r n m ti1 n

W i l l i a m James
*
202 CAPÍTULO 7
William James es una figura
sobresaliente en la historia del
pensamiento estadounidense;
sin duda, es el psicólogo más
destacado que ha producido este
país. Su descripción de la vida
mental es fiel, vital y perspicaz.
Su vigor no tiene comparación.
(Allport, I96l,p.xiii)
ALFAOMEGA
W I L L I A M JAMES Y LA PSICOLOGÍA DE LA CONCIENCIA
P a r a W i l l i a m J a m e s , l a p s i c o l o g í a e s t a b a d e l i m i t a d a , d e u n l a d o , p o r l a b i o l o g í a y, d e l
otro, por la filosofía: abarcaba todas las áreas d e l a experiencia h u m a n a . James i n t r o -
d u j o la psicología e n Estados U n i d o s , impartió el p r i m e r curso y f u n d ó el p r i m e r la-
b o r a t o r i o . Ya h a b í a p u b l i c a d o u n a teoría c o m p l e t a sobre l a conciencia antes d e q u e
se p u b l i c a r a n l a s p r i m e r a s i d e a s d e B r e u e r y F r e u d ( 1 8 9 5 ) . D e s p u é s d e u n p e r i o d o d e
relativa o s c u r i d a d , sus n u m e r o s a s aportaciones a la psicología h a n r e s u r g i d o . Su inte-
r é s p o r l a s e x p e r i e n c i a s i n t e r i o r e s p a s ó d e m o d a a m e d i d a q u e l a p s i c o l o g í a se c e n t r e
m á s e n e l p s i c o a n á l i s i s y e n l a o r i e n t a c i ó n r e d u c c i o n i s t a d e l c o n d u c t i s m o . A d e m á s , la
insistencia cada v e z m a y o r e n los datos objetivos dejaba poco l u g a r a las brillantes
e incisivas especulaciones d e James.
S i n e m b a r g o , d e s d e l a d é c a d a d e 1 9 6 0 , se h a n l l e v a d o a c a b o c o n s t a n t e s inves-
t i g a c i o n e s s o b r e l a n a t u r a l e z a d e l a c o n c i e n c i a . L o s i n v e s t i g a d o r e s i n t e r e s a d o s e n las
implicaciones d e los estados alterados d e la conciencia, losf e n ó m e n o s paranormales y
l o s e s t a d o s i n t u i t i v o s r e t o m a r o n y a m p l i a r o n l o s p o s t u l a d o s d e J a m e s . O t r a v e z se ana-
l i z a n s u s i d e a s y se i n c l u y e n e n l o s p r o g r a m a s e d u c a t i v o s . S u t e o r í a d e l a s e m o c i o n e s
h a v u e l t o a ser c e n t r a l e n los c í r c u l o s p s i c o f í s i c o s , l a n e u r o c i e n c i a c o g n i t i v a a d o p t ó sus
ideas, m i e n t r a s q u e s u aportación filosófica (el p r a g m a t i s m o ) f u easimilada g r a d u a l y
completamente por el pensamiento dominante.
L o s t r a b a j o s d e J a m e s n o se d e t i e n e n e n l o s a r g u m e n t o s t r i v i a l e s q u e a c t u a l m e n t e
d i v i d e n a los teóricos d e l a psicología. James estaba m á s interesado e n aclarar los temas
q u e e n e s t a b l e c e r u n e n f o q u e u n i f i c a d o , y a d e m á s c o m p r e n d i ó q u e se r e q u e r í a n d i v e r -
sos m o d e l o s p a r a i n t e r p r e t a r d a t o s d i f e r e n t e s . S u s i n d a g a c i o n e s d e f i n i e r o n e l c a m p e
d e l a p s i c o l o g í a a f i n e s d e l s i g l o x x y p r i n c i p i o s d e l x x i . E n t r e o t r a s cosas, se a d e l a n t ó a.
c o n d u c t i s m o d e Skinner, a la psicología existencial, a g r a n parte de la psicología cogni-
tiva, a la teoría d e la Gestalt y a l autoconcepto d e Rogers.
J a m e s se c o n s i d e r a b a u n psicólogo moral ( d o n d e moral se r e f i e r e a l a " c o n c i e n c i a '
c o m o u n e l e m e n t o d e l a p a r a t o p s í q u i c o y c o m o u n e s t a d o ) , t é r m i n o q u e casi h a d e s -
aparecido de nuestro vocabulario m o d e r n o . Consciente de q u e ningún investigador
es v e r d a d e r a m e n t e o b j e t i v o , r e c o r d a b a a o t r o s p r o f e s o r e s q u e l a c i e n c i a s i e m p r e d e b e
ser i n t e r p r e t a d a p o r a l g u i e n y q u e i n c l u s o s u s a c t o s m á s c i e n t í f i c o s s i e m p r e t e n í a n
i m p l i c a c i o n e s é t i c a s y m o r a l e s : c u a n d o l o s a l u m n o s c r e e n e n l o q u e se l e s e n s e ñ a 1
a c t ú a n d e a c u e r d o c o n esta creencia, eso q u e a p r e n d e n t i e n e v e r d a d e r a s consecuencias.
James a s u m í a t o d a l a r e s p o n s a b i l i d a d d e sus actos y trabajaba c o n p a s i ó n p o r l o que
defendía:
A d i f e r e n c i a d e t a n t o s o t r o s , n o p u e d o a p a r t a r e l m a l d e m i v i s t a y restarle i m p o r -
t a n c i a . Es t a n r e a l c o m o e l b i e n y s i se n i e g a , e l b i e n t a m b i é n d e b e negarse. Debemos
a c e p t a r l o , o d i a r l o y r e s i s t i r l o m i e n t r a s n o s q u e d e u n s o p l o d e a l i e n t o . (James e n H .
James, 1920, v o l . 1 , p . 158)
A ú n c o n t i n ú a n e s t u d i á n d o s e l a s o b r a s m á s i m p o r t a n t e s d e J a m e s : Principios de
psicología (1890), La voluntad de creer (1896), Las variedades de la experiencia religiosa (1902
y Pragmatismo ( 1 9 0 7 ) . E l ú n i c o p r o b l e m a es q u e p o r l o g e n e r a l , l o s p s i c ó l o g o s se c e n t r a n
c a s i e x c l u s i v a m e n t e e n Principios de psicología y n o l e e n n i n g u n a o t r a o b r a d e James
p o s t e r i o r a 1 8 9 0 ; l o s p e n s a d o r e s r e l i g i o s o s s ó l o l e e n Las variedades de la experiencia reli-
giosa y n o s u e l e n l e e r Principios de psicología; y l o s f i l ó s o f o s s ó l o l e e n La voluntad de creer
y Pragmatismo, e i g n o r a n e l r e s t o d e l a s o b r a s . E n t o n c e s , n o es n i n g ú n m i s t e r i o e l m o t i -
v o p o r el cual l a m a y o r p a r t e d e las p r e g u n t a s planteadas p o r James s i g u e n s i n respon-
derse, a pesar d e q u e e s t á n cada v e z m á s e n e l c e n t r o d e las c o n t r o v e r s i a s actuales d e l a
p s i c o l o g í a y l a filosofía, e n e s p e c i a l r e s p e c t o d e n u e s t r a c o m p r e n s i ó n d e l a c o n c i e n c i a .
Es p r o b a b l e q u e e l m o d e l o d e J a m e s sea e l q u e m á s a b a r c a d e l o s m o d e l o s q u e
e s t a m o s g e n e r a n d o e n l a a c t u a l i d a d . P u e d e e n c o n t r a r s e e n m e d i a d o c e n a d e etapas
h i s t ó r i c a s y c o n c e p t u a l e s . E n t r e 1861 y 1875, James e s c r i b i ó acerca d e l a conciencia
d e n t r o d e l c o n t e x t o d e l a teoría e v o l u t i v a d e D a r w i n . E n t r e 1875 y 1890, e s t a b l e c i ó el
TEORÍAS D E L A P E R S O N A L I D A D - F A D I M A N
 BIOGRAFÍA 203
estudio d e la conciencia c o m o u n a ciencia d e l a b o r a t o r i o e n el contexto d e la psico- [James] ayudó a establecer la
logía fisiológica y argumentó e n favor de u n a psicología de diferencias individuales, psicología como una empresa
científica moderna y fue pionero
a pesar d e l a o p o s i c i ó n d e l o s d a r w i n i s t a s sociales quienes a f i r m a b a n q u e el i n d i v i -
en lo que hoy llamaríamos
d u o e r a i n s i g n i f i c a n t e p o r q u e e s t a b a s u p e d i t a d o a l a e s p e c i e . E n 1890, J a m e s se c e n t r ó
los campos de la psicología
e n u n a p s i c o l o g í a c o g n i t i v a d e l a c o n c i e n c i a , p e r o h a c i a 1 8 9 6 y a h a b í a fijado s u a t e n -
anormal, la parapsicología y la
c i ó n e n u n a p s i c o l o g í a d i n á m i c a d e l o s e s t a d o s s u b c o n s c i e n t e s . H a c i a 1902, a r g u m e n t a - psicología de la religión [...] así
ba e n f a v o r d e l a s u p r e m a c í a d e l o s e s t a d o s d e c o n c i e n c i a m í s t i c o s s o b r e l o s p u r a m e n t e como el más importante vocero
d i s c u r s i v o s , y d e s p u é s d e 1904, c u a n d o e l p r a g m a t i s m o e r a f u r o r i n t e r n a c i o n a l , d e s a - del movimiento filosófico
r r o l l ó u n a m e t a f í s i c a l l a m a d a empirismo radical p a r a e x p l i c a r l a s e x p e r i e n c i a s p u r a s e n estadounidense llamado
los m o m e n t o s i n m e d i a t o s , a n t e s d e l a d i f e r e n c i a c i ó n e n t r e s u j e t o y o b j e t o , es d e c i r , u n a pragmatismo [...] un método
f o r m a d e e x p l i c a r c ó m o o b s e r v a m o s y e x p e r i m e n t a m o s l a c o n c i e n c i a casi d e m a n e r a para evaluar las creencias en
términos de su resultado. (Taylor,
s i m u l t á n e a . E l p r a g m a t i s m o d o m i n ó l a fase final d e s u c a r r e r a i n t e l e c t u a l , a p e s a r d e
1995, p. 435)
que el e m p i r i s m o radical seguía siendo el centro de su sistema metafísico, aunque n u n -
ca l o d e s a r r o l l ó p o r c o m p l e t o .
BIOGRAFÍA
W i l l i a m J a m e s n a c i ó e n e l s e n o d e u n a f a m i l i a a c o m o d a d a d e N u e v a I n g l a t e r r a e l 11
d e e n e r o d e 1842. D u r a n t e s u p r i m e r a i n f a n c i a , v i a j ó c o n s u s p a d r e s a N e w p o r t , N u e -
va York, París, Londres, Ginebra, Bolonia y B o n n . Estudió p i n t u r a d u r a n t e m á s de
u n a ñ o y d e s p u é s , bajo p r e s i ó n d e s u p a d r e , v o l v i ó s u a t e n c i ó n a las ciencias ( L e w i s ,
1991). I n g r e s ó a H a r v a r d p o r m e d i o d e l o s c o n t a c t o s l i t e r a r i o s d e s u p a d r e c o n l o s
trascendentalistas, p e r o n o estaba seguro d e q u é r a m a elegir. P r i m e r o e s t u d i ó q u í m i c a
v l u e g o a n a t o m í a c o m p a r a d a . E n esa é p o c a , se r e l a c i o n a b a c o n l o s d a r w i n i s t a s q u e
s e g u í a n a l b o t á n i c o A s a G r a y , C h a u n c e y W r i g h t y C h a r l e s S. P e i r c e , y c o m e n z ó a es-
t u d i a r l a c o n c i e n c i a e n e l c o n t e x t o d e l a s t e o r í a s d e D a r w i n . E n 1 8 6 4 , se t r a n s f i r i ó a
la e s c u e l a d e m e d i c i n a d e H a r v a r d . U n a ñ o d e s p u é s , e n 1865, p i d i ó u n a l i c e n c i a p a r a
a c o m p a ñ a r al n a t u r a l i s t a L o u i s A g a s s i z e n u n a e x p e d i c i ó n a la C u e n c a d e l A m a z o n a s .
Los p e l i g r o s y las i n c o m o d i d a d e s del viaje l o c o n v e n c i e r o n d e q u e era m á s apto p a r a
pensar y e s c r i b i r acerca d e las ciencias q u e p a r a p a r t i c i p a r a c t i v a m e n t e e n e x p l o r a c i o -
nes c i e n t í f i c a s :
Fue u n e r r o r q u e v i n i e r a [...] A h o r a e s t o y c o n v e n c i d o , p a r a b i e n , d e q u e e s t o y h e c h o
p a r a l a v i d a e s p e c u l a t i v a y n o p a r a l a a c t i v a [...] T e n í a m i s d u d a s a l respecto antes
de e m p e z a r , p e r o estaba t a n e n t u s i a s m a d o y p a r e c í a t a n r o m á n t i c o , q u e l a s d e s e c h é .
A l p o n e r l o s p i e s e n l a t i e r r a , e l r o m a n c e se d e s v a n e c e y las d u d a s r e g r e s a n . ( E n H .
James, 1920, v o l . 1 , p p . 61-63)
V o l v i ó a H a r v a r d o t r o a ñ o , p e r o se m a r c h ó d e n u e v o , e s t a v e z p a r a e s t u d i a r e n
A l e m a n i a y F r a n c i a . C u a n d o a l fin r e t o r n ó a H a r v a r d , t e r m i n ó l a c a r r e r a d e m e d i c i n a
e n 1869, d e s p u é s d e u n a serie d e e n f e r m e d a d e s ( A l i e n , 1970; F e i n s t e i n , 1984; Perry,
1935). E n s e g u i d a , s u f r i ó u n a d e p r e s i ó n a g u d a ; se c o n s i d e r a b a i n ú t i l y e n v a r i a s o c a -
siones l l e g ó a p e n s a r e n el s u i c i d i o . U n i n c i d e n t e q u e s u c e d i ó e n esta é p o c a l o a f e c t ó
profundamente durante mucho tiempo:
E n este estado d e p e s i m i s m o f i l o s ó f i c o y d e p r e s i ó n g e n e r a l d e e s p í r i t u acerca d e m i s
p e r s p e c t i v a s , u n d í a e n t r é a la alcoba e n p e n u m b r a s p a r a recoger a l g o , c u a n d o d e
p r o n t o c a y ó sobre m í s i n a v i s o a l g u n o , c o m o si h u b i e r a s a l i d o d e l a o s c u r i d a d , u n
terrible t e m o r d e m i p r o p i a existencia. A l m i s m o t i e m p o , m e v i n o a l a m e n t e la i m a -
g e n d e u n p a c i e n t e e p i l é p t i c o a q u i e n h a b í a v i s t o e n el h o s p i t a l , u n j o v e n d e c a b e l l o
oscuro c o n p i e l v e r d o s a , c o m p l e t a m e n t e i d i o t a , q u e se sentaba t o d o e l día e n u n a d e las
bancas o m á s b i e n repisas que estaban contra la p a r e d , c o n el m e n t ó n a p o y a d o e n
las r o d i l l a s y u n a tosca camiseta g r i s á c e a , q u e e r a l a ú n i c a r o p a q u e t e n í a , c u b r i e n d o
TEORÍAS D E L A P E R S O N A L I D A D - F A D I M A N ALFAOMEGA
204 CAPÍTULO 7
Nadie puede indignarse más que
yo al ver el libro Principios de
psicología. ¡No vale la pena tratar
ningún tema en 1000 páginas!
Si dispusiera de diez años más,
podría reescribirlo en 500, pero,
como están las cosas, es esto
o nada, una masa repugnante,
distendida, tumefacta, abotagada,
hinchada que sólo prueba
fehacientemente dos cosas:
primero, que no existe la ciencia
de la psicología y, segundo, que
W. J. es un inútil. (James, a su
editor, 1890)
Pasé dos noches encantadoras
a solas con William James
y me quedé enormemente
impresionado por la claridad de
su mente y la ausencia total de
prejuicios intelectuales. (Jung en
Adleryjaffe, 1978)
ALFAOMEGA
W I L L I A M JAMES Y LA PSICOLOGÍA DE LA CONCIENCIA
toda su figura. Estaba s e n t a d o a h í c o m o u n a especie d e e s c u l t u r a e g i p c i a e n f o r m a
de g a t o o m o m i a p e r u a n a , s i n m o v e r n a d a m á s q u e los ojos n e g r o s ; n o p a r e c í a p a r a
n a d a h u m a n o . Esta i m a g e n y m i t e m o r se f u n d i e r o n . Yo soy esa figura, p e n s é ; p o t e r -
c i a l m e n t e . N a d a d e l o q u e p o s e o p u e d e d e f e n d e r m e c o n t r a ese d e s t i n o , si m e l l e g a
la h o r a , al i g u a l q u e le l l e g ó a él. L e t e n í a t a n t o t e r r o r [...] era c o m o si a l g o q u e hasta
e n t o n c e s estaba f i r m e d e n t r o d e m i p e c h o se a b r i e r a p a s o y y o m e c o n v i r t i e r a e n u n a
t r é m u l a m a s a de t e m o r . D e s p u é s d e esto, e l u n i v e r s o c a m b i ó p o r c o m p l e t o p a r a m í .
D e s p e r t é u n a m a ñ a n a tras o t r a c o n u n a t e r r i b l e a n s i e d a d e n la b o c a d e l e s t ó m a g o \
c o n u n a s e n s a c i ó n de i n s e g u r i d a d acerca d e la v i d a q u e n u n c a h a b í a c o n o c i d o y q u e
n o he v u e l t o a s e n t i r [...] Poco a p o c o se d e s v a n e c i ó , p e r o d u r a n t e meses n o p u d e salir
s o l o a la o s c u r i d a d .
E n general, m e angustiaba q u e d a r m e solo. Recuerdo h a b e r m e p r e g u n t a d o cómo
h a c í a n los d e m á s p a r a v i v i r , c ó m o h a b í a p o d i d o v i v i r y o m i s m o , t a n i n c o n s c i e n t e de
ese a b i s m o d e i n s e g u r i d a d d e b a j o d e la s u p e r f i c i e d e la e x i s t e n c i a . Sobre t o d o m i m a -
dre, u n a p e r s o n a m u y a n i m o s a , m e p a r e c í a la p a r a d o j a p e r f e c t a e n s u i n c o n s c i e n c i a
d e l p e l i g r o y, c o m o es o b v i o , y o t e n í a c u i d a d o d e n o a l t e r a r r e v e l á n d o l e m i estado de
á n i m o . (James, 1902/1958, p p . 135-136)
E n e l d i a r i o y l a s c a r t a s d e J a m e s se r e g i s t r a n las e t a p a s d e s u r e c u p e r a c i ó n :
1 d e f e b r e r o de 1870: H o y e s t u v e a p u n t o d e t o c a r f o n d o y m e d i c u e n t a d e q u e d e b o
e n f r e n t a r la e l e c c i ó n c o n los ojos a b i e r t o s : ¿ a r r o j o de verdad e l a s u n t o m o r a l p o r la b o r -
da, c o m o i n a d e c u a d o p a r a m i s a p t i t u d e s i n n a t a s , o l o s i g o s o l a m e n t e a él, h a c i e n d o
q u e t o d o l o d e m á s s i r v a s ó l o de r e l l e n o ? L e d a r é u n a o p o r t u n i d a d j u s t a a esta ú l t i m a
a l t e r n a t i v a . ( E n Perry, 1935, v o l . 1 , p . 322)
S i n e m b a r g o , l a d e p r e s i ó n c o n t i n u ó h a s t a e l 30 d e a b r i l d e 1870, c u a n d o J a m e s l e p u s o
fin d e m a n e r a c o n s c i e n t e y d e l i b e r a d a . D e c i d i ó c r e e r e n e l l i b r e a l b e d r í o . " M i p r i m e r
acto de l i b r e a l b e d r í o será creer e n el l i b r e a l b e d r í o . Para el resto d e l a ñ o , cultivaré de
m a n e r a v o l u n t a r i a u n s e n t i m i e n t o d e l i b e r t a d m o r a l " ( e n H . J a m e s , 1920, v o l . 1 , p . 147).
J a m e s e n t e n d í a q u e esa l i b e r t a d , e n s u n a t u r a l e z a e s e n c i a l , n o e r a u n a c t o c a p r i c h o s o o
a r b i t r a r i o ; n o p o d í a d e r i v a r s e d e n i n g u n a o t r a c o n d i c i ó n n i ser r e s t r i n g i d a p o r e l l a . P o r
t a n t o , actuar c o n l i b e r t a d era a c t u a r p a r a él m i s m o , a l g o q u e , d e b i d o a s u e d u c a c i ó n ,
n u n c a le r e s u l t ó f á c i l .
D e s p u é s de s u r e c u p e r a c i ó n , James o b t u v o u n p u e s t o de catedrático en H a r v a r d .
P r i m e r o d i o clases e n e l d e p a r t a m e n t o d e a n a t o m í a y fisiología; l u e g o , e n 1875, c r e ó e
impartió el p r i m e r curso de psicología fisiológica en Estados U n i d o s .
E n 1878, c o n t r a j o m a t r i m o n i o y e m p e z ó a t r a b a j a r e n s u l i b r o Principios de psico-
logía, q u e s u p u e s t a m e n t e t e r m i n ó e n d o s a ñ o s , p e r o se p u b l i c ó h a s t a 1890. F u e u n a
o b r a r e v o l u c i o n a r i a q u e u b i c ó a la p s i c o l o g í a d e n t r o d e l e s t u d i o d e las c i e n c i a s y q u e
c o n v i r t i ó a James e n u n a figura n a c i o n a l . E n esa o b r a , J a m e s se c e n t r ó p r i n c i p a l m e n t e
e n l o q u e h o y l l a m a r í a m o s u n a p s i c o l o g í a c o g n i t i v a d e la conciencia, a pesar d e q u e en
s u t e x t o se c r u z a b a n t e n t a d o r a s r e f e r e n c i a s a e s t a d o s s u b l i m i n a l e s .
A l m i s m o t i e m p o , su c o l o r i d a prosa así c o m o su interés e n los asuntos m o r a l e s v
prácticos, contribuyó a que fuera u n p o p u l a r conferencista. D o s colecciones de confe-
r e n c i a s , La voluntad de creer y otros ensayos (1896) y Psicología pedagógica para maestros
y sobre algunos ideales de la vida, para estudiantes (1899), i n c r e m e n t a r o n su r e p u t a c i ó n
n a c i o n a l . E n 1896, p r e s e n t ó u n g r u p o d e c o n f e r e n c i a s " E s t a d o s m e n t a l e s excepciona-
l e s " ( T a y l o r , 1982). S u é n f a s i s e n u n e s p e c t r o d e e s t a d o s d e c o n c i e n c i a i n t e r i o r e s , d e s d e
lo patológico hasta lo trascendental, pasando p o r lo n o r m a l , contribuyó al inicio del
c a m p o de la p s i c o l o g í a clínica y d i o p o d e r a la p a r a p s i c o l o g í a y a la p s i c o l o g í a d e la
r e l i g i ó n . ( T a y l o r , 1996, 1999, 2 0 0 0 ) . E n 1902, J a m e s p u b l i c ó Las variedades de la experien-
cia religiosa, o b r a e n l a q u e e s t a b l e c í a l a p r i m a c í a d e l a e x p e r i e n c i a t r a s c e n d e n t e e n l a
t r a n s f o r m a c i ó n de la p e r s o n a l i d a d y que m á s tarde influyó en m o v i m i e n t o s c o m o
la e d u c a c i ó n pastoral clínica y Alcohólicos A n ó n i m o s .
TEORÍAS D E L A P E R S O N A L I D A D - F A D I M A N
 CONCEPTOS PRINCIPALES 205
E n l a última d é c a d a d e s u v i d a , James escribió y d i o conferencias sobre metafísica
filosófica, e s p e c i a l m e n t e s o b r e s u i d e a m á s c o n o c i d a , e l pragmatismo. El pragmatismo
se c o n v i r t i ó e n u n m o v i m i e n t o filosófico i n t e r n a c i o n a l b a s a d o e n las i d e a s d e C h a r l e s S.
Peirce, p e r o f u n d a d o p o r W i l l i a m James y a m p l i a d o p o r J o h n D e w e y . Este m o v i m i e n t o
p r o p o n í a q u e l a v e r d a d d e b e r í a ser e v a l u a d a s e g ú n s u u t i l i d a d y q u e las creencias
d e b e r í a n e v a l u a r s e t e n i e n d o e n c u e n t a sus consecuencias p r á c t i c a s . Esta c o n c e p c i ó n
se a l e j a b a m u c h o d e l a s c o r r i e n t e s filosóficas a l t e r n a t i v a s q u e se o c u p a b a n d e l a n a t u -
raleza absoluta d e l a v e r d a d . Pero James c o n c o r d a b a c o n e l p u n t o d e v i s t a d o m i n a n t e
en Estados U n i d o s , q u e p o n e el énfasis e n l o p r á c t i c o y l o útil, y n o e x c l u s i v a m e n t e e n
l o t e ó r i c o . Se e s c u c h a n ecos p r a g m á t i c o s e n e x p r e s i o n e s c o n t e m p o r á n e a s c o m o " i r a l
g r a n o " o " ¿ c u á l es e l p u n t o ? " , " ¿ d e q u é s i r v e ? " y " s í , p e r o ¿ p a r a q u é se u s a ? " .
D e s p u é s de enseñar d u r a n t e u n semestre e n la U n i v e r s i d a d d e Stanford (inte- Los racionalistas natos y los uti-
r r u m p i d o p o r e l g r a n t e r r e m o t o d e 1906), J a m e s r e g r e s ó a H a r v a r d . P o c o t i e m p o d e s - litaristas natos nunca nos conver-
p u é s , se r e t i r ó , p e r o s i g u i ó v i a j a n d o , e s c r i b i e n d o y d a n d o c o n f e r e n c i a s h a s t a s u m u e r t e tiremos mutuamente. Siempre
e n 1910. los consideraremos espectrales
y ellos nos considerarán basura;
Fue e l e g i d o dos veces c o m o presidente d e l a A s o c i a c i ó n E s t a d o u n i d e n s e d e Psi-
ies irremediable! [...] ¿Por qué
c o l o g í a (1894, 1904) y t r a b a j ó d e m a n e r a a c t i v a p a r a e s t a b l e c e r l a p s i c o l o g í a c o m o u n a
mejor no expresarnos positi-
disciplina independiente de la fisiología y l a filosofía. L a definición d e psicología q u e
vamente y confiar en que el
James d i o e n 1890, " l a d e s c r i p c i ó n y e x p l i c a c i ó n d e l o s estados d e c o n c i e n c i a como punto de vista más verdadero
t a l e s " (1892a, p . 1), e n c a m i n ó l a d i s c i p l i n a h a s t a q u e é s t a f u e d e s p l a z a d a p r i m e r o p o r acabará por desplazar al otro?
la p s i c o f í s i c a y l u e g o p o r e l p s i c o a n á l i s i s y e l c o n d u c t i s m o . A ú n a s í , s u e s e n c i a s i g u i ó (H. James, 1926, vol. 2, p. 272)
p r e s e n t e e n l a f o r m a g e n e r a l d e l o q u e l u e g o se c o n o c i ó c o m o p s i c o l o g í a f u n c i o n a l
estadounidense.
ANTECEDENTES INTELECTUALES
James f u e m i e m b r o d e u n a f a m i l i a d i s t i n g u i d a y talentosa. S u p a d r e , H e n r y James,
p r o m i n e n t e a d e p t o d e l místico y científico sueco E m a n u e l S w e d e n b o r g , fue u n o d e los
escritores d e temas políticos y religiosos m á s c o n t r o v e r t i d o s d e l siglo xix (Habegger,
1994). S u h o g a r e r a u n s e m i l l e r o d e n u e v a s i d e a s : d e s d e e l s o c i a l i s m o , e l m o v i m i e n t o
contra l a e s c l a v i t u d y el sufragio d e la m u j e r hasta el arte culto, el teatro p o p u l a r y l a
c a p a c i d a d d e d i s t i n g u i r e n t r e b u e n o s y m a l o s t r a b a j o s e s c r i t o s . L a f a m i l i a se r e l a c i o n a -
ba c o n personas i m p o r t a n t e s , y sus hijos d e b í a n tener u n a o p i n i ó n acerca d e t o d o .
W i l l i a m J a m e s se c o n v i r t i ó e n u n o r a d o r a p a s i o n a d o y t a l e n t o s o e n u n a f a m i l i a
q u e p r e m i a b a y e x i g í a esas d e s t r e z a s . S u h e r m a n o , H e n r y J a m e s j r . , m á s i n t r o s p e c t i -
v o q u e W i l l i a m , se h i z o f a m o s o c o m o u n o d e l o s g r a n d e s m a e s t r o s d e l a ficción p s i c o l ó -
gica m o d e r n a . Los dos h e r m a n o s m á s jóvenes, G a r t h y Robertson, eran agricultores, n o
escritores. A l i c e , la h e r m a n a m i n u s v á l i d a , desarrolló e l d i a r i o í n t i m o c o m o g é n e r o .
W i l l i a m y H e n r v eran conocidos internacionalmente, mantenían comunicación cons-
tante y s i e m p r e f u e r o n devotos a d m i r a d o r e s y críticos penetrantes d e l trabajo d e l o t r o
( M a t t h i e s s e n , 1980; T a y l o r , 1 9 9 2 b ) .
D u r a n t e e l d e s a r r o l l o d e s u p r o p i a m a d u r e z p r o f e s i o n a l , W i l l i a m James c o n o c i ó
a l a m a y o r í a d e los filósofos, investigadores, escritores y educadores m á s i n f l u y e n t e s
de l a é p o c a . Escribía cartas y c o n frecuencia i n t e r c a m b i a b a fotografías c o n v a r i o s d e
ellos. A u n q u e a m e n u d o reconocía s u d e u d a c o n u n p e n s a d o r u otro, n o fue discípulo
d e n i n g u n o . Para u n m a y o r debate sobre los antecedentes intelectuales d e James, v i s i t e
nuestro sitio w e b .
CONCEPTOS PRINCIPALES
James e x p l o r ó t o d o s los aspectos d e la p s i c o l o g í a h u m a n a , desde las f u n c i o n e s d e l t a l l o
encefálico hasta el éxtasis religioso; desde la percepción d e l espacio hasta la investiga-
TEORÍAS D E L A P E R S O N A L I D A D - F A D I M A N ALFAOMEGA
206 CAPÍTULO 7
Me parece que la psicología es
como la física antes de la época
de Galileo: no hay ni un atisbo de
ley elemental. (James, 1890)
ALFAOMEGA
W I L L I A M JAMES Y LA PSICOLOGÍA DE LA CONCIENCIA
ción p s í q u i c a ( h o y l l a m a d a PES, p e r c e p c i ó n e x t r a s e n s o r i a l ) . D e f e n d í a c o n l a m i s m a
brillantez ambos lados de cualquier controversia. N oparecía haber límite para s u cu-
riosidad, n i teoría, p o r i m p o p u l a r q u e fuera, q u e n o estuviera dispuesto a considerar
( M a c L e o d , 1 9 6 9 ) . Se d i o c o n v i g o r a l a t a r e a d e c o m p r e n d e r y e x p l i c a r l a s u n i d a d e s
básicas d e l pensamiento. A l g u n o s conceptos fundamentales c o m o la naturaleza d e l
p e n s a m i e n t o , la atención, los hábitos, la v o l u n t a d y las emociones, d e s p e r t a r o n e l inte-
r é s d e J a m e s , a l i g u a l q u e l o s g r a n d e s c u e s t i o n a m i e n t o s d e q u é es l a c o n c i e n c i a y c ó m o
p u e d e ser e s t u d i a d a c i e n t í f i c a m e n t e .
Para James, l a p e r s o n a l i d a d surge d e l a i n t e r a c c i ó n c o n t i n u a d e l o s i n s t i n t o s , los
h á b i t o s y l a s e l e c c i o n e s p e r s o n a l e s . C o n s i d e r a b a q u e l a s d i f e r e n c i a s p e r s o n a l e s , l a s eta-
pas d e d e s a r r o l l o , las p s i c o p a t o l o g í a s y e l resto d e la p e r s o n a l i d a d e r a n estructuracio-
nes y reestructuraciones constantes d e l o s elementos b á s i c o s p r o p o r c i o n a d o s p o r la
naturaleza y perfeccionados lentamente por la evolución.
H a y a l g u n a s c o n t r a d i c c i o n e s e n la teoría d e James, y él e r a m u y consciente d e
esta s i t u a c i ó n . S a b í a m u y b i e n q u e l o q u e e r a v á l i d o p a r a u n aspecto d e s u enfoque,
q u i z á n o aplicaba p a r a otros. E n l u g a r d e crear u n e s q u e m a general y u n i f i c a d o , pre-
f e r í a l o q u e l l a m a b a pensamiento pluralista, es d e c i r , a p e g a r s e a m á s d e u n a t e o r í a a l a
vez. James aceptaba q u e la psicología era u n a ciencia i n m a d u r a , q u e carecía d e i n f o r -
m a c i ó n suficiente p a r a f o r m u l a r leyes sólidas d e la s e n s a c i ó n y la p e r c e p c i ó n o inclusc
p a r a d e t e r m i n a r l a n a t u r a l e z a d e l a c o n c i e n c i a . P o r eso m a n e j a b a n u m e r o s a s teorías
i n c l u s o las q u e c o n t r a d e c í a n las suyas. E n l a i n t r o d u c c i ó n d e u n l i b r o q u e cuestionaba
sus t e o r í a s , James e s c r i b i ó : " N o e s t o y c o n v e n c i d o d e l a p o s i c i ó n d e l d o c t o r Sidis, p e r o
r e c o m i e n d o c o r d i a l m e n t e e s t a o b r a a t o d o s l o s l e c t o r e s p u e s es u n t r a t a d o i n t e r e s a n t e ,
e d u c a t i v o y o r i g i n a l e n g r a n m e d i d a " ( S i d i s , 1898, p . v i ) .
E n l a c o n c l u s i ó n d e Psicología: curso breve ( 1 8 9 2 a ) , q u e es l a e d i c i ó n a b r e v i a d a
de s u famoso libro, a d m i t e los límites d e la psicología, q u e continúan hasta nuestros
días.
C u a n d o h a b l a m o s d e " l a psicología c o m o u n a ciencia n a t u r a l " n o d e b e m o s suponer
q u e se t r a t a d e u n a p s i c o l o g í a q u e f i n a l m e n t e t i e n e bases s ó l i d a s , s i n o t o d o l o c o n t r a -
r i o : h a b l a m o s d e u n a p s i c o l o g í a p a r t i c u l a r m e n t e frágil e n la q u e e s c u r r e n las aguas de
la crítica m e t a f í s i c a p o r cada h e n d i d u r a . U n c o n j u n t o d e d a t o s d i r e c t o s ; a l g u n a s m u r -
m u r a c i o n e s y d i s p u t a s p o r cuestiones d e o p i n i ó n ; u n a s c u a n t a s clasificaciones y ge-
n e r a l i z a c i o n e s e n el p l a n o m e r a m e n t e d e s c r i p t i v o ; u n f u e r t e p r e j u i c i o d e q u e tenemos
e s t a d o s m e n t a l e s y d e q u e n u e s t r o cerebro los c o n d i c i o n a . N o se t r a t a d e u n a ciencia,
s ó l o es l a e s p e r a n z a d e u n a ciencia, ( p p . 334-335)
James consideraba q u e p a r a l a interpretación d e la psicología e r a esencial tener m u -
chas ideas d i f e r e n t e s , i n c l u s o c o n t r a d i c t o r i a s . E n esta s e c c i ó n , e l análisis d e los concep-
t o s p r i n c i p a l e s es m u y s e l e c t i v o . L o s t e m a s s o n e l se//, l o s e l e m e n t o s d e l a c o n c i e n c i a
y, p o r ú l t i m o , l a d e l i b e r a c i ó n .
El se/f
E l self es e s a c o n t i n u i d a d p e r s o n a l q u e t o d o s r e c o n o c e m o s c a d a v e z q u e d e s p e r t a m o s .
Es m á s q u e l a i d e n t i d a d p e r s o n a l ; es e l s i t i o d o n d e se o r i g i n a n t o d o s n u e s t r o s p r o c e s o s
m e n t a l e s y a t r a v é s d e l c u a l se filtran todas nuestras experiencias. James describió v a -
r i a s c a p a s d e l self, l a s c u a l e s , i g u a l q u e o b s e r v ó c o n l a c o n c i e n c i a , e r a n p a r a d ó j i c a m e n t e
a l m i s m o t i e m p o c o n t i n u a s y s e p a r a d a s ( K n o w l e s y S i b i c k y 1990).
El se/f b i o l ó g i c o . E l self b i o l ó g i c o es n u e s t r o s e r f í s i c o y c o r p o r a l . E s t á c o n s -
t i t u i d o p o r nuestra c o m p o s i c i ó n h e r e d i t a r i a , nuestras características físicas, nuestros
procesos fisiológicos. Es t o d o l o q u e se r e l a c i o n a c o n n u e s t r a s f u n c i o n e s b i o l ó g i c a s . Es
e l v e h í c u l o q u e n o s t r a n s p o r t a f í s i c a m e n t e d e s d e e l n a c i m i e n t o h a s t a l a m u e r t e , es l o
TEORÍAS D E L A P E R S O N A L I D A D - F A D I M A N
 CONCEPTOS PRINCIPALES 207
q u e existe e n e l m u n d o físico. Es m i c o r a z ó n , m i cerebro, m i m a n o , m i p i e , m i l e n g u a ;
la p a r t e física d e l a i d e n t i d a d p e r s o n a l q u e m e c o n f o r m a a m í y n o a o t r a p e r s o n a . E l
seZ/biológico p u e d e c o n s i d e r a r s e u n a p a r t e d e l self m a t e r i a l .
El se/f m a t e r i a l . A d e m á s d e l self b i o l ó g i c o , e l self m a t e r i a l i n c l u y e l o s e l e -
m e n t o s e s p e c í f i c o s d e l m u n d o físico c o n e l q u e n o s i d e n t i f i c a m o s c o m o p e r s o n a s . Es
l a t o t a l i d a d d e l o s o b j e t o s q u e p o s e e m o s . E l self m a t e r i a l a b a r c a l a s u m a t o t a l d e n u e s -
tro hogar, nuestras posesiones, nuestros amigos y nuestra f a m i l i a .
Sin e m b a r g o , e n s u s e n t i d o m á s a m p l i o , e l self d e u n a p e r s o n a es l a s u m a t o t a l d e
t o d o l o q u e P U E D E l l a m a r s u y o , n o s ó l o s u c u e r p o y sus p o d e r e s p s í q u i c o s , s i n o s u
r o p a y s u casa, s u esposa y sus h i j o s , sus a n t e p a s a d o s y sus a m i g o s , s u r e p u t a c i ó n y
s u t r a b a j o , sus caballos y sus t i e r r a s , s u y a t e y s u c u e n t a b a n c a r i a . Todas estas cosas
le p r o p o r c i o n a n las m i s m a s e m o c i o n e s . Si a u m e n t a n y p r o s p e r a n , se siente t r i u n f a n -
te; s i se r e d u c e n y p i e r d e n f u e r z a , se siente a b a t i d o , n o n e c e s a r i a m e n t e e n e l m i s m o
g r a d o p a r a cada cosa, p e r o casi e n l a m i s m a f o r m a p a r a t o d a s . (James, 1890, v o l . 1 ,
p p . 291-292)
E n l a m e d i d a e n q u e u n a p e r s o n a se i d e n t i f i q u e c o n u n a p e r s o n a u o b j e t o , l o h a c e p a r t e
d e s u self. P o r e j e m p l o , l o s j ó v e n e s d e l a s p a n d i l l a s l l e g a n a m a t a r p a r a p r o t e g e r u n a
prenda de vestir o u n a esquina que consideran parte de sí mismos.
El se/f social. D e b u e n a o d e m a l a gana, aceptamos cualquiera y todos nuestros El se/f social del hombre es el
p a p e l e s . U n a p e r s o n a p u e d e t e n e r p o c o s o m u c h o s selves s o c i a l e s c o n s i s t e n t e s o i n c o n s i s - reconocimiento que obtiene de
tentes. P e r o c u a l e s q u i e r a q u e sean, n o s i d e n t i f i c a m o s c o n c a d a u n o e n l a s i t u a c i ó n a d e c ú a - s u s semejantes. (James, 1890,
d a . D e h e c h o , s e g ú n James, t e n e m o s t a n t o s selves d i f e r e n t e s c o m o r e l a c i o n e s i n d i v i d u a l e s . vo1 - ' ' • P- 293)
James s e ñ a l a q u e l o a d e c u a d o es t o m a r u n self q u e p a r e z c a a d m i r a b l e y a c t u a r c o m o
él e n t o d a s l a s s i t u a c i o n e s q u e sea p o s i b l e . " T o d o s l o s d e m á s selves se v u e l v e n i r r e a l e s ,
p e r o l a f o r t u n a d e é s t e es r e a l . S u s f r a c a s o s s o n f r a c a s o s r e a l e s , s u s t r i u n f o s s o n t r i u n f o s
r e a l e s " (1890, v o l . 1 , p . 310). E s t e f e n ó m e n o es l o q u e J a m e s l l a m ó l a industria selectiva de
la mente ( S u l s y M a r c o , 1990). A l g u n o s i n v e s t i g a d o r e s h a n r e d u c i d o e s t a i d e a a l a d i s -
t i n c i ó n e n t r e e l seZ/público y e l s e Z / p r i v a d o ( B a u m g a r d n e r , K a u f m a n y C r a n f o r d , 1 9 9 0 ;
L a m p h e r e y L e a r y , 1990), p e r o es u n a s i m p l i f i c a c i ó n e x c e s i v a d e l a s o b s e r v a c i o n e s d e
James.
E l self s o c i a l c o n s t i t u y e h á b i t o s p e r s o n a l e s q u e f o r m a n e l f u n d a m e n t o d e n u e s -
tras relaciones. James l o consideraba u n a p e r s o n a l i d a d s u p e r f i c i a l , m a l e a b l e y c a m -
b i a n t e , a p e n a s p o c o m á s q u e u n j u e g o d e m á s c a r a s q u e se c a m b i a n p a r a satisfacer
a diferentes p ú b l i c o s . A f i r m a b a q u e los hábitos sociales s o n necesarios; h a c e n q u e l a
v i d a sea o r d e n a d a . L o s h á b i t o s s o n c o m o a m o r t i g u a d o r e s q u e o f r e c e n r e l a c i o n e s s e g u -
ras y p r e d e c i b l e s . S e g ú n él, l a i n t e r a c c i ó n c o n s t a n t e e n t r e l a c o n f o r m i d a d c u l t u r a l y l a
expresión i n d i v i d u a l era beneficiosa para ambas.
El se/f e s p i r i t u a l . E l self e s p i r i t u a l es e l ser i n t e r i o r y s u b j e t i v o d e l i n d i v i -
d u o . E s e l e l e m e n t o a c t i v o d e t o d a c o n c i e n c i a . P a r a J a m e s , es " l a p a r t e m á s d u r a d e r a e
í n t i m a d e l self (1890, v o l . 1 , p . 2 9 6 ) . N o es l a s e d e d e l p l a c e r o d e d o l o r , s i n o l a p a r t e d e
n o s o t r o s a l a q u e a f e c t a n e l p l a c e r y e l d o l o r . Es l a f u e n t e d e l e s f u e r z o , d e l a a t e n c i ó n y
de l a v o l u n t a d .
L o q u e J a m e s se e s f o r z a b a p o r e x p l i c a r e r a u n a s e n s a c i ó n " s e n t i d a " d e q u e s o -
m o s m á s q u e u n a p e r s o n a l i d a d , y c o n s e g u r i d a d m á s q u e los objetos q u e l l a m a m o s
n u e s t r o s . E l self e s p i r i t u a l es u n s e n t i m i e n t o d i f e r e n t e d e l o s o t r o s selves, y a u n q u e es
d i f í c i l d e d e f i n i r , l o e x p e r i m e n t a m o s . U n e j e m p l o d e este self es l a e x p e r i e n c i a r e l i g i o s a ,
que p a r a James v e n í a d e u n a r e g i ó n m á s central q u e las ideas o e l intelecto. James n o
llegó a u n a c o n c l u s i ó n acerca d e l a r e a l i d a d d e u n a l m a p e r s o n a l ; n o o b s t a n t e , estaba
convencido d e q u e había algo m á s grande que la i d e n t i d a d i n d i v i d u a l . " D e m i expe-
TEORÍAS D E L A P E R S O N A L I D A D - F A D I M A N ALFAOMEGA
208 CAPÍTULO 7
Renunciar a las pretensiones
es un consuelo tan dichoso
como verlas gratificadas [...]
¡Qué agradable es el día en que
dejamos de luchar por ser
jóvenes o esbeltos! Decimos:
"¡Gracias a Dios han desapare-
cido esas ilusiones!".Todo lo
que se añade al self es una carga.
(James, 1890, vol. I, pp. 3 10-3 I I)
ALFAOMEGA
W I L L I A M JAMES Y LA PSICOLOGÍA DE LA CONCIENCIA
rafl p v i roí n p r s n r i n 1
¿QUIÉN SOY?
Pruebe la propuesta de James acerca del se/f material. Imagine que alguien ridiculiza a una
persona, idea o algo que para usted es importante. ¿Es usted objetivo al evaluar los juicios del
ataque o reacciona como si fuera usted mismo el atacado? Si alguien insulta a su hermano, sus
padres, su corte de pelo, su país, su suéter o su religión, ¿es consciente de su vínculo con cada
uno? Parte de la confusión entre la propiedad y la identificación se aclara cuando se comprende
este concepto ampliado del self.
r i e n c i a [...] s u r g e d o g m á t i c a m e n t e u n a c o n c l u s i ó n [...'] H a y u n c o n t i n u o d e c o n c i e n c i a
cósmica, frente al cual nuestra i n d i v i d u a l i d a d levanta sólo defensas accidentales y en
e l c u a l n u e s t r a m e n t e v a r i a d a se s u m e r g e c o m o s i f u e r a u n m a r o u n l a g o " ( J a m e s
e n M u r p h y y B a l l o u , 1960, p . 324).
Pero James t a m b i é n afirmó que, m i e n t r a s q u e t o d o s nuestros d i s t i n t o s selves
p o d r í a n u n i f i c a r s e e n l a e x p e r i e n c i a d e l d e s p e r t a r m í s t i c o , e s t a u n i f i c a c i ó n n u n c a se
c o m p l e t a . Se n o s p u e d e p e r m i t i r v e r l a p o s i b i l i d a d d e u n i d a d , p e r o s u a c t u a l i z a c i ó n
sigue siendo la tarea m á s i m p o r t a n t e de n u e s t r a v i d a . L a integración de la p e r s o n a l i -
d a d s i e m p r e se e n c u e n t r a r e l a c i o n a d a c o n l a p l u r a l i d a d ú l t i m a d e selves q u e n o s h a c e n
ser l o q u e s o m o s . S í , t e n e m o s l a e x p e r i e n c i a d e u n i d a d , p e r o t a m b i é n t e n e m o s s i e m p r e
" a l g o q u e n o c o n c u e r d a " , esos c a b o s s u e l t o s q u e n u n c a c o r r e s p o n d e n a l p a n o r a m a .
S i e m p r e es m á s s e n c i l l o v e r n o s e n v u e l t o s e n l a v i s i ó n d e l t o d o m á s g e n e r a l , p e r o i g -
n o r a m o s estas a n o m a l í a s a n u e s t r a s e x p e n s a s , y a q u e c o n s t i t u y e n l o q u e p r e s e r v a l a
s i n g u l a r i d a d e n t r e las p e r s o n a s . D e a c u e r d o c o n J a m e s : " H a y m u y p o c a s d i f e r e n c i a s
e n t r e u n a p e r s o n a y o t r a , p e r o las d i f e r e n c i a s q u e e x i s t e n s o n m u y i m p o r t a n t e s " . L a
u n i d a d , l a t o t a l i d a d y l a c o n t i n u i d a d p u e d e n c o n s t i t u i r l a r e g l a p a r a l a m a y o r í a d e las
p e r s o n a l i d a d e s , p e r o la d i s c o n t i n u i d a d , la disociación y los cabos sueltos i n c o m p l e t o s
l l e v a n a q u e l a d i v e r s i d a d , t a n t o d e las d i s t i n t a s p e r s o n a l i d a d e s c o m o e n t r e e l l a s , sea
la r e a l i d a d m á s pragmática.
Características del pensamiento
A p e s a r d e q u e l a m a y o r í a d e l o s t e ó r i c o s d e este l i b r o se i n t e r e s a n p r i n c i p a l m e n t e p o r
el c o n t e n i d o d e l p e n s a m i e n t o , James insiste e n q u e r e t r o c e d a m o s u n paso y v e a m o s
l a n a t u r a l e z a r e a l d e l p e n s a m i e n t o . E x p l i c a q u e s i n o l o h a c e m o s , se n o s e s c a p a r á l a
o p o r t u n i d a d de v e r c ó m o f u n c i o n a la m e n t e .
C o n c i e n c i a personal. N o existe u n a conciencia i n d i v i d u a l i n d e p e n d i e n t e
d e q u i e n l a p o s e e . T o d o p e n s a m i e n t o es p e r s o n a l . P o r t a n t o , d i c e J a m e s , s ó l o h a y u n
proceso d e l pensamiento c o m o lo e x p e r i m e n t a o lo percibe u n i n d i v i d u o . La conciencia
s i e m p r e e x i s t e e n r e l a c i ó n c o n u n a p e r s o n a ; n o es u n s u c e s o i n c o r p ó r e o o a b s t r a c t o .
P o r eso, e n Principios de psicología ( 1 8 9 0 ) , s o s t u v o q u e p a r a ser c i e n t í f i c o s , debemos
s u p o n e r q u e " e l p e n s a d o r es e l p e n s a m i e n t o " . M á s t a r d e d i r í a q u e las p e r s o n a l i d a d e s
múltiples, s i n descartar la p o s i b i l i d a d de invasiones p o r parte de otro i n d i v i d u o , son
e n s u m a y o r í a a s p e c t o s d e n u e s t r o p r o p i o self f r a g m e n t a d o ( T a y l o r , 1 9 8 2 ) . P o r ú l t i m o ,
s o s t e n d r í a q u e n o existe u n a conciencia, c o n l o c u a l q u e r í a decir q u e n o existe u n a
conciencia i n c o r p ó r e a i n d e p e n d i e n t e de la e x p e r i e n c i a de a l g u i e n e n u n l u g a r d e t e r m i -
n a d o (James, 1904).
C a m b i o s de la conciencia. N u n c a tenemos exactamente el m i s m o p e n -
s a m i e n t o d o s veces. N u e s t r a conciencia p u e d e toparse e n r e p e t i d a s ocasiones c o n u n
TEORÍAS D E L A P E R S O N A L I D A D - F A D I M A N
 CONCEPTOS PRINCIPALES 209
m i s m o o b j e t o , s o n i d o o sabor, p e r o l a f o r m a e n q u e p e r c i b i m o s esas s e n s a c i o n e s d i f i e r e Lo único que la psicología
e n c a d a caso. L o q u e a s i m p l e v i s t a p a r e c e u n p e n s a m i e n t o q u e se r e p i t e , e n r e a l i d a d es tiene derecho a postular
u n c o n j u n t o c a m b i a n t e d e p e n s a m i e n t o s . C a d a p e n s a m i e n t o es ú n i c o y e s t á d e t e r m i n a - como punto de partida es
do en parte p o r modificaciones anteriores del pensamiento original. el hecho del pensar en sí.
(James, 1890, vol. I, p. 224)
C o n f r e c u e n c i a n o s s o r p r e n d e m o s d e las e x t r a ñ a s d i f e r e n c i a s q u e h a y c u a n d o v e m o s
el m i s m o o b j e t o sucesivas veces. N o s p r e g u n t a m o s c ó m o p u d i m o s h a b e r o p i n a d o
acerca d e a l g o c o m o l o h i c i m o s el m e s p a s a d o [...] D e u n a ñ o a o t r o v e m o s las cosas
c o n u n a n u e v a l u z . L o q u e era i r r e a l se h a t o r n a d o r e a l y l o q u e era e m o c i o n a n t e
a h o r a es a b u r r i d o . L o s a m i g o s p o r los q u e s o l í a m o s t e n e r t a n t o i n t e r é s se r e d u c e n
a s o m b r a s ; las m u j e r e s , a l g u n a v e z t a n h e r m o s a s , las estrellas, el b o s q u e y el a g u a ,
q u é a b u r r i d o s y c o m u n e s r e s u l t a n a h o r a ; [...] y e n c u a n t o a los l i b r o s , ¿ q u é h a b í a t a n
m i s t e r i o s a m e n t e s i g n i f i c a t i v o e n G o e t h e o t a n v a l i o s o e n J o h n M i l i ? (James, 1890, v o l .
1 , p . 233)
James a c e r t ó al destacar u n h e c h o c e n t r a l acerca d e la conciencia: su i n e v i t a b l e v a r i a b i - En la conciencia personal, el
l i d a d , d e h e c h o , l a i m p o s i b i l i d a d d e q u e sea d e c u a l q u i e r o t r a f o r m a . pensamiento siempre está
cambiando. (James, 1890, vol.
p.225)
L a continuidad del p e n s a m i e n t o y el flujo de la conciencia. L a ob-
servación de nuestros pensamientos nos lleva a la aparente paradoja de que a u n q u e
c a m b i a n c o n t i n u a m e n t e , h a y u n a sensación i g u a l m e n t e e v i d e n t e de c o n t i n u i d a d per-
sonal. James p o s t u l ó u n a s o l u c i ó n : cada p e n s a m i e n t o i n f l u y e e n el q u e le sigue.
C a d a o l a d e c o n c i e n c i a , cada p e n s a m i e n t o , e s t á al t a n t o d e t o d o l o q u e h a p r e c e d i -
d o e n l a c o n c i e n c i a ; c o n f o r m e se d e s v a n e c e cada p u l s o d e p e n s a m i e n t o , t r a n s m i t e la
m a r c a d e p r o p i e d a d de s u c o n t e n i d o m e n t a l al p e n s a m i e n t o q u e le s i g u e (en S i d i s ,
1898, p . 190).
L o q u e e s t á p r e s e n t e e n e l m o m e n t o , c o n s c i e n t e o n o , es l a p e r s o n a l i d a d ( C a r i R o g e r s ,
l o s P e r l s , B. F. S k i n n e r y el b u d i s m o z e n l l e g a n a d i f e r e n t e s c o n c l u s i o n e s a p a r t i r d e
observaciones similares).
Cada n u e v o pensamiento t o m a parte de su fuerza, enfoque, contenido y direc-
ción d e los p e n s a m i e n t o s anteriores.
Entonces, la c o n c i e n c i a n o se aparece ante sí m i s m a d i v i d i d a e n p e d a z o s . Palabras
c o m o " c a d e n a " o " t r e n " n o la d e s c r i b e n a d e c u a d a m e n t e [...] N o es n a d a a r t i c u l a d o :
f l u y e . U n " r í o " o u n a " c o r r i e n t e " s o n m e t á f o r a s p o r m e d i o d e las c u a l e s se d e s c r i b e
d e m a n e r a m á s n a t u r a l . D e a q u í e n a d e l a n t e , la l l a m a r e m o s flujo d e l p e n s a m i e n t o , de
la c o n c i e n c i a o d e l a v i d a s u b j e t i v a . (James, 1890, v o l . 1 , p . 239)
E l flujo d e l a c o n c i e n c i a , u n m é t o d o d e e s c r i t u r a e s p o n t á n e a p a r a i m i t a r e l flujo y
l o s s a l t o s d e l p e n s a m i e n t o , s u r g i ó , e n p a r t e , d e las d o c t r i n a s d e J a m e s . G e r t r u d e S t e i n ,
u n a p r e s t i g i a d a e x p o n e n t e d e este g é n e r o , a l u m n a d e J a m e s e n H a r v a r d , a p r e n d i ó d e
James la t é c n i c a d e e s c r i t u r a a u t o m á t i c a , p u b l i c ó d o s e s t u d i o s sobre l i t e r a t u r a científica
q u e t r a t a n s o b r e l a p r e p o n d e r a n c i a d e esta t é c n i c a , y l u e g o l a d e s a r r o l l ó c o m o t é c n i c a e n
sus n o v e l a s .
E n l a c o n c i e n c i a , e l flujo es c o n t i n u o . J a m e s ( a l i g u a l q u e F r e u d ) b a s ó muchas
d e s u s i d e a s s o b r e las f u n c i o n e s m e n t a l e s e n l a s u p o s i c i ó n d e l p e n s a m i e n t o c o n t i n u o .
E n l o s s e n t i m i e n t o s h a y b r e c h a s ; e n l a c o n c i e n c i a h a y b r e c h a s ; p e r o i n c l u s o c u a n d o se
p e r c i b e n b r e c h a s e n l a c o n c i e n c i a , n o h a y u n s e n t i m i e n t o d e d i s c o n t i n u i d a d q u e las
a c o m p a ñ e . P o r e j e m p l o , c u a n d o u s t e d d e s p i e r t a n u n c a se p r e g u n t a q u i é n es e l q u e
d e s p i e r t a . N o s i e n t e l a n e c e s i d a d d e c o r r e r a u n e s p e j o a v e r i f i c a r si es u s t e d . N o h a c e f a l -
t a q u e l o c o n v e n z a n d e q u e l a c o n c i e n c i a c o n l a q u e d e s p e r t ó es l a m i s m a q u e se l l e v ó
a dormir.
TEORÍAS D E L A P E R S O N A L I D A D - F A D I M A N ALFAOMEGA
W I L L I A M JAMES Y LA PSICOLOGÍA DE LA CONCIENCIA

