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Símbolos Generales para el doblado.



 

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Eric Madrigal
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Modelo de portada:Hurón de Patas Negras


por Ares Alanya
4 ESQUINAS
Revista Latinoamericana de Origami
No. 7 ARTÍCULOS

p. 22 Deduciendo modelos de Eric Joisel,


Primera Parte.
Ricardo Ariel Montecinos
p.25 Características a tener en cuenta en
el papel.
Juan Pablo Vargas
p. 30 Cores, Flores, As flores de papel não
morrem
Hugo Alves Akitaya
ÍNDICE p.34 Instrucciones para obtener papel
sándwich a partir de envases
p. 4 NOTA EDITORIAL tetrapack.
Daniel Mosquera
SECUENCIAS ALTERNATIVAS
p.6 Origami Modular:
p.68 Poema
CLO
Roberto Romero
Isa Klein
p.69 Caricatura Oru y Kami
p.12 Balón de Fútbol
Paul Espinoza
Rodrigo Salazar
p.16 En menos de 20: ALLENDE LATINOAMERICA
Estrella Ninja Bicolor
Román Díaz
p.20 Origami Utilitario: P.50 Batman
Soledad y Victoria Ángel Morollón
Richard Jiménez
p.40 Hurón de Patas Negras
Ares Alanya p.55 Reflexión sobre el tema de los
p.38 Copihue Derechos de Autor por la MFPP
Miguel Kaiser
CREASE PATTERN
p. 48 Mono Araña
Richard Galindo

p. 58 REPORTES

p. 37 GALERIA FOTOGRÁFICA p.66 NOTICIAS


4

NOTA EDITORIAL Por Nicolás Gajardo

motivó a moverse de sus res- Por el momento sin más que


pectivos países y llegar a la decir que estamos abiertos a
angosta faja de tierra. Las con- sus preguntas, sugerencias,
versaciones generadas, las for- comentarios y aportes en nues-
mas de hacer, de arreglar co- tro correo electrónico:
sas, sus secretos, sus pensa-
mientos, sus inquietudes, sus adm_cuatroesquinas@hotmail.com

dudas y la posibilidad de resol-


Recuerden que los que posean
verlas entre todos generaron una cuenta de flickr pueden
El Pasado mes de Agosto se algo en mí que nunca antes subir sus plegados o todo lo
celebró el “2º Congreso Lati- había vivido en el origami. A relacionado con la revista a
noamericano de Origami”, esta pesar de que la recomendación nuestro grupo:
vez a cargo de la asociación a la viene de muy cerca creo que ha
http://www.flickr.com/groups/cuatr
cual pertenezco “Origami Chile”, sido la mejor convención en la oesquinas
en parte es el punto de retorno que he estado, no porque era en
de varias cosas: en el Primer mi país, si no por todo lo que se Un abrazo grande a todos
Congreso de Origami que se juntó en un solo lugar, Real-
mente una experiencia hasta Nico
celebró el año pasado en la ciu-
dad de Bogotá, en Colombia, me ahora única en su tipo y no lo
tocó ser el invitado latinoameri- digo solo yo.
cano, más allá de la suerte de
A lo largo del año de revista el
poder llegar a un lugar que no
lector puede llegar a sentir algo
conocía se convierte en el lugar
similar, ya que son estos mis-
donde comienzan muchos nue-
mos personajes que se juntan
vos proyectos, entre ellos esta
en un lugar físico especial los
revista, ya que tuve la posibili-
que llegan a este espacio que
dad de ponerle rostro al “Tico-
por el momento es virtual pero
donte” Madrigal y conocer a
el cual es capaz de estar en
Mateo Díaz con los cuales, su-
cualquier hogar latino gracias a
mados a Román que ya había
este humilde pero ambicioso
conocido años anteriores, ini-
proyecto de difusión de origami
ciamos este proyecto. En esos
hecho en y para Latinoamérica.
tiempos discutíamos sobre lo
que significaba el origami para Siete números de 4Esquinas
nosotros y tratábamos de en- llevamos hasta ahora y un espe-
contrar el punto en común que cial, un número de suerte, un
nos hacía construir un Origami número que nos enorgullece
latinoamericano; con el paso del porque superamos el año y se-
año fui conociendo y relacionán- guimos vigentes y siempre con
dome con mas creadores y do- cosas nuevas, sumado a la
bladores Latinos, tantos como siempre desinteresada coopera-
tan buenos entre los cuales a ción de nuestros amigos y com-
titulo personal destaco a David pañeros. Quiero invitarlos a
Llanque, JuanC Landeta, disfrutar esta nueva edición y a
Alexander Oliveros, Isa Klein y participar todos de este proyec-
Aldo Marcell. A los dos prime- to, además de no perderse el
ros no había podido conocerlos próximo Congreso Latinoameri-
hasta este año, donde la posibi- cano de Origami en La Paz, Bo-
lidad del Congreso en Chile los livia.
5

Origami Modular, Utilitario, En menos de 20


6

Notas de Diseño del Modular CLO Por Isa Klein, Brasil

Sem dúvida o CLO foi um dos modulares Figura 1


esféricos que mais me encantaram criar. Não
havia nenhuma garantia que daria certo, mas a
emoção do momento não me permitiu recuar.
Criar sob os olhares atentos e silenciosos –
talvez desafiadores – de tantas pessoas,
queridas pessoas, produziu em meu coração
um turbilhão de emoções gratificantes, que
nunca me olvidarei!

O CLO veio a corroborar todo o dito na


conferência que havia acabado de proferir na Para o então possível novo módulo, a ideia
abertura do 2º Congresso Latinoamericano de inicial era utilizar como referência a altura do
Origami: “Matemática Empírica e Paradoxo quadrado:
do Poeta como fontes do processo criativo”.

Um dos pontos analisados na explanação foi a Figura 2


possibilidade de modificação significativa de
um módulo existente, utilizando seus
princípios básicos e aplicando de outra
maneira, culminando com um novo e
diferenciado modelo.

Para demonstrar essa possibilidade, decidi


utilizar o módulo “Muni”, um modelo criado
em 1º de julho de 2010, do qual já surgiram
algumas variações, como o Laya (púrpura ao
fundo): Como percebemos na Figura 1, para
confeccionar o Muni é necessário levar as
pontas opostas ao centro de simetria.

Assim, ao final de alguns


passos teremos como fundo
um polígono com a área
central alongada, que
permite trabalhar os dois
triângulos retângulos
centrais de maneira a
formar as pontas do
modelo:

Figura 3

Muni utiliza como referência a diagonal do Entretanto, trabalhar com esta mesma
quadrado: sequência de passos com o novo ponto de
referência – a altura – não possibilitaria criar
braços e bolsos no novo módulo.
Simplesmente modificar o ponto de referência
7

– da diagonal para a altura – e fazer os passos Buscava-se igual montagem, mas módulos e,
como no Muni não nos permitiria chegar a um portanto, modelos diferentes, o que foi
novo design. alcançado.

A solução encontrada foi converter o quadrado Percebemos a diferença dos módulos Muni e
em um retângulo, dobrando pequenas porções CLO, inclusive no tocante a troca de cor:
em lados opostos e, posteriormente, levando as
bordas até o meio do papel:

Muni CLO

Ao final do processo, convidei 30 participantes


a dobrarem cada qual um módulo. Módulos
quase prontos, percebi que havia um erro!
Corrigimos e seguimos nossas dobras! Penso
Figura 4 Figura 5 que o erro foi muito interessante, pois
possibilitou a todos participarem de um
processo criativo completo. Sim, errar faz
O quadrado então foi convertido em um parte e faz completo o processo! Costumo
retângulo de proporção 1:1,33. Ademais, a dizer que quando visualizamos o problema
dobra da borda trouxa a possibilidade de entendemos realmente o que deve ser feito.
trabalhar com ambos os lados do papel, o que
é sempre interessante. Tudo certo, pedi que escrevessem seu nome no
módulo. Na foto os 24 que escreveram:
Esta nova proporção
permitiu desenvolver
braços e bolsos mantendo
em evidência os
retângulos das bordas:

Figura 6

Realizados tais procedimentos, foi possível


criar um novo modelo a partir de um modelo
próprio preexistente, o que se apresenta como
um interessante processo criativo.
8

E, dividindo a alegria do momento, pedi Com o origami busca-se, entre outros


sugestões de nome aos participantes. Adriana objetivos, agregar pessoas, e nada melhor que
Argoti, de Quito, Equador, sugeriu CLO, um modular esférico para representar este fim!
considerando que o modelo fora criado no
Congresso. Sugestão prontamente aceita!!! Os modulares, na minha opinião, se comparam
às relações humanas. Ninguém vive sozinho,
Módulos prontos, depois de terminada a ninguém brilha sozinho! Um módulo solitário
conferência eu e Nilka Solis, da Cidade do não tem beleza... Ele só se torna realmente
Panamá, montamos o CLO: belo quando está em conjunto, quando cada
um ocupa seu devido lugar.

E, da mesma forma, a beleza daqueles


momentos que vivemos em Santiago só existiu
porque cada um estava lá. Cada um com seu
conhecimento, sua história de vida, sua
cultura, suas características e, principalmente,
seu coração aberto e pronto para compartilhar!

Sem dúvida, o colorido de cada bandeira deu


vida ao 2º Congresso Latinoamericano de
Origami!

E para comemorar este momento,

Foto de Nicolás Gajardo “CLO Latinoamérica y Caribe”,

representando nossa união em torno do


O primeiro, feito a 60 mãos! Está guardado e origami, essa incrível paixão em comum:
será uma preciosa recordação de todos que
estiveram no Congresso...

Nota: Modelo realizado com papel de 9cm,


resultando em um modular de 9cm de
Além do desafio de criar ali, ao vivo, com diâmetro. Peso do papel: 75g/m².
todos esperando um resultado que tampouco
eu sabia se alcançaria, CLO trouxe-me imensa
alegria ao poder representar em um único Fotodiagrama do Muni:
kusudama não apenas todos os participantes do http://diagramascia.blogspot.com/2010/12/eu-
2º Congresso Latinoamericano de Origami, nao-resisto.html
mas também todos nossos irmãos origamistas
da América Latina e Caribe.
9

CLO ©2011
Criado por Isa Klein (MG, Brasil)

Diagramado por Márcio Noguchi (NY, EUA)


30 módulos.
Tamanho indicado 9cm.

1 2 3

Comece com a cor para cima. Marque o meio nas Dobre até as marcas feitas no
䚷Dobre ao meio. extremidades com um “pinch” passo anterior.

4 5 6

Vire do outro lado. Dobre a borda seguindo o Abra.


lado oposto.

7 8 9

Dobre as bordas até o meio. Dobre a borda superior até a Repita para o outro lado.
borda esquerda, formando um
triângulo. Repita na porção
inferior. Abra.

CLO de Isa Klein v0.3


10

10 11 12

Em montanha, dobre ao Vire a aba colorida direita Refaça a dobra montanha do


meio. para o lado esquerdo. passo 10.

13 14 15

Dobre do meio do módulo até o Inverter a dobra para dentro. Abra.


vinco à direita. Vinque bem.
16 17 18

11-15

Repita o mesmo Abra. Dobre o pequeno triângulo


procedimento do outro lado. esquerdo.

19 20 21

17-20

Seguindo os vincos do passo 8, Vire a aba para o lado direito. Repita o procedimento na
faça a inversão da dobra. porção inferior.

CLO de Isa Klein v0.3


11

22 23 24

Faça a inversão das dobras Dobre o triângulo ao meio. Abra o módulo, deixando-o
criadas nos passos 13 a 14. Repita do outro lado. tridimensional.
Módulo CLO completo.

Montagem

30 módulos.

1 2 3

Encaixe o braço de um módulo Encaixe um terceiro módulo.


no bolso de outro módulo.

4 5 6

Em cada uma das pontas Continue encaixando mais 2 Até formar uma estrela de 5
encaixe mais dois módulos. módulos de um dos lados. pontas.

Continue fechando de 3 em 3 módulos, formando 5 Al final de la revista encontrará las


triângulos. Continue até completar as 30 unidades. plantillas para plegar el CLO con
CLO completo! las banderas de Latinoamérica
y el Caribe. (Nota del Editor)

CLO de Isa Klein v0.3


12

EL BALN DE FTBOL Por Rodrigo Salazar,


Chile

Los amigos de DivulgaMat Tal como en el cubo, los extre-


(www.divulgamat.net), en la mos de un modulo deben ir
sección de Matemáticas y unidos al centro de otro módu-
Papiroflexia, publican cada lo. En este caso el diseño con-
año el problema del verano templó el dejar bolsillos en la
(para el hemisferio norte), lo parte central de los NUEVOS
que resulta bastante cómodo módulos, de manera que poda-
para quienes estamos en ple- mos insertar el extremo de otro
no invierno, ya que una bue- módulo.
na forma de pasar los fríos y
cortos días, es hincándole el
diente al problema. Las men-
tes detrás de esta iniciativa
son Belén Garrido y José Ig-
nacio Royo, dos grandes ori-
gamistas de la Asociación
Española de Papiroflexia. Este
año, el problema planteaba tratar Con esto ya podemos tomar algu-
de crear con origami modular una nas decisiones de cómo diseñar el
pelota de fútbol, de esas de cuero, modelo.
con cascos en forma de T, como En cada cara podemos ver que se
muestra la foto. A continuación une dos T por la parte inferior,
les mostraré el proceso que seguí Con esto, tenemos el resultado
que si lo consideramos un solo
para resolver este desafío. final:
NUEVO módulo, tenemos que el
cubo se forma con 6 de estos
Primero, traté de ordenar las T módulos:
siguiendo el mismo patrón que de
la pelota…

Dado lo anterior, diseñé dos


módulos bastante similares, cada
…pero como ven solo formamos
uno a partir de un papel cuadra-
un plano…
do dividido en 5 x 5, los cuales se
unen en la parte inferior para
formar el NUEVO módulo.
…por lo que
debemos hacer
un cambio en
como usamos
las T, lo que nos
lleva a formar
un cubo….

