunas granulometria fina e coloração amarelo-esbranquiçadas, transportados pelos ventos sem
apresentar evolução pedogenética eficiente. Constata-se ausência de vegetação (quando
móveis) ou a vegetação de gramíneas (neste caso denominado por vegetação pioneira
Psamófila, em dunas fixas ou semi-fixas), ou vegetação de porte arbóreo e arbustivo.
Essa característica confere a essas áreas uma alta instabilidade, uma vez que tendem a
migrar ao sabor dos ventos para outras unidades como as planícies lacustres e fluviais,
algumas vezes ocasionando o assoreamento destas.
Planície Foram constatadas na área de interesse presença de lagoas perenes e semiperenes
Lacustr bordejadas pela planície lacustre, caracterizada por áreas de acumulação inundáveis
e sazonalmente. Trata-se de superfícies aplainada com cobertura arenosa ou não e sujeitas
a erosão pluvial.
11
Praia Ambientes No. 9.760 marinha e recuo da linha de costa a hidrodinâmica
fortemente 05/ 09/ 46 marinha, desequilíbrio do balanço sedimento lógico e
instáveis descaracterização da paisagem. Evitar ocupações
desordenadas. Comprometimento da qualidade da
água. Terreno de Marinha – outorga do uso deve ser
solicitado à Gerência do Patrimônio da União (GRPU).
Ambientes de Descaracterização da paisagem. Evitar ocupações
Áreas de moderada a Não se desordenadas. Pode ser ocupada com equipamentos
Deflação fortemente aplica. sustentáveis que, devem preferencialmente respeitar
instável a dinâmica dos sedimentos.
Ambientes
Risco de poluição dos recursos hídricos e
estáveis a Não se
Tabuleiro impermeabilização do solo por expansão urbana.
medianament aplica.
Pode ser ocupada com equipamentos sustentáveis.
e estáveis.
Fonte: Autor (2013) adaptado de SOUZA (2009).
Referencias Bibliográficas
12
Silva, J. M. O. S. Monumento Natural das Falésias de Beberibe/CE: Diretrizes
para o planejamento e Gestão Ambiental. 2008. 206 p. Dissertação (Mestrado em
Geografia)- Universidade Federal do Ceará, Fortaleza. 2008.
Souza, M.J.N.; Lima, L.C.; Morais, J.O. (orgs). Compartimentação territorial e
gestão regional do Ceará. Fortaleza: FUNECE, 2000.
13
AP-044
El proyecto está encaminado a realizar una guía de uso y manejo, por medio de una
política pública, de los humedales interiores de Bogotá D.C, Colombia., como
sistemas artificiales. Esto se debe a que actualmente existen guías bases para
humedales interiores pero como sistemas naturales, y en los humedales interiores
está característica se ha ido perdiendo por la fuerte intervención que el ser humano
le está dando, sumando que la información está desactualizada y desarticulada de
estos ecosistemas. Lo anterior se realizara por medio de la identificación de
variables de desarrollo, del método base -la encuesta- (tipo LINKER) y de la
formulación de un modelo de política pública.
Cada objetivo tiene en claro metas a corto y mediano plazo. El primer objetivo tiene
como meta el diagnóstico de la información y los resultados obtenidos; en el
segundo se evaluara los escenarios de actuación y los actores claves; por último, el
reconocimiento del instrumento de política. Pero desde el principio se tiene claro que
se desarrollara las encuestas, como base de la investigación.
Este proyecto, en su etapa inicial, tiene claro que su destinatario final es la población
de Bogotá D.C., pero inicialmente irá dirigido a la comunidad aledaña de las
humedales interiores, pues reconocerán y serán participes de la recuperación de
estos ecosistemas. Será liderado por Claudia M. Cardona 2 , y mi persona, con el
apoyo de líderes sociales y ambientales de la comunidad. Luego se busca una fuerte
participación de toda la comunidad. Los recursos por tanto son propios, sin embargo,
si se requieren de recursos que otras personas nos pueden facilitar buscaremos la
opción de intercambio.
1
Estudiante Administración Ambiental. Universidad Distrital Francisco José de Caldas, Bogotá D.C.,
Colombia. olgaita11@gmail.com
2
Profesora directora del proyecto. – Ingeniería Forestal – Universidad Distrital Francisco José de
Caldas, Bogotá D.C., Colombia. cardonaclaudiamaria@gmail.com
1
ANÁLISIS DE LOS ESCENARIOS DE ACTUACIÓN EN EL USO Y MANEJO DE
HUMEDALES INTERIORES ARTIFICIALES DE BOGOTA D.C., COLOMBIA:
Estudio de caso – Dos humedales capitalinos
Administración Ambiental
LA HABANA, CUBA
Junio, 2013
Contenido
1. INTRODUCCIÓN ................................................................................................. 3
2. OBJETIVOS ......................................................................................................... 4
a. GENERAL ............................................................................................................ 4
b. ESPECIFICOS ..................................................................................................... 4
3. MARCO TEORICO .............................................................................................. 4
a. Convención de Ramsar:....................................................................................... 4
b. Valoración Económica: ........................................................................................ 5
c. Humedales de Bogotá:......................................................................................... 5
i. Influencia del POT ............................................................................................... 6
ii. Política de Humedales del Distrito ....................................................................... 6
d. Humedales Artificiales.......................................................................................... 7
2
i. Social – cultural: ................................................................................................... 7
ii. Económico: .......................................................................................................... 8
iii. Ecológico: ............................................................................................................ 9
4. METODOLOGÍA ................................................................................................ 11
5. RESULTADOS ................................................................................................... 12
a. OBTENIDOS ...................................................................................................... 12
b. ESPERADOS – PREGUNTAS DE INVESTIGACIÓN ....................................... 16
6. CONCLUSIONES .............................................................................................. 17
7. BIBLIOGRAFÍA .................................................................................................. 17
1. INTRODUCCIÓN
Los humedales son considerados ecosistemas estratégicos a nivel mundial, por lo
que se cuenta con el Convenio RAMSAR, para categorizarlos de importancia
mundial como medios importantes para el desarrollo de una sociedad. En Colombia
tan solo se cuenta con cinco (5) humedales de tipo RAMSAR, una situación
preocupante para los ecosistemas que tenemos y la importancia que se le está
dando al tema.
Particularmente, la situación de Bogotá D.C., que cuenta con trece (13) humedales
reconocidos como humedales naturales (ninguno de tipo RAMSAR), es alarmante,
porque las administraciones han sido fragmentadas y/o tomadas enserio. En este
ámbito, se considera que los humedales ya no podrían ser pensados como
humedales naturales sino que deberían reconocerse ahora como artificiales, pues la
acción del ser humano ha venido incrementando en estos ecosistemas, para poder
llegar a donde los actores claves que intervengan para su recuperabilidad y
conservación.
3
acciones y efectos de gran importancia frente a su vida y los humedales en estudio;
y poder llevar esta información a una guía básica para la reconformación de los
ecosistemas.
2. OBJETIVOS
a. GENERAL
Proponer una alternativa para el uso y manejo de humedales artificiales que incluya
la guía de aplicación de política pública en Bogotá D.C.
b. ESPECIFICOS
Identificar las variables de desarrollo en el uso y manejo de los humedales
artificiales, enfocado en el componente social, del distrito capital de Bogotá.
Diseñar una encuesta (de tipo LINKER) que permita levantar la información de los
humedales en estudio, y con su relación con la comunidad aledaña.
3. MARCO TEORICO
Se desarrollará con respecto a las consultas y revisión bibliográfica hechas, donde
se da una secuencia de lo general a lo particular, para dar a entender el marco
metodológico del proyecto:
a. Convención de Ramsar:
DEFINICIÓN DE HUMEDALES: (…) extensiones de marismas, pantanos y turberas,
o superficies cubiertas de aguas, sean éstas de régimen natural o artificial,
permanentes o temporales, estancadas o corrientes, dulces, salobres o saladas,
incluidas las extensiones de agua marina cuya profundidad en marea baja no
exceda de seis metros. (Ramsar, Irán, 1971)
4
nacional de cada parte contratante, y la cooperación internacional cuando se trate de
humedales transfronterizos.
b. Valoración Económica:
La convención de RAMSAR está promoviendo nuevos métodos de valoración
económica para demostrar que los humedales son valiosos y deben ser
conservados y utilizados racionalmente. Sin embargo, no es una metodología fácil
de implementar para todas las partes contratantes, pues las formas de evaluar,
controlar y manejar estos ecosistemas, teniendo en cuenta el área, la antigüedad y
trabajos ya desarrollados, dificultan este proceso de estandarización.
c. Humedales de Bogotá:
Los humedales han cumplido un papel importante en cuanto a retención de aguas,
zonas de hábitat de fauna, principalmente avifauna, captación de aguas residuales,
purificadores de aire y agua, entre otras, para el distrito capitalino. Sin embargo se
han visto afectados fuertemente por acciones humanas, sin gran control ni
3
Cita de la compañera Mayra Alejandra González – Administración Ambiental – 2012
5
seguimiento, en cuanto a afectación o recuperación. Para estas situaciones
contamos con:
Fuente:
http://www.encolombia.com/medioambiente/images/humed
ales-bog5.jpg
4
Cada municipio y distrito del país están obligados a desarrollar el POT, mediante la aprobación de la
Ley 388 de 1997 o “Ley de Desarrollo Territorial”. El distrito capital, actualmente se rige con el POT
establecido en el decreto 190 de 2004 – donde se compila las disposiciones de otras normas de
apoyo al POT.
5
Política de Humedales del Distrito Capital. Alcaldía Mayor de Bogotá D.C. Departamento Técnico
Administrativo de Medio Ambiente. DAMA, 2006. Bogotá D.C, Colombia.
6
Algunas generalidades de estos humedales son:
d. Humedales Artificiales
Continuando en el contexto de humedales, se empieza a hablar de sistemas de
mejoramiento para estos ecosistemas, que buscan de manera sostenible, su
conservación, uso, manejo y restauración en el tiempo. Es así, como aparece el
término de humedales artificiales, que es contextualizado por diversos autores, pero
con una idea en general, en donde: los ecosistemas considerados como humedales,
Fuente: https://maps.google.es/maps?hl=es&ie=UTF8&t=h&ll=4.705348,-
por sus funciones –74.070253&spn=0.017108,0.049353&z=14&source=embed
áreas – biodiversidad, tienen una intervención importante del
componente antropocéntrico (de beneficio o perjuicio).
i. Social – cultural:
Las actitudes y conductas en una sociedad marcan las pautas para su desarrollo,
depende en gran medida de la educación que se enseña, pero también de lo que se
percibe en el paisaje al cual están habituados. Sin embargo, Corraliza y Martin
(2000) 6 , mencionan que la conducta ambiental está más relacionada con los valores
y aspiraciones que orientan la vida de una persona (también en su relación con el
entorno), que con la información específica disponible en relación con el medio
ambiente (pág. 24). Es importante poder desarrollar ambos temas en cuanto a lo que
se puede analizar y confrontar, incorporados en los aspectos característicos de la
capital colombiana.
6
en su trabajo Estilos de vida, actitudes y comportamientos ambientales
7
En este ámbito, se espera poder desarrollar la encuesta de tipo LINKER, de carácter
personal, donde se tengan escalas de 4 puntos (desde acuerdo hasta desacuerdo),
donde el procedimiento sea parecido al desarrollado por Corraliza y Martin (2000),
donde se da:
ii. Económico:
Este componente ha sido de mayor interpretación, pues los diferentes usos y
funciones que cumplen estos ecosistemas han marcado diferentes pautas para
analizar, es decir, todas las características que se pueden conocer de los humedales
son cambiables a la situación medioambiental donde se encuentren, situación
normativa a las que estén sometidos y situación antropocéntrica del cual reciben
grandes impactos.
7
En su artículo “Capital Natural y Funciones de los Ecosistemas: Explorando las Bases
Ecológicas de la Economía. Asociación Española de Ecología Terrestre AEET, [septiembre,
2007]
8
FIGURA 2. Capital natural y bienestar humano. Las funciones de los ecosistemas permiten generan
todo un flujo de servicios de los ecosistemas con incidencia en todas las componentes básicas del
bienestar humano. FUENTE: E. GÓMEZ-BAGGETHUN, R. DE GROOT, 2007
iii. Ecológico:
En este contexto, es donde mayor énfasis se debe hacer, pues es este componente
y sus funciones, las que fundamentan las bases para poder interpretar los otros
componentes. Un humedal natural es ese ecosistema que con el tiempo y su
resilencia puede llegar a funcionar a lo largo del tiempo, mas sin embargo, las
acciones humanas han ido siendo más robustas en menor tiempo, por lo que todos
estos procesos naturales se han venido deteriorando. Al hablar de ecosistemas –
humedales – artificiales se puede empezar a dar un cambio de las incidencias
antropocéntricas en estos lugares.
Como lo menciona Arias (2003) 8 , los humedales se ha demostrado que son una
opción de tratamiento efectivo “en la reducción de la materia orgánica, para
transformar, asimilar nutrientes y retener y/o eliminar sustancias toxicas” del medio,
refiriéndose a los humedales artificiales como sistemas de gran uso y bajo coste,
siendo de aceptación a grande poblaciones por sus múltiples beneficios. Sin
embargo, no se debe olvidar que el diseño de los humedales depende de varios
factores, siendo más importantes las condiciones de la planta tanto internas como de
la capacidad de reacción con el entorno. En la tabla 1, podemos evidenciar las
8
En su artículo “Humedales Artificiales Para el Tratamiento de Aguas Residuales” Universidad Militar
Nueva Granada [Bogotá, Colombia]
9
ventajas y desventajas que pueden llegar a establecer estos tipos de humedales,
que se clasifican según el carácter de flujo 9 .
Permite desnitrificar
9
El flujo de un humedal (natural o artificial) determinara la cantidad de materia orgánica y de
nutrientes disponibles, la vegetación característica y las medidas que se pueden llegar al tomar en un
proceso de mejoramiento (conservación y recuperación) que puede tener el sistema.
10
en su tesis de trabajo “Evaluación del Sistema de Tratamiento de Aguas Residuales Domésticas
Mediante Humedales Artificiales de Alta Tasa en la Localidad Petrolera de Caño Gandul”
10
4. METODOLOGÍA
La metodología propuesta desde el principio, con la directora Claudia M. Cardona L., se
desarrollara de la siguiente forma:
1. PERCERPCIÓN:
Manejo de
Impresiones
:
2.
CONTRASTACIÓN
En ese contexto, empezaremos con nuestra idea que exploraremos mediantes visitas
técnicas, y más los dos casos específicos, relacionando así la problemática con las
11
causas-efectos, para sentir la realidad, además de permitir guiarnos por un marco de
referencia en cuanto a casos exitosos, para posteriormente describir el contexto que se
tendrá en cuenta con sus respectivas variables y la propuesta a trabajar en otros
humedales.
5. RESULTADOS
a. OBTENIDOS
En la información
TRABAJO APORTE
12
(1999) ubicación y detalles muy generales. Cabe resaltar la
impermeabilización que se debe hacer, la vegetación que se debe
incorporar lentamente, y las estructuras de entradas y salidas del
humedal artificial frente al natural.
13
Es importante porque se empieza a tener aportes a nivel nacional
frente a los ecosistemas característicos.
Fuente: Propia
DOCUMENTO IMPORTANCIA
14
Es el mayor componente de la Estructura Ecológica Principal del D.C. y
corresponde al conjunto de espacios con valores singulares para el
Sistema de
patrimonio natural del Distrito Capital, la región o la Nación, cuya
Áreas
conservación resulta imprescindible para el funcionamiento de los
Protegidas del
ecosistemas, la conservación de la biodiversidad y la evolución de la
Distrito Capital
cultura. 11
(SAP) -
decreto 190
El desarrollo del indicador para este componente es: Identificar las áreas
de 2004
protegidas de Bogotá D.C. que se localizan en suelo rural y por ende,
aportan a la conservación y la biodiversidad de esta parte del territorio
11
Sistema de Áreas Protegidas {SAP} del Distrito Capital por nivel de declaración SAP.
http://www.observatorioruralbogota.gov.co/ficha_tecnica.shtml?apc=fj-,-,-,-,1,-,-,54
15
Humedales del Distrito con los procesos de planificación territorial;
Programa de Planes de Manejo de los humedales del Distrito
Fuente: Propia
1. PERCERPCIÓN:
2.
CONTRASTACIÓN
6. CONCLUSIONES
Es importante resaltar los énfasis del trabajo, el social, ecológico y económico, para
poder desarrollar las consultas, investigaciones y visitas técnicas de manera
pertinente, eficaz y concisa. El tener un trabajo en etapa inicial implica un mayor
compromiso frente a la información que se obtiene por medios electrónicos y por
medios físicos.
Los humedales artificiales han demostrado ser un sistema de tratamiento del recurso
hídrico efectivos, desencadenando en múltiples beneficios ecosistémicos,
antropocéntricos y económicos, para quienes los aplican. Para el caso de Bogotá,
implementar estos tratamientos está siendo avalado por nuestra normatividad, la
cual debemos conocer para poder dar un buen uso y manejo de esta.
Los trabajos desarrollados por investigadores, han demostrado que se puede llevar
a cabo importantes avances, que requieren una conectividad y divulgación para que
no se pierdan, y que es importante empezar a generar acciones, siendo esta una
meta para nuestro proyecto investigativo.
Las recomendaciones de los trabajos consultados se deben observar con detalle, así
como los resultados obtenidos y las características del trabajo que realizaron, puesto
que todos estos componentes pueden llegar a ser factores decisivos en el desarrollo
de las encuestas y del trabajo en campo. Teniendo en cuenta que los dos tipos de
humedales que se quieren analizar son muy diversos en todos sus componentes,
administraciones y proyectos, se deben llevar a cabo mas visitas para involucrar a
los actores claves y poder llegar a tomar una decisión en la viabilidad del proyecto
investigativo.
7. BIBLIOGRAFÍA
ALCALDÍA MAYOR DE BOGOTÁ, SECRETARIA DISTRITAL DE AMBIENTE.
Política de humedales del distrito capital. (01/2006). Bogotá D.C, Colombia [en PDF]
[descargado:
http://oab.ambientebogota.gov.co/resultado_busquedas.php?AA_SL_Session=8cf97
c692bfb8688eaf05115108c7ab8&x=2861) (citado el lunes 14 de mayo de 2012]
17
ALCALDIA MAYOR DE BOGOTÁ D.C. Decreto 190 de 2004 (junio 22). [En línea]
Disponible en
<http://www.alcaldiabogota.gov.co/sisjur/normas/Norma1.jsp?i=13935> [Consultado
en jueves 6 de septiembre de 2012]
ARIAS I., Carlos A. DR. BRIX, Hans. Humedales Artificiales Para El Tratamiento de
Aguas Residuales. [Julio, 2003] Universidad Militar Nueva Granada [Bogotá,
Colombia] [9 páginas] Código PDF [91101302] Consultado 3 de marzo de 2013
HERRERA Martínez, Yimy; DIAZ Leguizamón, Marta C.; VARGAS B. Piedad L.;
RODAS M. Julio Cesar; DIAZ L., Carlos Alfonso. Política de Humedales del Distrito
Capital de Bogotá. Plan estratégico para su restauración, conservación y manejo
Bogotá D.C., Colombia (mayo de 2004) [en línea] Disponible en: <
http://www.rds.org.co/aa/img_upload/2c3473c46134962901b3d566d2945318/Politica
_Distrital_de_Humedales.pdf> [consultado en septiembre de 2012]
18
(25/06/1999) [En línea - PDF]. Disponible en:
http://www.humboldt.org.co/download/bol09.pdf [citado en mayo de 2012]
SECRETARIA DEL SENADO. República de Colombia. Ley 357 de 1997. < Por
medio de la cual se aprueba la "Convención Relativa a los Humedales de
Importancia Internacional Especialmente como Hábitat de Aves Acuáticas", suscrita
en Ramsar el dos (2) de febrero de mil novecientos setenta y uno (1971).> (27 de
enero de 1997). Disponible en:
<http://www.secretariasenado.gov.co/senado/basedoc/ley/1997/ley_0357_1997.html
> [citado en mayo de 2012]
19
AP-045
1
“Introducción al estudio de la relación uso-conservación en las áreas protegidas de
Argentina. Aplicación de Sistema de Información Geográfica”.
Introducción:
El sistema de áreas naturales protegidas de
la República Argentina tiene su origen en el
año 1903, cuando el Dr. Perito Francisco P.
Moreno, destacado explorador, geógrafo y
paleontólogo argentino, decide donar al
Estado una fracción de terreno de tres
leguas cuadradas, con la condición de ser
preservada. Superficie que constituye hoy,
el núcleo del Parque Nacional Nahuel
Huapi.
En el año 1928, gracias a las gestiones del
paisajista Carlos Thays, se concretó la
compra por parte del Estado de 75.000 has.
de terreno en Iguazú, en Misiones, que
habían sido reservadas en el año 1909.
Desde 1934, al sancionarse la Ley
N°12.103, por la cual se creó la Dirección
de Parques Nacionales y simultáneamente
los Parques Nacionales Nahuel Huapi e
Iguazú, el sistema de áreas protegidas de
Argentina sustenta su existencia sobre
bases legales.
Nuestro país fue el primero en Latinoamérica y el tercero en el mundo en crear un
Parque Nacional, luego de Estados Unidos (Yellowstone, 1872) y Canadá (Banff,
1885).
La norma legal original, Ley N° 12.103, que reglamentaba las áreas naturales
protegidas nacionales, fue modificada por la Ley N°18.594 de 1970 y por la Ley
N°22.351 promulgada en 1980, actualmente vigente, confiando sus funciones a la
actual Administración de Parques Nacionales, con sede en la Ciudad Autónoma de
Buenos Aires.
Es un ente autárquico del Estado Nacional que tiene competencia y capacidad para
actuar en el ámbito del derecho público y privado. En la actualidad depende del
Ministerio de Turismo de la Nación, siendo su Ministro el Sr. Carlos E. Meyer.
La Ley N° 22351 del año 1980, declara en su Artículo 1° Parque Nacional,
Monumento Natural o Reserva Nacional, las áreas del territorio de la República que
por sus extraordinarias bellezas o riquezas en flora y fauna autóctona o en razón de
un interés científico determinado, deban ser protegidas y conservadas para
investigaciones científicas, educación y goce de las presentes y futuras
generaciones, con ajuste a los requisitos de Seguridad Nacional. En cada caso la
declaración será hecha por ley.
2
Refiere que las tierras fiscales existentes en los Parques Nacionales, Monumentos
Naturales y Reservas Nacionales son del dominio público nacional. (Art. 2°).
En su Artículo 4° manifiesta que serán Parques Nacionales las áreas a conservar en
su estado natural, que sean representativas de una región fitozoogeográfica y
tengan gran atractivo en bellezas escénicas o interés científico, las que serán
mantenidas sin otras alteraciones que las necesarias para asegurar su control, la
atención del visitante y aquellas que correspondan a medidas de Defensa Nacional
adoptadas para satisfacer necesidades de Seguridad Nacional. En ellos está
prohibida toda explotación económica con excepción de la vinculada al turismo, que
se ejercerá con sujeción a las reglamentaciones que dicte la autoridad de aplicación.
La infraestructura destinada a la atención del visitante de los Parques Nacionales y
Monumentos Naturales se ubicará en las Reservas Nacionales. (Art. 6°).
La Ley establece que serán Monumentos Naturales las áreas, cosas, especies vivas
de animales o plantas, de interés estético, valor histórico o científico, a los cuales se
les acuerda protección absoluta. Serán inviolables, no pudiendo realizarse en ellos o
respecto a ellos actividad alguna, con excepción de las inspecciones oficiales e
investigaciones científicas permitidas por la autoridad de aplicación, y la necesaria
para su cuidado y atención de los visitantes. Y que serán Reservas Nacionales las
áreas que interesan para: la conservación de sistemas ecológicos, el mantenimiento
de zonas protectoras del Parque Nacional contiguo, o la creación de zonas de
conservación independientes, cuando la situación existente no requiera o admita el
régimen de un Parque Nacional. La promoción y desarrollo de asentamientos
humanos se hará en la medida que resulte compatible con los fines específicos y
prioritarios enunciados. En las mismas, con autorización, podrán realizarse
actividades deportivas, comerciales e industriales, explotaciones agropecuarias y de
canteras, quedando prohibida cualquier otra explotación minera. También se
prohíben la pesca comercial, la caza y la introducción de especies salvajes exóticas.
(Arts. 8°, 9° y 10°).
En su Artículo 33° establece que el control y vigilancia de dichas áreas estarán a
cargo del Cuerpo de Guardaparques Nacionales.
En la actualidad, existen más de 250 áreas naturales protegidas en Argentina a nivel
nacional, provincial y municipal o a cargo de otros organismos.
Desde el año 2008 el espacio marítimo cuenta con 1.180.800 has. (1,18% del total)
destinadas a preservar parte de la riqueza del mar Argentino. Se suma el proyecto
del Área Marina Protegida Banco Namuncurá al sur de las islas Malvinas y al este de
la Isla Grande de Tierra del Fuego, con lo cual se ampliaría ese porcentaje.
Integran el sistema 33 Parques Nacionales, 7 Monumentos Naturales, y 6 Reservas.
En cuanto a la actividad turística del país, la idea de vacacionar comienza a partir del
siglo XIX, cuando la gente de clase alta reemplaza como destino los centros
turísticos de Europa o Uruguay, por la actual ciudad de Mar del Plata.
Mar del Plata toma el modelo del balneario inglés (Brighton) y del francés (Biarritz), y
en su crecimiento fue mutando, constituyéndose en una de las ciudades más
importantes de la Argentina y su principal destino turístico.
Paralelamente surgen otros lugares vacacionales, como las sierras de Córdoba, o
Mendoza, y se debe también al desarrollo del ferrocarril, como medio de transporte y
como impulsor de la actividad hotelera y difusor de los destinos más salientes.
Bariloche es resultado de los años 30, cuando un grupo de pioneros decide
transformarlo en un centro turístico de elite, al estilo de los centros de montaña
europeos. Eso impulsa un gran desarrollo en infraestructura, llegada del ferrocarril y
de rutas, caminos internos, planes urbanos.
3
El surgimiento de los destinos turísticos en todo el país tiene que ver con una
práctica social que se ha ido democratizando, la gran conquista de las vacaciones,
en 1945.
Es en Córdoba en los años 1930 y 1940 donde se pueden ver los primeros intentos
de turismo social, con la creación de la colonia de vacaciones de Embalse Río
Tercero. El centro recreacional de Chapadmalal, cercano a Mar del Plata, sigue los
pasos de Embalse Río Tercero, a partir de 1944.
Eso hace interesante el caso de Mar del Plata que pasó de ser un destino para la
alta sociedad a ser un lugar para las masas sociales a mediados del siglo pasado,
aumentando año tras año su demanda. Ello permite ver ciertas tendencias de la
sociedad argentina: la movilidad social, la ilusión de que lo que había pertenecido a
las clases altas podía ser alcanzado por todos.
Asimismo, en las décadas siguientes, se observa una fuerte incidencia de las
fluctuaciones en la moneda nacional en la actividad turística, aumentando el ingreso
de turistas extranjeros, en especial de países limítrofes, en tiempos en que la
moneda argentina se ha visto devaluada frente al dólar. Si a esto se le suman los
cambios en el gusto de los viajeros, que buscan lugares más selectivos, ayudaron a
que la Argentina creciera como destino turístico internacional.
Dotada de un inmenso territorio que se extiende desde los Andes en el oeste hasta
las playas del Mar Argentino en el este, desde la selva tropical de las Yungas al
norte hasta los valles, glaciares, lagos y bosques fríos de la Patagonia Andina en el
sur, hasta la Antártida, con variedad de climas, maravillas naturales, cultura,
costumbres y gastronomía famosa a nivel internacional, hoy es el país más visitado
de Sudamérica y el segundo más visitado de América Latina, después de México.
Los turistas extranjeros provienen principalmente de Brasil, Chile, Paraguay,
Uruguay, Bolivia, Perú, Ecuador, Colombia, México, Venezuela y de países
europeos como España, Italia, Francia, Alemania, Reino Unido y Suiza.
Los principales destinos son la Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Mar del Plata,
Bariloche, Cataratas del Iguazú, Glaciar Perito Moreno, Salta, Ushuaia, las sierras
de Córdoba, Puerto Madryn y los parques nacionales que se encuentran repartidos
a lo largo de todo el territorio, entre otros sitios de interés.
El crecimiento del turismo en las áreas naturales en los últimos años, plantea un
interrogante respecto al uso que de estos ambientes hace el hombre en cuanto a
las formas de conservación, ya que para mantener la perdurabilidad de los recursos
naturales y permitir el disfrute de los mismos a las generaciones presentes y
futuras, es necesario llevar a cabo políticas acordes al nuevo modelo de desarrollo
sustentable, que subraya la necesidad de conservar el paisaje haciendo un uso
racional de los recursos.
Objetivo General:
El objetivo general de este trabajo es proponer una metodología sistemática de
relevamiento, almacenamiento y tratamiento de la información en un entorno de
Sistema de Información Geográfica que facilite la obtención de datos inherentes a la
relación uso-conservación de las áreas protegidas de la República Argentina.
Objetivos Específicos:
-Realizar un diagnóstico de la calidad de la información disponible que permita
establecer conclusiones válidas acerca del impacto de la actividad turística.
-Elaborar una relación fidedigna entre el total de visitantes nacionales y extranjeros
4
registrados en nuestro país y la proporción de ellos que concurrieron a las áreas
protegidas durante los años estudiados.
-Determinar el motivo de sus visitas y las actividades más frecuentes practicadas
durante su permanencia en las mismas.
Metodología:
El trabajo se desarrolla a partir de la dificultad de contar con fuentes de datos
actualizados y homogéneos, dado que en la mayoría de las Áreas Protegidas
prevalece la ausencia de información o diferencia de criterios para la recolección de
los mismos, su almacenamiento y su posterior tratamiento estadístico.
En tal contexto se efectuó un listado de las áreas de estudio, se seleccionó cada una
de las variables que influyen en forma directa o indirecta en el problema, se diseñó
un cuadro de doble entrada y se elaboró en software la base de datos especializada
al respecto, conforme al estudio de información proveniente de distintas fuentes.
El procedimiento empleado para alcanzar los objetivos, se sustenta en el uso de los
Sistemas de Información Geográfica, procesamiento digital de imágenes satelitales,
información bibliográfica y análisis de informes cualitativos y cuantitativos, utilizando
software específico.
Los lineamientos generales para la producción de la cartografía de base y temática
se establecen de acuerdo al S.I.G. “Argentina y sus parques”.
Procesamiento de datos:
El presente trabajo estudia los años 2009, 2010, 2011 y 2012.
La Tabla N° 1 muestra el total de las áreas protegidas dependientes de la
Administración de Parques Nacionales de la República Argentina, la región y la
provincia a la que pertenecen cada una de ellas, el tipo o categoría de manejo
conferida y sus superficies expresadas en hectáreas.
Las siglas NOA y NEA hacen referencia a las regiones “Noroeste Argentino” y
“Noreste Argentino”. Las abreviaturas PN corresponden a las categorías de Parques
Nacionales, siendo RNEdu Reservas Naturales Educativas, RNac Reservas
Nacionales, RN Reservas Naturales, RNE Reservas Naturales Estrictas y MN
Monumentos Naturales.
En la columna donde se expresan las superficies de éstas áreas naturales, quedan
incompletos los campos monumentos naturales ballena franca austral, huemul,
taruca y yaguareté, dado que los mismos son especies animales protegidas en
peligro de extinción, y se miden en cantidades de ejemplares.
En cuanto al Monumento Natural Saltos del Moconá, son cataratas de 10 metros de
altura aproximada, que se extienden longitudinalmente por 3 kilómetros a través del
curso del Río Uruguay, por este motivo es imprecisa su medición en hectáreas.
Las Tablas N° 2 y 3, 4 y 5, reflejan el movimiento total de visitantes en los parques
nacionales, reservas y monumentos naturales y la cantidad de extranjeros que
concurrieron a los mismos. En los casos donde se carece de registros de tales
movimientos, se les asigna la abreviatura sd, que significa “sin datos”.
A los fines de obtener resultados apropiados y dado que no es posible contar con
datos acerca de la cantidad de visitas que reciben, se eliminan de estas tablas los
monumentos naturales que protegen ejemplares de fauna en extinción.
Tanto en la Tabla N°1 como en las Tablas N°2 y 3, la primer columna (FID)
corresponde a la codificación que asocia la base de datos gráfica con la
alfanumérica. Ver Figura N° 2.
5
Tabla N° 1: “Áreas Protegidas de la República Argentina”
Superficie
FID Nombre del área protegida Región Provincia Tipo
(has)
0 Baritú NOA Salta PN 72439
1 Calilegua NOA Jujuy PN 76306
2 Campo de los alisos NOA Tucumán PN 10661
3 Campos del Tuyú Centro Buenos Aires PN 3040
4 Chaco NEA Chaco PN 14981
5 Copo NOA Santiago del Estero PN 118118
6 El Leoncito Centro San Juan PN 89900
7 El Palmar NEA Entre Ríos PN 8500
8 El Rey NOA Salta PN 44162
9 Iguazú NEA Misiones PN 67720
10 Marino Makenke Patagonia Santa Cruz PN 71271
11 Marino Isla Pingüino Patagonia Santa Cruz PN 159526
12 Marino Costero Patagonia Austral Patagonia Chubut PN 132124
13 Islas de Santa Fé NEA Santa Fé PN 2900
14 Lago Puelo Patagonia Chubut PN 27674
15 Laguna Blanca Patagonia Neuquén PN 11250
16 Lanín Patagonia Neuquén PN 412013
17 Lihue Calel Patagonia La Pampa PN 32514
18 Los Alerces Patagonia Chubut PN 259570
19 Los Arrayanes Patagonia Neuquén PN 1796
20 Los Cardones NOA Salta PN 64177
21 Los Glaciares Patagonia Santa Cruz PN 726927
22 Mburucuyá NEA Corrientes PN 17660
23 Monte León Patagonia Sta. Cruz PN 62169
24 Nahuel Huapi Patagonia Neuquén - Río Negro PN 709886
25 Predelta NEA Entre Ríos PN 2458
26 Perito Moreno Patagonia Sta. Cruz PN 126830
27 Quebrada del Condorito Centro Córdoba PN 37344
28 Río Pilcomayo NEA Formosa PN 51889
29 San Guillermo Centro San Juan PN 166000
30 Sierra de las Quijadas Centro San Luis PN 73533
31 Talampaya Centro La Rioja PN 215000
32 Tierra del Fuego Patagonia Tierra del Fuego PN 68909
33 Colonia Benitez NEA Chaco RNEdu 10
34 El Nogalar de los Toldos NOA Salta RNac 3240
35 Formosa NEA Formosa RN 9005
36 Pizarro NOA Salta RNac 7865
37 Otamendi Centro Buenos Aires RNEdu 2600
38 San Antonio NEA Misiones RNE 450
39 Ballena Franca Austral Patagonia Chubut MN
40 Bosques Petrificados Patagonia Santa Cruz MN 61245
R. Negro – Neuquén – Chubut –
41 Huemul Patagonia MN
Sta. Cruz
42 Laguna de los Pozuelos NOA Jujuy MN 16224
43 Saltos del Moconá NEA Misiones MN
Salta – Jujuy – Tucumán – La
44 Taruca NOA MN
Rioja - Catamarca
Misiones – Salta – Formosa–
45 Yaguareté NOA - NEA MN
Sgo. Estero - Jujuy - Chaco
Fuente: www.parquesnacionales.gov.ar
6
Figura N°2
7
Tabla N° 2: “Movimiento de Visitantes en las Áreas Protegidas de la República
Argentina durante los años 2009 y 2010”
Total Visitas Total Visitas
FID Nombre del área protegida Extranjeros Extranjeros
2009 2010
0 Baritú 8 4 78 6
1 Calilegua sd sd 10434 sd
2 Campo de los alisos 274 7 265 3
3 Campos del Tuyú sd sd sd sd
4 Chaco 3308 258 5787 497
5 Copo sd sd sd sd
6 El Leoncito 10800 653 11584 740
7 El Palmar 134718 847 127125 866
8 El Rey 585 sd 506 sd
9 Iguazú 964074 416902 1214763 550491
10 Marino Makenke sd sd sd sd
11 Marino Isla Pingüino sd sd sd sd
12 Marino Costero Patagonia Austral sd sd sd sd
13 Islas de Santa Fé sd sd sd sd
14 Lago Puelo 96714 3408 90857 4216
15 Laguna Blanca sd sd 2271 sd
16 Lanín 85643 3200 97662 4962
17 Lihue Calel 7602 280 9562 205
18 Los Alerces 140386 3755 168245 5508
19 Los Arrayanes 52671 sd 56381 sd
20 Los Cardones 34759 8656 49351 sd
21 Los Glaciares 466551 231294 541805 sd
22 Mburucuyá 1536 sd 1624 55
23 Monte León 4765 1210 9839 1187
24 Nahuel Huapi 308351 52963 332042 61479
25 Predelta 67075 sd 25000 sd
26 Perito Moreno 1079 571 905 538
27 Quebrada del Condorito 20693 2125 16403 sd
28 Río Pilcomayo 8243 190 7526 122
29 San Guillermo sd sd 43 3
30 Sierra de las Quijadas 35118 868 33180 633
31 Talampaya 52324 6459 61418 6175
32 Tierra del Fuego 262262 115204 287680 119891
33 Colonia Benitez sd sd sd sd
34 El Nogalar de los Toldos sd sd sd sd
35 Formosa sd sd sd sd
36 Pizarro sd sd sd sd
37 Otamendi 16770 sd 14434 sd
38 San Antonio sd sd sd sd
40 Bosques Petrificados 7057 1272 7391 1242
42 Laguna de los Pozuelos 555 sd 328 sd
43 Saltos del Moconá sd sd sd sd
Fuentes: Anuario Estadístico de Turismo 2010 Rep. Argentina. Ministerio de Turismo. Presidencia de
la Nación.
Estadística Los Alerces 2010-2011.xls
Nac Extr 2004-2010.xls
Perfil de visitantes (datos 2009).pdf
Planilla discriminada 2003-2011.xls
Planilla discriminada 2003-2013.xls
8
Tabla N° 3: “Movimiento de Visitantes en las Áreas Protegidas de la República
Argentina durante los años 2011 y 2012”
Total Visitas Total Visitas
FID Nombre del área protegida extranjeros extranjeros
2011 2012
0 Baritú 261 sd 938 sd
1 Calilegua 13683 sd 13667 1030
2 Campo de los alisos 767 0 2323 10
3 Campos del Tuyú Sd sd sd sd
4 Chaco 6022 216 2656 143
5 Copo 182 sd 444 25
6 El Leoncito 14273 926 16343 1055
7 El Palmar 168114 618 175414 900
8 El Rey 812 0 1204 122
9 Iguazú 1221267 479508 1349801 492164
10 Marino Makenke Sd sd sd sd
11 Marino Isla Pingüino Sd sd sd sd
12 Marino Costero Patagonia Austral Sd sd sd sd
13 Islas de Santa Fé Sd sd sd sd
14 Lago Puelo 88399 18583 120554 3299
15 Laguna Blanca 8631 sd 7982 332
16 Lanín 72994 5798 51321 1779
17 Lihue Calel 10146 199 7582 218
18 Los Alerces 188014 5644 143943 4400
19 Los Arrayanes 45251 444 36225 4358
20 Los Cardones 78149 18010 72947 13228
21 Los Glaciares 526546 312817 542684 279280
22 Mburucuyá 3100 sd 2959 0
23 Monte León 5978 sd 6762 936
24 Nahuel Huapi 217980 33196 243135 45519
25 Predelta 42022 0 74217 345
26 Perito Moreno 1020 sd 177 121
27 Quebrada del Condorito 19288 2651 18510 2407
28 Río Pilcomayo 7834 155 10186 167
29 San Guillermo 26 sd 0 0
30 Sierra de las Quijadas 30833 730 0 0
31 Talampaya 63943 5641 63797 4262
32 Tierra del Fuego 290414 115229 233262 97827
33 Colonia Benitez sd sd sd sd
34 El Nogalar de los Toldos sd sd sd sd
35 Formosa sd sd sd sd
36 Pizarro sd sd 532 3
37 Otamendi 11896 0 15135 0
38 San Antonio sd sd sd sd
40 Bosques Petrificados 8922 1442 6536 1567
42 Laguna de los Pozuelos sd sd sd sd
43 Saltos del Moconá sd sd sd sd
Fuentes: Informe Estadístico sobre la Actividad Turística en las Áreas Protegidas. (2003-2011).
Dirección de Aprovechamiento de Recursos. Mayo de 2012.
Estadística Los Alerces 2010-2011.xls
Estadisticas_visitantes_El_Rey_2012.xls
Ingreso 2009-2012.xls
Planilla discriminada 2003-2013.xls
La tabla N°4, refleja los motivos de visitas de los turistas, las actividades realizadas,
y el sistema utilizado para registrar los ingresos de las personas y recopilar datos a
los fines estadísticos.
9
Tabla N°4: “Los visitantes en la Áreas Protegidas: motivos de sus visitas y
actividades que practican. Forma de recopílación de datos”
Recopilación de
FID Nombre del área protegida Motivos Visita Actividades
datos
0 Baritú naturaleza, observación caminatas, trekking Conteo
1 Calilegua naturaleza, aventura sd Conteo eventual
2 Campo de los alisos Sd sd sd
3 Campos del Tuyú Sd sd sd
4 Chaco Sd sd sd
5 Copo Sd sd sd
6 El Leoncito Sd sd sd
7 El Palmar naturaleza, educación sd Derechos acceso
naturaleza, ciclismo,
8 El Rey caminatas, observación Conteo/Encuestas
fotografía
naturaleza,
9 Iguazú caminatas, navegación Derechos acceso
aventura, observación
10 Marino Makenke Sd caminatas, observación sd
11 Marino Isla Pingüino Sd caminatas, observación sd
Marino Costero Patagonia
12 Sd caminatas, observación sd
Austral
13 Islas de Santa Fé Sd sd sd
pesca, trekking, rafting, cabalgatas, Derechos
14 Lago Puelo naturaleza, aventura
ciclismo acceso/Conteo
15 Laguna Blanca Sd sd sd
pesca, trekking, esquí, cabalgata,
16 Lanín naturaleza, aventura Estimación
camping, ciclismo
17 Lihue Calel Sd sd sd
Derechos
18 Los Alerces naturaleza, aventura trekking, camping
acceso/Conteo
naturaleza, observación,
19 Los Arrayanes caminatas, fotografía sd
fotografía
20 Los Cardones Sd sd Conteo
naturaleza,
21 Los Glaciares observación, trekking Derechos acceso
aventura, observación
22 Mburucuyá Sd sd sd
23 Monte León naturaleza, educación observación, fotografía, pesca Conteo
24 Nahuel Huapi naturaleza, aventura pesca, trekking, esquí, cabalgata, ciclismo sd
25 Predelta Sd sd Encuestas
26 Perito Moreno naturaleza, aventura sd sd
trekking, avifauna, cabalgata, pesca, Registro
27 Quebrada del Condorito naturaleza, aventura
camping, ciclismo sistemático
camping, navegación, visitas educativas
28 Río Pilcomayo naturaleza, educación Conteo/Encuestas
balnearios, caminatas
29 San Guillermo naturaleza, observación sd sd
30 Sierra de las Quijadas Sd sd sd
31 Talampaya naturaleza, observación sd sd
32 Tierra del Fuego naturaleza, aventura pesca, trekking, esquí, cabalgata, ciclismo sd
33 Colonia Benitez Sd sd sd
34 El Nogalar de los Toldos naturaleza caminatas, trekking sd
35 Formosa Sd caminatas, obsrvación sd
36 Pizarro Sd sd sd
37 Otamendi naturaleza, educación sd Conteo/Encuestas
38 San Antonio Sd sd sd
40 Bosques Petrificados naturaleza, observación observación sd
42 Laguna de los Pozuelos naturaleza, observación observación de aves sd
43 Saltos del Moconá naturaleza, aventura observación, rafting sd
10
PM PN Rio Pilcomayo.pdf
Estadisticas_visitantes_El_Rey_2012.xls
Renapret informe_ Ago-10.pdf
Perfil de visitantes (datos 2011).pdf
Según datos oficiales, el ingreso de turistas extranjeros a nuestro país para los años
estudiados fue el siguiente:
La evolución de las visitas en las áreas protegidas para estos años fue:
Año CANTIDAD DE ARRIBOS DE TURISTAS A LAS ÁREAS PROTEGIDAS
2009 2.981.725
2010 2.718.720
2011 3.101.108
2012 3.101.689
Por otra parte, del total de mis estimaciones surge que el movimiento total de
visitantes nacionales y extranjeros en las áreas protegidas, durante el mismo
período ha sido:
Año CANTIDAD DE ARRIBOS DE TURISTAS A LAS ÁREAS PROTEGIDAS
2009 2783921
2010 3184489
2011 3184489
2012 3221236
11
Resultados:
Del total de los datos relevados se desprende la siguiente información:
La superficie total de las áreas protegidas de nuestro país es de 3.201.426
hectáreas, de las cuales el 0,12 % se encuentran preservadas en la región Noroeste
Argentino, el 0,18 % en la región Noreste Argentino, el 52 % en la Patagonia y el
18% restante en la Región Centro.
La provincia de Santa Cruz, en la Región Patagónica, protege bajo la jurisdicción de
la Administración de Parques Nacionales, una superficie de 451.386 hectáreas.
En el período de estudio, un solo Parque por cada año recibió más cantidad de
visitantes extranjeros que nacionales.
Los meses que más visitas han recibido los Parques durante estos años son enero y
febrero, y las motivaciones más frecuentes son la necesidad de estar en contacto
con la naturaleza, de experimentar la aventura y de observar los paisajes, la flora, la
fauna y ciertos fenómenos naturales, como por ejemplo el desprendimiento del
Glaciar Perito Moreno en el Parque Nacional Los Glaciares, o la llegada de las
ballenas a las costas argentinas.
Las actividades más practicadas fueron las relacionadas con los deportes de
aventura como rafting, esquí, trekking, también pesca deportiva, caminatas,
observación de la naturaleza, navegación, cabalgatas, ciclismo, camping, fotografía
y visitas educativas.
En lo inherente al modo de recopilar información de los visitantes a los fines de llevar
una estadística, de las 42 áreas relevadas, 27 no manifiestan la forma en la que
realizan la recopilación de los datos. Sólo una lleva a cabo un buen conteo y un
buen registro sistemático. Las 14 áreas restantes lo realizan por conteo eventual,
según derechos de acceso (cobro de una entrada), por encuestas, por estimación,
pero en ninguna se tiene la certeza de que lo que los números indican sea la
situación real, ya que, por ejemplo, en aquellos Parques donde se cobra un derecho
de acceso, también hay personas que ingresan sin abonar.
En cuanto a la relación entre los visitantes extranjeros que ingresaron al país y los
visitantes extranjeros que visitaron los Parques, según mis estimaciones, durante el
año 2009 la relación porcentual alcanzó el 30,5%, en el 2010 disminuyó al 23,8 %,
durante el año 2011 tuvo un ascenso al 31,4%, sufriendo una caída en al 2012 al
29,6%.
Según las cifras oficiales, en el año 2009 un 28,5% de los extranjeros que arribaron
a la Argentina tuvieron como destino algún área protegida, en el año 2010 ese
porcentaje ascendió a un 37,7%, en el 2011 disminuyó al 32,9% como consecuencia
de la erupción del volcán Puyehue en Chile, cuyas cenizas interrumpieron el acceso
aéreo a la Patagonia, afectando a los Parques Nacionales del sur y por algunos
conflictos sectoriales locales vinculados al tráfico aéreo.
Pese a esto, fue positivo el posicionamiento internacional del PN Iguazú como
“maravilla del mundo” y la política nacional de fines de semana largos y feriados
puente.
En el año 2012 sufrió otra pequeña caída y llegó al 30,8%.
Si bien los porcentajes son fluctuantes y dependen de muchos factores, la presencia
de extranjeros en nuestros Parques a lo largo de la última década ha ido en
aumento.
Los datos oficiales provistos por la Administración de Parques Nacionales, se
indican en el cuadro N°7.
12
Tabla N° 7: Cantidad de arribos de turistas extranjeros a las áreas protegidas
entre los años 2003 y 2012 (según cifras oficiales)
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
559107 762945 888590 920466 461904 1132859 850855 1026958 1022953 955497
Conclusiones:
Entre los resultados más salientes se destaca que el uso turístico de los Parques
Nacionales de la República Argentina aún no ha sido evaluado en términos de
sustentabilidad y capacidad de carga, siendo un tema que debe ser resuelto a la
brevedad.
Las políticas en relación al uso y conservación deben centrarse en el problema de
mantener los recursos naturales para permitir el bienestar de la sociedad, tanto el de
las generaciones presentes como el de las futuras, incorporándose el concepto de
"desarrollo sustentable" que permita al mismo tiempo, conservar el paisaje y el uso
racional de los recursos.
Bajo este espíritu, que involucra la participación activa de la sociedad en la
conservación de los recursos, la actividad turística ha de ser reconocida como una
oportunidad para el desarrollo sustentable en las áreas protegidas, y una alternativa
para el desarrollo económico local
Sumado a esto se observa un aumento en el ingreso de turistas extranjeros a los
Parques en el período analizado, como continuidad de la tendencia que ha venido
experimentando nuestro país durante la última década, aunque existieron
fluctuaciones entre los años 2009 y 2012, que obedecieron a variaciones en el tipo
de cambio peso-dólar, lo que ha beneficiado al turismo internacional. A su vez, los
fenómenos naturales como la erupción del volcán Epuyén en Chile, afectó el ingreso
en la Patagonia en el año 2011.
En cuanto al porcentaje de los visitantes extranjeros que llegan al país con respecto
a la proporción de los mismos que se dirige a las áreas naturales protegidas, fluctúa
entre un 20 y un 40 %, superando en número a los turistas nacionales en
determinados lugares, y llegan hasta allí motivados por un deseo de aventura, de
estar en contacto con la naturaleza prístina y observarla en su máximo esplendor.
Por ello las actividades más practicadas en estos ambientes son las relacionadas
con el turismo aventura, como rafting, trekking, caminatas, mountain bike,
cabalgatas, entre otras y también las ligadas a la educación y conservación del
medio.
Finalmente, se constató la ausencia de datos en muchos casos y en otros de
criterios uniformes en los relevamientos de información y conteo de visitantes en las
áreas protegidas.
Se ha comprobado que de una misma fuente de información han surgido distintos
datos referidos a un mismo lugar y un mismo período de tiempo,. lo que ha generado
incertidumbre al momento de efectuar un diagnóstico certero.
Bajo este contexto, mi objetivo es proponer una metodología sistemática de
relevamiento, almacenamiento y tratamiento de la información en un entorno de
Sistema de Información Geográfica para la obtención de datos inherentes a la
relación uso-conservación de las áreas protegidas de la República Argentina, que
consiste en:
13
Conteo mediante molinetes o entrega de pulseras de control e identificación, y
tickets de ingreso, independientemente del cobro de derecho de acceso.
Entrega de una planilla, al ingreso, con encuesta opcional que será devuelta
en la oficina de acceso.
Cada área elevará este informe al organismo que nuclea las áreas protegidas.
Cabe destacar que esta propuesta sencilla pretende dar la mínima base de la que se
debe disponer para que el organismo que está a cargo de las áreas protegidas
pueda recabar la misma información de cada una de las áreas en cuestión, y de
esta manera poder elaborar una estadística uniforme y coherente, incluyendo
producción cartográfica en un entorno SIG.
Bibliografía:
Anuario Estadístico de Turismo 2010 República Argentina. Ministerio de Turismo.
Presidencia de la Nación.
Informe de Turismo Internacional- todas las vías de ingreso, MINTUR
Informe Estadístico sobre la Actividad Turística en las Áreas Protegidas. (2003-
2011). Dirección de Aprovechamiento de Recursos. Mayo de 2012.
Paginas web:
es.wikipedia.org
www.ambiente.gov.ar
www.ambito.com
www.infoleg.gov.ar
www.lanacion.com.ar
www.mensajeroweb.com.ar
www.prensa.argentina.ar
www.turismoyderecho.com.ar
www.parquesnacionales.gov.ar
14
Parque Nacional Quebrada del Condorito: Anexos: I, II, III y IV
Perfil de visitantes (datos 2009).pdf
Perfil de visitantes (datos 2010).pdf
Perfil de visitantes (datos 2011).pdf
Planilla discriminada 2003-2011.xls
Planilla discriminada 2003-2013.xls
PlanManejoMonteLeon.pdf
PM PN Rio Pilcomayo.pdf
Estadisticas_visitantes_El_Rey_2012.xls
Renapret informe_ Ago-10.pdf
15
AP-047
1
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina/MG/Brasil; Universidad Nacional del
Sur/Argentina, doutoranda em Geografia, profvirginiaufvjm@gmail.com
2
Universidad Nacional del Sur, Bahía Blanca/Provincia de Buenos Aires/Argentina, docente do Departamento de
Geografía y Turismo, angeles.geo@gmail.com
Parque Estadual do Pico do Itambé: Possibilidade de Roteiro Interpretativo da
Biodiversidade a partir de análises espaciais por meio dos Sistemas de
Informação Geográfica (SIG)
Virginia Martins Fonseca¹, Guillermo Raúl Angeles².
INTRODUÇÃO
No mundo todo, o estabelecimento de áreas naturais protegidas tem sido uma das
principais estratégias para a conservação da biodiversidade e de remanescentes de
recursos naturais. A Convenção sobre Diversidade Biológica (Convention on
Biological Diversity, 1992) entende as áreas protegidas como a “área definida
geograficamente que é destinada ou regulamentada, e administrada para alcançar
objetivos específicos de conservação”. Em consonância, a Comissão Mundial de
Áreas Protegidas (International Union for Conservation of Nature – IUCN, 1994)
determina como “área de terra ou de mar definida especificamente para a proteção e
a manutenção da diversidade biológica e dos recursos naturais e culturais
associados, gerida por meios legais ou outros que sejam efetivos”.
REFERENCIAL TEÓRICO
Vale evidenciar nesse contexto que a potencialidade da paisagem para fins turísticos
é entendida sob ótica diferenciada pelo turista e pelo autóctone, visto que a
paisagem para o turista é mágica, é encantamento, é beleza, é estética, enquanto
que para a comunidade local, aquela paisagem cotidiana é imbuída de valores,
experiências, críticas socioculturais, econômico-financeiras e políticas. Assim, o
senso crítico apurado que a comunidade tem dessa paisagem pode significar
facilidades ou dificuldades para a promoção do destino como um produto turístico.
A questão da interpretação passa pela comunidade – a comunidade é o
lugar de onde parte – propício para que o turista possa compreender o local
a partir da diversidade de símbolos – para assumir o lugar como parte da
mesma comunidade. A comunidade é agente dos territórios de subjetivação.
(CASCINO & FIGUEIREDO, 2007, p. 136)
Diante das análises acerca da potencialidade das paisagens para fins turísticos,
provavelmente, serão identificadas não apenas as paisagens que servirão como
cenários turísticos, como indubitavelmente as possibilidades específicas de
prestações de serviços turísticos, como alternativa econômica e forma de inclusão
social por meio do desenvolvimento do turismo paisagístico.
Devido à sua localização, entre as regiões Sul e Centro/Oeste do país, Minas Gerais
sofre grande pressão exercida pelos diversos segmentos e setores de atividade
econômica, particularmente na região do Espinhaço (DRUMOND et al., 2005). A
Serra do Espinhaço abriga mais da metade das espécies de plantas ameaçadas de
extinção, sendo a maior parte delas de Campos Rupestres (MENDONÇA & LINS,
2000). Segundo Lohmann & Pirani, (1996) o Espinhaço constitui o centro de
diversidade de numerosos gêneros de muitas famílias, como Asteraceae,
Cactaceae, Ericaceae, Eriocaulaceae, Fabaceae, Melastomataceae, Orchidaceae,
Velloziaceae e Xyridaceae.
Neste sentido, tais orientações são de extrema valia, para a elaboração dos mapas
de forma apropriada. Portanto, o termo Sistemas de Informação Geográfica (SIG) é
aplicado para sistemas que realizam o tratamento computacional de dados
geográficos e recuperam informações não apenas com base em suas características
alfanuméricas, mas também através de sua localização espacial. Neste sentido, a
geometria e os atributos dos dados em um SIG devem estar georreferenciados, isto
é, localizados na superfície terrestre e representados numa projeção cartográfica.
(CAMARA et al., 2001, p.42). Assim, segundo os autores, há três grandes maneiras
de utilizar um SIG: como ferramenta para produção de mapas; como suporte para
análise espacial de fenômenos e; como um banco de dados geográficos, com
funções de armazenamento e recuperação de informação espacial.
MATERIAIS E MÉTODOS
Nesse sentido, a base de referência para elaborar a cartografia foi obtida a partir de
um mosaico de imagens do servidor Google Earth que foi geo-referenciado por meio
do ARCView 10.0. Depois, com o mesmo SIG, foram digitalizadas as diferentes
camadas temáticas úteis para elaborar os roteiros. Isto é, os caminhos, infra-
estrutura, hidrografia, etc. Alem do mais, a partir do levantamento de campo
integrou-se ao SIG camadas temáticas como a localização dos atrativos turísticos.
Ademais, integraram-se informações sobre o limite do Parque Estadual do Pico do
Itambé, segundo o Plano de Manejo. Por fim, para desenhar os roteiros, integrou-se
a informação gerada com um Modelo Digital de Elevações gerado a partir do SRTM
de 90 metros (Satellite Radar Topography Mission da NASA). Portanto, com toda
esta informação cartográfica disponível e inter-relacionada foram elaborados os
roteiros turísticos temáticos tendo em conta a acessibilidade e conectividade entre
os atrativos e infra-estruturas de serviço.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para o Estado de Minas Gerais a criação deste Parque traz uma série de benefícios.
Fica, por exemplo, assegurada a proteção das cabeceiras de duas importantes
bacias hidrográficas, dos rios Jequitinhonha e Doce. Além de divisor de águas, o
Parque constitui um divisor dos biomas Cerrado e Floresta Atlântica. A cobertura
vegetal nativa predominante no Parque são os campos rupestres de altitude e
cerrados. Nos fundos de vales ocorrem manchas de solos de aluvião, de maior
fertilidade, sobre os quais se desenvolve a mata pluvial altimontana, onde podem ser
encontradas espécies como o pau-d'óleo, a sucupira, o ipê, o cedro, o jatobá, o ingá
e a candeia, entre outras. Nos campos de altitude ocorrem espécies raras e
endêmicas de orquídeas, além de uma grande diversidade de bromélias. (MINAS
GERAIS, 2004a).
Segundo o Plano de Manejo (Minas Gerais, 2004c), foi realizada uma análise das
paisagens do Parque que permitiu a definição de sítios de amostragens para o
levantamento de campo. Assim, a delimitação desses sítios foi baseada numa pré
classificação de tipos vegetacionais ou classes de uso ou cobertura do solo,
associado aos aspectos geomorfológicos locais, tais como vales de rios,escarpas e
outros. Posteriormente, a equipe responsável pela elaboração do Plano de manejo
realizou sobrevôos de helicóptero e uma fase de reconhecimento de campo
permitiram a avaliação mais detalhada das condições ambientais da região, e a
definição, em cada sítio, de pontos de amostragem (assinalados através do uso de
GPS).
Nesse sentido, foram definidos na área do Parque Estadual, quatro sítios de
amostragem. [...] Uma vez concluídas as avaliações dos pontos integrantes
de cada sítio amostral, foram efetuadas as comparações entre esses pontos
e avaliações gerais dos sítios, onde foi assinalada a relevância, em termos
gerais para a conservação da biodiversidade como um todo, de espécies ou
grupos especiais e os impactos de natureza antrópica a incidirem sobre os
mesmos. [...] Como cada grupo temático analisa as condições ambientais
de forma diferenciada, a caracterização intertemática objetivou confrontar a
avaliação preliminar de cada ponto com os resultados relativos a cada
grupo, aplicando-se índices que exprimissem o estado de conservação ou
integridade ambiental dos mesmos. [...]A análise intertemática foi realizada
através da média dos valores obtidos em cada ponto. Os dados assim
organizados permitiram uma avaliação holística das condições de
integridade e conservação dos recursos e demais parâmetros considerados
por cada área temática. (Minas Gerais, 2004c, p.42-44)
Trilha das Campinas: Trilha que possui potencial para atividades de observação da
flora, ressaltando a grande incidência de espécies de sempre-vivas (Eriocaulaceae)
e da fauna. Contemplação da natureza em locais com vistas panorâmicas.
Possibilita a modalidade de trekking.
Córrego Ribeirão de Areia: Córrego que deságua sobre pedras que forma pequenos
poços, porém com pouca profundidade. Apresenta água cristalina, incidência de sol
no período da manhã. Mata ciliar preservada
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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em 28/07/2010.
AP-048
Introducción
Las reservas del mundo no cubren aún los hábitats que garanticen la supervivencia
de todas las especies. En algunos países vastas regiones permanecen naturales
ofreciendo la oportunidad de completar el sistema de conservación antes de que
sean arrasadas. En Colombia la destrucción de la naturaleza supera 350.000
hectáreas por año y, con el flagelo de la minería y la expansión de la infraestructura
y la agricultura, esta cifra aumentará significativamente. Si las reservas no se
seleccionan bien y se declaran ya, la oportunidad de conservar la biodiversidad se
perderá para siempre.
Las metodologías de selección de reservas usadas hoy en día fueron heredadas del
trabajo realizado en las últimas cuatro décadas por científicos de todo el mundo.
Uno de los avances importantes fue el desarrollo de algoritmos aplicables en forma
sistemática. Antes de surgir este enfoque, la selección se hizo ad hoc (Pressey
1994) o mediante métodos de ranking que asignaban puntajes a algunos sitios
(Ratcliffe 1971, Tubbs and Blakwood 1971, Tans 1974, Tjallingii 1974, Gehlbach
1975, Wright 1977, Lesslie et al. 1988), excluyendo otros muchos ya que no se
tomaban en consideración datos cruciales.
Aparte de las limitaciones de los dos filtros tradicionales, las metas siempre fueron
fijadas de una manera arbitraria variando entre una muestra de cada especie o tipo
de vegetación, a un porcentaje del tipo de unidad o un número de ocurrencias de las
especies consideradas (Pressey et al. 2003). En adición al hecho de que las metas
arbitrarias carecen de validez para las especies, tradicionalmente han sido
calculadas sobre los remanentes de los ecosistemas o de los hábitats de tal manera
que el logro aumenta cuando la cobertura natural decrece. Así ningún valor tiene
sentido.
Sin pretender solucionar todas las dificultades presentes en el estado del arte,
diseñamos FOCALIZE: un sistema de soporte a la toma de decisiones basado en un
algoritmo estructurado alrededor de criterios de selección nuevos y antiguos, pero
aplicados de una manera justificada (Wyngaarden & Fandiño-Lozano 2009). En este
escrito ilustramos cómo funciona este sistema con la construcción de un portafolio
de prioridades de conservación para Colombia.
El método
3
también descrita por él, que trata de los procesos verticales que ocurren al interior
de cada ecosistema.
Los cálculos se hacen de tal forma que los ecosistemas contribuyen con el mismo
porcentaje a su tipo corológico dentro del área protegida que en el paisaje original, y
el tamaño mínimo de cada uno es suficiente para mantener poblaciones viables de
los grandes carnívoros. Las ecuaciones están explicadas en Fandiño-Lozano &
Wyngaarden (2003, 2005, 2012).
oa i = área original de i
Como especies sombrilla para Colombia usamos jaguar (Panthera onca) y puma
(Felis concolor). Los cálculos de mínimas poblaciones viables los hicimos con la
fórmula de Belovsky (1987) ya que no se encontraron mejores datos que nos
permitieran utilizar métodos más sofisticados. Para estimar la capacidad de carga
tomamos datos sobre la densidad de presas (Robinson & Redford 1991, Peres
1999)
5
En este ejercicio para Colombia hicimos un análisis de vacíos y una selección sin
considerar los parques naturales existentes. No utilizamos el sistema de
preferencias para así mostrar los resultados que provee este software con el mínimo
de distorsiones.
Resultados
Análisis de vacíos
Colombia tiene en este momento 56 parques nacionales que cubren 115.107 Km2,
una superficie equivalente al 10.1% de la fracción terrestre del país. Para la tercera
parte de los tipos de ecosistemas lo protegido hoy en día satisface las metas de MR.
Esto quiere decir que más de 65% de la diversidad de ecosistemas está excluida de
los parques nacionales o su extensión no es suficiente (figura 1).
El escenario se corrió con los defaults; es decir, metas calculadas con base en los
requerimientos de jaguar y puma, naturalidad con los niveles de corte dados en
6
apartes anteriores y sin preferencias sobre aspectos sociales. La dimensión de los
resultados hace que no se puedan incluir completos en este artículo. La figura 2
muestra las áreas priorizadas clasificadas por tipo corológico, y la tabla 1 el resumen
de los logros del escenario. Luego presentamos los resultados en detalle, a manera
zoom, para uno de los tipos corológicos (figura 3, tablas 2, 3 y 4) ya que los
resultados para Colombia llenarían casi 100 páginas.
7
Tabla 1. Logros para el escenario.
Los detalles de los resultados que provee FOCALIZE, los presentamos para el tipo
corológico 24. Este tipo consiste en varios tipos de bosques secos y manglares a lo
largo de la costa norte de Colombia. La figura 3 muestra la localización del cluster
seleccionado del tipo 24 y sus valores de transformación e irremplazabilidad. Las
tablas 2, 3 y 4 muestras los detalles de la información topológica y corológica de
cluster.
8
Figura 3. Mapas temáticos del tipo corológico 24.
9
Tabla 2. Representatividad topológica.
FOCALIZE ‐ 1 Versión 1‐0‐10s Derecho de Uso: Grupo ARCO, Bogotá, Colombia. ‐ Datos de Ecosistemas y Representatividad Topológica ‐
Fecha: 05‐20‐2013 Hora: 15:18:28 Área: Colombia Escenario: balance 2
Tabla 4. Clusters.
FOCALIZE ‐ 1 Versión 1‐0‐10s Derecho de Uso: Grupo ARCO, Bogotá, Colombia. ‐ Datos de Tamaño de Clusters y Longitud de Límites ‐
Fecha: 05‐20‐2013 Hora: 15:18:29 Área: Colombia Escenario: balance2
10
seleccionada: el Bl/iBl = longitud del perímetro dividido por el de un círculo
(Possingham et al. 2000) es un buen indicador de la configuración espacial lograda.
Seleccionar este cluster es solo el primer paso en la definición de una nueva área de
conservación. Hace falta refinar el escenario. Los mejores fragmentos deben ser
identificados con miras a que sirvan de fuente a los procesos de regeneración o
restauración. Tal identificación requiere un muestreo en campo.
Discusión
Los tipos corológicos, como surrogate extendido, pueden beneficiar muchas más
especies que muestras de ecosistemas desarticulados de sus ecosistemas vecinos.
Las conexiones que se omiten al asignar un ecosistema a un tipo corológico deben
ser material de estudio y de trazado de corredores.
También se requieren datos biológicos para saber cuáles hábitats pueden quedar
excluidos de un proceso de selección. En este caso las especies migratorias y las
altamente endémicas o que utilizan un sitio único en alguna etapa de su vida
(Fandiño-Lozano 1996, Noss et al. 1997) no quedarán adecuadamente protegidas
mediante ningún surrogate. Tampoco es suficiente para proteger las especies que
viven en paisajes transformados, en el mar o en los ríos.
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14
AP-049
LA CARTOGRAFÍA DE LAS ÁREAS PROTEGIDAS DE CUBA. Plataforma
metodológica PARA LA ELABORACIÓN DE SU CATÁLOGO Y ATLAS. CUBA.
Ana N Abraham Alonso1, Dianelys Medina Castanedo3, Elvis Milian Hernández2, Julia
de Leon Herrero3, Grisel Barranco Rodríguez1, Carlos Lorenzo Martin2, José Augusto
Valdés Pérez2, Danai Fernández Pérez3, Alejandro Oliveros Pestana1, Miguel Ribot
Guzmán1, Diuvan Núñez Hernández3, Enrique Jiménez Martínez1 y Zaraith Pérez
Pérez1.
1
Instituto de Geografía Tropical, CITMA, Cuba.
2
Centro Nacional de Áreas Protegidas, CITMA, Cuba.
3
Facultad de Geografía, MINED, Cuba.
1. INTRODUCCION.
Las áreas protegidas además de ser una herramienta de conservación que cumplen
varios objetivos, proporcionan una multitud de beneficios, no solo a los pobladores
locales, si no también a escala regional, de país y el planeta en general. Los más
conocidos están relacionados con la salvaguarda de los valores naturales (flora, fauna,
paisaje, ecosistema), que le conceden la categoría de protección, y que mayormente,
son representativos de un solo lugar del planeta. Sin embargo otros beneficios como las
oportunidades de educación y de investigación científica, también cobran importancia
desde hace décadas.
El Atlas de las Áreas Protegidas de Cuba, como representación espacial de éstas y sus
asociaciones con factores y procesos ambientales, incluso del universo sociocultural,
será implementado en varias fases; la primera de ella será la elaboración del Catalogo
de las Áreas Protegidas de Cuba como una herramienta que preceda al atlas, y una
muestra de la importancia y el estado cualitativo de las mismas, especialmente hoy en
día donde la conservación se está convirtiendo en la palabra clave para la continuidad
de la vida en la Tierra, y es primordial que cada habitante de ésta conozca los valores
naturales y culturales que existen actualmente y la importancia de su resguardo.
Armonizar la cartografía base del CNAP y elaborar el Catalogo de las Áreas Protegidas
como un producto base para la conformación del Atlas.
En este documento se reflejan los resultados obtenidos, que cubren las expectativas
delineadas en relación con los objetivos antes mencionados.
2. PLATAFORMA METODOLÓGICA
Para poder dar cumplimiento a los propósitos conformados, se han desarrollado una
serie de tareas que se describen a continuación:
Tabla 2 Distribución temática de los mapas analizados por las Áreas Protegidas.
NOMBRE DEL AREA PROTEGIDA
No. NOMBRE PARQUES NACIONALES
DEL
MAPA Viñales Guanaha Cayos Ciénaga Los Caguanes Jardines
cabibes de de Caimanes de la
San Zapata Reina
Felipe
1 Localización o ubicación X X X X
2 Tipos de carso X
3 Tipos de suelo X
4 Cobertura vegetal X
5 Zonificación (uso publico) X X X X X X
6 Distribución Fauna
7 Formaciones vegetales X X
8 Hidrología X
9 Vigilancia y protección X X X
10 Distribución Flora
11 Geología X
12 Paisajes X
Fuente: Elaborado por colectivo de autores
(X) Indica la existencia del mapa en el área
- La selección de las escalas no fue tarea fácil, debido esencialmente a que los
territorios a representar poseían diferentes tamaños y formas (ver Fig. 1), la
heterogeneidad del tamaño de cada área, que van desde la más pequeña de 0,06 km²
(Ej. Isla de Josefina) y la mayor de aproximadamente 8000 km² (Ej. Península de
Zapata), junto a la variabilidad de las formas de estas, algunas muy alargadas en
sentido longitudinal y estrechas en sentido latitudinal, mientras que otras guardan la
misma proporción en ambos sentidos; conllevó a la realización de una clasificación de
todas aquellas que serian incluidas en el catálogo, estableciéndose rangos para el
análisis de las escalas en función de su superficie y forma, a través del empleo de los
Sistema de Información Geográfica (SIG).
En una primera etapa, a cada hoja básica se le realizó y dibujó la distribución de los
espacios y del contenido que tendrían, ejemplo de esto son las hojas de introducción a
la región y al contenido del área que se muestran en las figuras 2, 3 y 4, esto sirvió de
base para determinar finalmente como quedarían estructuradas todas las paginas del
catalogo (Epígrafe 2.3)
Figura 3. Hoja par de descripción del área protegida (ver Anexo 4):
Figura 4. Hoja impar del contenido (ver Anexo 5): Mapa del área protegida
Se prevé que la obra tenga un prólogo, una introducción y tres secciones. Estas
secciones responderán a las tres regiones en que se encuentra dividido nuestro país:
occidente, centro y oriente y como introducción a cada región se presentará un mapa
auxiliado de un texto que aborde los principales aspectos de la región correspondiente.
Al catálogo se le diseñaron un grupo de hojas que no están incluidas entre las hojas
esenciales creadas para este trabajo como son las correspondientes a la tapa, a la
página interior de solape y a la portada intermedia e interior.
*Esta sería la página posterior de la portada interior, la cual constituye la página par.
Figura 10: Página de índice por regiones. Figura 11: Página de índice por categoría
de manejo
* Para estas dos páginas de índice se reserva una más en caso que lo necesiten, pero
siempre comenzando en la página impar.
* Para estas dos páginas (prólogo e introducción) se reserva una más en caso que lo
necesiten, pero siempre comenzando en la página impar.
Figura 14: Páginas para el mapa base de Cuba.
* Esta figura sólo constituye un ejemplo de cómo quedaría el mapa de Cuba, el cual
empleará dos páginas (par e impar) para que quede mostrado todas las áreas
protegidas del país por categoría de manejo.
Figura 16: Página de descripción del área. Figura 17: Página del mapa del área.
Glosario
Bibliografía
Para llevar a cabo la armonización de la cartografía base del CNAP (uno de los
objetivos propuestos), se desarrolló una de las tareas básicas más importantes: la
elaboración de la redacción del material cartográfico. Para la determinación de la
leyenda y simbología que tendrán los mapas de zonificación terrestre o marina, se
efectuaron reuniones y talleres de trabajo con especialistas para establecer colores,
tramados, métodos de representación cartográfica u otras señaléticas a incluir.
Índice
Introducción
Georeferenciación
Redacción cartográfica
Selección de escalas
Tamaño y tipo de letra
Color y simbología
Glosario
Bibliografía
3.6 Metadatos
1. El Catálogo de las Áreas Protegidas de Cuba llena el vacío que existe hoy ante
la ausencia de una obra cartográfica de esta índole en nuestro país y logra
establecer un criterio uniforme en el manejo de la cartografía de estos territorios.
15. Joly, F (1979): La Cartografía. Editorial Ariel. Barcelona, España. 280 pp.
20. Oviedo, V. (2008): Cartografía Temática. Editorial Félix Varela, La Habana, Cuba.
135 pp.
21. Radio reloj. Ecología y medio ambiente: El valor de las áreas protegidas
cubanas. Consultado el 18-12-2012 en: http://www.radioreloj.cu/index.php/revista-
semanal-de-radio-reloj/80-ecologia-y-medio-ambiente/2640-el-valor-de-areas-
protegidas-cubanas
Los estudios evolutivos en áreas de gran interés científico, natural y turístico, son de
gran importancia ya que permitan evaluar, analizar y determinar los cambios o
modificaciones ocasionados por el medio. El análisis del espacio geográfico puede
desarrollarse desde distintas perspectivas: la teoría de la localización, la
temporalidad (geografía histórica), los conjuntos espaciales, la dualidad entre los
espacios urbanos y los espacios rurales, o a partir de una perspectiva puramente
tecnológica. Esta investigación se centra en las perspectivas de la localización; la
temporalidad y la tecnología, tiene como objetivo determinar los cambios espacio -
temporal en los paisajes del área protegida Delta del Cauto desde el año 1956 hasta
el 2005. Para la realización de este estudio, se decidió para esta primera etapa,
seleccionar un sector de la desembocadura del río Cauto como área de estudio, por
considerarse esta, por los especialistas, como la más dinámica y representativa del
área. Se emplearon tres fotos aéreas, así como una imagen del sensor remoto
ETM+ Landsat 7 y una del satélite Quick Bird. El método que se utiliza para extraer
información de las fotos aéreas o cósmicas es la fotointerpretación. En el área de
estudio se evidenció una presencia mayor de superficie terrestre sobre la hídrica, los
principales cambios en el área se refieren a un incremento importante de los cuerpos
de agua, la cobertura que ocupa mayor área (Vegetación) no mostró cambios en su
extensión areal, pero si en cuanto a las distintas formaciones. Se identificaron cuatro
unidades de carácter local; En el caso de las unidades de paisajes las de mayor
cambios fueron la 1 y la 2, la primera unidad se vio afectada directamente por la
vegetación y los cuerpos de agua y la segunda unidad se vio afectada directamente
por la ocupación de cuerpos de agua y arenasos.
Palabras claves: Cambios, paisajes, área protegida.
AP- 130
¿SON REALMENTE CRITERIOS BIOLÓGICOS LOS QUE HAN GUIADO LA
DECLARACIÓN DE LAS ÁREAS MARINAS PROTEGIDAS EN CHILE? TRES
ESTUDIOS DE CASO EN LA REGIÓN SEMIÁRIDA.
Carolina Vega-Schweizer 1, Rosa Garay-Flühmann 2, Gaymer CF3, Squeo FA4
1
Departamento de Biología, Universidad de La Serena, Instituto de Ecología y
Biodiversidad (IEB) y Centro de Estudios Avanzados en Zonas Áridas (CEAZA),
Chile, cvega.sch@gmal.com.
2
Universidad Santo Tomás, Chile, rosagaray@santotomas.cl
3
Universidad Católica del Norte, Instituto de Ecología y Biodiversidad (IEB) y Centro
de Estudios Avanzados en Zonas Áridas (CEAZA), Chile, cgaymer@ucn.cl.
4
Departamento de Biología, Universidad de La Serena, Instituto de Ecología y
Biodiversidad (IEB) y Centro de Estudios Avanzados en Zonas Áridas (CEAZA),
Chile, f_squeo@userena.cl.
El trabajo se realizó durante los años 2011 y 2012 en los sectores Baracoa y la
Melba, son objetivos del proyecto lograr el levantamiento de las áreas en vía a la
degradación (SIG), evaluar tecnologías apropiadas para la producción de alimentos
en ecosistemas montañosos, evaluar el impacto económico, ecológico y social,
monitoreo y experimentación con especies de usos tradicionales en las
comunidades. Para alcanzar los objetivos propuestos se utilizaron diversos métodos:
Metodologías para la construcción de colchones de ramas, Represas transversales,
Represas de ramas, así como otras técnicas utilizadas. También se implementó la
Guía técnica metodológica para el fomento de banco de semillas de ñame mediante
canteros multiplicadores; En la evaluación del impacto ambiental se utilizó la
metodología para el Análisis Costo–Beneficio de usos del suelo y Fijación de
Carbonos en Sistemas Forestales para el Mecanismo de Desarrollo Limpio.
(Tomado del Proyecto Forestal de Desarrollo (SAGP y A/ BIRF). Argentina 2002.
Como resultado parcial de la etapa se destaca el trabajo realizado en el Recreo en
cuanto al levantamiento florístico realizado con predominio de 5 familias mejor
representadas en el área: Fabaceae, Myrtaceae, Bignonaceae, Rubiaceae y
Verbenacea, en un total de 93 especies. Se rehabilitaron un total de 32.5 hectáreas
en los dos sectores objeto de estudio. Se realizaron acciones en un total de 266
cárcavas con una distancia lineal de 3026 metros. Se alcanzó una producción
diversificada de 21.27 TM de alimentos dedicada generalmente al consumo humano,
lográndose un ingreso de 12.41 MP.
Palabras claves: Áreas, restauración, degradación, sostenible, producción.
AP-134
VULNERABILIDADES EN LAS ÁREAS PROTEGIDAS DE LA PROVINCIA
SANTIAGO DE CUBA. LECCIONES APRENDIDAS.
Martha Despaigne Bonne1
1
Delegación del Ministerio de Ciencia, Tecnología y Medio Ambiente. Unidad de
Medio Ambiente. Santiago de Cuba. Cuba. mdbonne@citmasc.ciges.inf.cu
Esta investigación se realizó en El Valle, Pacífico colombiano (06° 04’ N y 77° 24’
W), una de las playas de anidación más importantes de Lepidochelys olivacea y
propuesta como zona de amortiguación del Parque Nacional Natural Utría. Las
tortugas marinas son especies amenazadas debido a factores antropogénicos y
naturales, comola transmisión microbiológica que afecta los huevos, disminuye el
éxito de eclosión e impide el sostenimiento demográfico y genético y la capacidad de
adaptación de las poblaciones. El objetivo de la investigación fue establecer
mediante pruebas bioquímicas la relación del éxito de eclosión de los nidos con (i) la
presencia y abundancia de las familias Vibrionaceae, Enterobacteriaceae y
Pseudomonaceae en el conducto cloacal, en nidos ex situ y en sus posibles fuentes
de transmisión así como con (ii) tres factores abióticos. Mediante modelos lineales
generalizados se evaluaron los efectos de los tratamientos. Se concluye que la
resiembra de nidos está relacionada con la transmisión microbiológica y con la
muerte de embriones; la arena y el conducto cloacal son fuente de transmisión
microbiológica para huevos incubados; los microorganismos no se transfirieron al
interior de los huevos; los recuentos microbianos aumentan en huevos y arena al
final de la incubación; una baja profundidad genera bajos recuentos; el éxito y la
probabilidad de eclosión y el desarrollo embrionario se relacionan con bajos
recuentos, alta distancia entre nidos, baja incidencia de luz y altas profundidades.
Finalmente se concluye: la relocalización de nidadas debe adoptar un plan de
manejo enmarcado en investigación y monitoreo.
Palabras claves: Lepidochelys olivacea; Chocó Biogeográfico; Transmisión
Microbiológica; Éxito de eclosión; Nido Ex Situ.
AP-136
RESULTADOS EN LA PROTECCIÓN Y MANEJO DEL PARQUE NACIONAL
MENSURA PILOTO. CUBA.
Norelis Peña Peña.
Delegación Territorial del Ministerio de Ciencias Tecnología y Medio Ambiente.
Holguín, Cuba. nore@citmahlg.holguin.inf.cu
El agua es uno de los recursos que tiene esa “doble función” de influir y determinar
en la integridad ecológica de un área protegida, esté presente o no. El agua posee
una marcada influencia para el desarrollo de la vida, interviene en la modificación del
paisaje y en las tradiciones de los habitantes locales y muy pocos espacios
naturales protegidos escapan a sus bondades y/o limitaciones como recurso. La
metodología para el Inventario de los Recursos Asociados al Agua (IRAA) utiliza el
recurso agua como objeto transversal e integrador para la gestión de los espacios
protegidos, tanto a nivel ecológico y geológico, como en interacción con todos los
recursos patrimoniales presentes. La puesta en valor parte del reconocimiento de
todos los atributos que proporcionan su propia identidad, desde su origen, valor
científico o didáctico, funciones, estado de conservación, propuestas de uso y
niveles de acceso. Se asumen todos los recursos que tienen determinada relación
con el agua, independientemente de su presencia o no, como resultado de su
dinámica y el uso social, manifestado en el tiempo y controlada, en principio, por el
ciclo hidrológico como proceso natural.
Palabras claves: área protegida, agua, recursos, gestión.
AP-142
ECOLOGÍA Y FENOLOGIA PRELIMINAR PARA EL HÁBITAT DE
HAPALOPSITTACA FUERTESI EN LA RESERVA NATURAL DE LAS AVES GILES-
FUERTESI. MUNICIPIO DE CAJAMARCA-TOLIMA, COLOMBIA
Cristian Camilo Rivera Jiménez1 y Fernando Fernández Méndez1.
1
Universidad de Tolima, Colombia. camilolibre@hotmail.com, fmendez@ut.edu.co.
Para conocer las relaciones ecológicas que sostienen los ecosistemas alto andinos
de la cordillera central declarados como centros de endemismo y especiación, se
propuso caracterizar el hábitat y un seguimiento fenológico de cinco especies de
plantas consumidas por el Loro Hapalopsittaca fuertesi declarado en peligro critico
por UICN. Se desarrolló en la Reserva Natural de las Aves Giles fuertesi, en
Cajamarca-Tolima. Se establecieron 10 transectos RAB de 50x2 m, midiendo
individuos con dap>10 cm, se evaluaron variables dasométricas, arquitectura y
presencia de epifitas. Se seleccionaron 5 individuos por especie, se georrefereciarón
evaluándoles las categorías fenológicas de Fournier y Borghesio & Ndang’ang’a. Se
analizó composición florística, perfiles de vegetación y diagramas de copas, I.V.I,
C.M e histogramas de frecuencia; La diversidad se evaluó con índices de alfa
diversidad Margalef, Menhinick y Shannon. La beta diversidad con análisis de
Clúster. Se encontraron 95 individuos de 15 familias y 19 géneros en 25 especies.
Estos bosques no poseen una estratificación notable, las especies con mayor I.V.I
fueron Weinmannia tolimensis, Cyathea caracasana, y Oreopanax floribundum. El
CM es de 1:4; los histogramas mostraron un patrón de heterogeneidad y madurez..
La alfa diversidad se clasifica como media. El Clúster revelo que la flora pertenece
toda a un mismo ecosistema el cual brinda funcionalmente los requerimientos a
Hapalopsittaca fuertesi. Se recomendó iniciar procesos de restauración ecológica en
las áreas degradadas de la reserva con especies nativas, por otro lado es pertinente
iniciar estudios que cuantifiquen la ecología funcional de los bosques asociados a
Hapalopsittaca fuertesi.
Palabras clave: Bosque alto andino, Fenología, Hapalopsittaca fuertesi,
caracterización ecológica.
AP-143
ATIVIDADES DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA COMO ESTRATÉGIA DE
INTEGRAÇÃO ENTRE O PARQUE ESTADUAL DO RIO TURVO E O MUNICÍPIO
DE BARRA DO TURVO, VALE DO RIBEIRA, SP, BRASIL.
Gláucia Cortez Ramos de Paula1; Frederico Alexandre Roccia Dal Pozzo Arzolla2;
Nilson de Oliveira Máximo3; y Francisco Eduardo Silva Pinto Vilela4
1
Instituto Florestal, São Paulo, SP, Brasil: glacortez@uol.com.br
2
Instituto Florestal, São Paulo, SP, Brasil, fredericoarzolla@gmail.com
3
YVY Consultoria Ambiental Ltda., São Lourenço da Serra, SP, Brasil,
yvyambiental@gmail.com
4
Instituto Florestal, São Paulo, SP, Brasil, vilelafrancisco@yahoo.com.br.
AP-144
RESULTADOS PRELIMINARES SOBRE LA DINÁMICA DE POSTLARVAS Y
JUVENILES DE CAMARÓN ROSADO (FARFANTEPENAEUS DUORARUM) EN LA
LAGUNA DE TÉRMINOS CAMPECHE, MÉXICO.
Luisa Janette Chávez-Hurtado1, Rolando Gelabert-Fernández, 2, José Pablo Laffón
Leal 1, Luis Enrique Amador del Ángel2 y Roberto Brito Pérez, 2
1
Universidad Autónoma del Carmen, Campeche, México. janetita_02@hotmail.com
2
Centro de Investigación de Ciencias Ambientales, DES Ciencias Naturales,
Universidad Autónoma del Carmen. Campeche, México.
AP-146
ADECUACIÓN DEL SISTEMA PROVINCIAL DE ÁREAS PROTEGIDAS
(SPAP) DE CIEGO DE ÁVILA. CUBA.
Orlando Moreno Suárez1
1
Unidad de Medio Ambiente, Delegación Territorial del CITMA de Ciego de
Ávila. Cuba.
AP-149
COMBATE A ATROPELAMENTOS DA FAUNA SILVESTRE NAS VIAS PÚBLICAS
QUE ATRAVESSAM O PARQUE ESTADUAL DA CANTAREIRA – SÃO PAULO /
BRASIL
Fernando Descio1, Elisângela Moino Vicario2 , Aleksandra Furtado Mendes2,
Francisco Corrêa Serio1, Rui Carlos Othon Teixeira Júnior2, Kátia Mazzei1
1
Instituto Florestal / São Paulo - SP- Brasil - descio@ig.com.br ,
chicoserio@if.sp.gov.b, k_mazzei@uol.com.br
2
Parque Estadual da Cantareira/ São Paulo - SP- Brasil – elismoino@gmail.com
aleksandra-mendes@ig.com, othon.rui@gmail.com
AP-150
PERCEPÇÃO SOCIOAMBIENTAL DOS MORADORES DO ENTORNO DO
PARQUE ESTADUAL DO JUQUERY.
Fernando Descio1, Aparecida Pereira Descio 2 y Jimmy Soares de Souza3
1
Pesquisador Científico - Instituto Florestal / São Paulo - SP- Brasil -
descio@ig.com.br
2
Gestora – Fundação Florestal/ São Paulo - SP- Brasil – cidescio@ig.com.br
3
Parque Estadual da Juquery/São Paulo - SP- Brasil –
jymmy_Bone@msn.com
Área Protegida, de Recursos Manejados que tiene como objetivo el aumento de las
lineas de mangles, la biodiversidad, las masas de peces y los arrecifes coralinos.
Ubicada al sur del municipio de Batabanó y Güira de Melena, provincias
Mayabeque-Artemisa respectivamente. Formada por 35 cayos, con una extensión
superficial terrestre y marina de más de 5 mil ha, Con grandes depósitos de
manglares, zonas llanas, acumulativas, planas parcialmente cenagosos. Las costas
de estos cayos son acumulativas, biogénicas de manglares. Suelos hidromórficos,
pantanosos con abundantes turbas, sin erosión. Con una vegetación formada por
vegetación baja de manglar bien conservado. Posee plantas valiosas del género
Solanilla, son interesantes sus poblaciones de júcaro y especies endémicas. Y otras
como el guano prieto. Forma parte de la regionalización florística de Cuba
occidental. Alberga una fauna interesante y variada, constituida por bivalvos,
poliquetos, crustáceos y equinodermos. Fauna hidrófila de lagunas y ciénagas,
constituida por reptiles terrestres, mamíferos como la Jutía conga, Jutía carabalí,
aves endémicas, (Catey, Chichíguate, Gavilán caracolero), además de aves de
costa de lagunas y las migratorias, donde encuentran sitios de anidación, refugio,
sitios de alimentos y reposo a estas aves, por lo que se le confiere al área un alto
interés zoológico. En ella se estableció una administración, para el manejo del área,
en la misma se desarrollan los proyectos de Educación Ambiental en la Comunidad
Surgidero de Batabanó y Cajío (se realizaron 146 actividades, con una participación
de 1053 de ellos 693 niños y 360 adultos, todas en entidades, escuelas, Club de
Pesca deportiva, Empresa Pesquera, Astillero,Palacio de Pionero y población),
Manejo de la regeneración natural asistida (Se le realizaron manejos a 15 ha de
bosques de mangles, eliminando las especies invasoras presentes como el Marabú,
Leucaena, Aroma y Casuarina. Se establecieron 10ha de mangle rojo y prieto.
Construcción de Medidas contra incendios, Señalización y divulgación y Acciones de
vigilancia y protección Se concluye: La metodología aplicada ha permitido el manejo
del área a través de proyectos y planes operativos, desarrollados por el
establecimiento de una Estación Biológica con una administración conformada por
una plantiLa de 30 trabajadores, de ellos, 6 técnicos y 24 obreros, los cuales han
incidido en el estudio del la parte marina y terrestre, el aumento de la biodiversida,
las lineas de mangles, el Manejo de la regeneración natural asistida, de la vigilancia
y protección del AP y la cultura ambiental en niños, jóvenes, adultos, pescadores y
población comunitaria.
Palabras Claves: Áreas Protegidas, Arrecifes coralinos, Biodiversidad, Ecosistemas,
Educación Ambiental.
AP-153
EL PAPEL DEL SISTEMA DE PARQUES NACIONALES DE COLOMBIA EN
CONSERVACIÓN E INVESTIGACIÓN: PRIMATES COMO ESTUDIO CASO.
Sergio A. Vargas1, Sasha Cárdenas1 y Pablo R. Stevenson1
1
Universidad de Los Andes, Colombia, sergiovartro@gmail.com,
sashacaho@gmail.com
pstevens@uniandes.edu.co
1
Universidade Estadual Paulista – Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias. Jaboticabal, Estado de São Paulo, Brasil.
flamazzer@hotmail.com
2
Universidade Estadual Paulista – Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias. Jaboticabal, Estado de São Paulo, Brasil.
teresap@hotmail.com
3
Universidade Estadual Paulista – Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias. Jaboticabal, Estado de São Paulo, Brasil.
anildocaldas@hotmail.com
4
Universidade Estadual Paulista – Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias. Jaboticabal, Estado de São Paulo, Brasil.
beatriz.oliveira.costa@hotmail.com
5
Universidade Estadual Paulista – Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias. Jaboticabal, Estado de São Paulo, Brasil.
renata.criscosta@gmail.com
AP-155
ASSESSING THE INTEGRATION OF A PROTECTED AREA IN TO COASTAL
MANAGEMENT. LESSONS FROM LOS PETENES BIOSPHERE RESERVE
(CAMPECHE, MEXICO).
Jean-Yves Weigel1, Jean Rivelois2, María Eugenia Negrete Salas3 and Catherine
Paquette4
1
Institut de Recherche pour le Développement (IRD, UMR PRODIG), France, jean-
yves.weigel@ird.fr
2
Institut de Recherche pour le Développement (IRD, UMR IEDES), France,
jean.rivelois@ird.fr
3
El Colegio de Mexico, Mexico, menegret@colmex.mx
4
Institut de Recherche pour le Développement (IRD, UMR PRODIG)and El Colegio de
Mexico, France and Mexico, catherine.paquette@ird.f
La Reserva de la Biosfera Cuchillas del Toa (RBCT), aprobada en el año 1987 por la
UNESCO y como Área Protegida de Recursos Manejados (APRM) mediante el
acuerdo 6871 en el 2010, tiene como núcleo principal al Parque Nacional Alejandro
de Humboldt declarado Sitio de Patrimonio de la Humanidad en el año 2001 por la
UNESCO con XVII años de experiencias, demostrando que la conciliación de
intereses mediante el proceso sistemático de compatibilización con los diferentes
actores e instituciones que intervienen en el manejo dentro del área, ha sido la
razón fundamental para la zonificación e implementación de los programas, las que
se tienen en cuenta para el plan de manejo de futura aprobación. Es importante que
los actores y decisores visualicen el nivel de respeto y protección a los recursos
naturales, que garantice un manejo diferenciado y sostenible de la RBCT,
cumpliendo la legislación ambiental vigente, quedando incluida la relación entre la
conservación de los ecosistemas y su biodiversidad en beneficio de las
comunidades locales, concediéndole especial atención a las actividades de
investigación, vigilancia, educación y capacitación.
Palabras claves: compatibilización, intereses, zonificación, manejo, RBCT.
AP-158
INDICADORES PARA EL MANEJO FORESTAL SOSTENIBLE COMO
HERRAMIENTAS PARA LA GESTIÓN EN EL ÁREA PROTEGIDA DE RECURSOS
MANEJADOS PENÍNSULA DE GUANAHACABIBES, CUBA.
José Alberto Camejo Lamas1.
1
Parque Nacional Guanahacabibes, ECOVIDA. Pinar del Río, Cuba,
lmarquez@vega.inf.cu
El trabajo trata sobre la creación de un Plan de Manejo Silvícola a acometer para las
condiciones concretas de manejo costero en los litorales Norte y Sur, así como de
los bosques ubicados al centro de la Península de Guanahacabibes, los que han
sido afectados por cuatro huracanes en el periodo del 2001 al 2005. Este tiene como
base los trabajos técnicos silvícolas demostrativos, realizados a estos bosques
posteriores al huracán Iván, además del control de los manejos de la ordenación
forestal de dicho territorio. Considerándose las mayores afectaciones a los
Complejos de Vegetación de Costa Arenosa y Rocosa, Matorrales Xeromorfo
Costero y Sub Costero, Bosques de Manglar, de Ciénaga y Semideciduo, en los que
se recomienda Talas por Estado, las cuales son compatibles con los tratamientos
silvícolas para las categorías de Bosques: Protector de Aguas y Suelos, Protector
del Litoral y Para la Protección y la Conservación de la Flora y la Fauna. También se
hará reconstrucción de bosques y plantación en los lugares con poca regeneración
natural. En todas las formaciones de bosques, se aplicará un compendio de medidas
contra incendios forestales, requisitos técnicos y medidas biotécnicas para la fauna
silvestre, observándose de forma sistemática a la regeneración natural. Este se ha
puesto en ejecución por la Empresa Forestal Integral Guanahacabibes, la cual es
responsable de realizar los trabajos de manejo forestal del municipio Sandino de
Pinar del Río, además para el manejo de ecosistemas costeros de las zonas de
conservación estricta del Parque Nacional del mismo nombre.
Palabras claves: Silvícola, costero, litorales, categorías, formaciones vegetales
AP-160
NECESIDAD DE UNA SISTEMATICA IMPLEMENTACION DE LOS PLANES
CONTRA DESASTRES EN LAS AREAS PROTEGIDAS ANTE FENOMENOS
CLIMATOLOGICOS EXTREMOS.
Jonás Grey Galán1 y Liudmila Neyra Verdecia1
1
Unidad de Medio Ambiente. Delegación Provincial del CITMA, Santiago de Cuba.
jgrey@citmasc.ciges.inf.cu
lneyra@citmasc.ciges.inf.cu
A pesar de que en los Planes de Manejos para áreas protegidas y dentro del
Programa de Protección, se desarrolla el Plan contra Desastres, como parte de los
estudios de Peligro, Vulnerabilidad y Riesgos en consonancia con la Directiva No 1
del Presidente del Consejo de Defensa Nacional; no siempre el mismo se toma en
cuenta por las administraciones del área con la consiguiente pérdida de los valores
naturales y materiales de las mismas. El siguiente trabajo tiene como objetivo dar a
conocer los impactos negativos ocasionados por el Huracán “Sandy” (Categoría III
en la escala Richter), en ecosistemas de la mayoría de las áreas protegidas de la
Provincia Santiago de Cuba, de manera tal que la experiencia vivida sirva de alerta a
otras áreas del país para poder prevenir tempranamente estos fenómenos y tomar
las medidas necesarias para minimizar los daños que puedan causar, el no tener en
cuenta el Plan contra desastres puede provocar graves consecuencias y
afectaciones desde el punto de vista de la biodiversidad y medioambiental con el
consiguiente gasto de recursos materiales y financieros. Se realizó una evaluación
del impacto ambiental y las pérdidas ocasionadas con la participación de un grupo
multidisciplinario de especialistas de la Delegación del CITMA y la ENPFF, así
como la labor final de recuperación tras la ocurrencia del fenómeno natural.
Presentación de una memoria fotográfica en las diferentes áreas y comunidades
visitadas, arribándose a conclusiones y recomendaciones que puedan servir para la
toma de decisiones ante eventos de esta naturaleza.