reflexión personal
EL FLUJO DE LA CONCIENCIA
Haga uno o todos los ejercicios de flujo de la conciencia. Para aprovecharlos mejor, comparta
y analice sus hallazgos con otros estudiantes.

1. Siéntese tranquilamente y deje que sus pensamientos divaguen durante cinco minutos.
Luego, escriba todos los que recuerde.
2. Deje que sus pensamientos divaguen durante un minuto y anótelos; sí es posible, escriba
toda la serie. El siguiente es un ejemplo de dicha serie:

Haré este ejercicio de un minuto:

lápiz para escribir los pensamientos
en mi escritorio hay lápices
hay cuentas en mi escritorio
¿todavía quiero comprar agua de manantial fluorada?
el año pasado, Yosemite
los lagos congelados en la orilla en la mañana
la cremallera de mi bolsa de dormir se atoró esa noche, muy fría

3. Intente controlar sus pensamientos durante un minuto y mantenerlos en un solo cauce.

Escríbalos.

¿Es realista considerar que su conciencia es un flujo? Cuando controló sus pensamientos, ¿pare-
cía que estaban bajo su control o siguieron "fluyendo", pasando de una ¡dea o imagen a otra?

C ó m o selecciona la conciencia: el papel de la periferia, la a t e n c i ó n ,

los h á b i t o s y la voluntad. P a r a J a m e s , u n a t r i b u t o b á s i c o d e l a c o n c i e n c i a es s u
i n c e s a n t e s e l e c t i v i d a d : " S i e m p r e se i n t e r e s a m á s p o r u n a p a r t e d e s u o b j e t o q u e p o r
o t r a , y a c e p t a y r e c h a z a , o e l i g e , t o d o e l t i e m p o " (1890, v o l . 1 , p . 2 8 4 ) . Q u é y c ó m o e l i g e
e l i n d i v i d u o , y q u é d e t e r m i n a esa e l e c c i ó n es e l t e m a d e g r a n p a r t e d e l r e s t o d e l a
psicología.

La periferia. C a s i t o d a s las t e o r í a s c o n t e m p o r á n e a s d e l a c o n c i e n c i a h a n t o m a d o
el m o d e l o p r o p u e s t o p o r F r e u d , d e q u e la m e n t e e s t á d i v i d i d a d e m a n e r a irregular
entre u n a conciencia alerta y u n a inconsciencia compleja y m e n o s alerta. James postuló
de m a n e r a i n d e p e n d i e n t e otra f o r m a de explicar la entrada y salida c o n t i n u a de p e n -
s a m i e n t o s y s e n t i m i e n t o s e n l a c o n c i e n c i a . P a r a él, l a c o n c i e n c i a t i e n e d o s a s p e c t o s : l a
p a r t e d e f i n i d a y l a p a r t e v a g a , o e l núcleo y l a periferia (1890, v o l . 1 , p p . 2 5 8 - 2 6 1 ) . S e g ú n
James, " l a c o n c i e n c i a era u n c a m p o , c o n u n c e n t r o y u n m a r g e n " (Taylor, 1982).
A t e n d e m o s a aquello de lo que somos conscientes en u n m o m e n t o d e t e r m i n a d o ;
l o q u e e s t á e n l a p e r i f e r i a es e l c o n t e x t o o l a r e d d e a s o c i a c i o n e s y s e n t i m i e n t o s q u e
d a n significado al contenido. A l g u n a s experiencias comunes de la p e r i f e r i a i n c l u y e n
las s i g u i e n t e s :

• L a s e n s a c i ó n d e casi saber. C u a n d o d e c i m o s " l o t e n g o e n l a p u n t a d e la l e n g u a " ,

sabemos que sabemos algo, pero a ú n n o p o d e m o s expresarlo.
• L a s e n s a c i ó n d e "estar e n e l c a m i n o c o r r e c t o " . L a i n v e s t i g a c i ó n en g r u p o s c r e a t i v o s
de r e s o l u c i ó n d e p r o b l e m a s m u e s t r a q u e c u a n d o u n g r u p o siente q u e v a h a c i a la
s o l u c i ó n , la m a y o r í a d e las veces t i e n e r a z ó n a pesar d e q u e n o h a y a s u r g i d o casi
n i n g ú n e l e m e n t o d e la s o l u c i ó n r e a l ( G o r d o n , 1961; P r i n c e , 1969).
• L a i n t e n c i ó n d e a c t u a r antes de saber e x a c t a m e n t e l o q u e se v a a hacer. A l g u n a s
p e r s o n a s i n f o r m a n q u e c u a n d o se e n f r e n t a n a u n a n u e v a s i t u a c i ó n , " s a b e n " que
s a b r á n q u é h a c e r c o n f o r m e esta s i t u a c i ó n se d e s e n v u e l v a .