Al hacer esto, Noten que en los extremos, juego


tenemos 2 soluciones y un pro- con la tensión del papel para que Los diagramas completos los
blema: cuando una los 6 NUEVOS módu- pueden obtener en:
1. sabemos cuantas T son los, resolvamos el problema de http://divulgamat2.ehu.es/divulg
(12) las esquinas que teníamos pen- amat15/index.php?option=com_c
2. sabemos cómo están diente. on-
unidas tent&view=article&id=13118&Ite
3. debemos “redondear” las Pero, ¿cómo unimos estos 6 mid=46
esquinas del cubo módulos?
13

Pelota T C Agosto 2011

El problema de este año de DivulgaMAT planteaba construir una esfera con módulos en
forma de T, tal como los cascos de las pelotas antigüas.

Para partir, dividimos el papel en una grilla de 5 x 5, como se muestra a continuación:

1/5 4/5

Con la misma referencia


hago las verticales.

Con esto comenzamos los módulos:

M
O
D
U
L
O

A
1 2 3 4 5
M
O
D
U
L
O

A continuación se muestra el desarrollo del


Módulo A, que es similar al Módulo B...
Rodrigo Salazar Jeldres
El Grupo Editor felicita a Rodrigo Salazar por este triunfo OrigamiChile
en el concurso de la pagina Divulgamat y espera que más http://www.flickr.com/photos/rsalazarj/
latinoamericanos se interesen en participar en este tipo
de interesantes actividades.
14

M
O
D
U
L
O

M
x 6 módulos O
D
U
L
O

B
x 6 módulos
Rodrigo Salazar Jeldres
OrigamiChile
http://www.flickr.com/photos/rsalazarj/
15

Ahora uniremos un Módulo A con un B...


...con lo que obtenemos el Módulo AB

A
B

Unión de los 6 Módulos AB

Rodrigo Salazar Jeldres


Introducir cada extremo
OrigamiChile en los bolsillos de la
http://www.flickr.com/photos/rsalazarj/ parte media de los módulo AB
16

EN MENOS DE 20 La Estrella Ninja Bicolor Por Román Diaz


Notas de diseño

Una división encantadora


De todas las formas de dividir el papel en tercios esta es la que encuentro más atractiva. El concepto
por el cual el método funciona es la sustracción, o resta, de error. ¿Acaso los errores no se acumulan siempre?
Pues no. En este caso se dividen en cada paso hasta que el pliegue tiende a quedar en el punto exacto.

2. La estimación se basa en este 3. Llevar el borde derecho


1. Hacer una estimación hasta la marca del paso 2 y marcar
de un tercio paso. La parte blanca y la parte gris
sólo en el borde superior.
deben verse aproximadamente
iguales. Ahora desdoblar.

El error de estimación de
los tercios cometido en el
paso 1 se divide en cada
paso a la mitad
4. Llevar el borde izquierdo 5. Repetir esta operación hasta que
hasta la nueva marca. las marcas estén tan cerca que se
superpongan.

Luego de practicar esta división algunas veces, la estimación del paso uno se irá haciendo cada vez
cercana a los tercios por lo que harán falta a lo sumo dos o tres pasos para terminar la división. Con un poco
más de trabajo el método puede utilizarse para hacer una división en quintos, como hace David Brill para su
“Masu Box”. De la misma manera Heintz Strobl la utiliza para calcular los ángulos en las cintas de papel de su
célebre Knotology (”nudología”). En todo caso la fascinación del método proviene de ser al mismo tiempo
estrictamente matemático y encantadoramente artesanal.

ACTIVIDAD: Investigar cómo funciona el


método para obtener quintos utilizando
este método iterativo.

Nota del Editor


17
18
19
20

Por
SOLEDAD Y VICTORIA Richard Jiménez Muñoz
Cali, Colombia

El Origami nos brinda demasiado y él mismo


constantemente maravi- fue quien lo bautizó,
llosas e inusitadas sor- pues esa noche se llevo
presas aún en los proce-
dos deliciosos recuerdos
dimientos más simples y
esto fue precisamente lo de nuestra ciudad, Gra-
que experimentó Richard cias Eric.
Jiménez del Grupo Papel
y Café de Cali y que nos Posterior a mi visita a
describe con tan hermo- Cali, estuve plegando
sas palabras: Soledad y Victoria mu-
chas veces y pensé que,
Todo empieza en una aplicando el mismo prin-
tarde fría, donde no hay cipio, podría desarrollar
algo similar con la base
nadie para entablar una
cometa. Hay un sobre
conversación o inter- que precisamente utiliza
cambiar experiencias, medias bases cometas
sin embargo, hay papel en cada una de sus es-
en la mesa y como le quinas para ensamblar-
llamo yo “cacharrear” o se, así es que lo probé y
como muchos lo conocen efectivamente, el mode-
lo también giraba al
“mitate” empiezo a jugar
soplar sobre él. De este
con un papel marcando modo complemento el
líneas, pero me llama la descubrimiento de Ri-
atención la base pez, la chard y le doy compañía
cual distribuyo por las a su modelo. Soledad y
cuatro esquinas, descu- Victoria son preciosos
juguetes muy fáciles de
briendo que ellas me
ensamblar. Adverten-
forman un hermoso cia: para lograr el efecto
octágono en el centro no aplanar la figura,
del papel cuadrado, de- dejar las aletas ligera-
cido pues colapsar las mente levantadas y el
esquinas al centro te- orificio en el centro.
niendo como resultado
Reto: construir el CP del
unas protuberancias a
modelo cuadrado y en-
los costados a las cuales viárnoslo a nuestra di-
decido añadirles un plie- rección.
gue en valle con un re-
sultado extraño para mi
pero, al verle su forma,
quise soplarlo en su
cúspide con un resultado
bello, ¡gira… si gira!

Me abarca la alegría, la
tarde se torna cálida y
cuando veo la reacción
de las personas a quie-
nes le enseñe el modelo
resultante en especial la
de Jennifer, decidí
mostrársela a un maes-
tro costarricense quien
en una de sus visitas a
nuestro país, le gusto
21

ARTÍCULOS
22

Deduciendo Modelos de Joisel Por


Ricardo Ariel Montecinos
Primera parte

Introducción Origami. Desgraciadamente no


había ningún dato que me pudiera
Al Gran Maestro ayudar; pasando el tiempo vi otras
un tributo a su fotos espectaculares de una banda
magnífico trabajo de gnomos ¿quien era el autor? y
vi que era el mismo de los mode-
Quien no recuerda que de niño plegó
los que ansiaba hacer, Uy!! Que
un avioncito de papel o un barquito
bárbaro para plegar ojalá que sa-
para hacerlo navegar, siendo estos
que diagramás algún día me dije,
“modelos–juguetes” lo más precioso
¡cuánto ansiaba hacer todos esos
que cada uno de nosotros podía rea-
modelos! Al conseguir al fin el mo-
lizar con las manos, para jugar con
delo del Gnomo conocí los llama-
ellos lo cual nos transportaba a un
dos “Cp.” Que decepción fue la mía
mundo de risas, juego y encanto. Biografía del Artista del
al no saber los pasos para realizarlo
Todo logrado a través de un simple
y peor aun no saber siquiera desci- papel “Eric Joisel”
pedazo papel.
frar un Cp, pues solo veía líneas sin
sentido. Tenia en mis manos un mo- Eric Joisel nació el 15 de noviembre
Que hermosos recuerdos son los que de 1956, era el menor de cinco her-
delo que quería pero que me parecía
se vivieron con un simple avioncito; manos y falleció de cáncer de
imposible hacerlo, entonces fue que,
y alguna vez en ese entonces pensa- pulmón el 10 de octubre 2010, su
al empezar a indagar como realizar- carrera artística empezó a sus dieci-
ron siquiera que esto era Origami?
lo, apareció un amigo llamado Juan siete años. Empezando a dibujar,
¿O simplemente que así era su nom-
Carlos que fue el primero que me esculpir y modelar, pese a que su
bre? Por mi parte yo no lo sabía y
enseño como colapsar un Cp y luego padre quería que su hijo tuviese un
seguramente que muchos tampoco
aparecieron más amigos como El- futuro profesional en el área de De-
lo habrían imaginado siquiera, pero recho. Eric a la edad de 20 años
mer, Orlando, Oscar, Víctor, Pancho,
que bien lo pasábamos. decidió ser artista y armándose de
Hans y Alejandro que con despren-
valor se lo dijo a su padre. Empezó
Decirles que todo este mundo que dimiento compartían el material que a trabajar como mensajero repar-
por lo menos yo ignoraba de peque- tenían, todos ellos excelentes plega- tiendo paquetes, posteriormente tra-
ño seria ahora el que más me inter- dores de verdad. bajó en una imprenta y compañía de
esa y hace feliz. Todo empezó cuan- publicidad hasta el año 1991.
Pero mi incógnita siempre fue: ¿Co-
do ya estaba en la Universidad y no
mo se hacen todos esos modelos? Joisel no comenzó a plegar sino has-
sabia que había Origami aun más
¿Las variaciones de los gnomos se ta los años 80 encontrando su inspi-
complejo que una grulla. Los mode-
hacen igual, se usa otro papel o se ración y real vocación en una obra
los que captaron mi atención enor-
colapsa diferente? ¿Esos bárbaros de Akira Yoshizawa: el autorretrato.
memente y me dieron un rumbo
como se los pliegan? Ahí empezó el
Joisel sentía una gran admiración por
trabajo de deducción, conjuntamente
Akira Yoshizawa por todo lo que
de conocer al Maestro Eric por medio
aportó al Origami y también porque
del Facebook, todo esto me inspiro a
en su obra encontró su verdadera
“tratar” de estudiar su técnica (que
vocación, gracias a ese autorretrato
todos sabemos que es insuperable),
que quedo impreso en su memoria.
conocer el método del Box Pleating y
Años más tarde de conocer la obra
analizar las fotos de sus trabajos.
de Akira, Eric conoció a Usataro Ki-
Es por eso que no dejare de darle las mura un plegador japonés que vivía
gracias a Eric Joisel y darle tributo, en Francia (1983-1984).
por que es través de sus obras que
Usataro le enseño sus primeros ple-
me interese más en este hermoso
hacia las costas del Origami fueron el gados y lo llevó a la librería Japonesa
mundo del Origami y volví a plegar
“Pangolín”, el “Caracol” y el “Caballo donde Eric obtuvo sus primeros li-
nuevamente para sentirme tan feliz
de Mar”. bros entre ellos los de Yoshizawa.
y lleno de paz como cuando plegaba
En ellos estaba la máscara que lo
un avioncito de niño. Por medio de la
¡Qué increíbles modelos! ¿Como se había cautivado e inspirado tanto y
obra del Maestro encontré un sentido
llama el autor? ¿Cómo se hace ese que lo llevo tiempo después a estu-
para realizar otros trabajos y diseñar
caballito de mar? De ahí que empecé diar la técnica del padre del origami
algunos modelos propios, por esta
a interesarme nuevamente por el
deducción de sus modelos que no se
Origami; pero esta vez usando mo-
si serán las mejores o las peores
delos variados de libros digitales y
pero que me llevó a un estudio y me
también de material del internet,
dio un Norte para seguir avanzando.
siempre intentando encontrar un
Por todo esto doy gracias al Maestro
dato de los modelos que vi en aque-
Eric Joisel por existir, por sus obras
lla ocasión, las que captaron mi
y ser una inspiración para muchos.
atención y me introdujeron nueva-
mente en este hermoso mundo del
23

cial y volviendo de esta manera a la


escultura, pero esta vez sobre pa-
pel.