Palabras claves: Plan contra Desastres, vulnerabilidad, pérdidas
AP-161
PROPUESTA DE BASES, PARA UNA ZONA DE MANEJO INTEGRADO
COSTERO DEL SUR DE LA PROVINCIA DE LA HABANA. CUBA.
Marcia Elena Rodríguez Quintana1
1
Empresa Nacional para la Conservación de la Flora y la Fauna
Los individuos de Cayama (Mycteria americana) del Caribe son los únicos de
carácter insular y se consideran residentes permanentes. Esta especie es la única
representante en Cuba de las 28 cigüeñas (familia Ciconiidae) descritas a nivel
mundial. Al parecer estos individuos no presentan intercambios con los de Norte y
Centro América, y sus poblaciones se han visto afectadas por la caza local y la
destrucción de sus hábitats. A pesar de esto es escasa la información publicada y
los estudios realizados acerca de su distribución, reproducción y ecología en
nuestro país, a diferencia de Norteamérica. Hasta la actualidad, solo se conocen
dos sitios de nidificación. Uno en Las Salinas, Parque Nacional Ciénaga de Zapata
(Matanzas) y el otro sitio fue encontrado en julio del 2008 en el Refugio de Fauna
Correa (Área Protegida de Recursos Manejados Cayo Romano, al norte de
Camagüey). A partir de este hallazgo, se realizó un monitoreo del proceso
reproductivo de la especie. Para el año 2010 y 2011 los individuos nidificaron a
principio del mes de diciembre. La cantidad de nidos varió desde 9, en el 2008,
hasta 46 nidos como máximo, en el último año. El 59 % de los nidos presentaron 4
huevos, la altura promedio fue de 6,41 m (4,75-9,25 m, mín-máx) y la distancia
entre ellos de 1 m. Parece que este sitio de nidificación es de vital importancia
para el mantenimiento de la especie en la isla.
Palabras claves: Mycteria americana, distribución, reprodcción.
AP-163
AMBLYOMMA ALBOPICTUM EN CYCLURA NUBILA NUBILA DE CAYO LA LOMA.
Gretel Abab Cambas1, Juan Carlos Pina iglesias2, Julio Milán Amigo3, Juan Diego
Mencho Ponce 4, Yunaisy Guerra Llorens 5 y Juan Carlos Mencho Suárez6.
Empresa Nacional para la Conservación de la Flora y la Fauna, Camagüey. Cuba.
gretelbigcroc@yahoo.es
Flora y Fauna, Ciego de Ávila. Cuba.
Unidad Administrativa Júcaro, Flora y Fauna, Ciego de Ávila. Cuba.
Laboratorio de Parasitología, Universidad de Camagüey. Cuba.
juan.mencho@reduc.edu.cu,
Medicina Interna, Universidad de Camagüey. Cuba. yunaisy.guerra@reduc.edu.cu
Facultad de Ciencias Agropecuarias, Universidad de Camagüey. Cuba.
Many criteria can be used to plan a protected area, including primary and
secondary data about the region of interest. In this study we used a tool from
the Systematic Conservation Planning (SCP), the software Marxan, to evaluate
the relative weight of different criteria used for zoning a mosaic of conservation
units in south of Amazonas, called the Apuí Mosaic. Our goal was to determine
which of the criteria used by the managing agency were necessary to obtain the
same zoning using the software MARXAN and, a posteriori, to establish which
criteria most influenced the decisions on the conservation areas boundaries.
For that purpose, we calibrated the parameters of the program objective
function to generate a zoning configuration similar to that produced by the
managers. The program has generated a very similar zoning as the one chosen
by the agency managers for the parks (KIA 0.75) and a less similar zoning for
conservation areas outside the parks (KIA 0.55). The only criteria necessary to
rebuild the zoning using the SCP was the phytophysiognomy and landscape
units presents in the Mosaic. Removed the influence of mining that occur in the
area (KIA 0.76) and for other conservation areas (KIA 0.59). The use of tools
from the SCP to elaborate zonings allows the managers to create initial
scenarios of zoning using only secondary information about the region, reducing
the costs and the time spent on the elaboration of these zonings.
Key-words: MARXAN software, zoning, Apuí Mosaic
AP-173
A PARTICIPAÇÃO SOCIAL COMO INSTRUMENTO DE CONSERVAÇÃO DOS
RECURSOS NATURAIS EM UCS DA AMAZÔNIA BRASILEIRA.
Danielle Calandino1 y Fernando Paiva Scárdua2
1
Universidade de Brasília. Brasília – Brasil, dcalandino@gmail.com
2
Universidade de Brasília. Brasília – Brasil, fscardua@unb.br
A criação áreas protegidas (APs) tem sido a principal estratégia global para
conservação da biodiversidade, sobretudo no Brasil, país com maior contribuição
em número e extensão territorial de APs da última década. A maioria das APs,
sobretudo as unidades de conservação (UCs) apresenta graves problemas de
implementação, refletindo em uma baixa efetividade do Sistema Nacional de UCs.
Diversos estudos tem apontado a participação social na gestão de unidades de
conservação como um fator favorável à sua consolidação enquanto espaço
protegido. Seguindo esta tendência, esforços financeiros e humanos consideráveis
tem sido despendidos visando a promoção de uma gestão mais participativa. No
entanto, embora ações com este intuito sejam frequentes, são poucas as diretrizes
que as orientam, de modo que a estratégia torna-se até certo ponto questionável.
Este trabalho objetivou demonstrar a contribuição da participação social para a
conservação da biodiversidade. Para tanto, utilizou como medida de conservação,
as taxas de desmatamento em UCs da Amazônia brasileira. Tais medidas foram
confrontadas com variáveis relacionadas à participação da sociedade na gestão
de UCs, aferidas pelo instrumento RAPPAM de avaliação da efetividade de gestão
em UCs. A ausência de correlação estatística encontrada para a maioria das
variáveis sugere, que os esforços empreendidos de inclusão da sociedade na
gestão de UCs tem contribuído em uma escala ainda pouco expressiva para o
alcance da conservação da biodiversidade. Na prática, a participação social tem
sido utilizada mais como um elemento de corroboração de uma política de
minorias privilegiadas, do que um instrumento de inclusão social.
Palavras-chave: participação social, unidades de conservação, efetividade.
AP-174
OT-PLAN Y OT-LIC: DOS EXTENSIONES DE FOCALIZE.
Martha Fandiño-Lozano1 y Willem Van Wyngaarden2
1
Asociación Grupo ARCO, Colombia. martha@grupoarco.info,
Willem@grupoarco.info
El Estado de Baja California presenta una geología muy diversa. Las rocas aflorantes
comprenden una secuencia estratigráfica con un rango geocronológico desde el
Paleozoico al Reciente. Su geomorfología refleja fielmente su compleja historia
geológica y estructural, que de acuerdo a Gastil et al. (1975) se puede resumir en cinco
provincias geomorfológicas: 1) provincias costeras del Pacífico; 2) provincias costeras
del Golfo de California; 3) provincias costeras de las montañas; 4) provincias de las
mesetas en tierras altas; y 5) provincias tectónicas. Estas se conforman de valles,
cerros, sierras, cordilleras, lomeríos, mesetas, ríos, arroyos, volcanes, cañones y
cañadas; así como costas con cantiles, playas, cabos, puntas ensenadas, islas, islotes
y bahías, rasgos del paisaje determinantes en la expansión de las poblaciones
humanas desde la prehistoria. A excepción del noroeste del Estado, con una fuerte
afectación antrópica, la mayor parte del paisaje bajacaliforniano aún es prístino y poco
impactado, lo que le confiere una gran oportunidad para valorar y aprovechar su
geodiversidad. Para ello, el inventario de georecursos tanto dentro como fuera de las
zonas naturales protegidas es requisito indispensable para darle valor al paisaje y
canalizarlo a un adecuado programa de gestión, que a través de la conservación del
paisaje, su historia natural y social sea promotor de un desarrollo sustentable.
Geodiversidad, paisaje, georecursos, gestión
AP-178
NEXT-GENERATION AQUACULTURE: A TOOL FOR ADVANCING COMMUNITY
RESILIENCE AND SUSTAINABILITY IN THE CARIBBEAN
David E. Guggenheim, Ph.D1
1
President, Ocean Doctor, Inc. and Director, Cuba Conservancy, United State of
America. David.Guggenheim@OceanDoctor.org
AP-179
REGENERACIÓN DE DENDROCEREUS NUDIFLORUS EN LA REGIÓN SUR
ORIENTAL DE LA PROVINCIA DE GRANMA.
Ernesto Palacio Verdecia1, Liliana Alayóns Pons1 y Raisa Escalona Doménech1.
1
Empresa Nacional Para la Protección de la Flora y la Fauna. Parque Nacional
“Desembarco del Granma” Patrimonio de la Humanidad. Granma. Cuba.
jorge.cardero@grm.jovenclub.cu
Los Cactus constituyen uno de los grupos más interesantes dentro del reino vegetal.
Cuba exhibe una de las mayores diversidades en el Caribe con 51 especie, de las
cuales 33 son endémicas, muchas se reportan en peligro. Dentro de estas especies
se encuentra Dendrocereus nudiflorus (Engelm. ex Sauvalle) Britton & Rose,
(Aguacate cimarrón), de distribución nacional, pero con individuos aislados que
florecen y fructifican y que apenas se observa reclutamiento, por lo que puede estar
pasando por un proceso de extinción. El trabajo se desarrolló entre los meses de
mayo del 2010 y diciembre del 2012 en la región sur oriental de la provincia de
Granma, desde Cabo Cruz en el Parque Nacional “Desembarco del Granma” hasta
la Magdalena en la Reserva Ecológica “El Macío”. Se caracteriza la estructura,
fenología y distribución de las poblaciones, determinándose las principales
amenazas críticas y persistentes que afectan al objeto de conservación. La especie
ocupa una franja paralela a la costa en el bosque semicaducifolio sobre caliza y el
matorral xeromorfo costero, se define por la mayor presencia de individuos adultos
agregados y pocos reclutamientos, los picos de floración y fructificación se verifican
entre los meses de septiembre y diciembre, aunque con manifestaciones fluctuantes
entre mayo y agosto. En las amenazas críticas y persistentes se destacan la
degradación y fragmentación de los hábitats y el bajo nivel de reclutamiento. Se
muestra los primeros resultados en la implementación de un programa de rescate a
través del reforzamiento poblacional.
Palabras claves: Aguacate cimarrón, estructura, fenología, amenazas críticas y
persistentes.
AP-180
RESTAURACIÓN DEL MANGLAR ASOCIADO AL SITIO HISTÓRICO
DESEMBARCO DE LOS EXPEDICIONARIOS DEL YATE GRANMA.
Raisa Escalona Domenech1, Ernesto Palacio Verdecia1, Carlos Ocano1 y Liliana
Alayón Pons1.
1
Empresa Nacional Para la Protección de la Flora y la Fauna. Parque Nacional
“Desembarco del Granma” Patrimonio de la Humanidad. Granma. Cuba.
caridad@hotelnq.co.cu
Los bosques de mangles constituyen parte importante de los humedales costeros,
con funciones de importancia ecológica entre las que se destaca su papel protector
de las costas, sirven de contención a la erosión costera, reducen el riesgo de daños
que puedan causar a la población, infraestructura productiva y cultivos agrícolas,
eventos naturales como marejadas, tormentas tropicales y huracanes. El Parque
Nacional “Desembarco del Granma” ubicado al sur oeste de la provincia Granma
ocupa un área de 32576 ha de las cuales cerca de 2000 ha corresponden a bosques
de mangles en diferentes estados de conservación. En esta área se encuentra el
sitio histórico relacionado con el desembarco de los expedicionarios del yate
Granma. El cual abarca una zona de manglar que ha sido objeto de numerosas
reconstrucciones históricas. Sin embargo, a pesar de los esfuerzos realizados por la
conservación de esta área existen problemas que afectan la integridad ecológica de
la misma vinculados a prácticas de manejos inadecuadas y a la incidencia antrópica
de la comunidad. Se presenta una valoración integra de este importante ecosistema
en este sitio donde se detectaron los siguientes impactos asociados
fundamentalmente a causas antropogénicas como la: hipersalinización y disminución
de los espejos de agua por sedimentación, ocupación o colonización, deforestación
y muerte de los manglares y fragmentación del ecosistema. Se muestran los
resultados de un programa destinado a la recuperación de la zona afectada que
incluye restauración del régimen hídrico con la reapertura de canales, reforestación,
educación ambiental y monitoreo.
Palabras claves: mangle, manejo, conservación, Desembarco del Granma.
AP-181
LA ACTIVIDAD DE CONSERVACIÓN EN LA RESERVA FLORÍSTICA
MANEJADA MONTE BARRANCA
Inés Lourdes Fernández R1, Gerardo Gabriel Echavarría2, Jesús Lastre López3,
Yury Debrost Truite4 y Onaylis Tria Limonta5.
1
Especialista de Fauna. Empresa Nacional para la Protección de la Flora y la
Fauna. Oficina Territorial Santiago de Cuba.ines@ffauna.co.cu
2
Departamento de Biología. Facultad de Ciencias Naturales. Universidad de
Oriente. gerardo@cnt.uo.edu.cu
3
Especialista Empresa Nacional para la Protección de la Flora y la Fauna.
Refugio de Fauna Laguna Baconao.”
4
Especialista Empresa Nacional para la Protección de la Flora y la Fauna. RF.
“San Miguel de Parada.” ydebrost@ffauna.co.cu
5
Universidad de Oriente. onaylis@cnt.uo.edu.cu
Entre las áreas con potencialidades para el desarrollo del turismo de naturaleza
en Camagüey se destaca la Reserva Ecológica Limones – Tuabaquey, la cual
constituye un área de alta fragilidad ecológica, caracterizada por la existencia de
altos valores de la biodiversidad; la misma posee un área de 19.6 Km2 y se
localiza en el sector Centro-Oriental de la Sierra de Cubitas; principal conjunto
orográfico de la provincia.
Sin embargo, en esta área protegida aún es insipiente el uso público; por lo cual
es necesario diseñar un producto turístico para potenciar el disfrute de los
valores naturales e históricos-culturales, que tenga en cuenta la preservación de
estos recursos y la inserción de la comunidad, como premisa para el desarrollo
sostenible de la región.
El diseño de este trabajo se realiza siguiendo los pasos metodológicos para la
creación de nuevos productos turísticos sostenibles de la consultora Ana Báez,
la que recomienda salirse de lo convencional y crear experiencias realmente
diferenciadoras y competitivas.
Se concluye, que el producto turístico propuesto “Cubitas un reto para
intrépidos”, conceptualizado bajo los principios de sostenibilidad, es una
contribución a la diversificación de la cartera de productos del territorio, que
podrá propiciar una experiencia turística integrada a los atractivos de sol y playa,
culturales y naturales de la provincia de Camagüey.
AP-189
INVENTÁRIO COMO INSTRUMENTO PARA O PLANEJAMENTO TURÍSTICO EM
ÁREAS PROTEGIDAS: ESTUDO DE CASO NO JEQUITINHONHA/ MINAS
GERAIS/BRASIL
Virginia Martins Fonseca
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM),
Diamantina/MG/Brasil, profvirginiaufvjm@gmail.com
El objetivo del trabajo es presenter una revisión crítica de la teoria del ciclo
extrativista (Homma, 1992). El tema presenta relevancia puesto que el
extractivismo en sus diversas formas está presente en las estratégias de
conservación de la biodiversidad, siendo necesário tener una visión objetiva de
sus limitaciones y posibilidades actuales.
En primer lugar, se destaca el caracter tendencial de la teoria, en el sentido de
la no sostenibilidad (económica o biológica) de las actividades extractivistas.
Sin duda, la historia muestra innumerables casos de ciclo “normal”, culminados
con la domesticación del producto; no obstante, también se identifican
situaciones incompatibles com la teoria; Asi, por ejemplo, podemos afirmar que
en la medida que exista disponibilidad abundante de maderas duras en las
florestas de la Amazonia brasileña, la posibilidad de plantios comerciales en la
región es inviable.
El análisis toma como punto de partida el modelo de Goeschl e Igliori (2004) y
las condiciones de estabilidade de las actividades extractivistas establecidas
por estos autores; en esse marco, son analisados los principales fatores que
determinan que ciertas atividades extrativistas presenten capacidad competitiva
suficiente para neutralizar las iniciativas de domesticación; tales factores tienen
que ver con las características biológicas del proceso productivo y la estructura
espacial de las actividades económicas y de los mercados. En suma, se
identifican variables omitidas en la version original de la teoria que permite
superar um marcado sesgo simplificante de la realidad y prepara el camino
para una formalização más adequada.
Palabras claves: extractivismo, conservación, sostenibilidad, viabilidad
económica
AP-195
SITUAÇÃO FUNDIÁRIA DO PARQUE NACIONAL DOS CAMPOS GERAIS, PR.
Martha Raquel de Souza Batista1 e Isonel Sandino Meneguzzo1
Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Brasil- marthasbatista@gmail.com,
imeneguzzo@hotmail.com
En las áreas protegidas, los senderos constituyen una vía para el acceso ordenado del
público a distintos sectores, permitiendo el turismo de naturaleza y la educación
ambiental, contribuyendo a los objetivos de conservación. Sin embargo, el tránsito de
visitantes puede causar perturbaciones sobre el suelo, la vegetación y la fauna asociada.
Para conocer sus posibles efectos es necesario contar con información objetiva acerca
del uso y estado de los senderos. En este trabajo se evaluaron: compactación del suelo,
riqueza y cobertura vegetal en senderos con distinto grado de perturbación. Además se
evaluó la presencia y cobertura lineal del helecho epífito Microgramma sp. El estudio se
realizó en el Paisaje Protegido Quebrada de los Cuervos (PPQC) (Treinta y Tres,
Uruguay) en el marco del curso “Estudios de campo en Ecología Vegetal”. En senderos, la
riqueza y la cobertura vegetal fueron menores (89,6% y 97,4% respectivamente) que en
sitios no transitados. En senderos con 2 años de abandono, la riqueza y la cobertura
fueron menores (46,4% y 69,4% respectivamente), que en sitios nunca transitados. El
suelo en los senderos presentó un grado de compactación 1,8 veces mayor que en sitios
no transitados. La presencia y la cobertura lineal del helecho en senderos disminuyeron
(83,3% y 93,1% respectivamente) respecto a sitios no transitados. Los mencionados
impactos, ocasionados por el tránsito de visitantes, podrían comprometer la integridad
natural del ecosistema y disminuir la calidad de actividades de conservación, educativas y
recreacionales. Proponemos a Microgramma sp. como especie indicadora del impacto
antrópico en el PPQC.
Palabras clave: Conservación, Senderos, Impacto antrópico, Quebrada de los Cuervos,
Uruguay
AP-197
CARACTERIZACIÓN DE CARNÍVOROS Y SU ROL COMO ESPECIES
INDICADORAS EN EL ÁREA PROTEGIDA PARQUE NACIONAL SAN MIGUEL
(ROCHA, URUGUAY).
Alexandra Cravino 1
1
Museo Nacional de Historia Natural. Facultad de Ciencias, Universidad de la
República. Montevideo. Uruguay.alecravino@gmail.com
AP-201
MANEJO INTEGRADO DE LOS ECOSISTEMAS DEGRADADOS DE LA
CUENCA HIDROGRÁFICA DE LA RESERVA ECOLÓGICA “HATIBONICO”.
Yamilka Joubert Martínez1, Gerardo Begué Quiala1 y Sahili Warner Thomas2
1
Unidad Presupuestada de Servicios Ambientales Alejandro de Humboldt
(UPSA) yamilka@upsa.gtmo.inf.cu, begue@upsa.gtmo.inf.cu
2
Reserva Ecológica Hatibonico. UPSA
1
AP-202
CARACTERIZACIÓN DE LA BIODIVERSIDAD DE ESPECIES FLORÍSTICAS
EN BOSQUES NATURALES EN LA RESERVA ECOLÓGICA HATIBONICO.
Inalvis Manet Bombus1, Yuris Rodríguez Matos2 y Yobanis Osorio Bornot2
1
Reserva ecológica Hatibonico, CITMA Guantánamo. Cuba.
2
Facultad Agroforestal de Montaña, Universidad de Guantánamo. Cuba.
yuris@fam.cug.co.cu, osorio@fam.cug.co.cu
El Refugio de Fauna Cayos de San Felipe es aprobado como Parque Nacional por
el Acuerdo No-6871 del Comité Ejecutivo del Consejo de Ministros el 18 de
Octubre de 2010. El área protegida se encuentra ejecutando el plan de manejo
2012-2016 para el cual se elaboró una zonificación funcional para la zona marina
en la que se establecieron zonas extractivas y no extractivas con el objetivo de
aumentar la capacidad de manejo y mejorar la eficiencia en la conservación de
los recursos naturales. Además se propone una zona de bajo régimen especial de
uso y protección para la cual se desarrollaron varios procesos de conciliación a
nivel regional con diferentes instituciones, teniendo su basamento en monitoreos
realizados años anteriores, en los que se evaluó el estado y conservación de los
ecosistemas existentes en la zona marina del área protegida. El presente trabajo
muestra los principales resultados de estos monitoreos y las acciones realizadas
en la realización de la zonificación funcional y la propuesta de la zona bajo
régimen especial de uso y conservación.
Palabras Claves: Zonificación, Cayos de San Felipe, ZBREUP.
AP-205
PRIMER FESTIVAL COMUNITARIO POR LA CONSERVACIÓN DE LAS
TORTUGAS MARINAS, LA COLOMA 2012.
Leonardo Espinosa Pantoja1, Zaimiuri Hernández González1, Yanet Forneiro
Martín-Viaña2, José L. Gerhartz Muro2, Yosvani Medina Cruz3, Noel Caraballo
Marrero3 y Alberto Pacheco Brito4.
1
Parque Nacional Cayos de San Felipe. Pinar del Río. Cuba. florafpr@enet.cu
2
ONG World Wildlife Foundation WWF Cuba.
3
Empresa Nacional para la Protección de la Flora y Fauna, Pinar del Río. Cuba.
4
Centro de Investigaciones Pesqueras.
Las áreas protegidas Delta del Cauto y Tunas de Zaza, están constituidas totalmente
por deltas fluviales. En otras, como El Macío y Ensenada del Guá, éstos ocupan una
extensión menor, pero igualmente fundamental. Como parte del estudio integral,
enmarcado en el proyecto “Archipiélagos del Sur”, se realizó su caracterización
geólogo – geomorfológica. A partir del procesamiento de la información precedente,
la interpretación de imágenes satelitales e itinerarios de campo se amplió el
conocimiento de la constitución del substrato abiótico. Fueron cartografiados y
descritos los depósitos superficiales: aluviales, palustres y marinos; también las
rocas de mayor antigüedad que constituyen el basamento de la región. Respecto al
relieve, se delimitaron y caracterizaron las llanuras deltaicas inferior y superior,
principales formas emergidas, que incluyen a otras menores como costas, canales
de marea, esteros, lagunas litorales, marismas, canales distribuidores (activos e
inactivos), llanuras y valles fluviales. El análisis de la interacción fluvial e
hidrogénica; así como la identificación de otros procesos y factores
litomorfogenéticos actuantes (climáticos, biogénicos, tectónicos, antrópicos, etc.)
junto a la descripción de la historia geológica del área permitieron localizar los
procesos constructivos y destructivos, prever detalles de la evolución futura del
territorio y determinar los principales peligros y vulnerabilidades. Se adjuntan los
mapas geológico (a escala 1: 100 000) y geomorfológico (1: 50 000). Los
resultados mencionados pueden enriquecer el capítulo Diagnóstico de los Planes de
Manejo de estas áreas, que sustentan ecosistemas de humedales, a los cuales se
les cataloga como de alta fragilidad y vulnerabilidad.
Palabras claves: Caracterización geólogo – geomorfológica; delta; Cauto, Tunas de
Zaza; manejo.
AP-210
USO TURÍSTICO DE LAS TORTUGAS MARINAS. POTENCIALIDADES EN CUBA.
Gonzalo Nodarse1, Félix Moncada1, Yosvani Medina1, Rubén Blanco2 y Leonardo
Valido3
1
Centro Investigaciones Pesqueras, MINAL, Cuba. gonzalo@cip.telemar.cu
2
CITMA Isla de la Juventud. Cuba.
3
Marina MARLIN Cayo Largo, Cuba.
La plataforma marina cubana presenta una biota diversa, las relaciones entre los
peces y otras especies mantienen estables la estructura de las comunidades. Dichas
relaciones pueden ser alteradas por las invasiones de especies exóticas. En Cuba,
se detectó la invasión de Pterois volitans (pez león), especie invasora causante de
grandes daños a comunidades autóctonas en otras regiones. Sin embargo, en las
comunidades nativas de peces cubanos no se ha reportado ningún tipo de
afectación. Como hipótesis, la invasión del pez león ha causado afectaciones
evidentes en la estructuración de las comunidades de peces nativos en tres biotopos
marinos. Se tomaron datos, antes de la llegada del pez león y después de esta,
acerca de la estructura de las comunidades, con los cuales se calcularon índices de
coexistencia de las especies más constantes. Se obtuvo una lista de 308 especies,
75 familias y 21 órdenes. Los índices de coexistencia de especies fueron diferentes
en ambas etapas del estudio, sin embargo, el número de parejas tablero fue similar
a las que se obtendrían con datos al azar por lo que no es confiable para la
evaluación de los cambios. Se concluye que existen diferencias marcadas en los
índices de coexistencia entre las especies seleccionadas en las diferentes
comunidades de peces antes de la llegada del pez león y después de ella. Sin
embargo, solo el puntaje C demostró ser estadísticamente diferente de una
distribución nula, por lo cual es más confiable para evaluar este efecto de la
invasión.
Palabras claves: invasión biológica, pez león, ensambles de peces, índices de
coexistencia
AP-222
RIQUEZAS ARQUEOLÓGICAS ABORÍGENES EN ÁREAS PROTEGIDAS DE
CUBA.
José Jiménez Santander1, Liamne Torres La Paz2, Dany Morales Valdés1 e Iriel
Hernández Cobreiro1
1
Instituto Cubano de Antropología, Cuba, jjimenez@ican.cu, liamnetlp@ican.cu,
dany.mo@ican.cu
iriel@ican.cu
AP- 224
DINÁMICA POBLACIONAL DE LAS AVES ACUÁTICAS EN EL REFUGIO DE
FAUNA PUNTA CARIBE.
Zaimiuri Hernández González1 y Leonardo Espinosa Pantoja1
1
Parque Nacional Cayos de San Felipe.Pinar del Río. Cuba. e-mail:
florafpr@enet.cu
El trabajo se realizó durante los años 2011 y 2012 en los sectores Baracoa y la
Melba, son objetivos del proyecto lograr el levantamiento de las áreas en vía a la
degradación (SIG), evaluar tecnologías apropiadas para la producción de alimentos
en ecosistemas montañosos, evaluar el impacto económico, ecológico y social,
monitoreo y experimentación con especies de usos tradicionales en las
comunidades. Para alcanzar los objetivos propuestos se utilizaron diversos métodos:
Metodologías para la construcción de colchones de ramas, Represas transversales,
Represas de ramas, así como otras técnicas utilizadas. También se implementó la
Guía técnica metodológica para el fomento de banco de semillas de ñame mediante
canteros multiplicadores; En la evaluación del impacto ambiental se utilizó la
metodología para el Análisis Costo–Beneficio de usos del suelo y Fijación de
Carbonos en Sistemas Forestales para el Mecanismo de Desarrollo Limpio. (Tomado
del Proyecto Forestal de Desarrollo (SAGP y A/ BIRF). Argentina 2002. Como
resultado parcial de la etapa se destaca el trabajo realizado en el Recreo en cuanto
al levantamiento florístico realizado con predominio de 5 familias mejor
representadas en el área: Fabaceae, Myrtaceae, Bignonaceae, Rubiaceae y
Verbenacea, en un total de 93 especies. Se rehabilitaron un total de 32.5 hectáreas
en los dos sectores objeto de estudio. Se realizaron acciones en un total de 266
cárcavas con una distancia lineal de 3026 metros. Se alcanzó una producción
diversificada de 21.27 TM de alimentos dedicada generalmente al consumo humano,
lográndose un ingreso de 12.41 MP.
Palabras claves: Áreas, restauración, degradación, sostenible, producción.
1
TITULO: RESTAURACIÓN DE SUELOS CON DIFERENTES NIVELES DE
DEGRADACIÓN; PRODUCCIÓN SOSTENIBLE DE ALIMENTOS EN LAS ÁREAS
DEL PNAH (PROYECTO T- 456).
Introducción
Desde el principio del mundo, el suelo ha evolucionado constantemente, la lluvia y el
viento ha transportado sus partículas de unos a otros sitios en su batir constante
sobre la superficie del mismo. De este modo se han abierto causes de arroyos y de
ríos, se han formado delta y se han transformado panoramas enteros. Sin embargo,
cuando los terrenos han estado protegidos con cubierta de pastos, árboles o de
cualquier otra vegetación densa la remoción del suelo ha sido siempre sumamente
lenta sin que sobrepase, por lo general su formación. Castillo, (1996)
Si hemos de combatir el uso destructivo de los suelos debemos hacer un examen de
la situación. Debe estudiarse cada campo al igual que sus dificultades. Si las
condiciones son complejas pueden requerirse el asesoramiento de especialistas
agrónomos y técnicos de suelo, que aconsejen el cuidado de los suelos y los
métodos de cultivos, geólogos que ayuden a interpretar los tipos de erosión e
ingenieros, que cooperen con los planes de mejoramientos, deben investigarse las
causas del estado actual de los terrenos, los métodos más eficaces para mejorarlo y
las perspectivas para el futuro. Una vez determinado los errores se deberá introducir
un tratamiento que detenga la erosión y que devuelva a los suelos sus condiciones
normales de productividad, con la mayor brevedad posible Bennett, (1947), Febles y
Durán (1988).
L a FAO (1994), señala que una de las causas principales de la degradación de los
suelos en América Latina es, sin dudas, la aplicación de técnicas de labranzas
inadecuadas, con el consiguiente deterioro de las propiedades físicas, químicas y
biológicas de los suelos, la disminución de los rendimientos agrícolas y, más
importante aún, el deterioro del medio ambiente. El 56% del fondo de suelo del
territorio nacional está clasificado como potencialmente erosionable, Riverol, (1985).
El 40% de los suelos cultivables de Cuba están erosionados en mayor o menor
grado, (Pérez et al, 1990); lo cual es alarmante en un país con taza demográfica alta
y en constante crecimiento. El estudios sistemático de los procesos erosivos, en
Cuba, inician con los trabajos desarrollados por Radkov et al, (1973), en la Estación
Experimental del Tabaco, provincia Pinar del Río. En la década de los 80,
comienzan trabajos de mayor envergadura (Bouza et al. 1981; Castro et al. 1989;
Peña et al. 1995 y Riverol et al. 1999), que han generado un paquete tecnológico
para el uso y manejo de los suelos dedicados a tabaco fundamentalmente. La
generalidad de los e s t u d i o s e s t á r e f e r i d a a l o s s u e l o s donde se
manifiestan con mayor fuerza los procesos erosivos; para los suelos potencialmente
erosionables de la región Central y Oriental de Cuba, ubicados en pendiente menor
de 5%, no existe un manejo agrícola científicamente fundamentado. Con este fin, la
2
Estación de Suelo de Camagüey, comenzó desde 1996 estudios de uso y manejo
de suelos en relieve de llano a ondulado, donde se manifiestan signos de
degradación por erosión y uso intensivo. El agro-ecosistema "La Victoria" dedicado a
la producción agrícola, en la provincia de Camaguey, ha experimentado la caída de
los rendimientos agrícolas producto del mal manejo del suelo sometido durante más
de 30 años a explotación continua, sin tener en cuenta las características del relieve
y el suelo en sí. Ello evoca la necesidad de introducir un paquete de medidas de
conservación que permita amortiguar las pérdidas de suelos y nutrientes, y elevar la
capacidad productiva de los cultivos.
A este trabajo le anteceden cinco años de trabajo planificado en el Plan de Manejo
2009-2013 y desarrollado a través de los Planes Operativos anuales en cuanto al
cuidado, manejo y protección de los suelos. Nacionalmente se han realizados un
grupo de trabajos de investigación en nuestra montañas con el objetivo de controlar
la degradación de los suelos y su manejo, en número de la Revista Agricultura
Orgánica, donde se han dedicado temas de gran importancia para la agricultura, con
el objetivo de ayudar a comprender a todos que un suelo sano produce alimentos
sanos y personas sanas. Se abordan tópicos con relación a los suelos, con especial
énfasis en los cubanos, degradación y manejo ecológico de los suelos tropicales, la
vida del suelo como indicador de su fertilidad, degradación de los suelos provocado
por el monocultivo, la cobertura vegetal como medida de la conservación de suelo,
(Agricultura Orgánica, año 4, No 1, 40 pp. Grupo Gestor ACAO de la Asociación
Cubana de Técnicas Agrícolas Y Forestales, 1998.
Materiales, métodos y procedimientos.
El trabajo se desarrolló en el año 2011 2012, Sectores Baracoa y La Melba,
abarcando los Subsector Santa María el Recreo, Comunidad Naranjo del Toa y la
Nasa respectivamente. Para el desarrollo de este trabajo se tuvieron en cuenta las
metodologías y procedimientos pertinentes como herramientas necesarias para una
mejor comprensión e interpretación de los resultados obtenidos. Para la protección
de los suelos con diferentes niveles de degradación se aplicaron las siguientes
técnicas y metodologías: Construcción de colchones de ramas, represas de piedras,
represas de troncos, repoblación forestal, cobertura herbácea
Metodología para el inventario florístico del área de estudio
Se realizó un muestreo estratificado al azar, tratando cada formación vegetal
identificada como un estrato. El tamaño de la unidad de muestreo se determinó por
el método de área mínima. Las unidades muestrales fueron parcelas de 10 m2. Se
trabajó en 40 parcelas en total; 20 parcelas en la vegetación de pinar y 20 en el
bosque siempre verde.
Se aplicó la Guía técnica para el fomento de banco de semillas de ñame mediante
canteros multiplicadores, El éxito de la metodología de canteros multiplicadores
radica precisamente en cultivar una gran cantidad de semilla en un espacio
pequeño, esto le permite a las plantas crecer en un suelo profundo y muy suelto, las
raíces se hunden en lugar de extenderse horizontalmente, se obtienen entonces
ejemplares de mayor tamaño y se le puede cultivar más juntos, a estos le
adjuntamos una cámara aceleradora del crecimiento de las semillas o propágulo que
luego pasan al lecho final que son los canteros multiplicadores. La tarea se
encuentra en un 100 % de su ejecución con respecto al período evaluado. Para
economizar la actividad los recursos utilizados en la construcción de los canteros
fueron tomados de las propias áreas de trabajo.
3
Los materiales utilizados: Tallo de cocotero afectado por descarga eléctrica y otras
causas, estaca de madera dura para soporte de las guarderas laterales, suelo
vegetal del mismo sitio, materia orgánica (mezclada con resto vegetal, relación 2:1,
superficie del cantero multiplicador 15m X 1.65m (25 m2), capacidad de siembra
(625 semillas con un peso entre 150 y 250 g).
Se utilizó el Método tradicional o estilo local en la finca La Demajagua para la
producción de alimento, consistente en una plantación rústica, donde están
presentes todas las variedades descritas, excepto el Ñame blanco, a fin de
determinar las producciones por variedades y por plantas.
En la evaluación del impacto económico se utilizó la metodología para el Análisis
Costo–Beneficio de usos del suelo y Fijación de Carbonos en Sistemas Forestales
para el Mecanismo de Desarrollo Limpio. (Tomado del Proyecto Forestal de
Desarrollo (SAGP y A/ BIRF). Argentina 2002.
Para el análisis del Valor Actual Neto (VAN) se utilizó la tasa “gamma” 4%.
(Criterio de selección: tasa de Martín Weitzman para un futuro inmediato).
Método Análisis de Costos – Beneficios.
n
Bt Ct
VAN = (1 r ) (1 r )
t 0
t t
Resultados y Discusión
I. 2 Levantamiento de las áreas en vía a la degradación con la ayuda del SIG,
elaboración de mapa (la Melba y Baracoa).
Como resultado parcial del levantamiento de las áreas de estudio en vía a la
degradación y la elaboración de el mapa inicial se muestran las áreas de trabajo,
destacándose el áreas de El Recreo, ubicada en el Sub-sector Santa María, Sector
Baracoa cercano a las zonas de alimentación de la parte baja de la cuenca del río
Taco, La topografía del área es montañosa, con elevaciones entre 200 y 300 msnm.
Las pendientes varían de abruptas a suaves, correspondiéndose con valores en el
rango de 45 a 5 %, pero las predominantes son laderas de pendientes de 9 a 15 %.
De la 32.5 ha rehabilitadas en el período 2011-2012, 20 corresponden al Recreo, 10
al Naranjo del Toa y 2.5 al Toldo, la Melba, este con la finalidad de recuperar
superficie de explotación minera a cielo abierto, trochas y caminos abandonados.
Figura: 1 En el mapa se muestra la ubicación de las áreas con algún nivel de degradación
correspondiente al Recreo, Naranjo del Toa y el Toldo.
4
En las áreas tratadas se diagnosticaron 266 cárcavas con diferentes características;
se comprobó a través de las observaciones realizadas que las mayores afectaciones
no son debidas a la erosión histórica, que se muestra con bastante estabilidad, sino
aquellas de origen natural, a consecuencia de actividades antrópicas y que han
ganado terreno hacia zonas naturales. Por tal razón, el 86 % de las cárcavas son
poco profundas, un 1,3 % son profundas y las restantes se consideran reguerillos en
estado avanzado, lo cual indica el inicio del proceso de acarcavamiento en dicho
territorio. En sentido general el nivel de degradación en dichas áreas es bajo, (en las
fotos 1y 2 se muestran algunas de las cárcavas).
5
AP-134
VULNERABILIDADES EN LAS ÁREAS PROTEGIDAS DE LA PROVINCIA SANTIAGO DE
CUBA. LECCIONES APRENDIDAS.
Martha Despaigne Bonne1
1
Delegación del Ministerio de Ciencia, Tecnología y Medio Ambiente. Unidad de Medio
Ambiente. Santiago de Cuba. Cuba. mdbonne@citmasc.ciges.inf.cu
Resumen
La presente investigación tiene como objetivo fundamental evaluar las vulnerabilidades en las
Áreas Protegidas de la provincia Santiago de Cuba, a partir de los daños provocados por el
huracán Sandy (Cat III) el día 25 de Octubre del 2012, teniendo en consideración la
Metodología de Evaluación de Impacto Ambiental elaborada por la Agencia de Medio
Ambiente (CITMA), la cual forma parte de lo indicado en la Directiva 1/2010 del Presidente
del Consejo de Defensa Nacional .
1
Unidad de Medio Ambiente, Ministerio de Ciencia, Tecnología y Medio Ambiente. (CITMA ) Cuba.
Cuba.mdbonne@citmasc.ciges.inf.cu
2
INDICE
Resumen
I. Introducción 3- 5
II. Descripción del fenómeno, proceso o evento que causó el desastre 6- 8
III. Identificación y valoración de los impactos 9 14
IV. Vulnerabilidades y condiciones antrópicas que intensificaron los impactos 15 -16
V. Conclusiones 17
VI. Recomendaciones 18 - 19
VII. Bibliografía 20
3
I. INTRODUCCION
La provincia Santiago de Cuba está situada al sur de la región oriental; limita al Norte con las
provincias de Granma y Holguín, al Sur con el Mar Caribe, al Este con la provincia de
Guantánamo y al Oeste con la provincia de Granma.
Tiene una extensión territorial de 6 227,78 km², incluyendo los cayos. La población ascendía a
1 048 870 habitantes (ONEI, 2011), prevaleciendo el sexo femenino con 524 990 y masculino
523 880, con una densidad de población de 169,5 habitantes por km2.
4
Relieve
Su costa tiene una longitud de aproximadamente 192 km. Ofrece variados y notables
accidentes, entre los que pueden encontrarse abruptos acantilados, playas de arena fina,
zonas litorales bajas con presencia de manglares, arrecifes coralinos que bordean la línea
costera, terrazas marinas, ensenadas y una bahía de bolsa.
Suelos
Los suelos, por su clasificación agro-productiva son: muy productivos el 12,7 %; productivos el
20,0 %; poco productivos el 14,6 % y los muy pocos productivos, constituyen la mayor parte,
el 52,7 %.
Hidrografía
Flora
Fauna
5
Existen cerca de 645 asentamientos humanos en la provincia, de los cuales 36 están
clasificados como urbanos y los demás son pequeñas poblaciones rurales (ONEI, 2011).
6
II. DESCRIPCIÓN DEL FENÓMENO QUE CAUSÓ EL DESASTRE
La región oriental de Cuba, es la zona del país que con menor frecuencia es azotada
directamente por tormentas tropicales y huracanes. Al analizar la cronología de los ciclones
tropicales que han afectado a la provincia directa o indirectamente con al menos uno de sus
tres peligros asociados (fuertes vientos, lluvias intensas, inundaciones costeras), se destacan:
Hilda, categoría I (1955); Ella, categoría II (1958); Flora, categoría III (1963); Inez, categoría I
(1966), Dennis, categoría IV (2005) e Ike, categoría IV (2008).
La ciudad de Santiago de Cuba quedó directamente bajo el embate del sector derecho del
huracán, siendo el desplazamiento del ojo por territorio santiaguero a una velocidad de 30
km/h y duró aproximadamente 2:56 min, en tanto su patrón nuboso comienza a afectar
aproximadamente a las 2 pm del día 24 con lluvias moderadas y fuertes hasta las 5.45 am del
día 25 (figura 2).
El impacto del huracán Sandy en la zona oriental de la Isla, con un amplio radio de acción por
la incidencia del extenso patrón nuboso, los fuertes vientos con valores sostenidos entre 90 y
175 km/h y rachas de 265 km/h registradas en la estación Gran Piedra el día 25 de
componente Sur a las 11:50 am, de 130 km/h el día 24 del NE a las 11:50 am en la estación
Universidad, las que pudieron ser superiores (no pudiéndose registrar debido a la rotura de los
equipos de medición) y 127 km/h el día 25 a la 01:00 am de componente N en la estación
Contramaestre; así como las lluvias puntualmente intensas registradas a su paso, provocaron
significativas afectaciones en el territorio santiaguero, tales como la caída de árboles,
afectaciones de las redes eléctricas y de comunicación a las que se hace referencia a través
7
del informe, así como el deterioro total y parcial de viviendas y todo tipo de instalaciones. La
figura No. 3 muestra la trayectoria según la red de radares del INSMET, así como los
Consejos Populares de los municipios impactados directamente por el ojo del huracán.
Figura 3. Consejos Populares por municipios impactados por el ojo (Color rosado oscuro).
Se manifestaron los tres peligros asociados al huracán: fuertes vientos, inundaciones costeras
e intensas lluvias, que aunque éste último no fue el peligro predominante, de forma puntual
se comportó con valores de lluvias intensas. Las mayores afectaciones fueron debidas a los
fuertes vientos y a las inundaciones costeras por penetraciones del mar
Los máximos valores de elevación del nivel del mar por surgencia (sobre-elevación del nivel
medio del mar debido a la baja presión dentro del centro del huracán), se produjeron en la
zona de Mar Verde, Playa Bueycabón, Jucarito, La Socapa, así como dentro de la bahía,
Ciudamar, Playa de Aguadores, instalaciones del parque Baconao y el Consejo Popular
Siboney, que estaban dentro del círculo de vientos máximos del huracán, con afectaciones
severas en el ecosistema marino y costero de la Reserva Ecológica Siboney – Juticí.
Las fuertes marejadas a la derecha del ojo de Sandy, con una surgencia estimada de 2 m y
las olas pronosticadas de 6 a 9 m por encima, incrementaron el poder destructivo en la línea
de costa de la provincia de Santiago de Cuba, con severas inundaciones costeras.
Observaciones hechas en el terreno.
Datos ofrecidos por pobladores en entrevistas durante las visitas de campo (debe tenerse en
cuenta que dichos datos no son instrumentales), han sido reflejados en el informe Estos nos
permiten señalar que:
Se observaron penetraciones del mar en puntos bajos y elevaciones del nivel medio del
mar por surgencia y oleaje no recordado por la población residente en comunidades
costeras en más de 100 años.
8
Se estima en la ciudad de Santiago de Cuba una penetración del mar entre 30 y 50 m
hacia las comunidades costeras ubicadas en zonas bajas y el agua alcanzó niveles de
altura de 0,5 a 1 m dentro de viviendas e instalaciones ubicadas en estas zonas.
Se reportaron inundaciones costeras estimadas en los asentamientos de los Consejos
Populares de Mar Verde y Siboney de 35 hasta 200 m en varios puntos de su
geografía.
Se estima por observaciones de la población, alturas de olas de 6 y 9 m en el litoral de
los consejos populares Mar Verde y Siboney.
Las alturas de elevación del mar estimada in situ dentro de la Bahía de Santiago de
Cuba fue de aproximadamente 2,5 m en Cayo Granma.
9
Los daños son directamente proporcionales al riesgo pre-existente, que a su vez es una
materialización de los factores de vulnerabilidades ante el peligro que se presentan, es decir,
que los daños surgidos o generados por el fenómeno natural Sandy en la provincia de
Santiago de Cuba, son el resultado de la vulnerabilidad de los elementos expuesto a este
huracán.
La provincia de Santiago de Cuba, concluyó su estudio de PVR a finales del año 2011. Los
resultados obtenidos en el estudio de fuertes vientos resultan muy similares a lo acontecido
durante este evento,
Componentes naturales
Aguas marinas
A partir del accidente tecnológico antes descrito, se produjo la contaminación de las aguas
interiores de la bahía, formándose estados manchas de petróleo que se depositaron en el
fondo marino, además de la afectación al manglar de Punta de Sal y zonas aledañas a esta.
Vegetación terrestre:
La principal afectación provocada por el huracán fue debido a la acción de los fuertes vientos
sobre el arbolado, provocando daños a diferentes especies arbóreas. Muchos ejemplares de
árboles fueron derribados, sobre todo los más expuestos y de gran follajes. Gran parte de
10
ellos sufrieron partiduras de sus ramas y en general hubo una defoliación provocada por la
acción mecánica de los fuertes vientos.
En el caso particular de la vegetación establecida en las zonas costeras, los daños fueron
muy significativos, sumado a la acción de los fuertes vientos, hubo penetración del mar con el
consiguiente arrastre de arena y rocas fraccionadas del lecho marino, con tamaños suficientes
para arrancar de raíz todo tipo de vegetación que se encontrase a su paso
Fauna
La fauna perdió gran parte de los sitios de nidificación, alimentación y donde pernoctaban. Las
aves, murciélagos, reptiles y anfibios constituyen los grupos más impactados,
fundamentalmente por pérdida de hábitats.
Biota marina:
Áreas Protegidas
11
Los impactos sobre la vegetación de todas las áreas protegidas de la fueron significativos, se
aprecian por el derribo de los árboles, quemadura por efecto de los vientos y en otros casos
la partidura de sus ramas y defoliación total o parcial del follaje de acuerdo a las
características de las especies así como pérdida del hábitat de pobladores y las diferentes
especies de la flora y la fauna terrestre y marino.
Los habitantes reportan penetraciones del mar entre 35m a 250m de la línea de costa.
No se observaron daños significativos a viales e infraestructura del transporte. Carteles y
señales del fueron dañados y tirados al suelo. Sufrieron serias afectaciones las redes
eléctricas y telefónicas.
Las áreas núcleos recibieron afectaciones por los fuertes vientos a sus poblaciones de flora
y fauna. No se precisan los volúmenes de afectación en esta evaluación preliminar en la
población de especies marinas.
La Reserva Ecológica Siboney-Juticí, sufrió los embates del huracán Sandy (Categoría II en la
escala Richter, muy cercano a la categoría III),con ráfagas de vientos superior a los 200 km h,
12
una surgencia del mar por encima de los 3 m y olas de mas de 4 m de alto, lo cual provocó
serias afectaciones a los ecosistemas marinos, costeros y premontañosos de la Reserva las
cuales causaron.
Penetraciones del mar entre 150 y 200 metros (hasta el paredón del segundo nivel de
terrazas), y en algunos casos hasta 500 m (en los cañones de los arroyos Sardinero y
Juticí), que arrasaron con mas del 90% de la vegetación costera, además de destruir
completamente el camino de unos 10 km entre la localidad de Siboney y la Playa de
Sardinero.
Ráfagas de vientos que destruyeron parcial o totalmente más del 30% de la superficie
arbórea del resto del área.
Destrucción de los techos, sistema eléctrico, y parte del sistema hidráulico de las
instalaciones de la estación.
La zona del Consejo Popular Aguadores tuvo afectaciones producidas por penetración del
mar y fuertes vientos. Fueron reportadas por los habitantes del lugar olas entre 6 y 9 metros
de altura las cuales desbastaron más de 30 viviendas generando grandes volúmenes de
escombros y piedra en la zona de playa y hasta unos 100 metros de la primera línea de
costa.
13
Figura 19. Viviendas derrumbadas en Aguadores al paso de Sandy
En la zona sureste a ambos lados de la carretera Estrella Hotel Balcón del Caribe se
observa el cambio de las quemaduras de la vegetación por la velocidad del viento producido
por el efecto de sotavento.
14
Figura 20. Afectaciones a los bosques de manglar (mangles prieto.
Fauna: Se pudo observar la existencia de menos individuos de aves que residen en el área
confirmada por entrevistas a trabajadores del área.
Las viviendas de la Comunidad Punta de Sal en estado bueno, malo y regular, construidas de
madera y ladrillos, techo de zinc y tejas de fibro cemento sufrieron afectaciones, algunos
pobladores trabajan como obreros de la conservación del área perteneciente a la Empresa
Nacional para la Protección de la Flora y la Fauna.
15
IV. VULNERABILIDADES Y CONDICIONES ANTRÓPICAS QUE INTENSIFICARON LA
OCURRENCIA DEL DESASTRE.
Baja percepción social del riesgo ante los eventos hidrometeorológicos extremos.
Deterioro de los ecosistemas de la zona costera como las playas con erosión alta (Consejo
Popular Siboney), los manglares, los parches arrecifales y la vegetación.
Contaminación del manglar del Refugio de Fauna San Miguel de Parada, por residuales
líquidos y desechos sólidos.
Dificultad en las vías de acceso a las Áreas Protegidas, lo que limitó las acciones
inmediatas de evaluación y recuperación.
Lecciones Aprendidas
2. Adoptar las medidas que garanticen una labor más cohesionada entre los principales
actores involucrados en la gestión del riesgo.
4. Realizar un levantamiento de detalles con GPS de los lugares reportados para generar
un MDE en escala 1:1 000 o 1: 2000 y representar objetivamente las inundaciones ocurridas
respecto a los estudios de PVR.
16
5. Modelar la inundación costera utilizando el MDE 1: 25 000 y con el levantamiento de
detalles, para comparar los resultados con los registros obtenidos de este evento.
6. Realizar trabajo de campo en las zonas afectadas por las inundaciones costeras y
recopilar datos sobre el alcance máximo de las inundaciones.
11. Reforestar las costas bajas y en particular las márgenes de la bahía con mangles
protegiendo el matorral xeromorfo costero y la manigua costera, así como crear zonas de
amortiguamiento con especies que protejan contra la salinización y las penetraciones del
mar.
12. Considerar los resultados de los estudios de PVR y de elevación del nivel del mar en
todas las tareas de reordenamiento territorial, en la evaluación de nuevas inversiones y
programas de desarrollo.
13. No crear nuevas vulnerabilidades y reducir las existentes, con prioridad en los
asentamientos costeros afectados.
15. Establecer un sistema de monitoreo en la zona costera con vista a evaluar y precisar
los impactos que sufrió este ecosistemas.
17
V. CONCLUSIONES.
1. Se afectaron todas las AP, siendo las afectadas las localizadas en el municipio
Santiago de Cuba, II Frente y Palma Soriano.
2. Las principales afectaciones a los bosques fueron provocadas por la acción de los
fuertes por fuertes vientos y penetraciones del mar.
18
VI. RECOMENDACIONES.
3. Realizar un levantamiento de detalle con GPS de los lugares reportados para generar
un MDE en escala 1:1 000 o 1: 2000 y representar objetivamente las inundaciones
ocurridas respecto a los estudios de PVR.
17. Realizar trabajo de campo en las zonas afectadas por las inundaciones costeras y
recopilar datos sobre el alcance máximo de las inundaciones.
18. Realizar con especificidad en las Áreas Protegidas los estudios de PVR de los
Peligros Hidrometeorológicos (Fuertes Vientos, Inundaciones por Intensas Lluvias y
Penetraciones del Mar) y Sismo.
21. Reforestar las costas bajas y en particular las márgenes de la bahía con mangles
protegiendo el matorral xeromorfo costero y la manigua costera, así como crear zonas
de amortiguamiento con especies que protejan contra la salinización y las
penetraciones del mar.
22. Considerar los resultados de los estudios de PVR y de elevación del nivel del mar en
todas las tareas de reordenamiento territorial, en la evaluación de nuevas inversiones y
programas de desarrollo.
23. No crear nuevas vulnerabilidades y reducir las existentes, con prioridad en los
asentamientos costeros afectados.
25. .Definir e Incluir en los planes de reducción de desastres medios alternativos para
garantizar e incrementar la información en situaciones de peligro en las zonas de
silencio.
19
26. Establecer un sistema de monitoreo en la zona costera con vista a evaluar y precisar
los impactos que sufrió este ecosistemas.
27. Incrementar las acciones que posibilitan cumplimentar lo legislado en la Ley 81.
28. Tomar decisiones urgentes las cuales permitan dar cumplimiento a lo planteado en el
MACROPROYECTO de Cambio Climático para las zonas costera teniendo en cuenta
lo establecido en el Decretó Ley 212.
20
VII. BIBLIOGRAFÍA
21
AP- 140
LA PARTICIPACIÓN COMUNITARIA COMO ELEMENTO CLAVE EN LA GESTIÓN:
PARQUE NACIONAL VIÑALES. CUBA.
José Luis Corvea Porras1, Yoel Martínez Maqueira1, Alberto Blanco González2, Irene
de Bustamante Gutiérrez2
1
Parque Nacional Viñales. Pinar del Río. Cuba. dirección@pnvinales.co.cu
2
Universidad de Alcalá. Dpto. Geología. España. irene.bustamante@uah.es
1
LA PARTICIPACIÓN COMUNITARIA COMO ELEMENTO CLAVE EN LA GESTIÓN:
PARQUE NACIONAL VIÑALES. CUBA.
Se localiza en el sector centro norte de la provincia Pinar del Río, Cuba (Fig. 1). El
mayor porcentaje del territorio pertenece al municipio Viñales y parte de su zona de
amortiguamiento al municipio Minas de Matahambre.
2
Principales valores del territorio:
Forman parte del área, elevaciones conocidas como alturas de pizarras, cuyo
sustrato contiene las rocas más antiguas del Parque datadas por fósiles, del período
jurásico y generan un paisaje que marca notables diferencias ecológicas y de usos
económico (Corvea et al., 2009)
Los valles cársticos contienen los mayores espesores de suelos que constituyen el
soporte de las actividades económicas locales, principalmente la agricultura. Estas
formas peculiares del paisaje en combinación actividades rurales tradicionales, así
como el estado de conservación de la naturaleza, han facilitado el reconocimiento
del Valle de Viñales (Fig. 2) como “Paisaje Cultural de La Humanidad”
3
La flora está constituida por más de 1.200 especies, alcanzando un endemismo
cercano al 30% en sustratos carbonatados, mientras la fauna (aún por conocer),
presenta muy alto endemismo en grupos particulares como los moluscos en los que
puede alcanzar tasas del 90%. Los anfibios, reptiles y crustáceos probablemente
alcancen un 30% de endemismo, similar al de la flora.
El área es mayormente natural, usada en parte para la actividad forestal, con zonas
dedicadas a la agricultura de subsistencia. La base económica fundamental es la
producción de hojas de tabaco, viandas, granos, frutos menores y hortalizas.
Los problemas ambientales se concentran en los límites del Parque con las
comunidades rurales donde existe afluencia de contaminantes líquidos y sólidos, tala
de bosques, pesca y caza de especies autóctonas, entre ellas endemismos y
especies amenazadas
Fig. 3. Microcycas calocoma (Mig.) A. DC, popularmente conocida como Palma corcho. Especie
endémica estricta de la Sierra de Los Órganos. Monumento Natural Nacional.
4
Figura 4. Vertido de aguas residuales urbanas sin adecuado tratamiento.
5
El contexto en que se han desarrollado las distintas acciones ha estado marcado por
un escenario común, donde destacan un grupo de fortalezas que se explican a
continuación.
5) Preparación y nivel técnico del personal del Parque Nacional Viñales: el colectivo
cuenta con especialistas de nivel universitario, en su mayoría incorporados a
programas de superación posgraduada y personal de experiencia en la investigación
y gestión de espacios protegidos. El equipo está formado por geólogos, geógrafos,
biólogos, ingenieros agrónomos, sociólogos y pedagogos. Se integran además, en la
plantilla del Parque, el grupo de Guardaparques altamente capacitado.
6
especialistas y colaboradores de diversos proyectos de cooperación, han promovido
un movimiento para la gestión local, destinado a incrementar la participación de las
comunidades rurales en la protección de los valores naturales existentes (Martínez
et al., 2011).
7
Capacitación y Extensionismo:
Creación de infraestructuras:
8
actividades que debe desarrollar un área protegida para el manejo de sus recursos.
Cuando coinciden intereses de los propios habitantes con los objetivos de
conservación, se establece una fortaleza y al mismo tiempo una sinergia, que en
principio, cuenta con la participación y el compromiso de los pobladores.
Fig. 6. Centro de Visitantes y Sistema de huerto en canteros con sustrato de materia orgánica.
9
reproducción y cría, facilita restablecer las poblaciones en su hábitat natural y una
vez alcanzado los índices adecuados, introducir su comercialización en la
gastronomía local como producto autóctono.
- Áreas de manejo de flora: se construyen viveros para la reproducción de especies
endémicas amenazadas, cuyas poblaciones están muy deterioradas. Igualmente
se fomenta la reproducción de especies frutales y forestales, como fuentes de
alimentos y de restauración de bosques respectivamente.
- Área de cría intensiva de animales domésticos: se construyen establecimientos
para la cría de cerdos y aves, con un sistema de almacenamiento de desechos
como materia prima para biodigestores.
- Bodega para la producción de vino: a partir de una especie de uvas endémica de
la zona, se produce en condiciones totalmente artesanales, un vino de buen
paladar, que se debe introducir en la oferta gastronómica local, como producto de
denominación de origen.
- Sistema de señales: se construyen y colocan señales informativas, de límites y
prohibición en todo el territorio del Parque, para facilitar la circulación y el uso
público.
10
- Aumento de las visitas guiadas y auto guiadas: a las zonas de manejo de flora y
fauna, así como a las localidades donde se desarrollan las iniciativas comunitarias
de sistemas agroecológicos participativos. Esto ha posibilitado introducir la
modalidad de agroturismo como una opción de gran auge en el destino Viñales.
- Servicio de cabalgatas: por zonas de uso público y proyectos agroecológicos.
- Caminatas interpretativas: con guías especializados, que incluyen la observación
y contacto con los valores más singulares del área protegida.
- Excursión de espeleoturismo: en una de las cuevas naturales más singulares de
Cuba.
- Incorporación de la población rural y sus experiencias como parte de la actividad
turística local.
- Aumento gradual del número de visitantes, extranjeros y nacionales según
estadísticas de la administración del área.
La influencia social en los espacios protegidos está marcada básicamente por los
programas de uso público que en ellos se desarrollan y por la presencia de
comunidades rurales que, históricamente, han convivido en o muy cerca de los
recursos y ecosistemas que se conservan (Corvea et al., 2011)
11
En cambio el Plan Operativo es el programa de acciones a desarrollar durante cada
año del Plan de Manejo y mediante su ejecución, actualización y evaluación se
garantiza el cumplimiento de la estrategia de gestión planteada para el área
protegida.
Para áreas como el Parque Nacional Viñales, creado en un entorno de alta influencia
económica y social, la administración ha orientado sus esfuerzos no solo a la
conservación de los valores naturales. Se trabaja directamente con la población
local en el uso de los recursos, mediante iniciativas comunitarias, lo cual se integra
en la gestión como eje transversal en cada programa del Plan de Manejo y Planes
Operativos Anuales. Los resultados de mayor relevancia se mencionan a
continuación:
Programas de Protección:
- Funcionamiento de Destacamentos Infantiles “Mirando al Bosque”.
- Brigadas Voluntarias contra Incendios Forestales.
- Desarrollo de activos comunitarios de vigilancia y protección.
Programas de Administración:
- Diagnóstico y evaluación de problemas ambientales y sociales.
- Cuidado y mantenimiento de infraestructuras.
- Experiencias prácticas para la capacitación.
- Creación de capacidades productivas con recursos propios.
Consideraciones generales:
12
para el cumplimiento de sus objetivos, de manera articulada en función de la
conservación y uso sostenible del patrimonio local.
Agradecimientos:
A los proyectos:
- Desarrollo sostenible para la gente y la naturaleza: Parque Nacional Viñales.
FUNDESCAN/ CITMA/ Gobierno Local CUBA.
- Fortalecimiento del Sistema Nacional de Áreas Protegidas. PNUD-GEF/ CUBA.
- REAGUAM: CGL 2009-13168-CO3-0/ MICINN/ ESPAÑA.
- Desarrollo de un sistema agroecológico participativo integrado al manejo de los
recursos en la localidad El Capón. CITMA/ GEF/ PNUD/ SGP/ UNPS.
Bibliografía:
CORVEA, J.L. (Coord.) (2009) Plan de Manejo. Parque Nacional Viñales, período
2009- 2011. Centro Nacional de Áreas Protegidas. Cuba. 121 pp.
MARTÍNEZ, Y.; FLEITAS, R.; CORVEA, J.L.; CÓRDOVA, Y.; MIRANDA, J.C.;
VALDÉS, Y.; GARCÍA, W. (2011). Desarrollo de un sistema agroecológico
participativo integrado al manejo integrado de los recursos naturales y
socioculturales en la localidad El Capón. Parque Nacional Viñales. Pinar del Río.
Cuba. CD. VIII Convención Internacional sobre Medio Ambiente y Desarrollo. VII
Congreso de Áreas Protegidas. La Habana.
13
AP- 141
EL AGUA COMO OBJETO TRANSVERSAL DE GESTIÓN. METODOLOGÍA PARA EL
INVENTARIO DE RECURSOS ASOCIADOS AL AGUA (IRAA) EN AREAS
PROTEGIDAS.
José Luis Corvea Porras1, Alberto Blanco González2, Irene de Bustamante Gutiérrez2.
1
Parque Nacional Viñales. Pinar del Río. Cuba. dirección@pnvinales.co.cu
2
Universidad de Alcalá. Dpto. Geología. España. irene.bustamante@uah.es
El agua es uno de los recursos que tiene esa “doble función” de influir y determinar en
la integridad ecológica de un área protegida, esté presente o no. El agua posee una
marcada influencia para el desarrollo de la vida, interviene en la modificación del
paisaje y en las tradiciones de los habitantes locales y muy pocos espacios naturales
protegidos escapan a sus bondades y/o limitaciones como recurso. La metodología
para el Inventario de los Recursos Asociados al Agua (IRAA) utiliza el recurso agua
como objeto transversal e integrador para la gestión de los espacios protegidos, tanto a
nivel ecológico y geológico, como en interacción con todos los recursos patrimoniales
presentes. La puesta en valor parte del reconocimiento de todos los atributos que
proporcionan su propia identidad, desde su origen, valor científico o didáctico,
funciones, estado de conservación, propuestas de uso y niveles de acceso. Se asumen
todos los recursos que tienen determinada relación con el agua, independientemente de
su presencia o no, como resultado de su dinámica y el uso social, manifestado en el
tiempo y controlada, en principio, por el ciclo hidrológico como proceso natural.
Palabras claves: área protegida, agua, recursos, gestión.
EL AGUA COMO OBJETO TRANSVERSAL DE GESTIÓN. METODOLOGÍA PARA EL
INVENTARIO DE RECURSOS ASOCIADOS AL AGUA (IRAA) EN AREAS
PROTEGIDAS
José Luis Corvea Porras1, Alberto Blanco González2, Irene de Bustamante Gutiérrez2
El agua es uno de los recursos que tiene esa “doble función” de influir y determinar en
la integridad ecológica de un área protegida, esté presente o no. El agua posee una
marcada influencia para el desarrollo de la vida, interviene en la modificación del
paisaje y en las tradiciones de los habitantes locales y muy pocos espacios naturales
protegidos escapan a sus bondades y/o limitaciones como recurso. La metodología
para el Inventario de los Recursos Asociados al Agua (IRAA) utiliza el recurso agua
como objeto transversal e integrador para la gestión de los espacios protegidos, tanto a
nivel ecológico y geológico, como en interacción con todos los recursos patrimoniales
presentes. La puesta en valor parte del reconocimiento de todos los atributos que
proporcionan su propia identidad, desde su origen, valor científico o didáctico,
funciones, estado de conservación, propuestas de uso y niveles de acceso. Se asumen
todos los recursos que tienen determinada relación con el agua, independientemente de
su presencia o no, como resultado de su dinámica y el uso social, manifestado en el
tiempo y controlada, en principio, por el ciclo hidrológico como proceso natural.
implicaciones que van desde lo individual y local, hasta lo colectivo y global, basándose
en objetivos comunes: conocer, proteger y conservar.
Un ejemplo muy elocuente es la Convención para la Protección del Patrimonio Mundial
Cultural y Natural (UNESCO,1973). A ella se suman otras definiciones más específicas
como Patrimonio Histórico, Patrimonio Arquitectónico y Patrimonio Biológico, muy
relacionada con Diversidad Biológica. En este sentido, destaca también, la
sistematización lograda del Patrimonio Geológico con diversas definiciones en las que
sus autores, coinciden en señalar como parte importante del Patrimonio Natural
(Carcavilla et al., 2007)
Dentro del amplio marco geológico y en función de un conocimiento significativo, se han
definido otros conceptos de patrimonio como: Paleontológico, Geomorfológico, Minero e
Hidrogeológico. Mientras que desde otros puntos vista y con una base holística, es
posible acercarnos al término Patrimonio del Agua. Este último con la confluencia de
enfoques, culturales, históricos, etnológicos, geográficos y políticos que, en común,
reconocen el valor del agua como recurso proveedor de especies, creador de espacios
y decisor del futuro.
Hermosilla et al., (2004) definen el patrimonio del agua como el conjunto de elementos
materiales, inmateriales y simbólicos que dan fe del uso secular que las comunidades
han realizado de los recursos hídricos, en un territorio concreto.
Se considera además, que el patrimonio del agua forma un conjunto de bienes que
deben ser tratado como Patrimonio Mundial Natural, ya que más allá de su
funcionalidad, antigüedad o belleza, estos bienes representan procesos de adaptación,
transformaciones socioeconómicas y universos en los que las anécdotas y los
recuerdos permanecen en la memoria social de los vecinos. La valoración y
preservación de estos bienes debe ser directamente proporcional al desarrollo
socioeconómico y mejora de la productividad (Cao, et al. 2010), y por lo tanto al ser
bienes socioeconómicos que incluyen áreas protegidas necesitan ser gestionados
eficientemente (Stoll-Kleemann, 2010).
El Patrimonio del Agua también es sistematizado con una serie de conceptos que han
facilitado un mejor conocimiento y gestión de este recurso. Así se plantean: el
Patrimonio Hidráulico, Patrimonio Hídrico, Hidrográfico e Hidrogeológico, lo cual
evidencia diversas formas de entender, el uso y la dinámica natural y social del agua
(Figura 1). Sin embargo la tendencia ha estado marcada por la subdivisión, cada vez
más específica y no por la integración de recursos, procesos y fenómenos, como
realmente ocurre en la interacción de la sociedad con la naturaleza.
La metodología que se presenta constituye una herramienta para contribuir al
conocimiento y gestión de los recursos asociados al agua, presentes en los espacios
naturales protegidos, en todas sus dimensiones. Se asumen todos los recursos que
tienen determinada relación con el agua, independientemente de su presencia o no,
como resultado de su dinámica y el uso social, manifestado en el tiempo y controlada,
en principio, por el ciclo hidrológico como proceso natural.
3
Fig. 1. Cascada en río Ancón. Parque Nacional Viñales. Entorno natural que facilita la interpretación de la
dinámica del agua en sus diversas dimensiones patrimoniales.
cuenta los nexos y relaciones entre cada elemento.
Fig. 2. Centro Turístico San José de los Lagos. Reserva de Biosfera Buenavista. Integración de los
recursos hídricos en el programa de uso público.
Por otra parte Hilario et al (2011) demuestran que la puesta en valor de un espacio
determinado puede lograrse mediante una gestión basada en objetos transversales
claves (patrimonio geológico), como es el caso del Flysch de Zumaia, reconocido
legalmente con la figura de Biotopo.
Durán et al (1998) plantean una definición del patrimonio hidrogeológico con un gran
valor para la gestión, en la que se asume el recurso agua como elemento integrador de
la dinámica natural, histórica y social, sin embargo su aplicación técnica, se circunscribe
a los aspectos físicos y geológicos de las aguas superficiales y subterráneas, así como
a los valores arquitectónicos relacionados con el uso de estas últimas.
El agua es uno de los recursos que tiene esa “doble función” de influir y determinar en
la integridad ecológica de un espacio protegido, esté presente o no. El agua posee una
marcada influencia para el desarrollo de la vida, interviene en la modificación del
paisaje y en las tradiciones de los habitantes locales y muy pocos espacios naturales
protegidos escapan a sus bondades y/o limitaciones como recurso.
Figura 3. Cueva de Los Portales. Reserva Ecológica La Güira. Monumento Nacional: Lugar de interés
geológico, biológico y de gran valor histórico, asociado a la dinámica de las aguas.
Así lo reafirman Olmo y Fernández (2008) cuando expresan que el agua está presente,
en mayor o menor medida, en muchos paisajes: lo está como elemento morfológico
percibido, como componente funcional de primer orden del sistema paisajístico y,
frecuentemente también, como imagen y representación simbólica, en especial en
aquellos territorios en los que resulta escasa y constituye un recurso y un ambiente
socialmente muy apreciado.
Por otro lado el agua no es un elemento pasivo o estático exclusivo del espacio
protegido. Incluso puede ser invisible superficialmente y crear determinadas anomalías
o singularidades en su dinámica subterránea. En su gestión como recurso, se debe
tener en cuenta no solo su presencia y calidad in situ, es necesario además, conocer
las zonas de aporte que inciden en el espacio protegido, las presiones de vertidos a las
que puede estar sometido dicho espacio en su zona de amortiguamiento y en general,
la vulnerabilidad a la contaminación.
Se trata de poner en equilibrio los resultados científicos, los adelantos tecnológicos y
las infraestructuras correspondientes con las demandas sociales y de la naturaleza, lo
cual debe ser parte importante en los planes de gestión. De lo contrario, la
conservación de la integridad ecológica de todos los valores que atesoran nuestros
espacios protegidos, seguirán manteniendo cierto aspecto virtual, pues no escapan al
efecto de las aguas.
CRITERIOS Y PUNTO DE PARTIDA
En la actualidad la información asociada a la gestión del agua es cada vez más diversa
ya sea desde posiciones objetivas y subjetivas, lo cual permite relacionarnos con
términos como: Patrimonio Cultural del Agua, Patrimonio Histórico del Agua, Patrimonio
Arquitectónico del Agua, entre otros.
Ante este escenario y basados en un sistema de gestión que integra todos los sistemas
y procesos en una estrategia única, sobre la cual tributan los mismos objetivos, pudiera
definirse a los Recursos Asociados al Agua, presente en espacios naturales como:
conjunto de recursos, procesos y elementos naturales e histórico sociales, asociados a
la dinámica del agua, en un territorio determinado.
Cada espacio protegido tiene su propia historia natural e influencia social, de manera
que el inventario, clasificación, descripción y valoración de estos recursos, facilitan la
gestión en función de la conservación, mediante el conocimiento, divulgación,
interpretación y el uso sostenible (Figura 4).
Se trata de una visión global de la realidad local atendiendo a todos los elementos cuya
relación con el recurso agua, puedan resultar de interés para la gestión, por la forma en
que se manifiestan a escala del territorio bajo protección y no solo por su singularidad o
representatividad, regional e internacional.
Fundamentos
Se basa en el uso del recurso agua como eje central e integrador de los espacios
protegidos, tanto a nivel geológico y ecológico, como en interacción con todos los
recursos patrimoniales presentes. Su puesta en valor parte del reconocimiento de todos
los atributos que proporcionan su propia identidad, desde su origen, valor, funciones,
estado de conservación, niveles de acceso e interés para su uso.
Es necesario reconocer que los problemas y retos que presenta el agua tanto
sectorial como geográficamente, son interdependientes y no están aislados.
El agua no es un bien comercial como los demás, sino un patrimonio que hay
que proteger, defender y tratar como tal.
Objetivos General:
Objetivos Específicos:
Procedimiento metodológico
integradas a un SIG.
En cada caso se recomienda la localización del recurso, los más exacto posible,
mediante coordenadas y puntos de referencias que garanticen su cartografía y posterior
descripción literal. Igualmente se recomienda la toma de imágenes en las que
identifiquen las cualidades más representativas.
- De origen natural:
con presencia de agua superficial.
con presencia de aguas subterráneas.
asociados a formas de relieve con presencia de agua o no.
según sus dimensiones y localización.
asociados a fitorecursos.
- De origen antrópico:
relacionado con la captación, almacenamiento, distribución, tratamiento y
saneamiento.
relacionado con actividades agrícolas.
protección, así como de uso público.
- Integración paisajística: de su comportamiento dependen muchas acciones en la
gestión, que pueden variar desde el establecimiento de estrictas medidas de
protección, hasta la introducción de elementos de conexión o camuflajes visuales
como medidas adaptativas.
IV) Creación de bases de datos y Cartografía: conviene desarrollar esta etapa desde
el inicio del inventario y debe estar en constante actualización. La Georeferenciación de
cada recurso es tan importante como su descripción, en función de la planificación y
programas de gestión.
- Mapa de uso publico, itinerarios didácticos y senderos.
a) Formulación de Objetivos
13
Formulación de objetivos: el diagnóstico aporta información de especial
importancia, relacionada con el estatus de los recursos asociados al agua. La
administración puede enfocar los objetivos a problemas concretos, con una
información integrada y de acuerdo con los recursos disponibles. Esto facilita el
planteamiento de estrategias y alternativas para la conservación.
De acuerdo con los principales objetivos que se asignan a cada una de las
categorías de espacios protegidos, definidas por la Unión Internacional de
Conservación de la Naturaleza (UICN), la información que aporta el IRAA se
pueden integrar objetivos concretos y prioritarios para la gestión de un espacio
protegido. En la tabla 1 se aportan algunos ejemplos de los objetivos
relacionados con el agua que pueden ser incluidos en los planes de gestión.
Tabla 1. Correspondencia de objetivos para la gestión derivados de la aplicación del IRAA, según
prioridades de las categorías de manejo de la UICN
Entre los conceptos claves que se deben tener en cuenta en esta fase están las formas
de protección como medidas de gestión. En este sentido el IRAA, brinda información
14
relativa a tipo de interés de la zona, tipo de uso, accesibilidad y vulnerabilidad, entre
otros, lo cual es de vital importancia para establecer la zonificación del espacio de
manera integra y teniendo en cuenta las normativas locales de protección.
Para la evaluación de la gestión, los parámetros y criterios que se utilizan para en IRAA
juegan un importante papel, porque son la base de muchos indicadores que pueden
contribuir a medir la efectividad de gestión de un espacio protegidos.
Es muy importante obtener información medible en tiempo y espacio en cada uno de los
objetivos de gestión, como por ejemplo:
CONSIDERACIONES GENERALES:
La aplicación del IRAA puede ser útil en cualquier etapa de la gestión, aun cuando su
integración es posible desde la planificación. Igualmente debe estar en constante
actualización de acuerdo con los objetivos de gestión del espacio protegido.
BIBLIOGRAFÍA
Cao, Shuyou, LIU, Xingnian and ER, Huang (2010) “Dujiangyan Irrigation System e a
world cultural heritage corresponding to concepts of modern hydraulic science”.
Journal of Hydro-environment Research 4, 3-13.
Carreras, J.; Druguet, E. (2000). Patrimonio Geológico, una parte esencial en la gestión
integral del Patrimonio Cultural en espacios protegidos. Patrimonio Geológico:
Conservación y Gestión. D Barettino, W.A.P. Wimbledon y E. Gallego (eds.) pp 101-
118. Madrid. Spain.
Guhl, E., & Wills, E. (2002). Guía para la Gestión Ambiental Regional y Local (2 ed.).
Bogotá: FONADE, DNP, Quinaxi.
Hermosilla, J.; Iranzo, E.; Pérez, A.; Antequera, M.; Pascual, J.A. (2004). Las galerías
drenantes de la provincia de Almería: Análisis y Clasificación Tipológica. Cuad. De
Geogr. 76, 125-154. Valencia.
Hilario, A. ; Arrese, A.; Mendiola, I.; Zulaiki,J. (2011). El Flysh de Zumaia: Gestión
Integral de un bitopo muy geológico. En: Fernández E, Castaño R (Eds) Avances y
retos en la conservación del Patrimonio Geológico en España. Universidad de León.
Pp 145-151.
Mata, R.; Fernández, S. (2008). Paisajes y patrimonios culturales del agua. Panel
científico-técnico sobre gestión del Agua. Fundación Nueva Cultura del Agua.
16
Sevilla. 31 pp.
17
ANEXO 1.
FICHA DE CAMPO
I. Datos Generales
Río Surgencias
Arroyo Dolinas (Cenotes)
Lago Poza
Laguna
Charca
Ciénaga
Asociados a Fitorecursos
Otros:____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
18
Fuente Aljibe Trasvase Viaducto Hidroeléctrica
Dique Estanque Derivadora Puente Depuradora
Balsa Alberca Abrevadero Balneario
Otros: ____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
Muy Conservado:
Conservado:
Poco Conservado:
Otros: ____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
19
Zona histórico cultural Zona de observación de vida silvestre
Zona de recursos genéticos manejados Zona de Amortiguamiento
Zona de restauración.
Otros: ____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
Otros: ____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
d) Integración paisajística
Otros: ____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
Histórico-cultural Paisaje
Económico-Social Ecosistema
Ambiental Hábitat
Estético-escénico Elemento Natural Singular
Infraestructura
Económico-productivo Histórico-cultural
Turístico-recreativo Científico Investigativo
Didáctico-Informativo Conservación estricta
20
AP-145
La Tribuna era una finca de 128 hectáreas dedicada a la ganadería extensiva y algunos
cultivos de subsistencia, localizada en el Campo San Francisco, microcuenca de la
quebrada el Neme, municipio de Neiva, departamento del Huila, en Colombia. En 1994
la empresa petrolera que explotaba dicho Campo, compró la finca en mención y en el
Objetivos
2012 entregó San Francisco y La Tribuna a la Empresa Colombiana de Petróleos
Recuperar ecosistemas de bosque seco Resultados
(ECOPETROL),
Tropical (bs-T) mediante un proceso de
en la microcuenca
ión acorde con la legislación colombiana
El reversSeda un acelerado proceso de
de hidrocarburos. En la Tribuna
Neme, mejorar su oferta ambiental, se susp endie ron las actividades
recuperación y de agropecuarias
regulación y dese
creó unaactividades
realizar reserva natural con el objetivo
de investigación ecuperar en
y de rcaudales ecosistemas de bosque
las quebradas, seco
La Tribuna
Tropical (bs-T) en la mencionada
educación ambiental y demostrar la microcu enca ,
se mejorar su
convierteoferta
enambiental y
unejemplo realizar
de
actividades de investigación
convivencia petróleo -naturaleza. y educació n amconvivencia entre la naturaleza y se
biental en zonas petroleras. Así, el
observó una recuperación significativa de la cobertura boscosa, se mejoró la regulación
petróleo visitadopor más2.000 personas
natural de caudales en dicha quebrada, se incrementó el valor estético del paisaje, se
Metodología al año.Las investigaciones preliminares
establecieron actividades de senderismo educación
y dan
Para comenzar se suspendieron las comoecológica, y se una
resultado realizaron
alta
inventarios de flora y fauna nativas. De esta manera, La Tribuna constituye una
actividades ganaderas, con ello se inició biodiversidad, más de 300 especies
estrategia valiosa para hacer educación ambiental y recuperar ecosistemas secos en
un proceso de regeneración natural que vegetales, más de 20 especies de aves,
zonas petroleras huilenses, la cual puede replicarse en otras regiones de Colombia.
se ha mantenido durante los últimos 20 12 especies de anfibios, 6 especies de
años. Luego se hicieron adaptaciones reptiles,10 especies de mamíferos y
para ofrecer servicios de caminatas más de 80 especies de insectos. Estos
ecológicos y educación ambiental resultados son muy significativos por
mediante la construcción del aula tratarse de bosque seco tropical (bs-T)
ambiental y del sendero ecológico y el en una zona ganadera y petrolera.
apoyo de un grupo de informadores que
acompañan las visitas y les explican Conclusión
todo lo relacionado con el proceso. Es posible recuperar ecosistemas de bs-
Simultáneamente
Palabras se iniciaron
Claves: Regeneración natural, T y mejorar
lasbiodiversidad, su ofertabosque
zona petrolera, ambiental
secoen la
investigaciones de biodiversidad en medida que se emprendan acciones
fauna y flora. apropiadas en alianza entre la academia
y la industria (empresas aportantes)
1
AP-147
Eje Temático: Turismo Sostenible en Áreas Protegidas
Modalidad: Póster
Introducción
1
Programa de Naciones Unidas para el Medio Ambiente (PNUMA
los mismos como una importante contribución a la conservación. Promoviendo a una
relación armónica con la naturaleza. 2
2
Encabo, Torre, Sánchez et al , Proyecto de Extensión La Interpretación para la Conservación de la
Naturaleza, Facultad de Turismo – UNCo Neuquen 2009 - 2011
3 Director de EcoPortal.net
4
Dir. Lépez, H. OAFA - FCEFN - UNSJ
La propuesta de Educación Ambiental “Por un cielo sin contaminación”
Se establecen pautas básicas para brindar en forma clara y hacia todas las
escuelas de forma igual
5
Lépez, H. Torre, G. 2012. PRODEA
Pretende concienciar (dar conocimiento) sobre aspectos del cielo – atmósfera
– universo y los estudios que se realizan en el observatorio y mostrar como se
debe mantener y cuidar los recursos naturales del área a los fines de
preservar las condiciones ambientales necesarias para continuar con un cielo
libre de contaminación
Protagonistas
Dirigido a:
Objetivos:
Eje temático “el conocimiento para la conservación del recurso cielo – atmósfera en
el área natural El Leoncito “.
.
Los Recursos Naturales y el Sistema Natural
Para la CONSERVACIÓN
Qué Cómo
Atmósfera- cielo Programa de Educación Ambiental
Para la observación Áreas Protegidas
Diafanidad transparencia
Localización e importancia
de los observatorios
Por qué
Vincular lo visto con el video
Contaminación lumínica
Polvo en suspensión
Qué hacer
¿Cómo son las luces de la
Ciudad donde viven?
Mensaje
Necesitamos apagar la luz artificial
para encender la luz de las
estrellas
Las actividades se realizan en la segunda mitad del año con alumnos del último
grado de la primaria (6to grado), quienes ya ha trabajado una guía sobre Recursos
Naturales en la Escuela. (ver fig 3)
Fig. 3 Folletería que se entrega en los encuentros
El seguimiento de las actividades realizadas cada año permite evaluar los alcances
de la propuesta. Un ejemplo muestra en la siguiente grilla del 2011 donde se aplicó
a 9 escuelas con 246 alumnos y 21 docentes
En tal sentido para los niños que participan del Programa se propone:
Conclusiones
Esta será posible en la medida que se realicen gestiones a todos los niveles de
gobierno a fin de aunar esfuerzo, disminuir costos y optimizar recursos de manera
que también los resultados sean compartidos, difundidos e incorporados en planes,
programas y proyectos. Por ello resultan importantes los trabajos de divulgación que
incentiven y motiven a niños y jóvenes a conocer el universo que los rodea y
generar una actitud en pro de la conservación y aprovechamiento de los recursos
naturales. Asimismo es fundamental promover en ellos el interés por la literatura y la
historia que dan cuenta de la identidad cultural de los seres humanos
El 24 de Octubre de 1871 en oportunidad de la inauguración del Observatorio
Astronómico Nacional, hoy Observatorio Astronómico de la Universidad Nacional de
Córdoba, presidida por Domingo Faustino sarmiento; el Dr. Benjamin Gould
manifestó: “Un telescopio que explora los cielos se asemeja a una máquina de
artillería dirigida contra la ignorancia humana” hoy pretendemos seguir poniendo en
práctica esa aseveración, buscando compatibilizar con otras actividades que sin ser
dañinas resultan controvertidas por los fuertes impactos que generan en la sociedad
por lo rentable que resultan, la desigualdad en las distribuciones y las consecuencias
en el ambiente. Nuevos conceptos surgieron a consecuencia de estas actividades,
como actividad responsable, ordenamiento territorial, desarrollo sustentable y donde
no hay manera de realizarlas áreas protegidas.
Referencias bibliográficas
Buchiniz, Y.; Torre, G. & Lépez, H. 2010, El valor de recurso cielo – paisaje
nocturno y la contaminación lumínica”, Congreso Ambiental 2010, UNSJ San
Juan.
Torre, G.; Lépez, H. & Buchiniz, Y, 2011. “Impactos del turismo y la recreación
que afectan las condiciones atmosféricas en el Parque Nacional El Leoncito”.
Informe a APN – PN El Leoncito –– Neuquén - San Juan
AP-148
PERFIL DO VISITANTE DO PARQUE ESTADUAL DO JUQUERY – SP- BRASIL
RESUMO:
1
PERFIL DO VISITANTE DO PARQUE ESTADUAL DO JUQUERY – SP- BRASIL
1. INTRODUÇÃO:
2
Com o intuito de conhecer melhor os freqüentadores do parque, realizamos o
trabalho de caracterização do perfil de visitante por meio de aplicação de
questionário.
De acordo com Bini et al. (1992), um dos aspectos que deve ser considerado na
elaboração do Programa de Uso Público de uma Unidade de Conservação é a
caracterização do perfil do visitante.
Segundo Savi (1997), o conhecimento do perfil do usuário permite uma melhor
qualidade de decisões, possibilitando a aplicação de medidas e técnicas com maior
objetividade, racionalizando e otimizando recursos materiais, financeiros e humanos.
Para Haricks & Huds Freitas (2000), conhecer o perfil de visitantes das UC s permite
instituir um manejo estruturado na utilização sustentável dos recursos naturais.
Segundo Savi Freitas (2000), após se conhecer o perfil dos visitantes torna-se
possível a tomada de decisões com maior qualidade, através da possibilidade da
aplicação de medidas e técnicas mais objetivas, o que gera racionamento e
otimização de recursos materiais, financeiros e humanos.
Para Niefer (2002) é indispensável que os administradores de Unidades de
Conservação tenham conhecimento das características dos seus visitantes, tanto
para elaborar estratégias de manejo dos visitantes, quanto para tornar satisfatória a
experiência turística.
2. OBJETIVO:
3. MATERIAIS E MÉTODOS:
3
que visitava o parque , como tomou conhecimento da Unidade, que tipo de grupo o
acompanha, com que freqüência visita o local, se visitaria novamente e se as
expectativas foram atendidas
Também foram abordadas questões relacionadas com a opinião e relação do
visitante com o parque, como o tempo de permanência, os locais que mais freqüenta
as atividades que realiza, opiniões sobre a infra-estrutura e o atendimento.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO:
4
Monitores Ótimo 55%
Recepção e atendimento Bom 55%
Sanitários Bom 43%
Segurança Ótimo 48%
Sinalização Ótimo 34%
GRAFICO 3.
13%
GRAFICO 4
5
GRAFICO 5.
GRAFICO 6.
B rasileira
Estrangeira
99%
GRAFICO 7.
Opções Pessoas
6 - ) É a prim e ira v e z que v is it a o lo c a l ?
Não 49
Sim 31
39%
Não
Sim
61%
GRAFICO 8
6
7 - ) C o m que f re quê nc ia v is it a o pa rque ? Opções Pessoas
Ocasionalmente 34
Raramente 25
24%
Frequêntemente 19
31%
GRAFICO 9.
GRAFICO 10.
Opções Pessoas
9 - ) Q ua nt o t e m po pe rm a ne c e e m m é dia no pa rque ? 2 a 4 horas 48
4 a 6 horas 19
5%
Menos de 2 horas 8
10% Mais de 6 horas 4
2 a 4 ho ras
4 a 6 ho ras
24% M eno s de 2 ho ras
60% M ais de 6 ho ras
GRAFICO 11.
7
.
10 - ) Q ua l a a t iv ida de princ ipa l dura nt e a pe rm a nê nc ia Opções Pessoas
ne s t e lo c a l ? Observar a natureza 50
3%
Caminhada 35
4%
Parque infantil 30
25% Observar a natureza Piquenique (bosque) 22
63% Caminhada
Ciclismo 20
28% P arque infantil
P iquenique (bo sque)
Corrida 3
Ciclismo Leitura 2
Co rrida
38% Leitura
44%
GRAFICO 12.
11- ) V o c ê c o nhe c e o ut ro s pa rque s ? Opções Pessoas
Pq. Jaraguá 19
Pq. Ibirapuera 16
13%
24% Pq. Anhanguera 15
P q. Jaraguá Pq. Água Branca 12
14% P q. Ibirapuera
P q. A nhanguera
Pq. da Cidade (Jundiaí) 11
P q. Á gua B ranca Não conhece 10
15% 20% P q. da Cidade (Jundiaí)
Não co nhece
19%
GRAFICO 13.
GRAFICO 14.
8
13 - ) Q ua l o m o t iv o princ ipa l da v is it a ne s t a UC ? Opções Pessoas
4%1% Lazer 68
5%
Eventos 4
Lazer Educação ambiental 3
Eventos Pesquisa 1
Educação ambiental
Pesquisa
81%
GRAFICO 15.
14 - ) Q ua is lo c a is v o c ê f re quê nt a no pa rque ?
Opções Pessoas
Trilhas 55
9% Parque Infantil 44
26%
69%
Lagos 33
Trilhas
P arque Infantil Ovo da Pata 27
34% Lago s Mirante de observação 21
Ovo da P ata Outros 3
M irante de o bservação
Outro s
41%
55%
GRAFICO 16.
GRAFICO 17.
9
16 - ) Q ua is o s t ipo s de a t iv ida de s v o c ê go s t a ria que o
pa rque o f e re c e s s e ?
Opções Pessoas
Eventos (exposições,
Evento s (expo siçõ es, música, artesanato, 49
13% música, artesanato , artes, etc.)
artes, etc.)
Trilhas mo nito radas
Trilhas monitoradas 41
33% 61% Palestra sobre o meio
26
ambiente
P alestra so bre o meio
ambiente Outros 10
Outro s
51%
GRAFICO 18.
41%
Não
Sim
59%
GRAFICO 19.
Lim pe za
1% 0%
GRAFICO 20.
10
B a nhe iro Opções Pessoas
Ótimo 38
1%
Bom 35
5%
Regular 4
Ruim 1
Ótimo
48% Bom
Regular
44%
Ruim
GRAFICO 21.
GRAFICO 22.
GR
GRAFICO 23.
11
S ina liza ç ã o Opções Pessoas
Ótimo 27
6%
Bom 30
Regular 15
19% 34% Ruim 5
Ótimo
Bom
Regular
Ruim
38%
GRAFICO 24.
Opções Pessoas
B o s que
Ótimo 40
1% Bom 35
5%
Regular 4
Ruim 1
Ótimo
Bom
50%
44% Regular
Ruim
GRAFICO 25
GRAFICO 26.
12
P a io l A m bie nt a l Opções Pessoas
Ótimo 35
Bom 29
3%
14% Regular 11
Ruim 2
Ótimo
44% Bom
Regular
Ruim
36%
GRAFICO 27.
E s t a c io na m e nt o
Opções Pessoas
Ótimo 37
Bom 32
3%
10% Regular 8
Ruim 2
Ótimo
46% Bom
Regular
Ruim
40%
GRAFICO 28.
M o nit o re s
Opções Pessoas
Ótimo 44
5% 3%
Bom 26
Regular 4
Ruim 2
Ótimo
Bom
33%
Regular
55%
Ruim
GRAFICO 29.
13
C e nt ro de v is it a nt e s
Opções Pessoas
0% Bom 49
8% Ótimo 21
0%
Bom Não utilizou 7
Ótimo Ruim 0
25%
Não utilizou
Péssimo 0
Não responderam 3
58% Ruim
Péssimo
GRAFICO 30.
GRAFICO 31.
N í v e l de int e re s s e do s a t ra t iv o s na t ura is
0%
7% 0%
Bom
Opções Pessoas
Ótimo
Bom 46
Não utilizou
36% 52% Ótimo 35
Ruim Não utilizou 2
Péssimo Ruim 1
Péssimo 0
GRAFICO 32.
14
N í v e l de int e re s s e do s a t ra t iv o s his t ó ric o s - c ult ura is
1%
GRAFICO 33.
E s t a do de c o ns e rv a ç ã o do s a t ra t iv o s na t ura is
Opções Pessoas
0% Bom 51
2% 0%
Ótimo 23
Bom Não utilizou 2
27% Ótimo Ruim 0
Não utilizou Péssimo 0
Ruim Não responderam 4
61%
Péssimo
.
GRAFICO. 34
E s t a do de c o ns e rv a ç ã o do s a t ra t iv o s c ult ura is
1%
Opções Pessoas
1%
Bom 38
20% Bom Não utilizou 19
Não utilizou Ótimo 17
45% Ótimo Ruim 1
Ruim Péssimo 1
Não responderam 4
23% Péssimo
GRAFICO 35.
15
D iv ulga ç ã o
Opções Pessoas
6% Bom 36
0% Ruim 27
12% Bom Ótimo 10
Ruim Péssimo 5
43%
Ótimo Não utilizou 0
Péssimo Não responderam 2
32% Não utilizou
GRAFICO 36.
Opções Pessoas
A c e s s o a o pa rque Ótimo 40
Bom 34
1% Ruim 4
5% 0% Péssimo 1
Ótimo
Não utilizou 0
Bom Não responderam 1
48% Ruim
41%
Péssimo
Não utilizou
GRAFICO 37.
Muito
Pouco
Nada
80%
GRAFICO 38.
16
2 1- ) V o c ê é a f a v o r da c o bra nç a de ingre s s o e m UC s ? Opções Pessoas
Não 59
Sim 20
24%
Não
Sim
70%
GRAFICO 38.
6%
GRAFICO 40.
16%
Sim
Não
56%
GRAFICO 41.
5. CONCLUSÕES:
Concluímos com este estudo, que os visitantes estão satisfeitos com o trabalho que
vem sendo realizado no parque, mas sugerem que haja mais divulgação do local.
17
Em relação a essa sugestão, o parque vem desenvolvendo o projeto conhecer para
preservar, que se trata da montagem de stands ambientais nos bairros vizinhos,
onde os monitores têm a oportunidade de conversar com a população a respeito do
parque e da conscientização ambiental.
Já dentro do parque, passamos a aumentar o numero de atividades voltadas para
famílias com crianças, características essas predominantes dos frequentadores.
Dentre essas atividades estão à recreação no parque infantil com oficinas de pintura
de arte educação, sempre com atividades voltadas à temática ambiental.
A análise das questões que envolvem a visitação pública, constatamos que
conhecendo as características do público frequentador, é possível aumentar a
qualidade na elaboração dessas atividades e programas direcionados a eles, além
de prevenir impactos ambientais resultantes de seu comportamento.
Esses dados subsidiarão a elaboração do plano de manejo e a implantação dos
programas voltados ao uso público.
6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
BINI, L. M. et al. Caracterização do perfil dos visitantes dos Parques Nacionais de Aparados
da Serra (RS) e Brasília (DF). In: CONGRESSO NACIONAL SOBRE ESSÊNCIAS
NATIVAS, 2., 1992, São Paulo. Anais... São Paulo: UNIPRESS, 1992. p. 1106-1108. (Rev.
Inst. Flor., São Paulo, v. 4, n. único, pt. 3, Edição especial).
BRASIL. Lei nº 9985 de 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225 § 1º incisos I, II, III e
VII da Constituição Federal e institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da
Natureza e dá outras providências. Brasília, DF: MMA/SBF, 2000. 32 p.
NIEFER, I. A. Análise do perfil dos visitantes das Ilhas do Superagüi e do Mel: marketing
como instrumento para um turismo sustentável. 2002. 237 f. Tese (Doutorado em Ciências
Florestais) - Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná, Curitiba.
18
AP-149
COMBATE A ATROPELAMENTOS DA FAUNA SILVESTRE NAS VIAS PÚBLICAS
QUE ATRAVESSAM O PARQUE ESTADUAL DA CANTAREIRA
1
Pesquisador Científico - Instituto Florestal / São Paulo - SP- Brasil - descio@ig.com.br
2
Bióloga – Parque Estadual da Cantareira/ São Paulo - SP- Brasil – elismoino@gmail.com
3
Bióloga – Parque Estadual da Cantareira/ São Paulo - SP- Brasil - aleksandra-mendes@ig.com
4
Pesquisador Científico – Instituto Florestal/ São Paulo - SP- Brasil – chicoserio@if.sp.gov.br
5
Biólogo - Parque Estadual da Cantareira/ São Paulo - SP- Brasil - othon.rui@gmail.com
6
Pesquisadora Científica – Instituto Florestal/ São Paulo - SP- Brasil - k_mazzei@uol.com.br
1
COMBATE A ATROPELAMENTOS DA FAUNA SILVESTRE NAS VIAS
PÚBLICAS QUE ATRAVESSAM O PARQUE ESTADUAL DA CANTAREIRA
1. Introdução
2
3
(Ministério do Meio Ambiente, 2003) e do Estado de São Paulo (São Paulo, 1998 e
2008), além de diversos mananciais, que outrora fizeram parte do antigo Sistema
Cantareira de Abastecimento de Águas de São Paulo.