E n v e z d e i m a g i n a r q u e l a m e n t e es u n i c e b e r g , c o n u n a p u n t a d e c o n c i e n c i a a r r i -
b a d e la s u p e r f i c i e y l a m a y o r p a r t e d e b a j o (o i n c o n s c i e n t e ) , i m a g i n e q u e s u c o n c i e n c i a

TEORÍAS D E L A P E R S O N A L I D A D - F A D I M A N
 CONCEPTOS PRINCIPALES 21 I
es u n l a g o y q u e e s t á e n u n b o t e c o n f o n d o d e c r i s t a l . V e t o d o c o n c l a r i d a d e n c u a l q u i e r
p a r t e d e l l a g o e n q u e se e n c u e n t r e . L o q u e e s t á c e r c a c o n s t i t u y e l a p e r i f e r i a i n m e d i a t a ;
es p o s i b l e i n s p e c c i o n a r t o d o e l l a g o .
I g n o r a d o d u r a n t e m u c h o t i e m p o , este m o d e l o , b a s a d o i n i c i a l m e n t e e n o b s e r v a -
ciones subjetivas, h a s i d o r e v i v i d o p o r m u c h o s p s i c ó l o g o s c o g n i t i v o s c o m o o t r a ex-
p l i c a c i ó n d e l a e x p e r i e n c i a m e n t a l ( B a a r s , 1993; G a l e n y M a n g a n , 1992; G o p n i k , 1 9 9 3 ;
M a n g a n , 1993).
La atención. L o s filósofos a n t e r i o r e s a J a m e s ( J o h n L o c k e , D a v i d H u m e , R o b e r t En cada etapa, la mente es
H a r t l e y , H e r b e r t S p e n c e r y o t r o s ) s u p o n í a n q u e l a m e n t e es p a s i v a y q u e l a e x p e r i e n c i a un teatro de posibilidades
i n c i d e s o b r e e l l a c o m o u n a l l u v i a . A s í , l a p e r s o n a l i d a d se d e s a r r o l l a e n p r o p o r c i ó n d i - simultáneas. La conciencia
r e c t a a l a c a n t i d a d d e e x p e r i e n c i a s r e c i b i d a s . J a m e s c o n s i d e r a b a a estas i d e a s , i n g e n u a s estriba en compararlas, elegir
algunas y desechar el resto.
y a s u s c o n c l u s i o n e s , f a l s a s . A n t e s d e q u e l a e x p e r i e n c i a p u e d a s e r experimentada, se
(James, 1890, vol. I, p. 288)
l e d e b e d a r a t e n c i ó n . " M i e x p e r i e n c i a es a q u e l l o e n l o q u e e s t o y d e a c u e r d o e n d a r l e
a t e n c i ó n . S ó l o l a s c o s a s q u e observo m o l d e a n m i m e n t e ; s i n u n i n t e r é s s e l e c t i v o , l a e x -
p e r i e n c i a es u n caos t o t a l . E l i n t e r é s o t o r g a e l a c e n t o y e l é n f a s i s , l a l u z y l a s o m b r a , e l
p r i m e r p l a n o y e l t r a s f o n d o ; e n p o c a s p a l a b r a s , u n a p e r s p e c t i v a i n t e l i g i b l e " (1890, v o l .
1, p . 402). A pesar d e q u e l o s h á b i t o s c o n d i c i o n a d o s r e s t r i n g e n l a c a p a c i d a d d e hacer
e l e c c i o n e s , a u n a s í es p o s i b l e ( y e s e n c i a l p a r a J a m e s ) t o m a r d e c i s i o n e s r e a l e s y s i g n i f i -
cativas d e u n m o m e n t o a otro.
El intelecto y el sentimiento de racionalidad. H a y dos niveles de conocimiento: La mente engendra la verdad
el c o n o c i m i e n t o p o r e x p e r i e n c i a d i r e c t a y el c o n o c i m i e n t o p o r r a z o n a m i e n t o abstracto. sobre la realidad [...] Nuestra
James l l a m a a l p r i m e r n i v e l conocimiento p o r f a m i l i a r i d a d . Es s e n s o r i a l , i n t u i t i v o , mente no está aquí simplemente
poético y emocional. para copiar una realidad que
ya está completa; está aquí
para completarla, para añadirle
S é c ó m o es e l c o l o r a z u l c u a n d o l o v e o y s é c u á l es e l s a b o r d e u n a p e r a c u a n d o l a
importancia medíante su propia
p r u e b o ; s é q u é es u n a p u l g a d a c u a n d o la m i d o c o n e l d e d o ; r e c o n o z c o u n s e g u n d o remodelación, para decantar su
c u a n d o l o s i e n t o t r a n s c u r r i r [...] p e r o acerca d e la n a t u r a l e z a i n t e r n a d e estos h e c h o s o contenido, por así decirlo, en
q u é los hace l o q u e son, n o p u e d o d e c i r n a d a e n a b s o l u t o . (1890, v o l . 1 , p . 221) una forma más significativa.
En realidad, el objeto de nuestras
E n s u o b r a Principios de psicología, d e 1890, James i n s i n ú a l a s u p e r i o r i d a d d e l conoci- reflexiones es cambiar el mundo.
m i e n t o a c e r c a d e a l g o . Es i n t e l e c t u a l , e n f o c a d o , r e l a c i o n a l ; p e r m i t e h a c e r a b s t r a c c i o - (James en Perry, 1935, vol. 2,
p.479)
n e s ; es o b j e t i v o y n o e m o c i o n a l .
C u a n d o c o n o c e m o s acerca d e a l g o , h a c e m o s m á s q u e s ó l o tener el c o n o c i m i e n t o ; a l
parecer, c o n f o r m e r e f l e x i o n a m o s acerca d e sus relaciones, l o s o m e t e m o s a u n tra-
tamiento y a l a operación d e n u e s t r o p e n s a m i e n t o [...] A t r a v é s d e l o s s e n t i m i e n t o s
l l e g a m o s a c o n o c e r cosas, p e r o s ó l o c o n n u e s t r o s p e n s a m i e n t o s s a b e m o s d e ellas.
(James, 1890, v o l . 1 , p . 222)
D u r a n t e l a d é c a d a d e 1890, c o n e l d e s a r r o l l o d e sus ideas sobre el e m p i r i s m o r a d i c a l ,
James c o m e n z ó a c a m b i a r d e o p i n i ó n g r a d u a l m e n t e . C o n el t i e m p o , e m p e z ó a d a r
m a y o r p r i o r i d a d a la e x p e r i e n c i a d i r e c t a y a creer q u e las f o r m a s d e c o n o c i m i e n t o r a - Un hombre que pensaba estar
cionales y emocionales o c u r r e n d e n t r o d e l a m p l i o c a m p o d e l a experiencia. muerto hablaba con un amigo.
D e n t r o d e este v a s t o c a m p o d e l a e x p e r i e n c i a , l a s d i s t i n t a s f o r m a s d e c o n o c i - Incapaz de convencerlo de lo
m i e n t o p u e d e n l l e v a r a diferentes consecuencias sociales d e m a n e r a t a l q u e cada u n a contrario, el amigo finalmente
preguntó: "¿Los muertos
actúa sobre l a otra. ¿Por q u é acepta u n a persona u n a idea o teoría r a c i o n a l y rechaza
sangran?". "Claro que no",
o t r a ? J a m e s s e ñ a l a q u e e n p a r t e es u n a d e c i s i ó n e m o c i o n a l ; a c e p t a m o s u n a t e o r í a p o r -
contestó el hombre. El amigo
q u e n o s p e r m i t e e n t e n d e r los h e c h o s d e u n a m a n e r a m á s satisfactoria e m o c i o n a l m e n t e .
tomó una aguja y la encajó en
James d e s c r i b e esta s a t i s f a c c i ó n e m o c i o n a l c o m o " u n f u e r t e s e n t i m i e n t o d e q u i e t u d ,
el dedo pulgar del hombre.
paz y t r a n q u i l i d a d . L a sensación d e suficiencia d e l m o m e n t o presente, de s u c a l i d a d Comenzó a sangrar. El hombre
d e a b s o l u t o (esta a u s e n c i a t o t a l d e n e c e s i t a r e x p l i c a r l o , d e d a r c u e n t a d e e l l o o d e j u s t i - se miró el dedo y se volvió
ficarlo) es l o q u e l l a m o s e n t i m i e n t o d e r a c i o n a l i d a d " (1948, p p . 3-4). P a r a q u e a l g u i e n hacía su amigo. "¡Oye, los
a c e p t e u n a t e o r í a ( p o r e j e m p l o , c u a l q u i e r a d e l a s t e o r í a s e x p u e s t a s e n este l i b r o ) , se muertos sí sangran!"
MAX TEORÍAS D E L A P E R S O N A L I D A D - F A D I M A N ALFAOMEGA
212 CAPÍTULO 7
¿Quién puede decidir de
improviso qué es mejor, vivir o
entender la vida? (James, 1911)
Las únicas cosas que vemos
son las que percibimos previa-
mente. (James, 1890, vol. I,
p. 444)
ALFAOMEGA
W I L L I A M IAMES Y LA PSICOLOGÍA DE LA CONCIENCIA
d e b e n satisfacer d o s necesidades. E n p r i m e r l u g a r , l a t e o r í a d e b e ser a g r a d a b l e e n l o
i n t e l e c t u a l , c o n g r u e n t e , l ó g i c a , e t c é t e r a . E n s e g u n d o l u g a r , d e b e ser a g r a d a b l e e n
lo e m o c i o n a l ; debe a l e n t a r n o s a pensar o a actuar e n f o r m a s q u e nos p a r e z c a n acepta-
bles y gratificantes.
T o m e m o s e n c o n s i d e r a c i ó n l a m a n e r a e n q u e p e d i m o s u n c o n s e j o . Si, p o r e j e m -
p l o , u s t e d q u i s i e r a a p r e n d e r m á s acerca d e los efectos q u e p r o d u c e f u m a r m a r i h u a -
n a , ¿ a q u i é n a c u d i r í a p a r a o b t e n e r u n c o n s e j o ? ¿ P o d r í a p r e d e c i r l a i n f o r m a c i ó n y las
sugerencias q u e le o f r e c e r í a n sus p a d r e s , a m i g o s q u e n o la f u m a n , a m i g o s q u e sí l o
hacen, a l g u i e n que la v e n d e , u n oficial de policía, u n p s i q u i a t r a , u n sacerdote o u n
t r a b a j a d o r d e u n centro de a p o y o en su escuela? C o n s e g u r i d a d p r o n o s t i c a r í a el t i p o
y l a c a l i d a d d e l a i n f o r m a c i ó n q u e le d a r í a cada u n o d e ellos, así c o m o su d i s p o s i c i ó n
para aceptarla.
C a s i n u n c a s o m o s c o n s c i e n t e s d e este a s p e c t o d e l a t o m a d e d e c i s i o n e s . N o s g u s t a
creer q u e d e c i d i m o s b a s á n d o n o s sólo e n el p e n s a m i e n t o r a c i o n a l . Pero h a y o t r a v a r i a -
b l e c r u c i a l e n el proceso: el deseo de e n c o n t r a r h e c h o s q u e r e s u e l v a n n u e s t r a c o n f u s i ó n
emocional, que nos h a g a n sentir a gusto. El sentimiento de r a c i o n a l i d a d tiene que ver
c o n a c e p t a r e m o c i o n a l m e n t e u n a i d e a antes d e p a s a r a l a t o m a d e d e c i s i o n e s .
Los hábitos. L o s h á b i t o s s o n a c c i o n e s o p e n s a m i e n t o s q u e se p r e s e n t a n como
respuestas a p a r e n t e m e n t e a u t o m á t i c a s a u n a e x p e r i e n c i a d e t e r m i n a d a . D i f i e r e n d e los
i n s t i n t o s e n q u e se a d q u i e r e n , m o d i f i c a n o e l i m i n a n m e d i a n t e d i r e c c i ó n consciente.
S o n v a l i o s o s y n e c e s a r i o s . " L o s h á b i t o s s i m p l i f i c a n l o s m o v i m i e n t o s q u e se r e q u i e r e n
p a r a alcanzar u n r e s u l t a d o d e t e r m i n a d o , los hacen m á s precisos y d i s m i n u y e n la fa-
t i g a " ( J a m e s , 1890, v o l . 1 , p . 112). E n este s e n t i d o , s o n u n a f a c e t a d e l a a d q u i s i c i ó n d e
destrezas. Por otra parte, "los hábitos d i s m i n u y e n la atención consciente c o n la que
r e a l i z a m o s n u e s t r o s a c t o s " (1890, v o l . 1 , p . 114). Q u e u n a r e s p u e s t a h a b i t u a l sea v e n t a -
j o s a o n o d e p e n d e d e l a s i t u a c i ó n . R e t i r a r l a a t e n c i ó n d e u n a a c c i ó n h a c e q u e é s t a sea
m á s sencilla, pero t a m b i é n m á s resistente al c a m b i o .
E l h e c h o es q u e n u e s t r a s v i r t u d e s , a l i g u a l q u e n u e s t r o s v i c i o s , s o n h á b i t o s . T o d a
n u e s t r a v i d a , e n t a n t o q u e t i e n e u n a f o r m a d e f i n i d a , es s ó l o u n a m a s a d e h á b i t o s ( p o -
líticos, e m o c i o n a l e s e i n t e l e c t u a l e s ) o r g a n i z a d o s s i s t e m á t i c a m e n t e p a r a n u e s t r a d i c h a
o d e s d i c h a , q u e nos l l e v a n s i n r e m e d i o a n u e s t r o d e s t i n o , c u a l q u i e r a q u e é s t e sea.
(James, 1899, p . 33)
J a m e s se s o r p r e n d i ó p o r l a c o m p l e j i d a d d e l o s h á b i t o s a d q u i r i d o s a s í c o m o p o r s u r e -
s i s t e n c i a a l a e x t i n c i ó n . E s t e es u n e j e m p l o :
H o u d i n [ u n m a g o que tenía u n n o m b r e s i m i l a r al d e l famoso H o u d i n i ] practicó el
arte de hacer m a l a b a r i s m o s c o n pelotas; l u e g o de c o n v e r t i r s e en u n maestro e n
el arte d e m a n t e n e r c u a t r o p e l o t a s e n e l aire al m i s m o t i e m p o , t r a s u n m e s d e p r á c t i c a ,
c o l o c ó u n l i b r o f r e n t e a él y se a c o s t u m b r ó a leer s i n v a c i l a c i ó n a l g u n a . [ H o u d i n ] d i c e :
" E s t o p a r e c e r á e x t r a o r d i n a r i o ; p e r o [...] a u n q u e h a n t r a n s c u r r i d o 30 a ñ o s y [...] casi
n o h e t o c a d o las p e l o t a s d u r a n t e ese t i e m p o , a ú n p u e d o leer c o n f a c i l i d a d m i e n t r a s
m a n t e n g o tres e n e l a i r e " . (1890, v o l . 1 , p . 117)
Los hábitos de aprendizaje. C o m o e d u c a d o r d e e s t u d i a n t e s y m a e s t r o s , a Ja-
m e s le interesaba la f o r m a c i ó n d e h á b i t o s a d e c u a d o s , p o r e j e m p l o , el h á b i t o d e p o n e r
atención a nuestras acciones en vez de realizarlas de m a n e r a automática. Señaló que la
capacitación sistemática de los estudiantes p a r a que a d q u i e r a n el h á b i t o de la atención
era m u c h o m á s i m p o r t a n t e que la memorización, la cual a ú n era m u y p o p u l a r . " L a
c o n t i n u i d a d d e l a c a p a c i t a c i ó n es e l m e j o r m e d i o p a r a h a c e r q u e e l s i s t e m a n e r v i o s o
a c t ú e i n f a l i b l e m e n t e b i e n " (1899, p . 35). G r a n p a r t e d e n u e s t r a v i d a e s t á d e t e r m i n a d a
p o r los hábitos, p e r o tenemos la capacidad de d e c i d i r q u é hábitos cultivar.
TEORÍAS D E L A P E R S O N A L I D A D - F A D I M A N
 CONCEPTOS PRINCIPALES 213
U n n u e v o h á b i t o se f o r m a e n t r e s e t a p a s . E n l a p r i m e r a , e l i n d i v i d u o d e b e t e n e r Por fortuna, podemos resolver
u n a n e c e s i d a d o u n deseo, p o r e j e m p l o , el deseo de hacer ejercicio r e g u l a r m e n t e o d e el problema de la educación
sin descubrir ni inventar más
h a b l a r f r a n c é s . L u e g o , se r e q u i e r e i n f o r m a c i ó n : m é t o d o s p a r a a p r e n d e r a c o n s e r v a r
reforzamientos. Simplemente
ese h á b i t o . L a p e r s o n a lee l i b r o s , t o m a clases e i n v e s t i g a l a s f o r m a s e n q u e o t r o s h a n
debemos emplear mejor los que
a d q u i r i d o e l h á b i t o d e s e a d o . L a ú l t i m a e t a p a es s i m p l e r e p e t i c i ó n ; e l i n d i v i d u o h a c e
tenemos. (Skinner, 1972, p. 173)
ejercicio c o n s c i e n t e m e n t e o lee y h a b l a f r a n c é s h a s t a q u e e l a c t o se v u e l v e c o m ú n y
habitual.
Los malos hábitos. Son los obstáculos m á s evidentes y prevalecientes p a r a nues- El pesimismo es en esencia una
tro c r e c i m i e n t o en la v i d a c o t i d i a n a . P o r d e f i n i c i ó n , s o n las f u e r z a s q u e r e t a r d a n enfermedad religiosa. (James,
n u e s t r o d e s a r r o l l o y l i m i t a n n u e s t r a f e l i c i d a d ; i n c l u s o t e n e m o s el m a l h á b i t o d e pasar 1896)
p o r a l t o o i g n o r a r n u e s t r o s m a l o s h á b i t o s . E n t r e l o s e j e m p l o s se e n c u e n t r a n las p e r s o -
n a s c o n s o b r e p e s o q u e " n o se d a n c u e n t a " d e l t a m a ñ o d e l a s p o r c i o n e s q u e se s i r v e n ,
v los e s t u d i a n t e s q u e n u n c a s a b e n las fechas e n q u e d e b e n e n t r e g a r sus trabajos o p r e -
sentar sus e x á m e n e s .
L o s a c t o s h a b i t u a l e s s o n l o s q u e h a c e m o s c o n u n m í n i m o d e c o n c i e n c i a ; l o s es-
q u e m a s de los hábitos i m p i d e n u n n u e v o aprendizaje. James destaca que, d e b i d o a q u e
restringen nuestra conciencia, m u c h a s de nuestras rutinas diarias nos i m p i d e n tener
u n a s e n s a c i ó n d e b i e n e s t a r . L a r e s i s t e n c i a a c a m b i a r u n h á b i t o se t o r n a p r o b l e m á t i c a
c u a n d o e v i t a q u e n u e v a s p o s i b i l i d a d e s se v u e l v a n p a r t e d e n u e s t r a v i d a .
La voluntad. James definió v o l u n t a d c o m o la c o m b i n a c i ó n de la a t e n c i ó n (con-
c e n t r a r l a c o n c i e n c i a ) y e l e s f u e r z o ( d o m i n a r las i n h i b i c i o n e s , l a p e r e z a y las d i s t r a c -
ciones). L o s actos d e v o l u n t a d n o p u e d e n llevarse a cabo s i n atención, d e b e n estar
precedidos de u n a idea clara de l o que son y de u n a concentración m e n t a l deliberada
(James, 1 8 9 9 a ) . D e a c u e r d o c o n J a m e s , u n a i d e a p r o d u c e i n e v i t a b l e m e n t e u n a a c c i ó n
a m e n o s q u e o t r a i d e a entre e n c o n f l i c t o c o n ella. " E n r e s u m e n , el l o g r o esencial d e la
v o l u n t a d , c u a n d o es m á s ' v o l u n t a r i a ' es P R E S T A R A T E N C I O N a u n o b j e t i v o d i f í c i l y
m a n t e n e r l o fijo a n t e l a m e n t e " (1890, v o l . 2, p . 561). A s í , l a v o l u n t a d es e l a c t o d e s o s t e -
n e r u n a e l e c c i ó n e n t r e l a s a l t e r n a t i v a s e l t i e m p o s u f i c i e n t e p a r a q u e se d é l a e l e c c i ó n .
S u p o n g a m o s , p o r e j e m p l o , q u e escala u n a m o n t a ñ a y h a l l e g a d o a u n a p o s i c i ó n d e
la c u a l e l ú n i c o escape es u n t e r r i b l e s a l t o . Si t i e n e fe e n q u e l o l o g r a r á , sus p i e s se
a r m a r á n d e v a l o r . P e r o si n o se t i e n e c o n f i a n z a y p i e n s a e n t o d a s las l i n d u r a s q u e h a
o í d o d e c i r a los c i e n t í f i c o s acerca d e los q u i z á , d u d a r á t a n t o t i e m p o q u e , al f i n a l , des-
q u i c i a d o y t e m b l a n d o , se l a n z a r á e n u n m o m e n t o d e d e s e s p e r a c i ó n y c a e r á al a b i s m o
[..'.'] C o n s u c o n f i a n z a o d e s c o n f i a n z a , u s t e d h a r á v e r d a d u n a cosa o la o t r a d e d o s
u n i v e r s o s p o s i b l e s . (James, 1896, p . 59)
Este e j e m p l o es c e n t r a l e n l a n o c i ó n d e J a m e s a c e r c a d e q u e l a i n t e n c i ó n p u e d e i n v a l i -
dar la r e a l i d a d o b j e t i v a y p r o d u c i r u n r e s u l t a d o m á s f a v o r a b l e .
El fortalecimiento de la voluntad. El d e s a r r o l l o de u n a f u e r t e v o l u n t a d era de
s u m a i m p o r t a n c i a p a r a James, y t i e n e r e l e v a n c i a a ú n v i g e n t e e n t r e los p s i c ó l o g o s
d e h o y . J a m e s c o m p r e n d i ó q u e ser c a p a z d e h a c e r l o q u e se d e s e a n o s i e m p r e es f á c i l .
P r o p o n í a q u e u n m é t o d o s e n c i l l o y a s e q u i b l e p a r a a l c a n z a r este o b j e t i v o es l l e v a r a
cabo u n a tarea inútil t o d o s los días.
Sea s i s t e m á t i c a m e n t e h e r o i c o e n m i n u c i a s i n n e c e s a r i a s . T o d o s los d í a s , h a g a a l g o p o r
n i n g u n a o t r a r a z ó n q u e p o r s u d i f i c u l t a d , d e t a l f o r m a q u e , c u a n d o le l l e g u e la h o r a ,
u s t e d n o e s t é f u e r a d e f o r m a n i carezca d e v a l o r p a r a r e s i s t i r la p r u e b a [...] El h o m b r e
q u e se h a a c o s t u m b r a d o a los h á b i t o s d e a t e n c i ó n c o n c e n t r a d a , v o l i c i ó n e n é r g i c a y
a b n e g a c i ó n p a r a las cosas i n n e c e s a r i a s p e r m a n e c e r á c o m o t o r r e c u a n d o t o d o se c o n -
m o c i o n e a s u a l r e d e d o r y los d e m á s m o r t a l e s , m á s d é b i l e s , sean z a r a n d e a d o s c o m o
b r i z n a s e n el v e n t a r r ó n . (1899, p . 38)
TEORIAS DE L A PERSONALIDAD - FADIMAN ALFAOMEGA
214 CAPÍTULO 7
Lo maravilloso de toda
educación es hacer que nuestro
sistema nervioso sea nuestro
aliado y no nuestro enemigo.
Es tener un fondo, capitalizar
nuestras adquisiciones y vivir con
tranquilidad con los intereses de
ese fondo. Para esto, debemos
volver automáticas y habituales,
con la mayor brevedad, tantas
acciones útiles como podamos,
y evitar, con mucho cuidado,
que se conviertan en formas
desventajosas, (james, 1899a,
p.34)
ALFAOMEGA
W I L L I A M JAMES Y LA PSICOLOGÍA DE LA CONCIENCIA
reflexión personal
U N A T A R E A INÚTIL
Para tener una idea de la forma en que una tarea inútil puede fortalecer su voluntad, haga este
ejercicio.
Consiga una cajita de fósforos, sujetapapeles, tachuelas o dulces. Coloque la caja sobre
la mesa frente a usted y ábrala. Saque uno por uno los objetos que contiene y cierre la caja.
Vuelva a abrirla. Vuelva a colocar uno por uno los objetos en la caja. Cierre la caja. Repita este
ciclo durante cinco minutos.
Escriba los sentimientos que generó este ejercicio. Preste especial atención a las razones
en las que pensó para no terminar la tarea.
Si repitiera esta tarea varios días, cada vez descubriría muchas nuevas razones para aban-
donarla. A pesar de que al principio la tarea será difícil, poco a poco será más fácil de terminar.
También tendrá una sensación de fuerza y control personal.
Las razones que invente para no hacer el ejercicio son una lista parcial de los elementos
de su personalidad que inhiben su voluntad. Sólo su voluntad puede contrarrestar todas estas
(excelentes) razones. No hay ninguna "buena razón" para continuar el ejercicio aparte de su
decisión de hacerlo.
E l a c t o e n sí m i s m o n o es i m p o r t a n t e ; e l e l e m e n t o c r u c i a l es h a c e r l o a u n q u e n o sea
importante.
Ejercicio de la voluntad. M e j o r a r la a t e n c i ó n v o l u n t a r i a i n c l u y e el ejercicio d e la
v o l u n t a d . U n a v o l u n t a d f o r t a l e c i d a p e r m i t e que la conciencia preste atención a ideas,
p e r c e p c i o n e s y s e n s a c i o n e s q u e n o s o n s i e m p r e p l a c e n t e r a s n i a t r a c t i v a s o, q u i z á , s o n
difíciles o incluso desagradables.
Por ejemplo, i m a g í n e s e que come su p l a t i l l o favorito. M a n t e n g a presentes las
i m á g e n e s y l a s s e n s a c i o n e s d u r a n t e 20 s e g u n d o s . T a l v e z d e s c u b r a q u e n o es d e m a -
s i a d o d i f í c i l . A h o r a , i m a g i n e d u r a n t e 20 s e g u n d o s q u e e s t á c o r t a n d o l a s u p e r f i c i e d e
s u d e d o p u l g a r c o n u n a n a v a j a d e a f e i t a r . O b s e r v e q u e s u a t e n c i ó n sale d i s p a r a d a e n
todas direcciones t a n p r o n t o c o m o evoca la sensación subjetiva d e l dolor, el color y la
h u m e d a d de su sangre y l a c o m b i n a c i ó n de t e m o r , f a s c i n a c i ó n y r e p u l s i ó n . S ó l o u n acto
de v o l u n t a d p u e d e constreñir su deseo i n s t i n t i v o de h u i r de la experiencia.
L a reflexión p e r s o n a l " U n a tarea i n ú t i l " ilustra o t r o aspecto de los p r o b l e m a s
r e l a c i o n a d o s c o n e l f o r t a l e c i m i e n t o d e l a v o l u n t a d , q u e es l a t e n d e n c i a n a t u r a l d e l a
m e n t e a divagar. A m e n o s que el i n d i v i d u o a d q u i e r a la capacidad de aprender, el con-
tenido de la e n s e ñ a n z a tiene poca i m p o r t a n c i a .
Renuncia a la voluntad. E n raras ocasiones, e n v e z de fortalecer la v o l u n t a d h a y
q u e r e n u n c i a r a e l l a , p e r m i t i r q u e l a a b r u m e n las e x p e r i e n c i a s i n t e r i o r e s . E n s u s e s t u -
d i o s sobre los estados e s p i r i t u a l e s , James d e s c u b r i ó q u e e n estos m o m e n t o s p a r e c e n
a s u m i r e l c o n t r o l o t r o s a s p e c t o s d e l a c o n c i e n c i a . L a v o l u n t a d es n e c e s a r i a p a r a " a c e r -
carnos a la unificación c o m p l e t a q u e a n h e l a m o s ; [ s i n e m b a r g o ] parece q u e la ú l t i m a
e t a p a d e b e d e j a r s e a o t r a s f u e r z a s p a r a q u e se r e a l i c e s i n l a a y u d a d e s u a c t i v i d a d "
( J a m e s , 1902, p . 170). C o n unificación completa, J a m e s se r e f i e r e a l e s t a d o e n e l q u e t o d a s
las f a c e t a s d e l a p e r s o n a l i d a d e s t á n e n a r m o n í a y l a p e r s o n a p e r c i b e u n i f i c a d o s e l m u n -
d o i n t e r i o r y e l e x t e r i o r . A l g u n o s t é r m i n o s q u e se e m p l e a n p a r a d e s c r i b i r este e s t a d o
t r a n s f o r m a d o s o n trascendencia de las limitaciones, unión mística y conciencia cósmica. En
t a l e s t a d o , se r e o r g a n i z a l a p e r s o n a l i d a d p a r a a b a r c a r m á s q u e l a v o l u n t a d y m á s q u e l a
i d e n t i d a d p e r s o n a l . Es c o m o s i u n o d e s c u b r i e r a q u e es p a r t e d e u n s i s t e m a m á s g r a n d e ,
n o u n a conciencia l i m i t a d a p o r el t i e m p o . A c o n t i n u a c i ó n , c o m o e j e m p l o , p r e s e n t a m o s
el caso d e l d o c t o r R i c h a r d M a u r i c e B u c k e , u n e x i t o s o p s i q u i a t r a canadiense:
TEORIAS DE LA PERSONALIDAD - FADIMAN
 DINÁMICA: FUERZAS QUE FAVORECEN Y LIMITAN EL CRECIMIENTO PERSONAL 215
Había pasado la noche e n u n a g r a n ciudad, con dos amigos, leyendo y conversando
sobre p o e s í a y filosofía. N o s s e p a r a m o s a l a m e d i a n o c h e . M i v i a j e e n coche d e v u e l t a
a l a h a b i t a c i ó n q u e a l q u i l a b a f u e l a r g o . M i m e n t e , bajo u n a p r o f u n d a i n f l u e n c i a d e
las ideas, las i m á g e n e s y las e m o c i o n e s g e n e r a d a s p o r l a l e c t u r a y las c o n v e r s a c i o n e s ,
aga este estaba serena y t r a n q u i l a . M e e n c o n t r a b a e n u n e s t a d o d e goce t r a n q u i l o , casi p a s i v o ,
y n o estaba p e n s a n d o , s i n o d e j a n d o q u e las ideas, las i m á g e n e s y las e m o c i o n e s f l u y e -
ja sobre
ran, c o m o l o hacían, en m i mente. D e p r o n t o , sin p r e v i o aviso, m e encontré e n v u e l t o
i la caja.
en u n a nube del color del fuego. Por u n instante pensé en u n incendio, u n a confla-
)ita este
g r a c i ó n i n m e n s a e n a l g ú n l u g a r cercano d e esa g r a n c i u d a d ; l u e g o , s u p e q u e e l f u e g o
razones estaba e n m i i n t e r i o r . E n s e g u i d a m e i n v a d i ó u n a s e n s a c i ó n d e e x a l t a c i ó n , d e i n m e n s o
placer a c o m p a ñ a d o o s e g u i d o i n m e d i a t a m e n t e d e u n a i l u m i n a c i ó n i n t e l e c t u a l i n d e s -
ra aban- c r i p t i b l e . (Bucke, e n James, 1902, p . 399)
erminar.
Luego, Bucke señaló que i n m e d i a t a m e n t e d e s p u é s v i o q u e e l u n i v e r s o n o estaba m u e r -
mentos
as estas t o , s i n o v i v o y c o n s c i e n t e ; q u e , d e h e c h o , n u e s t r a v i d a es e t e r n a e n e l m o m e n t o p r e -
e de su sente; q u e t o d o s l o s h o m b r e s y m u j e r e s s o n i n m o r t a l e s ; q u e e l p r i n c i p i o f u n d a m e n t a l
d e l m u n d o es e l a m o r ; y q u e l a f e l i c i d a d e n e l l a r g o p l a z o es a b s o l u t a m e n t e c i e r t a . P a r a
c o n c l u i r , d i j o q u e l a v e r d a d p r o f u n d a y c e r t e r a d e esa e x p e r i e n c i a , a p e s a r d e d u r a r
u n o s p o c o s s e g u n d o s , n u n c a l o a b a n d o n ó , d e s d e ese d í a e n a d e l a n t e , p o r e l r e s t o d e
su v i d a .
: n o sea
: i o d e la DINÁMICA: FUERZAS QUE FAVORECEN
a ideas, Y LIMITAN EL CRECIMIENTO PERSONAL
iza, son
J a m e s e s t a b a c o n v e n c i d o d e q u e l o s seres h u m a n o s t e n e m o s u n i m p u l s o p a r a i n c r e -
m e n t a r n u e s t r o b i e n e s t a r . R e c o r r e s u s a r t í c u l o s y c o n f e r e n c i a s la i d e a d e q u e la c o n -
ntes las
c i e n c i a p u e d e l l e v a r al c o n t r o l y q u e la c o n c i e n c i a c o n t r o l a d a casi s i e m p r e m e j o r a r á la
> dema-
calidad de vida de una persona.
•ficie d e
rada en
)lor y la
u n acto
Crecimiento psicológico: emoción y pragmatismo
J a m e s r e c h a z a b a l o s a b s o l u t o s c o m o Dios, verdad o idealismo ( y c u a l q u i e r o t r a e n t i d a d
iblemas suprema), a f a v o r d e la experiencia personal, e n especial d e l d e s c u b r i m i e n t o que hace
al d e l a el i n d i v i d u o d e l o s m e d i o s p a r a m e j o r a r p o r s í m i s m o . U n o d e l o s t e m a s r e c u r r e n t e e n
sus t r a b a j o s es q u e es p o s i b l e l a e v o l u c i ó n p e r s o n a l y q u e t o d o s t e n e m o s l a c a p a c i d a d
el con-
de m o d i f i c a r o c a m b i a r nuestras actitudes y c o n d u c t a s . P o r e j e m p l o , e n sus c o n f e r e n -
tad hay cias a c e r c a d e l p r a g m a t i s m o ( 1 9 0 7 ) , a l r e f e r i r s e a l a r e l a c i ó n d e l o i n d i v i d u a l y l o g r u -
is estu- pal, señaló q u e la m a y o r contribución d e cada i n d i v i d u o a la c o m u n i d a d era d a r l o
m e j o r d e s í p a r a a c t u a l i z a r s u p o t e n c i a l p e r s o n a l . D e esa m a n e r a , e n l u g a r d e e n d i l g a r
3arecen
nuestros aspectos " m e n o s d e s a r r o l l a d o s " a los d e m á s , c o n t r i b u i m o s c o n s u c r e c i m i e n -
J "acer- to p e r s o n a l , s i m p l e m e n t e p o r q u e n o t i e n e n q u e l i d i a r c o n nuestros defectos, sino q u e
última p u e d e n inspirarse e n nuestros logros individuales.
vidad"
e todas
Las emociones. D e a c u e r d o c o n l a teoría de las emociones de James-Lange, éstas
ti m u n -
d e p e n d e n d e l a i n f o r m a c i ó n d e l c u e r p o . L a t e o r í a r e c i b i ó ese n o m b r e p o r q u e e l p s i c ó l o -
estado
g o d a n é s C a r i L a n g e p u b l i c ó u n a t e o r í a s i m i l a r casi a l m i s m o t i e m p o q u e James ( K o c h ,
rica. E n
1986). L a t e o r í a b i o l ó g i c a d e l a s e m o c i o n e s i n c l u y e u n c o m p o n e n t e p s i c o l ó g i c o . J a m e s
3 que la
dice q u e p e r c i b i m o s u n a situación e n l a q u e ocurre u n a reacción física i n s t i n t i v a y l u e -
grande,
go somos conscientes d e la e m o c i ó n (por ejemplo, tristeza, alegría, sorpresa). L a e m o -
itamos
c i ó n se b a s a e n e l r e c o n o c i m i e n t o d e l a s s e n s a c i o n e s f í s i c a s , n o d e l a s i t u a c i ó n i n i c i a l .
3IMAN TEORÍAS D E L A P E R S O N A L I D A D - F A D I M A N ALFAOMEGA
216 CAPÍTULO 7
En pocas palabras, hay muchos
acuerdos teóricos y sustento
empírico para afirmar que la
experiencia de las emociones es
básicamente una interpretación
del comportamiento. (Averill,
1980, p. 161)
ALFAOMEGA
W I L L I A M JAMES Y LA PSICOLOGÍA DE LA CONCIENCIA
reflexión personal
EL CUERPO Y LAS EMOCIONES
James dice que es más fácil observar su teoría de las emociones con las emociones "más co-
munes": el amor, la ira y el temor. Usted puede experimentar la interacción de las sensaciones
físicas y los sentimientos así:
Primera parte
1. Enójese. Imagine a alguien, alguna situación o figura política que le desagrade. Deje que
la emoción aumente: cambie su postura, cierre los puños, haga rechinar los dientes,
apriete las mandíbulas. Sea consciente de éstos y otros cambios físicos. Si trabaja en
parejas, haga que su compañero tome notas de su postura y de c ó m o cambian sus
músculos.
2. Relájese: muévase, agite su cuerpo, respire profundamente. Deje que la emoción se
vaya.
3. Siéntase solo,apartado, aislado (tal vez es más fácil si se recuesta). Acurruqúese; ponga
las rodillas y la cabeza cerca de su pecho. Observe lo que hacen sus manos.
4. Vuelva a relajarse como antes.
Segunda parte
Ahora evoque los mismos sentimientos, es decir, enojo y soledad, mientras está cómodamente
sentado y relajado, sin tensión física. Compare lo que se siente experimentar la emoción con y
sin los cambios físicos que trae.
Si se e l i m i n a r a esta c o n m o c i ó n c o r p o r a l , n o sentiríamos t e m o r , s i n o q u e d i r í a m o s q u e
l a s i t u a c i ó n es a t e r r a d o r a ; n o s e n t i r í a m o s sorpresa, s i n o q u e r e c o n o c e r í a m o s f r í a m e n -
te q u e el o b j e t o era e n v e r d a d s o r p r e n d e n t e . U n e n t u s i a s t a [el m i s m o James] h a l l e -