Para el año 1999 Joisel ya había


participado año tras año en eventos
importantes en Francia y Estados
Unidos pero este año fue invitado
por Akira Yoshizawa para su expo-
sición en Matsuya Ginza en Tokio,
conociendo más de cerca el arte del temente un fuerte impulso y dándo-
sensei Akira. se a conocer. Mucha gente no ve
esto como un arte sino como un
En los siguientes años Joisel era invi-
hobbie o una perdida de tiempo: Joi-
tado de honor en varias partes del
sel tuvo que pasar momentos frus-
mundo realizando diversas exposi-
trantes sin duda, pero su perseve-
ciones, actividades en bibliotecas y
rancia lo llevó al éxito y las palabras
moderno. Plegando sus modelos y eventos para la gestión del arte; él
no lo detuvieron nunca.
analizando con detalle las fotos, mismo dice que llegó a enseñar
logró deducir que el plegado era me- aproximadamente unas 20000 horas
La Técnica del Maestro
diante una técnica en húmedo. a lo largo de su carrera y a más de
500000 personas. Joisel conoció el box pleating y lo
En efecto, Akira Yoshizawa plegó estudió bastante. Este fue el méto-
más de 20000 modelos y muchos de Pese a que Joisel reconoció que el
do que utilizó para la mayoría de sus
ellos fueron esculpidos con la técnica oficio era muy duro y difícil en Fran-
creaciones y lo denominó la “Victoria
húmeda, la cual los dotaba de una cia tuvo una tolerancia y perseveran-
Fácil”, basando su técnica y estudio
gran hermosura. Joisel adoptó tam- cia incansable, el mismo dio algunos
en este método logró construir mo-
bién esa técnica y la exploto de gran comentarios de las personas al prin-
numentales obras de arte.
manera haciendo una fusión entre el cipio de su arte tales como: ¡Usted
Origami y la Escultura destacándose es casi un artista! ¿Aparte de estas Su primer conocimiento vino de Usa-
grandiosamente en esto. cosas de papel tiene usted un oficio taro y de libros de Akira donde Joisel
serio? ¿Ese Pangolín lo hicieron los aprendió a plegar por el método tra-
Joisel tuvo su primera exposición de niños del colegio? La verdad que la dicional, el famoso 22.5° o método
Origami en el año 1987 conjunta- perseverancia formo parte vital en la de la base pájaro, pero quiso dar una
mente con Usataro Kimura. Esta vida de Eric Joisel por que muchas mayor dimensión a este tipo de ple-
exposición se denomino “El zoo de personas que no sabían de este arte gado explotando los pliegues curvos
papel” donde Eric realizó diversos ignoraban la complejidad que conlle- que eran muy poco comunes, donde
modelos de Aki- era necesario
Esta es una muestra de las exposiciones y actividades y Festivales que llego a tener Joisel.
ra, Kawaï, y Ka- llegar a crear una
sahara. Este - Francia 1987 Primera exposición junto a Usataro Kimura "El zoo de papel", técnica de escul-
evento se llevó a Paris pido, como ve-
cabo en Paris y 1988 Exposiciones y actividades para una "Semana del Japón" mos detallados
que tuvo su re- 1989 Exposiciones "LA CHARCA DE PAPEL", París
en sus máscaras,
Exposiciones a los Jardines de ARCADIA, Estrasburgo
petición el año rostros de gno-
1991 Exposición y animaciones "mar de papeles", París
1988 en la Ciu- Exposiciones y eventos 14 º Festival de la Feria de Saint-Germain, mos y bárbaros.
dad de Vittel. París
1993 "Festival del Viento", Calvi Pero también su
Año tras año Eric 1994 Exposición y animaciones "Artes y Tradiciones de Japón", Creil trabajo se des-
Joisel fue brin- 1995 Exposición y animaciones “Base Hewlett Packard, Apple” Expo
tacó por realizar
dando su arte al de París
1997 Exposición OCE soporte y material de entretenimiento, MICAD, trabajos tridi-
público, pero fue mensionales que
París
en el año 1989 1998 Director Artístico del Festival "PARIS-ORIGAMI" Carrousel du pudieran verse
cuando surgió su Louvre desde cualquier
primera creación, 2009 Invitado de honor en la convención de Lyon (Francia) ángulo creando
“El Caracol” un 2010 Exposición individual en “Espace” con Naomiki SATO Japón-
una técnica más
París
modelo hecho de escultural e intui-
- Estados Unidos 2000 Festival de Origami , Carolina del Norte
un rectángulo y 2002 Festival de Origami, Carolina del Norte tiva para la reali-
realizado a base 2009 Exposición “Papel”, Seattle zación de sus
del box pleating. - Japón 2004 Convención Joas modelos, además
2008 Convención Joas
teniendo un gran
Sus próxima Entrevista por la televisión Japonesa Origamiprobe
Exposición personal en Origami House. cuidado de que
creaciones serian
- Austria 2005 Masters of Origami , Salzburg no se esconda
El Erizo (1990),
- Inglaterra 2007 Invitado de honor en la convención BOS papel dentro de
el Gallo (1995) el - Canadá 2007 Invitado de honor en la convención de PCOC ellos para poder
Hipocampo
va hacer un modelo; viendo al papel aprovecharlo al
(1996), La Tortuga (1996), llegando
como algo insignificante y sin valor. máximo.
a abandonar de esta manera el ple-
Pese a que se haga una tremenda
gado tradicional y comenzando su De ahí que Joisel descubrió por me-
obra de arte las personas no valora-
experiencia con el 3D. Ttrabajando dio del box pleating que sus modelos
ban lo que veían y esto mismo ocu-
y modelando sus modelos desde el debían ser lo más abiertos posibles
rre en varias partes del mundo don-
principio para dar un volumen artifi- para poder trabajarlos mejor y que
de el Origami esta creando recien-
24

solo necesitaba colapsar una “base”, En principio es importante dar una o igual el mismo modelo” y es verdad,
para poder sacar una infinidad de dos capas de metil de celulosa al llegaba a formar modelos con carac-
obras, dejando gran parte al modela- papel antes de empezar el trabajo y terísticas similares pero nunca
idénticos, pero viéndolo bien en
je y la improvisación, prueba de esto proceder después al colapsado o di-
realidad esta llegaría a resultar la
seño del modelo, (esto dará mayor “base fundamental de su técnica”,
estabilidad al papel) para que cuan- “una técnica Joiseliana”, un ejemplo
do sea terminada la base se pueda claro de esto es su banda y otro
proceder a trabajar y esculpir poco a ejemplo es el Vikingo de la Grulla
poco mojando “solo” las áreas que que de una sola base con el modela-
se van a trabajar (por ejemplo con el do terminó creando a cuatro barba-
ros distintos, El primer Vikingo de la
rostro de un gnomo empecé con el
Grulla hecha de una grilla más pe-
sombrero abriendo la base para for- queña y pies muy cortos según Joi-
mar los diferentes sombreros y darle sel, Boromir ampliando la grilla re-
el sentido 3D), ayudarse con gan- sulto un personaje más fuerte, El
chos para sujetar otras áreas y tam- segundo Viquingo de la Grulla igual
bién la ayuda de una secadora de que Boromir es más alto con pies
la vemos en la banda de gnomos que
pelo es importante para poder secar más largos y lleva espada en vez de
tiene una sola base pero variando el hacha, finalmente el Mongol que no
rostro, pies, cuerpo o el mismo cp se más rápido el trabajo y de esa ma-
lleva escudo pero si una extensión
puede obtener en cada ensayo dife- nera no se vaya deformando en otra de su capa y su casco es similar a la
rentes personajes cada uno con una cosa diferente a lo que uno quiere de Aragorn. Esta técnica es enor-
particularidad distinta, tan especial y sacar o se imagina (siguiendo en el memente grande y Joisel mismo nos
ejemplo anterior una vez terminado lo muestra y demuestra, detalles,
todo salido de “una base”, que gran-
cambios, improvisaciones, afinacio-
diosa idea.
nes y terminados
diferentes, ¿Cuan-
La prepara- tos bárbaros podr-
ción del pa- ía haber creado
pel era tam- entonces Eric Joi-
bién un fac- sel? Pues la res-
tor impor- puesta creo que
tante para ya la saben.
poder empe-
Finalmente pode-
zar a traba- mos concluir que
jar, en algu- Eric Joisel fue un
nos comen- Gran Maestro re-
tarios Joisel volucionario de la
explicó “al- técnica del papel,
el sombrero es necesario volver a dando una visión tan enorme sobre
gunas” formás de su trabajo, cuando
abrir la base para sacar la estructura la modificación de los modelos bajo
las probé vi que dan un nuevo rumbo una misma base de partida, pu-
de los ojos, frente y pómulos dándo-
al plegado, por ejemplo un papel diendo de esta manera crear nues-
le la forma más redondeada posible,
delgado se vuelve un poco más tras propias bases y usar el método
sujetando las uniones con ganchos y
grueso y añade más estabilidad a la Joiseliano de modificación, siendo
secando rápido con la secadora),
hora de plegarlo, no se deshace tan- una técnica que nos abre un mundo
además tener un Amor especial por de posibilidades hacia la creación de
to o se pone tan rebelde como un
el personaje que lo hacemos nacer más modelos nuevos por esta técni-
papel seda por ejemplo, sino que lo
en nuestras manos. ca, su aporte, su enorme talento y
vuelve más dócil, añadiré algunas sus obras que serán siempre una
palabras que pase al hacer los traba- La variación e improvisación es algo inspiración, una enseñanza y un
jos conjuntamente con los comenta- que también caracterizó mucho a ejemplo de vida, optimismo y perse-
rios que dijo el Maestro Joisel: Joisel, llegando a decir que “ni el verancia expresada en un papel, por
mismo podía reproducir exactamente todo eso Gracias Maestro.

Información sobre la vida de Eric recopilada de las páginas de Felipe Moreno


http://jfmoreno.blogspot.com/2006/08/eric-joisel-el-arte-de-plegar.html
y de Eric Joisel http://www.ericjoisel.com
25

Características a tener en cuenta en el papel Juan Pablo


Vargas Córdoba
1 INTRODUCCIÓN. x El gramaje. Siempre será más
resistente un cartón que un
Llamamos papel a aquella hoja papel de fumar.
delgada que se obtiene a partir de x El prensado. Si no se prensa
la unión física de materias fibrosas, el papel, su resistencia merma
principalmente celulosa, al estar las fibras menos
previamente hidratadas. apretadas entre sí.
Figura 1. Explosión.
x La cola. Que le hará resistente
Cuando hablamos de papel nos o no a la humedad y los
referimos siempre a la "hoja" de líquidos.
papel. Cualquier otro tipo de
formación, o presentación, recibirá El análisis de la resistencia a la
otros apelativos que definan este fuerza física de una hoja se efectúa
término: pasta de papel, papel en cuatro sentidos: forzando la
maché, etc. Esta hoja de papel hoja en su superficie (lo que Figura 2. Tensión.
puede tener las dimensiones y gro- llamamos resistencia a la explosión
sores que se desee, desde un o estallido), estirando la hoja
diminuto y delgado papel de fumar desde sus extremos (para conocer
hasta una kilométrica bobina de su resistencia a la tensión o
papel continuo, pero siempre se tracción), doblándola repetidas
tratará de una hoja sin veces para observar su resistencia
discontinuidad. frente a la doblez o al plegado, y
Figura 3. Desgarro
rasgándola para conocer su
2 LA RESISTENCIA. resistencia al desgarro.

Una propiedad muy importante del La resistencia a los líquidos se


papel que debemos prever ya que observa mojando la hoja. Este
si tenemos un papel para dibujo factor es importante para muchas
con técnicas secas necesitaremos aplicaciones que implican pasos en
un papel resistente en su Figura 4. Doblez.
los que el papel debe
superficie, para no atravesarlo con
humedecerse, como la
la punta del lápiz; y si se trata de
un papel para manipular y hacer encuadernación o algunas técnicas
sobres, procuraremos que no se artísticas al agua.
parta ni haga rebabas1 al doblar.
La resistencia de una hoja la En el origami es importante dichos
determinan los siguientes factores: factores ya que permiten conocer
para que modelo o técnica se usará Figura 5. Humedad.
x El tipo de fibra que se ha el papel, si tenemos un papel
usado. Pensemos que cada delgado pero resistente al doblez,
fibra tiene un grado de podemos estar seguros que dicho 3 EL GRAMAJE.
resistencia distinto. papel será un buen candidato para El gramaje es el peso del papel. Un
x El grado de refino de esa fibra. usar en figuras complejas (que papel de gramaje alto pesará más
Cuanto más refinadas estén requieran de muchos dobleces), si que uno de gramaje bajo y
las fibras más deshilachadas se van a plegar en húmedo evidentemente, será más grueso;
se mostrarán, y más compleja requerimos un papel que adsorba por eso apreciamos el gramaje de
y resistente será su unión, de forma uniforme la cantidad de un papel tocándolo, sintiendo así
aunque dentro de unos agua que necesaria. su grosor.
límites.

1
Rebarbas: porción de materia
sobresaliente en los bordes de un
objeto o en las junturas.
26

3.1 Cómo Calcular El un papel de alto gramaje, el cual papel sea una esponja en potencia
Gramaje De Una Hoja. será más difícil de plegar. Cabe preparada para absorber las
Cuando queramos averiguar el anotar que el gramaje del papel humedades y deformarse como
gramaje de una hoja seguiremos seleccionado también depende en consecuencia de ello. Para evitar
los siguientes pasos: enorme medida a la técnica del este efecto y dar una mayor
plegador y al formato de la hoja, estabilidad y resistencia al papel
Calculamos la superficie de la hoja hay plegadores que usan papeles frente al agua, se aplican las colas.
multiplicando sus dimensiones de alto gramaje para hacer figuras Sin las colas, la tinta se correría
entre sí. con gran cantidad de dobleces. por el papel al escribir, de modo
que el papel más seco y fuerte del
A continuación, la pesamos en una mundo se desharía en nuestras
balanza que marque gramos, 4 GRADO DE ACIDEZ Y manos al caerle agua encima.
anotando el peso. Si con una sola
LA CONSERVACIÓN.
hoja no se aprecia el peso porque Los orígenes de la aplicación de la
Muchos artistas y conservadores
es pequeña, o pesa muy poco, cola son los mismos que los del
buscan un papel "libre de ácido"
podemos pesar 10 hojas y dividir invento del papel. De hecho, la
porque esa cualidad lo hace más
el resultado entre 10. investigación de la cola fue anterior
duradero. El pH mide el grado de
a la de las fibras; recordemos en
Aplicamos una regla de tres. Si una acidez o alcalinidad del papel. Si el
este sentido a Tsai-Lun 2 probando
superficie como la que hemos pH se acerca al valor 0 es ácido y
con diversas colas sobre tejidos de
calculado de nuestra hoja pesa lo si se acerca al valor 14 es alcalino.
seda, tratando de lograr una
que hemos anotado, ¿cuánto El valor 7 es el pH neutro. Es con-
impresión que permitiese escribir
pesará un metro cuadrado de ese veniente que el papel se acerque a
sin riesgos. A lo largo de la historia
mismo papel? ese valor medio para asegurar su
se han ido aplicando distintos tipos
permanencia. Aunque muchos
de cola, según los avances
Veamos un ejemplo: tenemos una papeles han resistido siglos sin
tecnológicos de la época.
hoja de papel grueso que mide 20 x tener ese pH, lo normal es que con
30 cm y pesa 12 grs (tengamos en los años acaben volviéndose Las primeras colas orientales
cuenta que un metro cuadrado amarillos y quebradizos. Otros fueron algunas algas. En el mundo
mide 100 x 100 cm = 10.000 cm ), factores que conviene tener en árabe se aplicaron los primeros
apliquemos entonces la regla de cuenta para la permanencia del encolados con pastas de almidón
tres: papel son el porcentaje de celulosa fabricadas con harina de trigo. A
que hay en ellos y las condiciones partir del siglo XIII comienza a
Superficie: 600cm de su conservación. Si el papel es practicarse el encolado con colas
de celulosa al cien por cien, tiene animales, elaboradas a partir de
Peso: 12g más posibilidades de permanecer los desperdicios de los talleres de
blanco y sin oxidaciones. Cosa que curtido. En el siglo XX aparecen las
600-12
sucede con la mayoría de los pape- colas sintéticas, y con ellas las
10.000- x, les de algodón o lino; en cambio, colas papeleras, diseñadas
los papeles de pastas mecánicas de especialmente para el papel con
x = (12 × 10.000): 600 madera se deterioran mucho con el una función impermeabilizante, no
tiempo porque en esas pastas no aglutinante ni adhesiva. En síntesis
= 120.000: 600 sólo hay celulosa, sino otros la cola da al papel
componentes del árbol (lignina, impermeabilidad.
= 200
lípidos, minerales, etc.). El papel
debe guardarse en un ambiente
El papel en cuestión tiene un
gramaje de 200 grs. Está en el seco y sin corrientes de aire, pues
la humedad lo debilita
límite entre el papel grueso y la
enormemente además de provocar
cartulina.
manchas. El ambiente ideal es de
Dependiendo del gramaje del 18  con un 65 % de humedad.
2
Tsai Lun: inventor del papel nació en
papel, este será seleccionado para
el año 50 en Guiyang (Leiyang de hoy
la figura a realizar, los papeles con en día), China durante la dinastía Han
bajos gramajes se adaptan muy 5 ENCOLADOS. del Este.
bien para figuras con gran número La capacidad de absorción de la Fuente:
http://www.biographyinstitute.com/bio
de dobleces, lo cual no ocurre con celulosa hace que cada hoja de graphy/tsai-lun/
27