O início das desapropriações que deram origem ao Parque, data do final do século
XIX, efetuadas como forma de garantir o abastecimento de água da cidade de São
Paulo, por meio das Represas do Engordador, Barrocada e Cabuçu. Sua
conservação garantiu a preservação dos mananciais e das riquezas naturais dessa
região. O nome Cantareira se originou exatamente da sua importância como área de
manancial para a região, já que Cantareira tem origem na palavra cântaro
(pequenos jarros de barro utilizados para armazenar água).
Em 2009, após 35 anos de sua primeira versão, foi revisto o Plano de Manejo do
Parque Estadual da Cantareira (São Paulo. Fundação Florestal, 2009). Este
documento que se configura como a “cartilha do gestor” é um importante
instrumento técnico de planejamento e gestão. O maior desafio do Plano, diante da
complexidade do local onde o PEC está inserido é a implementação de ações que
garantam os objetivos pelos quais este Parque foi criado. Para isso este Plano de
Manejo sistematizou as informações técnico-científicas de forma a possibilitar a
definição de diretrizes e de linhas de ação, para a melhoria contínua do Parque e de
seu entorno.
Com cerca de 91,5 quilômetros de perímetro, seu entorno apresenta diversos tipos
de uso do solo destacando-se em sua face sul, junto aos municípios de São Paulo e
Guarulhos, a existência de áreas densamente urbanizadas, onde co-existem
ocupações regulares e irregulares.
3. Justificativa
4
Caieiras, Mairiporã e Guarulhos. Sua área é cortada por cinvo vias públicas
(Quadro1 e Figura 2)
TOTAL 16,65
5
6
7
8
9
10
11
12
De acordo com Fischer (1997) apud Moreira et al. (2006) é importante lembrar que
as taxas de atropelamento são em geral estimativas. Os animais que não morrem no
momento da colisão deslocam-se para a vegetação adjacente, onde perecem sem
serem contabilizados, além do fato, de pequenos vertebrados mortos serem levados
rapidamente por necrófagos.
Como um dos condicionantes para a instalação da praça de pedágio da Autopista
Rodovia Fernão Dias – BR 381, em julho de 2009, foi recomendado o
monitoramento da fauna, nas possíveis rotas de fuga do pedágio, a Estrada Santa
Inês, Avenida Senador José Hermínio de Morais (Estrada da Roseira) e Avenida
Coronel Sezefredo Fagundes.
4. Objetivo
5. Metodologia.
13
Propor ações de maneira participativa, para a diminuição do número de
atropelamentos.
mês
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12
ação
Levantamento
da
X X
biodiversidade
local
Extrapolamento
X
de pontos
Entrevistas com
X X
moradores
Desenvolvimento
X X
de material
Comunicação e
X X X X X X X
divulgação
Captação de
X X
recursos
Envolver
concessionárias
X X X
e órgãos
administradores
Propor ações
X X X X X
paticipativas
Instalação de
X
sinalização
14
7. Monitoramento e avaliação
8. Resultados
9. Considerações finais
Embora, ainda não haja dados suficientes para efetivar uma mensuração ou
quantificação das perdas causadas pelo atropelamento de fauna silvestre, pelas vias
que atravessam ou circundam o Parque, essa problemática foi suscitada em função
de achados e depoimentos colhidos, tanto pela equipe técnica da unidade, quanto
pela concessionária que administra a Autopista Fernão Dias BR 381.
15
houve diminuição aparente nos relatos de morte por atropelamento, nesses locais.
Porém, após algum tempo se observou depredação do cercamento e a reincidência
de acidentes com a fauna silvestre.
Referências Bibliográficas
ALEGRIA, M. Nas rodovias, 14,7 milhões de bichos são atropelados a cada ano.
Revista Meio Ambiente. Brasília, Thesaurus Editora de Brasília, 2013. Disponível
em: http://www.revistameioambiente.com.br/2013/01/16/nas-rodovias-147-milhoes-
de-bichos-sao-atropelados-a-cada-ano-2/. Acesso em: 6 de maio de 2013.
IUCN. 2008. 2008 IUCN red list of threatened species. IUCN Species Survival
Commission, Gland, Switzerland and Cambridge, United Kingdom. Disponível em:
http://www.redlist.org. Acesso em 6 de maio de 2013.
16
Provavelmente Ameaçadas de Extinção no Estado de São Paulo e dá providências
correlatas. Diário Oficial, Poder Executivo, 1998. Seção 1, 108 (25).
17
AP-150
PERCEPÇÃO SOCIOAMBIENTAL DOS MORADORES DO ENTORNO DO
PARQUE ESTADUAL DO JUQUERY
1
PERCEPÇÃO SOCIOAMBIENTAL DOS MORADORES DO ENTORNO DO
PARQUE ESTADUAL DO JUQUERY
1. INTRODUÇÃO:
2
Segundo discussões promovidas pela Rio/92 “... a educação tem papel central na
construção de um mundo socialmente justo e ecologicamente equilibrado o que
requer responsabilidade individual e coletiva em nível local, nacional e planetário...”
(BRASIL, 1998 p.181).
Neste contexto, a Educação Ambiental surge como alternativa para responder a
estes questionamentos, pois esta promove as transformações supra citas através da
conscientização da sociedade e da mudança de postura da mesma. Entende-se
como Educação Ambiental, o conceito adotado pela Conferência de Tbilisi (1977),
“... é uma dimensão dada ao conteúdo e à prática da educação orientada para a
resolução dos problemas concretos do meio ambiente, através de um enfoque
interdisciplinar, e de uma participação ativa e responsável de cada indivíduo e da
coletividade...”. Esta Educação promove discussões acerca do meio ambiente as
quais contribuem para formação de cidadão críticos e conscientes de seu papel
social, capazes de intervir e decidir nas questões socioambientais.
Esta postura permite-lhe diagnosticar e gerenciar o meio ambiente, a antever o
futuro e proporcionar uma melhor condição de vida para as gerações futuras através
da utilização racional e sustentável dos recursos naturais por meio da formação de
sujeitos críticos e conscientes do seu papel social nas transformações da realidade.
A educação ambiental realizada no Parque, tem como objetivo conscientizar as
pessoas sobre a necessidade da preservação ambiental, sendo essa a maneira
mais eficaz de garantir a proteção a médio e longo prazos.
Acserald (2004) sugere que é impossível separar sociedade e ambiente, pois “trata-
se de pensar um mundo material socializado e dotado de significados”. Acserald,
entretanto, argumenta que os objetos que constituem o ambiente não são redutíveis
a meras quantidades de matéria e energia por possuírem identidades “culturais e
históricas”.
Macedo (2000) salienta que, através da percepção sócioambiental, pode - se atribuir
valores e importâncias diferenciadas ao meio ambiente. E assim perceber e sentir
que a sobrevivência humana no Planeta está intimamente ligada à utilização racional
dos recursos naturais e à existência de outras formas de vida, integrantes da
biodiversidade.
Para LEFF (2001), há uma emergência de um saber que é traduzido em “Saber
Ambiental”, através de um diálogo de saberes entre as mais diversas identidades
culturais, práticas tradicionais e interdisciplinares, tendo a educação ambiental como
base para a concretização dessa proposta.
Camargo (2003), defende um novo paradigma de desenvolvimento, com um olhar
holístico para os problemas socioambientais ocasionados pelo modelo capitalista,
onde se revela não somente nas questões de causa e efeito, mas também envolve
as dimensões sociais, políticas e culturais.
O estudo da percepção ambiental tem como ponto de suma importância avaliar as
necessidades de informação de uma determinada população e por meio deste,
elaborar um programa de educação ambiental que servirá para que esse segmento
tenha uma boa percepção sócioambiental, para que desta forma contribuam para
conservação dos recursos naturais.
A educação ambiental é um importante agente na preservação ambiental, pois a
mobilização pública através de sua conscientização pode contribuir para a efetiva
implementação de medidas mitigadoras do impacto antrópico (Vant Hof, 2001). A
educação ambiental realizada no Parque, tem como objetivo conscientizar as
3
pessoas sobre a necessidade da preservação ambiental, sendo essa a maneira
mais eficaz de garantir a proteção a médio e longo prazos.
2. OBJETIVO:
3. MATERIAIS E MÉTODOS:
4
Figura 2. Atividade no stand ambiental.
5
Figura 5. Atividade no stand ambiental.
6
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO:
19%
7
C ida de
Opções Pessoas
Franco da Rocha 148
1% Caieiras 95
Outra 3
38% Franco da Ro cha
Caieiras
60% Outra
45% Sim
53% Não
Sim
Não
81%
8
V o c ê v is it a o P a rque ? Opções Pessoas
Sim 143
Não 101
41%
Sim
Não
58%
Opções Pessoas
8% Esporte 129
22%
52% Espo rte Lazer 120
Lazer Educação 65
Educação
26% Cultura
Cultura 55
Outro s Outros 20
48%
Q ua l a im po rt â nc ia do P a rque na s ua o piniã o ?
Opções Pessoas
Preservação 78
8%
9% 32% P reservação Fauna 55
Fauna
12%
M eio ambiente
Meio ambiente 49
Flo ra Flora 44
Lazer
18%
P esso as
Lazer 29
22% Ar Pessoas 22
20% Ar 19
9
5. CONCLUSÕES:
6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
VANT HOF, T. (2001) - Tourism impacts on coral reefs: increasing awareness in the
tourism sector. 41 p. UNEP, Saba, Netherlands Antilles. (disponível em:
http://www.cep.unep.org/cepold/programmes/spaw/icran/tourism 1.PDF)
10
AP-152
ÁREA PROTEGIDA ECOSISTEMA COSTERO SUR DE MAYABEQUE -
ARTEMISA. CAYERÍA LAS CAYAMAS.
William Cobas Hechavarría1, Mireya Acosta Lorenzo2, Ivis María Hernández
Lemus1, Ubaldo Rafael Peña Hernández1 y Retty de las Mercedes Viera Lavín3
1
Ministerio de Ciencia, Tecnología y Medio Ambiente, Quivicán, Mayabeque,
Cuba.
2
Ministerio de Ciencia, Tecnología y Medio Ambiente, Güira de Melena,
Artemisa, Cuba.
3
Centro Universitario de Quivicán, Mayabeque, Cuba.
1
Título: Área Protegida Ecosistema Costero sur de Mayabeque - Artemisa.
Cayería las Cayamas.
Autores: MSc. William Cobas Hechavarría (CITMA Quivicán); Lic. Mireya
Acosta Lorenzo (CITMA Güira de Melena); Ing. Ivis María Hernández Lemus
(CITMA Quivicán); Ubaldo Rafael peña Hernández (CITMA Quivicán); Lic.
Retty de las Mercedes Viera Lavín (CUM Quivicán).
Introducción.
Callería Sur de la provincias Mayabe-Artemisa, Área Protegida de Recursos
Manejado, se ubica en la parte sur de los municipios de Batabanó y Guira de
Melena, formada por 35 cayos, comprende un área marino-terrestre de más de
5 mil ha. Con grandes depósitos de manglares, zonas llanas, acumulativas,
planas parcialmente cenagosos. Las costas de estos cayos son acumulativas,
biogénicas de manglares. Suelos hidromórficos, pantanosos con abundantes
elementos minerales y turbas, no hay erosión.
2
Objetivos específicos.
1. Caracterizar el área atendiendo a las problemáticas ambientales y
sociales presentadas en la misma.
2. Identificar los problemas ambientales y sociales generados a través de
las actividades desarrolladas en el Área.
3. Desarrollar las acciones que integren el Trabajo, para el aumento de la
biodiversidad, lineas de mangles, arrecifes coralinos y masas de peces
en el Área.
Revisión Bibliográfica.
Según Vallega, define la zona costera como el área que se extiende desde las
planicies costeras hasta los bordes exteriores de las plataformas continentales,
coincidiendo aproximadamente con la región que ha sido inundada y expuesta
alternativamente durante las fluctuaciones del nivel del mar en el periodo
cuaternario tardío.
Scura define al área costera como “aquellas áreas que geográficamente forman
la frontera entre la tierra y el mar, donde los procesos físicos y biológicos
Complejos que ocurren prueban la existencia de fuertes conexiones tierra-mar.
Los cuales presentan: Hábitat críticos marinos y terrestres que forman
Ecosistemas únicos. Estos ecosistemas interrelacionados entre sí, presentan
Vínculos fuertes con los sistemas socioeconómicos para formar sistemas de
Recursos. Los sistemas de recursos abarcan los ambientes marinos, terrestres
Y biológicos, así como las actividades humanas, incluyendo las estructuras de
Organización y gobierno
3
marinos (peces y mariscos). Más del 25% de todo el suplemento mundial de
energía proviene de las zonas costeras.
Debido a estos factores, los ecosistemas costeros han sido objeto de una
intensa presión en constante aumento derivada principalmente de actividades
antropogénicas que producen contaminación, destrucción de hábitat y
sobreexplotación de los recursos. Por ejemplo, como resultado de distintos
factores se calcula que a nivel mundial se han perdido un 35% de todos los
ecosistemas de manglar, ecosistemas de gran fragilidad e importancia por los
servicios que prestan.
4
La delimitada por el rango altimétrico de de 5m sobre el nivel del mar (msnm),
de máximo peligro o amenaza de producción de inundación costera, avaladas
por el comportamiento de series cronológicas sobre eventos meteorológicos del
Instituto de Meteorología, que evidenciaron para el país la producción de las
penetraciones del mar en costas bajas y pantanosas entre 0 y 12km
Su límite terrestre por el norte está dado por la curva altimétrica de 5m; al sur
por el borde litoral; al este por el límite provincial con Matanza en la
coordenada 439 E; y al oeste con la provincia de Pinar del Río en la
coordenada 308 E.
El estudio del Mapa de Riesgo por penetración del Mar, tuvo como objetivo la
detección de las áreas de amenazas por penetración del mar por tramos
costeros. En el mismo se evaluó la amenaza sobre la población concentrada y
dispersa y las actividades económicas fundamentales, se trabajó hasta la cota
2.5 m. En el estudio se indica los asentamientos de la costa sur que pueden
tener un mayor o menor grado de afectaciones, el mismo incluyendo a
5
Surgidero de Batabanó y Cajío, con un área extensa en ambos lugares
agravada por la falta de alcantarillado y drenaje pluvial.
6
entenderla mejor. Participar directamente en algunas actividades de la gente
para adquirir una comprensión más profunda y producir comentarios e
informaciones en forma más oportuna y espontánea. (Geilfus, 1997)
Datos Básicos.
Nombre del área: Cayería Sur de Mayabeque – Artemisa.
Categoría de manejo.
Area protegida de recursos manejados” (APRM), debido a que en la misma
se desarrolla una importante actividad pesquera al estar comprendida en la
plataforma que tiene el mayor peso económico en la industria pesquera del
país (Golfo de Batabanó). Dentro del área se declararán zonas núcleos
alrededor de los cayos, en la que se incluyen los ecosistemas de manglar y
pastizal por constituir éstos zonas de refugio, crianza, alimentación y
reproducción para numerosas especies de peces e invertebrados de
importancia comercial.
Administración y fundamentación.
El área es administrada por la Empresa Nacional para la Protección de la Flora
y la Fauna Territorio Mayabeque - Artemisa, la cual cuenta con toda la
capacidad técnica e institucional para el manejo de la misma.
7
Ubicación físico - geográfico.
El área comprende una parte del litoral sur de Mayabeque - Artemisa y
alrededor de 35 cayos, entre los que se destaca la cayería Las Cayamas,. La
zona del litoral es un buen ejemplo de costa en sumersión que presenta
paisajes pantanosos costeros. La profundidad media del mar en los
alrededores es de 4 a 6 metros. Entre los cayos son muy comunes los canales
y canalizos. Los cayos están constituidos por manglares con turberas en
desarrollo y sus costas son acumulativas, biogénicas de manglares. Los fondos
predominantes en las aguas vecinas son los seibadales o praderas de
Thalassia testudinum con densidad de vegetación variable. En varias porciones
existen áreas de fondos fangosos donde las macrófitas están ausentes o son
muy escasas (Alcolado, 1990).
Fundamentación de la Propuesta.
El área presenta entre sus valores naturales un elevado desarrollo de los
bosques de mangle, ecosistema de gran relevancia por los servicios
ambientales que brinda. Es bien reconocido su papel en la contención de la
erosión costera, protección de la costa como franja de bosque y reducción de
los riesgos a la población por eventos naturales. A la vez, constituye área de
crianza y refugio para numerosas especies de peces e invertebrados, algunos
de importancia comercial (Menéndez y Guzmán, 2006). Las praderas marinas
también brindan grandes servicios a la naturaleza; constituyen la mayor fuente
de producción primaria en aguas poco profundas, contribuyen en gran medida
a la estabilización de los sedimentos y son muy importantes como áreas de
alimentación, refugio y reproducción de muchos invertebrados y peces. De
manera general ambos ecosistemas constituyen un importante reservorio de
especies de alto valor comercial, entre las que podemos encontrar esponjas,
langostas y peces. En el área también está presente el ecosistema de
humedal, con una gran extensión en la zona sur de La Habana, mientras que
8
en los cayos aledaños se manifiesta como lagunas interiores, charcas y/o
praderas semianegadas. Este ecosistema, de altísima diversidad, constituye el
hábitat de numerosas aves acuáticas.
Medio abiótico
Geología y Geomorfología
GEOLOGÍA
La constitución de la zona es poco compleja, está caracterizada por el
predominio de formaciones sedimentarias cenozoicas, constituidas por rocas
carbonatadas y en menor medida carbonatadas – terrígenas.
9
mayoría a la Formación Güines y en menor proporción rocas carbonatadas-
arcillosas de las Formaciones Colón y Cojimar, también afloran pequeñas
áreas conformadas fundamentalmente por margas y representadas por la
Formación La Charca. Además afloran al sur del territorio depósitos
cuaternarios palustres, de composición arcillo-arenoso.
Los depósitos del cuaternario que afloran al sur del territorio, representados por
sedimentos arcillosos plásticos, turbas y sedimentos arcillo arenoso que forman
una franja paralela a la zona costera, manifiestan una baja permeabilidad que
condicionan la posibilidad de inundaciones locales frente a fenómenos
meteorológicos extremos.
Clima.
Radiación solar e insolación (cantidad de horas sol/día): alcanza una media
anual de 7.7 horas (valor similar a la media Nacional) para un 63% de la
insolación relativa. Anualmente presenta un acumulado mayor de 2800 horas,
valor característico en la zona costera sur de La Habana (Vladimir A.; otros,
1998). Actualmente en marzo y abril se alcanzan las medias mensuales más
altas con valores de 8.5 y 9.1 horas. Sus valores más bajos se registran en los
meses de enero, octubre, noviembre y diciembre, ligeramente menores a 7.3
horas.
10
Los días nublados en el año son de 101 a 120; los días despejados oscilan de
60 a 80 días.
11
Afectaciones de ciclones tropicales en las provincias Mayabeque-
Artemisa
Temporada Ciclónica
No Sigl Nombre Categ. Julio Agosto Sept. Oct. Nov. Año
o
1 Huracán #3 T.T 16 – 1851
27
2 Huracán #5 2 25 3 1856
3 Huracán #7 1 18-25 1865
4 Huracán #6 2 5-14 1870
5 Huracán #9 3 19-22 1870
6 Huracán #3 1 8- 18 1875
7 Huracán #5 2 12-23 1876
8 Huracán 1 18-25 1878
#11
9 XIX Huracán #2 1 2-13 1882
10 Huracán #4 1 31 8 1888
11 Tormenta #9 T.T 4-10 1889
12 Huracán #3 1 18-30 1894
13 Huracán #8 3 11-22 1906
14 Huracán #9 3 6-13 1909
15 Huracán #4 3 9-28 1910
16 Huracán #3 3 21-29 1917
17 Huracán 3 14-24 1926
#10
18 Tormenta T.T 12-16 1926
#11
19 Tormenta #2 T.T 31 17 1930
20 Huracán 3 1-9 1933
#18
21 Huracán 3 12-23 1944
#11
22 Tormenta#7 T.T 3-6 1945
23 Tormenta #6 T.T 20-25 1947
24 Huracán #8 1 9-16 1947
25 Huracán #7 2 18-25 1948
26 Huracán #8 4 3-16 1948
27 Huracán 1 1-9 1950
Easy
28 Ella T.T 30 10 1958
29 Dep. D.T 17-27 1960
Florence
30 Alma 3 4 - 1966
14
31 Jenny T.T 1-6 1969
32 Frederic 1 29 15 1979
33 Kate 2 15-23 1985
34 Elena T.T 28 4 1985
35 Fabian T.T 15-17 1991
12
36 Irene 1 12-19 1999
37 XXI Charliey 2 13 2004
Algunos de los huracanes que han tenido mayor incidencias en la región de las
provincias habaneras y como es lógico con su influencia en la zona de estudio,
han sido: Huracán I de octubre de 1865, Huracán de noviembre de 1926, el de
noviembre de 1944, el de octubre de 1948, Huracán Alma (1966), Huracán
Frederic de 1979, Huracán Irene de 1999, Huracán Charley de 2004, Rita y
Wilma en el 2005
Suelo
La zona desde Playa Surgidero de Batabanó hasta Playa Cajío con una
amplitud límite con el Dique Sur y sobrepasando el mismo, los suelos con
características especiales de Ciénaga Costera. Se adjunta en la zona de
influencia, la característica de los suelos.
En el estudio de suelo, se debe detallar las características de los mismos lo
más aproximado a la línea costera, por identificar vacíos de información en el
límite de la actividad agrícola y la línea costera, además en el estudio de los
suelos en los cayos integrantes del área de estudio.
Flora marina
La vegetación y el desarrollo de la vegetación submarina está determinada por
varios tipos de sustratos (fangoso arenoso, arenoso y rocoso), alto grado de
turbidez, generado por altas concentraciones de materia orgánica particulada y
aporte de nutrientes facilitados por el régimen hidrológico imperante.
Las observaciones marinas estuvieron enfocadas principalmente a los corales y
los peces, circunscribiéndonos a la identificación de las especies de cada
grupo. Es importante señalar que no se observó ninguna formación de arrecife
importante, solo colonias aisladas entre las que sobresalen Porites astreoides,
P. divaricata, P. furcata, Siderastrea radians. Además se registraron Manicina
13
areolata, Solenastrea buornoni y Oculina difusa, estas dos últimas
consideradas raras.
14
Conclusiones.
-El desarrollo de acciones integradas, han permitido la disminución de los
impactos ambientales negativos y generación de impactos positivos en el Área
Cayería Sur de Mayabeque- Artemisa
Bibliografía.
15
- Geilfus, Planificación, diagnostico, monitoreo y evaluación. Las principales
características de los métodos participativos. 1997. P-5
-La Gestión Ambiental en el Ecosistema Sur de Mayabeque - Artemisa La
Habana, 2010, pp7-12
-Ley 81 del Medio Ambiente, 1997
-MARTINEZ, P, Armando. 2010. Metodología de la Investigación y Manejo de
la Información Científica. Curso de la Especialidad Desarrollo Social
Comunitario. Universidad Agraria de la Habana. 2010.
-PREBAL. P. Jazmín. La Gestión Ambiental en el Ecosistema Centro Sur de la
Habana. “Estudio de caso, la Zona de Influencia y el Manejo Costero”. VIII
Encuentro de Agricultura Orgánica y Sostenible. ACTAF. 2010. ISBN 978-959-
721-025-2 pp5
-RODRIGUEZ G. Gregorio; Flores Javier Gil; García Jiménez Eduardo.
Metodología de la Investigación Cualitativa. 2004. P2-31
-Taller Lecciones Aprendidas. 80 Aniversario de las AP y 15 Aniversario de la
Creación del SNAP. La Habana. 2012.
16
AP-155
Communication at the 8th Congress on Protected Areas
Among the various facets of the integration of a protected area into coastal
management, our study focuses on the integration between levels of governance, in line
with some works done by the World Commission on Protected Areas (Belfiore and al,
2004) with a policy science approach. The general objective of this study was the
drawing-up of an assessment method and proposals for a better integration.
The approach was, first, the adaptation of a governance analytical framework which
indicate five main components that have to be explored : the problem of the integration
of a protected area into coastal management, the norms with which the integration
should comply; the actors of the integration; the nodal points where actors’ strategies
clash; the process that led to an effective integration. Secondly, this approach needed a
legal and institutional assessment, and a socio-economic evaluation of the integration of
Los Petenes Biosphere Reserve in the coastal management (Campeche state, Mexico).
These assessments have shown, first, the necessity to formalize law-based integration
through the creation of coordination structures, the rehabilitation of “lead”
administrations, but at the same time the promotion of the participation of the residents
of the protected area in decision-making and public management. Secondly, the need of
an adaptation of means of action which requires that decentralization processes have to
be improved.
1 Institut de Recherche pour le Développement (IRD, UMR PRODIG), France, jean-yves.weigel@ird.fr
2
Institut de Recherche pour le Développement (IRD, UMR IEDES), France, jean.rivelois@ird.fr
3
El Colegio de Mexico, Mexico, menegret@colmex.mx
4
Institut de Recherche pour le Développement (IRD, UMR PRODIG) and El Colegio de Mexico, France
and Mexico, catherine.paquette@ird.f
1
Assessing the integration of a protected area into coastal management.
Lessons from Los Petenes Biosphere Reserve (Campeche, Mexico)
1. Introduction
The integration of a protected area into coastal management is a pretty hot topic as the
works done by the World Commission on Protected Areas demonstrate (Belfiore and al,
2004). Among the various facets of the integration of a protected area into coastal
management, the integration between levels of governance is an issue of real
importance, in line with a policy science approach. Because a literature review has
shown some methodological weaknesses, the general objective of our study is to make
a contribution for the drawing-up of an assessment method, which in turn allows to make
proposals for a better integration of a protected area into coastal management. This
assessment method was tested on a case study, Los Petenes Biosphere Reserve in
State of Campeche in Mexico.
The approach was, first, the adaptation of a governance analytical framework which
indicate five main components that have to be explored : the actors of the integration ;
the problem of the integration of a protected area into coastal management, the norms
with which the integration should comply; the nodal points where actors’ strategies
clash; the process that led to an effective integration. Secondly, this approach has led to
a legal and institutional assessment as well as a socio-economic evaluation of this
protected area in the coastal management. Thirdly, in the light of that assessment, some
proposals have been made for a better integration between levels of governance.
Within the framework of French-Mexican scientific cooperation, this study was carried
out by a consortium involving IRD (Institut de Recherche pour le Développement) and
COLMEX (El Colegio de Mexico) and funded by AFD (Agence Française de
Développement). The authors would also like to thank Doctor Luis Alfonso Ramirez from
Autonomous University of Yucatan in Merida, Doctor Julia Ramos Miranda and Doctor
Domingo Flores Hernandez from EPOMEX (centro de Ecologia, Pesquerias y
Oceanografia del Golfo de Mexico).
5 Institut de Recherche pour le Développement (IRD, UMR PRODIG), France, jean-yves.weigel@ird.fr
6
Institut de Recherche pour le Développement (IRD, UMR IEDES), France, jean.rivelois@ird.fr
7
El Colegio de Mexico, Mexico, menegret@colmex.mx
8
Institut de Recherche pour le Développement (IRD, UMR PRODIG) and El Colegio de Mexico, France
and Mexico, catherine.paquette@ird.f
2
Los Petenes Biosphere Reserve is included in the State of Campeche, which 40% of the
surface are classified as protected areas, as well as two-thirds of the coast of the State.
At the border of the city of Campeche, Los Petenes Biosphere Reserve is a coastal
strip, located in Northern coastal area of the State of Campeche, in the South-Eastern
Gulf of Mexico. It occupies an area of 282.857 hectares (100.938 hectares of land and a
significant marine area of 181.919 hectares). The northern border is the Ria Celestun
Biosphere Reserve, the eastern borders are the municipalities of Tenabo, Hecelchakan
and Calkiní, the southern border is the city of Campeche and the western border in the
Gulf of Mexico (12 nautical miles from the baseline of the coastline).
The federal status of this coastal protected area was gazetted on May 24, 1999. The
main objective is the conservation and management of natural resources in a zone
inhabited by Mayan indigenous community groups and which contains archaeological
sites. One of main stakes is the conservation of a mangrove ecosystem, knowing that
49% of the total Mexican mangrove area is in the State of Campeche. Remember that
mangroves are effective stabilizers for some fragile coastal areas, and that they
contribute to the ecological resilience of ecosystems after the frequent hurricanes,
particularly in Yucatan Peninsula or in the face of climatic disturbance including the
rising sea level.
The area of Los Petenes is subject to strong social pressure that the issue is the
exploitation of its natural resources. Indeed, the decree creating Los Petenes does not
include expropriation and owners can keep or sell their land within the frame of ejido
(area of communal land) property or private property. The regulation and prohibition of
some activities makes this coastal protected area vulnerable to poaching by land with
the complicity of some ejidatarios, to deforestation (tolerated for domestic use like
firewood or charcoal by the ejidatarios, and forbidden for commercial purposes), to
illegal fishery or uncontrolled recreational or tourism activities.
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3.1. Federal level
CONANP is attached to SEMARNAT and manages the Los Petenes Biosphere Reserve
(RBLP). CONANP conducts outreach activities on the ecological services provided by
the mangrove swamp and the wetlands (construction of a demonstration centre), and
rallies women against pollution by paying them and providing them with bicycles to
collect waste.
The main danger on land in the Reserve comes in the form of fires, 90% of which are
caused by man. Another threat is pollution (waste and proximity of the rubbish dump,
plastics, wastewater, and pesticides particularly from horticulture in Holompol), a large
proportion of which comes from the City of San Fransisco de Campeche which is
bordering the Reserve. CONANP is responsible for funding the clean-up activities for the
pollution caused by the municipality.
The major problems in the marine part of the Reserve are non-compliance with
regulations on size (juvenile shrimp catches), fishing seasons and authorised fishing
gears, illegal fishing, intensive sea cucumber fishing, the use of jet skis and water skiing
and, in general, the excessive number of legal and illegal fishers from Campeche,
Champoton and the State of Yucatan and recreational fishers in the maritime part of the
Reserve.
CONANP has an ecotourism project to set up an agency that would supply boats to
certain professional fishers so that they could accompany occasional fishers into the
area to ensure due regard for the protection of the marine species. This project is on
hold due to a lack of financing.
CONANP conducts inspections in the area. Some people interviewed told us that
offences (poaching and logging) stop the day the inspections are made, which suggests
there may be some sort of corrupt conspiracy between administrative officials and
offenders. Among the actions that could be considered are the creation of a mangrove
swamp conservatory to educate the communities as regards its conservation and the
construction of firebreaks. The financial resources allocated CONANP for reforestation
are also insufficient, so it is seeking other sources of funding.
The Reserve’s governance problems have to do with the small staff (five people for
280,000 hectares) and a lack of regulatory clarity (fishing surveillance in the Reserve’s
marine part is supposedly devolved to SAGARPA). These problems concern mainly the
marine part where surveillance is inadequate. CONANP’s shortcomings mean that any
environmental governance action absolutely relies on raising fishers’ awareness of the
environment, remunerated expropriations (much like those in the Calakmul Reserve) to
buy out private plots of land, and approval for a reserve management plan by the
municipality, which would insist on waste and dump management and on a reasonable
number of people in the reserve’s marine area. If not, CONANP could be looking at
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failed governance due to problems working with the local organisations established in
the area (ejido assemblies, for example).
3.1.2. PROFEPA
One of the tasks of the Campeche delegation of the PROFEPA (PROcuraduria FEderal
de Proteccion al medio Ambiente) is to supervise federal protected areas like Los
Petenes. It has a staff of 56 people to cover the entire State of Campeche. PROFEPA is
known as the “environmental police”. It checks, in particular, that there is due regard for
protected species, that inroads are not made into the Los Petenes Biosphere Reserve
and that certain activities are prohibited in the Reserve. In this, it works, among others,
with CONAPESCA (Comision Nacional de Aquacultura y Pesca), responsible for
enforcing fishing regulations in unprotected zones. Its remit covers both land and sea
areas in Los Petenes.
PROFEPA reports that the Los Petenes Biosphere Reserve (RBLP) poses no major
problems (especially as regards deforestation and poaching for sport, although there are
cases of domestic poaching) insomuch as it is hard to enter (mangrove swamps and
wetlands) and demographic pressure is low, even though approximately three offences
are reported every six months. It compares the RBLP with the Calakmul Biosphere
Reserve where illegal logging and poaching are found. PROFEPA acknowledges that
the main source of contamination in Los Petenes comes from urban waste from the City
of San Francisco de Campeche.
The federal level of surveillance for the Los Petenes area does not act in coordination
with the state and municipal administrations. However, there is a state governance body
called the Consejo Forestal Estatal, of which SEMARNAT, SMAAS, PROFEPA,
Pronatura, the Colegio de Prestadores de Servicios Técnicos Forestales, the academic
sector and the Procuradoria Estatal de Protección al Ambiente are members.
3.1.3. SAGARPA
A total of 600 two-year fishing permits are issued in the State. There are two types of
permit: one for high seas fishing and one for small-scale coastal fishing within territorial
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waters. High seas permits are issued by CONAPESCA (Comision Nacional de
Acuacultura y Pesca), which is a devolved federal body of SAGARPA, established in
Mazatlan. Coastal permits are issued directly by the SAGARPA regional delegations.
Permits are granted by area (federal or not), by State and by authorised species of fish
for fishing. Offending fishers may have their boat confiscated.
SAGARPA has been working closely with the Attorney General’s Office (PGR) to
introduce dissuasive sanctions. This has given rise to an operation, with a judge’s
authorisation, against an undeclared cold store for the first time in 26 years. Illegal
warehouses launder illegally fished produce, which is then sold on legal markets.
Enforcement is only possible at sea, on landing or when produce is stored in clandestine
warehouses, which are regularly moved.
The SEPE (Secretaria de Pesca) for the State of Campeche has six maritime inspectors
and four vessels, enabling it to conduct an average of three inspection and surveillance
operations per month on fishers at sea. While SAGARPA issues fishing permits, the
SEPE controls them. SEPE also plays a preventive role by educating fishing
communities in the conservation of marine species; three staff work on this task. SEPE’s
remit does not cover the protected federal areas, which are the responsibility of
SAGARPA and PROFEPA. Consequently, the analysis of this stakeholder’s strategies
will not be developed further.
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regard to environmental protection, and especially the Los Petenes area, is the SMAAS
project to build a household waste incineration plant (too expensive for the state budget
alone), the building of eight sewage treatment plants and the construction of a sewerage
system in San Francisco de Campeche to curb coastal pollution caused by sewage
being pumped directly into the sea. Among the climate change actions developed by
SMAAS are a climate vulnerability and risk atlas produced in a bid to include climate
change considerations in development plans to ensure the safety of coastal populations
in the face of climate risks.
All of these actions mark the start of forward planning for climate change (rainfall
anomalies, change in the frequency and intensity of hurricanes and cyclones, rising
temperatures and rising sea level) and its repercussions (floods, saltwater intrusion, loss
of wetlands, coastal erosion, population displacement, and changes in the structure and
dynamics of the land and marine flora and fauna).
Of note among the coordinated environmental protection actions are the refusal by
SEMARNAT, PROFEPA and SMAAS to approve plans to build a golf course on the
outskirts of San Francisco de Campeche so as to prevent groundwater depletion. This
goes to show that coordinated action by the different public administrations at different
levels can thwart certain private interests, even though these private interests may well
have the support of the municipal authorities. To do this, however, the regional
administration needs the support of the Governor of the State, which is currently the
case, but may not be by the next term of office.
The SMAAS actions are conducted in keeping with a state planning policy, whose
strategic guidelines are defined by COPLADE (Comite de Planeacion para el Desarrollo
del Estado), which is a decentralised public body reporting to the public administration.
In actual fact, the top of the governance hierarchy is represented by the federal
government (SEDESOL: Secretaria de Desarrollo Social presently SEDATU: Secretaria
de Desarrollo Agrario Territorial y Urbano since Beginning 2013, and SEMARNAT),
which grants these departments’ regional agencies far-reaching coordination powers to
make use of complementarities between the different sectors and different authority
levels. This coordination is conducted at state level by the COPLADEs, which are
responsible for defining the priorities of Campeche state and identifying the resources
needed to address them. Negotiations between the state and federal level therefore take
place in these COPLADEs.
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3.3. Municipal level
The municipal level is a vital level for land management in that it is the closest to the
various social sectors targeted by these policies. It is therefore a key interface in terms
of the perception of environmental concerns and compliance with and supervision of the
enforcement of standards. Yet it is excluded from the definition of environmental
protection standards. Given its strategic importance and the fact that it is the weak link in
governance, it fuels the knock-on effect of governance flaws found by this report. The
municipality has no normative authority over the Los Petenes area, which comes under
the federal level and the federal level’s regional agencies.
One node of note in municipal level environmental governance is the lack of IMPLAN
(Instituto Municipal de Planificacion) at municipal level. The Inspection and Vigilance
Committee (Comite de Inspeccion y Vigilancia) could be said to be another node since it
holds quarterly meetings attended by SAGARPA, PROFEPA, the Secretariat of the
Navy, EPOMEX, CONANP and fishing community representatives. However, IMPLAN
lacks the financial resources to do its job properly as the municipality pleads it does not
have the means to allocate the financial resources required. The Inspection and
Vigilance Committee depends mainly on SAGARPA and PROFEPA, which call the
meetings.
The municipality emerges as the weak link in environmental governance due to too
much politicisation, no administrative continuity (municipal council members are elected
for a non-renewable term of just three years), unsatisfactory democratic representation
(the municipal council makes recommendations to the President of the Council, who
may or may not convene the Council to approve and enact decrees). This explains why
the implementing decrees for the POET (Programa Municipal de Ordonamiento
Ecologico y Territorial) have not been enacted. The municipality is, however, directly
concerned by damage to the protected area since a great deal of urban waste is carried
by currents onto the beaches along the coastline.
Pro Natura, an NGO, has been an environmental governance player on the Yucatan
Peninsula since 1989. The peninsula includes Campeche, where the delegation with its
four staff has its head office. Although Pro Natura’s work concerns mainly the Calakmul
Biosphere Reserve, it is a member of the Assesor Board of Los Petenes Biosphere
Reserve (Consejo Assesor de la Reserva de la Biosfera Los Petenes) and is generally
involved downstream when public consultations are held.
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This NGO is funded half by federal funds and half by international NGO funds or private
funds (WWF, Coca Cola, and US foundations and universities). The NGO raised 12
million pesos in 2011, 40% for the coastal programme and 60% for the forest
programme. Our correspondent reports that CONANP is not very clued-up on the
importance of the role of Los Petenes (the discovery of an archaeological site, Isla
Jaina, in the Reserve might change things) or the huge value of the birdlife. Pro Natura
nevertheless sits on the CONANP advisory committee, which defines the projects to be
conducted in the Los Petenes area. Two programmes are currently underway: a coastal
programme for turtle conservation and a land-based ecotourism programme to protect
jaguars from stockbreeders. CONANP, short on resources, has subcontracted these
projects to Pro Natura.
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declared vessels at municipality level. The importance of fishing is due to the high value
placed on catches (shrimp, octopus and sea cucumbers), which are destined mainly for
export. Illegal fishing (out of season, juvenile fishing or fishing protected species, and
underwater fishing) is thought to be perpetrated as much by fishers from San Francisco
de Campeche as others from the south of the State (Champoton due to overfishing) and
the north (Celestun). When they fish in the RBLP, both illegal and legal fishers from
Campeche and Yucatan set up camp for two to three days, which is illegal. The law
stipulates that the fishers’ departure point must be the same as the point where they
land their catches. The two main fishing produce markets are Merida and Mexico City.
There have been repeated conflicts between fishers in the different zones over the last
thirty years. Illegal fishing is believed to be perpetrated as much by fishers with permits
(off-season fishing, underwater fishing and catching protected species) as fishers
without permits. The magnitude of illegal fishing and clandestine warehouses used to
store illegal catches (it is estimated there is one illegal warehouse for every legal
warehouse) is indicative of the low level of surveillance resources and penalties. The
authorities in charge of fishing surveillance and control (SEPA and SAGARPA) complain
of aggressiveness from controlled fishers and collective resistance.
The fishers, involved in environmental protection, met estimate that 60% of professional
fishers are business owners with a fleet of boats and the remaining 40% are artisanal
fishers grouped into cooperatives. They reckon that approximately 5,000 fishers work in
the northern part of the State of Campeche where the mangrove swamps are located.
Illegal fishing is practised by both categories of fishers, since the cooperatives do not
supervise their members. There are few seizures at sea and most of the control
operations are conducted on landing or when police operations target clandestine cold
stores where illegally fished catches are stored. The maritime area of Los Petenes
Biosphere Reserve is saturated with vessels fishing for octopus. In order to protect this
area, the authorities are calling for greater material and financial surveillance resources,
stricter sanctions and productive alternatives such as the development of aquaculture
and ecotourism.
The authorities (SEPA and SAGARPA) have good relations with the leading fishers. The
state authorities provide fishers with financial compensation in the low season during the
months of April and May. The main fishers’ organisation is the Common Front of Fishers
of Campeche (Frente Comun de Pescadores de Campeche). This organisation is of PRI
(Institutional Revolutionary Party) allegiance, i.e. the same as the ruling party in the
state government, an affinity that might suggest a political will to weaken the controls.
Leading fishers met reported that the recurring fishing problems are due to the fact that
the fishing periods are not respected and that illegal fishing is fostered by traders
coming from other states (Yucatan in particular) to buy fish from the clandestine
warehouses, which trade unfairly with their cut prices, and by scant controls when
catches are landed. Legal and illegal fishers know one another, and the former can shift
into the second category to improve their earnings. The fishing business owners with
permits can also hire fishers for illegal fishing activities.
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These university research centres operate as consultancy firms to which the
government administrations subcontract and finance reports written for targeted
purposes. They therefore play a decision-making role and act as planning and
management instruments. Their scientific and technical studies hence make an
upstream contribution to the evaluation of places and resources in the Los Petenes
Biosphere Reserve. Their professionalism is guaranteed by their (internationally
renowned) researchers’ expertise, their local location and knowledge of the field, and
their members’ independence from political pressure. It has to be said, though, that
academic institutions are also less expensive than private consultancy firms.
4. The assessment of the protected area governance and its integration into
coastal management
As a nodal point, the main official coordination body of note as regards Los Petenes
Biosphere Reserve is the Assesor Board (Consejo Asesor de la Reserva de la Biosfera
Los Petenes). On 7 May 2003, four years after the RBLP was enacted, a meeting was
held at the University of Campeche with the three levels of government, academic
institutions, research centres, social organisations, the business sector, and ejido
communities, among others, in the form of the Advisory Board (CA) for the Los Petenes
Biosphere Reserve (RBLP). The Advisory Board (CA) rules of procedure stipulate that
the Advisory Board of the Los Petenes Biosphere Reserve (RBLP) is an integrated
consultative, support and cooperative body comprising public, social, academic, private
and non-governmental organisation sectors whose purpose is to advise and support the
reserve’s management. The first President of the Board was an EPOMEX-UAC
professor. In May 2006, El Colegio de la Frontera Sur was unanimously appointed to
chair the RBLP Advisory Board. This Board meets every four months to make
recommendations to CONANP to take forward the land management plans and promote
new projects to prevent deterioration in resources in the zones. The meetings are
attended by representatives of the different social sectors (fishers, farmers, etc.), NGOs,
the four municipal presidents, the Secretariat of the Navy, CONANP, EPOMEX and
SMAAS.
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The links between PROFEPA, the Secretariat of the Navy and the Attorney General’s
Office (PGR) to combat land and sea environmental damage in Los Petenes and
penalise fishing offences in the protected maritime area,
The links between SEMARNAT, PROFEPA and SMAAS for the implementation of
environmental standards,
The monthly meetings of the 14 members of the Consultative Council for the
Sustainable Development (Consejo Consultativo de Desarrollo Sustentable) to define
and implement sustainable development policies. This Council gather representatives
of the universities, employers, local NGOs, civil associations of ejidatarios and
farmers, youth organisations, women’s organisations and indigenous movements,
with three standing guests in the form of a state government representative, a state
congress representative and a SEMARNAT representative.
The quarterly meetings of the Inspection and Vigilance Committee (Comite de
Inspeccion y Vigilencia) attended by representatives of CONAPESCA via SAGARPA
which holds the meetings, PROFEPA, the Secretariat of the Navy, EPOMEX, the PGJ
(Department for Justice), CONANP and fisher representatives to address compliance
with fishing standards,
The forest conservation work (especially for the mangrove swamps) by the State
Forestry Council (Consejo Forestal Estatal) whose members comprise SEMARNAT,
SMAAS, PROFEPA, Pronatura, the College of Forestry Technical Service Providers
(Colegio de Prestadores de Servicios Técnicos Forestales), the academic sector and
the Attorney-General for environment protection (Procuradoria Estatal de Protección
al Ambiente).
Certain structural political and institutional stumbling blocks should be noted since they
shed light on the particular malfunctions to which the conservation of the protected
areas may be exposed:
Lack of administrative continuity due to the fact that the political terms of office are not
renewable, that some of them are short, especially at municipal level, and that senior
civil servants are reshuffled when administrations change, which prevents any long-
term actions,
Pork barrel politics, which place the administration at the service of the electoral
interest of the governing party (municipal, state or federal),
Dispensatory favours granted by the administration to political cronies, e.g. when the
municipal administration grants building permits in protected areas with the tolerance
of the federal administration, which implies non-compliance with common standards
and the pre-eminence of the social and political levels (business heads, promoters
and associations of ejidatarios) over compliance with the regulations. This practice
reflects the existence of informal governance, which planners should take into
account and be prepared for,
Conflicts of interest triggered by the fact that private interests and public office are so
close, such that access to political and administrative responsibilities is seen as an
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opportunity to build a rent of influence (based on doing friends favours), which will pay
off in monetary terms during or after the term of office.
Negotiations between the state and federal levels in the COPLADE structures are
restricted by budgetary devolution, which prevents federal and municipal levels from
making choices different to those decided on at federal level by SEDESOL and
SEMARNAT. This means that the federal level dominates in a way that is at odds with
decentralisation. The same holds true for the regional level vis-à-vis the municipal
level,
Lack of personnel at the different levels of government makes it hard to sound out
and voice the population’s choices, to formalise priorities, to evaluate development
projects and hence put in place a regional development policy based on participatory
governance,
Risks of sticking points in the environmental planning decentralisation process, as
seen from the fact that Campeche did actually produce a state ecological and land
management plan (POET) following the General Law of Ecological Equilibrium and
Environmental Protection (Ley General del Equilibrio Ecológico y la Protección al
Ambiente), 1988 Act amended in 1996 in order to institutionalise a decentralisation
process to roll out federal legislation at the different government levels, which are
responsible for drawing up a management plan to put the national legislation into
effect), but that the municipal level has not passed an ecological and land
management plan, hence preventing this municipal plan from being taken on board
by the state executive, which is supposed to incorporate it into its own plan, and by
federal congress, which is supposed to study the state plan, approve it and turn it into
legislation that will apply to all government levels. SEMANART is the dominant player
in this federal environmental regulatory decentralisation and compliance process in
that it is responsible for ensuring that state and municipal versions comply with
national legislation.
Power granted the state level over the municipalities due to the fiscal decentralisation
introduced in 1998 with the Federal Grants Funds (Fondos de Aportaciones
Federales), more commonly known as Ramo 33. This system transfers funds to the
federal states and municipalities in order to finance their new duties and
responsibilities in education, healthcare, welfare, and so on, as assigned to them by
the decentralisation process. Yet these funds are first of all transferred to the state
level, which redistributes them to the municipal level. In the event of a dispute
between the state level and the municipal level, the federal state can block the
redistribution to the municipality or change the allocation of funds. This introduces a
distortion between the legislation and its implementation. This distortion is due to the
fact that the state level is a compulsory through point for budget transfers to the
municipalities. Consequently, decentralisation has had the adverse effect in Mexico of
shifting centralisation to the state level, making governors the pivotal players of local
governance (regional and municipal).
These assessments have shown, first, the necessity to improve the coordination
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structures, but at the same time the promotion of the participation of the residents of the
protected area in decision-making and public management. Secondly, the need of an
adaptation of means of action which requires that decentralization processes have to be
improved.
Relating to this coastal protected area, our correspondents made certain proposals that
we feel useful to pass on:
Introduce a deadline of 90 days into federal law within which to enact the
implementation of the POET at municipal level,
Strengthen the links between SMASS (Secretaria de Medio Ambiante y
Aprovechamento Sustentable) and the Municipal Council, for example, via IMPLAN,
Free up financial resources for CONANP to reforest the deforested mangrove
swamps,
Empower the cooperatives of fishers, making them responsible for supervising their
members in order to curb illegal fishing,
Mobilise financial resources from SEDESOL to build up IMPLAN and roll out the
municipal version of POET,
Publicise the management plan’s zoning to improve public information,
Secure depoliticised administrative continuity at municipal level,
Conduct a census of land tenure to identify true land owners so as to either involve
them in the area’s conservation or conduct expropriations for CONANP.
More generally, the authors of this report have the following additional proposals to
make:
Have state congress appoint an independent mediator in charge of environmental
protection (as there is for human rights defence), who would be tasked in particular
with sorting out conflicts of responsibility at the different levels of government and with
stepping in to settle conflicts of interest and regulatory breaches (e.g. as regards
issuing building permits). Cases would be referred by civil society (individuals, the
press and civil organisations),
Mobilise civil society via ecological education that could consist, for example, of
marking trails within the coastal protected area Los for schoolchildren, accompanied
by forest wardens, to learn about the plant and animal species on the site so that they
understand the importance of conserving this area,
Involve fishers more in the surveillance of the protected maritime area by paying them
and giving them sworn warden status.
Further the links between fishers and PROFEPA by taking the necessary steps for
PROFEPA to provide fishers with the means of communication they need to alert the
authorities when they witness intrusions into the protected area,
Build fishing wharfs to control illegal fishing landings,
Step up surveillance of the fish markets in order to establish where the fish come from
and hence curb illegal fishing,
Set up a system of compensation paid to fishers out of fishing season,
Involve the municipality in environmental protection by having it finance one-third (the
rest paid by the other two levels of government) of the waste collection campaigns on
the coastline and within the protected area and the reforestation of flood- and
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drought-hit areas. This work could be done by fishers out of fishing season and by
farmers to involve both categories in environmental protection.
6. References
Belfiore et al., (2004) Incorporating Marine Protected Areas into Integrated Coastal and
Ocean Management: Principles and Guidelines. IUCN, Gland, Switzerland
15
Sierra, C.S., F.G. Inurreta y L. Villanueva. 2011. Campeche. Historia Breve. El Colegio
de Mexico. 297 p.
Weigel, J.Y, Féral, F., Cazalet, B. (eds). 2011. Governance of marine protected areas in
the least-developed countries, FAO Fisheries and Aquaculture Technical Paper,
2011, (548), 11p. + 77 p.
16
AP-156
Esta figura de área protegida es la que permite que el país haya llegado a
convertirse en un destino turístico de naturaleza por excelencia. Sin duda el país
figura como un caso ejemplar para otras naciones, sin embargo se debe fortalecer el
sistema de las ASP con más personal de vigilancia. También se debe aumentar el
presupuesto para tener un óptimo mantenimiento de estas áreas y consolidar la
educación ambiental como parte de la educación regular. Finalmente, se debe evitar
a toda costa cualquier forma de explotación irracional dentro de las zonas protegidas
y continuar proyectando acciones integrales fuera de ellas.
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ÁREAS PROTEGIDAS EN COSTA RICA
INTRODUCCION
Por ser el hogar del 5% de las especies que habitan la Tierra, Costa Rica ha sido
centro de atención y foco de investigación para muchos científicos y gobiernos de
todo el mundo. No por casualidad el presidente del Grupo Intergubernamental de la
ONU contra el Cambio Climático (IPCC), y premio Nobel de la Paz en 2007,
Rajendra Pachaurí, ha expuesto ante el planeta el papel de este pequeño país
centroamericano en materia protección del medio ambiente y el compromiso que ha
asumido para enfrentar el cambio climático.
Pachaurí junto a otros expertos 2.000 debatieron sobre el tema, en la Tribuna del
Agua de la Exposición Universal de Zaragoza, España, en el cual señaló: “Costa
Rica es un buen ejemplo de compromiso con el cambio climático por sus programas
ambientales, como el de carbono cero, del cual deben aprender otros países de
América Latina y del mundo, debe estar acá contando sus experiencias”.
Sin embargo, a pesar de estos elogios internacionales, se debe entender que Costa
Rica es mucho más que “un ejemplo” para revertir el cambio climático del planeta.
Se debe mirar más profundamente para darse cuenta que, por su ordenamiento
jurídico-administrativo, junto a políticas de conservación y a su desempeño en
materia de educación ambiental, el país se muestra como un modelo de convivencia
pacífica con la biodiversidad, en armonía con el entorno y en respeto a la cultura y
patrimonio naturales de su territorio.
Para finales de la década de los años sesenta del siglo XX, en el país todavía se
estaban realizando algunas prácticas agrícolas que involucraban la desaparición de
grandes extensiones de bosques a lo largo y ancho del país, y bajo el amparo de la
Ley Nacional de Tierras y Colonización. Esta normativa exigía que la persona que
adquiriera mediante la colonización algún terreno del estado debía convertir, al
menos, la mitad de sus bosques en tierras aptas para las actividades agropecuarias,
caso contrario, los terrenos volverían a manos estatales.
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Se había sentado un precedente, sin embargo no era suficiente para detener las
prácticas de desaparición masiva del ambiente natural y los ecosistemas que los
habitaban. Ante la falta de control, la tensión entre individuos, familias y
comunidades con el gobierno creció paulatinamente hasta que las ideas ambientales
conservacionistas del país fueron ganándose la aceptación popular.
Mientas que los movimientos sociales en los países desarrollados del planeta
clamaban por la paz mundial ante los acontecimientos bélicos entre las naciones en
los años sesenta, Costa Rica, un país sin ejército desde 1948, buscaba un camino
de paz con el ambiente. Finalmente, después de varios intentos, en 1969 se dio el
primer paso firme, cuando la Asamblea Legislativa ratificó la Ley Forestal en la cual
se da la creación de áreas protegidas para su conservación.
En el caso de Costa Rica, el país ha sufrido en los últimos veinte años una serie de
transformaciones a nivel socioeconómico y político que no necesariamente se
presentan como amigables con el medio ambiente. Actualmente se han venido
dando cambios a las normativas en materia ambiental que, más que continuar con la
línea de conservación, están debilitando el alcance legal para detener la destrucción
de zonas boscosas y marítimas. La fortaleza del sistema de conservación que se
planteó al final de los años sesenta está en seria dialéctica con los nuevos
paradigmas de “desarrollo”, mostrando la importancia de replantear sus principios y
ajustarlos a las nuevas realidades de la sociedad. Esto demanda nuevas acciones
con mayor participación de la población civil, grupos ambientalistas, sector
académica e instancias de gobierno.
3
inicios se proyectó como un pilar sobre el cual debía reestructurarse y replantearse
la mampara institucional del país. A lo largo del tiempo, el sistema de ASP se integró
al quehacer político de manera tal que incluso se podría pensar en dos momentos
históricos para esta pequeña nación: antes y después de la Ley Forestal.
Este desarrollo legislativo también iba exigiendo la formulación otras leyes, códigos,
reglamentos, y decretos conexos, con el fin de normar los diferentes aspectos para
el aprovechamiento y la protección de los recursos contenidos en las ASP. Por
ejemplo: Ley de suelos, Ley de Aguas, Código de Minería, entre otras. Mediante el
Decreto Ejecutivo DE-34433 se crea el Reglamento a Ley de Biodiversidad y en ella,
el Artículo n°3 inciso a) se les denomina Áreas Silvestres Protegidas como un
“espacio geográfico definido, declarado oficialmente y designado con una categoría
de manejo en virtud de su importancia natural, cultural y/o socioeconómica, para
cumplir con determinados objetivos de conservación y de gestión”.
4
a) Reservas Forestales: Son áreas geográficas formadas por los bosques o
terrenos de aptitud forestal cuyo fin principal es la protección de los recursos
genéticos forestales para asegurar la producción nacional sostenible de los
recursos forestales en el largo plazo, y por aquellos terrenos forestales que por
naturaleza sean especialmente aptos para ese fin.
b) Zonas Protectoras: Están compuestas por áreas geográficas formadas por los
bosques o terrenos de aptitud forestal, en que el objetivo principal sea la
regulación del régimen hidrológico, la protección del suelo y de las cuencas
hidrográficas.
5
técnicos. Su objetivo principal es conservar los ecosistemas y hábitat para la
protección de las especies marinas.
i) Áreas Marinas de Manejo: Las constituyen las áreas Marinas Costeras y/u
oceánicas que son objeto de actividades para garantizar la protección y el
mantenimiento de la biodiversidad marina a largo plazo, y que generan un flujo
sostenible de productos naturales y servicios ambientales a las comunidades. Sus
objetivos principales, en ese orden jerárquico, son los siguientes: garantizar el uso
sostenible de los recursos marino-costeros y oceánicos; conservar la
biodiversidad a nivel de ecosistemas, especies y genes; y mantener los servicios
ambientales, los atributos culturales y tradicionales.
6
• Área de Conservación Arenal Huetar Norte (ACAHN)
• Área de Conservación Arenal Tempisque (ACAT)
• Área de Conservación Cordillera Volcánica Central (ACCVC)
• Área de Conservación Guanacaste (ACG)
• Área de Conservación La Amistad Caribe (ACLAC)
• Área de Conservación La Amistad-Pacífico (ACLAP)
• Área de Conservación Marina Isla del Coco (ACMIC)
• Área de Conservación Osa (ACOSA)
• Área de Conservación Pacífico Central (ACOPAC)
• Área de Conservación Tempisque (ACT)
• Área de Conservación Tortuguero (ACTO)
7
Este Consejo lo conforma el Director Regional del Área de Conservación, que funge
como su Secretario Ejecutivo, más representantes de distintos sectores presentes
en el AC, electos por la Asamblea de las organizaciones e instituciones convocadas,
eligiéndose siempre a un representante municipal.
Presidencia de la República
Secretaría Ejecutiva
- Director Ejecutivo
- Personal a cargo
Áreas de Conservación
- Consejo Regional (Presidente, Secretario, Tesorero, Vocales)
- Director Regional
- Comité Científico
- Órgano Financiero
Consejos Locales
Ilustración 2: Costa Rica. Estructura Orgánica del Sistema Nacional de Áreas de Conservación.
Fuente: SINAC (2010)
8
- Definir estrategias y políticas relacionadas con la consolidación y el desarrollo de la
Áreas Protegidas estatales, así como supervisar su manejo y aprobar las
estrategias, la estructura de los órganos administrativos de las áreas protegidas y los
planes y presupuestos anuales de las Áreas de Conservación.
- Aprobar las solicitudes de concesión y otras funciones necesarias para cumplir con
los objetivos de esta y otras leyes relacionadas con las funciones del Sistema.
9
- Apoyar al CONAC en la supervisión, monitoreo y evaluación de las Áreas de
Conservación, en coordinación con los Directores de las Áreas de Conservación.
- Facilitar las acciones de seguimiento en los ámbitos Nacional, regional y local a las
resoluciones y lineamientos acordados en tratados, convenciones internacionales y
acuerdos de cooperación.
- Velar por la aplicación de la legislación vinculante con el SINAC y cumplir con otras
funciones que le asigne el Consejo Nacional de Áreas de conservación.
- Ejecutar las políticas, las estrategias y los programas aprobados por el CONAC, en
materia de áreas protegidas.
- Aplicación de otras leyes que rigen su materia tales como la Ley de Conservación
de la Vida Silvestre, Ley Forestal, Ley Orgánica y Ley de Creación del Servicio de
Parques Nacionales.
10
del Consejo Regional de su Área de Conservación o las del Ministro del Ambiente y
Energía, ante quienes responderá. Deberá velar por la integración y el buen
funcionamiento del comité técnico y del órgano de administración financiera así
como por la capacitación, la supervisión y el bienestar del personal.
- Velar por la aplicación de las políticas en la materia y velar por la integración de las
necesidades comunales en los planes y actividades del Área de Conservación.
11
EVOLUCION DE LAS AREAS SILVESTRES PROTEGIDAS (ASP)
En el Gráfico n°2 se aprecia que los Parques Nacionales ocupan el 47% del total de
hectáreas dedicadas a alguna categoría de ASP, mientras que los Refugios de Vida
Silvestre y las Reservas Forestales tienen un área de 238 mil hectáreas y 218 mil
hectáreas , lo que corresponde a 18% y 16% respectivamente de las ASP.
Gráfico 2: Hectáreas de terreno nacional que ocupa cada categoría de manejo de ASP.
Fuente: Elaborado a partir de datos del SINAC (2012)
12
La Tabla n°1 hace una descripción más detallada del tipo de áreas (marina o
territorio continental) que tiene cada categoría de manejo de las ASP. Se muestra
que los Parques Nacionales poseen la mayor cantidad de hectáreas de terreno
continental protegido y de Aguas en una zona económica exclusiva, con 629 mil y
476 mil hectáreas respectivamente. Los Parques Nacionales también poseen 16%
de las aguas marinas territoriales bajo su protección.
Porcentaje
Porcentaje Porcentaje
Área Área Aguas zona
Categoría de Territorio Área Aguas
Cantidad Continental Marina económica Área Total
Manejo Continental marinas Protegida
Protegida Protegida exclusiva
ASP Nacional territoriales (Ha)
(Ha) 2 (Ha) 2 (57.6991,48
(51.100 Km ) (30.308 Km )
Km)
Parques
28 629.219 12,33% 475.620 15,69% 0,82% 1.104.839
Nacionales
Reservas
8 21.633 0,42% 5.207 0,17% 0,01% 26.840
Biológicas
Zonas
31 157.905 3,09% 0 0,00% 0,00% 157.905
Protectoras
Reservas
9 216.378 4,24% 0 0,00% 0,00% 216.378
Forestales
Refugios
Nacionales
75 238.307 4,67% 38.436 1,27% 0,07% 276.743
de Vida
Silvestre
Humedales
(incluye 13 68.542 1,34% 5 0,00% 0,00% 68.547
manglares)
Otras
5 8.888 0,17% 1.612 0,05% 0,00% 10.500
Categorías
TOTALES 169 1.340.872 26,28% 520.880 17,19% 0,90% 1.861.752
Tabla 1: Número de hectáreas según tipo de áreas que cubren las ASP
Fuente: SINAC (2009)
En este sentido, el Gráfico n°3 compara los países de Centroamérica con otros 2
(México y Colombia) catalogados como megadiversos. De esta manera se aprecia
que Costa Rica y los demás países centroamericanos poseen muchas más especies
de plantas y vertebrados por cada mil kilómetros cuadrados (km2) que los países con
la mayor cantidad a nivel mundial. Mientras que México posee 15 especies por cada
mil Km2 y Colombia 48, Costa Rica tiene un total de 256. Esto es una muestra de
que la riqueza de la biodiversidad del istmo centroamericano compite con cualquier
13
región del mundo, y los esfuerzos que se están haciendo por conservarla son de
gran importancia para el planeta.
La Tabla n°3 hace una comparación entre la extensión territorial que tienen los
países considerados megadiversos con la extensión de Costa Rica y el número de
plantas, aves, reptiles, mamíferos y anfibios. Además se presenta la cantidad de
veces que son más extensos esos países que Costa Rica. Brasil es 167 veces más
grande que Costa Rica, sin embargo tiene únicamente 6,6 especies de plantas por
km2. Colombia es 22 veces más grande y cuenta con 44 especies de plantas por
km2. Se debe recordar que ambos naciones poseen tierras en la selva del
Amazonas.
14
País Plantas Aves Reptil. Mamíf. Anfib. Ext. (km2) N° veces
mayor que CR
Costa Rica 234,8 16,8 4,4 4,7 3,6 51.100 --
México 13,2 0,5 0,4 0,2 0,1 1.972.547 38,6
Colombia 43,8 0,0 0,0 0,0 0,5 1.141.748 22,3
Brasil 6,5 0,0 0,1 0,05 0,06 8.511.965 166,6
Indonesia 14,3 0,8 0,3 0,3 0,1 1.919.270 37,6
Australia 3,3 0,1 0,1 0,05 0,03 7.686.849 150,4
Tabla 3: Cantidad de especies de plantas y vertebrados conocidas/ 1000 Km2 de países megadiversos y
Costa Rica.
Fuente: Obando (2007; citado por SINAC, 2009)
15
Las especies amenazadas y los cambios poblacionales de algunas especies son
parte también de algunos trabajos investigativos, pero en general son escasos para
la mayoría de los grupos y se requiere de más estudios poblacionales a largo plazo
de especies indicadoras y amenazadas para tornar decisiones sobre su
conservación. El número de especies amenazadas incluidas en la lista nacional
representan al 2005 cerca del 2% (1.824 especies) de la biodiversidad conocida
para el país. Sin embargo, los expertos y los estudios coinciden en que la pérdida se
acrecienta, que las listas deben incluir nuevas especies, tanto en el decreto de
especies amenazadas, como en las listas de vedas de animales y plantas, que hay
grupos no evaluados y en que se requieren más estudios que determinen estado y
magnitud de la pérdida. Los estudios estiman que se habla ya no solo del sapo
dorado como especie extinta, sino de 9 especies en el 2008.
Los estudios sugieren que el cambio climático desencadena una serie de eventos
biológicos que pueden favorecer o desfavorecer el aumento del tamaño poblacional
de las especies. Al respecto, se encontró un patrón irregular en las arribadas de
tortuga lora en el Pacífico mediante un monitoreo que por más de 20 años has
demostrado que las arribadas dejan de ser estacionales y pasan a anuales. Otros
estudios en los Parques Nacionales de Guanacaste identifican un aumento de
poblaciones de monos congo y carablanca en Santa Rosa. Las investigaciones
señalan una mejoría en poblaciones de monos gracias a la protección que ha
permitido la regeneración y madurez de los bosques.
Se han realizado estudios para poder determinar las causas de la baja capturas de
peces costeros en costa pacífica (pargo seda, cabrilla) y pelágicos (dorado, pez vela,
pez espada) entre 1985 y 2000. Los indicadores señalan que la producción de
camarón ha descendido sostenidamente un 7-8% desde 1984 y actualmente se
encontraron los niveles históricos más bajos conocidos. Por otro lado, el monitoreo
de jaguares se amplía en el país. Estos animales están catalogados en peligro de
extinción en Costa Rica, y una de las principales causas que se investigan es la
significativa disminución en la disponibilidad de sus presas como el chancho de
monte producto de la cacería.
16
Se aprecia un aumento de conflictos con la presencia de poblaciones de especies
silvestres en zonas urbanas, tales como: invasión de mapaches y pizotes en áreas
urbanas, salida de chancho de monte y felinos grandes de las áreas silvestres
protegidas produciendo pérdidas en terrenos de producción, aumento de ataques de
cocodrilos, aumento en el número de serpientes en áreas agrícolas y posible
aumento de animales en cautiverio. Las causas aún no se han estudiado.
En el 2011, hubo un total de más de 15 mil turistas a las ASP, de los cuales 697 mil
eran residentes y 812 mil fueron no residentes. En el Gráfico n°4 se presenta la
distribución anual de visitas por cada trimestre según el tipo de visitante. Estos datos
corresponden a las temporadas altas y bajas del sector turismo del país, sin
embargo, en el segundo trimestre hay gran cantidad de turismo nacional por la
época de Semana Santa.
17
Gráfico 4: Número de visitantes anuales a las ASP según el tipo de visitante en cada trimestre del 2011.
Fuente: Elaborado a partir de datos del SINAC (2012)
Según el SINAC (2010b), en 2009, las ASP generaron $1500 millones producto de
dos actividades principales: la visita de residentes y no residentes produjo $1100
millones y la generación hidroeléctrica $400 millones. Corcovado fue el Parque
Nacional que más contribuyó, seguido por Rincón de la Vieja y por Palo Verde.
CONCLUSIONES
18
generar una cultura de conciencia social mediante su sistema educativo. Además se
promueve la conservación con diferentes programas como el Programa de Pago de
Servicios Ambientales (PSA) y el Certificado de Sostenibilidad Turística (CST).
Este esfuerzo ha sido posible gracias a tres elementos importantes. En primer lugar,
se haya un marco jurídico-institucional con casi medio siglo de existencia, y
actualmente está bajo el dominio de lo que se conoce como el Sistema de Áreas
Protegidas (SAP). Segundo, cuenta con el respaldo de las políticas presupuestarias
para el financiamiento de las actividades del sistema de Áreas Protegidas. Y, tercero
pero no menos importante, las prácticas de conservación se complementan con los
programas de educación ambiental para la población nacional. En la actualidad, se
ha logrado desarrollar un impacto positivo de forma tal que la mitad de la población
valora enormemente los esfuerzos que conllevan a la relación armoniosa. Además,
uno de cada cuatro habitantes en la actualidad realiza comprometidamente prácticas
ambientales. Morales (1984) considera que la educación de la conservación,
además de resguardar los recursos, mantiene el potencial para desarrollar más
interpretación, educación y concientización ambiental.
Mediante estudios se logró determinar que Costa Rica es un país ecodeudor, con un
porcentaje de deuda que alcanza el 12% como efecto del modelo consumista y el
descuido en las prácticas de gestión ambiental integradas. Es por eso que, para
revertir los efectos de la sociedad “moderna” no basta con proteger la biodiversidad
en las ASP, ya que el impacto es en todo el territorio. Si no se implementan acciones
inmediatas, estas zonas serán núcleos rodeados de problemas ambientales. Para
Monge-Nájera, Gómez y Rivas (2005) Costa Rica puede obtener muchas ventajas
económicas del conservacionismo y, en general, del uso racional de los recursos
naturales. Esto porque el país no puede competir con naciones desarrolladas cuento
19
a museos, construcciones monumentales y avances tecnológicos. Morales (1984)
indica que el mantenimiento de las áreas silvestres trae beneficios económicos,
atrayendo investigadores, científicos y estudiantes nacionales e internacionales, así
como otros tipos de turismo, pero además de eso, protegen los bancos genéticos de
flora y fauna, base para el mejoramientos de la agricultura, silvicultura y medicina, y
resguarda patrimonios culturales de civilizaciones del pasado y poblaciones
indígenas en peligro.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
García, E. (2003). Bosques de Costa Rica: Mucho más que árboles (1ra Ed.). San
José, Costa Rica: Editorial Universidad de Costa Rica.
Ley Forestal. (1996, 16 de abril). Leyes de Costa Rica. En diario oficial La Gaceta
72. San José: Costa Rica.
Monge-Nájera, J., Gómez, P. y Rivas, M. (2005). Biología General (1ra Ed.). San
José, Costa Rica: EUNED.
Morales, H. (1984). El papel de las áreas silvestres, Costa Rica. Coronado, Costa
Rica: INCAES-CATIE.
20
AP-160
NECESIDAD DE UNA SISTEMATICA IMPLEMENTACION DE LOS PLANES
CONTRA DESASTRES EN LAS AREAS PROTEGIDAS ANTE FENOMENOS
CLIMATOLOGICOS EXTREMOS.
Jonás Grey Galán1 y LiudmilaNeyra Verdecia1
1
Unidad de Medio Ambiente. Delegación Provincial del CITMA, Santiago de
Cuba. jgrey@citmasc.ciges.inf.cu
lneyra@citmasc.ciges.inf.cu
A pesar de que en los Planes de Manejos para áreas protegidas y dentro del
Programa de Protección, se desarrolla el Plan contra Desastres, como parte
de los estudios de Peligro, Vulnerabilidad y Riesgos en consonancia con la
Directiva No 1 del Presidente del Consejo de Defensa Nacional; no siempre el
mismo se toma en cuenta por las administraciones del área con la consiguiente
pérdida de los valores naturales y materiales de las mismas. El siguiente
trabajo tiene como objetivo dar a conocer los impactos negativos ocasionados
por el Huracán “Sandy” (Categoría III en la escala Richter), en ecosistemas de
la mayoría de las áreas protegidas de la Provincia Santiago de Cuba, de
manera tal que la experiencia vivida sirva de alerta a otras áreas del país para
poder prevenir tempranamente estos fenómenos y tomar las medidas
necesarias para minimizar los daños que puedan causar, el no tener en cuenta
el Plan contra desastres puede provocar graves consecuencias y afectaciones
desde el punto de vista de la biodiversidad y medioambiental con el
consiguiente gasto de recursos materiales y financieros. Se realizó una
evaluación del impacto ambiental y las pérdidas ocasionadas con la
participación de un grupo multidisciplinario de especialistas de la Delegación
del CITMA y la ENPFF, así como la labor final de recuperación tras la
ocurrencia del fenómeno natural. Presentación de una memoria fotográfica en
las diferentes áreas y comunidades visitadas, arribándose a conclusiones y
recomendaciones que puedan servir para la toma de decisiones ante eventos
de esta naturaleza.
Palabras claves: Plan contra Desastres, vulnerabilidad, pérdidas
INDICE
RESUMEN…………………………………………………………………………
1. INTRODUCCION……………………………………………………………… 1
DEL DESASTRE……………………………………………………………..6
6. CONCLUSIONES…………………………………………………………….7
7. RECOMENDACIONES……………………………………………………… 8
8. BIBLIOGRAFÍA……………………………………………………............... 9
9. ANEXOS……………………………………………………………………… 10- 14
1. INTRODUCCION.
En horas de la tarde- noche tomó rumbo NNE, a las 6:00 pm del día 22 alcanza
la categoría de Tormenta Tropical, asignándosele el nombre de Sandy, con
vientos máximos sostenidos de 65 km/h, manteniendo esta categoría y
aumentando la fuerza de sus vientos hasta el día 24 a las 12:01 pm que se
convierte en Huracán Categoría I en la Escala Saffir - Simpson, con vientos
máximos sostenidos de 130 km/h, ya en este horario en la zona montañosa de
la Gran Piedra, la Estación Meteorológica reportó rachas de 100 y 159 km/h de
componente NE a la 1:00 pm, los que fueron aumentando.
En la ciudad de Santiago de Cuba hasta la 01:00 pm horas del día 24, los
vientos reportados por la Estación Meteorológica Universidad de Oriente eran
de 15 - 20 km/h, tenía además una presión central de 973 hPa y moviéndose al
N - NNE a 20 km/h. Su centro se estimó en los 17.3º de latitud Norte y los 76.7º
de longitud Oeste, posición que lo situó a unos 70 km al S de Kingston,
Jamaica y a 315 km al SSW de la provincia Santiago de Cuba.
Hotel Bucanero
Acuario “Baconao”
Antes Después
Antes Después
El mismo debe incluir acciones de apreciación del Riesgo del Desastre que
bien puede ser de origen natural o Tecnológico, su caracterización, prevención
de daños y recuperación de los efectos de este, según las características
particulares de cada área. En el caso de huracanes se establecen normativas
para cada fase (Informativa, Alerta, Alarma y Recuperación)
Estas acciones pueden constituir programas independientes. Deben tenerse en
cuenta otras posibles contingencias como son eventuales accidentes de los
visitantes, caso en el que se explicará cómo se les prestará auxilio y cómo se
organizará la evacuación.
Contenido Básico:
Puede ser:
DE ORIGEN NATURAL:
1.-Ciclones tropicales.
2.-Intensas lluvias.
5.-Intensas sequía.
DE ORIGEN TECNOLOGICO:
2.-Derrame de hidrocarburos.
3.-Posible derrumbe.
DE ORIGEN SANITARIO:
2.-Epizoóticas.
4.-Plagas cuarentenarias
1-HURACANES:
2-INTENSAS LLUVIAS:
3-DERRAME DE HDROCARBUROS:
6- INTENSAS SEQUIAS:
ORGANIZACION DE LA DIRECCION.
Anésio da Cunha Marques 2 , Walter Steenbock 3 , Artur Battisti Filho 4 , Valdir Frigo
Denardin 5
1
“Trabajo presentado en el “XXXX Congreso o Coloquio”de la VIII Convención Internacional
sobre Medio Ambiente y Desarrollo, realizada en La Habana, Cuba, del 4 al 8 de julio
de 2011”.
2
Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade (ICMBio); Brasil; anesio.marques@icmbio.gov.br
3
ICMBio; Brasil; walter.steenbock@icmbio.gov.br
4
ICMBio; Brasil ; artur.battisti-filho@icmbio.gov.br
5
UFPR; Brasil; valdirfd@ufpr.br
1
FLORESTAS NACIONAIS: PESQUISAS E PARTICIPAÇÃO DAS COMUNIDADES:
A REGIÃO DE INFLUÊNCIA COMO REFERÊNCIA PARA O PLANEJAMENTO E
GESTÃO. 6
Anésio da Cunha Marques 7 , Walter Steenbock 8 , Artur Battisti Filho 9 , Valdir Frigo
Denardin 10
INTRODUÇÃO
6
“Trabajo presentado en el “XXXX Congreso o Coloquio”de la VIII Convención Internacional
sobre Medio Ambiente y Desarrollo, realizada en La Habana, Cuba, del 4 al 8 de julio
de 2011”.
7
Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade (ICMBio); Brasil; anesio.marques@icmbio.gov.br
8
ICMBio; Brasil; walter.steenbock@icmbio.gov.br
9
ICMBio; Brasil ; artur.battisti-filho@icmbio.gov.br
10
UFPR; Brasil; valdirfd@ufpr.br
2
mais democráticos de gestão e planejamento das unidades de conservação,
valorizando a participação das comunidades e inclusive revendo os “Roteiros
Metodológicos” já elaborados.
Assim, a RI seria a região onde está inserida uma Flona, caracterizada por possuir
certa homogeneidade ambiental, presença de populações que possam ser
beneficiadas e contribuir com a pesquisa e o desenvolvimento do uso múltiplo
sustentável dos recursos florestais, bem como onde ocorram relações institucionais
e sociais que possam facilitar a cooperação e a difusão.
3
A partir desta identificação é possível estabelecer, no detalhamento dos programas
de ação das Flonas, definidos em seus planos de manejo, ações estratégicas para o
desenvolvimento de técnicas e metodologias relacionadas ao uso múltiplo florestal
sustentável, envolvendo e tendo como foco sua articulação regional e institucional.
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
4
municípios nos quais se insere a UC e os municípios abrangidos pela zona de
amortecimento.
5
compõem, existindo diversas instituições e estudos que agrupam os municípios da
região de formas diferentes. Entre elas, podemos citar o “Zoneamento Agroecológico
de Santa Catarina”, as “Unidades de Planejamento Regional – UPRs”, o “Território
do Planalto Norte” e as “Secretarias de Desenvolvimento Regional – SDRs”.
6
Rio Negrinho 100 x x Mafra
Santa Terezinha 54 não não Rio do Sul
São Bento do Sul 57 x x Mafra
Timbó Grande 95 x x Caçador
Três Barras 100 x x Canoinhas
(1): Percentagem da área total do município que pertence a zona 3B – Planalto
Norte Catarinense do Zoneamento Agroecológico (2) Município sede
Fonte: BORCHARDT (2003); EPAGRI (2005); EPAGRI (2001); MATTEI (2006).
Com base nestas informações é possível verificar que os quinze municípios que
compõem a UPR – 4 coincidem com os municípios que compõem o “Território do
Planalto Norte”, representam a soma das SDRs de Canoinhas e Mafra mais o
município de Timbó Grande e estão a quase totalidade inseridos na mesma zona
agroecológica “Zona 3B – Planalto Norte Catarinense”. Ainda, nesta região, pode-se
destacar a existência de um escritório regional da EPAGRI, de uma unidade da
EMBRAPA, de um Instituto Federal de Educação e da Universidade do Contestado
(UnC).
Vale destacar que a região tem como seu limite norte o estado do Paraná,
delimitado pelo rio Iguaçu, sendo que a região paranaense é muito semelhante tanto
do ponto de vista ambiental quanto socioeconômico. No entanto, a divisão estadual
implica em um relevante isolamento entre as dinâmicas das duas regiões – tanto das
instituições oficiais quanto da sociedade civil – o que dificultaria uma atuação da
Flona, apesar de ser uma instituição federal, além dos limites catarinenses.
7
Figura 02. Localização no Estado de Santa Catarina e delimitação da Região de
Influência (RI) da Floresta Nacional de Três Barras.
8
Figura 03. Localização da Flona do Açungui no Alto Vale do Rio Ribeira.
Fonte: adaptado de Theodorovicz e Theodorovicz (2007).
Em termos institucionais, assim como na região da Flona de Três Barras, existe uma
articulação territorial apoiada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA),
visando o estabelecimento de projetos inter-municipais, qual seja o “Território do Alto
Vale do Ribeira”. O município de Campo Largo, em função da proximidade com
Curitiba, não está envolvido neste Território. Entretanto, dado a condição de
semelhança da região da Flona do Açungui com os municípios deste Território, é
importante pensar mecanismos para o envolvimento desta região, ou de parte dela,
na futura RI da Flona Açungui.
Por outro lado, grande parte das instituições que compõem o Conselho Gestor da
Flona do Açungui desenvolvem atividades de pesquisa, associativismo ou
desenvolvimento rural justamente nesta região, situação que corrobora a discussão
da inclusão de parte do Alto Vale do Rio Ribeira na RI da Unidade.
Estes aspectos, entretanto, estão sendo ainda discutidos junto ao Conselho Gestor
da Flona, no âmbito da construção de seu Plano de Manejo. Vale frisar, todavia, que
a referência construída pela Flona de Três Barras, na forma em que propôs a RI em
9
seu Plano de Manejo, tem sido fundamental para a concepção da RI da Flona do
Açungui.
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
10
ICMBIO. 2009. Roteiro Metodológico para Elaboração de Planos de Manejo de
Florestas Nacionais. Nova versão - não publicada. ICMBio. Brasília.
11
AP-166
ESTADO ACTUAL DE LAS POBLACIONES DE TOURNEFORTIA GNAPHALODES
(L.) R.BR. EX ROEM. & SCHUL. (BORAGINACEAE) Y SURIANA MARITIMA (L.)
BISSE (SIMAROUBACEAE) EN PLAYAS DEL PARQUE NACIONAL
GUANAHACABIBES Y SU RELACIÓN CON LA ANIDACIÓN DE TORTUGAS
MARINAS.
Jorge Ferro Díaz1, Dorka Cobián Rojas2, José Alberto Camejo Lamas2, Lázaro
Márquez Llauger2, Ernesto Mujica Benítez2, Freddy Delgado Fernández1 y María
Antonia Castañeira Colomé3
1
Centro de Investigaciones y Servicios Ambientales, ECOVIDA. Km 2.5 carretera
Luis Lazo, Pinar del Río, Cuba. jferro@ecovida.vega.inf.cu
2
Parque Nacional Guanahacabibes, ECOVIDA. La Bajada, Sandino, Pinar del Río,
Cuba. lmarquez@vega.inf.cu
3
Centro Nacional de Áreas Protegidas, CITMA. Calle 18A, entre 41 y 47 # 4114,
Playa, La Habana,Cuba.mary@snap.cu
Jorge Ferro Díaz 1 , Dorka Cobián Rojas 2 , José Alberto Camejo Lamas 2 , Lázaro
Márquez Llauger 2 , Ernesto Mujica Benítez 1 , Freddy Delgado Fernández 1 y María
Antonia Castañeira Colomé 3 .
INTRODUCCIÓN
Tanto Tournefortia gnaphalodes como Suriana marItima, que forman parte de la flora
nativa de las playas del archipiélago cubano, debido a su porte y características de
dominancia del sitio donde se establecen, pueden constituir barrera para los eventos
de anidación de tortugas marinas, aunque ello aún no está sustentado ni
documentado suficientemente, lo cual, unido a la tendencia advertida del incremento
de su población en los últimos años, ha sido razón por la que nos propusimos
evaluar las poblaciones de estas dos especies en las principales playas de anidación
del Parque Nacional Guanahacabibes, analizando posibles evidencias de su estado
perturbado por huracanes y relacionar tal estado con la anidación de tortugas
marinas en la citada área protegida.
ÁREA DE ESTUDIO
Se estudiaron ocho playas del litoral Sur de la península de Guanahacabibes, las que
se indican en el mapa de la Figura 1. Fueron consideradas las tres incluidas en el
Programa de Monitoreo de Vegetación de Costa Arenosa del Proyecto GEF-PNUD:
Aplicación de un enfoque regional al manejo de las áreas marino-costeras
protegidas en la Región Archipiélagos del Sur de Cuba (Antonio, La Barca y Caleta
Larga); además, otras cinco: Las Papayas, El Perjuicio, El Holandés, Caleta de los
Piojos y Los Cayuelos.
MÉTODOS:
Distribución espacial del muestreo: Dos parcelas distribuidas en cada playa donde
más anidación se reporta (Figura 1); la distancia entre cada réplica no siguió un
patrón espacial predeterminado, se consideró únicamente las dimensiones de la
playa, la mayor anidación de tortugas y cobertura de la vegetación.
Análisis de los datos: Los datos fueron procesados con el software SPSS vers. 15.0.
Se determinaron los estadísticos descriptivos de las variables asumidas para su
caracterización global y específica. Se hicieron análisis de la tendencia observada
mediante gráficos comparativos de diversos tipos y variables. Para confirmar una
relación significante o no entre los porcentajes de cobertura y abundancias
observadas de las dos especies de plantas se hicieron análisis de Correlación
paramétrica (Pearson). Se determinó en una matriz de correlaciones utilizando el
coeficiente de Pearson, la relación entre las abundancias observadas durante el
2011 de las especies de plantas y la anidación reportada para ese año para
comprobar el peso de tal relación.
RESULTADOS
Cobertura:
Del total de especies identificadas por Ferro et al. (inédito) durante el año 2011
resalta la cobertura de las dos especies en el total de parcelas y mediciones (Figura
2). Los valores encontrados expresan una considerable desproporción de dos
especies (T. gnaphalodes y S.maritima) respecto al resto de las encontradas.
Especie
Abundancia:
A B
El análisis se hace sobre la base de los datos obtenidos, para registros de anidación,
en el año 2011, y para las poblaciones de las dos especies de plantas, en ese
mismo año, en las playas Antonio, La Barca y Caleta Larga.
El trabajador del Parque Nacional José Manuel Azqueris Llanes, al ser entrevistado,
expresó que en las playas de esa parte de la península (Caleta Larga, Caleta de los
Piojos y Los Cayuelos, no había visto nunca la cantidad de incienso de playa
(Tournefortia gnapalodes) y de yanilla (Suriana maritima) que se ha encontrado en
estos dos últimos años. Refiere que en Caleta de los Piojos él realizaba, por los
años 1995 y hasta 1999, limpieza de la playa quitando parte de la vegetación para
ayudar a la anidación, pero de platas rastreras como el boniato de playa (Ipomoea
pes caprae (L.) Sw. (CONVOLVULACEAE) pues nunca había la cantidad de
incienso que hay hoy. Refiere que después de que las playas fueron limpiadas por
los huracanes Iván y Wilma, la cantidad de incienso y yanilla se ha incrementado
muy rápidamente y ha visto como cada vez salen menos tortugas pues no pueden
con esas dos plantas.
DISCUSIÓN
Teniendo en cuenta que los análisis se hacen sobre la base de asumir playas donde
se ha mantenido el rigor del monitoreo por campaña, es posible ratificar la
disminución de la anidación (emergencias y nidos) en los últimos dos años (Figura
7). No obstante se ha tenido en cuenta la disminución del esfuerzo de muestreo en
algunas playas de Guanahacabibes, y en algunas otras se ha dejado de realizar el
monitoreo.
La playa Las Papayas ha resultado en una alternativa para las tortugas, al parecer
por encontrarse en menor estado perturbado por la presencia de T. gnaphalodes y
S. marítima (Figura 5 A). La relación encontrada entre la abundancia de la primera
de estas dos especies de plantas y las emergencias tortugas marinas en las playas
estudiadas (Tabla 1), que aunque no significativa al nivel bilateral (r=-0,999; P=0,08),
apunta al papel que está jugando la abundancia de T. gnaphalodes en la
disminución de salidas de las tortugas, viendo que cuando la primera incrementa,
disminuyen las emergencias.
CONCLUSIONES
BIBLIOGRAFÍA
Conrad, J.R., J. Wyneken, J.A. Garner & S. Garner. 2011. Experimental study of
dune vegetation impact and control on leatherback sea turtle Dermochelys
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coral reefs. Science 214: 749-755.
AP-170
CONTRIBUCIÓN A LA CONSOLIDACIÓN Y ESTABLECIMIENTO DE LAS
ACCIONES DE PROTECCIÓN, MANEJO Y CONSERVACIÓN DEL PARQUE
NACIONAL ALEJANDRO DE HUMBOLDT, Y SUS ZONAS DE
AMORTIGUAMIENTO (PROYECTO T- 457).
Bárbaro Zabala Lahitte
Unidad Presupuestada de Servicios Ambientales; “Alejandro de Humboldt”.
Cuba. zabala@upsa.gtmo.inf.cu
Autores: Bárbaro Zabala Lahitte, Alicia Medina Turro, Rey Felipe Guarat
Planche, Alexis Liranza Torres, Roberto Frómeta Brown, Aisel García de la
Cruz, Oscar Caraballo Elías, Dianet Correoso Alcolea, Carlos Alberto Pérez
Bauza, Jorge Luís Delgado Labañino, Geovanis Rodríguez Cobas, Claribel
Yeliena Balón Gago.
INTRODUCCION
La conservación de los recursos naturales y el desarrollo socioeconómico,
cobra hoy día particular interés y relevancia, considerando el actual escenario
internacional en que se desenvuelve. La percepción real del deterioro creciente
del medioambiente y la declinación progresiva de los recursos, ha despertado
mayor preocupación que nunca y ha provocado una superior ocupación de los
problemas que hace unas décadas no constituían temas de tanto debate
internacional.
RESULTADO Y DISCUCIÓN
120%
100%
80%
utiliz ada
60%
40%
20%
0%
Conocen que viven en No conocen que viven Lo conocierón en Lo conocierón por los
el Area Protegida dentro del Area actividades del medios de difución
Protegida parque masiva
El mayor número de acciones se realizó con el grupo meta niños con ciento
sesenta y uno actividades, con una participación de cuatro mil doscientas
dieciséis y una media de trece actividades por mes y en los jóvenes (cinco mil
ciento veinte seis) en cien acciones realizadas, con una media de ocho
actividades por mes. El menor número de acciones fue realizado con los
adultos (treinta y cinco) con una participación de ochocientos ochenta y siete
para una media de actividades realizadas de tres por mes, con los decisores
veinte cinco acciones realizadas, la participación fue trescientas setenta, con
un promedio de dos actividades por mes.
Foto 1 y 2 Realización del Taller Regional Agroalimentario en el Parque Nacional Alejandro de Humboldt,
realizado del 16 al 17 de Marzo del 2011.
Foto 5 y 6 Visitación por los turistas al Sendero La Torre, y participación en el Taller Provincial de
Ecoturismo
Prevención de Incendios
Tanto el personal del parque como las comunidades del interior y de las zonas
de amortiguamiento, han recibido adiestramiento al respecto, para lograr las
organizaciones necesarias en la prevención y el combate de incendios
forestales. En tal sentido, se han formado un total de cuatro brigadas
especializadas compuestas por trabajadores del parque y doce voluntarias con
personal de las comunidades vinculadas y organismos estatales y del sector
privado, para un total de ciento treinta miembros. Estas brigadas están
distribuidas de la siguiente manera: cuatro en Cupeyal del Norte, tres en Ojito
de Agua, dos en La Melba y tres en Baracoa.
Durante el 2011-2012, se trabajó con el Plan Operativo, el cual cuenta con total
de cinco programas y veinticinco subprogramas que contemplan un gran número
de acciones encaminadas a la recuperación, monitoreo y manejo de los recursos
naturales. Hasta la fecha el plan se cumple al 93%. Como se aprecia en el gráfico
3 el Programa de Uso Público es el de mayor por ciento de cumplimiento (106%),
apreciándose los mayores resultados e impactos en los sectores Baracoa y
Cupeyal del Norte.
Porcientos Obtenidos
89 88 Institucional
Ambiental
Social
85 97 Económico
82 Total
2).
CONCLUSIONES
BIBLIOGRAFÍA
A criação áreas protegidas (APs) tem sido a principal estratégia global para
conservação da biodiversidade, sobretudo no Brasil, país com maior contribuição em
número e extensão territorial de APs da última década. A maioria das APs,
sobretudo as unidades de conservação (UCs) apresenta graves problemas de
implementação, refletindo em uma baixa efetividade do Sistema Nacional de UCs.
Diversos estudos tem apontado a participação social na gestão de unidades de
conservação como um fator favorável à sua consolidação enquanto espaço
protegido. Seguindo esta tendência, esforços financeiros e humanos consideráveis
tem sido despendidos visando a promoção de uma gestão mais participativa. No
entanto, embora ações com este intuito sejam frequentes, são poucas as diretrizes
que as orientam, de modo que a estratégia torna-se até certo ponto questionável.
Este trabalho objetivou demonstrar a contribuição da participação social para a
conservação da biodiversidade. Para tanto, utilizou como medida de conservação,
as taxas de desmatamento em UCs da Amazônia brasileira. Tais medidas foram
confrontadas com variáveis relacionadas à participação da sociedade na gestão de
UCs, aferidas pelo instrumento RAPPAM de avaliação da efetividade de gestão em
UCs. A ausência de correlação estatística encontrada para a maioria das variáveis
sugere que os esforços empreendidos de inclusão da sociedade na gestão de UCs
tem contribuído em uma escala ainda pouco expressiva para o alcance da
conservação da biodiversidade. Na prática, a participação social tem sido utilizada
mais como um elemento de corroboração de uma pollítica de minorias privilegiadas,
do que um instrumento de inclusão social.
1
Universidade de Brasília. Brasília - Brasil
A PARTICIPAÇÃO SOCIAL COMO INSTRUMENTO DE CONSERVAÇÃO DOS
RECURSOS NATURAIS EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA AMAZÔNIA 2
Danielle Calandino, Fernando Scárdua
INTRODUÇÃO
A conservação da biodiversidade in situ, a partir da criação de áreas protegidas
(APs), tem sido a principal estratégia global para a conservação da biodiversidade e
dos modos de vida tradicionais. Como consequência, aproximadamente 13% da
superfície terrestre foram destinados às APs (JENKINS & JOPPA, 2009), que
consistem hoje em uma das principais formas de uso da terra em todo o mundo
(RODARY & MILIAN, 2010).
Os efeitos sobre a conservação da biodiversidade nesses espaços são significantes,
e traduzem-se em diversas realidades, dentre as quais, a inibição do desmatamento
(FERREIRA et al., 2005; DRUMMOND et al., 2006; LEMOS, 2008; FEARNSIDE,
2008). No entanto, essa causalidade tende a se enfraquecer em função dos baixos
níveis de governança a que estas áreas estão submetidas, podendo significar, em
longo prazo, uma perda de até 40% da sua cobertura vegetal (SOARES-FILHO et
al., 2005). Estima-se, por exemplo, que a maioria das UCs estaduais de Rondônia,
perdeu de 23 a 68% de sua cobertura florestal nos últimos anos (RIBEIRO et al.
2006).
No Brasil, o reduzido grau de consolidação destas áreas reflete-se em índices muito
baixos de efetividade do Sistema Nacional Unidades de Conservação (SNUC).
Diversos autores procuraram identificar fatores decisivos para a deficiente gestão
das UCs (ARAÚJO, 2007; ARAÚJO et al. 2009; ICMBIO & WWF – Brasil, 2007;
MACIEL, 2007; FARIA, 2003). Há certo consenso que o modelo convencional de
gestão das unidades de conservação brasileiras - burocrático, valorizador de
processos em detrimento dos objetivos de conservação, e, portanto, com pouco foco
estratégico - gera uma lista com numerosas atividades consideradas fundamentais
à implementação, cuja consecução nem sempre implica em ganhos de efetividade.
Desta forma, sem uma estratégia de priorização, os custos financeiros e humanos
para implementação das UCs revelam-se exorbitantes.
Para se consolidar somente as UCs federais brasileiras, dentro do atual modelo de
gestão, seriam necessários aproximadamente R$ 700 milhões - o equivalente a
cerca de R$ 2,24 milhões a R$ 6,67 milhões para consolidação 3 de cada UC,
excluídos da análise os custos de regularização fundiária das áreas (MUANIS et al.;
2009).
2
Esta pesquisa foi realizada com recursos do convênio FAPDF/CENSIPAM
3 Neste cálculo foram considerados custos com consulta pública para criação, planos de
manejo, formação de conselho gestor (apoio a sensibilização e mobilização
comunitária e custos de logística), manutenção da unidade, implantação infraestrutura básica de
gestão, demarcação e sinalização da unidade.
Um dos elementos trabalhados intensivamente por esse modelo de gestão é a
participação social. Prevista nos principais marcos regulatórios legais de áreas
protegidas, ela é entendida como um meio de inclusão da diversidade sociocultural
na gestão das UCs, uma forma de exercício da cidadania, de potencializar o
desenvolvimento sustentável e de promover o controle social (BRASIL, 2000; 2002;
2006).
O envolvimento de organizações da sociedade civil representa um grande aliado na
defesa do meio ambiente, com resultado e eficiência em geral, maiores que os
obtidos por programas governamentais (SOUZA, 2002). Favorece abordagens mais
complexas, pois tem o potencial de contemplar diversas racionalidades e interesses
de atores sociais diversos envolvidos no manejo das UCs, compatibilizando- com os
objetivos de criação das UCs.
Se a sociedade não estiver integrada à gestão da UC e percebê-la apenas como
restrição ao uso, sua percepção será negativa e dificilmente assumirá uma posição
de proteção ambiental. Além disto, a falta de diálogo entre órgãos ambientais e
agentes sociais envolvidos na temática de áreas protegidas tem gerado mútua
desconfiança e afastamento, dificultando a reversão do cenário centralizado de
gestão ambiental dominante no país (FRANCA, 2006).
A participação da sociedade nos processos de gestão de UCs tem sido amplamente
fomentada pelo Governo, a partir de vultosos esforços financeiros e humanos, na
maioria advindos de instituições internacionais de fomento à conservação e
desenvolvimento sustentável, como o Banco Mundial, o Banco alemão de
desenvolvimento – KfW, dentre outros. No entanto, esses esforços não tem se
traduzido, necessariamente, em promoção da participação social, pois com
frequência, ao invés de ampliar a representatividade social, tende, apenas, a
legitimar interesses da máquina estatal (GRAU, 1996). Muito menos se tem obtido
indícios consistentes de que esta participação esteja contribuindo com os objetivos
das UCs.
Dada sua relevância, o elevado custo necessário à sua consecução e a carência de
orçamento destinado às UCs, a avaliação de como esta participação da sociedade
traduz-se em conservação da biodiversidade pode fornecer importantes subsídios às
estratégias de gestão do território.
Espera-se, assim, favorecer uma reflexão da atual condução dos processos
participativos e sua contribuição para a conservação da biodiversidade e,
consequentemente, para aumento da efetividade das UCs em suas múltiplas
dimensões.