g a d o i n c l u s o a d e c i r q u e c u a n d o nos s e n t i m o s a p e n a d o s es p o r q u e l l o r a m o s , c u a n d o
nos s e n t i m o s t e m e r o s o s es p o r q u e h e m o s h u i d o , y n o a l r e v é s . (1899a, p . 99)
Esta i n t e r p r e t a c i ó n c o n t r a d i c e la c o n c e p c i ó n p o p u l a r . S u p o n e m o s q u e p e r c i b i -
m o s u n a situación que nos despierta ciertos sentimientos y entonces d a m o s respuestas
f í s i c a s : r e í m o s , l l o r a m o s , a p r e t a m o s l o s d i e n t e s , c o r r e m o s , e t c é t e r a . Si J a m e s t i e n e r a -
zón, e s p e r a r í a m o s que s u r g i e r a n emociones distintas a p a r t i r de diferentes reacciones
f í s i c a s . L a s p r u e b a s d e q u e l a i n f o r m a c i ó n s e n s o r i a l c o n t r i b u y e a l a c o n c i e n c i a d e las
e m o c i o n e s c o n t i n ú a n e n v e r i f i c a c i ó n e x p e r i m e n t a l ( H o h m a n , 1966; L a i r d , 1974; L a i r d y
B r e s l e r , 1990) y c l í n i c a ( B a n d l e r y G r i n d e r , 1979).
L a c r í t i c a a e s t a t e o r í a se c e n t r a e n l a p r e m i s a d e q u e n o h a y u n a c o n e x i ó n b i e n
d e f i n i d a entre los estados emocionales y los esquemas de la e s t i m u l a c i ó n fisiológica
( C a n n o n , 1927). N o obstante, s e g ú n James, "las e m o c i o n e s d e i n d i v i d u o s d i f e r e n t e s
p u e d e n v a r i a r i n d e f i n i d a m e n t e " y cita a L a n g e : " T o d o s h e m o s v i s t o h o m b r e s callados,
e n l u g a r d e e s t a r c o n v e r s a d o r e s , a l e g r e s [...] L o s h e m o s v i s t o l a m e n t a r s e d o l o r i d o s , e n
v e z d e h a c e r l o i n c l i n a d o s y e n s i l e n c i o , e t c . " (1890, v o l . 2, p . 4 5 4 ) . A s í , l o q u e d e s c u -
b r e n l o s i n v e s t i g a d o r e s a c t u a l e s es q u e n o h a y e m o c i o n e s s i n e s t i m u l a c i ó n (Schacter,
1971) y q u e l a f o r m a d e e s t a e s t i m u l a c i ó n es i n d i v i d u a l , r e p e t i b l e y p r e d e c i b l e ( S h i e l d s
y S t e r n , 1979).
S c h a c t e r y S i n g e r (1962) h a n d e m o s t r a d o q u e c u a n d o l o s s u j e t o s n o e n t i e n d e n l a
v e r d a d e r a r a z ó n d e s u e s t i m u l a c i ó n e m o c i o n a l , o r i e n t a n sus s e n t i m i e n t o s p a r a a d a p -
t a r s e a las s e ñ a l e s e x t e r n a s . E n l u g a r d e r e g i r s e p o r s u s p e r c e p c i o n e s i n t e r n a s , q u e d a n
s u j e t o s a l a s i n f l u e n c i a s s o c i a l e s y a m b i e n t a l e s , las c u a l e s p u e d e n e n t r a r e n c o n f l i c t o
c o n sus p r o p i o s s e n t i m i e n t o s viscerales. Las i n v e s t i g a c i o n e s de la l l a m a d a a t r i b u c i ó n
e r r ó n e a s i g u e n e l e j e m p l o d e J a m e s y e l m o d e l o d e S c h a c t e r ( W i n t o n , 1990). Se les d a a
l o s v o l u n t a r i o s i n f o r m a c i ó n f a l s a a c e r c a d e a l g ú n m e d i c a m e n t o q u e se les a d m i n i s t r a
TEORÍAS D E L A P E R S O N A L I D A D - F A D I M A N
 DINÁMICA: FUERZAS QUE FAVORECEN Y LIMITAN EL CRECIMIENTO PERSONAL 217
o d e a l g ú n p r o c e d i m i e n t o q u e se r e a l i z a c o n e l l o s . Si se d a n c u e n t a d e l a r a z ó n d e l a
e s t i m u l a c i ó n ( p o r e j e m p l o , s i se les i n f o r m a q u e s u s s e n s a c i o n e s s o n r e s u l t a d o d e l o s
e f e c t o s s e c u n d a r i o s d e l m e d i c a m e n t o ) , es m e n o s p r o b a b l e q u e l o s n o m b r e n d e m a n e r a
i n a d e c u a d a . E l h e c h o más e l i n d i v i d u o más e l a m b i e n t e d e t e r m i n a r á n l a e m o c i ó n q u e se
e x p e r i m e n t e . N u e s t r a s e m o c i o n e s se b a s a n e n n u e s t r a s r e a c c i o n e s f í s i c a s m á s n u e s t r a
percepción de la situación, n o sólo e n n u e s t r a s e n s a c i ó n física.
Los avances de la psicofarmacología también a p o y a n e n parte la p o s t u r a general Mientras James Taylor esperaba
d e J a m e s . C a d a v e z es m á s p o s i b l e i n i c i a r r e s p u e s t a s e m o c i o n a l e s e s p e c í f i c a s a l i n h i b i r expectante mi análisis de
o e s t i m u l a r los procesos fisiológicos c o n la ingesta de ciertos m e d i c a m e n t o s . Los m e d i - finales del siglo veinte sobre el
c a m e n t o s se a g r u p a n p o r l o s c a m b i o s d e e s t a d o d e á n i m o q u e p r o d u c e n . L o s p r o b l e - arcano debate James-Cannon,
de repente entendí todo. "¡Los
mas emocionales e x p e r i m e n t a d o s p o r los e n f e r m o s mentales p u e d e n controlarse, o
dos tienen razón! No es uno o
i n c l u s o e l i m i n a r s e , m e d i a n t e d o s i s d i a r i a s d e estas s u s t a n c i a s . R e s u l t a c l a r o q u e las
el otro: de hecho, es ambos y
perspectivas d e James e s t á n e n el centro d e u n g r a n n ú m e r o de e s t u d i o s acerca d e ninguno. Es algo simultáneo: es
las e m o c i o n e s y l a e s t i m u l a c i ó n ( B e r k o w i t z , 1990; B l a s c o v i c h , 1990; B u c k , 1990). una calle de doble sentido", dije
abruptamente. (Pert, 1997,
Desapego de los sentimientos emocionales. James sostenía q u e l o m e j o r p a r a
p. 137)
el o r g a n i s m o es e l e q u i l i b r i o e n t r e e l d e s a p e g o y l a e x p r e s i ó n d e l o s s e n t i m i e n t o s . A l
efecto, cita a H a n n a h S m i t h :
Deje q u e sus e m o c i o n e s l l e g u e n y se v a y a n [...] y n o les d é i m p o r t a n c i a [...] N o t i e n e n
n a d a q u e h a c e r a l respecto. N o s o n i n d i c a d o r e s d e s u e s t a d o e s p i r i t u a l , s i n o s ó l o d e
s u t e m p e r a m e n t o o de s u c o n d i c i ó n física a c t u a l " . (1899a, p . 100)
Entusiasmo emocional. A p e s a r d e q u e e l d e s a p e g o es u n e s t a d o d e s e a b l e , t i e n e
sus v e n t a j a s v e r s e a b r u m a d o p o r l o s s e n t i m i e n t o s . E l t r a s t o r n o e m o c i o n a l es u n a f o r m a
de r o m p e r hábitos antiguos; p e r m i t e a la gente i n t e n t a r n u e v o s c o m p o r t a m i e n t o s o
e x p l o r a r n u e v a s áreas de conciencia. James m i s m o e x p e r i m e n t ó e investigó los estados
p s i c o l ó g i c o s q u e s u r g e n de e x p e r i e n c i a s m í s t i c a s , h i p n o s i s , c u r a c i ó n p o r la fe, esta-
dos m e d i u m n í m i c o s , d r o g a s psicodélicas, a l c o h o l y crisis personales. C o n c l u y ó q u e
el suceso p r e c i p i t a n t e n o era el factor crítico, sino q u e la base d e l c a m b i o estaba e n la
respuesta que el i n d i v i d u o d a b a a la estimulación.
Inclinación a la salud. Para James, el estado d e i n c l i n a c i ó n a la s a l u d s i g n i f i c a b a
q u e s i e l i n d i v i d u o a c t u a b a c o m o si l a s cosas m a r c h a r a n b i e n , a s í s e r í a . C r e í a q u e e l
i d e a l i s m o era m á s q u e u n concepto filosófico; era u n a f u e r z a activa. Su r e c u p e r a c i ó n
de la s a l u d m e n t a l e m p e z ó c o n su decisión de apegarse al ideal d e l libre albedrío.
James a r g u m e n t a b a q u e u n a a c t i t u d p o s i t i v a era, m á s q u e útil, necesaria. " N o creo
as
q u e l a i n c l i n a c i ó n a l a s a l u d c o n s i s t a e n a l b e r g a r l a n o c i ó n d e q u e l o s i d e a l e s se b a s t a n
y
s o l o s y n o t e n e m o s q u e r e a l i z a r l o s p a r a ser f e l i c e s [...] L o s i d e a l e s d e b e n t e n e r c o m o
o b j e t i v o l a transformación de la realidad, ¡ n a d a m e n o s ! " (James e n H . J a m e s , 1920, v o l .
2, p . 270). T a m b i é n c o n s i d e r a b a q u e e s t a i n c l i n a c i ó n era e l e l e m e n t o v i t a l , u n a l í n e a
d i v i s o r i a e n t r e las e x p e r i e n c i a s r e l i g i o s a s q u e t i e n d e n a l a f e l i c i d a d y las q u e t i e n d e n a
la desesperanza (1902).
El p r a g m a t i s m o . El pragmatismo, originalmente desarrollado por W i l l i a m
James y C h a r l e s Peirce p a r a aclarar o e l i m i n a r las c o n s i d e r a c i o n e s innecesarias e n los
t e m a s d e l a v i d a o e l p e n s a m i e n t o d e l i n d i v i d u o , se c o n v i r t i ó e n u n a c o r r i e n t e filosó-
fica p o r d e r e c h o p r o p i o . " S u p o n g a m o s q u e u n a i d e a o c o n v i c c i ó n es v e r d a d [...] ¿ q u é
d i f e r e n c i a c o n c r e t a c a u s a r í a e n l a v i d a r e a l d e c u a l q u i e r a e l q u e sea v e r d a d e r a ? " (1909,
p . v ) . Si n o h a y d i f e r e n c i a s p r á c t i c a s p o r e l h e c h o d e q u e u n a i d e a sea f a l s a o v e r d a d e r a ,
n o t i e n e c a s o m a y o r a n á l i s i s . A p a r t i r d e esto, p r o p o n e u n a d e f i n i c i ó n p r a g m á t i c a , o
ú t i l , d e l a v e r d a d . " L a s i d e a s v e r d a d e r a s s o n las q u e p o d e m o s a s i m i l a r , v a l i d a r , c o -
r r o b o r a r y v e r i f i c a r . L a s i d e a s f a l s a s s o n a q u e l l a s c o n las q u e n o p o d e m o s h a c e r e s t o "
(1907, p . 199). E n t i e n d e q u e h a y v e r d a d e s q u e n o p u e d e n a s i m i l a r s e , etc., p e r o d e s t a c a
q u e e s t a s e g u n d a clase d e v e r d a d e s ( q u e c o n s i d e r a i n ú t i l e s ) p u e d e n d e s e c h a r s e c u a n d o
TEORÍAS D E L A P E R S O N A L I D A D - F A D I M A N ALFAOMEGA
218 CAPÍTULO 7
El pragmatismo de James influyó
en las leyes del funcionalismo y
la complementariedad en física,
en el movimiento de los test
de inteligencia en educación y
en el desarrollo de métodos
dinámicos en psicología clínica
y psiquiatría. También tuvo un
impacto importante en diversos
campos, como las ciencias
políticas y la psicología de la
religión. (Taylor, 1995, pp. 3-4)
[James] influyó en Bill Wilson,
quien admitió que los primeros
tres de sus doce pasos estaban
basados en la obra Las variedades
de la experiencia religiosa de
James. (Taylor, 2002, p. 13)
No hay duda: ni toda la
verdad ni todo el bien se
revela a un solo observador,
aunque ¡cada observador
obtiene una superioridad
parcial de percepción dada
la posición determinada en
que se encuentra! (James en
McDermott, 1977, p. 645)
ALFAOMEGA
W I L L I A M JAMES Y LA PSICOLOGÍA DE LA CONCIENCIA
u n o se e n f r e n t a c o n u n a e l e c c i ó n p e r s o n a l o u n a d e c i s i ó n r e a l . A p e s a r d e q u e a a l g u n o s
les p a r e z c a o b v i o este p u n t o d e v i s t a , e n s u s i n i c i o s f u e c r i t i c a d o d u r a m e n t e . J a m e s
escribe:
P o r l o m e n o s e s p e r o q u e e l c o n c e p t o d e v e r d a d d e los p r a g m á t i c o s pase p o r las eta-
pas h a b i t u a l e s d e l a e v o l u c i ó n d e u n a t e o r í a . E n p r i m e r l u g a r , se c o n s i d e r a a b s u r d a
la n u e v a t e o r í a ; l u e g o , se a d m i t e q u e es v e r d a d e r a , p e r o o b v i a y p o c o i m p o r t a n t e ;
finalmente, se c o n s i d e r a t a n i m p o r t a n t e q u e sus a d v e r s a r i o s a f i r m a n q u e ellos l a des-
c u b r i e r o n . (1948, p . 159)
L a m a y o r í a p e n s a m o s a h o r a q u e e l p r a g m a t i s m o es p a r t e d e l r a z o n a m i e n t o n o r m a l y
c o t i d i a n o . P o d e m o s a ñ a d i r u n a e t a p a final a l a n á l i s i s d e J a m e s a c e r c a d e l a " e v o l u c i ó n
d e u n a t e o r í a " : e l c o n c e p t o t e ó r i c o se a r r a i g a t a n t o e n l a c u l t u r a q u e n a d i e r e c i b e e l
crédito.
Obstáculos para el crecimiento
C o m o James n o era terapeuta, l o s o b s t á c u l o s q u e o b s e r v ó s o n l o s q u e t o d o s h e m o s
e x p e r i m e n t a d o : emociones inexpresadas o excesivas y m a l e n t e n d i d o s entre la gente.
E m o c i o n e s inexpresadas. M u c h o t i e m p o antes d e l s u r g i m i e n t o de la psi-
c o t e r a p i a m o d e r n a , a s í c o m o d e l m o v i m i e n t o d e e n c u e n t r o y l o s g r u p o s d e 12 p a s o s ,
James reconoció l a necesidad d e liberar la energía e m o c i o n a l . Creía que las emociones
bloqueadas o reprimidas provocan enfermedades f í s i c a s o m e n t a l e s . A u n q u e n o se
tiene que expresar la e m o c i ó n específica (en especial si e l hacerlo l a s t i m a a l i n d i v i d u o
o a o t r a s p e r s o n a s ) , se d e b e e n c o n t r a r u n a s a l i d a p a r a l a e s t i m u l a c i ó n . A d e m á s , c r e í a
q u e es t a n n e c e s a r i o e x p r e s a r l o s s e n t i m i e n t o s n o b l e s c o m o l o s h o s t i l e s . S i u n o se s i e n t e
v a l i e n t e , c a r i t a t i v o o c o m p a s i v o , esos s e n t i m i e n t o s d e b e n t r a d u c i r s e e n a c c i ó n a n t e s d e
q u e se a p a g u e n .
E r r o r e s p o r exceso. Es c o m ú n c a l i f i c a r a l g u n a s c a r a c t e r í s t i c a s personales
c o m o b e n é f i c a s y o t r a s c o m o p e r j u d i c i a l e s . D e c i m o s q u e es u n a v i r t u d s e r a f e c t u o s o y
q u e s e r t a c a ñ o es u n d e f e c t o . J a m e s e s t a b a c o n v e n c i d o d e q u e e s t a s i m p l e d i c o t o m í a
s ó l o e r a v á l i d a p a r a m u e s t r a s m o d e r a d a s d e s e n t i m i e n t o s . P o r e j e m p l o , e l exceso d e
a m o r se c o n v i e r t e e n p o s e s i ó n , e l e x c e s o d e l e a l t a d se t o r n a e n f a n a t i s m o y e l e x c e s o
d e i n t e r é s se v u e l v e s e n t i m e n t a l i s m o . C a d a v i r t u d p u e d e m e n g u a r a l a p e r s o n a s i se
permite que llegue a una f o r m a extrema.
Ceguera personal. E n u n o d e sus ensayos predilectos, James describe
"cierta ceguera" y analiza la incapacidad d e la gente para entenderse m u t u a m e n t e .
L a i n c o n c i e n c i a d e e s t a c e g u e r a es u n a d e l a s f u e n t e s p r i n c i p a l e s d e n u e s t r a d e s d i c h a .
S i e m p r e q u e d a m o s p o r h e c h o q u e p o d e m o s d e c i d i r p o r los d e m á s l o q u e está b i e n , l o
q u e se l e s d e b e e n s e ñ a r o c u á l e s s o n s u s n e c e s i d a d e s , e x p e r i m e n t a m o s c i e r t a c e g u e r a .
L a c e g u e r a q u e t e n e m o s e n r e l a c i ó n c o n l o s d e m á s s ó l o es u n s í n t o m a d e u n a
c e g u e r a m á s p e n e t r a n t e , q u e o b n u b i l a l a v i s i ó n i n t e r i o r d e l a r e a l i d a d . P a r a J a m e s , esta
visión n o era misteriosa e n absoluto; era tangible e n la inmediatez d e la experiencia
m i s m a . N u e s t r a ceguera evita q u e seamos conscientes d e la i n t e n s i d a d y perfección
d e l m o m e n t o presente. A l i g u a l que W h i t m a n y Tolstoy, James p r o p u g n a b a captar la
n a t u r a l e z a d i r e c t a m e n t e , s i n e l filtro d e l o s h á b i t o s , l o s m o d a l e s o e l g u s t o . " D o n d e -
q u i e r a q u e se e n c u e n t r e , e s t á e l e n t u s i a s m o , e l c o s q u i l l e o , l a e m o c i ó n d e l a r e a l i d a d ; y
h a y u n a ' i m p o r t a n c i a ' e n e l s e n t i d o ú n i c o y p o s i t i v o e n q u e a l g o p u e d e ser i m p o r t a n t e
e n c u a l q u i e r l u g a r " (1899a, p . 115).
Vale l a p e n a v i v i r l a v i d a , s i u n o t o m a l a s r e s p o n s a b i l i d a d e s d e m a n e r a r a z o n a b l e .
E s t a m o s c a p a c i t a d o s p a r a b u s c a r l o selecto, l o r a r o , l o e x q u i s i t o , y p a s a r p o r a l t o l o co-
TEORÍAS D E L A P E R S O N A L I D A D - F A D I M A N TEO
 ESTRUCTURA 219
reflexión personal
PUEDE USTED ALIMENTARSE A SÍ MISMO?
Pruebe con este ejercicio la validez de los fenómenos regenerativos. Comience por una de las
propuestas de James (Taylor, 1981).
Según James:
La forma de tener éxito es rendirse a la pasividad, no a la actividad. Ahora, la regla debe
ser la relajación, no la determinación. Renuncie a su sentido de responsabilidad, deje el
control [...] Hay que dar un descanso a su self privado convulsivo y encontrar que hay un
self más grande [...] Los fenómenos regenerativos que siguen al abandono del esfuerzo
son hechos firmes de la naturaleza humana. (1890)
Elija un momento en que esté ocupado en alguna actividad larga y difícil, ya sea intelectual
o física. Si usted bebe café o mastica dulces, escoja un momento en que realmente desee ese
estimulante. En lugar de tomarlo, recuéstese cinco minutos en el suelo y respire profundamen-
te. No trate de hacer nada; simplemente permita que se relajen sus músculos, que divaguen sus
pensamientos y que disminuya su respiración.
Levántese después de cinco minutos y evalúese. ¿Se siente descansado? ¿En qué forma
se compara esta inactividad con la de comer? ¿Experimentó los fenómenos regenerativos de
james?
m ú n . E s t a m o s s a t u r a d o s de c o n c e p c i o n e s abstractas y s i m p l i s t a s , y h a b l a m o s l l e n o s
d e p a l a b r e r í a s y v e r b o s i d a d [...] Las f u e n t e s d e g o z o q u e e s t á n c o n e c t a d a s c o n n u e s -
tras f u n c i o n e s m á s s i m p l e s se secan y nos v o l v e m o s t o t a l m e n t e ciegos e i n s e n s i b l e s a
las a l e g r í a s y los bienes m á s e l e m e n t a l e s d e l a v i d a . (1899a, p . 126)
Los s í n t o m a s de nuestra ceguera son la i n c a p a c i d a d de expresar nuestros sentimientos,
la f a l t a d e c o n c i e n c i a q u e p r o d u c e e r r o r e s p o r e x c e s o s y l a a c e p t a c i ó n v o l u n t a r i a d e
hábitos que restringen la conciencia.
ESTRUCTURA
La mente está en el cuerpo
Los combates de James c o n sus e n f e r m e d a d e s hicieron que examinara de manera Mi experiencia es sólo aquello
c o n t i n u a la r e l a ció n entre el c u e r p o y la conciencia. C o n c l u y ó q u e i n c l u s o la p e r s o n a a lo que consiento en prestarle
m á s e s p i r i t u a l d e b e p r e o c u p a r s e y a t e n d e r l a s n e c e s i d a d e s f í s i c a s , y a q u e e l c u e r p o es atención. (James, 1890, vol. I,
e l o r i g e n d e las s e n s a c i o n e s . S i n e m b a r g o , l a c o n c i e n c i a p u e d e t r a s c e n d e r c u a l q u i e r p. 402)
extinción física d u r a n t e u n lapso l i m i t a d o . E l cuerpo, necesario para el o r i g e n y la con-
s e r v a c i ó n d e la p e r s o n a l i d a d , e s t á s u p e d i t a d o a las a c t i v i d a d e s d e la m e n t e . P o r e j e m - No es una paradoja que usted
p l o , e l i n t e l e c t o p u e d e e s t a r t a n c o n c e n t r a d o " q u e n o s ó l o d e s v a n e c e las s e n s a c i o n e s viva en un mundo indistinguible
c o m u n e s , s i n o e l d o l o r m á s a g u d o " (James, 1890, v o l . 1 , p . 4 9 ) . H a y n u m e r o s o s i n f o r - del nuestro. El origen de todos
m e s d e s o l d a d o s q u e d u r a n t e l a b a t a l l a s u f r e n h e r i d a s g r a v e s p e r o n o se d a n c u e n t a nosotros en este mundo es lo
s i n o h a s t a q u e d i s m i n u y e l a i n t e n s i d a d d e l a l u c h a . T a m b i é n s o n c o m u n e s l o s casos que creemos. En otras palabras,
el mundo de las permanencias
e n q u e l o s a t l e t a s se f r a c t u r a n l a m u ñ e c a , u n a c o s t i l l a o l a c l a v í c u l a , p e r o n o l o a d v i e r -
y las inmensidades, y nuestras
t e n m i e n t r a s e s t á n c o n c e n t r a d o s e n s u a c t i v i d a d . A l a n a l i z a r estas p r u e b a s , J a m e s c o n -
relaciones con él son en su
c l u y e q u e l a c o n c e n t r a c i ó n d e l a a t e n c i ó n es l o q u e d e t e r m i n a q u e las s e n s a c i o n e s
mayoría verbales. Pensamos
f í s i c a s e x t e r n a s a f e c t e n l a a c t i v i d a d c o n s c i e n t e . E l c u e r p o es u n m e d i o d e e x p r e s i ó n d e su historia y estructura
la conciencia interna, m á s que la fuente de estimulación m i s m a . exclusivamente en términos
L a b u e n a s a l u d f í s i c a , a u n q u e p o c o c o m ú n e n l a v i d a d e J a m e s , t e n í a p a r a él s u verbales. (James, 1908, en una
l ó g i c a i n t e r n a " q u e b r o t a d e c a d a p a r t e d e l c u e r p o d e u n ser h u m a n o c o n b u e n e n - carta a Helen Keller, nacida
t r e n a m i e n t o m u s c u l a r e i n u n d a d e s a t i s f a c c i ó n s u a l m a i n t e r n a [...] [Es] u n e l e m e n t o invidente y sorda)
7EORIAS D E L A P E R S O N A L I D A D - F A D I M A N ALFAOMEGA
220 CAPÍTULO 7
A alguien que propuso que
se deberían reemplazar las
lecciones en la facultad de
medicina por el "sistema de
casos", le dijo: "Creo que tiene
toda la razón, pero su ¡lustrado
profesor se rebelaría. Prefiere
sentarse y escuchar su bella voz
a guiar las mentes tambaleantes
de sus alumnos". (Perry citando
ajames, 1935,vol. I,p.444)
ALFAOMEGA
W I L L I A M IAMES Y LA PSICOLOGÍA DE LA CONCIENCIA
reflexión personal
EJERCICIO DIARIO
Decida hacer ejercicio durante una semana, 15 o 20 minutos al día. Elija el ejercicio que hará:
correr, nadar, montar en bicicleta o lo que más le agrade. Hágalo tan bien como pueda.
Observe: ¿hay algo que interfiere en la realización de su actividad? ¿Qué siente cada vez
que termina el ejercicio que se ha propuesto? ¿Su cuerpo parece tener su propio punto de
vista que es diferente al de usted?
d e h i g i e n e e s p i r i t u a l d e s u p r e m a i m p o r t a n c i a " ( 1 8 9 9 a , p . 103). A p e s a r d e q u e James
e s c r i b i ó q u e e l c u e r p o n o es m á s q u e l a s e d e d e l a c o n c i e n c i a , n u n c a p e r d i ó d e v i s t a s u
importancia.
EL PAPEL D E L M A E S T R O
James f u e p r i m e r o y antes q u e n a d a u n maestro. C o m o tal, e n t e n d í a los p r o b l e m a s
de los maestros y estaba m u y interesado e n m e j o r a r l a c a l i d a d d e la e n s e ñ a n z a , tanto
e l e m e n t a l c o m o u n i v e r s i t a r i a . " E l c a t e d r á t i c o tiene d o s f u n c i o n e s : 1 . estar i n f o r m a d o v
d i s t r i b u i r i n f o r m a c i ó n b i b l i o g r á f i c a ; 2. c o m u n i c a r l a v e r d a d . L a p r i m e r a f u n c i ó n es l a
e s e n c i a l , c o n s i d e r a d a o f i c i a l m e n t e . L a s e g u n d a es l a ú n i c a q u e m e i m p o r t a " ( H . James,
1920, v o l . 2 , p . 268). S u s l i b r o s m á s l e í d o s v e r s a n s o b r e e d u c a c i ó n , y c o n s t a n t e m e n t e le
p e d í a n q u e d i c t a r a c o n f e r e n c i a s a l o s m a e s t r o s . E n Psicología pedagógica, para maestros y
sobre algunos ideales de la vida, para estudiantes ( 1 8 9 9 ) , J a m e s a p l i c ó p r i n c i p i o s p s i c o l ó g i -
cos g e n e r a l e s a l a r t e y a l a p r á c t i c a d e l a e n s e ñ a n z a . A f i r m a b a q u e l o s n i ñ o s p o s e e n u n
i n t e r é s y u n a c a p a c i d a d i n n a t a p a r a a p r e n d e r . P o r t a n t o , l a t a r e a d e l m a e s t r o es esta-
b l e c e r u n a m b i e n t e q u e f o m e n t e e l p r o c e s o n a t u r a l d e l a p r e n d i z a j e . L a e n s e ñ a n z a es
más u n a cuestión de intención que de contenido. Los maestros deben enseñar conduc-
tas q u e p r o p i c i e n e l a p r e n d i z a j e e f e c t i v o . " M i p r i n c i p a l d e s e o h a s i d o h a c e r l o s c o n c e b i r ,
y s i es p o s i b l e , r e p r o d u c i r e n s u i m a g i n a c i ó n l a v i d a m e n t a l d e l a l u m n o " (1899, p . v ) .
James e n t e n d í a q u e ciertos defectos d e p e r s o n a l i d a d p a r e c í a n e n d é m i c o s d e la
profesión del maestro.
La experiencia m e h a e n s e ñ a d o q u e los maestros tienen menos l i b e r t a d intelectual
q u e c u a l q u i e r clase d e p e r s o n a q u e c o n o z c o [...] E l m a e s t r o e s t r u j a t o d a s u a l m a p a r a
e n t e n d e r a l a l u m n o , y s i c o n s i g u e e n t e n d e r a l g o d e l o q u e é s t e d i g a , se a f e r r a a e l l o
c o n t o d o s u ser, c o m o u n a v a c a a l a e n t r a d a d e u n a p u e r t a , d e m a n e r a q u e u n o n o
p u e d e e n t r a r n i salir. N u n c a l o o l v i d a n i es c a p a z d e c o n c i l i a r c o n eso n a d a m á s d e
l o q u e d i g a el e s t u d i a n t e y se l o l l e v a a l a t u m b a c o m o u n a c i c a t r i z . (James e n Perry,
1935, v o l . 2, p . 131)
L a r e s p o n s a b i l i d a d e s e n c i a l d e l m a e s t r o es a l e n t a r a l e s t u d i a n t e a i n c r e m e n t a r s u ca-
p a c i d a d d e m a n t e n e r la a t e n c i ó n . L a a t e n c i ó n c o n t i n u a e n u n a sola i d e a o m a t e r i a n o
es u n e s t a d o n a t u r a l d e l o s n i ñ o s n i d e l o s a d u l t o s . L a c o n c i e n c i a n o r m a l es u n a s e r i e
de i n t e r r u p c i o n e s constantes; los pensamientos pasan r á p i d a m e n t e d e u n a idea a otra.
Se n e c e s i t a e j e r c i c i o p a r a m o d i f i c a r e s t a t e n d e n c i a h a s t a q u e se m a n t e n g a l a a t e n c i ó n
d u r a n t e p e r i o d o s cada v e z m á s largos. Para e l desarrollo d e l niño, e l maestro debe
reconocer e i n h i b i r los lapsos i n v o l u n t a r i o s d e atención. "Este carácter reflejo y p a s i v o
d e l a a t e n c i ó n [...] q u e h a c e p a r e c e r q u e e l n i ñ o se p e r t e n e c e m e n o s a é l m i s m o q u e a
t o d o o b j e t o q u e c a p t a s u a t e n c i ó n es l o p r i m e r o q u e d e b e s o r t e a r u n m a e s t r o " (1890,
v o l . 1 , p . 417).
TEORÍAS D E L A P E R S O N A L I D A D - F A D I M A N
 IMPORTANCIA E INFLUENCIA EN LA ACTUALIDAD 221
A fin d e a y u d a r a l o s m a e s t r o s , J a m e s p r e s e n t ó a l g u n a s s u g e r e n c i a s . E n p r i m e r No se puede sostener
-ugar, e l c o n t e n i d o d e l a e n s e ñ a n z a d e b e s e r p e r t i n e n t e p a r a l a s n e c e s i d a d e s d e l o s continuamente la atención
estudiantes o b i e n parecerlo. L o s estudiantes d e b e n darse cuenta d e las conexiones voluntaria, sino que ésta viene en
rondas. (James, 1899, p. 51)
entre l o q u e a p r e n d e n y sus necesidades, p o r r e m o t a s q u e sean. Este m é t o d o d e s p i e r t a
el i n t e r é s d e l n i ñ o , a u n q u e a l p r i n c i p i o sea i n t e r m i t e n t e . E n s e g u n d o l u g a r , a v e c e s es
n e c e s a r i o e n r i q u e c e r e l t e m a p a r a f o m e n t a r e l r e t o r n o d e l a a t e n c i ó n d i s p e r s a d e l es-
t u d i a n t e , y a q u e " c o n u n t e m a i n v a r i a b l e , l a a t e n c i ó n i n e v i t a b l e m e n t e se a l e j a " ( 1 8 9 9 ,
I 52).
J a m e s r e c h a z a b a e l c a s t i g o c o m o f o r m a d e e n s e ñ a n z a , a l i g u a l q u e B . F. S k i n n e r
50 a ñ o s m á s t a r d e . J a m e s s u g e r í a q u e e n v e z d e c a s t i g a r a l o s a l u m n o s p o r e s t a r a b u -
r r i d o s , se l e s d i e r a u n t r a b a j o q u e v o l v i e r a a c a p t a r s u i n t e r é s . S u g e r í a q u e se d e d i c a r a
m á s t i e m p o d e clase a p r o y e c t o s a c t i v o s q u e a l e s t u d i o p a s i v o . N o o b s t a n t e , e l o b j e t i v o
n o es s ó l o r e a l i z a r t a r e a s , s i n o m e j o r a r l a c a p a c i d a d d e l a l u m n o d e c o n t r o l a r y d i r i g i r s u
a t e n c i ó n . L a m e t a d e l a e n s e ñ a n z a es c a p a c i t a r a l o s e s t u d i a n t e s e n l a s d e s t r e z a s y l o s
nábitos básicos d e aprendizaje d e tal m a n e r a q u e t e n g a n la a p t i t u d y la motivación d e
rrender lo que decidan.
MPORTANCIA E INFLUENCIA EN LA ACTUALIDAD
La a m p l i t u d d e los intereses d e James n o tiene c o m p a r a c i ó n ; tenía interés t a n t o p o r las
experiencias d e los santos c o m o p o r el sustrato biológico d e l c o m p o r t a m i e n t o . Hasta
d e s p u é s d e l a é p o c a d e J a m e s l a p s i c o l o g í a se d i v i d i ó e n e s p e c i a l i d a d e s , c o m o l a s t i e -
rras d e u n a g r a n m o n a r q u í a q u e l o s hijos d e l g o b e r n a n t e d i v i d e n e n p o r c i o n e s m á s
r e q u e ñ a s y fáciles d e gobernar.
James d e f e n d í a u n a f u n c i ó n a c t i v a , p r á c t i c a y c o m p r o m e t i d a p a r a l a ciencia q u e
a v u d ó a establecer. L e i m p o r t a b a l o q u e l a gente h a c í a c o n s u v i d a y creía q u e l a p s i c o -
logía p o d í a y d e b í a a y u d a r l e s . T e n e m o s m u c h a s d e u d a s c o n él y s u l e g a d o . L a extensa
j a m a d e f e n ó m e n o s q u e o f r e c i ó a l a i n v e s t i g a c i ó n p s i c o l ó g i c a es m á s a m p l i a d e l o
q u e l a m a y o r í a d e l o s p s i c ó l o g o s se h a a t r e v i d o a c o n s i d e r a r . J a m e s e r a l o q u e a h o r a
l a m a m o s u n p s i c ó l o g o humanista, p r o f u n d a m e n t e c o n s c i e n t e d e l a s r e s p o n s a b i l i d a d e s
morales inherentes a la enseñanza y la asesoría a los demás. Los psicólogos humanistas
a s e g u r a n q u e J a m e s es u n f u n d a d o r a n t i c i p a d o e n este c a m p o ( T a y l o r , 1991). T a m b i é n
era u n conductista, c o n v e n c i d o d e q u e l a c o n d u c t a e r a l a f u e n t e p r i m a r i a y f u n d a m e n t a l
i e i n f o r m a c i ó n . A d e m á s , e r a u n p s i c ó l o g o transpersonal, sensible a las realidades d e los
astados s u p e r i o r e s d e c o n c i e n c i a e i n t e r e s a d o p o r l o s efectos q u e estos estados t e n í a n
sobre q u i e n l o s e x p e r i m e n t a b a .
Su insistencia e n q u e había m u c h o q u e aprender d e l análisis d e los sanadores
mentales, los psíquicos y los visionarios h a sido v a l i d a d a p o r la investigación c o n t e m -
rv>ránea s o b r e l o s e s t a d o s a l t e r a d o s d e l a c o n c i e n c i a .
A p a r t e d e la psicología, James h a t e n i d o u n efecto d u r a d e r o e n l a e d u c a c i ó n (par-
n c u l a r m e n t e a través d e s u a l u m n o y a m i g o John D e w e y y sus seguidores) y sobre la
filosofía, n o s ó l o p r a g m a t i s t a , s i n o t a m b i é n e n l a f e n o m e n o l ó g i c a ( E d i e , 1987). M u c h a s
de las ideas d e James v a n y v i e n e n c o n las m o d a s d e l a p s i c o l o g í a a c a d é m i c a , p e r o
nadie ( i n c l u y e n d o a sus críticos m á s severos) h a s u g e r i d o j a m á s q u e n o h a y a sido ins-
n r a d o r a la m a n e r a e n q u e expuso sus conceptos y resultados.
P a r a m á s i n f o r m a c i ó n acerca de l a i n f l u e n c i a de J a m e s e n otras á r e a s , consulte
nuestro sitio w e b .
E l d i a g r a m a 7.1 i l u s t r a s ó l o p a r t e d e l a e r u d i c i ó n h i s t ó r i c a q u e m u e s t r a l a i n -
f l u e n c i a d e J a m e s e n d i s t i n t a s á r e a s ( T a y l o r , 2 0 0 4 ) . N o se i n c l u y e u n a g r a n p a r t e d e s u
.nfluencia e n l a psicología d o m i n a n t e . L a i n f l u e n c i a d e James tiene d o s áreas d e interés
e s p e c i a l p a r a este l i b r o : e l a c t u a l e s t u d i o d e l a p s i c o l o g í a d e l a p e r s o n a l i d a d y l a i n -
fluencia c o n t e m p o r á n e a d e l a p s i c o l o g í a d e las e m o c i o n e s q u e p o s t u l ó James.
DORIAS DE L A PERSONALIDAD - FADIMAN ALFAOMEGA
222 CAPÍTULO 7 W I L L I A M JAMES Y LA PSICOLOGÍA DE LA CONCIENCIA