encolado externo es más rígido y referidos al uso del papel: su


duro. impresión, resistencia (a la
tensión, explosión, doblez o
5.2 Encolado interno. humedad), para evitar
El invento de la pila holandesa 3, desprendimientos de pelusas o
destinado a facilitar y agilizar el materiales añadidos, etc.
refino de las fibras, fue un factor
decisivo para la experimentación Se denominan cargas porque
con el encolado interno. El tiempo modifican el peso del papel, lo que
Figura 6. Acción del agua en un papel con
cola impermeabilizante. de refino se redujo mucho: pasó reduce su costo en celulosa.
de ser un proceso que podía durar Pueden reducir la proporción de
De acuerdo con el origen de la cola días a muy pocas horas. Se fibra celulósica en una hoja de un
(ya sea animal, vegetal o sintética) descubrió que, aplicando la cola 5% a un 40%; lo que representa,
podemos distinguir tres tipos de durante el refino en la pila claro está, un inconveniente para
encolados. Respecto a cómo se holandesa, se aumentaba la la durabilidad del papel a medida
aplica la cola encontramos dos resistencia y la impermeabilidad que se reduce la pureza de su
grandes métodos: el encolado del papel por quedar aquélla composición. Las cargas pueden
externo o superficial y el encolado mucho más integrada. ser, según su origen:
interno o "en masa".
Este tipo de encolado se hacía x Animales: colas de orejas,
5.1 Encolado externo. también como relleno, ya que el cartílagos, cueros, etc.
Es el proceso más antiguo. Se encolado externo no siempre se x Vegetales: almidones de
aplicaba exclusivamente para repartía bien y algunas veces arroz, trigo o tapio, resinas y
hacer papeles destinados a la aparecían muchos poros sin cola, gomas, etc.
escritura. Consiste en sumergir las siendo éste un problema grave x Minerales: carbonato calcio,
hojas, ya formadas y bien secas, para la escritura antigua. caolín, talco, dióxido de
en una solución con cola que titanio, etc.
penetra hasta cierto punto en el A nivel artesanal, actualmente se
interior del papel, dándole practica el encolado interno, Las más corrientes son las
impermeabilidad y una mayor echando la cola en el momento del minerales, usándose habitualmente
resistencia. Los baños podían ser: refino o bien en la tina, cuando se para hacer papeles estucados. Su
van a formar las hojas. destino es cubrir los espacios
x De cola animal (normalmente, vacíos entre las fibras mejorando
a partir de despojos de la superficie del papel, cuya
carnicería o curtidores, des- 6 CARGAS. apariencia normal es rugosa, con
tacando la oreja de cerdo, el Las cargas o rellenos que se valles, crestas y huecos. Las partí-
conejo y los cartílagos en añaden a la pulpa celulósica se usa culas de las cargas son mucho más
general). para mejorar ciertos aspectos pequeñas que las de las fibras: de
este modo, se pueden repartir muy
x De cola vegetal (almidones de 3
bien entre sus huecos.
Pila holandesa: a mediados del siglo
arroz, maíz, trigo o tapioca,
XVII los holandeses contribuyeron a un El papel con cargas optimiza la
algas, savias y colofonia). Tras avance en la fabricación del papel, sus
el baño externo se volvía a molinos, accionados por energía eólica, impresión de la tinta porque la
secar y prensar ese papel se emplearon para la trituración de absorbe muy rápidamente, cosa
trapos. Hacia 1670 inventaron la que no sucede con la celulosa
encolado. "máquina refinadora de cilindros"
pura; este factor es muy
conocida como "pila holandesa" que
Este tipo de encolado se aplicó todavía se emplea, con modificaciones importante en el proceso de
hasta fines del siglo XIII. A partir y mejoras, para la descomposición de impresión, porque evita que los
fibras. Este sistema suministra mayor papeles se manchen entre sí en los
de entonces, en Alemania, se cantidad de pasta en menos tiempo
empezó a practicar el encolado in- que el molino de masas utilizado tirajes, las cargas disminuyen la
terno. Si se compara un papel anteriormente. La primera referencia a resistencia y el encolado del papel,
este tipo de triturado se da en España pero aún así, la mayor parte de los
encolado externamente con otro
en 1764 en una fábrica de Alcoy.
cuyo encolado sea interno, se Fuente:
papeles van cargados. Las
aprecia una notable diferencia al http://www.unizar.es/actividades_fq/pa materias empleadas como carga
tacto y la vista. El papel con pel/index.php?destino=glosario_pila_ho ser insolubles en el agua y blancas.
landesa
28

La incorporación de la carga al antieconómico usar pasta de fibra sustantivos. Los pigmentos pueden
papel se realiza cuando está al larga para tener luego que cortarla ser naturales o sintéticos.
estado de pasta y donde al en el refino. No obstante, hay
efectuar el encolado se facilita la casos en que el corte de las fibras La composición química de los
retención. es necesario. Así, hay calidades de colorantes es muy diversa. La
papel, en las que es deseable una molécula de colorante está
7 REFINO. pasta de fibra corta, con el fin de compuesta de un núcleo llamado
obtener un papel más denso. cromóforo 4, que es el responsable
A las fibras de celulosa natural, directo del color.
sometidas a un tratamiento La resistencia a la tracción y a la
mecánico de golpeo, molida y explosión aumenta, como
fricción en el seno del agua, sabemos, con el refino pero sólo 9 DIRECCIÓN DE LA
adquieren un conjunto de
hasta cierto punto, a partir del cual FIBRA.
propiedades que las hacen aptas
para convertirse en papel de buena las fibras son tan cortas que la No se discutirán detalles técnicos
calidad. A esta operación se llama resistencia no aumenta. Así, la de dicha propiedad solo se
refino. ganancia en resistencia debido a la mostrarán los siguientes aspectos:
fibrilación y a la hidratación, queda
7.1 EFECTOS DEL REFINO. neutralizada por el acortamiento En el sentido En el sentido
 Propiedades de la hoja de de las fibras, el cuyo punto de la fibra. contrario de la
papel. fibra.
empieza la disminución de la
El papel se El papel se rasga
resistencia. El descenso en el rompe bien. mal, haciendo
Aumenta la resistencia a la rasgado se debe eses.
tracción, explosión y al doble fundamentalmente al acortamiento Se dobla Se dobla mal,
plegado pero disminuye su de las fibras. Como nota fácilmente. requiere más
resistencia al desgarro. El refino importante se debe tener en
presión.
tiende a aumentar la suavidad y la Es más Es menos
cuenta que las pastas con elevada resistente a la resistente a la
superficie específica interna de las proporción de celulosa se cortan tensión. tensión.
fibras, pero también disminuye la más fácilmente que las otras. Se encoge Se encoge más.
opacidad, espesor y estabilidad menos al
secar.
dimensional del papel.
Se imprime Se imprime peor.

 Hinchamiento de las
8 EL CONCEPTO DEL mejor.

fibras. COLOR.
La coloración del papel puede Tabla 1. Propiedades de la dirección de la
Las fibras secas tienden a ser fibra en el papel.
realizarse de diversas maneras,
rígidas. Pero las fibras empapadas bien sea antes formación por
en agua son flexibles, lo que las coloración de la pasta en la tinta o
hacen plegables. Este aumento de
10 PROPIEDADES DE LAS
una vez fabricado por inmersión.
flexibilidad evita una ruptura Además de estos dos FIBRA CELULÓSICAS.
severa de las fibras durante el procedimientos generales, existen Un conjunto de propiedades hacen
refino, lo cual ocurriría si éste otras variantes como es la que las fibras vegetales sean
empezará antes de que se coloración durante el secado del idóneas para la fabricación de
hidrataran las fibras. papel en la máquina, en el papel:
calandrado, o bien por impresión,
 Corte de las fibras. x Su alta resistencia a la
cepillado, embadurnado, etc.
tracción.
Generalmente cuando se habla de
Otro efecto del refino es el x La capacidad de adaptación
la coloración del papel se refiere a
acortamiento de las fibras. El (flexibilidad conformidad).
la coloración en la tina, por ser el
refino así se puede considerar x La resistencia a la
procedimiento más corriente.
como medio de reducir el tamaño deformación plástica.
efectivo de las fibras, no sólo a  Colorantes x Su insolubilidad en agua.
consecuencia de la fibrilación, sino
también a consecuencia del corte Los colorantes se dividen en
de las mismas. solubles e insolubles o pigmentos,
según lo sean o no en agua. Los 4
La fibrilación es deseable, pero no Un cromóforo es la parte o conjunto
colorantes solubles se subdividen de átomos de una molécula
el corte, puesto que es en básicos, ácidos y directos o responsable de su color.
29

x Son hidrofílicas 5. con la raíz cuadrada del cubo la fabricación de pulpa y


x Hay un amplio rango de de la longitud media de la papel. México: Continental
dimensiones. fibra. Ediciones, [1966].
x Su capacidad de establecer x La resistencia al choque 2. Escoto García, Teófilo.
enlaces inter-fibras. resulta muy mejorada por la Apuntes sobre los procesos de
x Su capacidad para retener presencia de fibra larga obtención de celulosa y la
aditivos modificantes. (Lathrop, Tappi). fabricación de papel. México:
x La estabilidad química. x La resistencia a la explosión, Editorial Universidad de
x Son relativamente blancas. aunque fundamentalmente Guadalajara, [1989].
x Son un recurso renovable. depende del entramado entre 3. José Antonio García Hortal.
fibras, también depende de la El papel: técnicas y métodos
longitud de fibra. tradicionales de elaboración.
11 CONCLUSIONES DE x La porosidad está en relación Barcelona: Parramón
ALGUNOS directa con la longitud y ancho Ediciones, [2004].
de fibra 4. NTC 363. Método para
PRINCIPIOS
x En el caso de fabricación de determinar la resistencia del
GENERALES. papeles coloreados puede papel a la rotura por tracción /
Las dimensiones de las fibras presentarse el inconveniente Instituto Colombiano de
intervienen notablemente en las de obtener un producto con Normas Técnicas y
propiedades mecánicas del papel, diferente intensidad de color a Certificación. Santa Fe de
habiéndose demostrado que: ambos lados; este defecto Bogotá: ICONTEC, [1969].
puede ser consecuencia de 5. NTC 389. Papel y cartón:
x La resistencia a la tracción
que la de pastas contenga métodos para determinar la
aumenta de forma
fibras de distinta longitud. dirección de fabricación /
proporcional a la raíz cuadrada
Instituto Colombiano de
de la longitud media (Clark,
Normas Técnicas y
Paper Trade J).
12 BIBLIOGRAFÍA Certificación. Santa Fe de
x La resistencia al desgarro
1. Grant, Julius. Manual sobre Bogotá: ICONTEC, [2008].
aumenta proporcionalmente

Antiguas imágenes de la producción


de papel artesanal en China y Japón
5
Hidrófilo: de la palabra griega hydros
(agua) y philia (amistad); es el
comportamiento de toda molécula que
tiene afinidad por el agua.
Fuente: http://es.wikipedia.org/
30

Por
Cores, Flores,
Hugo Alves Akitaya
As flores de papel não morrem* Brasil

Flores tem sido um tema mostrado na figura 3 que, após


constante em modelos de origami, dobrado, resultou no modelo
desde modelos tradicionais, como o mostrado na figura 5.
lírio, até modelos mais complexos.
Dentre esses, alguns representam,
além da flor, outras partes da planta
como sépalas, folhas e até mesmo
raízes. Recentemente, eu tive a
oportunidade (e a curiosidade) de Figura 1 - Idéia básica para o design
analisar de perto algumas tulipas, o da Tulipa. A mudança de cor para o
que me trouxe inspiração para pistilo é obtida a partir de uma ponta
representá-la em origami. Estabeleci interna, enquanto os estames utilizam
então dois objetivos iniciais: mudança de cor num vértice do papel.
x Representação de 6 estames, 1
pistilo e 6 pétalas. (Que são
justamente as características
morfológicas de uma tulipa);
x Mudança de cor para as partes
internas da flor (incluindo a parte Figura 4 - Twist fold hexagonal:
interna da pétala nas incompleto (cima) e completo (baixo).
proximidades do ovário).