OBJETIVOS
Verificar a relação entre participação social na gestão de UCs da Amazônia e a
conservação da biodiversidade.
METODOLOGIA
ABORDAGEM CONCEITUAL
As raízes históricas das áreas protegidas são profundas e antigas. As primeiras
diretrizes sobre conservação que se tem registro e que resultaram em limitações de
formas de uso da terra foram promulgadas na Índia, no século quarto antes de Cristo
(DAVENPORT & RAO, 2002). No entanto, a evolução do conceito e, sua
consequente aplicação prática, respondeu ao dinamismo das sociedades ao longo
da história, modificando-se tanto pelo avanço do conhecimento referente à biologia
da conservação, quanto em função de diferentes cenários políticos.
As unidades de conservação, uma das cinco categorias de áreas protegidas
brasileiras, foram definidas na legislação ambiental brasileira como:
Espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com
características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com
objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração,
ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção (Art. 2º da Lei 9.985/00).
São classificadas em dois grandes grupos de acordo com as restrições de uso de
seus recursos naturais: (i) UCs de proteção integral, que admitem apenas o uso
indireto dos seus recursos naturais e (ii) UCs de uso sustentável onde o uso direto
dos recursos é permitido, desde que de forma sustentável e em conformidade com
os instrumentos de manejo e acordos assumidos com a comunidade residente e do
entorno.
Um dos objetivos principais das UCs é a conservação da natureza, mas a Lei
que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (BRASIL, 2000)
prevê outros outros, de acordo com 12 diferentes categorias de uso por ela
reconhecidas. São exemplos de objetivos das UCs: disciplinar o processo de
ocupação de áreas específicas, proteger os meios de vida e a cultura de populações
tradicionais, pesquisa científica, dentre outros.
Em linhas gerais, todas, inclusive as uso restrito, tem como objetivo a garantia do
patrimônio natural e da diversidade biológica, sem, contudo, ignorar as
necessidades de grupos sociais específicos e de uso sustentável de determinados
recursos naturais. Logo, a política para as unidades de conservação passa pelo
reconhecimento de que os grupos sociais são parte integrante da preservação dos
recursos naturais, não podendo ser ignorados. Pelo contrário, devem ser
incorporados à preservação ambiental e à busca de alternativas socioeconômicas
que garantam a sobrevivência humana, num processo de envolvimento e
estabelecimento de parceiras e co-responsabilização de toda a sociedade
(LOUREIRO, 2003). O envolvimento das populações locais procura romper com a
lógica “vertical” que norteou por muitos anos os processos de criação de unidades
de conservação, em que a decisão política de criá-las e implantá-las sempre foi
imposta “de cima para baixo”, e de forma autoritária e unilateral pelo Poder Público.
O SNUC procura reconhecer a importância dessas comunidades e as consideram
possíveis aliadas no processo de preservação e conservação da natureza
(MACÊDO, 2008).
No entanto, esta parceria com a sociedade vem se fortalecendo e se reconstruindo a
passos lentos ao longo da história, fortemente influenciada pelo contexto social e
político determinado pelos regimes de governo que se estabeleceram no território
brasileiro e pela própria evolução do pensamento conservacionista.
Durante o período colonial, o manejo foi caracteristicamente coercitivo, e o povo era
visto, claramente, como obstáculo para a conservação. Até a década de 70, a
participação era um instrumento para se conseguir a submissão voluntária do povo
aos esquemas de áreas protegidas. Assim, não era mais que um exercício de
relações públicas, no qual o povo era um ator passivo (RODARY & MILIAN, 2010).
Até 1985, a história brasileira, marcada pelo autoritarismo, sob uma estrutura
desigual e excludente, afetou profundamente a possibilidade do exercício da
cidadania, restringindo a abertura de canais institucionais diretos e democráticos de
decisão (LOUREIRO et al., 2007).
Ao final do século XX, a participação da população local, como uma medida política
(através da descentralização), e ao mesmo tempo econômica (a partir da
redistribuição das receitas geradas pelos recursos naturais e através do emprego
local), tornou-se dominante na retórica conservacionista (AUBERTIN et al., 2010).
A Participação social é condição basilar para a democratização do Estado e a
instauração de uma nova governança (KLIKSBERG, 2005).
É, hoje, uma importante estratégia da gestão de excelência, vista como condição
fundamental para o alcance da sustentabilidade (KLIKSBERG, 2005). Do ponto de
vista do desenvolvimento sustentável, a participação traz uma dimensão social para
os objetivos econômicos, e para a conservação dos recursos naturais.
A participação social na gestão ambiental é um processo de negociação
sociopolítica dos vários níveis de conflitos entre os atores envolvidos (MACÊDO,
2008). Esse novo modo de gerir implica em mudança no próprio Estado brasileiro,
já que os grandes interesses econômicos foram e são privilegiados e as
comunidades locais raramente foram atores de gestão dos interesses coletivos. “É
preciso entender que participação que dá certo, traz problemas. Pois esse é seu
sentido. Não se ocupa espaço de poder, sem tirá-lo de alguém. O que acarreta
riscos, próprios do negócio” (DEMO, 1941:2).
Como outras áreas do desenvolvimento rural, a conservação tem-se caracterizado
por diferentes interpretações do termo participação, que não deve ser aceito sem
qualificação apropriada (RODARY e MILIAN, 2010).
De fato, existe uma multiplicidade de delimitações conceituais e classificações por
toda a literatura, nas mais variadas disciplinas (SAYAGO, 2008; MACÊDO, 2008;
entre outros).
Contudo, na atual fase de planejamento da tese, será usado inicialmente o termo
participação como sinônimo de envolvimento, até que o arcabouço conceitual seja
explorado o suficiente para arriscar uma definição mais profunda.
CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE
Como medida de conservação da biodiversidade foi utilizada a taxa incremental de
desmatamento divulgada anualmente pelo Programa de Cálculo do
Desflorestamento da Amazônia (Prodes) do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Embora esta extrapolação represente uma simplificação, ela se justifica em parte
pela grande variedade de fitofisionomias, muitas das quais identificadas com
dificuldade por imagens de satélite e também pelas grandes lacunas de
conhecimento a respeito de nossa riqueza de espécies e diversidade genética.
Desta forma, a medida de desmatamento, ainda que em uma escala mais grosseira,
nos permite perceber variações espaciais da conservação da biodiversidade úteis
no exercício de avaliação da gestão territorial.
Em um primeiro momento, com objetivo de contextualizar o comportamento da UCs
em relação ao cenário de desmatamento, foram estudadas as taxas de
desmatamento dos anos de 2000 a 2011dentro das UCs selecionadas e seus
respectivos estados.
AMOSTRAGEM
Com intuito de amostrar unidades de conservação sujeitas à grande pressão de
desmate foi utilizado o recorte “UCs localizadas no arco do desmatamento”.
O Arco do desmatamento é uma região marcada pelo grande avanço da fronteira
agrícola em direção à floresta e também onde encontram-se os maiores índices de
desmatamento da Amazônia. Abrange o leste e sul do Pará em direção oeste,
passando por Mato Grosso, Rondônia e Acre.
Os shapefiles do arco do desmatamento 4 foram obtidos na base de dados
geográficos do Centro de Sensoriamento Remoto (CSR) do Instituto Brasileiro do
Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), e o shapefile das
UCs federais da Amazônia Legal, fornecido pelo Instituto Chico Mendes de
Conservação da Biodiversidade (Figura 1).
A intersecção entre os dois shapes correspondeu à área de estudo (Figura 2).
Optou-se pela utilização apenas das UCs federais em função da disponibilidade de
dados sobre participação social, conforme explicitado na próxima seção.
4
Disponível em: http://siscom.ibama.gov.br/sitecsr/
Fonte: Prodes e CSR/IBAMA
TENDÊNCIA DE DESMATAMENTO
As Figuras 3-11 ilustram o comportamento das UCs em relação ao desmatamento
no seu interior, bem como as taxas de desmatamento de cada estado (sequência
em amarelo em todas as figuras).
Durante o período observado, o comportamento das UCs foi muito diversificado.
Foram observados alguns picos de desmatamento decorridos alguns anos após a
criação da UC (Figura 3 - ARIE Seringal Nova Esperança; Figura 4 – todas as UCs à
exceção do Parna Campos Amazônicos; Figura 7 – Rebio do Gurupi; Figura 8– APA
do Igarapé Gelado e Flona de Itacaiunas; Figura 9 – Rebio Nascentes da Serra do
Cachimbo e Flona Jamanxin; Figura 10 – Flona do Bom Futuro). No entanto, a
maioria das UCs se manteve abaixo dos índices registrados para o Estado, com
grande tendência a apresentar índices atuais inferiores aos índices registrados em
anos próximos aos anos de criação.
Em relação ao grupo de manejo, as UCs de proteção integral apresentaram índices
de desmatamento inferiores aos de seus respectivos estados.
Apenas duas UCs, divergiram deste padrão: Rebio do Gurupi e das Nascentes da
Serra do Cachimbo. Por conseguinte, a grande maioria das unidades que
ultrapassou as taxas de desflorestamento do estado foi de UCs de uso sustentável.
Sugerindo que o uso direto tende a representar uma maior ameaça à integridade
dos recursos naturais da UC, pelo menos no baixo nível de implementação a que
estão submetidas às UCs brasileiras.
Contudo, tendo em vista que nenhuma UC de uso sustentável brasileira pode ser
considerada hoje efetivamente consolidada, é no mínimo arriscado afirmar que a
estratégia de proteção a partir do uso sustentável dos recursos é menos efetiva que
a proteção integral a biodiversidade, como afirmam alguns estudos (TERBORGH &
PERES, 2002).
Figura 3. Desmatamento no interior de UCs federais do Acre.
Introducción.
Los reptiles ocupan todos los ecosistemas del archipiélago cubano, tanto
terrestres como acuáticos, incluso los más transformados por la acción
humana, como son: los cultivos y áreas urbanas. Algunas especies son
generalistas y pueden vivir en varios tipos de vegetación, mientras que las
especialistas habitan en uno solo. Sin embargo, la mayoría de las especies se
pueden establecer en más de un tipo de vegetación (Rodríguez- Schettino,
2003). Teniendo en cuenta su función en el ecosistema, la cual está dada por
el flujo de energía en la cadena alimentaria, este grupo es básicamente
consumidor secundario, con preferencia por los invertebrados, principalmente
insectos, y en menor cuantía ingieren materia vegetal, sobre todo las especies
de mayor tamaño. Ninguna de estas especies es dañina para el hombre pues
se alimentan mayormente de numerosos insectos indeseables como moscas,
mosquitos y cucarachas.
Materiales y Métodos.
Clase: Reptilia
Orden: Squamata
Familia: Polychrotidae
Género: Anolis
Anolis sagrei Duméril and Bribon, 1987
Anolis homolechis (Cope), 1864*
Anolis allisoni Barbour, 1928
Anolis allogus Barbour and Ramsder, 1919*
Anolis argillaceus Cope, 1862*
* Especie endémica
La especie Anolis sagrei fue la más dominante en tres de los cuatro hábitats
muestreados (Fig. 2), debido a que es el lagarto más común en Cuba y vive en
casi todas las zonas de vegetación incluyendo muchos hábitats modificados
por el hombre (Rodríguez Schettino, 1999) y en campos abiertos (Ruibal,
1961). Este lagarto es el más exitoso colonialista del género, su adaptación a
diversos hábitats es notable y resalta en medio de un grupo muy especializado.
Williams (1969) lo clasificó como generalista; Schoerner y Schoerner (1980)
informan densidades de hasta 0.97 lagartos/m2 en Las Bahamas y Lee (1985 y
1987) declara la rápida extensión de esta especie en Estados Unidos,
particularmente en La Florida. Sin dudas, entre los factores que determinan la
versatilidad de A. sagrei para ajustarse a condiciones ambientales locales y su
evidente éxito como colonialista deben estar los relacionados con su estrategia
reproductiva (Sanz et al., 2000). Por lo que Tokarz (1998) refiere que los
machos de este lagarto son altamente territoriales, poliginos y pudieran
manifestar entre ellos un tipo de competencia espermática; existiendo la
probabilidad de que su morfología deba reflejar, de alguna manera, las ventajas
adaptativas que él manifiesta.
A la vez esta especie presentó la mayor riqueza especifica, pues tiene un alto
potencial reproductivo reflejado en la alta densidad poblacional de ésta especie
(Campbell, 2001) seguida por A. homolechis encontrada sólo en tres
localidades al igual que A. argillaceus; esto se debe a que Anolis homolechis
(Cope, 1864) tiene distribución geográfica, altitudinal y ecológica muy amplias,
y gran capacidad de adaptación a diferentes condiciones ambientales. Esto
parece que se debe a su alta variabilidad genética, demostrada en sus
patrones electroforéticos de plasma, hígado y proteínas musculares (Espinosa
et al., 1983; Rodríguez-Schettino, 1999). Anolis allogus y A. allisoni estuvieron
presentes sólo en dos de los hábitats estudiados (Fig. 3).
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mate choice and sperm competition”. Herpetologica. 54 (3): 388-394
1
Trabajo presentado em el VIII Congreso sobre Areas Protegidas da IX Convención Internacional sobre Medio
Ambiente y Desarollo, realizada en La Habana Cuba, del 8 al 12 de julio de 2013.
2
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Brasil, josangela.jesus@icmbio.gov.br.
3
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Brasil, mariana.leitao@icmbio.gov.br.
1
DIAGNÓSTICO DO TURISMO DE AVENTURA NO RIO CARABINANI, PARQUE
NACIONAL DO JAÚ, AMAZONAS.
Introdução
Com sua enorme extensão e suas belas paisagens características do rio Negro, o
Parque possui um grande potencial para o ecoturismo e o turismo de aventura.
Apesar da ausência de infraestrutura para Uso Público, existe um fluxo anual de
turistas, que acessam o Parque em embarcações de diferentes tipos a partir de
Manaus ou Novo Airão. A quantidade de turistas a cada ano variou de 200 a 500 nos
últimos cinco anos. Este número é pequeno quando comparado a outros parques
nacionais, mas não pode ser desprezado, uma vez que para visitá-lo, é preciso
empenho por causa do elevado custo gerado pela distância e do tempo necessário
para a visita.
2
Este trabalho tem o objetivo de apresentar os resultados do diagnóstico realizado na
corredeira Guariba, rio Carabinani, para a prática de turismo de aventura,
especificamente do rafting, canoagem e boia cross.
Este segmento deve ser tratado com bastante cautela, uma vez que envolve riscos
avaliados, controlados e assumidos, exigindo grande capacidade técnica dos
operadores e responsabilidade com a segurança e a qualidade da experiência dos
praticantes. Por isso, várias normas técnicas têm sido criadas no Brasil e no Mundo,
para definir e organizar as atividades de turismo de aventura, dentre as quais
podemos citar a ABNT NBR 15331:2005, que define o Sistema de Gestão de
Segurança no Turismo de Aventura (ABNT, 2005).
Cabe neste artigo conceituar as atividades de boia cross, canoagem e rafting, pois
serem objeto do estudo realizado.
3
Essas atividades de canoagem são reconhecidas e oficializadas como modalidade
esportiva pela Confederação Brasileira de Canoagem.
4
O Método AVITAqua e o Diagnóstico do Turismo de Aventura no Rio
Carabinani: foco nas atividades aquáticas
O rio Carabinani limita o Parque Nacional do Jaú ao sul, no sentido WSW-ENE, com
aproximadamente 350 km de extensão e se destaca por sua grande beleza cênica.
Este rio apresenta falhas geológicas que, na mesma linha, são verificadas nos rios
Puduari, Jaú e Unini, formando corredeiras, localmente chamadas de cachoeiras, e
são observadas nas proximidades da foz destes rios (Forsberg et al., 2000).
Destaca-se as corredeiras do Gavião, Guariba e Morcego (Figura 1). A área de
incidência dessas corredeiras é de aproximadamente 3 km e, normalmente, surgem
no mês de agosto e desaparecem no mês de março, obedecendo ao regime de
águas da Amazônia Central.
5
Figura 1: vista aérea das corredeiras do rio Carabinani na seca de 2010.
A Trilha
6
A Corredeira Guariba e o rafting, canoagem e boia cross.
7
Segundo a ABNT NBR 15370, a corredeira Guariba pode ser classificada como
Classe III – Difícil, sendo descrita como corredeira com ondas moderadas e
irregulares, que podem ser difíceis de evitar. Ondas, refluxos e dificuldades técnicas
são mais severas. Pode haver saltos e grandes obstruções. O principal fator de
diferenciação das corredeiras de classe III é que o remador terá que buscar e
reconhecer uma linha de descida para evitar obstáculos e perigos. Os condutores
necessitam ser adequadamente qualificados.
Segundo Merkle (2002, p. 7), remanso é o movimento da água que pode estar
parada, borbulhando ou voltando rio acima, logo após uma pedra ou próximo às
margens, linha de remanso é a zona que divide o canal principal (corrente) dos
remansos, ondas são "montanhas líquidas" onde o bote sobe e desce e refluxo é um
tipo particular de onda que está permanentemente quebrando, onde a água da
superfície está voltando rio acima e somente a água do fundo está seguindo rio
abaixo.
Em relação aos impactos causados pela atividade, o principal identificado foi o uso
intenso das margens da corredeira, que podem danificar as plantas aquáticas das
rochas. Com isso, uma das estratégias para evitar tal impacto é delimitar a área a
ser usada pelos praticantes e observadores e realizar o monitoramento de
indicadores a serem estabelecidos.
Como o nível dos rios amazônicos podem variar uma média de 12 metros entre a
seca e a cheia, pode-se afirmar que a prática de turismo de aventura da modalidade
aquática é bastante sazonal, sendo que cada trecho pode ser viável em diferentes
momentos. Como a cada ano o início da seca/cheia pode variar, não se pode afirmar
exatamente quando essas corredeiras estarão viáveis, mas podemos dizer que para
a Corredeira do Guariba oferece oportunidade para a prática das atividades testadas
entre os meses de agosto e setembro.
8
Figura 4: Descida de boia cross
As três atividades testadas, boia cross (Figura 4), canoagem (Figura 5) e rafting
(Figura 6), mostraram viabilidade na Corredeira Guariba. Cada atividade com suas
particularidades, sendo que o boia não apresentou viabilidade para a descida com
uma só boia. Neste caso, a boia virou sempre no mesmo ponto, o que não
aconteceu quando dois ou mais praticantes desciam com suas boias se apoiando
uns nos outros.
9
Conclusões
Referências Bibliográficas
BRASIL. Lei n° 9.985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, § 1º, incisos
I, II, III, e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de
Conservação da Natureza e dá outras providências.
10
CAÇADORES DE CACHOEIRAS. Boia Cross. Disponível em
<http://www.cacadoresdecachoeiras.com.br>. Acesso em: 29 jul. 2012.
11
AP-187
Kátia Regina Soares 1 , Rute Yure Gandra Oliveira 2 , Virginia Martins Fonseca 3 .
1
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Diamantina/MG/Brasil, Bacharel em
Humanidades, katiaflavia1979@hotmail.com
2
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Diamantina/MG/Brasil, Bacharel em
Humanidades, rutegandra@yahoo.com.br
3
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Diamantina/MG/Brasil, professora
orientadora. Atualmente, doutoranda em Geografia pela Universidad Nacional del Sur/Argentina, bolsista da
CAPES, profvirginiaufvjm@gmail.com
Caminho dos Escravos: Análise da Sinalização Turística no Parque Estadual
do Biribiri / Minas Gerais / Brasil
Kátia Regina Soares¹, Rute Yure Gandra Oliveira¹, Virginia Martins Fonseca²
¹ Bacharel em Humanidades/UFVJM, katiaflavia1979@hotmail.com; rutegandra@yahoo.com.br
² Professora do Curso de Turismo/UFVJM. Atualmente, doutoranda em Geografia pela Universidad Nacional del
Sur/Argentina, bolsista da CAPES, profvirginiaufvjm@gmail.com
INTRODUÇÃO
Segundo Campos (2006), a principal função das trilhas sempre foi suprir a
necessidade de deslocamento. No entanto, pode-se verificar que ao longo do tempo
houve uma alteração de valores em relação às trilhas. De um simples meio de
deslocamento, as trilhas surgem como um novo meio de contato com a natureza.
De acordo com Machado (2005), as trilhas de forma geral compõem a primeira ação
na organização de uma área natural para o ecoturismo, pois permitem acesso às
áreas mais cativantes do ponto de vista ecológico e cênico e ainda auxiliam o
contato direto do visitante com a natureza.
1
uma ferramenta que se for feita de forma objetiva, clara e completa, torna a
caminhada mais segura. Segundo Murta & Albano (2002), a sinalização e um folder
são elementos fundamentais de uma trilha, já que a sinalização ou interpretação
ambiental orienta o visitante e ajuda-o a entender o que vê no caminho; e o folder
(mapas e folhetos), contém descrições e ilustrações dos principais marcos e
características encontrados ao longo da trilha.
Desta forma, o objetivo geral desta pesquisa foi refletir sobre a relevância das placas
de sinalização da trilha do Caminho dos Escravos do Parque Estadual do Biribiri a
fim de propor um prognóstico interpretativo para incentivar a sociedade em geral a
conhecer a trilha supracitada.
REFERENCIAL TEÓRICO
2
Tabela 1: Tipos de Unidades de Conservação no Brasil
Categoria Objetivo
Estações Ecológicas
Preservação da natureza e pesquisas cientifica.
(EE)
Proteção Integral
A relevância das placas que sinalizam uma trilha se dá quando se admite que estas
servem como um meio de comunicação e auxílio aos visitantes da trilha no seu
trajeto com aspectos informativos, educativos e interpretativos um conjunto de
informações que direciona o percurso de acesso com segurança.
4
O autor propõe uma discussão muito relevante acerca do tema comunidades tradicionais, que vale a
pena ser consultada.
3
Segundo Andretta (2009), porém, as trilhas são caminhos que permitem que o
transeunte atravesse não só o espaço geográfico, como também o espaço histórico
e cultural. A trilha não é apenas o meio que leva o visitante ao atrativo, ela é também
a inserção do homem ao ambiente, podendo ser o próprio atrativo. Pode ser
utilizada como meio de acesso, como instrumento educativo ou como ferramenta
recreativa. Dentre os muitos “usos” é necessária a adequação das trilhas para serem
utilizadas de maneira consciente, valorizando e preservando o espaço.
As trilhas interpretativas, quando bem planejadas e implantadas, podem auxiliar o
manejo de unidades de conservação, conectando o visitante com o lugar,
aumentando a compreensão e apreciação sobre os recursos naturais e culturais
protegidos, diminuído assim as pressões negativas sobre a unidade; provocando
mudanças de comportamento, atraindo e engajando pessoas na tarefa de
conservação: aumentando a satisfação do usuário, criando uma impressão positiva
sobre a área protegida e a instituição responsável; e ainda influenciando a
distribuição dos visitantes, tornado-a planejada e menos impactante. (PELLIN, A.;
SCHEFFLER, S. M.; FERNANDES, H. M., apud VASCONCELLOS, 1997, pág. 9)
O acesso a locais de trilhas e atrativos naturais geralmente não contam com a ajuda
de um guia o que faz necessário a sinalização de forma clara para que o turista
chegue em segurança ao seu destino. Segundo Andretta (2009), as trilhas auto-
guiadas oferecem mais liberdade aos visitantes, porém, podem ser um risco tanto ao
visitante, como ao ambiente, caso o mesmo não julgue necessário atentar-se as
comunicações visuais.
É necessário que o conjunto da sinalização para pedestres, além de oferecer
informações úteis ao deslocamento por meio de placas direcionais, seja composto,
sempre que possível e oportuno, por placas interpretativas, contendo informações
históricas e visuais, como mapas e desenhos. Essas informações possibilitam
transmitir noções abrangentes sobre o local e noções específicas de seus atrativos,
como características relevantes, distâncias e localização dos principais pontos de
interesse [...] As decisões do projeto de sinalização devem contribuir para a evolução
desse planejamento e, ao mesmo tempo, estimular e valorizar as metas que se
deseja alcançar (EMBRATUR; IPHAN; DENATRAN, 2001, pág.21 e 17)
4
O autor ainda destaca que:
[...] o símbolo representa e designa os objetos similares a um modelo, tendo como
referência normas e usos convencionais não-questionáveis, sendo simplesmente
aceitos. Desta forma, a representação é portadora de uma lei que, por convenção ou
pacto coletivo, determina que o signo represente o objeto. O símbolo então se
caracteriza por representar as coisas de uma forma genérica, denotando uma espécie
(FIORI, 2010, pág.395).
A seguir, são apresentados alguns dos pictogramas do GBST que são utilizados
para confecção de placas de sinalização turística:
5
Cachoeira Cachoeiras e quedas d’àgua.
Assim entende-se que as placas são uma ferramenta de auxilio e devem conter
informações precisas ao visitante, como ferramentas de educação e interpretação
ambiental, conforme os princípios dos parques.
6
Assim, entende-se que interpretar é transformar a informação em revelação. É ter
novas sensações e percepções.
Assim, percebe-se que a educação ambiental, pode ser entendida, ainda, como
interface de relacionamento do indivíduo com ele mesmo, com o próximo e com o
meio no qual está inserido, permitindo assim o bom desenvolvimento da atividade
ecoturística.
MATERIAIS E MÉTODOS
Por fim, foram dados foram coletados a partir da pesquisa de campo realizada na
trilha do Caminho dos Escravos de Diamantina/MG até Mendanha (um percurso de
20 km, de aproximadamente 8 horas, realizado por três vezes, saindo do Mercado
Velho e concluído em Mendanha). Foram realizadas observações de campo com
relação à sinalização por meio de registros no GPS e registros fotográficos na
visitação aos atrativos turísticos (cachoeiras, poços, etc.) durante a trilha.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
De acordo com o IEF (2005), o Parque Estadual do Biribiri foi criado pelo Decreto nº
39.909, no dia 22 de Setembro de 1998, possui uma área de 16.998,66 hectares,
está inserido no complexo da Serra do Espinhaço e situado nos limites da área
urbana no sentido Sudeste de Diamantina – Minas Gerais.
7
O nome da Unidade de Conservação Parque Estadual do Biribiri, originou-se do
imóvel denominado Fazenda Biribiri: Biri significa “buraco”, na língua indígena. (IEF,
2005).
Por se encontrar próximo a área urbana municipal e possuir uma área com grande
quantidade de belezas naturais, o PEB permite uma visitação intensa de visitantes,
gerando assim alguns impactos negativos tais como: depredação do patrimônio
arqueológico, histórico-cultural, disposição de lixo de forma inadequada, uso de som
com volume alto, focos de incêndios criminosos, erosão e compactação do solo nas
trilhas, dentre outros decorrentes do desrespeito às normas do parque (IEF, 2005).
A trilha do Caminho dos Escravos faz parte da Estrada Real. E a Estrada Real era
uma expressão utilizada para designar um conjunto de vias fiscalizadas pela coroa
portuguesa, ligando os municípios de Diamantina (MG) e Paraty (RJ), para acessar
as reservas de exploração de ouro e pedras preciosas. A Estrada Real abrange
1.400 quilômetros, passando por 177 municípios, sendo 162 em Minas Gerais, 8 em
Rio de Janeiro e 7 em São Paulo (IMB, 2006).
8
As atuais placas de sinalização existentes na trilha do Caminho dos Escravos
contêm o logotipo da Estrada Real por ser um atrativo histórico (remanescente da
Estrada Real). Durante o percurso, o caminho cruza com o Parque Estadual do
Biribiri e áreas particulares. Os principais remanescentes são os trechos calçados.
Assim, algumas placas possuem um mapa com marcadores orientando o ponto que
o visitante se encontra. Em todas elas estão colados adesivos com os pictogramas,
como descrito no referencial teórico, e o mapa com marcadores orientando o ponto
que o visitante se encontra.
9
Mapa da área da pesquisa (Caminho dos Escravos) onde estão inseridas as placas de auto-guiado
Fonte: Autoras, 2011.
10
prazerosa e de fácil compreensão. Contextualiza a história do mercado dos
tropeiros; indica onde se situa o Caminho dos Escravos; a distância do percurso e
informa ao visitante da necessidade de ter um guia, além de um telefone de contato
para mais informações. Contém quatro pictogramas. O 1º pictograma informa que
existe no caminho Montanhas, o 2º, Patrimônio Natural de interesse de preservação;
o 3º, Cachoeira e; o 4º, Ruínas de valor histórico reconhecido como de interesse de
preservação. Apresenta, ainda, um mapa de altimetria. Observa-se que cita o
Mercado Velho com referência ao “Mercado de Tropeiros” servindo como indicador
histórico, cultural e indicativo.
11
c) Placa inexiste devido depredação.
12
Foto 7: Oliveira, 2011. Foto 8: Fonseca, 2011. Foto 9: Oliveira, 2011.
13
encontradas pelos tropeiros e convida o visitante a descansar. Apresenta um
pictograma de gruta, apropriado para o local, que é um lajeado. Observa-se que a
placa possui um mapa com o ponto marcado de localização do visitante na trilha
para que o mesmo tenha a noção do percurso percorrido e do que falta até o distrito
de Mendanha. Lapa local apropriado para descanso.
14
Foto 16: Oliveira, 2011.
15
F
CONSIDERAÇÕES FINAIS
16
O estudo, infelizmente, não foi protocolado no IEF, assim tornou-se impossível obter
melhores informações sobre como ocorreu o processo de implantação da
sinalização de orientação turística no Caminho dos Escravos, bem como opinião do
gerente, no entanto a realização desta pesquisa possibilitou adquirir conhecimento
acerca dos temas: áreas protegidas, sinalização turística, patrimônio natural e
cultural e Caminho dos Escravos.
REFERENCIAS
AGENCIA MINAS. Conselheiros do Mosaico de Áreas Protegidas do Espinhaço tomam posse em
Diamantina. Diamantina, 2010. Disponível em: <http://www.agenciaminas.mg.gov.br/noticias/meio-
ambiente/33595-conselheiros-do-mosaico-de-areas-protegidas-do-espinhaco-tomam-posse-em-
diamantina-conselheiros-do-mosaico-de-areas-protegidas-do-espinhaco-tomam-posse-em-
diamantina>.
ANDRETTA, V. Sinalização de Trilhas: Importância e Eficiência. 2009.
BRASIL. Lei n° 9.985, de 18 de julho de 2000. Institui o Sistema Nacional de Unidades de
Conservação da Natureza. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, jul. 2000.
CAMPOS, Â.M.N. Turismo: a relação do ecoturismo e das trilhas interpretativas. Belém, 2006.
Disponível em: <http://www.espacoacademico.com.br/057/57campos.htm>
DIEGUES, A.C. As Áreas Naturais Protegidas, o Turismo e as Populações Tradicionais. In:
SERRANO, C.M.T.; BRUHNS, H.T. Viagens à natureza: turismo, cultura e ambiente. Campinas-SP:
Papirus, 1997.
EMBRATUR, IPHAN, DENATRAN. Guia Brasileiro de Sinalização Turística. Brasília, DF, 2001.
FIORI, S.R. Os Símbolos de Informação Pública nos Setores do Lazer e Turismo: resultados
empíricos. Turismo em análise. Vol.21, n.2, São Paulo, 2010.
FONSECA, V.M. Parque Nacional da Serra do Cipó: Um Estudo de Caso no Córrego Grande, sua
Importância Turística e a Educação Ambiental. (monografia de especialização). São Carlos, SP:
2003.
FONTES, S.L.; SIMIQUELI, R.F. Perspectivas da Sinalização Interpretativa em Unidades de
Conservação. Juíz de Fora: UFJF, 2007.
IMB. Instituto Marca Brasil. Vivências Brasil: Aprendendo com o Turismo Nacional – turismo Cultural
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<http://www.excelenciaemturismo.gov.br/arquivos/biblioteca/200942011363168610.pdf>.
IEF-IBAMA. Manual de Introdução a Interpretação Ambiental. Belo Horizonte, 2002.
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da Estrada Real). Disponível em:
<http://site.er.org.br/index.php/cidade/visualizaCidade/2/2/cultural/3487/9222/47>.
IEF. Plano de Manejo do Parque Estadual do Biribiri, Diamantina, 2005.
MACHADO, Á.L.M. Ecoturismo: um produto viável: a experiência do Rio Grande do Sul. Rio de
Janeiro: Senac Nacional, 2005.
MURTA, S. M.; ALBANO, C.(org.). Interpretar o patrimônio: um exercício do olhar. Belo Horizonte:
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MURTA, S. M.; GOODEY, B. Interpretação do Patrimônio Para Visitantes: Um Quadro Conceitual. In:
MURTA, S. M.; ALBANO, C.(org.). Interpretar o patrimônio: um exercício do olhar. Belo Horizonte:
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ROCKTAESCHEL, B.M.M.M. Terceirização em áreas Protegidas: estímulo ao ecoturismo no Brasil.
São Paulo: Senac, 2006.
SÃO PAULO. AGENCIA METROPOLITANA DA BAIXADA SANTISTA (GSP/AGEM). Elaboração de
projeto executivo para implantação de sinalização turística de caráter metropolitano-SINALTUR:
especificações para placas interpretativas. Projeto Executivo. São Paulo, 2008.
SOARES, G.M. Os Impactos do Turismo em Cidades Históricas: Estudo de Caso Tiradentes/MG.
Caxias do Sul, RS, 2006.
VASCONCELLOS, J. Trilhas Interpretativas como Instrumento de Educação. In: CONGRESSO
BRASILEIRO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO, 1, Curitiba/PR. Anais. Vol. I. IAP; Unilivre: Rede
Nacional Pró Unidade de Conservação. 1997.
17
AP-188
DISEÑO DE PRODUCTO TURISTICO SOSTENIBLE EN LIMONES TUABAQUEY.
Yaquelin Piña Culley1, Jesús Miguel Rodríguez Rubino2 y Gloria Martín Sánchez2
1
Area protegida limones- Tuabaquey, Camaguey. Cuba
2
Hotelería y Turismo “Hermanos Gómez”, FORMATUR, Camagüey, Cuba.
gloria@ehtc.co.cu, rubinos@ehtc.co.cu
Entre las áreas con potencialidades para el desarrollo del turismo de naturaleza en
Camagüey se destaca la Reserva Ecológica Limones – Tuabaquey, la cual
constituye un área de alta fragilidad ecológica, caracterizada por la existencia de
altos valores de la biodiversidad; la misma posee un área de 19.6 Km2 y se localiza
en el sector Centro-Oriental de la Sierra de Cubitas; principal conjunto orográfico de
la provincia.
Sin embargo, en esta área protegida aún es insipiente el uso público; por lo cual es
necesario diseñar un producto turístico para potenciar el disfrute de los valores
naturales e históricos-culturales, que tenga en cuenta la preservación de estos
recursos y la inserción de la comunidad, como premisa para el desarrollo sostenible
de la región.
El diseño de este trabajo se realiza siguiendo los pasos metodológicos para la
creación de nuevos productos turísticos sostenibles de la consultora Ana Báez, la
que recomienda salirse de lo convencional y crear experiencias realmente
diferenciadoras y competitivas.
Se concluye, que el producto turístico propuesto “Cubitas un reto para intrépidos”,
conceptualizado bajo los principios de sostenibilidad, es una contribución a la
diversificación de la cartera de productos del territorio, que podrá propiciar una
experiencia turística integrada a los atractivos de sol y playa, culturales y naturales
de la provincia de Camagüey.
1
DISEÑO DE PRODUCTO TURISTICO SOSTENIBLE EN LIMONES TUABAQUEY.
Yaquelin Piña Culley1, Jesús Miguel Rodríguez Rubino2 y Gloria Martín Sánchez2
1
Area protegida limones- Tuabaquey, Camaguey. Cuba
2
Hotelería y Turismo “Hermanos Gómez”, FORMATUR, Camagüey, Cuba.
gloria@ehtc.co.cu, rubinos@ehtc.co.cu
INTRODUCIÓN:
Como parte de las tareas del Proyecto PNUD/GEF Sabana-Camagüey, se vienen
desarrollando en la provincia de Camagüey, diseños de nuevos productos turísticos
sostenibles de naturaleza en áreas con altos valores de la biodiversidad.
Camagüey, fundada en el año 1514 como Villa llamada Santa María del Puerto del
Príncipe posee el mayor centro histórico del país, declarado en junio del año 2008
“Patrimonio Cultural de la Humanidad”, por la Organización de las Naciones Unidas
para la Ciencia y la Cultura (UNESCO).
Al analizar el escaso desarrollo de opcionales para el disfrute del turismo de
naturaleza que tiene actualmente la provincia y los atractivos que posee la región
geográfica, es que se decide en la cuenca del Río Máximo desarrollar esta
modalidad de turismo, ya que la misma se distingue por los valores naturales e
históricos culturales que la conforman.
Para el desarrollo de este trabajo se seleccionaron las áreas protegidas:
Refugio de Fauna Río Máximo (declarado Sitio Ramsar en el 2002).
Elemento Natural Destacado Cangilones del Río Máximo.
Ambas áreas por las características que poseen representan un gran potencial para
el desarrollo del turismo de naturaleza, por los atractivos naturales, culturales y
humanos que pueden ofrecer y que además pueden estar vinculados tanto a la
ciudad de Camagüey, como a la playa Santa Lucía, considerada como el Polo
Turístico más importante de la Provincia.
En el trabajo se han tenido en cuenta las regulaciones para el desarrollo de un
turismo de naturaleza sostenible, de forma tal que se sugiere la puesta en marcha
de estrategias que aseguren un impacto socioeconómico que se revierta en la
conservación de los valores naturales y socio culturales de la región y garanticen la
concienciación de todos los actores, especialmente trabajadores y la comunidad
vinculada a ambas áreas.
De acuerdo a lo planteado se estableció como Objetivo General del trabajo:
Diseñar los nuevos productos turísticos sostenibles de naturaleza “Refugio de Fauna
Río Máximo” y “Cangilones por Dentro”.
DESARROLLO:
Para el diseño de ambos productos turísticos se trabajó con la metodología de la
consultora del PNUD, Ana Báez, y se utilizó como referencia la Guía técnica para el
diseño y operación de un turismo sostenible de la Reserva de Biosfera Ciénaga de
Zapata (wwf, 2009).
Se planteó además, lograr la sensibilización en cultura turística y la elevación de la
cultura ambiental de la población local y de directivos y especialistas que laboran en
estas áreas, con el propósito de que se mantenga y fortalezca el trabajo dirigido a la
2
conservación de los recursos naturales y culturales del territorio, por lo que se
propuso introducir nuevas experiencias que contribuyan a alcanzar un desarrollo
sostenible y responsable y que a su vez proporcionen una adecuada calidad y
competitividad.
A continuación se detallan las características de las áreas seleccionadas y las
propuestas realizadas para el desarrollo de nuevos productos turísticos
sostenibles de naturaleza:
I.- Refugio de Fauna Río Máximo:
Es considerado como el mayor sitio de nidificación del flamenco rosado
(Phonicopterus ruber ruber), refugio de aves acuáticas autóctonas y sitio de
reproducción y descanso de especies endémicas del Caribe, además de ser
corredor migratorio de las aves que llegan del norte, lo que lo convierte en un
reservorio de alta diversidad biológica de interés nacional y del Gran Caribe. Este
sitio fue aprobado por el Consejo de Ministros en el año 2001 como área protegida
con la categoría de Refugio de Fauna y forma parte del Sistema Nacional de Áreas
Protegidas, además por sus características y valores también fue declarado Sitio
Ramsar en el año 2002. Posee Plan de Manejo y es administrado por la Empresa de
Flora y Fauna.
Entre los principales atractivos naturales, culturales y humanos que puede ofrecer el
área, se destacan los siguientes:
Observación de aves para turismo especializado, contemplación del sitio
de nidificación del flamenco rosado, de la diversidad y abundancia de
aves, y de los diferentes eventos migratorios que se producen en cada
temporada.
Información sobre el trabajo de conservación realizado durante años en
el área, especialmente en el centro de cuarentena, además se puede
intercambiar con especialistas y trabajadores del lugar, los cuales
por sus conocimientos y experiencias ofrecen una información
interesante para todo tipo de visitante, especialmente el Director del
Área Protegida: José Morales “Fefo”, el cual es una personalidad
reconocida internacionalmente por su dedicación a la investigación,
reproducción y conservación del flamenco.
Observación de especies en peligro de extinción para los cual existen
proyectos de conservación, entre los que se destaca el cocodrilo que
tienen importantes poblaciones.
Contemplación de la flora, especialmente las orquídeas, las cuales por
su representación y belleza pueden constituir uno de los intereses de
los que visiten el lugar.
Logo de Marca:
3
Mensaje: Porque cuidamos la naturaleza podemos compartirla….
Las actividades turísticas propuestas se clasifican en:
1. Excursión opcional “Viaje al refugio de los flamencos”. Orientada a los turistas
de los destinos vecinos, Playa Santa Lucía, Jardines del Rey y a los visitantes de
la ciudad de Camagüey.
2. Recorrido “Donde nacen las aves”. Orientada a los turistas del destino Playa
Santa Lucía y a los visitantes de la ciudad de Camagüey.
3. Sendero “El renacer del bosque”. Sendero interpretativo de educación
ambiental para estudiantes de las comunidades cercanas al área.
4. Observando “Donde anidan las aves”. Turismo de circuitos especializado de
observadores de aves, también en la modalidad de foto safari.
5. Turismo científico. Orientado a especialistas interesados en investigaciones. Se
garantiza las condiciones para el trabajo de terreno y el científico técnico.
Dentro de las ofertas se destacan las siguientes:
“Evento de anillamiento de los flamencos”. Participación a nivel de
voluntariado de los clientes en una experiencia de conservación singular en un
área protegida de categoría de refugio de fauna y declarada sitio Ramsar. Evento
especial de acorralamiento, conteo, medición de los flamencos y anillamiento de
ejemplares seleccionados para luego liberarlos.
“Donde nacen las aves”. Recorrido de observación de la avifauna y las
especies marinas desde un recorrido náutico por la bahía de Nuevitas hasta la
Zanja y navegación por la ensenada de Sabinal hasta la bahía de la Gloria.
“Renacer del bosque”. Sendero diseñado con el objetivo de realizar una labor
de educación ambiental en la cual se describen y muestran los importantes
valores de la biodiversidad que existen en el sitio y se explica la necesidad de su
conservación. Constituye una atracción para los visitantes por los valores
naturales que se observan, por los conocimientos que se diseminan y su
contribución a la comunidad al elevar su cultura ambiental.
“Observando donde se refugian las aves”. Observación y fotos de aves
endémicas y migratorias, según los calendarios migratorios y de reproducción.
Facilita a los clientes la observación, registro y foto de aves amenazadas o en
peligro de extinción. La experiencia de manejo sostenible del área protegida
Refugio de Fauna del río Máximo es el atractivo central donde se podrá observar
al flamenco rosado en su hábitat natural y en su proceso reproductivo. La riqueza
de la avifauna existente en el área y el corredor de aves migratorias garantizan
una experiencia muy diversa para este segmento especializado de observadores
de aves.
“Turismo científico”. Realizar investigaciones, observaciones de la
biodiversidad, trabajos de campo con estudiantes; así como trabajo de diplomas,
tesis de Maestrías o Doctorados. También se pueden organizar Eventos
Científicos y otros encuentros e intercambios entre especialistas e investigadores
interesados en los temas vinculados a la biodiversidad del área; incorporar a los
visitantes en el trabajo realizado por investigadores del área con el fin de obtener
conocimientos sobre ellos y la labor que realizan. Colaboración a nivel de
4
Universidades, Centros de Investigaciones, ONG y otras organizaciones y
asociaciones.
5
Cueva Humbold: cavidad situada en una de las ensenadas de la presa Máximo,
posee salones inundados, se llega a ella a través de embarcaciones por la
presa.
Comunidad Caidije: comunidad con valores culturales importantes en la zona.
Dentro de las ofertas se destacan las siguientes:
Área de baño en la piscina natural: con capacidad de carga de hasta 30 bañistas
de forma instantánea, en su entorno se destacan las formaciones geológicas “El
Laberinto” y “San Juan de las Cruces”, sitios donde se diseñaron diferentes
senderos para el desarrollo del turismo de naturaleza.
Senderismo: en “El Laberinto” por presentar condiciones óptimas para
desarrollar esta actividad, en un espacio que abarca más de 50 ha, con un
recorrido que puede ser ajustado a 90 min en el que se observan, además de la
riqueza de flora, fauna y geología, las bocas de las cuevas Tatiana, RE e Imirsis.
Otro sendero es San Juan de Las Cruces, a cuya entrada se localiza una
vivienda de descendientes aborígenes y conduce a 25 cuevas, entre ellas, El
Tanque, Rebelde e Indio –Avispa.
Espeleoturismo contemplativo: dentro de la Cueva Rebelde.
Observación de aves endémicas: en el área se encuentran numerosas especies
de aves endémicas de Cuba, destacándose entre ellas el Tocororo y la
Cartacuba.
Fotografía: la actividad de fotografía puede desarrollarse tanto en área del
laberinto, dadas sus riquezas florísticas y faunísticas y las formaciones de rocas
de alto valor artístico, como en las formaciones secundarias de cuevas, con
atractivos inigualables para los amantes de los fenómenos naturales exóticos.
Calidad del recurso:
Con vista a monitorear el impacto que genera la actividad del turismo en los recursos
del área se prevé la organización y ejecución de programas de monitoreo de
impactos ambientales por concepto de la actividad turística, a partir de su operación
y desarrollo, lo cual permitirá definir a corto, mediano y largo plazo las capacidades
reales de acogidas bajo criterios de sostenibilidad del recurso natural. Para el
monitoreo de la calidad del medio ambiente a partir del desarrollo turístico se
proponen un grupo de indicadores que permitirán evaluar las medidas adoptadas
para la reducción de los impactos negativos sobre el entorno.
ASPECTOS INDICADORES DE IMPACTO
1. Consumo y calidad Suministro de agua potable en las zonas de uso público.
del agua.
Mecanismos ahorradores de agua
Cumplimiento de las normas para la calidad del agua de
bebida.
Plan de medidas de Ahorro de Agua.
Restricciones y control en el área de la limpieza de
botas, equipos de trabajo, de buceo, etc.
2. Gasto de Consumo de Kw-h por unidad de producto/ servicio.
6
portadores Consumo de Diesel (litros).
energéticos.
Consumo de Gas Licuado (Kg.).
Utilización de energías renovables.
Plan de medidas de Ahorro de Energía.
7
comunidad local.
9. Cuidado y Cumplimiento del Decreto ley 212 (Gestión de la zona
conservación de la costera).
zona costera.
10. Inversiones para Planificación del presupuesto para soluciones
soluciones ambientales
ambientales.
Inversiones ejecutadas para soluciones ambientales.
11. Premios y Obtención de Premios o Reconocimientos.
reconocimientos.
8
que se vinculen a esta actividad con vista a comprometerlos en el desarrollo de un
turismo sostenible.
Se propone un Código de Conducta, Código de Ética y un Manual de Buenas
Prácticas Ambientales incorporado al reglamento de uso público. A continuación se
detallan algunos de los materiales y compromisos que se emplean para lograr la
sostenibilidad en el desarrollo del turismo de naturaleza.
9
- Cuando realice recorridos por ecosistemas sensibles, infórmese de cómo
hacerlo para no causar impactos ambientales negativos y evitar daños a la
biodiversidad de estas áreas.
MUCHAS GRACIAS.
10
CÓDIGO DE CONDUCTA AMBIENTAL PARA LOS TRABAJADORES
Nos comprometemos a:
Proteger y promover la conservación de las áreas naturales del entorno,
fomentando una mayor conciencia para la apreciación, cuidado y respeto del
patrimonio cultural, natural y estético en los visitantes y en la comunidad.
Cumplir la legislación ambiental y las normas aplicables en cada área de
trabajo y los principios operacionales que sean social, cultural y
ambientalmente responsables.
Fortalecer el sentido de pertenencia al entorno y la identidad protegiendo los
valores naturales y culturales del área.
Garantizar se cumpla capacidad de carga y los indicadores de sostenibilidad.
Mantener un control racional en el uso de los recursos, minimizando el uso de
los portadores energéticos y el agua.
Estimular y realizar un manejo adecuado de los residuos, incluyendo su
reducción, recuperación y reciclaje.
Reducir las emisiones de todo agente contaminante que cause daño ambiental
al aire, al agua, a la tierra y a la diversidad biológica.
Lograr la elevación de la cultura y educación ambiental, mediante la
capacitación e información constante sobre estos temas que permita una
conducta acorde con los objetivos de un turismo sostenible.
CÓDIGO DE ÉTICA
(PROPUESTO EN EL PLAN PARA EL DESARROLLO DE LA ESTACIÓN
BIOLÓGICA “RÍO MÁXIMO” Y FORTALECIMIENTO DE LA EDUCACIÓN
AMBIENTAL).
1 Los visitantes tienen la responsabilidad de informarse sobre las características
del lugar; así mismo serán conscientes de las condiciones para enfrentar las
dificultades con el mínimo de riesgos e impactos.
2 Las actividades estarán encaminadas al respeto de los valores del área, las
comunidades vecinas y del ser humano.
3 Los programas de investigación proveerán información para apoyar la
conservación de los recursos del Refugio de Fauna, enriquecer el conocimiento
de los recursos existentes y los programas de educación ambiental,
contribuyendo en general a elevar el nivel de conocimiento e información sobre
el área.
4 Los programas de educación ambiental promoverán la conciencia social para la
conservación y buen manejo de los recursos del Refugio, la educación de las
nuevas generaciones y la mejora en la calidad de vida de las comunidades
vecinas.
5 Se respetarán las tradiciones y prácticas sociales y culturales de las
comunidades locales, los trabajadores así como de los visitantes.
6 Se promoverá el fortalecimiento de lazos de amistad y trabajo conjunto entre
los funcionarios del área y los visitantes temporales.
11
7 Los proyectos existentes y futuros incorporan los temas de desarrollo socio-
económico local con criterios de responsabilidad ambiental y social.
8 Los recursos procedentes de la investigación y actividades asociadas, deben
asignarse, al menos en una parte a la conservación, permitiendo fortalecer el
desarrollo del área.
9 Las comunidades locales vecinas tendrán nivel prioritario para participar de los
beneficios intelectuales, económicos, sociales y culturales que se deriven de
las actividades que se desarrollen en el área.
10 Se velará por la seguridad y calidad de los servicios, la prevención de
accidentes así como la protección sanitaria e higiene alimentaria, de quienes
recurran a los servicios.
11 Se proveerá a los interesados de los mejores servicios de información, que
faciliten el conocimiento del área, recursos tecnológicos y apoyo logístico
disponible que contribuyan con el cumplimiento de sus labores.
12 La administración del área Refugio de Fauna “Río Máximo”, junto al personal
que promueve las actividades en el mismo, están en la obligación de conocer y
hacer cumplir este Código de Ética.
Resultados:
CONCLUSIONES:
1. Para lograr la puesta en marcha de planes de desarrollo turístico de
naturaleza sostenibles, se hace necesario asegurar un impacto
socioeconómico que se revierta en la conservación de los valores naturales y
socio culturales del área y garantizar la concienciación de todos los actores,
especialmente trabajadores y la comunidad.
2. Con este trabajo se logra el diseño y la operación de dos nuevos productos
turísticos sostenibles de naturaleza, que ya forman parte de la carpeta del
territorio; lo que ha contribuido a la comercialización y a la operación de un
turismo, que tiene en cuenta para su desarrollo el cumplimiento de las
regulaciones establecidas para las áreas protegidas, conforme a su categoría
de protección; la sensibilización en cultura turística; la inserción de la
comunidad; así como la elevación de la cultura ambiental de directivos,
especialistas y trabajadores y de la población local; lo que está en
correspondencia con los Lineamientos de la Política Económica y Social del
Partido y la Revolución, específicamente con la medida de implementación
del Ministerio de Turismo que plantea: fortalecer y diversificar el Turismo de
Naturaleza, teniendo como premisa fundamental la sostenibilidad.
12
REFERENCIAS:
13
Inventário como instrumento para o planejamento turístico em áreas
protegidas: Estudo de caso no Jequitinhonha/Minas Gerais/Brasil
1
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Diamantina/MG/Brasil. Doutoranda em
Geografia, Universidad Nacional del Sur, Argentina. Bolsista da Capes - Doutorado Pleno para Docentes no
MERCOSUL, profvirginiaufvjm@gmail.com
Inventário como instrumento para o planejamento turístico em áreas
protegidas: Estudo de caso no Jequitinhonha/ Minas Gerais/Brasil
INTRODUÇÃO
Sabe-se que Minas Gerais possui significativa relevância ambiental, diante das
riquezas e variedade de paisagens, recursos hídricos, diversidade da fauna e flora e
sítios arqueológicos. A necessidade de preservação ambiental é incentivada com a
implantação das unidades de conservação (UC’s). São necessárias algumas
estratégias no processo de preservação e apropriação da sociedade pelo meio
ambiente e UC’s, como o uso público, por meio da atividade ecoturística. E, para
que o turismo ocorra de forma responsável é primordial a realização de pesquisas
que viabilizem o planejamento e avaliação constante acerca dos tipos e formas mais
apropriados de uso.
1
sendo necessário conhecer sua aptidão (vantagens e restrições), ou seja, cada
atrativo possui uma capacidade de carga, que regula o seu limite de utilização.
Assim, um inventário deve ser elaborado pautado na credibilidade, ou seja, deve ser
um retrato fiel da realidade dos atrativos turísticos e de sua situação, assim como
dos equipamentos e serviços e da infra-estrutura de apoio turístico e, na
flexibilidade, ou seja, deve ser claro, aberto, dinâmico, permitindo considerar,
periodicamente, todas as variações que experimentam os atrativos, serviços e infra-
estrutura.
Nesse sentido, foi firmado o convênio entre Universidade Federal dos Vales do
Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), através do Núcleo de Estudos em Turismo e, o
Instituto Estadual das Florestas (IEF) – Regional Alto Jequitinhonha, com o intuito de
desenvolver uma pesquisa-ação acerca os atrativos turísticos de quatro Unidades de
Conservação - UC´s, a saber: Parque Estadual de Biribiri, Parque Estadual do Pico
do Itambé, Parque Estadual da Serra do Intendente e Parque Estadual da Serra do
Cabral.
3
harmônica dos espaços e áreas de convívio social da UC, implantação de projetos
de sinalização, interpretação e educação ambiental, manutenção dos atrativos e
trilhas de acesso, qualificação profissional, pesquisa de demanda, dentre outros, tão
essenciais no processo organizacional da atividade.
REFERENCIAL TEÓRICO
No entanto, não se pode esquecer de que a atividade turística também gera diversos
impactos negativos, quando não planejada e discutida amplamente entre a
sociedade, principalmente os atores envolvidos. Assim, é primordial a elaboração de
planos de uso turístico nas áreas naturais protegidas, inclusive nas Unidades de
Conservação e Entorno, para a promoção responsável do ecoturismo na região. É
primordial, ainda, a existência do Plano de Manejo para as áreas naturais
protegidas. Este visa regulamentar, dentre outros, a visitação pública, com normas e
restrições estabelecidas pelo órgão responsável por sua administração. O Plano de
Manejo é um instrumento de planejamento e, para o desenvolvimento da atividade
turística, é imprescindível que o Plano ou Programa de Uso Público da UC tenha
total coerência com os objetivos específicos e com o zoneamento da área. O Plano
de Manejo deverá ser implantado por meio de diversos projetos complementares e
interdependentes para efetivar o uso público em Unidades de Conservação de forma
responsável e profissional.
Vale enfatizar que, como qualquer Plano ou Programa, é vital estar atento aos
aspectos peculiares da UC: o detalhamento das ações propostas e a diversificação
das atividades, diante de variedades, métodos, público-alvo e complementaridade.
Esses aspectos, dentre outros, serão apresentados ora no diagnóstico, ora no
prognóstico, sendo a maioria das vezes suscitado em ambos.
4
Assim, será possível a inserção de diversas oportunidades locais para o
desenvolvimento efetivo de uma economia sócio-ambiental.
METODOLOGIA
Origem dos visitantes: determinar a origem dos visitantes que freqüentam o atrativo
para possíveis estudos de demanda;
3) Pesquisa in loco: atuação direta dos discentes nas UC’s. Foi realizada, a priori, a
descrição de todos os atrativos (turísticos efetivos e,ou potenciais) com identificação
da: localização, acesso, distâncias, coordenadas geográficas, grau de conservação,
características de vegetação, relevo e hidrografia, índices de elevação, medidas e
características fisionômicas, conforme equipamentos eletrônicos disponibilizados
pelos parceiros envolvidos. Estabeleceu-se, ainda, o georeferenciamento das trilhas,
8
pontos de referências, atrativos e infra-estrutura existente, bem como registro
sistemático em mídia digital das imagens e paisagens das UC’s;
O campo de "descrição" dos formulários foi realizado por meio de analise empírica, e
consequentemente, subjetiva, mas os alunos eram instruídos a observar as
condições de acesso, tempo de percurso, nível de dificuldade das trilhas, grau de
conservação, situação e ambiência do entorno, importância turística / valor histórico
e ambiental / fauna e flora em todos os atrativos. Nas cachoeiras avaliava-se, ainda,
a provável altura das quedas, existência de poços, profundidade e diâmetro, área
para descanso, incidência de sol e mata ciliar. Nas lapas e grutas aspectos
relacionados a dimensões da área e as ações antrópicas no ambiente. Em todos os
9
atrativos, eram observadas a altitude e possibilidade de vista panorâmica da
paisagem do entorno.
RESULTADOS OBTIDOS
16 17
Maiores altitudes da UC: Fatores climáticos relevantes para o
turismo:
18 19
Temperaturas máximas/mínimas Distribuição anual da precipitação
absolutas: pluviométrica:
20
Programa de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais: ( ) não ( ) sim
Parcerias:
Brigada Voluntária: ( ) não ( ) sim
Nome e telefone para contato:
21
Plano de Manejo: ( ) não ( ) sim / Elaborado em
Faz referências às atividades turísticas? ( ) não ( ) sim.
22
Justificativa da criação da UC / Outros pontos relevantes sobre a descrição da UC:
10
colocar entre duas e três imagens da
área protegida
23
Espécies mais incidentes de fauna com significância para o turismo:
24
Espécies mais incidentes de flora com significância para o turismo:
25
Aspectos arqueológicos e geomorfológicos com significância para o turismo:
26
Aspectos minerais e geológicos com significância para o turismo:
Aspectos Econômicos - Recursos Minerais
27
Aspectos hidrológicos com significância para o turismo:
ATRATIVOS TURÍSTICOS
28
Relação dos atrativos turísticos da UC:
11
Os condutores são da UC? ( ) Não ( ) Sim.
Existe a cobrança dos serviços ? ( ) Não ( ) Sim. Obs.:
45
Meios de hospedagem:
46
Serviços de Alimentos e Bebidas (A&B):
47
Espaços disponíveis para eventos:
48
Existe algum roteiro no parque vendido por agência?
Qual?
49
Outros equipamentos e serviços:
50
Observações complementares:
Tempo de viagem: Extensão: Tipo de veículo:
Freqüência:
Trecho de ligação: Horário:
Empresa:
51 52 53
Pesquisa de Gabinete: Pesquisa de Campo: Conferência/
revisão:
Modelo 1: Aspectos gerais da área protegida.
O Parque Estadual Serra do Cabral foi criado em 2005, com área de 22.494,1728
hectares, localizado na região centro-norte do Estado, na serra de mesmo nome que
faz parte da Cordilheira do Espinhaço. Com altitudes que variam entre 900 e 1300
metros de altitude, a Serra é um divisor de águas entre os rios das Velhas e Jequitaí,
ambos afluentes da margem direita do rio São Francisco. A vegetação local é
composta de veredas, matas e cerrado. Há ocorrência de sempre-vivas e palmito
doce (Euterpe edulis). Na fauna destaca-se a presença de antas (Tapirus terrestris),
espécie ameaçada de extinção. O Parque abriga muitas nascentes, entre elas a dos
córregos Riachão Embaiassaia, responsáveis pelo abastecimento das áreas
urbanas dos municípios de Buenópolis e Joaquim Felício, respectivamente. A
abundante rede hidrográfica forma inúmeras cachoeiras e piscinas naturais, que
compõem, juntamente com os afloramentos rochosos, as veredas, matas e campos
naturais, paisagens de grande beleza. Destaca-se o grande número de sítios
arqueológicos pré-históricos existentes. Em diversos locais são registradas pinturas
rupestres onde predominam desenhos zoomorfos.
14
Foram inventariados 12 atrativos, a saber: Lapa do Buriti, Lapa Pintada I, Lapa
Pintada II, Lapa Pintada III, Lapa do Portal, Mirante da Canela de Ema, Mirante
Pedra Alta, Mirante Serra do Mole, Cachoeira do Embaiassaia, Cachoeirinha do
Fervedor, Córrego do Buriti e Riachão.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERENCIAS
FRANCO, A. Porque precisamos de Desenvolvimento Local e Integrado Sustentável. Brasília:
Compukromus, 2000. 116p.
15
OMT/UNESCO. Declaração de Ecoturismo de Quebec. Documento revisto e aprovado pelo Programa
de Meio Ambiente das Nações Unidas e pela Organização Mundial do Turismo. Quebec:
OMT/UNESCO, 2002. Disponível em: <www.wwf.org.br>. Acesso em: 27 fev. 2001.
IEF - INSTITUTO ESTADUAL DE FLORESTAS. Plano de Manejo do Parque Estadual do Biribiri.
Volume I SDS-02/02 - Revisão Final. Curitiba, 2004.
IEF - INSTITUTO ESTADUAL DE FLORESTAS. Plano de Manejo do Parque Estadual do Pico do
Itambé. Volume I E 2. SDS-01/02 - Revisão Final. Curitiba, 2004.
MITRAUD, S. Manual de Ecoturismo de Base Comunitária: ferramentas para um planejamento
responsável. Brasília: WWF, 2003.
VITARELLI, F. Pesquisa da oferta turística. [Apostila da disciplina Pesquisa da Oferta Turistica)
Unicentro Newton Paiva, Belo Horizonte, 1998. (in mimeo).
16
AP-190
1
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Diamantina/MG/Brasil. Doutoranda em
Geografia, Universidad Nacional del Sur, Argentina. Bolsista da Capes - Doutorado Pleno para Docentes no
MERCOSUL, profvirginiaufvjm@gmail.com
Território e Patrimônio: Interpretações Teóricas e Processos Institucionais
INTRODUÇÃO
Assim, atualmente como licenciada pelo governo federal e bolsista da Capes, para
estudos de doutorado, acredito ser importante, na medida do possível, compartilhar
as experiências que tenho obtido, com destaque as estratégias metodológicas do
Programa de Pós-Graduação em Geografia/UNS, extremamente relevantes e
pertinentes aos estudos de doutoramento. Assim, gostaria de apresentar algumas
perspectivas criticas acerca dos termos associados, em especial, à atividade
turística, apresentadas nos cursos de "Patrimonio cultural y natural en el espacio
2
Relação de Cursos Recomendados e Reconhecidos - Ciências Sociais Aplicadas - Turismo / CAPES:
http://conteudoweb.capes.gov.br/conteudoweb/ProjetoRelacaoCursosServlet?acao=pesquisarIes&codigoArea=6
1300004&descricaoArea=CI%CANCIAS+SOCIAIS+APLICADAS+&descricaoAreaConhecimento=TURISMO&des
cricaoAreaAvaliacao=ADMINISTRA%C7%C3O%2C+CI%CANCIAS+CONT%C1BEIS+E+TURISMO
1
rural" e "Turismo y Territorio", ministrados pelo professor Rodolfo Bertoncello (2012),
para os programas de pós-graduação do departamento de Geografia e
Turismo/UNS.
O curso foi especialmente interessante porque provocou uma inquietação que se faz
necessária tanto aos estudiosos-acadêmicos do tema, como aos atores envolvidos
do trade turístico (seja institucional, de demanda e de oferta). Os conteúdos
abordados 3 , termos universais e intrínsecos ao turismo, adquiriram uma conotação
ética primordial de ressiginificações obvias, depois de devidamente apresentadas
teoricamente pelo professor.
REFERENCIAL TEÓRICO
3
Acredito que vale destacar que os termos território e patrimônio, cada vez mais, são utilizados de forma
aleatória e convencional, perdendo o seu sentido strito sensu diante do discurso da necessidade eminente de
turistificação dos espaços geográficos, considerada uma das principais alternativas socioeconômicas
contemporâneas.
2
Assim, o turismo está nas dimensões simbólicas enquanto distinção social porque o
turista reforça a estrutura social e econômica quando retorna ao seu lugar de origem
e influencia o meio em que vive conforme a experiência que obteve, reforçando as
relações de poder na sociedade contemporânea. Neste sentido, o atrativo pode ser
autentico se o entendimento de autenticidade do turista o define como autentico.
Nesse sentido, cabe ressaltar que o termo patrimônio apesar do sentido universal de
"algo" que pertence a todos, que todos valoraram, que todos são responsáveis para
cuidar e zelar pela integridade, e que de certa forma, deve ser considerado
patrimônio porque possui um vinculo com o passado, implicando em um
compromisso para gerações futuras, adquire outros sentidos. É a própria sociedade
que determina o que é patrimônio, conforme o vinculo e momento histórico-cultural-
ambiental estamos vivendo. Assim, concordo com diversos autores e opiniões
empíricas (observadas no cotidiano de cada um de nós), que o ser humano é
demasiadamente dinâmico para cristalizar sua experiência. No entanto, quando nos
referimos ao legado do patrimônio, há de se considerar que este pode ser
cristalizado, e pode se tratar de uma oportunidade para manter resguardadas para
as gerações futuras os valores culturais de uma determinada época, o que penso
ser de extrema importância. Tal afirmação é salientada por DaMatta (apud GOMES,
3
2005, p.18), ao revisar como objeto da antropologia, que cultura é inerente à
experiência humana, sendo atribuída de sentido e de significado, quanto a
capacidade de responder de forma sempre original e a relação de causalidade
circular entre as diferentes dimensões da experiência (biológica, social, cultural).
Tais apontamentos indicam que “a cultura como produto da sociedade também
ajuda a produzi-la, tanto porque está ligada à manutenção de concepções e de
formas de organização e de vida, quanto porque está ligada a transformação destas”
(SANTOS, 1984, p.65)
Portanto, não devemos ignorar, ainda, que o turismo, neste contexto, subverte a
lógica do patrimônio, pois torna um produto patrimônio e não o contrário. Tomemos
como exemplo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a
Cultura (UNESCO), que se propõe promover a identificação, a proteção e a
preservação do patrimônio cultural e natural de todo o mundo, considerado
"especialmente valioso para a humanidade". Este objetivo está incorporado em um
tratado internacional denominado Convenção sobre a Proteção do Patrimônio
Mundial Cultural e Natural, aprovada pela UNESCO, em 1972. Vale destacar que,
cada dia mais, tem sido discutido por diversos estudiosos e acadêmicos, diversos
aspectos relacionados tanto a Convenção (MAYUME, 1999; MOREL, 1996;
RIBEIRO, 2001; SCIFONI, 2003; SCIFONI, 2004) como os entendimentos do
Patrimônio na contemporaneidade (PRATS, 1998; GARCIA CANCLINI, 1999;
CHOAY, 2001; PRATS, 2005; BERTONCELLO, 2010 ).
METODOLOGIA
4
RESULTADOS E DISCUSSÃO
4
Os Informes do Conselho Internacional de Coordenação do Programa (CIC) MAB, no qual no referimos no
decorrer de todo o artigo, se tratam das atas de reunião deste conselho, que detalham todos os aspectos
pertinentes ao tema, mencionando como ocorreu cada evolução do programa, membros, resultados obtidos,
estratégias, entre outros. Tais documentos, entre outro a disposição para consulta/download gratuito no site
UNESDOC, sendo que a maioria dos documentos estão disponíveis nas versões em inglês, francês e espanhol.
http://www.unesco.org/new/en/unesco/resources/online-materials/publications/unesdoc-database/
5
Entendemos, até este momento, que a origem do conceito de reserva da biosfera
trata inicialmente, de uma estratégia de cooperação internacional, para solucionar
questões de interface entre a conservação da natureza, a pesquisa interdisciplinar e
o monitoramento, a partir de prerrogativas educacionais na ecologia e nas ciências
ambientais.
6
investigación, con la finalidad de dar mayor vigor a las actividades en ese campo. (UNESCO,
1976, p.22)
É notório, entretanto, mencionar que a implantação de RB's, cada vez mais adquiria
maior importância diante dos demais projetos do MAB, apresentando uma seção
especial para a discussão dos temas referentes ao desenvolvimento e designação
das RB's mundiais nos informes finais, sendo considerado por alguns membros um
projeto do MAB dimensionalmente diferente (UNESCO, 1978, p.33). Bem como, na
sexta reunião, em 1979, foram priorizados pelos membros do Conselho, quatro
projetos do Programa MAB, dentre eles, o projeto nº8, referente as RB's (UNESCO,
1979). Vale destacar que foi a partir da quinta reunião que foi designada oficialmente
a primeira lista de RB's mundial, que contava com 128 RB's em 30 países,
aprovadas na reunião de novembro de 1977 (UNESCO, 1978, p.35).
5
I Congresso Internacional de Reservas da Biosfera em Minsk (Bielorrússia, 1983); II Congresso Internacional
de Reservas da Biosfera em Sevilha (Espanha, 1995) e; III Congresso Internacional de Reservas da Biosfera, em
Madri (Espanha, 2008).
7
En resumen, el Grupo convino en que rasgo que caracterizaba las reservas de biosfera en
relación con otras zonas protegidas era la combinación sinérgica y la armonización de las tres
funciones inherentes desde un comienzo al concepto de reserva de biosfera, a saber: a) la
función de conservación de recursos genéticos y ecosistemas; b) la función logística respecto
de una red internacional de zonas directamente relacionadas con las actividades del MAB en
materia de investigación y vigilancia, incluidos la formación y el intercambio de información
correspondientes; c) la función de gestión para asociar concretamente el medio y el desarrollo
a las actividades de investigación y educación del Programa MAB. (UNESCO, 1987, p.10)
Assim, tal grupo consultivo científico apontou que das reservas reconhecidas até
então, poucas atendiam estas funções, e que seria necessária a adequação das
mesmas, inclusive em termos de zoneamento, no qual foram determinadas
efetivamente as categorias:
Zona o Zonas Núcleo: toda reserva de biosfera comprende una o varias zonas núcleo que
están rigurosamente protegidas y constan de muestras típicas de núcleo deberían ser lo
suficientemente vastas para que sean eficaces como unidades de conservación in situ y,
siempre que sea posible, servir de puntos de referencia para medir a largo plazo los cambios
de la biosfera y los ecosistemas que representan, el tamaño y la forma de las zonas núcleo
dependerán del tipo de paisaje en que estén situadas y de los objeticos de conservación que
se le fijen, podrán ser, desde luego, mas vastas en las regiones con poca densidad de
población que en las regiones con mayor actividad humana y con menos tierras disponibles, las
zonas núcleo están generalmente delimitadas, aunque puedan no estarlo en algunos casos
dentro de una zona de amortización bien circunscrita.
Zona de amortiguación: en términos generales, las zonas núcleo están rodeadas en una zona
de amortiguación que debe estar estrictamente circunscrita y que con mucha frecuencia
corresponde, junto con las zonas núcleo, con una sola unidad administrativa autónoma. La
zona de amortiguación debe tener condición jurídica o administrativa claramente establecida,
incluso cuando se ocupan de su gestión varias autoridades. En ella solo podrán realizarse las
actividades compatibles con la protección de las zonas núcleo, a saber, la investigación, la
educación e la formación ambientales, así como el turismo y el esparcimiento y otras
actividades realizadas en conformidad con las exigencias de la gestión. Aparte de sus demás
funciones con frecuencia para proteger otra zona que podría utilizarse para atender las
necesidades futuras de las investigaciones experimentales.
Zona de transición: la(s) zona(s) núcleo y la zona de amortiguación están rodeadas de una
zona de transición que puede servir también de protección y en la que destaca varias funciones
características de la reserva de biosfera, particularmente el desarrollo. Puede comprender
zonas de investigaciones experimentales, de aprovechamiento tradicional de la tierra o de
rehabilitación, por lo general, convierte las zonas mencionadas anteriormente en zonas más
amplias y abiertas en las que se procura llevar a cabo actividades conjuntas entre
investigadores, administradores y la población local, con el fin de garantizar en la región el
planeamiento adecuado y la explotación sostenida de los recursos, manteniendo al mismo
tiempo la mayor armonía posible con las finalidades de la reserva de biosfera. La gestión de la
zona de transición incumbe generalmente a diversas autoridades y, en consecuencia, exige
una buena coordinación. (UNESCO, 1987, p.10)
Vale destacar que o Informe, elaborado pelo grupo consultivo cientifico, na integra
como anexo 6 do Informe Final da Nona Reunião do Conselho Internacional de
Coordenação do Programa MAB, apresenta diversas contribuições ao Primeiro
Plano de Ação de Reservas da Biosfera (1984), se tratando de um documento
importantíssimo para a compreensão de todos os aspectos que permeiam a
implantação de Reservas da Biosfera até os dias atuais. Mas neste momento nos
ateremos ao entendimento de aspectos relacionados aos conceitos de zoneamento
das RB's.
Assim, a estratégia de Sevilla, como documento final (UNESCO, 1996), reafirma que
cada RB deve conter três elementos: uma o mais zonas núcleo que beneficiam a
proteção a biodiversidade a longo prazo; uma zona de amortecimento, que
geralmente circundam as zonas núcleo, e devem promover atividades compatíveis
com a preservação ecológica e; zona de transição, que sugerem que atividades
devem ser administradas e desenvolvidas com sustentabilidade entre os atores
envolvidos. No entanto, diante das diversas condições e necessidades locais, e
considerando o caráter de flexibilidade e criatividade do conceito reserva da
biosfera, cada pais tem aplicado estratégias distintas para resguardar a integridade
das RB's.
Algunos países han promulgado leyes específicas para el establecimiento de sus reservas de
biosfera. En muchos otros, las zonas núcleo y tampón son designadas (total o parcialmente)
por ley como zonas protegidas. Un gran número de reservas de biosfera incluye
simultáneamente a otros sistemas de zonas protegidas (como los parque nacionales y las
reservas naturales), y/o a otros sitios reconocidos internacionalmente […]. Igualmente variable
puede ser la forma de propiedad, la mayor parte de las veces, las zonas núcleo son tierras
públicas, pero pueden también pertenecer a propietarios privados o a organizaciones no
9
gubernamentales. Em muchos casos, la zona tampón es de propiedad privada o comunal,
situación en la que generalmente se encuentra la zona de transición. (UNESCO, 1996, p.6-7)
Objetivo Acción
Realizar una encuesta sobre el actual sistema de zonificación en la Red
Análisis de la zonificación
Mundial de Reservas de Biosfera (incluidas las proporciones de las
de todas las reservas de
diferentes zonas) e investigar el grado de cumplimiento de las tres
biosfera
funciones en cada zona.
Desarrollar y aplicar herramientas prácticas y directrices para la
zonificación a nível nacional
Utilizar las RB para gestionar un extenso bioma como un sistema de
RB y, en el caso de extensas áreas terrestres y marítimas, como una
serie de unidades que enlacen zonas núcleo pequeñas y protegidas con
zonas tampón y zonas de transición más extensas
Establecer la zonificación
Determinar el modelo de zonificación más conveniente y definir las
funcional
normas de funcionamiento para cada zona.
en todas las reservas de
Garantizar un tamaño suficiente de cada zona para la función de la RB
biosfera,
e identificar la contribución de cada zona al conjunto de la RB
especialmente en lo
Definir claramente los límites externos de la RB determinando la zona
relativo a la zona de
transición y la función de de transición a través de consultas con los colectivos implicados. (La RB
debería considerar límites naturales así como políticos y administrativos
desarrollo
para definir su delimitación, y explicar claramente los argumentos de
esta decisión en el formulario de propuesta o en el formulario de
revisión periódica)
Estimular el reconocimiento nacional del esquema de zonificación de la
RB como una herramienta importante de planificación para los
programas vinculados a áreas protegidas en paisajes productivos
Utilizar las herramientas apropiadas, como por ejemplo el enfoque
ecosistémico, el análisis de déficits, el concepto de corredores, redes
Conservación cooperativa y
ecológicas, etc.) para lograr:
estrategias de desarrollo
a) una mayor conectividad de los lugares ecológicamente importantes y
para
los elementos del paisaje;
las reservas de biosfera
b) una mayor interconexión de las zonas y una mejora del mecanismo
de amortiguación y;
c) una mayor consistencia en la planificación
Fonte: UNESCO (2008, p. 20-21)
Para tanto, foi considerado neste plano de ações de Madri para as RB's, a
necessidade de articulação entre todos os atores envolvidos, para sua
implementação no período proposto, e ao final do ano de 2013, a necessidade de
avaliação do alcance das ações propostas pelo supracitado plano.
11
A abordagem sistemática dos tópicos relacionados aos processos de zonificação
das reservas de biosfera, conforme informes oficiais e atas de reunião do Conselho
Internacional de Coordenação do Programa MAB, é importante para contextualizar
os aspectos históricos da importância do tema território no presente estudo.
6
Bens inscritos pelo Comitê do Patrimônio Mundial na Lista do Patrimônio Mundial. Disponível em:
http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/culture/world-heritage/list-of-world-heritage-in-portuguese/.
12
na determinação de tais patrimônios, conforme apoio político-institucional e
econômico à UNESCO, em determinados momentos da historia contemporânea.
7
Doutoranda em Geografia, pelo Departamento de Geografia e Turismo, da Universidade Nacional do Sul,
desde março de 2012, com proposta de estudo acerca da paisagem florística e a interpretação ambiental como
recurso turístico em Reservas da Biosfera no Brasil e Argentina. Bolsista da CAPES - Doutorado para Docentes
no MERCOSUL.
13
semelhanças proporcionais quanto aos patrimônios da Humanidade, conforme
próximo gráfico.
8
O conceito Hotspot foi criado em 1988, pelo ecólogo inglês Norman Myers, para resolver um dos maiores
dilemas dos conservacionistas: quais as áreas mais importantes para preservar a biodiversidade na Terra?
Hotspot é toda área prioritária para conservação, isto é, de alta biodiversidade e ameaçada no mais alto grau. É
considerada Hotspot uma área com pelo menos 1.500 espécies endêmicas de plantas e que tenha perdido mais
de 3/4 de sua vegetação original. Em fevereiro de 2005, a CI atualizou a análise dos Hotspots e identificou 34
regiões, hábitat de 75% dos mamíferos, aves e anfíbios mais ameaçados do planeta. Mesmo assim, somando a
área de todos os Hotspots temos apenas 2,3% da superfície terrestre, onde se encontram 50% das plantas e
42% dos vertebrados conhecidos. Disponível em: http://www.conservation.org.br/como/index.php?id=8.
14
Dessa forma será possível aprofundar as discussões acerca dos temas território,
patrimônio e turismo, considerando que os processos de zonificação das RB's
determinam a importância do território em uma perspectiva de interação com o ser
humano e seus possíveis impactos, consolidando aqueles produtos que tem
características distintas entre si, mas, sobretudo, potencializando os usos diversos,
apesar das características de contra-patrimonialização presentes no cotidiano.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Portanto, neste momento de reflexão conclusiva não estaria na hora, não seria
interessante, enfim, começarmos a adotar uma nova postura diante de tais
apontamentos? Será que não podemos (ou deveríamos) reconhecer o turismo como
um meio, assim como diversas outras atividades socioeconômicas, que processam
as dinâmicas presentes na sociedade, em seu próprio beneficio, conforme exposição
do professor Bertoncello (2012).
Tal constatação se torna ainda mais evidente quando observamos que, dentre os
resultados obtidos na Rio +20 9 , a dotação de recursos financeiros para a
implantação de estratégias ambientais, mais uma vez, foi uma questão deixada
"para depois", diante de aspectos como a crise econômica da Europa, que deve ser
priorizada neste momento.
Assim, diante todo este contexto, será que não devemos agir com sinceridade
profissional, e principalmente acadêmica, no processo de formatação de produtos e
roteiros turísticos, assumindo nossa responsabilidade plena de que existe sim a
apropriação dos conceitos inicialmente debatidos para atrair a demanda turística
para determinado mercado?
9
Evento que propôs a discussão de um acordo que nortearia o desenvolvimento mundial nas
próximas décadas. A Rio+20 foi considerada a maior conferencia da ONU sobre o tema, envolvendo,
em 2012, cerca de 193 diplomatas e chefes de Estado do Mundo.
15
próprio negocio! E dentre tantas outras atividades econômicas, quiçá pode ser uma
das menos impactantes na sociedade contemporânea.
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16
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17
AP-191
Frederico Alexandre Roccia Dal Pozzo Arzolla1, Gláucia Cortez Ramos de Paula2,
Nilson Máximo de Oliveira3, Claudio de Moura4, Francisco Eduardo Pinto Vilela5
1
Engenheiro Agrônomo, Pesquisador Científico, Instituto Florestal, São Paulo, Brasil.
E-mail: fredericoarzolla@gmail.com
2
Bióloga, Pesquisadora Científica, Instituto Florestal, São Paulo, Brasil. E-mail:
glacortez@uol.com.br
3
Tecnólogo em Gestão Ambiental, Consultor, YVY Consultoria Ambiental Ltda., São
Lourenço da Serra, São Paulo, Brasil. E-mail: yvyambiental@gmail.com
4
Biólogo, Pesquisador Científico, Instituto Florestal, São Paulo, Brasil. E-mail:
claudio.moura@bol.com.br
5
Engenheiro Agrônomo, Pesquisador Científico, Instituto Florestal, São Paulo, Brasil.
E-mail: vilelafrancisco@yahoo.com.br
1
CARACTERIZAÇÃO DA VEGETAÇÃO E ESTRATÉGIAS PARA A
CONSERVAÇÃO DE UM FRAGMENTO FLORESTAL NO BAIRRO MALOTA,
JUNDIAÍ, SÃO PAULO, BRASIL
Frederico Alexandre Roccia Dal Pozzo Arzolla1, Gláucia Cortez Ramos de Paula2,
Nilson Máximo de Oliveira3, Claudio de Moura4, Francisco Eduardo Pinto Vilela5
1
Engenheiro Agrônomo, Pesquisador Científico, Instituto Florestal, São Paulo, Brasil.
E-mail: fredericoarzolla@gmail.com
2
Bióloga, Pesquisadora Científica, Instituto Florestal, São Paulo, Brasil. E-mail:
glacortez@uol.com.br
3
Tecnólogo em Gestão Ambiental, Consultor, YVY Consultoria Ambiental Ltda., São
Lourenço da Serra, São Paulo, Brasil. E-mail: yvyambiental@gmail.com
4
Biólogo, Pesquisador Científico, Instituto Florestal, São Paulo, Brasil. E-mail:
claudio.moura@bol.com.br
5
Engenheiro Agrônomo, Pesquisador Científico, Instituto Florestal, São Paulo, Brasil.
E-mail: vilelafrancisco@yahoo.com.br
Introdução
Até o início do século XIX o estado de São Paulo apresentava uma cobertura
florestal correspondente a 81,8% de seu território, ou seja, 20.450.000 hectares, que
começou a ser desmatada mais efetivamente somente a partir da segunda metade
desse século com a expansão da cultura cafeeira (Victor et al., 2005).
Segundo Joly (1992) os corredores naturais que ainda persistem precisam ser
conservados e, se necessário, recuperados para viabilizar a preservação da
biodiversidade, sem dúvida nosso maior patrimônio.
O município de Jundiaí possui 18,7% de seu território (8.394 ha) recobertos por
vegetação nativa, distribuída em 344 fragmentos, dos quais 263 possuem menos de
10 ha, cinco possuem de 50 a100 ha e apenas cinco possuem mais que 200 ha.
(Kronka et al., 2005).
Figura 1 – Localização do fragmento estudado no bairro Malota, Jundiaí, São Paulo, Brasil
(Fonte: Google earth, 2013).
3
As iniciativas de proteção da região da Serra do Japi são antigas desde 1969 o
Plano de Diretor do município de Jundiaí, já considerava de preservação
permanente as áreas das serras da Ermida e do Japi, situadas acima da altitude de
900 metros (Delgado-Mendez, J.M. et al., 2008).
A área estudada está inserida dentro dos limites da Área de Proteção Ambiental
(APA) de Jundiaí, do Território de Gestão da Serra do Japi (Lei Municipal 417/2004)
e da na zona de Amortecimento e Conectividade da Reserva da Biosfera do
Cinturão Verde da Cidade de São Paulo do Programa Man and Biosphere (São
Paulo, 1998; PMJ, 2004; RBCV,2008).
4
Para caracterizar o estágio sucessional da floresta estudada, foram tomadas as
medidas de altura e diâmetro dos indivíduos de porte arbustivo-arbóreo, seguindo os
parâmetros estabelecidos na Resolução CONAMA n 001/94 (Brasil, 1994).
Resultados e Discussão
5
Ebenaceae Diospyros inconstans Jacq.
Erythroxyllaceae Erythroxyllum sp.
Euphorbiaceae Alchornea glandulosa Poepp. & Endl.
Croton floribundus Spreng.
Croton urucurana Baill.
Sebastiania serrata (Baill. ex Müll. Arg.) Müll. Arg.
Fabaceae-Caesalpinioideae Copaifera langsdorffii Desf.
Schizolobium parahyba (Vell.) Blake
Fabaceae-Cercideae Bauhinia longifolia (Bong.) Steud.
Fabaceae-Faboideae Andira anthelmia (Vell.) Benth.
Erythrina speciosa Andrews
Machaerium aculeatum Raddi
Machaerium nyctitans (Vell.) Benth.
Machaerium stipitatum Vogel
Machaerium villosum Vogel
Lonchocarpus subglaucescens Mart. ex Benth.
Platypodium elegans Vogel
Fabaceae-Mimosoideae Inga marginata Willd.
Inga sessilis (Vell.) Mart.
Leucochlorum incuriale (Vell.) Barneby & J.W.Grimes
Piptadenia gonoacantha (Mart.) J.F.Macbr.
Lamiaceae Aegiphila integrifolia (Jacq.) Moldenke
Vitex polygama Cham.
Lauraceae Cinnamomum triplinerve (Ruiz & Pav.) Kosterm.
Cryptocarya aschersoniana Mez
Endlicheria paniculata (Spreng.) J.F.Macbr.
Nectandra grandiflora Nees
Nectandra lanceolata Nees
Nectandra megapotamica (Spreng.) Mez
Nectandra oppositifolia Nees
Ocotea corymbosa (Meisn.) Mez
Ocotea puberula (Rich.) Nees
Persea willdenovii Kosterm.
Lecythydaceae Cariniana estrelensis (Raddi) Kuntze
Magnoliaceae Magnolia ovata (A.St.-Hil.) Spreng.
Malvaceae Ceiba speciosa (A.St.-Hil.) Ravenna Con formato: Español
(España - alfab. internacional)
Guazuma ulmifolia Lam.
Luehea divaricata Mart. & Zucc.
Luehea grandiflora Mart. & Zucc.
Melastomataceae Miconia sp.
Meliaceae Cabralea canjerana (Vell.) Mart.
Guarea guidonia (L.) Sleumer
Trichilia elegans A.Juss.
Trichilia pallida Sw.
6
Monimiaceae Mollinedia elegans Tul.
Mollinedia schottiana (Spreng.) Perkins
Moraceae Ficus enormis Mart. ex Miq.
Sorocea bonplandii (Baill.) W.C.Burger et al.
Myrtaceae Calyptranthes clusiifolia O.Berg
Campomanesia guazumifolia (Cambess.) O.Berg
Campomanesia xanthocarpa (Mart.) O.Berg
Eugenia acutata Miq.
Eugenia francavilleana O.Berg
Eugenia florida DC.
Myrcia hebepetala DC.
Myrcia tomentosa (Aubl.) DC.
Myrcia splendens (Sw.) DC.
Myrciaria floribunda (H.West ex Willd.) O.Berg
Myrciaria sp.
Myrtaceae
Nyctaginaceae Guapira hirsuta (Choisy) Lundell
Guapira opposita (Vell.) Reitz
Pisonia ambigua Heimerl
Opiliaceae Agonandra brasiliensis Miers ex Benth. & Hook.f.
Peraceae Pera glabrata (Schott) Poepp. ex Baill.
Phytolaccaceae Seguieria americana L.
Piperaceae Piper amalago L.
Primulaceae Myrsine umbellata Mart.
Proteaceae Roupala montana var. brasiliensis (Klotzsch) K.S.Edwards
Rosaceae Prunus myrtifolia (L.) Urb.
Rubiaceae Bathysa australis (A.St.-Hil.) K.Schum.
Coutarea hexandra (Jacq.) K.Schum.
Guettarda viburnoides Cham. & Schltdl.
Ixora venulosa Benth.
Psychotria hastisepala Müll.Arg.
Psychotria myriantha Müll.Arg.
Randia armata (Sw.) DC.
Rudgea gardenioides (Cham.) Müll.Arg
Rudgea sessilis (Vell.) Müll.Arg.
Rutaceae Esenbeckia grandiflora Mart.
Zanthoxylum fagara (L.) Sarg.
Zanthoxylum rhoifolium Lam.
Salicaceae Casearia decandra Jacq.
Casearia lasiophylla Eichler
Casearia obliqua Spreng.
Casearia sylvestris Sw.
Sapindaceae Allophylus edulis (A.St.-Hil. et al.) Hieron. ex Niederl.
Cupania oblongifolia Mart.
7
Cupania vernalis Cambess.
Dodonaea viscosa Jacq.
Matayba elaeagnoides Radlk.
Sapotaceae Chrysophyllum gonocarpum (Mart. & Eichler ex Miq.) Engl.
Chrysophyllum marginatum (Hook. & Arn.) Radlk.
Solanaceae Brunfelsia uniflora (Pohl) D.Don
Cestrum bracteatum Link & Otto
Cestrum intermedium Sendtn.
Solanum mauritianum Scop.
Solanum sp.
Styracaceae Styrax camporum Pohl
Urticaceae Cecropia pachystachya Trécul
Urera baccifera (L.) Gaudich. ex Wedd.
Vochysiaceae Vochysia tucanorum Mart.
A área estudada em Itatiba por Cerqueira (2005) mostrou-se bastante similar, pois
das 137 espécies levantadas, 48 foram comuns, resultando no ISj de 0,2461, ou
8
seja, 24,61% das espécies levantadas foram comuns com as do presente estudo
(Tabela 2).
No estudo realizado nos municípios de Ibiúna e Cotia, por Durigan et al. (2008),
foram selecionados 27 sítios de amostragem, em 21 fragmentos cujo tamanho
variou de 2 e 275 ha. e seis sítios na Reserva Florestal do Morro Grande que possui
9.400 ha. Das 170 espécies arbóreas levantadas, 44 foram comuns aos estudos, em
função disto a similaridade foi de 18,96%, que pode ser considerada baixa, pois
apesar da vegetação da região de Cotia apresentar características de transição
entre a Floresta Estacional Semidecidual e a Floresta Ombrófila Densa, possui mais
elementos desta última (Durigan et al., 2008).
Com base nos parâmetros estabelecidos pela Resolução CONAMA nº 01/94, para
caracterização do estágio sucessional, levantamos que das 36 espécies arbóreas
elencadas pela Resolução como indicadoras de estágio médio de regeneração, 26
espécies foram encontradas no local: jacarandás Machaerium aculeatum, M.
villosum, M. nyctitans, jacaranda-do-campo Platypodium elegans, louro-pardo Cordia
trichotoma, guapuruvu Schizolobium parahyba, canjerana Cabralea canjerana,
açoita-cavalo Luehea grandiflora, L. divaricata, óleo-de-copaiba Copaifera
langsdorffii, embiras-de-sapo Lonchocarpus subglaucescens, canelas Ocotea
corymbosa, O. puberula, Nectandra grandiflora, N. lanceolata, N. megapotamica, N.
Oppositifolia, Cryptocarya aschersoniana, angelim Andira anthelmia, marinheiro
Guarea guidonia, mamicas Zanthoxylum fagara e Z. rhoifolium, cuvatã Matayba
oblongifolia, pau-jacaré Piptadenia gonoacantha, jerivá Syagrus romanzoffiana,
samambaiaçú Cyathea delgadi.
9
A fisionomia florestal, apresenta árvores de vários tamanhos entre 4 e 22 m de
altura. As camadas de diferentes alturas têm as coberturas variando de aberta a
fechada, além da presença de árvores emergentes.
A distribuição diamétrica das árvores apresenta amplitude variada, sendo que para a
amostragem inicial, cerca de 50% ultrapassa o DAP 10 cm que caracteriza estágio
superior ao inicial de regeneração. De acordo com os dados levantados
encontramos:
21 indivíduos - DAP ≥ 30
Foram amostrados indivíduos com DAP menor que 4,78 cm, para estimativas de
abundância na área em questão. As famílias mais importantes foram Meliaceae,
Rubiaceae, e Myrtaceae, destacando-se os gêneros Trichilia sp., Psychotria sp. e
Eugenia sp., além de indivíduos jovens de Cabralea canjerana.
Conclusões
Referências Bibliográficas
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Botanic Gardens, 1992. 732 p.
11
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herborização de material botânico. São Paulo: Instituto de Botânica. 1984. 62 p.
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12
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13
AP-194
A Sobrevivência do Extrativismo
1
A Sobrevivência do Extrativismo
Introdução
Por sua vez, o enfoque evolutivo sustenta que o extrativismo representa o passado
da humanidade e sua tendência é a desaparecer, substituído pela agricultura (Torres
y Martine, 1991; Salafsky et al., 1993; Clüsener-Godt & Sachs, 1994). Nessa ótica,
se afirma que as reservas extrativistas aparecem como uma solução inconsistente
como estratégia de desenvolvimento; uma forma de ganhar tempo à espera de
outras soluções produtivas (Browder, 1992; Homma, 1992, 1994).
2
A teoria do ciclo extrativista
2
De acordo com a dinâmica do ciclo, quatro fases caracterizam a evolução da produção extrativa: na fase de
expansão, observa-se grande crescimento da produção, favorecida pelo uso das melhores reservas do recurso;
a fase de estabilização representa um equilíbrio entre oferta e demanda próximo da capacidade máxima de
extração e os preços passam a elevar-se pela rigidez da oferta; a fase de declínio é causada pela redução dos
recursos disponíveis e custos crescentes de extração o que favorece a expansão da produção domesticada e o
correlativo decrescimento da extrativa; finalmente, a quarta fase corresponde ao predomínio do plantio racional e
a desaparição ou marginalização da produção extrativa.
3
Calcula-se a existência de cerca de 3.000 espécies domesticadas (Dove,1993); embora, em termos de valor,
há elevada concentração em número relativamente reduzido de produtos. A importância do extrativismo é muito
variável em função da biodiversidade existente e do nível de desenvolvimento de cada pais; no Brasil, segundo o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE, há 34 produtos extrativos principais de acordo com os
valores de produção e cujas estatísticas são levantadas anualmente.
3
conferem capacidade de concorrência cuja vigência também envolve prazos que
não podem ser definidos. Nessa ótica se evidencia o caráter tendencial da tese.
Outra perspectiva sobre esta questão foi desenvolvida nos trabalhos de Goeschl &
Igliori (2004a) 4 . No mercado hipotético formulado pelos autores, a distribuição dos
volumes de produção está influída pela localização das unidades produtivas, tanto
pelas características diferenciadas da capacidade produtiva que determinam as
funções de produção, quanto pelo custo do transporte. Dentro desse contexto, a
função de produção do extrativismo conta com uma abundante dotação de capital
biológico combinada com uma severa restrição na escolha de tecnologia, entanto
que o direito de uso desse capital está condicionado à sua não depreciação. A
dinâmica do mercado ocorre através dos investimentos realizados nas plantações
para a renovação do capital biológico visando maior produtividade e resistência às
doenças.
Em linhas gerais, a análise de Goeschl & Igliori é compatível com a teoria do ciclo
por compartirem as hipóteses essenciais e, também, por arribar a conclusões
próximas em relação à viabilidade do extrativismo; ainda assim, o modelo internaliza
variáveis que incidem no processo de concorrência e permite concluir que, em
determinadas condições, a produção extrativista pode se manter viável confrontada
com a alternativa de domesticação. Tal situação pode ocorrer se: (a) se a brecha
tecnológica entre as atividades não for considerável; ou (b) os recursos biológicos
disponíveis livremente nas reservas não podem ser transferidos ou tem um custo
excessivo para as plantações. A primeira hipótese se verifica se por alguma razão o
desenvolvimento tecnológico da alternativa agrícola resultar bloqueado sem alcançar
um diferencial de custos suficiente a seu favor.
Da análise anterior se infere que há diversas situações que podem evitar que uma
produção extrativa transite da fase de estabilidade para o declínio 5 . Uma situação
possível é que processo de domesticação não seja iniciado ou, se iniciado, que
existam entraves na pesquisa que impeçam definir um sistema de cultivo. Outra
situação é quando a pesquisa sobre a cultura alcançou um estagio avançado e
foram formuladas tecnologias disponíveis para o plantio, contudo, em função do
cálculo de rentabilidade e risco avaliado pelos produtores não há incentivo suficiente
de investir no cultivo que não passa de um estágio experimental ou incipiente.
4
Os referidos autores desenvolveram um modelo matemático direcionado a analisar as condições gerais de um
mercado de produtos não-madeireiros, captando os aspetos espaciais e temporais da concorrência entre
reservas extrativistas e plantações.
5
Isto pressupõe que existe certa margem de expansão da oferta; nesse sentido, vale observar que o potencial
produtivo de determinado recurso pode variar em relação à dinâmica da ocupação humana em áreas de baixa
densidade populacional e das condições de transporte.
4
Quando em 1997, o regime de incentivos foi mudado e suprimido o
contingenciamento de importações, a produção extrativa entrou em declínio.
Um exemplo típico desta situação está dado pela castanha-do-brasil, cujo comercio
se remonta ao século XVIII. As pesquisas sobre o cultivo da castanheira tomaram
impulso nos anos 70 do século passado; no inicio dos 90, os problemas básicos da
domesticação estavam já resolvidos por sistemas de produção que chegaram a
reduzir a sete anos o período improdutivo 6 (Muller, 1995). Nessa época, havia
previsão de uma importante expansão da cultura (Torres et al, 1991); contudo, a
alternativa de domesticação não resultou economicamente atrativa; segundo
cálculos econômicos realizados, a produção cultivada não é viável (Pimentel et al,
2007); atualmente, existem plantios experimentais e outros integrados em sistemas
agroflorestais, mas, a quase totalidade da produção se origina no extrativismo. Por
outra parte, nos últimos anos a pesquisa tem se orientado principalmente ao manejo
6
Nas condições da floresta nativa, o período improdutivo da castanheira pode chegar a 25 anos.