DIAGRAMA 7.1 Espectro de áreas en las que James influyó

Filosofía de la religión
Bernard-Proudfoot, Katz, McGuinn-Foreman,
Smíth Bixler, Underhill
Antropología,
DuBois, Kluckhohn, Katz 1

Psicología de la religión
Leuba, Starbuck, Pratt,W. H, Clark,
Allport,Taves,Wulf,Taylor x

Parapsicología
Myers, McDougall, MurphyWorcester,
Stevenson, Osís, Krippner, Jahn, Dunne
Fenomenología existencial
Bergson, Sartre, Merleau Ponty-Giorgi,
Tillich-May
Psicología transpersonal
Tart, Grof, Wilber,
Washburn
Física cuántica James
Bohr
Neurociencía
Crick,
Baars,
Newberg, D'Aquili
Medicina de la mente y el cuerpo
Cannon,
Benson
Movimiento estadounidense de autoayuda
Buchman,
Dr. Bob,
BillW.,
Powers
Educación pastoral clínica
Cabot,
Worcester,
Biosen,
Dunbar
Psicología profunda
Desiolle,
Assagioli,

Psicología oriental clásica

Huxley, Watts,
Suzuki, los Murphy

Continuidad de la influencia de James en el campo

de la personalidad
F r e u d e r a u n a s i d u o l e c t o r d e J a m e s p e r o , a l p a r e c e r , l i m i t ó s u i n t e r é s a l d e b a t e d e Ja-
m e s s o b r e l o s i n s t i n t o s e n Principios de psicología ( S u l l o w a y , 1979). J u n g , p o r o t r o l a d o ,
estaba p r o f u n d a m e n t e i n f l u i d o p o r la f o r m u l a c i ó n d e James acerca d e los i n d i v i d u o s
o r i e n t a d o s a l i n t e r i o r o a l e x t e r i o r y d e d i c ó u n c a p í t u l o e n t e r o d e s u l i b r o Tipos psico-

ALFAOMEGA TEORIAS DE L A PERSONALIDAD - FADIMAN

 IMPORTANCIA E INFLUENCIA EN LA ACTUALIDAD 223
lógicos (1922) a u n e n s a y o a c e r c a d e l a s i d e a s d e J a m e s r e s p e c t o d e este t e m a ( T a y l o r ,
1992a). A s i m i s m o , R o b e r t o A s s a g i o l i , f u n d a d o r d e l a p s i c o s í n t e s i s , r e t o m ó y u t i l i z ó
muchas ideas d e James p a r a d e f i n i r s u p r o p i a psicología e n f a t i z a n d o e n las referencias
i la dimensión d e la p e r s o n a l i d a d orientada al crecimiento (Assiagioli, 1965,1973). D e l
m i s m o m o d o , las ideas d e James t u v i e r o n u n i m p o r t a n t e p a p e l e n l a p s i c o l o g í a d e G o r -
á o n A l l p o r t , H e n r y A . M u r r a y y G a r d n e r M u r p h y , pioneros e n el e s t u d i o científico d e
ia p e r s o n a l i d a d d u r a n t e l a s d é c a d a s d e 1930 y 1 9 4 0 ( T a y l o r , 1 9 9 2 b ) . A l l p o r t se c e n t r ó
en l a p e r s o n a l i d a d n o r m a l , e l e s t u d i o d e casos p a r t i c u l a r e s y e l e n f o q u e d e l a p s i c o l o -
gía c e n t r a d o e n e l i n d i v i d u o .
M u r r a y , especialista e n psicología a n o r m a l , desarrolló el c a m p o d e la " p e r s o n o -
i o g í a " , q u e es e l a n á l i s i s d e d i v e r s o s n i v e l e s d e c o m p l e j i d a d d e l i n d i v i d u o p o r p a r t e d e
u n g r u p o d e investigadores. M u r p h y , psicólogo de l a p e r s o n a l i d a d social y p a r a p s i c ó -
l o g o , se a b o c ó a l c a m p o m o t i v a d o p o r l a s o b r a s d e J a m e s . L o s t r e s t u v i e r o n u n p a p e l
decisivo e n el establecimiento d e l m o v i m i e n t o h u m a n i s t a e n la psicología d u r a n t e
la d é c a d a d e 1 9 5 0 . M a s l o w i n c l u y ó e x p e r i e n c i a s p l e n a s e n s u c o n c e p c i ó n d e l a p e r s o -
n a l i d a d q u e se a c t u a l i z a a s í m i s m a , y C h a r l e s T a r t e s t a b l e c i ó a n a l o g í a s c o n e l é n f a s i s
d e J a m e s e n l a s e x p e r i e n c i a s m í s t i c a s e n Las variedades de la experiencia religiosa ( 1 9 0 2 ) .
Rollo M a y t a m b i é n e r a u n a s i d u o lector d e James, a l i g u a l q u e P a u l T i l l i c h , s u m e n t o r .
N o obstante, a l g u n a s concepciones d e l a p e r s o n a l i d a d suelen estar a l t a m e n t e i n -
f l u i d a s p o r l a s t e o r í a s q u e se b a s a n e n l o s t e s t d e l á p i z y p a p e l ( v é a s e e l c a p í t u l o 9), a l g o
j u e James consideraba bastante inútil. M i e n t r a s q u e l a b ú s q u e d a d e u n a c o n c e p c i ó n
del i n d i v i d u o y a casi h a d e s a p a r e c i d o d e l a n e u r o c i e n c i a c o g n i t i v a , h a n a c i d o u n n u e -
vo interés p o r James d e b i d o a sus concepciones d e l a conciencia, a ú n trascendentales,
e n especial e n obras c o n t e m p o r á n e a s d e t e ó r i c o s c o m o K a r l P r i b r a m (1969), B a r n a r d
5 a a r s (1997) y F r a n c i s C r i c k ( 1 9 9 3 ) .
Estudio científico de las emociones
l a i n f l u e n c i a d e James e n la psicología d e l a p e r s o n a l i d a d h a s i d o m u c h o m á s e v i d e n t e
en el e s t u d i o científico de las emociones. Desde la articulación de la teoría James-Lan-
ce, e l e s t u d i o d e l a s e m o c i o n e s se h a d e s a r r o l l a d o , d e a l g ú n m o d o , e n d o s c o r r i e n t e s
rastante distintas: u n a psicofisiológica y otra m á s cognitiva y conductista. D e n t r o d e l a
" a d i c i ó n psicofisiológica, c o n t a m o s c o n las p r i m e r a s obras d e W a l t e r C a n n o n y P h i l i p
B a r d , q u e se e s f o r z a r o n p o r m o s t r a r q u e , a d i f e r e n c i a d e l a o p i n i ó n q u e t e n í a J a m e s
de q u e las e m o c i o n e s e r a n viscerales, e l centro e m o c i o n a l d e l cerebro e r a el h i p o t á l a -
m o ( C a n n o n , 1915). C o m p r e n d í a n l a e x p e r i e n c i a e m o c i o n a l c o m o l a c o m b i n a c i ó n d e
actividades eléctricas y químicas e n g r a n m e d i d a controladas p o r el sistema nervioso
a u t ó n o m o , e n l u g a r d e l sistema n e r v i o s o c e n t r a l . E n 1884, James h a b í a d i c h o q u e l a
e m o c i ó n se e x p e r i m e n t a b a a n t e s d e e s t a b l e c e r c u a l q u i e r r ó t u l o c o g n i t i v o f o r m a l . P a r a
¡ a m e s , e l s e n t i m i e n t o p r e c e d í a a l a c o n c i e n c i a alerta. E n l a d é c a d a d e 1970, a l g u n o s
rsicofisiólogos, como Elmer y A l y c e Green, del laboratorio de la Fundación M e n n i n g e r
para el C o n t r o l Voluntario de los Estados Internos, y otros investigadores d e l n u e v o
campo de l a biorretroalimentación trabajaban basándose en u n p r i n c i p i o similar: la
idea d e que, a pesar d e q u e las respuestas emocionales p u e d e n parecer a u t o m á t i c a s ,
l a m a n e r a e n q u e p e r c i b i m o s u n s u c e s o es l o q u e d e t e r m i n a n u e s t r a r e a c c i ó n . L a c l a v e
a q u í es q u e l a s percepciones s o n d i s t i n t a s d e l a s cogniciones. L a s p e r c e p c i o n e s o c u r r e n d e
m a n e r a i n m e d i a t a y p u e d e n ser e n g r a n m e d i d a i n c o n s c i e n t e s ; las c o g n i c i o n e s i n c l u -
y e n u n a m a y o r i n t e n c i o n a l i d a d y c o m p l e j i d a d o r g a n i z a t i v a . L a teoría d e James sugiere
que las f u n c i o n e s fisiológicas generalmente inconscientes p u e d e n desencadenarse a
r a r t i r d e u n a p e r c e p c i ó n i n m e d i a t a , p e r o t a m b i é n p u e d e n v e r s e a l t e r a d a s s i se l e s c o n -
trola d e m a n e r a d i r e c t a y consciente. U n e j e m p l o sería n u e s t r a respiración, q u e refleja
de m a n e r a automática los cambios emocionales e n cada situación; s i n embargo, u n
-Individuo p u e d e controlar s u respiración d e m a n e r a consciente e n c u a l q u i e r m o m e n t o
v así tiene la p o s i b i l i d a d de m o d i f i c a r el curso de la e m o c i ó n .
TEORÍAS D E L A P E R S O N A L I D A D - F A D I M A N ALFAOMEGA
224 CAPÍTULO 7
Toda mi educación me persuade
de que el mundo de nuestra
conciencia actual es sólo uno de
muchos mundos de conciencia
y que esos otros mundos deben
contener experiencias que
también tienen significado para
nuestra vida; y aunque esas expe-
riencias y las de este mundo, en
general se mantienen separadas,
en determinados momentos
se unen y se filtran energías
superiores. (James, 1902/1958,
p.39l)
Como bien dijo hace un siglo
William James, el padre de la
psicología estadounidense, la
conciencia no es una cosa sino
un proceso. (Francis Crick,
codescubridor de la hélice de
ADN)
ALFAOMEGA
W I L L I A M JAMES Y LA PSICOLOGÍA DE LA CONCIENCIA
O t r a i n v e s t i g a d o r a q u e recibió influencias de James f u e Candace Pert. E n nuestro
s i t i o w e b p u e d e e n c o n t r a r m á s i n f o r m a c i ó n a c e r c a de l a s i n v e s t i g a c i o n e s actuales
sobre las emociones.
L a s e g u n d a c o r r i e n t e d e l e s t u d i o c i e n t í f i c o d e las e m o c i o n e s q u e r e c i b i ó u n a f u e r -
t e i n f l u e n c i a d e J a m e s es l a c o r r i e n t e c o g n i t i v a y c o n d u c t i s t a . L o s c o n d u c t i s t a s h a c e n
r e f e r e n c i a a l a s o b r a s d e J a m e s y d e C a n n o n , y casi s i e m p r e c o m i e n z a n c o m p a r a n d o
l a t e o r í a d e J a m e s y L a n g e c o n l a t e o r í a C a n n o n - B a r d d e las e m o c i o n e s . P e r o B a r b a l e t
(1999) h a d a d o a r g u m e n t o s c o n v i n c e n t e s p a r a m o s t r a r q u e l a m a y o r í a d e l o s c i e n t í f i c o s
c o g n i t i v o s i n t e r p r e t a n la teoría de James de m a n e r a c o m p l e t a m e n t e errónea. L a m b i e
y M a r c e l (2002) o f r e c e n u n p r á c t i c o r e s u m e n de l a m a y o r p a r t e d e estos t e ó r i c o s o r i e n -
t a d o s a la c o g n i c i ó n . E n t r e ellos, i n c l u y e n a A r n o l d y G a s s e n (1954), Schacter y Singer
(1962), T o m k i n s (1962), I z a r d (1977), M a n d l e r (1984), S m i t h y E l l s w o r t h (1985), F r i j i -
d a (1986) y D a m a s i o ( 1 9 9 4 ) .
A l parecer, l a t r a d i c i ó n d e los t e ó r i c o s d e la m a c r o p e r s o n a l i d a d c o m o M u r r a y y A l l -
p o r t , los p s i c ó l o g o s h u m a n i s t a s y t r a n s p e r s o n a l e s , y t a m b i é n los i n v e s t i g a d o r e s de
la p s i c o f i s i o l o g í a s u e l e n a p o y a r la i n t e r p r e t a c i ó n q u e h a c e James d e las e m o c i o n e s .
N o o b s t a n t e , la m a y o r p a r t e d e las veces e n q u e los i n v e s t i g a d o r e s c o g n i t i v o s y c o n -
d u c t i s t a s h a c e n r e f e r e n c i a a James, p a r e c e n m a l i n t e r p r e t a r l o q u e él d e c í a , o i n c l u s o
t e r g i v e r s a r l o (Taylor, 2002).
LA PSICOLOGIA DE LA CONCIENCIA
A l e x p o n e r el alcance de la psicología, James d i j o q u e la d i s c i p l i n a c o n s i d e r a r í a c o m o
sus d a t o s t o d o s los " e s t a d o s m e n t a l e s " , e i n v e s t i g a r í a sus o r í g e n e s y r e l a c i ó n c o n los
datos físicos y fisiológicos p a r a q u e f u e r a útil e n la e d u c a c i ó n , la m e d i c i n a , la religión
y c u a l q u i e r o t r a a c t i v i d a d q u e considere el c o n t r o l de la m e n t e (1892b). James estudió
u n a a m p l i a g a m a d e e s t a d o s d e c o n c i e n c i a , p o r l o c u a l n o t r a z ó u n a l í n e a fija e n t r e l a
experiencia n o r m a l y la a n o r m a l . A l g u n o s aspectos de su investigación sobre estados
alterados, estados religiosos, hipnosis y estados p a r a n o r m a l e s f u e r o n i g n o r a d o s ; sin
e m b a r g o , c o n f o r m e l a p s i c o l o g í a h a i d e a d o n u e v o s m é t o d o s d e i n d a g a c i ó n , estas á r e a s
se h a n v u e l t o a c o n s i d e r a r . " E l e s t u d i o d e l a c o n c i e n c i a [...] s u r g e c o m o c a m p o d e es-
t u d i o d e b i d o a l g r a n i n t e r é s d e e x p e r t o s d e t o d a s las r a m a s d e l a p s i c o l o g í a y d e o t r a s
d i s c i p l i n a s " ( G o l e m a n y D a v i d s o n , 1979, p . x v i i ) . A s o c i a c i o n e s p r o f e s i o n a l e s c o m o l a
Sociedad de Investigación en Biorretroalimentación y la Asociación de Psicología Trans-
personal p u b l i c a n revistas y a p o y a n nuevas líneas de investigación. D e hecho, podría
d e c i r s e q u e l a r e v o l u c i ó n d e l a n e u r o c i e n c i a e n s u t o t a l i d a d se c e n t r a e n l a b i o l o g í a d e
la conciencia. También ha h a b i d o u n i m p o r t a n t e interés popular, puesto que aparecen
r e g u l a r m e n t e artículos y éxitos d e librería acerca d e la conciencia. E l interés cada v e z
m a y o r e n l a i n v e s t i g a c i ó n d e l a c o n c i e n c i a q u e se m a n i f i e s t a e n n u m e r o s a s d i s c i p l i n a s
a ú n n o h a a r r o j a d o r e s p u e s t a s d e f i n i t i v a s . U n a d e las r a z o n e s s e r í a q u e , c o m o e x p l i c a e l
P r e m i o N o b e l R o g e r Sperry, h a y u n a relación d i n á m i c a entre el e n i g m a de la concien-
cia y la c o s m o v i s i ó n científica e n c a m b i o c o n s t a n t e (1995).
A l g u n a s áreas t i e n e n i m p l i c a c i o n e s especiales p a r a la teoría de la p e r s o n a l i d a d .
L o s r e s u l t a d o s d e l a i n v e s t i g a c i ó n d e las s u s t a n c i a s p s i c o d é l i c a s , l a b i o r r e t r o a l i m e n t a -
ción, l a m e d i t a c i ó n y la h i p n o s i s h a n p u e s t o e n tela de j u i c i o v a r i a s p r e m i s a s acerca d e
la conciencia y la naturaleza de la r e a l i d a d . Los n u e v o s m é t o d o s e i n s t r u m e n t o s y la
r e n o v a d a v o l u n t a d de i n v e s t i g a r los f e n ó m e n o s subjetivos ofrecen u n a base científica
a las e s p e c u l a c i o n e s filosóficas de James.
C a s i u n s i g l o d e s p u é s , a ú n n o p o d e m o s r e s p o n d e r a l a p r e g u n t a d e q u é es l a
c o n c i e n c i a ( p o r q u e acaso n o t i e n e r e s p u e s t a e n el c o n t e x t o d e n u e s t r o s m e d i o s e x p l i -
c a t i v o s h a b i t u a l e s ) , p e r o e s t a m o s a p r e n d i e n d o m á s acerca d e s u c o n t e n i d o y d e las
f o r m a s q u e a d o p t a . O r n s t e i n (1972) s o s t i e n e , c o m o l o h a n h e c h o m u c h o s o t r o s a t r a v é s
TEORÍAS D E L A P E R S O N A L I D A D - F A D I M A N
 LA PSICOLOGÍA DE LA CONCIENCIA 225
d e l o s s i g l o s , q u e n o se p u e d e e n t e n d e r l a c o n c i e n c i a e m p l e a n d o s o l a m e n t e u n e n f o q u e
objetivo. " N o h a y f o r m a de escribir sencillamente la respuesta, c o m o d a r í a m o s u n a
definición de l i b r o de texto. Las respuestas deben v e n i r de m a n e r a personal, e x p e r i -
mental" (p. ix).
L a h i p n o s i s , la m e d i t a c i ó n , las d r o g a s p s i c o d é l i c a s , la o r a c i ó n p r o f u n d a , la p r i v a c i ó n
s e n s o r i a l y e l i n i c i o d e la psicosis a g u d a p u e d e n d e s e n c a d e n a r estados a l t e r a d o s d e
c o n c i e n c i a . T a m b i é n los i n d u c e n l a f a l t a de s u e ñ o y el a y u n o . Q u i e n e s s u f r e n e p i l e p -
sia o m i g r a ñ a a m e n u d o e x p e r i m e n t a n u n a a l t e r a c i ó n d e l a c o n c i e n c i a e n el a u r a q u e
p r e c e d e al a t a q u e . L a m o n o t o n í a h i p n ó t i c a , c o m o e n u n v u e l o s o l i t a r i o a g r a n a l t i t u d ,
p u e d e p r o v o c a r u n e s t a d o a l t e r a d o . L a e s t i m u l a c i ó n e l e c t r ó n i c a d e l cerebro (EEC), e l
c o n t r o l d e las o n d a s cerebrales a l f a o t h e t a , las p e r c e p c i o n e s c l a r i v i d e n t e s o t e l e p á t i -
cas, el e n t r e n a m i e n t o e n r e l a j a c i ó n m u s c u l a r , el a i s l a m i e n t o ( c o m o e n la A n t á r t i d a ) y
la f o t o e s t i m u l a c i ó n ( p a r p a d e o d e l u z a d e t e r m i n a d a v e l o c i d a d ) t a m b i é n i n d u c e n u n
c a m b i o a g u d o e n la c o n c i e n c i a . ( F e r g u s o n , 1973, p . 59)
L a i n v e s t i g a c i ó n se h a d e s p l a z a d o d e l a f o r m a d e i n d u c i r e s t a d o s d e c o n c i e n c i a a u n a
m e j o r c o m p r e n s i ó n d e l o q u e p u e d e a p r e n d e r s e d e las e x p e r i e n c i a s m i s m a s . C o n s u
m o d e l o e n el cual la conciencia era u n c a m p o c o n u n n ú c l e o y u n a p e r i f e r i a , James y a
h a b í a b u s c a d o estas l í n e a s d e i n v e s t i g a c i ó n u n s i g l o a n t e s .
Investigación psicodélica
C o m o m é d i c o , W i l l i a m James estaba p r o f u n d a m e n t e i n t e r e s a d o e n la i n f l u e n c i a d e las
s u s t a n c i a s d e las p l a n t a s s o b r e l a c o n c i e n c i a . E x i s t e n r e g i s t r o s d e q u e d e s d e l o s d o c e
años investigaba distintas sustancias químicas que alteran la mente. M á s tarde, c o m o
m é d i c o , a l i g u a l q u e m u c h o s o t r o s d o c t o r e s , p r o b ó e l c l o r o f o r m o , e l ó x i d o n i t r o s o (gas
h i l a r a n t e ) y el c l o r h i d r a t o , e n t r e otras sustancias. U n a v e z p r o b ó b o t o n e s d e p e y o t e q u e
:e h a b í a d a d o u n e m i n e n t e n e u r ó l o g o q u e e s t a b a t r a b a j a n d o p a r a e l g o b i e r n o d e E s t a -
d o s U n i d o s e n l a i n v e s t i g a c i ó n d e las p r o p i e d a d e s d e l c a c t u s , q u e h a b í a s i d o t o m a d o
d e l o s i n d í g e n a s d e l s u d o e s t e . E n 1865, m i e n t r a s p a r t i c i p a b a e n l a e x p e d i c i ó n a B r a s i l
a d e r a d a p o r Agassiz, frecuentó los hogares de los n a t i v o s d e l A m a z o n a s y ahí adquirió
el h á b i t o d e f u m a r .
E n l a a c t u a l i d a d , s a b e m o s q u e l a m a y o r í a d e las c u l t u r a s , t r i b a l e s o c i v i l i z a d a s ,
h a n e m p l e a d o y e r b a s , s e m i l l a s o p l a n t a s p a r a m o d i f i c a r l a q u í m i c a d e l c u e r p o , l a ac-
t i t u d e m o c i o n a l y l o s n i v e l e s d e l a c o n c i e n c i a ( B r a v o y G l o b , 1989; M c K e n n a , 1 9 9 1 ) . E l
o r o p i o J a m e s se s o r p r e n d i ó m u c h o c o n s u s r e s u l t a d o s ( T y m o c z k o , 1 9 9 6 ) .
P a r a m í , al i g u a l q u e p a r a t o d a s las p e r s o n a s q u e l o h a n h e c h o , l o m á s i m p o r t a n t e de
la e x p e r i e n c i a es la s e n s a c i ó n t r e m e n d a m e n t e e s t i m u l a n t e d e u n a i n t e n s a i l u m i n a -
c i ó n m e t a f í s i c a . L a v e r d a d e s t á a n t e la v i s t a e n u n a p r o f u n d i d a d y e v i d e n c i a casi
d e s l u m b r a n t e s . L a m e n t e v e t o d a s las r e l a c i o n e s l ó g i c a s d e l ser c o n u n a a p a r e n t e s u t i -
leza e i n m e d i a t e z q u e n o t i e n e n p a r a l e l o c o n la c o n c i e n c i a n o r m a l . C u a n d o v u e l v e la
s o b r i e d a d , se d e s v a n e c e la s e n s a c i ó n d e a g u d e z a y u n o se q u e d a m i r a n d o c o n e x p r e -
s i ó n a u s e n t e a l g u n a s p a l a b r a s y frases d e s a r t i c u l a d a s , c o m o si se m i r a r a u n a c u m b r e
n e v a d a d e a p a r i e n c i a c a d a v é r i c a e n l a c u a l e l r e s p l a n d o r d e l c r e p ú s c u l o acaba d e
e s f u m a r s e o e n la n e g r a c e n i z a q u e deja u n t i z ó n a p a g a d o . (James, 1969, p p . 359-360)
P a r e c e r í a q u e a l g u n a s d e las d i s t i n c i o n e s q u e m a n t e n e m o s e n t r e n o s o t r o s y e l
m u n d o externo son arbitrarias y alterables. Tal vez nuestras percepciones comunes
sean e n p a r t e u n a f u n c i ó n d e l e s t a d o d e conciencia e n el q u e n o s e n c o n t r a m o s . V e m o s
u n m u n d o d e m u c h o s colores, p e r o é s t o s s o n sólo u n a p e q u e ñ a p o r c i ó n d e t o d o el
espectro. El d e s c u b r i m i e n t o de que a l g u i e n p u e d e p e r d e r l o que l l a m a i d e n t i d a d " p e r -
s o n a l " s i n sentir la p é r d i d a de i d e n t i d a d (ahora difícil de d e f i n i r ) nos l l e v a u n a v e z m á s
DI MAN TEORÍAS D E L A P E R S O N A L I D A D - F A D I M A N ALFAOMEGA
226 CAPÍTULO 7
Un mono aprendió a activar
una sola célula nerviosa para
obtener una recompensa. En la
universidad Queen's de Kingston,
Ontario, John Basmajian
entrenó a seres humanos para
que activaran una sola célula
nerviosa motriz, de entre los
10000 millones de neuronas
del cerebro. Las ratas de Miller
[Neal Miller.de la Universidad
Rockefeller] aprendieron a
formar orina a mayor o menor
velocidad, a enrojecer una oreja
y palidecer otra, y a aumentar
o disminuir la sangre de su
membrana intestinal. (Ferguson,
1973, pp. 32-33)
ALFAOMEGA
W I L L I A M JAMES Y LA PSICOLOGÍA DE LA CONCIENCIA
a J a m e s , q u i e n d e s c r i b í a a l self n o c o m o u n a e s t r u c t u r a e s t a b l e , s i n o c o m o u n c a m p o
que fluctúa constantemente.
E n 1 9 0 2 , c u a n d o J a m e s e s c r i b i ó Las variedades de la experiencia religiosa, observó
que l a experiencia de la l l a m a d a conciencia mística era u n acontecimiento poco c o m ú n
e i m p r e d e c i b l e . E l u s o generalizado y la d i s p o n i b i l i d a d de sustancias psicodélicas h a
h e c h o m á s f á c i l e x p e r i m e n t a r esos e s t a d o s ( o a l m e n o s t e n e r l a i m p r e s i ó n s u b j e t i v a d e
haberlos experimentado). Las personas tienen l o q u e l l a m a n experiencias religiosas,
e s p i r i t u a l e s o t r a n s p e r s o n a l e s . Se h a v u e l t o c r u c i a l d e t e r m i n a r e l v a l o r y l a v a l i d e z
d e estas e x p e r i e n c i a s d e c l a r a d a s , a h o r a q u e s o n m á s c o m u n e s y se h a n v u e l t o t a n i m -
p o r t a n t e s ( B e n n e t t , O s b u r n y O s b u r n , 1 9 9 5 ; W e i l y R o s e n , 1993).
Este t e m a t a m b i é n interesa a l a c o m u n i d a d r e l i g i o s a . L a c o n v e r s i ó n r e l i g i o s a , las
experiencias d u r a n t e l a oración, las visiones y l a g l o s o l a l i a o c u r r e n d u r a n t e estados
a l t e r a d o s d e c o n c i e n c i a . L a v a l i d e z d e estas e x p e r i e n c i a s es l a b a s e d e m u c h a s d o c t r i -
n a s r e l i g i o s a s . E l d e s c u b r i m i e n t o y a n á l i s i s d e s u s t a n c i a s q u e se e m p l e a n e n l o s r i t o s
r e l i g i o s o s y q u e se h a c o m p r o b a d o q u e s o n p s i c o d é l i c a s h a n r e v i v i d o e l i n t e r é s d e
los t e ó l o g o s p o r e l o r i g e n y e l s i g n i f i c a d o d e l a e x p e r i e n c i a r e l i g i o s a i n d u c i d a p o r sus-
t a n c i a s q u í m i c a s ( D o b l i n , 1 9 9 1 ) , a s í c o m o p o r l a s c u e s t i o n e s é t i c a s q u e a t a ñ e n a l acceso
a esas e x p e r i e n c i a s ( C l a r k , 1985; S m i t h , 1988). Se a c u ñ ó e l t é r m i n o enteógeno (sustancias
v e g e t a l e s n a t u r a l e s q u e se u t i l i z a n p a r a l l e g a r a u n d e s p e r t a r m í s t i c o ) p a r a d i f e r e n c i a r
ese u s o d e l e m p l e o p s i c o t e r a p é u t i c o o r e c r e a t i v o (Jesse, 1 9 9 7 ; O t t , 1 9 9 3 ) .
L a conciencia, el t i e m p o y e l espacio g u a r d a n relaciones recíprocas. L o s físicos
m o d e r n o s c o i n c i d e n c o n los a n t i g u o s místicos e n sus intentos p o r d e f i n i r el u n i v e r s o
c o n o c i d o ( L e S h a n , 1969). L o s i n f o r m e s d e l a s e x p e r i e n c i a s p s i c o d é l i c a s i n d i c a n q u e t a l
vez los místicos y la física m o d e r n a e x p l i c a n la n a t u r a l e z a y la génesis d e la conciencia
d e m a n e r a m á s r e a l i s t a q u e l a p s i c o l o g í a c o n t e m p o r á n e a ( C a p r a , 1 9 7 5 ; S m i t h , 2000;
Z u k a v , 1979). S i b i e n a ú n n o se h a e s t a b l e c i d o d e m a n e r a s ó l i d a e n l a f í s i c a c l á s i c a , e s t a
v i s i ó n , c o n o c i d a c o m o e l movimiento de la física y la conciencia, se h a p r o p a g a d o y h a
g a n a d o aceptación e n la c o n t r a c u l t u r a de la psicoterapia e n Estados U n i d o s .
L a i n v e s t i g a c i ó n sobre l o s estados d e conciencia ( L u k o f f y L u , 1989; V a l l e y v o n
E c k a r t s b e r g , 1981) p r o p o n e q u e c u a l q u i e r t e o r í a d e l a p e r s o n a l i d a d q u e n o t o m e e n
c o n s i d e r a c i ó n l o s e s t a d o s a l t e r a d o s es u n a d e s c r i p c i ó n i n c o m p l e t a d e l a e x p e r i e n c i a
h u m a n a f u n d a m e n t a l . L a m e j o r m a n e r a d e describir l a conciencia consiste e n decir
q u e es u n e s p e c t r o ( M y e r s , 1903; W i l b e r , 1 9 7 7 ) d e l c u a l n u e s t r o e s t a d o d e a l e r t a n o r m a l
es s ó l o u n a p e q u e ñ a p a r t e . E s t a v i g i l i a n o r m a l ( l a c o n c i e n c i a i n a l t e r a d a ) p a r e c e s e r u n
caso e s p e c i a l ( B e n t o v , 1 9 7 7 ; T a r t , 1 9 7 5 ) c o n s u s p r o p i a s d i n á m i c a s y l i m i t a c i o n e s .
Investigación de la biorretroalimentación
L a teoría d e James d e q u e las e m o c i o n e s d e p e n d e n d e l a r e t r o a l i m e n t a c i ó n d e l c u e r p o
se h a a m p l i a d o e n v a r i o s s e n t i d o s c o n l a i n v e s t i g a c i ó n d e l a b i o r r e t r o a l i m e n t a c i ó n , q u e
es u n a a p l i c a c i ó n d e l c o n c e p t o d e i n g e n i e r í a d e retroalimentación, el p r i n c i p i o mecánico
que controla la mayoría de los equipos automatizados. Por ejemplo, u n a caldera y su
termostato f o r m a n u nsistema de retroalimentación autocontenido. L a biorretroalimen-
tación es u n m e d i o p a r a v i g i l a r u n p r o c e s o b i o l ó g i c o . P o r e j e m p l o , c u a n d o se t o m a e l
p u l s o c o n l o s d e d o s se o b t i e n e u n a r e t r o a l i m e n t a c i ó n s o b r e e l r i t m o c a r d i a c o .
Los investigadores descubrieron q u e c o n u n a retroalimentación i n m e d i a t a , los
sujetos p o d í a n c o n t r o l a r u n a a m p l i a g a m a d e p a r á m e t r o s físicos q u e i n c l u y e n : el r i t m o
c a r d i a c o , l a t e n s i ó n a r t e r i a l , l a t e m p e r a t u r a c u t á n e a y l a f r e c u e n c i a d e las o n d a s cere-
b r a l e s ( B a r b e r , D i c a r a , K a m i y a , S h a p i r o y S t o y v a , 1 9 7 1 - 1 9 7 8 ) . N o es a v e n t u r a d o d e c i r
q u e casi t o d o s l o s p r o c e s o s c o r p o r a l e s o b s e r v a b l e s p u e d e n m o d i f i c a r s e y c o n t r o l a r s e d e
m a n e r a consciente. E l hecho de que n o seamos conscientes de la m a n e r a e n que contro-
lamos u nproceso orgánico n o l i m i t a nuestra capacidad d e hacerlo. Nosotros y los ani-
m a l e s s o m o s c a p a c e s d e concentrarnos en aumentar y disminuir la temperatura, reducir
o acelerar e l r i t m o cardiaco o c a m b i a r d e u n a frecuencia d e o n d a s cerebrales a o t r a .
TEORÍAS D E L A P E R S O N A L I D A D - F A D I M A N
 LA PSICOLOGÍA DE LA CONCIENCIA 227
Las investigaciones h a n g e n e r a d o numerosas aplicaciones clínicas. Entre las
c o n d i c i o n e s q u e r e s p o n d e n a l t r a t a m i e n t o b a s a d o e n l a b i o r r e t r o a l i m e n t a c i ó n se e n -
cuentran l a tensión y la m i g r a ñ a , la e n f e r m e d a d d e R a y n a u d (manos y pies fríos), el
asma, la epilepsia, el m a l d e P a r k i n s o n , las úlceras, l a enuresis, la hipertensión y los
padecimientos cardiacos, i n c l u i d a l a fibrilación. Se h a n d e m o s t r a d o e n o t r o s e x p e r i -
mentos, m u c h a s veces a c o m p a ñ a d o s c o n ejercicios d e relajación, mejoras e n e l cán-
cer m e t a s t á t i c o ( G r u b e r , H a l l , H e r s h y D u b o i s , 1 9 8 8 ) , l a a n s i e d a d p o r e x á m e n e s
( H u r w i t z , K a h a n e y M a t h i e s o n , 1986), l a a r t r i t i s r e u m a t o i d e ( L e r m a n , 1987) y l o s p a d e -
c i m i e n t o s d e t e n s i ó n p o s t r a u m á t i c a ( H i c k l i n g , S i s ó n y V a n d e r p l o e g , 1986), a s í c o m o f o -
b i a s , h i s t e r i a s y p r o b l e m a s d e e r e c c i ó n ( C l o n i n i y M a t t e i , 1985). R e s u l t a q u e c u a l q u i e r
p r o c e s o o r g á n i c o q u e p u e d a l l e v a r s e a l a c o n c i e n c i a c o n t i n u a es t r a t a b l e c o n e j e r c i c i o s
de biorretroalimentación.
Implicaciones. Se h a n v u e l t o a d e f i n i r l a s c a p a c i d a d e s d e l s i s t e m a n e r v i o s o .
Los científicos creían q u e j u n t o c o n e l sistema n e r v i o s o v o l u n t a r i o , c o n t r o l a d o cons-
c i e n t e m e n t e , l o s seres h u m a n o s t e n í a m o s u n s i s t e m a n e r v i o s o a u t ó n o m o o i n v o l u n -
t a r i o q u e n o se c o n t r o l a b a d e m a n e r a c o n s c i e n t e . S i n e m b a r g o , esta d i s t i n c i ó n n o h a
d e s a p a r e c i d o . A h o r a r e s u l t a m á s p r e c i s o h a b l a r d e l a a n a t o m í a y f i s i o l o g í a burdas d e l
sistema n e r v i o s o central, q u e está sujeto a l c o n t r o l consciente c o n p o c o o n i n g ú n e n -
t r e n a m i e n t o , y d e l s i s t e m a n e r v i o s o autónomo que, hasta cierto p u n t o , está sujeto al
control consciente m e d i a n t e e n t r e n a m i e n t o especializado.
Los adeptos a religiones orientales utilizan imágenes de hazañas increíbles (yo-
guis t e n d i d o s sobre camas d e clavos, santos q u e m a d o s v i v o s , d e v o t o s caminando
sobre brasas) p a r a d e m o s t r a r l a g a m a d e las p o s i b i l i d a d e s h u m a n a s . Puesto q u e a l -
g u n a s d e estas c o n d u c t a s p u e d e n r e p e t i r s e e n e l l a b o r a t o r i o , q u e d a a c a r g o d e l o s i n -
v e s t i g a d o r e s v o l v e r a e x a m i n a r las i m p l i c a c i o n e s d e d i c h a s h a b i l i d a d e s ( B r o w n , 1974;
K a r l i n s y A n d r e w s , 1972; R a m a , B a l l e n t i n e y W e i n s t o c k , 1976). S o n tantas las p r u e b a s
d e " l a c a p a c i d a d d e t r a n s f o r m a c i ó n h u m a n a " ( M u r p h y , 1992), q u e l a c i e n c i a o c c i d e n t a l
está c o m e n z a n d o a dejar d e l a d o las d e f i n i c i o n e s d e l a interacción entre e l c u e r p o y l a
mente que e r a n adecuadas para u n a é p o c a m u c h o m e n o s científica.
Q u i z á d e b a m o s r e d e f i n i r l o q u e s i g n i f i c a tener el control ( S h a p i r ó , 1994). E l c o n -
t r o l f í s i c o e s t a r í a v i n c u l a d o o l l e v a r í a a l c o n t r o l e m o c i o n a l . S i es a s í , s e r í a v e n t a j o s o
enseñar a los niños o a los a d u l t o s c o n trastornos las técnicas básicas d e la b i o r r e t r o a -
l i m e n t a c i ó n p a r a q u e a u m e n t e n s u c o n c i e n c i a y s u c a p a c i d a d d e c o n t r o l a r sus reac-
c i o n e s . B e n s o n y o t r o s ( 1 9 7 1 ) , K a m i y a y K a m i y a (1981) y P e p e r y W i l l i a m s (1981) se
e n c u e n t r a n e n t r e l o s p r i m e r o s e n p u b l i c a r r e s u l t a d o s p o s i t i v o s y d u r a d e r o s d e este e n -
trenamiento.
James definió l a v o l u n t a d c o m o l a c o m b i n a c i ó n d e l a atención y l a volición (de-
sear). K i m b l e y P e r l m u t e r (1970) c o n c l u y e n q u e l a v o l u n t a d es i n d i s p e n s a b l e para
a p r e n d e r l o s m é t o d o s d e l a b i o r r e t r o a l i m e n t a c i ó n . A s i m i s m o , o b s e r v a n q u e es i m p o r -
tante el p a p e l d e l a a t e n c i ó n e n e l proceso d e volición. Estos i n v e s t i g a d o r e s ofrecen u n
e j e m p l o i n t e r e s a n t e d e l o q u e s u c e d e s i se q u i e r e h a c e r a l g o s i n p r e s t a r m u c h a a t e n -
¿ESTÁ PRESTANDO ATENCIÓN?
P R E G U N T A : ¿ C ó m o se l l a m a e l á r b o l q u e n a c e d e l a s b e l l o t a s ?
RESPUESTA: Roble
PRKGUNTA: ¿ C ó m o l l a m a m o s a u n a historia d i v e r t i d a ?
RESPUESTA: Chiste.
PREGUNTA: ¿ A l s o n i d o que hace u n a rana?
RESPUESTA: Croar.
PREGUNTA: ¿ Al o blanco del huevo?
RESPUESTA: ...
( T o m a d o d e K i m b l e y P e r l m u t e r , 1970, p . 373)
«MAX TEORÍAS D E L A P E R S O N A L I D A D - F A D I M A N ALFAOMEGA
228 CAPÍTULO 7 W I L L I A M JAMES Y LA PSICOLOGÍA DE LA CONCIENCIA