A flor da tulipa apresenta


simetria radial e seis pétalas, e seus
estames são estruturas bastante Figura 2 - Ilustração da utilização do
finas. Decidi então partir de um papel no modelo da Tulipa: em verde
hexágono e fazer de forma que os está indicada a área utilizada para
fazer o pistilo, enquanto em rosa são
estames saiam das pontas do
mostradas as pétalas e em azul a
hexágono: assim seria possível parte dos estames.
realizar a mudança de cor com
facilidade.
Frequentemente, os projetos de
modelos de origami que incluem Figura 5 - Modelo da Tulipa dobrado.
mudança de cor implementam tais
mudanças com as estruturas Cada flor tem sua beleza, mas
próximas à borda do papel: afinal a existem muitas semelhanças
borda é a real fronteira entre as duas morfológicas entre diferentes flores,
cores do papel. Em um dos meus o que permite que a mesma
modelos anteriores (Arara Azul concepção utilizada para a tulipa
disponível em http://www.flickr.com/ possa ser utilizada na criação de
photos/hugoakitaya/5782997623/), outros modelos de flores. Várias
eu realizei a mudança de cor numa adaptações foram feitas partindo
ponta interna, principalmente com o desse mesmo princípio básico, e
objetivo de preservar a simetria (a algumas delas são descritas a seguir.
Figura 3 - O lado esquerdo mostra o
mudança de cor refere-se à parte padrão de vincos final da base
inferior do bico da Arara). A partir enquanto o lado direito indica como SAKURA
dessa idéia, pensei em usar esse ele foi idealizado: a parte central é
A primeira adaptação visava criar
mesmo processo para realizar o obtida com um twist fold incompleto e
uma flor de cerejeira japonesa
pistilo da tulipa, como ilustrado na os estames são levados às suas
posições através de dobras em vale. (sakura), e os ajustes necessários
figura 1.
eram no número de pétalas e,
A estrutura básica da tulipa
consequentemente, no número de
então ficou organizada em torno A ponta central no padrão de
estames.
dessa idéia: as pontas do hexágono vincos que resulta no pistilo é obtida
Apesar da flor de cerejeira não
correspondem aos estames, o centro através de um twist fold incompleto,
possuir um grande pistilo central,
do hexágono cria o pistilo, e o que não resulta numa base plana,
como a tulipa, e do número de
restante do papel forma as pétalas. como ressaltado na figura 3. Na
estames ser muito maior que o
A partir desta estrutura inicial, figura 4, pode ser visto o que
número de pétalas, a mesma
desenvolvi o padrão de vincos considero um “twist fold incompleto”.
31

estrutura que surge do centro da flor da Gérbera e deixar suas pétalas tulipa, como alterar a proporção
e que lembra o conjunto de estames completamente coloridas. entre o pistilo, as pétalas e os
e pistilos foi empregada. Para causar Neste caso, em vez de deixar o estames, assim como utilizar open
esta impressão os estames (criados twist fold inacabado, o centro é sinks para afilar as pétalas. O padrão
a partir dos vértices do papel) agora achatado para formar o miolo da flor, de vincos resultante pode ser visto
saem de um ponto em comum, no o que caracteriza o twist fold na figura 10 enquanto o modelo
centro da flor, e a ponta central é completo. O padrão de vincos é dobrado está na figura 11.
agora do mesmo tamanho que as mostrado na figura 8 e o modelo
pontas criadas a partir dos vértices dobrado a partir desse padrão está
do papel. O padrão de vincos na figura 9.
adaptado é mostrado na figura 6 e o
origami dobrado a partir desse
projeto é mostrado na figura 7.

Figura 10 - Padrão de vincos para o


Lírio: no canto inferior esquerdo está
detalhado o open sink para afilar as
pétalas.

Figura 8 - Padrão de vincos para


Gérbera.
Figura 6 - Padrão de vincos da flor de
cerejeira.

Figura 11 - Modelo do Lírio dobrado.

ROSA
A partir do padrão de vincos do
Figura 9 - Modelo da Gérbera lírio na figura 10, resolvi
Figura 7 - Modelo da flor de cerejeira
dobrado. experimentar algumas modificações
dobrado. na base, com objetivo de criar mais
pétalas do que o número de vértices
LÍRIO
do polígono inicial: o lírio possui 6
GÉRBERA
Há uma grande semelhança pétalas para um padrão definido em
Eu sempre gostei muito do morfológica entre os lírios e as um hexágono. A rosa exemplifica um
modelo de Gérbera de autoria de tulipas. Ambas as flores possuem 6 projeto com essas características e
Hiromi Hayashi (http://homepage3. tépalas (3 pétalas e 3 sépalas com o neste modelo, as mudanças de cor
nifty.com/origamiflower/index.html), mesmo aspecto) organizadas em não são relevantes: recomendo
mas lamentava a mudança de cor duas camadas. Tanto o lírio quanto a utilizar um papel que tenha a mesma
obtida através de outra folha de tulipa possuem um pistilo grande cor nas duas faces.
papel e o fato da parte de trás da central com 6 estames ao redor. A Como a rosa não possui estames
flor ser branca, caso o modelo fosse grande diferença entre elas dá-se na nem pistilo aparentes, as pontas do
dobrado com kami. proporção entre as partes e no papel criam as pétalas mais externas,
Partindo do modelo original de formato das pétalas: enquanto as e a posição relativa das camadas de
Hiromi Hayashi, feito a partir de um pétalas da tulipa são arredondadas, papel são invertidas para que estas
hexadecágono regular, tentei utilizar as pétalas do lírio são mais pétalas fiquem na posição correta. A
o mesmo tipo de mudança de cor pontiagudas. próxima camada de pétalas é obtida
utilizada no pistilo da Tulipa para Para essa adaptação, fiz através da borda do papel, seguida
obter uma mudança de cor no centro pequenas alterações no padrão da pela camada formada pela região
32

análoga às pétalas das outras flores. da Gérbera, porém com um particular nesse sentido porque
Liberando uma porção do papel que hexágono). possui simetria bilateral. O projeto
estava oculto pelo twist fold, é O resultado não foi um fracasso, do lírio demonstrou que é possível
possível formar mais uma camada, mas sentia que algo faltava. Então, controlar a largura das pétalas
sendo esta a mais interna. resolvi me desafiar e criar também através de open sinks e assim é
Essas alterações resultam no as estruturas sexuais para essa flor. possível diferenciar as sépalas das
padrão de vincos mostrado da figura Porém, não poderia utilizar a região pétalas.
12 e o modelo dobrado pode ser central para criar o funil, nem as
encontrado na figura 13. pontas do papel para os estames, Como a parte do meio das
pois dessa maneira não conseguiria pétalas é aberta, é possível realizar
colocar os estames dentro do funil. uma mudança de cor, diferenciando,
Por isso, resolvi utilizar a parte assim, o labelo das outras pétalas.
central do papel para criar 6 pontas No modelo dobrado, mostrado na
menores (em vez de uma grande, figura 17, a parte central do papel
como é o caso da Tulipa), ficou inutilizada, porém é possível
representando as estruturas sexuais, criar com ele uma estrutura para
e juntar as pontas do papel para compor o labelo ou uma pequena
criar o funil em forma de sino. Dessa haste na parte de trás da flor.
maneira, poderia também ter a
mudança de cor nos lugares certos:
as tépalas ficariam com a cor
diferente do restante da flor, como
desejado.

Figura 12 - Padrão de vincos para a


rosa: a parte inferior esquerda detalha
a porção de papel liberado do twist
fold para formar outra pétala. Os
círculos em vermelho mostram as 4
camadas de pétalas da rosa (quanto
mais escuro o círculo, mais externo é
a camada cuja pétala ele representa).

Figura 16 - Padrão de vincos para a


orquídea: O lado esquerdo detalha o
afinamento das tépalas.

Figura 14 - Padrão de vincos da


versão final do Narciso: Em amarelo
as 6 pontas criadas e em azul as
pontas que deverão ser unidas para
formar o funil.

Figura 13 - Modelo da Rosa dobrado.

NARCISO Figura 17 - Modelo da Orquídea


dobrado.
Os narcisos são flores com 6
tépalas e uma espécie de funil
LOTUS
central em forma de sino em cujo
interior ficam os estames e pistilo. O design da rosa mostrou como
Primeiramente, tentei criar um criar mais pétalas utilizando o papel
origami que tivesse apenas o funil, liberado dos pleats gerados pelo
negligenciando as estruturas sexuais twist fold. Esse mesmo processo foi
da flor. Para isso, fiz uma pequena Figura 15 - Modelo do Narciso empregado para criar a flor de lótus,
modificação no CP da Tulipa, dobrado. porém modificando a ordem das
alterando algumas proporções, camadas de papel para que neste
ORQUÍDEA
eliminando os estames das pontas modelo a mudança de cor se desse
do papel e completando o twist fold Até então, todas as flores no centro da flor. A parte central do
(algo análogo ao que foi feito no CP mostradas anteriormente tem papel foi então utilizada da mesma
simetria radial. A orquídea é maneira que no padrão de vincos do
33

narciso, criando seis pequenas Mais fotos de minhas criações


pontas no interior da flor para podem ser encontradas no link:
simbolizar as estruturas sexuais. A http://www.flickr.com/photos/hugoa
largura das pétalas foi reduzida kitaya/
utilizando a mesma técnica utilizada
no lírio.

Agradecimentos
Figura 17 - Modelo da flor de lótus
dobrado. Gostaria de agradecer a Carla
Koike, que é a pessoa que tenta
Ainda há muitas possibilidades e achar um pouco de razão nos meus
variações que podem ser criadas a devaneios origamísticos, pela
partir da idéia das flores descritas sugestão do tema e do título e pela
anteriormente. Convido ao leitor a revisão do texto. E ao Matheus
criar seu próprio modelo de sua flor Castro pelas sugestões e pelos
Figura 16 - Padrão de vincos para a
flor de lótus.
favorita utilizando esta idéia. chocolates =)

Shodo/ Sumi-e: otra de las capacidades artísticas


de Hugo Alves Akitaya (Nota del editor).
*O título deste artigo faz referência à
música “Flores” da banda brasileira Titãs.
Além do fato de que, assim como as
flores de plástico, as flores de papel
literalmente não morrem, eu quis sugerir
também que, no mundo do origami, uma
simples idéia pode originar uma
infinidade de projetos e variações.
34

INSTRUCCIONES PARA OBTENER PAPEL TIPO Por


SANDWICH A PARTIR DE ENVASES DE TETRAPACK
Daniel Mosquera

ASOCIACIÓN ECUATORIANA DE ORIGAMI 4. Tenemos el cartón listo para ser utili-


Quito - Ecuador zado

En el mundo de hoy ha cobrado vital impor-


tancia el reciclaje. Todo tipo de materiales,
desde vidrio, aluminio, hierro etc. que el ser
humano en su estilo de vida deja de utilizar,
se vuelve materia prima para la elaboración
de nuevos productos. El papel mismo se re-
colecta y se utiliza para nuevos fines. Una
interesante sorpresa para los origamistas :
¿Cuántos de nosotros hemos consumi-
do alguna vez leche, vino o jugo en cartón ?
Sin duda todos lo hemos hecho. Resulta que
estos cartones son especiales y llevan por 5. Lavamos nuevamente
dentro una capa de papel aluminio que con
ingenio se puede recuperar y utilizarla en
nuestro arte a modo de papel tipo sándwich.
Esta es una propuesta para aquellas personas,
organizaciones, empresas, etc que quieran
utilizar el envase vacío y fabricar su propio
papel de origami.

1. Recolectar los cartones y lavarlos.

6. Secamos y doblamos el cartón por la


diagonal para obtener el cuadrado (en
este punto podemos intentar despren-
der la capa de aluminio-plástico)

2. Se aplana los cartones para luego re-


cortar los filos.

7. Ubicar los pedazos de papel tetrapack


en un recipiente de mayor dimensión.

3. Se recorta la unión del cartón


35

8. Proceder a hervir agua y en estado 11. Repetimos el proceso para la capa:


de ebullición verterla sobre el cartón cartón – plástico, en este caso pode-
tetra pack, los cartones deben estar mos aumentar el tiempo de sumergido
sumergidos de 10 a 15 segundos, lue- a 30 seg., debido a que se tendrá el
go hay que retirar los cartones con agua a menor temperatura. Como su-
cuidado de no quemarse. Para evitar gerencia se puede alternar 15 seg :
que el cartón flote se puede ubicar un sacar aluminio, 30 seg : sacar plástico
peso sobre los cartones. y asi aprovechar el agua a menor
temperatura para sacar el plástico o
parte externa.

9. Procedemos a desprender la capa de


aluminio.

12. Otras consideraciones:

10. Repetimos el proceso en los


siguientes cartones, es importante
destacar que a mayor temperatura del
agua debera ser menor el tiempo de a. Irregularidad al desprender: Puede
permanencia del carton, para ser por existir poca temperatura en el
conseguir un aluminio de grosor agua.
deseable. Se puede resumir en el
siguiente cuadro.

TIEMPO GROSOR -
CUALIDADES
15 A 20 Grosor apropiado Mayor
SEG para dobleces grosor
20 A 30 Irregularidad en
SEG grosor
30 a 60 Se desprende
seg mayormente el
aluminio plastico y
no se tiene mucha Menor
memoria de grosor
doblado
36

b. Capa demasiado delgada de aluminio:


causada por mucho tiempo sumergi-
do.