5
pós-safra, sem desenvolvimentos de importância sobre práticas culturais 7 (Embrapa,
2004); do que se infere que, na perspectiva atual, não existe qualquer indício que a
estrutura produtiva atual venha a ser mudada.
7
Atualmente, a principal linha de pesquisa relativa à castanheira é sobre a contaminação por aflatoxinas em
função das condições de colheita e armazenamento da safra, problema que vem prejudicando a exportação do
produto.
6
possíveis concorrentes externos. No caso de produtos perecíveis a vantagem do
produtor local resulta acrescida pela imposição de tempos limitados do
deslocamento até mercados e/ou de custos de transporte mais onerosos.
O “vinho de açaí” (suco dos frutos do açaí), de amplo consumo nas cidades da
amazônica, configura um caso característico de mercado local protegido, abastecido
por produção extrativa. Nas áreas próximas das cidades, milhares de pessoas
trabalham na extração do fruto e no transporte para os locais de processamento.
Devido à demanda crescente, o açaí que era destinado principalmente para o
consumo doméstico dos ribeirinhos, passou a ser uma fonte importante de renda.
Cabe destacar que em alguns locais vem acontecendo uma adaptação
agroextrativista do sistema de produção: para aumentar o rendimento, os ribeirinhos
estão enriquecendo os açaizais através do semeio e de transplantes de mudas,
raleando a mata, fazendo o desbaste dos estipes e intensificando a roçagem
(Anderson et al. 1985; Azevedo, 2005).
Conclusões
7
Na perspectiva de longo prazo, as terras de uso agrícola serão um recurso cada vez
mais escasso entanto que a saúde ambiental do planeta deverá assegurar uma
elevada taxa de conservação dos ecossistemas naturais. Na medida em que a
sociedade seja bem sucedida na preservação da biodiversidade deverá assegurar
uma considerável reserva de recursos potencialmente aproveitáveis pelas
populações locais.
Referências
8
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Torres, H. & Martine, G. 1991. Amazonian Extractivism: Prospects and Pitfalls.
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10
AP-195
SITUAÇÃO FUNDIÁRIA DO PARQUE NACIONAL DOS CAMPOS GERAIS, PR.
Martha Raquel de Souza Batista 1 , Isonel Sandino Meneguzzo 2
1
Situação fundiária do Parque Nacional dos Campos Gerais, Ponta Grossa,
Paraná, Brasil.
1 Introdução
2
2010).
A partir de 2002, conforme Oliveira (2012), O “Projeto de Conservação e Utilização
Sustentável da Diversidade Biológica Brasileira – PROBIO”, respaldado pelo
Sistema Brasileiro de Unidades de Conservação (SNUC) que surge através da Lei
número 9.985 (BRASIL, 2000) regulamentada pelo Decreto Federal número 4.340
(BRASIL, 2002), o Ministério do Meio Ambiente (MMA), atendendo requerimento de
setores organizados da sociedade, cria um grupo de Trabalho multidisciplinar e
multiinstitucional (OLIVEIRA, 2012) com a intenção de aprofundar pesquisas e
elaborar propostas no Paraná e em Santa Catarina para a problemática dos
remanescentes da Floresta Ombrófila Mista (FOM) ou florestas de araúcária
(Oliveira, 2012). Isto se deu devido o número expressivo de Araucaria angustifolia,
espécie indicadora da FOM, estar ameaçada de extinção.
Esse subprojeto do PROBIO, chamado PROBIO Araucária “Conservação do Bioma
Florestas com Araucárias” (FUPEF, 2004) apresentou resultados preocupantes. Dos
37% de FOM que recobriam a superfície original do Estado do Paraná (MAACK,
1981), evidenciando existirem nos resultados preliminares em 2004, apenas 0,8%
(66.109 ha) (OLIVEIRA, 2012) de Floresta Ombrófila Mista em estágio avançado de
sucessão no supracitado estado. Sendo assim as áreas de Carambeí e Castro são
consideradas prioritárias para a conservação da flora no Brasil (BRASIL, 2002),
culminando com a criação do PNCG.
O Parque Nacional dos Campos Gerais foi criado pelo Decreto s/n° em 23 de Março
de 2006, distribuindo-se pelos municípios paranaenses de Ponta Grossa, Castro e
Carambeí, região centro-leste do Estado do Paraná, totalizando 21.286 hectares.
Sendo que sua maior parte encontra-se no município de Ponta Grossa.
3
Figura 01 - Localização do Parque Nacional dos Campos Gerais em relação ao território paranaense,
limites municipais, principais rios e rodovias (Oliveira, 2012.).
4
A geologia da referida área pode ser considerada um dos principais fatores de
criação do parque, visto que o arenito Furnas, destaque geológico na área do PNCG,
expostas, segundo Melo et. al. (2009), principalmente no mesozoico pelo
denominado Arco de Ponta Grossa (arqueamento crus tal), e é responsável pelas
exuberantes feições que se fazem presentes, principalmente nas direções nordeste-
sudoeste, leste-oeste e noroeste-sudeste, além de escarpas, túneis, fendas,
cavernas e vales (OLIVEIRA, 2012). O arenito apresenta grãos de quartzo euédricos
e corroídos, característica coloração esbranquiçada, são feldspáticos e/ou
caulínicos, de granulação média a grossa, mal selecionados (MELO et al., 2007).
Na área de estudo, segundo Oliveira (2012) e abaixo ao arenito Furnas encontra-se
o Grupo Itaiacoca de contato geológico intrusivas com batólitos graníticos
Cunhaporanga e Três Corregos, constituintes do arenitos devonianos-silurianos da
Formação Furnas (F.F.), sendo que a área do PNCG, toda cortada por diques de
diabásio, resultantes dos derrames basálticos da Formação Serra Geral, no terceiro
planalto do Paraná, ou Planalto de Guarapuava.
Figura 2: Buraco do Padre, cachoeira da Mariquinha e lago do sumidouro do rio Quebra-perna, sítios
de especial interesse geoambiental localizados no Parque Nacional dos Campos Gerais e entorno
(Fonte: Oliveira, 2012).
5
atividades de grande rentabilidade econômica, como pecuária extensiva e, mais
recentemente, têm sido convertidas para cultivos de grãos e plantios de espécies
florestais exóticas (OLIVEIRA, 2012).
6
Oliveira (2012) apenas 47 propriedades constam no cartório oficial e estão parcial ou
totalmente inseridas no perímetro do PNCG. Atualmente 29 destas passam por
processos administrativos de desapropriação autuados, totalizando pouco mais de
54% da área total do mesmo. Ainda há necessidade de maior detalhamento de 38%
das propriedades limítrofes, que pela falta de representações cartográficas em
cartórios, averbação de Reserva Legal, inexistência dos memoriais descritivos e a
baixa qualidade destes, constituem entraves para um ágil andamento do processo
de regularização fundiária.
Além dos problemas acima referidos, outros de caráter sociopolítico também
estiveram presentes desde o período em que o poder público federal cogitou de criar
uma UC na região dos Campos Gerais do Paraná, precisamente pela questão
supracitada que envolve grandes latifúndios 5 da região.
Figura 03 – Mapa fundiário esquemático do Parque Nacional dos Campos Gerais (Fonte: Rocha et.
al., 2005, constante no Processo Administrativo n°2001 .002204/2005-13 do IBAMA/MMA, citado por:
Oliveira, 2012)
4. Conclusões
5 Latifúndio, minifúndio e médias propriedades são categorizadas como tal dependendo da variável módulo
fiscal (MF) em Hectares (ha). O MF da cidade de Ponta Grossa é de 12ha e Carambeí e Castro 16ha. Sendo
assim, toda propriedade abaixo do módulo do município é considerada minifúndio e o módulo multiplicado
15 vezes dá o tamanho das propriedades que caracterizam o latifúndio (180ha – Ponta Grossa e 200ha –
Castro e Carambeí). As propriedades com área entre o módulo fiscal e este multiplicado por 15 são
caracterizadas médias propriedades.
7
a não mudar as práticas exploratórias e degradantes na UC. Nesse sentido há uma
necessidade na continuidade de estudos que visem verificar a regularização
fundiária do PNCG, seus avanços e retrocessos, a fim de exigir do poder público o
cumprimento da legislação ambiental vigente.
8
Bibliografia
DIÁRIO DOS CAMPOS. Parque Nacional não sai do papel. Setembro de 2012,
disponível: <http://www.diariodoscampos.com.br/cidades/parque-nacional-nao-sai-
do-papel-4303/>. Acesso em: 23 de maio de 2013.
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Paleontológicos do Brasil. Brasília, Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais
(CPRM, 2009). Vol. 2. P. 47 – 54
9
Campos Gerais do Paraná. Ponta Grossa, Universidade Estadual de Ponta
Grossa/Fundação Araucária. 239 p.
10
AP-198
Causas y consecuencias del incremento del nivel de las aguas del Lago Enriquillo en la
República Dominicana.
Cándido Quintana*,Yolanda León*, Virgilio Miniño*, Rafael Brito**,Jorge González***,
Daniel Comarazamy***, Fred Moshary***, Maikel Piazesky***
*Instituto Tecnológico de Santo Domingo, República Dominicana.
candido.quintana@intec.edu.do
** Ministerio de Medio Ambiente y Recursos Naturales, República Dominicana
rbrito72@gmail.com
*** City College of New York, Estados Unidos de América
gonzalez@me.ccny.cuny.edu
En el presente trabajo se muestran los resultados preliminares de los estudios
realizados en el marco del proyecto: Estudio Hidrogeológico de las causas y
consecuencias del incremento de nivel del Lago Enriquillo, auspiciado por el Fondo
para la Ciencia y la Tecnología del Ministerio de Medio Ambiente, Ciencia y Tecnología
de la República Dominicana; y con la colaboración del City College of New York. Desde
el año 2004, el mayor lago del Caribe insular ha mantenido un sostenido incremento del
nivel de sus aguas sin que se conozcan sus causas. Las consecuencias o impactos
asociados al fenómeno han sido múltiples, dentro de las que se pueden citar:
inundación de terrenos agrícolas, cambios de hábitats y actividad productivas,
disminución de la salinidad, invasión de nuevas especies, entre otros. Aunque existen
diversas hipótesis, ninguna ha sido validada en la práctica por lo que se está llevando a
cabo un estudio integral con énfasis en la determinación de variables meteorológicas,
de características del agua y socio ambientales. En tal sentido se ha instalado en las
sierras de Neiba, y Bahoruco, una red de sensores para el monitoreo en tiempo real de
variables tales como: precipitación, evaporación, punto de rocío, temperatura, humedad
relativa, velocidad y dirección del viento, etc. Además se han realizado estudios in situ
en las aguas del lago para determinar la salinidad, temperatura, conductividad, pH y
otros parámetros. Al mismo tiempo se han adelantado estudios de batimetría que
permitirán en breve completar mapas de profundidad en toda la extensión del lago.
Áreas protegidas, incremento nivel, impactos socioambientales, salinidad, batimetría.
1
Causas y consecuencias del incremento del nivel de las aguas del Lago Enriquillo en la
República Dominicana.
Cándido Quintana*,Yolanda León*, Virgilio Miniño*, Rafael Brito**,Jorge González***,
Daniel Comarazamy***, Fred Moshary***, Maikel Piazesky***
*Instituto Tecnológico de Santo Domingo, República Dominicana.
candido.quintana@intec.edu.do
** Ministerio de Medio Ambiente y Recursos Naturales, República Dominicana
rbrito72@gmail.com
*** City College of New York, Estados Unidos de América
gonzalez@me.ccny.cuny.edu
Introducción:
El lago Enriquillo, patrimonio cultural y natural del Caribe, con una extensión
aproximada de su cuenca de 3500 km², se encuentra ubicado en (18°31.7_N,
71°42.91_W) posición que lo sitúa en la región suroeste de la República Dominicana.
En lo referente a la delimitación político-administrativa, sus límites son las provincias de
San Juan de la Maguana y Comendador, al Norte, Pedernales al sur y Barahona al
Este; mientras que al Oeste se ubica la República de Haití. Sus aguas se encuentran
divididas de manera artificial, perteneciendo una parte del lago a la provincia
Independencia y otra a Bahoruco.
Al sur se sitúa la Sierra de Bahoruco, mientras que al Norte se ubica la Sierra de Neiba,
ocupando el lago la parte más baja del valle homónimo. Según Schuber 2000 su
extensión aproximada es de 200 km², y se encuentra a unos 46 m bajo el nivel del mar,
condición que lo ubica junto al Mar Muerto, el Mar de Galilea y el lago Salton, en el
reducido grupo de cuerpos de agua superficiales que presentan esta característica a
nivel global. Es de destacar que tanto su extensión como su nivel varían de manera
continua, lo cual se ha manifestado con una tendencia clara al alza a partir del año
2004. Es el mayor de los lagos del Caribe insular y en su interior alberga a las islas
Cabritos, Barbarita y la Islita, las cuales unidas forman una península en períodos de
retroceso del nivel de las aguas. La isla Cabritos con una superficie aproximada de 20
km2 es la mayor de las tres y es considerada como la única de relativa importancia en el
mundo que se encuentra ubicada bajo el nivel del mar. En el año 1974 fue creado
mediante la Ley 644 el Parque Nacional Isla Cabritos.
2
Conservación de los Humedales (RAMSAR), de la cual la República Dominicana es
signataria, declaró al lago Enriquillo como sitio modelo.
Según Taylor et al. 1985, Mann et al. 1984 y Bond 1935, el origen del lago se remonta
a período Holoceno, cuando movimientos tectónicos y continuos aportes de sedimento
del río Yaque del Sur completaron el cierre de la entrada de la Bahía de Neiba
quedando así aislado del Mar Caribe. Por tanto se puede afirmar que su origen es
marino, lo cual queda evidenciado por su salinidad y las características de su lecho,
entre otros elementos.
Las condiciones que dieron lugar a su origen permiten afirmar que el mayor nivel
histórico de sus aguas es el del mar Caribe. No obstante, dado que se encuentra en
una zona donde el balance hídrico le ha sido desfavorable durante tiempos geológicos,
su nivel descendió, manteniéndose oscilando hasta los niveles conocidos en la
actualidad y reportados durante los siglos XX y XXI.
Con la finalidad de investigar con rigor científico la problemática existente, en 2009 fue
aprobado por el Ministerio de Educación Superior Ciencia y Tecnología a través de su
FONDOCyT, el proyecto ¨Estudio Hidrogeológico de la zona del lago Enriquillo,
determinación de las causas del aumento del nivel de sus aguas e intervenciones
requeridas para su control¨, el cual se ha venido implementando desde 2010 en
colaboración con el Ministerio de Medio Ambiente y Recursos Naturales y el City
College Of New York.
Determinar las causas del aumento de nivel de las aguas del lago Enriquillo y evaluar
las consecuencias medioambientales y socioeconómicas de las intervenciones
requeridas para su control, recomendando aquellas consideradas como de mayor
efectividad.
Desarrollo
3
desarrollado teorías que aún no han podido ser validadas, por lo cual se consideran
hipótesis.
Otra hipótesis apunta al cambio de curso del río Yaque del Sur, lo cual hace que en la
actualidad aproximadamente el 75% de su flujo vaya directamente al lago y no al mar
Caribe. Mientras que otra se centra en la pérdida en la capacidad de conducción del
referido río debida a la continuada acumulación de sedimentos en su cauce.
4
Por otra parte diferentes autores han señalado de manera discrepante la fecha en que
comenzó el crecimiento sostenido del nivel de las aguas. Así se tiene que Sixto
Inchaustegui y colaboradores, en un el Informe de la misión de reconocimiento a la
zona inundada por la crecida del lago Enriquillo; trabajo auspiciado por el PNUD en
2009, plantean que el fenómeno comiza a raíz del paso de las tormentas Olga y Noel
en el año 2007.
Figura 1. Fuente: Coramazamy y González a partir de Satélite NASA. En el marco del proyecto ¨Estudio Hidrogeológico de la zona
del lago Enriquillo, determinación de las causas del aumento del nivel de sus aguas e intervenciones requeridas para su control ¨
5
Tabla No. 1 Niveles y áreas del Lago Enriquillo. Fuente: Aquater S.p.A. Presentación de Antonio Coco Quesada en ¨Crecida Lago
Enriquillo inicios del 2009¨. También referida por Unión Europea, FAO y OXFAM en el informe ¨Alternativas productivas a mediano
y largo plazo para las familias afectadas por la crecida del nivel del lago Enriquillo¨ en el marco del proyecto : “Apoyo de
emergencia para restaurar los medios de vida de los agricultores afectados por la crecida del lago Enriquillo 2012”
Es de destacar que en esta tabla aparece un reporte de Wells de 1892 donde se fija el
nivel del lago en la cota +0,63 m. Llama la atención que tan solo ocho años más tarde
Tippenhauer registra -34,00 m, lo cual representa una disminución del nivel de -34,63
m. Aunque estos reportes no han podido ser verificados y contrastados con otras
informaciones, no dejan de ser interesantes desde el punto de vista científico.
Eva Joelisa Romero Luna, Dina Poteau (2011), en el trabajo: Water Level Fluctuations
of Lake Enriquillo and Lake Saumatre in Response to Environmental Changes,
muestran la siguiente tabla que confirma lo anteriormente planteado por Comarazamy y
González.
6
Tabla 2. Areas de los lagos Sumatre y Enriquillo. Fuente: Eva Joelisa Romero Luna, Dina Poteau (2011), Water Level Fluctuations
of Lake Enriquillo and Lake Saumatre in Response to Environmental Changes. También referida por Unión Europea, FAO y
OXFAM en el informe ¨Alternativas productivas a mediano y largo plazo para las familias afectadas por la crecida del nivel del lago
Enriquillo¨ en el marco del proyecto: “Apoyo de emergencia para restaurar los medios de vida de los agricultores afectados por la
crecida del lago Enriquillo 2012”.
Queda demostrado que el incremento sostenido del nivel del Lago Enriquillo se está
dando desde el año 2004, apreciándose igual comportamiento en el Sumatre.
7
En el Figura No. 2 se aprecia la evolución del fenómeno basada en imágenes
satelitales. En concreto en el lago Enriquillo se demuestra un aumento de la superficie
ocupada de 41,67% en el año 2009 con respecto al año 2004 y de 7,89% si se compara
el 2012 con el 2009. Pudiéndose afirmar que en solo ocho años el lago ha tenido un
incremento de su área de casi el 50 %, lo cual no se comporta de igual manera para el
volumen.
Figura No 2.Superficie del Lago Enriquillo 2004-2012. Elaboración propia en el marco del proyecto ¨Estudio Hidrogeológico de la
zona del lago Enriquillo, determinación de las causas del aumento del nivel de sus aguas e intervenciones requeridas para su
control¨ tomando como base información del Satélite Landsat de la NASA
Similares análisis se pueden realizar para el comportamiento del lago Sumatre (Azuei) y
la isla de Cabritos, aunque en el caso de esta última se trata de un decrecimiento de su
área.
En el Figura No. 3 se pueden apreciar las mismas tendencias, pero con la particularidad
de que se puede establecer una comparación entre Diciembre de 2012 y Marzo de
2013, lo cual además de tener máxima actualidad, ratifica lo antes explicado, pero en
un periodo de solo tres meses.
8
Figura No 3. Elaboración propia en el marco del proyecto ¨Estudio Hidrogeológico de la zona del lago Enriquillo, determinación de
las causas del aumento del nivel de sus aguas e intervenciones requeridas para su control ¨
En esta gráfica se pueden apreciar a la par los crecimientos sostenidos tanto de área
de ocupación como de volumen de las aguas, sin que ambos parámetros muestren
igual rapidez en el proceso de crecimiento. Queda claro que las nuevas áreas
inundadas son poco profundas, lo cual decide lo antes expuesto.
También se pueden ver en esta gráfica los transeptos seguidos para las mediciones de
batimetría llevadas a cabo. Los resultados de estas mediciones y los mapas de los
fondos se encuentran en proceso de elaboración por lo que se prefiere no adelantar
resultados en este informe.
9
En lo referente a las características del agua de lago se han realizado análisis in situ de
salinidad, conductividad, pH, sólidos totales disueltos y oxígeno disuelto.
En general, se puede afirmar que diferentes autores reportan que la salinidad havariado
en los últimos 40 años desde los 35 ppt hasta los 110 ppt.
Estudios realizados los días 24, 25 y 26 marzo del actual año por el equipo del
proyecto ¨Estudio Hidrogeológico de la zona del lago Enriquillo, determinación de las
causas del aumento del nivel de sus aguas e intervenciones requeridas para su
control¨, en colaboración con especialistas del CCNY reporta una salinidad de solo 14
ppt.
Figura No 4. Puntos de muestreo. Elaboración propia en el marco del proyecto ¨Estudio Hidrogeológico de la zona del lago
Enriquillo, determinación de las causas del aumento del nivel de sus aguas e intervenciones requeridas para su control ¨
10
En la tabla Número 3 se pueden apreciar los resultados de las mediciones, se incluyen:
temperatura, salinidad, sólidos totales disueltos, oxígeno disuelto y pH.
11
estación fecha hora Lat N Lon W t oC TDS g/L Sal. ppt DO% DO mg/L pH
1 24-mar 13 10:50 18,33 723 -71,41841 27,94 0,191 14 61,6 4,81 6,28
1 24-mar-13 10:50 18,33 723 -71,41841 27,93 0,191 14 61,6 4,82 6,3
1 24-mar-13 10:50 18,33 723 -71,41841 27,94 0,191 14 62,2 4,88 6,6
1 24-mar-13 10:57 18,33 723 -71,41841 26,98 0,193 14 60,1 4,78 6,7
1 24-mar-13 10:57 18,33 723 -71,41841 26,98 0,192 15 60,6 4,76 6,7
1 24-mar-13 10:57 18,33 723 -71,41841 26,96 0,193 14 60,6 4,76 6,8
2 24-mar-13 11:56 18,29188 -71,45278 28,61 0,2 14 109,2 8,24 7,3
2 24-mar-13 11:56 18,29188 -71,45278 28,61 0,2 14 109,9 8,28 7,3
2 24-mar-13 11:56 18,29188 -71,45278 28,62 0,2 14 109,1 8,22 7,3
3 24-mar-13 12:16 18,29973 -71,45985 28,62 0,198 14 96,8 7,41 7,19
3 24-mar-13 12:16 18,29973 -71,45985 28,72 0,199 14 95,9 7,38 7,25
3 24-mar-13 12:16 18,29973 -71,45985 28,72 0,198 14 96,1 7,39 7,25
4 24-mar-13 12:38 18,30594 -71,47148 29,1 0,199 14 102,7 7,91 7,56
4 24-mar-13 12:38 18,30594 -71,47148 29,1 0,199 14 94,8 7,78 7,58
4 24-mar-13 12:38 18,30594 -71,47148 29 0,199 14 96,2 7,82 7,59
5 24-mar-13 12:55 18,29657 -71,47424 29 0,199 14 99,4 7,65 7,95
5 24-mar-13 12:55 18,29657 -71,47424 29,2 0,199 15 99 7,61 7,88
5 24-mar-13 12:55 18,29657 -71,47424 29,2 0,2 14 99,1 7,61 7,89
6 24-mar-13 13:18 18,31976 -71,47455 29,4 0,199 14 93,1 6,99 7,88
6 24-mar-13 13:18 18,31976 -71,47455 29,3 0,198 14 88 6,79 7,86
6 24-mar-13 13:18 18,31 976 -71,47455 29,4 0,198 14 93,2 7,02 7,86
7 25-mar-13 9:45 18,33 897 -71,42885 28,17 0,2 14 78,4 6,01 6,83
7 25-mar-13 9:45 18,33 897 -7142885 28,17 0,2 14 79,6 6,56 6,9
7 25-mar-13 9:45 18,33 897 -7142885 28,17 0,2 14 78,6 6,03 6,9
8 25-mar-13 10:12 18,32083 -71,43841 28,22 0,192 14 114 10,42 7,83
8 25-mar-13 10:12 18,32083 -71,43841 28,22 0,194 14 112,3 9,98 7,8
8 25-mar-13 10:12 18,32083 -71,43841 28,23 0,195 14 112,1 9,97 7,88
9 25-mar-13 10:58 18,29906 -7144552 28,61 0,2 14 113 8,89 8,14
9 25-mar-13 10:58 18,29906 -7144552 28,61 0,2 14 109,3 8,22 8,15
9 25-mar-13 10:58 18,29906 -7144552 28,64 0,199 14 111,8 8,28 8,15
10 25-mar-13 11:28 18,31366 -7142409 28,47 0,2 14 111,1 9,25 8,15
10 25-mar-13 11:28 18,31366 -7142409 28,47 0,2 14 100,4 8,01 8,18
12
10 25-mar-13 11:28 18,31366 -7142409 28,48 0,199 14 100,5 8,04 8,12
11 25-mar-13 11:56 18,13211 -7142731 28,32 0,2 14 102,2 8,05 7,68
11 25-mar-13 11:56 18,13211 -7142731 28,31 0,2 14 95,3 7,72 7,74
11 25-mar-13 11:56 18,13211 -7142731 28,32 0,2 14 96,2 7,78 7,74
12 26-mar-13 9:58 18,42505873 -71,4921394 27,6 0,197 14 74,8 5,6 5,8
12 26-mar-13 9:58 18,42505873 -71,4921394 27,8 0,198 14 75 5,73 5,95
12 26-mar-13 9:58 18,42505873 -71,4921394 27,4 0,198 14 74,7 5,7 5,87
13 26-mar-13 10:27 18,42644669 -71,4841453 29,1 0,199 14 145,7 10,66 6,22
13 26-mar-13 10:27 18,42644669 -71,4841453 28,13 0,197 14 143,8 10,51 6,39
13 26-mar-13 10:27 18,42644669 71,4841453 28,15 0,199 14 144 13 6,39
14 26-mar-13 11:54 18,4837862 71,4984609 29,4 0,197 14 107,1 7,79 6,5
14 26-mar-13 11:54 18,4837862 -71,4984609 29,45 0,196 14 107,3 7,7 6,51
14 26-mar-13 11:54 18,4837862 -71,4984609 29,41 0,196 14 99,7 7,36 6,58
15 26-mar-13 13:19 18,40770978 -71,5921367 28,71 0,198 14 117,7 9,05 7,33
15 26-mar-13 13:19 18,40770978 -71,5921367 28,84 0,198 14 117,5 9,06 7,39
15 26-mar-13 13:19 18,40770978 -71,5921367 28,84 0,198 14 118,2 9,11 7,42
15 26-mar-13 13:19 18,40770978 -71,5921367 27,49 0,199 14 72,1 5,52 7,24
15 26-mar-13 13:19 18,40770978 -71,5921367 27,49 0,199 14 69,8 5,98 7,3
15 26-mar-13 13:19 18,40770978 -71,5921367 27,49 0,199 14 74,1 6,02 7,3
16 26-mar-13 14:43 18,49132597 -71,5338182 29,81 0,198 14 158,4 12,04 7,03
16 26-mar-13 14:43 18,49132597 -71,5338182 29,85 0,199 14 151,6 11,49 7,08
16 26-mar-13 14:43 18,49132597 -71,5338182 29,83 0,198 14 153,5 11,5 7,11
17 26-mar-13 15:38 18,46448251 -71,5889853 28,62 200 14 115,6 8,95 7,61
17 26-mar-13 15:38 18,46448251 -71,5889853 28,62 200 14 115,9 8,97 7,63
17 26-mar-13 15:38 18,46448251 -71,5889853 28,63 200 14 115,6 8,92 7,64
18 26-mar-13 15:38 18,46448251 -71,5889853 28,58 200 14 114,8 8,89 7,71
18 26-mar-13 15:38 18,46448251 -71,5889853 28,6 200 14 114,8 8,88 7,72
18 26-mar-13 15:38 18,46448251 -71,5889853 28,59 200 14 115,2 8,94 7,72
Tabla No. 3. Resultados de las mediciones de las características del agua. Elaboración propia en el marco del proyecto ¨Estudio Hidrogeológico de la zona del lago Enriquillo,
determinación de las causas del aumento del nivel de sus aguas e intervenciones requeridas para su control ¨
13
Los bajos valores de salinidad llevan a la conclusión de que el lago ha pasado
de ser hipersalino a salobre. La razón que justifica esta situación está dada en
los grandes aportes de agua dulce que le han sido tributados desde que
comenzó el incremento sostenido del volumen (y la superficie) en el año 2004.
Los valores uniformes de salinidad medidos en toda la superficie del lago se
justifican por la realización de las mediciones en la época más ventosa del año,
donde el lago se comportaba como muy energético.
Conclusiones
Se puede afirmar que en solo ocho años la superficie ocupada por el lago se ha
incrementado en casi un 50%. Este incremento se ha dado de manera continua
desde 2004 y la tendencia se ha mantenido en los últimos tres meses
estudiados.
Bibliografía
TAYLOR, F.W., MANN, P., VALASTRO, Jr., S., & BURKE, K.,
1985: Stratigraphy and Radiocarbon Chronology of
Subaerially Exposed Holocene Coral Reef, Dominican Republic. – J. Geol. 93:
311–332.
BOND, R.M., 1935: Investigations of some Hispaniolan lakes. II. Hydrology and
hydrography. – Arch. Hydrobiol. 28: 137–161.
14
Mark Pagani. Physical and chemical properties of hypersaline
Lago Enriquillo, Dominican Republic. Verh. Internat. Verein. Limnol. 29
Stuttgart, January 2005
Estudio Hidrogeológico del Valle de Neiba. Informe realizado por Aquater
S.p.A. Febrero 2000
Alternativas productivas a mediano y largo plazo para las familias afectadas por
la
crecida del nivel del lago Enriquillo. Informe del Proyecto ¨APOYO DE
EMERGENCIA PARA
Coco Quesada, Antonio; Crecida del lago Enriquillo inicio 2009: Presentación
en taller realizado en Santo Domingo República Dominicana. 2009
15
AP-199
DESARROLLO DE INSTRUMENTOS Y ACCIONES RELACIONADOS A UN
PROGRAMA DE COMUNICACIÓN Y EDUCACIÓN AMBIENTAL DESDE EL
ENFOQUE MIZC. APLICACIÓN AL CASO DEL TERRITORIO DE VARADERO.
Rolando Trujillo López1, Georgia Alina Pérez Falcón1, Amado Solar Gamboa1 y
Daylén García López1.
1
Centro de Servicios Ambientales de Matanzas Cuba. trujilloea@csam.cu,
georgiaapf@csam.cu
Objetivo específicos:
Materiales y métodos:
I. Diagnóstico.
Se plantea para lograr una adecuada coordinación o interacción con los principales
aspectos de la política ambiental y con los diferentes niveles de estrategias
medioambientales u otras afines existentes, ya sean nacionales, provinciales o
municipales, con los objetivos del programa.
5. Recursos.
6. Evaluación.
Se ha trabajado también por supuesto con los estudiantes de las escuelas del
territorio, pero se ha tratado de incorporar a otros actores que puedan ser receptores
para conformarlos como ejecutores de soluciones: Vecinos de la comunidad y sus
organizaciones, trabajadores del turismo, decisores.
Para el desarrollo y diseño de las actividades y sus contenidos se han definido una
serie de lineamientos metodológicos. La selección y elaboración de estos
lineamientos fue realizada a partir de la consulta de diversas fuentesentre las que se
destacan: Lecumberri G., Arbuniés J. 2001; Morales J.... (et. al.). 2007; Morales J.
2004; SNAP, Colectivo de autores, Manual de Señalética; Sánchez L. 2004; Libro
blanco de la educación ambiental en España. 1999; Silva I. 2003. Luego de una
selección y adecuación se utilizaron o conformaron los siguientes:
Las dimensiones de los soportes serán solo las necesarias según el mensaje.
Explicar más que informar, se debe revelar la esencia del significado del lugar
u objeto de que se trate, a partir de la información de que se dispone, explicar
los fenómenos del medio ambiente del territorio y hacerlos comprensibles al
tipo de público que se trate.
Explicar el todo y no las partes, explicar el mundo tal como es, lleno de
interrelaciones, tal como las cosas están, concatenadas o entrelazadas.
Tendrá un guión lógico, alrededor de un tema, para lo cual debe haber una
estructura u orden conceptual fácilmente apreciable y puede ser como orden
cronológico, ideas en orden jerárquico, en forma de cuento, etc. teniendo una
idea central o trama, que desarrolle en sí no más de cinco subtramas
entrelazadas y relacionadas al tema.
Debe estar basada en las ideas previas de los educandos: Las personas
tienen sus propias ideas, sensaciones, opiniones y sentimientos, respecto a
un tema, la construcción del conocimiento se hace desde esas ideas previas.
Relacionar la teoría con la práctica: la teoría es solo una parte del trabajo de
la educación ambiental, debe para lograr todos sus objetivos relacionarse con
la práctica e incentivar a la acción.
Actividades de información:
Por otra parta se ha enviado de información para ser utilizada en programas radiales
de temas variados, es decir las llamadas revistas, lo cual coincide con otra tarea del
programa, que es la elaboración y envió periódico de información ambiental a la
radio local.
“Algunos lagartos comen casi de todo, pero pueden tener serios problemas
digestivos si ingieren nylon u otros materiales sintéticos, ayúdalos no botes basura
en sus hábitat”.
Esta disciplina ha tenido, sin duda alguna, a través de los años muchísimas buenas
experiencias en el PNP Varahicacos, las mismas van desde la creación de centros
de visitante en el área, pero también en otras del país, hasta la confección de
guiones y senderos interpretativos, el área cuenta con un consolidado grupo de
interpretes ambientales, algunos de los cuales incluso llevan varios años
transmitiendo sus conocimientos sobre la disciplina en otras áreas protegidas y en
los cursos de superación de guías de naturaleza en escuelas de turismo
(FORMATUR Varadero), o en otras provincias y también en otros países como
Venezuela.
Una experiencia noble es la interpretación ambiental hacia los niños, en el PNP
Varahicacos se ha trabajado la actividad interpretativa a partir de preceptos tales
como:
“La interpretación destinada a los niños no debe ser una mera dilución de lo
entregado a los adultos, requiere un enfoque radicalmente diferente. En el
mejor de los casos necesita programas específicos.” (Tilden, 1957).
Bajo estas consideraciones, se trabaja con actividades lúdicas para satisfacer los
objetivos planteados con los diferentes grupos de niños y adolescentes que llegan al
área, la experiencia comenzó por un grupo de juegos y ya se cuenta con un folleto
de juegos ecológicos interpretativos donde se agrupan 30 actividades con este fin,
los mismos se han puesto en funcionamiento y su evaluación práctica en el terreno
es considerada como muy buena.
Los juegos se diseñan para que sean amenos y pertinentes, así bien organizados,
estarán relacionados a un tema determinado. De esta forma hacer del juego un
instrumento que explique mas no informe, que partiendo de la experiencia y la
personalidad de los niños logre la provocación y no la instrucción, para no repetir la
escuela en el sitio donde se realiza el juego.
Los juegos han permitido que los niños participen más disciplinadamente y presten
mayor atención cuando visitan los senderos, ya que tienen el incentivo de ganar una
competencia. Las evaluaciones y auto evaluaciones realizadas demuestran un alto
grado de satisfacción, así ante la pregunta de cómo se sienten, el 50% dice muy
bien, el 25% bien y el 10% contentos o entretenidos, además se nota un alcance
mayor de los objetivos interpretativos, en tal medida que cuando se les ha
preguntado sobre lo que asimilaron, el 90% de los equipos plantean respuestas bien
relacionados al tema tratado.
Relacionado también con la Interpretación Ambiental, otra experiencia interesante
que vincula al PNP Varahicacos, con el programa de Educación ambiental
desarrollado por la CPCA y la Oficina de Manejo Integrado de la Playa de Varadero,
es el denominado Polígono interpretativo relacionado al MIZC, esta iniciativa ha
tenido dos momentos importantes, el primero es la creación de un sendero
interpretativo, relacionado a los ecosistemas de la zona costera utilizada con fines
turísticos en el centro urbano de la península (la playa de Varadero). Luego se ideó
crear un centro de visitantes relacionado a dicha oficina, para lo cual se diseñaron
también carteles interpretativos referentes al manejo integrado de zonas costeras.
Los círculos relacionados al área protegida han tenido diversos temas, siendo los
más constantes los que se realizan con las escuelas secundarias del territorio, estos
en varias ocasiones se ha ejecutado de conjunto con los profesores guías de los
grupos o con aquellos encargados de impartir asignaturas de ciencias naturales
como geografía y biología. Esta entre otras ha sido la razón por la cual se han
confeccionado unidades didácticas, que permitan a dichos profesores tener una guía
para impartir las diversas actividades y sus contenidos.
Cada capítulo comienza con una introducción al tema tratado (actividad de inicio),
luego una que conforma el cuerpo básico del capítulo y de forma conclusiva una
actividad práctica en el terreno, cada una de ellas se incorporan de forma directa o
indirecta diversas acciones que corresponden con otras asignaturas, tales como la
literatura, la historia, la geografía, educación artística, matemáticas, etc.:
Entre las actividades introductorias se destacan: Los Juegos ecológicos tales como:
Los sellos y la biodiversidad; El zoológico de los ecosistemas; Dibuja mis palabras
con tu imaginación. Además un dilema moral (Juanito un niño que ama la
biodiversidad).
2) Áreas Protegidas: Que son las áreas protegidas; Sistema Nacional de Áreas
Protegidas; Sistema Provincial de Áreas Protegidas.
Por último, presentaremos ejemplos que permiten ver como se ha ido incorporando
la participación de las comunidades del territorio, en la educación ambiental que
realizan el PNP Varahicacos en su vinculación con la Casa Promotora de la Cultura
Ambiental. Para ello primeramente debemos recordar que desde el enfoque de
manejo integrado de zonas costeras con que se han desarrollado los programas
educativos de dicha casa, la integración de todos actores sociales, la relación de
estos a las actividades científico técnicas, así como la integración al plan de las
principales empresas, entidades, e instituciones científicas, educativas, culturales y
comunitarias, son baluartes imprescindibles.
Por supuesto que al paisaje natural protegido le corresponde sobre todo desarrollar
el relacionado al cuidado de la biodiversidad, para ello partiendo de la experiencia de
los concursos de literatura y artes plásticas, relacionados al subprograma educativo
del plan de manejo, se ha consolidado un festival que ya trasciende los marcos de la
localidad y tiene participación provincial y hasta nacional.
La estructura de los festivales ha estado dispuesta en uno o dos días según los
recursos con que se ha contado, generalmente se presenta diversas sesiones, no
pudiendo faltar nunca la relacionada a los concursos de artes plásticas, literatura, así
como las presentaciones de obras de teatro, música y danza, que son la razón de
ser de los mismos, también se han ejecutado concursos de fotografía relacionadas
al tema.
Esta actividad menos relacionada a los actuales objetivos del área protegida, ya que
la misma no tiene costas incluidas dentro de sus limites, se ha desarrollado durante
casi tres años, por las especialistas de la casa; las acciones se han ejecutado en
diversos lugares, sobre todo en Varadero y Matanzas; sin embargo acá
expondremos una experiencia específica que por el carácter integrador que tuvo
permite entenderla como una buena práctica de acción comunitaria, además de que
casi todos los autores de este trabajo estuvieron involucrados en la misma.
Por iniciativa del programa de manejo integrado zonas costeras en la bahía de
Cárdenas, en específico de sus especialistas, se determinó llevar la experiencia a
Playa Larga en dicha ciudad, así se convocó en el verano del 2012, a una especie
de festival comunitario. En el mismo participaron además de los encargados del
MIZC en el territorio, los vecinos del consejo popular Marina y sus dirigentes, así
también otras organizaciones tales como: la ONG Pro Naturaleza (con fuerte trabajo
comunitario en la localidad), la CPCA (con la experiencia y el know how de la
actividad), estuvo presente la Unidad Provincial de Medio Ambiente y los
especialistas del PNP Varahicacos con experiencia en el trabajo educativo con
comunidades.
Conclusiones
Bibliografía
El resultado que aquí se presenta es consecuencia de un proyecto de I+D y su inserción en el plan de manejo del
área protegida Varahicacos y expresa las oportunidades que brindan los espacios naturales y protegidos para la
realización de actividades de interpretación ambiental para la rehabilitación del neurodesarrollo de niñas y niños
con necesidades especiales. Es propósito entonces la inserción de actividades sobre la base de la estimulación
multisensorial para públicos diversos. Para la consecución de los objetivos planteados se desarrollan talleres
“grupo nominal” con especialistas del Centro para la Rehabilitación del Neurodesarrollo “Rosa Luxemburgo” y
especialistas del Paisaje Natural Protegido Varahicacos entre otros actores sociales. El presente resultado,
brinda fundamentos teórico-metodológicos y sugerencias para la elaboración de actividades y concluye su
utilidad con su generalización, no solo para personas con necesidades especiales, si no también para el público
general que participa en programas de educación e interpretación ambiental y actividades turísticas y recreativas,
lo cual contribuye a un accionar más efectivo de la comunicación en las áreas protegidas y otros espacios.
Palabras claves: estimulación multisensorial, necesidades especiales, áreas protegidas.
1
La integración multisensorial como catalizador para la mejor accesibilidad a
las áreas protegidas y otros espacios patrimoniales.
MsC. Rolando A. Rodríguez Bueno, MsC. Miriela Díaz Bringas, Dr. Jorge P.
Rodríguez Fernández.
INTRODUCCIÓN.
Desde sus inicios la Interpretación Ambiental es una actividad que se desarrolla
mayoritariamente en las áreas protegidas con valores naturales y culturales, asimismo en
sitios históricos, entre otros recursos patrimoniales, como una herramienta fundamental
tanto para la educación ambiental como para el turismo en estas áreas.
Hace ya dos décadas esta disciplina ha ido evolucionando desde una práctica en muchos
casos naive hacia diseños curriculares, que incluyen lo más avanzado de las ciencias
sociales, hasta investigaciones que proponen nuevos aportes teóricos y maneras de
hacer de acuerdo con lo planteado por uno de sus lideres internacionales, Sam Ham,
2002.
Una de las iniciativas que impulsa el interés por el desarrollo del presente trabajo es el
protocolo de accesibilidad a las áreas protegidas para personas con discapacidad,
elaborado por el Consejo de la Tierra y el estado de Costa Rica, 2003, en el cual se
proponen instrumentos metodológicos para la mejor accesibilidad física y comunicacional
a dichas áreas.
De igual manera, cataliza este proceso, la existencia por más de 15 años, de una
organización con alcance nacional, donde se desarrollan diversas terapias para la
rehabilitación de niñas, niños y adolescentes con necesidades especiales bajo el
paradigma de la integración familia, escuela y comunidad y sobre la base de la integración
sensorial.
Por tales razones y al tenerse en cuenta que una de las técnicas utilizadas en la
Interpretación Ambiental es la estimulación de los sentidos se propone este proyecto de
colaboración del Centro de Servicios Ambientales de Matanzas y el Centro para la
Rehabilitación del Neurodesarrollo “Rosa Luxemburgo” de Cárdenas, cuyo propósito es
crear espacios y capacidades para la rehabilitación del neurodesarrollo en escenarios
naturales.
2
Diversas actividades de educación ambiental se desarrollan en las áreas protegidas. De
igual manera se diseñan programas de interpretación ambiental para los visitantes que
asisten a estos espacios, mas la marcada y en ocasiones exclusiva direccionalidad a lo
informativo - cognitivo es una de las aristas comunes de ambas modalidades en la
práctica cotidiana, si bien contribuye, su éxito depende en gran medida de la
incorporación de lo emotivo y conductual.
Es entonces el objetivo de la presente etapa de la investigación: proponer un programa de
actividades de interpretación desde la percepción y sobre la base de la estimulación
multisensorial.
Para la consecución del objetivo planteado se desarrollan talleres “grupo nominal” (Ávila,
R. 2001) con especialistas de las diversas áreas de las neurociencias del ya mencionado
centro y la participación de especialistas del Paisaje Natural Protegido Varahicacos en
Varadero.
Los grupos que han participado en las experiencias provienen del curso para la formación
de guías de FORMATUR, Varadero, quienes se ofrecieron de manera voluntaria y
especialistas del centro de rehabilitación para el neurodesarrollo como experiencia
vivencial y validación previa a la implementación. Luego las prácticas con niñas y niños
con necesidades especiales, escuelas primarias, implementación en el desarrollo de
capacidades en organizaciones que asisten público confirman su valides.
DESARROLLO.
Todos los seres humanos percibimos el mundo exterior a través de los sentidos,
pero nuestra percepción depende también de experiencias anteriores.
Constantemente nuestros sentidos son bombardeados por multitud de estímulos. De
igual manera los especialistas aseguran que la percepción es el primer proceso
3
cognoscitivo, que permite al sujeto captar la información del entorno a través de la
energía que llega a los sistemas sensoriales.
Entonces la atención es una actividad consciente que inhibe lo que pueda interferir,
orienta los sentidos, los sistemas de respuesta y los esquemas de conocimiento
residentes en la memoria. Todo lo cual está estrechamente vinculado a la
interpretación.
Interpretación.
reflejo/reacción seguido eventualmente de un tiempo de reflexión y de una
interpretación de segundo grado (Carrier, C., 1998).
Los estímulos son aquellos impactos que producen una reacción sobre el ser
humano, es decir, una influencia sobre alguna función; éstos pueden ser de distinta
índole, tanto internos como externos, físicos como afectivos: la caricia, el ruido, el
silencio, el dolor, la lluvia, el sol, la risa, la voz, todos los objetos y los seres vivos.
Un mundo sin estímulos sería imposible.
5
capacidades funcionales requiere necesariamente de experiencia sensorial
temprana.
(Serrano, A.M., 2005, Vidal, M., 2007 y Batllori, J. y Escandell, V., 2009).
6
• La perfección de la integración entre los distintos sistemas sensoriales, da
lugar a respuestas adaptables cada vez mas sofisticadas, como juegos de
armar, didácticos, estructurar, modelar, dibujar, escribir, construir, así como
otras actividades como nadar, practicar deportes con reglas, tocar
instrumentos musicales, bailar.
• Saber como detectar la necesidad sensorial en los niños: cada niño tiene sus
propias necesidades sensoriales.
• Saber como ayudar al niño con dificultades del proceso sensorial puede:
• a) Mejorar problemas relacionados con el aprendizaje y el comportamiento.
• b) Aumentar interacciones con la familia y con su ambiente.
Interpretación del Patrimonio como suele también llamársele en las últimas décadas
es entonces:
7
“La interpretación debe provocar atención, curiosidades o intereses de la
audiencia. Si no atraemos la atención, difícilmente podremos transmitir un
determinado mensaje.
Debe relacionarse con la vida cotidiana del visitante. Debe poder conectarse
con “el yo” y los esquemas mentales del visitante, para que este “personalice”
la información que recibe y la entienda como algo útil e de interese para él. Si
los contenidos no le resultan interesantes ¿por qué prestar atención?
Debe revelar la esencia del significado del lugar (u objeto). Es como un
“destilado” de la información disponible, porque non siempre se pode
transmitir todo lo que se sabe acerca de un determinado sitio o fenómeno
(natural o cultural).
Debe unir varios aspectos en un todo. Cada lugar pode presentar
innumerables matices y contener muchos detalles, que habrá que
interrelacionar para transmitir una idea coherente.
Es un arte, mas se puede aprender. Debe producir un impacto en el público.
Esto implica que, además de transmitir significados, debe producirle
sensaciones y emociones. los responsables de la interpretación –
comunicadores– deben aplicar las técnicas disponibles con grandes dosis de
creatividad para llegar al corazón de las personas. Dada a los niños debe
dirigirse más a lo exploratorio.”
La interpretación tiene que intentar ir más allá de un simple acto de visita. Debería
contribuir a la prevención y solución de problemas sociales, ambientales y
patrimonio en general, provocando un efecto que perdure en los visitantes (Jorge
Morales, 2003).
Otro aspecto de gran importancia para una enseñanza exitosa es lo abordado por
Margaret Domroese, 1999, los estilos de aprendizaje, es decir la manera en que las
personas procesan la información potenciando uno de los sentidos y los otros como
8
complementarios de acuerdo con el sentido preferido. De ahí que se definan los
aprendices visuales, auditivos y orientados a la acción.
Por la importancia y el rigor que encierra la puesta en práctica del proyecto (anexo1)
del cual es parte el presente trabajo, se establecen diversas pautas conceptuales y
metodológicas para el cumplimiento de los objetivos.
Se desarrollaron tres talleres grupo nominal (Ávila, 2001), cinco encuentros, dada la
necesidad de consenso, para la revisión y debate de toda la base conceptual que
permite avalar las propuestas metodológicas para el desarrollo de las actividades.
Taller 1: ¿Interpretar?
Encuentro 1.1: definiciones de interpretación.
Encuentro 1.2: la interpretación instrumental.
Taller 2: Interpretación Ambiental.
Encuentro 2: medio ambiente, ecología, interpretación ambiental.
Taller 3: Propuesta de metodologías para el diagnóstico: intereses, exploración,
interpretación.
Encuentro 3.1: revisión de diferentes metodologías para el diagnóstico.
Encuentro 3.2: elaboración de la propuesta de metodologías para el diagnóstico.
Los resultados devenidos de dichos encuentros talleres se concretan en el
establecimiento de las bases conceptuales y praxis de la interpretación a considerar
en el desarrollo del proyecto y la propuesta de metodología para el diagnóstico inicial
(tomado del Protocolo para la accesibilidad del grupo de la tierra 2003 y adaptado
por los autores del presente trabajo).
• Interpretación como la situación de comunicación y la de descubrimiento.
• Tomar en consideración tres tipos de interpretación coexistentes: la
interpretación emocional (estética o estetizante); la interpretación ideológica, y la
interpretación instrumental (u operativa).
• Interpretación ambiental es el arte de revelar significados, es provocación es
conexión emocional e intelectual con el ambiente, es comunicación estratégica
• El desarrollo de actividades de estimulación sensorial adquieren relevancia en
espacios naturales.
Los seres humanos reaccionan igualmente por reflejo y lo hacen ante una situación
determinada, un comportamiento o un modo de expresión. La reacción es inmediata,
positiva o negativa. Reacción de interés, de entusiasmo, de rechazo o de
aburrimiento o indiferencia. Ésta suele ser calificada de espontánea, lo cual es
discutible ya que el ser humano está también condicionado por su educación, su
cultura, su entorno, su propia psicología, etcétera. La sensación, la percepción, la
interpretación son pues siempre condicionadas en diversos grados por el contexto,
la situación, el momento vivido.
Las actividades para el diagnóstico tienen como base los siguientes aspectos:
• Explorar multisensorialmente los intereses que cada participante tiene sobre
el área visitada.
• Cuantificar que características de los objetos primaron para la decisión de
seleccionar: textura, forma, color entre otros.
• Se brindará apoyo por parte de voluntarios para facilitar las experiencias
multisensoriales: es decir, aquellas formas que utiliza la persona para extraer
información e interactuar con el medio y con las demás personas, mediante la
utilización del tacto, el olfato, la visión, el gusto y la audición, según las habilidades
de cada individuo.
• Interpretación del entorno (comunicación).
• Recrear las sensaciones que experimentó la persona durante el recorrido.
• Comprender a alguien que no interpreta los estímulos de que recibe a través
de su piel (sistema táctil) o que se desubica espacialmente cuando su cuerpo se
mueve (sistema vestibular). La habilidad para aprender y actuar adecuadamente,
depende de la capacidad del nuestro sistema nervioso central para interpretar los
estímulos que recibimos del medio ambiente y de nuestro cuerpo a través de los
sentidos.
• La integración sensorial junta todas las partes en un todo asociado, coherente
y con sentido.
• La teoría de Integración Sensorial coincide en objetivos y conceptos con la
estimulación multisensorial, de hecho la estimulación es siempre sensorial ya que
sólo se puede estimular a través de los sentidos, y cuantos más sentidos
impliquemos en la terapia mejores resultados obtendremos, aunque las técnicas que
se utilizan se diferencian en muchos aspectos.
Dentro del trabajo de estimulación multisensorial, los objetivos que se plantean son:
Partiendo de las necesidades humanas más básicas, promover la interacción, el
desarrollo y la comunicación.
Favorecer la situación personal y social del niño con discapacidad mejorando y
desarrollando las condiciones psíquicas y físicas.
10
Desarrollar e iniciar estrategias de comunicación e insistir en las capacidades
sensorio-perceptivas ajustadas a las posibilidades de cada niño. Optimizar su
bienestar y calidad de vida.
Se busca un despertar sensorial a través de la propia experiencia sensorial.
Resultados.
Para el desarrollo de las actividades el grupo debe contar con una cantidad no
menor de 10 participantes ni mayor a 15 (12).Deben estar al menos tres terapistas u
observadores. Esto con el fin de realizar una mejor y más ágil recolección de la
información.
Las primeras experiencias se desarrollaron con los especialistas del Centro para la
Rehabilitación del Neurodesarrollo “Rosa Luxemburgo” de Cárdenas, quienes
implementarán los resultados en la rehabilitación de los diferentes grupos que
asisten al centro. También asistieron algunos de sus hijos. Luego con niños
hiperactivos. Además de la experiencias con públicos diversos.
Implementar actividades de interpretación ambiental con sólidas bases en lo
sensorial.
Identificar a médicos, psicólogos, terapistas y personal que asiste públicos
diversos con el área a través de una experiencia vivencial.
Validar las actividades a partir de su ajuste contextual.
Incentivar el diseño de nuevas actividades.
Descripción del lugar:
El área Protegida Paisaje Natural Protegido Varahicacos se localiza en el extremo
oriental de la Península de Hicacos, en la localidad turística de Varadero,
perteneciente al municipio de Cárdenas en la provincia de Matanzas, Cuba.
En correspondencia con la evolución geológica del área protegida se reconocen
cuatro espacios geomorfológicos bien diferenciados:
• Superficie de fundamentos arenosos al Norte.
• Superficie rocosa al centro.
• Superficie pantanosa al Sur.
• Superficie lacustre entre las zonas arenosas y rocosas.
Formaciones Vegetales.
En áreas del Paisaje Natural Protegido están presentes las siguientes formaciones
vegetales:
Arbóreos:
• Bosque Siempreverde Micrófilo.
• Bosque de Mangles (Manglar).
Arbustivos:
• Matorral Xeromorfo Costero.
Complejos de vegetación:
• Complejo de Vegetación de Costa Arenosa.
12
En la Cueva Musulmanes se encuentra un enterramiento y en los nichos de mareas
fósiles se evidencian huellas de actividades de los grupos iniciales que poblaron la
zona, en el punto mas alto del sector Punta Hicacos existen restos rudimentarios de
construcciones de piedra realizadas por bandas de forajidos que en la etapa colonial
temprana traficaban bebidas y otros productos con navegantes que se movían por la
costa Norte.
Cada participante en una plenaria final, debe comunicar por diversos medios la
experiencia vivida durante el recorrido.
13
4- Interpretación del entorno (comunicación).
a) Recrear las sensaciones que experimenta la persona durante el recorrido por
medio de una elaboración creativa, utilizando los objetos de la naturaleza que
permitieron la experiencia: maquetas o cuadros.
b) ¿Cuáles tipos de hojas encontró?
¿Qué olores y sonidos pudo percibir en el ambiente?
¿Vio, escuchó o percibió algún animal?
5- Actividad grupal final: Buscar tu piedra:
Todos buscan una piedra que les guste; la conocen tan bien como sea posible; y se
sientan y forman un círculo.
Colecte las piedras y entonces con los ojos vendados, pasen las piedras por el
círculo a cada persona, tratando de identificar su piedra; cuando alguien encuentre
su piedra la pone al frente y sigue pasando las otras piedras por el círculo.
Este juego desarrolla los sentidos, representa un reto. Organice el grupo con un
ejercicio de concientización, antes de pasar la piedra.
Toca la piedra con la punta de los dedos, la mejilla, el brazo.
¿Está caliente o fría? ¿Áspera o lisa? ¿Cuánto pesa? Cierra los ojos y toca los
contornos y la textura de tu piedra. ¿Huele a algo? ¿Te gusta tu piedra?
Otras actividades.
• Conclusiones grupales como evaluación.
• Actividades creativas.
• Actividades de comunicación.
Actividades cognitivas: Se diseñan para su implementación en el proyecto propuesto
para desarrollo local 2013-2014.
14
Se sugiere una previa familiarización con el área antes de implementar las
actividades.
Se toman en consideración importantes elementos para el rediseño de la guía
de observación elaborada en teoría.
15
Figura 1. Imágenes de las actividades de interpretación ambiental para
públicos diversos.
la estimulación multisensorial es una práctica que admite una amplia variedad de
enfoques. Existen ya muchas experiencias, algunas de las cuales han sido
presentadas en este encuentro, que avalan la idoneidad del trabajo en este ámbito,
así como la profesionalidad de su utilización.
CONCLUSIONES.
17
La existencia de teorías como la integración y estimulación multisensorial
catalizan el proceso en la rehabilitación del neurodesarrollo en niños, niñas y
adolescentes y el mejor desempeño del público general que participa en
programas interpretativos.
El desarrollo de actividades de estimulación sensorial adquieren relevancia en
espacios naturales.
Las actividades diseñadas en esta primera etapa por especialistas del PNP
Varahicacos y Centro para la Rehabilitación del Neurodesarrollo “Rosa
Luxemburgo” de Cárdenas son el resultado de la integración, del debate con
bases conceptuales y de la praxis, lo cual coadyuvó al enriquecimiento de las
prácticas de ambas instituciones.
Los resultados aún insipientes de este proyecto auguran, a partir del
diagnóstico piloto, resultados con fundamentos de avanzada para el diseño
de programas para la rehabilitación del neurodesarrollo y de interpretación
ambiental en aras de un mejor desempeño socio ambiental.
RECOMENDACIONES.
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19
AP-201
MANEJO INTEGRADO DE LOS ECOSISTEMAS DEGRADADOS DE LA
CUENCA HIDROGRÁFICA DE LA RESERVA ECOLÓGICA “HATIBONICO”.
Yamilka Joubert Martínez1, Gerardo Begué Quiala1 y Sahili Warner Thomas2
1
Unidad Presupuestada de Servicios Ambientales Alejandro de Humboldt (UPSA)
yamilka@upsa.gtmo.inf.cu, begue@upsa.gtmo.inf.cu
2
Reserva Ecológica Hatibonico. UPSA
Entre los resultados esperados están, la mitigación de los efectos de los procesos
erosivos, mejoramiento de la calidad del agua, incremento de las poblaciones de
especies, y elevar el nivel cultural de sus pobladores, facilitando una empatía con
el medio.
Durante el trabajo de campo se desarrolló una planilla o estadillo, que nos permitió
recoger información sobre seis variables, de ellas 4 fueron cuantitativas,
crecimiento de la superficie poblacional constructiva, número de casas y área de
ocupación en (m2), expansión de la superficie agrícola en hectárea (ha),
construcción de nuevos viales y caminos en el área longitud (Km) e incendios
forestales sucedidos en la Reserva, superficie afectada (ha) y dos cualitativas,
presencia y funcionamiento del sistema de recogida de desechos sólidos,
presencia y funcionamiento del sistema de tratamiento de aguas negras
domésticas, todas ellas están relacionadas con la influencia del cambio de uso de
suelos y su afectación real al entorno de la cuenca del Hatibonico.
Estado actual del medio ambiente del área de la cuenca y la reserva Ecológica
Hatibonico.
Aspectos:
Análisis de datos biofísicos del afluente los tinajones en sus cabezadas, en los
Monitongos, próximo al bosque siempreverde de la localidad de Monte Verde
(Figura 1).
Las pozas se dividieron en dos grupos, las de menor profundidad y las de mayor
profundidad (Tabla 1).
Los datos del pH de los dos grupos de pozas se acogieron a una distribución
normal, por lo que se analizaron con un test paramétrico de t Student, y se
encontró diferencia altamente significativa (t= -6.5272, p <0.05), siendo mayor en
las pozas de menos profundidad, por lo que atribuimos que esta diferencia está
dada por la profundidad de las mismas, ya que todas se conectan, tenían que
mantener el mismo pH. Esto está dado, presuponemos porque hay mayor
sedimentación en las de menor profundidad que hace que el pH sea más básico.
Monte Verde es una localidad relativamente baja posee una altura de unos
50msnm y la vegetación crece en un área aluvial del río Hatibonico.
El relieve del afluente los tinajones oscila entre llano y muy alomado con pendiente
de hasta 45o formado por Los Monitongos, un complejo de montañas bajas con
apariencia disímiles en el espacio, que simulan a muchas figuras y hasta animales
como la tortuga etc. también se destacan valles intermonitongos con una
vegetación siempreverde y bien conservada (Figura 5).
A cambio los conglomerados calizos al ser más cementados, son más resistentes
y difíciles de disgregar (erosionar, etc.), por lo tanto muchos de ellos dan lugar a
paredes verticales y formas menos diversas en apariencia.
Aspecto: 1
Aspecto: 2
Infraestructura.
Extensión territorial del asentamiento: 4.17Km2
Densidad poblacional: 137.6 personas/ Km2 (comunidad agrupada).
Categoría de construcción de las viviendas: (ver figura 7).
I. Casa de placa.
II. Casa de bloques o ladrillos con techo de barro.
III. Casa de bloques o ladrillos con techo de zinc y fibro.
IV. Casa de madera con techo de zinc o fibro.
V. Casa de madera con techo de guano y otros inventos.
Presencia de servicios.
Acueducto: por bombeo.
Red de alcantarillado: Si
Red eléctrica: Si Sistema Electroenergético Nacional.
Red vial: Regular.
Red telefónica: Teléfonos estatales 14, públicos y privados 19. Total 44.
Servicios de salud y educación: Si: 1 escuela, 1 consultorio y 1 farmacia.
Sistema de tratamiento de aguas negras domésticas: No funciona la laguna
de oxidación de la comunidad.
Características demográficas
Población total: 574 personas.
Densidad poblacional: 137.6 personas/ Km2 (comunidad agrupada).
Grupos de edades y sexos: (Ver figura 8).
Promedio de personas por viviendas: 3.8 personas.
Crecimiento demográfico evaluado en los últimos 10 años: 100 personas.
Migratología poblacional humana en los últimos 5 años: Elevado.
Esta figura refleja el comportamiento etario de la población, siendo actualmente
bastante joven, aunque el crecimiento está por debajo del potencial reproductivo,
lo que significa que dentro de un tiempo la tendencia es a ser una población
envejecida. Sexualmente se dividió en 255 mujeres y 319 hombres.
De las 42 especies reportadas con usos reales en el área el 52.3% tienen uso
maderable y 53.57% medicinal, lo que revela que un 57.1%% de las mismas, es
decir, 24 taxones presentaron más de un uso, por solo 18 con solo un uso 42.8%
de la muestra. La presencia de plantas frutales no es muy alta, esto hay que
considerarlo para el manejo integral y sostenible del área.
Las aves gallináceas son los animales de mayor frecuencia de crianza en las
comunidades y en segundo lugar los patos, algo a considerar porque este lugar
tiene muy poco agua superficial, condición preferida por estos animales, sin
embargo, la cría de caprómidos en cautividad, que un método muy eficaz y
económico se perdió en la misma, la jutía conga resulta propicia por sus
excelentes adaptabilidad, su amplia dieta, capacidad reproductiva y resistencia a
las enfermedades, en estas condiciones pueden alcanzar hasta 15 lbs, la (Figura
12) muestra la experiencia en otra comunidad de la provincia.
Estos resultados coinciden en gran medida con los obtenidos por (Begué-Quiala,
2007), en estudios realizados en comunidades del Parque Nacional Alejandro de
Humboldt, llegó a las siguientes conclusiones, se comprobó alta diversidad de
especies, sin embargo, el número de animales por especies y criador resultó bajo
en las comunidades evaluadas.
Una solución eficaz para disminuir la presión de captura sobre las poblaciones de
jutías en la Reserva Hatibonico, es incentivar a los criadores y comunitarios a
incrementar el universo de crianza de animales domésticos, el cual hoy es pobre
todavía, así como rescatar la crianza de jutía conga por los pobladores.
Vale decir que el uso extractivo que se aplica dentro de la Reserva está
plenamente controlado, fundamentalmente está dirigido al aprovechamiento del
Marabú (Dichrostachys cinerea), Acacia (Acacia farnesiana), Uvita (Cordia alba),
entre otras especies invasoras y expansivas de la flora, que si no se manejan
pueden crear desastres ecológicos y romper el equilibrio del ecosistema.
Durante el desarrollo del trabajo se hizo una evaluación ecológica rápida, con
vistas a incrementar 1,8ha al autoconsumo existente en la REH, el mismo tiene
una superficie de 6ha (Figura 17), el objetivo esencial de esta concesión, es
contribuir a la soberanía y seguridad alimentaria de la comunidad, como elemento
clave para la seguridad nacional del país.
REGULACIONES.
Vale decir, que este año en pro de cumplir con los principios de los lineamientos
derivados del VI Congreso del PCC, y respondiendo a un frente de prioridad para
la nación, como es, lograr la soberanía y seguridad alimentaria de nuestro pueblo,
como elemento de seguridad nacional. A esta encomienda, la REH está
respondiendo positivamente y en el año se ingresaron unos 700.00 pesos por
concepto de venta de anoncillo y tamarindo, tuvieron gran demanda, este tipo de
actividad hay que seguirla potenciando en la REH.
5.3. Plan de acción, para medir la efectividad de las acciones del proyecto
una vez que concluya.
Reales
Puntos
Media
efectividad
% de
3. El pH prmedio del río Hatibonico en estiaje (nivel más bajo o caudal mínimo
que tiene un río en época de pocas lluvias), resultó de 9.4, conforme a los
estándares para estos sistemas fluviales.
Myers, N. (1984). The primary source: tropical forest and our future, W. W. Norton.
N.Y., pp. 339.
1
Título: Caracterización de la biodiversidad de especies florísticas en bosques
naturales en la Reserva Ecológica Hatibonico
Ing. Inalvis Manet Bombus*, Dr. C. Yuris Rodríguez Matos**, MSc.Yobanis Osorio
Bornot**
yuris@fam.cug.co.cu, osorio@fam.cug.co.cu
I. INTRODUCCIÓN
Existen diversas especies que se han extinguido y otras que su existencia está en
peligro producto al mal manejo que el hombre le da a los recursos genéticos
forestales. Del total de especies que forman la flora natural del país - mas de 6 000 -
el 51% es endémica, lo que implica que Cuba es el principal centro de especiación
de las Antillas debido al tamaño de la Isla y al aislamiento geográfico e incluso, es
uno de los cuatro países que en el mundo presenta un índice de endemismo
superior al 50%, apareciendo en él 33 áreas de alto endemismo (Álvarez, 2002).
2
y supervivencia de los seres vivos; sirviendo de recreación y en otras diversas
formas (Betancourt, 2000).
La protección y conservación de recursos naturales, como los suelos, las aguas, las
zonas costeras, los recursos de la biodiversidad, el equilibrio ecológico y el
mejoramiento del medio ambiente en general, son funciones insustituibles de los
ecosistemas forestales (Herrero, 2003).
MATERIALES Y MÉTODOS
3
Caracterización del área de estudio
La flora del territorio responde a las características litológicas del área, propiciando
un xerofitismo casi generalizado. En el área se observan varias formaciones
vegetales entre las que se destacan: Vegetación de bosques siempreverde micrófilo,
semicaducifólios sobre suelos calizos, matorrales xeromorfos y esclerófilos, así
como manglares.
Características climáticas
Metodología empleada
4
Los datos fueron tomados en un bosque natural, con una superficie total de 5390 ha,
se levantaron un total de 20 parcelas de 20 x 25 m (500m2) distribuida por toda el
área, mediante un muestreo alazar, contabilizando las especies presente en el
estrato herbáceo (hasta 0,99 m), arbustivo (1 a 4,99 m) y arbóreo (mayor de 5 m),
según Álvarez y Varona (2006). A todas las especies de los diferentes estratos, se
le determinó el diámetro con una cinta diamétrica y la altura por el método ocular
respectivamente.
Diversidad de especies
Índices evaluados
Índice de riqueza
S 1
Dmg
ln N
Donde: S = Número de especies
Ni
H pi * ln pi
/ Pi
N
Donde: Pi = Probabilidad de la especie i respecto al conjunto.
Dominancia
Simpson
51
D
(ni(ni 1)) R
D
( N ( N 1))
Donde:
R = Riqueza.
Índice de valor de importancia ecológica (IVIE)
Análisis estadístico
RESULTADOS Y DISCUSIÓN
Inventario florístico
Índices de Biodiversidad
Riqueza de especies
Resultados similares en cuanto a las familias fueron obtenidos por Garibaldi (2008),
en la Reserva Forestal de Montuoso donde las familias con mayor índice de riqueza
es la Fabaceae (23), Melastomataceae (21) y la Rubiaceae (14).
Los bosques siempreverde microfilo son de gran importancia ya que predomina una
vegetación de los valles intermonitongos, en suelos con poco desarrollo, de color
pardo carbonatado, en estos bosques los árboles con hojas de aproximadamente 1-
6 cm de longitud, pueden ser siempreverdes o deciduos, con estratos, a veces
densos, que logra alcanzar de 12-15 m y 5-10 m; hay arbustos espinosos, algunas
cactáceas columnares, epífitas, lianas, y algunas especies suculentas; sobre un
suelo aluvial, de color amarillo pálido. Las especies más representativas son Bursera
simaruba, Capparis flexuosa, Capparis cynophallophora, Colubrina elliptica,
Dendrocereus nudiflorus, Croton lucidus, Eugenia maleolens, Bourreria cassinofolia
y Coccothrinax guantanamensis.
En esta formación, las especies de mayor valor para la conservación por su grado
de amenaza y para la investigación son: Dendrocereus nudiflorus y Coccothrinax
guantanamensis.
Se pudo apreciar que no hay una relación estable en todos los estratos,
evidenciando que no se le hacen los tratamientos silviculturales en el tiempo
requerido que se le deben realizar a estas especies en la faja, que su función
principal es protectora, y se refleja que existen especies que predominan en un
estrato y en otro no.
La Figura 5 muestra los valores de riqueza de especies leñosas por cada una de las
especies, donde se aprecia que Opuntia dillenil con el valor más alto de 121,1;
Jaquinia strecnophylloides con 61,8; Malpighia martinicensis con 29,5; Ponettia
8
cubensis 21,0; Borrichia arborescens 20,6 y Andira inermis con 19,9.
respectivamente.
9
la más común es la toba y el suelo aluvial poco diferenciado, de color pardo. La
vegetación posee un aspecto generalmente micrófilo típico.
Con estos resultados coincide Ospina (2006), donde obtuvo favorable repuesta en
sistemas agroforestales, con la implementación de árboles sombreadores utilizados
como leguminoso y realizándole la poda al terminar cada cosecha a una altura de 2
m aproximadamente, que por una respuesta fisiológica de éstos, muere una parte
considerable de sus raíces, los nódulos bacterianos que en ella viven en simbiosis
también mueren y de esta forma, por los procesos de amonificación y nitrificación en
el suelo, se ha comprobado que el aporte de nitrógeno es de hasta 70 kg de N 2 O 3 /
ha x año.
10
Figura 8. Especies dominantes en los bosques naturales en la Reserva Ecológica
Hatibonico.
Análisis de conglomerados
11
Diversidad de especies leñosas en bosque siempreverde
Donde:
12
Mg Margaleff M Base 10. Índice de riqueza
Garibaldi (2008), plantea que para el bosque submontano donde existen también
existen pequeña proporciones de sistemas agroforestales cacaotero y cafetalero,
existen especies arbóreas ecológicamente importantes, de acuerdo a los valores de
importancia ecológica, son: Calophyllum utile, Clusia minor y Bucida palustre.
Estos resultados coinciden con Berazain et al. (2005), donde plantean que la lista
roja de las plantas vasculares cubanas se presenta dividida en dos. La primera de
ellas: “Lista de amenazadas y extintas” incluye los taxones Extintos (EX) y los
taxones que se consideran Amenazados, con las categorías: En Peligro Crítico (CR),
En Peligro (EN) y Vulnerable (VU). La segunda de las listas: “Lista de otras
categorías” recoge los taxones en las categorías: Casi Amenazados (NT),
13
Preocupación Menor (LC) y Datos Insuficientes (DD), que usualmente se presentan
también junto con las Listas Rojas y constituyen la información para futuras
evaluaciones.
CONCLUSIONES
Las familias con mayor riqueza de especies son: Cactaceae (5), Fabaceae (5),
Mimosaceae (4) y Anacardiaceae con 3. Las especies con mayor abundancia en
el orden de importancia son: Phyllostylon brasiliensis, Hebestigma cubense,
Cordia alliodora, Bursera simaruba, Eugenia osseana, Guazuma tomentosa, las
especies más dominantes: Hebestigma cubense, Cordia gerascanthus. Chorisia
speciosa, Guazuma tomentosa, Cordia alliodora, Bursera simaruba y Phyllostylon
brasiliensis.
14
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19
AP-213
IMPACTO DE LOS PROYECTOS EN EL MANEJO PARTICIPATIVO DEL
PARQUE NACIONAL ALEJANDRO DE HUMBOLDT.
Alicia Isabel Medina Turro1
1
Unidad Presupuestada de Servicios Ambientales “Alejandro de Humboldt”
Guantánamo. Cuba, alicia@upsa.gtmo.inf.cu
1
TITULO: IMPACTO DE LOS PROYECTOS EN EL MANEJO PARTICIPATIVO
DEL PARQUE NACIONAL ALEJANDRO DE HUMBOLDT.
AUTORES: Lic. Alicia Isabel Medina Turrό, MSc. Hayler María Pérez Trejo,
MSc. Bárbaro Zabala Lahitte, MSc. Carlos Pérez Bauza, Ing Oscar
Caraballo Elias, Ing Aysel García de La Cruz, Ing. Jorge L Delgado
Labañino, Lic Rafael Mileht Rodríguez, Ing Yordanis Turro Columbié.
INTRODUCCION
Su evaluación se aplica por los especialistas del PNAH, mediante una metodología
para las áreas protegidas del Sistema Nacional en Cuba, por lo que el análisis de
correspondencia con los indicadores de la Estrategia Nacional de Educación
Ambiental (ENEA), posibilita visualizar e identificar que responde a los objetivos y
particularidades del área protegida, así como la necesidad de promover y generar la
toma de conciencia de los pobladores y actores de sus comunidades acerca de la
importancia de protegerlo y manejarlo, mediante la búsqueda de alternativas para su
2
participación en el manejo del área, siendo una de ellas la implementación y
ejecución de los proyectos locales, territoriales, nacionales e internacionales.
DESARROLLO
3
conciencia para el logro de una cultura ambiental de todos los pobladores
vinculados al área protegida, esta estrategia fue actualizada anualmente en
correspondencia de las acciones planificadas en los planes operativos. Siendo
antecedente para la elaboración de la estrategia de concientizaciόn y comunicación
implementada a partir del año 2005.
Encaminar las acciones hacia el logro del conocimiento por los pobladores
sobre los recursos naturales y de su convivencia dentro del área protegida
para comprender y reflexionar acerca del valor y uso que tienen estas áreas
como patrimonio local, nacional e internacional.
La siguiente tabla (1) refleja la participación de los pobladores en el manejo del área
protegida en el período de 1998 – 2001.
En el año 1998 y 1999 se trabaja en 8 comunidades interiores del PNAH, con una
población de 3360 habitantes. Las charlas y seminarios sobre temas relacionado
con los intereses y las actividades sociales y económicas de las comunidades,
fueron las acciones iníciales que propiciaron la incorporación de los pobladores.
(Fotografía 1)
4
En los años 2000 y 2003 se extiende el trabajo hasta la zona de amortiguamiento en
un total de 21 comunidades con una población de 4743 habitantes y se incrementa
la participación comunitaria en las diferentes actividades ambientales con respecto a
los años 1998 - 1999, la que ascendió 80 % de la población total del área en
estudio, mostrando la efectividad en la implementación de la estrategia.
Una de las vías para contribuir a que los pobladores se insertaran y participaran en
los programas de manejo y en el mejoramiento de su calidad de vida fueron los
Proyectos
De colaboración internacional con ONG (WWF – Canadá, Oro Verde –
Alemania y SCF – Reino Unido). (Fotografía 2).
Fundación Antonio Núñez Jiménez.
Nacionales con IES: Estudio de la Biodiversidad del Parque Humboldt.
Territoriales: Estudio, monitoreo y conservación de la fauna del Parque
Nacional “ Alejandro de Humboldt”.
Del Fondo de Medio Ambiente: La educación ambiental como vía para la
integración del Parque Nacional “Alejandro de Humboldt” y sus comunidades.
Esta etapa está avalada por la implementación del Primer plan de manejo y por
consiguiente al culminar cada año se aplica la evaluación de la efectividad de
manejo, en el 2004 se inicia la aplicación de esta metodología, la que a través de
los criterios e indicadores del ámbito institucional, dimensión ambiental, social y
económico – financiero que se escogieron para esta investigación, permitió
visualizar los objetivos, necesidades y prioridades del trabajo con las comunidades,
como:
Búsqueda y aplicación de estrategias que fortalecieran la integración de
las comunidades al manejo del área.
Incidir mediante los proyectos en el desarrollo de las comunidades, que
propiciaran el autodesarrollo de los pobladores mediante su participación.
5
ONG ProNaturaleza, ACTAF y ACPA.
Territoriales: Gobierno cubano y el CITMA como institución.
Calificación Significado
0 Insatisfactorio
1 Poco satisfactorio
2 Medianamente satisfactorio
3 Satisfactorio
4 Muy satisfactorio
6
Grafica 1. Efectividad en la implementación de los proyectos
3.6
3.5
3.4
3.1
3
2004 2006 2008 2010 2012
7
En las escuelas del sector fueron creados los maestros activistas para
participar en la implementación del PEA: Nibujón (25), El Recreo (2) para un
total de 27 docentes.
8
Se desarrollaron 2 visitas guiadas a los ríos Santa María y Jiguaní,
participando 28 jóvenes con el objetivo de de conocer muchas de las
especies de la flora y la fauna, durante el recorrido se les pudo explicar sobre
las especies endémicas y amenazadas, también se les trató el tema de las
especies introducidas e indeseables.
9
Organizados los grupos de artesanía y otros trabajos manuales en las
comunidades El Recreo (12), Santa María (6) y Nibujón (7). El total es de 25
pobladores.
10
Se distribuyeron en las comunidades varios afiches con imágenes y
mensajes que llaman a la conservación y protección de las polimitas como
especie carismática que ha sido explotada por el hombre de forma irracional,
de manera que sirva de instructivos a los pobladores para que conozcan
mejor de las especies endémicas que viven en nuestra localidad
PRINCIPALES IMPACTOS.
11
CONCLUSIONES
En los años 2008 – 2010 fue visible el impacto de los proyectos de los
pobladores, los que se caracterizaron por ser asistenciales.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
12
AP-215
ESPECIES EXÓTICAS INVASORAS EN DOS ÁREAS PROTEGIDAS DE
GUANTÁNAMO, CUBA.
Hayler María Pérez Trejo1, Natividad L Sánchez Abad1, Aysel García de la Cruz1,
Carlos Pérez Bauza1, Jorge L. Delgado Labañino1, Jesús Imbert Planas1 e Sailhy
Warner Thomas1.
1
Unidad de Servicios Ambientales "Alejandro de Humboldt". CITMA. Guantánamo.
hayler@upsa.gtmo.inf.cu
Autores: MSc. Hayler María Pérez Trejo 1 , MSc. Natividad L Sánchez Abad 1 ,
Ing. Aysel García de la Cruz 1 , Lic. Carlos Pérez Bauza 1 , Ing. Jorge L
Delgado Labañino 1 Lic. Jesús Imbert Planas 1 , Ing. Sailhy Warner Thomas 1
INTRODUCCION
Las invasiones biológicas pueden ser parte de un proceso natural de dispersión y
colonización de nuevos hábitats, en las últimas décadas las actividades humanas
han acelerado la dispersión de especies de diferentes grupos taxonómicos,
lanzándolas a grandes distancias (Álvarez-León y Gutiérrez-Bonilla, 2007;
Hernández-Becerril et al, 2003) de lo que no ha quedado fuera el archipiélago
cubano por su carácter insular, la fragilidad de sus comunidades y el alto
endemismo de su flora, convierte a los ecosistemas cubanos en blancos
particularmente susceptibles a las invasiones biológicas tras los efectos de la acción
humana.
DESARROLLO
Están conformados por programas y subprogramas en los que se describen las tareas
y acciones a desarrollar, hemos integrado al programa de manejo de recursos el
subprograma de control de especies exóticas invasoras de la flora y la fauna en los
que se ha desarrollado y elaborado un documento para 3 especies (Pomarrosa,
mangosta y marabú) en los que se planificaron acciones para dar respuesta a los
objetivos y resultados esperados.
En cuanto al monitoreo e infestación del pez gato Clarias sp se hizo una exhaustiva
revisión bibliográfica de artículos, estudios, así como otras consideraciones sobre el
comportamiento de esta especie en Cuba y otras partes del mundo. Se realizo en la
cuenca del rio Toa, la que se dividió en tres partes: alta, media y baja, empleando
para ello el criterio de altura sobre el nivel del mar. En la colecta y captura de los
animales utilizamos la pesca subacuática con escopeta o arpón criollo y un tramayo
como medio de acorralamiento, la nitidez y claridad de las aguas nos permitió ir
haciendo conteo visual directo de los peces.
Fueron muestreados el cauce principal, así como otros de primer y segundo orden
conforme a un muestreo sistemático o regular, definido en unidades espaciales y
temporales, para este caso se eligió una separación de un punto a otro de 1.5-2Km
de distancia, en los mismos se recogieron varias variables físicas, químicas,
biológicas y climáticas del sistema fluvial, entre ellas: temperatura del agua, ancho
del río, profundidad, el tipo de cauce, pH, estado de la vegetación del bosque
ribereño o de galería, turbidez del agua y el inventario de la ictiofauna. Begue-Quiala
(2011).
De las 84 familias botánicas registradas, las mejor representadas son Poaceae (59),
Asteraceae (18), Fabaceae (16), Convolvulaceae (15), Mimosaceae (13) y
Cesalpinaceae (11) de ellas en nuestras áreas han inventariado y listado 48
especies de la flora, las familias más representadas son Mimosaceae (6), Poaceae
(5) y Myrtaceae (4) y 8 de la fauna de ellas se manejan 13 de la flora y 3 de la
fauna.
Estas dos listas constituyen una herramienta básica de trabajo para todos los
interesados en el tema de las invasiones biológicas en Cuba y para la actividad de
gestión y manejo de estas especies en ecosistemas cubanos. Además, es el punto
de partida para el imprescindible trabajo de documentación sobre la afectación real
que cada taxón registrado está provocando en el territorio nacional, así como para
futuras actualizaciones.
Por concepto de manejo y control de las especies exóticas invasoras en el año 2012
se produjeron 13 790,9 kg de carbón y 229.3 m3 de leña. Se consumieron 201 m3
de leña en la elaboración de alimentos en los comedores obreros, valorado en 3,6
MP. Para la producción de carbón se aplicó un sistema de pago a destajo en el que
los trabajadores fueron beneficiados en $ 5 148.00 en sus ingresos personales a un
127% ya que el cumplimiento de la norma salario fue de 227 %. En el primer
trimestre del año 2013 se han producido 5 820 kg de carbón vegetal. Tabla 1.
Este ingreso amortizó el 42% del total de los gastos corrientes que incurrió el
proyecto durante el año 2012.
Flora.
Se observó que las áreas que fueron utilizadas por la agricultura y abandonadas,
son muy vulnerables a ser invadidas por cortaderas, Trema lamarckiana, Trema
micrantha, Cecropia scrheberiana, Piper confusum, Miconia elata, entre otras. La
mayoría de las áreas fueron afectadas por el Huracán Sandy, evento meteorológico
que recientemente atravesó el oriente cubano, en este caso, fueron evaluados los
daños, siendo afectados sobre todo especies exóticas. Se montaron parcelas
permanentes para evaluar en el tiempo, variables como son: regeneración natural,
capacidad de recuperación natural, especies oportunistas, expansivas o invasoras
que colonizan el área, entre otras.
Casuarina sp
Esta especie cuando es talada, rebrota con facilidad; para tener éxito en su
eliminación, hay que emplear técnicas combinadas como son: descortezar el tocón y
raíces que se encuentren en la superficie y aplicarle aceite de motor quemado,
experiencia que fue exitosa en la localidad de San Juan de Castro. Es aconsejable
aplicar este método en áreas que no afecten los cursos de agua. Se realiza
monitoreo y controles cada 30 días para eliminar los rebrotes.
Casuarina equisetifolia
Esta especie al cortarla rebrota con facilidad para lograr éxito en su eliminación hay
que hacer técnicas adicionales como descortezar el tocón y raíces que se
encuentren en la superficie y aplicarle aceite de carro usado, experiencia exitosa en
árboles alejados de cauces de ríos en la localidad de San Juan de Castro. Se
realiza monitoreo cada 15 días para eliminar los rebrotes.
Casuarina glauca
Esta especie al ser talada muere con facilidad por lo que no necesita otras medidas,
sólo en casos excepcionales emite resalvos, los cuales son controlados en el primer
intento de deshije. Fueron eliminadas poblaciones de casuarina en ocho ha del
Subsector Mucaral con una densidad de ocho individuos por hectáreas, en Majagual
3.5 ha a razón de 11 individuos por hectáreas. Se está realizando monitoreo en las
zonas de amortiguamiento de las localidades de Majayara, Majagual, San Juan y
Cayo Verraco. En esta última localidad la Empresa Forestal ha desarrollado
fomentos con esta especie, se le realizó una visita, donde sus directivos se
comprometieron con apoyar el proceso de eliminación y aprovechamiento de los
productos generados, y además cubrir estos espacios con especies propias de la
localidad.
Las mayores poblaciones en Cupeyal del Norte se encuentran en la parte norte del
sector en la zona de amortiguamiento e individuos aislados dentro del Sector en las
localidades Palma del Tiro del Subsector Mucaral y Meseta de Cupeyal en esta
última se eliminaron en una hectárea 62 individuos, en Palma del Tiro cinco
hectáreas con 50 individuos por hectáreas. Usando el método de arrancar de raíz
las plantas. Monitoreando una vez al mes para eliminar la regeneración natural. Se
monitoreo la zona de amortiguamiento, como resultado se verificó que existen 69
hectáreas infestadas, de ellas 45 son compactas con una densidad de 80% con
dimensiones de hasta 25 cm de diámetro y 7 m de altura, poniéndose en evidencia
el desplazamiento de las especies nativas y lo difícil de su control ya que necesita
equipamiento especializado.
Se ha comprobado que cuando es talado bajo, el tocón tiene capacidad para emitir
entre 8-10 rebrotes Fig 2. Experimentalmente se cortaron varios individuos a 1m de
altura y se ha obtenido 2-5 rebrotes por lo que aumentaremos la cantidad de árboles
talados a esta altura ya que resulta más efectivo y humaniza el trabajo ya que evita
a los trabajadores tener que agacharse tanto para quitar los rebrotes. Esto lo
corrobora Muñoz et al (2009) en el que plantean que cuando se realiza el corte de
esta planta bien bajo y no se aplica producto a su tronco, ésta es capaz de
multiplicarse y producir en sus raíces hasta 14 nuevos rebrotes.
Es una especie capaz de producir grandes impactos, por una invasora muy
agresiva, estableciendo agrupaciones muy densas de individuos en los bosques de
galería, segrega sustancias que impiden el crecimiento de otras plantas
(alelopáticas), desplaza completamente la vegetación nativa.
Sus poblaciones están siendo considerablemente afectadas por Puccinia psidii Wint.
(hongo del grupo conocido como royas) y antracnosis (Colletotrichum sp.) Fig 3.
Nuestras áreas no han quedado exentas de este ataque con la diferencia de que en
Sierra del Rosario a producido la muerte de toda la población y en las nuestras solo
en individuos aislados, ha disminuido su capacidad de producir flores y frutos hasta
dos años consecutivos y luego comienzan a florecer progresivamente dando
señales de una ligera recuperación.
Fig.3 Planta de pomarrosa dañada por la roya y envés de las hojas afectadas.
Esta especie se encuentra dispersa en toda el área del PNAH, siempre asociadas a
zonas húmedas, afectando el 20 % del área y la localidad más afectada es Piedra
la Vela. Con esta especie hemos empleado varios métodos de control: Anillamiento,
descortezado y la combinación de ambos y con ninguno de ellos hemos tenido
resultado positivos. Solo la extracción de plantas jóvenes de raíz ha sido efectiva,
aún no hemos experimentado la tala rasa en árboles adultos y monitoreo de sus
rebrotes, acción que está planificado para los próximos meses, también
manejaremos la colecta total de semillas. En general se ha trabajado con ocho
hectáreas en la que hemos anillado el 40% de los individuos y eliminado el 3% de
los juveniles, demostrando que debemos trabajar en fajas y emplear la tala rasa. La
madera será empleada como leña directa y para la producción de carbón en el caso
de rodales densos y adultos.
Fauna
Esta especie fue reportada por primera vez en el Sector Cupeyal del Norte hace
cuatro años, las poblaciones se han trasladado desde la parte norte al sur del Sector
y la rapidez de desplazamiento de las poblaciones depende de la disponibilidad de
alimento (mientras tienen comida no se desplazan) según observaciones sus
mayores daños son a los lagartos terrestres y al Chordeiles gundlachii (querequete)
consumen sus huevos y pichones lo que ha incidido en los cambios de hábitat de
esta especie, pues no se observan en las áreas en las que se reporta la mangosta,
resultado de Begue-Quiala 2008, corroborado por autores como Pulido y Villaverde
(2009) los que refieren que esta especie es depredadora de aves silvestres,
pequeños vertebrados, reptiles y anfibios, los especialistas, técnicos y
guardaparques que trabajan en el monitoreo de las áreas.
La mayor cantidad de individuos se han reportado siempre asociados a los agro-
ecosistemas familiares y cerca de comunidades, en alturas superiores a los 500 m
snmm , demostrando su adaptabilidad y potencialidad como invasor.
Se han emplean varias técnicas de manejo, entre ellas:
Trampas rústicas de izaje
Jaula con trampa empleando como cebo huevos
Con perros entrenados
Empleo de productos químicos envenenando huevos de gallinas
Arma de fuego
De todos ellos el que más hemos empleado ha sido la jaula con trampa empleando
como cebo huevos, se ha observado que si se emplea huevos hueros son más
efectivos. Hasta la fecha se han capturado 32 lugar ejemplares, 28 adultos y 4
juveniles, el peso promedio fue de 2,0 kg y la mayor cantidad de individuos
eliminados fueron machos. Para eliminar los capturados en trampas y jaulas se
emplean pinchos de alambres, lazos de cable de acero y otros son ahogados en
estanques con agua. Se ha evidenciado que al verse capturados emiten fuertes
sonido y expiden olor fuerte y desagradable, las jaulas deben ser bien higienizadas
para lograr con éxito de la próxima captura.
Entre los meses enero-marzo se capturaron 26 clarias en el río Naranjo del Toa y 29
en el río Toa Tabla 3, lo que demuestra la infestación de ambos, no obstante en
este mismo período fueron observados 19 ejemplares de biajacas del guaso. Los
datos que presentamos hasta la fecha no nos permiten llegar ha conclusiones pero
pudiera ser que en el Naranjo las poblaciones de Joturo aun no se hayan visto
afectadas por la presencia de la claria por el tamaño de sus poblaciones.
El hecho de que el cauce principal del Toa esta infestado por el pez gato, nos hiso
preguntarnos la probabilidad de infestación del río Jaguaní y en función de su
monitoreo desde el segundo semestre del 2010 hasta la fecha se realizaron un total
de 14 incursiones en búsqueda, avistamiento y detección del pez gato, sin embargo,
no se ha evidenciado presencia de infestación lo que pudiera ser por las
características de su cauce con grandes cantidades de rápidos y rabiones. Hemos
logrado vincular a los pescadores de subsistencia, importante fuente de suministro
de información y conocimiento al respecto.
Por la claridad de las aguas los métodos más utilizados en el monitoreo son: la
inspección visual directa y la pesca subacuática con escopetas criollas
Por ser un río de cauce inhóspito, caudaloso y con muy baja influencia humana y de
difícil acceso, en caso de que se infecte haría complejo el control, al mismo tiempo
que se incrementarían los costos económicos de la actividad in situ.
Educación ambiental
La educación ambiental es una disciplina imprescindible para lograr concientizar a
los decisores y pobladores del cuidado del medio ambiente que los rodea, de la
amenaza que ocasionan las especies exóticas invasoras a las especies nativas. Por
ello se trabaja con los grupos metas: niños, adolecentes, adultos y decisores.
CONCLUSIONES
3. Los métodos más efectivos para la fauna según los resultados de nuestro
estudio han sido, para la mangosta las jaulas, para el perro y puerco jíbaro
las trampas de izaje y para los peces la pesca subacuática con arpones.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
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AP-217
MANEJO Y CONTROL DE ESPECIES EXÓTICAS INVASORAS EN ÁREAS
PROTEGIDAS DE VILLA CLARA.
CUBA.
Mileidi León Miranda1, Marta Cristina Gonzáles Dominguez2, Maria Isabel
Rodriguez Addull3, Domingo Ballate Denis4, Iroel Ruiz5 y Lourdes Castelo
Valdez6
1
Delegación del CITMA, Cuba. mleon@dcitma.vcl.cu
2
Delegación del CITMA. Cuba. aprotegidas@dcitma.vcl.cu
3
Delegación del CITMA. Cuba. educar@dcitma.vcl.cu
4
EPPFF. Cuba. faunavc@enet.cu
5
Delegación Gaviota. Cuba. director.medio@cen.gaviota.cu
6.
Delegación del CITMA, Cuba. lourdes@dcitma.vcl.cu
Cuando una especie es introducida suele atravesar por una fase de latencia o
establecimiento antes que consiga diseminarse. Esa etapa ofrece las mejores
oportunidades de control y erradicación, dado que las poblaciones se
encuentran limitadas geográficamente y son poco abundantes.
Innumerables ejemplos del efecto negativo de la EEI pueden ser citados a nivel
global. En el caso específico de la provincia de Villa Clara dentro de los sitios
de trabajo identificados como tres Áreas Protegidas, se reportan casos diversos
de estas afectaciones. Especies de mamíferos ferales como el perro (Canis
lupus familiaris), el gato (Felis silvestris catus) afectando fundamentalemnete a
poblaciones de especies endemicas dentro de esas AP.
1. Estrategia Ambiental Nacional.
3. Convenio de Diversidad Biológica.
2
La especie de planta invasora que más afecta en dichos sitios son dudas el
marabú (Dichrostachys cinerea), la misma ocupa extensiones considerables en
áreas protegidas y otros sectores agrícolas, otras dos EEI vegetales de
importancia por su extensión en las áreas y su impacto económico, social y
ambiental son la Pomarrosa (Syzygium jambos) y la Casuarina (Casuarina
equisetifolia).
Una vez establecida la especie, los costos de erradicación suelen ser muy
elevados y requieren un compromiso de persistencia y dedicación para que la
especie sea eliminada, ésta sólo suele ser efectiva en áreas pequeñas y
aisladas, como pequeñas islas o cayos.
Autores:
M.Sc. Ángel Quirós Espinosa; Parque Nacional Los Caimanes, CITMA, Cuba
aquiros@cesam.vcl.cu
Ing. Edwin Caballero Paniagua; Fundación LIDER, Nicaragua eduinlider@gmail.com
Dra. María Elena Perdomo López; Parque Nacional Los Caimanes, CITMA, Cuba
mariaele@cesam.vcl.cu
Resumen:
El trabajo muestra algunos ejemplos, materializados y potenciales, de la
estrategia de emplear alternativas pesqueras para las comunidades asociadas
a las áreas marinas protegidas, a fin de modificar su accionar sobre los
recursos naturales de las mismas. Artes de pesca y costumbres no sostenibles
(como el empleo de explosivos, el uso de chinchorros y otras artes
destructivas, la pesca en sitios de desove, etc.) se consideraron reflejo de
hábitos ancestrales, pero también como una forma de satisfacer necesidades
de la comunidad. La estrategia consiste, pues, en brindar a las comunidades
formas de uso sostenible de sus recursos, que sean capaces de satisfacer sus
necesidades económicas. Entre esas alternativas, se han desarrollado los
cultivos de pargos en jaulas flotantes, el empleo de arrecifes artificiales para la
pesca, el cultivo de esponjas y ostiones, la reproducción y cultivo de conchas
negras, etc., lo que incluye la capacitación brindada a las comunidades a estos
fines. Se muestra la relación de estas alternativas con la conservación del
hábitat, como manglares y arrecifes.
INTROCUCCIÓN
La creación de áreas protegidas crea, casi como una norma, conflictos entre la
conservación y las comunidades, debido al uso insostenible de los recursos
por parte de las segundas y las medidas de conservación de estos mismos
recursos que establece el área protegida.
La vigilancia del área protegida, pues, se convierte en un programa
imprescindible en los planes de manejo, pero resulta ineficiente y cara, a la vez
que genera furtivismo, malestares, enfrentamientos, etc.
El Parque Nacional Los Caimanes ha desarrollado la estrategia de las
alternativas pesqueras: sin abandonar las tradicionales normativas, se le brinda
a la comunidad alternativas pesqueras económicamente rentables y
ecológicamente amigables, con la necesaria capacitación y apoyadas en una
educación ambiental basada en las expectativas económicas, ambientales y
sociales de la comunidad.
El presente trabajo pretende mostrar la experiencia en la aplicación de esta
estrategia en áreas protegidas de Cuba (Parque Nacional Los Caimanes) y
Nicaragua (Reserva Natural Estero de Padre Ramos y Reserva Natural
Cosigüina).
LA EDUCACIÓN AMBIENTAL: UN TRAJE A LA MEDIDA
Cada comunidad posee características sociales, ambientales y económicas
distintas, derivadas de una amplia colección de causas de todo tipo.
Consecuentemente, las expectativas de los pobladores, entendidos
colectivamente, son propias de cada comunidad, aunque puedan tener
aspectos comunes.
Así entonces, unas propuestas las asimilarán mejor que otras, de acuerdo a
esas expectativas. Es común escuchar que en el trabajo comunitario “no se
deben violar los ritmos”, pero también es común que las mismas acciones de
educación ambiental se repitan idénticas en forma y contenido.