S ó l o s i e s t á m u y a t e n t o s a l d r á d e l e s q u e m a q u e se e s t a b l e c e e n l a s e r i e , q u e t i e n d e
a g e n e r a r l a r e s p u e s t a i n c o r r e c t a yema. " U n o q u i e r e d a r l a r e s p u e s t a c o r r e c t a , p e r o es l a
1

c o m b i n a c i ó n d e este d e s e o ( v o l i c i ó n ) y l a a t e n c i ó n l o q u e p e r m i t e h a c e r l o q u e se q u i e r e
( p a r a v e r i f i c a r este a r g u m e n t o , h á g a l e estas p r e g u n t a s a u n a m i g o ) .
L a v o l i c i ó n p o s i t i v a se d e f i n e c o m o l a d i s p o s i c i ó n a d e j a r q u e l a s cosas s u c e d a n .
Se r e f i e r e a l e s t a d o d e c o n c i e n c i a e s p e c i a l q u e se a p r e n d e a u s a r e n e l e n t r e n a m i e n t o d e
l a b i o r r e t r o a l i m e n t a c i ó n ; es a t e n c i ó n s i n e s f u e r z o . P o r e j e m p l o , u n a t a r e a d e este e n t r e -
n a m i e n t o sería aprender a d i s m i n u i r la t e m p e r a t u r a de la m a n o derecha. A l p r i n c i p i o ,
la gente l o " i n t e n t a r á " ; l a t e m p e r a t u r a d e l a m a n o d e r e c h a a u m e n t a r á . L u e g o , m u c h a
gente " n o l o i n t e n t a r á " . Por lo general, esto d a t a m b i é n c o m o r e s u l t a d o q u e la t e m p e r a -
t u r a a u m e n t e . Finalmente, la gente aprende a dejar d e " i n t e n t a r l o " y " p e r m i t e " que s u
t e m p e r a t u r a d i s m i n u y a . L a v o l i c i ó n p a s i v a n o es p a r t e d e n u e s t r a f o r m a c i ó n c u l t u r a l .
N o s e d u c a r o n p a r a s e r a c t i v o s , p a r a t r i u n f a r , p a r a r e s i s t i r l a s f u e r z a s q u e se n o s o p o -
n e n . L a d i s t i n c i ó n q u e h a c e J a m e s e n t r e l a v o l u n t a d p a s i v a y a c t i v a es i m p o r t a n t e .
L a m a y o r p a r t e d e las teorías d e la p e r s o n a l i d a d destinadas a tratar las e n f e r m e -
d a d e s m e n t a l e s e s p e c i f i c a n l a g é n e s i s y l o s f a c t o r e s q u e c o n t r i b u y e n a esos d e s ó r d e n e s
m e n t a l e s . L a i n v e s t i g a c i ó n d e la b i o r r e t r o a l i m e n t a c i ó n p r o v e e u n t r a t a m i e n t o alter-
n a t i v o q u e se c e n t r a e n l o s s í n t o m a s " p s i c o l ó g i c o s " e i g n o r a l o s o r í g e n e s p s i c o l ó g i -
cos d e l o s s í n t o m a s . S e g ú n s e ñ a l a n G r e e n y G r e e n ( 1 9 7 2 ) , c o m o es p o s i b l e s u f r i r u n a
e n f e r m e d a d orgánica c o m o respuesta a l a tensión psicológica, tal v e z p o d a m o s sanar
aprendiendo a controlar la respuesta psicológica.
Q u i z á s a l g u n o s aspectos d e n u e s t r a p e r s o n a l i d a d sean m o d i f i c a b l e s m e d i a n t e
b i o r r e t r o a l i m e n t a c i ó n , p u e s es u n m é t o d o e x t e r n o , m e c á n i c o y n o p s i c o l ó g i c o . L o s
c a m p o s q u e se a s o c i a b a n c o n l a p s i c o t e r a p i a y q u e a h o r a s o n o b j e t i v o d e l a b i o r r e t r o -
alimentación s o n el alcoholismo, la ansiedad crónica, la drogadicción, los problemas
de aprendizaje, el i n s o m n i o , el síndrome fóbico obsesivo-depresivo y el calambre del
e s c r i b a n o ( O ' R e g a n , 1979). J a m e s f u e u n o d e l o s p r i m e r o s e n i n v e s t i g a r l o q u e e n t o n c e s
se l l a m a b a cura de la mente, h a c e m á s d e u n s i g l o ( M e y e r , 1980; T a y l o r , 1 9 9 6 ) . E l e n t r e -
n a m i e n t o e n l a b i o r r e t r o a l i m e n t a c i ó n es a p e n a s u n a a p l i c a c i ó n d e l a s i n v e s t i g a c i o n e s
p r e c u r s o r a s d e James.

Meditación
James estaba f a m i l i a r i z a d o c o n e l concepto asiático d e l a m e d i t a c i ó n gracias a sus co-
n e x i o n e s l i t e r a r i a s y f a m i l i a r e s c o n l o s t r a s c e n d e n t a l i s t a s d e C o n c o r d ( T a y l o r , 1978).
D e s p u é s , presenció demostraciones d e p r i m e r a m a n o , c u a n d o el filósofo polaco W i n -
centy Lutoslawski fue a visitarlo a C a m b r i d g e y practicó yoga y meditación al desnudo
e n l a g a l e r í a d e l a casa d e J a m e s , p a r a g r a n d i s g u s t o d e l a s e ñ o r a J a m e s . E n m a r z o d e
1896, S w a m i V i v e k a n a n d a v i s i t ó H a r v a r d p a r a d a r c o n f e r e n c i a s y d i o n u m e r o s a s d e -
m o s t r a c i o n e s s o b r e l a s c u a l e s J a m e s e s c r i b i ó e n Psicología pedagógica, para maestros, y e n
1904, e l m o n j e b u d i s t a A n a g a r i k a D h a r m a p a l a d i o u n a c o n f e r e n c i a s o b r e m e d i t a c i ó n
p a r a l a s clases d e J a m e s e n H a r v a r d . E l e s t u d i o c i e n t í f i c o d e l a m e d i t a c i ó n se d e s a r r o l l ó
e n E s t a d o s U n i d o s h a s t a l a d é c a d a d e 1930. H o y e n d í a , c o n s t i t u y e u n a i n d u s t r i a c a d a
v e z m á s g r a n d e a l a q u e , c a d a a ñ o , p r o b a b l e m e n t e se a g r e g a n 100 n u e v a s o b r a s a l a
l i t e r a t u r a e x p e r i m e n t a l ( M u r p h y , D o n o v a n y Taylor, 1997).
E n las i n v e s t i g a c i o n e s c o m i e n z a a p r o b a r s e q u e l a m e d i t a c i ó n i n f l u y e e n los p r o -
cesos fisiológicos ( S h a p i r o y W a l s h , 1981), e n e s p e c i a l e l r i t m o c a r d i a c o b a j o , l a t e n s i ó n
arterial baja y l a d i s m i n u c i ó n d e l m e t a b o l i s m o a p a r t i r d e las distintas posturas d e la

1 E n inglés, las palabras oak (roble), joke (chiste), croak (croar) y yolk (yema) t i e n e n u n a si-
m i l i t u d fonética. U n ejercicio s i m i l a r en español sería el siguiente: " ¿ D e qué color son las nubes?
¿De qué color es la nieve? ¿De q u é color es el algodón? ¿ Q u é t o m a la vaca?". G u i a d o p o r el patrón
" b l a n c o " , si el entrevistado n o está atento responderá " l e c h e " e n l u g a r de " a g u a " . [ N . de la T.J