Para una producción de papel tetra pack en


grandes cantidades, es mejor acumular los
cartones previamente lavados y producir este
papel en lotes grandes, esto para evitar con-
sumir demasiada agua, hay que considerar
Casi siempre las zonas donde se pegan las
que en cada sumergida en agua hirviendo se
solapas de la caja son las primeras en absor-
pueden poner hasta 10 cartones.
ber el agua por lo que estas tienen un grosor
menor y por allí tiende a romperse el cartón al Si se desea se puede sacar solamente la parte
momento de desprenderse. plástica (externa) y obtener un cartón metali-
zado, apropiado quizás para figuras de Origa-
Notas finales:
mi plegadas al húmedo.
Por cada cartón debemos obtener 3 capas: la
A continuación les muestro algunos de los
plástica (exterior), la de cartón y la de alu-
modelos que he logrado plegar con el material
minio – plástico (interior). Por el momento la
que he extraído de los envases. Espero que
capa de color aluminio es la que obtenemos
las figuras les agraden y sean una invitación
como nuestro propio tipo de papel sándwich
para que se animen a reciclar este material.
tipo tetra pack
37

ORIGAMI EN 3D
Creaciones del origamista mexicano
Carlos Natan López Nazario.

(Nota: en caso de no poder ver el video usar: http://www.youtube.com/watch?v=JgkLX_qM9-w )

SOLEDAD Y VICTORIA VIDEO


Por Richard Jiménez, Cali, Colombia

Kunsulu Güneş de Turquía nos presenta estas fotos con la técnica detallada en la revista
No.6 de sus versiones del búfalo de Nguyen Hung Cuong y el caballo de Satoshi Kamiya. Más de
sus plegados se pueden observar en:
http://www.flickr.com/photos/sunny_marmalade/
38

EL ARTE DE DIBUJAR
SECUENCIAS A MANO

MIGUEL KAISER COLIVORO


CHILE
39

SECUENCIAS
40
41
42
43
44
45
46
47
48

Por
Crease Pattern Richard Galindo Flores
EL MONO ARAÑA

Este modelo en principio era un sueño. Siempre Debió pasar un


estuve interesado por el bello mono araña pro- largo tiempo y todo
piedad de un vecino que lo tenía como mascota. un proceso de
En ese entonces aun no practicaba Origami; sin aprendizaje para
embargo, no más aprendí las técnicas de crea- lograr la etapa
ción me decidí a lograr un mono araña. siguiente cuyo
resultado es la
Desde el principio la técnica que más me interesó versión No.2 del
fue el diseño con 22.5 y en el caso de este mode- mono con sus ade-
lo, lo diseñé por partes. Quería fundamental- cuadas proporcio-
mente una cabeza con sus respectivos cambios nes: una cola larga
de color, sobre la cual estuve trabajando por un y esbelta, patas
tiempo. Posteriormente diseñé el cuerpo y traseras largas y
Mono araña (Ateles paniscus)
adapté ambos a un solo CP. musculosas y un
torso más largo y
delgado.

Sin ninguna duda, el creador debe hacer uso del


CP para lograr estos cambios. El entendimiento
del CP y las posibilidades de manipular sus jue-
gos de líneas con cambios sutiles que resultan en
modificaciones sustanciales en la calidad del mo-
delo son de vital importancia. El uso del Oripa
también ha cobrado gran relevancia desde su
lanzamiento por Jun Mitani pues es una herra-
mienta de trabajo para el diseño dentro del CP
Cp de la versión 1 del mono. mientras se va mentalmente comprendiendo el
efecto de los cambios que uno realiza.
Por un tiempo estuve satisfecho con el modelo.
Sin embargo, el tener que modelar bastante para El plegado del CP que les presento es relativa-
lograr parte del cuerpo, las patas traseras y la mente fácil como fácil de deducir es su referencia
cola, me causaba ciertas desproporciones: para principal: la base cometa del Origami tradicional.
obtener una cola larga debía sacrificar varias Espero que lo disfruten y a plegar no más.
cosas resultando un modelo de patas traseras y
torso muy cortos que no se adaptaba adecuada-
mente a la postura típica del modelo real.

Richard Galindo Flores es un origamista de Cochabamba Bolivia. Es bastan-


te conocido como Origamico y más de sus obras las pueden ver en:
http://www.flickr.com/photos/33209927@N07
49

ALLENDE LATINOAMERICA
50

Notas de diseño : BATMAN Por Angel Morollón

También he sido el organi- que el plegado sea divertido y


zador de algún evento intere- tenga cierta “flexibilidad”, que
sante, como el curso desarro- permita al intérprete introducir
llado este año en la Escuela alguna variante.
Superior de Diseño de Aragón
“Diseño de Papel. El Papel del El concepto en este caso era
Diseño”: claro, Batman es básicamente
(http://www.esda.educa.aragon.e una capucha con orejas puntiagu-
s/wordpress/galerias/cursos/2011 das y una capa, si lograba obte-
_curso%20ORIGAMI/index.html) ner la cabeza el resto sería un
mero problema de proporción
En este taller rendimos home- para liberar el papel necesario y
naje a Akira Yoshizawa en el dejar una capa de la altura nece-
centenario de su nacimiento y saria para darle unas proporcio-
contamos con la sabiduría y nes humanas.
Mi nombre es Ángel Morollón y grata compañía de artistas Me centré pues en la cabeza,
prácticamente soy un recién lle- como Ramin Razani, Jorge Pardo, el cambio de color en el mentón,
gado al mundo de la papiroflexia. Paul Jackson, Sipho Mabona y Le incluso en un principio en obtener
De pequeño hacía figuras del Crimp. los ojos, sin embargo complica-
“Papirogami” que mi padre tenía ban excesivamente la tarea y en
por casa pero no fue hasta hace 3 El modelo que tenéis delante el fondo tampoco aportaban tan-
años que este mundo me atrapó. para surge de la intuición y la to, así que los descarté.
Comencé a investigar para utilizar improvisación. No soy un plega-
el origami como recurso educati- dor demasiado racional, mis figu- Obtuve algo así como un busto
vo, soy profesor de arte, y fue ras no surgen de un planteamien- y a partir de ahí el problema fue
como abrir la caja de Pandora. to previo en el plano, salen de acotar el área de la esquina nece-
Hasta entonces ese había sido mi aproximaciones más o menos saria para dejar abundante papel
único libro y no podía imaginar el afortunadas a un objetivo claro, a libre y el cuello, la unión entre
nivel de desarrollo que había al- veces de bases tradicionales, a esa cabeza y la capa que en prin-
canzado este arte. veces no. Sí es importante para cipio admitía una mayor libertad
mí, saber qué quieres obtener, en su tratamiento.
Desde que empecé a plegar dónde quieres llegar, a partir de
comencé también a crear mis ahí no uso “mapa” sino un mode- El resultado me dejó bastante
propios modelos, siempre senci- lado intuitivo del papel, del ple- satisfecho, una figura de plegado
llos, pero de alguna manera algo gado por plegar nunca he obteni- muy sencillo, bastante lógica y
de lo que plegaba de los autores do nada que merezca la pena. fácil de recordar que representa
que iba conociendo impregnaba con bastante economía de me-
mis figuras. Descubrí el volumen, Me gusta la máxima sencillez dios, tiempo y papel, aquello que
los cambios de color, el plegado posible, el poder disfrutar de una se pretende. Un personaje con
en húmedo, la importancia de pieza sugerente y que quede re- bastante tirón entre aquellos que
escoger un buen papel apropiado suelta como mucho en 30-40 amamos los cómics.
para cada figura… Nombres como pasos. Esto es debido tanto a una
David Brill, Román Díaz, Gabriel búsqueda de máxima eficacia y Se puede plegar perfectamen-
Álvarez y, por supuesto, Akira eficiencia como, debo confesar, a te con un papel kami de
Yoshizawa, se convirtieron en motivos no tan virtuosos como la 15x15cm, suelo crear en ese ta-
referencias familiares a seguir. pereza y falta de técnica. maño para limitarme lo más po-
sible en mis movimientos, pero os
Entré a formar parte del grupo No me gustan las técnicas re- animo a hacerlo con un papel de
Zaragozano en el 2009, poco petitivas como el box pleating a mayor tamaño, incluso en húme-
antes de la gran exposición inter- pesar de sus enormes posibilida- do, para poder jugar con el mo-
nacional que organizaron, y desde des, sin embargo en este caso delado de la capa y aportarle
entonces he sido miembro activo hay bastante de eso, me gusta distintas actitudes.
del mismo. ¡Feliz plegado!

Otros modelos creados por Angel Morollón


51

BATMAN
Ángel Morollón Guallar, 2009.

1 2

3 4 5

Patrón.

6 7

Plegar y voltear.
52

8
9

10 Ampliación de la zona marcada.


Plegar y voltear.

11

12
Pliegue del paso 10 en proceso.

13

14
15

16
53

17
18

19 20 21

Abrir solapas he introducir


el pico, ver paso 20, atención
a las líneas de plegado

22 23 24
54

25 26 27

Hundir. Hundir. Los pliegues de la capa alternarán valle-montaña


siguiendo la secuencia de los pliegues marcados,
incluso los ocultos. Hundir.

28 29 30

Pliegue en capucha de los Pliegue en oreja de conejo para la nariz. Hundir esquinas en ángulos de 20-30º,
bordes que sobresalen. Plegar hacia dentro el mentón. deben hacerse 8 hundidos, dejar las puntas
lo más finas posible.

31

Modelar, arrugar, dar


forma a la capa
55









 




 


  
 

 



 
 
     
   
    
 
  

   

           
     
     
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REPORTES Y NOTICIAS
59

NEORIGAMI: Por Gerardo Gacharná


Como en los noviazgos, al pasar un mes toca celebrar

Redactar este reporte será un ver- otro de ellos, o simplemente, pro- cillamente porque no cuenta con un
dadero reto. Quiero dar a conocer mocionar el libro o revista donde único logo. Por el momento cuenta
el blog llamado Neorigami, pero el encontraremos cómo plegarlo; y con siete en total. La actividad na-
problema es que para cuando salga además de eso, puede compartir ció como una forma de generar
publicado este reporte probable- sus reflexiones y descubrimientos interés en el blog desde antes que
mente ya habrán sucedido tantas relacionados con el Origami a fuera abierto al público: todos esta-
cosas en el blog que todo lo que través de algún artículo. Y desde el ban invitados a diseñar el logo de
escriba será cosa del pasado. Y es punto de vista del origamífilo Neorigami. Desde entonces, cada
que precisamente eso ha sido lo (amante del Origami), se trata de vez que llega un nuevo logo que
más interesante del blog durante su un espacio donde puede encontrar cumpla con unas condiciones míni-
primer mes. Cada tanto aparece a todo tipo de creadores, algunos mas, éste es integrado como parte
algo nuevo, un nuevo modelo, un más conocidos que otros, donde esencial de la identidad del blog.
nuevo creador, nuevos diagramas y puede conocer modelos originales, Esta actividad es parte de la misma
hasta nuevos aprender a filosofía del blog: un sitio dedicado
artículos. Gra- plegar mu- a la creatividad sin discriminar por
cias a sus distin- chos de ellos, la capacidad.
tos colaborado- y aprender
res ha ido cre- nuevas cosas Aún se siguen recibiendo logos. De
ciendo cada vez sobre este hecho hay uno que aún no se ha
más. arte en po- podido publicar. Éste ha sido creado
tencia al leer por el usuario “Alicuche”. Su llama-
Bueno, ya sobre las tivo logo incluye modelos de distin-
habiendo hecho reflexiones y tos creadores reconocidos: Fernan-
esa salvedad, descubri- do Gilgado, Toshikazu Kawasaki,
intentaré co- mientos de Junior Jacquet, Robert Lang, Sa-
mentar algo sobre este primer mes distintos creadores. La gracia está toshi Kamiya y Halle. Hasta el mo-
que el blog lleva abierto al público. en la confluencia de tantas perso- mento cinco de los seis creadores
En este momento el blog cuenta nas, creadores y amantes, lo que le han sido tan amables que nos han
con un sinnúmero de comentarios, ha permitido ser distinto a la ma- otorgado su permiso para emplear
ya casi 100 modelos (97 en el mo- yoría de blogs sobre Origami. De sus creaciones en este nuevo logo.
mento en que escribo estas pala- hecho, esta confluencia ha logrado Ya sólo es cuestión de tiempo para
bras), también casi 60 creadores, sobrepasar la barrera del lenguaje, que logremos contactar al último y
55 seguidores en Facebook, más de pues el blog ha permitido que ori- podamos finalmente publicar el
20 diagramas, ocho artículos y tan gamistas hispanohablantes y anglo- nuevo logo.
sólo unos tres CP. Claro está que parlantes se conozcan y hasta lo-
varios de esos creadores, modelos, gren dialogar.
diagramas… comenzaron a aparecer
antes de abrir las puertas del blog. Además de todo lo que he mencio- El Reto Neorigami
Antes de llegar el día de la apertu- nado, tres cosas han llamado la
ra, 11 de Agosto de 2011, varios atención durante este mes. Existe un origamista que ha sido un
creadores colaboraron poniendo a gran promotor de la creación. Él se
prueba el blog para verificar que hace llamar “Origamijuan” tanto en
el foro de la AEP como en Neoriga-
todo estaba listo para su gran día.
mi. Origamijuan ha sido conocido
El Logo del Blog por sus numerosos retos de crea-
Pero vamos al grano, ¿en qué con-
ción. Estos han variado mucho des-
siste este blog? El blog puede ser El logo de Neorigami no es como la de el primero que propuso en el
tanto de interés de los creadores mayoría de logos en Internet, sen- foro y ahora ha propuesto un reto
como también de todo amante del
Origami. Desde el punto de vista
del creador se trata de un espacio
donde puede darse a conocer, don-
de puede presentar sus modelos, y
también enseñar a plegar uno u
60