Un trabajo realizado en el poblado de Carahatas (Villa Clara, Cuba), precedido
de un estudio sociológico de la comunidad (incluido sus atributos económicos y
ambientales) permitió diseñar una estrategia de educación ambiental que fue
exitosa. El mismo presupuesto se asimiló para al programa de educación
ambiental de Punta Alegre (Ciego de Ávila, Cuba) para la inserción de la
población en el manejo del Parque Nacional Los Caimanes.
Con igual perspectiva, aunque con menor rigor académico, elk conocimiento de
las condiciones ambientales, sociales y económicas de Padre Ramos y
Cosigüina (Chinandega, Nicaragua) permitió enfocar soluciones socio-
ambientales en estas áreas protegidas.
Para el trabajo comunitario, pues, se planteó una secuencia que, básicamente,
responde a la siguiente secuencia:
Estudio social, ambiental y económico de las comunidades.
Diseño de alternativas pesqueras.
Capacitación y educación ambiental de la comunidad.
La estrategia fue aplicada en áreas protegidas de Cuba y Nicaragua, válidas
aún con diferencias de categoría de manejo, y organización política y
económica de ambos países.
LAS ALTERNATIVAS PESQUERAS
Los recursos pesqueros marinos vienen mostrando una declinación drástica
desde hace décadas, y eso tiene un reflejo negativo en las comunidades
costeras que viven fundamentalmente de la pesca. Lamentablemente, las
respuestas ante un descenso de las capturas (por descenso de la abundancia
de los stocks pesqueros) no tienen un fundamento científico, y entre las
medidas es común observar el aumento del esfuerzo pesquero o el uso de
artes y métodos de pesca destructivos, como las redes de arrastre conocidas
por chinchorros y el empleo de explosivos, independientemente de las
variaciones locales en su uso. Estas medidas solo traen consigo un deterioro
de los indicadores económicos del sector y un impacto ambiental negativo
sobre los hábitats y la biodiversidad, incluida aquella que tiene importancia
económica directa.
Muchos pescadores refieren, y demuestran, tener un conocimiento del daño
que su actividad ocasiona, pero al mismo tiempo se ven en la necesidad de
mantener su accionar negativo debido a los requerimientos económicos que
demanda el mantenimiento de las familias.
Como respuesta a este panorama, y en pos de una mayor eficiencia de los
recursos disponibles por las áreas protegidas, es que se diseñó la estrategia de
las alternativas pesqueras.
Básicamente se describe como la implementación de un uso sostenible de
algún recurso marino no explotado, poco explotado o mal explotado, que
permita a la comunidad satisfacer sus necesidades económicas; ello permite
una moratoria, o al menos una disminución de la presión sobre los recursos
menguados durante el tiempo necesario para su recuperación y, con ello, la
apreciación de la comunidad de los beneficios de la conservación. Todo ello se
acompaña de la necesaria capacitación para la implementación de la
alternativa y de una educación ambiental ajustada a un diagnóstico sociológico
del grupo poblacional en cuestión.
EL MODELO DE EXPLOTACIÓN DE CONCHAS NEGRAS.
Las conchas negras (Anadara tuberculosa y A. similis) son dos especies del
Pacífico Oriental, de amplia demanda en el mercado mexicano,
centroamericano, colombiano, ecuatoriano y peruano. Habitante del lodo
intermareal de los manglares, su recolección se realiza en condiciones muy
extremas, que ejecutan mayoritariamente las mujeres.
A éstas los intermediarios les pagan un ínfimo precio que no llega a la tercera
parte del que paga el consumidor final en los mercados, o una quinta parte de
lo que se paga por los cocteles. En Nicaragua, y en otros países, el manglar es
estatal y lo explotan otros sectores consuntivos, como los extractores de leña.
Esto origina un profundo conflicto de uso (cortar el manglar unos y conservarlo
otros) que ha llegado a manifestaciones de violencia grave.
Por otra parte, las especies son densodependientes y con una larva nadadora
que queda a merced de fortísimas corrientes, por lo que entra y sale de los
esteros durante los 23-30 días que dura esta fase, hasta que la concha la lleva
al fondo. Esta característica anula una iniciativa local (de estero o de país) de
intentar aumentar el reclutamiento a partir de parcelas intangibles; las amplias
carreras de mareas (hasta 3 metros), por su parte, anula la intención de retener
larvas mediante encierros de malla sarán, que además son extremadamente
costosas.
Consecuentemente el modelo adoptado fue reproducir las conchas
artificialmente y “sembrar” juveniles en manglares entregados en concesión a
las cooperativas concheras. La extensión de estas concesiones se calcula
sobre la base de una expectativa económica (ingresos), tiempo de crecimiento
hasta la talla comercial, precio de la unidad de venta (docena), densidad de
siembra y cantidad de personas asociadas. La siguiente tabla muestra estos
cálculos para todas las cooperativas de las dos áreas protegidas de la
península de Cosigüina en las que se ha implantado el modelo.
Aspiración Total de 20%
Cantidad económica Total de ganancias al necesarios Total annual
de socios mensual ganancias al mes año para gastos a ingresar
80 $C 3500 $C 280000 $C 3360000 $C 672000 $C 4032000
Precio de Número de Número de Cantidad de m2 (15 Hectáreas
la docena docenas conchas conchas / m2) necesarias 1
$C 20 201600 2419200 161280 16.128
El modelo incluye una licencia de comercialización para la producción
calculada. Existen magníficas experiencias de venta directa en los mercados
de Managua y en ferias, en forma de cocteles.
El punto neurálgico del modelo radica en la reproducción artificial. Para las
condiciones del lugar, se diseñó una infraestructura y funcionamiento
estrictamente artesanal, lo que no impide lograr buenos desoves. Para esto,
grupos de 70-80 padrotes (proporción sexual 1:1) se estimulan térmicamente
hasta el desove; después de la fecundación las larvas se ponen en
incubadoras estáticas por 23-30 días hasta su fijación en el fondo; pasan a
1
Se refiere a la zona entre mareas. Para calcular el manglar completo debe multiplicarse por tres este
valor, pues el manglar tiene tres zonas bien identificadas.
incubadoras de surgencia por otro período semejante y de allí son entregados
a las cooperativas para su siembra en el manglar.
La sostenibilidad económica del centro de conchas, capaz de producir 5
millones de semillas anuales que se venden a C$ 3.00 el centenar, se muestra
en la figura 1. Se calculó un VAN (Valor Actual Neto) de C$ 2 266, 446.22 y un
TIR (Tasa Interna de Retorno) del 141%. Ambos valores constatan, aun sobre
presupuestos teóricos, la sostenibilidad económica del centro.
La alimentación de larvas y juveniles se realiza con un cultivo denso pluricelular
de fitoplancton, logrado
en un estanque de 3 x 3
x 0,5 metros y empleo de
fertilizante triple 20. Para
el suministro de aire, se
concibió una batería de 7
tanques de 150 litros,
que se llenan con un
compresor de 2,5 HP y
1500 W a 100 p.s.i.
La alimentación, en
ambos tipos de
incubadoras, es diaria
Fig. 1. Gráfico del flujo de caja potencial del centro sobre la base de la
artesanal de reproducción de conchas negras. atenuación del color del
agua. El suministro de agua es constante y se emplean skimmers para la
eliminación de radicales aminos.
Hasta el momento existen 80 personas en 5 cooperativas, lo que significa solo
un 1,12% de los manglares bajo este régimen de explotación. La
cooperativización de todo el sector aumentaría la protección de los manglares a
12,12%. Sobre esta base se estructura el trabajo para el resto de este año y el
siguiente.
Fueron capacitados en el modelo el total de las cooperativas y 7 personas
(entre comunitarios y especialistas) para el trabajo en el centro artesanal de
reproducción. Además, 20 cooperativistas de Honduras viajaron a Nicaragua
para recibir esta capacitación. Fue publicado un folleto para la capacitación y
divulgación de esta alternativa (Quirós, 2013a).
CULTIVO EN JAULAS FLOTANTES DE PARGOS LUNAREJOS
El pargo lunarejo Lutjanus guttatus (Steindachner, 1869) es una de las
especies mejor cotizadas en el Pacífico Oriental, desde México hasta Colombia
(Soto et al., 2009). La presión pesquera sobre el mismo ha sido enorme y los
pescadores refieren que, dada la baja abundancia, solo el uso de explosivos
amerita su pesca. Para evitar esto y permitir la recuperación del stock es que
se desarrolló la experiencia de su cultivo en jaulas flotantes, con éxito desde
2010 y primera cosecha en mayo de 2011.
Para superar un intento anterior debieron resolverse varios problemas básicos:
1) Bloqueo de las corrientes dentro de las jaulas por crecimiento de algas
incrustantes: se emplearon peces de la familia Potamidae (chopas) y
golpes en las redes. El estancamiento provocaba elevación de la
temperatura y aparición de hongos en los peces.
2) Alimentación: inicialmente con alto contenido de carbohidratos provocó
degeneración grasa del hígado. Se sustituyó por cabeza de camarón
fresca y peletizada. La región desechaba dos millones de libras de este
producto al año y solo era contaminación.
3) Diseño de las jaulas: se cambió un diseño hexagonal poco resistente
basado en flotadores de tubos de PVC, por uno cudrado sobre
flotadores de barriles plásticos, capaz de resistir las grandes corrientes.
Los siguientes datos resumen los resultados del cultivo:
Crecimiento diario: 2,5 gramos; el mayor reportado en la literatura es de
2,2 gramos (Avilés, 2009).
Mortalidad en el cultivo: no apreciada.
Tiempo de engorde: 8 meses.
Calidad del producto: óptima.
La sostenibilidad económica se manifiesta en los siguientes datos que, para
una jaula de 64 m2, se calculan en 8 meses:
Costos de inversión: $ 2,426.80
Costos de funcionamiento: $ 500.00
Ingresos: $ 11,700.00
Como puede apreciarse, el resarcimiento económico es garantizado en una
cosecha. Esto ha provocado entusiasmo por replicar la experiencia (más de 35
solicitudes solo en Chinandega), pero las autoridades ambientales han
condicionado los permisos necesarios a la obtención de alevines de forma
artificial. Esto constituye el factor limitativo de la experiencia, pues el alimento
(cabeza de camarón y vísceras de pescado) se ha llevado hasta la
peletización. La máquina peletizadora, concebida una para cada cooperativa,
es capaz de producir 200 libras en una hora. Es conveniente saber que la
harina de camarón puede almacenarse por mayor tiempo que el que la
industria camaronera está sin producir.
Existen unas 10 cooperativas nicaragüenses que han recibido esta
capacitación, así como unos 20
pescadores de Honduras. Fue
publicado un folleto para la
capacitación y divulgación de
esta alternativa (Quirós, 2013b).
CULTIVO DE ESPONJAS
La iniciativa de este cultivo
constituyó una alternativa al uso
del chinchorro. El mismo se basa
en la fragmentación de
ejemplares en trozos de unos 4
cm y dispersar estos propágulos
en parcelas de una hectárea.
Doce de estas parcelas
constituyen una granja, y cada
Fig. 2. Gráfico del flujo de caja de una granja de una de ella se siembra cada mes
esponjas, para dos especies distintas. con unos 2,600 propágulos.
Al cabo de 12 meses han
alcanzado unos 15 cm de diámetro y están listas para la cosecha. Solo 2
personas pueden atender esta granja, que produce una tonelada de esponjas
al año.
Una variación de lo explicado se ensayó en Veracruz (México; Parque Nacional
Sistema Arrecifal Veracruzano) consistente en propágulos suspendidos en
cortos cordeles verticales (unas 5 a 6 esponjas), debido a desarrollarse en
aguas más profundas.
Constituye una alternativa ecológicamente amigable y sus características
económicas, para dos especies distintas, se aprecia en la figura 2.
Evidentemente, la opción de cultivar el llamado morfo hembra es mucho más
atractivo.
El cultivo de esponjas se desarrolló en el entorno del Parque Nacional Los
Caimanes, dadas las restricciones de su categoría de manejo.
Esta alternativa se ha planteado en el Parque Nacional Sistema Arrecifal
Veracruzano y en el Parque Nacional Costa Occidental de Isla Mujeres, Punta
Cancún y Punta Nizuc (ambos en México).
ARRECIFES ARTIFICIALES
Estos, empleados como atractores de peces con objetivo pesquero, se
instalaron en el Estero de Padre Ramos, en aguas cercanas a la bocana y a
unos 13 metros de profundidad.
Se hundieron más de 15 dispositivos piramidales de concreto de 1 metro de
alto, conformados en moldes de tubo de PVC de 3 pulgadas.
Semejante experiencia se planifica en Punta Alegra (Ciego de Ávila, Cuba),
que es la comunidad que más incide en el Parque Nacional Los Caimanes,
pero con el atractivo adicional de protector costero.
Los arrecifes de Padre Ramos aún no han tenido una evaluación de su
efectividad.
CULTIVO DE OSTIONES
El ostión de mangle del Caribe, Rhizophora mangle (Guilding), es una especie
muy cotizada en Cuba, donde se come como coctel. La costa norte de la región
villaclareña posee una merecida fama por sus ostiones.
Los cultivos de esta especie no son nuevos en Cuba, pero basados en
colectores de mangle. El uso del mangle para este propósito ha sido muy
criticado, con razón, debido a la defoliación que produce y por el trabajo
obligado a merced de las plagas. Tales razones han contribuido a que el cultivo
de ostiones haya caído en decadencia.
En busca de la reactivación de este cultivo, desde 2010 se ha reiniciado con
dos variantes fundamentales: el empleo de colectores hechos con las mismas
conchas de los mismos e incorporando un proceso de depuración que
garantice su inocuidad.
Los colectores de conchas han demostrado eficiencia para la fijación de las
larvas y, además, son reciclables.
La depuración es idéntica a la empleada en las conchas negras: se mantienen
por 48 horas en agua depurada o bacteriológicamente confiable (como las del
borde exterior de la plataforma, fuera del efecto hídrico de los ríos, con la
finalidad de limpiar el tracto digestivo de los animales.
Un detalle importante de la nueva experiencia es desarrollar el engorde
manteniendo a los ostiones suspendidos en el sublitoral para brindarles mayor
tiempo de alimentación. Con esto se logra un menor tiempo en alcanzar la talla
comercial: se reduce a 6 meses.
Aunque no se ha intentado, es posible la reproducción artificial de la especie
(ya lograda en otros países) con un modelo inicialmente empleado en Japón
con el ostión del Pacífico u ostra japonesa, Crassostrea gigas Thungerg, 1793,
(Vásquez, 2009). La ventaja radica en no tener que depender de las épocas de
desove naturales y mantener cosechas todo el año.
Una granja de ostiones se planifica para 10 toneladas anuales, con el trabajo
de una tripulación de cuatro personas.
Fue publicado un folleto para la capacitación y divulgación de esta alternativa
(Quirós, 2009).
CONSIDERACIONES FINALES
Las alternativas pesqueras han contribuido a incorporar a las comunidades al
manejo de las áreas protegidas en las que se han ensayado. En las dos áreas
protegidas de Nicaragua existe un empoderamiento de los Comités de Manejo
Participativo y una amplia participación del sector pesquero. En el caso del
área protegida de Cuba, por su condición de parque nacional y exhibir
normativas más estrictas, no se desarrollan dentro de del mismo, sino en su
entorno. Se ha logrado un aumento del respeto al desove de pargos y meros
que allí existe, de lo que es prueba que no se ha reportado furtivismo en los
últimos tres años. También se destaca la existencia de un grupo asesor de la
dirección del parque formado por pescadores de amplia experiencia en la
explotación de diferentes recursos pesqueros.
Todas estas áreas protegidas tienen significación internacional: las
nicaragüenses se encuentran en el corredor mesoamericano de biodiversidad y
la cubana posee el sitio de desove de pargos y meros más importante del
Caribe Insular: nueve especies (Quirós y Rodríguez, 2007).
PROYECTOS
Las distintas experiencias se han sustentado en los siguientes proyectos:
DCI-ENV/2010/258-497 “Conservación y gestión efectiva de la
biodiversidad marina con mejora de condiciones de vida para el sector
pesca artesanal en comunidades del ecosistema tri-nacional del Golfo
de Fonseca (GOLFO)”.
GEF/SINAP/PNUD “Fortalecimiento para la sostenibilidad del Sistema
Nacional de Áreas Protegidas” (NIC-10-00055603)
GEF/PPD/PNUD “Protección al ecosistema de manglar en áreas de la
Bahía de Sagua la Grande, al Norte de Villa Clara, mediante la
introducción de técnicas alternativas para el cultivo del ostión de
mangle”.
CUB/OP3/2/06/09 “Uso alternativo de los recursos naturales en la
comunidad costera de Carahatas”
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AP-223
HÁBITOS AMBIENTALES EN LA POBLACIÓN DE LA PENÍNSULA DE
GUANAHACABIBES.
Dialvys Rodríguez Hernández1, Juan Carlos Pañellas Alvarez1, Dmitri Prieto Samsonov1 y
Jorge A. Núñez2
1
Instituto Cubano de Antropología, La Habana, Cuba.
2
Centro de Investigaciones y Servicios Ambientales Ecovida, Pinar del Río. Cuba.
HÁBITOS AMBIENTALES EN LA POBLACIÓN DE LA PENÍNSULA DE
GUANAHACABIBES.
Dialvys Rodríguez Hernández1, Juan Carlos Pañellas Alvarez1, Dmitri Prieto Samsonov1 y
Jorge A. Núñez2
1
Instituto Cubano de Antropología, La Habana, Cuba.
2
Centro de Investigaciones y Servicios Ambientales Ecovida, Pinar del Río. Cuba.
INTRODUCCIÓN
Sin habérselo propuesto, la presente investigación comenzó hace diez años atrás, cuando en
los años 2001 y 2002 se llevó a efecto el proyecto “Atlas etnoecológico de la Reserva de la
Biosfera Península de Guanahacabibes”, por investigadores del Departamento de
Arqueología del Centro de Investigaciones y Servicios Ambientales ECOVIDA, de la
Delegación Territorial del CITMA de Pinar del Río (Alonso, et.al., 2002). En aquel entonces
se estudiaron las condiciones de vida de la población que habita en el área de la Península.
Los resultados derivaron en una tesis de maestría en la que se evaluaron los mecanismos de
adaptabilidad de estas personas al entorno natural, así como la interrelación entre estos
(Rodríguez, 2007; Rodríguez, 2012).
Las comunidades escogidas para este estudio tienen la característica de estar ubicadas en
un área protegida que cuenta con la categoría de Reserva de la Biosfera, otorgada por la
UNESCO, lo que le imprime un valor adicional a esta investigación, porque la relación con el
ambiente natural está mediada por una serie de normativas impuestas desde un nivel
superior, a una población que siempre se apropió de los recursos naturales que esta región
brinda, pero a su vez la condición de área protegida les aporta a ellos ciertas ganancias
respecto a atenciones especiales que puedan recibir por parte de los administradores de la
zona, como el desarrollo de proyectos de investigación, adquisición de financiamiento dirigido
a cuestiones netamente sociales, apoyo administrativo ante situaciones de emergencia, entre
otros.
Se parte del presupuesto de que una población rural, con las características de la
seleccionada de estar reunida en caseríos, con un contacto directo con la naturaleza, y
además ubicada en un área protegida, debe mostrar buenos conocimientos y actitudes
ambientales, respecto a otras que no tengan relación alguna con instituciones vinculadas al
cuidado del entorno, o que se encuentren ubicadas en zonas urbanas. Con el área rural
escogida buscamos poder determinar la posible influencia que ha ejercido en esta población
las acciones de educación ambiental que se han desarrollado en estos pobladores,
diferenciando cuales de sus actitudes cotidianas hacia el ambiente son llevadas a cabo por
voluntad o gestión propia, y las que son influenciadas por proyectos externos.
La referencia teórica para este estudio es la misma utilizada en una investigación similar
realizada en la ciudad de La Habana (Rodríguez, et.al., 2012), con la intención de una futura
2
comparación del conocimiento y percepción ambiental en un entorno rural y uno urbano,
donde se tienen en cuenta los conceptos de medio ambiente (Romero y Toledo, 2002),
entorno (Lavanderos y Malpartida, 2000), percepción ambiental (Marin, Torres de Oliveira y
Comar, 2003), entre otros.
3
Figura No.2: Las tres comunidades estudiadas: El Vallecito, El Valle San Juan y La Bajada
Las fuentes de abasto de agua son diferentes según la población. En el caso de La Bajada
es el que mayores dificultades presenta, pues al estar localizado tan cercano a la costa, el
agua del manto freático es escasa y no es de buena calidad para el consumo. Debido a esto,
debe ir un camión cisterna a suministrarles agua una vez por semana, que rellena en un
pozo localizado a 4 km de este caserío, pero este servicio no siempre es regular, ni es
suficiente el agua depositada para cubrir todas sus necesidades. Mediante un proyecto de
fortalecimiento institucional tramitado por el Sistema Nacional de Áreas Protegidas (SNAP)
para las áreas protegidas del país, la dirección del Parque Nacional Guanahacabibes (PNG)
gestionó un módulo de un tanque plástico de almacenamiento de agua y dos lámparas de
iluminación, de 20 watts cada una para cada casa de esta comunidad, lo cual fue entregado
simultáneamente en un acto que se hizo por el día del medio ambiente, el día 5 de junio del
2010 (Lázaro Márquez, comunicación personal) 1 (ver figura No. 3).
En el caso de El Valle básicamente son pozos criollos manuales distribuidos por toda el área,
cercanos a las casas. En El Vallecito cuentan con pozos aquellos que viven en casas
independientes, pero los que habitan los edificios se benefician con agua bombeada desde
una cisterna, la cual se llena de agua que llega por conductora procedente de Manuel Lazo
(ver figura No. 3). Estas condiciones se mantienen sin variación desde la investigación del
2002.
1
Lic. Lázaro Márquez Llauger. Director del Parque Nacional Guanahacabibes.
4
Figura No. 3: Fuentes de abasto de agua: camión cisterna para La Bajada, y pozo
artesanal en El Valle; tanque plástico donado por el PNG a La Bajada
En cuanto a la cuestión laboral pudiera decirse que actualmente existe un cierto desempleo
en la región debido a dos razones. La primera está relacionada con el bajo nivel educacional
de los pobladores de estas comunidades, que no es suficiente para cubrir determinadas
plazas en diferentes centros de trabajos de la zona, que requieren cierto grado de
conocimientos y especialización, como son el Parque Nacional Guanahacabibes, la estación
y radar meteorológicos. Además, hay plazas que, aunque no requieren altos grados de
especialización, sí demandan de un doce grado, como son algunas ofertadas en el centro
turístico María La Gorda. Ello conlleva a que las personas accedan fundamentalmente a
plazas de obreros y a que muchas mujeres no tengan empleo. La segunda es la escasa
diversidad de fuentes de empleo en la región, a lo que se suma que las existentes son
mayormente para el sexo masculino, como carbonero, montero, guardaparque,
mantenimiento de viales, entre otras (Rodríguez, 2011).
Es válido resaltar que los cambios encontrados en estas comunidades, luego de haber
pasado 10 años de la última visita a las mismas, son algunos producto del apoyo brindado
por el gobierno cubano, y además por proyectos internacionales que han concebido tareas
de mejoramiento comunitario, dígase infraestructura en general, que lógicamente han
beneficiado a estas comunidades, y otros han sido el resultado del deterioro provocado por la
acción de varios ciclones tropicales que trajeron dificultades a esta población, y la falta de
condiciones para la reparación y mantenimiento de los inmuebles.
Desde nuestro punto de vista, el apoyo que más ha favorecido e incidido en el mejoramiento
de las condiciones de vida de esta población, fue traer el suministro de corriente eléctrica a
por lo menos las comunidades El Valle San Juan y El Vallecito (ver figura No. 4). El
mecanismo para brindar este servicio a La Bajada requería otro tipo de inversión, por lo que
no pudo ser solucionado en ese entonces, pero está prevista su solución en un corto plazo
de tiempo.
5
Figura No. 4: Casas en El Vallecito y El Valle, con ajuar
eléctrico
Otra de las facilidades que ha tenido esta población ha sido la reparación y construcción de
nuevas casas para los damnificados de los ciclones que azotaron la misma en el año 2004.
En la comunidad El Valle se han construido seis nuevas viviendas que dieron por terminadas
el año pasado, y todavía queda una por hacer. En El Vallecito hay al menos tres, ninguna de
ellas todavía terminada.
La situación con La Bajada ha sido diferente, por la vulnerabilidad de esta zona frente a
situaciones climáticas. Por esta razón, y por los planes futuros que existen de trasladar la
misma hacia una zona más alejada de la costa, la reparación de las viviendas ha sido
temporal, y se decidió trasladar a un número de cinco familias para Sandino, para la Villa
Bolívar, que brindó casas nuevas y amuebladas a estas personas, quedando así sus
viviendas disponibles para otros miembros de la comunidad (ver figura No. 5).
Así mismo, actualmente existe un sistema de protección y seguridad mucho más eficiente
que el de hace un tiempo atrás, lo que facilita el control de acceso al área protegida, así
como la restricción de la explotación ilegal de los recursos naturales de la zona.
El avance del desarrollo científico en Cuba, el incremento de las relaciones con otros
científicos latinoamericanos y caribeños, y a la vez, el interés creciente en desarrollar una
7
cultura ambientalista que promueva la protección de los recursos naturales, y su manejo de
forma sustentable, han promovido el desarrollo de numerosos proyectos en la zona.
Desde que le fue otorgada la categoría de Área Protegida de Recursos Manejados, han sido
muchos los investigadores cubanos y extranjeros que han venido a la zona a desarrollar sus
investigaciones, así como numerosos los proyectos científicos que han volcado sus objetivos
en la Península. Sucede que muchos de ellos son específicos para alguna rama de la
ciencia, pero no solían incluir el impacto social de la población que habita el área sobre sus
objetos de estudio. En ese sentido, en los últimos tiempos ha habido un incremento de
proyectos de investigación que incluyen la dimensión de la educación ambiental de las
comunidades, y las involucran activamente en el desarrollo de los mismos. Así puede
mencionarse el conocido y poderoso Proyecto Universitario de investigación para el Estudio y
la Conservación de las tortugas marinas en Cuba, que cuenta con 14 años de experiencia en
la zona, y que ha tenido un gran impacto en la misma por el movimiento de personal que
requería, como investigadores, estudiantes e incluso un número de los habitantes,
fundamentalmente de La Bajada, que se involucraron en el mismo. Además de los amplios y
profundos aportes científicos resultantes de estudiar la bioecología de las especies de
tortugas, este también tuvo su impacto ambiental en el ámbito social, al lograr, mediante la
participación y la educación ambiental, una disminución sustancial de la caza de estas
especies, lo cual las había llevado a un estado muy delicado de preservación.
Han existido otros proyectos que en un intento de buscar un desarrollo sustentable de estas
comunidades, han intentado fomentar el criadero de especies como la jutía, o la artesanía
con productos del lugar, o el cuidado de orquídeas naturales de la zona, para que puedan ser
reproducidas y evitar así su desaparición. Estos han sido liderados fundamentalmente por
diferentes dependencias del Centro de Investigaciones y Servicios Ambientales Ecovida, en
Pinar del Río, como el Museo de Ciencias Naturales, el Jardín Botánico de Pinar del Río, y
los investigadores de la sede de Ecovida. Se conoció además, por medio de la representante
de Mapa Verde en La Bajada, que el Centro Félix Varela ha incentivado el embellecimiento y
cuidado de la comunidad con materiales y mecanismos que sean sustentables, y ha
promovido la realización de actividades de limpieza y recuperación de las playas.
MATERIALES Y MÉTODOS
La muestra utilizada para el desarrollo de esta investigación, fue tomada durante una
expedición de trabajo realizada durante los días 12 al 22 de junio del año 2012, por los
investigadores Dialvys Rodríguez y Juan Carlos Pañellas, del Instituto Cubano de
Antropología, en La Habana, y Jorge Núñez, del Centro de Investigaciones y Servicios
Ambientales ECOVIDA de Pinar del Río. Las comunidades visitadas fueron La Bajada, El
Valle San Juan y El Vallecito, que fueron las mismas tenidas en cuenta en la investigación
que sirve de antecedente.
Se realizó una entrevista cerrada a 117 personas. De ellas hay 54 representantes del sexo
masculino y 63 del sexo femenino. En cuanto a las edades se puede decir que la mayoría de
la población muestreada es adulta, sobre todo adulto medio, oscilando entre 10 y 83 años de
edad. Debe destacarse que en esta variable influyó el tiempo disponible para la
investigación, ya que entre semana los adolescentes, de secundaria y preuniversitario, se
encuentran becados y, por tanto, fue muy difícil poder acceder a ellos. En la comunidad La
Bajada se entrevistaron 40 personas, en el Valle 45, y en El Vallecito 32.
Se realizó una entrevista semiabierta al M.Sc. Lázaro Márquez, Director del PNG, en su
condición de experto y como representante de la institucionalidad en la zona. También fueron
entrevistados los delegados de La Bajada y El Valle, Raciel Borrego Díaz y Miguel Lazo
Martínez, respectivamente, la enfermera del consultorio de El Vallecito, Deisy Menes y la de
La Bajada, Yanín Camejo, y a la representante de Mapa Verde en La Bajada, Mari Félix Cruz
Ginart.
RESULTADOS Y DISCUSIÓN
9
Relacionado con los conocimientos ambientales se pudiera decir que de forma general, y a
nivel teórico, los entrevistados no están bien preparados. Los conceptos ambientales que se
abordaron fueron medio ambiente, entorno y sostenibilidad, y de ellos el que mejor pudieron
definir fue el primero. Las respuestas en este sentido fueron variadas, desde las muy
escuetas hasta otras más profundas y complejas. Estas últimas incluyen la mención a
diferentes seres vivos, al hombre como parte de la naturaleza, varios elementos de la misma,
el deber del hombre por cuidar y atender lo que le rodea, etc.
Específicamente para ellos el medio ambiente es simplemente "todo lo que nos rodea", “la
naturaleza que existe y nos rodea” (47%); de ellos más de la mitad (64%) ejemplificó los
elementos que forman parte de la naturaleza como la flora, la fauna, el mar, los arboles, el
agua y el aire. Para otros el medio ambiente es el cuidado-protección de la naturaleza que el
hombre debe realizar (29%). De ellos un 35% refieren acciones para realizar este cuidado-
protección y como ejemplos ponen limpiar la playa y el bosque, no botar basura, no
contaminar, no hacer fogatas, no cortar árboles. Mientras que el resto de estas personas solo
mencionan los elementos naturales que se deben cuidar y proteger (“cuidar las plantas, los
animales, no maltratarlos, convivir con el medio ambiente”).
Los conceptos de entorno y sostenibilidad fueron los menos conocidos o los peor definidos,
como ya se mencionó anteriormente. Con estos conceptos las respuestas más generales
muestran una falta de conocimiento de su significado.
El concepto de entorno no fue respondido por un 73% de las personas. Para un 17% de los
entrevistados, entorno es lo mismo que medio ambiente: todo lo que nos rodea. Solamente
un 11% respondió el verdadero sentido del concepto, acerca del lugar dónde vivimos y las
condiciones apropiadas para una vida en armonía; algunos de ellos mencionan las
interacciones entre los componentes del medio, incluyendo al hombre y las relaciones entre
los convivientes de una comunidad. Estas respuestas han sido dadas en su mayoría por
personas que migraron a la zona, por personas que han tenido una educación universitaria o
están relacionadas con el proceso educativo.
Al mismo tiempo es interesante que en un lugar donde supuestamente con cierta frecuencia
hay actividades educativas para la población sobre temas relacionados con el medio
ambiente, no se haya hablado sobre la cuestión de “lo sostenible”. Sobre todo teniendo en
cuenta que las normativas del Parque no sólo van encaminadas a la preservación de las
especies sino también a poderlas explotar con responsabilidad. Toda esta cuestión explica el
tipo de relaciones que se han establecido entre las poblaciones y las instituciones. Explica
también las valoraciones que, más adelante en el documento, harán los habitantes del lugar
sobre las problemáticas y otras cuestiones (especialmente las personas de La Bajada). Al
mismo tiempo así se comprende mejor el tipo de respeto que le profesan o no los pobladores
a las regulaciones del lugar.
Se apreció que las personas tienen cierta preocupación por los recursos naturales del mar y
del bosque, pues aquellos que ven la existencia de problemas ambientales locales, han
manifestado su preocupación por especies animales como los cangrejos, las tortugas, las
aves, la flora y el bosque, incluso planteando que no hay reforestación, aunque también se
aclara que estos problemas han disminuido. Un planteamiento fuerte, atrevido, es el que dice
que “El Cabo está destruido, la costa Norte y la Sur, estoy de acuerdo con ser PNG pero no
con no poder usar sus recursos; no se está trabajando bien, hay vertederos, manchones de
petróleo”. Esta persona, como otras pocas, percibe que las instituciones localizadas en el
Parque no están cumpliendo la responsabilidad suficiente con el cuidado de los recursos y
además les prohíben a los pobladores el uso de los mismos, por lo que se evidencia un
descontento entre ambas: instituciones y comunidad. También se ve como problema la
11
presencia de personal externo a la Península que son los que destruyen sus recursos, así
como la no transmisión de conocimientos ambientales, a pesar de que es conocido el papel
que ha jugado el PNG en la educación ambiental en la zona. Algunos de los habitantes de La
Bajada ven la carencia de agua como un problema ambiental, aunque el mismo no es de
corte ambiental, a menos que exista contaminación, sino constituye un problema de
infraestructura cuya solución está prevista a corto o mediano plazo.
Aunque un 18,8% de estas personas responden no hacer nada o muy poco, el 88,9 %
manifiestan que sí realizan actividades positivas a favor del MA, como “no tirar desechos al
mar, no talar los árboles, no matar pajaritos, ahorrar agua”, cuidar los animales, las playas,
quemar la basura, regañar a los niños si los ven maltratando a los animales, e incluso hasta
la acción de no fumar. También incluyen las actividades relacionadas con trabajos
voluntarios de limpieza y embellecimiento de la zona, la limpieza de las playas y recogida de
basuras, los concursos de Medio Ambiente, participación en talleres y proyectos, y en
general la asistencia a actividades que convocan las instituciones como el PNG, o el
delegado de cada comunidad. De este total de personas, el 17,1 % plantea incorporarse a
este tipo de actividades, sin embargo el 57,3% aparentemente tienen conciencia ambiental
pues plantean acudir a las mismas y además realizar cotidianamente actividades que
protegen la naturaleza y el entorno del lugar.
Llama la atención que aunque se aprecia cierta cantidad de acciones positivas, se encubren
otras que sabemos se realizan como la caza, pesca y recolección de recursos importantes de
la zona, el vertimiento de desechos en el mar y en el bosque, y aunque se efectúan limpiezas
periódicas de la playa y los alrededores de las comunidades, lo ideal sería realizar un
procesamiento adecuado de los desechos sólidos desde su vertimiento, e incentivar así una
mejor conciencia ambiental.
12
Solamente un 3,4 % plantea realizar actividades que dañen el medio ambiente como “botar la
basura en el Guacalote (uva caleta)”, dos de ellos en esta ocasión, una de ellas es una mujer
miembro de una familia que ama los animales y tienen buena actitud ambiental y sin
embargo se unen a la mayoría de la población de La Bajada, pues al no tener un lugar donde
depositar los desechos, ni donde les puedan dar tratamiento, acostumbran a ir
acumulándolos al fondo de sus casas, y algunos los queman.
A pesar de la gran cantidad de personas que afirman realizar actividades positivas, se recibió
el criterio de una maestra que actualmente cuando se convoca a un trabajo voluntario
muchas personas se quedan observando a los demás, pero no se incorporan, lo que
contrasta con las respuestas individuales obtenidas durante las entrevistas.
Al preguntar sobre si protegen el medio ambiente, todos respondieron que sí, y al indagar
en cómo lo hacían, se obtuvieron respuestas mezcladas y parecidas a las acciones
realizadas a su favor, pero salieron algunas interesantes como el hecho de cazar y pescar
solamente lo que fuera a consumir y no usarlos para venta. Hubo respuestas que incluían la
siembra de árboles, el cuidado del bosque, salvar nidos de aves que fuesen a ser destruidos
por la tala de sus árboles. Salió a relucir la participación en las actividades realizadas en
función de la creación y mantenimiento del orquideario, proyecto dirigido por CEPRODESO,
Ecovida en Pinar del Río, y otras más realizadas por el PNG, y también el apoyo en el
proyecto de conservación de las tortugas marinas, liderado por la Universidad de La Habana.
Algunos, por su función de delegados, maestros, o guardabosques, lo protegen
conscientemente y convocan y participan en actividades que lo favorecen como trabajos
voluntarios, charlas educativas, concursos. Se han invocado actividades por las escuelas,
incluyendo secundarias y preuniversitarios localizados fuera de las comunidades, para
recoger y limpiar las playas del interior de la Península. Además se participa en el
destacamento “Mirando al mar”, organizado por Guardafronteras, que clama a los pobladores
a la limpieza y cuidado de las playas, así como a la recogida de recalos de drogas y al
mantenimiento de la seguridad fronteriza.
Resultan interesantes las acciones realizadas por Ada Osorio, una señora de 65 años, que
ayuda a su hija que es maestra, a concientizar ambientalmente a los niños, y juega con ellos
y les enseña a no dañar a los animales y sembrar plantas, e incluso escribe poemas,
canciones y obras teatrales de corte ambientalista, que han participado y ganado concursos
en boca de los niños de la comunidad (ver anexo 1).
Sin embargo se obtuvo una respuesta de un joven de 31 años que se considera depredador
del medio ambiente porque pesca y de esta forma maltrata los animales y daña el
ecosistema. Y también se observaron personas que tenían en sus casas, como mascotas,
jutías, cotorras y otras especies de aves, tal vez como entretenimiento, pero podría darse el
caso de que sea para lucrar con personas del exterior (ver figura No. 8). No obstante, casi la
mitad de los encuestados (un 48,7%) respondió no participar en actividades relacionadas con
el medio ambiente, la mayoría personas adultas.
13
A la gran mayoría, el 82,9%, les gustan los animales, y plantean jugar con ellos, pero
básicamente las acciones que realizan son la alimentación y crianza de los mismos. Los
niños son los que refieren utilizar pelotas, cuerdas y otro tipo de juegos en sus tratos con los
animales. También se conoce que algunas personas les tienen miedo a los cangrejos, que
en épocas de corrida prácticamente inundan las comunidades, cubriendo todo lo que
encuentren en su camino. De esta misma forma, todas las respuestas a la pregunta de si
maltrataban a los animales fueron negativas, unos asegurando que les dolía cuando alguien
lo hacía, pero algunos plantean darles golpe cuando se portan mal, y puede verse a los niños
con sus arcos y flechas utilizando perros y aves como blanco de sus inapropiadas acciones
(ver figura No. 8).
Figura No. 8: Señor mayor jugando con una jutia que tiene de mascota, y
cotorras que tiene una señora como mascotas; niño con arco apuntando hacia
las gallinas
Del total entrevistado, la gran mayoría, 103 personas (88%), plantean que no han asistido a
peleas de gallos o de perros, y no les gusta que esto ocurra; solo el resto ha participado al
menos una vez en peleas de gallos, en otros lugares, pero parece ser probable que estas
ocurran en estas comunidades, según alguna que otra referencia en El Vallecito.
Algunos se han referido a que el ambiente del barrio es pobre, humilde, fundamentalmente
el de La Bajada, pero de forma general se habla de que es tranquilo (37,6% de personas lo
dicen), los vecinos se llevan bien, no hay violencia pues a veces hay robos de animales para
comer o vender, pero se vive con las puertas de las casas abiertas y no pasa nada. De todas
formas un 8,5% no respondieron esta pregunta, como mismo hay quienes opinan que no es
tan bueno y tranquilo, ni las personas tan unidas ni familiares porque pueden haber
conflictos.
Incluso hay personas que sintiéndose bien, no sentirían reparos en marcharse a vivir a otro
territorio, por lo limitado de los recursos y condiciones de vida del lugar. Quienes afirman
categóricamente que se irían a otra zona, son 35, y constituyen el 29,9% del total de
encuestados. Hay además un número de 24 personas (20,5%) que se encuentran en la
indecisión, porque son aquellos que aunque les guste el lugar, e incluso algunos se sienten
bien, se irían si tuvieran la oportunidad de vivir en otra parte, lo que implica que
prácticamente la mitad de la muestra dejaría su comunidad buscando otra región donde vivir.
Los más jóvenes plantean que si logran estudiar y alcanzar una carrera, probablemente no
retornarían al Cabo, otros que ya tienen su propia familia quisieran mejores condiciones de
vida, pensando en sus hijos y nietos. Se obtuvieron testimonios como que “a uno le gustaría
irse porque no tienes transporte, donde comprar nada, pero tampoco podrías tener lo que
tienes aquí” (mujer de 38 años con dos hijos); “si es una decisión del gobierno, me tengo
que ir” (hombre de 39 años que vive en La Bajada, donde hay tantos cambios y proyectos
futuros.
Otros elementos que salieron a relucir, casualmente por personas no nativas de la zona
fueron “los rasgos culturales diferentes de los de afuera, pues aquí son más rústicos”,
planteado por una mujer que lleva 40 años viviendo aquí, y además se comentó de la
cooperación entre las personas.
De igual forma, al preguntar por los elementos positivos y negativos del poblado, se
manifiesta que como elementos positivos resaltan la playa, el monte, y los recursos que
estos brindan como sustento, lo tranquilo y alegre de los poblados, se hace hincapié en las
buenas relaciones humanas entre los vecinos, y que se puede estar en casa con las puertas
abiertas. Las personas de El Valle resaltan los mismos elementos simbólicos de esta
comunidad, como las cosas positivas que tiene. Se tienen en cuenta también los cambios
recientes en infraestructura como el hecho de que ahora tengan electricidad en El Valle y El
Vallecito, y teléfono en La Bajada, y se habla bien además de la enseñanza de los niños en
las escuelas. Sin embargo hay 42 (35,9%) personas que dicen que hay muy poco o nada
positivo en las comunidades.
A pesar de las amplias referencias a la humildad y bondad, y las buenas relaciones entre las
personas, hay respuestas de que falta unión entre ellos, que suelen haber discusiones y
enfrentamientos, y que hay borrachos que crean problemas en sus casas. Estos elementos
son comunes en los espacios de convivencia de grupos, lo cual no resta valor a lo expresado
por las personas. Sin embargo hay unas pocas respuestas categóricas de que nada es
negativo, no hay problemas en estas comunidades.
16
La mayoría de los pobladores manifiesta varias necesidades en relación con su comunidad.
Las mismas, aunque variadas, son también bastante recurrentes, sobre todo dentro de un
mismo poblado, pudiendo resumirse en transporte, asistencia médica, prohibición de uso de
los recursos naturales de la zona, carencia de productos de primera necesidad, vivienda,
teléfono, alimentos, entretenimiento, entre otras.
La segunda necesidad con más demanda (31%) fue tener un lugar donde comprar alimentos
y otros productos industriales. La tercera de mayor solicitud fue la electricidad (25% respecto
del total de entrevistados), aunque afecta en estos momentos únicamente a los habitantes de
La Bajada (“corriente, sólo dan 1 000 litros de petróleo y no es suficiente”). No por ello deja
de ser significativa, sobre todo por los beneficios que ha traído a las otras dos comunidades
desde el año 2005. En relación con esto, el 73% de los entrevistados de La Bajada pide que
ese problema se solucione. Además, como se verá más adelante, este es el factor que
contribuye a una mejor percepción de las comunidades en la actualidad, respecto a hace
cinco años atrás.
Las demás necesidades que se identifican son escasez de suministros alimenticios (23%), un
teléfono o formas de comunicación (22%), casas destruidas y acceso frecuente a agua
potable (21%). Respecto a estas últimas se refieren fundamentalmente a El Vallecito y La
Bajada. A pesar de todas las ayudas recibidas para solucionar los problemas de las
viviendas, estas todavía tienen grandes necesidades de reparación y reconstrucción, que se
encuentran fuera del alcance de los pobladores. Los edificios de El vallecito tienen graves
problemas de filtraciones, en la marquetería, las tuberías, entre otras; las casas de La Bajada
han sido muy destruidas por los ciclones y aún están pendientes de reparaciones. La
cuestión del agua es sobre todo referida por los habitantes de La Bajada los cuales reciben el
líquido únicamente por medio de pipas que deben ir al lugar semanalmente.
17
regulación, que está en manos del PNG, por ser un área protegida, y de guardafronteras por
la seguridad de las embarcaciones utilizadas para pescar.
Figura No. 10: La Bajada en el año 2001, y una vista actual, año
2012
Como se puede apreciar La Bajada es la comunidad más dañada porque le afectan casi
todas las carencias que comparte con las demás comunidades, más las extras que ella sola
posee, como la falta de agua y electricidad fundamentalmente. De sus pobladores se
escuchan expresiones como "nos tienen abandonados".
Los pobladores consideran que las necesidades o problemas que tienen pueden ser
solucionados principalmente por el gobierno, fundamentalmente el del municipio de Sandino
(28%), aunque especifican la responsabilidad que tiene el delegado del Poder Popular (15%);
ya en menor medida responsabilizan a otras entidades estatales como comunales,
guardafronteras y demás. Varios expresaron que el delegado no tiene poder para solucionar
los problemas, que él solo comunica y que son otros los decisores, por lo cual al final las
cosas no se resuelven (“el delegado no tiene la culpa porque dice lo que le dice el gobierno”,
“El delegado de aquí no tiene nada. Él se lo dice a otro, ese a otro, y a otro...”). Varios
pobladores expresan no saber quiénes son los responsables porque han acudido a varias
instancias y nadie se responsabiliza por las cosas o no les responden; en ese sentido
mencionan al delegado, al Partido, y hasta al trabajador social, que “nada nos ha resuelto”.
También algunos manifestaron que ellos mismos podrían contribuir con algunas con algunas
de las soluciones como el pago de materiales de construcción, o mano de obra.
18
Sin embargo, el 33% considera que está mejor, y de ellos el 41% cree que esta mejoría está
dada por la electricidad, ya que antes no tenían, y esto les ha facilitado muchas comodidades
que han renovado sus condiciones de vida. Es obvio que estas hacen alusión a El Valle y El
Vallecito, que ya llevan 7 años gozando de este servicio. El 25% de los entrevistados ve la
comunidad igual, y el 8% no respondió a la pregunta.
Con respecto a cómo verán la comunidad dentro de cinco años el 32% la ve peor
principalmente porque las cosas se están deteriorando y las necesidades no son satisfechas,
y si todo sigue igual, creen que van a estar peor. Esto también se refiere fundamentalmente a
La Bajada: “La Bajada no va a ser la Bajada sino las ruinas de la Bajada”. Un 16% espera
que mejore, pero plantean esto en función de un deseo personal, de una esperanza y no lo
manifiestan como una certeza. El 18% sí cree que mejorará (“si seguimos así vamos bien”), y
un pequeño grupo cree que sus comunidades no existirán (“en uno [año] más que pase si
sigue así como va esto no va a existir”). Estas últimas personas son más bien de La Bajada y
del Vallecito, lugares donde las condiciones de vivienda están, según refieren, malas y no se
les da mantenimiento. El 9% la ve igual.
CONCLUSIONES
La población estudiada es capaz de definir el concepto de medio ambiente, incluso con
frases complejas que incluyen varios elementos que lo conforman. Sin embargo, tiene pocos
conocimientos sobre otros conceptos relacionados con el medio ambiente y sobre los
problemas globales asociados al mismo.
Estas personas realizan en su mayoría acciones a favor del medio ambiente. Estas pueden
estar vinculadas a solicitudes convocadas por las instituciones del área, por los líderes
comunitarios, así como por decisión propia. Así mismo puede identificarse una influencia de
los proyectos educativos medio ambientales dirigidos a la población, pero también existe en
las personas una conciencia propia de realizar acciones cotidianas a favor del medio
ambiente.
Se percibe una preocupación real sobre los problemas ambientales locales, aunque se
evidencian algunas contradicciones entre algunas prácticas cotidianas de los pobladores y
estas problemáticas, como el cuidado de la naturaleza vs. infracción de restricciones.
Se detectó que la comunidad La Bajada es la que presenta peor situación ambiental y social,
a pesar de ser la única localizada en el área del Parque Nacional. Aun así se prevén
mejorías a corto plazo en función del desarrollo de la Península, que incluyen a las tres
comunidades estudiadas.
RECOMENDACIONES
Continuar impartiendo los talleres y los encuentros formativos sobre temas ambientales a la
población para seguir incrementando sus conocimientos ambientales y su participación en
actividades de protección y conservación. Así mismo profundizar en el conocimiento de
19
conceptos fundamentales como el de "sostenibilidad", por su importancia para la vinculación
con las responsabilidades del PNG.
Brindar una mirada más global sobre las cuestiones ambientales contribuyendo a tomar
conciencia de que no sólo importa el área local, y que ésta se encuentra interconectada con
el resto del mundo.
Brindar opciones laborales y otras alternativas de sobrevivencia a la población para que ésta
pueda respetar más las normativas del Parque.
BIBLIOGRAFIA
Alonso Alonso E (1995): Fundamentos para la historia del Guanahatabey de Cuba. Editorial
Academia. 131 pp.
González Herrera U M (2004): La Bajada (Pinar del Río): contradicciones en las perspectivas
de desarrollo de una comunidad rural. Catauro: Revista Cubana de Antropología. 6(10):
102 –108.
20
Lavanderos L. y A. Malpartida. Cognición y Territorio. UTEM, Senado de Chile, 2000. 133
pp.
21
ANEXOS
Poemas escritos por Ada Osorio, mujer de 65 años, habitante de la comunidad El Vallecito,
que tienen un corte naturalista, y que han ganado premios en concursos infantiles
presentados por los niños de la comunidad.
Mi medio ambiente
Mi medio ambiente es así, Guanahacabibes: la zona donde vivo,
lleno de muchas cosas que tanto amo
sencillamente hermosas, Guanahacabibes es un bosque inmenso,
me hacen muy feliz. profundo,
es un pulmón del mundo, algo, de gran
Puedo mirar desde aquí interés.
contemplando allá a lo lejos Si pensamos en sus pies, deben ser sus
la manada de cangrejos costas
tiñendo de rojo el monte. ricas fuentes de langostas, playas de
arenas finas,
El venado, el sinsonte, paseando en la de mar azul con blanco encaje.
montaña.
El mantel de la araña enredándose en las El verde de su follaje, el dulce de sus
hojas. colmenas,
La cotorra, en mayo se antoja y el palmar la Palma Real serena se alza buscando el
un manto verde. cielo
La tiñosa se pierde volando entre las donde un pájaro carpintero construye feliz
nubes su nido
queriendo tocar el cielo. viviendo allí convencido, nadie dañará sus
polluelos.
La vaca con su ternero bebe agua en la
laguna También en su rico suelo viven muchos
Yo no quiero más fortuna que esta animales
vegetación, la mariposa, los zorzales, la lechuza, el
la llevo en mi corazón arriero, la perdiz altanera,
para mí, no hay más ninguna. y al llegar la primavera toda se cubre de
flores;
¿Qué es el medio ambiente? parece una cabellera con cintas de mil
Es todo lo que nos rodea, colores
desde una jicotea hasta el sol aquí está con ese modo muy alegre
resplandeciente. viviendo el paisaje
El río con su corriente desembocando en lo hermoso, este su follaje, es patrimonio
el mar, de todos.
la mariposa en el rosal, la abejita en la
colmena, Las orquídeas
la tortuga en la arena. Linda, esbelta, delicada
con ramaje en esmeralda
Medio ambiente son miles de cosas en bellísima guirnalda
buenas al árbol te entrelazabas.
que debemos de cuidar,
para que las futuras generaciones La orquídea con sus clases tan variadas
también puedan disfrutar. y sus colores brillantes
22
las encuentra el visitante en la cueva de La Bajada.
23
AP-078
PLANIFICACIÓN Y GESTIÓN DE TURISMO SOSTENIBLE EN ÁREAS
PROTEGIDAS: UN CASO DE ESTUDIO EN PARQUE NACIONAL DEL ESTE,
REPUBLICA DOMINICANA.
Eddy Silva Naranjo
The Nature Conservancy. Programa del Caribe. eddy_silva@tnc.org
Como parte de las tareas del proyecto del PNUD/GEF Sabana Camagüey en el
sector del turismo y teniendo en cuenta la escasa explotación de opcionales para el
disfrute del turismo de naturaleza que tiene actualmente la provincia de Camagüey,
es que se plantea el objetivo de diseñar nuevos productos sostenibles de naturaleza,
iniciándose el trabajo en el Refugio de Fauna Río Máximo y continuar con el diseño
de los Cangilones del Río Máximo. Se trabajó con la metodología de la consultora
del PNUD, Ana Báez, y se utilizó como referencia la Guía técnica para el diseño y
operación de un turismo sostenible de la Reserva de Biosfera Ciénaga de Zapata
(wwf, 2009). Con este trabajo se logra el diseño y la operación de dos nuevos
productos turísticos sostenibles de naturaleza, que ya forman parte de la carpeta del
territorio; lo que ha contribuido a la comercialización y a la operación de un turismo,
que tiene en cuenta para su desarrollo el cumplimiento de las regulaciones
establecidas para las áreas protegidas, conforme a su categoría de protección; la
sensibilización en cultura turística; la inserción de la comunidad; así como la
elevación de la cultura ambiental de directivos, especialistas y trabajadores y de la
población local; lo que está en correspondencia con los Lineamientos de la Política
Económica y Social del Partido y la Revolución, específicamente con la medida de
implementación del Ministerio de Turismo que plantea: fortalecer y diversificar el
Turismo de Naturaleza, teniendo como premisa fundamental la sostenibilidad.
Palabras claves: turismo de naturaleza, área protegida, producto turístico sostenible.
AP-080
UMA REFLEXÃO SOBRE AS POSSIBILIDADES E DESAFIOS DA IMPLANTAÇÃO
DO TURISMO SUSTENTÁVEL DE BASE COMUNITÁRIA NA RESERVA DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL QUILOMBOS DE BARRA DO TURVO,
ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL.
Katia Maria Pacheco Santos1, Wagner G. Portilho2 y Raquel M. Nicolosi3
1
Universidade São Paulo – USP, Brasil. pacheco.katia@usp.br
2
Secretária de Meio Ambiente de São Paulo, Brasil. rdsqbt.rdsba@gmail.com
3
Universidad de Vigo- Espanha. raquelturismounesp@yahoo.com.br
No Vale do Ribeira, região localizada no extremo sul do estado de São Paulo, Brasil,
concentra-se a maior área contínua de remanescente da Floresta Atlântica do país.
Nessa região há diversas áreas protegidas, dentre elas o Mosaico de Unidades de
Conservação Jacupiranga (MOJAC), criado em 2008, que é composto por Parques,
Áreas de Proteção Ambiental (APAs), Reservas Extrativistas (RESEXs) e Reservas
de Desenvolvimento Sustentável (RDSs). Uma dessas RDSs, no caso a RDS
Quilombos de Barra do Turvo, se sobrepõe a quatro terras quilombolas: quilombo
Cedro, quilombo Ribeirão Grande e Terra Seca e quilombo Pedra Preta/Paraíso. O
Vale do Ribeira compõe a Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, reconhecida no
ano de 1991 pela UNESCO, e, onde está maioria das comunidades quilombos do
estado de São Paulo. Na RDS Quilombos faz-se indispensável desenvolver
atividades que compatibilizem a conservação, o uso sustentável do patrimônio
material e imaterial existente nessa essa Unidade de Conservação de Uso
Sustentável e a melhoria da qualidade de vida dos quilombolas. Nessa categoria de
Unidade de Conservação uma das atividades apropriadas é o turismo sustentável. O
presente trabalho objetiva descrever alguns dos aspectos do patrimônio cultural e
ambiental que consideramos serem ímpares para o desenvolvimento desse tipo de
turismo. Foram utilizados instrumentos metodológicos das ciências humanas e
ambientais, buscando a interdisciplinaridade. As analises bibliográficas e as
entrevistas nas comunidades quilombolas e gestores públicos evidenciaram que o
turismo sustentável de base comunitária é uma atividade de interesse.
Palavras chaves: quilombos, patrimônio cultural, uso sustentável e turismo de base
comunitária.
AP- 081
LINEAMIENTOS BÁSICOS PARA LA GESTIÓN DEL USO PÚBLICO DEL PARQUE
NACIONAL LOS CARDONES (PNLC), SALTA, ARGENTINA
Paola A. Marozzi Mó1, Javier J. Lima1 y Miguel A. Sarmiento1
1
Universidad Nacional de Santiago del Estero - Facultad de Ciencias Forestales
“Néstor René Ledesma” – Argentina – marozzi.mo.paola@gmail.com,
jjlima@unse.edu.ar, migui@unse.edu.ar
AP-084
TURISMO y ASTRONOMÍA. ALIANZA PARA LA CONSERVACIÓN
AMBIENTAL.
Héctor Segundo Lépez y María Gabriela Torre
1
Docente Investigador – OAFA – FCEFN – UNSJ- San Juan, Argentina.
hslepez@yahoo.com.ar
2
Docente investigadora Dpto. Recursos Turísticos – FATU – UNCo –
Neuquén, Argentina. mgabytorre@yahoo.com.ar
Constituye un eslogan el decir que una imagen vale más que muchas palabras, pero
tener esta experiencia práctica es aún más reconfortante. Este trabajo surge de la
satisfacción comprobada en tal sentido. Desde hace algunos años el CNAP ha
realizado diversos esfuerzos por desarrollar la actividad fotográfica en sus áreas,
esta idea es incorporada al sub - programas de uso público del PNP Varahicacos.
Se han logrado ejecutar acciones que ayudan a la divulgación, la interpretación y la
educación ambiental, hacia visitantes nacionales o foráneos y con la comunidad
local. El objetivo que nos ocupa en esta ocasión es transmitir algunas formas del uso
de la fotografía digital desde esta óptica, comenzando por la divulgación e
interpretación del patrimonio mediante exposiciones fotográficas de carácter
itinerantes o en centros de interpretación y concursos fotográficos locales. Se ha
utilizado la fotografía como instrumento interpretativo para el guía de naturaleza en
su desempeño, también en charlas interpretativas o educativas. Interesante ha sido
la experiencia de un círculo de interés con niños de la localidad con el tema “Cambia
una piedra por una foto” y el uso de imágenes para la creación de una multimedia
sobre biodiversidad y áreas protegidas de la localidad. Accionando así estéticamente
sobre diversos públicos a favor de la conservación de los valores patrimoniales.
Metodológicamente se buscó bibliografía relacionada al respecto según cada uno de
los casos, pero también se partió de la iniciativa individual y las posibilidades de
recursos con que se contó, hasta conformar una experiencia que continúa.
Palabras Claves: Fotografía digital, Divulgación, Interpretación, Educación, Valores
patrimoniales, Diversos públicos.
AP- 088
PARCERIAS PARA A SUSTENTABILIDADE DO TURISMO NO PARQUE
NACIONAL MARINHO DE FERNANDO DE NORONHA, BRASIL
Deborah da Cunha Estima1, Andréa Rabinovici2, Maria Anunciação Mateus
Ventura3, Filomena Maria Cardoso Pedrosa Ferreira Martins4.
1
Universidade de Aveiro, Portugal, deborahestima@hotmail.com
2
Universidade Federal de São Paulo – Campus Diadema, Brasil,
andrearabinovici@gmail.com
3
Universidade dos Açores, Portugal, mateus@uac.pt
4
Universidade de Aveiro, Portugal, filomena@ua.pt
El Grupo de Turismo GAVIOTA SA cuenta con una Estrategia Ambiental que fue
actualizada en septiembre de 2012 de manera tal que incluyera las premisas de
sostenibilidad ambiental, económica y social, los recientes cambios acaecidos en los
escenarios organizacionales y legales aplicables, las peculiaridades de sus
actividades, y las limitantes para el uso público de las áreas protegidas, que
administra, o donde opera.
En la investigación se emplearon la revisión documental, la aplicación de encuestas
y listas de verificación, el muestreo y la observación.
La actualización de la Estrategia Ambiental incluyó un diagnóstico de partida donde
se aplicaron las diferentes herramientas de investigación, y cuyos resultados
identificaron las oportunidades de mejora en un plan de acción, cuya efectividad fue
verificada. La investigación tiene un valor teórico-metodológico, pues modifica o
elabora documentos que permitirán el control operacional en los procesos donde se
manifiestan los aspectos ambientales significativos. Su valor práctico radica en la
aplicabilidad de dichos documentos a todas las estructuras del sistema de turismo
que administran, u operan en, áreas protegidas, y la factibilidad de integrar la
estrategia a otros sistemas de gestión, entre ellos el Sistema de Gestión de la
Calidad y el Sistema de Control Interno.
La actualización de la Estrategia Ambiental repercutirá positivamente en la imagen
de la organización ante las diferentes partes interesadas, mejorando su
competitividad ambiental, económica y social, y colocándola en condiciones para
enfrentar los retos de la sostenibilidad.
Palabras Claves: Liderazgo, Comunicación, Capacitación, Enfoque sistémico
AP-092
DIAGNÓSTICO DO TURISMO DE AVENTURA NO RIO CARABINANI,
PARQUE NACIONAL DO JAÚ, AMAZONAS.
Josângela da Silva Jesus1 y Mariana Macedo Leitão1
1
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Brasil,
josangela.jesus@icmbio.gov.br
mariana.leitao@icmbio.gov.br
Una fuerza del capitalismo a escala ampliada que opera en Celestún, es el turismo, con éste
las políticas oficialistas alientan la transición hacia “el desarrollo”. Se analiza la expresión del
modelo turístico institucionalizado en México especialmente en Áreas Naturales Protegidas,
invisibilizando actividades productivas que ancestralmente han coadyuvado a construir la base
material y subjetiva de los pueblos indígenas, campesinos y pescadores sobre el territorio. Se
devela el campo complejo de relaciones de poder, donde el desarrollo es sinónimo de disputa
territorial-material y territorial-subjetiva. Las prácticas sociales (productivas y de reproducción
social) nos brindan elementos para el análisis de la problemática, el estudio se realiza
considerando elementos de la ecología política y el desarrollo rural con la categoría del
“desarrollo como disputa y proceso en permanente construcción”. Como objeto de estudio se
aborda la realidad con las subjetividades en el sustrato de la base material de la pesca y el
cultivo de la sal (las tradicionales) ante la penetración del turismo y del ecoturismo (las
modernas). Con un análisis cualitativo se logra el objetivo de analizar formas de organización
de sociedades cooperativas y la historicidad de los procesos que llevaron a instalar estas
nuevas formas de producción y reproducción social. Finalmente se concluye que existe
capacidad de trasformación o de construcción de las capacidades de vida (Zemelman 2011)
por los pescadores artesanales, pues aun cuando el ecoturismo se haya presentado de una
manera impositiva en sus territorios, la capacidad de tomar decisiones, derivado de su
organización forma parte del cambio social.
AP-094
The role of hiking in the valuing of ecotourism in the Azores (Portugal):
Exploration models of the Azorean trails
Maria Anunciação Mateus Ventura (1); Rose Emília Macedo Queiroz (1); José
Ângelo Guerreiro Silva (2)
(1)
CIBIO, Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos,
InBIO Laboratório Associado, Pólo dos Açores. Departamento de Biologia,
Universidade dos Açores, Rua Mãe de Deus 13A, Ponta Delgada, Portugal
(2)
Centro de Oceanografia, Faculdade de Ciências da Universidade de
Lisboa, Campo Grande - Lisboa, Portugal
mateus@uac.pt; rosequeiroz@uac.pt; jasilva@fc.ul.pt;
1
Planificación y Gestión de Turismo Sostenible en Áreas Protegidas: Un caso
de Estudio en Parque Nacional del Este, Republica Dominicana
Introducción
El Parque del Este está situado en el Sureste de la República Dominicana entre las
provincias de La Altagracia y La Romana. El área protegida está compuesta por una
península con forma de trapecio con cerca de 25 Km de longitud en su parte norte
(más ancha) y 11 Km de longitud en su parte sur (más estrecha). Cada lado de la
extensión del parque tiene cerca de 16 Km de longitud (Mapa 1). El área protegida
tiene una superficie terrestre que alcanza las 42.000 Ha e incluyen a la Isla Saona
(11.000 Ha). La porción marina del parque protege una extensión de alrededor de
40.000 Ha. La superficie total del área protegida supera los 80.000 Ha (831 Km²).
Mapa 1: Ubicación del Parque Nacional del Este (Domínguez, J., et al 2010)
2
El Consorcio Ambiental Dominicano CAD (2012) estimó que el valor total de los
servicios ambientales en el Parque del Este tiene un rango de US$421 millones a
US$861 millones por año. Los servicios de recreación del turismo representaron los
valores más altos de los 24 servicios ambientales identificados con un valor de
US$90.7 millones por año. La economía de Bayahibe y La Romana depende de la
existencia de playas, manglares y arrecifes saludables dentro del parque. El mismo
autor estimó que los resorts en el sector de Bayahibe y Dominicus cercanos al
parque generaron alrededor de 8.000 empleos directos y 34 millones de dólares de
ingresos anuales para la región. 0
3
La insuficiente gestión de turismo en el Parque Nacional del Este está socavando su
sostenibilidad en el largo plazo, así como la capacidad de recuperación de los
impactos causados por el cambio climático. Una evaluación de la capacidad de
gestión de turismo en el parque en el año 2010 identificó una serie de vacíos y
necesidades de la administración del área protegida (Izurieta et al, 2010). Algunos
resultados de este estudio indican que los gestores del área protegida tienen una
limitada capacidad para controlar el creciente número de visitantes. Esta situación
se ha convertido en un reto aún mayor desde finales del 2012 con la apertura de la
nueva Autopista del Coral que reduce considerablemente el tiempo de traslado
desde el sector Punta Cana-Bávaro a Bayahibe. La gestión del turismo en el parque
tiene entonces una mínima capacidad para desempeñar un rol crítico en el equilibrio
entre la conservación y el uso público. Además, el presupuesto anual para
administrar esta área protegida, incluyendo el manejo de turismo, alcanza los US$
130.000 por año que es menos del 10% de lo que el Ministerio de Medio Ambiente y
Recursos Naturales colecta anualmente por entradas y concesiones de turismo. La
importancia de este parque para la industria del turismo y para la economía nacional
requiere que se priorice el desarrollo de un modelo de turismo enfocado en el uso
sostenible de los servicios ecosistémicos y la reducción de la vulnerabilidad y riegos
generados por el cambio climático.
4
Resultados del diagnóstico de la situación actual de turismo en Parque
Nacional del Este
4 TripAdvisor® es el sitio de viajes más grande del mundo y permite que los viajeros planifiquen y lleven a cabo su viaje perfecto.
5
Tabla 1. Análisis de las amenazas generadas por el turismo en Parque Nacional del Este (Drumm & Maillet, 2012)
6
7
Análisis de la experiencia del visitante
Un hallazgo notable y sorprendente, según Drumm & Maillet (2012) es que menos
de 5 comentarios de un total de 1.122 hacen referencia al hecho de haber visitado
una zona protegida o un parque nacional. En otras palabras, la excursión no es
ofertada como una experiencia en un sitio natural protegido de alta importancia para
lo conservación de la biodiversidad caribeña. Los visitantes llegan al parque o a un
“paraíso” a disfrutar del sol, la arena y la playa, el ron y el baile.
8
Figura 3: Comentarios en Trip Advisor sobre excursiones vendidas por operadores
locales o excursionistas. N=939 (Drumm & Maillet, 2012)
5 http://www.tuitravelplc.com/
9
Tabla 2. Versión Resumida del Plan de Acción para la Gestión y Monitoreo Turístico de Parque del Este
Estrategia Meta Acciones
1. Implementar acciones del plan de 1.1 Crear grupo consultivo para apoyar la implementación el plan de gestión turística del
Optimización gestión de turismo que permitan Parque (E5)
de la calidad incrementar la calidad en la experiencia 1.2 Mejorar la seguridad del visitante (E6)
de la de los visitantes, mejorando la
experiencia percepción del Parque como destino 1.3 Desarrollar e Implementar el programa de interpretación del Parque (E4)
del visitante natural protegido 1.4 Eliminar/reducir basura del entorno e interior del Parque (E5)
1.5 Reducir/ eliminar congestión en sitios de visita -playas y piscina natural (E3)
1.6 Ordenar las ventas ambulantes dentro del área protegida
1.7 Reducir el número máximo de visitantes por guía para mejorar la seguridad y la
experiencia del visitante
1.8 Fortalecer y ordenar las actividades de turismo que ya existen.
1.9. Establecer nuevas actividades de turismo de naturaleza regidas bajo estricto control y
reglas claras
2. Proveer oportunidades de recreación y 2.1 Establecimiento de 4 zonas de uso turístico: intensivo, extensivo, transito marítimo, y
Zonificación de educación al público ordenando los primitivo (ver plan completo)
el uso usos permitidos y no permitidos. Los 2.2 Revisión y evaluación de propuesta de zonificación
turístico parámetros se basan en las 2.3 Aprobación de la zonificación
características de los recursos naturales 2.4 Ejecución y monitoreo de la zonificación
y culturales, y en los objetivos del área
protegida
3. Monitoreo Mitigar y/o reducir impactos generados 3.1 Establecimiento de una línea base de las condiciones actuales (actividad completada -
de impactos por el turismo en el área protegida ver diagnóstico)
(sitios, atractivos, satisfacción del 3.2 Definición de las actividades permitidas y no permitidas (ver plan completo - propuesta)
visitante y comunidades) 3.3 Evaluación de los impactos, indicadores y estándares (ver diagnóstico y plan completo)
3.4 Identificación de las capacidades de gestion del parque (ver diagnóstico – actividad en
proceso)
3.5 Identificación de las acciones de manejo prioritarias (ver plan completo)
3.6 Ejecución y monitoreo de acciones para reducir/mitigar impactos
4. Mejorar la calidad de experiencia del 4.1 Construir un centro de visitantes a la entrada de un muelle único (existe una propuesta)
Interpretació visitante e incentivar el conocimiento, en Bayahibe
ny actitud y percepción apropiado del
4.2 Establecer un sistema de registro y certificación de guías y buzos instructores
educación visitante, la comunidad y los operadores
4.3 Mejorar la calidad de interpretación de los guías
ambiental turísticos dentro del área protegida.
4.4 Instalar señalización y paneles interpretativos
4.5 Instalar infraestructura mínima de acuerdo a priorización de productos y servicios
4.6 Establecer un sistema de coordinación interministerial y con el sector privado
10
Estrategia Meta Acciones
5. Promover una serie de actividades 5.1 Establecer un comité consultivo del parque
Participación enfocadas a mejorar la conservación del
5.2 Instaurar/reforzar sistemas de cogestión en el área protegida (Padre Nuestro -en
activa de PNE, fomentar la estadía y gasto mayor
proceso- , Zona marina de no pesca )
actores del turista en áreas locales del PNE en
5.3 Establecer localmente el programa de gestión responsable de consumo de pescados y
locales donde se pueda garantizar la
mariscos.
sostenibilidad de la actividad, impulsar y
facilitar nuevas actividades, productos y 5.4 Instituir el programa de reducción de basura plástica y foam
experiencias para empresas 5.5 Incrementar participación de actores en el monitoreo (dive shops, excursionistas)
comunitarias locales 5.6 Constituir el programa de manejo de aceites y combustibles en embarcaciones
5.7 Promover la transición al uso de motores fuera de borda de 4 tiempos
5.8 Establecer/reforzar programa para reducir contaminación en Bayahibe (Parqueo de
buses: contaminación por ruido y gases )
5.9 Implantar programa de recuperación de las playas de Bayahibe
5.10 Crear y concesionar servicio de transporte “shuttle” entre Bayahibe - Dominicus y el
sendero Padre Nuestro
5.11 Reforzar programa de control del pez león
5.12 Apoyar el desarrollo de actividades y nuevos productos dentro y alrededor del parque
(ver plan completo)
5.13 Contratación de un oficial de concienciación y participación comunitaria por parte del
PNE y el Ministerio
6. Con la colaboración de los actores 6.1 Fortalecer el control y registro de visitantes
Mejoramiento definir lineamientos, infraestructura y 6.2 Instaurar normas generales tanto para visitantes como para cada sitio de visita
de la normas específicas para establecer y
Seguridad mantener la seguridad de los visitantes
en el Parque 6.3 Diseñar e implantar normas de seguridad para operadores turísticos, capitanes de
del visitante
embarcaciones y guías
6.4 Establecer y mantener un registro de operadores y embarcaciones que entran al Parque
6.5 Construir un muelle de acceso único al Parque en Bayahíbe
6.6 Construir muelle de desembarque en Mano Juan y playas concesionadas en Saona
6.7 Instalar baños adecuados con sistemas eficientes de manejo de aguas negras y grises
en Saona
6.8 Equipar embarcaciones con tanques de retención de aguas negras
6.9 Asegurar el control y vigilancia regular en los sitios de visita por parte de los guarda
parques y la Marina de Guerra
6.10 Facilitar la presencia continua de médicos (pasantes) en el centro médico de primeros
auxilios de Catuano
11
Estrategia Meta Acciones
7. Fortalecer la capacidad humana y 7.1 Revisar y evaluar la propuesta de nómina mínima para la implementación del plan de
Fortalecimien técnica de la administración del parque gestión y monitoreo turístico en Parque
to de la para mejorar la capacidad de gestión
administració turística 7.2 Incrementar gradualmente el número de los empleados de acuerdo a lo acordado en la
n del área actividad 7.1
12
Aunque aún no se ha formalizado un acuerdo para la total implementación del plan
de turismo. Hay una serie de actividades prioritarias dentro del plan que están
siendo contempladas para su ejecución durante el transcurso del presente año,
entre estas podemos mencionar las siguientes:
-Facilitar un diálogo entre el gerente de área protegida con los actores locales y
regionales. Entre estos actores están, por ejemplo, el Clúster Turístico de La
Romana-Bayahibe, la Asociación de Hoteles Romana Bayahibe, las comunidades,
los tour operadores locales y los receptivos, entre otros.
-Alentar los esfuerzos de los actores locales para promover políticas de apoyo al
turismo sostenible y una gestión eficaz del área protegida. Fundemar y el Clúster
Turístico Romana Bayahibe han creado una iniciativa para levantar fondos a favor
de la naturaleza y las comunidades (Lancho & Sellares, 2011). El proyecto
denominado “Eco-Bayahibe” colecta donaciones de los visitantes que compran sus
paquetes especiales de turismo de naturaleza de bajo impacto a los tours
operadores locales (Fundemar, 2011b).
6 La iniciales GSTC significan Global Sustainable Tourism Council que es un organismo internacional para promover las prácticas de turismo sostenible
http://www.gstcouncil.org/
-Difundir a través de diversos mecanismos (publicaciones, presentaciones,
conferencias, talleres, Internet), los estudios de valoración y métodos para
documentar los beneficios económicos del medio ambiente costero marino para el
sector turístico.
14
entradas colectadas a los visitantes. La idea es lograr que Parque del Este
consolide su capacidad de autosuficiencia económica en el largo plazo.
Conclusiones
Las áreas protegidas son reconocidas como elementos clave para contrarrestar la
pérdida de biodiversidad, los impactos del cambio climático y la pobreza. Parque del
Este, el área protegida más visitada en la República Dominicana, tiene la
apremiante necesidad de gestionar efectivamente el turismo en el presente y en el
futuro para asegurar la viabilidad de los servicios de los ecosistemas y para
garantizar el bienestar de las comunidades locales y las empresas de turismo a
largo plazo.
Referencia Bibliográfica
Bauer, J. and Wylie, J., 2008, Padre Nuestro Trail, Parque Nacional Del Este -
Recommendations For Improved Interpretation and Signage; United States Agency
for International Development, United States Forest Service. Santo Domingo,
República Dominicana.
15
The Nature Conservancy y la Agencia de los Estados Unidos para el Desarrollo
Internacional.
16
AP-081
LINEAMIENTOS BÁSICOS PARA LA GESTIÓN DEL USO PÚBLICO DEL PARQUE
NACIONAL LOS CARDONES (PNLC), SALTA, ARGENTINA
1
Universidad Nacional de Santiago del Estero - Facultad de Ciencias Forestales “Néstor René Ledesma” –
Argentina – marozzi.mo.paola@gmail.com
2
Universidad Nacional de Santiago del Estero - Facultad de Ciencias Forestales “Néstor René Ledesma” –
Argentina – jjlima@unse.edu.ar
3
Universidad Nacional de Santiago del Estero - Facultad de Ciencias Forestales “Néstor René Ledesma” –
Argentina – migui@unse.edu.ar
1
LINEAMIENTOS BÁSICOS PARA LA GESTIÓN DEL USO PÚBLICO DEL
PARQUE NACIONAL LOS CARDONES (PNLC), SALTA, ARGENTINA
1. INTRODUCCIÓN
En la actualidad, el aumento de la movilidad y del tiempo dedicado al ocio y el
confinamiento de la gente en entornos urbanos, hacen que, durante los fines de
semana y las vacaciones las personas se trasladen a las zonas verdes y a los
espacios naturales protegidos Este hecho, parece reflejar una nueva forma en la que
ésta se relaciona con la naturaleza (Archer y Wearing, 2003; Corraliza, 2003, citados
por Muñoz y Beneyas, 2007).
Argentina, no escapa al crecimiento turístico observado a nivel mundial, según datos
del Observatorio de Productos Turísticos en el año 2010, donde la visitación en
áreas naturales protegidas (particularmente parques y reservas nacionales), creció
desde 921.082 visitantes en el año 1992 hasta los 3.057.722 de visitantes en el año
2008 (Pellizza et al, 2010)
En este sentido, es importante indicar que la población turística del Parque Nacional
Los Cardones ha tenido un importante crecimiento en el periodo 2003-2011,
posicionándolo dentro de los diez más visitados del país y considerándolo uno de los
cinco Parques Nacionales que más creció en cuanto a afluencia de visitantes en el
último año del período mencionado (Martín, 2012).
Dada esta clara tendencia a la expansión del turismo de naturaleza en las áreas
protegidas, y de los riesgos y oportunidades que ésta plantea para la sostenibilidad
de los recursos naturales de las mismas, y de las oportunidades de recreación en sí,
es fundamental contar con una detallada caracterización de los visitantes e
información respecto de sus intereses, con el objetivo de promover y mejorar la
oferta turística y la gestión de las áreas protegidas (Roman y Nahuelhual, 2009).
Por ello, las autoridades responsables de la gestión del PNLC han desarrollado una
política activa en relación a el uso público de este, incluyéndolo como prioritario en
los Programas de Monitoreo y Línea de Base de Biodiversidad.
En este marco, se propone como objetivo general brindar lineamientos básicos para
la gestión del uso público del Parque Nacional Los Cardones, Salta, Argentina. Para
lo cual se plantea la concreción de los siguientes objetivos específicos:
2
impactos negativos causados por los visitantes, como desde el punto de vista de la
mercadotecnia del parque ofreciendo a los visitantes de esas áreas, experiencias
recreativas esperadas.
2. MATERIALES Y MÉTODOS
En este apartado se describen los ítems correspondientes al área de estudio, donde
se presenta, una descripción general del PNLC y sus sitios de visitación.
Consecutivamente, se plantean y describen las metodologías que se utilizaron en
este trabajo.
3
Hay que destacar que en las laderas de los cerros, hasta aproximadamente los
3.200 msnm, se acentúan los ya mencionados cardones (Trichocereus pasacana),
que pueden alcanzar hasta diez metros de altura y 250 años
Los sitios de visitación son gratuitos y los más importantes, son: Valle Encantado,
Recta Tin-Tin y Piedra del Molino. (Figura 1).
Figura 1.
Mapa general de
ubicación del PNLC.
Sitios de Visitación
4
2.2 MÉTODOS
A continuación, se detallan las metodologías empleadas para la consecución de los
distintos objetivos propuestos.
En segundo lugar, y debido a que las variables de análisis son variables categóricas
y además se sospecha que existen relaciones no lineales entre algunos pares de
variables, se utilizaron dos procedimientos de escalamiento óptimo dentro del
análisis multivariado, ellos son: Análisis de Correspondencia Simple - ANACOR - por
su acrónimo del ingles, y Análisis de Componentes Principales Categóricos -
CATPCA - por su acrónimo del inglés.
Estos dos procedimientos son técnicas de reducción de datos (dimensiones), que
intentan representar las múltiples relaciones o asociaciones entre variables no
métricas en un número de dimensiones reducido. Estas técnicas derivan en una
forma de representación cartográfica o “mapa perceptual” (perceptual mapping), lo
cual permite describir estructuras o patrones en las relaciones entre variables,
difícilmente observables de otro modo (Pérez López, 2009).
Para determinar el perfil de los visitantes se tuvo en cuenta las variables que
poseían el mayor porcentaje de frecuencias, de acuerdo a Marozzi et al., 2010,
vinculando la variable Lugar de Residencia (NA_NUEVA) con las variables que
representan las características socioeconómicas, de comportamiento y de demanda
de los visitantes, del siguiente modo:
A-.Características socioeconómicas: para este grupo de características, se
analizó la correspondencia simple entre:
5
Variable Lugar de Residencia y Variable Edad.
Variable Lugar de Residencia y Variable Estudios.
Variable Lugar de Residencia y Variable Ocupación.
Variable Lugar de Residencia y Variable Ingresos.
B-. Características de comportamiento: en este conjunto de características se
empleó el Análisis de Componente Principal Categórico (CATPCA), y a los fines de
facilitar la visualización de los resultados, se analizaron por separado las variables:
Variable Lugar de Residencia con Variable Primera vez, Variable Motivo de la
visita (Categoría: Recreación) y Variable Actividades a realizar (Categorías:
Contemplación del paisaje y Observación de flora y fauna).
Variable Lugar de Residencia con Variables Tipo de visita, Tiempo de
Permanencia y Tipo de transporte.
Variable Lugar de Residencia con Variable Con Quién (Categorías: Grupo
familiar y En Pareja) y con Variable Conocimiento del Parque (Categorías:
Otras personas y Agencias de turismo).
Variable Lugar de Residencia con Variable Sitios de Visitación y Orden de
preferencia.
C-. Características de la demanda: para su análisis se empleó la técnica
multivariada denominada análisis de componentes principales categórico (CATPCA),
entre:
Variable Lugar de Residencia y Variable Actividades que demandan.
Variable Lugar de Residencia y Variable Factores a Potenciar (Categorías:
áreas de descanso, cartelería informativa e información al visitante).
Variable Lugar de Residencia y Variable Factores Negativos (Categorías; falta
de actividades turísticas/recreativas, falta de seguridad y falta de servicios).
Figura 2.
Árbol de Decisión (CHAID).
6
visitar el sitio.
La CCR determina el número máximo de visitantes, mediante una serie de
correcciones que se aplican a la CCF, considerando variables ambientales, físicas,
ecológicas, turísticas, entre otra; de la siguiente manera:
CCR = CCF (FCx 1 *FCx 2 *FCx 3 *FCx 4 …*FCx n ), donde:
FCx n = factor de corrección considerado, cuyo valor se obtiene por:
FCx n = 1 – magnitud limitante/magnitud
total
Por último, la CCE considera además de la capacidad de carga real (CCR), la
capacidad de gestión o manejo (CM) del área protegida, la cual depende tanto del
personal, como del equipo, de la infraestructura y de los recursos financieros
disponibles entre otros aspectos.
La CCE es el resultado de combinar la capacidad de carga real (CCR) con la
capacidad de manejo (CM) que presenta el área protegida. En otras palabras, es el
límite máximo de visitantes que se puede permitir, dada la capacidad para ordenar y
manejar el uso público.
7
CCE = CCR * CM.
El análisis correspondiente fue ajustado a la capacidad de carga de vehículos en el
camino de acceso al sitio de visitación Valle Encantado, dado que representa un
espacio de gran importancia para el manejo de visitantes dentro del área protegida.
Si bien existen otras metodologías para la determinación de la capacidad de carga
turística, se optó por la descripta anteriormente debido a que, el procedimiento es
comprensible y sencillo, a la falta de información de base, al poco tiempo y recursos
económicos disponibles.
8
Con los datos obtenidos del costo de viaje individual mediante una encuesta se
puede elaborar una curva de demanda global. Para ello se estima una función
general, por ejemplo, de la forma:
V i = f (C i ,M i ,N i ,E i ,L i ,A i ,Ii , ε i ) donde, para este caso concreto:
V i , número de veces que la persona i visita el sitio; C i , costo que se supone va a
tener la persona i hasta llegar al lugar; M i , variable referida a si el visitante
pertenece a algún movimiento ambientalista; N i , tamaño del grupo que lo
acompaña; L i , número de horas que el visitante ha pasado en el sitio; A i , edad de
la persona; I i , ingreso mensual del visitante y εi , término de error (Sarmiento,
2012).
3. RESULTADOS
En esta parte, se muestran los resultados de la aplicación de las distintas
metodologías propuestas en el capítulo dos en función de los objetivos propuestos
en el presente trabajo.
Menos 15 Extranjeros
1.0
1.0
0.5
Dimension 2
Dimension 2
Profesional
0.5
31-45
Más de 60 Estudiante
0.0 Argentinos
Salteños
0.0
Argentinos
16-30 Salteños
46-60 -0.5 Empresaria/o Desempleada/o
-0.5 Empleada/o
Extranjeros Jubilada/o Otro
Ama de Casa
-1.0
-1.5 -1.0 -0.5 0.0 0.5 1.0 1.5
-1.5 -1.0 -0.5 0.0 0.5 1.0 1.5
Dimension 1
Dimension 1
La categoría salteños se asocia con la Se encontró que existe una relación de dependencia entre las
categoría de edad de 16-30 y 31-45, la variables lugar de residencia y ocupación de los visitantes del
categoría argentinos se asocia con la PNLC, caracterizándose los salteños por ocupaciones tales como
categoría de 46-60 y Más de 60, y por último empleada/o, empresaria/o y estudiante, mientras que los
la categoría extranjeros se asocia a la argentinos y extranjeros se relacionan con la categoría
categoría 16-30 y 46-60. profesional.
Características de Comportamiento
2
Contemplación del Nac
paisaje 1
Resto Tiempo de permanencia
Nac 6
Transporte
Menos de una hora
Observación de flora y Visita
fauna
Obs.FyF PrimeraVez
1
Recreación Tour Mayor
Salteños 4
Dimension 2
Dimension 2
No Argentinos
Otro
Contempl.Paisaje
Extranjeros
0 2 Automóvil
Sí Argentinos
Recreación Ómnibus
Entre 1 y 5 horas
0
Resto
-1 Extranjeros Resto Salteños
Camioneta
Visita al Parque
Combi
-2
-0.5 0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 -1 0 1 2 3 4 5 6
Dimension 1 Dimension 1
Los visitantes salteños en general han visitado el Los visitantes salteños, se caracterizan por visitar
parque más de una vez y sus motivos de visita se específicamente el parque, permanece entre una y
corresponden con actividades de Educación, Espiritual, cinco horas y emplea automóvil u ómnibus para arribar
Profesional u Otras. Por otro lado, los visitantes al mismo. Por otro lado, la visita que realizan los
argentinos y extranjeros son motivados principalmente argentinos y extranjeros es parte de un tour mayor,
por la recreación y la contemplación del paisaje y en permaneciendo en el parque menos de una hora y
general visitaron por primera vez el PNLC. siendo la camioneta y la combi, el medio de transporte
más utilizado.
9
Características de Demandas
1.5
Cabalgatas Falta Infraest Falta_Act_TurRec
Montañismo/Treking Infraestructura
Nac Nac
Paseos en Bicicleta 1.0
Servicios
Montañismo, Trekking
0.5
1.0 Resto
Dimension 2
Argentinos
Paseos en Bicicletas
Resto
Falta Serv
0.0
Dimension 2
0.5
Argentinos Extranjeros
Cabalgatas Resto
Extranjeros
-0.5
0.0
Salteños
Resto Resto
-1.0 Salteños
-0.5 Falta Act.Tur/Rec
Resto
-1.5
-1.0 -0.5 0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 -0.5 0.0 0.5 1.0 1.5
Dimension 1 Dimension 1
Se visualiza que a los visitantes argentinos y salteños Se observa que, los salteños resaltaron como
les gustaría realizar paseos en bicicleta y cabalgatas. elemento principal que afectó negativamente su
Mientras que, los extranjeros, prefieren desarrollar disfrute la falta de actividades turísticas/recreativas,
otras actividades como montañismo o trekking. mientras que los argentinos y extranjeros manifestaron
que los dos factores que afectaron negativamente su
disfrute fueron la falta de servicios y de infraestructura.
10
agencias de turismo. Recorrieron los sitios de visitación Piedra del Molino y la Recta
del Tin-Tin, siendo este último de su mayor preferencia. Demandan, mejor
información, cartelería informativa y áreas de descanso y poder realizar actividades
de montañismo o trekking. La falta de servicios y de infraestructura fueron los
factores que afectaron negativamente su disfrute en el PNLC.
11
B) Niebla o neblina (FCn)
Magnitud Limitante (hn) Magnitud Total (ht) FCx n
Cerrado unos 160 días al Abierto al público en FCn = 1 – hn/ht
año, siendo más intenso total 2555 hs. FCn=1 – 960 h/año/2.555
en un período de 6 horas h/año
(9:00 a 15:00 hs.) lo que FCn = 0,624266
constituye 960 hs.
limitantes
C) Erodabilidad (FCero)
Magnitud Limitante (mpe) Magnitud Total (mt) FCx n
Se determinó como Metros totales del FCero = 1 – mpe/mt
limitantes dos sectores camino de acceso a FCero = 1 – 450 m / 4000 m
donde existen evidencias Valle Encantado o FCero = 0,8875
de erosión, que sea 4000 metros.
representan un total de 450
metros.
D) Factor Social (FCsoc)
Magnitud Limitante (ml) Magnitud Total FCx n
(mt)
Es aquella porción del camino Metros totales del FCsoc = 1 – ml/mt
que no puede ser ocupada por camino de FCsoc = 1 – 3.571,45 m/4.000 m
que hay que mantener una acceso a Valle FCsoc = 1 – 0,8928
distancia mínima entre Encantado o sea FCsoc = 0,1072
vehículos. Por esto, dado que 4000 metros.
cada vehículo ocupa 3 m del
camino y la distancia minima
entre vehículos por cuestiones
de seguridad debe ser de al
menos 25 metros, tenemos
que el número de vehículos
(NV) que puede estar
simultáneamente en el camino
es de 142, 85 vehículos.
Entonces queda que:
ml = (mt) – (P*3 m)
ml = (4.000 m) – (142,85*3m)
ml = 3.571,45 m.
Para poder calcular la CCR se procede de la siguiente manera:
CCR = CCF (FCsoc*FCero*FCctem*FCn)
CCR = 12444 (0,1072*0,8875*0,794521*0,624266)
CCR = 587 vehículos/día
12
Teniendo en cuenta esta capacidad de manejo, la capacidad de carga efectiva del
PNLC resultó en:
CCE = CCR * CM
CCE = 586,90421 vehículos/día * 56,25 %
CCE = 330 vehículos/día
Se estimó que la CCE para el sitio de visitación Valle Encantado es de 1.320
visitantes/día, dado que utiliza una ocupación máxima por vehículos de 4 personas
por vehículo.
Figura 3. Estimación
de la función de
demanda según la
variable
MÁX_VAL_DISF.
Elaboración propia,
2012.
13
3º) Por último, se calcula del excedente del consumidor Individual (ECI) y Total
(ECT) para el año 2008, ver tabla 1. Como se observa en las tablas 1 y 2, el
procedimiento aplicado en el paso 3º se puede repetir para cada uno de los años de
los que se tiene información sobre el número de visitantes que llegan al PNLC por
año. Además, el excedente del consumidor total se expresa en US$, para lo cual se
utiliza el valor promedio del dólar para cada uno de los años considerados.
La información que se utiliza en el presente estudio para el método del costo del
viaje se obtiene de la misma encuesta aplicada para el método de valoración
contingente. Básicamente, se pregunta a los visitantes cual es el medio de
transporte en el que se han trasladado hasta el PNLC, detallando marca y modelo.
Se pregunta también el tiempo invertido en llegar al PNLC y los kilómetros
recorridos, finalizando con los datos de la ciudad de donde proviene, todo ello a los
efectos de poder calcular el consumo de combustible.
Para poder obtener el valor económico ambiental del servicio recreacional del PNLC,
por medio de la aplicación del método de costo de viaje, primero se calcula
manualmente el costo del viaje por cada visitante encuestado y se lo denomina
variable CV. Posteriormente se aplica el procedimiento descripto anteriormente para
obtener el ECI y ECT según esta variable CV.
14
Obtención del Excedente del Consumidor Total (ECT) según la variable CV
1º) Estimación de la función de demanda y el área bajo la curva de demanda para la
variable CV.
Figura 4.
Estimación de
la función de
demanda
según la
variable CV.
Elaboración
propia, 2012.
3º) Por último, se calcula el excedente del consumidor Individual (ECI) y Total (ECT)
para el año 2007, ver tabla 4. Como se observa en las tablas 4 y 5, el procedimiento
aplicado en el paso 3º se puede repetir para cada uno de los años de los que se
tiene información sobre el número de visitantes que llegan al PNLC por año. Así se
calculan los excedentes del año 2007 y 2008 y se expresan en pesos ($). Además,
el ECT se expresa en US$, para lo cual se utiliza el valor promedio del dólar para
cada uno de los años considerados.
Tabla 4. Método del Costo del Viaje - CV – 2007.
15
respectivamente Zona A, B y C respectivamente. Cabe aclarar que se decidió
trabajar de esta forma ya que se supone la zona A como representante del norte del
país, la zona B conformada por las dos provincias de Córdoba y Santa Fe,
considerándolas representativas del centro del país y la Zona C por tratarse de
Buenos Aires que es la provincia que más visitantes aporta al parque. Se consideró
un Zona D, la cual esta conformada por provincias del sur del país, sin embargo
como en la muestra existen solo dos visitantes de esa zona del país se la razona
como cero, dado que el desplazamiento es ya demasiado caro.
Tabla 6. Datos para aplicación del método de costo de viaje zonal sin equidistancia.
Km recorridos Km
Uso promedio combustible Precio Combustible (Julio Costo de Viaje Final
Zonas Provincias (Mediana por recorridos
(Nafta Super ‐ 10 Km) 2008 ‐ $ 2.956) (ida y vuelta)
Pcia) (Ida y Vuelta)
16
3000,00
2500,00
y = ‐5E+11x3 + 3E+09x2 ‐ 4E+06x + 2600 Figura 5. Función
R² = 1
de estimación
2000,00
MCVZ.
500,00
0,00
0,0000000000 0,0005000000 0,0010000000 0,0015000000 0,0020000000 0,0025000000 0,0030000000 0,0035000000
Costo de Viaje Zonal sin equidistancia Polinómica (Costo de Viaje Zonal sin equidistancia)
De igual forma, se procede para la zona A, solo que ahora vamos a calcular el área
total entre la curva de demanda y la horizontal al valor del costo de viaje para esa
zona que es de $118. Observamos a continuación en la Figura 6 que, además de los
triángulos uno y tres, y del rectángulo dos para los que ya se han calculado sus
respectivas áreas, quedan dibujados además dos rectángulos el 4 y 5, y el triángulo
6 que se forman entre las horizontales a los valores de costo de viaje $1.360 y $118.
Se calculan las áreas para estas figuras geométricas, quedando que, el área para el
rectángulo cuatro es de 0,0032741604, la del cinco 0,024608491 y la del triángulo
seis es de 0,00060011577. Sumando todos estos valores, resulta que el área total
es de 0,034842852, que multiplicado por una población de 1.214.441 habitantes, nos
da un excedente de $42.314,58912 para la muestra de los visitantes procedentes de
la zona A.
17
MCVZ Excedente Consumidor Excedente Consumidor Total
Zona A $ 42.314,58912 $ 96.340,85053.
Zona B $ 17.170,9711
Zona C $ 36.855,29031 Excedente Consumidor Ind.
Zona D $ 0,00 $ 476,9349.
Figura 6. Relación de
demanda entre costo
del viaje y proporción
de visitantes de cada
zona sobre la
población.
Figura 7. Función de
estimación del costo del
viaje individual.
18
Tabla 7. Resumen del valor del servicio ambiental recreación del PNLC.
Método Variante Valor en Pesos ($) Valor en Dólares (US$)
4. CONCLUSIONES
Se determinó, que el perfil del visitante es de tipo contemplador. Las características
comunes al conjunto de visitantes que lo definen con este perfil son: estancia muy
corta, mayor interés en contemplar el paisaje espectacular, individuo relativamente
conservacionista, aunque exigente de ciertos equipamientos dentro del espacio
visitado, y demandante de folletos, cartelería e información no muy extensa sobre el
entorno visitado.
Al momento de la realización de la investigación, el PNLC recibe visitantes locales
de la provincia de Salta y de otras provincias argentinas, principalmente de Buenos
Aires, Córdoba y Santa Fe. También recibe una importante afluencia de turistas
extranjeros en su mayor medida de los países de España y Francia. En general, las
características socioeconómicas de los visitantes muestran un amplio rango de
edad, entre los 16 y los 60 años; en su mayoría con estudios secundarios y
universitarios; con ocupaciones de profesionales, empresarios y empleados e
ingresos económicos medios. La mayoría de los visitantes argentinos y extranjeros
no consideran al PNLC como su objetivo principal de visita sino como parte de un
circuito turístico mayor relacionado con la ciudad de Cachi, lo cual lleva a que los
mismos no permanezcan mas de una hora dentro del parque. Sin embargo, los
visitantes locales (salteños) lo visitan frecuentemente, más de una vez al año,
permaneciendo en el mismo entre tres y cinco horas por visita.
Las demandas de los visitantes están asociadas a mejoras en la infraestructura,
cartelería, información y la oferta de actividades recreativas tales como: cabalgatas,
paseos en bicicletas y trekking. La satisfacción de dichas demandas puede ampliar
el tiempo de permanencia de los visitantes en el área protegida y fomentar el
desarrollo de actividades económicas vinculadas a las actividades recreativas
mencionadas.
Se estableció una capacidad de carga efectiva de 330 vehículos por día,
equivalentes a 1.320 personas por día. Según estimaciones de los administradores
del PNLC para el año 2007 – 2008 circularon por el sitio unos 200 vehículos por día.
En función de esto, en dicho período el nivel de visita habría estado por debajo de la
capacidad de carga turística estimada para el sitio.
Es notable que el método “Costo de Viaje”, incluidas sus variantes individual (MCVI)
y zonal (MCVZ), proyecta valores mucho más altos que el de “Valoración
Contingente” para el servicio ambiental recreación del PNLC. Por lo tanto el primero
resulta más recomendable para fundamentar la toma de decisiones por parte de los
administradores del área protegida.