ALFAOMEGA TEORÍAS DE L A P E R S O N A L I D A D - F A D I M A N
 LA PSICOLOGÍA DE LA CONCIENCIA 229
d i s c i p l i n a ( B e n s o n y W a l l a c e , 1972). D e f i n i m o s meditación c o m o el acto de dirigir, t r a n -
q u i l i z a r , s i l e n c i a r o c e n t r a r l a a t e n c i ó n d e m a n e r a s i s t e m á t i c a . Se p r a c t i c a e n s i l e n c i o o
c o n r u i d o , c o n los ojos abiertos o cerrados, de pie o sentado e i n c l u s o c a m i n a n d o . H a y
cientos de técnicas, prácticas y sistemas de meditación. L o s p r i m e r o s trabajos de labo-
r a t o r i o se h i c i e r o n e n u n s i s t e m a , l a m e d i t a c i ó n t r a s c e n d e n t a l ( B e n s o n y W a l l a c e , 1 9 7 1 ;
K a n e l l a k o s y L u k a s , 1974), p e r o s e g ú n p a r e c e , l a i n f o r m a c i ó n o b t e n i d a t a m b i é n es v á -
l i d a p a r a o t r o s s i s t e m a s ( B e n s o n , 1975). L o s e s t u d i o s p o s t e r i o r e s se b a s a n m á s e n las
i n v e s t i g a c i o n e s d e las p r á c t i c a s b u d i s t a s d e l a a t e n c i ó n ( B r o w n y E n g l e r , 1980; E p s t e i n ,
1990; S w e e t y J o h n s o n , 1 9 9 0 ) . C a s i t o d a s las i n v e s t i g a c i o n e s c o n t i n ú a n c e n t r á n d o s e e n
el c o n t r o l de la tensión; pocos estudios i n d a g a n su u t i l i d a d c o m o estrategia d e e x p l o -
ración personal, y a u n menos e x a m i n a n su recurso e n numerosas corrientes religiosas
como f o r m a de liberación.
Gracias a l a a m p l i a aceptación de l a meditación, en muchas ciudades grandes y
u n i v e r s i d a d e s se e n c u e n t r a n a s o c i a c i o n e s q u e i m p a r t e n e n t r e n a m i e n t o . E l i n t e r é s p o r
l a a p l i c a c i ó n p r á c t i c a d e l a m e d i t a c i ó n e n l a p s i c o t e r a p i a ( C a r r i n g t o n , 1978; D e l m o n t e ,
1990) y las p r u e b a s d e s u u t i l i d a d e n e l t r a t a m i e n t o d e l c á n c e r ( S i m o n t o n , M a t h e w s -
S i m o n t o n y C r e i g h t o n , 1978) y l a d r o g a d i c c i ó n ( B e n s o n y W a l l a c e , 1972) g a r a n t i z a n s u
uso c o n t i n u o c o m o técnica terapéutica q u e a ú n está sujeta a m a y o r e v a l u a c i ó n . Si la ciencia comprueba que
C o n e l a p o y o d e l D a l a i L a m a , h a s u r g i d o u n interés e n l a investigación d e las alguna creencia budista es
d i m e n s i o n e s p s i c o l ó g i c a s d e l a c o n c i e n c i a q u e a l c a n z a n l o s m e d i t a d o r e s a l t a m e n t e ca- incorrecta, entonces el budismo
pacitados e n diversas tradiciones budistas. Los nuevos instrumentos para m e d i r la tendrá que cambiar. (Dalai Lama,
en Begley, 2003)
a c t i v i d a d cerebral y los científicos que t a m b i é n l l e v a n m u c h o s años p r a c t i c a n d o la m e -
ditación b u d i s t a h a n c o n t r i b u i d o a verificar o desechar muchas posturas teóricas. Por
ejemplo, m u c h o s meditadores capacitados aseguran que p u e d e n mantener su atención
e n u n d e t e r m i n a d o objeto d u r a n t e h o r a s o q u e p u e d e n c a m b i a r el foco d e a t e n c i ó n rá-
p i d a m e n t e u n a g r a n c a n t i d a d d e v e c e s e n u n s e g u n d o . A h o r a estas a f i r m a c i o n e s p u e -
d e n ser e v a l u a d a s . " E l e n t r e n a m i e n t o d e l a a t e n c i ó n n o h a s i d o a b o r d a d o p o r l a s n e u -
rociencias c o g n i t i v a s " ( K a n w i s h e r e n Barinaga, 2003).
Implicaciones. ¿ C u á l es e l c o n t e n i d o d e l a c o n c i e n c i a ? J a m e s p r o p u s o q u e
consideremos a l a conciencia c o m o si fuera u n flujo o u n río. Los i n f o r m e s de i n v e s t i -
g a c i ó n i n d i c a n q u e u n a d e s c r i p c i ó n m á s c o m p l e t a a ñ a d i r í a q u e tiene m u c h o s cauces
o corrientes simultáneas. O , para usar otra analogía, el estado d e alerta pasa d e u n a
c o r r i e n t e a o t r a c o m o u n r e f l e c t o r q u e r e c o r r e las v í a s d e u n a e s t a c i ó n d e f e r r o c a r r i l .
¿Qué h a y en l a conciencia a d e m á s de pensamientos individuales? Los i n f o r m e s
de las personas que m e d i t a n i n d i c a n que h a y algo m á s que las variadas f o r m a s d e
p e n s a m i e n t o q u e a f l o r a n e n l a s u p e r f i c i e d e l a m e n t e . A m e d i d a q u e se e x p l o r a l a
c o n c i e n c i a , se a p r e c i a n c a m b i o s e n s u c o n t e n i d o , e n l a e s t r u c t u r a y l a f o r m a d e l p e n -
samiento mismo.
Tart (1972) e x h o r t ó a los i n v e s t i g a d o r e s a c o n s i d e r a r q u e sería necesaria u n a ca- De todos los hechos de la
pacitación especializada p a r a p e n e t r a r y o b s e r v a r estos estados específicos. A s í c o m o ciencia, no conozco ninguno
los o d o n t ó l o g o s d e b e n tener u n a c a p a c i t a c i ó n especial p a r a detectar p e q u e ñ a s i r r e g u - más sólido y fundamental que
el hecho de que si uno inhibe el
l a r i d a d e s e n los r a y o s X d e u n d i e n t e o los astronautas r e q u i e r e n u n e n t r e n a m i e n t o
pensamiento (y persevera), al
e s p e c i a l p a r a t r a b a j a r e n s i t u a c i o n e s d e i n g r a v i d e z , t a m b i é n l o s i n v e s t i g a d o r e s q u e se
final se llega a una región de
o c u p a n d e l a c i e n c i a d e l o s estados específicos necesitan u n a capacitación adecuada. L a
la conciencia que está debajo
m o l e s t i a d e J a m e s p o r q u e las p e r c e p c i o n e s g e n e r a d a s p o r e l ó x i d o n i t r o s o se " d e s v a n e - o detrás del pensamiento [...]
c í a n " , q u i z á s i n d i c a r í a s u f a l t a d e p r e p a r a c i ó n y n o s ó l o l o s e f e c t o s f u g a c e s d e l gas. y a la comprensión de un se/f
¿ Q u é efectos tiene l a m e d i t a c i ó n sobre los valores personales, el estilo de v i d a y más vasto del que estamos
l a m o t i v a c i ó n ? R a m D a s s (1974) c o m e n t a q u e l a m e d i t a c i ó n p u s o e n t e l a d e j u i c i o s u s acostumbrados. (Edward
ideas anteriores, desarrolladas c u a n d o e n s e ñ a b a psicología m o t i v a c i o n a l occidental. Carpenter, 1844-1929)
A l g u n o s de los sistemas d e m e d i t a c i ó n q u e investigó n i siquiera sugerían que los lla-
m a d o s i n s t i n t o s básicos de afiliación, p o d e r o l o g r o (o i n c l u s o los i m p u l s o s biológicos
p a r a satisfacer el h a m b r e , la sed o el i n s t i n t o de c o n s e r v a c i ó n ) f u e r a n necesarios p a r a el
b i e n e s t a r p e r s o n a l . A p a r t i r d e l o s t r a b a j o s d e R a m D a s s ( 1 9 7 8 ) , S a y a d a w (1954) y o t r o s ,
TEORÍAS D E L A P E R S O N A L I D A D - F A D I M A N ALFAOMEGA
230 CAPITULO 7
Dentro del dominio de la mente,
lo que creo que es verdadero lo
es o llega a serlo en los límites
que señalan la experiencia o el
experimento. Estos límites son
creencias que se deben
trascender. (Lilly, 1973)
ALFAOMEGA
W I L L I A M JAMES Y LA PSICOLOGÍA DE LA CONCIENCIA
es e v i d e n t e q u e h a y m o d e l o s d e l a p e r s o n a l i d a d b a s a d o s e n p r e m i s a s q u e r e b a s a n las
q u e c o n s i d e r a la p s i c o l o g í a o c c i d e n t a l .
La hipnosis
Son pocos los p s i c ó l o g o s que saben que James era u n h i p n o t i z a d o r e x p e r t o y que e n
s u m o m e n t o , escribió m u c h o acerca d e l t e m a y llevó a cabo n u m e r o s o s e x p e r i m e n -
t o s d e l a b o r a t o r i o y d e m o s t r a c i o n e s . A p r i n c i p i o s d e l a d é c a d a d e 1880, J e a n M a r t i n
C h a r c o t h a b í a r e i n s e r t a d o la h i p n o s i s c o m o i n s t r u m e n t o m é d i c o e n Francia, y James v
sus colegas d e H a r v a r d l a u s a b a n p a r a i n v e s t i g a r a los m é d i u m s e n e s t a d o d e trance
y a p e r s o n a s h i s t é r i c a s q u e s u f r í a n a l g u n a p s i c o p a t o l o g í a ( T a y l o r , 1982).
P a r a d ó j i c a m e n t e , a u n q u e se h a i n v e s t i g a d o l a h i p n o s i s d u r a n t e m á s d e u n s i g l o ,
a ú n n o es u n f e n ó m e n o b i e n d e f i n i d o . A l g u n a s d e s u s a p l i c a c i o n e s se e n c u e n t r a n e n l a
p s i c o t e r a p i a , e l e n t r e n a m i e n t o a t l é t i c o , las t é c n i c a s p a r a m i t i g a r e l d o l o r e i n c l u s o e n
l o s c e n t r o s n o c t u r n o s d e d i v e r s i ó n . E n l a h i p n o s i s se c a m b i a n o t a b l e m e n t e l a r e a l i d a d
s u b j e t i v a y las respuestas d e los sujetos a los e s t í m u l o s e x t e r n o s . Tart (1970) d e s c r i b i ó
a l g u n o s de los efectos.
U n a d e las p r u e b a s n o r m a l i z a d a s q u e e m p l e a m o s , p o r e j e m p l o , es d e c i r a a l g u i e n q u e
n o t i e n e l a c a p a c i d a d d e o l e r y l u e g o p o n e r l e u n a b o t e l l a d e a m o n i a c o bajo l a n a r i z
y d e c i r l e q u e r e s p i r e p r o f u n d a m e n t e . Si es u n b u e n p a c i e n t e , se q u e d a s e n t a d o c o n
e x p r e s i ó n p e r p l e j a ( m e h o r r o r i z o cada v e z q u e v e o q u e l o h a c e n , p e r o f u n c i o n a d e
m a r a v i l l a ) . A s í , es p o s i b l e i n d u c i r anestesia t o t a l e n las i n t e r v e n c i o n e s q u i r ú r g i c a s .
Se p u e d e hacer a l u c i n a r a la gente; si se les d i c e q u e h a y u n oso p o l a r e n la e s q u i n a ,
v e r á n u n oso p o l a r e n la e s q u i n a . Es p o s i b l e a l t e r a r los r e c u e r d o s d e c i e r t o m o d o [...]
Es p o s i b l e hacer r e t r o c e d e r e n el t i e m p o a las p e r s o n a s y hacer q u e se s i e n t a n c o m o si
f u e r a n n i ñ o s de d e t e r m i n a d a e d a d , e t c é t e r a , ( p p . 27-28)
Se h a d e m o s t r a d o q u e l o s s u j e t o s b i e n p r e p a r a d o s p o s e e n d e s t r e z a s f í s i c a s , e m o -
c i o n a l e s , d e p e r c e p c i ó n y p s í q u i c a s p o c o c o m u n e s c u a n d o se e n c u e n t r a n e n u n e s t a d o
i n d u c i d o h i p n ó t i c a m e n t e . D e b i d o a q u e las i n d u c c i o n e s h i p n ó t i c a s p u e d e n p r o v o c a r
u n a g r a n v a r i e d a d d e e s t a d o s a l t e r a d o s , se c o n s i d e r a q u e l a h i p n o s i s es u n a h e r r a m i e n -
ta p a r a e x p l o r a r la conciencia, m á s que u n m e d i o p a r a i n d u c i r u n estado p a r t i c u l a r .
Implicaciones. ¿ Q u i é n c o n t r o l a s u conciencia? E n los e s p e c t á c u l o s d e h i p -
nosis, parece q u e el h i p n o t i z a d o r tiene t o d o e l c o n t r o l y p u e d e o b l i g a r al sujeto a q u e
h a g a cosas t o n t a s y v e r g o n z o s a s . L a i n v e s t i g a c i ó n d e l a b o r a t o r i o i n d i c a q u e h a y u n a
relación d e cooperación. E l sujeto que confía en el h i p n o t i z a d o r aceptará m u c h a s su-
gerencias. H a s t a cierto p u n t o , t o d o s s o m o s h i p n o t i z a d o s p o r l a p u b l i c i d a d y la t e l e v i -
s i ó n . ¿ E n q u é se d i f e r e n c i a n este t i p o d e c o n d i c i o n a m i e n t o y l a i n d u c c i ó n h i p n ó t i c a ?
Si u s t e d h a c e l o q u e l e d i c e n , ¿ e s t o t a l m e n t e r e s p o n s a b l e d e s u s actos? E n l a h i p n o s i s
d e n t a l , se i n s t r u y e a l p a c i e n t e a q u e s u p r i m a e l d o l o r d e l d i e n t e o q u e " d e s c o n e c t e e l
d o l o r " . ¿ C ó m o se h a c e ? N o l o s a b e m o s , p e r o s a b e m o s q u e s í f u n c i o n a . S i e l d o l o r es
s u b j e t i v o (es d e c i r , s u j e t o a l c o n t r o l v o l u n t a r i o ) , ¿ q u é s i g n i f i c a d e c i r " m e d u e l e " o i n -
cluso "estoy c a n s a d o " o "estoy enojado"? Estos resultados i n d i c a n q u e l a conciencia
puede ser m u y s e l e c t i v a e n l o q u e a c e p t a e n e l e s t a d o d e a l e r t a .
Otro m é t o d o para el control del dolor, que usted m i s m o puede intentar, u t i l i -
za l a t e n d e n c i a n a t u r a l d e l a m e n t e a d i v a g a r . L a siguiente v e z q u e sienta d o l o r ( p o r
u n a q u e m a d u r a , l a p i c a d u r a d e u n insecto o u n t o b i l l o t o r c i d o ) , cierre los ojos y t r a t e
de intensificar e l d o l o r d e m a n e r a consciente. Concéntrese sólo e n e l d o l o r y l a par-
te a f e c t a d a d e l c u e r p o y e x p e r i m é n t e l o p o r c o m p l e t o . T r a t e d e m a n t e n e r esa a b s o r c i ó n
t o t a l p o r l o m e n o s d u r a n t e 3 0 s e g u n d o s ; c u a n d o se r e l a j e , e l d o l o r s e r á m u c h o m e n o r
o habrá desaparecido.
TEORÍAS D E L A P E R S O N A L I D A D - F A D I M A N
 LA PSICOLOGÍA DE LA CONCIENCIA 231
san las ¿ H a s t a q u é p u n t o es n u e s t r a a c e p t a c i ó n d e l o s e s t í m u l o s d o l o r o s o s e l r e s u l t a d o
de n o conocer otros m e d i o s p a r a enfrentar las sensaciones desagradables?
P é r d i d a de la identidad. E n l o q u e se d e n o m i n a h i p n o s i s profunda (Sher-
m a n , 1 9 7 2 ; T a r t , 1970), l a p e r s o n a l i d a d s u f r e v a r i a s t r a n s f o r m a c i o n e s r a d i c a l e s . U n o
p o r u n o , l o s a s p e c t o s d e l a i d e n t i d a d p a r e c e n a l e j a r s e ; se d e s v a n e c e l a s e n s a c i ó n d e q u e
el t i e m p o p a s a , l a n o c i ó n d e n u e s t r o c u e r p o , d e l a h a b i t a c i ó n y d e l a i d e n t i d a d p e r s o -
nal. A u n q u e a ú n h a y c o m u n i c a c i ó n entre e l sujeto y e l i n v e s t i g a d o r , i n c l u s o la concien-
cia se d e s v a n e c e h a s t a q u e e l i n v e s t i g a d o r se p e r c i b e c o m o u n a v o z e n l a l e j a n í a .
L e p r e g u n t é e n v a r i a s ocasiones acerca d e s u s e n t i d o d e i d e n t i d a d . " ¿ Q u i é n es u s t e d ?
¿ C u á l es s u i d e n t i d a d ? " E m p i e z a c o m o él m i s m o , ego, y l u e g o s u s e n t i d o d e i d e n t i -
d a d se d i f u n d e m e n o s p o r s u c u e r p o y m á s e n l a cabeza, c o m o s i f u e r a u n m i e m b r o
p e n s a n t e . Este efecto se a c e n t ú a y e n s e g u i d a c o m i e n z a u n a especie d e a b a n d o n o .
Su i d e n t i d a d n o r m a l ( l l a m é m o s l e J o h n S m i t h ) d i s m i n u y e s i n cesar y a m e d i d a q u e
la h i p n o s i s es m á s p r o f u n d a , J o h n S m i t h deja d e e x i s t i r ; h a y u n c a m b i o e n c u a n t o a
q u i é n es e l . C a d a v e z se i d e n t i f i c a m á s c o n u n a n u e v a i d e n t i d a d , y esa i d e n t i d a d es
p o t e n c i a l . N o es n a d i e e n p a r t i c u l a r , es potencial. P o d r í a ser é s t e o e l o t r o . Se d a c u e n t a
d e q u e se i d e n t i f i c a c o n este f l u j o d e p o t e n c i a q u e p o d r í a c o n v e r t i r s e e n m u c h a s cosas.
(Tart, 1970, p . 35)
E s t o s r e s u l t a d o s i n d i c a n q u e l a p e r s o n a l i d a d puede separarse d e a l g o m á s c e n t r a l q u e
nuestra conciencia. ¿ Q u é o quién responde si, c o m o dice el investigador, "John S m i t h
deja d e e x i s t i r " ?
Para acceder a investigaciones y debates respecto d e la percepción del t i e m p o y
el espacio, v i s i t e n u e s t r o s i t i o w e b .
El o b s e r v a d o r oculto. E n l a h i p n o s i s , es p r o b a b l e q u e u n a p a r t e d e l a
p e r s o n a l i d a d esté al t a n t o d e l o q u e sucede, m i e n t r a s q u e o t r a parte esté t o t a l m e n t e
i n c o n s c i e n t e . L o s p r i m e r o s y c o n t r o v e r t i d o s t r a b a j o s d e J a m e s (1899) s o b r e e s t a á r e a
l a n g u i d e c i e r o n . J a m e s se r e f i r i ó a u n s u j e t o h i p n o t i z a d o c u y a m a n o d e r e c h a e s c r i b i ó
acerca d e l o s p i n c h a z o s q u e h a b í a r e c i b i d o . C u a n d o se l e p r e g u n t ó a l r e s p e c t o , e l s u j e t o
n o era consciente d e las sensaciones físicas, y al leer s u p r o p i a escritura, las n e g ó .
H i l g a r d (1977, 1 9 7 8 ) r e a l i z ó u n a s e r i e d e e x p e r i m e n t o s s i m i l a r e s y p u b l i c ó q u e
p a r e c í a h a b e r u n a c o n c i e n c i a d i v i d i d a , es d e c i r , q u e h a b í a d o s p a r t e s d e l a p e r s o n a l i -
d a d , i g u a l m e n t e capaces e inteligentes, p e r o n o conscientes u n a d e l a otra. E l l l a m a d o
observador oculto f u e r e d e s c u b i e r t o p o r a c c i d e n t e :
Descubrimos el fenómeno p r i m e r o en u n joven, u n i n v i d e n t e que había llegado a u n
estado d e s o r d e r a h i p n ó t i c a . L o s r u i d o s y l o s g r i t o s d e l o s e s t u d i a n t e s n o l o p e r t u r -
b a b a n . E n d e t e r m i n a d o m o m e n t o , u n o d e los e s t u d i a n t e s d i j o : " ¿ C ó m o s a b e m o s q u e
n o o y e n a d a ? " . A s í q u e le p e d í q u e l e v a n t a r a e l d e d o s i e s c u c h a b a l o q u e le d e c í a .
L e v a n t ó e l d e d o . Entonces, e l sujeto d i j o : " ¿ P o d r í a n s a c a r m e p a r a q u e m e d i j e r a n l o
q u e acaba d e suceder? ¿ Q u é h i z o q u e l e v a n t a r a e l d e d o ? " .
L e d i j e q u e c u a n d o c o l o c a r a l a m a n o sobre s u cabeza, q u e r í a p o n e r m e e n c o n t a c t o
c o n la p a r t e d e él q u e h a b í a l e v a n t a d o el d e d o . T a n p r o n t o c o m o l o h i c e , p u d e o b t e n e r
de él d e s c r i p c i o n e s d e l o q u e se h a b í a d i c h o , las veces q u e y o h a b í a c h o c a d o los b l o -
ques d e m a d e r a , e t c é t e r a . C u a n d o q u i t é l a m a n o , r e g r e s ó al e s t a d o h i p n ó t i c o a n t e r i o r
y d i j o : " L o ú l t i m o q u e r e c u e r d o es q u e u s t e d m e d i j o q u e h a b l a r a c u a n d o c o l o c a r a la
m a n o sobre m i cabeza. ¿ D i j e a l g o ? " ( H i l g a r d , 1977, p . 186)
¿ C r e e q u e h a y a u n a p a r t e d e u s t e d q u e sea c o n s c i e n t e , q u e o b s e r v e , p e r o q u e sea d e s -
conocida p a r a la m a y o r parte d e usted? H a y cada vez m á s pruebas d e que la respuesta
IMAN TEORÍAS D E L A P E R S O N A L I D A D - F A D I M A N ALFAOMEGA
232 CAPÍTULO 7 W I L L I A M JAMES Y LA PSICOLOGÍA DE LA CONCIENCIA

es a f i r m a t i v a ( N a d o n , D ' e o n , M c C o n k e y , L a u r e n c e y C a m p b e l l , 1988; S p a n o s , F l y n n v
G w y n n , 1988). Si es a s í , ¿ c u á l e s s o n las c a r a c t e r í s t i c a s d e esa p a r t e ? ¿ Q u é s a b e y c ó m o
influye en la conducta?

Personalidad múltiple
W i l l i a m J a m e s se a d h e r í a a l a i d e a d e q u e n o s o m o s u n self ú n i c o y u n i t a r i o , a u n q u e
a p r i m e r a v i s t a a s í p a r e z c a . P o r e l c o n t r a r i o , s o m o s u n a m u l t i p l i c i d a d d e selves, a l g u -
n o s d e l o s c u a l e s e s t á n c o n e c t a d o s e n m a y o r p r o p o r c i ó n q u e o t r o s . E n a l g u n o s casos
d e p s i c o p a t o l o g í a , l a p e r s o n a l i d a d se d e s i n t e g r a e n s u s f r a g m e n t o s m á s b á s i c o s ; e n
l a c o n c i e n c i a d e u n i d a d d e l a e x p e r i e n c i a m í s t i c a , t o d o p a r e c e ser U n o — e s a v i s i ó n
única y u n i t a r i a de t o t a l i d a d — , parece que estamos fusionados c o n el u n i v e r s o en u n a
r e d perfecta. Pero respecto de la p s i c o p a t o l o g í a y la trascendencia, James sostenía que
s i e m p r e e x i s t e a l g o q u e n o c o n c u e r d a , esos c a b o s s u e l t o s q u e n u n c a c o r r e s p o n d e n d e
manera apropiada a u n t o d o n i explican de manera completa quiénes somos.
J a m e s f u e u n o d e l o s p i o n e r o s d e l d e s a r r o l l o d e l a t e o r í a d e l a p e r s o n a l i d a d : es-
t u d i ó casos d e personalidad múltiple, e x a m i n ó la v a r i e d a d de estados de conciencia que
p u e d e e x p e r i m e n t a r u n a p e r s o n a n o r m a l e i n c l u s o planteó q u e existe u n a d i m e n s i ó n
d e l d e s a r r o l l o p e r s o n a l q u e se o r i e n t a a l c r e c i m i e n t o s i t a n s ó l o l o b u s c a m o s . Sus o p i -
n i o n e s e s t á n d e s a r r o l l a d a s c o n m a y o r d e t a l l e e n el c a p í t u l o " P e r s o n a l i d a d m ú l t i p l e "
d e s u s c o n f e r e n c i a s L o w e l l d e 1896, " E s t a d o s m e n t a l e s e x c e p c i o n a l e s " ( T a y l o r , 1982),
y e n l a d e f i n i c i ó n q u e d i o d e p e r s o n a l i d a d p a r a l a Universal Cyclopedia [Enciclopedia
u n i v e r s a l ] d e J o h n s o n , p u b l i c a d a e n t r e 1895 y 1898 (James, 1895; T a y l o r , 1 9 9 6 ) .
E n r e s u m e n , J a m e s se a d h e r í a a l e s p e c t r o d e l a c o n c i e n c i a q u e e l a b o r ó e n p r i -
m e r l u g a r F. W . H . M y e r s , e l i n v e s t i g a d o r p s í q u i c o b r i t á n i c o . M y e r s s e ñ a l a b a q u e l a
conciencia d e s p i e r t a era sólo u n o d e los m u c h o s estados p o s i b l e s q u e existía a m i -
t a d de c a m i n o entre la p s i c o p a t o l o g í a y la trascendencia. A l r e s u m i r los avances d e la
psicopatología e x p e r i m e n t a l en E u r o p a e Inglaterra, M y e r s sostuvo que los t r a u m a s
p r o v o c a n q u e l o s f r a g m e n t o s n o d i g e r i b l e s d e l a e x p e r i e n c i a se d e s p r e n d a n d e l e s t a d o
de conciencia despierta, caigan en el subconsciente y q u e d e n flotando s e g ú n sus p r o -
p i a s r e g l a s . L l a m a b a a este f e n ó m e n o " l a r e a l i d a d d e l a i d e a s e p u l t a d a " . D e a c u e r d o
c o n M y e r s , c a d a v e z q u e o c u r r e n e x p e r i e n c i a s t r a u m á t i c a s s i m i l a r e s y se d e s p r e n d e n
o t r o s f r a g m e n t o s , estos c o m p l e j o s flotantes se a p o d e r a n d e e l l o s e n e l subconsciente.
C o n e l t i e m p o , esos c o m p l e j o s p o d r í a n i r r u m p i r d i s f r a z a d o s e n l a c o n c i e n c i a y m a n i -
festarse c o m o u n s í n t o m a típico de la h i s t e r i a (desmayos, parálisis, afonía y p é r d i d a de
la audición) o j u n t a r suficiente energía a p a r t i r de los otros f r a g m e n t o s d e l subcons-
ciente p a r a i r r u m p i r e n el c a m p o de la conciencia y manifestarse c o m o p e r s o n a l i d a d e s
b i e n d e f i n i d a s y m u y d i f e r e n t e s . S i g u i e n d o las ideas t a n t o d e M y e r s c o m o d e Pierre
J a n e t y M o r t o n P r i n c e , J a m e s s o s t e n í a q u e é s t e e r a e l o r i g e n d e las personalidades
múltiples.
E n la a c t u a l i d a d , h a y numerosas pruebas experimentales de que algunos i n d i -
v i d u o s t i e n e n m á s d e u n a p e r s o n a l i d a d ; es d e c i r , l l e v a n e n s u i n t e r i o r v a r i a s p e r s o -
nalidades, cada u n a con u n n o m b r e , u n acervo de recuerdos y u n a f o r m a de pensar
y c o m p o r t a r s e . I n c l u s o h a y d i f e r e n c i a s d e e d a d y s e x o e n t r e las d i s t i n t a s p e r s o n a l i d a -
d e s . E n l o s casos m á s g r a v e s , " l a s p e r s o n a s m i s m a s " o f r e c e n i n f o r m e s e x t e n s o s ( C a s e y ,
1 9 9 1 ; C h a s e , 1987); p a c i e n t e s c o n m ú l t i p l e s p e r s o n a l i d a d e s h a n s i d o d e s c r i t o s p o r s u s
t e r a p e u t a s ( M a y e r , 1990; S c h o e n e w o l f , 1991) o p o r i n v e s t i g a d o r e s o b j e t i v o s (Keyes,
1 9 8 1 ; S c h r e i b e r , 1 9 7 4 ) . A d e m á s , h a y m u c h o s d a t o s c l í n i c o s ( R o s s , 1989) e i n v e s t i g a c i o -
n e s p s i c o l ó g i c a s ( C o o n s , 1988; M i l l e r y T r i g g i a n o , 1992; P u t n a m , 1984) e n q u e se d e t a l l a
el f e n ó m e n o .
S e g ú n p a r e c e , c u a n d o l a p s i q u e h u m a n a se s o m e t e a t e n s i o n e s i n t e n s a s , como
a b u s o s e x u a l e n l a i n f a n c i a , t e r r o r b é l i c o , o, c o m o d i j o F r e u d , a n t i g u o s c o n f l i c t o s c r ó n i -

ALFAOMEGA TEORÍAS D E L A P E R S O N A L I D A D - F A D I M A N
 EVALUACIÓN 233
Flynn v cos y n o r e s u e l t o s , l a p e r s o n a l i d a d p u e d e d i v i d i r s e . U n a p a r t e r e t i e n e l o s s e n t i m i e n t o s
v cómo v l o s r e c u e r d o s d e l suceso t r a u m á t i c o , m i e n t r a s q u e o t r a s p a r t e s n o l o h a c e n . Estas
s e p a r a c i o n e s n o v u e l v e n a f u n d i r s e , s i n o q u e m a n t i e n e n u n a e x i s t e n c i a s e p a r a d a , se
¿esarrollan independientemente, con frecuencia tienen distintas habilidades e incluso
- a b l a n i d i o m a s d i f e r e n t e s (Keyes, 1981). M á s a u n , las p r u e b a s d e l a b o r a t o r i o m u e s t r a n
que las p e r s o n a l i d a d e s múltiples l l e g a n a d i f e r i r e n sus reacciones a los m e d i c a m e n t o s ,
aunque las l e c t u r a s d e t e n s i ó n a r t e r i a l , l a s r e a c c i o n e s a l é r g i c a s e i n c l u s o l a g r a d u a c i ó n d e a n t e -
?s, a l g u - ojos ( M i l l e r , B l a c k b u r n , S c h o l e s y W h i t e , 1991).
3s casos E s t o s d a t o s a m p l í a n e l t é r m i n o personalidad m á s a l l á d e s u s l í m i t e s a c t u a l e s .
icos; e n
a visión
) en una Implicaciones. Se d a p o r v e r d a d e r o q u e t o d o s l o s p a d e c i m i e n t o s q u e c l a s i -
mía que ficamos c o m o " a n o r m a l e s " o patológicos son variaciones extremas del c o m p o r t a m i e n -
iden de t o n o r m a l . P o r e j e m p l o , l a p a r a n o i a es l a v i g i l a n c i a e x c e s i v a , e j e m p l i f i c a d a c o m o l a
d e s c o n f i a n z a e x t r e m a a l o d e s c o n o c i d o ; l a h i s t e r i a es l a a g i t a c i ó n e m o c i o n a l e x c e s i v a ,
d a d : es- e t c é t e r a . S i se l l e v a e s t a n o c i ó n a l e s t u d i o d e l a p e r s o n a l i d a d m ú l t i p l e , r e s u l t a r í a q u e
icia q u e cada u n o d e nosotros posee u n a c a p a c i d a d n o r m a l p a r a la m u l t i p l i c i d a d .
nensión Si e x a m i n a m o s a l g u n o s s u c e s o s i n t e r n o s c o m u n e s , l a i d e a se t o r n a m á s c o n v i n -
>us o p i - cente. ¿ A l g u n a v e z h a d i s c u t i d o c o n u s t e d m i s m o ? ¿ Q u i é n está a l o t r o l a d o d e l a d i s -
últiple" cusión? ¿Se h a i d o a d o r m i r c o n u n p r o b l e m a y a l despertar descubre q u e tiene l a
5 1982), solución? ¿ Q u é q u e r e m o s decir c u a n d o d e c i m o s " n o s é l o q u e estaba h a c i e n d o " o " n o
lopedia me i m a g i n o c ó m o p u d e decir o hacer eso"?
Los i n f o r m e s d e i n d i v i d u o s c o n problemas graves d e alcohol o drogas señalan
en p r i - que u n a parte de ellos quiere con desesperación dejar el hábito, m i e n t r a s q u e otra n o
que la e s t á d i s p u e s t a a h a c e r l o . S i este c o m p o r t a m i e n t o es u n a p r u e b a d e l a m u l t i p l i c i d a d ,
a a mi- ¿qué p u e d e hacerse p a r a garantizar, p o r ejemplo, q u e l a parte d e la persona que bebe
?s d e l a esté presente d u r a n t e l a terapia?
raumas T a l v e z l a m u l t i p l i c i d a d n o sea u n a p a t o l o g í a , s i n o u n a c a r a c t e r í s t i c a l i g a d a a l a
estado s u p e r v i v e n c i a , u n a m a n e r a d e f u n c i o n a r c o n é x i t o e n c o n d i c i o n e s e x t r e m a s . Este e n f o -
us p r o - que d e l a p e r s o n a l i d a d múltiple alteraría algunos d e los objetivos d e la psicoterapia,
cuerdo así c o m o o t r o s m é t o d o s d e e d u c a c i ó n p e r s o n a l ( D a w s o n , 1990). Las p r u e b a s d e q u e l o s
renden nacientes con p e r s o n a l i d a d múltiple tienen h a b i l i d a d e s excepcionales para curarse p o -
;ciente. drían arrojar l u z sobre las f o r m a s d e e x p a n d i r las h a b i l i d a d e s h u m a n a s , c o m o sugiere
• mani- M u r p h y (1992).
iida de L a existencia d e personalidades múltiples plantea la m i s m a cuestión que nuestro
fbcons- análisis d e otras áreas d e investigación. L a p r e g u n t a ¿ q u i é n soy? tiene respuestas m u -
idades cho m á s c o m p l i c a d a s y m u c h o m e n o s obvias d e l o q u e p e n s á b a m o s .
Pierre
idades
s indi-
perso-
EVALUACIÓN
pensar Todas las á r e a s q u e e s t u d i a m o s e n esta s e c c i ó n r e m i t e n a d e s c u b r i m i e n t o s q u e n o c o n -
talida- c u e r d a n c o n e l p a r a d i g m a d e l a teoría c o n v e n c i o n a l d e l a p e r s o n a l i d a d . E n c a d a caso
Casey, se m u e s t r a q u e l a n o c i ó n s i m p l i s t a d e l a p e r s o n a l i d a d l i m i t a d a a l m u n d o f í s i c o y a
ior sus las f r o n t e r a s d e l c u e r p o n o r e p r e s e n t a c o n p r e c i s i ó n n u e s t r a s p o s i b i l i d a d e s . L o s d a t o s
Keyes, deben refutarse o invalidarse (lo q u e parece poco probable) o b i e n l a teoría d e l a per-
igacio- s o n a l i d a d d e b e a m p l i a r s u a l c a n c e p a r a a b a r c a r e s t o s r e s u l t a d o s s o b r e l o s q u e se d e b e
ietalla reflexionar. A s í c o m o v i m o s que fue u n error que F r e u d generalizara a las mujeres sus
ideas sobre l a c o n d u c t a d e los h o m b r e s , q u i z á m u c h o s d e los teóricos e i n v e s t i g a d o r e s
como d e este l i b r o e x a g e r a n s u s a r g u m e n t o s c u a n d o d e f i n e n e l a l c a n c e y l a s c a p a c i d a d e s d e
cróni- la p e r s o n a l i d a d h u m a n a .
IMAN TEORÍAS D E L A P E R S O N A L I D A D - F A D I M A N ALFAOMEGA
234 CAPÍTULO 7 W I L L I A M JAMES Y LA PSICOLOGÍA DE LA CONCIENCIA

La teoría en sus fuentes

EXTRACTOS DE PSICOLOGÍA PEDAGÓGICA, PARA MAESTROS
Y LAS VARIEDADES DE LA EXPERIENCIA RELIGIOSA
Debido a la extensión de la obra de James, no hemos incluido uno sino dos extractos. El primero es
parte de una conferencia que dictó a maestros.es el James más moral y pragmático. El segundo es un pásate
que ilustra algunos de los intereses transpersonales de James.

Es fundamental que los maestros comprendan la importancia de los hábitos, y la psicología nos
ayuda en gran medida a hacerlo. Es cierto que hablamos de buenos y malos hábitos, pero cuando las
personas emplean la palabra "hábito", en la mayoría de los casos piensan en un mal hábito. Hablar
del hábito de fumar, de maldecir, de beber, pero no del hábito de la abstinencia, la moderación o el
valor [...] C r e o que estamos sujetos a la ley de los hábitos como consecuencia de que tenemos un
cuerpo. En pocas palabras, la plasticidad de la materia viva del sistema nervioso es la razón de que
la primera vez que hacemos algo nos cuesta trabajo, pero pronto lo hacemos cada vez con mayor
facilidad, y con la práctica suficiente, lo hacemos de manera casi mecánica o sin darnos cuenta.
Nuestro sistema nervioso (en palabras del doctor Carpenter) creció según se ha ejercitado, como
una hoja de papel o un abrigo, que una vez planchado o doblado, tiende a conservar para siempre
los mismos pliegues.
Así pues, los hábitos son una segunda naturaleza, o más bien, como dice el duque de We-
llington, son "10 veces la naturaleza", en cualquier caso, con respecto a su importancia en la vida
adulta, ya que para ese entonces los hábitos adquiridos han inhibido o sofocado la mayor parte de
nuestras tendencias naturales impulsivas. Noventa y nueve centesimos, o quizá novecientos noventa
y nueve milésimos de nuestras actividades son totalmente automáticas y habituales, desde que nos
levantamos por la mañana hasta que nos acostamos por la noche; cuando nos vestimos y nos desves-
timos, cuando comemos y bebemos, cuando saludamos y nos despedimos, cuando nos quitamos el
sombrero y cedemos el paso a las damas. Incluso la mayoría de las formas que empleamos al hablar
están tan fijas por la repetición que casi pueden clasificarse como acciones reflejas. Tenemos una
respuesta automática y preparada para cada tipo de impresión. Las palabras mismas que ahora les
dirijo son un ejemplo de lo que quiero decir, ya que al haber dictado conferencias sobre los hábitos,
publicado un capítulo en un libro y haberlo leído ya impreso, mi lengua vuelve inevitablemente a las
antiguas frases y repite casi literalmente lo que ya dije.
Por tanto, en la medida en que sólo somos un fardo de hábitos, somos criaturas estereoti-
padas, imitadoras de nuestro yo del pasado. Y como en cualquier circunstancia siempre es esto lo
que tendemos a ser, se infiere en primer lugar que la principal preocupación del maestro debe ser
arraigar en el alumno la gama de hábitos que le sea más útil durante su vida. La educación es para el
comportamiento, y los hábitos son los que conforman el comportamiento [...].
No hay ser humano más desdichado que aquel en el que nada es habitual, sino indecisión, y
para el que encender un cigarrillo, beber una taza de té, decidir la hora de levantarse y acostarse
todos los días y el inicio de cada parte de su trabajo están sujetos a una deliberación volitiva expre-
sa. La mitad del tiempo de ese hombre se va en decidir o lamentar asuntos que deberían estar tan
arraigados en él que prácticamente nunca afloraran a su conciencia. Si alguien entre ustedes todavía
no tiene asimilados estos deberes cotidianos, que comience en este momento a solucionarlo [...].
[...] Aprovechen la primera oportunidad que se presente para actuar sobre cualquier propó-
sito que tengan y sobre cualquier incentivo emocional que experimenten en la dirección de los hábi-
tos que aspiran a adoptar. N o es en el momento de su formación, sino en el momento que pro-
ducen efectos motores cuando las determinaciones y aspiraciones comunican al cerebro la nueva
"postura".
No importa cuántas máximas saben de memoria, ni lo buenos que sean sus sentimientos; si
no aprovechan todas las oportunidades para actuar, su carácter no recibirá influencia alguna para
mejorar. El proverbio dice que el camino al infierno está empedrado con buenas intenciones [...].
Cuando se permite que se evapore una determinación o una oleada de sentimientos sin dejar frutos,
es peor que una oportunidad perdida: evita definitivamente que las determinaciones y las emociones
futuras sigan su curso normal. No hay tipo de carácter humano más despreciable que el del soñador
y sentimentalón que agota su vida en un maremágnum de sensibilidad, sin pasar nunca a ninguna
acción valiente concreta. (1899, pp. 33-36)

La selección siguiente incluye fragmentos de la conferencia final que dictó James sobre las experien-
cias religiosas. En estas conferencias, entre los primeros repasos generales acerca de los efectos que tienen
las experiencias espirituales sobre la conciencia y la conducta, no adoptó ninguna postura acerca de si una
creencia u otra era correcta o incorrecta, moral o inmoral. Después de haber referido en sus conferencias