exclusivo para los usuarios del blog. co creador y autor de una gran Estoy seguro que muchas personas
diversidad de libros como “Origami se están viendo beneficiadas con
El reto consiste en crear un modelo Kit for Dummies” y el controversial esta generosa obra.
basado en la foto de este gatito.
“Adult Origami”. Sólo el tiempo dirá
quién o quiénes juzgarán a los dis-
tintos modelos y cuál será el mode-
lo que se llevará la corona. A través de estas pocas palabras
quise compartir con ustedes los
éxitos que ha alcanzado el blog en
su primer mes. Román Díaz escribió
El Primer Tutorial de Dia- en el primer número de ésta revis-
gramación en Español ta: “es una reunión de amigos, sin
más pretensiones que la de com-
J. Juan Campos quedó impresiona- partir ideas, no esperen más, y tal
do cuando leyó un artículo de mi vez de vez en cuando los podamos
autoría en el blog. En él enlistaba sorprender”. Sin tener mayores
Me hace pensar en las clases de
ocho guías distintas para la diagra- pretensiones, han logrado crecer y
pintura en la cual todos y todas
mación de modelos. Lo impresio- darse a conocer a través de más de
están detrás de sus respectivos
nante era que todas las ocho eran un año. ¡Y es que no cualquier no-
caballetes rodeando a una hermosa
en inglés, pues no había logrado viazgo sobrepasa los doce meses!
modelo desnuda. En todo caso,
encontrar una sola en español. En- Con suerte, y el entusiasmo de los
precisamente los criterios para ele-
tonces, la respuesta de Juan Cam- distintos novios y novias que con-
gir al modelo ganador son (1) el
pos fue muy sencilla: al no haber forman el blog llamado Neorigami,
parecido con el objeto de la foto y
una, simplemente tocaba escribir la también lo lograremos. Sé que me
la (2) simplicidad en el diseño. Has-
primera. Así fue como se puso en la encantaría celebrarlo volviendo a 4
ta el momento hay más de 20 reta-
tarea de crear el primer tutorial Esquinas para compartir unas nue-
dores y casi 10 modelos participan-
sobre diagramación en español y le vas palabras.
do. Sin embargo, la recepción de
otorgó al blog el honor de alojarlo.
modelos para el reto cierra el 1ro
de Octubre, por lo cual, lo más se-
http://neorigami.com
Se trata de un tutorial técnico y
guro es que ya se esté eligiendo o bastante completo. A través de sus
se haya elegido, el ganador para cinco fascículos él nos enseña cómo
cuando leas estas palabras. usar el programa CorelDRAW
para elaborar diagramas pro-
Algo que hace innovador a este reto
fesionales. Cada semana pu-
es la forma de seleccionar el gana-
blica un nuevo fascículo; esta
dor. Éste será premiado con un
semana se publicó el segundo.
libro de Origami, uno entre distintas
De modo que para cuando
opciones que Origamijuan ofrece.
estés leyendo este reporte, es
Las formas posibles de elegir al
posible que ya puedas encon-
ganador son dos y son los partici-
trar disponibles todos, o casi
pantes del reto quienes deciden
todos, los fascículos que com-
cual forma será la empleada: a
ponen la colección. En los dos
través del voto popular o por medio
primeros fascículos Juan Cam-
de un reconocido juez. Como votan-
pos nos presenta las principa-
tes contamos con los seguidores del
les herramientas del software
blog en Facebook. Como les había
especializado para la diagra-
comentado, por el momento esta-
mación. Pero además, nos
mos hablando de 55 votantes en
prometió que en el tercero
potencia. Pero si eligen al reconoci-
comenzará a enseñarnos cómo
do juez, éste sería Nick Robinson:
se elaboran los distintos
miembro y participante activo del
símbolos propios del origami.
British Origami Society BOS, prolífi-
61

Locas ideas de Origamistas: El Dinosaurio Quiteño Por Santiago Ponce


Cuando uno piensa en neta, desde varios pun-
las formas y dimensio- tos firmes, se procedió
nes que puede dar el a colocar; una por una
papel muchas veces se las piezas dobladas.
limita al tradicional
cuadrado de 15x15 o de Se ensambló primero
20x20, que se lo en- las 2 caderas al centro,
cuentra en el mercado. luego las 5 piezas que
Hay quienes doblan sus conforman la cola, las
formas con el tradicio- mismas que ya estaban
nal cuadrado del papel unidas. Después se
A3 (30X30) o hasta de colocaron las 5 piezas
70X70. Sin embargo que forman las costillas.
existen origamistas más Esto permitió que el
arriesgados que llegan dinosaurio alcance
a doblar con papeles de exactamente en el es-
5 cm hacia abajo como pacio que nos habían
es el caso de la colom- otorgado para el fin.
biana Carolina Aguilera.
Una vez fijas se coloca-
En una convención en los Estados se procedió a calcular el tamaño ron el cuello, los 2 brazos, y la
Unidos se comenzaron a plegar del cuadrado que debía tener, el cabeza (2 piezas).Finalmente
figuras con cuadrados de papel que nuevo papel, para conseguir que se ensamblaron los huesos de
superaban los 100 centímetros, las 21 piezas armen un esqueleto los muslos y las 2 piernas. Total
trabajo que requería de un equipo de 14 metros de largo. La medida 21.
de dos o más personas debido a de cada cuadrado es de 400cm X
que los brazos esta vez se convert- 400 cm El enorme esqueleto fue donado a
ían en dedos. la biblioteca infantil (de material
Conseguir papel fue difícil, casi reciclado) de la Fundación Mundo
En Ecuador el origamista Esteban imposible, se utilizaron 12 pliegos Juvenil en Quito.
Saltos plegó el esqueleto de Tira- de papel Kraft colocados en tres
nosaurio Rex de Yoshino Issei y lo filas y cuatro columnas. Al juntarlas Notas extras: El Tyrannosaurus
llevó a exponer en la Asociación se obtenía un papel de 380 cm, (del griego "lagarto tirano") es un
Ecuatoriana planteándonos el reto debiendo colocar un retazo de 20 género representado por una espe-
de reproducirlo en tamaño natural. cm de ancho y 1 m de alto. cie de dinosaurio carnívoro, que
El pedido fue asumido por el grupo vivió a finales del período Cretáci-
y en febrero arrancó la planifica- Cuando se obtuvo el papel lo más co, hace aproximadamente 67 y 65
ción. complicado fue doblarlo puesto que millones de año. Su primer fósil fue
el papel se hacía más pesado. Para hallado por Edward Drinker Cope
Lo primero que se hizo fue investi- afirmarlo y darle tercera dimensión en 1892. Barnum Brown, conser-
gar las dimensiones reales del di- se uso alambre al interior, cubierto vador auxiliar del Museo Americano

nosaurio, (14 metros de largo y 8 por otra capa para no hacerlo visi- de Historia Natural, encontró el
de alto). Segundo se realizó la me- ble. Una vez que estuvo lista la segundo esqueleto en 1900, origi-
dición de cada una de las pieza se la cubría con pegamento nalmente nombrado Dynamosaurus
21 piezas que componen la figura, blanco para reafirmarlo y darle imperiosus. El material original
con la referencia del modelo en brillo. reside en las colecciones del Museo
escala. de Historia Natural, Londres. El
El montaje se trabajo con una vara cuarto y más grande hallazgo de
Es decir el primer modelo de Este- de construcción doblada en semi Brown, se exhibe en el Museo Ame-
ban fue plegado con papel de ovalo y sostenida del techo con ricano de Historia Natural en Nueva
20X20 y a través de una regla de 3 alambre. Como si fuese una mario- York.
62

DESDE TIERRAS AZTECAS Por


Carlos Natan Lopez Nazario

Inicié en el arte del Origami en ACTIVIDADES REALIZADAS:


diciembre de 2003. Desde mi
Taller itinerante de Origami en
infancia me gustan las el marco del Festival
matemáticas, por lo cual un día Internacional Cervantino,
en que aprendí a doblar el Guanajuato, México, del 11 al
15 de octubre de 2004
módulo Sonobe, pude apreciar
su geometría y encontré en el Exposición “Haciendo un toro
origami una forma de expresión vía Origami”, en la Escuela
Nacional de Antropología e
artística vinculada con las Historia, México, D.F., del 19 al
matemáticas. 23 de septiembre de 2005
Empecé mi etapa creativa en
Exposición de Origami en la II
agosto de 2004, y mi primer Feria del Libro Infantil y Juvenil
interés fueron los modulares. Amoxtli, en Cuautepec, México,
Posteriormente (2006) comencé D.F., del 28 al 29 de abril de
2006
a crear cajas y teselaciones, y
un año después, fractales. Exhibición en la Convención
Actualmente me enfoco en la Origami USA 2008, en Nueva
York, Estados Unidos de
creación de teselaciones 3D y en América, del 28 al 29 de junio
menor medida de cajas. de 2008
Mis principales influencias han
Participación en la Convención
sido Mitsunobu Sonobe, Shuzo Tanteidan 2009, en la
Fujimoto, Chris K. Palmer, Universidad de Tokio, Japón,
Toshikazo Kawasaki, Tomoko del 14 al 16 de agosto de 2009
Fuse así como las obras del Exposición de Origami en el
artista George Hart. Mis Instituto Tecnológico de
influencias en la actualidad son Huatabampo, de la Dirección
General de Educación Superior
varios de los miembros del grupo Tecnológica, en Sonora,
de “Origami Tessellations” en México, el 23 y 24 de
Flickr como: Eric Gjerde, Andrea noviembre de 2009
Russo, Christiane Bettens, Exhibición en la ExpOrigami
Benjamin Parker, Philip 2010, en la Universidad
Chapman-Bell, entre otros. Tecnológica de Hermosillo,
Sonora, México, del 11 al 18 de
Mi primer encuentro con las noviembre de 2010
teselaciones fue con los modelos
“Pyramid” e “Hidrangea” de Exhibición en la Convención
Origami USA 2011, en Nueva
Fujimoto. York, Estados Unidos de
En el 2006 empecé a desarrollar América, junio de 2011
algoritmos que me permitieron
Exhibición en la Convención
crear teselaciones 3D, y desde British Origami Society 2011,
entonces a la fecha sigo en la Universidad de
investigando la geometría del Winchester, Inglaterra, de 1º al
3 de septiembre de 2011
papel a partir de algoritmos.
En mi cuenta de Flickr se
encuentran la mayor parte de CORREO ELECTRÓNICO:
natanspy@hotmail.com
mis diseños ya sea en
fotografías o los patrones SITIO WEB:
http://www.flickr.com/photos/origamiz/
“crease patterns”. http: //origaminatan.com
63

Presentación y reflexiones del grupo


Juventud en Papel Por Juan Kabaqui

Expresando la belleza del papel

En ocasiones es difícil describir lo que un simple papel puede


transmitir, pues es un lienzo sobre el cual intentamos comunicar
sentimientos, emociones como en la pintura, poesía y otras artes
donde este es solo un medio; sin embargo a través del papel
podemos provocar sentimientos, evocar recuerdos, imágenes
que nos transporten a otro tiempo y lugar que el origamista
quiere presentar convirtiendo al “lienzo” en el centro de todo.

Esta idea de convertir al papel en el protagonista de la historia es


compartida por un grupo de jóvenes que conformamos el grupo
Juventud en papel en Perú, el cual por cuarto año consecutivo ha
presentado su exposición de origami la cual ha trascendido las paredes del auditorio del colegio Fe y Alegría Nº
33 donde comenzó para llegar a convertirse en un evento importante en el marco de las celebraciones de la
comunidad “Virgen de las Mercedes Mi Perú Ventanilla Lima Peru ”, actividad para la cual la municipalidad no
solo cedió un espacio sino también promovió el conocimiento de este arte.

De esta manera, el 24 y 25 de octubre se llevó a cabo la exposición de origami 2011, donde se presentaron
trabajos de alumnos y ex – alumnos del colegio Fe y Alegría 33. Durante este día se llevó a cabo un concurso
entre los alumnos que demostró el talento y el valor de este arte para los niños y grandes. Lo cual se evidenció
en el apoyo de la gente que asistió a este evento a lo largo de los dos días.

En este sentido, debo reconocer que el camino recorrido hasta hoy no ha


sido fácil, hay mucha gente que desconoce la belleza que se encierra en un
papel, las formas que puede llegar a adquirir para expresar el más sublime
arte de “decir sin palabras”. Es por eso que no hemos descansado un
instante para mostrar a la gente de nuestra comunidad que el origami es
un arte.

Una muestra del talento que se desarrolla a través del origami lo vemos en
los expositores de este año que combinan la experiencia y la precisión de los
más “antiguos” con la curiosidad y talento de los nuevos origamistas que aunque recién comienzan dan
cátedra de lo que se puede lograr con esfuerzo y deseos de aprender.

Es así como el deseo de aprender se convierte quizás en el principal valor de


quienes practican el origami, ya que no solo se trata de doblar papel o hacer
cuadrados “perfectos” sino que se trata de dar vida, de crear nuevas
maneras para hacer que el papel se convierta en una extensión de nuestra
mente, de nuestro cuerpo y así expresar lo que pensamos, lo que sentimos e
incluso lo que soñanos. Porque solo teniendo una actitud humilde de
aprendiz con deseos de superación podremos lograr que nuestro imaginario
se convierta en una realidad para todos, podremos expresar la verdadera belleza del papel.
64

Segundo Encuentro Internacional de Origami Por


“Boyacá 2011” Jaime Niño

El pasado mes de agosto desde el 12 al 14 se Este año participaron 75 asistentes. Dentro de


llevó a cabo en la ciudad de Tunja el segundo ellos el invitado especial Bernard Peyton, quien
encuentro internacional de Origami “Boyacá estuvo compartiendo con todos los asistentes
2011”. sus grandes habilidades y buenas ideas, Yara
Prates de Brasil, Elva Villegas de Venezuela, y
un buen número representantes del origami
colombiano.