Los resultados de esta investigación permiten percibir la contribución económica y la
importancia del PNLC como una fuente de generación de ingresos económicos. En
19
la actualidad la conservación de los ecosistemas naturales y la biodiversidad
asociada a ellos se enfrenta a fuertes y constantes conflictos con distintos sectores
(agrícolas, mineros, urbanos e industriales) involucrados en la transformación de
ecosistemas naturales. En este contexto, la información de base generada debería
ser una herramienta tenida en cuenta tanto por las autoridades gubernamentales
como por los administradores del PNLC y el público en general, al momento de
justificar el apoyo a acciones de conservación de la biodiversidad.
5. RECOMENDACIONES GENERALES
Se propone tanto a las autoridades responsables de la gestión del PNLC como a los
técnicos de la Delegación Regional NOA la posibilidad de establecer, en forma
permanente, la aplicación y análisis de encuestas programadas con el objetivo de:
Monitorear y actualizar los resultados obtenidos, teniendo en cuenta que los
datos utilizados para el presente trabajo fueron para el año 2008.
Profundizar en el conocimiento de las motivaciones, características,
preferencias y demandas de los visitantes del PNLC, estableciendo posibles
cambios en las características y/o perfil de los mismos.
Realizar un seguimiento de la capacidad de carga turística estimada para el
sitio Valle Encantado de modo de no superarla y evitar impactos negativos.
Determinar la capacidad de carga turística en el sitio de visitación
denominado Recta del Tin-Tin, ya que es un ecosistema muy frágil y es el
hábitat de la especie emblemática del PN, el cardón. Para ello será necesario
realizar un estudio con otras metodologías sobre capacidad de carga turística,
que tenga en cuenta la sensibilidad ambiental que posee este ecosistema de
alta montaña a fin de poder gestionar adecuadamente el sitio en función de
sus particulares características ambientales y ecológicas.
Determinar la evolución del valor económico ambiental del servicio
recreacional, pues este puede fluctuar en función de como sea el
comportamiento de la afluencia de visitantes del PNLC, ya que puede suceder
que en años posteriores lleguen al parque menor cantidad de visitantes y el
valor del servicio ambiental recreación se mantenga, o a la inversa.
20
AP-082
1
Pesquisador Científico - Instituto Florestal / São Paulo - SP- Brasil - descio@ig.com.br
2
Parque Estadual da Cantareira/ São Paulo - SP- Brasil – elismoino@gmail.com
3
Parque Estadual da Cantareira/ São Paulo - SP- Brasil – simoneparque@ibest.com.br
4
Gestora – Fundação Florestal/ São Paulo - SP- Brasil – cidescio@ig.com.br
5
Parque Estadual da Cantareira/São Paulo - SP- Brasil – hugoduarte88@hotmail.com
ECOTURISMO EM ÁREAS PROTEGIDAS: PARQUE ESTADUAL DA
CANTAREIRA, SÃO PAULO/ BRASIL
1. INTRODUÇÃO:
Segundo o Plano de Manejo (SÃO PAULO, 2009) do PEC, instituído em 1963 com o
objetivo de assegurar a proteção dos recursos naturais existentes em toda sua
extensão. Seus 7916,52 hectares se estendem pelos municípios de São Paulo,
Mairiporã, Guarulhos e Caieiras, fazendo com que esta seja a maior área de reserva
florestal do mundo situada em perímetro urbano. Cantareira foi o nome dado a serra
pelos tropeiros que faziam o comércio entre São Paulo e as outras províncias do
país, nos séculos XVI e XVII, tendo em vista a grande quantidade de nascentes e
córregos encontrados na região. Naquela época era costume armazenar água em
jarros de barro, chamados “cântaros” (AYRES, 2006), e denominava-se “Cantareira”
as prateleiras onde os cântaros eram guardados. Até o final do século XIX, a Serra
da Cantareira abrigava diversas fazendas com culturas de café, chá e cana – de –
açúcar, cuja implantação acarretou a derrubada de grande parte da cobertura
vegetal nativa. Porém em 1890, o Governo do Estado de São Paulo desapropriou
varias dessas fazendas existentes na Serra, visando à recuperação da mata para
captação de água devido a sua proximidade e excelente qualidade.
Ecoturismo
Ainda que seja um dos segmentos turísticos que mais cresce no mundo, a visitação
em ambientes naturais é prática antiga. No final da década de 1960, os espaços
naturais, principalmente nos EUA e Europa, passam por uma avaliação de
arquitetos, paisagistas, geógrafos e engenheiros florestais, fundamentada em
estudos relativos ao potencial de recursos turísticos, baseada em critérios de
consenso entre os especialistas do World Tourism Organization - WTO
(Organização Mundial do Turismo, que na época era União Internacional de
Organismos Oficiais de Turismo – UIOOT), com a finalidade de planejar o setor
turístico (PIRES, 2001)
Nos últimos 100 anos, o turismo acompanhou a velocidade do desenvolvimento
científico e tecnológico em todo o mundo, e ficou conhecido por muitos anos como a
“indústria sem chaminés” (DIAS, 2008; MOESCH, 2002) por ser capaz de substituir
as indústrias poluidoras da Revolução Industrial e produzir lucros, além de trazer
promoção das regiões turísticas, por gerar empregos e renda.
Possui quatro trilhas de visitação, Trilha das Figueiras, Trilha da Bica a Trilha do
Bugio e Trilha da Pedra Grande, possui o maior percurso, que é de 9.500 m. Cada
trilha possui características diferentes que possibilitam o atendimento a diversos
tipos de grupos aliando aos seus objetivos.
Foto 1 e 2. Vista da cidade de São Paulo e infraestrutura do Núcleo Pedra Grande (acervo
do PEC)
Núcleo Engordador
Este núcleo, no final do século XVII E XVIII, era uma fazenda que realizava a
“engorda” do gado que vinha do interior para ser comercializado na capital paulista.
E por tal motivo, depois da desapropriação e implantação desta área o núcleo
recebeu o nome Engordador.
O nome Águas Claras deriva da microbacia em que a área está inserida, que é
formada pelo ribeirão Águas Claras, 80% de sua área é decretada como Área de
Proteção aos Mananciais, tem por objetivo proporcionar aos moradores da Grande
São Paulo não apenas um contato direto com a floresta de maior biodiversidade do
planeta a Mata Atlântica, mas também de resgatar a memória sobre a cultura das
águas.
O núcleo faz conexão por trilha com o Núcleo Pedra Grande, onde o visitante
também poderá conhecer a exuberante vista da cidade no mirante que leva o nome
do Núcleo, além da placidez do Lago das Carpas. Possui as trilhas das Águas
Claras, a Trilha da Samambaia-açu , a Trilha das Araucárias.
Foto 5 e 6. Lago das Carpas e trilha das Águas do Núcleo Águas Claras (acervo PEC)
Núcleo Cabuçu
2. OBJETIVO:
Este trabalho tem como objetivo apresentar os atrativos do Parque Estadual da Cantareira
através de seus núcleos de visitação, como grande potencial para Ecoturismo em meio a
Mata Atlântica que podem ser desfrutados pelos usuários amantes, profissionais e
contempladores da natureza.
3. MATERIAIS E MÉTODOS:
Tabela de infraestrutura;
Tabela de atrativos;
Tabela 01. Metodologia utilizada nos levantamentos sobre uso público (Plano de Manejo PEC)
Tabela 02. Fonte Roteiro Metodológico do IBAMA (IBAMA 2000) l Não se aplica ao PEC
Total por
NÚCLEOS 2008 2009 2010 2011 2012
núcleo
Pedra Grande 31106 40551 37430 44196 40956 194239
Engodador 18562 25342 21810 31830 24052 121596
Águas Claras 8208 6797 5472 5578 6263 32318
Cabuçu* 9774 8952 8812 14886 16336 58760
Total 67650 81642 73524 96490 87607 406913
Tabela 5. Visitação de 2008 a 2012 *inaugurado em 2007
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Serrano (2000) acredita que o contato com a natureza, através do ecoturismo possa,
através de estratégias educativas produzir uma mudança no comportamento na
busca da sustentabilidade. A mudança de comportamento ocorrerá a partir do
momento em que o indivíduo se incluir na natureza, como qualquer outro ser,
quando se reconhecer como parte do mundo animal que pertence ao planeta Terra.
5. CONCLUSÕES:
Lanchonetes;
Loja de suvenir;
Teleférico;
Tirolesa;
Arvorismo;
Trilha noturna;
Passeio de chalana;
6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
DIAS, Reinaldo. Turismo sustentável e meio ambiente. São Paulo: Atlas, 2008.
DUMAZEDIER, Joffre. Lazer e Cultura popular. Tradução de Maria Lourdes Santos
Machado. 3 ed. São Paulo: Perspectiva 2004. Título original: Vers une civilization du
loisir: 333p
GIL, Carlos Antonio. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2009.
MARCELLINO, Nelson Carvalho (org). Lazer e Cultura. São Paulo: Editora Alínea,
2007.
MsC. Rolando A. Rodríguez Bueno, MsC. Ricardo Cruz Nardo, MsC. María C. Lema
Águila, Ing. Jorge A. Guerra Valdés.
INTRODUCCIÓN
DESARROLLO
1. Introducción:
1.1. Aspectos conceptuales
2. Interpretación en la comunicación:
2.1. El Recurso.
2.2. Cualidades y técnicas
2.3. La estimulación multisensorial.
Estos contenidos se imparten en ocho encuentros cada uno con una duración de 90
minutos.
Introducción
Medidas Acciones
Agregar al Plan de Acciones actividades Se crea un círculo de interés con los
involucrando la comunidad local. hijos de los trabajadores de la
instalación hotelera.
El hotel debe informar a los huéspedes Se colocan exhibiciones explicativas.
las diferentes acciones que ejecuta a
favor del ambiente y como él pudiera
participar en las mismas
Elaborar acciones sociopolíticas de Se incrementan las plantas autóctonas.
restricción de especies vegetales
exóticas invasivas.
La empresa deberá asegurarse de Firma del convenio de colaboración con
contactar o entablar una relación con el área protegida Varahicacos y el
algún proyecto comunitario, parque Centro para la rehabilitación del
nacional, reserva de la biosfera, recintos neurodesarrollo de Cárdenas.
públicos, etc., para saber de qué manera
pueden colaborar con las actividades de
conservación, poder demostrar al
público, localidad, colaboradores y
huéspedes el compromiso de
sustentabilidad que tiene la empresa. Se
realizarán contactos con el CITMA.
La empresa deberá generar el programa Se establece el programa para la
de protección y conservación de protección de la duna.
recursos naturales.
Estos son los resultados alcanzados hasta la fecha que han hecho al hotel Iberostar
Laguna Azul, Varadero merecedor de galardones por su desempeño ambiental lo
cual ratifica la efectividad del servicio brindado por EL Paisaje Natural Protegido del
Centro de Servicios Ambientales de Matanzas.
Conclusiones parciales.
BIBLIOGRAFÍA
Para ello se llevaron a cabo encuestas desde el año 2009 declarado año
mundial de la Astronomía, a raíz del crecimiento del número de visitantes,
mediciones de luz artificial, registros de cantidad de visitantes, cálculos de la
capacidad de carga de cada sitio, zonificación a fin de puntualizar problemas
de ejecución y destacar cualidades para la elaboración de pautas y
recomendaciones que apuntalen esta alianza entre disciplina y ciencia. Estas
recomendaciones se pusieron en práctica mediante ordenanzas municipales y
legislación a fin de proteger el sitio y procurar la sustentabilidad del Turismo
Astronómico en Áreas protegidas.
Introducción.
Objetivos
Metodología
Siendo estos sitios protegidos por diversas normativas, los impactos del
turismo astronómico constituyen también problemas de manejo en áreas
protegidas. Es por ello que el impacto del turismo no podría ser efectivamente
manejado y atenuado hasta que no se lo identifique, mida y evalúe de manera
adecuada
Amenazas:
CCD es un sensor que reacciona a la luz transformándola en impulsos eléctricos que al llegar
al monitor en forma de millones de puntos de colores y que son los que forman la imagen
1
INDEC 2010. “Censo Nacional de Población, Hogares y Viviendas 2010”.
2
Destacamento PNEL. [correo electrónico] “Estadísticas de Visitantes 2009” APN. Barreal 2009
A los fines de medir y conocer el brillo artificial del cielo nocturno de la localidad
de Barreal-Villa Pituil y la EA Cesco, se realizó un registro fotográfico y análisis
de un estudio realizado a través del Telescopio Astrográfico Doble, para
aplicar la escala formulada por John Bortle 3 . La misma se aplica observando el
cielo nocturno, ya sea desde el centro de los núcleos urbanos o en el área de
un observatorio astronómico. Sumado al análisis anterior sobre el caso de
Barreal-Villa Pituil, se realizo un registro fotográfico en el centro de la localidad
utilizando el modo “cielo estrellado” de de la cámara fotográfica Lumix de
Panasonic, modelos DMC-FZ28 y DCM-FZ8.
3
Lépez, Héctor. Texto Informe Astrógrafo. [hslepez@yahoo.com.ar ] 17 de abril de 2010. Consultado el
21 de abril. Comunicación personal.
y vías de acceso a la localidad de Barreal, así mismo se sugirieron pautas a
tener en cuenta como diseño de farolas, tipo de luz y conductas.
3 asistentes 2 asistentes 1
asistentes
8 vehículos 7 autos
Conclusión y Recomendaciones
Bibliografía
APN, 2005 Parque Nacional El Leoncito. Delegación Regional Centro.
Dirección de Interpretación y Extensión Ambiental. Córdoba
APN, 2007, Información PN El Leoncito , Barreal - Calingasta. (formato
pdf)
Boschi , A., Encabo, M; Sánchez, S; Martinez, P; Torre,G; Gerlero,J y
Sancholuz, L: 2000 “Alternativas para la gestión turística en áreas
protegidas” Fac. de Turismo. UNCo, Neuquen
Bracco, Adriana y Contreras, Hugo. V. 2000. Relevamientos de los
Recursos Naturales de la Reserva Estricta El Leoncito. (En proyecto
convenio marco entre APN - UNSJ. 265/95CS).
Ceballos Lascurain, H. -1998 “Ecoturismo, Naturaleza y Desarrollo
sostenible” Editorial Diana. Mèxico
Cole, David, 1989 - Prácticas para bajo impacto en actividades
recreativas en áreas silvestres. Traducido de “Low-impact recreational
practices for Wilderness and Backcountry” - United States Department of
Agriculture, Forest Service - Intermountain Research Station - General
Technical Report INT-265 - Agosto 1989 - Traducción: Claudio Chehébar
Dirección de Áreas Protegidas de la Provincia de San Juan.
Antecedentes de Áreas Protegidas en San Juan. (Cedido por la Lic.
Mirían Gómez. Noviembre 2004).
Kriegel, Daniel, G. 1992, Cronología de un Observatorio de San Juan.
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Torre, Maria Gabriela, 2002, “Recreación en Áreas Protegidas. Alcances
de la Planificación y la Gestión”. Tesis de Maestría. Facultad de Turismo.
UNCo. Inédita. Neuquén
AP-085
1
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Diamantina/MG/Brasil, Bacharel em
Turismo, Assistente de Administração da PROEXC/UFVJM, renatoliveira1@yahoo.com.br
2
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Diamantina/MG/Brasil, professora
orientadora. Atualmente, doutoranda em Geografia pela Universidad Nacional del Sur/Argentina, bolsista da
CAPES, profvirginiaufvjm@gmail.com
1
Elaboração de Roteiro de Cicloturismo em Diamantina/Minas Gerais/Brasil
INTRODUÇÃO
O termo cicloturismo pode ser resumido como fazer turismo utilizando uma bicicleta,
ou seja, uma atividade recreativa sem caráter competitivo em que o deslocamento
não precisa ser feito por completo utilizando bicicletas, possibilitando a utilização de
veiculo automotor, carro de apoio, ou para retorno ao ponto de partida. Não há
tempo e distancia mínimas estipuladas para caracterizar tal prática. O cicloturismo é
comumente definido pelos estudiosos e empresas do setor turístico como um
segmento do turismo de aventura ou ecoturismo. A discussão sobre qual
segmentação incluí-lo não é o foco deste trabalho, uma vez que uma distinção
pormenorizada acabaria por comprometer as características inerentes ao
cicloturismo como a pluralidade de ações em uma mesma modalidade turística.
1
Tendo em vista a dificuldade que Diamantina encontra para diversificar seus
produtos turísticos, em contraposição ao grande potencial turístico que possui, o
presente trabalho propõe um roteiro de cicloturismo baseado em técnicas utilizadas
para formatação de trilhas para este segmento, bem como identificar práticas e
roteiros destas características no município.
METODOLOGIA
2
Dessa forma, foram observados que fatores podem contribuir para o
desenvolvimento de um roteiro cicloturistico com vistas à observação da paisagem e
áreas protegidas relacionadas com o percurso.
O roteiro desenvolvido utiliza parte destas duas áreas citadas como forma de
integração de áreas do entorno da cidade, incluindo a comunidade do Guinda,
distrito de Diamantina, distante aproximadamente 17 km.
Foram realizadas cinco visitas neste percurso para identificar trilhas, atrativos,
pontos de contemplação e descanso. Todas as visitas foram realizadas utilizando
uma bicicleta e prancheta de anotações. Nas duas primeiras visitas foram
observados aspectos referentes a identificação de cruzamentos, bifurcações,
obstáculos, comunidades, tipo de pavimento bem como condições da trilha e
atrativos.
Nas visitas que se seguiram, foi utilizado um receptor de sinal de GPS (Sistema de
Posicionamento Global) para construção do mapa e planilha de navegação e uma
máquina fotográfica para fazer registros do percurso. Parte da iconografia foi
desenvolvida durante o estudo para atender às especificidades do trajeto.
REFERENCIAL TEÓRICO
3
Em Minas Gerais, além da Serra da Mantiqueira, existe o circuito da Estrada Real e,
Caminho dos Anjos, localizado no sul do Estado, englobando os municípios,
Baependi, Aiuruoca e Alagoa, região montanhosa que permeia a unidade de
conservação Parque Estadual do Pico do Papagaio (FONSECA, 2009).
A norma NBR 15509-1 da ABNT define cicloturismo como “atividade de turismo que
tem como elemento principal a realização de percursos de bicicleta”. A norma
também dá outras providências a cerca da segurança, condutores, cadastro de
clientes, entre outros. Vale destacar, que existe ações por parte das organizações
de empresas de esportes de aventura, ONGs e o Ministério do Turismo para a
regulamentação dos esportes de aventura, com o intuito de melhorar a oferta destes
serviços, principalmente em relação à segurança (ABETA, 2009).
Entres os fatores que explicam esta preferência pode-se citar a maior probabilidade
de encontro com paisagens naturais e a segurança devido ao baixo tráfego de
veículos automotores.
4
Uma pesquisa conduzida por Paupitz (2008), em parceria com o clube de
cicloturismo do Brasil, revelou algumas características do cicloturista brasileiro,
quanto a hospedagem, a maioria se hospeda em hotéis (46%) e áreas de camping
(16%).Quanto à utilização de empresas especializadas, o percentual é baixo (7%),
porém representativo, visto que dentre as funções da agência citadas, teve maior
destaque a segurança e comodidade dos veículos de apoio. O gasto diário com a
viagem fica entre 30 e 100 reais para 70% dos pesquisados, alem da maioria preferir
pedalar em estradas de terra (53%) enquanto que (33%) em asfalto.
Para trilhas de ciclismo são utilizados diversas formas de sinalizar como fitas,
estacas, placas e setas de direção e marcação de caminho certo e caminho errado.
Não há uma padronização com relação as cores, sendo mais comum no cicloturismo
a utilização da cor azul, laranja e amarelo. As marcas devem ser colocadas em
suportes devidamente escolhidos e com boa visibilidade. Rochas, postes e troncos
velhos de árvores podem ser utilizados como suporte (FPC, 2001 apud FONSECA,
2009).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
6
Vários órgãos atuam na proteção dos patrimônios do município como o Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Instituto Chico Mendes de
Biodiversidade (ICMbio) e Instituto Estadual de Florestas/Minas Gerais (IEF). O
Plano Nacional de Turismo (2007-2010), incluiu Diamantina entre os 65 destinos
indutores que receberão investimentos técnicos e financeiros do MTur para
desenvolvimento de produtos e serviços com padrão internacional (BRASIL, 2006).
Com relação ao cicloturismo, a cidade possui um único roteiro estruturado para tal
prática. Trata-se de um percurso de 32 km desenvolvido pelo Instituto Estrada Real
(IER), entre Diamantina e São Gonçalo do Rio das Pedras, distrito do Serro.
7
município de Diamantina. O trecho citado liga a cidade ao distrito do Serro,
denominado São Gonçalo do Rio das Pedras (IER, 2009).
Como já citado, o trecho analisado, Diamantina e São Gonçalo do Rio das Pedras
está no roteiro "Caminho dos Diamantes". A planilha é dividida em quatro colunas
que fornecem as seguintes orientações: a primeira coluna fornece as distâncias
acumuladas do percurso; a segunda coluna posiciona o viajante na trilha oferecendo
a distância de um ponto a outro; a terceira coluna apresenta a iconografia para
orientação e; por fim, a quarta coluna oferece informações complementares do
percurso em breves textos, como alertas e sugestões para interação com o caminho.
As planilhas são arquivos pequenos, facilmente “baixados” e impressos, a
iconografia é de fácil entendimento pois uma legenda auxilia neste processo.
A planilha foi impressa por meio do site do Instituto Estrada Real, e de posse da
planilha o usuário deve procurar o primeiro ponto de referência em Diamantina, que
é o marco em concreto da Estrada Real (Fig. 1). Vale destacar que o usuário terá
um pouco de dificuldade para encontrá-lo, uma vez que este se encontra em um
bairro da cidade afastado das tradicionais referências do centro colonial e da
rodoviária.
A sugestão seria o informe citar o nome da rua e bairro em que o primeiro marco
está, bem como dizer, qual saída da cidade utilizar, considerando que há mais de
uma. Sugere-se, ainda, como investimento futuro, colocar o marco próximo a uma
repartição pública ou monumento, que pudesse ser citado o nome, facilitando a
identificação.
8
Fig.1: Oliveira, 2010.
O trecho que apresenta maior dificuldade, por se tratar de longo trecho em aclive,
esta situado entre o Rio Jequitinhonha e São Gonçalo, totalizando 2 km. Na chegada
da comunidade há um marco que finaliza este roteiro, entretanto com seqüência até
a cidade de Paraty.
Como trecho sugerido pelo presente trabalho, o roteiro "Altitude Máxima" inclui áreas
do entorno de Diamantina (Fig.2).
9
O roteiro se inicia no centro colonial, em que pode ser observada a singularidade da
arquitetura colonial e, segue em direção ao bairro Largo Dom João, passando pela
antiga estação ferroviária, atualmente sede do Corpo de Bombeiros. O trajeto inclui
a Linha, trecho desativado de ferrovia, o manancial do Pau-de-Fruta e a
Comunidade do Guinda. O visitante é agraciado com belas paisagens e exemplares
da fauna e flora local, além de ruínas de construções da ferrovia, como pontes e
estações. Na comunidade do Guinda, pode-se refrescar no Lago Verde e aproveitar
nas dunas de areia, fina e branca. O lago é resultado de uma antiga mina de
diamantes. A comunidade é composta por casas de alvenaria simples que dão um
charme especial à vila. A poucos metros da vila, na saída para o distrito da Sopa,
pode-se visitar outra antiga mina de diamantes que eram extraídos de uma formação
rochosa denominada Sopa-brumadinho. Um conglomerado com um aspecto que
lembra a pé-de-moleque ou uma sopa de legumes.
10
11
Fig.4. Planilha do roteiro de cicloturismo "Altitude Máxima"
A partir do apoio dos órgãos públicos locais, seria possível disponibilizar material
informativo e interpretativo do roteiro, bem como implantação de um projeto de
sinalização do percurso.
12
13
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pode-se sugerir que o potencial seja entendido como o ponto de partida em que as
diretrizes, estratégias e ações serão traçadas para que este potencial se converta,
de fato, em produtos turísticos eficientes.
Vale destacar, contudo, que um grande potencial, por si só, não é garantia de
sucesso para o destino e empreendimentos envolvidos. O estudo das características
do local e o desenvolvimento de roteiros são iniciativas que podem auxiliar neste
processo, uma vez que muitos dos roteiros existentes são operados com pouco
profissionalismo e sem a padronização de procedimentos e técnicas, necessárias
para a segurança, preservação do meio ambiente e experiência positiva do turista,
fatores que podem ser decisivos na atividade turística.
Embora, o cicloturismo seja uma atividade com grande campo para expansão, nota-
se a carência de estudos referentes aos vários segmentos que envolvem a atividade
tais como: impactos da atividade, elaboração de roteiros, sinalização e
monitoramento de trilhas. Dessa forma, vários setores envolvidos com o turismo
necessitam desenvolver metodologias eficazes para auxiliar o desenvolvimento do
setor no país, constituindo um desafio para os profissionais da área.
14
O roteiro de cicloturismo elaborado ao longo deste trabalho é proposto com o intuito
de promover esta prática para moradores e visitantes de Diamantina, bem como
incentivar o desenvolvimento de outros segmentos turístico no meio natural. A
planilha de navegação permite que uma pessoa possa fazer o trajeto de forma
autônoma. O trabalho mostrou uma metodologia para desenvolver roteiros desta
natureza e formas de se estruturar o roteiro para visitação turística.
REFERÊNCIAS
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em 27 out 2009.
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Curitiba, 2009. 1 CD-ROM.
SEMAD-MG. Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais. Reserva
da Biosfera da Serra do Espinhaço. Belo Horizonte, 2005.
15
AP-086
Herramientas espaciales para la ordenación del uso público en las áreas protegidas:
delimitación, zonificación, dotación y articulación
Para ello se recurre a varios ejemplos de áreas protegidas españolas que, debido a
sus semejanzas en cuanto a la categoría de protección (Parques Naturales) y la
base física (áreas forestales de montaña) y diferencias de localización, contexto y
modelos de manejo, permiten una fructífera comparación al efecto señalado.
1
Departamento de Geografía, Universidad de Oviedo, España
mmaurin@uniovi.es
1
Herramientas espaciales para la ordenación del uso público en las áreas
protegidas: delimitación, zonificación, dotación y articulación
Si como, de manera muy sintética, plantea Milton Santos, “la configuración territorial
es el conjunto de elementos naturales y artificiales que físicamente caracterizan un
área” (SANTOS, 2000), parece obvio, en efecto, considerar a las áreas protegidas
como territorios, puesto que en ellas concurren los tres componentes básicos que
definen a cualquier territorio: un “área” o continente, un contenido “de elementos
naturales y artificiales” y una “caracterización física” o formalización paisajística de la
relación entre esos dos componentes esenciales, la naturaleza y la sociedad. Como
en cualquier territorio, en las áreas protegidas la sociedad ejerce un control o un
dominio, y utiliza o gestiona los recursos contenidos dentro (y sólo dentro) de los
límites establecidos.
2
En este sentido EUROPARC señala que “los espacios protegidos deben considerarse como
instrumentos básicos de la ordenación del territorio y, por tanto, deben quedar plenamente integrados
en el marco de las políticas sectoriales” (EUROPARC, 2002 y 2005).
3
En otro trabajo hemos desglosado de manera más amplia esa tipología, estableciendo hasta 16
tipos de territorios, uno de los cuales es precisamente el de “los espacios de ordenación de los
recursos naturales” (MAURÍN, 1999)
2
las áreas protegidas persigue y conlleva, por el contrario, su conservación, pues se
trata de una acción protectora frente a la más generalmente explotadora que
caracteriza a otros territorios. Los objetivos complementarios a la propia
conservación -científicos, culturales, didácticos, de desarrollo sostenible y,
especialmente, de uso público- contribuyen también a caracterizar de forma más
precisa y a diferenciar a este tipo de espacios.
En cualquier caso, como entes territoriales, las áreas protegidas están sometidas a
un permanente proceso de ordenación para el que se utilizan instrumentos
específicos (en España son básicamente planes de ordenación de los recursos
naturales y planes de uso y gestión), a partir de los cuales se despliegan un conjunto
de acciones básicas que son las que, en general e históricamente (de manera más
consciente o inconsciente, más o menos predeterminada y más o menos depurada),
se han usado también para la ordenación de cualquier tipo de territorio: la
delimitación, la zonificación, la dotación y la articulación 4 . Por ser el territorio un
espacio es normal que todas estas acciones tengan una fuerte componente espacial
y que se expresen cartográficamente con mayor nitidez que de otra forma, razón por
la que recurrimos a esta forma -también sintética- de mostrar las relaciones y los
resultados.
Ordenación, espacio y uso público son, por tanto, los conceptos básicos que se
relacionan aquí, pretendiendo con ellos hacer aflorar la lógica subyacente a las
acciones señaladas; acciones que nunca son neutrales o asépticas sino que
obedecen a planteamientos que, aunque raramente se explicitan en los documentos
de planificación o programación, contienen la respuestas sobre las funciones que se
activan y los objetivos que se persiguen, pero también sobre la dialéctica, las
contradicciones y las tensiones que se establecen entre los factores y agentes
implicados en el proceso.
4
Menéndez de Luarca y Arturo Soria sintetizaban, hace ya veinte años, el conjunto de la secuencia
de construcción humana del territorio en tres grandes acciones interventoras, la ocupación, la
ordenación y la consolidación y, al centrarse en la ordenación, la subdividían a su vez en otras tres
acciones más concretas: la delimitación, la jerarquización y la integración (MENÉNDEZ DE LUARCA,
y SORIA, 1994).
5
Las tres áreas seleccionadas ya se habían incluido, junto con otros ejemplos de todas las regiones
españolas y de la propia red de Parques Nacionales, en el Atlas Temático de España (MAURÍN,
3
II. Los tres parques comparados: semejanzas y diferencias 6
Las tres áreas se gestionan mediante una figura equivalente, la de Parque Natural 7 ,
que, por lo demás, es la preferentemente utilizada en España, donde un 63% de la
superficie protegida lo está bajo dicha consideración (EUROPARC, 2012). Con esta
figura jurídica, especialmente adecuada para engranar el binomio conservación-uso
público, los tres espacios fueron declarados a partir de los años ochenta, iniciándose
entonces su planificación integral. Se trata, por tanto, de parques relativamente
jóvenes (los primeros espacios protegidos en España datan de 1918), aunque
suficientemente asentados e insertos en sus respectivos contextos regionales, al
tiempo que gozan de un amplio reconocimiento cualitativo, habiendo sido
distinguidos con la Q de calidad que se otorga en Europa a los espacios que
cumplen los requisitos de la Carta Europea de Desarrollo Sostenible para las Áreas
Protegidas.
Visitantes
Nombre y Año de
Superficie Altitud anuales Planificación
categoría declaración
(aprox.)
Parque Natural del Plan Rector de Uso y Gestión
1984 2.040 ha. 110-842 m. 80.000
Señorío de Bértiz
La mayor parte de las áreas protegidas españolas se localizan, como también ocurre
en otros muchos países, en zonas montañosas o en zonas húmedas (interiores y
litorales). Estas tres, en concreto, son áreas de montaña y, aunque difieren en
2010), por lo que las conclusiones que se recogen en esta ponencia pueden considerarse
sustentadas no sólo en tres espacios, sino en el conjunto del sistema nacional y autonómico de áreas
protegidas de España. En cualquier caso, las representaciones cartográficas que se utilizan aquí
están adaptadas para ilustrar más específicamente los planteamientos de la ponencia, y simplificadas
para facilitar el análisis comparativo (y también por la limitación al máximo de un “mb” para cada
trabajo).
6
La disponibilidad y accesibilidad a una amplia difusión bibliográfica (tanto de carácter científico como
divulgativo) para el conocimiento, en detalle, de estos tres espacios aconseja prescindir de
referencias concretas, más allá de las que aluden a los propios instrumentos de planificación. De otra
manera habría que incluir una lista bastante grande, o bien omitir trabajos relevantes.
7
La dispersión competencial da lugar a la multiplicación en España de las categorías de protección
que establecen las Comunidades Autónomas y que se elevan hasta una cifra de cuarenta
denominaciones diferentes. Concretamente, la categoría de protección de Sierra Espuña es la de
“Parque Regional”, un apelativo que en la Región de Murcia sustituye y equivale al que en otras
Comunidades y en la propia legislación estatal se define como Parque Natural, de manera que no
cabe establecer entre ambas figuras diferenciación sustancial alguna.
4
tamaño y altitud, coinciden en asentarse sobre superficies con marcados desniveles
topográficos, lo que ha contribuido tanto a multiplicar su riqueza natural original (por
el escalonamiento bioclimático y la complejidad del sustrato geológico) como a
proporcionarles una resistencia especial frente a los procesos históricos de
transformación y artificialización.
5
cultural, generalmente relacionado con el manejo tradicional de los recursos
naturales propios de cada caso: forestales, agropecuarios, hidrológicos … 8 .
8
Entre los testimonios culturales más relevantes destacan en Bértiz los relacionados con el uso de la
madera (“carboneras”, “caleras”), en Somiedo con el aprovechamiento ganadero (cabañas de “teito”,
“ocheras”) y en Sierra Espuña los “pozos de nieve”.
6
La influencia humana es, por tanto, muy notable en Somiedo, pero no por ello deja
de ser el parque que acoge también los elementos de mayor relevancia natural
(desde la morfología glacio-cárstica a los últimos relictos faunísticos de la España
húmeda, como el oso pardo o el urogallo).
Quizás el aspecto singular más destacable del P. R. de Sierra Espuña sea también
su nítido contraste, pero no tanto interno como exterior, pues se trata de un macizo
montañoso y semi-húmedo que se yergue aislado sobre la llanura árida del sureste
peninsular, mientras que el Señorío de Bértiz y Somiedo se incluyen, como espacios
serranos, en la mucho más amplia Cordillera Cantábrica.
Fuente Consejería de Medio Ambiente y Ordenación del Territorio (Región de Murcia) y otras fuentes.
Elaboración propia.
7
Lógicamente éstas y otras diferencias entre los tres espacios son factores que
contribuyen a comprender las que también se reflejan en su orden territorial y en sus
modelos de uso público. Un uso público para el que, en el nivel cuantitativo, no
resulta sencillo el establecimiento de comparaciones fiables, al depender la
contabilidad del tipo de control de acceso que se efectúa en cada caso y que se
relaciona, a su vez, con el primero y más elemental de los actos de ordenación
territorial: el de la delimitación.
III. La delimitación
Los límites ejercen también una función de control sobre el tránsito que se produce
entre el exterior y el interior del área protegida y permiten regular los flujos,
ajustando el nivel de permeabilidad y fijando los puntos de acceso y salida. Y, por
último, los límites del área protegida se entrecruzan, confluyen o se solapan con
otras redes limitáneas de carácter natural o administrativo, lo que también tiene
consecuencias para la ordenación general y del uso público.
En el P. N. del Señorío de Bértiz el límite del área protegida es el mismo que tenía la
antigua propiedad señorial que le da nombre y que pertenece a un único municipio
navarro (Bértiz-Arana), aunque no lo ocupa completamente. Como quiera que el
Señorío fue adquirido a principios del siglo XX por un nuevo propietario que se
propuso conservarlo en su integridad natural y terminó por legarlo a la Comunidad
Foral de Navarra, hoy es un lugar de propiedad pública en su totalidad y en cuyo
interior no hay núcleos habitados ni otra utilización de los recursos que la
relacionada con la propia planificación y gestión del parque y su uso público.
En Sierra Espuña la delimitación nada tiene que ver con la propiedad del suelo
(tanto pública como privada), sino que se ciñe exclusivamente a los dictados
naturales, reflejando la irregularidad del perímetro la forma misma del macizo
montañoso en su contacto con la llanura sedimentaria que lo bordea; hay, pues, una
9
A veces, para evitar la excesiva rigidez y el abrupto cambio que incluyen los límites, éstos se
complementan con franjas periféricas de protección o de transición. Es el caso de los “preparques”
que envuelven a muchos de los Parques Nacionales españoles, pero que sólo excepcionalmente se
han utilizado en los espacios protegidos a nivel autonómico.
8
coincidencia entre los límites del espacio natural y el protegido. Incluso con la
finalidad de evitar la existencia de áreas pobladas en el interior, los límites han
dejado sendos enclaves desprotegidos, al noroeste y sureste (coincidentes con las
áreas ocupadas por las aldeas de El Berro y Los Albaricoqueros-Purgatorio).
Figura 4. Delimitación exterior en los Parques del Señorío de Bértiz, Sierra Espuña y
Somiedo (elaboración propia)
Fuente: Departamento de Medio Ambiente, Ordenación del Territorio y Vivienda (Gobierno de Navarra);
Consejería de Medio Ambiente y Ordenación del Territorio (Región de Murcia); Consejería de Medio
Ambiente, Ordenación del Territorio e Infraestructuras (Principado de Asturias) y otras fuentes. Elaboración
propia.
En Somiedo se ha optado por hacer coincidir la delimitación del Parque con la del
propio municipio que le da nombre y ello obedece a la importancia y centralidad que,
en este caso, adquieren los recursos culturales, las actividades humanas y los
propios asentamientos de carácter permanente (aldeas) o estacional (brañas y
majadas) 10 . La interpenetración y el equilibrio espacial e histórico entre recursos
10
Es muy significativo, respecto a la preponderancia en cada parque de un tipo de recurso, el logotipo
que se adopta: una hoja de árbol en Bértiz, un cantil rocoso que emerge del bosque en Sierra Espuña
y una cabaña sobre el fondo montañoso en Somiedo.
9
naturales y culturales es tan estrecha que separar unos de otros mediante límites
artificiales sería una labor imposible e insensata. Por el contrario, la opción señalada
facilita la gestión unitaria desde el punto de vista administrativo, aunque también es
cierto que los recursos naturales, y parte de los culturales, desbordan el área
protegida, extendiéndose por los municipios colindantes 11 .
El límite es aquí bastante permeable (excepto, por razones naturales, en las zonas
montañosas más escarpadas) pues, de otra manera, se ocasionarían problemas de
movilidad a la población local y a sus actividades cotidianas (entre las que destaca el
desplazamiento del propio ganado). Por ello mismo se explica que la mayor parte de
los visitantes (a excepción de quienes acuden al Centro de Recepción) no queden
contabilizados, mientras que en el otro extremo, en Bértiz, ninguno puede eludir
dicho registro.
IV. La zonificación
11
En todo caso, dichos municipios y los recursos que acogen, también están incluidos, total o
parcialmente, en otros espacios protegidos, tanto en forma de Parques (P. N. de Las Ubiñas-La Mesa
y P. N. de las Fuentes del Narcea, Degaña e Ibias) como de Reservas de la Biosfera (además de los
propios parques, la del Valle de Laciana, la de Babia y la de Luna, todos ellos, junto con Somiedo,
elementos de la proyectada Reserva de la Biosfera Gran Cantábrica) y de la Red Natura 2000 de la
Unión Europea.
10
Como era de esperar, en los tres ejemplos se aprecia una relación estrecha y una
coherencia entre la lógica subyacente a la acción delimitadora exterior y a la
zonificación interior 12 .
Figura 5. Zonificación interna en los Parques del Señorío de Bértiz, Sierra Espuña y
Somiedo (elaboración propia)
Fuente: Departamento de Medio Ambiente, Ordenación del Territorio y Vivienda (Gobierno de Navarra);
Consejería de Medio Ambiente y Ordenación del Territorio (Región de Murcia); Consejería de Medio
Ambiente, Ordenación del Territorio e Infraestructuras (Principado de Asturias) y otras fuentes. Elaboración
propia.
El equilibrio zonal entre protección y uso público es mucho más patente en Sierra
Espuña y en Somiedo, aunque con matices diferenciales. Respecto a las zonas de
protección prioritaria debe destacarse que en el parque murciano ello nunca supone
una completa limitación al uso público, algo que si ocurre en Somiedo,
especialmente en determinadas zonas oseras. Por lo demás, la dispersión de los
espacios de uso público intensivo o general es mucho mayor en el parque asturiano,
pues se incluyen en esta categoría todos los núcleos de población (una treintena) y
su entorno inmediato. En ambos parques, y de manera muy notoria en el de
Somiedo, el uso público no se debe armonizar solamente con la conservación de los
12
Las denominaciones que los instrumentos de planificación de cada parque utilizan para su específica
zonificación no son exactamente equiparables, de manera que, con la finalidad de facilitar su lectura
conjunta, se ha procedido a una simplificación, interpretación comparativa y homogeneización de los
títulos de las zonas, que es la que aparece en la representación cartográfica de la Figura 5. Así, por
ejemplo, la zona que en los tres parques denominamos de manera común como “de protección
prioritaria” en Bértiz se recoge como de “especial protección”, en Sierra Espuña como de
“conservación prioritaria” y en Somiedo se reparte en dos grados zonales de “reserva ecológica” y “uso
restringido especial”.
11
recursos, sino también con el mantenimiento de las actividades tradicionales que
ejerce la población local.
V. La dotación y la integración
Entre los que se han clasificado como equipamientos primarios se incluyen todos
aquellos que facilitan el contacto directo, la percepción, interpretación y el disfrute de
los valores naturales y culturales que caracterizan a cada área: puntos de
información, museos, aulas de la naturaleza, observatorios y miradores, etc. Pueden
considerarse, en cambio como secundarios los que ejercen funciones accesorias de
alojamiento o recreación (hoteles, campings, refugios, áreas recreativas,
merenderos, restaurantes, etc.).
13
Dada la gran variedad de equipamientos que hay en los tres parques, la Figura 6 presenta una
simplificación en sólo tres tipos, lo que conlleva también una cierta jerarquización en cuanto a la
importancia de cada uno de ellos.
14
La prioridad otorgada, especialmente en los primeros Planes Rectores y en el actual Plan de
Desarrollo Sostenible, a la dinamización de las actividades agropecuarias y de los servicios e
infraestructuras de uso general, insuficientes y muy deficientes antes de la declaración del Parque,
justifica parcialmente el retraso en las inversiones y actuaciones dirigidas al uso público.
12
equipamientos y su selecta localización en las zonas de preferente uso público,
muestra el carácter maduro de un parque cuyo origen es el más antiguo de los tres 15
Fuente: Departamento de Medio Ambiente, Ordenación del Territorio y Vivienda (Gobierno de Navarra);
Consejería de Medio Ambiente y Ordenación del Territorio (Región de Murcia); Consejería de Medio
Ambiente, Ordenación del Territorio e Infraestructuras (Principado de Asturias) y otras fuentes. Elaboración
propia.
15
Aunque, como Parque Regional gestionado por la Comunidad Autónoma de la Región de Murcia,
Sierra Espuña existe desde 1992, ya en 1978 había sido declarado como Parque Natural (1978).
13
importantes otras acciones que las complementen, debiendo diferenciarse las que
tienen un carácter previo o inicial de las que se plantean en una fase más avanzada
respecto a las que hasta aquí hemos considerado.
16
En Somiedo se han aprobado y puesto en práctica, desde su declaración y sucesivamente, cuatro
Planes Rectores de Uso y Gestión acompañados, los dos últimos, de sendos Planes de Desarrollo
Sostenible y siendo, en el sentido normativo, uno de los parques más prolíficos de España. En el P.
N. del Señorío de Bértiz son tres, por el momento, los PRUG aprobados, mientras que en Sierra
Espuña solo existe, desde 1995, un Plan de Ordenación de los Recursos Naturales (que también
incluye al Paisaje Protegido de los Barrancos de Gebas) sin que se haya llegado a aprobar
definitivamente el previsto PRUG.
14
VII. Conclusión
Tabla 2. Acciones espaciales, gradación del uso público y objetivos de control (elaboración
propia)
Tabla 3. Acciones espaciales y tipos básicos de control del uso público (elaboración propia)
15
Bibliografía
GOBIERNO DE NAVARRA (2008): III Plan Rector de Uso y Gestión del Parque
Natural del Señorío de Bértiz.
16
AP-087
LA FOTOGRAFÍA DIGITAL COMO INSTRUMENTO DIVULGATIVO,
INTERPRETATIVO Y EDUCATIVO HACIA DIVEROSOS PÚBLICOS EN AREAS
PROTEGIDAS, LA EXPERIENCIA DEL PNP VARAHICACOS.
Rolando Trujillo López1 y Ernesto Reyes Moriño1.
1
Centro de Servicios Ambientales de Matanzas, Paisaje Natural Protegido
Varahicacos, trujilloea@csam.cu,
Constituye un eslogan el decir que una imagen vale más que muchas palabras, pero
tener esta experiencia práctica es aún más reconfortante. Este trabajo surge de la
satisfacción comprobada en tal sentido. Desde hace algunos años el CNAP ha
realizado diversos esfuerzos por desarrollar la actividad fotográfica en sus áreas,
esta idea es incorporada al sub - programas de uso público del PNP Varahicacos.
Se han logrado ejecutar acciones que ayudan a la divulgación, la interpretación y la
educación ambiental, hacia visitantes nacionales o foráneos y con la comunidad
local. El objetivo que nos ocupa en esta ocasión es transmitir algunas formas del uso
de la fotografía digital desde esta óptica, comenzando por la divulgación e
interpretación del patrimonio mediante exposiciones fotográficas de carácter
itinerantes o en centros de interpretación y concursos fotográficos locales. Se ha
utilizado la fotografía como instrumento interpretativo para el guía de naturaleza en
su desempeño, también en charlas interpretativas o educativas. Interesante ha sido
la experiencia de un círculo de interés con niños de la localidad con el tema “Cambia
una piedra por una foto” y el uso de imágenes para la creación de una multimedia
sobre biodiversidad y áreas protegidas de la localidad. Accionando así estéticamente
sobre diversos públicos a favor de la conservación de los valores patrimoniales.
Metodológicamente se buscó bibliografía relacionada al respecto según cada uno de
los casos, pero también se partió de la iniciativa individual y las posibilidades de
recursos con que se contó, hasta conformar una experiencia que continúa.
Palabras Claves: Fotografía digital, Divulgación, Interpretación, Educación, Valores
patrimoniales, Diversos públicos.
LA FOTOGRAFÍA DIGITAL COMO INSTRUMENTO DIVULGATIVO,
INTERPRETATIVO Y EDUCATIVO HACIA DIVERSOS PÚBLICOS EN ÁREAS
PROTEGIDAS, LA EXPERIENCIA DEL PNP VARAHICACOS.
Introducción:
Como ya se ha afirmado con anterioridad son varios los beneficios que permiten a la
fotografía digital erigirse como triunfadora desde el punto de vista de su uso. En este
documento queda patentado, desde la experiencia de especialistas de diversas
ramas de la ciencia y la comunicación ambiental, como a través de técnica digital,
se ha logrado construir imágenes más impactantes y convertir la propia naturaleza
en un espectáculo ante la mirada del público. El uso de las imágenes, evita por
todos los medios caer en falsas expectativas, ya sea con la presencia en los medios
divulgativos de elementos poco visibles en las áreas, o con la tristemente famosa
manipulación de la imagen, que además de poco ética, puede crear un estado de
desencanto al comprobar lo expresado en las fotos con la realidad.
Por otro lado la ventaja que aporta la rapidez del dispositivo e inmediatez para
conocer los resultados, ha permitido, por ejemplo, reducir un poco la dificultad que
entraña la movilidad del mundo animal, aunque esto no llega nunca a sustituir la
paciencia y sensibilidad que se necesita para tal caso. Por otra parte el ahorro
monetario que supone no tener que emplear película fotográfica, el hecho de no
depender de los laboratorios para procesar la fotografía, así como el amplio espectro
de opciones que brinda la postproducción, le ha permitido a los especialistas
ambientales incursionar con más éxito en la labor fotográfica.
Materiales y métodos
Referido a los materiales, se usaron diversos tipos de cámaras fotográficas, según
las posibilidades y los objetivos de cada una de las actividades a realizar, entre las
cuales se encuentran: 2 tipos Reflex, la Canon EOS Revel (6 mega pixels) y la
Canon EOS D60 (8 mega pixels); 2 compactas, la SONY DSC-H2 (6 mega pixels) y
la Fujifilm (8.2 mega pixels). En el caso del círculo de interés se utilizaron además,
teléfonos celulares con cámaras incluidas. Para la edición de la fotografía se
utilizaron los programas Adobe Photoshop CS3 o CS5 así para la elaboración de
muchos de los materiales publicitarios, interpretativos y educativos se usó el
programa CorelDRAW en diferentes versiones y por supuesto computadoras.
Una vez procesadas las fotografías, su uso en las diferentes actividades se realiza
en dependencia de las características intrínsecas de cada actividad, pudiendo ser la
fotografía elemento activo y el artífice principal de las mismas, pero también ¿por
qué no?, como acompañante testimonial de una acción, en cualquier caso siempre
tendrán un aporte interpretativo, educativo o promocional, en relación a los valores
de la naturaleza que se desea destacar.
Divulgación e Información:
Interpretación Ambiental
Educación Ambiental:
Sin embargo en este caso, la foto de naturaleza ha tenido un papel importante como
testimonio fiel de lo que se podrá disfrutar en el sitio, sin incurrir en métodos muy
utilizados por la publicidad en lo relacionado a la manipulación de las imágenes para
lograr mayores oportunidades en el diseño y los objetivos publicitarios, lo cual
muchas veces distorciona la realidad, de ahí que el uso de la fotografia se haya
basado sobretodo en el lineamiento de que la imagen expuesta debe estar en
concordancia con los valores existentes en el área tal cual son.
Interpretación Ambiental, muchos son los medios interpretativos a usar por los
diversos tipos de públicos que visitan un área protegida (centros de visitantes,
senderos, folletos, etc.), sin embargo si estos medios cualesquiera que sean no
tienen un diseño sugerente y motivador que de forma clara y concisa les logre
revelar el significado de los valores patrimoniales exhibidos, los objetivos
interpretativos no serán alcanzados. Tal es la consideración de importantes
especialistas en la materia y se afirma que “Por tanto, para garantizar el atractivo de
este tipo de comunicación, ésta debe poseer unos componentes artísticos y
creativos tales que atraigan la atención de los visitantes, y la mantengan para que
puedan captar el significado que se les pretende transmitir. Y no basta sólo con
atraer la atención...” (Morales, 2004)
Sin embargo en este trabajo se expondrán algunas otras experiencias de los autores
con la fotografía digital de naturaleza, en relación a la interpretación ambiental, o del
uso de las fotos de autor en sentido general por otros especialistas del área.
Según Tilden “La interpretación destinada a los niños no debe ser una mera
dilución de lo entregado a los adultos, requiere un enfoque radicalmente
diferente. En el mejor de los casos necesita programas específicos.” (Tilden,
1957).
Este y otros juegos han permitido que los niños participen más disciplinadamente y
presten mayor atención cuando visitan los senderos, ya que tienen el incentivo de
ganar una competencia. Las evaluaciones y auto evaluaciones realizadas
demuestran un alto grado de satisfacción, así ante la pregunta de cómo se sienten,
el 50% dice muy bien, el 25% bien y el 10% contentos o entretenidos, además se
nota un alcance mayor de los objetivos interpretativos, en tal medida que cuando se
les ha preguntado sobre lo que asimilaron, el 90% de los equipos plantean
respuestas bien relacionados al tema tratado. Se ha notado también un mayor
interés por las nuevas postales utilizadas, disminuyendo con ellas las
equivocaciones por mala apreciación de las imágenes, sobretodo después de haber
sido mejoradas con imágenes fotográficas tomadas en el sitio.
Esta experiencia ha sido satisfactoria para un público infantil o juvenil, pero ¿qué
ocurre cuando el destinatario de nuestra excursión interpretativa es variado o
sencillamente compuesto por personas adultas?
Es de destacar que acá ocurre la situación inversa al uso de las fotografías utilizadas
para la publicidad, ya que no hay temor a crear falsas expectativas, sino por el
contrario, el objetivo de la acción se relaciona precisamente con el de solucionar la
ausencia temporal de un recurso interpretativo o hasta una posible expectativa no
resuelta por el visitante. Para esta ocasión las fotos deben ser el fiel reflejo de la
realidad (color, formas, tamaño), a fin de que el visitante se lleve la mejor idea de los
que queremos mostrar y él no pudo apreciar en vivo, de esta manera deberá tenerse
mucho cuidado con el trabajo de post producción, un mal manejo en Adobe
Photoshop, puede traer cambios inadecuados al objetivo que se desea. En el caso
del tamaño respecto a la fotografía macro, la experiencia vivencial, es que puede
traer confusiones como es lógico, pero explicando de alguna forma la situación a la
audiencia, este tipo de fotografía es muy útil pues permite visualizar organismos
vivos o partes de ellos que no son fáciles de apreciar a simple vista y pueden ser de
gran ayuda en la explicación de procesos, formas y/o funciones de los mismos.
Todo lo anterior está relacionado al producto de la actividad fotográfica (la foto en sí)
en relación a la interpretación ambiental, pero en más de una ocasión se ha
planteado que un guía intérprete ambiental puede portar una cámara fotográfica y
darle uso en su actividad guiada, sin embargo es criterio de los autores de este
trabajo, que más que esto puede resultar interesante tener ciertas nociones de
fotografía (técnicas y composición) o sencillamente del uso y manipulación de una
cámara fotográfica, en tal caso puede brindar al visitante los mejores ángulos y sitios
para sus tomas, las combinaciones de luz y sombras, así como sugerencias técnicas
(velocidad, apertura del lente, etc.) según la propia experiencia del guía, pues es el
mejor conocedor del sitio, y de esta forma si el destinatario de la interpretación no es
un especialista en fotografía podrá llevar un mejor suvenir a casa, mas si es un
conocedor del tema se puede entablar una relación muy provechosa para los
objetivos de la interpretación ambiental en el sentido más amplio del término.
En la vorágine del trabajo con diversos tipos de públicos, a veces es difícil discernir
cuando una actividad tiene un carácter propiamente interpretativo o va tomando un
matiz más educativo, por eso considerando que la última actividad explicada en el
anterior acápite fue las exposiciones fotográficas, la cual en muchas ocasiones
forma parte de programas educativos, comenzaremos la parte referida a la
educación ambiental con la experiencia del uso de la fotografía digital en las charlas,
labor esta ambivalente para las antes mencionadas disciplinas.
Quizás una de las primeras motivaciones que se ha tenido para usar la fotografía
digital, ha sido precisamente en el desarrollo de una charla, también puede que sea
uno de los usos más generalizados, en el caso que nos ocupa se han preparado
charlas con varios fines, uno de ellos ha tenido el objetivo de dar conocer
información general sobre el área a grupos de personas que nos llegan a través de
la modalidad de visitas dirigidas, teniendo éstas un carácter más interpretativo. Otro
grupo de charlas se han confeccionado y utilizado para ser impartidas en los hoteles
cercanos al área y en centros estudiantiles.
En ambos casos se han utilizado un importante grupo de fotografías las cuales
exponen una gran diversidad de temas, ya sean las fotos de naturaleza propiamente
dichas (flora, fauna y paisajes), como las que exponen las diferentes actividades que
se desarrollan en el área.
Las charlas con un carácter más educativo, se han elaborado para atender las
necesidades de dos grupos de actores sociales diferentes, un primer grupo está
constituido por los estudiantes y profesores de las escuelas del municipio que tienen
entre su currículo educacional el estudio del sistema nacional de áreas protegidas y
en específico las del territorio, para estas charlas se usaron unas 80 fotos tomadas
por los autores de este trabajo, pero también otras que nos fueron brindadas por
otros especialistas. El uso de la fotografía en este tipo de actividad ha tenido un
amplio impacto entre los profesores y educandos, sobre todo porque el uso de las
imágenes hacen captar el interés inmediatamente sobre lo que se explica, así se ha
viabilizado la adquisición del conocimiento.
Los materiales en soporte digital (PowerPoint), han sido donados a las escuelas
para su uso posterior por el profesorado local, como parte de otra tarea del
programa, que consiste en confeccionar y distribuir paquete de contenidos educativo
para escolares de diversos niveles.
En este último año y luego de dos de trabajo con alumnos de la secundaria básica
Jesús Fernández, un día descubrimos que entre los 18 alumnos que participaban del
círculo de interés al menos 8 llevaban teléfonos celulares a clase, elemento sui
géneris este en la realidad cubana, pero que hoy día es cada vez más común al
menos en esta región del país. Preguntamos y algunos otros podían contar con
cámaras fotográficas compactas de sus familias y por nuestra parte también
podíamos poner las nuestras a disposición. Así llegó la idea de culminar el ciclo de
estudios de los círculos de interés con el tema “Cambia tu tira flechas por una buena
foto”.
Primero nos dimos a la tarea de buscar bibliografía para impartir temas, de los
cuales no somos especialistas, tales como el manejo básico de la cámara y su
manipulación, el enfoque, el encuadre o elementos de diseño como la simetría, el
equilibrio y composición, etc. Para ello contamos sobre todo con la valiosa
información que teníamos del curso “Ciclo de talleres para el desarrollo de la
fotografía de naturaleza, Aguiar E. de la Sociedad Cubana de Zoología” y otros
encontrados en Internet más asequibles a la edad de los estudiantes como
“Apuntes de un curso de fotografía para niños, con textos y las fotos BN de Colegota
y fotografías color de Montorio N. y “Taller de fotografía en línea, encontrado en
www.eduteka.org, de la Fundación Gabriel Piedrahita Uribe”.
Con ello se enseñó a ver la naturaleza desde otra óptica, y entender el valor que
tiene la misma desde el punto de vista estético y como la actividad fotográfica les
puede ser al menos un pasatiempo de gran utilidad. El resultado final será expuesto
en el concurso de foto naturaleza a realizarse en el marco del Festival de la
Biodiversidad en el PNP Varahicacos el próximo mes de mayo 2013.
Para lograr el papel protagónico de las imágenes, además de buscar dentro de los
archivos personales, se tomaron la suficiente cantidad de fotos relacionadas al tema,
además de servirnos de un banco de fotografías de naturaleza, capturadas por los
especialistas del PNP Varahicacos y se solicitó apoyo en tal sentido a otros
especialistas del SNAP, de esta forma se suplía la posible ausencia de alguna foto
que los autores de este trabajo no pudieran tener.
Este papel protagónico de las fotos, al que se hace referencia, se logra en esta
actividad, cuando las imágenes no solo sirven de apoyo ilustrando a lo que se
explica, sino que por si solas pueden trasmitir una información y testificar la realidad
tal cual es, por ejemplo si el tema es la diversidad de especies, aparecen varias
fotos donde los educandos pueden apreciar dos especies por cada grupo zoológico
(aves, insectos, mamíferos, reptiles, etc.), también variedades de plantas, en todos
los casos se pueden apreciar de forma clara la variedad de colores, tamaños,
formas, u otros elementos palpables a simple vista que conciernen el tema.
Así ocurre en cada una de los casos donde se exponen conceptos relacionados a
temas de la naturaleza explicables mediante fotos (ecosistemas, variedad de
géneros, paisajes, valores patrimoniales, etc.), pero además de ello se presenta una
galería con todas las imágenes utilizadas con su pie de foto, redactado de forma
interpretativa para que sea fácilmente entendible por los usuarios.
Conclusiones:
Bibliografía:
7. HAM, S. 1992. Interpretación Ambiental: Una guía práctica para gente con
grandes ideas y presupuestos pequeños. Forest Wildlife and Range Experiment
Station, Universidad de Idaho. Estados Unidos.
11. Mellado JM, 2006. “Fotografís digital de alta calidad, Photoshop CS2, método
de trabajo eficaz para guiar a fotógrafo en la transición digital”. Ediciones
Artual, SN. Barcelona. ISBN 84-88610-81-5.
12. Morales J.... [et.al.]. 2007, “La interpretación del patrimonio en la Argentina:
estrategias para conservar y comunicar bienes naturales y culturales”;
compilado por Carlos Fernández Balboa. - 1a ed. - Buenos Aires:
Administración de Parques Nacionales. 200 p. ISBN 978-987-1363-03-2
Vianney J. Cupiche Herrera 1 , Francisco Javier Cab Kú 2 , José Juan Pérez Ramírez 3 ,
Geovanni Balán Medina 4 .
1 Profesora-investigadora,Universidad Intercultural Maya de Quintana Roo, México,
vianney.cupiche@uimqroo.edu.mx.
2
Estudiante de Turismo Alternativo, Universidad Intercultural Maya de Quintana Roo,
México, javier-2211@hotmail.com.
3
Director APFF Bala’an K’aax, Comisión Nacional de Áreas Naturales Protegidas, México,
jperez@conanp.gob.mx.
4
Coordinador del área de conservación, Ya’ax Chaak A.C. México,
Israel_rascacho@hotmail.com.
“La observación de aves como actividad alternativa de desarrollo sustentable
en el Área de protección de flora y fauna “Bala’an K’aax”, Quintana Roo,
México”.
Vianney J. Cupiche Herrera, Francisco Javier Cab Kú, José Juan Pérez Ramírez,
Geovanni Balán Medina.
1. Introducción
Uno de los mayores problemas que las Áreas Protegidas (APs) enfrentan es el
desequilibrio de los valores percibidos por la sociedad. Por un lado, los servicios
ambientales ofrecidos de estas áreas son normalmente subestimados. Por otro lado,
el costo de oportunidad de las APs es siempre un elemento de presión sobre la
misma, pues representa el valor de uso (no precisamente conservacionista), para la
agricultura, la ganadería y otras actividades antrópicas, que son más apreciados por
la sociedad (Besaury, 2009; Emerton et al, 2006). Emerton et al (2006), señalan que
si los bienes y servicios que proveen las APs pasaran a ser percibidos, o sea, si la
sociedad gana un valor estipulado, la percepción y la presión sobre tales áreas
deben disminuir y al mismo tiempo contribuirían para la propia manutención de la
AP, por medio de la generación de ingresos.
1
José María Morelos al oeste del Estado de Quintana Roo (formando parte del
corredor biológico entre las Reservas de la Biosfera Calakmul y Sian Ka’an), el cual
según su plan de manejo emitido por CONANP-SEMARNAT (2007) señala que
existe un gran potencial ecoturístico debido a la diversidad de flora y fauna que el
APFF alberga. Una muestra es la riqueza de aves, ya que se tiene un listado
potencial de 374 especies que representa el 86% de las aves de la península. Sin
embargo hasta el momento no se ha explorado la oportunidad de dicha actividad, ni
se han llevado a cabo estudios referente a la factibilidad del desarrollo ecoturístico
en el área.
Por tanto, el objetivo general del trabajo fue determinar el potencial para desarrollar
aviturismo como alternativa de aprovechamiento sustentable en el Área de
Protección de Flora y Fauna “Bala’an K’aax”.
2. Métodos
Se eligió trabajar en el ejido Sabana San Francisco (SSF) ubicado en la zona límite
(zona de influencia) con el APFF “Bala’an K’aax” (Anexo 1), ya que presenta
sabanas inundables de considerable extensión donde arriban aves migratorias
principalmente acuáticas vadeadoras, las cuales también arriban a las aguadas
(zonas bajas inundables) fijas y temporales que existen en el área, también cuenta
con vegetación de selva mediana subcaducifolia y subperennifolia que albergan otro
tipo de especies de aves. Además de que la comunidad se encuentra muy cercana a
la zona de preservación, lo que limita en el número y tipo de actividades de
aprovechamiento que se pueden realizar, por lo que se espera poder dar una
alternativa más de aprovechamiento sustentable a los pobladores. En principio se
exploró en la comunidad el interés y habilidad de los pobladores en la capacitación
con temas de conservación e identificación de las aves, mediante talleres
participativos; asimismo se exploró a través de un tour piloto, el interés de
observadores de aves comprometidos y/o aficionados no comprometidos respecto al
sitio; y finalmente se identificó la riqueza de aves potencial para el área.
2
Figura 1. Brigadistas revisando el material de identificación de aves para la región. Foto:
Francisco Cab (2012).
Durante el mes de octubre del 2012 se llevó a cabo la parte práctica del taller de
identificación, con la finalidad de darle mayor realce al uso de los binoculares y guías
de campo en un ambiente natural. Se les habló además del entorno, como lo es la
relación que tiene cierto tipo de ecosistema y su fauna, así como el comportamiento
de las aves durante la época de reproducción y migración.
Figura 2. Practicando el uso de los binoculares y guías en campo. Foto: Francisco Cab
(2012).
3
$400 y $500 pesos ($33-$42 usd) por persona. En la cuota se incluyó el transporte
(vehículos proporcionados por CONANP y UIMQROO, gasolina proporcionada por
H. Ayuntamineto), préstamo de binoculares y guías de identificación de aves (de ser
necesario), guía comunitario y un pequeño almuerzo al finalizar el recorrido.
3. Resultados y Discusión
La participación de los brigadistas en el taller, tanto en la parte teórica como práctica
fue muy buena en general por parte de todos ellos. Los participantes expresaron
estar satisfechos y ansiosos de seguir practicando este tipo de actividades. Se
identificó a cuatro personas dentro de los brigadistas que tienen mayor interés y
habilidades para la identificación de aves visual y auditivamente; aunque en general
se pudo observar que todos los brigadistas son pobladores conocedores de las aves
representativas de su región, conocimiento muy valioso como un guía de
observadores de aves, ya que mencionaron conocer historia natural y cultural de
especies de como el pavo ocelado (Meleagris ocellata), zopilote rey (Sacoramphus
papa) y el ocofaisan (Crax rubra) que son de alto interés ecológico y turístico.
Sekercioglu (2002) menciona que un guía para observación de aves no necesita de
mucha capacitación, es suficiente con el conocimiento de la historia natural del lugar,
habilidad para encontrar aves y los requerimientos de lenguaje son mínimos, se
puede comenzar con aprender los nombres de las aves en inglés. Esto simplifica dar
seguimiento a los brigadistas, ya que se puede centrar la capacitación en aprender
la identificación de aves poco comunes para ellos y el aprendizaje de los nombres
en inglés, los cuales son mayormente manejados por los “pajareros amateurs”.
4
En la exploración que se realizó en la comunidad para escoger los transectos o
lugares idóneos para la observación de aves, se encontraron seis transectos que
cumplían con ser accesibles para relativamente “todo tipo de público”, presentaban
al menos dos tipos de vegetación o ambientes diferentes y se podían detectar aves
con relativa facilidad. Por ello se delimitó el cupo a 35 personas máximo respecto a
la convocatoria para llevar a cabo el tour, de forma que se pudieran repartir equipos
de 5 a 6 personas por cada transecto para evitar la perturbación en el área y un
mejor manejo del grupo por parte de los guías locales.
5
cuales expresaron haber asistido, no sólo por la observación de aves, sino por la
oportunidad de visitar una AP la cual no es muy conocida.
Asimismo, los participantes sugieren que para comenzar un servicio turístico basado
en la observación de aves en la comunidad, sólo haría falta tener algún espacio para
alojarse o acampar de forma segura en el ejido, lo que permitiría permanecer más
de un día en el área. Además de tener un espacio más grande para ofrecer los
alimentos, ya que el desayunador ejidal es muy pequeño para un número mayor a
20 personas, en el supuesto de que se superara la visitación por día. De hecho
según Page y Dowling (2002) para muchos aficionados a las aves, la actividad de
observar aves es lo más importante, así que estos turistas podrían quedarse en
hospedajes sencillos con la intención de sólo ver especies que ellos buscan.
6
Cuadro 2. Características de las aves registradas durante el maratón en la localidad de
estudio. Número de especies de aves en cada categoría determinada.
Características Especies en SSF Especies Porcentaje registrado
2 marzo 2013 potenciales en SSF respecto al
APFF potencial del APFF
Residencia
Residentes 81 258 31.3
Migratorias 29 116 25
Categorías de riesgo
Protección especial 9 55 16.3
Amenazadas 2 23 8.6
Peligro de extinción 0 7 0
Total de especies en riesgo 11 85 12.9
Especies endémicas 6 13 46
Total de especies 110 374 29.4
4. Conclusiones
Los resultados sugieren que hay potencial en la comunidad para seguir fomentando
la observación de aves como una actividad económica-recreativa, ya que los
pobladores participantes estuvieron interesados en la actividad, vieron un beneficio
económico y algo muy importante es que se sintieron cómodos con la presencia de
visitantes. Además los observadores de aves participantes quedaron muy
satisfechos con el recorrido y la atención de la comunidad. La actividad parece ser
viable, ya que no implicaría altos costos de inversión. Más que una infraestructura
muy desarrollada, es importante que la población de la comunidad este capacitada
para ofrecer un servicio que cubra con las expectativas de los avituristas y así ellos
estén dispuestos a permanecer en la comunidad y pagar por los servicios.
Asimismo, las especies registradas muestran una alta riqueza avifaunística para el
sitio, lo cual es un gran atractivo para amantes de las aves y la naturaleza en
general.
El interés mostrado por los estudiantes de la UIMQRoo sugiere que puede haber en
la institución un mercado “seguro” motivado en experimentar este tipo de
actividades; por tanto una estrategia para promover el aviturismo en la región es dar
seguimiento al Festival de aves “Ses Ib” u otros en la región y promover otras
actividades/eventos similares. Otra actividad podría ser un conteo de aves navideño
(noviembre-diciembre), lo que puede ser un gancho no sólo para estudiantes de la
UIMQRoo, sino, para muchos visitantes extranjeros que suelen llegar a Quintana
Roo durante estos meses huyendo del frío al igual que las aves migratorias. El
contar con dos eventos de este tipo que se desarrollen principalmente en el APFF
aseguraría de algún modo una entrada de recursos al menos dos veces al año, lo
cual contribuiría a la diversificación de actividades económicas de la comunidad o
comunidades participantes, y en caso de que el APFF establezca una cuota de
acceso como en otras áreas de México, también tendría un beneficios de los
visitantes. Cabe destacar, que la actividad se propone como una alternativa más de
aprovechamiento lo más sustentable posible, por lo cual no puede ser sustituto de
las actividades tradicionales ya existentes, porque de ser así, muy probablemente se
perdería el “equilibrio” o potencial de sustentabilidad en la comunidad.
7
Es importante destacar que al no haber un estudio de la vulnerabilidad de las
especies y los hábitats, así como una evaluación de la capacidad de carga turística,
deberá mantenerse baja la afluencia de visitantes, conservar la entrada de grupos
pequeños siempre acompañados de guías locales. Esto con el objetivo de tener un
bajo impacto en el ambiente y en la dinámica social de la comunidad, y una vez que
se realicen los estudios pertinentes, se podrá incrementar la visitación y/o generar
estrategias de manejo adecuadas.
5. Referencias
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Quito, Ecuador. 165 p.
Page, S. y Dowling, RK. (2002). Ecotourism. Prentice Hall, New York. 338p
Sekercioglu, G. H. (2002). Impacts of birdwatching on humans and avian
communities. Environmental Conservation. 29: 282-289
9
Anexo 2. Temario del taller de en Sabana San Francisco.
Tema Objetivo
I. ¿Por qué las aves? Conocer la importancia de las aves en
los ecosistemas.
II. Historia natural de las aves Describir la historia natural de las aves.
III. Hechos sorprendentes sobre las Conocer la migración como un hecho
aves sorprendente de las aves y los peligros
durante la migración.
IV. Las aves en México y la Conocer la riqueza avifaunistica del
Península de Yucatán. país como un patrimonio natural.
V. Formas de identificación y Conocer las principales características
rasgos característicos de las de las aves que ayudaran a
aves. identificarlas.
VI. Equipo para observar aves. Conocer el equipo para observar aves,
el uso correcto y cuidado.
VII. Diversidad de aves en el área. Conocer los estatus de las aves en una
región.
VIII. Conservación de aves en la Conocer los peligros locales hacia las
comunidad. aves.
10
Anexo 3. Listado de aves registradas durante el tour piloto en Sabana San
Francisco. Se presenta el orden taxonómico de acuerdo a la AOU (2013). * =
especies endémicas a la península. Se presentan las especies en alguna categoría
de la NOM059, Pr= protección especial, A= amenazada. El estatus de residencia
(resid) sólo enmarca si son especies residentes (R) o migratorias (M).
NOM
ORDEN, Familia, especie Nombre común Nombre en inglés 059 Resid
ANSERIFORMES
Anatidae
Black-bellied Whistling-
Dendrocygna autumnalis Pijije alablanca Duck R
Anas discors Cerceta alazul Blue-winged Teal M
GALLIFORMES
Cracidae R
Ortalis vetula Chachalaca vetula Plain Chachalaca R
PODICIPEDIFORMES
Podicipedidae
Tachybaptus dominicus Zambullidor menor Least Grebe Pr R
CICONIIFORMES
Ciconiidae
Mycteria americana Cigüeña americana Wood Stork Pr M
PELECANIFORMES
Ardeidae
Tigrisoma mexicanum Garza-tigre mexicana Bare-throated Tiger-Heron R
Ardea alba Garza blanca Great Egret R
Egretta caerulea Garceta azul Little Blue Heron R
Egretta rufescens Garceta rojiza Reddish Egret M
Butorides virescens Garceta verde Green Heron R
Threskiornithidae
Platalea ajaja Espátula rosada Roseate Spoonbill R
ACCIPITRIFORMES
Cathartidae
Coragyps atratus Zopilote común Black Vulture R
Pandionidae
Pandion haliaetus Gavilán pescador Osprey M
Accipitridae
Rostrhamus sociabilis Gavilán caracolero Snail Kite Pr R
Buteo magnirostris Aguililla caminera Roadside Hawk R
Buteo nitidus Aguililla gris Gray Hawk R
FALCONIFORMES
Falconidae
Falco rufigularis Halcón enano Bat Falcon R
Falco sparverius Cernícalo americano American Kestrel M
GRUIFORMES
Rallidae
Fulica americana Gallareta americana American Coot M
Aramidae
Aramus guarauna Carao Limpkin A R
CHARADRIIFORMES
Charadriidae
11
NOM
ORDEN, Familia, especie Nombre común Nombre en inglés 059 Resid
Charadrius vociferus Chorlo tildío Killdeer M
Recurvirostridae
Himantopus mexicanus Candelero americano Black-necked Stilt R
Jacanidae
Jacana spinosa Jacana norteña Northern Jacana R
Scolopacidae
Tringa solitaria Playero solitario Solitary Sandpiper M
Tringa melanoleuca Patamarilla mayor Greater Yellowlegs M
COLUMBIFORMES
Columbidae
Patagioenas flavirostris Paloma morada Red-billed Pigeon R
Zenaida asiatica Paloma alablanca White-winged Dove R
Columbina passerina Tórtola coquita Common Ground-Dove R
Columbina talpacoti Tórtola rojiza Ruddy Ground-Dove R
Claravis pretiosa Tórtola azul Blue Ground-Dove R
Leptotila verreauxi* Paloma arroyera White-tipped Dove R
Leptotila jamaicensis Paloma caribeña Caribbean Dove R
PSITTACIFORMES
Psittacidae
Amazona albifrons Loro frente-blanca White-fronted Parrot Pr R
Amazona xantholora* Loro yucateco Yellow-lored Parrot A R
Aratinga nana Perico pecho-sucio Olive-throated Parakeet Pr R
CUCULIFORMES
Cuculidae
Piaya cayana Cuclillo canela Squirrel Cuckoo R
Crotophaga sulcirostris Garrapatero pijuy Groove-billed Ani R
STRIGIFORMES
Strigidae
Glaucidium brasilianum Tecolote bajeño Ferruginous Pygmy-Owl R
APODIFORMES
Trochilidae
Amazilia candida Colibrí cándido White-bellied Emerald R
Amazilia rutila Colibrí canela Cinnamon Hummingbird R
Campylopterus curvipennis Fandanguero cola cuña Wedge-tailed Sabrewing R
Chlorostilbon caniveti Esmeralda tijereta Canivet's Emerald R
Anthracothorax prevostii Colibrí garganta negra Green-breasted Mango R
TROGONIFORMES
Trogonidae
Trogon melanocephalus Trogón cabeza negra Black-headed Trogon R
Trogon collaris Trogón de collar Collared Trogon Pr R
PICIFORMES
Ramphastidae
Ramphastos sulfuratus Tucán pico canoa Keel-billed Toucan A R
Picidae
Melanerpes pygmaeus* Carpintero yucateco Yucatan Woodpecker R
Melanerpes aurifrons Carpintero cheje Golden-fronted R
12
NOM
ORDEN, Familia, especie Nombre común Nombre en inglés 059 Resid
Woodpecker
Ladder-backed
Picoides scalaris Carpintero mexicano Woodpecker R
Veniliornis fumigatus Carpintero café Smoky-brown Woodpecker R
Dryocopus lineatus Carpintero lineado Lineated Woodpecker R
Campephilus guatemalensis Carpintero pico plata Pale-billed Woodpecker Pr R
PASSERIFORMES
Furnariidae
Dendrocincla homochroa Trepatroncos rojizo Ruddy Woodcreeper R
Sittasomus griseicapillus Trepatroncos olivaceo Olivaceous Woodcreeper R
Xiphorhynchus flavigaster Trepatroncos bigotudo Ivory-billed Woodcreeper R
Tyrannidae
Elaenia flavogaster Elenia vientre amarillo Yellow-bellied Elaenia M
Tolmomyias sulphurescens Mosquero ojos blancos Yellow-olive Flycatcher R
Myiarchus yucatanensis* Papamoscas yucateco Yucatan Flycatcher R
Pitangus sulphuratus Luis bienteveo Great Kiskadee R
Myiozetetes similis Luis gregario Social Flycatcher R
Tyrannus melancholicus Tirano tropical Tropical Kingbird R
Tyrannus couchii Tirano silbador Couch's Kingbird R
Tityridae
Tityra semifasciata Titira enmascarada Masked Tityra F
Mosquero-cabezón
Pachyramphus major mexicano Gray-collared Becard R
Mosquero-cabezón
Pachyramphus aglaiae degollado Rose-throated Becard R
Vireonidae
Vireo pallens Vireo manglero Mangrove Vireo Pr R
Vireo griseus Vireo ojos blancos White-eyed Vireo M
Rufous-browed
Cyclarhis gujanensis Vireón ceja rufa Peppershrike R
Corvidae
Psilorhinus morio Chara papán Brown Jay R
Cyanocorax yncas Chara verde Green Jay R
Cyanocorax yucatanicus* Chara yucateca Yucatan Jay R
Hirundinidae
Hirundo rustica Golondrina tijereta Barn Swallow M
Troglodytidae
Thryothorus maculipectus Chivirín moteado Spot-breasted Wren R
Polioptilidae
Polioptila caerulea Perlita azul-gris Blue-gray Gnatcatcher R
Polioptila plumbea Perlita tropical Tropical Gnatcatcher R
Turdidae
Turdus grayi Mirlo pardo Clay-colored Thrush R
Mimidae
Dumetella carolinensis Maullador gris Gray Catbird M
Mimus gilvus Centzontle tropical Tropical Mockingbird R
Parulidae
Seiurus aurocapilla Chipe suelero Ovenbird M
13
NOM
ORDEN, Familia, especie Nombre común Nombre en inglés 059 Resid
Parkesia motacilla Chipe arroyero Louisiana Waterthrush M
Vermivora cyanoptera Chipe alazul Blue-winged Warbler M
Mniotilta varia Chipe trepador Black-and-white Warbler M
Geothlypis trichas Mascarita común Common Yellowthroat M
Setophaga citrina Chipe encapuchado Hooded Warbler M
Setophaga ruticilla Chipe flameanta American Redstart M
Setophaga americana Parula norteña Northern Parula M
Setophaga pitiayumi Parula tropical Tropical Parula M
Setophaga magnolia Chipe de magnolia Magnolia Warbler M
Setophaga fusca Chipe garganta naranja Blackburnian Warbler M
Black-throated Green
Setophaga virens Chipe dorso verde Warbler M
Thraupidae
Eucometis penicillata Tángara cabeza gris Gray-headed Tanager Pr R
Genus Incertae Sedis
Saltator coerulescens Picurero grisáceo Grayish Saltator R
Saltator atriceps Picurero cabeza negra Black-headed Saltator R
Emberizidae
Tiaris olivacea Semillero oliváceo Yellow-faced Grassquit R
Cardinalidae
Piranga roseogularis* Tángara yucateca Rose-throated Tanager R
Piranga rubra Tángara roja Summer Tanager M
Tángara-hormiguero
Habia rubica corona roja Red-crowned Ant-Tanager R
Tángara-hormiguero
Habia fuscicauda garganta roja Red-throated Ant-Tanager R
Cardinalis cardinalis Cardenal rojo Northern Cardinal R
Pheucticus ludovicianus Picogordo pecho rosa Rose-breasted Grosbeak M
Cyanocompsa parellina Colorín azul-negro Blue Bunting R
Passerina cyanea Colorín azul Indigo Bunting M
Icteridae
Dives dives Tordo cantor Melodious Blackbird R
Quiscalus mexicanus Zanate mexicano Great-tailed Grackle R
Molothrus aeneus Tordo ojo rojo Bronzed Cowbird R
Icterus cucullatus Bolsero encapuchado Hooded Oriole R
Icterus auratus* Bolsero yucateco Orange Oriole R
Icterus gularis Bolsero de Altamira Altamira Oriole R
Icterus galbula Bolsero de Baltimore Baltimore Oriole M
Amblycercus holosericeus Cacique pico claro Yellow-billed Cacique R
14
AP-091
ESTRATEGIA AMBIENTAL DEL GRUPO DE TURISMO GAVIOTA SA,
HERRAMIENTA DE GESTIÓN DEL TURISMO SOSTENIBLE EN LAS ÁREAS
PROTEGIDAS. CUBA.
Ana Edilia Rivera Hernández1
1
Dirección Nacional GRUPO DE TURISMO GAVIOTA SA, Cuba.
esp2@calidad@gaviota.cu
El Grupo de Turismo GAVIOTA SA cuenta con una Estrategia Ambiental que fue
actualizada en septiembre de 2012de manera tal que incluyera las premisas de
sostenibilidad ambiental, económica y social, los recientes cambios acaecidos en los
escenarios organizacionales y legales aplicables, las peculiaridades de sus
actividades, y las limitantes para el uso público de las áreas protegidas, que
administra, o donde opera.
En la investigación se emplearon la revisión documental, la aplicación de encuestas
y listas de verificación, el muestreo y la observación.
La actualización de la Estrategia Ambiental incluyó un diagnóstico de partida donde
se aplicaron las diferentes herramientas de investigación, y cuyos resultados
identificaron las oportunidades de mejora en un plan de acción, cuya efectividad fue
verificada. La investigación tiene un valor teórico-metodológico, pues modifica o
elabora documentos que permitirán el control operacional en los procesos donde se
manifiestan los aspectos ambientales significativos. Su valor práctico radica en la
aplicabilidad de dichos documentos a todas las estructuras del sistema de turismo
que administran, u operan en, áreas protegidas, y la factibilidad de integrar la
estrategia a otros sistemas de gestión, entre ellos el Sistema de Gestión de la
Calidad y el Sistema de Control Interno.
La actualización de la Estrategia Ambiental repercutirá positivamente en la imagen
de la organización ante las diferentes partes interesadas, mejorando su
competitividad ambiental, económica y social, y colocándola en condiciones para
enfrentar los retos de la sostenibilidad.
Palabras Claves: Liderazgo, Comunicación, Capacitación, Enfoque sistémico
1
ESTRATEGIA AMBIENTAL DEL GRUPO DE TURISMO GAVIOTA SA,
HERRAMIENTA DE GESTIÓN DEL TURISMO SOSTENIBLE EN LAS ÁREAS
PROTEGIDAS.
INTRODUCCIÓN
DESAROLLO
Caracterización de la organización.
2
cubano, GAVIOTA TOURS S.A., AT COMERCIAL S.A., TRANSGAVIOTA S.A. y
MARINAS GAVIOTA S.A., conformando una Agrupación o Grupo de Sociedades
sometidas a una dirección unitaria, correspondiendo en este caso a la primera,
realizar funciones de órgano central dominante al que se subordinan
administrativamente las restantes.
RF 1
RF 2
PNP
RF ESTE DE
CAYO SANTA
MARÍA
RF LAS LORAS
Foto 2.El Refugio de Fauna Las Loras, se localiza en áreas marinas y pequeños
cayos al norte de Villa Clara. El Refugio de Fauna “Este de Cayo Santa María”,
se localiza en el cayo de igual nombre.
3
PNP TOPES
DE
COLLANTES
Además opera dentro de, o cercana a, áreas protegidas con diferentes categorías
de manejo a lo largo y ancho del país:
4
y verificando los procedimientos. En caso de encontrarse desviaciones, se tomaron
muestras adicionales del mismo tipo para comprobar si el problema era o no
genérico.
1
Elaboración propia
5
La Tabla 1 describe las concordancias entre el proceso de mejora y el esquema de
Evaluación del Desempeño Ambiental EDA según la norma cubana NC ISO
14031:2005 “Gestión Ambiental-Evaluación del desempeño ambiental-Directrices” 2
6
ETAPA I. DIAGNÓSTICO
7
1.4 Procesamiento de la información recopilada
b.2 Insuficiente capacitación y desarrollo del capital humano, para lograr las
competencias para un adecuado desempeño ambiental. Poca concienciación acerca
de los impactos que provocan en el medio ambiente los aspectos de sus actividades
laborales. Poco conocimiento de los valores ambientales que se promocionan en el
hotel y del entorno.
8
b.10 Tecnología obsoleta o poco confiable (equipos de alto consumo de portadores
energéticos, equipos de medición no calibrados).
c.1 Liderazgo
c.3 Documentos del Sistema de Gestión Ambiental, entre ellos los registros
c.5 Control de las operaciones donde se manifiestan los aspectos ambientales más
significativos:
c.8 Comunicación con las diferentes partes interesadas (clientes internos, clientes
externos, proveedores, autoridades ambientales, población de la localidad).
Buscando relaciones mutuamente beneficiosas: compartiendo información,
comunicando los requisitos del Sistema de Gestión Ambiental para su cumplimiento
a la altura de las expectativas, compartiendo competencias y recursos, poniendo en
marcha actividades conjuntas de desarrollo y mejora, y reconociendo los logros en el
desempeño ambiental.
9
2.2 Implementación de las acciones para la mejora del Sistema de Gestión
Ambiental
10
Documento Cambio introducido
Estrategia ambiental Mejora en su redacción
Alcance del Sistema de Gestión Ambiental Actualización hasta el año 2015
Descripción de los elementos principales del Sistema de Nuevos documentos (procedimientos, registros)
Gestión Ambiental y su interacción
Política ambiental Mejora en su redacción
Identificación de Aspectos Ambientales Actualización del procedimiento y de los registros de Aspectos
Ambientales
Matriz de responsabilidades en el cumplimiento de los Actualización del procedimiento y de la matriz de responsabilidades
requisitos legales en el cumplimiento de los requisitos legales
Programa ambiental Actualización
Control de documentos Actualización del procedimiento
Lista de registros y responsables de su gestión Nuevo documento
Guía de control del desempeño por la Sostenibilidad Nuevo documento
Código de conducta ambiental para clientes externos Mejora en su redacción, traducción a los idiomas inglés, francés y
ruso.
Código de conducta ambiental para clientes internos Mejora en su redacción, adecuación según los contenidos de trabajo
Integrantes de la Comisión por un Turismo Sostenible Actualización
Procedimiento para el manejo de productos químicos y Actualización según Resolución 136 de 2009 del CITMA,
desechos peligrosos “Reglamento para el manejo de desechos peligrosos”
Procedimiento para el manejo de residuos sólidos Actualización de registros de lo generado y de las entregas a Materia
Prima.
Conferencias y otros materiales para la capacitación y Se incorporan nuevos documentos
comunicación ambientales
Monografía geográfica e histórico-cultural de los atractivos Nuevo documento
promovidos (municipio, provincia)
Guías de chequeo de las autoridades ambientales Actualización
Plan de reducción de desastres Actualización del procedimiento para identificar emergencias
ambientales
11
La Estrategia declara su correspondencia con los instrumentos de la Política y la
Gestión ambientales, identificados en el artículo 18, de la Leynúmero 81/1997 “Del
Medio Ambiente”:
Identificar los aspectos ambientales que pueda controlar dentro del alcance
del sistemaambiental, teniendo en cuenta los desarrollos, productos y
servicios nuevos, modificados o planificados, y determinando aquellos
aspectos significativos.
Existe una correspondencia entre varios de los objetivos metas y acciones del
Programa Ambiental y los 12 pilares del turismo sostenible propuestos por el
Programa de las Naciones Unidas para el Medio Ambiente (PNUMA) y la
Organización Mundial del Turismo (OMT) 4 como se muestra en la Tabla 3:
4
Lineamientos estratégicos para el desarrollo de Turismo Sostenible del Centro Nacional de Áreas Protegidas de
Cuba. Informe técnico de A. Báez para PNUD. Cuba, 2012. Anexo 1. Ejemplar digital.
12
Objetivo, meta, acción Pilares del turismo sostenible
Garantizar el conocimiento y cumplimiento, de todas las leyes y Integridad física. Mantener y mejorar la calidad de los
normativas vigentes para la gestión ambiental, y demás paisajes, tanto urbanos como rurales evitando la
documentos del Sistema de Gestión Ambiental (SGA), aplicables degradación física y visual del ambiente
a los aspectos ambientales de la organización. Pureza ambiental. Minimizar la contaminación del aire,
agua y tierra y la generación de basura por parte de
empresas turísticas y visitantes
Viabilidad económica. Asegurar la viabilidad y competitividad de
tal manera que la operación continúe prosperando y tenga
beneficios a largo plazo.
Diversidad biológica. Apoyar la conservación de áreas
naturales, hábitats y vida silvestre minimizando posibles
impactos negativos
Mantener sistemáticas relaciones con las entidades Riqueza cultural. Respetar y mejorar la herencia histórica,
especializadas en el manejo de los atractivos socioculturales, con cultura auténtica, tradiciones y características de las
vistas a garantizar el respeto y fidelidad a nuestra Identidad comunidades anfitrionas
Garantizar el cumplimiento de los planes de manejo de las Áreas Integridad física. Mantener y mejorar la calidad de los
Protegidas, y otras áreas naturales de interés, cuando las paisajes, tanto urbanos como rurales evitando la
operaciones interactúen con las mismas. Gestionar las licencias degradación física y visual del ambiente
ambientales, inspecciones, permisos o cualquier documento legal Diversidad biológica. Apoyar la conservación de áreas
ambiental, que corresponda a nuestras Unidades Empresariales naturales, hábitats y vida silvestre minimizando posibles
de Base. impactos negativos
Introducir prácticas de Producción Más Limpia, que inciden sobre Viabilidad económica. Asegurar la viabilidad y
la contaminación desde las entradas a los procesos, previniendo, competitividad de tal manera que la operación continúe
reduciendo y controlando la generación de residuos y emisiones, prosperando y tenga beneficios a largo plazo.
y aprovechándolos económicamente Diversidad biológica. Apoyar la conservación de áreas
naturales, hábitats y vida silvestre minimizando posibles
impactos negativos.
Pureza ambiental. Minimizar la contaminación del aire, agua y
tierra y la generación de basura por parte de empresas turísticas
y visitantes
13
Cumplir con el Procedimiento para el Manejo de los Productos
Químicos y Desechos Peligrosos de acuerdo con la Resolución
136/2009 del Ministro de Ciencia, tecnología y Medio Ambiente, y
otros requisitos legales aplicables como las licencias ambientales.
Garantizar que todas las Unidades Empresariales de Base
cuenten con una solución a sus residuales líquidos acorde con las
exigencias del ecosistema donde operan, exigiendo al titular el
cumplimiento de los requisitos de las licencias ambientales.
Todos los medios de transporte cumplirán las regulaciones para la
disposición de sus residualesy emisiones, de manera que no se
produzcan derrames emisiones de sustancias agotadoras del
ozono, ruidos, vibraciones, gases ni partículas.
Respetar las prohibiciones de “NO FUMAR” en los locales Pureza ambiental. Minimizar la contaminación del aire,
cerrados y climatizados, medios de transporte, áreas naturales u agua y tierra y la generación de basura por parte de
otras incidiendo en clientes, proveedores y otras empresas turísticas y visitantes
partesinteresadas.
Garantizar la recuperación, reúso y reciclable de todos los
residuos sólidos aptos para ello.
Separar completamente los residuos sólidos orgánicos de los
inorgánicos desde su lugar de origen.
Reutilizar los residuos sólidos orgánicos como fertilizante
(compost) para jardines y otras zonas verdes, cuando su
composición (tipología) lo permita.
Priorizar la compra de productos preferentemente con envases
que sean reusables o reciclables en lugar de los desechables
Gestionar con los proveedores el retorno de envases y embalajes
Prevenir, reducir y controlar los ruidos y vibraciones excesivas
Garantizar que todo trabajador que maneja desechos peligrosos Calidad de empleo. Fortalecer el número y calidad de los
conozca los riesgos a que se expone y cuente con los medios de empleos locales creados y sustentados por el turismo,
protección si procediera. incluyendo el nivel de pago, condiciones de servicio y
disponibilidad para todos sin discriminación de género,
etnia, discapacidad u otra condición.
14
Implementar prácticas sostenibles en el manejo del agua en todas
las operaciones, logrando la reducción en un 4,5% del consumo
por unidad de producción/servicio. Promover el reúso de acuerdo
con los estándares de higiene. Eficiencia en el uso de recursos. Minimizar el uso de
Minimizar o evitar la siembra de especies boscosas y de jardinería recursos escasos y no renovables en el desarrollo y
de altos consumos de agua operación de facilidades y servicios turísticos.
Maximizar el aprovechamiento de la luz natural, mediante la
disposición adecuada de ventanas, cristaleras, empleando colores
claros, independizando los circuitos de encendido
Lograr que el 60% de las habitaciones empleen energía solar en
el calentamiento del agua.
Llevar estricto control de los volúmenes de consumo de equipos, Viabilidad económica. Asegurar la viabilidad y
insumos y productos según las fichas de procesos, cartas técnicas competitividad de tal manera que la operación continúe
y demás documentos operacionales. prosperando y tenga beneficios a largo plazo
Actualizar el listado de las especies de la diversidad biológica
(flora, vegetación, fauna) con su nombre común y científico,
destacando las endémicas para su protección, y las exóticas
invasoras para su control. Comunicar los valores identificados
Cumplir con los planes de manejoy la documentación técnica
normativa complementaria de la Ley Forestal
Garantizar la ejecución de los proyectos de conservación con
cargo al Fondo Nacional de Desarrollo Forestal (FONADEF)
Diversidad biológica. Apoyar la conservación de áreas
Diversificar las especies empleadas en la reforestación, según los
naturales, hábitats y vida silvestre minimizando posibles
ecosistemas originales, garantizando un índice de supervivencia
impactos negativos.
por encima del 85%.
Solicitar a los vendedores de souvenirs estatales y particulares la
entrega de copia de la autorización por la Autoridad Ambiental, de
la venta de especies de la flora y fauna o sus componentes.
Cumplir las medidas de los planes de reducción de desastres,
para prevenir y combatir los incendios forestales.
Prohibir la extracción de ejemplares de la flora y la fauna de su
medio natural (recolección, pesca, caza)
15
Reforestar las fajas hidro - reguladoras de cauces fluviales, Integridad física. Mantener y mejorar la calidad de los
embalses, macizos montañosos, zonas propensas a procesos de paisajes, tanto urbanos como rurales evitando la
desertificación y otros ecosistemas frágiles, velando por la degradación física y visual del ambiente.
supervivencia y logro de las plantaciones.
Cumplir con las medidas de conservación de suelos en áreas Diversidad biológica. Apoyar la conservación de áreas
naturales o en sitios de topografía sensible a los procesos de naturales, hábitats y vida silvestre minimizando posibles
degradación (erosión, compactación, inundación). impactos negativos
Insertar en las estrategias los requisitos de los planes de manejo Integridad física. Mantener y mejorar la calidad de los
de las áreas del Sistema Nacional de Áreas Protegidas (SNAP) paisajes, tanto urbanos como rurales evitando la
del Ministerio de Ciencia, Tecnología y Medio Ambiente que degradación física y visual del ambiente.
aplican, manteniendo comunicación con los administradores.
Garantizar que todas las ofertas de turismo de naturaleza cuenten
con su expediente en cumplimiento de la Resolución Conjunta de
Turismo de Naturaleza de noviembre de 1999.
Respetar las capacidades de carga y otras normas de conducta,
en senderosy otras modalidades de turismo de naturaleza
Aprovechar los guías de turismo para evaluar el desempeño
ambiental de los proveedores (unidades de alojamiento, unidades
extrahoteleras, marinas, transportistas), aplicando la guía de
control para la adopción de acciones correctivas o preventivas.
Investigar la Historia, tradiciones (comidas, bebidas, bailes, Riqueza cultural. Respetar y mejorar la herencia histórica,
leyendas, poesía, artesanía, artes plásticas) y otras cultura auténtica, tradiciones y características de las
manifestaciones culturales destacando los hechos más relevantes comunidades anfitrionas.
desde los aborígenes hasta la actualidad para cultura de nuestros
trabajadores y su transmisión al turista. Comunicar los valores
identificados.
Promover el empleo de los elementos de la naturaleza y de la Prosperidad local. Maximizar la contribución del turismo a
cultura local en el mobiliario, decoración, y señalética. la prosperidad económica del destino anfitrión, incluyendo
Mantener las ofertas de alimentos y bebidas, propios de la una proporción de gasto de los visitantes que es retenida
localidad, además de los considerados sanos (frutas y vegetales, localmente.
menús vegetarianos, sin aditivos químicos, etcétera).
16
Control local. Integrar y empoderar a las comunidades
locales en la planificación y en la toma de decisiones acerca
del manejo y el futuro desarrollo del turismo en su área,
consultando con otros actores.
Satisfacción del visitante. Proveer una experiencia
Garantizar la comunicación con otras partes interesadas (clientes
segura, satisfactoria y placentera a los visitantes, disponible
externos, autoridades, proveedores, población) para conocer sus
para todos sin discriminación de género, etnia, discapacidad
estados de opinión con respecto al desempeño ambiental y
u otra condición.
solucionar sus señalamientos para la mejora.
Prosperidad local. Maximizar la contribución del turismo a
la prosperidad económica del destino anfitrión, incluyendo
una proporción de gasto de los visitantes que es retenida
localmente.
Influir en el uso y manejo sostenible de los recursos naturales Viabilidad económica. Asegurar la viabilidad y
mediante el empleo de instrumentos económicos de la competitividad de tal manera que la operación continúe
organización, evaluando sus efectos en la mejora del desempeño. prosperando y tenga beneficios a largo plazo
Divulgar las conmemoraciones ambientales nacionales e Riqueza cultural. Respetar y mejorar la herencia histórica,
internacionales. cultura auténtica, tradiciones y características de las
comunidades anfitrionas.