ALFAOMEGA TEORÍAS D E L A P E R S O N A L I D A D - F A D I M A N
 LA TEORÍA EN SUS FUENTES 23 5
znteñores cientos de ejemplos, sus efectos e interpretaciones, aquí James intenta generalizar sus resultados
• oostular un significado.
S. resumimos de la forma más amplia posible las características de la vida religiosa, según las hemos
aescubierto.se incluyen las siguientes creencias:
1. Q u e el mundo visible forma parte de un universo más espiritual de donde obtiene su sig-
nificado fundamental.
2. Q u e nuestro verdadero fin es la unión o relación armoniosa con ese universo superior.
3. Q u e la oración o la comunión interior con el espíritu (ya sea " D i o s " o "Ley") es un proce-
so en el que hay verdadero trabajo, fluye la energía espiritual y produce efectos, psicológi-
cos o materiales, en el mundo fenoménico.
_a religión posee también las siguientes características psicológicas:
4. Un nuevo entusiasmo que se suma como un regalo a la vida y que adopta la forma de
encantamiento lírico o de atracción por el fervor o el heroísmo.
5. Una garantía de seguridad y una sensación de paz, y en relación con los demás, la prepon-
derancia de sentimientos amorosos [...].
Ahora debemos ir más allá del punto de vista de la simple utilidad subjetiva y cuestionarnos
sobre el contenido intelectual mismo.
En primer lugar, bajo todas las discrepancias de los credos, ¿hay un núcleo común en el cual
*-nden su testimonio de manera unánime?
Y en segundo lugar, ¿debemos considerar el testimonio como verdadero?
Empezaré por retomar la primera pregunta y responderla de inmediato de manera afirmativa,
-os dioses y las fórmulas contradictorias de las religiones se anulan mutuamente, pero hay cierta
reclaración homogénea en la que todos coinciden. Consta de dos partes:
1. un desasosiego; y
2. su solución.
1. El desasosiego, reducido a sus términos más simples, es una sensación de que hay algo malo
acerca de nosotros respecto a nuestra forma natural de ser.
estereotí-
2. La solución es la sensación de que estamos a salvo de lo malo si hacemos la conexión
es esto lo
adecuada con los poderes superiores.
> debe ser
es para el
En las mentes más desarrolladas que estamos estudiando, lo malo asume un carácter moral
< la salvación toma un matiz místico. C r e o que nos mantendremos dentro de los límites de lo que
iecisión, y
es común a todas esas mentes si formulamos la esencia de la experiencia religiosa en los siguientes
acostarse
términos:
va expre-
El individuo, en la medida en que sufre por lo que hay de malo en él y lo objeta, en ese grado
estar tan
está conscientemente más allá de él y en contacto posible al menos con algo superior, si existe
;s todavía
i go superior. Junto con la parte mala, hay una parte mejor de él, a pesar de que tal vez sea sólo un
rio [...].
-defenso germen. En esta etapa, no es de ninguna manera obvio con qué parte debe identificar su
:r propó-
• erdadero ser; pero cuando llega a la segunda etapa (la de solución o salvación), identifica su ser ver-
los hábi-
cadero con la parte germinal superior de sí mismo, y lo hace de la siguiente manera: se hace
que pro-
tonsciente de que esta parte superior es colindante y continua con un MAS de la misma calidad,
la nueva
que existe en el universo que lo rodea, con el que puede mantener contacto y de alguna manera
subirse a bordo y salvarse cuando todo su ser inferior se ha desmoronado en el naufragio.
ientos; sí
A mí me parece que todos los fenómenos pueden describirse de manera precisa en estos
una para
simples términos generales. Tienen en cuenta al self dividido y su lucha; comprenden el cambio del
3nes [...].
centro personal y el abandono del self inferior; expresan la apariencia de exterioridad del poder
ar frutos,
auxiliador, pero explican nuestro sentido de unión con él, y justifican completamente nuestros sen-
lociones
: mientos de seguridad y alegría. C r e o que no hay ningún documento autobiográfico, entre todos los
soñador
que he citado, al cual no se aplique bien la descripción. Sólo hace falta añadir los detalles específi-
ninguna
cos que la adapten a las diversas teologías y a los diferentes temperamentos personales, y entonces
-econstruiremos las experiencias en sus formas individuales.
ixperien- Sin embargo, hasta ahora, según procede este análisis, las experiencias son sólo fenómenos
¡e tienen -sicológicos. Es cierto que poseen un enorme valor biológico. La fuerza espiritual aumenta en el
le si una sujeto que las tiene, se abre una nueva vida para él y le parecen un lugar de confluencia donde se
rerencias encuentran las fuerzas de dos universos; pero esto puede no ser nada más que su forma subjetiva
5LMAN TEORIAS DE L A PERSONALIDAD - FADIMAN ALFAOMEGA
236 CAPÍTULO 7 W I L L I A M JAMES Y LA PSICOLOGÍA DE LA CONCIENCIA

de sentir las cosas, un estado de ánimo caprichoso, a pesar de los efectos producidos. Paso ahora =
mi segunda pregunta: ¿Cuál es la "verdad" objetiva de su contenido?
La parte del contenido respecto a la cual es más pertinente la pregunta de la verdad es e
"MÁS de la misma calidad" con el cual aparece nuestro propio yo superior en la experiencia de en-
tablar una relación armoniosa. ¿Ese "más" es sólo nuestra propia idea o tiene una existencia real' S
es así, ¿qué forma tiene? ¿Actúa? ¿En qué forma debemos imaginarnos esa "unión" con él, de la c u -
están tan convencidos de los espíritus religiosos?
Al responder estas preguntas, las distintas teologías realizan su trabajo teórico y sus diverge - -

cias salen más a la luz. Todas concuerdan en que el "más" en verdad existe, aunque algunas sostiene-
que existe la forma de un dios o dioses personales, mientras que otras se contentan con concebí' c -

como una corriente de la tendencia ideal insertada en la estructura eterna del mundo. Ademas
todas concuerdan en que tanto existe como actúa y que realmente hay un efecto de mejoría cuancc
ponemos nuestra vida en sus manos. Cuando hablan de la experiencia de la "unión" con él, se ve-
más claras sus diferencias especulativas. Sobre este punto, hay antiguas disputas acerca del panteís-
mo y el teísmo, la naturaleza y el segundo nacimiento, de las obras, la gracia y el karma, la inmorta! -
dad y la reencarnación, el racionalismo y el misticismo (1902/1958, pp. 367-369, 383-385).

PUNTOS PRINCIPALES
• James d e f i n i ó a la p s i c o l o g í a c o m o " l a d e s c r i p c i ó n y e x p l i c a c i ó n d e los estados de
c o n c i e n c i a c o m o t a l e s " . Sus i n v e s t i g a c i o n e s y d e s c u b r i m i e n t o s d e f i n i e r o n el c a m p o
d e la p s i c o l o g í a .
• M á s p r e o c u p a d o p o r aclarar los t e m a s q u e p o r establecer u n e n f o q u e u n i f i c a d o , Ja-
m e s c o m p r e n d i ó q u e e r a n ú t i l e s v a r i o s m o d e l o s p a r a e n t e n d e r los d i f e r e n t e s d a t o s .
• L a c o n t i n u i d a d p e r s o n a l q u e r e c o n o c e m o s cada v e z q u e d e s p e r t a m o s es el self y tiene
v a r i a s capas, la b i o l ó g i c a , l a m a t e r i a l , la s o c i a l y la e s p i r i t u a l . A l i g u a l q u e la c o n c i e n -
cia, es al m i s m o t i e m p o c o n t i n u o y d i v i d i d o .
• N o h a y n i n g u n a c o n c i e n c i a i n d i v i d u a l i n d e p e n d i e n t e d e q u i e n la posee. C a d a p e n -
s a m i e n t o f o r m a p a r t e d e u n a c o n c i e n c i a p e r s o n a l . L a c o n c i e n c i a s i e m p r e existe en
r e l a c i ó n c o n a l g u n a p e r s o n a . N u n c a t e n e m o s d o s veces e l m i s m o p e n s a m i e n t o .
• E l p e n s a m i e n t o es c o n t i n u o e n cada c o n c i e n c i a p e r s o n a l . C a d a p e n s a m i e n t o s u r g e de
u n flujo d e c o n c i e n c i a y t o m a d e los p r e c e d e n t e s p a r t e d e s u f u e r z a , s u c o n t e n i d o , su
enfoque y su dirección.
• L a c o n c i e n c i a es s e l e c t i v a . L a a t e n c i ó n y los h á b i t o s s o n v a r i a b l e s i m p o r t a n t e s e n l o
q u e e l i g e el i n d i v i d u o y l o q u e d e t e r m i n a s u d e c i s i ó n .
• L a c o n c i e n c i a tiene d o s aspectos, u n a p o r c i ó n d e f i n i d a y u n a p o r c i ó n v a g a , u n n ú c l e o
y u n a p e r i f e r i a . D e l o q u e s o m o s conscientes e n u n d e t e r m i n a d o m o m e n t o es a l o q u e
p r e s t a m o s a t e n c i ó n . L o q u e e s t á e n l a p e r i f e r i a c o m p r e n d e la r e d d e s e n t i m i e n t o s y
asociaciones q u e d a n s e n t i d o al c o n t e n i d o .
• L a c o n c i e n c i a es u n c a m p o c o n u n c e n t r o y u n m a r g e n .
• A l r e c h a z a r la i d e a d e q u e la m e n t e es p a s i v a y l a e x p e r i e n c i a i n c i d e e n ella, James
p e n s a b a q u e p a r a e x p e r i m e n t a r a l g o se le debe p r e s t a r a t e n c i ó n . L a e x p e r i e n c i a es u n
caos t o t a l s i n u n i n t e r é s s e l e c t i v o o a t e n c i ó n .
• L o s h á b i t o s s o n actos o p e n s a m i e n t o s q u e e n a p a r i e n c i a se p r e s e n t a n c o m o respuestas
a u t o m á t i c a s . D i s m i n u y e n la a t e n c i ó n consciente q u e e l i n d i v i d u o necesita p a r a pres-
tar a sus acciones. Si se r e t i r a la a t e n c i ó n d e u n a a c c i ó n , é s t a s e r á m á s fácil d e r e a l i z a r
p e r o se p r e s e n t a r á u n a resistencia al c a m b i o .
« L o s m a l o s h á b i t o s s o n los o b s t á c u l o s m á s e v i d e n t e s y p r e v a l e c i e n t e s d e l c r e c i m i e n t o
en la v i d a c o t i d i a n a . L a resistencia a c a m b i a r u n h á b i t o cancela n u e v a s p o s i b i l i d a -
des.
• L a v o l u n t a d es la c o m b i n a c i ó n d e l e s f u e r z o ( r e d u c i r las d i s t r a c c i o n e s , las i n h i b i c i o n e s
o la f l o j e r a ) y la a t e n c i ó n ( c o n c e n t r a r la c o n c i e n c i a ) . L a v o l u n t a d es necesaria p a r a
acercar a l i n d i v i d u o a l e s t a d o t r a n s f o r m a d o de u n i ó n m í s t i c a y c o n c i e n c i a c ó s m i c a .
• L o s seres h u m a n o s t e n e m o s u n i m p u l s o b á s i c o a i n c r e m e n t a r n u e s t r o p r o p i o b i e -
nestar.
• Las e m o c i o n e s d e p e n d e n d e la r e t r o a l i m e n t a c i ó n d e l c u e r p o . L o s avances e n la p s i c o -
f a r m a c o l o g í a r e s p a l d a n e n p a r t e esta p o s t u r a g e n e r a l .

ALFAOMEGA TEORÍAS DE L A P E R S O N A L I D A D - F A D I M A N
 CONCEPTOS CLAVE 237
* E l o r g a n i s m o f u n c i o n a m e j o r c o n u n e q u i l i b r i o e n t r e la e x p r e s i ó n d e los s e n t i m i e n t o s
y el d e s a p e g o . Es necesaria u n a a c t i t u d d e i n c l i n a c i ó n a la s a l u d . El o b j e t i v o a d e c u a d o
d e n u e s t r o s ideales es u n a t r a n s f o r m a c i ó n de l a r e a l i d a d .
• P r a g m a t i s m o : s i n o h a y d i f e r e n c i a s p r á c t i c a s p o r e l h e c h o d e q u e u n a i d e a sea falsa o
v e r d a d e r a , n o t i e n e caso m a y o r a n á l i s i s .
• Las e m o c i o n e s i n e x p r e s a d a s , los e r r o r e s p o r exceso y l o q u e James d e n o m i n ó " c i e r t a
c e g u e r a " s o n o b s t á c u l o s d e l c r e c i m i e n t o . Las e m o c i o n e s b l o q u e a d a s o r e p r i m i d a s , y a
sean p o s i t i v a s o n e g a t i v a s , p u e d e n p r o v o c a r e n f e r m e d a d e s físicas y m e n t a l e s .
• L a p r i n c i p a l r e s p o n s a b i l i d a d d e l m a e s t r o es a l e n t a r a los a l u m n o s a a u m e n t a r s u ca-
p a c i d a d d e m a n t e n e r la a t e n c i ó n . Es n e c e s a r i o ejercitarse p a r a m a n t e n e r p e r i o d o s d e
atención cada vez m á s largos.
• L a p s i c o l o g í a q u e p r e s e n t ó James se d i r i g e a t o d a s las á r e a s d e la e x p e r i e n c i a y la exis-
t e n c i a h u m a n a s , y e s t á d e l i m i t a d a p o r el m i s t i c i s m o y p o r la b i o l o g í a . E n sus e s t u d i o s
d e u n a a m p l i a g a m a d e e s t a d o s d e c o n c i e n c i a , n o s e p a r ó la e x p e r i e n c i a n o r m a l d e la
a n o r m a l . Las c o n s i d e r a b a p a r t e de u n t o d o c o n t i n u o .
• La investigación sobre biorretroalimentación, drogas psicodélicas, h i p n o s i s y m e d i t a -
ción c u e s t i o n a las s u p o s i c i o n e s b á s i c a s acerca d e l a c o n c i e n c i a y d e la n a t u r a l e z a d e l a
r e a l i d a d . L a i n v e s t i g a c i ó n a c t u a l sobre los f e n ó m e n o s s u b j e t i v o s g u a r d a s e m e j a n z a s
c o n el t r a b a j o d e James acerca d e los e s t a d o s a l t e r a d o s , los estados r e l i g i o s o s , los esta-
d o s p a r a n o r m a l e s y la h i p n o s i s .
• James d e s c r i b i ó al self c o m o u n c a m p o e n c o n s t a n t e fluctuación, lo que parecería con-
g r u e n t e c o n el d e s c u b r i m i e n t o d e q u e es p o s i b l e p e r d e r l o q u e se d e n o m i n a i d e n t i d a d
p e r s o n a l s i n s e n t i r la p é r d i d a d e la i d e n t i d a d r e a l .
• C u a l q u i e r t e o r í a d e la p e r s o n a l i d a d q u e n o t e n g a e n c o n s i d e r a c i ó n los e s t a d o s a l t e -
r a d o s d e l a c o n c i e n c i a es u n a d e s c r i p c i ó n i n c o m p l e t a d e la e x p e r i e n c i a h u m a n a f u n -
damental.
• L a p a r t e de la c o n c i e n c i a d o n d e se e n c u e n t r a n u e s t r o e s t a d o i n a l t e r a d o d e c o n c i e n c i a
es s ó l o u n a p e q u e ñ a p a r t e y u n caso especial c o n sus p r o p i a s reglas y l i m i t a c i o n e s .
• L a i n v e s t i g a c i ó n d e l a b i o r r e t r o a l i m e n t a c i ó n h a d e s c u b i e r t o q u e las e m o c i o n e s d e p e n -
d e n de la r e t r o a l i m e n t a c i ó n d e l c u e r p o .
• L a d i s t i n c i ó n e n t r e v o l u n t a d a c t i v a y v o l u n t a d p a s i v a es c r u c i a l e n el e n t r e n a m i e n t o
e n b i o r r e t r o a l i m e n t a c i ó n . L a v o l i c i ó n p a s i v a , l a d i s p o s i c i ó n a dejar q u e las cosas suce-
d a n , es el e s t a d o de la c o n c i e n c i a q u e la g e n t e a p r e n d e a usar.
• L a m e d i t a c i ó n es l a p r á c t i c a de detener, e n f o c a r o m a n t e n e r la a t e n c i ó n . Es útil e n el
t r a t a m i e n t o d e a l g u n o s t r a s t o r n o s f í s i c o s y m e n t a l e s . T a m b i é n es u n a h e r r a m i e n t a
p a r a e x p l o r a r la e s t r u c t u r a d e l p e n s a m i e n t o .
• Se p u e d e tener acceso a a l g u n o s e s t a d o s de c o n c i e n c i a m e d i a n t e e n t r e n a m i e n t o espe-
cializado.
• L a h i p n o s i s se c o n s i d e r a c a d a v e z m á s u n a h e r r a m i e n t a p a r a e x p l o r a r la c o n c i e n c i a y
n o u n m e d i o p a r a i n d u c i r estados.
CONCEPTOS CLAVE
C e g u e r a S u p o s i c i ó n d e q u e p o d e m o s j u z g a r p o r los d e - c a d o , i n t e l e c t u a l y r e l a c i o n a l ; d a l u g a r a las abstracciones.
rruís l o q u e les c o n v i e n e , sus n e c e s i d a d e s o l o q u e d e b e n Es o b j e t i v o y n o e m o c i o n a l .
i r r e n d e r . Es u n s í n t o m a d e u n a c e g u e r a m á s p e n e t r a n t e Conocimiento por familiaridad Conciencia sensorial,
a u n a visión de u n a realidad interior, que a su vez evita e m o c i o n a l , i n t u i t i v a y p o é t i c a . Es l o q u e James d e n o m i n a
r _ e seamos conscientes d e la p e r f e c c i ó n y la i n t e n s i d a d d e l conocer p o r experiencia directa.
— o m e n t o p r e s e n t e . E n t r e los s í n t o m a s e s t á n los errores p o r Flujo de la conciencia E n literatura, f o r m a de escribir
« c e s o , la incapacidad de expresar nuestros sentimientos q u e p r e t e n d e i m i t a r la c o n f u s i ó n y el fluir d e l p e n s a m i e n t o .
a c e p t a c i ó n v o l u n t a r i a d e los h á b i t o s q u e r e s t r i n g e n l a T a m b i é n se l l a m a flujo d e l p e n s a m i e n t o . E n la c o n c i e n c i a , el
conciencia. f l u j o es c o n t i n u o . H a y b r e c h a s e n el e s t a d o d e a l e r t a y e n los
Conocimiento acerca de algo Para James, e l n i v e l m á s sentimientos, pero no hay una sensación de discontinuidad
¿ . t e de c o n o c i m i e n t o p o r r a z o n a m i e n t o a b s t r a c t o . Es e n f o - q u e los a c o m p a ñ e .
TEORÍAS D E L A P E R S O N A L I D A D - F A D I M A N ALFAOMEGA
238 CAPÍTULO 7 W I L L I A M JAMES Y LA PSICOLOGÍA DE LA CONCIENCIA
P r a g m a t i s m o T e o r í a q u e establece q u e l a v e r d a d s i e m -
p r e se d e t e r m i n a c o n s i d e r a n d o sus c o n s e c u e n c i a s . A d e m á s ,
es l a p r i m e r a filosofía p u r a m e n t e e s t a d o u n i d e n s e e n tener
impacto internacional; fue desarrollada en p r i m e r lugar por
James y Peirce y l u e g o p o r f i l ó s o f o s c o m o J o h n D e w e y , p a r a
aclarar o e l i m i n a r c o n s i d e r a c i o n e s innecesarias sobre a l g u -
nas cuestiones d e l a v i d a o e l p e n s a m i e n t o d e l i n d i v i d u o .
Si n o h a y d i f e r e n c i a s p r á c t i c a s p o r e l h e c h o d e q u e u n a i d e a
sea falsa o v e r d a d e r a , n o t i e n e s e n t i d o u n m a y o r a n á l i s i s .
E n consecuencia, las ideas v e r d a d e r a s s o n las q u e p u e d e n
verificarse, corroborarse, validarse y asimilarse.
R e a l i d a d d e la i d e a s e p u l t a d a T e o r í a q u e establece q u e ,
e n ocasiones, las e x p e r i e n c i a s t r a u m á t i c a s q u e n o p u e d e n
i n t e g r a r s e c o n é x i t o e n l a c o n c i e n c i a d e s p i e r t a , p o d r í a n des-
prenderse d e l estado despierto, flotar e n el subconsciente y
a c t u a r s e g ú n sus p r o p i a s leyes.
Se/f b i o l ó g i c o N u e s t r o ser f í s i c o ; t o d o l o r e l a c i o n a d o c o n
n u e s t r a h e r e n c i a , n u e s t r a s a l u d o e n f e r m e d a d física y n u e s -
tras funciones físicas.
Self e s p i r i t u a l D i m e n s i ó n m á s e l e v a d a , p r o f u n d a y abar-
cadura de la personalidad. Elemento activo e n toda con-
ciencia, e l i n t e r i o r d e l i n d i v i d u o y e l ser s u b j e t i v o . T a m b i é n
es el l u g a r d e d o n d e e m a n a n las d e c i s i o n e s d e l a v o l u n t a d
y la fuente de la atención y el esfuerzo.
BIBLIOGRAFÍA COMENTADA
Alien, G. W. (1970), William James: A biography, N u e v a York, V i -
king.
La mejor biografía cronológica escrita hasta el momento. El au-
tor también publicó biografías de Walt W h i t m a n y Ralph Waldo
Emerson.
Donelly, M . (comp.) (1992), Reinterpreting the legacy of William James,
Washington, D . C , American Psychological Association.
A l evaluar los efectos que ha tenido James en sus especialida-
des, 23 eruditos muestran la fuerza continua de las ideas de
James en las suyas. El primer artículo expone los argumentos a
favor de una tradición estadounidense de psicología jamesiana,
y, después de James, incluye a los principales teóricos de la per-
sonalidad de las décadas de 1930 y 1940 y a los fundadores de la
psicología humanista y transpersonal de la década de 1960.
Feinstein, H . (1984), Becoming William James, Ithaca, Nueva York,
Cornell University Press.
Biografía poco común que trata principalmente de la historia
del abuelo y el bisabuelo de James y su influencia en éste d u -
rante sus años de formación, escrita por u n médico psicoana-
lista que regresó a la universidad para hacer u n doctorado en
historia antes de sumergirse en el campo de la teoría de los sis-
temas familiares.
James, W. (1902), The varieties of religious experience, diversas edi-
ciones.
Conferencias de James sobre la psicología de la religión y la
experiencia religiosa en las que usa u n método fenomenológico
ALFAOMEGA
Se/f m a t e r i a l C a p a d e l self q u e i n c l u y e l o s e l e m e n t o s c e -
los q u e nos i d e n t i f i c a m o s , n o s ó l o n u e s t r o c u e r p o , s i n o t a m -
b i é n nuestras posesiones, n u e s t r o hogar, n u e s t r o s a m i g o s y
n u e s t r a f a m i l i a . U n a p e r s o n a o u n objeto e x t e r i o r c o n e l q u e
se i d e n t i f i q u e e l i n d i v i d u o es p a r t e d e s u self m a t e r i a l .
Se/f social P o s i b i l i d a d d e t e n e r t a n t o s selves sociales d i -
ferentes c o m o r e l a c i o n e s i n d i v i d u a l e s , y a q u e m o s t r a m o s
d i s t i n t a s p a r t e s d e q u i e n e s s o m o s a cada p e r s o n a q u e c o n o -
cemos, y n o p u e d e n existir dos relaciones iguales.
Sentimiento de r a c i o n a l i d a d Estado emocional que
consiste e n q u e r e r s e n t i r q u e s o m o s r a c i o n a l e s . Deseo d e
hallar hechos q u e n o s h a g a n sentir mejor o q u e resuelvan
nuestra confusión emocional. El sentimiento participa dei
proceso d e t o m a d e decisiones d e l a m i s m a f o r m a e n que lo
h a c e e l ejercicio d e l p e n s a m i e n t o r a c i o n a l .
V o l i c i ó n pasiva D i s p o s i c i ó n a dejar q u e las cosas suce-
d a n . E l t é r m i n o se r e f i e r e a l e s t a d o d e l a c o n c i e n c i a q u e
a p r e n d e n a u s a r las p e r s o n a s a l e s t u d i a r l o s m é t o d o s d e la
b i o r r e t r o a l i m e n t a c i ó n ; es a t e n c i ó n s i n e s f u e r z o .
Voluntad C o m b i n a c i ó n d e atención (enfoque d e la con-
ciencia) y e s f u e r z o ( s u p e r a c i ó n d e l a p e r e z a , las i n h i b i c i o -
nes o las d i s t r a c c i o n e s ) . T a m b i é n es e l p r o c e s o q u e sostiene
u n a o p c i ó n sobre las d e m á s a l t e r n a t i v a s d u r a n t e e l t i e m p o
suficiente para que la elección tenga lugar.
que denominó documentos humanos, que se refiere a relatos de
experiencias en primera persona. Esta obra es una introducción
completa a la psicología más general de los estados alterados
de conciencia, aunque la mayor parte de los ejemplos provie-
nen de la bibliografía religiosa. Hay una versión comentada,
publicada por H a r v a r d , para los estudiosos.
(1961), Psychology: Briefer Course, Nueva York, Harper & Row
con introducción de Gordon W. A l l p o r t .
Una versión de distintos fragmentos tomados de los dos volú-
menes de Principies of Psychology (1890) que se estableció como
un libro de texto estándar en las universidades de Estados U n i -
dos durante los siguientes 20 años. Quienes estudian a James
inmediatamente denominaron "James" a los dos tomos de Prin-
cipies y " J i m m y " a Briefer Course. La edición de 1961 contiene los
anacrónicos capítulos sobre el sistema nervioso que se supri-
mieron al principio.
(1962), Talks to teachers on psychology and to students on some of
life's Ideáis, Nueva York, Dover.
Exposición popular en la que se aplica el contenido de The Prin-
cipies (1890) al tema de psicología de la educación para maes-
tros. Está lleno de consejos prácticos sobre la manera de cultivar
y entrenar la mente de los jóvenes. El mismo James decía que
las conferencias que componen Talks to Students, a pesar de ser
presentadas ante audiencias populares y públicas, incluían en-
sayos que revelaban el centro de su visión filosófica.
McDermott, J. J. (comp.) (1977), The writings of William James: A com-
prehensive edition, Chicago, University of Chicago Press.
TEORÍAS DE L A P E R S O N A L I D A D - F A D I M A N

La mejor recopilación de las obras de James en u n solo v o l u m e n .
Buena introducción con una amplia selección de sus trabajos
sobre psicología y filosofía. También contiene una completa b i -
bliografía comentada de las obras de James publicadas en la
actualidad, que posteriormente fue superada por una colección
más completa, la edición de H a r v a r d de las obras de James:
Critical Edition Collected Works of William James (1975-1988), de
Burkhardt, Bowers y Skrupskelis.
ers, C. (1986), William James, his Ufe and thought, Nueva Haven,
Connecticut, Yale University Press.
James no era sistemático en sus reflexiones y cambió de postura
durante su vida. Para remediar esto, Myers interpretó a James
de acuerdo con la filosofía normativa v aclaró todas las ideas de
James para que sean más aceptables para los racionalistas.
Perry, R. B. (1935), The thought and character of William James (2 vol.),
3eston, Little, Brown. Versión abreviada: Cambridge, Massachu-
setts, H a r v a r d University Press, 1948.
Versión abreviada de la obra maestra en dos volúmenes por la
cual Perry obtuvo el premio Pullitzer.
Taylor, E. I . (1982), William James on exceptional mental states: Re-
jmstruction of the unpnblished 1896 Loioell lectures, Nueva York,
>cribner's.
Reconstrucción histórica a partir de las notas de archivo de Ja-
mes, los libros que consultó en la biblioteca de la universidad
y anotaciones inéditas en la colección de libros personal de
James de sus conferencias Lowell de 1896: "Estados mentales
excepcionales". Las primeras cuatro conferencias muestran el
funcionamiento de una teoría dinámica del subconsciente, y las
siguientes cuatro muestran u n funcionamiento patológico del
subconsciente en la esfera social.
(1996), William James on consciousness beyond the margin, Prin-
ceton, Nueva Jersey, Princeton University Press.
Esta obra es una exposición de la psicología de James después
de la década de 1890, que incluyó grandes avances en psico-
patología experimental, investigaciones en física y psicología
de la religión. Estos avances se superpusieron con la evolución
histórica de la doctrina del empirismo radical de James, pensa-
da como una crítica de la psicología experimental y la ciencia
en general y también como la base de una ciencia moderna de
la conciencia.
SITIOS WEB
William James
rsttp:/ / www.emory.edu/EDUCATION/míp/james.html.
Este sitio no sólo representa una aventura en todos los aspectos
de James que usted se imagina y más, sino también una forma de
BIBLIOGRAFÍA GENERAL
Adler, G. y A . Jaffe (1978), Letters of C. G. Jung (vol. 1), Princeton,
Nueva Jersey, Princeton University Press.
Alien, G. (1970), William James, a biography, N u e v a York, V i k i n g
Press.
TEORIAS D E L A P E R S O N A L I D A D - F A D I M A N
BIBLIOGRAFÍA GENERAL 239
ver lo bien que funciona u n sitio web para presentar de manera
sencilla u n tema y permitir que el lector se sumerja en él. Si sólo
va a consultar u n sitio web de los aquí mencionados, visite éste,
también hay enlaces a distintos sitios sobre James.
Psicodelia
h t t p : / / www.psychedelic-library.org/
http: / / w w w . e r o w i d e . o r g
Las dos fuentes más completas de la bibliografía sobre drogas
psicodélicas. Allí pueden encontrarse informes de investiga-
ción, ensayos filosóficos y libros de texto completos tanto para
investigaciones profesionales como para interés general.
http://www.maps.org
"La Asociación Multidisciplinaria para Estudios Psicodélicos
(MAPS, por su siglas en inglés) es una organización educativa
y de investigación sin fines de lucro sustentada por sus m i e m -
bros. A y u d a a distintos científicos a diseñar, financiar y obtener
la aprobación y los informes de estudios sobre los potenciales
curativos y espirituales del M D M A , distintas drogas psicodéli-
cas y la marihuana." Reporte de reseñas de investigación m u n -
dial
http: / / www.esp.org/chrestomathy / a_chrestomathy.html
Una reseña en curso de los libros relacionados con la psicodelia
y el consumo enteogénico (espiritual). Una presentación simple
de la bibliografía.
Biorretroalimentación
http: / / www.biofeedback.net/eeg.html
La red de la biorretroalimentación. Organizaciones, diarios,
anuncios. Busque la frase "See & hear Dr. M i l l e r ' s brain on
EEG!" y escuche.
Meditación
h t t p : / / www.questia.com/index.jsp?CRID=meditation&OFFlD=s
el&KEY=meditation_research.
La mayoría de los sitios web se ofrecen a enseñarle o a conver-
tirlo. Este al menos le ofrece una buena manera de abordar la
bibliografía relacionada con las investigaciones.
Hipnosis
h t t p : / / www.asch.net/
El sitio w e b de la Sociedad Estadounidense de Hipnosis Clí-
nica.
Personalidad múltiple
http://www.astraeasweb.net/plural/
U n sitio interesante y convincente. Ofrece enlaces a diversos si-
tios sobre personalidad múltiple, una lista completa de libros
sobre el área y reseñas severamente dogmáticas. Cualquiera
que sea su opinión sobre esta manera de observar la personali-
dad, este sitio hará que dude de todas sus certezas.
A l l p o r t , G. (comp.) (1961), William James: Psychology, the briefer cour-
se, Nueva York, Harper & Row.
A r n o l d , M . B. y S. J. Gassen (1954), "Feelings and emotions as d y -
namic factors in personality integration", en A . B. A r n o l d y Gas-
ALFAOMEGA
240 CAPÍTULO 7 W I L L I A M JAMES Y LA PSICOLOGÍA DE LA CONCIENCIA
sen (comp.), The human person (pp. 293-313), N u e v a York, Ronald
Press.
Assagioli, R. (1965), Pychosynthesis, N u e v a York, Hobbs, Dormán.
(1973), The Act ofWill, Nueva York, Penguin.
Averill, J. R. (1980), " A u t o n o m i c response pattems d u r i n g sadness
and m i r t h " , Psychophysiology, p p . 99-214.
Baars, B. (1993), "Putting the focus o n the fringe: Three empirical
cases", Conscious and Cognition, 2 (2), p p . 126-136.
(1997), In the theater of consciousness: The workspace ofthe mind,
Nueva York, Oxford University Press.
Bandler, R. y J. Grinder (1979), Frogs into princes: Neuroíinguisticpro-
gramming, Moab, Utah, Real People Press.
Barbalet, J. M . (1999), " W i l l i a m James' theory of emotions: Filling
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