Desde el 2004, el club de origami de Boyacá


(ORIBOY), ha venido realizando seminarios,
encuentros y exposiciones, en las principales
ciudades del departamento. Considerando el
éxito obtenido y los valiosos aprendizajes El tercer encuentro internacional de origami se
logrados por los asistentes, el club asume el reto realizará en el 2013, en Chiquinquirá Boyacá,
de organizar el primer encuentro internacional ciudad promesa de Colombia.
“ORIGAMI BOYACÁ” en el año 2008, y en el
2011 se da a la tarea de organizar el segundo
encuentro internacional, esto con el único
objetivo de “divulgar ampliamente el origami
como una expresión artística, cultural y
herramienta pedagógica necesaria dentro de las
aulas de clase colombianas”.

Jaime Niño Bernal


Creador y Organizador
65

VI Convención Internacional de Por


Origami Chile 2011 Beatriz González

Reportando recuerdos de los países de los cuales veníamos. Nos movimos


durante tres días entre teselaciones, flores, módulos,
Beatriz González transparencias, fauna y mitología, entre muchos
Origami Chile otros tipos y aplicaciones del origami que fuimos
descubriendo en cada uno de los rincones de la expo-
Cuando trato de recordar las convenciones pasadas sición y de los talleres en los que cada uno participó.
siempre hay momentos de los que me acuerdo una y
otra vez, vuelven a aparecer los rostros conocidos y Entre las conversaciones informales, fueron apare-
añoro con ansias otro encuentro con ellos. ciendo plegados espontáneos y conversaciones sobre
diseño, técnicas y papeles que fueron más allá de lo
Este año fue sin duda una convención para recordar, que nos imaginamos. Solo como ejemplo, aparecie-
como todas y como ninguna. ron unos diseños increíbles de cóndores volando so-
bre Los Andes, de módulos brillantes llenando el cielo
Ya ha pasado casi un mes desde que representantes y de nuevas especies de animales y plantas acompa-
de 10 países nos juntáramos a plegar y a compartir ñando los campos. La historia de ese bello lugar la
ideas nuevas sobre el plegado y, mirando en retros- contó Roberto con una poesía que escribió camino a
pectiva, creo que el objetivo de esta convención se Santiago. Luego se selló con un modular realizado
logró con creces. con todas las banderas de Latinoamérica hecho por
Isa que sin duda refleja el espíritu que se vivió du-
Cada uno de los talleres dados tuvo su sello particu- rante estos días.
lar. Pasamos desde un taller dado por Benjamín, de 8
años, en donde la tarea fue pensar como niños, a un Recuerdo a cada uno de ustedes con un gran aprecio,
taller de Chocogami en donde tu objetivo era diseñar como parte de tres días increíbles, los que sin duda
una figura que aparece en una lámina con el papel quedarán grabados en la retina de Origami Chile.
del chocolate.
Por último quiero agradecer los reencuentros con
Descubrimos nuevas técnicas para el plegado y la nuestros queridos amigos que nos han acompañado
preparación del papel con tal suerte de que unos en más de una convención acá en Chile, a todos
papeles quedaron tan pegados en el vidrio con CMC aquellos con los que hemos compartido en una u otra
que no los pudieron sacar completos después. convención en este vasto Latinoamérica, y a todos
los que en este evento conocimos, extranjeros y chi-
Cada una de las piezas que había en la exposición lenos, esperando reencontrarnos prontamente con un
representaba un pedacito de cada uno de nosotros y papel en la mano y muchas historias que contar.
66

NOTICIAS
PREMIO COMPARTIR AL MAESTRO CONVENCIÓN ORIGAMI BOGOTÁ 2011

El próximo 28 de Octubre se definirá a los ganadores de este


premio en su XIII edición y para orgullo de toda la comunidad
origamista de Latinoamérica, el señor Jaime Niño de Tunja, quien
es educador de matemáticas y física, ha sido seleccionado como
uno de los 19 finalistas de entre los más de mil maestros que
presentaron sus proyectos. El proyecto que ha presentado se
denomina: “El Origami Como una Motivación para la Ense-
ñanza de las Matemáticas”.

Este premio fue creado por la Fundación Compartir de Colombia


en 1998 y tiene como propósito promover una valoración social
más justa de la docencia, apoyar y fomentar la profesionalización
de los maestros, rendir un homenaje a aquellos educadores sobre-
salientes y exaltar sus méritos y sus virtudes. Cada maestro y
maestra y sus alumnos, son un ejemplo que bien vale la pena
conocer y seguir en todas las instituciones educativas del país.

El Grupo Editor de 4Esquinas envía una inmensa felicitación a


Jaime Niño por su postulación y le desea la mejor de las suertes
para que su proyecto sea premiado.

Es nuestro segundo año en el que Amigos Plegadores quiere com-


partir con todos los amantes del Origami un espacio de conoci-
ORIGAMI CUYO INFORMA miento, desarrollo y compartir en torno de una pasión silenciosa,
sublime y expresiva.
Desde Buenos Aires, Argentina, Noelia Avila En este segundo año contamos con la participación de Miyuki
nos invita a su Exposición de Origami Kawamura, reconocida origamista japonesa especializada en
estructuras modulares; junto a ella, como invitado nacional Fabian
TEXTURAS Y LINEAS Correa, quien en los últimos años ha desarrollado una expresivi-
dad y un sentido estético muy particular en sus figuras, sin dejar
de lado el hecho que fabrica su propio papel.
A la fecha, hay confirmación de asistencia de personas Japón (país
invitado), Francia y Estados Unidos.
Adicional a las actividades presenciales del evento: Clases, talle-
res, conversatorios, exposición e integraciones; el evento propone
un intercambio de tarjetas (ATC) en la que personas que no nece-
sariamente asisten al evento, comparten tarjetas artísticas con
motivos de Origami. Para esta actividad se cuenta con participa-
ción confirmada de personas de Argentina, Colombia, España y
Estados Unidos.
El evento se realizará los días 14, 15 y 16 de octubre, en las insta-
laciones de la Corporación Universitaria de Artes y Letras de la
ciudad de Bogotá.
Toda la información del evento la encuentran en
www.encuentroorigamibogota.com

LAS JUSTAS DEL MADRIGAL INFORMA:

El 30 de septiembre del 2011 se cerró el


período de casi un año para la inscrip-
EL CONGRESO LATINOAMERICANO DE ORIGAMI ción de modelos en las Justas de Las
informa: Gárgolas en honor a Eric Joisel. A partir
de esa fecha se procederá a la delibera-
En sorteo público durante la Clausura de la VI Convención de ción y selección de los modelos ganado-
Origami Chile fue favorecido, para ser la sede del III Congreso res. El resultado se dará a conocer el
Latinoamericano de Origami, el grupo SOCIEDAD BOLIVIA- día 24 de octubre en celebración del
NA DE ORIGAMI de La Paz Bolivia; y como grupo del Invitado natalicio de Lillian Oppenheimer y, por lo tanto, el inicio de los
Conferencista fue favorecido el grupo ORIGAMI CUSCO. Nos Dias del Origami. Las nuevas Justas del Madrigal serán anuncia-
vemos por lo tanto todos en La Paz Bolivia en el 2012. das el día del Origami que corresponde al 11 de noviembre.
67

IV CONVENCIÓN ORIGAMI ORIGAMI USA (OUSA) INFORMA:


CARACAS 2011 En celebración de los Días
Mundiales del Origami OUSA
y JOAS invitan a una exhibi-
ción virtual de modelos de
La cuarta Convención de Origami en Venezuela, llamada “ORI- dragones. La invitación ha
GAMI Caracas 2011” tendrá lugar en nuestra ciudad capital los sido extendida a todo el plane-
días 28, 29 y 30 de Octubre, en espacios del Banco del Libro, ta para el envío de fotos y
ubicado en la Avenida Luis Roche de Altamira Sur, en Caracas. mostrarlas en el siguiente sitio
La Asociación de Origami de Venezuela, asociación civil dedica- de Flickr:
da al conocimiento, difusión y enseñanza del arte del plegado de
papel, cumple 23 años de actividad ininterrumpida y está al frente http://www.flickr.com/groups/worldorigamidays
de la organización de este encuentro que permitirá a los practican-
tes y debutantes en el manejo del arte del plegado del papel parti- El tema seleccionado es el Dragón pues es el animal del zodiaco
cipar en el desarrollo de talleres, utilizando diversidad de técnicas chino de este año. Se aceptan dragones al estilo oriental y occi-
y conociendo de cerca algunos “secretos” de ejecución. Esta Con- dental tanto, modelos recientemente creados como ya existentes.
vención contará con una exposición central en la cual se exhibirán Favor incluir el nombre del plegador, del creador y del modelo.
trabajos de origamistas venezolanos y del extranjero que amable- Las fotos deben ser enviadas via e.mail durante el período del 25
mente han colaborado con esta idea y también presentarán parte de de septiembre al 11 de noviembre. Un comité de OUSA y de
sus creaciones en el libro digital de la convención, que se presen- JOAS seleccionara aquellos modelos que consideren ser los mejo-
tará en formato CD, que se entregará como parte del kit de cada res o los favoritos. Aquellos que resulten seleccionados tendrán la
asistente. posibilidad de ser exhibidos en el Origami House y en JOAS en
Tokio, Japón. Un premio simbólico se está aún planificando.
Las inscripciones para “ORIGAMI Caracas 2011” se encuentran OUSA WOD e-mail: wod-info@origami-usa.org
abiertas y pueden realizarse a través de la página de la Asociación OUSA WOD: http://www.origami-usa.org/wod
de Origami de Venezuela www.origami.com.ve. Para mayor
información, comunicarse a través de los teléfonos de la secretaría
de la Asociación de Origami de Venezuela 0414-1216281 / 0414- Concursos de Juan Arriagada
4160929 / 0416-8264864.
El Grupo Editor desea enviar una gran felicitación a J.Juan Cam-
pos de México por haber ganado el concurso de diseño ideado por
Juan Arriagada de Chile y realizado en la página de Neorigami de
Gerardo Gacharná de Colombia sobre el diseño de un “Gatito”.
También felicitamos a 0uroborus y a Sergio Guarachi por el
segundo y tercer lugar. El juez de este concurso fue Nick Robin-
son de la BOS.
68

EN MIS VENAS EL PAPEL

Mi vida,
el gerundio de viajar
y el “estar” como permanente.

Yo estoy viajando 46 días,


38 sobre ruedas y 14 vuelos, Panamá, origamistas mexicanos
Origami. y los centroamericanos, de
Venezuela
Los neumáticos de mis huesos la señora Elva. ¿Cuántos viajes?
se deslizan con las sonrisas Los 15 años de Arley y Buitrago.
de mis amigos a quienes vuelvo a verlos. El gigante de Diego, el Niño, Antonio,
el Naranjo y algún origamista…
Las “dobladitas” de mis manos
se aproximan a un abrazo, Un rosario para América,
de Aldo, José, Adriana, Verónica… las 1000 grullas por Meri,
Para el latinoamericano arte del papel y Meri por la Paz y la Paz
doblado, en Bolivia con los muchachos del Alto.
pegado, coloreado, ensamblado, Una bandera teselada para encontrar
enrollado, las referencias del camino a una
y sobre todo amado. convención.

Mi pasión es la misma pasión de todos, Desde Rio de Janeiro


la del tico con sus cuatro esquinas hasta el reírse, por un video,
y de Sudamérica con sus suyos. desde las montañas hasta los valles
Anti, Conti, Chincha y Collasuyo. y hundir, hasta los volcanes.
La mitad del mundo, Ecuador.
Del joven Kumayama en Sao Paulo Pol, transformando las ironías,
y todas las brasileñas de este carrusel Santiago de Chile próxima prupela.
que nace en el fondo del Titicaca, Papiroflexia o Papierfalten.
y se entierra en los dedos para colapsar Gajardo, las estrellas,
un encuentro. Ares, Llanque, Amigos Plegadores
el Pato y la noche.
El frío, el papel, el café
“la sopaipilla”, Tocopilla
“la arepa” y el Landeta.

La idea de construir
desde Cusco y Narciso Sánchez para
Joisel,
Mulatinho y Toki Yenn en Perú,
con el chico de los 15 años:
La máquina de hacer Origami.

Roberto Romero
24 de Agosto del 2011
En celebración al 2do. Congreso
Latinoamericano de Origami
Santiago de Chile
69

ORU Y KAMI Por


El Pol

Para mayor información sobre Paul Espinoza, su


humor y su revista acceder al siguiente link:
http://elgallineromagazzine.blogspot.com
Papeles para el plegado del CLO con las banderas de Latinoamérica. 70

Papeles para el plegado del CLO con las banderas de Latinoamérica.


Papeles para el plegado del CLO con las banderas de Latinoamérica. 71

Papeles para el plegado del CLO con las banderas de Latinoamérica.


Papeles para el plegado del CLO con las banderas de Latinoamérica. 72

Papeles para el plegado del CLO con las banderas de Latinoamérica.


Papeles para el plegado del CLO con las banderas de Latinoamérica. 73

Papeles para el plegado del CLO con las banderas de Latinoamérica.


Papeles para el plegado del CLO con las banderas de Latinoamérica. 74

Papeles para el plegado del CLO con las banderas de Latinoamérica.


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NOTAS DEL LECTOR:


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http://revista4esquinas.blogspot.com

adm_cuatroesquinas@hotmail.com

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