Mejorar la imagen organizacional, a través de la obtención de Satisfacción del visitante. Proveer una experiencia
reconocimientos y etiquetados, ambientales y de Sostenibilidad, segura, satisfactoria y placentera a los visitantes, disponible
otorgados por las diferentes partes interesadas para todos sin discriminación de género, etnia, discapacidad
u otra condición.
Apoyar los proyectos comunitarios sobre educación ambiental. Prosperidad local. Maximizar la contribución del turismo a
la prosperidad económica del destino anfitrión, incluyendo
Contribuir a las acciones de saneamiento ambiental de la una proporción de gasto de los visitantes que es retenida
comunidad, como la recogida de residuos sólidos, tratamiento a localmente.
áreas verdes, limpieza etcétera.
17
Prosperidad local. Maximizar la contribución del turismo a
la prosperidad económica del destino anfitrión, incluyendo
una proporción de gasto de los visitantes que es retenida
localmente.
Calidad de empleo. Fortalecer el número y calidad de los
Priorizar la incorporación de pobladores del entorno a las plantillas empleos locales creados y sustentados por el turismo,
de las Unidades Empresariales de Base localizadas en zonas incluyendo el nivel de pago, condiciones de servicio y
rurales o poco urbanizadas, promoviendo su superación hacia disponibilidad para todos sin discriminación de género,
cargos especializados y directivos. etnia, discapacidad u otra condición.
Equidad social. Buscar una distribución amplia y justa de
los beneficios económicos y sociales del turismo para toda
la comunidad receptora, incluyendo mejoramiento de
oportunidades, ingresos y servicios disponibles para los
pobres.
Promover elementos de ambientación, diseño, mobiliario, Prosperidad local. Maximizar la contribución del turismo a
espectáculos, artesanías y otras ofertas culturales, creados por la prosperidad económica del destino anfitrión, incluyendo
pobladores de la localidad una proporción de gasto de los visitantes que es retenida
localmente.
Respetar las tradiciones, costumbres, cultura y estilos de vida de Bienestar comunitario. Mantener y fortalecer la calidad de
la comunidad. vida en comunidades locales, incluyendo estructuras
Apoyar el trabajo de educación ambiental en las zonas de sociales y acceso a los recursos, atractivos y sistemas
residencia de los trabajadores. Contribuir a las acciones de esenciales para la vida, evitando cualquier forma de
saneamiento ambiental como la recogida de residuos sólidos,
tratamiento a áreas verdes, limpieza etcétera. degradación social o explotación.
Comunicar a los clientes externos la necesidad de su colaboración Satisfacción del visitante. Proveer una experiencia
a la sostenibilidad a través del código de conducta ambiental. segura, satisfactoria y placentera a los visitantes, disponible
Comunicar a los clientes externos, los atractivos naturales, para todos sin discriminación de género, etnia, discapacidad
históricos y culturales de los sitios. u otra condición.
Tabla 3. Correspondencia entre los objetivos, metas y acciones del Programa Ambiental y los 12 pilares del Turismo
Sostenible propuestos por el Programa de las Naciones Unidas para el Medio Ambiente la Organización Mundial del
Turismo.
18
CONCLUSIONES
19
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Asamblea Nacional del Poder Popular de la República de Cuba. Ley 87 “Del Medio
Ambiente”. La Habana: Gaceta Oficial de la República. Edición Extraordinaria, (7).
(jul.11 1997)
20
AP- 093
El turismo podría ser una fuerza del capitalismo, a escala ampliada opera en Celestún,
Yucatán. Con éste, las políticas gubernamentales alientan la transición hacia “el desarrollo
turístico”. Se analiza una de las expresiones del modelo turístico institucionalizado en
México, el que ocurre en las Áreas Naturales Protegidas (ANP) y que va acompañado de
un proceso de invisibilización de las actividades productivas de la población que
ancestralmente han coadyuvado a construir la base material y subjetiva de los pueblos
indígenas, campesinos y pescadores sobre el territorio. Se devela el campo complejo de
relaciones donde el desarrollo es sinónimo de disputa territorial-material y territorial-
subjetiva. El abordaje de la problemática se realiza por una parte, considerando a la
acumulación del capital, cara del desarrollo turístico en programas de turismo en ANP, y
por otro lado, el “desarrollo como disputa y proceso en construcción” se observa a través
de las prácticas sociales (productivas y de reproducción social), asociadas a la pesca en
donde paulatinamente se vincula como actividad al “ecoturismo”. Finalmente se logra el
objetivo de identificar cooperativas que incluyen estos proyectos en sus realidades y a
develar la justificación legal que ha sido impuesta en su territorio a través de programas,
prohibiendo la pesca y alentando el ecoturismo, mismo que instala nuevas formas de
acumulación por desposesión (Harvey 2007), material y subjetiva. No obstante, se
vislumbran otros derroteros o proyectos sociales que la población local, los pescadores
artesanales, van construyendo mediante su capacidad de tomar decisiones y construir
alternativas a las tendencias dominantes.
1
Estudiante del Doctorado en Economía Política del Desarrollo, Centro de Estudios del Desarrollo
Económico y Social (CEDES) de la Facultad de Economía. Benemérita Universidad Autónoma de Puebla.
México, correo electrónico: lirioazahalia@yahoo.com.mx
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Profesora investigadora del Doctorado en Economía Política del Desarrollo, Centro de Estudios del
Desarrollo Económico y Social (CEDES), Facultad de Economía, Benemérita Universidad Autónoma de
Puebla. México, correo electrónico: rosaliavt@hotmail.com
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Prácticas sociales versus el discurso de políticas de conservación a través del
turismo sustentable en la disputa por el desarrollo: el caso de los pescadores
artesanales en la Reserva de la Biósfera Ría Celestún, México
Introducción
Esta ponencia se enmarca en el estudio de tesis doctoral que se está llevando a cabo en
Celestún Yucatán, México, denominada: “Prácticas sociales en el desarrollo como un
proceso en permanente construcción de capacidades de vida: El caso de los pescadores
artesanales y el ecoturismo en Celestún, Yucatán”, y que tiene como objetivo general,
comprender el significado de las transformaciones en las prácticas sociales de los
pescadores artesanales en esta comunidad, que realizan pesca como principal actividad, y
entre otras, paulatinamente se imbrican con las del turismo y ecoturismo en su vida
cotidiana.
Ya que uno de los lentes teóricos para abordar la problemática son los procesos de
acumulación del capital y de acumulación por desposesión material y subjetiva, se
propone sean abordados en esta ponencia en particular, mediante el análisis de las
políticas gubernamentales turísticas y de conservación en la forma de promoción del
turismo.
Con la finalidad de comprender esta relación de instituciones con las comunidades rurales,
que se sustenta en un marco legal, específicamente con los pescadores artesanales en
Celestún es que se eligen dos programas fomentados por la Comisión Nacional de Áreas
Naturales Protegidas (CONANP) que tienen incidencia en este territorio de raigambre
maya para tratar de comprender ¿por qué se fomenta el turismo y se sanciona a la pesca?
Entendiendo que los procesos en la relación del turismo con la sociedad y el ambiente en
Celestún no están aislados, sino que serían reflejo de un orden mayor, es que se aborda la
historicidad de los modelos turísticos en México, aparentemente disímiles, pero que forman
parte de un mismo esquema. Finalmente, por una parte, se abordan las políticas presentes
en Celestún a través de programas oficiales y por otro lado, se observan algunas prácticas
sociales, especialmente asociadas a la actividad productiva principal, que es la pesca
poniendo énfasis en los cambios que están teniendo a partir de la penetración del turismo.
Cabe señalar que la investigación, como se ha mencionado, está en proceso y que los
estudios de campo que aquí se señalan forman parte del marco metodológico general de la
investigación, que no agotamos en la presente ponencia ya que rebasarían por mucho el
objetivo aquí señalado.
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Estudiante del Doctorado en Economía Política del Desarrollo, Centro de Estudios del Desarrollo
Económico y Social (CEDES) de la Facultad de Economía. Benemérita Universidad Autónoma de Puebla.
México, correo .electrónico: lirioazahalia@yahoo.com.mx
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Profesora investigadora del Doctorado en Economía Política del Desarrollo, Centro de Estudios del
Desarrollo Económico y Social (CEDES), Facultad de Economía, Benemérita Universidad Autónoma de
Puebla. México, correo electrónico: rosaliavt@hotmail.com
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Los modelos turísticos: el de sol y playa y ecoturismo
1.1. La transición del modelo turístico de sol y playa al “sustentable”
Como respuesta, esta actividad, oficialmente conminada a conservar los recursos del
entorno, se incorpora en la racionalidad de los pescadores artesanales desatando distintos
procesos en el intento de prevalecer sus mundos de vida. Pesca, cultivo de la sal y
ecoturismo se unen en un proyecto colectivo incorporándolo a través de las relaciones
sociales y productivas. ¿Cómo comprender que en esta comunidad, a partir del año 2000,
es decir, con la declaratoria de ANP en su clasificación de Reserva de la Biósfera, se les
prohíba a los pescadores artesanales seguir realizando su actividad tradicional de pesca y
a su vez, se impulse el turismo a través de distintos programas y normas? Es decir, ¿cómo
es que el ecoturismo llega en forma de programas y leyes a Celestún para imponerse
como paquete tecnológico? La historia reciente del turismo en México nos brinda una
apertura para comprenderlo.
De esta manera la década de los setentas continuó la expansión del negocio del turismo
especialmente en zonas mayormente de playa. 6 Todo estaba listo para atraer la inversión
5
Impulsado, entre otros factores, porque justificó las inversiones de infraestructura en Veracruz, en el Golfo
de México y Acapulco y Puerto Vallarta en el Pacífico que provenían de la iniciativa privada mayormente y
alentadas por el incremento de la demanda turística.
6
Esta fórmula fue ampliándose en los planes de finales de esa década y al inicio de los ochentas, la política
se centró en la creación de “Centros Turísticos Integralmente Planeados” con el Fideicomiso realizado en
3
extranjera directa (IED) que cumpliera los objetivos de los planes maestros
fundamentalmente en la forma de creación de infraestructura, como instalaciones (hoteles
en cualquiera de sus modalidades), carreteras, etc. que bajo el discurso del desarrollo, la
creación de empleo y la generación de divisas transformaban paulatinamente los espacios
sociales, incidiendo de distintas maneras en la vida cotidiana.
Sin embargo, este corto ciclo expansivo de la actividad turística, de 1950 a 1980, fue
frenado, entre otras cosas por la recesión que se vivió en la llamada “década perdida” de
1980, en donde diversas inversiones dejaron de fluir. El turismo no fue la excepción,
estrangulando las metas de ser uno de los primeros países captadores de visitantes y por
ende de divisas, lo que en la actualidad sigue ocurriendo. Esta característica siguió
acompañando al turismo de los noventas en la que ocurre un cambio de modelo, ahora
basado en la biodiversidad, mismo que coincidió con los debates sobre el desarrollo y la
crisis ambiental. Para ese entonces, los impactos negativos ambientales se traducían en
otros más, cobrando su factura porque el modelo “de desarrollo turístico” ya había sido
instalado con un alto costo social y ambiental consumidor de recursos naturales. Por
ejemplo, en términos ambientales el modelo de sol y playa implicó eliminar distintas zonas
de manglares de las costas mexicanas y al servirse de un alto consumo de agua y energía,
a expensas de la población local.
Nacional Financiera que podía manejar como banca de primer piso diversos fondos obtenidos del BID y el
FMI para alentar y aumentar todo tipo de inversiones ahora en otros destinos de costa mexicanos: Se
escogieron cinco: En Baja California, Loreto y Los Cabos, en Oaxaca Huatulco, en Quintana Roo, Cancún,
en Guerrero Ixtapa Zihuatanejo.
4
1.2. El modelo de ecoturismo “sustentable” en ANP
Una política turística y ambiental que está enfocada para aplicarse como modelo en
diversos territorios de comunidades rurales son las ANP. Especialmente en aquellas
poblaciones mayormente indígenas, campesinos o de pescadores, donde la biodiversidad
y la cultura son consideradas susceptibles de mercantilizarse para la expansión del capital,
(Harvey, 2007).
Dicha política es operada con programas intersectoriales que fueron integradas a través
del Grupo Interinstitucional para el Desarrollo del Turismo de Naturaleza, en el que están
aglutinadas diversas dependencias, como la Comisión para el Desarrollo de los Pueblos
Indígenas (CDI), la CONANP, la Secretaría de Medio Ambiente, Recursos Naturales
(SEMARNAT), instrumentaron financiamiento, capacitación y asistencia técnica con el
discurso de conservar el medio ambiente natural y eliminar la pobreza.
En el sexenio del presidente Vicente Fox (2000-2006) se inaugura una política de “turismo
alternativo”, actualmente vigente como “turismo de naturaleza” contando ya con un
montura institucional y legal para ejecutarla bajo un enfoque mercantil bajo el discurso de
la sustentabilidad pero alejada de sus verdaderos principios, (González 2010).
Esta visión del ecoturismo que ha sido alentada por el Estado, es una traducción del
modelo turístico construido de tiempo atrás -el modelo de sol y playa- aplicado a los
centros turísticos de costa, pero ahora replicados en diversos territorios indígenas, de
campesinos y de pescadores cuya bio y socio diversidad pretenden ser objeto de
apropiación del capital externo y motivos para el despojo y expoliación. 8
De esta manera, el turismo se fomenta legalmente en las áreas protegidas bajo distintas
fórmulas o nombres: “turismo de bajo impacto”, “turismo de naturaleza”, “turismo verde”,
“ecoturismo”. Como común denominador, apuntan a la creación de infraestructura y a
justificar el incremento de visitantes a dichas zonas, especialmente cuando son declaradas
como “protegidas” por la importancia y riqueza biológica. Donde diversas formas
productivas podrían estar prohibidas (tales como la actividad minera, agropecuaria
industrial o la maquila), ahí está el turismo y ahora el ecoturismo. Sin embargo,
consideramos que así como otras actividades económicas, el turismo podría estar
7
Sustentadas en cambios legislativos, especialmente las modificaciones a la Ley Federal de Turismo
transformada en Ley General. Véase http://cmas.siu.buap.mx/portal_pprd/imagenes/pistzaya/matria_43.pdf
8
Esto es relevante, ya que México es considerado como un país megadiverso cultural, de los más
importantes en el mundo y uno de los diez países en donde se encuentra una biodiversidad de las más
representativas del planeta. Ambos elementos coinciden en territorios de los pueblos indígenas que desde
este punto de vista, resultan ser materia prima para dicho modelo ecoturístico.
5
vinculándose con procesos de acumulación por la desposesión 9 . Se trataría de una
desposesión material en términos de condicionar a la dinámica del turismo los procesos de
trabajo que forman parte de procesos sociales construidos socialmente y una desposesión
subjetiva a través de los imaginarios que se colocan, entre los cuales “el desarrollo
turístico” sería el equivalente a tener una vida digna y mejor. 10
6
que imprime el territorio y según corresponda. Si los elementos de la biodiversidad son
representativos, esta forma de mercancía-turismo resalta la “riqueza natural” en forma de
atractivos. Si lo que importa son las manifestaciones culturales, entonces dichos elementos
formarán parte de paquetes turísticos que incorporen elementos de este tipo.
Aun cuando con el turismo se satisfagan diversas necesidades, entre ellas, la recreación,
en el sentido de que “el individuo restituya de nuevo su capacidad física e intelectual, goce
de un tiempo para sí mismo” y se le considere como una actividad que “se incorpora a las
necesidades fundamentales de alimentación, vivienda, salud, trabajo y educación,
parámetros básicos del bienestar y calidad de vida del ser humano” (Chávez 2005) es
incorporado en el ciclo de producción y consumo de la sociedad capitalista en la forma de
relaciones de explotación, tanto del trabajo, como se da en las relaciones que los
empleados mantienen con los dueños de los grandes monopolios que implican la
prestación de los servicios (transporte, alojamiento, servicios de alimento, etc.), como
también en la explotación del patrimonio natural y cultural de los pueblos, que se suma a la
expoliación material y subjetiva de sus territorios. En otras palabras, identificamos dos
formas de explotación, una sobre la fuerza de trabajo que presta un servicio y otra a través
de la apropiación o uso de la naturaleza o los elementos patrimoniales.
13
Esto es claro cuando observamos que la Organización Mundial del Turismo (OMT) señala “el volumen de
los ingresos derivados del turismo internacional supera a los de las exportaciones del petróleo, productos
alimentarios o automóviles. Para el año 2011 los ingresos por turismo internacional en el mundo superaron
por vez primera el billón de dólares y si se agrega a esta cifra la derrama por transportes internacionales, se
tiene que el valor total de las exportaciones generales por el turismo internacional alcanzó 1.2 billones de
dólares, -cifra equivalente a un movimiento de más de 3,200 millones de dólares diarios medido en el
volumen de las llegadas de turistas internacionales en el orbe- ha mantenido un vigoroso crecimiento
estimado en 6.2 por ciento muy por arriba de la dinámica de la economía mundial. En tanto en el año 1959 se
registraron 25 millones de llegadas de turistas, para el 2011 se alcanzaron 983 millones y, seguramente, en
2012 se superará el umbral de los mil millones” (Madrid 2012:25).
7
destaca como una de las principales poblaciones del estado cuya actividad podemos decir,
es ancestral, en virtud de que Chenaut (1985:57) reconoce:
“Es tan vieja como la presencia de los mayas en la península. No obstante de que se
conoce muy poco de la pesca maya, lo importante es señalar que, aun siendo un
pueblo volcado hacia las tierras del interior, los mayas aprovecharon el mar y las
costas. Ellos consumían pescado, fabricaban artes de pesca, y unido a esto, tenían
conocimientos marítimos y de navegación. Sin embargo, hay un vacío de información
en cuanto a su actividad en la época de la colonia, Thompson denomina a los mayas
los fenicios del Nuevo Mundo y no lo hace en vano (Chenaut op.cit).
Existen registros que su fundación data desde 1718, como una población del Partido de
Sisal, después formó parte de Maxcanú, hasta que se erige como cabecera del municipio
de su mismo nombre en 1918. En 1979 con Decreto del Ejecutivo Federal se le otorga la
denominación de “refugio faunístico”, mismo que quedó abrogado desde noviembre del
año 2000 donde se considera como un ANP por su alta biodiversidad, riqueza faunística y
florística de acuerdo con la Ley General del Equilibrio Ecológico y Protección al Ambiente
(LGEEPA) y políticas gubernamentales de conservación, se encuentra en el Registro de
ANP del país con el carácter de “Reserva de la Biósfera”, en la región denominada “Ría
Celestún” , ubicada en los municipios de Celestún y Maxcanú, en el Estado de Yucatán y
Calkiní, en el Estado de Campeche, con una superficie total de 81,482-33-44,545
hectáreas. Además, se considera uno de los sitios prioritarios para la conservación de los
ambientes costeros y océanicos de México denominado “Los Petenes-Ría Celestún-El
Palmar” y bajo protección de la Declaración de Sitios Ramsar como lo señala la Comisión
Nacional de Áreas Naturales Protegidas (CONANP).
Como se puede observar, el turismo entra en forma de paquete tecnológico, pues incluye
una serie de instrumentos que llegan en forma de capacitaciones, financiamiento y
sinergias institucionales a los actores. Aquí insiste en:
8
“Conservar los ecosistemas más representativos, mitigando los impactos
negativos, mejorar la calidad de vida, teniendo en el fomento del turismo una
herramienta de desarrollo sustentable y sensibilización y cultura para la
conservación” (SEMARNAT 2006).
Sin embargo, ¿a qué tipo de cultura de conservación se refieren cuando se tiende a ignorar
las prácticas sociales de la población local, especialmente la pesca, privilegiando a lo
turístico y ecoturístico?
Según este mismo Artículo, las actividades de producción y reproducción social asociados
a la pesca artesanal no se consideran tradicionales, aún para el autoconsumo. No son
contempladas como mecanismos de conservación, tal como la Ley considera,
sorprendentemente, al turismo. Como evidencia, tenemos el PTAP 2006-2012 (CONANP
2007) en el que se establecen lineamientos para la aplicación de instrumentos de política
ambiental para el turismo, financiamiento para infraestructura con coordinación de otras
dependencias y un esquema para la implementación “de conocimientos y capacidades
para un desarrollo sustentable del turismo”. Este programa encuentra sustento legal en la
LGEEPA, así lo señala el artículo 47, refiriéndose a las subzonas de uso tradicional, lo
siguiente:
Lo que se traduce como imposición de esta actividad, al tener más prioridad que la pesca
y ahora operacionalizado a través de los programas que ya se han abordado 14 . En el
14
Como ejemplo, así se refiere al ecoturismo en la ficha informativa de sitios Ramsar de la CONANP
respecto a Celestún: 21. “Valores sociales y culturales: Es evidente que las actividades productivas de las
comunidades asentadas en la Reserva están dirigidas a tres áreas particularmente: la pesca, que se
representa como la principal actividad económica y que genera una buena cantidad de empleos de forma
permanente y temporal e ingresos económicos en la región; el aprovechamiento artesanal de la sal, una de
las actividades más antiguas en el área y cuyos métodos de producción no han variado con el tiempo,
9
discurso de las dependencias encargadas de las políticas ambientales en Celestún, se
habla de una “alternativa” que complemente los ingresos de los pescadores y conserve el
entorno ambiental, sin embargo, por los testimonios, deducimos que al inicio se presenta
como imposición a los pescadores por la prohibición de la pesca con chinchorro, así
expresa un pescador:
¿La idea de formar ecoturismo? No era esa al principio, la nuestra era formar turismo
de playa, fui el primero que comenzó con ese pensamiento de hacer un proyecto de
turismo, comenzamos en el 2000, cuando nos dedicábamos a la pesca con
chinchorro, que es una pesca que se hace con un equipo de arrastre. En ese tiempo
se capturaba mucho pescado, la corvina, incluso el pescado fino, como el robalo.
Como estamos en un mar que es un bajío, llegaban muchas especies de paso, a
desovar y ahí las capturábamos. El problema es que empieza a entrar PROFEPA
antes que Pesca, de repente hubo una prohibición, y así de la noche a la mañana
nos quedamos sin alternativas de trabajo. En esos tiempos había 20 chinchorros,
aproximadamente 300 familias que dependían de esa actividad, más lo que se surtía
al pueblo para filetear. Se sostenía al 60% de la comunidad y de la noche a la
mañana nos quedamos sin trabajo. (Testimonio en junio del 2012, -el resaltado es
nuestro-).
Esto conlleva a reconocer que no son simples receptores y ejecutores de los programas,
no son sólo maquiladores de proyectos productivos, sino actores que ejercen autonomía
sobre sus propios recursos mediante los cuales está presente el proyecto de vida que a su
vez se disputa, confronta y construye capacidades de vida, en términos de Hugo
Zemelman es:
debido principalmente a las condiciones particulares de la región; y el turismo o ecoturismo, actividad
económica que va con un crecimiento acelerado”.
10
“El ensanchamiento de la subjetividad que expresa la potencialidad del sujeto
individual en vez de restringirse a la lógica de la reproducción material, condición
que se reflejaría en niveles de vida” (Zemelman 2012:236).
La conservación a la que apuntan los programas y la ley que hemos venido comentando,
privilegia al turismo y a su vez invisibiliza y sanciona a la pesca. A una actividad productiva
que al formar parte de las prácticas sociales de la población local, ancestralmente ha
coadyuvado a construir la base material y subjetiva de los pescadores artesanales mayas
en Celestún. Entendemos a las prácticas sociales como conjuntos diversos de actividades
productivas y de reproducción social que hacen posible la reproducción material y subjetiva
de la vida misma así como la forma de manifestarse.
En otras palabras, en el caso que nos ocupa se trata de una relación entre lo productivo
(pesca, cultivo de la sal, ecoturismo) y las relaciones sociales que son establecidas en
torno a esta materialidad. La forma en la cual la relación social se construye en
Celestún está estrechamente vinculada a las condiciones materiales de su
reproducción (lo productivo), es decir, a la forma en la cual estos actores resuelven
materialmente su vida, que es resultado de la acción transformadora sobre la
naturaleza en cualquiera de sus manifestaciones, en este caso observamos el mar y la
ría con la pesca, las charcas con el cultivo de la sal y el ecoturismo en las supuestas
actividades de conservación, como sería la reforestación con mangle y la participación
en proyectos de reproducción de especies. Sin embargo, el proceso de reproducción
de la vida no se agota en el acto físico de producir, sino que:
11
“Al producir colectivamente se generan simultáneamente un conjunto de
relaciones sociales de convivencia, es decir, una forma concreta de estar
colectivamente en el mundo, a partir de la cual irán conformando también su
identidad en tanto sujetos sociales. En el proceso de producción de la vida
humana, el proceso físico de reproducción se encuentra siempre acompañado por
un proceso de reproducción social a través del cual los seres humanos van
definiendo la forma de su vida en sociedad, es decir, la forma concreta y particular
de su socialidad” (Linsalata 2011:3)
“Las actividades campesinas no sólo implican una lógica de producción, sino que
a su vez implica una serie de relaciones que el grupo social establece, de tal modo
es también re-producción [… ] pues articula producción, consumo productivo y
consumo final en evaluaciones unitarias donde las necesidades y aspiraciones
culturalmente determinadas de la familia son factores decisivos (Bartra 2011:10)”.
Para León y Flores (1991) “las prácticas sociales están en una estrecha relación
con la organización rural, son lo que ésta hace para defenderse, para crecer y
desarrollarse, los movimientos que emprende y cómo los emprende, para cambiar
la estructura de dominación las cuales se realizan en un espacio social concreto,
la comunidad, donde los actores sociales construyen sus vínculos y desde donde
se relacionan”.
¿Cuáles son esas prácticas productivas y de reproducción social en Celestún que estarían
siendo impactadas por el turismo?
También están los grupos de mujeres que venden artesanías de concha, caracol y otros
materiales, constituyen otro de los colectivos importantes para comprender el desarrollo de
las actividades turísticas en el puerto. Igual que los lancheros, entre ellas es posible
establecer una incisiva separación: las que se encuentran en el parador de la ría y las que
lo hacen del lado de la playa [...] ambos grupos están conformadas por esposas,
hermanas, hijas de lancheros o familiares de restauranteros. Se dedican por lo general a
esta actividad en temporada turística y sus ingresos son de apoyo a la economía familiar,
en 2005 sumaban 20 mujeres.
12
Otras más trabajan en las charcas, donde se obtiene la sal. En el trabajo de campo
realizado pudimos identificar otras sociedades cooperativas más que son de pesca, pero
también de ecoturismo: Manglares de Dzinitún, Isla Pájaros, Jaltúm, Punta Cajúm, Punta
Cholul, Petén de los Monos y Delfines, esta última constituida por mujeres. Añadiéndose a
la lista de las sociedades cooperativas del mar y de la ría.
Los lancheros de la ría, como se les conoce en el municipio, “cuentan con 57 socios
constituídos en cuatro Sociedades de Solidaridad Social: Paraíso Escondido, Punta Ninúm
de Celestún, Santa Cruz Cambalán de la Ría y Santa Cruz Cambalán. Éstos trabajan en
conjunto con el Patronato CULTUR, que les dotó de infraestructura y administra la
actividad” (Córdoba 2011:13). “Son los primeros prestadores de servicio que el mismo
gobierno impulsó desde la década de los ochentas para organizar recorridos y observar el
flamenco rosado” que desde entonces es la expresión y mecanismo de mercantilización de
la naturaleza en Celestún. “es el paquete rosa, que se luce en los folletos y promocionales
del ANP, al respecto, la encuesta realizada por PRONATURA en 1999, encuentra que el
principal motivo (94.54%) de la visita de los turistas a Celestún lo constituyó el flamenco
rosa” (Ayala 2008:05). Como se ve, hay una gran diversidad de grupos “organizados”, sin
embargo, este forzamiento invisibiliza los espacios sociales que de larga data permanecen
ahí.
En Celestún está la zona federal marítimo terrestre que es mayormente la franja que según
la ley establece es propiedad de la nación, según entrevistas que habrán de relacionarse
con la información del Registro Agrario Nacional, también hay ejido, ” un ejido que se formó
13
porque había zona ganadera, comisario ejidal con un padrón de 200 ejidatarios, los cuales
no tienen zona de manglar” (Testimonio, junio del 2012).
Un fenómeno asociado a la declaratoria del ANP que tiene que ver con la propiedad de la
tierra fue la dotación de distintas hectáreas a través de permisos a las sociedades
cooperativas de ecoturismo señaladas anteriormente, en las cuales han habilitado
infraestructura para la observación de especies, aves acuáticas y terrestres, sin embargo,
en 2012 vencieron varios convenios y la renovación exige requisitos técnicos y recursos
para solventar los estudios. Este finiquito de las concesiones hace pensar en una posible
desposesión de las hectáreas otorgadas, ya que los proyectos ecoturísticos, ahora
convertidos en infraestructura en distintas zonas podrían ser otorgados al mejor postor.
Ahí también se pesca, “es una escuela”, refieren, porque los niños acompañan a sus
padres a pescar y ahí aprenden a capturar chivitas, mojarras, jaibas y camarón, especies
que complementan el ingreso familiar, además “es nuestro guardadito, pues nos da de
comer cuando el mar está embravecido, traes comida para la casa, y es refugio de los más
pobres, como mi suegro”; pues juntan un kilo de camarón, por lo menos, que vale como
$180 o $200 pesos para luego venderlo, sin embargo, “siempre hay que cuidarse de
PROFEPA”, (Testimonio junio, 2012).
“De enero a abril se pesca el carito y la sierra, en mayo el pepino de mar, en junio y julio la
pesca está difícil por las lluvias, pero se saca la rubia, mero, pargo, canane, pero se
compensa con el turismo y ecoturismo, ya que llegan más personas a visitarnos en esa
temporada. De agosto a mediados de diciembre está la pulpeada”, refiere Mauricio Tzul
(2012), “el turismo es de fines de semana y tres temporadas, diciembre, vacaciones de
semana santa, mayo, julio y agosto, los meses más difíciles donde no hay turismo son la
época de lluvias, octubre y noviembre” según Adrián Marín (2012).
15
Se refiere a la Procuraduría Federal de Protección al Ambiente.
14
De los problemas asociados a la pesca está la escasez de las especies, pues cada año
hay que ir más millas adentro para pescar, lo cual implica más riesgos para la vida de las
personas. Hay un incremento de pescadores que llegan desde los pueblos del interior,
pero son los más vulnerables debido a su desconocimiento del mar o porque se embarcan
alcoholizados, o son muy jóvenes y no conocen las técnicas. En estos espacios, la disputa
se traduce en los permisos que se otorgan y en la clandestinidad de las especies que son
atrapadas fuera de la legalidad que establecen las vedas y los calendarios que la autoridad
señala.
En los proyectos de ecoturismo se entreteje una racionalidad aparejada con las políticas de
conservación de ANP, en algunos proyectos de ecoturismo se pasean a los turistas
mostrando la biodiversidad que ahí habita y nombrando científicamente a las especies,
soslayando los nombres nativos. Un ejemplo es el proyecto Jaltún, autorreferido como
“centro de interpretación ambiental” incubado con la idea de hacer acuacultura con la cría
de mojarra casarrica y jaiba. O Manglares de Dzinitún que fue solicitado por las esposas de
pescadores de una familia ampliada para hacer un encierro de robalo que desembocó en
reforestación con distintos senderos interpretativos.
Conclusiones
El turismo impulsado en Celestún está anclado del modelo de desarrollo turístico mexicano
fomentado desde la década de los cincuentas, primero en la fórmula de sol y playa que
después se impone en territorios de comunidades de indígenas y campesinos y
pescadores artesanales mediante la política de “turismo de naturaleza”.
En Celestún, las prácticas sociales de larga data son invisibilizadas, y al no ser tomadas en
cuenta como actividades tradicionales para la Reserva de la Biósfera, se construye un
modelo de “conservación” cuya base es la racionalidad económica de los recursos donde
se inserta el turismo y ecoturismo, de esta manera, dichas prácticas sociales son reducidas
a actividades de prestación de servicios.
15
de nuevas reflexiones por lo tanto es conocer ¿de qué manera están siendo transformadas
por la actividad turística?, ¿qué saberes están siendo invisibilizados, negados o
sojuzgados mediante estas nociones de conservación de la naturaleza?
Referencias
Ayala A. Ma. Esther, 2008, El desarrollo del turismo en Celestún, Yucatán, México y sus
efectos en el medio ambiente. Centro de Estudios de Desarrollo Sustentable y
Aprovechamiento de la Vida Silvestre. Universidad Autónoma de Campeche, Campeche,
Camp. México.
Bartra Armando 2011, Hacer milpa. Paradigmas de repuesto para el posdesarrollo rural.
Ponencia presentada en el VIII Congreso de la Asociación Nacional de Estudios Rurales
(AMER), Universidad Nacional Autónoma de México, (en línea) disponible en:
http://www.amer.org.mx/articulosSeminarios/2011/Armando%20Bartra_Hacer%20milpa.pdf
González L. Lirio 2010, “Bajo la lupa, la Ley de Turismo de Puebla, Matria nuestro territorio,
Suplemento de la Jornada de Oriente (en línea), disponible en:
16
http://cmas.siu.buap.mx/portal_pprd/imagenes/pistzaya/matria_43.pdf accesado el 20 de
diciembre de 2012.
Harvey David, 2007, El nuevo imperialismo, Akal, traducción de Juan Mari Madariaga,
Cuestiones de Antagonismo, Madrid, España.
Marx Karl, 2005, El Capital. Crítica a la Economía Política. Tomo 1 Libro primero, el
proceso de producción de capital, biblioteca del Pensamiento Socialista, editorial Siglo
XXI, traducción de Pedro Scaron, México, D.F., Buenos Aires, Argentina.
Marx Karl y Friedrich, Engels, 1977 La ideología alemana. Ed. Cultura Popular, México.
Linsalata Lucía 2011. Valor de uso, poder y transformación social. Seminario “Entender la
descomposición, vislumbrar las posibilidades”. Ondas, espacio autónomo para la
reciprocidad. México, D.F.
17
AP-094
The role of hiking in the valuing of ecotourism in the Azores (Portugal): Exploration
models of the Azorean trails
(1) (1)
Maria Anunciação Mateus Ventura ; Rose Emília Macedo Queiroz ; José Ângelo
Guerreiro Silva (2)
(1)
CIBIO, Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos, InBIO
Laboratório Associado, Pólo dos Açores. Departamento de Biologia, Universidade
dos Açores, Rua Mãe de Deus 13A, Ponta Delgada, Portugal
(2)
Centro de Oceanografia, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa,
Campo Grande - Lisboa, Portugal
mateus@uac.pt; rosequeiroz@uac.pt; jasilva@fc.ul.pt;
Abstract
In the Azores archipelago, an outmost Portuguese region, the natural areas are
its main tourist attraction. Among those, protected areas (PA) are most valued to
nature-based tourism, but are also the most sensitive to its impacts. In Portugal,
tourism of nature is among the top 10 priority products to the development, and the
Azores are particularly prone to support this kind of tourism.
On a survey conducted in 2009, made to build the profile of the tourist visiting
the Azores, hiking along trails was the second most practiced activity by tourists, right
after whale watching. This is a good indicator of the growing potential that this activity
has, in the region. Also the assessment of the tourist carrying capacity of the
Azorean trails, crossing PA in two Azorean islands with different visitation levels,
showed that these trails can receive a greater number of visitants, even though this
use depends on the season, being greater in the summer.
According to our data hiking can be regarded as a promising activity in the
Azores, and as such some exploration models for the activity are proposed here.
Among those, we defend the involvement of local ENGOs, in the management of the
trails for hiking, since there are no entrance gates to limit the access to the areas or
to charge an entrance fee.
Introduction
Of all development opportunities, tourism is the one that has had the most
impact on island communities in recent times (Kerr, 2005). But islands are also
among the world’s hotspots of biodiversity (Petit & Prudent, 2008), creating a
possible conflict between nature attractions and nature based tourism. Abundance of
coastal areas and an exuberant nature are tourists’ main attractions to these insular
destinations. The Portuguese archipelago of the Azores is an insular destination that
offers a great variety of coastal areas and different landscapes, along with a diverse
1
culture and unique heritage. As such, it has been awarded, for two years in a row
(2012 and 2013), the prize of best “green” destination in Europe by the European
Coastal and Marine Union (EUCC, 2013). The archipelago suffers from
environmental vulnerabilities, such as seismic activity which can lead to tsunamis,
and extreme climate events. These vulnerabilities, along with its remote location and
small geographic scale (Cardoso et al., 2008; Fonseca et al., 2011), all affect the
Azorean ecosystems resilience concerning human activities. Obviously the
abovementioned constraints also have a direct impact on tourism, since environment
and tourism are linked and interdependent. Tourism is one of the services rendered
by ecosystems, namely a cultural, spiritual and recreational service (Millennium
Ecosystem Assessment, 2005), and the Azorean islands have a great tourist
potential due to a rich biodiversity and a great geodiversity, thanks to a volcanic
origin (Nunes, 2007; Costa et al., 2008; Lima et al. 2009a; 2009b).
When practiced in a sustainable manner, tourism can have a positive impact on
the areas visited by bringing an income to conservation, but if practiced in a
haphazard manner can be quite harmful to those areas (Swarbrooke, 2000). While
the geodiversity can only be seriously damaged by extreme events (e.g. hurricanes,
volcanoes), biodiversity is much more sensitive to any kind of disturbance (e.g.
walking outside defined trails, bringing pets into protected areas). Furthermore, the
isolation and small size of archipelagos like the Azores make them vulnerable to any
environmental disturbance, and consequently to extinction phenomena. Thus, in
order to prevent further loss of biodiversity, protected areas (PA) have been created
all over the world. In 2008, the Secretariat of the Convention on Biological Diversity
acknowledges the fact that PAs are a valuable tool to prevent the loss of biodiversity
and habitats, acting as buffers to the global extinction crisis. Protected areas are
valuable assets to preserve environmental resources and the cultural heritage and as
such, Portugal has come a long way in its efforts to preserve its biodiversity and
habitats, both in mainland and in the outmost regions of Madeira and Azores. Among
these PAs we find Natura 2000, a coherent net of areas created within the frame of
two EU Directives (Birds Directive: 79/409/CEE revised by Directive 2009/147/EC;
Habitats Directive: 92/43/CEE), where human activities and nature conservation are
meant to be compatible in a sustainable manner.
So the main issue here is to value the islands’ protected areas for tourism,
without risking degradation due to excessive visitors, which will in turn reduce the
quality of the recreational experience (Hillery et al., 2001; Lynn & Brown, 2003).
According to Irving (2002), the use of protected areas for leisure and recreation is
leading to an increased environmental awareness of the human being, which in turns
reflects on our preference to visit more pristine areas. That is also why Andrade
(1995) defends that the natural resources of a region are among the most important
factors to determine its tourist potential. The so called alternative tourism emerges in
the late XXth century due to a fatigue of the “sun and sand” product, making the
tourists turn into the search of new experiences such as watching wildlife, primitive
2
tribes, or simply experience adventure and outdoor activities (e.g. scuba-diving;
hiking) (Ioannides, 1995). In Portugal, the alternative tourism of nature is among the
top 10 priority products to the development, and in the Azores this segment is
considered consolidated being pointed as the driven force for the tourist development
in the archipelago (PENT, 2013). This strategic plan also points to the fact that in the
region, there is a need to develop infrastructures that support the strand of walking
tours (hiking), and to create and make new contents on this activity available to
public, in order to promote it on the tourism market. In order to fulfill this gap in the
Azores, and based on the results obtained by Queiroz (2013), we aim to propose a
conceptual exploration model that will help to regulate the hiking activity in the
Azores and enhance its performance.
Methodology
The Azores is an archipelago of nine islands, distant about 1600 km from the
European western coast and approximately 3900 km from Newfoundland, eastern
American coast (figure 1). Our study was conducted in two of these Islands: São
Miguel, the larger and most populated island of the Azores, also presenting the
highest tourist flow; Flores, a small and more isolated island, with a less demographic
density and a lower tourist flow.
Figure 1 – Location of the Azores in the North Atlantic Ocean versus European
and African continents to the East, and composition of the archipelago.
To attain our main goal, we had to use the results from previous work in order
to have an insight on: (1) the tourist demand about the practice of the hiking, a sport
of nature, in the Azores; (2) the tourist carrying capacity of the Azorean trails crossing
protected areas, of the two case-study islands; (3) the characterization of those
3
pedestrian trails, for their posterior selection, based on a process of decision-making
analysis directed towards quality and fitness criteria.
After covering these aspects, we were finally able to draw some ecotourist
models to explore the Azorean hiking trails, based on: (1) the natural experience
offered by the trails; (2) the profile and demand of the visitors; (3) and the trails’
carrying capacity.
Results
Every protected natural space needs a specific action plan to make it attractive
for ecotourism, but also to assure a satisfactory experience to its visitants. Buckley
(2001) suggested that all ecotourist products need a model that can be used as a
reference, to assess the environmental performance and help in the planning of new
responsible ecotourist products. An ecotourist model presents itself as a broader
alternative to the development of a tourist destination, since it allows the
implementation of strategies that increase the competitive advantage of the
destination. In the Azores, a big competitive advantage lays in the fact that it has
been considered a sustainable tourism destination by international experts (National
Geographic, 2010; EUCC, 2013), and a sustainable tourism favors the generation of
additional funds to help conservation efforts (WTO, 2004; UNEP, 2005). These funds
can be raised mostly through taxes or tickets charged to visit the areas. Besides,
visitants are more willing to pay taxes if they now that the money goes to subsidize
conservation efforts of the areas visited (Galvin et al., 2012).
Among all sports of nature that can be practiced within Azorean protected
areas, hiking was chosen because: (1) the Azorean Regional Assembly considers
the walking tours as a qualitative and qualifying tourist product (Decreto Legislativo
Regional nº 30/2012/A); (2) in the surveys conducted next to the tourists that visited
the Azores in 2009, after whale watching, hiking was the nature-based activity most
searched by the tourists; (3) the tourist carrying capacity of the walking trails is not
yet achieved even for the highest season, allowing for some increase on hiking
without harming the protected areas where it takes place; (4) from the
characterization and evaluation of the existing trails crossing the protected areas of
the two case-study islands, we found some important habitats listed in the annex of
the Habitats Directive, and as such important for to value the sites for visitors.
Although these habitats risk being damaged from the walks, we have published a
guide containing a set of important preventive rules for tourists (Laulhe et al., 2012),
so that negative impacts on the environment can be prevented or minimized.
Given the abovementioned results, we propose here several scenarios to an
ecotourist model, meant to value the use of an extensive net of trails that cross, or
lay within, Azorean protected areas. The best model should be the one that creates a
proper set of conditions to promote nature conservation, and at the same time
provide quality recreation and foster scientific research. The model should also allow
4
identifying and minimizing impacts on the natural resources, and obtain subsidies to
the management of the area. To minimize impacts from the tours, and apart from the
individual tourist behavior, security elements such as stairs, ropes, railings, or others,
must be build in more degraded areas of the trails (e.g. muddy areas).
Scenarios proposed for the ecotourist model of the hiking trails in the Azores,
are as follows:
Scenario 1
Through a free grant system, the regional government can grant the use of the
trails within the protected areas to a private enterprise or an environmental non-
governmental organization (ENGO), for them to explore the trails according to their
specific uses. The maintenance of the trails’ infrastructure will have to be ensured by
the operator, responsible for the conservation status of the trails and the cleaning
actions of their surroundings. The all partnership process must be followed and
evaluated because it is a public service rendered by a private entity or an ENGO.
Several experiences such as this have been put forward all around the world in the
last decades, in order to facilitate the collection of revenues to the protected areas
(Font et al., 2004a; 2004b), particularly in what concerns the grant of nature based
activities.
Scenario 2
A second scenario would be the collection of an entrance and/or utilization fee.
This fee would be a rental income for the protected area but the amount to be paid is
always controversial. TIES (1991) defends the creation of eco-taxes as a taxation
policy to promote ecologically sustainable activities. Galvin et al. (2012) refer several
ways to implement this tax collection:
(1) Collection of an entrance fee to the tourists;
(2) Collection of an entrance/utilization fee to the tour operators;
(3) Hidden taxes, that is, extra taxes paid by the users to local services (e.g. car
rental, car parking, lodging, etc.); these extras are then redirected to the
protected areas (visitors tax).
Local citizens or a lonesome tourist (single access), will be free of charge.
Scenario 3
In some regions it is difficult to charge entrance fees due to the absence of
entrance gates to the protected areas, or the collection of hidden taxes because the
providers of local services are not willing to inflate their prices. In these cases it is
possible to define an entrance fee in the archipelago, paid upon arrival at the airport.
The price should differ between a national and a foreign citizen, and the value of the
tax should be defined according to the tourism market in the region. Nowadays this
tax is already paid on archipelagos in Brazil (Fernando de Noronha), Spain
(Baleares), Venezuela (Los Roques) and Equator (Galapagos), among others.
5
Scenario 4
In this scenario we suggest a mixed system, uniting grant of use to private
initiative with tax collecting from the local government. In order words, we suggest a
mixed of scenario 1 with either scenarios 2 or 3. A public-private partnership (PPP)
can be seen as a management tool to plan and qualify the visitation to protected
areas, as well as the activities that can be practiced in the area, such as hiking.
Conclusion
When we look at the different scenarios, we are tempted to choose between
scenarios 2 or 3, because they predict income from the tourist activity, which can
then be channeled to conservation actions. However, in scenario 2 we are not able to
charge neither tourists nor tour operators because there are neither boundaries nor
entrance gates, to the Azorean protected areas. To implement hidden taxes may also
be a difficult task, because such a measure implies agreements with local enterprises
(hotels, car rentals, etc.) in order to work, and this is risky particularly now under the
present crises situation. The same applies to scenario 3 with the aggravating
circumstance of the expensive airfares already paid by tourists to fly to the
archipelago, when compared to other prices paid elsewhere for similar trips. Thus,
instead of attracting visitors to the Azores, we could be driving them away. After
recovering from the present financial crises, we believe to be possible to implement
some form of eco-taxes that can then be applied in conservation but, prior to that,
there is an urgent need of more environmental education actions next to local
stakeholders. Likewise, and because scenario 4 results from mixing scenario 1 with
one of the other two scenarios (2 or 3), it does not seem like the best solution to
manage and plan activities for the pedestrian trails, for now.
This leaves us with the first scenario where we propose a free grant system
given to a private enterprise or an environmental non-governmental organization
(ENGO). This means no profits for the local government but there should be no
expenses either, with the maintenance of the trails. From the two possible
partnerships, the one involving ENGOs seems more suitable to create a proper set of
conditions to promote nature conservation, and at the same time provide quality
recreation and foster scientific research. Even though this does not exist yet in the
Azores, we already have a very good experience concerning the involvement of a
Portuguese ENGO operating in the Azores, in important protected areas for birds,
like the Special Protection Areas (SPA) defined under the Birds Directive. This
ENGO is SPEA (Portuguese Society for the Study of Birds), a member of the RSPB
(Royal Society for the Protection of Birds). SPEA has been working in the Azores
since the 90’s in a close cooperation with the local regional government, aiming to
protect habitats and species, regulate activities done within these protected areas,
6
and suggesting best practices to preserve the areas and improve alternative forms of
tourism (e.g. bird-watching). Within the Azorean protected areas it is possible to
practice several sports of nature, such as, hiking, climbing, diving, paragliding,
among others (Ventura, 2011); without a close vigilance it is not possible to prevent,
nor minimize the impacts that these activities can have, on the environment. ENGOs
are always locally based thus, can play a major role on this task.
Other interesting examples of ENGO’s involvement in island tourism can be
found elsewhere. For instance, in the archipelago of Fernando de Noronha in Brazil,
the locally based ENGOs promote environmental education actions next to the
tourists that visit the archipelago, and in turn gain profits from these actions (Estima
et al., 2013). In this archipelago, the grant has been assigned to a private enterprise
that explores the profits from tourism and is responsible for the quality of the local
tourism infrastructures, while the local ENGOs act as a marketing strategy to attract
more tourists to the archipelago, through their actions. In the Azores SPEA has been
getting European financing for their conservation projects, through the European
Union (EU) programs LIFE and LIFE+. Thus, while fostering scientific research SPEA
also promotes the sustainability of the areas, and help to regulate the activities
practiced there.
Nowadays there is a tendency worldwide to an incitement to the participation of
NGOs on public projects due to budget constraints. This, and the difficulty of the
public sector in offering quality infrastructure services (Saraiva, 2008), makes the
ENGO’s involvement the best option, for now, to value the Azorean trails for
ecotourism. We understand that the grant of the hiking trails to a non-governmental
entity is still new in the region; however, it is possible to be seen as a tool to the
planning of visitation in protected areas. As such we defend scenario 1 because the
partnership can help to promote direct conservation actions for the trails, or indirectly
through environmental education actions, training of local guides, and also through
the capture of funds to better develop those actions.
The ecotourist model proposed here can help to raise more questions on the
uses of the Azorean hiking trails, but we must keep in mind that this is a dynamic
process that must keep going, being revised and updated whenever necessary.
Acknowledgments
This study is part of an FCT financed project PTDC/AAC-AMB/104714/2008 co-
financed by FEDER through COMPETE (Operational Competitiveness Program).
Rose Emília was also supported by a PhD scholar (M3.1.2/F/011/2008) awarded by
DRCTC (Azorean Government). We greatly appreciate the assistance, provided by
Roberto Resendes from the Biology Department, University of the Azores, and by
Eng. José Maria Freitas, from the Forestry Services of Flores Island, who provided
logistic support to the expeditions on that island.
7
References
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10
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WTO (2004). Making Tourism Work for Small Island Developing States. Madrid:
WTO.
11
AP-095
1
Universidad Nacional de la Patagonia Austral, Unidad Académica Río Gallegos, Argentina. Correo electrónico:
albrieu.ferrari@gmail.com
2
Universidad Nacional de Córdoba, Facultad de Ciencias Exactas, Físicas y Naturales, Argentina. Correo
electrónico: gracielapastor@yahoo.com
3
Universidad Nacional de la Patagonia Austral, Unidad Académica Río Gallegos, Argentina. Correo electrónico:
carlosalbrieu@gmail.com
4
Universidad Nacional de Córdoba, Facultad de Ciencias Exactas, Físicas y Naturales, Argentina. Correo
electrónico: malbrieu2003@yahoo.com.ar
1
Recomendaciones para la explotación turística sustentable de la Ruta N40
vinculando áreas protegidas en la Patagonia Austral, Argentina
INTRODUCCIÓN
El turismo se vislumbra cada vez más, como una firme base para muchos países y
regiones en vías de desarrollo y constituye la mayor industria en expansión del
planeta (OMT, 2006). Los efectos multiplicadores y de arrastre sobre las
infraestructuras y el resto de los sectores lo sitúan como un sector propicio para
inducir los procesos de crecimiento. El sector turístico mundial ha crecido en torno al
25% en los últimos años, convirtiéndose así en uno de los principales generadores
de empleo (PNUMA y OMT, 2006). El mayor incremento se manifestó en los países
emergentes (+6%) frente a las economías más avanzadas (+4%); habiendo crecido
en América 5% respecto a los inicios del año 2010, con mayor énfasis en
Sudamérica y América Central. Se considera que representa una de las principales
alternativas de desarrollo socio-económico y cultural para Latinoamérica,
contribuyendo no sólo como fuente de divisas para las economías nacionales, sino
además beneficiando directamente a otros sectores de la población, revitalizando las
cadenas de valor y empoderamiento productivo de las empresas proveedoras de
bienes y servicios (Vacca et al. 2008).
En este contexto, se puede visualizar el rol clave que el turismo puede desempeñar
en el desarrollo de un país o región, teniendo en cuenta las excelentes
oportunidades que ofrece, pero con desafíos considerables y posibles amenazas al
medio ambiente y a las comunidades locales si no se gestiona adecuadamente
(PNUMA y OMT, 2006).
2
el turismo de intereses especiales, ecoturismo, científico, cultural, de aventura,
observación de aves, rural, minero, entre otros (Vacca et al., 2008; Ferrari et al.
2009). No obstante, muchos de ellos aún no se han puesto en valor y constituyen
recursos naturales/culturales más que atractivos turísticos. Estos nuevos productos
posibles de crear a partir de recursos actualmente ociosos, permitirían promover el
turismo como instrumento de desarrollo económico y social en áreas de gran
potencial turístico y recreativo. En los últimos años, la demanda turística por sitios de
patrimonio natural y cultural prístinos registra un crecimiento exponencial tanto en el
país como en el extranjero y si bien la mayor parte, se desarrolla a través del turismo
“masivo” o “convencional”, es cierto que existe un número cada vez mayor de
turistas que busca contacto con las culturas autóctonas y los espacios naturales.
Estas nuevas formas de turismo, ofrecen oportunidades que Santa Cruz puede
aprovechar en virtud de su diversidad de recursos que le confieren un abanico de
productos capaz de atraer a mercados y segmentos ávidos en estas experiencias
singulares (Secretaría de Ambiente y Desarrollo Sustentable de la Nación y PNUD,
2009).
Aunque existe interés por parte del organismo provincial de turismo, hoy no se
cuenta con un inventario sistematizado e integrado de sus recursos en el territorio
mencionado. El inventario constituye un registro y un estado completo de todos los
elementos turísticos que por sus cualidades naturales, culturales y humanas pueden
constituir un recurso para el turista, por lo que representa un instrumento valioso
para la planificación turística, toda vez que sirve como punto de partida para realizar
evaluaciones y establecer las prioridades necesarias para el desarrollo de un área
(MINCETUR, 2006). En este marco, los objetivos del presente trabajo fueron
identificar recursos naturales con potencialidad para su aprovechamiento turístico y
aquellos de mayor vulnerabilidad ecológica, a fin de proponer recomendaciones para
evitar el deterioro o pérdida de hábitat, y por ende de los recursos que sostendrían
3
esta actividad, aportando además pautas para la planificación de un turismo
responsable.
METODOLOGÍA
Figura 1 (Imagen de la Izq.). Ubicación del área de estudio en el contexto de América del
Sur y de la provincia de Santa Cruz (República Argentina).
Figura 2 (Imagen central): Localización de la Ruta Nacional 40, demarcada en línea roja
Figura 3 (imagen de la Derecha): Ruta N40 en la Región Patagónica de Argentina (Fuente:
http://www.turismo.gov.ar/esp/menu.htm)
4
Inventario de atractivos y jerarquización de recursos turísticos
5
Problemáticas y potencialidades
RESULTADOS Y CONCLUSIONES
De los 9 sitios mejor posicionados, 6 son áreas protegidas (AP): tres del ámbito
provincial y tres municipales o urbanas, las que resguardan diferentes tipos de
ecosistemas (Fig. 4). El 50% de las áreas, constituyen muestras representativas del
ambiente costero (Reservas de Cabo Vírgenes, Aves Playeras Migratorias de río
Chico y Reserva Costera Urbana de Río Gallegos). Cabo Vírgenes se ubica sobre la
costa atlántica; mientras que las otras dos se encuentran sobre las márgenes de los
estuarios del río Chico y río Gallegos, los que confluyen y desembocan juntos en el
Océano Atlántico. Las AP restantes (Reservas Laguna Azul, Dique San José y Cerro
La Cruz) se encuentran en el interior del continente y conservan principalmente
ambientes volcánicos, estepa, mallines, bosques de transición y bosque de
Nothofagus pumilio y N.antarcticus (Tabla 2).
6
Tabla 1. Síntesis de las potencialidades turísticas de los principales recursos naturales identificados en RN40 Austral, siguiendo los
criterios de MINCETUR (2006)
Denominación Tipo/ Particularidad del recurso Estado actual de Estado actual de Vulnerabilidad
del Sitio Natural Subtipo conservación del recurso conservación del entorno
Tipo: Alta: Alberga la segunda Bueno: La población de Regular: Entorno Muy Alta: Principalmente
colonia en tamaño pingüinos se encuentra en modificado por la actividad por las plataformas
Área poblacional de Argentina del aumento, aunque el hábitat petrolera y gasífera en la petroleras frente a la
Protegida Pingüino Patagónico de nidificación y la zona zona inmediata. La gana- pingüinera, en caso que
(Spheniscus magellanicus), costera ocasionalmente, dería ovina trae algunas hubiera algún incidente con
Subtipo: entre 80 y 90 mil parejas sufren alteraciones por la alteraciones, en particular derrames de petróleo. A raíz
reprod. y es la pingüinera actividad petrolera en el cuando las ovejas se de ello, se construyó un
Reserva continental más austral del área. Pero, los recursos son acercan a la costa, lo cual Centro de Rehabilitación de
Reserva natural de mundo. La colonia posee distinguibles y apreciables. representa un impacto Fauna Costera, con
Provincial dominio características diferentes al potencial para la vegeta- equipamiento adecuado
Cabo Vírgenes provincial resto, pues casi no hay ción, aunque como la para atender pingüinos u
nidos en cuevas sino bajo colonia está cercada, no otras aves, afectadas por
un matorral de Mata Verde. significan un problema para petróleo.
Endemismos de flora y los pingüinos
fauna, representativas de El incremento de visitantes
costa y estepa. También podría ocasionar mayor
conserva colonias de tránsito peatonal en los
cormorán cuello negro y senderos, constituyendo
bandurrias. Paisaje atractivo una amenaza en caso de
y singular, con acantilados ausencia o escaso control
sedimentarios, que alterna por la autoridad de
con playas de gravas. En el aplicación.
extremo sur continental de
América, a escasos
kilómetros del conocido
estrecho de Magallanes
Es un Sitio AICA*
7
Denominación Tipo/ Particularidad del recurso Estado actual de Estado actual de Vulnerabilidad
del Sitio Natural Subtipo conservación del recurso conservación del entorno
Tipo: Alta: Parte de un conjunto Muy Bueno: No presenta Bueno: Entorno bien Media: No hay presencia
de cráteres volcánicos alteraciones aparentes y se conservado, aunque a permanente de agentes de
Área inactivos, cuyo fondo puede apreciar plenamente menudo con impactos leves, conservación del estado
Protegida interceptó el nivel de aguas el paisaje y sus generados por la presencia provincial, por lo cual suelen
Reserva freáticas y dio lugar a un componentes. de basura que dejan los generarse algunos impactos
Campo espejo de agua dulce, pro- visitantes antrópicos, como
volcánico fundo, de color azul intenso. acumulación de residuos en
Laguna Azul Subtipo: Rodeado por lava y rocas el ingreso y vandalismos
basálticas que conforman menores, aunque no
Reserva un paisaje muy peculiar, intensivos (grafitis,
geológica enriquecido por flora y fauna recolección de material
provincial nativa, representativa de la lítico)
estepa y humedales de la
Patagonia extra-andina
Tipo: Alta: Protege planicies Muy Bueno: las marismas Regular: presenta algunas Muy alta: El puerto
intermareales que son están muy bien alteraciones por instalación hidrocarburífero de Punta
Área hábitats para miles de aves representadas, siendo de de pequeños Loyola se encuentra
Protegida playeras migratorias las más importantes del sur emprendimientos adyacente al límite norte del
neárticas y neotropicales. de Patagonia. Alberga las productivos en el área área protegida, por lo cual
Posee marismas con alta congregaciones más circundante a la reserva, los hay una amenaza potencial
Reserva para productividad ecológica, grandes de playeros y que eliminaron la por un posible derrame de
Aves Playeras Subtipo: siendo los mejores ejemplos chorlos del estuario del río vegetación natural para petróleo en carga/descarga
Migratorias de de este tipo de paisaje en Gallegos. siembra de forrajeras. de los barcos. Actualmente,
río Chico Santa Cruz. Principal sitio se está construyendo una
de invernada del Chorlito Ocasionalmente, se refinería de petróleo, que
Reserva Ceniciento Pluvianellus acumulan residuos sólidos constituirá otra amenaza
natural de socialis y Ostrero Austral, que llegan del basural cuando esté en
dominio ambas endémicas de la municipal arrastrados por el funcionamiento
provincial región. Sitio AICA* y Sitio viento y la marea
Internacional de la
RHRAP**
8
Denominación Tipo/ Particularidad del recurso Estado actual de Estado actual de Vulnerabilidad
del Sitio Natural Subtipo conservación del recurso conservación del entorno
Tipo: Alta: Muestra del paisaje Regular: El sector abierto a Regular: Entorno Alta: Presenta alteraciones
costero y del ecotono costa- los visitantes está en modificado en algunas inmediatas por la proximi-
Área estepa. Marismas y buenas condiciones, el partes por efecto del basural dad de la ciudad, disturbios
Protegida planicies intermareales con hábitat sigue siendo usado y en otros, por la (perros, caminantes,
Reserva rica fauna bentónica, que por diversas especies de urbanización, que avanzó pescadores, etc.) que
Costera Urbana Subtipo: sustentan a miles de aves interés, pero hay otros que en sectores naturales, inciden negativamente con
de Río Gallegos playeras y chorlos. Alberga están muy impactados por rellenando marismas e la fauna, contaminación
Reserva otras especies con la proximidad del basural de intermareales adyacentes a derivada del basural o por
natural de problemas de conservación, la ciudad a la costa o por la la ciudad. eliminación de efluentes
dominio como el Cauquén Colorado eliminación de efluentes cloacales en la costa,
municipal (la reserva mantiene entre cloacales. incidiendo en la calidad del
2,5 - 3,3 % de su población hábitat.
biogeográfica).Sitio AICA* y
Sitio Internacional de la
RHRAP**
Tipo: Alta: Comprende los ríos Bueno: el recurso pesquero Regular: Entorno Media: Temporariamente,
Gallegos y Gallegos Chico, se encuentra en buenas modificado por la ganadería mientras se encuentre en
Río/ con importantes zonas de condiciones generales, pero ovina y por remoción de obra dicho trayecto de la
Lugar de pesca deportiva de el paisaje presenta algunas tierra a la vera del camino, ruta, se producen
Paraje Bella Observa- salmónidos (Salmo trutta). alteraciones, especialmente debido a la pavimentación alteraciones que modifican
Vista ción Considerados unos de los por restos de basura. de la ruta. En verano, la el paisaje o hay
mejores ríos del país para la zona es muy utilizada para perturbación de fauna por el
Subtipo: pesca con mosca. Exhibe actividades recreativas movimiento de maquinaria
- De flora una excelente vista (pesca, camping, etc.), por vial en el lugar.
- De fauna panorámica del valle de lo que suelen quedar
- Punto inundación de los ríos y sus residuos en los senderos
Panorámi- meandros y buena aledaños al río
co representación de la estepa
-Pesca magallánica seca, con flora
deportiva y fauna nativas
9
Denominación Tipo/ Particularidad del recurso Estado actual de Estado actual de Vulnerabilidad
del Sitio Natural Subtipo conservación del recurso conservación del entorno
Tipo: Alta: Amplio mallín (pastizal Bueno: El humedal aún Regular: Entorno Alta: Temporariamente
Arroyo/ inundable) enmarcado por mantiene condiciones modificado por alteraciones mientras se encuentre en
el valle del arroyo. Mosaico naturales, que permiten la derivadas de la obra dicho trayecto de la
Lugar de
de canales y lagunas que observación del paisaje y de pavimentación de la ruta ruta, se producen alteracio-
Observa-
alimentan bañados, las especies de interés, nes que modifican el paisaje
ción
pastizales y juncales. aunque existen algunas o perturban la fauna del
Arroyo El Zurdo Segunda localidad en alteraciones temporales por lugar. A futuro, con
importancia en Argentina en el avance de la obra de la incremento del tránsito
Subtipo:
cuanto a población de la ruta. vehicular y el potencial
- De flora Gallineta Chica (Rallus aumento de las velocidades
- De fauna antarcticus), Vulnerable. por mejoras de la ruta, se
- Punto Presencia del Cauquén podría disturbar especies
Panorámi- Colorado. Posee alto valor vulnerables que habitan en
co para los observadores de los juncales a la vera del
-Pesca aves. Sitio AICA* camino
deportiva
Tipo: Mediana: Paisaje Muy Bueno: Sin Bueno: Entorno bien Media: Si aumentara la
representativo de bosque de alteraciones aparentes, los conservado, con pequeñas actividad ganadera en el
Lugar de
lengas y ñires (Nothofagus) propietarios están muy modificaciones antrópicas, área, podría acrecentarse
Observa-
con aves endémicas interesados en su debido a la actividad los efectos erosivos del
Establecimiento ción
(Cachañas, único loro del mantenimiento. Su estado ganadera en algunos suelo y afectarse la flora y
Ganadero Subtipo: bosque andino-patagónico; de conservación y sectores, que han alterado fauna
Stag River pitío, caburé, etc.). presentación permite el suelo y por antigua
- De flora
- De fauna Importante apostadero de distinguir plenamente sus explotación forestal que
- Punto Cóndor Andino (Vultur características y atributos. afectó parte de la flora
Panorámi- gryphus), especie
co categorizada Cercana a la
-Pesca amenaza
deportiva
10
Denominación Tipo/ Particularidad del recurso Estado actual de Estado actual de Vulnerabilidad
del Sitio Natural Subtipo conservación del recurso conservación del entorno
Tipo: Mediana: Parche de bos- Bueno: se encuentra en Bueno: Entorno con Alta: Parte de la reserva
que de lenga y ñire, en un recuperación por medidas algunas modificaciones por comprende una pendiente
Reserva Área pastizal de altura. Presen- de manejo, por demarcación la cercanía de la ciudad y pronunciada, por lo cual si
Urbana Cerro Protegida cia de flora y fauna del sendero, retiro de por alteraciones (ruidos) no se ordena correctamente
La Cruz endémicas y especies caris- caballos y reforestación con derivadas de la ruta, que el uso público puede sufrir
Subtipo: máticas (Carpintero nativas. está al pie de la reserva erosión en corto plazo. Por
Reserva magallánico). Forma parte su cercanía a la ciudad, si
natural de del corredor de cóndores. no hay control, puede sufrir
dominio Alto valor recreativo para las vandalismo, como
municipal comunidades vecinas destrucción de renovales
Tipo: Mediana: Humedal artificial Bueno: el cuerpo de agua Regular: Entorno con Alta: Las zonas de
que brinda hábitat a muchas está en condiciones modificaciones por la pastizales húmedos pueden
Área
Reserva aves acuáticas. Forma par- aceptables y continúa cercanía de la ciudad y por sufrir erosión rápidamente si
Protegida
Urbana Dique te del corredor de cóndores. ofreciendo hábitat para la la presencia de perros que no se ordena el uso público,
San José Subtipo: Con lengas y ñires en uno fauna, aunque hay algunas disturban la fauna. por sobre-pisoteo o
Reserva de sus márgenes. Alto valor alteraciones por Movimientos de suelo en circulación de vehículos.
natural de recreativo para las acumulación de basura en una de sus márgenes por la Impactos por el crecimiento
dominio comunidades vecinas sus márgenes ampliación de la ruta urbano en su entorno,
municipal acumulación de residuos
domiciliarios y perros.
Sitio AICA*: Sitio de Importancia para la Conservación de las Aves (equivalente a IBA), otorgado por Birdlife International
Sitio de la RHRAP**: Sitio de Importancia Internacional para aves playeras migratorias, otorgado por la Red Hemisférica de
Reservas para Aves Playeras
11
Figura 4. Localización de las áreas protegidas en la zona de influencia de la Ruta
Nacional 40 tramo Austral (Santa Cruz, Argentina).
Áreas Protegidas
Jerarquía (*) 3 2 3 2 2 2
12
Dos de las AP evaluadas, resultaron con un nivel de jerarquía 3, que equivale a
“Recursos con rasgos excepcionales, capaces de motivar, por sí solos o en conjunto
con otros recursos contiguos, una corriente actual o potencial de visitantes
nacionales o extranjeros”; mientras que las restantes, obtuvieron un nivel de
Jerarquía 2 que incluye “Recursos con algunos rasgos llamativos capaces de
interesar a visitantes que hubiesen llegado a la zona por otras motivaciones
turísticas, o de motivar corrientes turísticas locales” (MINCETUR, 2006).
La mitad de las AP poseen planes de manejo, pero sólo en una, la Reserva Costera
Urbana de Río Gallegos, se encuentra actualizado. Las restantes no los han
elaborado y dos de ellas se encuentran en una etapa inicial de inventario de sus
recursos. Las tres reservas naturales de ambientes costeros, se destacan por su
valor ecológico, dado que constituyen hábitat para especies amenazadas y/o
endémicas, resguardando un porcentaje importante de sus poblaciones
biogeográficas. Coincidentemente, en dos de ellas (C. Vírgenes y Aves Playeras
Migratorias), se observó la vulnerabilidad más alta, asociado a la actividad petrolera
que existe en la zona inmediata, lo cual impactaría gravemente sobre los hábitats o
su biodiversidad en caso de un incidente con derrame de hidrocarburo (Tabla 1).
Entre las AP señaladas, hay otros recursos con potencialidad turística que no están
bajo ninguna figura de protección formal y son atravesados por la ruta, como por
ejemplo, una serie de singulares humedales (bajos endorreicos) típicos de Patagonia
Austral, que cuentan con interesantes comunidades de aves acuáticas (flamencos,
cisnes, playeros) y nidificación de chorlos y ostreros; o el Arroyo El Zurdo, con la
segunda localidad en importancia para el país de la redescubierta Gallineta Chica
(Rallus antarcticus), la cual en el año 1992 estaba categorizada como en
peligro/extinguida; o estructuras geológicas singulares, como bloques erráticos, que
revalorizan estos sectores y dan continuidad a este potencial corredor turístico. No
obstante, tanto en las AP como en estos atractivos, la pavimentación de la ruta
primero, y a futuro el esperable incremento del tránsito vehicular con el potencial
aumento de las velocidades, podría causar impactos negativos importantes si no se
planifica adecuadamente, teniendo en cuenta la alta vulnerabilidad de estos
ecosistemas y la presencia de especies frágiles. Las rutas han sido uno de los
cambios antropológicos más notables dentro de los paisajes naturales a nivel
mundial. Sus efectos ecológicos directos sobre los vertebrados son la pérdida de
hábitat, el incremento de la mortalidad por atropello, el efecto barrera,
perturbaciones físicas como el ruido y la iluminación, químicas como la
contaminación, y el efecto facilitador u obstaculizador de los movimientos diarios o
13
de largo alcance, en particular los movimientos dispersivos, de ciertas especies.
Requieren, por ello, especial cuidado en su diseño y funcionamiento; como debería
ser para el caso de la ruta en estudio.
Las categorías de manejo de todas las AP mencionadas, permiten el desarrollo de
actividades turísticas reguladas, por lo cual se entiende que tienen un doble
propósito, conservar la biodiversidad que albergan y también como atracción
turística. Sin embargo, para casi la totalidad de los sitios naturales identificados en
este trabajo, no hay en la actualidad desarrollo turístico, excepto en la Reserva
Provincial de Cabo Vírgenes que posee instalaciones, senderos, cartelería y
personal para atención del visitante, y en la Reserva Costera Urbana de Río
Gallegos, que cuenta con un incipiente crecimiento en el número de visitantes, gran
parte debido a que hace poco más de un año, ha inaugurado un Centro de
Interpretación Ambiental. Este centro posee equipamiento novedoso, juegos
interactivos, salón para proyección de medios audiovisuales y conferencias, lo cual
incrementa el valor del área protegida para el turismo. Pero aún en estos dos casos,
no hay una adecuada promoción del atractivo, personal suficiente y financiamiento
para la aplicación de los programas establecidos en sus planes de manejo, los que
incluyen al turismo como uno de los pilares para su desarrollo (Giaccardi y
Sturzenbaum, 2001; Ferrari y Albrieu, 2011).
Al analizar en las seis AP, los siguientes tres aspectos sobre las infraestructuras
disponibles para el turismo: a) para control y vigilancia, b) para turismo (senderos,
carteles, miradores, etc.) y c) disponibilidad de centro de visitantes y/o centros de
interpretación; arroja como resultado que sólo dos reservas cuentan con las tres
condiciones, tres se encuentran en diferentes etapas de construcción y/o con
proyectos en marcha con planificación al respecto y una reserva (la de Aves
Playeras Migratorias), que carece de todas (Fig. 5). Por lo tanto, se considera a esta
última, como una reserva de papel, ya que sólo posee la declaración formal a través
de una ley provincial, pero no cuenta con personal asignado, financiamiento, plan de
manejo ni infraestructuras como las señaladas, que garantizarían una actividad
ordenada y responsable.
14
Seguridad Vial y fauna silvestre
Datos de censos realizados por la Dirección Nacional de Vialidad muestran que los
tránsitos medios diarios anuales (TMDA) en el tramo de interés para este estudio,
salvo en las cercanías de Río Gallegos, son bastante bajos, entre 150 a 520
vehículos/día. Por el contrario, las velocidades relevadas en el acceso a Río Turbio,
tramo pavimentado en buen estado, revela una velocidad media de 110 Km/hora con
percentil 85 de 136 Km/h para los vehículos livianos y velocidad media de 84.7 con
percentil 85 de 104 Km/h para vehículos pesados. Es sabido que las altas
velocidades tienen una gran relación con la severidad de los accidentes y con la
mayor probabilidad de producción de siniestros.
Puede concluirse que las mejoras a introducirse en los tramos enripiados en la RN40
Austral, harán elevar las velocidades de circulación hasta valores por encima de los
136 Km/h para vehículos livianos, lo que implica que más del 15% de los vehículos
circularían a velocidades superiores a las permitidas para este tipo de camino, con
los riesgos inherentes al aumento y gravedad de los accidentes. Además, en las
áreas protegidas se generará una gran disminución de la velocidad por parte de los
vehículos que pretendan ingresar a la misma, con lo que pueden esperarse
importantes diferencias de velocidades, con las consecuencias expresadas ut supra.
Análisis FODA
15
Tabla 3. Análisis FODA en relación a los atractivos turísticos naturales de la ruta
RN40 Austral RN40 (tramo Cabo Vírgenes – Río Turbio), Santa Cruz, Argentina
16
Respecto a las Fortalezas que presenta la totalidad del área de estudio, es
necesario resaltar la confluencia de singularidades en cuanto a paisajes y especies
en algunos tramos de la ruta, mayormente asociados a las áreas protegidas, y una
biodiversidad con alto valor de conservación, lo cual permitiría incentivar el
desarrollo de modalidades turísticas hoy con nulo o escaso estímulo, como el
turismo de naturaleza, ornitológico (birdwatching), de aventura, científico o de pesca
deportiva, entre otras. Las oportunidades son variadas, sobre todo la de contribuir a
diversificar las ofertas turísticas en las comunidades, especialmente porque existen
grupos locales con interés para involucrarse en proyectos de este tipo y por la
posición geográfica ventajosa en la cual se encuentra inmersa la RN40 Austral,
funcionando como vía de enlace con diferentes destinos turísticos ya instalados.
También es importante considerar las amenazas para plantear su control desde muy
temprano, especialmente las derivadas de la obra de mejoramiento de la RN40 y del
momento en que esté funcionando a pleno, para evitar que atente contra la
sustentabilidad del turismo que se desea impulsar con su ejecución. Asimismo,
debería atenderse al desarrollo de actividades humanas no compatibles con la
presencia y objetivos de conservación de las áreas protegidas, las que requerirían
de una planificación urgente para minimizar o eliminar sus efectos negativos.
A partir del Análisis FODA, se elaboraron las siguientes propuestas para superar las
desventajas:
17
geología, etc.), para lo cual se debería capacitar recursos humanos locales, que
conozcan el recurso y optimicen su explotación sustentable.
-Generar políticas de orientación hacia el sector turístico, para enfocar los esfuerzos
en las inversiones y actividades necesarias para lograr el perfil deseado.
-Impulsar la inversión en infraestructuras básicas y servicios para los visitantes,
priorizando los atractivos de mayor jerarquía. La demanda de mano de obra que se
genere, deberían tener como beneficiarios preferentemente, a gente de la zona.
-Buscar fondos nacionales, mediante la presentación de proyectos que permitan
acceder a las líneas de financiamiento existentes o internacionales, utilizando como
fortaleza para su gestión, la presencia de especies endémicas, amenazadas o con
valor carismático.
-Mejorar el camino consolidado que da acceso a la Reserva Provincial de Cabo
Vírgenes, para que puedan circular vehículos de todo tipo.
-Construir sitios de descanso y puente peatonal adecuados, para que los vehículos
puedan estacionar con seguridad y sus ocupantes puedan admirar los atractivos
escénicos naturales presentes en el trayecto de la Ruta Nacional 40.
Conservación
18
- Portales de entrada en ambos extremos del corredor o Reductores de velocidad,
que además de advertir al conductor de la necesidad de un cambio de velocidad
constituyen una barrera física que llamará la atención hacia un cambio de actitud.
- Cartelería interpretativa, con mensajes viales y otros con información acerca de la
fauna, flora, estrategias de conservación desarrolladas en corredor, etc.
- Se deberán tomar los recaudos necesarios para que las agencias de turismo de la
zona y las áreas protegidas cuenten con un sistema de información al usuario sobre
el estado de la ruta y folletería para una adecuada conducción, dadas las
características particulares de las rutas australes.
- Ejecución de desviadores para el tránsito que ingresa al centro turístico con carriles
de desaceleración, lo que permite la separación gradual de los flujos de distintas
velocidades.
Consideraciones finales
Agradecimientos
19
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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del Río Gallegos y zonas aledañas. Ed. Universidad Nacional de la Patagonia
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Ferrari, S., C. Albrieu y P. Gandini. 2002. Importance of the Rio Gallegos estuary,
Santa Cruz, Argentina, for migratory shorebirds. Wader Study Group Bull. 99:35-40.
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de las aves de Santa Cruz: estuario del río Gallegos. En: A.S. Di Giacomo (Editor).
Áreas de importancia para la conservación de las aves en Argentina, sitios
prioritarios para la conservación de la biodiversidad: 412– 414. Temas de Naturaleza
y Conservación 5. Aves Argentinas/ Asoc. Ornit- del Plata, Buenos Aires.
Ferrari; S.; M. McNamara; C. Albrieu y R. Asueta. 2009. O uso da fauna silvestre
para o fomento de actividades ecoturísticas: o caso do Cóndor Andino (Vultur
gryphus) na cuenca carbonífera de Río Turbio. AmbientalMENTE Sustentable ano
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Urbana de Río Gallegos, Municipalidad de Río Gallegos. Santa Cruz, Argentina. Pp:
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Figueira, V. 2011. Turismo y visitas a las áreas protegidas. Breve referencia al
Portugal continental. Estudios y Perspectivas en Turismo Vol. 20: 1214 – 1232
Giaccardi; M. y S. Sturzenbaum (Ed.). 2001. Plan de Manejo Reserva Provincial
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del inventario de recursos turísticos a nivel nacional (Fase I- Categorización).
http://www.mincetur.gob.pe/turismo/Producto_turistico/Manual_de_Inventario_OCT2
006.pdf
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traumatismos causados por el tránsito. Ginebra.
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Vacca; C., Schinelli; D., y Miranda; G. 2008. Turismo en Santa Cruz. Herramientas
de Gestión aplicadas al Sector. Editorial Dunken, Buenos Aires. Argentina.
20
AP-096
Externalidades Ambientales del Turismo en el Santuario Histórico de Machupicchu
Manuel Fernando León Flores 1
1
Doctor en Medio Ambiente y Desarrollo Sostenible, PERÚ, fena4950@yahoo.es
1
Externalidades Ambientales del Turismo en el Santuario Histórico de
Machupicchu
Introducción:
El Plan COPESCO, convenio celebrado entre el Perú y la UNESCO para poner en valor
los monumentos históricos de Cusco, en el primer quinquenio de la década de los 70’s
concibió la idea de implementar un Jardín Botánico que armonice con los monumentos
arqueológicos y de esta manera preservar la flora y fauna de la presión del Turismo;
esta idea fue evolucionando y mediante Decreto Supremo del 08 de enero del año 1981
se creó el SHM con un área de 32,592 hectáreas; está ubicado en el Distrito de
Machupicchu, Provincia de Urubamba, Departamento de Cusco. Su belleza natural y
cultural hizo que sea declarado Patrimonio Mundial por la UNESCO en el año 1983.
Ahora bien, surge una pregunta: ¿Se puede separar el aspecto cultural del ambiental en
el SHM? Definitivamente no, porque la presencia humana en el SHM y la ZA tiene
diversos motivos, pero cobra especial relevancia el Turismo. Entonces, es necesario
aceptar que la ocupación del espacio en el SHM no ha seguido los patrones que se dan
el cualquier lugar de la selva alto peruana caracterizada por migración de los
pobladores de la sierra a la misma en busca de terrenos para cultivar.
Con fines del presente trabajo se ha considerado como principales agresores del medio
ambiente en el SHM a: Los Medios de Transporte, constituidos por los trenes, (solo 4
Km constituyen la de carretera de acceso a las ruinas desde el Puente sobre el río
2
Vilcanota); la Industria de Hotelera; el Pueblo con todas sus actividades económicas
complementarias, la Central Hidroeléctrica de Machupicchu – CHM y los Turistas.
Los rubros señalados se relacionan unos con otros y viceversa Sin embargo, se hará un
recuento breve de cada uno para señalar su importancia en la generación de
externalidades ambientales y su relación con el Turismo.
Santuario Histórico de Machupicchu y Vías de Acceso
Fuente: PLAN MAESTRO 2005 – 2010 - SERNAMP – Cusco
A fines del siglo XIX se sabía de la existencia del Pongo de Mainique, lugar donde las
aguas del alto Urubamba irrumpen la cordillera de los Andes para entrar a su cauce
bajo en la Amazonía; iniciada la República, la sociedad cusqueña ávida de expandir su
hinterland se propuso proseguir la conquista de la selva (Antisuyo); entonces se
comenzó a ganar tierras para la agricultura y a talar árboles con fin primordial de
conseguir madera, pero también cultivando coca y consiguiendo otros productos de la
zona.
3
No es objeto de este trabajo conocer en estricto, los orígenes del tren de Cusco a la
Convención, (que pasa por Machupicchu) pero según refiere Tamayo entre 1906 y
1913 tuvo lugar en el Congreso de la República, sendas polémicas a favor y retracción
de la construcción de un ferrocarril que permita a los cusqueños entrar a la selva por
este medio desde Cusco hasta Quillabamba, capital de la Provincia de La Convención y
posteriormente seguir el curso de las aguas del río Urubamba hasta el Pongo de
Mainique donde el transporte se haría a través barcas de gran tonelaje.(TAMAYO
HERRERA, 1992: 551).
El 19 de julio del año 1999 el Estado concesionó el ferrocarril al Consorcio Ferrocarril
Trasandino S.A., cuyo operador es la empresa Perú Rail S.A.
La Hotelería.
Como sabemos a mediados de 1911 Machupicchu fue “descubierto”, Hiram Bingham,
desatando una inquietud en la inteligencia mundial por conocer de cerca esta maravilla
histórica; de poco a poco los académicos fueron llegando a Machupicchu. Por este
motivo, en el contexto de la Política Económica Nacional se emitió la Ley N° 8708
publicada el 22 de julio de 1938 que fomentaba la construcción de hoteles, siendo que
en 1941 se anunciaba lo siguiente: En Machupicchu se ha construido un albergue,
ensayándose una adaptación de la arquitectura incaica. Tiene 5 dormitorios con
capacidad para 7 pasajeros; y 2 baños colectivos”. (Revista del Ministerio de Fomento
Dirección de Obras Públicas y Vías de Comunicación del Perú – Economía y Reseña
Histórica de los Ferrocarriles del Perú, 1933: 16)
Desde entonces la hotelería, al servicio del Turismo, se ha transformado y ahora
presenta una oferta asombrosa de 858 habitaciones y 1,462 camas al 31 de diciembre
de 2010. (DIRCETUR, 2010: Estadísticas); obviamente la presencia de turistas de
diferente poder adquisitivo genera, la existencia de una población flotante” y del
poblado (ex – aguas Calientes) denominado Distrito de Machupicchu con fines de
prestar servicios complementarios diversificados y albergar a los trabajadores de esta
industria colisionando con el cuidado del medio ambiente y el equilibrio de los
ecosistemas
4
La Central Hidroeléctrica de Machupicchu – CHM.
La ciudad de Cusco hasta la década de los años cincuenta del siglo pasado, para
satisfacer sus necesidades de energía, se valió de la Termoeléctrica de Dolorespata
pero el crecimiento demográfico y el consumo propio de las actividades económicas,
particularmente el Turismo hicieron que la demanda aumente, razón por la cual se inició
la construcción de la CHM a la altura del Km 122 de la vía férrea, siendo que la boca
toma está en el Km 107. La CHM inició sus operaciones en el año 1964 con una
producción de 20 MW, actualmente se viene produciendo 90 MW de energía. (GUISTI:
2005)
Los Turistas.
Los turistas, cuyo propósito es el esparcimiento con fines culturales, de aventura,
místico, ecológico, entre otros, evolucionaron en número desde la segunda mitad del
siglo pasado, esta cifra va en aumento como sigue:
Visitantes al Santuario Histórico de Machupicchu.
Años Nacionales Extranjeros Totales
2004 115,054 388,402 453,456
2005 128,595 414,709 540,304
2006 132,,838 419,417 552,255
2007 173,597 484,168 657,765
2008 163,260 553,029 716,289
2009 160,822 524,685 685,507
Fuente: MINCETUR (Elaboración Propia)
Al respecto es necesario comentar que en el año 2010 fueron más de 1.5 millón de
turistas los que visitaron Machupicchu, de acuerdo a declaraciones de las autoridades
(EFE, NOTICIAS 29/12/2010). Para el año 2013 esta cifra aumentará.
La Aparición de Externalidades Ambientales en el SHM.
El Turismo al Santuario Histórico de Machupicchu - SHM, se caracteriza por el
desplazamiento de turistas nacionales y extranjeros a través de las diferentes rutas de
acceso hacia el SHM, generando la migración de los trabajadores para atender a esa
población flotante, incentivando la invasión del campo para aumentar los cultivos y
también generando el crecimiento desordenado de algunos centros poblados. Estos
daños originados por aprovechamiento irracional del espacio cuyo efecto es el
detrimento de la biodiversidad denominamos: “Externalidades Ambientales del Turismo
en el Santuario Histórico de Machupicchu”
Ahora, si bien es cierto que las causas principales de esta problemática son el
desmedido afán de lucro de los operadores del Turismo y la falta de conocimientos
sobre el tema ambiental en un país poco desarrollado como el nuestro, también es
cierto que sobran brazos para ejercer cualquier actividad económica en forma ordenada
y limpia. No obstante, la realidad es más compleja de lo que parece. El Turismo está
constituido por una cadena de servicios normada por diferentes entidades
gubernamentales que poco coordinan entre sí. La responsabilidad del deterioro, en todo
caso, no es sólo de las empresas operadoras del Turismo o de los proveedores de
servicios turísticos (restaurantes, alojamientos, medios de transporte y otros), sino
principalmente de la ausencia de implementación de una política y praxis de la actividad
5
económica turística que se encuentre integrada; que reconociendo las aspiraciones
naturales de los inversionistas, también garantice un desarrollo sostenible en el
hinterland.
En los últimos veinte años, el crecimiento vertiginoso del Turismo hacia Machupicchu y
su área de influencia, ha causado la degradación ambiental que hoy preocupa a los
académicos y autoridades científicas debido a la falta de planificación del uso de los
bienes públicos, la gestión de los mismos y el monitoreo de su estado de conservación.
Esta tarea es responsabilidad de todos, pero debe ser liderada por el Estado.
Siendo que las externalidades son de diferente orden, se tiene que la degradación que
afecta al SHM se hace evidente por el incremento de residuos sólidos, la aparición de
incendios forestales, el crecimiento desordenado de centros poblados que a su vez
generan una severa contaminación del agua, causando una disminución de su calidad
de vida y riegos a su salud.
6
la oferta turística entre los mismos, desconcentrando el camino Inca y la Ciudadela.
Dijo que el flujo de visitantes debe ser cuidadosamente manejado para asegurar que no
se produzcan impactos negativos sobre el ambiente y también para no afectar la
satisfacción personal del visitante.
Sugirió las medidas necesarias para que la situación de los terrenos rurales ocupados
pueda ser resuelta, elaborando una estrategia de saneamiento físico-legal de la
propiedad en el Santuario, para poder definir los derechos y la situación legal de la
población asentada y los reclamos de antiguos propietarios. Este tema guarda relación
con la aparición de “nuevos” propietarios en el poblado de Machupicchu, antes
denominado Aguas Calientes.
Manifestó que esta ANP, comprende especies de 9 zonas de vida distintas, incluyendo
especies típicas de los bosques andinos, como el Polylepis sp, en las partes altas,
hasta epífitas, arbustos y palmas típicas de los bosques montanos, a menores altitudes.
Los principales grupos taxonómicos son pteridofitos (helechos), gimnospermas,
monocotiledóneas, dicotiledóneas, criptogamas, orquídeas, poaceas, árboles,
moraceae, symplocaceae, polylepis (rosaceae), ericaceae, flora vascular y no vascular.
Los bosques nublados de trópico o "cejas de selva" presentan por lo general una
diversidad de árboles en un número de 50 especies por hectárea, considerando
individuos con un mínimo de l0 cm de diámetro a la altura del pecho. En el Santuario
este número sube a casi 90 especies de árboles por hectárea; también se han
registrado 200 especies de orquídeas, es decir, más del 12% de la variedad total de las
1,700 especies identificadas en el Perú, las cuales por su belleza extraordinaria sufren
una sobreexplotación que amenaza su supervivencia población ha disminuido por
causa de los incendios forestales y, sobretodo, la extracción indiscriminada por parte de
comerciantes inescrupulosos y pobladores del área.
7
bosques de queñuales (Polylepis besseri, P. microphylla, P. pepei, P. sericea, P.
subsericans - rosaceae), sostén de aves endémicas como el Leptasthenura xenothorax
-que no debe tener una población mayor de l00 individuos- y el Anairetes alpinus. Otros
pájaros amenazados y dependientes de este tipo de bosque son el Aglaeactis
castelnaudii, Chalcostigma olivaceus, Cranioleuca albicapilla, Asthenes ottonis y el A.
urubambensis. Los tipos de cobertura vegetal en el santuario son el bosque húmedo de
montaña, el matorral húmedo, pajonal de puna, césped de puna, herbazal de tundra,
áreas de cultivos y vegetación secundaria.
Concluyó indicando que la flora amenazada, entre las especies en situación vulnerable
son tiene: Orchidiaceae: Bletia catenulata, Epidendrum bambusiforme, Elleanthus
aurantiacum, Masdevallia veitchiana, Sobralia dichotoma, Sobralia setigera. Betulaceae:
Alnus acuminata var acuminata. Begoniaceae: Begonia cyathophora, Begonia
erythrocarpa, Begonia peruviana, Begonia veitchii, Begonia pilosella. Meliaceae:
Cedrela lilloí, Cedrela odorata. Rubiaceae: Cinchona officinalis, Cinchona pubescens.
Onagraceae: Fuchsia apetala, Fuchsia austromontana, Fuchsia corymbiflora, Fuchsia
decussata, Fuchsia denticulata, Fuchsia inflata, Fuchsia sanctaros. Cyatheaceae:
Cyathea caraccisanai. Anacardiaceae: Mauria heterophylla, Mauria subserrata.
Myrtaceae: Myrcianthes indifferens, Myrcianthes oreophylla, Myrica pubescens.
Podocarpaceae: Podocarpus glorneratus. Rosaceae: Polylepis besseri, Polylepis
sericea, Polylepis subsericans. Buxaceae: Styloceras laurifolium. Entre las especies en
situación rara se tiene: Orchidaceae: Anguloa virginalis, Bletia mandonii, Cyrtopodium
virens, Lycaste longipetala, Masdevallia sp. nova, Masdevallia amabilis, Masdevallia
barleana, Masdevallia dudley, Odontoglossum praestans, Oncidium zebrinum,
Phragmipedium caudatum, Schomburgkia weberbaueriana, Stanhopea hasseloviana,
Telipogon boissierianus, Telipogon bowmanni, Telipogon papilio. Podocarpaceae:
Podocarpus oleifolius, Podocarpus rusby, Prumnopitys harmsiana. Rosaceae: Polylepis
microphylla, Polylepis pepei. Buxaceae: Styloceras columnare. Entre las especies en
situación indeterminada se tiene: Orchidaceae: Masdevallia davisii. Poaceae:
Arthrostilidium harmonicum.
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María del Carmen Giusti, estudió el daño ambiental causado por la presencia de la
Central Hidroeléctrica de Machupicchu – CHM en el año 2005, cuya operación está a
cargo de la Empresa Generadora de Electricidad Machupicchu S.A. – EGEMSA,
expuso entre otros, lo siguiente: “Luego de las entrevistas realizadas, de la revisión
bibliográfica y del trabajo de campo se han podido identificar los siguientes problemas
ambientales, vinculados a la presencia de la Central Hidroeléctrica Machupicchu al
interior del Santuario son: Modificación del paisaje. Inadecuado manejo de residuos
sólidos. Empobrecimiento y contaminación de las aguas del río Vilcanota. Disminución
del caudal del rio Vilcanota. Deficiencia en el manejo de excretas. Riesgos de
deslizamientos. Inestabilidad de taludes y necesidad de reforestación. Riesgo de
incendios. Generación de campos magnéticos por las torres de alta tensión. Falta de
conservación de sitios arqueológicos, y, Contaminación sonora.”
Así mismo dijo: “Algunos de estos problemas ambientales generan conflictos en el área
del Santuario Histórico de Machupicchu por su vinculación con el funcionamiento de la
Central Hidroeléctrica Machupicchu”. (GUISTI, 2005: 120)
Indicó que a la altura del Km. 107 de la vía férrea Cusco – Machupicchu, se encuentra
la represa, la cual es fácilmente vista por todo aquel que visite la Ciudadela Inca. En
este lugar se observa además de la represa, la cámara de rejas, viviendas y otras
instalaciones para los trabajadores que allí laboran.
Por otro lado, manifestó que la presencia de las torres de alta tensión, distribuidas a lo
largo y ancho del SHM, también altera el paisaje; haciendo un recuerdo de Gil Mora,
expuso: “La erección de los castillos ha ocasionada la apertura de caminos de acceso,
empleando en algunos casos explosivos que han favorecido a la erosión y provocado
deslizamientos.”
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manifestaron lo siguiente: “Con respecto a los sedimentos que se van depositando, los
materiales orgánicos puros (algas, pececillos, hojas, otros) son retornados al medio;
mientras que el resto de materiales (plásticos, latas, otros) son depositados en
contenedores especiales y entregados a INRENA para su traslado, tratamiento,
transformación o eliminación”.
Efectivamente, la presencia de la represa a la altura del Km. 107 de la vía férrea Cusco-
Machupicchu, genera el empobrecimiento y contaminación de las aguas del río
Vilcanota, que atraviesa el Santuario. Al respecto, Giusti afirmó: “Los especialistas que
critican a las centrales hidroeléctricas señalan que las aguas embalsadas no tienen las
condiciones de salinidad, gases disueltos, temperatura, nutrientes y otras propiedades
del agua que fluye por el río. Los sedimentos se acumulan en el embalse, por lo que el
resto del río hasta la desembocadura acaba empobreciéndose de nutrientes; éste es un
impacto ambiental que se presenta en el río Vilcanota como consecuencia de las
actividades hidroeléctricas; sin embargo, su magnitud debe ser evaluada.”
Respecto a los parámetros biológicos manifestó que la Empresa Minpetel S.A., por
encargo de EGEMSA, hizo el monitoreo del agua en lo que concierne a temperatura,
pH, Oxígeno disuelto, turbidez, aceites y grasas y sólidos suspendidos “antes” y
“después” de la central, pero que quedaban pendientes medir DBO (demanda biológica
de oxígeno), sólidos totales, coliformes totales y coliformes fecales, dureza, fosfatos,
nitratos, cloruro y conductividad eléctrica. Concluye manifestando la falta de publicidad
de estos trabajos.
La Contraloría General de la República – CGR con apoyo del Reino de los Países
Bajos llevó a cabo una Auditoría de Gestión a la labor Ambiental y Cultural de
Machupicchu. El resultado de esa acción de control fue publicado en el año 2005 con el
título de: “Machupicchu Auditando la Gestión Ambiental y Cultural”
10
Provincial de Urubamba (MPU) y la Unidad de Gestión de Machupicchu (UGM).”
(CONTRALORÍA, 2005: 27)
11
censar o tener una idea de la cantidad de osos en el SHM. (El Antoniano N° 117
pág.171 - 193)
Una tercera conclusión está relacionada con la “Capacidad de Carga” del SHM; se
aprecia que el número de turistas que pueden visitar Machupicchu ha aumentado con
tiempo llegando ahora a 2500 personas por día, pero el entorno natural se ha dañado.
¿Quién responde a la evolución de estas cifras? ¿Por qué los “técnicos” no sustentan
sus opiniones? Los “estudios”; deben dar una respuesta definitiva a la capacidad de
soporte del SHM por la presencia humana sin dañar el medio ambiente.
Un 98% era mayor de 18 años, vale a decir, los menores de edad eran muy escasos o
nulos 2%. En un significativo 74% provenían de las provincias por donde se extiende el
Valle Sagrado de los Incas (cuyo río es el Vilcanota, llamado también Urubamba) por
donde se encuentran los accesos a las diferentes ruinas arquitectónicas, así también, a
los lugares naturales más bellos del Santuario Histórico de Machupicchu; de Calca
fueron el 33%, de Urubamba 22% y Anta 19%. Otra explicación es que, además de
estar familiarizados con la zona, tienen trabajos complementarios en lugares cercanos a
los centros turísticos, sea en la agricultura, ganadería o artesanías.
Casi un 100% manifestó estar trabajando como porteador por más de tres años, ello
puede demostrar dos hipótesis: La primera que el trabajo remunerado en el Perú
profundo es escaso y segundo que la confianza o las relaciones laborales son
elementos fundamentales en la prestación de este servicio.
12
excepciones. Un 33% de porteadores respondió que no tienen necesidad de llevar algo
más por que las empresas de Turismo donde trabajan les proveen todo. Efectivamente
es así, solo en las empresas grandes.
Conclusiones.
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Estado -SERNAMP y el Organismo de Evaluación y Fiscalización Ambiental -
OEFA; sin contar con la participación de los gobiernos locales. Conclusión
obtenida del análisis administrativo – organizacional.
Recomendación:
Si tomamos en cuenta que se están adoptando algunas medidas, como es la dación de
las Leyes 29325 y 30011, respecto al Sistema Nacional de Evaluación y Fiscalización
Ambiental podremos apreciar que se está abordando las “externalidades ambientales
en el SHM”, pero no aun con la urgencia necesaria; prueba de ello es la inacción en
torno al “Qhapaq Ñan” (Camino Inca) y la existencia de planes y programas de
14
diferentes entidades del Estado con disímiles propósitos, desde los más retóricos y de
contenido místico hasta los más objetivos.
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